sábado, 18 de dezembro de 2021 Justiça Federal afasta presidente do IPHAN Richard Jakubaszko [AVvXsEhZtaXk3] A Justiça Federal afastou hoje a ainda presidente do Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Larissa Peixoto Dutra. Lembrando que Bolsonaro, semana passada, provocou gargalhas de empresários, ao dizer que trocou parte da direção do Iphan depois de receber reclamações do empresário Luciano Hang, após a descoberta de peças históricas coloniais de indígenas em um canteiro de obras de uma nova loja do empresário na cidade de Rio Grande, no RS. Como a obra foi paralisada pelo Iphan, Bolsonaro demitiu o presidente e colocou em seu lugar Larissa Peixoto Dutra, agora demitida pela Justiça, e que havia autorizado o andamento das obras. A determinação foi da juíza federal substituta Mariana Cunha, da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Depois da ação da Anvisa, nesta semana, de desobediência civil às ordens tresloucadas de Bolsonaro, espero que o Brasil caia na real. Bolsonaro precisa entender que não é rei do Brasil, que é apenas um presidente comum e que não pode tudo que passa pela tresloucada cabeça dele, e menos ainda seus filhotes, de 01 a 04 não são príncipes e nunca serão seus sucessores. Postado por richardjakubaszko às 15:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Ciência, denúncia, eleições 2022, história, Justiça Nenhum comentário: sábado, 11 de dezembro de 2021 Provas de que a Antártica está esfriando, não esquentando. Ralph B. Alexander * Este artigo foi publicado originalmente na Science Under Attack. O derretimento devido à mudança climática dos mantos de gelo da Antártica e da Groenlândia gerou pânico generalizado sobre o impacto futuro do aquecimento global. Mas, como veremos neste e em um post subsequente, a Antártica pode não estar aquecendo de maneira geral, enquanto a taxa de perda de gelo na Groenlândia diminuiu recentemente. A camada de gelo da Antártica com quilômetros de espessura contém cerca de 90% do gelo de água doce do mundo e aumentaria os níveis globais do mar em cerca de 60 metros (200 pés) caso derretesse completamente. [Antartica] O Sexto Relatório de Avaliação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU mantém com grande confiança que, entre 2006 e 2018, o derretimento da camada de gelo da Antártica estava fazendo com que o nível do mar subisse 0,37 mm (15 milésimos de polegada) por ano, contribuindo com cerca de 10% do total global. De longe, a maior região é o Leste da Antártica, que cobre dois terços do continente, como pode ser visto na figura abaixo, e contém nove vezes mais gelo em volume do que o Oeste da Antártica. O exagero sobre o colapso iminente do manto de gelo da Antártica é baseado no rápido derretimento das geleiras no oeste da Antártica; as geleiras contribuem com uma estimativa de 63% (veja aqui ) a 73% (aqui) da perda anual de gelo da Antártica. O leste da Antártica, por outro lado, pode não ter perdido nenhuma massa - e pode até ter ganhado um pouco - nas últimas três décadas, devido à formação de novo gelo resultante do aumento da neve. [Antartica] A influência do aquecimento global na Antártica é incerta. Em um post anterior, relatei os resultados de uma pesquisa de 2014 que concluiu que a Antártica Ocidental e a pequena Península Antártica, que aponta para a Argentina, aqueceram consideravelmente de 1958 a 2012, mas a Antártica Oriental mal havia aquecido no mesmo período . As taxas de aquecimento foram de 0,22 graus Celsius (0,40 graus Fahrenheit) e 0,33 graus Celsius (0,59 graus Fahrenheit) por década, para a Antártica Ocidental e a Península Antártica, respectivamente - ambas mais rápidas do que a média global. Mas um estudo de 2021 chega a conclusões muito diferentes, ou seja, que tanto a Antártica Ocidental quanto a Antártica Oriental esfriaram entre 1979 e 2018, enquanto a Península Antártica aqueceu, mas a uma taxa muito menor do que a encontrada no estudo de 2014. Ambos os estudos são baseados em reanálises de dados limitados de temperatura da Antártica de estações meteorológicas principalmente costeiras, em uma tentativa de interpolar as temperaturas nas regiões mais inacessíveis do interior do continente. Este último estudo parece ter mais peso, pois incorpora dados de 41 estações, enquanto o estudo de 2014 inclui apenas 15 estações. O estudo de 2021 conclui que a Antártica Oriental e a Antártica Ocidental esfriaram desde 1979 a taxas de 0,70 graus Celsius (1,3 graus Fahrenheit) por década e 0,42 graus Celsius (0,76 graus Fahrenheit) por década, respectivamente, com a Península Antártica tendo aquecido a 0,18 graus Celsius (0,32 graus Fahrenheit) por década. É o possível resfriamento da Antártica Ocidental que é mais significativo, por causa da perda de gelo devido ao desbaste das geleiras. As taxas de perda e ganho de gelo da Antártica desde 2003, medidas pelo satélite ICESat da NASA, são ilustradas na figura a seguir, na qual vermelhos escuros e roxos mostram a perda de gelo e os azuis mostram ganho. [Antartica] As altas taxas de perda ao longo da costa oeste da Antártica têm sido associadas ao afinamento das plataformas de gelo flutuantes que encerram as geleiras, pelas chamadas águas profundas circumpolares aquecidas pela mudança climática. Embora a desintegração de uma plataforma de gelo já flutuando no oceano não aumente o nível do mar, uma plataforma de gelo em recuo pode acelerar o fluxo descendente das geleiras que alimentam a plataforma. Acredita-se que isso pode desestabilizar as geleiras e as camadas de gelo atrás delas. No entanto, nem todo o derretimento das geleiras da Antártica Ocidental se deve ao aquecimento global e à erosão das plataformas de gelo pelas águas circumpolares profundas. Conforme discutido em um post anterior, vulcões ativos sob a Antártica Ocidental estão derretendo a camada de gelo por baixo. Um desses vulcões está dando uma grande contribuição para o derretimento da geleira Pine Island, que é adjacente à geleira Thwaites na primeira figura acima e é responsável por cerca de 25% da perda de gelo do continente. Se a Península Antártica resfriasse junto com a Antártica Oriental e a Antártica Ocidental, o SAM (Modo Anular do Sul) de ocorrência natural - o movimento norte-sul de um cinturão de fortes ventos de sudoeste ao redor da Antártica - poderia mudar de sua fase atual positiva para negativa . Um SAM negativo resultaria em menos afloramento de águas circumpolares profundas, reduzindo assim o afinamento da plataforma de gelo e o derretimento associado das geleiras. Como visto na figura a seguir, a reanálise do estudo de 2021 das temperaturas da Antártica mostra uma tendência essencialmente plana para a Península Antártica desde o final da década de 1990 (curva vermelha); o aquecimento ocorreu apenas antes dessa época. O mesmo comportamento é até evidente no estudo anterior de 2014, que remonta a 1958. Portanto, o futuro resfriamento da Península Antártica não está fora de questão. O Polo Sul na Antártica Oriental experimentou este ano seu inverno mais frio já registrado. [Antartica] * O físico aposentado Dr. Ralph B. Alexander é o autor de Global Warming False Alarm and Science Under Attack: The Age of Unreason. Ele bloga em seu site Science Under Attack. Com um PhD em física pela University of Oxford, ele também é autor de vários artigos científicos e relatórios sobre questões técnicas complexas. A pesquisa de sua tese na área interdisciplinar de interações íon-sólido refletiu seu interesse em uma ampla gama de tópicos científicos. O Dr. Alexander foi pesquisador nos principais laboratórios da Europa e Austrália, professor da Wayne State University em Detroit, cofundador de uma empresa de materiais empresariais e analista de mercado de materiais ecológicos para uma pequena empresa de consultoria. Alexander é signatário dos EUA da Declaração Climática Mundial CLINTEL. Nota do blogueiro: Em meu livro, título "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", há diversos outros artigos que analisam aquilo que chamo como a maior mentira do século XXI. . Postado por richardjakubaszko às 09:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 Terminou o Brasileirão 2021, e deixa tristes lembranças Richard Jakubaszko O Brasileirão deste ano, assim como o de 2020, não vai deixar saudades. Foram os 2 campeonatos mais malucos e medíocres a que assisti como torcedor e observador. A tônica foi a inconstância de todos os times. O menos inconstante, o Atlético de MG, acabou como campeão, com larga vantagem sobre o segundo lugar, o Flamengo, que tinha outra enorme vantagem sobre o terceiro lugar, o Palmeiras que, apesar de campeão da Libertadores foi muito irregular no Brasileirão. Os times que começaram bem, surpreendendo os demais, como o Bragantino, o Fortaleza, e até mesmo o Ceará, América de MG e Fluminense, nas derrapadas que tiveram, garantiram boas posições e alguns deles classificações para a Libertadores. Sofrível a atuação de meu time, o Internacional, depois de ganhar o Gre-Nal desandou a perder, e perdeu o rumo. Poderia ter sido um dos 4 melhores colocados pelo que apresentou no primeiro turno e início do segundo, mas as conhecidas decisões erráticas de diretoria, eleições politizadas, com trocas inexplicáveis de técnicos, afetaram o desempenho, e o Internacional vai disputar a Sulamericana, o que está de bom tamanho para um time que só mostrou mediocridade dos técnicos no campeonato inteiro. Nisso está o famoso faz 1 gol e leva o time pra trás pra se defender. Com isso levou algumas viradas vergonhosas, fruto do trabalho de técnicos que querem preservar empregos e bons salários, com muita sofrência dos torcedores. [gremio] Até a pé os gremistas vão para B Satisfação em ver o Juventude permanecer na primeirona. Alegria por ver o imortal tricolor gaúcho voltar pra série B, pela terceira vez, porque o time permaneceu o brasileirão 2021 inteiro na zona do descenso e não merecia nada melhor. Em nenhum momento saiu de lá, foi um vexame tri legal. Os gremistas têm de ir mesmo, conforme o hino do clube, "Até a pé nós iremos". Pelo menos lá na B permanecem clubes como Cruzeiro, Vasco, Guarani, Ponte Preta, que terão novos parceiros contumazes, como Chapecoense e Sport, além do Bahia, que deixam o Brasileirão B bastante interessante. Mas o futebol brasileiro, A ou B, está cada vez mais medíocre. Enquanto vigorar a lei Pelé, que incentiva os clubes a vender seus melhores jogadores, nosso futebol não vai melhorar. Suspeito, como sempre, de altos processos de lavagem de dinheiro, e trambiques dos mais escusos com parcerias altamente suspeitas entre agentes e treinadores, que escalam jogadores para valorizar seus passes. Duas coisas deveriam mudar no futebol, para melhorar as competições. Uma, o VAR tem de parar com o tecnicismo, que tem legislação imbecilizada aprovada pela Fifa, como poder anular um gol feito por um atacante de um time, com pontapé certeiro, só porque o VAR mostrou que o mesmo estava impedido, por milímetros, pois o nariz do coitado estava dentro da zona de impedimento. Se o pé estivesse impedido, vá lá, o resto é palhaçada. Outra imbecilidade é a tal bola na mão dentro da área. Há toques de bola na mão ou no braço que geram pênaltis inexplicáveis e injustos, neste campeonato assisti a pelo menos uns 5 que mostravam certa cumplicidade entre VAR e juiz de campo que só a suspeita de jogo comprado poderia explicar a penalidade máxima aplicada. A segundo coisa é a lei do impedimento. Acabe-se com essa regra que o futebol voltará a ter mais gols e menos polêmicas. Postado por richardjakubaszko às 00:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Nenhum comentário: domingo, 5 de dezembro de 2021 Bitrica, vencida mais uma etapa da vida Richard Jakubaszko [bitrica] A neta Bitrica vai em frente, acelerando... Saída agora, como todo mundo, dos rigores da pandemia, sem que esta tenha terminado, fecha o ciclo dos estudos elementares, comemora com as festas de formatura, e vai em busca de uma vaga na universidade. ENEM, FUVEST, será apenas mais uma etapa a ser transposta, enquanto ela planeja e pensa o próprio futuro. Vai enfrentar a vida, como todo mundo. Se tudo correr conforme o planejado, virá lá de Montes Claros (MG) para morar em São Paulo, a partir deste dezembro de 2021. Danada essa eterna menina, agora moçoila pra lá de inteligente e bonita. E nós, avós, aqui em São Paulo, babando na torcida... Netos são a sobremesa da vida! . Postado por richardjakubaszko às 20:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Beatriz Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de dezembro de 2021 A fome tem novo nome: segurança alimentar Richard Jakubaszko Tem momentos em que imagino que a qualquer hora dessas as lideranças do planeta vão pegar no tranco. Por vezes os políticos acertam, mas na maioria das vezes erram. Mudar o nome da merda nunca resolveu absolutamente nada. O artigo abaixo, de um diretor da FAO, evidentemente, nada resolveu, disso ninguém terá dúvidas, mesmo com prêmio Nobel da Paz, e por aí vai. A questão da fome, de fato, é só política? Ou não resolve porque as lideranças não querem saber? Ou, ainda, é porque falta alguém com aquilo roxo pra resolver? A segurança alimentar está na agenda global Mario Lubetkin * [papa4] O Papa Francisco afirmou a algumas semanas que “não basta produzir alimentos, mas também é importante garantir que os sistemas alimentares sejam sustentáveis ​​e proporcionem uma alimentação saudável e acessível para todos”, buscando “soluções inovadoras que possam transformar a forma como produzimos alimentos para o bem-estar das nossas comunidades e do nosso planeta, fortalecendo a capacidade de recuperação e sustentabilidade em longo prazo”. O Papa explicou que a fome é “não só como uma tragédia, mas também como uma vergonha”, e apela para o bom senso e a necessidade de ações concretas, e diz que “uma decisão corajosa seria estabelecer um fundo mundial com o dinheiro usado para armas e outras despesas militares, para poder vencer definitivamente a fome e ajudar o desenvolvimento dos países mais pobres” e assim evitar “muitas guerras e ainda a emigração de tantos irmãos nossos e suas famílias, que são obrigados a abandonar suas casas e países em busca de uma vida mais digna”. [generosidade] Em 9 de outubro de 2020, o Prêmio Nobel da Paz de 2020 foi concedido ao Programa Mundial da Alimentação (PMA). Parece existir um consenso, portanto, de que a fome seria o maior perigo para a sustentabilidade da espécie humana. * Mario Lubetkin é vice-diretor geral da FAO. Artigo republicado do Portal Envolverde, em https://envolverde.com.br/ a-seguranca-alimentar-esta-na-agenda-global/ , Postado por richardjakubaszko às 13:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, FAO, fome Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de dezembro de 2021 Mapa da hipocrisia das emissões de CO2 Richard Jakubaszko O planeta que vivemos tem um problema fundamental que afeta a todos: a superpopulação de 7,5 bilhões de pessoas causa poluição do ar, da água e do solo. Ao mesmo tempo cria problemas sociais, econômicos e políticos insolúveis, pois precisa-se de dinheiro para resolver esses problemas, especialmente alimento, saúde e educação. Esse dinheiro tem de ser proveniente de impostos, e isto ninguém quer pagar. O cobertor é sempre curto. Ninguém discute nem uma coisa e nem outra. Ou seja, reduzir a velocidade do crescimento demográfico no planeta, e implantar políticas públicas fora das neuroses ambientalistas. Governos e políticos de vários países no mundo inteiro prometem reduzir a pobreza, a fome, criar empregos, mas as tecnologias modernas tratam de reduzir os novos empregos. O mais novo ambiente de trabalho dos jovens são as ONGs ambientalistas, algumas delas são poderosas multinacionais, que aliciam estudantes para atazanar a vida de todos, especialmente governos que não estão alinhados com os "nobres propósitos" das ONGs de defender a natureza e o meio ambiente, e de impedir que o planeta venha a ter um aquecimento que provocará o aumento do nível dos mares, destruindo cidades praianas e ilhas mundo afora em todos os continentes. Essas ONGs vivem de contribuições de governos, recebem verbas de fundações "desinteressadas" e de empresas que não se sabe quais são e nem de onde. A Amazônia (= a 1% da área total do planeta) ainda é a cereja do bolo, e todos querem acabar com o desmatamentos e as queimadas, e que as emissões de CO2 e dos GEE sejam zerados para salvar o planeta. Quanta mentira, e quanta enganação! Para acabar com os desmatamentos, conforme já sugeri anteriormente aqui no blog, basta a Europa proibir a importação de madeira do Brasil. Acaba com mais de 90% do desmatamento no dia seguinte... Simplesmente porque ninguém queima árvore. Árvore é madeira, e madeira é dinheiro vivo. Não, eles preferem ameaçar com a proibição de importar soja e carne do Brasil, coisas que a Amazônia pouco produz. É um jogo de cena, mais um do imenso leque no jogo geopolítico internacional. E que a mídia tupiniquim acompanha com manchetes desproporcionais em relação à realidade. No mapa abaixo, está a hipocrisia mundial, pois os maiores emissores de CO2 "preocupam-se" com a nossa Amazônia, acusando o Brasil de não cuidar da grande floresta como eles imaginam que nós devemos cuidar dela. É o primeiro passo para que no futuro venham a reivindicar a posse territorial da Amazônia, provavelmente, com a imbecilidade crescente dos brasileiros, com o aplauso dos nativos, moradores daqui e de outras plagas. [Mapa] . Postado por richardjakubaszko às 23:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, CO2, denúncia Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de novembro de 2021 Búfalas com fome não pode! E gente com fome, não tem problema? Richard Jakubaszko [veja] Conforme venho denunciando aqui no blog, as novas gerações parece que imbecilizaram de vez. A revista Veja, em outubro último, publicou matéria de capa, afirmando que a estupidez estava aumentando há 4 ou 5 gerações. Não sou leitor e nem assinante da revista, e há muito tempo não abria uma. Fotografei a capa numa banca de jornais, e deixei por isso mesmo. Depois, um amigo me mandou um PDF da matéria, li e discordei de vários pontos, até porque mistura inteligência com excesso de informação inútil que as gerações atuais consomem sem reclamar. A imbecilização, em vez de estupidez, seria um termo mais apropriado. [bufalas] Pois ontem, 28/11/2021, domingo, em São Paulo, Capital, a imbecilização da juventude caiu de paraquedas em São Paulo. Houve protestos com centenas de pessoas no centro velho, próximo ao prédio da Bolsa de Valores, pelo fato de mais de 1.000 búfalos estarem à beira da morte, por absoluta falta de comida e água em uma fazenda na cidade de Brotas, região central do estado. Desconheço as causas dessa tragédia, e porque o fazendeiro a provocou, as matérias feitas em TVs e sites da internet mostram fotos, vídeos, clamam por justiça, denunciam a imbecilidade do pecuarista, mas nenhuma delas sequer arranha ao explicar porque o idiota do pecuarista está tendo essa atitude. De toda forma, não há como não afirmar que seja um horror o que acontece em Brotas. Mas daí a vermos centenas de pessoas protestando contra isso no centro de São Paulo vai uma enorme distância, especialmente porque é no centro de São Paulo onde encontramos a maior parte das mais de 45 mil pessoas em situação de total abandono na maior cidade do país. Ou seja, gente jogada nas calçadas pode morrer de fome e sede, e búfala não? Há protestos dos imbecis dos coxinhas, do veganos, dos humanistas, dos defensores dos direitos dos animais? Por que ninguém protesta contra as gentes que estão nas ruas, morrendo de fome e sede? Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem. Imbecilizaram, em definitivo. Postado por richardjakubaszko às 15:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, imbecilidades Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de novembro de 2021 "São 8h45 da noite, então, nesse momento, é isso o que está valendo..." Richard Jakubaszko [corona] No título deste post as últimas palavras de William Bonner hoje, ao encerrar as noticias sobre a nova variante do Covid-19, em que informava que o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, declarou que será publicada amanhã no Diário Oficial determinação governamental orientando o fechamento de fronteiras para cidadãos provenientes de 6 países da África (África do Sul, Botsuna, Eswatini, Lesoto, Namíbia, Zimbábue) ou que lá tenham estado nos últimos 14 dias, inclusive brasileiros. O fechamento foi uma recomendação da Anvisa, para dificultar a entrada da nova variante do coronavírus. A ironia é que Bolsonaro passou o dia negando fechar fronteiras no Brasil para cidadãos nessas condições de origem, deixando assim as fronteiras do país abertas para receber a nova variante do vírus. De manhã deu essa declaração no cercadinho do Palácio Alvorada, e à tarde no Rio de Janeiro, determinando que não e não, e ponto final. Bolsonaro continua o mesmo de sempre: atrapalhado, sem noção, autoritário, desinformado, e sempre arrotando poder imperial. No final do dia o ministro da Casa Civil, e porta-voz nomeado do Centrão mostrou quem manda neste pais que cada vez mais é a casa da mãe Joana... . Postado por richardjakubaszko às 22:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, humor, TV Globo Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de novembro de 2021 E você tá com medo de engordar com as comemorações de dezembro? Richard Jakubaszko Pois não tenha medo, faça como o meu amigo Delfino Araújo, jornalista lá da DBO, que tem um jeito bem maneiro de não se deixar cair em tentação, ou melhor, ele dá um jeito legal nas tentações... [natal] . Postado por richardjakubaszko às 19:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes, Natal Nenhum comentário: sábado, 20 de novembro de 2021 Nobel de Física 2021 teve 3 ganhadores com pesquisas dos anos 1960 e 1980: muito estranho isso... Richard Jakubaszko [orqu] Parece pombo, mas não é Foram anunciados em outubro último pela Academia Sueca, em Oslo, os ganhadores do prêmio Nobel de Física relativo a 2021. Quando li o comunicado e a matéria no Uol / Folha de SP (leia aqui) não conseguia acreditar no texto, de tão rebuscado que foi escrito, explicando e justificando a escolha da premiação. Diz o Uol que "O prêmio Nobel de Física deste ano foi dedicado ao estudo de sistemas complexos, dentre eles os que permitem a compreensão das mudanças climáticas que afetam nosso planeta. A escolha coloca um carimbo definitivo de consenso sobre a ciência do clima". O Uol continua: "Os pesquisadores Syukuro Manabe, dos Estados Unidos, e Klaus Hasselmann, da Alemanha, foram premiados especificamente por modelarem o clima terrestre e fazerem predições sobre o aquecimento global. A outra metade (sic) do prêmio foi para Giorgio Parisi, da Itália, que revelou padrões ocultos em materiais complexos desordenados, das escalas atômica à planetária, em uma contribuição essencial à teoria de sistemas complexos, com relevância também para o estudo do clima." (grifos do blogueiro) Ora, a notícia não explica que esses estudos foram feitos nos anos 1960 e 1970 e 1980, e são eles a base "filosofal" e científica para a construção de planilhas preditivas (ou bolas de cristal?) utilizadas pelo IPCC com as previsões apocalípticas do aquecimento, por conta das mudanças climáticas. Ou seja, os ganhadores do Nobel de Física recebem agora, em 2021, um prêmio por estudos realizados há 30 e 40 anos? Antes tarde do que nunca, diria meu falecido avô. E a tempo, completo eu, porque um prêmio Nobel em qualquer categoria nunca é outorgado de forma póstuma, caso contrário a Academia Sueca poderia redimir-se de jamais ter outorgado o Nobel da Paz para Mahatma Gandhi, inegavelmente um não candidato, assim como Obama, que nem indicaram, mas que ganhou o Nobel da Paz em 2009, ao chegar na Casa Branca, por seus "esforços futuros" na paz mundial... Parece piada de mau gosto, né não? A teoria do "efeito estufa", que não vingou, foi elaborada por Arrhenius, químico sueco, no fim do século XIX, antes da existência de satélites meteorológicos, e estava baseada em estudos de dissociação de elementos químicos, o que valeu a ele o Nobel de Química de 1902. Dessa teoria o IPCC elaborou em 2007 a hipótese do aquecimento global antropogênico. A teoria climatológica moderna, dos anticiclones móveis polares, foi elaborada pelo cientista Marcel Leroux (1938-2008). Há um resumo da sua teoria na entrevista feita em https://resistir.info/climatologia/leroux_entrevista_2007.html Mas Arrhenius nunca afirmou que o efeito estufa tinha causa antropogênica, essa é uma dedução moderna dos 240 "cientistas" do IPCC, que antes eram 2.500, e 2.260 discordaram dessa teoria conspiratória e se retiraram de lá. Em meu livro abordo essa mentira de forma mais aprofundada, inclusive com exemplos práticos, desconstruindo essa "teoria" enganadora. De qualquer maneira, estava claro para todos os cientistas sérios, que Arrhenius nos deixou uma hipótese, e não uma teoria para ser validada. Agora, a Academia Sueca, inesperadamente, e 50 anos depois, mas ainda assim tempestivamente, porque os autores estão vivos, avaliza Arrhenius e dá uma força enorme para o IPCC ao premiar Giorgio Parisi, da Itália, que revelou padrões ocultos em materiais complexos desordenados, das escalas atômica à planetária, em uma contribuição essencial à teoria de sistemas complexos, com relevância também para o estudo do clima. Ufa... Viva o consenso científico inserido na teoria de sistemas complexos, a imbecilidade finalmente foi encontrada e definida, chama-se esperteza... Depois, quando a gente ouve falar em "teoria conspiratória" até acredita que estão falando a sério... Ou seja, as planilhas (programas de computador) do IPCC que fazem previsões climáticas para os anos 2050 e até 2100, de que vai esquentar o planeta, tornam-se avalizadas pelo Nobel sueco, mais uma vez, porque o IPCC e o ex-vice-presidente americano Al Gore já haviam sido premiados antes. Lembro ainda que nenhum meteorologista faz previsões climáticas para mais de 15 dias a frente, pra não cair no ridículo. De qualquer forma, essas planilhas, as plataformas preditivas, que tiveram a contribuição dos cientistas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra (então flagradas em famosa fraude confessada em e-mails, em 2009, e divulgada em escândalo midiático), e ainda por Michael Mann, elaborador do mistificado e mentiroso gráfico chamado "Taco de Hóquei", passam agora, como num passe de mágica, à condição de lei. Melhor dizendo, trocam as bolas da ciência contemporânea, com a complacência e aplausos da mídia, defecam na memória de cientistas sérios da história da humanidade, ao desestruturar os passos e caminhos daquilo que se chama de rota da ciência, pois o que era uma hipótese improvável (de Arrhenius, que falou dos gases de efeito estufa - GEE - no século XIX, ora, ora...), virou lei (na opinião do IPCC e da Academia Sueca), sem nunca ter sido sequer uma teoria mal formulada. Para contextualizar adequadamente, a Lei da Gravidade, de Isaac Newton, foi antes uma hipótese, e depois uma teoria, quando os pares concluíram ser real, sem sombra de dúvida, e a promoveram a Lei. As Teorias da Relatividade (Einstein) e da Evolução das Espécies (Darwin) ainda são teorias, fortes e poderosas, mas não são Leis. Entendido como trabalha a ciência? Ciência não tem consenso, ciência tem debate, tem contraditório. Consenso é para políticos e para reunião de condomínio, para bate-papo de comadres. Eita mundo moderno, tudo pelo dinheiro... A grande mídia, engajada no milenarismo apocalíptico do aquecimento, bate palmas aos políticos de seus grupos de apoio, ao "mercado", que ninguém sabe quem é, e dá imagem de credibilidade para o aquecimento global, mais uma vez tentando desmentir o que afirmo em meu livro, de que essa é a maior mentira do século XXI. O desmentido, me apresso a reconhecer, não é para mim, mas aos milhares de cientistas céticos e sérios do mundo inteiro. Em 2007 eram 2.500 cientistas no IPCC, hoje são apenas 240 "cientistas" que ficaram, pois 2.260 pediram demissão e não endossam as mentiras do IPCC. Isso a mídia não divulga e não reconhece. Na COP26, até parece que era um negócio sério, ficou praticamente acertado um novo mercado global do CO2, os chamados créditos de carbono, que chegam para substituir o velho Protocolo de Kyoto, que apenas financeirizava a putaria. Ou seja, antes o mercado pagava penitência nas Bolsas de Valores, e agora vai pagar (a países do 3º mundo) indulgência para continuar emitindo os GEE. Isso não vai melhorar em nada a poluição do CO2, e muito menos ainda vai resolver o mentiroso e falso aquecimento, mas vai criar uma nova atividade no velho cassino financeiro mundial. Nada estranho, conforme afirmei no título deste post. Estão apenas remexendo na velha e conhecida merda, as moscas é que são novas, cada vez mais espertas. * Meu livro é o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", disponível para encomenda aqui no blog ou no site da Amazon. . Postado por richardjakubaszko às 21:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, CO2, denúncia, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de novembro de 2021 Adeus ao vírus - História do combate à febre aftosa é contada em livro Richard Jakubaszko [aftosa] Doença de maior impacto econômico da pecuária mobilizou gerações de profissionais e produtores rurais numa cruzada épica Mato Grosso está às vésperas da retirada da vacinação contra a febre aftosa em todo seu território, depois de 26 anos sem nenhum registro da doença. Não poderia haver, portanto, momento mais oportuno para o lançamento do livro “Adeus ao vírus – Erradicação da febre aftosa: a participação de Mato Grosso na maior epopeia veterinária das Américas”, de autoria dos jornalistas Martha Baptista e Sérgio de Oliveira. Com base em depoimentos de pesquisadores, médicos-veterinários, pecuaristas e outros representantes da cadeia produtiva, os autores registram em mais de 300 páginas a longa batalha para a erradicação da febre aftosa em Mato Grosso, no Brasil e no continente sul-americano, com destaque para a parceria desenvolvida com a Bolívia. O livro conta como o vírus da aftosa foi identificado no século XVI, na Itália, chegando às Américas no século XIX, e como foi sua erradicação em países como os Estados Unidos, onde não circula desde 1929. Conta também a traumática experiência de quem lidou com a doença quando ainda não havia disponibilidade de vacinas no país, passando pela fundação de entidades como o Panaftosa, estruturação dos serviços veterinários estaduais, criação dos Fundos Emergenciais privados, produção das primeiras vacinas a serem utilizadas em campanhas e a impressionante evolução desses imunizantes – um dos fatores primordiais para a erradicação da doença em nosso país. O Brasil foi declarado, em 2018, livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Adeus ao vírus” traz ainda um panorama da situação atual no continente sul-americano, onde apenas a Venezuela registra casos da doença, e abre espaço para a discussão do momento: se o Brasil está realmente preparado para retirar a vacinação. O combate à aftosa foi, nas palavras de um dos entrevistados, “a maior epopeia veterinária das Américas”, e é essa história que o leitor encontrará nas páginas de “Adeus ao vírus”, contada por seus protagonistas. A publicação tem o patrocínio do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa-MT). “Tendo como referência as dificuldades enfrentadas num passado recente e as lições aprendidas, estamos certos de que continuaremos a trilhar esta estrada, alcançando nossa meta num futuro muito próximo: ter Mato Grosso inteiro livre de febre aftosa sem vacinação – o coroamento desta história de sucesso” - afirma o presidente do Fesa-MT Antonio Carlos Carvalho de Sousa na apresentação do livro, que será lançado no dia 16 de dezembro, no Auditório da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), com as presenças de vários especialistas que contribuíram para a elaboração da obra. Serviço O que: Lançamento do livro “Adeus ao vírus – Erradicação da febre aftosa: a participação de Mato Grosso na maior epopeia veterinária das Américas” (Entrelinhas Editora, 2021). Onde: Auditório da Famato, na Rua Eng. Edgard Prado Arze, s/nº, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá - MT Quando: 16 de dezembro de 2021 (quinta-feira), às 9h . Postado por richardjakubaszko às 13:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aftosa, livro Nenhum comentário: domingo, 14 de novembro de 2021 O novo normal, no pós pandemia. Richard Jakubaszko [bolso] Desde que se iniciou a pandemia, lá por março 2020, e depois de uns 2 meses que a gente estava escondido em casa, ouve-se falar no futuro "novo normal", que seria uma espécie de novo estilo de viver e conviver do ser humano, especialmente o brasileiro. Um novo normal, conforme definido na Wikipédia, é um estado ao qual uma economia, sociedade etc., se instala após uma crise, quando esta difere da situação que prevalecia antes do início da crise. Em minha opinião ficou capenga, como definição, faltam pernas e braços neste novo normal. Ao mesmo tempo, emitiram-se nos butecos virtuais e especialmente na web pitacos estilosos de tudo quanto foi jeito e maneira, expressos pelos intelectuais, filósofos, e, como sempre, por "famosos", ricos ou não, fossem jogadores de futebol, atrizes e atores, modelos, empresários, investidores, gente do mercado, e as prostitutas de salto alto do higth society, sobre como seria esse novo normal. Nas estapafúrdias opiniões registradas, os seres humanos sobreviventes lá no pós pandemia serão adeptos incondicionais da trilogia filosófica-ideológica da liberdade-igualdade-fraternidade. Nada é mais imbecil do que esse aforismo alienígena afrancesado. Precisaria da inversão para dar certo e colocar as coisas em ordem. Essa trilogia é um desiderato de gente otimista, a fraternidade como foi pregada por Cristo deve ser o primeiro degrau, porque a partir daí teríamos a igualdade, e só depois obteríamos a liberdade. Nada a ver, portanto, com ideologias extemporâneas, como se poderia pensar. [novo] De toda forma, vem aí o "novo normal", que será mais egoísta e ególatra do que nunca. No novo normal o ser humano estará mais hedonista, vaidoso, ególatra, competitivo, moralista, e cada vez mais agnóstico, e quem não estiver em cima do muro, estará ateu ou fanático religioso. Com máscara ou sem, por causa da epidemia do Covid-19, que demonstra a tendência de que veio para ficar. Quem está saindo da pandemia depois de muitas perdas e prejuízos vai querer recuperar em menos de 4 ou 5 semanas os 20 meses perdidos. Ou seja, vai atropelar, vai acelerar nas curvas, sem medo de derrapar, e vai passar por cima de quem estiver na frente. Teremos alguns safanões sociais, aqui e mundo afora, por conta do desemprego que vai perdurar e piorar, e da inflação, que, como sempre, vai esmagar mais ainda as classes sociais mais baixas. Essas classes desfavorecidas, e despreparadas para enfrentar o mundo moderno, em pontos isolados do planeta, vão protestar, alguns de forma veemente. Serão mais agressivos na pedida de uma esmola, mas outros poderão participar de verdadeiros assaltos coletivos, os chamados arrastões, especialmente em shoppings centers, onde a classe média se esconde da chuva, dos pedintes e dos bandidos, pra poder gastar seu rico dinheirinho. É só verificar que os pobres, com destaque para crianças, cada vez mais estão presentes dentro desses centros de compras, pedindo esmolas ou vendendo balas e quinquilharias. Por enquanto fazem pequenos roubos e furtos, de celulares e bolsas de mulheres, e saem correndo. Dificilmente são pegos. As vicissitudes dos pobres, a continuar do jeito que está, vai provocar os arrastões, é só questão de tempo. Este é só um aspecto do novo normal a que vamos assistir. Arrastões em cidades do interior, com assaltos altamente profissionais e tecnológicos a bancos, por exemplo, já se tornaram comuns Brasil adentro. Arrastões em prédios de classe média alta também, e olha que isso nem é novo. Claro que, agora temos o ladrão bate-carteira de antigamente, que hoje só leva seu celular, sem causar ferimentos, mas depois zera a sua conta bancária nos créditos positivos da conta corrente, da poupança e demais investimentos, e faz até empréstimos no cheque especial disponível em seu nome, com valores sempre limitados, é claro, ao tamanho de seu potencial de crédito, não importando que, depois, o banco te assalte também com os juros levemente exorbitantes que estarão praticando a partir de agora que a Selic começou a subir de novo, relembrando tempos que os mais velhos nem querem lembrar e os mais jovens nem sabem o que é isso. Efetivamente, é o que se assiste, e olha que não estou pessimista. Diria que realista, diante do que se pode perceber. E o problema não é exclusivamente brasileiro, é mundial. O mesmo receio que sentimos, de insegurança, e até mesmo medo ao andar a pé no centro velho de São Paulo, no final do dia, quando começa a escurecer, ou nos finais de semana, com gente de todo tipo, famílias inteiras se acomodando nas portas de lojas que encerram o dia de trabalho. Debaixo das marquises dos prédios há depósitos de seres humanos, uns doentes, outros bêbados, muitos com fome e frio, e, como já disse, esse cenário não é exclusivo de São Paulo, observei isso em Roma e Paris, cidades onde fiz escalas de voos recentes, em 2018 e 2019. Lá como cá existem seres humanos rejeitados pela sociedade, excluídos, descartados como lixo por causa das novas tecnologias que causam desemprego, e também pela ganância de empresários. É a imbecilização e a estupidez em andamento, seguindo seu curso natural. O "novo normal" vai aprofundar uma tendência que já havia se manifestado antes da pandemia, a do "compliance". O compliance, na verdade, é a nova prática da dissimulação, é a ação do politicamente correto, onde se estabelecem leis do que pode e do que não pode. As elites - a mídia, e os pobres também - acreditam que todos somos iguais perante as leis. É um "me engana que eu gosto". Nada mais mentiroso do que isso, pois é aí que o "compliance" entra, e mostra que a lei é para todos, mas que alguns são diferenciados perante as leis, e que estas não se aplicam a eles, e a isso se chama de privilégio, aspectos embutidos nas leis para proteger a elite e a quem tem dinheiro para contratar bons advogados. É por leis assim que permitem ao trabalhador se aposentar, mas só depois dos 68 anos e com "benefícios" de um salário mínimo, enquanto que juízes, procuradores, membros do legislativo e do executivo podem se aposentar com salário integral, o que pode ser algo como 30 ou 50 vezes maior que o salário mínimo. O "novo normal", entenda o leitor destas bem traçadas linhas, é a hipocrisia da elite em forma de requintes legislatórios, coisa que sempre existiu desde que os tempos são tempos. Há pouco mais de um século havia leis que davam direitos a ricos de possuir escravos. A escravidão era imoral, sempre foi, mas era legalizada pelas legislação... Viu só como a dissimulação funciona? É com a hipocrisia, disfarçada de lei, para proteger as elites. Como rico não tem salário, porque não trabalha, mas faz investimentos e "gera empregos", a lei que é igual para todos e determina que sobre salário o trabalhador tem de pagar imposto de renda, enquanto que o acionista, o patrão do trabalhador, não paga imposto de renda, porque não tem trabalho, pois ele recebe dividendos e sobre isso não se paga impostos, porque a empresa pode ter ou não ter lucros. Assisto nas TVs, entre divertido e horrorizado, repórteres neoliberais denunciando que os desassistidos estão nas ruas, pobres sem emprego e sem comida, e os apelos dos jovens focas pedindo aos governos para que façam justiça, que abriguem essas multidões, que reduzam o sofrimento dessas pessoas, esquecendo de que para isso os governos precisam de dinheiro, ou melhor, recursos, que são provenientes de impostos que os ricos não querem pagar, e que a classe média nem pode pagar hoje em dia, porque tiraram os degraus que suportavam sua estabilidade. Será assim o novo normal, todo mundo reclamando? Ai, ai, ai, acho que podemos todos afundar. O "novo normal" será tão igual como sempre foi a hipocrisia e dissimulação das elites, que escolhem os candidatos a deputado federal e senador, para que votem leis que beneficiem as elites, e os pobres, iludidos com a democracia vigente, votam nos candidatos que conhecem, escolhidos pelas elites para serem eleitos, os chamados artistas, alguns famosos, e ou jogadores de futebol, os tiriricas e os romários da vida, para que votem leis que favoreçam a população pobre, mas isso nunca acontece, porque esses famosos já foram seduzidos pelas elites, e só aprovam leis que favoreçam as elites. Até parece o Centrão em época de trabalho... Eita mundo marvado, né não? As zelites voltaram com tudo no "novo normal", comendo seus apetitosos brioches. Fico pensando em como seria se o povão descesse dos morros e provocasse uma nova queda da bastilha, seria traumatizante como foi a queda da bastilha original? . Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, economia, Filosofia 3 comentários: 1. [Travessia] Sérgio de Oliveira14 de novembro de 2021 13:44 COMUNISTA!!! Agora que o capitalismo tem a chance de provar que não precisa mais dos pobres, e que em alguns anos não precisará da classe média, você quer estragar tudo! Vai pra China!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de novembro de 2021 18:32 kkkkk Não sei falar mandarim. Vai vc, que é grande pecuarista e agricultor!!! ResponderExcluir Respostas 1. [Travessia] Sérgio de Oliveira14 de novembro de 2021 20:49 Eu não! A China não quer mais comprar a carne verde-amarela! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de novembro de 2021 Ora, ora, ora, os preços da gasolina... Richard Jakubaszko Alguém aí se lembra da pressão política pra fazer a Dilma aumentar os preços da gasolina, lá em 2014 e 2015, pois isso iria salvar as usinas e os usineiros? [gasolina] . Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, economia, humor Nenhum comentário: sábado, 6 de novembro de 2021 Os bilionários do clima vão salvar o planeta e a humanidade Luís Amorim * [limusine] Majken Jorgensen, diretora da maior empresa de aluguel de limusines da Europa, informa que só possui 12 viaturas, mas que para este evento terá 200. "Não tínhamos carros suficientes na Dinamarca, tivemos de mandar vir viaturas da Alemanha e da Suécia, e estas tiveram que percorrer centenas de quilômetros de estrada". Ao todo, o número desses carros para aluguel disponibilizados durante a semana da Conferência de Copenhagen, deve ser de cerca de 1.200. Em Copenhagen foi assim. Em Glasgow continua o mesmo. Nem adianta a Greta Thunberg viajar só de trem bala, bicicleta ou carro elétrico. Serão 400 jatos particulares para transportar os senhores que nos estão exigindo sacrifícios para "salvarmos o planeta". Só o presidente americano Joe Biden levou 4 jatos, um helicóptero Marine One. A limusine blindada "a besta" e vários SUVs. Também o príncipe Charles foi de jato privado. Mas se querem reduzir o CO2, por que não extinguem a OTAN (Organização do Tratado Norte) e encerram as 800 bases militares que os EUA possuem espalhadas pelo mundo? Por que continuam a roubar petróleo na Síria e no Iraque? Por que as guerras do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Síria e muitas outras? E onde está o movimento ambientalista, tão preocupado com o planeta, na luta pela paz? As espartanas demonstrações de poder, riqueza, luxo, egolatria e prazeres exclusivos a que assistimos durante a COP26 parecem um festival de velhos roqueiros onde cada um dos exibicionistas atores presentes faz mais jogo de luz e tonitruante barulho do que mostrar reais talentos, uma espécie de teatro sem ideologia ou filosofia, para deleite da plateia embevecida, e que a mídia engajada repercute, incentivada por seus desinteressados patrocinadores, mas requerendo urgência em soluções. * o autor é de Lisboa, Portugal. . Postado por richardjakubaszko às 11:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, COP26, Greta Thunberg, IPCC, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de novembro de 2021 Egolatria ou imbecilidade? Richard Jakubaszko [bolso] A pergunta no título deste post é binária mesmo, não há como adicionar alternativas. Vejam que o presidente que no desgoverna Jair Bolsonaro editou um decreto ontem em que condecora a si mesmo e a alguns ministros de Estado com o título da Ordem Nacional do Mérito Científico. Os ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Paulo Guedes (Economia), Carlos França (Relações Exteriores) e Milton Ribeiro (Educação), receberão a Ordem Nacional do Mérito Científico. E ele Jair Bolsonaro também. Que gracinha. Benza Deus, Jair Bolsonaro conquistou fama internacional por negar evidências científicas na existência da pandemia no Brasil, que já matou mais de 600 mil pessoas. Ele defendeu - e ainda defende - o uso de medicamentos sem a mínima comprovação científica no tratamento da Covid-19. Pior, Bolsonaro divulga fake news escandalosas sobre a pandemia e mentiu dizendo que muitas pessoas vacinadas contra a Covid-19 foram contaminadas com Aids. Nas redes sociais, internautas reagiram à condecoração. Nas TVs, comentaristas os mais diversos, entre críticas exacerbadas, o que é normal, mas até mesmo entre bolsonaristas, o que se viu foram comentários irônicos sobre a impropriedade da autocondecoração. Da minha parte, só vejo o que já registrei no título deste post, que egolatria ou imbecilidade permearam a decisão presidencial. Em tempo, acho mesmo que nem ambiguidade existe, são as duas coisas, tamanha a sem cerimônia do auto elogio. Extrapolou a antiga deformidade mental do "eu me amo", que foi ultrapassada pelo "eu meu invejo", e agora atingimos os píncaros do insuperável ególatra-imbecil. Parabéns Jair, além de ególatra e imbecil, você é imbroxável (outro auto elogio), e sem noção. PS. Ouvi por aí na web fofoqueira, que a Presidência da República contratou uma consultoria especializada em imagem, e que esta, por R$ 60 milhões de reais vai trabalhar para reposicionar a imagem de Bolsonaro no cenário internacional. Não carece disso não, Jair, como especialista em comunicação há mais de 50 anos dou conselho de graça nesse caso, economize a grana dos impostos do povo, porque há uma lei que garante que "a melhor comunicação do mundo não vende um mau produto ". Na verdade pode até vender uma vez, mas o consumidor não é burro, ele não compra uma segunda vez. Garanto, Jair, vai ser uma enorme perda de tempo, porque você é um mau produto. . Postado por richardjakubaszko às 14:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, imbecilidades Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de novembro de 2021 Finados Evaristo de Miranda * Feno de Luz [finados] No Finados celebra-se a memória dos falecidos. Eles chegaram ao fim do seu tempo. É dia solene, consagrado à lembrança de antepassados, ascendentes e de todos os mortos. Neste feriado, amplamente celebrado no mundo, não se trabalha. O país se consagra a meditar, a lembrar. E você? Alguns não respeitam este feriado. Não lhes diz nada. Não corresponde a evento ou personagem de seu interesse. Profanadores desta data esquecem seus ascendentes, seus antepassados. Perdem a memória e, sem querer, profanam a si mesmos. Tiveram pai, mãe, avós, bisavós... e imaginam-se começando em si mesmos. Os filhos do nada são sementes do caos. Finar evoca o findar. Os finados foram ceifados no seu tempo. O feno é a erva ceifada. Alimenta os animais em períodos difíceis de inverno ou seca. Na Bíblia, o homem é comparado à erva do campo. Finar e fenar são semelhantes. Feno vem do grego phaíno: brilhar, aparecer. A reluzente lâmina da morte não apagou os finados, apenas os igualizou diante das leis da natureza. A foice simboliza os ciclos de colheita e renovação. Na colheita se corta o caule. Como cordão umbilical, ele liga o fruto à dependência da terra alimentadora. Na colheita, o grão é condenado à morte para servir de alimento, sustentar a vida ou germinar como semente. Os mortos não se apagam, se durante a vida cortaram com a foice da consciência as ilusões do mundo e de seu próprio egoísmo. Seus exemplos os fazem brilhar na lembrança dos que amaram e os amaram. A claridade de seus exemplos brilha como estrelas. Ajuda os vivos a atravessar períodos desfavoráveis, alimentando-os de sua luz. Mesmo se foi trêmula, como a da vela, com hesitação e beleza. Não viveram apagados. Fizeram um trabalho de luz. Sua memória é facho e feixe de luz. Finados é dia de acender velas e de harmonia. A harmonia é a tensão da luz ao vencer trevas e escuridão. Finados é dia de visitar cemitérios, limpar e ajeitar os túmulos, acender uma vela na igreja ou em casa, pronunciar uma oração, fazer pelo menos um minuto de silêncio e meditar. Crianças órfãs crescem com a memória viva dos pais falecidos. Adultos, com o passar dos anos, colecionam seus mortos. E na velhice, todos se tornam órfãos. Ritualizar a lembrança dos mortos é terapêutico. Os mortos são a presença de uma ausência e não ausência de uma presença. Os ritos profanos e sagrados dão uma outra perspectiva ao tempo ( kairós). Existe um tempo para tudo. * o autor é engenheiro agrônomo e doutor em ecologia, Chefe Geral da Embrapa Territorial – Campinas – SP. . Postado por richardjakubaszko às 11:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evaristo de Miranda, literatura Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de novembro de 2021 As hipocrisias científicas e midiáticas na COP26 Richard Jakubaszko [einstein] Entre divertido e razoavelmente irritado e contrariado tenho assistido aos noticiários das TVs, especialmente os canais jornalísticos, onde os meus caros colegas jornalistas tornam-se defensores incondicionais da natureza e do clima e, como se fossem engajados defensores divinos autorizados do meio ambiente, vomitam saber "científico" antes divulgado por outros jornalistas de países desenvolvidos e por interessados dirigentes de ONGs ambientais, durante a COP26 que se encontra em curso na Glasgow escocesa. É a chamada Torre de Babel em curso, todo mundo fala e ninguém se entende. Por isso a ilustração do diálogo entre Einstein e Chaplin ao lado, representativa dessa errática comunicação da humanidade. Tenho a pretensão de participar desse debate, e apresento abaixo 10 respostas aos cientistas do IPCC sobre a falácia e os erros científicos sobre a hipótese do aquecimento e das mudanças climáticas, que jamais foram explicadas ou comentadas por esses representantes do apocalipse: 1 – Não há provas científicas de que o CO2, antropogênico ou natural, seja o provocador do aquecimento do planeta, muito menos das chamadas mudanças climáticas. A água é um fator causador do aquecimento muito maior do que o CO2. Este, na verdade, é o gás da vida, e sua presença na atmosfera terrestre é vital para a existência da vida no planeta, como, por exemplo, na fotossíntese das plantas. A chamada descarbonização das atividades humanas, como querem os adeptos do IPCC, é uma utopia, pois 97% das emissões de CO2 na nossa atmosfera são feitas pela natureza (florestas, mares, vulcões), e apenas 3% são realizadas pelo ser humano e suas atividades, como fábricas, automóveis, criação de gado, produção de energia elétrica por usinas térmicas usando carvão etc. Se confrontados com esses dados alguns cientistas mais engajados respondem que "é a sua opinião". 2 – Há evidentes interesses econômicos, políticos e geopolíticos na demonização do CO2, aspecto que facilitaria a produção e venda de energia elétrica de eficiência inferior, como solar e eólica, a preços muito superiores. É o antigo aforismo americano "follow the money". desnecessário traduzir, não é? Da mesma forma a eliminação do CO2 (carvão) como fonte de produção de energia elétrica, garantiria o uso de outras fontes, inclusive energia nuclear. Ninguém parece dar importância a esse fato, de que descarbonizar a produção de energia elétrica trará alternativas ineficientes, como a solar e a eólica, além de extremamente perigosas como a nuclear, e ambas muito mais caras do que a energia elétrica que tem o carvão como fonte, e mais ainda a hidrelétrica no Brasil. No Brasil temos essa que é a mais eficiente, mais segura e mais barata fonte de energia elétrica do planeta. Entretanto, ONGs engajadas conseguiram fazer da usina de Belo Monte uma quase inutilidade, pois o estoque de água é feito pelo curso normal dos rios, sem alargar as margens, "porque poderia destruir áreas de reprodução importantes de aves, como a ararinha azul, e também os nematoides de solo", comuns na região. 3 – Com o Relatório IV (fev/2007) o IPCC apontou causa antropogênica como responsável pelo aquecimento e mudanças climáticas, aspectos que seriam aprovados por 2.500 cientistas de todo o mundo, signatários desse relatório, com cerca de 4 mil páginas que foram sumarizadas em cerca de 30 páginas, e em cujo teor não se indicava a discordância de muitos dos citados cientistas de todo o mundo convocados pela ONU para ratificar a opinião do IPCC que apontou os GEE – gases de efeito estufa – como responsáveis. Diante da discordância estabelecida pelos cientistas, hoje (2021) o IPCC possui apenas 240 cientistas integrantes do grupo original. Os dissidentes, que foram 90% do grupo original, pediram demissão como colaboradores, e foram atendidos. Alguns cientistas renomados, como Richard Lindzen, Professor Emérito de Ciências Atmosféricas no MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts, tiveram de recorrer à Justiça para verem seus nomes retirados do Relatório IV. Lindzen, a exemplo de outros cientistas, foi atendido pela Justiça dos EUA porque fez inúmeras restrições e críticas ao relatório completo, e estas não apareceram no relatório sumarizado. É relevante registrar que menos de 3% dos cientistas signatários do Relatório IV eram de especialistas do clima. Os demais são cientistas das mais variadas áreas do conhecimento humano, inclusive administradores de empresas, economistas, advogados, físicos, engenheiros agrônomos, diplomatas, sociólogos, geógrafos, filósofos, e até mesmo dirigentes burocráticos de empresas e entidades interessadas no assunto, dirigentes de ONGs e de empresas concessionárias de distribuição de água e energia elétrica. Este fato, relativo à “diáspora” dos cientistas em relação ao IPCC desmonta o argumento de que há “consenso” entre os cientistas sobre o aquecimento e as mudanças climáticas, e de que 97% dos cientistas acreditam não apenas no aquecimento como também no fator antropogênico como causa. Curioso é ressaltar que em ciência não há consenso, quem estabelece consenso são os políticos. A ciência sempre preferiu o debate e a discussão do contraditório. Nesse sentido, o aquecimento é uma hipótese que ainda não conquistou o degrau e status de teoria, e jamais subirá ao pódio como lei, que é quando uma teoria se comprova sem questionamentos. Ressalto que a teoria da Relatividade, de Einstein, e também a teoria da Evolução das Espécies, de Darwin, continuam com o status de teorias, e ainda não são leis. Desse modo, o IPCC e a imprensa promoveram a hipótese do aquecimento ao degrau de teoria, mas tratam a hipótese como se fosse lei. 4 – Mesmo depois da divulgação do Relatório IV, ocorreu a explosão do escândalo que ficou conhecido como Climategate, com episódios referentes à descoberta de e-mails internos entre cientistas, que registravam a confissão das falsificações realizadas por cientistas da Universidade de East Anglia (Inglaterra, 2009) nos números base de temperaturas registradas e que foram computados oficialmente para “comprovar” a tendência do aquecimento planetário. 5 – Sir James Lovelock escreveu o livro Gaia, publicado em 2006, pouco antes da divulgação do Relatório IV do IPCC, e fez prognósticos alarmantes sobre o fim do mundo. O ativista, além de tudo um cientista e médico, tinha experiência com performances midiáticas, pois foi um dos denunciantes da chamada iminência de extinção da camada de Ozônio, nos anos 1980, e dos perigos decorrentes. Em abril de 2012 foi a público para dizer que se arrependia das previsões catastróficas que havia feito, e que elas não aconteceriam. Pediu perdão. Mas a mídia catastrofista não deu espaços para divulgar seus arrependimentos e pedidos de desculpas, e ainda permanecem em vigor os seus devaneios apocalípticos. Da mesma forma o fundador do Greenpeace, Thomas Moore, seu presidente desde o início, retirou-se da entidade acusando seus dirigentes de apenas se importarem com as receitas proporcionadas por doadores, que ninguém sabe quem são... O político e ex-presidente americano Al Gore, ganhou o Oscar de documentarista na Academia de Hollywood. Mais do que isso, dividiu o Nobel da Paz de 2007 com o IPCC, e fez num powerpoint a previsão catastrófica do aumento do nível dos mares em 6 a 7 metros, deixando em estado de apoplexia centenas de milhões de jovens. Com os lucros do Nobel da Paz somados aos lucros como acionista de uma empresa de energia elétrica nos EUA (AIE) Al Gore comprou (em 2011) uma casa de US$ 7.5 milhões de dólares em Salsalito, Califórnia, à beira mar, desmentindo suas próprias afirmações climatológicas. 6 – O famoso gráfico apelidado de “Taco de Hóquei”, discutido por inúmeros cientistas, cada vez mais vem sendo apresentado como comprovadamente falso. Num dos episódios mais divulgados na mídia americana e canadense, o criador dessa farsa científica, o cientista Michael Mann, assessor do IPCC, processou outro cientista americano, o professor Tim Ball, e ficaram por mais de 10 anos discutindo na Justiça canadense, até que o Juiz de Colúmbia encerrou o “debate” entre os mesmos, não deu ganho de causa a ninguém, mas mandou o querelante Mann (o acusador) pagar as custas judiciais, que nos EUA não são baratas, como se sabe. O Juiz ainda afirmou que a corte que presidia não era o palco para discussões científicas. O que Mann pretendia era censurar seu colega, que o acusava de falsificar os dados primários do gráfico. O réu, Tim Ball, insistia que retiraria a pecha de falsificador se Mann demonstrasse quais dados primários havia utilizado para construir o gráfico. Mann não revelou os dados (e fez manobras judiciais para isso durante os 10 anos do processo) e ainda afirmou que eram dados "secretos e privados" dele como cientista (os registros de temperatura...), confundindo elementos de uma estatística que é pública, com dados e elementos secretos de uma hipotética patente de produto com fórmula secreta. Se vc deseja saber mais sobre o processo, leia este divertido post aqui no blog: https:// richardjakubaszko.blogspot.com/2020/02/ estadao-publica-fake-news-o-que-dizem.html 7 – Nestes tempos de COP26, a mídia brasileira surtou porque descobriram o metano como GEE que é 24 vezes mais potente como causador do aquecimento. Conforme registrei no livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, há enganos nisso. Na quarta capa da obra mostro um mapa (confeccionado pelo satélite da NOAA - ver abaixo) da emissão de metano no planeta, que é maior na floresta Amazônica e pela floresta subsaariana, pontos em vermelho, em mangues milenares, e mais ainda pelos arrozais irrigados de toda a Ásia. A única emissão antropogênica de metano (além dos arrozais) está nos EUA detectado em gigantescos lixões a céu aberto na confluência de quatro metrópoles americanas, como Nova York, Chicago, Detroit e Washington. [methane_1106644fig2_H] 8 – Os 220 milhões de bovinos brasileiros não aparecem no mapa, e nem mesmo os 350 milhões de bovinos indianos. Entretanto, na mídia brasileira e americana a conclusão é de que os bovinos brasileiros são os principais emissores de metano, o CH4, sem nenhuma citação aos ruminantes indianos ou aos arrozais irrigados asiáticos. É interessante registrar que a presença de metano em nossa atmosfera permanece a mesma há mais de 200 anos. O CO2 sim, evoluiu de 360 para cerca de 405 ppm (partes por milhão) nesse período. Outra questão é que o metano está presente na composição da nossa atmosfera com insignificantes 0,00015%, ou seja, centenas de vezes menos presente que o CO2 que é 0,035%. Como costumo afirmar, a afirmação da mídia é como procurar pelo em casca de ovo. Ou melhor, é pior que o VAR (Video Assistant Referee), que aponta impedimento do atacante se 1% do nariz do dito cujo estiver além da linha de defensores do time adversário. https://1.bp.blogspot.com/-QR3yKox-9KM/UXQzxmAsMgI/AAAAAAAADbQ/qt5uNoXNqiA/ s1600/co2+em+milhoes+de+anos.png No período Jurássico o CO2 era 10 vezes mais presente do que é hoje . 9 – A presença de CO2 na atmosfera já foi dezenas de vezes mais alta, há milhares de anos, e nem existiam, naquela época, automóveis e fábricas. Se você deseja conhecer outros dados sobre CO2 (% de presença na atmosfera, depósitos de carbono no planeta, curiosidades), leia o artigo "CO2 a unanimidade da mídia é burra!", neste link: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html 10 – A teoria do "efeito estufa" e a hipótese do aquecimento global, que não vingou, foi elaborada por Arthenius no fim do século XIX, antes da existência de satélites meteorológicos. A teoria climatológica moderna, dos anticiclones móveis polares, foi elaborada pelo cientista Marcel Leroux (1938-2008). Há um resumo da sua teoria em https://resistir.info/climatologia/ impostura.cientifica.html Mas Arthenius nunca afirmou que o efeito estufa tinha causa antropogênica, essa é uma dedução moderna dos 240 "cientistas" do IPCC, que antes eram 2.500, e 2.260 discordaram dessa teoria conspiratória e se retiraram de lá. Em meu livro abordo essa mentira de forma mais aprofundada, inclusive com exemplos práticos, desconstruindo essa "teoria" enganadora. No segmento financeiro, a teoria fantasiosa do aquecimento global proporciona bons negócios para o capital financeiro que inventou a venda de direitos de emissão de CO2, o chamado crédito de carbono. Trata-se de algo como as "indulgências para pecar" vendidas pela Igreja Católica, no período da Renascença, contra as quais se revoltou Lutero. Esse negócio dá bons lucros aos banqueiros, mas não beneficia a humanidade. Neste momento já há uma verdadeira indústria do aquecimento global. Mas é um mercado em decadência. Cerca de 5 anos atrás uma tonelada de CO2 "sequestrado" valia mais de US$ 75.00 dólares, e hoje vale US$ 3.00 míseros dólares. Quem emite carbono paga muito menos por essa indulgência. Acredita em efeitos positivos ao meio ambiente quem quiser. As indústrias altamente poluentes de ontem tornaram-se as empresas verdes de hoje. Para saber mais sobre o meu livro clique aqui. . Postado por richardjakubaszko às 15:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, COP26, denúncia, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blogger_lo] Cida Muniz4 de novembro de 2021 16:03 Nem sempre discordo de você. Por exemplo, agora eu concordo com tudo que você escreveu mas como fazer para encerrar esse teatro ?!! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de novembro de 2021 18:21 Cida, esse teatro só vai acabar quando eles venceram, ou seja, as usinas nucleares fecharem negócios aos milhares com a maioria dos países. Talvez uns 10 anos, um pouco mais, pq as usinas solares e eólicas não darão conta do recado. Pior, as atuais eólicas e solares exigem um plano B para energia quando falta vento ou sol, e isso só pode ser feito por uma usina térmica como alternativa adicional. Ate lá vai ter muita pancadaria com a verba de publicidade ilimitada que a mídia concede de graça em defesa do meio ambiente. Vai ser, depois, como a camada de ozônio, quando proibiram os gases CFC e só parou quando todo mundo passou a usar os protetores solares, ganhou a Du Pont e a indústria farmacêutica. Esta nem dá mais importância pro ozônio, agora eles têm as vacinas e os remédios para câncer, cada vez mais caros, com altíssima lucratividade. A indústria farmacêutica é tão bandida quanto a indústria de armas ou a de tóxicos. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 30 de outubro de 2021 A histeria climática ocidental beneficia a China Richard Lindzen * O PCC (Partido Comunista da China) é de longe o maior emissor de gases de efeito estufa do planeta. Isso é um problema? [Lindzen] Overlooking-Beijing-Shougang-Industrial-Zone-1 Muitos dos líderes mundiais parecem acreditar que as emissões de dióxido de carbono (CO₂) constituem uma ameaça existencial cujo impacto já é severo e se tornará impossível de lidar em poucos anos. Isso resultou em uma série de acordos internacionais, começando com o Pacto do Rio de 1992 e continuando até os Acordos de Paris de 2016. Apesar desses acordos, o aumento da concentração de CO₂ na atmosfera continua inabalável (ver Figura 1). Ao pesquisar a ciência subjacente, fica claro que o papel desempenhado pela China nesta história é indicativo de um cinismo mais geral inerente a muitas das supostas “soluções” para a mudança climática. [lindzen] De um mínimo na temperatura por volta de 1960 (basicamente o fim de uma tendência modesta de resfriamento começando por volta de 1939, o que levou a preocupações sobre o resfriamento global) até 1998, a anomalia da temperatura média global (o índice usado para descrever a temperatura da Terra) aumentou cerca de 0,5 graus Celsius. Essa é uma pequena mudança em comparação com a mudança típica entre o café da manhã e o almoço, embora o aumento líquido desde então tenha sido relativamente insignificante (exceto por um grande El Niño em 2014-16) e consideravelmente menos do que o previsto por todos os modelos climáticos. Deve-se notar que o aumento foi pequeno em comparação com o que estava acontecendo em qualquer região, e as temperaturas em qualquer local tinham quase tanta probabilidade de esfriar quanto de aquecimento. Apesar do fato de que os aumentos de CO₂ até agora foram acompanhados pelo maior aumento no bem-estar humano na história, e apesar do fato de que houve grandes aumentos na área de vegetação da Terra em grande parte devido ao aumento do papel do CO₂ na fotossíntese, os governos aparentemente concluíram que outro 0,5C significará a ruína. Vemos referências frequentes ao acordo de 97% dos cientistas do mundo. No entanto, como apontado por Joseph Bast e Roy Spencer (e eu), essa afirmação é enganosa. Também se vê referências a aumentos em coisas como nível do mar, furacões e outros extremos climáticos, mas como foi amplamente observado, essas alegações são baseadas na escolha ilegítima de datas de início para as tendências. Há também a importante questão de saber o que exatamente constitui uma ameaça existencial. Segundo o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, se continuarmos no caminho atual, usando os modelos atuais que parecem superestimar o aquecimento, haveria em 2100 uma redução do produto interno bruto global de menos de 4% (de um total PIB que seria muito maior do que o que temos hoje). É difícil chamar isso de ameaça existencial. Vamos ignorar os problemas acima por enquanto e perguntar por que as emissões que presumivelmente levaram ao aumento observado de CO₂ continuaram a aumentar. A Figura 2 abaixo mostra a resposta provável. O aumento das emissões da China, Índia e do resto do mundo em desenvolvimento atrapalha as pequenas reduções na Anglosfera e na União Europeia. Na verdade, se as emissões da Anglosfera e da UE cessassem (o que é obviamente uma impossibilidade), isso faria pouca diferença. De acordo com o Monitor de Energia Global, a China está planejando a adição de 200 GW de capacidade de geração a carvão até 2025. Se assumirmos que este é um período de quatro anos e que uma usina de grande escala tem 1 GW, isso seria cerca de uma planta por semana nos próximos quatro anos. Por que a China perseguiria intencionalmente a suposta destruição da Terra? Além disso, por que a Anglosfera e a UE estão adotando políticas altamente disruptivas, destrutivas e caras com o objetivo de reduzir suas emissões já amplamente irrelevantes? [lindzen] É provável que a resposta à primeira pergunta seja que a China vê a ameaça da mudança climática como facilmente administrável, independentemente do que se acredita sobre a física subjacente (lembre-se de que os líderes da China, ao contrário dos nossos, tendem a ter formação técnica). Mas eles também reconhecem que a histeria climática no Ocidente leva a políticas que claramente beneficiam a China. Na verdade, a China está na verdade promovendo atividades como o Diálogo Sino-Americano da Juventude sobre mudança climática para promover o alarme climático entre jovens ativistas americanos. Em um anúncio recente enviado aos alunos do MIT, o Comitê de Diálogo Juvenil declarou: "Com o rápido crescimento da população global e a contínua expansão da economia mundial, as emissões de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram. Desastres extremos induzidos pelo aquecimento global continuam surgindo. O mundo está passando por mudanças climáticas irreversíveis. É responsabilidade de todos proteger o planeta que chamamos de lar. Devemos enfrentar os problemas trazidos à mãe natureza pelas mudanças climáticas e buscar soluções em cooperação, compartilhando responsabilidades como dois grandes países e construindo coletivamente "uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade". A carta passou a oferecer recompensas em dinheiro modestas para aqueles que apresentassem os argumentos mais “convincentes”. Ao mesmo tempo, os chineses, ao contrário do Banco Mundial, têm prazer em financiar projetos de carvão em países em desenvolvimento. (Será interessante ver como o Partido Comunista implementa a recente promessa do presidente Xi de cessar essa prática.). A segunda questão é mais preocupante por causa da falta de lógica patente das propostas que pretendem abordar a mudança climática. Confrontado com desastres naturais, é óbvio que as sociedades mais ricas são mais resistentes do que as sociedades mais pobres. Por exemplo, terremotos no Haiti podem resultar em milhares de mortes. Terremotos semelhantes na Califórnia resultam em ordens de magnitude menos mortes. Assim, pareceria que confrontado com o que se afirma ser uma ameaça existencial sobre a qual nós, de fato, quase não temos influência, parece óbvio que a política correta seria aumentar a resiliência contra os desastres. Em vez disso, o Ocidente está propondo fazer exatamente o oposto. É difícil pensar em razões boas ou virtuosas para tal política. Talvez nossos legisladores tenham um desejo pseudo-religioso de expiar o pecado de permitir que pessoas comuns alcancem padrões de vida confortáveis ​​da classe média. O incentivo a tais políticas por parte da China é, sem dúvida, uma das razões; certamente, muitas das respostas ocidentais propostas (carros elétricos, moinhos de vento e painéis solares) envolverão pesados ​​investimentos na China, que domina a indústria solar global e já é o maior mercado mundial de veículos elétricos. Mas duvido que seja esse o motivo principal. Para ter certeza, a resposta comum dos políticos a qualquer problema alegado é fazer "alguma coisa". Esses “algumas coisas” geralmente envolvem alguns benefícios de curto prazo para os políticos e instituições que apoiam tais políticas. Mas, no caso do alarme climático, é preciso perguntar se os políticos que estão investindo em propriedades à beira-mar estão realmente preocupados com o clima. A rejeição da energia nuclear também não é um indicativo de seriedade. O debate sobre esta questão foi evitado e até mesmo ativamente suprimido sob a tola alegação de que a ciência está "resolvida". De fato, em 1988, a Newsweek já havia afirmado que todos os cientistas concordavam sobre o assunto, embora nada pudesse estar mais longe da verdade. E a verdade foi enterrada desde então. Como o ex-subsecretário de Ciência de Energia do governo Obama, Steven Koonin, ilustra convincentemente em Não resolvido: o que a ciência do clima nos diz, o que não faz e por que é importante, a questão ainda está longe de ser resolvida. O livro se baseia inteiramente na ciência das avaliações oficiais do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e de relatórios de avaliação oficiais dos EUA semelhantes. Os ataques violentos a Koonin desde o lançamento do livro em maio indicam a ausência de quase qualquer nível de discurso. No entanto, dado o que está em questão, a necessidade de um debate aberto tanto sobre nossa avaliação da ciência do clima quanto sobre as políticas propostas é, de fato, desesperadamente necessária. [Richard-Lindzen-60] * Richard S. Lindzen é Professor Emérito de Ciências Atmosféricas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Ele é membro da National Academy of Science, da American Academy of Arts and Sciences e da Norwegian Academy of Science and Letters, além de membro da American Meteorological Society, da American Geophysical Union e da American Association for the Advancement of Ciência. Reproduzido do site https://clintel.org/ china-benefits-from-western-climate-hysteria/ NOTA DO BLOGUEIRO: O professor Richard Lindzen concedeu-me a honra de sua presença com um capítulo de sua autoria em meu livro título "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", 2ª edição, 2019, 378 pgs, DBO Editores, à venda aqui neste blog ou na Amazon, onde está sempre entre os mais vendidos na seção de livros do Direito Ambiental. No referido livro tenho ainda vários capítulos assinados por cientistas brasileiros como Luiz Carlos Baldicero Molion, José Carlos Parente de Oliveira, Ângelo Paes de Camargo, Odo Primavesi, Evaristo de Miranda, Ricardo Felício, Fernando Penteado Cardoso, Geraldo Luis Lino, entre muitos outros. . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, COP26, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de outubro de 2021 Olhos e olhares de bebês lindos e fofíssimos Richard Jakubaszko Tem coisa mais linda e fofa que um bebê? Abaixo, várias fotos que obtive no Pinterest. Percebam a expressividade dos olhares. Parece mágico, né não? [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] . Postado por richardjakubaszko às 02:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de outubro de 2021 Bolsonaro diz que vacina causa Aids Richard Jakubaszko [bolso] Todo dia esse cara tem que dizer uma merda diferenciada, né não? Algumas até que são criativas, mesmo sendo esquizofrênica e mentirosa como essa de que vacina da Covid-19 causa AIDS. Não sei onde que ele arruma tanta porcaria pra falar, mas com certeza deve vir dos filhos e dos amigos mais próximos como o general Braga, ou o general Pazuello, ou quem sabe o tal do Queiroga, talvez o Onix, e nem duvido do Olavo de Carvalho, mesmo que este esteja meio que apodrecendo vivo. Pois não é que até o Facebook tirou do ar a live onde Bolsonaro diz que a vacina causa Aids... Tamanha barbaridade merecia sem dúvida essa reprimenda, apesar de atrasada, pois a merda já estava jogada no ventilador. Onde será que existe um juiz macho neste país de malucos que decrete sentença judicial e mande colocar esse Bolsonaro numa camisa de força e interne-o num hospício? Sem direito a receber habeas corpus do Gilmar. Em sequência, que jogue a chave fora... Tirar do convívio social esse débil mental, é muito importante minha gente. Vejam que essa burrice, e tamanha mediocridade em termos de equívoco médico-científico, é muito maior e mais grave do que dizer que cloroquina e ivermectina funcionam pra tratar o coronavírus. É danosa para todo mundo, vacinados ou não. Bolsonaro coloca em discussão a eficiência e credibilidade de todas as vacinas, coisa que ele e todos os seus (dele) amigos negacionistas já faziam. Que o Tribunal de Haia trabalhe o quanto antes, nós aqui no Brasil já temos maioria evidente de imbecis integrantes do governo e no comando do país. Portanto, ninguém será capaz de nos defender. Que Deus tenha piedade de nós. É por isso que sempre considerei um chiste o aforismo ufanista de origem futebolística de que "Deus é brasileiro". . Postado por richardjakubaszko às 13:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: AIDS, Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado19 de novembro de 2021 21:20 Only PUREBLOODS will survive the vaccine / radiation holocaust being unleashed against humanity… the spike protein in vaccines causes genetic DISINTEGRATION https://www.naturalnews.com/ 2021-11-19-only-purebloods-will-survive-the-vaccine-radiation-holocaust.html # === SARS–CoV–2 Spike Impairs DNA Damage Repair and Inhibits V(D)J Recombination In Vitro https://www.mdpi.com/1999-4915/13/10/2056 === BOOSTER SYNDROME: Natural doctor blows whistle on Covid vaccines lowering white blood cells more and more with each shot, turning vaccinated people into AIDS-like patients Friday, November 19, 2021 https://www.naturalnews.com/ 2021-11-19-natural-doctor-blows-whistle-on-covid-vaccines.html# Natural Doctor Video http://www.togetherasone.cc/nd.aspx === MASS PSYCHOSIS - How an Entire Population Becomes MENTALLY ILL 3 Aug 2021 https://www.youtube.com/watch?v=09maaUaRT4M === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 22 de outubro de 2021 Variante Delta do covid-19 pode impedir a imunidade do rebanho [corona]Richard Jakubaszko Será que teremos de usar máscaras pelo resto da vida? De acordo com o cientista Andrew Pollard, um dos responsáveis pela vacina desenvolvida na Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, a variante delta tornou inviável a conquista da imunidade coletiva contra o covid-19, também conhecida como "imunidade do rebanho". Conforme Pollard, professor em Oxford, além de mais transmissível a variante delta tem a capacidade de contaminar pessoas que já foram vacinadas. "Sabemos muito claramente que esta variante atual do coronavírus, a variante delta, ainda infectará as pessoas que foram vacinadas, e isso significa que qualquer pessoa que ainda não foi vacinada, em algum momento, encontrará o vírus", declarou Pollard em uma reunião com parlamentares realizada na Inglaterra. Em doenças como o sarampo a imunidade coletiva é viável porque uma pessoa vacinada não transmite mais o vírus, porque o vírus não se reproduz em seu corpo. No caso da variante delta do covid-19 é diferente. Mesmo vacinadas as pessoas podem contrair e retransmitir o vírus, até mesmo estando assintomáticas. As vacinas usadas contra a covid-19 apenas reduzem - estatisticamente - formas graves da doença e também mortes. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, pessoas vacinadas que contraíram a variante delta têm 25 vezes menos chances de apresentar um caso grave ou de morrer. A grande maioria apresenta apenas sintomas leves ou nenhum sintoma. Ao mesmo tempo é desejável que os negacionistas das vacinas tenham a sã consciência de que poderão contrair a doença e contaminar seus entes mais queridos, como pais, irmãos, filhos, esposa, marido, namorados(as). . Postado por richardjakubaszko às 12:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde Nenhum comentário: sábado, 16 de outubro de 2021 Idosos só levam vantagens, né não? Richard Jakubaszko Você também pensa que os idosos só levam vantagens? Olha só esse depoimento: [idoso] . Postado por richardjakubaszko às 19:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: domingo, 10 de outubro de 2021 Cadê o fogo que estava aqui? Evaristo de Miranda * De junho a setembro deste ano, a redução de incêndios e queimadas foi de 13% no Brasil. [queimadas] In God, we trust. All others must bring data. (Em Deus nós acreditamos. Todo o resto deve apresentar dados.) Edwards Deming Chegou a primavera e, com ela, as chuvas. O relógio do clima tropical é preciso. Passado o equinócio de setembro, aos poucos se encerra o ciclo sazonal de queimadas e incêndios no Brasil. Como em outros temas, as queimadas têm sido objeto de uma preocupação seletiva da mídia. Nesta estação seca, as redações não se incendiaram com denúncias e acusações sobre queimadas e incêndios no Brasil. Nem aqui, nem no exterior. Poucos tocaram no assunto. Comportamento muito diferente do de 2020. A razão seria a redução do fogo no Pantanal e na Amazônia durante a estação seca de 2021. Contra fatos… De junho a setembro deste ano, a redução de incêndios e queimadas foi de 13% no Brasil. O país registrou 124.995 focos de fogo, valor idêntico ao de 2019 (125.821). Em mais de 30 anos, entre 1988 e 2021, a média foi de 135.000 no período seco. Em 2020, foram 143.000 focos, valor acima da média. Variações interanuais podem ser grandes: já se registrou um mínimo de 57.000 queimadas no ano 2000 e um máximo de 265.000 em 2007. [queimadas] Os dados são do monitoramento das queimadas por satélite, realizado pela Nasa. Há décadas, a ocorrência de qualquer fogo de alguma magnitude é detectada várias vezes por dia, por diversos satélites, em sua maioria norte-americanos. O sistema atual de referência internacional para monitorar queimadas e incêndios usa os dados do satélite Aqua M-T, da Nasa. A detecção dos pontos de calor ou fogos ativos pelo satélite é disponibilizada, em tempo quase real, num site conhecido como Firms (Fire Information for Resource Management System). E, no Brasil, esses dados são oferecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) no Programa Queimadas. No Pantanal, a redução foi de 69% em relação a 2020. Situação parecida na Amazônia: uma redução de 26%, contrastando com o aumento de 2020. Quem divulgou os dados sobre a redução das queimadas e incêndios nesses dois biomas? Ou tentou entender as razões? Quem comparou a dinâmica do fogo nos seis biomas brasileiros e alhures? Cadê os interessados? [queimadas] Como na parlenda Cadê o toucinho que estava aqui?, é a água que apaga o fogo. O peso climático sobre a ocorrência maior ou menor, adiantada ou atrasada, das queimadas é enorme. São flutuações em escala continental. Na América do Sul, a redução dos fogos detectados neste período de 2021 foi até superior à registrada no Brasil: menos 18%. Segundo dados do Inpe, tratados pela Embrapa Territorial, do total registrado na América do Sul (200.194), mais da metade ocorreu no Brasil (62%), seguido por Bolívia, Argentina (ambos com 11%) e Paraguai (9%). São valores relacionados à dimensão territorial dos países. Com números ponderados pela área, o Paraguai é o campeão de queimadas: 44 a cada 1.000 quilômetros quadrados; seguido por Bolívia, com 21; Brasil, com 15; e Argentina, com oito queimadas a cada 1.000 quilômetros quadrados. [queimadas] O Ano da Graça de 2021 passará à história como um exemplo de redução nesse fenômeno indesejado? Alguém explicará as causas dessa variação? Provavelmente, não. O Poder Executivo, acusado pelo aumento das queimadas na Amazônia ou no Pantanal em 2020, será responsabilizado pela redução do fenômeno? Dificilmente. Nem no Dia da Amazônia, em setembro, as catilinárias e as diatribes sobre as ações humanas nesse bioma não saudaram a redução no número das queimadas. Em agosto passado, artigo na Revista Oeste destacou quanto a distinção entre queimadas e incêndios é necessária para a adoção de políticas públicas e privadas adequadas à redução do uso do fogo no mundo rural. A solução é ampliar o emprego de novas tecnologias agropecuárias para substituir o uso do fogo em diversos sistemas de produção. A queimada é uma tecnologia agrícola. Não se trata de prevenir queimadas, como no caso dos incêndios, mas de substitui-las por tecnologias modernas. Agricultores não queimam por malvadeza. Essa prática do neolítico foi herdada essencialmente dos índios (coivara). Povoadores europeus a adotaram, aqui e na América Latina. Ela é tradicionalíssima na África, onde também é utilizada como técnica de caça. É sobretudo o produtor não tecnicizado, descapitalizado e marginalizado do mercado quem emprega o fogo — ocasionalmente — para renovar pastagens, combater carrapatos, eliminar resíduos vegetais acumulados, limpar áreas de pousio etc. E eles são minoria: menos de 2%. Do total registrado de queimadas, mais de 15% ocorrem em terras indígenas, áreas urbanas e periurbanas, beira de estradas etc. Fora das fazendas. São 6 milhões de produtores e cerca de 110.000 queimadas rurais no Brasil. Mais de 98% dos produtores não empregam o fogo em seus sistemas de produção. Não se trata de uma prática generalizada. A única prática generalizada é acusar toda a agropecuária brasileira. Há como reduzir o uso do fogo a menos de 1% dos produtores e tentar eliminá-lo por completo. Alternativas técnicas à prática das queimadas existem. _____________________ O apagão midiático parece resultar de uma verdade inconveniente: a redução das queimadas não interessa. _____________________ Já com os incêndios é diferente. Esse fogo indesejável ocorre fora de hora e lugar. Destrói patrimônio público e privado. Reduz a biodiversidade. Mata pessoas. Sua prevenção é fundamental. Uma vez iniciados, eles são difíceis de controlar. Muitas fazendas, usinas de cana-de-açúcar e grupos de reflorestamento mantêm brigadas anti-incêndios treinadas e equipadas para atuar, com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. Mesmo assim, neste ano, particularmente na região nordeste do Estado de São Paulo, ocorreram incêndios em canaviais provocados criminosamente ou por atos irresponsáveis. Na época da colheita, a palha seca da cana-de-açúcar é altamente comburente e queima como papel. É paradoxal ver queimarem tantos canaviais como neste ano em São Paulo. Essa cultura foi a responsável pela maior redução do uso do fogo na agricultura observada no país. Nos anos 1990, a Embrapa monitorava as queimadas, com o sistema orbital NOAA-AVHRR, em colaboração com o Inpe. Os dados e mapas ainda estão disponíveis. Até a década de 1990, a colheita manual da cana-de-açúcar era precedida pela queima da palha, para facilitar o trabalho dos cortadores. Essa queima fazia parte até dos compromissos dos usineiros com os cortadores em acordos trabalhistas. Entre junho e novembro de 1994, o sistema NOAA-AVHRR registrou 4.380 queimadas de grande porte em São Paulo, concentradas na região canavieira. Programas e acordos levaram à mecanização da colheita e dispensaram há um tempo o fogo e a mão de obra dos boias-frias. Em 2009, no mesmo período, o sistema de monitoramento por satélite registrou apenas 299 queimadas. [queimadas] [queimadas] Em 2020, incêndios e queimadas mobilizaram a mídia nacional e internacional, com acusações ao Brasil por parte de organizações não governamentais, do presidente francês, de outros chefes de governos e até com fotos de girafas e cangurus queimados. Neste ano, alguns até tentaram uns sinais de fumaça, mas faltou lenha ou fogo. O apagão midiático parece resultar de uma verdade inconveniente: a redução das queimadas não interessa. Apenas seu aumento. Os desafios colocados pelo uso do fogo na agricultura também não interessam. Levar tecnologias, financiamentos e conhecimentos para os pequenos agricultores reduzirem o uso do fogo também não. Só interessaria o incremento para acusar e culpar A ou B, como no ano passado? Aqui e no exterior? Em 2021, ainda não houve uma reportagem para atribuir o mérito da redução das queimadas a A ou B. Nem aqui, nem no exterior. Cadê o crítico? O gato comeu. C´est la vie. * o autor é engenheiro agrônomo e doutor em ecologia, Chefe Geral da Embrapa Territorial – Campinas – SP. Publicado em https://revistaoeste.com/revista/edicao-81/ cade-o-fogo-que-estava-aqui/#comment-119588 . Postado por richardjakubaszko às 12:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Brasil, Embrapa, Evaristo de Miranda, meio ambiente Nenhum comentário: terça-feira, 5 de outubro de 2021 O que aconteceu com o soro equino do Butantan para combater o Covid-19? Richard Jakubaszko [corona] Já transcorreram 6 meses do anúncio divulgado pelo governo do estado de São Paulo sobre os animadores testes em animais do soro de plasma de equinos desenvolvido pelo Instituto Butantan para combater o Covid-19. Em maio a Anvisa divulgou autorização de testes do soro com humanos. De lá pra cá silêncio absoluto sobre o assunto. Não há uma nota sobre o assunto na internet, nem comentários de ninguém, nem mesmo médicos que trabalham na USP / Hospital das Clínicas sabem o que acontece, se os testes foram feitos, se foram resultados inconclusivos, se redundou em fracasso ou sucesso. Ao mesmo tempo a big farma começa a mostrar possíveis boas notícias. Já temos vacinas, e agora a Merck Sharp & Dohme comentou ontem sobre resultados positivos de um antiviral, chamado Molnupiravir, para combater o Covid-19, e que estava sendo testado para combater gripe comum. Especula-se que há dados animadores entre os contaminados que receberam o produto quando comparados aos dados de contaminados tratados com placebo e outras substâncias. O uso do antivírus possui uma ação que restringe a multiplicação do vírus no RNA. Nenhum contaminado tratado morreu, e apenas 15% dos tratados tiveram necessidade de internações. O sucesso dos testes animou o FDA, a Anvisa dos EUA, a estimular a Merck a pedir registro provisório do produto para testagem generalizada. . Postado por richardjakubaszko às 18:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Ciência, coronavírus Nenhum comentário: sábado, 2 de outubro de 2021 Todo dia é dia de "fora Bolsonaro"! Richard Jakubaszko Hoje é dia de fora Bolsonaro! Amanhã também! [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 12:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de outubro de 2021 Olho naquilo que realmente importa Richard Jakubaszko O que importa de fato? O que chama a atenção? [canabis] . Postado por richardjakubaszko às 14:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, memes Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de setembro de 2021 A Doutrina Legal dos “Crimes de Carbono” - Lei de Tortura e Razão para Livrar o Planeta dos Negadores das Mudanças Climáticas Prof. Dr. Lucas Bergkamp*, ​​LL.M. O autor explica como o direito penal, na visão do movimento climático, deve complementar o direito civil e administrativo para eliminar toda e qualquer oposição aos seus planos para a realização de uma utopia climática. [Stop-ecocide-1200x800-1] Resumo O movimento climático descobriu o direito penal como uma ferramenta para conduzir a política climática. Para complementar os processos civis contra estados e corporações, os ativistas do movimento pretendem invocar a tortura e um recém-proposto crime de "ecocídio" para atingir executivos corporativos, políticos e outros que estejam no caminho de suas políticas preferidas. Ao promover sua agenda, esses ativistas recebem assistência do judiciário - especificamente, do Tribunal Europeu de Direitos Humanos. O uso do direito penal para buscar políticas climáticas é mais um passo na radicalização do movimento climático e representa uma ameaça às liberdades econômicas e políticas, ao Estado de Direito e à democracia. Se o movimento for capaz de realizar seus planos, todos aqueles que não apóiam políticas climáticas ambiciosas terão que temer processos judiciais e prisão. Por outro lado, ameaçar com sanções criminais contra políticos e executivos corporativos criará incentivos poderosos para a adoção de políticas climáticas ambiciosas e a narrativa pró-clima dominante. Governo europeu de juízes Ao longo de várias décadas, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (CEDH) evoluiu para um governo europeu. Com base em doutrinas destinadas a permitir-lhe expandir os seus poderes à sua discrição, o Tribunal promulgou uma série de mandatos para novas leis e políticas para a Europa. Há pouco controle democrático sobre o papel do Tribunal no avanço da política progressista. Depois que a Corte se pronuncia, os parlamentos nacionais não podem desfazer sua pontificação porque um direito humano prevalece sobre a lei nacional; os tribunais nacionais são obrigados a executar as decisões do Tribunal, mesmo que a sua própria legislação nacional disponha de outra forma. Embora imponha suas altas exigências morais aos governos executivos, a Corte acredita estar totalmente isenta de quaisquer restrições morais ou legais. Em uma contribuição anterior, discuti como os litígios sobre mudanças climáticas perante a Corte minaram o Estado de Direito, a separação de poderes e a democracia. Neste artigo, concentro-me no papel do Tribunal na criminalização do debate sobre o clima. Seu descuido desrespeito à imparcialidade judicial, ao direito a um julgamento justo e à contenção judicial é outra manifestação do apoio do Tribunal ao movimento progressista. Criminalizando a “negação do clima” Uma década atrás, um advogado americano argumentou que a negação do clima é indiscutivelmente punível como engano criminal e fraude de acordo com a lei existente. Em 2015, Al Gore disse que “os negadores da mudança climática devem ser punidos”. A retirada do presidente Trump do Acordo do Clima de Paris foi vista como um crime contra a humanidade: “Isso é assassinato”. Um livro recente, Carbon Criminals, Climate Crimes, descreve "o que as empresas da indústria de combustíveis fósseis, o governo dos EUA e a comunidade política internacional fizeram ou deixaram de fazer em relação ao aquecimento global". No site da UNESCO, um artigo de destaque proeminente defende que "crimes climáticos devem ser levados à justiça" e que "Estados e empresas devem ser responsabilizados por suas ações ou omissões em relação às mudanças climáticas." A justificativa que apoia a criminalização O argumento para criminalizar a "negação do clima" normalmente se resume ao seguinte argumento articulado por Jeremy Williams: Dado o que sabemos e descobrimos há décadas sobre as mudanças climáticas, negar a ciência, enganar o público e obstruir deliberadamente qualquer resposta séria à catástrofe climática é permitir que países e culturas inteiras desapareçam. É roubar... os mais pobres e vulneráveis ​​do planeta de suas terras, suas casas, seus meios de subsistência, até mesmo suas vidas - e as vidas de seus filhos, e as vidas dos filhos de seus filhos. Com fins lucrativos. E para, poder…. São crimes. Eles são crimes contra a terra e são crimes contra a humanidade. Esse clamor emocional não é apenas um amálgama impenetrável de raciocínio factual e moral, mas também pressupõe o que deve ser provado. Para evitar desastres, a racionalidade precisa ser trazida de volta à análise. Infelizmente, como demonstra a CEDH, não podemos contar com o judiciário para o fazer. O “Tribunal Europeu para as Alterações Climáticas” Em 2020, a CEDH sinalizou para a comunidade de direitos humanos que estava aberta para receber inscrições de ativistas do clima. O Tribunal e o Conselho da Europa realizaram uma conferência, “Direitos Humanos para o Planeta”, na qual vários juízes, incluindo o presidente do Tribunal, desempenharam papéis importantes. Os discursos proferidos pelos juízes do Tribunal foram corretamente percebidos como um convite aberto aos ativistas. Vários casos climáticos estão agora pendentes no Tribunal. Como esperado, a retórica da emergência climática domina os argumentos apresentados pelos demandantes. A Corte já demonstrou até onde está disposta a ir para reescrever a lei para salvar o planeta. “Emergência climática” O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, ao qual o seu presidente se refere como o “Tribunal Europeu das Alterações Climáticas”, aproveitou a oportunidade apresentada pelo litígio sobre o clima que convidou para assumir a liderança na criminalização do debate sobre o clima. Tem feito isso de várias maneiras. Em primeiro lugar, o presidente do Tribunal e um de seus vice-presidentes declararam publicamente que "estamos enfrentando uma emergência terrível que requer uma ação conjunta de toda a humanidade" e que "enfrentaremos o colapso de tudo o que nos dá a nossa segurança". Assim, os líderes do Tribunal endossaram aberta e sem reservas a retórica alarmista do movimento climático. Eles fizeram isso não com base na ciência, mas em declarações alarmistas de Sir David Attenborough, um conhecido biólogo e ativista climático. Em segundo lugar, para evitar qualquer discussão sobre os fatos, os juízes acrescentaram: “Ninguém pode legitimamente questionar que estamos enfrentando uma emergência terrível que requer uma ação conjunta de toda a humanidade”. Também comprometeram o Tribunal com a causa: “Por sua vez, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem desempenhará o seu papel dentro dos limites das suas competências como tribunal de justiça, sempre ciente de que as garantias da Convenção devem ser eficazes e reais, não ilusórias.” Nenhum direito a um julgamento justo para os negadores Ao emitir essas advertências, a Corte efetivamente encerrou qualquer debate sobre mudança climática e ciência do clima antes mesmo de qualquer julgamento ter começado. Ao fazê-lo, privou os Estados réus de um argumento importante para se defenderem das alegações de que suas políticas climáticas são inadequadas para combater a suposta crise climática. Antes que pudessem apresentar as evidências científicas relevantes mostrando que não existe emergência climática ou crise climática, os principais juízes do Tribunal disseram aos estados réus que eles não deveriam ousar negar. Ao rotular qualquer argumento de que não há crise climática "ilegítima", esses importantes juízes europeus, que deveriam servir como exemplos de imparcialidade judicial, endossaram a retórica de negação do clima do movimento climático. Essa retórica é um jogo inapropriado e antiético sobre a negação do Holocausto. Simultaneamente, e diretamente relevante para o assunto desta contribuição, o rótulo de "ilegitimidade" do Tribunal também levanta o espectro do processo criminal. Não há crise climática É difícil pensar em qualquer conduta judicial que mostre maior partidarismo e desrespeito pelo princípio da imparcialidade judicial do que a conduta desses juízes europeus de direitos humanos. O direito a um julgamento justo, garantido pelo artigo 6 da Convenção Europeia de Direitos Humanos, foi efetivamente reservado para os negadores do clima. Deve-se questionar se, dadas as opiniões expressas por seus líderes, a CEDH pode legitimamente governar em qualquer caso climático. A negação de justiça do Tribunal é ainda mais chocante à luz da ciência, que não apoia a proposição de que há uma crise climática. A Comissão Europeia declarou: “O termo‘ emergência climática ’expressa a vontade política de cumprir as obrigações decorrentes do Acordo de Paris.” Em quase 4.000 páginas, o recente relatório AR6 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) não emprega uma única vez os termos “crise climática” ou “emergência climática” porque esses termos não pertencem à terminologia científica (eles ocorrem apenas em uma seção descritiva na comunicação). Pelo contrário, são slogans políticos, como sugeriu a Comissão. Ao ponto, a indefinida “emergência climática” é uma invenção de ativistas. Tortura Surpreendentemente, mesmo a acusação de negação do clima percebida não foi suficiente para a CEDH. No primeiro caso climático pendente perante si, o Tribunal decidiu, por sua própria vontade, adicionar “tortura” às acusações contra 33 estados que supostamente não fazem o suficiente para combater as mudanças climáticas, conforme exigido pelo Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas de 2015. O Tribunal sugere que esses estados podem ter cometido “tortura” ao adotar “políticas climáticas inadequadas”. A tortura, é claro, é um crime grave. O Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI) estabelece que a tortura, “quando cometida como parte de um ataque generalizado ou sistemático”, é um crime contra a humanidade. Consequentemente, não implementar uma política climática adequada seria um crime contra a humanidade que pode ser processado pelo TPI. O que as vítimas de tortura real pensariam do uso indevido deste termo pelo Tribunal por razões políticas? Ameaças judiciais Executivos corporativos de empresas consideradas responsáveis ​​pelas emissões de gases de efeito estufa, políticos que não apóiam políticas climáticas ambiciosas e todos os outros que defendem a agenda do movimento climático estariam expostos a processos criminais e prisão de até 30 anos. Esta não é uma interpretação rebuscada da lei relevante, mas, conforme explicado abaixo, uma aplicação bastante direta. Obviamente, a CEDH estava bem ciente do que estava fazendo ao cair na “tortura”, mas, mesmo assim, se sentiu confortável em proceder dessa maneira. Desnecessário dizer que a ameaça de prisão perpétua é um desincentivo muito poderoso. Como disse um autor acadêmico da UNESCO: As sanções criminais são as ferramentas mais potentes de que dispomos para definir uma conduta que está além de todos os limites de tolerância. A conduta criminosa viola direitos básicos e destrói a segurança humana. Nós nos reservamos o duro tratamento de punição por conduta que danifique as coisas que consideramos mais fundamentalmente valiosas. A mudança climática está causando exatamente esses danos. Isso parece ser exatamente o que os juízes da CEDH acreditam. Os executivos corporativos terão que pensar duas vezes sobre as políticas climáticas corporativas e estarão inclinados a ceder às demandas dos ativistas. Da mesma forma, os políticos céticos em relação às políticas climáticas atuais podem se sentir compelidos a desistir de sua resistência. Todos os outros dissidentes também podem estar inclinados a escolher a segurança pessoal em vez da honestidade. A liberdade econômica, a liberdade política e a liberdade de expressão seriam destruídas. É isso que o presidente do Tribunal quer dizer quando afirma que as garantias da Convenção Europeia devem ser “eficazes e reais, não ilusórias”? A inexplicável decisão da Corte de adicionar tortura às acusações no primeiro caso climático apenas aumenta a preocupação de que os direitos humanos protegem apenas aqueles que endossam causas progressistas, não aqueles que têm outras preferências políticas. Ecocídio Ao invocar o crime de tortura no debate sobre o clima, a CEDH também pode ter pretendido auxiliar os esforços para que o ecocídio fosse reconhecido como crime. “Ecocídio” se refere à “devastação e destruição do meio ambiente”, mas ainda não existe uma definição legal oficial. Por décadas, os verdes vêm tentando fazer com que o ecocídio seja reconhecido como um crime internacional - mas até agora, sem sucesso. Nos últimos dois anos, no entanto, devido ao surgimento da narrativa da crise climática, eles fizeram progressos significativos. Existem agora muitas atividades destinadas a persuadir as organizações internacionais a legislar sobre o ecocídio. Em maio de 2021, a União Interparlamentar (UIP), uma organização global que afirma dar poderes aos parlamentares nacionais para promover, inter alia, o desenvolvimento sustentável, adotou uma resolução apelando a todos os “Parlamentos para reforçar o direito penal para prevenir e punir os danos generalizados, de longo prazo e graves ao meio ambiente” e “examinar a possibilidade de reconhecer o crime de ecocídio para prevenir as ameaças e conflitos decorrentes dos desastres climáticos e suas consequências" (grifo nosso). Em junho de 2021, um painel de especialistas convocado pela Fundação Stop Ecocide publicou uma definição de “ecocídio” destinada a servir de base para uma emenda ao Estatuto de Roma do TPI. Assim que o Estatuto de Roma for emendado para incluir o ecocídio, os indivíduos suspeitos de terem cometido ecocídio podem ser julgados pelo TPI. A amplitude da emenda Com esta emenda, a proibição da negação do clima torna-se redundante porque o Estatuto de Roma ameaça a prisão não apenas contra aqueles que cometem um crime, mas também qualquer pessoa que "induz a prática de tal crime", "ajuda, incentiva ou de outra forma auxilia na sua prática ou sua tentativa de cometimento ”ou“ de qualquer outra forma contribui para o cometimento ou tentativa de cometimento de tal crime por um grupo de pessoas ”. Além disso, o Estatuto de Roma se aplica igualmente a todas as pessoas, sem qualquer distinção baseada na capacidade oficial; especificamente, os representantes eleitos e funcionários do governo não estão isentos de responsabilidade criminal. Assim, políticos, executivos corporativos, líderes de pensamento e qualquer outra pessoa podem estar sujeitos a processo criminal se expressarem uma opinião ou seguirem uma política considerada “anti-climática” que, portanto, pode resultar em ecocídio. Na luta contra a negação do clima, essa ferramenta seria de valor incalculável. “Liderança” da União Europeia O Parlamento Europeu referiu-se ao ecocídio em dois relatórios recentes e manifestou o desejo de o reconhecer ao abrigo da legislação e da diplomacia da UE. Para preparar a adoção de uma diretiva da UE sobre ecocídio, o Instituto de Direito Europeu lançou um projeto sobre ecocídio. Aproveitando o momento, mesmo antes de este projeto ser concluído, o movimento ecocídio está agora pressionando para incluir o ecocídio na Diretiva de Crimes Ambientais da UE, que está sendo revisada. Os estados membros da UE controlam uma parte significativa dos votos necessários para uma emenda ao Estatuto de Roma e podem fornecer incentivos para garantir os votos adicionais necessários para a adoção do crime de ecocídio. As consequências de tal emenda podem ser enormes se o TPI seguir o exemplo da CEDH e pular na onda dos ativistas do clima. Mudança climática é ecocídio Não se engane: embora a definição de ecocídio seja ampla e vaga, o alvo principal do movimento ecocídio são as mudanças climáticas. A lei de responsabilidade civil e a lei de direitos humanos fornecem aos ativistas do clima as ferramentas para forçar governos e empresas a cumprir suas demandas, mas esse tipo de litígio é caro e leva tempo. O novo crime de ecocídio daria a eles um instrumento poderoso para encurtar o processo, ameaçando com sanções criminais contra diretores e executivos de empresas, bem como políticos e líderes de opinião relutantes, e para forçá-los a mudar de atitude. Os ativistas climáticos também acreditam que o termo “ecocídio” terá um efeito emotivo e estigmatizante que “causar mudanças climáticas” não tem. Como disse um autor: O termo “ecocídio” parece dramático. É mais emocionante do que “contribuir para a poluição” ou “aumentar as emissões de gases de efeito estufa” ou “investir em combustíveis fósseis”. Comunica a gravidade e a urgência da destruição irreversível que está sendo infligida ao meio ambiente. Ele inequivocamente classifica os principais poluidores como “vilões”, perpetradores de um crime (grifo nosso). Sem proteção As leis nacionais não protegem os suspeitos. De acordo com a definição proposta do painel internacional, ecocídio significa "atos ilegais ou arbitrários cometidos com o conhecimento de que há uma probabilidade substancial de danos ambientais graves e generalizados ou de longo prazo causados ​​por esses atos". Observe que “ilegal”, que é mais amplo do que “ilegal”, é a porta de entrada para desconsiderar as licenças de emissões e a conformidade de atividades e produtos com as leis nacionais. O truque principal é que essa definição não exige nenhum dano real; o conhecimento dos prováveis ​​danos no futuro é suficiente - o que é um fato, à luz da “ciência consolidada” apresentada nos relatórios do IPCC. Os princípios fundamentais do direito penal são apenas uma reflexão tardia, se é que estão na tela do radar. Torturando os direitos humanos e o direito penal Escusado será dizer que a sugestão da CEDH de que os governos “torturam” os seus cidadãos implementando uma “política climática inadequada” é um insulto e ilegal para as vítimas de tortura. A inclusão da tortura em um processo de política climática é o culminar da mudança progressiva do Tribunal de um juiz de direitos humanos para uma instituição de formulação de políticas sociais. Este ativismo não só prejudicou a reputação do Tribunal como um tribunal imparcial, mas também criou sérios problemas para as legislaturas nacionais confrontadas com os mandatos de política muitas vezes confusos impostos pelo Tribunal. É verdade que temos um problema de tortura, mas não são os formuladores de políticas climáticas europeias que estão cometendo a tortura. Em vez disso, o próprio Tribunal torturou a lei para que se encaixasse em sua própria ideologia. O Tribunal torturou a Convenção Europeia dos Direitos do Homem até confessar que se trata de um programa de política progressista. Torturou o direito à vida e vários outros direitos humanos até que eles concordaram em incluir em seu escopo toda uma série de obrigações ditas positivas, que só a Corte pode definir. Talvez o mais flagrante seja o fato de a Corte torturar a Convenção até que ela conceda à Corte o direito de renunciar aos requisitos essenciais impostos pela Convenção para eliminar quaisquer limites à sua jurisdição, o que permitiu à Corte avançar com o primeiro caso de mudança climática, que é tão desesperadamente desejado. O crime da mudança climática O uso da lei criminal para buscar políticas climáticas é um novo capítulo na saga de litígios climáticos. Os ativistas do clima descobriram que o direito penal é uma ferramenta extremamente eficaz para a política climática. Governos e corporações podem ser subordinados por meio de leis de direitos civis e humanos, mas para pressionar executivos e políticos corporativos, o direito penal é muito mais eficaz. O direito penal é o pé-de-cabra que abre as portas das salas de reuniões e das câmaras onde as decisões políticas são tomadas. O que é notável é que os ativistas incluem não apenas as organizações não governamentais que afirmam "lutar pelo clima", mas também os mais altos juízes da Europa no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Os limites de sua autoridade foram realmente levantados pela crise autodeclarada? Prenda-os! Em estados totalitários, os dissidentes políticos são controlados de três maneiras: são retirados da vida pública como um “perigo para a ordem pública”; são internados em hospitais psiquiátricos, por sofrerem de doença mental; ou estão presos porque cometeram crimes. O movimento mais recente do movimento climático segue esta terceira via de "deslegitimação" e "desnormalização" de seus oponentes políticos e daqueles que discordam do movimento. De acordo com o movimento climático, a suposta crise climática exigiria ações urgentes para evitar a catástrofe iminente e salvar o planeta e a humanidade. Em sua opinião, isso exige que a democracia, os princípios fundamentais do direito e os limites do poder judicial sejam deixados de lado. Nesta luta pela sobrevivência, o movimento climático concluiu que as emissões de gases de efeito estufa devem ser criminalizadas para que os negadores do clima possam ser presos. Infelizmente, a CEDH foi vítima do apelo emocional da retórica do movimento. Ameaças à liberdade A estratégia do movimento climático é clara: a tortura e o ecocídio devem fazer parte de sua caixa de ferramentas para que os pecadores possam ser convertidos, os negadores possam ser punidos e a utopia climática possa ser realizada. Inevitavelmente, porém, o “climatismo” resulta na supressão da liberdade e abre o caminho para o totalitarismo climático. Ironicamente, a CEDH, que foi criada após a destruição do regime totalitário nazista para atuar como um baluarte legal de salvaguarda da liberdade individual, se posicionou como o facilitador judicial desse processo. [Lucas-Bergkamp] * sobre o autor: Lucas Bergkamp é médico, advogado e consultor de políticas sênior baseado em Bruxelas. Ele é conselheiro judicial da Clintel. Publicou recentemente o relatório Climate Politics Disguised As Human Rights At ‘The European Climate Change Court’, que está disponível gratuitamente em www.echrexposed.eu Publicado em inglês em https://clintel.org/ the-legal-doctrine-of-carbon-crimes-torturing-law-and-reason-to-rid-the-planet-of-climate-change-deniers / Postagem original em holandês: https://www.wyniasweek.nl/ rechters-en-activisten-criminaliseren-klimaatontkenning/ COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO: Conforme coloquei em debate em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", os céticos, dentro em breve, poderão ser taxados de criminosos, apesar de apenas desejarem o debate sobre "a maior mentira do século XXI", que é o aquecimento. O aspecto perverso que o jurista europeu Lucas Bergkamp descreve está na forma política e jurídica no artigo acima. A antecipação do que ele pensa, aplicado ao que pretendem os juristas europeus favoráveis à disseminação da histeria climática, provocarão a adoção do chamado "compliance" para as corporações multinacionais e as entidades associativas que são suas representações no planeta. A partir daí teremos a concretização internacional do "politicamente correto", que, como definido em meu livro acima citado é "pegar um pedacinho de merda pela parte mais limpinha da coisa". Ou seja, a inação dos omissos viabiliza a existência e até mesmo permite a criação das ditaduras, sejam elas políticas ou religiosas, e isso pode ser observado e conhecido na fábula "O rei está nu". Com isso, entenda que você, leitor, se discorda do artigo acima, ou mesmo concordando permanecerá em silêncio, está presenciando a escrita da história e de como essa narrativa é mentirosa, simplesmente porque ela é escrita pelos vencedores. . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: compliance, denúncia, IPCC, Justiça, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Celso Mizumoto30 de setembro de 2021 19:14 Prezado Richard Muito obrigado pelo importante informativo. Parabéns pela implacável luta pela Nação! Atenciosamente Celso Mizumoto ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 28 de setembro de 2021 INSS: é perverso e ilegal o que o governo faz com o trabalhador que precisa aposentar Richard Jakubaszko [bolso] Depois da reforma do INSS feita por Temer e complementada por Bolsonaro, os trabalhadores brasileiros só poderão se aposentar por idade após os 65 anos de idade e com valor igual ou pouco superior a 1 salário mínimo. Este, já começa a ter corrosão com a atual inflação, e nos próximos anos fica negada a hipótese de o SM receber aumento real. A aposentadoria por tempo de trabalho somente será possível após os 45 anos de trabalho, considerando que o cidadão comece a trabalhar e contribuir entre os 20 ou 25 anos. Se começar a trabalhar a partir de 15 anos serão necessários no mínimo 50 anos de trabalho para obter a sonhada aposentadoria. Tudo isso é muito perverso, porque a dita reforma do INSS deveria ter exterminado com as aposentadorias privilegiadas, com valores acima do teto legal, por exemplo, que é o valor do salário do Presidente da República (cerca de R$ 40 mil reais), conforme a Constituição, antes de exigir o sacrifício de todos os trabalhadores CLT. E tampouco resolveram o problema de caixa e solvência do INSS, o que exigirá mais apertos dentro de uns 10 ou 15 anos. Os privilégios continuam, há milhares deles, que beneficiam alguns brasileiros “diferenciados” perante a lei. Há gente com duas, três, e até mesmo quatro aposentadorias. É público que o ex-presidente José Sarney possui 4 aposentadorias. O ex-governador de São Paulo, Franco Montoro, também tinha 4 aposentadorias, assim como Bolsonaro já tem duas, uma como ex-tenente, aposentado com salário de capitão, com apenas 15 anos de serviços prestados ao exército, e outra aposentadoria como parlamentar, após 7 legislaturas em que foi reeleito (com 28 anos de trabalho). E terá ao fim do seu período como presidente uma terceira aposentadoria. Em minha opinião deveria ter apenas uma, e isso até mesmo poderia ser uma escolha pessoal, extinguindo as demais. Jamais deveria ter o “direito” de acumular 3 aposentadorias. Entretanto, como se sabe, há inúmeras aberrações que as chamadas reformas da Previdência jamais corrigem. Algumas aposentadorias se tornam quase perpétuas, como as dos pracinhas que foram lutar com a FEB na Itália, e recebiam valores entre R$ 50 e 90 mil reais como soldo, e após a morte (os soldados caçulas de então, se vivos estiverem, teriam hoje no mínimo 95 anos de idade). Com a morte deixavam pensões integrais para as viúvas e filhas, desde que estas tivessem mais de 25 anos de idade e fossem solteiras. É público e notório que por isso mesmo nenhuma filha de militar jamais chegou a casar; viveram em concubinato. E assim sucessivamente, militar que cumpriu serviço em operações militares de ajuda humanitária, como os que foram recentemente ao Haiti, recebem em vida um salário adicional, a título de “insalubridade”, ou periculosidade, e este valor soma-se depois, na aposentadoria para ele, e na pensão de esposa e filhas. Não é privilégio dos militares. Na Justiça e nos Legislativos os mesmos benefícios cumulativos se somam, com aposentadorias com valores imorais e ilegais, são comuns, e os governos nada fazem para acabar com a farra. Pior, não acabam com os privilégios, e jogam para as calendas a concessão de um benefício legal e justo devido a trabalhadores CLT e demais contribuintes. É o que tem feito o governo Bolsonaro, e sou um exemplo disso: esperei quase 3 anos para ter minha aposentadoria aprovada, concedida em 2017. Foi aprovada depois de muita discussão com o INSS, mas obtive um valor muito menor do que tenho direito. Na verdade, o valor foi a metade. Entrei com recurso administrativo e a cada 6 meses sai uma resposta: “indeferido”, sem explicar porque o INSS não reconhece meus direitos, que estão na Lei. Entrei com advogados para pleitear o reconhecimento. A cada 6 meses tenho impetrado mandatos de segurança, mas retiram o processo de uma gaveta e colocam em outra e não dão resposta. Pior ainda: retorno a uma fila única digital, em programas manejados sabe-se lá por quem, dando ares de “justiça e legalidade” pela longa demora em dar solução ao meu pleito. Esperam que eu morra de velhice, com certeza. Nem a ouvidoria do INSS pode empurrar a fila para que ande. Alegam falta de funcionários. Só no escritório dos advogados que lideram minhas ações existem mais de 400 processos com pedidos de revisão dos valores dos benefícios pagos pelo INSS. Alguns são tão antigos quanto o meu, que já passa de 3 anos. A merda maior é que nenhum procurador federal filho de alguma santa busca investigar essa ilegalidade para corrigir a injustiça. A aposentadoria deles está garantida, né não? Quem não concordar que se queixe com o bispo. O que o brasileiro precisa saber é que Previdência é um direito do trabalhador, é um acordo da sociedade, um pacto dos trabalhadores, que estabelece um fundo com a contribuição de todos, administrado pelo Estado, e este complementa os eventuais buracos financeiros que surjam, especialmente os provocados pelo aumento da longevidade média dos sócios. O problema é que os políticos administram mal o fundo e a instituição INSS, permitem a criação de privilégios para si e aos parceiros políticos, provocando a necessidade de reformas ilusórias como as que temos assistido nesses últimos anos. Nenhum político mexe nessa porcaria, porque isso não dá votos. Sabem que a reforma da Previdência foi exigência dos bancos financiadores da campanha de Bolsonaro e de outros políticos. Reduzir o déficit do INSS garante aos bancos e rentistas o recebimento dos juros dos empréstimos concedidos aos governos. Precisamos de uma auditoria na dívida pública federal. Precisamos de uma revisão dos privilégios existentes, extinguindo aposentadorias em duplicidade. Precisamos aprender a reclamar dos políticos, e exigir que sejam honestos, caso contrário perdem o doce emprego. Conseguiremos isso algum dia? Duvido e faço pouco, brasileiro é mal informado, e só sabe discutir sobre futebol. Brasileiros são servis, estão consolados por vivermos num país tropical, abençoados por Deus. Se fosse um país sério, cabeças seriam cortadas. No Brasil esses políticos corruptos sempre se reelegem. . Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Bolsonaro, Brasil, denúncia, INSS Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de setembro de 2021 Queiroga tá de castigo nos EUA Richard Jakubaszko Queiroga, o ministro da Saúde de Bolsonaro, vai ficar de castigo num hotel 5 estrelas em New York por mais uns 10 dias, por ter sido testado positivo pra Covid19. Não pode sair do apartamento, nem pra comer pizza na rua. Tem de comer a comida horrorosa dos americanos, fechado no aptº de hotel ao custo de mais de R$ 5 mil reais a diária. Deve ter sido praga rogada por um dos que foram xingados pelo dedo do ministro... Nós aqui. que nada temos a ver com essas coisas, pagamos o pato, porque nós é que pagamos as despesas dele... O ministro alega que o dedo exibido queria dizer outra coisa... [queiroga] . Postado por richardjakubaszko às 16:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia, humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 21 de setembro de 2021 Que país é este? É o Brasil de Bolsonaro Richard Jakubaszko [bolsonaro-onu-pizza-bolsovirus] O cara que ainda está presidente do Brasil é um sem noção. O país que ele citou na ONU hoje não existe, com toda a certeza. Eu quero os US$ 800.00 que ele afirmou ter pagado aos necessitados e carentes. Nem no acumulado do tempo de pandemia o auxílio emergencial chegou a isso. Que país é este em que o ministro da Saúde mostra um dedo imbecil a jornalistas e outros que acompanhavam a comitiva presidencial em Nova Iorque? Aliás, o que fazia nessa viagem esse ministro, que deveria estar no Brasil para liderar a vacinação aos adolescentes e a terceira dose aos idosos? Que país é este que o ministro da Saúde está positivo para Covid19, mas assintomático e terá de cumprir quarentena nos EUA? Sim, pelo amor de Deus, senhores médicos americanos, o tratem com hidroxicloroquina! E azitromicina e mais ivermectina... E entubem ele com o próprio dedo malcriado. Que país é esse onde o presidente e assessores, impedidos de entrar em restaurantes, por não terem sido vacinados e por não terem passaportes de vacinação, vão comer pizza na rua, enquanto fingem humildade e desapego, enquanto o presidente está hospedado num hotel que cobra R$ 10 mil reais por diária de suas suítes. Que vergonha esse país, né não? Que país é esse que Bolsonaro afirma ter controlado as queimadas e o desmatamento? Será o mesmo que deixa passar a boiada do Ricardo Salles? Que país é este que Bolsonaro informa ter sido tratado precocemente com remédios que funcionam para combater a Covid19 e que o mundo científico internacional não reconhece? Que país é este que investidores internacionais desejam aportar seus capitais, porque melhorou os níveis de desemprego e o controle da inflação? Que país é este onde o presidente, em discurso oficial na ONU, cria fake news e está sendo desmentido pela mídia no Brasil e no mundo inteiro? Sim, foi chamado de mentiroso, ao vivo e nas manchetes... Sim, esse país é o Brasil, onde a gente se envergonha de ter esse Bolsonaro como presidente. Sim, viva o Brasil que elegeu esse energúmeno. Para que ele ensine os brasileiros a ter vergonha na cara. O Brasil é um país de cabeça pra baixo. . Postado por richardjakubaszko às 22:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, eleições 2022, humor, ONU, política Nenhum comentário: sábado, 18 de setembro de 2021 Como vai você? Richard Jakubaszko A pergunta é trivial, entre nós brasileiros. Chega a ser abreviada por um "tudo bem?". Tenho por costume responder diferente. Em vez do tradicional "tudo bem", gosto de brincar com as pessoas com respostas tipo: "não sei", "não", "tá uma merda", "quem é que sabe?", "tem certeza que vc quer saber?", e por aí vai. Hoje recebi um zap com algumas respostas mais "intelectualizadas", cada uma adaptada ao personagem histórico, vejam como é: [respostas] . Postado por richardjakubaszko às 00:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de setembro de 2021 Vida, que ensinamos e aprendemos... Richard Jakubaszko É assim, ou não é? Eita... [vida] . Postado por richardjakubaszko às 18:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: sábado, 11 de setembro de 2021 Amoedo leva invertida na web Richard Jakubaszko Na web não é só fake news que faz sucesso, não. Tem político que tenta fazer autopropaganda e autoelogio, e que acaba levando umas invertidas bem legais, olha só o que Amoedo teve que ler... [Amoedo] . Postado por richardjakubaszko às 19:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, eleições 2022, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de setembro de 2021 Elogio a um grande pioneiro: Fernando Penteado Cardoso John N. Landers * [FERNANDO] Eng. Agrônomo Fernando Penteado Cardoso (1914-2021) Conheci Eng. Agr. Fernando Penteado Cardoso e seu filho Eduardo P. Cardoso nos anos 1970, quando este trabalhou comigo no Projeto de Sementes Forrageiras da International Plant Breeders, em Matão, São Paulo. A ele devo todo o sucesso profissional que alcancei, na promulgação do Plantio Direto no Cerrado. Realmente é ele que deve levar o credito do grande sucesso dessa tecnologia na região do Cerrado, que quebrou os paradigmas seculares de arar a terra. No país inteiro, isto tornou a agricultura brasileira a mais sustentável do planeta, com 35 milhões de hectares implantados hoje, desta tecnologia tropical e sub-tropical tupiniquim. Eduardo tinha presenciado o meu primeiro Plantio Direto (PD) em Matão-SP, no ano 1976, com milho, em vários relvados de leguminosas forrageiras perenes, usando a plantadeira pioneira “Rotacaster”, fabricada pela empresa FNI – Fábrica Nacional de Implementos, de S. Paulo, Itapecerica da Serra, onde obtivemos resultados positivos. O objetivo era de fornecer um tutor para as leguminosas treparem e aumentar a sua produção de flores e sementes, incidentalmente reduzindo o custo de produção das sementes leguminosas pela venda do grão do milho. A partir de 1977, eu me tornei produtor de soja em Morrinhos, Goiás; alguns anos depois, sabendo do meu sucesso com PD na lavoura de soja em Morrinhos, introduzindo o SPD em 1982, Eduardo contou ao pai. No ano de 1988, Eng. Agr. F.P. Cardoso me chamou para a sede de sua empresa, a Manah S.A, em São Paulo e quis saber do Plantio Direto. Expliquei os fundamentos e ele escutou atentamente. Por ser um pensador desprendido de preconceitos, não somente aceitou, mas apreciou o potencial do sistema, principalmente no controle da erosão e conservação da umidade no solo. Anunciou-me que queria financiar um projeto piloto para aprimoramento dessa tecnologia. Então, a Manah S.A. outorgou à minha empresa J.L. Associados Ltda., financiamento de três anos para um projeto piloto em Morrinhos-GO. Naquela época contava-se nos dedos da mão os adotantes de PD e, tanto a pesquisa quanto a extensão, não davam qualquer apoio oficial e chegavam até mesmo a apregoar o seu fiasco. Com esse apoio, implantei sessenta parcelas, de um hectare cada uma, em duas fazendas em Morrinhos. Essas parcelas foram conduzidas com equipamento comercial adaptado para o PD, envolvendo as mais variadas culturas e consórcios, além de diferentes modos de plantio, de adubação e do uso de herbicidas. A principal inovação foi de semear uma leguminosa forrageira na linha de milho. No ano seguinte, dessecou-se a leguminosa e foi plantado milho dentro de relva morta de leguminosa, que logo brotou da raiz e forrava o chão, fixando nitrogênio. Não foi adiante essa técnica porque não tinha herbicida para controlar leguminosas em soja, a cultura coqueluche na época. Hoje, com RR seria possível fazer sucesso imediato, especialmente com pequenos agricultores. Outras inovações testadas na parceria com a Manah S.A foram as sobressemeaduras de milheto e Brachiaria decumbens em soja, os testes de distribuição de sementes com a Vicon, o pastoreio de restevas com cerca elétrica neozelandesa, o semeio intercalado de gergelim em soja e de colonião em milho, a seleção de linhagens de milheto, a gessagem de toda a área e a produção de sementes de diversas coberturas, principalmente o milheto. A experiência acumulada entre os anos de 1988 e 1992 permitiu o lançamento de cursos rápidos de Plantio Direto. Eng. Agr. F.P. Cardoso inaugurou o primeiro curso em Morrinhos no ao 1988. A fundação da Associação de Plantio Direto no Cerrado – APDC, ocorreu durante o segundo curso realizado em Santa Helena de Goiás, na fazenda Santa Fé, de Eng. Mec. Ricardo Merola, eleito como o primeiro presidente da APDC. Até 2005 foram treinados 1.200 técnicos da região de Cerrado e da CATI em São Paulo e tínhamos 47 Clubes Amigos da Terra, ou equivalentes, associados à APDC. Com a falta de informações de pesquisa, foi lançado, com patrocínio da Manah, do Banco do Estado de Goiás e empresas do Agro, o “Fascículo de Experiências de Plantio Direto no Cerrado”, manual prático que subsidiou milhares de agricultores na adoção do PD. Tudo graças ao “start” dado por Eng. Agr. Fernando Cardoso e a Manah S.A. Em 1996 foi lançado o jornal “Direto no Cerrado”, com tiragem de 10.000 exemplares, que circulou até 2010, sempre com a “Coluna do Cardoso e com o apoio financeiro da Manah e outras empresas do Agro. Em Morrinhos, utilizamos o adubo Fosmag, idealizado por Eng. Agr. Fernando Cardoso, que continha todos os principais macro e micro-elementos que a planta necessitava, nas proporções corretas. Uma pena que os sucessores da Manah S.A. descontinuaram a produção desse fertilizante. Ele era mais caro, mas proporcionava maior retorno sobre o investimento. Durante os eventos de divulgação de PD, organizados pela APDC e uma coligação de empresas do agronegócio, incluindo a Manah, por toda a região do Cerrado, uma das presenças mais assíduas era do Eng. Agr. Fernando Cardoso, sempre interessado no desenvolvimento de uma agricultura sustentável. Seu legado é um Brasil exportador de alimentos, longe de um Brasil importador da época da fundação da Manah. Diga-se de passagem, que Colin Landers, meu tio, quando gerente de fazendas da empresa inglesa Fazendas do Cambuhy, em Matão-SP, comprou fertilizantes de Eng. Agr. Fernando Cardoso durante os anos 1940 e 1950. Assim, com os 15 milhões de hectares em PD na região hoje, do Cerrado, relato, de forma elogiosa, as atividades pioneiras que se derivaram do apoio da Manah e do Eng. Agr. Fernando Penteado Cardoso, e do Grupo de Plantio Direto das empresas de agroquímicos. Este elogio seria incompleto ao não mencionar a grande contribuição à genética da raça Nelore que foi feito no aprimoramento da linhagem Lemgrüber, hoje continuado pelo seu filho Eduardo. Com essas e outras iniciativas múltiplas, culminando com a criação da Fundação Agrisus – que apoia projetos práticos de pesquisa e desenvolvimento na área de solos e conta com o patrocínio da família Penteado Cardoso – Fernando se tornou um grande incentivador do progresso da agricultura moderna no Brasil. Sua mente brilhante continuou contribuindo, aos 105 anos, debruçando sobre como melhorar a técnica da agropecuária brasileira. Essas palavras são parcas e insuficientes para descrever a imensa contribuição à agropecuária moderna do Brasil, do epigrafado, Fernando Penteado Cardoso. Brasília, 9 de setembro 2021 * o autor é O.B.E. e Doutor Honoris Causa (UFG). Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Penteado Cardoso Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de setembro de 2021 Morre Fernando Penteado Cardoso, 106 Richard Jakubaszko Morreu ontem, aos 106 anos de idade, a apenas 11 dias de completar seus 107 anos de intensa vivência, meu amigo Fernando Penteado Cardoso. Vai deixar muita saudade entre familiares e amigos. Abaixo algumas fotos de meu arquivo pessoal, as quais coleciono há muitos anos, e que guardei justamente para relembrar numa data como esta a sua longa e produtiva vida, porém com certos receios de que nunca viesse a utilizá-las, dada a costumeira quebra de recordes que o Dr Cardoso nos impunha. Fiz diversas entrevistas com ele, seja para o Portal DBO, registradas em vídeo no www.portaldbo.com.br ou em minha página no Youtube (https://www.youtube.com/ channel/UCQQ9UrbYg9OYhRaVem81-JA/videos ), e ainda para a revista Agro DBO, sendo exemplo maior aquela que comemorou e homenageou o centenário desse cidadão exemplar. Essa entrevista, "100 anos de paixões", eu reproduzi aqui no blog, no dia 19 de setembro de 2014 e pode ser lida neste link: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2014/09/100-anos-de-paixoes.html Desde março de 2020 o Dr Cardoso estava "escondido" do coronavírus numa propriedade rural da família, no interior de São Paulo. Meu último encontro pessoal com ele foi em meados de 2019, e já apresentava sinais claros de que sentia o peso da avançada idade. A audição cada vez mais deficiente, e também a visão, o que o obrigou a parar de praticar seu exercício favorito, o de navegar na internet. Aos seus familiares e amigos, os meus sentimentos. Mas reconheçamos, ainda em tempo, foi um privilégio conviver com esse sujeito, como amigo, cidadão e parceiro, tantas foram as interações, eis que até livro escrevemos juntos. [FERNANDO] Festa dos 105 anos (set/2019) [DSCN0802] Vésperas de comemorar os 100, em visita do blogueiro [fpc] Aqui, aos 98, na Sociedade Rural Brasileira (SRB) [FPC] Com o blogueiro, no Congresso de Fertilizantes da Anda (102 anos) [FPC] No mesmo congresso, com Roque Dechen e o blogueiro [FPC] Com o pesquisador José Caram (IAC)-2015, ato em homenagem a FPC [FPC] Aos 100, FPC em sua sala de trabalho na Fundação Agrisus. [FPC] Na festa dos 99, com a bisneta Luiza no colo. [FPC] FPC em 2012, pilotando uma cadeira de rodas. [FPC] Com Norman Borlaug (em 1998), plantando árvores. [fpc] Aos 102, mais uma vez entrevistei FPC para o Portal DBO [fpc] Visita na DBO, em 2018, papo com Sérgio Oliveira, Daniel Bilk Costa e eu. [fpc] Visita na DBO, eu com Demétrio Costa e Sérgio Oliveira, 2019. Postado por richardjakubaszko às 13:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Penteado Cardoso 8 comentários: 1. [blank] José Caram de Souza-Dias8 de setembro de 2021 14:58 Caro Richard Espero que você esteja bem! Fiquei sabendo da passagem do nosso admirado e idolatrado amigo ENG. AGRÔNOMO FERNANDO PENTEADO CARDOSO, 10 dias para completar 107 anos de idade. Aos 104 anos você o entrevistou e ou ligou a entrevista na revista AGRO-DBO. EU LIA E SENTIA ESTAR OUVINDO UM PROFETA. MUITO CONHECIMENTO E VIVÊNCIA DE ACONTECIMENTOS DO PASSADO, PRESENTE E PREVISÃO (CONFIRMAÇÃO) DE ACONTECIMENTOS E ROTAS A SEREM SEGUIDAS NO AGRO PARA TÊ-LO COMO FUTURO DA PROSPERIDADE DO BRASIL. FUTURO EM TERMOS ECONOMICO-SOCIAL-AMBIENTAL A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL. SÓ ISSO....! EM 2016, NUM EVENTO AQUI NO IAC, comemoração de aniversário da fundação que ele presidia, tive oportunidade de conversar com ele. Lúcido e inteligente demais.Pedi a ele, com todo respeito, se poderia passar minha mão na cabeça dele para ver se me "contagiaria" com a longevidade, lucidez de raciocinio e comunicação aos 102 anos de idade. Ele simplesmente me respondeu: "sim, pode passar, mas não vai adiantar porque sorte não pega" ABRAÇO E SAÚDE A VOCÊ E SUA FAMÍLIA ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Celso Mizumoto9 de setembro de 2021 09:25 Caro Richard Foi uma grande perda... Mas depois de tanta contribuição por longo mais de um século de vida ele merece um tranquilo repouso ao lado do Senhor. Vamos orar e agradecer pela grande contribuição que deu ao Agronegocio e eu diria não somente Brasileiro, mas mundial pois sua ação levou benefícios ao mundo todo. Atenciosamente Celso Mizumoto ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Otávio Menten9 de setembro de 2021 09:30 Prezado Richard, Muito triste. Muito obrigado. Abs, ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Paulo Sérgio Pires9 de setembro de 2021 09:39 Alguém já disse: "Envelhecer não é ruim, envelhecer é para quem merece". Estou certo que o Dr. Cardoso deve ter merecido muito para chegar aos 106. Que Deus o receba em sua nova morada com muita luz. Ele era muito inteligente e culto, e até anotei algumas frases espirituosas dele das respostas a uma entrevista para a Folha de S. Paulo em 2016. Aí vão elas: "A idade nos força à solidão" "Só peço a morte súbita. A vagarosa é muito penosa para si e para os outros. Já a morte súbita liquida logo o assunto" A Folha arrematou a matéria com a frase: "Enquanto a morte não vem, Cardoso não fica esperando" Na época Cardoso morava sozinho em um apartamento em um residencial para idosos no Alto de Pinheiros (zona oeste de São Paulo). A matéria descreve que no dia de seu aniversário de 102 anos, ele acordou, leu jornais pela internet, respondeu a e-mails e checou estatísticas da fazenda. Ele também assinava versões eletrônicas das revistas técnicas e conferia cada nova edição on-line. "Quando entro no computador, eu tenho o mundo, a família, a troca de ideias, as comunicações, as fotos dos bisnetos. Quando não estou lá, me sinto um pouco isolado. É difícil o diálogo, nem sempre há reciprocidade. A idade nos força à solidão, não há dúvida", afirmou à Folha, na época. Dr. Cardoso foi o meu primeiro grande chefe. Mesmo sendo eu recém-formado em Jornalismo ele aceitava alguns dos meus conselhos, inclusive de questões sensíveis para a companhia nas relações com a imprensa. Vou ter boas lembranças dele. A gente o chamava carinhosamente no setor de Propaganda da Manah de "Cardosão"! Devo a ele inclusive minha especialização como jornalista agrícola e publicitário de marketing rural. O famoso slogan Com Manah adubando dá! não foi de nenhum gênio da Publicidade. Na verdade é de sua autoria. Possivelmente mesmo hoje para diversas gerações de brasileiros é um dos lemas ou motes corporativos com melhor retenção na memória da audiência no Brasil. Tudo leva a crer que o Dr. Cardoso fosse também o mais antigo egresso vivo da Esalq/USP. Se não me engano era da turma de 1939. E durante toda sua vida nunca deixou a ciência distante. Ele estudou na escola logo depois que foi agregada à USP, já que a fundação é de 1901. O ex-fundador da Manah sempre esteve ligado às novidades das ciências agrárias, tanto que se tornou amigo próximo do agrônomo norte-americano, Norman Bourlaug, prêmio Nobel da Paz, por seu trabalho de combate à fome no mundo. Até hoje acredito que o prédio mais bonito que já entrei na minha vida tenha sido a sede da Manah na Vila Anastácio, na Zona Oeste de São Paulo, onde tive o privilégio de trabalhar. Aquele teto retrátil, o aquário de carpas, a cascata, a construção em concreto polido aparente e o lindo paisagismo ao redor, com árvores cultivadas e todas catalogadas, é exemplo para o mundo inteiro de projeto arquitetônico e de paisagismo. Quando os gringos visitavam a empresa ficavam boquiabertos. Acho que foi um dos seus legados, e portanto, não foi apenas na Agronomia, Zootecnia, adubação e fertilidade do solo que ele deu sua contribuição ao País para ele ser uma das maiores potências agrícolas do planeta. Cardoso foi além do seu tempo. Fique com Deus, Dr. Cardoso! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado9 de setembro de 2021 11:22 Ao querido Dr Cardoso Obrigado por sua sabedoria, contribuicao e cortesia em varios emails por tantos anos. Fica um fortissimo exemplo de aprendizado perene a da evolucao da consciencia sobre a importancia do solo e sua correlacao com a saude de todos. Descanse em paz. Dr Gerson Machado -- Dr Fernando Penteado Cardoso, aos 105 anos, dá conselho aos jovens do agronegócio https://www.youtube.com/watch?v=Ue3ioQOSzO8 10 Oct 2019 - ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Nairo Alméri9 de setembro de 2021 14:45 Não conheci Dr Cardoso. Mas, pelos relatos, certamente, deixou uma história de vida exemplar. Sentimentos aos familiares, amigos e admiradores. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Roberto Cano Arruda10 de setembro de 2021 12:20 Perda irreparável para o Agro do Brasil . ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Ronaldo Trecenti10 de setembro de 2021 19:19 Caro amigo Richard, Foi uma grande perda para a Agricultura Sustentável. Também tive a alegria de conviver e aprender com ele por vários anos e a honra de lhe apresentar o trigo irrigado melhorador no Brasil Central, com produção superior a 100 sc/ha. Abs, RT ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 7 de setembro de 2021 Independência ou prisão Richard Jakubaszko Bolsonaro, o provocador, deve levar na testa hoje suas provocações e falta de respeito para com a democracia. Em meu modo de entender, Bolsonaro está fazendo cortina de fumaça para salvar a pele do Carluxo, o filho 02, de ser preso por causa das investigações do STF, conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, no caso das fake news. Como o próprio pai admitiu, o 7 de setembro poderá ser o início da prisão, morte ou vitória. Na verdade, será o apressamento do fim do mandato dele, cujo governo acabou faz tempo. Tudo a que assistirmos hoje será o máximo que Bolsonaro e seus seguidores conseguem fazer. Lamentavelmente, o dia da Pátria, o 7 de setembro, está sendo transformado num movimento político de apoio ou de protesto político contra Bolsonaro. Com dinheiro público. Façamos assim: [bandeira] . Postado por richardjakubaszko às 11:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, democracia, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de setembro de 2021 Hermanos milongueiros Richard Jakubaszko Mais uma vez, periquito come milho e papagaio leva a fama. Pois a Anvisa acabou com o jeitinho arrogante dos argentinos. Queriam porque queriam escalar para o jogo em São Paulo, ontem, os jogadores que atuam na Inglaterra. Escalar de forma malandra, porque sabiam das restrições impostas pelos ingleses que já não haviam liberado jogadores brasileiros que atuam na Inglaterra, a qual o Brasil atendeu, e nem convocou, substituindo-os por quem atuava no Brasil. A Argentina fez que não era com ela, o Brasil inventou a regra, se é um problema de restrição sanitária imposta pelo Brasil, que eles (nós) respeitem, nós não temos nada com isso... Isso é milonga, hermanos, e vai ter consequência. Se o Brasil apertar a Fifa terá que dar o Brasil como vencedor do jogo, por 3 x 0. Será complicadíssimo arrumar data para um novo jogo, por causa da pandemia, e a fase das eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 deve terminar em março próximo, sob o perigo de colocar em risco a própria disputa em junho/ julho. A rigor, os 4 jogadores argentinos que atuam na Inglaterra mentiram, informando não ter estado nesse país. Desembarcaram em São Paulo vindos em voo proveniente na Venezuela. Nem deveriam ter entrado no Brasil, a Polícia Federal deu bobeira. Depois, foram avisados pela Anvisa, no hotel, de que deveriam (los 4 hermanos...) permanecer no hotel e ir embora, sem treinar, e muito menos jogar. Os argentinos, com algum apoio da cartolagem da CBF foram em frente, treinaram e depois entraram em campo com os 3 jogadores, e deu no que deu, a Anvisa paralisou o jogo, e pediu para os 3 saírem, ao que os milongueiros informaram "que se saírem os 3 saímos todos", e saíram, dando o WO (O WO é a atribuição de uma vitória dada a determinada equipe ou competidor individual quando a equipe adversária está impossibilitada de competir ou quando não existem adversários) para o Brasil. O Brasil, provavelmente, vai com farplay, e agendará nova data para o jogo. Mas que os hermanos bem poderiam levar um 3 x 0 na testa pra reduzir a arrogância e achar que tudo podem. . Postado por richardjakubaszko às 15:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, Futebol Nenhum comentário: sábado, 28 de agosto de 2021 Imbecilidades presidenciais geram memes criativos Richard Jakubaszko A gente tá cansado de saber: qualquer declaração de Bolsonaro pode gerar um meme criativo, e esta semana foi cheia dessas constatações. Entretanto, uma é de 1993, adivinha qual... [bolso] [bolso] [bolso] [bolso] [bolso] [bolso] Postado por richardjakubaszko às 15:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, imbecilidades, memes Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de agosto de 2021 Próximos 20-30 anos serão frios, diz especialista no clima solar Luis Dufaur * [Luis] [Sol] Willie Wei-Hock Soon, Harvard–Smithsonian Center Especialista no clima do astro rei do nosso sistema, o Dr. Willie Wei-Hock Soon, do Harvard – Smithsonian Center for Astrophysics, exortou seus colegas acadêmicos a prestarem mais atenção à atividade solar. Essa está claramente ingressando numa fase de atividade mínima. Isto causará várias décadas de resfriamento global em vez de aquecimento, disse Soon num diálogo com Alex Newman do New American, noticiou Breitbart. Veja o vídeo no fim do post. O Dr. Soon, astrofísico e engenheiro aeroespacial malaio descendente de chineses, disse que “o que prevemos é que os próximos 20-30 anos serão frios”. “Fará frio, então será uma coisa muito interessante que o IPCC deve enfrentar”, acrescentou, aludindo aos boatos em sentido contrário que o IPCC costuma espalhar. NASA: O Ciclo Solar visto desde o espaço O sol está em um “estado enfraquecido”, num “Mínimo Solar”, muito menos ativo do que durante as décadas de 1980 e 1990, observou Soon que é especialista em clima solar. O sol deve se manter nesse estado até “por volta de 2050”. “O 99,1% de nosso sistema climático é alimentado pela energia do sol”, afirmou, aliás, como é evidente. Soon falou enquanto pesquisador da Divisão de Física Solar e Estelar do Harvard – Smithsonian Center for Astrophysics, e explicou que o resfriamento global é uma fonte de preocupação muito maior do que o aquecimento global. “Teremos muito mais problemas se o planeta esfriar em vez de esquentar”, insistiu. De fato, diversos cientistas brasileiros, entre os quais destacamos o Prof. Molion, há anos vêm anunciando esta tendência solar ao arrefecimento que pode trazer prejuízos sobretudo para a agricultura. [Sol] Feira sobre o rio Tâmisa na Pequena Idade de Gelo Trata-se de um fenômeno cíclico que se repete e não se deve temer uma era glacial propriamente dita, mas uma queda da temperatura global assimilável com medidas de prudência. A humanidade pode resolver muitos problemas, disse Soon, incluindo superaquecimento, mas o problema no horizonte agora é de uma “pequena era do gelo” como a de 1700, “esses problemas são muito mais difíceis de resolver”, disse ele. “Se você quer enfrentar um problema sério, preocupe-se com a era do gelo; nunca se preocupe com o aquecimento global”, explica. Mas é nesse erro que está incorrendo a imprensa sensacionalista ignara dos fenômenos de fundo, apoiada no barulho de militantes anti-civilização verde/ vermelhos e mal explicados fundos que financiam essa campanha. Se preparem para um esfriamento global, adverte o Dr. Soon, cientista climático. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs Publicado em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2021/08/ proximos-20-30-anos-serao-frios-diz.html . Postado por richardjakubaszko às 14:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de agosto de 2021 Queimada em São Paulo Richard Jakubaszko Consequência de primitivo ato de algum imbecil, ocorreu um queimada em matagal de enorme extensão em Franco da Rocha, em município localizado na grande São Paulo. Não foi acidental a queimada, que desde domingo suja de fuligem as regiões central, oeste e norte da capital paulista. Ocorreu a queimada, conforme bombeiros, de um matagal rasteiro, seco, da altura de um canavial, mas enorme, cerca de 30 hectares (+ - ou menos 30 campos de futebol), provocada por balão junino fora de hora, que foi colocado para voar para o prazer idiota de um alucinado e inconsequente que, se entrevistado fosse pela TV, ainda afirmaria que seus balões são 'profissas', e que nunca provocariam incêndios. É assim mesmo, esses débeis mentais nunca admitem que erram. Os balões deles nada provocam, mas todo ano cai balão e os incêndios acontecem. A fuligem que cai desde domingo em São Paulo, ainda hoje, quarta-feira, continua a cair, o céu da cidade está irrespirável, escuro, amarronzado, e fica pior porque não chove há mais de 20 dias. Olhem só na foto o quanto de fuligem eu varri em meu quintal, apenas no domingo, numa área lajotada de pouco mais de 25 metros quadrados em minha casa no bairro do Bixiga, onde moro. A sujeira provocada a gente varre, a gente põe pra lavar de novo a roupa que sujou no varal, mas e os problemas respiratórios que provocam em crianças e idosos? Quantas mortes provocam? Quantos problemas causam? [queimada] . Postado por richardjakubaszko às 14:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, poluição Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de agosto de 2021 A colheita da subversão bolsonarista Fernando Brito * [pm] Não é apenas um episódio. Não é apenas uma excentricidade. Não é apenas uma “treta”. Em seguida à convocação de um coronel da reserva, hoje “chefão” dos revendedores de alimentos e caminhoneiros que operam a Ceagesp convocar PMs para o ato bolsonarista de 7 de Setembro levando a bandeira de suas unidades, militares, o Estadão revela agora que outro coronel, este da ativa, que tem 5 mil soldados sob seu comando em 7 batalhões da região de Sorocaba, faz o mesmo. O coronel Aleksander Lacerda deixa claro nas redes sociais o que pede: “Nenhum liberal de talco no bumbum” consegue “derrubar a hegemonia esquerdista no Brasil”. “Precisamos de um tanque, não de um carrinho de sorvete”. Ainda que não tivesse tão explicito o golpismo, uma pessoa que, em 22 dias de agosto veicula nas redes sociais, segundo registrou o jornal, 397 publicações de caráter político e partidário, não é um militar, é um militante. Na reportagem, a nota da PM paulista é de uma covardia absoluta, ao dizer apenas que o assunto “passa por análise criteriosa da Corregedoria” e que publicações que “atentarem contra as normas vigentes e tomarem contornos de ilegalidade, serão punidas com rigor”. Organizações militares, é óbvio, não são disciplinadas assim. Afastar um comandante é uma decisão administrativa, não judicial e, portanto, sujeita ao longo processo do contraditório. A semente da indisciplina e a da sublevação germina rápida e não ficam esperando os mimimis sobre isso ou aquilo. Jair Bolsonaro as está jogando aos chãos dos quartéis faz tempo e, agora, espera a sua colheita. O coronel Lacerda já devia estar, neste momento, afastado de suas funções e, como se dizia antigamente, recolhido ao alojamento dos oficiais. Hierarquia e disciplina militares é algo com que não se transige, porque, do contrário, na linguagem que policiais entendem, “a cobra cria asas”. A PM de São Paulo passou, em tempos recentes, a dar sinais de que a política a está desorganizando e as punições ao massacre de Paraisópolis criaram uma crise que levou até à substituição do seu comando. O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos, é um general do Exército Brasileiro, que foi comandante militar do Sudeste e instrutor de gerações de oficiais-generais da Arma. Não parece que fosse assim que instruía seus comandados sobre os limites da disciplina. É bom que os militares vejam que, não demora, não será um coronel da PM, mas do Exército, que fará o mesmo. ET. Enquanto escrevia, a PM anunciou o afastamento do coronel de seu comando e a sua convocação para “esclarecimentos”. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no https://tijolaco.net/a-colheita-da-subversao-bolsonarista/ . Postado por richardjakubaszko às 11:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, golpe, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 21 de agosto de 2021 Vai passar, com certeza. Richard Jakubaszko A gente nem precisava do Barroso lembrar da música, a gente sabe disso, vai passar, com certeza, mas de toda forma obrigado pela força ao togado brasileiro. Barroso, faça força aí que nós empurramos daqui. Vai passar, claro, pois não há bem que sempre dure, isso é verdade, mas não há mal que nunca acabe. . Postado por richardjakubaszko às 09:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Chico Buarque, eleições 2022, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de agosto de 2021 Voto impresso é melhor Richard Jakubaszko Negando a tecnologia, há momentos em que o voto impresso é melhor e mais eficiente, pois continua secreto e inviolável, e funciona, mas a demora de seu escrutínio pode arrebentar com o eleito... [voto] . Postado por richardjakubaszko às 14:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2022, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de agosto de 2021 Nada decidido, tudo indefinido e muito confuso. Richard Jakubaszko [corona] O mundo anda cada vez mais maluco, não tenhamos dúvidas disso. O mais espantoso de hoje é o presidente americano, Joe Biden, dizer que "os EUA não podem participar de uma guerra que nem os afegãos querem lutar". Deve ser o novo estilo do “politicamente correto” dos EUA pra acalmar Wall Street. A pandemia, de outro lado, continua, com a variante Delta do Covid-19 metendo medo em gente grande já vacinada. Na América Latina o espanto acontece na política, na economia e na justiça. No futebol mais ainda, com as maluquices estimuladas provavelmente pela pandemia do coronavírus, vejam que dos 8 times de futebol classificados na Libertadores para as quartas de final, há 5 times brasileiros, 1 argentino, 1 do Equador e 1 paraguaio, e nas semifinais há chances concretas de serem 4 times brasileiros, ou no mínimo 3 brasileiros e 1 equatoriano... Muitos hermanos ameaçam pedir exílio na Europa. Nada diferente no Brasil, o presidente que temos está sendo investigado pelo STF em 4 casos, e ameaça de impeachment 2 ministros da suprema corte, enquanto votações malucas acontecem no Congresso orquestradas pelo centrão, inclusive PECs, afora reformas da política e tributária, enquanto o STF manda o procurador geral, e também engavetador geral, dar respostas em 24 horas sobre pendência de opinião da PGR sobre as ações contra Bolsonaro, e se esconde na toca do tatu... Mas nosso futebol é ainda mais maluco e indefinido, talvez um presente do coronavírus, eis que nunca vi na página de cima do campeonato Brasileirão times como o Fortaleza, RedBull Bragantino, Ceará, e muito menos o Atlético de Goiás, enquanto na página de baixo estão Corinthians, São Paulo, Fluminense, e lá embaixo na Z4 do rebaixamento temos o Grêmio. Na série B, alguns ex-grandes times como Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Guarani, Ponte Preta, lutam arduamente para voltar, ou pior ainda, não cair para a série C. A questão sobre se a economia vai andar pra frente, e gerar mais emprego, ainda depende do corona. Nada decidido, tudo indefinido. O governo federal ainda pensa e discute se manda aplicar uma terceira dose da vacina nos velhinhos brasileiros, eis que muitos deles andam se contaminando com o coronavírus, agora que tem muita gente achando que a pandemia acabou e que pode liberar geral. Na Europa também ainda discutem isso. Mas a França já decidiu que vai dar a terceira dose. Os ambientalistas andam achando que a pandemia está indo embora, e voltam a nos ameaçar com o fim do mundo, conversa que eles adoram, mas que a pandemia colocou em segundo plano nos últimos meses. Se efetivamente a pandemia viral continuar reduzindo o número de novas contaminações e caindo as mortes, os biodesagradáveis voltarão a encher o saco com a bandeira da sustentabilidade, agora acompanhados com o novo lema, o do carbono zero, comprovando que o mundo imbecilizou de vez e em definitivo. Não precisa zerar, estamos com 380 a 400 ppm de carbono na atmosfera, se conseguirem baixar pra uns 300 ppm que seja (uma utopia) o mundo termina mesmo, pois não haverá carbono suficiente para as plantas fazerem fotossíntese, e sem plantas e sem animais, a humanidade morre de fome. Mas os ambientalistas vão ganhar os próximos rounds, pois há um estudo ambiental que denuncia que nos últimos 35 anos cerca de 25% do território brasileiro sofreu com queimadas. No mundo inteiro isso vai repercutir. Evidentemente que não esclarecem nada, trazem mais informações confusas, incluem o Cerrado, a Caatinga, Amazônia e o Pantanal num mesmo barco, e também a Mata Atlântica. Bolsonaro vai se ver em palpos-de-aranha pra se explicar, porque no governo dele isso piorou muito. Difícil é obter dos ambientalistas uma informação racional, porque sempre colocam o Maranhão como bioma amazônico, quando no máximo uma parte do estado é Amazônia Legal, uma condescendência política de Getúlio Vargas para que o pobre estado recebesse incentivos fiscais. E ficou nisso até hoje, mais de 70 anos depois. Uma coisa é certa, o Covid-19 veio pra ficar, tal e qual as gripes. Fora isso, como se as coisas não estivessem ruins, vamos passar ainda este ano, pela seca que nos aflige, quando até racionamento de água haverá em algumas regiões. Poderemos ter alguns apagões, e a inflação vai continuar, como reflexo das geadas. É pouco? Não, não é. Parece que a imbecilização também vai aumentar, é um estágio definitivo, do qual a humanidade não conseguirá reverter. As escolas não ensinam ninguém a pensar. Postado por richardjakubaszko às 21:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, eleições 2022, Futebol, imbecilidades, meio ambiente, política, STF Nenhum comentário: sábado, 14 de agosto de 2021 Descobriram a tia que espalha fake news Richard Jakubaszko Exclusivos relatos divulgados na web e nas redes sociais registram que a Polícia Federal descobriu uma foto daquela que ficou conhecida como "a tia que espalha fake news". A prisão é questão de dias, confidenciou um delegado, encarregado das investigações. O delegado pede que se alguém sabe o paradeiro dessa tia pra passar um zap pra sede da PF, em Brasília. [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 14:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, fake news Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de agosto de 2021 Pagar R$ 90 bi de precatórios é crime Richard Jakubaszko [precatorios] Pagar R$ 90 bilhões de reais em precatórios devidos pelo governo federal foi reconhecido como crime de responsabilidade pelo ministro Paulo Guedes, em sessão de hoje na Câmara dos Deputados, e está em destaque no Estadão. É importante saber que o governo federal não paga precatórios de pequeno e médio valor, e atrasa inclusive os devidos a aposentados do INSS, porque é mau pagador, e não tem dinheiro para pagar os de alto valor. Alguns precatórios são muito antigos, têm origem no tempo do Império, e outros são devidos por grandes desapropriações de terras, ou por disputas e erros diversos cometidos pelos governantes de plantão, que acabaram gerando pendengas judiciais prolongadas, com sentenças em definitivo e irrecorríveis. Por essas e outras, alguns precatórios têm valor real de mercado com deságio de até 95% em relação ao valor facial da dívida. A forma prática de resgatar alguns precatórios de alto valor é usar esses direitos para pagar aquisições de privatizações feitas em leilões públicos, e valorizar o preço real dos precatórios, que chegam a 40% até 50% de deságio no valor de face. Isto gera nos políticos e governantes essa sede por privatizar tudo o que seja possível, porque o governo federal é obrigado a aceitar os títulos precatórios pelo valor real de face, devidamente reajustados pela correção monetária. Entendeu agora onde está a corrupção de colarinho branco? Entendeu porque dezenas de privatizações aconteceram até hoje e ninguém sabe onde foi parar o dinheiro? . Postado por richardjakubaszko às 14:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia Nenhum comentário: terça-feira, 10 de agosto de 2021 Voto impresso ou eletrônico? Richard Jakubaszko Rejeitada pela Câmara dos Deputados, por 229 x 218, a PEC - Proposta de Emenda Constitucional, do voto impresso, como queria o errático presidente. Nem a maioria simples de votos foi obtida, quanto mais a maioria de 2/3 necessários de votos para aprovar uma emenda constitucional. Foi uma derrota acachapante de Bolsonaro, até porque ele tem o chamado centrão ao seu lado, e mesmo assim perdeu, mesmo usando uma passeata de equipamentos sucateados de combate das Forças Armadas, como se desejasse intimidar a Câmara dos Deputados, dizendo em alto e bom som que os militares estão ao seu lado. Nem isso ele tem... De toda forma, caso encerrado. O tosco presidente mostrou todo o seu desespero político. Mais uma vez humilhou os militares. Em sua mais fina e grosseira ironia Bolsonaro usou as Forças Armadas para "exigir" que o poder legislativo aprovasse o voto impresso, quando o tradicional seria os militares suprimirem a existência do voto. [bolso] Bolsonaro acha que voto impresso é pra povo que é gado [bolso] Ermanos paraguaios, esse é o fumacê do Bolsonaro pra acabar com a dengue... [bolso] Mas a porra dele gerou os filhos 01, 02 e 03, uns merdas gigantes... [bolso] Fina e sutil ironia política, a culatra em versão mais "marvada"... Postado por richardjakubaszko às 22:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022 Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de agosto de 2021 Inesquecível Inter 4 x Flamengo 0 Richard Jakubaszko Jamais esquecerei os 4 x 0 do Internacional sobre o poderoso Flamengo no Maracanã neste domingo, 8 de agosto de 2021. De quebra, um chocolate em Renato Gaúcho, arrogante como sempre. De toda forma, o resultado mostra, ou explica, as razões do porque o futebol é uma paixão da maioria das pessoas no mundo inteiro. . Postado por richardjakubaszko às 20:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Nenhum comentário: domingo, 8 de agosto de 2021 Geadas e aquecimento verbal Evaristo de Miranda * Especialistas em tudo trataram este inverno como algo excepcional, relacionando-o até ao desmatamento da Amazônia. [Geada] Geada em São Joaquim (SC), em 20-07-21. Ondas de frio, nevascas e geadas marcaram o mês de julho e a passagem para agosto no Sul e no Sudeste do Brasil. As geadas deste ano trouxeram prejuízos principalmente para a cafeicultura. Também afetaram as hortaliças, as frutas, alguns cultivos de inverno e até um restinho do milho safrinha. Em tempos de profecias cinzentas sobre mudanças climáticas, aquecimento global e o futuro do planeta, a intensidade do frio invernal gerou na mídia um grande aquecimento verbal. Especialistas em tudo trataram este inverno subtropical, do Ano da Graça de 2021, como algo excepcional, relacionando-o até ao desmatamento da Amazônia! E, provavelmente, teriam achado as mesmas causas, caso tivesse faltado frio neste inverno. A onipotência de alguns humanos os leva a crer em sua capacidade de alterar o clima da Terra. E em sua onisciência incontestável se creem capazes de consertar tudo e “salvar o planeta”, sob holofotes midiáticos. Há 2 mil anos, o Cristianismo pretendeu salvar a humanidade. Não era pouco. Até hoje ainda não converteu nem um terço da população mundial. Já a soteriologia ambientalista pretende muito mais: salvar o planeta, antes de o mundo acabar. Essa urgência exige prioridade sobre todas as outras. Mas basta uma noite de geada para colocar os humanos em sua devida dimensão. As geadas deste ano não têm nenhuma relação com o desmatamento. Nem é preciso recorrer a dados climáticos centenários da meteorologia nacional para atestar sua “normalidade”. Basta observar a ocorrência de geadas, anotadas desde 1882 na Fazenda Santana da Serra, em Cajuru (SP). Foram muitas e de diversas intensidades, em quase um século e meio. [Geada] Ocorrência de geadas desde 1882 na Faz. Santana da Serra, Cajuru - SP. Foto Arquivo pessoal No Sul e no Sudeste, com frequência, ocorrem as chamadas “geadas brancas”, como as deste ano. Em noites frias e de céu limpo, a atmosfera, a terra e as plantas perdem calor ao longo da noite e forma-se uma camada fina e superficial de cristais de gelo. Contudo, existe também um fenômeno, mais raro e devastador, conhecido como geada negra, em que a temperatura noturna cai a ponto de congelar a seiva das plantas. Estudante de Agronomia, acompanhei a geada negra ocorrida em 18 de julho de 1975. Ela não foi causada pelo desmatamento da Amazônia e, sim, contribuiria nos anos seguintes para sua intensificação. Seus efeitos foram devastadores em São Paulo, no Sul do Brasil e, sobretudo, no norte do Paraná, onde os termômetros registraram temperaturas próximas de zero grau e até negativas. Em apenas uma noite, o frio dizimou grande parte dos cafezais. Os pés de café foram “queimados” pelo frio, do topo das árvores até o solo. Os fazendeiros deitaram-se ricos e amanheceram pobres. O café levou o Paraná ao enriquecimento e ao colapso econômico. Durante meio século, a cafeicultura foi praticada em grande escala no norte do Paraná. Na década de 1960 a 1970, o Estado concentrava cerca de 50% da produção nacional de café. Principal produto agrícola, o Estado chegou a cultivar 1,8 milhão de hectares de cafezais, com uma média de 20 milhões de sacas colhidas. No ano seguinte a essa única geada, não se colheu nada. Hoje, o Paraná tem pouco mais de 50 mil hectares de café. A geada de 1975 mudou a geografia do café e até a da agropecuária brasileira. Em primeiro lugar, essa geada mudou o Paraná. A estrutura agrária e urbana transformou-se. O café era uma cultura intensiva no uso de mão de obra. Trabalhadores empregados na colheita e nos tratos culturais perderam o emprego, assim como os colonos nas fazendas. Ficaram sem nenhuma perspectiva de alguma atividade no campo. Milhares de sítios foram vendidos ou abandonados. Houve um forte êxodo rural para Londrina e Maringá, enquanto outras cidades perderam população. Sertanópolis, por exemplo, passou de cerca de 35 mil habitantes para 12 mil. Os não proprietários buscaram algum emprego nas cidades maiores. Na periferia de Londrina surgiram bairros imensos e grandes conjuntos habitacionais, como o “Cincão”. Cresceram as favelas em cidades do Sul e de São Paulo. Pequenos proprietários, colonos, comerciantes e vários serviços nas cidades, relacionados direta ou indiretamente com a cafeicultura, foram atingidos e buscaram novas saídas. Trabalhadores rurais desempregados e pequenos agricultores descapitalizados procuraram oportunidades em outros Estados. Meio milhão de pessoas migraram para outros Estados. Nos anos seguintes, esse êxodo inter-regional impediu o crescimento da população do Paraná. O Estado deveria ter hoje pelo menos 5 milhões de habitantes a mais, não fosse uma geada, a de 1975. O frio deste ano também será benéfico à agricultura, com ou sem geadas. Já havia na época uma diversificação embrionária de cultivos em meio à cafeicultura. Com a geada, a produção de grãos ganhou impulso. Os cafezais foram substituídos por lavouras de soja, milho, trigo e pastagens. Aumentaram a mecanização e a incorporação de tecnologias poupadoras de terra e de mão de obra. Cresceram a produtividade e a agregação de valor à produção vegetal e surgiram novas cadeias de produção de suínos e aves. Hoje, o Paraná é o maior produtor de frangos de corte: 150 milhões de aves por mês, em 20 mil granjas, gerando 1,2 milhão de empregos. Criaram-se e fortaleceram-se associações de produtores e cooperativas. No montante e na jusante das atividades produtivas, a agroindústria prosperou. Uma geada provocou essa transformação rural e criou o agronegócio pujante do Paraná. Em segundo lugar, essa geada contribuiu para redesenhar a agropecuária nacional. Trabalhadores rurais e sobretudo pequenos e médios proprietários do Paraná e do Sul do Brasil migraram para outras regiões. Muitos venderam suas posses e compraram novas terras em regiões livres de geadas. Ou apoiaram seus filhos nessa migração rumo ao Centro-Oeste e ao Norte, em direção a Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Com a chegada de milhares de colonos e novos proprietários com tradição na agricultura, Rondônia virou um Estado. Mato Grosso acabou por dividir-se em dois e é hoje o maior produtor de grãos do país. O clima dessas mudanças se deveu, em boa parte, à migração de gaúchos e paranaenses. Sem a geada de 1975, talvez o Brasil não fosse a atual potência agropecuária mundial. [Geada] Manchetes de jornais da época, sobre a geada de 1975 no Paraná. Foto reprodução As mudanças provocadas pela geada de 1975 demonstraram: frio na lavoura não é só má notícia. Com empreendedorismo, mobilidade social e liberdade econômica, os produtores transformaram um evento climático negativo em progresso e desenvolvimento local e nacional. O frio deste ano também será benéfico à agricultura, com ou sem geadas. Um de seus maiores benefícios será sanitário. As baixas temperaturas reduzirão as populações de insetos-praga, a proliferação de doenças e até de plantas daninhas. Isso trará economia no uso de defensivos e herbicidas na próxima safra de verão. Além disso, neste ano, a chuva acompanhou a chegada do frio. Nem sempre é assim. Essa chuvinha trouxe neve em altitude (bom para o turismo) e um pequeno alívio para a seca em várias regiões. Ela repôs um pouco da água tão necessária neste momento em solos, rios e reservatórios. O frio do inverno é uma bênção nos ecossistemas. Aumenta a oxigenação das águas em rios e lagos. Facilita o trabalho das bactérias na depuração dos poluentes. O acúmulo de horas de frio e o choque das baixas temperaturas induzirão floradas magníficas em diversas espécies de árvores na natureza e nos pomares. Coisa boa para parte da fruticultura. Ainda há este agosto a atravessar. Agosto é mês do desgosto, de cachorro louco e queimadas. Contudo, em agosto, em meio ao pó, à fumaça e à fuligem, os ipês entregarão suas floradas, seus cachos de ouro e púrpura, em áreas urbanas e rurais. Em setembro, equinócio e primavera trarão mais flores ainda. E os agricultores plantarão (e obterão) uma nova safra recorde para o Brasil, com mais inovações e tecnologias modernas. Indiferentes aos aquecimentos e esquecimentos verbais, locais ou globais. * o autor é engenheiro agrônomo e doutor em Ecologia, e chefe-geral da Embrapa Territorial. É também coautor, com este blogueiro, do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", em 2ª edição, DBO Editores, 384 pg., 2019. Publicado originalmente em https://revistaoeste.com/revista/edicao-72/ geadas-e-aquecimento-verbal/ . Postado por richardjakubaszko às 19:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de agosto de 2021 O impeachment de Jair Bolsonaro é urgente Richard Jakubaszko Recebi através da assessoria de imprensa do Instituto Vladimir Herzog o comunicado abaixo, que transcrevo na íntegra, e subscrevo incondicionalmente. O impeachment de Jair Bolsonaro é urgente Os acontecimentos recentes no Brasil tornaram ainda mais evidente: Jair Bolsonaro perdeu toda e qualquer condição de seguir na Presidência da República. As forças democráticas e as instituições republicanas, em especial o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral precisam agir de forma urgente e viabilizar os caminhos constitucionais para conter a permanente crise política, econômica e social na qual o país está imerso desde que Bolsonaro assumiu o poder. Motivos para o afastamento não faltam e os crimes de responsabilidade se acumulam. A atuação irresponsável, corrupta e genocida diante da pandemia já tirou a vida de mais de meio milhão brasileiros. A nomeação de ministros e a definição de atos administrativos são ditadas pelo incansável empenho em atrapalhar as investigações contra os seus filhos. De forma acintosa, elevou ao posto de marechal Carlos Alberto Brilhante Ustra, o mais sórdido e terrível torturador da ditadura militar, condenado em 2008 pela Justiça brasileira pelos crimes hediondos cometidos durante os anos de chumbo. Agora, em sua mais recente empreitada antidemocrática, o presidente põe a máquina da desinformação para funcionar e fazer ataques delirantes contra a segurança da urna eletrônica e tenta criar desconfiança sobre um dos processos eleitorais mais confiáveis, ágeis e respeitados de todo o mundo. E estes são apenas alguns dos atos ilícitos cometidos pelo presidente desde que ele assumiu o poder. Desde o início do mandato - na verdade até antes disso, enquanto ainda candidato - Bolsonaro ataca a Constituição de maneira grave, reiterada e sistemática. Sua conduta sempre foi incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo. E o Estado Democrático de Direito mais parece ser um obstáculo para sua vocação autoritária e golpista. Ao adotar este padrão de desrespeito aos alicerces da democracia, Bolsonaro parece apostar na tolerância e na naturalização de tais violações. Mas essa postura não pode mais ser relativizada. Não podemos mais conviver com este governo totalitário, que desdenha das regras do jogo democrático para colocar em prática um projeto baseado nas supressões das liberdades individuais, na instabilidade entre os poderes e na máquina do ódio e da desinformação. A permanência de Bolsonaro no poder deixou de ser uma ameaça e passou a representar a certeza de que, em algum momento, a ordem democrática será rompida e o país irá reviver tempos sombrios, que até hoje ultrajam a consciência de todos nós que defendemos, atuamos e ansiamos por um mundo mais justo e socialmente responsável. A História é implacável, inclusive com os omissos. As forças democráticas, como os movimentos populares, a sociedade civil e até os grandes empresários verdadeiramente comprometidos com o desenvolvimento do Brasil não podem mais aceitar passivamente o verdadeiro cenário de caos no qual o país está mergulhado. As instituições republicanas, em especial o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral precisam agir para interromper o desmonte do Estado Democrático de Direito e frear a sucessiva prática de crimes de responsabilidade por parte do presidente da República. A permanência de Jair Bolsonaro no poder é incompatível com a ordem democrática e com o bem-estar do país. É urgente que, percorrendo os caminhos da Constituição, ele seja afastado da presidência. Instituto Vladimir Herzog . Postado por richardjakubaszko às 20:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, impeachment, política Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de agosto de 2021 Mensagem a Bill Gates [co2] Richard Jakubaszko Considero o "aquecimento" como a maior mentira do século XXI, mas faz mais de 40 anos que alguns burocratas da ONU, em conluio com alguns cientistas e ambientalistas, com apoio incondicional da grande mídia, no mundo inteiro, sendo que no Brasil é escandaloso o barulho que se faz. Com a saída de mais um livro sobre o clima, devidamente engajado, autoria de Bill Gates, título "Como evitar um desastre climático", e ainda de um artigo engajado do jornalista Jamil Chade, no UOL / Folha SP ( https://noticias.uol.com.br/colunas/ jamil-chade/2021/08/03/ painel-mundial-de-cientistas-detona-tese-negacionista-de-clima-de-bolsonaro.htm ), sobre os quais faço o comentário abaixo, eis que no livro de Bill Gates isso é impossível, assim como no UOL, onde só publicam comentários de assinantes. Como não sou assinante respondo aqui em meu blog. Bill Gates escreveu em um livro anterior que “quando se trata de compreender as realidades energéticas precisamos trazer a matemática para o problema”. Acho que ele estava certo, então vamos a eles, pois o debate sobre o CO2 tem tudo a ver com a produção de energia elétrica. Primeiro de tudo: não há uma única prova científica de que esteja acontecendo aquecimento no planeta. As "mudanças climáticas" sempre ocorreram, e qualquer evento extremo que acontece hoje em dia verificamos que há eventos semelhantes no passado recente, seja 20, ou 50 anos atrás. Aliás, um dilúvio não acontece há pelo menos 4 ou 5 mil anos, não é? Os eventos extremos com que o IPCC nos ameaça, e que Jamil Chade repercute hoje em outro artigo no UOL, esses, na verdade estão se reduzindo. Vejam que o último grande furacão que houve na América Central foi o Katrina, em 2005, e foi só barulho midiático, porque de classe 5 enquanto estava no Oceano Atlântico, virou classe 3 quando adentrou aos EUA, ou seja, uma forte tempestade tropical. O problema do Katrina é que ele provocou uma enorme inundação em Nova Orleans, e matou mais de 1.800 pessoas. Porém, as mortes deveram-se à invasão das águas do mar na cidade, eis que muros de contenção velhos e com péssima manutenção foram danificados pela tempestade, provocando a inundação e as mortes numa cidade que tem cerca de 50% de sua área em uma depressão abaixo do nível do mar. Não é possível dizer que o furacão Katrina foi um evento extremo. Li o primeiro capítulo do livro de Bill Gates, "Como evitar um desastre climático", disponível no site de uma revista no Brasil, como incentivo para ler os demais capítulos, desde que eu compre o livro. Não vou comprar. Bastou-me a leitura desse capítulo para saber da total certeza de Gates sobre o aquecimento climático do planeta, fato que qualifico como a maior mentira do século XXI conforme informei em meu livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", obra que escrevi na companhia de vários cientistas, entre eles Luiz Carlos Molion e José Carlos Parente de Oliveira, ambos PhD em física e ainda professores das universidades federais de Alagoas e Ceará, respectivamente. A primeira edição foi de agosto/2015, a 2ª edição em setembro 2019 e teremos ainda em 2021 a 3ª edição. A obra é pouco vendida em livrarias, mas é recordista de vendas na Amazon, ancorada na página de livros ambientais. Até aqui nada demais, Bill Gates tem a sua própria opinião e eu tenho a minha, e ambos estamos acompanhados de inúmeros e respeitados cientistas mundo afora. A primeira diferença é que Bill Gates tem ao lado dele os 240 cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas). Foram os que sobraram do total de 2.500 cientistas que assinaram o Relatório IV, em 2007. Ou seja, 2.260 cientistas, desde 2007, deixaram de fazer parte do corpo de cientistas do IPCC, porque discordaram da conclusão final do relatório, expressa num resumo executivo, de 40 páginas, sendo que o Relatório IV completo tem mais de 4 mil páginas. Chade, em seu artigo no UOL de hoje, nos informa que na próxima semana (a partir de 09 de agosto/2021), haverá um novo relatório do IPCC, com as mesmas ameaças de 2007, que repetia as ameaças dos anos 1980. Não aprenderam a mentir. Pelo menos temos 40 anos de tempo decorrido e sabemos que essas ameaças foram vãs e vazias, e não ocorreram eventos extremos, o nível dos mares não subiu. A segunda diferença é que entre os cientistas atuais do IPCC que foram signatários do chamado aquecimento global antropogênico (AGA), depois de 2007 passou a ser designado pelo IPCC como "mudanças climáticas", há pouquíssimos especialistas em clima, enquanto que estes estão, em quantidade e qualidade, alinhados comigo e somos assim designados como céticos do clima, pelos cientistas sérios, ou como "negacionistas" como faz a grande mídia internacional, já que o mainstream deixou há muito tempo de ser imparcial e está engajado na causa climática. O artigo de Jamil Chade já cita "negacionistas" no título, como se fosse um xingamento. Na verdade é um xingamento, ou no mínimo uma tentativa rasteira de desqualificar aqueles que não são alinhados com os aquecimentistas. Para colocar o leitor em sintonia, reproduzo abaixo, em itálico, pequenos trechos do primeiro capítulo do livro de Bill Gates, onde ele se justifica no seu engajamento: Tenho consciência de que não sou o mensageiro ideal para o combate às mudanças climáticas. O que não falta no mundo hoje é gente rica com ideias grandiosas sobre o que os outros deveriam fazer ou que acreditam que a tecnologia pode consertar qualquer problema. Sou proprietário de casas enormes e viajo em jatinhos particulares — inclusive, tomei um para a conferência do clima —, portanto quem sou eu para puxar a orelha de quem quer que seja em relação ao ambiente? Confesso-me culpado das três acusações. Não posso negar que sou mais um ricaço cheio de opiniões. Mas acredito que minhas opiniões são bem embasadas e sempre tento aprender mais. Além disso, sou um tecnófilo. Diante de um problema, vou atrás da tecnologia para consertá-lo. Quando a questão são as mudanças climáticas, sei que inovação não é a única coisa de que precisamos. Mas não podemos manter a Terra habitável sem isso. Apenas as soluções tecnológicas não bastam, mas elas são necessárias. Por fim, é verdade que minha pegada de carbono é absurdamente alta. Por muito tempo, me senti culpado por isso. Sempre soube que minhas emissões eram enormes, mas trabalhar neste livro me deixou ainda mais consciente de minha responsabilidade em reduzi-las. Diminuir minha pegada de carbono é o mínimo a se esperar de alguém numa posição como a minha que se preocupa com as mudanças climáticas e vem a público para exigir que algo seja feito. Nos capítulos finais deste livro, proporei um plano baseado nos conselhos que recebi de especialistas em todas essas áreas. Nos capítulos 10 e 11, vou me concentrar em políticas que os governos podem adotar e, no capítulo 12, sugerir os passos que cada um pode dar para ajudar o mundo a chegar a zero. Não importa se você é um chefe de governo, um empresário ou um cidadão ocupado com pouquíssimo tempo livre (ou todas as anteriores), sempre existem coisas que pode fazer para ajudar a evitar um desastre climático. Então, é isso. Agora vamos lá. .-.-.-.-.-.--.- Então, para alinharmos em sintonia fina sobre o que estamos a debater: escrevi em outubro de 2009 um artigo sobre o CO2, publicado aqui no blog e alhures, na internet e em muitos outros locais, especialmente jornais impressos. O artigo teve a parceria de um amigo, o engenheiro agrônomo Odo Primavesi, hoje aposentado da Embrapa, e que foi, em fevereiro/2007, um dos 2.500 cientistas signatários do malfadado relatório 4 do IPCC, no qual se previa o início do fim do mundo, e que o político Al Gore leu e entendeu ao pé da letra, assim como você e muita gente. https://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html Entendamos, meu caro Bill Gates, e isto vale para Jamil Chade, que o CO2 é o gás da vida. Vejam a sua importância: Os 6 elementos essenciais à vida São eles, sem os quais a vida não existiria, conforme a conhecemos: 1 – carbono 2 – hidrogênio 3 – oxigênio 4 – nitrogênio 5 – enxofre 6 – fósforo e energia solar (luz e calor, sem o qual não haveria fotossíntese) (A fórmula é CHONSP) O carbono é um elemento notável por várias razões. Suas formas alotrópicas incluem, surpreendentemente, uma das substâncias mais frágeis e baratas (o grafite) e uma das mais duras e caras (o diamante). Mais: apresenta uma grande afinidade para combinar-se quimicamente com outros átomos pequenos, incluindo átomos de carbono que podem formar largas cadeias. O seu pequeno raio atômico permite-lhe formar cadeias múltiplas; assim, com o oxigênio forma o dióxido de carbono, vital para o crescimento das plantas (ciclo do carbono, a fotossíntese); com o hidrogênio forma numerosos compostos, denominados, genericamente, hidrocarbonetos, essenciais para a indústria e o transporte na forma de combustível derivados de petróleo e gás natural. Combinado com ambos forma uma grande variedade de compostos como, por exemplo, os ácidos graxos, essenciais para a vida, e os ésteres que dão sabor às frutas. Além disso, fornece, através do ciclo carbono-nitrogênio, parte da energia produzida pelo Sol. O carbono é a plataforma da vida sobre a Terra. Mas os ambientalistas do IPCC e a mídia parecem não saber, e não dão bola para essas coisas. A camada de gases de efeito estufa - GEE Se ela não existisse morreríamos fritos durante o dia (assim como os animais e plantas), pela ação dos raios solares, e à noite congelaríamos pelo frio, pois o calor se dissiparia na estratosfera. A camada de nossa atmosfera, chama de "GEE" é composta em 99% de nitrogênio e oxigênio, sendo que o 1% restante contém carbono, hidrogênio, metano e outros compostos químicos. Dessa ínfima parcela de 1% o carbono representa 0,035% do total hoje em dia, mas já foi de 0,029% há pouco mais de 2 séculos, quando começou a era industrial. Ou seja, do total da camada de "GEE" o carbono representa somente 0,035%. Entendam que 0,035% de alguma coisa não modifica o todo. De outro lado, verifica-se que a proporção de carbono na camada de GEE aumentou cerca de 20% nos últimos duzentos anos e seria responsável pelo futuro cataclismo que se anuncia para dentro em breve no planeta, ou seja, o apocalipse. Vejam onde estão os depósitos e as fontes de carbono no planeta: Estimativa dos maiores depósitos de carbono na Terra [carbono] Fonte: Pidwirny, M. (2006). "The Carbon Cycle". Fundamentals of Physical Geography, 2nd Edition. Disponível em: http://www.physicalgeography.net/fundamentals/9r.html A versão em inglês da mesma tabela é assim: Table 9r-1: Estimated major stores of carbon on the Earth. ┌─────────────────────────────────┬───────────────────────────────────────────┐ │Sink │ Amount in Billions of Metric Tons │ ├─────────────────────────────────┼───────────────────────────────────────────┤ │Atmosphere │ 578 (as of 1700) - 766 (as of 1999) │ ├─────────────────────────────────┼───────────────────────────────────────────┤ │Soil Organic Matter │ 1500 to 1600 │ ├─────────────────────────────────┼───────────────────────────────────────────┤ │Ocean │ 38,000 to 40,000 │ ├─────────────────────────────────┼───────────────────────────────────────────┤ │Marine Sediments and Sedimentary │ 66,000,000 to 100,000,000 │ │Rocks │ │ ├─────────────────────────────────┼───────────────────────────────────────────┤ │Terrestrial Plants │ 540 to 610 │ ├─────────────────────────────────┼───────────────────────────────────────────┤ │Fossil Fuel Deposits │ 4000 │ └─────────────────────────────────┴───────────────────────────────────────────┘ “Verdades” convenientes O documentário "Uma verdade inconveniente", apresentada pelo político e hoje prêmio Nobel da Paz, Al Gore, fez sensacionalismo com a presença do carbono que teria subido de 278 ppm (partes por milhão) no início do século XX para 370 ppm no início do século XXI, e de que isso iria aquecer o planeta, e provocaria o aumento do nível dos mares, inundando tudo. (Obs. Al Gore, aliás, nunca acreditou nisso, pois comprou em 2011 uma mansão à beira-mar, em Salsalito, na Califórnia, no valor de US$ 7,5 milhões) Ora, Al Gore esqueceu-se ainda de esclarecer, nessa profecia apocalíptica, várias questões sobre o carbono: 1 – cerca de 60% do carbono que está na atmosfera é sequestrado pelas algas marinhas e 40% pelas florestas e árvores urbanas remanescentes, de outras vegetações naturais, e de atividades agrícolas. E são valores insignificantes. 2 – se não houvesse esse carbono na atmosfera não haveria fotossíntese, e sem essa não haveria agricultura, florestas, árvores; 3 – mais de 50% do carbono está fixado nas árvores (na madeira e raízes) e na agricultura (nas raízes) em forma de "carbono estocado". 4 – outros 50% do carbono estão no solo (trazidos de volta pelas chuvas) e o sistema de plantio direto e pastagens bem manejadas são uma forma de conservar (sem liberar) este carbono. 5 – o carbono atmosférico (CO2 (gás inodoro, que não provoca mal aos humanos) e CO = monóxido de carbono, este sim, é tóxico) está concentrado sobre as áreas de queimada e nos grandes conglomerados urbanos participando da "aura" amarronzada sobre todas as grandes cidades quando as sobrevoamos nas aterrissagens e decolagens por avião. Essa concentração de poluentes de origem urbana tem duas formas de ser dissipada: ou pelos ventos ou por chuva, e neste último caso provoca o fenômeno da "chuva ácida", muito comum em metrópoles gigantescas como Pequim, Nova York, São Paulo, Los Angeles etc. 6 - 99,9% do carbono existente no planeta está no fundo dos mares. 7 - um planeta carbono zero é impossível, porque a natureza (vulcões, algas marinhas, florestas tropicais) emite 97% do CO2, enquanto que as atividades humanas (transportes, indústrias, queimadas, plantio de arroz irrigado na Ásia, criação de ruminantes) representam apenas 3% do total de emissões de CO2 lançado na atmosfera. 8 - me parece que o número citado no livro de Gates, de 51 bilhões de toneladas anuais de emissão de CO2, e que teria de ser zerado, não é o importante, o que vale são 200 bilhões de toneladas anuais de CO2 equivalente, ou seja, o montante inclui CO2, mais metano (emissão do gado e dos arrozais irrigados), e mais o óxido nitroso, emitido pelos fertilizantes nitrogenados. Sem os fertilizantes nitrogenados a produção agropecuária seria reduzida em mais de 75%. O planeta teria sua população reduzida, em virtude da fome que se instalaria. A proposta de carbono zero, portanto, é imbecil, e é impossível de ser alcançada. Em ciência, devemos saber, há pelo menos 3 grande degraus. O primeiro é a hipótese. Esta, se for consistente, e com aprovação de outros cientistas, é lançada já como teoria. Permanecerá como teoria enquanto não for comprovada – ou se for negada – por outros cientistas, em número representativo. Só para lembrar, duas teorias conhecidas e respeitadas permanecem nesse patamar, como a teoria da Relatividade, de Einstein, e a teoria da Evolução das Espécies, de Darwin. Já a Lei da Gravidade, de Newton, deixou de ser teoria. Enquanto que a hipótese do aquecimento permanece como hipótese, e, em minha opinião, e na de muitos cientistas, é completamente equivocada nem alcançou o status de teoria, mas é aceito pela mídia e pelos ambientalistas como lei... A hipótese climatológica em que o IPCC baseia suas afirmações de "efeito estufa" é incorreta. Mais incorreta ainda a acusação plena de absurdos de que seja proveniente das atividades humanas. A presença de CO2 na atmosfera já foi centena de vezes mais alta, há milhares de anos, e nem existia, naquela época, automóveis e fábricas. A teoria do "efeito estufa" e da hipótese do aquecimento global foi elaborada por Arthenius no fim do século XIX, muito antes da existência de satélites meteorológicos. A teoria climatológica moderna, dos anticiclones móveis polares, foi elaborada pelo grande cientista Marcel Leroux (1938-2008). Há um resumo da sua teoria em https://resistir.info/climatologia/ impostura.cientifica.html Mas Arthenius nunca afirmou que o efeito estufa tinha causa antropogênica, essa é uma dedução moderna dos 240 "cientistas" do IPCC, que antes eram 2.500, e 2.260 discordaram dessa teoria conspiratória e se retiraram de lá. Em meu livro abordo essa mentira de forma mais aprofundada, inclusive com exemplos práticos, desconstruindo essa "teoria" enganadora. No segmento financeiro, a teoria fantasiosa do aquecimento global proporciona bons negócios para o capital financeiro que inventou a venda de direitos de emissão de CO2, o chamado crédito de carbono. Trata-se de algo como as "indulgências para pecar" vendidas pela Igreja Católica, no período da Renascença, contra as quais se revoltou Lutero. Esse negócio dá bons lucros aos banqueiros, mas não beneficia a humanidade. Neste momento já há uma verdadeira indústria do aquecimento global. Mas é um mercado em decadência. Cerca de 5 anos atrás uma tonelada de CO2 "sequestrado" valia mais de US$ 75.00 dólares, e hoje vale US$ 3.00. Quem emite carbono paga muito menos por essa indulgência. Acredita em efeitos positivos ao meio ambiente quem quiser. As indústrias altamente poluentes de ontem tornaram-se as empresas verdes de hoje. Para saber mais sobre o meu livro clique aqui. . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de julho de 2021 Bebês fofos, lindos e engraçados Richard Jakubaszko Gente, olha só quanta fofura, muita graça e simpatia nessas criaturinhas, projetos de gente... Pena que alguns crescem e viram uns bichos feios, né não? Por enquanto, são umas lindezas... [babyL] [babyK] [babyJ] [babyI] [babyH] [babyG] [babyF] [babyE] [babyD] [BabyC] [babyB] [babyA] . Postado por richardjakubaszko às 19:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de julho de 2021 Dia do Agricultor, uma homenagem torta de Bolsonaro Richard Jakubaszko A ideia da Secom - Secretaria de Comunicação da Presidência da República, aparentemente, era para "homenagear" o Agricultor em seu dia, aproveitando para fazer propaganda do governo, que liberou a compra e uso de armas para proprietários rurais, uma das plataformas de campanha. Deu tudo errado, além de ser de péssimo gosto, mostra um caçador, e não um agricultor, e a Secom teve de retirar, ao final do dia, a foto do site, tamanho o volume de críticas recebidas. Ou seja, o governo é ruim, mas a área de propaganda é pior ainda... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 19:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Bolsonaro, política Nenhum comentário: domingo, 25 de julho de 2021 Covid-19: o Brasil errou feio no combate da epidemia Richard Jakubaszko [bolso] O maior e mais importante dado é que temos, no Brasil, 2,7% da população mundial, e a estatística registra que temos 550 mil mortes, algo como 13% dos 4,2 milhões de mortos no mundo. Ao mesmo tempo, temos 10% do total dos contaminados, o que matematicamente comprova que fizemos quase tudo errado. Por que esses números são tão expressivos? É pelo fato de que não houve uma liderança nacional para controlar a epidemia, pelo contrário, o governo federal liderou a implementação de negativas a tudo o que a OMS – Organização Mundial da Saúde preconizava. A falta de planejamento tupiniquim, aliada ao negacionismo infantil do governo Bolsonaro, iniciou com a avaliação bolsonarista de que o coronavírus era uma “gripezinha”, e que tudo iria passar, só uns poucos iriam morrer, mas que a imunidade do rebanho resolveria tudo. Ao mesmo tempo, o presidente eleito menosprezava erraticamente a necessidade de vacinação, por isso não comprou antecipadamente as vacinas, ironizou a “vachina” do Dória, quem tomasse podia virar jacaré (ou bambi...) e ainda julgou-se no direito de recomendar o uso de remédios ineficientes para combater o coronavírus, entre eles a hidroxicloroquina e a ivermectina, fármacos que os médicos e cientistas no mundo inteiro testaram e não aprovaram o uso. Nesse clima de competição quase olímpica, próprio de estudantes juvenis, o Brasil não comprou as vacinas, e ficamos para trás, no fim da fila. Quando países como Israel e Inglaterra alcançaram mais de 50% da população vacinada e viram os índices de contaminação e mortes caírem, o Brasil começava a vacinar, em meados de março/21. A vacinação começava atrasada, como vimos, mas em tempo, graças ao governador João Dória, de SP, que alavancou o Instituto Butantan, caso contrário o início de vacinação no Brasil só teria começado em final de maio, quando começaram a chegar as primeiras vacinas da AstraZeneca / Oxford e a da Pfizer. E Bolsonaro, igual a um palhaço desatinado, desandava a criticar a China (o vírus chinês, coisa de comunista), atrapalhando ao Brasil, via Instituto Butantan, para receber o IFA e mais vacinas. A tática bolsonarista de sempre, ataca dando tiros pra todo lado, na tentativa de desviar a atenção da mídia do assunto principal. Obstinado, Bolsonaro declarava que os índices de mortos e contaminados eram falsos, que estavam enterrando caixões vazios, houve passeatas em várias cidades, protestando contra o lockdown, grupos de vândalos imbecis invadiram e depredaram hospitais, atacaram médicos e pesquisadores, e alvoroçaram-se fakenews de todo tipo, de que usar máscaras fazia mal à saúde, e até em canais oficiais do governo havia desinformação irresponsável, em tom ideológico. A falta de testes para se saber quantos brasileiros estavam contaminados dava suporte a todo tipo de mentira conspiratória do governo negacionista e ao mesmo tempo retirava a chance dos sanitaristas de rebater a contrainformação, a ponto de, logo no início da pandemia, o próprio presidente proibir o Ministério da Saúde de divulgar dados da pandemia antes das 20h00, o que impossibilitava os principais telejornais de darem notícias atualizadas, e isso obrigou a criação do consórcio de mídia para organizar dados oficiais da pandemia. O Ministério da Saúde, agora com o 4º ministro em 2 anos e meio de governo, está abarrotado de militares, e demonstra fome e sede de corrupção, conforme revelam os depoimentos e interrogatórios na CPI da Covid-9 no Senado, que já tem novas denúncias por investigar no seu reinício, agora em agosto, após o recesso parlamentar. Ficamos sabendo que nossa vida não vale mais do que míseros US$ 1.00 per capita. Hoje, iniciando a última semana de julho de 2021, temos pouco mais de 30% da população adulta vacinada no Brasil, mesmo assim os índices de contaminação caem, da mesma forma reduzem as mortes, e também a ocupação dos leitos de UTI, indicando um possível início do fim da pandemia. Mas não. Existe o perigo da variante Delta, originária da Índia, provocar uma nova onda, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Maledeto esse vírus, que, no Brasil, foi bem recebido pelo governo Bolsonaro, que fez de tudo para que esse hóspede indesejado se desse bem e aqui pudesse fixar residência. Jamais entenderei a ilógica mental do pensamento bolsonarista, por isso, alguém aí, ajude a fazer avançar pelo menos 1 dos 135 pedidos de impeachment protocolados, há o perigo de que esse cara consiga destruir o Brasil muito antes do fim da pandemia. Ou então vamos enlouquecer coletivamente. . Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia, eleições 2022, política Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de julho de 2021 Sabe por que Bolsonaro quer voto impresso? Richard Jakubaszko Deve ser porque é mais fácil de falsificar... É como as rachadinhas, são difíceis de provar. Veja matéria abaixo, publicada no glorioso Jornal do Brasil, em 1994: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 19:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, eleições 2022 Nenhum comentário: terça-feira, 20 de julho de 2021 Vagas de trabalho Richard Jakubaszko Ofertas de trabalho e vagas de emprego são raras hoje em dia. Bolsonaro enganou os trabalhadores com a chamada reforma trabalhista, que reduziu direitos, e a oferta de empregos prometida não aconteceu. Quer saber? Pois parte do povo é burro mesmo, conforme nos informam as pesquisas, há os que vão votar no mito... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 18:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, economia, eleições 2022 Nenhum comentário: domingo, 18 de julho de 2021 Merdas voltam à normalidade Richard Jakubaszko Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe. Bolsonaro foi liberado hoje pelos médicos. Tava com "nó nas tripas", como se dizia antigamente. Não sei como consertaram sem fazer a tal cirurgia exploratória pra descolar. O que importa é que teremos merda nova à frente, preparem-se: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, eleições 2022, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de julho de 2021 Bolsonaro: situação é mais grave do que se fala Richard Jakubaszko Entre alguns jornalistas há uma quase certeza de que a situação de Jair Bolsonaro não é boa. Vários colegas, entre eles Kennedy Alencar e Ricardo Noblat, sempre bem informados, comentam que a qualquer momento, com transparência, a situação de saúde do presidente terá de ser informada aos brasileiros. Por enquanto só fofocas: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 19:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política, saúde Nenhum comentário: domingo, 11 de julho de 2021 Bolsonaro na história Richard Jakubaszko Alguém aí tem ideia de como Bolsonaro vai aparecer nos livros de história? É só analisar as frases ditas pelos antecessores dele, e o que ficou marcado na passagem de cada um na Presidência da República. Olha só um exemplo: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 21:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, história, política Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de julho de 2021 Cloroquina causa dependência Richard Jakubaszko Estudos científicos da Universidade Federal Miliciana de Cornos Altos comprovam que o uso preventivo ou frequente da cloroquina causa dependência irreversível. É uma droga perfeita para os bolsominiuns, todos dependentes do mito. Comentários das irmãs misóginas pesquisadoras indicam que o uso de doses elevadas causa alucinações. [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 20:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, humor Nenhum comentário: terça-feira, 6 de julho de 2021 Dica pra emagrecer em definitivo Richard Jakubaszko Quem mandou a dica pra emagrecer em definitivo foi o meu amigo Eduardo Daher, e eu entendi direitinho a filosofia que está embutida na recomendação, mesmo excluindo-se do contexto as ideologias conexas, espécie de sujeito oculto embutido no fato explícito. Fui claro ou ficou tudo mais confuso? [mst] . Postado por richardjakubaszko às 12:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eduardo Daher, humor, ideologias Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de julho de 2021 Bolsonaro versus brasileiros Richard Jakubaszko [bolso] Agora, até vacina vencida o brasileiro está tomando. Antes, nem vacina tinha, e ia faltar seringa, tudo graças ao suposto presidente que nos desgoverna... Hoje, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o "não sei o que se passa nos ministérios", ou melhor, o presidente que nada sabe Jair Bolsonaro, por prevaricação no caso da compra da vacina Covaxin, que, na CPI do Senado, como temos visto, apresenta inúmeras suspeitas e denúncias de irregularidades. É a vacina do US$ 1.00 pro bolso de alguém... Há, ainda, um super pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, com 45 assinaturas de brasileiros ilustres, mas o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira (PP/AL), bolsonarista de carteirinha, vai aguardar o desenrolar da CPI pra dizer se aceita ou não o pedido. Por mera curiosidade: existem outros 123 pedidos de impeachment (um verdadeiro recorde!!!) já protocolados na Câmara que atribuem 23 crimes de responsabilidade ao suposto presidente, maior parte desses pedidos não aceita pelo ex-presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. Tudo isso é coisa do centrão, aquele trem da velha política, eles é que mandam no governo de Bolsonaro, e que ele prometeu em campanha que essa velha política não existiria no governo dele. Bom, ele também prometeu que não teria corrupção, e o povo acreditou... É isso aí, o povo agora que se arrebente, povo que não sabe votar não tem direito de reclamar. Bolsonaro ainda vai conseguir ferrar muito mais com todos os brasileiros. Vocês nada perdem por esperar... . Postado por richardjakubaszko às 20:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, eleições 2022 Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de junho de 2021 Morre Carlos Eduardo Lustosa Florence Richard Jakubaszko Recebi e-mail da AMA - Assoc. Misturadores de Adubos sobre a triste notícia do falecimento do seu diretor executivo, Carlos Eduardo Florence. [Florence] Com profundo pesar comunicamos o falecimento ocorrido nesta manhã, do Sr. CARLOS EDUARDO LUSTOSA FLORENCE, Diretor Executivo da AMA BRASIL – Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil. Os detalhes do velório, bem como mensagens de condolências estaremos informando posteriormente. A Diretoria, os Associados, funcionários e colegas da AMA BRASIL se solidarizam com a família. Atenciosamente, George Wagner Bonifácio e Sousa Presidente da AMA BRASIL Carlos Eduardo Lustosa Florence era economista, blogueiro, escrevinhador, diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos, e membro fundador ativo e entusiasmado do alho-afetivo, alegre, amigável e barulhento almoço mensal que há muitos anos realizávamos no Filet do Moraes, com a participação, entre outros, deste blogueiro e de Eduardo Daher, David Roquetti, João Lammel, Sebastião da Costa Guedes, Doly Ribeiro Jr., Fábio Silveira, Peter Ahlgrimm, Sérgio Oliveira, Enio Campoi, Francisco Cunha, José Maria Salgado, entre outros. A última crônica de Florence foi publicada neste blog, em 24 de junho último: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2021/06/apofantico.html .Muitas saudades, amigo. Postado por richardjakubaszko às 13:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Florence Nenhum comentário: terça-feira, 29 de junho de 2021 Lázaro pode voltar... Richard Jakubaszko Afinal, está registrado na história, pois Lázaro já voltou uma vez... De toda forma, Lázaro foi a única coisa diferente que aconteceu neste Brasil onde, desde o início da pandemia, a gente só fala de coronavírus, vacinas, corrupção, Bolsonaro-falando-merda... Essa lembrança da profecia me foi enviada pelo jornalista Delfino Araújo, lá da DBO, um brasileiro que costuma acertar quase sempre os prognósticos dos jogos corintianos, tão ruins que ele nem se padece mais com o assunto. [lazaro] . Postado por richardjakubaszko às 21:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de junho de 2021 Mundo de Bolsonaro vai estar desabando... Richard Jakubaszko Isso aí, gente, com gerúndio, STF e tudo mais. Tá chegando a hora... A cobra vai fumar... Bolsonaro nunca mais... [bolso] [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 19:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, humor, impeachment, política Nenhum comentário: domingo, 27 de junho de 2021 Bolso ku klus na mão klan Richard Jakubaszko Trocadilho danado esse do título, mas a foto ajuda a entender a comunicação direitinho, né não? A vacina Covaxin deve ser a culpada de tanto medo... Independentemente de tudo, que vergonha né não? Um governo que se elegeu pra acabar com a corrupção, e tá tudo entranhado, nos filhos e nos aliados políticos, no toma-lá-dá-cá com o centrão, eita mentiraiada... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 18:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, eleições 2022, humor Nenhum comentário: sábado, 26 de junho de 2021 Covaxin ou Bolsonaro? Richard Jakubaszko Uma coisa é certa, a Covaxin nem chegou e já está fazendo um estrago... [covaxin] . Postado por richardjakubaszko às 12:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, eleições 2022 Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de junho de 2021 Apofântico Carlos Eduardo Florence * [Florence] Ao inapropriado capricho, há alguns dias, como saboreiam deuses, prometem camelôs e os menestréis divulgam, entremeou-se em meus descuidos e destino algo inusitado. Repito pela originalidade, tal sendo, enveredou incluso no contexto uma cisma esquizofrênica, irreverente, lado inverso à transferência analítica que impus à minha psicanalista lacaniana, tangendo certo resquício petulante de dúvida na própria raiz e, por mais estranho ainda, azul. A palavra impúbere surgiu consciente de forma espontânea e inusitada no momento, mas sem saber a procedência, racionalizei ao desconsiderá-la na circunstância. Sei que não é fácil apreender de improviso este introito, mas peço um gesto paciente, pois se justificará e envolve boa circularidade. No começo nem eu mesmo interpretei os fatos corretamente como mereceriam e merecerão. Deu-se o ocorrido, retratado aqui em memória, na forma concreta de um dicionário ostensivo, incluso irônico, quiçá sarcástico, ao instigar-me indelicado, enfatizo a agressão para marcar a forte sensação de injustiça em minha autonomia e liberdade existencial. Apeteceu-lhe, visto que se deu inconteste, reafirmo só agora, embora ainda inconformado espargir em meu sossego andarilho ao acaso pela circunvizinhança habitual que transito não menos do que o vocábulo apofântico, como se o gracejo fosse um direito intempestivo seu, mas com claros objetivos insultantes do glossário. Saliento então, se fez este absurdo em minha terra natal, perambulando adjacências. Desde o último ano notava já sintomas, quando a crise política, social, econômica e sanitária deflagrou, que além de todas estas atividades levantadas também se indispuseram às rotinas tradicionais semânticas para confundirem os provérbios e as dialéticas. Portanto os objetos diretos não se encontravam mais harmônicos nas cadências em que os ordenei, os verbos transitivos perderam o sabor afrodisíaco e a Quinta de Beethoven foi minimizada, registros fundamentais estes para o entendimento. Não bastando, e no arremate, os sintomas das euforias coletivas em apoio aos protestos sociais, de todos os matizes, se tornaram mais resilientes, inexplicavelmente. Só poderiam ser premonições do adjetivo apofântico, impertinente, marchando contumaz sobre o futuro e que o dicionário nada mais fez do que impor e confirmar. Agravou-se sobremaneira o remanescente, assim que os adjuntos adverbiais foram miscigenados com os atributos predicativos, tanto que a autonomia dos delírios subjetivos passou a infernizar-me o cotidiano. Meu confessor, Irmão Raumi Dorengo, Xamã Oriungutá, retornou ao sanatório preferido, abandonou-me na passeata da Paulista contra ou a favor da teoria da relatividade, talvez da evolução darwiniana, se não estiver enganado. Não bastando estes traumas vitais, irrompeu o apofântico filhote do dicionário com a mesma magnitude arrogante que os gregos o criaram para definir o indefinível. Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém. Saravá. Apresentou-o in corpus. E assim apofântico se alvorou permissível ao reflexo da imensidão da incongruência ou à síntese de tudo, pois pura e simplesmente expressa, simultaneamente, o falso e ou o verdadeiro, quando atribui juízo de um predicado a um sujeito. Repito, imagine, podendo ser falso ou verdadeiro e não estar envolvido em algum inquérito ambientalista, formação de seita nova com fins arrecadatórios ou até conjugação e escambo de informações pedófilas! Passou Dr. Arsério Ficus, aposentado delegado de polícia e relacionei as matérias aos milicianos. Não confortou, mas passei a aceitar o reforço do paradoxo já sobre o absurdo mesmo que ouça o canto ameno do coleirinha na madrugada. A partir de então pressenti que os significantes não mais refletiriam os significados, embora as meninas se deleitassem saltando amarelinha em frente as calçadas onde cruzei carregando convicto estas anotações, que recolhi para não tomarem sereno, a tiracolo e emprestá-las ao Vigário Liotéo Gobo. Enquanto sim, se fazendo o entardecer, a brisa se distraia em melodias suaves dedilhando as palmeiras cirandando poesias e encantos. Um tom rosa encaminhou mais cedo para ocupar sua participação no poente informando que gostaria de atender o chamado do infinito antes de escurecer. Não intercedi e pensei tal qual seria acoplar o apofântico às imagens que nos definiam como ser único do cenário nos devorando entusiasmado do entardecer, entre o coleirinha, Paulista, gregos, adjunto adverbial, o dicionário, eu, e os demais a regermos o paradoxo e a esperança. Um sabor doce de demência veio nos acariciar em tons pastéis como Picasso usava nos detalhes sutis. Havia espaço naquele momento para supor calmamente uma defloração tranquila e mágica. Dediquei-me sem remorso à fantasia aproveitando a vista da brisa percorrer suas intenções, a maré montante aconchegar carinhosa à janela da moça desconhecida, sem sequer me conceder seu esgarço. Para não deprimir lembrei que se fazia sábado. O papagaio do menino com os pés descalços prendeu-se na copa do pinheiro mais alto e ele o chamava de volta sussurrando afetuoso filho da puta no ouvido da linha que os deixavam imantados e atrelados juntos ao universo, ao sonho, ao infinito. O cosmos é interessante, indivisível, demente ou calhorda? Perguntei ao calado atributo apofântico indiferente e mudo, pois o todo me pertencia e eu era o todo. Não havia mais razão para melindres, angústias ou remorsos, apesar de que tudo, pelo menos enquanto a facticidade comandava, se submetesse à lei da gravidade, ao império de Ayres invadindo o silêncio da menopausa de Vênus ou os colibris continuassem enfeitando a sutileza da simbiose com as flores deleitando a primavera. Confesso que pus em dúvida se retornaria ao assunto face a intensa revolta pessoal, ou adotaria um pleonasmo abandonado na orla da praia, a pedir donativos ou preces para sobreviver, mas jamais permitiria deixar o apofântico adjetivo morrer de inanição por desconsideração do dicionário. O mundo dá voltas, conforme umas das frases mais originais proferidas raramente, mas conferi relutante que a primeira esquina à direita não me levaria além do nada. Tal se deu e mudei de posição, embora não tivesse mesmo a menor necessidade de por ali rumar, pois, repetindo, era sábado, as crianças tiveram aula de catecismo antes de se masturbarem, para poderem usar seus aplicativos depois e antes de serem obrigadas a tomar banho. Do desconhecido uma flauta se fazia brincar de dolência com as cores preferidas, as maritacas transportavam seus chilros destoantes para o alto da Serra do Merengo antes de deixá-los escorrer habilmente pelo vale que acomodava o Ribeiro da Guincha. Minha terra, saudade. Perguntei ao dicionário se esta seria uma situação apofântica, mas ele foi lacônico, assobiou um Bolero de Havel, se imiscuiu entre os carunchos das prateleiras conversando amenidades, se metamorfoseou em silogismo ou proselitismo, não identificável de antemão no ensejo, mas notei, mesmo como as andorinhas preferem antes de beliscarem sutis os mosquitos imperceptíveis nos silêncios azuis ao cair da tarde, que a resposta não seria sincera. Cena nostálgica da hora da Ave Maria das minhas recordações de infância se refizeram ao não segurar, com dolência e nostalgia, duas lágrimas distraídas sem contrição. Mudei a página para verificar se o entorno estava afinado em lá ou as crianças estariam somente se fazendo de alegres. O ser é muito interessante, somos nós que o fazemos, padecemos ou o sofremos. Meu confessor, Irmão Dorengo, e Platão não se afinaram nesta estrofe até utilizarem o materialismo histórico, o que não mudou nada na vida, puta merda, segundo a vidente Inhatã do Sumidourinho dos Alagados, a qual sigo e prescrevo. Fiquei em dúvida de como chegaram simultaneamente estes pensamentos perfeitamente lógicos e sincronizados ao meu raciocínio? Em resposta, e por isto mesmo, com muita segurança, tentei achar para o apofântico desiludido, uma rima medieval, gregoriana, mas todas haviam sido gastas nas promoções de marcas de sabão-em-pó. A lassidão foi mais peremptória, nem titubeei, preferi o bandolim que estava empoeirado sobre o esquecimento há bastante tempo. E ao desestimulo da rima com sabão-em-pó, executei Seresta para Duas Luas. Transgredi em fá em consequência, assunto prioritário para a meditação Ishua, pois é como dizem os cientistas; as moscas zunem nesta tonalidade. Por desespero, não me definiram se em sustenido ou bemol se dão os zunidos de todos os mosquitos da terra? O silêncio, no transcorrer andante, me permitiu enxergar inebriado uma melodia desconhecida descendo a ladeira com os telhados espionando a solidão como se fossem soluções para resguardo de homofobia, motivo para missa de sétimo dia ou carência de descarrego. Este o ambiente alegre circundante, em que me encontrava, minha terra, ali em Jaboatão do Candeio. Cinilinha, meu sonho, saiu do cabelereiro, fingiu que não me viu, sabia que eu a desejava e seguiu por umas alamedas arborizadas, carregando minhas fantasias, marcando as calçadas com meus desejos, procurando algo melhor para ela se entreter com a tarde desfazendo no poente. Estas frases soltas, penso eu, reforçam minha atenção e saudades, mas só em conjunto, para coisas interligadas como o presente do subjuntivo, menopausa, minha pretensão em ser feliz e ainda o romance de Machado de Assis na cabeceira esperando ser lido há muito. Fatos fundamentais na minha vida naquele momento. Com este pensamento apofântico, verdadeiro ou falso como se expressa, continuei remanchando pelas ruelas vazias antes que o sol se escondesse. Atentei. Ah! Lembrei agora, fundamental incluir no contexto sido, o cachorro do Eráldio da Zefrinha, que selecionava amiúde poste eloquente, preferido, seguindo seu faro apurado, enquanto uma nuvem passante observava a alegria jovem enfeitar a Praça da Matriz, carreando as normalistas sorridentes. Provavelmente para se enfeitarem de missangas e fantasias para o baile do sábado que se faria vir. Baile no mesmo sábado, no mesmo clube, mesmo namorado, mesmo sonho, mesmo mesmo. Sem nenhuma petulância, as aleluias ainda definiriam se alvoroçariam suas revoadas antes ou depois da chuva. Aleluia tem este temperamento mágico; surge do inexistente, prolifera alegre pelo inusitado, brinca de bailado com pássaros que surgem do amém e some sem dizer adeus. Um sol já sem sobrenome, pré-conceitos ou insistência titubeou escolher olhar alegre entre a reverência do Monsenhor Agipino Colato, seguindo ao mosteiro para ensaiar as gregorianas da missa do galo, e o humilde chafariz alterando enfeitar-se com as tonalidades do ocaso desfazendo manso, sem pressa, como determinava o Senhor. Consultei, sem resposta o mistério do anoitecer, como prescrevia Nhonhato Cura, muladeiro de profissão e cisma, que atentou ensinar-me a benzer berne e mal olhado, no tempo que eu não sabia o que era dicionário, muito menos apofântico e nem desconfiava que era feliz não só pelo pôr no sol. A reposta do mistério veio em sonho na madrugada, amolengado de cisuras, quebrantadas na indefinição e incógnitas mal terminadas, assim como cascavel no cio apreciando a presa tal qual o bote freudiano atazanando o inconsciente ou o Édipo no divã. Não houve espaço para saborear os sorrisos de duas meninas procurando destinos ou sonhos, pois o apofântico, do dicionário, empertigado começou a demonstrar que gostaria de se entreter pelas calçadas, corridas, verdes, normalistas, brisas, deleitar jardim, mesmo como preferem as crianças alegres. Comecei a definir claramente a situação; as meninas, atentei de forma clara, apofântica, tanto que não sabia se eram reais ou as imaginei e, assim, aproveitei para arguir se as pombas estariam satisfeitas com os restolhos das merendas que as crianças desfaziam pelo trajeto. De mãos dadas as jovens foram sendo sumidas pelo resto de silêncio que ainda consegui consultar, pois as carreava para suas esperanças semeadas para o baile, maquiagem, namorados, para a noite. Minha terra. A revoada das aleluias trouxe reminiscências. As sombras esconderam o rubro do infinito para aninhar o sono do Senhor. Se fez hora de levar a saudade e o apofântico para o sossego. Confirmei, sábado sim, era, mas não dispôs se eu era antes, seria agora ou serei depois. Meu juízo escolheu trabalhar assim mesmo em escala dodecafônica. Mesmo como o caro delírio suave expressa, sempre sendo, que nunca me confessou a realidade ou o falso para não desiludir o ser do meu entorno e fingir que sou normal, acreditei que bastava. Algo morno e inconsciente nos levou ao inexplicável pelas mãos da dúvida. Nos conformamos. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/06/ apofantico-aoinapropriado-capricho-ha.html . Postado por richardjakubaszko às 21:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de junho de 2021 Os números do genocídio no Brasil * Richard Jakubaszko [corona] O Brasil tem 2,7% (212 milhões) da população do planeta (7,5 bilhões). O mundo já alcançou 179,4 milhões de pessoas contaminadas pelo Covid-19 *, e o Brasil tem 10% desses contaminados: 17,9 milhões. Esse número é assustador, e indica o descaso do governo brasileiro com a pandemia. Até agora vacinamos pouco mais de 10% da população. Alguns países já passaram de 70%... Ao mesmo tempo, o mundo registra 3,883 milhões de mortos, cerca de 2,2% do total dos contaminados. Mas o Brasil tem 17,9 milhões de contaminados e 500 mil mortes, ou 2,8%, ou seja, a mortalidade no Brasil é quase 30% superior à mortalidade média identificada em todo o planeta. Se fizermos essa comparação com a Índia, que tem 1,380 bilhões de habitantes, o Brasil perde de goleada, pois a Índia tem 29,9 milhões de contaminados, e “apenas” 388 mil mortes. Ou seja, a Índia tem quase o dobro de contaminados do que nós, e muitas mortes a menos. Entretanto se compararmos o Brasil aos EUA, a goleada é ainda maior, pois eles têm 332 milhões de habitantes, e 34.4 milhões de casos e 617 mil mortes. E, pior ainda, epidemiologistas projetam que vamos ultrapassar os EUA em número total de mortes até agosto próximo. Valha-me Deus todo poderoso! Tende piedade de nós! Afastai o genocida Bolsonaro da presidência da República, impeachment nele, e arrume vacina para os brasileiros, piedoso Pai e Criador de todos nós! * Dados da Universidade Johns Hokpkins, Baltimore – EUA: https:// www.worldometers.info/coronavirus/ . Postado por richardjakubaszko às 11:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, impeachment, saúde Um comentário: 1. [blogger_lo] Rinaldo Garcia24 de junho de 2021 09:20 Oi Richard, debater é sempre bom e saudável. Sobre o caso da índia em comparação ao Brasil creio que a índia vive uma situação bem pior e isso nos números não é mostrado por questão de subnotificação. Uma amostra disso é como a índia chegou a 300mil mortos em pouquíssimos dias em comparação aos EUA e Brasil. Claro que qualquer número é horroroso neste caso e nosso País vem sendo negligente a essa pandemia. Sobre vacinação no Brasil: demoramos para vacinar nossa população, isso é fato!, mas me instiga o modo como a notícia da vacinação é propagada e o famoso embate do Vacinação total x por milhão de habitantes. Para não ser prolixo tenho a opinião de que comparar países totalmente diferentes, principalmente, em relação a tamanho territorial e de população sobre o tema vacinação por milhão de habitantes é totalmente errôneo. Como comparar Brasil com Tuvalu, país com aproximadamente 11mil habitantes e com área territorial de 26km² (menor que o antipenúltimo município de Minas Gerais em relação a área de extensão, Município de Mário Campos). Em meu ponto de vista a discussão de vacinação deve ser atentada do porquê demoramos para vacinar e o que podemos fazer agora para acelerá-la. Mas seguimos Avante! Até mais, Richard! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 20 de junho de 2021 Vendo ovos, só pra quem vai passear na motociata Richard Jakubaszko Vendo ovos, só pra você que vai passear de motociata com o bolsoidiota. Caso contrário você acaba participando do boliche de moto... [pedras] Postado por richardjakubaszko às 08:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de junho de 2021 Teimoso ou alienado? Richard Jakubaszko É o que eu me pergunto sobre a insistência de Bolsonaro em duas questões: sobre o tratamento precoce com cloroquina e a negação da eficiência das vacinas. Nos 2 casos, desde o início da pandemia, essa é a postura do ex-capitão, contrariando todas as afirmações não apenas da OMS / ONU, como de inúmeros cientistas em todo o mundo. Será que ele se acha o único com passo certo? E todo mundo errado? Ato contínuo, continua incentivando o uso da cloroquina e ao mesmo tempo freando toda e qualquer iniciativa governamental de adquirir novos lotes de vacinas. Não só faz propaganda contra como ajuda a atrapalhar. Mais do que teimoso, Bolsonaro é alienado, e é vingativo. [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 15:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia 4 comentários: 1. [blank] Gerson Machado19 de junho de 2021 20:16 Richard segundo dados do exercito em dominio publico, em 60 unidades de saúde, entre hospitais, policlínicas e postos avançados, o exército mantém uma taxa de mortalidade atribuida a c0vid-19 de 0,13%, bem abaixo do índice de 2,5% registrado na população em geral do país. Voce que trabalha na midia sabe que a forma de apresentar uma materia qualquer pode dar uma ou outra impressao. O pensamento sobre vacinas nao e' unanime, nem os resultados. Essas injecoes com tecnologia genetica sao na verdade tecnicamente nao vacinas mas terapias geneticas experimentais contendo o que e' hoje sabidamente uma arma biologica - the man-made spike protein. Dados de analise (abril 2021) do Lancet, um journal cientifico respeitado, mostram que a reducao de risco das vacinas estao na faixa de menos de 1% (ver paper abaixo, gratis online). Alem de todos os dados da pandemia serem falsos a comecar pelo teste PCR, ha milhares de artigos sobre isso. Alienado e' quem ouve a midia. SDS Gerson Doctors Around World Issue Dire WARNING DO NOT GET THE COVID VACCINE 12 Jan 2021 https://brandnewtube.com/watch/ doctors-around-world-issue-dire-warning-do-not-get-the-covid-vaccine_Qnhp3Xq82SwamZF.html === COVID-19 vaccine efficacy and effectiveness—the elephant (not) in the room April 20, 2021 https://www.thelancet.com/journals/lanmic/article/PIIS2666-5247(21)00069-0/ fulltext "Although the RRR considers only participants who could benefit from the vaccine, the absolute risk reduction (ARR), which is the difference between attack rates with and without a vaccine, considers the whole population. ARRs tend to be ignored because they give a much less impressive effect size than RRRs: 1·3% for the AstraZeneca–Oxford, 1·2% for the Moderna–NIH, 1·2% for the J&J, 0·93% for the Gamaleya, and 0·84% for the Pfizer–BioNTech vaccines." ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de junho de 2021 09:01 Gerson, Sou ex-mídia, hoje sou apenas blogueiro, e pratico o debate, como vc vê, pois publiquei seu comentário, coisa que a mídia não faria nunca. Sobre aquecimento global, concordo com vc, a mídia é unânime, mas sobre vacina estou com a mídia. Parece contraditório, mas não é. Veja, como posso ser contrário às vacinas, se minhas duas filhas, por exemplo, hoje adultas, jamais tiveram qualquer doenças infantil evitável pelas vacinas, como a paralisia infantil, sarampo, rubéola, coqueluche, e até mesmo tétano. É que foram vacinadas, e as vacinas funcionaram. É o exemplo de países, como Israel, Inglaterra e agora os EUA, que vacinaram contra a Covid e os índices de contaminação despencaram, e consequentemente os de mortes também. Dados oficiais ou não das unidades hospitalares do exército são manipuláveis. Como vc sabe, e insinua isso, a cloroquina é usada, como foi, nos hospitais do exército e nos hospitais da Prevent, onde houve recorde de mortes, mesmo usando cloroquina. Então, protocolos médicos de certos grupos são manipuláveis, mas a ciência é pura estatística, no mundo inteiro, e fica difícil manipular o mundo inteiro. O Brasil, com pouca vacina, vai bater o recorde mundial de mortes por covid. Por não termos vacinas!!!! E por usarmos a cloroquina. Se o soro do Butantan funcionar estaremos salvos, caso contrário vamos para o inferno, e não para o brejo, pq não temos vacina. Vacina não mata, vacina salva, é o que diz a ciência até agora. Estatística é a mãe de todas as ciências!!! ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado20 de junho de 2021 16:12 Richard nao me entenda mal; eu nao sou em principio contra vacinas ou nenhum medicamento eficaz. Entretanto estas injecoes tecnicamente sao drogas geneticas experimentais onde o usuario final e' a cobaia e ja' ha' montanhas de resultados nocivos, especialmente no que diz respeito a inflamacao cardiaca, coagulacao sanguinea e sistema reprodutor. Faca a sua pesquisa. Veja o trabalho dos medicos no link acima e varias outras fontes. Veja os links abaixo. Finalmente, para sua informacao, o UK esta para entrar na proxima fase exponencial, como TODOS os outros paises que receberam vacinas em altas doses e agora estao descobrindo que nao apenas nao foi a solucao mas ha' varios problemas novos sem solucao. E e' claro o virus nao desaparece, portanto o logico e' aprender a viver com ele e manter e reforcar o sistema imune (revendo inclusive todas as receitas das vovos). Mesmo que existisse uma fonte infinita de vacinas ideais, ainda nao seria a solucao. E mesmo quando funcionam todas teem efeitos colaterais nao triviais a longo prazo. SDS Gerson === Dr. Christiane Northrup gives new details on covid vaccine shedding / transmission, especially among women https://www.brighteon.com/2aaed9bc-aa22-4da2-bdf8-2b0f2059983a === A Group Of Parents Sent Their Kids' Face Masks to A Lab for Analysis. Here's What They Found https://townhall.com/tipsheet/scottmorefield/2021/06/15/ a-group-of-parents-sent-their-kids-face-masks-to-a-lab-for-analysis-heres-what-they-found-n2591047 === Excluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado21 de junho de 2021 07:43 Richard veja tambem o link should I get vaccinated... e o short clip do Dr Mike Yeadon no final. SDS Gerson Machado https://www.bitchute.com/video/NtQ3iGQeifvc/ Comment RealDrGee comment on 20 Jun 2021 "This is a good discussion but they seem to be still pro "transfection gene therapy" & think only it's the spike protein that makes it dangerous. But if the delivery system that could put any foreign protein in places where it's not supposed to be. Such technology is intrinsically dangerous (either mRNA or GMO viral vector)." === === Spike protein is very dangerous, it's cytotoxic (Robert Malone, Steve Kirsch, Bret Weinstein) 13 Jun 2021 https://www.bitchute.com/video/NtQ3iGQeifvc/ https://www.youtube.com/watch?v=Du2wm5nhTXY DarkHorse Podcast Clips Spike protein is very dangerous, it's cytotoxic. Clip from DarkHorse podcast. Full livestream now CENSORED on YouTube. Odysee for backup: https://odysee.com/@BretWeinstein:f/ how-to-save-the-world,-in-three-easy:0?r= FuWwFotRbicqY9GHyWBqDdTNNHpaTgC9 Dr. Robert Malone is the inventor of mRNA Vaccine technology. Mr. Steve Kirsch is a serial entrepreneur who has been researching adverse reactions to COVID vaccines. Bret talks to Robert and Steve about the pandemic, treatment and the COVID vaccines. Steve's paper on COVID vaccine reactions: https://trialsitenews.com/ should-you-get-vaccinated/ Dr. Malone's website: https://www.rwmalonemd.com/mrna-vaccine-inventor === === DR. MIKE YEADON: COVID-19 LIES - NO TREATMENTS https://www.bitchute.com/video/8yNv0Y3sUkMP/ === === Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 16 de junho de 2021 Tratamento precoce mais eficiente Richard Jakubaszko Se for pra evitar débeis mentais, só um tratamento precoce funciona: [bolso] [corona] . . Postado por richardjakubaszko às 18:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, humor, impeachment Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de junho de 2021 Vem aí o impeachment do Bolsonaro Richard Jakubaszko Participe, é um ato político legítimo, de protesto e cidadania: "Vidas Brasileiras", rumo a um milhão de assinaturas O movimento "Vidas Brasileiras" segue mobilizando a sociedade civil para angariar assinaturas de apoio ao pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, protocolado em 24 de maio, na Câmara dos Deputados, por sua condução desastrosa no combate à pandemia. Hoje, segunda-feira, 14, às 20 horas, haverá uma LIVE com a participação da jornalista Cristina Serra e da atriz Julia Lemmertz, ambas signatárias e participantes do movimento. A LIVE será transmitida nas redes do "Vidas Brasileiras - Instagram e Facebook. A expectativa do movimento é alcançar um milhão de assinaturas nos próximos dias. [vidas] Acompanhe: Live - 14/6, às 20h Instagram _vidas_brasileiras_ Facebook @vidas brasileiras O movimento "Vidas Brasileiras" é formado por cidadãos sem vínculo partidário, de diferentes origens e profissões, que representam a diversidade brasileira e têm um forte laço comum que impulsionou a ação: não aguentar mais o descaso com a saúde e a vida dos brasileiros. A iniciativa já engajou nomes reconhecidos e tem entre seus signatários Ailton Krenak, escritor e líder indígena; Chico César, cantor e compositor; Cristina Serra, jornalista e escritora; Fábio Porchat, ator; Felipe Neto, comunicador digital e youtuber; Hermes Fernandes, pastor evangélico; Julia Lemmertz, atriz; Júlio Lancellotti, padre; Ligia Bahia, médica sanitarista; Marcelo Gleiser, cientista; Raduan Nassar, escritor; Vanderson Rocha, médico; Verônica Brasil, enfermeira; Walter Casagrande, comentarista esportivo; Xuxa Meneghel, apresentadora. Saiba mais acessando o site www.vidasbrasileiras.com . Postado por richardjakubaszko às 11:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, impeachment, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado16 de junho de 2021 05:52 Richard para informacao publica SDS Gerson Incredibly important interview with WHO whistleblower Astrid Stuckelberger by Planet Lockdown https://www.bitchute.com/video/v7npLJRW0i9a/ https://rumble.com/ vhyx79-astrid-stuckelberger-global-corruption-planet-lockdown.html === Vaccine "Emergency Use Authorization" & ivermectin https://www.bitchute.com/video/rzg72nOosy73/ === Clotting and Covid Vaccine "Science" https://www.ukcolumn.org/article/clotting-and-covid-science === Banned paper: Doctors' risk-versus-benefit assessment of Covid jabs https://www.ukcolumn.org/article/ banned-paper-doctors-risk-versus-benefit-assessment-of-covid-jabs === Coronavirus A Deceptive Construction - Why We Must Question The COVID 19 Mortality Statistics https://www.ukcolumn.org/article/ deceptive-construction-why-we-must-question-covid-19-mortality-statistics === Why Are We Still Giving People COVID-19 Vaccines? https://www.ukcolumn.org/article/ why-are-we-still-giving-people-covid-19-vaccines === COVID, Ivermectin and the Crime of the Century https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2021/06/16/ ivermectin-for-covid-19-infection.aspx === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de junho de 2021 Cadê seu marido? Richard Jakubaszko É isso mesmo, me conta, onde está seu marido? [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 16:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor Nenhum comentário: sábado, 12 de junho de 2021 No dia dos namorados, fique de máscara Richard Jakubaszko Exatamente isso, hoje também fique de máscara, mesmo que já tenha sido vacinado. [m] Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de junho de 2021 Do jeito que o coisa ruim gosta Richard Jakubaszko O Brasil está capenga e desajustado por tudo que é lado, parece que não temos nada no lugar, e essa observação não é pessimista, ela é real, é o que vemos, observamos e sentimos. Falta tudo no país. Estamos com inflação em plena recessão, e altíssimo desemprego. Não há uma única liderança que indique um rumo em direção a um porto seguro, tudo parece depender do fim da pandemia. Mesmo assim aparecem as propostas imbecis como a de Bolsonaro de editar uma portaria que permita quem já tenha tomado as duas doses de vacina ou já tenha tido a infecção do vírus possa circular sem máscara. Ora, ora, pelo amor de Deus! Então é esse o problema, pela visão do presidente? Aí fica claro para mim, o cara não tem noção de merda nenhuma do que está acontecendo. Demitamos esse cara, por absoluta incompetência, porque não é um líder e nem sabe o que se passa. Eu, no lugar dele, iria comprar vacinas, e já, porque é a única solução pra pandemia, mas isso parece que é absurdo pra esse maluco fã da cloroquina. Tomara que ele tenha uma reinfecção do corona, a cepa de Manaus, e tenha de internar, com intubação e tudo mais, quero ver se ele autoriza o uso da cloroquina nele mesmo... Na falta de um líder temos uma CPI em que os senadores se pavoneiam, reclamam, acusam, mas não há qualquer coisa que se possa chamar de produtiva. Vemos senadores governistas endossando de forma infantil defesas do uso de remédios como a cloroquina para controlar precocemente o coronavírus. E a pandemia vai se alastrando, chegamos ao ponto em que podemos entrar na terceira onda a qualquer momento. E os senhores senadores se pavoneiam, na crença de que conquistam votos para a próxima eleição. Literalmente, não há planejamento de nada no país. Tudo acontece de improviso, dependemos dos fatos divinos, e o que é importante, dentro dessa pandemia, é que o governo federal não ajuda a construir absolutamente nada. Vem aí a maior seca hídrica dos últimos 90 anos, e o governo já salvou as distribuidoras de energia, autorizando o uso da tabela vermelha II. É isso aí meu amigo, mais uma vez vamos pagar a conta das privatizações mal feitas, onde os que compram os bens públicos não tem responsabilidades, e sim direitos de cobrar o que querem. É ferro no povo! Não há harmonia em nada, vejam o que a mídia internacional divulga sobre os nossos infortúnios, e o maior exemplo disso é a The Economist dessa semana, publicação inglesa, de posição centro-direita no campo ideológico, mas que aponta a falta de rumo do Brasil e recomenda aos brasileiros que devem se desvencilhar de Bolsonaro. Tudo com muito bom senso... Parece terra de ninguém. Em meio às desgraças e tragédias dessa pandemia o egoísmo prevalece. Todos pedimos esmolas, carentes de calor humano, de suporte espiritual, de um conforto, da segurança de uma âncora. Vamos entrando, aos poucos, na campanha eleitoral de 2022, e aí moram os perigos de posição exacerbada dos grupos apoiadores de cada um dos lados, em que a qualquer momento alguma coisa pode dar mais merda. Por enquanto, o Brasil vira-lata vai de copa América, mais um campeonato caça níquel dos patrocinadores, polêmica a que de forma imbecil os partidos políticos recorrem a um STF para impedir sua realização, como forma de criticar o presidente incompetente. Ora, incompetente versus incompetente. O que é que o STF tem a ver com essa palhaçada? Até no futebol as questões de incompetência se refletem, é só observar a chamada Copa do Brasil, riquíssima em prêmios, em que Palmeiras, Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Chapecoense, perdem para times da série B e (incrível!) até mesmo times da série C, e descontinuam sua participação. No Brasileirão e na Libertadores a situação não é diferente, times de futebol que sempre foram coadjuvantes agora estão na liderança, tudo junto e misturado, uma bagunça do jeito que o coisa ruim gosta. Quando olho os brasileiros na rua, de máscara, ou sem ela, vejo da mesma maneira que Duke, cartunista criativo a quem faço homenagem divulgando seu trabalho: [harmoniza] . Postado por richardjakubaszko às 01:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de junho de 2021 Memes lógicos sobre a pandemia Richard Jakubaszko A criatividade dos brasileiros anda a mil com a crise da pandemia, da economia, do futebol, vejam que até o Tite agora virou "comunista", para a família Bolsonaro!!! Ou seja, não basta esses caras acreditarem em cloroquina como solução para o coronavírus, agora acusam que até o Tite é comunista... O que eu vejo é que onde os bolsonaros metem o bico dá merda. Querem demitir o Tite porque ele é eficiente, jogou 5 partidas pelas eliminatórias da Copa de 2022, ganhou as 5, mas querem a cabeça dele porque acham que ele é comunista... Isso não é uma piada? [grana] [cloroquina] Postado por richardjakubaszko às 21:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor, ideologias, imbecilidades, política Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de junho de 2021 Vai ter uma cepa América do corona? Richard Jakubaszko Não vamos duvidar, depois que o bolsomaluco anunciou a realização da Copa América por aqui, pode aparecer até uma nova variante do vírus. Marcar a copa no Brasil parece provocação, e deve ser mesmo. A Copa América já tem um mascote, o Cloroquito. [cloroquito] . Postado por richardjakubaszko às 23:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, Futebol Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de maio de 2021 Não custa nada repetir: fora Bolsonaro! Richard Jakubaszko A gente sabe que por livre e espontânea vontade o cara não vai sair do trono. Mas nunca é demais repetir: Fora Bolsonaro! Quem sabe um impeachment pega ele desprevenido... Caso contrário, vai ser pelo voto. Duro vai ser o ter que aguentar o cara por mais 19 meses... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 22:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, impeachment Nenhum comentário: domingo, 30 de maio de 2021 Pinóquio: ficção ou realidade? Ricardo Viveiros * [pinoquio] Há certos temas que são como certos sentimentos, embora ocorrentes tornam-se recorrentes. Portanto, diante do que está acontecendo na CPI da Covid-19 no Senado Federal, voltamos todos a falar sobre algo que se faz presente e causa indignação a quem, como muitos de nós, não tem esse péssimo hábito: mentir. Foi na Itália que um jornalista chamado Carlo Lorenzini, nascido em Florença em 1826, escrevendo histórias infantis sob o pseudônimo de "Collodi" (o vilarejo de sua mãe, na Toscana) criou um personagem que - para a eternidade - se tornaria símbolo dos que contam mentiras. Em 1881, nascia o travesso "Pinocchio", com suas histórias escritas por Collodi e desenhadas por Eugenio Mazzanti. Dizem que o jornalista e escritor era muito solitário, assim teria imaginado um velho marceneiro desejoso de ser pai, "Gepeto", que ao encontrar um belo pedaço de madeira idealizou fazer uma marionete para ter companhia. Sua vontade que o boneco tomasse vida foi tão forte, que o sonho aconteceu. O pequeno Pinóquio, que significa pinhão em italiano, tem o hábito de contar mentiras. Mas, toda vez que faz isso, seu nariz cresce e é descoberto. Além de mentiroso, também desobediente foge e se perde embarcando em uma aventura repleta de mistérios, que o leva a descobrir os perigos do mundo. Se você ainda não leu, procure conhecer porque o livro é bem interessante. Meu saudoso pai desde cedo educou-me a sempre falar a verdade. E me fazia ler a história do Pinóquio lembrando que a mentira tem pernas curtas, mas nariz grande. A imagem ficou para sempre. No ofício de jornalista, deparei com vários "pinóquios" da vida real. Em todas as profissões; muito mais na política. Segundo a Psicologia, as pessoas mentem para protegerem a si mesmas, para evitar confrontos, polêmicas, confusões; como também, para se fazerem importantes ou se incluírem em um grupo. São problemas relacionados com a falta de autoestima. Há mentiras históricas que não se consegue apagar: o homem veio do macaco; raios não caem duas vezes no mesmo lugar; palavra saudade não tem equivalente em nenhum outro idioma; muralha da China pode ser vista do espaço; foram os ingleses que inventaram o futebol; o tango é argentino ou uruguaio; a Amazônia é o pulmão do Mundo. E por aí vão as mentiras que se tornaram "verdades" por terem sido repetidas muitas vezes, e sem contestação. Nestes tempos em que a demagogia tem estado mais presente do que nunca - com as fakes news sendo usadas pelo populismo irresponsável -, ao ver a pandemia sendo relativizada e o negacionismo gerar graves problemas no combate à real doença que já matou em torno de 450 mil pessoas no Brasil, nem temos o direito de, como é tradição, brincar com as pessoas contando mentiras. Não há mentira "perdoável", como se costuma justificar o erro. Não existe régua de medir mentira, se pequena ou grande. Mentira é mentira. Além do que, já temos um grande mentiroso que está causando muita tragédia, ao invés de apenas educar de maneira lúdica como o genial Pinóquio faz há 140 anos. * o autor é jornalista, professor e escritor. Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, membro honorário da Academia Paulista de Educação (APE) e autor, entre outros, dos livros "Justiça Seja Feita", "A Vila que Descobriu o Brasil" e "Pelos caminhos da Educação". . Postado por richardjakubaszko às 19:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de maio de 2021 Papa Francisco faz piada sobre brasileiros... Richard Jakubaszko O pior é que ele tem razão, mesmo sendo hermano, ao responder ao padre brasileiro que lhe pediu para falar aos brasileiros, e o Papa Francisco respondeu: "de que adianta, brasileiro é muita cachaça e nada de orações". Fica difícil, né não? Olha só a resposta dos memes brasileiros: [Papa] . Postado por richardjakubaszko às 19:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, Papa Francisco Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de maio de 2021 Mensagem subliminar? Richard Jakubaszko Será que existe alguma mensagem subliminar nessa situação? Não parece ser coisa acidental, né não? [bolso] Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, eleições 2022, humor, política Nenhum comentário: domingo, 23 de maio de 2021 Desvendado o mistério do mito bolsonarista Richard Jakubaszko Agora sabemos quem são os apoiadores do mito bolsonarista, questão que sempre me intrigou. Não é um dito profundo, mas é curioso, interessante, e bem humorado, além de verdadeiro: [bolsonarismo] . Postado por richardjakubaszko às 18:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, eleições 2022, humor, política Nenhum comentário: sábado, 22 de maio de 2021 FHC e Lula, haverá paz? Richard Jakubaszko A política reencontra seu tempo e espaço. FHC e a direita lulificaram? Não, é só uma posição declaratória de ser contra o bozo e de que votará contra este, desde que seu partido de tucanos não coloque ninguém no segundo turno, questão mais do que fácil de prognosticar. Seguidores mais radicais de FHC e Lula manifestam-se contrários a qualquer tipo acordo entre eles. Os que apoiam esse ajuste entendem que é válido qualquer acordo desde que se obtenha sucesso para afastar o bozo do poder. Afinal, já estamos a menos de ano e meio das eleições. Espero que a paz persista. [fhc] . Postado por richardjakubaszko às 14:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, eleições 2022, FHC, Lula, política Nenhum comentário: terça-feira, 18 de maio de 2021 O Tio Sam não é mais aquele Ricardo Viveiros * [tio] Os Estados Unidos, nação que sempre pretendeu dominar o Mundo, está diferente. O que mudou na terra do Tio Sam? Tudo na vida é cíclico. Até mesmo uma democracia estável, como a norte-americana, surpreende ao ser abalada como aconteceu nos últimos dias do Governo Trump. Ele próprio um exemplo das intempéries políticas daquilo que pode sofrer um país. Interessante observar, no caso dos EUA, que por quase 50 anos, de Roosevelt a Reagan, o estilo de governo foi um Estado forte, corajoso, produtivo. Ora com um republicano, como "Ike" Eisenhower, ora com um democrata, como Lyndon Johnson, tudo estava equilibrado, dentro da mesma cartilha. Nas últimas quatro décadas, entretanto, o que se viu foi um período tranquilo, sob um jeito modesto de ser. "Bill" Clinton comentou: "A era do governo grande terminou". Agora, com "Joe" Biden no manche do airbus, tem início um processo de mudanças. E não é apenas o estilo de gestão. O novo presidente norte-americano não é um burocrata, como o russo Putin; nem um financista como o francês Macron; tampouco um fanfarrão como o norte-coreano Kim Jong-un. Biden é do tipo menos "eu", mais "vocês". Ele não cria inimigos para legitimar políticas de Estado, opta por buscar parceiros e mudar a narrativa histórica dos que governaram antes dele. Não entra no discurso vazio da não globalização. Distante do populismo crescente, longe do imaginário de que há uma conspiração de esquerda contra o Mundo, Biden é um equilibrado e discreto governante. O que não o impede de ser astuto político, conciliador que não deixa de exercer o poder com a ambição de realizar. Prova disso: com muito pouco tempo na Casa Branca - sem alaridos - já aprovou três pacotes envolvendo quatro trilhões de dólares. Joe Biden completou os primeiros 100 dias de governo mudando o rumo de quase todas as políticas do seu antecessor, Donald Trump. Covid-19, meio ambiente, segurança, imigração, saúde, direitos humanos, relações internacionais. Biden iniciou seu mandato com 44% de aprovação do público norte-americano, segundo pesquisa da NBC News. A taxa cresceu para 50% agora em abril passado, considerando sua gestão como boa e ótima. O presidente norte-americano já sinalizou que vai crescer tributos sobre as grandes corporações, para distribuir melhor a renda diminuindo desigualdades sociais. Sonhando grande para alcançar o mais perto possível, promete investir em modernas tecnologias. Menos bélico, mais empreendedor. Consegue de maneira muito especial agir em duas pontas distintas, ficando no centro e evitando polêmicas. O que mudou nos EUA está em quem é o seu principal competidor. Sai Rússia, entra China. Ao invés de guerra armamentista, agora a disputa é comercial. E isso, claro, sem abrir mão da imagem de defensor internacional da democracia. Novo tempo, nova visão desenvolvimentista respeitando direitos humanos e sustentabilidade. Biden, além da crise econômica enfrenta também a sanitária. Promovendo virada histórica, acaba de anunciar apoio à suspensão das patentes de vacinas contra a Covid-19 para acelerar a produção de imunizantes em países em desenvolvimento. E, ainda por cima, reage à fragilidade democrática herdada do desastroso Governo Trump. Enfim, transformações em curso geram expectativa em todo o planeta. Inclusive aqui no Brasil, histórico parceiro norte-americano nos princípios liberais e nos negócios. Só que, ultimamente, o Governo Bolsonaro - que segue fiel ao estilo Trump - anda interessado em obter recursos dos EUA para, supostamente, proteger a Amazônia. Biden abrirá o cofre? * o autor é jornalista, professor e escritor. Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, membro honorário da Academia Paulista de Educação (APE) e autor, entre outros, dos livros "Justiça Seja Feita", "A Vila que Descobriu o Brasil" e "Educação S/A". . Postado por richardjakubaszko às 09:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de maio de 2021 A CPI do Covid-19 e as eleições 2022 Richard Jakubaszko Segue o baile, com os atores da CPI em destaque nas principais manchetes dos jornais e telejornais, e, como sempre, é um circo em suas plenas funções, ora é uma ameaça de prisão, ora a repetição de xingamentos (os Bolsonaro, o filho 01 e o pai, dizem que Renan é vagabundo, este acusa o filho 01 de rachadinha), enfim, baile e circo ao mesmo tempo. Daí que o Datafolha faz uma pesquisa e descobre, estupefato, o que todo mundo já sabia, que Lula pode ser eleito em 2022, até porque já tem, hoje, 41% de intenção de voto, e Bolsonaro 23% (caindo...), e com grandes chances de ganhar ainda no 1º turno... Fica a dúvida, quem são os 23% dos apoiadores do Bozo? Os fãs imbecis que são também adoradores da cloroquina? [cloroquina] . Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, eleições 2022, Lula, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado14 de maio de 2021 13:13 Richard esquecendo a politicagem abaixo encontra-se a solucao natural para o Covid, em ingles e em espanhol. SDS Gerson === "Dedicated to definitely ending COVID and all future pandemics, and to all who have needlessly suffered and died" https://rvr.medfoxpub.com/ GET RAPID VIRUS RECOVERY: NO NEED TO LIVE IN FEAR EBOOK FOR FREE Download Dr. Levy's latest book for free! (A printed copy is now available here! https://www.medfoxpub.com/ medicalnews/product/RVR/) - ¡La versión en ESPAÑOL también está disponible! (solo pdf) - Get your free copy. (And yes, you are allowed to share this page with all your friends and acquaintances!!) === FOR IMMEDIATE RELEASE Orthomolecular Medicine News Service, May 10, 2021 Hydrogen Peroxide Nebulization and COVID Resolution Impressive Anecdotal Results Commentary by Thomas E. Levy, MD, JD http://orthomolecular.org/resources/omns/v17n13.shtml === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 10 de maio de 2021 Bolsonaro é... e você é quem decide! Richard Jakubaszko Parece gozação, e é mesmo, mas ao mesmo tempo é muito triste, e é lamentável assistirmos a biodegradação da imagem pública daquele que deveria ser o Chefe de Estado, o presidente do Brasil, coisa que ele não é, então decida você o que ele é: [bolso] ET. Este blogueiro acha que é 3 em 1... . Postado por richardjakubaszko às 12:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, humor, memes, política Nenhum comentário: domingo, 9 de maio de 2021 Bolsonaro comemora Jacarezinho Richard Jakubaszko [bolso] De uma forma geral os evangélicos comemoraram a matança na favela do Jacarezinho. Estão na linha do "bandido bom é bandido morto". Os milicianos no Rio aplaudiram os atos da polícia civil. Bolsonaro não foi diferente, comemorou com o véio do Hang. O mundo inteiro nos percebe como primatas. A pandemia é uma festa para o governo brasileiro. Agora vão até fazer campanha pró cloroquina... Uma vergonha. . Postado por richardjakubaszko às 19:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, guerra, religião Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de maio de 2021 Entre o impropério e a mitologia Carlos Eduardo Florence * [Florence] Relato em contrapartida e mais convicto, sem constrangimentos agora, passados vários indefinidos percalços sob a sombra suave desta solidão, mesmo não tendo lábios de carmim, nem sífilis, vendo em réplica as gaivotas brincarem de fingir fugidias ao infinito e eu aqui, obsessivo, campeando o verbo espairecer para saborear delicadas metáforas envenenadas. Mastigo fiapos de nada e me inspiro. Fazia-se, insisto para não pairar dúvidas, um imiscuído indefinido intervalo emocional entre o eu e a promiscuidade. Sim, provocativa, plasmando-se procedente posteriormente, embora, até então, não sabia eu, ingênuo, porque esta hipótese de promiscuidade comparecesse com peso relevante na minha interminável psicanálise. Prossegui meditativo vendo pouca esperança em aproveitar o canto da palmeira acarinhando o encanto do pintassilgo. Não intuí por que não seria de cunho nada minimalista, na circunstância, pois entre as sete andorinhas mimetizando delicados voos insubordinados sobre o imprevisto, modulados em escala de fá, e o mesmo sol que as acalantara por uma primavera inteira, deu-se de o porvir ser inconstante, embora inexorável? Esta inconstância passou a fazer parte de meu proselitismo mesmo quando, raramente, sóbrio. Mas, para certa tranquilidade, permitiu-se ao andejar, o que se confirmou fundamental, aproveitar estes cenários entranhados nas poesias concretas, tanto tal também como com as paisagens expressionistas, antes de simularem-se findas as sinfonias efêmeras diárias que se desconstroem para oferecer o poente. Anotei o aroma sobre uma pequena amálgama de hipótese, para não desperdiçar os remanescentes dos subterfúgios das circunstâncias indefinidas disponíveis, e a moça passou segurando a mão da criança brincando de chutar as espumas menores para implicar com a maré. Assim restaria aceitar o se estender do provérbio para eu absorver melhor o transcorrer inefável do dia, ameigado pela preguiça e à rotina entre o amanhecer e o entardecer. Friso, por onde pasmo ainda agora meus devaneios acompanhando este desenrolar, esperando o nada procriar pequenos êxtases de madraçarias. Não havia incompatibilidade ou redundância, a meu ver, entre a promiscuidade e o meu eu indolente, mas ainda estavam estabelecendo limites e espaços confiáveis. Configurou-se exato. Através do paradoxo ou da mitologia, sempre confundo, pois repete-se esta determinação do Criador para se refazer as circunstâncias do panorama eterno que insinua diariamente a reedição da morte solar. Isto me foi fundamental então. A fantasia seria minha, portanto, na dúvida, propus que a interrogação perdurasse por outra estação de recreio se a hipótese em incremento se transformasse em libertinagem ou imposições xenófobas. Naquele momento, resgataríamos se a origem analítica do fenômeno da libertinagem teria caráter genético, ambiental, fiduciário, preservacionista ou influência, quem diria, do cruzamento de Capricórnio com Áries em trânsito eventual pela Constelação de Libra. Voltava eu, inconscientemente, a pontos escolásticos ligados ao geocentrismo que levaram vários infiéis ao cadafalso por negarem aquilo que não fazia a menor diferença. Pois, com ou sem as alternativas em retrospectiva, a terra não se manifestou, mas também não parou de ter relações extraconjugais com o cosmos, os servos de gleba mal sobreviviam do que colhiam, o sol se movia em sentido horário e, em deferência ao inusitado, solicitei repetir a mesma marca de vinho. Senti-me gratificado e compartilhei com a tristeza, que viera me acompanhar como sempre naquele horário, o restante da garrafa. Como percebi, este pensamento de confronto do verbo transitivo com a resultante da cabala em conluio com os princípios da metodologia vegana, jamais se esclareceu conscientemente, mas como se alternavam estas mesmas e ainda outras minúcias esquizoides posteriores, dei razão ao psiquiatra para dobrar a dose do psicotrópico. Mesmo preço de uma dúzia de garrafas de vinho, cartel filho da puta. Neste intervalo a promiscuidade e o ego já se intervinham um pouco melhor. Olhei a tristeza e não me lembro se verbalizei, menti ou supus – “são dados incontestáveis desde quando os deuses burilaram este universo gravitacional e materialista, embora inconsciente e espontâneo, face a que as opções da realidade eram mais simples, mas o raciocínio cartesiano foi se impondo cada vez mais ditatorial, presente e autoritário. Tanto que o cartesianismo estuprou a fantasia para destruir o amor, imperar sobre a dúvida sempre que havia discórdia, renegar o novo testamento e as cores passaram a ter funções psicossomáticas”. Justificava-se a conjetura, pois até então não havia eu atentado aos detalhes dos pardais entremeando o coreto se descompondo impregnado de nostalgia, onde uma senhora ouvia o chamado do além e conversava com Deus, ainda ali o chafariz enferrujado se desfazendo e abandonados se deram a ficar naquela ponta de praia amortalhada entre o silêncio e minhas insânias alvoroçadas. Deu-se em alfa as sequências e a posteridade não configurou mais os meus motivos que não eram só disfarçados, mas afetivos e ancestrais. Impus-me pausa para não continuar elucubrando como faço enquanto desenvolvo elipses conflituosas para elucidar se o que estou imaginando é fruto do meu consciente ou se a consciência elabora o que estou imaginando. Tenho, nesta ânsia, duas soluções, transcender a atenção para um ponto imaginário imponderável em um subjetivo aleatório entre o azul amedrontado e o manifesto comunista ou me consolo da demência restando cativado à flor do maracujá que me saudou ontem em silêncio. Na dúvida chamei o garçom. O eu se aproximou da promiscuidade sem tocá-la. Foram estes os argumentos com que a tristeza amena, amiga afetuosa, que me embala doce ao cair das tardes, aconchegara então à mesa que frequentava no Pontão do Procópio. Antecipo que os detalhes anteriores foram pontos de somenos no contexto que oferecerei. Não me senti confortado e tranquilo, embora uma das sete andorinhas tenha se recolhido mais cedo. Mas dispôs a tristeza, aleatoriamente, suave, a partir daquele momento marcante, sobre o tampo disponível, cada detalhe resgatado da bolsa de seus badulaques significantes que portava perene à tiracolo. Vieram seus atributos despejados sobre a mesa com a exigência precípua, sua, que atentasse eu somente ao aroma da fantasia, à acuidade do melindre, às cores da emoção. Caso não me contagiasse peremptoriamente pelas oferendas portadas não seria impregnado da sutileza do encanto da incerteza, metamorfose da dúvida, do vazio espiritual. O álcool não faria mais efeito. Isto seria desumano, desalentador. Da embriaguez não compartilhada na intimidade com a tristeza, antes de chorar, se não lhe devotasse eu todo carinho e atenção, nasceriam provérbios inúteis, miasmas subversivos, discursos políticos, dividas, pregadores redentoristas. Repete-se esta cena inspirada na imensidão da suave demência com a qual me emociono sempre ao entardecer enquanto repito ordenar sistematicamente outra dose a ser sorvida em goles miúdos, na companhia da tristeza já alcoolizada, antes de me extasiar. O eu e a promiscuidade se acalmaram. Lembro-me bem, parara de fumar na véspera, mas pedi só mais um maço, usaria dois e jogaria fora aquela porcaria de cigarros. Na medida que as peças das metáforas e encantos aforavam, tímidas ou alegres, enternecidas, medrosas, envergonhadas, desorientadas, a tristeza, imperativa, em seus desígnios de me enternecer em seus braços, olhou-me com a fisionomia complacente sabendo que eu não teria alternativa, se não a acatasse. Fui, tranquilo, sendo abscondido pelo fervor impregnado de delírio irrequieto da tristeza impositiva, olhos pasmados na sua impassividade, certo torpor, resto de medo atávico. Transcendi à infância, seios maternos, o ladrão embaixo da cama, infinito, o cavalo de pelúcia, reza para pedir perdão, a reza para pecar depois. Deixei-me entreter lento, voz pastosa, volvendo vistas à tristeza, ela pedindo para passar para o lado direito, pois gostaria de acompanhar o poente. Oscilei o pensamento para uma frase sem sentido prático, naquele momento pelo menos, por ser inoportuna, mas me deixei tangenciar por uma letra de samba canção que pincelava a textura suave do tema, por ser sábado, no qual poderia eu ter desejos e carências sexuais. A imaginação é fantástica. O vinho não era dos piores depois da sexta dose. Uma brisa calma trouxe recordações de Alita, que me abandonara no mês anterior, tanto que lembrei que teria de resgatar, na véspera, a penhora do relógio que fora de meu avô. Só nos distraímos, a tristeza e eu, por vermos desprender da flor de maracujá, empenhada em ouvir o silêncio, um beija-flor à cata de seus existenciais, procriar ou nutrir-se. Deus caprichou no colibri enquanto rascunhava os demais imprevistos à beira do nada. Neste ponto tentei impor-me o pensamento mais formal e não dialogar com o surrealismo. Por favor, pedi, sem timidez mais, o terceiro ou quarto copo depois do último que parara de considerar necessário contar. A tristeza, impassível não se pronunciou. Fiquei orgulhoso. Depositava ela seus portados em ordem de minúcias afetivas e por silogismos crescentes, insistindo para eu não me distrair pedindo, simultaneamente, vinho novamente. Ainda falávamos da importância do contexto das andorinhas em confronto com os paradigmas solares, quando a angústia chegou sorrateira de mãos dadas com o problema de cálculo integral acarinhando-a e observando a importância existencial do desabrochar da camélia em dia de finados. A equação não fechava, mas existia certa correlação poética com o mar morto. A tristeza voltou a olhar-me na intimidade da alma, pediu mais vinho tinto para ela então, enquanto entonava quase imperceptível algo de Noel. Antes de se despedir e levar-me aos safanões pela calçada, sem perguntar-me, jogou, a tristeza, sobre a lambança dos seus búzios preferidos, um olho de cabra que sorria pela metade, um preconceito irreal recolhido em desavença com a Via Láctea, aquele exemplar estranho de sonho que não tinha envolvimento com o Complexo de Édipo, duas metamorfoses lésbicas de cigarras ainda encasuladas, fotografia do colibri que enfeitara o além antes das festas juninas, um saca-rolhas sem dente. Além disto, embora não considerasse búzio ou patuá, me fez alisar, para ir acostumando a conviver, uma réstia de melancolia, duas metades de saudades que não encaixavam. Mostrou ela ainda possuir três quartos de alguma substância fortuita para uso anticoncepcional ou remédio para mal olhado, mais o pedaço severo lascado de frustração para misturar com álcool antes da missa das seis. Jamais entendi para que, a missa. O ego viu-se impotente para assumir fantasia promíscua. Expos, em sua confusão simpática, mas destrutiva, a tristeza, os motivos porque se davam nossos encontros sempre ao entardecer e assim não atrapalhar a chegada da insônia, que não falhava jamais. Atribuiu à tristeza, então já ordenando mais um vinho tinto, a tranquilidade que pairou entre nós até enquanto aguardávamos a depressão chegar para entrelaçarmos nossos propósitos de ménage a trois. Não nos despedimos, convidei-as a dormir. Proibi-as de atender o insistente telefone, era do AA. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/05/ entre-o-improperio-e-mitologia-relato_6.html . Postado por richardjakubaszko às 14:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de maio de 2021 Bolsonaro é a galhofa das guerras Richard Jakubaszko [bolso] Péssimo orador, Bolsonaro se atrapalha com sua pouca cultura e baixo QI. Tosco, mas sem ser burro, tenta criar mas tropeça na malandragem ideológica, pois não é que inventou agora uma nova guerra, a "radiológica", que, segundo ele, foi criada pelos chineses. Pergunto aos universitários: como será essa guerra radiológica? Atiram rádios nos inimigos? Ou será que são os aparelhos de Raio X que são arremessados nas tropas dos desafetos? Ai, ai, ai... coitado do Brasil com um persidente desses (isso mesmo, persidente...). . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, China, guerra, humor Nenhum comentário: domingo, 25 de abril de 2021 O que a pandemia fez com a gente? Richard Jakubaszko A pandemia está marcando a cada um de nós de forma indelével e definitiva. Evidentemente que alguns de um jeito, outros de maneira diferente. Há jovens em permanente pânico, não querem sair de casa nunca mais. Há pessoas que, se escutam alguém espirrar ou tossir, com evidência de que tenha sido a uma distância de pelo menos 10 metros, saem em desabalada correria em sentido contrário. Enfim, cada um reage conforme suas neuroses, e essas coisas em tempos de pandemia são processos que a psiquiatria e a psicologia levarão anos e anos para entender e quiçá explicar. Eu, por exemplo, sempre tive mania de falar sozinho, comigo mesmo, por vezes em viva e altissonante voz. Hoje, com essa pandemia, já ando fazendo palestra comigo mesmo. Prevejo que, dentro em breve, estarei montando presentations em power point. [corona] . Postado por richardjakubaszko às 20:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, memes Nenhum comentário: sábado, 24 de abril de 2021 Ego meu donde estás? Em fá sustenido, abistel ou a flor de liz não brotou? Carlos Eduardo Florence * [Florence] Paira-me até hoje a interrogação que se tal houvera em ré menor, poderia ter ocorrido da mesma forma que se deu na Constelação de Aires ou ainda com a brisa do sonho como melhor apetecesse? Mas não se deu e prossigo. Irrompe me perguntar de improviso se raciocino em grená após deleitar a quinta sinfonia ou o complexo de Édipo tem influência sobre a menopausa do esturjão? Este conflito saboroso, emulação, que aflora em sendo, me intriga eterno se é fruto da emoção, do consciente, vinho tinto, impudência, atração sexual, materialismo histórico, reciclagem de lixo, irresponsabilidade, reforma agrária, amor, imaginação, pré-conceito, não menos respeitável, inconsciente, saudades ou vontade de exibir-me. Como dilema eterno é emocional ou intelectual? Não tenho resposta, mas constato que por isto o meu último leitor sou eu e o abstrato silêncio. Mas impinjo-me seguir. Fato e precaução como aviso. Não é afrodisíaco, mas também não suporta críticas pessoais, coletivos lotados ou ejaculações precoces estas melancolias ou paranoias. Dou conta da consciência, assustada ou vadia, ser a única própria consciência deste labirinto circular. Viver é muito perigoso, senha do meu mestre Guimarães. Poderia ter agradavelmente memorado esta cena inteirando-a entre um correr de casas modestas, flores nas jardineiras, violão à mão, intenção de serenata a ser dedicada à frustração, pois estava apaixonado, ou a melancolia ainda tentando se explicar por falta de hábito naquele se desfazer, fim de tarde, lábios do anoitecer. Senhor, ajudai-me, segure meus delírios ou peça ao garçom um vinho tinto. Se ruborizaram piegas o sol e o poente ao se beijarem. Se fosse poeta colocaria esta delonga verbal, inútil, registre-se, para surtir efeito emocional sobre alguém imprudente, em um sorvete de marzipã ou ofereceria as palavras separadas, em ordem não alfabética, à professora em vez da maçã, sem pejo ou sorriso cínico. Devaneio, como proponho-me, é inútil na maior parte das vezes, mas muito interessante, perigoso outras, confuso sempre, irritante ou alegre, quiçá necessário, ainda pode se desafazer esvoaçante por desconhecidos imbróglios ou se assenta infernal como paranoia irresoluta sem reticências sobre o pedestal da arrogância. E a reflexão, minha, permite-se portar com independência e altivez como tal maré que segue as determinações da lua e não tem a menor consciência de ser. De onde vem meu imaginar? Não obtenho retorno, mas é como prospero transtornar-me em infinitesimais deleites, curvas inacabadas, retas indecisas, desfigurações confusas. Não escolhi, brotam. No meu caso eu esbarro, não reclamo, mas tenho muito medo, embora disfarce com habilidade. Obrigo-me refletir como as coisas aleatórias surgidas no, ou melhor, do meu ego subalterno ao inconsciente, prestes a se enrolar nos delírios, como sempre, mas no momento escolhi, por não conseguir segurá-lo, a forma original das jabuticabas silvestres que se desmilinguem das próprias flores para se tornarem bolas e belas. Se não beijadas pelas abelhas, cismas, as aves, alguém apaixonado, talvez pobres famintos, se desfazem murchas, tristes, desconhecidas. Enfim, me confundem desesperadamente estes pensamentos que tal jabuticabas se desfazem rapidamente sem saber por onde somem. Assim perco-me ao dirimir e fingir que sou kardecista, intelectual de vanguarda, monge maoísta talvez ou em busca constante do eu. Meu vizinho Elpádio, instrutor de subserviência em uma fábrica de algo para alienação infantil, prefere cerveja gelada em copo de cristal com iscas de manjuba, enquanto imagina assistir seu time de futebol marcando gols e discute consigo mesmo por ser normal não escutar a metamorfose da crisálida em cigarra. É a crisálida que se metamorfoseia ou meu pensamento? Por que fui inventado imaginante das situações nas direções inversas das escalas jônicas enquanto o colibri paira irredutível sobre o infinito até definir suas opções de destino, sobreviver ou procriar? A natureza é única, cria o beija flor por razões sublimes e os loucos para observá-los. Se eu não constato o voo puro da ave será que ela existiria? São as dúvidas do filósofo e do criador. Alguém já me desvelou intimamente que a natureza só se confirma porque a vemos, mas a confusão é mais agradável e naquele momento subiu uma brisa da maré dando sossego ao ego desalentado. Porém o horizonte se preparou para acarinhar a luz do dia em seu regaço e volto a não ter consciência clara do que penso, não me concentrar no raciocínio correto, como deveria. Se existe correto? Seria sonho acordado ou distúrbio esquizoide? No aproximado do largo em frente, um sabiá cantou, irritado, para lembrar-me o compromisso à tarde de contas a pagar e telefonar para os pêsames a Lecália, que ficou viúva ontem de Acamôr, meu primo que morava em Caramoi da Água Funda. Abandono o talvez anterior por determinação da contingência e esqueço a demência por uns momentos. Tal teria acorrido, não recordo, no verão de Canacei, salvo se deu-se de forma embrionária nos tradicionais delicados correres de águas onde o verbo passivo apoita para dormitar estafado. O eu, que sou eu e só, as vezes duvido, para não pairar suposição outra, não se incomodou com a voz passiva, pois intempestivo continuei a saltitar das indefinições para os pensamentos, destes para as figuras, passei à estrofe alexandrina, entremeei hipóteses sem confirmação, com isto, não poderia ser diferente, brotou ansiedade. Acalentei chegar a qualquer provérbio ou a uma situação definida e assim convencer-me que era normal minhas instabilidades emocionais. Nesta altura não sabia mais se era imaginação, desejo ou se o eu que fingia controlar a situação seria o mesmo eu que saboreava o caos esquizofrênico docemente em mim implantado. Tudo, repetia-se, embora, desta vez, ocorrera em domingo de Ramos. Contei ao psiquiatra as angústias, que me mandou escolher entre Narciso e Édipo, torturou-me para confessar quantos anos eu teria quando vi minha mãe nua pela última vez e com que frequência eu assassinei meu pai enquanto me masturbava. Entre as alternativas propostas tecnicamente perfeitas por ele, supus que adoraria escutar Noel Rosa em Feitio de Oração. Segurei uma perna do ego querendo escapar pelo silêncio, fingir que iria ler Ilíada e não criar nenhum vínculo com a realidade ou transferência com o psiquiatra. Mas daí já chegara quinta feira e zodíaco cruzaria com aquários ao escurecer e não deveria ter nenhum receio de que a metamorfose da libélula me traria esperança ou pensar em subterfúgios para concluir que meu pensamento é independente. Não sei do que? Sem concluir, permaneceu a dicotomia; é do transtorno do meu próprio eu que me mistifico insanamente ou insanamente é a mistificação do transtorno que me constrói em este eu que não existe existindo? Tentei apanhar as emoções dos movimentos do corpo meu ali perplexo. Não obtive sucesso, pois a alma discordou e me avisou ironicamente que este eu, do agora, não permaneceria o mesmo eu, o do amanhã, apesar de saber que o sol voltaria e a flor se desfaria do bulbo para prevalecer. Deixei o corpo, duvidoso, alma, instável, ungindo Descartes, pois Deus cansou-se destas discussões e se silenciou em um recanto escondido do eterno. Esgotado tentei não pensar, mas o pensamento não considerou significante. Pedi ao garçom uma garrafa de solidão como algo apropriado a ser bebido para iludir-me, como faço em tempos de meditação. Na falta de companhia e motivos, assento a mesma garrafa de solidão à beira do infinito. Não sei por que infinito, poderia encostar ao lado do Bolero de Havel ou de uma pule de corrida de cavalo já confirmada, mas me preparo como réu confesso para receber a sentença final. O cutelo da depressão, dócil como veneno, suavemente desce sobre meus desejos. Tento recolhe-los despedaçados, correndo para os recantos dos meus imprevistos. A capela traz amena as badaladas dos meus anseios. Nunca sei quantas ainda faltam até o ego se extirpar para sempre. A paz não existe, mas, indiferente, ecoa, ecoa, ecoa, de um imaginário irrequieto que jamais contenho. Fecho o caderno, guardo a caneta. Lacrimejo um sorriso. Despeço-me de mim para entrar na minha esquizofrenia. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/04/ ego-meu-donde-estas-em-fasustenido.html . Postado por richardjakubaszko às 19:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de abril de 2021 STF em votação ainda parcial: 7 x 2 = Moro é definitivamente juiz suspeito Richard Jakubaszko [lula] Agora é definitiva a decisão (votos parciais de 7 x 2) do STF em plenário que determina que o ex-juiz Sérgio Moro foi parcial nos processos contra Lula quando conduzia a 13ª Vara Federal, em Curitiba. Votaram pela suspeição os ministros Gilmar Mendes, como relator, Kássio Nunes, Alexandre de Moraes, Lewandowski, Tóffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Contra, votaram Fachin e Barroso. Faltam votar Marco Aurélio de Mello, que pediu vistas, mas deve votar contra a suspeição, e o presidente do STF, ministro Fux, ainda uma incógnita como voto. Se Fux votar como ministro, pela tradição de seus votos, seria contra, mas como presidente do STF pode levar em conta que pela primeira vez na história do STF o plenário colocou em votação algo que já havia sido decidido pela 2ª Turma. Se houvesse uma decisão em plenário para derrubar a suspeição de Moro, ninguém pode sequer imaginar o que aconteceria em termos políticos com o STF. De toda forma, o risco existiu. Interessante, mas não inédito, o lado emocional de alguns ministros durante a votação. Houve confrontos claros entre Barroso versus Lewandowski, depois Barroso versus Gilmar. Fux tentou encerrar a votação quando o placar estava em 3 x 2, devido ao adiantado da hora, mas foi atropelado por Lewandowski e na sequência por Tóffoli, e logo depois por Rosa Weber e Carmen Lúcia, em votos ultrarrápidos, decidindo a questão para os 7 x 2 atuais. De imediato, isto coloca Lula nas eleições presidenciais de 2022, ao mesmo tempo em que enterra as pretensões políticas de Moro. É importante lembrar que Lula não foi inocentado pelo STF, evidentemente, mas terá um julgamento honesto na Vara Federal do Distrito Federal, mesmo que pelo menos 1 dos 4 casos (o do tríplex do Guarujá) venha a ter sua prescrição homologada em decorrência de Lula ter mais de 70 anos. Lembro, ainda, que o The New York Times qualificou, em janeiro de 2021, a "Lava jato" como o maior escândalo judicial da história. Não sei se foi da história, mas do último século, com certeza. Curioso ainda registrar que, quem acusava Lula de corrupto, ainda o faz, mas agora não mostra mais tanta convicção. E quem acreditava em sua inocência agora comemora por ter sido provada a enorme injustiça, especialmente em duas questões irremediáveis para Lula, em todos os sentidos: a de ter sido alijado como ficha-suja de participar das eleições de 2018 e a de ter ficado preso injustamente por mais de 500 dias. Postado por richardjakubaszko às 21:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2022, Lava Jato, Lula, STF Um comentário: 1. [Travessia] Sérgio de Oliveira22 de abril de 2021 22:21 O pai tá on!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 21 de abril de 2021 Memes pandêmicos, com e sem alho Richard Jakubaszko Quando passar, pode acreditar, jamais esqueceremos essa pandemia. Seja pelas dores, seja pelos medos, seja pelos memes, ou até mesmo por tudo isso, junto e misturado. Tenho um amigo, hoje com 106 anos de idade, o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, que anda escondido em sua fazenda em Mogi Mirim, ainda lúcido e faceiro, que lembra-se com detalhes de como foi a pandemia da gripe espanhola em 1919, quando ainda era um garoto; ele recorda-se que houve uma fake news na época, que resolvia muito mais do que cloroquina, e na qual as mães acreditaram: diziam os alquimistas de então que colocar uma espécie de colar no pescoço, confeccionada com dentes de alho, cujo aroma intenso afastaria os vírus para longe. Desde aquela época ninguém foi capaz de provar a eficiência do alho, mas o Dr. Cardoso até hoje associa o forte cheiro do alho com o milagre de não ter sido acometido pelo vírus. Memes de hoje em dia, pandêmicos como eles só: [tossiram] [ditado] . Postado por richardjakubaszko às 19:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de abril de 2021 STF decidiu sobre CPI e o julgamento político de Lula Richard Jakubaszko Sessão do STF ao vivo: instalação da CPI e direitos políticos de Lula O Grupo Prerrogativas apresentou no vídeo abaixo (com quase 7 horas de transmissão) a mais completa transmissão de uma Sessão do STF. Foram mais de 13 juristas comentando as falas dos ministros do STF na votação histórica sobre a instalação da CPI da covid e sobre as nulidades da Lava Jato e os direitos políticos de Lula. Participaram: Fabiano Silva dos Santos, Marco Aurélio de Carvalho, Carol Proner, Lenio Streck, Kakay, Pedro Serrano, Luciana Boiteux, Magda Biavaski, Roberto Tardelli, Pedro Carrielo, Fernando Fernandes, Alessandra Camarano, Gisele Ricobom, entre outros. A mediação e geração foi por conta do linguista e comunicador Gustavo Conde. Esta sessão aconteceu dia 15 de abril 2021, e deixou para a sessão do dia 22 de abril de 2021 a discussão e votação sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, se será reavaliada por votação no plenário, depois de decidida na 2ª turma. . Postado por richardjakubaszko às 10:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lava Jato, Lula, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de abril de 2021 Best sellers na Amazon Richard Jakubaszko [CAPA-LIVRO-C] O livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", continua entre os mais vendidos da Amazon, na categoria Direito Ambiental, . Seja por causa da pandemia, ou não, a obra desperta o interesse de muita gente. O livro tem ótima avaliação média de 4,4 estrelas num universo máximo de 5, feita por cerca de 40 leitores, além de comentários pertinentes. Experimente ler https://www.amazon.com.br/gp/bestsellers/books/7874341011/ref= zg_b_bs_7874341011_1 A posição de vendas é randômica, atualizada de hora em hora. [Amazon86] . Postado por richardjakubaszko às 14:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: domingo, 11 de abril de 2021 Hoje em dia, tudo é novo, é diferente... Richard Jakubaszko Sua dor hoje é diferente de antigamente? Morreu? É da vida, vira a página, faz outro... Seu luto hoje em dia é mimimi, tá sabendo? Sua dor é frescura, deixa de ser maricas e vai pra rua, vai trabalhar, vagabundo! Hoje em dia os valores são diferentes... No meu tempo de jovem andar de calça rasgada era desleixo, mas hoje é moda, até custa mais caro... Meus Deus, como o mundo mudou... Fumar era bonito, também era moda, hoje é morte, é doença... Ter escravos, em outros tempos, era legal, do ponto de vista jurídico, hoje em dia manda pra cadeia. Mudou a moral, ou mudou a verdade? Mudou a dor, mudou o luto? Chega de mimimi!!! Então, faz você outro pai, outra mãe, outro filho, outra irmã, seu nazista filho de uma puta! Eu prefiro fazer um novo presidente... [novo] . Postado por richardjakubaszko às 10:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia, Nazismo Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de abril de 2021 Vem aí a CPI da Covid-19 Richard Jakubaszko A determinação de instalar a CPI no Senado foi do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, ontem, 8 de abril. A Comissão Parlamentar de Inquérito é para apurar a omissão do governo de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia do coronavírus, fato que é evidente para a população. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deve acatar a ordem. A CPI foi solicitada ao STF por um grupo de 31 senadores – o regimento exige o mínimo de 27 assinaturas. Será mais um instrumento de pressão do chamado Centrão para manter Bolsonaro quieto e submisso. Enquanto isso, muitas mortes Brasil adentro, mas o povo vai se divertindo, com Bolsonaro cada vez mais enlouquecido. Agora a gente tá lendo até em árabe: [bolso] Postado por richardjakubaszko às 21:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, humor, política, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de abril de 2021 O presidente de uma nota só... Richard Jakubaszko [Bolsonaro] Parece que as eleições de 2022 já estão em curso... Parece, não, estão mesmo em andamento. Qualquer ladainha de palanque é repetida pelo ex-capitão agora presidente, enquanto o país anda para trás, em todos os sentidos, seja na economia, seja na saúde, e especialmente na miséria urbana que vemos nas nossas calçadas e debaixo das marquises. Tá faltando remédio na farmácia popular e nada é dito ou denunciado na mídia. Mas o cara se acha... O nefasto presidente anda se gaba, em seu palanque, que "Imagine se fosse o Haddad que estivesse aqui". Bom, eu imaginei e cheguei à conclusão que estaríamos bem melhores do que estamos, pelo menos em número de mortes nos hospitais, seja porque o sujeito que se diz presidente aposta em medicamentos que a ciência desmente e desautoriza, seja porque o STF vota pelo fechamento dos cultos em igrejas e tempos evangélicos. A Igreja Católica não está pleiteando a ninguém de ficar aberta, nenhum bispo católico pediu isso. Isso é feito apenas pelos evangélicos, porque, caso contrário, o dízimo dos fiéis não entra nos cofres dos pastores. A revista Carta Capital registra comentário do governador João Dória: "O tucano ressalta que "não quer ficar fazendo críticas ao governo Bolsonaro, mas apenas identificar a sua total incapacidade de articulação internacional". "O Brasil hoje vive a sua pior imagem internacional de toda a sua história... Nunca se viu uma imagem tão ruim do Brasil como nesse momento no mercado internacional, e não direcionadamente ao agro, é ao país. Um país negacionista, um país que hoje é o vice-líder em números absolutos de mortes pela Covid-19 e que lidera o trágico ranking da maior média de mortes diárias em todo mundo". Além disso, o governador fala que se sente constrangido ao assistir e participar de reportagens no exterior, já que os jornais e TVs sempre destacam negativamente o "péssimo papel que o Brasil vem tendo na pandemia por termos um presidente da República negacionista". Sim, dá vergonha na gente. Mais vergonha ainda ao ver que um tantinho inexpressivo de empresários paulistas não importantes "ovacionou" Bolsonaro em jantar em São Paulo, conforme a Folha de SP. O sujeito se vangloria de quê? Esquece que está sendo ridículo? Que suja a imagem do Brasil perante o mundo? Quem dera fosse o Haddad que estivesse no governo, tenho a certeza de que não estaríamos nessa merda que estamos. . Postado por richardjakubaszko às 22:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, eleições 2022 Nenhum comentário: sábado, 3 de abril de 2021 Memes do coronavírus Richard Jakubaszko A web continua leviana, bem humorada, simpática e ao mesmo tempo cruel com o dia a dia da gente, independentemente de nossa dor: [corona] [corona] [corona] [meme] [sexta] . Postado por richardjakubaszko às 16:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, humor, memes, política Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de abril de 2021 Vai ter golpe ou autogolpe? Richard Jakubaszko Sem governo e sem uma mídia adulta, imparcial e profissional, pelo contrário, temos uma mídia engajada, nós brasileiros vamos caminhando aos trancos e barrancos, e sem saber o que de fato anda acontecendo não apenas em Brasília (como se isso fosse importante...) ou em outras partes do Brasil. Temos excesso de informação pelo whatsApp, todas sem a menor confiabilidade. O fato é que os milicos estão desembarcando do governo do ex-capitão, ficaram desacreditados pelo apoio dado ao maluco que, dizem os jornais, anda a nos governar. O maluco tratou de punir os chefes militares, trocou o comando de tudo, do ministério da Defesa e das 3 armas, e começaram a falar em golpe, autogolpe, estado de sítio e o diabo a quatro. O que os milicos pensam? É hilário... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, golpe, humor, memes, política Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de março de 2021 A política no Brasil anda fedendo Richard Jakubaszko Hoje em dia, mais do que nunca, a política desandou a feder de vez, basta ver a primeira página dos jornais, não é necessário nem ler pra saber que tá fedendo, à procura de soluções... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 19:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de março de 2021 A explosão da pandemia no Brasil Richard Jakubaszko Definitivamente, assistir aos noticiários nas TVs brasileiras, nos torna anti-brasileiros, nos leva a ter vergonha de sermos brasileiros, constatando, de um lado, o comportamento de jovens aos se reunirem em festas e embalos, alavancando a difusão do vírus e da pandemia. De outro, a postura do governo federal que tudo faz para atrasar soluções que tenham a capacidade de conter a pandemia, a começar pela vacinação, lenta e atrasadíssima em comparação a qualquer outro país civilizado, ou da implantação de lockdowns, sempre de iniciativas de governadores e ou prefeitos, mas ainda combatidas pelo ex-capitão. O Brasil é um hospício a céu aberto. Nos faz antever que o novo futuro será dramático, uma guerra fratricida, considerando a crise econômica e política que se aproxima. Teremos juros na estratosfera, inflação em crescimento, desemprego ainda maior, crise fiscal, atrasos de compromissos do governo, até mesmo atrasando pagamento de aposentadorias, disputas políticas acirradas pela pré-eleição de 2022, recessão brava, levando o país para uma quase guerra civil, ou seja, saques a supermercados e muitas mortes, não apenas pela pandemia, mas pela fome. É isto que antevejo em nosso Brasil, sem pessimismo, e com muita vergonha de ser brasileiro. Como nos mostra o meme abaixo, apesar de tudo, pois é realista com muito humor: [superman] . Postado por richardjakubaszko às 15:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de março de 2021 Conforme as fofocas políticas... Richard Jakubaszko O mito já era. Olha só o que o centrão está fazendo em termos políticos com o ex-capitão: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 14:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, memes, política Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de março de 2021 A situação da covid-19 tá feia mesmo, minha gente! Richard Jakubaszko Um adepto incondicional da fumacinha legal e compartilhada do baseado, lá de São Tome das Letras, na gloriosa Minas Gerais, manda me avisar, com provas evidenciadas e substanciais, que a situação da pandemia tá feia mesmo, e que agora tá proibido compartilhar o baseado... [corona] Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor, mineirices Nenhum comentário: terça-feira, 23 de março de 2021 Diferença entre psicologia e psiquiatria Richard Jakubaszko É sutil a diferença, questão de antes e depois, veja só: [bolso] A psicologia estuda quem achou que Bolsonaro era uma boa escolha. A psiquiatria estuda e trata quem ainda acha isso. . Postado por richardjakubaszko às 12:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, psicologia Nenhum comentário: domingo, 21 de março de 2021 Nunca discuta com os loucos Richard Jakubaszko [bolsonaro] Você só tem a perder numa possível discussão com os malucos. Esse aviso foi feito pelo escritor e poeta Fernando Pessoa em sua crônica sobre o Bule Azul, pois um louco afirmava peremptoriamente que era um bule azul. Se você iniciasse uma discussão para tentar provar ao maluco que ele não era um bule azul, só por isso você já poderia ser taxado de maluco também. Supondo que após prévio acordo e ajuste de regras se realizasse a discussão com o maluco sobre se ele seria um bule azul, ou não, qualquer afirmação sua seria desconsiderada pelo maluco, cujos argumentos deixariam claro que ele era um bule azul, colocando ponto final na discussão, irracional e sem sentido. Fernando Pessoa discorre com propriedade e graça sobre a exótica polêmica. O fato é que me lembrei do talento criativo de Pessoa ao acompanhar o maluco do ex-capitão que se diz presidente do Brasil e que é um negacionista juramentado da covid-19, chamando a qualquer um de maricas se afirmar o contrário. Diante das teimosias do Jair, apresenta-se como hilário ele processar a quem o chama de genocida, até porque a tal gripezinha não tem importância nenhuma diante de seus argumentos, e é nada mais do que um mimimi de gente que não quer trabalhar. Sendo também um negacionista das vacinas, o ministério da Doença não comprou ainda nenhuma vacina. O ex-ministro, um general de pesadelo, em verdade surrupiou milhares de vacinas do Instituto Butantan e outras tanto da Fiocruz, e anda disfarçando uma campanha de vacinação Brasil adentro. Como a pandemia explodiu, com recordes de novos infectados, e mais recordes de mortes, os governadores e prefeitos decretaram lockdown pelo país inteiro, mas o cara que pensa que é um bule azul despachou pedido judicial ao STF para que este órgão judicioso cancelasse as providências, pelo menos em 4 regiões. Até aí, o bule azul dá uma de esperto, como o joão-sem-braço, porque sabe, como maluco sacramentado, que o STF não vai atender sua esquisita e exótica solicitação. O que, na verdade, quer o maluco? Ora, é simples, vai posar, mais tarde, de perseguido pelo STF e pela Justiça, que não o deixa governar, e assim arruma desculpa para a merreca que nos encontramos no país, seja na economia, no desemprego, e, especialmente, na saúde, onde nos deparamos com o inferno de um colapso horroroso e jamais visto ou imaginado, em curso nos hospitais do Brasil, públicos e privados. Se o bule azul não for colocado em uma camisa de força imediatamente, através de um impeachment, será impossível imaginar ou projetar o que teremos no Brasil em um mês à frente, com o avanço da pandemia. No caos já estamos, e ninguém sabe o que vem depois do caos. E que Deus tenha piedade de nós. PS. Peço a Deus, em minhas orações, que Ele não permita jamais um encontro fortuito e casual entre eu e o ex-capitão num elevador. Tenho tido pensamentos e desideratos que arrepiam meus mais malévolos instintos primitivos. Postado por richardjakubaszko às 19:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, Filosofia, humor, política Nenhum comentário: domingo, 21 de março de 2021 Fora Bolsonaro! Richard Jakubaszko Que fique bem claro, nós temos que ficar em casa... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 00:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, impeachment, política Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de março de 2021 Substituição no Planalto: sai o ruim e entra um pior... Richard Jakubaszko Conseguimos sempre piorar o que já estava ruim. O que nos resta é enfrentar a situação com humor e galhardia... [bolso] Postado por richardjakubaszko às 22:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de março de 2021 BSNRO GNCDA: pra bom entendedor poucas letras bastam... Richard Jakubaszko [bolso] Já que não se pode chamar o cara de genocida, caso contrário leva processo judicial, sejamos econômicos e indiretos... Mas a Folha de SP de hoje tem um artigo prolixo e diferenciado, chamando o cara de tudo quanto é nome que ele merece, inclusive de pequi roído e genocida... [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 20:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, impeachment, memes, política Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de março de 2021 Soldado não é burro, não... Richard Jakubaszko Será que é assim que estamos? Quem me enviou a curiosa dúvida filosofal foi o jornalista Delfino Araújo, lá da DBO. [burros] Postado por richardjakubaszko às 15:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, memes, mimimi Nenhum comentário: terça-feira, 16 de março de 2021 FHC, quem te viu e quem te vê... Richard Jakubaszko [fhc] Quer dizer que FHC, em 2022, entre Bolsonaro e Lula, vota no petista, “o menos ruim”? Ora, ora, que mudança! FHC ainda declarou hoje que Lula foi calejado pela vida e tem jeito pela coisa... Acho que semana que vem o FHC reaparece, dá uma nova entrevista e se desmente... Pode até ser que confesse que tinha fumado um baseado, e até nos explique conceitualmente o que é bom ou ruim... Não é possível acreditar no que anda falando esse FHC... Sabe o que é gente? A pandemia tá nos enlouquecendo... Mas uma coisa ele tá certo, esse Bolsonaro é muito ruim... https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/03/16/ fhc-lula-16-de-marco.htm Postado por richardjakubaszko às 20:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, FHC, Lula, política Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de março de 2021 Prof. Molion: “CO₂ controlador do clima global é hipótese absurda” Luis Dufaur * Alerta Científico e Ambiental – Há dois conceitos amplamente difundidos, que têm ganhado grande destaque nas discussões sobre a alegada devastação do bioma Amazônia. Um deles é o dos chamados “rios voadores”, a transferência de umidade atmosférica da Região Norte para o Centro-Sul do País, promovida pela floresta, e que estaria ameaçada pelo desmatamento. O outro é o chamado “ponto de inflexão” (tipping point), um suposto índice de desmatamento a partir do qual a floresta se converteria irreversivelmente em um ambiente de savana. Quais são as evidências científicas para eles? Esses riscos são reais? [Molion] Prof. Luiz Carlos Molion – Em primeiro lugar, “rios voadores” é uma expressão plagiada. Ela foi usada na década de 1950 por meteorologistas dos EUA, para descrever o transporte de umidade pelo jato polar, uma corrente de ventos muito forte, encontrada nos níveis altos da atmosfera em latitudes temperadas, que sopra de Oeste, os chamados ventos de Oeste. A afirmação que a floresta é a geradora do vapor d’água transportado para outras regiões do continente pelos chamados rios voadores, e que a transformação da floresta em pastagem reduziria em 25% as chuvas sobre o Brasil, é resultante dos MCG, sem verificação ou constatação. Amazônia não é essencial para a distribuição das chuvas para outras regiões remotas da América do Sul, porque a Amazônia não é fonte de umidade para a atmosfera. A fonte principal de umidade para as chuvas amazônicas é o Oceano Atlântico Tropical, principalmente, durante o verão do Hemisfério Sul [dezembro-março]. Dados de fluxo de umidade observados entre 1999-2014 sugerem que, em média e em números redondos, entram na Bacia Amazônica o equivalente a 500.000 m³/s de umidade trazidos pelos ventos do Atlântico, dos quais 80% são transformados em chuva localmente e os 100.000 m³/s restantes “passam direto” por sobre a região. Dos 400.000 m³/s de chuvas que caem na bacia, a metade sai pelo rio Amazonas (200.000 m³/s) e a outra metade é reciclada por evapotranspiração e incorporada ao fluxo de umidade que chega às outras regiões da América do Sul. Ou seja, em média, 300.000 m³/s, dos 500.000 m³/s (60%) originalmente saídos da evaporação do Atlântico, chegam a outras regiões ao sul da Amazônia, com os restantes 200.000 m³/s sendo devolvidos ao Atlântico pelo rio. Portanto, na escala de tempo climática, a Amazônia apresenta um balanço hídrico estável. Árvore, ou floresta, não é “máquina” de produzir água, apenas recicla a água da chuva anterior, que estava armazenada no solo. Embora haja uma interação floresta-atmosfera, a longo prazo, a floresta existe porque chove e não o contrário. [Molion] Prova-se, por reductio ad absurdum, que, se a floresta fosse fonte de umidade, a região já teria se transformado num deserto desde que se estabilizou, após o término do último período glacial, há cerca de 15 mil anos. O elemento geofísico fundamental para direcionar a umidade do Atlântico para outras regiões da América do Sul é a formidável barreira ao fluxo de umidade imposta pela Cordilheira dos Andes. Outro elemento é uma célula de circulação de atmosférica direta, conhecida como Célula de Hadley-Walker, que se forma em média, e sempre se formará, pois o Sol, inevitavelmente, aquece a superfície do continente sul-americano durante o verão austral. Em consequência, o ar se torna menos denso e sobe (convecção), transportando umidade para cima e produzindo nuvens e chuva. É bem provável que a floresta interaja com a atmosfera, no sentido de intensificar essa célula de circulação em anos apropriados. Os anos em que essa célula não se forma são exceções. É observado, por exemplo, que, quando se tem um evento El Niño forte [ aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Oriental – n.e.], como o de 2014-2016, essa célula de circulação é inibida e a Bacia Amazônica passa por uma forte estiagem. Isto não ocorreria se a floresta fosse a causa principal da existência dessa célula de circulação atmosférica. Porém, o aquecimento da superfície pelo Sol, e a consequente célula de circulação, sempre existirão, independentemente da existência da floresta. O bom senso físico sugere que, se houvesse um desmatamento generalizado, a superfície amazônica ficaria aerodinamicamente mais “lisa”, os ventos se acelerariam nos níveis baixos da atmosfera e transportariam mais umidade para as outras regiões do continente, aumentando o volume das suas chuvas. O “ponto de inflexão” seria o percentual de desmatamento além do qual a floresta não se recuperaria. Em 2016, foi sugerido, por Carlos A. Nobre e colegas, que esse ponto seria o desmatamento de 40% do Bioma Amazônia, mas este percentual se baseia em resultados dos MCG e, portanto, carece de base científica sólida, sendo meramente especulativo. Pelo que se tem observado ao longo dos anos, a floresta tem uma grande capacidade regenerativa. Alerta Científico e Ambiental – Outra ideia bastante popular é a de que a Amazônia seria um sumidouro de carbono essencial para a dinâmica do clima global. Um documento enviado ao presidente Joe Biden por um grupo de políticos e ex-altos funcionários do governo dos EUA (Climate Principals) chega a afirmar que a Amazônia detém mais carbono do que as emissões mundiais “de muitos anos”, e que a liberação deste carbono na atmosfera teria “consequências climáticas catastróficas”. Estas afirmativas têm procedência? Prof. Luiz Carlos Molion – Outra vez, não têm! São 550 milhões de hectares cobertos pelo Bioma Amazônia. A quantidade de carbono [Q] contida nessa floresta é calculada pela formula Q= %CAD, onde %C é o percentual de carbono encontrado em uma árvore e, usualmente, o valor de 45% é aceito, A (550 milhões ha) é a área do bioma e D, a densidade da biomassa, dada em toneladas de matéria seca por hectare (t/ha). Essa última variável é a grande incógnita, pois, dentro do bioma, há áreas com distintas densidades de biomassa. Uma consulta à literatura mostra valores que vão de 180 t/ha a 720 t/ha. Se se aceitar que o Bioma Amazônia tenha uma densidade de biomassa média de 300 t/ha – valor considerado plausível empiricamente -, empregando-se a fórmula acima, chega-se a um valor de cerca de 75 bilhões de toneladas de carbono (GtC) contidas na floresta. Pelos números recentes (2019) de emissões por regiões, a Ásia, América do Norte e Europa, emitem um total de 7,5 GtC/ano, donde se conclui que apenas essas três regiões emitem uma “Floresta Amazônica inteira” para a atmosfera em cerca de 10 anos. Se o estoque de carbono da Amazônia fosse totalmente liberado para a atmosfera, poderia aumentar, teoricamente, a concentração do CO₂ atmosférico em cerca de 35 ppmv [partículas por milhão em volume], menos de 10% da concentração atual, que é 400 ppmv. Considerou-se que a emissão de 2,13 GtC acarreta um aumento de 1 ppmv na concentração atmosférica, de acordo com a literatura. Entretanto, um cálculo simples mostra que, na atual taxa de desmatamento de 11.000 km² por ano, a liberação total desse estoque levaria cerca de 500 anos para se completar, admitindo zero acréscimo de qualquer tipo de cobertura vegetal durante esse período. Por outro lado, as medições feitas na Amazônia Central, em 1987, durante o Experimento ABLE-2B (Atmospheric Boundary Layer Experiment, NASA/INPE) revelaram uma assimilação pela fotossíntese de 4,4 quilogramas de carbono por hectare por hora (kgC/ha/hora) durante o período diurno e uma perda por respiração de 2,57 kgC/ha/hora durante o período noturno. Admitindo que esses números possam ser generalizados para os 550 milhões de hectares do Bioma Amazônia, ter-se-iam 4,4 GtC/ano de assimilação de carbono, obviamente, subtraída a taxa de respiração noturna. Considerando que as atividades humanas emitam cerca de 10 GtC/ano atualmente, tal assimilação corresponde a 44% das emissões de carbono antropogênicas. Se se admitir a hipótese absurda defendida pelo IPCC, de que o CO₂ seja o grande controlador do clima global, é desejável que sua cobertura vegetal amazônica seja conservada. [Molion] Oceano Pacífico é o principal regente do clima na Terra Na realidade, os impactos no clima global e na concentração global de CO₂ (vide o Acordo Climático de Paris, 2015) não são argumentos fortes para se manter a floresta. Os principais argumentos são a conservação da biodiversidade e a proteção dos solos, evitando a sua erosão, assoreamento dos leitos dos rios, mudança da qualidade de suas águas e de toda vida que delas depende. Alerta Científico e Ambiental – O mesmo documento afirma que as emissões causadas pelo desmatamento da Amazônia constituem uma grande fonte de “poluição climática” – seja lá o que isto significa – tão grande quanto à de economias avançadas, como o Japão e a Alemanha. Prof. Luiz Carlos Molion – O Brasil detém cerca de 65% do Bioma Amazônia dentro da Amazônia Legal. Nessa região, estabelecida para fins de incentivos fiscais, os 35% restantes são constituídos de biomas diversos, como Cerrado, Cerradão e Campinarana, por exemplo. A área sob pressão antrópica não é o Bioma Amazônia e, sim, os 35% restantes, que possui uma densidade de biomassa muito menor que a da floresta tropical chuvosa. Como foi dito, a taxa de desmatamento anual já esteve pior no passado. Usando-se uma taxa de desmatamento atual de 11 mil km², ou 1,1 milhão de hectares, sendo essa área de desmatamento do Bioma Amazônia, e não da Amazônia Legal, com a densidade de biomassa acima citada de 300 t/ha, e admitindo, ainda, que as queimadas teriam 100% de eficiência na emissão do carbono contido na floresta para a atmosfera – o que é fisicamente impossível num clima extremamente úmido – a emissão de carbono seria de 150 milhões de tC por ano (MtC/a), contra 1.100 MtC/a do Japão e 700 MtC/a da Alemanha. Na melhor das hipóteses – queima de floresta tropical úmida com 100% de emissão de carbono – as emissões anuais desses países são 7 e 5 vezes maiores que as queimadas na Amazônia, respectivamente. Alerta Científico e Ambiental – A pandemia de Covid-19 está ensejando o temor de que o desmatamento na Amazônia possa ser a causa de uma nova pandemia global. [Molion] Molion sobre Aedes aegypti: Doenças da Amazonia nunca geram pandemias. Comparar com Covid é demagogia O documento do grupo Climate Principals e até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizam que a maioria das novas doenças infecciosas têm emergido nas fronteiras florestais, onde ocorrem interações entre as pessoas e a vida selvagem. Há evidências desse risco, no caso da Amazônia? Prof. Luiz Carlos Molion – As principais doenças, que eventualmente teriam sua origem na floresta, como malária e leishmaniose, são as que são transmitidas por vetores, como mosquitos, por exemplo, e podem estar associadas a qualquer tipo de vegetação, águas paradas e não necessariamente à floresta. Essas doenças são bem conhecidas e têm tratamento eficaz há tempo, estão sob controle e nunca provocaram ou dispararam pandemias globais recentemente. Varíola (Orthopoxvirus, encontrado na tumba do faraó Ramsés II), Peste Negra ( Yersinia pestis), Gripe Espanhola (H1N1), Gripe Aviária (H5N1) e a atual Covid-19 (Sars-Cov-2) não tiveram sua origem em florestas tropicais. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs Publicado em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2021/03/ prof-molion-co-controlador-do-clima.html . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de março de 2021 Adendos a outras minúcias impertinentes do existir em cogito Carlos Eduardo Florence * [Florence] Certo sonido sexual impúbere, imagino azul ou da linha de Ogum, ousava, insisto, ainda em sustenido, atravessou contra a mão o subjetivo que vestia eu em compasso de sublimação e se dispôs, petulante, com sua irreverência, a irromper altivo pelos meus meandros afetivos. Surpreendeu-me desprevenido na sua forma contumaz, algoz, já plasmando confortavelmente em meu ego. Nunca sei se insinuava-se invadir pela alma pré-disposta ou pelo cerebelo, talvez através da consciência, supunha, aliás, pelo espírito, quiçá distorcendo o inconsciente, talvez, quem saberia, via mente ou materializar-se-ia em dia de gala e alcançaria pelos meandros dos apegos, sub-repticiamente, entranhando pelo olfato, olhar, amor, pela ânsia, usurpando algo como o além ou sorrateiramente pela porta dos fundos. Eu era, um éramos, completamente perdido. Sei que transcendo sem recatos em tais momentos, mas explicito melhor, com muita calma, pois antecipo que, por neófito em rituais exotéricos ser, também não tenho a menor hipótese dos motos pelos quais tais se repetem. Ocorre, amiúde, em sendo sempre o primeiro introito às minhas divagações alienadas, às vezes festivas, persecutórias inclusas, este ribombar de ruído sexual que antecipa os porvires outros. Neste confronto diário dos bêbados convencionais, que milito, sou, praticamente, o único melhor dotado em tal estágio avançado de insânia perspicaz, embora estejam outros se aprimorando com cores indefinidas ainda, mas promissoras. Por oportuno, registro, vejo de um ponto neutro entre o mar e minha meta uma gaivota revoar sinuosa para estimular a própria incongruência do eu acho ser existir. Ao se permitir bailar sobre o azul e as ondas, deixa o rastro do invisível sobre o inexplicável antes de esconder-se na minha memória. Sou eu que me faço ser esta presença de deixar a gaivota existir porque a deslumbro em seu esplendor e me apodero do mundo ou a gaivota destrói minhas megalomanias debochando do meu subjetivo? Especularia o que Picasso afloraria deste transe cubista? Recolhi o som ameno do voo da gaivota para explorar corretamente em uma inutilidade ocasional posterior que o infinito pede amiúde. Assim sinto que sofro, logo existo, plagiando a metáfora. Quando confesso que desespero no acompanhar esta forma labiríntica do endoidecer sobre o próprio pensar, meu padrinho, Ogolunmalé Aru, prioriza-me um passe por Iemanjá e se encarna em seguida no seu Pai Cainhoatã, esvoaça primoroso pelos hipnóticos castigos dos atabaques e ganzás sagrados e me abandona ao léu. Eu me reconforto até o próximo desespero. Aché. Enquanto o recebia, ruído contumaz, com outras sintonias pessoais, que me enlevavam alegres ou conflituosas à irrealidade deleitosa, pedi um copo de vinho, meia porta aberta ao subjetivo para dissimular a claustrofobia, mais uma fatia significativa de tempo com preguiça, suficientes e aos pontos de maturações para alimentarem o nada. Tudo, creio, oportuno, considerando as variantes mutáveis expressas e adequadas ao contexto de desvario que eu perseguia. O dia se fazia seguir acompanhando as malemolências e as constâncias das marés para obedecerem aos ditames das luas e dos videntes. Continuei sem saber o que era maré ou o que não era eu para apreciar saborear a maré. Atino calado, mas não escuto o silêncio perguntar se sou eu que semeio estes delírios para rebrotarem no meu absurdo ou o todo se veste de seu nada preferido, tão simples, para só deixar a brisa mansa se dar a lavar as águas das areias brancas e me ensinar o belo? A gaivota retornou melindrosa para revoar delicada sobre seu sumiço e me liberou a memória para outras demências. São estas poucas superposições que me encantam e jamais se explicam porque depois aflora a psicose. Com estes antanhos demarcados, os demais aderentes, sonhos, fantasias, emoções, gaivotas, tristezas, dúvidas, marés seguiram aconchegando ao meu átrio, bebida farta, euforias e espontaneidades incontroláveis, como meus delírios preferem ao conclamar a entropia psicótica do irreconciliável. Confabulam entre si com metáforas sutis, difusas, persecutórias, bipolaridades que eu desfio para mim como se desejasse encontrar o amém ou o infinito. É inacreditável, as insânias se interdependem, ajustam, confabulam, interpolam, sonegam, mas não explicam ao meu desespero. Abdico, cedo então ao evento e componho vivas aos convivas achegados pelos meandros dos imponderáveis, incontrolados que se assentam nas controvérsias da tábula rasa que vai sendo ocupada. Em transe existencial eterno sou eu jamais não sendo, nunca provenho, pois represento ao infinito os comandos dos conflitos que me subordinam. Sofro ou me preparo para o orgasmo? Mesa suficientemente extensa para acomodar a tristeza na cabeceira oposta, ficando o ciúme, modesto, na lateral à direita, depois do perdão, mas antes da ironia. A perene aflição sexual acomodou-se, ansiosa, entremeio a atração e a censura impondo certa dicotomia existencial à angústia a ponto de esta exigir seu espaço ao lado da solidão e pretendendo envolver no abraço a depressão que ocupava lugar de honra no cenário. Éramos um eu indiscutível e soberbo no palco do teatro em absurdo representando as multiplicações dos eus infinitos que eu éramos sem ser. Até então tentei chorar um sorriso, mas a indecisão solicitou mais uma rodada de vinho. Os algoritmos se colocaram em um bailado delicado deixando o azul fluir para a depressão já se estendendo mais acinzentada antes de enveredar pelas paredes escorregadias e sujas do meu cérebro. Silêncio, tanto que os devaneios e olhares fugiram pelas janelas para buscarem, nos desconhecidos das censuras inconscientes, as imaginações para serem servidas às fantasias lépidas entre os meandros irrequietos das ideias. As ondas foram comparsas nestas alegorias e deixei o horizonte cavalgar minhas fantasias. Sou o executor das tarefas e mensagens dos desejos, anseios e traumas sem ter sequer o prover das decisões, submisso sofro. Comandam-me, não comando jamais. Escuto a solidão da maré montante invejar a gaivota oscilar sobre o marulho das espumas nas pedras caladas para brincarem de dúvidas. Real ou existe algo além da demência a me acalantar? O vinho não é de todo mal. Meus sonhos se transformaram em visões para estas se permitirem de mãos dadas com o medo, a vontade, saudade, a ânsia, sigilo, a premonição, masoquismo cirandarem eufóricos ora com a angústia, depois com a euforia, por fim com o arrependimento. Pasmo, a benção de meu padrinho caiu sobre a angústia e sem recatos procurou a nostalgia mais próxima para se bolinarem. Eram independentes e espontâneas as emoções, mas não me permitiam fruir suas intenções e procedimentos. Executava as determinações, exercia, competente, como me restava, para não entrar em metamorfose esquizofrênica. A porta da capela bateu, com o vento, por não escutar mais os meus anseios. Acompanhava estes momentos irreconciliáveis de distúrbios desacomodados e jubilosos do meu interior mental, enquanto discutia os motivos descabidos com a paranoia mais afetiva sobre a frustração do último amor. Conversávamos entrelaçados, debruçados sobre a toalha de utopia disposta pelo meu delírio se fazendo estender do imponderável até às mudanças furta-cores que se permitiam entardecer encantando as metamorfoses e os grenás poentes. Fixo o copo translúcido para enxergar o aroma indefinido da nostalgia. Corriam estes coloridos em danças e metáforas dodecafônicas, esbeltas, efêmeras como o amor que se imagina eterno, brincando de rouba-montinho com a decepção e os meus tropeços de autoanálise. Assim, abertamente, ao me emocionar alcoolizado, acredito-me já com toda fé que este meu raciocínio intempestivo, brilhante, babélico, é, além de correto, inútil, perfeito, incompleto, mas insinuante para o meu ego estéril, brilhante, egocêntrico. Percorro os patamares Junguianos na busca de captar nos lençóis freáticos das minhas fobias e preconceitos, camadas que ainda não haviam sido perfuradas para reformular estes paradoxos. Em vão, a gaivota envolvida em uma película de nada arrasta meu olhar pensante para uma ilha deserta em que gostaria de ser enterrado ou parido novamente. Soberbo, estacionou o ruído na adjacência frontal do meu inconsciente despreparado e imaturo, sem respeito às regras existenciais e, portanto, antes mesmo de embriagar-me ou encarnar algo apropriado à incongruência. Preparo-me para ouvir a implosão do nada que sempre me acalanta. Poderia ter-me recolhido em recato, mas um talvez se interpôs entre o pretérito e o desejo. Apavoro-me, pelo amor de... oh! Deus. Do oposto, em uma latitude azul transversal, não mais do que dois sorrisos antes de uma memória ainda engatinhando, um colibri delicado, sensibilizou-se com minha tristeza em dúvida e sugou com primor meus delírios para escondê-los entre umas pétalas de fantasias. Sentei-me, após mudar, no outro canto, o esquerdo, da mesa, ao lado da solidão, pedindo outro copo de bebida. Aguardei meu paradoxo confabular com o desejo o que determinariam fazermos. O mar chamou ao sol para se recolherem e eu permiti. A gaivota não comentou o princípio da lei da aptidão ou do mais forte para a sobrevivência da espécie. Coisas do materialismo histórico que detesto. Não poderia saber de mim. Sendo tal não percebi se haveria alguma simbologia envolvendo-me neste enigma da gaivota brincando de maré ao pôr do sol embora a concretude do delírio mantivesse suaves contornos cubistas. Premuni que jamais entenderia meus anseios enquanto não definisse se a gaivota estranha exibiria às minhas alienações antes de revoar para seus infinitos distantes levando meus distúrbios. Ocorreu-me se existiria ela realmente só para incrementar minhas controvérsias flutuando com as marés? O vinho não respondeu. Senti agradável este enlevo que não levava a nada, mas não contradizia a brisa suave a montante. As sanhas macias das alucinações foram se ajustando pelos meandros e acalantos do pensar com tendência até a algum repouso. Pude sentir o delicioso sabor acre de que estava vivo sem saber para que? Veio novo copo de vinho. Mandei fechar a porta claustrofóbica para sentir como seria vestir o caixão que me destinaria ao nada. Apreciei, afetuoso, o ruído sexual deixando o silêncio ensinar-me a morrer como se fosse quase para sempre. Adorei o aroma de uma memória antiga, conflitiva, mas de um amor a mais que se frustrara como outros na eterna indecisão que carreguei pelo sempre. Ao experimentar morrer me recebeu à porta dos devaneios uma tranquilidade que nunca existiu e me ensinou a chorar. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/03/ adendos-outras-minucias-impertinentes.html . Postado por richardjakubaszko às 12:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quarta-feira, 10 de março de 2021 A Justiça Divina tarda, mas não falha. Richard Jakubaszko A verdade venceu. Olha aí, Brasil: [lula] . Postado por richardjakubaszko às 12:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lula, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de março de 2021 Fora Bolsonaro! Vá fazer mimimi em outro lugar Richard Jakubaszko Tudo o que sobrou ao mito é fazer mimimi aos seus milicianos: portanto, fora Bolsonaro! Entre você também nessa cruzada. [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 13:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, mimimi Nenhum comentário: domingo, 7 de março de 2021 Mimimi do Bolsonaro... Richard Jakubaszko Quem falava mimimi era o FHC, nem nisso o ex-capitão é original. Bolsonaro só é original com sua arminha de dedo, posando para fotos, parecendo um feliz e débil mental de um adolescente que acabou de ganhar uma camisinha do pai... Mas como ele continua falando em mimimi, nós aqui no blog vamos desconstruir essa mania exótica e genocida do atual presidente, até o dia em que ele venha a ser deposto do cargo. É assim, enquanto morre gente Brasil adentro, enquanto falta leito e UTI para quem tenha um infarto ou AVC ou seja atropelado, o inconsequente e leviano presidente acha que é tudo frescura e mimimi... Se você concorda é tão imbecil quanto ele... [mimimi] . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, mimimi Nenhum comentário: sábado, 6 de março de 2021 Significado real de mimimi Richard Jakubaszko Mimimi é quando político vai pra casa da mãe e pede voto pra ela, mas não leva... [mimimi] . Postado por richardjakubaszko às 14:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: memes, mimimi Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de março de 2021 Custo Bolsonaro: sem mimimi... Richard Jakubaszko Cansei amigos, não dá mais pra escutar esse ex-capitão fazer declaração imbecil a torto e a direito. Impeachment nele! Não vai ter lockdown que resolva a pandemia. O cara é contra, por causa da economia, é contra a vacina, que ele não vai comprar, porque é a favor da cloroquina, e acha que se a gente perder pai e mãe, avós, irmãos, filhos, esposas e maridos, é mimimi... Não é mimimi, não!!! Vai pra puta que te pariu, cara!!! Vai pra casa da tua mãe!!! Minha dor não tem nada de mimimi. Meu luto não é frescura! Só uma mente doente pra pensar dessa maneira. Olha só o custo Bolsonaro: . Postado por richardjakubaszko às 19:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, economia, mimimi, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Alexandre Calarge5 de março de 2021 04:26 Vai para a Argentina Richard, homenagear o Maradona ou para Cuba, escrever elogios à família Castro!! Está com crise de abstinência de recursos para uma boa narrativa!! Pede para o José Dirceu deve ter muito em caixa. Pelo jeito sua fonte deve ser o Jornal Funeral Nacional, ou pior o Mnadetta e o Huck. Kkkkkk tá senil!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO5 de março de 2021 09:45 Este presidente é uma desgraça para o país! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 3 de março de 2021 Mais vale o estado de conservação Richard Jakubaszko A data de fabricação (ou de nascimento) não é importante... [fusca] Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 2 de março de 2021 Morre o Tim Maia da avenida Paulista Richard Jakubaszko [Jonathan-Neves-o-Tim-Maia-da-Paulista] Jonathan Neves, o Tim Maia da avenida Paulista Jonathan Neves, conhecido pelo público como Tim Maia da avenida Paulista, morreu ontem (1/3/21), em decorrência de covid-19. Havia sido internado na semana passada, no Campo Limpo, região sul da capital. Jonathan Neves se apresentava aos fins de semana na avenida Paulista desde 2019, onde conquistou fãs por sua voz e semelhança física com o cantor Tim Maia. A calçada em frente ao Conjunto Nacional costumava ficar cheia de gente para assistir os shows do talentoso artista. O Tim Maia da Paulista tinha 31 anos de idade, era filho de um motorista de ônibus e mãe diarista. Começou a exibir-se como artista de rua após ser demitido em 2016 de uma empresa. No início da pandemia, a necessidade de pagar as contas levou-o a exibir seus talentos. Os fãs eram generosos ao reconhecer as performances de Jonathan. Sua última apresentação foi no dia 20 de fevereiro de 21. . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, talento Nenhum comentário: sábado, 27 de fevereiro de 2021 Vacinação capenga contra o coronavírus Richard Jakubaszko [corona] No mundo inteiro as campanhas de vacinação contra o coronavírus seguem em frente. No total de novas infestações o planeta mostra desaceleração. Na Inglaterra e Israel caíram os índices de novos contaminados. Em alguns países vacinações vão aos trancos e barrancos, mas no Brasil conseguimos ser um pouco piores. Não chegamos ainda aos 3% da população vacinada, e nesse ritmo só teremos vacinação para os que têm 50 ou mais anos de idade somente a partir de 2022. Na próxima semana, em São Paulo, começa a vacinação para os cidadãos com mais de 80 anos. Uma vergonha!!! Toda essa situação é um desastre, é o caos da saúde pública, com os hospitais lotados, públicos e privados, UTIs cheias, em plena 2ª onda do coronavírus, que conta com o apoio incondicional do ex-capitão Jair Bolsonaro, que é contra a vacina, é contra o uso de máscaras, e é a favor de aglomerações públicas, basta ver o que acontece com a sua presença entre seus adeptos. O Brasil não teve planejamento algum para a aquisição das vacinas. Mas ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei; ser cidadão é ter direitos civis, porque votamos e pagamos impostos, e queremos a vacina. O genocida que nos governa não vai facilitar a nossa vida. Se for obrigado a comprar vacinas, os seus comandados no Ministério da Doença não vão comprar seringas. Quem vai tomar alguma providência? Quem vai se queixar ao bispo? . Postado por richardjakubaszko às 20:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, denúncia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021 Sérgio Moro: a construção de um juiz acima da lei (Documentário) Richard Jakubaszko O documentário acima foi produzido e é apresentado pelos jornalistas Luís Nassif e Marcelo Euler. É uma antevisão do julgamento a ser feito pelo STF a partir de março próximo, que decidirá sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro nos casos em que julgou e presidiu na vara de Curitiba tendo o ex-presidente Lula como réu. Quem acompanha o caso antevê a condenação de Moro, o cancelamento das duas condenações de Lula (casos do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia) e a recuperação dos seus direitos políticos, possibilitando sua candidatura nas eleições de 2022. O vídeo, de toda forma, relata o jeito incomum e "excêntrico" de Moro de fazer "justiça" com as próprias mãos. Lamentavelmente a grande mídia tem escondido o problema em seu noticiário. . Postado por richardjakubaszko às 15:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, STF, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 23 de fevereiro de 2021 Jornais vendem espaço publicitário para médicos que promovem “tratamento precoce” contra Covid-19 No chamado “manifesto pela vida", mais de 2 mil médicos defendem uso de hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, zinco, entre outros medicamentos cuja eficácia contra Covid não está provada. [corona] Jornal GGN – Os principais jornais impressos do Brasil despertaram críticas nas redes sociais, nesta terça (23), por terem cedido espaço de publicidade para médicos que promovem “tratamento precoce” para o novo coronavírus, sendo que, até agora, a ciência não indicou nenhum medicamento com eficácia comprovada contra o novo coronavírus. Em anúncio de meia página em cerca de 11 jornais – incluindo O Globo, Folha e Estadão – mais de 2 mil médicos anunciantes defendem o uso de um coquetel de remédios que, combinados, poderiam reduzir os efeitos graves do vírus. “Destacamos que a abordagem precoce não se trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anti-coagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, que será acompanhado extensivamente inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia”, cita um trecho da publicação. A cineasta Petra Costa, seguida no Twitter por mais de 221 mil pessoas, criticou a decisão editorial dos jornais da grande mídia. Parte deles, inclusive, se reúne no consórcio que diariamente apura e divulga os dados da pandemia. “Os jornais mais lidos do país publicam anúncios de negacionistas da ciência promovendo falsos ‘tratamentos’ para a COVID19. Por dinheiro, atentam contra a saúde pública!! Não é por acaso que o Brasil já tem (oficialmente) 247.276 mortos. Um genocídio com muitos cúmplices…”, sustentou Petra. O jornalista George Marques também atacou o anúncio. “Então quer dizer que a autoproclamada “imprensa profissional” está distribuindo em suas caras páginas (200 mil só na Folha de S. Paulo) para divulgação de fake news sobre o uso precoce com cloroquina, já cientificamente ineficaz contra a Covid? Quem diria.” O grupo Sleeping Giants Brasil, que faz no Twitter um trabalho de fiscalização de empresas privadas e públicas que anunciam em veículos que promovem discurso de ódio, cobrou um pedido de desculpas dos jornais. “Gostaríamos que Folha, O Globo, Jornal do Commercio (PE), Estado de Minas, Correio Brasiliense, Jornal Correio, O Povo e Gazeta Gaúcha publiquem amanhã no mesmo tamanho um pedido de desculpas e a verdade: NÃO EXISTE TRATAMENTO PRECOCE para Covid-19”, tuitaram. Publicado no Jornal GGN: https://jornalggn.com.br/midia/ jornais-vendem-espaco-para- medicos-que-promovem-tratamento-precoce-contra-covid-19/ Comentário do blogueiro: Será este o "novo normal", que a mídia alardeou durante o ano passado? Dá nojo perceber o quanto a mídia é escrota, ao publicar anúncios de bandidos. Dá asco, ainda, perceber que mais de 2 mil médicos, os que pagaram pelos anúncios, fazem tudo por dinheiro. Ao rever o post anterior a este, publicado domingo aqui no blog, constata-se que, realmente, a caminhada da humanidade deu em merda. Podemos reinicializar tudo... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 22:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, fake news, imprensa, luis nassif, marketing Nenhum comentário: domingo, 21 de fevereiro de 2021 Deu merda, a gente já sabia disso faz tempo. Richard Jakubaszko O jornalista Delfino Araújo me envia o meme abaixo. Confirmo, meu caro, a gente já sabia disso faz tempo. Vai dar muita merda, e nem vacina vai ter... O pouco de vacina que vai ter, periga ainda faltar seringa, tamanha é a falta de competência do Bolsonaro e sua equipe, especialmente o Pazuello, um general que é fortíssimo em logística, não comprou vacina, e nem seringa, porque não sabia se iria ter demanda... [bolso] [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 13:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia, humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021 A seleção brasileira de todos os tempos Richard Jakubaszko A revista Placar divulgou hoje uma edição especial com a seleção brasileira de todos os tempos, eleita em pesquisa com 170 jornalistas. O time eleito é formado por Taffarel; Carlos Alberto, Aldair, Bellini e Nilton Santos; Falcão, Didi, Garrincha e Pelé; Ronaldo e Romário. O UOL entrou na jogada e perguntou: “Quem foi o maior injustiçado na seleção brasileira de todos os tempos?” Na lista dos possíveis injustiçados, uma relação de jogadores notáveis, que daria para fazer pelo menos outra seleção de craques. Nomes como Gilmar, Marcos, Cafu, Lúcio, Roberto Carlos, Daniel Alves, Djalma Santos, Júnior, Dunga, Emerson, Sócrates, Rivelino, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Zico, Jairzinho, Neymar, Rivaldo, Tostão, Serginho Chulapa. Discordo da colocação de alguns nomes nessa possível lista de injustiçados, como Dunga, Emerson e Serginho Chulapa. Em minha opinião, e olha que assisti a jogos com todos os jogadores citados, desde 1958, o grande injustiçado na lista foi Zico. Ficaria melhor como titular na seleção de todos os tempos, no lugar de Romário ou Ronaldo. Evidentemente que meu voto corresponde a jogos feitos pela seleção, sem avaliar o desempenho dos jogadores em seus clubes. Por essa ótica jogadores como Zagallo, Vavá, Mazzola, Julinho, Ademir da Guia, Amarildo, Pepe, Tesourinha, Coutinho, Careca, Cerezzo, Batista, estariam eleitos, mas pouco fizeram na seleção, enquanto que Zico teve atuações memoráveis com a camisa canarinho. . . Postado por richardjakubaszko às 21:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021 Anatomia da solidão em ré maior d’antanho. Carlos Eduardo Florence * [Florence] De porcelana o gato olhava tristonho, meditava azul sobre a mesa. Partilhavam, competia ao relógio reger a preguiça atrasando pontualmente. Cainha, prima, para pecar anoitando, espero, se Deus quiser, reza. Tempos e tantos se marcavam pelo trem que avisaria à Vila assim, no repente. Dois adverbiais, lentos, jogavam paciência nas mãos das minhas avós. Mãe Dina fritava iscas de angústias antigas, calma, delicada, sem pressa. Dentes escovados, sino das seis propôs, sono, resguardo, regados cravos. Convido Cainha para visitar a bica, a boca, bolina, o beijo, anseios. Escureceu. Uma nuvem queria brincar de garoa, amém, desmotivou. Nos demos, sem cismas pelas ramas as mãos, eu o regalo, ela os seios. O silêncio chamou o carinho, o carinho o motivo, o motivo enfeitiçou. Cerra-se o portão da frente, quem chegou se deu, quem não, restou. E por ser, sol, se despedia em furta-cores para deixar dormir motes e cantos. Lembro, faço-me choro, foi-se. O futuro inútil sumira graças ao então delicioso. Corria um riacho, entre os desejos, ao fundo a bica, o pequi, tais e encantos. O porvir escondíamos nos menosprezos, era fútil, melhor o ali, caia moroso. Atento, o galo, muito nosso, se fazia de alerta quando a intromissão surgia. Mãos, lábios, sonhos subiam pelos silêncios e corpos, bem nos quer, a sós. O sotaque mal afinado de um violão destoa, sei onde não, solfeja agonia. Venta Noroeste para a estrela candente espionar o ouvir do que fazemos nós. Caminho, frente, trota o atraso acavalado do tropeiro ao sem rumo ou motivo. Presto atento, riacho brinca de salta-mula, assim marulho as pontas dos seios. Sumimo-nos de dois ao sermos só um se dar, o restado foge no embora altivo. O galo avisa que sombras saem do sobrado às catas nossas pelos entremeios. Mãe Dina campeia-nos sumiços, trevas, suas velas, trovas, preces, chamas. Fugimos pelo desejo, lado oposto, disfarçamos delongas com a realidade. Havia só o por ser sendo, pois o tempo não semeava tristeza ou dramas. Ânsia cala, vontades quietam, somem os seios, para só ver amanhã, risonho. O curiango estica pelo além, Cainha, acha a porta da cozinha, eu uso a saudade. Intuía tudo Mãe Dina, sorri ao galo para acalentar seu atino do nosso sonho. Tempo deu-se a me esgarçar passados, a não ensinar esquecer. Tal choro Ah! Deus; adeus. Digo, doido, doído ou oro? * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/02/ anatomia-da-solidao-em-re-maior-dantanho_16.html . Postado por richardjakubaszko às 19:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Florence, literatura, poesia Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021 ONU quer a "emergência climática" Richard Jakubaszko Apesar de estarmos em plena pandemia do coronavírus, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ex-primeiro-ministro de Portugal, não esqueceu-se dos interesses políticos da ONU e pediu aos líderes do mundo que declarem um estado de emergência climática até que a neutralidade em carbono seja alcançada. O apelo foi feito na abertura da Cúpula de Ambição do Clima, no dia 12 de dezembro de 2020. Guterres lembrou que a década passada foi a mais quente da história e também que os níveis de emissões que causam o efeito estufa estão batendo recordes. A Cúpula marca o quinto aniversário do Acordo de Paris. Há, sem dúvida alguma, um maquiavélico plano global que objetiva controle, domínio e condicionamento planetário que as elites "científicas" da ONU/IPCC têm em marcha há muito tempo, para ser mais exato há mais de 32 anos. O secretário-geral da ONU afirmou que "não é mais possível negar a emergência climática e lembrou que desastres naturais estão mais frequentes e com efeitos cada vez mais arrasadores". Trinta e oito países já declararam emergência climática, mas Guterres pediu que todas as nações façam o mesmo. Guterres esquece de forma conveniente que os EUA, por exemplo, não receberam furacões desde 2005, quando o Katrina destruiu várias cidades e inundou New Orleans em minutos, por causa da derrubada das antigas barragens de contenção. Esqueceu que, nos anos 1970, os "cientistas" da ONU declaravam que o mundo iria congelar, fato que foi matéria de capa da revista TIME por 4 vezes nessa mesma década. 4 capas da Time que comprovam a farsa ambientalista da ONU [big] Guterres pontuou o alerta da comunidade científica, de que para atingir a rede zero carbono em 2050 o mundo precisa cortar as emissões em 45% comparados com os níveis de 2010. Reino Unido e União Europeia prometeram cortes de 68% e 55% até o fim desta década. A Cúpula, organizada por ONU, Reino Unido e França, contou com a participação de 77 chefes de Estado e de Governo, incluindo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, o presidente francês, Emmanuel Macron, o presidente chileno, Sebastián Piñera e o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte. Jair Bolsonaro, do Brasil, não foi convidado. É persona non grata na comunidade internacional [CAPA-LIVRO-C] No livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", 2ª edição ampliada e atualizada, você encontra as explicações científicas que demonstram porque essa questão do aquecimento é considerada a grande mentira do século XXI. O livro tem capítulos escritos por inúmeros cientistas brasileiros e internacionais, é fartamente ilustrado por gráficos, tabelas e fotos, baseados na ciência e no bom senso, na lógica da história e do clima. Para adquirir o livro, com 384 pg, escreva e-mail para co2clima@gmail.com que daremos instruções de como efetuar o depósito, custa R$ 40,00 já inclusa a tarifa postal. . Postado por richardjakubaszko às 22:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, ONU Nenhum comentário: domingo, 14 de fevereiro de 2021 Habituados às delações traidoras, integrantes da Lava Jato se delataram em gravações Janio de Freitas na Folha de São Paulo “Presente da CIA.” A frase começa por suscitar curiosidade com seu sentido dúbio e logo ascende, vertiginosa, à mais elevada das questões nacionais —a soberania. As três palavras vêm, e passaram quase despercebidas, entre as novas revelações das tramas ilícitas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, envoltas em abusos de poder e de antiética no grupo de procuradores. Seca, emitida como um repente fugidio de saberes velados, a frase de Dallagnol celebrava a informação mais desejada: Sergio Moro determinara, no começo da noite daquele 5 de abril de 2018, primórdio da campanha para a Presidência, a prisão do candidato favorito Lula da Silva. Na véspera, o Supremo Tribunal Federal acovardou-se ante a ameaça golpista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Por um voto de diferença, entregou a candidatura e, para não haver dúvida, o próprio Lula à milícia judicial de Curitiba. A frase pode dizer presente “da CIA” porque destinado à agência do golpismo externo dos Estados Unidos. Ou “da CIA” porque vindo da articuladora do presente. Não importa o que agora Dallagnol diga. Não será crível. O mesmo sobre quem embalou e entregou o presente, Sergio Moro. A dubiedade cede à certeza quando se trata do pré-requisito para que Dallagnol compusesse a frase. Em qualquer dos dois sentidos, a preliminar é a mesma: o coordenador da Lava Jato tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula. Nem lhe ocorreu falar de candidatos favorecidos, nem sequer do êxito da ideia fixa que dividia com Moro e disseminara nos companheiros. Era a CIA na sua cabeça. Não faz muito, foi noticiado o envolvimento de agentes do FBI com a Lava Jato de Curitiba. FBI como cobertura, mas, por certo, também outras agências (NSA, Tesouro, CIA, por exemplo). Um grupo de 17 desses agentes chegou à Lava Jato em outubro de 2015, acobertado por uma providência muito suspeita: Dallagnol escondeu sua presença, descumprindo a exigência legal de consultar a respeito, com antecedência, o Ministério da Justiça. Eram policiais e agentes estrangeiros agindo com a Lava Jato, não só sem autorização, mas sem conhecimento oficial. Violação da soberania, proporcionada por procuradores da República, servidores públicos. Caso de exoneração e processo criminal. O sigilo é tão mais suspeito quanto era certo que o governo nada oporia, como não veio a opor. Há até uma delegação permanente do FBI no Brasil, trabalhando inclusive em assuntos internos como as investigações de rotas do tráfico. O motivo real do sigilo é desconhecido, e só pode ser comprometedor. Também interessante é outra providência do coordenador. Logo depois da prisão de Lula, o obcecado Dallagnol viajou. Para os Estados Unidos. “Foi à Disney.” Logo naqueles dias tumultuosos, que lhe pareceram até exigir, como recomendou, medidas especiais de segurança dos integrantes da Lava Jato. Talvez se tenha que esperar por livros estrangeiros para saber o que foi e como foi, de fato, a Lava Jato conduzida por Deltan Dallagnol e Sergio Moro, este, hoje, integrado a uma empresa americana que lida com procedimentos do submundo empresarial. Mas nem tudo continua sob sombra ou como dúvida. Habituados às delações traidoras, os próprios integrantes da Lava Jato delataram-se em gravações. A procuradora Carolina Resende, por exemplo, não disfarçou o objetivo do grupo: “Precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1) pra nós da PGR”. Falou no melhor vernáculo miliciano. Publicado hoje na Folha de SP: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/2021/02/ habituados-as-delacoes-traidoras-integrantes-da-lava-jato-se-delataram-em-gravacoes.shtml . Postado por richardjakubaszko às 18:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, FolhaSP, Jânio de Freitas, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: sábado, 13 de fevereiro de 2021 Carnaval: vale a carne? Evaristo de Miranda * [churrasco1] Todo ano tem carnaval. Nunca no mesmo dia. Porque ele não é festejado na mesma data, como o Natal ou a independência do Brasil? Ele sempre acontece 40 dias antes da Páscoa. A verdadeira festa móvel é a Páscoa. É ela quem arrasta o carnaval na passarela do tempo. Qual regra define a data da Páscoa? Quem a criou? A datação da Páscoa vem de longe. A Páscoa judaica relembra a saída da escravidão no Egito, a verdadeira terra de leite e mel para onde sempre recorreram os nômades famintos das vizinhas terras desérticas. A Páscoa judaica está associada ao equinócio de primavera no hemisfério norte, o dia 20 de março. Para o judaísmo, o próprio planeta foi criado por Deus no equinócio de primavera. Para muitos povos, o ano começava em março. O calendário romano começava no equinócio de primavera, marca da emergência da vida após meses de outono e inverno. A Páscoa cristã corresponde à data da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O tempo litúrgico da Páscoa começa quarenta dias antes, na Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma. *Em 1091, a data da Páscoa foi assim estabelecida pela Igreja Católica: ela é festejada no primeiro domingo, depois da primeira lua cheia, após o equinócio.** Consequência direta, o início do Carnaval também se estabeleceu: o final de semana antes da Quarta-feira de Cinzas. E ele termina na Terça-feira de Mardi-gras, a Terça-feira gorda, evocando carne e gordura. A data não foi escolhida para afugentar nenhuma festividade pagã, como vaticinam alguns. Com origem na Antiguidade pré-cristã, o carnaval foi incorporado, delimitado e datado pelo calendário católico. Na Europa, o carnaval era um período de festas profanas, invernais, regidas pelo ano lunar. Elas eram caracterizadas pela liberdade de expressão, fantasias e máscaras, pela subversão temporária de papéis sociais e até naturais. Em pleno rigor invernal, a festividade do Carnaval era um sobressalto de vida e de grandes refeições. Tempo de destacar a sobrevivência face ao frio, aos riscos da morte por enfermidades etc. As pessoas expressavam a certeza, pela duração cada vez mais longa dos dias, da chegada de tempos melhores (primavera). Sobreviveriam ao inverno. Quanto ao inferno... Para alguns, a expressão latina "carne vale"! (Adeus, carne!), anuncia a entrada na abstinência quaresmal. Outra etimologia lê "carne levare": afastar a carne, do latim "levare", “tirar, sustar, afastar”. Um último consumo de carne antes da Quaresma. ** "Se a COVID não autoriza bloco, desfile e aglomerações, nada impede churrascos entre amigos e familiares, com as devidas precauções, para honra e glória de bovinos e pecuaristas!" * o autor é engenheiro agrônomo, Chefe Geral da Embrapa Territorial , Postado por richardjakubaszko às 19:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Carnaval, Evaristo de Miranda Nenhum comentário: sábado, 13 de fevereiro de 2021 Lamentavelmente, Deus não é brasileiro Richard Jakubaszko Ao contrário do que afirma o dito popular, definitivamente, Deus não é brasileiro, caso contrário não permitiria um sujeito como Jair Bolsonaro na Presidência da República. Alguém poderá argumentar que Deus já permitiu uma ditadura dura e sangrenta (1964-1985), e mesmo assim Sua nacionalidade não teria sido contestada. Mas constato diferente, pois não foi da vontade popular o golpe militar, enquanto que Bolsonaro chegou lá pelo voto do povo. Se outro alguém disser como réplica que isso faz parte do livre arbítrio Divino a nós outorgado, diria a este que o povo foi influenciado pelas fake news do coisa ruim. Não apenas Bolsonaro é muito ruim como presidente. Seu governo é o pior que já aconteceu na história brasileira, pelo acúmulo de incompetência, da qual a pandemia do coronavírus é só um exemplo que diariamente lemos nas manchetes dos jornais e ouvimos nos telejornais. Falta planejamento, falta competência na logística de compra e na distribuição das vacinas. Seu governo mal entrou e desmontou no Ministério da Saúde a equipe que tinha como trunfo um dos melhores programas de vacinação do planeta, copiado por muitos países. Não há intenção política do governo federal em comprar vacinas contra o covid-18, porque Bolsonaro não acredita em vacinas. Bolsonaro tem mais fé na cloroquina do que na vacina. Teimoso como mula no cio, estamos a ponto de completar 1 ano de pandemia, e Bolsonaro mantém as mesmas opiniões estapafúrdias de antes. Enquanto isso, a pandemia começa a arrefecer no mundo, chegaremos logo logo ao segundo lugar em número de infectados, vejam o quadro abaixo, e vamos ultrapassar a Índia em infectados, um país que tem 1,38 bilhões de habitantes, mais de 6 vezes a nossa população, e temos mais mortos do que a Índia, um país que foi tão eficiente no controle dos doentes que nem segunda onda teve. Que Deus nos livre desse vice-campeonato mundial! Israel, Inglaterra, vários países da Europa e do mundo começam a ver a redução de novos infectados e mortes pelo covid-10. O Brasil mantém esse horror em crescimento, graças ao genocida Jair Bolsonaro. Confiram neste link: www.worldometers.info/coronavirus/ [corona] Deus não é brasileiro, portanto, ao permitir que tenhamos um presidente que joga contra o povo, e que ainda insiste em chamar o povo de vagabundo e maricas, e que o povo tem de sair de dentro de casa, para que a economia volte a crescer... É estarrecedor saber que 30% do povo brasileiro ainda ache que Bolsonaro faz um bom governo! Não é necessário apontar todas as demais ações erráticas de Bolsonaro, sejam por atos de seus filhos, uns estrupícios ambulantes, seus ministros incompetentes (salvam-se 2 ou 3, entre os quais Teresa Cristina, da Agricultura), seja pelos seus apoiadores políticos no Congresso e na Câmara dos Deputados, que votaram pelo nova previdência, que vai impossibilitar a aposentadoria de todos os brasileiros que não sejam funcionários públicos. Espero, ansiosamente, que Deus nos convença de que há brasilidade em seus pensamentos, e nos livre de todo o mal, ajudando aos brasileiros de boa vontade para que um impeachment possa ocorrer o mais breve possível. Rezo, todos os dias, para que Deus nos livre de todo mal. Amém!!! . Postado por richardjakubaszko às 01:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia Nenhum comentário: terça-feira, 9 de fevereiro de 2021 A Sibéria já não tem mais fronteiras Paulo Nogueira Batista Jr. Publicado na Folha de São Paulo O debate econômico nos principais órgãos de comunicação brasileiros quase desapareceu nos anos recentes. Com poucas exceções, lê-se e ouve-se um único ponto de vista. Só recebe grande veiculação o que eu costumo chamar de “ortodoxia de galinheiro”, uma versão empobrecida da ortodoxia econômica ensinada (mas nem sempre praticada) nos EUA. Em geral, repete-se por aqui o que os ortodoxos de lá consideraram verdadeiro em décadas passadas. Um debate pobre e unilateral, como o que temos, tem consequências perigosas para um país, pois é da contraposição de ideias que surge o progresso. Sem esse debate livre e aberto, sem as fricções que ele produz, não há avanços, e nem se pode falar propriamente em democracia. A estagnação ou semiestagnação da economia nos últimos 40 anos é, em parte, resultado da estagnação do debate de ideias entre nós. Com um debate livre, dificilmente teriam prosperado políticas econômicas antinacionais, inconsistentes com os interesses da maioria da população. Dificilmente o Brasil teria importado “consensos” que nos levaram a seguir políticas temerárias em diversos períodos, tais como o excessivo de endividamento em moeda estrangeira, a liberalização prematura dos movimentos de capital, a apreciação exagerada do câmbio e o abandono do investimento público em infraestrutura. A pregação de “reformas” é sempre muito seletiva. Quase nunca são lembradas reformas fundamentais como a do sistema financeiro, a “estatização” do Banco Central (para torná-lo independente de interesses privados) e a redistribuição ampla da renda, inclusive da tributação, para que ela possa ser socialmente justa. Uma curiosidade é que o responsável pela lista dos excluídos era um ex-stalinista, que reproduziu comportamento encontradiço em pessoas com esse passado político: usava, na defesa dos interesses do capital, os métodos e vícios aprendidos na escola do venerável Joseph Stalin, grande especialista em apagar o presente e o passado. O mais destacado dos integrantes da lista era Leonel Brizola, que foi quem lançou o mote que estou recuperando agora. Em entrevista à época, Brizola ironizou: “Mandaram-me para a Sibéria”. A alusão era ao passado stalinista do executivo da Globo. Hoje, o quadro é pior. Na mídia brasileira, a Sibéria quase não tem mais fronteiras. As suas imensas e lívidas paisagens se alastraram por toda a parte — televisão, rádio, jornais, revistas e canais de internet. Além disso, a lista dos exilados inchou e passou a incluir, com exceções ocasionais, a centro-esquerda e a esquerda inteiras. A Sibéria está ficando “​crowdeada”. Fora da mídia alternativa —basicamente sites, canais e blogs independentes—, quase não há mais espaço para visões críticas ao “consenso do mercado”. Esta Folha, com limitações, é uma das poucas exceções. O brasileiro desavisado haverá de pensar que não existem mais dúvidas sobre os pilares da ortodoxia de galinheiro. É espantoso, leitor, o que passa por sabedoria econômica no Brasil! Um estágio de curta duração no FMI já faria bem aos economistas do mercado tupiniquim. É que o Fundo, desde a crise de 2008, empreendeu considerável revisão da sua macroeconomia. Hoje, por exemplo, é difícil encontrar na instituição uma defesa radical da austeridade fiscal, que não leve em conta seus efeitos sobre a atividade, o emprego e a distribuição da renda. É verdade que o braço operacional, mais conservador, ainda se mostra relutante em abandonar a abordagem fiscalista. Mas é difícil encontrar algum economista do FMI que elogie, com sinceridade, um teto que congela em termos reais a maior parte do gasto público primário por 20 anos — e ainda por cima inscrito na Constituição. Como é sintomático do nosso atraso que se possa invocar até o FMI, velho de guerra, para criticar a ortodoxia brasileira! . Postado por richardjakubaszko às 20:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, FolhaSP, política Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021 Ia esfriar, mas depois mudou para vai esquentar... Geraldo Luís Lino * [Maurice] Foto de uma notícia de jornal de 1972, época da Conferência de Estocolmo, com uma declaração do nosso conhecido Maurice Strong, ótima para ilustrar palestras. A manchete em sueco diz: "temos 10 anos para deter a catástrofe" - claro, o cataclisma, já naquele ano. Ou seja, estamos sempre a 10, 20, 30 anos do desastre climático, apocalipse até hoje aguardado... Como diria um Bussunda sueco, var allvarlig! Nota do blogueiro: Em 1972, saiba você, a "catástrofe" anunciada era a iminência de uma nova era glacial, ia congelar tudo... Veja fotos abaixo, capas da revista Time que registravam nos anos 1970 que estávamos congelando... Só no final dos anos 1980 mudaram para aquecimento, e a fake news continua até hoje... Mas em 1945 havia previsão de um outro aquecimento, que não ocorreu... [clima] [clima] [panic-sells-papers-time-covers] * o autor é geólogo, autor do livro "A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial", Editora Capax Dei, Rio de Janeiro, 2009. Geraldo Lino é também coautor, com este blogueiro e diversos cientistas, do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" . Postado por richardjakubaszko às 21:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: domingo, 7 de fevereiro de 2021 Palmeiras tropeça, mais uma vez... Richard Jakubaszko Tô com a galera, definitivamente o Palmeiras é o Guarani da capital... Que papelão verde hoje, né não? Perder pro Tigres... [palmeiras] . Postado por richardjakubaszko às 18:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021 Notas torpes sobre um quase adeus ou até breve ao GGN Armando Coelho Neto * Não há luta entre esquerda e direita, mas sim luta da civilização contra a barbárie. [Banksy] Quando comecei a escrever neste espaço não trouxe grandes novidades, exceto quanto mergulhava um pouco nas entranhas da Polícia Federal, sobre o desserviço dela à Nação, seu papel de capitã do mato nos golpes de 1964 e 2016, e, mais recentemente na vergonhosa formação de seus novos jagunços… “Mito mito! ” Minhas palavras geraram revolta dentro da PF e seus calhordas, enquanto os policiais sérios quedavam amordaçados sujeitos a um regime jurídico decadente, com regras de valas comuns nos quais seus servidores são enquadrados, conforme humores administrativos. Aos inimigos a lei é a regra número zero. Por conta delas (minhas palavras), sofri interpelações, já que para a PF é mais fácil conviver com mentiras e hipocrisia do que com a verdade. Ela nega até mesmo os bons préstimos da gestão petista em seu favor e que lhe deram projeção. Entre eles, mais autonomia, instrumentos legais, recursos materiais e humanos (1). Segui o desafio de dizer algo às segundas-feiras, quando já se havia dito tudo sobre tudo, e com muita propriedade, na verve de jornalistas, juristas, cientistas políticos… a respeito das escrotices promovidas pela elite sabuja, com a proteção do Supremo Tribunal Federal e das covardes Forças Armadas – pátria amada raio que o parta! Ao começar a escrever nos primórdios do golpe de 2016, tinha ilusão de mostrar o reduzido contingente na PF ávido por justiça social, honesto, preocupado com direitos humanos. Gente séria para quem direitos humanos protegem o cidadão contra a tirania do Estado. Mas, para a maioria é mesmo proteção de bandidos. Para se ter ideia, a unidade que trata do meio ambiente é chamada de “Delebambi” (2). A ambientalista mirim Greta Thunberg só perde para Lula em termos de ironias. Isso mostra o sentimento retrógrado sobre uma importante questão mundial. É coisa para inglês ver, com as ressalvas obrigatórias quanto às honrosas exceções. Assim era, assim é, mas era preciso dizer que havia gente refletindo na instituição. Desse modo, à exceção das particularidades da PF, tudo o quanto mais registrei neste GGN repercutia muito mais em razão de quem (um delegado federal) estava dizendo, escrevendo, do que mesmo pelo ineditismo ou contribuição ao debate. É como se um delegado federal dizendo “é golpe, foi golpe” fizesse alguma diferença. Sempre chamei de Farsa Jato a maior tramoia jurídica da história, urdida por entreguistas, corruptos, por capitães do mato da elite do atraso. Parecia fazer a diferença chamar o herói da TV Globo de Zé Roela, hoje a serviço de corruptos. Se fez ou não fez diferença, não se sabe. Mas, já deu. Bateu o cansaço, parecido com o de Álvaro de Campos (“O que há em mim é sobretudo cansaço — Não disto nem daquilo; Nem sequer de tudo ou de nada: Cansaço assim mesmo, ele mesmo, Cansaço… infecundo, cansaço; Um supremíssimo cansaço, Íssimo, íssimo, íssimo”). Ocupar nossa precária massa cefálica com histrionices, macaquices, pouca vergonha, com a horda de assassinos e ladrões da gangue do Planalto é demais. Chega de reverberar a hemorroida do Bozo, o pinto mal lavado dos adolescentes, gripezinha, ambientalistas maricas, e daí (?), não sou coveiro, jacaré… Basta de o … da tua mãe, enfia no… fdp, ela quer dar o furo, chicletes, leite Moça, alfafa, o compromisso diário com a podridão aplaudida por insanos. Às favas o culto ao ódio, à família nepotista, o processo de imbecilização de uma sociedade doente, programada para sê-la, por que a alienação é a galinha dos ovos de ouro deles. Não há luta entre esquerda e direita, mas sim luta da civilização contra a barbárie. Esquerda, já o disse, é concessão da direita para que ela, a direita, apareça limpinha e cheirosa na fita, como quem dá direito de defesa num processo aberto para condenar. O “golpichimam” de Dilma e o justiçamento de Lula falam por si (3). A imprensa bate de mentirinha no Bozo, pois sabe que vitimizando Bozo ele ganha apoio popular. Enquanto reverbera sandices e maldades do Bozo, Paulo Guedes passa a boiada. Alimenta o embate futuro entre Bozo e Dória (o cocô puro contra o cocô com chantili) com Supremo, FFAA, Transparência Internacional et caterva. A rigor, cansei de falso “Brazil quebrado”, de ver ladrão chamando Lula de ladrão, farsas jurídicas no Supremo, bandidos julgando inocentes (como a gangue de Eduardo Cunha), juízes larápios com “juridiquês” empolado livrando a barra das elites, com autoridades querendo furar a fila da vacina. Vão todos às favas! Sob silêncio sepulcral das exceções, grassa a covardia e sabujice das Forças Armadas sempre a serviço do sistema, e que só apareceram na história para derrubar governos populares e pintar meio-fio. Aos quintos dos infernos também! Acho que já deu. Por certo farei como Adriana Calcanhoto, e escreverei “cartas pra ninguém”, já que o inverno no Leblon é quase glacial. Aliás, não só no Leblon. Na Praça Roosevelt também, onde a inútil e assassina Polícia Militar de S. Paulo, na cara de pau, cínica e autoritariamente rouba centímetro a centímetro o espaço público, com a cumplicidade de sua omissa “corregedoria” e do Ministério Público. São essas minhas notas torpes de um quase adeus ou até breve ao GGN. É possível que eventualmente, reapareça por aqui, talvez em razão do que se diz ou se possa dizer, e, não mais em razão de quem diz… É possível que me dedique a um livro ou a uma saudade intensa que dói, dói, dói por que ser nervo exposto é fo… * Armando Rodrigues Coelho Neto é jornalista, delegado aposentado da Polícia Federal, ex-representante da Interpol em São Paulo. Publicado no Jornal GGN: https://jornalggn.com.br/artigos/ notas-torpes-sobre-um-quase-adeus-ou-ate-breve-ao-ggn-por-armando-coelho-neto/ Referências citadas pelo autor: 1- https://jornalggn.com.br/artigos/ desculpas-delegados-da-pf-mas-foi-dilma-quem-fortaleceu-voces-por-armando-coelho-neto / 2- https://www.youtube.com/watch?v=hI2WnEPXAFY 3- https://jornalggn.com.br/crise/ e-o-golpe-da-maconha-intrujada-lewandowski-por-armando-coelho-neto/ . Postado por richardjakubaszko às 21:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Polícia Federal, política, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021 Crescem ilhas que o mar deveria ter engolido Luis Dufaur * Certas ilhas de baixo nível de altura são os territórios mais vulneráveis ao crescimento do nível do mar. Se o mar em volta delas está subindo, como trombeteia o alarmismo ecológico, elas estariam condenadas a desaparecer, se é que já não sumiram do mapa. [Ilha] A ilha de Jeh está crescendo. Limites de 1943 em vermelho. Fonte. USDA Mas, para surpresa do alarmismo e para alegria de todas as pessoas de bem, muitas ilhas da Terra que atendem aos requisitos fatais da propaganda verde, no entanto, nos últimos 100 anos experimentaram um notável crescimento. Crescimento que é inexplicável segundo os boatos, mas que está sendo estudado e explicado pelos cientistas. De extremo mal gosto, aliás, foi induzir injustificado apavoramento nos islenhos de Tuvalu, Kiribati e da Micronésia. Cfr.: Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem alarmismo climático Essas ilhas em crescimento estão localizadas principalmente no Pacífico e desafiam todas as “lógicas” das mudanças climáticas, ou melhor dito, desmentem os enganosos alarmismos climáticos. Por exemplo, a ilha Jeh, localizada no Atol Ailinglaplap, um dos 29 atóis de recife de coral que compõem a República das Ilhas Marshall, e fica a meio caminho entre o Havaí e a Austrália, descrita por “Clarín”. [Ilha] Em vermelho, atuais limites da ilha de Jeh. Em cinza como era em 1943. Fonte: USDA Jeh estava entre as mais ameaçadas do mundo pelo fantasma verde de uma elevação do nível do mar atribuída à atividade humana. Mas, felizmente, Jeh não para de crescer. Um novo estudo liderado pelo geomorfologista costeiro Murray Ford, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e publicado na Geophysical Research Letters, diz que: “ao contrário das previsões, da cobertura da mídia populista e reivindicações políticas, estudos recentes têm mostrado que a maioria das ilhas de recife estudadas se mantiveram estáveis ou aumentaram de tamanho desde meados do século XX”. As ilhas de atol, como as Ilhas Marshall, se apoiam em sedimentos derivados de recifes depositados nos últimos 5.000 anos ou menos. Apesar do aumento do nível do mar, os cientistas observaram um crescimento na área terrestre da maioria dos atóis desde meados do século XX, sugerindo que eles podem acumular os sedimentos necessários para se expandir. Até agora, estudos sobre esse processo de agregação de sedimentos eram escassos e não se sabia se esses sedimentos eram resultado de depósitos recentes ou acumulações ao longo de décadas. Em termos nossos, a propaganda ambientalista vem alarmando sem saber do que fala. O especialista Murray Ford, junto com o professor Paul Kench da Simon Fraser University, no Canadá, comparou fotografias aéreas de 1943 e usou imagens de satélite e datação por radiocarbono dos depósitos de sedimentos na Ilha Jeh. Sabe, portanto, do que fala. [Ilha] Ilhas de Tuvalu cresceram de 1971 a 2014 As fotografias e imagens de satélite mostram que a ilha, pouco povoada com cerca de 40 residências, aumentou sua área territorial em 13% desde 1943. Ela cresceu de 2,02 quilômetros quadrados para 2,26 quilômetros quadrados, chegando a 2,28 quilômetros quadrados em 2015. Também Jeh resultou de uma fusão de pelo menos duas ilhas anteriormente separadas onde o sedimento se acumulou o suficiente para formar uma área de terra contínua maior. Além disso, imagens de satélite de 2010, 2015 e 2019 revelam que uma língua na ponta oeste continua a se espalhar, aumentando a área total da terra acima do nível do mar. Na tentativa de rastrear de onde veio o sedimento e há quanto tempo ele foi se acumulando na ilha, as amostras foram datadas por radiocarbono. A equipe testou fragmentos de corais, conchas de moluscos e organismos marinhos microscópicos chamados foraminíferos na ponta oeste da ilha. No total, 28 datas de radiocarbono de sedimentos insulares foram analisadas, mostrando que a acumulação de depósitos de sedimentos veio de material mais recente, geralmente após 1950. [Ilhas] Kiribati, outra ilha que o alarmismo condena ao desaparecimento, mas cres “Esse estudo descobriu que a expansão das ilhas é possível por meio da geração de sedimentos em condições de elevação do nível do mar”, disse o especialista. “Os recifes de coral que circundam essas ilhas são a casa das máquinas para o crescimento das ilhas, produzindo sedimentos que são arrastados pela costa da ilha. Recifes de coral saudáveis são essenciais para que esse processo continue no futuro”, explicam os pesquisadores. Num estudo publicado na revista científica WIREs em outubro de 2018, de 30 atóis de coral nos oceanos Pacífico e Índico, totalizando 709 ilhas no total, verificou-se que 88,6% das ilhas permaneceram estáveis ou aumentaram de área nas últimas décadas. Melhor ainda: em geral nenhum dos atóis perdeu superfície terrestre. “Neste trabalho e em estudos anteriores, descobrimos que as ilhas são resistentes ao aumento do nível do mar e que o fornecimento de sedimentos para alguns atóis está ultrapassando o aumento do nível do mar”. “Não sabemos como isso vai se desenrolar nas próximas décadas, mas os estudos da formação de ilhas de recife de baixa altitude devem levar essas descobertas em consideração”, concluem os especialistas, acenando a parcialidade do terrorismo midiático. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, e webmaster de diversos blogs. Publicado em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2021/01/ crescem-ilhas-que-o-mar-deveria-ter.html . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de janeiro de 2021 Herbert Bartz: vai-se o homem, fica o seu legado Ondino Cleante Bataglia Nesta madrugada do dia 29 de janeiro de 2021 temos a triste notícia do falecimento de Herbert Bartz em Rolândia, no estado do Paraná. Herbert foi um pioneiro na adoção do plantio direto no Brasil que, juntamente com outros companheiros naquele Estado do Paraná, muito contribuíram para esse novo tipo de agricultura hoje praticada em grande parte do nosso país. Pessoalmente, ele buscou na Europa e nos EUA as ideias que levariam a solução de seus próprios problemas na agricultura com criatividade e muita dedicação. Como dizia nosso saudoso Dirceu Gassen no prefácio do livro "O Brasil possível" - a biografia de Herbert Bartz - “A energia de sua alma, que conduzia a força de seu corpo para realizar, pensar diferente, romper a barreira do convencional, das práticas que todos faziam e eram recomendadas, determinou mudanças profundas na conservação de solos e na evolução da agricultura brasileira”. Herbert Bartz teve em vida o devido reconhecimento por seu esforço de cultivar o solo sem que as chuvas levassem embora seu precioso patrimônio, mantendo resíduos, não revolvendo, cultivando diversas espécies vegetais, enfim, praticando a nova receita chamada de plantio direto. Não será esquecido nunca por tudo isso. Fora da sua participação no desenvolvimento tecnológico, quem teve o privilégio de conviver com o Bartz vai lembrar sempre de momentos agradáveis com aquele que se auto denominava “alemão louco” que, na verdade, de louco só tinha um pouco. Tinha mesmo é uma alma viva, vibrante, amiga e dominadora por convencimento. A Agrisus sempre teve uma forte parceria com ele graças à grande interação do dr. Fernando Penteado Cardoso, seu fundador, e de sua família, apoiando as diversas atividades de difusão promovidas por Bartz durante toda a existência da Fundação, o que sempre trouxe grande orgulho para todos nós que participamos dessas ações. Nossa homenagem ao grande Herbert Bartz. Vai-se o homem, fica o seu legado. . Postado por richardjakubaszko às 20:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, plantio direto, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de janeiro de 2021 Por no gráfico em dó maior com outros desaforos e entropias. Carlos Eduardo Florence * [Florence] Desde sempre, em que gente me fui por sendo, não prospero acompanhar os pensamentos próprios que me infernizam, saltitam. Aferem e pontuam, em vez do explicito, paradoxos pensantes em colcheias dodecafônicas, pererês-sacis como tresandados e minúcias artimanhas preparadas em alquímicas mentais que se fazem desacopladas, desfeitas ou prematuras, sem que eu entenda o porquê de se darem a se dar. Tudo embola enrolando os ajuntados no voo furtivo mesclado de demências, minhas e em que quando vejo já o era, adeus. Sei que não é fácil entender, pois para mim é impossível, mas no cangote, como de touro xucro, me excita, apavora, fecunda, implode. Quando devaneio neste vento pela popa em brios e solidões, como agora, acordo sim, e já me fui ao orgasmo do indelével sem sentidos e estou pensando o que não queria pensar e não penso o que desejava. Ontem estava eu hoje fantasiando pedir desculpas pelo que não havia cometido e hoje estou matutando e corrigindo a estupidez que ontem cometi de verdade. O galopar das minhas imaginações são donas absolutas das estrofes redomonas das prerrogativas do cavaleiro que me pretendo. Sou o que não penso e penso o que não sou. Não ria, ajude-me. Ele, pensar, me dirige, estupra, abusa. E transitam as ideias do meu cosmos emocional caleidoscópico, garimpando detalhes de pepitas fúteis entre sermões ininteligíveis, íntimos, do meu inconsciente fóbico até a esperança de andar nu em Paris ou transcender ao infinito como Monge Cartuxo nos Alpes. É como me descambo em ser um raciocino bruto, sem lapidar, para tentar conseguir esclarecer, sem explicar. Ainda assim sempre perdurou certa dose de petulância por eu pensar que medito o incompreensível do explicável. Impávido idiota, promulgo, prospero, falho sempre. Resta-me, assim, o amém, ermo. Mentiroso, cínico, um tanto estroina, finjo entender-me e comandar, mas qual o que. Mas isto é detalhe de conversa só com a alma adoidada do fígado meu que nunca escuta as doze badaladas para se desencantar ao ludibriar o caos. Para concluir, não param estes refluxos endiabrados, a título de se dizer pensar, sem começos, mas principiam pelo fim do meu delírio previsto sem sentidos, de preferência por fingir segurança, até sem mais marcas na memória a se fazerem acarinhar, encerrando pelo absurdo predileto que é sonhar acordado, bolinar o inatingível ou mesclar as cores amarelas, azuis e vermelhas que se confundem para sumirem ou brincarem de arco-íris quando agitadas. Desmioladas estas tessituras intimas, dentro destas entropias, põem-me a arrastar para a delícia imponderável ou para o inferno sofrer, onde me perco para sempre nas ideias soltas. Não atracam, os conceitos, depois de partidos como naus-sem-rumo, sem portos tidos ou tais vezes, para as fantasias que crio, pois transcendem pelas hipérboles imprevisíveis e nem se dão a acostar sequer em algum impenetrável. Tudo então que fique muito claro, para que eu não entenda nada ou continue a chorar. Macon, meu vizinho e parceiro de cachaça, nem ameia há muito o pretérito destas esquizoides inconveniências, acho eu, mas tanto também que nunca desbraguei perguntar. Ele amorfa calado, sem apaziguar mesmo se houvesse uma sutil metamorfose grávida sendo infiltrada em seus desejos carnais e seria capaz de enxamear comigo pelos desnecessários. Calo-me como tanto não escuto, pois não perguntei e assim o advérbio de modo tornou-se peça de antiquário e outras demências afrodisíacas que procrio. Relembro que estou só falando da reflexão, minha. Mastigo de boca aberta, babando, um pedaço de esperança com dúvida para ver se alguém me acompanha, segue e ou entende como igual. Quem dera. Mas considero que sou normal e outros até me tratam meio assim, ou quase, pois não ouvem meus ruminantes símbolos da cabeça assemelhados a uns pares de roupas velhas que bailam, sem procederes ou rotinas, ficando penduradas em um aleatório inexplicável para eu escutar o som de suas cores sem certeza de que me entenderei comigo antes da alma se despedir. Minto? Para quem? Lógico, só a mim. Azul ou trinca de azes vem à cabeça? Por quê? Todos me desconsideram, me engano ao verberar que me faço entender. O além se aproxima covarde e traiçoeiro, sequer percebo ou creio, tanto que a sinfonia se tornou inacabada. Escuto o silêncio, ninguém me concede e nem faz sinal para o desvario parar na primeira volta depois da esquina das paralelas pedindo infinitesimais inacabamentos, sofreguidões, antes do nada e eu saltarmos de mãos dadas no vácuo. Pergunto, místico ou alegre, mas como os verbos são mais indecorosos na voz passiva fica melhor abordar o tema com certa relatividade imponderável quântica. Deus me acuda. A vida, a que eu não pedi para me enloucar em suas entranhas, é mais voltada ao incompreensível, anotei, e um dia morrerei, mas no momento não dá para descer e andar por outras sarjetas tão tropeçadas ou desconhecidas, pois o inexplicável, ainda mais robusto, virá pela retaguarda para me atropelar sorrindo em delírios e solfejos guturais. Peço socorro ao ser, ao consciente, infinito, ao psiquiatra, à mulher grávida, ao faminto que se desarticula com seu desatino, profecia e obrigação de viver, ao dentista, bem como ao engraxate, plataforma do metrô atopetada, mutirão de angústias, aos desatinos. Estendo ainda o interrogar ao coitado que carrega a compra do que sobrou do salário, à criança que morreu de desinteria no cortiço da rua sem esgoto, para uma vela vermelha de Ogum, acesa para enfeitar a superstição ou a mentira, à boa ou má fé, à dúvida da encruzilhada, pão nosso de cada dia que não sei se ganharei jamais. Chega. Estes simbólicos desencantados somem pelas entranhas do meu pensamento com a mesma porosidade com que eu os crio. Não crês? Sofro ou deliro? Escuto, por hábito ou descuido, a fêmea entrar no cio e eu a desejar, mas ela me enxota. Mereço, logo penso, assim insisto ou desisto? Existo ou penso? Puta merda. Pois só sei que o beija-flor e o Pandêncio, casado com a filha do monsenhor, não se preocupam com estas estrofes minimalistas. Um por ser de sina amorosa pescadora ao ver o rio se estreitar para o além, carregar suas fantasias e aquecer as preguiças e o colibri por delicadeza de mascar o imponderável do invisível entre os perfumes abstratos da sutileza. Pois veja, é assim que a mente escapa para o lado mais incisivo do azul e fica encantada com o choro infantil ensinando a mãe a amá-lo para aliviar os seios e não o descartar do Complexo de Édipo e adjacências. Freud deveria ter criado o complexo com adjacências. Nunca entendi; por que não o fez? Isto tudo me veio surdinado, de forma muito inútil para eu tirar o melhor proveito, quando acompanhei um dia em Carepá das Agruras os eventos miúdos escalando as paredes preguiçosas dos casarios centenários vendo os melindres furtivos olhando por trás das janelas que se recusavam a mentir. Conto, reconto mesmo a tal não chego satisfeito ao definitivo ou ao recado, mas lanço: Bem assim se foi como se deu, por não serem santas nem mundanas, embora o azul estivesse em sintonia com o imprevisível dos astros, eram sete as moças casadoiras, lembranças ficaram. A missa fazia-se começar e uma solidão, sem más intenções ou preconceitos religiosos, atravessou a rua subindo no sentido da esperança para encontrar uma senhora pedindo esmola no sopé da escada da Matriz. Não conseguiu ajudá-la, não obstante o sacristão tenha mandado todos se sentarem para compartilharem a solidariedade. As sete moças casadoiras comungaram uma só vez para repor pequenos desejos com os quais iriam infringir a meia virgindade na semana do carnaval. Olhei pela janela e uma mosca mal informada batia-se ao vidro à cata de seu destino entre umas mangas podres caídas ao acaso na calçada fronteira ou morrer no bico de um sabiá, sem metodologia ou preconceito darwinista, tentando seduzi-la. Encantei- me com a mosca ansiosa e hesitada em seus dilemas existenciais. Sabia manter as asas delicadamente sincopadas entre uma angústia ainda em formação, bipolar, atazanando o vidro que impedia seus desejos. Ocorreu-me, inclusive, se o vidro teria também tanto o desejo de atazaná-la, sadicamente, para tentar uma ejaculação vitral. Metaforicamente esta dialética ocorreu-me no momento, pois trazia como ponto central esta única opção que ofereci e que poderia, fatalmente, sem dúvida, descambar em fatalidade. Como poderia eu dialogar com a exuberância e prepotência do vidro que, indiferente, ironizava a mosca perplexa clamando pelo seu existir em outro abstrato preferido de seu imponderável e futuro. Mas volto à cabeça idiota para perguntar-me, sem ter resposta, se estes manejos envidraçados do proceder mosqueado entretecido de volteios belos, mas inexplicáveis, estas altivezes melodramáticas da mosca atormentada e atormentando, este vidro prepotente e submisso, são obras reais da criação e da criatura ou desta mente tresloucada que carrego e acredita que existe por que penso, sem me informar se sou a coisa ou o imaginário é que me é? Drama existencial implantado. Fiz uma análise regressiva de desejos, sublimei dois preconceitos entrosados de linhas lacanianas e kardecistas de um inexplicável passado da complexidade da transferência psicológica e cuja alma, simultaneamente, teve a ousadia de reencarnar como mosca, com a devida perda da memória e das motivações sexuais mais sofisticadas humanoides. Talvez fosse a solução cartesiana mais factível, pois a alma não morre, transmuda de matéria e corpos pelos aléns dos infinitos. Nisto, o sermão da igreja, voltando ao sopé da escadaria da pedinte, constatou que o demônio fora instruído para ocupar os corpos dos porcos e liberar os loucos para serem aproveitados só mais tarde pela escravidão, pelas cruzes, catecismo, depois pela inquisição e por último pela imprensa livre, a novela e o celular. Voltei à minha existência sadomasoquista, onde a esperança da espiritualização reencarnada da mosca liberta sobre o futuro inexplicável do vidro sádico teria a potência de desestabilizar o infinito, pois eu não teria com que me entreter mais e ficaria deprimido. Como cheguei a este ponto contornando meus delírios, duvidando de meus raciocínios, tomando este café requentado, horroroso, da estação do trem e perguntando; “penso, logo existo, para que existo? Basta, atinei, pensei ou desisti?” O trem deu sinal de partida e o adeus não conseguiu chegar nas pontas dos pés de uma moça chorando por ... (a palavra fugiu). Os moços se enfeitaram de absurdos, o vento pediu aos telhados e aos silêncios um minuto de loucura para o nada se instalar na minha mente à cata de suas entropias. Corri atrás do meu raciocínio que os lixeiros, enganados, jogaram na caçamba do caminhão. Pedi mais uma pinga, que alegria, estou livre, nunca fizeram falta mesmo as ideias atrapalhadas que sempre foram lixos. Sábado é dia de ... esqueci! Ainda bem. Livre dos compromissos, dos sisos e dos omissos, suicidei-me. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/01/ por-no-graficoem-do-maior-com-outros.html . Postado por richardjakubaszko às 15:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de janeiro de 2021 Dieta presidencial inclui leite condensado, chicletes e alfafa? Richard Jakubaszko Degustar pãozinho francês com leite condensado pela manhã, apesar de inusitado e exótico, até dá para entender. É uma idiossincrasia que a gente aceita. Consumir chicletes durante o dia, olha só, mostra muita tensão, né não, afinal, o cargo deve exigir muito autocontrole do ex-capitão, coisa que ele já mostrou não possuir e não sabe controlar bem. Os memes pipocaram ontem nas redes sociais, e até uma lista das compras foi divulgada, que inclui água de coco, bombons, vinhos, pizzas, tudo em quantidades exorbitantes, mesmo sendo para consumo do ano inteirinho de 2020. As compras, feitas em fornecedores atípicos, com endereços incomuns para empresas que atendem o governo federal em concorrências que a gente imagina serem acirradas, levam a suspeitas de muita treta, até porque, uma lata de leite condensado, no supermercado da esquina daqui de casa, custa algo por R$ 8,00 uma latinha, mas o governo pagou R$ 162,00 por cada uma. Tem treta ou não tem? A Presidência da República que se explique. Agora, o que será que se faz com tanta alfafa na dieta presidencial? É tudo junto e misturado, ou é consumido de outras formas? Sugestões podem ser colocadas na seção dos "comentários" aí embaixo. [bolso] [bolso] [leite] [leite] . Postado por richardjakubaszko às 21:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, corrupção, denúncia, humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 26 de janeiro de 2021 Ciência e cooperação para superar adversidades Maurício Antônio Lopes * Poucos sabem da influência da ciência no pensamento político dos líderes que moldaram a maior potência global, os Estados Unidos da América. Os chamados “fundadores” da nação americana consideravam que a ciência era parte integrante da vida - incluindo da vida política. Historiadores nos contam que Thomas Jefferson era um estudioso do legado científico de Isaac Newton, Benjamin Franklin foi um cientista ilustre que se dedicou ao estudo da eletricidade, John Adams teve a melhor educação científica que o novo país oferecia e James Madison, o arquiteto-chefe da Constituição americana, salpicou seus famosos “Artigos Federalistas” com referências às ciências da vida, à física e à química. Ao se tornar fonte de inspiração que ajudou a moldar a Constituição americana, a ciência ganhou visibilidade e status e certamente marcou a evolução do pensamento, das leis e das instituições que consolidaram aquele país como potência científica e tecnológica - o que ajudou a definir a forma, a evolução e a competitividade da sua pujante economia. Após a Segunda Guerra Mundial, as universidades americanas, estimuladas por financiamento governamental para pesquisa e ensino superior, se expandiram em tamanho, número e diversidade de alunos, produzindo não apenas profissionais bem treinados, mas também um arsenal de novos conhecimentos que deram origem ao mais poderoso ecossistema de inovação do planeta. O sucesso da ciência americana ajudou também a inspirar o investimento global em inovação e a fortalecer a cooperação científica e tecnológica ao redor do globo. Suas universidades se tornaram referência em capacitação de alto nível, se abrindo para treinar cientistas de todas as partes, incluindo o Brasil. Milhares de pesquisadores da Embrapa, de institutos estaduais de pesquisa e de universidades brasileiras foram treinados nas melhores universidades americanas, onde adquiriram conhecimentos e construíram redes de cooperação que ajudaram o Brasil a superar a insegurança alimentar e a se tornar um grande exportador de alimentos em apenas quatro décadas. O fato é que os líderes preparados e pragmáticos sabem que aqueles que geram novos conhecimentos e os transformam em inovações tecnológicas são os donos do futuro. O recém eleito presidente americano Joseph Biden tem repetido que sua administração será "construída sobre um alicerce de ciência". E países que almejam posição de destaque no mundo investem em políticas científicas e tecnológicas robustas e de longo prazo, ao mesmo tempo que fortalecem suas estratégias de cooperação. Este é o caso da China, que em poucos anos se tornou um dos maiores produtores globais de conhecimento científico. São países cujos líderes compreendem que a superação de adversidades, como mudanças climáticas, riscos sanitários, poluição e escassez de recursos só poderá se dar com pesados investimentos em ciência, tecnologia e cooperação. Ainda assim, a última década foi notável por um aumento nas atividades anticientíficas, com destaque para o movimento contra a vacinação - uma das maiores conquistas da saúde pública no século 20. Esse é um dos tristes exemplos da desinformação que ganham força nas redes sociais, trazendo de volta riscos considerados já superados e comprometendo a credibilidade da ciência, em momento em que a sociedade se mostra cada vez mais dependente de conhecimento. É por isso que precisamos de dirigentes esclarecidos, atentos aos riscos da ignorância científica, capazes de compreender e comunicar que vivemos em uma sociedade absolutamente dependente do conhecimento. Impossível não perceber essa realidade, imersos que estamos em uma pandemia, que nos traz exemplos cristalinos do enorme poder da ciência e da cooperação para superação de adversidades. Exemplo como o rápido sequenciamento do genoma do vírus Sars-CoV-2, na China, em janeiro de 2020, dias após o seu primeiro isolamento. Quando a cidade de Wuhan registrou a primeira morte devido à Covid-19 a sequência genômica do vírus foi rapidamente postada em um site de acesso aberto a cientistas em todo o mundo. As 28.000 letras do código genético do vírus permitiram que universidades e empresas farmacêuticas ao redor do globo projetassem, em poucos dias, diversos protótipos de vacinas, alguns testados com sucesso ao longo do ano. Responder a um novo vírus letal desconhecido com vacinas aprovadas em prazo tão exíguo foi um feito extraordinário que atestou de maneira inequívoca a essencialidade da ciência e da cooperação para o progresso e o bem estar da sociedade. É por isso que, mais que em qualquer outro momento da sua história, o Brasil precisa cuidar com grande atenção da sua ciência. A falta de planejamento estratégico, de investimento e de formação de cientistas poderá nos colocar em situação de perigo ou nos arrastar para posições de menor importância no cenário mundial. É evidente a emergência de riscos de grande impacto – como as mudanças climáticas e as crises sanitárias, assim como é evidente a reconfiguração nas cadeias de valor globais, cada vez mais intensivas em conhecimento. Por isso o Brasil precisará elevar de forma substancial sua capacidade de resposta a crises, além de ampliar a criatividade e a produtividade da sua economia, o que só ocorrerá com formação de talentos, fortalecimento da capacidade de cooperação e grande investimento em políticas científicas e tecnológicas robustas e de longo prazo. * o autor é engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa. . Postado por richardjakubaszko às 16:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Embrapa, pesquisas Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de janeiro de 2021 “Terra perde gelo mais rapidamente hoje do que nos anos 1990, indica estudo.” Richard Jakubaszko O UOL publicou hoje matéria sobre mudanças climáticas e aquecimento que foi escrita, com certeza, por um(a) foca (jornalista aprendiz) fora de foco. A matéria tem por título “Terra perde gelo mais rapidamente hoje do que nos anos 1990, indica estudo.” E ilustra a reportagem com foto de pequenos blocos de gelo boiando à beira da praia, certamente foto de arquivo. Cheia de atrozes ameaças, a reportagem é um libelo ambientalista e informa que "O derretimento do gelo terrestre - na Antártica, Groenlândia e geleiras de montanha - adicionou água suficiente ao oceano durante o período de três décadas para elevar o nível médio do mar global em 3,5 centímetros"... Êpa! O "mar global" elevou-se "em média" 3,5 centímetros? Grande novidade! Merecia o prêmio Pulitzer pelo furo jornalístico! Mais adiante, sem citar fonte nenhuma, o(a) jornalista engajado(a) afirma que " Ao todo, estima-se que 28 trilhões de toneladas métricas de gelo derreteram do gelo marinho, mantos de gelo e geleiras do mundo desde meados da década de 1990. Anualmente, a taxa de derretimento é agora cerca de 57% mais rápida do que era há três décadas, relatam os cientistas". Usando a linguagem panfletária dos biodesagradáveis pessimistas a matéria registra que "Usando dados de satélite de 1994-2017, medições do local e algumas simulações de computador, a equipe de cientistas britânicos calculou que o mundo estava perdendo uma média de 0,8 trilhão de toneladas métricas de gelo por ano na década de 1990, mas cerca de 1,2 trilhão de toneladas métricas anualmente nos últimos anos". [CAPA-LIVRO-C] Ora, publiquei no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", 2019, DBO Editores, 384 pgs., 2 edição, de minha autoria, e tendo a participação de vários cientistas, todos os desmentidos sobre essas barbaridades publicadas pela mídia engajada, que tem explícito vício no alarmismo em espalhar o pânico. Dediquei o livro para os jornalistas, especialmente os iniciantes, mas não adiantou nada, a nova geração dos jovens não acredita em nada que não seja um zap, e não lê mais livros, inclusive os jornalistas. Quem desejar conhecer esses desmentidos terá de ler o livro, o que é bom como cultura geral e também entretenimento nesses tempos de pandemia e reclusão que vivemos. Escreva e-mail para co2clima@gmail.com que enviaremos informações sobre como depositar o valor de R$ 40,00 - incluso taxa de postagem, e você recebe o livro em casa, autografado pelo autor. Se desejar, pode comprar na Amazon, é um dos livros mais vendidos na categoria de livros técnicos / jurídicos / sobre questões ambientais, faz 18 meses, com média de 4,4 estrelas de avaliação por mais de 3 dezenas de leitores/clientes. Entretanto, apesar das barbaridades publicadas pelo UOL, que sempre me irritam profundamente, a leitura da matéria me proporcionou a alegria de ler 12 comentários, sendo 10 deles absolutamente contrários ao alarmismo, acusando o UOL de fake news. Acesso hoje, 18h00. Confira outras barbaridades publicadas pelo UOL em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2021/01/25/ terra-pede-gelo-mais-rapidamente-agora-do-que-nos-anos-1990-indica-estudo.htm . Postado por richardjakubaszko às 20:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: domingo, 24 de janeiro de 2021 Livro: Climatologia Dinâmica: Conceitos, Técnicas e Aplicações Richard Jakubaszko Intitulado Climatologia Dinâmica: Conceitos, Técnicas e Aplicações, a obra é uma reflexão sobre o estudo do clima nas últimas décadas no Brasil. Segundo Neves, que também foi um dos responsáveis pela produção, “o livro atende a uma lacuna dentro da climatologia brasileira ao trazer conceitos teóricos e algumas técnicas e aplicações das ferramentas”, afirma. Ainda segundo o professor, por se tratar de um material didático, a publicação pode ser utilizada na graduação em cursos que trabalham com a ciência climática. O prefácio é do físico Luiz Carlos Baldicero Molion, coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", junto a este blogueiro e inúmeros outros cientistas. Link do livro, em formato PDF, para download gratuito: https://sites.usp.br/climatologia/wp-content/uploads/sites/267/2020/07/ CLIMATOLOGIA-DIN%C3%82MICA_Conceitos-T%C3%A9cnicas-e-Aplica%C3%A7%C3%B5es.pdf Postado por richardjakubaszko às 20:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 23 de janeiro de 2021 Carta branca para a morte Janio de Freitas * na Folha de São Paulo [bolso] O ser imoral que atende por Jair Bolsonaro forçou o jornalismo a deseducar e endurecer a linguagem em referências ao governo e, ainda mais incisiva, sobre o intitulado mas não presidente de fato. Com os assassinatos por asfixia cometidos pela incúria e o deboche no Amazonas; mais de 200 mil mortos no país entregue à pandemia e à sabotagem, e a patifaria contra a vacinação vital, mesmo a grosseria realista é insuficiente. Nem a liberação dos chamados palavrões, feita pela Folha e O Globo há algum tempo, soluciona o impasse. Muitos as consideramos aquém do jornalismo e os demais ficariam expostos a inconvenientes legais. A asfixia é reconhecida como uma das mais penosas formas de morte, acréscimo ao nosso horror com as mortes em campos de concentração nazistas, nas câmaras de gás para condenações passadas nos Estados Unidos, como nas perversões criminosas. Hoje, é aqui que essa morte terrível ocorre, vitimando doentes que tiveram a infelicidade preliminar de nascer no Brasil. Que considerações valeria tentar sobre esse fato? Seus responsáveis são conhecidos. Um presidente ilegítimo pela própria natureza e pela contribuição para a morte alheia. Um general patético e coautor, sobre os quais apenas vale dizer aqui, ainda, da lástima de que não terão o merecido: o julgamento por um sucedâneo do Tribunal de Nuremberg. Bebês, 60 bebês, parturientes, operados, cancerosos, infartados, vítimas da pandemia, às centenas, milhares, desesperados pelo ar que os envolve e no entanto lhes falta. Todos diante da morte terrível, não pelo que os internou, mas de asfixia — por quê? Guardião de 62 pedidos de impeachment de Bolsonaro, Rodrigo Maia enfim dá sua explicação para o não encaminhamento da questão ao exame das comissões específicas: “O processo do impeachment é o resultado da organização da sociedade. Como se organizou contra os presidentes Collor e Dilma”. Não houve uma pressão “que transbordasse para dentro do parlamento. Não foi avaliar ou deixar de avaliar impeachment, e sim compreender que a pandemia é a prioridade para todos nós”. O fácil e esperado. Mas os casos de Collor e Dilma nasceram no Congresso, não na sociedade. Foi a mobilização, lá, de parlamentares que gerou e fez transbordar para a sociedade a exigência do impeachment de Collor. A “pedalada” contábil do governo Dilma nunca passou pela cabeça de ninguém, na sociedade e no Congresso. Foi o pretexto criado já a meio da conspiração lá urdida por Aécio Neves e Eduardo Cunha, símbolos da pior corrupção, a que corrói a democracia pela política. A mídia (sic) levou para a sociedade o golpismo transbordante no Congresso. Se a prioridade fosse a pandemia, o governo não continuaria entregue aos que a negam e como governo sabotam, à vista de todo o país, tudo o que possa combatê-la. Para isso recorrendo, sem receio, a ações e omissões criminosas. Uma sucessão delas, incessante até hoje. ​Se nas mais de 200 mil mortes houvesse apenas uma induzida pelas pregações e sabotagens de Bolsonaro, já seria bastante para ser considerado criminoso homicida. Mas são muitos os interesses financeiros e políticos a protegê-lo. Na verdade, mais que isso, porque é carta branca que lhe tem sido assegurada, sobre 212 milhões de brasileiros, como sobre o presente e o futuro do país. . Postado por richardjakubaszko às 14:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, impeachment, Jânio de Freitas Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de janeiro de 2021 Impeachment é tratamento precoce contra a crise de imbecilidade Richard Jakubaszko A proposta é do jornalista Macaco Simão, observador da política brasileira, vejam se ele não tem razão: [corona] . Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, impeachment Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de janeiro de 2021 Vai faltar vacina, seringa e insumos... Richard Jakubaszko No Brasil de Bolsonaro tudo é possível, vai faltar tudo, porque não há competência, não tem moral, desconhecem gestão, inexistem objetivos, os caras no governo federal nem sabem o que está acontecendo, vão fazer o quê com 4,6 milhões de vacinas num país de 213 milhões de habitantes? Vacina só no Carnaval de 2022... Eu tô que nem o Bob Marley... [corona] . Postado por richardjakubaszko às 14:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, denúncia, humor, impeachment Nenhum comentário: sábado, 16 de janeiro de 2021 Bolsonaro: "Isolamento mata mais do que o Covid". Richard Jakubaszko A patacoada do dia não falha, Bolsonaro soltou hoje mais essa do título aí em cima. De onde a mente perturbada desse ex-militar tirou essa conclusão de ébrio só pode ser debitada na conta do trigésimo copo de cerveja que ele tomou. Ou na forma como foi criado, conforme o meme da web, aí embaixo: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia, humor, impeachment, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de janeiro de 2021 Dória: "Bolsonaro é um facínora!" Richard Jakubaszko Ué, quando foi que Dória chegou à essa conclusão? Só hoje, depois de saber que 60 bebês prematuros em Manaus estão sem oxigênio? Ou foi depois que recebeu a notícia de que o governo federal requisitou as 6 milhões de vacinas contra o Covid19 do Instituto Butantan? Não importa quando, parece que caiu a ficha, dele e de muita gente. É hora, portanto, de cada um se manifestar como for possível, pela saída imediata de Bolsonaro da Presidência da República. Age como um genocida, joga merda para todos os lados, e ainda tenta teimosamente empurrar cloroquina! O ex-capitão não tem compromisso com os brasileiros. Seu único objetivo é a reeleição em 2022. Enquanto isso a pandemia avança, temos, pelo quarto dia consecutivo, mais de 1.000 mortes por dia. Ele é o maior responsável por esse desastre, conforme informa a OMS/ONU. Fora Bolsonaro! Qualquer motivo para tirar esse maluco do Palácio do Planalto é bem-vindo, seja impeachment, renúncia, suicídio, golpe, bala perdida, vacina contaminada, qualquer coisa será saudável se livrar o Brasil desse genocida. Postado por richardjakubaszko às 19:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, Dória, impeachment Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de janeiro de 2021 Qual é a saída para o Brasil? Richard Jakubaszko A saída é pelo túnel... E o presidente administra as crises econômica, política e sanitária no país como se a saída fosse a luz que ele vê no fim do túnel, que ainda não é uma locomotiva na contramão. Briga pela primazia de quem vai aplicar a primeira vacina contra o coronavírus, se ele ou o governador de São Paulo. Mostra a pequenez da mentalidade do ex-capitão, e de seus seguidores no governo. Simplesmente medíocre. [ford] . Postado por richardjakubaszko às 22:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, crime organizado, economia, impeachment, política Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de janeiro de 2021 Bolsominiuns evangélicos não tomam vacina contra Covid Richard Jakubaszko Tá explicada a aversão que os bolsominiuns evangélicos têm contra a vacina contra o coronavírus, eles se baseiam na interpretação literal e conjunta da Bíblia e da ciência: [corona] . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, impeachment Nenhum comentário: sábado, 9 de janeiro de 2021 Sobre a vacina: tempos de egoísmo Richard Jakubaszko [corona] Como nunca se observou na longa história do homo sapiens, o egoísmo predomina entre os chamados negacionistas das vacinas. Alegam que as vacinas não funcionam. Temem efeitos colaterais, sejam de pequena monta, sejam mais graves, tipo diarreias, coceiras ou dores de cabeça, os eventos mais comuns registrados nas pesquisas de campo, mas de baixa significância estatística. Como será que esses negacionistas imaginam que epidemias terríveis como varíola, sarampo, poliomielite, coqueluche, apenas para citar algumas, foram vencidas? Ou doenças do gado, como a Aftosa? Pela imunidade espontânea do rebanho? Alguns pais pararam de vacinar contra o sarampo e ele voltou.Triste a ignorância dessas pessoas, o que não é exclusividade dos brasileiros. Existem muitos pelo mundo, não apenas pelo fato de ignorar a ciência. mas de se socorrerem de comentários mentirosos, ou fake news, sobre a eficácia das vacinas. Acho que é simplesmente egoísmo desses negacionistas das vacinas. Alguns chegam a dizer que vão esperar as vacinações em massa e depois de um ou dois meses decidirão se tomam ou não a vacina. Como temos um governo de plantão que é absolutamente leviano e inconsequente, irresponsável no limite do bom senso, os egoístas ganham aplausos desses poderosos. Acham que estão no exercício de seu livre arbítrio. Apenas um dado, que a ciência conhece muito bem: tomar a vacina garante não apenas que os negacionistas não sejam contaminados, mas, principalmente, evitará que, mesmo sendo portadores sãos, transmitam a doença aos seus entes mais queridos. Ou os negacionistas não têm mãe, filhos, irmãos? Apenas pensem nisso, os egoístas distraídos. . Postado por richardjakubaszko às 11:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, impeachment Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de janeiro de 2021 Como foi o dia de Reis Magos de Bolsonaro Richard Jakubaszko Completamente alienado do que acontece aqui no Brasil, seja pandemia ou economia, as preocupações do Jair Messias sem noção Bolsonaro voltaram-se para o que se passa nos EUA de Trump, e, no dia de Reis Magos, a web, marvada como sempre, registrou em memes as trapalhadas do mais desmoralizado presidente que já tivemos no Brasil. Não é exagero repetirmos, sai daí Jair... [reis] [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 18:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, impeachment Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de janeiro de 2021 Fora, Bolsonaro!!! Richard Jakubaszko [bolsonaro] Faça alguma coisa pelo Brasil, Bolsonaro: renuncie! Chega de palhaçada! Pare de fazer piadinhas e comentários jocosos, você não é humorista. Agora vai até reclamar? Se o Brasil está quebrado, e se você não consegue fazer nada, vai pra casa e entregue a rapadura para alguém mais competente. Seria uma enorme alegria aos brasileiros. . Postado por richardjakubaszko às 19:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, impeachment Nenhum comentário: terça-feira, 5 de janeiro de 2021 Brasil de Bolsonaro é case global de como unir incompetência e fanatismo Igor Tadeu Camilo Rocha * [corona] Diante dos avanços na vacinação contra a covid-19 ao redor do mundo, vejo multiplicar-se uma análise que consiste em dizer que a péssima e absurda gestão de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia no Brasil se deve tão somente a sua inépcia para o cargo, e não tanto a questões ideológicas de sua figura política e de seu governo. As evidências da tese são mostradas na diversidade de perfis político-ideológicos dos governos de países que já estão adiantados anos-luz de nós em suas campanhas de vacinação contra o novo coronavírus. Vejamos alguns. Hungria, país governado pela extrema-direita, e Argentina ou México, governados por uma centro-esquerda, já começaram suas vacinações, algo que indica que entender a vacina como solução mais factível para o controle da pandemia independe do lugar nessa régua ideológica das democracias liberais. Tampouco o perfil populista iria interferir quanto a isso, já que os Estados Unidos, nos derradeiros dias do governo dito populista de Donald Trump, segue a pleno vapor em sua campanha de imunização em massa. As crises econômica e política também parecem não explicar por si mesmas a péssima gestão do governo brasileiro, uma vez que países que passam por momentos turbulentos nesse campo parecem já terem se resolvido. A Venezuela, por exemplo, já firmou acordo para vacinar inicialmente 10 milhões de pessoas com a Sputnik V. Já a Bolívia, que passou por um golpe de Estado em 2019 e, depois, por uma tensa eleição em 2020, também já anunciou um acordo para começar a vacinar sua população. Mesmo países em que o fundamentalismo religioso representa forte peso na sua política interna, como a Polônia, também começaram suas campanhas de vacinação. Da mesma forma, em nações com políticas reconhecidamente autoritárias, como a Rússia, a imunização já é realidade. Enfim, a cada dia de atraso ou evento com o presidente Bolsonaro reunindo-se com dezenas de pessoas sem máscaras ou distanciamento, a cada polêmica ridícula sobre vacinas, assistimos à transformação do Brasil, país historicamente referência em vacinação, em exemplo internacional de como não agir no meio da pior crise sanitária dos últimos cem anos. E devemos ser claros. Todo esse atraso acontece por opção do atual governo, com suas ações descoordenadas, omissões, cortes e desmonte da produção científica e no sistema de saúde, assim como uma inexistente gestão logística. Tudo isso indica haver incompetência e creio que isso seja ponto pacífico para a maioria, exceto a base mais fanática de apoiadores de Bolsonaro. Parece correto dizer que ideologia política não parece ser um fator determinante ao redor do mundo para respostas boas ou ruins à pandemia. Mesmo no Brasil, seguem-se diariamente elogios sobre a gestão da pandemia dirigidos a governadores como João Doria (PSDB) e Flavio Dino (PC do B), de partidos de centro-direita e centro-esquerda, respectivamente. Estes, mesmo quando criticados, nem de longe o são por motivos que passam perto de negacionismo antivacina ou falas em tom de zombaria quanto às vítimas da covid-19. O mesmo pode ser dito do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). O exemplo de Jair Bolsonaro, dessa maneira, consolida-se como um caso isolado sob qualquer ângulo que se observe na política. Nem mesmo alguns de seus antigos eleitores e apoiadores, como Luciano Huck ou João Amoedo, conseguem mais expressar publicamente qualquer coisa diferente de críticas duras e indignação. Entretanto, devemos tomar cuidado, pois essa leitura pode nos levar a uma análise despolitizada da gestão bolsonarista, sugerindo, incorretamente, que a ruindade do presidente brasileiro nada teria a ver com o complexo emaranhado ideológico que compõe o bolsonarismo como fenômeno político. Nada mais distante da realidade. A atuação de Bolsonaro na pandemia explica muito sobre a sua figura política construída ao longo de toda a sua trajetória, e também do próprio bolsonarismo do ponto de vista político-ideológico. A pandemia da covid-19 funcionou como uma tempestade perfeita em que variados aspectos de Bolsonaro e do bolsonarismo, que se complementam e os tornam efetivos no debate público e disputas do poder, tornaram-se mais visíveis. O primeiro aspecto – o que mais salta aos olhos – é a dimensão retórica e performática, que se deu de variadas formas. No início da crise, apareceu forçando a volta da normalidade e, paralelamente, foi voltando sua artilharia contra outros adversários como os governadores e prefeitos, imprensa, até finalmente chegarmos ao antagonismo contra a vacina. Trata-se da face mais histérica, histriônica e paranoica do bolsonarismo, que compõe uma característica das extremas-direitas de possuírem um hiperidentitarismo, grosso modo materializado na sua constante necessidade de se distinguir. As polêmicas gratuitas e por vezes absurdas, baseadas em negacionismos, distorções da realidade e teorias conspiratórias, fazem parte do amplo escopo de artifícios mobilizados para isso. Também, o bolsonarismo se alimenta da forja permanente de novos inimigos, como se fosse golpeado e sabotado por todos os lados, o que justificaria sua postura autoritária e a constante representação do adversário como um sujeito a ser eliminado. Esses dois aspectos, além de demarcadores da identidade do bolsonarismo politicamente, também compõem sua narrativa antissistêmica. Bolsonaro e todo o discurso político em torno de sua figura precisam sempre se afirmar como sendo "contra tudo isso que está aí", sem que isso contradiga, no atual momento, a posição de governo. A crise da covid-19 tem sido um campo dos mais prolíficos para que essa dimensão ganhe diariamente novos contornos, nos seus embates contra a imprensa, com Doria e outros governadores, ou qualquer outro agente que questione sua gestão ou apresente alguma solução diferente das colocadas pelo governo ou apoiadores. De fato, Bolsonaro apresentou soluções, ainda que elas comprovadamente não funcionassem, sendo o maior exemplo disso a sua constante insistência no tratamento da covid-19 com a hidroxicloroquina. Isso nos leva a um segundo componente do bolsonarismo, que acho adequado chamar de aspecto fundamentalista. Esse aspecto articula identitariamente as mencionadas rejeições e invenções de inimigos com o oferecimento de resoluções, esquemas e verdades "alternativas" para a crise. Por "alternativas", entendemos aqui soluções como a própria cloroquina apesar de os "inimigos" mostrarem com artigos científicos que ela seria ineficaz contra a covid-19, por exemplo. E a insistência nessa narrativa que constrói um caráter quase religioso no bolsonarismo. Ele oferece sentido ao estado das coisas como estão, e dá forma a narrativas para as quais os fatos sistematicamente devem se curvar. É necessária uma boa dose de teorias conspiratórias, fake news e a construção de um sistema de crenças no qual faça sentido que os graves problemas mostrados pelos inimigos (como cientistas, imprensa, governadores, prefeitos ou qualquer um que ache terrível chegarmos a 200 mil mortos nos próximos dias) não sejam tão graves assim, ou talvez sejam até inventados para prejudicar o "mito", e que as soluções dadas por ele sejam ungidas como únicas possíveis e autorizadas. Mas é necessário, também, algum vínculo com a realidade mais prática, o que nos leva a um terceiro aspecto que é o fato de Bolsonaro, ainda que aparentemente tenhamos esquecido disso por um tempo, seja um político com quase toda a sua trajetória construída no Centrão. Por esse lado, podemos entender que parte das ações de Bolsonaro no curso da pandemia parece se voltar mais diretamente a evitar qualquer viabilidade de seu impeachment, ou ainda que os escândalos de corrupção envolvendo sua família tenham consequências maiores. Isso tem alguns efeitos práticos, como o fato presumível de que Bolsonaro jamais se sustentaria no poder tendo somente o volátil PSL e sua geração de outsiders de extrema-direita como base. Voltar para o Centrão também viabiliza um jogo constante de Bolsonaro com atores importantes da política brasileira que poderiam vir a pressioná-lo, ao vender uma suposta moderação. Esse movimento de volta também vincula Bolsonaro e o bolsonarismo a interesses de elites econômicas do Brasil e realçam um quarto aspecto ideológico que baliza suas ações na pandemia: um ultraliberalismo econômico somado a uma ausência permanente de sensibilidade social, o que não deixa de ser uma marca de parte substantiva das elites econômicas de um dos últimos países a abolir a escravidão no mundo. A narrativa da morte de pessoas x morte de CNPJs (desumanizando os primeiros e antropomorfizando/humanizando os segundos), defendida por Bolsonaro junto a empresários que o apoiam, traz uma materialidade econômica fundamental a esse emaranhado ideológico bolsonarista. Dessa maneira, a chave de leitura aqui pensada não discorda da ideia de que todo o caos gerado pela péssima gestão do governo brasileiro na atual crise se deve à inépcia do presidente e de seu gabinete ministerial, com destaque para o atual ministro da Saúde, que fracassa na compra de seringas. Porém, mesmo a ruindade do governo Bolsonaro no enfrentamento da covid-19, amparada por alguns setores da sociedade e atores políticos no Brasil, é balizada ideologicamente. Essa incompetência, assim como tudo na política, tem pressupostos, objetivos e formas de pensar a realidade que são circunscritos por ideologias e tradições nos jogos de poder e de formas de ver e fazer a política. Em suma, a atual tragédia brasileira é uma junção perfeita de coisas que já devíamos ter superado, enquanto país e democracia, há décadas, com problemas inéditos, potencializados por fatores do nosso tempo. É um conjunto de facetas tanto detestáveis quanto bem presentes historicamente na realidade brasileira, todas operando em sintonia na pior crise sanitária do século. * o autor é doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Publicado originalmente no UOL: https:// entendendobolsonaro.blogosfera.uol.com.br/2021/01/03/ brasil-de-bolsonaro-e-case-global-de-como-unir-incompetencia-e-fanatismo/ . Postado por richardjakubaszko às 15:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, impeachment Nenhum comentário: domingo, 3 de janeiro de 2021 Aquisição de terras por estrangeiros: investimentos e geração de renda Marcos Jank, André Pessôa e Renato Buranello (*) [agrofloresta] O agronegócio brasileiro precisa de capital de longo prazo para crescer, mas o próprio setor o rejeita. Nossos concorrentes vão utilizá-lo e crescer. Mais uma vez volta à baila a discussão sobre estrangeiros poderem adquirir, ou mesmo simplesmente utilizar (via arrendamento) terras rurais brasileiras. É um tema recorrente, que dá as caras de tempos em tempos, formando uma novela interminável e irracional. Desta vez o tema ressurge com o PL 2.963/2019, em discussão no Congresso Nacional, que “ameaça” flexibilizar mais uma vez a possibilidade de estrangeiros terem propriedade ou posse das nossas terras. Essa tem sido uma trajetória de idas e vindas desde o início dos anos 70, inaugurada com a Lei 5.709/71, que impôs restrições aos estrangeiros, depois complementada por outras leis e “reinterpretada” por sucessivos pareceres da Advocacia Geral da União (AGU), ora flexibilizando e ora restringido, sendo que o último deles, de 2010, impôs restrições bastante severas à propriedade e posse de terras por estrangeiros, mesmo quando operando no país mediante empresas nacionais, com CNPJ nacional. O atual PL em discussão propõe nova flexibilização, basicamente permitindo a propriedade e posse por empresas estrangeiras autorizadas a operar no Brasil ou por empresas nacionais detidas por estrangeiros, mas com as mesmas limitações por município que a lei de 1971 já estipulava (1/4 da área do município, sendo no máximo 10% para pessoas da mesma nacionalidade). Adicionalmente, para certos casos será necessária a aprovação do Conselho de Defesa Nacional (CDN), em especial para a aquisição por certos tipos de ONG, Fundações externas, fundos soberanos e empresas estatais estrangeiras. Há, ainda, restrições quando se tratar de Bioma Amazônico e faixas de fronteira. Em outros casos também se prevê a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional, o que, além de extremamente moroso e complicado, eleva o receio do surgimento de burocracias intermináveis e cartórios. De toda forma, trata-se de flexibilização não tão radical e, como se vê, cercada de cuidados para com os temas mais sensíveis. Mesmo assim, nota-se, como também já ocorreu no passado, surgir a gritaria dos inconformados com esse projeto fundamentado nos princípios constitucionais da atividade econômica: propriedade privada, livre concorrência, liberdade de mercado e livre iniciativa. As críticas, mais uma vez, vêm sobretudo dos setores à esquerda e – por incrível que pareça – de parte de importantes lideranças ruralistas, que hoje se alinham contra o livre mercado, outrora arduamente defendido pelo setor. No caso dos setores à esquerda, provavelmente as críticas decorrem do simples fato de que o projeto se fundamenta na liberdade de mercado e iniciativa. Adiciona-se a isso a falsa ideia de que a maior procura por terra (agora por estrangeiros) pode provocar a “expulsão” de inúmeros pequenos produtores, muitos dos quais já vivem em condições precárias e de subsistência. Parece incrível que um processo de entrada de capital no setor para aquisição de terras que jamais sairão de onde estão, e que irão provavelmente valer mais, possa prejudicar o pequeno produtor, que, aliás, tem o livre arbítrio de fazer o que quiser com suas terras. Também são comuns, nos grupos de esquerda, críticas associadas ao risco de perda de soberania e ao possível desrespeito a exigências ambientais e trabalhistas. Entretanto, essas importantes questões não são determinadas por quem controla o ativo terra, mas sim pela capacidade de impor a quem o detém o ordenamento nacional, amplamente protetivo dos recursos naturais e dos direitos sociais, sem qualquer distinção entre brasileiros e estrangeiros ou benesse a estes. Já no caso de alguns dos ruralistas, há os que veem a aquisição de terras por estrangeiros como uma ação antipatriótica que afronta a soberania nacional, apesar dos vários mecanismos de controle do projeto. Sobre esse ponto, aliás, vale lembrar a ironia de negar a própria origem do sucesso do agro nacional. Nossos produtores são quase todos filhos, netos e bisnetos de estrangeiros que aqui encontraram terras para trabalhar e ajudaram assim a construir uma história de enorme sucesso. Desde o século XIX, o principal capital estrangeiro do agronegócio brasileiro foram os agricultores “gringos”’ acolhidos no país, que puderam realizar seus sonhos ajudando a transformar o Brasil num celeiro do mundo. Por exemplo, a possibilidade de vender terras no Sul e comprar lotes maiores no Centro-Oeste foi um fator absolutamente determinante para a incrível transformação tecnológica e social da agricultura brasileira, por meio da qual migrantes que chegaram pobres da Europa e da Ásia, para trabalhar como colonos no Sul e Sudeste do País, se transformaram nos grandes produtores que fizeram a revolução tropical agrícola brasileira. Há, ainda, produtores mais capitalizados que buscam expansão “barata”, para a qual é conveniente que haja pouca concorrência na aquisição e arrendamento de terras, mantendo preços mais baixos do que seriam num cenário de demanda (por terras) fortalecida pela competição de capitais estrangeiros. Enfim, como esses grupos são todos bastantes vocais e organizados, possivelmente a tendência será, mais uma vez, o projeto de flexibilização naufragar. Contudo, vale a pena refletir sobre quem serão os “perdedores” caso este naufrágio venha a ocorrer: é principalmente o próprio país, que abrirá mão de um capital saudável, pois de longo prazo e voltado à produção, gerando empregos, renda e impostos. Isso sem contar a evidente contribuição do capital estrangeiro para a melhoria dos padrões de ESG no agronegócio brasileiro, pois a maioria destes investidores está sujeita, na sua origem, a critérios próprios rígidos de investimento nas áreas ambiental, social e de governança corporativa. Na impossibilidade de ser investido no Brasil, país onde provavelmente faz mais sentido a alocação, esse capital poderá se direcionar a países que serão futuros concorrentes do Brasil, minando vantagens comparativas que hoje possuímos. Um capital que, na forma de financiamentos - que requerem a possibilidade de constituição de garantias imobiliárias com segurança jurídica -, pode ajudar muitos dos pequenos e médios produtores a expandir e intensificar suas operações. E, ainda, um capital que, ao permitir a operação de seus players nacionais, pode contribuir para a redução do protecionismo viesado imposto por países do primeiro mundo, preocupados com a ameaça que significa nossa produtiva e pujante agropecuária tropical. Contudo, como de costume, a maioria de agentes econômicos dispersos e desorganizados não têm voz nem capacidade de fazer frente aos interesses de grupos organizados. E assim, mais uma vez, uma boa ideia que ajudaria o setor a crescer e se capitalizar poderá ser descartada. os autores são: - Marcos Jank, professor de agronegócio global do Insper. - André Pessôa, sócio fundador da Agroconsult. - Renato Buranello, sócio do escritório VBSO Advogados e fundador do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA). . Postado por richardjakubaszko às 13:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de janeiro de 2021 A esperança de renascer Richard Jakubaszko [natura1] Nós, homo sapiens, reconhecemos que somos imprecisos, ignorantes e egoístas, mas sabemos que há em nossa alma a esperança de renascer. Sim, apesar das pandemias, das guerras, mesmo considerando os anticristos presentes entre nós, hoje e no passado distante, a esperança nunca morre. Guardamos entre nós a capacidade e a certeza de que nos renovaremos, recarregaremos as baterias, pois sabemos em nosso íntimo mais profundo que o tempo resolverá tudo. [natureza] O tempo não é um instrumento ao qual temos controle. É um artifício do Criador para corrigir nossas imperfeições na labuta artesanal de construir a vida. O livre arbítrio continua sendo uma premissa de nossa existência, apenas nos restamos incrédulos de imaginar até quando o Criador nos dará este dom e privilégio. Sonhemos, pois... Postado por richardjakubaszko às 12:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de dezembro de 2020 Meus desideratos para 2021 Richard Jakubaszko [fogos-de-artificio] Como faço de forma quase tradicional desde o início da existência deste blog, há 13 anos, aqui estão alguns de meus desideratos para 2021. Pelo menos uns 5 deles são antigos. Se mais da metade desses desejos se realizar estarei muito feliz e satisfeito: 1 - que a vacina chegue rápida para os brasileiros, mesmo que alguns de nós nos tornemos jacarés... Já comprei minhas seringas, pra garantir a vacinação. 2 - que Jair Bolsonaro renuncie, ou seja afastado da presidência por impeachment. 3 - que a final da Copa Libertadores 2020 seja entre dois times brasileiros. 4 - que o meu Internacional seja campeão de alguma coisa em 2021. O time "campeão de tudo" está devendo muitas alegrias para sua imensa torcida. 5 - que o STF julgue rápido, e com justiça, o pedido de suspeição do ex-ministro Sérgio Moro. 6 - que a taxa de desemprego no Brasil caia para menos de 4,0%. 7 - que chova no sistema Cantareira (abastecimento de água para a região central de São Paulo, capital), 30 dias sem parar... 8 - que o Carnaval de 2021 seja cancelado, mas o feriadão seja mantido. 9 – que as águas do rio São Francisco verdejem o Nordeste. 10 - que haja uma reforma política pra valer no Brasil, com redução dos partidos políticos, extinção do Senado, e deputados com representatividade proporcional. 11 – que se descubra a cura dos cânceres, Alzheimer e Parkinson. 12 - que o Tribunal Penal Internacional, a Corte de Haia, avalie com justiça as denúncias contra Bolsonaro, sobre se o presidente deve responder a processo por incitação ao genocídio e sistemáticos ataques aos povos indígenas. 13 - que o imposto sobre grandes fortunas e sobre grandes heranças seja implantado no Brasil. 14 - que a farsa das mudanças climáticas e do falso aquecimento planetário seja finalmente desmontada. 15 - que a fome dos desamparados seja reduzida a zero. .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. Este blogueiro deseja a todos os amigos do blog um ano de muita paz, saúde e produtividade. E quem desejar pode me enviar seus desideratos, na caixa de comentários aí embaixo. Fui, para 2021... E mais: "Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz." Clarice Lispector . Postado por richardjakubaszko às 09:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Futebol, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 Vacina até pode ter, mas vai faltar seringa... Richard Jakubaszko [corona] As incompetências do governo Bolsonaro explodem todo dia nas manchetes dos jornais e das TVs. O mundo inteiro começou a vacinar, mas aqui no Brasil neca de pitibiriba; talvez em fevereiro comecem as vacinações, promete o grupo do Ministério da Doença, êpa, digo, da Saúde. Hoje descubro, estupefato, e também horrorizado, mais uma do governo Bolsonaro. Vai faltar seringa... Das 331 milhões de seringas que o Ministério da Saúde tem a necessidade de adquirir, para cumprir o plano de vacinação contra a covid-19, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões de unidades no pregão eletrônico realizado na terça-feira, 29. Esse número corresponde a 2,5% do total de seringas que a pasta pretendia adquirir. Ou seja, poderemos ter vacinas, mas vai faltar seringa, ora vejam só... O ministro Pazuello dá uma demonstração inequívoca de expertise em logística, razão principal pela qual o militar foi designado para o ministério. Mas já corre a fofoca de que tão logo se comece a vacinação o general Pazuello será demitido... É isso. Votou no Bolsonaro? Pois você tem o resto da sua vida para se arrepender. Fora, Bolsonaro! Faz alguma coisa de útil na vida: renuncia! . Postado por richardjakubaszko às 15:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, denúncia, impeachment Nenhum comentário: terça-feira, 29 de dezembro de 2020 O Brasil está com vergonha, finalmente. Richard Jakubaszko Parece que, em tempo, Bolsonaro vomitou a grande besteira de seu inesgotável repertório, ao pedir o raio x da mandíbula de Dilma Rousseff. O Brasil ficou com vergonha de ter esse tosco elemento como presidente. Estarrecido, o país não entende como as Forças Armadas ainda apoiam esse desumano que se acha um humorista muito engraçado, inteligente e perspicaz ao ironizar ideologias. Ao fazer sarcasmo sobre a dor alheia provocada pelas torturas, mais uma vez o Jair excedeu-se. Fiquei, mais uma vez, com vergonha de saber que em minha terra natal há um mandatário eleito, e que ainda conta com apoio e aprovação de 37% dos brasileiros. Espero que o coisa ruim esfregue eternamente a radiografia na cara deste inominável desumano quando ele for para o inferno. Enquanto o inferno não chega para ele, pergunto: quem vai fazer alguma coisa contra esse valentão miliciano? Ou Jair tem razão, e os brasileiros são todos uns maricas? . Postado por richardjakubaszko às 15:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Dilma, ditadura, impeachment, Tortura Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de dezembro de 2020 A fraude do efeito-estufa Richard Jakubaszko [A] Terminei de ler o livro "A fraude do efeito estufa", do jornalista alemão Kurt G. Blüchel, edição brasileira de 2008 das editoras Landscape / PHL, 316 p. A edição alemã é de 2007, publicada poucos meses depois do Relatório IV do IPCC, este divulgado em fevereiro de 2007, que anunciou o "início do fim do mundo" com a hipótese do propalado aquecimento climático, por causa das supostas emissões de CO2 pelo homo sapiens. Não há muitas novidades ao longo do livro em relação a outros livros que li, de autoria de céticos climáticos, até porque foi uma obra base entre os pioneiros que se manifestaram contra as "mudanças climáticas", antes chamadas de "aquecimento". Destaca-se no livro uma análise diversificada e em profundidade sobre a importância do CO2 em nossa atmosfera, e demonstrando a utopia de sua redução, que já é ínfima, ou seja, o CO2 é 0,034% do ar que respiramos. Há ainda no livro, uma curiosa relação de todos os eventos climáticos ocorridos de 1900 até 1999 e que foram noticiados pela imprensa. São cerca de 700 episódios de ocorrências extremas, como enchentes, secas, ondas de calor e de frio, vendavais, furacões, terremotos etc., que aconteceram ao redor do mundo e que foram listados nas pgs. 220 até a 300 deste livro. Um trabalho de fôlego, que o interessado poderá (apenas no idioma alemão) encontrar em https:// www.klimafakten.de/tags/wetter Qualquer um dos eventos mencionados seria, hoje em dia, demonstrado e qualificado pelos ambientalistas como exemplo típico de "mudanças climáticas", seja excesso de frio ou de calor, enchentes, terremotos ou secas. Ou seja, eventos climáticos extremos sempre existiram na história do planeta. Eu, por exemplo, só vou acreditar que as mudanças climáticas estão "anormais" quando ocorrer o Dilúvio II. . Postado por richardjakubaszko às 21:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 26 de dezembro de 2020 Se tomar vacina vira jacaré maricas Richard Jakubaszko A web não perdoa Bolsonaro com essas histórias mal resolvidas e sem nenhum planejamento sobre a campanha de vacinação. O povo é quem se ferra, como sempre. [corona] [corona] . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, impeachment, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de dezembro de 2020 Feliz Natal II Richard Jakubaszko Em tempos de pandemia, incertezas e indefinições, nada melhor do que um texto primoroso de Galeano, que nos alivia o peso, é como um Feliz Natal: [Galeano] . Postado por richardjakubaszko às 21:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Galeano, literatura, Natal, poesia, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de dezembro de 2020 Feliz Natal Richard Jakubaszko Feliz Natal a todos, que ninguém é de ferro, a gente merece, né não?. Este Natal que vamos todos passar juntos com poucos familiares e quase nenhum amigo, será inesquecível. Mesmo assim, não se esqueça do aniversariante. [Cristo] . Postado por richardjakubaszko às 18:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Natal Nenhum comentário: terça-feira, 22 de dezembro de 2020 Papagaios cantam música gospel Richard Jakubaszko Quem não gosta de papagaios falantes, ou cantadores? Lá em casa, minha mulher e eu adoramos essas comunicativas e adoráveis aves. Ainda não tivemos coragem de levar um para casa, quem sabe um dia. Descobri na internet uns papagaios cantadores de música gospel, vale a pena assistir, são campeões em ritmo e afinação. . Postado por richardjakubaszko às 22:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de dezembro de 2020 Molion: história do clima mostra a farsa do aquecimento global antropogênico Luis Dufaur * [Molion] Não precisamos apresentar o Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, tamanha é sua autoridade em matéria de clima no Brasil e no Exterior. Para aqueles que desejam aprofundar mais em suas avalizadas posições sobre o clima, aquecimento global, meteorologia, ecologia, ambientalismo e temas conexos, oferecemos as publicadas em nosso modesto blog, no link: Molion. Também oferecemos a página Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, da Universidade Federal de Alagoas, com uma coleção de vídeos que temos podido coletar com brilhantes intervenções do Professor. Na continuação apresentamos mais uma intervenção do prof. Molion que também se destaca pela sua oportunidade, sapiência e ponderação científica, difundida pela Agência Boa Imprensa – ABIM, em dezembro de 2020. Com matéria traduzida de Riscaldamento Globale Antropico: Realtà o Truffa em “Ambientalismo e Globalismo”: Nueve Ideologie Politiche, XII Rapporto sulla Dottrina Sociale della Chiesa nel Mondo, Oservatorio Cardinale Van Thuan, p.47-61, Edizioni Cantagalli S.r.l., Siena, Itália, 2020. 1. Breve história do Clima O clima da Terra varia naturalmente, devido a mutações em sua órbita em torno do Sol, além de fatores internos e externos, e, no passado, sua temperatura já esteve mais alta que a atual. Com efeito, neste último milhão de anos o Planeta Terra passou por nove glaciações. [MOLION] Contando que cada glaciação dura cerca de 100 mil anos segundo registros geológicos e é interrompida por períodos quentes denominados interglaciais de 10 mil anos aproximadamente, nove glaciações perfazem um total de 900 mil anos. Esse total representa, portanto, 90% desse último milhão de anos, quando as temperaturas da Terra foram inferiores às atuais. Ou seja, o clima da Terra tem sido, em quase sua totalidade, mais frio que o atual! Em 2009, os paleoclimatologistas Louise C. Sime e colegas conseguiram, por meio dos testemunhos de gelo [ice cores] da Estação de Vostok, Antártica, reconstruir qualitativamente o clima nos últimos 420 mil anos, tendo concluído que as temperaturas dos três últimos interglaciais, os de 130 mil, 240 mil e 320 mil anos atrás, foram entre 6°C e 10°C superiores às de hoje. Isto é, o clima da Terra já esteve bem mais quente que o atual, e o homo sapiens, cuja existência é estimada em 150 mil anos, já sobreviveu ao pico de duas eras glaciais e a um interglacial, sem dispor das tecnologias que possuímos hoje. Neste interglacial [Holoceno] no qual estamos vivendo, as temperaturas já estiveram cerca de 4°C mais altas que às atuais há sete/oito mil anos, de acordo com o artigo de Shaun Marcott e colegas em 2013, período conhecido como o Ótimo do Holoceno. Posteriormente, ocorreram períodos quentes como Minoano [1.500 aC], Romano [400 aC – 300 dC] e o Medieval [900 dC – 1300 dC]. Nesse último, de muita riqueza e abundância de recursos e alimentos, floresceram as artes [Romanesco, Gótico e Árabe] e se iniciaram a construção das grandes catedrais europeias. [MOLION] De cerca de 1300 dC até o início do século XX [ca. 1915], o clima esfriou, período conhecido com Pequena Idade do Gelo [PIG], que foi desastroso para a Humanidade. Doenças e pestes – como a Peste Negra [Yersinia pestis] que, estima-se, tenha matado mais de 70 milhões de pessoas somente na Europa — grassaram pelos continentes, além de constantes frustrações de safras agrícolas, devido aos invernos mais longos, fizeram com que a população ficasse faminta. Tal situação gerou grandes distúrbios sociais, dos quais um excelente exemplo é a Revolução Francesa de 1789 que, na sua esteira, desencadeou uma série de revoluções, como as independências dos países latino-americanos no início do século XIX. Depois de 1915, as temperaturas começaram a aumentar novamente. O aquecimento global entre 1916-1945, em que a concentração e as emissões de dióxido de carbono [CO2] eram baixas, foi natural e causado pela maior atividade solar já registrada nos últimos 400 anos, além de uma possível redução da cobertura de nuvens. No Hemisfério Norte, as observações indicam que as temperaturas da década dos anos 1930 continuam sendo os maiores valores registrados nos últimos 130 anos. No entanto, entre 1946-1975 ocorreu um ligeiro resfriamento global, caracterizado por invernos mais rigorosos que os atuais. Naquela oportunidade, alguns climatologistas e a mídia propalavam que “uma nova era glacial era iminente”. A partir de 1976, os oceanos, particularmente o Pacífico, começaram a se aquecer novamente, possivelmente devido à redução de 5% na cobertura de nuvens, demonstrada pelo Projeto Internacional de Climatologia de Nuvens por Satélite [ISCCP, sigla em Inglês], que permitiu a entrada de maior fluxo de radiação solar no Planeta. [MOLION] Simultaneamente, eventos El Niño fortes — que sabidamente liberam muito calor para a atmosfera — foram mais frequentes. Oceanos aquecidos aqueceram a atmosfera, tornando o clima global mais quente que o dos 30 anos anteriores. Porém, em 1988, James E. Hansen, ex-diretor do Goddard Institute for Space Science [GISS/NASA/USA], testemunhou perante o Congresso Americano afirmando que o aquecimento global observado nos últimos anos havia sido provocado pelas emissões de CO2 devido à queima de combustíveis fósseis [carvão mineral, petróleo e gás natural] em decorrência das atividades humanas. Nesse mesmo ano, foi criado o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas [sigla em Inglês, IPCC] e a histeria do aquecimento global antropogênico [AGA] se alastrou globalmente. Na realidade, esse movimento teve sua origem em 1972 com a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, conhecida como Conferência de Estocolmo [Suécia], que não teve muita relevância na mídia por conta do período frio que persistia desde 1946. Portanto, dessa breve história, é possível concluir que o clima varia por causas naturais e que períodos quentes são benéficos, enquanto períodos frios são ruins para a Humanidade. 2. O Efeito Estufa O IPCC foi criado com o fim específico de demonstrar que as atividades humanas exercem influência significativa no clima global e não para determinar, com transparência, as causas físicas naturais do aquecimento entre 1976-2005. Ou seja, o órgão já nasceu com um viés severo. [MOLION] A irracionalidade do aquecimento global induzido pelo homem leva a absurdos O pilar principal da teoria do AGA é o efeito-estufa. Pela definição utilizada pelo IPCC, o efeito-estufa se assemelha ao processo que acontece numa estufa de plantas [casa de vegetação]. Os painéis de vidro da estufa permitem a passagem da radiação solar, que é composta de radiação ultravioleta [UV], radiação visível aos nossos olhos [VIS] e da radiação infravermelha [IV], de pequeno comprimento de onda [até 4 micrômetros]. A radiação solar aquece as superfícies internas da estufa e estas aquecem o ar e emitem IV térmica. O vidro é opaco à IV térmica e aprisiona comprimentos de onda superiores a 3 micrômetros dentro da estufa. Muitos acreditavam que esse processo era responsável pela temperatura do ar dentro da estufa ser mais elevada que a temperatura do ar fora da estufa. Como já se sabia que as temperaturas do ar próximas à superfície terrestre são mais elevadas que as que encontram em níveis mais altos da atmosfera, passaram a fazer analogia com o que ocorria na estufa, após o pesquisador britânico John Tyndall, em 1859, ter descoberto que gases como vapor d’água [H2O], dióxido de carbono [CO2] e metano [CH4] absorvem IV térmica. Ou seja, a superfície terrestre, aquecida pela radiação solar, emite IV térmica que é absorvida pelos constituintes minoritários da atmosfera, como CO2 e CH4, os chamados gases de efeito-estufa [GEE]. Estes reemitiriam IV térmica em todas as direções, inclusive de volta para a superfície e reduziriam a perda de IV térmica para o espaço exterior. Os GEE, principalmente o CO2, atuariam como os painéis de vidro da casa de vegetação, “aprisionando” a IV térmica. Essa seria a explicação para manter a temperatura do ar próximo à superfície terrestre mais elevada que nas camadas mais altas da atmosfera. E a conclusão óbvia que vem dessa definição é que, se as concentrações do CO2 — por meio da queima de combustíveis fósseis — e as de metano — por meio do aumento do número de cabeças de gado ruminante [e.g. vaca, ovelha, cabra] — aumentarem, mais IV térmica é absorvida pelos GEE, menos IV escapa para o espaço exterior, e o clima do Planeta se aquece! Essa definição de efeito-estufa é altamente questionável e isso pode ser demonstrado por, pelo menos, quatro argumentos. 1º) Robert W. Wood, em 1909 [111 anos atrás], provou que a temperatura do ar dentro da casa de vegetação não dependia do aprisionamento da IV térmica emitida por sua superfície e paredes internas. Construiu dois modelos de estufa, uma com cobertura de vidro e outra com cobertura de sal de rocha [halita = rock salt]. Contrariamente ao vidro, halita é transparente à radiação IV térmica. Expôs os dois modelos ao Sol, medindo suas temperaturas internas, e concluiu que as temperaturas finais das duas estufas foram praticamente iguais, com uma pequena diferença de cerca de 1°C entre elas. Sua conclusão foi que a temperatura do ar dentro da estufa era maior que a do ar fora da estufa não por conta do aprisionamento da IV térmica pela cobertura de vidro, mas porque o ar estava confinado dentro da estufa. Na atmosfera livre, quando o ar é aquecido, ele se torna menos denso, adquire flutuabilidade e sobe [convecção = transporte de calor por transporte de massa], sendo reposto por ar mais frio vindo das redondezas e/ou de camadas atmosféricas superiores. Portanto, não se pode comparar o efeito da casa de vegetação com o que ocorre na atmosfera terrestre. 2º) Ocorreu um aquecimento global entre 1916 e 1945, observado e bem documentado, e não é possível usar a definição de efeito-estufa do IPCC para explicar esse aquecimento, pois a concentração e as emissões humanas de CO2 eram pequenas naquela época quando comparadas com as atuais. As temperaturas da década de 1930 ainda são as mais elevadas já registradas nos últimos 130 anos no Hemisfério Norte e na Austrália. É bem mais provável, como foi dito, que o aquecimento de 1916-1945 tenha sido natural, causado pelo aumento da atividade solar e redução da cobertura de nuvens. Topos de nuvens refletem radiação solar de volta para o espaço exterior. Quando a cobertura de nuvens é reduzida globalmente, como ocorreu entre 1976 e 2000 de acordo com os resultados do ISCCP, entra mais radiação solar no sistema climático e o Planeta se aquece. Torna-se, também, difícil explicar o resfriamento ocorrido entre 1946-1975, pois as emissões de CO2 e sua concentração aumentaram pós-guerra devido à expansão industrial. 3º) A lei de Beer-Bouguer-Lambert afirma que a absorção de radiação por um gás diminui logaritmicamente com aumento de sua concentração. Esse conhecimento científico é de maneira conveniente ignorado pelos IPCC e apoiadores do AGA. Com a atual concentração de 400 partes por milhão por volume [ppmv], o CO2 já absorve 87% da IV térmica em sua principal linha espectral ou banda de absorção centrada no comprimento de onda 15 micrômetros. Ou seja, a contribuição restante na absorção de IV térmica por essa banda seria de, no máximo, 13% mesmo se a concentração de CO2 passar dos 1200 ppmv, o pior dos cenários futuros de concentração de GEE produzidos pelo IPCC, o RCP 8.5 [ Representative Concentration Pathway 8.5], que muitos concordam ser impossível de ser atingido com a atual taxa de crescimento de sua concentração. Em 2013, Murry L. Salby estimou que, aumentando as emissões de CO2, digamos para 1.000 ppmv, i.e. 2,5 vezes a atual, o efeito na temperatura global seria de apenas 0,14°C. [MOLION] A média do aumento da temperatura estimados por alguns outros pesquisadores, como Richard Lindzen, Ian Plimer, Robert Carter, Timothy Ball e David Archibald, não passa de 0,5°C. Uma analogia para se entender a redução da absorção da radiação IV térmica com o aumento da concentração de CO2 seria a pintura de uma janela de vidro com sucessivas demãos de tinta branca. Após a aplicação da primeira demão de tinta, o vidro ainda permite a passagem da luz. Uma nova demão sobre a primeira reduz ainda mais a passagem da luz e, assim, sucessivamente até que o vidro fique opaco e demãos de tinta adicionais não terão efeito algum, pois o vidro já não permite a passagem da luz. Finalmente, é a explicação que a Mecânica Quântica apresenta com relação à absorção de IV térmica pelo CO2. A atmosfera terrestre é composta de Nitrogênio [N2 = 78%], Oxigênio [O2 = 21%] e Argônio [Ar = 0,9%, um gás nobre], esses três gases constituem 99,9% do ar, enquanto o CO2 apenas 0,04%. Existem, portanto, cerca de 2.500 moléculas desses gases para cada molécula de CO2. A molécula de CO2 é poliatômica [mais de 2 átomos] e sem polaridade. Ela absorve radiação IV por meio de sua rotação ou por vibração de seus átomos. Ao absorver um quantum de radiação IV térmica, a molécula de CO2 passa de seu estado básico para um estado energético mais elevado, vibra/roda e se choca com algumas das 2.500 moléculas a sua volta, transferindo a energia IV absorvida por meio da colisão e retornando ao seu estado básico. A Mecânica Quântica afirma que colisões inelásticas são 10 mil vezes mais eficientes para trazer a molécula de CO2 de volta a seu estado básico do que sua emissão de IV. Portanto, se a molécula de CO2 normalmente perde a energia absorvida por meio de colisões, ela não pode emitir radiação IV térmica e aquecer a superfície terrestre como explica a teoria do AGA defendida pelo IPCC. Não há dúvida de que o CO2 aquece a atmosfera. Mas, a sua concentração atual é tão minúscula, muito pouca massa, 400 ppmv [= 0,04%], que é impossível medir sua contribuição para o aquecimento do ar. É o ar [mistura gasosa, principalmente N2 + O2 + Ar] que se aquece como um todo e irradia IV térmica em direção à superfície terrestre. [MOLION] Como dito acima, se a concentração de CO2 dobrar até o final deste século como apregoa o IPCC [cenário RCP8.5], ainda assim seu efeito será insignificante. Em outras palavras, na hipótese [ridícula] de se retirar todo CO2 da atmosfera, as temperaturas do ar na superfície terrestre seriam semelhantes às de hoje. Em adição, CO2 não é um gás tóxico ou venenoso, CO2 é o gás da vida. Plantas fazem fotossíntese com CO2 e, com concentrações abaixo de 200 ppmv, a maioria das plantas não conseguem fazer a fotossíntese e morrem e, com elas o ser humano e os animais. Portanto, quanto maior for a concentração de CO2, maior será o benefício para a Terra e seus habitantes. A frase ouvida com frequência da boca de políticos, burocratas e pretensos ambientalistas “temos de reduzir as emissões de CO2 para evitar que o mundo se aqueça acima de 2°C até o ano 2030”, não faz sentido algum. O “limite de 2°C” foi inventado por Hans “John” Schellenhuber, diretor do Instituto de Impactos Climáticos [IPK], Potsdam, Alemanha, sem comprovação científica alguma. Tirou esse valor da “cartola”! Conforme comentado acima, o clima global já esteve mais aquecido que isso no passado e nada de catastrófico aconteceu. Lamentavelmente, esse mesmo pesquisador foi o assessor do Papa Francisco para assuntos de clima na elaboração da Encíclica Laudato Si, que contém vários parágrafos com afirmações que o homem está aquecendo o mundo com suas emissões de CO2, resultando em aumento do nível dos mares, degelo dos polos, aumento de eventos atmosféricos extremos, todas sem comprovação científica [ver Laudato Si , Cap 1 “Clima como bem comum”, itens 23 a 26]. Afirmações semelhantes também são encontradas no Instrumentum Laboris — publicado outubro de 2019 por ocasião do Sínodo da Amazônia — em particular nos itens 9, 16 e 54. Esses documentos dão mais munição para alarmistas do clima e para ambientalistas doutrinados. Em resumo, a concentração de CO2 na atmosfera não controla o clima global. A atmosfera não “cria” energia para aquecer o planeta, ela apenas retarda a perda de IV térmica, emitida pela superfície, para o espaço exterior. Reduzir as emissões humanas de CO2 seria inútil, pois não teria algum efeito sobre o clima. A COVID-19 é um exemplo disso. Houve uma redução significativa das atividades industriais e nos transportes devido à redução de mobilidade das pessoas durante a pandemia que resultou na redução das emissões e ainda não se vê impacto algum na concentração de CO2. Concomitantemente, protocolos que visam a redução de emissões humanas de CO2, como o Protocolo de Kyoto [1997] e o Acordo Climático de Paris [2015] não surtirão efeito algum, pois o CO2 não controla o clima global. Logo após a promulgação do Acordo, Bjorn Lomborg afirmou que se todas contribuições nacionais prometidas forem cumpridas fielmente até 2030, e continuarem a mantê-las por mais 70 anos depois de 2030, a redução total na temperatura global obtida pelo Acordo de Paris será de 0,17°C em 2100. Por outro lado, os combustíveis fósseis [petróleo, carvão mineral, gás natural] são responsáveis por 85% da geração de energia elétrica mundial. Reduzir as emissões humanas de CO2 significa gerar menos energia elétrica e obstruir o desenvolvimento de países subdesenvolvidos, aumentado a miséria e a desigualdade social no mundo. Continua no próximo post: Prof. Molion: “Não podemos comandar a Natureza, apenas obedecê-la” * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado no blog https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2020/12/ prof-molion-historia-do-clima-mostra.html . Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , Molion Nenhum comentário: domingo, 20 de dezembro de 2020 Para que a pressa com a vacina? Richard Jakubaszko [bolso] Eu respondo pra você, Bolsonaro. A pressa não é só dos brasileiros, é de todos os líderes do mundo. Como você não é líder, não consegue entender isso. Não tem empatia nem com as pessoas e nem com os brasileiros, e lança mais uma suspeita sobre quem está tentando resolver o problema, pois a vacina, no curto prazo, é a única solução para que as pessoas voltem a viver, a respirar um ar mais puro. Somente com a vacina vamos conseguir fazer o Brasil ir em frente, conseguir empregos, ganhar o dim-dim necessário pra comprar carne, leite, feijão com arroz, e reduzir a fome de quase 70 milhões de brasileiros. Você é vaso ruim, Bolsonaro, vaso ruim não quebra, já teve até o Covid-19, que teve pena de você, e que os médicos mais caros do Brasil te ajudaram a vencer o problema, por isso você não entende a pressa. Eu também tenho pressa, sim, não apenas da vacina, mas de fazer com que o seu tempo na presidência seja o mais breve possível. Eu tenho pressa, sim, de acabar com esse tempo que atravessamos de ouvir e ler tantas asneiras e imbecilidades que você inventa todos os dias, porque você não tem a mínima sensibilidade para com seres humanos, muito menos com os brasileiros. Seu tempo na presidência indica apenas um trabalho árduo para defender seus filhos de tantas encrencas, tantas rachadinhas, tanto dinheiro achocolatado entrando pelos bolsos bolsonarianos. O que eu não entendo, Bolsonaro: por que os brasileiros não têm pressa de evacuar você da presidência? A única coisa que você conseguiu fazer em seu governo foi acabar com o direito dos brasileiros de se aposentarem com um mínimo decente para sobreviver na velhice. Acho que você queria aliviar o caixa do INSS, não é? Claro, porque você já tem aposentadoria de R$ 11 mil como capitão aposentado no exército, afora os R$ 28 mil como deputado federal, e agora na expectativa de ter outra aposentadoria como ex-presidente, quem sabe mais uns R$ 35 mil por mês. Tá bom, não é ilegal, mas é imoral, presidente sem pressa de vacina, mas com pressa de matar mais velhinhos para aliviar ainda mais o caixa do INSS, né não? Vai te embora pro quinto dos infernos, cara, mais vai com pressa, tá bom? A gente não suporta ver mais a tua cara na TV e nos jornais, você parece um jacaré... . Postado por richardjakubaszko às 14:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, impeachment Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de dezembro de 2020 Quantas imbecilidades acontecem neste nosso Brasil Richard Jakubaszko Todo dia tem uma imbecilidade nas manchetes dos jornais. Seja do tosco bolso, seja de ministros ou governadores. Parece haver um campeonato para ver quem diz a maior barbaridade, especialmente sobre a pandemia, com variáveis que vão das vacinas ("não vou tomar", "não vamos usar a vacina chinesa"), às proibições de vender bebida alcoólica depois das 20h00 - e se a cerveja chegar na mesa às 19h45, vai poder consumir depois da 20h00? Troféu kimbecil neles! Cloroquina em todos eles!!! Olha o campeão aí embaixo: [bolsokimbecil] . Postado por richardjakubaszko às 13:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, humor, impeachment, política Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de dezembro de 2020 Moro: muito mais que simples suspeito Richard Jakubaszko O tempo tem mostrado os erros judiciais do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro e do grupo que ficou conhecido como lava-jato. Moro é agora consultor de uma empresa americana que administra o espólio da OAS e Odebrecht, empresas que tiveram suas situações empresariais destruídas pelas decisões de Moro. Para condenar Lula, e impedir sua candidatura à presidência em 2018, o ex-juiz destruiu quase tudo à sua volta e depois foi ser ministro da Justiça de Bolsonaro. O lawfare praticado contra Lula ficou escancarado e o julgamento sobre tornar ou não Moro suspeito está no STF há 2 anos, aguardando uma decisão. No vídeo-documentário abaixo o Instituto Lula mostra os erros cometidos por Moro e a lava-jato ao longo dos julgamentos. Que cada um julgue conforme sua consciência as intenções de Moro e da lava-jato: https://www.youtube.com/watch?v=m7PxI68Xq_U&feature=youtu.be . Postado por richardjakubaszko às 13:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: terça-feira, 15 de dezembro de 2020 Por sintonia ao amanhecer que chegando em sustenidos. Carlos Eduardo Florence * [Florence] Veio, grito, feio. Horror. O ano afastou o abraço, o laço, o ser, o se ter. Asco. Prudência criou angústia. A tese ânsia. Amorteceu em nós o nós. Lúcifer cuspiou, colhemos solidão. Mas o homem cria, crê, cresce. Mais um dia ou do amém surge, por alguém ou sim, do talvez, enfim, do além, por sina ou sorte, a vacina, a rima, o sorriso, o por fim. E deste, assim, enfim, revoa e volta o achego, o afeto, o traço, o abraço. De véspera e espera, segue de antemão este então de que nos vejamos muito no ano que se dará de saúde e remissão. Tudo de melhor a todos os seus. Até um breve. Desejo e sonho. [corona] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/12/ sintonia-ao-amanhecer-que-chegando-em.html . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Florence, literatura, poesia Nenhum comentário: sábado, 12 de dezembro de 2020 Primeira fase da vacina reduz mortes, antes de evitar pandemia Fernando Brito * [corona] Muita gente tem pensado na vacinação – que, lamentavelmente ainda não está próxima para os brasileiros – como uma solução imediata para a pandemia do novo coronavírus. Infelizmente não é e isso torna mais fácil de compreender a opção de quase todos os países de estabelecer cronogramas de vacinação que combine o máximo possível de ganhos com a indisponibilidade de vacinas em quantidades suficientes para todos e a viabilidade de aplicá-las. A razão essencial de vacinar os mais idosos em primeiro lugar é a de reduzir o número de casos graves e fatais, mais comuns nesta faixa etária. Nesta etapa, não há, em escala significativa, redução da transmissão, não só porque o efeito de pessoas vacinadas é pequeno quando pelo fato de, com menor circulação, os idosos são vetores menores de contágio que a população mais jovem, mais ativa socialmente (trabalho, transporte, escolas etc.). Para haver bloqueio da transmissão, será preciso que a cobertura vacinal vá muito além disso. Dependendo da eficácia da vacina usada e de condições sobre as quais não temos ainda conhecimento (clima, características genéticas das populações, grau de adensamento urbano etc.) será preciso que a imunização vá a patamares muito altos. Os imunologistas desenvolveram modelos matemáticos para determinar esta taxa de cobertura, conhecida como “Teorema dos Limiares”, que leva em conta a taxa de transmissão da doença (R0,“erre-zero”) e a taxa de eficácia do imunizante para determinar qual a percentagem da população precisa estar imunizada para cessar, em escala, a transmissão. Mas não é tão simples, porque há outros fatores que influenciam nisso. É por isso que, mesmo quando chegarmos na fase da vacinação massiva, até que esta atinja percentagens muito altas, teremos de continuar com as medidas de distanciamento social e com o uso de máscaras. É por isso que – ao contrário das bobagens que diz o general da Saúde sobre “se houver demanda” – a recusa ou temor de vacinar-se (inclusive com a estúpida “razão” ideológica de ser uma “vacina chinesa”) não é uma questão meramente de “liberdade individual”, mas do direito da coletividade em estar protegida contra uma doença letal. Cada pessoa que não se vacina é, potencialmente, mais que um possível doente: é um possível transmissor da doença. Pode até, “por seu histórico de atleta” (o que já se viu ser uma outra bobagem) alguém que não desenvolva os sintomas, mas ser também quem leve a doença para outros. Outros não imunizados ou, mesmo tendo sido vacinado, estarem no intervalo de duas doses ou, por serem as “exceções” na formação de defesas, serem aqueles poucos que não serão protegidos com a vacina. No Brasil burro e egoísta em que vivemos nos últimos anos e com um negacionista a pregar que estamos “no finalzinho” de uma praga sem igual em nossa história recente, esclarecer as pessoas é um dever de humanidade. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado em https://tijolaco.net/ primeira-fase-da-vacia-reduz-mortes-antes-de-evitar-pandemia/ . Postado por richardjakubaszko às 13:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, política, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de dezembro de 2020 Pandemia vai de mal a pior Richard Jakubaszko E pode piorar mais ainda caso as autoridades continuem "administrando" a pandemia com o descaso que têm demonstrado desde o seu início, como se fosse uma "gripezinha". A segunda onda já chegou, vários países mundo afora iniciam as campanhas de vacinação, mas aqui a discussão é política e "ideológica" (vacina chinesa, não!), todos os eleitos se programando para 2022, levando vantagem desde já. Natal não vai ter, para muita gente, não há o que comemorar. As pessoas que levam a sério o assunto estão fechadas em casa, protegem-se dentro do possível, mas a grande maioria parece acreditar que a pandemia acabou, e circula afoita, muitos sem máscaras, ou com as mesmas cobrindo o queixo e a papada. Acreditam naquilo que o Messias, o mito de suas imbecilidades, tem dito de que todos vamos morrer um dia, portanto, não haveria com o que se preocupar. Agora, vai judicializar a vacinação, era só o que faltava... O Brasil imbecilizou de vez, e definitivamente. Brasileiros, acordem! [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 13:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, eleições 2022, política Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de dezembro de 2020 Safra de vinho 2020 foi muito ruim Richard Jakubaszko Antes que os enólogos reclamem, aviso que o meme abaixo é uma metáfora filosófica contemporânea, enviada pelo meu amigo Delfino Araújo, jornalista lá da DBO, e que apesar das maledicências da web e das redes sociais, continua bebericando seus vinhos, assim como eu. [vinho] . Postado por richardjakubaszko às 13:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de dezembro de 2020 Como será o Natal da pandemia? Richard Jakubaszko As chamadas e - acredite - autoridades eleitas deste país estão trabalhando muito por causa da pandemia do coronavírus. Regulam e administram tudo o que possa dizer respeito à novas contaminações, até mesmo o nosso direito de nos encontrarmos com amigos e parentes. O Natal não vai ficar de fora do festival de besteiras que andam fazendo em termos de decisões políticas. Será proibido comemorar o Natal em clubes e restaurantes, e até mesmo reunir grande número de pessoas em sua própria casa. Teremos que ser seletivos ao convidar os parentes mais próximos para celebrar o Natal. Quem tiver quatro filhos, por exemplo, todos casados, terá de deixar os netos de fora, ou os filhos, pois andam calculando um máximo de 10 pessoas por festa. Enfim, será um Natal diferenciado, haverá economia na aquisição de presentes e menos despesas com comidas e bebidas. Para as famílias pequenas, mas com numerosos amigos, olha só o que a web e as redes sociais andam falando: [natal] . Postado por richardjakubaszko às 14:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, Natal Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de dezembro de 2020 Escritor norueguês analisa a relação ambígua de seu país com a Amazônia: “Somos parte da solução e do problema” Débora Pinto [Noruega] Estação de tratamento de água da Alunorte, refinaria da mineradora norueguesa Hydro em Barcarena (PA). Foto: Anders Vindegg/Hydro. Em seu novo livro, ‘A luta pela floresta’, o geógrafo social Torkjell Leira faz umbalanço dos 40 anos de relação da Noruega com a Amazônia. Uma relação ambígua, segundo ele, já que o mesmo país que investe bilhões em preservação também subsidia empreendimentos industriais que aceleram a degradação da floresta. A Noruega investiu cerca de 900 milhões de dólares em conservação na última década através do Fundo Amazônia e outras iniciativas. Mas, segundo Leira, investimentos de companhias e instituições estatais norueguesas em atividades prejudiciais à floresta alcançaram um valor cinco vezes maior. O geógrafo social norueguês Torkjell Leira é conhecido como um dos principais especialistas sobre o Brasil em seu país. Desde a experiência de um intercâmbio, há aproximadamente trinta anos, o também escritor passou a direcionar seus estudos e atividades de trabalho para as terras e gentes brasileiras — seu foco na Amazônia o levou a trabalhar por seis anos na Fundação Rainforest, além de coordenar projetos junto a comunidades para organizações e empresas na região. Há décadas Leira acompanha de perto as relações entre Brasil e Noruega no que se refere às questões ambientais e climáticas, sendo uma importante voz em defesa da floresta também quando está em sua cidade, a capital Oslo. É a partir dessa perspectiva que o escritor lança no Brasil o livro A luta pela floresta: como a Noruega ajuda a proteger — e a destruir — o meio ambiente no Brasil, pelo selo Hiperbórea, da editora Rua do Sabão. Quase como um suspense, a narrativa parte das tubulações da mineradora semi-estatal norueguesa Hydro — às quais Leira teve acesso após escândalo ambiental de vazamento de rejeitos que ganhou proporções internacionais. No desdobrar, vão sendo relatados os muitos pontos de conexão entre os dois países, desde os tempos dos chamados ciclos da borracha, em que representantes noruegueses da habilidade nórdica de navegação praticamente monopolizavam o transporte de produtos e pessoas na região, até as mais íntimas e contemporâneas relações entre agentes de poder político e econômico que fazem do Brasil, e mais especificamente do solo amazônico, um território de farto investimento nem sempre alinhado com a proteção à floresta. Leira trata, com a mesma intensidade, da forma como a preservação da floresta tropical consolidou-se ao longo de décadas como uma prioridade na cultura dos noruegueses, destacando ainda o processo que levou à criação, em 2008, do Fundo Amazônia, maior projeto de colaboração entre Brasil e Noruega em prol da conservação, encerrado pelo governo Jair Bolsonaro em 2019. Nesta entrevista exclusiva para a Mongabay, Torkjell Leira repercute a as informações publicadas em seu livro, analisa as delicadezas das relações atuais entre os dois países e rebate a narrativa que coloca as regulações a iniciativas internacionais em prol da floresta como ações de natureza neocolonial. [noruega] Escritor norueguês Torkjell Leira. Foto Siw Pessar Mongabay: Em seu livro, você detalha o protagonismo e as ambiguidades da atuação da Noruega na Amazônia. Como é lançar essa obra no Brasil no momento em que o discurso governamental vigente demoniza iniciativas estrangeiras em território amazônico? Torkjell Leira: É algo que me preocupa muito. Quando falamos da relação entre Brasil e Noruega hoje no que se refere ao meio ambiente, eu acredito que é difícil piorar. Mas, mesmo percebendo a delicadeza do momento, que envolve ainda o pior ataque aos povos indígenas provavelmente desde a época da ditadura militar — além de toda a drástica piora nas políticas ambientais sob Bolsonaro —, eu não posso deixar de tornar públicas as ações do governo e do setor industrial norueguês que são prejudiciais à floresta. Porém, eu também descrevo a íntima relação dos noruegueses com a causa da conservação amazônica e as muitas ações positivas em uma colaboração de pelo menos quarenta anos entre os dois países para a região. Realmente espero que o livro não seja usado para supostamente embasar críticas unilaterais à Noruega. O escândalo ambiental ocorrido em 2018 envolvendo a gigantesca mineradora semi-estatal norueguesa Hydro na comunidade paraense de Barcarena é o fio condutor da narrativa que percorre de forma fortemente embasada outros aspectos questionáveis do investimento norueguês na floresta. Como os noruegueses receberam essas informações? As pessoas ficaram chocadas. Eu mesmo fiquei bastante surpreso quando percebi, após um estudo rigoroso, o tamanho dos recursos que foram destinados para as forças e os atores que ajudam a destruir a floresta e a desproporção em relação ao que é destinado para a conservação. A Noruega investiu aproximadamente 8 bilhões de coroas [900 milhões de dólares, no câmbio atual] em conservação na última década, através do Fundo Amazônia e outras iniciativas. Mas se formos somar os investimentos em empresas brasileiras que degradam advindos do nosso fundo soberano do petróleo, os investimentos diretos das companhias norueguesas e a importação da soja brasileira que alimenta o nosso salmão, temos um valor pelo menos cinco vezes maior. Somos parte da solução, mas também parte do problema. Eu espero que as informações que estão no livro de alguma forma possam ajudar a reduzir o problema e a ampliar a solução. Em 2019 os repasses noruegueses destinados ao Fundo Amazônia foram congelados após divergências com o governo brasileiro. Já em maio de 2020 foi a vez do fundo soberano noruegês excluir a Vale e a Eletrobrás de sua lista de investimentos por impactos negativos ao meio ambiente e aos direitos humanos. Como você avalia essa intensa retirada de recursos — e a narrativa que insinua tratar-se de uma estratégia neocolonial, um modo indevido de intervenção externa nas políticas ambientais brasileiras? Sobre a retirada dos recursos por parte do fundo soberano, a pergunta que fica é: como empresas que sabidamente degradam o meio ambiente e prejudicam as populações locais estavam recebendo esse investimento até agora? É necessário que esses critérios sejam melhor elaborados, não adianta só querer fazer o papel bonito na história. O governo Bolsonaro fechou os comitês que cuidavam do Fundo Amazônia, levando o governo noruguês a encerrar o seu apoio e dissolvendo uma década de colaboração. Ninguém acha bom tirar dinheiro do Brasil. A única coisa que está sendo solicitada é que a legislação ambiental brasileira seja respeitada. É importante perceber que o discurso sobre neocolonialismo vale para entidades estrangeiras que atuam na proteção da floresta, enquanto as empresas de capital estrangeiro seguem sendo bem-vindas para explorá-la de maneira predatória. Diante deste cenário estarrecedor é possível observar, do seu olhar, algum caminho para interromper a escalada de destruição na Amazônia? Com certeza. Há dez anos o Brasil era uma referência mundial no combate ao desmatamento ao mesmo tempo em que experimentava crescimento econômico — e o sistema capitalista selvagem era o mesmo. Claro que hoje temos um cenário global distinto, mas o país sabe exatamente quais são as práticas que dão certo porque ele mesmo já implementou e teve bons resultados. Outros fatores favoráveis são a intensificação da pressão internacional e — algo que é novo — a importância que hoje é dada à questão ambiental por parte dos investidores estrangeiros, muitos deles inclusive noruegueses. É possível transformar a realidade desde que se tenha um governo que coloque a questão da conservação na centralidade da pauta e que aja com a intenção real de manter a floresta em pé. Eu realmente acho que é fundamental sabermos valorizar o que foi construído, aprendido — e não apenas lamentar o que estamos perdendo, mesmo que tantos esforços estejam sendo comprometidos. Para finalizar com uma expressão em português, eu diria: muita calma nessa hora. Publicado originalmente em https://envolverde.com.br/ escritor-noruegues-analisa-a-relacao-ambigua-de-seu-pais-com-a-amazonia-somos-parte-da-solucao-e-do-problema / . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, denúncia, meio ambiente Nenhum comentário: terça-feira, 1 de dezembro de 2020 27ª Agrishow anuncia nova data: 21 a 25 de junho de 2021 Richard Jakubaszko [agrishow] A feira estava prevista para acontecer no final de abril do próximo ano. Entretanto, devido à pandemia do coronavírus, e da ameaça da segunda onda que se mostra cada vez mais real, os organizadores discutiram a alteração de data. A Agrishow é um evento propulsor de geração de negócios e relacionamentos entre fabricantes e produtores rurais, estabelecendo uma comunicação direta entre eles, proporcionando o crescimento contínuo do agronegócio brasileiro. Após uma análise minuciosa e conversas com os expositores, as realizadoras do evento (Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira), juntamente com a Informa Markets, decidiram realizar a Agrishow no período de 21 a 25 de junho de 2021, quando o anúncio do Plano Safra 2021/2022 já terá sido realizado e os recursos, disponibilizados. Espero poder encontrar por lá todos os amigos, vivos e saudáveis, durante a próxima Agrishow. . Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrishow Nenhum comentário: domingo, 29 de novembro de 2020 Boulos, impedido de votar, pede a virada da sacada de sua casa. Richard Jakubaszko O que parecia impossível no meio deste mês, hoje, dia de votação do 2º turno, as pesquisas mostram que é viável a virada em São Paulo. Boulos apareceu hoje na sacada do prédio onde mora, e exibiu cartaz com o "Vamos virar!". Ele tem 46% dos votos válidos, e se considerarmos o viés de 3% para mais ou para menos a virada pode acontecer, e aí teremos mudança. No final do dia saberemos quem será o novo prefeito de São Paulo. [boulos] Boulos foi diagnosticado com o Covid-19, e não pode votar hoje. . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2020, Guilherme Boulos, política Nenhum comentário: sábado, 28 de novembro de 2020 Vacina: nem tão cedo, nem para tantos. Fernando Brito * [corona] Vacina contra Covid-19 não deve ser oferecida para toda a população, diz Ministério da Saúde, estampa a manchete da Folha esta manhã. É admissão, afinal, do que era óbvio, por várias razões e a maior delas é a lentidão do Governo Federal em procurar acordos com os fabricantes das potenciais vacinas, a demora em quase três meses da adesão brasileira à iniciativa Covax, da Organização Mundial de Saúde e a recusa ideológica em apoiar os testes da vacina chinesa. Claro que agora se junta mais um complicador: a necessidade de uma nova bateria de testes da vacina Astrazêneca-Oxford, o que deve atrasar em pelo menos dois meses a sua aprovação sanitária. Já tinha sido dito aqui e é claro que não haveria possibilidade de cobertura vacinal em curto e nem mesmo a médio prazo. Agora, fala-se em imunizar um terço da população até o fim do primeiro semestre e a metade até o final de 2021, ambas hipóteses otimistas, porque demandariam, respectivamente, pouco mais de 200 e 400 milhões de doses e tudo o que temos contratado até agora são 140 milhões (100 milhões da vacina de Oxford e 46 milhões da Coronavac). Todo o resto é intenção e intenção não vai bastar diante da demanda mundial. A verdade é que um governo negacionista em relação à pandemia como o que temos não iria – e não vai – dar à aquisição e à produção local de vacinas a prioridade que deveria ter. E é o mesmo nas declarações presidenciais absurdas de que quem não quiser tomar a vacina está decidindo apenas sobre sua vida. A cadeia de transmissão pode passar por alguém – como ele se diz – com “histórico de atletas” sem maiores problemas e se transmitir para seu pai, sua mãe ou seu amigo com resultados letais. Esperemos, portanto, que tenhamos todos vacinados apenas em 2022. E, preferencialmente, vacinados também para a estupidez que contaminou o país. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em https://tijolaco.net/vacina-nem-tao-cedo-nem-para-tantos/ . Postado por richardjakubaszko às 16:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, impeachment 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado28 de novembro de 2020 17:12 Richard esta narrativa superficial e politizada esperando por um governo baba' assume que vacina e' solucao (e' assim que as grandes corporacoes querem que o publico mal esclarecido pense) e ignora varias solucoes naturais, disponiveis em varias fontes (hoje comunmente suprimidas) na Internet, mas que certamente ja' publiquei aqui e mando p vc regularmente em emails. De uma olhada nos links abaixo e em especial no video de um Sr de 83 anos mostrando como estar em paz, o Dr Mercola no proximo link explica como funciona e para os protocolos adicinais veja os outros links. Mas para quem quiser ser injetado com coadjuvantes absurdos e produtos nao testados e ser cobaia viva, que fiquem entao esperando vacinas de governo baba'.... SDS Gerson === Bill Munro How to inhale Hydrogen Peroxide for Good Health https://www.youtube.com/watch?v=aT1_Rkl0B1M Bill Munro This is a video of 83 Year Old Bill Munro demonstrating how he inhales Hydrogen Peroxide. For legal protection against lawsuits, etc. he also recommends that only adults who have been properly informed about all the possibilities of using hydrogen peroxide be considered before attempting to do what he does. Please do your homework! === === Dr Mercola Explains How Hydrogen Peroxide Cures Covid https://www.brighteon.com/b1bb417b-c273-454a-bf98-1f02e16fe596 === === Tag: Dr Sarah Myhill Posted on 13th March 2020 by Hammersmith Health Books Coronavirus – what you need to know https://www.hammersmithbooks.co.uk/tag/dr-sarah-myhill/ === === An Education in Viruses and Public Health, from Michael Yeadon, Former VP of Pfizer https://www.aier.org/article/ an-education-in-viruses-and-public-health-from-michael-yeadon-former-vp-of-pfizer / November 21, 2020 === === Orthomolecular Covid-19 Protocols https://www.townsendletter.com/article/orthomolecular-covid-19-protocols/ === Orthomolecular Medicine News Service http://orthomolecular.org/resources/omns/index.shtml === === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado29 de novembro de 2020 17:16 Richard, este link tambem deveria ter sido incluido. SDS Gerson === THE VACCINE SAFETY PROJECT Del presents the facts about Vaccine Safety and Policy in America- giving you the facts you need to make the right choice for you or your child. This is the Vaccine Safety Project. #VaccineSafetyProject #TheHighWire #Censored #Covid19 #ICAN https://thehighwire.com/videos/the-vaccine-safety-project/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 27 de novembro de 2020 Aprovação de Bolsonaro vai caindo... Richard Jakubaszko Como sempre, bem humorada e perversa, a web mostra em memes o que acha da política brasileira. E não é que é verdade mesmo: [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 15:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, memes, política Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de novembro de 2020 Morreu hoje Maradona Richard Jakubaszko [maradona] Registro com tristeza que hoje morreu na Argentina Diego Maradona, um dos maiores craques de futebol de todos os tempos, supremo ídolo argentino. Campeão mundial, Maradona foi conhecido, em seus tempos de trabalho com a bola, como "la mano de Diós", admitido de forma solene em entrevistas à imprensa, pois o gol foi feito com a mão, aparentemente sem que o juiz tenha percebido a ilegalidade, já que naqueles tempos não existia VAR, mas já havia televisão, que registrou tudo. Maradona sempre foi igualado a Pelé pelos hermanos, porém mesmo entre eles não havia essa unanimidade. Mas que foi um gênio do futebol, isso foi, é inegável. Dieguito, RIP. [Maradona1] . Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Nenhum comentário: domingo, 22 de novembro de 2020 Filosofias lógicas elementares sobre a pandemia Richard Jakubaszko [corona] Enfim, não somos mais os mesmos depois dessa pandemia que já se estende por 8 meses. Cada um tem lá suas ideias e filosofias, e o jornalista Delfino Araújo, lá da DBO, mandou-me alguns excertos interessantes pescados nas redes sociais dessa web inesgotável em termos de criatividade e humor, vejam lá: Filosofias sobre a Pandemia Troco massa, arroz e açúcar por papagaio. Preciso falar com alguém. Se virem que saí do Grupo, me coloquem de novo. É o desespero pra sair pra algum lado. Nem em meus sonhos mais loucos, imaginei entrar mascarado no Banco. Nunca pensei que minhas mãos iam consumir mais álcool que meu fígado. Nunca... A quarentena parece uma série da Netflix, quando acha que vai acabar, sai a temporada seguinte. Eu estou gostando da máscara, no supermercado passei por dois pra quem devo dinheiro e não me reconheceram. Queixaram-se que 2020 tinha poucos feriados. Como estão agora? Preciso manter distância social da geladeira. Testei positivo pra gordura abdominal. Alguém sabe se a segunda quarentena se repete com a mesma família ou podemos trocar? Faltam duas semanas para que nos digam que faltam duas semanas para nos dizerem que faltam duas semanas. Não vou acrescentar 2020 a minha idade. Nem usei... Queremos nos desculpar publicamente com 2019 por tudo o que falamos dele. Essas mulheres que pediam a Deus que o marido ficasse mais tempo em casa... Como estão? Minha lavadora de roupas só aceita pijamas, coloquei um Jeans... me mandou a mensagem #ficaemcasa O primeiro que eu vir em 31 de dezembro chorando pelo ano que se vai, vou encher de pancada. Depois de passar por toda esta angústia, só nos falta dizerem que a vacina será um supositório. Sinto-me como se tivesse 15 anos de novo. Sem dinheiro na carteira, com o cabelo comprido, pensando o que fazer com a minha vida e sem permissão para sair. . Postado por richardjakubaszko às 12:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor Nenhum comentário: sábado, 21 de novembro de 2020 Bill Gates e a paixão pelos fertilizantes Valter Casarin * Esse artigo tem como origem em "Por que eu amo os fertilizantes? escrito por Bill Gates e publicado em seu blog ( https://www.gatesnotes.com/Development/ Why-I-love-fertilizer ). Supermercado em Israel Supermercado em Israel = fartura A percepção das pessoas em relação aos fertilizantes, principalmente aquelas fora do mundo do agronegócio tem se modificado nestes últimos tempos. Paralelamente, a informação de que nos fertilizantes ocorreu a inovação que mais salvaram vidas na história da humanidade. Isso tudo tocou o coração do fundador da Microsoft, Bill Gates. O magnata relata que nunca escondeu sua paixão pelos fertilizantes, relacionando este insumo como uma inovação "mágica", responsável por salvar milhões de vidas daqueles que passam fome, mas sobretudo permitir que outros milhares saiam da condição de pobreza, graças ao aumento da produtividade de muitas culturas que são fontes de alimentos. Em visita a um armazém instalado na Tanzânia, Bill Gates sentiu enorme satisfação quando presenciou a montanha de fertilizantes armazenada. Cada grama deste insumo representa a transformação de vidas em um continente onde a fome e a desnutrição estão em níveis preocupantes. Os fertilizantes somente mostram o seu real valor quando chegam até os agricultores, principalmente nos países mais desfavorecidos. Esse tem sido um dos grandes desafios na África, onde o uso de fertilizantes é muito baixo, assim como a produtividade agrícola. Vale ressaltar que a produtividade na África é apenas um quinto da produtividade dos Estados Unidos. Assim, a distribuição, como é o caso do armazém na Tanzânia, é parte fundamental das soluções para as necessidades de fertilizantes para os produtores agrícolas. A pouca importância no uso de fertilizantes na África é a soma de muitos fatores. Um dos principais fatores é o custo. Isso é resultado da fraca rede de transportes e a generalizada falta de infraestrutura, resultando em um transporte de fertilizantes 25% mais elevado que em outras regiões do mundo. Isso afeta sobremaneira a disponibilidade do insumo, decorrente de sistemas de distribuição pouco desenvolvido em grande parte do continente. Mesmo que haja disponibilidade, a limitação de crédito impede a compra de fertilizantes por parte dos agricultores. O mais agravante desta triste história é a falta de formação e da transferência de tecnologia, que resulta em muitos agricultores sem o entendimento do valor em investir nos fertilizantes ou saber a forma correta de utilizar o insumo. Tomando como exemplo a Tanzânia, cerca de 80% dos trabalhadores trabalham, direta ou indiretamente, na agricultura. Certamente, produzir uma maior quantidade de alimentos com a aplicação melhor e maior de fertilizantes, poderia ter um enorme impacto no avanço econômico do continente africano. Aquilo que Bill Gates presenciou na Tanzânia é parte do grande esforço que está sendo feito em muitas regiões da África, de maneira a usar a agricultura como fator de crescimento econômico, visando o desenvolvimento da África nas próximas décadas. O acesso a melhores fertilizantes e variedades de culturas mais produtivas são inovações agrícolas e tecnológicas que possibilitarão os produtores africanos a incrementarem seus rendimentos nos próximos anos. Os excedentes de produção poderão ser comercializados e melhorar a dieta familiar com proteínas de alto valor, como ovos, carnes e leite. Bill Gates lembra da "Revolução Verde" acontecida na América Latina e sudeste da Ásia durante a década de 60, que permitiu duplicar a produção de alimentos, evitando a fome generalizada. A ajuda aos agricultores para aumentar a produção de alimentos foi possível graças ao avanço genético com melhores variedades e aos fertilizantes agrícolas. A África está experimentando a sua revolução agrícola, mas deve aprender com a experiência do passado, que teve como consequência da "Revolução Verde" o uso excessivo de fertilizantes, provocando a contaminação de aquíferos e outros impactos ambientais. Esse é o motivo da Fundação Bill & Melinda Gates trabalhar com seus diversos parceiros na tentativa de ajudar e formar os agricultores africanos a utilizar adequadamente os fertilizantes, promovendo o uso nas doses certas, ajudando, desta forma, a melhorar a sustentabilidade ambiental. A Fundação também atua na transformação digital da agricultura por intermédio de uso de mapas e análises de solo, visando oferecer aos agricultores dados agregados de maior valor, que permitam melhorar a saúde do solo, para que este permaneça produtivo para as próximas gerações. A visita ao armazém é um dos destaques da viagem de Bill Gates à Tanzânia. Momentos antes de continuar com a viagem, ele teve um momento para continuar a observar os trabalhadores carregarem os sacos de fertilizante. Sua emoção estava em pensar nos agricultores que o usariam e no impacto positivo que terão nas próximas colheitas e no futuro dos seus países. Depois da saúde, em particular a luta contra a malária, a Fundação Bill & Melinda Gates tem um grande interesse na agricultura da África. No Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a Fundação Bill e Melinda Gates anunciou um investimento de US$ 306 milhões dedicado ao desenvolvimento agrícola, especialmente na África. “Se levamos a sério o fim da fome e da pobreza extrema no mundo, devemos transformar seriamente a agricultura para os pequenos agricultores - a maioria dos quais são mulheres”, disse Bill Gates. Afirmando que "Esses investimentos - desde a melhoria da qualidade das sementes até o desenvolvimento de solos mais férteis ​​e a criação de novos mercados - compensarão não só pelas crianças alimentadas e pelas vidas salvas. Eles podem ter um enorme impacto sobre a redução da pobreza à medida que as famílias geram renda adicional e melhoram suas vidas." Com objetivo de melhorar a percepção da população em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes, foi estabelecida no Brasil, em 2016, a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV). A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana. * o autor é engenheiro agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV) . Postado por richardjakubaszko às 19:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de novembro de 2020 RCEP: o acordo que consolida o comércio e as cadeias de valor da Ásia Marcos Sawaya Jank * “Parceria Regional Econômica Abrangente” (RCEP) surpreende ao integrar 15 países da Ásia do Leste e Sudeste e da Oceania. Quais são as lições para o Brasil e a América Latina? Oito anos após o início das negociações, no último domingo dia 15 foram concluídas as negociações para a criação do tratado RCEP – a “Parceria Regional Econômica Abrangente” (Regional Comprehensive Economic Partnership, em inglês). O acordo reúne os três países mais importantes do Leste da Ásia (China, Japão, Coréia do Sul), todos os dez membros da ASEAN - a Associação de Nações do Sudeste Asiático (*) - e dois países da Oceania (Austrália e Nova Zelândia). A Índia fazia parte do grupo, mas decidiu ficar em stand by alegando que a sua indústria doméstica não aguentaria uma competição ampliada com a China e outros países do bloco. Em tempos de pandemia, protecionismo e movimentos antiglobalização, o acordo da RCEP surpreende o mundo, ao abarcar quase um terço da população mundial (2,2 bilhões de pessoas), do PIB (US$ 26 trilhões) e do comércio global. Vale destacar aqui alguns pontos fundamentais deste acordo: 1. A RCEP é uma resposta em sentido contrário ao que o Ocidente vinha fazendo. Trump privilegiou o “America First”, apertou os seus parceiros do NAFTA e saiu da Parceria Transpacífico. O Reino Unido deixou a Europa (Brexit), que hoje tem crescentes dificuldades completar a sua integração. Enquanto isso, a Ásia avança e consolida as suas cadeias de suprimento e valor. 2. O acordo basicamente “formaliza” as relações de comércio e investimento entre esses 15 países, sem pretender refazê-las. Trata-se de uma iniciativa que consolida os acordos de tarifa zero (duty free) e de preferências tarifárias já existentes entre os integrantes da RCEP, sem se preocupar em resolver sensibilidades e resistências históricas. ASEAN, Japão, Austrália e Nova Zelândia assinaram dezenas de acordos com os membros do RCEP, que formam um “prato de espaguete” clássico de tarifas e regras de origem. É isso que a RCEP simplifica e formaliza. 3. A RCEP é um modelo de integração “pragmática”, via construção de consensos até onde for possível e bem diferente do modelo da União Europeia e dos acordos feitos pelos Estados Unidos. Pretende-se alcançar o zeramento das tarifas intrabloco para cerca de 90% dos bens, acoplado a um único modelo de regras de origem que promovam a integração das cadeias de suprimento dentro da região. Além disso, busca-se reduzir as barreiras não-tarifárias e adotar medidas de facilitação de comércio, incluindo a ampliação do comércio eletrônico em toda a região. Temas mais sensíveis como serviços, propriedade intelectual, competição, empresas estatais de comércio, padrões ambientais e trabalhistas e abertura de mercados de produtos agrícolas sensíveis são “pragmaticamente” esfriados ou deixados de lado, até que o futuro permita algum consenso sobre essas matérias. 4. Apesar da China aparecer com a grande ganhadora da criação do RCEP, quem de fato “arquitetou” o acordo desde o início foi a ASEAN, que já havia costurado acordos de livre comércio com todos os países da RCEP. Além disso, é preciso destacar que a diáspora histórica da China fez com que todos os países do Sudeste Asiático tenham comunidades chinesas poderosas, que normalmente constituem-se nos principais empresários da região, ainda que sem o controle da política local. Daí a grande aceitação que a RCEP tem no mundo empresarial nos países do Sudeste Asiático. Lições da RCEP para o Brasil e a América Latina: gansos voadores x patos sentados Com a integração asiática da RCEP, a grande pergunta que fica é por que os países emergentes da Ásia decolam, ampliando a sua integração apesar da pandemia e da recessão? E por que esses países deixaram o Brasil e a América Latina “comendo poeira” nas últimas décadas? Farei aqui algumas reflexões. A primeira diferença nasce nos anos 1950, quando a América Latina adota o modelo de industrialização à base de substituição de importações e a Ásia opta por uma estratégia agressiva de promoção das exportações. A partir dos anos 80, surge no Leste da Ásia o que se convencionou chamar de “modelo dos gansos voadores”, que é o aproveitamento das sinergias regionais por meio de maciços investimentos cruzados, com destaque para a transferência do poder tecnológico do Japão por meio de participações minoritárias em empresas dos seus vizinhos menos desenvolvidos. Assim, a formação em cunha foi liderada inicialmente pelo superganso Japão, seguido de perto pelas chamadas “novas economias industrializadas” – Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Singapura -, e ao final pelos países mais dinâmicos da Asean – Tailândia, Malásia, Indonésia, Vietnã e Filipinas. A partir de 1990, essa formação começa a se alterar com o retorno intempestivo e brutal da China no cenário regional e global. Esse desenho celeste, cujo “ganso líder” foi o Japão e agora é a China, foi viabilizado graças a uma interessante divisão regional do trabalho no setor manufatureiro, com os países mais ricos repassando as atividades que demandam menor custo de mão-de-obra para parceiros ou filiais que se instalam nos gansos mais atrasados do Sudeste e Sul da Ásia. O objetivo é atingir uma competitividade sistêmica global (e não apenas local) que normalmente se inicia no setor têxtil, segue com as indústrias química, siderúrgica e automotiva e avança hoje com imensa força nos eletrônicos, nas tecnologias de informação e no mundo digital. Estabelece-se, assim, uma sequência de ciclos de industrialização nos quais os setores intensivos em trabalho vão sendo realocados nos países mais pobres, à medida que os mais ricos aumentam a sua renda per capita e os salários. Enquanto isso, a América Latina enroscou-se com inflações galopantes, baixo crescimento, alto endividamento, governos perdulários, instituições precárias e mudanças permanentes nas regras do jogo. Em 1993, o pesquisador Michael Mortimer, da Cepal, publica um artigo sobre o tema com o sugestivo título “ Flying geese vs. sitting ducks”, sugerindo que a América Latina se comportava como “patos sentados assistindo ao voo dos gansos asiáticos. Notem que esse alerta foi feito em 1993! Ocorre que a América Latina optou por mecanismos de integração regional formais e incompletos, voltados para o comércio. E a integração dos países asiáticos se deu por meio de investimentos intra e entre empresas e transferência de tecnologia orientada para a competição sistêmica no mercado mundial. Em suma, com a RCEP a Ásia vai atingindo voo de cruzeiro, sustentado pela estabilidade dos seus fundamentos econômicos, pela persistência da ação empresarial voltada para comércio internacional, pela construção de instituições mais robustas e por maciços investimentos em educação. E o Brasil e a América Latina? Vão continuar assistindo a esse espetáculo sentados? (*) A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) é um bloco formado por 10 países do Sudeste Asiático que somam 640 milhões de habitantes, um PIB de quase US$ 3 trilhões e uma taxa de crescimento pré pandemia da ordem de 5 a 6% ao ano. São eles Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Brunei, Camboja, Laos, Vietnã e Mianmar. * o autor é professor de agronegócio global do Insper. . Postado por richardjakubaszko às 15:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, China, Marcos Jank Nenhum comentário: domingo, 15 de novembro de 2020 É proibido prender hoje... Richard Jakubaszko De hoje até as eleições do 2º turno é proibido prender qualquer brasileiro, salvo em flagrante delito... Portanto, somos como os filhos de Bolsonaro... [elei] . Postado por richardjakubaszko às 15:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de novembro de 2020 Trump perdeu. E Bolsonaro, como fica? Richard Jakubaszko A triste realidade é que Bolsonaro deixa de ser o "Trump da América Latina", como fiel integrante da extrema direita internacional, e passa a ser simplesmente Bolsonaro. Ou seja, não é mais rabo de elefante, é cabeça de rato, cada vez mais isolado e rejeitado. Vamos no Brasil ter tempos mais difíceis pela frente, ainda mais com essa pandemia que não dá mostras de arrefecer. No Brasil a elite dominante sempre foi assim, eternamente embarcando no bonde errado. [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 20:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de novembro de 2020 Vai ter pólvora contra os EUA? Richard Jakubaszko Segundo o presidente de plantão, quando acaba a saliva, vamos de pólvora!! Os americanos devem estar morrendo de medo, cara.... [polvora] . Postado por richardjakubaszko às 15:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, imbecilidades Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de novembro de 2020 EIMA Digital Preview, um universo virtual Richard Jakubaszko Já visitei a EIMA - Exposição Internacional de Máquinas Agrícolas (Bolonha, Itália - periodicidade bienal, sempre em anos pares) em 4 oportunidades, desde 2010. É uma gigantesca feira presencial montada em cerca de 36 galpões fechados e climatizados, onde há de tudo em exposição, para exibir tecnologias para a produção agropecuária e florestal, além de jardinagem. Este ano a EIMA presencial foi adiada de novembro 2020 para fevereiro 2021, por conta da Covid19. Então os italianos prepararam para novembro de 2020 a EIMA Digital. A EDP, primeira exposição digital dedicada à maquinaria agrícola, abre hoje, quarta-feira, 11 de novembro, pelas 9h00 do horário italiano. Baseada em uma plataforma tridimensional, desenvolvida a partir das necessidades específicas do setor agro-mecânico, a vitrine online oferece aos visitantes uma experiência imersiva que permite que eles se movimentem no universo virtual do evento como se estivessem dentro de um espaço físico. Mais de 1.100 empresas participantes; 120 webinars, conferências online, percepções temáticas; mais de 60 jornalistas italianos e estrangeiros credenciados; milhares de profissionais já cadastrados na plataforma. E mais: 37 delegações estrangeiras representando os diversos atores agrícolas do planeta e um programa completo de encontros business-to-business por videoconferência, que envolverá as indústrias expositoras por 10 dias (de 9 a 19 de novembro). Estes são os números da EIMA Digital Preview (EDP), a primeira exposição virtual dedicada às tecnologias para a agricultura, que abre hoje de manhã às 9h00 e que foi apresentada à imprensa ontem a tarde em Bolonha. Concebido como uma ponte para a vitrine física internacional EIMA, prevista para fevereiro de 2021, o evento digital é realizado online de 11 a 15 de novembro (prevê-se um prazo mais longo para reuniões de negócios), organizado pela FederUnacoma, a associação italiana de fabricantes de máquinas agrícolas. O evento pode ser acompanhado de todo o mundo sem limites de fuso horário. Na verdade, será possível visitar os estandes virtuais das indústrias expositoras 24 horas por dia, enquanto os webinars e as conferências podem ser acompanhados ao vivo e sob demanda, graças a um arquivo de vídeo disponível em tempo real. No entanto, o verdadeiro destaque da EDP é a arquitetura tridimensional. “Muitas exposições online são baseadas em programas e modelos que já estão na rede: sites, internet, bases de dados, arquivos. EIMA Digital Preview é uma plataforma inteiramente e exclusivamente desenhada para a feira de máquinas agrícolas”, explicou Simona Rapastella, Gerente Geral da FederUnacoma. “Um bairro virtual em 3D - acrescentou Rapastella - onde os visitantes podem realizar ações específicas movendo-se nos espaços tridimensionais dos estandes de forma intuitiva e cativante”. A EDP assenta numa plataforma envolvente que transporta os visitantes para um universo real - o da mecanização agrícola - constituído por 15 planetas que albergam os estandes digitais das empresas (14 categorias de produtos, mais uma dedicada aos restantes atores da cadeia agro-mecânica), a área viva (chamada Agora), e uma seção dedicada aos escritórios administrativos da FederUnacoma. “A EDP e a EIMA International - conclui a gerente geral da FederUnacoma - têm especificidades distintas, pelo que se complementam: a versão digital vai oferecer soluções tecnológicas cada vez mais flexíveis, disponíveis a qualquer época do ano para reuniões, iniciativas de comunicação e negócios atividades, enquanto o espaço físico do centro de exposições de Bolonha continuará a oferecer uma experiência sensorial que permanece única e insubstituível ”. Para acessar a EIMA Digital Preview: www.eima.it/en/visitatori/user-form.php . Postado por richardjakubaszko às 10:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, EIMA Bolonha, Itália, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 10 de novembro de 2020 Maria Bethânia e Zeca Pagodinho | De Santo Amaro A Xerém (Show Completo) Eternos, os talentos de Bethânia e Zeca Pagodinho. . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bethânia, música, talento Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de novembro de 2020 O que o agronegócio deve esperar de Joe Biden? Marcos Sawaya Jank * [amazonia] Impacto do governo Biden no comércio agrícola, China, Amazônia e políticas climáticas. Joe Biden venceu as eleições dos EUA e esse é o tema do 1º artigo da nova coluna AGRO GLOBAL do site de VEJA. Vamos analisar o impacto do novo governo sobre agronegócio, comércio, clima e Amazônia, mostrando porque Biden é a melhor escolha para o agro brasileiro. A primeira grande mudança da gestão Biden nas relações internacionais será o resgate da liderança que os Estados Unidos sempre exerceram na coordenação multilateral do mundo, que se inicia já na independência dos EUA com a ação diplomática de Benjamin Franklin e os demais Founding Fathers contra o colonialismo europeu. Para entender o papel histórico dos EUA no mundo, vale ler um livro magnífico que acaba de ser lançado: America in the World: A History of U.S. Diplomacy and Foreign Policy, de Robert Zoellick, que foi representante de comércio dos EUA (USTR) de 2001 a 2005 e depois Presidente do Banco Mundial. O livro analisa o papel que Franklin, Hamilton, Jefferson, Adams, Lincoln, os Roosevelts, Woodrow Wilson, Cordell Hull, Kennedy, Reagan, Bush e outros “líderes pragmáticos” tiveram na construção da diplomacia e da política externa dos EUA. A obra merece ser lida nesse momento crucial e conflitivo da democracia americana. No final da 2ª guerra, o mundo pedia maior coordenação multilateral em temas como garantia da paz, comércio, finanças, desenvolvimento e outros. Os Estados Unidos assumiram posição central na criação de diversas organizações internacionais para promover paz, direitos humanos e solução de conflitos (ONU), finanças e desenvolvimento (FMI e Banco Mundial), comércio (o acordo do GATT, que depois virou a OMC - Organização Mundial de Comércio), saúde pública (OMS - Organização Mundial de Saúde) e muitas outras. O momento turbulento e polarizado que vivemos hoje exige o aprimoramento da capacidade de coordenação dos países em novos temas como meio ambiente, mudança do clima, segurança biológica (contenção de pandemias), saúde pública, segurança cibernética, migração, anticorrupção, transparência e outros. Com o America First, Trump deu as costas para o mundo e abandonou o papel histórico de concertação dos EUA. Em comércio, para agradar o seu público interno Trump propôs medidas enérgicas para “zerar” os principais déficits comerciais que os EUA mantinham no mundo, iniciando negociações país a país como se o comércio fosse um jogo de soma zero, que não é. Pouco a pouco, Trump retirou os EUA da Parceria Transpacífico (TPP), um extraordinário acordo comercial ligando 12 países americanos e asiáticos do Pacífico. A seguir, repaginou o NAFTA à sua maneira, enfraqueceu a OMC ao se recusar a nomear juízes para o órgão de solução de controvérsias e retirou os EUA da Convenção do Clima. Trump se voltou para dentro do país, confrontando não apenas os novos inimigos do Oriente, como a China, mas também os seus vizinhos e aliados mais tradicionais do Ocidente. Na minha opinião, não deu certo. Não há dúvida que Joe Biden vai seguir priorizando os interesses domésticos americanos acima de tudo, começando pela recuperação econômica do país. Mas, ao contrário de Trump, ele construirá a sua política externa a partir das medidas internas que serão adotadas, reduzindo o tensionamento e aumentando a concertação internacional. É neste contexto que enxergo a possibilidade de novas formas de diálogo entre os EUA e a China. Com certeza a rivalidade EUA-China veio para ficar e não vai terminar com a eleição de Biden, até porque a China continuará crescendo rápido e ameaçando a hegemonia americana. Ao final de 2021, a economia chinesa estará 10% maior do que logo antes da pandemia. Os EUA estarão menores. No agronegócio, não há dúvida que o Brasil se beneficiou da guerra comercial EUA-China, que começou logo após as eleições de Trump em 2017, e pode ser prejudicado por um acordo tácito entre as duas maiores potências do planeta. Mas comemorar guerras e disputas hegemônicas nunca foi uma boa ideia para quem só atua em campos laterais. Prefiro acreditar que a construção de regras multilaterais que valem para todos continua sendo a melhor opção do planeta. Podemos perfeitamente incrementar nossas parcerias estratégicas com os EUA e com a China, rejeitando a política de “comércio administrado” proposta por Trump que, espero, não será seguida por Biden. Dentre as políticas de Biden, a que mais deve impactar o Brasil é uma nova postura dos EUA em relação ao tema da mudança do clima, radicalmente diferente da linha seguida por Trump. Meio ambiente, mudança do clima, promoção de fontes renováveis de energia e taxação de carbono estarão no centro da agenda de Biden. Os EUA vão retornar ao Acordo de Paris, colocando o tema da mudança do clima no centro da sua política externa, comercial e de segurança nacional, o que certamente incluirá uma forte pressão para reduzir o desmatamento no Brasil. Muitos dirão que essa é uma agenda negativa para o Brasil. Eu prefiro acreditar que, na toada das pressões comerciais que o agro já vem sofrendo na região Norte, a eleição de Biden apenas reforça a necessidade de completarmos a “lição de casa” que estamos devendo para o mundo há décadas. Estima-se que 95% do desmatamento brasileiro seja ilegal e, portanto, associado ao descumprimento da legislação brasileira. É nossa obrigação resolver esse problema, que começa com a necessidade de regularização fundiária das regiões norte e nordeste do país, que já dura décadas. Segue-se o problema da regularização ambiental, que ainda não foi efetivada, a despeito de o Código Florestal já ter completado o seu 8º ano de vida. A verdade é que a agricultura brasileira é ao mesmo tempo vilã, vítima e solução no tema da mudança do clima. “Vilã” por estar associada ao desmatamento ilegal, que já atinge mais de 10 mil km2 por ano no Brasil. “Vítima” porque a agricultura vem sofrendo com eventos extremos e grandes instabilidades climáticas, como vimos esse ano no país. “Solução” porque acumulamos grandes ganhos de produtividade e dispomos de uma matriz energética limpa e diversificada - composta por diversos tipos de biocombustíveis e energias renováveis - fazemos 2 a 3 safras por ano e muitas outras conquistas qualificam a nossa agricultura como de “baixo carbono”. A pecuária de corte será o setor mais pressionado pela eleição de Biden, pelo fato de que a cria de bezerros é a primeira ocupação agropecuária em áreas recém desmatadas do bioma Amazônico. Mas os biocombustíveis brasileiros como o etanol de cana-de-açúcar e o biodiesel de oleaginosas, podem ganhar bastante espaço na agenda internacional com a adesão dos EUA ao Acordo de Paris e a renovada pressão pela substituição de energias fósseis por energias renováveis, tema amplamente vocalizado por Biden durante a campanha. Vale lembrar que 73% das emissões de gases de efeito estufa responsáveis pela mudança do clima vem do setor de energia e transportes, e menos de 7% de desmatamentos e mudanças no uso da terra. Em suma, creio que a eleição de Biden levará o governo brasileiro a abrir novos canais de interlocução com o governo americano. Deveria, também, buscar uma equidistância mais prudente da sua política comercial com os EUA e com a China, fortalecendo as nossas duas maiores parcerias estratégias. Apesar de os EUA serem os nossos principais concorrentes no agronegócio global, há muito espaço para ampliar a cooperação com aquele país em temas como segurança alimentar global, inovação, bioenergia e no reforço da coordenação multilateral. Creio que a principal lição que deveríamos aprender com o retorno dos Democratas ao poder nos EUA é parar de insistir em ver o mundo como “cruzadas maniqueístas”, de uma luta permanente do bem contra o mal entre supostos poderes opostos e incompatíveis. Em vez de louvar amigos e atacar inimigos imaginários, melhor faríamos em identificar claramente os nossos interesses externos e desafios imediatos. Se fizermos isso, veremos que o nosso maior desafio é simplesmente fazer direito a “lição de casa”. Isso vale para as reformas internas prometidas, e ainda não realizadas. Vale também para os problemas ambientais e fundiários do bioma Amazônia, que agora terão de ser resolvidos, para o bem ou para o mal. * o autor é professor de agronegócio global do Insper. . Postado por richardjakubaszko às 15:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, amazônia, Brasil, EUA, Marcos Jank, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 7 de novembro de 2020 Bodas de Ouro Richard Jakubaszko Comemoramos hoje, 7 de novembro de 2020, Maria da Graça e eu, Bodas de Ouro de casamento. Longa história, mas ainda me parece que foi breve demais. Como é um fato relativamente raro nos dias de hoje, compartilho algumas poucas imagens, significativas para nós. Comemoramos, vamos jantar em lugar especial, mas de acordo com os protocolos sociais nesse tempo de pandemia viral. Festa nem pensar. Também por isso, nem a missa dos 50 anos foi possível rezar, adiada involuntariamente. Por tudo, muito obrigado, Maria da Graça. [Bodas] 7 de novembr0 de 1970, parece que foi ontem. [Bodas] Assinado e sacramentado [Bodas] Poucos anos depois, nossos dois amores, Andrea e Daniela [5d52bda8-bae2-4ef0-9aef-777bf74eeb09] Mais um tempo chegou Beatriz, a única e querida neta, sobremesa da vida . Postado por richardjakubaszko às 11:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história 37 comentários: 1. [blank] Gerson Machado7 de novembro de 2020 13:24 Richard, parabens e muitos retornos... Abc Gerson "The heart that loves is always young." Greek Proverb ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown7 de novembro de 2020 13:25 Parabéns ao casal! Comemoração mais do que merecida! Que continuem muito felizes! Abraços! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José A. Caram de Souza-Dias7 de novembro de 2020 13:33 Parabéns! Não sabia que Vovocê esta 12 anos de sucesso, saúde, conforto, segurança, amizade, amor, na minha frente. Abração Caram ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] ONDINO CLEANTE BATAGLIA7 de novembro de 2020 16:29 Parabéns Richard e Maria da Graça. o tempo passa muito rápido. parece que faz pouco tempo que comemoramos as bodas de ouro de meus pais. no próximo mês de março eu e Ivone chegaremos lá se a Covid deixar. muita saude e vida para voces. Abraços. ondino. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [Captura] Emerson7 de novembro de 2020 18:29 Parabéns, Richard, para você e Maria da Graça! Que venham muitas outras bodas, sem pandemia, com a vida normalizada para todos. Grande abraço e felicidade para você e tua esposa. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Odo Primavesi7 de novembro de 2020 19:14 Puxa, Richard! Meus Parabéns para esta data marcante de relacionamento e experiências importantes. Muitas felicidades mais, especialmente saúde para ambos, e muitas alegrias, sempre com a proteção e o Amor incondicional permanente da Consciência Divina, nossa Fonte da Vida. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Rolf Kuntz7 de novembro de 2020 19:15 Parabéns pelas bodas de ouro. Que os próximos 50 anos sejam excelentes. Abraços, Rolf Kuntz ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Nelson Moreira7 de novembro de 2020 19:16 Parabéns, meu amigo. Isto realmente é um grande feito! Forte Abraço, Nelson Moreira ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Carlos Viacava7 de novembro de 2020 19:17 Parabéns Richard!!! Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Roberto Rodrigues7 de novembro de 2020 20:30 Meu caro Richard, parabéns por essa data! É preciso celebrar muito mesmo! É a vitória do amor sobre todos os seus (do amor) inimigos! Grande abraço fraterno Roberto Rodrigues ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Antonônio Carlos Zem7 de novembro de 2020 20:31 Parabéns Richard !! Realmente uma benção!!! O melhor da vida nos próximos anos do casal e da família !!! A. Zem ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Fábio Lamonica7 de novembro de 2020 20:31 Richard, meus parabéns. Transmita à sua esposa, por favor. O casamento é Graça de Deus; um privilégio, como vocês bem sabem. Viver a união para a Glória do Criador! E 50 anos merece uma boa comemoração. Fábio Lamonica. ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Daniel Strutenskey de Macedo8 de novembro de 2020 10:38 Parabéns Richard! Comemoramos os nossos cinquenta em julho e sem festa devido à pandemia. Mas vale os cinquenta anos de amor e amizade do casal. Abraços, Daniel ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Jorge Gorgen8 de novembro de 2020 10:38 Parabéns ao casal!!!! Jorge Gorgen ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] Mariângela Py Crespo Costa8 de novembro de 2020 10:39 Parabéns meus grandes amigos. Saudades desses momentos que compartilhamos juntos. Que vocês continuem, nessa vida juntos, com muita saúde e felicidades. Um grande beijo Mariângela Py Crespo Costa ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] John Landers8 de novembro de 2020 10:40 Dear Richard, Congratulations on your Golden Wedding. Am copying Terry Wiles whom you classified as LOUCO!! No more than you, Cheers, John Landers ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] Demétrio Costa8 de novembro de 2020 14:41 Richard, bom dia. Parabéns a você e à Maria da Graça. Histórias assim tendem a ficar mais raras, ou porque as pessoas simplesmente rompem com tremenda facilidade ou porque se casam bem mais tarde. Abraços Demétrio Costa ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] Edgar Pera8 de novembro de 2020 14:42 Meu caro Richard, receba meus parabéns a você e esposa pela linda data. Forte abraço e, saúde, paz e harmonia. Edgar Pera ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blank] Antônio Borges8 de novembro de 2020 14:43 Votos de Saúde e Harmonia Richard Sabemos a dimensão da viagem Abraço Antônio Borges ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blank] Cristiane Dalla Costa8 de novembro de 2020 18:04 Boa tarde! Parabéns Richard, felicidade eterna é pouco para o casal. Mágica essa união! Abç Cristiane ResponderExcluir Respostas Responder 21. [JFC006] Francisco Cunha8 de novembro de 2020 20:53 Parabéns Richard! As comemorações neste ano tem que ser diferentes mas nosso esforço há de nós recompensar com novas oportunidades de comemoração pela vida. Meu aniversário é na próxima semana, sem confraternização mas na paz de casa. Um grande abraço! Xico Cunha ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blank] Eduardo Daher8 de novembro de 2020 21:59 Mesmo antes de abrir e ler.... desejo parabéns!!! E vida longa!!! Bfs Eduardo Daher ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blank] Umberto Miele - Curitiba8 de novembro de 2020 21:59 Richard, que felicidade, que grande data, merece ser comemorada. Parabéns. Grande Abraço Umberto Miele ResponderExcluir Respostas Responder 24. [blank] Luis Amorim (Portugal)8 de novembro de 2020 22:00 Parabéns! Amorim ResponderExcluir Respostas Responder 25. [blank] David Roquetti Filho8 de novembro de 2020 22:01 Parabéns ao casal. Que Deus na sua infinita bondade continue sempre derramando bênçãos em suas vidas. Grande abraço David Roquetti Filho ResponderExcluir Respostas Responder 26. [blank] Paulo Sérgio Pires8 de novembro de 2020 23:54 Parabéns Richard! Muitas felicidades e alegrias! ResponderExcluir Respostas Responder 27. [blogger_lo] Moacir José9 de novembro de 2020 09:32 Caro Richard, ainda que com significativo atraso, receba meus parabéns por essa data tão importante para você e sua companheira. Espero que o jantar tenha sido maravilhoso. Grande abraço ResponderExcluir Respostas Responder 28. [blank] Ariovaldo Luchiari Júnior9 de novembro de 2020 09:44 Parabéns ao casal. Ariovaldo Luchiari Júnior ResponderExcluir Respostas Responder 29. [blank] Adelaide Albergaria9 de novembro de 2020 09:44 Felicidades para os dois Adelaide Albergaria ResponderExcluir Respostas Responder 30. [blank] Fernando Pardini9 de novembro de 2020 09:58 Meus queridos Maria da Graça e Richard! Depois da alegria de desfrutar de minha família por sete dias em Minas, recebo esta deferência à minha pessoa relativa ao consultório veterinário à celebração de sua Bodas de Ouro! Parabéns pelo evento afetivo que traduz uma história de cumplicidade amorosa tão terapêutica para nossa saúde integral. Meu abraço carinhoso com a torcida para novos placares de sucesso! Fernando Pardini ResponderExcluir Respostas Responder 31. [blank] Walter Simões9 de novembro de 2020 10:51 Bom dia Parabéns ao Casal, muita saúde e felicidades, comemorem bastante o dia de hoje. Abraços Walter ResponderExcluir Respostas Responder 32. [blank] Carlos Eduardo Florence9 de novembro de 2020 10:52 Mestre Que este início de vida em conjunto se prolongue com o mesmo carinho e afeto que vocês tiveram até agora por muitos e muitos anos. Parabéns e felicidade a esta família exemplar que vocês formaram. Grande abraço e obrigado por permitir, mesmo a distância, participar deste evento marcante para o casal. Florence ResponderExcluir Respostas Responder 33. [blogger_lo] Unknown9 de novembro de 2020 13:40 Rapaz, que doces lembranças. Mantenha sempre assim. É o melhor que podemos guardar com aquele carinho que não acaba nunca. Abraço fraterno. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de novembro de 2020 13:48 Quem é este amigo anônimo? Não assinou... Excluir Respostas Responder Responder 34. [blank] Ivar Buzatto9 de novembro de 2020 15:06 Richard e Maria da Graça. Grande abraço e parabéns pelas bodas. É uma vida! Saúde e alegria para continuar a caminhada. Grato pelo carinho da comunicação. Tudo de bom. Ivar Buzatto ResponderExcluir Respostas Responder 35. [blogger_lo] fernão cosi9 de novembro de 2020 16:21 Parabéns pelas bodas de ouro! 50 anos de amor não é pra qualquer um mesmo. É preciso muita sabedoria, paciência, carinho e uma enorme habilidade pra manter a chama, resistir as dificuldades com carinho e ver frutificar a cada momento o esforço de cultivar o amor. Paz e luz, Deus abençoe vocês. E cent'anni! Abrassssss, fernão ResponderExcluir Respostas Responder 36. [blogger_lo] DANIEL MACEDO5 de março de 2021 09:49 Parabéns ao casal e à família. Também fiz 50 no ano passado, no começo da pandemia e fizemos em casa, nós, o casal. Esperávamos comemorar agora em março de 2021 e também não vai dar. Abraços e saudades suas Richard. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de novembro de 2020 A pólvora é invenção chinesa Richard Jakubaszko Essa todo mundo sabe, menos Bolsonaro. Então imaginem só: [polvora] . Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, impeachment, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de novembro de 2020 Trump perdeu 2020 e agora vai... Richard Jakubaszko O mais arrogante e temerário de todos os ex-presidentes americanos não conseguiu a reeleição, fato raro na história dos EUA. Agora, além de judicializar a disputa eleitoral, imaginem o que ele vai fazer: [trump] . Postado por richardjakubaszko às 19:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA, humor, política, Trump 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Rodrigues Franchetta5 de novembro de 2020 13:59 Richard, como você pode afirmar que Trump perdeu, se hoje (5/NOV) a contagem está 253 a 214, portanto ainda indefinida. Zeca ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de novembro de 2020 14:17 Zeca, é simples. Hoje a FSPaulo corrigiu o dado incorreto (ontem estava 264 a 214 delegados) de que o Arizona (11 delegados) estava definido, ainda está indefinido, mas não muda nada esse 253 a 214. Trump já perdeu, mesmo que venha a ganhar, pois em 2016 quando se elegeu teve 304 votos de delegados e agora caiu, ou seja, teve perda de 1/3 dos votos em 2020 do que em 2016. Outro dado interessante é que faltam 6 estados, Pensilvânia (20 delegados) entre eles, e Biden está ganhando por lá, e também em Nevada. Se ganhar só na Pensilvânia é suficiente para ser eleito e jogar Trump para o lixo da história. Portanto, Trump perde para ele mesmo, porque o candidato democrata é medíocre como adversário, pior do que a Hillary. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 2 de novembro de 2020 A foice da lua no campo das estrelas 1 Evaristo de Miranda ^2 [Evaristo]Hoje celebra-se a memória de todos os falecidos, os finados. Eles chegaram ao fim do seu tempo. O dia é solene, consagrado à lembrança dos antepassados e de todos os mortos. Este feriado é amplamente celebrado em todo o mundo. Os feriados são dias consagrados à memória de algum evento, personalidade ou feito histórico. A consagração os faz sagrados, os coloca à parte. Não se trabalha. O país se consagra a meditar, a lembrar. Para muitos, este feriado não lhes diz nada, não corresponde à sua perspectiva filosófica ou religiosa. Finados está além de qualquer religião. Quem profana esta data esquece seus ascendentes e antepassados. Perde a memória e, sem querer, profana a si mesmo. Que ascensão pode ter alguém na vida, quando não se lembra de seus ascendentes? Quem imagina-se só, começando em si mesmo, triunfante e vencedor, age como se fosse filho do nada. E os filhos do nada são sementes do caos. O finar evoca o findar e o morrer. Os finados chegaram ao fim e foram ceifados no seu tempo. O feno é a erva ceifada e seca que serve de alimento aos animais em períodos difíceis de inverno ou seca. Na Bíblia, o homem é comparado com a erva do campo. Finar e fenar. Feno vem do grego phaíno: brilhar, aparecer. Epifania evoca manifestação, luz do alto que nos veio visitar. A reluzente lâmina da morte não apaga os finados, apenas os igualiza diante das leis da natureza. A foice simboliza os ciclos das colheitas e da renovação. A colheita só se obtém cortando o caule. Esse cordão umbilical liga o fruto à dependência da terra alimentadora. A colheita é o grão condenado à morte para servir de alimento, sustentando a vida, ou para germinar como semente. A vida e os exemplos dos antepassados alimentam os viventes. São um feno de luz. Sinal da progressão temporal e individual, a foice da morte brilha na noite de nossas vidas. Essa lua crescente, nunca declina. Como diz o poeta árabe Ibn-al-Motazz: “a foice de ouro no campo das estrelas”. No dia de finados é bom visitar cemitérios, limpar e ajeitar túmulos, acender uma vela na igreja ou em casa, pronunciar uma oração, *fazer um minuto de silêncio (pelo menos!) e meditar*. A ritualizar os mortos é terapêutico. A prática desses ritos profanos e sagrados dão outra perspectiva ao tempo. Existe um tempo para tudo. As honras fúnebres variam entre as culturas. Sempre existem e deveriam ser cultivadas. Se uma cultura perde a capacidade de honrar seus mortos, já não sabe honrar os vivos. Honrar nobilita quem recebe e quem oferece. A eternidade começa aqui e agora. A vida não é uma ante-sala da morte. O passar dos anos anuncia o prometido a todos e para sempre: a possibilidade de evolução pessoal a cada ano, o reinício, a morte e o renascimento. Os cristãos creem na ressurreição. A morte é sua Páscoa, sua passagem para Deus. Os Finados lembram: não se trata de viver somente a inevitável passagem do tempo, as idades e o envelhecimento. O tempo - quarta dimensão do humano - pode ser um tempo de consciência, um tempo de graça, iluminação e vida plena. 1 Agora e na Hora – Ritos de Passagem à Eternidade (Ed. Loyola) 2 o autor é doutor em ecologia, pesquisador da Embrapa . Postado por richardjakubaszko às 18:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Evaristo de Miranda, Filosofia, literatura Nenhum comentário: domingo, 1 de novembro de 2020 Mafalda é imortal Richard Jakubaszko Quino, que saudade! Mal te fostes, e a Mafalda ficou ainda mais famosa, agora é imortal a menina eternamente preocupada com a humanidade e a paz mundial, e que se rebela com o estado atual do mundo. [Mafalda] [mafalda] . Postado por richardjakubaszko às 23:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Mafalda Nenhum comentário: sábado, 31 de outubro de 2020 Para que o Halloween? Richard Jakubaszko É simples, a blogosfera dá a resposta, na lata! Vejam se não é verdade: [halloween] . Postado por richardjakubaszko às 22:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de outubro de 2020 Emtempodemia de corruptela Carlos Eduardo Florence * [Florence] Doces migalhas e silêncio, ensurdeciam. Mastigava valsa, falsete, mania. Vida seguia sonsa, sina, em roda, encima. Cobriam, os telhados, as casas, as mágoas, águas. A vila amedrontava-se de em se o tempo não chegasse ou que viesse. Amarrava-se o paradoxo no abacateiro para alimentar a desconfiança. Por estar primavera chorava uma garoa triste, modorrenta. Ao se fazer, fazia, assobiei tico-tico como bolero, mão no bolso. Subi pela solidão, pelos indefinidos, pelos pensamentos, por mim. Os caibros velhos dos forros escutaram meu avô, a mim, meu pai, a mais. Por se darem tempos amortecidos de sinas, melodias ali morriam. Sendo sino marcava que o depois iria chegar atrasado pontualmente. Não tinha o que fazer agora e depois repetiria a tarefa. Um de cada e eu tiramos a preguiça do jacá da nostalgia. Era-se mesmo assim espontâneo e serviçal para acalantar o nada. O pássaro preto subiu pelo pretérito para enxergar o futuro. Trazia o porvir um igual sendo, um certo receio com sabor de jatevi. Se colocou a esperança à janela para imitar que chegaria. As arvores sumiam pelas ruas, vielas, vias, para quem as via. Lembrei do colo da mãe, chorei, sonhei, sorri. Ajustei minhas rotinas, pedi o cigarro barato. Os vinténs se puseram enfumaçados, ordinários. Urinou o poste apagado no cachorro e a menina surgiu. Viu, se pôs a rir, mais sete passos, mundo seu, seguiu. Não devia nada a ninguém ou pediu, pisou no seu desaparecer. Nada mudava antes d’eu ordenar à tristeza ou ao azul. Sábado, cada brisa trazia melancolia e se debruçava no ausente. As janelas escutavam a imaginação, o sol, as mentiras para serem tomados com café. Lavei os trapos, apaguei a vela, chorei no leite derramado, dormi um infinito miúdo. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/10/ emtempodemia-de-corruptela-doces.html . Postado por richardjakubaszko às 19:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de outubro de 2020 É hoje: encontro de gigantes Richard Jakubaszko Vale a pena assistir a live, para saber como é possível dobrar o PIB agrícola brasileiro na próxima década. Coordenado pelo meu amigo Décio Gazzoni, da Embrapa / Soja: www.kforte.com.br/encontrocomgigantes [decio] . Postado por richardjakubaszko às 12:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de outubro de 2020 Identificação de 1,8 bilhão de árvores no deserto do Saara espanta alarmistas. Luis Dufaur * Na hora de pensar no Saara, habitualmente se imagina um gigantesco deserto de areia que se estende até o infinito. De fato, é o maior deserto não polar do mundo, mas isso não quer dizer que careça absolutamente de vida e especialmente de vegetação. [Saara] Descoberta de 1,8 bilhão de árvores no deserto do Saara espanta alarmistas E quando os alarmismos comuno-ecologistas inflacionam o espectro de uma extinção da vida no nosso planeta acenam com essa imagem de morte implacável. Entretanto, os ecologistas que dizem amar o planeta e a natureza mostram um deprimente desconhecimento do mesmo. Recentemente se voltou a achar mais uma prova disso. Um novo estudo mostrou que o Saara acolhe centenas de milhões de árvores. Mais precisamente 1,8 bilhão deles! E foram contadas apenas as existentes numa área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados no noroeste da África, ou o equivalente ao 20% do mítico deserto. Há muitos anos, nosso blog vem denunciando as distorções da propaganda ecologista. Veja aqui: - Deserto “reverdece” na África e desmente boatos alarmistas - Mapeados imensos aquíferos de água doce no Saara e em toda África - A Terra está cada vez mais verde - A Terra tem 467 milhões de hectares de florestas a mais do que se dizia! Árvores no Saara A região onde os pesquisadores conseguiram contar essas árvores, inclui países como Argélia, Mauritânia, Senegal e Mali, partes do Saara Ocidental e também do Sahel, nome do cinturão de savana tropical semiárida ao sul do deserto. O trabalho, publicado na revista Nature, concluiu com um certo espanto que há “um número inesperadamente grande de árvores” nesta área. Martin Brandt, da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, principal autor do estudo disse à BBC Mundo que, embora “a maioria esteja no Sahel, há centenas de milhões no próprio Saara”. O cerca de 1,8 bilhão de árvores registradas constitui um número muito maior do que o esperado. Mas não formam florestas e crescem como árvores solitárias. [Saara] Árvores do deserto no Saara em Marrocos “É em média uma árvore por hectare no hiperárido Saara. Não parece muito, mas acho que é mais do que se poderia imaginar”, disse Martin Brandt. Ele esclareceu que a área investigada representa apenas 20% do Saara e do Sahel, “então a contagem total de árvores deve ser muito maior”. O grupo de cientistas incluiu especialistas da NASA dos EUA, do National Center for Scientific Research (CNRS) da França e do Dakar Ecological Monitoring Centre do Senegal, entre outros. Ele analisou 11 mil imagens de satélite de alta resolução normalmente reservados para uso militar ou industrial. Quatro satélites são da empresa Digital Globe, que pertence à Agência Nacional de Inteligência dos EUA, do Departamento de Defesa. [Saara] Árvores no deserto ajudam gado e homens Eles usaram um tipo de inteligência artificial conhecido como aprendizado profundo, em que um computador é ensinado a fazer algo. Nesse caso, identificar árvores. Para não confundir árvore com arbusto, os especialistas contaram apenas as copas com área superior a três metros quadrados. Os pesquisadores estimaram que, se as árvores com copas menores de três metros quadrados ou arbustos forem incluídas, a vegetação total nesta área desértica será 20% maior. Brandt disse à BBC Mundo que ele rotulou manualmente quase 90.000 árvores. “Eu rotulei muitos porque o nível de detalhe nas imagens é muito alto e as árvores não parecem as mesmas, e queríamos uma medição relativamente precisa das áreas de suas copas”, explicou. Ele enfatizou que em áreas semi-áridas e subúmidas, eles "constituem um considerável sumidouro de carbono". [Saara] Vegetação também cresce em locais inóspitos Além disso, ele destacou a importância dessas árvores de sequeiro para as pessoas que vivem nessas áreas. “Eles são fundamentais para a subsistência, fertilizam o solo, proporcionam maior produtividade e fornecem sombra e abrigo para humanos e animais. Geram renda e são fundamentais para a nutrição”, listou. Os especialistas acreditam que seu sistema de rastreamento pode servir de base para encontrar árvores em outros ecossistemas. No entanto, eles alertam que ainda não estão reunidas as condições para poder contar todas as árvores do planeta. Por certo, se conseguirem será um número astronômico. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs Publicado em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2020/10/ descoberta-de-18-bilhao-de-arvores-no.html . Postado por richardjakubaszko às 20:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, árvores, mudanças climáticas, Saara Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de outubro de 2020 Lute como um boleto... Richard Jakubaszko E o Brasil continua continua o mesmo de sempre, concordam? Tinham esquecido? A inflação está aí de volta, e os boletos continuam os mesmos, muito vorazes. Enviado pelo jornalista Delfino Araújo, sempre atento com o que se passa na conjuntura social. [boleto] . Postado por richardjakubaszko às 20:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, humor Nenhum comentário: domingo, 25 de outubro de 2020 2021 vem aí... Richard Jakubaszko O que é que você acha? Tá junto na ideia ou vai pagar pra ver? Concordamos que 2020 foi um filme muito ruim, né não? [2021] . Postado por richardjakubaszko às 19:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, memes Nenhum comentário: sábado, 24 de outubro de 2020 Vai ter Natal em 2020? Richard Jakubaszko É isso que a blogosfera anda se perguntando, ainda sem respostas definitivas. Quem manifestou essa inquietação foi o jornalista Delfino Araújo, lá da DBO. Mas o Noel mandou um recado, olha só: [papai] . Postado por richardjakubaszko às 22:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes, Natal Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de outubro de 2020 Taxímetros de antigamente Richard Jakubaszko A constatação é óbvia, se você reconhece a peça de museu aí embaixo, é porque você está véio... [taximetro] . Postado por richardjakubaszko às 17:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de outubro de 2020 Receita de nostalgia com alienação caramelada e delírio. Carlos Eduardo Florence * [Florence] Que amanheça em bemol, se escute o então, silêncio, o desistir de viver, o entretanto. Sequer lave a alma com esperança, presente do subjuntivo, resignação ou premonição. Salpique medo ou sonho. Adjetivos, crianças brincando de amarelinha, agregue logo. Ponha as ansiedades, sem precaução, e o sol entardecido para desidratarem brandos. Adicione pitada de fantasia, mais manteiga de garrafa, enquanto atina alterne a nota. Pela janela entreaberta escute dois cavalos pastando na solidão, sua, com as manias. O tempo chegou, esparrame entropias pela soleira, descortine o impossível, descreia. Capte tais inexplicáveis pelo afetivo, esparja com moderação até começarem a sorrir. Observe o tempo entornar capcioso, triste, como as dúvidas, intrigas e as apreensões. Do lado do coração há um borralho, da alma, o colibri assiste, da saudade paira névoa. Mexa os sustenidos, cuidado com o rastro do finito a pedir explicações às suas cismas. Angustiado amadureça uma penca graúda de imprevisto enquanto nega a melancolia. Não anote os infinitivos que não rimarem na receita com o tom maior do verbo amar. São os fortuitos para se começar a desestruturar a sintaxe, o portanto e o tino de será. Sinta o odor azul das sete andorinhas adentrando pelo amém trazendo a volúpia. A janela se fecha, os cavalos findam entre os tendo sidos, a noite estrupa o entardecer. Provoque movimentos pendulares de forma a hipnotizar o nada entre o sim e o ciúme. É sinal que o desejo intenta parir euforia e a solidão aborta antes da sina magoá-lo. Não esqueça que a receita de nostalgia embala o ser enquanto o sofrer aguarda o vir. Procriando, as lamúrias pedem dois caprichos, aplique-as com instigações sensuais. Confira se as emoções estão exaltadas e deixe fermentar as ilusões de suas fantasias. Sua metamorfose e transe endoidarão, o subjetivo meandrará às evidências e rimas. Brotando calmo chega ao ponto, desespero. Grite. Deixe aflorar para que a ânsia seja. Ponha em fervura até dourar o orgasmo, despreze a censura, avive o imaginário. Envase no inconsciente, acomode no agora, estraçalhe o passado, acalante no porvir. Receita de nostalgia com alienação caramelada e delírio, paradoxo de desejo e pecado. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/10/ de-nostalgia-com-alienacao-caramelada-e.html . Postado por richardjakubaszko às 21:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 20 de outubro de 2020 E se La Casa de Papel fosse gravada em Minas Gerais? Richard Jakubaszko Hilariante a versão mineira do La Casa de Papel. Vale a pena ver, especialmente aqueles que acompanham a brilhante série espanhola na Netflix: . Postado por richardjakubaszko às 16:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mineirices, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de outubro de 2020 Allan Savory, biólogo, mostra em palestra no TED como recuperar desertos Richard Jakubaszko Publiquei o vídeo abaixo em fevereiro 2016, veja aqui, mas a palestra estava legendada em espanhol. Agora está com legendas em português e me foi enviada pelo mestre Carlos Eduardo Florence, diretor da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Vale a pena assistir a palestra de Allan Savory, amplamente documentada com vídeos e fotos; mais do que isso, com argumentos lógicos. Mostra que o manejo correto dos ruminantes é a solução para evitar áreas desertificadas ou que se encaminham para isso. E não ao contrário, como acusam espalhafatosamente os ambientalistas de plantão. . Postado por richardjakubaszko às 10:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de outubro de 2020 Acabou a corrupção, talkêi? Richard Jakubaszko É ridícula a postura e mentiroso o discurso do poderoso de plantão, por isso a gente se diverte, né não Delfino Araújo? Ele que mandou o meme abaixo sobre a nova currupção brasileira, parece que a moda pegou mesmo... [currup] . Postado por richardjakubaszko às 13:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, corrupção, humor, impeachment, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 14 de outubro de 2020 Monsieur Macron, presta atenção... Richard Jakubaszko Flagrante da vida real mostra o quanto os políticos não percebem o que acontece à volta deles, tão preocupados que estão em se fazer notar e em serem o centro das atenções... Allez Monsieur Macron, proíba a França e a Europa de importarem madeira do Brasil que os desmatamentos e queimadas vão cair mais de 90%, veja só aqui. [Macron] Postado por richardjakubaszko às 14:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Macron, memes, política Nenhum comentário: terça-feira, 13 de outubro de 2020 E aí corintianos, gostaram da série B? Richard Jakubaszko Ai, ai, ai, Corinthians, será que vai acontecer de novo? Olha só o que os "amigos" do coringão estão falando na web... [corinthians] [corinthians] . Postado por richardjakubaszko às 18:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de outubro de 2020 Ciência pública como "locomotiva limpa-trilhos" Maurício Antônio Lopes * [conhecimento] Praticamente todas as nações desenvolvidas são capazes de utilizar a ciência pública à semelhança de uma "locomotiva limpa-trilhos", que vai à frente removendo barreiras e abrindo caminhos, com projetos de maior risco e prazos de maturação longos, que não atraem o setor privado. A pesquisa apoiada pelo Estado é essencial na remoção de obstáculos para que empresas e indústrias encontrem caminho livre e possam gerar empregos, riqueza e progresso. São inúmeros os avanços experimentados pela sociedade moderna na medicina, na produção de alimentos, na revolução da informação e da comunicação, no desenvolvimento de alternativas energéticas limpas etc., que só se tornaram possíveis graças aos investimentos do Estado em pesquisa científica. Exemplo emblemático é o smartphone, que resultou de sete tecnologias-chave, desenvolvidas principalmente por institutos públicos e universidades, e habilmente reunidas no setor privado para criar uma inovação que ganhou todos os cantos do planeta. O GPS, a internet e o algoritmo que levou ao sucesso do Google foram todos desenvolvidos a partir de financiamento público à ciência básica nos EUA. Os princípios ativos de novos medicamentos são, na sua maioria, desenvolvidos por universidades e institutos públicos de pesquisa, e transformados em produtos por empresas farmacêuticas. Momentos de grave crise, como o que vivemos, demonstram quão essencial é o Estado no papel de garantir a infraestrutura e a capacidade científica necessárias para se compreender e superar infortúnios. Estudo recente estimou que em apenas seis meses — entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2020 — cerca de 24 mil artigos científicos relacionados à Covid-19 foram produzidos, a grande maioria resultante de pesquisas na área biomédica financiadas com recursos públicos. Esse esforço sem precedentes acelerou a geração de conhecimentos e a busca por tratamentos e vacinas para conter a transmissão do novo coronavírus, com vários candidatos promissores produzidos em tempo recorde. Ainda assim, há governos que insistem em ignorar a importância da ciência, muitos considerando os investimentos em infraestrutura de pesquisa e inovação um luxo de alto custo e não um investimento estratégico, promotor de progresso e de resiliência na sociedade. Até uma das maiores potências tecnológicas, os EUA, tende a perder a hegemonia em financiamento à pesquisa básica, que alavancou a vantagem competitiva da indústria e o crescimento do PIB americano desde a Segunda Guerra Mundial. O contrário ocorre em países como a Coreia do Sul, Emirados Árabes, Índia e China, este último com investimentos massivos em ciência — US $ 280 bilhões em 2017, o que equivaleu a 2,12% do gigantesco PIB do país e a 20% do total das despesas mundiais com pesquisa e desenvolvimento. O fortalecimento da ciência no ambiente público e a promoção de parcerias público-privadas para recuperação do setor industrial são desafios críticos para o Brasil, que precisa mais do que nunca ampliar a criatividade econômica e a complexidade industrial, transformando seu enorme sucesso na produção de commodities — minério, petróleo e produtos agropecuários — em plataformas de conexão com cadeias produtivas mais nobres, de alto valor agregado. Por exemplo, diversificar, especializar e agregar valor à produção agropecuária nacional é, mais do que uma necessidade, um imperativo para o futuro, e missão possível de se alcançar, considerando que países de alta complexidade industrial, como Canadá, Alemanha, França, China e EUA, conseguem fazê-lo, valorizando e protegendo, com todos os instrumentos possíveis, seus setores agrícolas. O Brasil pode ir além, levando em conta as vantagens extraordinárias que possui para inserção na emergente bioeconomia, a economia de base biológica, renovável e sustentável. O país já é líder global na produção de energia de biomassa e dá passos robustos na produção de bioinsumos e químicos renováveis. Recentemente os jornais noticiaram que a empresa brasileira Marfrig — uma das maiores processadoras de carnes do mundo — lançou uma inovadora linha de "carnes carbono neutro", a partir de sistemas de produção que integram lavoura, pecuária e floresta e neutralizam as emissões de gases de efeito estufa, de acordo com protocolo desenvolvido pela Embrapa. O projeto, considerado de alto risco no nascedouro, foi bancado com recursos públicos, e agora dá à indústria brasileira a inédita capacidade de responder a mercados ávidos por uma produção pecuária de baixo impacto ambiental, em perfeita sintonia com a economia renovável de baixo carbono. Esses são apenas exemplos na longa lista de avanços possíveis para inserção do Brasil na economia de base biológica, capaz de alavancar segmentos vitais como a produção de alimentos, a saúde, e as indústrias química, de materiais e de energia. A bioeconomia poderá ainda projetar o nosso patrimônio mais conhecido, a Amazônia, como grande produtora de riqueza, progresso e bem-estar. No entanto, para que isso aconteça, o Estado precisa empreender e operar na qualidade de um tomador de riscos, mobilizando bancos de desenvolvimento, universidades e institutos de pesquisa como "locomotivas limpa-trilhos" habilitadas a lidar com a incerteza subjacente aos processos de inovação e com a crescente complexidade que marca o nosso tempo e aplaca a ousadia do setor privado. * o autor é pesquisador da Embrapa . Postado por richardjakubaszko às 11:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Embrapa, pesquisas Nenhum comentário: domingo, 11 de outubro de 2020 Não foi o antipetismo quem derrotou Lula, o PT e a esquerda em 2018 Marcos Coimbra, no Diário do Centro do Mundo [bolso] Em dezembro de 2017, a nove meses da eleição do ano seguinte, o Instituto Vox Populi realizou uma pesquisa nacional, por solicitação da CUT. É educativo voltar a seus resultados, que ajudam a entender o que nos levou ao desastre de ter um Bolsonaro à frente do governo. O Brasil estava mal, do ponto de vista da população. O golpe e a deposição de Dilma, do ponto de vista da opinião pública, haviam fracassado. Mas haveria uma eleição dali a pouco tempo. Sergio Moro e seus rapazes estavam na glória, com as fanfarras da mídia corporativa e da TV Globo soando alto. O primeiro passo do projeto de poder que os animava havia sido dado: um empresário-delator, a fórceps, “confessara” que um apartamentozinho no Guarujá era propina para Lula. Sem nada de concreto, o bolsonarista condenou o ex-presidente. Na pesquisa, foram feitas várias perguntas a respeito de Lula e outros possíveis candidatos. Era, de longe, o mais conhecido e o mais admirado: 49% diziam “gostar” dele, ficando Joaquim Barbosa em segundo lugar, com 28%, acima de Marina Silva, com 22%. O capitão Bolsonaro marcava 18% (venceu a eleição, vive o que a grande imprensa saúda como seu “melhor momento” e alcança hoje 32% nesse quesito). Se fosse candidato naquela eleição, 38% dos entrevistados em dezembro de 2017 diziam que “votariam com certeza” em Lula, aos quais se somaria uma parte dos 16% que afirmavam que “poderiam votar”. Uma parcela de 39% dizia que “não votaria” nele, proporção menor que em qualquer outro nome (empatado com Joaquim Barbosa, recusado por 40%). O capitão merecia a rejeição de 53%. O que se pode dizer desses números é que, depois de tudo que ocorrera desde a grande investida conservadora contra Lula e o PT a partir de 2013, depois da derrubada de Dilma, depois do massacre midiático sofrido pela esquerda ao longo de anos e depois da condenação por Moro, o favorito na eleição de 2018 era Lula. Frente a quaisquer adversários, a chance é que vencesse no primeiro turno. Na pergunta espontânea, atingia 38%, ficando todos os demais, somados, com 21% (dentre esses, Bolsonaro obtinha 11%, indicando que a doença bolsonarista já corroía o País). Em lista com os nomes de dez pré-candidatos, Lula alcançava 43% e a soma dos restantes chegava a 33% (em segundo, estava Bolsonaro com 13%). Essa pesquisa Vox não trouxe resultados muito diferentes de outras com metodologia semelhante. Todas mostraram que, a menos de um ano da eleição, só havia um modo de Lula perder o favoritismo, considerando que tudo que havia de negativo contra ele estava já computado e o eleitorado havia feito suas contas. Como, aliás, indicavam as respostas a uma pergunta a respeito do saldo da atuação de Lula em sua trajetória: 60% consideravam que ele fizera “muito mais coisas certas que erradas pelo povo brasileiro e o Brasil”, contra 32% que entendiam que “ele errou muito mais que acertou”. O único modo garantido de evitar a quinta vitória seguida do PT e o terceiro mandato de Lula era impedi-lo de ser candidato, trancafiando-o em uma cadeia e proibindo que se manifestasse. Foi exatamente isso que fez uma vasta aliança antidemocrática e golpista, organizada informalmente para não permitir que a vontade das pessoas comuns prevalecesse. Quem derrotou Lula, o PT e a esquerda em 2018 não foram “os erros” do PT, o “crescimento do antipetismo”, os “escândalos” e a “corrupção” petistas. Suas razões não foram as “mudanças sociais”, as “redes sociais”, o “crescimento do neo-pentecostalismo” e tantas outras explicações sociologizantes. Sem a intervenção despudorada dos aventureiros do Judiciário, militares sedentos de poder, empresários ávidos de retomar o controle do Estado, negociantes da fé, bilionários das comunicações, a vitória do capitão e suas milícias fascistas não teria ocorrido. E ainda exigiu trapaças de todo tipo na reta final, que os tribunais preferiram não ver. A culpa pelo que aconteceu não é da esquerda e não é preciso que ela faça mal a si mesma para exorcizá-la, em um auto-de-fé descabido e desnecessário. Publicado originalmente em https://www.diariodocentrodomundo.com.br/ nao-foi-o-antipetismo-quem-derrotou-lula-o-pt-e-a-esquerda-em-2018-por-marcos-coimbra / . Postado por richardjakubaszko às 09:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, golpe, impeachment, Lula, política, PT Nenhum comentário: sábado, 10 de outubro de 2020 A importância do planeta Terra na galáxia Richard Jakubaszko Tem gente que se considera o rei da cocada, mas o tamanho da gente mostra o quanto somos insignificantes no nosso planeta, na nossa galáxia, a Via Láctea, sem esquecer da infinitude do universo. E lembre-se que o nosso Sol é uma estrela de 5ª grandeza quando comparado a outras estrelas, olha só essa comparação... [Terra] . Postado por richardjakubaszko às 11:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de outubro de 2020 Calendário 2020 foi reformulado Richard Jakubaszko E não é que foi mesmo? Alguém tem alguma dúvida ainda? Na minha opinião dezembro deveria incorporar a quarentena... [calend] . Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 6 de outubro de 2020 Jambeiro ao morrer da tarde Carlos Eduardo Florence * [Florence] Ao lado do jambeiro nunca menti acordado. Por medo, adjunto de verbo ou rima? Muro ao lado irresponsável, cabisbaixo, quebrado. Usava eu calça curta, bodoque. Aprendi a mudar de lugar, desconversar, palpite, ideias, ideias, calar. A par, opor, ater. Conversava comigo, Deus, a professora, minha mãe, respondia por eles e disfarçava. Mudava de canto, encanto, a mentira me seguia, pensei que era rei e ela sabia. O sol cismava, depois me ouvia silencioso, irrequieto, carinhoso ou medroso, subia. O carretel rodava na corredeira, dedo no nariz, sujeira, delícia, desfaça, disfarça. Água, riacho empossava no remorso de não olhar Belinha no azul, desejo, seja. Pé no chão, cheiro de não sei que, manga madura, brota uma dúvida, duas fogem. Pro Zeca ela sorriu, sofri, ciumei, senti, puta que o pariu. Entalava a cisma, brincava de rodamoinho o vento ao vento e levava lembranças. Cismei não mais ser criança, aprendera a dizer não, fingir tristeza, mentir, soltar pipa. Assim eram os dias, os tais, os pais, os mais, jamais, centavos, poucos, avós, a voz, eu. O bem-te-vi gostava de azucrinar enquanto não garoava. Me pus, ele pôs, nós após. Era, ali ou lá, chorão, na beira do córrego, surdo, não entendia de preguiça ou malícia. Também não floria, idiota, pendurado no nada, para que servia? Não dizia, escutava? Aprendi a mentir, Padre Moca mostrou, quando estava às pressas para porra alguma. Depois das seis, punheta virava Ave Maria. Às sete mandava voltar depois, não sei porque, pois era a mesma. Antes das oito perguntava quantas, tomava dois cálices, breviário a mão e rezava. Benção, hóstia, limpava o cálice, secava o vinho, mandava embora. Chegara a hora. Sem nem perguntar cor, o diapasão se fez em breves, casmurro, colcheias e pasmos. A professora de música tinha uma bunda enorme, sonora, com solfejo idiota. Não entendi ao que servia a colcheia, a bunda cheia, o diapasão, não. Só sentia tesão. O jambeiro nunca esclareceu causas de me afastar enganado e medroso, ao mentir só. Não tinha má personalidade, nem conhecia a realidade. O jambeiro. Mês, fevereiro. Não seria eu se não fosse o mundo inteiro ali, ser minha cabeça, ser pomar, ali só, ser. Me afastava do abacate, lacrimava ele no tronco antes da florada e possuía tristuras. Anjos não frequentavam o quintal, pois a porta da igreja fechava. Não sobrava medo. Senti saudades dos olhos de Belinha, barra manteiga, amarelinha, recreio, cria, creio. Por ser mutante e cantos, a cigarra não concordou, mas gostaria de voltar a casulo. Aprovei sua cisma, mas Deus a pariu assim e não refez como dantes. O saiote de Belinha não escondia minha vergonha, nosso desejo, sua calcinha. Flagrei-a entre meu sonho, canto, o banheiro, o encanto, ela me sabia candura. Engracei, vivi ela-eu, canivete, ilusão, risquei coração e lá-ela-eu em sim, traço, tronco. O jambeiro não desfez e nem desmentiu, deixou o gesto, a mania, fantasia. Gritei. Canarinho por ser, era, sumiu manso pelo voo que Deus lhe deu. Eu vi. Meu sonho o seguiu até encontrar a manga madura e eu fiquei no intervalo do nada. O quintal de manhã escondia a melancolia, meio-dia o colibri voltava. Antes da escola sentia o perfume do tempo, a preguiça e o gato se escondiam no azul. Fim de aula, alegria, outras artes, as tardes, longas, o canto do pássaro preto. Belinha. Medo, boca da noite, baixo da cama olho, nada. Dedo na boca, durmo homem, sumo. Serei quem no até amanhã. Até Belinha, até então, até minha, terei? Penso, por que penso? Logo desisto. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/10/ jambeiro-aomorrer-da-tarde-ao-lado.html . Postado por richardjakubaszko às 15:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de outubro de 2020 Amazônia em debate, vale a pena assistir Richard Jakubaszko Recebi do pesquisador Zander Navarro, da Embrapa, a informação sobre o debate online a ser realizado em 8 de outubro próximo, às 11 horas. Quem desejar participar, no cartaz abaixo há um e-mail para enviar perguntas. [Amazonia] . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, debate, Embrapa Nenhum comentário: domingo, 4 de outubro de 2020 Como será a vida em 2022? Richard Jakubaszko Um pintor italiano ousou fazer essa previsão, lá nos anos 1962. Quem me enviou essa "profecia" foi o amigo José Maria Salgado, membro do peculiar, singular e famoso encontro mensal do alhoafetivo. Olhando a imagem pelo atual panorama pandêmico pode nos levar a conclusões precipitadas de que haveria necessidade de proteção viral. Se olharmos com a perspectiva de uma visão futurista de poluição a pintura apontava a visão de carros futuristas, além de individuais, pois não? [a] . Postado por richardjakubaszko às 09:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, Filosofia, humor, mundo moderno Um comentário: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO4 de outubro de 2020 15:21 Parece que ele se inspirou numa romizeta menor ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de outubro de 2020 Rebaixamento inédito no futebol Richard Jakubaszko Seguindo a máxima de que podemos perder um amigo, mas a piada a gente não perde nunca, o jornalista Delfino Araújo, corintiano roxo e empedernido desde criancinha, mesmo sem quaisquer alegrias substantivas ou extemporâneas vindas lá das bandas do Itaquerão, mandou-me o meme abaixo diante do ineditismo factual observado na situação do tricolor lá dos bambis do Morumbi, que caem a toda hora e a qualquer momento, mesmo que em palcos diferentes. [bambi] . Postado por richardjakubaszko às 21:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de outubro de 2020 Abag divulga Nota de Esclarecimento Richard Jakubaszko Recebi do amigo Eduardo Daher, diretor-executivo da Abag, membro efetivo e fundador do alhoafetivo, a Nota de Esclarecimento abaixo assinada pelo presidente Marcello Brito, sobre a saída da Aprosoja Brasil do quadro de sócios da entidade. NOTA DE ESCLARECIMENTO A ABAG possui um estatuto que define as regras de tomada de decisão. Todos os membros estão sujeitos as mesmas regras. Os participantes, ganham e perdem nos diversos temas, isso é o que caracteriza uma associação de diálogo. ABAG é uma representação do Agronegócio, no conceito estrito do antes, durante e depois da porteira, talvez a maior congregação de empresas nessas três etapas que formam o eixo vertical que lidera a economia nacional. Nossa credibilidade, ação pela sustentabilidade, legalidade e atuação apolítica do Agro nacional no Brasil e no exterior é histórica e dispensa comentários, é conhecida e transparente. Portanto, mais uma vez, somente lamentamos a saída de um membro da mesa de diálogo. Continuaremos nossa luta em defesa total por um só agronegócio. Um agronegócio responsável, sustentável e legal, características do Agro nacional, junto a toda a sociedade. Atenciosamente, Marcello Silva do Amaral Brito Presidente do Conselho Diretor . Postado por richardjakubaszko às 13:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de setembro de 2020 Rita Lee: Envelhecer é uma merda e é maravilhoso... Richard Jakubaszko Passam-se os anos e Rita Lee continua nos divertindo, alguém aí salve nossa rainha do rock... [ameixa] . Postado por richardjakubaszko às 19:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 29 de setembro de 2020 Covid-19, Agricultura e "Agrotóxicos" Luiz L. Foloni * [corona] A pandemia da SARS-Cov 2, ou Covid-19, impôs ao mundo uma quarentena e mudanças de hábitos sem precedentes. A velocidade de contaminação e o número de mortes advindos dessa gripe fizeram as pessoas, praticamente do mundo inteiro, alterar seus hábitos de convivência, de relacionamento familiar e interpessoal, de educação, de trabalho, de compras e de viagens, obrigando-as a ficar confinadas em casa para minimizar os riscos de contágio. Até as compras de itens básicos de alimentação sofreram um impacto inicial, pelo medo das pessoas de irem às compras e se infectarem. Foi veiculado, em um primeiro momento, em função desta demanda atípica, que haveria desabastecimento nas gôndolas dos supermercados, fato que ocorreu em pequena escala, mas não por falta de produtos agrícolas, mas em função de logística de abastecimento, rapidamente corrigida. A produção nacional de produtos agrícolas e a indústria de processamento a ela ligada nunca foram tão pródigas. O agricultor, diferentemente da população urbana, não ficou de quarentena, aliás, nem poderiam, pois nas propriedades rurais é preciso seguir o calendário do clima, das plantas e dos animais. Tem o tempo de plantar, de cuidar e de colher. Ainda, o de tratar dos animais, de tirar o leite, do abate e de processar as carnes. Tudo em seu tempo. Nesse quesito, os agricultores não poderiam mudar sua rotina e não ficaram confinados. Continuaram produzindo e gerando alimentos, tanto em qualidade como em quantidade, para abastecer a população daqui e o excedente para exportação. O agro mostrou uma força pujante durante este tempo todo, pois, enquanto todos os outros setores praticamente pararam e, consequentemente, mostraram um desempenho negativo no PIB, a força do agro continuou com seu desempenho positivo e crescente. A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura) relatou que um país é autossuficiente quando produz 250 kg de alimentos por ano/habitante. O Brasil produz mais de 1000 kg, o que gera esse excedente exportável. Diferentemente do veiculado na imprensa internacional, os agricultores, na sua grande maioria, não usam o bioma Amazônico, derrubando florestas, para a produção de grãos. Esta análise é feita por institutos brasileiros renomados como a EMBRAPA, que em mapeamentos por satélites, mostram que o Brasil usa menos de 10% de sua área territorial em atividades agrícolas e em torno de 20% para a pecuária. Em contrapartida mais de 66% do território está preservado em florestas. Nenhum país do mundo tem tanta área preservada. O paradoxo é que ao invés de ser reconhecido por manter mais da metade do seu território com vegetação florestal nativa, ele é severamente criticado por aqueles que já desflorestaram os seus países no passado. O Brasil possui uma agricultura dinâmica, que utiliza tecnologia de ponta. Dentre os 65 a 70 milhões de hectares plantados para produzir grãos, 32 milhões são no sistema de plantio direto, e mais uma parte de cerca de nove milhões com cana-de-açúcar, onde não se utiliza o preparo do solo. A área é limpa com herbicidas, e, a seguir, a semeadura é feita por máquinas que depositam a semente diretamente no solo. Este processo permite que na região sul, parte da sudeste e sul do centro-oeste, possam ser feitas até três culturas por ano na mesma área, chamadas de cultura de verão, de segunda safra (ou safrinha) e de inverno. Nas outras regiões são possíveis as safras de verão e safrinha. A título de exemplo, o Brasil produz mais milho de safrinha (nas mesmas áreas onde foi cultivada a soja), que na própria safra de verão. Esta tecnologia é altamente eficiente, pois permite usar o solo plenamente, contribuindo para o aumento de produtividade por unidade de área. A tecnologia do plantio direto é utilizada em outros países, mas não de forma tão eficiente quanto aqui, pois lá existe um inverno rigoroso com neve, que impossibilita tal rotação. E tem mais: este sistema, por não revolver o solo e estar permanentemente coberto com cultura ou pelos resíduos da cultura anterior, sequestra o CO² do ar (gás do efeito estufa), armazenando-o no solo. Portanto, mais da metade da área brasileira utilizada para cultivo, utiliza desse processo conservacionista. Assim, conquanto se utilizem os agrotóxicos, pratica-se uma agricultura sustentável. Os dados estatísticos mostram que a produtividade brasileira ao longo dos últimos anos aumentou não somente por incorporação de novas áreas, mas, significativamente, por unidade de área plantada. Estes dados de produtividade são de dar inveja a qualquer país. Daí o ataque ao nosso agro, que utiliza produtos fitossanitários demais, que está derrubando a floresta para implantar o agro. Na verdade, estamos incomodando os países desenvolvidos, pois até 1970 éramos importadores de alimentos. Assim, tornamo-nos um competidor eficiente no uso da terra, produzindo mais em menos, por um custo acessível. Para manter as lavouras livres de pragas, doenças e plantas daninhas, existe a necessidade de se utilizar agentes químicos e biológicos, além de um manejo racional destas pragas (MIP – Manejo Integrado de Pragas), objetivando colher o produto final em condições de ir ao mercado. O produtor tem que cuidar da cultura implantada, da melhor forma possível, assim faz os tratamentos preventivos e/ou curativos, conforme eles ocorrem. Aí surge a necessidade de se utilizarem os tais "agrotóxicos" (na verdade produtos fitossanitários, que buscam eliminar aquelas pragas). Estas ferramentas são eficazes se utilizadas de acordo com as recomendações. Assim como os remédios para o ser humano, se usados de forma errada, podem causar a morte, na agricultura, os alimentos podem levar resíduos para o consumidor final. E por que comparar a agricultura com a Covid-19? Bem, a imprensa tem relatado diariamente que a solução para acabar com o medo da população será a existência de uma vacina eficaz para imunizar a todos. Tem mostrado também a notável força dos cientistas na busca incessante dessa vacina, nos países com recursos técnicos e financeiros. Não se encontra uma vacina pronta em qualquer esquina. Depende de tempo, muito tempo, utilizando todo o conhecimento científico, para o seu desenvolvimento, de forma eficaz e segura. E, após consegui-la, tem ainda as fases de testes em laboratório, em cobaias e finalmente em humanos. O desenvolvimento é longo, custoso, avaliado por muitos pesquisadores, em várias instituições. Para os agrotóxicos o caminho é exatamente o mesmo: necessita-se de cientistas para descobrir e muito tempo para avaliar sua eficiência, a segurança para o ser humano e o ambiente e o nível de resíduo que possa ter na alimentação. Assim, os protocolos de estudo são submetidos da mesma forma às agências reguladoras e, somente após rigorosa análise, que leva vários anos, é que o novo produto é lançado no mercado. Após o lançamento, estudos continuam a ser realizados nos centros de pesquisas e nas universidades. Todos buscam a máxima segurança; a ciência não para. Assim como o médico prescreve uma receita com a medicação, os agrotóxicos são vendidos somente com receita agronômica, emitida por um engenheiro agrônomo. Portanto, se tem alimento disponível na gôndola do supermercado, agradeça ao agricultor a disponibilidade do alimento para o seu consumo, mesmo em tempos de Pandemia. * o autor é membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), engenheiro agrônomo pela UNESP e doutor em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela USP . Postado por richardjakubaszko às 18:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, coronavírus Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de setembro de 2020 Brasil e Império Romano, a história se repete... Richard Jakubaszko Enviado pelo jornalista Delfino Araújo, jornalista lá da DBO, sempre atento e sensível aos movimentos sociais que afligem o povo, o meme abaixo reflete a repetição da história, neste caso entre o Brasil contemporâneo e a Roma de Nero quando estava sendo incendiada enquanto o imperador romano tocava sua lira, e culpava os católicos pelo incidente. [roma] . Postado por richardjakubaszko às 12:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, memes Nenhum comentário: sábado, 26 de setembro de 2020 Aprosoja pede desligamento da Abag Richard Jakubaszko Rompimento ocorreu por divergências das ações necessárias para combater o desmatamento * A Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) enviou nesta sexta-feira (25/9), uma carta à Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), pedindo desligamento da entidade. Com o rompimento, o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira, participante do Conselho Diretor da Abag, renuncia ao cargo. A fervura entre as duas entidades ganhou escala depois que a Abag decidiu compor o grupo de entidades e empresas que, junto à Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, listou um conjunto de sugestões para diminuir o desmatamento na Amazônia Legal. O manifesto foi entregue ao presidente Bolsonaro. Braz tem posicionado essa ação como “politicagem”. A decisão do rompimento ocorreu em uma assembleia extraordinária, realizada nesta quarta-feira (23/9), e foi por unanimidade das 16 entidades estaduais que formam a Aprosoja. De acordo com a nota divulgada, a “decisão se deu em razão de entendimento de não mais serem convergentes os interesses da Aprosoja Brasil e esta entidade [Abag]”. * Publicado originalmente no Portal DBO: https://www.portaldbo.com.br/ aprosoja-pede-desligamento-da-associacao-brasileira-do-agronegocio/ NOTA DO BLOGUEIRO: Entendo que seria uma questão de tempo, até mesmo inevitável, esse desenlace entre entidades associativas representativas dos produtores rurais, como a Aprosoja, e a entidade que representa os interesses das indústrias de insumos, como a Abag, que sanciona as sugestões da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura ao governo de Jair Bolsonaro, em razão do conflito. Acompanho com minúcias os conflitos desses interesses desde a questão da moratória da soja, lançada em 2006, e sempre me posicionei contrário à ela. Nunca entendi e tampouco aceitei a posição inicial da Aprosoja de aderir à moratória, pois os prejuízos dos produtores rurais estabelecidos na chamada região da Amazônia Legal eram evidentes, mesmo que estivessem com áreas de plantio e criação no bioma do Cerrado, como ocorre no leste, no sul e sudeste do Mato Grosso. Registrei essa posição de meu entendimento no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". A moratória da soja, uma decisão política posicionada pelo "politicamente correto", liderada pela Abiove, tinha como coautores a Abag e a própria Aprosoja. Os desmatamentos, e as queimadas, que se processam em áreas do bioma amazônico, entretanto, revelaram o conflito de interesses entre os associados da Aprosoja e da Abag, diante da evidente incompatibilidade das objetivas ações propostas pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, da qual a Abag é signatária. Diante disso ocorre o desenlace associativo, e os produtores rurais agora ficam sem o apoio dos seus parceiros fornecedores de insumos. Os dois lados perdem, porque se subdividem e tornam-se ainda mais minoritários. Há males que vêm para o bem. Espero que a problemática dos desmatamentos e das queimadas seja discutida com objetividade e clareza a partir desse novo cenário. Continuar com posicionamentos suicidas, como tem sido feito pelos produtores rurais e pelas indústrias de insumos é perverso para todos, pois a mídia comanda o espetáculo com maestria, aplaudida por ONGs e interesses diversos inconfessáveis de governos estrangeiros, sejam de natureza política, econômica ou geopolítica, além da ambiental, monitorada pelo IPCC, na sórdida e criminosa campanha ambientalista, ancorada nas mudanças climáticas que antecedem o aquecimento definitivo do planeta, pré status do início do fim do mundo. Como já me posicionei anteriormente, em diversas oportunidades (https:// richardjakubaszko.blogspot.com/search?q=carta+aberta+a+macron ), aqui neste blog, e no livro, para acabar - ou reduzir substancialmente - com os desmatamentos ilegais bastaria exercer rígida fiscalização nas exportações de madeiras originárias da Amazônia, ou até mesmo a sua quase total proibição. As queimadas cairiam na mesma proporção. Porque ninguém queima árvores nos incêndios, chamados ironicamente pela mídia como queimadas. As queimadas ocorrem em áreas desmatadas, ilegais ou legais. Mas a emoção e o calor das discussões são levadas a um clímax emocional digno de uma prosopopeia grega, que antevê o fim da Amazônia. Que fique claro que não sou a favor da motosserra, pois sou ambientalista, apenas não uso carteirinha. Todos os participantes desse imbróglio, ONGs, Aprosoja, Abag, Abiove, governo brasileiro, Ibama, ONU/IPCC, governos estrangeiros, ambientalistas, cometem erros grosseiros nas suas ações e propostas, posicionamentos que nunca levarão a um consenso e, especialmente, não trarão soluções para os problemas existentes. A Amazônia não vai sumir do mapa, os desmatamentos e queimadas são consequências de processos evidentes diante da população de mais de 20 milhões de pessoas que a habitam e que lá sobrevivem com imensas dificuldades, especialmente indígenas e ribeirinhos. Refletem, sobretudo, os resultados perversos das atividades da superpopulação planetária, hoje com cerca de 7,5 bilhões de bocas que precisam de alimentos baratos. Não há mais como conter essa caminhada rumo ao precipício derradeiro da humanidade. Entendamos, em definitivo, que a superpopulação humana é a causa principal de todos os conflitos ambientais, políticos, sociais e econômicos, a que assistimos. Sem discutir e resolver essa questão básica, todos os demais problemas somente vão crescer e se agravar. . Postado por richardjakubaszko às 09:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, amazônia, Aprosoja, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente 4 comentários: 1. [blank] Derli Dossa26 de setembro de 2020 15:10 apoio 100% seu texto sobre Abag versus Aprosoja. Estou afinado com seu posicionamento técnico. Derli Dossa ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Paulo Pires28 de setembro de 2020 09:44 Como disse Joelmir Betting: "A natureza não se defende, mas como se vinga". ResponderExcluir Respostas Responder 3. [Travessia] Sérgio de Oliveira28 de setembro de 2020 12:53 Não há como dissociar o desmatamento e as queimadas e incêndios florestais do atual governo, que vem reduzindo e sucateando os órgãos de defesa ambiental. A impunidade estimula os crimes ambientais. Está mais que na hora de o setor produtivo tomar para si a responsabilidade da sustentabilidade ambiental, porque nessa batida as condições de produção serão cada vez mais adversas e a comercializacão cada vez mais restrita. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Glauber Silveira da Silva28 de setembro de 2020 14:40 Parabéns! Gostei Glauber Silveira da Silva Diretor Arefloresta/Abramilho/Aprosoja ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 25 de setembro de 2020 Vem aí a bateria nuclear 'eterna': carregar celular será coisa do passado? Luís Amorim * [bateria] A bateria usa energia nuclear que emite menos radiação que o corpo humano, garante a empresa desenvolvedora, tornando a tecnologia não só muito útil como segura. A empresa norte-americana NDB afirma ter criado uma bateria que funciona por um período de entre dez anos até 28 mil anos sem precisar ser carregada. Segundo especialistas, as baterias de nanodiamante atuam como pequenos geradores de energia nuclear. A bateria "nuclear" é um núcleo radioativo de resíduos nucleares reciclados, uma fonte isotópica, que é revestida com diamante sintético. Os isótopos interagem uns com os outros e isto converte a energia em corrente elétrica. "A NDB tem o potencial de resolver a grande questão global das emissões de carbono de uma só vez, sem os caros projetos de infraestrutura, custos de transporte de energia ou impactos ambientais negativos associados a soluções alternativas, como a captura de carbono em usinas elétricas a combustível fóssil, usinas hidrelétricas, turbinas ou usinas nucleares". Uma vez que uma substância radioativa pode existir durante vários milhares de anos antes de desaparecer, a vida útil desta bateria excederia todos os tempos de funcionamento possíveis do equipamento. Os cientistas afirmam que essas fontes são inofensivas para os seres humanos e para o meio ambiente. Os níveis de radiação desta bateria serão menores que os níveis de radiação produzidos pelo próprio corpo humano. De acordo com a NDB, a tecnologia tornará possível criar um produto de qualquer forma ou padrão, de baterias AA mais comuns até carros elétricos. Os representantes da empresa garantem ao portal New Atlas que seu produto terá um preço, em alguns casos, mais barato do que o das baterias de lítio existentes, devido aos fornecedores de resíduos nucleares pagarem mais à NDB pela coleta de seus materiais perigosos usados. Segundo dr. John Shawe-Taylor, cátedra da UNESCO e professor da University College de Londres, Reino Unido, a tecnologia pode trazer grandes mudanças ao mercado mundial. É estimado que uma versão comercial de baixa potência chegará ao mercado em menos de dois anos, e a versão de alta potência tem o seu lançamento planejado em 2025. * o autor é colaborador deste blog, reside em Lisboa, Portugal. . Postado por richardjakubaszko às 22:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 A fantástica história do homem que encarnou num tigre Daniel Macedo [espiritismo] A fantástica história do homem que encarnou num tigre e da mulher que encarnou numa pavoa, como eles se encontraram e se amaram novamente. ESPIRITISMO Se você entrou no assunto porque o título chamou a sua atenção, veja a história vista por outro ângulo, outra perspectiva. O Espiritismo não é uma religião, mas como afirma o seu fundador Allan Kardec, uma doutrina filosófica. Doutrina que tem por base de discussão a descoberta da verdade através da razão. Allan Kardec fez questão de declarar que se a ciência mudasse algo, os espiritas deveriam acompanhá-la. Por que acompanhar a ciência? É simples. A discussão em torno de como começou a vida, quem somos, para onde vamos é um exercício intelectual metafísico. São cogitações da mente curiosa e a maioria destas cogitações são entretidas por lendas antigas, várias fantásticas, crenças diversas. Os cientistas também cogitam, também fazem especulações fantásticas. Leibniz, que inventou o cálculo infinitesimal no século dezessete, imaginou que se Deus fosse infinito então toda a criação deveria ser compostas por partículas infinitesimais e então ele inventou o cálculo que revolucionou toda a matemática. Sem ele não seria possível inventarmos as máquinas que inventamos, inclusive as que nos curam nos hospitais. A diferença é que a partir de uma cogitação intelectual fantástica, ele raciocinou e chegou a um resultado prático aplicável racionalmente em todas as atividades humanas. Ou seja, a ciência pode cogitar, mas somente é validado, se torna verdade, o que for realizável e comprovável na prática. E ainda assim a ciência muda o que foi comprovado anteriormente sempre que surgir algo que traga outra explicação para os fatos. A ciência é flexível, evolui. A metafísica cogita e não prova nada, não é fisicamente aplicável, não é prática. E para complicar, os pensadores metafísicos, religiosos todos eles, quando se convencem de suas teorias, de suas cogitações, acham que são a mais pura expressão da verdade e congelam a “verdade” que descobriram. A maioria dos espíritas não compreende a ciência por não saber do que ela se constitui. E não sabendo acham que fazem ciência quando na verdade estão fazendo cogitações metafisicas. O espiritismo de Kardec também utiliza a metafísica para cogitar sobre Deus, o Universo, o que somos e para onde vamos, pois foi escrito a quase dois séculos atrás. Todavia, confronta suas cogitações metafisicas com o pensamento científico, com o método de investigação científico. E é isto, o método, que permite aos espíritas discutirem os temas espirituais à luz da razão. No campo da moral, o espiritismo se declara cristão e se considera a terceira revelação. A primeira foi a de Moisés, a segunda a de Cristo e a terceira é a revelação através dos espíritos cristãos que retornam para divulgar a mensagem original da Boa Nova no século dezenove e é óbvio que utilizam a linguagem do referido século e não a de hoje. Portanto, precisa ser lida tendo em conta as mudanças sociais, políticas, de costumes e as científicas. Não pode ser lido e interpretado como se estivéssemos na metade do século dezenove. Cristo, assim como os apóstolos e milhares de seguidores de Jesus foram perseguidos e assassinados. E não foram porque discutiram filosofia e metafísica, mas porque defenderam a liberdade, a justiça e a igualdade entre os homens, colocaram-se contra a exploração humana, contra a escravidão, combateram os preconceitos e os poderosos que mantinham o povo enganado e oprimido. Portanto, o cristianismo é uma causa, uma luta prática e não um balde de cogitações metafísicas e de lendas, de histórias fantásticas e melosas contadas nos romances de falsos cristãos que se dizem Kardecistas. Para completar, veja o que Kardec escreveu sobre religião e espiritismo O meu Templo é o Universo “O espírita e cristão educado não precisa de nenhum rito, de nenhum culto externo, de nenhuma religião. Seu templo é o universo, cujas inúmeras estrelas são outros tantos altares, de onde são elevadas as preces de toda a humanidade para a inteligência criadora. Seu culto é o estudo da criação, o cumprimento dos deveres para consigo mesmo e para com seus semelhantes e com isso ele satisfaz os deveres que a Deus se referem. Suas missas e suas orações são a prática de todas as virtudes e da caridade em especial por ser o resumo de todas as outras, sendo bom dentro da sociedade, bom dentro da família, bom e honesto sempre em toda a parte e amando todos os homens como irmãos é como o Espiritismo estabelece seu culto”. Allan Kardec . Postado por richardjakubaszko às 19:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, fé, Filosofia Nenhum comentário: terça-feira, 22 de setembro de 2020 Em Cilíbrium ed tamus paradoxos Carlos Eduardo Florence * [Florence] Cilíbrium, realmente confirmada por estimativas não confiáveis, mas contraditos com dados corretos indiscutíveis, embora não seja sintoma antropofágico ou substância inexata, mas se afigura detectável claramente sem garantia alguma de sua realidade, tanto que se discute a confirmação, se existe, existiu ou existirá. Opera com ou sem desequilíbrio racionalista mitológico para achar o ponto de equilíbrio perfeito do desajuste, determinado sem referência, inseguro quando sob a égide de estabilidade instável eternamente fixa. Memórias ancestrais, consideram alguns, Cilíbrium é sintaxe do cérebro em movimento parado a passos moderados de fuga desesperada, antagônico a si e totalmente seguro no imponderável. Indefinido ou não, conflitivo talvez, mas emocionalmente imutável, com dúvida absoluta nas suas certezas, embora com forte probabilidade de não ter se feito existir como se auto pretendia e sem saber se intentara-se ser ou não ser. Com absoluta exatidão e incerteza corretas reciprocas tudo que temos está claro sem definir para podermos continuar a seguir sem nos movermos. A esquerda de Cilíbrium decodifica mensagens para se tornarem incompreensíveis e a direita as entende antes de não as devolver afim de não serem aproveitadas como o são com completo sucesso sem realização. Sem esta ação, a lógica racional não se metamorfoseia em absurdo e o incompreensível não se transmuda ao encobrir a clareza para dar sentido ao cogito. Mesmo deixando marcas indeléveis entre o enorme diminuto espaço inexistente, inerente à concretude da existência do nada e a indiscutível inconsistência do real, Cilíbrium enlouquece de forma sã. Ali em Cilíbrium, onde se insubordinam as metáforas e as alamedas gorjeiam fora de época, os pensamentos se despregam da imaginação para brincarem de libélulas e as desilusões são de aquários, pois se desentenderam com a quinta de Beethoven. Neste recanto o ser se faz esconder em ser, por ser e em ser comprovadamente por não ser quando é e sendo ser quando não é. Cilíbrium habita o humano, tanto que descuida cautelosamente em se realizar como amor sem afeto, chantagem com honestidade, navega com tranquilidade da orgulho humilde e usa lixo descartável para irritar o vizinho. Não é por sermos cilibriuminos que teremos condições de saber se somos, vivemos, usamos, estamos ou sofremos Cilibrium. A escola dos arruados e nas corruptelas, mundo das simplórias e desassossegadas tranquilidades exibidas, denomina este emocional-país-estado-sapiens, dos cilibriuminos, como comezinha cabeça, arrisca nomeá-la de ideia ou extrapola para pensamento, põe uma virgula e vira cachola, concorda de ser mente, quando sofistica e por aí descarece parando de sondagens por necessitar. Sem nenhuma discrepância, salvo opiniões sobre sabores das cores ou aroma dos tatos, a passividade é intoleravelmente agressiva e oscila parada neste segmento. Na borda oposta do mesmo lado, acadêmica, as teorias ontológicas, científicas, filosóficas, poéticas, religiosas, tantas demais e outras, discordam alegremente iradas com as desordens mais regulares possíveis, humilhando Cilíbrium de forma gentil e gloriosa de cogito, consciente, cérebro, alma, inconsciente, talento, razão, espírito, emoção, consciência e chega, pois não para de não parar. As teorias todas concordam dialeticamente que Cilíbrium encanta pelo desapontamento ao se afinar na desarmonia. É como o cérebro se deprime euforicamente para conseguir ser em não sendo na pavorosa beleza da mudança imóvel que acelera de forma celebrumicamente incorreta com perfeição obscura. Existência histórica grafada em aramaico, colhida entre estoicos, filhas de Ogunxãpé, engraxates e dos sefarditas registra que Cilibrium não acompanhou, mas perseguiu o ser homem, infernizando a alegria de agredir pacificamente a sua ordem desorganizada sociológica, política e econômica, agredindo as pazes do conflito, seus raciocínios emocionais, desde que o sapiens homo foi se auto inventando, criado pelo sobrenatural, aparentemente no desconhecido do imaginário da natureza mãe que se transforma estacionada, talvez parido em fogo muito forte apagado por Comampari Grande ou brotou espontâneo no recanto paradoxal do azul, já ai nos arrabaldes românticos dos latifúndios poéticos do inexplicável, porém elucidado. Intuitiva, mas empiricamente não comprovada cientificamente, não há a menor possibilidade de comprovar sua materialidade, pois não paira dúvida da efetividade espiritual, embora seja concreta e sólida sua existência duvidosa, que é fartamente confirmada sem comprovação. Cilíbrium se localiza exatamente onde não está e se situa sempre fora de onde se encontra. Captá-lo é tão fácil como impossível, basta procurar onde não está para acha-lo, pois ele estará aonde não se encontra. É assim que a nossa mente cilibriumínica não enxerga o objeto que estamos vendo permitindo assim revelá-lo em todo o seu momento que desaparece. A gangorra de cima sobe e a de baixo está na hora de fazer xixi. Não é efeito de semântica, mas em Cilíbrium o desconhecido é aparente e a escala dodecafônica só é escutada por quem é surdo. O comportamento constante da região se fixa no transitório. É lindo este horror do conhecimento dessabido que enevoa as planícies montanhosas dos ventos parados que cavalgam a intranquilidade das pazes sanguinárias tranquilas de Cilibrium. No entanto, tridimensionalmente, sem clareza, mas indiscutível, queiramos ou não, nestas distantes proximidades se desacomodam sossegadamente a subjetividade objetiva, ódio afetivo, açafrão esquizofrênico, édipo natalino, inundação da seca, escargot freudiano, a última ceia inacabada, as demais racionalidades irracionais, incluindo todas as racionalizações do corpo da inexistência existencial. Filosoficamente se filia Cibrílium à síntese perfeita das escolas materialista cigana com a cabala marxista. Resta confirmar a indispensabilidade deste estado emocional racionalista, pois sabe-se de antemão que é completamente inútil tanto como indispensável em meados do outono quando as jabuticabas brincam de joãozinho-e-maria e as mulheres gordas têm de pensar em como descer para o mais alto das árvores para engordarem até emagrecerem para viverem mortas. Esperamos ter chegado a uma inconclusão final do início, claramente enigmática, sem objetivo específico, e sobre o qual sequer possam pairar dúvidas inacabadas. Cilíbrium tem o dom de vir a cirandar as mentes nas noites de afago entre Zodíaco e o eufemismo pelos quinhões dos ventos dos imaginários das Lagoas de Cainhanã para quem nunca conversou com Cunhabateê na Roda de Capoeira de Alpequinha e não sabe o que é ser objeto da alegria de escárnio, malícia ingênua, bulling saboroso ou perjuro sincero. Cilíbrium adentra pela parte inacessível, facilmente penetrável com resistência via o a rota sem caminho mais frágil intransponível da moleza intransponível da mente atenciosamente distraída e tem o dom de reverter desde o dessabor da paz da tormenta alegre até o vazio preenchido do raciocínio ilógico brilhante. Os Camafeus de Alcodon se comprazem em subir ao mais alto ponto de onde não descem para então atingirem as maiores alturas mínimas de Cibrílium. Não se sabe se habitamos Cilíbrium ou Cilíbrium nos habita. A única certeza absoluta que transcorre parada em Cilíbrium é a garantia total de que a incerteza é a convicção mais certa, mas com todas as dúvidas. Acordamos em alfa, a frieira da orelha esquerda que tropicara sobre o nada irregular e ondulado plano sentiu vontade de ir à missa ou a luta de classe. O cachorro miou para esclarecer detalhes sobre psicanálise ou o se o amendoim poderia ser prejudicial ao bem estar para se gratificar em sentir mal. Não houve mais nenhuma confusão ou tranquilidade, pois Cilíbrium expos com sua calma atabalhoada usual que a dentadura do estomago da defunta fora doada a instituição de aprendizagem para as crianças desprotegidas prestes a serem recuperadas para o tráfego de drogas do Padre Armaco. Seria muito bem um treze de setembro honestamente larápio se a nuvem que passou mais cedo pedindo para todos gritarem calados - Silêncio ou Caramba – não tivesse descido ao subir pelo conhecido sem clareza de Cilíbrium, destroçando deliciosamente o meu cérebro apavorado na tranquilidade. Não deveria ter acordado para escutar o barulho da mudez ensurdecedora do pensar neste amanhecer que ocorrerá amanhã na noite de ontem. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/09/ cilibrium-ed-tamus-paradoxos.html . Postado por richardjakubaszko às 20:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 Nesta terça, a beleza do Equinócio Evaristo de Miranda * [Equinocio] Quatro vezes por ano, eu compartilho com vocês uma reiterada reflexão sobre cada um de quatro momentos cósmicos: os dois solstícios e os dois equinócios. São marcos incontornáveis no tempo, cada vez menos visíveis para quem vive nas cidades. Eles seguem presentes na vida do homem do campo, observador das estrelas. Eles fazem a “marcação do sol” no horizonte, no nascente e no poente. Nesta terça, é dia de Equinócio. Faça chuva ou sol, o dia durará exatamente 12 horas. E a noite também. Assim será no Brasil, na Europa, na Austrália, na China, no Canadá e no Polo Sul. Em todo o planeta. Equinócio vem do latim “aequinoctĭu”, a igualdade dos dias e das noites. Equi = igual. Todo dia, o sol nasce a Leste e se põe a Oeste. Sobre o Equinócio, me disse minha filha Iris, na ocasião com 11 anos: - Pai, hoje o sol nasce “no” Leste. Exatamente “no ponto cardeal Leste”. E se porá precisamente no ponto cardeal Oeste. Aproveitem para calibrar as bússolas! Deslocando-se em direção ao Sul, neste dia do Equinócio, o sol percorre (ou traça), a pino, a linha do Equador. Os postes não têm sombra ao meio dia na região equatorial, como em Macapá. Ali será possível ver o disco solar no fundo de um poço, ao meio dia, algo impossível em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, onde ele nunca fica a pino. A partir de quarta-feira, o sol traçará seu curso em direção ao Sul até o dia do solstício de verão. Na zona intertropical, as chuvas seguem à distância o deslocamento aparente do sol pelo zênite. Com a primavera, chegam as chuvas. Como um relógio. Podem atrasar um pouco, em anos sob a influência do fenômeno La Niña, por exemplo. Mas, nunca falham. Neste ano, no Mato Grosso e em outros locais, “os produtores já plantaram a soja no seco”. Antes mesmo das chuvas começarem. Eles conhecem os ritmos celestes. Não podem atrasar a primeira safra e comprometer a safrinha. Arriscam o plantio no pó. A beleza dos ciclos celestes, tão arquetípicos, está na raiz da própria palavra cosmos. No grego antigo, “κόσμος”, cosmos, evoca beleza, ordem. Como na palavra cosmética. E a beleza matemática dos ciclos celestes e terrestres está também nos trabalhos do mundo rural ao cultivar a terra no ritmo da natureza. * o autor é engenheiro agrônomo, doutor em Ecologia, pesquisador da Embrapa Territorial . Postado por richardjakubaszko às 11:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Evaristo de Miranda Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de setembro de 2020 Água doce no planeta não vai acabar Richard Jakubaszko A grande mentira de que a água potável vai acabar no planeta "caiu por terra" com a descoberta do maior aquífero do mundo, localizado na Amazônia. Ele é quase duas vezes maior do que o Aquífero Guarani, até então considerado o maior do mundo. O Sistema Aquífero Amazônia, antes conhecido como Aquífero de Alter do Chão, é capaz de abastecer o planeta por 250 anos. Abaixo você encontra matéria do Fantástico e um documentário da ANA, a Agência Nacional de Águas. Caiu mais uma mentira dos biodesagradáveis, agora só resta derrubar outra falácia, a das mudanças climáticas que vão causar o aquecimento. Com 124.000 km³ de água explotáveis o Sistema Aquífero Amazonas pode abastecer o Brasil durante 14.000 anos Se você ler o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", de autoria deste blogueiro, e que tem a participação em diversos capítulos de inúmeros cientistas brasileiros, como o professor Luiz Carlos Molion, José Carlos Parente de Oliveira, Odo Primavesi, Evaristo de Macedo, Geraldo Lino, Ricardo Felício, e muitos outros, você vai ficar sabendo as razões econômicas, políticas, geopolíticas e científicas de tantos interesses sobre o meio ambiente. Inclusive a questão da água, mostrada nos dois vídeos acima. Escreva e-mail para co2clima@gmail.com e lá forneceremos instruções de como adquirir o livro, agora em 2ª edição, ampliada e revista, com 384 pgs., amplamente ilustrado com fotos, gráficos e tabelas, ao custo de R$ 40,00 já inclusas as taxas postais, e você recebe o livro em casa, autografado pelo autor. . Postado por richardjakubaszko às 22:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, amazônia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de setembro de 2020 O tamanho do Brasil Richard Jakubaszko Tem gente que não tem noção do tamanho do Brasil. Olha só nesse mapa fictício quantos países cabem dentro do Brasil. Considerando que tem 212 milhões de brasileiros dentro do mapa, imagine só a dificuldade de administrar esse país... [Brasil] . Postado por richardjakubaszko às 14:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de setembro de 2020 A revolução silenciosa do transporte de cargas agrícolas Marcos Sawaya Jank * Corrigindo um erro de nove décadas, ferrovias estão chegando com força ao Centro-Oeste. [transporte] Será o fim dos gargalos? [trem-ferrovia] O Brasil adentra ao século XXI Inaugurada por dom Pedro II, em 1854, a primeira operação intermodal de cargas do Brasil foi a Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis, um ousado empreendimento do incrível barão de Mauá, o maior empresário do Império. De 1854 a 1930 o Brasil construiu 30 mil km de estradas de ferro cobrindo a região litorânea do País, com destaque para as malhas das regiões do sul e do sudeste. Nesse período acompanhamos pari passu o exemplo de grandes nações que investiam em ferrovias e hidrovias de longa distância, como Rússia, Índia, Canadá, Austrália e Estados Unidos. Lamentavelmente, tomamos a direção errada a partir da Presidência de Washington Luís, quando o lema passou a ser “governar é abrir estradas”. Desde então, sucessivos governos passaram a privilegiar longas rodovias e caminhões, em detrimento de soluções multimodais. Felizmente, esse enorme erro estratégico começa a ser corrigido. Na década de 1970 o Brasil foi o berço da principal revolução tropical agrícola do planeta, que combinou tecnologias inovadoras com empreendedorismo de agricultores arrojados que migraram para os cerrados do Centro-Oeste. Mas a logística de transporte ferroviário não seguiu as novas fronteiras da agricultura e continuou sendo majoritariamente litorânea e estruturalmente precária nas ligações rodoviárias de longa distância do País. Nos últimos anos, particularmente no governo atual com a excepcional gestão de Tarcísio de Freitas à frente do Ministério da Infraestrutura, as novas opções multimodais estão produzindo uma “revolução silenciosa” no transporte de cargas agrícolas do Brasil. O principal beneficiário da mudança de modais é Mato Grosso, Estado que lidera a produção agropecuária nacional – com destaque para soja, milho, algodão e pecuária de corte – e se caracteriza como a área que forma o preço marginal da soja no mundo. Situado a mais de 2 mil km dos principais portos, Mato Grosso foi altamente prejudicado pela precariedade das estradas e pelo alto custo do frete rodoviário, que representa entre 15% e 45% do valor da soja no mercado internacional. Agora as ferrovias estão chegando com força ao Centro-Oeste. A Rumo já carrega em seus trens o equivalente a 1.700 caminhões por dia na Malha Norte (volume de Mato Grosso), que levam menos de 85 horas para descer até Santos, o principal porto agrícola do País. Até o ano que vem a companhia vai operar trens de 120 vagões. Cada trem desses retira 240 caminhões bitrem das estradas. Após mais de 30 anos de espera, a Ferrovia Norte-Sul, agora operada pela Rumo e pela VLI, estará operacional no segundo semestre de 2021, interligando os portos de Itaqui (MA) e de Santos (SP). Em paralelo, a conclusão da rodovia BR-163 permitiu a concretização da saída bimodal pelo Arco do Norte, com os grãos do Centro-Oeste sendo enviados por caminhão até o porto fluvial de Miritituba, no Pará, e em seguida por barcaças até os portos próximos a Belém. Essa saída segue o pioneirismo da hidrovia do Rio Madeira, que há mais de 20 anos liga Porto Velho (RO) ao Oceano Atlântico. As novas opções multimodais já permitiram uma redução de 15% nos fretes de cargas agrícolas de Mato Grosso. O próximo passo da “revolução silenciosa” é a chegada das ferrovias ao coração da produção de soja, milho e algodão de Mato Grosso. Três projetos estão sendo propostos nesse momento: 1) a extensão de 650 km da Ferronorte entre Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, que será construída pela Rumo para movimentar cargas até o porto de Santos; 2) a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que vai na direção oeste-leste, podendo futuramente chegar ao porto de Ilhéus; e 3) a Ferrogrão, que pretende alcançar os portos do Arco do Norte, complementando a saída pela BR-163. Três ferrovias levando grãos do Centro Oeste para o norte, o leste e o sudeste do País constituem um novo paradigma inimaginável de desenvolvimento para a agricultura brasileira. É hora de concretizá-lo, sem pestanejar, pois só depende de leilões ou aprovações do governo. Vale lembrar que entre granel e contêineres essas ferrovias transportam grãos, açúcar, fertilizantes, etanol, algodão, celulose, café, carnes e muitas outras commodities. Ademais, a opção pelos modais ferroviário e hidroviário traz muitos outros benefícios para o País, se comparados à alternativa rodoviária de longa distância: redução de emissões de gases de efeito estufa e de poluição atmosférica, maior eficiência energética, menor consumo de diesel por quilômetro percorrido, maior segurança e redução de desgastes e acidentes nas estradas, gerando economias importantes para a saúde pública e o meio ambiente. Temos de aproveitar essa chance de realizar grandes investimentos privados em sistemas multimodais que demandam apenas concessões e autorizações do poder público. Em tempos de tantas notícias ruins por causa da pandemia global, poder corrigir nove décadas de dependência exclusiva e arriscada do transporte rodoviário em apenas uma década é uma oportunidade fantástica. Ela vai beneficiar não apenas o produtor rural brasileiro, mas, principalmente, o consumidor global. * o autor é professor de agronegócio global do Insper. . Postado por richardjakubaszko às 11:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, dependências, história, Marcos Jank, meio ambiente, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 13 de setembro de 2020 A nota de R$ 200 Richard Jakubaszko Já saiu e está circulando. Esperemos para ver quando teremos uma em mãos. Até porque, imagine o seguinte... [nota] . Postado por richardjakubaszko às 18:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de setembro de 2020 Arroz tá mais caro que... Richard Jakubaszko Não é que espalhou-se por aí a notícia da alta do preço do arroz e já tem gente usando criativamente o arroz pra faturar os tubos? [arroz] . Postado por richardjakubaszko às 19:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: memes Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de setembro de 2020 Calvin, o ambientalista malvado... Richard Jakubaszko Considerando que o governo federal fez um vídeo pra se defender dos ataques sobre o desmatamento da Amazônia, das queimadas, e, entre outras coisas, deu como exemplo positivo que a população do mico Leão Dourado está saindo do perigo de extinção, é oportuno informar aos descuidados e desinformados que o bioma Amazônia não possui nenhum mico Leão Dourado como integrante de sua imensa fauna. O referido mico é habitante natural da Mata Atlântica, especialmente a parte que é chamada de subtropical, ou seja, do nordeste de São Paulo, mais Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais até o sul da Bahia. Independentemente disso, o personagem Calvin mostra abaixo como pensa a geração verde e jovem, que hoje em dia nem quer estudar, mas adora defender o meio ambiente, adota o modo vegano de ser. [Calvin] . Postado por richardjakubaszko às 14:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 8 de setembro de 2020 Sete semânticas e seus contrastes. Carlos Eduardo Florence * [Florence] Por onde começar? Era, recordo, véspera de malhação sabatina de Judas e estava precavido, pois no ano anterior fui surpreendido com a vizinha pendurando suas calcinhas na janela do cortiço para me provocar e as crianças quiseram me envolver no contexto. Descrevo sem subterfúgios os acontecidos, pois prefiro não reconsiderar a minha coerência lógica, mas explicá-la a quem tem dificuldade na assimilação. Talvez expondo com métrica e pronunciando acentuadamente as proparoxítonas as hipóteses das metáforas fiquem mais objetivas para vosmecê. Confesso, sem pejo, que a memória poderá falhar em alguns pontos por aceitar, sem precaução, como testemunhas duas falcatruas lésbicas e um artefato hipócrita desconhecido. Mas não alteram os pontos nevrálgicos e vamos objetivamente aos fatos que me obrigaram a rever se existiria sentido pragmático entre as ambivalências de concordar, isoladamente, com o projeto de incentivo à pesquisa para a aceleração da menopausa precoce ou optar pelo imperativo lúdico de desfrutar, com prudência, dos milagres minimalistas das orações gregorianas. A academia não se pronunciou, em tese, pois houve um ponto especifico de inflexão sem que o jasmim, com tendência homofóbica, se declarasse comprometido com o porvir. Pelo ritmo da apoteose poderia surgir um fato novo ou seria a confirmação dos resultados práticos do que me empenhara há muito que se esclareceriam só com o tempo? Explico melhor, isto é, sequenciaria o contraditório da teoria da insuficiência da fé para conter o efeito das marés montantes no aleitamento do capricórnio ou garantiria, no sentido realmente tautológico, a probabilidade da certeza de ganhos permanentes em jogos de azar? Esclarecido ponhamo-nos a caminho. Embora de formas não heterodoxas eram estes os pensamentos que me acossavam durante o período que deixei a porta da Igreja do Barroquinho de Ancalás, andando pela Alameda da Vergália, até atravessar o Viaduto Urcão do Redentor. A alma de Zeferão da Zinca, que desencarnara com uma navalhada do capoeira Quebaldo Ruca no último outono, fez questão de me acompanhar até a porta do Grupo escolar Professor Tamberte. Ali constatei, sem dúvida, que a solução fora inconclusiva, como salientei, razão das crianças do jardim da infância se desajustarem alegremente, incorporarem Netuno e passarem a brincar de Santa Ceia e Pilatos. Lembrei que Rauâ, meu guru, não pontificara sobre estas hipérboles. Determinou ele não ser parte das gêneses de suas preocupações sobre o futuro, tanto como a megalomania e muito menos pontos aderentes ao Protocolo dos Sábios do Sião, que não o haviam comovido de forma alguma. Neste sentido meu profeta reconfirmou estar em alfa, sem perspectivas de definir valores morais sobre métodos contra conceptivos para os gambás, frise-se, indiferentes, e pensando em retornar aos estudos de sânscrito como inspiração espiritual para a profilaxia da pesca não predatória. Sendo terreno espiritual conflitivo, entre a esquizofrenia e a previsibilidade dos tarôs para estimar a colheita de fantasias das ninfas de Albadén, optou ele por transferir o protocolo para uma Igreja Pentecostal Maronita e usar escalas jônicas nas suas partituras. Mereceríamos repouso depois deste estafante trabalho de análise transacional. Meditei com toda prudência, embora constatando certo sentimento paranoico que a lagartixa do teto esquerdo da latrina imunda do Cortiço do Mandega, onde morava então, estivera, irritantemente, a me espionar, de forma agressiva, com ares de quem exigia certezas e valores absolutos sobre as interrogações canônicas dos milagres do Beato Alcadim e a garantia de que a imprevisibilidade crônica das tonalidades furta-cores do fim do veranico fossem poupadas do aborto obrigatório estatal. Precisaria frieza, sem entrar no mérito da questão, para resolver a equação imposta pela circunstância. No hiato dei-me ao direito de decidir, convicto, que entre uma samambaia, ainda que imatura nos seus valores emocionais e um colibri a cirandar pela janela das minhas fantasias, por mim escancaradas para ele sugar as ansiedades e poupar os deleites, a melhor opção seria tangenciar a inclinação emocional da lua, àquela hora se desfazendo elegante entre duas nuvens caladas e a minha desilusão. Conclui que as propostas não se contradiriam, tanto que uma delicada fase rosada dos reflexos dos meus pensamentos sobre o espelho quebrado da parede sem reboque transcorreu suave, aguardando a brisa mansa regar meus sonhos. Poderia vestir o pijama e dar-me ao direito do repouso depois destas exaustivas apreciações criteriosas sobre o imprevisível. No entanto escutei nítida, indiscutível, a insinuação irônica da luz forte de uma teoria materialista sobre a evolução das espécies. Esta, de forma pragmática, reluziu ainda mesmo sem ter tido oportunidade de menstruar pela tenra idade, sentar-se dialeticamente sob o cavaco de primeira linha do vizinho músico e expressar-se com um poema educado, suave, impúbere, procurando não uma solução do problema dodecafônico, mas, nas circunstâncias, optou pela paixão da sílfide da escala de fá. Desta forma o tempo propiciaria a procria de colcheias em bemóis e sustenidos em semicolcheias, além das pausas. O sonho seria, de ambos, somente ordenharem as libélulas e os arco-íris para amamentarem as adoradas criações. Não sucumbira eu até então, malgrado as incertezas. Descobri, incontinente, a partir daquele momento, que comandava o universo somente com meu equilíbrio emocional e o raciocínio lógico. Transmudava as suposições obedientes entrecortadas a meu bel prazer em formas longitudinais, provérbios instigantes, melodias irrefutáveis. Obrigava, altivo e senhorial, os movimentos calados a se transformarem em objetos e estes eu os estilhaçava em simples efeitos sonoros, desconsiderando, por último, interpretá-los, eu mesmo travestido em saltimbanco, em seus papeis de despedaçados remorsos humilhados de nada. Sentia a gloria beijar meus testículos como o fazem os colibris em suas fainas singelas. Por fim, eu esculpia meticulosamente, a partir do fundo subjetivo das minhas elucubrações, eloquente eu, sempre auto centrado e só, como comandava a minha superioridade, e endeusava os restantes dos nadas, obedientes e inúteis, com os quais embalava as sensuais gotículas de orvalho descendo pela janela para refletir os afagos doces com que as minhas fantasias acarinhavam o próprio ego em seus seios maternais. Neste exato ponto do enredo, que eu compusera em minha euforia, senti a presença de Édipo passeando altivo e vingativo em meus meandros como se fosse mestre sala do inconsciente ou menestrel vegetariano. Se compensavam as suposições entre o instinto de maternidade e o arraigado espírito ontológico de prevaricação da classe abastada. Com estas colocações esclarecidas restaria encerrar a pauta evitando a prolixidade. Não havia realmente mais nenhuma dúvida oscilando entre as metáforas e as figuras de sintaxe, esperando-me depois daquela vírgula inútil antes do final do parágrafo. Era claramente visível, a intenção desta pontuação atrevida, como se tivesse a intenção de sujeitar-me à mesquinhez de alguma parábola ou propensa a convencer-me de que a aceitação do resultado do exame psiquiátrico me traria mais sentido pragmático. Meu raciocínio, além de brilhante, era perfeito, assim conclui modestamente. Rememorei todos os detalhes. Volto aos fatos, para aclarar os acontecidos. Confirmo com saudades, como assistia enternecido, que há anos descia uma simbiose, em formação ainda, de melancolia com pé-de-moleque do outeiro de Rantaso, sempre que esta situação se plasmava. Era um alerta a figura da simbiose. Com isto posto, automaticamente, uma pétala fugidia do arco-íris se acomodava na parede da varanda onde o sol vinha descansar ao meu lado. Ali cantava o astro chamando a brisa para embalá-lo antes de se retirar para o poente. Eu o ouvia cerimonioso, sem interferir, nas suas cantilenas gostosas, longas, para não o perturbar. Lembrei-me, isto é fundamental no contexto, que possuía ainda a mesma caneta Parker que fora de Jongoinho, meu avô. Por temperamento ou tradição estava a Parker relutante em anotar o que eu ordenava, mas os fonemas se comportavam dóceis e convencidos da necessidade de ocuparem os espaços vazios, ortogonais, disponíveis entre a indecisão das orientações metódicas que eu lhes impunha e um preconceito de gênero que atravessava o zodíaco sem solucionar suas incertezas psíquicas. O vão entre a demanda de carinho e a indefinição sobre a síntese metódica do pecado original foi suficientemente intransigente a ponto de propor-me conceitos conflituosos. Na dúvida não rejeitei nem considerei que o azul seria a cor preferida para ir a quermesse de Santa Ruíta. Sabia e, modestamente, aproveitei todos os conflitos, impondo-me penitências sucessivas para suportar metodicamente vários pleonasmos arrogantes e intransigentes durante a quaresma que se seguiu. A Parker foi extremamente compreensível neste período exaustivo. Não sei se me fiz claro, embora ela tenha desaparecido. Não desisti, mesmo tendo seguido com olhar cativo o beija-flor à janela ao desviar-se da primeira camélia que se ofereceu, até ver nitidamente o vitral da sala ser cortado por uma cigarra ofegante pedindo para ser aproveitada como soneto alexandrino. Caso não ocorresse esta metamorfose monocromática, pediria eu ao Cônego Vicatinho escusas por não participar da comunhão dos abstêmios da sétima ceia na catedral em louvor ao imponderável. Mudei de espaço psicossomático e retornei ao Bar do Rigado onde o garçom limpou o silêncio, esclareceu que o tempo era uma questão de ponto de vista, metamorfoseou um subterfúgio em dó sustenido, fantasiou usar seu melhor pigarro para ser convincente ou trocaria as incertezas de que dispusera até então para confundir o futuro. Não me permitiu escolher entre um salmão sem tempero e uma moça vistosa que se sentou à mesa em frente ao caixa, com um decote delicado e atraente. A partir deste instante não consegui atinar com alguns dos detalhes que me impuseram as circunstâncias. Não entendi porque o policial armado entrou pelas portas do fundo enquanto sua companheira, saindo de uma ambulância, moça até educada, ofereceu-me a camisa branca com tiras sobrando e que adoravam se entrelaçar dos meus quadris às costas, apalparem meus mamilos, beijarem-me até o pescoço. Gritei independência ou morte em homenagem a Tiradentes, pois me senti um ícone de mãos atadas, lindo como peça descomposta em pedra sabão pelo Aleijadinho nos outeiros das Gerais. Me pus calmamente em tormentas e adjacências desmerecidas. Imagine eu, com o meu acervo intelectual e artístico de saltimbanco consagrado, poeta, instrutor de marimba e filho de Ogun Lele naquela postura de irreverência junto ao público que continuava sendo devorado pelos seus apetites incontidos, pratos circulando, garçons gritando, apogeu do destempero. Mas enfim dos males o menor, fez-se e faz-se o tempo. Daqui escrevo, este santuário de solidão, pois ouço agora, muito compreensível, só a angústia desta pobre jabuticabeira ao meu lado, que reservou em particulares sussurros a mim, a pouco, que não tem ideia do que fizeram com o mamoeiro geneticamente modificado, que a acompanhava apaixonado e de mãos dadas nos passeios das manhãs. Acredita ela, agoniada, que uma ONG ambientalista o sequestrou. Escutei-a chorar, por último, enquanto a moça de branco e mandante, ciumenta da jabuticabeira que me acarinhava e apetecia, puxava-me pelas mãos e sugerindo a tomar pílula de sonhos ou dos delírios. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/09/ sete-semanticas-e-seus-contrastes_2.html . Postado por richardjakubaszko às 17:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de setembro de 2020 Argasmo Richard Jakubaszko Definições peculiares que aparecem todo dia na internet em forma de neologismos: não é que a gente concorda? [argasmo] Postado por richardjakubaszko às 08:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: sábado, 5 de setembro de 2020 O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão Richard Jakubaszko O velho Chico está chegando em Fortaleza... O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão, conforme profecia de Antônio Conselheiro lá no século 19. [chico] [chico] [chico] [chico] Lula, em viagem ao Nordeste, em abril de 2003, prometeu água aos nordestinos, através da transposição do rio São Francisco. "O projeto existe desde 1847. Se houver transposição neste país será no meu governo, pois eu sei o que é a seca", disse ele. Por diversos motivos as obras atrasaram. Teve até greve de fome de uns padres, protestos de artistas... Mas as obras do Lote 1 estão no fim, e beneficiarão moradores, pequenos agricultores e criadores de algumas regiões do interior Estado, além da área metropolitana de Fortaleza, a partir de setembro de 2020. A Construtora Passarelli finalizou as obras do Lote 1 do primeiro trecho do Cinturão das Águas do Ceará (CAC). Graças a isso as águas do rio São Francisco abastecerão os moradores, pequenos agricultores e criadores de algumas regiões do interior do Estado e da área metropolitana de Fortaleza, no Ceará. O lote 1 é considerado a principal etapa do projeto do Cinturão das Águas no Ceará, pois concentra-se na área que receberá as águas do rio São Francisco, a partir do município de Jati, no Ceará. Possui 38 km de canais e túneis construídos para suportar uma vazão de 30m³ de água por segundo, o equivalente a uma piscina olímpica a cada minuto e meio - o suficiente para abastecer uma cidade três vezes maior do que Fortaleza. As águas devem começar a ser transportadas pelos canais assim que a barragem de Jati estiver cheia, e a expectativa é que, no final de setembro, a região do Cariri já receba as águas do Velho Chico. Em seguida, as águas devem chegar ao Açude Castanhão e, posteriormente, na região metropolitana de Fortaleza. O empreendimento tem como objetivo assegurar água para consumo humano e para projetos agropecuários e industriais no interior, perenizando rios e garantindo o suprimento permanente para as populações do semiárido, além de garantir o abastecimento de Fortaleza e do Porto do Pecém. O projeto, quando finalizado, levará água para 93% do Ceará e permitirá a adução das águas transpostas para a maioria do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do estado, bem como para aquelas com potencial turístico e econômico. . Postado por richardjakubaszko às 15:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Lula Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de setembro de 2020 Fachin e o direito da perversidade Fernando Brito * [mitologia] O senhor Luiz Edson Fachin tem, com toda a certeza, um lugar na galeria das almas mesquinhas. É que não lhe falta conhecimento para compreender a monstruosidade jurídica que está propondo ao sugerir o sobrestamento (vale dizer, a paralisação) das ações a serem julgadas nas Turmas do STF quando faltar – por vacância ou licença – um dos juízes e o resultado apontar um empate entre os presentes. Fachin é, de fato, um pontapé em todos os princípios desde que, na Grécia, 500 anos antes de Cristo, o dramaturgo Ésquilo figurou o ato de inteligência de Minerva, a deusa da sabedoria, dando o voto pela absolvição de Orestes no julgamento, até então empatado, sobre a morte de Clitemnestra. Apolo, o deus do Sol, defende Orestes; as Fúrias – Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável) – querem sua condenação e Minerva, a sábia, decide que, igualadas as razões para condenar e absolver, seu dever era o de praticar o que viria a ser o quase universal princípio do in dubio pro reo,/ em>: havendo dúvida, prevalecia a inocência do acusado. Fachin, de uma só tacada, pede a violação de dos princípios constitucionais: o da presunção da inocência e o da duração razoável do processo, porque a justiça que se atrasa é, ela própria, violadora do que é justo. Ao propor que se pare um julgamento – e julgamentos já levam intermináveis meses e anos para acontecer – à espera que se complete um colegiado com alguém “terrivelmente punitivista” (exceto, claro, contra queirozes e wauntrábios) – a proposta do ministro que um dia já foi combatido por ser “advogado do MST” renega o inciso LVII do artigo 5° da Constituição e, aproveitando que já está avacalhando a Carta Magna, salta para espezinhar o inciso LXXVIII, que estabelece a duração razoável do processo como princípio da prestação jurisdicional. Traduzindo, como li num comentário feito em um site jurídico, temos um novo princípio – in dúbio, “pau” no réu, que se é réu boa coisa não é – e um novíssimo dispositivo processual: deixa este cara mofando aí que depois a gente decide. Bem, claro que Fachin toma o cuidado de excluir de sua proposta o habeas corpus, para não se poder argumentar com o fato de que sua proposta significaria manter alguém preso por meses ou até anos a fio esperando que uma vaga no STF fosse preenchida ou que um ministro voltasse de um hospital. Mas não é a prisão a única restrição de direito que sofre quem está lutando contra uma sentença que considera injusta ou contra um processo que se desenvolve com flagrantes violações. Já que andei falando em mitologia grega, Fachin – que foi levado ao Olimpo por Dilma e pelo pensamento jurídico garantista, talvez devesse se interessar pela história de Íxion – o primeiro homem a derramar o sangue de um parente – que trai seu benfeitor, Zeus, e quer sua mulher, Hera. Íxion, depois de seduzir um nuvem, que Zeus fez passar por Juno, tem como maldição voltar à Terra e ser pai de filhos centauros, metade homens, metade cavalos. Ah, sim, em “segunda instância”, Íxion, por gabar-se de sua felonia, acaba lançado no Tártaro, poço onde o crime encontra seu castigo, a sofrer numa roda de fogo. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em https://tijolaco.net/fachin-e-o-direito-da-perversidade/ . Postado por richardjakubaszko às 08:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, política, STF, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de setembro de 2020 Ciência descobre novas flores no Brasil Richard Jakubaszko Os zaps aparecem como busca-pés alucinados em nossos celulares, o meme abaixo mostra como a nossa ciência evolui de forma rápida ao identificar essas raríssimas excentricidades... [flores] . Postado por richardjakubaszko às 11:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, memes, política Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de setembro de 2020 Amazônia – realidade e soluções Evaristo de Miranda * [amazonia] Qual a situação real da Amazônia? O que o Brasil pretende fazer com a Amazônia? Essas duas perguntas precisam ser respondidas. A Amazônia é apresentada de forma fragmentada, aqui e no exterior, em função de grupos de interesse, ideologias, oportunidades, oportunismos, etc. É urgente superar o paradoxo colocado em 1909 por Euclides da Cunha: “A Amazônia, ainda sob o aspecto estritamente físico, conhecemo-la aos fragmentos. Mais de um século de perseverantes pesquisas e uma inestimável literatura, de numerosas monografias, mostram-no-la sob incontáveis aspectos parcelados. (...) A inteligência humana não suportaria, de improviso, o peso daquela realidade portentosa”. Quem quer saber a real situação da Amazônia se perde num cipoal de opiniões, informações e desinformações de instituições governamentais ou não, multiplicas via redes sociais, com pouca participação regional e muitos interesses geopolíticos. É preciso unificar os conhecimentos e produzir um relatório anual completo sobre a região. Uma espécie de State of de Amazon Region, com ciência, dados, sínteses e análises dos principais temas, desafios e processos. A Amazônia precisa ser conhecida e reconhecida em sua história e complexidade em pelo menos cinco dimensões inseparáveis: as dos quadros natural, agrário, agrícola, de infraestrutura e socioeconômico. O quadro natural inclui 50 tipos de vegetações florestais, mistas e não florestais. Desmatamento e regeneração vegetal são indicadores. O tema ainda inclui solos, riquezas minerais, recursos hídricos, energéticos etc. No quadro agrário cabe considerar as 330 terras indígenas, as 204 unidades de conservação integral (parques nacionais, estações ecológicas...), as muitas reservas extrativistas, de desenvolvimento sustentável, áreas de proteção permanente e terras quilombolas. Além dos 2.132 assentamentos, onde foram instaladas 499.586 famílias, e da urgente regularização fundiária de posses e terras não tituladas, áreas devolutas e títulos sobrepostos. O quadro agrícola traz o rosto de 1 milhão de produtores e unidades de produção da Amazônia. Não há agropecuária mais diversificada: desde os mais simples sistemas extrativistas até as mais modernas fazendas de grãos e algodão, no norte de Mato Grosso. Quase 90% são pequenos agricultores, desde os 116.118 cadastrados em Rondônia até os de origem japonesa, campeões na produção de pimenta-do-reino, no Pará. O quadro de infraestrutura varia desde Roraima, o único Estado não interligado ao sistema elétrico nacional, até o Pará, exportador de eletricidade. A rede viária é precária e regrediu. Estradas asfaltadas até os anos 1980 perderam operacionalidade, caso da Porto Velho-Manaus. A hidrovia do Madeira cresceu e a do Tocantins não existe, mesmo com a eclusa de Tucuruí concluída. Cada Estado tem demandas muito diversas. O quadro socioeconômico apresenta os piores indicadores, salvo onde prosperou o agronegócio. Na pandemia, o Amazonas – Estado mais preservado da região – é retrato dessa tragédia social. De seus 62 municípios, apenas Manaus tinha UTIs. Faltaram caixões para enterrar os mortos. Culpa da covid ou da infraestrutura de saúde? Na Amazônia, mais de 25 milhões de brasileiros vivem em 500 e tantas cidades. Todos têm direito à alimentação, a saneamento, educação, saúde e progresso. Tais dimensões, além das institucionais, deveriam estar num Relatório Anual da Amazônia. Oferecendo aos interessados dados idôneos, abertos, amplos. Pautando debates. Instigando contribuições efetivas. Definindo prioridades. A portentosa realidade amazônica é desafio, e não obstáculo às inteligências. Mas também é preciso um plano de ação. Desde a Coroa portuguesa, passando pelo Império do Brasil, pelo Estado Novo e pelo regime militar, o País sempre teve planos para a região. O último foi o Programa Nossa Natureza, do governo Sarney, há 25 anos. Criou o Ibama, o monitoramento do desmatamento e uma série de leis. Desde então se amontoam iniciativas setoriais, parciais, desencontradas e conflitivas. Muitas criminalizam atividades humanas e fortalecem, na prática, os conflitos e a Amazônia Ilegal. Esse plano de Estado, estratégico, de longo prazo, deve ser definido com a população da Amazônia. Qual o plano, nos próximos 10, 30 e 50 anos, para as áreas intocadas, as áreas de agropecuária e urbanização consolidadas e as fronteiras de expansão? Quais são os grandes objetivos e metas? Como o plano deve ser comunicado, a brasileiros e estrangeiros, para provocar discussões pertinentes e produtivas? Como Estados, setor privado, países e instituições internacionais poderiam contribuir? Dezenas de universidades e centros de pesquisa da Amazônia têm dados e estudos sobre a realidade e sua dinâmica. O Conselho da Amazônia, coordenado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, pode ser o locus da produção anual do relatório e um núcleo de cristalização do plano para o futuro. E é bem disso que se trata: o futuro fica em cima do futuro, e não embaixo do passado! * o autor é engenheiro agrônomo, doutor em Ecologia, e pesquisador da Embrapa Territorial. Postado por richardjakubaszko às 11:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Evaristo de Miranda Nenhum comentário: terça-feira, 1 de setembro de 2020 Santa pragmática Richard Jakubaszko Dizem que a blogosfera é perversa, nua e crua. Concordo plenamente. Até porque, tem gente que não aprende nada, mesmo repetindo o chavão a todo momento. [santa] . Postado por richardjakubaszko às 10:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fé, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de agosto de 2020 Memes impertinentes Richard Jakubaszko A lógica da web é inquestionável. Cadê respostas ou explicações para nossos infortúnios? Só o humor nos salva... [bolso] [bolso] [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes, política Nenhum comentário: sábado, 29 de agosto de 2020 Lançada a nota de 89 mil reais Richard Jakubaszko O macaco Simão já faz por merecer uma estátua em bronze, quiçá em mármore, erigida em praça pública como homenagem à sua brilhante criatividade... Os que discordarem estão ruim da cabeça ou doente do pé... [nota] ET. Perguntas pertinentes: Bolsonaro, por quê a sua esposa Michelle recebeu o depósito de R$ 89 mil do Queiroz? . Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de agosto de 2020 O campo é convergente Coriolano Xavier * [coriolano] De acordo com o Panorama Agrícola 2020-2029, desenvolvido pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o número de pessoas que passam fome no fundo elevou-se em 60 milhões nos últimos anos, alcançando 690 milhões de pessoas, em 2019. Com a pandemia, estimam que esse número possa aumentar de 80 a 130 milhões em 2020, chegando, portanto, a 820 milhões de famintos no mundo. Algo como quatro vezes a população do Brasil, ou seis vezes a do México, ou dez a da Argentina. É muita gente. Sinal de que vai ser preciso robustecer a segurança alimentar mundial, nos próximos anos. Para isso, se diz que o mundo vai precisar de melhores políticas agrícolas, mais inovação e investimentos para construir sistemas de agricultura mais produtivos e dinâmicos. Tudo isso o Brasil já tem ou está em boa posição para conseguir, justo na faixa tropical do planeta, de onde deve sair grande parte dos alimentos para a segurança alimentar mundial. E, se o futuro está nos trópicos, há outra oportunidade para o país na difusão e venda de tecnologias agrícolas. Isto porque o Brasil fez verdadeira revolução agrícola a partir dos anos 1970/80, criando tecnologias de produção para o ambiente tropical, que estão na raiz da explosão agrícola brasileira: de 1977 a 2020, por exemplo, nossa produtividade de grãos mais que triplicou, enquanto a área plantada nem chegou a dobrar. São vantagens comparativas sólidas para o país, que fortaleceu ainda mais o seu conceito como fornecedor de alimentos estratégico e confiável durante a pandemia, inclusive atendendo protocolos sanitários de exigentes clientes internacionais. A essa altura, é até bom se perguntar: o que ganha o mercado nacional, o consumidor brasileiro, com todo esse protagonismo do país na produção alimentar internacional? Ganha, por exemplo, em qualidade, pois o país vende alimentos para os mercados mais exigentes do mundo e, hoje, já é uma realidade agricultores avançados adotarem certificações de produtos e processos, ou seja, estão atuando com padrões produtivos acima da legislação. A hegemonia internacional do nosso agro também foi favorável ao orçamento das famílias. No início dos anos 1990, os alimentos representavam cerca de 40% das despesas de famílias com orçamento domiciliar de dois a três salários mínimos e, em 2018, essa proporção havia caído para 21%, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento da produção e da produtividade da agropecuária brasileira tornou o alimento mais barato, liberando recursos das famílias para outros tipos de consumo, com reflexos positivos em outros setores da economia. Agronegócio é convergência. Um mercado interno de mais de 200 milhões de pessoas é base de confiança para desenvolver um agro robusto e investir continuamente em sua evolução. Hoje, o campo brasileiro está passando às mãos da terceira ou quarta geração dos ousados agricultores que fizeram aquela revolução agrícola 40, 50 anos atrás. E tudo indica que estão repetindo aquela onda inovadora, só que agora com 4G, sensores, internet das coisas e bioeconomia, unindo produtividade, tecnologias de vanguarda, planejamento ousado e um instinto de competitividade herdado de pais e avós. A revolução agrícola dos trópicos continua. * o autor é membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor da ESPM. . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de agosto de 2020 Ronaldinho está de volta, agora sentenciado... Richard Jakubaszko Parece que é praga proferida lá dos cafundós dos infernos. Ou não? A verdade é que Ronaldinho está de volta ao Brasil, mas já foi sentenciado nas redes sociais corintianas... O dito me foi enviado pelo jornalista e corintiano Delfino Araújo, lá da DBO, sempre atento às intempéries dos males que nos afligem... [ronaldinho] Postado por richardjakubaszko às 12:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de agosto de 2020 Memes do Bolsonaro, Queiroz e Michele... Richard Jakubaszko As redes sociais seguem implacáveis a trajetória de desconstruir os malfeitos. Bolsonaro é o rei, o czar e imperador das coisas mal explicadas, portanto, é o centro das atenções, exatamente como ele gosta, apesar dos questionamentos que considera impertinentes, e a todos vocifera de que vai encher a boca deles de porradas bolsonaristas. Ainda não há respostas para a pergunta que não quer calar: [bolso] [bolso] [bolso] [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 11:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, política Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de agosto de 2020 Aristóteles e o leite de vaca Xico Graziano * [bebe] Que qui é isso? Querem proibir a mamadeira? Será verdade que o leite de vaca é um alimento nocivo, conforme apregoado por alguns médicos na internet? Ou será mais um mito construído contra o agro? A resposta vem de Aristóteles, o grande filósofo grego. A lógica aristotélica ajuda o raciocínio humano a se aproximar da verdade, quer dizer, aos fatos. Divergindo do idealista Platão, seu mestre, Aristóteles valorizava o conhecimento prático, empírico, na busca do entendimento do mundo. Voltemos ao leite. Se fosse verdade que o leite de vaca é um alimento prejudicial à saúde das pessoas, ele não faria parte da nutrição humana durante milênios. Se o leite causasse mal, seus derivados como queijo, manteiga e coalhada não comporiam a culinária de povos variados espalhados pelo mundo. Simples assim. Não tem lógica condenar o leite de vaca como alimento humano. Nem é lógico nem se embasa no conhecimento empírico, ou seja, na realidade. Trata-se, portanto, de uma cilada do raciocínio. Basta percorrer a civilização ocidental. Se o leite fosse do mal, os europeus estariam todos doentes. Há séculos. A base da falácia contra o leite reside no fato, este sim concreto, de que parte da população humana apresenta intolerância à lactose ou, ainda, reação alérgica às proteínas lácteas. Entenda a diferença entre os dois problemas de saúde. A lactose é um tipo de açúcar próprio do leite. Ao ser ingerida pelo ser humano, precisa ser digerida pela ação de uma enzima chamada lactase. Ocorre que muitas pessoas apresentam deficiência de produção de lactase no organismo, o que resulta em má digestibilidade – intolerância – do leite. A alergia, por sua vez, se caracteriza por reações às proteínas presentes no leite, como a caseína, a alfa-lactoalbumina e a beta-lactoglobulina. Por isso ela é conhecida como "alergia à proteína ao leite de vaca" (APLV), provocando cólicas, gases, refluxo, entre outros sintomas. Estima-se que a alergia à proteína do leite bovino (APLV) afete 2,2% das crianças brasileiras nos primeiros anos de vida. Para superar o problema, normalmente as crianças alérgicas ao leite de vaca se nutrem com leite de cabra. Com relação à intolerância, hoje em dia a indústria de alimentos incluiu a lactase ao leite normal, de forma que o consumidor, ao beber, não sofrerá de gases, dores de barriga, mal-estar. Resumindo: o fato de algumas pessoas serem alérgicas, ou intolerantes, aos produtos lácteos levou ao surgimento de mitos, explorados por médicos, charlatões e incautos. Uns defendem seus interesses particulares. Outros exibem ignorância. Não é raro na alimentação ocorrer tais deformações do conhecimento. Lembrem-se que o temor do colesterol permitiu que a gema do ovo fosse condenada ao extremo pelo risco de enfarte cardíaco. Um mito já desmentido pelo conhecimento científico recente na medicina. Da mesma forma, a mesma sina levou ao banimento, no passado, da banha de porco na cozinha. Para alegria do óleo advindo de cereais (milho) e grãos (soja). Ou, ainda, das restrições ao uso da manteiga no pão. Para gosto da margarina. O marketing empresarial se mistura aos mitos. Para completar as afrontas lógicas à história da alimentação, alguns bobocas disfarçados de ecologistas passaram a atacar o consumo humano de leite de vaca em nome do "direito do bezerro". O argumento é patético. Segundo os defensores do bezerro, os seres humanos não têm o direito de "roubar" a bebida deles. Nesse caso, nem Aristóteles resolve. As vacas leiteiras, selecionadas milenarmente na Europa, ou na Índia, e depois aprimoradas pela genética moderna, produzem em média, por baixo, 25 litros de leite por dia. Seus filhos, os dignos bezerrinhos, sinceramente, não conseguem se empanturrar com tanto leite. Se o fizessem, morreriam de diarreia. Chega a ser engraçado. Mas o assunto é sério. O Brasil consome uma média de 170 litros equivalentes (equivalentes em litros devido ao consumo de queijos e outros derivados lácteos) de leite por habitante/ano. Está acima da média mundial, de 116,5 litros eq hab/ano, mas abaixo dos países desenvolvidos, que consomem de 250 a 300 litros eq hab/ano. Em nome da nutrição do povo e da saúde coletiva deveríamos estar, todos, lutando para elevar o consumo de leite e seus derivados entre a população brasileira. Mas perdemos tempo discutindo mentiras que, de forma consciente ou não, associam-se a razões comerciais. Ou, como no caso dos veganos, à causas idealísticas. Siga Aristóteles. E tome leite à vontade. * o autor é engenheiro agrônomo, doutor em Administração, professor de MBA na FGV e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) . Postado por richardjakubaszko às 21:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, denúncia, fake news, saúde, Xico Graziano Nenhum comentário: domingo, 23 de agosto de 2020 Janio: se Fachin agora vê, não pode fingir não ver Fernando Brito * [laertefascismo] Janio de Freitas, em seu artigo dominical na Folha, trata das recentes falas dos ministros Luiz Edson Fachin e Cármem Lúcia, do STF, sobre a “escalada do autoritarismo no Brasil após as eleições de 2018” e o retorno a situações que se pensava estarem sepultados com “uma fase mais negra da nossa História”. Sem perdoar o fato de que se tratam de pretensões a colocar trincos em portas que deixaram arrombar, Janio afirma que estão obrigados a deixar de lado a omissão com que, diante do que estavam vendo, fingiam não estar vendo. Fachin vê, como todos, e diz, como poucos, sobre futuro contaminado por despotismo Janio de Freitas, na Folha A repercussão negada pelos jornalistas não nega ao exame da atualidade pelo ministro Edson Fachin, do Supremo, a condição de mais importante pronunciamento de um integrante das altas instituições brasileiras, ao menos desde iniciado o governo Bolsonaro, se não desde a queda de Dilma Rousseff. A “recessão democrática” ainda não recebera nada no nível adotado por Fachin, exceto em parte pelo ministro Celso de Mello. Objetivo como os magistrados evitam ser, claro e simples como os magistrados detestam ser, franco e lúcido como deveriam ser as considerações necessárias dos magistrados, Fachin advertiu que “as eleições de 2022 [as presidenciais] podem ser comprometidas se não se proteger o consenso em torno das instituições democráticas”. Proteger de quê ou de quem? O diagnóstico é forte e destemido: há “uma escalada do autoritarismo no Brasil após as eleições de 2018”, gerada pela existência de “um cavalo de Troia dentro da legalidade constitucional” do país. “Esse cavalo de Troia apresenta laços com milícias e organizações envolvidas com atividades ilícitas. Conduta de quem elogia ou se recusa a condenar ato de violência política no passado”. O que inflama o presente com “surtos arrogantes e ameaças de intervenção”. No Supremo, a ministra Cármen Lúcia pareceu dar eco às palavras de Fachin no Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral. Considerou triste a volta forçada do tribunal, diante do dossiê do Ministério da Justiça contra antifascistas, “a este assunto quando já se acreditava ser apenas”, ou ter sido, “uma fase mais negra da nossa História”. Nada a ver com o dito por Fachin, se até agora Cármen Lúcia tinha tal crença. Mesmo a tristeza soa irrealista. Não faltaram ocasiões em que o Supremo e o TSE foram chamados a sustar a candidatura que atacou a democracia com a defesa da ditadura e da tortura, atacou as instituições constitucionais, prometeu acabar com os petistas e outros, anunciou uma população armada, transpirou ódios preconceituosos e vocação homicida. Isso tudo expelido por uma perturbação mental indisfarçável e com histórico comprovado. Hoje não faltam crimes de responsabilidade acumulados. Como não faltam mortes pela Covid, não combatida de fato e inocentada para os incautos. E nem é só o figurante principal que continua inatingível pela defesa da ordem constitucional e do devido à população. Flávio Bolsonaro não precisa controlar as revelações que se sucedem sobre sua delinquência, porque controla a passividade do Senado e o vagar dos seus inquéritos. Carlos Bolsonaro nem interesse demonstrou pelas revelações que o atingem. Fabrício Queiroz e seus contatos milicianos estão protegidos. A instauração e a ameaçadora continuidade do descrito por Edson Fachin, como ninguém ousou fazer nas altas instituições, têm corresponsabilidades no Judiciário e no Congresso. Mas aí mesmo, na impossibilidade de negar o exposto pelo ministro, ficará mais difícil não ver o que está vendo, para não fazer o que deve. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em https://tijolaco.net/ janio-se-fachin-agora-ve-ao-pode-fingir-nao-ver/ Originalmente publicado na Folha de SP: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/ . Postado por richardjakubaszko às 11:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, Dilma, FolhaSP, Jânio de Freitas, política, STF, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 22 de agosto de 2020 A falha da Folha com a democracia. Por Dilma Roussef Fernando Brito * [FSP] O editorial fariseu da Folha hoje, que já comentei aqui, recebeu a resposta mais que merecida da ex-presidente Dilma Rousseff. Seria de deixar o jornal corado de vergonha, se ainda a tivesse. Vale muito a leitura. A “Falha de S.Paulo” ataca outra vez? Dilma Rousseff A Folha tem enorme dificuldade de avaliar o passado e, assim, frequentemente erra ao analisar o presente. Foi por avaliar mal o passado que a empresa até hoje não explicou porque permitiu que alguns de seus veículos de distribuição de jornal dessem suporte às forças de repressão durante a ditadura militar, como afirma o relatório da Comissão Nacional da Verdade. Foi por não saber julgar o passado com isenção que cometeu a pusilanimidade de chamar de “ditabranda” um regime que cassou, censurou, fechou o Congresso, suspendeu eleições, expulsou centenas de brasileiros do país, prendeu ilegalmente, torturou e matou opositores. Os erros mais graves da Folha, como estes, não são de boa-fé. São deliberados e eticamente indefensáveis. Quero deixar claro que falo, sobretudo, do grupo econômico Folha, e não de jornalistas. Quero lembrar, ainda, a publicação, na primeira página, de uma ficha falsificada do Dops, identificada pelo jornal como se fosse minha, e que uma perícia independente mostrou ter sido montada grosseiramente para sustentar acusação falsa de um site fascista. Mesmo desmascarada pela prova de que era uma fraude, a Folha, de forma maliciosa, depois de admitir que errou ao atribuir ao Dops uma ficha obtida na internet, reconheceu que todos os exames indicavam que a ficha era uma montagem, mas insistiu: “sua autenticidade não pôde ser descartada.” Quem acredita que as redes sociais inventaram as fake news desconhece o que foi feito pela grande imprensa no Brasil – a Folha inclusive. Não é sem motivo que nas redes sociais a Folha ganhou o apelido de “Falha de São Paulo”. O editorial de hoje da Folha – sob o título “Jair Rousseff” – é um destes atos deliberados de má-fé. É pior do que um erro. É, mais uma vez, a distorção iníqua que confirma o facciosismo do jornal. A junção grosseira e falsificada é feita para forçar uma simetria que não existe e, por isto, ninguém tem direito de fazer, entre uma presidenta democrática e desenvolvimentista e um governante autoritário, de índole neofascista, sustentado pelos neoliberais – no caso em questão, a Folha. Todas as afirmações do editorial a respeito do meu governo são fake news. A Folha falsifica a história recente do país, num gesto de desprezo pela memória de seus próprios leitores. Repisa a falsa acusação de que o meu governo promoveu gastos excessivos, alegação manipulada apenas para sustentar a narrativa midiática e política que levou ao golpe de 2016. Esquece deliberadamente que a crise política provocada pelos golpistas do “quanto pior, melhor” exerceu grande influência, seja sobre a situação econômica, seja sobre a situação fiscal. A Folha, naquela época, chegou a pedir a minha renúncia, em editorial de primeira página, antes mesmo do julgamento do impeachment. Criava deliberadamente um ambiente de insegurança política, paralisando decisões de investimento, e aprofundando o conflito político. Estranhamente, a Folha jamais pediu o impeachment do golpista Michel Temer, apesar das provas apresentadas contra ele. Também não pediu o impeachment de Bolsonaro, ainda que ele já tenha sido flagrado em inúmeros atos de afronta à Constituição, e o próprio jornal o responsabilize pela gravidade da pandemia. A Folha continua seletiva em seus erros: Falha sempre contra a democracia, e finge apoiá-la com uma campanha bizarra com o bordão “vista-se de amarelo”. Um país que, em 2014, registrou o índice de desemprego de apenas 4,8%, praticamente pleno emprego, com blindagem internacional assegurada por um recorde de US$ 380 bilhões de reservas, não estava quebrado, como ainda alega a oposição. Na verdade, a destituição da presidenta precisou do endosso da grande mídia para garantir a difusão desta fake news. O meu mandato nem começara e o impeachment já era assunto preferencial da mídia, embalado pelas pautas bombas e a sabotagem do Congresso, dominado por Eduardo Cunha. Os dados mostram que a “irresponsabilidade fiscal” que me foi atribuída é uma sórdida mentira, falso argumento para sustentar o golpe em curso. Entre 2011 e 2014, as despesas primárias cresceram 3,7% ao ano, menos do que no segundo mandato de FHC (4,1% ao ano), por exemplo. Em 2015, já sob efeito das pautas bombas, houve retração de 2,5% nessas despesas. As dívidas líquida e bruta do setor público chegaram, em meu mandato, a seus menores patamares desde 2000. Mesmo com a elevação, em 2015, para 35,6% e 71,7%, devido à crise que precedeu o golpe, elas ainda eram muito menores que no final do governo de Temer (53,6% e 87%) ou no primeiro ano de Bolsonaro (55,7% e 88,7%). Logo ao tomar o poder ilegalmente, os golpistas aproveitaram-se de sua maioria no Congresso e do apoio da mídia e do mercado para aprovar a emenda do Teto de Gastos, um dos maiores atentados já cometidos contra o povo brasileiro e a democracia em nossa história, pois, por 20 anos, tirou o povo do Orçamento e também do processo de decisão sobre os gastos públicos. Criou uma “camisa de força” para a economia, barrando o investimento em infraestrutura e os gastos sociais, e “constitucionalizando” o austericídio. O Teto de Gastos bloqueia o Brasil, impede o País de sair da crise gerada pela perversão neoliberal que tomou o poder com o golpe de 2016 e a prisão do ex-presidente Lula. E, a partir da pandemia, tornará ainda mais inviável qualquer saída para o crescimento do emprego, da renda e do desenvolvimento. Se a intenção da Folha é tutelar e pressionar Bolsonaro para que ele entregue a devastação neoliberal, que tenha pelo menos a dignidade de não falsificar a história recente. Aprenda a avaliar o passado e admita seus erros deliberados, se quiser ter alguma autoridade para analisar um presente sombrio de cuja construção participou diretamente. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em https://tijolaco.net/ a-falha-da-folha-com-a-democracia-por-dilma-roussef/ . Postado por richardjakubaszko às 22:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, economia, FolhaSP, política, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de agosto de 2020 Esfriou, né? Richard Jakubaszko O frio deste inverno demorou, mas chegou. Quando pergunto sobre o aquecimento planetário, os biodesagradáveis respondem que esse frio comprova as mudanças climáticas... Estamos em São Paulo, hoje, com mínima de 11ºC. Mas uma sensação térmica de ser 4ºC ou 5ºC devido ao altíssimo índice de umidade relativa do ar, acima de 90%. É pior do que abaixo de zero, pois a umidade nesse caso é baixíssima. Comemorem o frio com um bom vinho ou chocolate quente, em casa, na companhia de seus peludos, como estes aí embaixo. [frio] . Postado por richardjakubaszko às 21:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de agosto de 2020 Steve Bannon, ex-assessor de Trump, é preso por fraude nos EUA Richard Jakubaszko [bolso] Guru da extrema direita nos EUA e no mundo, Bannon foi também assessor de Bolsonaro na campanha presidencial de 2018 Bannon e outros 3 assessores seus foram presos hoje (quinta, 20/agosto) em Nova York, acusados de desviar fundos de US$ 25 milhões de dólares arrecadados para a construção do famoso e polêmico muro que isolaria o México dos EUA, que iria impedir a entrada de “cucarachas” em território americano. Os desdobramentos da prisão de Steve Bannon atingem Trump na reta final das eleições americanas, a se realizarem em novembro próximo. Ao mesmo tempo essa prisão impacta Bolsonaro, pois Bannon foi o principal influenciador de sua campanha, com a construção das famosas fake news, até hoje apontadas pela oposição brasileira como a principal responsável pela derrota para Bolsonaro. Bannon exercia inegável influência como estrategista do governo Bolsonaro, através do filho Eduardo e do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Ainda vai rolar muita discussão sobre o que de fato Steve Bannon andou aprontando, tanto nos EUA como no mundo. Exemplo típico de sua atuação foi a saída da Inglaterra do mercado comum Europeu, como estrategista do brexit. A extrema-direita perde agora o seu maior intelectual e seu mais expressivo influenciador. . Postado por richardjakubaszko às 13:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, EUA, fake news, marketing, política Nenhum comentário: terça-feira, 18 de agosto de 2020 Um país se faz com homens e livros Richard Jakubaszko Definitivamente, Bolsonaro é o laranja de uma elite recheada de coronéis, cujo objetivo é deixar o povo sempre na miséria e sem educação formal nas escolas, portanto, sem emprego, e sem renda para comprar livros. É o que se deduz da proposta feita pelo ministro Paulo posto ipiranga Guedes de taxar em 12% a venda de livros no Brasil. Como os autores de livros ganham, em média, 10% de direitos autorais sobre as vendas de livros, o governo ganharia mais do que os autores, simples assim. O aforismo de Monteiro Lobato, de que "um país se faz com homens e livros" cai no vazio, perde-se na história, e deixa de ter significados. O desgoverno Bolsonaro é um bando de alucinados que abre mão de criar impostos sobre movimentações do mercado financeiro, impostos sobre dividendos, que no Brasil nada paga (somos um dos 2 países do mundo que não recebe impostos dos ricos), sobre grandes fortunas e sobre heranças, como fazem os países desenvolvidos. E agora essa "ideia" de jacu, de taxar livros. Ao mesmo tempo o desgoverno Bolsonaro e seu posto ipiranga ajustam o Orçamento Federal com incentivo de mais verbas para o setor de defesa e reduz o orçamento da Educação. Mais armas e menos livros, esse é o lema. Se a gente conta isso para um ET ele vai rir... Em Portugal, faz tempo, o Brasil virou a piada do dia... E olha que nem estou falando do combate à epidemia do coronavírus, onde o Brasil "economiza" dinheiro do Orçamento, pois deixou de usar mais de 70% do dinheiro disponível no Ministério da Saúde. Piedade, meu Deus, mas observe que entre os brasileiros ainda existe 35% de gente que aprova esse estrupício. Brasileiro não tem noção... Eça de Queiroz tinha razão... [Bolso] [e] . [e] Postado por richardjakubaszko às 21:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, impostos, livro, Monteiro Lobato Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de agosto de 2020 O futebol é um circo? Richard Jakubaszko É assim que os jogadores pensam? Que o futebol é um circo? O carrinho mostrado no vídeo abaixo é uma comprovação do que pensam (e fazem) alguns jogadores... Sou capaz de apostar que o juiz deu falta e cartão amarelo... [carrinho] . Postado por richardjakubaszko às 21:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: domingo, 16 de agosto de 2020 Vaca espanhola pula ao mar Richard Jakubaszko Inédito e surpreendente o comportamento da vaca, espanhola com certeza, que atira-se ao mar para cumprir sua determinação em chifrar um desafeto. A cara de surpresa e terror do fujão é compreensível. Lamentavelmente as câmeras não registraram se a vaca conseguiu seu intento... [vaca] . Postado por richardjakubaszko às 11:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de agosto de 2020 Vacina russa na reta tem polêmicas Richard Jakubaszko Nem chegou ao mercado e a vacina russa já tem um tiroteio de mensagens contextualizadas como conspiratórias, e de fake news polêmicas: [vacina] Independentemente da origem, a vacina é criticada pelos efeitos colaterais, alegações que Putin nega de forma veemente: [vacina] . Postado por richardjakubaszko às 13:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de agosto de 2020 Arara Canindé bebe água de coco Richard Jakubaszko Vídeo muito interessante enviado pelo engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos(SP), terra onde se constata a maior presença de doutores por m2 no Brasil. A arara Canindé mostra a inteligência da natureza em sobreviver com sabor: . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, Primavesi Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de agosto de 2020 Saudades, por causa do coronavírus Richard Jakubaszko Clareza de sentimentos e raciocínio foi o que nos deixou Antoine Saint-Exupery, em texto enviado pelo sempre alerta Delfino Araújo, jornalista empedernido com as coisas da humanidade nesses textos de pandemia tresloucada. Eu perdi afetos, com saudades de amigos e parentes por causa do corona, fiquei muito abalado, e Exupery nos envia esse tijolaço emocional no meio da testa. Vejam se não é de uma profundidade afetiva, ou mesmo de uma empatia divina: [empatia] . Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, fé Nenhum comentário: domingo, 9 de agosto de 2020 Líder ‘verde’ pede perdão pelos danos do pânico ambientalista Luis Dufaur * [1] Michael Shellenberger foi um ardido militante ambientalista proclamado “Herói do Meio Ambiente 2008” pela revista “Time”. Ganhou também em 2008 o Green Book Award; foi co-autor do “Manifesto Ecomodernista”; e, entre muitos outros destaques, candidato a governador da Califórnia em 2018, e é presidente da Environmental Progress. Além do mais, escreveu vários livros, o mais polêmico dos quais é o último “Apocalipse nunca – Por que o alarmismo ambientalista faz mal a todos” (“ Apocalypse Never – Why environmental alarmism hurts us all”, Harper, New York, julho 2020), best-seller nos EUA. Neste livro ele defende chapadamente: “Em nome de ambientalistas de todos os lugares, gostaria de me desculpar formalmente pelo pânico climático que nós criamos nos últimos 30 anos”. E ainda reforça “não é o fim do mundo. Nem o ambiental é o nosso problema mais sério”. E explica num artigo de pesar “Eu posso parecer uma pessoa estranha por estar dizendo tudo isso. Sou ativista do clima há 20 anos e ambientalista há 30”. O artigo foi reproduzido em muitos sites, mas severamente reprimido em outros. Nós o citamos como foi reproduzido em “ClimateChangeDispatch”. [1] Mas ficamos pasmos quando esse site nos reenviava a ler mais na famosa revista Forbes". E clicando no link verificamos que um véu esbranquiçado impedia a leitura do artigo que, entretanto, se podia adivinhar ali presente. Uma “Nota do Editor” diz “Está página não está mais ativa”. Supressão ideológica, bem no estilo da democracia ambientalista, ou da Gestapo ecológica. Confira o leitor, se ainda existe essa página em “Forbes”. “Mas, como especialista em energia, diz Michael, eu fui solicitado pelo Congresso para fornecer testemunho objetivo, e convidado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) para servir como revisor especialista de seu próximo Relatório de Avaliação, e sinto a obrigação de me desculpar pelo mal que os ambientalistas temos feito enganando o público. “Aqui estão alguns fatos que poucas pessoas sabem: “Os seres humanos não estão causando uma ‘sexta extinção em massa’. “A Amazônia não é ‘pulmão do mundo’. “A mudança climática não está piorando os desastres naturais. “Os incêndios florestais caíram 25% em todo o mundo desde 2003. “A quantidade de terra que usamos para a pecuária – o maior uso da terra pela humanidade – diminuiu numa extensão quase tão grande quanto o Alasca. “As mudanças climáticas não são a causa dos maiores incêndios verificados na Austrália e na Califórnia, mas sim o acúmulo de lenha nas casas cada vez mais numerosas perto das florestas. “As emissões de carbono vêm diminuindo nos países ricos há décadas e atingiram o pico na Grã-Bretanha, Alemanha e França em meados dos anos setenta. “A adaptação à vida abaixo do nível do mar tornou os Países Baixos ricos e não pobres. “Produzimos 25% mais alimentos do que precisamos e os excedentes de alimentos continuarão a aumentar à medida que o clima do mundo esquentar. “As mudanças climáticas não são ameaças maiores para as espécies, mas sim a perda de habitat e a matança direta de animais selvagens. “Os combustíveis fósseis não são os piores para as pessoas e para a vida selvagem, mas sim os naturais como a lenha. “Para prevenir futuras pandemias se requer mais, e não menos, agricultura ‘industrial’”. Michael Shellenberger reconhece que essas afirmações iriam atrair sobre ele os impropérios do establishment verde/vermelho contra os “negacionistas climáticos”. Essa catarata denegridora pode impressionar muitos, mas para ele, apenas mostra o poder carente de argumentos típico do alarmismo climático. Porque ele chegou às conclusões com os dados dos melhores estudos científicos aceitos pelo ‘cerne duro’ da fábrica de pavores ambientalistas: o IPCC da ONU, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e outros organismos científicos líderes na cúpula planetária ecologista. Michael diz que ele não virou à direita. Conta que com 17 anos aderiu à revolução socialista sandinista. Aos 23 anos, arrecadou dinheiro para cooperativas guatemaltecas. [1] No início dos 20 anos Michael Shellenberger (dir.) militou com agricultores do MST no Maranhão, e com 26 anos fez campanha contra as fábricas da Nike na Ásia. “Tornei-me ambientalista aos 16 anos quando entrei numa campanha de arrecadação de fundos para a Rainforest Action Network. (...) “Nos meus 30 anos, advoguei fontes renováveis e ajudei a persuadir o governo Obama a investir US $ 90 bilhões nelas”. Mas Michel já no ano passado (2019) sentia vergonha interiormente porque, escreve ele: “Afinal, sou tão culpado de alarmismo quanto qualquer outro ambientalista. Durante anos, me referi à mudança climática como uma ameaça ‘existencial’ à civilização humana e a chamei de ‘crise’. “Mas principalmente eu estava com medo. Fiquei quieto sobre a campanha de desinformação climática porque tinha medo de perder amigos e financiamento. “Nas poucas vezes em que reuni a coragem de defender a ciência climática daqueles que a deturparam, sofri duras consequências. “Por isso, quase não fiz nada enquanto meus colegas ambientalistas aterrorizavam o público”. Ele conta que assistiu a abusos contra cientistas de valor ‘objetivos’ ou ‘negacionistas’. Porém, em 2019 não aguentou mais. Ele ouviu da ativista comunitária e congressista pelo Partido Democrata nos EUA, Alexandria Ocasio-Cortez que “o mundo terminará em doze anos se não enfrentarmos as mudanças climáticas”. O jornalista verde mais influente do mundo, Bill McKibben, chamava a mudança climática de ‘o maior desafio que os humanos já enfrentaram’ porque ‘destruiria as civilizações’. Os principais jornalistas insistiam que a Amazônia é um dos “pulmões do mundo” e que o desmatamento era como uma bomba nuclear explodindo. A metade das pessoas consultadas em sondagens no mundo diziam que a mudança climática extinguiria a humanidade. Num outro absurdo, o grupo ambiental mais destacado da Grã-Bretanha afirmava: “a mudança climática mata crianças”. E em sondagem de janeiro de 2019, uma de cada cinco crianças britânicas respondiam que tinham pesadelos sobre as mudanças climáticas. Michel teve que conversar com a filha para tranquiliza-la. Mas suas amigas continuavam profundamente desinformadas e assustadas. Então Michel decidiu vencer o medo que amarrava sua consciência num silêncio daninho e culpado. Decidiu falar e percebeu que escrever alguns artigos contra um abismo de pavores sem fundo não seria suficiente. Ele precisava de um livro para apresentar todas as provas. Redigiu assim um pedido formal de desculpas em forma de livro: “Apocalipse nunca – Por que o alarmismo ambientalista faz mal a todos” (“Apocalypse Never – Why environmental alarmismo hurts us all”). Não é um livro qualquer. É baseado em duas décadas de pesquisa e três décadas de ativismo ambiental. Com 400 páginas, das quais 100 são notas finais, ‘Apocalypse Never’ cobre pontos sensíveis como mudanças climáticas, desmatamento, resíduos plásticos, extinção de espécies, industrialização, carne, energia nuclear e fontes renováveis. [1] Eis alguns pontos defendidos no livro, que o próprio Michael seleciona para os leitores de seu artigo ‘penitencial’: 1. Fábricas e agricultura moderna são as chaves para a libertação humana e o progresso ambiental. 2. A coisa mais importante para salvar o meio ambiente é produzir mais alimentos, principalmente carne, em menos terra. 3. A coisa mais importante para reduzir a poluição do ar e as emissões de carbono é passar da madeira ao carvão, ao petróleo, ao gás natural, ao urânio. 4. 100% de fontes renováveis (com destaque para a eólica e a solar) exigiriam o aumento da terra usada para energia dos atuais 0,5% para 50%. 5. Devemos desejar que cidades, fazendas e usinas de energia tenham densidades de energia mais altas, e não menores. 6. O vegetarianismo reduz as emissões em menos de 4%. 7. O Greenpeace não salvou as baleias trocando óleo de baleia para o petróleo e o óleo de palma. 8. A carne de vaca “caipira” exigiria 20 vezes mais terra e produziria 300% mais emissões. 9. O dogmatismo do Greenpeace piorou a distribuição florestal da Amazônia. 10. A abordagem colonialista da conservação de gorilas no Congo produziu uma reação que pode ter resultado na morte de 250 elefantes. O artigo do experiente Michael Shellenberger é de tal maneira extenso e ricamente fundamentado que nosso resumo não coube no post. Continuaremos no próximo, sem dúvida. Continua no próximo post: Perdão pelo mal que o alarmismo está fazendo aos homens Por que deixei de ser contra a energia nuclear e fiquei a favor. Michael Shellenberger. TEDxBerlin (original em inglês. Se desejar, ative legendas em português no rodapé do vídeo, e, em “detalhes” - a roda dentada - para obter português do Brasil). * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs Publicado originalmente em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2020 /08/lider-verde-pede-perdao-pelos-danos-do.html . Postado por richardjakubaszko às 11:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado9 de agosto de 2020 13:51 Richard parecem boas as clarificacoes dele, entretanto para mim essa estoria de migrar para uranio nao faz o menor sentido, sempre ha' riscos consideraveis com cenarios catastroficos, e' um modelo centralizado ultrapassado, nao e' economia azul, nem e' renovavel... Ha' areas imensas utilizaveis para energia solar, eolica e outras sem nenhuma perda ambiental, em forma distribuida e com muito menos custo de qualquer tipo para a humanidade e o planeta. SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de agosto de 2020 20:13 Gerson, sou anti usina nuclear, desde criancinha. Em meu livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" denuncio as usinas nucleares como financiadores da neurose planetária ambientalista, e também as eólicas e solares, mas estas apenas pegaram carona nessa guerra. Agora as nucleares começam a mostrar a cara, contratam ambientalistas arrependidos para vender nuclear, pq solar e eólica não podem dar conta de garantir energia elétrica pra todos. No Brasil não precisamos, temos as hidrelétricas, mas até isso os ambientalistas conservadores são contra. Todavia, há previsão de construção de 5 ou 6 usinas por aqui. Agora é guerra declarada! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 8 de agosto de 2020 A gente não sabe nada Richard Jakubaszko [corona] Quando vai acabar a pandemia? Não sabemos. O que vai acontecer no futuro novo normal? A gente não sabe. Vai ter recessão no pós pandemia? A gente imagina, mas não sabemos. As vacinas contra o corona vão funcionar? Só Deus sabe. Corona provoca uma segunda contaminação? Diz que pode, mas quem sabe? Vai ter uma segunda onda da epidemia? Ainda não se sabe. Cloroquina é eficiente pra covid19? Sabemos menos que antes... E vermífugo, funciona? Ninguém provou que sim, ou que não, não se sabe. E ozônio retal, funciona? Quem é que sabe? Sol, vitamina D, e C, segura o coronavírus? Ninguém sabe. O que combate o vírus? A ciência nunca soube. Máscara funciona pra segurar o coronavírus? Só o vírus é que sabe. Como vai ser o novo normal? Quem é que sabe? O que é que a gente sabe? A gente não sabe nada. É isso, a gente não sabe nada. . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, coronavírus, denúncia, Filosofia 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado9 de agosto de 2020 12:51 Ola' Richard, Que saibamos mais... basta ler! SDS Gerson === Médicos da Espanha denunciam possível fraude mundial e questionam “pandemia” https://www.estudosnacionais.com/27490/ medicos-da-espanha-denunciam-possivel-fraude-mundial-e-questionam-pandemia/ === === J.P. Morgan: lockdown é mais devastador do que Covid-19 https://www.frontliner.com.br/ jpmorgan-lockdown-e-mais-devastador-do-que-covid-19/ === === ‘The biggest fraud: Part 1 – The hocus “science” behind lockdown’ 27 Jul 2020 Posted by Barry Norris https://blog.argonautcapital.co.uk/articles/2020/07/27/ the-biggest-fraud-part-1-the-hocus-science-behind-lockdown/ === === ‘The biggest fraud: Part 2 – The vaccine swindle’ 27 Jul 2020 Posted by Barry Norris https://blog.argonautcapital.co.uk/articles/2020/07/27/ the-biggest-fraud-part-1-the-hocus-science-behind-lockdown/ === === All-cause mortality during COVID-19: No plague and a likely signature of mass homicide by government response Technical Report June 2020  https://www.researchgate.net/publication/ 341832637_All-cause_mortality_during_COVID-19_No_plague_and_a_likely_signature_of_mass_homicide_by_government_response === === Masks Don’t Work: A Review of Science Relevant to COVID-19 Social Policy https://www.rcreader.com/commentary/ masks-dont-work-covid-a-review-of-science-relevant-to-covide-19-social-policy === === Dr Zach Bush Our COVID-19 Assumptions Are Wrong: Why Social Distancing & Vaccines Will Make The Pandemic Worse June 23, 2020 Zach Bush MD is a physician specialising in internal medicine, endocrinology and hospice care. https://freedomplatform.londonreal.tv/ zach-bush-our-covid-19-assumptions-are-wrong-why-social-distancing-vaccines-will-make-the-pandemic-worse / other talks The Digital Freedom Platform by LondonReal http:// freedomplatform.tv/ === === Prevention and natural solutions: Vitamin D in the prevention of Covid-19 a report by Dr Mercola June 24 2020 https://media.mercola.com/assets/pdf/ebook/ vitamin-d-in-the-prevention-of-covid-19.pdf === === Orthomolecular Medicine News Service http://orthomolecular.org/resources/omns/index.shtml === Vitamin C Evidence for Treating Complications of COVID-19 and other Viral Infections by Magnus P. F. Rasmussen http://orthomolecular.org/resources/omns/v16n25.shtml === HOW WE CAN FIX THIS PANDEMIC IN A MONTH orthomolecular.org/resources/omns/v16n34.shtml === === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado9 de agosto de 2020 13:43 Hydroxychloroquine Protocol Continues Getting Censored Analysis by Dr. Joseph Mercola Fact Checked August 08, 2020 https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2020/08/08/ hydroxychloroquine-protocol-continues-getting-censored.aspx Story at-a-glance July 27, 2020, America’s Frontline Doctors, a physicians group, held a press conference about hydroxychloroquine outside the Supreme Court of the United States. After The New York Times filed a complaint with Facebook, the video was quickly scrubbed from YouTube and social media platforms The following day, the group held a second press conference, blasting Facebook, Twitter and YouTube for their unwarranted censorship of medical information that can save lives and provide relief from the fear gripping the nation. In what appears to be retaliation, the group’s website was taken down by Squarespace According to America’s Frontline Doctors, hydroxychloroquine in combination with zinc is an effective prophylactic that could be given to anyone at high risk of infection, which would facilitate the safe reopening of schools and businesses Dr. Harvey A. Risch, a professor of epidemiology at Yale School of Public Health, is also trying to get the message out about hydroxychloroquine, saying studies demonstrate “clear-cut and significant benefits to treated patients” According to French infectious disease expert Didier Raoult, hydroxychloroquine is a viral cure, and the antiviral potency of chloroquine has been well known for years. Research as far back as 2005 showed chloroquine was an effective prophylactic and treatment for SARS coronavirus === === Dr. Richard Horton, editor-in-chief of the Lancet: “a lot of published research is in fact unreliable at best, if not completely false.” ‘The case against science is straightforward: much of the scientific literature, perhaps half, may simply be untrue. Afflicted by studies with small sample sizes, tiny effects, invalid exploratory analyses, and flagrant conflicts of interest, together with an obsession for pursuing fashionable trends of dubious importance, science has taken a turn towards darkness...’ Dr. Marcia Angell, Editor NJM over 20 years: ‘It is simply no longer possible to believe much of the clinical research that is published, or to rely on the judgment of trusted physicians or authoritative medical guidelines. I take no pleasure in this conclusion, which I reached slowly and reluctantly over my two decades as an editor of the New England Journal of Medicine’” === === ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado11 de agosto de 2020 05:31 Richard, adiciono um site interessante com um dialogo onde as pessoas podem simular o risco e como mitigar stopcovidcold. O outro site fala da HQC, como usar, com varios estudos nos pdfs. SDS Gerson === Vit D, Magnesium and B12 Significantly Improve COVID Outcomes https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2020/08/11/ vitamin-d-magnesium-b12-improve-covid-outcomes.aspx https://www.stopcovidcold.com/ === === https://americasfrontlinedoctorsummit.com/references/#white-paper White Paper on Hydroxychloroquine View the PDF This is the culmination of months-long research from all sources. It explains how Americans have come to be in the grip of fear. All the myths and all the misconceptions about a safe, generic drug that has been FDA approved for 65 years, given to pregnant women, breastfeeding women, children, the elderly and the immune-compromised for years and decades without complication, are finally put in the trash heap where they belong. You will have the indisputable proof that you have been massively lied to, often very intentionally. At first you will first be heartbroken. And then you will be furious. Good. Because then you will demand change. Compendium of HCQ Studies View the PDF The safety of HCQ is irrefutable. The evidence supporting HCQ efficacy against Covid-19 is also overwhelming. All negative HCQ studies have used either: too much, used it alone (it needs Zinc), or used it late (it should be early.) The treatment dose is 200 mg HCQ twice a day for five days + Zinc 50 (elemental) daily. The prophylactic dose is 400 mg HCQ weekly + Zinc 50 (elemental) daily. (There are studies right now to see if HCQ 200 mg. weekly is sufficient.) This is very low dose. (The usual dose of HCQ in Lupus, Rheumatoid Arthritis is 400 mg. daily for years.) There are telemedicine physicians who are aware of the facts and if you are concerned about this, please see one. It is also over the counter in many places in the world including Indonesia and most of South America. === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 7 de agosto de 2020 O ser, a razão e o desejo Carlos Eduardo Florence * [Florence] Entre o Infinito e o Eco, há uma zona denominada pelos fiéis de Rosa Delicada, figura miúda e delicada, extremamente prestimosa, onde o Sonho prefere habitar antes de se acomodar no Inconsciente e criar as Dúvidas. Isto tudo se justifica relembrar, com carinho, para nós focados em entremear as incógnitas da Melancolia, para confirmar a concretude do Nada e o esplendor do Absoluto. O retroceder do Eco, quando Orcomoi, Criador do Cosmos, estabeleceu o desvão entre a Paranoia e o Equinócio foi à comprovação de que o Nada habita o infinito, mas ele sempre se esconde fora de onde o procuramos. Em consequência lançou a Divindade sua imaginação ao garimpo dos motivos e correlações entre o Paradoxo, Carnificina, Fundamentalismo, o Nascimento e, inclusive, o Pecado. Segundo ele, elementos indispensáveis aos Existenciais. Embora inexplicáveis aos mortais, estes valores são partes relevantes dos dezoito Mistérios e as sete Arrogâncias que compõem o Mundo, a Sátira e o Caos. Segundo os Arcávoles da Maucária, o primeiro clã que se deu a estar na terra, assim se formou o Cosmos, a Intransigência e o Apetite para justificar a criação do Corpo e da Alma. Orcomoi formatou seus delírios criativos pela Alquimia Espiritual, altamente subjetiva, para acompanhá-Lo no abstrato em que produz, reina e atua. Desdobrou, posteriormente, a partir destes germes primevos, sequências irregulares de alternativas transmutáveis para glorificar, merecidamente, a Si. Compôs, após, para justificar sua existência, todas de Formas, Cores, Objetivos, intrincados entrelaçamentos Quânticos, elaborou a Fantasia para justificar a Realidade, permitiu-se lapidar com método as Abstrações, os Absurdos, parte como Imprevisto e outra pela Regência dos Astros e a relevância da Menopausa para marcar o Tempo. Realizou, obstinadamente, os Ilimitados complementos existenciais e inexplicáveis dos gêmeos Macro e Micro, a partir do incomensurável, aos ínfimos, quase inexistentes, Prótons, Nêutrons, Neutrinos, instáveis. Para tal moldou, a seu prazer e ganância, a Força para impô-la proporcional a Massa e na Razão inversa à distância. Condensou conjecturas Psicológicas para justificar a Confusão, Psicanálise, o Canapê e a Inconformidade. Em paralelo instituiu o Complexo de Édipo, a Quinta Sinfonia, ao configurar sua imaginação artística, programou metodicamente a Metamorfose, a Bolsa de Valores, o Subterfúgio e o Calote. Elaborou o Existir, o Permanente, na recíproca o Provisório, a Fé e instalou, no entremeio, o Indelével só para Si e seus Preferidos. Marcou em cada substância concreta ou espiritual seu lacre batismal, para que ninguém se esquecesse do Eterno. Houve no início, épocas de confrontos e escaramuças, entre um Vento a Bombordo, presunçoso e hermafrodito, que se fazia indiferente, e o pensamento Platônico, tanto que Orocomoi, como se registra, acordou certo Milênio Luz, como preferia arrematar seu tempo e espaço, inspirado, bocejou satisfeito e procrastinou, sem saber por que, mandar à Terra, então escolhida por estar na Latitude mais próxima do seu coração, três entes ainda incipientes de provérbios e motivos para se definirem em Usos, Hábitos e Conceitos Pragmáticos. Escolheu, ao acaso, o Soberano, na onipotência da sua autoridade, a Razão, o Ser e o Desejo. Poderia ter optado pelo Sentimento, o Nada e a Dúvida. Mas ao Supremo não se demanda explicações. Estava a trindade preferida desfazendo-se em preguiça saborosa entre outros indefinidos criados pelo Senhor, em recantos alternados do imaginário sólido do Sobrenatural, autocriado, zanzando pelo Cosmos Celeste, antes dele autorizar a existência ao Tempo, ao Espaço e por último à Vida para justificar e elucidar a Magia, a Paranoia e o Contrafeito. A Vida até então inexistente e só se justificaria para dar provimento a estes entes inferidos pela Divina vontade se atribuída para as suas ordenanças e malbaratadas estripulias. Foi para atender apelos do Desejo, da Razão e do Ser que Orocomoi se deu-Se a criar então a Vida em formas multifacetadas, intrigantes, conflituosas. A Razão, como se preferia estar, apeteceu acompanhar-se a direita dos desconhecidos pelo Cogito, inflexível e prepotente, para achegar às regiões de confronto, a Terra, lugar de destaque até então no centro do Inexplicável, antes do Senhor idealizar Galileu para deslocá-la a um lugarejo medíocre desmerecido, desprestigiado, nos arrabaldes do infinito. Arrogou-se a Razão o direito de impor, como condição de prestar contas ao Soberano, a prerrogativa de organizar desde o Abstrato, passando pelo Infinitesimal, a Nanociência, coabitando ainda com estas esferas o Método, Samambaia, o Recém-Nascido, Abstinência e a Prostituição. O Ser preferiu, ao despedir-se do imaginário de Orocomoi para baixar à Terra, trazer consigo o Indelével, a Epistemologia, o Devaneio para levantar celeumas, instigar os Motes, encantar o Absurdo e criar Amor, Ciúmes, o Ódio, Medo e o Olfato. Obediente, não impôs condições ao Mandante, amealhou a primeira Imprevisão que transitava sem esclerose pelo além, se fez vestir de Antagonismo e estremou caminhos para o que “seja o que deus quisesse”. O Desejo considerou indispensável portar consigo o Perigo, Ambição, a Utopia e, a reboque, convidar sua oponente espiritual, a Satisfação, para também florirem nas instâncias que mais as apraziam e confundirem o imaginário. As coisas divinas não se pautam por sincretismo ou simbiose, mas somente sob a batuta do inextricável, sem jamais permitir desenhar a fragrância do Óbvio e da Clareza, que se acomodam suavemente ao lado do Zodíaco, preferindo sentir o Amanhecer, quando a Ternura não se envolve em atos libidinosos. Isto fica bem mais explicito quando se escolhe o sabor do Obscuro, a fragrância da Latitude Boreal e o ensejo da Latitude Austral para demonstrar como as decisões do Supremo são sempre pautadas por motivos Coerentes e Lógicos. Estas definições vieram por ordens Soberanas, para surtirem os efeitos categóricos, plenamente justificados pela forma bucólica em que nasceram os Irmãos Siameses, o Absoluto e o Nada. Ao se encontrarem em plagas terrenas os mandados do Soberano, Desejo, Razão e Ser, se puseram a atuar ora em conjunto, quando então os ventos se deslocavam da nascente da Dúvida para o Azul Marinho, e ora separadamente, quando a Sinfonia era Dodecafônica e preferiam em Sincopados e preceitos Individualistas. Foi desta maneira particular e isolada que o Ser se implantou como representante da Mitologia, da Evolução da Espécie e da Divina Comédia. Isto deixou marcas indeléveis na Escolástica e na procriação hermafrodita. Com isto prosperaram as Religiões Fundamentalistas, o Pretérito Imperfeito, Organismos Geneticamente Modificados e a Radioatividade. Sobre estes contingentes criaram-se Sociedades Anônimas, Não Governamentais, Beneficentes, Esportivas e Terroristas para justificarem e adorarem o Senhor. A Razão se pôs de imediato, seu feitio orgânico, a entrecortar sistematicamente o uso da Clonagem, do Sermão, dos Juros Compostos, Preservativo, Orçamento e das Fakes News. Com isto promulgou indispensável a necessidade da Política, do Centauro, Religião, Inveja, da Matemática, Mentira. Foi neste formato que se permitiu elaborar a miscelânea entre Contradição e Contraditório e promulgar a relação bissexual, preconceituosamente estigmatizada, entre os meandros de Todavia, Hermenêutica e do Quiçá. Esta é a história real dos acontecimentos da criação do Conhecido, do Silêncio e do Porvir, dando origem ao Suposto e a Santa Ceia. Não há assim dúvida de como se formou o Universo. Aparentemente seriam assuntos alheios, mas sob a ótica do Criador não existem intercorrências isoladas no Cosmos, na Mente e na Fantasia. A criação é Única, Inseparável e Inexplicável. Desta forma a população de Arcováles da Maucária comprova estes fatos com as pinturas rupestres que preservam e adoram nas cavernas em que habitam com os mesmos respeitos, adorações, costumes e valores dos seus antepassados milenares. Assim profetizou Orocomoi, para dar respaldo aos seus Delírios – “que se instaure em meu reino o Início e o Infinito, desde a inexistência do Nada, até os confins do Absoluto e se desfaça em todo o Caos e se justifique o Eu. Amém”. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/ . Postado por richardjakubaszko às 14:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Deus, fé, Florence, literatura, poesia Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de agosto de 2020 UFSCar desenvolve dispositivo simples para detecção de biomarcadores que podem ser aplicados em diagnósticos de várias doenças Richard Jakubaszko Tecnologia que detecta o câncer de cabeça e pescoço poderá se adaptada para o diagnóstico da Covid-19 [Medicina] Os biomarcadores são compostos presentes em fluídos corporais como no sangue, urina, saliva ou lágrima e podem ser utilizados para o diagnóstico de diversos tipos doenças. Para alguns biomarcadores - como as proteínas -, há métodos de detecção amplamente disponíveis, entretanto, novos e promissores biomarcadores necessitam de técnicas mais sofisticadas que estão disponíveis em poucos centros especializados nas grandes cidades, o que restringe seu uso. Pensando nessa questão de saúde mundial, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor de Barretos, desenvolveu um método mais simples que o usual para detectar microRNAs (miRNAs), importantes biomarcadores para o diagnóstico de diversas doenças, identificando, neste caso, o câncer de cabeça e pescoço, e com possibilidade de ser adaptado, inclusive, para o diagnóstico da Covid-19. O dispositivo é feito com materiais descartáveis de baixo custo, capaz de detectar o biomarcador miRNA associado aos cânceres de cabeça e pescoço com a mesma precisão dos diagnósticos realizados atualmente. Intitulada "Sensor eletroquímico descartável para quantificação de miRNA para o diagnóstico de doenças e método de obtenção e de quantificação", a patente de autoria dos pesquisadores Ronaldo Censi Faria, Orlando Fatibello Filho, Fernando Henrique Cincotto e Wilson Tiago da Fonseca, do Departamento de Química (DQ) da UFSCar, junto de Matias Eliseo Melendez, Ana Carolina de Carvalho Peters e André Lopes Carvalho, do Centro de Pesquisa em Oncologia do Hospital de Amor de Barretos, é uma proposta de dispositivo confeccionado com materiais simples - tais como plásticos, tintas condutoras, folhas de impressora a laser (transparências), impressora de recorte, adesivos vinílicos e outros materiais de papelaria - que realiza o diagnóstico do câncer com a mesma precisão dos métodos atuais. De maneira geral, os cânceres de cabeça e pescoço se referem a qualquer neoplasia que atinge a mucosa da via aerodigestiva superior - compreendida pela boca, faringe e laringe, sendo o carcinoma epidermoide o mais frequente. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em geral os tumores de cabeça e pescoço são mais frequentes em homens na faixa dos 60 anos de idade e representam o segundo tipo da doença com maior incidência na população masculina e o quinto mais comum entre as mulheres. Considerando a especificidade de cada sintoma e tratamento, cientistas do mundo todo se dedicam a descoberta de fármacos e mecanismos de cura, mas até atualmente, uma das principais formas de obter sucesso no tratamento é identificar o tumor em estágios iniciais, o que reforça a importância do diagnóstico precoce. De acordo com o inventor Wilson Fonseca, para o desenvolvimento da tecnologia, foram analisadas 18 amostras de pacientes separados em grupo controle (que não possuem a doença) e grupo afetado (que possuem câncer de cabeça e pescoço). Com isso, o dispositivo eletroquímico descartável mediu o sinal e ofereceu uma resposta como um glicosímetro - dispositivo utilizado para a medição da glicose - detectando a biomolécula miRNA-203 (biomarcador) em amostras de pacientes com a doença apresentado um sinal diferente dos pacientes que não possuíam a doença. A partir daí, os resultados foram comparados com os dados dos mesmos pacientes que tinham sido submetidos ao método padrão RT-PCR, retificando o diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço. "A patente detecta a biomarcador miRNA-203 em amostras de linfonodos através de ensaios com partículas magnéticas, nanopartículas de ouro e sondas de DNA que possibilitam a captura do biomarcador e sua inserção no dispositivo, por meio do qual é medido o biomarcador eletroquimicamente, gerando uma resposta quando o paciente é portador da doença", esclarece. Levando cerca de nove meses para ser desenvolvida, fruto de sua tese de doutorado, Fonseca explica que o diferencial da tecnologia é a utilização de um método alternativo de baixo custo para o diagnóstico através da detecção de biomarcadores miRNA, isso porque o método padrão RT-PCR para detectar este tipo de câncer é caro e utiliza equipamentos maiores. "O método que propomos não utiliza ultrassonografia, ressonância magnética, e nem medidas em RT-PCR, portanto, seu diferencial em relação a outros métodos atuais é o fato de ser um dispositivo descartável confeccionado com materiais simples de papelaria e que possibilita a portabilidade, uma vez que atualmente os exames são feitos em laboratórios com equipamentos difíceis de serem transportados (em virtude de sua dimensão e peso). Além disso, alcançamos elevada sensibilidade detectando a molécula em níveis de concentração bastante baixos, o que a torna promissora ao mercado", diz ele. A tecnologia ainda não está disponível no mercado porque os pesquisadores carecem de investimentos e parceiros que atuem em cooperação para aprimorar ainda mais o dispositivo na área eletrônica, tornando-o menor e ainda mais portátil como o glicosímetro. A expectativa é que, além de diferentes tipos de câncer, ele possa detectar doenças como o HIV, artrite reumatoide, fibrose hepática, e doenças virais, como a Covid-19. Assim, atualmente, além do objetivo de inserir essa tecnologia no mercado mundial, o grupo de pesquisadores investe no desenvolvimento de biossensores, imunossensores e sensores de baixo custo para o diagnóstico de doenças humanas e doenças de plantas, focando sempre no diferencial de baixo custo, medidas in loco/portabilidade e praticidade de descarte após o uso. Em momento de pandemia e isolamento mundial, o grupo de Ronaldo Faria segue atuando em projetos de pesquisa voltados para o diagnóstico da Covid-19. Essa tecnologia está disponível para licenciamento e as informações podem ser conferidas no site da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar em www.inovacao.ufscar.br . Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de agosto de 2020 Se o Brasil fosse uma fazenda seria assim... Richard Jakubaszko Os dados levantados pelo CAR, e analisados pela Embrapa Territorial, revelam que se o Brasil fosse uma fazenda seria exatamente assim: Gostou? [brasil] . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, amazônia, Brasil, código florestal, Embrapa Nenhum comentário: terça-feira, 4 de agosto de 2020 Agronegócio e meio ambiente – separando o joio e o trigo Marcos S. Jank * [queimada] Castanheira no desmatamento, esta foi a única que se preservou. Em vez de negar os fatos, é hora de arrumar a casa coibindo o desmatamento ilegal e implementando o Código Florestal. Aprendemos ao longo da vida que os fatos são os fatos e é a partir deles que temos de construir as nossas estratégias e ações. Pois bem, é fato que a preocupação com desmatamento mudou de patamar no mundo, deixando de se limitar à pressão isolada de ONGs ambientais e entrando de forma estrutural na agenda de organizações internacionais, governos, bancos, investidores, tradings, varejistas, etc. A pressão dos atores econômicos contra o desmatamento será muito maior do que antes, envolvendo reputação, capitalização de empresas e, em breve, novas exigências no comércio exterior. Nesse contexto, o Brasil figura como detentor do maior índice de desmatamento de florestas tropicais úmidas do planeta, ainda que não seja o país onde o desmatamento mais cresce. E a maior parte desse desmatamento se dá na mais famosa e mítica rainforest do planeta, a Amazônia. A reação do agronegócio tem sido responder com outro fato, relacionado às conquistas ambientais históricas do País: o elevado estoque de áreas florestadas (dois terços da área do País), a matriz energética limpa e renovável, o Código Florestal rigoroso, as técnicas de agricultura de baixo carbono, os ganhos de produtividade e outros. Esses são os fatos. Mas a questão que está sobre a mesa não é o estoque de conquistas do passado, mas sim o fluxo de problemas do presente e a percepção negativa sobre eles no futuro. Falhamos em controlar o desmatamento, composto por 95% de conversão ilegal de floresta principalmente sobre terras devolutas (sem destinação). Falhamos na implementação do Código Florestal, que oito anos após sua assinatura continua sendo mais promessa do que prática, sem garantir a segurança jurídica de que precisamos. Falhamos em não regularizar a situação fundiária e ambiental da Região Norte, sabendo que direitos de propriedade e ordenamento do território são pilares de qualquer processo de desenvolvimento. Falhamos nos mecanismos de “comando e controle” que precisam ser exercidos nas bordas do bioma Amazônico. A ideia de pagamento por serviços ambientais ainda é uma ficção, já que até aqui ninguém quer pagar por eles. A floresta em pé tem menos valor que a floresta derrubada, apesar das promessas da bioeconomia. A agenda de política pública da Amazônia é vasta e complexa, acumulando décadas de conflitos e insegurança jurídica. No agro, os dois setores mais expostos são a soja e a pecuária de corte. Por isso as maiores empresas desses setores assumiram compromissos de não adquirir produtos de seus fornecedores diretos que tenham inconformidades nas áreas ambiental e social. A Cargill e o Marfrig deram passos à frente nesse processo, prometendo eliminar completamente o desmatamento de toda a sua cadeia de suprimentos até 2030 (zero-deforestation supply chains). A decisão dessas duas empresas abre a avenida para que grandes empresas do varejo, do processamento de alimentos e da produção agropecuária se unam para construir cadeias produtivas livres de desmatamento, com garantia de originação sustentável e rastreável – do bezerro ao boi terminado, no caso da pecuária. Hoje já há nichos de mercado para soja não transgênica, carnes de origem vegetal e orgânica, certificações de “produtos locais” e de respeito ao bem-estar dos animais e dezenas de outros segmentos. A pressão do consumidor final por produtos “livres de desmatamento” forçará as empresas a reorganizar suas cadeias de suprimento para ofertá-los. Mas ainda não se sabe se o mercado vai, de fato, oferecer um pagamento pelos serviços ambientais do produtor que tenha excedente de vegetação nativa que poderia ser convertido dentro da lei. Também não sabemos se a construção de cadeias produtivas livres de desmatamento proposta por empresas como Cargill e Marfrig vai se tornar “referência” para outros players. Ou se essa será uma iniciativa isolada, com o produto gerado por desmatamento ilegal “escapando” para outros canais de distribuição do mercado doméstico, que é menos exigente. Vale lembrar que a nossa soja é facilmente rastreável e basicamente dirigida à exportação. Já o nosso plantel de bois é enorme, muda de propriedade algumas vezes ao longo do ciclo produtivo e é basicamente destinado ao mercado interno. Não há dúvida que a pecuária é o nosso calcanhar de Aquiles no tema do desmatamento e onde temos de concentrar nossos esforços. Estima-se que menos de 2% dos produtores sejam responsáveis por 62% do desmatamento ilegal na Amazônia e no Cerrado. Ainda que o governo seja o principal responsável pelo combate à ilegalidade, acredito que a pressão de clientes e financiadores falará mais alto. Pesquisa do BCG indica que 95% dos brasileiros esperam que as grandes empresas tenham mais comprometimento com questões ambientais. Por isso, em vez de negar os fatos, é hora de arrumar a casa, começando pela união contra o desmatamento ilegal e a favor da implementação imediata do Código Florestal. Agricultores, empresas e associações do agronegócio deveriam ser os primeiros a carregar com força essa bandeira. * o autor é professor de agronegócio global do Insper. . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Marcos Jank, meio ambiente Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de agosto de 2020 Como vai o fogo pelo mundo e na Amazônia? Evaristo Eduardo de Miranda * Julho passou... E o que revelam os satélites da NASA sobre as queimadas na América do Sul, na Amazônia e no mundo? América do Sul Houve um significativo “aumento de 44% nas queimadas da América do Sul”, com relação ao mesmo período em 2019, nos primeiros sete meses de 2020. Foram 149.044 focos de fogo, o maior valor dos últimos sete anos. Esse crescimento, por razões climáticas, foi maior na Argentina (286%), Uruguai (177%) e Paraguai (129%). No Brasil, as queimadas cresceram apenas 4%. A comparação correta entre países deve considerar a densidade de queimadas, pois a quantidade está relacionada às suas extensões territoriais. Neste período, os campeões de queimadas por 1.000 km2 foram Venezuela (38), Paraguai (36), Colômbia (17) e Argentina (10). O Brasil vem atrás da Bolívia com 5 queimadas/1.000 km2. E se o bioma Amazônia fosse um país empataria com o Uruguai com cerca de 3 queimadas/1.000 km2. Amazônia brasileira De 1 de janeiro até 31 de julho de 2020, foram registrados 14.707 pontos de calor no bioma Amazônia contra 15.924 no mesmo período, em 2019. “Uma redução de 7% nas queimadas este ano.” Nos últimos 20 anos, os meses de agosto a outubro concentraram 69% das queimadas anuais. Eles definirão a comparação com anos anteriores. O recorde foi em 2004 com 218.637 queimadas. Nos últimos 10 anos, elas caíram e variam num patamar abaixo das 100.000 queimadas anuais no bioma Amazônia, metade da década anterior. Segundo a Embrapa Territorial, “em 2019, não houve queimadas em 95% dos imóveis rurais registrados no Cadastro Ambiental Rural na Amazônia”. Na comparação com os dados de desmatamento do Projeto Prodes do INPE, mais de 90% das queimadas de 2019 foram em áreas agrícolas desmatadas de longa data. Essa pequena fração de produtores rurais (5%), em sua maioria os mais pobres, precisa de apoio técnico e financeiro para substituir o uso do fogo na agricultura por novas tecnologias. Esse é o caminho. Mundo O monitoramento mundial das queimadas mostra sua grande concentração em regiões tropicais, como na imagem gerada pela NASA (LANCE-FIRMS) em 31 de julho de 2020. Elas resultam de práticas agrícolas primitivas, passíveis de serem substituídas por tecnologias modernas. [nasa] Ainda neste julho, o presidente da França tuitou: “Nossa casa segue queimando”. Que casa? Estaria ele falando do recente incêndio criminoso na catedral de Nantes? Ou em Notre Dame de Paris? Ou nas mais de 20 igrejas incendiadas na França desde 2018, como Saint Sulpice em Paris; Sainte Brigide em Plappeville e Saint Jacques de Grenoble, esta inteiramente destruída? Não. Por “casa”, ele evocava a Amazônia! Hoje, mais de 75% dos fogos ativos do planeta estão na África, sobretudo em antigas colônias francófonas, como mostram os dados da NASA. Sobre isso, ele não tem nada a dizer? Nem a fazer? C´est la chienlit.** * Evaristo de Miranda, doutor em ecologia, pesquisador da Embrapa ** Tradução do blogueiro: "É a cadela" OBS DO BLOGUEIRO: A nota acima foi enviada pelo Dr Evaristo de Miranda, em resposta ao post anterior deste blog, em que desmentimos press release do Greenpeace sobre queimadas na Amazônia. . Postado por richardjakubaszko às 08:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, denúncia, Evaristo de Miranda, Greenpeace Nenhum comentário: domingo, 2 de agosto de 2020 Greenpeace mente descaradamente em press release Richard Jakubaszko Como jornalista e blogueiro recebo dezenas de press releases todo santo dia. As assessorias de imprensa contemporâneas são implacáveis. Mentem mais que pescadores. No texto abaixo reproduzo na íntegra o e-mail que recebi da assessoria de imprensa do Greenpeace. No meio do texto apontei as mentiras, em texto grafado em vermelho, para deixar claro o quanto essas ONGs mentem e deturpam a verdade. Beira ao escândalo a atuação deles, seja pelo lado profissional ou ético, e a questão se deteriora quando colocam profissionais de “pouca prática”, ou inexperientes, para tratar de assunto tão sério como a Amazônia. Vejam as mentiras (contestadas por mim no texto em vermelho): Título do release: Amazônia registra recordes de focos de calor em julho Com falta de fiscalização e inteligência no combate aos danos ambientais, queimadas em Terras Indígenas registraram aumento de 76%. [queimada] FOTO (Legenda do Greenpeace): Imagem de satélite do estado do MT, queimando no dia 30 de julho A primeira mentira, e foi isso que me chamou a atenção para o release, é que a foto enviada é de uma lavoura de bom nível tecnológico pegando fogo. É provável que usem até mesmo agricultura de precisão nas diversas lavouras, distribuídas simetricamente em diversos talhões. Melhor ainda, o pessoal do Greenpeace viu uma foto de fogo, qualificou como queimada na Amazônia, e mandou anexa ao release escandaloso. Com certeza essa área de "queimada" não está no bioma amazônico, apesar de ser possível que esteja dentro da "Amazônia Legal", essa uma herança antiga do governo de Getúlio Vargas, uma legislação que tanto atormenta quem vive por lá, até hoje. Continua o release: Manaus, 01 de agosto de 2020 - No dia 30 de julho, a Amazônia registrou mais um triste recorde: 1.007 focos de calor em um único dia. Esse é o número mais alto registrado no mês de julho desde 2005. Neste mesmo dia, no ano passado, foram 406 focos. Agora, dados consolidados de julho mostram um aumento expressivo nos focos de calor. "O fato de ter mais de mil focos de calor em um único dia, recorde dos últimos 15 anos para o mês de julho, mostra que a estratégia do governo de fazer operações midiáticas (quem faz operação midiática é o Greenpeace, a foto é só um exemplo, ficou claro, caro leitor?) não é eficaz no chão da floresta. Somente em julho, foram registrados 6.804 focos de calor na Amazônia, um aumento de 21,8% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. A moratória, que proíbe no papel as queimadas, não funciona se não houver também uma resposta no campo, com mais fiscalizações. Afinal, criminoso não é conhecido por seguir leis. Assim como a GLO (alguém sabe dizer o que significa GLO? O que conheço é Garantia da Lei e da Ordem, mas não se aplica ao caso) aplicada sem estratégia e sem conhecimento de como se combate as queimadas, também não traz os resultados que a Amazônia precisa", comenta Rômulo Batista, porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace. Um levantamento feito pelo Greenpeace Brasil aponta que dos focos de calor registrados em julho, 539 foram dentro de Terras Indígenas, um aumento de 76,72% em relação ao ano passado, quando foram mapeados 305 focos. Além disso, 1.018 atingiram Unidades de Conservação, um aumento de 49,92% em relação ao mesmo período do ano passado. (Se os focos de incêndio foram em áreas indígenas, provavelmente foram os índios que fizeram isso, é uma tradição de caça entre eles esse procedimento). "O desmatamento precisa ser combatido durante todo o ano, principalmente considerando que as queimadas na Amazônia não são resultado de um fenômeno natural, mas da ação humana. (Outra mentira deslavada: 50% dos incêndios na Amazônia são de causa natural, porque é seco e tem muito calor, isso o IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, já demonstrou em diversos estudos. É no tempo seco que isso acontece, sempre nas mesmas áreas desmatadas, porque na vigorosa floresta o fogo não se propaga, a floresta é úmida!!! Até porque, ninguém, nenhum imbecil queima árvore, porque árvore é dinheiro, é cheque ao vivo pelo alto valor da madeira, que se torna sem valor se for madeira queimada) O fogo é uma das principais ferramentas utilizadas para o desmatamento (Outra mentira, a ferramenta é a motosserra, e ninguém desmata provocando queimada. O desmatamento é feito por madeireiros, ilegais ou legais, que depois exportam a madeira para os hipócritas europeus. Se o Greenpeace quiser reduzir o desmatamento, critique os europeus por importar madeira do Brasil, darei força e divulgação a eles nessa empreitada), especialmente por grileiros e agricultores, que o usam para limpar áreas para uso agropecuário ou especulação (Outra mentira, nas áreas desmatadas é impossível fazer agricultura, porque os tocos remanescentes das gigantescas árvores impedem qualquer tipo de mecanização, especialmente lavouras como a mostrada na foto do release do Greenpeace. Nas áreas de queimada até pode-se fazer pasto de 3ª classe, mas nunca uma lavoura mecanizada. Levará no mínimo 10 anos para se poder destocar, ou seja, tirar os tocos e raízes). A prática se tornou ainda mais comum com a falta de fiscalização (Como fiscalizar? A área brasileira da Amazônia tem 5.033.072 km^2, e área total de 5.500.000 km^2 = isso é mais do que a metade do território brasileiro, sabiam disso, pessoal do Greenpeace? Cadê tanto fiscal pra fiscalizar a Amazônia do jeito que vocês exigem?) e o desmantelamento dos órgãos ambientais. Estamos observando uma tendência de alta nas queimadas neste ano. (Todo ano é assim, o Greenpeace só faz escândalos midiáticos). Além da ameaça do coronavírus, com a temporada de fogo, os povos indígenas estarão ainda mais vulneráveis, pois a fumaça e a fuligem das queimadas prejudicam ainda mais sua saúde", completa Rômulo. Acesse imagens de queimadas da Amazônia em 2020 aqui. (Neste link em página do Greenpeace, eles exibem 3 dezenas de fotos de incêndios, nenhum desses incêndios é na floresta, é sempre em áreas já desmatadas, onde viceja uma capoeira vigorosa, e até mesmo em área colhida, com palhada de plantio direto, em fotos que também não são no bioma da Amazônia) Assessoria de imprensa: Rebecca Cesar, (11) 95640-0443, rebecca.cesar@greenpeace.org ET. O site Uol (Folha SP), reportou alguns dos dados acima divulgados pelo Greenpeace, veja no link: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/08/ amazonia-registra-novo-aumento-de-queimadas-em-julho.shtml OBSERVAÇÕES FINAIS DO BLOGUEIRO: [CAPA-LIVRO-C] Escrevi o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", em 2ª edição desde agosto/2019, onde desmistifico essas e outras mentiras sobre a Amazônia e sobre o "aquecimento" falacioso propalado pelas ONGS e por diversos governos, que possuem interesses econômicos, políticos e geopolíticos sobre a região. Recomendo a leitura do livro, para quem deseja saber o quanto se mente, mundo afora: para encomendar o livro envie e-mail para o endereço co2clima@gmail.com onde daremos instruções de como fazer o pagamento e para você receber o livro em casa, autografado, ao custo de R$ 40,00 já incluso a tarifa postal Atente o leitor que não estou negando o desmatamento, ele existe e deve ser reprimido, especialmente os ilegais, e também aqueles que extrapolam a liberação de 20% do uso da área de floresta aos que residem na Amazônia, conforme o Código Florestal. Mas as queimadas, pelo efeito pirotécnico e psicológico, são as manchetes das ONGs e dos governos interessados, com apoio incondicional da grande mídia, que, na impossibilidade de enviar jornalistas à grande floresta, preferem reportar press releases de ONGs como o Greenpeace. . Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, denúncia, Greenpeace, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente 7 comentários: 1. [blank] Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva3 de agosto de 2020 08:38 Muito bom Amigo! Estamos com vc. Abraços, Odilon Silva ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de agosto de 2020 09:02 Leiam artigo do Dr Evaristo de Miranda, em resposta a post acima, publicado aqui no blog em https://richardjakubaszko.blogspot.com/2020/08/ como-vai-o-fogo-pelo-mundo-e-na-amazonia.html Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 3. [Energy] Arno3 de agosto de 2020 10:52 Richard, mas se as reservas indígenas são blindadas, impenetráveis a cidadãos brasileiros, os incêndios são responsabilidade dos próprios indígenas, então não há com que se preocupar. Outro tema: "falta de fiscalização". Foram retirados todo sos fiscais da Amazônia, todo o staff do Ibama e do ICMBio (urghhh, nome dum invasor de terras num instituto de abrangência nacional)? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Antonio Monge3 de agosto de 2020 11:04 CE/ITA - Antonio Monge Caro Richard, Muito bom e oportuno suas colocações e esclarecimentos. De minha parte já compartilhei o link do seu blog para os diversos grupos em que participo. Abraços Antonio Monge ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] DANIEL MACEDO3 de agosto de 2020 11:47 Obrigado Richard por nos esclarecer. Somente quem estuda esta questão tem condições de avaliar a veracidade do que é publicado. Você estuda isto faz mais de 30 anos. Nas questões que eu conheço também verifico muita notícia sem fundamento. Estudar um assunto requer tempo, dedicação, conhecimento e experiência e vários jornalistas não possuem estes atributos e acabam publicando bobagens junto com informações verídicas. Esta mistura, de informação verídica em questões que ganham popularidade faz estrago, prejudica a informação jornalística e desinforma a população. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo6 de agosto de 2020 11:27 Você devia se envergonhar e rasgar o seu diploma, com tamanho achismo e desinformação. A serviço do agronegócio e desse governo que pouco se importa com o meio ambiente, você segue criando alienados como você. Vergonha pra classe! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de agosto de 2020 13:12 Você é quem deveria rasgar seu diploma, e não apenas ele, mas seu principal diploma de cidadão, o título de eleitor, pq é incapaz de perceber a lógica e o bom senso dos argumentos apresentados. Tenho mais de 50 anos de jornalismo, já visitei mais de uma dezena de vezes diversas regiões da Amazônia, posso, portanto, falar e escrever com conhecimento de causa. Não defendo os pontos de vista do desgoverno que temos em Brasília, provas disso vc encontra neste blog, através de posts altamente críticos e ácidos sobre os desmandos do governo Bolsonaro, inclusive ambientais. O que não consigo é perceber gente como vc, que ainda acredita nas ONGs multinacionais, que defendem interesses econômicos, políticos e geopolíticos prejudiciais ao Brasil. Não publicarei novamente seus comentários anônimos, assine a crítica/ comentário que eu publico e respondo. Esconder-se através do anonimato é covardia. Assuma seus pontos de vista para ser respeitado. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de agosto de 2020 Quem somos nós? Richard Jakubaszko Eterno questionamento da humanidade, o "quem somos nós, de onde viemos, o que fazemos aqui", numa conversa interessante e inteligente que disponibilizo aos visitantes do blog. No vídeo a discussão é sobre Alan Kardec, e o que pensava o criador do espiritismo, por Dora Incontri, entrevistada por Celso Loducca, e ela lembra aos mais afoitos que o kardecismo - e o espiritismo - é ciência, no mundo inteiro, mas no Brasil virou religião. O vídeo me foi sugerido pelo amigo Daniel Strutenskey de Macedo. x Postado por richardjakubaszko às 18:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, fé, Filosofia, religião Um comentário: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO4 de agosto de 2020 10:19 Esta senhora vem resgatar a seriedade da doutrina. Seriedade com a qual era tratada por Bezerra de Menezes, Caibar Shuttel, Herculano Pires. Um prefácio do famoso Livro Espírita O que somos e para onde vamos dos anos 60 já elucidava a questão religiosa e argumentava contra o Deus antropomórfico que criamos: deus permite, deus salva e assim por diante colocamos em Deus todas as qualidades humanas e uma porção de defeitos quando, a razão nos diz que Deus atua através da Natureza e a Natureza é amoral, não é boa nem é má. Nós é que estabelecemos a moral entre nós e ela muda com o tempo e nas diferentes culturas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 31 de julho de 2020 Teste genial pra você saber se tem Covid19 Richard Jakubaszko A genialidade do teste está em tornar atitudes do cotidiano ainda mais prazerosas do que já são, veja se não é verdade: Sugestão enviada pelo jornalista Delfino Araújo, lá da DBO Editores. [coronavirus] . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de julho de 2020 Logística? Não, incompetência, descaso e política Fernando Brito * [corona] A indicação do “predestinado” – palavra de Jair Bolsonaro – general Eduardo Pazuello para o Ministério da Saúde foi justificada ao país por ser ele um “especialista em logística”. Ai do Exército brasileiro se depender da capacidade de Pazuello de fazer com que cheguem à frente de batalha os suprimentos de que as tropas necessitassem: é possível que fossem as fardas, mas não os coturnos, ou os fuzis, faltando as balas. A manchete do Estadão põe a nu a tão decantada capacidade do general: quase 10 milhões de testes RT-PCR (os mais acurados) para Covid-19 estão parados em depósitos por falta de reagentes que lhes evidenciam os resultados. Em resumo, não podem ser aplicados nos brasileiros, embora estejamos sobrando cerca de mil baixas fatais todos os dias, há mais de dois meses. E Pazuello, para amenizar sua incompetência – sim, ela também é de seus antecessores – diz que “testagem não é essencial“: “O diagnóstico é clínico, é do médico. Pela anamnese, pela temperatura, por um exame de tomografia, por uma radiografia do pulmão, por exame de sangue, podendo até ter um teste. Criaram a ideia de que tem de testar para dizer que é coronavírus. Não tem de testar, tem de ter diagnóstico médico para dizer que é coronavírus. E, se o médico atestar, deve-se iniciar imediatamente o tratamento.” O “doutor” Pazuello é mais sabido que a Organização Mundial de Saúde, que orienta a “testar, testar, testar“, embora é óbvio que, numa epidemia qualquer médico saiba que, na falta de comprovação laboratorial, o tratamento deve supor que é a esta doença o provável e inicie o tratamento possível nesta situação. O número de testes no Brasil é ridiculamente inferior ao de demais nações com nosso tamanho e a maioria são testes “rápidos”, de qualidade muito inferior ao do RT-PCR. Mas se o general é deficiente ao cumprir suas obrigações para com a população, é bom para o ex-capitão que o comanda: quando não tem teste, não tem número, nem de casos e nem de mortes, até porque há médicos que, sem eles, atestam outra causa mortis, pois a Covid-19 mata por outras complicações ou os óbitos ficam “sob investigação” para serem confirmados depois, “achatando a curva”. Aliás, a esperteza que Pazuello tentou implantar nas estatísticas fez escola e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, também está usando o método de colocar os números em algum lugar do passado para baixar os indicadores da capital. O El País mostra isso e o documenta, com boletins alterados onde, por exemplo, o último dia 15 de julho “começa” com 217 mortes “a menos” do que seriam registrados, para a mesma data, cinco dias depois. A diluição de números de maneira retroativa fez com que na semana entre os dias 9 e 16 de julho, 185 mortos sumissem dos cálculos daquele período. É provável que esses óbitos tenham sido redistribuídos por outros dias anteriores, mas não é possível saber, já que os boletins informam somente os números dos últimos sete dias. A única informação nova trazida nos informes foi que os números correspondem aos “óbitos registrados por data de ocorrência”. Como esta manobra “não colou” no plano federal, a “solução” é segurar os testes, mesmo que isso não permita ajustar medidas sanitárias ou, talvez, até por isso, porque a ordem é “abrir tudo”, talquei? A expertise do general não é logística, é “esperteza”. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ logistica-nao-incompetencia-descaso-e-politica/ . Postado por richardjakubaszko às 21:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, política, saúde, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de julho de 2020 Webinar Rentabilidade Agrícola em 2021 Richard Jakubaszko Encontro e debate digital entre duas feras do agronegócio, com Eduardo Daher, diretor-executivo da Abag, e Fábio Silveira, diretor da MacroSector Consultoria, quando eles trocam ideias e avaliam o agronegócio em termos de rentabilidade. Vale a pena assistir: . Postado por richardjakubaszko às 18:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, Eduardo Daher, MacroSector Nenhum comentário: terça-feira, 28 de julho de 2020 Espirro em tempos de pandemia Richard Jakubaszko Definitivamente, vivemos outros tempos. Antigamente, mas não muito tempo atrás, como que era mesmo? Agora é assim: [corona] . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: domingo, 26 de julho de 2020 Deus concede entrevista na internet Richard Jakubaszko Criativa entrevista que hipotética e supostamente foi concedida a um ser humano na internet. Capturei essa preciosidade na blogosfera e reproduzo aos visitantes deste blog, por se tratar de uma situação imperdível, confira: [Deus] [Deus] [Deus] [Deus] [Deus] [Deus] [Deus] Postado por richardjakubaszko às 19:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, entrevista, humor, internet Nenhum comentário: sábado, 25 de julho de 2020 O Dops do Bolsonaro Fernando Brito * [antifascista] A Folha revela como é sim necessário um forte movimento antifascista no Brasil, ao mostrar a absurda investigação contra 579 servidores federais e estaduais de segurança e alguns professores universitários que fariam parte de uma corrente de opinião antifascista e que, aliás, não são acusados – nem acusáveis – de nada, exceto de ter pensamentos antitotalitários. É o senhor André Mendonça – no mesmo dia em que é exposto como facilitador do desvio de armas da Força Nacional de Segurança, ao revogar a exigência de que tivessem (como já era exigido antes) um chip de identificação resistente à fraude de raspagem do número no seu chassis, promovendo uma investigação ilegal, que centraliza e distribui aos núcleos que quiser (será que algum paralelo?) a relação dos “malditos” servidores que ousam ser a favor da democracia. Há também, no dossiê do Dops do Ministério, referências a três conhecidos professores universitários, todos com passagens respeitáveis em instituições públicas: Paulo Sérgio Pinheiro, (ex-secretário nacional de direitos humanos no governo de FHC); Luiz Eduardo Soares (secretário nacional de Segurança Pública no primeiro governo Lula) e Ricardo Balestreri (ex-presidente da Anistia Internacional no Brasil). Tudo é citado em bobagens como esta: “Verificamos alguns policiais formadores de opinião que apresentam número elevado de seguidores em suas redes sociais, os quais disseminam símbolos e ideologia antifascistas”. Ora, antifascismo é obrigação de qualquer democrata, que se recusa adotar supremacismos raciais, agressões aos direitos humanos, discriminação de pessoas, métodos truculentos de ação política e tudo o mais que representa o fascismo. Mas, como Bolsonaro acha que antifascistas são “marginais e terroristas”, embora a eles não tenha sido atribuído algum crime ou ameaça, lá foram os esbirros do ministro “terrivelmente evangélico” produzir um “dossiê araponga”, certamente com uma bem nítida cópia para os fascistas que zumbem em volta do governo. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/o-dops-do-bolsonaro/ OBS. Este blogueiro declara-se antifascista de corpo e alma. . Postado por richardjakubaszko às 19:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de julho de 2020 À ema, o que é da ema. Richard Jakubaszko O que será que se passa na cabeça desse tosco presidente eleito erraticamente pela maioria dos brasileiros? Considera-se um humorista? Não é, está mais para um palhaço desequilibrado e raivoso. Pensa ser um político de liderança? Não é, porque não tem liderança, não dá exemplos. Não conheço ninguém, a quem submeti uma espiada sobre a foto abaixo, publicada hoje no "Olhar do Estadão", obra quase prima do consagrado fotógrafo Dida Sampaio, que me explicasse o que estaria pensando (talvez em estado de delírio...) esse ex-capitão do Exército Brasileiro, quando corria atrás da ema apontando-lhe uma caixa de hidroxicloroquina. Qual o exemplo, qual o sentido da patacoada? Cá entre nós, fico horrorizado ao ver isso, e mais ainda, entro em processo quase apoplético ao saber os resultados de uma pesquisa eleitoral em que um instituto do Paraná aponta que essa deformidade humana, mas tornada presidente, tem chances de se reeleger em 2022... Já declino meu voto incondicional na ema para presidente do Brasil, com certeza fará melhor!!! Portanto, à ema o que é da ema. Definitivamente, o Brasil não merece o povo que tem, esse povo, do jeito que vota, tem de viver na maior merda, pra ver se aprende a votar. Pena que a ema não deu uma nova bicada nesse ridículo ser imbecilizado, que responde pelo apelido apropriado de "cavalão" desde seus tempos de caserna. Desde sempre, ele com certeza mereceu o apelido. Que me perdoem os cavalos. Aqui, a foto do ano deste 2020, tem tudo a ver com a pandemia que vivemos, um presidente da República correndo atrás de uma ema, com uma "solução" na mão... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 20:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia 4 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO25 de julho de 2020 12:14 Cada povo tem o governo que merece, já dizia o ditado. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha25 de julho de 2020 14:00 Caro Richard, permita-me discordar. Foi um grande marketing para difundir as ideias que acredita. Como vc mesmo reconhece, tornou-se manchete nas principais midias. Quem não gosta deve se confirmar e reconhecer que existe diversidade de opinião e pensamento. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de julho de 2020 14:34 Chico, um presidente da República correr atrás de uma ema, "ameaçando" o bicho com uma embalagem de cloroquina na mão? Isso é marketing? Tenha piedade de nós! Cadê o decoro do cargo? Isso é palhaçada, como é o desgoverno dele! Se ele deseja impor suas ideias que o faça, mas teatralizar a imbecilidade é dose pra avestruz, foi por isso que o bicho deu uma bicada nele, a natureza sempre tem razão... Excluir Respostas Responder Responder 3. [Captura] Emerson27 de julho de 2020 21:27 Há quase 300 anos Isaac Newton matou a charada Bolsonaro com sua 3ª lei: "a toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade, mas que atua no sentido oposto" Bolsonaro foi a resposta pindoramense ao lulopetismo. E segue adiante a tragédia brasileira, sem sinal de parada ou retorno. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de julho de 2020 Os 100 anos de Florestan Fernandes (1920-2020) Rodrigo Augusto Prando * Florestan Fernandes completaria, em 2020, 100 anos. Faleceu, precocemente em 1995, por um erro médico. Portanto, a vida - sua trajetória acadêmica e política - e sua obra são, agora, rememorados e, por isso, dão a dimensão de sua grandeza, o maior cientista social brasileiro até hoje e um dos grandes autores da Sociologia contemporânea. Ressalto, de antemão, que, na brevidade de um artigo, é impossível captar sua figura ímpar, deixando, ao final, recomendações de leituras. Florestan foi criança pobre na cidade de São Paulo nos de 1920 e 30. Sua mãe lavava roupa e trabalhava como empregada doméstica na casa de uma família da elite paulistana. A patroa de sua mãe, sua madrinha, não o chamava de Florestan, pois acreditava ser um nome deveras pomposo para filho de pobre; assim, chamava-o de Vicente. Tal fato sempre chamou minha atenção pela violência simbólica da elite, que, no caso, cerceava o direito do menino ao seu nome próprio. Florestan - Vicente - foi engraxate, garçom e representante farmacêutico. Na condição de garçom, entre servir uma mesa e outra, era, sempre, visto, nos cantos, com um livro nas mãos. Assim, clientes do bar onde trabalhava o estimularam ao prosseguimento dos estudos e, após fazer o curso de Madureza (supletivo) ingressou na Universidade de São Paulo, no curso de Ciências Sociais. Na USP, foi aluno dos mestres franceses - fundadores da universidade - e, ainda na Graduação, chamou atenção de seus professores pela sua qualidade intelectual e disposição para leitura e pesquisa de campo. Foi, ainda enquanto aluno, capaz de conjugar conhecimento teórico profundo e habilidades da pesquisa empírica. Sua trajetória acadêmica foi meteórica e, rapidamente, estava ao lado de seus professores realizando pesquisas em parceria. Sua disposição para a leitura foi, muitas vezes, lembrada por Antonio Cândido, bem como sua produção intelectual: livros, artigos científicos, artigos de opinião, palestras, conferências, etc. Realizou, com seu antigo professor, Roger Bastide, a pedido da ONU, uma pesquisa para investigar as relações raciais no Brasil, objetivando-se comprovar que éramos uma sociedade que havia conseguido avançar na direção de uma "democracia racial". As conclusões de Florestan, todavia, fez desmoronar o discurso da democracia racial, especialmente, apontando a não integração do negro na sociedade de classes. Estudou, também, o folclore; os índios Tupinambá; as brincadeiras infantis e sua sociabilidade; a metodologia no bojo das Ciências Sociais; o capitalismo dependente e a revolução burguesa no Brasil; as revoluções (dentro e fora da ordem); as tensões entre o intelectual, o cientista e o militante; a república brasileira; enfim, uma ampla gama de temas fundamentais para a formação e desenvolvimento das Ciências Sociais. Foi, na USP, professor Catedrático da Cadeira de Sociologia e teve Fernando Henrique Cardoso e Octávio Ianni como primeiro e segundo assistentes, respectivamente. Não foi apenas professor e pesquisador, mas orientou e formou uma geração de cientistas. Sua postura crítica incomodou os poderosos, mormente durante o Regime Militar, levando-o ao exílio após sua perseguição política a aposentadoria compulsória. Politicamente, esteve, desde a juventude, ligado aos ideais socialistas. No entanto, na condição de professor e pesquisador foi rigoroso metodologicamente e não submeteu a ciência à ideologia e à militância política. Fez, obviamente, política - sem ligação partidária - ao se debruçar sobre temas atinentes à vida do homem simples, dos humilhados, "dos de baixo", dos negros, indígenas. Foi intelectual público de presença constante nos jornais, publicando artigos de análises estruturais e conjunturais, bem como concedendo entrevistas aos variados veículos de comunicação nacionais e estrangeiros. Participou de movimentos de defesa da escola pública e, nos estudos sobre os negros e o racismo, dialogou com o movimento negro. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e foi eleito deputado constituinte e, posteriormente, eleito deputado federal. Afirmaram, alhures, que se Florestan tivesse publicado em inglês, francês ou espanhol, por exemplo, estaria, certamente, ao lado dos nomes mais expressivos das Ciências Sociais contemporâneas como Anthony Giddens, Boaventura de Sousa Santos, Manuel Castells e Pierre Bourdieu. Não tenho dúvidas. Florestan Fernandes agigantou-se no ambiente acadêmico de uma sociedade periférica. Sua linguagem, densa, conceitualmente profunda, era - e é ainda hoje - de difícil acesso. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), minha cidade natal, está seu acervo, muito bem cuidado e preservando sua biblioteca, fichas de leitura e outros materiais que compõem a seção de Coleção Especiais, na Biblioteca Comunitária. Ainda como estudante de Graduação e já no mestrado passava o dia inteiro no acervo lendo, fichando e pegando, a esmo, livros nas estantes para ler os comentários de Florestan acerca de suas leituras, já que ele fazia anotações às margens dos livros. Vale muito a pena, para quem se interessa por histórica intelectual, conhecer esse espaço dedicado a ele. Por fim, deixo, aqui, o registro de enorme gratidão por tudo aquilo que Florestan Fernandes fez pelas Ciências Sociais e por tudo o que aprendi lendo seus livros e artigos. E, à guisa de sugestão, alguns títulos para os que quiserem conhecer mais sobre ele: ARRUDA, M. A. do N.; GARCIA, S.G. Florestan Fernandes: mestre da sociologia moderna. Brasília: Parelelo 15, 2003. CANDIDO, A. Florestan Fernandes. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001. D’INCAO, M. A. (Org.). O saber militante. Ensaios sobre Florestan Fernandes. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra/Unesp, 1987. FERNANDES, F. A Sociologia numa era de revolução social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. FERNANDES, F. O Brasil de Florestan. Belo Horizonte/São Paulo: Autêntica Editora/Editora Fundação Perseu Abramo, 2018. IANNI, O. (Org.). Florestan Fernandes: sociologia crítica e militante. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2004. MARTINS, J. de S. Florestan: Sociologia e consciência social no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. MARTINS FILHO, J. R. (Org.). Florestan Fernandes: a força do argumento. São Carlos: EDUFSCar, 1997. RODRIGUES, L. S. Florestan Fernandes - Interlúdio (1969-1983). São Paulo: Hucitec/FAPESP, 2010. SEREZA, H. C. Florestan: a inteligência militante. São Paulo: Boitempo, 2005. * o autor é Professor e Pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Unesp. . Postado por richardjakubaszko às 13:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, escultura, história Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de julho de 2020 Aldo Rebelo fala sobre queimadas e desmatamento na Amazônia Richard Jakubaszko A mídia publica fake news e tanta abobrinha sobre a Amazônia que chega a dar arrepios. Me causou surpresa o ex-ministro da defesa e relator do Código Florestal, Aldo Rebelo, que falou à CNN dia 15 de julho último, sobre o desmatamento da Amazônia. Na contramão das críticas internacionais sobre a destruição da floresta, Rebelo afirmou que "não há desmatamento descontrolado na Amazônia" e que as modalidades ilegais dessa prática devem ser reprimidas, mas o que acontece na floresta é "uma tragédia de erros e equívocos". Entrevista do programa CNN Novo Dia, apresentado por Elisa Veeck e Rafael Colombo. Só faltou Rebelo criticar a hipocrisia europeia que importa madeira da gente e nos acusa de desmatar... Quem me enviou o vídeo foi o amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), terra que tem mais doutores por m2 neste nosso Brasil. Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, mudanças climáticas Um comentário: 1. [Captura] Emerson27 de julho de 2020 21:24 Nunca gostei do Aldo, muito mais por sua origem no "do B" e sua linha albanesa. Nesse caso, porém, adorei sua entrevista. Falou tudo que eu tinha entalado na garganta (embora já tivesse falado e escrito a respeito, sobretudo em 2019 no auge do "gretismo") sobre a hipocrisia europeia e a burrice tupiniquim. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 19 de julho de 2020 Desculpas, de quem e para quem? Francisco Celso Calmon * [desculpas-de-quem-] Se Gilmar Mendes precisa pedir desculpas será a Dilma e ao Lula, pois com sua liminar açodada, apoiada em vazamentos ilegais do lavajatismo para a mídia, impediu Lula de assumir a chefia da casa Civil e mudou a história. Essa responsabilidade carregará para sempre e a história também o julgará quando a democracia for recomposta e uma nova Comissão da Verdade for criada. Se militares ficaram raivosos com as colocações do Gilmar Mendes, deve ser por ter dito a verdade. Só isso justifica as respostas agressivas e o peso na consciência que nublou não terem compreendido que o ministro do STF estava alertando por zelo à instituição militar, evitando sua associação com o genocídio que está em curso. A reação corporativa dos fardados evidenciou o quanto estão envolvidos com a política. Os que detêm o uso oficial das armas não devem e não podem fazer política! Quem deve desculpas à nação brasileira e a todos os atingidos pela ditadura militar, que vigeu de 1964 a 1985, são as Forças Armadas. Enquanto não pedirem perdão pelos crimes que cometeram, não têm moral de exigir desculpas de ninguém. Desde o primeiro dia do golpe, primeiro de abril de 1964, pessoas foram presas, torturadas e mortas: 50 mil só de abril a agosto, 500 mil sob suspeição, 200 mil investigadas, 11 mil acusadas e 5 mil condenadas, inclusive à pena de morte, mais de 11 mil torturadas, 10 mil exiladas, 9540, incluindo camponeses e indígenas, mortas pela repressão; 243 ainda desaparecidas, 7500 militares perseguidos, expulsos de suas corporações e alguns torturados pelos seus próprios colegas, segundo pesquisadores; já a CNV aponta as perseguições por instituição militar: 3340 da Aeronáutica; 2214 da Marinha; 800 do Exército; 237 das polícias. Violaram correspondências de toda ordem, sigilos bancários e grampos telefônicos, pregaram o ódio e a delação até entre familiares. A nação foi estuprada, vilipendiada e colocada no pau de arara. Os militares nacionalistas e democratas foram expurgados das Forças, por isso, muitos ficam incrédulos perguntando onde eles estão que não reagem ao bolsonarismo entreguista do patrimônio e da soberania nacional. Não existem mais! Foi um trabalho que a linha dura fez durante os 21 anos da cruel ditadura. O Relatório da CNV revela verdades que chocam: 95 crianças/adolescentes presas, além dessas, 19 crianças foram sequestradas e adotadas ilegalmente por militares; fetos abortados, bebês e crianças usadas como torturas aos pais, adolescentes torturadas com cumplicidade de magistrados, sevicias sexuais perversas. Cabeças cortadas e penduradas, à semelhança dos cangaceiros, de guerrilheiros no Araguaia, corpos serrados, napalm jogado em área de camponeses e indígenas. Onde enterraram os nossos mortos!? As FAs estiveram 21 anos no comando da nação e com poderes ilimitados, pois era uma ditadura, e entregaram o país com inflação altíssima, 178%, desemprego elevado, o poder de compra do salário mínimo caíra 50%, a dívida externa nos valores atuais de 1,5 trilhão, e muito mal vista no exterior, por conta das graves violações aos direitos humanos – um rastro de barbárie e incompetência. A ditadura foi corrupta e promíscua com a contravenção e com o “esquadrão da morte”. A título de combater a corrupção, o golpe produziu uma ditadura de falcatruas, as quais trouxeram prejuízos insonháveis e ainda incalculáveis ao Estado brasileiro. Foi esse o quadro econômico final da ditadura, sem apoio popular interno, nem mesmo das forças políticas de direita, só contava com o desespero da extrema direita, militar e civil, e entre os seus adeptos lá estavam, à época, os tenentes Bolsonaro e Hamilton Mourão e o capitão Augusto Heleno, ajudante de ordens do linha dura Silvio Frota ministro do Exército. Ao não extirpar por completo as raízes daquela ditadura, voltamos a um Estado de exceção com o golpe de 2016. A partir de 2019 o Brasil está sendo governado por militares e punitivistas: ex-capitão, ex-juiz até há alguns meses, ex-policiais, militares aposentados e muitos corruptos, de 22 ministros, 9 estão envolvidos com a justiça, segundo noticiado pela mídia. Sem a justiça de transição não haverá a reconciliação da história e a impunidade continuará como marca desta “democracia”. O atual governo bolsonarista, com aproximadamente três mil militares, é um governo militarizado e só assim se explica que o Ministério da Saúde, diante de uma pandemia jamais vista, está repleto de militares sem um titular e sem experiência de saúde pública. É um ministério precário como a vida do povo é considerada precária e de pouco valor pelo Bolsonaro – Eu não sou coveiro, tá?… E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Renuncie já, poupe a nação antes de ser impichado! Francisco Celso Calmon é Advogado, Administrador, membro do grupo Resistência Carbonária, Coordenador do Fórum Memória, Verdade e Justiça do ES; ex-coordenador nacional da RBMVJ; autor dos livros Sequestro Moral e o PT tenham com isso? e Combates pela Democracia (2012), autor de artigos nos livros A Resistência ao Golpe de 2016 (2016) e Comentários a uma Sentença Anunciada: O Processo Lula (2017). Publicado em https://jornalggn.com.br/artigos/ desculpas-de-quem-e-para-quem-por-francisco-celso-calmon/ . Postado por richardjakubaszko às 21:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Gilmar Mendes, política Nenhum comentário: sábado, 18 de julho de 2020 Quem quer ter um ministério? Fernando Brito * [bolso] O anúncio de que Jair Bolsonaro vai manter dois mortos-vivos – Ricardo Salles e Eduardo Pazuello – nos ministérios do Meio Ambiente e da Saúde não tem relação, apenas, com o fato de considerá-los “ministros excepcionais”, porque ambos seguem, sem questionar, as políticas absurdas desejadas pelo presidente em suas áreas. Há – e basta olhar os episódios recentes – outra questão: onde achar personagens que, a esta altura, aceitem integrar um governo que para a maioria das pessoas com algum senso, é e só poderá ser um fracasso e um desastre? Tenho dito aqui que assumir um posto na administração (se é que podemos chamar assim) Bolsonaro significa transitar da condição de nulidade para a de vilania. Ou, quando não, já ser uma nulidade vilã. Quem é que pode aceitar ser ministro da Saúde, por exemplo? Já precisa entrar se indispondo com toda a comunidade médico-científica pela aceitação bovina da poção mágica da cloroquina. Depois, deve aceitar a tutela, inclusive verbal, de qualquer medida de apoio a restrições de aglomeração, algo tornado tabu pelo próprio presidente que, mesmo infectado e em quarentena, ontem defendeu o “abre tudo” mais irresponsável. Francamente, não consigo ver quem aceitaria isso muito longe do padrão Osmar Terra. Na Educação não foi fácil, até encontrar alguém que fosse “blindado” dos extremistas por ser evangélico e cuja maior virtude, segundo os elogios da mídia, foi a de não falar coisa alguma senão obviedades banais. Nenhuma formulação, nenhum projeto, nenhuma ideia sobre o MEC ser o reitor do processo de retomada das atividades escolares, rigorosamente nada. Na área da Cultura, se Regina Duarte foi um desastre prático, ainda contava com certo sucesso de público, se não fosse o fato de que, ao lado do ridículo de sua atuação, também teve de engolir ”olavológicos” que seu inexpressivo sucessor, um ilustre desconhecido, afinal, não sem problemas em aceitar para executar sua plataforma do nada. Também duvido que pudesse achar alguém minimamente respeitável para o Meio Ambiente, porque ninguém vai, como faz Ricardo Salles, assumir o cargo para liquidar definitivamente o Ibama e o ICMBio para liberar garimpos, madeireiros e turismo predatório, que são a menina dos olhos do presidente. Ter cargo no governo Bolsonaro, para usar a linguagem da moda, não agrega valor à biografia de ninguém. Embora, é claro, sempre seja uma gazua para aumentar a pecúnia. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/quem-quer-ter-um-ministerio/ . Postado por richardjakubaszko às 16:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de julho de 2020 Planeta terá menos habitantes em 2100 Richard Jakubaszko Sim, o mundo terá uma população menor do que hoje no final deste século. O Brasil, por exemplo, terá menos 50 milhões de habitantes em 2100, a China cairá para o 3º lugar como país mais populoso, e o 1º lugar será ocupado pela Índia, seguido pela Nigéria. Estas são algumas das previsões e projeções de cientistas sociais, divulgadas pela BBC Brasil, e que no vídeo abaixo revela outras situações, além de mostrar as causas da redução da população mundial no final deste século. . Postado por richardjakubaszko às 12:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: BBC, superpopulação Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de julho de 2020 OMS: erradicação do vírus é “improvável” na situação atual Da redação do blog O Cafezinho [OMS] É improvável que o mundo consiga erradicar ou eliminar o coronavírus no futuro próximo, afirmou uma autoridade da Organização Mundial da Saúde nesta sexta-feira. “Na nossa situação atual, é altamente improvável que consigamos erradicar ou eliminar o vírus. Há ambientes muito particulares em que isso pode ocorrer – Estados-ilha e outros lugares – mas mesmo eles arriscam a reimportação [do vírus]”, explicou Dr. Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Saúde Emergencial da OMS em Geneva. “Nós vimos países que conseguiram chegar a zero ou quase zero reimportações de vírus de fora. Mas há sempre um risco – seja de dentro ou de trazer a doença de fora – e, portanto, é dado que sempre há chance de mais casos”, continuou. “A transmissão que ocorre nessa situação pode ser de casos particulares, esporádicos, que podem ser isolados ou quarentenados de maneira relativamente fácil. Um padrão mais preocupante são grandes conjuntos de casos que poderiam ocorrer associados a eventos de grande alcance – como quando multidões se reúnem”, concluiu Ryan. Maria Van Kerkhove, técnica líder na resposta ao coronavírus e chefe de doenças emergenciais e zoonoses (doenças transmissíveis entre animais e humanos), afirmou também na mesma coletiva que “algo para o que devemos nos preparar: a possibilidade de que pode haver um ressurgimento, de que pode haver novos pequenos surtos”. Publicado em https://www.ocafezinho.com/2020/07/11/ oms-erradicacao-improvavel-virus/ . Postado por richardjakubaszko às 19:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de julho de 2020 Assim lucram as empresas farmacêuticas com as pandemias: “Vendem por 2.000 euros medicamentos que valem seis” José Carmona [farma] A pandemia irá ter um dramático impacto econômico e social, com previsíveis enormes quebras na produção e no consumo. Mas o setor da indústria farmacêutica vive uma idade de ouro: vende o que produz a preços exorbitantes, e impede que outros produzam os medicamentos essenciais cujas patentes monopoliza. Se a medicina privada é um escândalo de violação do direito universal à saúde, a indústria farmacêutica privada é um escândalo ainda maior. O coronavírus já cobrou mais de meio milhão de vidas em todo o mundo, enquanto as empresas do setor farmacêutico impõem preços abusivos aos medicamentos que poderiam travar a escalada de mortes. O surgimento do antiviral Remdesivir, o primeiro medicamento destinado a aliviar os efeitos do coronavírus, gerou um intenso conflito depois de Trump ter comprado praticamente o total da produção dos próximos três meses, iniciativa que deixou meio mundo desabastecido. Nos EUA, cada paciente deverá desembolsar até US$ 2.000 por tratamento, apesar de o medicamento ter um custo de produção de cerca de seis. Se as máscaras já provocaram uma guerra comercial internacional, até onde poderá levar a luta pelas doses para curar a pandemia? Originalmente, e com outro nome, o Remdesivir nasceu após uma investigação desenvolvida para combater o Ebola em 2013. Ao demonstrar menos eficácia do que outras drogas caiu no esquecimento, mas com a pandemia do covid-19, Gilead, a farmacêutica que o criou, fez testes para ver que resultados obtinha. Inesperadamente, tornou-se o primeiro medicamento aprovado pela União Europeia para combater o coronavírus. A indústria farmacêutica sempre esteve sob suspeita pelos seus enormes lucros e por gerir o seu negócio no caminho intermediário entre a saúde e o lucro privado. Basta ver Sicko, o documentário dirigido por Michael Moore, para confirmar a triste realidade dos cuidados de saúde, mercantilizada até ao tutano em muitos países do mundo. Pela mão do realizador, um punhado de norte-americanos atravessou as escassas milhas que separam os EUA de Cuba para descobrir um sistema em que a assistência médica pode ser totalmente gratuita para os cidadãos. Os gastos públicos com produtos farmacêuticos aumentaram na Espanha para os 18.709 milhões, mais de 4% em relação ao ano anterior. Os medicamentos são caros, seja quem for que os pague. Os países que dispõem de Segurança Social ou de saúde pública evitam que os seus cidadãos acabem hipotecados para poder salvar a vidas, mas constatam em contrapartida como os gastos aumentam cada ano, para níveis quase insustentáveis, porque a indústria farmacêutica tem total liberdade para fixar os preços de venda. Em Espanha, durante 2019, os gastos públicos com produtos farmacêuticos subiram para 18.709 milhões, mais de 4% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação por um Acesso Justo ao Medicamento. Ramón Gálvez, neurologista e diretor-gerente durante oito anos do Serviço de Saúde Castilla-La Mancha (Sescam), define a data de origem desta deriva neoliberal: “A indústria farmacêutica mudou em 1975. A Organização Mundial do Comércio (OMC) definiu que os medicamentos estavam sujeitos a patentes. Isso permite que a empresa que consegue produzir um medicamento inovador dispõe de pelo menos 20 anos de exclusividade para a sua exploração. Durante esse período, a empresa pode definir o preço que deseje”. Até então, os medicamentos nunca tinham sido registrados sob patentes. Em Espanha, a aplicação dos regulamentos é de 1985, entrando totalmente nessa dinâmica em 1989. A medida, pensada para que durante esses anos a empresa farmacêutica recuperasse o investimento em investigação e obtivesse lucro, colidiu totalmente com certas crises de saúde pública. “Na África do Sul, durante um surto de HIV por volta de 2000, com centenas de sul-africanos afetados, foi descoberto um tratamento eficaz com base numa combinação de três fármacos, inacessível pelo preço. Isso provocou protestos a que até Nelson Mandela compareceu. Perante essa situação, o governo alegou razões de saúde pública e retirou a patente ao laboratório Novartis para poder produzir este medicamento como genérico e oferecê-lo a um preço acessível”, lembra Gálvez. A medida, apesar de honrosa, teve repercussões, uma vez que a empresa farmacêutica lançou em pleno contra o executivo sul-africano: “Quase metade dos advogados do país acabaram por trabalhar para a empresa farmacêutica para indenizar a Novartis”. A Justiça deu razão à Administração. Desta forma, os países africanos abriram um caminho que poderia ser continuado por muitos países fustigados pela covid-19: as chamadas licenças compulsórias. Os governos – entre os quais o de Espanha - podem solicitar a patente à empresa farmacêutica que tenha a exclusividade de um medicamento para o produzir e reduzir o seu custo, sempre que se justifique uma “falta de exploração ou a insuficiência em qualidade ou quantidade da exploração realizada que implique sérios danos ao desenvolvimento econômico ou tecnológico do país“, segundo o Gabinete Espanhol de Marcas e Patentes (OEPM). O executivo de Netanyahu em Israel aplicou essa mesma legislação em março passado para poder distribuir um medicamento que combateria o coronavírus. Ou seja, os Estados têm a legislação a seu favor para impedir que se produza um negócio à custa do vírus surgido em Wuhan. Lucro e estratégia A pandemia do coronavírus colocou em destaque o conflito gerado pelo lucro através da venda de medicamentos. Numa altura em que o número de mortes aumenta todos os dias na ordem dos milhares, a frivolidade de saber que a pandemia só terminará nos países que possam pagar as despesas impulsionou uma mudança de consciência sobre as dinâmicas dessa indústria. Vanessa López, diretora de Salud por Derecho, encontra na polêmica sobre o coronavírus e o Remdesivir nada mais que um reflexo de práticas já comuns: “É a forma habitual de funcionamento o modelo de investigação biomédica. Casos como o atual recordam-nos o que sucedeu com medicamentos contra a hepatite C, com imunoterapias contra o câncer ou os tratamentos para a Aids. É um problema não resolvido. A história dos preços altos e das barreiras de acesso repete-se constantemente. É o funcionamento habitual, temos um sistema em que se retira lucros à custa do bem comum”. Os especialistas consultados revelam algumas práticas com as quais as empresas farmacêuticas conseguem não perder a exclusividade da exploração de um medicamento. “Quando se adiciona uma nova indicação a um medicamento, podes modificar o preço e renovar a patente. Por exemplo, com medicamentos para leucemias, as empresas produzem-nos para um grupo muito pequeno de pacientes, pois dessa forma obtêm isenções fiscais, a produção é mais acelerada… Mas depois acrescentam-lhe novas indicações e dessa forma podem voltar a subir o preço e ampliar a patente“, diz Ramón Gálvez, que conta como as empresas farmacêuticas aplicam um critério - que considera injusto - para calibrar o preço de um medicamento: “Chamam-lhe o preço por valor. Não cobram pelo que custou investigá-lo, produzi-lo e distribuí-lo, mas pelo benefício que é obtido ao tomá-lo. Se produzir um prolongamento da vida, será valorizado esse aspecto, o que é uma armadilha. Então, se um médico opera uma criança com apendicite e lhe salva a vida, quanto teria de faturar? “, pergunta ironicamente o neurologista. Ángel Huélamo, diretor de Farmacêuticos Sin Fronteras, encontra sintomas negativos em deixar tudo em mãos privadas: “Todos esses procedimentos refletem o arco, para o bem e para o mal, da problemática da indústria farmacêutica. Atualmente, existem cerca de 50 possíveis medicamentos para o coronavírus em fase de elaboração. Desses 50, nem 10% serão bem-sucedidos e haverá uma percentagem de investimento econômico perdida. Na Espanha existe uma lei de risco compartilhado, na qual, quando se investiga um medicamento, se houver contribuição pública, pode ser exigido à indústria que garanta um retorno social. O problema é que quando se deixa tudo em mãos privadas, se fica sujeito às leis do mercado.” Que os medicamentos caminhem unicamente pela via privada é algo bastante habitual. Basta verificar os preços de alguns remédios. Nos EUA, um fármaco como o Revlimid, que trata a leucemia, pode atingir os US$ 20.000 por uma administração de apenas 30 dias, enquanto os medicamentos destinados a doenças raras, como a Luxturna, que trata um tipo de cegueira em crianças, pode rondar o milhão de euros. Hepatite C em Espanha O caso mais recente em que a Espanha se confrontou com a indústria farmacêutica ocorreu em 2014, com os doentes de hepatite C sem poderem ser abastecidos. Naquela altura, o tratamento mais eficaz consistia em interferol e antivirais, um tratamento exigente em que o paciente podia desenvolver muitos efeitos secundários. Havia então uma pequena empresa norte-americana, Farmaced, que descobriu graças a financiamento público o Sofosbuvir, que se converteu no medicamento mais eficaz contra essa doença. No entanto, antes de o lançar no mercado, apareceu a Gilead e absorveu a empresa. O preço que escolheu para lançar o produto foi de US$ 84.000 por paciente e tratamento nos EUA, 40.000 euros em Espanha. Devido ao seu alto custo, o governo de Mariano Rajoy decidiu não dar esse tratamento a todos os pacientes, o que provocou um escândalo que quase levou Ana Mato, a ex-Ministra da Saúde, à Justiça. “O Sofosbuvir está a baixar de preço porque já existem antivirais. Agora não chega aos 8.000 euros, e sabemos também que a Farmaced gastou entre 50 e 80 milhões para terminar o produto, embora a Gilead tenha depois feito disparar o preço”, lamenta o médico ante este caso, em houve 4.000 pacientes que morreram sem poder receber tratamento. As despesas do Estado Em Espanha, onde a Saúde paga as despesas médicas de um paciente internado, o fato de as empresas farmacêuticas inflacionarem os preços implica um aumento dos custos a ponto de colocar em risco a manutenção social. “A evolução dos gastos farmacêuticos hospitalares com novos medicamentos é superior a 300.000 euros por tratamento; é o caso do Spinraza, um medicamento para a atrofia espinhal que, aliás, beneficia muito pouco e muito limitadamente os pacientes”, lembra Gálvez. Vanessa López: “O custo mínimo de produção do Remdesivir é de US$ 0,93 por dose, cerca de uns seis euros por tratamento”. “Desperdiçamos recursos com medicamentos que não deveriam custar tanto. Nos últimos anos, a fatura farmacêutica hospitalar cresceu cerca de 20%, enquanto os orçamentos de saúde diminuíram. É insustentável”, assevera Vanessa López. “Deixa-se que as empresas farmacêuticas tenham lucros abusivos. Os custos que dizem ter para desenvolver uma nova molécula ou medicamento não são reais. O custo mínimo de produção do Remdesivir é de US$ 0,93 por dose, cerca de cinco ou seis euros o tratamento. Sua venda ao público não tem de ser tão cara”, sublinha. O aumento dos gastos derivado dos preços impostos pelas empresas farmacêuticas fez que, em 2018, a Catalunha aumentasse os gastos em mais de 550 milhões a despesa dos últimos cinco anos. Esse dinheiro, sem o constrangimento imposto por essas tarifas, poderia ter servido para contratar 11.000 profissionais de saúde, segundo Quico Puigventós, autor de “Medicamentos: direito ou negócio?”. E no futuro, a vacina Se apenas um medicamento já gerou toda essa controvérsia, o que acontecerá quando a vacina chegar? Poderá ser distribuída de forma livre e universal ou haverá um preço vertiginoso para cada paciente? Como Mike Davis narra em Llega el monstruo, “apenas doze empresas farmacêuticas fabricam vacinas antigripais e 95% da sua produção é consumida nas nações mais ricas do mundo”. As zonas mais pobres, que estão agora a enfrentar dados desesperantes sobre o coronavírus, com a Índia como principal foco do mundo, podem ficar totalmente à mercê dos caprichosos desígnios do mercado. “Não pode ser nem é tolerável que a vacina tenha um preço que a torne impossível. Há que garantir que a vacina seja, se não gratuita, quase, e universalmente acessível. Tem de custar o que custe a sua produção, porque a investigação foi fundamentalmente pública”, afirma Ramón Gálvez com contundência. Até López, diretora de Salud por Derecho, encontra uma mudança de paradigma após o trauma gerado por esta pandemia: “Existem países que já falam em controlar a propriedade intelectual, até a OMS criou um sistema em que, de forma voluntária, os centros de investigação depositaram os seus conhecimentos para gerar fármacos. A visão mudou; as pessoas estão conscientes dos problemas que uma pandemia coloca. Viram como é importante contar com uma vacina e que esta esteja disponível para todos“. . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, saúde Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado13 de julho de 2020 16:22 Ola Richard, em alguns casos, nem 6 as drogas valem, teriam que ter valorizacao negativa pois causam problemas que o bolso publico paga. Alem dos escandalos recentes de estudos falsos sobre a HCQ, ha' mais escandalos emergindo em relacao a outros antivirais (ver ref). Enquanto isso ninguem fala das vitaminas e minerais e hervas que a vovo' usava... SDS Gerson === LancetGate: “Scientific Corona Lies” and Big Pharma Corruption. Hydroxychloroquine versus Gilead’s Remdesivir By Prof Michel Chossudovsky Global Research, July 05, 2020 https://www.globalresearch.ca/ scientific-corona-lies-and-big-pharma-corruption-hydroxychloroquine-versus-gileads-remdesivir /5717718 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 12 de julho de 2020 Direita x Direita e a Direita que quer o PT Fernando Brito * [lula] Há movimentos ainda não plenamente percebidos ocorrendo sob a aparente divisão “nós contra eles” que é a aparência que o bolsonarismo acaba dando à política. Do lado da situação, os embates entre a ala “pragmática” (militares, centrão e burocratas) do governo e a parte aguerrida das falanges bolsonaristas (que mais propriamente seriam chamadas de ‘odiológica’ que de ‘ideológica’) sempre estiveram em confronto por espaços junto ao “chefe”, contando estas últimas com a imensa influência dos filhos do capitão. Sim, esta disputa é real, mas não é mortal, salvo pela perda de peças de um lado e de outro, na qual, até agora, esta ala perdeu menos – o histriônico Abraham Weintraub e o inexpressivo secretário de cultura de visual nazista – do que aquela, onde tombaram Gustavo Bebianno e Santos Cruz. Moro não é de nenhuma delas, é um projeto individual, ambicioso e que percebeu que não seria mais palatável permanecendo na trupe. De outro lado, a direita não-bolsonárica bate cabeça sem rumo: como se escreveu tantas vezes aqui, a porta está fechada, porque o processo de imbecilização coletiva e de desqualificação da esquerda acabou por devorá-los de tal maneira que não têm mais sequer estruturas partidárias, seja no PSDB – que se resume a Doria -, seja no DEM – restrito a Rodrigo Maia e, talvez, a ACM Neto – ou nas legendas que sempre lhe foram auxiliares, como o PSD e o Republicanos, acoitados com o governo, e o Podemos, agarrado ao projeto morista. A debacle da Lava Jato – parece que, afinal, definitiva – é uma sentença sobre este projeto, muito abalado com a perda do cargo e dos adeptos bolsonaristas pelo seu já indisfarçado candidato presidencial. Há sinais de que, pela falta de perspectivas, o conservadorismo não alucinado pode estar querendo retomar o diálogo político. O artigo do ex-diretor de O Globo, Ascânio Seleme, hoje, emite alguns deles. Seleme tem horror – a palavra é esta – ao petismo e a Lula, com quem teve até mesmo uma disputa judicial. No entanto, mesmo que tenha sido num talho pretensioso visível já no título – “É hora de perdoar o PT” –, sinaliza aos navegantes dos mares da direita que o antipetismo não só deixou de ser discurso político suficiente como, também, passa a ser apenas combustível ao bolsonarismo. (…) o ódio dirigido ao PT não faz mais sentido e precisa ser reconsiderado se o país quiser mesmo seguir o seu destino de nação soberana, democrática e tolerante. Não pode se esperar essa boa vontade dos que carregam faixas pedindo intervenção militar e fechamento do Supremo e do Congresso, um grupelho ideológico, burro e pequeno que faz parte da base do presidente Jair Bolsonaro. Mas é bastante razoável ter esta expectativa em relação a todos os outros, sejam eles de direita, de centro-direita ou de centro. Convite mais explícito não consigo imaginar. E isso, claro, passa pela possível anulação dos processos em que Moro condenou – ou preparou a condenação – o ex-presidente. E também sinal evidente, para quem tem acesso a informações que não vêm a todos, de que a força político eleitoral da esquerda, que – queiram os demais atores deste campo ou não – tem Lula como núcleo., não está anulada, como tanto se apregoa. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ direita-x-direita-e-a-direita-que-quer-o-pt/ . Postado por richardjakubaszko às 19:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Lula, política, PSDB, PT, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 11 de julho de 2020 Coronavírus e o humor II Richard Jakubaszko O humor do brasileiro continua em alta, apesar da pandemia. E o presidente é a figura central da maioria dos chistes publicados na blogosfera. Na merreca que estamos neste país, não dá pra sobreviver sem pelo menos uma gargalhada. [bolso] [bolso] [bolso] [bolso] [bolso] Postado por richardjakubaszko às 16:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de julho de 2020 O coronavírus e o humor Richard Jakubaszko Humor em todas as suas variáveis presentes nos memes sobre o coronavírus: [meme] [bolso] [bolso] [meme] [meme] Postado por richardjakubaszko às 21:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de julho de 2020 Cloroquina na economia Fernando Brito * [bolso] O “me engana que eu gosto” é um dos “esportes” preferidos do mundo financeiro. Todos os dias você lê que “o mercado” está de bom ou de mau humor, esperançoso de alta etc., e etc. Vivemos um tempo que só nisso é pródigo, pois todo o resto é sombrio, e muito. José Paulo Kupfer – que reputo um dos mais sérios jornalistas econômicos – adverte, em sua coluna de ontem no UOL, “que uma ‘recuperação’ da economia, quando o fundo do poço da atividade econômica fosse deixado para trás, deveria vir acompanhada de aspas, tal a magnitude da alteração nos parâmetros de medição da marcha econômica causada pela pandemia de Covid-19” e que isto está servido para muita gente desencadear “propaganda enganosa” de que a economia vá retomar a sua situação anterior ou até entrar num ciclo de expansão. Kupfer mostra que é evidente que algum crescimento em relação à paralisia total há de acontecer: o consumo possível ficou represado e, pelas lojas reabertas ou pela via eletrônica, acaba por se realizar. Mas mede a realidade comparando com o que havia pré-pandemia – e já estava, então, longe de ser bom – e alerta que esta recuperação é, na verdade, estarmos cerca de 20% abaixo de fevereiro, quando já se registrava contração econômica. Some agora dois fatores O primeiro, a injeção líquida de R$ 50 bilhões mensais, desde março, pelo pagamento do auxílio emergencial, além de outros aportes, via FGTS, PIS, irrigando – e corretamente – o consumo das parcelas mais pobres da população. Embora prorrogado, é certo que terá de ser cessado – seu custo anual é de 8% do PIB brasileiro – e ninguém crê que o mercado de trabalho possa dar conta de absorver dezenas de milhões de pessoas que não tinham ou perderam sua renda. O segundo é o quadro de déficit fiscal – e não só pelo auxílio – que vai chegar a níveis inéditos e ameaça jogar o país na vala comum das nações que devem mais do que seu próprio PIB anual. Em si, não seria um problema, se este endividamento se refletisse em ampliação da infraestrutura, da capacidade produtiva e em postos de trabalho, mas não é assim que ele está sendo construído. A aposta de que o fluxo de capitais estrangeiros, dispostos a comprar o Brasil na “xêpa”, virá nos salvar não tem nenhuma base real. O Banco Central anunciou ontem que a saída líquida de capital do Brasil para o exterior bateu o recorde do desastroso 1° semestre de 2016: o Brasil perdeu US$ 38,143 bilhões líquidos em investimentos estrangeiros de janeiro ao final de junho. Note que sequer se abordou aqui a devastação da imagem do Brasil no exterior. Há uma terceira questão – ainda não um problema, mas uma ameaça – que é a possibilidade, cada vez mais próxima, de que o agravamento da pandemia, aqui e nos EUA (que ontem registraram um recorde de contaminações, 60 mil em 24 horas) empurre outra vez para baixo os níveis de atividade já deprimidos. O comportamento bovino que o bolsonarismo instalou no país, e que domina boa parte do pequeno empresariado e da classe média, impede que se veja o mergulho do Brasil num poço de estagnação e mesmo de retração inédita de nossa economia. Falta apenas anunciar o plano Cloroquina de recuperação econômica. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no http://www.tijolaco.net/blog/cloroquina-na-economia/ . Postado por richardjakubaszko às 13:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, denúncia, economia, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de julho de 2020 Vislumbrando uma nova ciência pós Covid-19 José Carlos Parente de Oliveira * [Parente] “Se se levar em consideração... esses aspectos haverá uma ruptura com o passado e um despertar no presente: despertar mundial da ciência na solução de problemas reais às comunidades, principalmente as mais frágeis e desprotegidas. E o novo modo de fazer ciência unirá “carnalmente” a prevenção, a precisão, a parceria e a participação.” Mais uma vez e de forma dramática o papel e o lugar da ciência no mundo real são colocados na ribalta e são duramente criticados e questionados, não só pela estreiteza das soluções aconselhadas nesta pandemia, mas, e principalmente, pelo pânico que elas acabaram provocando na humanidade. Não muito distante no tempo os desastres nucleares de Three Mile Island, Chernobyl e Fukushima representaram o colapso de um crescente estado tecnológico e sofisticado que emergiu da combinação da infalibilidade arrogante da ciência e da tecnologia, da incompetência de gestões autoritárias e da minimização e encobrimento mútuos de erros e exageros dos especialistas e autoridades governamentais. Na área da epidemiologia as falhas e os erros passados da “ciência” não foram nem poucos, nem menos significativos: pesquisadores ingleses mundialmente famosos – fortemente envolvidos com o pânico e os desastres humanos, sociais e econômicos atuais – projetaram em seus computadores e alardearam para a humanidade, nos últimos vinte anos, catástrofes que não se realizaram, a exemplo da “carnificina por modelos matemáticos” ocorrida em 2001 no Reino Unido com o abate de milhões de reses; e também nas epidemias das febres aviária (H5N1, em 2004) e suína (H1N1, em 2009). Esses mesmos pesquisadores projetaram em 2020 catástrofes apocalípticas que somente seriam evitadas se medidas draconianas de restrição à liberdade de pessoas e comunidades fossem impostas em nome da salvação de vidas. Somente a guisa de exemplo de tais projeções apocalípticas as vítimas no Ceará, São Paulo e Brasil seriam no cenário com mais restrições (uso de máscara, isolamento social e fechamento de escolas, indústria e comércio) 17.600, 92.000 e 460.000 mortes, respectivamente! Atualmente, em diversos locais pelo mundo, as medidas restritivas impostas são questionadas no dia a dia da ciência, da política e da sociedade: as medidas mais restritivas não só se mostraram desnecessárias, como são responsabilizadas pelo aumento de mortes em outras áreas sensíveis da saúde e “esquecidas” durante a atual pandemia (mais depressão, mais suicídios, mais mortes por cânceres, milhões infectados por outros vírus). Durante o desenrolar da pandemia a “ciência" não se mostrou tão certa e única, muito diferente daquele carismático lugar que ocupava em que erros são inconcebíveis e mesmo impossíveis. Na verdade, nós assistimos várias visões científicas concorrentes que se confrontavam quer em diferentes países quer no mesmo país. Nós também assistimos a espetáculos midiáticos de governantes nervosos, ombreados por cientistas que lhes emprestavam “segurança e sabedoria”, por ocasião de seus discursos retóricos a anunciar, “convictos e autoritários”, que as medidas “duras”, mas “necessárias” se originavam da “ciência”. Imediatamente, surgiram debates em todo o lugar sobre a conveniência de cancelar reuniões de massa, isolar grupos de risco, fechar escolas e travar as atividades de produção de bens e subsistência. Esses debates envolveram estudiosos dos mais diversos ramos da ciência: sociólogos, psicólogos, matemáticos, físicos, comunicadores, advogados, estatísticos, entre outros. E esses debates também envolveram epidemiologistas, médicos e sociedades científicas médicas que eram contrários às medidas. Porém, esses últimos não eram ouvidos pelos tomadores de decisão! Nos debates a ilusão de “porto seguro” que a “ciência” detinha foi desfeita pela exibição de muito desconhecimento e incertezas: não se sabia o tempo de incubação ou a taxa de infecção antes e após os sintomas; não se sabia o comportamento do vírus frente à sazonalidade ou da doença relativa aos diversos grupos populacionais; não se sabia nada sobre a ocorrência de reinfecção ou sobre a conveniência de se buscar a imunidade de grupo; não se sabia o número de reprodução ou sobre a taxa de mortalidade; não se sabia se os casos assintomáticos disseminavam o vírus ou quais as vias de exposição dominantes. Adicionalmente, não se conhecia o tipo de resposta das pessoas e comunidades às medidas restritivas ou se a capacidade industrial instalada responderia às demandas que se apresentavam. Diante de tamanha ignorância qual a razão para a arrogância de governantes e estudiosos ao dirigir-se às populações? Diante de probabilidades simplesmente inexistentes não seriam os resultados dos modelos apenas adivinhações sofisticadas e caras? Diante de tantas incertezas por que a insensatez foi a grande guia dos operadores oficiais da ciência, ao invés da racionalidade pueril? Mas, será que os governantes e a ciência realmente foram pegos de surpresa com a Covid-19? A resposta mais próxima da verdade é: não, a Covid-19 não foi uma surpresa total! E estendendo um pouco mais, o próximo coronavírus provocará um estrago ainda maior, caso não se mude o modo de fazer ciência. Os especialistas em novas doenças infecciosas, NDIs, já previam o surgimento de outro coronavírus de origem animal desde o início dos anos 2010, baseando-se na bem documentada taxa de surgimento de NDIs, que é crescente nos últimos; eles também sabiam da grande e bem conhecida probabilidade de NDIs causadas por vírus de RNA (ácido ribonucleico) de cadeia única originados de animais – cerca de 70% dos eventos recentes de NDIs originaram-se em animais de vida selvagem e que os coronavírus encabeçavam listas de prováveis candidatos a provocar uma NDI: a Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2003 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio em 2012 foram ambas provocadas por novos coronavírus. Adicionalmente, eles conheciam que os morcegos são as mais prováveis fontes de NDI (o que está bem documentado na literatura científica) e também que os caminhos de disseminação de infecções geralmente incluem os conhecidos "mercados úmidos", muito comuns na China e onde os animais vivos são frequentemente vendidos e abatidos no local. Todos estes fatos, bem documentados, eram do conhecimento de pessoas que trabalhavam com NDIs, bem antes da Covid-19. A questão é que pesquisadores nas diversas áreas da ciência, e mesmo na mesma área, normalmente não conversam entre si. Muitas são as razões desses desencontros: luta por financiamento seja estatal ou privado; dificuldades no compartilhamento de equipamentos e ideias; definição de processos de interação; atendimento a processos burocráticos institucionais; definição de responsabilidades e distribuição das atividades; regras rígidas de confidencialidades; partição de direitos de propriedade; características individuais e aspectos culturais, além da conhecida “auto valoração” dos pesquisadores. Ora, se há dificuldades entre os pesquisadores e grupos de pesquisa entre si, o que dizer da relação entre esses pesquisadores, os políticos e os tomadores de decisão quer cotidianas quer emergenciais? Entre os principais entraves na relação entre estes atores estão: entender e compartilhar os contextos políticos e institucionais que influenciam no processo de tomada de decisão em situações diversas, assim como as pressões organizacionais e burocráticas envolvidas; ser merecedor da credibilidade dos tomadores de decisão para comunicar as evidências que enfatizem as questões metodológicas e resultados da pesquisa; acreditar nos responsáveis pela condução da pesquisa e na adequada relevância da pesquisa em si; entender e aceitar a influência e legitimidade de pesquisadores e tomadores de decisão na identificação de seus papeis nas diversas áreas políticas. Como se vê as tarefas de interação que se descortinam são particularmente dinâmicas e complexas e devem, necessariamente, desaguar em novos esquemas de pesquisa organizacional nas diversas instituições de pesquisa e em novos padrões de relacionamentos, de expectativas e de interesses dos atores sociopolíticos que constituem o alvo das aplicações das políticas baseadas em pesquisas científicas. Em relação aos motivos e interesses dos pesquisadores em participar das interações e mediação entre a “ciência” e outros atores sociais para o uso da pesquisa em política há tensões principalmente relacionadas às seguintes questões: i) os contextos político, econômico e social normalmente são desfavoráveis e instáveis aos pesquisadores que enfrentam intervenções na implementação da pesquisa na política; ii) o tempo, os esforços e a escassez de recursos para a compreensão da dinâmica e dos processos políticos nacionais envolvidos na política científica. Particularmente, o comprometimento institucional oficial à continuidade da pesquisa científica é um ponto fundamental aos processos de implementação da ciência na política; iii) a necessidade de mudanças institucionais e organizacionais nos programas de pesquisa para torná-los adequados e de qualidade, além de estratégicos, na promoção dos resultados de pesquisa; iv) mudanças no sistema de avaliação dos corpos docente e de pesquisadores no desenvolvimento da carreira e que inibem as atividades de utilização de sua pesquisa. Os pesquisadores têm a percepção que seus esforços para produzir impacto político são subvalorizados pelas universidades ou agências de desenvolvimento e grandes corporações, que adotam colocar no comando das pesquisas pessoal não especializado; garantia do exercício da prudência, bom senso e integridade na conduta adequada dos especialistas que controlam a qualidade da pesquisa, a prevenção de acidentes e a proteção do público. Se se levar em consideração todos esses aspectos haverá uma ruptura com o passado e um despertar no presente: despertar mundial da ciência na solução de problemas reais às comunidades, principalmente as mais frágeis e desprotegidas. E o novo modo de fazer ciência unirá “carnalmente” a prevenção, a precisão, a parceria e a participação. Ainda há um senão neste novo fazer: a crucial e importante parceria e participação da população. As convergências e, principalmente, as divergências no novo fazer ciência não podem ser ocultadas do grande público, que detém diferentes histórias e pontos de vista, os quais são fundamentais na melhoria de testes, experimentos, parametrizações e no desenvolvimento de cenários mais realistas e contextualizados localmente. A nova forma de fazer ciência exige transparência e democracia deliberativa efetiva. A oportunidade para mudar é agora! Ou isso, ou um novo coronavírus chegará e promoverá estragos maiores que os atuais, com completa e total participação dos ditadores de ocasião. Fortaleza, CE, 22/06/2/2020. * o autor é doutor em física, professor do IFCE e da UFC (aposentado). NOTA DO BLOGUEIRO: o professor Parente é também coautor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, autoria deste blogueiro. . Postado por richardjakubaszko às 19:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, coronavírus, José Carlos Parente Oliveira Nenhum comentário: domingo, 5 de julho de 2020 Empresa destrói lavoura do MST destinada a doação de alimentos na pandemia. Ricardo Kotscho * Abaixo:Tratores destroem lavoura destinada a doações para famílias carentes. [tratores-destroem-] Essa notícia você não vai ler em nenhum jornal nem ver na televisão. Vem de um outro Brasil, que está fora da mídia. Aconteceu na sexta-feira, nos fundões do Brasil, lá onde a vida pulsa e a solidariedade move o trabalho de trabalhadores rurais, no acampamento Valdair Roque, de Quinta do Sol, no Paraná, que plantam hortaliças para doar a famílias carentes durante a pandemia. Logo cedo, Victor Vicari Rezende, um dos proprietários da área, que pertencente à Usina Sabarálcool, acompanhado de 14 homens, alguns encapuzados, e de dois tratores, deu a ordem para a destruição das lavouras em fase de colheita plantadas por 50 famílias do Movimento Sem Terra (MST). No mesmo dia, a Horta Comunitária Antonio Tavares, das comunidades Terra Livre e Mãe dos Pobres, doaram 1500 quilos de alimentos orgânicos a 35 famílias da Aldeia Indígena Alto Pinhal e ao Lar dos Idosos João Paulo II, em Clevelândia. Desde o dia 9 de março, no início da pandemia, cerca de 100 acampamentos e assentamentos do MST no Paraná já doaram 246 toneladas de alimentos, 6.400 marmitas e 600 máscaras de tecido. São dezenas de produtos distribuídos para centenas de famílias, em 126 municípios, onde o MST está presente: grãos, tubérculos, frutas, legumes, verduras, mel, ovos, pães, bolachas, queijos, galões de leite, uma feira completa com produtos da melhor qualidade. Essas doações não aparecem no Jornal Nacional, mas são a salvação da lavoura para moradores das periferias, índios, idosos e desassistidos do poder público em geral. Era para eles que estavam trabalhando os agricultores do acampamento Valdair Roque numa área da Fazenda Santa Catarina, de propriedade da Usina Sabarálcool, que responde a 964 ações trabalhistas, somente na comarca de Campo Mourão, quando os tratores chegaram para destruir tudo. Só no final da tarde, a polícia foi até a comunidade, houve uma negociação e os tratores e capangas saíram da área. Mas as famílias seguem com medo de sofrer um novo ataque. Há uma recomendação do Ministério Público Federal ao Incra, desde 2018, para que intervenha junto a esse conjunto de ações e execuções trabalhistas e compre a área para destiná-la à reforma agrária em benefício dos trabalhadores acampados. O advogado das famílias, Humberto Boaventura, chama a atenção para a gravidade do ataque, diante do contexto da pandemia e do aumento acelerado de óbitos e casos de Covid-19 no Paraná. "Essa ação feita hoje, que atinge diretamente a paz social das famílias na região, também é uma afronta às medidas de combate à pandemia que está instalada em nosso estado. Há um decreto do Tribunal de Justiça do Paraná suspendendo os despejos por tempo indeterminado, enquanto durar a pandemia”. Em maio, na inauguração da horta comunitária na comunidade de Quinta do Sol, que existe desde 2015, o coordenador do acampamento, Paulo Antonio Fagundes, reforçou o compromisso em avançar na produção para ajudar outras famílias. "Tem muita gente desempregada e está fazendo falta a comida. Então vamos contribuir com eles, estender a mão pra que eles também tenham o alimento do dia a dia". As famílias que seriam beneficiadas com a distribuição destes alimentos agora vão ter que esperar mais um pouco, para que nova horta seja semeada e possa ser colhida sem a ameaça dos tratores da usina. A denúncia da destruição das lavouras foi apresentada nesta mesma sexta-feira em reunião virtual do Fórum por Direitos contra a Violência no Campo, que reúne 50 representantes de organizações da sociedade civil e do Poder Público, e será protocolada no Ministério Público Federal. A Usina Sabarálcool não quis se manifestar. Em tempo: agradeço à jornalista Ednubia Ghisi, competente assessora de imprensa do MST do Paraná, que me enviou as informações para esta matéria. Vida que segue. * o autor é jornalista, 72, paulistano e são-paulino, é jornalista desde 1964, tem duas filhas e 19 livros publicados. Já trabalhou em praticamente todos os principais veículos de mídia impressa e eletrônica. Foi Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República (2003-2004). Entre outras premiações, foi um dos cinco jornalistas brasileiros contemplados com o Troféu Especial de Direitos Humanos da ONU, em 2008, ano em que começou a publicar o blog Balaio do Kotscho, onde escreve sobre a cena política, esportes, cultura e histórias do cotidiano. Publicado em https://noticias.uol.com.br/colunas/balaio-do-kotscho/2020/07/04/ fazendeiro-destroi-lavoura-do-mst-destinada-a-doacao-de-alimentos.htm . Postado por richardjakubaszko às 18:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, coronavírus, denúncia, imbecilidades, MST Nenhum comentário: sábado, 4 de julho de 2020 Alceu Valença, é ótimo ouvir Anunciação Richard Jakubaszko Do genial Alceu Valença, sempre é ótimo ouvir Anunciação. Especialmente em tempos de coronavírus. Esse vídeo tem mais de 17 milhões de visualizações. . Postado por richardjakubaszko às 15:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, música, talento Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de julho de 2020 Alarmismo ambientalista na baixa Luis Dufaur * [ambientalismo] Há uma depressão palpável e crescente na “religião” catastrofista. Nesses ambientes procura-se algum slogan ‒ ou “verdade revelada” ‒ que possa servir para os mesmos efeitos que o “aquecimento global” gasto demais. É o problema dos slogans: no início causam furor, depois saturam e viram biscoito lambido. E a “religião” ambientalista tem muito de fanatismo: precisa logo encontrar substituto para atingir logo seu objetivo extremado. Grande esforço intelectual desenvolve-se nestes momentos nos cenáculos da religiosidade apocalíptica e pouco veladamente socialista. Novas fórmulas estão sendo discutidas. Outras são velhas, mas suscetíveis de manipulação. Pouco importa se a religião socialista é bem servida. Então apareceram tentativas de atribuir o coronavírus às mudanças climáticas, mas não pegaram. Alguns slogans que tampouco pegaram foram: ‒ “Extreme weather” (vantagem: foge da questão do “aquecimento global”; desvantagem: o que serve para tudo não serve para nada em especial) ‒ “Global climate disruption” (algo assim como “perturbação climática global”. John Holdren, quando era czar de Obama para a Ciência, inclinou-se por esta opção. É genérica como a anterior, serve para tudo, mas acrescenta o espantalho da “perturbação” e poderia fazer efeito nas pessoas menos informadas. Até agora não foi lançada nenhuma bem “convincente”, leia-se bem enganosa. A crise do coronavírus tornou irrelevante a preocupação pelo aquecimento global (ou qualquer outro slogan no mesmo sentido). A UE já anunciou que não fará nem proporá nada, estando muito mais preocupada pela reforma dos sistemas previdenciários estatistas falidos e que terão que enfrentar a crise do pós-Covid-19. Dos EUA, de momento, enquanto Trump se mantiver em seus propósitos não virá revolução alguma. [Bjorn] Enquanto o slogan enganador não aparece, os pregadores do catastrofismo empenham-se em “faire flèche de tout bois” (utilizar qualquer meio até o menos idôneo) segundo a expressão francesa, para preencher o vazio. Bjorn Lomborg, o professor adjunto do Copenhagen Business Scholl, é autor do best seller O Ambientalista Cético, além do “How to Spend US$50 Billion to Make the World a Better Place” disse ao The Guardian de Londres que vai lutar contra o “aquecimento climático”, e até agora não recebeu resposta. Certa mídia deblaterou contra ele dizendo coisas como “a coletânea que ele organizou poderia chamar-se ‘O Ambientalista Midiático’”. Eis aqui alguns parágrafos seletos traduzidos de seu best seller segundo constava na introdução e das conclusões disponíveis na página da Amazom.com: • Seria moralmente indefensável despender enormes quantidades de dinheiro para obter pequeno efeito sobre o aquecimento global de longo prazo e o bem-estar humano, se pudermos alcançar muito mais impacto sobre o clima ‒ e deixar as gerações futuras em situação melhor ‒ com um investimento menor em soluções mais espertas. • Deveriam os políticos prosseguir com planos para fazer promessas de cortes de carbono que, baseadas em experiência anterior, são de cumprimento improvável? • É claro que, onde for possível fazer reduções relativamente baratas nas emissões de carbono por meio de uso mais eficiente de energia, se trata de algo perfeitamente racional. No entanto, Tol mostrou de forma contundente no capítulo 2 que mesmo um imposto de carbono global altamente eficiente, voltado para o cumprimento da meta ambiciosa de manter o aumento de temperatura abaixo de 2°C, reduziria o PIB mundial anual de maneira impressionante ‒ cerca de 12,9%, ou 40 trilhões de dólares, em 2100. O custo total seria cerca de 50 vezes o do dano evitado ao clima. E, se os políticos escolherem políticas de cotas e comercialização (cap-and-trade) menos eficientes e coordenadas, o custo pode disparar para 10 a 100 vezes adicionais. • É uma lástima que tantos formuladores de políticas e militantes tenham se fixado no corte de carbono de curto prazo como resposta principal ao aquecimento global. É penoso ler a pesquisa neste volume e perceber que existem alternativas adequadas e eficientes. [Luis] * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2020/06/ alarmismo-ambientalismo-na-baixa.html . Postado por richardjakubaszko às 13:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de julho de 2020 Salvem os gafanhotos... Richard Jakubaszko Alegoria dedicada à musa do aquecimento e das mudanças climáticas, Greta Thunberg, que anda reclusa nestas pandemias de gafanhotos e de coronavírus que assolam nosso planeta. [Greta] . Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, coronavírus, Greta Thunberg Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de julho de 2020 Julho, seja o que Deus quiser... Richard Jakubaszko O sentido da afirmação é dúbio, propositalmente, pois tudo é imprevisível, seja a pandemia, a justiça, a economia e a política, portanto... Meme enviado pelo atento jornalista Delfino Araújo, lá do Portal DBO. [julho] . Postado por richardjakubaszko às 10:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, economia, política Nenhum comentário: terça-feira, 30 de junho de 2020 Salve o infinito e o Padre Nosso Carlos Eduardo Florence * [Florence] Há sete desejos sumidos e cinco luas findas, mesma fé, sonho não provinha. Criança chorava só, leito, mãe desprovia do peito, cão grunhia. O sol espreguiçava em sustenido, melancolia dispersada, solta, afronta. Derriçou o verbo, derramava chuva, turva, sonho despariu infinitos, sumiço. Feitiço? Prantos, chusma de andorinhas, doze sorrisos, grito no escuro, solidão. Prontidão, atentas, todas, manias, cartomantes, beatas, rameiras. Umas santas, sensatas, outras profanas, vistosas, altaneiras. Padre Bencó professava às primeiras, mas demais abençoava, crendoso, castiço. Tanto sonho faltado, rua vazia, gente, sandice, sarjetas, sem prosa ou mossa. Nossa. Fez-se inverno, veio frio, pediu trégua, passou régua. Estica, aguarda. Não brota sonho, é a sina, povo duvida, rio abaixo, mundo acima. Desavistou azul, indescortino, gente chora, pintassilgo em muda, descanta, nada. Desarrumo, aventa praga, não desdiga do vento, sonho, nada. Sonho? Sonho, que és de ti sonho? Maré cansou do embalo, o barco saiu sem vela, vela ficou ao tempo. Restou ao leu, intrigou, sonho, apogeu, cisma subiu ao céu? Ronda do mar calou, Netuno atenta Iemanjá. Sonho afunda. Se dá mais? Jamais. E por ser por demais desfeito, se dá dando ao infinito, desassossega, paira, para. Paira, espera, arvora, clama o sonha, acanha, some sonho. Estranha hora. No entanto um adeus, regaço, solidão, esperança, lira desfeita, sida. Deserto, relento, sol, destino, sonho ido, mágoa, morte, não ser. Caiu o verso, sumiu o senso, fantasia perdeu-se, era, quebrada, desdeu-se. Seja feita sua desfeita aqui na terra como no além. Pois como sonho desfez-se. Amarga, o tempo se faz solidão, apavora, desampara, morte. Esgarra. Vez? Em vez, por ser, talvez, apetece, acontece, veja, astros revertem. Atrás. Renasceu pelo amanhã e se verteu incenso, mirra, cantar e galo. Afogaram cismas, penhor, solidão definha. Porém provérbios, amém, vinham. Renasce, criança fantasia, mãe aleita, estreita, aquece, sonhama, ama. É. Só, sonho, sol, maré desponta, fé viceja, veja, Padre Bencó aflora. Ora. Beatas, santas, rameiras, abundam ruas, sarjetas, festejam, sem réguas ou tréguas. Festejam vícios e canções, sonhos soltos ao dará, Deus, ocasiões. Transforma, versa. Morre a cisma, cresce a rima, verbo, sonho abunda, alegria graça. Euforia. Canta, rua acima, mundo abaixo, alucina, traço, proveito, provérbio. Enfim fim sós. Só somos só sonhos só! * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/06/ salve-o-infinito-e-o-padre-nosso-ha.html . Postado por richardjakubaszko às 11:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de junho de 2020 Chico Bento será agrônomo, vai estudar na Esalq Richard Jakubaszko Quem me mandou a notícia foi o agrônomo aposentado da Embrapa, Odo Primavesi, que ficou muito satisfeito com a decisão do Maurício de Souza, cartunista e criador da Turma da Mônica, em fazer do personagem um engenheiro agrônomo estudante da gloriosa Esalq. Leia a notícia abaixo. [agronomo] Postado por richardjakubaszko às 18:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agrônomo, ESALQ, Primavesi Nenhum comentário: sábado, 27 de junho de 2020 O Coronavirus e a segurança dos alimentos Marcos S. Jank * Antigo conceito de ‘saúde única’ pode ser o caminho para a alimentação no pós-covid. Causou grande apreensão no mundo alimentar a decisão do governo chinês, na semana passada, de suspender importações de carnes vindas de frigoríficos dos EUA (Tyson), Alemanha (Tönnies) e Noruega (Royal Salmon), alegando o risco de contaminação do produto pelo covid-19. Autoridades sanitárias de vários países informam que não há evidências científicas e de rastreabilidade que possam comprovar a transmissão do novo coronavírus pelo manuseio ou pela ingestão de alimentos. Mesmo se estiver presente na superfície dos alimentos ou nas embalagens, o vírus tem baixa capacidade de sobrevivência e será facilmente eliminado com a lavagem adequada e o cozimento dos produtos. O maior risco seria a transmissão interpessoal no momento da manipulação de alimentos – por exemplo, na sala de cortes do frigorífico ou nos pontos de venda. O ponto focal do novo surto chinês é novamente um mercado de alimentos frescos. O primeiro surto, reconhecido oficialmente, aconteceu em dezembro num mercado tradicional (wet market) da cidade de Wuhan. O novo surto surge agora no mercado de produtores de Xinfandi, em Pequim. Tudo indica que o vírus estava presente no ambiente desse mercado, mas não no interior dos alimentos. Autoridades chinesas disseram ter obtido 40 testes positivos de covid-19 para uma variante viral que passou por mutação na Europa, encontrada no ambiente. O vírus foi detectado nas tábuas de madeira utilizadas para filetar salmão importado da Noruega, mas não no filé do pescado. Sabe-se que peixes e animais domésticos como aves, suínos e bovinos não transmitem o vírus. Apesar disso, o governo chinês decidiu retomar as restrições à circulação de pessoas na capital e intensificou os controles de fronteira nas importações de alimentos. Supermercados retiraram o salmão de suas prateleiras e os frigoríficos estrangeiros citados foram suspensos. Tais decisões precipitadas viraram um prato cheio para redes sociais sensacionalistas que se alimentam de teorias conspiratórias. Imediatamente elas passaram a sugerir que a contaminação teria vindo do exterior, desviando a culpa em relação a uma segunda onda de origem doméstica. Num mundo cada vez mais dominado pelo medo, pela xenofobia e pelas fake news, não creio que essa novela vá terminar apenas no salmão norueguês. Saúde humana, sanidade animal e risco de zoonoses serão temas de atenção permanente nos próximos anos. A expressão “segurança do alimento” (food safety, em inglês) fará parte do “novo normal” que virá após a pandemia. A humanidade descobriu a sua inimaginável fragilidade em tempos de globalização, tornando-se refém da falta de respiradores, testes e vacinas, o que vai criar a necessidade de reorganizar a saúde pública global. Até a chegada desse vírus, os principais vetores de crescimento do setor agroalimentar eram produtividade e sustentabilidade. Basicamente produzir grandes volumes de commodities a preços competitivos, de forma sustentável. Lembrando que sustentabilidade compreende o difícil equilíbrio entre eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social, um tema pelo qual o Brasil tem sido muito cobrado. Acontece que o mundo pós-pandemia será dominado pela combinação de três "S" - Saúde, Sanidade e Sustentabilidade - que nada mais é que a repaginação de um antigo conceito chamado “saúde única”, popular no universo da ecologia e da veterinária. A primeira tentativa sistemática reconhecida de estabelecer uma relação causal entre humanos, animais e meio ambiente foi feita pelo médico grego Hipócrates, ao redor de 400 a.C., em seu livro "Ares, Águas e Lugares". No final do século 19, ao estudar a relação entre doenças humanas e animais, o patologista alemão Rudolf Virchow criou o termo “zoonose”, afirmando que “entre as medicinas animal e a humana não há linhas divisórias – nem deveria haver”. A expressão “saúde única” surgiu em 2004, propondo uma abordagem holística e transdisciplinar para lidar com a saúde da humanidade, dos animais e dos ecossistemas. O conceito amplo de saúde única abrange temas como risco de doenças zoonóticas, resistência antimicrobiana, sanidade, segurança do alimento, desmatamento, contaminação ambiental e outras ameaças à saúde, compartilhadas por pessoas, animais e meio ambiente. No caso específico da sanidade animal, creio que o grande objetivo deveria ser reduzir a imensa heterogeneidade das cadeias alimentares no mundo, por meio da convergência regulatória dos sistemas de defesa sanitária – a refrigeração das cadeias de produtos perecíveis, o controle sanitário efetivo dos mercados tradicionais, o fim do comércio ilegal de animais silvestres, a criação confinada de animais domésticos e a melhoria dos sistemas verticais de integração entre agricultores e indústrias de insumos e processadoras. O Brasil lidera as exportações mundiais de carne bovina e de aves e ocupa o quarto lugar em carne suína. É hora de assumir e comandar esse debate, evitando atitudes arbitrárias e não científicas, derrubando fake news e propondo uma estrutura sólida da saúde única para o mundo pós-covid. (*) Marcos Sawaya Jank é professor de agronegócio global do Insper. . Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, China, coronavírus, economia, Marcos Jank, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado30 de junho de 2020 04:44 Richard, este tema emergente promete muitas mudancas e creio havera' mais e mais uma tendencia de independencia alimentar, diversidade e sustentabilidade por necessidade. O Dr Zach Bush MD e' uma das raras personalidades integrando ambiente, conciencia e saude ambiental animal e humana. Eu anexo algumas de suas palestras (ha' muitas mais online) para contribuicao para o debate. SDS Gerson === Food Independence & Planetary Evolution: Zach Bush, MD Rich Roll Podcast Premiered on 8 Jan 2019 https://www.youtube.com/watch?v=X3aOQ0N74PI Rich Roll and Zach Bush MD https://zachbushmd.com/ A triple board certified physician, master healer & consciousness, Zach Bush, MD is the founder and director of M Clinic, an integrative medicine center in Charlottesville, Virginia and simply put, one of the most compelling medical minds currently working to improve our understanding of human and environmental health. Enjoy! Rich EPISODE 414 AUDIO PODCAST Blog & Show Notes: http://bit.ly/richroll414 EPISODE 353 - DR. BUSH'S 1ST RRP APPEARANCE Blog: http://bit.ly/richroll353 YouTube: http://bit.ly/zachbush353 Apple Podcasts: http://bit.ly/zachbushitunes353 === https://farmersfootprint.us/ Accelerating the universal adoption of regenerative agriculture that cultivates soil, human, and planet health for all. OUR MISSION We are a coalition of farmers, educators, doctors, scientists, and business leaders aiming to expose the human and environmental impacts of chemical farming and offer a path forward through regenerative agricultural practices. === === Zach Bush MD: Highwire with Del Bigtree Interview 2020 https://www.youtube.com/watch?v=xXI0UEmCsEw ZachBushMD https://zachbushmd.com/ Triple board-certified M.D., Dr. Zach Bush, joins Del in an evolutionary discussion on why Coronavirus is here, what it’s trying to tell us, and how we emerge from the darkness. === Dr Zach Bush Our COVID-19 Assumptions Are Wrong: Why Social Distancing & Vaccines Will Make The Pandemic Worse June 23, 2020 A Triple Board Certified Physician Zach Bush MD is a physician specialising in internal medicine, endocrinology and hospice care. https://freedomplatform.londonreal.tv/ zach-bush-our-covid-19-assumptions-are-wrong-why-social-distancing-vaccines-will-make-the-pandemic-worse / === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 26 de junho de 2020 O amigo da onça, ressuscitado... Richard Jakubaszko Definitivamente, a web é marvada', olha só o amigo da onça aí embaixo... [amigo] . Postado por richardjakubaszko às 17:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, memes, política Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de junho de 2020 Mas poderia ser pior, né? Richard Jakubaszko Pensa bem, pelo lado positivo, as coisas poderiam estar bem piores do que já estão, já pensou? Poderíamos ter um gafanhoto como presidente e estaria vindo uma nuvem de Bolsonaros, e mais, lá da Argentina... Portanto, vamos analisar as gozações, já é um sofrimento enorme ter uma coisa dessas como presidente... A piada do dia nem é essa, é que agora o caso das rachadinhas sai da 1ª instância da Justiça Federal do Rio de Janeiro e vai para um Júri Especial, também do Rio, a pedido do filho 01... Decisão de hoje... E vai começar tudo de novo, pode haver até mesmo a suspensão da prisão do Queiroz... País da piada pronta, tem razão o Macaco Simão... Dá vergonha de ser brasileiro com uma justiça dessas! Coincidência ou não, hoje, faz uma hora, o Bolsonaro em tom manso, sereno e coloquial, falava da importância da harmonia entre os poderes... Entendi, os caras sentaram e comeram uma pizza... . Postado por richardjakubaszko às 14:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de junho de 2020 Bolão do Queiroz: o que vc acha que vai acontecer? Richard Jakubaszko Sério, o cara tá preso na Penitenciária de Bangu, e o Brasil aguarda os acontecimentos. Ele vai soltar o verbo? Ou não? E depois, o que vai acontecer? [bolao] . Postado por richardjakubaszko às 15:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, corrupção, humor, Justiça Nenhum comentário: terça-feira, 23 de junho de 2020 A gente fica 'asquicifiado' Richard Jakubaszko O coronavírus ainda é a maior fonte de pautas, seja do noticiário ou do humor do brasileiro quando cria memes. Abaixo mais um bom exemplo. [mascara] . Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de junho de 2020 Fotos tiradas no momento certo Richard Jakubaszko Alguns clicks foram planejados, e deram certo, outros nem isso, mas geraram fotos únicas. [foto] [foto] [foto] [foto] [foto] [foto] [foto] [foto] . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor Nenhum comentário: domingo, 21 de junho de 2020 Verdade e milagre do coronavírus Richard Jakubaszko Os memes, tal e qual uma biblioteca virtual, vão registrando para a história os dados mais importantes da pandemia viral que nos assola, sempre com bom humor: [corona] [corona] [corona] . Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado24 de junho de 2020 13:49 Richard, A melhor forma de lidar com a situacao e' suplementacao das populacoes e restricoes minimas apenas aos necessarios grupos de risco. Outras acoes sao negativas e so' servem aos interessados na pandemia e seus efeitos. SDS Gerson === J.P. Morgan: lockdown é mais devastador do que Covid-19 https://www.frontliner.com.br/ jpmorgan-lockdown-e-mais-devastador-do-que-covid-19/ === HOW WE CAN FIX THIS PANDEMIC IN A MONTH orthomolecular.org/resources/omns/v16n34.shtml === https://www.youtube.com/watch?v=ZQcvuftqXFY BGPuppetShot 12 May 2020 Willy G.'s Dystopian Future alternative https://www.youtube.com/watch?v=4Yv8wpPz9XQ === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 19 de junho de 2020 Ei, general, a corda tá esticada, e agora? Richard Jakubaszko A corda vai continuar esticada? Vai ter golpe, general? Tá feia a situação pra sua turma, né general? As nossas gloriosas Forças Armadas vão seguir a Constituição ou vão abraçar a corrupção e entrar na lama? O Queiroz tá preso, finalmente, e o Brasil inteiro espera que o laranja conte tudo, mesmo que ele seja beneficiado com a delação premiada. Afinal, tem de prender os cabeças, né não? Quais serão as desculpas? Quer uma dica, general? Aí vai... [meme] . Postado por richardjakubaszko às 17:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, corrupção, golpe, Justiça, política, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de junho de 2020 Fake news e os discursos Richard Jakubaszko O discurso do politicamente correto sempre me lembra uma fake news, por que será isso, né? [discurso] . Postado por richardjakubaszko às 20:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fake news, politicamente correto Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de junho de 2020 Bolsonaro vai ao golpe. Quem irá com ele? Fernando Brito * [bolso] A proclamação golpista de Jair Bolsonaro, ontem à noite, pode ser uma ameaça ou uma fanfarronice. Ao dizer que tomará “todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros”, as quais nunca esteve impedido de tomar, diz exatamente o contrário: que está disposto a tomar medidas extra-legais e extra-constitucionais para acobertar os grupos de apoiadores que, até mesmo com rojões, atacam a devida ordem legal. Passou dois dias de consultas e sondagens antes de partir para o ato ousado. Certamente verificando com o que conta para esta ofensiva golpista. Não há sinais públicos de que conte com cobertura para isto, mas não se pode subestimar a veia autoritária dos militares que cooptou para sua aventura de poder. Vê-se, no texto, que a noção de liberdade bolsonarista é armar os cidadãos, como se este país devesse ser um faroeste, onde a bala seja o argumento do debate político. Mas as armas com que conta são outras, as compradas com o dinheiro do povo e portada por homens pagos pelo povo, transformando-se em chicotes contra este próprio povo. Bolsonaro jogou a cartada, por enquanto em palavras. Pode parar por aí, na bravata. Pode, porém, ser o sinal para que sua máquina miliciana entre em ação, tentando arrastar a parte podre de nossas Forças Armadas, transformadas em capangas presidenciais. Leia o texto da fala insana de Bolsonaro, ontem à noite: O histórico do meu governo prova que sempre estivemos ao lado da democracia e da Constituição brasileira. Não houve, até agora, nenhuma medida que demonstre qualquer tipo de apreço nosso ao autoritarismo, muito pelo contrário. – Em janeiro 2019, após vencermos nas urnas e colocarmos um fim ao ciclo PT-PSDB, iniciamos uma escalada do Brasil rumo à liberdade, trabalhando por reformas necessárias, adotando uma economia de mercado, ampliando o direito de defesa dos cidadãos. – Reduzimos também todos índices de criminalidade, eliminamos burocracias, nos distanciamos de ditaduras comunistas e firmamos alianças com países livres e democráticos. Tiramos o Estado das costas de quem produz e sempre nos posicionamos contra quaisquer violações de liberdades. – O que adversários apontam como “autoritarismo” do governo e de seus apoiadores não passam de posicionamentos alinhados aos valores do nosso povo, que é, em sua grande maioria, conservador. A tentativa de excluir esse pensamento do debate público é que, de fato, é autoritária. – Vale lembrar que, há décadas, o conservadorismo foi abolido de nossa política, e as pessoas que se identificam com esses valores viviam sob governos socialistas que entregaram o país à violência e à corrupção, feriram nossa democracia e destruíram nossa identidade nacional. – Suportamos a todos esses abusos sem desrespeitar nenhuma regra democrática, até mesmo quando um militante de esquerda, ex-membro de um partido da oposição, tentou me assassinar para impedir nossa vitória nas eleições, num atentado que foi assistido pelo mundo inteiro. – Do mesmo modo, os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e a harmonia entre os poderes. Essa tem sido nossa postura, mesmo diante de ataques concretos. – Queremos, acima de tudo, preservar a nossa democracia. E fingir naturalidade diante de tudo que está acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo. – Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso sim é democracia. – Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas. Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros. BRASIL ACIMA DE TUDO; DEUS ACIMA DE TODOS! * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ bolsonaro-vai-ao-golpe-quem-ira-com-ele/ . Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, golpe, política, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 16 de junho de 2020 Inflação será de 3% em 2020 Fábio Silveira * Miguel Sette ** Em 2020, estima-se que a inflação será de 3%, ficando abaixo do centro de meta (4%), devido à profunda recessão que o país atravessa. [inflacao] [inflacao1] * e ** - os autores são especialistas da consultoria MacroSector. . Postado por richardjakubaszko às 15:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de junho de 2020 Fim da quarentena? Richard Jakubaszko * Não sei você, mas eu tenho muita vontade de sair por aí, só que o medo... [a] . Postado por richardjakubaszko às 19:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 9 de junho de 2020 O lado obscuro das energias alternativas Luis Dufaur * [China] Linfen na China ganhou o título de cidade mais poluída do mundo. Na China, para atender às exigências de desenvolvimento do Partido Comunista ela consumia tanto carvão, que se dizia da poluição de seu ar que se podia mastigá-lo, segundo noticiou o jornal "La Nación". O regime anunciou uma ambiciosa transformação industrial rumo às energias renováveis e limpas. Elas exigem os chamados metais e terras raras, que não são extraídos pelos países ocidentais devido ao formidável efeito poluidor de suas minas. [China] Mas a China, que se arvora em líder da revolução verde e digital, pouco se interessa por isso. Em volta dela, buracos gigantescos, putrefatos lagos e cidades do câncer são abafados por uma mídia que se inflama no Ocidente contra os combustíveis fósseis tradicionais incomparavelmente menos danosos. É impossível se aproximar de tais minas. Os guardas barram os jornalistas e os expulsam com ameaças pouco dissimuladas, tornando-se violentos se veem câmeras. Não faltam as minas ilegais. [China] Baotou, Mongólia Interior, paraíso das terras raras: recordes de contaminação. O insensível governo socialista calcula em 5,5 bilhões de dólares o custo de recuperação pelos danos ambientais causados à província meridional de Jiangxi. O jornalista francês Guillaume Pitron dedicou cinco anos para revelar o lado obscuro do “comunismo verde” chinês, que esconde tudo o que intoxica e se arvora como líder das energias limpas. Painéis solares e veículos elétricos não contaminam, mas os materiais usados na sua produção destroem a ecologia dos lugares onde são extraídos, mais do que os demonizados carvão e petróleo. “Poderíamos ter essas minas na Europa, mas não as queremos pela contaminação que provocam. Então transferimos essa poluição para o outro lado do mundo aonde ninguém vai, e escondemos os males que as ‘energias limpas” trazem, disse Pitron a “El País”. Laura Villadiego, jornalista ativista, também censura o “alto custo ambiental” das energias limpas. Ambos concordam que esses minerais são recicláveis, mas que o processo não é economicamente viável. [China] Lago Baotou, 'Silicon Valley' das 'terras raras', energias alternativas Pitron acha que o mundo se jogou nas “fauces do dragão chinês”. Alguns países, como o Japão, a França e os EUA, querem reabrir suas respectivas minas para garantir sua independência. Mas o futuro se apresenta tenebroso. “As pessoas querem consumir irrefletidamente”, sentencia Pitron. Porém, ele não vê o essencial: o abandono da virtude da sabedoria causa esses desajustes e bloqueia a possibilidade de progredir a longo prazo. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, e webmaster de diversos blogs. Publicado em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2020/06/ o-lado-obscuro-das-energias-alternativas.html . Postado por richardjakubaszko às 21:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, China, energia elétrica, energia nuclear, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, poluição Nenhum comentário: terça-feira, 9 de junho de 2020 O arrependimento de The Lancet Luis Amorim * (from Portugal) [corona] A revista científica The Lancet arrependeu-se de ter publicado um estudo não-clínico condenatório da hidroxicloroquina. Tantas foram as críticas àquele estudo feito para servir aos interesses da BigPharma que dia 3 de Junho a revista resolveu publicar uma "Nota de preocupação". Para os monopólios farmacêuticos, a hidroxicloroquina tem o grave defeito de ser um remédio demasiado barato – eles só querem os caros, para faturar muito. Entre a saúde de milhões e os milhões de lucro, o capital opta sempre pelo segundo. Tradução do texto da nota publicada pelos editores da The Lancet. Expressão de preocupação: Hidroxicloroquina ou cloroquina com ou sem macrolídeo para tratamento de COVID-19: uma análise de registro multinacional (1) The Lancet Editors Publicado em 03 de junho de 2020 DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20) 31290-3 Questões científicas importantes foram levantadas sobre os dados relatados no artigo por Mandeep Mehra et al - Hidroxicloroquina ou cloroquina com ou sem um macrólido para o tratamento de COVID-19: uma análise de registro multinacional 1 - publicado no The Lancet em 22 de maio de 2020. Embora uma auditoria independente da procedência e validade dos dados tenha sido encomendada pelos autores não afiliados ao Surgisphere e esteja em andamento, com resultados esperados muito em breve, estamos emitindo uma Manifestação de Preocupação para alertar os leitores sobre o fato de que sérias questões científicas foram trazidas à nossa atenção. Atualizaremos este aviso assim que tivermos mais informações. Abaixo o texto original publicado em inglês Expression of concern: Hydroxychloroquine or chloroquine with or without a macrolide for treatment of COVID-19: a multinational registry analysis The Lancet Editors Published: June 03, 2020 DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)31290-3 Important scientific questions have been raised about data reported in the paper by Mandeep Mehra et al—Hydroxychloroquine or chloroquine with or without a macrolide for treatment of COVID-19: a multinational registry analysis 1—published in The Lancet on May 22, 2020. Although an independent audit of the provenance and validity of the data has been commissioned by the authors not affiliated with Surgisphere and is ongoing, with results expected very shortly, we are issuing an Expression of Concern to alert readers to the fact that serious scientific questions have been brought to our attention. We will update this notice as soon as we have further information. Reference 1. Mehra MR Desai SS Ruschitzka F Patel AN Hydroxychloroquine or chloroquine with or without a macrolide for treatment of COVID-19: a multinational registry analysis. Lancet. 2020; (published online May 22.) - 10.1016/S0140-6736(20)31180-6 COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Digna de aplausos a ética e, especialmente, a coragem e honestidade dos editores em publicar uma nota de ressalva. Dos 4 autores do artigo apenas um deles recusou-se a reconhecer erros nas conclusões científicas do estudo, por conta da impossibilidade de provar os dados primários. Em breve, conforme prometem os editores da The Lancet, teremos um estudo com fontes e dados primários confiáveis. Lamentavelmente, esse não é um fato isolado sobre a conduta indevida de alguns cientistas, que depõem contra a seriedade e imparcialidade que um estudo científico deve ter, e, portanto, contra a própria ciência. Nas questões ambientais, por exemplo, naquilo que rotulo como a maior mentira científica do século XXI, sobre o aquecimento, há um gigantesco jogo de interesses comerciais e políticos, mais do que impressionante, e tão perverso quanto o utilizado pela BigPharma nas questões de remédios e vacinas. É muito dinheiro envolvido nessas disputas, o que deixa os envolvidos em clima de guerra permanente. No livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" esclareço muitas dessas polêmicas entre alguns cientistas. . Postado por richardjakubaszko às 19:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, coronavírus, polêmica Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado10 de junho de 2020 21:06 Richard aqui vao alguns links sobre esse assunto. Cabe dizer que ha' varias outras solucoes, naturais, conforme ja' comentei em outras ocasioes. SDS Gerson === Big Pharma "Criminal" Influence On Research Exposed In Secret Recording Of Lancet And NEJM Editors-In-Chief https://www.zerohedge.com/markets/ big-pharma-criminal-influence-research-exposed-secret-recording-lancet-and-nejm-editors "The pharmaceutical companies are so financially powerful today, and are able to use such methodologies, as to have us accept papers which are apparently methodologically perfect, but which, in reality, manage to conclude what they want them to conclude." Jun 10, 2020 === Top medical journal retracts Covid-19 study criticizing hydroxychloroquine after validity of research data questioned 4 Jun, 2020 https://www.rt.com/news/ 490828-lancet-hydroxychloroquine-study-retraction-coronavirus/ === Chloroquine: les excellents résultats d'une nouvelle étude présentée par Raoult à Macron https://actu.orange.fr/france/ chloroquine-les-excellents-resultats-d-une-nouvelle-etude-presentee-par-raoult-a-macron-magic-CNT000001pdICl.html === EXCLUSIVE: Dr. Oz Discusses The Hydroxychloroquine Study Outcome With Dr.Didier Raoult 15 Apr 2020 https://www.youtube.com/watch?v=uy1cPT1ztko And a reminder: do not seek these medications without the guidance of a doctor. Watch more on The Dr. Oz Show: https://bit.ly/2BkLSeG Subscribe to Dr. Oz's official YouTube channel: https://bit.ly/1QhiDuv Like Dr. Oz on Facebook: https://bit.ly/2imT12a Follow Dr. Oz on Instagram: https://bit.ly/2FWZRui Follow Dr. Oz on Twitter: https://bit.ly/1tQziaF Category People and Blogs === === An E.R. Doctor Infected With Covid-19 Back At Work After Using Hydroxychloroquine and Z-Pak Protocol 8 Apr 2020 https://www.youtube.com/watch?v=lXCpNjl-YyI === === EXCLUSIVE: Dr. Oz Discusses The Hydroxychloroquine Study Outcome With Dr.Didier Raoult 15 Apr 2020 https://www.youtube.com/watch?v=uy1cPT1ztko === === Dr. Oz sounds off on controversy over anti-malarial drug in COVID-19 battle 15 Apr 2020 https://www.youtube.com/watch?v=bgrlabcBaHg Larry King - Dr. Mehmet Oz joins Larry King on PoliticKING to discuss his controversial advocacy for the anti-malarial drug hydroxychloroquine in the fight against #COVID-. === === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 8 de junho de 2020 Bolsonaro em estado de desagregação Fernando Brito * [largo] Largo da Batata (São Paulo - 07-06-2020) Jair Bolsonaro, até os cegos e os ingleses podem ver, é um perigo real para a democracia brasileira, tanto que o “mercadista” do Financial Times reconhecem, em editorial, que há preocupação “com o fato de Bolsonaro estar tentando provocar uma crise entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário para justificar a intervenção militar”. Mas também é evidente que seu poder para fazer isso está minguando e se reduzindo ao grupo de generais que, sabujamente, acham que ele pode ser o “cavalo de Tróia” para uma tomada de poder, à qual falta projeto, viabilidade política e aceitação internacional. Os atos de hoje mostram que o poder de mobilização de uma classe média histérica por parte de Bolsonaro minguou até níveis próximos de zero, quando ficou inviável a ação coordenada de sua rede de fake news. Afora incidentes típicos de provocadores ao final de manifestações, os atos democráticos de hoje mostraram uma situação que tem tudo para se expandir e alastrar-se fortemente, apesar da interdição da rua durante a pandemia. E que o bolsonarismo se encolhe a uma dúzia de fanáticos selvagens e não tem força para dar apoio político a um golpe bem-sucedido e passa a depender, exclusivamente, de um “pronunciamento” militar sem causas que se possam alegar serem feitas contra a insurreição popular. Os militares que não estão agarrados ao projeto bolsonarista estão vendo a instituição a ser transformada em mero coadjuvante do desejo de poder do presidente. E o preço desta adesão é mais que a inação diante do cenário de morte e de dor do país, mas a sua criminosa negação. Tomara que a hesitação causada pela possibilidade concreta de tornar-se cúmplice de um genocídio epidêmico faça refluir os militares de uma cumplicidade também no assassinato da democracia. Estamos às portas de um desastre humanitário, que não poupará quem negá-lo, como fez com o bolsonarista que estava na iminência de assumir um alto posto no Ministério da Saúde para negar as mortes evidentes. Por mais desqualificada que seja a camada militar que aderiu a Bolsonaro, a situação das Forças Armadas não permite, a esta altura, para assegurar-se que elas vão mergulhar numa aventura irresponsável. Sem elas, Bolsonaro entra num restado de deterioração que não tem saída. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-em-estado-de-desagregacao/ . Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 7 de junho de 2020 Fangas e olócios em esplendor do Macaçau. Carlos Eduardo Florence * [cristaleir] A última janela, final do corredor, entre o oratório, quarto do silêncio e fantasias, a biblioteca, sempre deixava entrar à tardinha um resto de luz melindrosa intendendo se insinuar tais libélulas, com certo afeto místico a ser e se fazia deslizar ao além ou invadir o imprevisto. Assim se anunciava o dia feito com o poente debruçando sobre a solidão e o sino da capela de Esplendor do Macaçau chamando para a Ave Maria. Rondeava, tanto por ali também, um aroma delicado de poesia colorida nos chilreados dos pintassilgos entremeados com o sorriso espontâneo de Vó Somezinha. Cismando, atento, se escutava baixinha a sonoridade dolente de arco íris das asas das libélulas brincando de melancolia. Era mesmo nesta sutileza que Tio Guanduxo apontava-me os sumiços das libélulas ao em se indo infinitas céus afora, misturadas em sustenidos, antes de voltar a solfejar grave, com os dedos magros sobre a partitura de Fígaro, para apresentar-se, um incerto dia, com Maria Callas, quando o Cine Teatro Avenida estaria lotado. Escapava, depois de ouvi-lo, aos meus aforas insinuados, convencido dos destinos das libélulas, mas intencionado mais na obrigação de puxar pelo rabo Alai, gato russo, ainda com saudades de mamar e ensiná-lo, carinhosamente, a tomar ciência das tarefas da ratazana mais velha, do relógio de carrilhão da sala grande e da aranha felpuda tecendo delicadezas pelos tetos inacabados do solar. Do fundo do pomar vinha um silêncio convidando à preguiça. Os passarinhos ali nas árvores não sabiam que habitavam o prometido, supunha. As quebradiças paredes sujas, cada dia uns casquilhos maiores, nos olhavam ouriçadas, pois careciam resguardar o passado plasmando nos desenhos lapidados das goteiras refletindo abstrações e horóscopos. Nestes astrais, Vó Somezinha penetrava com a sua alma imantada de além, impregnada de ciência profunda e esgarçando fé do infinito. Dependendo da forma envesgada do seu olhar pelos cantos das fantasias e das crenças com que acordava, conseguia soletrar em braile, ela, os entrecortados nos tisnados do porvir, pois o passado e presente, ali grafados nos reboques, não mentiriam à evidência do advir a caminho. Memoro se correto, estávamos na quaresma, pois só às carnes achegava miúdo, eu, escondido e àquela manta despencada longa do jirau, com o melhor perfume do mundo, o proibido, sabor de pecado original, ousadia, pendurada no fundo da dispensa, com certo ar de solidão e meditação confabulada. Para mim festiva e temperada pela dentada gulosa, vigiada pelos olhos ladinos à porta grande, carne sensual, pontas dos pés sobre o caixote bambo, pois se esticava bem ao alto a peça farta, afastada dos ratos, das manias, das crianças. Nestes torpores, os pretéritos e as andorinhas ligeiras retornavam do infinito ao se pôr o sol, de onde traziam seus mimos para os esparramarem aos pés d’Avó Somezinha no terraço fazendo mandriar-se cochilenta, merecida, no terço em reza ao Vô Albargádio. Neste tempo, Tia Ancinha atravessava dia em busca de todos os cômodos, corredores, pausadamente, repetindo aos falecidos suas obrigações, os quartos de cada um e os cuidados para não assustarem as formigas carinhosas responsáveis por despertarem os sois nas madrugadas. No sobrado, a imortalidade às vezes se distraia e escapava alguém para se deixar morrer por algum pouco tempo, mas assim que se descuidasse voltava o falecido, fagueiro, ao armário de Somezinha, aos passeios da Tia Ancinha, para o boa-noite do galo índio, coruja do forro, acariciar o cachorro, beber água na bilha, amém das seis horas, ou o sim-senhor de qualquer estranheza ou novidade que atravessasse o imaginário e a fantasia. Foi neste mesmo outono, ano de chuvas pesadas, roças faceiras, nhambu acanhando moroso das águas no entremeio do ensejo preguiçoso e do pé de serra que se deram os acontecidos e ditos que reponto. O tempo se marcava bem, o casal de fanga e olócio, de que falei, chegou ao sobrado de forma espontânea, metódica, educada. Vieram com intenções de eterno, alongados do pretérito até a suposição do desvelamento, ao que deduzi pelo perfume marcante. Passaram a se disfarçar de inexistentes e corteses no desvão desocupado, camuflado, vizinho de uma goteira na claraboia enxergando a lua, entre o sótão do forro mais alto, pegado exatamente ao pedaço de imaginário incolor que circulava pelos corredores e um tom indeciso usado para prevenir mal olhado que Somezinha guardava na terceira prateleira do armário das maravilhas mágicas e vidências. O primeiro olócio a que atentei tímido e recatado, como nas demais vezes, se fazia em azul reclinado sobre a autoconfiança introspectiva, solfejando um sombreado viscoso, elegante, disfarçado de perplexo, nada invasivo. Punha-se ele entre os copos, taças, talheres da cristaleira no canto do fundo da sala de jantar, muito a vontade, tranquilo. Agitava-se sem preocupação entre as prateleiras com sua sonoridade de estilhaços acomodando-se às peças a se fazerem sorrir estagnadas em seus lugares, imóveis, caladas, sensuais, para recepcioná-lo. Davam a nítida sensação de que os cristais se gratificavam com os afagos delicados e cuidadosos ao tocá-los olócio. A janela do meio espiava o infinito no hábito antigo de se deixar ouvindo o deslizar suave do silêncio de uma parreira começando a florir. Sistemáticas abelhas, borboletas, mosquitos, cirandando suas satisfações nos entornos apareceriam dolentes vagueando desejos, tanto que o sol aproveitou o balanço da poesia em curso e esparramou-se descontraído, preguiçoso, sobre a mesa posta. Notei estranho que o sol antes de se debruçar sobre a última cadeira de espaldar nobre sorriu-me como a pedir permissão pela ousadia e intrusão. Ao ensejo do olócio presente, estes detalhes foram se imiscuindo comigo em um só existir e não conseguia mais, eufórico, diferenciar onde começariam os inebriados derredores e por onde afloravam minhas ideias íntimas excitadas. Pelos segredos intangíveis fui me metamorfoseando em um nós inseparável. Senti-me entrar pela goela melíflua indefinida do abstrato com sabor de imponderável e transmudar o eu em enorme interjeição de nós. A partir de então, envolvemo-nos suavemente em uma algaravia cativante, não distinguíamos se interna ou externa, nos autodevorando de maneira macia e percebemos um último pensamento meu, isolado, já distante e disfarçado, prestes a alcançar as asas preguiçosas de uma mariposa para esconder e livrar-se de conflitos. Entalamos unidos entre uma suposição arregalada e abduzimos com a cadeira de braços que fora do Avô Albargádio ao sentir o olócio nos encantar. Concluímos, pela forma alegre com que o teto nos acariciou que não estaria o advento do olócio ligado ao horóscopo do dia findo com regência de Capricórnio atraído pelo Zodíaco em Áries, que se separara da constelação de Netuno para enaltecer a fertilidade de Peixe advindo, conforme Somezinha confirmara à prima Mecália engravidada do oitavo filho a nascer no final de ano. Notamos, neste momento, que olócio estendeu delicado e afetuoso os membros desuniformes de sua sombra elegante, viscosa e juvenil, balançando calma e fagueira, para segurar carinhoso o vestígio da sua fanga adentrando a cristaleira. Invadiu radiante ela, sombra sílfide, misteriosa nuance, secreta, colar invisível tilintando mouco, melodia silente, fragrância de pecado, sabor de desejo. Fomo-nos amalgamando àquelas fantasias e não separávamos mais o antes do azul, os móveis da imaginação, as teias das aranhas trinavam candentes ao sorver os pássaros, enquanto o pomar beijava sofregamente o forro de taquara para se fundirem e, assim, coesos pusemo-nos a introverter em um só êxtase às paredes sensuais. Nosso alongamento sala deu-se encolher ao fundo, como braço suave se curvando delicado, tal se portam os sonhos para não fugirem do inconsciente, e nos permitimos desvanecer acompanhando as sombras se aconchegando. No mesmo movimento, nossa integração cristaleira, respeitosa, debruçou-se sobre o aparador para facilitar a descida da fanga e do olócio sobre tábua furada que se envaidecia e se inteirou para os ruídos assombreados deslizarem mansos tais brisas que a tarde trazia. Na medida em que cruzavam nossos espaços as sombras delicadas, as formas dos móveis, objetos retornavam às suas individualidades, as paredes sorridentes reassumiam suas imponências eternas, não antes de se contorcerem para ajustarem os reboques, as poeiras, a preguiça sobre o eterno. Fanga e olócio, com graça e melindre, irromperam nossa perplexidade, exalando indefinidos silêncios perfumados e dispuseram em nossas mãos curiosas uma única colher miúda de dúvida. Não tinha sabor, cheiro ou cor, mas nos sabia altamente suspeita para o uso sem orientações precisas de Somezinha. Ao deixarem a pequena amostra de dúvida, foram morosamente se despedindo do integrado, nós, e retornaram olócio e fanga pela cristaleira, que se ajoelhou delicada para galgá-los às hipóteses ou às alternativas que os indeterminariam. Olhei o redor e os objetos, sons, os silêncios, imaginações volviam impertinentemente ao estável insonso, imutável convencional, como fossem alegrias desajustadas, tristes. Abandonaram-me cruelmente incompetente com sabor de orfandade deprimida. As lúgubres cadeiras de braços, em suas imponências eternas, destroçando sobre as tábuas puídas plasmaram circunspectas, como se impunham existir, e eu, indefinido, choraminguei tal qual permitido, dedilhando a dúvida na palma da mão sem saber ao que destinar. Procurei o quarto de Somezinha, ansiedade abraçada escada acima, degrau, degrau, ansiedade. Bati baixinho na porta larga de duas folhas com a mão vazia e segurando a isca de dúvida na outra, cuidadosamente. Somezinha continuou um tempo mais no oratório conversando com o falecido Vovô Albargádio, como me disse ela, pois vinha ele prudente ao anoitecer para deixarem o silêncio os acarinhar, sossegados, antes de agasalhá-lo, pô-lo a dormir. Depois de beijar-me, doce, perguntou o por quê do olhar de socorro. Mostrei-lhe a pitada de dúvida no centro da palma da mão e contei-lhe os detalhes da visita da fanga e olócio, as movimentações das cristaleiras, sons, pensamentos, paredes nos incorporando em uma só deliciosa alucinação inebriante. Chorei novamente por ter sido abandonado à minha incompetência naquela sala de realidades indiferentes, tristes, concretas. Vovó apertou delicada minha mão, fechando-a sem mais olhar. - Enásio, menino, hoje se deixou vir em arrebatamento à segunda essência que governa o absoluto, os astros que regem do infinito à nossa insignificância. A primeira foi o desejo, tão logo concebido por seus pais, a segunda a dúvida, que vem com a maturidade, para o bem e para o mal. Veio a você nesta metamorfose entre você e incomensurável entorno, pois tudo ocorre como uma só consciência no seu existir, no pensar. No momento que colocou o todo em eu sentir, o seu sentir, pensar era o todo. A dúvida chega a cada um de forma muito especial. Quem criou o cosmos pensou em detalhes. Tudo é envolto no êxtase existencial por estes dois fundamentos, desejo e dúvida. O resto são detalhes decorrentes. Se a dúvida antecedesse o desejo o próprio Criador poderia não ter idealizado o cosmos, a terra, a vida. Imagine se ele preferisse o nada ao ter dúvida no seu desejo. Chegue pelos tempos infinitos a você mesmo, que ficaria desesperadamente em dúvida se preferiria nascer ou se eternizar no útero indefinidamente com sua mãe. Duvidaria se deveria mamar ou ouvir o sorriso dela. Os homens se fazem em desejos de se tornarem Deus, mas duvidam como. Sofrem entre a dúvida a escolher, amor ou ódio, guerra ou paz, afeto ou solidão. Tenho eu dias vários desejos infinitos que minhas rezas, bênçãos, vidências prosperem, se eternizem, mas tenho dúvidas e sofro até que se rebrotam. Pense na dúvida de Guanduxo se Maria Callas virá a Esplendor do Macaçau. E nas dúvidas de sua Tia Ancinha se as formigas não despertarem o sol ou os mortos resolverem migrar para outros aléns. Só você poderá balancear suas dúvidas e seus desejos. É a vida, eu estou em dúvida de uma alegria triste profunda se lhe dou um beijo porque você se emancipou ou se acabrunho porque vai se alimentar da imensa angústia que é de decidir sempre entre as liberdades que as dúvidas lhe trarão para escolher sempre. Vá dormir. Vou ver se Albargádio está dormindo mesmo, pois à noite duvido às vezes se ele preferiu morrer sozinho em algum além. * o autor é economista, blogueiro, escritor e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/06/ fangas-eolocios-em-esplendor-do-macacau.html . Postado por richardjakubaszko às 19:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de junho de 2020 Memes criativos do coronavírus Richard Jakubaszko Memes são uma técnica de comunicação contemporânea, do humor e da ideologia, da política e de qualquer coisa que queiramos. [meme1] [meme] [corona] [meme] . Postado por richardjakubaszko às 19:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: memes Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de junho de 2020 O solo como fonte nutricional Valter Casarin * Em tempos de pandemia e de melhorar nosso sistema imunológico, devemos entender que os alimentos saudáveis ​​têm que se originar em algum lugar. O local que dá origem aos alimentos é o solo, porém os alimentos saudáveis ​​e de alto rendimento não podem brotar em qualquer pedaço de terra. Para muitos, a terra é considerada como “sujeira”, por ser o material que acidentalmente é transportado para dentro de casa em seus sapatos. Por outro lado, é o ecossistema de nutrientes e organismos vivos que existe sob nossos pés. Um solo saudável e bem conservado é um componente essencial não apenas para o cultivo de fartas colheitas, mas também para proteger o meio ambiente e sustentar a agricultura para as gerações futuras. Assim, cuidar da “saúde do solo” é uma ação de grande importância para a preservação da vida humana. Da mesma forma que o corpo humano, o solo saudável depende de muitos fatores. É nas camadas mais superficiais do solo que se encontra a parte mais fértil. Perder essa camada significa perder muitos nutrientes, e a consequência é reduzir a capacidade deste solo em produzir alimentos. Os agricultores são os responsáveis em alimentar o mundo. Sendo assim, qualquer prática que reduza o nível de produtividade do solo afetará o seu sustento e suas receitas. Portanto, os agricultores estarão sempre preocupados em construir e proteger a "saúde do solo" para obter culturas saudáveis e de alto rendimento. O fertilizante é o caminho mais seguro e barato para devolver ao solo os nutrientes que são perdidos pela erosão, pela exportação dos produtos colhidos, entre outros fatores de perda. É através da aplicação dos fertilizantes que os agricultores equilibram os nutrientes no solo com o objetivo de obter rendimentos de produtos agrícolas em quantidade e qualidade. O momento é propício para dissipar alguns mitos sobre os fertilizantes. Reconhecer seu papel na alimentação do mundo e ver como eles podem ajudar a agricultura a enfrentar os desafios futuros. Um desses desafios é o crescimento populacional nos próximos anos, onde duas em cada três pessoas viverão em áreas urbanas. Esse crescimento será acompanhado pela maior demanda por alimentos, com estimativa da necessidade de aumentar a produção de alimentos em cerca de 60% nas próximas três décadas. A previsão é que o aumento da produção de alimentos terá de vir dos países em desenvolvimento por meio de uma intensificação da agricultura, ou seja, um aumento do rendimento por unidade de área. À medida que a urbanização reduz a força de trabalho rural, a agricultura também terá que adotar novas formas de uso intensivo da terra. Esses cenários indicam melhor eficiência no uso de todos os recursos naturais e destacam a necessidade de aumento, embora não proporcional, do uso de fertilizantes. A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. * o autor é engenheiro agrônomo . Postado por richardjakubaszko às 16:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida Nenhum comentário: terça-feira, 2 de junho de 2020 Gênese de uma reação? Os 30% e os 70% na sociedade brasileira Rodrigo Augusto Prando * [time2020] Movimento é internacional? O último final de semana pode ser, por enquanto, entendido como uma gênese de um processo de reação ao discurso e às ações bolsonaristas, nas ruas e nas redes. Atores políticos, intelectuais, torcidas organizadas, artistas, operadores do direito, membros da sociedade civil organizada e demais organizações indicam que as formas de sentir, pensar e agir estão se modificando no bojo da sociedade brasileira no que tange à política. Ganhou as redes sociais o movimento "Somos 70 por cento" que busca unificar e fortalecer os 70 % que significam, em média, os que consideram o Governo Bolsonaro como péssimo, ruim e regular e, com isso, de se colocarem contra os 30% de uma base bolsonarista de apoio ao presidente que se mostra coesa e resiliente há um bom tempo nos resultados das pesquisas. Há, também, o "# JUNTOS" - www.movimentoestamosjuntos.org - que, em página inteira de jornal, afirma que são "cidadãs, cidadãos, empresas, organizações e instituições brasileiras e fazemos parte da maioria que defende a vida, a liberdade e a democracia". Noutra página inteira de jornal, lemos o manifesto do "BASTA", dos profissionais do direito, que assevera que: "O Brasil, suas instituições, seu povo não podem continuar a ser agredidos por alguém que, ungido democraticamente ao cargo de presidente da República, exerce o nobre mandato que lhe foi conferido para arruinar com os alicerces de nosso sistema democrático, atentando, a um só tempo, contra os Poderes Legislativo e Judiciário, contra o Estado de Direito, contra a saúde dos brasileiros, agindo despudoradamente, à luz do dia, incapaz de demonstrar qualquer espírito cívico ou de compaixão para com o sofrimento de tantos". Além dos manifestos em páginas de jornais e nas redes sociais, as ruas tiveram, no domingo 31/05, em São Paulo, na Avenida Paulista, o embate entre bolsonaristas e membros de torcidas organizadas de grandes clubes de futebol. Há vários domingos, em Brasília e em São Paulo, por exemplo, os apoiadores do governo saem às ruas, não em número expressivo, mas ainda assim capazes de ditar as pautas dos meios de comunicação, não raro, pelos desejos de intervenção militar e de conclamação pelo fechamento do Congresso Nacional e do Superior Tribunal Federal. A Paulista, espaço simbólico da cidade de São Paulo, palco de enormes manifestações, teve o monopólio dos bolsonaristas contestado por aqueles que - pela primeira vez durante o distanciamento social - se colocam contra o presidente. Infelizmente, presenciou-se no local um conflito entre manifestantes e a Polícia Militar e, segundo o comando militar, já há investigação para saber a origem da contenda e sua dinâmica. Nesse caso, aqui e alhures, as forças policiais foram acusadas de parcialidade em relação aos manifestantes, tendo, assim, sido lenientes com os bolsonaristas e vigorosa com os "antifas", as torcidas organizadas que se colocam como antifascistas. Em todos os casos, nas redes, nas ruas e nos manifestos, pode-se compreender uma inicial ação que busca construir uma frente ampla de oposição ao atual governo. Estatisticamente, faz sentido reforçar a divisão entre os 30% que avaliam positivamente e os 70 % que, ou consideram regular ou reprovam, o Governo Bolsonaro. O problema, aqui, é que os 70% não se apresentam com unidade de visão e de agenda, visto que os interesses políticos pessoais, partidários e ideológicos não foram, ainda, superados. A esquerda, centro-esquerda, direita e centro-direita, por exemplo, não conseguem, por meio de suas lideranças políticas, construir esse consenso objetivando contrapor-se ao bolsonarismo que, até o momento, mesmo em menor número, tem ganho a batalha política simbólica. A situação política e social apresenta um quadro semelhante a um emaranhado de fios desencapados e que, a qualquer momento, pode gerar um curto-circuito capaz de eletrizar toda a sociedade. Quem sabe se o exemplo de torcidas organizadas, historicamente rivais, no futebol, não sirva para que políticos, independente de seus partidos, também unifiquem suas ideias e ações. A pandemia levou ao distanciamento, mas não sufocou a política, embora muitos estejam se resguardando de uma cruel doença. As forças sociais se apresentam em potência e, se transformadas em atos, que sejam pela via da valorização do diálogo, do respeito à democracia e às leis e repudiando à violência que, geralmente, serve de combustível aos extremistas que se nutrem do caos apresentando soluções autocráticas. * o autor é professor e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie, do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas. Graduado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Unesp de Araraquara. . Postado por richardjakubaszko às 10:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de junho de 2020 Parceria Brasil-China para a segurança alimentar Marcos S. Jank * Pei Guo ** Silvia H. G. de Miranda *** [China-Brasil] Nos anos 1970 o Brasil e a China, as maiores economias da América Latina e da Ásia, iniciaram reformas que colocaram os dois países entre os quatro maiores produtores e exportadores mundiais de produtos agropecuários e alimentos. Em 1978 Deng Xiaoping iniciou reformas que levaram mais de 200 milhões de chineses a deixar a zona rural para trabalharem nas novas manufaturas do país, formando a maior classe média emergente do planeta. Isso permitiu que a agricultura chinesa se modernizasse, incorporando tecnologia, insumos modernos e escala de produção. Ao mesmo tempo, sabiamente o país decidiu se especializar em atividades intensivas em mão de obra, como aquicultura (pescados) e hortifrutigranjeiros, hoje os setores mais dinâmicos da pauta de exportações agrícolas da China. Mais tarde, o impacto da chamada indústria 4.0 sobre as cadeias agroalimentares chinesas ficou evidente, levando digitalização, drones, estufas flexíveis, inteligência artificial, robótica e comércio eletrônico para o campo. Nesse mesmo período o Brasil descobriu a fórmula para vencer as dificuldades da produção agrícola em regiões tropicais dominadas por solos pobres e pragas abundantes. A solução veio da combinação de tecnologias inovadoras e agricultores capacitados que migraram para os cerrados do Centro-Norte do País, ganhando produtividade e combinando economias de escala (grandes propriedades) e de escopo (duas safras por ano, integração lavoura-pecuária). O Brasil especializou-se em atividades intensivas em terra e capital, a exemplo do complexo integrado de produção de grãos e carnes e da produção eficiente de açúcar, etanol e bioeletricidade de cana-de-açúcar. As profundas transformações do Brasil e da China se casaram em 2000, quando a demanda explosiva por proteína animal (carnes, pescados e lácteos) da classe média emergente chinesa se encontrou com a imensa oferta de soja do cerrado brasileiro. A soja, uma planta originária da China, é a principal fonte de proteína da alimentação animal. De 2000 a 2020 as importações chinesas saltaram de 2% para 35% da pauta exportadora do agronegócio brasileiro, tornando a China, de longe, a principal cliente global do Brasil. O agronegócio responde por metade das exportações totais do Brasil para a China. No sentido inverso, o Brasil tornou-se o principal fornecedor de produtos agropecuários para a China, respondendo por 20% das importações do país asiático e ocupando o primeiro lugar nas importações chinesas de soja, celulose, açúcar, algodão e carnes bovina e avícola. O comércio do agronegócio decolou entre os dois países, mas muito ainda pode ser feito para ampliá-lo nos dois sentidos, aumentando volumes e diversificando e diferenciando os produtos comercializados. Mas o comércio não é tudo. Há imensas oportunidades para maior cooperação entre os dois países em áreas como investimentos, infraestrutura, sustentabilidade, ciência e inovação. A China poderia beneficiar-se dos conhecimentos sobre tecnologia tropical brasileira na agropecuária e em bioenergia, principalmente em etanol combustível. O Brasil poderia conectar-se à revolução digital, de drones e do comércio eletrônico da China. O Brasil carece de capital e investimentos na agricultura e de melhorias na infraestrutura de apoio ao setor. Os dois países enfrentam grandes desafios no tema da sustentabilidade: o Brasil, nas questões ligadas a desmatamento ilegal, biodiversidade e uso da terra; a China, em temas como falta de água, degradação de solos, poluição do ar e mau uso de pesticidas. O tema da sanidade e segurança do alimento tornou-se central neste momento de pandemia global. As cadeias da proteína animal dos dois países poderiam estar mais integradas, com a construção de uma sólida parceria estratégica de longo prazo no setor. Os temas acima listados fazem parte do livro Parceria Brasil-China para a Agricultura e a Segurança Alimentar (China-Brazil Partnership on Agriculture and Food Security), que será lançado na próxima semana pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq-USP) e pela China Agricultural University (CAU), sob a nossa coordenação. São 12 capítulos em inglês que trazem análises e perspectivas chinesas e brasileiras de 24 especialistas ligados às duas universidades. O livro analisa a evolução da agricultura e das políticas agrícolas nos dois países, os casos de maior sucesso internacional e uma ampla discussão sobre temas-chave da relação bilateral, como comércio, infraestrutura, investimentos, inovação e sustentabilidade. O lançamento será feito por meio de um debate virtual organizado pela Esalq no dia 3 de junho às 10 horas, em seguida será posta à disposição a versão eletrônica do livro para download gratuito. Trata-se provavelmente da mais completa obra já produzida sobre as relações Brasil-China no agronegócio. * Marcos Sawaya Jank é professor de agronegócio global do Insper e titular da Cátedra Luiz de Queiroz da Esalq-USP. ** Pei Guo é professor titular e ex-reitor da Faculdade de Economia e Administração da China Agricultural University (CAU). *** Silvia H. G. de Miranda é professora associada e vice-diretora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Esalq-USP. . Postado por richardjakubaszko às 17:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, China, ESALQ, Marcos Jank Nenhum comentário: domingo, 31 de maio de 2020 Todos os Zeros conduzem ao Um Fernando Brito * [bolso] O presidente que se elegeu em nome da “Família Brasileira” está – que ironia! – desesperado com a ameaça de que venha a cair por causa da família, a família dele. Logo após fechadas as urnas, a imagem do clã Bolsonaro começou a trincar, com as “rachadinhas” de Flávio, o Zero Um. Agora, o Zero Dois, Carlos, e o Zero Três, Eduardo, estão encrencados com a Justiça; o primeiro, com a rede criminosa de Fake News – da qual sempre foi o general – e o segundo pelas manifestações golpistas que, como a de “um cabo e um soldado”, que deixaram de ser consideradas, óbvio, excentricidades imaturas. Em condições normais, claro, seria absurdo inculpar alguém pelos atos dos filhos. No caso de Jair Bolsonaro, porém, os filhos são a mais expressa tradução do que significa o pai e é por isso, mais do que por amor paternal, que ele reage com tanta agressividade e descontrole aos processos nos quais seus rebentos estão envolvidos. No Estadão, explicita-se o que se já se percebera aqui: Comandante do “gabinete do ódio”, Carlos não foi alvo da operação da Polícia Federal ocorrida na quarta-feira por determinação do relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes. A ofensiva, considerada “abusiva” pelo Palácio do Planalto, resultou na apreensão de documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas suspeitas de integrar uma rede de ataques a ministros do STF e na convocação de depoimento de oito deputados bolsonaristas. A expectativa de integrantes do STF é a de que, se em um primeiro momento Moraes optou por focar nos tentáculos operacionais do “gabinete do ódio”, o filho do presidente da República deve ser atingido já na etapa final do inquérito, com o aprofundamento das investigações. Ontem, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, enviou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido de investigação sobre Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por “incitação à subversão da ordem política ou social previsto na Lei de Segurança Nacional”, por sua pregação golpista, o que vai exigir mais uma “saia justa” ao desgastado Augusto Aras, posto nu na praça com o aceno presidencial de uma cadeira no STF por sua sabujice. Vai se fechando um evidente cerco sobre o presidente e isto logo chegará também ao Congresso, que não é, com certeza, adepto de abraços de afogados. Todos já perceberam que os filhos são os mais frágeis portões do Palácio. * o autor é jornalista e editor do blog O Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/todos-os-zeros-conduzem-ao-um/ . Postado por richardjakubaszko às 17:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, corrupção, denúncia, política, STF, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 30 de maio de 2020 Melhores fotos do ano Richard Jakubaszko Fotos falam por si, vemos e percebemos o que significam, são belas, criativas, dramáticas, violentas, filosóficas, humorísticas, naturais, tristes, sensíveis, traduzem alguns de nossos sentimentos, humanos e divinos. [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] [mejor] . Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de maio de 2020 Cerveja ruim e ano ruim Richard Jakubaszko Só podia dar nisso, bem que eu estava desconfiado, só não liguei uma coisa com a outra, eita ano, é do estrupício... Concordo com o Eduardo Daher, que mandou este meme ao blog. [cerveja] . Postado por richardjakubaszko às 19:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de maio de 2020 Mergulho na recessão brasileira Richard Jakubaszko Abaixo análise ponderada da MacroSector, liderada por Fábio Silveira, sobre o mergulho previsto para o Brasil na recessão econômica. [economia1] [economia2] [economia3] . Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia Nenhum comentário: domingo, 24 de maio de 2020 Morre o professor Alfredo Scheid Lopes, aos 82 anos Richard Jakubaszko [prof_alfredo] A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunicou hoje e lamentou o falecimento do professor emérito Alfredo Scheid Lopes, mais conhecido como Alfredão, em razão de sua altura, de 1,94 metros. O falecimento ocorreu no sábado (23/5) e o sepultamento ocorreu neste domingo (24/5), às 10h, em cerimônia reservada apenas a familiares próximos. O professor, que atuou no Departamento de Ciência do Solo (DCS), foi vítima de um câncer, diagnosticado já em estado avançado. Alfredão ingressou no quadro de servidores da UFLA em 1962 e aposentou-se em 1990. Realizou o estudo pioneiro em solos do Cerrado brasileiro, nos anos de 1970, que permitiu o aumento da produção agrícola e é considerado uma das maiores conquistas agrícolas do século 20, conforme o também engenheiro agrônomo Norman Bourlag, Prêmio Nobel da Paz. A constatação do professor Alfredo de que era possível e necessário o estabelecimento de estratégias de manejo da fertilidade dos solos no bioma “Cerrado”, para torná-los produtivos, veio durante o mestrado em Ciências do Solo, na Universidade da Carolina do Norte (EUA). Para chegar a essa conclusão, o jovem professor havia percorrido uma área de mais de 600 mil quilômetros quadrados de solos sob vegetação de cerrado, avaliando 518 amostras, em um estudo completo que ficou conhecido pelo pioneirismo na verificação do grau de “infertilidade” dos solos dessa região. O estudo teve continuidade e aprofundamento durante o doutorado, de 1975 a 1977, na mesma universidade americana, com o resultado publicado em periódicos nacionais e internacionais de referência na época. Logo após a formatura, em 1962, tornou-se docente, fazendo sua carreira em Fertilidade e Manejo de Solos, área na qual desenvolveu mais de uma centena de trabalhos e é referência, tendo recebido dezenas de prêmios e títulos em todo o mundo. Um deles concedido pela UFLA: o de professor emérito da Universidade desde 1993. Entre as histórias mais marcantes vividas pelo professor, está a da federalização da ESAL, efetivada em 1963. Na época, a Escola sofreu a ameaça de ser fechada por emissários do Governo Federal. Após uma série de reuniões com docentes, servidores e autoridades lavrenses, a comitiva mudou de ideia e decidiu pelo não fechamento da Escola, defendendo medidas para transformá-la em instituição federal. De acordo com Alfredão, esse processo não foi fácil e afetou o funcionamento da Escola. “Quando os trâmites tiveram início, éramos 19 professores e 35 funcionários para atender 120 alunos. Durante dois anos nós tivemos que trabalhar sem receber salário algum para que ela não fosse fechada. O que fizemos foi realmente por muito amor à ESAL”, contou o professor. Mesmo aposentado, continuou ativo e realizando trabalhos importantes na área. Em 2016, foi convidado pela renomada revista Advances in Agronomy para fazer uma releitura de sua tese de mestrado, desenvolvida há 40 anos, quando estudou na Universidade da Carolina do Norte (EUA). Em 2017, traduziu dois livros da área e lançou a quarta edição do Guia de Fertilidade do Solo – a primeira versão data de 1992, ainda em sistema DOS. Toda a sua produção científica está disponível no site ( www.alfredao.com.br ), no qual também apresenta seus hobbies, como música e artesanato, conquistas no esporte (foi campeão olímpico de salto) e histórias curiosas que se divertia ao contar. É o caso do dia em que enfrentou o jogador Pelé, em 1957, pelo Fabril Esporte Clube de Lavras: “Era a primeira vez que o Pelé jogava pelo Santos em Minas Gerais. Perdemos de 7 a 2, com quatro gols do Pelé. Meus amigos me perguntam se eu ainda estou procurando o jogador. Mas pelo menos consegui fazer os dois gols do meu time”, revelou Alfredão. Mesmo sem vínculo formal com a instituição, Alfredão era sempre encontrado na UFLA, no DCS, traduzia artigos, esclarecia dúvidas e motivava os alunos. Sobre sua missão na Universidade, era categórico: “Quando me aposentei há 24 anos, senti que ainda tinha condições de produzir e ser útil nas coisas em que acredito, como a formação dos acadêmicos. Às vezes, em uma conversa com o aluno, esclareço uma dúvida e consigo motivá-lo a seguir em frente. A UFLA é para mim um grande amor à primeira vista, que só se perpetuou”. Nas festividades pelos 111 anos da UFLA, Alfredão contribuiu na série de vídeos "Memórias UFLA". Assista: https://youtu.be/GSnnKl8jHrU Série completa: http://www.eventos.ufla.br/aniversario/111anos/programacao/ 2-uncategorised/8 O professor Alfredo Scheid Lopes nasceu em Mindurí, MG, em 19/12/1937, último dos oito filhos de Antonio de Araújo Lopes e Alexandrina Scheid Lopes. Engenheiro Agrônomo pela ESAL (Escola Superior de Agricultura de Lavras) em 1961; Mestrado e PhD pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, Estados Unidos, em 1975 e 1977, respectivamente. Foi professor de Fertilidade e Manejo de Solos dos Trópicos na ESAL (hoje Universidade Federal de Lavras - UFLA) desde 1962. Autor de 86 trabalhos científicos publicados no Brasil e no exterior, 56 trabalhos publicados em congressos, 9 livros, sendo 3 como coautor e 6 livros como primeiro autor - com destaque para o primeiro livro eletrônico em Ciência do Solo no Brasil (Guia de Fertilidade do Solo - Versão 3.0), duas traduções de livros, 27 capítulos de livros no Brasil e no exterior, 52 boletins técnicos, além da edição de 6 livros de outros autores. Suas duas últimas publicações mais relevantes são o Guia de Fertilidade do Solo, versão 4.0, atualizada e ampliada, agora on-line. O professor Alfredo Scheid Lopes foi colaborador assíduo da revista Agro DBO, publicação mensal de agricultura da DBO Editores Associados, desde suas primeiras edições, a partir de 2003. Mais informações em www.alfredao.com.br . Postado por richardjakubaszko às 23:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de maio de 2020 Aprovação de Bolsonaro derrete com a pandemia, agora tá 58% ruim/péssima Richard Jakubaszko [bolsonaro] Pesquisa de opinião realizada pela XP Ipespe mostra o índice de desaprovação da população com Bolsonaro. Na condução da crise há 58% de ruim e péssimo, e vai piorar porque o pico da pandemia ainda está a caminho. Pesquisa XP com a população A rodada de maio da pesquisa XP Ipespe, concluída nesta terça-feira, mostra uma tendência de aumento na reprovação ao presidente Jair Bolsonaro e de redução na sua aprovação. O grupo que considera o governo bom ou ótimo oscilou de 27% na rodada concluída em 30 de abril para 25% agora, enquanto os que avaliam a gestão como ruim ou péssima foram de 49% para 50%. No levantamento anterior, de 24 de abril, os números eram 31% e 42%, respectivamente. Na mesma linha, também se deteriora a expectativa para o restante do governo, que agora é 48% negativa e 27% positiva, ante 46% e 30% em abril. Movimento semelhante acontece na área econômica, em que o grupo que avalia que a economia está no caminho errado saltou de 52% para 57%, enquanto os que veem a economia no caminho certo passaram de 32% para 28%. Ainda, 34% afirmaram que alguém em seu domicílio já recebeu o beneficio emergencial de R$ 600 e outros 14% afirmaram que ainda vão receber o dinheiro. Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. Os entrevistados foram questionados também sobre impactos da crise causada pelo coronavírus. Para 68%, o pior ainda está por vir, enquanto 22% avaliam que o pior já passou. A pesquisa mostra que se mantém alto o apoio ao isolamento social como medida de enfrentamento à pandemia. Para 76%, ele é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus, enquanto 7% discordam. Outros 14% avaliam que ele está sendo exagerado. Em relação à duração do isolamento, 57% defendem que ele deve continuar até que o risco de contágio seja pequeno. O levantamento também registra uma redução na avaliação positiva da ação dos governadores para o enfrentamento à crise. São 46% os que apontam que a atuação é boa ou ótima, contra 53% na última pesquisa. Os que acreditam que a atuação é ruim ou péssima saíram de 16% para 23%. A atuação de Bolsonaro na crise é vista como boa ou ótima por 21% e como ruim ou péssima por 58%. NOTA DO BLOGUEIRO: Com a autorização do STF hoje para divulgar o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril último, considerando as dezenas de barbaridades afirmadas por Bolsonaro e diversos ministros, a cobra vai fumar. O próprio Bolsonaro diz na reunião que iria interferir da Polícia Federal, vomita impropérios, tosco como sempre, e tem ministro que pediu a prisão dos membros do STF, Guedes pedindo a venda do Banco do Brasil, Damares afirmando as barbaridades de sempre. Tiraram a lona que encobria o suposto circo, e se revela um manicômio a céu aberto. Quem os brasileiros colocaram na presidência? Um psicopata, tendo como vice um militar de pijama que já deu mostras de ser um anti-democrata no mesmo nível do titular. Que Deus tenha piedade do nosso Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 19:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, pesquisas, política Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de maio de 2020 Bebês fofíssimos Richard Jakubaszko Quer coisa mais fofa do que bebês? Não tem prá ninguém, em profusão, para seu deleite. [baby1] [baby2] [baby3] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] [baby] . Postado por richardjakubaszko às 15:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês Nenhum comentário: terça-feira, 19 de maio de 2020 Vendo cloroquina, baratinho... Richard Jakubaszko Vendo, enquanto durar o estoque... Aceito cartões de débito e crédito, dinheiro em espécie, bitcoins, vale refeição, e estudo propostas de permuta, escambo e o que mais sua imaginação criar. [cloroquina] . Postado por richardjakubaszko às 11:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de maio de 2020 Quem ganha a briga corona x Bolsonaro? Richard Jakubaszko Não tô nem aí quem vai ganhar essa briga, quero ver a gente ficar livre desses dois, não dá mais pra aguentar, tô no limite... mas tenho esperanças... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 19:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, humor, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado20 de maio de 2020 05:48 Richard anexo alguns links para auxilio dos interessados em solucoes naturais para covid SDS Gerson === Researchers claim 100 percent cure rate vs covid-19 in 100 patient trial conducted in Ecuador https://www.naturalnews.com/ 2020-05-18-researchers-claim-100-percent-cure-rate-vs-covid-19-ecuador-intravenous-chlorine-dioxide.html === ENSAYOS CLINICOS PRELIMINARES Y MAS DE 100 RECUPERADOS DE COVID 19 May 18th, 2020 https://lbry.tv/@gentsana:2/100-Covid-19-Recuperados-Con-Cds:b === Chlorine Dioxide Possible Cure For Covid 19 https://www.youtube.com/watch?v=ApbzduDnpuQ Biophysicist Andreas Kalker describes how chlorine dioxide adds oxygen to blood cells. In over 100 years, not one patient has died from the treatment. === Vitamin C Evidence for Treating Complications of COVID-19 and other Viral Infections by Magnus P. F. Rasmussen http://orthomolecular.org/resources/omns/v16n25.shtml === Vitamin D Supplements Could Reduce Risk of Influenza and COVID-19 Infection and Death by William B. Grant, PhD and Carole A. Baggerly http://orthomolecular.org/resources/omns/v16n23.shtml === Modern Medicine Knew Of Zinc Cure For Coronavirus Infections A Decade Ago But Failed To Put Into Practice By Bill Sardi April 7, 2020 https://www.lewrockwell.com/2020/04/bill-sardi/ modern-medicine-knew-of-zinc-cure-for-coronavirus-infections-a-decade-ago-but-failed-to-put-into-practice / === Connecting the Dots Glyphosate and COVID-19 https://jennifermargulis.net/glyphosate-and-covid-19-connection/ === Orthomolecular Medicine News Service http://orthomolecular.org/resources/omns/index.shtml === Robert F. Kennedy Jr. My Fight Against Mandatory Vaccinations, Big Pharma, And Dr. Fauci https://londonreal.tv/kennedy see other related videos etc under https://londonreal.tv/corona === The Truth About Vaccines TTAV2020 "Vaccine Roundtable" (Part 1) https://go2. thetruthaboutvaccines.com/ docuseries/roundtable-1/ TTAV2020 "Vaccine Roundtable" (Part 2) https://go2. thetruthaboutvaccines.com/ docuseries/roundtable-2/ === Does 5G wireless pose a great risk to your immune system, your well-being, your life? 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Meme enviado por Eduardo Daher. [clientes] . Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, marketing Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de maio de 2020 Ilhados no manicômio Ruy Castro * na Folha de SP [bolso] Já viajei muito por aí e, em todos os países em que estive, senti que, ao ouvir a palavra “brasileiro”, as pessoas reagiam com encantamento, prazer e até inveja. Era, talvez, um eco de Carmen Miranda, Copacabana, Pelé, o Carnaval, “Garota de Ipanema”, símbolos históricos de um país musical, colorido e ensolarado. Claro que, mais a par da realidade, eu estranhava tanta aprovação. Ela ignorava nossas mazelas, como a ditadura, a tortura, a violência, a corrupção, a miséria. Mas era como se, mesmo que soubessem, não fosse da conta deles. Agora, pela primeira vez, o que se passa aqui dentro ficou da conta do mundo. O Brasil está sendo visto como uma bomba prestes a explodir e despejar o coronavírus por toda parte. Nossos vizinhos na América do Sul estão alarmados — cada metro de fronteira, em qualquer dos sentidos, pode levar à morte de seus nacionais. Claro que isso não deve preocupar o governo brasileiro. Mas talvez preocupe o dos países para os quais nos sentamos nas patas traseiras e arfamos, e eles tomem certas providências. Brevemente seremos proibidos de entrar nos países da União Europeia. Eles não querem se arriscar a admitir oriundos de uma população em que cada indivíduo pode contaminar outros dois com a Covid-19. Para isso, baseiam-se não só nos nossos números, que não demoram a ultrapassar mil mortos por dia e disparar, como na indiferença com que isso é tratado pelos supostos responsáveis. Aos olhos internacionais, o Brasil tornou-se uma piada sinistra — um país em que fazer as unhas é uma atividade essencial, o ministro da Saúde é um cadáver ambulante e o presidente é um tresloucado que usa máscara cenográfica, humilha seus médicos e enfermeiros e estimula os humildes a sair às ruas para morrer. ​E, assim como não poderemos sair desse manicômio, ninguém de fora será louco de vir aqui ou pôr dinheiro nele. * o autor é escritor. Publicado hoje na Folha de SP . Postado por richardjakubaszko às 10:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Carnaval, coronavírus, denúncia, Pelé Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de maio de 2020 O Auschwitz da “retomada”: exército levando pais e mães de operários Fernando Brito * [bolso] O Ministério da Economia e o Governo têm, afinal, um plano para recuperar a economia da crise do novo coronavírus. Bem poderia ser chamado Plano Auschwitz, em homenagem ao tristemente famoso campo de concentração (na verdade, três deles, próximos) da Alemanha nazista, onde sobre o portão de ferro escreveu-se “Arbeit macht frei”, o trabalho liberta, em alemão. Exagero? Leia o que se escreve na Folha de SP , hoje (lá no final do texto, porque os repórteres, talvez pela juventude, não perceberam a gravidade do que se planeja, e que eu sublinho no texto): O controle [da retomada] seria garantido por um protocolo a ser definido pelo Ministério da Saúde com os procedimentos necessários (adaptações de linhas de montagem, como distanciamento entre funcionários) para evitar contágios. Para isso, seriam exigidos testes em massa. Outra ideia em curso seria retirar a população que faz parte do grupo de risco, como idosos, da casa desses trabalhadores, especialmente os mais carentes. Pessoas que participam das discussões na Economia afirmam que uma proposta em análise na Casa Civil prevê seleção de idosos, especialmente nos grandes centros urbanos, e transferência para hotéis que, neste momento, estão fechados. A organização dessa força-tarefa ficaria a cargo do Exército. Veja o que isso quer dizer: para que o jovem possa voltar ao trabalho “em segurança”, uma tropa do exército (ou da polícia) vai à sua casa e “remove” a sua mãe, uma senhora de 65 anos, e a leva, numa viatura, até um hotel guarnecido de soldados, de onde não pode sair e será colocada ao lado de quem ela nunca viu na vida, sem visitas e com a suprema concessão de poder olhar pela janela de um quarto minúsculo (é claro que não serão os “cinco estrelas” os hotéis escolhidos). No final do século 18, a palavra iídiche pogrom passou a designar a perseguição a judeus (e depois a eslavos, ciganos, protestantes…). O governo brasileiro quer, agora, fazer o pogrom dos “coroas”, carregando os pais e mães de operários para a clausura, a fim de que seus filhos possam ser carne para as máquinas de fazer dinheiro. Isso está em estudos, diz o jornal, na Casa Civil do General Braga Netto. Estamos diante de nazistas, de gente que – talvez não o perceba, no que não as isenta – considera seres humanos apenas máquinas de produzir e que acha que em nome disso, pode ter pais e mães arrancados de casa e depositado em cubículos, para que o mecanismo do capital possa voltar a rodar. Nem que isso seja à custa de levar, com um cabo e um soldado, nossas mães e nossos pais. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ o-auschwitz-da-retomada-exercito-levando-pais-e-maes-de-operarios/ . Postado por richardjakubaszko às 10:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, economia, golpe, imbecilidades, Nazismo 7 comentários: 1. [blogger_lo] Eduardo Daher14 de maio de 2020 11:28 Mamãe Socorro !! estive em Auschwitz em inicio de março deste ano.... nem pensar !! está lá aberto a visitação pública para que ninguém ouse a repetir. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown14 de maio de 2020 11:30 Isso é terrível Richard! Estamos vivendo não só uma pandemia, mas uma insanidade dos nossos governantes! Deus nos proteja, pois para quem crê só contando com ELE! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo14 de maio de 2020 13:12 Nao acredito nestas sandices. O que precisamos é de uma nova assembleia constituinte exclusiva para acabar com as mazelas governamentais e empresariais do país. Franklin Roosevelt teve e resolveu a pouca vergonha que existia nos USA. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de maio de 2020 13:32 caro amigo anônimo, identifique-se em seu próximo comentário. E reavalie sua opinião, é vc quem pode estar afirmando sandices. O plano / proposta de confinar os idosos é da Casa Civil, apoiado pelo ministro Guedes, e saiu na Folha de SP. Vc acha que eu iria publicar uma sandice destas sem verificar? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Pato Velho14 de maio de 2020 13:35 Richard, qual é a sua receita pra resolver essa parada ? ResponderExcluir Respostas Responder 6. [Travessia] Sérgio de Oliveira14 de maio de 2020 13:45 Infelizmente, Richard, Deus não tem essa capacidade de nos livrar do deus Mercado. É com a gente mesmo. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de maio de 2020 15:03 Vacina, remédio adequado, quarentena, e não confinamento seletivo, educação para o povo comportar-se e evitar aglomerações, higiene, e menos pitacos nazistas desse presidente que só fala e pratica merda!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de maio de 2020 Bolsonaro, cada vez mais isolado. Richard Jakubaszko Parte da mídia ainda apoia Bolsonaro? Infelizmente, sim, Record, SBT e CNN da vida ainda estão engajadas, e ainda os evangélicos e as polícias militares. Mas já não há maioria... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, imprensa Nenhum comentário: terça-feira, 12 de maio de 2020 Bolsonaro, que rei és tu? Richard Jakubaszko [bolso] Ataque de sincericídio? Andei anotando as críticas e os inúmeros rótulos (mais de 30) publicados na mídia e nas redes sociais sobre Bolsonaro, o ex-capitão expulso do exército e depois eleito presidente. Como se pode perceber, pelos adjetivos recebidos, abaixo relacionados, ele é "o cara", mas, apesar disso, sente-se como rei, declara-se como "sou eu quem manda", "sou o estado", "sou a constituição". Definitivamente, esse elemento é um mito. Com um currículo como esse, tá pronto pra ir para o inferno. Só não vai, por enquanto, porque nem o coisa ruim quer ele por lá. Ou então está preparando um setor especial ao bolsonazi... Bolsonaro já foi chamado como = genocida, assassino, miliciano, arrogante, torturador, misógino, machista, mentiroso, fanfarrão, louco, alucinado, tosco, grosseiro, inculto, golpista, psicótico, negacionista, terraplanista, imbecil, neurótico, teimoso, repulsivo, político de baixo clero, medíocre, fascista, nazista, neomalthusiano, corrupto, narcisista, ególatra, convencido, boneco-de-posto-de-gasolina, terrorista, sem-noção, invejoso, ciumento, e, mesmo assim, é ele a quem os bolsominiuns chamam de "mito". O mais incrível é que há pessoas que votaram nele, e ainda acreditam que ele seja o "mito"... [bolsonaro] Miliciano e torturador [bolso] Agora a PF também é mílícia... [bolsonaro] Expulso do exército . [Bolsonaro] Terrorista nos anos 1980 . Postado por richardjakubaszko às 18:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, política Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de maio de 2020 Live da Abag, hoje, 17:00 hs Richard Jakubaszko Live da Abag hoje sobre o agronegócio. Qual a visão de vários líderes do setor? O aviso me foi enviado por Eduardo Daher, diretor-executivo da entidade. Não deixe de participar: [abag] . Postado por richardjakubaszko às 10:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, Eduardo Daher Nenhum comentário: domingo, 10 de maio de 2020 Dia das Mães Richard Jakubaszko Ser mãe é padecer no paraíso dos filhos, evidentemente. Para elas, saúde e alegria, amor e carinho. E um pouquinho de humor, que ninguém é de ferro... [mamae] [mamagro] [mama] . Postado por richardjakubaszko às 11:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sábado, 9 de maio de 2020 Soja - prevê-se que preço doméstico aumente 13% em 2020 Richard Jakubaszko Com um olho nas cotações internacionais de soja, e com outro olho nas cotações do dólar, o agricultor brasileiro termina a safra 2019/2020 ansioso pela expectativa de que os custos de produção (em dólar) vão crescer. Vejam os gráficos abaixo preparados pelo consultor Fábio Silveira e equipe, da MacroSector: [soja1] [soja2] [soja3] [soja4] [soja5] . Postado por richardjakubaszko às 09:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de maio de 2020 Fangas - olócios e o círculo indefinido de áries Carlos Eduardo Florence * [Florence] A vida se fazia exatamente sonolenta, azul, metódica. Dias longos assistidos cuidadosamente pelas artimanhas das aranhas entrelaçando paredes, escondendo seus silêncios para adornarem os tetos tecendo motivos, melodias. Dava-se existir em passarinhos cantando, jabuticabas amadurecendo, o sol filtrando sensual entre as teias e invadindo pela claraboia. Raios tais, em sendo sim, eram então véus singelos, tão puros, transvestidos e brincando com a brisa gostosa disfarçada pelas janelas largas. Assim como era o tempo então do ser em ser e só se fazia assim, o ser, porque tudo era muito assim para ser. Refaço este passado, pois não sabia parar, ele, passado, para se presentear e depois se fazer para intentar o futuro o mesmo. Tal sonhava, eu, e pedia, muito, muito mesmo, para nada mudar e não arruinar os intentos. Era o medo de tudo se acabar para sempre sem eu mais poder beijar os segredos, fantasias, as ilusões. Pelos derredores eram não mais do que preguiças morosas, acomodadas em ruídos macios, abeirando para uns confins dos infinitivos que divisavam com os fundos do pomar do sobrado para depois ganharem os aléns. De então, para os desconhecidos, moravam os medos medonhos que me diziam não cruzar, embora, naquelas pontas, crescessem juntadas de parcerias umas melancolias sem serventia, segundo os antigos, mas não prosperavam ou eram agressivas quando eu chegava bem perto. Nós ali da morada, desde criança, sentíamos pelos meandros, entre as tábuas largas furadas, sonhos e portais, um sabor doce de delírio com ambrosia, disperso em aconchegos e, se tanto, ao entorno, pois minha avó borrifava, aos pouquinhos, suas mezinhas e benções, no andado lento, arrastado sobre a sabedoria, ensinando o futuro a esperar, pois o presente estava lerdo, enquanto ela alimentava os pássaros, imaginações e dispersava salpicados sorrisos, muito seus, para os apropriados e os momentos. Domesticadas e silenciosas se acomodavam duas ratazanas em tempo de aposentadoria vagando entre a dispensa, o pretérito imperfeito, uma rosa murcha esquecida no vazo da sala de jantar, os almanaques e livros carunchados e indicávamos ali como biblioteca. Neste envolto medievo abarrotado de prateleiras desordenadas, paradoxos existenciais exóticos amontoados, entre as obras esfacelando, Guanduxo, irmão mais velho de minha avó, esquecido de quando cometera noventa, imitava ler Ilíada, Divina Comédia, a Bíblia, Gregório de Matos, Odisseia, Vieira, os Lusíadas, ou tantos mais, enquanto ensaiava os graves profundos do Fígaro, na cadeira de balanço, para estrear, como afirmava, no Cine Teatro Avenida, que fora demolido há quarenta e nove anos, quando Maria Callas viesse a Esplendor de Mocaçau. Assim era, foi, se foi. O fantástico e o mágico me corrompiam pelas sombras, contornos e recantos do sobrado centenário onde nos acomodávamos, nascera eu sem até então não arredar o pé e onde gerações se perdiam na memória e na história. Circulava eu pelas paredes, divagados, quadros, poesias, cristaleiras, rangidos, escarradeiras, recantos, medos, encantado com os infinitos sem entender as formas. Rodava por todo ali, em ritmo de complacências e encantos, pelos cômodos, corredores, salas e quartos, puxando um carrinho de rolimã entulhado de bijuterias eloquentes, novidades inimagináveis e ruídos vermelhos, como ela mesma, minha Tia Ancinha, bem descrevia e, convicta, exibia com seu sorriso ingênuo e afetuoso aos fantasmas dos antepassados, seus afetos e protegidos. Resguardava cuidadosamente suas formigas cortadeiras, delicadas, que a acompanhavam pelos cômodos para sugarem, miúdas, de suas mãos os açúcares e doces em calda que lhes oferecia. Com voz macia as levava Tia Ancinha, no caindo da tarde, para dormirem no alpendre da frente, pois de madrugada se aprontavam, com pontualidade, para atender seu pedido de acordar o sol. Depois que as formigas estavam recolhidas, acomodava os velhos defuntos acarinhados em suas camas e lhes contava estórias infantis para que dormissem tranquilos. Acordava muito cedo e carregava desde então ao ombro a maritaca Remi que aprendera a solfejar em escala de sol e latir como o Capió. Titia se orgulhava de contar até dezessete, suficientes algarismos para saber os números de quartos por onde tresandava o dia todo. Vestia ela um roupão folgado costurado de sacos velhos de adubo emendados com as marcas desbotadas e sandálias de dedos estraçalhadas. Frequentada em plena vida de alegoria por almas de todos os mantras e cantigas, cozinheira, saudades, arrumadeira, linda, lavadeira, às vezes, convidados, cachorros, bernes, criança, fungando, pescador, mentira, cantador, violeiros, catiras, pois era exatamente ali, neste torvelinho e fé, que se fazia a vida entre a cozinha e o alpendre enormes. Todos voltados em torno das gaiolas penduradas dos passarinhos que filtravam suas melodias para se dizerem canarinhos, cúrios, coleirinhas, azulão, trinca ferros e se davam os demais. Achegavam gentios vários de longas sinas e motivos, conversas de lero-leros sempre, estendidos por aquele aconchego de contos de fadas. O mundo, os embalos, imprevistos e demais inevitáveis preciosos sabores de delírios com tons pueris ocorriam ali, sorriam, faziam-se naquele quadrilátero de magia e sonho. Minha avó atendia a todos na imensidão da sua igualdade e serventia que Deus lhe dera. Marcava-se imponente e misterioso, protegido pelas preces e afirmações de minha avó, Somésia (Somezinha), Tramaia Alcalunga Dicema, quedando no fim do corredor, a cobrir uma janela inútil, ao lado dos dois últimos quartos, o armário dos impenetráveis e dos interditos onde ela guardava seus sonhos e ilusões para com eles cobrir e proteger as armas, espada e a farda cor de quebranto com almíscar, que seu marido, meu falecido avô, Albargádio Tomasínio Alcalunga Dicema se instrumentara para o inevitável. Fora assim que se preparara ele para assumir, como generalíssimo, a frente do Corpo da Guarda Monarquista de Esplendor do Macaçau. O movimento pretendia destituir todas as autoridades locais, prefeito, juiz de direito, delegado, antes de enviar telegramas definitivos, claros, e expressos aos demais revolucionários patriotas aquartelados nos municípios vizinhos e a beira do Rio Pitomba e cada qual assumindo brava e autoritariamente os comandos locais, para juntos, sob as estratégias definidas por meu avô, navegariam em águas agitadas e corredeiras perigosas, rio acima, até à capital e onde reporiam a realeza chegando do exterior. O movimento frustrou-se, pois fora marcado para o dia vinte e nove de fevereiro em ano que não era bissexto, os revolucionários arregimentados pelo avô Albargádio foram maliciosamente convidados pelos prefeitos republicanos das comunidades para celebrarem juntos o carnaval na sede da Comarca de Ponhatã de Cima. Todos se embriagaram. O veleiro que transportaria os imperialistas fora requisitado pelo Rei Momo, que recebera a chave da comarca como símbolo dos festejos, e confiscara carnavalescamente a embarcação para transportar a banda de Ponteio da Pedra Velha. Mas ainda para reforçar e deprimir a malograda intentona, os herdeiros da monarquia, descendentes da família lusitana, que já estavam no país, não foram avisados do movimento, não tinham a menor vontade de se envolverem e menos ainda em época de carnaval. Sobraram do movimento o inusitado, o imenso amor de minha avó pelo marido e um aroma debalde do propósito que a nobreza e a aristocracia bateram à porta do sobrado, mas o destino fora cruel. Guardava vovó, a sete chaves, no mesmo armário fantástico, junto com os sonhos, armas, fardas e dragões monarquistas do vovô, um farnel incontável de utensílios dela para exercer, com muito êxito e ciência, as suas premonições, benções, oratórias, quebrantos e rezas respeitadas por todos em Esplendor de Macaçau e redondezas. Ordenadas em pequenas caixas talhadas com símbolos exotéricos dos rituais e magias, infalíveis, seguiam as peças mediúnicas para celebração dos imprevistos, lupa de enxergar o além, concha de recolher o etéreo e o difuso do fundo do copo com café amanhecido, repousado, virado para o lado da lua cheia em janela do leste do oratório. Detinha ela na solidão do móvel, sementes e seixos de tamanhos, cores e formas diversas para com eles sentir os tatos e o refluxo dos eventuais, das arbitrariedades, desafetos, angústias, das paixões. Eram estes seus inúmeros tarôs, de origens incontáveis, seus poderes divinos, que só ela traduzia com os olhos vidrados nos imponderáveis e nos inconscientes. Águas, óleos, pós, misturas efusões das profundezas, abençoadas, esotéricas, poderosas nas curas das malignidades físicas e emocionais, que ela prescrevia com exatidão, crença e resultados. Mantinha ainda no armário um talismã de apalpar o cheiro e o sabor da vida, a definição do sexo a vir à luz, prever doenças a caminho, cataclismo, morte, traição. Patacas antigas a serem apontadas pelos consulentes e só assim nos seus apalpados se tornariam infalíveis para as revelações de vidas eternas, saúde, quebranto, alertas contra desencantos e maus olhados. Pendurados nas portas se colhiam todos os tipos e formas de compassos, triângulos, réguas comuns ou numeradas, heterodoxas, todas entronizadas, santificadas, demoníacas para traçar a exatidão dos horóscopos e dos destinos. Protegidos pelos espíritos de todos os santos e orixás, quedavam os baralhos específicos para responderem, sem titubeios, pelas flutuações do cosmos, das colheitas, para atender moças virgens, semi-virgens, viúvas, as más casadas, traídas, que corneavam. Os baralhos não poderiam jamais ser trocados ou invertidos em seus usos próprios para que os confrontos, fins, astros, fortuna, imponderáveis, não se confundissem e misturassem as almas atendidas. As secções particulares de vovó Somezinha só eram feitas em dias de sol, a partir da madrugada e quando a brisa do noroeste trouxesse o beijo e as benções do Senhor. Caso não houvesse o clima de exaltação, as magias tresandavam. Trajava ela branco para atender até às onze horas, quando o galo índio do fundo do quintal, pontualmente, a avisava do dia sido. Na prateleira mais alta do mesmo armário enorme de Pinho de Riga, com a sua ripa preta estreita de óleo pregada do alto ao chão, como símbolo eterno do luto, desde que meu avô morrera, guardava vovó os licores de pequi, jabuticaba, framboesa, tangerina de produção de muitos anos que ninguém mais se arriscava. Restavam nesta mesma tábua do móvel descomunal, os cordéis e tarôs para lerem-se os destinos só dos homens, dos animais de estimação e as volubilidades das chuvas e secas. Por último, com o maior carinho e precaução, encontrava-se o vestido com que se casara Vovó Somezinha depois que fugira com Vovô Albargádio de Abadia dos Menestréis, deixando no altar o noivo a que fora prometida pelo pai e que jurou vingança antes de se suicidar. Cavalgaram dezoito horas, três trocas urdidas no correto do manejo e raça das providências pelo avô, animalada soberba de desenvoltura e fidalguia, ajustando as marchas mais pelas aguadas, mor não deixarem rastreados para as catas dos que vinham no encalço e se deram em ser de corpos e almas, desmilinguidos, em Esplendor do Mocaçau. Não era ali então não mais do que um pouso carecido e pobre de muladeiro e jagunço a beira rio. O vestido era estendido ao sol em cerimônia semanal, depois de passado com muito esmero a ferro em brasa, antes de vovó vesti-lo e exibi-lo a todos nós, inclusive aos cães, às invejas, pássaros, formigas e aos segredos, por não mais do que quinze minutos e devolvido ao armário dos incontáveis e dos sonhos. Mas o que mais me atraia e queria contar agora nesta prosa de beira de fogão de lenha, nesta hora de acarinhar serão, seria sobre duas famílias de fangas e olócios, vindos de um silêncio dodecafônico desconhecido, como garantiu minha tia, e que chegaram entre o repicar do sino da matriz e uma chuva forte de verão que estragou muita lavoura e carregou, beijou o pé da igreja e um eito baita de criação de Esplendor de Macaçau. Passaram a habitar eles o sótão do sobrado, no começo, em total surdina, sem mesmo nos darmos conta, mas com o tempo foram se assenhoreando dos ventos das cumeeiras, dos pensamentos que andavam soltos pelos corredores, ficaram íntimos das aranhas tecendo suas artimanhas, sentiam o perfume das formigas cortadeiras lambendo os doces, definiam os dias pelos cantos dos pássaros que não chocavam no inverno, se encantavam com os sorrisos das visitas para alimentarem seus filhos, brincavam com os ruídos azuis das nostalgias que se escondiam pelos verdes da solidão e, ainda, pelos... Bom, vamos apagar o fogo jogando o café requentado e o restado se proseia em outro talvez, pois a noite alongou, as formigas querem acordar o sol e Tia Aninha começará sua ronda interminável. Tio Guanduxo já está entoando seus graves baixos na biblioteca enquanto Maria Callas não chega. O sono apontou e fica para o depois, outro dia mesmo, pois as tramas das fangas e dos Olócios, que dei conta de agadanhar espantado, muito criança eu, no sobrado da Vó Somezinha, ainda me comovem e excitam demasiado. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/ . Postado por richardjakubaszko às 19:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 5 de maio de 2020 Música a domicílio, por causa do coronavírus Richard Jakubaszko A Itália abalada em quarentena pelo coronavírus dá um admirável exemplo de humanidade através da música, um delivery de amor a domicílio. Postado por richardjakubaszko às 16:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, Itália, música Nenhum comentário: domingo, 3 de maio de 2020 Pai nosso musical, em tempos de coronavírus Richard Jakubaszko Em tempos de coronavírus a música lava a nossa alma através de um Pai Nosso, pelo artista Baba Yetu, cantado em Swahili, um dialeto africano. Lindíssimo vídeo que me foi encaminhado pelo agnóstico (?) Carlos Eduardo Florence. . Postado por richardjakubaszko às 17:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, coronavírus, fé, música, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de abril de 2020 Risco-Brasil se aproxima do nível vigente à véspera do impeachment de Dilma Richard Jakubaszko O Brasil não vai nada bem. Epidemia do coronavírus de um lado, que ainda não atingiu o pico, crise política constante por conta da confrontação do tresloucado presidente, e a economia em queda livre. Na pandemia a quarentena tem apoio integral da mídia, e isso vislumbra uma deterioração maior ainda da economia, trazendo incertezas a todos, trabalhadores, empresários e ao mercado financeiro. Na política, Brasília está vazia, os políticos em casa, nos seus respectivos estados, somente alguns líderes se pronunciam, mas Rodrigo Maia anda calado demais, quem sabe perdeu a chave das gavetas onde guardou os pedidos de impeachment de Bolsonaro. Bolsonaro faz acordos com a velha política, e as conhecidas ratazanas do Centrão voltam a ter espaço, como Valdemar da Costa Neto e Roberto Jeferson, ambos condenados pela Justiça. A falta de diálogos e debates entre os políticos respaldam o silêncio de Maia, mas impulsionam Bolsonaro a cometer arbitrariedades de toda natureza. E daí? Daí que só o STF parece trabalhar em Brasília, a passos largos, e seria de lá a única força que conseguiria emergir e avançar para conter os arroubos do grupo palaciano. Há pelo menos meia dúzia de ações e investigações no STF que vão detonar mais instabilidade política a partir de lá, como as denúncias de Sérgio Moro contra Bolsonaro, a investigação sobre as responsabilidades das fake news, do filho 03, e as rachadinhas do filho 01. Enquanto isso a economia desidrata. Paulo Guedes já deu sumiço em US$ 50 bilhões do Fundo Soberano. Entre outras coisas o Risco-Brasil aumenta, conforme me enviou Fábio Silveira, da Consultoria MacroSector, e que pode ser visto no gráfico abaixo, autoria do J.P. Morgan, e mostra que estamos chegando, nesse indicador, ao nível vigente às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff. O mercado financeiro se descola de Bolsonaro? [RISCO] Postado por richardjakubaszko às 13:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, economia, política Nenhum comentário: terça-feira, 28 de abril de 2020 O casamento inevitável entre Brasil e China no agronegócio Marcos Sawaya Jank * Ao atacar os chineses com falácias e teorias conspiratórias, o país pode alvejar um dos setores centrais para a saída da recessão que se apresenta. “Para cruzar um rio, é preciso sentir cada pedra”. Deng Xiaoping O magnífico ensaio “O que o Brasil quer da China?” de Philip Yang, publicado no Valor, mostra com precisão e incrível profundidade porque em apenas quatro décadas a China deslanchou, enquanto o Brasil manteve um crescimento pífio. Na sequência, Rubens Ricupero, Tiago Cavalcanti, Roberto Giannetti e Marcos Caramuru trouxeram diferentes facetas que complementam a explicação sobre o desenvolvimento desigual dos dois países. O Brasil se tornou globalmente competitivo em agricultura e alimentos em boa parte graças à demanda chinesa. Se o Brasil não sabe bem o que quer da China, o setor privado do agronegócio entende perfeitamente que o seu futuro está umbilicalmente ligado ao gigante asiático. Essa relação tem grande importância num momento em que figuras importantes do Executivo e do Legislativo brasileiro, em vez de se esforçarem para reduzir os efeitos econômicos e viróticos da pandemia, optam por criar um pandemônio desnecessário com a China. Ao atacarem a China com falácias e teorias conspiratórias, essas pessoas podem estar alvejando um dos setores mais centrais para que o país saia da recessão que se avizinha. Brasil e China estão entre os quatro maiores produtores e exportadores mundiais de produtos agropecuários e alimentos. China e Hong Kong ocupam, juntos, a primeira posição no ranking das importações mundiais do agronegócio. São, também, o destino principal das nossas exportações neste setor (US$ 34 bilhões ao ano, ou 33% do total exportado), com um volume de exportações quatro vezes superior ao dirigido para os Estados Unidos. O Brasil é o principal fornecedor de produtos agroalimentares para a China, respondendo por quase 20% das importações daquele país. A China responderá por um quarto do aumento do consumo de proteínas animais do mundo até 2030. Por isso, não é para menos que a China se tornou uma das principais fontes de investimento estrangeiro no agronegócio brasileiro. A recente guerra comercial levou a China a elevar as suas tarifas de importação sobre produtos americanos. Em 2018/19 houve ainda a eclosão de uma terrível epidemia de peste suína africana, que dizimou quase metade do rebanho suíno chinês. Tais fatores fizeram com que as exportações brasileiras de algodão e carnes avícolas e bovinas disparassem, tornando o Brasil o principal supridor da China nesses produtos, além de liderar as exportações de soja em grãos. O fato é que uma parcela significativa da oferta brasileira de produtos agropecuários e alimentos está “casada” com a demanda chinesa, sendo que não há cônjuge alternativo no mercado. Trata-se de um “casamento inevitável”, queiramos ou não, e ainda mais em tempos de Coronavirus, que desestabilizou o abastecimento doméstico chinês. Para ficar bem claro aos sinofóbicos: os Estados Unidos não são alternativa de casamento para o agro brasileiro, mas sim um “noivo” concorrente e poderoso, turbinado por subsídios na veia de quase US$ 50 bilhões, se somarmos os dois pacotes de apoio que os agricultores americanos receberam para compensar a guerra comercial e a crise da Covid-19. É interessante notar que o Brasil e a China reformaram profundamente os seus setores de agricultura e alimentos a partir dos anos 1970. Deng Xiaoping liderou o maior movimento de migração da história, no qual cerca de 300 milhões de chineses deixaram o campo para atender a imensa demanda de mão-de-obra da sua indústria manufatureira, que se integrava às cadeias globais de valor. Esse movimento do governo chinês permitiu a modernização de parte da agricultura chinesa, com destaque para os setores de frutas, legumes e verduras e, mais recentemente, a explosão da chamada Agricultura 5.0, com seus drones, estufas, tecnologias digitais etc. Ao mesmo tempo, a China identifica a impossibilidade de atingir a autossuficiência em alguns setores e abre, de forma pontual e pragmática, o seu mercado doméstico para importações de grãos de soja, celulose, algodão e carnes. Em paralelo, os anos 1970 no Brasil marcam o início do movimento de “tropicalização da agricultura” em direção aos cerrados do centro-oeste. Do lado da tecnologia, vieram novas variedades, correção de solos, plantio direto, duas safras no mesmo ano agrícola e o incrível fenômeno da integração lavoura-pecuária. Do lado das pessoas, uma nova geração de agricultores jovens, dinâmicos, motivados e tomadores de risco migra para as novas fronteiras com ganhos de gestão, escala e sustentabilidade. Esses dois movimentos sacramentam o casamento entre o Brasil e a China no agronegócio, que prosperou a despeito das falhas de infraestrutura do primeiro e das dificuldades de acesso aos mercados do segundo. Trata-se de um movimento que se origina da demanda exponencial chinesa por alimentos e da alta produtividade alcançada pela tecnologia agrícola tropical. Definitivamente, ela não nasce de “visão estratégica” dos governos e da sua capacidade de planejamento. Neste momento um novo desafio se apresenta para os dois países: o risco das zoonoses e seus impactos na qualidade e sanidade dos alimentos. Nos últimos 30 anos nos acostumamos a qualificar o aquecimento global, a desigualdade e o desemprego como os maiores problemas da humanidade. Não nos demos conta de que um inimigo invisível, que esteve sempre à espreita, ganhou enorme musculatura com a globalização: as pandemias originadas de zoonoses. A Covid-19 não foi a primeira, e tampouco será a última epidemia que vem de animais domésticos e silvestres. Antes dela tivemos Aids, Ebola, Sars, Mers, gripe aviária e gripe suína. Nenhuma, porém, com capacidade de frear bruscamente a economia mundial. Se a mudança do clima prometia matar paulatinamente o ser humano pela sua inação em relação ao planeta, a Covid-19 chega, sem aviso, para matar pessoas em hospitais despreparados para lidar com pandemias e na depressão causada pela parada da economia. Estou convencido que segurança do alimento pode ser um dos principais itens de cooperação Brasil-China, países que sempre estiveram entre os líderes da produção, do consumo e do comércio de proteínas de origem animal e vegetal no mundo. Comércio e investimentos dominam a pauta Brasil-China. Contudo, outros temas vêm ganhando importância na agenda bilateral do agronegócio, como por exemplo inovação, infraestrutura e sustentabilidade. A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e a China Agricultural University (CAU), classificadas entre as cinco melhores escolas de agricultura do mundo, lançarão em junho o livro “China-Brazil partnership in agriculture and food security”, uma obra que reúne artigos de duas dezenas de especialistas chineses e brasileiros sobre os temas apontados neste artigo. Para finalizar, precisamos reconhecer que no casamento Brasil-China os noivos sempre serão muito diferentes. A China tem uma homogeneidade socioeconômica e cultural milenar, construída em torno da ética do confucionismo, que gerou um governo único e estável. O Brasil tem uma imensa diversidade étnica e cultural e órgãos de governo fragmentados e desorganizados, onde a insegurança jurídica torna até o passado incerto. A China tem uma visão estratégica de longo prazo sobre o seu futuro, tendo realizado investimentos coletivos em educação e infraestrutura. O Brasil não consegue olhar além das emergências de curto prazo, campo que, no entanto, demonstramos uma combinação única de criatividade, improvisação e resiliência. No campo comercial a China promoveu as suas exportações injetando doses cavalares de competitividade e inovação na sua indústria. Já o Brasil optou por proteger a sua indústria e substituir importações, isolando-se das cadeias globais de valor, exceto no agronegócio. Finalizo afirmando que as relações Brasil-China no agronegócio sobreviveram apesar das visões preconcebidas e ideológicas dos sucessivos governos. Lula e Dilma privilegiaram a África e os países bolivarianos. Bolsonaro quer privilegiar o mundo rico ocidental, e principalmente os Estados Unidos. Enquanto isso, seguimos ignorando que o mundo voltou a ser asiacêntrico, e particularmente sinocêntrico, do ponto de vista demográfico, econômico e de segurança alimentar. A relação Brasil-China no agronegócio não foi planejada ou construída. Mas se tornou um fato inexorável. E não adianta lutar contra os fatos. É melhor aceitá-los com objetividade e estratégia, como fazem os chineses, há milênios. A frase de Deng Xiaoping que abre esse texto ilustra a essência do pragmatismo chinês. De nada serve alimentar ataques insanos a uma potência global que quer se aliar ao Brasil para garantir a sua segurança alimentar. De nada serve atacar pessoas que estão construindo as nossas pontes com o mundo, como a Ministra da Agricultura Tereza Cristina. A resposta para a pergunta “o que a agricultura brasileira quer da China” é simples: queremos construir confiança e cooperação para atravessarmos juntos o rio turbulento da segurança alimentar, sem posições apriorísticas ou ideológicas. (*) Marcos Sawaya Jank é professor de agronegócio global do Insper e titular da Cátedra Luiz de Queiroz da Esalq-USP. . Postado por richardjakubaszko às 19:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, coronavírus, economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: domingo, 26 de abril de 2020 Desafeitas em alquimias de Eros e Tanatos Carlos Eduardo Florence * [Florence] Caíra eu em depressão profunda face às medidas tomadas de reclusão pela invasão dos vírus, políticos, economistas e anões da sonolenta Branca de Neve. Mesmo se fez assim o último outono em Antraçós das Benções, entre pintassilgos, melancolia, inclusa nostalgias, sim, abrindo diariamente as cortinas dos invisíveis para nos pormos a saudar nada menos do que o inelutável, micro infinitesimais, famigerados diluídos no abstrato. Os movimentos eram lerdos, mas nada desmentia o refrão medieval: “uma centopeia não faz verão”; com isto as andorinhas se sentiram ultrajadas. Vesti máscara, chapéu verde oliva, empunhei jornal, com polêmica manchete: fecha, abre ou o bicho pega, assumi as sandálias havaianas e fui proibido de ir à praia ou conversar com o além. Não havia inclusive confronto entre a metamorfose do absurdo e as pequenas soluções das premonições confirmadas sobre a influência do paradoxo, tanto que as brisas contornavam as meditações não permitindo às flores restantes encantarem os sorrisos. Entre o delírio e a loucura não se conseguia introduzir mais do que um nada. O desespero assumiu o tempo e o verbo. Seria a primeira secção de psicanálise com o doutor Aracácio e não poderia deixar de estar com fome, ansioso, sentindo odor de curiosidade e com premonição de que no final da tarde sentiria falta do guarda-chuva, pois o sino da capela avisou que a missa das seis seria professada em mandarim por Dom Keioshan pelo féretro de sete contaminados em sequência e destino. Notei, caminhando para o consultório, que os jardins ainda eram muito dependentes por serem da infância. Adentrei pela ótica minimalista sem grande entusiasmo. Saudações ofegantes, discretas. O psiquiatra ordenou-me deitar no canapé e debulhar livremente meus delírios existenciais. Livre pensamento. Obedeci. Existia uma atmosfera de romantismo pueril entre as samambaias deprimidas e as crianças aguardando a hora de recolher pela pandemia. À distância, provável até pela sutileza delicada da neblina indefinida, a mera imaginação não parecia senão relutante silhueta de metáfora a procura de sua poesia. Nos escombros do gerúndio, em que cirandava naquele final de outono a imaginação, confirmou-se a expectativa antiga do vácuo existencial entre a angústia e o conteúdo da melodia dos menestréis compondo as sinfonias dos adventos prováveis, que propõem ser a existência que antecipa a essência para criar o nada, segundo os existencialistas. Com isto descrito, relacionei com o vírus começando a se impor a todos os gostos, gestos, paladares. As ruas se esvaziaram ao se ouvirem os sons retumbantes dos invisíveis com os dentes trincados mastigando o pavor. Pairava, sem preconceito algum, nítido sabor hermafrodito da metamorfose transformando o acanhado silogismo em petulância por ser a liberdade proveniente da angústia. Escutei o psiquiatra coçar o subjetivo ou anotar algo sobre uma folha azul pelo aroma de lua nova dos raios de sol transcendendo as venezianas, as fantasias e os bafos invisíveis dos vírus. Dei a devida distância e retruquei que os dados levantados, segundo autoridade do assunto, pelo sequenciamento da ilusão de ótica, poder-se-iam estabelecer a correlação, indiscutível, entre a menopausa e a síndrome psicológica do afro-lagartixa. Amedrontei-me com o ruído similar ao silêncio tentando ultrapassar a porta do fundo em função das meras equações do segundo grau se recusarem a estabelecer correlações com as escalas dodecafônicas e o assim o vírus poderia ser intransigente. Retornei à infância, lacrimei envergonhado, e atribui o inexplicável ao complexo de Édipo. Não pude atinar se o doutor chegou a entender exatamente o que eu transmitira, mas não havia condições de repetir, pois a sensação de que tirara ele os sapatos, como preferem estes profissionais para verificarem onde estariam os atos falhos ou as censuras, fora indeterminada. Enquanto tal, poderia se observar claramente que os jornalistas e as madressilvas procuravam suas razões e preconceitos entre uns papeis rasgados que o almoxarife deixara antes de ir ao cemitério na quarta feira. O psicanalista virou a folha do bloco para a página verde em que são anotados casos pessoais, endereço da namorada, receitas culinárias, informações em sânscrito dos analisados mais esquizofrênicos, melhores safras de vinho. Em seguida tossiu, discretamente, sugerindo, captei, com argúcia, pela entonação da sua mensagem para não ser tão enfático nos assentos graves e intempestivo, eu, nas vírgulas entre o sujeito, o predicado e o objeto indireto. Não pude deixar de me reportar à borboleta Viléia, mais afeiçoada ao verbo intransitivo, exatamente quando no confronto da pandemia com as decisões de investimento nas bolsas, circunscreveu uma hipérbole original resultando em graciosa parábola ecumênica do entretenimento entre animais imaginários, figuras abstratas, mensagens de pêsames, remédios hermafroditas, orações poderosas. Desta forma intransigente, as formulações consistentes foram aproveitadas pelas crianças saindo repentinamente do Sétimo Sermão de Isaias, Capítulo dos Abstratos e se puseram a saltar amarelinha antes de levarem estas informações fundamentais como trabalho de casa sobre o imprevisível. Lembrei-me, pelo em tendo sido minha infância, que as melhores jabuticabas do outono são as colhidas entre as latitudes boreais e oitava de Beethoven. O único aparte, até então do casmurro médico, foi de que ele preferia a quinta. Pela plasticidade das circunstâncias, sabores das jabuticabas ao tempo, pavor dos invasores, revoadas das aves e da angústia, lembrei Van Gogh retratando o belo com o caos dos seus devaneios. Pousou em surdina em meu além vagando, um som com perfume de fim de dia e tive uma sensação de suicídio ou vontade de beliscar os croissants da Maria Antonieta. Os vírus cairiam, supus, com entardecer e durante as discussões inúteis, repeti ao abismado doutor que imaginara um enorme abstrato de esperança azul, antes de deixar onde estava em transe sobre o canapé cruel, escolheria um solitário banco de jardim e verificaria se seriam horas adequadas para um aperitivo ou a senhorita que passaria mascarada deveria se dirigir em português ou em libras para pedir, desesperada, ao taxi que a levasse para um horizonte sem limites ou a um refúgio desabitado. Descrevi com precisão que uma imensidão cinza fosca envolvera Antraçós das Benções e fomos todos nos diluindo em eu’s - (o psiquiatra corrigiu para egos) - assimétricos e disformes, nos desfazendo dos nossos corpos, almas, por findos intransitáveis, entrelaçando deformidades geométricas, muito irregulares e com seus ângulos indefinidos, nos transformávamos em sabores de absurdo, cheiros de pavor, sensos de incompetências, olhares de inacabados, acenos da morte. Desencarnei então em fá sustenido e pesadelo sobre o canapé, por tempo indefinido, mas foi como apalpei desesperado o nada e me pus a não existir em sendo. Acredito que o psicanalista e eu dormitamos neste intervalo de transe, tanto que fomos surpreendidos pelo forte ruído do bloco de papel e peso abrutalhado das anotações caindo no chão. Ele pigarreou sisudo em voz cavernosa que uma hora analítica se fizera. Senti uma fervura de delírio borbulhando entre o passado e o futuro sem o presente solucionar ou comparecer. Metrificamo-nos de tão longe que nossos inconscientes se depauperaram em solidões. Não nos abstivemos, mesmo assim, da sensação clara do vírus intentando imiscuir-se com suas garras sádicas pelas nossas insondáveis demências apavoradas, regurgitando o mistério, o insondável, a intimidade das próprias ignorâncias e por último os pavores que transvestíamos. Invadindo, pelo inexplicável entranhado, nos demos um forte jamais, distantes o mais possível, e até o infinito, se houvesse. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/ . Postado por richardjakubaszko às 18:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: sábado, 25 de abril de 2020 Coronavírus: vem aí o novo Governo Mundial? Richard Jakubaszko Para onde vamos? O que está acontecendo? Quem manda de fato no mundo? Os EUA, a China, a Rússia, Israel ou a União Europeia? O que desejam eles? Um novo e inédito Governo Mundial? Como? Através do coronavírus? No documentário abaixo (de 2011), você encontrará respostas a todas essas questões, debatidas muito antes de aparecer o Covid-19. Mostra que as formas de poder do mercado financeiro mundial, do petróleo, da indústria de energia elétrica (como a nuclear), e de algumas poderosas indústrias, como a farmacêutica e a de sementes para a agricultura, poderão construir o Governo Mundial. Ao lado da pandemia do Coronavírus temos a outra indústria do medo planetária, a do aquecimento mundial, que são duas poderosas ferramentas, extraordinárias em todos os sentidos, para implementar essa inédita dominação que as elites do planeta (menos de 0,1% das pessoas) projetam: a de implantar a colonização do planeta através de um Governo Mundial. Assistam ao vídeo abaixo, tem duas horas enriquecedoras de conhecimentos, e no mínimo vai colocar você em contato com realidades e saber quem manda no planeta, quais os formatos atuais e como se planeja atingir essa dominação através de um Governo Mundial. Depois, deixe seus comentários, um debate é necessário, porque as elites hoje dominam você, a ponto de colocar seus pensamentos e atitudes em permanente autocensura para que, sem saber, você apoie essa insanidade que a elite mundial está planejando. . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, coronavírus, denúncia, ditadura, economia, fome, guerra, mundo moderno, política Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de abril de 2020 O que os EUA realmente sabiam sobre o vírus 'chinês'? Pepe Escobar, para o Shaker Blog ( cruzada com a Strategic Culture Foundation ) [corona] A Hybrid War 2.0 na China, uma operação bipartidária dos EUA, já está atingindo o pico da febre. Seu braço infowar de espectro completo 24 horas por dia, 7 dias por semana, culpa a China por tudo o que está relacionado ao coronavírus - dobrando como uma tática diversionista contra qualquer crítica informada da triste despreparação americana. A histeria previsivelmente reina. E este é apenas o começo. Um dilúvio de processos é iminente - como o do Distrito Sul da Flórida, inscrito pelo Berman Law Group (vinculado aos democratas) e Lucas-Compton (vinculado aos republicanos). Em poucas palavras: a China precisa desembolsar toneladas de dinheiro. No valor de pelo menos US$ 1,2 trilhão, o que passa a ser - por ironia surrealista - a quantidade de letras do Tesouro dos EUA mantidas por Pequim, até US$ 20 trilhões, reivindicadas por uma ação no Texas. O caso da promotoria, como Scott Ritter nos lembrou de forma memorável, é direto de Monty Python. Funciona exatamente assim: “Se ela pesa o mesmo que um pato...” ...ela é de madeira! "E, portanto..." "Uma bruxa!!!!!" Nos termos da Guerra Híbrida 2.0, a narrativa atual no estilo da CIA se traduz como China má, que nunca nos revelou, ao Ocidente civilizado, que havia um novo vírus terrível por aí. Se o fizessem, teríamos tempo de nos preparar. E, no entanto, eles mentiram e trapacearam - a propósito, características registradas da CIA, de acordo com o próprio Pompeo, Mike “Nós mentimos, enganamos, roubamos”. E eles esconderam tudo. E eles censuraram a verdade. Então eles queriam infectar todos nós. Agora eles têm que pagar por todo o dano econômico e financeiro que estamos sofrendo e por todos os nossos mortos. A culpa é da China. Todo esse barulho e fúria nos obriga a voltar ao final de 2019 para verificar o que a inteligência americana realmente sabia sobre o que mais tarde seria identificado como Sars-Cov-2. "Esse produto não existe" O padrão ouro continua sendo o relatório da ABC News , segundo o qual as informações coletadas em novembro de 2019 pelo Centro Nacional de Inteligência Médica (NCMI), uma subsidiária da Agência de Inteligência de Defesa do Pentágono (DIA), já estavam alertando sobre um novo contágio virulento, em Wuhan, com base em "análise detalhada de comunicações interceptadas e imagens de satélite". Uma fonte não identificada disse à ABC: "Os analistas concluíram que poderia ser um evento cataclísmico", acrescentando que a informação foi "instruída várias vezes" ao DIA, aos Chefes de Estado-Maior Conjunto do Pentágono e até à Casa Branca. Não é de admirar que o Pentágono tenha sido forçado a emitir a proverbial negação - em pentagonês, por meio de um coronel R. Shane Day, diretor da NCMI do DIA: “No interesse da transparência durante a atual crise de saúde pública, podemos confirmar que as reportagens da mídia sobre a existência / liberação de um produto / avaliação relacionado ao Coronavírus do National Center for Medical Intelligence, em novembro de 2019, não está correto. Esse produto NCMI não existe.” Bem, se esse "produto" existisse, o chefe do Pentágono e o ex-lobista da Raytheon, Mark Esper, estariam muito envolvidos. Ele foi devidamente interrogado por George Stephanopoulos, da ABC. Pergunta: “O Pentágono recebeu uma avaliação de inteligência sobre COVID na China em novembro passado do Centro Nacional de Inteligência Médica do DIA?” Esper: “Ah, não me lembro, George” (…) “Mas temos muitas pessoas que observam isso de perto.” Pergunta: “Essa avaliação foi feita em novembro e foi enviada ao NSC no início de dezembro para avaliar o impacto na prontidão militar, o que, é claro, tornaria importante para você e a possível disseminação nos Estados Unidos. Então, você saberia se houvesse um resumo para o Conselho de Segurança Nacional em dezembro, não é?” Esper: "Sim (...), Eu não estou ciente disso." Então "não existe esse produto"? Isso é falso? É uma mistura do Deep State / CIA para prender Trump? Ou os suspeitos de sempre estão mentindo, conforme o estilo da CIA? Vamos revisar alguns antecedentes essenciais. Em 12 de novembro, um casal da Mongólia Interior foi internado em um hospital de Pequim, buscando tratamento para a peste pneumônica. O CDC chinês, no Weibo - o Twitter chinês - disse à opinião pública que as chances de ser uma nova praga eram "extremamente baixas". O casal estava em quarentena. Quatro dias depois, um terceiro caso de peste pneumônica foi identificado: um homem também da Mongólia Interior, não relacionado ao casal. Vinte e oito pessoas que estavam em contato próximo com o homem foram colocadas em quarentena. Nenhum apresentou sintomas da peste. A peste pneumônica apresenta sintomas de insuficiência respiratória semelhantes à pneumonia. Embora o CDC tenha repetido: "não há necessidade de se preocupar com o risco de infecção", é claro que havia muito ceticismo. O CDC pode ter confirmado publicamente em 12 de novembro esses casos de peste pneumônica. Mas então Li Jifeng, médico do Hospital Chaoyang, onde o trio da Mongólia Interior estava recebendo tratamento, publicou em particular no WeChat que eles foram transportados pela primeira vez a Pequim no dia 3 de novembro. O ponto-chave do post de Li Jinfeng - mais tarde removido pelos censores - foi quando ela escreveu: “Estou muito familiarizada com o diagnóstico e tratamento da maioria das doenças respiratórias (…). Mas, desta vez, continuei procurando, mas não consegui descobrir qual patógeno causou a pneumonia. Eu só pensei que era uma condição rara e não recebi muita informação além da história dos pacientes.” Mesmo se esse fosse o caso, o ponto principal é que os três casos da Mongólia Interior parecem ter sido causados por uma bactéria detectável. O Covid-19 é causado pelo vírus Sars-Cov-2, não por uma bactéria. O primeiro caso Sars-Covid-2 só foi detectado em Wuhan em meados do final de dezembro. E foi apenas no mês passado que os cientistas chineses conseguiram rastrear positivamente o primeiro caso real de Sars-Cov-2 até 17 de novembro - alguns dias após o trio da Mongólia Interior. Saber exatamente onde procurar Está fora de questão que a inteligência dos EUA, neste caso a NCMI, não tenha conhecimento desses desenvolvimentos na China, considerando a espionagem da CIA e o fato de essas discussões estarem abertas ao Weibo e WeChat. Portanto, se o “produto” da NCMI não é falso e realmente existe, ele só encontrou evidências, ainda em novembro, de alguns casos vagos de peste pneumônica. Assim, o aviso - ao DIA, ao Pentágono, ao Conselho de Segurança Nacional e até à Casa Branca - era sobre isso. Não poderia ter sido sobre coronavírus. A questão incontornável é inevitável: como o NCMI poderia saber tudo sobre uma pandemia viral, ainda em novembro, quando médicos chineses identificaram positivamente os primeiros casos de um novo tipo de pneumonia somente em 26 de dezembro? Acrescente a isso a intrigante pergunta de por que o NCMI estava tão interessado nessa temporada de gripe na China em primeiro lugar - desde casos de peste tratados em Pequim até os primeiros sinais de um "misterioso surto de pneumonia" em Wuhan. Pode ter havido indícios sutis de atividade levemente aumentada nas clínicas de Wuhan no final de novembro e início de dezembro. Mas na época ninguém - médicos chineses, o governo, para não mencionar as informações americanas - poderia saber o que realmente estava acontecendo. A China não pôde "encobrir" o que foi identificado como uma nova doença em 30 de dezembro, devidamente comunicado à OMS. Então, em 3 de janeiro, o chefe do CDC americano, Robert Redfield, chamou o principal funcionário chinês do CDC. Médicos chineses sequenciaram o vírus. E somente em 8 de janeiro foi determinado que era o Sars-Cov-2 - que provoca o Covid-19. Essa cadeia de eventos reabre, mais uma vez, uma poderosa caixa de Pandora. Temos o evento 201 bastante oportuno; o relacionamento acolhedor entre a Fundação Bill e Melinda Gates e a OMS, bem como o Fórum Econômico do Word e a galáxia Johns Hopkins em Baltimore, incluindo a Escola de Saúde Pública Bloomberg; a combinação digital de identificação / vacina ID2020 ; Dark Winter - que simulou um bio-ataque de varíola nos EUA, antes que o ataque de antraz de 2001 fosse atribuído ao Iraque; Senadores dos EUA despejando estoques após um briefing do CDC; mais de 1.300 CEOs abandonando seus polos confortáveis em 2019, “prevendo” o colapso total do mercado; o Fed está despejando dinheiro de helicóptero já em setembro de 2019 - como parte do QE4. E então, validando o relatório da ABC News, Israel intervém. A inteligência israelense confirma que a inteligência dos EUA os alertou em novembro sobre uma pandemia potencialmente catastrófica em Wuhan (mais uma vez: como eles poderiam saber isso na segunda semana de novembro, então no início do jogo?). E os aliados da OTAN também foram avisados - em novembro -. A linha de fundo é explosiva: o governo Trump e o CDC tinham um aviso prévio de não menos de quatro meses - de novembro a março - para estar adequadamente preparado para que o Covid-19 atingisse os EUA. E eles não fizeram nada. Toda a "China é uma bruxa!", o caso é desmascarado. Além disso, a divulgação israelense apoia o que é nada menos que extraordinário: a inteligência dos EUA já sabia sobre o Sars-Cov-2 aproximadamente um mês antes dos primeiros casos confirmados detectados pelos médicos em um hospital de Wuhan. Fala-se sobre intervenção divina. Isso só poderia ter acontecido se a inteligência americana soubesse, com certeza, sobre uma cadeia de eventos anteriores que necessariamente levariam ao "surto misterioso" em Wuhan. E não é só isso: eles sabiam exatamente onde procurar. Não na Mongólia Interior, nem em Pequim, nem na província de Guangdong. Nunca basta repetir a pergunta na íntegra: como a inteligência americana poderia saber sobre um contágio um mês antes dos médicos chineses detectarem um vírus desconhecido? Mike “Nós mentimos, enganamos, roubamos” Pompeo, pode ter desistido do jogo quando disse, no registro, que o Covid-19 era um “exercício ao vivo”. Além dos relatórios da ABC News e de Israel, a única conclusão lógica possível é que o Pentágono e a CIA sabiam com antecedência que uma pandemia seria inevitável. Essa é a arma de fumaça. E agora todo o peso do governo dos Estados Unidos está cobrindo todas as bases, culpando a China de forma proativa e retroativa. . Postado por richardjakubaszko às 16:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, coronavírus, denúncia, EUA, guerra, saúde Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de abril de 2020 Empresa-filha da UFSCar produz máscara bactericida reutilizável Richard Jakubaszko Produto resulta de parceria com fabricante de brinquedos [m] Máscara recebe elemento filtrante descartável nas duas circunferências laterais A Nanox Tecnologia - www.nanox.com.br -, empresa-filha da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), acaba de lançar máscara respiratória equivalente àquelas conhecidas como N95, mas com duas vantagens importantes: é reutilizável e o material do qual é feita tem propriedades bactericidas, antifúngicas e antivirais. O produto é resultado de parceria com a fabricante de brinquedos Elka, que buscava destinação para seu parque industrial ocioso devido à pandemia de Covid-19. O contato foi estabelecido via IEC Partners, organização dos Estados Unidos que já interagia com ambas as empresas. As propriedades antimicrobianas da máscara são resultantes da adição de micropartículas de prata aos polímeros dos quais é constituída a sua estrutura. Embora ainda não tenha sido possível comprovar sua ação contra o SARS-CoV-2, causador da Covid-19, o material já tem ação comprovada contra outros vírus. Além disso, a ação bactericida e antifúngica ajuda a evitar outras contaminações comuns em ambientes hospitalares, como, por exemplo, a pneumonia bacteriana. O equipamento, batizado de Oto, é uma alternativa para profissionais de Saúde e outros usuários, especialmente diante da escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs). A higienização demanda apenas água e sabão, além da troca do elemento filtrante (do tipo PFF2, descartável, fornecido no kit junto com as máscaras). A empresa está recebendo pré-reservas, e as entregas devem começar no final da primeira quinzena de maio. A capacidade instalada de produção já é de 200 mil unidades por mês, mas há possibilidade de ampliação para um milhão de máscaras, de acordo com a demanda. Mais informações em www.otomask.com.br Nanox A Nanox foi criada em 2004, por estudantes de iniciação científica e mestrado da UFSCar. Ela é uma spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que tem sede na UFSCar. Na ocasião, a partir de demanda apresentada por uma fabricante de eletrodomésticos, os então estudantes vislumbraram a oportunidade de empreender na área de materiais baseados em nanotecnologia, à época quase inexistente no Brasil. Além da própria Fapesp, por meio do Programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), a Nanox também recebeu apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). . Postado por richardjakubaszko às 11:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: terça-feira, 21 de abril de 2020 Corona versus amebas a parasitas Richard Jakubaszko É grave a situação de algumas mentes toscas e pequenas neste país. [corona] Ou será que é uma ameba incentivando parasitas a combater um vírus? Ó dúvida cruel... Para resolver um problema a gente tem de eliminar a causa. Não adianta sanar o problema, porque a causa vai trazer outros problemas. Eliminemos a causa e o problema... Enquanto isso, pelo sim, pelo não, fique escondido em casa! . Postado por richardjakubaszko às 11:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado22 de abril de 2020 17:50 Richard, para a informacao do publico SDS Gerson Machado === EXCLUSIVE: Dr. Rashid Buttar BLASTS Gates, Fauci, EXPOSES Fake Pandemic Numbers As Economy Collapses https://www.youtube.com/watch?v=WGbYHJcMbz8 http://AskDrButtar.com/NNN === X COVID-19 : Claudia Riecken apresenta as REVELAÇÕES cabais do Israelense DR. SAM VAKNIN https://www.youtube.com/watch?v=wVWsR0AC0As === The Agribusiness Model Is Failing https://journal-neo.org/2020/04/20/the-agribusiness-model-is-failing/ === 8 More Medical Experts Questioning the Coronavirus Panic https://humansarefree.com/2020/04/ 8-more-medical-experts-questioning-the-coronavirus-panic.html === Stanford Team Finds Evidence COVID-19 Mortality Rate Is As Low as .2% (17 Times Lower Than WHO's Estimate) https://www.greenmedinfo.com/blog/ stanford-team-finds-evidence-covid-19-mortality-rate-low-2-17-times-lower-whos-esta === QUESTIONING COVID Clinicians, Researchers, & Health Experts from Around the World Interrogating the Mainstream Narrative Around the Pandemic http://questioningcovid.com/ === Dr. John Ioannidis on the race for real data on the coronavirus pandemic Dr. John Ioannidis, professor of medicine, epidemiology and population health at Stanford University, joins Mark Levin on 'Life, Liberty & Levin.' http://video.foxnews.com/v/6150670357001/ or https://video.foxnews.com/v/ 6150670357001#sp=show-clips === Bill Gates and Intellectual Ventures Funds Microchip Implant Vaccine Technology https://www.wakingtimes.com/2020/04/20/ bill-gates-and-intellectual-ventures-funds-microchip-implant-vaccine-technology / === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 20 de abril de 2020 Lula tá ganhando, conforme o Noblat Richard Jakubaszko Republicado no Twitter pelo jornalista Ricardo Noblat mensagem de Lula no Facebook, onde diz o que o governo deve fazer para combater o coronavírus: cuidar do povo e do Brasil. Curioso é que essa postagem foi há 1 mês, mas a situação nada mudou. Parece mentira, até alguns meses atrás Noblat dizia tanta coisa diferente... Ao mesmo tempo, a economia mundial se deteriora, até o petróleo desabou hoje, sendo cotado a negativo no mercado futuro. Veja a postagem: [2Q] . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de abril de 2020 Corona: crise viral ou crise do capitalismo? Richard Jakubaszko Mais uma vez o amigo Luís Amorim me manda de além-mar um texto irretocável e dramático sobre essa pandemia viral que nos atordoa, anunciando um genocídio programado. A crise é na saúde ou é do capitalismo? Bérgamo ou a mortandade que o patronato não quis evitar 13 de abril de 2020 [corona] Viaturas militares atravessam Bérgamo carregados com caixões: levam para fora da cidade Créditos/ Ruptly A região de Itália mais atingida pela Covid-19 é um grande polo industrial. O patronato – com interesses no setor da saúde privada – fez pressão para manter as fábricas a funcionar, e o custo humano foi catastrófico. «Há imagens que marcam uma época, que ficam gravadas no imaginário coletivo de um país. Aquela que os italianos não serão capazes de esquecer por muitos anos é a que os moradores de Bérgamo fotografaram das suas janelas na noite de 18 de Março. Setenta caminhões militares atravessaram a cidade num silêncio sepulcral, um atrás do outro, em marcha lenta como sinal de respeito: transportavam cadáveres. Levavam-nos para outras cidades, fora da Lombardia, porque o cemitério, a funerária, a igreja transformada em funerária de emergência e o crematório a funcionar 24 horas por dia já não eram suficientes. A imagem plasmava a magnitude da tragédia em curso na região de Itália mais afetada pelo coronavírus.» É assim que começa o artigo publicado há três dias pela jornalista ítalo-catalã Alba Sidera, no portal ctxt.es, sobre a grande mortandade causada pelo novo coronavírus na província de Bérgamo, na região italiana da Lombardia, à qual pertence, sobre responsabilidades do patronato – que muito fez para manter as atividades – e do governo italiano – que escolheu um lado, e não foi o dos trabalhadores –, sobre a «mercantilização» do setor da saúde e sobre «a dor que se transforma em raiva» e exige saber a verdade. Isto, num tempo em que, consumada a «tragédia», todos sacodem a água do capote. A epidemia na região de Bérgamo, a chamada Bergamasca, teve início oficial no dia 23 de Fevereiro. No entanto, os médicos de família – que estavam na mira do governo lombardo e do governo central italiano, no âmbito das políticas de desinvestimentos na saúde pública – afirmam que, desde o final de Dezembro, tinham atendido «muitíssimos casos de pneumonias anômalas». «Os presidentes dos municípios mais atingidos pelo coronavírus em Val Seriana aguardavam por ordens para poderem decretar o fechamento destas localidades, que nunca chegaram.» Dos dois casos oficialmente registrados a 23 de Fevereiro na província de Bérgamo passou-se, numa semana, para 220, quase todos em Val Seriana. Apesar disso, os municípios deste vale – nem sequer os mais atingidos, como Nembro e Alzano Lombardo – não foram declarados «zona vermelha». Já em Codogno, localidade lombarda onde a 21 de Fevereiro foi detectado o primeiro caso oficial de coronavírus, bastaram 50 casos diagnosticados para fechar a cidade e decretá-la «zona vermelha» [com o grau máximo de restrições]. A jornalista pergunta então por que motivo «não se fez o mesmo em Val Seriana» e encontra resposta no fato de, neste vale do rio Serio, entre os Alpes e Bérgamo, estar localizado um dos polos industriais mais importantes de Itália, e de a associação patronal da indústria ter pressionado todas as instituições para evitar fechar as suas fábricas e perder dinheiro. Os prefeitos dos municípios mais atingidos pelo coronavírus no vale – Nembro e Alzano Lombardo – aguardavam por ordens para poderem decretar o fechamento destas localidades, que nunca chegaram. Em vez disso, receberam chamadas contínuas da parte dos empresários e dos donos das fábricas da região, muito preocupados com um eventual fechamento dos municípios e querendo evitar a todo o custo a paragem das suas atividades. Confindustria lança campanha ou o negócio antes da vida Já em situação de plena emergência – em cinco dias o número oficial de infectados subiu para 110 na região –, a Confindustria, associação patronal da indústria italiana, iniciou uma campanha nas redes com a etiqueta #YesWeWork. À imprensa, o presidente da Confindustria Lombardia, Marco Bonometti, disse que era preciso «baixar o tom, fazer com que a opinião pública entenda que a situação está a normalizar-se, que as pessoas podem voltar a viver como antes». No mesmo dia, a Confindustria Bergamo lançou a sua própria campanha, destinada aos investidores estrangeiros, para convencê-los de que ali não se estava a passar nada e de que «nem a brincar» iriam fechar as portas. O slogan era inequívoco: «Bergamo non si ferma / Bergamo is running» [Bérgamo não para]. «Já em situação de plena emergência – em cinco dias o número oficial de infectados subiu para 110 na região –, a Confindustria, associação patronal da indústria italiana, iniciou uma campanha nas redes com a etiqueta #YesWeWork.» Apenas cinco dias volvidos, eclodiu o enorme surto de infecções e mortes, que acabou por ser o mais importante em Itália e na Europa. Mas nem assim a campanha foi retirada ou se avançou com a hipótese de fechar as fábricas, para proteger os trabalhadores. A Confindustria Bergamo reúne cerca de 1.200 empresas, onde trabalham mais de 80 mil trabalhadores: expostos ao vírus, obrigados a ir trabalhar, muitos sem medidas adequadas – em fábricas superlotadas, sem distância de segurança ou material de proteção –, pondo-se a si mesmo e a todo o seu meio em risco. Também o presidente da Câmara de Bérgamo, Giorgio Gori, do Partido Democrático, se juntou aos pedidos para «não fechar a cidade». No dia 1 de Março, convidou as pessoas a encher as lojas do centro, ainda com o slogan «Bergamo non si ferma» [Bérgamo não pára]. Mais tarde, confrontado com a evidência da catástrofe, reconheceu que tinha tomado medidas demasiado brandas, para não causar danos à atividade econômica das potentes empresas da região. Governo decreta quarentenas a conta-gotas e toma partido No dia 8 de Março o número oficial de infecções na Bergamasca tinha passado de 220 para 997 (numa semana). À tarde, falava-se que o governo de Giuseppe Conte ia isolar a Lombardia e a medida acabou por ser anunciada, já de madrugada, mas não foi nada daquilo por que ansiavam as terras de Val Seriana: nada de «zona vermelha», apenas «laranja»; ou seja, as entradas e saídas dos municípios eram sujeitas a restrições, mas toda a gente podia continuar a ir trabalhar. Dois dias depois, o confinamento alargou-se a todo o país, mas nada mudou na região da Bergamasca, onde as infecções aumentavam e as suas fábricas continuavam a laborar a um ritmo imparável. Andrea Agazzi, secretário-geral da Federação dos Empregados Operários Metalúrgicos de Bérgamo (FIOM - Bérgamo), disse na RAI que «a Confindustria jogou todas as suas cartadas e o governo escolheu de que lado ia estar». «A Confindustria [...] conseguiu não só atrasar a publicação do decreto, como acrescentar várias atividades à lista das consideradas "essenciais". Até a indústria de armamento e munições e os call centers passaram a ser "essenciais".» Sem parar, continuou a aumentar o número de infecções e de mortes, sobretudo nas zonas industriais da Lombardia localizadas entre Bérgamo e Brescia. Um mês após o primeiro caso oficial de coronavírus em Itália, a 21 de Março, chegou-se a 800 mortos por dia. Os governadores das regiões da Lombardia e do Piemonte – outra zona fortemente industrializada – afirmaram então que a situação era insustentável e que era preciso parar a atividade produtiva. Conte tinha-se oposto à medida até então mas, nessa noite, disse que «sim», que se iam encerrar «todas as atividades econômicas produtivas não essenciais». A Confindustria pôs-se de imediato em ação, pressionando o governo. E conseguiu não só atrasar a publicação do decreto, como acrescentar várias atividades à lista das consideradas «essenciais». Até a indústria de armamento e munições e os call centers passaram a ser «essenciais». Também conseguiu ver aprovada uma cláusula que permitia que qualquer empresa pudesse continuar aberta desde que declarasse que era «funcional» para uma determinada atividade econômica. «Até 23 de Março, quando o número de casos de infecção pelo novo coronavírus era de 6.500 na região, as fábricas da Bergamasca estiveram praticamente todas abertas.» Os sindicatos, unidos, ameaçaram fazer greve geral. Houve protestos e paralisações nas fábricas. Negociações com o governo permitiram que fossem retiradas da lista algumas das mais de 80 «atividades essenciais» aprovadas como resultado da pressão da Confindustria. A luta dos trabalhadores também levou a que deixasse de ser suficiente o «auto-certificado» de uma empresa para passar a ser considerada essencial. Ainda assim, a legislação do governo é suficientemente ambígua para permitir a muitas fábricas continuar abertas. Até 23 de Março, quando o número de casos de infecção pelo novo coronavírus era de 6.500 na região, as fábricas da Bergamasca estiveram praticamente todas abertas. Uma semana depois, mesmo com a legislação aprovada no sentido de encerrar «todas as atividades produtivas não essenciais», havia 1.800 fábricas abertas e 8.670 infectados (números oficiais) na região. Da dor surge a raiva e a organização para exigir esclarecimentos Na província de Bérgamo, tal como no resto da região da Lombardia, a saúde privada tem muita força e fatura milhões de euros por ano. Na Bergamasca, concretamente, metade dos cuidados de saúde passa pelo setor privado, sendo que as duas clínicas mais importantes na região – com faturamento anual de 15 milhões de euros cada – pertencem ao grupo San Donato – cujo presidente é o ex-vice-primeiro-ministro italiano Angelino Alfano, um antigo delfim de Berlusconi – e ao grupo Humanitas, que é presidido por Gianfelice Rocca, também dono da empresa Tenaris, líder mundial no fabrico de tubos e serviços para a exploração e produção de petróleo e gás, com sede legal no Luxemburgo e que teimou em não fechar portas na Bergamasca, para proteger os seus 1.700 trabalhadores. «Na Bergamasca, concretamente, metade dos cuidados de saúde passa pelo setor privado» Só a 8 de Março, pela força de lei, a saúde privada na Bergamasca se pôs a serviço dos cidadãos nesta crise de Covid-19. Então, foi obrigada a arranjar espaço para os pacientes infectados com o novo coronavírus. «Agora, face aos milhares de cadáveres e a uma população que começa a transformar a sua dor em raiva, todos sacodem a água do capote», como o governador da Lombardia, Attilio Fontana, da Liga Norte, que culpa o governo central. «A verdade é que nenhuma autoridade esteve à altura, exceto os prefeitos das pequenas localidades, que foram os únicos que reconheceram – e denunciaram publicamente – as pressões dos industriais, que os assediavam com chamadas para tentar de todas as formas em evitar ou adiar o fechamento das fábricas», refere a peça. Numa cidade e região ainda em choque, as pessoas começam a organizar-se para exigir o esclarecimento dos fatos e que «alguém assuma, pelo menos, a responsabilidade de ter permitido que os interesses econômicos se antepusessem à saúde – isto é, à vida – dos trabalhadores da Bergamasca». Muitos dos quais «são precários». . Postado por richardjakubaszko às 12:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, ideologias, saúde Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de abril de 2020 Memes II do coronavírus Richard Jakubasko O Brasil parece um manicômio a céu aberto, mas ainda reserva certo humor, especialmente sobre esse maledeto vírus: [redes] [corona] [corona] [corona] [corona] [corona] [corona] Postado por richardjakubaszko às 21:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, política, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de abril de 2020 Adubação, saúde e meio ambiente Valter Casarin * A carga de pressão que é colocada sobre os fertilizantes minerais, principalmente por tratar esses insumos como um poluente ambiental e prejudicial a saúde, é muito alta. A iniciativa Nutrientes para a Vida tem como principal missão esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e os benefícios dos fertilizantes na produção e qualidade dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Diante disso, os esclarecimentos sobre a importância e a relação dos fertilizantes com o ambiente e a saúde humana é de grande importância. Neste artigo vamos discutir principalmente sobre os fertilizantes minerais. Atualmente, a proteção ambiental e a segurança alimentar são duas grandes preocupações da nossa sociedade. É de conhecimento que o uso descuidado de fertilizantes pode ter impacto no meio ambiente. A adubação com critérios e baseada em manejo responsável tem efeitos positivos sobre o meio ambiente, a qualidade dos produtos agrícolas e contribui para o fornecimento de uma dieta variada, saudável e equilibrada. A agricultura usa energia solar para produzir plantas e fixar dióxido de carbono (CO2), o principal responsável pelo efeito estufa. As plantas formam a base dos alimentos, uma fonte de energia para humanos e animais. Elas também fornecem biomassa, uma fonte de energia térmica, biocombustíveis ou materiais ou fibras de recursos renováveis. A adubação permite produzir mais biomassa e fixar mais energia solar e CO2 por hectare. Seu saldo de uso é claramente positivo; a quantidade de gases de efeito estufa fixada é igual a cinco vezes a emitida pela produção. A adubação inclui todas as técnicas relacionadas ao fornecimento de materiais destinados a manter ou aumentar a fertilidade do solo. Os fertilizantes são destinados a melhorar a nutrição das culturas. Eles possuem os nutrientes essenciais para as plantas: macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo, potássio), macronutrientes secundários (enxofre, magnésio, cálcio), e os micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel, zinco). O fertilizante é corretamente chamado de adubo mineral. O objetivo principal da fertilização mineral é fornecer os nutrientes necessários a um solo incapaz de garantir por si só uma nutrição da planta, levando a um ótimo rendimento. Trata-se de corrigir o desequilíbrio nutricional que resultaria de um solo pobre em certos elementos. Na maioria dos solos pobres, a quantidade ideal de fertilizante a ser adicionada a uma safra é geralmente maior que a quantidade "exportada" pela colheita (quantidade de elementos minerais contidos nas plantas colhidas) ou perdida pela lixiviação. Essas práticas de suprimento gradualmente levam as reservas de solo a um nível mais satisfatório, a partir do qual o agricultor pode adotar adubação de manutenção, que compensará o desaparecimento dos nutrientes exportados pelas colheitas, imobilizados por fixação ou eliminado pela lixiviação. O desafio de aumentar a produção de alimentos de forma economicamente viável, mantendo a integridade ecológica dos sistemas, dos quais depende a agricultura, é a base fundamental da agricultura sustentável. Futuros aumentos na produção de alimentos terão que ocorrer concomitante com a expansão limitada de terra, e isto só poderá ser realizado por meio da intensificação da produção sustentável de culturas. Entende-se isto como o aumento da produção total agrícola em uma mesma unidade de área ou, ainda, a manutenção da produção com uso racional de insumos. As plantas deixam raízes, caules e folhas no solo após a colheita. Esses materiais são fonte de matéria orgânica para os organismos vivos do solo que se alimentam deles. A matéria orgânica é parcialmente decomposta e depois mineralizada, enquanto a outra parte é transformada em húmus estável, um constituinte importante da fertilidade do solo. Matéria orgânica é alimento para a vida do solo. Promove uma estrutura irregular e arejada e aumenta a reserva de água útil. Finalmente, a matéria orgânica aumenta a capacidade de um solo de armazenar reversivelmente elementos minerais trocáveis, em particular cátions, melhorando o armazenamento de nutrientes como cálcio, potássio e magnésio. Os fertilizantes minerais causam uma redução no estoque de matéria orgânica do solo? É um equívoco comum que se confunde com o papel do sistema de cultivo. Um sistema que não devolve matéria orgânica suficiente ao solo a partir da fotossíntese leva a uma diminuição no estoque de matéria orgânica. Os fertilizantes ajudam a aumentar a produção das plantas, mas uma quantidade suficiente de resíduo deve ser deixada no solo para nutrir a vida do solo. Assim, nas sucessões e rotações de culturas a quantidade de matéria orgânica pode aumentar ao longo das safras, mesmo com fertilização exclusivamente mineral. A população mundial continuará a crescer e deverá exceder 9,6 bilhões de pessoas em 2050 (ONU, 2013). Se considerarmos que as terras agrícolas são limitadas e estão ameaçadas pela expansão urbana, o aumento da produtividade é o primeiro fator a reduzir a fome e a pobreza no mundo. A segurança alimentar é definida por uma quantidade suficiente de alimentos, segura e nutritiva suficiente para uma vida saudável e ativa (FAO, 2009). A adubação faz parte dos dois desafios de quantidade e qualidade dos alimentos. Nos últimos cinquenta anos, a população mais que dobrou e a produção de cereais triplicou para 2,5 bilhões de toneladas (FAO, 2016). Sem o uso de fertilizantes nitrogenados, a colheita global alcançaria apenas 50% desse nível. O raciocínio da fertilização visa aproveitar o progresso contínuo trazido pelo aprimoramento das variedades, enfatizando a eficiência de todos os insumos nutricionais. A adubação está relacionada, além dos nutrientes essenciais para as plantas, com o valor nutricional dos alimentos para humanos e animais. Os fertilizantes fornecem nutrientes, além das quantidades naturalmente liberadas pelo solo e pela mineralização dos resíduos orgânicos. Uma nutrição equilibrada da planta em todos os elementos minerais produz alimentos de bom valor nutricional e alta qualidade organoléptica. A simples deficiência de em um dos nutrientes pode resultar em baixa qualidade e redução no rendimento. Sintomas de deficiência revelam os distúrbios fisiológicos sofridos pelas plantas, ocasionando, em muitos casos, sintomas de doenças. Em muitos casos, os produtos agrícolas de culturas deficientes não são comercializáveis, provocando grande desperdício. A qualidade é avaliada de acordo com critérios subjetivos: cor, consistência, sabor, aroma. Também por critérios objetivos, que se relacionam com a qualidade tecnológica, o valor nutricional do alimento como açúcar, proteínas e óleos. A adição de nitrogênio aumenta a quantidade e o teor de proteínas nos cereais. O enxofre também é usado na composição de três aminoácidos essenciais que desempenham um papel na síntese e conformação de proteínas. No trigo, a composição proteica e seu conteúdo são responsáveis ​​pelo valor do cozimento para a produção de pão. Cálcio, magnésio e potássio estão presentes em sua forma mineral na planta e também são essenciais para os seres humanos. Nas plantas, elas promovem resistência ao estresse físico (seca, geada, calor etc.) e aos ataques de certas pragas. O potássio e o magnésio também promovem a transferência e o acúmulo de açúcares para os produtos colhidos (grãos, sementes, frutos). Assim, a fertilização com potássio e magnésio melhora o teor de açúcar e álcool da cana-de-açúcar, o teor de amido das batatas e proteína da soja. Juntamente com o cálcio, também promove a firmeza, o tamanho e a cor das frutas e legumes e confere melhor valor nutricional a esses alimentos, o que contribui para a ingestão diária desses três elementos minerais na dieta dos homens. A deficiência de micronutrientes como zinco, ferro, antioxidantes como a vitamina C, afetam grande parte da população mundial quando os alimentos não são diversificados o suficiente. A busca por variedades enriquecidas com esses elementos é um caminho para o progresso, mas a adubação com esses elementos também permite uma melhoria rápida e em larga escala na saúde das populações. Por isso que dizemos que nutrir o solo é o caminho para nutrir as plantas e, assim, nutrir as pessoas. A nutrição de um povo está intimamente relacionada a qualidade nutricional do solo onde elas estão instaladas. Os fertilizantes são o caminho mais barato e eficiente para aumentar o rendimento das culturas. Antes de pensar em alimentar a população, devemos primeiro pensar em alimentar o nosso solo. * o autor é engenheiro agrônomo. . Postado por richardjakubaszko às 15:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, meio ambiente, NPV Nutrientes para a Vida Nenhum comentário: terça-feira, 14 de abril de 2020 A bioguerra dos EUA Carta Aberta ao Presidente dos EUA, Donald Trump – SARS-US, MERS-US, COVID-US por Larry Romanoff [*] [eua] 40 perguntas que o governo dos EUA precisa responder: 1. Sobre o assunto do uso de armas biológicas dos EUA, na China e na Coreia do Norte, hoje, quase todos sabem a verdade, dado o enorme volume de evidências acumuladas além da discussão acalorada. Depois de mentir sobre esta questão, durante 70 anos, importar-se-ia de admitir, finalmente, o que fizeram? [1] [2] [3] 2. Na vossa campanha, durante décadas, de guerra biológica contra a pequena Cuba, incluindo a distribuição de febre hemorrágica e de gripe suína que levou Cuba a matar todos os 500.000 porcos do país, a evidência da responsabilidade dos EUA é esmagadora. Vocês não só mentiram sobre este assunto durante 70 anos, mas tentaram reverter a situação, acusando Cuba de ser "um estado marginalizado" com um programa de guerra biológica. Importar-se-ia de corrigir a falsidade das vossas acusações e, finalmente, admitir perante o mundo, o que fizeram? [4] [5] [6] 3. Por favor, expliquem por que razão os EUA têm cerca de 400 laboratórios militares de armas biológicas espalhados em países (principalmente pobres e atrasados) em todo o mundo, incluindo novos laboratórios na Geórgia, Ucrânia, Moldávia, Arménia, Azerbaijão, Uzbequistão e Cazaquistão. Por que não os construíram no vosso território? Várias nações estão a exigir que desmontem esses laboratórios e os levem para casa, onde eles pertencem. Pensa cumprir? [7] [8] [9] 4. Em 2004, o Wenweipo de Hong Kong publicou um artigo intitulado "Primeiro surto de SARS suspeito nos EUA", citando a Associated Press e a Reuters sobre uma americana de 45 anos que ficou gravemente doente com sintomas típicos da SARS, alguns meses antes de um surto em Hong Kong e que morreu no espaço de um dia, e todo o hospital, bem como cerca de 80 pessoas com quem ela teve contato terem sido colocadas em quarentena. O Wenweipo e pesquisadores chineses, virologistas russos e especialistas militares especularam que o vírus SARS-US era necessariamente produzido pelo homem e teria, quase certamente, escapado de um laboratório militar americano, tendo essa fuga sido encoberta pelos EUA. Poderia comentar, por favor? [10] 5. Pode explicar como é que a comunicação mediática ocidental (EUA) soube, imediata e unanimemente, que o SARS-US foi provocado por civetas/gato almiscarado, quando, de fato, durante meses ninguém no local sabia de nada e, mais tarde, quase todos no terreno suspeitaram de Fort Detrick como sendo a origem? O SARS-US foi lançado na China, na província de Guangdong, no entanto, infelizmente, o paciente zero viajou imediatamente para Hong Kong, poupando a China, mas devastando Hong Kong. Poderia comentar? 6. O COVID-US, como o SARS-US, parece ser especificamente chinês, 99,5% afetando apenas chineses étnicos, sem estrangeiros infectados em Wuhan ou na China, o que naturalmente suscita questões. A Universidade de Harvard - com financiamento visível das forças armadas dos EUA - conduziu uma série de "estudos" ilegais e escandalosamente antiéticos na China (depois de ter sido especificamente proibida de fazê-lo), recolhendo sub-repticiamente centenas de milhares de amostras de DNA de chineses e transferindo-as ilegalmente para fora do país. Foram feitas muitas perguntas sobre a aplicação (militar) dessas amostras. Poderia comentar? [11] 7. Por favor, pode explicar por que motivo é que o MERS-US explodiu na Coreia do Sul, no laboratório de armas biológicas JUPITR-ATD, na Base Aérea dos EUA em Osan, e por que razões mais de 100 soldados sul-coreanos ficaram, subitamente, em quarentena nessa base? [12] 8. Por favor, poderia explicar por que motivo o Ebola surgiu simultaneamente em três locais diferentes, a milhares de quilómetros de distância uns dos outros e cada um desses locais, a um passo de um laboratório militar dos EUA de armas biológicas? [13] [14] [15] 9. Por favor, poderia explicar por que razão as forças armadas dos EUA parecem estar a liderar com tanta força o surto da COVID-US na Coreia do Sul e por que é que os militares dos EUA têm contato tão frequente, "hanging with a Jonestown outfit" [16] com o Culto religioso fanático Shincheonji, que tem sido a fonte da maior parte das infecções por COVID-USA na Coreia do Sul? Por favor, poderia também explicar a coincidência do MERS-US e do COVID-US que parecem ter sido originados, talvez, nos mesmos laboratórios JUPITR-ATD da mesma Base Aérea de Osan? 10. Comentou, recentemente, que poderia matar toda a população do Afeganistão em poucos dias. "O Afeganistão seria varrido da face da Terra. Teria desaparecido e sem usar armas nucleares. Teria desaparecido - literalmente, em 10 dias". Como é que estava, precisamente, a propor fazê-lo? Armas biológicas pareceriam ser a única alternativa. A Febre Hemorrágica Viral e o Hantavírus funcionaram, outrora, para os EUA na Coreia do Norte; devem funcionar novamente. Por favor, exemplifique minuciosamente. [17] [18] [19] 11. Por favor, poderia explicar à China e ao mundo, por que é que o CDC encerrou o laboratório de armas biológicas USAMRIID de Fort Detrick? Seria realmente devido, como alegou a comunicação mediática, a uma simples "falha na maneira de agir"? Fechar por contaminação maciça e/ou infecções, por que motivo é que aquele local enorme (80.000 metros quadrados) foi mantido impedido, durante seis meses de testes e de descontaminação, antes de ser permitido retomar apenas parcialmente, o trabalho? Poderia explicar, também, por que razão a maioria dos sites de notícias em inglês foi subitamente impedida de fazer qualquer referência ao encerramento de Fort Detrick, quando o coronavírus entrou em erupção em Wuhan? [20] [21] 12. Em Outubro de 2019, o seu país organizou o Evento 201 [NR] que, retrospectivamente, parecia ter sido uma simulação ao vivo, do surto de vírus que, pouco depois, ocorreu em Wuhan. Mais ainda, num documentário da Netflix, em 2019, intitulado "The Next Pandemic", Bill Gates previa uma pandemia resultante de um surto semelhante ao coronavírus – a começar num mercado chinês. Pode explicar essas coincidências notavelmente surpreendentes? Se o Evento 201 era um exercício civil inocente, por que é que a CIA estava envolvida como participante? Será que conduziram a simulação? 13. É estranho que nos meses anteriores ao surto do coronavírus (e, novamente, durante a epidemia), a China tenha sido atingida por quatro surtos virais inexplicáveis em rápida sucessão, vírus animais novos ou incomuns, que destruíram grande parte do gado e das aves de capoeira do país, causando muito impacto económico, danificando e exigindo a compra de grandes quantidades de produtos agrícolas dos EUA. Parece que a Mãe Natureza decidiu alinhar-se com a política externa dos EUA, não só unindo-se à sua guerra comercial e ajudando o seu esforço para "derrubar a China", mas a sua cumplicidade visível e sem precedentes, na escolha da pior época possível do ano e talvez da pior localização. Em sua opinião, essas meras coincidências seriam apenas uma questão de má sorte? Poderia comentar e prever quando esta situação irá acabar? [22] 14. Parece que a gripe suína que devastou o rebanho da China, em 2019, não foi um ato de Deus ou da natureza, mas foi praticado por pessoas desconhecidas a pilotar pequenos drones sobre as fazendas de porcos do país e a infectar milhares de locais, o que resultou no abate de mais de 100 milhões de porcos. Parece–lhe fora do comum? Gostaria de comentar sobre os prováveis culpados? (Ver nota 2. acima) Por favor, note que as "gangues chineses" e os "especuladores de carne de porco" já estão fora de suspeita. [23] 15. Em relação ao COVID-US, não acreditamos que tenha sido trazido para a China por soldados infectados nos jogos militares de Wuhan. Se isso fosse verdade, todos os soldados estrangeiros teriam sido infectados primeiro e levado o vírus para os seus países de origem, mas os acontecimentos não progrediram nesta sequência. Por favor, conte-nos como pode ter acontecido? Claro que o povo chinês tem todo o direito de sabê-lo. 16. Foi provado, conclusivamente, que a COVID-US não se originou no mercado de Wuhan, nem em Wuhan, nem na China. Além do mais, as estirpes do vírus na maioria das nações, são diferentes daquela que contaminou Wuhan. Por favor, poderia comentar, à luz das suas declarações sobre o "vírus chinês"? [24] 17. Da mesma maneira, as pessoas em Itália e no Irã gostariam de saber como é que estirpes diferentes do vírus podem ter viajado para os seus países. Mais ainda, o mundo inteiro interroga-se por que razão houve duas grandes ondas de infecção global, a primeira infectando 25 países ao mesmo tempo por volta de 25 de Janeiro e a segunda, com 85 países a experimentar simultaneamente vários surtos domésticos explosivos, à distância de alguns dias uns dos outros, por volta de 25 de Fevereiro – e, principalmente, por uma estirpe diferente da estirpe que afetou a China. Visto que só os EUA têm todas as diversas estirpes, parece que estas infecções devem ter tido origem no seu país. Poderia explicar como é que isso pode ter acontecido? [25] 18. De acordo com o exposto acima, o Japão, a Coreia do Sul, a Itália e o Irã relataram que os seus surtos internos de COVID-US não tiveram casos confirmados de exposição à China, mas mostraram ligação com os Estados Unidos. De maneira semelhante, a Austrália alega que 80% das suas infecções vieram dos EUA, outros países também identificaram infecções que foram fabricadas na América. Além do mais, as enormes erupções reprimidas em Washington e Nova York eram de origem inteiramente doméstica, sem ligação comprovada com a China. Por favor, como explica estes fatos? [26] [27] [28] 19. A China, a Itália e várias outras nações da Ásia e da Europa documentaram agora provas de que o COVID-US circulava nas suas populações, durante vários meses antes do surto em Wuhan. O Japão e Taiwan documentaram a prova de que vários japoneses foram infectados no Havaí, no final de Setembro de 2019. Por favor, poderia abordar e explicar estas situações? [29] [30] 20. Há dois anos, John Bolton demitiu todo o grupo executivo responsável pela coordenação da resposta à pandemia, estripando a infraestrutura de defesa contra doenças infecciosas do seu país. À luz dos acontecimentos atuais, pode explicar as ações de Bolton e a sua aprovação? O Sr. também reduziu o financiamento ao CDC, eliminando 80% dos seus esforços globais de prevenção de doenças; por outras palavras, o departamento que poderia ter ajudado outras nações a detectar e a controlar as epidemias que sofreram mais tarde. Mais especificamente, uma epidemiologista importante do CDC foi incorporada na agência de controle de doenças da China, mas eliminou a posição dela e trouxe-a de volta para os EUA, pouco antes do surto de vírus em Wuhan. Por favor, queira explicar por que razão a retirou naquele momento específico? [31] [32] [33] 21. Sobre o COVID-USA, por que motivo é que o CDC proibiu testar os americanos? Por que é que o CDC se recusou a testar mesmo aqueles que já estavam numa Unidade de Terapias Intensivas e num ventilador? Seria para impedir que os americanos soubessem da epidemia já espalhada no país deles? Por que é que a Dra. Helen Chu emitiu uma ordem ameaçadora de "cessar e desistir" para parar de testar as zaragatoas nasofaríngeas que a sua equipe de pesquisa da gripe havia recolhido no estado de Washington, a partir de Outubro de 2019? Foi para impedir que surgisse o conhecimento de que o vírus já circulava livremente meses antes? Este ponto é pertinente porque, normalmente, a razão pela qual não fazemos uma pergunta em particular é porque já sabemos a resposta, e a razão pela qual não fazemos a pergunta publicamente, é porque não queremos que mais ninguém saiba a resposta. [34] 22. O Diretor do CDC, Robert Redfield, admitiu que as mortes por gripe nos EUA eram realmente do coronavírus. Quantas das 35 milhões de infecções e 20.000 mortes foram diagnosticadas erradamente? Será que foi acidental? Quando a causa da morte foi descoberta nas autópsias, por que razão é que as informações foram mantidas em segredo? Por que é que as famílias das vítimas falecidas foram informadas de que morreram de gripe, quando os atestados de óbito diziam "coronavírus"? [35] 23. Tenho muitos relatos de americanos em Washington, Nova York, Califórnia, Maryland, Virgínia e outros Estados, que alegam a existência de infecções, principalmente na parte final de Dezembro de 2019, mas várias no início de Setembro, todas descrevendo sintomas persistentes, semelhantes com o COVID -US. "Tenho a certeza que recebeu milhares de e-mails, mas queria que soubesse o quanto gostei e acreditei no seu artigo. Estou a tentar encontrar essas informações online. Acredito firmemente que sou um dos cidadãos dos EUA que tiveram esse vírus em Dezembro de 2019. Por favor, continue a sua pesquisa." "Moro no sudoeste da Pensilvânia. Fiquei doente muito rapidamente, em 23 de Dezembro, no trabalho. Pensei que estava com gripe, embora fosse diferente de tudo que já tive antes. Em retrospectiva, vejo que tinha todos os sintomas do coronavírus". "Foi de 30 de Setembro de 2019 a 9 de Outubro de 2019, que o meu marido foi hospitalizado." Poderia comentar sobre a existência visível e generalizada, do COVID-US nos Estados Unidos, a partir de Setembro de 2019? 24. A OMS salientou que o mais importante era "testar, testar, testar", mas os EUA são o único país que se recusou firmemente a testar, usando muitas desculpas que parecem coxas e suspeitas, em retrospectiva. O Dr. Ashish Jha, do Instituto Global de Saúde de Harvard, disse que a "resposta dos Estados Unidos tem sido péssima. É difícil imaginar como eles poderiam ter feito pior. Ainda somos o único país importante do mundo que não está a fazer testes generalizados para o coronavírus. (...) Isto é uma loucura, dada a nossa capacidade técnica e científica". Por favor, poderia comentar? [36] 25. O Sr. deu a si mesmo a nota máxima ao lidar com esta crise, dizendo: "Eu daria nota 10. Considero que fizemos um ótimo trabalho". Gostaria de explicar como chegou a esse número? Entretanto, até o New York Times discordou desta afirmação, dizendo: "A falha em explorar o estudo da gripe [Dra. Helen Chu], detalhada aqui pela primeira vez, foi apenas uma de uma série de oportunidades perdidas pelo governo federal de garantir mais testes generalizados durante os primeiros dias do surto, quando a contenção teria sido mais fácil". Por favor, poderia comentar? [37] [38] 26. A sua Casa Branca e a comunicação midiática dos EUA fizeram muitos gracejos sobre a proximidade da Universidade de Wuhan com o mercado de marisco – onde vocês alegaram que o surto de vírus se tinha originado. Por favor, solicite a um dos seus funcionários que faça uma pesquisa no mapa sobre o seguinte endereço – Trade Tower I, No. 568, Jianshe Avenue, Jianghan District, Wuhan 430022. [39] Agora, peço-lhe, importa-se de escrever um parágrafo sobre o seguinte tema: "Consulado Geral dos EUA próximo – de maneira suspeita – do mercado de mariscos em Wuhan"? 27. No início de Março, o Sr. declarou surpreendentemente, tornar secretas, todas as informações e reuniões da COVID-US, com toda a comunicação a ser reencaminhada pela Casa Branca e coordenada com os funcionários do NSC. Somente indivíduos portadores de uma habilitação de segurança podem participar nas reuniões secretas, sem celulares e sem computadores. Os membros da equipe excluídos alegaram que foram informados que a informação sobre o vírus era secreta "porque tinham a ver com a China". Por favor, pode comentar a necessidade de um secretismo tão extremo (enquanto condena a China por falta de transparência) e explicar porque razão lidar com uma epidemia de vírus no seu país, tem algo a ver com a China? [40] [41] [42] 28. Os virologistas são unânimes em afirmar que o primeiro ato após um surto de um agente patogénico (natural ou artificial) é encontrar a fonte e localizar o 'paciente zero', para interromper a infecção na sua origem. Todos os países principais fizeram grandes esforços nesse sentido – exceto os EUA, que não fizeram nenhum esforço visível de qualquer tipo. Por favor, poderia explicar por que é que procedem assim? 29. Há vários meses, as autoridades médicas e estatais chinesas, italianas e iranianas pedem colaboração internacional para localizar o arquétipo genético preciso dos surtos globais e identificar a verdadeira origem do vírus. Como toda a Humanidade deseja desesperadamente as respostas, será que os EUA estão a cooperar nesse esforço? 30. A mídia dos EUA fez um grande alarido sobre a China punir o suposto autor das denúncias, Li Wenliang, com alguns da mídia a inventarem afirmações falsas de que ele foi forçado a confessar e até foi preso. A narrativa oficial, é claro, é que os Estados Unidos valorizam os seus denunciantes, enquanto os chineses são maus com os deles. Mas hoje, Li Wenliang é um herói nacional na China. Gostaria de comentar e comparar a sua posição com as de Edward Snowden, Julian Assange e Chelsea Manning? 31. Está documentado que a vossa Radio Free Asia criou e divulgou amplamente as mentiras de que a Universidade de Wuhan é um laboratório de armas biológicas e o coronavírus escapou de lá. Como a Radio Free Asia faz parte integrante da vossa máquina de desinformação e se reporta a Mike Pompeo, ele ou o Sr. gostariam de comentar sobre essa difamação evidente? 32. A sua Casa Branca e a sua comunicação midiática tentaram denegrir a China com acusações e insinuações de um péssimo registro de fugas de agentes patogénicos biológicos, se bem que a China tivesse tido apenas duas ou três pequenas evasões, há cerca de 10 anos e nada desde então. No entanto, o vosso CDC verifica que, entre 2005 e 2012, os EUA tiveram 1.059 casos de roubo ou fugas de agentes patogénicos perigosos que infringiram o controle. Um a cada três dias, durante sete anos. Por favor, poderia comentar sobre essa disparidade? [43] [44] [45] 33. Um teste de vírus na China custa menos de 100 dólares e é pago pelo Governo. Nos EUA, o custo do mesmo teste varia entre 1.500 e 3.000 dólares e tem ser pago pelos pacientes – que podem não ter um seguro de saúde. Por favor, pode comentar sobre a utilidade relativa do sistema de saúde dos EUA e, por favor, poderia referir a quem é que o mesmo sistema pode interessar? 34. Este é o calendário documentado da China, referente ao surto da COVID-EUA: – 26/Dezembro/2019: Jixian Zhang detecta quatro infecções por pneumonia anômala em Wuhan e refere-as ao CDC da província, no dia seguinte. As autoridades provinciais informam imediatamente o CDC nacional que se prepara para ativar os protocolos de resposta à pandemia. Ainda não haviam sido agrupadas ou identificadas infecções anteriores. – 30/Dezembro/2019: o CDC nacional da China notifica a OMS. – 31/Dezembro/2019: A OMS relata publicamente o novo surto de vírus. – 7/Janeiro/2020: os virologistas chineses identificam o vírus e confirmam a determinação completa da ordem ou sequência dos elementos do genoma, cinco dias depois. À luz do exposto, explique a sua argumentação de que as autoridades médicas chinesas "encobriram" o surto e "protelaram essa informação ao mundo, durante dois meses" de tempo de preparação. O atraso de dois meses alegado significaria que a China teria de notificar o mundo, em Outubro, de um vírus que não iria surgir senão seis semanas depois. Por favor, pode explicar detalhadamente as suas reivindicações? 35. Se fosse atribuída à China toda a narrativa acima e se o SARS, o MERS, a SIDA, o EBOLA, a gripe das aves, a gripe suína e o COVID-19 irrompessem primeiro nos EUA, o Sr. afirmaria que isto era prova cabal de que a China era a responsável. Não é de surpreender que grande parte do mundo, hoje, esteja naturalmente a tender a colocar esses surtos à sua porta. Gostaria de comentar? 36. O Sr. Pompeo deu instruções à equipe global do Departamento de Estado para culpar vigorosamente a China pelo COVID-US, embora eu acredite que o Sr. Pompeo tenha sido registrado a afirmar que o governo "mente, engana e rouba" para atingir os seus objetivos. Se a memória não me trai, ele admitiu publicamente que a mentira é uma das capacidades americanas mais poderosas, espalhando acusações infundadas como que despejar água suja em água limpa para obter uma mistura poluída. Como o Sr. Pompeo funciona da maneira que o Sr. gosta, agradecia que comentasse em que medida partilha a filosofia dele? [46] [47] 37. Pompeo deu ordens específicas à equipe global do Departamento de Estado para retratar os EUA "em todas as entrevistas" como "A maior nação humanitária da História do Mundo". Recentemente, o Sr. alargou as sanções contra o Irã, impedindo a compra de fornecimentos de materiais médicos críticos, e garantiu que o Banco Mundial recusaria o apelo da Venezuela de pedido de empréstimo para financiar a assistência médica. Enquanto a China, a Rússia e Cuba enviaram materiais e médicos para quase 100 países em todo o mundo, os EUA não prestaram assistência a ninguém. Essas ações parecem incoerentes com a sua autoimagem de uma "grande nação humanitária", parecendo ao mundo que os EUA são uma nação quase selvagemente desumana. Por favor, poderia reformular essa discrepância visível? 38. Muitas pessoas no Irã e na Venezuela também estão agora a morrer todos os dias, como consequência direta das suas políticas. Por favor, pode explicar qual é o prazer que resulta em matar essas populações? 39. Notícias recentes informaram que o Sr. ligou para o Presidente da pequena Coreia do Sul a implorar fornecimentos médicos. Isto parece um pouco patético, mas talvez possa explicar. Relata que a China está a enviar milhares de toneladas de fornecimentos médicos para os EUA. Poderia comentar sobre a posição de que o mundo devia tratar os EUA como os EUA tratam o Irã e se recusam a enviar qualquer coisa? 40. A pandemia da gripe "espanhola" de 1918, que matou de 20 milhões a 50 milhões de pessoas, provou ter sido originada nos EUA e propagada em todo o mundo por sigilo e imprudência. A pandemia do H1N1, de 2008, também se originou nos EUA e espalhou-se pelo mundo pelas mesmas causas, o seu CDC, durante seis meses foi incapaz ou não quis identificar o agente patogênico, mantendo o segredo e promovendo a desinformação, causando entre 200.000 a 500.000 mortes prematuras em todo o mundo. O HIV-AIDS também teve origem nos EUA e a sua disseminação simultânea em dois outros continentes ainda é um assunto de intenso debate. Gostaria de comentar a culpabilidade dos EUA nessas epidemias mortais? Tem intenção de pedir desculpas ao mundo pelo vosso descuido? Apoiaria ações judiciais coletivas a favor das vítimas? Epílogo Acredito que a verdade sobre a COVID-US acabará por surgir. Deve haver muitas pessoas com conhecimento pessoal da fonte e do método de distribuição. O que precisamos agora é de mais um corajoso Edward Snowden ou Chelsea Manning para deixar escapar as informações. Veremos, então, como os EUA realmente valorizam os seus denunciantes. (1) https://www.telegraph.co.uk/... (2) https://www.anti-empire.com/... (3) https://shadowproof.com/... (4) http://www.internationalist.org/... (5) William Blum, Killing Hope: U.S. Military and CIA Interventions Since World War II [Common Courage Press, 1995]). (6) https://www.globalresearch.ca/... (7) https://www.independent.co.uk/... (8) https://www.lewrockwell.com/... (9) https://www.globalresearch.ca/... (10) Os links originais já não estão ativos. Seria necessária uma busca no arquivo para localizar os artigos Wenweipo, AP e Reuters (11) Why Didn't Any Americans Die From SARS? https://www.caixinglobal.com/... (12) https://rense.com/general96/merspenta.html (13) http://www.informationclearinghouse.info/article40012.htm (14) https://www.globalresearch.ca/... (15) The Ebola Strain Links African Outbreak To A Lab Escape; http:// www.rense.com/ (16) Uma descrição de Shincheonji de uma amiga chamada Kate. (17) https://www.globalresearch.ca/... (18) https://www.abc.net.au/... (19) https://www.presstv.com/... (20) https://www.sott.net/... (21) https://www.sott.net/... (22) https://www.globalresearch.ca/... (23) https://www.nbcnews.com/... (24) https://news.cgtn.com/... (25) https://www.globalresearch.ca/... (26) https://news.cgtn.com/... (27) O Primeiro Ministro australiano, Scott Morrison, fala durante uma conferência de imprensa conjunta com a Primeira Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, na Admiralty House, em Sydney, Austrália, em 28 de Fevereiro de 2020./Reuters (28) https://www.denverpost.com/2020/03/13/iceland-coronavirus-traced-denver/ (29) https://www.nytimes.com/2020/02/14/us/coronavirus-hawaii-japan.html (30) https://www.theguardian.com/... (31) https://www.nbcnews.com/... (32) https://www.washingtonpost.com/... (33) https://foreignpolicy.com/... (34) https://www.nytimes.com/2020/03/10/us/coronavirus-testing-delays.html (35) https://www.globalresearch.ca/... (36) https://newsd.in/ us-officials-stopped-use-of-flu-research-to-test-for-covid-19/ (37) https://www.huffpost.com/... (38) https://www.salon.com/... (39) Contribuição de um amigo online cujo nome desconheço. (40) www.nytimes.com/... (41) https://www.reuters.com/... (42) https://www.shine.cn/news/world/2003144261/ (43) https://www.scientificamerican.com/article/ cdc-botched-handling-of-deadly-flu-virus/ (44) https://www.cdc.gov/media/releases/2014/p0711-lab-safety.html (45) https://www.usatoday.com/... (46) https://ussanews.com/... (47) https://www.centerforsecuritypolicy.org/... [NR] Evento 201: Ver “O coronavírus foi ensaiado mediante um simulacro de pandemia em Setembro de 2019 num hotel de Nova York” Ver também: Acerca da guerra bacteriológica durante a Guerra da Coreia – Relatório da Comissão Científica Internacional que a investigou Report of the International Scientific Commission for the Investigation of the Facts Concerning Bacterial Warfare in Korea and China , Pequim, 1952, 764 p., 235 MB [*] Consultor de administração e empresário aposentado. Ocupou cargos executivos especializados em empresas de consultoria internacionais e possuía uma empresa internacional de importação e exportação. Professor Visitante da Universidade Fudan de Shangai, apresenta estudos de casos em assuntos internacionais a executivos especializados. Pode ser contatado através do e-mail: 2186604556@qq.com O original encontra-se em www.veteranstoday/... e a tradução de Luisa Vasconcellos em https:// paulcraigrobertstranslations.blogspot.com/... Esta carta aberta encontra-se em https://resistir.info/ . Postado por richardjakubaszko às 17:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, economia, guerra, saúde Um comentário: 1. [blogger_lo] MICAS22 de fevereiro de 2021 03:55 Amigos, Agradeço penhorada a postagem do artigo de Larry Romanoff neste vosso site, a saber: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2020/04/a-bioguerra-dos-eua.html Poderão encontrar artigos deste autor sobre o coronavirus e outros temas traduzidos em PT em https://www.moonofshanghai.com/p/portugues.html Agradecendo desde já toda a divulgação possível dos mesmos e permanecendo ao vosso dispor para qualquer informação suplementar sobre todo o material traduzido. Respeitosamente, Maria Luísa de Vasconcellos Email: luisavasconcellos2012@gmail.com + luisavasconcellos@protonmail.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 13 de abril de 2020 Controle total para o bloqueio do planeta: este é apenas um teste Pepe Escobar * [pepe-escobar] (cruzado com a Strategic Culture Foundation) Por mais que o Covid-19 seja um disjuntor, uma bomba-relógio e uma arma real de destruição em massa (ADM), um debate feroz está sendo travado em todo o mundo sobre a sabedoria da quarentena em massa aplicada a cidades, estados e nações inteiras. Os que são contra ele argumentam que o Planet Lockdown (quarentena) não apenas não está impedindo a disseminação do Covid-19, mas também colocou a economia global em um estado criogênico - com consequências imprevisíveis e terríveis. Assim, a quarentena deve aplicar-se essencialmente à população com maior risco de morte: os idosos. Com Planet Lockdown paralisado por relatórios de partir o coração da linha de frente do Covid-19, não há dúvida de que se trata de uma afirmação incendiária. Paralelamente, uma aquisição total da mídia corporativa implica que, se os números não caírem substancialmente, o Planet Lockdown - um eufemismo para prisão domiciliar - permanece indefinidamente. Michael Levitt, prêmio Nobel de química de 2013 e biofísico de Stanford, foi o primeiro a calcular quando a China superaria o pior do Covid-19 antes que multidões de especialistas em saúde acreditassem, e que "o que precisamos é controlar o pânico" . Vamos cruzar isso com alguns fatos e opiniões dissidentes, no interesse de promover um debate informado. O relatório Covid-19 - Navigating the Uncharted foi co-escrito pelo Dr. Anthony Fauci - o rosto da luta na Casa Branca -, por H. Clifford Lane e pelo diretor do CDC, Robert R. Redfield. Por isso, vem do coração do estabelecimento de saúde americano. O relatório declara explicitamente: “as consequências clínicas gerais do Covid-19 podem ser mais semelhantes às de uma influenza sazonal grave (que tem uma taxa de mortalidade de casos de aproximadamente 0,1%) ou uma influenza pandêmica (semelhante às de 1957 e 1968 ) em vez de uma doença semelhante à SARS ou MERS, que tiveram taxas de mortalidade de 9% a 10% e 36%, respectivamente. ” Em 19 de março, quatro dias antes da Downing Street ordenar o bloqueio britânico, o Covid-19 foi rebaixado do status de "Doença Infecciosa de Alta Consequência". John Lee, professor de patologia recentemente aposentado e ex-patologista consultor do NHS, argumentou recentemente que “as 18.944 mortes de coronavírus no mundo representam 0,14% do total. Esses números podem disparar, mas agora são mais baixos do que outras doenças infecciosas com as quais vivemos (como a gripe)”. Ele recomenda: “um certo distanciamento social deve ser mantido por um tempo, especialmente para os idosos e os imunossuprimidos. Porém, quando medidas drásticas são introduzidas, elas devem se basear em evidências claras. No caso do Covid-19, a evidência não é clara. ” Esse é essencialmente o mesmo ponto desenvolvido por um analista de inteligência militar russo. Nada menos que 22 cientistas expandiram suas dúvidas sobre a estratégia ocidental. O Dr. Sucharit Bhakdi, Professor Emérito de Microbiologia Médica da Universidade Johannes Gutenberg em Mainz, provocou imensa controvérsia com sua carta aberta para a Chanceler Merkel , enfatizando as “consequências verdadeiramente imprevisíveis das drásticas medidas de contenção que atualmente estão sendo aplicadas em grande parte do país. Europa." Até o governador de Nova York, Andrew Cuomo, admitiu no registro o erro de colocar em quarentena os idosos com doenças ao lado da jovem população em forma. A questão absolutamente fundamental é como o Ocidente foi pego completamente despreparado para a disseminação do Covid-19 - mesmo depois de ter sido um avanço de dois meses pela China e ter tempo para estudar diferentes estratégias de sucesso aplicadas em toda a Ásia. Não há segredos para o sucesso do modelo sul-coreano. A Coreia do Sul já estava produzindo kits de teste no início de janeiro e, em março, estava testando 100.000 pessoas por dia, depois de estabelecer um controle rigoroso de toda a população - aos gritos ocidentais de "sem proteção da vida privada". Isso foi antes do Ocidente embarcar no modo Planet Lockdown. A Coreia do Sul tinha tudo a ver com testes cedo, com frequência e segurança - em conjunto com rastreamento de contato rápido e completo, isolamento e vigilância. As operadoras Covid-19 são monitoradas com a ajuda de câmeras de videovigilância, compras com cartão de crédito, registros de smartphones. Adicione a ele o SMS enviado a todos quando um novo caso for detectado perto deles ou de seu local de trabalho. Aqueles em auto-isolamento precisam de um aplicativo para ser constantemente monitorado; não conformidade significa uma multa equivalente a US $ 2.800. Demolição controlada em vigor No início de março, o Jornal Chinês de Doenças Infecciosas, organizado pela Associação Médica de Xangai, pré-publicou um Consenso de Especialistas em Tratamento Abrangente do Coronavírus em Xangai. As recomendações de tratamento incluíram “grandes doses de vitamina C… injetadas por via intravenosa na dose de 100 a 200 mg / kg por dia. A duração do uso contínuo é para melhorar significativamente o índice de oxigenação.” Essa é a razão pela qual 50 toneladas de vitamina C foram enviadas para a província de Hubei no início de fevereiro. É um exemplo gritante de uma solução simples de “mitigação” capaz de minimizar a catástrofe econômica. Por outro lado, é como se o brutalmente rápido contra-ataque chinês da "guerra do povo" contra o Covid-19 tivesse pegado Washington totalmente despreparado. Uma inteligência constante ronda o ponto líquido chinês de Pequim, já tendo estudado todas as pistas plausíveis para a origem do vírus Sars-Cov-2 - informações vitais que certamente serão armadas, no estilo Sun Tzu, na hora certa. Tal como está, a sustentabilidade do complexo projeto de integração da Eurásia não foi substancialmente comprometida. Como a UE forneceu a todo o planeta uma demonstração gráfica de sua falta de noção e desamparo, todos os dias a parceria estratégica Rússia-China se fortalece - investindo cada vez mais em soft power e promovendo um diálogo pan-Eurásia que inclui, crucialmente, ajuda médica. Diante desse processo, o principal diplomata da UE, Joseph Borrell, parece realmente tão desamparado: “Há uma batalha global de narrativas em andamento, na qual o tempo é um fator crucial. […] A China reduziu novas infecções locais para números únicos - e agora está enviando equipamentos e médicos para a Europa, como outros países também. A China está empurrando agressivamente a mensagem de que, diferentemente dos EUA, é um parceiro responsável e confiável. Na batalha das narrativas, também vimos tentativas de desacreditar a UE (...). Devemos estar cientes de que há um componente geopolítico que inclui uma luta pela influência da fiança e a "política da generosidade". Munidos de fatos, precisamos defender a Europa contra seus detratores. ” Isso nos leva a um território realmente explosivo. Uma crítica à estratégia Planet Lockdown levanta inevitavelmente questões sérias que apontam para uma demolição controlada da economia global. O que já está em efeito severo são inúmeras declinações da lei marcial, policiamento severo nas mídias sociais no modo Ministério da Verdade e o retorno de controles rigorosos nas fronteiras. Essas são marcações inequívocas de um projeto maciço de reengenharia social, completo com monitoramento completo embutido, controle populacional e distanciamento social promovido como o novo normal. Isso levaria ao limite a afirmação do secretário de Estado Mike “mentimos, enganamos, roubamos” Pompeo, registrando que o Covid-19 é um exercício militar ao vivo: “Esse assunto está avançando - estamos vivendo ao vivo exercite aqui para acertar.” Todos saúdam BlackRock Assim, quando enfrentamos uma Nova Grande Depressão, as etapas que conduzem a um Admirável Mundo Novo já são discerníveis. Isso vai muito além de um mero Bretton Woods 2.0, da maneira que Pam e Russ Martens soberbamente desconstroem o recente estímulo de US $ 2 trilhões aprovado pelo Capitólio para a economia dos EUA. Essencialmente, o Fed "alavancará o fundo de resgate de US $ 454 milhões da conta em US $ 4,5 trilhões". E não são permitidas perguntas sobre quem recebe o dinheiro, porque a lei simplesmente cancela a Lei de Liberdade de Informação (FOIA) do Fed. O contratado privado privilegiado para o fundo de slush não é outro senão a BlackRock. Aqui está a versão extremamente curta de todo o esquema surpreendente, magistralmente detalhado aqui. Wall Street transformou o Fed em um fundo de hedge. O Fed vai possuir pelo menos dois terços de todas as letras do Tesouro dos EUA afundando no mercado antes do final do ano. O Tesouro dos EUA estará comprando todos os títulos e empréstimos à vista, enquanto o Fed será o banqueiro - financiando todo o esquema. Então, essencialmente, essa é uma fusão do Fed / Tesouro. Um gigante que distribui muito dinheiro de helicóptero - com a BlackRock como o vencedor incontestável. O BlackRock é amplamente conhecido como o maior gerenciador de dinheiro do planeta. Seus tentáculos estão por toda parte. Eles possuem 5% da Apple, 5% da Exxon Mobil, 6% do Google, o segundo maior acionista da AT&T (Turner, HBO, CNN, Warner Brothers) - esses são apenas alguns exemplos. Eles comprarão todos esses títulos e administrarão esses SPVs (veículos para fins especiais) em nome do Tesouro. A BlackRock não é apenas o principal investidor da Goldman Sachs. Melhor ainda: a Blackrock é maior que o Goldman Sachs, JP Morgan e Deutsche Bank juntos. A BlackRock é um forte doador de Trump. Agora, para todos os efeitos práticos, será o sistema operacional - o Chrome, Firefox, Safari - do Fed / Treasury. Isso representa a definitiva Wall Streetização do Fed - sem nenhuma evidência de que isso levará a qualquer melhoria na vida do americano médio. A mídia corporativa ocidental, em massa, praticamente ignorou as inúmeras e devastadoras consequências econômicas do Planet Lockdown. A cobertura de parede a parede mal menciona os espantosos destroços econômicos humanos já em vigor - especialmente para as massas que mal sobreviveram, até agora, na economia informal. Para todos os fins práticos, a Guerra Global ao Terror (GWOT) foi substituída pela Guerra Global ao Vírus (GWOV). Mas o que não está sendo analisado seriamente é a Tempestade Tóxica Perfeita: uma economia totalmente destruída; A mãe de todas as falhas financeiras - mal mascarada pelos trilhões em dinheiro de helicóptero do Fed e do BCE; as dezenas de milhões de desempregados gerados pela Nova Grande Depressão; os milhões de pequenas empresas que simplesmente desaparecerão; uma crise mundial generalizada de saúde mental. Sem mencionar as massas de idosos, especialmente nos EUA, que receberão um aviso tácito de “cair morto”. Além de qualquer retórica sobre “dissociação”, a economia global já está, de fato, dividida em duas. De um lado, temos a Eurásia, a África e partes da América Latina - o que a China conectará e reconectará meticulosamente através das Novas Rotas da Seda. Por outro lado, temos a América do Norte e selecionamos vassalos ocidentais. Uma Europa confusa está no meio. Uma economia global induzida por criogenia certamente facilita a reinicialização. O Trumpismo é o Novo Excepcionalismo - o que significa um MAGA isolacionista em esteroides. Por outro lado, a China reiniciará minuciosamente sua base de mercado ao longo das Novas Rotas da Seda - incluindo África e América Latina - para substituir os 20% do comércio / exportações a serem perdidos com os EUA. Os escassos cheques de US $ 1.200 prometidos aos americanos são um precursor de fato da tão elogiada Renda Básica Universal (UBI). Eles podem se tornar permanentes, pois dezenas de milhões de pessoas estarão permanentemente desempregadas. Isso facilitará a transição para uma economia totalmente automatizada, 24 horas por dia, 7 dias por semana, administrada pela IA - daí a importância do 5G. E é aí que entra o ID2020. AI e ID2020 A Comissão Europeia está envolvida em um projeto crucial, mas praticamente desconhecido, CREMA (Cloud Rapid Elastic Manufacturing), que visa facilitar a implementação mais ampla possível da IA em conjunto com o advento de um sistema One-World sem dinheiro. O fim do dinheiro implica necessariamente um governo mundial capaz de distribuir - e controlar - o UBI; uma realização completa de fato dos estudos de Foucault sobre biopolítica. Qualquer pessoa pode ser apagada do sistema se um algoritmo igualar esse indivíduo à dissidência. Fica ainda mais sexy quando o controle social absoluto é promovido como uma vacina inocente. O ID2020 é descrito como uma aliança benigna de "parceiros público-privados". Essencialmente, é uma plataforma de identificação eletrônica baseada em vacinação generalizada. E começa no nascimento; os recém-nascidos receberão uma "identidade digital biometricamente portátil e persistente vinculada". A GAVI , a Aliança Global para Vacinas e Imunização, promete "proteger a saúde das pessoas" e fornecer "imunização para todos". Os principais parceiros e patrocinadores, além da OMS, incluem, previsivelmente, a Big Pharma. Na cúpula da Aliança ID2020, em setembro do ano passado em Nova York, foi decidido que o programa “Rising to the Good ID Challenge” seria lançado em 2020. Isso foi confirmado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) em janeiro passado, em Davos. A identidade digital será testada com o governo de Bangladesh. Isso coloca uma questão séria: o ID2020 foi programado para coincidir com o que um patrocinador crucial, a OMS, qualificou como pandemia? Ou foi uma pandemia absolutamente crucial para justificar o lançamento do ID2020? À medida que as provas experimentais mudam, nada supera o Evento 201, que ocorreu menos de um mês após o ID2020. O Johns Hopkins Center for Health Security, em parceria com, mais uma vez, o WEF, bem como a Fundação Bill e Melinda Gates, descreveu o Evento 201 como "um exercício de pandemia de alto nível". O exercício “ilustrou áreas em que parcerias público-privadas serão necessárias durante a resposta a uma pandemia severa, a fim de diminuir as consequências econômicas e sociais em larga escala”. Com o Covid-19 em vigor como uma pandemia, a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg foi forçada a emitir uma declaração dizendo basicamente que eles apenas “modelaram uma pandemia de coronavírus fictícia, mas declaramos explicitamente que não era uma previsão”. Não há dúvida de que “uma pandemia grave, que se torna o 'Evento 201', exigiria uma cooperação confiável entre várias indústrias, governos nacionais e instituições internacionais importantes”, como gerada pelos patrocinadores. Covid-19 está provocando exatamente esse tipo de "cooperação". Se for "confiável", está aberto a um debate sem fim. O fato é que, em todo o planeta Lockdown, uma onda de opinião pública está inclinada a definir o estado atual das coisas como um psicopata global: um colapso global deliberado - a Nova Grande Depressão - imposta a cidadãos inocentes por design. Os poderes que são, seguindo sua sugestão do manual da CIA, testado e testado há décadas, obviamente estão chamando de "teoria da conspiração". No entanto, o que vastas faixas da opinião pública global observam é um vírus perigoso que está sendo usado como cobertura para o advento de um novo sistema financeiro digital, completo com uma vacina forçada e nanochip, criando uma identidade digital completa e individual. O cenário mais plausível para o nosso futuro imediato parece aglomerados de cidades inteligentes vinculadas pela IA, com pessoas monitoradas em tempo integral e microchips fazendo o que precisam com uma moeda digital unificada, em uma atmosfera de Panopticum de Bentham e Foucault em overdrive. Portanto, se esse é realmente o nosso futuro, o sistema mundial existente precisa desaparecer. Isso é um teste, isso é apenas um teste. . Postado por richardjakubaszko às 17:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, economia, política 3 comentários: 1. [blogger_lo] Alexandre Calarge13 de abril de 2020 21:52 Muito boa divulgação deste artigo Richard, uma análise holística plausível. Nossa geração que acompanhou a evolução da tecnologia digital e a destruição de paradigmas e axiomas, não devemos duvidar desta teoria, que se confirmadas as fontes (o que com com certeza você o fez), quem viver verá!Vou divulgar, parabéns e obrigado! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] ONDINO CLEANTE BATAGLIA14 de abril de 2020 09:32 Um artigo desse há meses atras seria colocado como uma heresia, mas depois dessa pandemia mundial tudo é plausível. Passada a fase veremos grandes mudanças no mundo. Todavia a premissa do que foi escrito é a existência de uma massa de indivíduos totalmente indefesa, tendo cabeça corpo e membros apenas para viver a sua janela da humanidade. menos para pensar e participar das decisões.Isso será fato se a educação e a participação de cada ser humano for tao minimizada que ninguém consiga pensar e os grupamentos sociais tao desagregados que deixem de ter qualquer compromisso humano. Quem viver verá. ONDINO CLEANTE BATAGLIA ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] DANIEL MACEDO14 de abril de 2020 10:07 Futuristas imaginários já tivemos muitos. Nem Deus conhece o futuro, pois como dono da Natureza fez Leis que agem por conta própria. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 12 de abril de 2020 Memes do coronavírus Richard Jakubaszko Deve haver muitas agências de comunicações produzindo esses memes, chego a receber mais de 3 dezenas por dia, uma praga, fora os vídeos. E tem muita gente ociosa em home office, também... Vejam alguns exemplos. [bolso] [bolso] [bolsov] [meme1] [meme2] [meme3] [meme4] [meme5] [meme6] [meme7] [corona] [corona] [corona] [pregui] . Postado por richardjakubaszko às 17:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, memes Nenhum comentário: sábado, 11 de abril de 2020 4 dicas para manter o sistema imunológico em alta Richard Jakubaszko Nosso sistema imunológico é a resposta natural do nosso corpo contra invasores. Neste vídeo, o repórter Luis Barrucho da BBC Brasil explica o que deve fazer parte de uma dieta para manter forte a imunidade do corpo e podermos enfrentar o coronavírus se ele nos contaminar. Aqui no blog existem outros posts recentes sobre este mesmo assunto. É preciso entender que (por enquanto) apenas o nosso sistema imunológico pode enfrentar o coronavírus, pois não existem vacinas e tampouco remédios que, comprovadamente, contenham esse vírus. O vídeo abaixo foi preparado pela equipe de jornalismo da BBC Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 18:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de abril de 2020 Garantia de futuro Josué Gomes da Silva * A teleconferência realizada pelo presidente Jair Bolsonaro com os governadores, em 25 de março, evidenciou absoluta falta de sinergia entre os representantes do Executivo no País para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 e suas consequências socioeconômicas. Numa conjuntura global de extrema dificuldade, que, dependendo da duração do contágio, poderá constituir-se em uma das mais graves crises de muitas gerações, o que menos interessa é o apego ao poder e às pretensões políticas. O Brasil precisa de menos polêmica e mais ação, menos discurso e mais sintonia por parte dos ocupantes de cargos eletivos. E é preciso que façam isso com responsabilidade, serenidade e firmeza, para que não passem à sociedade a inoportuna sensação de que estamos sem liderança, em especial neste momento em que o Estado deve mostrar-se presente. É hora da antítese ao velho ditado de que "em casa que falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão". Ou seja, é preciso entendimento, paz e bom senso para enfrentar a calamidade, pois, ante o clima de confronto entre os governantes, é natural que a população fique angustiada. Empresários e trabalhadores assistem perplexos ao triste espetáculo do dissenso e desarmonia protagonizado pelas autoridades. Com racionalidade e humildade, é preciso um grito de alerta em favor da vida e da manutenção dos empregos e renda dos brasileiros, o que somente será possível com a preservação das empresas. Elas, responsáveis em sua esmagadora maioria, já têm implantado medidas concretas para proteger seus colaboradores, buscando, ainda, não prejudicar o aspecto econômico, garantindo -- no limite da possibilidade de cada uma -- salários e benefícios. Cabe enfatizar que o maior patrimônio de todas as organizações é representado pelas pessoas, e o empresariado tem consciência disso. Vê-se, lamentavelmente, que alguns têm relativizado as consequências da Covid-19 e banalizado até a quantidade de mortes. Atitude errada, pois não se pode pôr preço à vida. Por isso, é lúcida a posição cuidadosa da classe empresarial quanto às consequências do novo coronavírus para a saúde e o futuro dos trabalhadores. Nesse contexto, buscam-se soluções responsáveis, equilibradas, viáveis e sem riscos para o retorno ao trabalho e à produção. Os brasileiros querem organizar-se para empreender ações concretas, realistas e seguras. Em meio à grande emergência nacional e global, é despropositada a beligerância política. Essa postura está deslocada da realidade, agravando a tomada de decisões eficazes diante do falso dilema entre vida e economia. Respostas são necessárias. Governar, assim como gerir empresas, implica, necessariamente, capacidade de encontrar soluções para crises. Desta forma, com foco total na realidade presente, devem ser balizados, considerando-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e das autoridades do setor no País, o prazo e os cuidados necessários para o retorno ao trabalho. Uma volta sem planejamento, estratégia e responsabilidade, poderia ser desastrosa, pois o recrudescimento do contágio comunitário geraria problema socioeconômico ainda mais grave. Há referências de outros países que demoraram em impor o isolamento ou se precipitaram na retomada das atividades, nos quais os danos à saúde e à economia agravaram-se. O momento é de união de todos os brasileiros, a começar por seus governantes. Vamos usar as redes sociais com grandeza de espírito e boa vontade, banindo fake news e trocando mensagens úteis, de encorajamento e esperança. Com civismo, cobremos dos políticos que honrem os votos que lhes demos. Também devemos assumir nossa responsabilidade como cidadãos. Vamos apoiar e enaltecer os profissionais da saúde, da segurança pública, da coleta do lixo, da infraestrutura, do campo, do abastecimento e da indústria que estão lutando por todos nós neste momento. É hora de relegar o apego a cargos e deixar de lado a vaidade. Precisamos, mais do que nunca, de humildade, de nos perceber como gente -- um povo corajoso e solidário na guerra da humanidade contra a pandemia da COVID-19. *Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas, é engenheiro civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bacharel em direito pela Universidade Milton Campos (UMC) e tem MBA na Universidade de Vanderbilt (EUA). . Postado por richardjakubaszko às 11:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, política Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de abril de 2020 Poesia (em tempos de coronavírus) Richard Jakubaszko [poesia] Vivemos tempos difíceis, mas os poetas retratam isso, mesmo que tenham sido poemas escritos em outros tempos, pois os poetas são, como dizia Fernando Pessoa, fingidores, eles fingem uma dor que não sentem, mas compreendem, por empatia. Poesia (em tempos de coronavírus) Manoel de Barros A menina apareceu grávida de um gavião. Veio falou para a mãe: O gavião me desmoçou. A mãe disse: Você vai parir uma árvore para a gente comer goiaba nela. E comeram goiaba. Naquele tempo de dantes não havia limites para ser. Se a gente encostava em ser ave ganhava o poder de alçar. Se a gente falasse a partir de um córrego a gente pegava murmúrios. Não havia comportamento de estar. Urubus conversavam sobre auroras. Pessoas viravam árvore. Pedras viravam rouxinóis. Depois veio a ordem das coisas e as pedras têm que rolar seu destino de pedra para o resto dos tempos. Só as palavras não foram castigadas com a ordem natural das coisas. As palavras continuam com os seus deslimites. *** MUROS Konstantinos Kaváfis Sem cuidado nenhum, sem respeito nem pesar, ergueram à minha volta altos muros de pedra. E agora aqui estou, em desespero, sem pensar noutra coisa: o infortúnio me depreda. E eu que tinha tanta coisa por fazer lá fora! Quando os ergueram, mal notei os muros, esses. Não ouvi voz de pedreiro, um ruído que fora. Isolaram-me do mundo sem que eu percebesse. Tradução de José Paulo Paes *** CONTRANARCISO Paulo Leminski em mim eu vejo o outro e outro e outro enfim dezenas trens passando vagões cheios de gente centenas o outro que há em mim é você você e você assim como eu estou em você eu estou nele em nós e só quando estamos em nós estamos em paz mesmo que estejamos a sós . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, poesia Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de abril de 2020 O que há nos sacos de fertilizantes? Valter Casarin * [npk] Segundo estimativas da FAO, a população mundial excederá 9 bilhões em 2050. Para atender a essa demanda, a produção mundial de alimentos precisará crescer cerca de 70% em relação ao seu nível atual. Uma solução para aumentar a produção de alimentos poderia ser a abertura de novas terras agrícolas. No entanto, muitos estudos evidenciam os efeitos negativos que poderiam resultar no clima do planeta. Assim, precisamos intensificar a produção por unidade de área para evitar de derrubar florestas. Portanto, será mais prático fazer o melhor uso da terra já utilizada para a agricultura. Para garantir a segurança alimentar, precisamos desenvolver uma agricultura mais eficiente e uma fertilização mais direcionada, com base na moderna tecnologia das plantas. As terras agrícolas são destinadas ao cultivo. Os produtos colhidos são removidos da área e, com eles, os nutrientes também são retirados. Os nutrientes podem estar presentes no solo originalmente ou ser adicionados por fertilização. Ao mesmo tempo, os nutrientes também podem ser removidos do solo pela erosão, lixiviação ou volatilização. É por esse motivo que os solos requerem um manejo cuidadoso para preservar suas qualidades e potencial produtivo. A adubação correta faz parte deste manejo. Os fertilizantes minerais visam melhorar a quantidade e a qualidade dos produtos agrícolas. Qual a composição dos fertilizantes minerais? Basicamente, os fertilizantes contêm sais de elementos que são nutrientes de plantas e de animais, inclusive nós. Note que fertilizante e adubo são sinônimos e neste texto usamos ambos com o mesmo sentido. Existe um grande mito em torno dos fertilizantes, principalmente por considerar esse insumo como sendo tóxico. Para um melhor entendimento sobre esse tema, precisamos entender a composição química dos fertilizantes, como sendo a forma mais correta para identificarmos a importância para as plantas, mas também para os animais e humanos. Para avaliar essa importância, um primeiro passo é conhecer quais são os nutrientes que são essenciais para as plantas e animais. A essencialidade significa que esses nutrientes não podem faltar, pois eles fazem parte de processos vitais e sua carência irá acarretar sintomas sérios para o desenvolvimento das plantas e dos animais. Nutriente de Plantas: C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn Nutriente de Seres Humanos: C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, Na, Co, Si, As, Se, I, V e Cr Podemos verificar que grande parte dos nutrientes essenciais para o ser humano, também são essenciais para as plantas. Isto permite entender que a falta do nutriente para as plantas irá afetar seu fornecimento para o ser humano. Ao mesmo tempo, devemos entender que o fornecimento de nutrientes para as plantas é feito pelo solo. Isto nos remete a afirmar que o nutriente contido no solo será responsável pela boa nutrição do ser humano. Vamos exemplificar falando de alguns tipos de fertilizantes. Fertilizantes Nitrogenados O nitrogênio (N) é o componente das proteínas dos nossos músculos e enzimas que fazem nosso organismo funcionar. As plantas produzem proteínas a partir de formas minerais naturais de N que absorvem do solo. Mas de onde vem o nitrogênio que está sacos de adubo? Do ar! O N compõe cerca de 78% do ar que respiramos e constitui um estoque ilimitado de nitrogênio. Mas, o N no ar está na forma de um gás inerte que as plantas não podem assimilar. Para produzir fertilizantes nitrogenados, é preciso extrair nitrogênio do ar e transformá-lo em amônia, combinando-o com hidrogênio, em um processo industrial descoberto no início do século passado. A amônia é processada e transformada em diversos sais fertilizantes que são absorvidos pelas plantas. Assim, a indústria de fertilizantes e as plantas transformam ar em proteínas que compõem nosso corpo. A história é um pouco mais longa. Algumas plantas – por exemplo a soja - se associam com bactérias que conseguem capturar o N do ar, como a indústria faz. Há também pequenos depósitos naturais de sais de nitrogênio, de pouca importância no comércio de fertilizantes. Mas, a maior parte do N usado na agricultura é na forma de fertilizante, produzido a partir do ar, como contado acima. Fertilizantes Fosfatados Presente em todas as células vivas, o fósforo (P) é um elemento essencial para a vida. O fósforo é encontrado em toda parte do corpo, mas em quantidades mais concentradas nos dentes e ossos. As plantas absorvem o fósforo de sais presentes no solo e os transformam em compostos que nosso organismo utiliza. Os fertilizantes repõem ao solo o fósforo que as plantas retiram. Mas, como o P vai parar no saco de adubo? O que entra na composição dos fertilizantes vem de rochas fosfatadas, encontradas na natureza. Parte dessas rochas é apenas concentrada e usada in natura. Parte a indústria processa para produzir sais de mais alta solubilidade para facilitar sua absorção pelas plantas. Os maiores depósitos de fosfato são encontrados no norte da África, nos Estados Unidos e China. O Brasil também tem jazidas de fósforo. São depósitos naturais formados e acumulados em nosso planeta durante milhões de anos. ----------------------------------------------- Um pouco de história dos adubos fosfatados: você sabia que no passado os adubos fosfatados, com a fórmula química que ainda hoje empregamos, era feita a partir de ossos? Fertilizantes Potássicos O potássio (K) também é encontrado em todos os lugares da natureza e, nos humanos, nos músculos, na pele e no trato digestivo. Para se manter saudável, precisamos de uma ingestão suficiente de potássio; no caso das plantas, essa contribuição vem dos fertilizantes potássicos. Nas plantas, o potássio é usado para fotossíntese, formação de proteínas e uso de água. O potássio é extraído de corpos minerais naturais por evaporação da água do mar. O potássio é encontrado em minerais que contêm misturas de vários sais, como cloreto de potássio, cloreto de sódio, sais de magnésio. Estes depósitos contêm uma mistura de cristais de cloreto de potássio e cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha. Após sua extração e separação da mistura, o cloreto de potássio é usado como fertilizante. A maioria dos depósitos de potássio está localizada no Canadá, Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Estados Unidos. O Brasil também tem reservas de potássio, mas, elas são pequenas. O cloreto de potássio, obtido por processos físicos, é um sal praticamente puro contendo alta concentração de potássio. O cloreto de potássio é adequado para todos os solos e para a maioria das culturas. Assim, o material que está nos sacos de adubo é oriundo de fontes naturais, que por transformações, dão origem aos fertilizantes. Você sabia que os médicos receitam compostos que algumas pessoas precisam tomar como suplemento mineral e que têm exatamente as mesmas fórmulas dos adubos? Se você examinar os sacos de adubo você verá que eles contêm produtos como ureia, nitrato de amônio, fosfato de cálcio, sulfato de cálcio, cloreto de potássio, sulfato de zinco e por aí. Na próxima vez que você for à farmácia, dê uma olhada na composição dos suplementos minerais nas suas embalagens ou nas bulas. Você vai se surpreender ao achar lá muitos dos compostos químicos que estão nos sacos de adubos. Podemos exagerar e dizer que as pessoas praticamente comem fertilizantes! Não só comem, como passam na pele. Olhe também a composição de alguns cremes que você usa e não se surpreenda se encontrar ureia na lista de ingredientes – exatamente a mesma ureia dos fertilizantes. Mas, não vá se entusiasmar e comer adubos. Deixe-os para as plantas. Ao contrário dos adubos, os suplementos das farmácias são purificados para consumo humano. Com objetivo de melhorar a percepção da população em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes, foi estabelecida no Brasil, em 2016, a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV). A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana. As informações divulgadas pela NPV são baseadas em dados científicos, tanto que a iniciativa tem a participação de renomados cientistas e pesquisadores de importantes centros de pesquisa brasileiro. * o autor é engenheiro agrônomo. . Postado por richardjakubaszko às 16:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: domingo, 5 de abril de 2020 Os 10 milagres realizados pelo coronavírus Richard Jakubaszko Copiei do blog limpinho & cheiroso porque, apesar da desgraça que vivemos, é muito curioso, engraçado e sui generis ver o que acontece na política brasileira: https://limpinhoecheiroso.com/2020/03/26/ os-milagres-realizados-pelo-covid-19/ Por Luiz Queiroz [bolsonaro_grande_ditador_virus] 1) Merval agora é oposição. 2) Miriam Leitão agora defende que o Estado entre na economia. 3) Armínio Fraga agora é o Pai do Programa de Renda Mínima. 4) Lula está de quarentena e não é chamado nem para opinar sobre corte de salários. 5) FHC agora grita “Fora Bolsonaro”. 6) Dória e Witzel são inimigos do Bolsonaro desde o Ensino Médio. 7) Maílson da Nóbrega ainda está vivo e cada vez mais bolachudo. 8) Ronaldo Caiado fez upgrade no currículo e de líder da bancada ruralista virou médico sanitarista. 9) O Centrão está mais oposição que o PSOL. 10) TV Globo conseguiu obrigar o Bonner a trabalhar por uma hora e meia na frente das câmeras. . Postado por richardjakubaszko às 16:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor, política Nenhum comentário: sábado, 4 de abril de 2020 Bill Gates: “A próxima epidemia? Não estamos preparados” Richard Jakubaszko Bill Gates previu a atual crise do coronavírus? Sim, ela era previsível, e está acontecendo. E ninguém fez nada. Ninguém, evidentemente, foram os governos Obama e Trump, e nem a Europa. Em 2014, o mundo evitou uma terrível epidemia global do Ebola, graças a milhares de generosos profissionais de saúde e, francamente, graças também a muita sorte. Em retrospectiva, sabemos o que deveríamos ter feito melhor. Então, Bill Gates sugere que agora é a hora de colocar todas as nossas boas ideias em prática, de planejamento, de cenários, e ao treinamento de profissionais de saúde. Como ele diz: "Não há razão para pânico, mas precisamos nos apressar". Este vídeo, de 2015, mostra uma palestra de Bill Gates no TED, famosas por mostrar gente inteligente falando sobre coisas comuns com muita criatividade. Assisti a esse vídeo, em 2015 ou 2016, e achei que Gates tinha razão, mas minha percepção era a de um bilionário excêntrico, talvez hipocondríaco, com medo do futuro. Não dei bola, e esqueci-me do assunto, mas ele tinha razão. Este vídeo, que anda com mais de 22 milhões de visualizações, me foi enviado ontem pelo amigo Mário Ferrari, da Gráfica Daikoku, que imprimiu a 2ª edição de meu livro, o ”CO2 – aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, obra que anda bombando em vendas na Amazon, e também aqui no blog. . Postado por richardjakubaszko às 11:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, Tecnologia 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado5 de abril de 2020 18:51 Richard, O Bill Gates tem uma historia polemica em "filantropia" tendo investido em vacinas que aumentaram mortalidade de garotas na Africa [4], em sistemas toxicos de producao de alimentos GMO [4], alem de uma reputacao pessima na Internet [1] como adepto de tecnologias para controle populacional ao inves de lidar com causas reais de pobreza [6]. Ha' varias formas de resolver a situacao do corona naturalmente (p.ex. altas doses de Vit C [7]) ou em combinacoes com drogas ja existentes ambas com taxas de sucesso acima de 90% [5]. Em entrevista recente [1] o Bill Gates (versoes na web foram editadas para apagar algumas de suas afirmacoes chocantes) disse que "We don't want to have a lot of recovered people". Ou seja, embora haja solucoes bem conhecidas, elas nao sao apresentadas nos debates e somente as vacinas sao apresentadas como se fossem solucao. Em termos de engenharia biomedica ou biologia, nao e' possivel uma saida duradoura por vacinas covid-19 pois temos um sistema altamente dinamico e nao determinado com mais variaveis do que equacoes. Todos serao infectados [2]. Alem disso vacinas vem acompanhadas de varios problemas que a midia em geral ignora [4]. O Bill Gates nao merece confianca para ajudar na procura de solucoes verdadeiras. SDS Gerson Machado === [1] Did Bill Gates Just Reveal the Reason Behind the Lock-Downs? https://off-guardian.org/2020/04/04/ did-bill-gates-just-reveal-the-reason-behind-the-lock-downs/ === [2] Race against time Why is it so hard to create a COVID-19 vaccine? 31 Mar 2020 https://www.youtube.com/watch?v=3w_WPHvSOpE === [3] Why Bill Gates Is Accelerating a Toxic Food System Analysis by Dr. Joseph Mercola Fact Checked March 10, 2020 https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2020/03/10/ why-bill-gates-accelerating-toxic-food-system.aspx === [4] Vaccine News and Information from Dr. Joseph Mercola https://vaccines.mercola.com/ Get the latest and the hottest vaccine news and information from Dr. Joseph Mercola. === [5] Coronavirus, How to Protect Ourselves Dr J Dach MD April 1st 2020 https://jeffreydachmd.com/2020/04/coronavirus-how-to-protect-ourselves/ === [6] Grunch of Giants by R Buckminster Fuller 7 videos by Jonathan Lippe Last updated on 16 Nov 2016 https://www.youtube.com/playlist?list=PL3Vmn3dzUcbz_GmxF6hsLJKv5TcY60-Kp === [7] Orthomolecular Medicine News Service http://www.orthomolecular.org/resources/omns/index.shtml === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de abril de 2020 19:17 Gerson, nesse caso da epidemia, apenas uma ressalva: ele não fez nenhuma proposta específica, sugeriu que deveríamos estar preparados para uma epidemia, faz 5 anos isso; e não nos preparamos, especialmente em logística de combate e para reduzir o tamanho e a velocidade da epidemia. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado5 de abril de 2020 22:18 Richard houve preparativos, ha' inclusive uma lista internacional de paises onde ironicamente os EUA ocupavam o primeiro lugar [1] [2]. Nao ha' como parar um furacao ou terremoto, o que funcionaria para minimizar impactos de uma "pandemia" em qualquer idade para animais e humanos e' suplementacao alimentar especifica (neste caso Vit C e zinco, multiminerais+vitaminas), concientizacao de bons comportamentos e acao coordenada rapida. Mas a midia so' fala em vacinas, como se houvesse prova conclusiva (o contrario e' verdadeiro) e como se nao houvesse alternativas mais rapidas, baratas e eficazes tanto para humanos como animais. Toda a informacao esta' em dominio publico. Custaria muito menos 'as economias e aos habitantes do planeta trabalhar com a natureza do que achar que a nossa ciencia ignorante tem uma solucao para tudo e que os governos, bilionarios e corporacoes vao resolver as coisas... Como dizia o Richard Feynman, “Science is the belief in the ignorance of experts”. === [1] 2019 Global Health Security Index https://www.ghsindex.org/ === [2] The US was named the best equipped country to deal with a pandemic not a year ago — what happened there? https://www.rt.com/op-ed/484613-usa-prepared-pandemic-coronavirus/ SDS Gerson Machado Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de abril de 2020 Anfavea reconhece o esforço dos agricultores Richard Jakubaszko A Anfavea reconhece o esforço dos agricultores em trabalhar para produzir o alimento necessário aos urbanos neste momento de quarentena imposto pela pandemia do coronavírus. A homenagem é feita através de um vídeo patrocinado por algumas de suas associadas. Importante esse reconhecimento, porque os produtores rurais em tempos normais são duramente criticados por alguns milenaristas e ambientalistas, e por boa parte da chamada grande imprensa, como se fossem criminosos ambientais. Por esse motivo, minhas congratulações à Anfavea e às suas associadas que assinam o vídeo. Em 2013 houve outra homenagem ao produtor rural, mas feita nos EUA, esta de caráter emocional, e que considero uma das bonitas de todos os tempos. O vídeo tinha na locução impecável de Paul Harvey o seu ponto alto, tendo por base um texto primoroso. Na definição de seus conterrâneos, Paul Harvey era “a voz de Deus”. https://richardjakubaszko.blogspot.com/2013/02/ e-entao-deus-fez-o-agricultor.html O texto daquele comercial é uma locução do radialista Paul Harvey, feita em 1978. O comercial é de 2013, quando o publiquei aqui no blog, e foi veiculado na TV americana em 2013, reeditado com imagens de fotos, chamadas em publicitês de "table top" (mesa parada). Paul Harvey morreu em 2008, era famoso pela belíssima voz, como se podia perceber no comercial. O tom e o clima do comercial formavam uma imagem poética, distante da realidade atual, que pertence ao passado, mas agrada aos produtores. Entendam, não era um comercial para "vender" agricultores, é um comercial de imagem de marca de um fabricante de pickups (ou trucks, a finada Dodge), que desejava "se agradar" aos clientes, os agricultores, para vender mais pickups. Lamentavelmente a empresa fechou, deixou de ser assinante do Youtube e o vídeo perdeu-se no tempo e espaço. Memória na internet é um fumacê... . Postado por richardjakubaszko às 14:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, coronavírus Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de abril de 2020 Como sair mais forte da pandemia? Como sair mais forte da pandemia? [Medicina] Dr. Julio Peres, psicólogo clínico, doutor em Neurociências, especialista em superação de traumas e autor de pesquisas pioneiras nesta área, traz orientações importantes para este período de pandemia. Mais do que nunca, segundo ele, é fundamental fortalecermos nossa saúde mental e emocional, já que elas estão diretamente associadas à nossa saúde física. "Poucas pessoas estão preparadas psicologicamente para o isolamento necessário em suas casas. A falta de familiaridade com a quarentena pode disparar ansiedade, temor e estresse em escala, impactando negativamente a saúde geral, em especial o sistema imunológico.” Aqui estão alguns cuidados para o bom aproveitamento do tempo de isolamento social. São procedimentos simples que ajudam a diminuir significativamente o contágio de comportamentos que geram ansiedade decorrente de fixações mentais e que podem nos adoecer. Como enfrentar as próximas semanas de maneira saudável? 1) Converse on-line duas vezes por dia com dois grupos diferentes de no mínimo três pessoas para configurar um grupo e ampliar as possibilidades do sorrir, além de poder dialogar seriamente. Crie uma agenda de encontros virtuais com a família e amigos de diversos grupos, como de escola, clube, infância, faculdade, vizinhos etc. Os sentimentos de conexão as pessoas, de pertencer a grupos e a comunidades são protetores a depressão e transtornos ansiosos; 2) Pratique composições e expressões artísticas (ex: música, textos, poesia, desenhos, pintura, fotografia etc.) e eventualmente publique nas mídias sociais para gerar interações e novas expressões pessoais e/ou em grupos neste campo. As expressões artísticas geralmente promovem afetos positivos, bem-estar e satisfação, além de contagiar positivamente as pessoas que apreciam arte; 3) Faça exercícios com o peso do próprio corpo e transpire (você pode assistir aulas no Youtube com professores "guias" que orientem e façam o exercício preferencialmente em grupo, como por exemplo aulas de aeróbica da década de 80, e tantas outras possibilidades atuais). Atividades físicas, especialmente quando você transpira, aumentam as expressões de serotonina e dopamina, conhecidos como neurotransmissores do bem-estar. Aulas online ou em vídeos com professores e grupo de alunos favorecem a sensação agradável de "pertencer ao time" e de "trabalho em equipe"!; 4) Assista filmes do gênero "comédia" ao invés de "drama", "ação" ou temas estressores que aumentam a produção do hormônio do estresse cortisol. Sorrir e gargalhar favorecem maior atividade cerebral nas áreas relacionadas a satisfação, ao prazer e a saúde. Também melhorarmos a expressão da endorfina, que amplia as sensações agradáveis de relaxamento, o bom humor e diminui o estresse; 5) Cultive práticas Meditativas/Contemplativas por meio dos 5 canais sensoriais isoladamente (olfato, audição, tato, gustação e visão) favorecendo um ritmo interno mais tranquilo e a "quebra" de fixações mentais e pensamentos automáticos ansiogênicos (que disparam medo). O mundo subjetivo (interior) é vasto e imensamente maior que o mundo objetivo onde você se encontra fisicamente. Mergulhe profundamente nas sensações suaves/agradáveis por tempo indeterminado: (a) inspire o perfume de um óleo essencial de lavanda, alecrim ou da sua preferência como se você fosse a leve fragrância que você absorve calmamente; (b) ouça um som tranquilo da natureza como ondas, ou ventos, ou correntes d'água e imagine-se como se você fosse o próprio mar, ou o vento, ou a corrente d'água expandindo seu estado de consciência; (c) perceba a temperatura agradável da água ao escorrer pelo seu corpo durante o banho e amplie a sensação de conforto; (d) desfrute os sabores de suas refeições como um momento especial de nutrição prazerosa e contentamento; (e) contemple um céu bonito, ou uma fotografia repousante, ou concentre-se na chama de uma vela (alguns aplicativos reproduzem perfeitamente a chama) de maneira que o ritmo interno tranquilize gradativamente conforme você observa as nuances, texturas, colorações e beleza do que você vê; 6) Mantenha-se útil, cultive virtudes, trabalhe, gere soluções, crie aliança com o momento em benefício das pessoas que você "serve profissionalmente". No momento de aparente "paralisia" pense "fora da caixa" e crie possibilidades de produzir e ajudar se possível em conjunto. Reuniões online com seus pares, amigos são bem-vindas para encontrar caminhos úteis que façam sentido. Em seguida planeje e execute! Lembre-se que o cruzamento entre os seus talentos, vocações e as necessidades do mundo pode gerar prosperidade ao entorno e a você nos vários domínios da vida; 7) Cultive a Espiritualidade respeitando o seu sistema de crenças. O estado de consciência leve alcançado através das orações para o bem-estar de TODOS pode ser cultivado isoladamente e também em grupo. Os benefícios da espiritualidade/ religiosidade à saúde têm sido mostrados há mais de quinze anos por milhares de publicações científicas em respeitados periódicos indexados e teses acadêmicas. A oração é uma prática comum a maioria das pessoas. Organize e participe de correntes de orações direcionadas a grupos específicos de pessoas (enfermos, familiares, equipe profissional nos hospitais, idosos etc.). O bem-estar é mútuo, para quem emite boas energias luminosas que protegem/auxiliam/fortalecem e para quem as recebe! Considere as orientações acima para concluirmos este período, mais fortes e saudáveis do que começamos! Estamos "isolados", porém mais conectados que antes, e faremos juntos a presente travessia com a melhor qualidade possível!". Dr. Julio Peres Para outras informações, acesse o site http://julioperes.com.br Sobre o autor Julio F. P. Peres Psicólogo Clínico Doutor em Neurociências e Comportamento - Instituto de Psicologia USP Pós-doutorado no Centro de Espiritualidade e Mente - Universidade Pensilvânia, EUA Pós-doutorado na Radiologia Clínica/Diagnóstico de Imagem - UNIFESP Para mais informações, 📞 WhatsApp + 55 11 97572184 . Postado por richardjakubaszko às 12:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de abril de 2020 O mundo global e a covid-19 [corona]Marcos S. Jank * A globalização será fortemente impactada pelos dois tsunamis da pandemia. A imagem mais dura e realista da crise que vivemos são as duas ondas que nos vão atingir em cheio. A primeira é uma onda de menor tamanho, que já recebe todas as atenções neste momento: a pandemia do coronavírus. A segunda, ainda desconhecida e muito mais avassaladora, é a recessão mundial que vem logo atrás da covid-19. Dois tsunamis sucessivos, porém de diferentes natureza e impacto. O dilema é que quanto melhor forem a contenção e o isolamento das pessoas, maior será a vitória contra a primeira onda e mais desastroso será o impacto da segunda. Como diz o ditado, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Neste caso, se corrermos para fora de casa o bicho da covid pega todo mundo, se ficarmos confinados em casa o bicho da recessão nos come mais à frente. A tragédia é que, enquanto a covid-19 ataca os mais velhos, a recessão atingirá principalmente os mais pobres, o mercado informal e as pequenas empresas, que têm pouco acesso a crédito e capital de giro, afetando milhões de empregos. A crise atual origina-se na área sanitária, que determinou o isolamento social, e avança na área econômica, com a paralisação da oferta de bens e serviços. Esta crise exige, portanto, políticas públicas que consigam administrar o difícil trade-off entre riscos sanitários e riscos socioeconômicos, com suas respectivas medidas e ajustes. No cenário otimista teremos um impacto momentâneo, com a doença causando poucas mortes e uma recessão moderada e administrável, compensada pelo inevitável surto de crescimento quando a vida se normalizar. No cenário pessimista, a pandemia demora muito tempo para ser solucionada e a recessão resultante deixa pesadas sequelas em termos de desemprego, quebra de empresas, desorganização de cadeias produtivas, desespero e mesmo violência. As fronteiras do mundo haviam desaparecido com a facilidade de se conectar, viajar, conversar e trabalhar online. Pessoas se integraram por meio de aviões, internet e redes sociais. Empresas e produtos que se tornaram globais. Mas esta crise está revelando aspectos até aqui inimagináveis, como a incapacidade dos países de prever e lidar com crises sanitárias. Com tanta riqueza acumulada, a humanidade da era digital foi abalroada pela falta de testes, máscaras e respiradores. Isso sem contar a visível fragilidade das cadeias de suprimento e a inoperância de organizações multilaterais como ONU e G-20 para atuarem de forma coordenada e contundente num momento em que elas são mais necessárias. O fato é que a crise do coronavírus traz o Estado-nação e as fronteiras nacionais de volta à cena e vai aumentar as pressões por controles de fronteira, protecionismo e favorecimento de produtores e produtos locais. O mundo global pode sangrar se o nacionalismo pós-coronavírus levar à deterioração das relações EUA-China, ao colapso da arquitetura integrada da União Europeia e à redução do comércio e dos investimentos globais. Isolamento e quarentenas, xenofobia, movimentos antiglobalistas e antimigração podem produzir uma aversão a produtos importados, atingindo em cheio a crescente presença e competitividade do agronegócio brasileiro. Um dos elos mais sensíveis no ambiente altamente tumultuado desta pandemia é o abastecimento de alimentos e bebidas. Pelo menos aqui, no Brasil, não vai faltar comida, já que produzimos muito mais do que consumimos. Mas dois problemas podem impactar o esforço de produção: a distribuição de produtos e a recessão global. No médio e no longo prazo, temos de entender melhor qual será o impacto de uma recessão global nas nossas exportações. Conceitualmente, o agronegócio deveria ser um dos setores menos afetados, pois as pessoas não vão deixar de comer e o mundo depende do Brasil para sua segurança alimentar em diversas commodities. Mas uma recessão longa e penosa pode criar alta volatilidade e derrubar preços e margens, a exemplo da Grande Depressão de 1929. No curto prazo, as medidas de contenção têm criado travas importantes no fluxo físico das cadeias de suprimento de produtos agropecuários e alimentos, que são longas e complexas, principalmente na área de produtos perecíveis, como frutas, verduras, carnes e lácteos, e de atividades cuja produção depende de mão de obra intensiva e aglomerada. Isso sem contar o impacto das restrições impostas sobre importantes canais de distribuição, como bares, restaurantes, hotéis e serviços de alimentação. Tenho ouvido relatos de arbitrariedades absurdas, fechamento de cidades, falta de serviços de apoio, atrasos e quebra de contratos nas cadeias do agro. A demanda de alimentos básicos é geralmente inelástica e seus efeitos sobre o consumo total são limitados, mas os padrões de consumo podem mudar em função de restrições localizadas e preços relativos. Em toda a minha vida, nunca vi um momento tão crítico como este, que exige estratégia sólida e coordenação firme de autoridades em diferentes níveis do governo e imenso esforço coletivo e cooperativo de empresas e pessoas. Os países que melhor lidaram até aqui com a mitigação da doença e da recessão foram os que implementaram estratégias firmes e focadas para lidar com problemas concretos (isolamento de doentes, por exemplo), ao lado de campanhas de ampla informação e conscientização da sociedade. * Marcos Sawaya Jank é professor de agronegócio global do Insper e titular da Cátedra Luiz de Queiroz da Esalq-USP. . Postado por richardjakubaszko às 10:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, coronavírus, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: terça-feira, 31 de março de 2020 Notas em tempos de crise viral Richard Jakubaszko Recebi por e-mail observações interessantes, vindas de Portugal, enviadas pelo amigo Luis Amorim, um gajo sinceramente preocupado com essa pandemia viral que sacode o planeta e parece não ter fim. [corona] Notas em tempos de crise viral No mundo existem, em 31 de março 2020, 803.650 contaminados com Covid-19, cerca de 40.000 mortos e 172.772 recuperados. 1 - Dados recolhidos no portal da Johns Hopkins University, dia 31 de março, referente às 11 horas em Ney York. 2 - O país com mais pessoas contaminadas (164.785), são os EUA, que conta 3.173 mortos e cerca de 6.000 recuperados. O país com maior número de falecidos é a Itália (11.591), seguida pela Espanha (8.189). Portugal encontra-se em 16º lugar com 7.443 casos, 32 mortos e 102 recuperações. Nos 20 primeiros lugares estão 12 países europeus. A Índia, o segundo país mais populoso do mundo (1,343 bilhão), é o 40º nesta contagem epidemiológica, tendo “apenas” 1.251 casos, 32 falecidos e 102 recuperações. Esta realidade exige uma reflexão acerca dos baixos índices de contaminação num território com diversas situações conhecidas como sanitariamente débeis, além de haver espaços urbanos com densidades populacionais muito altas, para além de grande “proximidade social física”. Se for analisada a incidência em diversas zonas do planisfério, parece haver uma correlação entre as condições meteorológicas dominantes, principalmente no que diz respeito à temperatura média ambiente e a velocidade da propagação. Outros parâmetros que terão importância determinante, para além da qualidade, intensidade e rigor das medidas sanitárias de emergência que os diferentes governos têm tido, serão do domínio dos hábitos e comportamentos socioculturais e aqueles relacionados com o grau de contato socioeconómico com outros países e regiões mundiais. O Brasil, no hemisfério sul, e, também muito populoso, conta com 4.681 casos, 167 mortos e 127 recuperados (30/03/2020), não obstante a atitude do governo desvalorizando a necessidade de medidas de emergência. No Rio de Janeiro a temperatura ambiente anda nos 29 a 23ºC, tal como em Manaus (maior umidade), enquanto em Porto Alegre a mínima encontra-se nos 17ºC e a máxima em 28ºC. Em relação às condições meteorológicas nos EUA, registrar que, à data as temperaturas rondam os 15 a 5ºC em New York, e 28 a 10ºC em Las Vegas e Los Angeles. Em geral, a contaminação é muito maior na costa leste. Na Índia, em Bombaim as temperaturas rondam os 27 a 30ºC, e, em Calcutá, registram-se 37 a 23ºC e, em Nova Delhi de 32 a 17ºC. No Irã, em Teerã, verificam-se temperaturas 19 e os 6ºC, mas, em Arak, p.ex., os valores são muito mais baixos: 17 a 4ºC. Outra pista que, com toda a prudência, parece ser interessante, é a que está relacionada com a recomendação liberada indiretamente por uma professora assistente da Johns Hopkins University, especializada em doenças infecciosas, em 26 de março. A investigadora médica Irene Ken afirmou que: a) O vírus não é um organismo vivo, mas, sim, uma molécula de proteína, coberta por uma camada protetora de gordura, que é absorvida pelas células das nossas mucosas (olhos, nariz e boca), causando o contágio. b) Como o vírus não é um organismo vivo, não “morre”, mas decompõe-se em condições que lhe sejam adversas. O tempo de desintegração depende da temperatura, umidade e do tipo de material em que se encontra. c) O que protege o vírus é a sua fina camada externa de gordura. Por isso o sabão é o melhor meio para destruir o vírus, porque a espuma (tensoativa) dissolve a gordura. d) O calor também faz fundir a gordura; por isso, deve-se usar água acima de 25ºC para lavar as mãos, roupas e tudo mais. A água quente produz mais espuma, o que a torna ainda mais eficaz. Esfregar, pelo menos durante 20 segundos fazendo muita espuma, determina que a camada de gordura se dissolva e o vírus desintegra-se. e) Álcool ou qualquer líquido com álcool superior a 65% dissolve a gordura, determinando a lipidificação da camada externa do vírus. f) Qualquer mistura com 1 parte de hipoclorito de sódio (lixivia) e 5 partes de água dissolve diretamente a proteína do vírus, destruindo-o. g) O peróxido de hidrogênio (H2O2, conhecido como água oxigenada), também é eficaz, depois do sabão, álcool e cloro, porque dissolve as proteínas do vírus, mas, neste caso, é necessário usá-lo puro o que também pode causar lesões na pele. h) Os antibióticos não são eficazes. O vírus não é um organismo vivo como as bactérias; Não se pode matar o que não é um organismo vivo com antibióticos. i) O vinagre não é útil porque não dissolve a camada protetora de gordura do vírus. j) As bebidas alcoólicas não são eficazes. A vodka mais forte só tem 43% de álcool. Para ser eficaz é necessário álcool a 65%. k) Numa superfície porosa como a roupa, o Corona vírus desintegra-se após 3 horas, 4 horas em superfícies de cobre e madeira, 1 dia em papelão, 2 dias em metal, 3 dias no plástico e 9 DIAS no chão/asfalto. Por essa razão deve usar-se apenas um par de sapatos par ir à rua, deixando-os do lado de fora da porta. l) Nunca se deve sacudir roupas, lençóis ou roupas usadas ou não utilizadas, nem usar espanador: as moléculas do vírus flutuam no ar até 3 horas e podem ser aspiradas pelo nariz ou pela boca. m) As moléculas virais permanecem muito estáveis no frio exterior ou no ar artificial produzido pelos aparelhos de ar condicionado. Também necessitam de umidade para permanecer estáveis e, principalmente, de escuridão. Portanto, ambientes secos, quentes e iluminados, degradam-no mais rapidamente. n) A luz ultravioleta em qualquer objeto que possa conter vírus, lesa a proteína do vírus. É, portanto, útil para desinfetar e reutilizar uma máscara. o) O vírus não atravessa uma pele saudável. p) Quanto mais limitado é o espaço onde se encontram as pessoas, maior a concentração do vírus. Quanto mais aberto ou ventilado de forma natural, menor a concentração e menor a possibilidade de contágio. . Postado por richardjakubaszko às 20:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado3 de abril de 2020 18:26 Richard as estatisticas de recuperacao da China estao abaixo, cerca de 90% dos casos. O tratamento oficial e' Vitamina C intravenosa. A grande maioria das pessoas somente teem sintomas leves. SDS Gerson https://edition.cnn.com/2020/03/20/health/covid-19-recovery-rates-intl/ index.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 30 de março de 2020 Entrevista com o professor Didier Raoult no jornal Le Parisien Richard Jakubaszko Recebi do amigo Luis Amorim, lá da terrinha de além-mar, cópia traduzida da entrevista do médico francês que anda fazendo a cabeça de muita gente, a começar por Trump. O que se questiona é se o Dr. Didier é gênio ou embusteiro. E quais os interesses da indústria farmacêutica no assunto. A verdade é que a cloroquina (um remédio barato) desapareceu das farmácias. Entrevista com o professor Didier Raoult no jornal Le Parisien 22 de março de 2020 [2Q] O professor Raoult é um dos principais especialistas em doenças infecciosas. Ele está confiante de que tem uma cura para o Covid 19, que ele está usando em seu hospital em Marselha. Ele está tendo problemas para levar as autoridades de saúde francesas para levá-lo a sério. Apesar de sua fama internacional, ele não se dá muito bem com o establishment médico parisiense. E ele tem cabelos compridos. Oh, querido... Tradução Robert Harneis – A entrevista em francês está aqui: https://www.upr.fr/actualite/ pour-comprendre-les-enjeux-du-traitement-du-coronavirus-par-la-chloroquine-nous-vous -conseillons-of-lire-lentretien-du -professor-raoult-dans-le-parisien-22-mars-2020 / LE PARISIEN - O governo autorizou um ensaio clínico em larga escala para testar o efeito da cloroquina no coronavírus. Ter isso é importante para você? DIDIER RAOULT - Não, eu não poderia me importar menos. Penso que existem pessoas que vivem na Lua e que contrastam ensaios controlados de Aids com ensaios de uma nova doença infecciosa. Como qualquer outro médico, uma vez que um tratamento demonstrou ser eficaz, acho imoral não usá-lo. É tão simples quanto isso. LE PARISIEN - O que você diz aos médicos que recomendam cautela e têm reservas sobre seus estudos e o efeito da cloroquina, principalmente na ausência de estudos mais extensos? DIDIER RAOULT - Deixe-me esclarecer: sou um cientista e penso como um cientista com evidências verificáveis. Eu produzi mais dados sobre doenças infecciosas do que qualquer outra pessoa no mundo. Eu sou médico, vejo pacientes doentes. Eu tenho 75 pacientes no hospital, 600 consultas por dia. Então, em relação às opiniões de outras pessoas, eu não poderia me importar menos. Na minha equipe, somos pessoas práticas, não pássaros para entrevistas na televisão. LE PARISIEN - Como você começou a trabalhar na cloroquina com a ideia de que poderia ser um tratamento eficaz para o coronavírus? DIDIER RAOULT - O problema neste país é que as pessoas que falam são abissalmente ignorantes. Eu fiz um estudo científico de cloroquina e vírus, publicado 13 anos atrás. Desde então, outros quatro estudos de outros autores mostraram que o coronavírus responde à cloroquina. Nada disso é novo. O fato de o grupo de tomadores de decisão nem saber sobre a ciência mais recente me deixa sem fôlego. Sabíamos do potencial efeito da cloroquina em amostras virais cultivadas. Sabia-se que era um antiviral eficaz. Decidimos em nossas experiências adicionar um curso de tratamento com azitromicina (um antibiótico usado contra pneumonia bacteriana). Quando adicionamos azitromicina à hidrocloroquina, no tratamento de pacientes que sofrem de Covid-19, os resultados foram espetaculares. LE PARISIEN - O que você espera dos ensaios em larga escala com cloroquina? DIDIER RAOULT - Nada. Com minha equipe, achamos que encontramos um tratamento. E no que diz respeito à ética médica, acho que não tenho o direito como médico de não usar o único tratamento que até agora funcionou. Estou convencido de que, no final, todos usarão esse tratamento. É apenas uma questão de tempo até que as pessoas concordem em comer seus chapéus e dizer que é isso que deve ser feito. LE PARISIEN - De que forma e por quanto tempo você administra cloroquina a seus pacientes? DIDIER RAOULT - Damos hidro cloroquina em doses de 600 mg por dia, durante 10 dias (o nome do medicamento é Plaquenil), em forma de comprimido, administrado três vezes ao dia. E 250 mg de azitromicina duas vezes ao dia no primeiro dia e depois uma vez ao dia durante cinco dias. LE PARISIEN - É um tratamento que pode ser tomado como preventivo? DIDIER RAOULT - Nós não sabemos. LE PARISIEN - Quando você aplica o tratamento, após quanto tempo um paciente com Covid 19 pode ser curado? DIDIER RAOULT - O que sabemos no momento é que o vírus desaparece após seis dias. LE PARISIEN - Mesmo assim, você entende por que alguns de seus colegas são cautelosos com esse tratamento? DIDIER RAOULT - As pessoas dão suas opiniões sobre tudo, mas eu falo apenas de coisas que sei, não dou minha opinião sobre o time de futebol francês! Cada um na sua. Hoje, a comunicação científica neste país está no nível de um bate-papo em um bistrô. LE PARISIEN - Mas não há regras de precaução a serem seguidas antes de usar um novo tratamento? DIDIER RAOULT - Para aqueles que dizem que deve haver trinta estudos multicêntricos com mil pacientes, eu respondo que, se nós tivéssemos que aplicar essas regras metodológicas existentes teríamos que refazer um estudo sobre a utilidade do pára-quedas. Pegue uma centena de pessoas, metade com pára-quedas e metade sem e conte os mortos no final para ver qual é o melhor método. Quando você tem um tratamento que funciona contra zero outros tratamentos disponíveis, esse tratamento deve ser a norma. E sou livre para proibi-lo como médico. Não é necessário obedecer às ordens do estado para tratar pacientes. As recomendações da Autoridade de Saúde são conselhos, mas não são vinculativas. Desde Hipócrates, o médico faz o que é melhor, com o melhor de seu conhecimento, de acordo com o estado do conhecimento científico. LE PARISIEN - Quais os riscos de efeitos colaterais indesejáveis ​​sérios relacionados ao uso de cloroquina, especialmente doses elevadas? DIDIER RAOULT - Diferente do que algumas pessoas dizem na televisão, o nivaquina (nome de um medicamento à base de cloroquina) é bastante menos tóxico do que uma dose forte de doliprano ou aspirina. De qualquer forma, um medicamento não deve ser tomado de ânimo leve e sempre prescrito por um clínico geral. LE PARISIEN - Você sabe que deu origem a uma imensa quantidade de esperança de cura para os pacientes afetados? DIDIER RAOULT - O que eu vejo, essencialmente, é que existem médicos me escrevendo de todo o mundo todos os dias para saber como tratar pacientes com hidroxi cloroquina. Recebi telefonemas do Hospital Geral de Massachusetts e da Clínica Mayo em Londres. Os dois especialistas líderes mundiais, um de doenças infecciosas e outro de antibióticos, entraram em contato comigo para pedir detalhes sobre como colocar esse tratamento em prática. Até Donald Trump twittou os resultados de nossos testes. É só neste país que as pessoas não sabem quem eu sou! Só porque você não mora dentro da Périphérique (a faixa de rodagem dupla em torno de Paris) Não significa que você não pode fazer ciência. Este país se tornou Versalhes no século XVIII. LE PARISIEN - O que você quer dizer com isso? DIDIER RAOULT - Discussões estão acontecendo entre franceses ou mesmo parisienses. Mas Paris está completamente fora de contato com o resto do mundo. Tomemos o exemplo da Coreia do Sul e da China, onde não há mais casos novos. Nesses dois países, eles decidiram há muito tempo fazer testes em grande escala para poder diagnosticar pacientes infectados mais rapidamente. É a regra básica para lidar com doenças infecciosas. Mas chegamos a um grau de loucura em que os médicos nos estúdios de televisão não aconselham o diagnóstico da doença, mas pedem para as pessoas ficarem caladas em casa. Isso não é remédio. LE PARISIEN - Você não acha que isolar a população será eficaz? DIDIER RAOULT - Nunca fizemos isso nos tempos modernos. Foi feito no século 19 para a cólera em Marselha. A teoria de isolar as pessoas para impedir a propagação de uma doença infecciosa nunca foi testada com sucesso. Nem sabemos se funciona. O que acontecerá quando as pessoas ficarem trancadas em suas casas por 30 ou 40 dias? Na China, há relatos de suicídios por medo de coronavírus. Algumas pessoas estarão brigando entre si. LE PARISIEN - Devemos, como recomendado pela OMS, realizar testes extensivos na França? DIDIER RAOULT - Temos que ter coragem de dizer: o mish mash 'à la française' não funciona. A França realiza apenas 5.000 testes por dia, enquanto na Alemanha se realiza 160.000 por semana! Existe uma espécie de dissonância. Com doenças infecciosas, você diagnostica o paciente e, quando obtém o resultado, trata-os. Particularmente quando começamos a ver pessoas com o vírus aparentemente sem sintomas visíveis, mas que em muitos casos têm lesões pulmonares visíveis no scanner, mostrando que estão doentes. Se essas pessoas não forem tratadas a tempo, existe um risco razoável de tê-las em recuperação ou de perdê-las. Não testar pessoas até que estejam gravemente doentes é, portanto, uma maneira extremamente artificial de aumentar a mortalidade. LE PARISEN - E todos deveriam usar máscaras? DIDIER RAOULT - É difícil de avaliar. Sabemos que isso é importante para os profissionais de saúde porque são as pessoas raras que realmente têm um contato muito próximo com os pacientes doentes quando os examinam, às vezes a 20 cm do rosto. Realmente não sabemos até onde o vírus chega. Mas certamente não mais que um metro. Portanto, além dessa distância, talvez não faça sentido usar uma máscara. De qualquer forma, os hospitais devem ter a prioridade das máscaras para proteger os profissionais de saúde. Na Itália e na China, uma porcentagem considerável de doentes acabou sendo dos trabalhadores da saúde. . Postado por richardjakubaszko às 09:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, entrevista Nenhum comentário: domingo, 29 de março de 2020 Miguel Nicolelis, em sua página no Youtube: estatísticas do coronavírus são falsas. Qual é a real magnitude da pandemia no Brasil? Miguel Nicolelis, em sua página no Youtube, estatísticas do coronavírus são falsas. Qual é a real magnitude da pandemia no Brasil? . Postado por richardjakubaszko às 21:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus Nenhum comentário: sábado, 28 de março de 2020 Por que a França está escondendo uma cura barata e testada para o vírus? [pepe-escobar] Por Pepe Escobar *, para o Asia Times É possível que o governo francês esteja ajudando a Grande Farma a lucrar com a pandemia de Covid-19 (Nota do blogueiro: assista o vídeo da conversa entre Pepe Escobar e Leonardo Atuch, do Brasil247, com outros detalhes dessa trama sórdida. O vídeo foi postado na sequência deste post). É bem possível que o que vem acontecendo na quinta maior economia do mundo aponte para um complô escandaloso e de grandes proporções: o governo francês estaria ajudando a grande indústria farmacêutica - a Grande Farma - a lucrar com a expansão do Covid-19. Os cidadãos franceses informados estão absolutamente furiosos. Minha primeira pergunta a uma fonte parisiense séria e acima de qualquer suspeita, a jurista Valérie Bugault, foi sobre as ligações perigosas entre o macronismo e a Grande Farma e, especialmente, sobre o misterioso "desaparecimento"- mais provavelmente roubo, mesmo - de todos os estoques de cloroquina em mãos do governo francês. O respeitado professor Christian Perrone falou sobre esse roubo em uma live em um dos canais franceses de informação 24/7: "A central de medicamentos dos hospitais anunciou hoje que estavam enfrentando o total colapso dos estoques, que haviam sido furtados". Com as informações dadas por uma outra fonte, esta anônima, é possível agora estabelecer uma linha cronológica que coloca em perspectiva muito necessária as ações recentes do governo francês. Comecemos com Yves Levy, que foi diretor da INSERM – o Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica – de 2014 a 2018, quando foi nomeado conselheiro extraordinário de estado do governo Macron. Apenas doze pessoas em toda a França chegaram a alcançar esse status. Levy é casado com Agnes Buzy, que até recentemente foi a ministra da saúde de Macron. Resumindo, o partido de Macron ofereceu a Buzy uma "oferta impossível de recusar", para que ela deixasse o ministério - em meio da crise do coronavírus - para concorrer ao cargo de Prefeita de Paris, eleição na qual ela foi impiedosamente massacrada no primeiro turno, em 16 de março. Levy tem uma feroz e histórica inimizade com o Professor Didier Raoult – um prolífico e frequentemente citado especialista em doenças contagiosas de Marselha. Levy recusou-se a conceder o selo INSERM ao IHU, o Instituto Hospital-Universidade de renome mundial dirigido por Raoult. Na prática, em outubro de 2019, Levy revogou o status de "fundação" dos diversos IHUs, a fim de assumir suas pesquisas. Raoult participou de um experimento clínico no qual a hidroxicloroquina e a azitromicina curaram 90% dos casos de Covid-19 identificados em fases muito iniciais (testes precoces e em massa foram o elemento central da bem-sucedida estratégia sul-coreana). Raoult é contrário ao isolamento de pessoas sadias e de possíveis portadores - que ele considera "medieval", no sentido de anacrônico. Ele é favorável a testes em massa (que, além da Coreia do Sul tiveram êxito em Cingapura, em Taiwan e no Vietnã) e de um tratamento precoce com hidroxicloroquina. Apenas os indivíduos contaminados deveriam ser confinados. A cloroquina custa um euro cada 10 cápsulas. E aí é que reside o problema: A Grande Farma - que é grande financiadora do INSERM e inclui a "campeã nacional" Sanofi – preferiria uma solução muito mais lucrativa. A Sanofi, no momento, diz que está "se preparando ativamente" para produzir a cloroquina, mas que isso pode demorar "semanas", e a questão de preços não é mencionada. Uma ministra fugindo de um tsunami Aqui vai a cronologia dos fatos: Em 13 de janeiro, Agnes Buzyn, ainda Ministra da Saúde da França, classificou a cloroquina como uma "substância venenosa" e a partir de então acessível apenas mediante receita médica. Uma atitude estarrecedora, tendo em vista que o medicamento vem sendo vendido sem receita há meio século. Em 16 de março, o governo Macron decretou um confinamento apenas parcial. Não se ouviu um pio sobre a cloroquina. A princípio, não se exigiu que a polícia usasse máscaras; a maioria delas foi roubada e não há máscaras suficientes nem mesmo para o pessoal da saúde. Em 2011, a França possuía cerca de 1,5 bilhão de máscaras: 800 milhões de máscaras cirúrgicas e 600 milhões de máscaras para profissionais de saúde em geral. Mas então, ao longo dos anos, os estoques estratégicos não foram renovados, para agradar à União Europeia e aplicar os critérios de Maastricht, que determinavam que só países cujos déficits orçamentários não excedessem 3% do PIB poderiam ser membros do Pacto para Crescimento e Estabilidade. Um dos responsáveis, à época, era Jerome Salomon, hoje conselheiro científico do governo Macron. Em 17 de março, Agnes Buzyn diz ter tido conhecimento de que a disseminação do Covid-19 seria um tsunami de grandes proporções, para o qual o sistema de saúde francês não tinha solução. Ela afirmou também ser de opinião que a eleição para a Prefeitura de Paris "não se realizaria", e que, em última análise, não passava de "uma pantomima". O que ela não diz é que ela não comunicou isso publicamente à época em que concorria à Prefeitura porque toda a máquina política de Macron estava focada em ganhar a "pantomima". O primeiro turno da eleição não significou nada, porque o Covid-19 estava avançando. O segundo turno foi adiado indefinidamente. Ela tinha que saber sobre a iminência do desastre para o sistema de saúde. Mas, como candidata da máquina Macron, ela não tornou públicos os fatos em tempo hábil. Em sucessão rápida: O governo Macron se recusa a aplicar testes em massa, tal como praticado com sucesso na Coreia do Sul e na Alemanha. O Le Monde e a agência estatal de saúde francesa caracterizaram a pesquisa de Raoult como fake news, antes de publicar uma retratação. O Professor Perrone revela no canal de notícias 24/7 que o estoque de cloroquina da central de medicamentos francesa foi roubado. Baseando-se em um tuíte de Elon Musk, o Presidente Trump diz que a cloroquina deveria estar disponível a todos os americanos. Pacientes sofrendo de lupus e artrite reumatoide, que já têm problemas de abastecimento com o único medicamento que lhes oferece alívio, incendiaram as redes sociais com seu pânico. Médicos e outros profissionais de saúde dos Estados Unidos deram para estocar o medicamento para seu próprio uso e o de pessoas próximas, falsificando receitas para dar a entender que se tratava de pacientes com lupus e artrite reumatoide. Marrocos compra o estoque de cloroquina da Sanofi, em Casablanca. O Paquistão decide aumentar sua produção de cloroquina para ser enviada à China. A Suíça descarta o confinamento total de sua população, opta por testes em massa e tratamento rápido e acusa a França de praticar "política do espetáculo". Christian Estrosi, prefeito de Nice, tratado ele próprio com cloroquina sem qualquer participação do governo, liga diretamente para a Sanofi para que seja providenciada a entrega de cloroquina aos hospitais de Nice. Em razão da pesquisa de Raoult, começa por fim na França um teste em larga escala da cloroquina, sob a - previsível - direção do INSERM, que quer "refazer os experimentos em outros centros médicos independentes". Isso levará pelo menos mais seis semanas – ao mesmo tempo em que o conselho científico do Palácio Elysée agora pensa na hipótese da extensão do confinamento total na França para… seis semanas. Se o uso conjunto da hidroxicloroquina e da azitromicina se mostrar definitivamente eficaz para os casos mais graves, as quarentenas poderão ser reduzidas a nichos selecionados. A única empresa francesa que ainda fabrica a cloroquina encontra-se sob intervenção judicial. Esse fato coloca na perspectiva correta a estocagem e o roubo da cloroquina. Levará tempo para que esses estoques sejam renovados, dando assim margem de manobra à Grande Farma para que ela consiga o que quer: uma solução cara. Parece que os perpetradores do roubo de cloroquina estavam muito bem informados. Enfermeiras ensacadas Essa cadeia de acontecimentos, estarrecedora para um país altamente desenvolvido do G-7 e orgulhoso de seu sistema de saúde, é parte de um longo e doloroso processo incrustado no dogma neoliberal. A austeridade adotada pela União Europeia somada à motivação dos lucros resultou em uma atitude muito frouxa com relação ao sistema de saúde. Pelo que me disse Bugault, "os kits de testes - escassos em número - sempre estiveram disponíveis, mas principalmente para um pequeno grupo ligado ao governo francês (antigos dirigentes do Ministério das Finanças, CEOs de grandes empresas, oligarcas, magnatas da mídia e da indústria do entretenimento). O mesmo vale para a cloroquina, que o governo fez todo o possível para manter inacessível à população. Eles não facilitaram a vida do Professor Raoult – que recebeu ameaças de morte e intimidação por parte de "jornalistas". E eles não protegeram os estoques vitais. Ainda no governo de Hollande, ocorreu o esgotamento proposital do estoque de máscaras - que antes existiam em grandes quantidades em todos os hospitais. Para não falar que a eliminação de leitos e recursos hospitalares foi acelerada no governo Sarkozy. Isso bate com relatos angustiados de cidadãos franceses sobre enfermeiras terem que usar sacos de lixo devido à falta de equipamento médico correto. Ao mesmo tempo, em um outro desdobramento estarrecedor, o estado francês se recusa a requisitar hospitais e clínicas privadas - que estão praticamente vazios neste estágio - apesar de o presidente daquela associação, Lamine Garbi, ter implorado que essa iniciativa pública fosse tomada: "Eu solenemente exijo que sejamos convocados a ajudar os hospitais públicos. Nossas instalações estão preparadas. A onda que surpreendeu o leste da França tem uma lição a nos ensinar". Bugault reconfirmou que a situação da saúde na França é "muito grave e irá piorar ainda mais em razão dessas decisões políticas: a falta de máscaras, a recusa a adotar testes maciços e a permitir o livre acesso à cloroquina - em um contexto de suprema desordem nos hospitais. Essa situação será de longa duração e a penúria será a norma". Professor versus presidente Em um desdobramento explosivo ocorrido na terça-feira, Raoult disse que já não participa mais do conselho científico de Macron, embora não esteja se afastando de todo. Raoult, mais uma vez, insiste em testes em massa e em larga escala para detectar casos suspeitos e só então isolar e tratar os pacientes que obtiverem resultado positivo. Em poucas palavras: o modelo sul-coreano. É exatamente isso que se espera do IHU de Marselha, onde centenas de moradores continuam na fila para os testes. E isso bate com as conclusões de um importante especialista chinês em Covid-19, Zhang Nanshan, que afirma que o tratamento com fosfato de cloroquina teve um "impacto positivo", e que os pacientes testaram negativo após cerca de quatro dias. O ponto principal foi ressaltado por Raoult: a cloroquina deve ser usada em circunstâncias muito especiais, em pessoas que tenham sido testadas em estágios muito iniciais, quando a doença ainda não estava muito avançada, e apenas nesses casos. Isso foi exatamente o que os chineses fizeram, associado ao uso do interferon. Há anos Raoult vem pedindo uma revisão drástica dos modelos econômicos de saúde, para que os tratamentos, as curas e as terapias criadas principalmente no século XX sejam declaradas patrimônio a serviço de toda a humanidade. "Não é isso que acontece", diz ele, "porque abandonamos medicamentos que não são lucrativos, mesmo quando são eficazes. É por isso que praticamente nenhum antibiótico é fabricado no Ocidente.“ Na terça-feira, o Ministério da Saúde francês proibiu oficialmente a utilização do tratamento com base na cloroquina recomendado por Raoult. Na verdade, o tratamento só é permitido para pacientes terminais de Covid-19, sem qualquer outra possibilidade de cura. Essa decisão só faz expor o governo Macron a novas acusações, no mínimo de ineficiência – somada à falta de máscaras, testes, rastreamento de contatos e ventiladores. Na quarta-feira, comentando sobre as novas diretrizes do governo, Raoult disse: "Quando o dano pulmonar é muito grave, e os pacientes chegam para reanimação, eles praticamente não abrigam mais o vírus em seus corpos. É tarde demais para tratá-los com cloroquina. Esses - os casos muito graves - serão os únicos a serem tratados com cloroquina nos termos das novas diretrizes de Veran (o novo ministro da saúde da França)? Se assim for, acrescentou ele com ironia, "eles então poderão afirmar com convicção científica que a cloroquina não funciona". Raoult não estava acessível para comentar sobre os artigos da mídia ocidental que citavam resultados de testes chineses que sugerem que ele talvez esteja enganado quanto à eficácia da cloroquina no tratamento de casos leves de Covid-19. Membros de sua equipe citaram seus comentários no boletim do IHU, no qual Raoult afirma que é "insultuoso" perguntar se podemos confiar nos chineses quanto ao uso da cloroquina. "Se esta fosse uma doença americana, e o Presidente dos Estados Unidos dissesse que 'Temos que tratar os pacientes com isso', ninguém discutiria". Na China, acrescenta ele, houve "elementos suficientes para permitir que o governo chinês e os especialistas chineses que conhecem o coronavírus adotassem a posição oficial de que 'temos que tratar com cloroquina'. Entre o momento em que obtivemos os primeiros resultados e sua publicação em um periódico internacional reconhecido, não há alternativa verossímil para as pessoas que mais conhecem o assunto em todo o mundo. Elas tomaram essas medidas em prol da saúde pública". O ponto crucial: Raoult diz que, caso contraísse o coronavírus, ele tomaria cloroquina. Como Raoult é tido por seus pares como o maior especialista de todo o mundo em doenças contagiosas, muito acima do Dr. Anthony Fauci, dos Estados Unidos, eu diria que os novos relatos representam os interesses da Grande Farma. Raoult vem sendo impiedosamente massacrado e demonizado pela mídia empresarial francesa, controlada por uns poucos oligarcas estreitamente ligados ao macronismo. Não foi por acaso que essa demonização atingiu o nível dos gilets jaunes (coletes amarelos), muito especialmente em razão do popularíssimo hashtag #IlsSavaient ("eles sabiam"), no qual os coletes amarelos afirmam que as elites francesas "administraram" a crise do Covid-19, protegendo a si próprias e deixando a população indefesa contra o vírus. Isso bate também com a controvertida análise do brilhante filósofo Giorgio Agamben, em uma coluna publicada há um mês, na qual ele já dizia que Covid-19 mostra claramente que o estado de exceção – semelhante ao estado de emergência, mas com diferenças que os filósofos veem como importantes - tornou-se plenamente normalizado no Ocidente. Agamben falava não como médico ou virólogo, mas como um mestre pensador que segue os passos de Foucault, Walter Benjamin e Hannah Arendt. Observando que um estado latente de medo se metastizou em um estado de pânico coletivo, para o qual o Covid-19 "mais uma vez oferece o pretexto ideal", ele descreveu a forma pela qual, "em um círculo vicioso perverso, a limitação da liberdade imposta pelos governos é aceita em nome de um desejo de segurança que foi induzido por esses mesmos governos que agora intervêm para satisfazê-lo". Não houve estado de pânico coletivo na Coreia do Sul, em Cingapura, em Taiwan, nem no Vietnã - para mencionar quatro exemplos asiáticos externos à China. Uma obstinada combinação de testes em massa e rastreamento de contatos foi empregada com imenso profissionalismo. Funcionou. No caso chinês, com a ajuda da cloroquina. E, em todos os casos asiáticos, sem a sombria motivação de lucros que só beneficia a Grande Farma. Ainda não surgiu o "revólver fumegante", a prova conclusiva de que o sistema Macron não apenas é incompetente para lidar com o Covid-19, mas também de que eles veem postergando o processo para que a Grande Farma tenha tempo para, o quanto antes, produzir uma vacina milagrosa. Mas o procedimento de desestimular a cloroquina foi mais que explicado acima - em paralelo com a demonização de Raoult. Publicado no Brasil 247: https://www.brasil247.com/blog/ por-que-a-franca-esta-escondendo-uma-cura-barata-e-testada-para-o-virus Tradução de Patricia Zimbres, para o 247 * Pepe Escobar é jornalista e correspondente de várias publicações internacionais . Postado por richardjakubaszko às 12:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, saúde Nenhum comentário: sábado, 28 de março de 2020 Tem muita mentira na epidemia do coronavírus Richard Jakubaszko Live do jornalista Pepe Escobar com Leonardo Atuch, editor do Brasil247, no Youtube, gravado no início desta semana, e que revela uma visão holística da epidemia e nuances da guerra comercial que se estabeleceu, com os altos interesses da grande indústria farmacêutica, inclusive da cloroquina, afora máscaras, testes do vírus, e os respiradores. Tem muita mentira na epidemia do coronavírus. Na sequência vou publicar matéria de ontem, escrita por Pepe Escobar, em que ele denuncia em detalhes o que está acontecendo. É muito perversa a situação, pra não dizer aterradora. Postado por richardjakubaszko às 12:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de março de 2020 A matemática pra te ajudar contra o coronavírus: genial! Richard Jakubaszko [matematica] Olha só que brincadeirinha legal, só não pode errar nos cálculos: 1 – escolha um número, de 1 a 9; 2 – multiplique por 3; 3 – some 3; 4 – multiplique outra vez por 3; 5 – some os dois algarismos. Agora pegue o número que deu e veja o que precisa ser riscado da sua vida: 1 – carro 2 – casa 3 – dinheiro 4 – casamento 5 – empresa 6 – um emprego 7 – uma esposa virtuosa 8 – um marido exemplar 9 – Bolsonaro 10 – ganhar na megasena 11 – ouro 12 – tesouros 13 – um bom salário 14 – diversão 15 – bebidas à vontade 16 – caminhão 17 – ônibus 18 – noitadas 19 – ser rico 20 – ser famoso E aí, deu certo, né? . Postado por richardjakubaszko às 09:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, humor, matemática, política Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de março de 2020 Saúde: imunidade geral contra o coronavírus Richard Jakubaszko Recebi o texto e as ilustrações abaixo, enviadas pelo meu amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa, que anda preocupado com o ataque do coronavírus nos brasileiros. O objetivo é mostrar como cada pessoa pode ajudar seu próprio organismo a melhorar o sistema imunológico, de forma a prevenir doenças em geral, ou, se for contaminado, a que nosso organismo possa nos defender melhor. A melhor forma é usar alimentos naturais, e não os suplementos minerais e vitamínicos das farmácias. De maneira geral dou enorme importância à alimentação balanceada e pratico muitas das recomendações abaixo: Saúde Imune Geral 1) Diminuir o consumo de açúcares refinados e carboidratos. Açúcar refinado e carboidratos (massas) aumentam o açúcar no sangue. O açúcar elevado no sangue reduz o sistema imunológico até 75% por 4-6 horas. Também alimenta patógenos como bactérias, parasitas e fungos. Portanto, evite carboidratos, massas, bebidas alcoólicas. 2) Verifique se você está descansando o suficiente. Vá para a cama em uma hora consistente. Obtendo sono suficiente a gente otimiza a função imunológica. 3) Mantenha-se hidratado. Beba metade do seu peso corporal em onças (ounces) de água limpa, de preferência água natural de nascente. Isso significa de 2,5 a 3 litros de água por dia, para uma pessoa com 75-80 kg. 4) Otimize a vitamina D. Você pode fazer isso de duas maneiras: a primeira é através do sol exposição (10-40 minutos por dia quando o sol é mais forte). Fique ao sol até sua pele começa a mostrar o primeiro pedaço de cor - mas nunca fica fora o tempo suficiente para queimar. O segundo caminho para obter vitamina D é através da dieta, seja de alimentos como gemas de ovos, salmão, fígado, cogumelos e espinafre ou de suplementos. 5) Otimize os níveis de estresse. Altos níveis de estresse aumentam o cortisol. O cortisol suprime a função imune. 6) Consuma mais alimentos ricos em zinco e vitamina C. Ambos são vitais para a saúde imunológica. [Zinco] Tratamentos específicos para COVID-19 1) Alho cru 1-2 dentes por dia. O alho deve estar cru, esmagado, exposto ao ar por 10 minutos, depois consumidos. A história do Dr. Andrew Weil no The Kevin Rose Show (um podcast) lança luz sobre o poder de cura de alho: Num condado chinês da província de Shandong - um condado em que a maior parte do alho da China é produzida e em que há um consumo muito alto de alho - nem uma única pessoa dos 1,3 milhões de pessoas que moram lá ou dos 30.000 que trabalhavam em Wuhan foram infectados com coronavírus. 2) Astragalus da erva. Esta erva chinesa é um forte anti-viral. Seu uso em longo prazo é bom, e já foi bem pesquisado pela ciência. 3) curando alimentos. Estes incluem caldo de osso, limões, limas, cebolas, sidra de maçã, vinagre e gengibre, além de curar cogumelos como shiitake, maitake, ostra e reishi. [vitamina] O texto e ilustrações acima constam de um arquivo PDF recebido, como de autoria do Dr. Jeff Crippen DC CTN Chiropractor and Certified Traditional Naturopath office@crippenwellness.com . Postado por richardjakubaszko às 15:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de março de 2020 Plantas saudáveis para a mesa e sua relação com o nitrogênio [npk] O nitrogênio é o nutriente mineral normalmente absorvido em maiores quantidades pelas plantas. Ele faz parte de muitas moléculas importantes para a estrutura e a fisiologia vegetal, como aminoácidos, proteínas e enzimas, entre outras. Seu papel é insubstituível na produção agrícola. Grãos com alto valor proteico, como soja e feijão, ou culturas com maior produção de biomassa requerem maiores quantidades de nitrogênio. No manejo da adubação, recomenda-se a aplicação parcelada do nitrogênio. Por se tratar de um elemento muito dinâmico no ambiente, o nitrogênio pode ser perdido por várias formas. Em uma cultura anual, por exemplo, aplica-se o fertilizante nitrogenado de forma parcelada, uma primeira aplicação na semeadura e o restante de 20 a 40 dias após a primeira aplicação. O parcelamento deve considerar as necessidades das plantas, mas também as características do solo e o clima. “Em culturas perenes, como laranja, café e banana, a dose de nitrogênio é calculada para suprir as necessidades das plantas durante o ano todo. Nessas culturas o parcelamento do nitrogênio pode ser dividido em 3 a 5 aplicações, favorecendo a eficiência de uso do nutriente pelas plantas e reduzindo as chances de perdas para o ambiente”, explica Dr. Heitor Cantarella, diretor do Centro de Solos e Recursos Ambientais do Instituto Agronômico de Campinas e Coordenador Geral da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV). Os fertilizantes nitrogenados proporcionam benefícios que se estendem à saúde humana através da produção de plantas saudáveis, ricas em proteínas. Lavouras adequadamente adubadas com nitrogênio produzem grãos com maior teor de proteína, essencial para a alimentação humana e animal. Pastagens com altas concentrações de proteína não só elevam a produção de carne, leite e outros produtos de origem animal, mas também melhoram seu valor alimentício. “Estima-se que, atualmente, 40% da população mundial tenham sua subsistência alimentar associada ao desenvolvimento do processo para a síntese da amônia (NH3), matéria prima utilizada para a produção dos fertilizantes nitrogenados a partir do nitrogênio presente no ar”, comenta Dr. Cantarella. Pouca gente sabe que a maior parte do nitrogênio, que constitui essa classe de adubo, provém do ar que respiramos. A síntese de amônia, desenvolvida por Haber-Bosch, proporcionou a produção em escala mundial de fertilizantes nitrogenados, aumentando a produtividade da agricultura em grande parte do planeta. Atribui-se a ela um aumento de 30 a 50% na produção agrícola. O nitrogênio, a despeito dos seus muitos benefícios à produção agrícola e à qualidade dos alimentos, pode trazer consequências preocupantes se for mal manejado. Quando o N se perde do solo por lixiviação, volatilização ou se transfere para os corpos d’água, por exemplo, há prejuízo econômico para o agricultor e prejuízo para o ambiente, pois o N, quando em excesso na bacia hidrográfica, pode ter potencial poluidor. “Por isso, para maximizar os benefícios dos adubos nitrogenados, é importante utilizá-los de acordo com as técnicas agronômicas recomendadas”, conclui Dr. Cantarella. Sobre a NPV A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa inovadora com a missão de informar a população sobre a relevância dos fertilizantes (o alimento das plantas), para o aumento da qualidade e segurança da produção de alimentos. As informações são baseadas em dados científicos. Com Visão, Missão e Valores análogos à coirmã americana, a Nutrients For Life, que já colhe importantes frutos em outros países, como Estados Unidos, onde nasceu, Canadá, México e Colômbia. . Postado por richardjakubaszko às 12:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida Nenhum comentário: domingo, 22 de março de 2020 Carta do corona para a humanidade Richard Jakubaszko No vídeo abaixo, muito bem editado, uma mensagem muito forte se nos apresenta de forma emocional e aparentemente racional. É uma mensagem do coronavírus, o Covid-19. Neste momento, de total fragilidade e insegurança de toda a humanidade, em que estamos sozinhos, trancados em casa, angustiados, com receios, medos e temores sobre o futuro que desconhecemos, há uma certeza que devemos ter: tudo passa, e esta aguda crise viral, social, econômica e política, também passará. Daqui pra frente tudo será diferente, como diz a canção. O mundo já passou por coisas ruins e piores, como a peste negra e a gripe espanhola. Mas tudo vai passar, e vai mudar muita coisa. É lógico que teremos menos apertos de mão, abraços e beijos. É um costume social que vai desaparecer, no mundo inteiro. A história registra as formas dos cumprimentos no antigo Império Romano, o "Ave César". Na Alemanha Nazista reviveram a situação, com o "Heil Hitler". E tudo mudou. E tudo passou. Os cumprimentos são símbolos sociais, de forte apelo emocional, pois o ser humano, assim como os animais, comunicam-se muito mais por símbolos do que por palavras, e os chamados irracionais por latidos e urros. Tudo isso para levantar minhas dúvidas sobre as verdadeiras intenções do vídeo que reproduzo abaixo. Uma mensagem poderosa, uma carta criada na Itália em forma de vídeo, assinada de forma mística pelo Corona, que afirma sermos os culpados por tudo de ruim que acontece no planeta, seja na poluição, nas doenças, nas guerras econômicas, no vandalismo com a natureza. Mas a mensagem é maternal, e aí mora o perigo. Pois o Covid-19 nos julga e nos condena. Será apenas alguém em profunda reflexão diante de uma quarentena desagradável e inesperada? Será um ambientalista milenarista que nos diz, mais uma vez, olha, em avisei? Ou será uma alma penada do antigo Clube de Roma (órgão da FAO/ONU) que pregava o decrescimento, tal como Thomas Malthus? Os pobres que se virem, não vai ter comida e água pra todo mundo, é o que dizem os malthusianos. Sim, o mundo vai mudar, seremos mais desconfiados do que já somos. Assista o vídeo, mas a mensagem principal não está no texto, nem mesmo em algumas imagens fortes. O que importa na mensagem é o simbolismo. . Postado por richardjakubaszko às 16:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, coronavírus, denúncia 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown25 de março de 2020 22:10 Muitissimo interessante , bem elaborado e ....para refletirmos . Eduardo Daher ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO26 de março de 2020 10:02 Sem aviões e outros requintes tecnológicos nós tivemos diversas pestes e vivíamos bem menos. Ao conhecermos as ciências vivemos melhor, mas competimos mais com outras espécies. Contudo, os governos com mais ciência e tecnologia promovem a redução de filhos nas famílias e os cuidados com o meio ambiente. Estamos, portanto, seguindo melhor que nossos antepassados. A história, de fato, simbólica, é fruto de algum fanático que sabe escrever e fazer bons videos para impressionar. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 21 de março de 2020 Live do Ciro Gomes sobre o coronavírus: é impactante, assista! Richard Jakubaszko Acabei de assistir, tem uma hora de duração, fala do colapso dos sistemas médico-hospitalar, que vamos assistir em 10 a 15 dias a frente, comenta a economia, e o que precisa ser feito. Muito ponderado como depoimento, logo dele Ciro Gomes, um cara explosivo como sabemos, mas claro e direto. Pode ser que o vídeo não rode, porque a página do Ciro no Youtube impede a sua reprodução em outros sites e blogs. Nesse caso clique no link da página dele no Youtube, e não no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=SEGjDuUK9B4&feature=emb_err_watch_on_yt . Postado por richardjakubaszko às 22:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Ciro Gomes, coronavírus, denúncia, política Um comentário: 1. [blank] Cezar Perin21 de março de 2020 23:08 Olá Tudo bem. Esse é Ciro Gomes o homem público mais preparado do Brasil Perin ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 21 de março de 2020 O imbecil e o idiota Richard Jakubaszko E olha que quem disse isso foi a TV Bandeirantes, em editorial no seu principal telejornal. Sou obrigado a concordar, até porque já achava isso há muito tempo, e cheguei a pensar que a mídia, pressionada pelas verbas publicitárias do governo federal se omitia de forma conveniente, mas parecendo que estava engajada. De toda maneira, aí estão os dois patetas, Eduardo Bolsonaro e Ernesto Araújo, para gáudio de quem votou em Bolsonaro e agora terá o resto da vida para se arrepender das suas próprias imbecilidades eleitorais ao votar num salvador da pátria tosco, ignorante, inábil e despreparado para cuidar da própria família, quanto mais de um país como o Brasil. [Z] Um fala merda contra o governo chinês, e o outro pede pro governo chinês se retratar,,, Postado por richardjakubaszko às 13:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, coronavírus, denúncia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de março de 2020 Corona, a paranoia passou dos limites Richard Jakubaszko Mais memes criativo sobre o coronavírus: [corona] [corona] [corona] [corona] Postado por richardjakubaszko às 11:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, denúncia, humor, memes Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado21 de março de 2020 00:54 Richard uma entrevista recente coloca estes assuntos em perspectiva (link abaixo) e no segundo link ha' um anuncio cientifico sobre uma solucao medica oficialmente adotada na China que resolve o problema. SDS Gerson DAVID ICKE - THE TRUTH BEHIND THE CORONAVIRUS PANDEMIC: COVID-19 LOCKDOWN & THE ECONOMIC CRASH https://www.youtube.com/watch?v=gMTZu6_TjU8 Premiered on 18 Mar 2020 Successful High-Dose Vitamin C Treatment of Patients with Serious and Critical COVID-19 Infection by Richard Cheng, MD, PhD http://orthomolecular.activehosted.com/index.php Orthomolecular Medicine News Service, Mar 18, 2020 FOR IMMEDIATE RELEASE Successful High-Dose Vitamin C Treatment of Patients with Serious and Critical COVID-19 Infection by Richard Cheng, MD, PhD (OMNS Mar 18, 2020) A group of medical doctors, healthcare providers and scientists met online March 17, 2020, to discuss the use of high dose intravenous vitamin C (IVC) in the treatment of moderate to severe cases of Covid-19 patients. The key guest was Dr. Enqian Mao, chief of emergency medicine department at Ruijin Hospital, a major hospital in Shanghai, affiliated with the Joatong University College of Medicine. Dr. Mao is also a member of the Senior Expert Team at the Shanghai Public Health Center, where all Covid-19 patients have been treated. In addition, Dr. Mao co-authored the Shanghhai Guidelines for the Treatment of Covid-19 Infection, an official document endorsed by the Shanghai Medical Association and the Shanghai city government. [1] ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 19 de março de 2020 Sexo na mesa da cozinha Richard Jakubaszko [livro]Acabei de ler o livro que tem o título em destaque neste post. Escrito por um professor da Universidade da Califórnia, Norman C. Ellstrand, catedrático em fisiologia das plantas, o autor esbanja ironia (e humor para americanos) para nos explicar que todos os vegetais "fazem sexo" com fins reprodutivos. Não ficou claro pra mim a quais leitores Ellstrand pretendia atingir ao escrever a obra. A especialistas em fisiologia das plantas, com quase toda a certeza não. Mas a leigos a leitura de "Sexo na mesa da cozinha" pode se transformar quase em pesadelo, especialmente porque é um livro técnico e específico que foca em problemas únicos como as particularidades de reprodutibilidade de algumas culturas como beterraba branca, banana, abacate, tomate, canola, abóbora e milho, sempre com diversas citações bibliográficas. Entre uma e outra observação, o autor sempre demonstra as "dificuldades sexuais" dessas plantas para se reproduzirem, mesmo quando o método usado pela natureza para espalhar o pólen enviado pelos vegetais machos, considerando que a planta fêmea receptora esteja a 1 km ou mais de distância. Não chamaria a isso de sexo. Em alguns capítulos, mas especialmente nos de milho e canola, Ellstrand comenta sobre os melhoramentos genéticos de plantas OGMs, sem deixar clara a sua posição, se é a favor ou contra, ou até mesmo de cautela, pois mantém confortável equidistância acadêmica, e aí é uma no cravo e outra na ferradura. O autor relata algumas opiniões de pânicos milenaristas apocalípticos divulgados por biólogos e ambientalistas, por exemplo, de que parentes silvestres dessas plantas ficariam com resistência aos mesmos herbicidas utilizados nas plantações comerciais. Confesso que nunca entendi essa crítica dos ambientalistas em relação aos OGMs, será que eles recomendariam o uso de glifosato para controle de milhos silvestres? Só se for, principalmente no caso específico do milho, que tem polinização cruzada com outras plantas, da possibilidade de um milho OGM transferir suas características para outras plantas silvestres, que não o milho. Mas que importância teria isso, seja agronômica ou econômica? Se alguém tem uma opinião bem clara e definida sobre isso, por favor comente e me esclareça, pois sou um mero jornalista especializado em agricultura que tive minha curiosidade pela leitura do livro diante do inusitado título. O título do livro é inovador, criativo até, e pode chamar a atenção de estudantes de agronomia e biologia, apesar de não refletir a realidade do mundo vegetal. A certeza que fica é que Ellstrand segue à risca o aforismo de um amigo, citado por ele, que diz "Salve o mundo enquanto se diverte". Foi o que Ellstrand fez ao escrever esse intrigante e instigante livro, e nos finais de alguns capítulos exibe orgulhoso seus talentos culinários fornecendo exclusivas e domésticas receitas de saladas, panquecas, fritadas e outros pratos à base de legumes, frutas e vegetais. O livro, com 299 pg, foi publicado no Brasil pela Editora Unesp, e pode ser adquirido pelos interessados através do e-mail atendimento.editora@unesp.br .. Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, humor, livro, OGMs Nenhum comentário: terça-feira, 17 de março de 2020 Meu celular tá contaminado com o Corona Richard Jakubaszko Parece piada, mas é verdade verdadeira... [corona] . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de março de 2020 A última imbecilidade dos ambientalistas... Richard Jakubaszko O economista e ex-deputado federal Luiz Antonio Fayet * enviou-me e-mail recebido do Comandante Mathuiy, da Marinha do Brasil, sobre proposta feita por ambientalistas da Dinamarca, Alemanha e França. A proposta tem ares de seriedade e "objetivos nobres", como a de reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE), o conhecido CO2, e que registra mais uma imbecilidade dos ativistas verdes europeus, na forma de tarifa não alfandegária para restringir nossas exportações. Depois do e-mail do Comandante Mathuiy, que reproduzo a seguir, há a resposta de Fayet ao Comandante. Redução da velocidade das embarcações ISWG-GHG7/2/9 e 7/2/20 - Dinamarca, França e Alemanha Prezadas e prezados, Transmito apenso dois documentos submetidos pela Dinamarca, França e Alemanha para a próxima reunião do Grupo de Trabalho interssessional sobre GHG (ISWG-GHG7, de 23 a 27/MAR), que antecederá o Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC75, de 30 a 03/ABR). Como é do conhecimento de todos este ano e no próximo deverão ser adotadas as medidas de curto prazo para a redução das emissões de CO2, a fim de serem implementadas a partir de 2023. Nesse contexto, conforme aprovado no MEPC74, as medidas devem ser baseadas em metas e não em medidas prescritivas. Dependendo da meta estabelecida, possivelmente a única forma de atingi-la será com a redução da velocidade, uma vez que a otimização já é praticada na maioria das vezes para reduzir o consumo de combustível e consequentemente o custo do frete. O documento ISWG-GHG 7/2/9 apresenta a proposta de redução gradual de emissões de CO2 individual por navio até atingir o limite de 40% em 2030, de modo a atingir a meta global de redução de CO2 prevista na Estratégia Inicial de redução de GHG da IMO. O Documento ISWG-GHG 7/2/20 traz um estudo com avaliação de impacto para os países. Nessa avaliação, faz uma análise particularizando alguns países da América do Sul (Argentina, Brasil, Chile e Peru) para o caso da redução de velocidade, com fulcro nas metas propostas no ISWG-GHG 7/2/9. O resultado da análise de impacto para esses países é de que o impacto potencial seria muito baixo ou baixo. Esse resultado contraria a argumentação do Brasil de que devido as peculiaridades das nossa exportações (volume, baixo valor agregado e grandes distâncias dos mercados consumidores) a redução de velocidade poderia desbalancear o mercado ou até mesmo aumentar a emissão de GHG, pois em casos extremos seria necessário aumentar o número de navios para atender a demanda do mercado. A resposta de Fayet: Comandante Mathuiy: (Capitão de Mar e Guerra(RM1 - Ajudante da Divisão de Coordenação para os Assuntos da IMO - Estado-Maior da Armada) Inicialmente agradeço a atenção e o esforço para evitar mais esta barreira não tarifária às nossas exportações, sobre o que agrego mais duas contribuições. 1 – O mundo tem uma dificuldade crescente em atender a demanda de alimentos, pois em 1950 éramos perto de 2,5 bilhões de habitantes e, provavelmente, chegaremos a 10 bilhões até 2060. Cerca de 80% de nossas exportações de soja tem como destino a Ásia, onde não existem mais áreas adequadas para produzir = clima + solos. Para parametrizar, lembro que Índia + China soma uma população de aproximadamente 13 vezes a do Brasil, razão pela qual estão buscando acordos conosco. Será que eles perceberam que vão pagar esta conta na alimentação básica? 2 – Conforme sua observação e, confrontando a tabela abaixo, os números são gigantescos. Como mero exercício, tendo em vista as características dos montantes e fluxos, se reduzirmos pela metade a velocidade das embarcações, teríamos que duplicar o número delas, o que daria no mesmo, ou até seria pior, quando consideramos operações complementares de atracação, etc. Custei a acreditar que existia a proposta, que só no exemplo abaixo representaria perto de 125 milhões/t/a, as quais somadas a mais de 400 milhões/ t/a de minério de ferro, ultrapassa meio bilhão de toneladas. Mas quero adicionar outro detalhe: uma tonelada de soja no portão de um terminal portuário brasileiro vale cerca de 350 dólares, assim, cada milhão/t vale 350 milhões de dólares ou aproximadamente R$ 1,4 bilhões de riqueza gerada aqui dentro pelas nossas cadeias produtivas, tendo um índice de conteúdo nacional da ordem de 90%. Como exportamos 100 milhões/t/a somente de soja, significam neste mero exemplo uma riqueza de R$ 140 bilhões/ano, para um país com tantos problemas sociais. Será que nós podemos aceitar? Reiterando os agradecimentos, peço escusas pela indignação e me coloco à disposição. Luiz Antonio Fayet da CNA [exporta] * Fayet foi deputado federal nos anos 1980, antes disso foi presidente do Badep, Bco. de Desenvolvimento do Paraná, e nos anos 1980 e 1970 participou de vários ministérios como especialista em infraestrutura e logística. Hoje Fayet é consultor da CNA nessa área. . Postado por richardjakubaszko às 11:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Brasil, CNA, CO2, denúncia, economia Nenhum comentário: sábado, 14 de março de 2020 O coronavírus em memes Richard Jakubaszko A pandemia do vírus agora também é pandemia de memes... [corona] [bolsocorona] . Postado por richardjakubaszko às 18:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de março de 2020 Empresários pagam para insuflar golpe e fica tudo impune? Fernando Brito * [stf] Do Estadão (11/03/2020) O inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) aberto para investigar fake news identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais. O Estado apurou que as investigações estão adiantadas e atingem até mesmo sócios de empresas do setor de comércio e serviços, todos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Embora o inquérito, que tramita sob sigilo, seja destinado a investigar ameaças, ofensas e calúnias dirigidas a ministros do STF e suas famílias, as informações são de que o mesmo grupo de empresários também está ajudando a convocar os atos do próximo domingo, tendo como alvo o Congresso e o Judiciário. O custo dos ataques virtuais pode chegar a R$ 5 milhões por mês. As apurações indicam que esses empresários bancam despesas com robôs – programas de computador que podem ser usados para fazer postagens automáticas nas redes – e produção de material destinado a insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas mídias digitais. Há vã, se é que me entendem, esperança de que isso vá produzir resultados. Se os autores estão identificados e o crime continua sendo cometido, onde estão as buscas e apreensões, as prisões preventivas? Os sujeitos podem seguir livremente pagando mídia anônima para subverter a ordem constitucional? * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ empresarios-pagam-para-insuflar-golpe-e-fica-tudo-impune/ . Postado por richardjakubaszko às 18:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, política, STF, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de março de 2020 O PIB do Brasil visto sob 3 óticas diferentes Richard Jakubaszko A internet continua crítica e bem-humorada, por vezes marvada... Olha o que se está falando sobre o PIB do Brasil, conforme a ótica de origem... Evidentemente que o ministro Guedes vai colocar a culpa do pibinho nas costas do coronavírus. Qual é a sua aposta? [PIB] Postado por richardjakubaszko às 19:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de março de 2020 Elementar, no Brasil se paga mais impostos que nos EUA ou França. Carlos Eduardo Florence * Somente para complementar a nossa conversa no último alhoafetivo(**), encaminho estudo, que considero robusto e oportuno, sobre a distribuição e incidência da carga tributária pelas referidas fontes. Cabe ressaltar somente que no caso do Brasil o imposto de renda contribui somente com 18,3% e o consumo com 49,7%. No caso do EUA a renda é afetada em 49,1% e o consumo somente 17,0%. Não preciso ensinar o padre nosso aos competentes confrades, mas esta distorção é altamente prejudicial exatamente às classes que têm rendimentos menores. O mais fica para a próxima temporada do alhoafetivo. [impostos] NOTA DO BLOGUEIRO: ** alhoafetivo é um almoço tradicional de que participo mensalmente com vários amigos do agro, entre eles o economista Carlos Eduardo Florence, autor deste post. O ágape é para que amigos se encontrem, confraternizem, e falem mal da vida alheia à vontade, mas também se discute futebol, literatura, idiossincrasias humanas, humor, agricultura, política, economia... O tema acima, sobre impostos, foi causa de uma polêmica ardente no almoço mais recente, de fevereiro. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. . Postado por richardjakubaszko às 12:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Florence Nenhum comentário: terça-feira, 10 de março de 2020 Corona: aviso aos navegantes Richard Jakubaszko [corona] O principal é a higiene, lave as mãos com sabão sempre que tocar em algum objeto utilizado por outros, seja maçaneta de porta, de carro ou de casa, no escritório, ou se cumprimentar alguém. Aliás, na Itália, as autoridades médicas pedem para as pessoas abolirem esse hábito, nada de apertar as mãos, nem tapinha nas costas, todo mundo entende a legítima preocupação. Beijinhos, menos ainda! Fazer higiene diariamente das narinas e garganta com água e sal, uma colherinha de chá em copo de 250 ml é suficiente. Evite ar condicionado no táxi, no carro de aplicativo, ônibus e metrô, shoppings, e cinemas, critique as lojas e supermercados que deixam o ar condicionado ligado, pois esses aparelhos têm a propriedade de espalhar o vírus com mais facilidade. Se não há condições de desligar o ar condicionado, use máscara, pode não ser 100% seguro, mas ajuda muito. Mas lembre-se: a máscara funciona por no máximo duas horas, depois disso, troque a máscara. Use álcool gel (70º) é importante (ou álcool hospitalar). Duro é aguentar os catastrofistas apocalípticos que afirmam que álcool gel não funciona, as autoridades médicas têm de se posicionar a respeito, não é possível que as fake news continuem a se espalhar impunemente. Mantenha alimentação equilibrada, com o consumo de frutas, especialmente cítricas, e carnes vermelhas, pois isso ajuda a manter o organismo com defesas em dia, o que resultaria em recuperação mais rápida se contrair o vírus. Na verdade o Corona é um vírus de gripe mais bravo do que o normal, só isso, em crianças e jovens a mortalidade é mínima. Na média dos que contraíram a doença na China a mortalidade é ao redor de 3%, mas é muito alta entre idosos (30%), especialmente porque provoca problemas respiratórios, em destaque a pneumonia. Na Itália a média geral aumentou para quase 5% e em idosos ultrapassou os 40%, pois é um país onde há muitos idosos, propensos a desenvolver problemas respiratórios. Nestes casos, a pneumonia viral, que é difícil de combater, quase impossível, porque os antibióticos não funcionam para o controle de viroses, aí a maior arma é estar com boa alimentação, para que nosso sistema imunológico consiga resistir ao vírus. Se ficar doente, com gripe, por exemplo, não vá trabalhar, você será escorraçado. Nesses casos tome muita água, e muita laranja e limão. Se for espirrar tenha educação, coloque as mãos à frente da boca e nariz, ou, melhor ainda, espirre na dobra do braço, na parte posterior ao cotovelo. Saí de uma gripe forte ontem (9/3), provavelmente contraída em voo feito na quarta-feira anterior (4/3). Não tive febre, nem fui a pronto socorro, por precaução. Mas o medo, quase pânico, é constante. E vai continuar, porque meu organismo se debilitou, e se a gripe que peguei não era o Corona, agora ficou mais fácil contrair esse bicho chinês. Todo cuidado é pouco. E que Deus nos proteja! O Corona já é uma pandemia. . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado11 de março de 2020 23:17 Richard, o Dr Dietrich Klinghardt recentemente publicou um webinar sobre solucoes para o corona virus (e outros) 10 March 2020 SDS Gerson https://christineschaffner.s3.amazonaws.com/files/Corona2020_drk.pdf http://www.sophiaeducate.com/klinghardt_virus_webinar/ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Renato16 de março de 2020 16:41 Muito bom, Richard. Gostei do post. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 9 de março de 2020 Bolso vírus Richard Jakubaszko A blogosfera continua crítica, com muito humor, né não? [bolsovirus] Postado por richardjakubaszko às 15:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, coronavírus Nenhum comentário: sábado, 7 de março de 2020 O avanço do retrocesso e a hidra acéfala Alper Tadeu Alves Pereira * Três personagens vêm sendo perseguidos como os vilões responsáveis pelo desastre moral e econômico que grassa por essas plagas. São eles: o Bolsominion, o Esquerdopata e o Isentão. Nesse universo simbólico não há escapatória: todos nós estamos inevitavelmente enredados a um deles, pois a vida cotidiana é pontuada por noticiários sombrios reveladores do descontrole administrativo e despreparo intelectual dos Donos do Poder. Somos a plateia que é escarnecida pelos atores, em uma verdadeira troca de papéis. Nos distraímos com as traquitanas tecnológicas e boletos bancários. Não refletimos que o efeito manada é o que nos impele a acompanhar a marcha da sandice, em detrimento das perguntas que não querem calar: “o que é preciso para viver bem numa sociedade humana? O que as pessoas precisam para estarem felizes e satisfeitas? O que as faz prosperar verdadeiramente?” O livro Uma Breve História da Economia, de Niall Kishtainy, publicado pela L&PM Editores, entre as indagações de cunho filosófico, ao fazer um apanhado das diversas escolas e eruditos que surgiram ao longo dos séculos, revela que até o presente momento, todas elas e eles, sem exceção, foram e são imperfeitos e propensos a duras críticas. O fato é que não há fórmula mágica. Esperamos, como os nossos irmãos portugueses, pelo Sebastianismo redivivo, sob nova roupagem. O que era esperança há quase duas décadas, virou poeira na onda dos acontecimentos. Os anseios por novos ares que oxigenassem o ideal republicano trouxeram à tona uma mixórdia que envolve religião, misticismo e obscurantismo. Timothy Snyder em uma pequena monografia “Sobre a Tirania” (Companhia das Letras) é resoluto: “Revolte-se contra o uso traiçoeiro de vocabulário patriótico”. Se sou honesto não preciso urrar que a honestidade é a minha bandeira. É inerente; os atos falarão por si só. Na medida em que as falhas políticas grotescas com base no pensamento econômico errôneo se acumulam, o desastre é inevitável. O caleidoscópio que se chama Brasil navega na incerteza, cujo horizonte estampado nas manchetes é alarmante: “A economia brasileira deve encerrar a década atual com o pior desempenho já registrado em 120 anos”. Precisamos diante do caos evitar a divisão emocional. A quem aproveita a hidra de horrores acima nomeada? Como Shakespeare uma vez advertiu: “A culpa (...) não está em nossas estrelas, mas em nós mesmos, às quais estamos subordinados.” [Alper] * Alper Tadeu Alves Pereira nasceu em 1968, no Rio de Janeiro. É advogado e autor do livro Marte morreu porque os marcianos quiseram, lançado em 2019 pela Chiado Books. . Postado por richardjakubaszko às 19:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de março de 2020 Modismo do glúten Richard Jakubaszko Modismos são a normalidade hoje em dia. O glúten é só um deles... [gluten] Postado por richardjakubaszko às 15:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de março de 2020 Bolsonaro em poesia... Richard Jakubaszko A poesia é ótima, baseada na postura de um cidadão que se encontra como presidente eleito, e que desonra a função. Por Affonso Romano de Sant'Anna. [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 15:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, poesia Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de março de 2020 Sonho de consumo Richard Jakubaszko É só um desejo, mas só vale para ir até Brasília... [sonho] . Postado por richardjakubaszko às 22:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes, política Nenhum comentário: domingo, 1 de março de 2020 O diálogo necessário entre agricultura e meio ambiente Marcos S. Jank * [dialogo] Em vez do ‘nós contra eles’, é preciso compatibilizar as agendas globais do clima e da alimentação. Os dois setores da economia brasileira com maior visibilidade global são a agricultura e o meio ambiente. O protagonismo da agricultura brasileira se dá no comércio global de commodities agropecuárias. Nossa oferta agrícola é concentrada em produtos (cerca de uma dezena), mas diversificada em destinos, atingindo mais de 200 países e cumprindo papel crucial na segurança alimentar do planeta. Porém, fora do universo da oferta agrícola, pouca gente conhece o agro brasileiro e, no geral, o vê com desconfiança. Já o meio ambiente brasileiro tem ampla visibilidade no mundo, principalmente por conta das preocupações com biomas sensíveis como a Amazônia e o Pantanal. Aqui o Brasil é reconhecido como potência ambiental, mas atacado pela elevada quantidade de queimadas e desmatamentos – e seu impacto na mudança do clima –, além de invasões de terras indígenas e devolutas, do crescimento de monoculturas como soja e outros supostos males. Enquanto a opinião global sobre o agro brasileiro é restrita e localizada, no caso do meio ambiente ela é ampla e generalizada. Sabemos que boa parte das críticas negativas tem mais que ver com “percepções” do que com “fatos”, a exemplo do cenário apocalíptico que foi disseminado após as queimadas do ano passado. Mas é fato que o assunto tomou conta da opinião pública internacional e hoje está solidamente presente nos organismos multilaterais, no discurso de governos e no curriculum das escolas de ensino fundamental e médio de todo o mundo. Nos últimos tempos o tema ambiental também entrou de vez na agenda das grandes empresas e do sistema financeiro internacional, como vimos na última reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos. E o Brasil perdeu protagonismo na agenda da sustentabilidade, após décadas de avanços importantes na redução do desmatamento, de compromissos com o clima e de diversificação para energias renováveis. Infelizmente, o que temos realmente visto no nosso mundo hiperconectado é um debate de surdos do tipo “nós contra eles”, decorrente de hoje participarmos de redes sociais formadas por pessoas que basicamente pensam como a gente. Nesse sentido me parece um equívoco insistir no autoelogio para plateias limitadas e catequizadas. Ou, ainda, insistir em afirmações do tipo “somos os mais sustentáveis do mundo”, mesmo que isso fosse verdade. Eu prefiro o caminho de assumir nossos avanços e os nossos problemas com maior modéstia, encarando, sem subterfúgios, o diálogo com quem pensa de forma diferente, principalmente no exterior. Aliás, pensar diferente não deveria ser um problema. Empresas que atuam junto aos produtores entendem melhor a realidade agrícola do que as que atuam na ponta do consumidor. No universo heterogêneo das ONGs, há várias delas que trabalham há anos com produtores rurais brasileiros e têm feito defesas impecáveis da sustentabilidade da nossa agricultura no exterior. Governos europeus criticam o Brasil nessa área muito mais do que governos asiáticos, mas são estes últimos que respondem por dois terços do que exportamos hoje e com quem mais temos de dialogar. Em suma, o Brasil não deveria tomar posição contra o restante do mundo no tema ambiental. Ao contrário, é preciso formar alianças estratégicas em diversos níveis, reconhecer os problemas existentes, enfrentar as perguntas difíceis, ampliar o diálogo e eventualmente receber elogios dos outros, e não próprios. Ao mesmo tempo, o setor privado do agro brasileiro precisa abraçar o combate ao desmatamento ilegal no Brasil, atacando a necessidade de regularização fundiária com critérios sólidos, condição básica para a punição dos abusos. Na agenda internacional, o Brasil deveria liderar um esforço global para discutir como alimentar quase 10 bilhões de pessoas em 2050, metade delas vivendo na África e no subcontinente indiano. O modelo agrícola atual desses países claramente não permite solucionar o seu gap potencial entre oferta e demanda agrícola. A melhor solução de longo prazo para mitigar as mudanças do clima é o menor uso de recursos naturais, que em última instância se traduz por aumento da produtividade. Os ambientalistas afirmam que o agro não enxerga que o desmatamento vai prejudicar a própria agricultura no longo prazo. Os agricultores dizem que os ambientalistas não entendem que o Brasil é um dos únicos lugares do mundo capazes de produzir duas a três safras por ano e que o mundo precisará do nosso modelo produtivo tropical para se alimentar. Ambos estão corretos, mas faltam confiança e cooperação. Hoje sobram observatórios do clima e do uso da terra no mundo. Mas faltam observatórios da agricultura, que tragam respostas concretas para o gap potencial entre oferta e demanda de alimentos no longo prazo. Essa é uma questão que certamente envolve a agenda do clima, mas também envolve demografia, renda per capita, urbanização, modelos de produção e organização de cadeias de suprimentos. Envolve, portanto, o conceito de sustentabilidade nos seus pilares econômico, ambiental e social. Se houvesse maior diálogo entre esses observatórios, com certeza diminuiríamos a intolerância e a surdez que imperam no nosso mundo hiperconectado. * o autor é professor de agronegócio global do Insper e titular da Cátedra Luiz de Queiroz da Esalq-USP. . Postado por richardjakubaszko às 22:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, Marcos Jank, meio ambiente Nenhum comentário: sábado, 29 de fevereiro de 2020 O que a ureia tem a ver com a sua saúde [amonia] A ureia é uma das moléculas mais simples, com os quatro elementos essenciais, hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio. Está presente na urina de todos os mamíferos. Trata-se de uma molécula onipresente, indispensável para os organismos dos reinos animal e vegetal e naturalmente para nós, humanos. Fonte de amônia, a ureia também está na alimentação animal, mas apenas de ruminantes. De fato, os microrganismos presentes no rúmen são capazes de utilizar essa fonte de nitrogênio para sintetizar aminoácidos utilizados pelos ruminantes. Seu uso é particularmente interessante como complemento de forragens com baixo teor de nitrogênio. Já nos seres humanos, o manejo da ureia pelos rins é uma parte vital do metabolismo. Além de seu papel como transportador de nitrogênio residual, a ureia também atua como um sistema de troca de contracorrente nos néfrons, o que permite a possível recuperação de água e íons essenciais da urina excretada. Este mecanismo, que é controlado pelo hormônio antidiurético, previne a perda de água, mantém a pressão sanguínea e a concentração de cátions de sódio no plasma sanguíneo. Histórico Composto orgânico com a fórmula química CO(NH2)2, foi descoberta em 1773 pelo farmacêutico Hilaire Rouelle. Formada em ciclo que se inicia no fígado, a partir de amônia que provém da degradação de três aminoácidos (arginina, citrulina e ornitina), a ureia natural é eliminada ao nível dos rins pela urina. Antes desta experiência, era considerado que as moléculas "orgânicas" só poderiam ser oriundas de constituintes ou derivados de organismos vivos. Quando o homem consegue realizar a produção de ureia, fica demonstrado que a química mineral e a química "orgânica" estão ligadas. A síntese da ureia permitiu produzir a ureia fertilizante, que é um fertilizante sólido concentrado em nitrogênio (46%). Esse fertilizante tem produção mais barata e facilidade de transporte e armazenamento. Estima-se que mais de 60% do nitrogênio mineral utilizado como fertilizante no mundo é aplicado na forma de ureia. Os fertilizantes nitrogenados são feitos a partir de amônia (NH3), obtida pela combinação de nitrogênio do ar e hidrogênio (H2) do gás natural. O ar atmosférico é constituído por 78% de N2, sendo o nitrogênio um recurso que está presente em qualquer ponto do planeta em quantidade quase ilimitada. A amônia é a matéria-prima básica para toda a indústria de fertilizantes nitrogenados. Cerca de 80% do custo de produção de amônia está relacionado ao uso de gás natural (metano). A ureia é obtida pela combinação de amônia e dióxido de carbono (CO2), formado durante a síntese de amônia. Com o teor de nitrogênio de 46%, a ureia granular é o fertilizante nitrogenado mais concentrado. O nitrogênio está presente na forma de ureia. No solo, esse nitrogênio da ureia é sucessivamente transformado em nitrogênio amoniacal e nítrico. A ureia granulada pode ser usada em muitas culturas, especialmente em culturas com altas exigências de nitrogênio, como o milho. A sua formulação em grânulos garante a homogeneidade da sua aplicação. Conforme o engenheiro agrônomo Valter Casarin, da Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), agronomicamente é uma formulação interessante porque a sua mineralização progressiva é induzida pela presença das bactérias do solo. Sobre o NPV A Nutrientes Para Vida (NPV) tem como missão esclarecer e informar a sociedade, sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. . Postado por richardjakubaszko às 09:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020 O Corona chegou... Richard Jakubaszko [corona] Chegou e vai fazer um estrago, a não ser que tenhamos a volta do verão por aqui, que este ano só apareceu uns 5 ou 10 dias. O vírus não resiste mais do que 1 minuto em temperaturas acima de 25°C. Nas mãos ele resiste por 10 minutos, por isso é importante lavar as mãos sempre depois de cumprimentar alguém, pois esse alguém já cumprimentou outros antes disso. Em metais, maçanetas por exemplo, sempre sujas e engorduradas, o bicho pode durar até 12 horas. Estou desde esta semana recusando qualquer aperto de mão, por mais fraternal que seja, antes eu perder um amigo ou cliente do que ser premiado com um vírus. Até agora ninguém reclamou... Usar álcool gel é importante (ou álcool hospitalar). Duro é aguentar os catastrofistas apocalípticos que afirmam que álcool gel não funciona, as autoridades médicas têm de se posicionar a respeito, não é possível que as fake news continuem a se espalhar impunemente. Se entrar num ambiente com ar condicionado, use máscara, seja sala de reuniões, táxi, carro de aplicativo, ônibus ou metrô. Aliás, as prefeituras poderiam determinar aos coletivos o não uso do ar condicionado em dias de temperaturas medianas, né não? Mantenha alimentação equilibrada, com o consumo de frutas, especialmente cítricas, pois isso ajuda a manter o organismo com defesas em dia, o que resultaria em recuperação mais rápida se contrair o vírus. Na verdade o Corona é um vírus de gripe mais bravo do que o normal, só isso, em crianças e jovens a mortalidade é mínima. Na média dos que contraíram a doença a mortalidade é ao redor de 3%, mas é muito alta entre idosos, especialmente porque provoca problemas respiratórios, em destaque a pneumonia. Neste caso, pneumonia viral é difícil de combater, porque os antibióticos não funcionam para o controle de viroses, aí a maior arma é estar com boa alimentação, para que nosso sistema imunológico consiga resistir ao vírus. Se ficar doente, com gripe, por exemplo, não vá trabalhar, você será escorraçado. Se for espirrar tenha educação, coloque as mãos à frente da boca e nariz, ou, melhor ainda, espirre na dobra do braço, na parte posterior ao cotovelo. E que Deus nos proteja! . Postado por richardjakubaszko às 16:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coronavírus, saúde 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado2 de março de 2020 13:11 Richard segundo a noticia abaixo diretamente via um medico na China tratando pacientes com corona, 12 a 24g de vitamina C por via intravenosa resolve o virus e suas consequencias. Outros fatores importantes seriam iodo (solucao Lugol), selenio, zinco e Vitamina D3. SDS Gerson Breaking NEWS: Coronavirus doctor from China speaks out by Jonathan Landsman February 28, 2020 https://www.naturalhealth365.com/breaking-news-coronavirus-3308.html "the mainstream media refuses to report on the single most important aspect of this virus. The solution!" ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado5 de março de 2020 12:58 Richard mais um artigo de interesse, posicao oficial do governo chines. SDS Gerson Coronavirus solution: Shanghai government recommends vitamin C for COVID-19 by Jonathan Landsman March 4, 2020 https://www.naturalhealth365.com/shanghai-government-covid-19.3315.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020 Bolsonaro só existe porque Moro pariu a estupidez Fernando Brito * [celsodemello2] O ministro Celso de Mello manda à Folha mensagem que não poderia ser mais clara, apesar da rápida ressalva de que a situação “se confirmada” revela: “a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de Poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!!” Que o decano do STF perdoe, mas a “hostilidade aos demais Poderes da República”, “o desapreço” e a “inaceitável degradação do princípio democrático”, vem de muito antes, do caldo de histeria que, sob o a inação ou o patrocínio da Suprema Corte brasileira praticou-os o então juiz Sergio Moro, ao qual se entregou o monopólio da cruzada anticorrupção, com violações absurdas do devido processo legal e do princípio do juiz natural, que concederam a um juiz de piso curitibano o papel de panaceia de todos os males do Brasil. Sergio Moro é a raiz de Jair Bolsonaro, um nada político e um primitivo violento e desbocado que assim continuaria a ser se o ex-juiz, agora seu ministro e aspirante à faixa presidencial, não tivesse tornado pestilento e irrespirável o ar político deste país. Está nas mãos dele, Celso de Mello, o poder de cortar, em parte, as raízes que alimentam o monstro. Atestar a evidente ilegalidade que marcou os processos conduzidos por ele é, ao mesmo tempo, o dever de qualquer magistrado que se apegue ao cumprimento dos princípios legais como, também, um ato político a sinalizar que está fechada a porta do Supremo para um atrabiliário, que se não sabe guardar a lei processual menos ainda pode ser guardião da Constituição. Cortes supremas, por definição, são políticas na mais alta acepção da palavra – sim, a política é a arte e ciência do convívio humano! E é um dever político daquele tribunal bloquear todos os caminhos de uma aventura autoritária. Porque o “se confirmada” do ministro torna a reação tardia demais. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado em: http://www.tijolaco.net/blog/ bolsonaro-so-existe-porque-moro-pariu-a-estupidez/ . Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, democracia, denúncia, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020 Fake news "oficial" Richard Jakubaszko O professor Ricardo Felício (USP) ficou indignado com a fake news publicada pelo Estadão, em 6 de fevereiro último, quando afirmou em reportagem da editoria "Estadão verifica", que uma postagem deste blog, repercutida por Felício em seu Facebook, seria fake news do professor "negacionista" da USP. Para chegar a essa avaliação o jornal Estadão usou-se de uma jornalista que se autoproclamou autoridade científica sobre assuntos climáticos, quando determinou que a ciência tem consenso de 97% sobre o aquecimento e as mudanças climáticas. Quem deseja conhecer com mais profundidade essa pendenga acesse aqui no blog pelo link: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2020/02/ estadao-publica-fake-news-o-que-dizem.html [twitter] . Postado por richardjakubaszko às 14:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, fake news, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: terça-feira, 25 de fevereiro de 2020 Ambientalistas são terroristas? Richard Jakubaszko Aparentemente é o que a notinha de chamada na primeira página do jornal aponta que o governo inglês incluiu os ambientalistas na mesma caixa de terroristas, vejam só: [ambientalistas] é evidente que não há como concordar com isso. Apesar de ser um cético do aquecimento, que é a maior fake news do século XXI, pois sou ambientalista e ativista juramentado. Minha luta é contra a poluição em todos os sentidos (tem de reciclar todos os resíduos!!!), e ainda contra o consumismo, contra o excesso populacional do planeta (que é a causa principal da poluição), e até das imbecilidades praticadas pelas tribos ambientalistas e governos, especialmente a falta de terra ao redor dos troncos das árvores em nossas calçadas, que impedem as árvores de receber água em suas raízes, por isso ficam doentes, são atacadas por cupins e desabam, e a água que as árvores não absorvem rola sobre o asfalto, inundando tudo nas partes mais baixas das cidades. A decisão do governo inglês, de qualificar os ambientalistas como terroristas, deve-se ao exagero do ativismo exótico e furioso praticado por certos grupos, de protestar de forma agressiva, de pretender legislar, impondo proibições e restrições à toda sorte de práticas humanas, urbanas ou rurais, como proibir sacolinhas e canudinhos de plástico, lutam para proibir coisas que em nada vão melhorar a vida da humanidade, entre elas os alimentos transgênicos. Organizados em ONGs "especializadas" eles metem o bedelho em tudo, seja proteção da Amazônia, proibição de pesca e de caça, defesa dos índios, minorias como quilombolas, e maiorias como LGBT (hétero, hoje em dia, parece ser minoria...), tudo em busca da sustentabilidade que o excesso populacional impossibilita ou torna utopia. Lutar a favor dos índios acho justo, mas há limites nisso. A reação do governo inglês, por essa ótica, é uma ação que aparentemente faz sentido, pois as pessoas sentem-se encurraladas pela pressão dos ativistas do ambientalismo, cuja briga maior é a redução dos gases de efeito estufa (GEE). No caso dos ingleses, imputar ao ambientalismo a qualidade de terrorismo pode, quem sabe, outorgar direitos de qualquer 007 a fazer justiça com as próprias mãos. E isso pode acender uma fogueira enorme, que será difícil de apagar, pois os ânimos políticos que presenciamos, no mundo inteiro, andam pra lá de exacerbados. Desejo que os ambientalistas tenham bom senso, pois se a moda pega vai complicar a vida de muita gente. Agora, convenhamos, que a Inglaterra é exótica e peculiar ninguém duvida disso, né não? De toda forma, pelo menos os ingleses possuem um humor refinado. Da minha parte, acho curiosa a situação de ambientalistas virarem terroristas, já que, sendo cético do aquecimento, mas sendo também um ambientalista, eis que os ambientalistas me combatem, me xingam de "negacionista", me desqualificam, até de terraplanista já me qualificaram. Num noticiário de TV, depois que fui entrevistado por uma repórter, os comentaristas reagiram de forma absolutamente hilária, pois "entenderam" que, pelo fato de eu ser cético do clima, eu não apoio o uso de vacinas, em verdade um crime de lesa-pátria. Na minha família todo mundo tomou todas as vacinas. De toda forma, na Inglaterra, a partir de agora os ambientalistas serão combatidos como terroristas. Da minha parte já superei traumas do passado. Até o século passado meu sonho de consumo era ter uma espingarda de cano duplo, pra acabar com uma dupla de sertanejos com um único tiro. Depois, a evolução, o sonho passou a ser uma espingarda de cano triplo, pois incluía um ambientalista, afora a dupla sertaneja, para serem dizimados com tiro único. A questão é que, como afirmei, isso foi superado, mas as pessoas andam um tanto "eletrificadas", e reagem agressivamente a atos dos mais simples. Perguntar a alguém hoje em dia se está tudo bem, pode resultar numa resposta ácida, tipo "o que é que você tem com isso?". Pois então, assim vamos chegando a tempos em que os valores se acentuam, mudam, são esquecidos e modernizados, e não duvido de que dentro em breve um sorriso amplo para alguém poderá ser considerado desaforo, ou bullying, aos que não têm dentes. A pergunta que ninguém faz é: você sabe o que de fato está acontecendo com as relações humanas? . . Postado por richardjakubaszko às 18:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, terrorismo Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020 Fraudes em verde e vermelho Por Henrique Paul Dmyterko [al] [al] “[...] Eu deixei a organização em 1986, depois de quinze anos como membro de seu comitê superior. Eu fui um dos seus cinco diretores internacionais durante os últimos seis anos em que lá estive. Eu passei a me sentir desconfortável com os rumos tomados por meus colegas diretores, em particular quando me dei conta de que eu era o único com educação científica dentre os diretores internacionais da organização. Eu também queria deixar para trás a política de confrontação, que se resume a dizer às pessoas aquilo que elas deveriam parar de fazer. Além disso, o grupo tinha decidido fazer campanha pelo banimento do uso do cloro. Eu lhes perguntei se eles estavam cientes de que o cloro é parte da tabela periódica de elementos químicos e que o cloro contribuiu para um avanço na área de saúde pública uma vez que os antibióticos são baseados na química do cloro. Até hoje a política deles é pelo banimento do cloro e eu tive de sair. O cloro é o mais importante elemento químico para a saúde humana... ele é tóxico para as bactérias e para outras coisas que podem nos matar. [...] [...] O mais recente ‘veneno invisível’, segundo a organização, são os alimentos geneticamente modificados. Essa é uma campanha completamente fabricada, sem nenhuma base. Se não fosse assunto tão sério, seria risível. Muitos povos pobres ao redor do mundo têm no arroz a sua dieta básica e, portanto, têm deficiência de vitamina A, o que pode levar à cegueira. Cientistas criaram um arroz geneticamente modificado, conhecido como golden rice, que contém beta-caroteno (vitamina C) e vitamina A. A organização conseguiu bloquear a campanha para a introdução do golden rice nos países em desenvolvimento onde agricultores poderiam receber as sementes de graça. [...] [...] A segunda metade dos anos 1980 transformou-se numa era de extremismo ambientalista. Os extremistas [neo-marxistas, segundo o Prof. Ian Plimer, em seu livro Heaven and Earth: Global Warming, The Missing Science, p.437] são fáceis de identificar na medida em que são anti-seres humanos, anti-ciência, anti-tecnologia, anti-globalização, anti-empresas, anti-capitalista e, pura e simplesmente, anti-civilização. [...] [...] Enquanto a sociedade sabe que suas indústrias liberam gases na atmosfera e que as temperaturas foram mais altas nas décadas de 1980 e 1990, não está claro que a atividade humana é a causa desses incrementos na temperatura. Gráficos referentes a um bilhão de anos de mudanças climáticas mostram períodos quentes conhecidos como estágios estufa e períodos frios, chamados de eras glaciais. Os níveis de CO2 variaram enormemente ao longo do tempo. [...] O truque está na escolha do período de tempo. […] Na verdade, os níveis de CO2 atuais são menores do que em qualquer outro período da história da vida [neste planeta]. [...] A média é sete vezes e meia mais alta do que a atual”. A organização acima referida é o Greenpeace International, e as declarações foram dadas em dois artigos diferentes, uma em 07 de julho de 2008 ( http:// www.greenspirit.com/logbook.cfm?msid=210 ) e outra em 06 de fevereiro de 2009 ( http://www.greenspirit.com/logbook.cfm?msid=214 ) por ninguém menos do que o Dr. Patrick Moore, um de seus fundadores. Tais declarações foram apagadas da Internet e consegui recuperar uma delas: https://web.archive.org/web/20130102103426/http:/www.greenspirit.com/ logbook.cfm?msid=214 através da ferramenta WaybackMachine. Patrick Moore hoje se considera um “ambientalista sensato”, a ponto de defender a construção de mais usinas nucleares como fontes seguras de energia e de afirmar que a fanfarra sobre o desmatamento da Amazônia brasileira não tem base em fatos, mas segue uma agenda política. Tão interessantes e importantes quanto o fato de que essas declarações tenham partido de um ex-alto dirigente da mais notória organização ativista verde (cerca de 100 milhões de membros no mundo todo), são a época em que se deu o rompimento entre Patrick Moore e o Greenpeace e o padrão de sua composição diretiva: a segunda metade da década de 1980 e a quase ausência de cientistas em favor da presença de ativistas políticos. Com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o fim da chamada Guerra Fria (não o fim do movimento comunista, que está vivo e passa muito bem), o movimento pelo fim das armas nucleares [Stop the Bomb], em grande medida financiado e/ou dirigido pela antiga URSS, ficou sem causa para defender. Pelo menos sem causa que pudesse ser levada adiante na mídia, sempre ávida por catástrofes iminentes. Coincidentemente, e para a felicidade dos órfãos verdes, um pouco antes surgira uma nova e alarmante tese, a do aquecimento global antropogênico. Em 1988, a ONU criava o IPCC-Intergovernmental Panel on Climate Change [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas], que deu a oportunidade para os grupos ambientalistas transformarem o aquecimento global em seu tema principal. Em 1989, o aquecimento era um assunto quente e uma comissão do senado americano sobre ciência e tecnologia, presidida pelo então senador Al Gore Jr. discutia o tema ouvindo a opinião de especialistas tais como o Dr. Roger Revelle (que fora professor de Gore em Harvard) e o Dr. James Hansen. Os seus pareceres, apresentados àquele comitê do senado americano numa sala de audiências quente e abafada, davam conta de uma catástrofe ambiental iminente e clamavam por ações drásticas do governo americano. Ainda nesse cargo, Al Gore Jr. bloqueou verbas para que o MIT realizasse pesquisa independente sobre mudanças no clima. Afinal, por que financiar a concorrência a um negócio tão promissor? Sobre Al Gore Jr. é necessário fornecer mais algumas informações. Ele começou sua carreira política organizando grupos e piquetes diante de fábricas – com a pressurosa cobertura da mídia—, acusando-as de produzir lixo tóxico, de envenenar os rios, o ar, etc. As empresas, temendo a publicidade negativa ou os longos e caros processos judiciais, tratavam de entrar em acordo com o esperto e ambicioso advogado verde. Fechado o acordo, a caravana de Gore partia para outro alvo. Mas como Al Gore Jr. conseguiu arregimentar os componentes da sua caravana ambientalista? Voluntários não faltavam, pois é preciso reconhecer que havia e há um número enorme de pessoas de boa-fé e boa índole, iludidas pela nova religião política do ambientalismo. Mas voluntários não bastam, é preciso organização, dinheiro e conexões com a mídia. Uma das explicações possíveis está na família de Gore Jr. Seu pai, Al Gore Sr., um modesto professor do Tennessee que tentava reforçar o orçamento doméstico tocando violino em casamentos, foi eleito deputado no final dos anos 1930 e depois senador, em 1952, passando a desfrutar de uma vida luxuosa, estendida a seu filho. O homem que financiou toda a carreira política de Gore Sr. foi Armand Hammer (1898-1990), o bilionário do petróleo (Occidental Petroleum) e das artes, o “capitalista vermelho”. Armand Hammer reforçou as ligações com os revolucionários bolcheviques, iniciadas por seu pai, Julius, e teve livre trânsito entre todos os líderes soviéticos, de Stalin a Gorbachev. Foi condecorado por relevantes serviços prestados à URSS. Contava com a ajuda de Gore Sr., um homem que segundo Hammer “estava no meu bolso”, era o “meu representante em Washington”. Al Gore Jr. continuaria a prestar os mesmos bons serviços a Hammer, mas seu poder e influência pessoais aumentaram e o deixaram em posição destacada no senado americano. O aquecimento global foi e é a sua plataforma política, sua raison d’être, o seu ganha pão. Em 1992, a ECO-92 atraiu 20.000 ativistas ambientais ao Rio de Janeiro, além de políticos de 170 países. Al Gore foi o herói. Seu então recém publicado livro Earth in the Balance fez furor. Tudo isso contribuiu decisivamente para a sua escolha como candidato a vice-presidência na chapa encabeçada por Bill Clinton. Enquanto isso, era formada a Climate Action Network. A causa virou moda, especialmente entre especialistas em clima tais como Robert Redford, Barbra Streisand, Meryl Streep, etc. Companheiros de viagem não paravam de engrossar a caravana. O IPCC lhes fornecia material de propaganda. Esse material vinha na forma dos famosos (ou infames) Relatórios. Propaganda, porque os tais relatórios do IPCC mentiam já na alegação de que eram redigidos por cerca de 2500 “cientistas do clima”. Muitos dos nomes que aparecem como autores (1169 “autores”) são de ativistas políticos e ambientais, e não de cientistas. Isso é ainda mais importante pelo fato que esses “autores” é que entram no Summary for Policymakers (Sumário para os Formuladores de Políticas), a porção mais lida e divulgada dos relatórios. De fato, há ainda um grupo de 35 autores principais, por sua vez chefiado por um número ainda menor de pessoas (Ver: Heaven and Earth: Global Warming, The Missing Science, Plimer, pp.20-23 e pp. 442-45). O Summary de 1996 afirmava que: “[O] balanço dos indícios sugere que há uma discernível influência humana sobre o clima global”. O furor na mídia foi instantâneo, crescendo a pressão dos grupos ambientalistas sobre governos. O que não era sabido é que um dos 35 autores principais acrescentou essa afirmação ao Capítulo 8 do Relatório depois que este foi concluído e dele apagou passagens que diziam: Nenhum dos estudos citados acima mostrou indícios claros e modo a que possamos atribuir as mudanças observadas à causa específica do aumento nos gases do efeito estufa [e] nenhum estudo até hoje positivamente atribuiu toda ou parte da (mudança climática observada) a causas de origem humana [e] quaisquer alegações de detecção positiva e atribuição de causa de mudança climática significativa provavelmente continuarão controversas até que as incertezas na variabilidade natural total do sistema climático sejam reduzidas. [...] Quando será identificado um efeito antropogênico no clima? Não é surpresa que a melhor resposta a esta questão seja: “Nós não sabemos”. O Wall Street Journal denunciou essa fraude num editorial intitulado “Coverup in the Greenhouse?”, mas a denúncia parece não ter arrefecido o ânimo do IPCC ou de Al Gore Jr. Este continuou a sua muito rentável carreira de garoto-propaganda do apocalipse. Além do livro, lançou um documentário, An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente), que contém pelo menos 35 erros factuais. Ele não se cansa de percorrer o mundo dando palestras, todas muito bem pagas. O que nem todos sabem é que Al Gore Jr. fundou a sua própria corporação “verde”, a Generation Investment Management LLP, com sede em Londres. É também membro do conselho de uma empresa de energia renovável e foi diretor do grande banco de investimentos Lehman Brothers, muito ativo no mercado de créditos de carbono, até quebrar em 2008, na esteira do rompimento da bolha imobiliária. Gore[1] emergiu ileso da crise. [1] Não sou afeito a trocadilhos com nomes ou sobrenomes de pessoas. Todavia, duas das várias acepções da palavra gore são, respectivamente, sujeira de qualquer tipo e sangue derramado em carnificina. . Postado por richardjakubaszko às 14:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Greenpeace, Henrique Paul Dmyterko, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 22 de fevereiro de 2020 A respeito do chamado "aquecimento global" por Jorge Figueiredo * [aquecimento] A campanha de desinformação acerca do chamado "aquecimento global" de origem humana (antropogênica) vai de vento em popa. Ela destina-se a confundir as pessoas, apagando a distinção entre verdades e mentiras. Esta promoção do irracionalismo constitui uma impostura e um atropelo à ciência. A fim de manter um mínimo de sanidade, convém recapitular o assunto e estabelecer fatos. As perguntas e respostas que se seguem tentam fazer isso. O ser humano é responsável pelo clima no planeta Terra? A resposta é não. Não podemos controlar o clima do nosso planeta, o qual é determinado por fatores totalmente fora do nosso alcance tais como intensidade da atividade solar, nuvens, ângulo de rotação do planeta, vulcões e muitíssimos outros. Clima é a mesma coisa que ambiente? A resposta é igualmente negativa. O ambiente refere-se à camada delgada de ar em que vivemos sobre a superfície da terra e do mar, ao passo que o clima abrange todo o planeta até à estratosfera. A confusão entre ambiente e clima é muito frequente, sobretudo por parte de jornalistas e políticos ignorantes. O ser humano pode (e deve) preservar o ambiente, mas nada pode fazer quanto ao clima. O dióxido de carbono (CO2) é um gás poluente? É um rematado absurdo dizer que o CO2 é um poluente, pois se trata de um gás não só inócuo para a saúde humana como também indispensável à vida no planeta Terra (indispensável à fotossíntese). No entanto, o IPCC resolveu erigir o CO2 como o grande vilão universal responsável pelo aquecimento global – mas tal relação de causa e efeito nem sequer está demonstrada. O CO2 não é o "botão de controle" do clima. Além disso, é igualmente absurdo reduzir uma ciência tão complexa como a climatologia – em que intervém uma multidão de variáveis – a apenas uma única variável, o CO2. Recorde-se que a proporção total de CO2 no ar que respiramos é de apenas 0,03% a 0,04% e que a parte do mesmo de origem antropogênica é absolutamente irrisória. Aquecimento global e alterações climáticas são expressões sinônimas? A expressão ambígua de alterações climáticas constitui um recuo em relação à expressão original utilizada pelo IPCC, de aquecimento global. A nova formulação é melíflua, pois sempre houve "alterações climáticas" desde que a Terra existe. Por que a ONU criou o IPCC? Tudo indica que a ONU criou o Panel on Intergovernmental Climate Change (IPCC) num momento (1988) em que estava relativamente enfraquecida e algo desmoralizada. Para se recompor o seu secretariado procurava uma grande causa mobilizadora e adoptou a hipótese do aquecimento global de origem antropogênica. Organismos seus como a Organização Meteorológica Mundial e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente foram convocados para o efeito. É verdade que o IPCC é constituído por cerca de três mil cientistas? Isso é falso. O IPCC é constituído sobretudo por funcionários nomeados pelos governos que dele participam, ou seja, por burocratas. A sua gestão é política e as grandes conferências organizadas pelo IPCC (em Copenhague, Bali, Paris e este ano em Nova York) são participadas sobretudo por políticos. Os relatórios periódicos do IPCC merecem credibilidade? Os extensos relatórios do IPCC (que poucos leem) são geralmente vazados numa linguagem confusa e pouco inteligível. A maior parte do público lê apenas a introdução de poucas páginas dos mesmos, o "Executive Summary", o qual nem sempre corresponde ao conteúdo do relatório. A teoria climatológica em que o IPCC baseia suas afirmações é correta? Não, está ultrapassada. A teoria do "efeito estufa" e da hipótese do aquecimento global foi elaborada por Arrhenius no fim do século XIX, muito antes da existência de satélites meteorológicos. A teoria climatológica moderna, dos anticiclones móveis polares, foi elaborada pelo grande cientista Marcel Leroux (1938-2008). Há um resumo da sua teoria em resistir.info/ climatologia/impostura.cientifica.html. * Quem quiser especializar-se em climatologia terá de estudar o seu livro " Global Warming – Myth or Reality?: The Erring Ways of Climatology" (Springer Verlag, 2010, 510 p.) É verdade que 97% dos cientistas apoiam a tese do aquecimento global de origem antropogênica? Em primeiro lugar as questões científicas não se decidem por maiorias ou minorias – a ciência não é democrática. Os contemporâneos de Galileu acreditavam que a Terra era o centro do universo, mas isso não prova a veracidade da sua crença. O argumento da "maioria" é dos mais fracos que possam existir para a demonstração de uma tese. A modelação informática é um método válido no estudo da climatologia? Não. Para serem úteis os modelos devem ter um número de variáveis relativamente limitado. Problemas complexos que envolvem milhares de variáveis, como é o caso do clima, não se prestam à modelação matemática por mais poderosos que sejam os computadores. A tentativa do IPCC de modelar o clima é vã e presta-se a inúmeras aldrabices e falsificações, pois há uma multidão de variáveis que têm de ser estimadas de modo mais ou menos arbitrário e imputadas no modelo. Portanto, os modelos do IPCC não servem para análises preditivas. São "caixas negras" em que ninguém sabe bem o que está lá dentro e cujos resultados estão sujeitos ao arbítrio dos seus criadores, os quais manipulam à vontade as variáveis que contém. Entretanto, a modelação é útil na meteorologia e permite uma capacidade preditiva da ordem de um par de semanas (nunca de décadas como pretende o IPCC). Combater o aquecimento global/alterações climáticas é uma posição "de esquerda"? Tal como em qualquer ciência, não existe uma climatologia "de esquerda" ou "de direita". Quanto à crença na origem antropogênica do aquecimento global, há gente tanto de direita como de esquerda que embarca nisso. Ao nível institucional verifica-se que há organizações de direita (como a União Europeia) que defendem essa crença e fazem campanhas contra as emissões de CO2 e outras igualmente de direita (como o governo Trump) que a contestam. Simetricamente, há gente de direita e de esquerda que contesta a validade das teses propaladas pelo IPCC. Isso não significa necessariamente que neguem a possibilidade do aquecimento, fato já verificado no passado (a Idade Média europeia, por exemplo, experimentou um período mais quente que o atual). Não tem sentido politizar a ciência em termos de esquerda-direita. Qual a importância desta discussão? Que importa se o homem é ou não responsável pelo clima? Importa muito. Em primeiro lugar porque desvia a atenção da humanidade dos problemas que são realmente graves e importantes, como a ameaça de guerra nuclear, a corrida armamentista, as questões ambientais (como a poluição verdadeira da terra, da água e do ar, a desertificação da Amazônia etc.), a repartição da riqueza, o depauperamento do Terceiro Mundo etc. e etc. Ao nível operacional, porque introduz uma grave distorção nas políticas energéticas, as quais são postas a reboque da nova "religião" aquecimentista. Isto significa um brutal desperdício de recursos escassos. Assim, a apologia beata das energias ditas renováveis faz com que sejam promovidas energias intermitentes e antieconômicas. Exemplo: uma central eólica tem apenas uns 25 anos de vida útil, a comparar com uma central hidrelétrica cuja vida útil pode ir aos 100 anos. Por isso será preciso investir quatro vezes numa central eólica para obter o mesmo serviço proporcionado por uma hidrelétrica. Além disso, por ser intermitente, uma central eólica não evita a necessidade de investir na geração convencional – o que significa duplicação de investimentos, onerando inutilmente a sociedade. E isto sem esquecer que as referidas energias alternativas assentam em soluções técnicas também poluentes nos processos de fabricação (ex.: elementos venenosos no interior dos painéis fotovoltaicos). Ao nível subjetivo, a ideologia aquecimentista provoca sentimentos de culpabilização nos povos. Querem que todos se sintam culpados por estarem a "poluir" o ambiente com a demonização do CO2. Em Portugal chegou-se ao absurdo de cogitar um verdadeiro crime de lesa economia nacional: o sucateamento de centrais termoelétricas que estão boas e em condições operacionais (como as de Sines e do Pego) devido às malfadadas emissões de CO2. Ao nível ambiental, a trapaça aquecimentista faz com que sejam descuradas as emissões que são realmente poluentes e fazem mal à saúde, tais como o SO2 (dióxido de enxofre), os NOx (óxidos de azoto) e em especial o NO2 (dióxido de azoto), as partículas sólidas (particulate matter) emitidas, por exemplo, pelos motores de Ciclo Diesel etc. Isto, por sua vez, gera graves distorções na política de transportes (e na política fiscal que a precede) afastando soluções boas, viáveis e econômicas. O subsídio ao veículo elétrico é um exemplo dessa distorção (consumo desbragado de terras raras para a sua construção, disposição final das baterias após a sua vida útil, geração de eletricidade para alimentá-las etc. A "descarbonização" da sociedade apregoada pelo governo Antônio Costa é um projeto disparatado, ruinoso e inviável. Ao nível financeiro, a teoria errada do aquecimento global proporciona bons negócios para o capital financeiro que inventou o negócio da venda de direitos de emissão de CO2. Trata-se de algo como as "indulgências para pecar" vendidas pela Igreja Católica, contra as quais se revoltou Lutero. Este negócio dá bons lucros aos banqueiros, mas não beneficia a humanidade. Neste momento já há uma verdadeira indústria do aquecimento global. Por que tantos acadêmicos defendem a origem humana do aquecimento global e o combate ao CO2? Trata-se de uma teoria que é dominante (por ter sido imposta através de campanhas) e que para a União Europeia se transformou num artigo de fé. Assim, há numerosas linhas de financiamento da UE e dos governos europeus que aceitam servilmente as suas imposições. Boa parte da comunidade acadêmica amolda-se a isso a fim de não secarem os financiamentos. Alguns, como os da Universidade de East Anglia (Grã-Bretanha) chegaram a falsear estatísticas a fim de conseguir os resultados que desejavam apresentar. O escândalo ficou conhecido como Climategate ( www.resistir.info/climatologia/climategate_28nov09.html ). Além disso, muitos acadêmicos são intimidados ou discriminados nas peer reviews quando apresentam opiniões diferentes desta doutrina dominante. Recentemente a Universidade do Porto abrigou uma conferência científica séria sobre alterações climáticas ( www.portoconference2018.org ), o que provocou uma fúria histérica de acadêmicos aquecimentistas. A humanidade pode prescindir dos combustíveis fósseis? A classificação de "fóssil" atribuída ao petróleo e ao gás natural (metano, ou CH4) pode ser discutida. Muitos cientistas, como Thomas Gold ( www.resistir.info/energia/gold_biosfera_cap5.html ) e a escola ucraniana de geologia, defendem a origem abiótica do petróleo e do metano. Existem planetas com mares e oceanos de metano. Mas, respondendo diretamente à pergunta, é quase impossível que a energia consumida pela humanidade possa algum dia ser renovável a 100 por cento. Isso não é preocupante, pois mesmo após o esgotamento dos recursos petrolíferos no planeta haverá ainda reservas de metano suficientes para muitos séculos. Além disso, o metano pode ser produzido pelo homem (o biometano, que é uma energia renovável). O ódio dos aquecimentistas contra o metano atrasa o processo necessário e inelutável de afastamento do consumo de refinados de petróleo em direção ao gás natural, processo esse que desejavelmente deveria ser gradual e harmonioso. Até quando vai perdurar a loucura aquecimentista? Não sabemos. Mas combater o irracionalismo continua a ser um dever de toda a pessoa lúcida. Com a difusão destes mitos climáticos parece que estamos a entrar numa nova idade das trevas, com teorias fantasiosas e com gente e instituições interessadas em instilar o medo a fim de vender as "soluções" e colher os lucros respectivos. O sr. Al Gore deu o exemplo e depois dele seguiram-se muitos outros. Humanidade tem direito ao desenvolvimento e enfrenta muitos problemas – científicos, técnicos, sociais e políticos. Mas a teoria do aquecimento global não conduz à resolução dos mesmos. Ela, ao contrário, ameaça agravar todos problemas e de uma forma desumana. 06/Outubro/2019 Ver também: links externos www.pt.wikipedia.org/wiki/Milutin_Milankovitch Este texto encontra-se em https: //resistir.info/ * o autor é jornalista, brasileiro, residente em Portugal desde 1975. . Postado por richardjakubaszko às 20:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko24 de fevereiro de 2020 11:46 Excelente o artigo, abrangente e objetivo ao mesmo tempo, exceto pela ideia simplista de que "Trata-se de algo como as "indulgências para pecar" vendidas pela Igreja Católica, contra as quais se revoltou Lutero". A história de Lutero é bem mais longa e complicada e foge ao escopo de um comentário. De resto, o texto é mais uma boa e grande dose de sanidade em meio à loucura da agenda de alarmismo infundado e ciência politizada. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de fevereiro de 2020 14:21 Henrique, curiosidades à parte, concordo com o autor, pela figura de linguagem aplicada, os países ricos pagariam indulgências aos países pobres, e continuariam a pecar, emitindo CO2. Esse é o crédito de carbono, negociado em bolsas, e que em nada contribuiria para a causa ambiental, ou para a descarbonização. É pura hipocrisia. A Igreja praticou a venda de indulgências? Claro, a história registra com largueza de fatos. Evidente, também, que o fato não pode simplificar a luta e discordância de Lutero à essa única desavença, houve muitas outras coisas que provocaram a cisão. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020 Poema em Linha Reta Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) [FernandoPessoa_Alm] Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida… Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que tenho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza. . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Pessoa, literatura, poesia Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020 Estadão publica fake news: o que dizem os verdadeiros cientistas sobre o clima e as mudanças climáticas Richard Jakubaszko e (colaborou Ricardo Augusto Felício) A grande mídia no Brasil continua a mesma de sempre, partidária, sectária, arrogante, e nega-se a conceder direito de resposta a seus desafetos. Este blogueiro, jornalista e escritor, cético convicto do aquecimento global, foi acusado pelo jornal O Estado de São Paulo de promover uma fake news. A acusação envolveu ainda o professor de geografia da USP, o climatologista Ricardo Augusto Felício, e fomos classificados como "negacionistas". O jornal, em matéria jornalística de serviços ao leitor, na coluna "Estadão verifica", através de uma jornalista, leu e interpretou um post publicado neste blog, sobre a condenação de um climatologista americano, Michael Mann, autor principal do gráfico conhecido como "Taco de hóquei", adotado pelo IPCC como uma das "provas científicas" do propalado "aquecimento global", e que tem como base uma hipótese construída nos século XIX, que nunca foi comprovada cientificamente, de que os chamados gases de efeito estufa (GEE), emitidos pela atividades humanas, seriam a causa do aquecimento do planeta. Por discordar da "opinião" do jornal, manifestada em uma reportagem, e não em um editorial, este blogueiro, jornalista Richard Jakubaszko, e o professor Ricardo Felício, redigiram esta resposta através do blog, independentemente de possíveis ações judiciais a serem impetradas contra o jornal, por causa de sua engajada luta ambientalista na atuação daquilo que chamamos de "a maior mentira do século XXI", fato que traz para gerações de jovens contemporâneos uma terrível e perversa negatividade, ao desacreditar de um futuro, ao destruir sonhos, e a não crer em absolutamente nada. Por desacreditarmos dessa farsa, e dos entendimentos dos ambientalistas, alinhados com os pensamentos do IPCC, órgão da ONU, que possui interesses políticos, econômicos e geopolíticos, redigimos esta resposta. Aqui a crítica do Estadão: https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/ negacionista-do-clima-divulga-informacoes-falsas-sobre-processo-de-difamacao-no-canada / No vídeo abaixo, um manifesto de um dos principais cientistas da atualidade, o professor emérito do MIT, o climatologista Richard Lindzen, ex-signatário do relatório IV do IPCC, de 2007, documento que acusava a humanidade de provocar o aquecimento com a emissão de GEE através de suas atividades. Lindzen teve de entrar na Justiça para retirar seu nome como signatário do malfadado relatório do IPCC. Assim como Lindzen, outros 2.000 cientistas também retiraram seus nomes, como explicamos no texto abaixo, comprovando que a opinião do "Estadão verifica" faz parte de um jornalismo engajado na questão ambiental, pois, conforme informa o jornal, é mentira que "97% dos cientistas do planeta tenham um consenso sobre o aquecimento". Texto integral (em vermelho) publicado pelo jornal O Estado de São Paulo: Negacionista do clima divulga informações falsas sobre processo de difamação no Canadá Alessandra Monerat 06 de fevereiro de 2020 Postagem no Facebook distorce sentenças para dar ideia de que cientistas cometeram 'fraude'. Não é verdade que um tribunal do Canadá tenha condenado cientistas responsáveis por comprovar a influência humana no aumento de temperatura do planeta. A informação enganosa foi divulgada pela página de um professor da Universidade de São Paulo (USP) conhecido por ser negacionista do aquecimento global. Uma publicação de Ricardo Felício, que cita os blogs “Blasfemias.net” e “Richard Jakubaszko”, alega que um tribunal do Estado canadense da Colúmbia Britânica teria condenado dois cientistas que atestam a influência humana nas mudanças climáticas, em favor do negacionista do clima Tim Ball. O post sugere que a corte teria exposto a “farsa” dos estudos sobre mudanças climáticas. Nada disso é verdade — nenhum dos processos dizia respeito à veracidade dos estudos sobre aquecimento global. O primeiro caso citado é uma ação de difamação movida por Andrew Weaver, professor da Universidade de Victoria, no Canadá, contra Ball, professor na Universidade de Winnipeg, no mesmo país. Weaver é colaborador do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), órgão ligado às Nações Unidas (ONU). Weaver reclamava de um artigo em que Ball questionava os estudos científicos do IPCC e a conclusão de que a liberação de gases de efeito estufa por atividades humanas acelerou o aquecimento do planeta. Em 2018, a Suprema Corte da Colúmbia Britânica decidiu arquivar o processo. A argumentação do juiz era que o artigo escrito pelo negacionista do clima era tão absurdo que não ameaçava a honra de Weaver. “O artigo é mal escrito e não mostra argumentos críveis a respeito da teoria do dr. Ball”, disse o juiz Ronald Skoolrod. “Uma pessoa racional e bem informada que ler o artigo dificilmente acreditará na visão do dr. Ball.” O segundo caso citado no post de Ricardo Felício é outra ação de difamação, movida por Michael Mann, professor da Universidade Penn State, contra Ball. O negacionista do clima disse em entrevista a um site que Mann deveria estar na cadeia. O site posteriormente publicou um pedido de desculpas ao cientista. Mann também é colaborador do IPCC e um dos autores do gráfico “taco de hóquei” — que mostra que a temperatura da Terra aumentou significativamente a partir do século XX. A ação de Mann contra Ball também foi arquivada pela Suprema Corte da Colúmbia Britânica, em 2019. Mas o motivo não tem nada a ver com a validade dos estudos de Mann. Na verdade, o juiz Christopher Giaschi argumentou que muito tempo havia se passado desde o início do processo (em 2011). Além disso, o magistrado disse que as duas partes já tinham mais de 80 anos e que Ball estava mal de saúde. Giaschi também afirma que a decisão não se refere às diferenças de opinião entre Mann e Ball e que as duas partes apresentaram uma quantidade excessiva de evidências à corte. Múltiplos estudos mostram que há consenso de 97% entre cientistas do clima sobre a interferência humana no processo de mudanças climáticas — isto é, a maioria concorda que o aumento de temperatura no planeta ocorre por causa de atividades humanas. Além disso, a maioria das entidades científicas internacionais endossam (sic) essa posição. O post em meu blog, sobre a condenação de Michael Mann, está neste link, que o leitor julgue quem praticou uma fake news, se eu, o prof. Ricardo Felício ou o jornal Estadão: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2020/01/ tribunal-do-canada-condena-falsificador.html RESPOSTA AO "Estadão verifica" O jornal O Estado de São Paulo fez o comentário acima (grafado em vermelho) sobre fake news para atacar de forma ridícula um professor da USP – Ricardo Felício – que havia repercutido um post de meu blog e do blog blasfêmias.net de Portugal, o qual eu também usei partes do mesmo para a publicação, e por isso fui citado no jornal. Errou o Estadão, não foi uma fake news, nem minha, nem do prof. Ricardo, nem do Blasfêmias, ao contrário do que afirma a matéria assinada pela jornalista Alessandra Monerat, que pratica, desta forma, um jornalismo de baixa qualidade, porque interpretativo e opinativo, além de engajado. Como explica o resumo do juiz Christopher Giaschi, que eu traduzi e publiquei em meu blog, a condenação de Michael Mann deve-se ao fato de que durante 10 anos do processo o juiz e os réus solicitaram os dados primários usados por Mann no gráfico em questão, e este não os forneceu, afirmando serem dados pessoais. Ora, dados de medições de temperatura de um milênio são dados privados? O que os réus desejavam era provar que os dados do famoso gráfico apelidado de “Taco de hóquei” são falsos, mesmo sendo aceito pelos membros do IPCC. E Mann negou-se a fornecer os dados, para não ser desmascarado. Como os réus estavam sendo processados por “injúria e difamação” (Tim Ball e outros), Mann escondeu-se atrás dos advogados. O juiz interpelou os advogados, e estes afirmaram estar “muito ocupados” com outras atividades. Então o juiz Christopher Giaschi informou aos advogados que iria reduzir a carga de trabalho deles, e deu ganho de causa a Ball, que era o réu, porque o acusador negava-se a fornecer os dados primários, e condenou-o a pagar custas judiciais (cerca de US$ 700 mil), e ainda acrescentou que aquele juizado não era o palco ou local para discussões científicas. Na verdade, o juiz mandou arquivar o caso. E comentou ainda que as discussões científicas devem ser feitas em locais apropriados, e não na Justiça. Ou seja, os ambientalistas vinculados ao IPCC mentiram, conforme demonstra a enorme polêmica anteriormente comprovada, da falsificação pelos e-mails vazados da East Anglia University (Inglaterra, 2009), dos dados que foram uma das bases de “provas” usadas por Michael Mann. Agora, o Estadão faz um jornalismo de terceira categoria, chama o réu, a mim e ao professor Ricardo Felício, de “negacionistas”, sem usar o mesmo critério subjetivo com Mann, pois deveria tê-lo chamado de “biodesagradável”, ou “ecochato”, e, pelo menos, deveria ter investigado um pouco mais sobre o polêmico gráfico “Taco de Hóquei”, que não é aceito pela maioria dos cientistas como afirma de forma mentirosa o jornal, justamente por desaparecer com o Optimum Climático Medieval e a Pequena Era do Gelo, períodos já bastante confirmados pela ciência climática. Tampouco o tema é consenso, pois 97%, citado pelo jornal, é um dado estatístico sem fundamento(!!!) entre cientistas. Portanto, é uma fake news!!! Aliás, ciência não tem consenso, e o juiz Giaschi reafirma isso, socorrendo-se de uma emenda da constituição de seu país. Essa é uma das explicações para os protestos de 2 mil cientistas entre os 2.500 que assinaram o Relatório IV do IPCC em 2007, e depois pediram a retirada de seus nomes como signatários do referido Relatório IV. Permaneceram signatários apenas 500, a maioria deles de “não cientistas e representantes de ONGs” do malfadado relatório, onde está o tal gráfico apelidado de ”Taco de Hóquei”, conforme expliquei na postagem em meu blog. Alguns cientistas, como o professor emérito do MIT, o climatologista Richard Lindzen recorreram à Justiça dos EUA para retirar seu nome. É bom lembrar que ser um professor emérito do MIT não é pouca coisa, mas ele é um cético da mentira do aquecimento. Lindzen colocou sua contestação no Relatório IV, que tinha 3 mil páginas, mas no sumário executivo, de 20 e poucas páginas, as observações dele desapareceram, assim como a de outros. O engenheiro agrônomo Odo Primavesi, hoje aposentado da Embrapa, foi um dos signatários, e também pediu a retirada de seu nome como signatário. Depois, em 2015 e em 2019, Primavesi foi um dos coautores da 1ª e da 2ª edição do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde explica as razões de sua saída do quadro de cientistas revisores do IPCC. O título de minha postagem é condizente com Michael Mann, pois é assim que ele é conhecido na comunidade, que é chamada pelos opositores ambientalistas de forma canalha de “negacionista” do aquecimento. Esta é a maior mentira do século XXI. Aliás, nem o próprio IPCC acredita nisso, pois alteraram o nome do órgão para “mudanças climáticas”, sutileza não percebida pela quase totalidade da mídia internacional, e o Estadão alinhado. Demorei 12 anos estudando essas questões do clima, e demonstro item por item no livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, obra que escrevi em 4 anos, sobre as manipulações políticas do grupo ligado ao IPCC, dos interesses geopolíticos de diversas nações, além dos interesses econômicos de empresas produtoras de energia elétrica, notadamente aquelas vinculadas à energia nuclear (eficientes, mas caras e perigosas), e das empresas produtoras de energia eólica e solar (ineficientes e caras) que apenas pegaram carona nessa briga de gigantes contra o carvão como fonte produtora de energia elétrica no Hemisfério Norte. Só aos nortistas interessa essa questão, na medida em que não possuem rios para produzir hidroeletricidade, a mais limpa, confiável e barata fonte de energia elétrica do planeta. O marketing do IPCC é um assassinato de reputação contra o CO2, o gás da vida, é um marketing viral que apenas a mídia dá crédito, os cientistas, de forma geral, especialmente os céticos, não metem suas opiniões no assunto pelo receio de serem perseguidos, como tem sido o professor Ricardo Felício dentro da USP, e inúmeros outros cientistas mundo afora e Brasil adentro. O jornal Estadão escalou alguém aprendiz de jornalismo para cravar minha postagem, e também a do professor Ricardo Felício, como publicadores de “fake news”, que deturpa a verdade e distorce os fatos, e isso não é jornalismo. Com este ato vil, conseguiu prejudicar as atividades de divulgação de Felício em suas redes sociais, além de notificar cada uma das mais de 1.000 pessoas que compartilharam a notícia através da página dele no Facebook, de que a notícia era falsa, travestindo-se como donos da verdade e acusando-o de falsificador, por propagar notícias que a própria jornalista julga falsas, sem nenhum critério, e pior, sem nenhuma legitimidade de autoridade, pois faz exatamente como o IPCC: declara-se unilateralmente autoridade sobre o assunto. Se o jornal acredita na mentira do aquecimento e das mudanças climáticas, que o faça nos seus editoriais, não em reportagens ou na prestação de serviços ao leitor. Faz mais de 15 anos que não leio o jornal, pois cancelei minha assinatura, devido às fake news sobre política partidária e economia chapa branca que o jornal publica cotidianamente, e nos últimos anos também sobre o clima. Ciência não tem “dono da verdade”’, como afirma o juiz Giaschi em sua sentença, e como registram todas as academias de ciência em todo o mundo. Mas o Estadão tem opinião própria sobre o assunto, e xinga os céticos de “negacionistas”, uma ofensa grave, como se fossem adoradores do coisa ruim, ou de contestadores dos grandes holocaustos humanos, ou terraplanistas, ou mesmo contra o uso de vacinas. O jornal Estadão, desta forma, censura previamente cientistas céticos do aquecimento. É assim que se faz um “assassinato de reputação”, e é o que se tem praticado na mídia brasileira. No caso em questão, praticou censura de forma clara e aproveitou-se da própria falta de habilidade com análise de semântica de um título para se promover às custas da reputação de um professor da USP que tem simplesmente exposto os fatos, com ajuda de diversos outros pesquisadores e divulgadores da boa ciência, nacionais e estrangeiros. Estão com medo, porque as pessoas estão acordando para esse embuste, aumentando cada vez mais o número de pessoas que questionam o por quê precisam mudar toda a sua vida por causa de um “clima global” que ninguém mostrou ser real. Como a pesquisadora Judity Curry diz, "a carroça vem na frente do cavalo". Faz mais de 32 anos que essa mentira do aquecimento está nas manchetes dos jornais. Misturam clima com meio ambiente, e espalham terrorismo. Ciência não tem consenso, isto é coisa de políticos. Ciência é dinâmica, é feita tijolo a tijolo como se fosse uma construção de grande porte, por isso precisa de contestação, e de contraponto. A hipótese do aquecimento é só uma hipótese, não tem o status de teoria, e jamais alcançará o degrau de lei, o tempo irá comprovar essa mentira. A Teoria da Relatividade de Einstein ainda não é lei, como a de Newton, sobre a gravidade. Mas os jornais tratam a hipótese do aquecimento como se fosse lei, o que é um absurdo em se tratando de um jornal centenário que tem a pretensão de ser o porta-voz da opinião pública. Não é, é apenas porta-voz de interesses econômicos e políticos, que aderiu à essa mentira neurótica de que o mundo vai acabar pelo aquecimento, e que desmotiva milhões de jovens que não acreditam em mais nada. Sou jornalista há mais de 50 anos, e jamais vi nada igual em termos de imprensa engajada. Mas até recentemente os jornais tinham dignidade, davam direito de resposta, mas aprenderam com as TVs de que isso é só um desiderato dos manuais de redação. Empurram, desta forma, qualquer assunto para a categoria do "politicamente correto", jogam a sujeira para debaixo do tapete, esquecem que as pessoas têm dignidade e lutam pela verdade. Como recentemente definiu um grupo de estudantes da Universidade de Berkeley, politicamente correto é: " pegar um pedacinho de merda pela parte mais limpinha da coisa". ---- ---- ---- • Análise sintática: Oração, frase, período: Tribunal do Canadá condena falsificador do "aquecimento global" Sujeito (agente): Tribunal do Canadá (tribunal - núcleo do sujeito; do Canadá - adjunto ad nominal) Verbo Transitivo Direto: condena Objeto Direto (paciente): falsificador do "aquecimento global" (falsificador - núcleo do objeto direto; do "aquecimento global" - adjunto ad nominal) • Análise semântica (que a jornalista do Estadão não fez): Fato explícito na oração: O Tribunal do Canadá condenou um falsificador do aquecimento global. A oração (título da notícia) deixa claro que um falsificador do aquecimento global foi condenado? Sim! A oração afirma que alguém foi condenado pela falsificação do aquecimento global? Não! Alguém pode ter sido condenado pela falsificação do aquecimento global? Sim. Mas são necessárias outras informações para descobrir. Há outras informações disponíveis além da oração citada? Sim! A leitura dessas informações esclarece o motivo da condenação? Sim! Após a leitura das informações, entende-se que a condenação foi pela falsificação do aquecimento global? Não! Isso quer dizer que o condenado não falsificou o aquecimento global? Não! Há informações reais que mostram que as informações que o condenado utiliza para justificar o aquecimento global estão erradas? Há sim! Os dados que o condenado utiliza para comprovar o aquecimento global foram analisados pelo Tribunal? Não! Por que? Porque o advogado do condenado alegou "direito de propriedade intelectual" para não revelar a base de dados e o processo foi adiado por mais de 10 anos, até ser finalizado por não cumprimento de prazos. Dessa forma, o condenado deixa de ser um falsificador do aquecimento global? Não. Apenas não foi condenado por isso, ainda. Mas foi condenado por motivos que envolvem a discussão do aquecimento global e céticos do AGA. De acordo com a análise semântica, o título da notícia é incorreto ou falso? Não. O que leva alguém classificá-lo como informação falsa? Não estudar Português, ter problemas cognitivos ou fazer isso de propósito para denegrir a imagem de alguém, sendo esta uma atitude que beira a má-fé. -.-.-.-. PS. O original deste post foi enviado por e-mail ao jornalista Daniel Bramatti, editor do "Estadão Verifica", em 13 de fevereiro 2020, mas o mesmo não se dignou a responder, nem tampouco publicou nossa resposta. . Postado por richardjakubaszko às 16:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, fake news, imprensa, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Ricardo Felício 8 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza20 de fevereiro de 2020 22:30 Tempos modernos, é um tempo de guerras, e nas guerras a primeira vítima é a verdade. Uma questão é clara, os EUA, Índia, China, Rússia e Canadá, jamais assinarão o Acordo de Paris. Não assinam porque não acreditam no aquecimento e nem de que as mudanças climáticas vão mudar o planeta, aquecendo-o. Li seu livro, Jakubaszko, é por demais convincente, sério, profundo, sem ser chato. Tem muita informação, conforme afirmou meu filho, que é universitário, afirmou depois de ler a obra. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale, engº agrº, São Paulo20 de fevereiro de 2020 22:36 Boa noite caro Richard. Não só gostei como concordo plenamente com todo o escrito. Realmente o Dr. Julio de Mesquita deve estar se esperneando na tumba ao sentir que o Estadão não é mais aquele que transmitia seriedade e imparcialidade. Muitos dos escritos atuais são de jornalistas que devem ter feito curso de Achologismo e não de Jornalismo. Ideologismo descarado, impertinente, mal educado, nervético. Essa questão do clima é levada por uma achismo destemperado, mostrando opinião sem qualquer base teórica racional. Sua postagem está das mais coerentes e merecia estar numa das melhores páginas do Estadão, se não, no lugar que foi dado à repórter. Mande bala que a realidade pode tardar mas não faltará. Parabéns pela coragem no enfrentamento Atualizando o Davi x Golias. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko21 de fevereiro de 2020 07:19 Manifesto o meu total apoio ao Richard Jakubaszko e ao Prof. Dr. Ricardo Felício e o meu total repúdio ao Estadão, um jornal engajado na divulgação da falácia do AGA. Que medidas judiciais sejam tomadas contra esse jornal que desinforma. Henrique Paul Dmyterko, Engº Mecãnico. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Heitor Venezi23 de fevereiro de 2020 16:48 Richard, concordo com você sobre a mentira do aquecimento global antropogênico (AGA), mas duas questões me preocupam: 1 - até quando irá essa campanha da descarbonização? 2 - como vc explica que na Antártida houve recorde de calor (20,3C - foi isso?). abs Heitor ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de fevereiro de 2020 18:43 Heitor, 1 - ninguém sabe até quando vai durar, mas em vários países começam a esculachar os ambientalistas. Vai deixar aspectos positivos, reconheçamos, como não poluir, e nem maltratar a natureza; 2 - essa é a novidade, "registraram" 20,75C como recorde, em 9/FEV/20, e foi um tal de citar um jornal como fonte até dar a volta completa de quem disse primeiro. Quem registrou não se sabe direito, mas os dados oficiais vão acabar mostrando a verdade. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown25 de fevereiro de 2020 18:07 Esta será outra batalha árdua que teremos que travar contra esses apocalípticos do caos. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown26 de fevereiro de 2020 10:41 Quantos "campos de futebol" seriam necessários para "englobar" todas as ecoasneiras do O Estado de São Paulo? ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de fevereiro de 2020 10:47 TODOS!!! Inclusive os campos de várzea... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020 Áreas de agricultura, de floresta e áreas protegidas no Brasil Richard Jakubaszko Palestra do engenheiro agrônomo Evaristo de Miranda, Chefe Geral da Embrapa Territorial (Evaristo é doutor em Ecologia), que mostra a realidade do Brasil em termos de agricultura, meio ambiente e políticas de conservação florestal e atribuição e uso da terra. Como se poderá observar, fala-se e escreve-se muita bobagem na mídia brasileira e internacional sobre a agricultura brasileira, a Amazônia e o meio ambiente. . Postado por richardjakubaszko às 17:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, amazônia, Embrapa, Evaristo de Miranda Um comentário: 1. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko20 de fevereiro de 2020 10:36 Já tinha assistido essa excelente palestra do Dr.Evaristo de Miranda, que realiza um trabalho excepcional frente à EMBRAPA Territorial. Parabéns pela postagem! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 18 de fevereiro de 2020 Um Nobel para o Brasil Roberto Rodrigues * [Paolinelli] Em 1970, o grande engenheiro agrônomo norte-americano Norman Bourlaug ganhou o prêmio Nobel da Paz por sua inestimável contribuição para o aumento da produção de alimentos nos países em desenvolvimento: multiplicou por 5 a produtividade do trigo no México e em países africanos. Seus conterrâneos calcularam que isso havia salvo da fome um bilhão de pessoas. Sabendo que não haveria paz onde houvesse fome, a Academia do Nobel conferiu a Bourlaug, com toda justiça, aquele galardão. Foi a última vez que o Nobel da Paz teve uma conexão direta com a atividade rural. E já se passaram 50 anos! Desde então, a agropecuária e o agronegócio tiveram um desenvolvimento espetacular em todo o mundo, mas em especial nos países tropicais, entre os quais se destacou o Brasil. Quando Bourlaug recebeu seu prêmio, o Brasil importava 30% dos alimentos que consumia, desde o feijão até o leite, passando por carne, trigo e mesmo arroz. Em 1976, produzíamos 47 milhões de toneladas de grãos e hoje, 242 milhões. A produção das carnes (bovinos, aves e suínos) era de 2,7 milhões de toneladas e hoje é de 28,7 milhões. E o Brasil se transformou desde então em um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, levando segurança alimentar para bem mais de um bilhão de pessoas. Claro que isso se deve aos avanços tecnológicos extraordinários, ao empreendedorismo dos nossos produtores rurais e a algumas políticas públicas que se sucederam desde então. Mas sempre tem alguém que inspira e aponta o caminho em evoluções tão impressionantes. E nós temos um gigantesco herói nesse processo: um engenheiro agrônomo mineiro que comandou a maior revolução tropical agrícola da história. Chama-se Alysson Paolinelli e é impossível contar sua saga no espaço de um artigo. Paolinelli era o jovem Diretor da Escola Superior de Agricultura de Lavras, Minas Gerais, quando foi convidado pelo Governador Rondon Pacheco para ser Secretário de Agricultura de seu estado. Lá organizou o sistema de pesquisa agropecuária e de extensão rural com resultados tão rápidos que chamou a atenção do Presidente Ernesto Geisel e este o convocou para assumir o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. Daí em diante desfraldou com coragem a bandeira da autossuficiência alimentar brasileira, a partir da montagem da Embrapa onde, liderando uma equipe brilhante, partiu para a conquista do cerrado brasileiro. Criou o Prodecer - Programa de Desenvolvimento do Cerrado, numa parceria entre os governos do Brasil e do Japão. Para esse empreendimento gigantesco, Paolinelli chamou as cooperativas agropecuárias do sul e do sudeste, e dessa maneira trouxe os pequenos produtores profissionais daquelas regiões. Com a tecnologia tropicalizada pelos técnicos da Embrapa que Paolinelli e seus companheiros tinham enviado para fora a estudar as rotas tecnológicas mais modernas, o cerrado explodiu em produção e produtividade, atraindo investidores de outras regiões do país. A soja, a bracchiaria e o zebu foram a ponta de lança dessa conquista e atrás dela vieram o milho e a produção de frangos e suínos, o café, a cana de açúcar, o algodão e as frutas. Paolinelli também criou o Polocentro para estimular ainda mais a região central, e participou do Proalcool, maior programa mundial de alternativa ao petróleo cujos preços tinham aumentado muito nos anos anteriores. Montou programas de irrigação em grande escala no Nordeste e no Sudeste, viabilizando produções intensivas, sempre apoiando o agricultor. Depois que saiu do governo, seguiu sua missão: foi Deputado Federal Constituinte e teve papel central na criação da Frente Parlamentar da Agricultura, que emplacou na Constituição de 1988 a novidade da Lei Agrícola. Foi presidente da CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, modernizando a instituição que tem a representação legal do setor, e aí ajudou a criar e a liderar a Frente Ampla da Agropecuária Brasileira que tantas conquistas trouxe ao campo. Como produtor rural, aplicou a integração Lavoura Pecuária Floresta desenvolvida pela Embrapa e impulsionou esse programa em 2005. Hoje preside a Associação Brasileira de Produtores de Milho e o Fórum do Futuro, onde estuda os nossos Biomas, convencido de que a sustentabilidade da produção é a base da competitividade e será obtida com as tecnologias disruptivas. Professor admirado, conferencista emérito, conselheiro de empresas e instituições, consultor global, Paolinelli tem um legado imensurável na transformação do Brasil na grande potência mundial do agronegócio, e no papel do país na alimentação de pessoas no mundo todo. Isso faz dele o maior brasileiro vivo. Paolinelli segue batalhando para acabar com a fome, em busca da paz universal. Nada mais correto, então, do que este ilustre brasileiro receber o Nobel da Paz. É tempo de trabalhar por esse merecido troféu. * Coordena o Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, foi ministro da Agricultura. NOTA DO BLOGUEIRO: Quem deseja votar acesse: http://chng.it/F4ZtJtkv . Postado por richardjakubaszko às 16:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Alysson Paolinelli, Embrapa, Roberto Rodrigues 2 comentários: 1. [blank] John Landers19 de fevereiro de 2020 10:36 Prezado Richard, Muito apropriado um Nobel para Alysson. Ele e mais dois receberam o World Food Prize uns 10 anos atrás, mas é inteiramente justo ele e o Brasil receber reconhecimento mundial para a revolução na agricultura brasileira. Fui eu que convenci a ele dos benefícios do ILPF, e ele depois falou "Sem PD, o ILPF não funciona". Mesmo que Paolinelli não estava envolvido na revolução inicial do PD, seria bom se pudesse incorporar uma referência ao papel fundamental do PD na sustentabilidade da agricultura moderna brasileira. Finalmente, uma piquinha: BORLAUG é escrito assim, e ele falou que o PD no Cerrado era a maior revolução já vista na agricultura. Grande abraço, John Dr. John N. Landers - OBE ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Doly Ribeiro Jr19 de fevereiro de 2020 16:27 Concordo, precisamos apoiar esta causa: um Nobel para Alysson Paolinelli. Doly ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020 Morre Pachauri, ex-presidente do IPCC Richard Jakubaszko [Rajendra] O indiano Rajendra Pachauri, ex-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, morreu aos 79 anos, anunciou a sua família. Pachauri faleceu na quinta-feira (13) em um hospital de Nova Délhi, onde foi submetido a uma cirurgia cardíaca no início da semana. Rajendra Pachauri era formado em engenharia e economia. Durante décadas, o indiano foi manchete na mídia por sua atuação sobre o "aquecimento global", incluindo a direção do IPCC. O IPCC recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007 sob sua presidência. Ao premiar o IPCC, presidido então por Pachauri, o Nobel homenageou ainda ao seu lado o ex-vice-presidente americano Al Gore por seu trabalho sobre o clima. O Comitê do Prêmio Nobel destacou a maneira como o IPCC "determinou as bases para as medidas urgentes contra a mudança". O fim da vida de Pachauri foi marcado por suspeitas de agressão sexual e corrupção. Ele foi objeto de um processo judicial na Índia com acusações de uma ex-colega, ato que Pachauri sempre negou, mas o obrigara a renunciar à presidência do IPCC, em 2015. Pachauri foi ainda acusado de diversos atos de corrupção pela justiça da Índia. A Índia é um dos países, ao lado dos EUA, China, Rússia, Canadá e Japão, que não assinaram o Acordo Ambiental de Paris, na COP2. Os céticos do aquecimento, entre os quais me incluo, não lamentaram a morte de Pachauri. Os céticos também não comemoraram, pois Pachauri não tinha mais voz ativa entre seus ex-parceiros do IPCC. Pachauri foi citado várias vezes em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", sempre acompanhado de críticas. . Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC Um comentário: 1. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko18 de fevereiro de 2020 08:03 Já foi tarde! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 16 de fevereiro de 2020 Jornalista deve indenizar médico que se sentiu ofendido Richard Jakubaszko [Programa] Nome de profissional foi citado em quadro humorístico de programa de rádio Um ginecologista que foi mencionado em um programa da rádio BandNews e em textos na Folha de S.Paulo como inspiração para uma piada devido ao seu nome, profissão e local onde mantém consultório, e receberá R$ 30 mil por danos morais. A condenação envolve os jornalistas José Simão e Ricardo Boechat (falecido em fevereiro de 2019), a Folha da Manhã S.A. e a Rádio e Televisão Bandeirantes S.A. A 1ª Turma Recursal de Varginha reformou decisão do Juizado Especial da comarca, que entendeu que inibir a divulgação seria afrontar o princípio constitucional da liberdade de expressão. Os juízes Fernanda Machado de Moura Leite, Reginaldo Mikio Nakajima e Flávio Junqueira Silva condenaram os profissionais e as empresas a indenizar o médico Ob Tavares por terem utilizado o prenome dele sem autorização e de forma ofensiva, desrespeitosa e jocosa, manchando sua honra e reputação. Além disso, a turma acolheu o pedido do profissional para determinar a retirada das referências danosas, impedir a veiculação do conteúdo nos veículos de comunicação citados e ordenar que seja providenciada uma retratação em 15 dias. Piadas O médico ajuizou ação contra os veículos de comunicação pleiteando indenização por danos morais sob o argumento de que os jornalistas utilizaram seu nome para associar a profissão de médico ginecologista a um tipo de absorvente íntimo. Segundo o autor da ação, eles também se utilizaram do nome do bairro onde fica seu consultório, Vila Pinto, e o nome da cidade de Varginha para fazer piadas relacionadas aos órgãos genitais masculino e feminino. O juiz não acatou tais pedidos, o que provocou o recurso por parte do médico. A turma recursal modificou a decisão, sob o fundamento de que a conduta de José Simão, que monta o quadro “Os predestinados” apoiando-se sobre dados pessoais e profissionais de indivíduos, extrapolou os limites que contornam um quadro humorístico. Nota do blogueiro: Recebi o texto acima enviado pela assessoria de imprensa do TJMG, e reproduzi sem acréscimos ou cortes. Para o médico um aviso, uma recomendação e uma dica: aumentou a audiência, repercutiu ainda mais a piada do Zé Simão, afinal, com o nome que tem, sendo ginecologista, consultório na Vila Pinto, e em Varginha, vira tudo piada. Recomendo ao médico trocar de bairro, algo como qualquer bairro com nome de santo ou de santa, em Varginha deve ter, mas evite Vila Santa Madalena, porque pode pegar mal, e a dica, troque de nome, afinal, você não tem culpa das besteiras do seu pai, que nunca foi o príncipe Charles, que dizia para a amante que sonhava em ser o Ob dela. Definitivamente, o Brasil é o país da piada pronta, como diz o colega Zé Simão. . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Justiça Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020 Ansiedade, um dos grandes males modernos Richard Jakubaszko Os sintomas são a inquietude, irritabilidade, o emocional fora de controle. Em verdade, uns são mais ansiosos do que outros, mas no fundo a grande e maioria da gente moderna é ansiosa, e isso depende do dia, do momento e do assunto... Os ansiosos crônicos sobrevivem, os que estão em estado agudo suicidam-se lentamente. No link a história da humanidade, em outro meme antológico sobre a ansiedade: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2019/12/ansiolitico.html [ansiedade] . Postado por richardjakubaszko às 16:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno, psicologia Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown7 de dezembro de 2021 06:31 Boa anotação sobre a ansiedade. Eu ainda não havia pensado dessa forma... Bom, vamos cuidar da nossa ansiedade então! Valeuu ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020 Leis Universais Richard Jakubaszko [nuvem] Podemos discutir a existência de Deus, ou de um Criador do Universo, em confronto ao Big Bang. Cada um chega às suas próprias conclusões, conforme suas próprias premissas. Não há, entretanto, como negar a assinatura do Criador nas Leis Universais, pois são leis que conhecemos, entendemos, mas não podemos alterar ou copiar. Essas leis são eternas. E não existem coincidências. As Leis do Criador são simples e elementares, grosso modo seguem aquilo que chamamos de 3 em 1, assim como Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, 3 em 1. O Criador determinou o tempo, e que são o passado, presente e futuro, 3 em 1. Tudo que existe é 3 em 1, ou seja, sólido, líquido ou gasoso. Tudo na vida é 3 em 1, ou seja, animal, vegetal ou mineral. Tudo se resume a altura, largura e profundidade, outro 3 em 1. Tudo nasce, vive e morre, 3 em 1. A base da vida são os prótons, nêutrons e elétrons, 3 em 1. Música é matemática, e nela você encontra melodia, harmonia e ritmo, 3 em 1. A vida é 3 em 1 para ser gerada, seu pai, sua mãe e você... Podemos contestar, porque não entendemos, apenas imaginamos como é Deus, ou o Criador, mas Ele é 3 em 1 também: onipresente, onisciente e onipotente. O filósofo grego Epicuro bem que tentou, mas não convenceu a todos quando estabeleceu causa e casualidade em sua regra de que um anulava os outros dois pressupostos do Criador, tendo por premissa que o mal deve ser exterminado. Epicuro determinava a falibilidade Divina ao dizer que, se o mal é o principal a ser combatido, questionava ele, e se o Criador, por ser onipresente e onisciente não o exterminava, não seria, portanto, onipotente. Ora, mas a premissa pode estar equivocada, não é verdade? Quem foi que disse que o mal deve se exterminado? O Criador, ao nos atribuir "livre arbítrio", deixou claro que o mal pode estar presente em todos os nossos atos. Encontrei num site na Internet o texto que reproduzo abaixo, onde se debate academicamente a teologia sobre a existência de Deus. Achei interessante o formato da discussão, em complemento ao colocado acima. As Leis da Natureza Chamemos Leis da Natureza (Leis Naturais, Leis do Universo, Leis Universais) as leis segundo as quais o Universo funciona. Deve-se destacar que uma Lei da Natureza é uma descrição da realidade, é a descrição de como a natureza se comporta. O que nos interessa aqui são as consequências da existência dessas leis; a definição do que constitui uma lei e qual sua natureza é objeto da metafísica e não nos interessa aqui. Neste texto os termos Natureza e Universo são sinônimos e significam: tudo o que existe. E as conclusões deste texto baseiam-se em dois fatos: I) o Universo existe; II) as Leis da Natureza existem e determinam como o Universo se comporta; Verifica-se que as Leis da Natureza possuem algumas propriedades. As Leis da Natureza: 1) funcionam da mesma maneira em qualquer local do universo e em qualquer tempo. (Princípio da Universalidade); 2) são absolutas (nada no universo as afeta). (Princípio do Absolutismo); 3) são estáveis (não se alteram com o tempo, nem podem ser alteradas). (Princípio da Estabilidade); 4) são onipotentes (tudo no universo está aparentemente sujeito a elas) (Princípio da Onipotência); 5) são objetivas (podem ser demonstradas por qualquer um, produzindo sempre os mesmos resultados sob as mesmas condições). (Princípio da Objetividade); Consequências Imediatas a) da existência do Universo e das Leis da Natureza Pode-se duvidar da existência de deus, mas não se pode duvidar da existência do Universo nem da existência das Leis da Natureza. Esse é um detalhe extremamente significativo, pois indica a real prioridade das entidades. O conceito de deus não existe sem nós e, portanto, só existe nas nossas mentes; o Universo e suas leis já existiam antes de nós e continuarão a existir depois que nós não mais existirmos. O conceito de deus depende de nós, é relativo; o Universo e suas leis não dependem de nós. A dificuldade em se provar a existência de deus provavelmente reside no fato de que, na verdade, não se esteja tentando provar a existência de deus, mas do deus que imaginamos, ou seja, do nosso conceito de deus, e é justamente esse conceito que não encontra respaldo na Natureza. Tentar descobrir se deus existe é diferente de tentar provar que deus, como o imaginamos, existe. b) da universalidade das Leis da Natureza Se as Leis da Natureza funcionam da mesma maneira em qualquer local do universo e em qualquer tempo, então o Universo é previsível quando se conhecem todas suas leis – não é o nosso caso; conhecendo-se parcialmente as leis faz com que o Universo seja parcialmente previsível para nós, ou estatisticamente previsível. Em princípio tudo se desenrola pela lei da causalidade (causa e efeito), mas a complexa interação de eventos e influência destes entre si produz entrelaçamentos de cadeias de eventos numa sucessão pseudo-aleatória (que nos dá a impressão de ser aleatória) e que pode ser alterada pela vontade. A vontade pode gerar novos eventos e alterar a sequência dos eventos já em curso. c) do absolutismo das Leis da Natureza 1+1=2 é uma verdade absoluta, acreditar noutro resultado não afeta a realidade – a fé não move montanhas; rezar, pedir (com intuito de comover aos deuses) não altera a realidade; oferecer sacrifícios, orações, promessas (com intuito de subornar aos deuses) não altera a realidade; entretanto, é possível alterar-se a realidade fazendo-se uso das próprias Leis da Natureza, como por exemplo, o efeito placebo – a crença na melhora causando a melhora é um fenômeno que está dentro do escopo do que é permitido pelas Leis da Natureza. d) da estabilidade das Leis da Natureza No momento seguinte ao Big Bang formaram-se as Leis Naturais, uma das primeiras é a Gravidade, e elas continuam valendo, e nada há que indique que isso se alterará. Deve-se notar que, se as leis naturais puderem se alterar com o tempo, isto também será uma lei natural e estará previsto no código do universo. e) da onipotência das Leis da Natureza A gravidade vale para todos que resolverem pular de um edifício de 50 andares, tanto Adolf Hitler quanto Jesus iriam igualmente se estatelar no chão, não existem indivíduos protegidos que sejam imunes a ela, não existem favorecidos, não adianta rezar para não cair, crer que não irá cair será inútil; e ninguém pode se recusar a obedecer a lei da gravidade. Deve-se notar que ao usar um paraquedas ou uma asa delta, por exemplo, estamos utilizando outras leis naturais que nos possibilitam não cair – é permitido simplesmente porque é possível. Também não existem seres privilegiados que possuam “super-poderes”. f) da objetividade das Leis da Natureza Qualquer pessoa pode, em casa, fazer um experimento de eletrólise da água, separando-a nos seus componentes oxigênio e hidrogênio, não é preciso crer nem ter fé nem é necessário possuir poderes especiais, não é preciso seguir uma religião nem ser “abençoado” (seja lá o que isso signifique) nem receber uma revelação divina. As Leis da Natureza podem ser descobertas, comprovadas e utilizadas por qualquer um, em princípio. Outras Consequências A) Justiça As Leis da Natureza são demonstráveis por todos, são válidas e iguais para tudo e todos, sem exceções, em qualquer lugar e em qualquer tempo, isso é o mais próximo que se pode chegar de uma Justiça – ou em outras palavras, essa é a única justiça que pode existir. Porém a justiça na qual gostamos de acreditar, aquela das iguais oportunidades para todos, não existe: povos que descobrem as Leis da Natureza levam vantagem sobre os que não as descobrem, pois entendem melhor o mundo, podem manipulá-lo e prever acontecimentos. B) O Pecado Qual ação seria mais digna de um Deus onipotente: criar leis que coordenam o Universo inteiro e nada pode desafiá-las, ou criar tolas leis com a única finalidade de reger o comportamento de uma espécie de primatas que vivem num planetinha qualquer e que podem ser desobedecidas por qualquer um? Pecado, por definição, é a transgressão de preceitos religiosos, é desobedecer às leis divinas. Se deus não existe então não existe pecado. Se deus existe, então as Leis da Natureza são as verdadeiras leis de deus. Nada nem ninguém pode desafiar ou desobedecer as Leis da Natureza, logo o pecado não pode existir por ser algo impossível. Assim, se deus existe então o pecado não existe. Portanto, independentemente da existência de deus, o pecado não existe. C) O Sobrenatural Nem todas as Leis da Natureza são conhecidas pelo homem, assim a existência de fenômenos ainda não explicados dá margem a crenças no sobrenatural; porém a situação de não-conhecimento é temporária; tudo pode ser explicado pelas Leis da Natureza, apenas ainda não conhecemos todas elas. Nada poderia estar acima das Leis da Natureza, pois isso violaria suas propriedades e portanto nada é sobrenatural, ou seja, tudo é natural. Ainda que existissem fantasmas e telepatia, seriam coisas naturais. D) Milagres Milagres, por definição, são eventos que violam as leis da natureza – não fosse assim não seriam milagres, seriam eventos comuns. Porém, como se pode pensar num deus que criou leis invioláveis, mas que ele próprio viola eventual e arbitrariamente? Violar as leis da natureza produziria injustiças que para serem corrigidas se deveria voltar a violar outras leis produzindo ainda mais injustiças e assim por diante numa cadeia que deveria retroceder e reiniciar Universo numa nova sequência de eventos todos controlados pelo deus onipotente e assim livres de injustiças e imperfeições. Mas não pode ser feito ou assim já seria. A necessidade de crença num deus que viola as leis da natureza surge numa tentativa de conciliar a incontestável existência dessas leis com o desejo de acreditar num deus onipotente e capaz de realizar milagres quando precisamos de um. Um deus onipotente, porém corruptível e a nosso serviço. Supondo que deus exista e tenha criado o Universo, pode-se dizer que ele era onipotente antes da criação, podia ter criado o Universo como bem entendesse; uma vez criado o Universo como é, com leis estabelecidas, nem mesmo ele pode violar essas leis – não é mais onipotente. Se esta conclusão parecer absurda, deve-se lembrar que ela parte da premissa acima (supondo que deus exista e tenha criado o Universo) – portanto, ou a conclusão é absurda ou a premissa o é. E) Impessoalidade do Universo Das propriedades das Leis da Natureza vê-se que essas leis são impessoais e, portanto, o Universo também o é; assim, se deus existe, ele só pode ser impessoal. Do ponto de vista da psicologia humana essa é uma das conclusões mais difíceis de se aceitar – o ser humano, devido às suas limitações, gosta de imaginar um deus pessoal que o ouve, o compreende, atende seus pedidos, pune, ensina, ama. F) Moral A moral é simplesmente um conjunto de regras de convivência social, um código de conduta que viabiliza a vida em sociedade, um conceito exclusivamente humano sem qualquer significado para o Universo. De fato não há nada nas Leis da Natureza que faça qualquer referência a uma moral absoluta – o Universo é amoral e se deus existe também deverá sê-lo. Neste contexto a Bíblia é obviamente uma criação humana. G) Destino Ao se deixar cair uma pedra pode-se dizer que o destino dela é atingir o solo depois de um tempo de queda. Neste sentido, destino é um resultado previsível, desde que se tenha conhecimentos das Leis da Natureza envolvidas no processo. Contudo, como visto em (b) acima, o resultado previsto inicialmente pode ser alterado pela influência de outros eventos de sequências que se cruzam ou pela ação direta iniciada pela vontade. Essa é a única compreensão possível para destino, que não pode ser visto como uma sentença pré-escrita em algum lugar por um algum ser. De fato, imaginar-se um deus que criou o Universo e deixou todos os acontecimentos nele pré-estabelecidos faria do Universo um teatro sem qualquer propósito, onde tudo e todos são marionetes – bem e mal seriam indefinidos, pois tudo seria responsabilidade do criador. H) Demônios, Anjos et alia Não podem existir, pois isso violaria as propriedades das Leis da Natureza. O “poder” de fazer uso das Leis da Natureza está disponível para todos, ou todos podem ou ninguém pode. Simples assim. I) Deus A questão é: o que se entende por “deus”? A maioria das pessoas provavelmente entende deus como sendo o criador. Se um deus criador existe é de se esperar que ele seja inteligente, racional, lógico, coerente, em outras palavras, deus deveria obedecer as Leis da Natureza (que em princípio ele próprio teria criado), o que significaria que o deus criador estaria sujeito à sua criação. A hipótese de um deus criador, à parte do Universo, conduz a uma série de contradições (que mereceriam um texto à parte inteiramente dedicado ao assunto), levando à conclusão de que o deus criador é logicamente inviável. Mas o Universo e suas leis existem, isso é fato e não há contradições. Assim, ou nada existe que possa ser chamado de deus, ou deus seria indistinguível do Universo e suas leis – o deus de Spinoza e de Einstein – contudo, essa suposição esbarra numa questão ainda a ser respondida, a do futuro do Universo. Todas as conclusões tiradas aqui são simples e diretas, frutos da observação da natureza, ou seja, a partir de dados acessíveis a todos; nenhuma teoria foi criada. https://tyrannosaurus.wordpress.com/2008/08/05/as-leis-da-natureza/ . Postado por richardjakubaszko às 15:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, Filosofia Um comentário: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO16 de fevereiro de 2020 11:51 Maravilhoso o raciocínio. Concordo em gênero, número e grau que também são três. Lucidez é o testemunho de mente sadia. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020 Slogan dos brasileiros Richard Jakubaszko Antigamente era "Brasil, ame-o ou deixe-o". E a coisa vai piorar, vem aí o Corona Vírus. Vai ser duro. Hoje em dia é assim: [me] . Postado por richardjakubaszko às 17:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coronavírus, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 11 de fevereiro de 2020 São Paulo tem chuvas torrenciais de 10 em 10 anos Richard Jakubaszko * As fotos abaixo comprovam, de 10 em 10 anos desabam chuvas torrenciais sobre a grande São Paulo e em todo o Sul e Sudeste do Brasil, mês passado foi no RS e em MG, agora foi aqui. Não são as mudanças climáticas, conforme post de ontem do Odo Primavesi aqui no blog, a Nasa previu essas chuvas, por causa do ciclo solar, que ocorre a cada 10-11 anos. Mas os catastrofistas do clima asseguram que é o aquecimento, dizem que estes são os "extremos climáticos" previstos pelos "cientistas" do clima, e apenas esquecem a variabilidade do clima. Cadê os furacões que invadiam os EUA todo ano? Faz 15 anos que não acontece um furacão por lá, o último foi o Katrina, em 2005, que era uma tempestade tropical nível 3. Vejam as fotos de São Paulo, de 10 em 10 anos, antes tem o gráfico da Nasa... [chuvas] De 10 em 10 anos tem seca, alternada por chuvaradas... [chuvas] 1929 - 1930 [chuvas] 1929 - 1930 [chuvas] 1940 [chuvas] 1960 Anhangabaú (o famoso buraco do Ademar de Barros) [chuvas] 1950 [chuvas] 1970 Anhangabaú (no famoso buraco do Ademar de Barros) [chuvas] 1970 [chuvas] 1950 [chuvas] 1970 [chuvas] 1970 Anhangabaú (o famoso buraco do Ademar de Barros) [chuvas] 1960 [chuvas] 1970 [chuvas] 1980 [chuvas] 1960 Postado por richardjakubaszko às 14:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020 Chuva em SP: Não é a mudança climática. É o sol e sua atividade cíclica de 10-11 anos. Odo Primavesi * Parece que em 2020 a chuvarada pegou SP em vez do RJ. Mas essa chuvarada já estava prevista de alguma forma, pois aumenta em anos de baixa nas manchas solares, como em 2010. Os períodos de seca ocorrem nos picos, como em torno de 2014/5. Não é a mudança climática. É a mudança do sol e de sua atividade cíclica de 10-11 anos. [ciclo] Space weather forecast: NASA predicts the next solar maximum will peak on THIS date (Tradução: Previsão do tempo no espaço: a NASA prevê que o próximo máximo solar atingirá o pico nesta data) ( https://www.express.co.uk/news/science/ 1140233/ Space-weather-forecast-NASA-next-solar-maximum-date-sunspots-solar-flare ) ou ainda em https://www.nasa.gov/msfcsolar [ciclo] Aqui tem mais informações: https://www.express.co.uk/news/science/1079584/ Solar-storm-warning-space-weather-Nasa-solar-flare-Earth-2020-geomagnetic-storm * o autor é engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa, foi um dos revisores / signatários do Relatório IV do IPCC/2007, e é coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, mudanças climáticas, Primavesi Um comentário: 1. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko11 de fevereiro de 2020 10:32 Só quem sabe deve falar. Ótima postagem, afastando o alarmismo infundado. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de fevereiro de 2020 Antony Sutton: Um homem que pagou o preço da verdade Henrique Paul Dmyterko * Análise [Antony] O que o público tem neste vídeo é a última aparição em público, numa entrevista filmada em1980, de um dos maiores historiadores e pesquisadores do século XX, Antony C. Sutton, na qual ele relembra parte daquilo que pôde constatar ao longo de muitos anos como pesquisador da Hoover Institution, Stanford University (mais precisamente como Research Fellow do Hoover Institute of War, Revolution and Peace) e como autor e pesquisador independente a partir de 1975. A entrevista que hoje o espectador tem à disposição é relativamente antiga e já está na Internet (em partes ou em formato integral, mas sem legendas) há uns treze anos, salvo engano. Como nota adicional, acrescento que já vinha analisando a tese de que as eleições presidenciais americanas, bem com a escolha de líderes democráticos em outros países, acima de certo patamar, eram e são um jogo de cartas marcadas. Ou, em outras palavras: as disputas existem, as correntes políticas de fato se opõem, os eleitores votam naqueles candidatos que mais lhes agradam ou convencem, mas há outro poder, maior e quase invisível que há muito vem determinando quem transitoriamente ocupa os cargos ditos “de poder”. Usando de uma imagem um tanto tosca, é como se aos presidenciáveis americanos, antes ou depois de eleitos, fosse apresentada a dura realidade: “ OK. Você venceu, mas você manda e faz até onde não nos atrapalhar, entendido?”. Também é possível que a escolha dos candidatos já passe por esse crivo invisível aos olhos do público. Esse poder consiste numa elite mundial, originalmente anglo-americana ou até anterior, com pretensões dinásticas, que pouco se importa com as ideologias citadas de início: essas seriam meros instrumentos de manipulação segundo a dialética hegeliana. Muitos políticos, intelectuais de segunda linha, “celebridades”, e as sociedades em geral, não são os verdadeiros agentes, não totalmente. Antony Sutton confirma essa tese, ou por outra, ele já a tinha comprovado, mas foi parcialmente silenciado. Assim, quem de fato age é a estrutura montada por essa elite de banqueiros internacionais que alguns chamam de “governo mundial”, “governança mundial”, “nova ordem mundial”, “comunidade internacional” e, mais recentemente, o "ambientalismo". São os mesmos agentes, as mesmas fundações, os mesmos banqueiros internacionais (ou seus descendentes) Mas que o espectador não tome “banqueiros” como um libelo contra o capitalismo, pois essa elite o considera útil até certo ponto. Capitalismo de verdade implica riscos, competição, confiança e liberdade genuína (não custa lembrar: dar crédito = credere = confiar), e aquilo que é menos desejado por essa elite (que inclui próceres da esquerda) são riscos. Na verdade, a única ideologia desse grupo antigo e renovável por cooptação e recrutamento é também a criação de um mundo novo, um mundo com cerca de 1,2 bilhão de habitantes (somos hoje mais de 7,4 bilhões...). E se falo das eleições americanas com mais ênfase é por dois motivos: 1 - É delas que Sutton trata; 2- Os Estados Unidos foram e são o primeiro e maior alvo de todas as grandes experiências de engenharia social desde o início do século XX até hoje. É preciso primeiro controlar e mudar o mais forte. A entrevista de Antony Sutton revela um pouco das pressões e perseguições que sofreu por conta de suas pesquisas e livros. Sua vida profissional foi praticamente destruída: foi um homem que pagou um alto preço por dizer verdades. Para mais detalhes de sua notável biografia, acesse http:// www.reformation.org/antony-sutton-bio.htmlp://www.antonysutton.com/ sutton-memorial/index.html e http://www.antonysutton.com/ Finalizando esta introdução, faço uma sugestão e um pedido ao público: 1. Não tome a entrevista como se essa fosse “A” Pedra da Roseta; na medida do possível, busque mais informações nos livros citados na bibliografia (indicada no final este texto) e as compare com a “história” contada alhures; 2. Há três ou quatro lacunas “(?)”. Se o ouvinte com ouvido mais apurado conseguir confirmar os nomes (com as devidas referências), agradeço desde já. *** Entrevista de Antony Sutton a Stanley Monteith, 1980: “Wall Street and the Rise of Hitler” Transcrição e tradução: Henrique Paul Dmyterko *. Engº Mecânico pela UFPR, 1987. Tradutor e escritor Vídeo original: http://video.google.com/videoplay?docid=6987303668075230852# docid=6244851259954264539 Entrevistador: Dr. Stanley Monteith, Radio Liberty. Bibliografia de Antony Cyril Sutton: • Western Technology and Soviet Economic Development: 1917-1930 (1968) • Western Technology and Soviet Economic Development: 1930-1945 (1971) • Western Technology and Soviet Economic Development: 1945-1965 (1973) • National Suicide: Military Aid to the Soviet Union (1973) • What Is Libertarianism? (1973) • Wall Street and the Bolshevik Revolution (1974, 1999) • Wall Street and the Rise of Hitler (1976, 1999) • Wall Street and FDR (1976, 1999) • The War on Gold: How to Profit from the Gold Crisis (1977) • Energy: The Created Crisis (1979) • The Diamond Connection: A manual for investors (1979) • Trilaterals Over Washington - Volume I (1979; with Patrick M. Wood) • Trilaterals Over Washington - Volume II (1980; with Patrick M. Wood) • Gold vs Paper: A cartoon history of inflation (1981) • Investing in Platinum Metals (1982) • Technological Treason: A catalog of U.S. firms with Soviet contracts, 1917-1982 (1982) • America's Secret Establishment: An Introduction to the Order of Skull & Bones (1983, 1986, 2002)) How the Order Creates War and Revolution (1985) • (How the Order Controls Education (1985) • The Best Enemy Money Can Buy (1986) • The Two Faces of George Bush (1988) • The Federal Reserve Conspiracy (1995) • Trilaterals Over America (1995)) • Cold Fusion: Secret Energy Revolution (1997) Leituras recomendadas (outros autores): 1. Carroll Quigley, Tragedy & Hope, https://www.amazon.com/ Tragedy-Hope-History-World-Time/dp/094500110X/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid= 1279011344&sr=1-1 The McMillan Company, Nova York, 1966 (Quigley foi um professor e estudioso respeitado, sinceramente favorável à ideia de uma “nova ordem”, ou segundo ele mesmo, de “uma diversidade inclusiva”. Ao que parece, falou demais nesse seu livro [1.348 páginas], que logo sumiu de circulação e que só foi reeditado em 1975 (?) pela obscura GSG & Associates. Quigley foi professor de Bill Clinton, que fez questão de homenageá-lo em seu discurso de posse (1º mandato). 2. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment,1981 https:// www.amazon.com/Anglo-American-Establishment-Quigley-Carroll/dp/0945001010/ref= sr_1_3?ie=UTF8&s=books&qid=1279011710&sr=1-3 3. Modris Eksteins, Rites of Spring, 1989 https://www.amazon.com/ Rites-Spring-Great-Birth-Modern/dp/0395937582/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid= 1279011941&sr=1-1 . Postado por richardjakubaszko às 12:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, EUA, Henrique Paul Dmyterko Nenhum comentário: sábado, 8 de fevereiro de 2020 Almanaque de vertebrados e outros estrapilhos Carlos Eduardo Florence * [Florence] - Assumi vistas em Egebrando Catimba desentravando gingas e salamaleques, nos tipificados gracejos dele, mesmos ladeiros abaixo no Fundão das Calongas e não desaprazei o sorriso até que os saudados desnecessitassem de complementados. Se deu. Fundão, terras de aprendizados, ariscos, proventos, mal lhe digo e afirmo. Deus não tem enrodilhado nas bocas das Calongas por não tolerar desforras desmerecidas e milagres atentados nos desperdícios. Acunhaé, saudei, por Oracabalun Maior, para não desfazer mal olhado ou diminutivo nas reverências. Ofereci o baseado na substância e praxe, o qual, meritoriamente, não impugnou Egebrando, mas muito aos contrariados específicos apeteceu crismando ele grato na prontidão venerada. Era um poeta abstracionista devaneando prerrogativas pelo bafejo chistoso em riso farto quando assanhava um haxixe extra, benfazejo e baforado. Acatou afetivado no junco, pois não se fazia de mórmon ou psicanalista nos momentos de extravagâncias jubilosas e pautadas, ainda mais na suficiência do fuminho disposto e principalmente dadivoso. Deram-se interligados dando compenetradas as horas salientes e apropriadamente inclusivas para a cachaça essencial e rompantes outros nos assentados nossos, em formosura, no boteco do Pasteca, com vistas aditadas para os preferidos preceitos corretos da preguiça. Tal e foi, pois fartamos atentos convistando ainda nossos arreceios muitos pelo morro enfavelado, desde os baixios alongando nas premissas escalando aprumos, pondo alerta nas passadagens dos transeuntes enveredando opostos para não contracenar com a polícia que, na sucata, poderia vir envelopada no imiscuído disfarçado na parolagem dos outros ademais e imbuída de intransigências e vistorias. Na sucupira, o delito portado da maconha seria de motivado demérito para crioulo desempregado na carteira, embora sobrevivesse muito honestamente dos anotados do bicho e do provimento social indispensável da distribuição equitativa, carenciada, da diamba meritória. Instalamos nossas prerrogativas de proseados nos albergados dos caixotes desconfortáveis e descalibrados de sustentos do forró do Pasteca, dando à viela de sequência aos decisórios e relatos, sempre aditando alvissados olheiros nos indefinidos das definições dos prováveis e nas surpresas dos improváveis. Já dizia um tal de mestre Rosa, que nem daqui do Fundão era itinerante ou avizinhado, desconheço, mas garantia ele que a mania do advento de “viver é muito perigoso”. Atente, se conforme e não desaponte, pois mesuramento não preenche barriga. E continuavam os inacabados de gentios rumos contrários se dando, subindo as subidas e outros demais revertiam nas compensações descaindo descidas, como lhe dedilhei, pelas ladeiras tombando baixios. E os das Calongas como sempre foram habilitados de escola respaldada de apetência, onde condignamente, pelo batuque do samba, arremedo do gracejo sincopado do coração, se aprende nas mandingas dotadas por Deus a sobreviver nos ajustados das manias, manhas, dos ariscos e maismente dos possíveis arrebitados das sobranças que se derem, minimadas que sejam, dos impossíveis e das peripécias. Arrepare, proceda e verá no som estalido da bigorna que, nos portantos, alguns mais altivos maturam nos equilíbrios de roubar mansinho para não prejudicar as vicissitudes, outros nos atrevidos mais específicos, especialmente das obrigações de matar jeitoso e com escala bem entoada, sem raiva nas minitudes descarecidas, tanto só de quem desmerece o sovado de desviver, para não encrencar penúria no arrependitório próprio adepois. Quem descompassa nos ritmados das discórdias é porque não sofreu nos cangotes das peles as urticárias das urtigas que adulteram os enveredados pelos sovacos das amarguras das carências. Já nasceu provido e servido e nem se desmanifesta diferente, pois já refestelado nos proventos, sem perversos, embiloca nas repetências dos justificados. Mais, pois, acalo do que falei para corrigir os prementes, tanto sim que não é só desconchavo, mas muito dos entrosados carecidos para sobrevivência sabida. Tudo assiste muito socializado nas desforras e vicissitudes, sem pré-conceitos, o samba, nos meritórios passivos e carinhosos para acalentar socorrências às desgraças dos avizinhados, doença que ataca na madrugada o imprevisto, a desgraça do pronto socorro que o filho da puta prometeu e não achegou e nem nunca chegará. Na contrafeita, é na cadência da malemolência da bateria da escola que se imita rezar fundo para o santo da vez, que está dando as cartadas, sejam os prezados dos orixás, protesteiros cantativos de dízimos arrecadantes de quem se patenteia nas creduras, deputado filiado à maçonaria, futebol, milongas e mentiras e saiba Deus de onde vem a bronha. Aos fumigados das esquerdas, que em bloco roubam imbricados desdizendo maracutaias dos salvamentos repartitórios iqualantes dos desabençoados cativados ou das direitas ditas idealistas trapaceando dos mirrados miúdos aos boletados sisudos, empertigando da manha cínica à gravata cara. Política no Fundão se faz todo dia e toda hora porque sempre muda quem comanda as faltas, as mentiras e as negaças dos consentimentos. Tudo lampana, beldroega e rapapé. Nem desajuste. E por sequência atine, até os muito fingidos dos sagrados das romanas pedofilias e sem se embaralharem nas cantilenas amordaçando nas muambas das meninotas ingênuas aos meninos sofridos e sempre muito ativados. Atente. É no repique do reco-reco que encanta a comadre graceirosa que acende os cachimbos nas curvas retas e alerta não descruzar perigos de fronteiros de padre, traseira de burro, cangote de lobisomem e olhado da polícia, antes do orgasmo manso na cama dura. Mas isto não era papo para os desafogos na porta do Pasteca e desmereci o provisório sem deixar abrir vaza para o Egebrando e suas destemperanças. Nem não enroláramos pernas nossas nos acabamentos confortáveis, após achegados nas providências acentativas no socó do banco encaixotado, encardido de ruim e traiçoeiro, amolengado, do Pasteca, e Catimba, de imediato, nos seus feitios parlativos em repentes afobadiços, desfigurou alternado que, se ganhasse na milhar do bicho, adquiriria seu camelo exotérico e montaria exibição de proveitos em frente à Capela de São Jestivado, em Inhoritão da Ressaca e nem Deus daria conta de menosprezar seus sucedimentos. Imiscuí em redondilhas e questionados, pois os proventos não se faziam até então, sem desacato de menosprezo ao proposto do amigo, em sirigaitas paliativas e menos ainda alforjavam temperanças em sentidos objetados. A conversa fugitiva do Egebrando despontou como efeito superlativo antecipado da cachaça imiscuída com o fumo da bamba, mas àquela hora era por demasia antecedida para o desmonte carecido da ideia despropositada. O raciocínio de tartaruga menstruada em desova da amamentação conspirou comigo, mas não truquei em sequências estas reversas intimadas para o amigo, diretamente, tanto assim que me postei correto para não admolestar as premissas. Digo com muita segurança e nem começados os arrazoados da iniciativa falara ele no conceito pretendido ainda e não caberia oposto antes dos definidos definitivos. Só desenrolara os formatados e deixei a bateia cascalhando modesta nas catativas dos absurdos. Não poderia poder desmerecer de inusitado sem acastanhar o sotaque com mais parcimônia, concorda? Coisa de São Irigário, protetor das demências e cafetões, capitaneei no embora e pelo renegado do sigilo às mensagens do Egebrando, porém não ejaculei intercorrências. Funguei sem carências profundas no intervalo do por enquanto, pois pardal Tiquinho das miudezas passarinheiras cortou por baixo da mesa a cata dos seus fortuitos, migalhas tantas e, neste mesmo sotaque de avezinha entusiasmada fez questão de apontar, no conjunto do mote, por magia e búzios alvissareiros, outro acaso de mesura. Orixá promove, garanto, pois afrontada nas canhotas, escada abaixo, reticente no mérito e atentada aos olhos justos e esfomeados, a bunda imperdível da Meliá reverbera inteiriçada e passadiça por aquele instantâneo em que Tiquinho realçara. Confirmo sim, coisa de anonimato sem desdouro, a mesma crioula cobiçada de estirpe, não transijo ou refugo, incluso sob tortura, de compromissos, afinidade permanente, mais seus esteios exuberantes da cabeça ao imaginário, com o Cadeco, capoeirista das entranhas eriçadas, sobejado de advertências nos enciumados carcomidos e que nos procedimentos interativos das malocas só analisa os provérbios na contra mão dos seus sentimentos contrários contrariados. Impõe muito assegurado dos seus proventos, com advertências singulares, seguidamente pelo manejo soberbo da navalha e sorridentemente veemente com os dentes de ouro, que sorri brilhado, enquanto atende virtuoso aleijamento, nos casos de desafetos encolhidos de menores, ou óbito do descomponente atrevido nos alargados maiorados. Mas a traseira da zinha resplandeceu impecável e sem dúvida no estreito da ordem e progresso, enquanto, não por isto, o Egebrando avisou que o camelo faria sucesso nos ajambrados nos confeites de São Jestivado. No aleatório eu sucumbia meticuloso o imperdível da retranca emérita da moça com um dos meus ouvidos e as demais outras orelhas enxergavam os ponteios do camelo elucubrado, procedimento místico e interativo, tanto que o pardal se dispôs entremeado para apropriar o Pasteca para ligar a TV do perímetro na hora que o Ritape bateria o pênalti contra meu Carporto. Diversifiquei no que pude os atentos, parcimoniosamente, entre a demência do exotérico ruminante do Brando puxando mais uma baforada, deliciado, o divino ribombo da nina do capoeira, o pardal saltitou de acordo com o imprevisto e o pênalti, que o filho da puta bateu meticuloso, não perdeu. Tudo num de só minuto instantâneo para uma cabeça tacanha como a minha decidir de ponteio. Não discordei, pois o camelo, ou a bunda, espere, misturei os desatentos enquanto o pardal chamava atenção dos preceitos do Egebrando, muito empolgado nos dignos meritórios espirituais heterodoxos e Meliá preferiu seguir pelo beco da destra, mais tortuoso e adentrado nos arrestos, mas sabicha a moça de não cruzar o enlameado em frente ao valha couto dos milicianos da droga e acharem que ela desobedecia aos afetos enciumados do maneiro navalha enamorado. Preste atenção caso contrário não vai desentender os por menores mais especificados que traduzo. Mereciam cometimentos nos procederes meus confinamentos, mas com um olho no traseiro invejável tresandando indiferente, o segundo olho ouvindo os artefatos do Egebrando e seu camelo deslumbrado em perspectiva para o pátio de São Jestivado. No passadiço das efervescências, calibrada no exato, a terceira vista, mais sagaz, com os ouvidos cuidadosos investidos nas continuidades dos surgimentos da navalha do Cadeco e os dentes de ouro manjados do capoeira zeloso de seu patrimônio fisiológico e, se houvesse sorte a dar, a polícia viria da mesma banda para economizar um mirante. Persignei pelas canhotas como comanda Oracabulum Maior, pois vida de malabarista sem rede é de alta deformidade. Carecia o quarto olhado para as intempéries, mas como o provimento arrefeceu desmereci o recato por conta do Tiquinho que sumiu nos interstícios da solidão ou me desdigo? E os três alarmes não se desmereciam da milícia sorrateira sempre, perguntei? Razão de alienar no preceito, para não visitar a medicina legal na horizontal. Atine as serviçansas e Deus me livrasse se eu não fosse capaz de desprometer sozinho dos alucinatórios. Vida de desmerecido não é permissiva ou garantida até que se descontraia das desamenidades. No portanto, o camelo, em processo criativo do imaginário Egebrando, evoluiu nos meus paradoxos, observando soslaiado o rabo da moça do capoeira, procurando desviar do silêncio que ficou na frente fazendo sombra para querer que eu a perdesse das fantasias, enquanto o pardal voltou do infinitivo a voar curto como era dos seus atributos. Tanto se deu, pois o Egebrando refez a corda da língua com uma puxada funda no merengue fumante enrolado, sem soltar a fumaça como comanda a carestia correta do preceito, para surtir mais efeituoso prazer nas perseveranças. Neste interstício, não desacatamos nas merecências a bunda transitória e muito menos a bebida que aquele dia descalibraram nas maledicências e puseram, no provável, etanol em vez de álcool, pelo falsificado ardido da pinga. Deus me livre. Enquanto desproseava os atentos nestes provérbios, veja como não é compassiva a vida de cadastrado bicheiro e comerciante de proibidos no Fundão, como eu atento nas subservivências de sobreviver para ter algum, desce apaziguada entristonhada com seu rebento a Ruinha Manerva, que pariu o dito, estuprada antes, por dois guardas do juizado de menores e no seguido, no desacato, pelo Mericato Brosa, capanga do tráfico do Chefe do Fundão, Catanhê Baleia. A Congregação Atalaia do Redentor, do pastor Ecandário Gressi, convenceu-a que Deus contava com mais aquela alma encarnada para seus fiéis, pois assim desdisse sincopado, o reverendo imaculado, à moça, muito no perfil dele arrecadatório de mais gente contributiva, para não abortar de imediatamente, mor dos pecados que desajustavam as façanhas. Deus e ele ajudariam muito compassivamente a criá-lo, mas as alternâncias dos destinos deu-se nos revertíveis dos inversos da sorte dos astrais do religioso, que eleito foi para federal deputado pelo apoio régio do Anonicato Fronhais, aquele bicheiro dos Realimpérios de Cima, mantenedor da escola de samba. Nos destinos da vida e das manobras do além, deixou-se levar o religioso juramentado na câmara, ajuntado mais com as suas esbórnias espirituais, aditados com os embalos políticos-proféticos, a promessa à menina, a ajuda desfeita em miséria, a puta que pariu e seu Deus particular para a capital. O Fundão não aprovou nem desaprovou, como é do feitio dos anonimatos calados e dos desmerecidos afavelados, mas a prefeitura do prefeito Nibontinho, que precisava ser reeleito, desprometeu e descumpriu que na próxima gestão abriria uma creche perto dos Alagados. E a o mundo que é grande, desarbitrário e mudante, escolheu exatamente os Alagados para desfazer as misérias do rebento, do choro, da fome e do arrependimento da menina sem creche, sem Deus, sem pastor, sem prefeito. Mas a vida continuou e nós, Egeberto e eu, mareados já na biinha da droga e da cachaça, desmelindramos dos passos miúdos da Ruinha descendo abeirando o Ribeirinho do Carcome Defunto levando sua ânsia maltrapilha e o filho esfomeado para a esquina do farol de baixo onde tentaria vender um punhado de nada que é o que ela atina só por ter de miséria a oferecer enquanto escuta em desespero o escárnio dos motoristas. E as historias se enfumaçaram nas minhas envergaduras, como acontece com as ideias de quem memoriza vida já em larica no Fundão e justicei com o camelo do Egebrando que o capanga, Mericato, que o chefão Baleia dispensou do serviço de guarda-costas e adicionado de continuar vivendo, pois lhe mandou acrescentar dois tiros diretos na cabeça que não pensava e desobedecia. Sugeriu, condizentemente, que atendia justiças merecidas à pobre Ruinha e com mesuras aos favelados respeitados com medo de acusamentos de imparcialidades indevidas às gentes dos seus arranchados. Os policiais foram promovidos e transferidos, depois de acusados, sem testemunhos, de estuprarem demenor. As contas se acertaram nos esquisitos arrolados das miudezas e dos indevidos inesperados, pois os ilícitos das drogas puniram os intercorridos seus próprios muito nos adicionamentos, mas os despojos dos legalizados arremedaram as conveniências dos ajeitamentos, euforias e acalaram. É a vida nas barrocas, nos alagados e nos morros. Amortece e desentranhe, os manejos são dos reais, nem conjure das mesmices diferentemente. Deu-se Senhor. Creia. Você que conhece o Egebrando, quando ele põe uma mixórdia na cachola só para de elucubrar depois de apanhar da polícia ou bater com os cornos nos insolúveis. A pretensão seria trazer o animal à frente da São Jestivado, ensiná-lo a ler as cartas, búzios, tarôs, as linhas das alianças das madames para ver se furtava algo e ensandeceu em certos e outros simulados funcionamentos de oráculo arrebatando véus, terços, boas intenções, carteiras, contribuições, bolsas, depois dos sermões das rezas do Padre Abelário Ronço, aquele encanto moreno alto e efervescente de olhos verdes das jovens, viúvas, desconsoladas e gays, toca guitarra alto, enquanto é filmado pela TV Educativa, para ver se Deus atenta ou, intuo, se a mãe morta escuta. No vazio, Ruinha desfigurou ruela adiante suportando seu desalento e filho, enquanto a ratazana velha, Ábia, deixou o forro do boteco do Pasteca com nojo do ranço da gordura do sebo catingudo que fedia da cozinha para empurrar os pratos-feitos do dia e enveredou pelo lixão da quebrada de baixo no descarecer, como sempre, de atravessar o esgoto maculado que corria ameiado nos intentos nojentos à viela e encontrar o Ribeirinho do Carcome Defunto. Risco danoso, esgoto acima ou abaixo, além da sujeira para ratazana desalinhada e tudo adernado com os prestativos presentes dos urubus margeados pelos atoleiros empossados do ribeirinho na catança dos petiscos indefinidos, defuntos, melancolias e muito nos agrados das ratazanas distraídas. E meus olhados esgarçados nestes pensamentos envoltados, nas reboludas atrações da Meliá e por venturas a céus abertos, desatendendo as micadas repetidas de pecados e milagres do aventurado ou aventureiro Jocamor Rufante, pregante incisivo, socapando a humilde bíblia encardida, amontado portentoso e eufórico sobre o tamborete no começado da escada subideira para os confins do Fundão das Calongas. E deste então, ponto começante das Calongas, para garantir, como você sabe bem, passam a se pasmar as visturas fronteiras dos indefinidos, lá nos confins dos seus espigões com as divisas latifundiárias dos domínios desconhecidos sós de Deus e do Diabo, colecionadores das entranhas disputadas ferrenhas para recensearem abastanças de almas, refregas, bonanças, as tormentas, condenações, os perdões, castigos. E, muito por assim sendo, até os contratempos dos limites dos cantos e encantos de cada um, de onde ninguém atenta visitado proceder sem convite, cadastro e julgo para adentrar nas conjunturas. Calo para não desdizer mais do que não procedo além dos meus limitantes. Mas carecendo não perder pelos desatentos, digo a você, que ao Carcome foi o codinome aditado de Defunto depois que a polícia, o tráfego, os corneados e outros implicativos atuantes ativos, passaram a desovar trabalhos de desencarnação dos sentenciados no Ribeirinho nos postiços indefinidos das madrugadas. E não margeio pelos indefinidos, tanto que naquele então, muito satisfatoriamente, a larica foi equidistando do razoável ou não se daria do camelo ajuizar prerrogativas e tomar pé ao meu lado, irrepreensível, no proceder de acomodar a bunda da Meliá no caixote e ela acenar pela cerveja ao Tiquinho. Um urubu pediu, cortesmente, antecipadas prévias para depois convencer Ábia, afim de que ela voltasse a transitar sem preocupações pelo esculacho do esgoto para escapar dos dissabores das frituras do Pasteca. E o povo inteirado das serventias começou a voltar a tresandar seguindo os passos gingados do Cadeco que retumbou pelo imprevisto fingindo que não intrigava a presença da namorada ao lado do camelo gesticulando. Contornou do além-retornado pelos caminhos do Senhor ou do Demo, pelas vertentes do Fundão, Mericato Brosa segurando a faixa enrolada na cabeça para garantir que suas balas recebidas não caíssem pelas imundices. O reverendo Ecandário e a pompa da magnitude desceram do carro oficial a procura de Ruinha que se negou a conversar com testemunhas de Jeová sem palavras e se debruçou sobre a barriga enorme de Catanhê Baleia para acomodar o filho próprio na imensidão do nada. O bicheiro Anonicato Fronhais cruzou os indefinidos chutando ratos, fome, urubus, pardais, misérias, defuntos, imundice, guardas, bíblia, tudo que lhe caia nos contrapés para adivinhar qual o bicho daria no fim da tarde e salvar a sua reputação da insânia em ter elegido o Pastor Ecandário Gressi para cometer tantas falcatruas e sacanagens em nome do Criador. O Padre Abelário Ronço albergou sua guitarra mágica sobre o horizonte e as nuvens começaram a bailar entre os azuis e os milagres em floreios tão delicados que Deus e o desafeto se apaziguaram para se encantarem nos rodeios. Jocamar Rufante esmiuçou os infinitos do seu portanto desarticulado e de seu púlpito de tamborete esgoelava ao Senhor e ao Demo que, se não surgissem perante suas sagradas bênçãos, seriam excomungados e teriam de trocar de infinitos indo Deus para o inferno e o diabo para a cruz. A tarde se fez branda, a larica arrefeceu, as lágrimas começaram a subir acabrunhadas acompanhando os passos melancólicos de Ruinha cruzando os ratos, a realidade, a miséria, a vida. Mesmei comigo em só, em triste, perguntei desmotivado de procedências, perversão ou pervertido, por que será Senhor? Se deu dando os demais desembalos, alucinado, alucinante, o desejo é o símbolo do nada, pois não existe ainda antes do risco de ser ou sumir. Mas ao mesmo tempo é esperado que advenha o desejo na sua realização em ser ser e no enfim se descobre, por magia, que não é mais desejo desejado, mas simplesmente a pobre merda da realidade. Solucei ao ver o urubu sacudir um pedaço de defunto entre os dentes enquanto Ruinha beijava o filho. Misericordiei os passos mirrados dela, não imaginando o que teria ela para desejar, com certeza, talvez, nem atinasse o que seria desejo, de tão indesejada de tudo, de si, do mundo. Por quê? Por que. Calei. Olhei o indefinido confuso, conflitante, da viela arregaçando seus enlameados, destinos, urubus, tristezas, ratos, paradoxos, lixo e senti o cheiro acre da angústia da Ruinha, pois o destino escondera seu desejo embaixo do nada. Escondera por um eterno inteiro. Arrastava a cria indesejada, que ela amava que não desejava, mas lhe disseram que Deus, que a desejou, um quase nada de tão insuficiente, não desejava mais. Assim, sem solução, desejava ela que Deus existisse para ela um pouco, poderia Ele nascer dos escombros da sua angústia, poderia então na alegria de ser, ser para todos, não só para o reverendo na capital, para que desejasse o que ela não desejava, mas que a vida obrigou-a a amar sem desejar. Arrastava com os seus pecados imundos, que lhe convenceram em criança para ter o direito de acreditar em Deus, a raiva, preguiça, tristeza, sexo, inveja, choro, atados todos à solidão enorme do seu desejo proibido e querido do filho pelos caminhos dos insolúveis do Fundão. Dava certa sensação de que um bicho sarnento chamado destino enviesando as mandingas da morte, por rompantes e aleatórios, a escolhera para viver ela morta e vê-la morrer vivendo. Amarfanhava ela no coração miúdo uma tristeza sem solvência, sem fim, sem culpa, pior, sem dor apontada, pois era inexplicável. Vi de longe, entre a gota de lágrima que turvou meu cinismo, já sem a droga mais, ela parar no degrau do meio da escada adentrando os infinitos das malocas e insolúveis, salpicar os seios miúdos, boca esfomeada aguardando o nada, a se fazer, vazio para enganar o filho indesejado amado. Soube e avisei Egebrando que o camelo não deu na milhar do dia, deu o imprevisto outra vez. A noite calou trazendo de longe a melancolia enquanto chorava ela no chão insolúvel, duro e chamou a solidão, única emoção disponível que não esquecera para não pecar. E ali, no degrau do meio, onde iria dormir, sussurrou a ela, solidão, que não sabia nem quais eram os seus segredos, pois não sabia nem seus desejos, tanto que não sabia se sabia se poderia ter direito a desejos sem saber, mas pediu que escutasse o que não sabia, pois não sabia mais ninguém a quem contar o que não sabia. O filho escutou, soube pedir os seios no choro, que só ele sabia saber, para ela saber que ele estava ali e não sabia por que. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/ . Postado por richardjakubaszko às 04:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 4 de fevereiro de 2020 Ambientalismo: a religião política e a politização da ciência Henrique Paul Dmyterko * [planeta] Assistindo televisão, fui surpreendido por um locutor que, com voz quase solene, perguntava: “Qual a sua postura diante do planeta?”. Após um breve olhar em volta, respondi: “Sentado!”. Conferi As Categorias de Aristóteles e lá estava: Postura é a posição relativa que as partes de uma substância têm quanto às outras e vice-versa, p.ex.: sentado, inclinado à frente. Minha postura final neste planeta será 'deitado', espero. Deixando a blague de lado, o que o locutor me cobrava nada tinha a ver com as categorias do ser, e tudo com as novas categorias de pensamento de um gigantesco movimento de massa, uma religião política, conforme definição de Eric Voegelin. Esse movimento, chamado ambientalismo, exige que eu tenha uma posição política diante do planeta, um absoluto nonsense. Mas se a falta de sentido tivesse impedido o surgimento de movimentos de massa, a espécie humana não teria conhecido o nacional-socialismo, o comunismo, e tantos outros “ismos ”. Pois o que esses movimentos têm em comum é um “ismo” fundamental, o gnosticismo, ou seja, a recusa em aceitar a estrutura da realidade. Dessa recusa resulta a rejeição de uma ordem superior, divina, e a consequente criação de uma ordem imaginária e mundana, onde seus idealizadores “constroem” um mundo novo ou um homem novo, ou ainda, como pretende o ambientalismo, uma nova relação entre o homem e o planeta, desprezando as mais óbvias noções de proporção. Maluquice? Sim. Mas quem pode dizer que as maluquices não têm efeitos? O que está nas origens remotas do ambientalismo, e também em sua pregação atual, é o paganismo, o culto à Gaia, a mãe Terra, o anti-Cristianismo disfarçado em slogans politicamente corretos, sustentados pela argumentação apocalíptica de uma ciência engajada. Tal engajamento, por si só, levanta dúvidas, tanto quanto à qualidade quanto às intenções finais desse movimento, dúvidas que levam à inevitável pergunta: quid bono? A quem isso beneficia? Beneficia somente àqueles que estão engajados no movimento, quer sejam políticos e governos (mais impostos, mais poder), cientistas (mais verbas e prestígio), figuras da mídia (mais assunto) ou ativistas (mais verbas para as suas ONGs), fechando um círculo nada virtuoso. Para tornar um pouco mais claro o estágio atual do ambientalismo, comecemos pelo suposto consenso acerca do aquecimento global causado pela ação humana: tal consenso não existe, mas é veiculado de forma tão maciça que passa a ser aceito como tal. Um dos maiores críticos da noção de um aquecimento global provocado pelo homem é Ian Plimer, geólogo e professor australiano autor do livro Heaven and Earth: Global Warming, the Missing Science. Ele diz : “[...] A hipótese de que a atividade humana pode gerar aquecimento global é extraordinária, uma vez que é contrária a todo conhecimento válido que temos da física solar, astronomia, história, arqueologia e geologia”. “[...] Nós geólogos sempre reconhecemos que o clima muda ao longo do tempo. Onde nós divergimos daqueles que advogam a ideia de um aquecimento global antropogênico está em nossa percepção de escala. Eles estão interessados apenas nos últimos 150 anos. Nossa janela de tempo é de 4,5 bilhões de anos. Deste modo, o que eles estão tentando é extrapolar todo o enredo de Casablanca a partir de um minúsculo fragmento de uma cena de amor. E não dá para fazer isso. Simplesmente não funciona”. Em seu livro, Plimer tenta resgatar o senso de perspectiva científica para um debate que foi “[...] sequestrado por políticos, ativistas do ambientalismo e oportunistas”. Sobre os modelos matemáticos usados para criar os cenários de catástrofe (descongelamento das camadas polares, elevação dos oceanos, inundações etc., etc.) que mantém o movimento em marcha, o Prof. Ian Plimer é direto e eloquente: “Eu sou um cientista natural. Estou lá fazendo trabalho de campo todos os dias, enterrado em m**** até o pescoço. E é por isso que sou cético quanto a esses modelos. Nenhum deles previu o atual período de resfriamento global. Não há problema de aquecimento global. Este [aquecimento] parou em 1998. Os últimos dois anos de resfriamento global apagaram quase 30 anos de acréscimo nas temperaturas”. Alguém leu ou ouviu isso na grande mídia? Tão importante quanto a verificação de um resfriamento global é o fato de que a ideia do chamado efeito estufa causado pela atividade humana simplesmente não se sustenta e novamente por uma questão de escala. O dióxido de carbono – CO2 – contido na atmosfera, e para o qual a atividade humana contribui com uma porção minúscula, representa apenas 0,001 por cento do total de CO2 contido nos oceanos, na superfície das rochas, no ar (composto de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases), nos solos e nos seres vivos. A única justificativa para a criação de leis e impostos sobre uma parcela tão insignificante está nas nada insignificantes quantias que seriam arrecadadas; somente nos Estados Unidos, algo em torno de US$ 7,4 trilhões ao longo de vários anos. Numa análise do movimento ambientalista, o Prof. Plimer é categórico: “A eco-culpa é um luxo de primeiro- mundo. É a nova religião para as populações urbanas que perderam a sua fé no Cristianismo. O relatório do IPCC é a sua Bíblia e Al Gore e Lord Stern, os seus profetas”. É evidente que as vozes de cientistas como Ian Plimer, Alan Carlin (falecido em abril de 2019), John S. Theon e de mais centenas de outros ao redor do mundo enfrentam oposição muito poderosa: a de governos tais como o de Barack Obama, que pretendia usar o “aquecimento global” como desculpa para mais impostos, regulamentos e protecionismo; interesses de companhias de energia e de investidores que pretendem fazer fortuna a partir de esquemas como o comércio de créditos de carbono; entidades tais como o Greenpeace, que dependem da ansiedade pública para a obtenção de recursos financeiros; e correspondentes “ambientais”, que precisam manter acesa a conversa sobre a “ameaça do aquecimento”, para justificar seus empregos. A mesma motivação se aplica a grande parte dos cientistas engajados nessa grande trapaça. No entanto, se são os interesses financeiros que se opõem à verdade científica e ao bom senso, é a realidade econômica que pode dar um fim a essa empulhação global, pois ela não tem partido e acaba por se impor, ainda que dolorosamente. China e Índia já disseram um não a qualquer restrição à emissão de gases, o que praticamente sepultou a nova e caríssima legislação proposta pela administração Obama sobre emissão de gases, a Cap & Trade. Outros países, com destaque para a Austrália e Nova Zelândia, já estão dando marcha à ré em suas políticas quanto à emissão de gases. É uma simples questão de sobrevivência econômica, de sobrevivência humana. O planeta? Continua girando, para a consternação dos adeptos dessa estranha e marota religião política chamada ambientalismo. * o autor é Engenheiro Mecânico pela UFPR, 1987, tradutor e escritor . Postado por richardjakubaszko às 23:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Ciência, CO2, denúncia, Henrique Paul Dmyterko, humor 3 comentários: 1. [blank] Aimar Marinho5 de fevereiro de 2020 08:45 Impecável a resposta à “quem se beneficia?”. Realmente, nada virtuoso. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Norberto5 de fevereiro de 2020 09:14 Muito oportuno o destaque de que esse ambientalismo não é mais que uma religião pagã, um anti-cristianismo, utilizada e manipulada pelos interesses políticos e econômicos, que, juntamente com a URI (Iniciativa das Religiões Unidas), também vinculada às politicas da ONU, procuram criar essa religião pagã oficial por meio do discurso do falso ambientalismo, que "una" as religiões e, por fim, crie uma religião única e plural controlada pelos mesmos interesses políticos e econômicos. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Geraldo Luís Lino5 de fevereiro de 2020 11:10 Artigos como esse são antídotos contra a tsunami de irracionalidade e histeria que avassala as discussões sobre o clima. Parabéns ao autor e ao editor. Que venham outros. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020 Resposta ao vírus da China tem sido 'de tirar o fôlego' Pepe Escobar * Presidente chinês Xi Jinping está liderando uma 'Guerra Popular' científica contra o coronavírus [china] Mao Zedong (foto de fundo no Tiananmen Gate, Pequim) ficaria feliz com a China de vencer uma 'Guerra Popular' contra o coronavírus? Foto: Nicolas Asfouri / AFP Mao Zedong (foto de fundo no Tiananmen Gate em Pequim) ficaria feliz com a tentativa da China de vencer uma 'Guerra Popular' contra o coronavírus? Foto: Nicolas Asfouri / AFP O presidente Xi Jinping disse formalmente ao chefe da OMS, Tedros Ghebreyesus, em sua reunião em Pequim no início desta semana, que a epidemia de coronavírus "é um demônio e não podemos permitir que ele se esconda". Ghebreyesus, por sua vez, não pôde deixar de elogiar Pequim por sua estratégia de resposta extremamente rápida e coordenada - que inclui a identificação rápida da sequência do genoma. Cientistas chineses já entregaram aos colegas russos o genoma do vírus, com testes rápidos capazes de identificá-lo no corpo humano em duas horas. Uma vacina Rússia-China está em desenvolvimento. O diabo, é claro, está sempre nos detalhes. Em questão de alguns dias, no auge do período de viagens mais congestionado do ano, a China conseguiu colocar em quarentena um ambiente urbano de mais de 56 milhões de pessoas, incluindo a megalópole Wuhan e três cidades próximas. Este é o primeiro absoluto em termos de saúde pública, a qualquer momento da história. Wuhan, com um crescimento do PIB de 8,5% ao ano, é um importante centro de negócios para a China. Encontra-se na encruzilhada estratégica dos rios Yangtze e Han e em uma encruzilhada ferroviária - entre o eixo norte-sul que liga Guangzhou a Pequim e o eixo leste-oeste que liga Xangai a Chengdu. Como o primeiro-ministro Li Keqiang foi enviado a Wuhan, o presidente Xi visitou a província estratégica do sul de Yunnan, onde exaltou o imenso aparato governamental para aumentar o controle e os mecanismos de prevenção sanitária para limitar a propagação do vírus. O coronavírus pega a China em um momento extremamente sensível - após as táticas (fracassadas) da Guerra Híbrida exibidas em Hong Kong; uma ofensiva americana pró-Taiwan; a guerra comercial longe de ser resolvida por um mero acordo de "fase 1", enquanto mais sanções estão sendo planejadas contra a Huawei; e até o assassinato do major-general Qasem Soleimani, que visa, em última análise, a expansão da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) no sudoeste da Ásia (Irã-Iraque-Síria). O Quadro Geral descreve a Guerra da Informação Total e o armamento ininterrupto da “ameaça” da China - agora até metastatizada, com conotações racistas, como uma ameaça biológica. Então, quão vulnerável é a China? Guerra do povo Há quase cinco anos, um biolab de segurança máxima opera em Wuhan dedicado ao estudo de microrganismos altamente patogênicos - estabelecido em parceria com a França após a epidemia de SARS. Em 2017, a revista Nature alertou sobre os riscos de dispersão de agentes patogênicos fora deste laboratório. No entanto, não há evidências de que isso possa ter acontecido. Em termos de gerenciamento de crises, o presidente Xi fez jus à ocasião - garantindo que a China lute contra o coronavírus com quase total transparência (afinal, o muro da Internet permanece em vigor). Pequim alertou todo o aparato governamental, em termos inequívocos, para não tentar encobrir. Uma página da web em tempo real, em inglês (em português aqui) está disponível para todos. Quem não está fazendo o suficiente enfrentará sérias consequências. Pode-se imaginar o que aguarda o chefe do partido em Hubei, Jiang Chaoliang. Um post que se tornou viral em todo o continente neste domingo passado afirma: "Nós, em Wuhan, realmente entramos no estágio de guerra das pessoas contra a nova pneumonia viral"; e muitas pessoas, "principalmente membros do Partido Comunista" foram confirmadas como "voluntárias e observadoras de acordo com as unidades de rua". Fundamentalmente, o governo instruiu todos a instalar um applet "Wuhan Neighbours" baixado do WeChat. Isso determina “o endereço de quarentena de nossa casa por meio de posicionamento por satélite e depois bloqueia nossa organização comunitária e voluntários afiliados. A partir de então, nossas atividades sociais e anúncios de informações seriam conectados ao sistema.” Teoricamente, isso significa que “qualquer pessoa que tenha febre relatará sua condição através da rede o mais rápido possível”. O sistema fornecerá imediatamente um diagnóstico on-line, localizará e registrará seu endereço de quarentena. Se você precisar consultar um médico, sua comunidade providenciará um carro para enviá-lo ao hospital através de voluntários. Ao mesmo tempo, o sistema acompanhará seu progresso: hospitalização, tratamento em casa, alta, morte etc. Portanto, aqui temos milhões de cidadãos chineses totalmente mobilizados no que é rotineiramente descrito como uma “guerra do povo” usando “alta tecnologia para combater doenças”. Milhões também estão tirando suas próprias conclusões ao compará-las com o uso de software de aplicativos para combater os polícias em Hong Kong. O quebra-cabeça biogenético Além do gerenciamento de crises, a velocidade da resposta científica chinesa foi impressionante - e obviamente não é totalmente apreciada em um ambiente de Guerra Total da Informação. Compare o desempenho chinês com o CDC americano, provavelmente a principal agência de pesquisa de doenças infecciosas do mundo, com um orçamento anual de US $ 11 bilhões e 11.000 funcionários. Durante a epidemia de Ebola na África Ocidental em 2014 - considerada uma urgência máxima e enfrentando um vírus com uma taxa de mortalidade de 90% - o CDC levou pelo menos dois meses para obter a primeira amostra de paciente e identificar a sequência genômica completa. Os chineses fizeram isso em alguns dias. Durante a gripe suína nos EUA em 2009 - 55 milhões de americanos infectados, 11.000 mortos - o CDC levou mais de um mês e meio para criar kits de identificação. Os chineses levaram apenas uma semana a partir da primeira amostra de paciente para completar a identificação e o sequenciamento vitais do coronavírus. Imediatamente, eles foram para publicação e depósito na biblioteca de genômica para acesso imediato a todo o planeta. Com base nessa sequência, as empresas chinesas de biotecnologia produziram ensaios validados dentro de uma semana - também a primeira. E nem estamos falando da construção agora notória de um hospital de última geração em Wuhan, em tempo recorde, apenas para tratar vítimas de coronavírus. Nenhuma vítima pagará pelo tratamento. Além disso, a Healthy China 2030, a reforma do sistema de saúde / desenvolvimento, será impulsionada. O coronavírus abre uma verdadeira caixa de Pandora em biogenética. Permanecem questões sérias sobre experiências in vivo nas quais o consentimento de "pacientes" não será necessário - considerando a psicose coletiva inicialmente desenvolvida pela mídia corporativa ocidental e até a OMS em torno do coronavírus. O coronavírus pode muito bem se tornar um pretexto para experimentos genéticos via vacinas. Enquanto isso é sempre esclarecedor lembrar o Grande Timoneiro Mao Zedong. Para Mao, as duas principais variáveis políticas foram "independência" e "desenvolvimento". Isso implica total soberania. Como Xi parece determinado a provar que um Estado-civilização soberano é capaz de vencer uma “guerra popular” científica que não indica exatamente “vulnerabilidade”. * o autor é jornalista . Postado por richardjakubaszko às 01:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, coronavírus, criatividade, guerra, medicina, saúde, Tecnologia Nenhum comentário: sábado, 1 de fevereiro de 2020 Acordo EUA-China – impacto e inconsistências legais Marcos S. Jank * Renata Amaral ** Frágil, incompleto, ele pode implodir a qualquer momento e causar estrago global. [eua] O mundo está instável e perigoso. Epidemias, migrações descontroladas, conflitos étnicos e religiosos, protestos de rua, terrorismo e nacionalismos exacerbados são fatos diários neste período turbulento que vivemos. Nos últimos seis meses vimos a China ser abatida por uma epidemia de peste suína africana, que dizimou a produção doméstica da proteína preferida da culinária chinesa. Na sequência, a guerra comercial com os Estados Unidos parece estar se transformando num grande acordo que pode impactar o acesso dos demais competidores. A epidemia de coronavírus, nas últimas semanas, pode afetar o crescimento e o comércio chineses. Durante mais de 70 anos os Estados Unidos lideraram um louvável esforço para criar regras multilaterais de comércio no sistema Gatt-OMC. A China aderiu ao sistema em 2001, beneficiando-se fortemente da corrente de abertura comercial e globalização que foi criada. É nesse contexto que temos de analisar o impacto da primeira fase do acordo econômico e comercial entre EUA e China, assinado em 15 de janeiro. O endosso das duas maiores economias do planeta a um acordo explícito de facilitação de comércio em favor dos EUA (na linha “America first”) pode representar um golpe profundo na Organização Mundial do Comércio (OMC), além de causar mudanças importantes na geopolítica do comércio global. Acordos comerciais típicos normalmente tratam de liberalização do comércio entre dois ou mais países. Diferentemente, este acordo comercial é uma versão extrema de uma nova e perigosa forma de “comércio administrado”, com a China concordando em comprar um adicional US$ 200 bilhões em bens e serviços dos EUA “com base nas condições do mercado”, segundo o texto do acordo. Isso quase dobraria as exportações dos EUA para a China em 2021, em relação ao ano-base de 2017. Duas questões fundamentais emergem desse contexto: 1) pode a China forçar suas empresas domésticas a comprarem esse imenso volume dos EUA, em detrimento de outros parceiros comerciais? 2) Essa nova prática de “comércio administrado” é consistente com as regras multilaterais da OMC? O capítulo do acordo que trata de agricultura impõe à China uma série de obrigações para conceder melhores condições de acesso a mercado para as importações dos EUA de grãos, lácteos, aves, carne bovina e suína, carne processada e arroz, entre outros. Chama a atenção a criação de uma espécie de fast track regulatório para os EUA em questões sanitárias, administração de cotas de importação e trocas de informação para o comércio de produtos de biotecnologia agrícola entre os países (variedades transgênicas de soja, por exemplo). Dependendo das mercadorias envolvidas, as obrigações da China variam entre a remoção de certas restrições de importação, o relaxamento de alguns requisitos substantivos e procedimentais na inspeção sanitária, a concordância com padrões de produtos e requisitos de rotulagem e o acesso facilitado a importações originárias de plantas fabris norte-americanas qualificadas. A menos que a China estenda esses compromissos a outros membros da OMC, a implementação desse acordo com os EUA soa fortemente discriminatória. A chamada cláusula da “nação mais favorecida” estabelece que os membros da Organização devem estender os mesmos benefícios e conceder tratamento não discriminatório a todos os demais membros (artigo I.1. do Acordo Geral de Tarifas e Comércio – Gatt 1994). No mesmo tom, o artigo 2.3 do acordo SPS da OMC estabelece que medidas sanitárias não podem ser fonte de discriminações arbitrárias e injustificadas entre os membros. O que vale para um vale para todos, salvo no caso da existência de acordos preferenciais de comércio, o que não é o caso entre EUA e China. Outro capítulo que chama a atenção nesse acordo é o que trata de “expansão de comércio” por meio de compromissos não recíprocos de importação. Na agricultura, as importações da China oriundas dos EUA teriam de saltar de US$ 16 bilhões no ano passado para US$ 36,5 bilhões este ano e US$ 44,5 bilhões em 2021. Administrar quantitativamente o comércio é um erro crasso, que vai desviar comércio, em vez de aumentá-lo. O mecanismo para isso permanece secreto, mas se aplicado de forma discriminatória a outros países – por meio de cotas, por exemplo – estaria potencialmente violando os artigos XI e XIII do Gatt. O acordo entre Pequim e Washington marca o nascimento de uma nova era nas relações comerciais internacionais, mas faz um desserviço ao sistema multilateral de comércio, já abalado pelo bloqueio dos EUA à nomeação de juízes para o Órgão de Apelação da OMC – que por isso deixou de funcionar em dezembro último. Em que pese a trégua temporária entre as duas potências, em vez de aprimorar regras comerciais globais e horizontais, caminhamos a passos largos na direção do comércio bipolar e administrado, que certamente ajudará a reeleger Donald Trump no final deste ano. Mas o pior é que, sem segurança jurídica, incompleto e com pouca previsibilidade, o acordo EUA-China é frágil, inconsistente e pode implodir a qualquer momento, causando grande estrago no cenário global. * Marcos Sawaya Jank é professor de agronegócio global do Insper e titular da Cátedra Luiz de Queiroz da Esalq-USP. ** Renata Vargas Amaral é doutora em direito do comércio internacional e professora adjunta da American University, em Washington, DC. Publicado originalmente no jornal “O Estado de S. Paulo”, Opinião, 31/01/2020. . Postado por richardjakubaszko às 09:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, China, EUA, guerra, Marcos Jank Um comentário: 1. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko1 de fevereiro de 2020 09:49 Em complemento (ou contraponto) ao artigo, sugiro aos leitores que assistam este vídeo:https://youtu.be/RuXedctXp3U Trata não só do coronavírus e a sua exploração midiática, mas também da indústria farmacêutica e do globalismo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 31 de janeiro de 2020 Fatores antinutricionais nos alimentos Daniel Magnoni * [centro] Dieta mediterrânica é rica em nutrientes (Bolonha, Centro Vecchio)) O alimento é nossa fonte de energia. É a partir dele que podemos obter os nutrientes e outras substâncias necessárias à manutenção de uma boa saúde, garantindo a nutrição adequada fundamental ao aprendizado, à capacidade de trabalho, desenvolvimento físico e funcionamento normal do organismo. Por outro lado, algumas substâncias denominadas antinutrientes, pouco conhecidas pela população em geral, são responsáveis por diminuir o teor nutritivo dos alimentos e reduzir a qualidade de nossa alimentação. Estes compostos, também chamados de fatores antinutricionais, estão presentes em alguns alimentos de origem vegetal, como hortaliças, leguminosas e cereais, e podem interferir nos processos de digestão, absorção e utilização dos nutrientes. Quando ingeridos em altas concentrações, podem reduzir sensivelmente a biodisponibilidade de aminoácidos essenciais e minerais, além de também estarem associados a lesões do trato gastrointestinal e consequente perda de sua capacidade funcional normal. Os antinutrientes estão distribuídos em diversas classes, agindo de diferentes maneiras sobre o metabolismo de proteínas e minerais. Polifenóis (taninos) Os taninos são compostos fenólicos encontrados nas plantas, capazes de formar um complexo com as proteínas, tornando-as insolúveis. Esta reação inativa as enzimas responsáveis pela quebra deste macronutriente e, portanto, dificulta sua absorção pelo organismo. Além das proteínas, os taninos também parecem interferir na absorção de ferro e influir na cor e sabor de alguns cereais e leguminosas. Apesar disso, o potencial antioxidante e terapêutico dos taninos tem sido evidenciado em alguns estudos, sendo necessário maiores aprofundamentos a respeito do seu real papel na nutrição humana. Fitatos O fitato ou ácido fítico, é a principal forma de armazenamento de fósforo nas plantas, estando presente principalmente em leguminosas, cereais, sementes, oleaginosas e nozes. O fitato acumula-se nas plantas durante o período de maturação e é considerado um importante agente antinutricional, já que inibe a absorção de minerais essenciais como ferro, zinco, cálcio, magnésio e manganês. Oxalato O oxalato também é uma substância frequentemente encontrada em vegetais, principalmente em folhas verdes, mas também produzida endogenamente pelo organismo. Este composto não pode ser metabolizado pelo organismo humano e quando em excesso, pode ocasionar sérios danos à saúde. Sua capacidade de quelação com o cálcio possibilita a formação de oxalatos de cálcio (complexos insolúveis indisponíveis para absorção), que além de prejudicar a metabolização normal do mineral, propiciam maior risco na formação de cálculos renais. Nitrato Por sua vez, o nitrato é uma substância naturalmente presente nos vegetais devido ao uso de fertilizantes na agricultura, sendo responsável por fornecer o aporte de nitrogênio necessário ao desenvolvimento normal das plantas. Seus níveis variam de acordo com as condições de cultivo, colheita e armazenamento. Também está presente em alimentos de origem animal, mas na forma de conservante. O nitrato em si presente nos vegetais não é tóxico ao ser humano, por outro lado, quando presente em quantidades excedentes, seus metabolitos como nitritos e nitrosaminas podem ocasionar consequências severas ao organismo, incluindo o câncer. Por isso, a Organização Mundial da Saúde OMS, junto ao Food and Agriculture Organization - FAO, fixou valores para a Ingestão Diária Aceitável (IDA) de nitrato para 3,7 mg/kg/dia. Inibidores de proteases e lectinas Os chamados inibidores de proteases são componentes capazes de inibir a ação de enzimas como a quimiotripsina e tripsina, impedindo a completa hidrólise das proteínas provenientes de oleaginosas e leguminosas. A redução de atividade destas enzimas induz uma resposta compensatória de produção e secreção excessiva pelo pâncreas, ocasionando futuramente danos ao órgão, como a hipertrofia pancreática. Já as lectinas são glicoproteínas que se ligam às células da mucosa intestinal e aderem às microvilosidades, dificultando o processo de digestão, absorção e utilização de nutrientes. Apesar do fato de que estes antinutrientes encontram-se amplamente distribuídos nos alimentos de origem vegetal, é importante destacar que o tratamento térmico e outras formas de processamento, como uso de atmosfera controlada e até mesmo a técnica de remolho para leguminosas, são bastante efetivas na redução destes compostos. Além disso, estudos genéticos têm sido realizados no intuito de desenvolver vegetais com menores quantidades de fatores antinutricionais. Portanto, com exceção de pacientes renais no caso dos oxalatos, não é necessário realizar restrição alguma quantos a estes alimentos. Uma dieta equilibrada e de boa qualidade abrange todos os grupos alimentares, desde que haja moderação e consciência em nossas escolhas alimentares. Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. • Daniel Magnoni, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM . Postado por richardjakubaszko às 12:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: terça-feira, 28 de janeiro de 2020 Tacadas torturantes Henrique Paul Dmyterko * [taco] CO2 = $$$$$$$$$$$$ Em seu livro Heaven and Earth: Global Warming, the Missing Science, o Prof. Ian Plimer, geólogo e climatologista australiano, citado em artigos anteriores, refere-se aos modelos climáticos computacionais por diversas vezes e nunca de maneira lisonjeira. Numa delas, ele diz: “[] Esses modelos nada têm a ver com ciência ou empirismo, mas sim com a tortura dos dados, até que estes finalmente confessem”. Um dos mais notórios e infames modelos climáticos resultou num gráfico que ficou conhecido como o “Taco de Hóquei” (Hockey Stick). Seus autores, uma equipe liderada pelo cientista americano Michael Mann (condenado recentemente por um tribunal do Canadá por falsificação), quase que imediatamente ganharam fama, dinheiro e prestígio: publicado em 1998-99, foi incorporado ao terceiro relatório do IPCC-ONU, em 2001. De lá para cá, o tal modelo já foi refutado e desacreditado diversas vezes e por vários cientistas. Na verdade, talvez tenha sido o documento “científico” mais refutado da história da ciência. Acontece que esse gráfico/modelo computacional é peça chave da estratégia de desinformação dos interessados em obter vantagens políticas e financeiras do alarmismo infundado sobre o aquecimento global antropogênico (AGA). Prova disto é que agora em setembro de 2009, o Dr. Mann lançou um “novo” gráfico, em mais uma tacada fraudulenta. Afinal, por que desistir de uma má ideia se ela é lucrativa? O absurdo foi rechaçado de imediato e o leitor pode ler mais sobre esse relançamento da fraude aqui (em inglês). Nessa altura, porém, imagino que algum leitor possa estar a se perguntar: “Afinal, o que é um modelo computacional, para que serve, como funciona, por que tanta refutação a esse Taco de Hóquei?” Para responder a essas e outras perguntas importantes, recorri a dois especialistas brasileiros, em áreas distintas. O primeiro é o Prof. Dalton V. Kozak, Professor Adjunto-II da PUCPR, Engenheiro Aeronáutico pelo ITA (1983), Mestre em Ciências pelo ITA (1992), [quando desenvolveu software (modelo computacional) para simulações na área de gasdinâmica], Doutor em Engenharia pela UFPR, consultor de informática em desenvolvimento de softwares de engenharia, engenheiro responsável da IPE Aeronaves e da Planair Ind. Aeroespacial. Foi também engenheiro de propulsão na Avibrás Indústria Aeroespacial (S.J. dos Campos - SP), pesquisador visitante no Instituto de Aeronáutica e Espaço (S.J. dos Campos - SP), analista de sistemas na Trevisan Software (atual Synchro) e coordenador e gerente de projetos na Polo de Software de Curitiba. Na UFPR, desenvolveu um trabalho na área de simulação (modelo computacional) de escoamento de gases rarefeitos (doutorado sob orientação do prof. Felix Sharipov - http://fisica.ufpr.br/sharipov/ ), onde as equações do contínuo não são válidas, e o cálculo do escoamento é feito diretamente pela simulação dos choques entre as partículas constituintes do gás, ou seja, simulação do modelo físico. Tal técnica de simulação se denomina DSMC - Direct Simulation Monte Carlo ( ver http://en.wikipedia.org/wiki/Direct_simulation_Monte_Carlo ). No Brasil, há poucos especialistas nesta área. Com essas qualificações, eis o que o Prof. Dalton V. Kozak diz a respeito de modelos computacionais (os grifos são meus): “Modelos são abstrações de uma realidade (simplificações, digamos) dentro de um contexto existente e válido num dado momento. Como exemplo bem simples, podemos imaginar um problema clássico da física, que é a determinação da trajetória de um projétil lançado a uma determinada velocidade. Para determinar esta trajetória criamos um modelo físico que expressa as forças que atuam neste projétil e que governam seu movimento. Num primeiro momento, se queremos uma análise não muito exata, podemos assumir que apenas a força da gravidade atua sobre o projétil e, com as leis de movimento e da gravitação de Newton, podemos então derivar um modelo matemático que permite descrever a trajetória deste projétil. Este modelo matemático, por sua vez, pode ser adaptado para ser resolvido em computador com essa ou aquela técnica de resolução numérica, transformando-se em um modelo computacional. Em relação a este mesmo problema, se queremos melhorar o resultado, é preciso verificar se o modelo físico realmente descreve a situação real do fenômeno. Se o lançamento do projétil é realizado no vácuo, então não existe resistência ao avanço, e apenas a força da gravidade atua: o modelo físico é bom. Porém, no lançamento em uma atmosfera, o ar oferece resistência ao avanço do projétil. Assim, para melhorar nossa análise, esta nova força deve ser incluída no modelo físico e, como consequência, os modelos matemáticos e computacionais devem também ser atualizados. Mas tudo isso está ocorrendo no seguinte contexto momentâneo: o de que as leis de movimento e de gravitação de Newton são válidas. Se deixarem de ser (não é o caso aqui, certamente), todos os modelos acima deixam de ser utilizáveis. Portanto, por trás dos modelos existem teorias e paradigmas que sustentam todo o arcabouço de conhecimento que servem como base para elaboração do modelo: se eles falharem, também falham os modelos. Todos acreditavam até o século XVI que a Terra era o centro do universo, e modelos foram elaborados baseados nesta teoria para descrever o movimento dos corpos celestes, os quais não resistiam às observações. Pouco depois veio o modelo heliocêntrico (devido a Copérnico) na crença de que o Sol era o centro, mas também não resistiu a observações. Na sequência, Kepler e Tycho Brahe foram responsáveis pela elaboração do modelo de movimento de corpos celestes que resiste até hoje, descartando a teoria geocêntrica e heliocêntrica. No final do século XIX Ludwig Boltzmann propôs a teoria cinética dos gases (teoria que descreve o comportamento dos gases como função das velocidades de suas partículas), a qual tinha como pressuposição que os gases eram compostos por partículas, como átomos e moléculas. Nesta época a existência do átomo era muito controversa, e como resultado da pressão da comunidade científica da época, cética em relação às suas teorias, e o fato de Boltzmann sofrer de problemas depressivos, ele acabou por se suicidar em 1906. Porém, na mesma época, Einstein, através de seu célebre trabalho sobre o movimento browniano, acabou por confirmar as suspeitas de Boltzmann, cuja teoria cinética é utilizada até hoje no campo do estudo dos gases. Com esses fatos em mente, é preciso saber se as teorias vigentes hoje sobre a evolução do clima são a última palavra sobre o assunto (ou seja, se já se atingiu “o estado da arte”), ou se ainda é preciso esperar que mais elementos da realidade sejam capturados e entendidos para formar um quadro final. Em outras palavras, bons modelos para solução de um determinado problema são abstrações adequadas da realidade, mas esta, por sua vez, deve ser bem compreendida e estabelecida para que os modelos sobrevivam. Em cada interface (realidade-modelo físico, modelo físico-modelo matemático, modelo matemático-modelo computacional) é possível haver deturpação, intencional ou não, do fluxo de informações (perdas, adulterações) de tal forma que o modelo computacional final apresente resultados não satisfatórios, ou apresente resultados tendenciosos. Assim, a melhor forma de avaliar um modelo computacional não é através da "verificação dos casos" que ele pretende descrever, feito pelos próprios autores, mas sim através de técnicas de refutação feitas por terceiros, procurando descobrir situações onde o modelo falha em sua previsão. Os modelos matemáticos climáticos são, em regra, descritos por sistemas de equações diferenciais não-lineares no tempo (sistemas dinâmicos) que, dadas as condições iniciais (o "clima" no tempo 0), podem estimar a evolução do clima no tempo. Mas sistemas dinâmicos não lineares, quando resolvidos numericamente através de um modelo computacional, são muito sensíveis às condições iniciais à medida que o tempo da simulação avança: a própria limitação de precisão da máquina digital é suficiente para causar problemas em longo prazo. E foi justamente na simulação de um modelo climático simples realizado por Lorenz em 1963 (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboleta ) que se detectou a grande sensibilidade destes tipos de modelos às condições iniciais, fato esse que deu início a tão falada Teoria do Caos, da descrição do "efeito borboleta" e do aparecimento dos famigerados "atratores estranhos". O que se vê nisso tudo é que existe uma complexidade e uma não exatidão inerente na solução de tais modelos matemáticos/computacionais que, juntando com modelos físicos ou teorias às vezes não unânimes, apontam para um nível de incerteza que muitas vezes não permite obter respostas categóricas em relação aos problemas em estudo. Portanto, qualquer consideração sobre resultados de tais modelos sempre deve ser criteriosa, e creio ser muito difícil poder afirmar que esse ou aquele modelo computacional climático possa se colocar como a palavra final em termos de previsão. Modelos são modelos, nada mais do que modelos.” Especificamente sobre o “Taco de Hóquei”, recorri ao trabalho de outra especialista, a Geógrafa e Doutora em Geografia Física pela USP, Daniela de Souza Onça, através do artigo A controvérsia do Taco de Hóquei, publicado pelo site FakeClimate, cuja leitura integral (15 páginas de ricas informações) recomendo enfaticamente. Para o propósito deste artigo, reproduzo apenas alguns trechos do trabalho da Profª Daniela Onça, que julgo bastante esclarecedores, especialmente para o público leigo. Novamente, os grifos são meus: “RESUMO: Neste artigo, abordamos uma das mais acirradas controvérsias sobre a hipótese do aquecimento global: a publicação, no terceiro relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em 2001, do gráfico de Mann et al (1998,1999), popularmente conhecido como “taco de hóquei” (em alusão ao seu formato), que mostra a evolução das temperaturas no hemisfério norte ao longo do último milênio. De acordo com os autores deste gráfico, as temperaturas registradas no século XX e, mais acentuadamente, na década de 1990 e no ano de 1998 são anormalmente elevadas no contexto do último milênio, denotando fortes evidências do processo de aquecimento global induzido pelas atividades humanas. Após ter se tornado um ícone da propaganda do aquecimento global, o taco de hóquei foi desmentido em 2003 por Stephen McIntyre e Ross McKitrick, que descobriram graves falhas na seleção de dados e na programação do gráfico, falhas estas que são as verdadeiras responsáveis por seu formato característico . De acordo com os revisores, as temperaturas registradas no século XX não são anômalas nem nos valores e nem na variabilidade, pois são superadas em larga medida pelo Optimum Climático Medieval [henrique] Figura 1 – Estimativas da evolução da temperatura média global ao longo do último milênio (IPCC,1990, citado por Daly, 2000). A curva acima reflete a existência dos dois períodos climáticos distintos já descritos neste trabalho, o Optimum Climático Medieval e a Pequena Idade do Gelo. A evidência da curva é bastante clara: o Optimum Climático Medieval, aproximadamente entre os anos 1000 e 1300, foi mais quente do que o século XX – com o pequeno detalhe de que, àquele tempo, não só o desenvolvimento industrial não era exatamente comparável ao de hoje, como não há evidências de que esse aquecimento tenha sido acompanhado por qualquer alteração na concentração atmosférica de gases estufa. Dessa forma, o período atual, que pode ser considerado uma espécie de “retorno à normalidade” após os rigores da Pequena Idade do Gelo, foi precedido por um período ainda mais quente sem a interferência do presumido efeito estufa antropogênico (LEROUX, 2005, p. 207-208). O inconveniente dessas considerações é bastante óbvio: se temos na história recente um exemplo de um período de cerca de 300 anos mais quente que o atual sem a interferência de gases estufa antropogênicos, como poderemos ter certeza de que o aquecimento supostamente verificado no século XX é devido a esses gases e, o que é mais grave, como poderemos rotular esse suposto aquecimento de “incomum”? Tais perguntas representavam uma verdadeira ameaça ao futuro da visão catastrofista das mudanças climáticas globais. [henrique] Figura 2 – Anomalias de temperaturas do hemisfério norte relativas à média de 1961 a 1990 (vulgo “taco de hóquei”). Em azul, a reconstrução por dados indiretos; em vermelho, dados diretos; em cinza, as margens de incerteza (IPCC, 2001, p. 134). A curva de Mann et al, chamada no meio climatológico de “taco de hóquei” ( hockey stick), por causa de seu formato, exibe as variações de temperatura da superfície do hemisfério norte ao longo do último milênio (1000-2000). A curva faz simplesmente desaparecer os contrastes do Optimum Climático Medieval e da Pequena Idade do Gelo e os substitui por uma tendência mais linear, de um leve resfriamento interrompido por volta de 1900, quando se inicia uma gritante tendência de aquecimento sem precedentes nos nove séculos anteriores. (LEROUX, 2005, p. 208). Construído dessa forma, o taco de hóquei ignora uma grande quantidade de pesquisas extensas e sérias que atestam a ocorrência em todo o planeta dos dois períodos climáticos diferenciados do último milênio e faz o aquecimento do século XX parecer realmente dramático e incomum (LEROUX, 2005, p. 210). Para o IPCC, tanto o Optimum Climático Medieval quanto a Pequena Idade do Gelo configuraram-se como mudanças de temperatura bastante modestas, fenômenos isolados, concentrados na região do Atlântico Norte, e não podem ser consideradas mudanças climáticas em nível global”. Do exposto acima, em linguagem simples, o que o leitor tem é a oportunidade de ver as “tacadas torturantes” reduzidas a petelecos de moleques pseudocientistas. Lamentavelmente, a riquíssima máquina de propaganda do IPCC-ONU continua a todo vapor, requentando fraudes que ainda nos custarão muito caro, tanto financeiramente quanto em termos de perda de nossas liberdades e, possivelmente, da soberania nacional. A disseminação de informações fidedignas é, por enquanto, a nossa única defesa, a nossa única arma. E se ainda resta alguma dúvida quanto ao crescente número de céticos, confira este site: http://www.petitionproject.org/index.php * o autor é Engenheiro Mecânico pela UFPR, 1987, tradutor e escritor. . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, CO2, denúncia, Henrique Paul Dmyterko, mudanças climáticas 6 comentários: 1. [blank] Ricardo Augusto Felicio29 de janeiro de 2020 14:31 Henrique Dmyterko foi extremamente feliz em abordar o cerne do problema das discussões, supostamente acadêmicas, no que tange às provas de que a "mudança climática" ou "aquecimento global antrópico" são causados por emissões de gases como o CO2. Neste ponto temos: 1 - Os modelos são uma visão de mundo, subjetivados pela existência do ser humano na avaliação deste mundo; 2 - Os modelos são visões imperfeitas da realidade e só assim podem ser considerados, tendo em vista que o todo da realidade é intangível; 3 - Dadas as premissas 1 e 2, os modelos são falhos e portanto, não podem ser usados como provas ou evidências do próprio mundo no qual estão tentando descrever (aceitar isto é erro crasso científico). Justamente quando perguntamos qual é a evidência de que o CO2, por exemplo, cause "efeito estufa", ou controle as temperaturas do planeta Terra, verificamos que no mundo real isto não aconteceu, não acontece e nem acontecerá, mas nos modelos climáticos, isto é tomado como uma verdade absoluta. Desta forma, fica a pergunta: quem está errado, o mundo real ou os modelos que o simulam? Assim sendo, conhecedores desta resposta muito óbvia, como podem esses próprios modelos serem considerados prova ou evidência de uma hipótese? O resgate científico e histórico apresentado por Dmyterko, incluindo passagens de Kepler e Tycho, Boltzmann, Lorenz e Leroux (este último, para quem não o conheceu, já derrubou boa parte da Teoria Frontal Norueguesa), além das fraudes encontradas por McIntyre e McKitrick, substancialmente documentadas por Onça, tornam-se imprescindíveis para que as pessoas entendam bem a discussão, as quais já fazemos por mais de 15 anos, e como a questão climática não tem nada a ver com a velha geociência, mas está atrelada à geopolítica e seus desdobramentos nas relações de poder e dominação. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown30 de janeiro de 2020 12:39 Excelentes considerações de Henrique Paul Dmyterko, esclarecendo as imperperfeicões dos modelos climáticos, quando comparados à realidade. Não obstante sejam formulados visando a aproximação e demonstração científica dos fenômenos naturais, não raras vezes estão distantes da comprovação das hipóteses. O debate relativo às mudanças climáticas ganha qualidade e consistentes esclarecimentos com o texto de Henrique, em especial para os leigos. Por Maurício Sprenger Natividade. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Norberto30 de janeiro de 2020 13:13 Artigo excelente e bem fundamento. Dá-nos uma visão geral e abrangente da fraca e forjada base da grande "mentira conveniente". ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Terreno Industrial30 de janeiro de 2020 15:41 Ao Prof. Ricardo eu pergunto: A acidificação dos oceanos é um processo real, rápido e diretamente relacionado ao aumento de CO2, com a diminuição do ph da água, comprometendo varias espécies marinhas? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de janeiro de 2020 16:18 Terreno Industrial, o pH dos mares varia de 7,9 a 8,5 e, portanto, são alcalinos, não estão acidificando. Não há precisão científica que explique essas variações regionais, e calor não é uma das possíveis causas, nem mesmo o CO2. De toda forma, o prof Ricardo Felício pode complementar esta resposta. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Geraldo Luís Lino31 de janeiro de 2020 12:13 Excelente e oportuno artigo, que, esperamos, seja seguido por outros na mesma linha, com esclarecimentos bastante necessários nesses dias de catastrofismo hegemônico. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 27 de janeiro de 2020 Recital em melancolia - madrugada sem Deus Carlos Eduardo Florence * [Florence] Memoro por quê? Pois, pois é. Barafustei doutor, explicativo e desditoso, por estes pormenores intrincados e agora assim repergunto no versado, incluso cismo, se concordaria ao ouvir tudo, tudo, até os diminutivos aumentados? Espere então, diferentemente despropositado em alguns versados e incluso improcedências, ao prosear delongas desmerecidas e importunar vosmesse, doutor. Mas se atendeu concordar, se vamos. Os que não forem se clareando nos principiados se melhorarão nos descaminhos, pois. Atente majoritário, Deus nos acompanha e, Soberano, a vida traça, Ele, em correições por serem. Não, nem sei, mas vêm nestas ideias desacomandadas, outras incorretamente demais, como procederiam se atentassem como preferiria, carentemente, mas assumo assumidas e desmeditadas para não provocar tormentos descabidos. Preocupa não se não desproceder de início, pois meus inconscientisados que enxofro amargado, delegam vindouros de outros desvãos diversos, atrapalham os legados e falseiam os corretamentes. Se dá, veja! Não por intenção, mas por limitantes da cabeça inversada que marejo. No começo é igualmente seja qual potro redomão meus pensados, empaca nos encruzilhos destinados, mas depois que desarremeda pega passo e não furtiva mais, sim, não confunda. Penso diminuto, meio pelo perverso, no procedente, imbuído de desfaltado e inseguro, por medíocre de ideias, para desdizer o que disse, pois é, sim, amedrontado, do eu mesmo ao vivo de viver, amomentados atuais sendo, como me comporto vindo tudo do que sobrou dos acontecidos ao achego e clareio no estampido mais acalmado para conferir ao achegado do aqui com o doutor remeto, porventura. Meço e repito, proponho ao senhor esperar pelos adiantadamentos dos depois e entenderá corretos os fins. Se aguardar os concedidos e proseados, os permanecidos ficam por minhas competências. No desagravo, ocorre até os contraditos das impertinências miúdas minhas intentar, reticenteio provisório antes, para não errar depois. Asseguro como cabresteado se dessem os receios, pois é igualadamente se achegando ao tronco, mesmo como potranca no cio, arrodeando cercas a cata de cavalo inteiro. Poderia começar pela intuição pensada, seguir palavra sozinha, depois verter a sentença e por ultimado parir o sentido. É como o pensador maduro tange o verbo agir, mas desfaço de seguir as ocorrências. Prefiro o desmereço deste desconflito e direteio já no provento para clarear o incomodo e não ejacular anarquias da minha mente conflitada, bisonha de restolhos desmerecidos e ficar atrelado eu no pretérito dos ditos pelo detrás. E tudo pairando nos indefinidos antes dos seus entendidos completos se darem em ser, paciência, mas prossigo. Ficam mais sugeridos os tais para, sem desavença, contar do princípio. Posso? E já desrespeitoso do autorizado antes pelo senhor firmar o sim, vou terminando o verbo e respondendo de pronto sem as anuências devidas. Coisas das sofreguidões que me desaguam nas melancolias lá das minhas terras e dos atrevimentos. Adesculpe, mas permeio. Apitou no soturno, noite minguando, dia nascendo, maquinista fardado, imponência incluída no garboso e ajustado nas mesuras inúteis, revidei trajando angústia, desbotado de pretensão e motivo. Luzes apequenadas do meu lugarejo já dispostas a se desfazerem por descarência. Era, pois. Desconjurado eu emudecido no banco, só, do vagão. Partiríamos nas desventuras dos horários. Encolhido, amuado no meu eu capengando cismado, assim reverberando desespero na saída, muito sozinho fui ficando, calado, exatamente, viu (?) mas nem desperguntei para eu mesmo se queria assemelhado como no correto deveria, sim ou não? Mas se deu tal, se deu por se dando e empenhou de se dar, sem solução diferente, deu-se. Falta de manejos, outras conjecturas alteradas de mudanças, nem desfiz fé de descer ali de novo, intentar volta à plataforma ainda embaixada de mim, aquietada, e, nos impraticados, fomos desprazerando. No decidido nem retruquei por ciência, partiu molengando o trem misto e se fez chacoalhando. Cargueiro e gente, destino, fumaça. Castigado no provento preparei os insólitos, no vagão quedado, sem desistência, mas também nada afeito aos empenhados, mas já apito dado nos rumamos, fomos nós. Sem solução alternada, solvemos na espicha. Era um puta que partir, partir sentido ao sempre, ao só, por jamais e outras terras. Me proteja Senhor e fosse o que Deus quisesse, mesmei. Escute e atente, moço. Nos demos eu e comboio, a sorte reverteu para sofrer de conjuntura sem folga ou intervalo e não reversava contar agora, de novo, pro doutor, se não tivesse angustiado de prosear os aborrecidos que vieram marmanjos a se darem adiantadamente nos seguidos que foram. Achegaram corretos aprontamentos dos esperados e saída. Foi trem estradando moroso, nós no conjunto. Assim deu-se e apitou, por princípio viageiro, em novamente. Conto. A fuligem grossa da lenha queimada, tanto que o evaporado da caldeira ferventando resfolegados sujos visitou quem despedia dos embarcados, das plataformas acenando, em pé acompanhando os vagões puxados de per si um a um, a tristeza embarcada comigo, ao poente, a tiracolo. Comboio procurando tino, indo nós, sequenciamos. Triste, traste, trem. Adeuses demos, eu sem provérbio ou motivo, a alma sofrida, ao nada de ninguém na estação por nós, comigo, e não podia ser diferentemente outras formas de ser, pois tudo por ausência de simpatias e afetos que restassem para adeusar. Os demais a despedirem se permaneciam em tais gentios seus apropriados, sinalizando adeuses, a cuspirem seus intuitos, limparem as desnecessidades encarvoadas das roupas sujadas, assuarem lágrimas fingidas ou sinceras nos lenços agitados, simbólicos, como ensinam as novelas velhacas, e tudo se desfez antes de sentirem saudades das ingratidões ou das justas. Perfez enxabida na estação uma porventura sem sentidos, olhando acabrunhada o desaparecer da solidão sumindo sumida sumiceira, apequenando miúda na perspectiva. Na perspectiva mesmo igualmente a que o pintor desenha por horizontes desavistados ao desbotar no azul grená do fundo do seu quadro, como o resto era similar dos trilhos de não proceder mais enxergar de tão desmerecido restou desavistado, assumiu, sumiu, apitou, pois era como lhe garanto só trem de ferro e solidão. Retirados os vagões sequenciados um por um atrás do outro, diminuindo, diminutos, um nada, definhando, confundidos nos chiados do resfolego enfumaçado como se nem existissem mais de existir, desfiguraram longe da estação parada no esquecimento. Ainda, esta última vez em que se fez afastar a máquina comboiando comigo embarcado, repelido, se pôs a me adverbiar para longe, para o indeciso, indefinido mesmo, cruel. Madrugada, certo? Perguntei sem repostado. Nem desanuviei no infinitivo e prosseguimos. Justo por ela adentrando o amanhecer, se me permite chamar por correto os aproximados das cinco horas, se tanto, este espaço etéreo e promíscuo da luz titubeada, mesquinha de plenitude a se ver ainda sem enxergar, brotando pávida no nascedouro das serras, esquecendo pelas tangentes os ilimitados dos frontões soberbos para desavistarem os aléns inacabados. Hoje é memória, pode se dizer, repetida, do que se deu e sobrou cá comigo bem depois, amargurada era e deu-se exato ao contado como foi, escute só doutor. Refrega dolorida. Transcorreram as recordações ficadas e dou testemunho acabrunhado por se fazer hora de ser, tristura brava. Descidadeniei encarquilhado sem figuras de alegrias da minha terra naqueles justos, contragosto e nem pecado grosso confessava cometido, por descarrência e justiça, digo, fugi. Desertava de mim mesmo mais das razões sem fim corretas, só para desaprender a sofrer menos majorado de agonia. Ideava amiudados medos medonhos, mais menores, mas propus enxabido, neste então, destinar desacompanhado comigo. Adiantando outros mais, encerrados os intempestivos da partida, avisado e ponha a saudade na algibeira, repito, na partida, relembro saindo, tanto se deu das estrelas derradeiras ainda intentarem minimizadas de proveitos e nortes, se estes existi-vessem nos firmamentos por mandos do Criador e tal se puseram a ser por descabidas das vistas enxergarem, pois encolhendo amedrontadas se fizeram pelo tamanho do sol guloso querendo estuprá-las fugitivas, começando a...., nem descrevo exato para não chorar molhando àquelas melancolias misturadas no fundão da porventura e das dobranças. Exatamente como estava sendo, o sol espreguiçando pelos nevoeiros escondidos em seus infinitos nem pedia reparo de tanto se fazendo acalorado. E elas, estrelinhas, a se desmerecerem miúdas se deixaram ultimar em sobras, dormilitando apoucadas pelos colos do Senhor e ali infinitivas, devaneadas nos sonhos apagando, quedaram sumindo, lentas se puseram. Embarcamos meus juntados e eu, juntos, apoucadicos de penúria de quase nada eram e outras também amiudadas tiquiras de graças quase anuladas por desserventias, desdigo, comigo se puseram a ir. Trouxe a par, tudo em pencas de portantos, inúteis a bem dizer, se permite, dos quais não me descarreguei nunca por impotência, masoquismo, além de outros perfazimentos de poucas cismas e provimentos. Hábito de rebeldia abobada. Ameados, em conjunto, vinham na matula gorda de melancolia, o farnel dos desatrativos e mais umas circunstâncias grudadas. Todavia não pôde se dar de não me desfalcar e vir junto, as angústias mais arrecheadas, a saudade de Leizinha, o último beijo, contragosto, o punhado de apreensões. Fartura de despropósitos? Penso que sim! Era. Creia doutor. Despropositei, ao partir, do loro, que vizinho acarinhava, o gato que se acomodaria quem chegasse ao abrigo, pois é dos intimados dos bichanos, e o cachorro Deus gostava dele e a rua acataria sem estorva ou desproceder. Por tudo embornado carregava ao lado, naquele dia, na mesma bruaca de desespero e no despedido e nos jamais, nem desconcorde ainda, mão apertada, peito desmedido, entravado completamente os por-motivos da moça do nunca mais, ela, a querer me ver. Vaticinou o finado. Os nãos, sem surpresa, por Leizinha se ficaram no passado, no sonho, saudade e desmeço de despalavrear mais por descarência certa de não querer lembrar no mote do sofrimento atentado. Veja o senhor. Amargurou, confesso sem pejo, o trem apitou novamente, novamente outra vez e assim se viu o carcará, no provável de ser o que era quase impossível, pela distância afastada de tão longe de enxergar, amiudar das vistas garantidas e despontar alongada, a ave bonita, mas perversa nas cadências, sobre os seus imprevistos a cata das intransigências suas predadoras, carecia. Era gavião e se fazia para tanto, belo, definitivo, cumpridor das manhas da natureza mãe. Saga, voou baixo para caçar mais ajeitado e remoto, bonito, creia, lembrei que não sabia enfeitar o destino eu, como se dava a ser a destreza da ave, para fazer sorrir Leizinha. A verdade se deu em sendo, cruenta, imperdoável, tanto sim que até a merda do bom senso vencera o não-sei-por-que-causa-das-razões (?) e ela, Leizinha, desfizera qualquer possibilidade de seriamos, seremos ou até..., esquece, agora se deu. Nem um talvez ou um futuro mesmou mais, no quem sabe, desdisse seca como aroeira brava, calou. Conjugou ela, marcando sinas, os verbos na voz passiva, cruenta, tempo intransigente sem subjuntivo, tempo dela do desencanto a me magoar, como ordena a gramática inútil do desamor, implacável, sem contradições prestáveis para desandar sonho e somente os esvaziados prover. Alguns por si, em particípios presentes, irregulares e malditos, como são sempre e há de serem os fins, os verbos, as falas, o fado. Ela, em si, postada no alpendre, maldito, que a desapareceu na noite engolfada pela intransigência, renovou todas as declinações como eram as latinas mortas para selar as línguas sumidas e se fantasiou muda de nada. Sequer temperou ou melindrou com: um dia pode ser, quem sabe, ou aquele quiçá, petulante, cínico que fosse, mentirosamente mesmo, se a tal se desse um pode ser..., com o até quem sabe, provisório, um, por favor. Mas no repente agarrou-se no em-vão, não, não. Fechou a porta no infinitivo, acenou com o jamais, estipulou método, mania, tranca, porta serrada e caso encerrado. Exatamente como desdigo agora, memorado, apitou o trem, me avisando o fim, o fato, o foi, desobediente, sinistro, indiferentemente partiu a partida, ponteou para o desatino sem ser outro diferenciado do sempre seu, meu eu junto, saudades de Leizinha e ele resfolegando como fazia saber bem. Gesticulou praieiro indo despreocupado, como são as ignorâncias dos trens de ferro, em desamores sempre, apitando agudo como só ele atende com sapiência os deméritos de acordar o silêncio. Vagueou ameno pelos arrabaldes eternos de seus destinos, transitando à frente, desfeito de artes, portando melancolias, sem arrogados ou paliativos. Se deu por ser, trajetando meta enfrentada, vascolejando pelos trilhados meeiros, visita catingas mesmas, velhas e amuadas, escuta o pio do nambu acomodado na tristonha dolência, mira o foco e brinca nos vargedos. Por ser prudente e cansado das impertinências, altera os acomodados nas agruras subidas mais amolengado de sina e pelas descendentes desmiola afobando os passos aligeirados com o folego desatenuado, pois tem destino, trem segue. Era uma viajada viageira de princípio e raça, desforra deixada e eu indo. Acuda. Aponha cisma doutor, me atente. A vida, nos rasqueádos ritmados dos batentes começou a se desconstruir desexplicado nos meus a sós: blau-blatau, blau-blatau choramingavam as rodas nas emendas ruins dos trilhados e por se fazer a frente, seguiu, seguiu pelo pretérito imperfeito atrás conjugado na saudade de Leizinha restada. Confesso que desprezado pelo cargueiro, indiferentemente, desconsiderado na soberba mesmada, ficava o amor, ficava ela, eu indo o vagão levando e conto triste assim mesmo do jeito que foi doutor. Fugia eu, as teimosias minhas, ela sobrou no só da camada grossa da melancolia minha, que debitei para a injustiça. Desadornei no realmente e batia um formigado subindo dos fígados para os desesperos que habitam remanchando perto do coração. Era um acuda sem socorro, sem pelo amor de Deus e só, e se dava só o trem, blau-blatau, blau-blatau, adeus, adeus, oh Deus, blau-blatau, oh trem, atrás, atroz, traz, ah! Trem. Mas o tempo do verbo gente, do eu sem catimba conjugada ou métrica, nos fomos de sofrimento em procissão e fuga, amor em sempre de desejo e só vendo doutor o verde fora que não surtia efeito de me deslagrimar das saudades. O tal do que me consigo aqui dizer, de imediato, recontando as teimas pro senhor, não transpassa confirmar que sou um presente desmerecido que se desafina do que foi no passado, tanto como do que virá nas frentes a ser nesta cabeça endoidada de doido e como é comigo sempre sendo quando penso o que penso imitando ainda do que penso agora. Imagina. Persigo no persisto e aflijo. Creia. Creia, doutor. Para dar-se, nos resumos, tudo cala igual no atoleimado da mente e não sei se o que se foi é ou era? Se o que será é ou foi? E para não desmerecer o endoidecido, do agora, se era sendo ou sido, se o que foi será ou o que será seria? Doutor é e era nestes cipoais gravetados que meus desatinos desmereciam antes e desmerecem já agora. E o trem cutucava as cataplasmas das minhas dúvidas, cismadas mesmas, e um vento amanhecido de orvalho tiquira fugindo para as serras tateou até amansado de enxugar minhas lágrimas, mas não ajudou por desmerecido de proventos. A teimosia e ou a tristeza ouviram o trilhar, blatacan-blatacan, moroso do sentido trilhando rumo, rodas surdas, eram do trem, despreocupas, acudiram meus tresloucados verbos do pensamento corricando passado. Com certeza repuxando ideias desmedidas, repetidas, grudadas, secas dos passadiços, atentavam no presente, voltejavam ao futuro, desesperançavam desassossegos, gestavam sem vicissitudes. Aponha prudência. E o trem se fazia desobrigado de proventos. Apreciava mordiscando os lábios para chorar minguado, escondendo nos disfarces os olhados sem atentos nas delongas encurvadas margeando o gado solto, quebradas de picotos ganhando suas serras e estas pastejando reses inacabadas em camparias infinitas sem finados das medidas e ansiedades. Vidro esfumaçado da fresta da janela, brisa alongada das solidões sisudas, engarupando verdes desmedidos enfrentado os sós dos torneios sumidos lá para os confins dos sopés das vistas perdidas. E o desplante desacomodava acomodando nos murmúrios das tristezas amargas, mas se pontuava melhormente nas restingas quebradiças das grotas faceiras e Deus não improcedia, mas no então nem mesmo descomandava. Invadiam os indefinidos, estes, desesperos meus. Ponha fé, por enquanto, no quanto desembolso o lenço. Atentava o apito que se fazia repetir por motivos seus, do maquinista, do Senhor e das curvas cismadas. Briosa, despreocupada e sorridente, confundindo-se com o além do imaginário e serras, bate pelo lado de fora da fresta uma angústia alvissareira. Mastigo o imaginário na ponta do solfejo, deslumbro e meço a porventura. Acato-a por incompetência e hábito, abro a janela, mas ela prefere descer pelo mesmo teto de onde não se arredam subjetivos meus. Junto, do além-inconsciente, Leizinha, que se faz em si, pronta e bela, por ser sempre, atentando ao meu lado da agrura, promíscua, apeia na cadeira e enfeita a frente aparada à ansiedade e mesura. Se dá e veja! Parelha de sobeja e paradoxo desarticula o verbo e desentrosa os motivos. Atento nos desatentos por falta de envergadura e corretivos. Acomodo a paixão imaginária às fantasias entre a minissaia grená, meu desejo, banco frontal, no meados da angústia sorridente acalorada e da demência despreparada. Colorido nos olhos esgarçados sorriu-me saindo Leizinha encantada do sumiço como se o pretérito não houvera. Mudara o imaginário, tanto que quando me mandou desistir, alisou o cachorro ao lado, arrumou os cabelos longos, puxou a minissaia para insinuar as pernas nuas, lindas, e envolta em sublime e desejo não se propôs ou condescendeu desenroscando do meu desespero. Mas sem pejo ou conceito, nem não pergunto por que encarnara do infinito, acomodou sorriso, se fez a mesma, incrustada em minha angústia e azul. O apito chama a atenção de uma roça rala de milho seco no compasso de quebra sem pressa e, juntado a par, como são os havidos nos cerrados, por contas dos acontecidos, desvia para o provável esquerdando, sem meditados, um veado campeiro a cata de seus outros portantos. Cismei das imagens vistas chegando de atropelo nos meus exatos e os nãos das turras intimadas, minhas, da cabeça descompassada e vadia e não sabia o que merecer mais atentos, se seriam os proventos na angústia, magrela, mordendo fundo, Leizinha me acossando para não mascar o freio, o veado, infinitivo, indefinido no provável dos motivos próprios e transmudados nos delírios, enquanto o trem sinuoso trilhava mais outros tantos para aconchegar minhas melancolias. Afogueou o provérbio e me perdi destemperando. Justo assim sendo, repito senhor, não duvide, pois se davam os dados. Não discordei, jamais interroguei por descabimento e sobrosso, creia doutor ou postergo os ditos. O maquinista apita suave, tentando me restabelecer em algum finito. Pouso em ponto morto. Trem não desmente ou discute, transita. Segue. É trem, só trem, trem trilha entre trilhos. Perguntaria até, permitiria invadir-me se não me agradecesse e agradasse em detalhes e solfejos. Não é, mas existe, pois quando não existia, estava nos compensatórios sem saber que iria acontecer. Não descobriria até porque e como começaria adorar a loucura e acarinhar a demência. Atento e saúdo o imaginário das ideias, ou me proíbo e desfaço da mulher juntada ou acaricio a fêmea caramelada em minha doce suave alienação? Para esquecê-la teria de me desfazer, contrariado, da insensatez aparceirada? Nem pense. No vazio das soluções preferi me apegar ao infinito e solicitude, acomodando o deixa para lá e ver o trem balancear na cadência meus divagados e seja o que o destino cumprir nos seus intentados e imprevistos. Arremedo e pontuo sem prerrogativa. Uma brisa competente e sorrateira sussurrou-me, ou doido ou cínico, pairado escutei sem resposta, nem apavorei. O blatacam concordou em trilogia e nós seguimos como o tempo insistia. Olho bem aos fundos dos azuis celestes e se Deus não apareceu é porque levou as estrelas menores para repousar Prossigo. O trem não desmerece e investe caminho e reta. Nasceu trem por destino, competência e sina. Pensei, prazer? Respondeu moroso, Blatacam, blatacam, carinhoso, me desconcertava. Divago, esqueço os trilhos, as estrelas, Deus. Acamo a angústia no espaldar da poltrona dura, seca e, por proverbio ou providência, atento para as displicentes pernas lindas, empertiga os seios do corpo esbelto, saudades, desejo, era ela inteira e sonho. Me excitam gestos displicentes, provocar queria, quis, proveu, insinuou, fingiu que não ouvia meus delírios, se fez, Leizinha, sim e era, foi-se, permitiu-se integral e a despi nua, para engravidarmos os infinitos e aos ledos irresponsáveis. Quem diria que não estaria em lá e em mim. Se músico retornaria em ré, (atrás) para o sol iluminar-me em mi (mim). Pensamentinho medíocre, doutor. Prosa de desgovernado. Solfejo meus indecisos e afino o arbítrio. Penso, logo existo, Descartes. Devaneio, logo persisto, qualquer alguém. Eu, por absurdo, não sei se sou ou enlouqueço, logo não desisto. Converso em inconscientes desfigurações e Leizinha traduz em indecifráveis libras nossas parábolas inexistentes concretas, enquanto eu estiver apaixonado, demente, ela ausente. Fomos. Creia. O trem se ganha no rastejar molenga dos interstícios indiferentes, mas responsáveis pelos passos e prováveis. Ninguém advinha o que nos espera, nem o trem, o maquinista só ponteia, sequer Leizinha, eu nem diga. O veado fincou altivo no provável e voltou para o imaginário. É lindo. Não distingo os intangíveis, veado, o imaginário, sol afrontando, Deus nos infinitos, Leizinha transitando entre o absurdo, o passado, no banco da frente, com as alegrias do inexistente e as pernas dos meus desejos. O trem apita para me pedir sorriso ou pleonasmo. Esgarço um premonitório displicente. Conversamos atabalhoadamente, Leizinha conosco, eu comigo, ela com meus arbítrios, ninguém assume, ficções, meus sonhos. Outra vez e ainda o apito transluz meditativo que a curva da ponte carece aviso e que posso derrapar para a esquizofrenia. Melindro o que será do gato que larguei na minha casucha. Felinos são mais inteligentes e pragmáticos, se apaixonam pelas circunstâncias e lugares, desmerecem as almas, os sonhos, as amantes. O provável que me acossa para instigar o futuro se faz inteiro, por não existir, fingindo, irônico, que pode acontecer. Louco me acalanto simplesmente no imperdoável, embora sempre faça questão de considerá-lo fiel, confiável e ainda imutável, pois creio ao infinito no provável como na gravidade ou em milagres. Sou um idiota crente profundo de fé, perseverança e autofagia mental incrédulo. Não interessava nada no então, caso contrário pediria para as rodas retornarem à estação e com certeza não soubesse nem para que. Doutor, mais dois dedos de prosa e folgo o senhor. Sem saber dos porquês, instigava Leizinha meus intrincados pejorativos e indesejados. Assim foi e com cadência de eternamente iguais me puseram a desacorçoar. Acredite e ponha tento. No paragrafo seguinte anotei na solidão, por justificativa e método, bem no ameiado do lenço agitado no adeus colhido, uma gota de lágrima inteirinha que dividi ao meio. A lágrima-meada da ponta de cima, tão nobre quanto, foi repartida igualzinha para engravidar-se do azul e ver se pariria um retorno. A metade sobrante figurou guardada, sem presteza, para remarcar a impotência e até envelhacou amarfanhada para não deixar a saudade secar. Foi em sendo bem assim mesmo, até que me dei por só, chorando e sumindo de mim e o trem encarrilhou sem soberba, como sempre, neste fim de linha da capital. Juntado eu junto vivo por estas beiras. Vim como vim eu mesmo nestes acontados que lhe propus por conta ir desfazendo, mais para me desafogar do que por pertinência de merecer juízo. Só para finar os encerramentos, reconto que partiu tudo acarregado, dos que trouxe comigo, embornado, como detalhei nos minuciosos, da estação ficada na angústia, onde se é de ser a outra ponta desta estrada e destas rimas, o fim-de-linha de Desafogo do Pontão, nascedouro meu e, no então, juntado ao nunca-mais, se Deus dispusesse, como dispôs. Lá descamba ainda, salvo se pelos ameados de desconhecimentos meus se puseram diferentes, Leizinha, suas indiferenças, latitudes desapegadas, meus desconsolos e os desmerecidos. Foi e é. Agradeço e fecho os atentamentos do senhor para meus despropósitos. Tome o café, que vai esfriar, diferentemente de como renegam minhas manias, por favor, doutor. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/01/ recital-em-melancolia-madrugada-sem.html . Postado por richardjakubaszko às 16:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Deus, Florence, literatura Nenhum comentário: domingo, 26 de janeiro de 2020 Índio tá virando gente, não, ele quer apito, ai, ai, ai... Richard Jakubaszko Polêmica das bravas essa do Bolsonaro imbecilizado dizer que índio tá virando gente. Índio, então, era bicho? Ora, entre correntes a favor e contra das imbecilidades presidenciais, o Brasil entra numa discussão estéril. Pra mim, índio é um ser humano. Como foi evangelizado e "civilizado", o índio passou a querer outras coisas como seu "objeto de consumo". Mas continua índio, pelo menos aqueles que permaneceram em suas terras, independentemente de suas posses de modernidades. De outro lado, as ciências pouco aprenderam com a história dos índios, suas culturas e inteligências, e os saberes deles perdem-se no tempo. [indio] . Postado por richardjakubaszko às 15:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, polêmica Nenhum comentário: sábado, 25 de janeiro de 2020 Por que a Regina é a eterna namoradinha do Brasil? Richard Jakubaszko Elementar, caro amigo brasileiro, óbvio ululante, trouxa somos todos nós: [namoradinha] . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, memes, política Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de janeiro de 2020 Maiores temperaturas registradas pelo NOAA nos EUA: o aquecimento é mentira! Richard Jakubaszko O mapa abaixo comprova a mentira generalizada divulgada pela mídia de que o planeta está aquecendo, e de que os anos 2000 são os mais quentes da história. Veja no mapa abaixo que apenas 2 recordes foram registrados nos anos 2000 nos EUA. Demais estados mantêm recordes desde muito tempo. Em cada estado no mapa o leitor encontra registrado a data do recorde vigente. Os dados são do satélite NOAA, que desmente o IPCC e a Nasa. Portanto, chega da catastrofismos! Dados do satélite NOAA: [US-highest-stemps-state] Fonte: https://electroverse.net/historical-data-destroys-the-global-warming-myth/ Quer saber mais sobre essa mentira do século XXI, a maior fraude da história, leia o livro: “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”. Na obra você vai saber quem inventou essa história, quem financia, quais os interesses políticos, econômicos e geopolíticos. Você saberá anda quais os objetivos do grupo que lidera essa campanha no IPCC. Junto a cientistas céticos, brasileiros e de diversas nacionalidades, você vai se esclarecer o suficiente para nunca mais ser enganado pelos catastrofistas e ambientalistas, os que acreditam no apocalipse, e só querem ganhar o seu dinheiro, e que ainda esperam o seu aplauso por lutarem por uma “causa nobre”, que defende o meio ambiente. Para adquirir o livro escreva e-mail para co2clima@gmail.com para receber instruções de como comprar o livro e recebê-lo em casa, autografado pelo autor. Custa R$ 40,00 mais despesas de correios, em média de R$ 9,70 para qualquer ponto do Brasil. Se você é daqueles que acreditam nessa mentira do aquecimento e das mudanças climáticas, mas não gosta de ler livros, ou não tem tempo, visite minha página no Youtube, onde há depoimentos e entrevistas, que ajudarão você a compreender melhor esse imbróglio: https://www.youtube.com/channel/UCQQ9UrbYg9OYhRaVem81-JA /videos . Postado por richardjakubaszko às 16:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de janeiro de 2020 Fux atropela Toffoli e, na prática, revoga o “juiz de garantias” Fernando Brito * [fux] A decisão do ministro Luiz Fux, no exercício interino da presidência do STF, ter revogado a decisão do presidente efetivo do tribunal, Dias Toffoli, que adiava a aplicação da lei que criava os “juízes de garantia”, separando instrução judicial e julgamento, significa, na prática, que o grupo “morista” da Justiça usurpou o papel do legislador e, na prática, invocou para si o papel de Executivo (o direito de vetar) e o do Legislativo, porque derruba uma lei. Explico: ao adiar, sem prazo determinado, a vigência de uma lei e definir que o Supremo só se manifestará sobre ela quando ele próprio, como relator, disser que o caso está pronto para a deliberação plenária quando ele próprio, relator das ações de inconstitucionalidades, assim o decidir. Fux, no caso do auxílio moradia dos juízes e promotores, mostrou como sabe “sentar” sobre um processo, assegurando três anos de gratificações imorais às corporações. Agora, pelo menos, garante a suspensão do dispositivo que impedia a tirania de um juiz único sobre um processo ao menos até setembro, quando assumirá. Mas só deixará a posição e relator se quiser e igualmente só se desejar o colocará em pauta. Como ficará dois anos no posto – durante os quais dois ministros serão nomeados por Jair Bolsonaro – isso significa que está em suas mãos a lei entrar em vigor somente em fins de 2022 ou… nunca. Trata-se, é óbvio, de uma usurpação de poder ante a qual Fux não hesitou. Arbitraria e monocraticamente revogou uma lei, decretando que “não vale” a decisão do poder Legislativo ou a sanção presidencial. Como com Luís XIV, a peruca real orna a cabeça de outro que proclama que “ L’Etat c’est moi“. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado e http://www.tijolaco.net/blog/ fux-atropela-toffoli-e-na-pratica-revoga-o-juiz-de-garantias/ . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, STF, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de janeiro de 2020 ÉPICO: Greta vai receber apoio de seus pais Richard Jakubaszko Recebi por e-mail do engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos, o link para o texto abaixo, devidamente traduzido, sobre a ajuda que Greta Thunberg está recebendo de seus pais no combate às mudanças climáticas. Antológicas soluções [greta] Sim, precisamos fazer muitas mudanças se a espécie humana deseja sobreviver neste planeta, mas reduzir o CO2 não é uma delas. Não sei se essa história é factual, mas não importa. O modo como esses pais lidaram com uma crise climática (ou deveria ser "chorão"?) em sua própria sala de estar foi brilhante ao extremo. Depois de chorar durante seu discurso na ONU, Greta Thunberg, a apaixonada menina de 15 anos começou a se perguntar sobre como a geração de seus pais não fez nada para lidar com o lixo produzido pelo homem. O que seus pais fizeram foi realmente épico. Esta história foi publicada no site de Tony Heller, Real Climate Science, e estou reproduzindo-a aqui na íntegra. A solução de uma família para as mudanças climáticas Todos temos filhos - é assim que você pode ajudá-los a lidar com a "Pegada de Carbono". Depois que nossa filha de quinze anos foi às lágrimas, pelo discurso de Greta Thunberg na ONU outro dia, ela ficou com raiva de nossa geração "que não fazia nada há trinta anos". Então, decidimos ajudá-la a impedir o que a garota na TV anunciava de "erradicação maciça e desaparecimento de ecossistemas inteiros". Agora estamos comprometidos em dar um futuro à nossa filha novamente, fazendo nossa parte para ajudar a esfriar o planeta em quatro graus. A partir de agora, ela irá para a escola de bicicleta, porque levá-la de carro custa combustível, e o combustível gera emissões para a atmosfera. Claro que será inverno em breve e ela desejará ir de ônibus, mas apenas enquanto for um ônibus a diesel. De alguma forma, isso não parece ser propício para "ajudar o clima". Obviamente, ela agora está pedindo uma bicicleta elétrica, mas mostramos a ela a devastação causada nas áreas do planeta como resultado da mineração para a extração de lítio e outros minerais usados ​​na fabricação de baterias de bicicletas elétricas, então ela estar pedalando ou andando. O que não a prejudicará, nem ao planeta. Nós costumávamos andar de bicicleta e caminhar até a escola também. Como a garota na TV exigiu "precisamos nos livrar de nossa dependência de combustíveis fósseis" e nossa filha concordou com ela, desconectamos a ventilação do quarto. A temperatura está caindo para doze graus à noite e cairá abaixo de zero no inverno, prometemos comprar-lhe um suéter extra, chapéu, calças justas, luvas e um cobertor. Pela mesma razão, decidimos que a partir de agora ela só toma um banho frio. Ela lavará suas roupas à mão, com uma tábua de madeira, porque a máquina de lavar é simplesmente uma consumidora de energia e, como o secador usa gás natural, ela pendura suas roupas no varal para secar. Por falar em roupas, as que ela usa atualmente são todas sintéticas, então são feitas de petróleo. Portanto, na segunda-feira, levaremos todas as suas roupas de grife para a loja de segunda mão. Encontramos uma loja ecológica em que as únicas roupas que vendem são de linho, lã e juta não tingidas e não branqueadas. Não importa que lhe pareça bom ou que ela vá rir, vestindo roupas leves e sem cor e sem sutiã sem fio, mas esse é o preço que ela paga pelo benefício do Clima. O algodão está fora de questão, uma vez que vem de terras distantes e são usados ​​pesticidas. Muito ruim para o meio ambiente. Acabamos de ver no Instagram dela que ela está muito brava conosco. Esta não era a nossa intenção. A partir de agora, às 19h, desligaremos o Wi-Fi e o ligaremos novamente no dia seguinte após o jantar por duas horas. Dessa forma, economizaremos eletricidade, para que ela não seja incomodada pelo estresse eletromagnético e fique totalmente isolada do mundo exterior. Dessa forma, ela pode se concentrar apenas em sua lição de casa. Às onze horas da noite, puxaremos o disjuntor para desligar a energia do quarto dela, para que ela saiba que o escuro está realmente escuro. Isso economizará muito CO2. Ela não participará mais dos esportes de inverno em pousadas e resorts de esqui, nem fará mais férias conosco, porque nossos destinos de férias são praticamente inacessíveis de bicicleta. Como nossa filha concorda plenamente com a garota na TV que as emissões de CO2 e as pegadas de seus bisavós são responsáveis ​​por 'matar nosso planeta', o que tudo isso simplesmente significa é que ela também tem que viver como seus bisavós e eles nunca tiveram férias, carro ou bicicleta. Ainda não falamos sobre a pegada de carbono dos alimentos. A pegada zero de CO2 significa que não há carne, peixe e aves, mas também não há substitutos de carne à base de soja (afinal, que cresce nos campos dos agricultores, que usam máquinas para colher os feijões, caminhões para transportar para as indústrias de processamento, onde mais energia é usada, depois transportada para as fábricas de embalagens / conservas e transportada novamente para as lojas) e também nenhum alimento importado, porque isso tem um efeito ecológico negativo. E absolutamente nenhum chocolate da África, nenhum café da América do Sul e nenhum chá da Ásia. Apenas batatas caseiras, legumes e frutas cultivadas em solo frio local, porque as estufas funcionam com caldeiras, canalizadas em CO2 e luz artificial. Aparentemente, essas coisas também são ruins para o clima. Vamos ensiná-la a cultivar sua própria comida. O pão ainda é possível, mas a manteiga, o leite, o queijo e o iogurte, o queijo cottage e o creme são provenientes de vacas e emitem CO2. Não será mais usada margarina nem óleo na frigideira, porque essa gordura é o óleo de palma das plantações de Bornéu, onde as florestas tropicais cresceram primeiro. Sem sorvete no verão. Sem refrigerantes e sem energia, pois as bolhas são CO2. Ela queria perder alguns quilos, bem, isso também a ajudará a alcançar esse objetivo. Também proibiremos todo o plástico, porque é proveniente de fábricas de produtos químicos. Tudo o que é feito de aço e alumínio também deve ser removido. Você já viu a quantidade de energia que um alto-forno consome ou uma fundição de alumínio? Tudo ruim para o clima! Substituiremos sua bobina 9600, colchão de espuma com memória, com um saco de juta cheio de palha, com um travesseiro de pelo de cavalo. E, finalmente, ela não estará mais usando maquiagem, sabonete, xampu, creme, loção, condicionador, pasta de dente e medicamentos. Seus absorventes serão substituídos por absorventes feitos de linho, que ela pode lavar à mão, com sua tábua de madeira, assim como suas ancestrais antes que as mudanças climáticas a deixassem com raiva de nós por destruir seu futuro. Dessa forma, ajudá-la-emos a fazer sua parte para evitar a extinção em massa, o aumento do nível da água e o desaparecimento de ecossistemas inteiros. Se ela realmente acredita que quer acompanhar a conversa da garota na TV, aceitará com prazer e abraçará alegremente seu novo modo de vida. h / t Willie Soon . Postado por richardjakubaszko às 13:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Greta Thunberg, humor, meio ambiente, mudanças climáticas, Primavesi Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de janeiro de 2020 O Rei Pelé, pelas frases dos seus súditos: Richard Jakubaszko [Pel] Recebi do amigo Odo Primavesi, engenheiro agrônomo, mas apaixonado por futebol, frases ditas por admiradores de Pelé, para definir o que viam no gênio que andou entre nós. E que eu assisti nos campos de futebol e nas TVs a jogar. Alguém teve a paciência de Jó para reunir algumas frases interessantes, ditas por personalidades mundiais, e que disponibilizo aos leitores do blog. O Rei Pelé, pelas frases dos seus súditos: “Filho, Deus lhe deu o dom de jogar futebol. Então, você tem a obrigação de treinar mais do que os outros.” Dondinho (seu pai), aconselhando o pequeno Pelé “A perfeição não existe, mas quem chegou mais perto dela foi o Pelé.” Zito “Pelé é um dos poucos craques que contrariaram minha tese. Em vez de 15 minutos de fama, terá 15 séculos.” Andy Warhol, artista americano criador da Pop Art “Na cabeça de muito jogador não passa nada no momento de fazer uma jogada. Na cabeça de Pelé passa um longa metragem.” Nilton Santos “Pelé é a figura suprema do futebol. Como Garbo e Picasso, basta-lhe um só nome.” Daily Express, jornal de Londres “Pelé entrava em campo com corpo, genialidade, alma e coração. Ele desequilibrou o mundo.” Gilmar, goleiro da seleção brasileira “Pelé nunca será superado, porque é impossível haver algo melhor que a perfeição. Ele teve tudo: físico, habilidade, controle de bola, velocidade, poder, espírito, inteligência, instinto, sagacidade…” Sunday Mirror, de Londres “Pelé não é um rei por hereditariedade. Seu reinado não é de força nem de leis. Não foi eleito nem designado, mas reconhecido como Monarca dessa democracia ideal e universal que constitui o futebol.” France Football “Qual a diferença entre mim e Pelé? É simples. Eu fui craque e ele, gênio.” Leônidas da Silva “No momento que a bola chega aos pés de Pelé, o futebol se transforma em poesia.” Pier Paolo Pasolini, cineasta italiano “Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica”. Johan Cruyff, jogador holandês “Após o quinto gol, eu queria era aplaudi-lo.” Sigge Parling, zagueiro sueco encarregado de marcar Pelé na final da Copa de 1958 “Eu pensei: ‘Ele é feito de carne e osso, como eu.’ Eu me enganei.” Tarciso Burnigch, zagueiro italiano que marcou Pelé na final da Copa de 1970. “Muito prazer, sou o presidente dos Estados Unidos. Você não precisa se apresentar, porque Pelé todo mundo sabe quem é.” Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, ao receber Pelé na Casa Branca “O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stefano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo.” Ferenc Puskas, jogador da seleção húngara. “Subimos juntos, fora do tempo, para cabecear uma bola. Eu era mais alto e tinha mais impulsão. Quando desci ao chão, olhei pra cima, perplexo. Pelé ainda estava lá, no alto, cabeceando a bola. Parecia que podia ficar no ar o tempo que quisesse.” Fachetti, zagueiro italiano na Copa do México, em 1970 “Jogava com grande objetividade. Seu futebol não admitia excessos, enfeites nem faltas. Ele quase não fazia embaixadas, não driblava para os lados, mas sempre em direção ao gol. Quando tentavam derrubá-lo, não caía, devido à sua estupenda massa muscular e equilíbrio.” Tostão “Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: Ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.” Nélson Rodrigues, dramaturgo e cronista esportivo “Senti medo, um terrível medo quando vi aqueles olhos. Pareciam olhos de um animal selvagem, olhos que soltavam fogo.” Overath, jogador alemão nas Copas de 1966 a 1974 “Maradona só será um novo Pelé quando ele ganhar três Copas do Mundo e marcar mais de mil gols.” Cesar Luis Menotti, técnico campeão mundial pela Argentina em 1978 “O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé.” Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro “Em alguns países as pessoas queriam tocá-lo, em outros queriam beijá-lo. Em outros até beijaram o chão que ele pisava. Eu achava tudo isso maravilhoso, simplesmente maravilhoso.” Clodoaldo, jogador da Seleção Brasileira de 1970 “Cheguei com a esperança de parar um grande jogador, mas fui embora convencido de que havia sido atropelado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós.” Costa Pereira, goleiro do Benfica, sobre derrota por 5 a 2 para o Santos na final do Mundial de 1962 “Quando vi o Pelé jogar, fiquei com a sensação de que eu deveria pendurar as chuteiras.” Just Fontaine “Você pode estar certo, mas não sabe nada de futebol e eu vi o Pelé jogar.” Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira, ao psicólogo que afirmou que Pelé era jovem demais para jogar na Copa de 1958 “O Pelé estava muito determinado a levantar a taça Jules Rimet pela terceira vez. Era como se ele soubesse que esse era o seu destino. Ele parecia uma criança esperando pelo Natal.” Mário Américo, massagista da Seleção Brasileira, sobre o Mundial de 1970 “O grande segredo dele era o improviso, aquelas coisas que ele fazia do nada. Ele tinha uma percepção extraordinária do futebol.” Carlos Alberto Torres “Às vezes fico com a sensação de que o futebol foi inventado para esse jogador fantástico.” Sir Bobby Charlton “Pelé jogou futebol por 22 anos e, durante aquele tempo, fez mais para promover a amizade e a fraternidade mundial do que qualquer outro embaixador.” J.B. Pinheiro, embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas “Força e beleza. Rapidez e precisão. A elasticidade e a firmeza no gesto que poderia ser de bailarino.” Oldemário Touguinhó, jornalista esportivo ”Pelé é um jogador especial, com ele começou uma nova era no futebol.” José Luis Garci, cineasta espanhol “Pelé é um mito. Todo jogador que ama o futebol tem que se informar sobre ele.” Zvonimir Boban, ex-jogador croata “Pelé chegou.” Jornal chileno anunciando a chegada da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1962 “Passam os anos, aparecem jogadores excelentes, mas todos sempre se lembram de Pelé.” Fernando Torres “Comparar o Pelé com qualquer jogador é impossível. Pelé é Pelé. Ele está em um nível completamente diferente.” Rivellino “Pelé foi um jogador excepcional, estupendo. Nós, brasileiros, devemos dar graças a Deus por ele ter nascido aqui.” Zico “Quando o Pelé chegou ao Santos, falaram que seria o melhor jogador do Brasil. Erraram, foi do mundo.” Pepe “Pelé é onipresente. É a referência do Brasil. Em qualquer parte do mundo em que eu esteja, ao constatarem que sou brasileiro, dizem: Pelé!” Antônio Carlos de Almeida Braga, banqueiro brasileiro Como se soletra Pelé? D-E-U-S.” The Sunday Times, jornal inglês . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Futebol, Pelé Nenhum comentário: domingo, 19 de janeiro de 2020 Alcoolizado, mas esperto... Richard Jakubaszko A lógica do consumidor etílico é elementar... [aaa] x Postado por richardjakubaszko às 19:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de janeiro de 2020 Tribunal do Canadá condena falsificador do “aquecimento global” Richard Jakubaszko A grande mentira do século XXI começa a ser desmontada e desmistificada. Michael E. Mann é um climatologista e geofísico americano, atualmente diretor do Earth System Science Center, da Pennsylvania State University, e autor do famoso "Taco de hóquei", gráfico que "provava" com dados estatísticos que o planeta estava se aquecendo, e que a emissão dos gases de estufa (GEE) iria provocar uma ruptura no clima a qualquer momento no futuro breve, provocando um aquecimento ainda maior. [taco] No entanto, como foi comprovado pelo escândalo Climategate (na Universidade de East Anglia, Inglaterra), os dados foram claramente manipulados para que se registrasse uma curvatura de aquecimento abrupta que em verdade nunca ocorreu. Contestado por dezenas de cientistas, no mundo inteiro, Michael Mann tinha o apoio político do IPCC, e financeiro de figuras do ambientalismo internacional, como Phil Jones e ainda do magnata canadense Maurice Strong (falecido uns 3 anos atrás), além da David Suzuki Foundation. Contestado também por um dos cientistas americanos mais respeitados, o Dr.Tim Ball, um prestigiado professor de climatologia, muito temido pelos protagonistas desta fraude, foi o primeiro alvo a se pretender abater, como se viu pelas ações judiciais que Michael E. Mann e outros interpuseram sob a rubrica de injúria e difamação. Considerado um corajoso defensor da ciência honesta, Dr. Tim Ball (já octogenário) sacrificou oito dos seus últimos anos de aposentadoria para acusar o IPCC e seus principais atores da maior fraude científica de todos os tempos, e venceu. O Superior Tribunal de Justiça do Canadá, em agosto de 2019, sentenciou Michael Mann como criador e produtor de dados científicos falsos, e foi condenado por má fé e ao pagamento das custas judiciais no valor de US$ 700,000 dólares. Michael E. Mann, apesar de descoberto e condenado na sua farsa, nunca admitiu a fraude, mas terá ainda outras punições. Desde o final de 2019 novas imposições aguardam Michael Mann, pois a respeitada cientista do clima americana, Dra. Judith Curry, submeteu ao Tribunal de Colúmbia um recurso que expõe a conduta suspeita de Mann, pedindo para que ele volte a ser ouvido em tribunal e admita a fraude que praticou, pois até hoje ele não apresentou os dados primários que originaram o famoso "Taco de Hóquei". Este, simbolicamente, foi a maior "prova científica" apresentada pelos membros do IPCC para embasar as afirmações de que os GEE seriam os causadores do aquecimento e das mudanças climáticas. O gráfico foi usado por Al Gore no espalhafatoso documentário "Uma verdade inconveniente", que ganhou até Oscar, mesmo sendo uma mentira científica, e ainda ajudou Al Gore a receber o prêmio Nobel da Paz, só porque "defendia o meio ambiente". Conforme demonstrado no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde tenho a companhia de diversos cientistas brasileiros e internacionais, contestamos o mentiroso mas assim mesmo famoso gráfico, e 'profetizamos' que começa a chegar o dia em que essa fraude inicia sua derrocada, pois já faz 30 anos que a mídia divulga as mentiras criadas pelos membros do IPCC, inclusive de Michael Mann. A malandragem da estratégia do advogado de Mann estava planejada desde o início: nunca revelar a base de dados, nem os cálculos estatísticos que sustentam a “teoria” (em verdade apenas uma hipótese), escondendo-se no “direito de propriedade intelectual” e assim adiar sistematicamente o processo judicial até seu final, por não cumprimento de prazos para responder às alegações do réu Tim Ball. Assim, em vez de cadeia na certeza, e de também provocar um descrédito na comunidade científica, Mann apenas poderia ser condenado por má fé, conforme previram. O tribunal, depois de 10 anos, decidiu que Mann perdia a ação movida contra Ball por atrasos injustificáveis no processo. O que é importante nisso tudo é que Michael Mann e os seus parceiros do IPCC tiveram inúmeras oportunidades de apresentar os dados primários, e não fizeram nada, apenas protelaram. A mídia vai parar de repetir as mentiras criadas por Michael Mann e outros membros do IPCC? A conferir, mas uma coisa me parece que é certa, a mídia vai "dar um tempo", porque a condenação de Michael Mann não foi divulgada da forma que deveria ser, ganhou apenas tímidas notas de rodapé de página em raros jornais nos EUA e na Europa. Desconheço no Brasil qualquer nota publicada, apenas alguns blogs de céticos deram notícia. A briga continua, mas agora começa a ficar mais fácil argumentar contra os desesperados ambientalistas. O Juiz termina as suas conclusões, ao dar ganho de causa ao réu (Tim Ball), ao escrever: CONCLUSÃO "A ação do professor Mann contra os réus da CEI tem como premissa um mal-entendido da natureza do progresso científico e uma aplicação incorreta de décadas de direito constitucional e comum. Ele argumenta que, porque sua pesquisa foi supostamente "exonerada", qualquer desafio vigoroso a ela é falso e difamatório. Mas não é assim que a ciência ou a Primeira Emenda funcionam. Karl Popper argumentou que a essência do progresso científico é a falsificabilidade, a tentativa repetida de refutar as teorias para que aquelas que ficam aquém possam ser substituídas por aquelas que melhor explicam os fenômenos naturais. Ver Karl Popper, Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge (1963). Tomando uma visão diferente, Thomas Kuhn observou que, em geral, a ciência progride através de um refinamento gradual, evitando o escrutínio crítico de seus paradigmas fundamentais, até que de uma só vez esses paradigmas estão perturbados em uma revolução científica, como a mudança da astronomia de Ptolomeu para os métodos de Copérnico ou do resfriamento global para o efeito estufa e o aquecimento global. Veja Thomas Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas (1962). De qualquer maneira, o progresso científico depende do ceticismo, da vontade de desafiar a sabedoria recebida em busca de verdades superiores. Assim, o progresso depende da livre troca de ideias, especialmente aquelas que podem ser impopulares ou reverter a visão de "consenso". A crença de Mann de que, uma vez alcançado um "consenso", qualquer desacordo com ele é um ataque ilegítimo, indigno da proteção da Primeira Emenda, contradiz a história do progresso científico dos gregos até o presente e o desenvolvimento de um sistema jurídico americano único e valorizado que apoia expressão. O professor Mann é sem dúvida sincero em seus apelos por ações políticas urgentes para limitar as emissões de gases de efeito estufa e em seus avisos de que a falta de ação pode significar catástrofe. Mas “os ferimentos graves não podem, por si só, justificar a supressão da liberdade de expressão e montagem. Os homens temiam bruxas e mulheres queimadas. É a função da fala para libertar os homens da escravidão dos medos irracionais. ”Whitney v. California, 274 U.S. 357, 376 (1927) (Brandeis, J., concordando). Ou onde esses medos são racionais, para confirmá-los. No sistema americano, fala é como distinguimos entre os dois. Pelas razões acima expostas, Mann é incapaz de carregar seu fardo de mostrar que é "provável que tenha sucesso com o mérito" de suas reivindicações contra o Instituto de Empresas Competitivas dos Réus e Rand Simberg. A Lei Anti-SLAPP, portanto, exige que essas reivindicações sejam julgadas prontamente e com prejuízo. Se Mann deseja "revidar" contra os comentários dos Réus da CEI sobre o aquecimento global e suas pesquisas, ele deve fazê-lo com palavras, não com assédio legal. Mais informações do processo (completo, em inglês), em http:// www.williamslopatto.com/uploads/2/5/8/4/25843913/ 12142012_cei_and_simberg_memo_in_support_of_special_motion_to_dismiss_re__slapp_act_pdf.pdf Neste site de Portugal descobri algumas das informações reportadas acima: https://blasfemias.net/2020/01/13/ tribunal-do-canada-condena-falsificador-do-aquecimento-global/?fbclid= IwAR3lwlLPbQ-MmFU2ueBQoKXFqHJ09Oa2QvWjIvKJLC6fIp2qnT7r5WMe9ls . Postado por richardjakubaszko às 11:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 25 comentários: 1. [blank] Felipe Paiva da Costa18 de janeiro de 2020 22:25 Mas que belíssima notícia. Vou replicá-la. Bom saber que essa mentira conveniente está caindo por terra. Obrigado por nos trazer esse julgado, professor. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] ELIEZER COSTA DE SOUZA JUNIOR19 de janeiro de 2020 09:20 Mais um show de informação. Parabéns e muito obrigado por noticiar! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Teste14 de março de 2020 15:36 Ao que me parece, o link postado como sendo um resumo do julgamento nada mais é do que um memorando feito pelo próprio advogado do Tim Ball!! Tanto que é assinado por um tal de David B Rivkin Jr, que é o advogado do réu, não a juíza! O próprio site de onde vem o link é de um escritório de advocacia em Washington, não do tribunal no Canadá. Abra seus olhos, isso cheira muito mal... Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] Unknown19 de janeiro de 2020 09:30 Bom dia Richard, essa importante matéria deve ser bastante divulgada, necessário continuar desmascarando esses mentirosos de plantão. Grande abraço e boa sorte. Cardoso Jr ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Luiz Caron20 de janeiro de 2020 09:00 Richard, parabéns pelo trabalho. Gostaria muito de agradecer a você por nos manter atualizados. Muito obrigado. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Paulo Pires20 de janeiro de 2020 10:18 Parabéns pelo artigo. Muito interessante e preocupante.... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown21 de janeiro de 2020 18:21 Bom saber...mas q estamos num calorão fora do comum isto precisa ser explicado cientificamente ! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [eu] Evandro Jr21 de janeiro de 2020 21:08 https://www.google.com/amp/s/epocanegocios.globo.com/amp/Mundo/noticia/2019 /04/por-que-o-aquecimento-global-avanca-mais-rapidamente-no-canada.html ResponderExcluir Respostas Responder 8. [wilianCP] Wilian22 de janeiro de 2020 08:10 Este texto é um apanhado de desinformação e artigos/processos enviesados. Desde a década passada paramos de denominar de Aquecimento Global e passamos a chamar de Mudanças Climáticas justamente por essa confusão que as pessoas estavam fazendo. O autor da matéria desconsidera o trabalho de milhares de cientistas e, ao meu ver, é de uma posição de total e desrespeito e desprezo por quem trabalha na área e com os pesquisadores do Brasil e do mundo. Os resultados do IPCC são fruto de centenas de pesquisas, grupos de pesquisa e pesquisadores independentes ao redor do mundo. Quando publicamos, buscamos sempre a reprodução do dos níveis que estão hoje em relação a todas a variáveis. Sem a ação humana na equação, não chegamos nos níveis atuais de CO2 e aos efeitos na atmosfera e na biodiversidade. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown23 de janeiro de 2020 08:13 Contra fatos não existem argumentos. Você vai ficar defendendo a farsa do aquecimento global?? Mudanças climáticas sempre existiram e sempre vão existir no nosso planeta. Mas não dá forma antropogenica como dizem. Quem manda no clima é o Sol e os oceanos. Na verdade nosso planeta tinha que ter o nome de Planeta água pois 70% do nosso planeta é água. Por acaso existe continentes. Então, sugiro estudar e ler mais e parar de falar bobagens na Internet. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown25 de janeiro de 2020 22:47 👏👏👏 Excluir Respostas Responder Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2020 09:54 Wilian, seu texto e sua opinião é que são enviesadas, e cheios de desinformação. Leia meu livro, o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", levei 12 anos estudando o assunto, 4 dos quais demorei para escrever. Lá vc tem todas as explicações sobre essa mentira, a maior fraude do século XXI, que necessita criminalizar a emissão do CO2 emitido pelo carvão para produzir energia elétrica e querem nos vender energia nuclear. No livro tem a opinião de pelo menos 5 cientistas que foram signatários do relatório IV do IPCC, e que pediram para retirar seus nomes como apoiadores, especialmente porque o relatório não explica o aquecimento, que não se sustenta, e inventaram o eufemismo das "mudanças climáticas". Doas 2.500 cientistas, mais de 2.000 já pediram para cancelar seus nomes. Isso eu conto no livro. Caia na real Wilian, ao apoiar esses piratas do clima vc apoia a instalação de usinas nucleares, vc quer isso? Eu não quero. Assista uns 2 ou 3 vídeos meus em minha página no Youtube, procure por meu nome no Youtube, vc tem de ouvir uma opinião contrária, caso contrário entra na mesma fraude do Michael Mann, que perdeu processo na justiça, conforme denunciei neste post. O Taco de Hóquei, que "provava" o aquecimento é uma mentira, o autor teve 10 anos para provar isso, e não apresentou os dados. Por isso perdeu um processo contra um cientista sério, na Justiça, onde nunca deveria ter entrado, devia era ter debatido com ciência, mas preferiu esconder a mentira, por isso perdeu. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2020 21:30 Esqueci de dizer: o IPCC não faz pesquisas. Usaram cientistas do mundo inteiro para uma "causa nobre". Distorceram os dados apresentados pelos cientistas, por isso a maioria deles deixou de ser signatário. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown22 de janeiro de 2020 22:16 Exato. Excelente matéria. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] ELIEZER COSTA DE SOUZA JUNIOR16 de março de 2020 22:17 Muito bom. Excluir Respostas Responder Responder 11. [blogger_lo] Raymond Servais23 de janeiro de 2020 11:17 Não entendi sua crítica! Você defende o que eu defendo!!!! Muita herva? ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de janeiro de 2020 11:59 Raymond, não entendi. Vc postou com outro nome, antes desse comentário? Eu respondi ao Wilian... ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Anônimo24 de janeiro de 2020 10:23 As revoluções paradigmaticas propostas por Kuhn sai exatamente o contrário do q afirma em seu texto ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blogger_lo] Unknown24 de janeiro de 2020 14:18 Não existe aquecimento global.. Tudo invenção ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] Unknown25 de janeiro de 2020 16:06 Qual o processo que Mann perdeu? Só encontrei este da Suprema Corte da Columbia Britanica, no qual a revista que publicou a matéria se retratou http://climatecasechart.com/non-us-case/ michael-mann-v-timothy-tim-ball-the-frontier-centre-for-public-policy-inc-and-john-doe / conforme: http://blogs2.law.columbia.edu/climate-change-litigation/ wp-content/uploads/sites/16/non-us-case-documents/2019/ 20190607_Court-No.-VLC-S-S-111913_press-release.png ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de janeiro de 2020 17:00 Desconhecido, por gentileza, da próxima vez, revele seu nome, não costumo publicar comentários anônimos, é norma do blog. Aqui, em PDF, a sentença, pg 59: http://www.williamslopatto.com/uploads/2/5 /8/4/25843913/ 12142012_cei_and_simberg_memo_in_support_of_special_motion_to_dismiss_re__slapp_act_pdf.pdf o link está no corpo do texto do posto. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] J.Figueiredo17 de fevereiro de 2020 11:19 Esta frase nao faz sentido: ... contestamos o mentiroso mas assim mesmo famoso gráfico, e 'profetizamos' que começa a chegar o dia em que essa fraude... ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2020 13:34 Ora, J. Figueiredo, no livro, de 2015, contestamos o gráfico, apesar de sua fama. O gráfico é a "prova", para eles, de que os gases de efeito estufa causa o aquecimento. Não fomos os únicos, dezenas de cientistas fizeram isso mundo afora, especialmente o Dr. Tim Ball, processado por Mann. No livro "profetizamos" que é "questão de tempo" a farsa do aquecimento cair no ridículo, faz exatamente 32 anos que essa mentira está no ar. Hoje em dia só a mídia e alguns cientistas engajados acreditam nisso. Faz sentido agora, pra vc? Foi isso que escrevemos, releia... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] J.Figueiredo17 de fevereiro de 2020 14:29 Nao me referia ao conteudo, com o qual estou de acordo. Referia-me aa construcao da frase. Esta outra construcao tambem parece "Assim, em vez de cadeia na certeza, e de também provocar um descrédito na comunidade científica, Mann apenas poderia ser condenado por má fé, conforme previram. O que e' "cadeia de certeza?" Excluir Respostas Responder Responder 19. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2020 14:53 Ora, ir preso de fato, pela falsificação dos dados que serviram de base para o gráfico. E por tabela desqualificariam os parceiros e o IPCC. Foram, então, para a tática de dissimulação, 10 anos e não forneceram os dados solicitados pelos réus e pelo juiz. Agora, com o engavetamento do processo sem ganhador, Mann é "condenado" por tabela, pois terá de pagar as custas judiciais, de US$ 750 mil dólares. Indiretamente, foi condenado por sonegar as informações. Reli os 2 textos indicados, para mim estão claros. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 16 de janeiro de 2020 Livros didáticos "em alta"... Richard Jakubaszko Governo Bolsonaro se prepara para cortar a compra de livros didáticos. Mas a blogosfera continua marvada. Olha só o meme que recebi pelo zap esses dias: [livros] . Postado por richardjakubaszko às 15:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de janeiro de 2020 Foi golpe Richard Jakubaszko Democracia em vertigem, o documentário brasileiro, ganhando ou não ganhando o Oscar, uma coisa está clara: [golpe] x Postado por richardjakubaszko às 15:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: terça-feira, 14 de janeiro de 2020 Porventuras – absinto e doxa Carlos Eduardo Florence * [Florence] Chegou acabrunhado, sequer declamou os brancos coloridos, anódinos, das meias. Amassava o chapéu, entre tristonho e certa esperança, relativa, no louva-deus. Pesquisou a tese, inoportuna, para não solucionar teoremas ou paradoxos. Olhou o céu, procurou Deus, saudou o insolúvel, achou a reflexão mal intencionada. Censurou-se e escolheu pequenas abstinências ao querer vaticinar o inconsciente. Poderia até ser dia de graça, se não houvesse uma estrela em dó menor, imune. Mesmo assim possuía consigo um desdém, amestrado, idealista, do lado oposto. No confronto, entre o azul e a metáfora, ao se masturbarem, nada se definiu. Questionado, sugeriu o ensejo do ritual do parto gênese para pueris ensejos. Transcorreu bem perto um pequeno intuito encachoeirado e cínico. Vaidoso. Pois cedo, as afinidades azinhavravam antes de encontrarem os motivos. Observava com método, primeiro, depois dividia o destino em pró e não aborreça. Procurou, entre os mais carentes, um aconchego robusto, mas assexuado. De manhã não se barbeava, para só no almoço criar fantasias. Não chegava a ser um cético, embora preferisse cores miúdas às insonsas. Respirou fundo o sabor do vento pensando em engravidar a alegria. Com o escorrer do tempo preferiu atender o silêncio a açoitar o provérbio. Nunca se conformou com as metamorfoses, embora não comungasse. No entanto, concordou com a melancolia ouvindo as rosas subjetivas. Crente, se preparou para trazer ao convívio as melhores discrepâncias. E determinou o ribombar dos sinos para reinstaurar a saudade. Ao aceitar a lei da gravidade, liberou o óbvio, incentivou a imaginação e pregou. Dúvidas atrozes, se o conceito de paz fora mitológico ou servido na santa ceia. Suportava nas entranhas metáforas vis com a tenacidade dos convertidos. Mas antes das soluções aplicava seus sermões e os casulos eclodiam. Nunca transigiu com as marés, fossem elas altas ou mundanas. Desapegou das coisas fortuitas tanto como dos verbos na voz passiva. Ideológico, ressuscitou após o terceiro dia com o desdém amestrado, barbeado. Distribuiu as fantasias entre os mais carentes do lado oposto. Insinuou que meias anódinas, não declamadas, seriam brancas ou canonizadas. Dar-se-ia o aguardado, não houvesse só uma estrela em dó maior ao se masturbar. Abençoou o provérbio: almoço; divida com amigo, jantar; dê ao inimigo. Ao engravidar a alegria preferiu atender o silêncio a açoitar o prognóstico. Tanto que não chegou a ser cético a ponto de desacatar a lei da gravidade. Restabeleceu o dia de graça só para atender o ribombar dos sinos. Envaideceu-se com o louva-deus que não amassava o chapéu ou a esperança. Ensandecia ao sabor do vento ouvindo as rosas subjetivas na voz passiva. Com a tenacidade dos convertidos, nunca transigiu com as marés. Desapegou-se das coisas fortuitas, no entanto encantou-se com a melancolia. Pensou em engravidar a alegria antes de solucionar os teoremas indefinidos. Se houvesse só uma virgem assexuada, não sentiria o sabor da aurora. Mas o pequeno intuito, encachoeirado e cínico, não chegaria a ser cético. E bastou romper a liberdade para amamentar os melhores pecados capitais. A vanguarda progressista caminhava atrás dos chavões e desmerecia a sífilis. Descobriu que a infância era o começo do inevitável, sem sabor, a se tornar inútil. Velejou pelo desconhecido como se estivesse indo escovar os preconceitos. Na entressafra, todas as euforias foram autorizadas e consagradas, salvo a verdade. Em seguida, ele rompeu o silêncio e calou-se para sempre sobre a incógnita do ser. Ensinaram-lhe a orar, pagar dízimos em parcelas com juros e ansiar por utopias. Obrigaram-no a andar no coletivo, receber salário mínimo, votar e enforcar-se. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2020/01/ porventuras-abisintoe-doxa.html . Postado por richardjakubaszko às 17:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de janeiro de 2020 "Imprecionante", e o cara ainda é ministro da Educação! Richard Jakubaszko Depois os brasileiros são muito críticos com o Brasil e os brasileiros, e que seriam não patriotas. Ora, teria alternativa de não ser? Pois é, temos um ministro da educação semi-analfabeto... Somos piada em Portugal, com toda a razão... Só nos resta rezar pelo futuro de nossos filhos e netos. E olha que não foi distração de tecla, ele já cometeu erros da mesma envergadura contra o vernáculo... [educa] ET. Impressionante é o que Weintraub deixa de "seguidores" neste país de analfabetos. Hoje, um artigo publicado no blog do jornalista Luis Nassif, demonstra isso. Escrito por 2 criminalistas, o texto aprova o moralismo de proibir o cidadão de trabalhar, e condena o goleiro Bruno a ser um sem teto ou a viver na cracolândia, negando-lhe a ressocialização como determina a lei. Ao final do texto os autores escorregam no vernáculo de forma épica: "Houveram também mulheres...". Pobre país, em que analfabetos weintraubianos nos governam com empáfia e cheios de moralismo juvenil: https://jornalggn.com.br/artigos/ caso-goleiro-bruno-o-nao-e-civilizatorio-por-djeff-amadeus-e-carla-joana-magnago / . Postado por richardjakubaszko às 16:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, vernáculo Nenhum comentário: domingo, 12 de janeiro de 2020 Celular é... Richard Jakubaszko Idiossincrasias modernas, né não? Eita... [celular] Postado por richardjakubaszko às 20:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 11 de janeiro de 2020 O ambientalista simplório Richard Jakubaszko O meu amigo Odo Primavesi enviou-me o texto abaixo, criação de um jornalista português, e que desce o cacete nos ambientalistas simplórios, que acreditam que o mundo deveria ser como eles imaginam que é... O ambientalista simplório Luís Ribeiro Há um certo tipo de ambientalista que quer sol na eira e chuva no nabal (lavoura de nabos). Que não aceita menos do que um mundo perfeito. Um mundo com azeite barato, mas sem olivais intensivos; com carros elétricos, mas sem prospecção de lítio; com energias renováveis, mas sem barragens nem eólicas; com floresta, desde que seja a do Capuchinho Vermelho. Um mundo que não existe O ambientalista simplório quer acabar com os combustíveis fósseis. Quer energia limpa, sem emissões de gases com efeito de estufa. Mas não quer barragens, porque as barragens destroem ecossistemas. Não quer eólicas, porque as “ventoinhas” estragam paisagens e perturbam os animais. Não quer energia nuclear, porque produz lixo radioativo. O ambientalista simplório quer florestas, porque precisamos de árvores para absorver dióxido de carbono da atmosfera. Mas quer escolher as árvores. Não quer eucaliptos, não quer floresta de produção. Quer a floresta do Capuchinho Vermelho, porque sempre viveu na cidade e julga que as florestas são assim. Quer dizer a cada proprietário rural o que pode plantar e ainda obrigá-lo a tratar do terreno, num serviço gratuito, abnegado, para benefício da “sociedade”. O ambientalista simplório grita “ouçam os cientistas”, quando os cientistas lhe dizem o que ele quer ouvir. “Ouçam os cientistas: estamos a destruir o planeta com as alterações climáticas.” Mas, quando os mesmos cientistas dizem que “os transgénicos não fazem mal nenhum e podem ser uma mais-valia para o ambiente e para a humanidade”, o ambientalista simplório berra: “Os cientistas estão a soldo das multinacionais.” O ambientalista simplório quer agricultura biológica, porque não gosta de “químicos”. Mas esquece-se de que tudo são químicos, do oxigênio que respira ao sulfato de cobre usado, tal como centenas de outros produtos “naturais”, na agricultura biológica. Esquece-se de que a agricultura biológica precisa de mais espaço, valioso espaço, para produzir a mesma quantidade que a agricultura convencional, e que esse espaço terá de ser ganho à custa da desflorestação. O ambientalista simplório quer que toda a gente se torne vegetariana, ou vegana, e acabar com a produção animal. Mas ignora que sem produção animal todo o fertilizante usado para cultivar os seus vegetais terá de ser artificial, e “ai, Deus nos livre dos químicos”. O ambientalista simplório quer acabar com os jardins zoológicos, porque, não, os animais não podem estar em cativeiro, fechados a vida toda num espaço limitado. Mas abre uma exceção para gatos e cães (e coelhos, vá), menos animais do que os outros. Esses podem viver quase desde que nascem até ao dia em que morrem trancados num apartamento de 50 metros quadrados, que é para o bem deles. O ambientalista simplório é contra o desperdício alimentar. Mas não quer conservantes na comida nem delícias do mar nem nada que seja feito com restos de comida. O ambientalista simplório só cozinha com azeite, essa oitava maravilha para a saúde. Mas vocifera contra os olivais intensivos no Alentejo. Produzir azeite em grande quantidade é a única forma de lhe baixar o preço e torná-lo acessível a todos? Ora, os pobres que comam bolos. O ambientalista simplório chora a morte de cada rinoceronte e tigre. Mas defende com unhas e dentes a medicina tradicional chinesa que está por trás da perseguição a rinocerontes e tigres, para fazer pós milagrosos com os seus cornos e ossos – porque as medicinas alternativas são naturais e, lá está, o que é natural é bom (desde que não seja sal, cogumelos venenosos, arsénio, amianto, mercúrio, antraz, urtigas, malária, raios ultravioletas etc., etc.). O ambientalista simplório faz campanhas para que se coma “fruta feia”, julgando que os agricultores mandam para o lixo tomates e maçãs que não interessam aos supermercados. Mas ignora que esses tomates e essas maçãs disformes se transformam em ketchup, sumos e outros produtos, que obviamente não são feitos com vegetais e frutas topo de gama (bonitas). O ambientalista simplório quer comer peixe. Mas não pode ser capturado no mar, porque a pesca não é sustentável, e não pode ser de aquacultura, porque tem antibióticos, e garantidamente não pode ser geneticamente modificado, porque viu um desconhecido no YouTube que dizia não sabe o quê, já não se lembra bem. O ambientalista simplório quer que haja mais carros elétricos nas estradas. Mas é contra a prospecção de lítio, essa insustentável fonte de poluição do ar, dos solos, das águas, e escreve-o nas redes sociais, teclando furiosamente no seu telemóvel (celular) com bateria de lítio. vídeo https://diariodeumacaçadora.com/2019/10/02/ video-o-ambientalista-simplorio/ texto https://visao.sapo.pt/opiniao/2019-06-05-O-ambientalista-simplorio-1/ . Postado por richardjakubaszko às 09:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, humor, mudanças climáticas, Primavesi Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de janeiro de 2020 Tem texto demais... Richard Jakubaszko O que é isso, modismo, chavão, ou as novas gerações não gostam de ler? [texto] Postado por richardjakubaszko às 10:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Jornalismo Nenhum comentário: terça-feira, 7 de janeiro de 2020 Que dia é hoje? Richard Jakubaszko Parece que tá confuso, né não? [domingo] Postado por richardjakubaszko às 12:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de janeiro de 2020 Dia dos Reis Magos Richard Jakubaszko Hoje, 6 de janeiro, comemora-se o Dia de Reis. Segundo a tradição cristã, seria aquele dia em que Jesus Cristo recém nascido recebeu a visita de "alguns magos do oriente" que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis". Neste dia nossos avós e pais trocavam presentes, em agradecimento aos presentes recebidos no Natal. Hoje em dia isso caiu no esquecimento. No máximo, dia 6 de janeiro representa a data em que os enfeites de Natal devem ser recolhidos. Há quem pense diferente, como ilustra o meme... [dia] Postado por richardjakubaszko às 12:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: domingo, 5 de janeiro de 2020 Morreu hoje Ana Maria Primavesi Richard Jakubaszko Recebi hoje de Virgínia Knabben, biógrafa de Ana Maria Primavesi, a notícia que transcrevo abaixo na íntegra, sobre o falecimento do mito, mãe de meu amigo Odo Primavesi. Ao Odo e à sua esposa Ana Cândida, à neta Camila, à filha Carin, com quem residia em São Paulo, e demais membros e amigos da família, minhas mais profundas condolências pela perda inestimável desse ser humano notável que foi a Dra. Ana Maria Primavesi. Dra Ana, RIP. Essa, a senhora tirou de letra. [camila] Camila, Odo, Ana Maria Primavesi e Maria Cândida (arquivo de família) Um jatobá que tomba, centenário Nossa querida Ana Maria Primavesi faleceu hoje, aos 99 anos de idade. Quase um século de vida, cerca de 80 anos dedicados à ciência no e do campo. Descansa uma mente notável, uma mulher de força incomum e um ser humano raro. Afastada de suas atividades desde que passou a morar em São Paulo com a filha Carin, Ana recolheu-se. Quase centenária, era uma alma jovem num corpo envelhecido que, mesmo se tivesse uma vitalidade para mais 200 anos, não acompanharia uma mente como a dela. Annemarie Baronesa Conrad, seu nome de solteira, desde pequena apaixonou-se pela natureza, inspirada pelo pai. Naturalmente entrou para a faculdade de agronomia, mesmo Hitler tentando fazer com que as “cabeças pensantes” desistissem de estudar. Ela não só era uma das raras mulheres na faculdade como também aquela que destacou-se por seu talento natural em compreender o invisível: a vida microscópica contida nos solos. Nestes 99 anos de vida, enfrentou todas as perdas que uma pessoa pode sofrer: irmãos, primos e tios na Segunda Guerra. Posteriormente, pai, mãe, marido. E seu caçula Arturzinho, a maior das chagas, que é perder um filho. Sua morte hoje, causada por problemas relacionados ao coração, encerra uma vida de lutas em vários âmbitos, o principal deles na defesa de uma agricultura ecológica, ou Agroecologia, termo que surge a partir de seus estudos e ensinamentos. Não parece ser à toa que esse coração, que aguentou tantas emoções (boas e ruins) agora precise descansar. Nosso jatobá sagrado, cuja seiva alimentou saberes e por sob a copa nos abrigamos no acolhimento de compreendermos de onde viemos e para onde vamos, tomba, quase centenário. Ele abre uma clareira imensa que proporcionará ao sol debruçar-se sobre uma nova etapa, a da perpetuação da vida. E dos saberes que ela disseminou. Antes de tombar, nosso jatobá sagrado lançou tantas sementes, mas tantas, que agora o mundo está repleto de mudas vigorosas, prontas a enfrentar as barreiras que a impediriam de crescer. Essas mudas somos todos nós, cada um que a amou em vida, cada um a seu modo. Nossa gratidão pelo legado único que nos deixa essa árvore frondosa, cuja luta pelo amor à natureza prevaleceu. A luta passa a ser nossa daqui em diante, uma luta pela vida do solo, por uma agricultura respeitosa, por uma educação que se volte mais ao campo e suas múltiplas relações. Ana Primavesi permanecerá perpetuamente em nossas vidas. Como diz nosso querido amigo Fabio Santos, parafraseando Che Guevara: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a Primavesi inteira.” O velório e o enterro ocorrerão no cemitério de Congonhas. Velório a partir das 10:00. Enterro às 16:30. Rua Ministro Álvaro de Sousa Lima, 101 – Jardim Marajoara São Paulo capital. . Postado por richardjakubaszko às 08:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Primavesi 5 comentários: 1. [Captura] Emerson5 de janeiro de 2020 16:19 Dra. Ana Primavesi... Pessoa maravilhosa. Tive o prazer e a honra de te-la levado para a revista A Granja, nos distantes anos 70, para a qual escreveu diversos artigos. Quando a Editora Centaurus, que editava a revista, lançou livros, sentei-me com ela e pedi-lhe um livro para os pecuaristas, que fosse mais simples que o Manejo Ecológico do Solo. E ela entregou-me o original do Manejo Ecológico de Pastagens. Desde nossa primeira conversa, creio que em 1977, ela tratava-me por "senhor". Nossa... Senhor Emerson... Eu, um pirralho de 24, 25 anos, sendo tratado por ela como senhor. Inesquecível! Conversamos até muito, mas infinitamente menos do que eu gostaria de ter conversado. Quando desandei a andar - ops - pelos sertões do Brasil, lembrei-me de um de seus ensinamentos: "Senhor Emerson, quando ando pelo sertão levo sempre comigo uma garrafa térmica com chá quente, sem açúcar. É a melhor bebida que existe para a gente não ter sede no meio do cerrado, embaixo do Sol." Nunca esqueci... Mas, envergonhado, confesso que nunca levei uma garrafa térmica com chá quente. Descanse em paz, Dra. Ana. De seu amigo, aluno, admirador, o Senhor Emerson. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Coelho de Souza5 de janeiro de 2020 18:46 Meu caro amigo Richard que noticia triste para nós. Um abraço grande para ti. Luiz Fernando Coelho de Souza ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José A. Caram de Souza-Dias5 de janeiro de 2020 18:47 Minhas Orações irão para ela. Respeitava a Natureza, é por isso que seguia a Lei maior de Deus! Grato e abraço Caram ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Diácono Antonio Monge.6 de janeiro de 2020 10:44 Meus sentimentos e orações por ela e familiares. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] John Landers6 de janeiro de 2020 14:31 Prezado Richard, Obrigado por registrar a triste noticia da perda da Ana Maria. Ela percebeu a vital importância da vida do solo uns quarenta anos antes da maioria dos agrônomos. Meu primeiro encontro com ela foi no escritório da Swift em SPaulo, com o finado Job Lane. Ela e o marido estavam dando consultoria na fazenda Swift no sul do Pará. Os dois eram tão entusiasmados que falavam incessantemente, os dois ao mesmo tempo! Mais tarde ela deu a palestra de abertura do VIII Encontro de Plantio Direto no Cerrado, no ano 2004 e entusiasmou a audiência com sua perspicácia e conhecimentos. Eu mantive contatos com Odo Primavesi quem fez umas pesquisas importantes mostrando que a redução do abate de 36 para 26 meses reduziu a emissão de Gases de Estufa por 33% por quilo de carne. Será que tens o email dele, pois o da Embrapa não responde mais? Parabéns pelo trabalho, e um abraço, John ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 4 de janeiro de 2020 2019 termina assim por Benedito Costa, em seu Facebook Somos 24 milhões de brasileiros na informalidade, fazendo Uber, entregando Ifood, catando latinhas, o que para o jornalismo da Globo é empreendedorismo. [2019-termina-assim-p] Meu vizinho decidiu não viver mais. Deixou mulher e filho. Tinha menos de 40 anos. Trabalhava com Uber após uma demissão que o deixou na lama. Certamente, as pessoas dirão: “ah, mas não foi só por isso!”. Eu gostaria de frisar o “só por isso”. Em relação aos suicidas, o primeiro pensamento que vem é o da covardia e depois o do pecado. Continuamos enterrando os suicidas fora dos campos santos. Fui com ele até meu trabalho, em novembro. Conversamos bastante, durante os 40 minutos da viagem. Ele, como eu, fora demitido sem receber nada de uma empresa. Assim como eu, teve ex colegas de trabalho que foram defender os patrões, frente a um juiz claramente patronal. Assim como eu, não não foi amparado pela justiça trabalhista e assim como eu teve de pagar as custas processuais. Há dois anos. E as pessoas dirão: “ah, mas a justiça trabalhista tava cheia de gente vivendo às custas das causas; gente vagabunda”. Amigo leitor, nem eu nem meu vizinho somos vagabundos. Trabalhamos desde muito jovens. Assim como eu, ele ficou depressivo. Assim como eu, foi parar no hospital muitas vezes (este, ano, no meu caso, umas dez vezes, sendo uma delas cinco dias de UTI). Assim como eu, muitos de seus amigos sumiram. Assim como eu, ele perdeu a dignidade que o mercado dá a quem tem um emprego regular, salário, os “direitos trabalhistas” que a justiça atual insiste em retirar. Assim como eu, ele ouvia “você precisa levantar da cama”. Assim como centenas de milhares de brasileiros vitimados pelo sistema nos últimos anos. Somos 24 milhões de brasileiros na informalidade, fazendo Uber, entregado Ifood, catando latinhas, o que para o jornalismo da Globo é empreendedorismo. São milhões sem fundo de garantia, sem férias, décimo-terceiro — e o jornalismo, a despeito dos gritos dos pequenos lojistas, mostra que as vendas cresceram. Uma mera comparação com os números do ano passado mostram que não. Não crescemos, não vendemos, e alimentamos um mercado com “empreendedores sem patrão”. A uberização deixa a sociedade instável. Sem poder de compra, sem fundo, sem nada, com os ganhos flutuantes, não há como planejar… E alguém dirá: “ah, mas basta trabalhar bastante, que o Uber dá, sim”. Meu! trabalhe 15, 18 horas num dia! É voltar ao começo da industrialização! Diferentemente de mim, que tenho amparo, meu vizinho não teve. Diferentemente de mim, ele não conseguiu trabalho. Foi um processo para o chão, para o buraco, para o escuro para ele. Era um cara estudado. Em nossa conversa, vi que comungávamos de uma mesma visão de mundo: éramos e continuamos sendo contra um governo miliciano, assassino, que retira as poucas conquistas que tivemos nas últimas décadas. Como eu, ele via que estamos perdendo tudo: a natureza, a saúde, a educação formal (e, eu diria, a informal), a paz. Os números de feminicídios e assassinatos de da população LGBT aumentaram. As invasões de terras indígenas, quilombolas e de terreiros aumentaram. E há quem diga que meu vizinho tirou a vida por ser fraco, por ser covarde, por não ter tido esperança, por não pensar no filho. Era um cara sorridente, amável. Deixei minha casa aberta. Faço isso com pouquíssimas pessoas. Eu creio que poderia ter estendido a mão mais firme. Num ano que começou com a frase “ninguém solta a mão de ninguém”, ele percebeu que isso era impossível porque ninguém segurava a mão de ninguém. Assistimos passivamente todas as perdas, a iniquidade, a violência estatal, a violência urbana e fizemos muito pouco. Meu vizinho não teve a ajuda da Justiça, da religião (preocupada com as coisas da “alma”, enquanto precisamos de feijão e pagar o colégio dos filhos), dos amigos, da família. Bom, em memória dele, dessa vez não posso terminar o ano com frases bonitinhas e feitas. Estou bem triste. Mas espero que 2020 seja um ano de luta, para que heróis como ele permaneçam vivos. Republicado de: https://jornalggn.com.br/crise/ 2019-termina-assim-por-benedito-costa/ . Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de janeiro de 2020 “Agora a coisa vai” vira fundamento da economia Fernando Brito * [empresario] A Folha traz, na manchete do seu site, a manchete com uma inescondível ironia: “Economia brasileira tem em 2020 o 3º ano de ‘agora vai’. Dias atrás, aqui no blog, mostrou-se o quanto é antiga a cantilena. As razões elencadas na matéria ou não se sustentam ou simplesmente, não existem. Não procede a informação de que os anos de 2017, 18 e 19 tenham sido os piores para a economia mundial. Ao contrário, ficaram bem acima dos registrados no biênio 15/16. Agora, sim, é que ameaçam cair, como a própria Folha publicou em outubro, no diagnóstico da nova chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, ao dizer que “o crescimento do comércio global está em ponto morto”. Os índices de valorização das ações (32% na Nasdaq; 29% do S&P 500, 23% no Dow Jones e, aqui na Bovespa, 31%) seguem impávidos no “padrão bolha”, descolados do crescimento da economia real, dez vezes menor. Reeleição de Donald Trump e pacificação nas relações comerciais EUA-China são os dados do momento, mas sujeitos a trovoadas, chuvas e até a temporais. Até agora, nada autoriza dizer que o leve espasmo positivo dos indicadores de atividade econômica internos não reflitam, apenas, a injeção de recursos na economia provocados pela liberação de recursos do FGTS e do PIS, antecipando dinheiro que entraria mais tarde em circulação e minguando saldos para empréstimos que estariam sendo feitos via FAT e à construção civil, nas faixas subsidiadas. Como toda antecipação, os efeitos futuros são negativos, ainda que os imediatos possam ser necessários e positivos. No emprego, as “melhorias” são, basicamente, as proporcionadas pelo trabalho informal. Com reforma e tudo, isso agrava o déficit previdenciário e empurra para baixo a sustentabilidade das atividades formais. Igualmente, também não se pode apostar cegamente que a redução dos juros – que não repercute significativamente no mercado real de crédito a pessoas e a empresas – vá provocar um surto de investimentos ou consumo, até porque os sinais disso são modestos. O spread bancário – diferença entre o custo de captação e o de empréstimos – no segmento de recursos livres foi a 30,7 pontos percentuais, acima do patamar de 30,3 pontos de outubro. No “front” inflacionário, depois da disparada de dezembro, é provável um “alívio” em janeiro, mas nem tão grande; E como o índice que “sai” da conta da inflação em 12 meses, o de janeiro passado, a taxa anual passará a cerca de 4,3% , bem próxima de deixar em zero a rentabilidade dos títulos atrelados à Selic. Qualquer abalo imprevisto pode gerar ruídos nos investimentos financeiros. Por último, abalos não tão imprevistos podem vir do “fator Bolsonaro”, Sobre este, perdoem, não me arrisco a fazer. Parece inevitável que haja desdobramentos do caso das “rachadinhas” logo no início do ano, e um provável fracasso em matéria de reforma tributária num ano eleitoral. O “agora a coisa vai” continua sendo “torcida”, mais que análise econômica. É como esta história do “empreendedor de paçoca” (são tantos que é evidente a jogada de marketing): querer não é poder. * o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”. Publicado em: http://www.tijolaco.net/blog/ agora-a-coisa-vai-vira-fundamento-da-economia/ . Postado por richardjakubaszko às 12:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de janeiro de 2020 O café no Brasil e no Estrangeiro - Augusto Ramos, 1923. João Romero Antigamente as pessoas tinham uma visão holística das coisas como um todo, ou não sabemos pensar hoje em dia? Tire suas conclusões... [cafe1] [cafe2] . Postado por richardjakubaszko às 21:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, antropologia, Brasil, café, economia Nenhum comentário: terça-feira, 31 de dezembro de 2019 Eureka! Lei conceituou coisa julgada e não se sabia Lenio Luiz Streck e Alexandre Morais da Rosa [eureka-lei-conceituou-coisa-ju] E Feliz 2020! Porque 2019 já se tornou coisa julgada. Estávamos tomando um suco na orla de Ipanema falando sobre as reviravoltas das decisões judiciais desprovidas de integridade e coerência, na linha de Dworkin. Claro que chegamos na decisão sobre prisão em segunda instância, do julgamento da ADC 43 e 44, sobre a eficácia do artigo 283 do CPP. Lembramos de Luis Alberto Warat e do livro clássico A Ciência Jurídica e seus Dois Maridos que está sendo relançado em 2020, em que se falava dos estilos de juristas, os chatos em sua literalidade e os descolados, esperando o novo acontecer, na pujança do momento. Perguntávamos o que LAWarat falaria disso. Sobre a brisa de Garota de Ipanema ao mesmo tempo, talvez iluminados por Warat, lembramos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (a famosa LINDB) e o conceito de coisa julgada. Abrimos rapidamente o celular e estava lá: “Art. 6º, § 3º – Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso”. Bingamos. Quer algo mais simples do que o conceito de coisa julgada ali posta? A sequência de nossa discussão pareceu um jogral, como se cada um estivesse com um banquinho e um violão: Lenio: “— Se o artigo 5º da Constituição aponta que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado e o artigo 283 do CPP diz que ninguém será preso senão depois de trânsito em julgado, salvo cautelarmente”… Alexandre: “ — Se o artigo 5º da Constituição garante a coisa julgada, quando não caiba mais recurso”… Lenio: “— Se também a Lei de Execução Penal exige decisão condenatória”… Alexandre: “— Nem nós, nem o Supremo podem inventar a roda (coisa julgada)”. Pena se cumpre após coisa julgada. Se a coisa (culpa) não foi definitivamente julgada, porque cabe recurso, há coisa não julgada, na qual cabe prisão cautelar e não definitiva. No cível, em que os direitos são disponíveis, há requisitos para execução antecipada. Em todos os casos, os processualistas sublinham a necessidade da reversibilidade do mundo da vida. Mas no processo penal, não se reverte liberdade porque a linha do tempo segue para o futuro. Entre coisas julgadas e não julgadas, argumentos os mais carnavalizados, ao contrário do estilo de Warat, pedimos mais um suco funcional porque a nossa idade não permite mais os arroubos juvenis. Mas podemos dizer que temos vergonha de quem sequer sabe da existência do artigo 6º, § 3º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro e decide conceituar coisa julgada em votos aleatórios à legalidade brasileira (assim como parlamentares — e até professores de Direito — redefinindo e reescrevendo, à revelia de gente como Liebman, o conceito de coisa julgada). E concluímos: Lenio: “— De que modo, então, essa gente quer fazer emendas e projetos mudando o nome das coisas?” Alexandre: “— Se coisa julgada é, mesmo, a decisão da qual não caiba mais recurso, então como será possível dizer que a prisão poderá ser feita antes de não caber mais recurso?” E, em coro: “— Os parlamentares e os defensores da prisão antes do trânsito em julgado (fora da hipótese de cautelar, como consta no artigo 283 do CPP) deveriam ler a LINDB. Afinal, ela vale para algumas coisas e não vale para outras? E deveriam também ler Shakespeare, Romeu e Julieta: O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem. E saímos, como dois flanêurs… E pensando em O Nome da Rosa. Em Eco. E pensando em Gadamer. O nome e as coisas. Enfim… Talvez o perfume da rosa seja como uma cláusula pétrea. Podem trocar o nome, mas…! Talvez coisa julgada seja uma coisa simples: é decisão da qual não cabe mais recurso. Eureka! E Feliz 2020! Porque 2019 já se tornou coisa julgada. Lenio Luiz Streck é jurista, professor de Direito Constitucional e pós-doutor em Direito. Sócio do escritório Streck e Trindade Advogados Associados: www.streckadvogados.com.br Alexandre Morais da Rosa é juiz em Santa Catarina, doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor de Processo Penal na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Republicado do https://jornalggn.com.br/justica/ eureka-lei-conceituou-coisa-julgada-e-nao-se-sabia-por-lenio-luiz-streck-e-alexandre-morais-da-rosa / . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça Nenhum comentário: domingo, 29 de dezembro de 2019 A riqueza dos idosos Richard Jakubaszko Meme que circula entre os zaps dos celulares dos idosos, numa autocrítica contundente... Costumo brincar que, quando jovens, os homens possuem 4 membros flexíveis e um duro, e quando chega a idade da verdade, são 4 membros duros e um flexível... Eita povo marvado... [riquezas] . Postado por richardjakubaszko às 23:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de dezembro de 2019 Ansiolítico Richard Jakubaszko Precisa comentar alguma coisa? [ansiolitico] . Postado por richardjakubaszko às 10:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, história, humor Nenhum comentário: domingo, 22 de dezembro de 2019 Agronegócio - crescimento, geopolítica e fortes emoções Marcos S. Jank * [eua] Nossas perspectivas são extraordinárias, apesar do endosso dos EUA e China ao "comércio administrado" no agronegócio. A vida dos leitores de bola de cristal está cada vez mais complicada. No caso do agronegócio, a confluência de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, uma terrível epidemia de peste suína africana na Ásia, a retomada de pesadas taxações sobre as exportações no novo governo argentino e, fechando o ano, o anúncio de um mega-acordo EUA-China jogaram por terra as profecias e os cenários dos oráculos dos últimos três anos. Definitivamente, entramos numa nova "era das incertezas", marcada por volatilidades, rupturas e o retorno brutal da geopolítica no comércio mundial. Assim que assumiu, em 2017, Donald Trump decidiu taxar a entrada de produtos chineses nos EUA e a China retaliou fazendo o mesmo contra a entrada de produtos americanos. Por isso o Brasil foi beneficiado com importações crescentes da China no agronegócio, que favoreceram principalmente nossa soja. De 2016 a 2018 as exportações agrícolas do Brasil para a China saltaram de US$ 21 bilhões para US$ 35 bilhões, enquanto as dos americanos caíram de US$ 25 bilhões para só US$ 13 bilhões. O Brasil tornou-se o maior produtor e exportador de soja do mundo e a China adquire 80% da nossa exportação. Em meados de 2018 uma epidemia de peste suína atingiu a China e vários países do Sudeste Asiático. Os produtores venderam seus animais no mercado antes de serem obrigados a enterrá-los, incluindo suas matrizes. A China responde por metade da produção mundial de suínos. O volume perdido de suínos na China é maior que todo o mercado mundial de carne porcina. Isso fez a China reduzir em 12% (11 milhões de toneladas) suas importações de soja, usada basicamente para produzir rações de aves e suínos. Perdemos na soja, mas estamos exportando mais carnes bovinas, suínas e de aves para o gigante asiático. Os produtores brasileiros de carne comemoram, mas os consumidores reclamam dos preços mais altos no mercado interno. A China levará pelo menos três anos para se recuperar do desastre da peste suína. A boa notícia é que vai haver uma mudança forçada no modelo de produção de suínos na China, substituindo a criação de fundo de quintal por granjas modernas e controladas, onde os animais são menos susceptíveis a doenças. Como a produção comercial em granjas consome mais ração – leia-se muito mais soja e milho –, no longo prazo isso beneficia o Brasil e outros fornecedores. O último capítulo dessa série de surpresas deu-se na semana passada, com o intempestivo anúncio de Trump de que os EUA e a China teriam fechado a primeira fase de um acordo histórico que pretende acabar com a guerra comercial. Segundo o que foi divulgado, as exportações agro dos EUA para a China saltariam de US$ 14 bilhões para US$ 56 bilhões em apenas dois anos, um aumento enorme. É pouco provável que essa meta seja cumprida, até porque os agricultores americanos acabam de perder quase 50 milhões de toneladas de grãos numa safra marcada por problemas sucessivos de excesso de chuva e frio. O tal acordo agrícola parece ser apenas Trump jogando para a plateia interna em ano pré-eleitoral, no caso, os agricultores do Meio-Oeste americano. Mas se o acordo se concretizar em algum momento, o montante ali previsto certamente impactará negativamente as nossas exportações de soja, algodão e carnes para a China. Os EUA são, de longe, nosso maior concorrente no mercado mundial. Por isso se torna fundamental verificar se esse acordo propõe apenas a volta da normalidade competitiva, dentro das regras do mercado, ou se serão criados mecanismos "privilegiados" de comércio entre China e EUA, como, por exemplo, compras dirigidas realizadas por tradings estatais chinesas. É preciso analisar também se o acordo será compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), recentemente debilitada pela recusa dos EUA de nomear juízes para o seu Órgão de Apelação. Em resumo, entramos numa era sombria dominada pela geopolítica e pelo "comércio administrado", com o endosso das duas maiores economias do planeta. Mas ainda assim acredito que nossas perspectivas continuam sendo extraordinárias no agro. Se a China substituir as compras do Brasil em favor dos EUA, isso fatalmente nos abrirá espaço em outros mercados importantes do Sul e Sudeste da Ásia e do Oriente Médio, por conta do aumento de renda da pujante classe média asiática. Isso sem contar o potencial de longo prazo da África e da Índia, com o seu imenso crescimento populacional. Minha tese é que ninguém segura o Brasil nas commodities que não dependem tanto de políticas governamentais (aqui e no exterior), como soja, milho, algodão e celulose, em que a oferta e a demanda se ajustam mais facilmente via mercado. O maior exemplo desse ajuste é a incrível expansão da oferta de milho e algodão na segunda safra, plantada logo após a soja no mesmo ano agrícola, que já cobre 14 milhões de hectares no País. Ela nos levou ao segundo lugar nas exportações dessas duas commodities em 2019, assustando os EUA, país que ocupa a primeira posição no ranking mundial. Em 2019 o milho vai superar a secular indústria de cana-de-açúcar no ranking dos principais produtos exportados pelo Brasil. E o algodão vem um pouco mais atrás, voando baixo. Isso sem contar a turbinada que virá com os investimentos que estão sendo feitos na logística de transporte do País e o grande potencial da integração lavoura-pecuária que ainda temos. Por outro lado, produtos como açúcar, etanol e carnes demandam esforços consistentes de acesso aos mercados e políticas públicas específicas aqui dentro para conseguirem crescer no exterior. Em suma, no agronegócio vivemos tempos de grande potencial de crescimento da demanda mundial e de expansão sustentável da oferta no País. Mas são tempos turbulentos e imprevisíveis, marcados por crises frequentes, instabilidades geopolíticas e guerra comercial. E tempos turbulentos exigem estratégia, organização e liderança. * o autor é professor sênior de Agronegócio Global do Insper e titular da Cátedra Luiz de Queiroz da Esalq-USP. . Postado por richardjakubaszko às 20:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, economia, EUA, guerra, Marcos Jank Nenhum comentário: sábado, 21 de dezembro de 2019 2019 foi o ano mais hilário e medonho de nossas vidas Richard Jakubaszko [bolso] O ano começou já acelerado, você se lembra? Na posse a arminha de dedos presidenciais marcava época e a tradução em libras da primeira dama fez sucesso. O filhote ficou grudado no Rolls Royce. Aí começou de vez a testar o humor dos brasileiros, teve Jesus na Goiabeira, teve até um I love you ao Trump, filhote sendo indicado pra embaixada do Brasil nos EUA, competência adquirida quando andou fritando hambúrguer na chapa lá nos states... Esqueceu do golden shower, de que ele inventou a "mamadeira de piroca", de que a deputada Maria do Rosário "não merecia ser estuprada porque era muito feia"... De lá pra cá não teve semana sem besteirol. [Bolso] Um ano cheio de imbecilidades, teve até sugestão de brasileiro fazer cocô dia sim dia não. Teve rosa e azul pras meninas e meninos, teve petróleo venezuelano ou da Shell derramado em quase todo o litoral brasileiro, do Ceará ao Rio de Janeiro, artista americano que mandou incendiar a floresta amazônica. E teve e ainda tem suspeitas e investigações de caixa 2 do partido presidencial, rachadinha, milicianos, e ninguém sabe até onde a vereadora Marielle Franco pagou o pato por se meter onde não devia. E o porteiro, que era testemunha, virou réu... Teve bijuteria de nióbio, Beatles comunistas, universidades que plantam maconha, terraplanistas soltos pelas ruas do país, aposentados preguiçosos, nazista que era de esquerda, candidato a vice que não colou porque era gay, tudo em uma velocidade de dar inveja a qualquer galgo que se preze, porque o excludente de ilicitude ainda tá em discussão, e a pirralha da Greta se vingou na lata, assumindo o xingamento e ainda ganhando capa e título de personalidade do ano na revista Time. Na mesma semana da Greta o capitão-presidente mostrou-se um tosco autêntico e radical ao xingar o brasileiro Paulo Freire de energúmeno. Ora, ora, transbordou a sapiência luminar e inapropriada do militar tosco cujo apelido na caserna era cavalão. Apelido bem apropriado, diga-se. Não satisfeito com todas as merdas ditas, o capitão-presidente acusou um jornalista de ter uma cara terrível de homossexual, a outro perguntou se “tem recibo de que sua mãe deu pro seu pai?”. Imperdíveis essas bolsonaristas atitudes agressivas, esse elemento não tem decoro humano, quanto mais decoro presidencial... [bolsonaros] Enfim, Bolsonaro conforme sua própria autodefinição, é imbroxável... Mas afinal, cadê o Queiróz? Ah, essa coisa aí das rachadinhas ainda vai acabar em pizza... Ano que vem teremos muito mais bolso-besteiras... E 2020 poderá ser muito pior do que este 2019 que vai fechando suas cortinas de espetáculo teatral. Um teatro do absurdo e do ridículo. Alguém rogou praga pros brasileiros... . Postado por richardjakubaszko às 19:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, eleições 2022, humor, política 5 comentários: 1. [blank] Marta Amaral2 de janeiro de 2020 12:52 Vou começar a ler um livro seu sobre aquecimento global. Gostei do seu currículo, e curiosa, fui visitar sei blog. Que pena q vc nutre desprezo pelo Bolsonaro. Foram tantos presidentes q falavam bonito a nos roubar e desviar bilhões num tomá-la da cá , e uma enxurrada de críticas ao comportamento, o rosa e azul , o xingar a Greta (a pirralha merece, ou está na ativa contra óleo derramado e florestas queimando na Austrália). Nada disso me importa. Tudo bobagem. Me importa é o timaço q ele montou, o respeito pelos gastos públicos e a primeira girar: a da economia/ credibilidade para chegarem investimentos por aqui. Desemprego caindo, homicídios tb, e um grupo insistindo q o besteirol do presidente é grave. Grave é l q a mídia tem feito e o STF atravancado, entre uma lagosta e outra. Lamentável o seu texto. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Marta Amaral2 de janeiro de 2020 13:06 Com todo o respeito, e pronta para ler seu livro sobre aquecimento global, me decepcionei com esse texto. Miramos então nos modos e respostas do presidente, e sequer percebemos os avanços econômicos, e respeito com a coisa pública? Timaço de ministros técnicos e o foco aqui é falar do Carlos dando cobertura no carro, da mulher da do força para surdos, e ridicularizar a incansável Damares? Críticas rasas q não enxergam o quanto tem sido feito para tirar o Brasil da UTI, da roubalheira , da educação fraca e homicídios altos. Governos como de FHC , q al falar bonito, indicava Gilmar Mendes ao STF? Me poupe! O senhor é craque no currículo , mas parece ingrato ou leviano nas críticas ao governo . Prefiro mil vezes o papo reto contra Gretas pirralhas manipuladas e pseudo jornalistas cretinos, do q a pompa q afagava a ladroagem. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de janeiro de 2020 13:42 Marta Amaral, vamos por partes, primeiro, parabéns pela leitura do livro, espero que a convença de que vivemos uma era de mentiras e marketing falso. Como jornalista, há mais de 50 anos, não leio jornais e nem consumo salsicha, porque sei como são feitos. Portanto, opiniões de jornais 9 e(TVs)não fazem minha cabeça. Sobre Bolsonaro, como vc quer que eu apoie um sujeito tosco como ele, despreparado para a função que exerce? Mandar o povo brasileiro fazer cocô dia sim dia não para melhorar a poluição do meio ambiente agride a qualquer ser mediano em termos de inteligência, afora bobagens grosseiras como sua mãe deu recibo pro seu pai? Ora, ora... Mas a economia não vai pegar no tranco, não. Esses motes de que "agora vai" é puro marketing, o desemprego ainda é enorme, gigantesco. Bolsonaro desmontou a Previdência, para economizar, em cima dos pobres trabalhadores CLTs, e não mexeu nos privilégios do legislativo, judiciário e dos militares. Claro, por que ele mexeria na própria aposentadoria que conquistou com 15 anos de serviços ao exército? E agora ele ganhou nova aposentadoria como deputado federal, e quando deixar a previdência terá uma terceira aposentadoria como ex-presidente. Não sei sua idade, mas vc e seus filhos somente poderão se aposentar com média pouco acima de 1 salário mínimo, é justo isso? E a CLT, desmontada, prometeram empregos quando caíssem as tributações, mas nada aconteceu, e nem vai, o Brasil não tem credibilidade lá fora para trazer investidores. Nem poderia, o mundo assiste horrorizado as besteiras ditas por ele e pelos ministros do "timaço", como vc diz, que ele montou... Esse ministro das relações exteriores falar que nazismo e fascismo é coisa de esquerda, ora, ora... Não apoie incondicionalmente Bolsonaro, ele nada está fazendo de bom, a economia vai mal, o desemprego continua grande, a inflação está voltando, e os investimentos estrangeiros é mentira, eles estão é vendendo o patrimônio do povo e da nação, o pré-sal já foi em boa parte, estão desmontando a Petrobras, depois vai ser a hora de vender o Bco Brasil, Caixa Econômica, tudo igual ao que fez FHC, vendeu a Vale e as telefônicas, e pagamos as maiores taxas de telefonia do mundo, com baixa eficiência. Sobre a Greta, concordo com Bolsonaro, vc verá isso em meu livro. Por isso, sejamos diferentes, e tenhamos nossas opiniões, nos respeitemos democraticamente, a vida fica com mais sabor, pois se tudo fosse igual no pensamento seria muito monótono... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de janeiro de 2020 13:47 Sobre corrupção nada falei, mas é oportuno a gente ficar de olho, olho o que tem de denúncia, suspeita e investigação sobre a família real, com rachadinhas, milicianos, caixa 2 no ex-partido, despesas gigantescas no cartão corporativo e que não são demonstradas. A hora que isso sair vc vai rir do cartão corporativo do ex-ministro que pagou uma tapioca... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de janeiro de 2020 13:48 Não mate o mensageiro só porque ele traz más notícias... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 20 de dezembro de 2019 Preços dos carros elétricos na Europa Richard Jakubaszko Recebi do amigo Luis Amorim, lá da terrinha de além-mar, a informação abaixo: Dados transferidos da revista do Automóvel Clube de Portugal: Preços do novo Peugeot 208, modelo base, em Portugal: A gasolina = 16.700 euros A Diesel = 21.650 euros Elétrico = 32.150 euros mais 10.000 euros que o Diesel e o dobro do gasolina e diz a marca que o objetivo do elétrico é "democratizar o acesso a um veículo elétrico, através da simplicidade, prazer e serenidade". EXCELENTE, SOU DEMOCRATA E VOU JÁ COMPRAR UM... . Postado por richardjakubaszko às 16:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: carros elétricos, humor, imbecilidades Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de dezembro de 2019 O idioma português não é para amadores Richard Jakubaszko Enviada pelo jornalista Delfino Araújo, lá da DBO Editores, a preciosidade dos comentários de um especialista do vernáculo lusitano mostra porque a língua de Camões e Fernando Pessoa não é coisa para amadores. Aliás, é de Pessoa um verso muito conhecido e mal interpretado pelos brasileiros, o de que "Navegar é preciso, viver não é preciso". Pois os cidadãos tupiniquins, mas os guaranis também, percebem o "preciso" como verbo, um sinônimo de necessário, quando "preciso" foi empregado como substantivo, no sentido de precisão, ora pois, pois... Mas leiam o meme abaixo, que é imperdível. [vernaculo] . Postado por richardjakubaszko às 15:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, vernáculo Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de dezembro de 2019 Fazendo seu próprio adubo para as plantas ornamentais Valter Casarin * [dbo] Comigo ninguém pode, na DBO Quando pensamos nas plantas de casa, horta ou mesmo o gramado, nunca podemos esquecer que elas precisarão ser fertilizadas regularmente para garantir seu crescimento. Apesar de encontrarmos fertilizantes minerais disponíveis nos principais comércios de jardinagem, existe a alternativa da adubação natural, a qual pode ser preparada em nossa casa. Seja por causa do meio ambiente ou por razões econômicas, os fertilizantes caseiros oferecem várias vantagens. Se a sua opção é para a produção do seu próprio fertilizante, aqui estão algumas dicas: 1. Faça o seu próprio adubo Se você tem um lugar para construir sua própria composteira caseira, esta é a melhor maneira de fazer seu fertilizante natural. Você pode incorporar os resíduos de jardinagem e alguns dos resíduos domésticos. Então você deixa tudo decompor por alguns meses, mexendo regularmente. Uma vez bem degradada, você só terá que aplicar na base de suas plantas, horta etc. 2. Adubos naturais produzidos a partir de resíduos domésticos Os fertilizantes naturais mais simples vêm do lixo doméstico. A seguir estão listados alguns dos lixos domésticos que você provavelmente tem em mãos. Veja como usá-los como um fertilizante natural para suas plantas ou horta: • Borra de Café: crie o hábito todas as manhãs de manter a borra de café em uma recipiente. Este pó é uma excelente fonte de fósforo e nitrogênio, dois ingredientes essenciais para manter suas plantas de interior verde e também a alface da horta saudável. Incorpore regularmente ao solo de suas plantas. Por outro lado, evite aplicá-lo durante o período de floração, porque o nitrogênio promove o crescimento das folhas em detrimento das flores. • Sachets de chá: faça uma segunda infusão com os saquinhos de chá usados, que você adicionará depois à água de irrigação de suas plantas. Os resíduos de chá contêm carboidratos, um elemento que promove uma bela floração. • Cascas de ovos: após o cozimento, lave e seque completamente as cascas de ovos antes de esmagá-las. Você pode aplicá-lo ao solo de suas plantas, fornecendo-lhes cálcio, magnésio e potássio de que necessitam. • Cascas de banana: outra excelente fonte de potássio. Basta cortar em pequenos pedaços e adicioná-los ao solo de suas plantas, ou fazer uma infusão que adicionará à água de irrigação. • Cinzas de madeira: de fato, a cinza de madeira é um excelente fertilizante natural para o gramado e a horta. Aplicar uma camada fina no gramado ou no solo do jardim, e a chuva e a rega serão responsáveis pela incorporação desse fertilizante natural. 3. Urtiga como fertilizante para a horta Embora considerada por muitos como uma planta indesejável, a urtiga pode ser muito útil no jardim para a alimentação de plantas. Basta fazer um cozimento deixando a planta marinar por alguns dias em um balde de água. Em seguida, dilua este lodo com água e aplique-o na base de suas árvores frutíferas e flores do jardim. 4. O uso de confrei Seguindo o mesmo princípio que o cozimento de urtiga, faça o cozimento de folhas de confrei para torná-lo um fertilizante natural para as plantas. Você pode então diluí-lo com água para alimentar e incentivar o florescimento de suas plantas ornamentais. 5. Outros fertilizantes à base de plantas naturais Muitas plantas ornamentais ou vegetais podem ser alimentadas com seus próprios resíduos. Por exemplo, se você cultivar gerânios em vasos ou no jardim, saiba que você também pode usar as hastes para fazer um fertilizante natural. Ao podar seus gerânios, crie o hábito de armazenar os talos que você irá macerar por algumas semanas na água. 6. Sulfato de Magnésio como fertilizante natural Excelente fonte de magnésio e enxofre, o sulfato de magnésio heptahidratado pode ser usado como fertilizante natural para tomates e rosas. Adicione 1 colher de sopa de sulfato de magnésio a 4 litros de água. Dilua bem e regue os seus tomateiros e roseiras, ou qualquer outra planta cuja folhagem pareça com verde pálido. 7. A água de cozimento de seus legumes Você sabia que você pode usar a água de cozimento de seus vegetais para torná-lo um fertilizante natural para suas plantas? Rica em nutrientes necessários às plantas, a água de cozimento dos vegetais pode ser aplicada uma vez resfriada, sem diluição, diretamente no solo de suas plantas. Os fertilizantes propostos são usados com o objetivo de fornecer às plantas os nutrientes e minerais de que necessitam para sua saúde. Eles nutrem as plantas e, assim, promovem seu crescimento, sua boa floração e sua frutificação. As plantas com deficiências nutricionais mostram sinais de deficiência, são mais insignificantes e mais suscetíveis a doenças. Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora para informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. * o autor é engenheiro agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida . Postado por richardjakubaszko às 16:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: NPV Nutrientes para a Vida Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de dezembro de 2019 Doze derradeiras e pelo amor de Deus. Carlos Eduardo Florence * [sao_luiz_do_parait] Nem poderia ser tanto e assim pelas rebordas das ameaças imbricadas nos desconformes dos meus conflitos passados, entravados, nem desdigo, confesso, podes crer, nebulosos e até desfigurando com o que restou de lembranças velhacas e envelhecidas. Por fim se deram a dar, repito, pois assim conto por comedimentos da índole acanalhada, vagante nas subserviências dos medos. Tudo nas cantilenas foram nos intervalos de umas metáforas atrevidas, geralmente por coincidirem aos se dando pelos domingos, dias estes de vadiagens, às vezes das euforias, para alguns meditações e arrependimentos, muito comumente dos embriagados em fés ou alcoólicas. Deram-se quase assim como desponto os fatos, pois a cabeça minha das ideias antigas já se foi esgarçando nas descomposturas. Coisas das imensidões e dos inexplicáveis, mas dos homens, como eu, que me nasci assim sem proveito mor e me desdigo, correto, infelizmente. Retorno pelas tangentes agora, amesmado de porventura nenhuma que sobrasse sem não revelar, entristecendo ainda, antes de se inverterem as ingratidões e apadrinharem as insensatezes como é de hábito. Não duvide ainda, nem se vá sem fim terminado, pois explico melhorado nos devidos, pelos provisórios sequenciados, quando a mente aprumar mais apurando como correto tem de ser o justo. A não serem mais do que seis provérbios e uma nostalgia, como gostava de agadanhar na prosa meu mestre de viola e xaxado, querido Esteban Rovario, não cri, mas foi assim que veio o contexto claro, tanto que senti no direito, melhor, na obrigação, de remoer o inconsciente e provocar os primeiros delírios em decibéis menores que sempre me sabem bem. Se deu, belo, um sol manso e cansado começou a se desfazer em sendo muito por bem miúdo e preguiçoso, lagarteado, pois o próprio, por isto, se coubesse no devaneio alimentado no ego desmereceria a expectativa visto que não caberia contraditório ou retruco, sequer contrariantes da desdita fatalidade. Mas, sinceramente, preferiu o destino postergar os detalhes e espreitar de longe o meu sofrimento. Neste topete tumultuário, enquanto ainda as sombras se estendiam procurando subir pelas paredes e escadas dos casarios antigos e indiferentes pedindo solitude, vielas saudosas da minha querida Vila dos Trançadeiros das Boiadas, e que por ali estes desdéns do que relembro se deram por forem ou seriam. Nem desatino o correto. Sem menos desarrazoados outros, diferençados a maioria, instigo e palavreio. Recomponho e garanto para os determinantes não extrapolarem desmedidos como os aléns comandam. Desconfiei que não estivesse nos meus melhores dias de lucidez, mas no repique das badaladas chorando saborosas, por trás do infinito, indiferente, mas elegante, com todo o direito de se fazer poente, trouxe de bem longe à noite para derramar igualada nas imensidões do nada. Os sinos por transigência e método impuseram longe, nos escaninhos do imaginário e na escuridão a meditação preferiu embriagar, carinhosa, minha porventura. Era eu ainda, naqueles dias em que se sucedendo foram como indicavam as bruxadas, uma paranoia delicada e incipiente a bem dizer diminutiva e pueril. Depois piorou de piorar. Tanto assim que desapaziguado de freios e rebarbas, como potro inteiro de castração não tida, não conseguira eu recolher uma migalha sequer dos acontecidos rodeando. A tais se digam em proventos, nestes torpores e desejos, Deus até abençoou o que sobrara do horizonte ainda em grenás e espargiu restolhos de melancolias aprendizes a ponto de se perderem como as solidões só veneram. Merecido, complacente e nutrido de milagres e perdões, se acomodou nestes seus esplendores próprios, que criou o Senhor só para Si, neles se aconchegar em bemóis e espairecer como muito Lhe cativava. No entrecho nem desvacilei de aceitamento da esquizofrenia me retorcendo em rebarbas confusas dos carnais desejos e conjurados vis. Era domingo, lembro-me e revigoro no retrocesso. Vagarento, inseguro, como sempre, o meu depois atritado em conjecturas e indestinados porvirens. Habitual, veio palpiteiro ele, meu pensamento, meu, conversar com os anseios, meus, e me deixar escolher indiferente entre a desesperança ou a depressão. Coisa dos resquícios da insânia sadia, com que coabito, desde aqueles desmontantes até hoje, nos cotidianos da semana do mês inteirado, para nos finados visitar os ausentes idos e descarnados, realimentando afinidades, insolvências e tristuras. Apesar deste cenário internado do comigo mesmo, Leizinha irrompeu radiante, cruzou por meus desejos, como sempre sim, para provocar as demais moçoilas outras beliscando suas invejas e andejos pela praça anoitando. A cena se repetiu como de outros antanhos tantos, melindrosos, entre o silêncio característico de uma metamorfose gravida, simplesmente, em sustenido como preferem os menestréis, por entre os bancos do jardim, cruzou inelutável e altaneira, confiante, resvalando o chafariz abismado pela beleza indiferente dela. Com tudo isto enfeitou o subjetivo, vestia azul carnal e sensualidade, insinuava, arrogante, os seios mimosos para permitir-me transcender beijá-los, era, sem até querer ser tanto, um sonhado ser como só poderia ser, conforme cativava em sendo, pois jamais deixaria deixar de ser. Era sim Leizinha, meus pecados, meu amor, ficção ou gerúndio? Tenho certeza absoluta que o banco mais antigo da praça, a amendoeira gigante, as paredes da matriz, tanto como o escuro do infinito, engendravam, lacônicos e cínicos, artimanhas nas suas sôfregas provocações. Intentavam abscondê-la em tramoias das minhas vistas, intenções, prazer e pureza. Tenho certeza, era domingo. Tal se dando, ela se desfazendo por meandros seus, senti o chafariz soberbo, eufórico, exibir suas lágrimas ao jardim cabisbaixado no silêncio, enquanto as crianças piqueteavam esconde-esconde nas árvores, nas pernas tresandantes de inutilidades, pecados e destinos. Do coreto o maestro regia as horas em que as nuvens deveriam esconder a lua curiosa, orientar o pouso das maritacas, saudar os namorados, apaziguar os enfermos, enfeitar a tristeza. Também tanto, entre as mãos afetivas dos namorados e alegrias se davam bater pique descontraídos as crianças, por elas mesmas libertas de remorsos, sumidiços, como brisa irresponsável e morosa preenchendo as solidões, espreitando, os pequenos, sobejando sorrisos, olhares peraltas, festa, aleluia, peguei você, não (!), pique. Pelos contrários, caminhava solitária, mas disponível, uma desobediência domingueira querendo desmerecer os sofrimentos, as angustias, até os ténues prometidos descumpridos, que a semana escondera. Particularmente eu não me servi da recalcitrância por medo ou respeito, mas me contive no sozinho procurando encontrar sobre aquele nada pairando no conjunto, que não me interessava digo, a figura única pela qual ali fora, Leizinha, meu sonho, minha sina. No desfazer dos motivos, subiu entre as solidões e desejos restantes, um sabor acre-doce de finitude e nostalgia. No intermeio mesmavam os proventos habituados de sempre; finda reza, Monsenhor Orcólio abençoou todos em si, nos seus partam em paz desta santa casa do Senhor, pois, dando-se a cada um e aos demais, inclusive, portanto, se deram deixando irem embora ao léu, expurgados dos pecados trazidos e se seguiram eufóricos, mas preventivos e purificados, procurando suas consolações e esperanças dominicais até as próximas contravenções. Monsenhor, muito convicto e arraigado dos seus dotes promissores regenerativos das almas puras, conhecendo seu bom rebanho, acalantou seguro na reincidência pecadora natural e insinuou ainda, no entusiasmo crédulo, de cada um e, portanto, em todos e em tanto pecadilhos inovados se porvirem, em semanais retornos, para os arrependimentos bons voltarem e a apostólica romana rejuvenescer sempre. Muitas felicidades se realizariam nas alegrias da vida, para nos domingos serem abrandadas nas cordiais confissões declaradas, perdoadas e comungadas. Lembro-me agora, desaforados anos corridos, muito bem retidos na memória, que foi exatamente neste sentido pragmático que embalei os primeiros devaneios e fantasias, por Leisinha, antes de me arvorar distante de seu sorriso como me ordenava à timidez de sonhar em sem permissão e vão. Do ombro alvissareiro do poste amigo e carinhoso, encostando minha timidez ardida, eu ao lado do chafariz eufórico, acomodei meus receios de ousadia para pensar em pedir à Leizinha nada mais do que um minuto miúdo de seu sorriso largo, um dedo de flerte, uma pestana de olhar, meia esperança pretendida, quiçá uma benevolência. Creiam em, sim. No mundo dos indefinidos, amarrado ao poste contemplativo, não lembro se Leizinha se desfez em indiferença, recusa ou eu que me diluí já despretenciado de coragem a romper. Tudo se dava nos envoltados acontecendo, pelos entões, porém, me machucando adoidado. Aquele desmedido nem bastando, quem sabe, até tal-vezes, desmerecido com certeza, gaguejante, amuado, imaginando quem-dera, um gesto ao menos, algum dia, quem-sabe. Atino, no entanto, que no infortúnio da desinformação e da dúvida, introjetei naqueles contrastes ilusórios de quimeras meus diminutivos nas entranhas censuradas, me desfiz calativo em tristeza, angustiado. A boca do chafariz beijou a ilusão e lamberam, apaixonados, timidezes minhas. Confesso, desapurado, de maledicências. Não havia como negar, calcou a solidão e desapreço, assim olhei o infinito, assobiei raquítico como se o gesto disfarçasse o pejorativo, mastiguei fingimento com sabor de sutileza, o poste ouviu o lamento, poste inútil, segurando a mão fria da angústia, se desfez rogado, idiota, amaldiçoou meus pretensos. Pairou ausência e solitude, faceei nos interstícios dos desamparos dois ameaços de coragens recolhidos com raiva, uma dose mirrada de impotência medíocre, fustigada pelo pejorativo, podes crer, e no confronto da esperança, agoniei em dó menor, pois nem uma porventura que se desse, deu-se. Amargurei abraçado aos meus subjuntivo e infortúnio, poste abraçado à incerteza, agonia e eu, sem escrúpulos desaverbei o infinitivo amar para conjugar amargura. Acredite. A noite foi abocanhando a melancolia. O sono chamou as crianças suadas, chamadas, faceiras, reticentes, pedindo mãe posso ficar (?), chupando os dedos, agora, se deu só o não melancólico, o vamos, o até amanhã. As maritacas, que não sabiam ser diferentes e nem rezar, se esconderam pelos sumiços preferidos, telhados altos, árvores caladas, segredos tranquilos. Como prouvera o destino, igualado de rotinas, o senhor sacristão, recatozo e repetido, obedeceu ao monsenhor, enxotou os pecados novos pela porta dos fundos e os velhos pela da frente, falou, falou macio, fora da igreja, por favor, fora-fora, ferrolhou os imprevistos, recolheu a solidão no altar-mor. Tudo assim se igualado deu e, certo, para depois, piamente, apagar as velas, ele, mereceu dispor o sinal da cruz em frente ao mor por ser o de vigência e visada enorme, beijou o rosário antes de escondê-lo no casaco próprio de sacristão cioso e meditou acabrunhado se sabia ou não por que vivera tanto, se era tudo muito sempre por demais, tão sempre igual das igualdades, como mesmo era? Amém. Foi o que se disse a si próprio como acostumava fazer, mirrado a si mesmo, sem apressadamente ou motivo justo, pois não tinha outros senões a cumprir, assim, dantes do primeiro ressonar permitido, tanto que rezingou no acalantar aos mortos santos para não se esconderem pelos oratórios alheios ou perniciosos a se perderem entre os desvãos entremeados das paredes góticas procurando celestiarem aos infinitos e adorarem de perto sendo o Senhor. A noite se fez por si como as ilusões e os mistérios se escolhem para abonarem as confidências, os acasalamentos e as fantasias. Fomos restando na praça, nostálgica e indiferente, não mais do que o poste aconchegado ao infortúnio e meus infinitos, só. Ainda sim também, aquele apagado chafariz petulante e inútil, bocejando suas lágrimas enxugadas nas costas das mãos da minha angústia. Ombro meu ao poste para não desmerecer meus passados, como sempre eram em sendo. Por ultimado, àquela hora, as saudades, eu, chafariz impostado, a tristeza, fomos observando de longe a se fazerem sumir as pernas e os torneios do corpo amoldado e esbelto, lindo, da menina Leizinha desmanchando pelos meandros das minhas carnes arvoradas, desesperadas, do membro petulante ereto e mal servido, independente, temulento. Demência e ódio. Confabulávamos, fantasias, eu, a solidão, poste, a timidez, desespero. Pairou um imenso em-vão sobre a nostalgia, sem ter coragem de socorrer a coragem e o arrependimento. Meu sofrer acompanhava os passos de Leizinha desfazendo-se pela ruela acima a busca do nada e realçando minhas angústias. Dei-me conta de que aquela Rua Direita, infinita, sem cerimônia ou compaixão, atrevida, roubava meus motivos. Avistei de soslaio, alongada, com minhas fantasiosas cismas perseguindo os gestos delicados, envolta muito esbelta, no porte gracioso, Leizinha levando, sozinha e só, meus incapazes e tormentos. Desaparecendo menina, mimosa, maldita, me chama, não entranhas no lusca-fuscas pelo amor de Deus, olhe-me. Imperturbável em fá maior, como sonharia acordado se trovador me dera, vi Leizinha cruzando baixios das sacadas dos alpendres carregando cada vez mais duradouros meus medos, desejos, os meus anseios. Mastiguei asco amargoso, acompanhando as sobradas duas luas fugindo pelas nuances de suas métricas e estrofes, aos troteados meandros da rua subindo, sumindo, para desfazer a esperança frustrada de abraçar Leizinha, amá-la inteira no infinito. Esta agonia do fim, do medo, da impotência se perdeu atrás dos detalhes, da lágrima mansa, das preguiças dos telhados velhos, do nada, como preferem as melancolias. Contrafeito e sem destino, segui as imagens, a meia distância, dos colibris brincando de primavera nos beliscos delicados das flores agradecidas, beijadas. Leizinha foi se desfazendo em corpo, se transformou em memória, em só, transfigurou em desejo, poente, era, foi e tempo passou. Era o que tanto foi, e cá estou eu atravessados anos corridos, pois que não seria mais do que tantos outros domingos iguais, para eu contar agora, que me viram envelhecer errando enredado ao desencanto da solidão do poste apagado, o chafariz inútil, as crianças reinando e a Leizinha, linda e graciosa, sorrindo, olhando sem me ver, que se casou em um domingo muito antigo, tanto como os demais, casou com alguém fortuito, para agora, exatamente agora, levar seus filhos, os filhos mesmos que por destino eu vi correndo no pega-pega, sempre, no pique das pernas dos namorados e nas alegrias mundanas dos pecados novos indo para casa reabilitarem-se com os perdões saborosos do Monsenhor. Hoje é domingo, domingo dos remorsos renascendo felizes, arrependimentos, das saudades, de ver a alegria passar de mãos dadas com os normais casais que não devaneiam sozinhos, das frustrações e, por assim em sendo, das maritacas algazarreando suas euforias e me permitindo chorar o tempo que nunca se fez em ser para um dia, por mim, em mim, um dia meu de domingo, para não deixar-me sonhar meus desconsolos tão só. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/12/ doze-de-rradeiras-e-pelo-amor-de-deus.html . Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Deus, Florence, literatura Nenhum comentário: domingo, 15 de dezembro de 2019 Moro copiou na Lava Jato a Operação Mãos Limpas da Itália Richard Jakubaszko Publico o vídeo abaixo apenas para efeito de registro histórico, porque as pessoas mais bem esclarecidas e bem informadas já sabem de longa data como funcionou o esquema jurídico-político, no Brasil e na Itália. Na Itália, a Operação Mãos Limpas gerou Berlusconi, um político e empresário, que nunca chegaria ao poder, devido à sua inexpressiva carreira política. No Brasil a Lava Jato pariu Bolsonaro, tal e qual Berlusconi, um insignificante. Na Itália, a Mãos Limpas foi depois destroçada pelos métodos ilegais que empregou. No Brasil, a Vaza Jato, divulgada pelo Intercept Brasil, provocou alguns tremores justamente por denunciar o engajamento ilegal entre procuradores e justiça da Lava Jato, mas ainda não existem julgamentos para desmontar o esquema da República de Curitiba, chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça do Brasil. Na Itália pós Mãos Limpas a corrupção continuou. Será que no Brasil a corrupção pode continuar? Ou pode acabar? O vídeo esclarece muitas dúvidas de como foram criadas essas tretas, a italiana e a brasileira: . Postado por richardjakubaszko às 21:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Lava Jato Nenhum comentário: sábado, 14 de dezembro de 2019 A política de privatização de empresas estatais Richard Jakubaszko Desde o início do mandato, Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, vêm anunciando a venda de várias empresas públicas que pertencem à União. E a privatização dessas empresas vai afetar diretamente a sua vida. Para te ajudar a compreender como as privatizações impactam o seu dia a dia, o Brasil de Fato preparou uma série de 3 vídeos especiais sobre a privatização das estatais anunciadas. O trabalho tem inúmeros méritos jornalísticos, e é apresentado por Pamela Oliveira. Lamentavelmente não encontrei ficha técnica, com certeza foi um esforço de gente de talento e experiente. Assistam, vale a pena. A política de privatização de empresas estatais Processo de privatização: desinvestimento ou desmonte? O que significa privatizar a Eletrobras e o saneamento básico? . Postado por richardjakubaszko às 16:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de dezembro de 2019 Substitutos da carne e do leite: alternativas proteicas para uma dieta vegetariana Daniel Magnoni * [alimentos] Quando falamos de alimentação vegetariana ou vegana, uma das primeiras questões que surgem como pauta é relacionada a adequação de proteínas. Como já sabido, dietas vegetarianas são marcadas pela exclusão de alimentos de origem animal, como peixes, carnes, aves e seus derivados, podendo ou não fazer o consumo de laticínios ou ovos - como no caso de indivíduos veganos (vegetarianos estritos). Nesse sentido, a restrição de produtos de origem animal, conhecidos por serem uma completa fonte proteica, requisita uma atenção maior na escolha de alimentos de origem vegetal que supram as necessidades de proteína de maneira efetiva, adquirindo todos os aminoácidos essenciais e atendendo às demandas de outros nutrientes importantes como ferro, cálcio e vitamina D. [frutas] Ao contrário do que muitos pensam, a proteína vegetal pode facilmente satisfazer às necessidades diárias do nutriente, mas desde que haja o consumo variado de alimentos fonte combinado com ingestão energética adequada. Um dos caminhos mais comuns encontrados pelos vegetarianos para ajustar os níveis de proteína da dieta é o consumo de soja. Conhecida por ser uma boa opção proteica, com teor total variando de 36% a 46%, a soja apresenta extensa versatilidade na produção de produtos análogos da carne e do leite, tornando-se um importante alimento no plano alimentar de indivíduos que realizam restrição do consumo animal. Um grande exemplo de produto de soja que pode ser utilizado como substituto da carne, contendo inclusive textura e aparência semelhante, é a Proteína Texturizada de Soja (PTS). A soja in natura e outros produtos como tofu, fermentados de soja e proteína isolada de soja também são opções de consumo, sendo que esta última pode ser adicionada à diversas preparações ou refeições para aumentar seus valores nutricionais. Além do consumo de soja em si, uma excelente estratégia para obter todos os aminoácidos essenciais presentes na carne é a mistura de cereais e leguminosas, como por exemplo, a clássica combinação de arroz e feijão. As leguminosas fornecem quantidades adequadas dos aminoácidos lisina, leucina e arginina. Por sua vez, os cereais são boas fontes de triptofano e metionina. Assim, a associação entre cereais e leguminosas proporciona prontamente uma adequada ingestão proteica, melhorando o perfil de aminoácidos da dieta. Quanto aos substitutos do leite, existe uma vasta gama de possibilidades, mas é muito importante atentar-se ao perfil nutricional de cada um. Apesar das vantagens como a ausência de colesterol e melhor perfil de gorduras, as alternativas de leite com base vegetal ainda possuem diferenças importantes entre si e que devem ser levadas em consideração. Leite de soja Em termos nutricionais, o extrato de soja é uma das melhores alternativas para substituir o leite de vaca, tendo em vista que dentre as opções vegetais, é a que mais se assemelha em quantidades de proteína e outros nutrientes. Entretanto, para alguns, a desvantagem no extrato de soja encontra-se no sabor desagradável, uma queixa frequente entre os consumidores. Leite de amêndoa O extrato de amêndoa é muito popular pelo seu sabor e aroma. Possui um bom teor de gorduras monoinsaturadas, proteínas, fibras, vitamina E, além de uma menor quantidade de calorias. Leite de arroz Com relação ao extrato de arroz, este possui uma quantidade elevada de carboidrato, inclusive maior que o leite de vaca. Não deve ser utilizado como um substituto, já que carece de proteínas e minerais como o cálcio*. Leite de coco Muito utilizado na culinária brasileira, o extrato de coco também não é visto como um bom substituto para o leite de vaca. Apesar de possuir ácido láurico, que de acordo com estudos pode aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL), o produto possui uma elevada quantidade de gordura saturada e diversidade limitada de nutrientes. * O conteúdo de cálcio presente nestas opções de leite vegetal normalmente provem da fortificação da indústria, que adiciona o mineral para imitar os níveis presentes naturalmente no leite de vaca. A dieta vegetariana proporciona diversos benefícios à saúde, desde que devidamente orientada. Um plano alimentar bem planejado, variado e com a seleção adequada de alimentos fornece facilmente todos os nutrientes necessários, mesmo sem a ingestão de alimentos de origem animal. Sob esses cuidados, a alimentação vegetariana é considerada muito saudável, sendo capaz de auxiliar na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis e melhorar a qualidade de vida de quem a adota. Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora para informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. • Daniel Magnoni, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM . Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de dezembro de 2019 Molion e o neocolonialismo Richard Jakubaszko O professor Luiz Carlos Molion recebeu a medalha do Mérito Legislativo de 2019, esta semana, na Câmara dos Deputados do estado de Alagoas. No discurso de agradecimento denunciou que o Brasil ainda é um país colonizado, e 3 vertentes nos colocam nessa situação: o mercado financeiro, as tecnologias e o ambientalismo. Assista o discurso do Molion, é rapidinho. O professor Molion é coautor e meu parceiro no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", obra que você pode adquirir enviando e-mail para co2clima@gmail.com quando informaremos como fazer o depósito, o livro custa R$ 40,00 mais despesas postais. Se preferir, ligue 11 3879.7099 . Postado por richardjakubaszko às 23:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion Nenhum comentário: terça-feira, 10 de dezembro de 2019 O Café no Commercio - Pedro Cintra Ferreira João Romero [cafezinho] “As condições favoraveis nas quaes o Brasil produz o café são realmente excepcionaes e nenhum outro paiz se lhe podera equiparar quanto aos baixos preços actuaes...” Fonte: Pedro Cintra Ferreira – no livro "O Café no Commércio" – 1909 . Postado por richardjakubaszko às 15:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, café Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de dezembro de 2019 Nutrição e diabetes tipo 2 Daniel Magnoni * [diabetes] Aproximadamente 8,3% da população adulta mundial convive com diabetes tipo 2, sendo que a estimativa para 2035 que 13,6% da população seja portadora da doença. Assim, investimentos na prevenção e gestão eficaz do diabetes tornaram-se imperiosos. Embora por muito tempo uma dieta pouco saudável tenha sido considerada um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, somente nas últimas duas décadas as evidências foram amplamente acumuladas, tanto em estudos prospectivos observacionais quanto em ensaios clínicos randomizados. O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao excesso de peso e alto consumo de gorduras na dieta. Manter um peso adequado e uma alimentação balanceada favorece o controle da glicemia e pode retardar o aparecimento da doença. Nessas duas últimas décadas, evidências convergiram para apoiar a importância de nutrientes, alimentos e padrões alimentares individuais na prevenção e no controle do diabetes tipo 2. A qualidade das gorduras e carboidratos consumidos é mais crucial do que a quantidade desses macronutrientes. Dietas ricas em ômega-3, cereais, frutas, verduras, legumes e sementes, como nozes, amêndoas e castanhas; moderado consumo de álcool; menor ingestão de grãos refinados, carnes vermelhas ou processadas e bebidas adoçadas com açúcar mostraram redução do risco e melhora do controle glicêmico e perfil lipídico desses pacientes. Com ênfase na qualidade geral da dieta, vários padrões alimentares como a dieta do Mediterrâneo (azeite de oliva, peixes, oleaginosas, frutas, legumes, grãos integrais, leguminosas, vinho tinto, queijos e iogurtes), dietas com baixos índices glicêmicos, restrição moderada de carboidratos e dietas vegetarianas, adaptadas às preferências alimentares pessoais e culturais e às necessidades calóricas adequadas para controle de peso, auxiliam na prevenção e no controle do diabetes tipo 2. Para alcançar a adesão em longo prazo a esses planos de dietéticos, os indivíduos precisam ter flexibilidade nas escolhas alimentares, sem comprometer a qualidade global da dieta. As recomendações variam em quantidades de macronutrientes para o controle do diabetes tipo 2. Nas diretrizes atuais, metas individualizadas são fornecidas e foca-se na qualidade da ingestão desses nutrientes. Assim, atualmente, a Associação Americana de Diabetes recomenda a individualização da distribuição de macronutrientes com base nos padrões atuais de alimentação, preferências e metas metabólicas. Hábitos alimentares saudáveis, que incluem maior oferta de alimentos naturais e pouco processados, menor consumo de gorduras, sódio e bebidas alcoólicas previnem hipertensão, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia e contribuem para manter níveis glicêmicos normais. Assim, observa-se que a dieta, tanto para prevenção como para controle dessa doença, tem muitos alimentos de origem vegetal. Para tal, faz-se necessário que o solo tenha quantidades suficientes de nutrientes para as plantas, necessitando, na maioria das vezes de adubação. ​​​Embora muito progresso tenha sido feito no desenvolvimento e na implementação de recomendações nutricionais para diabéticos, esforços e políticas mundiais combinados ainda são necessários para se atingir essas metas e proporcionar melhor controle da doença. Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora para informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. • Daniel Magnoni, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM Referências FB Hu. Globalization of diabetes: the role of diet, lifestyle, and genes. Diabetes Care. 2011;34:1249-1257. SN Bhupathiraju, DK Tobias, VS Malik, et al. Glycemic index, glycemic load, and risk of type 2 diabetes: results from 3 large US cohorts and an updated meta-analysis. Am J Clin Nutr. 2014;10.3945. Ley SH, Hamdy O, Mohan V, Hu FB. Prevention and management of type 2 diabetes: dietary components and nutritional strategies. Lancet. 2014;7;383 (9933):1999-2007. D Aune, T Norat, P Romundstad, LJ Vatten. Whole grain and refined grain consumption and the risk of type 2 diabetes: a systematic review and dose–response meta-analysis of cohort studies. Eur J Epidemiol. 2013; 28:845-858. . Postado por richardjakubaszko às 15:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: domingo, 8 de dezembro de 2019 O perigo que corremos Daniel Strutenskey Macedo [ciclos-economicos] As revoltas que estão acontecendo em vários países é fruto de da convergência de duas coisas: a maior comunicação entre as pessoas e a maior concentração de renda dos países. A maior comunicação traz tudo à tona, as pessoas são estimuladas a reagir. Reagir num sentido ou em sentido contrário, o que provoca tensões sociais. A maior concentração de renda num pequeno percentual de ricos torna mais difícil a vida das pessoas comuns e que aspiram melhoria de vida. Melhoria que não chega e que não apresenta perspectivas. Daí o pessimismo. As críticas. Críticas que refluem para intensificar a comunicação pessoal e que são amplificadas nas mídias sociais, as quais lhes dão intensidade e força. Força e intensidade perigosa, que causa disputas, rupturas, passeatas, manifestações violentas. Grupos organizados utilizam as mídias sociais com robôs para influenciar a população e conseguir apoio para as suas posições e aspirações sociais, econômicas e políticas. Fala-se muito em Fake News, mas não são elas que produzem efeito, mas, sim, o fato das Fake News pegarem, serem bem recebidas pelos grupos que pensam e sentem de maneira semelhante aos que produziram a Fake News. Não é uma questão de ser Fake ou não, mas de encontrar nas pessoas sentimentos semelhantes aos conteúdos que noticias e mensagens (falsas ou não) passam para o público. Portanto, o problema são os sentimentos, as ideias, as crenças e os valores das pessoas. Ou seja, cultura! A cultura é construída no seio familiar, no grupo próximo a nossa criação, na educação formal das escolas, nos nossos ambientes de trabalho, nos filmes, novelas, series, musicas, publicidade, jornalismo. O que sentimos é profundo e tem origem familiar e do grupo social próximo. Dizer que os filmes, as novelas e o jornalismo são responsáveis pelo que estamos passando é dizer bobagem. São nossos sentimentos que formaram nossa personalidade que filtram o que vemos, ouvimos, assistimos, participamos. Tanto assim, que não conseguimos mudar a maneira de ver o mundo nem nos nossos filhos. Cada um tem a sua cabeça, as suas preferências, a sua vida, o seu mundo. Logo, os conflitos são frutos das diferentes formas que as pessoas veem o mundo, o modo como sentem a vida. Tudo o que eu escrever e defender aqui, neste momento, não mudará o seu pensamento, o juízo que você tem e faz das coisas. Você continuará acreditando e defendendo o seu modo de pensar e sentir, os seus valores. O que as redes sociais fazem é unir em grupos os mesmos modos de pensar e sentir. E quando as mensagens são de ódio, de preconceito e de revolta, elas ganham força, pois reúnem milhões de pessoas. Formam, digamos assim, uma grande boiada e se essa boiada estoura causa problemas. É isto que está acontecendo. As boiadas estão formadas e estão em disparada. Aqui no Brasil as boiadas foram formadas na ultima campanha eleitoral. Primeiro batendo nos petistas e depois reunindo bolsonaristas. O Partido dos trabalhadores praticamente acabou depois que se corrompeu. Quem é jovem e não viveu os anos 60 não sabe que o Partido dos Trabalhadores, o original, não causou problemas, pelo contrário foi uma iniciativa política de fazer política pacifica e acabar com os movimentos extremistas. E como, ao nascer, conquistou os trabalhadores, os grupos extremistas, se sentindo isolados e sem espaço, ingressaram no partido para poder participar, não ficar de fora. Apesar disto, a partir daí tivemos um período de paz politica, pois a base do partido dos trabalhadores contava com muitos militantes da igreja, com famílias, que não eram extremistas. Depois, quando conquistou poder público e cargos, o partido também utilizou as negociatas para ter recursos de campanha. Por causa disto, de ter feito o que os outros partidos faziam e fazem, o partido dos trabalhadores acabou. Não é mais o partido que tivemos nos anos 80 e 90. Nasceu o bolsanarismo. Nasceu com o vigor e o idealismo de reforma, justiça e melhoria social que anteriormente fez nascer o antigo partido dos trabalhadores. Só que agora como um partido chamado de Liberal, “palavra da moda”, mas bastou onze meses para mostrar que disputa interesses pessoais, divulga Fake News através de robôs, ataca politicamente professores, estudantes, sindicalistas, artistas, índios, umbandistas e intelectuais. Qual seja, divide a sociedade brasileira. Não é republicano, não é democrata. Mas faz de conta de que é e atrai multidões que desejam justiça, reformas, melhoria de vida. É parecido com o que aconteceu com o PT, com a diferença que o PT atacava o Liberalismo e os capitais. Ataque idiota, pois nossa economia é capitalista. O problema não é o capital, mas a forma como o capital contribui socialmente para a Nação e o Estado. Agora os bolsonaristas atacam o Socialismo e Comunismo. Regimes econômicos que nem existem mais. Até a Rússia é capitalista. E a China então, mas que de comunista só tem o nome do partido. As suas ações são de mercado, de aumento de capitais, de abertura de novas empresas e novos produtos, de conquistar os mercados do mundo. Os grupos bolsonaristas, no entanto, dão guarida a essas bobagens, pois por detrás de tudo estão os valores e os sentimentos dos que pensam de maneira igual ou semelhante. O perigo, portanto, é a exacerbação dos ânimos e o choque dos grupos adversários, das boiadas. Quem pagará a conta? As famílias. Todas. Até aquelas que agem de modo sensato e equilibrado, que respeitam as opiniões alheias, que não utilizam jargões e frases de efeitos, mas de argumentação fundamentada em valores cristãos. Cristãos de verdade e não esses que estão divulgados por bolsonaristas e petistas. Nós, que não nos identificamos com estes grupos extremistas, e que somos maioria, precisamos nos unir e divulgar nossa indignação pelo que os dois grupos estão fazendo. Não é este o clima político que queremos para o nosso país, para a nossa nação. Nação plural, mas orgulhosa de si e de seus valores republicanos e cristãos. Queremos reformas, mas com equilíbrio, com a mediação, com negociações respeitosas. . Postado por richardjakubaszko às 09:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Bolsonaro, Brasil, denúncia, ideologias, política, PT Nenhum comentário: sábado, 7 de dezembro de 2019 Procon Tocantins autua Casas Bahia durante a Operação Black Friday Richard Jakubaszko Foram três autos por publicidade enganosa e um por ausência de preço. Algumas situações foram denunciadas por consumidores. Thaise Marques / Governo do Tocantins [CASAS] FOTO 1 [CASAS] FOTO 2 Por propaganda enganosa e ausência de preço, o Procon Tocantins autuou quatro estabelecimentos durante a Operação Black Friday, realizada na última sexta-feira, 29, entre eles uma loja da Casas Bahia. A fiscalização ocorreu em Palmas, Gurupi, Porto Nacional, Dianópolis, Guaraí, Colinas, Araguaína e Tocantinópolis. Ao todo 119 estabelecimentos foram fiscalizados e 1.123 produtos monitorados de diversos segmentos, desde veículos, eletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, perfumarias, Informática, vestuários, calçados, artigos esportivos, brinquedos até alimentação. Foram três autos por publicidade enganosa e um por ausência de precificação. Algumas situações foram denunciadas por consumidores. O Procon reforçou as ações durante Operação Black Friday para evitar danos aos consumidores, como no caso de aumentar o valor do produto para oferecer um falso desconto. Legendas Foto 1: Consumidor fotografou preço de fritadeira antes do dia da promoção Foto 2: No dia da promoção. As fotos serviram como provas para o consumidor denunciar Fotos: Divulgação Procon/Governo do Tocantins . Postado por richardjakubaszko às 14:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, propaganda Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de dezembro de 2019 Lançamento de livros em família Richard Jakubaszko Não é fato inédito, evidentemente, apenas é incomum, mas minha filha Daniela Jakubaszko, e seu marido, Rinaldo Arruda, autografam no dia 07/DEZ, sábado, seus livros, ambos na Livraria Patuscada, também Bar e Café, na Vila Madalena, a partir de 19h00. Rinaldo, como antropólogo e cientista social, tem um relato de mudança e tradição sobre os índios Rikbaktsa, e Daniela revisita a sua tese de doutorado, sobre temas de interesse público abordados nas telenovelas brasileiras. [DANIELA] E as dedicatórias foram apostas, com alegria e sucesso de vendas!!! [lancto] . Postado por richardjakubaszko às 17:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, denúncia, indigenismo Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de dezembro de 2019 Tudo em você é Agro Richard Jakubaszko Esta foi a campanha - Tudo em você é Agro - lançada pela Publique, do Carlão, esta semana, na Fiesp, durante reunião do Cosag, presidida por Jacyr Costa. Pelo que entendi, a campanha do Carlão vai precisar da aderência das empresas do agro para decolar. Faço, abaixo, minha humilde contribuição, divulgando a boa ideia. . Postado por richardjakubaszko às 10:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 3 de dezembro de 2019 7 a 1? Oito capítulos marcantes da amizade desigual entre EUA e Brasil Richard Jakubaszko A BBC News Brasil esclareceu a vergonhosa submissão do governo Bolsonaro ao esperto Donald Trump, e estamos perdendo o jogo de 7 a 1. A mais recente esperteza de Trump foi taxar as exportações de aço do Brasil para os EUA, argumentando que o Brasil prejudica os produtores rurais americanos, esquecendo de forma conveniente que o Brasil importa 750 milhões de litros de etanol de milho ao ano, sem necessitar do produto, porque aqui produzimos muito mais barato. Sem esquecer do trigo, é claro. Assistam como a TV inglesa, no serviço da BBC News Brasil, aborda a hilária trapalhada do governo Bolsonaro, ao insistir nessa vexatória submissão do capitão-presidente brasileiro aos americanos. Somos motivos de chacota, especialmente em Portugal, pela prática de tanto puxa-saquismo. Os americanos possuem uma expressão idiomática que ilustra bem essa situação: brown nose, tradução literal nariz marrom, que sai sujo de tanto que o submisso lambe o saco do outro... Vamos de mal a pior. Nossas relações exteriores nunca foram tão vexatórias, em tempo algum. Submissão do Brasil? Não, somos capacho dos americanos. . Postado por richardjakubaszko às 08:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Bolsonaro, Brasil, denúncia, economia, EUA, humor, Trump Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de dezembro de 2019 Ai, ai, ai, imbecilidades a granel Richard Jakubaszko [bolso] Esta última semana de novembro foi campeã de imbecilidades, teve procurador no Pará (já afastado...) que vomitou culpa dos índios para justificar a existência da escravatura, porque "índio não gosta de trabalhar". Depois, o ministro Guedes ameaçou com um AI-5 se o Lula continuasse estimulando a criação de uma oposição política a Bolsonaro, via manifestação popular nas ruas. Mexeu até com o dólar e a bolsa. O juiz do TRF4, Gebran Neto, o gaúcho mais sem noção de que tenho conhecimento nos últimos tempos, escreveu em sua sentença condenatória a Lula, no caso do sítio, de que "não importa o nome na escritura, dono é quem frequenta a propriedade". O MST nem agradeceu o mimo, e ainda não se pronunciou sobre o que vai fazer no futuro breve... O problema que os brasileiros têm, é que as imbecilidades que ouvíamos no início do ano parecem infantilidades perto dessas que ouvimos por esses dias, o que significa dizer que a coisa tá piorando de forma progressiva, logo, pode continuar nessa curva descendente de forma acelerada... E não se alegre, não, o ano tá terminando e 2020 promete recordes impagáveis. Impagável imbecilidade continua sendo a recomendação presidencial de "fazer cocô a cada 2 dias para melhorar a poluição", essa é insuperável... Não, pera aí, tem uma imbecilidade ainda maior, é a de quem votou no estrupício e ainda defende e tenta explicar o seu voto como inteligente... Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, imbecilidades, Justiça Nenhum comentário: domingo, 1 de dezembro de 2019 Para que serve um bilionário? Richard Jakubaszko Tropecei no vídeo abaixo, que é absolutamente hilário, e foi publicado pela Carta Capital, estrelado por Rita Von Hunty, chamado de O Gabinete. Rita Von Hunty e as verdades indigestas. Rita Von Hunty é uma conspiradora. Há quem diga que foi presa por Getúlio Vargas e teria sido a ministra de Afazeres Subversivos do João Goulart. Que foi presa durante o período de Ilegalidade do PCB. Que era amiga da Olga. Namoradinha de Marighella. Ela não nega, nem confirma. Rita Von Hunty é também ensolarada, mas suas opiniões são claras demais para tempos obscuros. Resultado: precisa viver nas sombras, nos porões. Ela é uma conspiradora. É assim, sussurrando verdades indigestas, que ela estreia no YouTube de CartaCapital com seu O Gabinete. O primeiro programa, disponível desde quarta-feira 20, é uma análise cortante sobre os bilionários e o papel que eles desempenham na economia deste país que ama abraçar os ricos e cuspir nos pobres. A cada 15 dias, Rita Von Hunty retorna com um novo olhar, uma nova aula. Aula, sim. Dizem por aí que ela é professora. De assuntos clandestinos. O Gabinete está aberto, ativo, operante. Que os agentes da repressão não o descubram. . Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de novembro de 2019 MST agradece definição jurídica de Gebran Richard Jakubaszko Sem explicar porque condenou Lula no caso do triplex, do qual não é dono e onde que nunca morou, no caso do sítio o juiz Gebran do TRF4 inovou, diz que o dono é de fato quem mora e frequenta o imóvel... Aí o MST agradeceu... Será que vai haver uma intensificação de invasões? [MST] . Postado por richardjakubaszko às 11:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lula Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 Adubação orgânica Adubação orgânica A utilização de matérias-primas para geração de energia, produção animal e indústria alimentícia gera resíduos orgânicos muitas vezes descartados de forma inadequada, com grande risco de contaminação do ambiente. Entretanto, a utilização agronômica desses resíduos para a geração de adubos orgânicos é uma forma adequada de aproveitamento dos materiais, já que eles possuem efeitos benéficos para o solo, fornecem nutrientes para as culturas, aumentam o rendimento das produções e são um destino apropriado para esses rejeitos. O papel principal dos adubos é atender às necessidades nutricionais das plantas quando o solo não tem essa capacidade. Os adubos são provedores de vários nutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e micronutrientes. O importante é que eles atendam às necessidades específicas de cada planta, nem muito nem pouco. Presente no Brasil desde 2016, a Nutrientes Para Vida (NPV) preocupa-se com o manejo adequado e responsável dos adubos. É uma iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life, cujo objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos. Para manter o solo fértil e a alta produtividade de novos cultivos, os nutrientes precisam ser repostos. Os fertilizantes cumprem o papel de alimentar a planta, o que é essencial para o seu desenvolvimento. Aliás, o principal objetivo de qualquer adubação, seja orgânica ou mineral, é manter ou aumentar a fertilidade do solo e sua atividade biológica. É, de fato, alimentar o solo para melhor alimentar a planta. O adubo orgânico usa apenas matéria animal ou vegetal, enquanto o fertilizante mineral é extraído do solo, de pedreiras ou é fabricado a partir do nitrogênio do ar (processo Haber-Bosch de obtenção de fertilizantes nitrogenados). Sua composição é toda natural, isto é, vem de materiais derivados de seres vivos, animais ou plantas. Através da transformação dos materiais vivos em húmus e minerais estáveis, são liberados no solo principalmente nitrogênio, fósforo e potássio em quantidades variáveis. A adubação orgânica ajuda a manter e aumentar a fertilidade natural do solo a longo prazo, estimulando frações orgânicas e húmicas do solo. A adubação orgânica não visa apenas alimentar as plantas, mas melhorar a estrutura do solo, manter seu estado e garantir sua sustentabilidade. O solo é, portanto, uma peça central no ciclo agrícola e não apenas um suporte inerte. O adubo orgânico tem ação lenta porque os nutrientes que contêm sofrem uma transformação, ou seja, uma degradação antes de ser assimilado pela planta, o que demanda certo tempo. E essa degradação depende das matérias-primas que compõem o fertilizante e da atividade microbiológica do solo. As transformações envolvem microrganismos do solo, o que implica numa temperatura adequada do solo. O adubo orgânico será, portanto, ineficaz em solo frio. Além disso, os adubos orgânicos são muito menos concentrados em nutrientes que os fertilizantes minerais, por isso é necessário aplicar quantidades maiores. A adubação mineral, usada na agricultura convencional, fornece os nutrientes de forma rápida para alimentar diretamente a planta e corrigir deficiências. Em contraste, na agricultura biológica, a adubação visa manter e desenvolver a fertilidade do solo em longo prazo antes de alimentar a planta. Esta fertilização é baseada no uso de fertilizantes orgânicos. A riqueza de nutrientes em um solo depende principalmente da disponibilidade de nutrientes necessários para plantas e microrganismos. Estes elementos representam o resultado de contribuições orgânicas e inorgânicas. A incorporação de matéria orgânica no solo melhora significativamente suas propriedades físicas, químicas e biológicas. De fato, a ausência de qualquer adubo orgânico leva a uma degradação progressiva da estrutura do solo e à diminuição de sua fertilidade química. A matéria orgânica do solo constitui um componente fundamental do potencial produtivo de solos de ambientes tropicais e subtropicais, uma vez que fornece nutrientes para as culturas, atua na retenção de cátions, na estabilidade da estrutura do solo, na infiltração e retenção de água e na aeração. O teor de matéria orgânica do solo é função da umidade do solo, da sua temperatura, do tipo de solo, da quantidade de fertilizante orgânico incorporado e do período de sua aplicação. Solos ricos em matéria orgânica são conhecidos por sua fertilidade por meio da liberação gradual de nutrientes durante a decomposição da matéria orgânica. A formação de agregados argila-húmicos, que absorvem os cátions trocáveis mais facilmente, contribui para uma melhor nutrição mineral da planta em potássio, cálcio e magnésio. Como acontece com qualquer forma de agricultura, o principal objetivo da adubação orgânica é garantir o sucesso da cultura. A agricultura orgânica sempre promoveu a ideia de que as práticas de fertilização deveriam procurar proteger os recursos ambientais do meio ambiente e garantir a sustentabilidade do sistema de produção. Finalmente, todos esses objetivos devem ser alcançados com uma obrigação de rentabilidade econômica, o que não é necessariamente contraditório no manejo orgânico, pelo contrário. Na agricultura orgânica, as práticas agrícolas adotadas devem maximizar a reciclagem de nutrientes. Por um lado, permitem que os nutrientes sejam mantidos na propriedade e reutilizados na prática de fertilização das culturas. Por outro lado, reduzem perdas ao meio ambiente e a necessidade de recomprar nutrientes que poderiam ser perdidos. A adubação de plantas envolve necessariamente o manejo de fertilizantes orgânicos e inorgânicos. O desafio da adubação das culturas é assegurar que as intervenções dos agricultores sejam planejadas para que a parcela de terras cultiváveis forneça os nutrientes necessários para o crescimento e produção ideais da cultura durante a safra agrícola. Os adubos orgânicos oriundos de fontes vegetais e animais reduzem a poluição por destinação incorreta dos resíduos. Os resíduos orgânicos com maior potencial de fornecimento de nutrientes são os estercos animais, compostos de lixo urbano, subprodutos da indústria do álcool e açúcar e restos vegetais das culturas. . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, Orgânicos Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Fundação Nishimura, 40 anos: "ninguém cresce sozinho". Richard Jakubaszko O vídeo abaixo mostra a essência do pensamento do imigrante japonês Shunji Nishimura ao criar a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, em Pompeia, SP, há 40 anos, através de um legado que se eterniza aos brasileiros, concretizado na frase "Ninguém cresce sozinho", em que a filosofia básica está a de transferir e divulgar o conhecimento para as gerações de jovens brasileiros, e que foi expressa nas palavras "Obrigado, Brasil". Convivi algumas horas com os irmãos Jiro e Shiro Nishimura, além de Alberto Honda, na semana passada, em Pompeia, para resgatar histórias e poder contar um pouco da saga do imigrante e de sua família para dar continuidade ao ideal do patriarca. Estavam comigo Daniel Bilk Costa e Leandro Maciel de Souza, e posso garantir a todos que foi um dos mais belos trabalhos que já realizamos para o Portal DBO, onde o vídeo está ancorado. O vídeo, resultado de um belo trabalho de equipe, teve em sua edição a notável participação do jornalista Delfino Araújo, com pitacos do chefe de todos, Demétrio Costa. . . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, DBO, entrevista, história, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 26 de novembro de 2019 O planeta Terra é lindo, e é plano, apesar de ser um círculo Richard Jakubaszko Descobri porque existem os terraplanistas! Vejam as fotos abaixo. Foram tiradas pela missão espacial indiana Chadrayan2. Mandaram um fotógrafo profissional com a equipe e ele tirou as fotos... São de tirar o fôlego, como diz a doutorinha lá de casa, a Daniela, que me mandou as fotos por zap. Sem o tal do fôlego olhei as fotos, e cheguei à conclusão de que os terraplanistas não conseguem perceber perspectiva tridimensional quando olham para fotos desse tipo. Fica tudo num plano só.. Por isso, publico as fotos para dizer a eles que a terra é "plana", sim, concordo plenamente, mas apenas em fotografias, e que é redonda, e não quadrada ou retangular como andam dizendo por aí... Deliciem-se com o espetáculo... [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] [planeta] Postado por richardjakubaszko às 19:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de novembro de 2019 O ambientalista simplório Richard Jakubaszko O vídeo abaixo me foi enviado por inúmeros amigos, e compartilho seu conteúdo, que é parte de fino humor lusitano. . Postado por richardjakubaszko às 18:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, meio ambiente, vídeo Nenhum comentário: domingo, 24 de novembro de 2019 Santos Dumont era mineiro... Richard Jakubaszko Há verdades indesmentíveis e incontestáveis... A descoberta abaixo me foi enviada pelo jornalista Delfino de Araújo, lá da DBO. [trem] . Postado por richardjakubaszko às 12:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: DBO, humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de novembro de 2019 Eleumérios do Atriscaitãn e outras estrofes da criação Carlos Eduardo Florence * [lampada] Deu-se nos tempos devidos, aberto cerimoniosamente e com consenso o evento ecumênico aguardado, muito discreto, sem arroubos ou pretensões, na grata finalidade de desmistificar pontos obscuros sobre o conflito milenar, na realidade fictícia. Tal não poderia deixar de ser reforçado pelos liberais bem intencionados, sobre os suportes históricos e reais à civilização, da sinergia milenar entre religião e ciência. A teologia e as teorias científicas, engajadas e articuladas pelos homens de mentes e corações amplos, despidos de preconceitos, tanto como de radicalismos, os quais convergiram sempre no princípio inabalável da criação do universo por Mãos supremas, na coerência das interações indiscutíveis. Deus, portanto, criou o abstrato e o concreto, antes de impregnar os ungidos existenciais com múltiplas e adequadas composições alternativas de pragmatismo. Calibrou-os com exatas porções de espírito, alma e cérebro, dosagens perfeitas, indispensáveis, com aptidões específicas, dando-lhes plena autonomia nos procedimentos, livre arbítrio, dentro dos seus contextos singulares, como melhor lhes aprouvesse. Estes detalhes são fundamentais para o entendimento da dimensão da criação sublime. E é neste complexo que a centopeia, mesmo incrédula, recebe discernimento sustentável para movimentar cem minúsculas pernas e não tropeçar, no entanto não consegue calcular o resultado de dois mais dois e nem se preocupar com a necessidade destas excentricidades inúteis. Em contrapartida, Deus gratificou ao homem com o imenso poder de aprender as verdades bíblicas, calcular a velocidade da luz, compor a oitava sinfonia, escrever Grandes Sertões e Veredas, constatar a teoria da relatividade, mas não o agraciou com leveza apropriada para confrontar a gravidade e muito menos despregar-se do solo raso como proveu, aleatoriamente, favorecer ao condor, de forma tão bela e independente. Estas alternâncias são um só complexo indivisível, mesclando nesta melodia sutil da natureza, simples e lógica, que nos amaina, toda a dimensão incomensurável do Criador, reverenciada pelos verdadeiros sábios. Tais esplendores de integrações não caberiam desunirem-se, nos ritmos e modos como Deus criou o perfeito e o incomensurável. Não assim fosse, a harmonia se esfacelaria entropicamente e o caos prevaleceria sobre a ordem, o destino e o cosmos. Solvido este mero introito das composições indiscutíveis e apaziguadas acima, passa a ser nosso objetivo recuperar dados antropológicos e teológicos obtidos em escavações nas áreas centrais desérticas do Atriscaitãn. Os reduzidos e quase exterminados nativos desta região extremamente árida, os Eleumérios, oriundos de Eva e Adão após o casal ter sido desalojado de um paraíso fantástico, do qual não sobrou referência ou detalhe e inclusive os descendentes evitam memorar detalhes desconfortáveis, por motivos morais, éticos e atávicos. Constatou-se serem os herdeiros detentores únicos destes fatos indiscutíveis, após a transformação divina do nada em ser. Portanto, é o primeiro clã eleito, escolhido pelo criador. Estes conhecimentos confirmados, respeitados e seguidos pela religião e ciência são irrefutáveis, pois nascem dos legados do primevo casal. Deus deu, a saber, a estes privilegiados, que antes de lapidar os contornos e acabamentos caprichosos nas criaturas e nos relevos todos dos aléns e escolher a terra como fruto simbólico do seu imenso amor por ela e seus ocupantes de todas as naturezas, experimentou várias formas, anteriores, primitivas e diferentes de complexidades alternadas, primárias, embrionárias e provisórias. Apesar de toda a onisciência, Deus no início, ainda principiante na arte criativa, entrelaçou varias substâncias, embora imaginadas e criadas sós por ele, etéreas e desuniformes, cujos resultados pragmáticos não o agradavam. Com tenacidade eterna e divina recomeçava outra vez sempre e sistematicamente. Estes detalhes, levantados, ocorreram muito antes daqueles quinze bilhões de anos humanoides do referido Big-Bang, com os quais o Criador não comunga nas fantasias descritivas dos conceitos atuais. Tanto assim que as desaprova, a bem da verdade, sorrindo benevolente, pois milenares medidas perdidas em tempos divinos são completamente diferenciadas das astrologias temporais arbitrárias, pagãs e primitivas dos homens, que mal se suportam em razão das deturpações tópicas, com suas ficções barrocas ou rococós, mistificações tempestivas desmerecendo os astros, buracos negros, anos luzes, galáxias, os sois, estrelas e coisas que tais. Imaginações ingênuas dos mortais medíocres, descrentes, limítrofes, que não possuem alternativas mais criativas. Os sete dias da criação do cosmos, modestamente admitidos como espaço e dilação suficiente para a criação do incomensurável existir, jamais refletem, pela complexidade criativa divina, o banal acender e apagar do sol que delimita o transcorrer do dia pobre e antropológico. O proceder de esta epopeia ímpar e suprema é meticulosamente medido em espaços de milagrosas luzes atemporais, tanto que cada micro de átimo tempestivo Divino se respalda em concentrações inconstantes de metamorfoses, fruto de reflexos-reflexivos irrequietos organicamente, resistentes a tridimensionalidade e aos movimentos estacionados. São padrões impraticáveis de constatação dos mortais dada as limitações a estes impostas, mas confirmadas empiricamente pelo simples fato de existirem e se contemplarem em todos os seres, inclusive o homem. Estas metamorfoses atemporais são subdivididas em desejos próprios da sensibilidade momentânea do Criador, que se estendem, aleatoriamente entre o nada, partindo do invisível, juntamente com o inimaginável, respaldado no pretérito e sem nenhum conflito com o porvir. Fundamental estes conceitos, pois partem desde os milionésimos de milagretes insipientes, subdivisão de nanoelocubrações concretas, mas sempre instáveis divinamente, até infinitesimais super-escalas inatingíveis pelos cógitos mentais convencionais. Os Eleumérios, escolhidos descendentes de Eva e Adão, detiveram, por muito curto período, o privilégio de decodificar estes calendários e tomar ciência das combinações com as quais Deus dosava e media as matérias primas produzidas para suas experiências pré-cosmológicas. Mas, por precaução e receio, os Eleumérios esconderam estes tesouros dos conhecimentos sagrados ontológicos em profundas cavernas nos rincões dos Inconcebíveis, ao fundo inacabado do deserto de Atriscaitãn, para não caírem em mãos desconhecidas e indefinidas. Estes estranhos usurpadores intentavam, ao que se colheu dos imemoriais, com as argamassas e amalgamas extemporâneas divinas, criar outro evento existencial paralelo, competitivo e materialista. O Senhor inventou, habilidosamente como sempre, o esquecimento e impregnou-o sabiamente na mente ingênua dos Eleumérios, como precaução. Os fatos acima não são detalhes, nem questões de somenos. Como se acompanhou, infelizmente, destes ensaios anteriores restou micro sinais e muitas desinformações esparsas. A bem da verdade muito mais se especula sobre os mesmos do que se pode constatar. A maior dificuldade de restauração dos fatos, concretudes ou abstrações, destas comunicações pretéritas dos seres de Artochoi Orum, como Deus denominou o seu complexo anterior experimental, são os conflitos de então entre o paradoxo, o subjetivo e a fantasia desconhecidos pelos videntes, clérigos e cientistas atuais. Mas algo diminuto sobreviveu e outro tanto é suposto. Deus não consolidara ainda o termo universo e nem o homem então, portanto, não se permitiu denominar a provisória Artochoi e seus atributos com estes substantivos próprios. Nesta experiência divina, extinta, a comunicação dos entes era intelectiva. Realmente se interligavam estes seres pré-universo, então criados com partes espirituais e outros tantos complementos materiais, proporcionais a cada criatura, desde as mais primitivas, até as mais desenvolvidas e sofisticadas, através de ondas cerebrinas. Os inanimados, neste complexo anterior e experimental, emitiam por mini-sensores mentais mensagens objetivas, capazes de descodificarem as subjetividades e os concretos, intercalados dos signos dos seus propósitos corpóreos para afetarem os correspondentes usuários. Não correspondiam, estas oscilações comunicantes, aos limitados efeitos ofertados aos seres vivos em nosso universo como o calor, fala, visão, cor, cheiro, paladar, sabor, perspectiva, olfato, reflexo, mas agiam diretamente no imaginário dos cógitos dos seres para os atraírem, repelirem, agradarem, subsidiarem, imantarem ou convencê-los. Os próprios inanimados, neste contexto, possuíam a capacidade reprodutiva (como uma convencional pedra, por exemplo, parir pedregulhos sutis e delicados que cresciam e se ofereciam, reprodutivamente, aos consumidores ou uma amêndoa que devidamente devorada, multiplicava-se em várias castanhas mimosas). Assim se invertia a dialética, quanto mais eram absorvidos pelos seres animados, os inanimados se proliferavam e os primeiros se volatilizavam pelo além para se transformarem em contemplativos adoradores. Passavam em júbilos desmaterializados a contemplarem o esplendor infinito do nada ao lado do Criador. Os espíritos mais adiantados e soberbos se postavam orgulhosamente a montante do Silêncio Soberano e mais próximos da Paixão infinita, em contrapartida, quanto mais primitivo, maior a distância do Eterno. Este privilégio de ladear o Senhor se estendia por graúdos nacos enormes existenciais de átimos milagrosos enrolados em faixas enormes de nada delicadas. Aqueles seres então possuíam sua dimensão material e o respectivo e adequado complemento espiritual, alma ou mente expressiva comunicante. O original da espécie apresentava a habilidade de as matrizes sólidas, o corpo, liberar a substância volátil, a alma, para esta ao bel prazer tresandar alhures como bem lhe aprouvesse. Seria como atualmente o intelecto ou espirito humano passear pelos arredores deixando o corpo entretido em outros detalhes existenciais. Um dos problemas recorrentes neste contexto moto-tresandante, articulado por Deus aos indivíduos, era que em certas circunstâncias acidentais, elas se desorientavam nos espaços desconexos ao intentarem regressar a sua própria matriz corpórea deixada ao dará. Não era incomum se confundirem as almas espirituais circulando pelos aleatórios e, desorientadas e perdidas, as vagantes desajustadas ocuparem espaços físicos alheios vazios. Estes desatinos provocavam atritos de locação, além de problemas sérios de sexualidade, transexualidade, ciúmes, anseios e infiltrações conflitivas. Também ocorriam acidentes, não incomuns, de uma única matéria corporativa receber dois afetos espirituais simultaneamente e disputando a mesma vaga. Ou outra ficar, neste contexto, carente de vivência espiritual. Foi quando Deus, observador e atento, descobriu a esquizofrenia, achou este propósito material didático, interessante, e deteve restolhos apropriados para encarnar em um futuro indefinido. Outra experiência desta antologia cosmológica primeira, que frustrou o Senhor nesta sua fase experimental foi a irrelevância atribuída por Ele à gravidade naquele contexto anterior. O aforismo atual que: “matéria atrai matéria na razão direta proporcional à massa e inversamente proporcional ao quadrado das distâncias que os separa”, considerou o Criador desnecessário e preferiu não introduzir em Ortochoi Orum. Depois de lançar os compostos todos criados no contexto de então e passar a observá-los como agiam sob o despautério da ausência de gravidade, pasmou-se dos detalhes paradoxais. O que poderia parecer facilitar a locomoção e transporte se tornava exaustivo, pois se imaginara que poderiam ser utilizados contrapesos específicos para os objetos se atraírem e se movimentarem. Mas também estes se espargiam aleatoriamente ao sabor da densidade do nada, não tinham como retornar aos destinos e passaram todas as espécies, desde os mais evoluídos seres aos mais primitivos, a sofrer de depressão e agorafobia. Exausto, pensativo, contrariado, Deus, por último, se pôs em meditações divinas profundas, por uma série interminável de átimos milagrosos indeterminados e contemplativos. Muitos infindáveis milagretes posteriores, sem mais devaneios, desmantelou os restolhos de Ortochoi, desfez peça por peça, anotando os resquícios do evento, na maioria das vezes, em sua memória privilegiada somente. Com parcimônia, retrocedeu tudo cuidadosamente ao nada, tomando a decisão divina de salvaguardar somente algumas mudas de substâncias esquisitas e raras em Ortochoi para, eventualmente, em algum além-desconhecido usá-las para enxerto, semente ou procriação. Conta-se, portanto, nos alfarrábios escondidos dos Eleumérios na caverna dos Inconcebíveis, que escapou no cesto divinal do infinito atemporal, resíduos de migalhas de amor, mínimos desejos em botão, uma cunha cheia de mentiras, pitadas de desafetos em bons estados de conservação, um chorrilho de ciúmes para contrabalançar amor excessivo, inveja em doses razoáveis, ambição pouca para não se tornar desmedida, duas cabaças rasas de preguiça e meia de sono, um desafeto urinando ainda em suas fraldas e outras malvadezas de pouca utilidade, mas em bons estados de uso, para, com estes restados, se O aprazasse, praticar novas experiências em algum talvez esquecido e distante, após infinitesimais átimos de milagres quaisquer de futuros imprevistos e incertos. Derradeiro e magnífico, desiludido pelos conflitivos paradoxos de Ortochoi, embora muito antes de elucubrar seu próximo e último arrependimento, o universo atual, sem trauma algum, recostou-se sobre uma extensão serena e confortável do mais macio nada. Escolhera este além entre as indefinições aleatórias, onde se sentia tranquilo, e atentou os ouvidos eternos para espairecer, merecidamente, com o choro angelical, distante, de trompetes e flautas que o repousava tanto. Enquanto isto lançava, Ele, aos horizontes ocultos suas profecias, prevendo achegarem cansados pelos caminhos desconhecidos o futuro e a incerteza para recompô-los em atualidades presentes e realidades concretas. Tudo se dava pelos cantos dos infindáveis ruídos dos silêncios, pois só Deus poderia antever que a angústia seria criada por Ele próprio e assim transmudar o imenso nada abundante em céu, terra e, caprichosamente, inventar o homem para aprender a sofrer e merecer, no fim, a usufruir da extrema alegria angustiante da morte. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/11/ eleumerios-doatriscaitan-e-outras.html . Postado por richardjakubaszko às 11:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criacionismo, debate, Deus, Evolucionismo, fé, Filosofia, Florence, literatura, polêmica Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de novembro de 2019 Aquecimento tem mais um culpado, agora é o metano Richard Jakubaszko Há uma profusão de interesses dos envolvidos nas mentiras do aquecimento, com os objetivos políticos, científicos, acadêmicos, comerciais e geopolíticos, que o entrechoque desses grupos provoca um tiroteio intenso, proveniente de todas as facções envolvidas. No gráfico abaixo, da Oxford University, a América Latina emite mais metano do que a Ásia. É apenas mais uma incoerência, porque a maior emissão de metano está nos arrozais asiáticos (irrigados), sem contar que o rebanho bovino indiano está na ordem de 340 milhões de cabeças, enquanto o rebanho brasileiro é de 210 milhões. Só seria possível entender isso se Oxford deixou-se levar pela opinião de que a vaca é sagrada para os indianos, porque zebuíno ou bubalino, já que a ruminação deles é igual, e emite tanto metano quanto o nosso rebanho. Aliás, nosso rebanho, e o indiano também, emite menos que o rebanho americano, pois nos EUA a maioria é criada confinada, enquanto que no Brasil isso é uma minoria insignificante, menos do que 5% da criação, conforme dados coletados na revista DBO. [carne-640x332] [methane_1106644fig2_H] No gráfico acima, que é uma lustração da 4ª capa de meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas, estão nos enganando?", produzido pelo satélite NOA, o leitor deste blog pode ver que as manchas em vermelho representam a maior emissão de metano no planeta, ou seja, os arrozais asiáticos, os mangues em florestas tropicais, como a Amazônia e a floresta subsaariana, afora a emissão antropogênica americana, ou seja, lixões cheios de matéria orgânica descartada pelos ricos cidadãos de Nova York, Washington e Chicago, no Nordeste dos EUA. Para efeito deste texto, aqui no blog, é uma forma que encontramos de contestar dados publicados por diversas ONGs e universidades, que insistem em afirmar que a criação de bovinos é a maior fonte de emissão de metano do planeta. Não é, trata-se de mais uma falácia, estimulada por associações americanas de pecuaristas, que continuam sua campanha, cujo slogan é "Forest there, food here ". Mesmo assim, em outubro último os EUA informaram a ONU e sua agência para o clima, o IPCC, de que não vão assinar o Acordo de Paris. Foi uma promessa de campanha do atual presidente, o briguento e destemperado Donald Trump, e tudo indica que ele vai cumprir a palavra empenhada com seus eleitores. Mas o metano é a bola da vez, como gás de efeito estufa, porque os ambientalistas conectados ao IPCC são incansáveis, todo dia tem uma novidade. Até a semana que vem voltarei ao assunto do clima, contando as peripécias de Greta Thunberg, que pegou condução errada para ir ao EUA e de lá iria participar da COP25, no Chile. Como o Chile cancelou a COP25, por causa das passeatas e protestos que andam ocorrendo por lá, o IPCC transferiu a realização da mesma para Madrid, a partir de 10 de dezembro, Greta, que já está nos EUA, agora deverá voltar para a Europa, rapidamente. Como ela não viaja de avião, porque emite muito CO2, vai ser um problema para ela. Não há veleiros realizando viagens regulares entre os EUA e Europa, e, ou ela volta a nado, ou vai ter de esperar um barco a remo (zero emissões...). No dia que programei a publicação deste post apareceu na internet a informação de que Greta conseguiu carona num catamarã movido a energia solar... . Postado por richardjakubaszko às 15:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado20 de novembro de 2019 22:35 Alo Richard, com relacao ao metano e gado, ha' uma solucao natural para eliminar 99% das emissoes, ver link... SDS Gerson === Feeding cows seaweed cuts 99% of greenhouse gas emissions from their burps, research finds California scientists 'very encouraged' by first tests in dairy cattle Josh Gabbatiss Science Correspondent @josh_gabbatiss Friday 25 May 2018 12:34 https://www.independent.co.uk/environment/ cows-seaweed-methane-burps-cut-greenhouse-gas- emissions-climate-change-research-a8368911.html ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de novembro de 2019 22:53 Gerson, o link fornecido entra na página do The Independent, mas informa que "a página não foi encontrada". Se a sugestão é mudar a alimentação, noves fora, neca de pitibiriba, o metano é formado nos intestinos dos bovinos por bactérias no processo de digestão, o alimento do gado que causa menos gases é o pasto, enquanto que as rações do gado confinado tendem a provocar mais gases ainda. A única fórmula "fórmula" existente é reduzir o plantel de bovinos, através do menor consumo, isso seria obtido pelos veganos e vegetarianos, mas também seria inútil. Como vc sabe, sou cético da questão do aquecimento, mais ainda do antropogênico, fora o fato de que o arroz irrigado de toda a Ásia é o maior emissor de metano. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado26 de novembro de 2019 15:23 Richard, o link funciona, ele apenas partiu na postagem. Mas ha' outros e varios paises estao experimentando acrescentar 1 ou mais pontos percentuais de ervas marinhas para obter mais de 60% de reducao de metano... SDS Gerson Can We Grow Enough Seaweed to Help Cows Fight Climate Change? https://civileats.com/2019/06/03/ can-we-grow-enough-seaweed-to-help-cows-fight-climate-change/ === Could Australian seaweed reduce methane from cows? 14-Aug-2019 By Richard Whitehead https://www.dairyreporter.com/Article/2019/08/14/ Could-Australian-seaweed-reduce-methane-from-cows === Seaweed feed additive cuts livestock methane but poses questions June 17, 2019 https://www.sciencedaily.com/releases/2019/06/190617164642.htm === Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 18 de novembro de 2019 A DBO Editores e seu jardim suspenso Richard Jakubaszko A vegetação dos jardins suspensos da DBO Editores chama à atenção dos visitantes da editora. A Elaine, baiana mascote da gente lá na DBO, fez alguns flagrantes fotográficos quando eu estava espurvizando fertilizantes foliares nas plantas preferidas, para mantê-las lindas como sempre, com muita saúde. A Elaine é quem provê a vegetação de água e outros cuidados. Prestem atenção no ineditismo da Comigo-ninguém-pode e nos gerânios, e de todas elas, olha só a saúde dos jardins suspensos da DBO Editores... [dbo] [dbo] [dbo] [dbo] [dbo] [dbo] . Postado por richardjakubaszko às 16:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: DBO Nenhum comentário: sábado, 16 de novembro de 2019 Memes da política Richard Jakubaszko O bom humor do brasileiro é eterno... Os memes já fazem parte da nossa história e de nossa cultura... [bolso] [Bolso] [bolso] [bolsonaro] [bolso] [lula] [lula] [lula] [meninas] [moro] [bolso] [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 09:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de novembro de 2019 A rosca do Bolsonaro Richard Jakubaszko Nada a comentar, os fatos falam por si, os memes interpretam... [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de novembro de 2019 Espécie ameaçada Geraldo Luís Lino * [urso] Foto tirada em Norilsk, no Ártico russo (pra lá de Quintos dos Infernos). Detalhe: esta é uma das cidades mais poluídas do planeta. Ainda assim, os ursos polares andam pelas ruas de lá sem serem incomodados (dá cadeia matar um urso polar). É considerado um animal em extinção? É o que falam certos ambientalistas. * O autor é geólogo, coautor do livro “CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, e autor de diversos livros sobre a fraude do aquecimento global. . Postado por richardjakubaszko às 00:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente Nenhum comentário: terça-feira, 12 de novembro de 2019 Desvaineicendo em grenás Carlos Eduardo Florence * [Florence] Poderia ser, talvez fosse, nada é absoluto agora quando a maré retornou desencantada da lua e os deuses amainaram, tanto que me atrevi quase a garantir que atravessávamos um verão atípico, se não escutasse ainda um resto de silencio querendo acalentar meus receios e espreitar minhas desordens. Tentava sorrateiro, o lúgubre calado, intercalar uma racionalização indiscreta entre minhas emoções e com isto desestabilizar uma paranoia promissora, ainda em botão. Paranoia tem de ser cultivada com carinho e salva de meditações lógicas. Lembro-me, como se fosse hoje, pendia indiferente sobre uma tristeza, não sei se minha ou dela, beijando as bordas da solidão, uma andorinha introspectiva a espera de o destino enxotá-la para suas obrigações e desejos. Nossas relações, andorinha introvertida e eu, não poderiam sequer retornar, se estes gestos e acontecimentos gratos e fortuitos não ficassem indefinidos como os meandros dos sonhos e devaneios carecem ser. Desvaineicendo foi naquele momento o perfeito cio das profecias ajustadas à fecundação do alçar em destino incerto da andorinha com minha solidão amamentada em expectativa grená bordando o sofrimento. Os advérbios, neste silogismo, não poderiam fugir da lógica clássica e para tanto esta cerimônia deveria seguir rigorosamente o ritual de metáforas em gestação ou regrediriam ao inconsciente. Por definição, fomos tempestivamente assaltados pela angústia, as fantasias confabulavam incomodadas sem virem à luz, assim se deram os fatos: tanto que a andorinha insinuava sobre o desconhecido antes de alçar ao além, o vento interpolou seu gemido candente aos dobrados dos sinos da capela pobre, não consegui eu despir-me dos preconceitos, pois o tempo, em consideração ao desespero, metamorfoseou-se para enfeitar o poente. Não havia razão para nos masturbarmos ou tentarmos entendimentos pessoais face à heterogeneidade dos valores e preconceitos esparramados entre o futuro incerto e uma penca de meditações pretendendo amadurecer para o outono. A andorinha, proposital e disfarçadamente, se desfez de escutar meus imaginários sussurrados sobre seu pio doce, para não interferir na rima e métrica da poesia que deveria ser parida e afagada pela fantasia e, em contrapartida, abortar a paranoia. Mais do que uma hipótese era uma reconciliação com a demência abrindo espaços para o desconhecido. O sino, indiferente, sem falas outras que não suportava mais, sobreveio com sua nostalgia enquanto se deu ao verde escutar tão longe quanto a saudade alcançava. Realmente parecia verão, embora as borboletas voassem indeterminadas e em na ordem das cores invertidas, mas respeitosas. Dispus-me a quedar sem mais orgulho ou afobação para não melindrar o destino. Escutei, antes de tomar outra decisão, um ruído inconfundível, metafísico, sobre minha hipótese mais robusta, a melancolia. Com isto conferi as pedras das sortes, que lançadas ao dará espelhariam o porvir. Confirmou-se, poderia ser mesmo verão, pelas reflexos estereotipadas dos gestos da ansiedade. Assim, imaginei profundo, o mais alto possível e tão delicado quanto, sugerindo à andorinha escolher voar para o infinito ou deixar um pedaço afável das nossas relações sobre a tristeza em que ela pousara. Em seu lugar, como símbolo da solidão, a saudade ficaria ocupando seu retorno dos aléns vazios, pedindo desesperadamente para Deus despetalar notícias dela. Isto poderia parecer questão de somenos, mas naquela circunstância, para conciliar as intenções e os objetivos da ave indiferente às minhas propostas claras, teria uma única solução factível: incrementaria o imaginário inibido, pediria clemência aos sinos distantes para enfeitiçarem para sempre a altivez de a andorinha pintar o cair da tarde com insinuações disfarçadas de arco-íris e esperança. No solfejo tentaria enganar minha opressão, pois esta, caminhando sorrateira entre os meus mais íntimos devaneios, esperava tocaiar-me na curva do desconhecido. Insatisfeita e avessa, a opressão despachou para o infinito do nunca mais a ave delicada, que peregrinou antes de receber indiferente as minhas fantasias afetivas. Não haveria mais tempo para apaziguar-me sem recorrer à demência suave. Com certeza me traria sossego e solidão. O outono chegaria a poucos dias, tanto que se confirmou que uma andorinha só não faria verão e tive de me restar chorando melancólico. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/11/ desvaineicendo-em-grenas-poderia-ser.html . Postado por richardjakubaszko às 12:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, Florence, literatura Nenhum comentário: domingo, 10 de novembro de 2019 Janio de Freitas, a tutela militar e o ‘Estado de Direita’ Fernando Brito * [lula] De novo, em seu artigo de hoje na Folha, Janio de Freitas mostra o quanto é indispensável a coragem serena que permite ao decano da crônica política esgrimir argumentos que derrubam a fúria autoritária dos que acham que a lei é o exercício de suas vontades. O mestre, de florete contra o sabre, derruba sem gritos a brutalidade. Se ela quiser nos submeter, com a força que em nosso nome possui, que o faça com a vergonha da usurpação, não em nome da democracia. Reproduzo o trecho essencial, para os que não tiverem acesso à íntegra: Em mau estado (trecho) Janio de Freitas **, na Folha O comentário do vice e general Hamilton Mourão ao restabelecimento do princípio constitucional da presunção de inocência, até que completado o trâmite do processo penal, foi claro na mensagem e no destinatário: “O Estado de Direito é um dos pilares da nossa civilização, assegurando que a lei seja aplicada igualmente a todos, mas hoje, 8 de novembro de 2019, cabe perguntar: onde está o Estado de Direito no Brasil? Ao sabor da política?”. A resposta é simples: o Estado de Direito está no texto da Constituição. Só nele, em letras. E não em qualquer outra parte mais. Não há Estado de Direito onde um general (Eduardo Villas Bôas) pressiona e intimida a corte suprema do país, contra decisão com eventual benefício a um político preso — por deduzido e improvado crime comum, não por tentativa ou golpe contra a Constituição, como tantos já fizeram aqui tantas vezes. Nem há Estado de Direito onde o mesmo porta-voz, colhido o efeito desejado na primeira investida, volta à mesma pressão intimidatória antes de nova decisão da corte maior. Não pode haver Estado de Direito onde o poder militar, poder armado, pretende definir o destino judicial e cívico de um político. Não ao sabor da Constituição. “Ao sabor da política?” Não. Ao sabor da força das armas, fornecidas pelo restante da população para a defesa da nação — esta fusão fascinante de povo, Constituição, leis, território, cultura, costumes, história —, e não só do capital privado. No Estado de Direito em vão procurado pela pergunta acabamos de saber que ao começar o ano já eram 13,5 milhões os miseráveis, 50% a mais sobre os 9 milhões de quatro anos antes. Diz o levantamento que são pessoas vivendo com menos de R$ 145 por mês. Menos de. Dispõem em média, portanto, no máximo R$ 4,83 por dia. Como comem, essas pessoas? Como se aguentam por todo um dia, por todos os dias, com a miséria de comida a que têm acesso? É insuportável pensar nisso. É insuportável pensar no tratamento dado aos pedintes, no descaso com esses farrapos de vida. Não vivem em Estado de Direito, estão condenados ao estado de miséria. ​Bolsonaro proíbe a queima do maquinário de mineradores clandestinos na Amazônia. Já está claro: há um pedido dele para formulação de medida que legalize essa atividade. No Estado de Direito não se legalizaria o crime. Tanto mais por haver indícios fortes de que o controle dessa mineração está em milícias, com policiais e ex-policiais, não sediadas só na Amazônia. É o novo poder em expansão. Contra o direito do Estado e o Estado de Direito. Na sessão do Supremo que reconheceu a Constituição e contrariou os defensores, na dura acusação do decano Celso de Mello, prática “própria de regime autoritário e autocrata”, Dias Toffoli puxou uma rodada de informações e considerações, muito impressionantes, sobre a criminalidade, a impunidade e a situação prisional no Brasil. Mas não precisariam ser todos tão caudalosos. Bastaria lembrar que nem o clamor público, interno e internacional, foi capaz de vencer a barragem entre o assassinato de Marielle e Anderson e o que seria a investigação honesta do crime, seus antecedentes e envolvimentos pessoais: corrupção, milícias, vários crimes, poder, todos vasculhados e revelados. Sem o Estado de Direito, o que viceja é o Estado de direita. * jornalista, editor do blog Tijolaço ** o autor é jornalista, editorialista da Folha de São Paulo Reproduzido do blog Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/ janio-de-freitas-a-tutela-militar-e-o-estado-de-direita/ Publicado originalmente na Folha de SP: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/2019/11/em-mau-estado.shtml . Postado por richardjakubaszko às 10:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ditadura, Jânio de Freitas, Justiça, política, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 9 de novembro de 2019 O reencontro do Brasil com Lula Richard Jakubaszko Pelo menos de espírito e esperança, o Brasil é outro, desde ontem: [LULA] . Postado por richardjakubaszko às 16:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Lula Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de novembro de 2019 A jararaca está de volta Richard Jakubaszko [lula] . Postado por richardjakubaszko às 18:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lula, política, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de novembro de 2019 Greta Thunberg "presa" nos EUA Richard Jakubaszko [greta-thunberg-a-no] A garota sueca não pode ir em frente, até o Chile, para onde pretendia ir e participar da COP25, conferência das partes do clima, organizada pelo IPCC, órgão alojado nos escaninhos burocráticos da ONU. A COP25 foi transferida para Madri, a ser realizada agora em dezembro próximo, porque o governo chileno cancelou o evento em decorrência dos protestos e passeatas do povo, que parecem não ter fim, são diários. Agora, Greta terá de ir à Espanha, mas não há estradas e nem veículos marítimos zero emissores de CO2 entre os EUA e a Europa, apenas o Oceano Atlântico, e Greta não gosta de avião. Como ela irá viajar? Geraldo Lino, geólogo, carioca de boa cepa, cético da questão do aquecimento ambiental antropogênico, e coautor comigo e com Luiz Carlos Molion, do livro " CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", publicou comentário num jornal inglês que havia feito uma matéria a respeito da problemática de Greta, vejam se não é hilário: Ao jornal The Independent, Londres: Oh, a pobre Greta está "perdida" nos EUA. Bem, há uma maneira segura, testada e economizando tempo, de atravessar o Atlântico e outros oceanos, graças aos enormes esforços feitos por milhões de pessoas qualificadas e dedicadas em todo o mundo para desenvolvê-lo adequadamente, há mais de um século... É chamada de aviação, uma das maiores realizações da humanidade, não apenas em termos de soluções tecnológicas envolvidas, mas também do alto nível de cooperação internacional necessária para o seu bom funcionamento em todo o mundo, talvez insuperável por qualquer outra atividade humana. Agora vêm esses jovens desorientados, assustados com adultos oportunistas e inconsequentes, pensando que depreciar tais feitos das gerações anteriores é o caminho certo para o futuro. É uma pena que ela não tenha crescido com adultos ao seu redor, começando com seu próprio pai, que também está "preso" nos EUA, incentivando sua greve escolar aparentemente permanente. Um primor o comentário do Geraldo Lino, cheia de sarcasmos, uma especialidade inglesa a que os brasileiros não estão familiarizados. Pois Geraldo Lino enviou ao blog a proposta abaixo, de um texto mais hilário e sarcástico do que nunca, sobre os problemas da musa sueca que gazeteia aulas oficialmente com o apoio de seus pais e da mídia. Um SOS da Greta - e cinco maneiras de chegar a Madri Por Rosa Furneaux LONDRES (Reuters) - A ativista climática Greta Thunberg se viu do lado errado do Atlântico depois que a Espanha substituiu o Chile, protestante, como anfitrião das negociações climáticas da ONU no próximo mês. Faltando semanas para o início do encontro, em 2 de dezembro, a adolescente sueco, que não voa e pegou carona em um iate de corrida para chegar aos Estados Unidos, fez uma ligação urgente no Twitter para encontrar uma maneira de baixa emissão de poluentes. de volta à Europa. Na segunda-feira, ela twittou que estava "viajando para o leste pelos belos estados do sul dos EUA" para chegar à costa leste e - esperançosamente - um meio de chegar a Madri. Aqui estão cinco opções que Greta Thunberg pode considerar. CARGUEIRO A opção mais ecológica seria viajar de navio cargueiro, de acordo com o Dr. Roger Tyers, pesquisador em Sociologia Ambiental da Universidade de Southampton. Entre 2007 e 2012, o transporte marítimo representou cerca de 3% das emissões de carbono do mundo, de acordo com a Organização Marítima Internacional. Mas ingressar em um navio em sua jornada programada teria um efeito insignificante nas emissões da embarcação, disse Tyers. Tristan Smith, da University College, em Londres, disse que várias empresas de transporte oferecem berços para os passageiros. "Esse costumava ser um meio de viagem bastante comum", disse ele, "muitas linhas têm muita experiência em oferecer essa opção". IATE DE CORRIDA Thunberg viajou para Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas no Malizia II, um iate de corrida de última geração, sem emissões. A embarcação foi equipada com painéis solares e turbinas subaquáticas para produzir eletricidade e levou quase 14 dias para chegar a Nova York. Mas a travessia foi planejada por meses e o iate exigiu dois marinheiros experientes para fazer a viagem com segurança. Não está claro se outra travessia poderia ser organizada em tão pouco tempo. Se a tripulação fosse obrigada a voar para Nova York para ajudar Thunberg a fazer a viagem, isso poderia negar a economia de emissões ao viajar no barco. BARCO A REMO Se o iate não estiver disponível, Thunberg pode considerar fazer uma jornada de 4.800 km de barco a remo. A jornada foi concluída pela primeira vez por Frank Samuelsen e George Harbo, que remaram de Nova York para as Ilhas de Scilly, na Inglaterra, em 1896. Se ela quisesse alguma empresa, Thunberg poderia se juntar aos participantes do desafio anual Talisker Whisky Atlantic, que estará remando das Ilhas Canárias para Antígua e Barbuda no início de dezembro. VOO A ativista prometeu fazer sua jornada sem voar, mas pode ser a única maneira de chegar a tempo. Thunberg poderia compensar suas emissões de voo usando um dos vários esquemas oferecidos pelas principais companhias aéreas, mas Tyers, o acadêmico, disse que ela deve ser cautelosa. "O problema das compensações de carbono é que elas podem criar um tipo de licença moral para mantermos nossos estilos de vida poluentes", afirmou. Os melhores esquemas de compensação de carbono são os menos fotogênicos, de acordo com Tyers. Em vez de doar para iniciativas de plantio de árvores, os viajantes devem financiar programas como os que capturam gás metano de aterros e minas abandonadas. NATAÇÃO Inúmeras pessoas afirmam ter nadado através do Atlântico. Em 1998, o nadador francês Beniot Lecomte nadou de Massachusetts para a França. Ele alegou ser o primeiro homem a nadar através do Atlântico sem um chute. Em 2009, a nadadora americana Jennifer Figge se tornou a primeira mulher a completar o feito depois de atravessar o oceano em 24 dias. Mas Thunberg precisaria ser escoltada por um barco para protegê-la dos tubarões e dar a ela um lugar para descansar. Com as emissões de um barco cheio atrás dela, essa opção pode não ser tão ecológica quanto parece. (Reportagem de Rosa Furneaux, edição de Claire Cozens. Crédito à Thomson Reuters Foundation, braço de caridade da Thomson Reuters, que cobre notícias humanitárias, direitos das mulheres e LGBT +, tráfico de pessoas, direitos de propriedade e mudanças climáticas. //news.trust.org ) ET. José Carlos Parente de Oliveira, gaúcho, físico, professor da Universidade Federal do Ceará, e também coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", sugeriu que Greta experimente, como cobaia, o teletransporte, talvez funcione no caso dela... . Postado por richardjakubaszko às 14:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, Greta Thunberg, humor, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Zeca Rotundo7 de dezembro de 2019 00:48 Sugestão: que Greta vá de pedalinho... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de novembro de 2019 Vereadores proíbem plástico descartável em bares e restaurantes de SP Richard Jakubaszko [copos] Lei vai para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB) e prevê de multa a fechamento de estabelecimento que distribuir talheres, copos, pratos e agitadores feitos de plástico de uso único. SÃO PAULO - Os vereadores de São Paulo aprovaram projeto de lei, em votação final, que proíbe bares, hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais a distribuírem utensílios de plástico de uso único. Assim, talheres, copos e pratos de plástico não poderão ser mais usados, tendo de serem trocados por utensílios de material biodegradável ou reciclável. O texto vai para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB). O projeto havia sido aprovado em primeiro turno em abril e, na segunda votação, teve uma alteração: antes prevista para valer imediatamente, a regra agora só renderá punição para os estabelecimentos em janeiro de 2021. A alteração foi sugestão do próprio autor da lei, vereador Xexéu Trípoli (PV), parlamentar que já havia sido responsável pela lei que proíbe canudos plásticos na cidade. O entendimento foi que era preciso mais prazo para o mercado se adaptar às regras. A lei prevê advertência para o estabelecimento que manter o fornecimento dos utensílios de plástico. Porém, no segundo flagrante, há multa prevista de R$ 1.000,00. O valor dobra na segunda autuação (R$ 2.000,00) e vai progredindo até a sexta autuação, quando o estabelecimento pode sofrer fechamento administrativo. As formas de fiscalização serão definidas pela Prefeitura, caso a lei seja sancionada, por meio de decreto municipal. Covas já havia sinalizado apoio à medida. Por intermédio de Trípoli, o prefeito assinou um compromisso internacional de banir esses materiais da cidade. https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/ vereadores-proibem-plastico-descartavel-em-bares-e-restaurantes-de-sp,13c6372d3251e2027f4844a1220e522d16estrc4.html COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Cada vez mais, as imbecilidades continuam. Os canudinhos de plástico foram substituídos por canudinhos de papelão. OK, suavizou a imbecilidade, mas evita-se doenças transmitidas pelo uso dos copos. Agora, proibir agitadores (colherinhas), copos e talheres de plásticos, material reciclável, é de uma imbecilidade pra lá de estapafúrdia, porque vai aumentar a conta e o gasto com água para lavar copos, pratos, talheres e agitadores. E não é pouca coisa o aumento do consumo de água, ainda mais numa cidade como São Paulo. Fora a questão da transmissão de doenças, especialmente hepatites, porque para eliminar as bactérias transmissoras da hepatite precisa ter água quente a 90º graus e por mais de 30 minutos, coisa que nem as máquinas de lavar louça conseguem. Querem eliminar 80% dos plásticos? Basta obrigar a Coca-Cola a voltar a vender o refrigerante em garrafas de vidro. Só a Coca-Cola é responsável, no mundo inteiro, por mais de 40% do plástico jogado fora. Se incluir as garrafas de água mineral, de todas as marcas, se reduz mais uns 20% do plástico descartado. Copos (estes também podem ser de papelão), pratos, talheres e canudinhos, é refresco... Prefeito Bruno Covas, em nome do bom senso, faça-nos o favor de vetar essa lei. . Postado por richardjakubaszko às 22:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente Nenhum comentário: terça-feira, 5 de novembro de 2019 Bolsonaros Richard Jakubaszko Há muitos, como se pode perceber no meme abaixo. [bolsonaros] . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de novembro de 2019 Novembro azul, depois do outubro rosa Richard Jakubaszko É pública e notória a aversão masculina por acompanhamento médico, especialmente o preventivo. [azul] . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de novembro de 2019 CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?, é o 3º livro mais vendido na Amazon Richard Jakubaszko [CAPA-LIVRO-C] Agora vai! O livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", em 2ª edição, está na lista da Amazon como a 3ª obra mais vendida no tema "questões ambientais", confiram a verdade: https://www.amazon.com.br/gp/bestsellers/ books/7874341011/ref=zg_b_bs_7874341011_1 No link acima, que é randômico e atualizado de hora em hora, a obra poderá aparecer como 1ª ou 2ª mais vendida. Aqui no blog vendemos o livro também, envie e-mail para co2clima@gmail.com que fornecemos instruções para depósito em c.c. no Bradesco ou Bco. do Brasil e você recebe o livro em casa, autografado pelo autor. O livro é uma biografia não autorizada do clima, e desmente a falácia do aquecimento e das mudanças climáticas. Outra alegria tem sido o fato de que pelo menos a metade dos compradores da 2ª edição, leu o livro em sua 1ª edição, e estava ansioso por conhecer informações novas e atualizadas que surgiram nos últimos 4 anos. Fiz um printscreen da página da Amazon, no momento está em primeiro em vendas, UFA!!! [Amazon] . . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de outubro de 2019 O fantasma do comunismo Richard Jakubaszko [fantasma] Há quem tenha muito medo de comunistas. E medo é algo que não se explica, ou tem ou não tem, é como ter fé, ou tem ou não tem. Pois os comunistas de hoje, engraçado, acho que só conheço uns 5 ou 6, todos já velhinhos, sessentões ou setentões, mas que são doces criaturas, que fogem de baratas, e nem formigas matam. Mas antigamente o medo dos comunistas também era grande, lá nos anos 1960 e 1970, diziam que comunista comia criancinhas... Me lembrei disso outro dia, entrei no táxi, na verdade um Uber, confirmei o destino, e logo em seguida o jovem motorista puxou conversa, perguntou em quem eu tinha votado pra Presidente. Desconversei, afirmei que tinha votado em branco, e o jovem disse que votara no Bolsonaro, e que estava gostando do jeito franco do capitão de fazer declarações e conduzir situações com os países comunistas e bolivarianos. E finalizou: eu sou de direita, comigo comunista não tem vez. Fiquei quieto, como discutir com um radical? Quase chegando dei resposta indireta: você terá o resto da sua vida pra se arrepender do seu voto. E pode ter certeza que você não vai esquecer disso, pois só vai se aposentar depois dos 70 anos de idade. Isso se você chegar lá, desde que um comunista não te mate antes. O cara ficou quieto, olhou de soslaio, bufou, mas já tínhamos chegado, me disse que não é bem assim. Ao fechar a porta do carro, que estava com o vidro aberto, ainda ouvi o xingamento: comunista filho da puta! Fui me embora com o aforismo de Tim Maia: "o Brasil é um país virado de cabeça pra baixo, onde prostituta tem orgasmo, traficante é viciado, rufião tem ciúmes e pobre é de direita"... Por isso o fantasma comunista que ilustra esta crônica, tem gente que tem medo de fantasma... . Postado por richardjakubaszko às 15:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, ideologias, política Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown24 de março de 2021 16:39 COMUNISMO ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 30 de outubro de 2019 Globo versus Bolsonaro Richard Jakubaszko A guerra está aberta. No vídeo abaixo (gravado esta madrugada na Arábia Saudita) Bolsonaro se defende das acusações da TV Globo, veiculadas no Jornal Nacional de ontem (29/10/2019). Nessa guerra pode não haver vencedores, com certeza o perdedor maior será o Brasil. O tom e o clima, de ambos os lados, demonstra nervos à flor da pele, uma histeria sem controle. Nessa briga, de Bolsonaro versus Globo, torço a favor da briga. . Postado por richardjakubaszko às 08:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, TV Globo Nenhum comentário: terça-feira, 29 de outubro de 2019 Celso de Mello diz que Bolsonaro não tem estatura para ser presidente Fernando Brito * [STF] Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, soltou uma dura nota em resposta à veiculação de um vídeo na conta de Twitter de Jair Bolsonaro – ao que tudo indica pelo filho Carlos – onde, numa montagem tosca, o presidente é comparado a um leão atacado por hienas, uma delas o STF. Leia, com o que grifei, e comento a seguir: A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no “Twitter”, torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara, ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma “hiena” culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores. Esse comportamento revelado no vídeo em questão, além de caracterizar absoluta falta de “gravitas” e de apropriada estatura presidencial, também constitui a expressão odiosa (e profundamente lamentável) de quem desconhece o dogma da separação de poderes e, o que é mais grave, de quem teme um Poder Judiciário independente e consciente de que ninguém, nem mesmo o Presidente da República, está acima da autoridade da Constituição e das leis da República. É imperioso que o Senhor Presidente da República — que não é um “monarca presidencial”, como se o nosso país absurdamente fosse uma selva na qual o Leão imperasse com poderes absolutos e ilimitados — saiba que, em uma sociedade civilizada e de perfil democrático, jamais haverá cidadãos livres sem um Poder Judiciário independente, como o é a Magistratura do Brasil. O ministro Celso tem absoluta razão, mas é impossível deixar de ver que, neste processo, também há uma imensa responsabilidade de uma Corte Suprema que acovardou-se diante de todo o processo de judicialização da política que levou a anomalia a chegar ao poder. E que, ironicamente, a corte suprema brasileira talvez tenha sido o leão que se deixou acovardar pelo alarido das hienas, inclusive as que envergonham a farda do Exército Brasileiro e que docilmente permitiram a deformidade que são as estruturas de poder no país. Vai custar muito aos senhores reafirmar sua autoridade, não apenas diante do clã presidencial, mas diante da Nação. Ainda que tarde, que comecem a fazer isso. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço, Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ celso-de-mello-diz-que-bolsonaro-nao-tem-estatura-para-ser-presidente/ . Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, estrupício, imbecilidades, política, STF, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de outubro de 2019 Ensaios, comedimentos e outras torpezas. [Florence] Carlos Eduardo Florence * Não saberia até aonde poderia contar com as circunstâncias prenunciadas pelos astros que me espionavam em desalinhos zodiacais ou mal intencionados, mas, com certeza, como sempre insatisfeitos, naquela madrugada de vento frio e ruelas tortas e vazias. As paredes centenárias se despiam de seus preconceitos, esperando beijá-las eu macio sobre as manias, os seios e os advérbios mais insinuantes. Alguns poucos advérbios, castos, embora os demais desprovidos de desejos e desfeitos de pretensões ou motivos, mas imperturbáveis, se alinharam tangencialmente. Alimentava a plenitude interrogativa de minha esquizofrenia em dó bemol por onde as andorinhas chilreavam acomodadas nos arbustos vizinhos e, assustadas, escondiam-se nos ninhos introjetados. Natureza e ódio; por ser medíocre, ocorreu-me cinicamente conferir as premonições. Neste quadro, as incertezas incrédulas se tornaram minhas únicas afinidades. Imaginei, caso fosse sacerdotisa, deificado ou mágico, transformaria estes detalhes miúdos do real e ou do imaginário em além e pediria uma dose dupla de uísque sem gelo, se restasse algo a expor a alguém complacente e atencioso. Em vão, a maioria me evitava disfarçadamente, outros mortos, os demais abscondidos. Por ser assim e não em quarto crescente, escutei claramente as calçadas envergonhadas, irregulares, gemerem suaves como se parissem suas tristezas renitentes e precauções imprecisas. Não caberia contraditório; pois, já engravidadas, as calçadas paririam com ou sem avisos antecipados os melhores fetos sangrentos das misérias estraçalhadas pelos mendigos abandonados durante o dia, o tempo e o inferno. Amém. O sino acordou e se pôs de infinitivo como se isto fosse fundamental para encolher o sofrimento. Confundi meu egocentrismo com o chafariz que coçava o arrependimento copiosamente com suas lágrimas borbulhantes. Coisas do ateísmo pagão ou da divina comédia? Em aleluia imperdoável e respeito, deixei-me postar quieto, inconformado e sem resposta. Intuí que sequer seria o dia do perdão, tanto que a pastelaria do China estava sendo lavada naquela única madrugada da semana e os detalhes jogados no meio do desespero, pois a rua não os tolerava mais. Se bem me lembro, agora, caso não fosse pleno outono, a lua não estaria tão lindamente menstruada e indiferente. Por trás me seguiam mal cheirosos os pedaços indefinidos de futuros sem suas afagadas eiras, imprevistos, beiras ou amargos, até onde imaginava eu e, se diga com fervor, pois sequer restara um tom de embora ou talvez como se fosse viável naquela entropia. Perduraria, com certeza, somente carregar o desdito futuro imbuído de mediocridade, tanto como o passado regurgitava para atingi-lo. Puxei o cachecol surrado para agasalhar a angústia e me dei a relembrar os tempos em que minha mãe me aleitava em seu ventre aconchegante, reconfortei-me na melancolia e sorri carinhoso para os sinos cadenciados da catedral que, como todos os idiotas, não saberiam das razões, das crenças e nem porque obedeciam as ordens impertinentes do tempo que não repousava jamais. Bares fechados, inclusive o bilhar do Punga Canalha, aonde os jogadores, os bêbados e as mágoas, acariciadas pelas putas poucas, conversavam despautérios e se retardavam amolengados pelas imundices e falcatruas. Esperavam o nada entrar pela porta da frente, antes que as garrafas vazias subissem pelas teias de aranha para rezarem um padre-nosso em louvor à demência. Os ratos penitentes nem se alvoroçavam, pois deus não os reconheceria jamais. Dos sonhos açodados, espatifei meus delírios inconformados entre o futuro e um sorriso bonito da moça que fazia sinal para o ônibus barulhento parar. Não sabia se ela estaria pedindo socorro, companhia, proteção ou se refletiriam medo os olhos capturados pela sua solidão. Entre a dúvida e a tristeza, perguntei ao silêncio se seriam exatamente as mesmas mariposas do ultimo verão que brincavam embevecidas em torno da lâmpada indiferente e modesta. Não me arroguei nem por redondilhas ou impávidas métricas, rebuscadas, por se fazerem intransigentes, como é típico nos períodos em que a única companheira, a imaginação, resta petulante e atrevida. Apesar de tudo, a senhorinha antes de se transmudar em angústia pelo ônibus gatuno, sem sequer olhar-me como ansiei muito, sumiu pela viela sem fim, deixando-me penitente sobre as fantasias, o calçamento e a incerteza. Não haveria tempo para me reconfortar, pois do inesperado surgiu na esquina, obeso e pragmático, embora bem ajambrado e sórdido, mais um nada frustrado. O nada sempre desperta estas apreensões. Nisto uma euforia veio, maneirosa, me abordar tanto como se contrapondo ao complexo de inferioridade que, a bem da verdade se diga, mal solfejava seus restos de desejos miúdos que preferem florir sem sorrisos, mas camuflados. Coisas atribuídas às escalas dodecafônicas ainda em formação, embora impregnadas com suficiente fidalguia e provérbio durante a metamorfose quando está esta no cio a espera da defloração jubilosa dos espíritos intolerantes e mal intencionados. Poderia ser um ponto perdido na paranoia se não fosse, com certeza, véspera de aleluia e, portanto, os pássaros não se alegrassem em colcheias pelos extremos persecutórios da transcendência. Tudo isto não me cativou, pois, inclusive, sem dúvida, estaria em sustenido ou em alfa, tanto que o medo assumiu o verbo e latiu. Recontei e conferi as parcelas, sem dúvida eram sete, número cabalístico das notas do concerto eterno com que o senhor rege o infinito para emprenhar o nada caótico e indeterminar o cosmos, mas, por desespero e depois por vingança, inventou o homem para ensiná-lo a pecar, mentir, rezar e poder, após, castigá-lo com justiça. Isamael de Urupeia - Capítulo indefinido e outras outorgas. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/10/ ensaios-comedimentos-e-outras-torpezas.html . Postado por richardjakubaszko às 16:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: domingo, 27 de outubro de 2019 O “fala que eu solto, cale e apodreça”, chegou ao Supremo Fernando Brito * [lava] A “negociação” entabulada com o Ministro Teori Zavascki e a organização formada por Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato para obter um acordo de delação premiada de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez – mostrado pela Folha, a partir das trocas de mensagens obtidas pelo The Intercept – evidencia dois fatos aterradores. O primeiro, de efeitos processuais evidentes, que a escancarada participação militante do juiz na condução do processo acusatório, capaz por si só de dar nulidade – segundo claramente expresso na nossa lei penal – é um mal que não ficou restrito ao justiceiro de Curitiba, mas escalou até os gabinetes do Supremo Tribunal Federal e atingiu até o mais sagrado dos instrumentos da prudência judicial: o habeas corpus, quase um sinônimo do Estado de Direito. As “falas” de Sérgio Moro, tratando as prisões como moeda de troca de delação, são a crua expressão de que seu comportamento era o da “ética da finalidade”, o popular “o fim justifica os meios”. O segundo, de alcance ainda maior, o de que o sistema de prêmios e castigos da chamada “delação premiada” é, em si, um corruptor da Justiça, que transforma o seu papel no de corte inquisitorial, onde declarar o que é o desejo do inquisidor passa a ser condição para que o acusado saia da masmorra, ainda que a lei não justifique mantê-lo lá. Não é preciso ser jurista para ver ao que leva dar-se a qualquer um – de investigador de Polícia a ministro do Supremo – o poder de dizer: “entrega que eu te solto, não fale e apodreça aí”. Literalmente, pois as prisões que os habeas corpus engavetados por Teori Zavascki – com a condição de, “por fora”, Sérgio Moro afrouxar a cadeia já de cinco meses em que os acusados eram mantidos – significa que se barganhou liberdade de pessoas pela promessa de que delatariam aquilo que era desejo do Ministério Público. Falar que a delação, como prevê a lei, é um ato voluntário, não merece outro nome senão o de brincadeira lúgubre com o Direito. Pretender, com o abuso dos meios legais de coação, um fast-track, uma via rápida de acusação criminal – é o caminho seguro para transformar a persecução penal em selvageria. Se é válido até para fazer um ministro da Corte Suprema deixar de cumprir sua obrigação funcional de apreciar e julgar um HC, o mais sagrado instrumento de defesa das garantias individuais, como não será válido ao policial “dar umas porradas” num acusado, para que ele delate seus companheiros de crime, para salvar a própria pele? Afinal, qual é a diferença entre um juiz que “engaveta” para fazer delatar e o monstro que foi exibido dias destes na rede, num curso de preparação para policiais, que faz apologia da tortura como meio de delação? * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http:// www.tijolaco.net/blog/o-fala-que-eu-solto-cale-e-apodreca-chegou-ao-supremo/ . Postado por richardjakubaszko às 15:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, STF, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 26 de outubro de 2019 Fruta é saúde e sabor Richard Jakubaszko Fico espantado de saber que há pessoas que não dão a minha importância para frutas. Eu consumo quase todas, exceto alguns tipos de bananas (da Terra, Nanica) às quais tenho alguma inexplicável alergia. Abaixo mostro alguns exemplos de virtudes e benefícios do uso de algumas frutas e vegetais, bem como características de seu consumo. É relevante destacar que todos os alimentos possuem características próprias no que se refere a nutrientes, importantes para eles enquanto vegetais produzidos com a ajuda de fertilizantes, e para nós consumidores, sendo, portanto, levianas as acusações de gente que critica o uso de fertilizantes. [saude14] [saude1] [saude2] [saude18] [saude15] [saude6] [saude7] [saude8] [saude16] [saude17] [saude5] [saude12] [saude9] [saude4] [saude13] [saude16] [saude3] [saude11] Postado por richardjakubaszko às 18:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de outubro de 2019 Torcedor de prestígio... Richard Jakubaszko Bolsonaro leva penta na Libertadores. O cara não acerta uma... Será que ele é bolivariano? Não, ele tá num país capitalista neste momento... Enquanto o Brasil se banha em óleo nas praias... E o mito não come sushi... O Maracanã festeja, em noite de gala... E então, cadê o Queiroz? O laranja tá ativo no jogo, tá trabalhando pra ganhar uma uva em rachadinhas, nem vai precisar se aposentar... [bolso] Postado por richardjakubaszko às 08:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Futebol, humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 22 de outubro de 2019 Laerte, em charge, pinta Bolsonaro em óleo sobre areia Richard Jakubaszko Genial a charge de Laerte Coutinho abordando as manchas de óleo nas praias nordestinas, e o governo federal omisso no problema. Mas o povo faz a sua parte, retira o óleo e aquilo que a figura representa... Me permiti, Laerte, com a devida vênia, de dar nome ao seu quadro: Bolsonaro em óleo sobre areia, pois é uma obra de arte. [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 12:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, charge, denúncia, humor Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de outubro de 2019 Petróleo é da Venezuela ou da Shell? Richard Jakubaszko Polêmica na mídia parece ser mais importante do que a poluição provocada pelo petróleo derramado no mar e que chegou às areias nordestinas. Acusações são feitas à Venezuela e à Shell, e as imbecilidades ideológicas estão presentes no debate, independentemente de se discutir quem deve fazer a limpeza nas praias. O cartunista Miguel Paiva fez a oportuna charge abaixo, inteligente, criativa, pertinente e sensível. [venezuela] Postado por richardjakubaszko às 15:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, Petróleo, poluição Nenhum comentário: domingo, 20 de outubro de 2019 Em Roma, professor Molion palestra sobre o clima no Sínodo da Amazônia Richard Jakubaszko O professor Luiz Carlos Molion proferiu palestra no Vaticano, em Roma, para alguns dos membros do Sínodo da Amazônia. A palestra é mostrada no vídeo abaixo. O professor Molion é coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", de minha autoria, e que conta também com diversos cientistas como coautores, entre eles o físico José Carlos Parentes de Oliveira, Geraldo Luis Lino, Ricardo Felício, Evaristo de Miranda, Fernando Penteado Cardoso, entre outros, e também Odo Primavesi e Richard Lindzen, estes dois últimos signatários do Relatório IV do IPCC, de 2007, mas que pediram a retirada de seus nomes como revisores, por não concordarem com o relatório final apresentado à ONU e à imprensa. A mídia internacional abraçou a ideia de desgraça planetária expressa no referido Relatório IV e até hoje repercute as falácias de alguns dos membros do IPCC, o que gerou essa neurose planetária em torno do clima, questões que são debatidas no livro citado. Quem desejar ler a obra envie e-mail para co2clima@gmail.com que daremos instruções para pagamento. Postado por richardjakubaszko às 22:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, Itália, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 19 de outubro de 2019 ENEM 2020 Richard Jakubaszko [ENEM] . Postado por richardjakubaszko às 22:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ENEM, humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de outubro de 2019 Memes da terceira idade Richard Jakubaszko Alguns são ranzinzas, outros são muito bem humorados, uma minoria está triste, a maioria deles são inadaptados e despreparados para enfrentar o mundo moderno e suas tecnologias. Os memes abaixo pegam os velhinhos pela parte mais fraca de cada um... [velharias5] [velharia6] [velharias1] [velharias6] [velharias4] [velharias3] [velharias2] . Postado por richardjakubaszko às 16:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de outubro de 2019 Vale a lei ou o que o juiz acha? Fernando Brito * [STF] Lenio Streck, um dos mais respeitados juristas brasileiros e patrono de uma das Ações Declaratórias de Constitucionalidade que começam a ser julgadas hoje – finalmente – dá hoje, em artigo publicado no site jurídico Conjur, uma aula de enormes clareza e simplicidade sobre o que o Supremo vai começar a decidir hoje sobre a possibilidade de prisão penal antecipada, antes do esgotamento dos recursos. Não se trata do que eu, você ou qualquer um, inclusive os ministros, “acha”. Trata-se do que está na Constituição. Aliás, isso deveria ser ouvido por um dos ministros que votou pela execução penal sem trânsito em julgado, Alexandre de Moraes, que disse no seu bate-boca com Luís Roberto Barroso aquilo que está essencialmente em jogo na sessão de hoje: "Vai ficar pelo que a lei estabelece". Nós ainda não somos o Congresso Nacional, ministro Luís Roberto. E não seremos. Aliás, nem se fossem, porque o Artigo 60 da Carta diz que "o texto constitucional não pode ser emendado para eliminar direitos e garantias individuais", que é exatamente do que trata a presunção de inocência. Juízes não são xerifes de uma terra sem lei, mas de vontades, apenas. O eclipse da legalidade que este país viveu com o lavajatismo está terminando, é o que se espera. Curiosamente, a partir de um princípio que foi, tempos atrás, destinado a promover a “Lava Jato”: a lei é para todos. Inclusive para Lula. O STF fará a coisa certa? Lenio Luiz Streck, no Conjur Eis a questão. Qual será a resposta do Supremo Tribunal às três ADC’s que buscam a declaração da constitucionalidade do artigo 283 do CPP? Para refrescar a memória, vejamos a discussão: [STF] No quadro acima, vê-se que o artigo da Constituição é o mesmo desde 1988. Já o artigo do CPP é produto de alteração feita pelo legislador em 2011, quando adaptou o texto legal à nova posição do STF acerca da prisão antecipada. Portanto, não parece haver espaço para dizer que a regra é inconstitucional. Sim, porque, para não aplicar a clareza do artigo 283, só se se lhe declarar a inconstitucionalidade. Mas seria inconstitucional em relação a quê? Eis a questão. Com efeito, até agora persistiu escassa maioria no STF simplesmente dizendo que o artigo 283 não impede o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias. Mas para dizer isso deveria inquinar de inconstitucional a norma positiva. Mesmo que, ad argumentandum tantum, pudéssemos aceitar que uma Interpretação Conforme a Constituição fosse possível em sede de ADC (o STF até então não havia cogitado disso), o STF teria que dizer, na especificidade, que o artigo 283 fere a Constituição em algum aspecto. Mas em qual aspecto o artigo 283 não impede o início da execução provisória? É isso que o STF não disse. E por uma razão simples: é impossível fatiar os sentidos do artigo 283. Ou ele permite execução de pena antes do trânsito em julgado (já, portanto, a partir do segundo grau) ou não permite. Tertius non datur. Resta saber se o STF fará a coisa certa. E fazer a coisa certa é decidir conforme o direito e não conforme os desejos morais da mídia ou de uma opinião pública da qual não se sabe bem o que quer. Aliás, se valesse a opinião pública, a Constituição seria desnecessária. E se valesse a opinião pública, como ela seria aferida? Por IBOPE? Data Folha? Por que existem tribunais constitucionais mundo afora? Para que possam se colocar, de forma contra-majoritária, em desacordo com o canto das sereias. Salvemos a Constituição fazendo a coisa certa. Fazer a coisa certa não é fazer dilema ético-moral, como no caso de alguém ter de decidir entre matar uma pessoa e salvar dez. Se você acha que pode salvar dez matando um, então vamos pegar você mesmo e, retirando seus órgãos, salvar várias pessoas “mais importantes até que você”. Não seria um bom negócio? Ah, você acha que isso “não é a coisa certa”? Também acho que não. Com o Direito não se resolve dilemas ou pegadinhas morais. Um direito é um direito. Como faz o médico em House of Cards. O presidente dos EUA é o segundo da fila de transplantes. E o médico não permite que se fure a fila. E diz: It´s the law. Isso é fazer a coisa certa. E sabem por quê? Porque o que vale é decidir por princípio e não por moral ou política ou voz das ruas ou voz da mídia. E qual é o princípio? “Uma vida é igual a uma vida”. Por isso, o direito à presunção da inocência é igual ao direito à presunção. Porque é um princípio. Simples assim. Eis a coisa certa a fazer. Sem dilemas ou ameaças da mídia ou discursos de ódio advindos das redes sociais. Tribunais não existem para disputar popularidade. Como cidadão, e qualquer um pode pensar assim, pode parecer melhor que se prenda logo após a condenação já em primeiro grau. Ou em segundo. Mas como jurista, como Corte Constitucional, só se pode fazer o que diz a Constituição! ADC é ação sem cliente. Não tem rosto. A identidade de uma ação constitucional é o texto que se busca esclarecer. E o que se quer nas ADCs 43, 44 e 54 é apenas que se declare o que lá está. Se isso é ruim, se isso desagrada a muita gente, não deve importar. A Constituição é justamente um remédio contra descontentamentos. Cartas na mesa, então: ou bem a Corte decide por princípio e veda a prisão em segunda instância – afirmando a clareza do CPP e da CF – ou a Corte faz política e autoriza a prisão. Só tem de assumir qual a autoridade impera no direito brasileiro: se é a dos julgadores ou se é a do Direito. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/ streck-vale-a-lei-ou-o-que-o-juiz-acha/ . Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Constituição, Justiça, Lava Jato, Lula, STF, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Italianices à granel Richard Jakubaszko Que todo italiano e mesmo seus descendentes são cheios de maluquices a gente já sabe de longa data. O tomo e clima emocional predomina nas relações com esses latinos. O avô de minha mulher, nato na região do Vêneto, costumava afirmar que italiano maschio quando nasce é atirado na parede, se grudar será artista, se cair será um enganador... Alguns dos memes abaixo mostram as principais idiossincrasias dos italianos... [italianices1] [italianices2] [italianices3] [italianices4] [italianices5] [italianices6] [italianices7] [italianices8] [italianices9] [italianices10] [italianices11] [italianices12] [italianices13] [italianices14] [italianices15] [italianices16] [italianices17] [italianices] Postado por richardjakubaszko às 18:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de outubro de 2019 Envelhecer... Richard Jakubaszko Será verdade? Tem fundamento isso? Cada um que avalie e julgue conforme suas próprias experiências de vida. [david] As perguntas abaixo parecem coerentes com o cotidiano. Mas perguntaram ao caipira, quando fez 103 anos, como se consegue chegar à essa idade, o que se precisaria fazer, e ele: "É só não morrer antes, uai". [david_bowie1] Postado por richardjakubaszko às 12:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de outubro de 2019 Mentes brilhantes (esquecidas) Richard Jakubaszko [inteligencia] Circula pelas redes sociais uma lista de 15 nomes de brasileiros com mentes brilhantes que estiveram ou estão a serviço do nosso agronegócio e cujas contribuições foram relevantes e importantíssimas para que o país ocupasse o lugar de destaque entre todas as nações do planeta. Nunca fui chegado nessas listas dos 10 mais, cem mais isso ou aquilo, até porque sempre se inclui alguém que não merecia tanto estar na lista, afora outros que simplesmente são esquecidos ou deixados de lado, o que é o caso dessa lista dos donos das 15 mentes brilhantes do agro. Nenhuma restrição a qualquer dos 15 nomes eleitos, entre os quais encontramos alguns dos nossos eternos ministros da Agricultura Alysson Paolinelli e Roberto Rodrigues, ou Luiz Fernando Cirne Lima. Da lista fazem parte nomes como o de Shiro Miyasaka, Ana Maria Primavesi, Herbert Bartz, Shunji Nishimura, Eduardo Macedo Linhares, Torres Homem Rodrigues da Cunha, Maurílio Biaggi (pai), Ney Bittencourt de Araújo, o Dr. Antoninho Rodrigues (pai do Roberto), e o meu amigo Fernando Penteado Cardoso. Completam a lista Isaac Ferreira Leite e Luiz Alberto Fries. Mas algumas mentes brilhantes foram esquecidas, e essa omissão merece reparo, em honra a eles e suas memórias, até porque a maioria já não está mais entre nós. De toda forma, esqueceram de Johanna Döbereiner, a descobridora dos inoculantes. Deixaram de lado Gervásio Inoue, fundador da Cotia, não incluíram Renato Costa Lima, ex-ministro da Agricultura, pai da avicultura brasileira. Injustiça com o geneticista Alcides Carvalho, o pai do café. Não lembraram de Luiz Carlos Pinheiro Machado, o homem dos suínos, gado de leite, e do pastoreio Voisin. E como qualificar a ausência de Eurípedes Malavolta, em matéria de fertilidade dos solos e nutrição de plantas até hoje é o papa. Ou de Blairo Maggi, a soja e o Cerrado devem muito a este homem e sua família. E que dizer de Olacyr de Moraes, o cerrado seria menor sem ele. Ou do doutor Ângelo Paes de Camargo, tudo pela climatologia em favor do agro, através do IAC. Também de Antônio Secundino, o Ney filho era brilhante, mas Secundino começou tudo. Quem sabe Fabiano Fabiani, o que seria da indústria veterinária sem ele? Também de Hugo Almeida Leme, ex-ministro, o pai da mecanização brasileira. Quem lembra de Alberto Alves Santiago, e de tudo que fez pela pecuária, o quanto se deve a este homem? E José Perez Romero, o Dom Pepe, quantos livros editados por ele na Editora Agronômica Ceres você leu na vida? Da Embrapa (pelo menos uns 20 nomes de mentes brilhantes em sua história, seja Edson Lobato ou Wenceslau Goedert). Falta ainda muita gente que engrandeceu as nossas grandes universidades, como as federais de Lavras e Viçosa, em MG, ou a do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, do Paraná, da Unesp e Unicamp. Sem mentes brilhantes essas instituições não teriam a reputação que têm. Falta algum nome? Coloque a sua sugestão aqui. Dá para dobrar essa lista. Conheci pessoalmente a quase todos eles, exceções como da Dra. Döbereiner, que chegou a ser indicada para receber o Prêmio Nobel, e de Luiz Alberto Fries. Com alguns privei até mesmo de amizade com os talentos das duas listas, com outros convivo até hoje. Inegavelmente todos os brasileiros devem muito a essas mentes brilhantes. Por isso sugeri a lista dos “esquecidos”, em respeito a tudo que nos legaram. . Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, Justiça 7 comentários: 1. [blank] Sebastião da Costa Guedes11 de outubro de 2019 12:24 Sugiro Fernando Costa, Juarez Tavora, Mário Mazzei Guimarães, Rubens Tellechea Klausel, Flavio Bastos Tellechea, João Batista Figueiredo (Fermento Itaiquara), Dário Freire Meirelles, João Barrison Villares, Sinhá Junqueira. Abraço Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Eduardo Florence11 de outubro de 2019 12:27 Meu caro Richard Como sempre, coberto de razão. Não que os nomes citados não mereçam todo respeito e destaque, mas você encheria um cento de figuras que se destacaram no setor. Lembro, entre alguns poucos, para não alongar, o fundador do grupo Ometto. Na cana, em Campos – RJ existia, há 50 anos, um geneticista do MAPA, se lembro Dr. Menezes (?), que criou a variedade CB (Campos Brasil), acho que 38 (?). Era a primeira cana resistente a ferrugem, carvão, podridão (até então a pior praga da cana), não recordo exatamente o nome. Grande parte das demais canas nasceram destas experiências em Campos no Estado do Rio. No café, salientaram-se Chebab e Lazarini (monstros do IAC), Lunardelli (maior cafeicultor do Paraná e do Brasil), época em que esta lavoura era o suporte da economia. Em Jacutinga, Sul de Minas, terra que me amadrinhou carinhosa e tive grandes momentos da minha vida, existia 65/70 anos atrás, um técnico agrícola, fantástico, Fausto, acho que Barreira (?), não era nem agrônomo, a quem a cafeicultura deveria render as maiores homenagens e até erguer, no mínimo, uma estátua. Este profissional, muito simples e modesto, era o encarregado da Casa da Lavoura e com uma lógica colombiana, do ovo em pé, foi, realmente, o primeiro a realizar o plantio em curva de nível desta lavoura. A vaidade dos agrônomos de então, abismados com a lógica cartesiana, do princípio, começaram a desmerecer o trabalho por ser ele técnico agrícola e jamais reconheceram méritos reais da inovação brilhante. Sofismaram sobre detalhes pontuais e secundários de espaçamento diferenciados e outras pequenas insignificâncias e detalhes, menores com 2,3 ou 4 mudas na linha (besteiras). Rendo eu, relembrando a você, minha homenagem a este homem que tive a imensa satisfação de conhecer na infância. Nem Jacutinga, que tanto deve a ele, tanto como o Brasil, jamais lhe prestou a merecida homenagem e reconhecimento. Repito, a base da economia do Brasil naquela época era o café, como você tanto sabe, e ele salvou esta lavoura e protegeu o solo da erosão tradicional que solapava então todos os recantos do solo brasileiro. Isto tudo me parece que foi em ontem e para não dizer que não falei das flores, anote ai Fernando Costa entre os inúmeros como Paulo Abib, na solubilização da rocha ígnea de Jacupiranga, primeiro, e depois as demais. Chega. Desculpe alongar-me, mas fez bem ao meu revoltado psíquico. Sou avesso a personalismos. Abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gabriel Bruno de Lemos11 de outubro de 2019 15:04 Muito boa a matéria Richard! De fato deve ser muito difícil fechar uma lista de 15 nomes para o Agro (imagino que para qualquer setor)... mas o esquecimento da Dra. Johanna Döbereiner realmente foi um ato bem falho. Abs!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Joao CArlos Romero11 de outubro de 2019 16:47 Muito bom texto, como sempre, Richard. Obrigado pelo reconhecimento e lembrança do meu pai também, José Peres Romero. Queria completar o excelente comentário do Sr. Carlos Eduardo Florence, quando cita o trabalho fabuloso, em Jacutinga, do Fausto Moreira, inventor e precursor do café plantado em "renque" para combater erosão nas montanhas daqui do Sul de Minas. Ele, com toda sua simplicidade, queria controlar a enxurrada morro abaixo. Por isso, plantou café em nível e plantas mais juntas na linha, iniciando assim o plantio com menos de 1,0 m entre plantas. Como disse Sr. Carlos Florence: foi chamado de louco! Meu pai o conheceu e ficou seu fã na época, inclusive plantado café 2,0 X 1,0m - adensado - influenciado também por alguns técnicos do IAC e poucos cafeicultores que "arriscaram" no plantio adensado. Participamos, em 1994, no Simpósio de Café Adensado no Paraná onde contamos parte desta estória, inclusive citando Sr. Fausto Moreira, com o título: Café Adensado. Recordando espaçamentos (juntos). Sei disso pelos inúmeros ensinamentos contados pelo meu pai. Um abraço e obrigado novamente pelo texto. Joao Carlos Romero. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Ronaldo Cabrera11 de outubro de 2019 18:05 Parabéns Richard pelo lembrança de profissionais tão importantes para o Brasil. Abraço RONALDO CABRERA Engenheiro Agrônomo M.Sc. Dr. Consultor em Agronomia ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Odo Primavesi, São Carlos - SP13 de outubro de 2019 20:40 Oi, Richard! Excelente prática de recordação e de reconhecimento. Realmente você levantou um ponto em que a gente não entende porque alguns sejam esquecidos logo (talvez a falta de oba-oba), e como a memória da gente é curta. A Dra. Joahanna que também conheci e ela testou FTE nosso foi um esquecimento esquisito. [ ]s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Ronaldo Trecenti7 de novembro de 2019 18:54 Gostaria de acrescentar dois nomes do melhoramento de soja: Romeu Kill da Embrapa Soja, que junto com a sua equipe desenvolveu o "período juvenil" permitindo que soja se adaptasse ao Centro-Oeste e Norte do Brasil; e a Francisco Terasawa da FT Sementes, criador da variedade Cristalina, que deu grande contribuição para a ocupação do Cerrado. Ronaldo Trecenti ronaldotrecenti@hotmail.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 10 de outubro de 2019 Carta do prof. Ricardo Felício aos pais e filhos brasileiros: Por que não devemos nem sonhar em acreditar em Greta? Por Thaís Garcia Doutor em Geografia pela USP, Felício ganhou notoriedade após afirmar publicamente que “o efeito estufa é a maior falácia científica que existe na história”. [RICARDO] A campanha política infundada em torno do “aquecimento global”, que está sendo derramada na cabeça das crianças e adolescentes é surpreendente. Buscando tranquilizar essa nova geração e rebater o discurso repleto de histeria e apelo emocional da menina sueca de 16 anos, Greta Thunberg, o Conexão Política solicitou ao climatologista Ricardo Felicio que escrevesse uma carta aberta às crianças, adolescentes e pais da nação brasileira. Nesta carta, o professor aborda os fatos e expõe as mentiras difundidas sobre o clima, destacando os que visam assustar e enganar, ao invés de procurar informar e inspirar. Essa campanha irresponsável, destrutiva e degradante de uma “catástrofe climática” é um programa de lavagem cerebral que está sendo firmemente incorporado à educação e à sociedade. Queremos que vocês, pais, crianças e adolescentes brasileiros saibam a verdade. Ricardo Augusto Felicio é professor doutor e pesquisador no departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Ele é graduado em Ciências Atmosféricas na área de Meteorologia pela USP, mestre em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e obteve seu doutorado em Geografia, na área de Geografia física, com o título: “Climatologia Dinâmica da Antártida”, pela Universidade de São Paulo. O professor tem participado regularmente de simpósios, palestras e exposições em geral pelo país, além de regularmente dar entrevistas na mídia, em que desconstrói supostos consensos sobre temas como ‘aquecimento global’ e ‘mudanças climáticas’ – patrocinados por capitais suspeitos como George Soros e até mesmo pela ONU. A seguir, a carta do professor Ricardo Felício aos pais e filhos da nação brasileira: Por que não devemos nem sonhar em acreditar em Greta? Começarei a dizer que este texto é voltado para pais que realmente se importam com os seus filhos, adolescentes e infantis. Contudo, ele também será escrito para ser lido por esses mesmos adolescentes e crianças. Esse aviso se faz necessário tendo em vista que, se sua mente já foi tomada pelo discurso catastrofista que se repete há décadas e décadas seguidas, pouco ou dificilmente ele fará o efeito necessário: que o mundo não vai acabar pela ação humana. Se ainda restar um pouco de lucidez, entendo que aí ele vai te libertar destas neuroses sistematicamente implantadas em suas mentes. Desta forma, por que não devemos nem sonhar em acreditar em Greta Thunberg? Porque não sonhamos os sonhos dela! Nossa realidade no Brasil e em diversos lugares do mundo é muito diferente. Nós ainda temos que seguir um longo percurso em conseguir elementos essenciais nas nossas vidas, como água limpa, saneamento básico e energia elétrica, sem as extorsões de interesses internacionais especulativos que visam lucros exorbitantes e não a satisfação e atendimento humano. Necessitamos produzir alimentos cada vez mais baratos e acessíveis que criem rendimentos aos produtores. Necessitamos de empreendedores que expressem os seus sonhos em uma realidade de execução, não interessando o tamanho destes empreendedores, do micro ao macro. Isto dá emprego, trabalho, renda, uma vida digna e ajuda a alcançar a felicidade. O prazer de olhar para os lados e dizer: venci. Para isto, ainda precisamos sanear leis absurdas e a corrupção que infesta os segundos e terceiros escalões, destravar um mundo já demasiadamente travado da realidade brasileira. Tudo que falo aqui não está baseado em ideologias laterais, mas em senso prático da realidade revelada a nós todos os dias, por quem tem um amor pelo país, um amor pelo próximo e um amor por Deus. Para os pais, esta é a nossa missão, nossa labuta. Não deixar que os sonhos de vida das nossas crianças e adolescentes sejam tolhidos por ideias malucas e toscas sem nenhum fundamento. Os jovens têm medo de usar o mundo natural do qual fazem parte. Hoje, eles têm medo do Sol, da chuva, de fazerem qualquer coisa, porque isto agride o meio ambiente, como se este fosse uma porcelana intocável, guardada para um jantar especial que nunca ocorrerá. Nós temos inteligência e os recursos humanos mais formidáveis da era da existência humana disponíveis para manipular uma ínfima fração do planeta Terra, com total racionalidade. Não se pode confundir irresponsabilidades extremamente localizadas com o todo do planeta. Isto é inconcebível e deve ser considerado loucura. Loucura esta que não compartilhamos e não devemos aceitar, tanto vocês pais, que leem este artigo, quanto vocês filhos, que estão a trilhar o seu futuro. O discurso de Greta é nocivo e perigoso. Transmite falta de esperança para quem já está bastante carregado desta mesma falta. Quer levar os jovens ao desespero, à falta de futuro e a um julgamento tosco de uma realidade que é bem diferente da que ela prega. Isto induz as crianças aos pensamentos mais terríveis, levando muitos jovens a cometerem até o suicídio, baseados em uma falácia ambiental sem precedentes. A narrativa também tem o objetivo de destruir a civilização e a propagação dos humanos na Terra. A partir de 2020, por exemplo, a população do Brasil entra no seu processo de auto-extinção, tendo em vista que teremos uma taxa de reposição negativa da população. Eis o grande paradoxo, pois estamos nos “pré—ocupando” (com a devida ênfase à palavra) com as pessoas do futuro, meros espectros que não existem e por fim, não existirão, comprometendo o futuro e a vida das pessoas do agora. Isto é a sustentabilidade. Sustentabilidade que sustenta esse tipo de pessoa e seus familiares. Para quem tiver dúvidas, basta procurar o discurso feito por uma menina na mesma situação de Greta, em 1992, na Conferência do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro. A menina era Severn Cullis Suzuki, com 12 anos – hoje aos 39 – tem filho, é bióloga e ganha a vida propagando sustentabilidade. É filha de David Suzuki, um dos maiores ativistas ambientalistas que já habitaram as salas de aula, espalhando o seu alarmismo e que foi devidamente retratado por Elaine Dewar, em “Uma Demão de Verde”. Notemos que eles prezam pelas famílias deles, não pelas nossas. Enfim, este texto é uma mensagem de esperança. A água do planeta Terra não vai acabar. A maior parte da água doce está contida nas geleiras. Temos as águas dos oceanos que podem ser dessalinizadas, coisa que nem o Brasil precisa. Você pai, adolescente ou criança precisa saber que os maiores recursos hidrológicos do planeta Terra estão no Brasil, tanto pela circulação abundante de água que vem pela atmosfera naturalmente, que nada depende de árvores, quanto das maiores reservas de aquíferos mundiais. Dois deles, dentro da listagem dos maiores do mundo, estão no Brasil (SAG Amazônico e Guarani). Não vai faltar água, fique tranquilo! Também não vão faltar árvores, de nenhuma espécie, porque temos reservas imensas no país, além dos maiores e melhores engenheiros florestais do mundo, ou seja, matéria-prima e racionalidade estão juntas. Produzimos e deveremos produzir muito mais alimentos, e fazemos parte dos recordistas mundiais de produtividade e de enriquecimento do solo. Sim, nossos agricultores, de todos os graus, tornaram-se os mais especialistas e técnicos em proteção e nutrição dos solos, bem diferente do que se prega. As temperaturas atuais e as prognosticadas (tanto locais, quanto a média global) não são nenhum problema, pelo simples fato de que já aconteceram no passado (iguais ou maiores), e a vida no planeta continuou a existir. Então, não seria agora, nem no futuro, com muito mais recursos, tecnologias e estudos do que antes, que a vida acabaria. O ser humano é extremamente competente para criar novas saídas aos problemas de fato que surgirem. Fique tranquilo! Certamente o planeta Terra experimentará temperaturas mais baixas e mais elevadas nas próximas décadas, séculos e milênios, porque é isso que acontece com esta variável do clima, pois ele muda naturalmente com o decorrer do tempo. E ainda assim, como já foi citado em relação à vegetação, os ursos polares, outras espécies animais e os humanos, todos sobreviverão, como fizeram e o fazem agora. Poderia citar dezenas de notícias técnicas boas aqui, mas meu objetivo é outro. Vocês crianças e adolescentes devem procurar a felicidade e esperança e não os problemas. Deixem que nós cuidamos disso. Em determinado tempo de suas vidas, vocês assumirão o seu devido papel de adultos, continuando o nosso trabalho e deverão zelar para que os seus filhos tenham as mesmas felicidades e esperanças. Não precisam se antecipar e somatizar problemas, muitos dos quais, inexistentes. Vocês devem estudar bastante, jogar bola, brincar de carrinho, boneca e bicicleta, realizarem acampamentos, sentar-se ao redor da fogueira, que pode ser acesa sem dó, tomarem banho de Sol e brincarem nas águas, areia, terra e grama. Esses momentos felizes deixarão saudades, mas serão muito importantes para a sua formação e seu caráter no futuro. Este futuro é construído pelos seus atos e decisões da sua vida e não de ambiente. Esta é a minha mensagem para pais e filhos, unidos em família e em prol do Brasil. Fiquem todos na bênção de Deus. Professor Ricardo Augusto Felício Publicado originalmente em 01.10.2019 no site Conexão Política: https:// conexaopolitica.com.br/exclusivo/ carta-do-prof-ricardo-felicio-aos-pais-e-filhos-da-nacao-brasileira-por-que-nao-devemos-nem-sonhar-em-acreditar-em-greta / . Postado por richardjakubaszko às 13:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Um comentário: 1. [blogger_lo] Gir Leiteiro18 de outubro de 2019 08:26 Puxa vida devo agradecer vocês ganharam meu dia que site fantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a minha terceira visita por aqui absolutamente fantástico. Gir Leiteiro ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de outubro de 2019 Alimentos e qualidade de vida Antonio Roque Dechen * [Antonio] Como engenheiro agrônomo e professor, fico surpreso quando temos que informar à comunidade que os nossos alimentos e fibras são fontes de energia para o nosso bem-estar e qualidade de vida. Por sorte o destino nos favorece por vivermos em um país tropical, como na música, "abençoado por Deus", que nos possibilita a produção de alimentos para no mínimo o dobro da nossa população. Destaque-se que em muitas das nossas cadeias agrícolas ainda somos ineficientes na agregação de valores aos nossos produtos, e temos muito a evoluir nesse sentido. A ANDA (Associação Nacional de Adubos e Corretivos) coordena um grupo de profissionais das áreas agronômica e de comunicação, denominado: Nutrientes Para a Vida (NPV), com o foco de esclarecer à comunidade que a qualidade dos produtos é o resultado do manejo adequado do solo (correção e adubação), das variedades melhoradas e do controle de pragas e doenças. O desenvolvimento do agronegócio brasileiro é resultado de tecnologias, dos avanços do ensino, pesquisa e extensão no setor agro. Quem não se recorda dos cerrados antes dos anos 70? E hoje, com manejo adequado, é referência mundial na produção de grãos, fibras e energia. Precisamos melhorar este cenário agregando valor nos nossos produtos, e deixar de exportar produtos primários. Como estamos nos preparando para esta nova demanda da sociedade? Quais as ações governamentais para a logística e estratégia da produção agrícola? Temos as condições necessárias para a produção e precisamos implementá-las e melhorar nossas estratégias. A sociedade, de forma geral, elogia a produtividade e a qualidade dos alimentos e critica o agricultor e o sistema produtivo. Os produtos agrícolas são muito bonitos nas gôndolas dos supermercados, no entanto poucos conhecem as dificuldades da cadeia produtiva do desenvolvimento das variedades e a acolhida pelo consumidor, ou seja, o percurso do campo a nossa mesa. Já assistimos uma enorme evolução no nosso cenário agrícola e continuaremos merecendo a atenção mundial como grande produtor de alimentos. Norman Borlaug, quando em visita ao Brasil ao ser perguntado de como via o futuro agrícola do Brasil, respondeu de forma simples e objetiva: "É impossível competir em agricultura com um país que tem a extensão territorial do Brasil e sol e água todos os dias; não se constrói a Paz em estômagos vazios". (Norman Borlaug, 2006). * o autor é engenheiro agrônomo, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (FEBRAPDP). . Postado por richardjakubaszko às 12:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: terça-feira, 8 de outubro de 2019 500 cientistas de 13 países escrevem para a ONU contra o alarmismo climático Richard Jakubaszko [ONU-Nova-York] Reproduzo abaixo carta aberta enviada à ONU, e que não vi publicada em nenhum jornal brasileiro. A mídia brasileira encontra-se engajada com os grupos econômicos internacionais favoráveis à assinatura do Acordo de Paris? 500 cientistas de 13 países escrevem para o Secretário Geral da ONU contra o alarmismo climático Excelências, Não há emergência climática. Uma rede global de mais de 500 cientistas experientes e profissionais de clima e afins tem a honra de dirigir a Excelências a Declaração Europeia sobre Clima anexada, da qual os signatários desta carta são os embaixadores nacionais. Os modelos de circulação climática geral nos quais a política internacional se baseia atualmente são inadequados. Portanto, é cruel e imprudente advogar o desperdício de trilhões de dólares com base nos resultados de modelos tão imperfeitos. As atuais políticas climáticas estão enfraquecendo desnecessariamente o sistema econômico, colocando vidas em risco em países que não têm acesso a eletricidade permanente e barata. Pedimos que você siga uma política climática baseada em ciência sólida, realismo econômico e atenção real àqueles que são atingidos por políticas de mitigação caras e desnecessárias. Pedimos que você coloque esta Declaração na agenda de sua próxima sessão em Nova York. Também convidamos você a organizar conosco, no início de 2020, uma reunião construtiva de alto nível entre cientistas de renome mundial de ambos os lados do debate climático. Esta reunião tornará efetiva a aplicação do princípio justo e antigo da boa ciência, bem como da justiça natural, segundo o qual as duas partes devem poder ser ouvidas plena e justamente. Deve ser ouvida a outra parte Respeitosamente, Os embaixadores da Declaração Europeia do Clima: Guus Berkhout, professor (Países baixos) Richard Lindzen, professor (Estados Unidos) Reynald Du Berger, professor (Canadá) Ingemar Nordin, professor (Suécia) Terry Dunleavy (Nova-Zelândia) Jim O’Brien (República da Irlanda) Viv Forbes (Austrália) Alberto Prestininzi, professor (Itália) Jeffrey Foss, professor (Canadá) Benoît Rittaud, conferencista (França) Morten Jødal (Noruega) Fritz Varenholt, professor (Alemanha) Rob Lemeire (Bélgica) Viconte Monkton of Brenchley (Reino Unido) Seguem-se assinaturas de cerca de 500 cientistas, inclusive de brasileiros. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Acho que, mais uma vez, nada vai acontecer. Dezenas de cartas e manifestos como esse já foram encaminhados a outros Secretários Gerais da ONU no passado recente, e nada aconteceu. O atual parece ser o mais engajado de todos os seus antecessores, portanto, a mentira vai continuar a exigir urgência de providências. . Postado por richardjakubaszko às 10:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, CO2, denúncia, IPCC, mudanças climáticas, ONU Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de outubro de 2019 Mensagem de bom-senso para Greta Thumberg Richard Jakubaszko Vários amigos me enviaram por zap e por e-mail o vídeo abaixo, que contém uma mensagem para a menina sueca, que é gazeteira, ou seja, não gosta de assistir aulas, e acredita que está defendendo o clima e o planeta. Quando Greta abre a boca ou cria um evento a mídia (nacional e internacional) entra em êxtase. Parece lavagem cerebral... . Postado por richardjakubaszko às 13:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Greta Thunberg, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: domingo, 6 de outubro de 2019 Mi mi mi dos novos ambientalistas Richard Jakubaszko A nova geração apareceu com uma série de mi mi mi e olhares interessantes sobre as questões climáticas. Entre esses modismos se destacam a fobia por viajar de avião, apresentada pela nova musa ambientalista, a garota sueca Greta Thunberg, que não gosta da poluição dos aviões e nem de frequentar aulas. Outra moda é a dos veganos, os não consumidores de carnes e produtos animais de qualquer espécie - preservadores do bem-estar animal -, e também inimigos de lácteos, glúten, sal, açúcar, cigarros. Não sei aonde vai acabar essa onda, mas acaba me fazendo acreditar na versão inversa da teoria de Darwin, a da involução da espécies. [diesel] [meme] Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Greta Thunberg, ideologias, imbecilidades, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 5 de outubro de 2019 No STF Gilmar Mendes desnuda a Lava Jato Richard Jakubaszko O judiciário em xeque mostra os descalabros da justiça brasileira. No plenário, o ministro Gilmar Mendes comenta atitudes dos procuradores da República de Curitiba, qualificada por ele como organização criminosa. A operação Vaza Jato vai derrotar a Lava Jato? x Postado por richardjakubaszko às 18:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de outubro de 2019 Produtores rurais paralisam Haia e estradas na Holanda, em protesto contra diretrizes ambientais globalistas Por Thaís Garcia Nesta terça-feira (1), a Holanda presenciou engarrafamentos maciços nas estradas em direção ao centro de Haia. Milhares de agricultores e fazendeiros de todo o país dirigiram até Haia, para realizar uma manifestação em massa em seus tratores, para protestar contra os planos do governo de reduzir as emissões de nitrogênio. [holanda] O protesto causou muitos problemas para outros usuários das estradas. Foi registrado mais de 1.000 quilômetros de congestionamentos e teve a hora do rush da manhã mais movimentada de todos os tempos da Holanda. A demonstração em massa foi desencadeada por uma recente proposta do partido progressista D66, membro da coalizão governante, que sugeriu que a pecuária deveria ser reduzida consideravelmente para reduzir as emissões de nitrogênio. O líder do Partido Esquerda Verde (GroenLinks), Jesse Klaver, e o líder do progressista D66, Rob Jetten, propuseram que os agricultores cortassem pela metade o seu gado. As organizações agropecuárias dizem que seus membros estão cansados de serem caracterizados pela grande imprensa globalista, ativistas de esquerda e políticos liberais como “criminosos ambientais”, por produzir os alimentos do país. [holanda] “Agricultores e produtores estão cansados de serem pintados como um ‘problema’ que precisa de uma ‘solução'”, disse Dick Bruins, membro do LTO, um grupo da indústria agrícola. “De repente todos estão preocupados. Estamos sendo culpados e mal representados na mídia, todo mundo está nos culpando pelas mudanças climáticas, mas os aviões são piores que os agricultores e ninguém está falando sobre eles”, disse Vincent, um jovem fazendeiro de 17 anos de idade à imprensa. Apoio Esses protestos têm amplo apoio em todos os setores da sociedade holandesa, inclusive dos conservadores do país. Os partidos de direita PVV, de Geert Wilders, e os cristãos conservadores ChristenUnie e CDA vieram para apoiar os agricultores e fazendeiros. Heróis da sociedade O líder do PVV, Geert Wilders, subiu em um trator para proferir um discurso aos agricultores e fazendeiros, garantindo aos produtores de alimentos que eles são “os heróis da sociedade” e continuam sendo amplamente respeitados pelos cidadãos. Wilders aproveitou a oportunidade para dizer aos agricultores que eles desempenharam um papel essencial na redução das emissões de nitrogênio, mas, em vez de serem reconhecidos por isso, estão sendo ameaçados de falência e servindo de bodes expiatórios, rotulados como “poluidores e violadores dos direitos dos animais”. Aeroporto Schiphol e Fórmula 1 Os agricultores e fazendeiros planejam uma próxima manifestação no aeroporto de Schiphol (Amsterdam), em 29 de outubro. Os planos para isso circulam nas mídias sociais e no WhatsApp. A Agractie, organizadora do evento em Haia, não apoia esses planos. A Agractie pediu aos agricultores que abandonassem essa nova campanha. Os agricultores querem interromper o tráfego aéreo, em suas próprias palavras “para resolver o problema do nitrogênio”. Os novos planos são uma resposta às declarações políticas. Por exemplo, o membro progressista do parlamento, Tjeerd de Groot (D66), afirmou que seu partido permanecerá na posição de reduzir pela metade o número de animais dos fazendeiros. Ele se posicionou dessa forma, mesmo após a grande manifestação que ocorreu ontem (1) em Haia. “Se a manifestação em Schiphol não produzir nada, haverá um terceiro protesto. Continuaremos a nos manifestar até a mudança”, disse um dos fazendeiros à imprensa holandesa. “Ideias selvagens” A ideia para uma nova ação em larga escala não precisa contar com o apoio de dois grandes grupos de ação no momento. Bart Kemp, da Agractie, viu as chamadas passarem, mas não as atende. “Essas são ideias loucas de garotos que enlouquecem. Não fomos procurados pela organização. Coisas assim surgem espontaneamente, mas não é assim que funciona. Acabamos de voltar de Haia, vamos esperar primeiro. Eu não faria esses planos maiores do que são, são notícias falsas”, disse Mark van den Oever, da Força de Defesa dos Agricultores (FDF). Os agricultores e fazendeiros também ameaçaram bloquear a Fórmula 1, em Zandvoort. A Agractie e a FDF pediram aos jovens agricultores que não bloqueiem o aeroporto de Schiphol. “Agora que cultivamos muita boa vontade entre a população. Não seria útil se perdêssemos esse apoio em grande parte, por meio de uma ação que não é amigável ao público. Por isso, pedimos aos manifestantes para não irem ao Schiphol. Outras ações serão possíveis, mas ainda não chegamos lá”, disse Mark van den Oever. Publicado originalmente em 02.10.2019 no site Conexão Política: https://conexaopolitica.com.br/mundo/holanda/ fazendeiros-e-agricultores-paralisam-haia-e-estradas-na-holanda-em-protesto-contra-diretrizes-ambientais-globalistas / . Postado por richardjakubaszko às 14:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, política Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de outubro de 2019 Porque não acredito no aquecimento: depoimento Richard Jakubaszko Existem muito mais evidências de que o CO2 não é o causador do propalado e suposto aquecimento, do que o contrário. Muita gente me pede, nas chamadas conversas rápidas no cafezinho, para que eu explique porque sou um cético. Alinho algumas explicações, como abaixo mostro um resumo: 1º - e mais importante de tudo: não existe uma única prova científica do IPCC e de seus cientistas, de que esteja acontecendo o aquecimento do planeta. 2º - A presença de CO2 na atmosfera não causa o aquecimento, como se fosse um efeito cobertor, um gás de efeito estufa (GEE). Essa é uma hipótese de um cientista irlandês, John Tyndal, de 1859. Ele afirmou que gases como o dióxido de carbono e o metano aprisionam a radiação infravermelha, criando o chamado efeito estufa, hipótese que, por não ter evidências científicas, não se consolidou e foi abandonada por muitos anos, mas os cientistas do IPCC abraçaram a ideia e a "renovaram" em 2007. Tyndal, em verdade, contrariou o que o francês Jean Baptiste Fourier afirmou, com base em cálculos, que a Terra seria muito mais fria se não existisse a nossa atmosfera. Comprovou-se então que a temperatura média do planeta era de 15ºC. Caso não existisse a atmosfera seria de -18ºC. 3º - o elemento (gases) da atmosfera que poderia ser acusado de causador de GEE é a água, responsável por 60% do calor, junto com os raios do Sol, a fonte de calor primária do planeta, nunca o CO2. O gás CO2 existe na proporção de 0,035% na atmosfera, ou seja, 350 ppm, e isso não muda o todo. 4º - as emissões de CO2 no planeta proveem de duas fontes: 97% das emissões são feitas pela natureza (mares, florestas, vulcões, matéria orgânica em decomposição); e apenas 3% das emissões são feitas pelos seres humanos, através de suas atividades, como automóveis, fábricas, respiração dos seres vivos, plantio de arroz irrigado, criação de ruminantes etc. 5º - o CO2 presente na atmosfera representa 0,035% do todo, ou seja, 350 ppm (partes por milhão), e isso não muda o todo. Nossa atmosfera, grosso modo, tem 79% de Nitrogênio e 20% de oxigênio. No 1% que falta nessa conta encontram-se inúmeros gases, inclusive CO2, que é o gás da vida, responsável pela fotossíntese das plantas. Sem as plantas não teríamos gado, e sem gado e plantas a humanidade iria se alimentar de quê? 6º - A maioria dos cientistas no mundo não acredita no aquecimento, isso mesmo, não são os ambientalistas que são maioria, conforme apregoa a mídia. O que os cientistas ligados ao IPCC fizeram foi a montagem de planilhas de computador, onde projetam que, na hipótese de aumentar a presença do CO2 na atmosfera, este provoca exponencialmente o aquecimento. Até mesmo o fundador do Greenpeace, Patrick Moore, cofundador dessa ONG, e que se retirou da entidade há alguns anos, diz que isso é uma mentira: http://www.semprequestione.com/2019/04/ o-aquecimento-global-e-maior-farsa-da.html#.XY0rmv1HAPk.whatsapp 7º - Greta Thunberg, a garota sueca de 16 anos que não viaja de avião, é propagandista inocente dessa farsa. O relacionamento de seus pais com empresários e políticos interessados na causa ambientalista, mas vinculados a empresas produtoras de energia renovável (eólica e solar), demonstra isso, conforme a imprensa inglesa já noticiou. Veja no vídeo abaixo meu depoimento sobre outras considerações políticas, sociais e geopolíticas contidas no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", agora em 2ª edição, ampliada e atualizada. O mundo não vai acabar, mas vai piorar, afirma livro sobre CO2. . Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, DBO, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado3 de outubro de 2019 14:50 Richard como a humanidade nao sabe nem mesmo exatamente como funciona um electron ou uma celula, e' importante a diversidade de opinioes para o progresso da verdade; embora e' claro instituicoes de manipulacao nao ajudam. Como dizia o fisico Richard Feyman, a ciencia e' a fe' na ignorancia dos especialistas. Nesta questao de CO2 como os debates infinitos continuam, eu gosto de chamar a atencao para os trabalhos do economista Gunter Pauli, onde indepentemente da teoria (ou pratica) do CO2, sempre podemos aplicar principios para melhorar sistemas. Veja varias referencias abaixo. O video do Feyman (1964) bem como o artigo no site dele sao imperdiveis (science: guess compute experiment). SDS Gerson === The Blue Economy 3.0: The marriage of science, innovation and entrepreneurship creates a new business model that transforms society Paperback – September 11, 2017 by Gunter Pauli (Author) -->https://www.amazon.com/Blue-Economy-3-0-innovation-entrepreneurship/dp/ 152452106X === === The Blue Economy/Version 2.0: 200 Projects Implemented; US$ 4 Billion Invested; 3 Million Jobs Created Hardcover – 1 Oct 2015 by Gunter Pauli (Author) -->https://www.amazon.co.uk/Blue-Economy-Version-2-0-Implemented/dp/ 9332703108 The Blue Economy takes readers beyond the obvious and aims to wake up the entrepreneur in all of us. The innovations it explores are founded in solid science and demonstrated by multiple platforms. Committed grass-roots entrepreneurs worldwide can realise triple cash flow using open-source innovations that create competitive business models. This book will encourage thousands and perhaps millions of us to apply a Blue Economy business model that will shift us from scarcity to abundance. === === Review ARTICLE Front. Mar. Sci., 07 June 2019 | https://doi.org/10.3389/ fmars.2019.00261 Successful Blue Economy Examples With an Emphasis on International Perspectives https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmars.2019.00261/full === === ECO-INNOVATION at the heart of European policies Interview with Gunter Pauli: next generation innovation and the Blue Economy 07/05/2014 https://ec.europa.eu/environment/ecoap/about-eco-innovation/ experts-interviews/20140506-gunter-pauli-interview_en === === Gunter Pauli: Bhutan and the Blue Economy https://www.schumachercollege.org.uk/resources/audio-video-archive/ gunter-pauli%3A-bhutan-and-the-blue-economy === === 2016 Blue economy for a healthy Mediterranean-Measuring, Monitoring and Promoting an environmentally sustainable economy in the Mediterranean region https://planbleu.org/sites/default/files/upload/files/ Scoping_Study_Blue_Economy.pdf === === Feynman on Scientific Method 1964 Guess Compute Experiment https://www.youtube.com/watch?v=EYPapE-3FRw Richard Feynman. Why https://www.youtube.com/watch?v=36GT2zI8lVA Richard Feynman What is Science http://www.feynman.com/science/what-is-science/ “Science is the Belief in the Ignorance of Experts” ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Odo Primavesi, São Carlos13 de outubro de 2019 20:54 Oi, Richard! Parabéns pelo vídeo. Realmente as novas inserções tornaram o livro uma plataforma completa para discussões e orientações sobre causas reais. Veja por exemplo a origem dos ciclones que atacam o Caribe.... você conhecia esses dados? E não mudará. []s Odo Youtube: Most hurricanes that hit the US and Caribbean islands come from the same exact spot in the world ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Nelson Castanho Junior24 de outubro de 2019 16:35 Richard Jakubaszko Boa tarde! Parabéns por sua iniciativa, conheço e admiro o trabalho do incansável professor Ricardo Augusto Felício e gostaria mesmo de me aprofundar no assunto, pretendo comprar seu livro, pois entendo que não faz sentido o aquecimento/ mudança climática por conta de atividade humana, somos insignificantes perto do tamanho e outros agentes do planeta. Parabéns por seu trabalho! Abração, Nelson Castanho Jr. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de outubro de 2019 O poder dos alimentos com fibras Valter Casarin * [CO2] Fibra alimentar é composta por carboidratos e lignina que estão naturalmente presentes em alimentos vegetais e não são digeridos e absorvidos pelo sistema digestivo. Existe também outro tipo de fibras chamadas fibras funcionais que são na verdade carboidratos que foram isolados, extraídos e/ou purificados. Para fazer parte da gama de fibras funcionais, elas devem ter efeitos benéficos ao nível do corpo. As fibras funcionais não são absorvidas ou digeridas pelo sistema digestivo da mesma maneira que a fibra dietética. As fibras têm papéis diferentes a desempenhar fisiologicamente, incluindo regulação da função gastrointestinal, redução do colesterol e controle do nível de açúcar no sangue. Eles também contribuem para a sensação de saciedade que pode ajudar no controle do peso, reduzindo a ingestão de energia. Assim, é importante conhecer a diversidade de fibras alimentares. Enquanto algumas fibras podem ser fermentadas pelas bactérias intestinais da microbiota e gerar efeitos fisiológicos que afetarão todo o corpo, outras, como a celulose e a lignina, com pouco fermento, ajudam a regular o trânsito intestinal e aumentam o volume de fezes. Existem dois tipos de fibra nos alimentos vegetais: fibra solúvel e fibra insolúvel. A fibra solúvel tem a propriedade de baixar os níveis de glicose e colesterol no sangue. Fibra insolúvel aumenta o volume fecal, a fim de regular a função intestinal. A maioria dos alimentos vegetais contém ambos os tipos de fibras. No entanto, a quantidade varia para cada tipo de alimento. Primeiro, as fibras solúveis (pectina, goma e mucilagem), cuja degradação produz uma espécie de gel absorvendo água. Elas facilitam o deslizamento de resíduos no intestino e também participam no controle do açúcar no sangue e do colesterol, aprisionando açúcares e gorduras. Eles são encontrados em maçãs, peras, pêssegos e bagas, mas também em vegetais carnudos e cereais (aveia ou cevada). As fibras insolúveis (celulose, lignina), por sua vez, são destinadas a serem eliminadas pelo organismo. Eles dão volume às fezes e estimulam as contrações do intestino. Também benéfico para o trânsito, eles podem ser irritantes quando consumidos em excesso. Elas são encontradas em cascas de cereais ou peles de frutas e legumes. A ingestão muito alta de fibras pode afetar a absorção de vários nutrientes, incluindo cálcio, magnésio, ferro e zinco. Por outro lado, quando não há deficiência desses nutrientes na dieta, a ingestão adequada de fibras parece não comprometer as reservas desses nutrientes. Como a fibra não é um nutriente essencial, a baixa ingestão não fornece sintomas de deficiência. Por outro lado, a ingestão insuficiente de fibras pode levar à constipação devido ao baixo volume fecal. Já o consumo excessivo de fibras não tem efeito deletério além dos sintomas gastrointestinais, como inchaço ou gases. O consumo excessivo é muito improvável. Para se beneficiar de todos os seus efeitos, é crucial comer o suficiente, mas também variar as fontes a cada dia! Associadas a hidratação suficiente (quanto mais comemos, mais é necessário beber), as fibras exercem um efeito regulador do trânsito intestinal. O termo "regulador" significa que eles reduzem a desaceleração do trânsito (constipação) e controlam sua aceleração (diarreia). Este efeito é conseguido através de um aumento na motilidade intestinal (o intestino é um músculo que se contrai) e através da hidratação que causa um efeito de massa responsável por um aumento no volume de fezes. Ao reduzir a velocidade da digestão, eles também otimizam a sensação de saciedade e ajudam a controlar melhor o apetite. Ao servir como substrato para a microbiota intestinal, que é um órgão central de defesa e controle do corpo, as fibras ajudam a prevenir muitas doenças, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2, certos tipos de câncer e até mesmo o risco de infecções e patologias inflamatórias, modulando a atividade do sistema imunológico. As fibras são encontradas essencialmente no reino vegetal. As melhores fontes são frutas secas e legumes (soja em grão, lentilha, grão de bico, feijão, grão de bico...), bem como produtos de cereais integrais (arroz, pão, macarrão, farinha, aveia). Legumes e frutas também são fontes ou ricas em fibras, dependendo da sua natureza. Algumas dicas para comer mais fibras: • Substitua gradualmente produtos de grãos refinados por produtos de cereais mais ricos (produtos integrais) • Coma mais frequentemente os vegetais mais ricos em fibras: ervilha, lentilha, repolho, espinafre. • Adicione frutas secas em saladas, preparações ou lanches. • Consuma legumes uma vez por semana e adicione-os nas preparações. • Adicione frutas e/ou legumes em todos os seus pratos: iogurte, queijo cottage, quiches, pizzas, molhos para massas, bolos, cereais matinais. • Leia os rótulos para identificar e comparar o conteúdo dos produtos. * o autor é engenheiro agrônomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida Nutrientes para a Vida Todo ser vivo necessita de nutrientes. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram. É para garantir que as plantas recebam todos os elementos essenciais a seu bom desenvolvimento, habilitando-se assim, para a produção de culturas de fato saudáveis para a alimentação humana que a Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) trabalha ininterruptamente. Sua missão é esclarecer a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e os benefícios dos fertilizantes na produção e qualidade dos alimentos bem como sua utilização adequada. A NPV é uma extensão nacional do projeto Nutrients For Life, que já colhe importantes frutos em outros países, como Estados Unidos, onde nasceu, Canadá, México e Colômbia. Destaca o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. . Postado por richardjakubaszko às 15:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de setembro de 2019 2ª edição do livro CO2 aquecimento - tira a culpa do boi no aquecimento global Richard Jakubaszko Sucesso de vendas, saiu a 2ª edição do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". No vídeo abaixo comento alguns conteúdos e objetivos com o livro, que foi ampliado e atualizado. Desde que saiu a 1ª edição, há 4 anos, muita coisa aconteceu, novidades surgiram, problemas cresceram, e novos caminhos são apontados. . Postado por richardjakubaszko às 08:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, DBO, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 28 de setembro de 2019 Não é Janot que está louco, é o Brasil. Fernando Brito * [janot] Ora, vamos, o surto narciso-canalho-psicótico de que foi acometido o senhor Rodrigo Janot não é um episódio isolado na vida brasileira. É apenas uma erupção explícita do grave processo de infecção autoritária que, há anos, passou a acometer nossa sociedade, desde que as corporações judiciárias entraram em metástase, potencializada pela mídia, e passaram a pretender ser o poder supremo entre nós. Valeram-se, para isso, do mais primário maniqueísmo, erigindo na Justiça lugar dos “homens do bem” e, na política, os “do mal”. O próprio Janot, no momento em que se associou à fúria dos imberbes de Curitiba, apanhou carona na condição de “herói”, com o patético cartaz em que se exibia como “Esperança do Brasil” Ser – neste caso sentir-se e ser visto como – “do bem” dava a eles direitos extraordinários, poder absoluto sobre as pessoas. Aos “pecadores” da política era só esperar a chegada de seus arcanjos da Polícia Federal, bem cedinho, com seu Japonês ou Lenhador, trazendo a implacável ordem do Zeus de Curitiba e, depois, de suas sucursais: Marcelo Bretas, Valisney de Oliveira… A política trocou programas, ideias, compromissos e passou a ser feita com prontuários e promessas de armas, balas e tiros. O direito, à base de conveniências que o adequem aos imperativos morais como o de “não prejudicar a Lava Jato”. Veja-se agora o caso em que se quer “modular” um princípio constitucional, o da ampla defesa, condicionando-o a que o acusado o tenha reivindicado “tempestivamente”, o que é um rematado absurdo em se tratando de direito indisponível. Estaremos condenados a um mundo onde a realidade deva conformar-se aos ditames morais, aos dogmas de um fundamentalismo judicial, onde o crime – como o que esteve à beira de ser praticado por Rodrigo Janot se justifica pela vítima? * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/nao-e-janot-que-esta-louco-e-o-brasil / . Postado por richardjakubaszko às 11:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, hipocrisia, Justiça, STF, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de setembro de 2019 ‘Minions’ em modo “chacina” sobre o STF. E Janot, de pistola, pronto a matar Gilmar Fernando Brito * [Janot] Com robôs e humanos quase mecânicos, os minions entraram em desespero nas redes sociais. Transformaram o Twitter numa fogueira inquisitorial com a hashtag # StfVergonhaNacional É provável que haja novas convocações para manifestações, cada vez mais ralas, do fundamentalismo morista. A insanidade chegou ao ponto de que Rodrigo Janot, no meio dos entreveros com Gilmar Mendes, revelou hoje que “chegou a ir armado para uma sessão do Supremo Tribunal Federal com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes.” -Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar, afirmou Janot. Ele, recorde-se, era o procurador geral da República, o fiscal da lei, a ‘esperança do Brasil’ e o chefe da Lava jato… Não existe paralelo a isso no mundo civilizado. E não há melhor retrato da insânia de que esta gente foi tomada. Hoje, a seita lavajatista perdeu o ímpeto. A derrota sofrida hoje é infinitamente menor do que a que pode acontecer, adiante, quando se julgar a suspeição de Sérgio Moro. Nenhum cuidado é pouco. Trata-se de uma gente está mentalmente tomada pela ambição autoritária. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ minions-em-modo-chacina-sobre-o-stf-e-janot-de-pistola-pronto-a-matar-gilmar/ . Postado por richardjakubaszko às 08:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, estrupício, imbecilidades, Justiça, STF, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de setembro de 2019 Número médio de mortes por dia nos EUA: Richard Jakubaszko [TIO] Americanos adoram estatísticas, eles têm dados para tudo. Alguns resultados são absolutamente vergonhosos. Os dados que estão abaixo, além de vergonhosos, possuem mentirinhas, ou omissões... Número médio de mortes por dia nos EUA: Aborto: 2.408 Doença cardíaca: 1,773 Câncer: 1.641 Erro médico: 685 Acidentes: 401 Curso da vida: 401 (Velhice ou assassinatos? = não informado) Alzheimer: 332 Diabetes: 228 Gripe: 150 Suicídio: 128 Opioides: 115 Dirigir bêbado: 28 Menor de idade: 11 Mensagens de texto e direção para adolescentes: 8 Como assinalado, faltou um dado importante, classificado como "Curso da Vida", se é assassinato ou morreu de velhice... No Brasil devemos ter na liderança dessas estatísticas os acidentes de automóveis e mortes envolvendo policiais, afora doenças por desamparo de socorro médico. . Postado por richardjakubaszko às 15:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, EUA, política, saúde Nenhum comentário: terça-feira, 24 de setembro de 2019 O discurso de Greta Thunberg na ONU Richard Jakubaszko O discurso de Greta Thunberg na ONU, ontem, não obteve a repercussão esperada. Teve baixíssima audiência. A maioria dos comentários postados debaixo dos vídeos reproduzidos no Youtube demonstra que as pessoas não acreditam nas palavras da menina, e ainda criticam a exacerbação do tom e clima empregados na mensagem. Os comentários indicam que a jovem está sendo manipulada por interesses externos ao meio ambiente, ou climáticos. A maioria das reportagens publicadas na mídia, entretanto, aplaudem o discurso de Greta. Será que a mídia está engajada com as notícias? Ao mesmo tempo, o discurso inaugural de Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, pelo radicalismo também exposto, recebeu vaias e comentários negativos, na mídia e dos diplomatas. O Brasil enfrenta um isolacionismo diplomático internacional nunca visto. Fiz observações sobre a menina sueca em meu livro, o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", cuja 2ª edição saiu de gráfica semana passada, ampliada e revista. E você, acredita no radicalismo de Greta Thunberg? Assista ao vídeo abaixo (legendado): . Postado por richardjakubaszko às 13:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, Greta Thunberg, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, ONU Nenhum comentário: domingo, 22 de setembro de 2019 Reportagem vincula Greta Thunberg com lobistas verdes e empresas de energia Richard Jakubaszko [Greta] O fenômeno Greta Thunberg, que movimenta o mundo midiático e leva jovens do mundo inteiro a sair em passeatas pró defesa do meio ambiente continua agitando, mas a mídia inglesa coloca em dúvidas a transparência e o idealismo de suas atividades. Até agora, Greta, uma jovem sueca de 16 anos, tem sido aplaudida, e já teve até mesmo sugestões públicas de personalidades para ser indicada ao prêmio Nobel da Paz. A reportagem saiu na insuspeita mídia inglesa, The Times, e levou muita gente a ficar de barbas de molho por apoiar Greta Thunberg, afinal, apenas uma garota que sofre de autismo, e que não gosta de viajar de avião, porque polui. Greta Thunberg: A nova ativista do calendário global que visita o Chile Por Meganoticias 05 de setembro de 2019 Pouco mais de um ano se passou desde que Greta Thunberg começou a tornar-se conhecida. Em 20 de agosto de 2018 a jovem então com 15 anos apareceu no parlamento da Suécia com um cartaz com a legenda: "Greve escolar pelo clima". Esse ato foi o início do movimento "sextas-feiras para o futuro", reproduzido por estudantes de vários países do mundo que perdem aulas às sextas-feiras para protestar contra as consequências das mudanças climáticas e exigem políticas para interromper e reverter isso. Greta parou de voar, viaja de trem ou, recentemente, a bordo do iate zero emissões, o "Malizia II", onde chegaria ao Chile em dezembro próximo para participar da COP25, o principal evento ambiental do mundo, a ser realizado no Parque Bicentenário da cidade da comuna de Cerrillos. Fanatismo e rejeição Ao longo dos meses, a figura da criança assumiu o status da face principal da mudança climática, o que resultou em uma espécie de fanatismo por parte das pessoas próximas às suas ideias. No entanto, também atraiu detratores, um grupo liderado principalmente por negadores das mudanças climáticas. Por sua vez, há ceticismo sobre o quão sozinha ela está nesta cruzada, ou mesmo em relação à independência que ela tem, ou não, em suas ações. Lobistas Nesta linha, a renomada mídia inglesa The Times publicou um extenso relatório em agosto, no qual diz que Thunberg poderia, com ou sem conhecimento, ser usado por lobistas verdes e empresas com amplos interesses no setor de energia que se beneficiariam de uma mudança virtual do sistema de negócios em favor do meio ambiente, de acordo com um relatório da mídia espanhola El Mundo. "O fenômeno Greta também envolve lobistas verdes, relações públicas, eco-acadêmicos e um grupo de especialistas fundados por uma ex-ministra social-democrata da Suécia, vinculada às empresas de energia do país. Essas empresas estão se preparando para a maior recompensa dos contratos governamentais na história: o esverdeamento das economias ocidentais". “Se Greta e seus pais sabem disso ou não, é o rosto de sua estratégia política", observa o relatório assinado pelo jornalista Dominic Green. Rentzhog O artigo do Times para na figura de Ingmar Rentzhog, fundador da plataforma We Don't Have Time, que publicou uma foto de Greta protestando fora do parlamento sueco. No começo, Rentzhog disse que não conhecia a garota até aquela reunião, no entanto, a mídia mencionada acima disse que o homem admitiu por correio ter encontrado a mãe de Thunberg, Malena Ernman (foto abaixo) meses antes. Ao mesmo tempo, acrescentam que o homem havia sido informado por outro ativista de que Greta realizaria o já famoso protesto naquele dia e naquele local. [Greta] Desafio global Até agora, nada alegadamente irregular. No entanto, em seu relatório, Green observa que Ingmar Rentzhog assumiu em maio passado como presidente do Think Thank Global Challenge, fundado por Krisstina Persson, ex-ministra de Desenvolvimento Estratégico da Suécia entre 2014 e 2016. Ao mesmo tempo, eles apontam que uma das principais consultoras do Desafio Global é Catharina Nystedt Ringborg, que, entre outras coisas, é membro da Sustainable Energy Angels, uma empresa de capital de risco de energia verde que, segundo o The Times, tem amplo poder no setor de energia sueco. "Quando Greta conheceu Rentzhog, ele já era o presidente assalariado de um grupo de especialistas particulares de propriedade de um ex-ministro social-democrata com experiência no setor de energia. Seu conselho estava cheio de poderosos interesses setoriais, incluindo políticos de carreira, líderes sindicais e lobistas, com links para Bruxelas. E seu vice-presidente do conselho, Ringborg, era membro de um dos mais poderosos grupos de investimento em energia verde da Suécia", afirmou a publicação. A publicação admite a probabilidade de que nem a ativista menor nem seus pais estejam cientes dos dados e conexões estabelecidos. Ele ainda ressalta que o pai da menor, Svante Thunberg, disse que sua filha não colaborou com o Global Challenge, embora com We Don't Have Time, da Rentzhog. "Para os titãs da energia na Suécia, como em outros lugares, salvar o planeta significa contratos governamentais. Os lobistas da energia verde estão usando táticas populistas de medo e uma cruzada de crianças para evitar representantes eleitos. Mas o destino é tecnocracia, não democracia; benefício, não redistribuição. Greta, filha do capitalismo desperto, pode estar sendo usada para facilitar a transição para o corporativismo verde", conclui o relatório. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: [CAPA-LIVRO-C] O jornalista inglês que descobriu interesses lobistas por trás das atividades de Greta Thunberg deve ter lido meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?"... e que entrou em 2ª edição este mês. No livro, mas com outros personagens, faço as mesmas denúncias, em muito maior profundidade e com muito mais detalhes, sobre as financiadoras dessa campanha falaciosa das mudanças climáticas, cujo objetivo é criminalizar o CO2, emitido pela queima do carvão, para poderem vender energia nuclear, eólica e solar. Estão quase atingindo seus objetivos, pela omissão das pessoas, e com o apoio da mídia. Quem desejar ler o livro e conhecer as manobras políticas, geopolíticas e econômicas do ambientalismo do IPCC, escreva para co2clima@gmail.com ou ligue ainda para 11 3879.7099 na DBO Editores, onde receberá instruções de como pode receber o livro em casa, autografado pelo autor. Custa R$ 40,00 mais as taxas de correios. . Postado por richardjakubaszko às 20:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Greta Thunberg, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 21 de setembro de 2019 Água: quanto de mentira tem nessa falsa polêmica? Richard Jakubaszko É incrível a capacidade da mídia em replicar fake news, e depois colocam a culpa no Whatsapp... No infográfico abaixo a Sabesp afirma que 1 kg de manteiga gasta 18 mil litros, e que 1 kg de carne consome 17 mil e 100 litros de água para serem produzidos. Daí que o site da Abril/Planeta Sustentável replica de forma acrítica a imbecilidade. Imbecilidade, aqui, empregada no sentido lato da palavra, que é um termo médico para indicar o adulto que tem o raciocínio emocional de uma criança de 10 anos. [agua] Ora, o que importa isso? Revela, indiretamente, os grandes "gastadores" de água do planeta. Primeiro, não há coerência quando aponta que 1 litro de leite gasta 712,5 litros de água, e que 1kg de queijo gasta 5,289 litros de água. Ora, se manteiga e queijo são feitos de leite, e não entra água nessa produção, como é que existe essa diferença brutal? Ah! Sei, eles devem ter calculado a água da chuva... Segundo, que a conta dessa pegada hídrica é uma lógica sem ciência. A Sabesp preconiza economia de água, porque pode faltar, é a ameaça embutida na mentira. Água não vai faltar, isso eles "esqueceram" de revelar. Pode faltar água tratada, para se tornar potável, este é o negócio da Sabesp, hoje uma empresa privada, com acionistas na Bolsa de Valores dos EUA, através de fundos de investimentos americanos. Onde está o busílis? Esse está na mardita da estatística distorcida, pois quando se tortura a dita cuja ela confessa qualquer coisa, dependendo da análise do estatístico de plantão. Ou seja, tentam apontar os culpados pela "gastança de água", e descobrem a manteiga como a maior criminosa. Ocorre que, em números macros, apontados por um estudo tendencioso de uma universidade holandesa, o consumo de água em dois dos países mais secos do mundo (Israel e Espanha), indica que o consumo de água de um rio (é de lá que vem a água, né não?) é feito em 10% pela população (para comer, tomar banho, lavar roupa e a casa), 20% é feito pela indústria (lavagem de alimentos in natura, indústria de laticínios, conforme aponta o estudo da Sabesp etc.), e que 70% do consumo de água de um rio é feito pela irrigação na agricultura, a mais perdulária das ações humanas. Ora, mas as cidades do mundo inteiro não nasceram à beira de rios? Por que a água é fundamental? Estão querendo mudar essa lógica de consumo? Ao mesmo tempo, me diga o leitor: quanto você imagina que as cidades retiram de água de um rio, já que todos eles correm para o mar? Informo: entre 1% e 5% do total das águas de um rio são consumidas pelos urbanos nas cidades. Ou seja, de 95% a 99% das águas dos rios desaguam nos mares, e reiniciam o ciclo hidrológico. Então, estamos discutindo que gastar 70% de 1% é perdulário? Definitivamente, a ciência imbecilizou... Assim, a "água que você não vê", é uma divulgação fake news da Sabesp, uma mensagem truncada pelo marketing enganoso de uma empresa produtora de água, mentira que é avalizada pela mídia acrítica ambientalista. Uma empresa que trata a água, numa cidade como São Paulo, e que deixa 40% dessa água perder-se por canos furados no centro velho da capital paulista. Isso sim, é desperdício. Essa empresa não merece o crédito de ninguém! Para reduzir essa perda, a Sabesp, toda noite, desde 2014, entre 24h00 e 06h00 fecha a água dos cidadãos que moram no centro velho de São Paulo, sei o que é isso, moro no Bixiga, atendido pelas águas do reservatório Cantareira, que anda com 50% do seu manancial, enquanto que as demais represas que atendem a capital estão com mais de 90% estocadas de água. Sabesp, vocês querem parar de mentir? A água não vai acabar, o planeta Terra deveria se chamar planeta Água, pois 71% da superfície do planeta é coberta por água. E água, principal meio de vida da humanidade, segue seu ciclo hidrológico, é 3 em 1, é líquida, ou sólida, ou gasosa. Recicla-se permanentemente. E a Sabesp passa a ideia de que água vai acabar, é finita, e que os seres humanos são perdulários, gastam água demais pra fazer manteiga. Acho que é para vender mais caro a água que eles tratam, ou não? . Postado por richardjakubaszko às 13:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, fake news, saúde Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown17 de novembro de 2020 14:51 Brilhante avaliação. Esta verdade precisa ser espalhada, pois esta fakenews dos fabulosos consumos de água tem sido ensinada nas escolas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 19 de setembro de 2019 Universidade de Coimbra diz 'não' ao uso de carne bovina nas cantinas e indigna agropecuaristas Richard Jakubaszko [Coimbra] Recebi por e-mail, enviado pelo amigo Luís Amorim, lá da terrinha de além mar e trás os montes, notícia publicada nesta semana sobre mais uma ação dos ambientalistas, que andam histéricos por causa das políticas erráticas sobre o clima, e pretendem, pois então, defender o meio ambiente, a qualquer custo. Diz a notícia: O reitor da Universidade de Coimbra, em Portugal, anunciou que os refeitórios da instituição vão deixar de servir carne bovina. A declaração foi feita durante a recepção de novos alunos nesta terça-feira (17) e gera polêmica em Portugal. A medida faz parte de um conjunto de ações para que, até 2030, a Universidade de Coimbra se torne a primeira instituição portuguesa neutra nas emissões de gás carbônico. "O primeiro passo será dado já em janeiro de 2020, com a eliminação total da aquisição e consumo de carne de vaca na nossa oferta alimentar nas cantinas universitárias", declarou o reitor Amílcar Falcão. A Universidade de Coimbra tem 14 refeitórios que consomem, por ano, 20 toneladas de carne bovina. Segundo o reitor, o produto vai ser substituído "por outros nutrientes que irão ser estudados, mas que será também uma forma de diminuir aquela que é a fonte de maior produção de CO2 que existe ao nível da produção de carne animal". Indignação do setor agropecuário A medida não foi bem recebida pelo setor agropecuário nacional. Em comunicado enviado à Sputnik Brasil, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) se diz "perplexa" com a notícia. "A anunciada imposição, que privará alunos, professores e funcionários, de um elemento que faz parte da dieta alimentar portuguesa e mediterrânica, é uma limitação à sua liberdade de escolha e contribui para confundir os portugueses, porque é alarmista e assenta em pressupostos infundados", lê-se na nota. A entidade reconhece que as atuais emergências climáticas devem ser consideradas, mas afirma que a decisão da Universidade de Coimbra tem base em "alarmismos incompreensíveis". "O esforço de descarbonização faz-se com a Agricultura e com os Agricultores e não contra a Agricultura e contra os Agricultores. As pastagens biodiversas fixam mais toneladas de CO2 do que aquelas que são emitidas, ou seja, há um balanço positivo, que será tão mais positivo quanto mais produzirmos em território nacional com o nosso tradicional tipo de produção", afirma a CAP na nota. Outras entidades do setor, como a Confederação Nacional de Agricultura e Associação dos Produtores de Leite de Portugal, também se manifestaram publicamente contra a medida. A Associação Académica de Coimbra, que representa os estudantes, apoiou a decisão do reitor. Alarme das Nações Unidas Dados da ONU apontam que a criação de gado é responsável por 18% das emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo e as previsões são de aumento caso o modelo atual de agricultura não seja revisto. Até 2050, a Fundação das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima um crescimento de 70% na produção de carne global. 'Universidade mais brasileira fora do Brasil' Fundada em 1290, a Universidade de Coimbra é a nona mais antiga do mundo e tem renome internacional. Patrimônio Mundial da Unesco desde 2013, foi a primeira instituição portuguesa a aderir ao programa Enem Portugal, em 2014, que aceita a nota do Exame Nacional do Ensino Médio para o ingresso de brasileiros. Atualmente, é considerada a "universidade mais brasileira fora do Brasil", com mais de dois mil estudantes do país matriculados. OBSERVAÇÕES DO BLOGUEIRO: Foi com o espírito de desconstruir a mística mentirosa do "aquecimento" que escrevi o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Sabemos que, quando pressionadas, as pessoas tomam as decisões mais tresloucadas, e essa notícia sobre a Universidade de Coimbra não é outra coisa. De toda forma, é uma guerra de perdas e ganhos, e deverá ser longa, ora perderemos algumas batalhas, ora ganharemos outras. Até aqui o saldo tem sido negativo, o espírito punitivista dos ambientalistas ganha corpo entre os mais insuspeitos, como o desse reitor da Universidade de Coimbra. Tudo isso acontece pela omissão das lideranças políticas do país e do setor da pecuária de corte, em Portugal, no Brasil, e no mundo, pois a idiotice não escolhe vítimas. É o contrário... A quem desejar conhecer os argumentos contra a mentira do aquecimento e das mudanças climáticas vale a recomendação, leia o livro, e deixe de ser omisso, ou esses veganos ainda vão acabar proibindo nossa prazerosa atividade de comer um churrasquinho. Para comprar o livro envie e-mail para co2clima@gmail.com ou ligue 11 3879.7099 que a gente informa como fazer o depósito, e vc recebe o livro em casa, autografado pelo autor. . Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 15 comentários: 1. [blank] Carla C. Salomão19 de setembro de 2019 14:36 estou em Lisboa, deu no rádio e o presidente da associação dos criadores de gado se manifestou oficialmente, contra essa decisão. As outras Universidades do noorte, onde a produção de carne é importante, não retiraram do cardápio – mas reduziram a quantidade de carne na dieta, o que pode ser correto – não sei quanto era antes e quanto ficou. Carla C. Salomão ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha19 de setembro de 2019 16:19 Que assumam as suas próprias decisões e de qualquer forma qual vai ser a parte do meio ambiente que será mais pressionada em diante. Não existe custo zero. Parafraseando Maria Antonieta: que comam bacalhau! (até o excesso de pesca permitir a sua existência) ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Daniella Soares Bueno19 de setembro de 2019 18:00 Prezado Richard É desanimador saber que onde deveriam estar sendo gerados conhecimento e informação o que se propaga é a ignorância!!! Daniella Soares Bueno Diretora-Executiva da Acrimat Associação dos Criadores do Mato Grosso ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado19 de setembro de 2019 18:48 Richard, ta' virando religiao... SDS Gerson https://www.rt.com/news/469124-climate-sins-religion-greta-nbc/ Confess your climate change sins! NBC’s online booth offers more proof eco-activism is becoming a religion ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Valdir Prochnow - Brasil20 de setembro de 2019 10:18 Caro Richard, O senhor como defensor de pecuaristas não poderia mesmo produzir outro texto, menos viezado e tendencioso. Mas um dia a humanidade terá de abdicar de maltratar e assassinar animais para se locupletar, seja por razões ambientais ou por razões morais, ou por ambas. O blog é seu, eu reconheço, e é livre opinar, mas rotular pejorativamente ações de outros não parece ser de boa ética. Importante destacar que os alunos da Universidade apoiam a decisão da reitoria. E isso não é pouco, é o essencial. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Sebastião da Costa Guedes20 de setembro de 2019 11:08 Richard, quem nasce para CUimbra nunca chegará a Harvard. Abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de setembro de 2019 11:19 Prochnow, se alguém está rotulando pejorativamente algum texto aqui é você, meu caro, que alega ser viezado e tendencioso o texto. Na verdade, o texto (em itálico) é uma notícia publicada em outro site, eu só reproduzi, e o meu texto é o que está como "Observações do blogueiro". Convido vc a ler meu livro, para desacreditar dessa mentira do aquecimento, quando vc limpar essa sujeira da sua cabeça, vc vai entender quem é tendencioso e viezado. Desconfie, pelo menos isso, cientistas nunca podem ter certezas! Essa história do aquecimento é uma hipótese, jamais alcançará o status de teoria, e menos ainda de Lei, ou verdade. Ela só existe na mídia, e vc ficaria espantado de saber que a maioria dos cientistas possuem muitas dúvidas e questionamentos. Não serão os veganos que "vão salvar o planeta e a humanidade", acredito que os vegetarianos indianos têm muita coisa para nos ensinar sobre o consumo de proteínas de origem e animal e vegetal. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Valdir Prochnow - Brasil21 de setembro de 2019 11:41 Richard, Fazendo a correção devida, o você reproduziu e comentou. E você está certo quando afirma que cientistas não devem ter certezas, mas cai no erro que condena quando afirma que suas posições são as certas. Excluir Respostas Responder Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de setembro de 2019 12:22 Quem me condena são os ambientalistas, e me xingam de cético, vendido, quando não existe prova científica do aquecimento, me dê uma só!!! Agora, o veganismo, lamento informar que essa preocupação com o bem-estar animal é um modismo, coisa de gente homoafetiva. Eu me preocupo com gente e com produção de alimentos, e faz mais de 50 anos que trabalho com comunicação na área rural. Os veganos preocupados com animais deveriam olhar para o tanto de gente que existe debaixo das marquises, e olha que tá faltando marquise, pontes e viadutos pra tanta gente, seja em S.Paulo, Roma, Paris e Portugal, ou nos EUA. O aquecimento é um falso problema, e Coimbra proibiu as carnes para economizar emissão de GEE, é uma piada isso. Em vez de discutir o problema do clima, tomam decisões sem ter certezas de nada. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Valdir Prochnow - Brasil21 de setembro de 2019 13:20 Atuando há 50 anos na área agropecuária deve saber que o problema não é a produção insuficiente de alimentos para saciar a fome de todos, mas a ganância insaciável do grande capital. "Agora, o veganismo, lamento informar que essa preocupação com o bem-estar animal é um modismo, coisa de gente homoafetiva." Essa afirmação só pode vir de um ser humano abjeto, escroto! Excluir Respostas Responder Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de setembro de 2019 13:02 Prochnow, casa que falta pão todo mundo discute e ninguém tem razão. E ainda, não fui eu que inventei essa história de que ser humano tem de comer comida todo santo dia. Para as proteínas animais não existem substitutos em termos de micronutrientes e vitaminas para manter o ser humano vivo e com saúde, e aí, como é que fica? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Valdir Prochnow - Brasil21 de setembro de 2019 13:22 "Para as proteínas animais não existem substitutos em termos de micronutrientes e vitaminas para manter o ser humano vivo e com saúde, e aí, como é que fica?" Outro mito que serve muito bem aos pecuarista e seus negócios destrutivos, que você defende. Excluir Respostas Responder Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de setembro de 2019 13:53 Prochnow, quanta elegância!!! Moço educado você, né não? Deve ser homoafetivo, pois não? Tenho nada contra, mas saiba que carnes vermelhas contém Zinco, nutriente que rege nosso sistema imunológico, sem isso ficamos mais afeitos a infecções. A falta do Zinco fragiliza ainda o sistema reprodutivo humano. Nos homens, especialmente, torna-os "belos-antônios" depois dos 40 anos, será o seu caso? Como carne, picanha, e seja feliz, vai passar a vontade de sair por aí xingando as pessoas ou fazendo comentários raivosos em blogs. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de setembro de 2019 13:55 Vou deletar vc, Prochnow, como se fosse um spam, nem perca mais tempo em mandar mais comentários. Tchau, fui!!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Gerson Machado4 de outubro de 2019 12:07 Richard um novo estudo sobre carne vermelha foi publicado recentemente... SDS Gerson === Red meat won’t hurt you – study https://www.youtube.com/watch?=12&v=bUyakInYhas Meat is back on the menu, & scientists who want to ban cows for the sake of the planet are outraged https://www.rt.com/news/470189-meat-study-harvard-environment/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de setembro de 2019 Nutrição mineral: a importância dos minerais para a saúde humana Daniel Magnoni * [CORACAO] Para a manutenção de um bom funcionamento, o corpo humano precisa de uma ingestão diária dos nutrientes adequados. Uma das categorias de nutrientes essenciais para o corpo, assim como as vitaminas, são os minerais. Minerais são elementos inorgânicos que desempenham um grande papel no equilíbrio de fluídos do organismo, além de formar a estrutura de ossos e dentes e participar de uma série de processos enzimáticos. Existem cerca de 20-25 minerais que desempenham algum papel na saúde humana e alguns deles serão listados a seguir: Cloreto – o cloreto, assim como o sódio e o potássio, participa no equilíbrio entre fluídos e eletrólitos. No estômago, ele é um dos componentes do ácido clorídrico, que mantém a forte acidez do suco gástrico. A deficiência de cloreto raramente acontece, sendo ele facilmente consumido através dos alimentos por ser um componente do cloreto de sódio (sal de cozinha). Potássio – assim como o sódio e o cloreto, participa na manutenção do equilíbrio entre fluidos corporais e eletrólitos. Também ajuda a manter a integridade das células e, juntamente com o sódio, desempenha importante papel nas transmissões nervosas e nas contrações musculares. As melhores fontes desse mineral são os alimentos frescos, como leite, frutas e vegetais, sendo que alimentos processados são pobres em potássio. Cálcio – o cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano, conhecido principalmente pela sua participação na formação dos ossos, que também funcionam como uma reserva de cálcio. O cálcio também participa de reações como a transmissão de impulsos nervosos, a contração muscular, o controle do pH do organismo, regulação de reações bioquímicas e a coagulação do sangue. As principais fontes de cálcio da alimentação tendem a ser o leite e os laticínios, porém, outras boas fontes de cálcio podem ser encontradas em sardinhas, ostras, tofu e vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, couve e mostarda. Sementes de gergelim também são uma boa fonte de cálcio. Fósforo – é o segundo mineral mais abundante no corpo, tendo 85% do seu total concentrado nos ossos. O fósforo é muito importante para o metabolismo energético, para a absorção de nutrientes e para a contração muscular. As melhores fontes alimentares de fósforo são carnes, ovos, leite e derivados, cereais e leguminosas. Magnésio – cofator de mais de 300 reações enzimáticas, participa no metabolismo energético, de carboidratos e da síntese de gorduras e proteínas, além da replicação do DNA. Juntamente com o cálcio, ele participa da coagulação sanguínea e da contração muscular. O magnésio é encontrado em alimentos como cereais integrais, folhas verdes, nozes, leguminosas, especiarias, frutos do mar, café, chá e cacau. Sulfato – forma oxidada do mineral enxofre, o sulfato ajuda a formar a estrutura de algumas moléculas de proteína. Cabelos, unhas e pele possuem estruturas proteicas mais rígidas, que contém alta quantidade de enxofre. Não há recomendação para a ingestão diária de enxofre, uma vez que as necessidades do organismo são facilmente alcançáveis com o consumo de proteínas. Boro – foi descoberto como nutriente essencial para as plantas nos anos 1920, na qual age como importante fator para a maturação e diferenciação celular, porém seu papel na saúde humana só começou a ser investigado a partir dos anos 1980. Ele parece influenciar o metabolismo do cálcio e a deficiência de magnésio nos ossos, além da composição e força do osso. Suas melhores fontes são vegetais (frutas, vegetais folhosos, castanhas e leguminosas). Ferro – essencial para a manutenção das atividades celulares, sua deficiência é um problema comum para milhões de pessoas. Ele está presente tanto em alimentos de origem animal, quanto em alimentos de origem vegetal, sendo que alimentos de origem animal possuem ferro na forma de ferro heme e não-heme e alimentos vegetais possuem apenas a forma não-heme, que possui uma taxa de absorção menor quando comparada a versão heme. A forma não-heme é encontrada em vegetais como grão, vegetais folhosos escuros, cereais e leguminosas. Cerca de 2/3 do ferro estão localizados no sangue como parte da hemoglobina, participando no transporte de oxigênio pelo corpo. Enzimas envolvidas na produção de aminoácidos, colágeno, hormônios e neurotransmissores necessitam de ferro para poderem funcionar. Manganês – a maior parte do manganês do organismo está localizada nos ossos e em órgãos como fígado, rins e pâncreas. O papel dele é auxiliar o funcionamento das enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos, além de participar no processo de formação de colágeno e dos ossos. As melhores fontes de manganês são grãos, frutas, verduras folhosas, leguminosas e castanhas. Zinco – o zinco está presente em quase todas as células do corpo, mas suas maiores concentrações estão nas células dos ossos e músculos. Ele é cofator para mais de 200 enzimas, agindo no funcionamento do sistema imunológico, exercendo papel anti-inflamatório e fortalecendo as defesas contra os radicais livres. Também participa do crescimento e desenvolvimento do organismo desde o desenvolvimento fetal, da síntese de proteínas, da produção, armazenamento e liberação da insulina, de reações de coagulação, do funcionamento da tireoide e também do desenvolvimento cerebral. Alimentos ricos em proteínas costumam ser fontes de zinco, como carnes, frutos do mar, leguminosas e grãos integrais. Seu conteúdo nos vegetais varia de acordo com o teor de zinco presente no solo em que foram cultivados. Cobre – como parte de uma série de enzimas, seu principal papel é participar do metabolismo de ferro, auxiliando o mineral a se ligar na transferrina, proteína responsável pelo seu transporte pelo corpo, fazendo com que seja um fator-chave na síntese de hemoglobina. Enzimas que possuem cobre e zinco participam das defesas do organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Também participa do metabolismo energético e da produção de colágeno. As melhores fontes de cobre são leguminosas, grãos integrais, castanhas, sementes e mariscos. Molibdênio - o molibdênio é encontrado em pequenas quantidades em todos os fluidos e tecidos corporais. Ele atua como cofator de um pequeno número de enzimas que são essenciais para a metabolização de substâncias que seriam nocivas caso se acumulassem no organismo. Por ser usado em poucas quantidades pelo corpo, as necessidades de ingestão desse mineral são muito pequenas. As melhores fontes são leguminosas, vegetais folhosos escuros, leite, fígado e grãos. Níquel – as pesquisas sobre a função do níquel no organismo são relativamente novas, mas supõe-se que esteja relacionado a reações de quebra de cadeias de alguns aminoácidos e ácidos graxos. As plantas são as melhores fontes de níquel, principalmente as nozes e castanhas. É indiscutível a importância de uma alimentação variada e rica em alimentos in natura para que haja a ingestão adequada de minerais. Assim, também é fundamental destacar o papel que a composição adequada dos solos de cultivo exerce na nutrição do vegetal, fazendo com que a fertilização seja uma importante estratégia para garantir que o alimento possua boas quantidades de minerais disponíveis para o consumo humano. Para solos que não apresentem a disponibilidade necessária de nutrientes, a complementação através do uso de fertilizantes é a maneira mais rápida de nutrir as plantas, permitindo o equilíbrio nutricional dos alimentos. * o autor é médico, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM. Nutrientes para a Vida Todo ser vivo necessita de nutrientes. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram. É para garantir que as plantas recebam todos os elementos essenciais a seu bom desenvolvimento, habilitando-se assim, para a produção de culturas de fato saudáveis para a alimentação humana que a Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) trabalha ininterruptamente. Sua missão é esclarecer a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e os benefícios dos fertilizantes na produção e qualidade dos alimentos bem como sua utilização adequada. A NPV é uma extensão nacional do projeto Nutrients For Life, que já colhe importantes frutos em outros países, como Estados Unidos, onde nasceu, Canadá, México e Colômbia. Destaca o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. , Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Um comentário: 1. [blogger_lo] Doly Ribeiro17 de setembro de 2019 14:46 Excelente artigo Richard. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 15 de setembro de 2019 Navio com "guerreiros da mudança climática" preocupados com o derretimento do gelo do Ártico fica preso no gelo Richard Jakubaszko [navio] Um navio que transportava passageiros que incluía um grupo de "Guerreiros da Mudança Climática", preocupados com o derretimento do gelo do Ártico, ficou preso no meio do gelo entre a Noruega e o Polo Norte. Oh A ironia. O navio Ártico MS MALMO, com 16 passageiros a bordo, ficou preso no gelo em 3 de setembro na Longyearbyen, arquipélago de Svalbard", relata o Boletim Marítimo. "O navio está em turnê no Ártico com a equipe de documentários sobre mudanças climáticas e turistas, preocupados com as mudanças climáticas e com o derretimento do gelo do Ártico. Os passageiros foram evacuados com segurança por helicóptero. "Algo está muito errado com o gelo do Ártico, em vez de derreter conforme solicitado pela UN / IPCC, ele capturou o navio com os Guerreiros da Mudança Climática", brincou Erofey Schkvarkin. A história é semelhante a um incidente de 2014, quando um quebra-gelo chinês teve que ser enviado para resgatar dezenas de pesquisadores e ambientalistas do aquecimento global que ficaram presos em um navio que ficou preso no gelo antártico. A criança ambientalista Greta Thunberg não comentou o último incidente. Publicado em: https://summit.news/2019/09/11/ ship-carrying-climate-change-warriors-concerned-about-melting-arctic-ice-gets-stuck-in-ice / COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Nem precisa comentar nada, né não? No livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", que saiu de gráfica semana passada, já em 2ª edição ampliada e revista, eu publicaria esse fato como capítulo de humor... . Postado por richardjakubaszko às 15:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Greta Thunberg, humor, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de setembro de 2019 Fotos de bebês fofíssimos Richard Jakubaszko Que coisas fofas esses bebês, né não? Crianças e bichos, alegrias da vida. [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] Postado por richardjakubaszko às 23:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: terça-feira, 10 de setembro de 2019 Saiu a 2ª edição do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" Richard Jakubaszko [CAPA-LIVRO-C] Sucesso de crítica entre os seus leitores, o livro ganhou na 2ª edição, ampliada e revista, novos capítulos que atualizaram o conteúdo desde que o livro saiu, em agosto de 2015. Na primeira edição previmos, por exemplo, que aquilo que está acontecendo hoje, em relação à Amazônia e os desmatamentos e queimadas, provocariam tentativas de expropriar a soberania do Brasil sobre a grande floresta, ou mesmo as propostas de proibir a importação de soja e carnes do Brasil, e estas seriam desculpas e justificativas para punições. No modo de entender dos países europeus não estamos cuidando da Amazônia como eles acham que devemos cuidar. Na segunda edição mostramos, inclusive, um mapa do chamado Território de Anaconda, área sobre a qual o Brasil poderá perder a soberania, sob os aplausos de inúmeros países, inclusive de brasileiros. A 2ª edição do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" traz ainda análises e estatísticas sobre a causa provável da existência dos fenômenos El Niño e La Niña, em capítulo do físico, climatologista e professor Luiz Carlos Molion, em teoria muito bem fundamentada que tem sido debatida com aplausos nos meios científicos ligados à climatologia. Mostra também que o Brasil não precisa de usinas nucleares, e que o mundo ficou mais verde nos últimos 10 anos. Com tudo isso, a 2ª edição deste livro avança na proposta inicial de debater em profundidade a hipótese do aquecimento e das mudanças climáticas em diversos aspectos de suas previsões apocalípticas. Os ambientalistas negam-se a debater o assunto, e reagem de forma infantil, aplicando a nós, os céticos, acusações indevidas de engajamento com a indústria petrolífera e dos combustíveis fósseis, o que é no mínimo risível, pois o fóssil combatido pelos ambientalistas é o carvão, altamente poluidor quando utilizado como matéria prima na produção de energia elétrica. No vídeo abaixo um booktrailler que foi produzido para fazer você conhecer as razões básicas que os coautores apresentam nesta obra, agora reconhecida pelos leitores como fundamental e básica para entender os interesses de alguns grupos de ambientalistas para acusar e criminalizar o CO2 como poluidor e maléfico, além de causador do apocalíptico aquecimento, quando o CO2, na verdade, é o gás da vida, responsável pela produção de alimentos. A ideia central do livro é a de desconstruir o que chamamos de "a grande mentira do século XXI". O livro está à venda pela internet, e pode ser adquirido através do e-mail co2clima@gmail.com ou pelo fone 11 3101.4480 onde fornecemos instruções para pagamento. O custo de venda do livro é de R$ 40,00 reais, inclusas as despesas postais. Algumas redes de livrarias, inclusive Amazon, também estão disponibilizando a venda do livro pela internet e até mesmo fisicamente. A vantagem que oferecemos é que você receberá o livro autografado pelo autor, em seu nome, e em sua casa. . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, CO2, denúncia, energia nuclear, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 4 comentários: 1. [relacao-en] ClimaSul12 de setembro de 2019 08:28 Como faço para realizar a compra do livro? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de setembro de 2019 10:38 Olá Rogério, envie e-mail para co2clima@gmail.com que enviamos instruções para fazer depósito, e despachamos o livro no seu endereço, autografado pelo autor. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Ana Piemonte23 de setembro de 2019 00:39 Richard, li a primeira edição, um dos melhores livros que já li em minha longa vida, e olha que são centenas de livros. Por favor, me envie a 2ª edição, estou enviando os dados para o e-mail co2clima@gmail.com Você é um guerreiro, e já merecia muitas medalhas por sua luta. Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Sebastião Costa Gueded17 de novembro de 2021 23:44 Parabens Richard. Concordo contigo. Voce e Gil Reis merecem admiração. Quem controla o clima é a Natureza. O Homem tem pouca importancia nisto. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 9 de setembro de 2019 Lava jato: "O grampo seletivo” Fernando Brito * [Lula] O que os diálogos obtidos pelo The Intercept e divulgados na edição de domingo último da Folha de S.Paulo comprovam, pode ser descrito, de forma resumida, da seguinte maneira: era a contragosto que Lula iria assumir a Casa Civil do governo Dilma Rousseff, não para obter o foro privilegiado – o contrário do que se induziu a opinião publica a crer e que fundamentou a decisão de Gilmar Mendes de impedir sua posse. E que, além disso, a “distração” de Sérgio Moro, ao levantar o sigilo do processo e tornar pública a gravação da ex-presidenta – pela qual “desculpou-se” com o STF – foi meticulosamente preparada por ele e pelos procuradores para obter efeitos políticos, com o aval de Rodrigo Janot, através de seu chefe de Gabinete, Eduardo Pelella. Embora fosse do conhecimento da PF, do MP e de Moro que, em diversas conversas, Lula relutava “em aceitar o convite de Dilma para ser ministro e só o aceitou após sofrer pressões de aliados”, apenas o diálogo em que Dilma dizia que estava mandando o termo de posse assinado – o ex-presidente tinha de ir a São Paulo, ver a mulher, Marisa, adoentada à época, e combinara tomar posse apenas alguns dias depois – foi anexado ao processo e, quase que imediatamente, anexado ao processo que seria, a seguir, liberado para a imprensa. Ou seja, o país tomou conhecimento de um “grampo selecionado”, com o qual se convenceu a muitos – e até um ministro do Supremo – que havia uma trama para dar proteção jurídica a Lula, o que todas as autoridades envolvidas no “grampo” sabiam que não existia. A trama, portanto, mais que ilegal e antiética, era uma armadilha para atirar a opinião pública contra Lula e “justificar” a absurda “condução coercitiva” realizada poucos dias antes, arrastando o ex-presidente, de camburão e tudo, para depor no Aeroporto de Congonhas, antes mesmo de ele ter sido, sequer, intimado a prestar declarações sobre as acusações que sofria. O que as gravações revelam, se é que ainda havia alguma dúvida nisso, é que o processo contra Lula foi conduzido descaradamente como uma conspiração entre Polícia Federal, Ministério Público e o então juiz Sérgio Moro. Os procuradores comentam abertamente que a manipulação poderia trazer problemas para o juiz, mas que “filigranas jurídicas” não iam importar perto do “contexto político” e chegaram a falar sobre maneiras de reagir, caso se fizessem objeções aos atos de Moro, desde uma “renúncia coletiva” até um pedido de prisão do ex-presidente, como formas de criar comoção popular. Era uma quadrilha em ação. E ainda é. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/o-grampo-seletivo/ . Postado por richardjakubaszko às 16:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Gilmar Mendes, Justiça, Lava Jato, Lula, STF, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 8 de setembro de 2019 Bolsonaro: "Eu sou imbroxável..." Richard Jakubaszko O que será que esse tosco ser humano que se encontra na Presidência da República pensa que é? Na frente de homens, mulheres e crianças, cidadãos brasileiros, adeptos de sua excrescência, Bolsonaro faz propaganda e marketing político pessoal? Será que é um ET? Será um atleta sexual? Ou é um imbecil, um humorista que pensa que traz circo ao povo que tem falta de pão? O cara acaba de gravar no mármore eterno de sua própria lápide, a imbecilidade definitiva, sou imbroxável... É um campeão de besteiras!!! . . Postado por richardjakubaszko às 09:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, imbecilidades Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de setembro de 2019 O Brasil vai de mal a pior: saindo do ruim e indo pro muito ruim. Richard Jakubaszko Pode piorar? Pode, e vai, leiam isso: Cada vez haverá menos empregos, por causa da política neoliberal e das tecnologias. Menos emprego, menos consumo, menos impostos arrecadados = mais desemprego. Está faltando marquise e viaduto em São Paulo pra tanta gente sem casa e sem emprego. https://www.terra.com.br/ec... https://www.brasildefato.co... https://www.jornaldocomerci... https://economia.uol.com.br... https://www.valor.com.br/em... https://www.redebrasilatual... . . Postado por richardjakubaszko às 20:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, economia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de setembro de 2019 Sarcasmo Richard Jakubaszko [boxe] Sarcasmo, já ouviu falar? Você já usou ou foi vítima de um comentário sarcástico? Veja 3 frases sobre o sarcasmo que vão ajudar você a entender melhor o significado desta palavra. Algumas pessoas causam felicidade aonde quer que vão. Outros somente causam felicidade sempre que se vão. Oscar Wilde O escritor britânico e autor desta frase é a prova que o sarcasmo é na realidade uma elevada forma de inteligência. Ser sarcástico é uma forma de abstração, de fugir da realidade e de lidar com contradições. Além disso, algumas pesquisas científicas revelam que pessoas sarcásticas costumam ser mais criativas. Eu nunca esqueço uma cara, mas no seu caso ficarei feliz em abrir uma exceção. Groucho Marx Quem utiliza o sarcasmo como instrumento deve estar preparado para as eventuais consequências. Isto porque o sarcasmo costuma ser corrosivo, sendo usado muitas vezes para ofender ou debochar de outras pessoas, o que pode gerar alguns conflitos. Às vezes eu preciso de uma coisa que só você pode me dar: sua ausência. Ashleigh Brilliant O sarcasmo é um tipo de linguagem que na maior parte das vezes tem um caráter humorístico. A pessoa sarcástica consegue insultar ou criticar o seu alvo e ao mesmo tempo provocar gargalhadas. Mas só faça sarcasmos desse tipo com gente de menor porte do que você. Ou saia correndo se for muito maior... Como blogueiro, acidentalmente, criei um sarcasmo perverso, e vez por outra aplico como resposta a alguns oponentes ambientalistas, quando em vez de debater a questão do aquecimento tentam me desqualificar por ser cético dessa mentira, e disparo a malvadeza: "Não sou apenas cético do aquecimento, eu era cético também da "evolução das espécies", teoria de Darwin, mas assaltam-me dúvidas por ser real a "involução das espécies", da qual você é um brilhante exemplo." Agora que entende melhor o que é o sarcasmo, você é contra ou a favor? . Postado por richardjakubaszko às 16:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, humor, vernáculo Nenhum comentário: terça-feira, 3 de setembro de 2019 O Mapa Mundi do CO2 no planeta: os maiores emissores são... Richard Jakubaszko As emissões de CO2 no planeta parecem ser a coisa mais importante que a humanidade vive hoje em dia. Não são, conforme demonstro no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", cuja 2ª edição ampliada e revisada sai do prelo ainda este mês. Mas o jogo político dos ambientalistas continua, com apoio da mídia, e as críticas sobre as emissões são diárias. Vejam que o Brasil tem apenas 1,3% do total das emissões, mas aqui a nossa mídia trata o assunto como se fôssemos os campeões na matéria, ou seja, somos os reis da cocada preta, um estigma de um povo sem autoestima... O infográfico abaixo tem tudo a ver com essas críticas: [co2] . Postado por richardjakubaszko às 15:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Brasil, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de setembro de 2019 Lula, na entrevista para Bob Fernandes Richard Jakubaszko Assista ao vídeo abaixo, e dispa-se de seu ódio, se o tem, livre-se de preconceitos, da entrevista de Lula para Bob Fernandes. É o retrato de um homem indignado, foi isso que percebi, essa minha leitura da entrevista. Um homem que se diz inocente, e sobre o qual os agentes do estado não provaram as acusações publicadas na mídia. Será o tal do lawfare de que tanto falam, a perseguição judiciária? Não foi com certeza a primeira vez que isso aconteceu na história da humanidade, e muitos inocentes pagaram caro por isso. Julgue você mesmo. . Postado por richardjakubaszko às 18:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, corrupção, denúncia, imprensa, Jornalismo, Justiça, Lula, PSDB, PT Nenhum comentário: domingo, 1 de setembro de 2019 Moro e Dallagnol estão de joelhos Leandro Fortes * [moro_deltan] A essa altura, não há mais pessoas decentes que não tenham percebido que a Operação Lava-Jato, com todos os méritos que uma investigação policial contra a corrupção possa ter, tinha um vício de origem indiscutível: o PT como alvo ideológico. E, dentro dessa estratégia, tudo se perdeu, sobretudo quando todas as respostas passaram a depender dessa turma sombria ora revelada pelos vazamentos do Intercept Brasil, baseados em mensagens do Telegram trocadas entre os procuradores federais de Curitiba e o ex-juiz Sérgio Moro. Diante de uma nação anestesiada por uma mídia estúpida coalhada de jornalistas desonestos, Moro e seu preposto no Ministério Público Federal, o procurador Deltan Dallagnol, pisotearam as leis, a Constituição Federal e o bom senso – para não falar do senso de ridículo – em nome de um combate à corrupção falacioso. Não que ninguém tenha notado. Todas as ações foram descaradas, desavergonhadas, possíveis apenas em um País com as instituições em frangalhos. Foi o preço de tirar Dilma Rousseff do poder mediante fraude processual. Executivo, Legislativo e Judiciário passaram a se igualar aos meliantes milicianos que, para nossa desgraça, acabariam por chegar ao poder no lugar dos tucanos – estes, os funcionários do Grupo Globo que falharam miseravelmente e garantiram a eleição de um demente à Presidência da República. Agora, a cada vazamento, transborda o horror e o non sense pelas mensagens do Telegram. A chamada República de Curitiba era, na verdade, um arremedo de porão da Santa Inquisição onde os destinos do Brasil eram tratados, ora por fanáticos religiosos, ora por procuradores sádicos produzidos nas muitas chocadeiras de concursos públicos, País afora. * o autor é jornalista. Reproduzido do blog Limpinho & Cheiroso: https://limpinhoecheiroso.com/2019/08/ 31/leandro-fortes-moro-e-dallagnol-estao-de-joelhos/ . Postado por richardjakubaszko às 15:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lava Jato, política Nenhum comentário: sábado, 31 de agosto de 2019 Vem aí o “Indulto da Milícia”. Mata que o Jair garante… Fernando Brito * [Bolso] Como num trem fantasma, os horrores não cessam de surgir a cada dia no governo Bolsonaro. Hoje, ele lançou uma “campanha” para que se enviem para a sede do Governo listas de policiais que tenham sido condenados por homicídios e outros crimes, a fim de que ele prepare um indulto aos “colegas policiais presos injustamente, presos por pressão da mídia”. — Olha, tem muito policial no Brasil, civil e militar, que foi condenado por pressão da mídia. E esse pessoal no final do ano, se Deus me permitir e eu estando vivo, vai ser indultado. Nomes surpreendentes, inclusive. Pessoas que honraram a farda, e defenderam a vida de terceiros, que foram condenados por pressão da mídia. Então, esse pessoal… A caneta Compactor, não é mais BIC, vai funcionar. Indulto, como você vê no twitter do então eleito Bolsonaro, era algo que nunca mais iria acontecer, mas agora vai, só que restrito a criminosos de farda. É bom Sergio Moro ir quebrando a cabeça para redigir o decreto do “Indulto das Milícias”, que nem poderá ser por este meio, porque juridicamente o indulto considera fatos: tipo penal (homicídio, roubo, etc.) e quantidade de pena já cumprida, não a identidade ou menos ainda a profissão do condenado. Se Bolsonaro for levar adiante esta sandice, possivelmente terá de ser pelo instrumento da graça, que tem de ser pedida pelo condenado e concedida por característica a ele peculiares. É tão esdrúxulo que, mesmo remontando aos tempos do poder absoluto dos monarcas, jamais foi usada na era republicana brasileira. Mesmo quando o foi, no Império, não dava a liberdade, mas convertia penas de morte em punições menos severas. Mas, ainda que preveja a medida só seja adotada – se for, porque sera um escândalo – no final do ano, já começa a produzir efeitos. Afinal, se policial pode matar e ser perdoado pelo Presidente, já tem um slogan parecido com aquele da ditadura: “Mate que o Jair garante”! * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ vem-ai-o-indulto-da-milicia-mara-que-o-jair-garante/ . Postado por richardjakubaszko às 11:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, política, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de agosto de 2019 Cozimento e perda nutricional dos alimentos Daniel Magnoni * [frutas] As vitaminas e minerais são compostos de baixo teor calórico e alto valor nutricional, indispensáveis à manutenção de uma boa saúde. Estes nutrientes atuam na regulação de múltiplas atividades metabólicas e bioquímicas e são essenciais na prevenção de diversas doenças. Apesar de sua importância, a grande maioria não pode ser sintetizada pelo organismo e por isso, devem ser obtidos por meio da dieta. Amplamente distribuídos nos alimentos de origem animal e vegetal, podemos encontrar vitaminas e minerais principalmente nas frutas, verduras e legumes. Entretanto, os teores destes nutrientes podem variar devido a interferência de diversos fatores, que abrangem desde práticas agrícolas como fertilização do solo e época de colheita, até aspectos de processamento, estocagem e cozimento dos alimentos. Nesse sentido, o real teor de vitaminas e minerais presentes nos vegetais pode ser inferior aos valores previamente estabelecidos, pelo simples fato de submetermos estes alimentos ao cozimento. Isso acontece porque alguns destes nutrientes tornam-se instáveis quando expostos ao calor, assim como também são suscetíveis a processos de oxidação e dissolução no meio líquido. Além do cozimento dos alimentos em si, processamentos térmicos realizados na indústria para inativação de enzimas e redução do crescimento de microrganismos, são constantemente utilizados para aumentar a vida de prateleira dos produtos. Por exemplo, métodos como branqueamento, pasteurização e esterilização são corriqueiros na produção de hortaliças e frutas enlatadas, ou mesmo na conservação de leite de vaca e sucos integrais de fruta. Em contrapartida, estes tratamentos podem também culminar em degradação vitamínica e mineral, diminuindo de forma qualitativa e quantitativa as características nutricionais destes alimentos. Um trabalho publicado em 2018 na revista Food Science and Biotechnology demonstrou que vegetais como brócolis e cenoura, quando submetidos à fervura, permanecem em média com apenas 50% do seu teor total de vitamina C. Ainda nesse sentido, outros trabalhos mostram que o cozimento pode, por exemplo, acarretar uma perda de 40% do selênio total e diminuição de 58% no teor de iodo dos alimentos. Mais um exemplo de perda nutricional, no caso de um composto bioativo muito importante para a saúde, são os flavonoides: o cozimento de alimentos ricos nestas substâncias como a cebola, pode promover redução de 75% do conteúdo inicial de quercetina após 15 minutos de fervura, 65% após cozimento em micro-ondas e 30% após fritura. Portanto, para evitar grandes perdas nutricionais nos vegetais ou frutas in natura, alguns cuidados no momento do preparo domiciliar devem ser motivos de atenção. Uma boa dica de técnica que preserva melhor o teor de vitaminas e minerais e ainda mantém as características sensoriais dos alimentos é o cozimento a vapor. Além disso, controlar a temperatura, tempo de cozimento e outros cuidados no pré-preparo, como armazenamento por períodos menores e fatiamento de legumes próximos do período de consumo, podem ajudar a amenizar a perda de nutrientes. Nutrientes para a Vida Presente no Brasil, desde 2016, a Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. O objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos nutricionalmente equilibrados, bem como sobre sua utilização adequada. * o autor, Daniel Magnoni, é médico, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. . Postado por richardjakubaszko às 20:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de agosto de 2019 Sinusite e ronco provocam noites mal dormidas Richard Jakubaszko Muitas pessoas me perguntam como consigo "sobreviver" à sinusite. Faço deste post uma maneira de transmitir o que apreendi sobre a sinusite ao longo da minha vida, com o objetivo de ajudar aos que têm o mesmo problema. [Nasivent] Uso de muitos artifícios e estratégias para ter "qualidade de vida", sempre ao dormir, como os dilatadores nasais da foto à esquerda, pois sinusite é uma encrenca danada de encardida. Há gente que sofre de terríveis dores de cabeça, mas eu não sei o que é isso, talvez devido aos cuidados preventivos que tomo. Mas sofro do que se chama de "Pan-sinusite", inflamação crônica que toma toda a testa, logo acima dos olhos, mas a área afetada chega às laterais das narinas, os sinos, por isso o nome de sinusite. Daí que, quem sofre de sinusite pode ter uma péssima e inadequada respiração, sobretudo ao dormir ou praticar esportes, e invariavelmente acaba ficando com uma voz fanhosa, o que prejudica a quem possui atividades profissionais que dependam da voz, seja cantor, palestrante, vendedor, telefonista ou radialista. Outro efeito maléfico são as noites mal dormidas, e o cansaço castiga o dia inteiro, deixa a gente de mau humor. Já o ronco é efeito colateral que prejudica o sono do(a) parceiro(a). Para dormir melhor uso um produto lançado na Holanda, chamado Nasivent, que mostro na foto acima. É um dilatador nasal, introduzido nas narinas antes de dormir, e que permite uma noite de sono normal para quem sofre da sinusite, com respiração adequada, e que chega a reduzir o ronco, barulheira desagradável tanto para quem ronca como para quem dorme ao seu lado, ou até mesmo em cômodos diferentes da mesma casa... Tem gente que ronca mais que um motor de jato, né não? Abaixo dou dicas sobre o Nasivent, além de dados sobre o produto, que retirei do site de uma empresa de vendas pela internet, onde comprei o produto pela primeira vez. Que se entenda: a sinusite é uma inflação crônica dos sinos da face do rosto, que provoca dificuldades de respiração, especialmente durante o sono ou durante práticas esportivas, além do ronco. Há períodos crônicos e agudos. Deve-se prevenir, durante o estado latente e suportável, para que não entre em momento agudo. A causa é de fundo alérgico, e muitos alimentos podem ser os responsáveis pela sinusite, mas cada pessoa responde de maneira diferente a esses alimentos. No meu caso, conforme já publiquei aqui no blog (ver em Alergia: decifra-me ou te devoro: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2008/04/ alergia-decifra-me-ou-te-devoro.html ), os principais alimentos que me causam sinusite são o feijão preto, banana, batata, chocolate e alecrim, além de substâncias que, se estiverem em grande quantidade no ar, como metano, etileno, enxofre, e até mesmo alguns perfumes, que agudizam o problema. Entretanto, os alimentos que algumas pessoas relatam como causadores de suas alergias, seja sinusite ou coceiras, são os tradicionais, com alto potencial alergênico, como ovo, leite, amendoim, chocolate etc., e com isso elas não se importam com outros alimentos, o que é um erro. O dispositivo que mostro na foto acima, o Nasivent, é um aparelho confeccionado em material atóxico (em silicone flexível), suave e maleável, que se adapta à cavidade nasal do usuário, o que permite a respiração normal durante o sono. A tecnologia inovadora desobstrui as narinas para a passagem do ar, e ativa o sistema circulatório, aumentando a oxigenação sanguínea. É ideal para práticas esportivas e para um sono mais confortável. Também é eficiente em problemas de congestão nasal, desvio de septo, rinite, ronco, sinusite e outros problemas relacionados ao sistema respiratório. [Nasivent-Plus] Nasivent também é eficiente em problemas de congestão nasal, desvio de septo e rinite, além de sinusite, e reduz o ronco a quase zero. Existem 4 tamanhos, para encaixar perfeitamente em todos os tamanhos de narinas, inclusive para crianças. A Nasivent tem 2 links com informações: https://www.nasivent.com.br/ e https:// www.nasivent.com.br/como-usar/ DICAS ADICIONAIS COM RELAÇÃO À SINUSITE: - Evite gripes e resfriados. Nessas, a sinusite entra em estado agudo e maltrata seus portadores. - Evite poeiras e ambientes poluídos, seja fumaça de escapamentos ou local mal cheiroso (como lixões, esgotos e latas de lixo, pois eles emanam metano). - Faça limpeza diária com água e sal nas narinas. Eu faço o "afogamento simulado" quando a sinusite entra em estado agudo. Consiste em um copo com água no qual se dilui uma colher de chá transbordando sal. Com o corpo em L, debruçado sobre uma pia no banheiro, coloco um pouco dessa água na mão em concha e puxo pelas narinas, cuspindo depois o que sair pela boca, e limpando o muco das narinas. Faça até a água acabar, alivia o mal estar por algumas horas, facilitando o sono se feito antes de dormir. - Descubra os alimentos alergênicos e evite-os. - No inverno, e em tempo seco, especialmente no frio, a sinusite tende a piorar. - Jamais pense que cirurgias resolvem a sinusite. Há médicos que prometem soluções com esse caminho, mas são paliativos, não resolvem a causa, e ela volta sempre. - Inalações são sempre amenizadoras de estados agudos, e podem ser feitas mesmo em dias normais da sinusite, quando está apenas em estado crônico. - Na região do Cerrado (Brasil-Central) existe uma planta que produz um fruto, parecido com a bolinha da mamona, e que, fervidos em 4 ou 5 frutos, geralmente dão bons resultados quando essa infusão é inalada. Mas faça com cuidados, pois é um dilatador natural poderoso e pode provocar hemorragia nasal. Mas isso depende, evidentemente, da sensibilidade de cada um. - Sinusite não tem cura, a não ser que você descubra e evite todas as causas alergênicas (o que é impossível) ou que viva num ambiente sem poluição. Antibióticos também não funcionam, a não ser que o médico comprove por exames laboratoriais que há contaminação de bactérias no local. - Calor na testa é um bom remédio, sempre. Depois de inalações, ou mesmo sem elas, sempre coloque a testa e os seios nasais próximos ao calor (10 ou 15 minutos). Pode ser o sol do meio dia, ou uma lâmpada incandescente ou ainda bolsa d’água quente. A cabeça fria é o ambiente preferido das bactérias que se instalam nessa região, portanto, calor nelas, você sentirá o ar fluir agradavelmente em suas narinas, em menos de um minuto. - Existe um lavador das narinas (solução à base de água e sal), baseado numa prática indiana de 3 mil anos. Use água fervida, mas depois que esfriar... Uma colher de chá de sal, diluída em 300 ml dessa água. A Nasivent acabou de importar essa novidade, que é mais prática daquela que os indianos usam. Outra dica, o link do importador da Nasivent, onde vc pode comprar os produtos que mencionei: https://www.vitalbody.com.br/dilatador-nasal . Postado por richardjakubaszko às 00:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: saúde Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de agosto de 2019 Site do INPE: 2019 é o ano de MENOR queimadas desde 1998!!! Richard Jakubaszko Vai entender essa, agora. Mandaram-me o gráfico abaixo, que está no site do INPE, e que mostra que as queimadas reduziram, desde 2005 até 2019. Eram mais de 200 mil/ano, caíram para menos de 45 mil/ano. Desde 1998 o ano de 2019 é o menor em queimadas. E o mundo, esta semana, quase incendiou-se por causa das queimadas de agosto... Acho que está faltando comunicação no governo, o que não seria nenhuma novidade... Até setembro, época de secas na Amazônia, vai ser assim. O que se sabe é que 50% das queimadas são acidentes naturais, facilitados pela seca. E o INPE quieto, tá deixando o Bolsonaro em fritura lenta. [INPE] Postado por richardjakubaszko às 23:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, denúncia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado27 de agosto de 2019 17:29 Richard para informacao SDS Gerson Macron doesn't care about Amazon fires, what we are seeing is a G7 info war to sink Bolsonaro 27 Aug, 2019 https://www.rt.com/op-ed/467408-bolsonaro-amazon-macron-g7/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 24 de agosto de 2019 Amigos do agronegócio: lamento informar, mas eu avisei. Richard Jakubaszko E avisei com muita antecedência. Expliquei no livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, em 2015, e alertei em dezenas de artigos publicados aqui no blog, antes de publicar o livro. Desde 2007 tenho feito essa peregrinação, com altos custos pessoais, cheguei a receber muitas bordoadas e acusações por ser um cético da questão ambiental, acusações de ser um porta-voz do agronegócio e da indústria do petróleo, mas nunca desisti, e assistia com incredulidade a omissão da maioria dos líderes do agro, como se nada pudesse atingi-los. Ouvi inúmeras vezes de alguns líderes do setor: “nada, não tem problema nenhum, isso que você tá fazendo com a gente é terrorismo, nós somos ambientalistas também, ademais, onde eles vão comprar carnes e grãos?”. Recebi desafios de um presidente de uma empresa multinacional do setor, do tipo: “Quero saber se você é o Joãozinho do passo certo, ou se é um maluco, de publicar esse livro. Se estiver certo nós te ajudamos, mas se estiver errado vou enfiar o livro no teu traseiro”. Nada aconteceu, tudo parecia discussão de políticos, que nada querem decidir, nada querem resolver, e nunca procuram a verdade, apenas desejam ganhar a discussão. Foi difícil divulgar verdades contra a mentira do século XXI, de que o aquecimento não existe, não é provocado pelas mudanças climáticas, muito menos pelo excesso de gente no planeta. Essa é verdade, mas os poderosos grupos de pressão, ganham a discussão através da mídia, nacional e internacional. Bastou um sujeito tosco, despreparado e inábil como Jair Bolsonaro jogar fósforo aceso na fogueira e a hipocrisia mundial reacendeu. Agora, tudo que previ pode acontecer, pretendem proibir exportações brasileiras de carnes e grãos, e podem até nos tomar a Amazônia, fruto de cobiça internacional há muito tempo. Será feito com aplausos das galeras no mundo inteiro, até mesmo dos brasileiros. Assistam ao vídeo abaixo para lembrar o que falei em 2015, e venho de forma teimosa repetindo desde lá. Não mudo uma única palavra do que disse, e faço um novo aviso: vai ser difícil, muito difícil enfrentar as encrencas desse novo tempo, mas há maneiras de reverter esse inferno que de nós se aproxima. A diferença é que agora vai ser uma fatura muito mais cara do que antes. Os debates midiáticos, a oposição de Donald Trump ao Acordo Climático, de Bolsonaro e de alguns outros, estimulou a venda do meu livro, esgotando a 1ª edição. O livro entra esta semana em 2ª edição, ampliada e revista, com análises aprofundadas, feitas no início deste ano de 2019, e não dentro da atual situação que vivemos hoje, diante da iminência de haver proibição de compra de carnes e grãos do Brasil por causa dos desmatamentos e das queimadas na Amazônia. Ontem publiquei aqui no blog uma carta aberta pessoal ao presidente da França, Emmanuel Macron, ainda com modesta repercussão, apesar de ser uma das mais lidas do blog nesta semana, mas desconheço se ele tomou conhecimento. Clique aqui para ler a carta. Continuo afirmando, não sejam omissos! . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, Brasil, denúncia, hipocrisia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] José Carlos Pontes Maciel24 de agosto de 2019 23:04 Richard, você é um guerreiro! Maciel ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 23 de agosto de 2019 Carta aberta ao presidente da França, sr. Emmanuel Macron: Richard Jakubaszko Se o leitor destas mal traçadas linhas conhece algum francês, encaminhe a ele esta carta aberta dirigida ao presidente Emmanuel Macron, da França. Estou fazendo o mesmo com umas duas dezenas de franceses que conheço, no Brasil e mundo afora. Se seguirmos a teoria de que a distância entre um homem simples ao mais poderoso de seu país tem no máximo 5 elos (5 pessoas), como se fosse uma corrente, hoje mesmo o presidente Macron toma conhecimento da carta aberta abaixo e soluciona o problema dos desmatamentos e das queimadas na Amazônia. Sr Presidente Emmanuel Macron: Leio na mídia brasileira que o senhor escreveu em sua página no Twitter críticas ao presidente brasileiro e ainda convocou reunião com o G7 para discutir a questão ambiental da Amazônia, suas queimadas e desmatamentos: " Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica - os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas. É uma crise internacional". Está claro que o senhor deseja discutir o que classificou como "emergência internacional". É fácil e muito simples resolver as queimadas e os desmatamentos, presidente Macron: determine que a França pare de importar madeira da América Latina, especialmente do Brasil. Depois, influencie os países membros do Mercado Comum Europeu para que façam o mesmo, especialmente a Inglaterra, cujos pubs, todos eles, usam madeira para forrar as suas paredes, tudo madeira da Amazônia, sabia? Se a França não fizer isto ficará oficializada a hipocrisia ambiental. Discursos de manter a floresta em pé, mas incentivos para o abate de árvores são incoerentes, senhor presidente. Garanto-lhe, como brasileiro, jornalista, escritor, e cético da questão ambiental, mas sou ambientalista, que os desmatamentos cairão em mais de 90%, e na mesma proporção as queimadas, pois os madeireiros não vão mais abater árvores na Amazônia, porque não terão a quem vender... Saiba que não existe imbecil na Amazônia, presidente Macron, ninguém queima árvores quando faz queimadas. A madeira vale muito dinheiro, dinheiro francês, dinheiro europeu, e que vale muito para as madeireiras. Assim, o senhor não precisaria castigar injustamente o Brasil e seus agricultores e pecuaristas, produtores de soja e carne, que não têm culpa desse descalabro ambiental que acontece na Amazônia, só porque algumas madeireiras, mais uns pecuaristas da região, e mineradores, fazem estripulias na grande floresta. Simples, não é mesmo, senhor presidente? Garanto que a sua reeleição pode ser alavancada com essa simples medida. A França pode salvar o mundo! Até o Brasil vai aplaudir. Saudações do Brasil Richard Jakubaszko Jornalista, escritor e blogueiro ET. - Presidente Emmanuel Macron, a Amazônia é do Brasil, peça aos europeus que abandonem essa ideia maluca de desapropriá-la, como indica o mapa abaixo, com o corredor ecológico da Anaconda. [corredor] . Postado por richardjakubaszko às 08:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, denúncia, Macron 11 comentários: 1. [blank] carla salomao23 de agosto de 2019 09:08 Ele tem péssima assessoria, passou informaç~eos erradas, como pode abrir a boca pra falar tanta bobagem, não é só o Bozo gente! O Macron tá concorendo, e ganhando por larga margem... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown23 de agosto de 2019 10:54 Infelizmente a truculência e boçalidade com as quais Bolsonaro trata esses assuntos amazônicos acaba dando moral p essas colocações hipócritas dos europeus.... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Jeffrey Abrahams23 de agosto de 2019 17:25 Richard, este texto deverá ser traduzido urgente para o inglês. Ninguém deste patetas entendem inglês. Abraço Jeffrey ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado23 de agosto de 2019 23:33 Richard segundo o artigo abaixo, ha' mais incendios no momento na Angola e Congo do que no Brasil, mas toda a atencao vai para o Brasil... SDS Gerson https://www.zerohedge.com/news/2019-08-23/ more-wildfires-are-burning-angola-congo-brazil ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Pedro Faria Jr24 de agosto de 2019 05:38 Realmente vc levantou um ponto ao qual ninguém vem prestando atenção. A agricultura na Amazônia legal é basicamente de subsistência. A origem do desmatamento é exploração ilegal da madeira e isso ninguém está falando com todas as letras. A culpa fica, de novo, com o agricultor... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Vagner Delabio24 de agosto de 2019 06:23 Infelizmente o desejo incontrolável dos adversários do nosso presidente Jair Messias Bolsonaro em derruba-lo os leva a alimentar, com seus discursos irresponsáveis, loucos como Macron mundo afora. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown25 de agosto de 2019 08:22 Richard você sempre a frente do combate a mentira ambiental, obrigado. Quantas empresa francesas atuam no Brasil a exemplo do Carrefour (Atacadão), e Dreyfus? Levar nosso suor diário e fácil, denegrir nossa imagem também a imprensa aceita a opinião de qualquer imbecil se verificar a verdade. Venceremos! ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] DANIEL MACEDO25 de agosto de 2019 15:22 endosso e assino em baixo. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [JFC006] Francisco Cunha26 de agosto de 2019 12:02 Caro Richard, desculpe pela indagação mas neste mundo de fake news, principalmente agora sobre amazônia, queimadas e Bolsonaro, gostaria de ter mais subsídios sobre as exportações de madeira. Como não sei exatamente como estão classificadas em nosso sistema de comércio exterior, não consegui distinguir de forma adequada as exportações de madeira, dada a multiplicidade de descrições. Em um conjunto amplo, só consegui verificar que os maiores importadores são Índia e China. Onde estarão os europeus. Se conseguir ajudar a entender melhor a questão agradeço. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Decio Gazzoni2 de setembro de 2019 10:26 Richard, usei o mesmo raciocínio há cerca de dez anos, em uma audiência pública da Comissão Europeia, em The Hague (Holanda. Comparei o desmatamento ao plantio de coca e à produção de cocaína. Se os países ricos parassem de consumir drogas, quebraria o esquema de tráfico. Pedi que o Greenpeace bloqueasse todos os navios que chegassem à Europa carregando madeira não certificada da Amazônia. Bingo, a renda média do brasileiro não é suficiente para bancar o preço de madeiras nobres da Amazônia. Claro, não me deram bola, é mais fácil discursar que tomar atitudes. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] José Maria Salgado10 de setembro de 2019 21:14 Caro Richard,brilhante texto ao Exmo. Presidente. Explicativo ao público, porém, ele já deve ser consciente das realidades( não deve ser tão burro!) mas por interesses políticos e econômicos continua insistindo na sua malandragem, usando bobos e espertinhos. Nossa sociedade deveria ser menos burra, menos inocente, boa parte menos corrupta , mais bem informada e mais patriótica. Felizmente, aos poucos, creio que estamos nos libertando da ditadura de informação da grande mídia oligopolista,tendenciosa, inescrupulosa e interesseira graças as intensas comunicações diretas e paralelas nas redes sociais,uso constantes da internet, onde são discutidos e debatidos importantes assuntos pela sociedade, antes nunca conscientizados. Compartilhei sua carta pois vem bem informar a realidade dos fatos, injetar esperteza no pessoal e diminuir sua inocência(bobeira). Parabéns, continue na luta, não desanime nunca. José Maria Salgado ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de agosto de 2019 Se alguém encher o saco com “emergências ambientais”, diga: Geraldo Luis Lino * Recomendo lembrar o seguinte: No Brasil são aproximadamente 4 milhões de pessoas sem acesso a banheiros – algo precisa ser feito! O Brasil também apresenta indicadores alarmantes de acesso à água tratada, coleta e tratamento de esgotos. Segundo os números oficiais do Governo Federal, aproximadamente 35 milhões de pessoas não têm acesso à água potável - equivalente à população do Canadá - e quase 100 milhões de pessoas ainda vivem em moradias sem acesso a saneamento - o dobro da população da Espanha. 46% do esgoto gerado no Brasil é tratado, sendo o restante despejado diretamente na natureza degradando cada vez mais os recursos naturais e, principalmente, os corpos hídricos. (do Instituto Trata Brasil) * o autor é geólogo e escritor. . Postado por richardjakubaszko às 18:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de agosto de 2019 Amazônia: precisa acabar com a hipocrisia. Richard Jakubaszko [sao] A histeria midiática e o debate político sobre os desmatamentos e queimadas na Amazônia tomou os rumos que antecipei em meu livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” (280 p. 2015), ou seja, bateu de frente com a cobiça internacional, que está alvoroçada com a possibilidade de retirar do Brasil a soberania sobre a grande floresta. Ao mesmo tempo, os ambientalistas e a mídia tonitruam levianas ameaças, enquanto o nosso tosco presidente Jair Bolsonaro faz acusações aos doadores internacionais, como Alemanha e Noruega, e estes ameaçam sanções às exportações brasileiras do agronegócio. O ex-ministro Blairo Maggi avisa que o agronegócio vai levar bordoada internacional por causa dessa insensatez presidencial. É um troca-troca de gentilezas que deixa qualquer um estarrecido. Se a Europa e os EUA proibirem a importação de madeira do Brasil a questão do desmatamento desenfreado se resolve na mesma semana. São eles que estimulam o desmatamento. Entenderam a hipocrisia? Entretanto, a mídia repete o slogan da campanha do agronegócio americano: “Forest there, farms here”, indicando que “Floresta lá, fazendas aqui”. Isso é apenas uma parte do interesse econômico. Sou cético do aquecimento, considero essa lenga-lenga como a maior mentira do século XXI, mas sou ambientalista, desejo a preservação do meio ambiente, especialmente a Amazônia. Mas as imbecilidades divulgadas pela mídia engajada na questão ambiental tornam o debate racional absolutamente impossível. Dentro dessa confusão internacional, os interesses econômicos e geopolíticos agem à sombra do bom senso. Pura hipocrisia, de parte a parte. Comprovando o aforismo popular, de que em casa que não tem pão todo mundo discute e ninguém tem razão, a situação segue o rumo de confrontos emocionais, quando os resultados podem desaguar em guerra aberta. Na última segunda-feira, 19 de agosto, São Paulo virou noite por volta de 15h00 da tarde. À noite o Jornal Nacional informava que uma frente fria com nuvens pesadas escureceu a capital, auxiliada por fumaça de queimadas no Brasil-Central, vindas lá de Rondônia. Êpa!!! Fumaça agora viaja concentrada por 2 mil km, se dispersa pelo caminho (pois nenhuma cidade ou região entre a cidade de São Paulo e Rondônia observou esse fenômeno) e depois volta a se concentrar sobre os céus da capital? Quem é o energúmeno que fez essa afirmação? O JN não deu o crédito, mas acreditou na estapafúrdia, os jornais e a internet repetiram a bobagem. São efeitos do emocional que tomou conta dos jovens, exauridos e desesperançados com a possibilidade apocalíptica do fim do mundo. A mídia não apenas noticia, mas inventa notícia ruim. Vejamos por partes a questão do desmatamento, questão diferente das queimadas. Quem desmata? Os madeireiros, isso é óbvio. Não são apenas os pecuaristas e muito menos os agricultores. Isso é fácil de comprovar, ainda mais nos dias de hoje, com o auxílio de GPS e de satélites, sem contar o CAR (Cadastro Ambiental Rural), para indicar se foi em área privada, onde o desmate foi feito, se está dentro do limite (20%) permitido pelo Código Florestal, se é área de madeireira, ou se desmatado em terras devolutas ou indígenas. Difícil saber, porque as nuvens carregadas que cobrem a Amazônia dificultam a vigilância dos satélites, e o INPE divulga dados imprecisos e parciais, provocando a ira dos ambientalistas e do governo. Acaba nessa discussão infrutífera, com acusações de todos os lados. O que importa é que ninguém queima árvore, porque árvore é dinheiro. Importante é saber que os clientes destinatários dessas madeiras das árvores amazônicas são os países europeus e americanos (e muito pouco a Ásia), justamente os que mais alarido fazem em relação ao desmatamento, tornada uma questão apocalíptica. Essa gritaria antecede aos pedidos de sanções de compras de produtos do agro, carne e grãos, a quem são atribuídos os desmatamentos. A acusação é feita por quem nunca visitou a Amazônia, e tampouco conhece o agro. Depois disso virá a sanção militar de desapropriação da Amazônia, com aplausos da mídia e dos países membros da ONU, especialmente os ligados ao IPCC. Na questão das queimadas: quem é que queima, e por quê? Os índios são os primeiros a fazerem queimadas, é a forma deles de caçar, desenvolvida há séculos por alguns povos indígenas. Cercam uma área, postam-se nas bordas e tascam fogo, os animais que interessam, ao tentar escapar do fogo, são flechados. São áreas pequenas no cômputo geral. Mas inúmeras, e inflam as estatísticas das queimadas captadas pelos satélites. O segundo tipo de queimadas, e o maior em área, são os que acontecem de forma natural, especialmente nas áreas desmatadas nos períodos de seca da Amazônia, como está acontecendo agora em julho/agosto. Cerca de 50% das queimadas na Amazônia, conforme Paulo Moutinho, presidente do Imazon, acontecem de forma acidental. O agronegócio parece não saber se defender das acusações injustas que saem na mídia, e pagam o mico. É evidente, porque alguns do agronegócio também queimam, e de forma ilegal. Quem tem rabo preso... O terceiro tipo de queimada, também nas áreas já desmatadas, é feito por carvoeiros e seus filhos, em busca de árvores de pequeno porte, sem interesse comercial para as madeireiras. Chegam logo após ou semanas depois da derrubada das árvores, onde já existe uma capoeira vigorosa que brotou do solo com a inexistência de sombra das grandes árvores, o que facilita a fotossíntese da nova vegetação. Na área desmatada o carvoeiro se fixa com a família, uma penca de filhos pequenos. Para sobreviver planta arroz, feijão e mandioca, e caça animais. Ele produz carvão para vender às grandes empresas de alumínio (Alcoa, Alcan, Votorantim etc.), estrategicamente instaladas por lá. Nos casos das multinacionais, expulsas dos EUA por serem empresas eletrointensivas. Aqui no Brasil usam carvão, é muito mais barato. Se o carvoeiro for preso pela fiscalização, irá preso por praticar trabalho escravo, ao usar mão de obra infantil dos próprios filhos, mas vai preso classificado como do agronegócio, porque faz "agricultura", mesmo sendo para sua subsistência. Mais hipocrisia vai rolando. O agronegócio recebe a culpa de toda a neurose ambiental criada em torno dos desmatamentos e das queimadas. A comprovação de que a origem desse processo pouco tem a ver com o agro, e nem é estimulado pelos produtores rurais, são várias: 1 – soja, milho e cana precisam de máquinas (tratores, plantadeiras, semeadeiras, pulverizadores, colheitadeiras) e é impossível usar essas máquinas em meio aos tocos e raízes das árvores abatidas pelos madeireiros. Os tocos remanescentes, mesmo usando-se ácidos para secar as raízes, somente poderão ser retirados do solo depois de 10 a 15 anos, considerando árvores de tamanho médio ou de maior porte. São necessários tratores com 500 hp, de preferência trator de esteiras para tirar os tocos da terra, e é impossível fazer chegar nas áreas desmatadas essas máquinas. Pelo peso elas não podem chegar lá levadas por helicópteros, e não existem estradas para isso, especialmente em áreas com desmate ilegal, que é feito às escondidas, e só o satélite pode apontar isso. 2 – depois do trabalho do carvoeiro, o que leva alguns meses, se ele não for preso antes, nasce uma nova capoeira, vigorosa, cheia de cobras e escorpiões, aranhas, e vai chegar naquela área gente da região, pequenos pecuaristas, que não são fornecedores de gado para os médios e grandes frigoríficos. São provedores de carnes para açougues e pequenos abatedores locais, maioria ilegais, que abastecem a população de vilarejos. Na Amazônia vivem mais de 20 milhões de brasileiros, e eles não se alimentam apenas de peixes e raízes... Depois, acontecem novas queimadas da capoeira, para que o pequeno pecuarista possa formar um pasto na terra pobre e arrasada de nutrientes. Nasce pouco capim, o gado sobrevive por pouco meses, com pouco alimento à disposição, que fica cada vez mais raro, até ser abandonado. Forma-se nova capoeira, e isso se repete todo ano, por 3 a 5 anos, porque os tocos das grandes árvores ainda estão lá, impedindo a formação de pastos profissionais, e nunca de lavouras de soja, milho e cana, como denuncia a mídia, e também os europeus ambientalistas, que habitam salas aconchegantes, protegidos do calor e do frio por ar condicionado. Aliás, cana de açúcar é planta que detesta água; com o que desaba de chuvas na região amazônica a cana apodrece no solo. E olha que não existe nenhuma usina de cana de açúcar na Amazônia. Para quem será que os agricultores plantariam cana? 3 – Depois de 10 anos ou mais do primeiro desmatamento chegam grandes pecuaristas, em busca de terra barata. Formam pastos, mas os tocos ainda estão lá. Usam a terra plantando pasto com pouco adubo, e empobrecem ainda mais o solo. Ficam no máximo 4 a 5 anos naquela área, porque começaram a abrir estradas, ainda sem asfalto, e surgem alguns agricultores (15 anos depois do primeiro desbaste), que deverão então destocar os tocos e raízes das árvores para fazer plantio mecanizado do que for possível. Alguém imagina isso uma situação planejada? No meio de toda essa barafunda de desmates e queimadas, há grileiros, mineradores, povos da floresta, pecuaristas de todos os tamanhos, gente que explora ao máximo a floresta. Uma área desmatada sofrerá com queimadas de 10 a 20 vezes, para limpar o terreno da capoeira, mas a mídia fará escândalos a cada queimada, que é apenas um ato pirotécnico de poucos minutos, e em nada afeta o meio ambiente, mas mexe com o psicológico das pessoas, de que o fim do mundo pode estar próximo. Toda essa situação sem controle encoraja a cobiça internacional pela Amazônia, região onde o Brasil vai perder a soberania, mais dia menos dia. E vai ser rápido, porque os cortes das doações internacionais para proteção da floresta vão ser acelerados, e aí sim, as queimadas vão aumentar, o desmatamento também. Tudo isso seria resolvido se a Europa e EUA proibirem a importação de madeira da América Latina... . Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, mudanças climáticas 9 comentários: 1. [blank] carla salomao21 de agosto de 2019 15:59 pela 1a vez concordamos Richard! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de agosto de 2019 16:05 Não calculei quantas discordâncias temos, pelo que vc fala são muitas. Pelo menos um ponto convergente temos!!! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] FRANCISCO MATTURRO21 de agosto de 2019 16:38 Você foi a única voz que ouvi (li) sobre quem compra a Madeira da Amazônia. Os pubs de Londres são todos feitos com as madeiras nobres da nossa Amazônia. FRANCISCO MATTURRO ResponderExcluir Respostas Responder 4. [Captura] Emerson21 de agosto de 2019 19:27 Muito bom, Richard, parabéns! Discordo numa coisa ou outra, mas a essência é essa aí. Permita-me uma pequena correção: o correto é "Forests there, farms here". Abraço ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] João Sereno Lammel22 de agosto de 2019 11:09 Bom dia Richard, Gostei muito de seu artigo sobre a Amazônia. Bastante esclarecedor. Obrigado e abraços, João Lammel ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Jeffrey Abrahams22 de agosto de 2019 11:11 Richard Gostei do seu artigo!! Muito bom. Parabéns! Meteu a bola na cara da tropa. Abração Jeffrey ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de agosto de 2019 11:12 Obrigado pela observação Emerson, ato falho, vou corrigir... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Unknown22 de agosto de 2019 16:22 Muito interessante o artigo Richard! Parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] Rafaella23 de agosto de 2019 17:03 De tudo que já li, ouvi sobre esse tema realmente você é o único a ter um real entendimento. Obrigada por esclarecer pontos obscuros! Abcs. Rafaella ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 20 de agosto de 2019 Os brucutus no poder Fernando Brito * [bolso] O Globo publicou domingo( aqui ) uma “coletânea” dos desaforos, agressões e xingamentos presidenciais. É obra alentada, mas não importa o grau da baixaria, nada mais surpreende no ex-capitão, exceto o fato de temo-lo na Presidência da República. Grosseiro, primário, preconceituoso, simplista, incompetente, autoritário, nepotista, desumano, insensível, sabujo, seriam necessárias páginas para listar defeitos e deformações da figura presidencial. O fato é que estas “qualidades” sempre foram as dele e, portanto, seu poder não se construiu sozinho. Discute-se muito como pode Jair Bolsonaro arrebanhar tamanho núcleo de fanáticos e , a partir dele, desfechar seu bem-sucedido assalto ao poder. Fala-se, com razão, nas decepções com o petismo, nos anos de crise econômica, nas manipulações judiciais abjetas conduzidas contra Lula. Sim, isso explica a existência dos “minions”, dos fanáticos incondicionais, da seita bruta e burra disposta a tudo pelo “Mito”. Mas isto é pouco e penso que, com a sensibilidade aguda dos artistas, o chargista Renato Aroeira nos dá resposta mais completa no desenho que publica hoje e que reproduzo acima. O fenômeno Bolsonaro, em muito, se explica quando se percebem seus companheiros de troglodismo estúpido na política, como Wison Witzel e João Doria. Representam, cada um a seu modo – ou à sua falta de modos – os três grupos que exponenciaram sua vileza e passaram a conduzira a vida brasileira. Bolsonaro é uma fusão do militarismo tosco, do policialismo, dos recalques e rancores de parte de uma classe média baixa, que precisa atribuir a alguém a sua incapacidade de ascensão e escolhe os inimigos os que lhe dita o “senso comum”: os pobres, os negros, os nordestinos, os políticos, os governantes, todos eles reunidos sob os anátemas de “bandidos”, indolentes ou corruptos. Quando não os enquadram assim, vão todos para uma categoria vaga de anticristãos: os comunistas, os gays, os drogados… É gente que trata como heresia qualquer dissensão sobre as suas verdades absolutas e prontas, que ejetam em frases conclusivas com as quais se protegem de qualquer indagação ou tentativa de argumentação: raciocinar é o mesmo que conceder às dúvidas um pecado a ser permanentemente exorcizado. Doria é o retrato da pobreza cultural que se grassa entre a elite rica no Brasil. Onde o cardigã substitui a inteligência, o ganhar dinheiro preenche qualquer necessidade de saber, onde Miami tomou o lugar dos museus de Paris mas, ao contrário das oligarquias que prevaleceram nos dois primeiros terços do século passado, não há mais qualquer simpatia pela construção de uma cultura brasileira através da literatura, das ciências sociais, das artes. Basta-lhes a construção de “celebridades”. Como estofo, basta-lhe o brilho dos salões e tudo rescende a transitoriedade: seus negócios são rápidos, engordado por “tacadas”, aplicações, investimentos que, ao contrário dos velhos capitães de indústria, não guardam mais relação entre dono e propriedade: são executivos, já não vivem de produzir nem mesmo como donos. Por último, Witzel encarna o troglodismo estatal: o dos juízes, dos procuradores, o das “autoridades” que transformaram – e ainda estão transformando – o Estado brasileiro numa máquina de repressão, onde as razões absolutas de “combate ao crime” justifica e coleta apoio às maiores brutalidades contra os pobres. São os ferozes condutores das matilhas policiais e usam da ferocidade para esconder a ignorância, a incapacidade de serem, como deveriam, ser condutores da civilização, do progresso, da felicidade social. Uma dezena de negros mortos numa viela passa a ser mais importante, como ato de governo, que mil crianças em boas escolas, que mil pacientes bem atendidos na rede pública, que mil famílias terem uma casa digna, pois a missão essencial do estado e o sorvedouro de seus recursos é, e deve ser, a miragem da segurança pública, como se a selva pudesse ser um lugar seguro. Os três se apresentam como candidatos a 2022, para que o Brasil continue “avançando” para a pré-história. Na nossa capacidade de reunir humanidade e lucidez é que reside a chance de terem sido um acidente e não uma fatalidade. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/os-brucutus-no-poder/ . Postado por richardjakubaszko às 15:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, política, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 18 de agosto de 2019 A política como ela é... Richard Jakubaszko Retrato do Brasil, a política tem sido o pano de fundo e causa da crítica situação econômica e social que nós brasileiros enfrentamos. Olhem só a deputada estadual Janaína Paschoal defendendo o Bolsonaro, e a entortada que ela leva, merecida, né não? [janaina] . Postado por richardjakubaszko às 18:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, humor, política Nenhum comentário: sábado, 17 de agosto de 2019 O naufrágio avisado Fernando Brito * [naufragio] O Estado brasileiro quebrou, confessa-o o próprio presidente da República. Está na capa dos maiores sites de notícia, mas não sei se sobreviverão como manchetes até amanhã. Afinal de contas, o que importa o Estado, este Leviatã maldito que querem nos fazer crer que destrói a prosperidade do país? Que importa que ele seja quem dê escolha à imensa maioria das crianças? Que importa que seja ele quem forme a imensa maioria dos professores, dos mestres, dos doutores deste país? Ou que seja quem atenda, examine, cuide, opere e cure a imensa maioria da população. Ou que pague o mercado, o remédio, o aluguel da multidão de aposentados deste país. Não, ele é um bicho maligno, uma sanguessuga, que fica “no cangote” do empreendedor, do empresário, do madeireiro, do latifundiário, do empreiteiro, exigindo que eles recolham obrigações sociais, que deem banheiro para seus trabalhadores, que não lhes botem a dormir sobre tábuas, nem a beber água suja… Este estado maldito, que faz pagar previdência da empregada, não bastasse o favor que se faz ao deixá-la comer a comida fria, na cozinha… Importa apenas que não quebre para pagar os credores de suas dívidas. Uma bobagem de R$ 300 bilhões ao ano… Aí, sim. Calote, não; morte, sim, fome, sim, abandono também… Nossos falsos nacionalistas, de camisetas verde-amarelas nos ensolarados domingos praianos jamais entenderiam Castro Alves e seu “antes te houvera roto na batalha que servirdes a um povo de mortalha”. Vamos nos aproximando, exauridos, de uma imensa crise, como um navio que receberá pela popa o mar revolto e terrível. Não temos velas, não temos lastro, fazemos água por todos os porões. Mas isto é uma bobagem: afogar-se-ão os das galés, não os das primeiras classes, dos conveses superiores. Os dos porões não chegam ser bem gente como nós. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/o-naufragio-avisado/ . Postado por richardjakubaszko às 12:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, denúncia, economia, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de agosto de 2019 CNPQ vai fechar? Richard Jakubaszko Atenção universitários com bolsas de mestrado e doutorado: circulam notícias de que o CNPQ vai encerrar atividades, e os subsídios deixarão de ser pagos. O fato é que dos 1.200 funcionários do CNPQ quase mil já foram despedidos, inviabilizando as atividades da agência para dar suporte às bolsas. A se confirmarem essas notícias desencontradas vamos ter uma explosão de passeatas e manifestações de protestos, no Brasil inteiro. O pau vai comer, e vão baixar o cacete... Será que é isso o que deseja o governo eleito de Bolsonaro? Não vai ser mais piadinha de cocô dia sim, dia não. [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 12:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de agosto de 2019 Anteparos e componentes Carlos Eduardo Florence * [Florence] Por serem, sem nenhuma dúvida, duas fúlgrias alegóricas, recém-entronizadas em metas zodiacais, que se disfarçavam de midendos-sem-preconceitos nas noites de lua cheia enquanto se punham a bailar sob os inconscientes dos mais afoitos e, em sintonias graciosas, encantavam as crianças tranquilas escalando as alegrias penduradas confortavelmente nos balões mais baixos. Festa de Santo Encastro trazia estas reverências e meditações, enquanto as duas fanfarras, a da Escola Normal e do Tiro de Guerra, atravessavam impunes, mas ritmadas, a rua estreita de Timborití Espaldado antes de encontrarem, na Praça da Matriz, as autoridades, descambando, desde o prefeito empertigado até a diretora do grupo, e ainda pré-formando o torvelinho dos vereadores engravatados e suas mulheres de vestidos novos, bundas proeminentes e saltos desconfortáveis, além da miudalha popular ovacionando as interjeições mais subjetivas. Nunca faltavam o cônego Escalias, o juiz Carvamélio e um punhado de alcoviteiros dominicais. Inclusive, naquele ano, lembramo-nos muito bem agora, na ora sacra do supositório da elucubração maior, enquanto as estrelas se compunham para iniciar suas jornadas, as putas, os aloprados e os pedintes mais habituais subiram sobre as ilusões remotas na esperança de se engalfinharem sobre as sobras de algumas migalhas de presunções cuspidas, pelos mais bafejados pelo destino, para que pudessem bordar as suas angústias, carências e enxugarem as solidões. A cerimônia se repetia por obra e graça do padroeiro da vila, venerado Santo Encastro. As fúlgrias abriram um farnel de parábolas sobre as meditações para recolherem os pedaços maiores das crianças sorrindo que despencavam dos balões exaustos intentados de assumirem seus destinos desconhecidos. Dos cantos mais ermos levantou-se uma revoada clara de lamúrias, envoltas em racionalismos ultrajados, seguidas pelas salvas de palmas dos escoteiros e das bandeirantes. Os portais da Matriz se entreolhavam na esperança de serem escancarados para os santos exaustos poderem escapar de suas cruzes, abandonarem as pontas das flechadas sangrando em seus rins e costelas sobre os bancos desconfortáveis e assim lavarem suas lágrimas nas águas do batistério. Por oportuno, as sete velas capitais dos pecados que iluminavam as mentiras canônicas optaram por se protegerem dos riscos sórdidos dos bem-aventurados e se empertigaram altivas em colcheias ao raiar do imponderável. Os que se iluminaram embevecidos pelo adultério de Melênia e sofreguidão do parto hermafrodita dispostos ao fundo da insuficiência cardíaca, mas em oposição ao inconsciente freudiano, sem desconsiderar a circunstâncias momentâneas, de hermenêutica transitória em evolução ainda, dos voos indefinidos dos beija-flores, encontraram certa proteção por parte das metamorfoses dos pensamentos jacobinos e, assim, foram estimulados a entonarem pequeninos hinos ecumênicos em louvor à intemperança, ao credito parcelado e ao contraditório. Todos foram absolvidos antes do ocaso, que meditava sobre as divagações de uma centopeia petulante, o que lhes possibilitou encontrarem faceiros seus ideais. Um sorvete de melancolia a vinagrete, esclarecido, diga-se de antemão, opinou com segurança que a menopausa das mariposas poderia trazer, com certeza, certos conflitos entre as orações a Ogolum Zalê, pois contradiziam abertamente com as ejaculações precoces dos deuses do absurdo frente às inconstâncias e as restrições dos fiéis das ressurreições em escalas dodecafônicas. As fúlgrias se despiram dos midendos-sem-preconceitos, com que se disfarçavam no esplendor da praça principal lotada, em júbilo, durante as cerimônias e aguardaram os entrésios, seus amantes preferidos para engravidarem no verão equatorial, serem entronizados em louvor ao nada, como era esperado pela população radiante. Houve um ruído profundo exalado do silêncio cabisbaixo por não conseguir furar a fila e decidir escolher, afobado, entre as parcimônias ou os alfarrábios disponíveis, no circunspecto carrinho de pipoca, antes do fim chegar sob bênçãos bizantinas. Deram-se estas angústias e dúvidas, sem motivos notáveis e, na incerteza e estresse, as sandálias, humildes, mas extravagantes e retardatárias se sentiram desprestigiadas. Em sendo um domingo eufórico, talvez até não suficientemente convencido pelo seu esgotamento nervoso preferido, o poente despediu-se meticulosamente envolvido em cores de ré maior, todavia obedecendo, delicadamente, o azul ensandecido. Coisas da entropia existencial no dia do Senhor. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/08/ anteparos-e-componentes-por-seremsem.html . Postado por richardjakubaszko às 15:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Florence, humor, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 13 de agosto de 2019 A íntegra da carta de juristas e ex-ministros de 8 países em favor de Lula É indispensável que os juízes do Supremo Tribunal Federal exerçam na plenitude as suas funções e sejam os garantidores do respeito à Constituição Lula não foi julgado, foi vítima de uma perseguição política. [Lula] Nós, advogados, juristas, ex-ministros da Justiça e ex-membros de Cortes Superiores de Justiça de vários países, queremos chamar à reflexão os juízes do Supremo Tribunal Federal e, mais amplamente, a opinião pública do Brasil para os graves vícios dos processos movidos contra Lula. As recentes revelações do jornalista Glenn Greenwald e da equipe do site de notícias The Intercept, em parceria com os jornais Folha de São Paulo e El País, a revista Veja e outros veículos, estarreceram todos os profissionais do Direito. Ficamos chocados ao ver como as regras fundamentais do devido processo legal brasileiro foram violadas sem qualquer pudor. Num país onde a Justiça é a mesma para todos, um juiz não pode ser simultaneamente juiz e parte num processo. Sérgio Moro não só conduziu o processo de forma parcial, como comandou a acusação desde o início. Manipulou os mecanismos da delação premiada, orientou o trabalho do Ministério Público, exigiu a substituição de uma procuradora com a qual não estava satisfeito e dirigiu a estratégia de comunicação da acusação. Além disso, colocou sob escuta telefônica os advogados de Lula e decidiu não cumprir a decisão de um desembargador que ordenou a liberação de Lula, violando assim a lei de forma grosseira. Hoje, está claro que Lula não teve direito a um julgamento imparcial. Ressalte-se que, segundo o próprio Sérgio Moro, ele foi condenado por “fatos indeterminados”. Um empresário cujo depoimento deu origem a uma das condenações do ex-presidente chegou a admitir que foi forçado a construir uma narrativa que incriminasse Lula, sob pressão dos procuradores. Na verdade, Lula não foi julgado, foi e está sendo vítima de uma perseguição política. Por causa dessas práticas ilegais e imorais, a Justiça brasileira vive atualmente uma grave crise de credibilidade dentro da comunidade jurídica internacional. É indispensável que os juízes do Supremo Tribunal Federal exerçam na plenitude as suas funções e sejam os garantidores do respeito à Constituição. Ao mesmo tempo, esperamos que as autoridades brasileiras tomem todas as providências necessárias para identificar os responsáveis por estes gravíssimos desvios de procedimento. A luta contra a corrupção é hoje um assunto essencial para todos os cidadãos do mundo, assim como a defesa da democracia. No entanto, no caso de Lula, não só a Justiça foi instrumentalizada para fins políticos como o Estado de Direito foi claramente desrespeitado, a fim de eliminar o ex-presidente da disputa política. Não há Estado de Direito sem respeito ao devido processo legal. E não há respeito ao devido processo legal quando um juiz não é imparcial, mas atua como chefe da acusação. Para que o Judiciário brasileiro restaure sua credibilidade, o Supremo Tribunal Federal tem o dever de libertar Lula e anular essas condenações. Bruce Ackerman, professor Sterling de direito e ciência política, Universidade Yale John Ackerman, professor de direito e ciência política, Universidade Nacional Autônoma do México Susan Rose-Ackerman, professora emérita Henry R. Luce de jurisprudência, Escola de direito da Universidade Yale Alfredo Beltrán, ex-presidente da Corte Constitucional da Colômbia William Bourdon, advogado inscrito na ordem de Paris Pablo Cáceres, ex-presidente da Suprema Corte de Justiça da Colômbia Alberto Costa, Advogado, ex-ministro da Justiça de Portugal Herta Daubler-Gmelin, advogada, ex-ministra da Justiça da Alemanha Luigi Ferrajoli, professor emérito de direito, Universidade Roma Três Baltasar Garzón, advogado inscrito na ordem de Madri António Marinho e Pinto, advogado, antigo bastonário (presidente) da ordem dos advogados portugueses Christophe Marchand, advogado inscrito na ordem de Bruxelas Jean-Pierre Mignard, advogado inscrito na ordem de Paris Eduardo Montealegre, ex-presidente da Corte Constitucional da Colômbia Philippe Texier, ex-juiz, Conselheiro honorário da Corte de Cassassão da França, ex-presidente do Conselho econômico e social das Nações Unidas Diego Valadés, ex-juiz da Corte Suprema de Justiça do México, ex-procurador-Geral da República Gustavo Zafra, ex-juiz ad hoc da Corte Interamericana de Direitos Humanos Reproduzido do site GGN: https://jornalggn.com.br/justica/ a-integra-da-carta-de-juristas-e-ex-ministros-de-8-paises-em-favor-de-lula/ . Postado por richardjakubaszko às 10:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lula, STF Um comentário: 1. [DSC00629] Jotaerre14 de agosto de 2019 16:20 Tendo a OAB como bastião da "democracia jurídica", não seria impossível termos alguns juristas de renome envolvidos nessa ilucidez. São inúmeras as formas de tentar tornar um presidiário um "preso político" e essa questão das ações da vaza-jato somente tem um cunho político, e nada jurídico! O nove dedos simplesmente roubou meio trilhão de reais do BNDES e ainda vai ser julgado em inúmeros processos. Em que pesem os vazamentos, qual trecho, que não pode ter a veracidade verificada, há algum tipo de ilação que comprometa juízes ou procuradores públicos? é o mesmo que dizer que não há provas do que o larápio do pt fez contra a Petrobrás, tese sempre defendida pelos mesmos juristas que enxergam as provas com um dos olhos que a justiça deixa tampado. É uma pena que ainda se dê espaço para esse tipo de comentário infeliz. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 12 de agosto de 2019 – Pai, a gente é de direita ou de esquerda? Eugênia Augusta Gonzaga * [Eugenia] Nesse dia dos pais, em uma linda manifestação homenageando o seu pai, e também a milhões de pais brasileiros altruístas, honestos e trabalhadores – entre os quais tantos/as de nós incluímos nossos pais, o nosso querido jornalista Luís Nassif disse, na TV GGN, que “a família brasileira não é a família Bolsonaro”. Enquanto eu ouvia a fala de Luís, fiquei pensando sobre o que seria a tal família brasileira, pois, no final das contas, foi ela que votou em Bolsonaro para presidente da República. Obviamente, pensei na minha família, da qual tantos membros também votaram nesse homem. Consequentemente, pensei em meu pai, que se foi há quase vinte anos, e nunca me senti tão órfã. Meu pai me apoiava sempre, mesmo em temas que ele desconhecia, pelo simples fato de que sabia quem eu era e confiava em mim. Nesse episódio, em que Bolsonaro me dispensou sumariamente da presidência da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, dos meus 07 (sete) irmãos/ãs consanguíneos/as, apenas uma irmã veio em meu apoio. Entre os demais, foi silêncio absoluto. Tenho certeza de que meu pai, se estivesse vivo e lúcido, me apoiaria incondicionalmente no enfrentamento a qualquer presidente da República, mas principalmente em relação a um cara tosco e apoiador de tortura como Jair Bolsonaro. Bolsonaro, quando me exonerou, disse que o fez porque agora “o presidente é de direita”. Nem posso me considerar vítima de perseguição porque sempre fui uma autêntica “ignorante política”. No alto dos meus oito anos de idade, tentando entender um pouco o momento histórico vigente nos anos 70, perguntei: – pai, a gente é de direita ou de esquerda? Ele me disse que éramos de direita, “porque direita é o certo”. Foi essa formação política que ele me deu e sua resposta foi tão decepcionante para mim como quando eu perguntei qual era a sua bebida preferida e ele disse que era água, água da mina. Na verdade, meu pai não era de direita e nem de esquerda – categoria que o apavorava, aliás. Ele era apenas um homem que cultivava princípios e que, mesmo detestando o Lula e o PT, jamais apoiaria um cara que idolatra a barbárie. Certa vez, aconteceu um crime terrível em nos0sa pequena cidade, Guaranésia (MG). O crime foi praticado por um jovem de 14 anos. As ‘pessoas de bem’ queriam linchar, prender na cadeia comum, etc. Meu pai, sem formação escolar e muito menos jurídica, colocou-se contra todos e disse: – é um menino! Tem que haver uma entidade para “chegar junto” e dar formação a ele. Ele nem sabia o que era o Estatuto da Criança e do Adolescente mas para ele os princípios do respeito à condição de pessoa em desenvolvimento e da integral proteção eram óbvios. Portanto, fico pensando em que momento a sociedade brasileira degringolou tanto a ponto de um homem como meu pai ter filhos e netos que elegeram um Bolsonaro para a presidência da República. Tem algo de muito doente acontecendo. Alguns dizem que isso é resultado da falta de medidas de justiça de transição. Outros dizem que a culpa é da mídia tradicional. Acho que o que falta mesmo é gente com mais amor aos princípios e valores humanos, algo que vai muito além da ideologia, como tinham nossos pais e que muitos filhos e filhas não assimilaram, deixaram perder pelo caminho... * Procuradora Regional da República e ex-presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Segundo seu filho Vinícius: Procuradora Regional Federal dos Corpos Desaparecidos, demitida por Bolsonaro. Publicado em Jornal GGN: https://jornalggn.com.br/direitos-humanos/ pai-a-gente-e-de-direita-ou-de-esquerda-por-eugenia-gonzaga/ . Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ideologias, Justiça Nenhum comentário: domingo, 11 de agosto de 2019 Cadê o Queiroz? Richard Jakubaszko [JornalBueiro] Gente, chega de manipulação. Chega de enrolação. É muita informação desinformada e deformada. Na mídia só existe a distração, todo dia é dia de uma fofoca nova, é a votação da reforma da previdência, agora vem aí a reforma tributária, os cortes de verbas das universidades públicas federais, o filho Eduardo vai ou não para a embaixada de Washington? É nepotismo ou não é? Os cortes de verbas da Alemanha e Noruega para a preservação do meio ambiente e da floresta amazônica. As briguinhas dos deputados do PSL entre eles e contra todos os outros. Se o Moro vai ou não destruir as provas dos hackers apreendidas pela Polícia Federal. Se o Deltan vai ser punido ou não. Se a gente vai ter de ir ao banheiro dia sim, dia não. Se o Coaf vai pro BC, se fica na Justiça ou na Economia. Chega de distrações e manipulações, eu e muitos brasileiros, queremos saber uma coisa, que ninguém mais fala nada: - Cadê o Queiroz? . Postado por richardjakubaszko às 19:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de agosto de 2019 Meio Ambiente, produtividade e fertilizantes: onde está a verdade? Valter Casarin 1 e Amanda Borghetti 2 Em tempos de fake news, é muito comum recebermos informações que não expressam a realidade dos fatos. A agricultura brasileira é muito afetada por essas informações fraudulentas, transformando a área agrícola e o produtor rural em vilões, na opinião de grande parte da população. Dentre essas falsas notícias podemos salientar: a agricultura é responsável pelo desmatamento de florestas nativas; o produtor rural é um agente poluidor do ambiente; os fertilizantes são tóxicos para a saúde humana; entre outras. Será que a agricultura brasileira é responsável pelo desmatamento? O último levantamento sobre a área com vegetação natural, realizado pelo Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), revelou que a área rural dedicada à vegetação nativa atingiu 218 milhões de hectares. Isto significa que agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas preservam o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%). Os números foram coletados pela Embrapa Territorial (SP), a partir das informações mantidas no SiCAR pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Neste levantamento fica evidenciado que, em média, cada produtor rural estaria utilizando apenas metade de suas terras. A outra metade é ocupada com áreas de preservação permanente (às margens de corpos d’água e topos de morros), reserva legal e vegetação excedente. O pesquisador Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, chama a atenção para a distribuição desses espaços: “Eles estão extremamente conectados e recobrem todo o território nacional. As áreas preservadas pelos agricultores compõem um mosaico ambiental relevante e de grande dimensão com as chamadas áreas protegidas”. Estas são formadas pelas terras indígenas e as unidades de conservação integral, como parques nacionais, estações ecológicas e outras do gênero. Em mapeamento detalhado realizado pela Embrapa Territorial, a área total destinada à preservação, manutenção e proteção da vegetação nativa no Brasil ocupa 66,3% do território. Nesse número estão os espaços preservados pelo segmento rural, as unidades de conservação integral, as terras indígenas, as terras devolutas e as ainda não cadastradas no SiCAR. Elas somam 631 milhões de hectares, área equivalente a 48 países da Europa somados. [NPV] Figura 1 - Área dedicada à preservação de vegetação nativa nos imóveis rurais. Fonte: CAR (2018). Os dados do CAR permitem também avaliações regionalizadas da participação do segmento rural na preservação da vegetação nativa. A Embrapa Territorial fez esse trabalho para o Pará, a pedido da Federação da Agricultura e Pecuária daquele estado, a Faepa. Os números são semelhantes aos nacionais: em média, 57,6% dos imóveis não são utilizados para atividades econômicas, mas destinados a áreas de preservação permanente, reserva legal, vegetação excedente e hidrografia. Essas terras correspondem a 23% do território paraense. O estado ainda é caracterizado por extensas unidades de conservação e terras indígenas que, somadas e descontadas as sobreposições, ocupam mais de 45% do território paraense, cerca de 85,7 milhões de hectares. O Pará está na chamada Amazônia Legal, onde o Código Florestal exige que 80% da propriedade seja reservada para vegetação nativa nas regiões com floresta. Mas o estado também tem áreas de cerrado e de campos gerais, em que a reserva legal pode ser de 35% e 20%, respectivamente. O Código ainda desobriga de recomposição florestal os produtores que abriram áreas anteriormente à publicação da lei, cumprindo as normas vigentes na época. No oeste da Bahia, a parcela dos imóveis rurais dedicada à preservação da vegetação nativa supera os 50%, em média, e atinge 52,1%, enquanto a exigência legal é de 20%. Isso equivale a 30,2% da área total da região preservada nos imóveis rurais. O oeste baiano está no bioma Cerrado e compõe a região do Matopiba, acrônimo da área de expansão da agricultura no Brasil formada por partes dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A mancha verde dos espaços reservados à preservação do Cerrado dentro das propriedades privadas recobre mais de quatro milhões de hectares nos 32 municípios, cujos dados do CAR foram avaliados pela Embrapa Territorial.Por intermédio de dados da Nasa, agência especial norte-americana, o Brasil utiliza apenas 7,6% de seu território com lavouras, somando 63.994.479 hectares. Em 2016, a Embrapa Territorial já havia calculado a ocupação com a produção agrícola em 7,8% (65.913.738 ha). Os números da Nasa datam de novembro de 2017, indicando percentual menor, mas segundo o chefe geral da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda, doutor em Ecologia, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os dados brasileiros e norte-americanos. Os números da Nasa, e também os da Embrapa, permitem entender que a agricultura brasileira não pode ser taxada de desmatadora. O estudo da Nasa demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%. As áreas cultivadas variam de 0,01 hectare por habitante – em países como Arábia Saudita, Peru, Japão, Coreia do Sul e Mauritânia – até mais de 3 hectares por habitante no Canadá, Península Ibérica, Rússia e Austrália. O Brasil tem uma pequena área cultivada de 0,3 hectare por habitante, e situa-se na faixa entre 0,26 a 0,50 hectare por habitante, que é o caso da África do Sul, Finlândia, Mongólia, Irã, Suécia, Chile, Laos, Níger, Chade e México. O levantamento da Nasa também dispõe de subsídios sobre a segurança alimentar no planeta, com a medição da extensão dos cultivos, áreas irrigadas e de sequeiro, intensificação no uso das terras com duas, três safras e até áreas de cultivo contínuo. Não entram nesses cálculos áreas de plantio florestal e de reflorestamento, que são as terras dedicadas ao plantio de eucaliptos. No Brasil contaram-se apenas as lavouras. O desmatamento europeu é algo impressionante. Inicialmente, a Europa (sem a Rússia) era responsável por um pouco mais de 7% das florestas do planeta. Atualmente, a Europa detém apenas 0,1%. Isso representa a intensidade com que o continente europeu devastou suas reservas florestais. A soma da área cultivada da França (31.795.512 ha) com a da Espanha (31.786.945 ha) equivale à cultivada no Brasil (63.994.709 ha). A maior parte dos países utiliza entre 20% e 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%. Já o Brasil, ocupa apenas 7,6% de sua área total com agricultura. Será que podemos colocar a responsabilidade do desmatamento sobre os ombros da agricultura brasileira? [NPV] Figura 2 - Utilização da área agrícola no Brasil. Disponível em: https:// www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/35967323/ area-rural-dedicada-a-vegetacao-nativa-atinge-218-milhoes-de-hectares. Acessado em 26.11.2018. A agricultura brasileira é eficiente na produção de alimentos? Nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos para se tornar um grande provedor para o mundo. Foram conquistados aumentos significativos na produção e na produtividade agropecuárias. O preço da cesta básica, no Brasil, reduziu-se consideravelmente e o país se tornou um dos principais players do agronegócio mundial. Hoje, se produz mais em cada hectare de terra, aspecto importantíssimo para a preservação dos recursos naturais. Com a instituição de políticas específicas para aumentar a produção e a produtividade agrícola, incluindo investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento, extensão rural e crédito farto, o governo inicia o processo de modernização da agricultura brasileira para as décadas seguintes. Entre os indicadores mais ilustrativos da trajetória recente da agricultura brasileira estão os números de produção e os índices de produtividade. Entre 1975 e 2017, a produção de grãos, que era de 38 milhões de t, cresceu mais de seis vezes, atingindo 236 milhões de t, enquanto a área plantada apenas dobrou. O mesmo incremento de produção e de produtividade foi conquistado na pecuária. O número de cabeças de gado bovino no país mais que dobrou nas últimas quatro décadas, enquanto a área de pastagens teve pequeno avanço. Em determinadas regiões houve até redução de terras destinadas ao pastejo. No cultivo de árvores, houve expansão de 52% na área de florestas plantadas entre 1990 e 2014. Em 2016, as plantações de eucalipto foram responsáveis por fornecer 98,9% do carvão vegetal, 85,8% da lenha, 80,2% da madeira para celulose e 54,6% da madeira em tora para outros usos no Brasil. A madeira produzida por árvores cultivadas reduz a pressão por desmatamentos de florestas nativas. A partir da década de 1990, demandas crescentes e políticas macroeconômicas de estabilização, como controle da inflação e taxas de câmbio mais realistas, impulsionaram ainda mais o crescimento do setor agrícola, que passou a ser o principal responsável pelo superávit da balança comercial brasileira. Entre 1990 e 2017, o saldo da balança agrícola do país aumentou quase dez vezes, alcançando, neste último ano, US$ 81,7 bilhões, valores que têm contribuído para o equilíbrio das contas externas do país. A organização e o intenso processo de modernização das cadeias produtivas do agronegócio fizeram com que os elos anteriores e posteriores às atividades agrícolas, como os de produção de insumos, processamento e distribuição, apresentassem importância cada vez maior no Produto Interno Bruto (PIB). Em 2016, o agronegócio como um todo gerou 23% do PIB e 46% do valor das exportações. Em 2017, o setor foi responsável por 19 milhões de trabalhadores ocupados. A agroindústria e serviços empregaram, respectivamente, 4,12 milhões e 5,67 milhões de pessoas, enquanto 227,9 mil pessoas estavam ocupadas no segmento de insumos do agronegócio. A trajetória recente da agricultura brasileira é resultado de uma combinação de fatores. O cenário para isto é um país com abundância de recursos naturais, com extensas áreas agricultáveis e disponibilidade de água, calor e luz, elementos fundamentais para a vida. Mas o que fez a diferença nestes últimos 50 anos foram os investimentos em pesquisa agrícola – que trouxeram avanços nas ciências, tecnologias adequadas e inovações –, a assertividade de políticas públicas e a competência dos agricultores. Um fator fundamental que contribuiu para o ganho de produtividade na agricultura brasileira foi a correção e adubação de solos. As pesquisas apontaram os caminhos para potencializar o uso de corretivos e de fertilizantes, permitindo o plantio nos solos de Cerrados, até então considerados improdutivos. De fato, o uso de fertilizantes se tornou um elemento-chave (estima-se que apenas os fertilizantes nitrogenados sejam responsáveis pelo incremento de cerca de 40% na oferta de alimentos no mundo). O Brasil passou a consumir muito mais fertilizantes do que a quantidade produzida internamente. A contribuição da pesquisa foi fundamental para desenvolver uma tecnologia para fixar o nitrogênio do ar nas raízes das plantas de leguminosas, principalmente para a cultura da soja, por meio de bactérias. Este processo é chamado de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), presente hoje em 75% da área cultivada de soja e responsável por uma economia da ordem de R$ 2 bilhões por ano em compra de fertilizantes nitrogenados. A FBN contribui ainda para a redução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa. O salto da produção é atribuído em boa parte à melhoria no uso de insumos com efeitos diretos sobre a produtividade. O consumo de fertilizantes passou de dois milhões de t, em 1975, para 15 milhões de t, em 2016. As práticas agrícolas atuais estão contribuindo para a preservação ambiental? A adoção de práticas conservacionistas como, por exemplo, o sistema de plantio direto, com o não revolvimento do solo com os restos vegetais, realizando a rotação de culturas e preservando a palhada na superfície do solo, está contribuindo para que este sistema se torne equilibrado e sustentável. A palha sobre o solo diminui a temperatura e preserva a umidade do solo, criando um clima mais favorável para o desenvolvimento de microrganismos benéficos. Esta mesma palhada servirá futuramente como alimento a esses microrganismos, que irão promover a mineralização destes nutrientes contidos nos restos vegetais. Esta microbiota é reciclada cerca de 10 vezes mais rápido que a fração orgânica morta do solo. Com a reciclagem, serão fornecidos às plantas nutrientes disponíveis gradualmente. A função do manejo de nutrientes, através da adubação, é fornecer um suprimento adequado de todos os nutrientes essenciais para uma cultura durante o período de crescimento. Se a quantidade de qualquer nutriente é limitante em qualquer momento, existe um potencial para perda da produção. À medida em que a produtividade das culturas aumenta, as quantidades de nutrientes exportados dos campos de produção onde as culturas são plantadas também aumentam, o suprimento de nutrientes do solo pode tornar-se deficiente, a não ser que a área receba suplementação desses nutrientes através da aplicação de fertilizantes. Os fertilizantes precisam ser aplicados em todos os tipos de sistemas de produção das culturas com a finalidade de se obter níveis adequados de produtividades que fazem com que os esforços de produção sejam vantajosos. Práticas modernas de adubação, introduzidas na parte final dos anos 1800 e baseadas no conceito químico da nutrição de plantas, contribuíram de modo marcante para o aumento da produção agrícola e resultou, também, em melhor qualidade dos alimentos e das forragens. Além disso, os retornos econômicos obtidos pelos agricultores aumentaram substancialmente em decorrência do uso de fertilizantes na produção das culturas. O uso de fertilizantes permite reduzir o desmatamento? Em 1977, o Brasil produzia 46.319 t de grãos em uma área de 37.319 ha. Em 2017 foram produzidas 237.671 t de grãos em 60.890 ha. Em 1977 eram retiradas 1,27 t para cada ha. Em 2017 esse valor passou para 3,90 t para cada hectare. Isto revela o quanto a agricultura brasileira se tornou mais eficiente. Se o Brasil estivesse produzindo, atualmente, a mesma produtividade de 1977, haveria necessidade de abrir, ou desmatar, uma área aproximada de 160 milhões de hectares. A avaliação dos dados de evolução da produção de grãos no Brasil é acompanhada de maneira muito próxima pelo consumo de fertilizantes. Isso permite atribuir ao uso de fertilizantes como um dos fatores tecnológicos que favoreceu o aumento de produtividade das culturas agrícolas brasileiras. Podemos concluir que o manejo nutricional dos solos brasileiros, principalmente da região do Cerrado, é responsável pela maior produtividade das culturas, gerando a produção de alimentos, mas também contribuindo para a preservação de florestas, e, em consequência, para a preservação da fauna e da flora dos diversos biomas do Brasil. * os autores são 1 = engenheiro agrônomo e diretor científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) e, 2 = acadêmica de Engenharia Agronômica na Esalq /USP . Postado por richardjakubaszko às 22:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Brasil, Embrapa, NPV Nutrientes para a Vida Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de agosto de 2019 Conto de memórias boazinhas e um alento gordo Carlos Eduardo Florence * [india] E por assim como se deveriam bem tecer os desejos, sem dúvida, desejo, a maior ganância pedida aos aléns, repetiram se igualados os embalos dos cantos rimados para contar as estórias da menina meiga, Acaué Cangutá, nativa índia mimosa das nascentes do Cantiaparó Açu. O vento então parou para ouvir o aroma macio e peralta dos sons adocicados em fá maior das primeiras estrelas espreguiçando vadias por trás das nuvens escorregando pelas brisas que Obolum Oró lançara ao acaso para criar melhor o mundo das coisas, dos espíritos, dos homens. E os imprevistos se deram desde então dos começos até o brotar do cair da noite depois que o pai carregou carinhoso a filha para os embalos de agarrar-se no sono em rede de cipó atada, de um lado, no silêncio e, do outro, na solidão, como tão bem se davam as coisas no canto fundo e quieto da oca grande. Ali até o tempo era vadio escorrendo entre os segredos da mata fora, escura, onde moravam os medos, bichos bravos, as dúvidas e se deu da menina a procurar suas melancolias de criança nas veias da preguiça para chamar os sonhos. Sorriu para si mesma no destino de encontrar, sempre como eram tão iguais as suas noites, noites a se fazerem a ela nos gingados dos devaneios esquisitos, saboreando seus desejos camuflados, cuidadosamente, sob o rolo aconchegante de paina, com que a avó nhãmbiquara lhe ensinará a devanear, bem devagar. E se punha a menina a colher nas confusões das suas imaginações travessas, tropicando na algazarra muito grande da escuridão apagada nos buracos fundos do céu imenso, onde os deuses cozinhavam as ideias esquisitas para mandá-las embrulhadas em pensamentos irrequietos durante as noites para as cabeças criadeiras das gentes pequenas dos fundos das florestas como Acaué. O primeiro desejo serelepe a sair do emaranhado macio das painas da avozinha Acaué Tiroga, puxando consigo os demais pedaços compridos das fantasias a cata dos olhos alegres da menina, não era ninguém menos do que o Kauiãm, sua maritaca dourada. A maritaca entrava pelo imaginário no sumir do sol, justo com a brisa da noite, no cair do sereno e do sono. Bolinava a avezinha atrevida o silêncio, escondia o medo, subia pela ternura, mordiscava as cócegas das dobras das orelhas para deixar ouvir até muito longe o canto inteiro do barulho da solidão para os animais amansarem. Durante o dia a maritaca era verde, despia o dourado, subia pelos galhos, jamais pelas orelhas e se fazia muda e gritadeira, enquanto a mãe raspava a mandioca, o pai caçava e a avó ensinava a Acaué as tramas das ervas boas para colher, quebrar as ruins para morrerem, trilhar os caminhos das imaginações, escutar a marola do rio antes dele dobrar abaixo depois da curva onde se escondiam os perigos. E assim se punha ela a aprender a ver no fundão das lonjuras o grito triste do Boitatá, ouvir a beleza de Iemanjá, sentir o resfolegar do Caipora, respeitar os ruídos dos receios, os sinais dos coriscos trovoados e, como bem ensinava a avó querida, os rastros dos caminhos da seriedade para virar mulher lá na frente, quando, no talvez, fosse ela adulta e chata. A passarinha dourada de Acaué, na sua noite de rede calada, desmilinguida em solfejos irrequietos e moleques, se punha sempre a brincar de sumiço e feitiço, antes de escapulir da magia que as painas e as ideias escondiam. Dava somente as vistas Kaiuãm desenrolando dos tortuosos meandros dos azuis das confusões pensadas da menina encantada nos seus mundos de sabores fantásticos maturados nos aléns. Nisto, Acaué, nos torvelinhos da maritaca atrevida, sumida, se agitava irrequieta, choramingava baixinho para o seu coração só, na cisma, e no embalar da manha de chamar as preguiças enroscadas para agadanhar o sono e não acordar as reprimendas ranzinzas dos adultos zanzando. Sabia que em não vindo a avezinha fugidia das fantasias, não se abririam os entremeados dos desfiles gostosos balanceando as fascinações dos desejos outros aconchegando afetivos para conseguir ela tecer piscando, mole-mole, os embalos do sono teimoso, com afago nas painas fofas e a imensidão sem fim da solidão do escuro. Dos receios e das trevas, só depois de Kauiãm Dourada se apresentar formosa, rompendo em garbo, nos seus gingados de maritaca, pelo assovio calmo da brisa mascando as palmeiras caladas, trazendo o prazer do balanço ritmado na rede da menina ouvindo o grilo Saboinha trinando bem longe, lá no fundo do ermo vazio, de onde o infinito, cabisbaixado, se preparava para voltar e buscar a saudade, que se atrasara por teimosia. Os demais desejos iriam se aconchegando. Assim, também, o desejo amigo do sapo gordo de ancas largas, sorriso aberto, afeto amplo, gestos prudentes, voz pontuada e inteligente, contava a mesma estória de sempre. Estória dela menina, nhãmbiquara, que voava sobre as águas agitadas das corredeiras do Rio Cantiaparó Açu, desviando das árvores grandes, cortando a neblina da madrugada, escondendo-se entre as pedras altas. Ela, no correr das fantasias, cantando do alto para as flores se oferecerem abertas aos colibris ligeiros. Se davam as rimas no tempo certo do seu sono despencando vagaroso das estrelas, rompendo cuidadoso pelos trançados dos sapés dos forros, acomodando aconchegante entre os cipós e embiras das amarras. Assim era por se dar, nos abeirados das margens brancas das areias fofas do rio bonito de tão perigoso, onde as garças, paturis, os socós, jaçanãs, os guarás se espreguiçavam antes das cataduras dos peixes agitados. E ali a menina Acaué se esparramava, descida alegre dos voos libertos, se acomodava no balanço do devaneio tranquilo da piroga azul rompendo as fascinações das aguadas campeando no cicio da cigarra esperando a lua despontar para derrubar, mansa, os cachos de sonho que colhia sempre nas rodilhas de melancolia escondidas nos firmamentos. Como sempre se dava desobediente, atrapalhado e irrequieto, foi adentrando pelos olhos piscando para encontrar seus caminhos, o sonho faceiro como as painas macias dos enrolados da avó e suave como aconchego. Trazia atado, o devaneio preguiçoso, todos os desejos irrequietos, alvoroçados, confusos, da menina. Despontava a imaginação pelo beiral de um correr de alegrias floridas, acompanhando a mariposa agitada, azul, cirandando entre os dentes compridos da jaguatirica lambendo o filhote recém-nascido, procurando já, afoito, os mamilos entumecidos da mãe parida. Também, sobre a vontade da índia criança mastigar um sapoti maduro, o sonho do desejo deixava galopar o macho atrás da gazela sumindo entre as nuvens dos espigões e levando nas costas bonitas as cantorias e algazarras das araras alvoroçadas rumo ao destino desconhecido de Obolum Oro, criador e protetor dos insondáveis. O murmúrio chegou calado para fechar, carinhoso, os olhos, por uma noite inteira, de Acaué, que deixou a mão direita continuar ensinando às painas os caminhos dos desejos e a esquerda levou o dedo mais gordo para se esconder medroso na boca pequena, dos dentes brancos, da menina sempre. A rede ressonou silêncio e pediu à noite carinho. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/07/ conto-de-memorias-boazinhas-e-umalento.html . Postado por richardjakubaszko às 15:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de agosto de 2019 O Aquecimento Global é uma farsa? - E SE FOR VERDADE? Richard Jakubaszko Os novos tempos indicam que cresceu o número de céticos do aquecimento global. No vídeo abaixo há um bom exemplo de gente que pelo menos coloca em debate a questão, mostrando as opiniões de ambos os lados. Tenho dado minha modesta contribuição para desconstruir essa mentira, repercutida diariamente pela grande mídia de forma acrítica. Ainda em agosto vai sair do prelo a 2ª edição, ampliada e revista, do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" . Postado por richardjakubaszko às 18:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, vídeo Nenhum comentário: domingo, 4 de agosto de 2019 Moro, Deltan e as “Mãos Limpas” com bolso cheio Fernando Brito * [moro] O novo capítulo das revelações dos diálogos da Vaza Jato (ver Folha SP) traz mais um retrato da ambição por dinheiro e promoção que unia Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Trocam dicas sobre quem “paga bem” por palestras, falam dos valores a serem percebidos, numa inacreditável promiscuidade entre as funções judiciais que exerciam e as “marretas” palestrinas a que se dedicavam. Mais: que Moro não informava ao Tribunal, como é obrigatório, todas os eventos de que participava e que mentia ao dizer que não eram remunerados. Mesmo que parte fosse destinada, supostamente, à caridade, eram. Diz que foi “puro lapso”, esquecimento. O que mais importa aí não é a quantia, é o método e a “parceria” entre juiz e promotor no “negócio” das palestras e eventos remunerados. “Mãos limpas”, mas bolsos cheios. Parceria, aliás, é quase um eufemismo para dizer que eram sócios do bom negócio de explorar o prestígio obtido pelas funções públicas e que, a qualquer um, fica evidente que não seria obtido se seus réus fossem absolvidos. Afinal, um dos chamarizes para a palestra esquecida, como registra a Folha, era a pergunta “quando é que vão prender o Lula?”. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ moro-deltan-e-as-maos-limpas-com-bolso-cheio/ . Postado por richardjakubaszko às 11:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lava Jato Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de agosto de 2019 Moraes (STF) também pede cópia de gravações, acabou o sigilo Fernando Brito * [Lava] “Diante de notícias veiculadas apontando indícios de investigação ilícita contra ministros desta corte [STF], expeça-se ofício ao juízo da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília solicitando cópia integral do inquérito e de todo o material apreendido”. O despacho de Alexandre de Moraes, o segundo, depois de Luiz Fux, a pedir cópia dos arquivos apreendidos com os “hackers de Araraquara”. Está evidente que, se existem entre os materiais apreendidos, cópia dos arquivos dos diálogos obtidos pelo The Intercept, já não existe segredo sobre seu conteúdo. A desqualificação das mensagens virou uma estratégia fracassada. E fracassou mesmo se não há, entre o material apreendido, um arquivo com as conversas entre Moro, Deltan & Companhia. Neste caso, ficaria patente a armação dos tais “hackers”, dos quais só há, até agora, evidências de que era estelionatários. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ moares-tambem-pede-copia-de-gravacoes-acabou-o-sigilo/ . Postado por richardjakubaszko às 12:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jornalismo, Lava Jato, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de agosto de 2019 Opinião deformada, ou desinformada? Geraldo Luís Lino * [imprensa] No O Globo de 17/julho último, há uma entrevista com o sociólogo espanhol Manuel Castells, na qual ele ajuda a entender boa parte da desordem cognitiva-civilizatória que se abateu sobre nosso país e o planeta em geral, inclusive na questão da mentira do aquecimento, embora não se refira diretamente ao tema. Abaixo, reproduzo a síntese feita no Brasil247 e segue o link para a matéria do Globo (exige cadastro). https://oglobo.globo.com/sociedade/ voces-estao-vivendo-um-novo-tipo-de-ditadura-diz-sociologo-manuel-castells-23812733 247 - Em visita ao Rio, para participar de um Seminário, o sociólogo espanhol Manuel Castells afirmou que o Brasil vive uma nova modalidade de ditadura. Ele disse que a disseminação de informações falsas "conduz o país ao totalitarismo e educação é a única via para reverter o quadro." A jornalista Paula Ferreira perguntou ao sociólogo: "Hoje, no Brasil, há pessoas que dizem que o nazismo era de esquerda, que as vacinas são ruins e que a terra é plana. Como isso é possível na era da informação?" Castells respondeu: "primeiro, as pessoas não funcionam racionalmente e sim a partir de emoções. As pesquisas mostram cientificamente que a matriz do comportamento é emocional e, depois, utilizamos nossa capacidade racional para racionalizar o que queremos. As pessoas não leem os jornais ou veem o noticiário para se informar, mas para se confirmar. Leem ou assistem o que sabem que vão concordar. Não vão ler algo de outra orientação cultural, ideológica ou política. A segunda razão para esse comportamento é que vivemos em uma sociedade de informação desinformada. Temos mais informação do que nunca, mas a capacidade de processá-la e entendê-la depende da educação e ela, em geral, mas particularmente no Brasil, está em muito mau estado. E vai ficar pior, porque o próprio presidente acha que a educação não serve e vai cortar os investimentos na área. Por um lado, temos mundos de redes de informação, de meios que invadem o conjunto de nosso pensamento coletivo, e ao mesmo tempo pouca capacidade de educação das pessoas para entender, processar, decidir e deliberar. Isso é o que chamo de uma era da informação desinformada." * o autor é geólogo e escritor. PITACO DO BLOGUEIRO: “Informação deformada” seria melhor e mais adequada, em minha opinião. . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Jornalismo Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de julho de 2019 Veículos elétricos na Alemanha emitem mais dióxido de carbono do que veículos a diesel Richard Jakubaszko Reproduzo abaixo artigo que achei interessante dentro do ponto de vista de desmistificar os carros elétricos. O modismo dos elétricos está crescendo e gera enormes expectativas em todos os países. De toda forma, apesar da discussão paralela sobre os níveis de emissão de GEE entre os elétricos versus os movidos a diesel, como esse texto abaixo demonstra, não vi ainda nenhuma projeção de quanto será necessário o volume de crescimento na produção de energia elétrica para abastecer milhões de automóveis elétricos mundo afora. Veículos elétricos na Alemanha emitem mais dióxido de carbono do que veículos a diesel [carros_ele] Um estudo do instituto de pesquisas IFO, em Munique, descobriu que os veículos elétricos na Alemanha emitem de 11% a 28% mais dióxido de carbono do que seus equivalentes a diesel. O estudo considerou a produção de baterias, assim como o mix de eletricidade da Alemanha, para fazer essa determinação. A Alemanha gastou milhões de euros em subsídios de carros elétricos por veículo para colocar um milhão de veículos elétricos na estrada, mas esses subsídios não fizeram nada para atingir as metas de emissões de gases de efeito estufa do país (GEE). Este é apenas o mais recente exemplo de programas governamentais esperando um resultado e obtendo outro completamente diferente. Para alguns, é irônico; para os outros é engraçado. No IER, acreditamos que seja triste, pois é um desperdício de tempo e dinheiro que poderia ser melhor usado para resolver problemas reais. Os pesquisadores compararam a produção de dióxido de carbono para um Tesla Model 3 (elétrico) e um Mercedes C220d sedan (diesel). A Mercedes libera cerca de 141 gramas de dióxido de carbono por quilômetro percorrido, incluindo o carbono emitido para perfurar, refinar e transportar seu combustível. O Tesla libera entre 156 e 181 gramas, incluindo a produção de baterias. Mineração e processamento de lítio, cobalto e manganês usados em baterias consomem muita energia. Uma bateria do Tesla Model 3, por exemplo, representa entre 11 e 15 toneladas métricas de dióxido de carbono. Dada uma vida útil da bateria de 10 anos e uma distância de viagem anual de 15.000 quilômetros, 73 a 98 gramas de dióxido de carbono são emitidos por quilômetro. A crescente confiança da Alemanha no carvão para geração de eletricidade também foi considerada no estudo. O país depende do carvão quando o vento não está soprando e o sol não está brilhando. Como resultado, a cobrança de um Tesla na Bavária libera cerca de 83 gramas de dióxido de carbono por quilômetro rodado. A União Europeia também oferece benefícios para os fabricantes de veículos elétricos, permitindo-lhes reivindicar emissões zero sob seus rígidos limites de emissões. Nem todos os países europeus podem emitir mais dióxido de carbono de veículos elétricos do que de veículos a diesel ou a gasolina. Na França, por exemplo, os veículos elétricos podem emitir menos dióxido de carbono do que os veículos a diesel porque a França obtém a maior parte de sua eletricidade vem da energia nuclear. Mas em muitos outros países europeus, esse certamente não é o caso. Outras alternativas De acordo com os pesquisadores alemães, a meta da União Europeia de 59 gramas de dióxido de carbono por quilômetro até 2030 corresponde a um consumo "tecnicamente irreal" de 2,2 litros de diesel ou 2,6 litros de gasolina por 100 quilômetros. Os pesquisadores acreditam que seria preferível olhar para outras fontes de energia para automóveis - por exemplo, motores de metano, "cujas emissões são um terço menores que as dos motores a diesel". Outros estudos Um estudo realizado em 2017 por pesquisadores da Universidade de Michigan descobriu que a quantidade de dióxido de carbono emitido por carros elétricos variava muito de país para país. O estudo descobriu que um carro elétrico recarregado por uma usina a carvão produz tanto dióxido de carbono quanto um carro movido a gasolina que chega a 29 milhas por galão, o que é uma eficiência ligeiramente maior do que as 25,2 milhas por galão que é a média de todos os carros, SUVs, vans e caminhões leves vendidos nos EUA no ano passado. Se a eletricidade vem de uma usina de gás natural, a recarga de um veículo elétrico plug-in é semelhante a dirigir um carro que faz 58 milhas por galão. Usando a mistura de eletricidade dos EUA, que é gerada principalmente por combustíveis fósseis (cerca de 64%), os pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que o veículo plug-in médio produz tanto dióxido de carbono quanto um carro convencional que obtém 55,4 milhas por galão. Na China, que vem impulsionando a adoção generalizada de veículos elétricos, os carros emitem tanto dióxido de carbono quanto um carro que chega a 40 milhas por galão, devido em grande parte à sua forte dependência do carvão. Observe que as descobertas acima são otimistas para veículos elétricos porque os pesquisadores da Universidade de Michigan não levaram em conta as emissões substanciais adicionais de dióxido de carbono na fabricação de baterias, como fez o estudo alemão. Um estudo diferente da Union of Concerned Scientists descobriu que, dependendo do tipo de plug-in sendo construído, a fabricação de um carro movido a bateria gera 15% a 68% mais emissões de dióxido de carbono do que um carro movido a gasolina convencional por causa da energia na intensidade de fabricação de baterias. Conclusão Os estudos acima indicam que a terminologia "emissão zero" é um equívoco quando se refere a veículos elétricos. Além disso, os legisladores devem ser cautelosos quanto ao subsídio de veículos elétricos quando sua eletricidade é gerada principalmente por combustíveis fósseis, porque eles não estão diminuindo as emissões de dióxido de carbono dos automóveis ao fazê-lo. O velho ditado que diz que "o caminho para o inferno é pavimentado com boas intenções" pode muito bem ser aplicado a muitos dos truques e soluções recomendadas por qualquer grupo que seja popular com uma elite política e da mídia em um dado momento. As lições da Alemanha deveriam ser um estudo de caso para os líderes políticos em todos os lugares. 10/06/19 Fonte: IER Reproduzido da newsletter da UDOP: https://www.udop.com.br/index.php?cod= 1180904&item=noticias&utm_campaign=clipping_diario_-_230719&utm_medium=email& utm_source=RD+Station . Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Acordo Ambiental, ambientalismo, carros elétricos, CO2, energia elétrica, poluição Nenhum comentário: terça-feira, 30 de julho de 2019 Da natureza, mensagem em Libras pra Bolsonaro Richard Jakubaszko Em nós, seres humanos, dá ânsia de vomitar, e muito nojo, mas imagine a natureza o que sente. Daí, a mensagem abaixo de cumprimentos, em Libras, para Bolsonaro, bem clara: [bolso] Postado por richardjakubaszko às 15:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de julho de 2019 Plantas doentes Richard Jakubaszko As plantas também ficam doentes, não apenas pelo ataque de agentes patógenos externos, como fungos, vírus ou bactérias, mas por deficiência de micro elementos, o que se pode avaliar pelas duas fotos abaixo. Os sintomas de deficiências as plantas exibem de forma clara. [plantas] Os seres humanos, da mesma forma, também apresentam doenças ou problemas físicos por deficiências (ou excessos) dos mesmos micro elementos que faltam nas plantas. A maneira correta de curar as plantas é através da aplicação de fertilizantes contendo os minerais que se encontram ausentes nas plantas, indicados através de exames laboratoriais, a análise foliar, enquanto os humanos e animais apresentam esses resultados através de exames de sangue, mais conhecidos como Perfil Bioquímico. No caso dos humanos as deficiências são corrigidas através de suplementos vitamínicos, os mesmos que são usados nos fertilizantes foliares para as plantas. Outra maneira de corrigir nossas deficiências é consumirmos alimentos ricos nos nutrientes apontados nos exames que realizamos, pois os nossos solos são pobres em alguns minerais e nutrientes. [Casale] Ou seja, é evidente que a química comanda nossa vida no planeta, seja vida animal, humana ou vegetal. Portanto, ser contra o uso de fertilizantes na agricultura, por exemplo, é um equívoco em comparação ao pensamento lógico e sensato, como fazem alguns críticos do uso de fertilizantes na agricultura. O equilíbrio natural da vida seria os humanos alimentarem-se de plantas saudáveis, que contenham os elementos minerais e vitamínicos disponíveis, para repor as necessidades, de humanos e de animais, o que tornaria desnecessário o uso de vitaminas sintéticas produzidas em laboratórios farmacêuticos e vendidos nas farmácias a preços exorbitantes. De outro lado, essa reposição de vitaminas é quase impossível de ser feita por alimentos rotulados como "orgânicos", pois não recebem suplementação de vitaminas e micro elementos, ou melhor, aplicação de fertilizantes, e são adubados por restos orgânicos das mais diversas fontes, inclusive resíduos animais, através de compostagens nem sempre feitas de forma correta para que não venham a contaminar humanos e animais com patógenos indesejáveis. Resultado: as plantas apresentam deficiências vitamínicas e de micro elementos. E podem trazer problemas. Nos EUA, em 2018, por exemplo, centenas de pessoas foram contaminadas pela bactéria E.coli presente em espinafre orgânico vendido nas embalagens em latas, sendo que a E.Coli era proveniente de adubações feitas com resíduos de bovinos cuja compostagem foi mal feita em alguma fazenda que plantou espinafre, e sem usar fertilizantes minerais. Antes disso, em 2016, milhares de pessoas foram contaminadas por Salmonela e também pela maledeta da Escherichia coli na Europa inteira, por contaminação encontrada em broto de feijão produzido numa fazenda de produtos orgânicos na Holanda. Dezenas de pessoas morreram. É importante esclarecer que essas duas bactérias vivem nos intestinos de humanos e animais, mas se elas "escapam" desse meio ambiente para outros órgãos, como rins, fígado, pulmões, ou quando presentes no sangue humano e animal, tornam-se patógenos extremamente agressivos, invariavelmente levando à morte os seres que contaminam. A razão disso está no uso indiscriminado e incorreto de antibióticos de todos os tipos utilizados para combater infecções simples como ferimentos na pele, dores de garganta ou gripes e resfriados. O uso contínuo dos antibióticos alcança as salmonelas e as E. coli nos intestinos de humanos e animais, porém com doses insuficientes para matá-las, mas tornam essas bactérias resistentes a quase todos os antibióticos, e que se transformam então em agentes letais quando escapam de seu habitat para outros órgão. . Postado por richardjakubaszko às 10:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, Orgânicos 2 comentários: 1. [blank] José Otávio Machado Menten, Piracicaba30 de julho de 2019 08:23 Muito bom! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Cida Muniz23 de agosto de 2019 09:50 Esse é o Richard! Otima prestação de serviço. Agora só falta esses blogueirinhos de boca aberta e cabeça pequena entenderem. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 27 de julho de 2019 Moro desmancha Fernando Brito * [moro] A gula pecuniária de Deltan Dallagnol, já é uma certeza, derrubou o procurador e é só uma questão de tempo e de grau o seu afastamento de suas funções. A gula política de Sérgio Moro, mais cedo ou mais tarde, também o levará à ruína e, já agora, o transformou num personagem em desagregação. Sua maneira arbitrária e abusiva em conduzir-se na função pública, para os que não o percebiam ou fingiam não ver, por conveniência, aflorou de tal maneira neste caso Vaza Jato/hackers que o reduziu – assim mesmo a contragosto de alguns – apenas ao campo do bolsonarismo mais incondicional. O pavão de toga agora tem pouco mais que os “pavões misteriosos” da internet. Do futuro brilhante de potencial candidato a presidente ou a cátedra “garantida” no Supremo Tribunal Federal restam apenas saudades, talvez apenas nele próprio e nos grupos que ele reuniu em seu projeto de poder, no Ministério Público, na Justiça e na Polícia Federal. Cevado pela mídia para construir a derrocada da esquerda, perdeu a unanimidade e só é herói nacional para os grupelhos minguantes dos camisas amarelas. Era previsível, sendo ele a bananeira que já deu cacho – e que cacho, a prisão de Lula e a absurda eleição de Bolsonaro! – e não tem perspectivas adiante, senão a de murchar. Moro já não é mais algo que agregue na política: um projeto de poder. Ao contrário, virou um apêndice do bolsonarismo que pretendeu suceder. Pior: perdeu a blindagem perdeu a capa de herói que tinha na opinião pública e na imprensa e tudo o que faz, agora, se evidencia como desespero de quem luta pela sobrevivência. “Moro está encurralado. E homens encurralados e afoitos sempre fazem besteira. Ele está fazendo uma atrás da outra”, diz dele hoje no Painel da Folha o deputado Marcelo Ramos, do Centrão. Moro as fez e perdeu o campo de força da quase unanimidade que o protegia. Está sem suas vestes de herói, sem o manto que o protegia. Não tem mais como resistir a dois ou três fatos que venham à tona, preparando o que, inevitavelmente, será o golpe de misericórdia. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/moro-desmancha/ . Postado por richardjakubaszko às 11:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, Lula, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de julho de 2019 Bolsonaro não é um líder de massas, é um líder de turba Fernando Brito * [bolsonaro] Helena Chagas, n’Os Divergentes, indaga a razão de Bolsonaro não se calar e seguir produzindo declarações que lhe arranjam adversários em quase tudo. Bernardo Mello Franco, em O Globo, escreve sobre a compulsão bolsonariana pela mentira, à moda de seu guru Donald Trump. Ótimos artigos, à altura do vigor corajoso de seus autores. Mas, modestamente, acho que não “chegaram ao ponto”. Bolsonaro funciona de outra maneira e é isso o que explica porque age assim e fala asneiras às catadupas. O atual presidente alimenta-se da divisão, da radicalização, da acusação. A ele, de nada adiantam opiniões com as quais se possa racionalmente concordar. Não é racionalidade o que ele persegue: o que visa alcançar são sentimentos irracionais: ódios, ressentimentos, a saída por culpar alguém pelos problemas, as frustrações, os recalques por existências que, embora materialmente razoáveis, do ponto de vista das ideias e do desenvolvimento intelectual são desgraçadamente miseráveis. Bolsonaro não é apenas filho da mediocridade, é seu herói, seu líder, seu “rei”. É o que tem razão porque tem e terá sempre (claro, até que desmorone) razão e quem disso discordar será comunista, vagabundo, gay, drogado, bandido ou “protetor” destas categorias abjetas. Ou “melancia” se for um general da reserva que ouse dizer que é injusto discriminar os nordestinos. Ele não pode, simplesmente por ser impossível, defender seu governo por desempenho administrativo – pois não administra – ou por bons sucessos econômicos – pois não há política econômica – ou por avanços sociais e civilizatórios – pois anda na contramão disto. Justifica-se pelo “inimigo”, a quem cabem todas as responsabilidades pelo que se vive, passadas ou atuais. E, portanto, não tem nenhuma prioridade que não seja a destruição do que existe, não a construção de qualquer coisa. Não é assim em matéria de previdência, de proteção ao emprego, ao meio ambiente, às relações com todos os povos do mundo, ao papel regulador do estado, à Universidade e, agora, até ao ressurgido cinema nacional? O presidente, reconheça-se, não o esconde ou dissimula. Jair Bolsonaro não pretendeu nem pretende ser um líder de massas, nos sentido de liderá-las em um processo de crescimento ou redenção. Ele é um líder de turbas, a quem incita à destruição. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ bolsonaro-nao-e-um-lider-de-massas-e-um-lider-de-turba/ . Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 23 de julho de 2019 Bloqueio de navios do Irã é por termos comprado fertilizante de Teerã Fernando Brito * [navio] Reportagem de O Globo, assinada por Eliane Oliveira, Filipe Barini e por Claudia Antunes – amiga que é competentíssima na cobertura de relações internacionais – mostra que não é verdadeira a alegação brasileira – já de si sabuja, pois é a de obedecer mesmo sem ter sido mandado – de que não houve orientação norte-americana para que o Brasil se negasse a abastecer dois navios iranianos que estão aqui para levar uma carga de milho para aquele país. O milho não é mercadoria que esteja sujeita às sanções norte-americanas sobre o Irã, por se tratar de alimento, mas a matéria indica que a pressão dos EUA havia chegado antes, com a remessa de ureia trazida por estas naves do Oriente Médio. Ureia é matéria prima para a produção de adubo – é rica em Nitrogênio, o “N” da conhecida fórmula NPK dos fertilizantes – é derivado de petróleo. Mais precisamente, do gás natural associado ao petróleo e o Brasil é dependente dela. As fábricas brasileiras, pertencentes à Petrobras – Fafen de Sergipe e da Bahia e a UFN de Três Lagoas (MS) e a Araucária Nitrogenados, no Paraná – estão sendo vendidas pela Petrobras, as duas últimas para os russos. Por ser subproduto da extração petrolífera, a ureia, ao contrário do milho, está na lista de embargos norte americanos. Então, a verdadeira história não é a de que estamos sendo aconselhados a deixar de vender grãos para o Irã, é a de que estamos sendo proibidos de comprar onde quisermos matéria-prima para fertilizar nossa agricultura. O governo brasileiro foi alertado há cerca de três semanas pelo governo americano de que a importação do fertilizante ureia do Irã está sob restrições impostas pelos Estados Unidos , e que empresas brasileiras, incluindo portos, que ajudem a viabilizar o comércio do produto estarão sujeitas a sanções, diz o jornal. O Brasil, recorde-se, não tem nenhuma pendência diplomática com o Irã e sequer há ordem ou recomendação da ONU para restringir o comércio com os iranianos. Trata-se de uma ordem norte-americana cobre relações comerciais de terceiros, o que não existe do Direito Internacional. A qual estamos cumprindo com, na prática, o que é um sequestro de embarcações estrangeiras, porque negar que comprem combustível significa, na prática, manter os navios prisioneiros. A declaração ao jornal do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, é tragicômica: (,,,) o Brasil é um país neutro (…) Mas o Brasil não pode adotar sua neutralidade, porque os EUA não permitem. Somos neutros se o chefe deixar? * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ bloqueio-de-navios-do-ira-e-por-termos-combrado-fertilizante-de-teera/ . Postado por richardjakubaszko às 06:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, denúncia, EUA, Petrobrás, política, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de julho de 2019 Memes do Brasil bolsonariano Richard Jakubaszko O Brasil parece caminhar para o caos, mas o povo se diverte com os memes, cuja característica maior é o fino e inteligente humor, com algumas escorregadelas, evidentemente. Senão vejamos: [bolso] [bolso] [bolsonaro] [bolsonaro] [idiotas] [meme] [meme] [moro] [meme3] [urna] Postado por richardjakubaszko às 12:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, memes Nenhum comentário: domingo, 21 de julho de 2019 A reforma da previdência Richard Jakubaszko É polêmica a reforma. Nem os especialistas sabem como está a situação. A professora Laura Carvalho, neste vídeo, explica algumas coisas, e avisa, ainda tem muita coisa que vai rolar no Senado. . Postado por richardjakubaszko às 19:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, INSS, Reforma da Previdência Nenhum comentário: sábado, 20 de julho de 2019 Bolsonaro: a Amazônia é do Brasil, não é de vocês. Richard Jakubaszko Não votei em Bolsonaro para Presidente do Brasil, não concordo com a maioria das opiniões dele e de seus ministros. Quem me conhece sabe disso, aqui mesmo no blog tenho feito inúmeras críticas a ele e ao seu governo. Bolsonaro é tosco, despreparado para as funções que exerce, racista, grosseiro, e tem fixação ideológica absolutamente incoerente. Hoje, porém, ele merece meu mais entusiasmado aplauso só pela resposta dada ao jornalista estrangeiro, engajado na questão ambiental, que queria encurralar Bolsonaro com a questão da Amazônia, durante conversa do presidente com a imprensa internacional. O jornalista levou uma inesperada chapuletada na orelha. Bolsonaro não foi submisso com a imprensa, apesar de saber que a questão ambiental é um dogma de toda a mídia, especialmente a nossa mídia nativa. Assistam para ver como foi, e, depois, se desejarem saber as razões de Bolsonaro nessa questão, se preparem para comprar e ler o “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, de minha autoria, pois vem aí a 2ª edição dessa obra, ampliada e revista. Nesse ponto, na questão ambiental e da Amazônia, com alguns senões, é evidente, concordo plenamente com Bolsonaro. Aliás, saibam que fui o pioneiro em falar sobre o ponto levantado por Bolsonaro, de que ONGs e diversos países se preparam para tornar boa parte da Amazônia área internacional, ou seja, vão tentar tomar a Amazônia de todos nós. . Postado por richardjakubaszko às 13:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Bolsonaro, Brasil, CO2, imprensa, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de julho de 2019 Ilhas Marshall são 10 vezes mais radioativas do que Chernobyl devido a testes nucleares dos EUA Richard Jakubaszko Mais de 50 anos após o governo americano ter cessado os testes de armas nucleares, várias das ilhas Marshall ainda são muito radioativas e inadequadas para habitação, de acordo com um novo relatório científico. No período entre 1946 e 1958, após a Segunda Guerra Mundial, Washington testou 67 armas nucleares em diferentes zonas das ilhas Marshall - uma cadeia de ilhas vulcânicas e atóis no oceano Pacífico central, entre o Havaí e as Filipinas. Um estudo recente de pesquisadores da Universidade de Columbia descobriu que partes das ilhas continham muito mais radiação do que a terra contaminada pelo desastre de Chernobyl. Os atóis de Bikini e Enewetak foram usados para testes nucleares, resultando em uma "contaminação ambiental sem precedentes" e efeitos adversos para a saúde dos povos indígenas que vivem nas ilhas, de acordo com o estudo feito por pesquisadores da Universidade de Columbia (EUA). Além disso, as pessoas que viviam nos atóis Rongelap e Utirik também experimentaram efeitos negativos para a saúde devido à precipitação radioativa do teste nuclear Bravo, realizado pelos EUA em 1º de março de 1954. No total, foram testadas amostras de solo de nove ilhas para verificar os níveis de radiação, além de também terem sido analisadas as concentrações de elementos químicos radioativos, incluindo amerício-241, césio-137, plutônio-238 e plutônio-239.240 no solo de 11 ilhas. Os resultados, publicados na segunda-feira (15) na revista PNAS, revelam que há níveis elevados de radiação gama na ilha de Enjebi, e uma das duas amostras de solo coletadas na ilha tinha altas concentrações de elementos químicos radioativos, com os níveis de césio-137 e plutônio-238 sendo superiores aos limites de segurança. A ilha de Runit também possui "níveis significativos" de concentrações de elementos químicos radioativos. Preocupação real "Nossos resultados sugerem que as pessoas que vivem atualmente no sul de Enewetak não são susceptíveis a uma exposição significativa à radiação nuclear. No entanto, a presença de isótopos radioativos na ilha de Runit é uma preocupação real, e os moradores devem ser alertados contra qualquer uso da ilha", observa o estudo. Teste de bomba atômica subaquática realizado pelos EUA no atol Bikini em 1946, nas Ilhas Marshall, Micronésia. [Hiroshima8] FOTO: MARINHA DO GOVERNO DOS EU Ao testar o solo em busca de plutônio-239 e -240, os pesquisadores descobriram que algumas das ilhas tinham níveis entre 10 e 1.000 vezes superiores aos de Fukushima (onde um terremoto e tsunami levaram ao vazamento de radiação da planta nuclear) e cerca de 10 vezes superiores aos níveis da zona de exclusão de Chernobyl. Os cientistas também revelaram ter encontrado "níveis de radiação gama muito elevados" e "concentrações elevadas" de amerício-241, césio-137 e plutônio-239,240 na ilha de Bikini – níveis considerados até três vezes maiores do que em amostras de solo da reserva da Polésia, na Bielorrússia (reserva criada para abranger o território da Bielorrússia mais afetado pela precipitação radioativa da catástrofe de Chernobyl), e até 150 vezes maior do que amostras de solo do Rocky Flats Environmental Technology Site, no Colorado (área criada como parte do complexo nacional de armas nucleares americanas para fabricar componentes de armamento radioativo). . Postado por richardjakubaszko às 16:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, energia elétrica, energia nuclear, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, radioatividade Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de julho de 2019 Assistir pornografia produz tanta emissão de dióxido de carbono quanto países inteiros Richard Jakubaszko A gente se depara com tanta imbecilidade sem importância social publicada na blogosfera que acabamos não dando a devida importância às maiores imbecilidades, e que representam enorme influência na sociedade, especialmente nos jovens, despreparados para enfrentar ou contestar essas falácias. Pois o título deste post diz muito sobre como anda a neurose ambiental, já que algum purista moralista resolveu investir na crítica aos vídeos pornôs, porque eles provocariam a emissão de dióxido de carbono, tanto quanto países inteiros. Na falta de assunto o articulista apoiou-se numa pesquisa realizada na França, mostra alguns números estatísticos de vídeos pornôs, e ao final, de forma politicamente correta, dissimula seu moralismo ao opinar que não é o fato de ser contra ou a favor do uso de vídeos, e adverte que as pessoas têm de fazer uma espécie de "escolha de Sofia", porque podem aparecer restrições aos tais vídeos e às nossas vontades... Abaixo o texto da notícia, que é impagável, porque pretende ser séria e responsável. Pesquisa A tecnologia digital tem um impacto ambiental invisível, mas os pesquisadores sugerem que ela pode ser muito, muito importante, então é melhor você tirar as mãos do laptop se não quiser ser um criminoso climático. Assistir a filmes adultos representa mais de 4% de todas as emissões de dióxido de carbono associadas às tecnologias digitais, diz um novo estudo. “Crise climática: O uso insustentável do vídeo online”, um relatório publicado pelo instituto de pesquisa francês The Shift Project, destaca que a pornografia representa 27% de todos os vídeos vistos on-line. Além disso, os vídeos online - uma das formas mais comuns de entretenimento online - geram 60% do tráfego mundial de dados, com base nas estimativas de 2018. Em outras palavras, isso significa que eles respondem por 300 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano (resultantes do consumo de energia), com a emissão de pornografia pouco abaixo de 100 milhões de toneladas - quase tanto quanto a Bélgica e o Kuwait. Os autores apontam que “ver vídeos pornográficos no mundo em 2018 gerou emissões de carbono da mesma magnitude que a do setor residencial na França”. Enquanto isso, os serviços de vídeo sob demanda, como Netflix ou Amazon Prime, geraram o mesmo volume de emissões de gases de efeito estufa que toda a economia do Chile. Estima-se que as tecnologias digitais consumam 9% a mais de energia a cada ano, mas a situação só vai piorar com a disseminação mais ampla de vídeos de resolução cada vez maior. Os autores propõem praticar a "sobriedade digital" - ou seja, reduzir o uso e o tamanho dos vídeos. Isso exigiria a implementação de certos regulamentos, que deveriam ser precedidos de um debate público. Eles escrevem: “Do ponto de vista da mudança climática e outros limites planetários, não é uma questão de ser “a favor” ou “contra” pornografia, telemedicina, Netflix ou e-mails: o desafio é evitar um uso considerado precioso de ser prejudicado pelo consumo excessivo de outro uso considerado menos essencial. Isso faz com que seja uma escolha social ser arbitrada coletivamente para evitar a imposição de restrições aos nossos usos contra nossa vontade e às nossas custas”. Publicada originalmente em: https://sputniknews.com/science/ 201907131076235927-porn-carbon-dioxide-emissions-research/?fbclid= IwAR3goXva8ez_Y2Z8Nh5aZVdhX881AZHpgPu4MZ6WescfwNgk2FH1mmckh9g . Postado por richardjakubaszko às 17:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, humor, imbecilidades, mudanças climáticas Nenhum comentário: terça-feira, 16 de julho de 2019 Lavouras do futuro Richard Jakubaszko Como será a agricultura daqui a 10 ou 20 anos? Há uma evolução constante, na produção e nos consumidores, e o produtor deve analisar as opções. [natureza] Para entender, ou projetar essa perspectiva, é fácil. Analisemos como era há 30 anos, quando se produzia no Brasil de 25 a 30 sacos de soja/ha, em média. Os ganhadores de concursos de produtividade obtinham de 40 a 50 sc/ha, e todo mundo vivia feliz, obtendo lucros de acordo com seus investimentos em tecnologias da época. Hoje, com as tecnologia existentes, que não existiam no século passado, como agricultura de precisão, sementes transgênicas, controle biológico, biofertilizantes, defensivos mais eficientes, a produtividade média anda na casa dos 50 a 55 sc/ha, e os ganhadores de concursos de produtividade já ultrapassaram a média de 100 sc/ha. O que isso quer dizer? Significa que hoje, se um produtor de soja tem produção inferior a 40 sc/ha de soja é prejuízo na certa. Especialmente aqueles com área de plantio inferior a 100 ha. Ou seja, projetando futuros aumentos de produtividade, e, sabendo que o mercado remunera a soja com base na média, isso exclui do mercado e da produção os produtores com médias inferiores. Nesse sentido o mercado consumidor é tão ou mais perverso do que pragas e doenças ou extremos climáticos. É por isso que os produtores de soja, milho, cana, com áreas inferiores a 100 ha de plantio andam arrendando suas terras para produtores maiores. Eles não obtêm recursos suficientes para comprar sequer uma colheitadeira, por exemplo, e estão sempre em dificuldades para adquirir os agroquímicos mais eficientes quando uma doença ou praga ataca a lavoura, e ainda usam sub doses de fertilizantes, sempre procuram uma gambiarra diante das dificuldades financeiras. Mas essa estratégia dos produtores pequenos torna ainda mais perversa a situação dos herdeiros, pois essas áreas pequenas serão frações depois de divididas pelo inventário, obrigando até mesmo a venda dessas áreas menores para grande produtores. Para fugir desse ciclo negativo os produtores com áreas menores deveriam analisar a possibilidade de plantar outras lavouras, especialmente aquelas que permitam obter valor agregado maior, sejam frutas, hortaliças ou os grãos diferenciados, como grão-de-bico, lentilha, milho pipoca. Plantar milho resulta na mesma problemática da soja, a remuneração pela média. É desta forma que vemos a agricultura brasileira se encaminhando para o futuro, onde os agricultores de menor porte deverão se especializar em outras culturas, e ficar longe das commodities como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar e até mesmo feijão, para fugir dessa armadilha do mercado consumidor que sempre força a barra para remunerar o alimento produzido pelo preço mais baixo. Por isso, especialize-se em culturas alternativas, sejam, flores, produção de condimentos (como salsinha, cebolinha, alecrim, quanto mais diversificado o plantio, melhor), frutas, ou até mesmo batata, tomate, alho ou cebola, mas saiba que estas 4 últimas são lavouras “encardidas” de plantio e manejo, só ganham dinheiro com elas os especialistas, e mesmo assim sob alto investimento por hectare produzido, pois exigem elevados recursos financeiros em altas doses de fertilizantes ou agroquímicos, cujos investimentos chegam a ser de 5 a 20 vezes mais elevados do que soja e milho. Não estamos, portanto, mandando o produtor pequeno a “plantar batatas”, expressão que entre os urbanos é quase um xingamento, quando se roga uma praga ao outro. Sugerimos mudar, e diversificar a lavoura. Dá mais trabalho, é evidente, mas pode salvar a lavoura. . Postado por richardjakubaszko às 17:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil 9 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown17 de julho de 2019 09:37 Parabéns Richard pelo excelente texto. José Alberto Nunes da Silva Secretário Executivo Abisolo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Doly Ribeiro Jr.17 de julho de 2019 12:46 Muito bom artigo Richard. O preço do progresso... Doly Ribeiro Jr ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] João Sereno Lammel17 de julho de 2019 12:47 Richard, Parabéns pelo artigo “Lavouras do Futuro”. Bastante estimulante para os pequenos agricultores das grandes culturas refletirem! João Sereno Lammel ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown17 de julho de 2019 13:15 Muito bacana o artigo! Parabéns mestre! Agricultura de "plantation" é inevitável e os menores terão que se especializar cada vez mais em sua cultura. Não há outro caminho pelo que você escreveu...Abração! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Fernando C Gonçalves17 de julho de 2019 15:02 Sr. Richard, realmente, é uma questão de tamanho sim e também de cultura. É uma decisão difícil, porém alguns podem arrendar áreas para aumentar o seu empreendimento. Essa questão de produtos alternativos, é interessante porém é muito difícil. Geralmente esses mercados são fechados e as empresas que embalam e distribuem tem seus fornecedores. Tudo passa a ser muito simples, desde que haja um contrato de fornecimento e de pagamento da produção e que esse valor, viabilize o negócio. abraço ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] DANIEL MACEDO18 de julho de 2019 10:44 Sem dúvida, excelente análise. Ter Escala é fundamental. E vale para a maioria das atividades. E leva à concentração de capitais nas empresas produtoras e distribuidoras. Concentra também poder. Precisaremos resolver isto nos próximos anos. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de julho de 2019 20:28 Fernando Gonçalves, o novo que se nos aparece sempre dá medo e é difícil no início, em tudo na vida. Mas arrendar a terra acaba com a atividade produtiva, o produtor vai viver de renda? É mais difícil ainda. Além de frutas e outras coisas, abre-se hoje um mercado interessante, com apoio tecnológico da Embrapa, que é o plantio dos pulses (lentilha, grão-de-bico, feijão caupi, outros grãos etc.) para exportar para a Índia e Paquistão. Pense nisso, se ficar no "é difícil" não vai acontecer nada... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Anônimo19 de julho de 2019 14:42 Caro Richard, excelente artigo. Parabéns Amador Florence ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Agrotécnica19 de julho de 2019 16:47 Gostei, parabéns. Gerência Agrotécnica ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 15 de julho de 2019 Outrora – solidão – descaminhos [Florence] Carlos Eduardo Florence * Por ser todo só outono, como os deuses preferem, em rubro e afeto, até o próprio poente afinado em lá sustenido não saberia como os sonhos se quedariam suaves aguardando o orvalho se desmanchar em motivos sóbrios. Os pequenos descaminhos enfeitaram-se de melancolia, embora as parábolas e os desejos fossem justificados. No contexto caberia a pergunta impertinente, mas coerente, se a lógica da razão poderia ter sido recebida entre uma desavença inútil e assexuada ou seria oportunismo do desvario? Estas questões eternas prepararam sempre as orgias e os cantos das calindas e dos odeneus. As coisas simples não carecem de respostas ou explicações para a alegria dos despautérios saudáveis poder se perder para sempre no inexplicável ou, por osmose, desfazer-se em métricas, quando não brota alvissareira meticulosamente garimpada entre melindres imaturos, colibris mágicos e dúvidas metafísicas. Por atavismo, é questão pura de pragmatismo e método, tanto assim que a vida se deu do nada, por mero susto ou descuido e se espargiu alvissareira imbuída de milagres sem remorsos ou provérbios. Tais versículos do testamento foram distribuídos por determinações dos odeneus sobre as angústias robustas para entusiasmar a insanidade alegre das calindas esbeltas chegando ao irracional destino. Preocupadas então com o porvir galopando para alcançar o futuro desnorteado e contraditório, não restava nada às calindas, desinibidas, abrirem nos cipoais das dúvidas às pequenas trilhas entre os prováveis e os impossíveis. Confirmou-se, aos odeneus, salvo engano, que mesmo de longe e apesar dos gestos delicados, a beleza não passava de uma camélia despretensiosa, sem maiores desejos do que ser inodora e beijada pela brisa. Portanto, neste devaneio, entrelaçado somente a duas ansiedades impertinentes e uma metáfora inconsequente, o azul, que nascera da esperança fecundada pelo imponderável, se vestiu calmo de destino, desapegou sem atritos dos preconceitos e rebeldias, se dispôs despreocupado a transcender, com toda euforia que possuía, o talvez e, em sinergia com dois pintassilgos, a excitar as calindas antes das bacanais. Ai, por mais paradoxal que se apresentasse, foram exatamente as reminiscências das mitologias que se puseram a comandar o cosmos, pois os valores presentes continham insinuações de que os menestréis embalariam unicamente melodias lúdicas, externando fantasias mimosas para se derramarem pelos seios das virgens calindas. Estes caprichos delicados alimentam os caminhos dos sonhos e a libido das libélulas, dos odeneus e das calindas, para enfeitiçarem os aconchegos. Por ser aquele momento de extrema rebeldia, mas apropriado, os versos eram alexandrinos e os desejos sexuais aflorados para atenderem as ansiedades. Portanto, sem delongas, chegaria o momento angustiante de se oferecer em fá maior as sonatas dodecafônicas ao destino ou as gaivotas não cumpririam suas tarefas de espargirem mansos os anseios remanescentes sobre as ondas mais revoltas clamando para serem espumadas. A natureza tem estas suas exigências, conflitos e místicas inabaláveis, que só o além e o inconsciente acarinham sem explicação, mas com afeto. Poderia parecer com isto alguma incongruência, mas o contraditório pairava entre o desconhecido e a aurora deixando um sabor suave de demência descer tranquilo sobre o imponderável, pois as hipóteses mais irresponsáveis teriam de ser expostas ao acaso para quem tentasse, inutilmente, conciliar as sobras de liberdade com o amor e o desejo. Por coincidência, lembrou-se que os sonhos e delírios que o infinito roubara fora na intenção de esconder a tristeza e deixar espargir os êxtases dos afagos libertos das calindas e dos odeneus. Aos deuses não coubera nada mais do que acompanhar. Nestes embalos, um paradoxo intransigente aninhou-se carente à nostalgia, sem abuso, entretanto, mas deixou-se enternecer pela forma dolente como os sinos brincavam metódicos para determinarem os tempos, os nascimentos e os fins. Então, os apaixonados se desfizeram das melancolias, os pássaros se acalantaram nos remotos cantos dos encantos dos seus cantos e até ai nada de novo, salvo que o rumor da saudade suave foi enfeitiçado procurando somente esquecer os anseios e as solidões. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com/2019/07/ outrora-solidao-descaminhos-porser-todo.html . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Florence, literatura Nenhum comentário: domingo, 14 de julho de 2019 Os procuradores de dinheiro [lava]Fernando Brito * O que se revela, hoje, na Folha, com a transcrição dos diálogos entre o coordenador da “Força Tarefa” da Lava Jato, seus colegas, o juiz Sérgio Moro e o então procurador geral da República, Rodrigo Janot não é apenas a mais grossa “picaretagem” para ganhar (muito) dinheiro às custas do serviço público pelo qual já eram regiamente remunerados. É crime. Embora uma “cambalhota” flexibilize a proibição de outras atividades a juízes e promotores, admitindo a participação “esporádica” remunerada em palestras, não é dito que se trata. São os planos de montagem de uma estrutura profissional – e semi-clandestina, porque formalmente em nome de suas mulheres – para ganhar uma bolada de dinheiro explorando o prestígio alcançado com a Operação, isto é, com o exercício de suas funções. Prestígio, claro, que crescia com a produção de fatos bombásticos e sua repercussão na imprensa. A descrição da Folha não poderia ser mais explícita: A ideia de criar uma empresa de eventos para aproveitar a repercussão da Lava Jato foi manifestada por Deltan em dezembro de 2018 em um diálogo com a mulher dele. No mesmo mês, o procurador e o colega dele na força-tarefa da Lava Jato Roberson Pozzobon criaram um grupo de mensagens específico para discutir o tema, com a participação das esposas deles: “Antes de darmos passos para abrir empresa, teríamos que ter um plano de negócios e ter claras as expectativas em relação a cada um. Para ter plano de negócios, seria bom ver os últimos eventos e preço”, afirmou Deltan no chat. Pozzobon respondeu: “Temos que ver se o evento que vale mais a pena é: i) Mais gente, mais barato ii) Menos gente, mais caro. E um formato não exclui o outro”. Após discussões sobre formatos do negócio, em 14 de fevereiro de 2019 Deltan propôs que a empresa fosse aberta em nome das mulheres deles, e que a organização dos eventos ficasse a cargo de Fernanda Cunha, dona da firma Star Palestras e Eventos. A renda da picaretagem não era pequena, segundo Deltan Dallagnol descreve nos diálogos com sua mulher, Fernanda. Cerca de três meses antes de iniciar o grupo para discutir a abertura da empresa, Deltan informou a esposa sobre a lucratividade das palestras apurada até setembro de 2018. “As palestras e aulas já tabeladas neste ano estão dando líquido 232k [R$ 232 mil]. Ótimo… 23 aulas/palestras. Dá uma média de 10k [R$ 10 mil] limpo.” No mês seguinte, o procurador manifestou a expectativa para o fechamento de 2018. “Se tudo der certo nas palestras, vai entrar ainda uns 100k [R$ 100 mil] limpos até o fim do ano. Total líquido das palestras e livros daria uns 400k [R$ 400 mil]. Total de 40 aulas/palestras. Média de 10k limpo”, disse o procurador. Deltan também é generoso, ao propor, em diálogos “de botequim” ao procurador geral Rodrigo Janot palestras a R$ 30 mil de cachê, em junho de 2018. Depois de abordar o curso, ele comentou: “Tava aqui gerenciando msgs e vi que fui direto ao ponto kkkk Tudo bem com Vc? Espero que esteja aproveitando bastante, tomando muita água de coco e dormindo o sono dos justos rs Agora, vou te dizer, Vc faz uma faaaaaaaltaaaaa”. “Oi amigo kkkkkk”, respondeu Janot. “Considero sim mas teremos que falar sobre cache. Grato pela lembra”. Deltan perguntou se o cachê oficial do ex-chefe era de R$ 30 mil e sinalizou que faculdades normalmente “não pagam esse valor”: mas se pedir uns 15k [R$ 15 mil], acho que pagam”. Janot, é bom lembrar, ainda estava (ou parecia estar) no serviço ativo, pois só se aposentou em 25 de abril deste ano. O mesmo com Sérgio Moro, a quem sugere que cobre mais por uma palestra organizada pelo procurador de SP Edilson Mougenot, ao qual está cobrando R$ 5 mil para participar e sugere ao juiz que “poderia pedir bem mais se quisesse, evidentemente, e aposto que pagam”. Deixa claro, também, que a doação de valores altos a instituições de caridade é uma “cobertura” para “valores menores, que reservo para mim”. É, considero, a revelação que mais impacto terá na opinião pública. Nela, não há a “desculpa” que tem sido aceita pela hipocrisia reinante, de que as transgressões éticas e legais se justificariam por “combater a corrupção”. Agora são por dinheiro, mesmo. E muito. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em: http://www.tijolaco.net/blog/os-procuradores-de-dinheiro/ Originalmente publicado na Folha de São Paulo: https://www1.folha.uol.com.br/ poder/2019/07/ deltan-montou-plano-para-lucrar-com-fama-da-lava-jato-apontam-mensagens.shtml . Postado por richardjakubaszko às 09:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de julho de 2019 A reforma da Previdência manteve privilégios Richard Jakubaszko Está na Constituição que nenhum servidor público pode ganhar mais que o Presidente da República. Entretanto, a começar pelos ministros do STF e de todas as instâncias judiciais, muitos ganham salários acima do teto. E vão aposentar-se com salários integrais, incorporando aos seus salários os adicionais de cargo e função, tempo de serviço, auxílio aluguel, auxílio escola etc., etc. Com os deputados e senadores, a mesma coisa. Os privilégios continuam, para os mesmos de sempre. Que reforma é essa? É a reforma de quem votou no capitão para presidente, e continua achando que tem razão. [bolso] . Postado por richardjakubaszko às 17:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, INSS Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de julho de 2019 O planeta B (ou, o bonde sustentável) Richard Jakubaszko Recebo por e-mail, vindo lá da terrinha de além-mar, comentário de Luís Amorim, que por si só é esclarecedor sobre a avaliação das exóticas propostas de "soluções tecnológicas" existentes em cada ponto do planeta para resolver as emissões de gases estufa (GEE). Nós, um grupo de cidadãos preocupados com o nosso planeta, e engenheiros que somos, resolvemos apresentar um modelo de veículo ecológico, movido a biocombustível. O motor desenvolve uma potência de 2 CV, podendo transportar 30 ou mais pessoas. Tem uma boa autonomia e um tempo de carregamento muito inferior a um veículo eléctrico. Não emite gases estufa, pois podemos considerá-lo de Emissões Zero, sendo estas inteiramente recicláveis de forma natural. (os gases dos burros são naturais, ah, ah, ah). Propomos por isso que os Governos do Mundo inteiro comecem a utilizar este veículo que, aliás, utiliza uma tecnologia muito simples e acessível. Assina Grupo de Cidadãos preocupados [bonde]Luís Amorim * * cidadão lusitano, com humor de fina estirpe . Postado por richardjakubaszko às 18:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, CO2, humor Nenhum comentário: terça-feira, 9 de julho de 2019 41 Verdades Inconvenientes sobre a "Nova Economia Energética" Richard Jakubaszko O mundo vive a utopia de uma sustentabilidade a ser construída em cima de delírios, ideais e fantasias baseadas na mística. O artigo abaixo, publicado pela Fundation for Economic Education (Fundação para Educação Econômica) traz os poetas do desiderato ambiental para a dura concretude da realidade comprovada pela matemática, confiram. [greta] Greta Thunberg, a garota sueca gazeteira de aulas lidera a neurose coletiva europeia: não viaja em avião para não emitir mais GEE. Virou moda na Suécia. Apesar de ser autista dizem que escreveu um livro, talvez pelas mãos de seus ricos pais, a ser lançado em breve no Brasil. Caminha célere como candidata ao Nobel da Paz pela sua campanha infantil (mas bem orquestrada) em prol do meio ambiente, sem oferecer qualquer alternativa aos problemas reais de poluição das grandes cidades. 41 Verdades Inconvenientes sobre a "Nova Economia Energética" Mark P. Mills Bill Gates disse que quando se trata de compreender as realidades energéticas “precisamos trazer a matemática para o problema”. Ele está certo. Uma semana não se passa sem que um prefeito, governador, formulador de políticas ou comentarista junte-se à pressa de exigir ou prever um futuro energético inteiramente baseado em energia eólica / solar e baterias, livre da “carga” dos hidrocarbonetos que alimentaram sociedades por séculos. Independentemente da opinião sobre se, ou por que, uma “transformação” de energia é exigida, a física e a economia de energia combinadas com as realidades de escala deixam claro que não há possibilidade de qualquer coisa se assemelhar a uma “nova economia de energia” no previsível futuro. Bill Gates disse que quando se trata de compreender as realidades energéticas "precisamos trazer a matemática para o problema". Ele tem razão. Assim, no meu recente relatório do Manhattan Institute, “A Nova Economia Energética: Um Exercício no Pensamento Mágico”, eu fiz exatamente isso. Aqui, então, há um resumo de algumas das realidades principais da matemática subjacente. (Veja o relatório completo para explicações, documentação e citações.) Realidades Sobre a Escala de Demanda de Energia 1. Os hidrocarbonetos fornecem mais de 80% da energia mundial: se tudo isso estivesse na forma de petróleo, os barris se alinhariam de Washington a Los Angeles, e toda a linha cresceria à altura do Monumento a Washington toda semana. 2. O pequeno declínio de dois pontos percentuais na participação de hidrocarbonetos no consumo mundial de energia implicou mais de US$ 2 trilhões em gastos globais cumulativos com alternativas nesse período; a energia solar e eólica hoje fornecem menos de 2% da energia global. 3. Quando os quatro bilhões de pessoas pobres do mundo aumentam o consumo de energia para apenas um terço do nível per capita da Europa, a demanda global aumenta em um montante igual ao dobro do consumo total dos EUA. 4. Um crescimento de 100x no número de veículos elétricos (VE) para 400 milhões nas estradas até 2040 desalojaria 5% da demanda mundial de petróleo. 5. A energia renovável teria que se expandir 90 vezes para substituir os hidrocarbonetos globais em duas décadas. Demorou meio século para que a produção mundial de petróleo expandisse “apenas” dez vezes. 6. A substituição da geração elétrica baseada em hidrocarbonetos dos EUA nos próximos 30 anos exigiria um programa de construção que construísse a rede a uma taxa 14 vezes maior do que em qualquer outro período da história. 7. A eliminação de hidrocarbonetos para produzir eletricidade nos Estados Unidos (impossível em breve, inviável por décadas) deixaria intactos 70% do uso de hidrocarbonetos nos EUA - a América usa 16% da energia mundial. 8. A eficiência aumenta a demanda de energia tornando os produtos e serviços mais baratos: desde 1990, a eficiência energética global melhorou em 33%, a economia cresceu 80% e o consumo global de energia aumentou 40%. 9. A eficiência aumenta a demanda de energia: desde 1995, o uso de combustível de aviação / milha / passageiro caiu 70%, o tráfego aéreo aumentou mais de 10 vezes e o consumo de combustível de aviação global aumentou mais de 50%. 10. A eficiência aumenta a demanda de energia: desde 1995, a energia usada por byte caiu cerca de 10 mil vezes, mas o tráfego global de dados aumentou cerca de um milhão de vezes; a eletricidade global usada para computação subiu. 11. Desde 1995, o uso mundial de energia aumentou em 50%, o que equivale a somar a demanda total de dois Estados Unidos. 12. Por segurança e confiabilidade, uma média de dois meses de demanda nacional por hidrocarbonetos está armazenada a qualquer momento. Hoje, apenas duas horas de demanda nacional de eletricidade podem ser armazenadas em todas as baterias em escala pública, além de todas as baterias em um milhão de carros elétricos nos Estados Unidos. 13. As baterias produzidas anualmente pela Tesla Gigafactory (a maior fábrica de baterias do mundo) podem armazenar três minutos de demanda anual dos EUA. 14. Para produzir baterias suficientes para armazenar dois dias de demanda de eletricidade nos EUA, seriam necessários 1.000 anos de produção pela Gigafactory (a maior fábrica de baterias do mundo). 15. Cada US$ 1 bilhão em aeronaves produzidas leva a cerca de US$ 5 bilhões em combustível de aviação consumidos ao longo de duas décadas para operá-los. Os gastos globais com novos jatos são de mais de US$ 50 bilhões por ano - e crescentes. 16. Cada US $ 1 bilhão gasto em data centers gera US$ 7 bilhões em eletricidade consumida em duas décadas. O gasto global em data centers é de mais de US$ 100 bilhões por ano - e está aumentando. Realidades sobre economia de energia 17. Em um período de 30 anos, US$ 1 milhão em energia solar ou eólica produz 40 milhões e 55 milhões de kWh respectivamente: US$ 1 milhão em xisto produz gás natural suficiente para gerar 300 milhões de kWh em 30 anos. 18. Custa aproximadamente o mesmo construir um poço de xisto ou duas turbinas eólicas: a última, combinada, produz 0,7 barris de petróleo (energia equivalente) por hora, a plataforma de xisto tem em média 10 barris de petróleo por hora. 19. Custa menos de US$ 0,50 armazenar o barril de petróleo, ou seu equivalente em gás natural, mas custa US$ 200 para armazenar a energia equivalente de um barril de petróleo em baterias. 20. Os modelos de custos para energia eólica e solar assumem, respectivamente, 41% e 29% de fatores de capacidade (ou seja, com que frequência produzem eletricidade). Dados do mundo real revelam até dez pontos percentuais a menos para ambos. Isso significa US$ 3 milhões a menos de energia produzida do que se supõe ao longo de 20 anos de vida de uma turbina eólica de 2 MW e US$ 3 milhões. 21. A fim de compensar a produção eólica / solar episódica, as empresas norte-americanas estão usando motores alternativos de queima de óleo e gás (grandes motores diesel semelhantes a navios de cruzeiro); três vezes mais foram adicionados à rede desde 2000, como nos 50 anos anteriores. 22. Os fatores de capacidade de parques eólicos melhoraram em cerca de 0,7% ao ano; Esse pequeno ganho vem principalmente da redução do número de turbinas por acre, levando a um aumento de 50% na média de terra usada para produzir um vento-quilowatt-hora. 23. Mais de 90% da eletricidade dos Estados Unidos e 99% da energia usada no transporte vêm de fontes que podem fornecer energia facilmente à economia sempre que o mercado exigir. 24. Máquinas eólicas e solares produzem energia em média de 25% a 30% do tempo, e somente quando a natureza permite. Usinas convencionais podem operar quase continuamente e estão disponíveis quando necessário. 25. A revolução do xisto colapsou os preços do gás natural e do carvão, os dois combustíveis que produzem 70% da eletricidade dos EUA. Mas as tarifas elétricas não diminuíram, aumentando em 20% desde 2008. Os subsídios diretos e indiretos para a energia solar e eólica consumiram essas economias. Física de Energia... Realidades Inconvenientes 26. Políticos e especialistas gostam de invocar a linguagem “moonshot”. Mas transformar a economia de energia não é como colocar algumas pessoas na lua algumas vezes. É como colocar toda a humanidade na lua - permanentemente. 27. O clichê comum: uma ruptura na tecnologia de energia ecoará a ruptura da tecnologia digital. Mas as máquinas produtoras de informação e as máquinas produtoras de energia envolvem física profundamente diferente; o clichê é mais tolo do que comparar maçãs com bolas de boliche. 28. Se a energia solar fosse dimensionada como a tecnologia informática, um único painel solar do tamanho de um selo postal alimentaria o Empire State Building. Isso só acontece em histórias em quadrinhos. 29. Se as baterias fossem dimensionadas como tecnologia digital, uma bateria do tamanho de um livro, que custasse três centavos, poderia alimentar um jato para a Ásia. Isso só acontece em histórias em quadrinhos. Os VEs que usam baterias chinesas criarão mais dióxido de carbono do que economizam substituindo os motores de queima de óleo. 30. Se os motores de combustão fossem dimensionados como computadores, um motor de carro encolheria ao tamanho de uma formiga e produziria mil vezes mais potência; os motores reais do tamanho de formigas produzem 100.000 vezes menos energia. 31. Nenhum ganho digital de 10x existe para a tecnologia solar. O limite de física para células solares (o limite Shockley-Queisser) é uma conversão máxima de cerca de 33% dos fótons em elétrons; as células comerciais hoje estão em 26%. 32. Nenhum ganho de 10x semelhante ao digital existe para a tecnologia de vento. O limite de física para turbinas eólicas (o limite de Betz) é uma captura máxima de 60% da energia no ar em movimento; as turbinas comerciais atingem 45%. 33. Nenhum ganho digital de 10x existe para baterias: a energia máxima teórica em um quilo de óleo é 1.500% maior que a energia máxima teórica na melhor libra de produtos químicos para baterias. 34. São necessárias cerca de 60 libras de baterias para armazenar o equivalente de energia de um quilo de hidrocarbonetos. 35. Pelo menos 100 libras de materiais são extraídos, movidos e processados ​​para cada quilo de bateria fabricada. 36. Armazenar o equivalente de energia de um barril de petróleo, que pesa 300 libras, requer 20.000 libras de baterias de Tesla (valor de US$ 200.000). 37. Transportar o equivalente de energia do combustível de aviação usado por uma aeronave que voa para a Ásia exigiria US$ 60 milhões em baterias do tipo Tesla pesando cinco vezes mais do que a aeronave. 38. Leva a energia equivalente a 100 barris de petróleo para fabricar uma quantidade de baterias que podem armazenar o equivalente de energia de um único barril de petróleo. 39. Uma rede centrada na bateria e um mundo de carros significam a mineração de gigatons a mais da terra para acessar lítio, cobre, níquel, grafite, terras raras, cobalto etc., - e usando milhões de toneladas de petróleo e carvão na mineração e na fabricação metais e concreto. 40. A China domina a produção global de baterias, com a sua rede a 70% movida a carvão: os VEs que usam baterias chinesas vão criar mais dióxido de carbono do que poupados, substituindo os motores de queima de óleo. 41. Não se deve mais usar helicópteros para viagens regulares transatlânticas - factíveis com logística elaboradamente cara - do que empregar um reator nuclear para alimentar um trem ou sistemas fotovoltaicos para alimentar uma nação. https://fee.org/articles/41-inconvenient-truths-on-the-new-energy-economy/? utm_source=zapier&fbclid= IwAR2c28XxbHIOEAGLkDQna_jgFEF9FCHhv2xvVHr3tEa9v2V3wVdu-wAT_xQ . Postado por richardjakubaszko às 19:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, energia elétrica, Petróleo, poluição, sustentabilidade Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de julho de 2019 Falar de fascismo no Brasil Vladimir Safatle * [antifascismo] Há o medo de certas palavras. Esse medo vem na maneira com que tentamos, até o limite, não utilizá-las. Porque seu uso acende alertas vermelhos, nos quebra a letargia de sentir que, por mais que nossa situação atual seja complicada, a vida corre. E corre com um correr de quem acaba por acertar seu passo, abaixar os gritos. Bem, não há palavra que nos leve mais a temer seu uso do que "fascismo". No entanto, é ela que se ouve de forma cada vez mais insistente quando se é questão da situação brasileira atual. Coloquemos então, de maneira direita e simples, uma questão que vários de nós já colocou a si mesmo: Estaria o Brasil caminhando para o fascismo? Esta questão não se ouve apenas no Brasil. Ela se ouve na Itália, na Hungria, na Polônia, nas Filipinas. Esta confluência de semblantes perplexos a fazer o tour do mundo não é mero acaso. Ela indica uma fenda global que parece paulatinamente crescer, fenda por onde passaria a emergência de novas formas de governo com traços claramente fascistas. Mas não seriam tais governos simplesmente "populistas"? Não é assim que se diz hoje, "governos populistas de direita"? Sim, é assim que se diz. Mas e se este uso extensivo do termo "populismo" fosse, na verdade, uma forma de não chamar de gato um gato? Pois talvez os chamamos de "populistas" para não dizer o que eles realmente são: governos nos quais uma certa concepção de 'estado total', uma forma explícita de implosão de qualquer possibilidade de solidariedade social com grupos historicamente vulneráveis, uma noção paranoica de nação e o culto da violência são a verdadeira tônica. Mas seria isto exatamente "fascismo"? E por que não falar em "populismo", neste caso? Lembremos como o uso extensivo da noção de "populismo" voltou. Há pelo menos dez anos havia ficado claro que a política mundial tendia a se deslocar para os extremos. A incapacidade de responder ao processo de degradação social provocado pela crise econômica de 2008, ou seja, a inanidade das políticas neoliberais diante da crise e sua partilha, em maior ou menor grau, por todos os principais atores políticos, provocara uma desidentificação tal com o poder instituído, uma frustração tal daqueles que um dia acreditaram nas sereias da globalização, que o fortalecimento dos extremos era uma tendência irresistível. A democracia liberal havia tocado seu limite. Pois o problema não era apenas econômico, ele era principalmente político. Não havia espaço no campo político para ações e discursos de ruptura clara com a ordem econômica responsável pela pauperização de camadas cada vez maiores da população. Diante de um desejo de recusa forte dos limites de nossa vida institucional, criou-se essa palavra mágica que faz tudo o que coloca em questão os sistemas de paralisias e acordos da democracia liberal parlamentar parecer "irracional", "emotivo", "fruto de frustrações", "convite a regressões atávicas", ou seja, "populista". Ainda de quebra, o termo permitia juntar os extremos, falar de um populismo de direita e de um populismo de esquerda, anulando com isto os dois polos, fazendo-os operar em uma balança de equivalências. Como se, no fundo, existisse apenas a "democracia" que conhecemos e os "populismos". Mas era claro que as diferenças entre os polos eram profundas. À direita, via-se uma crítica à pauperização social que colocava a conta da catástrofe nas costas dos mais desfavorecidos, a saber, os imigrantes espoliados por relações de trabalhos sub-humanas, os refugiados vítimas das consequências das intervenções imperialistas em regiões de conflito perene, como o Oriente Médio. Quando não havia grandes levas de imigrantes, via-se a mobilização das clivagens originárias de raça e de gênero, em uma reedição de estratégias cuja ressonância fascista era evidente. À direita, via-se ainda todo o imaginário a respeito da fronteira, da imunidade do corpo social, da invasão, do contágio retornar diretamente dos discursos mais inflamados de Goebbels. Ou seja, não havia proximidade alguma entre os polos. Mas estávamos diante de uma prática de "normalização" da extrema-direita e recuperar a tópica do "populismo" vinha mesmo a calhar. Porque recusar sua normalização acabaria por levar toda a força anti-institucional ao outro polo e com isto produzir uma ruptura sem negociação com a ordem econômica atual. Mas nada disto respondeu à pergunta colocada no início deste artigo, a saber, estaria o Brasil caminhando para o fascismo? Talvez fosse o caso de levantar alguns traços que têm a força de falar por si mesmos. Quando o jurista nazista Carl Schmitt procurou explicar o que era o Estado total fascista, ele tomou o cuidado de estabelecer uma distinção. Segundo ele, nós conheceríamos uma forma de Estado total no interior das democracias parlamentares. Trata-se desse Estado que ouve todos os lados da sociedade, que está presente em todos os conflitos sociais e que produz estruturas de mediação e de legislação em todas as esferas da vida social. Ele procura dar conta dos conflitos trabalhistas, dos problemas de desigualdade, da violência específica contra grupos vulneráveis, entre outros. O Estado está assim, em todos os lugares. Ele não pode pairar acima da sociedade e decidir, pois é apenas a emulação dos conflitos sociais. Contra isto, dirá Schmitt, precisamos de outro Estado total. Mas sua função será diferente: ele deverá usar toda sua força para despolitizar a sociedade, impedir que as escolas sejam focos de sedição e formação, impedir que os trabalhadores pressionem seus patrões através de obrigações legais, usar a força policial para impedir greves, paralisias, ocupações. Assim, pode-se garantir a única liberdade real, a saber, a "liberdade de empreender" (que é sempre uma liberdade para alguns, ou melhor, para os de sempre). Este era o Estado total fascista. Por outro lado, nesse Estado, um dos poucos princípios liberais que qualquer democracia real deveria preservar, a saber, a possibilidade de que indivíduos sempre terão, independente de quem são ou do que fizeram, de se defenderem do Estado quando julgados, não existia. Pois essa possibilidade exige inviolabilidade do sistema de defesa (em bom português, meu advogado de defesa não pode ser grampeado [NR] pelo juiz), exige desinteresse da parte dos julgadores (mais uma vez, em bom português, se sou candidato a presidente, o juiz que julga meu caso não pode me prender porque tem um projeto pessoal de poder e quer ser ele o próprio presidente). Por fim, e esta era uma compreensão precisa de Franz Neumann, o Estado nazista não governa. Ele é uma associação instável entre grupos que estão em conflito contínuo. Mas esse conflito é uma forma de perpetuar o "movimento", já que ele permite ao governo entrar em conflito contínuo com o Estado, dizer sempre que nosso grande projeto não está a ser implementado porque forças obscuras estão agindo dentro do Estado para impedir nossa grande redenção. O estado nazista é uma crise permanente elevada à condição de governo. A única coisa que tenho a dizer é: junte os pontos e diga se a cena não lhe parece demasiado familiar. [NR] Grampear: fazer escutas telefónicas clandestinas. [*] Professor de Filosofia na Universidade de S. Paulo. O original encontra-se em https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/03/opinion/ 1562176410_719446.html . Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Filosofia, Nazismo, política Um comentário: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO18 de julho de 2019 11:25 Nós damos nomes à tudo. Todavia os nomes dados tendem a beneficiar quem nomeia. Na política os nomes ensejam posições. Para meu adversário dou nomes que o tornem negativo. Ele faz o mesmo comigo. Por isso os nomes dados aos modelos, sistemas e tendências políticas não refletem o que realmente são ou foram, mas aquilo que convém a quem nomeou. A gente também pode nomear a si próprio e neste caso nos damos um nome que nos posicione bem, que convenha ao momento, à circunstância, ao objetivo a ser perseguido e alcançado. Os outros não aceitam isto passivamente. Reagem. Reação que não é apenas dos políticos, das lideranças, dos estrategistas, mas também e muito das pessoas em geral. Gostamos de julgar e dar nomes e apelidos. Principalmente os jocosos, os que humilham. E o mesmo vale para os nomes e movimentos de agremiações políticas. Eu já fui chamado de nazista pelo dono e diretor do Estadão e por comunista por diretores de uma multinacional. Todavia, como filho de mãe russa, avós e tios que sofreram na mão do regime stalinista, sempre fui avesso ao comunismo. E como meu tio russo foi preso num campo de concentração alemão também me tornei inimigo do nazistas alemães. Por que me chamaram de nazista e de comunista? Por que minhas ideias e posições contrariavam as deles. Apenas isto. Mal me conheciam. Sei que meus parentes nada fizeram para merecer o que sofreram nas mãos de nazistas e de comunistas, mas sei que estavam posicionados, mesmo sem querer, em função das circunstâncias, do lado oposto aos interesses comunistas e nazistas daquela época e por isso sofreram o que sofreram. Para eles, o melhor do mundo eram os americanos, pois eram o símbolo da liberdade e de oportunidade de bom viver. Quando foram para os EUA perceberam que não era aquilo que haviam pensado. Descobriram que as circunstâncias são maiores que o homem, que aquilo que o pode o homem e que os nomes por si só não significam nada se não tiverem ligados a uma circunstância, a motivos, a objetivos. Então eles ganham força e influenciam as pessoas para isto ou para aquilo. Acho que o que há no Brasil no momento é apenas um choque de realidade. A população logo perceberá que heróis não existem e que a melhora de sua condição social depende apenas delas. Acho que saímos dessa logo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 6 de julho de 2019 Lula mostra como fazer uma verdadeira reforma da Previdência Richard Jakubaszko Lula, na entrevista, critica a reforma da previdência, e comenta sobre seus malefícios ao povo e aos aposentados futuros. Cada um que julgue a verdade em que acredita. . Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Lula, Reforma da Previdência Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de julho de 2019 Moro, pode cantar: "Meu mundo caiu" Richard Jakubaszko Com dedicatória especial ao ex-juiz e agora futuro ex-ministro, recomendo cantar o sucesso de Maysa, "Meu mundo caiu". Melhor reconhecer, perdeu. Não sabe a letra? Então ouça, é inspirador, além de genial: O drama disso tudo é que um inocente ainda está preso por causa de toda essa vergonha monstruosa provocada pelos políticos e pelo judiciário. O Brasil tem jeito? Só o povo pode consertar isso, pelo voto. [moro] . Postado por richardjakubaszko às 13:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Eleições 2018, golpe, humor, Justiça, Lava Jato, Lula 4 comentários: 1. [Captura] Emerson5 de julho de 2019 14:58 Richard, nessa estamos em polos opostos, tanto no que diz respeito ao ex-presidente como no que diz respeito ao ex-juiz e atual ministro. Em tempo: anulei meu voto no 2º turno. Nunca votei no PT e nem por pesadelo votaria no deputado do baixo clero que foi eleito Presidente. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de julho de 2019 15:57 Ainda bem que estamos numa democracia (ainda...). Mas todo esse imbróglio prova que Lula foi julgado de forma parcial, e os autos já analisados por inúmeros e respeitados juristas indicam a inocência dele. O ex-juiz, como demonstra a Folha SP hoje, mente ao tentar acusar as mensagens como adulteradas: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/ moro-e-aplaudido-de-pe-por-empresarios-em-sp-e-volta-a-minimizar-teor-de-mensagens.shtml A FSPaulo relata que seus repórteres encontraram no material do Intercept até mesmo mensagens que eles próprios trocaram com procuradores, e que nada indica que o material tenha sido adulterado. Outra coisa, as mensagens não foram hackeadas, como acusa Moro. Cada vez fica mais claro que foi um membro do grupo deles que vazou as conversas. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] DANIEL MACEDO5 de julho de 2019 17:54 A meu ver O Juiz Moro e os procuradores exorbitaram. Contudo, os erros cometidos não isentam o presidente Lula. Os depoimentos dos empresários, que também foram presos, são suficientes para provar a responsabilidade do Presidente em relação às negociatas espúrias. É sabido por quem conhece a política e a administração pública que o alto escalão não age diretamente, não põe a mão na massa, mas orienta as ações. Por isso, é raro que os presidentes e governadores seja pegos através de provas diretas, pois agem indiretamente. Nem por isto deixam de ter responsabilidade. A meu ver o Lula e o alto escalão petista traiu o ideal que formou o partido. Partido que foi formado por milhares de pessoas sérias, idealistas e honestas. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de julho de 2019 19:36 Eu não sou petista, como vc sabe, mas vc sempre foi petista. Deixou de ser? As delações foram direcionadas, isso não ficou claro pra vc? Outra coisa, delação deve ter provas, e não vi provas na delação o Leo Pinheiro, como agora de comprova, ele mentiu. Ou mentiu antes, nas primeiras vezes, quando inocentou Lula, ou mentiu depois, quando fez delação pra se ver livre da prisão, pois foi pressionado pelos procuradores. Delação, como está na Lei, não é prova. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 4 de julho de 2019 Argentinos reclamam e criticam sobre futebol e Justiça Richard Jakubaszko Ontem e hoje o que vimos foi os hermanos botando bronca no trovão. No futebol, reclamaram de 2 (???) pênaltis. Sendo bonzinhos, poderíamos até admitir a dúvida sobre um pênalti, mas o outro, façam o favor, né? Reclamem com o VAR... De todo modo a blogosfera brasileira não perdeu o humor e respondeu à altura, neste meme enviado pelo jornalista Delfino Araújo. Ao mesmo tempo, outro hermano, o Papa Francisco, também deu bronca nos juízes, mas outro tipo de juiz, e por isso mostro a bronca do papito, em vídeo a seguir: [argentinos] Papa Francisco: “os juízes devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade”. . Postado por richardjakubaszko às 17:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, Justiça, Papa Francisco, política Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de julho de 2019 Selênio é realmente benéfico à saúde? Walter Casarin * [selenio] O selênio (Se) não é um nutriente de plantas, mas é essencial em muitas funções fisiológicas em humanos e animais. Como é obtido principalmente a partir dos alimentos, seu acúmulo nas plantas tem impactos na saúde humana. É um micronutriente que desempenha um papel fundamental em todo o corpo. Intracelularmente, tem um efeito antioxidante por estar envolvido no metabolismo de radicais livres e outras substâncias produzidas pela oxidação lipídica no nível das membranas celulares. Também desempenha um papel no metabolismo do fígado e contribui para a manutenção dos músculos esqueléticos e cardíacos e dos espermatozoides. O selênio (símbolo Se na Tabela Periódica dos elementos químicos) é um micronutriente, isto é, o corpo só precisa dele em quantidades muito pequenas. No organismo, está ligado a diferentes proteínas e, principalmente, armazenado nos músculos. Entra na estrutura de várias enzimas antioxidantes: glutationa peroxidases e tioredoxina redutase. Essas enzimas ajudam a neutralizar o excesso de radicais livres presentes no organismo, que aceleram o envelhecimento celular e promovem a ocorrência de diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares. A tioredoxina redutase pode regenerar as vitaminas C e E, que também possuem ação antioxidante. É, enfim, um modulador nas respostas imunológicas, principalmente antivirais, e antiinflamatórias. Participa na desintoxicação de certos compostos tóxicos, metais pesados ​​e xenobióticos (moléculas estranhas). Uma outra função importante é seu envolvimento no metabolismo da tiroide. É comum encontrar, no Brasil, a recomendação de 55 micrograma (mcg) de selênio por dia. O limite máximo de ingestão é de 400 mcg de Se/dia. Na França, a dieta recomendada é proporcional ao peso corporal. A dose é fixada para crianças a 1 μg por quilo de peso por dia. Para adultos (mulheres e homens), é fixado em 70 μg por dia. Em pessoas com mais de 75 anos de idade, a ingestão recomendada é de 80 μg por dia, levando-se em conta o aumento do estresse oxidativo com o avanço da idade e a manutenção do bom funcionamento do sistema imunológico. As necessidades exatas de selênio dos idosos são pouco conhecidas e os consumos dietéticos atualmente recomendados são derivados dos adultos jovens. No entanto, suspeita-se que uma dieta pobre em selênio represente risco de anemia em idosos. Portanto, é essencial que as pessoas mais velhas assegurem que tenham uma dieta suficientemente alta em selênio. Em atletas que treinam intensivamente, um suplemento de 10 a 30 μg por dia, proporcional ao gasto energético, é proposto levando-se em conta os fenômenos oxidativos causados ​​pelo trabalho muscular. Os alimentos mais ricos em selênio são peixes e frutos do mar, e depois vêm carne, ovos, leguminosas, grãos integrais e nozes. A levedura de cerveja pode suplementar as contribuições. Por exemplo: 50 g de atum enlatado (meia lata) + 1 ovo + 50 g de lentilhas cozidas (duas colheres de sopa) = 100% da dose recomendada para uma pessoa que pesa 60 quilos. O teor de selênio dos grãos e vegetais depende diretamente do conteúdo desse micronutrientes nos solos onde são cultivados. Da mesma forma, o conteúdo de alimentos de origem animal varia de acordo com o da alimentação animal. O campeão de selênio é a castanha-do-pará, pois uma só porcão fornece a dose diária recomendada. Bastam cinco gramas da castanha para obter aproximadamente 95 mcg de selênio. Além disso, a castanha-do-pará contém uma boa quantidade de vitamina E cuja atividade antioxidante é adicionada à do selênio. Aliás, os cientistas descobriram que as concentrações do mineral nas amêndoas de castanha-do-pará variaram muito entre as regiões produtoras do País. Aquelas coletadas no Amazonas e no Amapá, por exemplo, apresentaram cerca de 30 vezes mais Se do que as oriundas do Mato Grosso e Acre. A essencialidade do selênio foi descoberta com a doença de Keshan, uma forma de insuficiência cardíaca ligada à deficiência desse micronutriente. Essa cardiomiopatia pode levar à morte na ausência de suplementação de selênio. Estudos de observação sugerem um efeito protetor do selênio contra o câncer, o que poderia ser explicado por seus efeitos antioxidantes e modulatórios. A síntese de vários estudos mostrou uma redução de 31% no risco de câncer (33% para câncer de bexiga, 22% para câncer de próstata em homens) e 45% para mortes por câncer. Essa comparação é feita entre os maiores consumidores de selênio em comparação com os consumidores mais baixos1. A deficiência de selênio pode ser devido à ingestão insuficiente, podendo resultar em arritmia cardíaca, menor resistência a infecções, fraqueza muscular, anemia, osteoartrite. Associada a uma deficiência de iodo, pode levar ao hipotireoidismo (deficiência nos hormônios tireoidianos). Em princípio, a deficiência de selênio só ocorre nos seguintes casos: • em pessoas cujos alimentos principais vêm de áreas com solos pobres em selênio; • em pessoas com nutrição parenteral não enriquecida com selênio por períodos prolongados; • em pessoas com doenças intestinais graves, como doença de Crohn ou colite ulcerativa. É comumente divulgado que o consumo de uma castanha por dia ajuda a combater doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer e obesidade. Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, comprovou que a ingestão diária de duas castanhas eleva em cerca de 65% o teor de selênio no sangue, mas alertou sobre os problemas com a toxidade desse mineral. Outro estudo da USP, que ganhou o prêmio Jovem Cientista do CNPq em 2015, também comprovou efeitos benéficos do selênio, nesse caso, contra o mal de Alzheimer. De uma maneira geral, os nutricionistas brasileiros recomendam a ingestão de uma única castanha por dia, mas também alertam que quantidades elevadas do mineral podem provocar intoxicação por selênio, ou selenose, causadora de perda de cabelo, fadiga, fraqueza das unhas, lesões na pele e problemas gastrointestinais. No Brasil é estabelecida uma dose limite de segurança de 400 mcg por dia. Essa dose incluiu todas as ingestões, alimentos, água potável ou suplementos alimentares. 1. G. Dennert & al. Selenium for preventing cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2011; 11 (5): CD005195. . Postado por richardjakubaszko às 15:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de julho de 2019 Memes bolsonarianos Richard Jakubaszko A coisa tá feia neste país. Memes é que são a comunicação entre as pessoas através do zap. O resto, ou o todo, não parece importar aos zapistas, o que vale é capturar um sorriso imaginado em outros celulares. Então, tomem memes, vale até reencaminhar. [bolso] [bolso] [bolsonaro] [bolso] [bolso] Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, política Nenhum comentário: domingo, 30 de junho de 2019 A delação que saiu a fórceps e a dinheiro Fernando Brito * [Lula] As negociações do acordo de delação de Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS condenado a 16 anos de prisão, travaram por causa do modo como o empreiteiro narrou dois episódios envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A freada ocorre no momento em que OAS e Odebrecht disputam uma corrida para selar o acordo de delação. Segundo Pinheiro, as obras que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP) foram uma forma de a empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido. A abertura da reportagem da Folha (acima) publicada em 1° de março de 2016 ajuda a entender o contexto das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato divulgadas hoje pelo jornal e que mostram como o executivo da empreiteira foi pressionado a mudar os termos de seu depoimento. Em setembro daquele ano, Sérgio Moro manda prender outra vez Léo Pinheiro, que tinha sido posto em liberdade depois de ser revelado que a OAS pagara propina a diretores da Petrobras. A razão da prisão, vê-se agora apenas “cobertura”, era uma “obstrução” de Justiça, em outro caso. No ano seguinte, em abril, finalmente, houve a entrega do “prêmio”: a acusação a Lula. O timing que preocupava tanto Deltan Dallagnol, para que não parecesse recompensa pela incriminação do ex-presidente, foi cumprido: em janeiro, a pena de Pinheiro foi reduzida de 10 anos e 8 meses para 3 anos e 6 meses, em regime semiaberto. A mudança nas delações de Pinheiro gerou até uma estranhíssima ação judicial: Adriano Quadros de Andrade, ex-gerente administrativo da OAS, entrou na Justiça do Trabalho, pedindo que a ele também se pagassem as “recompensas” que a empreiteira deu a outros dirigentes para “adaptarem” suas confissões. Será preciso alguma outra coisa para mostrar que tudo isso foi uma montagem? * jornalista e editor do blog Tijolaço. * Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ a-delacao-que-saiu-a-forceps-e-a-dinheiro/ . Postado por richardjakubaszko às 10:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 29 de junho de 2019 Alimentação pobre em nutrientes causa mais mortes do que se imaginava Richard Jakubaszko Podcast da rádio USP com o professor Alexandre Faisal, pesquisador da faculdade de Medicina, mostra que uma dieta pobre em grãos e cereais causa mais mortes e doenças do que o tabagismo. , Postado por richardjakubaszko às 10:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, Orgânicos, saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de junho de 2019 Ensaios à solidão Richard Jakubaszko [Capa] Raras vezes na vida indiquei publicamente a leitura de livros que li e gostei. Acho quase desnecessário, porque hoje em dia as gerações mais novas são menos afeitas às leituras, pelo menos é o que se comenta desbragadamente em qualquer lugar. Entretanto, rompendo essa quase tradição, comento a seguir sobre um livro (Ensaios à solidão) que me encantou por muitas noites de leitura através de uma prosa peculiar e inteligente, obra do economista Carlos Eduardo Florence, meu amigo, um octogenário recém-adentrado, que se atreveu a escrever seu primeiro romance ambientado alhures, em algum ponto fictício do nosso Nordeste, provavelmente em zona de transição dos biomas do Cerrado com a Caatinga. Florence é um paulista típico, porém mineiro de alma e costumes, que nos apresenta uma profunda crítica social diante das agruras climáticas há séculos sofridas pelos irmãos sertanejos. Não apenas isso, o texto é descritivo, sem diálogos, um estilo literário a que poucos escritores se atrevem a trilhar, o que tornou, provavelmente, tudo mais difícil de ser concretizado. Digo isso porque já escrevi um romance, ainda inédito, com esse estilo de narrativa, e quase abandonei o projeto lá pela metade da obra, tamanhas as dificuldades de passar a emoção das personagens. Mas isso, assim me pareceu, Florence tirou de letra, porque Ensaios à solidão tem emoção de sobra, do início ao fim. Tem amor e ódio, saudades e desprendimentos, sexos e sofrimentos, além de um sentido de humor de fina estirpe na narrativa de seu principal personagem, Cadinho, e de tudo o que ocorreu à volta desse sertanejo quase inquebrantável diante das vicissitudes da seca causticante, esta que é um detalhe da trama, mas foi a alavanca que provocou um turbilhão nas vidas de Cadinho e de sua família. Por algumas semelhanças e aparências Florence lembra o texto e prosa de Graciliano Ramos, mas apenas lembra, sensorialmente, pois não é nem parecido, nem no estilo e nem na prosa, apenas talvez nos vocabulários e nos neologismos, alguns inventados, outros rebuscados de priscas eras, típicos do sertão nordestino, o que me fez visitar o Google, em meia dúzia de situações, para entender a aplicação e pertinência de alguns vocábulos em determinados contextos. Quem sabe por isso Florence provavelmente jamais consiga atingir o grau de romancista famoso, e tenho a certeza, pela sua simplicidade como ser humano, que jamais sonhou com essa projeção. Na leveza do texto de Florence, porém, há um profundo conhecimento da alma humana, seus anseios, desejos e sonhos, ainda que dentro de uma perspectiva simplória de um personagem pobre e analfabeto de letras, porém rico de sentidos humanos, muito próximo de um ser integrado com a natureza, mesmo que do indomável agreste, rústico e perverso diante do clima. Se o título do livro fosse algo como a “Saga de um sertanejo”, poderia explicar de forma sucinta a história simples, bela e dramática, quase uma tragédia grega, poética e cruel, humana e animal, tudo isso ao mesmo tempo, da vida de Cadinho, um sertanejo de alma pura e comportamento humano quiçá desejado por deus, assim com minúscula, conforme grafou Florence em sua obra, pra lá de exótica, porque inventiva, criativa, cadenciada, em prosa e verso, o que me traz a necessidade de recomendar ao leitor do blog esta obra, como síntese desta "crítica literária". As soluções narrativas encontradas pelo autor, do qual desconheço se se baseou em alguma história real, ou se inventou a história toda de cabo a rabo, mas seja ficção ou descrição de fatos devidamente dramatizados, se o drama de Cadinho caísse nas mãos de um Ariano Suassuna seria automaticamente alçado ao panteão de obra prima da literatura nacional. Espero que Florence continue a escrever, deixe a preguiça de lado, apesar de o ato de escrever ser um esporte e atividade de caráter notoriamente solitário, mas vale a pena ao leitor, porque depois a gente comemora e corre pro abraço. Para adquirir a obra: Editora Labrador, com Rosângela pelo fone 11 3641.7446 E-mail: adm@editoralabrador.com.br 351 pg. Preço de capa: R$ 49,90 REF: 9788587740359 - Categoria Romance Mais informações: https://catavento.livreiros.com.br/produto/romance/ ensaios-a-solidao/ . Postado por richardjakubaszko às 15:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Florence, literatura, Suassuna Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de junho de 2019 Bebês lindos em situações diferenciadas Richard Jakubaszko Fofos e lindos, simpáticos, pena que crescem, né? [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] . Postado por richardjakubaszko às 00:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: terça-feira, 25 de junho de 2019 Moro em seus melhores momentos Richard Jakubaszko A blogosfera não perdoa. Moro é candidatíssimo a ser o mais popular Judas de 2020 no próximo sábado de Aleluia. O povo vai malhar... Te prepara Moro, não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar... [moro] [moro] [moro] [Moro] [moro] [moro] [Moro] [Moro] [moro] [Moro] [lava] . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, Lava Jato, política Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de junho de 2019 O que significa o colapso da ‘vaza jato’? Jessé Souza * [Moro] Glenn Greenwald, com sua coragem, mudou a vida da sociedade brasileira contemporânea. Aquilo que só iríamos descobrir quando nada mais importasse, como na ação americana no golpe de 1964, sabemos agora, quando os patifes e eles são muitos ainda estão em plena ação. Muito ainda está por vir, mas todos já sabemos o principal: a Lava Jato, a joia da coroa do moralismo postiço brasileiro, foi para o brejo. Houve “armação política” de servidores públicos, procuradores e juízes, que, por dever de função, deveriam manter-se imparciais. Em resumo: traíram seu país e sua função enquanto servidores públicos para enganar a justiça e a sociedade. São, portanto, objetivamente, criminosos e corruptos. A verdadeira “organização criminosa” estava no Ministério Público (MP) e no âmago do Poder Judiciário. Simples assim. FHC e outros cretinos da mesma laia vão tentar tapar o sol com a peneira. Mas não vai colar. Perdeu, playboy! Isso vale não apenas para Moro e Dallagnol que já morreram em vida, embora ainda não saibam, mas também para boa parte do aparelho judicial-policial brasileiro envolvido na “Vaza Jato”. Para o juiz e o jurista “a ficha ainda não caiu”, mas em breve serão tratados como quem possui uma doença incurável e transmissível. Se não se livrar de Dallagnol, o MP irá ao esgoto com ele. Se não se afastar de Moro, o Judiciário perderá o pouco de legitimidade que ainda lhe resta. Segue pelo mesmo caminho esse pessoal do judicial-policial que quis aproveitar a “boquinha” de ocasião, fazendo o “serviço sujo” para a elite e sua mídia venal de afastar o PT por meios não eleitorais e se apropriando, sem peias, do Estado, das riquezas públicas e do orçamento público. Na outra ponta do “acordo”, os operadores jurídicos ficavam com as sobras do banquete. Tramoias bilionárias, como o fundo da Petrobras, para Dallagnol e sua quadrilha, e cargos políticos, como a vaga no STF, para o “trombadinha da elite do atraso” Sérgio Moro. Alguns irão dizer que é precipitado afirmar isso, visto que eles ainda são poderosos, têm os interesses dos bancos e a Rede Globo ao lado deles, envolvida até o pescoço no esquema criminoso. Bolsonaro ainda é presidente e ele faz parte dessa armação podre, e a elite quer colher os milhões do esquema, este sim, verdadeiramente criminoso. É verdade, não tenho “bola de cristal” e confesso que não sei quanto tempo a farsa ainda vai durar. O que eu sei, no entanto, é que toda ação humana precisa ser justificada moralmente. Pode-se provocar mudanças na realidade exterior, mas sem legitimação moral essas mudanças têm vida curta. Toda a história humana nos ensina isso. Desde 1930 a elite brasileira desenvolveu, com seus intelectuais orgânicos que pautavam a direita e a esquerda, uma concepção de moralidade – da qual eu trato em detalhes no meu livro A elite do atraso: Da escravidão a Bolsonaro – que amesquinha a própria moralidade, ao ponto de abarcar apenas a suposta “corrupção política”. Para os brasileiros, moral deixa de significar, por exemplo, tratar todos com dignidade e ajudar os necessitados, como em todos os países europeus que transformaram a herança cristã em social-democracia, para se resumir ao suposto “escândalo com o dinheiro público”, desde que aplicado seletivamente aos inimigos da elite. A elite de proprietários pode roubar à vontade. Seu roubo “legalizado” passa a ser, inclusive, uma virtude, uma esperteza de negociante. Como a mesma elite possui como aliada a imprensa venal, e, por meio dela, manipula a opinião pública, a “escandalização”, sempre seletiva, é usada como arma de classe apenas contra os candidatos identificados com interesses populares. Assim, a função real dessa pseudomoralidade amesquinhada passa a ser, ao fim e ao cabo, criminalizar a própria soberania popular e tornar palatáveis golpes de Estado sempre que necessários. O esquema pseudomoralista foi utilizado contra Vargas, Jango, Lula e Dilma, ou seja, todos que não entregaram o orçamento do Estado unicamente para o saque da elite via juros extorsivos, isenções fiscais criminosas, perdão de impostos, livre sonegação de impostos, “dívida pública” e outros mecanismos de corrupção ilegal ou legalizada. Só a sonegação de impostos da elite em paraísos fiscais, uma corrupção abertamente ilegal, chega a mais de 500 bilhões de dólares, segundo os especialistas de universidades britânicas que compõem o Tax Justice Network. Isso é centenas de vezes maior que o dinheiro recuperado pela “Vaza Jato”, mas a imprensa venal da elite nunca divulga essas informações. É como se não existisse, até porque é crime compartilhado pelos barões da mídia. Lógico que a corrupção política dos Palocci e dos Cunha é recriminável e tem de ser punida. No entanto, não é ela quem deixa o país mais pobre nem quem rouba nosso futuro. Mas a estratégia da elite é “desviar” o foco do seu assalto sobre todo o restante da população e criminalizar a política e o Estado, que são, precisamente, quem pode diminuir o crime de uma elite da rapina, que domina o mercado e o Banco Central, sobre uma população indefesa. Indefesa posto que lhes foram retirados os mecanismos para compreender quem provoca sua ruína e sua pobreza. A “Vaza Jato” é a forma moderna desse esquema criminoso e faz o mesmo que Lacerda fez com Getúlio Vargas em 1954. Com o apoio da mesma Rede Globo, dos mesmos jornais e da mesma mídia. Também não ficara provado que Getúlio tivesse roubado um centavo, assim como não ficou provado que Lula tivesse cometido qualquer ilegalidade. Mas a “Vaza Jato” fez mais que Lacerda. Uma turma de deslumbrados medíocres meteu os pés pelas mãos e comprometeu a dignidade do MP e da Justiça ao fazer justiça com as próprias mãos. Processos sabidamente falsos e manipulados mudaram a vida política brasileira e empresas criadas com o esforço e a luta de várias gerações de brasileiros foram entregues de bandeja aos americanos e seus aliados. A elite nacional fica com as sobras desse roubo. Tudo graças ao “trombadinha da elite do atraso”, Sérgio “Malandro” Moro, e à sua quadrilha no MP. Mas o pior componente dessa história é o fator que explica a colaboração maciça da classe média branca ao seu herói: o racismo covarde contra os mais frágeis, os negros e os pobres. Se a elite quer roubar à vontade, a classe média branca, majoritariamente italiana em São Paulo e no Sul como o próprio Moro e portuguesa no Rio de Janeiro e no Nordeste, quer humilhar, explorar e impedir qualquer ascensão social dos negros e pobres. Nossa classe média branca, importada da Europa, foi criada para servir de bolsão racista entre elite e povo negro e mestiço. Se retirarmos a capa superficial de “moralidade”, mero enfeite para Moro e sua quadrilha, o que sobra unindo e cimentando a solidariedade de toda essa corja é o racismo cruel e covarde contra a população negra e mais humilde, o foco do lulismo. Em virtude disso, o ódio a Lula é a mera “personalização” do ódio ao negro e ao pobre. Como o racismo entre nós não pode ser explicitado, nem por psicopatas como Bolsonaro e Witzel, devido à nossa tradição de “racismo cordial”, a “corrupção seletiva” sempre apenas dos líderes populares foi criada para ser uma capa de “moralidade” para o racismo real. Assim, todos os canalhas racistas que elegeram Bolsonaro e se identificam com Moro podem, ainda, dormir com a boa consciência de que representam a “fina flor da moralidade”. É com essa canalhice brasileira que a revolução de Glenn Greenwald está ajudando a acabar. * o autor é sociólogo. Publicado em: https://jornalggn.com.br/artigos/ o-que-significa-o-colapso-da-vaza-jato-por-jesse-souza-2/ . Postado por richardjakubaszko às 14:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, corrupção, denúncia, Jessé Souza, Justiça, Lava Jato, política, STF Nenhum comentário: domingo, 23 de junho de 2019 Lula e suas proféticas palavras sobre Moro Richard Jakubaszko As palavras proféticas de Lula para Moro, ao final do seu depoimento em Curitiba, em maio 2017, antes do julgamento da ação do apartamento triplex. Postado por richardjakubaszko às 13:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, história, Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: sábado, 22 de junho de 2019 Desfaz-se com a Constituição a fronteira do absurdo Luís Carlos Valois * [constitui] Não que eu tenha passado a acreditar em uma ordem constitucional que ampare o trabalhador, nem muito menos a população pobre e miserável, em um sistema que tem a exploração do mesmo trabalhador como fundamento. As constituições nasceram para a proteção dos proprietários, de suas propriedades. As garantias constitucionais são garantias burguesas, a maioria pensada em um período da história em que os revolucionários liberais ainda temiam a perseguição monárquica. Mas, mesmo assim, assusta a que ponto chegou o descaso para com a tal Carta Magna. Talvez o meu assombro derive da minha própria posição de privilegiado nessa sociedade tão desigual, o que não tira a necessidade, e talvez até acrescente na importância, de desabafar sobre. Confesso também que o ânimo para escrever não anda em alta. Aliás, há muito que ele anda em decadência, porque, de absurdo em absurdo, o desespero vai tomando conta de qualquer pessoa sensata nesse país, seja de direita ou de esquerda. Ainda que com propósitos de classe, o que somos como país, como nação, como comunidade de seres humanos mesmo, sem uma Constituição? E tudo começou com o golpe chamado de impeachment, onde a presidenta Dilma foi derrubada junto com uns dois ou três princípios constitucionais e mais alguns artigos de leis ordinárias. Apenas para ilustrar o absurdo, porque dificilmente o absurdo tem voz, para que haja impeachment tem que haver crime. Contudo, a presidenta foi afastada, mas não foi denunciada, não foi condenada por crime algum, foi apenas deposta do cargo. Qualquer leigo que queira ver, percebe que há algo de estranho aí, não precisa ser formado em direito, a presidenta não cometeu crime, tanto que não houve pena, tudo foi um teatro para afastá-la do governo. Depois prendem o ex-presidente Lula porque havia visitado um apartamento e dormido em um sítio, ou vice-versa, não interessa, o que interessa é que ele era candidato à Presidência da República. Aquela parte da Constituição que diz não haver crime sem lei que o defina também foi para o saco, porque o ex-presidente foi condenado por atos indeterminados, ou seja, indefinidos. Em seguida o país elege alguém que defende a tortura, crime hediondo expressamente rechaçado na Constituição Federal, faz manifestações racistas, sendo o racismo igualmente crime pelo próprio texto constitucional, homofóbicas, machistas, alguém que se elege proclamando um viva à morte. Depois esse mesmo presidente eleito, que havia votado no impeachment da presidenta enaltecendo um general notoriamente reconhecido como torturador, nomeia Ministro da Justiça o juiz que havia mandado prender o ex-presidente Lula, impedindo o mesmo de concorrer nas eleições em que era favorito. Nesse ponto foi a Constituição que não andou bem. Aparentemente nem ela, nem os constituintes, imaginaram a hipótese de um juiz mandar prender um candidato e logo depois ser nomeado ministro pelo candidato beneficiado com o afastamento do outro. Sei lá, é algo até difícil de explicar, talvez contra a constituição do bom senso, algo que devia ser proibido pela lei da natureza. Mas como há no governo quem defenda que a terra é plana, nada mais surpreende. E para mostrar que não deve surpreender mesmo, o presidente eleito, depois de jurar sobre a Constituição Federal, diz que prometeu ao juiz uma vaga no STF antes de ele assumir o Ministério. Em seguida surgem as conversas do juiz que prendeu o candidato, já nomeado ministro, com o promotor do processo, e descobre-se que não houve julgamento, mas um acordo de condenação, tudo combinado, tudo discutido sem a participação da defesa. Aí foram por água abaixo os princípios do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal, entre outros que estão implícitos na própria atividade de julgar, todos da tão maltratada e combalida Constituição Federal. Se antes esses princípios já pareciam desprezados pelo juiz ao mandar conduzir coercitivamente o réu, ao publicar interceptação telefônica que não era de sua competência e ao mandar descumprir ordem de desembargador que entendia pela soltura do ex-presidente, vindo à tona as conversas do promotor com o juiz, desfere-se o golpe fatal em tudo que a Constituição representa em termos de justiça. A sociedade aplaudindo, porque ela mesma não se vê como um conjunto de cidadãos passíveis de sofrerem a mesma arbitrariedade, ou seja, a de ser julgada por um juiz que dialoga tão somente e em segredo com a outra parte. A visão individual de cada um anula a visão de coletividade que permite o debate político, é cada um por si. Aliás, só a figura de um juiz combatente já devia transparecer o paradoxo, juiz não devia combater nada, juiz devia ser somente juiz. Talvez a Constituição seja mesmo só uma peça de um teatro de hipocrisia em uma sociedade em que crianças recém-nascidas estão no sinal de trânsito pedindo esmola, mas, olhando da minha perspectiva, essa hipocrisia ainda mantinha um ar de limite, uma fronteira nos dividindo da naturalização do absurdo. Doce ilusão. Como dizia a faixa de uma penitenciária, “já que veio, seja bem-vindo”. E, nesse ponto, nos encontramos com milhares de brasileiros que nunca puderam se defender com a Constituição Federal, sejamos bem-vindos ao absurdo. * o autor é Juiz Federal de Execuções Penais (AM) Publicado em: https://jornalggn.com.br/artigos/ desfaz-se-com-a-constituicao-a-fronteira-do-absurdo-por-luis-carlos-valois/ , Postado por richardjakubaszko às 15:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Constituição, denúncia, Dilma, Justiça, Lula, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de junho de 2019 Moro desmente tudo !!! Richard Jakubaszko Ué, precisava desmentir? O que foi que ele desmentiu? Foi assim... [moro] Postado por richardjakubaszko às 17:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, Justiça, Lava Jato, política Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de junho de 2019 Paródia do Moro: Glenn te viu, Glenn te vê... A casa caiu... Richard Jakubaszko O Brasil sofre, apanha, mas também luta bastante, e se diverte com as nossas desgraças, tudo isso com arte, muita criatividade e bom humor... A paródia do Moro é imperdível: "Glenn te viu, Glenn te vê... A casa caiu..." Assistam no vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 08:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Chico Buarque, denúncia, Lava Jato, música, política 4 comentários: 1. [blogger_lo] Luis Amorim21 de junho de 2019 10:38 Com música e humor também se faz a luta e a resistência ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Cida Muniz21 de junho de 2019 13:11 Talentoso. Poderia ter feito paródia de políticos em geral mas tá claro que o foco é atacar o governo atual. Eu espero muito que apareçam gravações de todo mundo de todos partidos ou não me interessará. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de junho de 2019 14:18 A paródia não tem nada a ver contra o governo. Tem a ver apenas com o Moro e a injustiça dele, que é ilegal, arbitrária, e pq ele prevaricou. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo21 de junho de 2019 14:55 Com muito humor!!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 20 de junho de 2019 Novos impostos na África do Sul, EUA e no mundo Richard Jakubaszko A Lei do Imposto sobre o Carbono e o Ato de Emenda à Alfândega e Impostos Especiais foram oficialmente emitidos na África do Sul em 23 de maio último e entraram em vigor a partir de 1º de junho de 2019. Os dois atos funcionam em conjunto entre si, com a Lei de Aduanas e Taxas de Impostos que tratam principalmente de questões que envolvem a implementação do novo imposto sobre o carbono. De acordo com a advogada ambiental da Norton Rose Fulbright, Tina Costas, o Carbon Tax Act tem como objetivo reduzir as emissões nocivas, introduzindo o "princípio do poluidor-pagador". “Esse princípio incorpora os custos dos danos causados ​​pelos gases de efeito estufa ao preço de bens e serviços com alta emissão de carbono”, disse ela. "Isso deve mudar o comportamento do consumidor e incentivar os investidores a mudar para opções de baixo carbono." Costas disse que empresas, indivíduos e entidades públicas estarão sujeitos ao pagamento do imposto sobre o carbono se conduzirem uma atividade que resulte na emissão de GEEs acima dos limites de emissões prescritos. Os gases de efeito estufa agora taxados incluem dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, perfluorcarbonos, hidrofluorcarbonetos e hexafluoreto de enxofre. Impacto A introdução do Carbon Tax Act será imediatamente sentida pelos motoristas sul-africanos com um aumento direto do combustível de 9 cents / l na gasolina e de 10 cents / l no diesel a partir de junho de 2019. Isso inclui a taxação “trickle-down” das emissões fugitivas nas cadeias de valor da gasolina e do diesel provenientes da produção, transporte e ventilação de petróleo, que serão repassadas aos consumidores. https://businesstech.co.za/news/finance/318956/ new-tax-bills-signed-into-law-by-ramaphosa-heres-what-they-mean-for-you/ Califórnia quer cobrar taxa de AGA em restaurantes [restaurante] Uma nova iniciativa para combater as mudanças climáticas foi lançada na Califórnia (EUA), impulsionada por uma coalizão de entidades públicas e privadas que esperam transferir carbono do ar para o solo. Com a finalidade de conseguir recursos para pagar o plano destinado a criar “um sistema alimentar sustentável”, os idealizadores estão pedindo aos restaurantes do estado para começarem a cobrar uma taxa adicional de 1% aos seus clientes. A Perennial Farming Initiative quer que os donos de restaurantes se inscrevam para cobrarem a sobretaxa “opcional” junto aos seus clientes, para que os fundos possam ser canalizados para a Califórnia Air Resource Board e “gastos na implementação de planos de carbono em fazendas e ranchos em toda a Califórnia”. De acordo com um relatório da KOVR-TV, a ideia está sendo recebida com críticas diversas. A iniciativa está programada para ser lançada no outono (setembro/2019), e os defensores dizem que ela pode arrecadar muito dinheiro para ser usada nos esforços de redução de carbono. https://conexaopolitica.com.br/eua/ california-quer-que-restaurantes-cobrem-uma-taxa-de-1-para-combater-mudancas-climaticas / Greta Thunberg e seus efeitos na Europa [greta-thunb] Na Suécia está se popularizando o movimento "com vergonha de voar" por causa dos danos que aviões provocam ao meio ambiente. 'Flygskam', a 'vergonha de voar' que já preocupa a indústria da aviação na Suécia, cujo faturamento começou a cair. Greta Thunberg, a garota que gazeteia aulas para protestar contra o que ela acredita que sejam as inações governamentais sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, agora só viaja de trem para evitar emissões. Para quem não sabe, Greta é autista, filha de pais ricos e famosos (a mãe é cantora de ópera), está lançando um livro (A nossa Casa está a arder - Portugal), que com certeza não foi escrito por ela, e a mídia faz pressão para que ela seja distinguida com o Prêmio Nobel da Paz. Na França, os coletes amarelos continuam protestando, desde o final de 2018. Eles querem a revogação da taxa de impostos criada pelo presidente Macron, que impõe custos adicionais aos motoristas proprietários de automóveis. Brasil Aguardemos a tentativa de imposto do churrasco aqui no Brasil. Vai ter espetos e facas voando. O ex-prefeito Kassab bem que tentou o imposto da pizza, que seria cobrado das pizzarias com forno a lenha. Não foi adiante, mas outras “ideias brilhantes” vão aparecer aí pela frente. Afinal, o Código Florestal está em vigor, pois confiscou terras de produtores rurais ao tornar obrigatória a Reserva Ambiental, que é de 20% no Sul e Sudeste do Brasil, 30% no Centro-Oeste e 80% na Amazônia. A lei florestal brasileira é considerada por especialistas internacionais como a mais severa de todas as leis ambientais. Quando faltar terras para produzir alimentos teremos que rever essa lei, e não vai demorar muito. Aos poucos, gradativamente, as sociedades vão imbecilizando, com o inefável apoio midiático, um fenômeno planetário. Até julho próximo pretendo sair com a 2ª edição, ampliada, revista e atualizada do livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? . Postado por richardjakubaszko às 18:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, denúncia, imbecilidades, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de junho de 2019 Superávit na balança comercial EUA x Brasil Richard Jakubaszko Até que enfim, as relações comerciais Brasil x EUA são favoráveis a nós brasileiros: exportamos Olavo de Carvalho e importamos Glenn Greenwald. Somos superavitários nesse quesito, pelo menos isso... No resto, perdemos de lavada... [glenn-greenwald] x [olavo] . Postado por richardjakubaszko às 16:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, EUA, humor, Lava Jato, política Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de junho de 2019 Paródia de Moro, o ex-herói que dava palestra em inglês... Richard Jakubaszko O programa humorístico Zorra Total da TV Globo fez uma paródia musical da obra de Chico Buarque para mostrar a visão dos humoristas sobre o que pensam do ex-juiz Sérgio Moro, em breve ex-ministro... Impagável !!!!!! . Postado por richardjakubaszko às 10:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, Justiça, Lava Jato, música, TV Globo Nenhum comentário: domingo, 16 de junho de 2019 Greenwald dá entrevista à TV americana e explica tudo até agora Richard Jakubaszko No vídeo abaixo, Glenn Greenwald, do blog The Intercept, revela aos americanos o que acontece no Brasil, e o caos generalizado que suas denúncias provocaram. Greenwald, entretanto, não revela sobre o que tem ainda a divulgar, mas a gente não precisa ter muita imaginação pra saber que falta muita coisa para mostrar. Faltam outros áudios de conversas com os procuradores, faltam mensagens de texto com gente do governo, com juízes do TRF4 (esses devem ser os mais saborosos...), sem contar mensagens com membros do Dept. de Justiça americano, afinal, o grande inimigo de Greenwald não é o Ministério Público do Brasil, ou o Moro, nem mesmo a TV Globo. O grande inimigo do Greenwald é a CIA, desde o caso do Wikileaks / Snowden. Então, aguardemos, tá só no começo. Greenwald, com certeza, quer ganhar mais um Prêmio Pulitzer... Assistam o vídeo, onde Greenwald foi entrevistado... . Postado por richardjakubaszko às 10:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Jornalismo, Lava Jato, vídeo Nenhum comentário: sábado, 15 de junho de 2019 Juristas desmontam Merval: sua defesa de Moro é acusação a ele Fernando Brito * [Moro] Dos juristas Lenio Streck e Gilberto Morbach, hoje cedo, no Conjur, a provar como eram frágeis as tentativas de aparentar “normalidade” nos diálogos entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol sobre os processos da Lava Jato. Eram frágeis, fragilíssimas. Depois das novas revelações, nem isso são. Simplesmente não existem mais. Leia o admirável desmonte que eles fazem da tentativa do inefável Merval Pereira em defender o ex-juiz de Curitiba. Na sexta-feira (14/6), em sua coluna no jornal O Globo, Merval Pereira escreveu Juiz das garantias. Em síntese, Merval diz que (i) não há, no Brasil, a figura institucional do juiz de instrução, e que, (ii) nos países onde há, o juiz que participa da investigação não é o mesmo que julga o processo e profere sentença. Dessas premissas, Merval deriva que (iii) não há nada de errado nos diálogos, divulgados pelo Intercept Brasil, entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol — na medida em que não há juizado de instrução, não haveria problema na hipótese de o juiz do processo, ele próprio, “controlar as investigações”. De premissas corretas, Merval Pereira consegue derivar uma conclusão absolutamente equivocada que contradiz as próprias premissas. Merval contra Merval. Sua lógica é a seguinte: se (i) temos um sistema acusatório e, portanto, (ii) não temos um juiz responsável pela fase de instrução, o significado daí (arbitrariamente) deduzido pelo articulista é o de que o próprio juiz Sergio Moro poderia muito bem ter exercido esse papel. É exatamente o contrário. Os diálogos entre Moro e Dallagnol configuram uma violação tão óbvia quanto grave, tão grave quanto óbvia, a tudo aquilo que o próprio Merval Pereira reconhece como verdadeiro. Merval contra Moro. Dos princípios mais básicos que sustentam um sistema acusatório, Merval extrai exatamente uma contradição grosseira a esses próprios princípios. Não é porque esse tipo de lógica estruturante não prevê a participação de um magistrado específico responsável pela fase de investigações que se segue que o juiz, nos nossos moldes institucionais, possa fazê-lo. Se não há a figura do juiz de instrução em sistemas acusatórios é exatamente porque, em países de organização não-inquisitorial, juízes não participam da instrução. Ponto. O sistema penal acusatório, afinal, “estabelece a intransponível separação de funções na persecução criminal”. Isso quer dizer, por óbvio, que “um órgão acusa, outro defende e outro julga. Não admite que o órgão que julgue seja o mesmo que investigue e acuse”. As palavras não são nossas, mas da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em qualquer democracia moderna já é — felizmente — platitude dizer que juízes devem ser imparciais. Imaginamos que Merval Pereira concordaria – e pensamos que concorda — com a ideia de que qualquer noção elementar de império da lei pressupõe a isenção daquele que julga. Se isso é verdade, como pode ser então legítimo que um juiz, de jurisdição inserida em um contexto acusatório, atue em conjunto — e fora dos autos — com procuradores, especialmente num país que diz institucionalmente que “não é razoável exigir-se isenção dos procuradores da República”? E esse é o risco de tornarmos nossos mais básicos princípios meras platitudes: aquilo que temos de mais fundamental é tomado como óbvio, garantido, e acaba perdendo o sentido. Quando as condições de possibilidade de uma democracia liberal tornam-se abstrações e/ou ficções, é possível que se diga qualquer coisa em nome delas. Vemos isso nos eufemismos e meias-verdades que Merval Pereira escolhe para justificar o injustificável, para conferir um caráter de normalidade ao absurdo. Merval Pereira diz que “[e]m todas as conversas reveladas pelo hackeamentodo celular do procurador Deltan Dallagnol não há um só momento em que se flagre uma combinação entre ele e Moro para prejudicar o ex-presidente Lula ou outro investigado qualquer”. Diz também que “as conversas entre os dois” — cujos papeis, ainda segundo Merval, sempre foram “bem definidos” — “são sobre o combate à corrupção, e como ela está arraigada na sociedade brasileira”; que “os dois só têm conversas a respeito de procedimentos, e o que parece uma participação indevida do juiz Moro, na verdade é a discussão de decisões sobre as investigações, ou a comunicação de uma testemunha que havia revelado um crime”. Primeiro, Merval Pereira assume, já de saída, que o vazamento é fruto da ação de hackers. Há algum elemento que sustente a afirmação? O Intercept jamais disse, sequer deu a entender, qualquer coisa nesse sentido. Não parece correto, especialmente em se tratando de um jornalista reconhecido, trazer uma alegação carente de uma única prova que a sustente. Não está à altura das exigências que esse mesmo reconhecimento impõe. Além disso, fundamentalmente, Merval esquece que Moro não pode ter “estratégia de investigação nenhuma”. Que “quem investiga ou quem decide o que vai fazer ‘e tal’ é o Ministério Público e a Polícia”. Merval esquece que “o juiz é reativo”, e deve “cultivar virtudes passivas”. Quem diz isso não somos nós; são palavras de Sergio Moro, em palestra de março de 2016. Moro contra Moro, Merval contra Moro. Talvez seja essa uma das razões da defesa. Merval e Moro, afinal, têm algo em comum: o estranho paradoxo de estarem errados a partir dos próprios pressupostos que assumem como corretos. Merval contra Merval, Moro contra Moro. Ambos, em suas contradições, adotam o discurso do combate à corrupção. Só que esse discurso vem calcado na tese de que os fins justificam os meios — posição criticada com veemência em editorial até pela Revista Veja, que, habitual defensora da operação, fala em “claras transgressões à lei”. E o cerne da questão é que, articulando-se nessa perspectiva instrumental, dialética e perigosamente, os tais “avanços da Lava Jato” trouxeram consigo um conjunto de ilegalidades que corrompem, nos mesmos termos da corrupção contra a qual ela dizia lutar. Merval Pereira é indulgente com um universo que dizia não tolerar: o do desrespeito às regras e às instituições. O então juiz Sergio Moro reivindicou para si o privilégio que ninguém tem em uma democracia digna do nome: o de estar acima da lei. O discurso do primeiro legitima a frágil ponte que o segundo tenta construir entre a inobservância dos meios e os fins; entre o propósito certo e a ação errada. Os dois têm, então, cada um à sua maneira, vários acertos. Não temos juízes de instrução. Nosso sistema é acusatório. Os papeis de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol sempre foram bem definidos. Juízes devem ser reativos; devem preservar virtudes passivas, e não podem ter nenhuma estratégia de investigação. Quem investiga, afinal, é a Polícia e o Ministério Público. É exatamente em razão de seus acertos que Merval Pereira e Sérgio Moro erram em todo o resto. As instituições caem quando não respeitam a si próprias, e o jornalismo é traído ao consentir o absurdo, atribuindo àquilo que comenta as virtudes que não tem. Querendo ajudar, Merval vai exatamente contra Moro. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço . Postado por richardjakubaszko às 12:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, política, Tijolaço, Veja Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de junho de 2019 A importância do zinco no corpo humano Valter Casarin * [zinco] O zinco é um mineral que foi reconhecido como nutriente essencial para a saúde de plantas e animais na década de 1930. Ele está presente em todo o corpo, em quantidades relativamente pequenas (1,5 a 2,5 g), distribuído entre órgãos, tecidos, fluidos e secreções. A maior parte do zinco está concentrada nos ossos e músculos, e apenas 3,5 mg está no sangue. É parte fundamental de um grande número de reações metabólicas, auxiliando no funcionamento de mais de 300 enzimas. Uma de suas funções principais é garantir o bom funcionamento do sistema imunológico, exercendo papel anti-inflamatório e fortalecendo a ação de antioxidantes contra os radicais livres. Ele tem papel fundamental ao longo do crescimento e desenvolvimento, participando do desenvolvimento fetal, da síntese de proteínas, da produção, armazenamento e liberação da insulina pelo pâncreas, de reações de coagulação, do funcionamento da tireoide e também influencia o desenvolvimento cerebral e a estruturação do comportamento e a aprendizagem dos seres humanos. A deficiência de zinco foi identificada pela primeira vez na década de 1960 e é considerada uma das mais prevalentes, sendo que mais de 17% da população mundial possui risco de ingestão inadequada do mineral. Ela ocorre principalmente em países em desenvolvimento, tendo como causa principal a ingestão inadequada através de uma alimentação deficiente neste nutriente. Alguns grupos populacionais necessitam de maior atenção quanto a ingestão de zinco, como crianças em fase de crescimento, gestantes e lactantes, porque suas necessidades aumentadas colaboram para o maior risco de deficiências, além de idosos. A deficiência deste mineral pode afetar gravemente crianças e adolescentes, retardando o crescimento e desenvolvimento do corpo e comprometendo o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções, diarreias e pneumonia, podendo resultar em maior taxa de mortalidade. Os sintomas da deficiência de zinco incluem anorexia, alterações no paladar e diarreia, que comprometem a ingestão de alimentos e aumentam a perda de nutrientes, podendo agravar carências nutricionais. Deficiências crônicas afetam o sistema nervoso, atrasando o desenvolvimento motor e cognitivo e também podem afetar a tireoide e impactar na taxa metabólica. A atenção à ingestão de alimentos ricos em zinco é uma importante forma de percepção do risco de deficiências. Uma série de alimentos podem ser considerados como fontes de zinco, como alimentos ricos em proteína, como carnes e frutos do mar, e grãos integrais. A maior parte do zinco presente nos grãos está no gérmen e no farelo. Grãos refinados podem conter até 80% menos zinco do que sua versão integral. O conteúdo de zinco nos vegetais pode variar muito, dependendo do teor deste nutriente presente no solo em que foram cultivados. Solos fertilizados com zinco tendem a produzir plantas com maior teor de zinco em suas porções comestíveis. Dessa forma, a fertilização pode ser uma importante estratégia para a prevenção das deficiências de zinco na população, somando-se às recomendações de ingestão de alimentos fonte deste mineral. Enfim, há uma relação direta entre a biodisponibilidade do nutriente e a necessidade de sua adição através da adubação das culturas. Com esse intuito, a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV), segmento brasileiro do programa americano Nutrients for Life, ressalta sobre os benefícios do uso dos fertilizantes na qualidade e na segurança dos alimentos para consumo. SOBRE O NPV A Nutrientes Para Vida (NPV) tem como missão esclarecer e informar a sociedade, sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. * o autor é engenheiro agrônomo e consultor do NPV no Brasil. . . Postado por richardjakubaszko às 13:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: micronutrientes, NPV Nutrientes para a Vida Nenhum comentário: terça-feira, 11 de junho de 2019 A miséria da imprensa brasileira explica o furo do ‘Intercept’ Gustavo Conde * [lava] Vou fazer que nem o Lula e dizer: “deixa eu falar uma coisa pra você”. (Sempre quis fazer isso). O dado concreto é que o The Intercept é vacinado. Eles conhecem o nosso jornalismo de milícia. Um lote de vazamentos com Moro e Dallagnol em dança promíscua jamais seria suficiente para mobilizar a atenção da nossa imprensa, quando mais a ‘recepção narrativa’ dessa imprensa. Mas um conjunto de lotes? Aí a conversa é outra. Não é à toa que Glenn Greenwald tem um Pulitzer nas costas. No Brasil, praticar o jornalismo real, investigativo, exige cifras de inteligência e caráter adicionais. O drible da vaca dado pelo “Interceptador” (que nome para um site!) é da ordem do inconsciente e da ciência econômica (sic): a projeção – de futuro – é mais forte simbólica e retoricamente do que o posto na linha do horizonte. Em língua de gente: pouco importa o lote vazado na histórica noite de 9 de junho de 2019. O que conta mesmo é o volume gigantesco de conversas que o site diz ter em mãos – e o respectivo conteúdo ‘estarrecedor’. O que vimos ontem foi só uma prévia. É o aperitivo desta que anuncia ser a maior fraude judicial-eleitoral de todos os tempos, levando-se em conta não apenas o Brasil, mas o próprio mundo (que não é plano e dá voltas). No Brasil, produzir jornalismo investigativo exige essa artimanha: é preciso garantir a continuidade e a sequência narrativa, senão o brasileiro não ‘pega’. Nem no tranco. É o nosso novelismo aplicado, décadas de corrosão cerebral com novelas intermináveis e idênticas umas às outras (com os mesmos atores, diretores, iluminação etc). Uma pergunta adicional, no entanto, ainda me faz coçar o calcanhar aflitivo das indagações: por que a fonte vazou essa montanha de diálogos criminosos para o The Intercept e não para a imprensa comercial? Precisa responder? Precisa. Porque resta evidente, olimpicamente evidente, que a imprensa comercial denunciaria a fonte e a entregaria às “autoridades”. Esse é o jornalismo de cativeiro praticado no Brasil. Tanto mais interessante também é a nossa subserviência à cultura anglo-saxã (no quesito ‘elite-informação’). O verniz que um veículo com título em inglês dá ao escândalo Moro Leaks é uma sinuca de bico para a nossa classe média tosqueada pela indigência cognitiva de bolsos e de minions. A própria imprensa vassala caiu nessa armadilha. É bonito estampar o nome “The Intercept” no frontispício das matérias subdesenvolvidas brazucas que querem ser sempre made in USA. Afinal de contas, isca não é só minhoca, é também um miolo de pão adocicado. O The Intercept não tem apenas – e é bom que se diga – ambições domésticas com essa matéria. É uma matéria para ganhar o mundo, para romper fronteiras e abrir um flanco de resistência jornalística nas fraudes eleitorais – seguidas de lawfare – que ainda estão por vir. O conceito de ‘Wiki Leaks’, “vazamentos rápidos” em tradução livre, depende, paradoxalmente, de uma duração longa – a duração da desova mesma dos vazamentos, a conta gotas e a seleções cirúrgicas e controladas. Porque assim, dá-se a dimensão de instituição ao jornalismo praticado e impõe-se a ‘fiança do sentido’ (a verossimilhança narrativa). Contra as notícias rápidas e rarefeitas, só pílulas de tempo denso, recheadas do óbvio ululante. Ou: todos já sabiam de tudo isso, mas era um ‘saber’ ainda ‘marginal’. Sobre esse já dito e já sabido, é preciso enunciar mais uma cifra de percepção fugidia. Como era de conhecimento público e notório que Sergio Moro e Deltan Dallagnol sempre foram dois criminosos a serviço da perseguição política, é-nos assaltada a surpresa diante de tal compêndio de vazamentos. A reação fica entre o deboche e a indignação, o que é um dilema terrível para quem precisa de sinalizações concretas e claras de que a civilização e a justiça ainda existem. Um desafio a mais sem dúvida (mas quem disse que seria fácil?). Resta acompanhar e torcer para que o The Intercept siga seu destino de recolocar os pingos nos is neste país. Mais um Pulitzer para Glenn Greenwald. * o autor é mestre em linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Publicado no blog Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/ gustavo-conde-a-miseria-da-imprensa-brasileira-explica-o-furo-do-intercept/ . Postado por richardjakubaszko às 09:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de junho de 2019 Greenwald guardou cópia de mensagens secretas para evitar confisco de provas Fernando Brito * [moro] À Folha de SP, o site The Intercept informou que “tomou providências para proteger a íntegra do material, com cópias no Brasil e no exterior.” Segundo o jornalista Glenn Grenwald, “o objetivo é evitar que qualquer autoridade brasileira tente impedir sua divulgação”. É, ao mesmo tempo, sinal de que há mais diálogos a serem revelados, como manda a tradicional técnica jornalística de guardar “suítes” para depois, quando o caso noticiado já adquiriu repercussão. “É um vazamento muito maior do que o do caso Snowden”, relatou Greenwald, referindo-se à revelação, em 2013, da espionagem da NSA norte-americana sobre cidadãos do país e autoridades estrangeiras. “Nunca vi algo tão extenso”, disse ele. Greenwald disse ainda ao jornal que “a obtenção do material não tem nenhuma relação com a invasão, na terça-feira (4), ao celular de Moro”. O próprio ministro afirmou que nenhuma informação foi roubada do aparelho. “O arquivo que possuímos não tem nada a ver com esse episódio do hacker. Recebemos tudo semanas atrás. A fonte nos procurou há cerca de um mês". Depois de cinco anos de vazamentos “oficiais” e de tantos elogios de Moro, citando a “Operação Mãos Limpas”, à importância da conquista da opinião pública como forma de vencer as resistências à aplicação das leis aos poderosos, Moro, o poderosíssimo, terá dificuldades de sustentar o discurso de quem tem violado o direito a ter privadas as suas comunicações. Até porque não se trata de contatos íntimos, mas de diálogos e acertos entre dois agentes da Justiça num processo criminal. Tudo indica que Greenwald tem mais a revelar. A Folha, com atraso, cedeu e colocou o assunto em sua manchete do site. Globo e Estadão desconhecem, até agora. Mas a internet faz a sua parte: as hashtags “Vaza Jato”, “Moro”, “Telegram” (o aplicativo de mensagens que usaram) e Intercept lideram as menções no Twitter na noite de domingo (9/junho). *o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ greenwald-guardou-copia-de-mensagens-secretas-para-evitar-confisco-de-provas/ . Postado por richardjakubaszko às 08:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 9 de junho de 2019 Entrevista de Lula ao DCM Richard Jakubaszko Entrevista de Lula, neste junho de 2019, ainda preso em Curitiba. Alguns causos e histórias que ele revela, durante a entrevista, são absolutamente impagáveis, mostram alguns interesses de líderes internacionais, jamais divulgados. . Postado por richardjakubaszko às 23:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, economia, Jornalismo, Justiça, Lula Nenhum comentário: sábado, 8 de junho de 2019 Os hermanos lavam a alma de muitos brasileiros Richard Jakubaszko O raciocínio é simples: [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 01:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, memes, política Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de junho de 2019 Os 7 cavalos mais caros do mundo Richard Jakubaszko Caros e lindos... Estou na semana dos 7, antes postei as 7 pelagens mais estranhas de cavalos, e também os 7 pecados capitais contemporâneos. Postado por richardjakubaszko às 11:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 4 de junho de 2019 Os 7 pecados capitais contemporâneos Richard Jakubaszko A modernidade impõe atualização, e constante evolução, até mesmo nas questões teológicas, corrigindo dogmas se necessário. Desta forma, o jornalista Delfino Araújo, espécime humano sempre atento às novidades, despachou um zap com o meme abaixo, portanto, saiba que: [os] . Postado por richardjakubaszko às 11:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, internet, memes, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de junho de 2019 O homem que inventou o Brasil Richard Jakubaszko Livro: O homem que inventou o Brasil: Um retrato de José Bonifácio de Andrada e Silva De Geraldo Luís Lino, prefácio de Aldo Rebelo [livro] Pouco conhecido da grande maioria dos brasileiros, José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, pode ser considerado com todos os méritos como o “inventor” do Brasil independente. Em apenas 18 meses no governo, foi o principal responsável pela consolidação política e territorial do novo País, além de ter formulado o esboço de um projeto de Nação que, lamentavelmente, foi prontamente neutralizado pelas oligarquias escravocratas e latifundiárias que dominavam o Brasil, com o apoio do Imperador D. Pedro, que, em novembro de 1823, poucos meses após a demissão de José Bonifácio do cargo de ministro do Império, dissolveu a Assembleia Constituinte, exilou o Patriarca e passou a governar como um autocrata, até a sua abdicação, em 1831. Como deputado à Assembleia Legislativa, em 1831-32, também nomeado tutor do futuro Imperador D. Pedro II, José Bonifácio participou das discussões que viriam a ser decisivas sobre a estrutura político-institucional do País, com o estabelecimento de uma federação de províncias dominadas pelas oligarquias locais, esquema que prolongaria o regime escravocrata até quase o final do século XIX e, mesmo após a Abolição, continuou controlando o Estado brasileiro de acordo com os seus interesses. Mais atuais do que nunca, as ideias e propostas de José Bonifácio precisam ser revisitadas para a imprescindível retomada das discussões sobre a necessidade de um novo projeto nacional para o Brasil, que permita a sua inserção soberana em um cenário global marcado por rápidas e profundas transformações, e é com este propósito que a Capax Dei Editora coloca o livro à disposição do público. Como afirma no prefácio o ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo: “A genialidade de Bonifácio se firmou na negação da cópia dos modelos da época e na busca de um caminho próprio, que preenchesse as condições e as necessidades do Brasil de seu tempo. O pensamento do Patriarca guarda grande atualidade, quando hoje, no Brasil, direita e esquerda nada mais fazem que tentar reproduzir, em diferentes planos, padrões ideológicos e culturais importados da grande nação do Norte.” Para mais informações ou para comprar o livro: Capax Dei, Rio de Janeiro, 2019 - 164 p., R$ 50,00 Fone 21 2510.3656 – capaxdeieditora@gmail.com – www.capaxdei.com.br . Postado por richardjakubaszko às 14:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, história, livro, política Nenhum comentário: domingo, 2 de junho de 2019 Padre José de Anchieta no lugar de Paulo Freire? Richard Jakubaszko Há um deputado do PSL/RJ que tem um projeto de Lei para nomear o padre José de Anchieta como Patrono da Educação no Brasil, em substituição a Paulo Freire. O Santuário de São José de Anchieta emitiu uma nota oficial, deixando muito claro que é contra a ideia exótica e estapafúrdia do deputado bolsonarista. A carta é contundente, leiam: [Carta] . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, curiosidades, denúncia, ideologias, imbecilidades Nenhum comentário: sábado, 1 de junho de 2019 Não é justo, não é decente e não é leal à Constituição! Eugenio Aragão * "Entristeço-me com o pouco caso que se faz com o heroico apoio de forças democráticas ao STF, quando seu presidente pactua sorridentemente com aqueles que querem seu ocaso" [bolsonaro-toffoli-] por Marcos Correa - PR O atual governo é chefiado por um cidadão que ganhou as eleições presidenciais na base da mentira, da agressão e da recusa de debater. Seus correligionários promoveram, ao longo de sua campanha, ataques virulentos ao Tribunal Superior Eleitoral, sua presidente e seus ministros. Colocaram sob suspeita a imparcialidade da Corte e sua capacidade de organizar um pleito sem fraudes. Depois, empossado Jair Bolsonaro, meteram-se – inclusive a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann – a pedir o fechamento do STF, a exigir o impedimento de seu presidente e, dentre outros, do ministro Gilmar Mendes. Acusaram-nos de corrupção, sem qualquer prova robusta e vilipendiaram a reputação do judiciário. As forças democráticas do país reagiram de pronto na defesa das instituições. Juristas, esforçados em preservar a Constituição e o Estado Democrático de Direito, subscreveram documento de apoio à Corte Suprema e o entregaram solenemente a seu presidente, demonstrando repúdio aos ataques covardes dos que, circulando em torno do chefe do governo, queriam a destituição de seus magistrados. Vemos com surpresa, agora, o mesmo presidente do STF, que foi atacado, aceitando “pactuar” com o cidadão eleito pelo engodo, comprometendo-se com a pauta mui controversa de seu governo. E ainda chamam isso de “Pacto Republicano”, quando o eleito não tem pejo de dizer que se sente feliz ao ver a Corte estar “de seu lado” e posa a fazer “coraçãozinho” com as mãos, juntamente com a mesma Joice Hasselmann que queria o fechamento do Supremo, ao lado… pasmem…! Sim, do presidente do STF, tão arduamente defendido pelos juristas democratas! O “elogio” do chefe de governo, a atribuir descaradamente parcialidade ao tribunal mais alto do país, não sofreu qualquer nota de crítica ou de desmentido por sua assessoria de comunicação social. Pelo contrário: no dia seguinte, a imprensa divulga amplamente a fotografia com um presidente do STF risonho em tal deplorável companhia. E, para não deixar dúvida de que a conversa com o presidente do país foi muito produtiva, anuncia-se a retirada de pauta da discussão, em controle concentrado de constitucionalidade, da descriminalização do uso de cannabis sativa – maconha – exigida por parte da sociedade e combatida pelo governo atual, em sua agenda conservadora e moralista. Encerrada a peça de teatro de mau gosto, noticia-se, mais, que Jair Bolsonaro recebe visita do Corregedor Nacional de Justiça na companhia de seu filho investigado na justiça do Rio de Janeiro, senador Flávio Bolsonaro. Por certo, não para trocarem receitas de bolo ou para conversarem sobre como anda o tempo em Brasília. Essas atitudes tornam inevitável, também, lembrar de episódio protagonizado pela ex-presidente do STF, em que, ao charlar com empresários num almoço, avisara que não pautaria as ações de controle concentrado sobre a extensão da presunção constitucional de inocência, porque o ex-presidente Lula “não deveria receber tratamento diferenciado”. A declaração assume renovado significado quando o juiz que o condenou sem provas, apenas por convicções, se torna ministro da Justiça do governo do presidente que ficou feliz de ver a Corte Suprema “de seu lado”, ao mesmo tempo em que o relator de habeas corpus impetrado em favor de Lula no mesmo tribunal não vê razões para declarar a suspeição do juiz governista, mesmo diante de tanta evidência de parcialidade. Lembremos que o ex-presidente Lula, prospectivamente vencedor das eleições presidenciais de acordo com todas as pesquisas de voto, foi impedido delas participar pelo TSE, única causa que permitiu Jair Bolsonaro ser vitorioso e nomear ministro de estado, o juiz que condenou seu adversário, para excluí-lo do pleito. O que pensar desse imbroglio todo? Será que os protagonistas judiciais não percebem o quanto de sua credibilidade está em jogo com suas encenações públicas? Não seria mais aconselhável, nos tempos tão conturbados que experimentamos, com tanta hostilidade à Constituição Cidadã de 1988, atitude mais discreta, mais soberana dos magistrados? Confesso-me, como jurista, como professor de direito, como membro aposentado do Ministério Público e, hoje, como advogado, perplexo com o papel a que pessoas que nos devem conduta ilibada se prestam. Entristeço-me com o pouco caso que se faz com o heroico apoio de forças democráticas ao STF, quando seu presidente pactua sorridentemente com aqueles que querem seu ocaso. Esses tempos de pós-verdade são estranhos demais para alguém como eu, que tem orgulho de ter valores claros como a justiça, a lealdade, a decência e a fidelidade à Constituição e ao Estado Democrático de Direito que esta fundamenta. É curioso que Lula, hoje preso (sim, hoje preso, Sr. Ciro Gomes, injustamente preso – e não me chame de “babaca” por isso), quando presidente da República, nunca foi personagem desse tipo de tentativa (bem sucedida?) de cooptação do Poder Judiciário; cooptação, esta, que promove um verdadeiro “golden shower” sobre a Constituição brasileira. Tratou as instituições com o respeito, com o decoro que lhes é devido, zeloso por submeter-se à sua independência e por preservar a harmonia entre os poderes. O que consola é estar do lado certo da história. Nós democratas, ainda acreditamos no Brasil e na sua resiliência para superar tantos cruéis desafios. Louvamo-nos na carta do Santo Padre que, reconhecendo a profunda injustiça que se promove contra um condenado sem provas, encoraja Lula – e a todos nós – a resistir. Resistir com a Lei do nosso lado. Resistir com a esperança que não esmorece. Resistir com a certeza de que lutar é preciso para garantir a nossos filhos e netos um país melhor, mais livre, mais democrático, mais tolerante, mais plural e, sobretudo, mais consciente de seu papel histórico e de seu lugar no mundo. Não há “papelão” de magistrados que nos fará perder a fé nessa luta. E, como acreditamos no ser humano, acreditamos, também, que magistrados, que todos respeitamos e defendemos no seu papel constitucional, saberão por a mão na consciência e mudar de atitude. Para o bem do Brasil e de todas e todos nós! * O autor é subprocurador geral da República aposentado, professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB). Foi ministro da Justiça e integra a equipe do escritório Aragão e Ferraro Advogados. Reproduzido do blog jornal GGN: https://jornalggn.com.br/artigos/ nao-e-justo-nao-e-decente-e-nao-e-leal-a-constituicao-por-eugenio-aragao/ . Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, Eleições 2018, Justiça, Lula, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 31 de maio de 2019 Os 7 cavalos com pelagens mais estranhas Richard Jakubaszko Um dos animais mais lindos da natureza, o cavalo tem uma "plástica" única e inigualável, parece que foi feito para ser fotografado, pois sempre "sai bem na foto". Quando possuem pelagens "diferenciadas", que eu não chamaria de exóticas, vejam só os efeitos disso, em vídeos e fotos . Postado por richardjakubaszko às 22:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de maio de 2019 Noites de luar... Richard Jakubaszko Nosso satélite, a Lua, tem muitas influências sobre a vida humana, animal e na natureza, especialmente as águas. A influência maior, como se sabe, é sobre as marés. Mas no coração dos humanos e dos poetas a Lua predomina como rainha do imaginário, desde tempos imemoriais. Algumas fotos lindas de luares, mundo afora, como estas que registro abaixo, são marcantes: [noites] [noites] [noites] [noites] [noites] [noites] [noites] [noites] [noites] [nooites] . Postado por richardjakubaszko às 22:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, lua Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de maio de 2019 Bebês charmosos Richard Jakubaszko Bebês charmosos me encantam, como o(a) leitor(a) do blog já deve ter percebido, por isso mostro algumas fotos deslumbrantes... [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] . Postado por richardjakubaszko às 16:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos, Justiça, STF Nenhum comentário: terça-feira, 28 de maio de 2019 O “padrão Fifa” chegou Fernando Brito * [padrao] Jair Bolsonaro escreveu no Twitter que jamais imaginaríamos “uma manifestação expressiva a favor de reformas consideradas impopulares”. Não mesmo, em condições normais. Leva tempo até que as pessoas cheguem, por ódio, por louvor da estupidez, defenderem o que é ruim para elas mesmas. É preciso reunir muito recalque, é preciso criar culpados acessíveis, destes que não têm poder para defender-se e, ainda assim, tirarem-lhe as poucas defesas que possam ter. É preciso encontrar heróis anti-heróis que não salvam, mas punem; que não erguem, destroem; que transformem a exceção da pena na regra da prisão. É preciso inverter a máxima de culpa dispensa ser provada, pois a inocência não pode existir no outro, apenas em nós mesmos ou na nossa turma. Fizemos uma longa caminhada até o dia de ontem, quando uma turba furiosa arrancou a faixa onde se lia “em defesa da educação”. Ali se poderia ler “em defesa da civilização”, “em defesa da humanidade”, “em defesa da razão” e seria arrancada do mesmo jeito, por “crime ideológico”. Não precisamos de nada disso, afinal. Precisamos da eficiência que nos dizem como deve ser: não é preciso aprender, não é preciso pensar, não é preciso conviver. Progresso é bom comportamento, ciência é Fé e inteligência é obedecer. Criou-se um passado inexistente, o da ditadura honrada, que “não roubava”, enquanto o país era roubado, e que “dava segurança”, em meio a prisões, sequestros, torturas e assassinatos. Foi sendo invertida a direção dos nossos desejos, de modo que o futuro passou a significar andar para trás. Trocado o sinal, nada mais natural de que os “de bem” sejam maus, para que os brutos é que mereçam o amor, para que a arma seja o símbolo da vida, para que virtuoso seja o vício do fútil, do caro e do eu. O resto fica por conta da “tecnologia”, que substitui magicamente não apenas o saber humano como seu próprio julgamento. Afinal, tudo é medido pelo número de “likes”, de “memes”, de “curtidas”. Viralizar, que vem de vírus e deveria significar doença, passou a ser a medida da inteligência, do talento e da adequação de cada pessoa ao mundo. Cinco, seis anos depois, o “padrão Fifa” está aí: fazemos o que mandam, como mandam, para que tudo fique exatamente como querem que fique e não como queríamos – e já nem queremos mais? – que fosse. As escolas que deveriam ser perfeitas, aniquilem-se; os hospitais que deveriam ser o céu, destruam-nos; as casas que deveriam ser boas e para todos que precisassem de uma, que se arruínem em obras paradas. Arrancarem a faixa “em defesa da educação” é apenas uma chocante alegoria do que deixamos arrancarem de nossas vidas e de nosso país. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em: http://www.tijolaco.net/blog/o-padrao-fifa-chegou/ . Postado por richardjakubaszko às 13:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, política, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de maio de 2019 Eduardo Macedo Linhares, um mito da pecuária Richard Jakubaszko Tive a honra e a alegria de entrevistar o Dr. Eduardo Macedo Linhares para o Portal DBO. Da conversa ficou estampada a competência do pecuarista, formado em odontologia, que, junto ao irmão Azhauri e o primo João Vieira de Macedo Neto (Macedinho) impulsionaram a Cabanha Azul. e desde os anos 1990 a TAG, no sentido de modernizar e aprimorar a genética na pecuária nacional, ajudando o Brasil a se tornar o maior exportador de carne bovina do planeta, algo impensável no século XX e mesmo no início deste século e milênio. . . Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, DBO, talento Nenhum comentário: domingo, 26 de maio de 2019 Fome oculta, um problema de saúde pública Daniel Magnoni * [Medicina] A fome oculta é um problema de saúde pública. Ela é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a carência de vitaminas e minerais, que ocorre quando o alimento consumido, apesar de saciar a fome, não possui qualidade suficiente para suprir as necessidades nutricionais do indivíduo. Está associada a uma dieta deficiente em micronutrientes, porém, não obrigatoriamente pobre em calorias, podendo aparecer em pessoas que apresentam sobrepeso ou obesidade. A despeito de atingir pessoas de todas as idades e faixas de renda, a fome oculta é mais predominante nos países subdesenvolvidos e atinge em maior número crianças pequenas, meninas na adolescência, gestantes, lactentes, idosos. Famílias com baixos recursos são mais suscetíveis a carências nutricionais, pois muitas vezes consomem alimentos altamente energéticos e nutricionalmente pobres, sem variedade de frutas, legumes, peixes e carnes. Em países desenvolvidos, deficiências nutricionais podem estar relacionadas a períodos de recessão econômica, quando o custo do alimento se torna um determinante maior para a compra do que sua qualidade, e também como resultado de mudanças no estilo de vida, como o aumento no consumo de alimentos processados pobres em nutrientes. No Brasil, é possível identificar a dupla carga de doenças relacionadas com a alimentação, como o sobrepeso e a obesidade, juntamente com a deficiência de micronutrientes. Estudos indicam a inadequação na ingestão de cálcio, magnésio, selênio, zinco e vitaminas E, D, A e C. A prevalência de inadequação de vitamina B12 e de ferro também foi bem frequente nos resultados. Como muitas vezes a fome oculta não manifesta sinais claros ou sintomas, ela pode passar despercebida pelo indivíduo e profissionais de saúde. Assim, a deficiência mantida por um período prolongado pode causar consequências graves em longo prazo, afetando o crescimento do indivíduo e até mesmo comprometendo seu desenvolvimento cognitivo. Micronutrientes também têm importante papel preventivo, como é o caso de vitaminas com ação antioxidante, que diminuem o risco de doenças crônicas, e da vitamina D, que juntamente com o cálcio participa da manutenção da saúde óssea e prevenção da osteoporose. As principais estratégias para o combate à fome oculta envolvem educação nutricional e informações sobre a importância da maior diversidade da alimentação, fortificação de alimentos e suplementação. O estímulo ao consumo adequado de cereais, leguminosas, frutas, hortaliças, leite e derivados, e a redução de outros altamente processados é essencial para a adequação do consumo de nutrientes. Assim, é relevante que haja a orientação do consumidor para a adequada escolha dos alimentos que farão parte das suas refeições, priorizando aqueles que oferecem maior quantidade e qualidade de nutrientes e que atendam às suas necessidades em todos os momentos da vida. • o autor é consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM . Postado por richardjakubaszko às 18:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: NPV Nutrientes para a Vida, saúde Nenhum comentário: sábado, 25 de maio de 2019 Memes bolsonarianos Richard Jakubaszko Bolsonaro vai se tornando uma unanimidade. Agora é tarde, o homem está lá no trono e diz besteira o dia inteiro. O Brasil votou errado? Claro, Pelé tinha razão, brasileiro não sabe votar. Se você votou no mito, agora terá o resto de sua vida para se arrepender. [bolso] Nem o filho aguenta mais essa papagaiada... [Bolso] [Bolso] [Bolso] A juventude tem bom senso... [Bolso] A careta de espanto do Guedes é exemplar... Postado por richardjakubaszko às 13:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de maio de 2019 O Chico é coisa nossa, viu Camões? [Chico]Richard Jakubaszko O meme ao lado diz tudo sobre o que pensamos, nós brasileiros e patriotas. Chico é o nosso mito, mas as razões dessas sensações e sentimentos nos chegam lá da terrinha, através do maravilhoso texto do jornalista Pedro Tadeu, publicado ontem no jornal Diário de Notícias, respondendo aos "sem noção" de lá e de cá que polemizavam sobre um prêmio de tamanha importância como o "Camões" ser entregue a Chico Buarque, um compositor, mas que é também músico, cantor, dramaturgo e escritor. Confira, é uma obra prima de texto e explica a real e íntima sociologia coletiva das emoções humanas: Chico Buarque ensinou o quê? Pedro Tadeu * Quando recebi no telemóvel o alerta "Chico Buarque ganha o Prémio Camões" senti-me no direito de comemorar uma vitória: "ganhei eu, caramba, ganhei eu!". Fui ler a notícia. Os seis membros do júri explicavam a razão desta atribuição do galardão literário pela "contribuição para a formação cultural de diferentes gerações em todos os países onde se fala a língua portuguesa". E o que é que este português, de 55 anos, que escreve estas linhas, aprendeu com Chico Buarque? Aos cinco anos de idade o meu corpo saltitava sempre que no rádio grande do meu pai soava "A Banda", a música que, quando passava, diz o verso final do refrão, ia "cantando coisas de amor". Chico Buarque impulsionou-me a dança. Aos 10 anos de idade percebi como um indivíduo sozinho nada pode contra o cerco violento da indiferença. Bastou-me ouvir a história circular do operário de "Construção", que "morreu na contramão atrapalhando o sábado". Chico Buarque ensinou-me a identificar a injustiça social. Aos 11 anos de idade percebi a inutilidade da divindade quando o coro masculino MPB4 repetia, em Partido Alto, "Diz que Deus dará/ Não vou duvidar, ô nega/E se Deus não dá?/Como é que vai ficar, ô nega?". Chico Buarque deu-me razões para ser ateu. Aos 12 anos de idade intui, com os versos de Fado Tropical, como a brutalidade da colonização sangrou a pele dos povos e como as cicatrizes prevalecentes demoram séculos a fechar: "E o rio Amazonas/Que corre Trás-os-montes/E numa pororoca/Desagua no Tejo/Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal/Ainda vai tornar-se um Império Colonial". Chico Buarque ofereceu-me uma identidade, um medo e uma esperança na Lusofonia. Aos 13 anos de idade percebi, pela letra do pseudónimo Julinho da Adelaide (um autor inventado, usado para ludibriar a censura da ditadura brasileira, que até falsas entrevistas deu aos jornais...), que confiar na polícia pode ser perigoso, como constata "Acorda amor": "Tem gente já no vão de escada/Fazendo confusão, que aflição/São os homens/E eu aqui parado de pijama/Eu não gosto de passar vexame/Chame, chame, chame, chame o ladrão, chame o ladrão". Com Chico Buarque descobri que, às vezes, está tudo certo se se ficar do lado errado. Aos 14 anos de idade conspirei o sentido da canção "O que será (à flor da pele) ": "Será, que será?/O que não tem decência nem nunca terá/O que não tem censura nem nunca terá/O que não faz sentido..." Chico Buarque revelou-me o secreto significado da palavra "liberdade". Aos 15 anos de idade compreendi, ao ouvir "Mulheres de Atenas", que a minha mãe, a minha irmã e a minha namorada viviam num mundo pior do que o meu: "Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas/Geram pro seus maridos os novos filhos de Atenas/Elas não têm gosto ou vontade/Nem defeito nem qualidade/ Têm medo apenas". Chico Buarque justificou-me o feminismo. Aos 16 anos de idade espantei-me com o atrevimento de "O Meu Amor". "Eu sou sua menina, viu?/E ele é o meu rapaz/Meu corpo é testemunha/Do bem que ele me faz". Chico Buarque fez-me entender como o sexo pode, ou não, fazer um par com a palavra afeto. Aos 17 anos comovi-me com "Geni", a prostituta que salva a cidade mas que a cidade despreza: "Joga pedra na Geni!/Joga bosta na Geni!/Ela é feita pra apanhar!/Ela é boa de cuspir!/Ela dá pra qualquer um/Maldita Geni!". Chico Buarque confrontou-me com a dignidade dos indignos. Aos 18 anos de idade a história de "O Malandro" exemplificou-me como é sempre o mexilhão que se lixa: um tipo que foge de um tasco sem pagar a cachaça que bebeu provoca uma crise mundial. Mas, no final das crises, há sempre um bode expiatório: "O garçom vê/Um malandro/Sai gritando/Pega ladrão/E o malandro/ Autuado/É julgado e condenado culpado/Pela situação". Chico Buarque antecipou-me a globalização e fez de mim um comunista. Aqueles anos foram os tempos do meu caminho até à chegada à idade adulta, uma época anterior aos romances que Chico Buarque escreveu e que completam, com a verdadeira poesia de muitas das suas canções, um currículo mais do que suficiente para a atribuição do mais importante prémio literário em Língua Portuguesa. Aqueles anos foram os tempos que moldaram o meu carácter. Aqueles foram os tempos que moldaram o carácter de tantos outros e de tantas outras que, como eu, cresceram a ouvir estas canções mas que entenderam nelas tantas coisas que eu não entendi, que compreenderam nelas tantas coisas que eu não percebi, que tiraram conclusões destes textos muito diferentes das que eu tirei. Mas, tenho a certeza, apesar de pensarem e sentirem de maneiras tão diferentes da minha, ontem, milhões de vós, ao saberem da notícia do Prémio Camões atribuído a Chico Buarque, tiveram o mesmo impulso que eu e comemoram: "ganhei eu, caramba, ganhei eu!". * jornalista português Publicado no jornal Diário de Notícias, acesso em 23/5/19: https://www.dn.pt/ opiniao/opiniao-dn/pedro-tadeu/interior/ chico-buarque-ensinou-o-que-10926786.html . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Chico Buarque, polêmica, política, Portugal Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de maio de 2019 A incrível máquina quebra-pedras Richard Jakubaszko Descobri na internet, por acidente, a fantástica máquina quebra-pedras que compartilho no vídeo abaixo. Por não saber a procedência divulgo, na esperança de que alguém me informe quem fabrica e onde. A dica é que quem estava testando a máquina fala francês, por isso deduzo que deva ser francesa, ou belga, quem sabe canadense, talvez da Suíça francesa. . Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, criatividade, curiosidades, Tecnologia, vídeo 9 comentários: 1. [blank] Coriolano Xavier22 de maio de 2019 18:52 RICHARD, Jeitoso o equipamento, hem. Dei olhadela pela internet e até achei umas marcas – foto ou vídeo, como Bugnot, St. George Kirpy, Fae. Mas essa marca que você mostrou faz o serviço bem melhor. Meus universitários aqui tentaram explodir a foto mas não conseguimos ler. Vamos ver então se outro seguidor seu conhece. Existe uma revista, acho que é “Modern Machinery” ou algo assim, que talvez dê pistas. Não fui atrás. Mas talvez fazendo uma busca profunda nela por “stone crusher machine” (esse parece ser a alcunha dessas traquitanas). Ab Coriolano Xavier ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Francisco Aragão - Embrapa22 de maio de 2019 18:53 Richard Fiz uma rápida pesquisa e me parece que essa maquina é italiana, da empresa Massano, modelo RSE145GD. Veja aqui. https://www.massanosnc.com/component/search/?searchword=RSE145GD& searchphrase=all&Itemid=781 veja esse outro video: https://www.youtube.com/watch?v=XksKc Francisco Aragão - Embrapa ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Francisco Aragão - Embrapa22 de maio de 2019 18:54 Me parece que é uma enterradora de pedras e não uma quebradora de pedras. Francisco Aragão – Embrapa ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de maio de 2019 20:27 Aragão, pela barulheira, a máquina tritura as pedras, mas agora ficou fácil de saber... abs Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Ondino Bataglia22 de maio de 2019 18:57 Caro Richard Pode até ser francesa esta máquina Mas temos nacional também Quem fabrica é filho da minha prima em Tocantins Se quiser vejo o endereço dele. Abracos Ondino Bataglia Conplant ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de maio de 2019 20:26 Ondino, a máquina é italiana, como vc pode ver nos comentários, mas se o filho da sua prima faz uma máquina brasileira como essa, mande um vídeo (curto, hein?) que que publico, para promover... abs Richard Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de maio de 2019 20:23 Aragão, na mosca!!! parte do vídeo que postei é a mesma máquina italiana do segundo link que vc enviou... obrigado, Richard ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Wanderson Tosta23 de maio de 2019 00:04 Caro Richard, boa noite! Há vários fabricantes deste tipo de máquina. Eu já vi algumas em feiras que visitei na Europa. Estou colocando abaixo alguns links e outros vídeos para sua apreciação. Estas máquinas se chamam comumente de “Stone Crusher”. A máquina que procura é da marca EAM (Euro Agri Mat). É uma empresa Francesa. O modelo da máquina é RSE145GD. Segue o link abaixo: https://www.eam-euroagrimat.com/ https://www.youtube.com/channel/UCMNEaeD0H6PERuxao3YDsZA?view_as=public Estou colocando abaixo alguns links e outros vídeos para sua apreciação. Fabricante FAE https://www.fae-group.com/us/products/land-clearing/ tractor-mulcher-and-forestry-tillers/stone-crushers https://www.youtube.com/watch?v=8b6HFDDKsIw Fabricante Bugnot https://www.envirotecsiteservice.com/bugnot-mixed-crusher.html https://www.youtube.com/watch?v=s619gPD8rc Espero ter ajudado. Abraço, Wanderson Tosta Diretor de Marketing Jacto / Divisão Agrícola ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de maio de 2019 00:05 Quem sabe, sabe mesmo... Obrigado Wanderson, e-abraço Richard Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 21 de maio de 2019 Bolsonaro encheu-se do vazio Fernando Brito * [bolso] Poucas vezes na história um presidente foi eleito com tantas possibilidade políticas como as que se abriram para Jair Bolsonaro. A maioria eleitoral foi expressiva, os grandes partidos – em geral – aniquilados, o seu próprio partido, neófito, podendo ser moldado à sua imagem e semelhança e o país, arruinado pelos anos de crise, ansioso por medidas econômicas que, ainda que duras, pudessem restabelecer um mínimo de dinamismo para a vida brasileira. O presidente tomou posse e, em menos de cinco meses, malbaratou este potencial político. Está reduzido a nada e vai, esta semana, submeter-se à vergonha de implorar para manter seu “enxugamento” do Ministério, para que não se recriem cargos que, paradoxalmente, ninguém com importância política quer. Reage com a ameaça de sublevação de suas falanges, na qual ninguém – nem os seus – acredita e fogem, apelando por pedidos de moderação impossíveis, dada a naturezsa de odio e fascismo em que estão mergulhados seus remanescentes bolsões. Até seu “Posto Ipiranga” e seu “Lava Jato” se apavoram com o estado de “boneco de posto” a que chegou o presidente, como capta hoje, na Folha, num resumo impiedoso, o cartunista João Montanaro. Jair Bolsonaro decaiu de esperança de mudança para a insignificância e, agora, vai atravessando a solitária estrada que leva à rejeição e à repulsa populares. Com seu espalhafato oco, não conseguiu atrair ninguém, muito embora Congresso, Justiça, militares e sociedade estivessem num estado de excitação autoritária em que talvez jamais tenham estado nas últimas décadas. Agita-se, empurrado pelo vento das redes sociais, mas só consegue afigurar-se patético, desesperado, inacreditável. Deixaram-no só. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-encheu-se-do-vazio/ . Postado por richardjakubaszko às 12:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 18 de maio de 2019 O presidente que virou bagaço Fernando Brito * [bolso] Não se pode adivinhar as intenções de Jair Bolsonaro, exceto naquilo em que ele as deixa óbvias: a radicalização política. Daí para frente corre-se o risco de confundir o que é sua desorientação pessoal – e esta não é pequena – e o que é seu projeto político e aniquilamento do Brasil. Pode-se, porém, verificar o movimento perceptível da opinião pública, que vai se descolando da natural e legítima esperança em quem foi eleito para, quase que exclusivamente, o polo que rejeita o governante. Há cada vez menos gente neutra em relação ao ex-capitão e os que deixam de sê-lo passam a uma posição de rejeição ao seu comando político extremista. Curiosamente, quem está no governo, com todos os poderes, assume uma posição de “resistir” aos que se lhes opõem, quando a ordem natural é que resistir seja papel da oposição. Bolsonaro consegue a junção de duas palavras parecidas, mas não iguais. É inapto para governar, porque lhe faltam aptidão, capacidade e habilidade para tal, e é inepto, porque carece de inteligência, de sentido e coerência para exercer o posto presidencial. Conseguiu transformar um parlamento hegemonicamente direitista em um foco de oposição. Suas “conquistas” são para lá de polêmicas, as de apoiar e promover duas questões que só excitam uma minoria: o armamento pesado aos civis e a retirada de direitos aos que vão (será que ainda vão?) se aposentar. No resto – emprego, inflação, crescimento econômico – vai se afigurando pior que Michel Temer. Humilhou o país ante os Estados Unidos. Hostilizou abertamente toda a juventude ao confrontar a universidade. O mesmo fez aos partidos, especialmente os de direita que lhe davam apoio. Deixou-se ver como um homem governado pelos filhos e maltratou sua base militar. Onde se meteu, desgastou-se. E não se tornou o que não é – mas se se pretende hoje – um inimigo do establishment. É muito cedo para achar que Jair Bolsonaro queira renunciar e também é cedo, por falta de informação, que algum escândalo familiar o vá levar a isso. Mas não é cedo para dizer que sua autoridade presidencial se esvai e que, talvez, ele o sinta e vá a algum gesto extremo. Não tem os compromissos morais com o país e o povo que o levem a se sacrificar ou a enfrentar intempéries e isso pode ser determinante num desfecho pífio do apogeu de sua trajetória improvável. Dele só se pode dizer que se esvai, que o tempo o devora como a areia da ampulheta que o genial Aroeira intuiu na charge que ilustra o povo. Jair Bolsonaro é alguém que o país sabe que não é futuro e quer ver se tornar passado. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/o-presidente-que-virou-bagaco/ . Postado por richardjakubaszko às 15:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de maio de 2019 Protestos contra os bolsonarianos Richard Jakubaszko Minha neta, Beatriz, lá em Montes Claros(MG), protestou dia 15/maio contra os cortes de verbas das universidades feitos pelo ministro da Educação nomeado por Bolsonaro. Ela e suas colegas, todas estudantes do ensino médio, querem ensino universitário com qualidade para dentro em breve. Não será com cortes nos orçamentos das universidades que vamos chegar a algum lugar. Orgulho do avô aqui em São Paulo, cuja neta recém passou dos 15, mas já luta pelos seus direitos, portanto, não é omissa ou passiva como vejo a maioria dos jovens hoje em dia. Nas fotos, o registro dos legítimos protestos: [protesto] [protesto] [protesto] Postado por richardjakubaszko às 16:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de maio de 2019 Pano de chão bolsonariano... Richard Jakubaszko Meme? Não, é a criatividade do povo os "panos de chão bolsonarianos", tem o tchutchuca, o conge, o golpista, o bolso-nazi. Faltou a goiabeira de Jesus Cristo, o liquidificador, faltou o kafta, e o maior de todos, o olavão, com o "a terra é plana"... Meu Deus do céu, quanta imbecilidade num governo em tão pouco tempo... [bolsonarianos] . Postado por richardjakubaszko às 16:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de maio de 2019 “Bolsonaro é um destruidor em série” Fernando Brito * [Bolsonaro] A jornalista e premiada escritora Alexandra Lucas Coelho, no jornal Público, de Lisboa, publica intenso artigo sobre o que acontece e o que nos aguarda na educação, não só nos cortes, mas no rebrotar das manifestações da juventude que, daqui a três dias, se unificam num único protesto contra o massacre na educação. E como a rejeição a Bolsonaro atravessou oceanos e fronteiras e vai reunindo o que há de mais importante no mundo que não importa ao presidente brasileiro, o dos que pensam. Bolsonaro inimigo do Brasil, inimigo do mundo Alexandra Lucas Coelho 1. O pior inimigo do Brasil está sentado no palácio em Brasília. É o próprio presidente eleito. Escrevo esta crônica em Salvador, entre vir de Brasília e partir para São Paulo. E em menos de uma semana os crimes são tantos que fica difícil atualizar. Estamos a um ritmo mais do que diário. Bolsonaro é um criminoso horário. A cada hora, é mais chocante para o Brasil, e para o mundo, que esta criatura tenha sido eleita. Foi cúmplice quem contemporizou na campanha, ou não quis ver nem ouvir, apesar de tudo o que estava na cara, e no ouvido. Mas, pior, é cúmplice quem, depois de quatro meses e nove dias de destruição, continua a teimar, ou acena com a legitimidade democrática. Parceiros no crime de um destruidor em massa, serial. O presidente de Portugal, que tratou Bolsonaro como “irmão” na posse em Brasília, já se escapuliu, entretanto, de ser fotografado ao lado do infame Moro, na Faculdade de Direito de Lisboa, apesar de a sua presença ter sido anunciada. Imagino que hoje já não seria tão palmadinhas-nas-costas em Brasília. Ou em Lisboa. Mas já não se imagina Bolsonaro em Lisboa, não é? Ou alguém, fora eleitores dele, está tão equivocado que, sim, imagina? Gostaria de ver, ler perguntas, notícias, sobre como os governantes portugueses estão a encarar isto. O ministro Augusto Santos Silva foi questionado sobre aparecer amenamente ao lado de Moro, como se nada fosse? Alguém perguntou a Marcelo porque afinal não compareceu no encontro onde esteve Moro? Coisas que, à distância, neste périplo, pelo Brasil, gostaria de saber. Chegamos a um ponto em que foi cruzada, sem retorno, uma linha da diplomacia. Para além dessa linha, a diplomacia normal, dos lugares comuns ditos em público, não se aplica, passa a ser cúmplice. Alguns, cada vez mais, já perceberam isso. O prefeito de Nova Iorque percebeu isso, e a sua clareza firme levou Bolsonaro a cancelar a visita. O prefeito de Nova Iorque simplesmente declarou Bolsonaro persona non grata. É isso que o mundo tem de fazer. Porque o pior inimigo do Brasil, que está sentado no palácio presidencial, é inimigo do mundo. 2. E o mundo começou a fazer. Mais de onze mil intelectuais das mais reputadas universidades do planeta assinaram uma carta contra Bolsonaro. Concretamente contra o ataque inédito de Bolsonaro à educação, que na última semana se tornou guerra mesmo. Bolsonaro conseguiu, aliás, o prodígio de na mesma semana em que mais atacou a educação facilitar mais o uso de armas. Entre os assinantes do manifesto contra estão académicos de Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge, Berkeley, além das grandes universidades brasileiras, como Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília. Pisei esta semana pela primeira vez a Universidade de Brasília, um campus incrível, verde, sem separação entre cidade e universidade, sem portão, sem muro, sem segurança. Sonho do antropólogo Darcy Ribeiro que — ao contrário do sonho principal de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, planeadores da cidade — está totalmente habitado. A Universidade de Brasília é sonho e é humana. É arquitetura e é gente. A cara de Paulo Freire, mestre de um sonho de educação a quem Bolsonaro também declarou guerra, recebeu-me num cartaz à entrada para o Instituto de Letras. Pelas paredes, cartazes em defesa das ciências humanas, devolvendo a “balbúrdia” a Bolsonaro. Porque uma das pérolas que veio deste governo brasileiro, durante a semana, foi a de que as universidades públicas são antros de balbúrdia, gente nua e marxismo cultural. Entre os cartazes e grafite contra Bolsonaro, um cartaz com o título “A Queda do Céu”, livro já lendário do xamã ianomami Davi Kopenawa, cartazes em defesa dos povos indígenas, corredores e pátios fervilhando com muitos tons de pele: o Brasil. Esta semana, o homem sentado no Planalto cortou um terço ou mais dos orçamentos das universidades públicas e institutos federais, estrangulando ou exterminando à partida ensino e pesquisa no Brasil. E, quando a luta de estudantes e professores, pais e mães já saía às ruas, foi anunciado o corte das bolsas de mestrado e doutoramento em todas as áreas, ciências humanas e exatas, da Capes, principal fonte de bolsas no Brasil. 3. Entretanto, todos os anteriores ministros do Ambiente ainda vivos se juntaram, em alarme e protesto, numa frente, para além das diferenças políticas e ideológicas. Acusaram Bolsonaro de pôr “em prática, em pouco mais de quatro meses, uma ‘política sistemática, constante e deliberada de desconstrução e destruição das políticas meio ambientais’ implementadas desde o início dos anos de 1990, além do desmantelamento institucional dos organismos de proteção e fiscalizadores, como o Ibama e o ICMBio”, resumiu o “El Pais Brasil”. Acusam Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles de reverterem todas as conquistas das últimas décadas, que “não são de um governo ou de um partido, mas de todo o povo brasileiro”. Marina Silva usou a expressão “exterminador do futuro”. 4. Nessa altura, quarta-feira, já as ruas se tinham enchido, em defesa da educação, de Belo Horizonte a Salvador ao Rio de Janeiro. Secundaristas, muito jovens, defendendo os seus colégios públicos, como o histórico Pedro II, porque o corte não atinge só as universidades, mas sim todos os institutos federais. E universitários, e professores. Quero acreditar que estes quatro meses foram de choque e atordoamento, mas que as ruas que agora se enchem são o prenúncio de uma luta nova, de algo que recomeçou no Brasil. Em 2013, quando muitas lutas explodiram nas ruas, um Brasil ignorante, boçal, autoritário, nostálgico do escravagismo e da ditadura, começou a capturar a energia do protesto e as redes sociais. Este ano de 2019 talvez seja o recomeço de 2013 no ponto em que 2013 se perdeu. Adolescentes erguendo livros contra gente armada. 5. Mas os próximos tempos serão duríssimos, mesmo que a luta cresça e cresça. Educação, ciência, cultura, já perderam, vão perder mais. Neste périplo que estou a fazer pelo Brasil, entre universidades e livrarias, só estar com livros, com debate, com quem estuda, já parece subversivo. Então, mesmo por entre as peripécias da geringonça, gostaria de saber se o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tem alguma ideia nova para apoiar tantos professores, estudantes, pesquisadores brasileiros, ameaçados de novos perigos. Ou a ministra da Cultura, Graça Fonseca, num momento em que os apoios à cultura no Brasil estão a paralisar, uns atrás de outros. 6. Lembram-se de quem, a propósito do Brasil, do impeachment de Dilma, insistiu que não era golpe? Escrevo esta crônica por entre as imagens do golpista Temer entregando-se à polícia. Como o Fora Temer parece fazer parte de outra era. De perda de inocência em perda de inocência, ou inconsciência, estamos diante do horror. E os que são jovens agora, tão ou mais jovens que a jovem Greta Thunberg, como os secundaristas brasileiros que há anos já aprendem uma nova luta, cada vez mais sabem que não há outros, seremos nós a mudar isto, ou não haverá nós. Tal como não há planeta B. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-e-um-destruidor-em-serie/ . Postado por richardjakubaszko às 11:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de maio de 2019 Bolsonaro confirma “negócio” com Moro e garante a ele vaga no STF Fernando Brito * — “Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura”. [moro] A confissão de que a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi um negócio “apalavrado” entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato não podia estar mais bem descrita do que está no artigo 317 do Código Penal: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. Foi, assumidamente, um negócio: venha que eu te garanto a indicação para um emprego vitalício. E daqueles “papa-fina”: R$ 40 mil por mês, mais carro, casa e lagosta lavada até os 75 anos. Como o mesmo “fundamento jurídico” do decreto do porte de armas: “eu prometi”. Mais do que explicada está a adesão incondicional de Moro à pauta belicista de Bolsonaro. Se, amanhã, ele quiser liberar o “porte de mísseis” aos ruralistas, que se danem as objeções jurídicas, o ex-juiz dirá que não se trata de uma questão de segurança pública. Mas, alto lá, o anúncio público e precoce da troca entre os dois pode não ser o “princípio de pagamento” a Moro, mas o sinal do calote. É entregar os congressistas, a partir de novembro do ano que vem, ao “Moro privilegiado” do STF. Haverá uma síndrome de “Jim Jones” no Senado para aprová-lo? * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no http://www.tijolaco.net/blog/ bolsonaro-confirma-negocio-com-moro-e-garante-a-ele-vaga-no-stf/ . Postado por richardjakubaszko às 13:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Lava Jato, STF, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 12 de maio de 2019 O que acontece com os professores em salas de aula? Richard Jakubaszko Até parecem memes as criativas mensagens de fotos abaixo utilizando quadros clássicos da pintura universal quando comparados às situações vividas por professores em salas de aula. Acompanho isso mais ou menos de perto, tenho duas filhas que são professoras universitárias, afora um genro e muitos amigos professores. Vejam a verdade dos fatos: [1cecc432-a377-4b48-8739-6f7b2c37afb0] [564cd975-7c7c-4ee8-b04b-24c06b65] [713e298b-f3df-477e-9f6e-4ffb4432fec] [772fbc59-4794-4174-b131-683193b6e46d-1] [1081c683-b345-40c0-a95b-5adbae937af3] [7210fb8b-db2e-4a82-90b5-8ca86d5004cf] [9965626f-07a4-4520-b168-620e] [62390187-3c85-4ffa-b702-5601a603a60f] [a8e6ded8-caf1-4102-bdb6-077d9d3be4bc] [a73b61d8-3c48-4adb-94ee-18871e67] [b00cf30c-0688-4595-b036-7a1dfe09ea5] [c8edfa2f-7dc0-4d87-9985-4e62dc753c88] [c72907b7-c6f8-4e4a-9991-864ba38e] [d72c3001-7de0-4648-990c-40007598c1] [f3fe2c0d-20ab-4d02-8b99-e97ad] . . Postado por richardjakubaszko às 10:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, humor, talento Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de maio de 2019 Os balburdieiros e os cidadãos de bem Richard Jakubaszko Meme enviado pela doutorinha lá de casa, a coisa tá feia no entendimento e vivência da sociedade. Como dizia um antigo grafite que descobri há mais de 30 anos: "Não tenho culpa de sempre ter razão". De lá pra cá a situação piorou muito, a culpa foi pro brejo, o não também, e todo mundo tem certeza sobre tudo, e "acha" (mas tem certeza) de que sempre tem razão, e agora vão armados de revólveres e outras letalidades para provar a própria razão... Sanatório geral... [BALBURDIEIROS] Postado por richardjakubaszko às 10:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de maio de 2019 De que adianta a banana ser orgânica se não possui nutrientes? Richard Jakubaszko [Comigo] Comigo ninguém pode, na DBO, tudo equilibrado, planta está com seu máximo potencial produtivo. Quase tudo na natureza vive em equilíbrio, quando isso se altera aparecem os problemas, como doenças, que são causadas pela falta ou excesso de alguns elementos. Todos já ouviram a recomendação para alguém comer banana para evitar câimbras. Um dos minerais responsáveis que auxilia na prevenção dessa sensação dolorida é o potássio, nutriente presente em muitos alimentos e um dos principais componentes da célula humana. Quem se lembra do Gustavo Kuerten? Conhecido como Guga, é um ex-tenista profissional brasileiro, condecorado com posição no Hall da Fama da Associação de Tenistas Profissionais. Tricampeão de Roland-Garros (França), é considerado o maior tenista masculino da história do Brasil e um dos maiores tenistas da história do tênis mundial. Ele comia meia banana a cada intervalo dos sets que disputava, simplesmente para repor potássio e evitar câimbras. Entretanto, o que pouca gente sabe é que as plantas também necessitam desse mineral e quem o fornece é o solo. Este, por sua vez, é potencializado através da utilização de adubos, os chamados fertilizantes, sendo capazes de prover os nutrientes necessários para a planta e, consequentemente, fornecer um alimento saudável e de qualidade. Não adianta o fruto ser aparentemente vistoso e desprovido de nutrientes. É necessário que haja um trabalho em equipe entre o homem e a natureza. Os fertilizantes são largamente utilizados na agricultura, mas muitas pessoas desconhecem seus benefícios e até os associam a certos riscos. Porém, o uso de adubos é fundamental para a produção de plantas e para a saúde do solo. Os nutrientes absorvidos pela planta variam de acordo com a exigência de cada uma. Após a colheita, se os nutrientes não forem repostos à terra, o solo acaba tornando-se pobre e até mesmo infértil. Os fertilizantes ajudam no aumento da produtividade, repondo essas substâncias e permitindo a contínua produção de alimentos. Estudos indicam que em 2050 a população mundial deve atingir a marca de 9 bilhões de pessoas, o que irá requerer altas produtividades para atender à demanda de alimentos, se não quisermos desmatar novas áreas florestais para a prática da agricultura. Douglas Guelfi, professor doutor do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), enfatiza a importância de usarmos o conhecimento na agricultura, “Sem a presença de fertilizantes é impossível manter uma área produtiva”. Ou, conforme prognosticou Norman Borlaug (1914-2009), que foi um engenheiro agrônomo estadunidense ganhador do Prêmio Nobel da Paz, “sem fertilizantes é fim de jogo para a humanidade”, quando comentou a previsão milenarista, depois desmentida, de alguns fertilizantes minerais atingirem, dentro em breve, um esgotamento pela sua finitude na natureza. Potássio O potássio exerce uma função fundamental para a sobrevivência da planta. Ele participa da produção do amido, do açúcar e das proteínas, aumenta a resistência a doenças e proporciona o vigor, além de ser o responsável por transportar carboidratos das folhas para os frutos. A carência de potássio acarreta frutos malformados e sem valor comercial. A adubação do potássio é feita via solo e deve ocorrer de maneira criteriosa, aplicando-se a dose correta na época e local adequados. [DSCN0860] Rosas do meu jardim envergonham as colombianas. Tenho um jardim florido em minha casa em São Paulo, com algumas dezenas de plantas (como roseira, primavera, dama-da-noite, espadas de São Jorge, comigo ninguém pode, alamandas, gerânios etc.), e a forma que proporciono alimento adequado para as plantas, além do xixi de minhoca, é a de usar compostos de resíduos orgânicos caseiro como borra de café, cinzas, para repor potássio e outros micronutrientes às plantas. Lamentavelmente esse comportamento é inviável na agricultura de escala, que exige alta produção de alimentos para nutrir bilhões de bocas urbanas. Importante na agricultura, o potássio também é indispensável para a saúde humana. Entre os seus benefícios estão a ajuda na manutenção do ritmo cardíaco, o equilíbrio da quantidade de água no organismo, a regulação da pressão arterial, a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), sem contar com a característica de ser um aliado dos músculos. Por outro lado, os sintomas que indicam uma deficiência nesse quesito são a fraqueza muscular, fadiga, câimbras, alterações cardíacas, anorexia e apatia mental. “Além de benefícios gerais para toda a população, pessoas da terceira idade, que fazem uso frequente de diuréticos, têm como efeito colateral a eliminação de potássio. Por isso, esse grupo é extremamente beneficiado com o consumo de alimentos ricos em potássio e outros minerais”, afirma o cardiologista Daniel Magnoni. Existem muitos alimentos que são fonte de potássio e auxiliam na manutenção da quantidade ideal desse nutriente no corpo. Os principais protagonistas são os vegetais e as frutas frescas, tais como tomate, laranja, abacate, amêndoa, espinafre, banana, beterraba, brócolis, e também o nosso santo cafezinho de todo dia, entre tantos outros. Recomenda-se ingerir de 2,5 a 3,5 gramas por dia. O desperdício de alimentos é também uma das grandes preocupações atuais. Nesse cenário, o trabalho em conjunto entre fertilizantes e potássio pode amenizar as consequências do problema. A adubação intensifica a capacidade do solo de fornecer nutrientes, entre eles o potássio, que ajuda a melhorar o aspecto visual e a resistência ao manuseio e estocagem, aumentando o tempo de preservação dos frutos e atrasando seu apodrecimento. O engenheiro agrônomo e florestal Dr. Valter Casarin, coordenador científico do Nutrientes Para a Vida (NPV), acredita que a utilização de fertilizantes contendo potássio, junto com a informação para os consumidores, pode levar a um melhor aproveitamento dos alimentos e, consequentemente, a diminuir o desperdício: “Precisamos pensar em comprar o necessário e para isso é fundamental o planejamento no momento da compra. Saber reaproveitar os alimentos, ou mesmo partes deles, como a casca, por exemplo, e também como armazenar os alimentos para que eles permaneçam mais tempo saudáveis, são formas eficientes de reduzir o desperdício. É nesse momento que nutrientes como o potássio fazem a diferença”, finaliza. Presente no Brasil desde 2016, a Nutrientes Para a Vida (NPV) é uma iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios do uso dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Este tipo de esclarecimento é essencial, se considerarmos que há muita desinformação sobre o tema. Como dizia um antigo slogan publicitário, sobre o manejo adequado do solo, no Brasil, “Com Manah, adubando, dá”. Para manter o solo fértil e a alta produtividade dos cultivos, os nutrientes precisam ser repostos. Os fertilizantes cumprem o papel de alimentar a planta, o que é essencial para o seu desenvolvimento. Portanto, na agricultura orgânica podemos consumir alimentos pobres em alguns micronutrientes, que podem nos fazer falta, e provocar desequilíbrios e doenças. . Postado por richardjakubaszko às 16:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida 13 comentários: 1. [blank] Gerson Machado8 de maio de 2019 18:19 Richard, na maioria dos estudos independentes os alimentos organicos consistentemente sao mineralmente superiores aos chamados convencionais. Deve ter um problema com a sua banana... :) Abraco Gerson === Alimentos orgânicos: Ampliando conceitos de saúde humana, ambiental e social By Elaine de Azevedo https://books.google.co.uk/books?id=1XF_DwAAQBAJ&pg=PT193&lpg=PT193 https://books.google.co.uk/books?id=1XF_DwAAQBAJ&pg=PT193&lpg=PT193#v= onepage&q&f=false ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de maio de 2019 18:44 É propaganda mentirosa dos orgânicos... Não é comigo que vc tem de debater, mas com o Procon... Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de maio de 2019 18:42 Gerson, não há problema com a minha banana. É uma questão de matemática e de lógica. Se o solo provê a planta de nutrientes, e se isso não for reposto, conforme está explicado no texto, o solo com o tempo empobrece, se esgota dos nutrientes que a plana tira dele. Se não há o nutriente no solo como a planta pode "criar" o nutriente? Isso é mais perverso em plantas perenes, como a banana e todas as frutas de árvores perenes. As frutas anuais, como morango, tomate, melancia, vc tem de repor também os nutrientes. Batata, se vc não usar o dobro de fertilizantes, não nasce nada, nem as batatinhas pra aperitivo. Verifico que esses estudos "independentes" que vc citou, são altamente parciais. Ninguém engana a natureza, meu caro. Se o solo está pobre de nutrientes, não reproduz plantas (e frutos) ricos em nutrientes. É um contrassenso! ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado9 de maio de 2019 04:32 Richard nao sou contra fertilizantes, mas nao sou enganado pelos fertilizantes e metodos que estao ai', nem mesmo as explicacoes "logicas" e "matematicas". Biologia nao e' matematica e o solo deve ser um ecosistema vivo onde transmutacao possa existir. Estude alternativas como agroecologia em profundidade ao inves de ir contra com ideias simplistas, todos estao certos e todos estao errados, nada e' aquilo que aparenta ser mas todos podem co-evoluir. Agroecologia, economia azul, os principios da sustentabilidade que nao dependem do fornecedor de fertilizante insustentavel e incompleto. Solo pobre e' doenca para toda a cadeia alimentar mas a solucao nao e' tao simples quanto o artigo diz. Cuide de sua banana... Abc Gerson Excluir Respostas Responder 2. [blank] Evaristo de Miranda12 de maio de 2019 05:19 TRANSMUTAÇÃO? CHEGAMOS NA ALQUIMIA. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Roque Dechen9 de maio de 2019 00:11 Belo artigo Richard Forte abraço Do amigo Roque ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de maio de 2019 07:26 Gerson, você é radical no assunto, mas saiba que biologia e natureza são matemática pura. Leia um artigo meu aqui no blog, sob o número Phi, "Deus é matemático", sobre como a natureza se reproduz. Pesquise isso na aba lateral direita do blog. Já discutimos agroecologia aqui no blog diversas vezes. Na agricultura de escala (especialmente grãos e fruticultura) não há como vc aplicar a sua agroecologia, a sua economia azul, é uma utopia. Eu estudo e pratico a ecologia, veja as fotos da minha rosa e a comigo ninguém pode. São adubadas com xixi de minhoca. Mas uso intensamente fertilizantes foliares, e isso constrói um conjunto equilibrado. O solo é equilibradíssimo lá em casa, faço "plantio direto" em pequena escala, tem grama protegendo os microrganismos do solo, porque o solo é um ser vivo, mas conforme coloquei no texto é impossível transpor isso para a agricultura de escala, especialmente essa que inclui a imbecilidade coletiva da humanidade de produzir proteína vegetal para poder produzir proteína animal. Não existe isso de sustentabilidade com 7,5 bilhões de bocas para alimentar, e a coisa vai piorar com 9,0 bilhões de bocas. Se o agricultor de escala for praticar essa sua agroecologia ele quebra, a não ser que venda muito mais caro, e ninguém quer pagar mais caro. Agroecologia dá muito mais trabalho, sei do que estou falando, porque pratico isso, mas em escala não é viável. A única coisa que posso concordar com vc é que se conseguíssemos estimular o máximo de potencial produtivo de plantas como soja e milho/cana/feijão, como fiz com a comigo ninguém pode, precisaríamos de muito menos área para fazer agricultura. Olha só o tamanho da minha "banana" em forma de comigo ninguém pode. Até hoje nenhum fisiologista consegue explicar o que aconteceu... É um espanto. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [JFC006] Francisco Cunha9 de maio de 2019 12:33 Caros, vou aqui dar um pitaco. Entendo que o Richard está totalmente correto e é necessário repor em quantidades adequadas os nutrientes retirados pelas culturas. Em especial a banana é uma das maiores exportadoras de Potássio que deve estar contidos nos seus frutos e portanto seria uma boa fonte de K como fazia o Guga. Por outro lado, a agricultura orgânica não tem uma reposição à altura desta demanda já que os estercos, utilizado na maioria das vezes como adubo nos orgânicos são pobres em K mas isto é de certa forma compensado pela baixa produtividade (lembrar que serão 9 milhões de bocas...). Talvez o uso de algum adubo ou mineral rico em K e é aceito pela Ag. Org. seja uma alternativa viável, como o sulfato de potássio, caro mas eficiente, ou polisulfatos possam ajudar os orgânicos. Por experiência própria, sempre que possível procuro comprar bananas de produtores locais, em Vinhedo, e que provavelmente não repõem os nutrientes na medida que a banana necessita e são mais saborosos mas se estragam muito rapidamente demonstrando a falta de K. Por fim, acredito que não devemos ter um lado e devemos que pensar no todo. Se encontrar produtos orgânicos, produzidos localmente, com preços acessíveis (não vale para aqueles com maior poder aquisitivo como os artistas que compram no Leblon na loja do Marcos Palmeira), recomendo que comprem pois será bom para todos e um ponto que não pode ser confrontado: são mais saborosos - quem duvidar que teste: recentemente em uma palestra fiz uma prova cega com a bendita da banana e quase a totalidade dos participantes escolheu a orgânica (apenas 1 escolheu a banana do supermercado, talvez depositando seu voto na "urna errada". E aproveito para uma reclamação: as frutas são pouco saborosas e acho que temos culpa nisso, vamos prestar atenção. ResponderExcluir Respostas 1. [Captura] Emerson10 de maio de 2019 06:54 Desculpe, mas serei curto e grosso: não existe comida orgânica barata. Nunca existirá. O custo de produção é absurdo! Claro, falo de produção orgânica de fato, comercial, auditada (e bota auditoria nisso!), produção para o mercado, produção da qual o produtor e seus funcionários devem sobreviver. Simplesmente, não existe. E, sim, o Marcos Palmeira é produtor orgânico, é divulgador do modo de produção orgânico, talvez (não tenho certeza) até ganhe dinheiro com sua produção orgânica. Ele, porém, é somente uma exceção que confirma a regra. Excluir Respostas Responder Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de maio de 2019 13:56 Chico, concordo quanto ao sabor, as caseiras, ou orgânicas, são mais saborosas que as convencionais, mas isso não se deve a nutrientes. Tem a ver com variedades que foram desenvolvidas ao longo do tempo, que perderam sabor. E, também, pelo fato de serem colhidas só quando amadurecem, enquanto as convencionais (ou comerciais) são colhidas verdes, e maturadas. Isso na banana, mas em hortifruti em geral hoje em dia vc não encontra sabor, seja mixirica, alface, tomate, rúcula, agrião... As hidropônicas, que contêm todos os ingredientes, em tese, deveriam ser ainda mais saborosas, mas parece que a gente tá comendo isopor. O problema do sabor aí é variedade e tempo de colheita... ResponderExcluir Respostas 1. [Captura] Emerson10 de maio de 2019 06:57 Mais um pedido de desculpas: há décadas leio, ouço, conversas sobre sabores. Há décadas não sinto diferença alguma, exceto quando se trata de variedades diferentes de alguma coisa, que, aí sim, podem ter, mais que sabor, uma textura diferente. Minha esposa compra banana no mercado e vez ou outra uma de nossas bananeiras nos dá bananas e, sério, é tudo igual, ao menos para mim. E a Rosa, muito mais chata e exigente que eu, nunca reclamou. Excluir Respostas Responder Responder 7. [Captura] Emerson9 de maio de 2019 20:30 Muito bom, compartilhei no Facebook. Precisamos conversar qualquer hora, te contar sobre minha experiência. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Unknown10 de maio de 2019 13:13 Muito bacana o artigo Richard, parabéns! Polêmicas são normais em qualquer área do conhecimento. O NPK sempre foi o primeiro mandamento da adubação e fertilidade do solo. E é sempre bom lembrar que esses fertilizantes são minerais e não de outro planeta. Abração! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 7 de maio de 2019 Meme sobre a falta de orçamento para a educação Richard Jakubaszko Meme enviado pelo jornalista Delfino Araújo, sempre atento nas questões sobre os direitos sociais retirados dos cidadãos, sobre a falta de recursos alegada pelo governo Bolsonaro para que se possa educar os brasileiros de todas as idades. O meme nos traz a Mafalda, personagem do Quino (Joaquín Lavado Tejón, conhecido como “Quino”), lendário cartunista argentino. Como sempre, Mafalda é implacável: [educa] Postado por richardjakubaszko às 11:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de maio de 2019 Dieta Dra. Terry Wahls provoca a reversão da esclerose múltipla. Richard Jakubaszko O vídeo reproduz uma palestra da Dra. Terry Wahls, que afirma ter revertido a esclerose múltipla através de alimentos e uma dieta especial. , . Postado por richardjakubaszko às 23:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: NPV Nutrientes para a Vida, saúde, vídeo Nenhum comentário: domingo, 5 de maio de 2019 Parlamento britânico declara “emergência climática”. Rafael Regiani É o primeiro país a fazê-lo [O] O movimento Extinction Rebellion se manifesta contra alterações climáticas em Londres = REUTERS/HENRY NICHOLLS Diz a notícia: Parlamento britânico declara “emergência climática”. A decisão é simbólica e surge depois de um crescente número de manifestações pelo clima. O governo do Reino Unido vai reforçar as medidas para combater as alterações climáticas. O Reino Unido tornou-se o primeiro país do mundo a declarar estado de emergência ambiental. O parlamento britânico aprovou esta quarta-feira uma moção, sem efeitos vinculativos, que reconhece a necessidade de reforçar o combate às alterações climáticas e à poluição. A moção prevê que o governo desenvolva novas medidas para neutralizar as emissões de carbono até 2050, aumentar o consumo de energias renováveis e minimizar o desperdício. “Não temos tempo a perder”, disse Corbyn. “Estamos a viver uma crise climática que irá acentuar-se de forma perigosa e descontrolada, a não ser que tomemos medidas rápidas e radicais”, prosseguiu, dizendo que já não se trata de um cenário “do futuro distante”. “Comprometemo-nos a trabalhar com outros países que tenham intenções sérias de acabar com a catástrofe climática e queremos deixar claro ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que não pode ignorar os acordos internacionais e iniciativas para travar a crise climática”, afirmou o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn. O secretário do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais britânico, Michael Gove, explicou que a legislação a ser introduzida “em breve” pelo governo vai estabelecer os “mais altos padrões de proteção ambiental”. Haverá uma “mudança radical” na forma de enfrentar “os desafios da mudança climática” e “uma degradação ecológica mais ampla”. Michael Gove reuniu-se na terça-feira com membros de movimentos ambientalistas no Palácio de Westminster, disse o The Independent, e avisou que a situação atual é de emergência. “É uma crise e uma ameaça contra a qual nos temos de unir”, apelou. “Cinco dos anos mais quentes que este planeta sofreu aconteceram desde 2010 e as consequências para todos nós são visíveis”, alertou Gove sem deixar de relembrar as consequências das alterações climáticas no futuro. O ministro também insistiu que o governo irá “em breve” produzir legislação para garantir que o Reino Unido terá os “mais altos padrões de protecção ambiental”. Assegurou que marcará uma “mudança radical na forma como [o] país enfrenta os desafios da mudança climática” e uma “degradação ecológica mais ampla ”. Nas últimas semanas, o movimento Extinction Rebellion tem feito manifestações nas cidades britânicas. Em algumas foi anunciada a intenção de reduzir a pegada de dióxido de carbono. A influência dessas manifestações pelo clima tem-se espalhado por outros países, tendo já chegado a Portugal – um manifestante interrompeu o primeiro-ministro,António Costa, no discurso do 46.º aniversário do Partido Socialista (PS). https://www.publico.pt/2019/05/01/mundo/noticia/ parlamento-britanico-declara-emergencia-climatica-pais-fazelo-1871153?fbclid= IwAR3GbY5-z7P80TjMcdKo80dD2n1n1CF7sCUEaByf7ikxFYtE7NeRKs9ZKpw Comentário de Rafael Regiani: Será que em breve teremos o clima como justificativa para instalar um Estado de exceção, suspendendo direitos e garantias em nome da guerra climática? Dessa vez foi simbólico, mas não creio que isso seja suficiente para encerrar a greve estudantil climática. Para acabar com o movimento pode ser que venham mais medidas, e mais duras também. Comentários do blogueiro: Com certeza, Rafael. Mas a meta do Governo Mundial é em longo prazo. Antes os biodegradáveis do IPCC precisam aprovar o Acordo de Paris e consolidar o poder, antes de implantar esse “governo mundial”. Vejo que os ingleses andam estressados por causa do brexit, pois o bando de ciclistas fotografado com suas bicicletas e deitados ao chão caberia em 2 ônibus. Aqui no Brasil estamos décadas à frente dos ingleses e europeus, e o Código Florestal é só um exemplo, pois foi considerado por ONGs como a legislação ambiental mais dura do planeta, que inclui multas, proibições, possibilidade de prisão e um confisco concreto de terras de todos os produtores rurais. São terras que deixaram de ser produtivas na geração de mais alimentos, para termos as Reservas Legais, e um produtor que retirar um galho de árvore para fazer um cabo de machado ou enxada vai preso sem direito a habeas corpus. Denunciei essas questões aqui no blog e em meu livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, e que sairá em 2ª edição, ampliada e revista, em junho próximo. Essa paranoia demonstrada pelos biodesagradáveis ingleses, com ampla divulgação da mídia, colocou os políticos ingleses na vitrine e eles, assustados, aprovaram a moção, e que, como diz a notícia, não tem efeito vinculante a nada. Contém apenas boas intenções sem nenhuma objetividade. A moção, portanto, é só um desiderato, que significa, no sentido lato, “manifestação de desejo” do parlamento. Mas deve acelerar vendas e eólicas e painéis solares, e ainda a aprovação de alguma usina nuclear, que são os financiadores dessa neurose planetária. Como se pode ler na notícia do jornal de Portugal, a única razão apresentada é que o planeta aqueceu mais de 2010 para 2019, apresentando 5 anos mais quentes da história recente, o que é uma mentira deslavada, e que os jornais repetem de forma acrítica, levianamente, com total irresponsabilidade pelo que possa vir a acontecer em termos de legislações restritivas no futuro breve. James Lovelock, o médico e cientista inglês que escreveu em 2006 o livro “A vingança de Gaia”, e que iniciou esse movimento ambientalista e terrorista, já em 2012 desmentiu o próprio livro e as suas previsões alarmistas, admitiu o erro, pediu desculpas, mas a mídia não divulgou isso, porque a mídia não se interessa por notícias boas, apenas publica notícia ruim, é o que dá audiência nas TVs e que vende jornais. (https://richardjakubaszko.blogspot.com/search?q= james+lovelock ) Faz 30 anos que os ambientalistas anunciam, a cada dia, uma notícia ruim, prevendo o apocalipse para breve. O que a Nasa anunciou, de que o planeta não está aquecendo, e de que o planeta está muito mais verde, não tem valor para a mídia divulgar ( https://richardjakubaszko.blogspot.com/2019/04/ a-terra-esta-cada-vez-mais-verde.html ). Esperemos mais alguns anos, e essa mentira, a maior do século XXI, vai cair por terra em definitivo. Tenhamos paciência e resiliência. O aquecimento é só mais um milenarismo, assim como foram todas as desgraças anunciadas nos últimos 70 anos, como a 3ª Guerra Mundial, que varreria a vida do planeta com o uso das bombas nucleares, e sem contar os outros milenarismos, como a Aids, o bug do milênio, o calendário Maia, as gripes suínas e avícolas (estas para vender vacinas aos países), o Ebola, a camada de ozônio, o “último Papa”, que seria Bento XVI, mas agora temos o Papa Francisco, um ambientalista. Fidel Castro acertou pelo menos uma previsão na vida, a de que Cuba só poderia reatar relações diplomáticas e comerciais com os EUA somente depois que os EUA elegessem um presidente afrodescendente e que fosse eleito um Papa argentino. . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado9 de maio de 2019 04:35 Richard Se cada um protestando plantasse uma arvore teriam um milhao de novas arvores, mas e' importante o direito de protestar em paz especialmente ao se viver em uma ilha... SDS Gerson Climate change: UK flood planners 'must prepare for worst' 9 May 2019 https://www.bbc.co.uk/news/science-environment-48206325 === Hundreds of key sites in England at risk of floods 8 September 2016 https://www.bbc.co.uk/news/science-environment-37306094 === National Flood Resilience Review September 2016 https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/ attachment_data/file/551137/national-flood-resilience-review.pdf === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 4 de maio de 2019 Os cardeais da política econômica brasileira André Motta Araújo [Paulo] Paulo Guedes - por Jorge William - O Globo A redução do papel do comandante da economia A economia brasileira não vai recuperar sua pujança sob a liderança de ministros de um só trilho, que só sabem fazer uma coisa, geralmente ruim. Aos que têm a memória longa da forma como foi conduzida a política econômica brasileira nas últimas décadas choca a percepção do grau de mediocridade dos últimos comandantes dessa política, no sentido de que a política econômica é POLÍTICA DE ESTADO e não mera administração de negócios. Não há comparação possível da estatura de um Oswaldo Aranha, Ministro da Fazenda em duas épocas completamente distintas, os anos 30 em plena Grande Depressão e nos anos 50, início da Guerra Fria. De um Roberto Campos, intelectual sofisticado que na linha de Keynes tinha interesse em múltiplos assuntos, apenas um dos quais era economia, sua visão de mundo era tão ampla que não teve tempo de cuidar de suas finanças. De um Delfim Neto, que fez uma longa e sólida carreira, calçado apenas na sua imensa capacidade de trabalho e visão macro de país. De um Mário Henrique Simonsen, que além de um extraordinário economista tinha duas outras grandes qualidades, era excelente cantor de ópera e gostava de whisky, duas qualidades para serem aplaudidas, ai do homem sem vícios, sem graça e sem charme, o “homem sem mácula”. Perto desses CARDEAIS DA ECONOMIA outros que se seguiram foram apenas sacristães e coroinhas, pequenas carreiras, pequenos intelectos, sem a maior das características dos verdadeiros sábios, a dúvida sobre tudo. Quanto mais medíocres mais certezas absolutas e imutáveis os pequenos homens que receberam a incumbência de comandar a política econômica têm, acham que eles e só eles, sabem tudo… mas não sabem nada. A questão do estado Os nomes que citei tinham uma característica comum, tinham VISÃO DE ESTADO, de povo, de pais, de sociedade, nunca foram pigmeus de mercado. Tampouco eram arrogantes ou desfilavam empáfia, eram acessíveis sempre. Campos era um conversador adorável, desfilava conhecimento de forma simples e jamais posando de oráculo. Delfim é um mestre da ironia refinada, tem a sabedoria dos que não se levam a sério, graças a ele fiz duas viagens em missão oficial, uma a Alheria e Tunísia, outra ao Iraque e Arábia Saudita, ambas chefiadas pelo ministro Ernane Galveas, afável e modesto. Simonsen realizava almoços mensais em São Paulo com empresários do setor produtivo onde ouvia de cada um, eram em torno de 20, a situação da indústria no mês, Simonsen era modestíssimo, zero de arrogância. Não conheci Oswaldo Aranha, me louvo em sua excelente biografia como Ministro da Fazenda escrita por Mario Henrique Simonsen, que cuidou apenas de seu papel na Fazenda, Oswaldo Aranha teve muitos outros grandes papeis no palco da vida, até maiores do que como Ministro da Fazenda, foi excepcional em todos, da Conferência de Havana, em 1942, à criação da ONU, em 1945. A redução do papel do comandante da economia A partir do Plano Real, de 1994, o papel do Ministro da Fazenda foi apequenado, reduzido a alguém que entenda “os mercados” e seja por ele aceito. Uma notável redução do papel de HOMEM DE ESTADO para apenas pessoa de contato do Governo com “os mercados”, um public relations. O papel do cargo foi reduzido porque a importância do Estado foi notavelmente reduzida a partir do Plano Real, quando tudo passou a girar em torno da moeda e não da economia. O papel do ministro passou a ser de mero homem de recados do governo junto “aos mercados”, o Estado brasileiro perdeu o domínio da economia e das políticas públicas porque passou voluntariamente a depender “dos mercados” e não de sua indústria, comércio, agricultura e recursos naturais, o emprego e o bem estar da população ficaram em segundo e terceiro planos. A única coisa importante passou a ser a taxa SELIC, o índice BOVESPA e a cotação do dólar. A taxa de desemprego, de importância capital nos países ricos, no Brasil passou a ser um detalhe, como a tabela dos jogos de futebol. O Brasil aceitou uma diminuição voluntária de importância como pais, através desse mecanismo de apequenamento. O Brasil de 1945, de 1958 no governo JK, de 1975 no governo Geisel, era um país MUITO MAIS IMPORTANTE na geopolítica mundial, do que é hoje. Em 2006, fim do primeiro mandato do governo Lula, o Brasil manteve grande presença geopolítica, com extraordinário apoio internacional. Mas o erro crucial de bajular “os mercados” se manteve nos governos do PT e agora vai ao fundo do abismo, “os mercados” nunca deram camisa a pobre, como bem sabe a China, que jamais se deixou dominar pelos mercados, sua economia é produto de planos quinquenais sob rígido controle do Estado. A economia brasileira não vai recuperar sua pujança sob a liderança de ministros de um só trilho, que só sabem fazer uma coisa, geralmente ruim. Publicado em https://jornalggn.com.br/artigos/ os-cardeais-da-politica-economica-brasileira-por-andre-motta-araujo/ . Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, mundo moderno 2 comentários: 1. [blogger_lo] Polistyca5 de maio de 2019 23:36 Desemprego; falta de segurança; educação ruim; saúde aos frangalhos: era do PT... O PT sempre (ou melhor: já durante um bom tempo e bem longo) viveu de clichês publicitários, apenas e nada mais. O PT é de uma pobreza enorme sem os clichês e frasezinhas. . A entrevista não foi diferente. Ao estilo de: “Muito engana-me, que eu compro” Nós todos apreciamos consumir alguma coisa, com certa constância. Então isso é bom. Eis: Vive o PT© de clichês publicitários bem elaborados por marqueteiros. Nada espontâneo. Mas apenas um frio slogan (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Não tem nada a ver com um projeto de Nação. Eis aqui a superficialidade do PETISMO: 0.“Coração Valente©” 1.“Pátria Educadora©” [Buá; Buá; Buá]. 2.“Haddad agora é verde-amarelo ®” [rsrsrs]. 3.“A Copa das Copas®” 4.“Fica Querida©” 5.“Impeachment Sem Crime é Golpe©” [lol lol lol] 6.“Foi Golpe®” 7.“Fora Temer©” 8.“Ocupa Tudo®” 9.“Lula Livre®” 10.“®eleição sem Lula é fraude” [kuá!, kuá!, kuá!]. 11.“O Brasil Feliz de Novo®” 12.“Lula é Haddad Haddad é Lula®” [kkkk] 13.“Ele não®”. 14.“Controle social da mídia” (hi! hi! hi!): desejo do petismo. 15.“LUZ PARA TODOS©” (KKKKK). 16. (…e agora…): “Ninguém Solta a Mão de Ninguém ©” 17. “SKOL®: a Cerveja que desce RedondO”. PT© é vigarista e é Ersatz. PT Vive de ótimos e CALCULADOS mitos publicitários. É o tal de: “me engana que eu compro”. Produtos disfarçados, embalagens mascaradas e rótulos mentirosos. PT! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de maio de 2019 00:39 Polistyca, o autor falou de PT? Ah! Falou uma vez, mas criticou, né? Eu não sou petista, então, é vc que tem o PT na cabeça, é fixação né? O autor falou dos cardeais da política econômica, e vc vem com clichês e slogans, alguns nada a ver com o PT, e desanca algo que nada tem a ver com o debate proposto pelo autor? Ora, ora, acho que vc está fora de sintonia... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de maio de 2019 Não se queixe da vida Odo Primavesi * Não se queixar da vida diante das dificuldades deveria ser a regra das pessoas, mas nem sempre é obedecida. A chinesinha do vídeo dá um bom exemplo aos que vivem reclamando... * o autor é engenheiro agrônomo e aposentado. . Postado por richardjakubaszko às 22:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de maio de 2019 Ricardo Felício: sou candidato Richard Jakubaszko [CemadenLogoPortal] Recebi hoje do amigo Ricardo Augusto Felício, e-mail informando de sua candidatura a diretor do CEMADEN, e um texto que resume essa proposta, o que evidencia certa polêmica no ambiente. Como nunca deixo um amigo à beira da estrada, como se faz nos tempos contemporâneos, divulgo o manifesto do Ricardo Felício: Com o meu histórico de vida como meteorologista, profissional de salvamento e com experiência em operações nos mais diversos ambientes, nada seria mais natural que eu voltasse esta vivência para servir ao país, portanto, resolvi me apresentar ao pleito para o cargo de Diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN. Trata-se de um centro jovem, ainda em amadurecimento profissional e operacional, que deveria, em princípio, atender às necessidades de emitir alertas na iminência da aproximação de condições que levariam a possíveis desastres de ordem natural. Este papel não é fácil, pois envolve diversos entes do Estrato Geográfico, onde a ação da atmosfera é o principal estopim para desencadear um cenário problemático de crise. Aliado a isto, sabemos que o trabalho de monitorar o tempo meteorológico também se torna um desafio permanente, tanto para a realização do seu diagnóstico, quanto do prognóstico, em um país de dimensões continentais. Como os nossos desastres naturais, virtualmente na sua totalidade, possuem sua origem no âmbito atmosférico, a mobilidade que esta possui, em diversas escalas, refletir-se-á nos outros, como as bacias hidrográficas, tipo de solo, ocupações humanas etc., também observadas em diversas escalas. Tais fenômenos e suas consequências sempre ocorrerão e cabe a nós criarmos resiliência diante deles. Esta condição foi-me questionada e deve-se destacar que tal atributo possui duas formas de abordagem: a estratégica e a tática. A estratégica parte do planejamento extremamente racional sobre o uso do território e das suas formas de ocupação, envolvendo entes fora da alçada deste projeto e saindo dos objetivos do centro, pois legitimaria ações do Estado em formulação de Leis para atingirem a população, não sendo esta a resposta escolhida. Quanto à tática, a resposta certa, pois segue as premissas que deveriam nortear a função do centro, permite que se criem as condições para se detectar e antecipar os problemas no contexto do território ocupado atual e real, tomando as medidas preventivas necessárias para atenuar os problemas ao máximo. Quanto à relação multi-escalar entre os entes do Estrato Geográfico, questionamento muito relevante realizado sobre o meu projeto, já que este trabalho é ainda bastante árduo e não totalmente resolvido pela óptica geográfica, ela servirá de mote para diversas pesquisas que envolvam as suas particularidades no território nacional, utilizando uma gama enorme de benefícios tecnológicos, atuais e vindouros, seguindo a premissa “Uso da Tecnologia para o Bem”. Estas pesquisas serão aliadas especificamente à ação em auxiliar o setor operacional, elencando desde os contextos das situações pretéritas, ocorridas nos municípios, até os futuros cenários de condições que realmente podem ser selecionados para uma possível situação de crise. Este é um trabalho amplo e espetacular, pois será sinérgico entre as diversas disciplinas das Geociências. O meu projeto visou exatamente isto, em um contexto de centralização de dados, mas de regionalização de decisões, dado ao homem certo, no lugar certo, o poder de decisão para cumprir a principal função do centro: salvar vidas! Neste contexto, não há lugar para a escatológica “mudança de clima” em um centro como o CEMADEN, questionamento também realizado, tendo em vista que o objetivo deste centro é monitorar o presente e dar respostas para o imediato, baseado na ocupação territorial do agora, não importando se esquenta ou se esfria, se neva ou se derrete. O dinheiro do contribuinte deve ser utilizado exclusivamente para a resolução de seus problemas e não para estudar possibilidades futuras, quando as verdadeiras ameaças já fazem parte das condições do presente. Fazendo uma observação de caráter um pouco mais pessoal, destaco ainda que, criar ligações de desastres atuais, os quais ceifaram vidas e envolveram o emocional de pessoas e famílias inteiras do agora, com fantasiosos cenários futuros para o todo da humanidade, só pode ser classificado como, no mínimo, terrorismo, fugindo dos preceitos mais nobres da moral e ética, atributos facilmente explicados e norteados pelo pensamento filosófico. Entre as diversas diretivas que nortearam o meu projeto de direção, aproveitando que o CEMADEN é um centro jovem e que tem muito a oferecer para a sociedade, estão as operações e a criação de metodologias e procedimentos para auxiliar majoritariamente a Defesa Civil, em suas diversas atribuições, buscando um maior entendimento regional e suas particularidades. Essas foram as minhas considerações sobre todo o certame. A ação de prevenção deve se destacar sempre, pois objetiva-se salvar a vida das pessoas. Da parte da população, espera-se criar uma cultura de ação de Defesa Civil e que os alertas e estados das situações, quando informados, devem ser levados em consideração, não promovendo um terrorismo ambiental, mas um entendimento cultural e educacional de que os fenômenos ocorrem e de que suas vidas estão suscetíveis a isto. Ricardo Augusto Felício . Postado por richardjakubaszko às 22:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, mudanças climáticas, política Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de maio de 2019 O que não falam para você sobre a reforma previdenciária Richard Jakubaszko Vai ser longa a discussão no Congresso e na mídia sobre a reforma previdenciária. O ex-banqueiro e youtuber Eduardo Moreira mostra um exemplo prático, de uma peça publicitária que viralizou, de como é que tentam te enganar para ser a favor de uma reforma que arruína sua aposentadoria, e sem resolver o déficit da Previdência, mas abre espaço para os bancos começarem a nos vender a previdência privada. Se fosse mau negócio bancar a previdência privada será que os bancos entrariam nessa história? . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política, Reforma da Previdência Nenhum comentário: terça-feira, 30 de abril de 2019 O Brasil “uberizado” Fernando Brito * [uber] É claro que ninguém está defendendo a extinção do Uber ou dos serviços assemelhados de transporte de pessoas ou encomendas, embora eu não seja seu usuário por absoluta aversão a tudo que envolva o uso de celular, inclusive falar por ele. Mas os números que o Estadão dá hoje em sua manchete, o de que “Aplicativos como Uber e iFood viraram os maiores empregadores do Brasil” ( aqui ) obrigam a cuidar desta nova modalidade de trabalho como mais que “atividade alternativa”. Com o desempenho tímido da economia após a recessão e o mercado de trabalho ainda custando a se recuperar, aplicativos de serviços – como Uber, 99, iFood e Rappi – se tornaram, em conjunto, o maior ‘empregador’ do País. Quase 4 milhões de trabalhadores autônomos utilizam hoje as plataformas como fonte de renda. Se eles fossem reunidos em uma mesma folha de pagamento, ela seria 35 vezes mais longa do que a dos Correios, maior empresa estatal em número de funcionários, com 109 mil servidores. (…) Esses 3,8 milhões de brasileiros que trabalham com as plataformas representam 17% dos 23,8 milhões de trabalhadores nessa condição, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre até fevereiro. Os números oficiais situam na casa do bilhão o faturamento da Uber no Brasil. Somados todos os aplicativos, não é nenhum exagero pensar em dezenas de bilhões. Qualquer bairro de classe média das cidades médias e grandes do Brasil está infestado de motocicletas e bicicletas com aqueles caixotes de entrega de comida atrás, a qualquer hora do dia. Cada vez menos estabelecimentos têm empregados próprios para fazer entregas. Ainda assim, são pessoas trabalhando e comércio vendendo, ainda mais neste quadro de crise, mas é preciso olhar para empresas que têm investimento perto do zero em relação ao seu tamanho – são os próprios trabalhadores que investem no meio de transporte – que não tem gasto quase nenhum em instalações e desenvolvimento de tecnologia, que vem pronta de suas matrizes e que, logo, estarão gerando um imenso passivo previdenciário por falta de contribuição de seus operadores, que só em ínfima parte são contribuintes da Previdência. Estamos falando de um contingente de pessoas que encosta, em quantidade, nos trabalhadores da construção civil e nos empregados/as domésticas. Isso, porém, passa ao largo das discussões da Previdência. Obrigar estas empresas a controlarem a regularidade previdenciária de seus operadores e a pagar uma pequena alíquota a este título sobre seus faturamentos milionários não as abalará. As mudanças no mercado de trabalho vieram para ficar e não podem ser tratadas como o “autônomo” de antigamente, basicamente um prestador individual de serviços. Agora estamos lidando com empresas, enormes, estruturadas e lucrativas, tanto que o IPO (lançamento de ações em Bolsa) da Uber é um dos grandes destaques da Bolsa de Nova York. Isso, sim, é gerar crise fiscal. Estes serviços há quatro ou cinco anos praticamente inexistiam. Daqui a outros quatro ou cinco serão ainda maiores. Precisam ser tratados como parte da economia. Mas não, é claro, como projeto para ela: são atividades reflexas, que não produzem riqueza, embora, devidamente tratadas (e taxadas) possam ajudar a distribuí-las. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no http://www.tijolaco.net/blog/o-brasil-uberizado/ . Postado por richardjakubaszko às 23:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Jornalismo, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 28 de abril de 2019 Bebês lindos e fofos Richard Jakubaszko Bebês são lindos e fofos, no mundo inteiro, pena que o tempo que permanecem bebês é tão pequeno. Logo se tornam crianças, e depois adultos... [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] Postado por richardjakubaszko às 13:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de abril de 2019 Afinal, sal é bom ou ruim? Richard Jakubaszko [sal-de-cozinha]Você sabe como “anda” sua pressão arterial? Com o objetivo de alertar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde, especialmente em relação às consequências da hipertensão que pode atacar homens, mulheres e até crianças, foi instituído no estado do Paraná o Dia Estadual de Combate à Hipertensão Arterial, celebrado hoje, dia 26 de abril. “A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC), 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal”. Alertas De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, “hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe”. A entidade alerta ainda que “a pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos”. “Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos”, enfatizam os especialistas da SBH. Os tratamentos preconizados pelos médicos, invariavelmente, pedem a redução do consumo de sal e o uso de diuréticos. Já ouviu falar que devemos reduzir nossa ingestão de sódio? O sódio é um elemento mineral que está muito presente no corpo, especialmente no plasma. Ele se apresenta em nossa dieta na forma de cloreto de sódio (sal de cozinha). O consumo excessivo é um fator de risco para pressão alta. O sódio (símbolo Na da tabela periódica) é um dos sais minerais. Em nosso corpo está principalmente no sangue e no líquido intersticial (líquido localizado ao redor das células). Sua concentração no sangue é controlada por vários hormônios, incluindo a aldosterona e o hormônio antidiurético. Nos alimentos, geralmente se apresenta na forma de cloreto de sódio. Aliás, o sódio possui 40% de sódio, isto é: 1 g de sal = 400 mg de sódio. As principais funções em nosso organismo são equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Enquanto o sódio retém líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade adequada de água. Ele é ssencial para a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular. Sua concentração no sangue e no fluido intersticial condiciona a quantidade de água presente nas células e o volume sanguíneo. Em pessoas sensíveis à ingestão de sal, o excesso de sódio pode aumentar o volume sanguíneo e, assim, promover a hipertensão arterial. No Brasil, o consumo médio diário de sal de cozinha é de 12 gramas por pessoa. Essa quantidade está muito acima da quantidade diária recomendada, que é de 1 a 1,5 grama de sódio, ou seja, 2,5 a 3,75 gramas de cloreto de sódio por pessoa. As agências de segurança sanitária tendem a recomendar a ingestão máxima de sódio que não deve ser excedida, a fim de prevenir a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Nos últimos quinze anos, vários estudos confirmaram o impacto do excesso de sal no risco de problemas cardiovasculares e sugeriram outros efeitos deletérios, como o aumento do risco de câncer de estômago ou osteoporose (desmineralização óssea). Por exemplo, a síntese de cerca de trinta estudos de intervenção mostra que, em média, uma redução de 1,7 a 1,8 g de sal por dia permite que pessoas normotensas (pressão arterial normal) diminuam em 0,2 na pressão sistólica (o primeiro dígito da pressão) e 0,1 na pressão diastólica (o segundo dígito); nos hipertensos, a queda é de 0,5 e 0,32, respectivamente. Pesquisadores avaliaram o impacto do sal nas doenças cardiovasculares, revisaram dados de 19 estudos com mais de 177 mil pessoas e encontraram uma possível redução de 23% nos derrames e 17% nos infartos do miocárdio com a redução do consumo de sal a 5 g em vez de 10 g por dia. A alimentação de crianças menores de três anos deve ser de muito baixo teor salino, com o objetivo de não sobrecarregar seus rins imaturos nos primeiros meses de vida e evitar a formação do paladar a sabores muito salgados. Os atletas têm uma maior necessidade de sódio, já que as perdas no suor podem chegar a 6 a 7 g de sal em 1 a 3 horas de treinamento, especialmente em caso de exercício intenso e alta temperatura. Além das ingestões dietéticas, recomenda-se, durante o treino de mais de 1 hora, consumir uma bebida que forneça 1,2 g de sal (480 mg de sódio) por litro. Benefícios O sódio, juntamente com o potássio, é um nutriente essencial para as contrações musculares, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Participa do fornecimento de energia para o organismo. Agindo no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, o sódio transforma essas substâncias em energia para o corpo. Assim, na ausência de sódio pode ocorrer o cansaço físico. O sódio participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fragilidade dos músculos. Também colabora na retenção de líquidos no organismo e do equilíbrio da quantidade de água no corpo. Fontes alimentares O sódio é um nutriente encontrado no sal de cozinha e em muitos outros alimentos. Embora uma certa quantidade venha naturalmente nos alimentos, este ingrediente é mais frequentemente adicionado aos pratos com a finalidade de aromatizá-los e preservá-los, ou para alterar sua textura ou estrutura. Itens ricos em sódio são os frios, molhos, alimentos semi-conservados, queijos. Por outro lado, os alimentos que contêm pouco são frutas, legumes, leite, iogurte, carne, peixe e ovos. Riscos Deficiência pode ocorrer em casos de diarreia crônica grave ou uma dieta muito restritiva (livre de sal). A deficiência pode aparecer em atletas, que não compensariam perdas significativas no suor. A falta de sódio induz uma alteração do funcionamento do sistema nervoso, fraqueza muscular, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desidratação, dor de cabeça, vômitos, diarreia e até mesmo a arritmia cardíaca. Especialmente nos idosos, suprime o apetite e pode levar à desnutrição. Excesso O excesso de sal está envolvido na ocorrência de pressão alta e doença cardiovascular. No entanto, nem todos os indivíduos têm a mesma sensibilidade ao sal. Aqueles para quem o consumo elevado é particularmente deletério são: pessoas já hipertensas (embora uma redução na ingestão de sal não melhore sistematicamente sua pressão arterial), diabéticos ou com sobrepeso e idosos. Exagerar no sal aumenta a excreção urinária de cálcio e pode, assim, promover a formação de pedras nos rins à base de cálcio. O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco de desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia. Moderação Para aqueles que desejam reduzir a quantidade de sódio em sua dieta diária, seguem algumas dicas: ● Procure utilizar outros tipos de temperos no lugar do sal. Por exemplo, limão, azeite, entre outros. ● Evitar alimentos com alto teor de sódio, como bacon, queijos, azeitonas e salame. ● O sal do Himalaia (sal rosa) também é uma boa alternativa. Este sal contém menor concentração de sódio (aproximadamente 23 mg em 100 mg do produto), além de uma grande quantidade de outros minerais. ● Verifique os rótulos dos alimentos para selecionar aqueles com menor quantidade de sódio. O sódio é considerado um nutriente benéfico para as plantas, ou seja, é elemento mineral que estimula o crescimento dos vegetais, mas não é um essencial. As funções do sódio nas plantas ainda não são bem conhecidas. Em alguns vegetais o Na pode substituir parcialmente o K, principalmente em reações enzimáticas onde o K não é exigido de forma absoluta e, também, nos efeitos puramente osmóticos (abertura e fechamento dos estômatos e osmorregulação nos vacúolos). O Na está associado ao estimulo no crescimento vegetal, principalmente na expansão celular e no equilíbrio hídrico nas plantas. Os sintomas de toxidez estão associados à redução no crescimento e na produção, além do amarelecimento e murchamento das folhas. Além do próprio sal (cloreto de sódio) alguns alimentos in natura que são ricos em sódio são as algas, peixes marinhos, mariscos, queijos, arroz e café, por exemplo. Sobre a iniciativa Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) possui visão, missão e valores análogos à coirmã americana: Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. "Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram", afirma Heitor Cantarella, coordenador técnico da NPV. Já ouviu falar que devemos reduzir nossa ingestão de sódio? O sódio é um elemento mineral que está muito presente no corpo, especialmente no plasma. Ele se apresenta em nossa dieta na forma de cloreto de sódio (sal de cozinha). O consumo excessivo é um fator de risco para pressão alta. O sódio (símbolo Na da tabela periódica) é um dos sais minerais. Em nosso corpo está principalmente no sangue e no líquido intersticial (líquido localizado ao redor das células). Sua concentração no sangue é controlada por vários hormônios, incluindo a aldosterona e o hormônio antidiurético. Nos alimentos, geralmente se apresenta na forma de cloreto de sódio. Aliás, o sódio possui 40% de sódio, isto é: 1 g de sal = 400 mg de sódio. As principais funções em nosso organismo são equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Enquanto o sódio retém líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade adequada de água. Ele é ssencial para a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular. Sua concentração no sangue e no fluido intersticial condiciona a quantidade de água presente nas células e o volume sanguíneo. Em pessoas sensíveis à ingestão de sal, o excesso de sódio pode aumentar o volume sanguíneo e, assim, promover a hipertensão arterial. No Brasil, o consumo médio diário de sal de cozinha é de 12 gramas por pessoa. Essa quantidade está muito acima da quantidade diária recomendada, que é de 1 a 1,5 grama de sódio, ou seja, 2,5 a 3,75 gramas de cloreto de sódio por pessoa. As agências de segurança sanitária tendem a recomendar a ingestão máxima de sódio que não deve ser excedida, a fim de prevenir a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Nos últimos quinze anos, vários estudos confirmaram o impacto do excesso de sal no risco de problemas cardiovasculares e sugeriram outros efeitos deletérios, como o aumento do risco de câncer de estômago ou osteoporose (desmineralização óssea). Por exemplo, a síntese de cerca de trinta estudos de intervenção mostra que, em média, uma redução de 1,7 a 1,8 g de sal por dia permite que pessoas normotensas (pressão arterial normal) diminuam em 0,2 na pressão sistólica (o primeiro dígito da pressão) e 0,1 na pressão diastólica (o segundo dígito); nos hipertensos, a queda é de 0,5 e 0,32, respectivamente. Pesquisadores avaliaram o impacto do sal nas doenças cardiovasculares, revisaram dados de 19 estudos com mais de 177 mil pessoas e encontraram uma possível redução de 23% nos derrames e 17% nos infartos do miocárdio com a redução do consumo de sal a 5 g em vez de 10 g por dia. A alimentação de crianças menores de três anos deve ser de muito baixo teor salino, com o objetivo de não sobrecarregar seus rins imaturos nos primeiros meses de vida e evitar a formação do paladar a sabores muito salgados. Os atletas têm uma maior necessidade de sódio, já que as perdas no suor podem chegar a 6 a 7 g de sal em 1 a 3 horas de treinamento, especialmente em caso de exercício intenso e alta temperatura. Além das ingestões dietéticas, recomenda-se, durante o treino de mais de 1 hora, consumir uma bebida que forneça 1,2 g de sal (480 mg de sódio) por litro. Benefícios O sódio, juntamente com o potássio, é um nutriente essencial para as contrações musculares, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Participa do fornecimento de energia para o organismo. Agindo no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, o sódio transforma essas substâncias em energia para o corpo. Assim, na ausência de sódio pode ocorrer o cansaço físico. O sódio participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fragilidade dos músculos. Também colabora na retenção de líquidos no organismo e do equilíbrio da quantidade de água no corpo. Fontes alimentares O sódio é um nutriente encontrado no sal de cozinha e em muitos outros alimentos. Embora uma certa quantidade venha naturalmente nos alimentos, este ingrediente é mais frequentemente adicionado aos pratos com a finalidade de aromatizá-los e preservá-los, ou para alterar sua textura ou estrutura. Itens ricos em sódio são os frios, molhos, alimentos semi-conservados, queijos. Por outro lado, os alimentos que contêm pouco são frutas, legumes, leite, iogurte, carne, peixe e ovos. Riscos Deficiência pode ocorrer em casos de diarreia crônica grave ou uma dieta muito restritiva (livre de sal). A deficiência pode aparecer em atletas, que não compensariam perdas significativas no suor. A falta de sódio induz uma alteração do funcionamento do sistema nervoso, fraqueza muscular, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desidratação, dor de cabeça, vômitos, diarreia e até mesmo a arritmia cardíaca. Especialmente nos idosos, suprime o apetite e pode levar à desnutrição. Excesso O excesso de sal está envolvido na ocorrência de pressão alta e doença cardiovascular. No entanto, nem todos os indivíduos têm a mesma sensibilidade ao sal. Aqueles para quem o consumo elevado é particularmente deletério são: pessoas já hipertensas (embora uma redução na ingestão de sal não melhore sistematicamente sua pressão arterial), diabéticos ou com sobrepeso e idosos. Exagerar no sal aumenta a excreção urinária de cálcio e pode, assim, promover a formação de pedras nos rins à base de cálcio. O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco de desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia. Moderação Para aqueles que desejam reduzir a quantidade de sódio em sua dieta diária, seguem algumas dicas: ● Procure utilizar outros tipos de temperos no lugar do sal. Por exemplo, limão, azeite, entre outros. ● Evitar alimentos com alto teor de sódio, como bacon, queijos, azeitonas e salame. ● O sal do Himalaia (sal rosa) também é uma boa alternativa. Este sal contém menor concentração de sódio (aproximadamente 23 mg em 100 mg do produto), além de uma grande quantidade de outros minerais. ● Verifique os rótulos dos alimentos para selecionar aqueles com menor quantidade de sódio. O sódio é considerado um nutriente benéfico para as plantas, ou seja, é elemento mineral que estimula o crescimento dos vegetais, mas não é um essencial. As funções do sódio nas plantas ainda não são bem conhecidas. Em alguns vegetais o Na pode substituir parcialmente o K, principalmente em reações enzimáticas onde o K não é exigido de forma absoluta e, também, nos efeitos puramente osmóticos (abertura e fechamento dos estômatos e osmorregulação nos vacúolos). O Na está associado ao estimulo no crescimento vegetal, principalmente na expansão celular e no equilíbrio hídrico nas plantas. Os sintomas de toxidez estão associados à redução no crescimento e na produção, além do amarelecimento e murchamento das folhas. Além do próprio sal (cloreto de sódio) alguns alimentos in natura que são ricos em sódio são as algas, peixes marinhos, mariscos, queijos, arroz e café, por exemplo. Sobre a iniciativa Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) possui visão, missão e valores análogos à coirmã americana: Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. "Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram", afirma Heitor Cantarella, coordenador técnico da NPV. Já ouviu falar que devemos reduzir nossa ingestão de sódio? O sódio é um elemento mineral que está muito presente no corpo, especialmente no plasma. Ele se apresenta em nossa dieta na forma de cloreto de sódio (sal de cozinha). O consumo excessivo é um fator de risco para pressão alta. O sódio (símbolo Na da tabela periódica) é um dos sais minerais. Em nosso corpo está principalmente no sangue e no líquido intersticial (líquido localizado ao redor das células). Sua concentração no sangue é controlada por vários hormônios, incluindo a aldosterona e o hormônio antidiurético. Nos alimentos, geralmente se apresenta na forma de cloreto de sódio. Aliás, o sódio possui 40% de sódio, isto é: 1 g de sal = 400 mg de sódio. As principais funções em nosso organismo são equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Enquanto o sódio retém líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade adequada de água. Ele é ssencial para a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular. Sua concentração no sangue e no fluido intersticial condiciona a quantidade de água presente nas células e o volume sanguíneo. Em pessoas sensíveis à ingestão de sal, o excesso de sódio pode aumentar o volume sanguíneo e, assim, promover a hipertensão arterial. No Brasil, o consumo médio diário de sal de cozinha é de 12 gramas por pessoa. Essa quantidade está muito acima da quantidade diária recomendada, que é de 1 a 1,5 grama de sódio, ou seja, 2,5 a 3,75 gramas de cloreto de sódio por pessoa. As agências de segurança sanitária tendem a recomendar a ingestão máxima de sódio que não deve ser excedida, a fim de prevenir a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Nos últimos quinze anos, vários estudos confirmaram o impacto do excesso de sal no risco de problemas cardiovasculares e sugeriram outros efeitos deletérios, como o aumento do risco de câncer de estômago ou osteoporose (desmineralização óssea). Por exemplo, a síntese de cerca de trinta estudos de intervenção mostra que, em média, uma redução de 1,7 a 1,8 g de sal por dia permite que pessoas normotensas (pressão arterial normal) diminuam em 0,2 na pressão sistólica (o primeiro dígito da pressão) e 0,1 na pressão diastólica (o segundo dígito); nos hipertensos, a queda é de 0,5 e 0,32, respectivamente. Pesquisadores avaliaram o impacto do sal nas doenças cardiovasculares, revisaram dados de 19 estudos com mais de 177 mil pessoas e encontraram uma possível redução de 23% nos derrames e 17% nos infartos do miocárdio com a redução do consumo de sal a 5 g em vez de 10 g por dia. A alimentação de crianças menores de três anos deve ser de muito baixo teor salino, com o objetivo de não sobrecarregar seus rins imaturos nos primeiros meses de vida e evitar a formação do paladar a sabores muito salgados. Os atletas têm uma maior necessidade de sódio, já que as perdas no suor podem chegar a 6 a 7 g de sal em 1 a 3 horas de treinamento, especialmente em caso de exercício intenso e alta temperatura. Além das ingestões dietéticas, recomenda-se, durante o treino de mais de 1 hora, consumir uma bebida que forneça 1,2 g de sal (480 mg de sódio) por litro. Benefícios O sódio, juntamente com o potássio, é um nutriente essencial para as contrações musculares, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Participa do fornecimento de energia para o organismo. Agindo no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, o sódio transforma essas substâncias em energia para o corpo. Assim, na ausência de sódio pode ocorrer o cansaço físico. O sódio participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fragilidade dos músculos. Também colabora na retenção de líquidos no organismo e do equilíbrio da quantidade de água no corpo. Fontes alimentares O sódio é um nutriente encontrado no sal de cozinha e em muitos outros alimentos. Embora uma certa quantidade venha naturalmente nos alimentos, este ingrediente é mais frequentemente adicionado aos pratos com a finalidade de aromatizá-los e preservá-los, ou para alterar sua textura ou estrutura. Itens ricos em sódio são os frios, molhos, alimentos semi-conservados, queijos. Por outro lado, os alimentos que contêm pouco são frutas, legumes, leite, iogurte, carne, peixe e ovos. Riscos Deficiência pode ocorrer em casos de diarreia crônica grave ou uma dieta muito restritiva (livre de sal). A deficiência pode aparecer em atletas, que não compensariam perdas significativas no suor. A falta de sódio induz uma alteração do funcionamento do sistema nervoso, fraqueza muscular, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desidratação, dor de cabeça, vômitos, diarreia e até mesmo a arritmia cardíaca. Especialmente nos idosos, suprime o apetite e pode levar à desnutrição. Excesso O excesso de sal está envolvido na ocorrência de pressão alta e doença cardiovascular. No entanto, nem todos os indivíduos têm a mesma sensibilidade ao sal. Aqueles para quem o consumo elevado é particularmente deletério são: pessoas já hipertensas (embora uma redução na ingestão de sal não melhore sistematicamente sua pressão arterial), diabéticos ou com sobrepeso e idosos. Exagerar no sal aumenta a excreção urinária de cálcio e pode, assim, promover a formação de pedras nos rins à base de cálcio. O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco de desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia. Moderação Para aqueles que desejam reduzir a quantidade de sódio em sua dieta diária, seguem algumas dicas: ● Procure utilizar outros tipos de temperos no lugar do sal. Por exemplo, limão, azeite, entre outros. ● Evitar alimentos com alto teor de sódio, como bacon, queijos, azeitonas e salame. ● O sal do Himalaia (sal rosa) também é uma boa alternativa. Este sal contém menor concentração de sódio (aproximadamente 23 mg em 100 mg do produto), além de uma grande quantidade de outros minerais. ● Verifique os rótulos dos alimentos para selecionar aqueles com menor quantidade de sódio. O sódio é considerado um nutriente benéfico para as plantas, ou seja, é elemento mineral que estimula o crescimento dos vegetais, mas não é um essencial. As funções do sódio nas plantas ainda não são bem conhecidas. Em alguns vegetais o Na pode substituir parcialmente o K, principalmente em reações enzimáticas onde o K não é exigido de forma absoluta e, também, nos efeitos puramente osmóticos (abertura e fechamento dos estômatos e osmorregulação nos vacúolos). O Na está associado ao estimulo no crescimento vegetal, principalmente na expansão celular e no equilíbrio hídrico nas plantas. Os sintomas de toxidez estão associados à redução no crescimento e na produção, além do amarelecimento e murchamento das folhas. Além do próprio sal (cloreto de sódio) alguns alimentos in natura que são ricos em sódio são as algas, peixes marinhos, mariscos, queijos, arroz e café, por exemplo. Sobre a iniciativa Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) possui visão, missão e valores análogos à coirmã americana: Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. "Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram", afirma Heitor Cantarella, coordenador técnico da NPV. Já ouviu falar que devemos reduzir nossa ingestão de sódio? O sódio é um elemento mineral que está muito presente no corpo, especialmente no plasma. Ele se apresenta em nossa dieta na forma de cloreto de sódio (sal de cozinha). O consumo excessivo é um fator de risco para pressão alta. O sódio (símbolo Na da tabela periódica) é um dos sais minerais. Em nosso corpo está principalmente no sangue e no líquido intersticial (líquido localizado ao redor das células). Sua concentração no sangue é controlada por vários hormônios, incluindo a aldosterona e o hormônio antidiurético. Nos alimentos, geralmente se apresenta na forma de cloreto de sódio. Aliás, o sódio possui 40% de sódio, isto é: 1 g de sal = 400 mg de sódio. As principais funções em nosso organismo são equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Enquanto o sódio retém líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade adequada de água. Ele é ssencial para a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular. Sua concentração no sangue e no fluido intersticial condiciona a quantidade de água presente nas células e o volume sanguíneo. Em pessoas sensíveis à ingestão de sal, o excesso de sódio pode aumentar o volume sanguíneo e, assim, promover a hipertensão arterial. No Brasil, o consumo médio diário de sal de cozinha é de 12 gramas por pessoa. Essa quantidade está muito acima da quantidade diária recomendada, que é de 1 a 1,5 grama de sódio, ou seja, 2,5 a 3,75 gramas de cloreto de sódio por pessoa. As agências de segurança sanitária tendem a recomendar a ingestão máxima de sódio que não deve ser excedida, a fim de prevenir a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Nos últimos quinze anos, vários estudos confirmaram o impacto do excesso de sal no risco de problemas cardiovasculares e sugeriram outros efeitos deletérios, como o aumento do risco de câncer de estômago ou osteoporose (desmineralização óssea). Por exemplo, a síntese de cerca de trinta estudos de intervenção mostra que, em média, uma redução de 1,7 a 1,8 g de sal por dia permite que pessoas normotensas (pressão arterial normal) diminuam em 0,2 na pressão sistólica (o primeiro dígito da pressão) e 0,1 na pressão diastólica (o segundo dígito); nos hipertensos, a queda é de 0,5 e 0,32, respectivamente. Pesquisadores avaliaram o impacto do sal nas doenças cardiovasculares, revisaram dados de 19 estudos com mais de 177 mil pessoas e encontraram uma possível redução de 23% nos derrames e 17% nos infartos do miocárdio com a redução do consumo de sal a 5 g em vez de 10 g por dia. A alimentação de crianças menores de três anos deve ser de muito baixo teor salino, com o objetivo de não sobrecarregar seus rins imaturos nos primeiros meses de vida e evitar a formação do paladar a sabores muito salgados. Os atletas têm uma maior necessidade de sódio, já que as perdas no suor podem chegar a 6 a 7 g de sal em 1 a 3 horas de treinamento, especialmente em caso de exercício intenso e alta temperatura. Além das ingestões dietéticas, recomenda-se, durante o treino de mais de 1 hora, consumir uma bebida que forneça 1,2 g de sal (480 mg de sódio) por litro. Benefícios O sódio, juntamente com o potássio, é um nutriente essencial para as contrações musculares, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Participa do fornecimento de energia para o organismo. Agindo no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, o sódio transforma essas substâncias em energia para o corpo. Assim, na ausência de sódio pode ocorrer o cansaço físico. O sódio participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fragilidade dos músculos. Também colabora na retenção de líquidos no organismo e do equilíbrio da quantidade de água no corpo. Fontes alimentares O sódio é um nutriente encontrado no sal de cozinha e em muitos outros alimentos. Embora uma certa quantidade venha naturalmente nos alimentos, este ingrediente é mais frequentemente adicionado aos pratos com a finalidade de aromatizá-los e preservá-los, ou para alterar sua textura ou estrutura. Itens ricos em sódio são os frios, molhos, alimentos semi-conservados, queijos. Por outro lado, os alimentos que contêm pouco são frutas, legumes, leite, iogurte, carne, peixe e ovos. Riscos Deficiência pode ocorrer em casos de diarreia crônica grave ou uma dieta muito restritiva (livre de sal). A deficiência pode aparecer em atletas, que não compensariam perdas significativas no suor. A falta de sódio induz uma alteração do funcionamento do sistema nervoso, fraqueza muscular, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desidratação, dor de cabeça, vômitos, diarreia e até mesmo a arritmia cardíaca. Especialmente nos idosos, suprime o apetite e pode levar à desnutrição. Excesso O excesso de sal está envolvido na ocorrência de pressão alta e doença cardiovascular. No entanto, nem todos os indivíduos têm a mesma sensibilidade ao sal. Aqueles para quem o consumo elevado é particularmente deletério são: pessoas já hipertensas (embora uma redução na ingestão de sal não melhore sistematicamente sua pressão arterial), diabéticos ou com sobrepeso e idosos. Exagerar no sal aumenta a excreção urinária de cálcio e pode, assim, promover a formação de pedras nos rins à base de cálcio. O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco de desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia. Moderação Para aqueles que desejam reduzir a quantidade de sódio em sua dieta diária, seguem algumas dicas: ● Procure utilizar outros tipos de temperos no lugar do sal. Por exemplo, limão, azeite, entre outros. ● Evitar alimentos com alto teor de sódio, como bacon, queijos, azeitonas e salame. ● O sal do Himalaia (sal rosa) também é uma boa alternativa. Este sal contém menor concentração de sódio (aproximadamente 23 mg em 100 mg do produto), além de uma grande quantidade de outros minerais. ● Verifique os rótulos dos alimentos para selecionar aqueles com menor quantidade de sódio. O sódio é considerado um nutriente benéfico para as plantas, ou seja, é elemento mineral que estimula o crescimento dos vegetais, mas não é um essencial. As funções do sódio nas plantas ainda não são bem conhecidas. Em alguns vegetais o Na pode substituir parcialmente o K, principalmente em reações enzimáticas onde o K não é exigido de forma absoluta e, também, nos efeitos puramente osmóticos (abertura e fechamento dos estômatos e osmorregulação nos vacúolos). O Na está associado ao estimulo no crescimento vegetal, principalmente na expansão celular e no equilíbrio hídrico nas plantas. Os sintomas de toxidez estão associados à redução no crescimento e na produção, além do amarelecimento e murchamento das folhas. Além do próprio sal (cloreto de sódio) alguns alimentos in natura que são ricos em sódio são as algas, peixes marinhos, mariscos, queijos, arroz e café, por exemplo. Sobre a iniciativa Nutrientes para a Vida A Nutrientes Para Vida (NPV) possui visão, missão e valores análogos à coirmã americana: Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. "Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram", afirma Heitor Cantarella, coordenador técnico da NPV. Devemos reduzir nossa ingestão de sódio? Certamente você já ouviu falar sobre isso. Tornou-se um consenso internacional. Mas há perigos quando seu organismo se torna carente de sódio. Portanto, tenha cuidado quando você resolver se abster do consumo de sal. Especialmente se for abstenção radical. O sódio é um elemento mineral que está muito presente no corpo, especialmente no plasma. Ele se apresenta em nossa dieta na forma de cloreto de sódio (sal de cozinha). O consumo excessivo é um fator de risco para pressão alta. O sódio (símbolo Na da tabela periódica) é um dos sais minerais. Em nosso corpo está principalmente no sangue e no líquido intersticial (líquido localizado ao redor das células). Sua concentração no sangue é controlada por vários hormônios, incluindo a aldosterona e o hormônio antidiurético. Nos alimentos, geralmente se apresenta na forma de cloreto de sódio. Aliás, o sódio possui 40% de sódio, isto é: 1 g de sal = 400 mg de sódio. As principais funções são equilibrar a quantidade de água em nosso organismo, juntamente ao potássio. Enquanto o sódio retém os líquidos, o potássio provoca sua excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade adequada de água. Ele é essencial para a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular. Sua concentração no sangue e no fluido intersticial condiciona a quantidade de água presente nas células e o volume sanguíneo. Em pessoas sensíveis à ingestão de sal, o excesso de sódio pode aumentar o volume sanguíneo e, assim, promover a hipertensão arterial. No Brasil, o consumo médio diário de sal de cozinha é de 12 gramas por pessoa. Essa quantidade está muito acima da quantidade diária recomendada, que é de 1 a 1,5 grama de sódio, ou seja, 2,5 a 3,75 gramas de cloreto de sódio por pessoa. As agências de segurança sanitária tendem a recomendar a ingestão máxima de sódio que não deve ser excedida, a fim de prevenir a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Nos últimos quinze anos, vários estudos confirmaram o impacto do excesso de sal no risco de problemas cardiovasculares e sugeriram outros efeitos deletérios, como o aumento do risco de câncer de estômago ou osteoporose (desmineralização óssea). Por exemplo, a síntese de cerca de trinta estudos de intervenção mostra que, em média, uma redução de 1,7 a 1,8 g de sal por dia permite que pessoas normotensas (pressão arterial normal) diminuam em 0,2 na pressão sistólica (o primeiro dígito da pressão) e 0,1 na pressão diastólica (o segundo dígito); nos hipertensos, a queda é de 0,5 e 0,32, respectivamente. Pesquisadores avaliaram o impacto do sal nas doenças cardiovasculares, revisaram dados de 19 estudos com mais de 177 mil pessoas e encontraram uma possível redução de 23% nos derrames e 17% nos infartos do miocárdio com a redução do consumo de sal a 5 g em vez de 10 g por dia. A alimentação de crianças menores de três anos deve ser de muito baixo teor salino, com o objetivo de não sobrecarregar seus rins imaturos nos primeiros meses de vida e evitar a formação do paladar a sabores muito salgados. Os atletas têm uma maior necessidade de sódio, já que as perdas no suor podem chegar a 6 a 7 g de sal em 1 a 3 horas de treinamento, especialmente em caso de exercício intenso e alta temperatura. Além das ingestões dietéticas, recomenda-se, durante o treino de mais de 1 hora, consumir uma bebida que forneça 1,2 g de sal (480 mg de sódio) por litro. Benefícios O sódio, juntamente com o potássio, é um nutriente essencial para as contrações musculares, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Participa do fornecimento de energia para o organismo. Agindo no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, o sódio transforma essas substâncias em energia para o corpo. Assim, na ausência de sódio pode ocorrer o cansaço físico. O sódio participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fragilidade dos músculos. Também colabora na retenção de líquidos no organismo e do equilíbrio da quantidade de água no corpo. Fontes alimentares O sódio é um nutriente encontrado no sal de cozinha e em muitos outros alimentos. Embora uma pequena quantidade venha naturalmente nos alimentos, este ingrediente é mais frequentemente adicionado aos pratos com a finalidade de aromatizá-los, e, especialmente, de preservá-los de contaminações por bactérias, ou ainda para alterar sua textura ou estrutura. Itens ricos em sódio são os frios, molhos, alimentos semi-conservados, queijos. Por outro lado, os alimentos que contêm pouco sódio são frutas, legumes, leite, iogurte, carne, peixe e ovos. A água de coco, por exemplo, é rica em sódio. Mas é interessante saber que até mesmo a água mineral contém sódio, algumas marcas mais, outras menos. Da mesma maneira que todos os alimentos industrializados contém sódio em sua composição, por isso, consulte o rótulo para saber qual a quantidade. O sódio está presente até mesmo nas bolachinhas doces e achocolatadas, e muito mais ainda nos salgadinhos Riscos Deficiência pode ocorrer em casos de diarreia crônica grave ou uma dieta muito restritiva (livre de sal). A deficiência pode aparecer em atletas, que não compensariam perdas significativas no suor. A falta de sódio induz uma alteração do funcionamento do sistema nervoso, fraqueza muscular, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desidratação, dor de cabeça, vômitos, diarreia e até mesmo a arritmia cardíaca. Especialmente nos idosos, suprime o apetite e pode levar à desnutrição. Excesso O excesso de sal está envolvido na ocorrência de pressão alta e doença cardiovascular. No entanto, nem todos os indivíduos têm a mesma sensibilidade ao sal. Aqueles para quem o consumo elevado é particularmente deletério são: pessoas já hipertensas (embora uma redução na ingestão de sal não melhore sistematicamente sua pressão arterial), diabéticos ou com sobrepeso e idosos. Exagerar no sal aumenta a excreção urinária de cálcio e pode, assim, promover a formação de pedras nos rins à base de cálcio. O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, e aumenta o risco de desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia. Moderação Para aqueles que desejam reduzir a quantidade de sódio em sua dieta diária, seguem algumas dicas: - Procure utilizar outros tipos de temperos no lugar do sal. Por exemplo, limão, azeite, entre outros. - Evite alimentos com alto teor de sódio, como bacon, queijos (quanto mais amarelos, mais sal contém), azeitonas e salames. - O sal do Himalaia (sal rosa) também é uma boa alternativa. Este sal contém menor concentração de sódio (aproximadamente 23 mg em 100 mg do produto), além de uma grande quantidade de outros minerais. Porém, custa mais caro que o sal normal. - Verifique os rótulos dos alimentos para selecionar aqueles com menor quantidade de sódio. O sódio é considerado um nutriente benéfico também para as plantas, ou seja, é elemento mineral que estimula o crescimento dos vegetais, mas não é um nutriente essencial. As funções do sódio nas plantas ainda não são bem conhecidas. Em alguns vegetais o Na pode substituir parcialmente o K, principalmente em reações enzimáticas onde o K não é exigido de forma absoluta e, também, nos efeitos puramente osmóticos (abertura e fechamento dos estômatos e osmorregulação nos vacúolos). O Na está associado ao estimulo no crescimento vegetal, principalmente na expansão celular e no equilíbrio hídrico nas plantas. Os sintomas de toxidez estão associados à redução no crescimento e na produção, além do amarelecimento e murchamento das folhas. Além do próprio sal (cloreto de sódio) alguns alimentos in natura que são ricos em sódio são as algas, peixes marinhos, mariscos, queijos, arroz e café, por exemplo. Grande parte das informações deste post o blog obteve com a Nutrientes Para Vida (NPV), iniciativa que possui visão, missão e valores análogos à coirmã americana: Nutrients For Life. O objetivo da NPV é o de esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. A NPV atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas. "Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, não apenas os seres humanos e animais, mas as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram", afirma Heitor Cantarella, coordenador técnico da NPV. Ao longo deste ano voltarei a comentar sobre outros nutrientes essenciais à vida humana e das plantas, procurando esclarecer sobre as inter-relações de cada nutriente, sobre as consequências dos excessos ou carências deles para que nós humanos tenhamos uma vida saudável, e também as plantas. Por fim, sobre as inter-relações mencionadas, há uma lei antiga no Brasil que obriga os produtores de sal de cozinha a colocar uma dose de iodo no sal, e assim temos o sal iodado. Com ele se evita a doença chamada de bócio. Bócio é o aumento do volume da glândula tireoide, geralmente causado pela falta de iodo. Isto porque, os solos brasileiros contém iodo somente na faixa litorânea de 50 a até 80 km distantes do mar, enquanto que os solos do interior do Brasil acima desse limite não registram a presença de iodo. Aqui é uma política pública de saúde, mas a questão da inter-relação a que me referi é de que somos obrigados a ter conhecimentos sobre essa “estranha leveza” de nossos organismos humanos, dos animais e também das plantas, para não sucumbirmos cheios de problemas, que são causados pelo fato de ignorarmos esse equilíbrio. Entendeu por que o título deste post é "Afinal, sal é bom ou ruim?"? A falta de equilíbrio para mais ou para menos é que é ruim, não o sal em si. . Postado por richardjakubaszko às 23:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, NPV Nutrientes para a Vida, saúde, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de abril de 2019 A (i)lógica do direito e o caso Lula Luís Nassif * [a-i-logica-do-direito-e-o-caso-lula-po] Quem tem a força, pode tudo. Mas não se utilize o fato das três instâncias terem concordado com essas aberrações, como sinal de imparcialidade da Justiça. Trata-se de estado de exceção na veia. Em priscas eras, quando denunciei o então consultor geral da República (logo depois Ministro da Justiça) Saulo Ramos, ele tentou respondeu às acusações com um jurisdiquês incompreensível. Na época, consegui uma fonte privilegiada, o então Ministro do Supremo Tribunal Federal Sidney Sanches, que me deu um conselho de ouro: analise a medida do ponto de vista da lógica de uma pessoa racional. A doutrina tem que espelhar o mundo real Na época, Saulo deu parecer para conceder um ano de correção pela inflação a títulos da dívida pública emitidos um mês antes do final do congelamento do cruzado. Era uma tramoia óbvia, que ele procurava disfarçar citando capítulos e parágrafos da doutrina. Algo similar está acontecendo com o julgamento de Lula. Em qualquer sistema democrático, quem denuncia tem o chamado ônus da prova, a obrigação de provar a acusação. Em caso de dúvida, prevalece a versão do réu. Ou seja, o réu só pode ser condenado quando o conjunto de provas levantadas não derem margem a nenhuma dúvida sobre sua culpabilidade. Vamos conferir algumas pérolas do julgamento de Lula pelas três instâncias – 13ª Vara, de Curitiba, turma do TRF4 e turma do Superior Tribunal de Justiça. 1 - O que caracteriza a propriedade de um imóvel é o registro. Podem ser também contratos de gaveta. Se não existe provas nem de um nem de outro, não se pode afirmar que o imóvel mudou de mãos. É o caso do triplex. A OAS até poderia pretender vender o imóvel a Lula. Se Lula não aceitou, seja porque não gostou, seja porque o assunto vazou, e não há nenhuma prova da transferência da propriedade, então não houve venda ou doação. Não havendo, não tem crime a ser apurado. Não existe enquadramento legal para o fato de, em algum momento, Marisa da Silva ter manifestado interesse pelo imóvel. A Lava Jato aceitou a suposição do “contrato de boca”, sendo que a boca acusadora foi de outro réu aspirando a delação premiada. 2 - A lavagem de dinheiro é caracterizada pelo ocultamento dos ganhos ilícitos. Como, por exemplo, a compra de bens em nomes de terceiros, para disfarçar a origem do capital. Se o imóvel continua em nome do proprietário original, e não há nenhuma prova da transferência do imóvel para terceiros, então não houve o crime da lavagem de dinheiro. A Lava Jato sustentou que a lavagem de dinheiro consistia, justamente, na não transferência do triplex para o Lula. É de um nonsense… 3 - Corrupção e lavagem de dinheiro são tratados como uma ação única pelo STF. Não pode haver duas penas para uma só ação. As três instâncias aplicaram as duas penas porque, segundo os doutos juízes, a lavagem do apartamento prosseguiu muitos anos depois dos supostos fatos que teriam originado a propina. E qual a prova? O fato do triplex continuar em nome da OAS. Não há código nem jurisdiquês que legitime tal absurdo lógico. 4 - Não se levantou uma prova sequer sobre a compra do triplex por Lula. Mas a conclusão da Justiça, nas três instâncias, não foi a de que Lula seja inocente, mas a de que ele era muito esperto para ser apanhado e a operação era muito sofisticada. Fantástico! No mundo da lavagem de dinheiro, em que correm cifras bilionárias, transitando em paraísos fiscais, por estruturas complexas de dinheiro, de offshores, a tal operação sofisticada consistia em um tríplex meia boca em plena Guarujá, onde o beneficiário pela lavagem de dinheiro desfilaria publicamente pelas calçadas da cidade. 5 - A não ser em economias centralizadas, políticas econômicas são feitas para beneficiar setores da economia. Pode parecer estranho a procuradores e juízes, que pertencem ao lado improdutivo da economia, mas economia de mercado é assim. É papel dos governantes criar condições favoráveis às empresas nacionais, para que possam gerar emprego, impostos e investimentos. E é comum essas empresas apoiarem os partidos políticos cujas políticas públicas são benéficas ao setor. A propina é caracterizada por um percentual amarrado a uma obra específica. Além de não conseguir comprovar que o tríplex foi repassado a Lula, a Lava Jato não conseguiu estabelecer uma relação sequer entre o tríplex e os três contratos que a OAS tinha com a Petrobras. Por isso criou a figura do fato indeterminado. 6 - Toda a denúncia se baseou em uma delação na qual, para ter direito a benefícios, o delator teria que entregar o que os inquisidores pedissem. Justamente para evitar esse tipo de manobras, só são aceitas delações acompanhadas de provas. A Lava Jato aceitou as delações de Leo Pinheiro. Provas? Em determinado momento da delação, Pinheiro explicou ter destruído as provas, a pedido de… Lula, é claro. E a Lava Jato aceitou. 7 - Lula só poderia ser acusado de corrupção no período em que foi presidente – e, portanto, tinha ascendência sobre as pessoas indicadas. Para tanto, Moro colocou como data do crime 2009, último ano de Lula na presidência. Na hora de aplicar a pena, percebeu o fora. Há um prazo para a prescrição da pena, que tem relação direta com a pena aplicada. Com a pena que ele impôs a Lula, haveria a prescrição. É por isso que, quando o caso pulou para o TRF4, os três desembargadores – lendo votos escritos antecipadamente, com o mesmíssimo conteúdo – aumentaram a pena, atropelando o próprio Código Penal. 8 - No STJ, os quatro ministros – lendo votos preparados antecipadamente e todos com o mesmo teor – corrigiram as penas excessivas. Mas mudaram a data inicial da contagem da prescrição para 2014, que seria o período de influência de Lula no governo. 9 - Com a redução da pena, teoricamente Lula poderia pleitear prisão domiciliar em setembro. Mas, como era de se esperar, a Justiça age de forma sincronizada. E o juiz de primeira instância, do caso do sítio, tratou de acelerar o julgamento, para o TRF4 poder apreciar antes de setembro. Quem tem a força, pode tudo. Mas não se utilize o fato das três instâncias terem concordado com essas aberrações, como sinal de imparcialidade da Justiça. Trata-se de estado de exceção na veia. * o autor é jornalista editor do Jornal GGN Publicado no Jornal GGN: https://jornalggn.com.br/artigos/ a-i-logica-do-direito-e-o-caso-lula-por-luis-nassif/ . Postado por richardjakubaszko às 11:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, luis nassif, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de abril de 2019 STJ fez “conta de chegar” para limpar a barra do STF Fernando Brito * [STJ] O roteiro parece estar claro. Com a confirmação da condenação de Lula no Superior Tribunal de Justiça, dá-se ao Supremo Tribunal Federal uma “saída honrosa”, embora, claro, sem a menor honra. Agora, a tendência é que se reconheça a “legalidade” da prisão se esgotado o recurso no STJ, mesmo pendente recurso ao próprio STF. Ao mesmo tempo, sob a pressão moral de ter de referendar uma ignomínia, a condenação de Lula sem provas, reduz sua pena, para que a adoção de um regime semiaberto – possivelmente até domiciliar – fique num horizonte visível. Apascenta, assim, as almas vis que se acumpliciam a isso. A exatidão da redução, para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão, numa exatidão que revela o evidente “acerto” entre as “consciências”. Quatro ministros, nenhum dia de diferença. Na sala da sessão, só uma pessoa se ruborizou com o acordão. Mas estava imóvel, pendurada na parede. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em: http://www.tijolaco.net/blog/ stj-fez-conta-de-chegar-para-limpar-a-barra-do-stf/ . Postado por richardjakubaszko às 12:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Justiça, Lula, política, STF, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 23 de abril de 2019 A “base” governista e o “vem, que depois eu te conto” Fernando Brito * [bolsonaro] O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, está negociando, não se sabe com quem e não se sabe aonde, os pontos que serão retirados da reforma da Previdência e, assim que os tiver, ordenará ao relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça que os rejeite no relatório que já apresentou a todos os seus colegas de CCJ. Sabe-se, extra-oficialmente, de quatro: a eliminação do FGTS para aposentados que sigam trabalhando; a possibilidade que dar foros regionais a ações contra o INSS, a iniciativa exclusiva do Executivo para propor alterações previdenciárias e o desfazimento da PEC da Bengala, que daria a Bolsonaro o direito de indicar mais dois ministros ao STF. Seguiriam pendentes a abolição do pagamento de abono salarial a quem ganha entre um e dois salários mínimos e da desconstitucionalização de temas da Previdência que não podem ser mudados sem dois terços do Parlamento. Duas coisas parecem suficientemente claras, a esta altura. A primeira é a de que é um blefe dizer que a votação será amanhã, com ou sem acordo com o Centrão. A confusão da última reunião da CCJ, com a bancada governista mantida às cegas, forçando a votação imediata enquanto o relator desaparecia para não ter de discutir o que já sabia que seria retirado mostra que o governo não tinha certeza de fazer maioria e, agora, tem menos certeza ainda de que seus deputados vão se dispor a defender uma proposta que nem sabem qual será. A segunda, é que a história deu munição à oposição para criar muito caso na reunião, a começar por exigir as contas feitas para embasar o projeto, que são mantidas secretas pelo Governo e seguindo pela falta de transparência e de participação em mudanças que os deputados foram impedidos de propor, pela proibição do presidente da CCJ Felipe Francischini de permitir emendas supressivas ao projeto, o que foi feito apenas nos conchavos de corredor da Câmara. De direita, de esquerda ou de centro ou Centrão parlamentar algum gosta de ter seu voto conduzido desta maneira, no que a gíria chama de “vem comigo, que depois eu te conto para onde estamos indo”. Há gente em Brasília que aposta que o fato de Rodrigo Maia, ainda que garantindo que a PEC será votada amanhã, na CCJ, marcou o início da Comissão Especial da proposta para o dia 7 para dar “folga” para um novo atraso”. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ a-base-governista-e-o-vem-que-depois-eu-te-conto/ . Postado por richardjakubaszko às 17:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, economia, política, Reforma da Previdência, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de abril de 2019 A Terra está cada vez mais verde Luis Dufaur * [NASA] NASA: reverdecer do planeta, solo indica aumento de área verde. Os não modificados estão amarelos O mundo está ficando cada vez mais verde em virtude do aumento da área plantada nos últimos vinte anos, de acordo com os dados dos satélites da NASA publicados pelo NASA Earth Observatory ( https://earthobservatory.nasa.gov/images/144540/ china-and-india-lead-the-way-in-greening ). A China havia devastado florestas e tornado improdutivas suas áreas agricultáveis para aplicar a reforma agrária socialista. Hoje, puxada pela necessidade de dar de comer à sua imensa população, modernizou sua produção de alimentos liderou o reverdecimento do planeta. O segundo lugar no aumento da área verde foi ocupado pela populosa e famosamente faminta Índia. Dessa maneira ficaram desmentidos vários mitos ambientalistas artificiais mas apavorantes e danosos. O primeiro apresenta o planeta caminhando para a desertificação pela aplicação de tecnologias de alta produtividade agrícola. A China e a Índia provaram que não é assim. E demonstraram, em sentido contrário, os benefícios da aplicação de políticas da exploração intensiva da terra, opostas às ditas “originais” ou socialistas que só levam à miséria. Ranga Myneni e seus colegas da Universidade de Boston detectaram primeiramente o fenômeno do crescimento da área verde planetária – o “greening phenomenon” por volta da metade da década de 1990. Mas, não lhes ocorreu que a causa principal fosse a atividade humana, quiçá intoxicados pelo alarmismo ecologista. Na época, eles decidiram acompanhar o fenômeno e perceberam que o reverdecimento planetário crescia ano após ano. Agora calculam que desde o início do III milênio, a superfície da Terra recoberta de folhagem aumentou por volta de 5%. Em superfície isso equivale ao total de toda a floresta tropical da Amazônia! Uma outra Amazônia verde conquistada pelo homem com tecnologia e abandonado mitos socialistas ou de “cultivos ancestrais”! Até a China e a Índia estão saindo do atraso com o reverdecimento que equivale, em quilômetros quadrados, a uma Amazônia completa. O vídeo abaixo paradoxalmente foi preparado pelo insuspeito “South China Morning Post”, jornal do governo chinês. Pelo menos 25% do ganho aconteceu na China continental. Em linhas gerais as terras cobertas se expandiram por todas as áreas já cobertas pelos vegetais. Mas, houve em outras áreas uma queda de 5%. O estudo foi publicado na edição de 11 de fevereiro de 2019 da revista especializada Nature Sustainability ( https://www.nature.com/articles/ s41893-019-0220-7 ). Embora a China e a Índia sejam responsáveis por um terço do reverdecimento global, os dois imensos países só contêm o 9% da área mundial coberta pela vegetação, explicou um dos autores do trabalho Chi Chen da Universidade de Boston. “Este foi um achado surpreendente, considerando a ideia generalizada, mas errada, de que nos povos populosos estaria havendo uma degradação da terra por causa de uma superexploração", explicou Chi Chen. O estudo se estendeu durante duas décadas aproveitando os dados dos instrumentos da NASA denominados Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS). Os sensores desses equipamentos capturavam mais de quatro imagens por dia de quase cada lugar da Terra. Rama Nemani, cientista pesquisador do NASA’s Ames Research Center e coautor do estudo acabou reconhecendo a influência da propaganda contra o CO2, mas logo vendo os dados a equipe percebeu que eram os humanos que estavam impulsionando esse crescimento benéfico. De fato, 32% do reverdecimento na China e 82% da Índia se deve ao cultivo intensivo de grãos para a alimentação. O reverdecimento foi atribuído à multiplicação de técnicas agrícolas ex cogitadas pelo homem. A produção de grãos, vegetais e frutos cresceu entre 35 e 40% desde o ano 2000. [A] A China e a Índia lideraram o reverdecer do planeta. Exageros anti-desmatamento do ambientalismo não vêm ao caso. As tecnologias de irrigação que a Índia está importando facilitaram o aumento e prometem influenciar ainda mais para bem. No mesmo período, também na Rússia, nos EUA e no Canadá, houve grande reverdecimento atribuível em 42% ao plantio de árvores. Por isso, os pesquisadores ressaltaram que a polêmica sobre a área verde do mundo não deve se focar na perda de vegetação tropical – leia-se o desmatamento – em regiões como Brasil e a Indonésia. Nemani discerniu uma mensagem positiva nos novos achados. “A partir do momento que a gente define o problema, trabalha para consertá-lo. Nas décadas de 1970 e 1980 a situação da perda de área com vegetação não era boa. Mas na década de 1990 as pessoas perceberam o verdadeiro problema e agora as coisas estão melhorando, é o que nós vemos nos dados dos satélites”, disse. Em termos muito simples o alarmismo sobre a desertificação da Terra – até da Amazônia! – do desmatamento etc., são balelas propagandísticas criadas com um intuito extra científico. O site Collective evolution (https://www.collective-evolution.com/2019/02/22/ nasa-happily-reports-the-earth-is-greener-with-more-trees-than-20-years-ago-thanks-to-china-india / ) interrogou por que a grande mídia fala pouco de resultados tão sérios e alvissareiros como estes. E lembrou o estudo publicado no American Meteorological Society’s Journal of Climate mostrando que os “modelos climáticos” arguidos pelo alarmismo ecologista exageram em 45% o ‘aquecimento global’ que seria gerado pelas emissões de CO2 atribuíveis ao homem Ou os estudos publicado na revista científica Nature Geoscience, apontando os “modelos climáticos”, estão furados. Ou as descobertas da Universidade de Alabama-Huntsville mostrando que a atmosfera da Terra é menos sensível às mudanças no CO2 do que comumente se diz. Ou ainda, a propaganda incessante de que a população de ursos polares estaria diminuindo, quando de fato está aumentando. O resultado final, conclui o site, é que a maioria das pessoas não conhece a verdade e que as notícias objetivas da realidade apontam que a Terra está bem melhor do que a mídia nos está apresentando. Confira no site da NASA: https://www.nasa.gov/feature/ames/ human-activity-in-china-and-india-dominates-the-greening-of-earth-nasa-study-shows Essa mídia é uma das maiores produtoras de fake news, aliás, sempre na linha do catastrofismo ambientalista. No vídeo embaixo, preparado pelo NASA's Goddard Space Flight Center, esse órgão que admite a existência do aquecimento global e do aumento do CO2, reconhece, entretanto, que esses aumentos foram benéficos para o “reverdecimento” constatado. Os cientistas objetivos que desmentem os exageros da propaganda ambientalista, também afirmam que, se aumentar a temperatura global e a proporção de CO2 na atmosfera, será de proveito para o crescimento das plantas e para a alimentação da humanidade. Só um prejuízo ideológico anti-civilizatório e anti-humano pode espalhar os boatos assustadores e promover as leis e regulações ditatoriais propostas pelo ambientalismo radical. Vídeo: A Terra está cada vez mais verde * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado em: https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2019/04/ a-terra-esta-cada-vez-mais-verde.html . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, amazônia, ambientalismo, Aquecimento, China, CO2, Índia, mudanças climáticas, vídeo Nenhum comentário: domingo, 21 de abril de 2019 EQM – Experiência de quase morte Richard Jakubaszko Vídeo enviado pelo amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos(SP), que anda pensando na vida pós-morte, e encontrou esse vídeo em que uma jornalista francesa entrevista o Dr. Eben Alexander, neurocirurgião e professor em Harvard. Tudo começou quando o Dr. Eben acordou com dor de cabeça em uma manhã de 2008. Não suportando a dor, foi levado ao hospital. Lá, foi diagnosticado com um surto de meningite bacteriana – algo muito raro e que costuma atingir apenas recém-nascidos. A bactéria havia entrado em seu fluido cérebro-espinhal. A bactéria estava comendo seu cérebro e o córtex sendo desligado. Eben chegou ao hospital com poucas chances de ter alguma sobrevivência que fosse além do estado vegetativo. Com o passar do tempo, essa chance caiu a praticamente zero. Uma semana depois, quando os médicos já debatiam se continuavam ou interrompiam o tratamento, ele abriu os olhos. Totalmente consciente e com uma certeza: passara os últimos dias no Paraíso. Vale a pena assistir a entrevista (legendado). . Postado por richardjakubaszko às 19:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, fé, Primavesi Nenhum comentário: sábado, 20 de abril de 2019 Sábado de Aleluia, dia de malhar Judas Richard Jakubaszko Hoje é sábado de Aleluia, dia de malhar Judas, como manda a antiga tradição. Os brasileiros, a cada novo ano, escolhem um novo tipo para malhar, eu não me atrevo a indicar ninguém neste ano, minha lista é superior a duas dezenas de Judas, e correria o risco de cometer injustiça se apontasse alguém e esquecesse de um mais importante, porque são quase todos eles espertos e ricos o suficientes para escapulir pelas vias judiciais... Nosso STF anda tão desmoralizado que entrou no meme abaixo, peça de fino humor que me foi enviada pelo jornalista Delfino Araújo, caboclo sempre atento às sutilezas da política tupiniquim. [judas] . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes, política Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de abril de 2019 Tá difícil pra todo mundo... Richard Jakubaszko Cada um com seus problemas, medos, idiossincrasias, angústias e expectativas, né não? Cada um tem que aprender a se virar nos trinta... [jurema] . Postado por richardjakubaszko às 13:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de abril de 2019 Previdência: o governo não tem bala na agulha Fernando Brito * [bolsonaro] Os analistas ainda não se debruçaram com profundidade sobre o significado do que aconteceu ontem no adiamento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, quando se adiou, à espera de um acordo, a votação da admissibilidade da PEC da Previdência. O governo, mesmo contando com a adesão da parte “aderente” do “Centrão” – inclusive Rodrigo Maia – não chega aos votos suficientes para fazer maioria. Não apenas isso: não tem articulação, capacidade política e nem ao menos humildade em procurar composições que lhe possam dar a maioria. Quando o “Centrão” anunciou, duas semanas atrás, que havia pontos inaceitáveis na reforma, não foi negociar sua exclusão e preferiu dizer – e a aceitar a pantomima da aceitação – de que tudo seria negociado na comissão de mérito, não entendeu que a concordância era hipócrita e que não haveria vantagem alguma em ceder, na CCJ, tudo por nada. Da mesma forma que a sessão de sorrisos e apertos de mão no Planalto, feita na volta de Bolsonaro de Israel não mudou em nada a relação – ou a falta de relação – com o governo. Agora, o governo está contra a parede em ceder em outros quatro pontos que vão além daqueles que, antes, estavam condenados. É só o início. Daqui a quinze ou 20 dias, quando a comissão que analisará a proposta, isso se sucederá e as exigências serão maiores. Dê-se por feliz a equipe econômica se sobrar algo como um terço do trilhão que Paulo Guedes imaginava retirar do sistema previdenciário. Talvez um pouco mais, mas numa velocidade muito menor que a pretendida, porque as ferozes regras de transição vão cair a patamares muito menos draconianos que os propostos. E que outro naco será tirado pelo aumento real do mínimo, pauta saborosa que, até 17 de julho, terá de ser votada. E, daí, mais algum no Senado, no segundo semestre. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ previdencia-o-governo-nao-tem-bala-na-agulha/ . Postado por richardjakubaszko às 10:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, INSS, política, Reforma da Previdência Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de abril de 2019 Moraes do STF desautoriza Dodge e diz que inquérito vai seguir Fernando Brito * [STF] E não demorou nada o capítulo da vergonhosa novela do Judiciário. Alexandre de Moraes “cassou” o arquivamento do inquérito sobre ataques ao STF que fora “decidido” pela Procuradora Geral da República. Em linguagem popular, pegou o despacho de Dodge e jogou no lixo, tal como ela fizera com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de abrir o inquérito. É evidente que, amanhã, choverão ações no STF pretendendo sustentar o arquivamento “decidido” por Dodge. E, ao contrário do monolitismo do MP, isso vai trabalhar as rachaduras notórias no Supremo. Vamos ter o STF “do bem” e o STF “do mal”. É o que construíram, desde a Lava Jato, que meu professor Nílson Lage, resume em poucas linhas: Quando as grandes ondas de calúnias impulsionaram o golpe de estado, os tribunais, a que todos acorreram, olharam para o outro lado, como convinha. Mandaram a Constituição às favas – no caso da prisão em segunda instância, por exemplo, ou em condenações declaradamente “sem provas”. Deixaram correr solto o palavrão, o falso humor, o desrespeito e a pregação de ódio. Chegamos assim ao impasse em que a calúnia é forma de fazer política e calar as liberdades públicas parece ser a forma de silenciar os insultos que se voltam, agora, contra os que os toleravam. Nunca se viu uma tradução tão bem apropriada, até pelas togas, do “cria corvos, que lhe arrancarão os olhos”. * O autor é jornalista e editor do blog Tijolaço Publicado em: http://www.tijolaco.net/blog/ moraes-desautoriza-dodge-e-diz-que-inquerito-vai-seguir/ . Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, polêmica, política, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de abril de 2019 Carta aberta ao presidente Trump sobre a mentira do CO2 e do aquecimento Richard Jakubaszko Vem bomba aí pela frente para contestar a ditadura ambiental estabelecida pelo biodesagradáveis do IPCC, com o apoio que Trump ganhou de cerca de 150 cientistas de renome internacional para criar a Comissão Presidencial sobre Segurança Climática. São signatários da carta abaixo cerca de 40 presidentes de institutos de pesquisa, órgãos de instituições científicas, e até mesmo de fundações americanos. Ainda como signatários, mais de uma centena de pesquisadores, a grande maioria composta por cientistas com Ph.D., professores das principais universidades americanas e alguns do Canadá, muitos deles especialistas em climatologia. Eles expressaram ao presidente Donald Trump forte apoio à proposta dele de criar a Comissão Presidencial sobre Segurança Climática, que será encarregada de conduzir uma revisão independente e de alto nível da Quarta Avaliação Nacional do Clima e outros relatórios oficiais relacionados ao clima. Entre os acadêmicos há professores eméritos e até mesmo um prêmio Nobel de Física. Apresento abaixo a carta traduzida, mas a original pode ser lida neste link: https://www.heartland.org/_template-assets/documents/ Joint_letter_to_President_Trump_in_support_of_proposed_Presidents_Commission_on_Climate_Security_1832019.pdf [Capa_Final_C] A carta aberta me foi enviada pelo geólogo Geraldo Lino, parceiro com alguns capítulos em meu livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, cuja 2ª edição, ampliada e revista, começamos a preparar este mês, e que estará disponível a partir de junho próximo. Washington, DC 18th March 2019 The Honorable Donald J. Trump President of the United States The White House 1600 Pennsylvania Avenue, N. W. Washington, DC 20500 Via e-mail As organizações e indivíduos abaixo assinados escrevem para expressar nosso forte apoio à proposta da Comissão Presidencial sobre Segurança Climática. Entendemos que esta comissão, que está sendo planejada e seria dirigida pelo Dr. William Happer, da equipe do Conselho de Segurança Nacional, está atualmente sendo considerada pelo seu alto funcionário da Casa Branca e pelos respectivos secretários do Gabinete e chefes das agências. A comissão consistiria de um pequeno número de especialistas destacados em ciência relacionada ao clima e segurança nacional. Ele seria encarregado de conduzir uma revisão independente e de alto nível da Quarta Avaliação Nacional do Clima e outros relatórios oficiais relacionados ao clima e suas implicações para a segurança nacional. Suas deliberações estariam sujeitas aos requisitos de transparência da Lei dos Comitês Consultivos Federais. Em nossa opinião, uma revisão independente desses relatórios está muito atrasada. Problemas sérios e deficiências foram levantados repetidamente no passado por cientistas altamente qualificados para serem ignorados ou demitidos pelas agências federais encarregadas de produzir os relatórios. Entre as principais questões que foram levantadas e que esperamos que a comissão irá analisar: os modelos utilizados assumiram sensibilidades climáticas para concentrações de CO2 significativamente maiores do que os pedidos de investigação recentes; os modelos utilizados previram muito mais aquecimento do que realmente ocorreu; as previsões dos impactos negativos do aquecimento global foram feitas com base em cenários implausíveis de emissões de alto nível; os impactos positivos do aquecimento foram ignorados ou minimizados; e conjuntos de dados de temperatura de superfície foram manipulados para mostrar um aquecimento mais rápido do que realmente ocorreu. Uma questão subjacente que esperamos que a comissão também aborde é o fato de que muitas das afirmações científicas feitas nesses relatórios e por muitos cientistas do clima não são reproduzíveis, isto é, não podem ser testadas pelo método científico. As conclusões e previsões feitas por esses relatórios são a base para políticas energéticas propostas que podem custar trilhões de dólares em menos de uma década e dezenas de trilhões de dólares ao longo de várias décadas. Dada a magnitude dos custos potenciais envolvidos, pensamos que tomar os processos insulares da ciência consensual a confiança, como tem sido o caso nas últimas três décadas, é negligente e imprudente. Em contraste, grandes projetos de engenharia são regularmente submetidos à revisão adversária mais rigorosa e exaustiva. Sugerimos que a ciência climática exige pelo menos o mesmo nível de escrutínio que a engenharia empregada na construção de uma ponte ou de um novo avião. Notamos que os defensores do consenso climático já montaram uma campanha pública contra a comissão proposta. Nós achamos essa oposição curiosa. Se os defensores estão confiantes de que a ciência contida nos relatórios oficiais é robusta, então eles deveriam receber uma revisão que finalmente poria fim às dúvidas que foram levantadas. Por outro lado, sua oposição poderia ser tomada como evidência de que a base científica do consenso climático é, na verdade, altamente suspeita e não pode resistir à revisão crítica. Notamos ainda que os opositores da comissão proposta já se inclinaram para fazer ataques pessoais ao Dr. William Happer. Muitos signatários desta carta conhecem pessoalmente o Dr. Happer e todos estão familiarizados com sua carreira científica. Sabemos que ele é um homem de alta capacidade, grandes realizações e da mais alta integridade. Tem sido relatado que algumas autoridades dentro de sua administração propuseram um grupo de trabalho interno como alternativa a uma comissão independente sujeita à FACA. Na medida em que um grupo de trabalho interno consistiria em cientistas de carreiras federais revendo seu próprio trabalho, achamos que essa alternativa seria pior do que não fazer nada. Embora uma comissão independente de cientistas ilustres tenha alta credibilidade, não queremos dizer que seu relatório deva ser o fim da questão. Portanto, sugerimos que as Academias Nacionais de Ciência e Engenharia sejam órgãos apropriados para realizar uma revisão inicial do relatório da comissão. Sr. Presidente, você fez vários comentários nos últimos anos expressando dúvidas sobre o consenso sobre o aquecimento global. Muitos dos signatários desta carta foram igualmente céticos. Sem prejulgar os resultados, pensamos que uma revisão da ciência climática produzida por uma comissão independente de alto nível seria um teste justo para seus pontos de vista (e nossos): ou forneceria uma base sólida para revisar seus pontos de vista ou confirmaria seus pontos de vista e confundir seus críticos. Por estas razões, pedimos que você crie, por Ordem Executiva, uma Comissão Presidencial sobre Segurança Climática. Obrigado por considerar nossos pontos de vista. Atenciosamente, . Postado por richardjakubaszko às 11:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , Trump Nenhum comentário: domingo, 14 de abril de 2019 Revista Piaui e Bolsonaro Richard Jakubaszko Com jornalismo de qualidade, a revista vai em frente, abordando especialmente temas políticos. A capa da edição deste abril 2019 é muito boa: [meme] . Postado por richardjakubaszko às 19:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor Nenhum comentário: sábado, 13 de abril de 2019 Assange, um sinal da vergonha ao mundo sem ética [assange] Luis Amorim * O último incidente de Londres centrado em Assange mostra a fraqueza do sistema imperialista – todo o sistema está a travar uma longa batalha contra um único indivíduo e nesta batalha, o indivíduo foi expulso para fora do abrigo moral e ético que toda pessoa tem direito. Todo o episódio de Assange mostra vulnerabilidades do sistema imperialista – uma única fuga de informação por um indivíduo ou um grupo de indivíduos pode expor o sistema; o sistema, com seu vasto mecanismo movido por seus imensos recursos, não consegue esconder suas malfeitorias, cuja exposição o torna vulnerável. Isso lembra um comentário de Fidel Castro: uma agulha pode tirar todo o ar de um balão. Assange realizou este trabalho – um serviço à humanidade. A mãe de Assange demonstrou todo o amor materno, desejando o melhor dos mundos para os traidores de seu filho. * cidadão lusitano . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, EUA, hipocrisia, imprensa, Wikileaks Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de abril de 2019 Assange: a verdade deve ser presa (e foi, em Londres) Fernando Brito * [assange] Assange, é preso na embaixada equatoriana Era esperado pelo próprio WikiLeaks que o Equador, depois de sete anos, entregasse Julian Assange, apesar das convenções sobre asilo político. Assange, desde que o traiçoeiro presidente Lenín Moreno, que voltou as costas, logo que eleito graças ao apoio de Rafael Correa, para tudo o que representava politicamente e se aliou à mais desmoralizada direita, era uma grande “mercadoria” a ser negociada por favores dos Estados Unidos. A acusação de violação de segredos é ridícula: o dever de manter sigilo é de quem o deseja e não pode estender-se a civis, ainda mais de outras nacionalidades, como a australiana, de Assange. Tanto que procuraram detê-lo com uma armação, a de que teria cometido abuso sexual, muitos anos atrás, contra duas jovens na Suécia. Acusação que, hoje, foi arquivada pelos próprios investigadores daquele país. A prisão de Assange, “por violar segredos” aos quais não devia qualquer fidelidade, é um atentado à liberdade de informação. Infelizmente, ao que parece, sem nenhuma reação da comunidade mundial. * o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/ assange-a-verdade-deve-ser-presa/ Replicado da DW: https://www.dw.com/pt-br/assange-%C3%A9-preso-em-londres/ a-48286748 O fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi preso em Londres nesta quinta-feira (11/04), após a polícia ter sua entrada permitida na embaixada equatoriana onde ele se refugiava há quase sete anos. A polícia confirmou a prisão de Assange, de 47 anos. As autoridades afirmaram que foram convidadas pelo próprio embaixador a entrar na embaixada após a remoção do asilo político concedido pelo país sul-americano ao jornalista. A presidência do Equador confirmou a remoção do asilo, citando violações de convenções internacionais. O presidente Lenín Moreno anunciou o que chamou de "decisão soberana" em um comunicado nesta quinta-feira. . Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, política, Tijolaço, Wikileaks Nenhum comentário: terça-feira, 9 de abril de 2019 Mau tempo se aproxima para o agronegócio no Brasil Richard Jakubaszko O aumento projetado de impostos pode sufocar a produção de grãos e carnes, e inviabilizar exportações brasileiras. [fim] Alguns estados brasileiros estão com gigantescas quedas de arrecadação, outros se declararam em situação de falência, como Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para não paralisar os governos, inclusive pagamento de salários do funcionalismo estadual, projetam criar novos impostos ou aumentar alíquotas dos existentes, e até mesmo desativar algumas isenções concedidas no passado. Há dois caminhos para revitalizar o aumento das arrecadações estaduais, incluindo especialmente o agronegócio. Na primeira hipótese, cancela-se a norma do Convênio 100/97 do Confaz – Conselho de Secretários Estaduais da Fazenda, que reduziu ou zerou a incidência de ICMS sobre fertilizantes, agroquímicos e máquinas agrícolas, por decisão consensual desde 1997, e que é renovada a cada 4 anos. Com isto, certeza de aumentos nos custos de produção para a lavoura e criação, de uma tacada só, algo na ordem de 20%, em média, isto porque a indústria repassará esses impostos aos produtores rurais.¹ Da mesma forma, haveria incidência de ICMS sobre venda de produtos agrícolas, como grãos e carnes, com destino a outros Estados. Um agricultor, ou criador, que planta ou cria num estado não vai “exportar” para o estado vizinho, mesmo que sua cidade esteja na divisa estadual, porque o comprador vai reduzir o ICMS do preço de venda. A projeção de aumentos de arrecadação e de alíquotas varia de Estado para Estado, mas todas as análises de planilhas preveem um significativo aumento de arrecadação, o que depende do nível de atividades rurais exercidas em cada região. Lei Kandir Num segundo momento, as bancadas de deputados federais e senadores no Congresso Federal discutem ainda um projeto de lei para revogar a Lei Kandir. Criada em 1996, essa lei desonera as exportações de produtos primários e semi elaborados da incidência de ICMS. Mas há uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional nº 37 – que é de 2007) em tramitação no Senado. A PEC revoga a não incidência de ICMS na exportação de produtos não industrializados e semi elaborados. Autor: senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) Data: 02/05/2007. O fim dos benefícios da Lei Kandir aos exportadores e a possibilidade de não renovação do Convênio 100/1997, que isentam de ICMS as exportações e o comércio de insumos agrícolas entre estados, podem provocar prejuízos de cerca de R$ 80 bilhões ao setor agropecuário nacional. O alerta foi feito em março último pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) durante a primeira reunião do ano da Câmara Setorial da Soja, órgão consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como todo mundo está “preocupado” com as tuitadas diárias dos políticos, os esquemas de aprovação dessas novidades do ICMS são debatidos na calada das noites e vão aparecer a qualquer momento. Com o fim da lei Kandir, o agro brasileiro vai pro brejo Revogando a Lei Kandir, para permitir aos estados brasileiros cobrarem ICMS para aumentar a arrecadação, a atitude dos governos estaduais mostra-se como um tiro no pé. Mesmo que isso possa vir a destruir o agronegócio, que é o principal responsável (48%) por nossa pauta de exportações, e responsável também pelo superávit da balança comercial, isso aparentemente não tem importância. A anulação da Lei Kandir provocará um grande retrocesso no país, é a maior ameaça ao agronegócio brasileiro, se for aprovada pelo Congresso Nacional. Com a sua aprovação, o ICMS voltará a incidir sobre as vendas ao exterior de produtos como petróleo, minério de ferro, grãos, como soja e café, e ainda fumo, frutas, carnes bovina, avícola e suína in natura, entre outros produtos, tornando-os menos competitivos no mercado internacional. Por tabela, a revogação da Lei Kandir vai desestimular o plantio de soja e café. Segundo cálculos primários de especialistas, a queda na área de plantio de soja pode ser superior a 30% em termos de área, porque é esse o percentual da produção que destinamos às exportações, em soja por exemplo. A proposta agora vai para votação no plenário do Senado. Como é uma emenda constitucional, o Executivo não tem poder de veto ou mesmo de sancionar o texto aprovado pelo Congresso Nacional, que entra em vigor imediatamente. A Lei Kandir, em vigor desde 1996, corrigiu um antigo e enorme desequilíbrio no Brasil. Pela simples razão de que governos estaduais taxavam as exportações, e assim o Brasil tinha mais uma jabuticaba, a exportação de impostos, pois nenhum país do planeta exporta impostos. O que se busca com exportações são duas coisas: geração de empregos internos qualificados e a internalização de moeda forte. Quando se instituiu a Lei Kandir o saldo da balança comercial do agronegócio estava em US$ 12,2 bilhões anuais. A partir daí as exportações tiveram um salto enorme. Em 2016, por exemplo, nosso saldo foi positivo de US$ 71 bilhões. Se for revogada a Lei Kandir teremos mais desemprego, além da queda nas exportações, e as consequências serão o aprofundamento de uma nefasta recessão como a que enfrentamos no país, que provoca enorme desemprego. Nessa hora os estados não pensam na internalização de divisas, ou que as exportações ajudam a segurar a inflação. E o nosso PIB vai acusar isso, negativamente. A PEC 37 retira a competitividade brasileira no mercado internacional, e colocará o Brasil como um esmoleiro no mercado. É elementar prever a queda na produção de grãos como soja e café, que somente poderá atender ao mercado nacional. Ao mesmo tempo, a aprovação da PEC 37/2007 não aumentará a arrecadação dos governos estaduais, nem mesmo se considerarmos a incidência do ICMS sobre os minérios, setor em que Brasil tem sérios problemas de competitividade, mesmo inexistindo hoje a incidência de impostos sobre exportação. Ou seja, a PEC 37 vai piorar o que está ruim. A tentativa de ressuscitar a PEC 37/2007, apoiada por governos estaduais, é uma ação desesperada dos governadores para aumentar a arrecadação e coloca o Brasil na marca do pênalti. Como toda atitude impensada, estabelece-se uma gambiarra na economia e que, por ser uma emenda constitucional, é de difícil alteração no futuro. Não dá para entender a ganância de alguns governadores, pois a Lei Kandir, em contraponto à PEC 37, obriga o governo federal a estabelecer uma compensação aos Estados, através de repasses que cobrem parte da não arrecadação do antigo ICMS que ficou faltando a partir de 2006. Lamentavelmente, os brasileiros, empresários especialmente, estão sempre a reboque dos políticos. Na sequência, vamos chorar o leite derramado. Na França, como exemplo civilizado de país moderno, quem já andou por lá a turismo sabe que de toda compra feita (exceto perfumes, vinhos, cosméticos, e serviços como hotéis e restaurantes) é só guardar a nota fiscal e apresentá-la no aeroporto na hora do embarque, para receber em devolução o IVA (Imposto de Valor Agregado, equivalente ao nosso ICMS), na hora, em moeda forte, de 12% do que se pagou. Porque os franceses consideram essas compras uma exportação de produtos, e, como tal, devem ser isentas, porque o objetivo é gerar empregos internamente. Mas essa política é seguida também por outros países da comunidade europeia, especialmente a Alemanha. No Brasil, somos a casa da mãe Joana, o país das jabuticabas, onde o rabo abana o cachorro, os políticos praticam impunemente as besteiras que querem, e ainda são reeleitos. Resta saber como se comportará a Frente Parlamentar da Agropecuária, vai aprovar essa PEC? Revogar a Lei Kandir, é um crime de lesa-pátria, se se for considerar a atual situação econômica e política do Brasil. Fiquemos atentos, a PEC 37/2007 encontra-se ainda tramitando no Senado, podemos pressionar os senadores, quem se habilita? Conversando com alguns políticos a respeito do imbróglio da PEC 37, ouvimos argumentos erráticos e equivocados, ou um viés urbano de situação, no sentido de que a PEC 37 poderia estimular a saída definitiva do Brasil da situação de país agrário, que só exporta commodities, para eles, políticos, um tipo de produto sem valor agregado e que gera pouca renda. Alegamos que um grão de soja ou café tem muita tecnologia embutida para a sua produção, tanto quanto um avião. E gera mais emprego e renda do que fabricar avião, seja nas fazendas, seja nas cooperativas, seja até mesmo nas empresas fornecedoras de insumos, nas tradings, bancos, e ainda sobre receita de exportação, para compra de automóveis e todos os outros itens de consumo, como geladeiras, TVs ou celulares adquiridos pelos produtores rurais e demais membros da cadeia do agronegócio. Se o Brasil deseja agregar valor, não é esse o caminho de renovar um velho imposto, pelo contrário, a PEC trava e engessa qualquer outra política pública de agregar valor ou de facilitar exportação, pois quem paga o imposto é o produtor rural, não o importador. Com esse imposto, diante da baixa rentabilidade dos produtores rurais, e dos riscos inerentes ao agro, como fatores climáticos, pragas e doenças, a PEC desestimula até mesmo o plantio, vai gerar o caos, e nos levar para o brejo. Afora isso, só nos restam as orações dirigidas ao divino para impedir que os chineses e o mundo árabe não sucumbam às tentações de retaliar o Brasil e reduzir importações de grãos e carnes, pois as habilidades nas relações exteriores não são o forte do Brasil nesse momento, fato que nos faz antever nuvens muito escuras no horizonte próximo, prenunciando tempestades que podem ser evitadas se houver pelo menos bom senso. 1 – Hoje, exatamente 5/4/19, ao publicarmos este artigo no www.portaldbo.com.br - o Confaz deliberou prorrogar as isenções constantes no Convênio 100/97, entretanto, a prorrogação foi por 12 meses, até 30/4/20, quando então voltarão a discutir o assunto. . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, Brasil, denúncia, impostos, Justiça Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de abril de 2019 O poder de desafiar o não Richard Jakubaszko Vídeo enviado pelo amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos(SP), que mostra depoimento da Phd em química Joana Felix, de Franca(SP), em que a narrativa de sua vida (em palestra no TED de São Paulo), nos mostra os resultados de quando se desafia o não, ou ainda, a ordem natural e conservadora da vida. Já havia recebido informações dessa mulher através do amigo Anderson Nora Ribeiro, da Microquímica, mas por diversos atropelos da vida e muitas correrias, deixei o assunto em suspenso, e nada publiquei aqui no blog. O vídeo é inspirador, no sentido de que devemos “correr atrás de nossos sonhos”, ou ainda, que uma dificuldade nunca é empecilho para obtermos o que queremos. . Postado por richardjakubaszko às 16:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evolucionismo, fé, Primavesi, vídeo Nenhum comentário: domingo, 7 de abril de 2019 Fractais Richard Jakubaszko Vídeo enviado pelo amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos. Mostram fractais em criação computadorizada. O vídeo é muito bonito, com figuras geométricas que lembram um caleidoscópio em movimento. Conforme a Wikipédia: Fractais (do latim fractus, fração, quebrado) são figuras da Geometria não euclidiana. A geometria fractal é o ramo da matemática que estuda as propriedades e comportamento dos fractais. Descreve muitas situações que não podem ser explicadas facilmente pela geometria clássica, e foram aplicadas em ciência, tecnologia e arte gerada por computador. As raízes conceituais dos fractais remontam as tentativas de medir o tamanho de objetos para os quais as definições tradicionais baseadas na geometria euclidiana falham. Um fractal é um objeto geométrico que pode ser dividido em partes, e cada uma delas é semelhante ao objeto original. Diz-se que os fractais têm infinitos detalhes, são geralmente autossimilares e de escala. Em muitos casos um fractal pode ser gerado por um padrão repetido, tipicamente um processo recorrente ou iterativo. O termo foi criado em 1975 por Benoît Mandelbrot, matemático francês nascido na Polônia, que descobriu a geometria fractal na década de 1970 a partir do adjetivo latino fractus, do verbo frangere, que significa quebrar. Vários tipos de fractais foram originalmente estudados como objetos matemáticos. . Postado por richardjakubaszko às 12:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Primavesi, vídeo, wikipedia Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de abril de 2019 Bolsonaro é comunista, ele é do PSL - Partido Social Liberal Richard Jakubaszko É nisso que dá leitura rasteira e rapidinha: [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 12:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de abril de 2019 Tchutchuca é... Richard Jakubaszko Grudou como chiclete na sola do sapato do ministro Paulo Guedes a observação do deputado federal Zeca Dirceu de que ele age como tchutchuca. Já tá na boca do povo. Ninguém deu importância pra resposta malcriada do ministro, de que “é a mãe!”. A reunião na CCJ da Câmara Federal foi suspensa, os ânimos saíram do controle, foi o maior erro político de Guedes. O vídeo abaixo registra o exato momento no dia de ontem daquele que é o ti-ti-ti de hoje, e adentra à história do país como o ato que desconstruiu a reforma da Previdência pretendida pelo governo Bolsonaro. Agora, nem voltando aos tempos da pior política essa reforma passa. . Postado por richardjakubaszko às 13:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, INSS, Reforma da Previdência, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de abril de 2019 Gente sem noção Richard Jakubaszko Memes pululam pelo WhatsApp, a toda hora tem um monte. A predominância dos temas está nas besteiras e imbecilidades ditas a todo momento. Meu fornecedor mais regular em termos de meme de qualidade é o jornalista e amigo Delfino Araújo, haja fôlego pra aguentar a fera, aí vai mais um... [meme] . Postado por richardjakubaszko às 14:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 2 de abril de 2019 Dessa vez doeu demais... Richard Jakubaszko [bolsonazo] Ontem foi dia de Bolsonaro, mas hoje ele se repete, e melhora a performance, até porque ele endossou a imbecilidade do ministro das Relações Exteriores, de que nazismo e fascismo são "coisas de esquerda". Mal sabia ele que hoje, em Israel, ao visitar o Museu do Holocausto, teve de ouvir (talvez mesmo ler) o que dizem os israelenses sobre o nazismo (e o fascismo) ser movimento de extrema direita destinado a combater o comunismo então crescente desde os anos 1917 na Rússia e por toda a Europa. Me parece que o povo judeu é quem mais entende desse negócio de esquerda e direita. Daí que Bolsonaro passa vexame em Israel, mas não deu o braço a torcer. Acha que tá fazendo bonito, enquanto é gozado por todos os países... A outra bobagem de Bolsonaro foi afirmar que a culpa do desemprego no Brasil estar explodindo é do IBGE, já que este órgão anda calculando errado e distorcendo os números... Então tá, com mais essas duas impropriedades vamos dar o Oscar de interpretação enviesada ao capitão e presidente Bolsonaro, e esperar o repique do presidente em exercício, o Mourão que nos defenda... E pra vc, não tá doendo ainda? . Postado por richardjakubaszko às 17:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, humor Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de abril de 2019 Hoje é dia de Bolsonaro Richard Jakubaszko As redes sociais estão fervendo de alegria no dia de hoje. A FSPaulo tascou sua manchete em homenagem ao dia da mentira: "Canonização de Bolsonaro é barrada no Vaticano". Genial, a lembrança, da autoproclamada Folha de S.Olavo... [FOLHA] O meme abaixo me foi enviado pelo Delfino, atento observador das articulações políticas no Brasil e na área internacional. Eita! [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 11:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, olavete, política Nenhum comentário: domingo, 31 de março de 2019 Brasil: não dá mais pra segurar, explode coração! Richard Jakubaszko [bolsonarocharge02] Os 90 dias do governo são completados neste fim de semana. Ninguém está satisfeito, nem eles, ainda continuam no palanque eleitoral. Podem até comemorar a ditadura hoje, dia 31, mas deveriam mesmo é rememorar no 1º de abril, e depois pedir o boné, sair de cena, pois nada aconteceu desde que Bolsonaro tomou posse. Não há governo, não há nada, só fofoca nos jornais e TVs sobre o que pipoqueia diariamente no Twitter, cuja audiência deve estar batendo recordes. Espalha-se e estimula-se o ódio entre irmãos e brasileiros, estamos no estágio do "pouca farinha, meu pirão primeiro". Publiquei aqui no blog o texto “Deus morreu”, em janeiro último, finalmente concordei com Nietzsche, e pouca gente entendeu ou se manifestou. O Brasil está pior, está sem Deus, sem governo, é a lei das selvas, a lei do mais forte, e a anarquia imbecilizada tomou conta de tudo: https:// richardjakubaszko.blogspot.com/2019/01/deus-morreu.html Na sexta, 29/3, pela primeira vez tive de concordar com o ministro e atual presidente de STF, Dias Toffoli, quando afirmou que as instituições brasileiras estão em colapso, e é por isso que qualquer coisa provoca apelos judiciais ao STF. O terrível da questão é que teríamos, afinal de contas, de concordar com a tuitada do filho Eduardo, de que basta um cabo e um soldado pra “resolver” o Brasil, então é isso, vamos fechar o supremo e aproveitar o fim-de-semana. Não dá mais pra aguentar tanta papagaiada, o Brasil e os brasileiros perderam o rumo de casa, porque do desemprego já nos descolamos. Enquanto algumas vozes do mercado (a mídia incentiva isso) tentam estimular a aprovação da reforma da previdência, aquela que ninguém quer, para equilibrar o déficit público, estrupícios políticos e expoentes medíocres do governo xingam a inteligência dos brasileiros com afirmações toscas e imbecis, tipo “fascismo e nazismo é coisa da esquerda”, ou, já esqueceram(?), que “menina veste rosa e menino azul”, ai meu Deus, pior que isso, “Jesus subiu na goiabeira... Teve o “vamos invadir a Venezuela”, e as maluquices do Olavão de Carvalho, que atropela o bom senso de todos ao dizer que a terra é plana, que vacina não funciona, e que o planeta não é heliocêntrico, afora outras patetadas políticas, mais próprias de um astrólogo frustrado do que de um filósofo. Ora, se houvesse um mínimo de bom senso, tentariam aprovar uma reforma de Previdência para acabar com privilégios. Primeiro, teriam de provar que a mesma é, de fato, deficitária, e, portanto necessária, o que já se sabe que não é verdade, foi o atual nível de desemprego e a redução das contribuições que tornou a Previdência deficitária. Segundo, que desejam eliminar privilégios, o que também não é verdade, porque as propostas do governo federal ao Congresso são para reduzir o valor dos benefícios dos futuros aposentados CLT, via aumento da idade mínima para se aposentar a partir de 65 anos de idade, quando até hoje é pelo tempo de trabalho, de 35 anos, e proporcional para quem tem menos de 65 de idade, caso contrário vigora o Fator Previdenciário, que reduz o valor dos benefícios. Nos privilégios, de funcionários do executivo, legislativo e judiciário, onde aposentadorias de R$ 20 ou R$ 30 mil mensais são comuns, nesses a reforma não vai meter o dedo. Nem daqueles que acumulam 3 ou 4 aposentadorias. Na verdade, o governo, tutelado pelos interesses dos bancos, deseja tornar não obrigatória a contribuição oficial, e com isso os bancos abririam um excepcional mercado para a venda de serviços de Previdência Privada, sistema em que o trabalhador paga o que desejar e depois opta por aposentar-se ou não, sistema de previdência complementar que funciona razoavelmente bem em alguns países nórdicos, na Europa e nos EUA, mas só os que poupam valores altos conseguem uma aposentadoria mínima razoável, porém têm de apostar na sua longevidade individual, e na média os bancos ganham sempre, com base nas estatísticas demográficas de longevidade da população. No Chile deu tudo errado, na Grécia também, e os sistemas de aposentadorias privadas dos bancos quebraram, deixando velhinhos aposentados sem nada. Entre os que tinham filhos, estes sobreviveram como arrimos, os que não tinham filhos foram parar embaixo das marquises ou se suicidaram. Houve milhares de suicídios registrados no Chile, drama que a nossa grande mídia finge ignorar, e continua apostando na reforma da previdência privada, pois estes serão futuros anunciantes de peso no faturamento publicitário, da mesma maneira que os seguros de saúde hoje em dia. Enfim, mídia engajada e com interesses comerciais é o que temos no Brasil. Já que você não vai ter aposentadoria decente, vamos tuitar bobagens, é dessa maneira que o governo se comporta, fala-se sobre tudo na rede social dos 140 caracteres, especialmente acusações e fake news, demonstrando o estado de ingovernabilidade. Um dia vamos invadir a Venezuela, no outro vamos instalar embaixada brasileira em Jerusalém, para apoiar o governo de Israel, e cutucar os árabes, depois xinga-se os chineses de comunistas, fingindo esquecer que a China importa hoje cerca de 80% das exportações brasileiras de soja e sem isso o Brasil se tornaria, novamente, dependente do FMI, pois as nossas reservas do fundo soberano se esgotariam em menos de 2 anos. Estamos em festa, festa de memes e piadas nas redes sociais, mal iniciou o governo, mas o ágape tem cheiro e clima de final de governo, pois o vice-presidente desfila entre adeptos de última hora, promete do alto daquilo que já se tornou banal afirmar como palavras e soluções de “bom senso” e de uma "serenidade" ímpar. É a síndrome dos vices, mal que o Brasil padece desde Floriano Peixoto. Daqueles tempos para cá somente Juscelino, FHC e Lula foram eleitos presidentes e retransmitiram seus cargos a outros presidentes eleitos. Os demais integram uma estatística perversa de vices assumindo, seja por morte, golpes e ditaduras, todos privatistas e entreguistas. É uma triste democracia! Vai que é tua, Bolsonaro! Torna este Brasil um imenso país colonial, vassalo dos interesses americanos, dependente da casa grande e senzala, dos bancos e dos rentistas. Já se vendeu tudo o que tínhamos de empresas de mineração, e também o petróleo do pré-sal para os insaciáveis americanos, os bancos estatais estão a caminho, as telefônicas e as empresas distribuidoras de água e luz já foram privatizadas, as estradas pedagiadas, o seguro saúde deixou de ser do SUS e agora vamos privatizar a previdência, com propaganda via Twitter. A partir dos 100 dias de governo completados teremos propostas inéditas e inusitadas para fazer o Brasil ir em frente, crescer e gerar empregos e renda. Vai ter proposta de impeachment, e do vice assumir, vai ter proposta de irmos para o parlamentarismo, de reforma ministerial, e outras, as mesmas de sempre... Definitivamente, o Brasil não é um país sério, e não é para não entendidos. Ler que Nana Caymmi aplaude o governo Bolsonaro e critica Chico, Caetano e Gil, é tão ruim que me provoca ânsias estomacais violentas. Brasil, mostra a tua cara! Tem gente que ainda acredita que tudo vai melhorar... . Postado por richardjakubaszko às 12:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Bolsonaro, Brasil, economia, política Nenhum comentário: sábado, 30 de março de 2019 EUA pagam hotel e passagem para juízes brasileiros, mostra Nassif Fernando Brito * [bocao]A magistratura brasileira, definitivamente, perdeu a vergonha e num sentido pior do que o daquele desembargador que apareceu ao lado do cantor Leonardo dizendo que “ele segura e eu como”. Luiz Nassif, no GGN, reproduz o edital 18/2019, da Associação de Juízes Federais, convidando magistrados para um “Seminário sobre Delitos de Informática e Evidências Eletrônicas” organizado pelo Departamento de Justiça, o equivalente ao Ministério da Justiça dos Estados Unidos. O governo americano, preste atenção, pagará passagem, hotel, transporte e alimentação para Suas Excelências, durante três dias, em São Paulo, de seis a oito de maio, em dias úteis e, em tese, de trabalho. Mas vão ganhar diárias, também, que maravilha! A turma do governo norte-americano, como comprova a “bolada” repassada à “Fundação Lava Jato” do Deltan Dallagnol, não anda nada avarenta quando se trata de arranjar estes “bocões” para o Judiciário brasileiro. Claro, sem nenhum interesse. Afinal, “americano é tão bonzinho”, não é? Bem, eles estão cuidando do lado deles, mas é estarrecedor que não sobre aos nossos mui bem pagos desembargadores vergonha na cara para não aceitarem serem pagos por um governo estrangeiro, dentro do território nacional. Não precisa nem do Leonardo para segurar. * o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”. Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/ eua-pagam-hotel-e-passagem-para-juizes-brasileiros-mostra-nassif/ . Postado por richardjakubaszko às 10:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, luis nassif, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de março de 2019 Twitadas do dia a dia Richard Jakubaszko Meme por meme, que é autoexplicativo... [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 00:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, memes, política Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de março de 2019 Os 10 aeroportos mais perigosos do mundo Richard Jakubaszko Decolar os aterrissar são as atividades mais perigosas num voo de avião, mais de 90% dos acidentes com aviões ocorrem cerca de 5 minutos antes de descer ou até 5 minutos depois de decolar. Nos 10 aeroportos mais perigosos do mundo essas tarefas tornam-se críticas, vejam no vídeo quais os aeroportos mais perigosos do planeta: . Postado por richardjakubaszko às 16:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de março de 2019 Por 453 a 6 votos a Câmara dos Deputados engessa o Orçamento Richard Jakubaszko Aproxima-se o fatídico prazo dos 100 dias de governo. Até agora nada aconteceu, especialmente em explicar a que veio, muito menos começou a governar. Só dá Twitter na parada... (e um cineminha terça de manhã, pra relaxar...) Os 100 dias chegando... Os olavetes e bolsominiuns brigam entre si e contra todo mundo... O Maia provou que tem piroca maior do que imaginava o "véio loco"... Terça-feira (26/3/19), a Câmara dos Deputados engessou o Orçamento da União. O governo vai ter de mandar executar o que estava previsto no orçamento, sem manipulações e contingenciamentos... Projeto de deputado federal pra construir ponte, pinguela, estradinhas em seus currais, até mesmo fontes luminosas nas praças municipais, vai ter de ser executado, e não vai sobrar dinheiro pra nada... Governo fica paralisado. Perdeu de 453 a 6... Pode acontecer uma campanha, a qualquer momento, de "Volta Temer" [impeachmen] Depois dos 100 dias, tudo pode acontecer. O governo não tem voto pra aprovar a reforma da previdência; consequentemente, a piroca do governo é menor do que a piroca do Maia, diferentemente do que pensam os olavetes, basta ver que: . Postado por richardjakubaszko às 17:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de março de 2019 Não tem trégua, não tem juízo. [olavo] Fernando Brito * O “guru” de Jair Bolsonaro e de seus filhos, Olavo de Carvalho, voltou à carga com sua grosseria sexômana no Facebook. Disse que “Nhonhô” – apelido pelo qual chamam o Presidente da Câmara – quer “articular cu com piroca. A piroca dele e o cu nosso”, por conta dos impasses criados no andamento (ou não-andamento) da reforma da Previdência. Sobraram também gracejos para o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, que havia dito que o astrólogo agia como um “desequilibrado”, sobretudo pelas agressões que fazia ao vice-presidente, General Hamílton Mourão, com ”linguajar chulo, com palavrões”. Olavo disse que o general Cruz “fica todo arrepiadinho de horror” quando ouve a conversa de soldados no quartel, que exemplificou com um vídeo onde PMs formados cantam “vai dar merda” em coro. A obsessão sexual de Carvalho, entre uma baforada e outra de seu cachimbo, seria apenas a de um “véio lôco”, como ele se define em sua página de Facebook, se ele não tivesse sido alçado à condição de “sábio da República” por Bolsonaro não emprestasse às suas palavras o poder de negar o que ele visivelmente é, um maníaco extremista. “Ce n’est pas un philosophe”, se me permitem René Magritte e o querido Aroeira, que ilustra o post. * o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”. Publicado originalmente em: http://www.tijolaco.net/blog/ falange-olavista-sexomana-agora-ataca-maia-e-militares/ . Postado por richardjakubaszko às 12:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, olavete Nenhum comentário: terça-feira, 26 de março de 2019 Agenda presidencial Richard Jakubaszko Hoje o presidente alterou a agenda de trabalho, inexplicavelmente, e foi ao cinema com a patroa. Tá certo ele, pra que trabalhar se não vai dar pra pegar a terceira aposentadoria, né não? [agenda] . Postado por richardjakubaszko às 18:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, memes Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de março de 2019 A ladeira não acabou… Fernando Brito * [redes] A semana promete. Amanhã cedo começaremos a ver se – e quanto – o mercado financeiro acha que a reforma previdenciária “subiu no telhado”. Embora a queda da sexta-feira tenha sido brutal, abrindo espaços para a compra, barato, de ativos financeiros, é duvidoso que alguém queira colocar o pescoço – e o bolso – muito exposto à faca que está cortando as expectativas de uma recuperação, ainda que capenga, da economia. O mais provável é o contrário. O Boletim Focus, do Banco Central, deverá apontar para uma previsão de expansão do PIB abaixo de 2%. O capitão já deixou claro que não vai buscar composição e que cabe a Rodrigo Maia, se quer a reforma, articular a votação dos deputados. Não se verifica, porém, qualquer possibilidade de que os deputados o levem a fazer isso por interesse em compor com o Planalto em troca de nada. Terça, tem Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça, em clima de conflito aberto e ameaça do Centrão de esvaziar o plenário e deixar a esquerda e o PSL quebrando o pau na audiência. Não creio que Rodrigo Maia vá contribuir para isso, exceto se houver uma irritação incontrolável das bancadas. Ele não quer ficar – e não quer que a Câmara fique – como o inviabilizador da reforma. Quarta, há o julgamento do habeas corpus de Michel Temer, com chances concretas de ser concedido e de se tornar fonte de mais ataques ao Judiciário. Antes, duas reuniões que prometem dar pano para manga: Ernesto Araújo, chanceler (ou quase) e Ricardo Vélez, Ministro (ou quase) da Educação serão sabatinados na Câmara. Note que toda este degringolada aconteceu depois da última quarta-feira, quando o governo apresentou a proposta do reajuste dos militares. Agora, vai ficando claro que, entre a chance de aprovar, mesmo parcialmente, a reforma e a oportunidade de atacar o parlamento, Jair Bolsonaro fica com a segunda hipótese. A turma da coxinha ameaça partir para manifestações mais radicais.Mas não parece que Bolsonaro, a esta altura, tenha como ir além do “não me deixem só”. * o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.net/blog/a-ladeira-nao-acabou/ . Postado por richardjakubaszko às 11:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 23 de março de 2019 Fotos espetaculares Richard Jakubaszko Fotos registram momentos exclusivos, situações incríveis, belas, assustadoras, formidáveis, como estas que o leitor pode ver, a seguir: [rato] Rato entalado na tampa do bueiro, ou rata prenhe, mais provável [nature] Um rio, muito acima do mar (Ilhas Feroe) [muita] Muita, mas muita gente mesmo, como vc nunca viu (índia) [abelha_no_olho] Abelha no olho, será montagem, fotoshop? [polonia] Polônia: frio, menos 20ºC [cerejeiras] Florada de cerejeiras [polui] Poluição, Índia, na praia. . [lago] Lago Turkana, na fronteira Etiópia - Quênia Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de março de 2019 Kátia Abreu envia carta ao Itamaraty e alerta para importância da China no agro brasileiro [katia] Richard Jakubaszko Senadora argumenta que o país asiático é aliado econômico fundamental, especialmente com relação à soja A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) enviou uma carta nesta quarta-feira (20) ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na qual alerta sobre o impacto negativo que uma eventual ruptura nas negociações com a China traria para o agronegócio brasileiro. Para Kátia, ao afirmar “nós queremos vender soja e minério de ferro, mas não vamos vender nossa alma para a China”, o chanceler espalhou a semente da insegurança na economia. Veja a íntegra da carta enviada: "Sr. Ernesto Araújo, Min. Relações Exteriores Como Senadora da República e na condição de defensora incondicional da Agropecuária brasileira, venho manifestar imensas preocupações diante da incerteza que paira sobre o futuro dos negócios do Brasil com a China. Ao afirmar que “nós queremos vender soja e minério de ferro, mas não vamos vender nossa alma para a China — e questionar se a relação com o país é benéfica —, o Senhor espalhou a semente da insegurança na economia brasileira. Não é justo que o Senhor venha causar desassossego e provocar turbulências com declarações que podem nos tirar uma grande fatia do nosso mercado. Mais de 80% da soja brasileira é exportada para os chineses. Temos de lutar para ter proximidade com outros países, como estamos fazendo em relação aos Estados Unidos, mas sem pôr em risco o que conquistamos na Ásia. Nossas exportações agrícolas ultrapassam os US$ 102 bilhões ao ano, com superávits comerciais anuais superiores a US$ 88 bilhões. Estima-se que a safra agrícola deve, neste ano, alcançar 230,7 milhões de toneladas, a segunda maior da história desde 1975. O maior responsável por este êxito é o agricultor. Graças a ele, nossa Agropecuária é mundialmente reconhecida pela excelência. Foi uma conquista de anos e anos de trabalho. Diferentemente dos nossos competidores, temos uma infraestrutura de transporte abaixo da crítica. Nossos portos estão entre os menos eficientes do mundo, a carga tributária dos insumos é altíssima e os juros são exorbitantes. Conheço o setor agropecuário. Fui presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e fui ministra da Agricultura. Estive na China e em outros países para ampliar nossas vendas. Tenho quase três décadas de vida pública voltada para a defesa da nossa agricultura - que representa a melhor chance do nosso Brasil avançar em direção a uma vida melhor para a maioria da população que se confronta diariamente com dificuldades quase intransponíveis. Esse setor gera mais de 30 milhões de empregos diretos no país e responde por mais de R$ 1,4 trilhão de ganhos à nossa economia. Sr. Ministro Ernesto Araújo, li que o senhor é um homem temente a Deus. Também tenho fé e peço-lhe que reze, em português e em mandarim, para manter e ampliar nossas relações comerciais com a China. É a coisa certa a fazer. Atenciosamente, Senadora Kátia Abreu" . Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, denúncia, Kátia Abreu Nenhum comentário: terça-feira, 19 de março de 2019 Pandas filhotes, enbanjando charme... Richard Jakubaszko Eita, olha só esses pandas filhotes, quanto charme e fofura na natureza... [Panda] Tristinho e desamparado [Panda] Travessura e brincadeira [panda] Faminto [Panda] Preguiçoso [Pandas] Carinhosos [pandas] Empilhadinhos... [panda] Mamãe Panda gigante e seu filhote de 3 dias. . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de março de 2019 Pesquisa da ONU revela que “ações climáticas não são importantes”. Geraldo Luís Lino * Abaixo está um pequeno mas significativo alento para a nossa campanha de esclarecimento sobre as mudanças climáticas. Apesar dos esforços de propaganda, agora voltados preferencialmente para adolescentes “matadores de aula”, vejam os resultados de uma pesquisa online da ONU, que está sendo feita desde 2015, sobre o que internautas de todo o planeta pensam a respeito dos maiores problemas da humanidade. Cada um dos entrevistados pode escolher até seis opções, e mais de 9,7 milhões de internautas votaram, mas observem que, apesar de a questão climática vir em primeiro lugar na coluna das opções, vejam qual é a prioridade atribuída a ela pela cidadania global: Direto do site da ONU: Primeiro, as 16 opções, neste link: http://vote.myworld2015.org/ Depois, os resultados: http://data.myworld2015.org/ Have fun. [Onu] * o autor é geólogo, coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, mudanças climáticas, ONU Nenhum comentário: domingo, 17 de março de 2019 Como mudar o mundo Richard Jakubaszko Fala-se hoje que o mundo enlouqueceu em definitivo. Mas os acusadores esquecem que fazem parte deste mundo, que está insano, mas sempre foi assim. A diferença é que hoje a divulgação das insanidades cometidas é instantânea. O mundo a gente muda assim, devagarinho e consistentemente: [mudar] . Postado por richardjakubaszko às 12:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Filosofia, ideologias, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 16 de março de 2019 Bicarbonato de sódio e bicarbonato de potássio Richard Jakubaszko O médico americano Mark Sircus, americano, há muitos anos residente no Brasil, tem sacudido as estruturas de pensamentos e protocolos médicos, especialmente quanto ao uso do bicarbonato de sódio e o que potássio para a solução de inúmeros problemas de saúde, inclusive cânceres. O vídeo me foi enviado pelo amigo do blog, Gerson Machado, que não ficou surpreendido pelo fato do Dr. Sircus ser um cético do aquecimento global, pois o Dr. Sircus é muito claro ao afirmar que o consumo dos bicarbonatos é transformado em CO2 quando nós os consumimos, e de que o CO2 é o gás da vida, conforme afirmamos aqui no blog há muitos anos. No vídeo abaixo o Dr. Sircus fala sobre esses bicarbonatos, e na sequência, no segundo vídeo, sobre Selênio e Iodo, assista, vale a pena:. Transcrição do vídeo: Eu gostaria de falar sobre o bicarbonato de sódio e o bicarbonato de potássio. A medicina do bicarbonato é realmente medicina do CO2. O bicarbonato se transforma em CO2 quando ele atinge o ácido estomacal ou se você colocar um limão espremer o limão fresco no copo de bicarbonato de sódio, você verá instantaneamente borbulhar e transformar em dióxido de carbono. A medicina do dióxido de carbono é um medicamento crucial. Isso é muito importante. O dióxido de carbono é uma das chaves da vida, como o oxigênio, como o hidrogênio, como a água é, e como tal, não deve ser ignorado. Eu sou um dos especialistas mundiais em bicarbonato de sódio e, portanto, em dióxido de carbono. Remédio Eu tenho um livro, o primeiro livro, e ainda um dos principais livros sobre o assunto. Na verdade eu não tenho em minhas mãos em inglês, mas foi traduzido para o chinês, para o polonês, para o alemão, acho que é a Eslováquia. Muitas pessoas ou a maioria delas não entendem porque o bicarbonato de sódio é um dos melhores remédios do planeta. Provavelmente até melhor do que a maconha medicinal, que é uma medicina natural, multiusos. O bicarbonato de sódio é a chave – ou o dióxido de carbono é a chave do oxigênio. O oxigênio é incrivelmente perigoso ou mesmo mortal sem o dióxido de carbono. Na verdade, os cilindros no hospital - você pode alimentar oxigênio puro a alguém, você tem que colocar dióxido de carbono e misturá-lo. O dióxido de carbono foi demonizado porque o homem fez o aquecimento global, que é basicamente uma fraude, porque não é realmente um aquecimento. gás, na verdade está esfriando gás na estratosfera. O dióxido de carbono é totalmente necessário à medida que os níveis de dióxido de carbono no ar aumentam, as plantas ficam muito felizes porque usam dióxido de carbono como combustível, como alimento. O dióxido de carbono não é realmente um resíduo, os médicos gostam de pensar nele como um resíduo metabólico. Quando nos exercitamos, criamos muito CO2 e isso é muito saudável, por isso o exercício é muito saudável. Quanto mais CO2 você tem, os vasos sanguíneos se dilatam, o fluxo sanguíneo aumenta e mais oxigênio é liberado. Um dos grandes problemas do mundo hoje com o homem moderno é respirar rápido. As pessoas estão respirando rápido demais. 50 anos atrás ou 70 anos atrás, nos textos médicos, a taxa de respiração normal seria de cerca de oito. Nos livros de medicina de hoje, aumentaram para doze. Pacientes com câncer geralmente estão respirando a 18, 20, 25 respirações por minuto. Por que isso é importante? Quanto mais rápido respiramos, quando não estamos nos exercitando, por causa do exercício, criamos muito CO2, temos que respirar, respirar mais e mais rápido. Mas não estamos fazendo nada e quando respiramos rápido demais, estamos nos livrando de muito dióxido de carbono. Então o nível de dióxido de carbono diminui no sangue. Quando o dióxido de carbono diminui no sangue, os vasos sanguíneos se contraem, dificultando a entrega do oxigênio a todos os tecidos na mesma concentração. O dióxido de carbono também é muito importante para as mitocôndrias. É um sinal de mitocôndrias saudáveis, porque as mitocôndrias produzem CO2. Assim, quando tomamos bicarbonato de sódio que se transforma em CO2, estamos aumentando a entrega de oxigênio quase instantaneamente para as células, o que é uma questão fundamental quando lidamos com qualquer tipo de doença. O bicarbonato de sódio é um tampão, o bicarbonato é um tampão no sangue para ajudar a controlar o pH, que é outro parâmetro crucial. Em 1918, durante a gripe espanhola, onde milhões de pessoas morreram, havia um médico que estava usando bicarbonato de sódio em todos os seus pacientes e ele não perdeu um único paciente. Eu vi alguns relatos, algumas pessoas tentando abaixar o bicarbonato de sódio e isso é muito louco. É um medicamento de ação instantânea tão básica e natural que, na verdade, é usado em unidades de tratamento intensivo e departamentos de emergência. Quando o sangue é muito bem controlado em termos de seu pH. Quando o sangue começa a ficar ácido, é muito perigoso, seja muito alcalino ou muito ácido. Eles injetavam através de meios intravenosos, aplicavam bicarbonato de sódio como tratamento de emergência salva-vidas. Uma das melhores maneiras de tomar bicarbonato de sódio é com limão. Você coloca o suco do limão no copo e bebe. Simples assim. Alcaliniza o sangue. Selênio e Iodo No vídeo abaixo o Dr Sircus, fala da importância do uso de Selênio e do Iodo. Acho que o meu amigo, o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso vai gostar dessa informação. Ele consome selênio há 50 anos numa formulação (+ Zinco, + Magnésio e Potássio) preparada por ele mesmo, que denomina de “Sexalixir”, indicada para idosos, e pode ser a resposta para seus mais de 104 anos de vida, com muita atividade e lucidez... . Postado por richardjakubaszko às 14:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, medicina, saúde 4 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso18 de março de 2019 12:29 Na realidade o “sexalixir” tem origem na pobreza do solo em certos elementos, como magnésio na África do Sul, zinco na Austrália e selênio na Finlândia, onde é adicionado aos adubos. São situações similares ao nosso pais. O potássio entrou porque os atletas o ingerem para dar mais força. Achei um tanto confusa a defesa dos bicarbonatos. Os animais de sangue quente ingerem carbono na forma de orgânicos, sejam açucares, amidos, celulose etc., que contêm energia. O excesso de carbono é expelido pelos pulmões como CO2. Aqui me lembro do colégio S.Luiz com aulas dos doutos jesuítas. Quanto aos bi-carbonatos, minha mãe usava na arte culinária. Era bem conhecido da criançada. Obrigado por me despertar recordações e lembranças. Grande abraço, FC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown11 de março de 2021 11:25 Qual a fórmula do "Sexalixir" do Dr. Fernando Penteado Cardoso? Alexandre Marino F-92 ESALQ-USP. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de março de 2021 12:46 Alexandre, a fórmula é a seguinte, conforme o Dr Fernando Penteado Cardoso: SEXALIXIR (Elixir para sexagenários) Conteúdo por frasco de 1 litro: Cloreto de magnésio 500g Cloreto de potássio 100 Sulfato de zinco 20 Selenito de sódio 0,1 Soma 620,1 Instruções: 1. Completar com água potável e sacudir bem. Sobrando sais,adicionar mais água após o consumo inicial. 2. Passar parte do xarope para um frasco menor, tipo adoçante ou outro. 3. Tomar 2 ml (cc),-1 colher de chá rasa – pela manhã e a noite diluído em água, a gosto. Obs.-Em uso desde 1985 Atenção: Selênio não se conseguirá obter, nem mesmo em farmácias de manipulação. O melhor é consumir 1 amêndoa de castanha do Pará por dia, quando se obtém a quantidade que necessitamos diariamente. Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown13 de setembro de 2021 12:55 Gostei , muito bom será que vale a pena fazer um teste com esta "vitamina" não tem contra indicação nenhuma? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 15 de março de 2019 Bebês muito fofos Richard Jakubaszko Alegria da vida, continuidade da espécie, esperança do futuro, graça, simpatia, naturalidade, e muita fofura, esses são os bebês abaixo, apesar de nem todos, lamentavelmente, nem todos serem assim. [bebe] Um olhar enigmático e racional? [bebe] O poder de comunicação e empatia da criança [bebe] Um sorriso lá do Nepal [bebe3] Naturalidade [bebe] Alegria sem frio [bebe] Mais alegria e espontaneidade [bebe] Pensando... [bebe] Ai, que fofura... [bebe] Ai, que dó... [bebe] Conversa entre inocentes... [bebe] Sentimento maternal e de posse... [bebe] Espírito competitivo e guerreiro... [bebe] Muito charme e fofura... [bebe] Puro charme, muita fofura... [bebe] Ai, de novo, que dó, mas que alegria, com muita ginga... . Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de março de 2019 Pizzaria Google Richard Jakubaszko Interessante diálogo entre um cliente e um atendente da pizzaria, fato que pode acontecer com você a qualquer momento... - Pizzaria Google, boa noite! - De onde falam? - Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido? - Mas este telefone não era da pizzaria do Ernesto? - Sim senhor, mas a Google comprou a pizzaria e agora sua pizza é a mais completa. - OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor? - Pois não. O senhor vai querer a de sempre? - A de sempre? Você me conhece? - Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor. Pelo que temos registrado aqui, nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos e meia calabresa. - Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo... - Senhor, posso dar uma sugestão? - Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio? - Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula. - Ricota? Rúcula? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas... - Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol não anda bom... - Como você sabe? - Nossa pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta. Nós temos o banco de dados do laboratório em que o senhor faz exames também. Cruzamos seu número de telefone com seu nome e temos o resultado dos seus exames de colesterol. Achamos que uma pizza de rúcula e ricota seria melhor para sua saúde. - Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser... - Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu remédio ultimamente. - Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo? - Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o senhor comprou seu remédio para colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30 comprimidos, portanto... - Porra! É verdade. Como vocês sabem disto? - Pelo seu cartão de crédito... - Como?!?!? - O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá desconto se pagar com cartão de crédito da loja. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo... Nós temos o banco de dados de gastos com cartão na farmácia. Há 2 meses o senhor não compra nada lá, mas continua usando seu cartão de crédito em outras lojas, o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar remédios... - E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei... - O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$ 250,00 para pagar sua empregada doméstica. Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito. - Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha? - O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do recolhimento dá para concluir que ela ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos bancos também. E pelo seu CPF... - ORA, VÁ SE FUDER ! - Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de ajudá-lo. Acho, inclusive, que o senhor deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu médico, levar os exames que fez no mês passado e pedir uma nova receita do remédio... - Por que você não vai pro inferno??? - Desculpe-me novamente, senhor. - ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES, DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS... - Mas senhor... - CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS FIJI OU ALGUM LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME VIGIANDO O TEMPO TODO... - Sim, senhor... entendo perfeitamente. - É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU SUMIR DESTA CIDADE. - Entendo... - VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA PASSAGEM SÓ DE IDA PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!! - Perfeitamente... - E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA! - Farei isto senhor... (silêncio de 1 minuto) o senhor está aí ainda? - SIM, POR QUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM... E PODE CANCELAR MINHA PIZZA. - Perfeitamente. Está cancelada. ...(mais um minuto de silêncio) só mais uma coisa, senhor... - O QUE É AGORA? - Devo lhe informar uma coisa importante... - FALA DE UMA VEZ.... - O seu passaporte está vencido! . Postado por richardjakubaszko às 19:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Google, humor, internet Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de março de 2019 Frases famosas do Barão de Itararé [Barao_itar] Richard Jakubaszko Abaixo algumas dessas frases famosas e interessantes do Barão. Não há como conferir a autenticidade das mesmas, eis que, no Brasil, se alguém lê alguma coisa inteligente, em não havendo assinatura, logo a atribui a alguém com fama nesses "famosos" tidos como inteligentes e jocosos e avaliza a autoria. A mais famosa das frases do Barão, entretanto, não está na compilação abaixo, e que foi a "Entre, sem bater", mensagem escrita em uma tabuleta afixada à porta de seu escritório, que era frequentemente visitado por agentes da polícia política, que entravam no recinto descendo o cacete, no Barão, é claro... A frase foi, depois, adotada por muitos escritórios, mas sem a vírgula, nesses casos evidenciando a autorização para entrar sem bater na porta, é claro... Máximas e Mínimas do Barão de Itararé De onde menos se espera, daí é que não sai nada. Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa. Quem empresta, adeus...... Diga-me com quem andas e eu te direi se vou contigo. Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos. Quando pobre come frango, um dos dois está doente. Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo. Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre. Quem só fala dos grandes, pequeno fica. Viúva rica, com um olho chora e com o outro se explica. Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga. Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado. O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato. Os juros são o perfume do capital. Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados. O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro. Cobra é um animal careca com ondulação permanente. Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades. Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância. Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem. É mais fácil sustentar dez filhos que um vício. A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados. Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai. O advogado, segundo Brougham, é um cavalheiro que põe os nossos bens a salvo dos nossos inimigos e os guarda para si. Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você. Mulher moderna calça as botas e bota as calças. A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana. Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato. Pão, quanto mais quente, mais fresco. A promissória é uma questão "de... vida". O pagamento é de morte. A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda. Quem foi o "Barão do Itararé" e por quê este pseudônimo? Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (Rio Grande, 29 de janeiro de 1895 – Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1971), também conhecido por Apporelly e pelo falso título de nobreza de Barão de Itararé, foi um jornalista, escritor e pioneiro no humorismo político brasileiro. O título nobiliárquico foi uma auto-proclamação. . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Barão Itararé, Filosofia, humor, política Nenhum comentário: sábado, 9 de março de 2019 Carta aberta ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquino Salles [co2] Richard Jakubaszko A carta aberta entregue semana passada a diversas autoridades de Brasília está registrada abaixo, e tem diversos cientistas brasileiros de peso como signatários. A opinião firmada na carta aberta contraria o que é registrado na mídia brasileira de que há consenso majoritário entre os cientistas de todo o mundo sobre a questão do aquecimento e das mudanças climáticas. Não é verdade, e a carta deixa isso claro. Como não existe consenso em ciência, o chamado consenso divulgado pela mídia é uma opinião publicada, e não opinião pública ou científica. Não sou cientista, mas estudo e debato em profundidade o assunto há 12 anos, como autor de um livro e palestrante sobre o tema do aquecimento, e subscrevi a carta aberta. Os ministros Ricardo Salles e Tereza Cristina possuem o meu livro, com as devidas dedicatórias, mas tenho dúvidas se leram sequer parte da obra. Por uma agenda climática baseada em evidências e nos interesses reais da sociedade Carta aberta ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquino Salles c/c: - Exmo. Sr. Antônio Hamilton Martins Mourão – vice-presidente da República; - Exmo. Sr. Marcos Cesar Pontes – ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; - Exmo. Sr. Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior – ministro de Minas e Energia; - Exma. Sra. Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias – ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; - Exmo. Sr. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto – ministro do Desenvolvimento Regional; - Exmo. Sr. Tarcísio Gomes de Freitas – ministro da Infraestrutura; - Exmo. Sr. Fernando Azevedo e Silva – ministro da Defesa; - Exmo. Sr. Augusto Heleno Ribeiro Pereira – ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional; - Exmo. Sr. Ernesto Henrique Fraga Araújo – ministro das Relações Exteriores. Exmo. Sr. Ricardo de Aquino Salles: As posições manifestadas por V.Exa. em diversas entrevistas, antes e depois de assumir o Ministério do Meio Ambiente (MMA), reforçam a expectativa de que a sua gestão possa representar uma guinada determinante na orientação da política ambiental brasileira, visando ao enfrentamento dos problemas reais do País e à atuação do MMA como um catalisador de ações sinérgicas junto aos demais órgãos da administração pública, além de promover uma visão objetiva, pragmática e não ideológica das questões ambientais na sociedade em geral. Neste contexto, os signatários da presente reiteram que as discussões e a formulação das políticas públicas sobre as questões climáticas têm sido pautadas, predominantemente, por equivocadas e restritas motivações ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas, afastando-as não apenas dos princípios basilares da prática científica, mas também dos interesses maiores da sociedade. É perceptível que a extensão de tais interesses e dos compromissos internacionais assumidos pelo País com a agenda da “descarbonização” da economia mundial faz com que qualquer tentativa brusca de reorientação da pauta climática nacional, para fora do cenário “antropogênico” das mudanças climáticas, tenda a gerar oposição dos setores articulados em torno desse cenário, aí incluídos o poderoso movimento ambientalista internacional e grande parcela da mídia, dotados de considerável influência sobre a opinião pública interna e externa. Não obstante, algumas necessárias correções de rumo são factíveis, no sentido de se atribuir uma prioridade maior a certas iniciativas de importância fundamental, tanto na alçada do MMA como na de outros ministérios, para proporcionar uma melhora efetiva do conhecimento da dinâmica climática e um aumento da capacidade geral da sociedade para fazer frente aos mais diversos fenômenos meteorológicos e climáticos, que sempre ocorreram no passado e continuarão a ocorrer no futuro. Estamos convencidos de que tais iniciativas representariam aplicações melhores para grande parte dos recursos humanos e financeiros que têm sido equivocadamente orientados para a agenda da “descarbonização” – e desperdiçados com ela –, particularmente, o Fundo Nacional sobre Mudança Climática. Por conseguinte, oferecemos-lhe as considerações a seguir, com a expectativa de que possam aportar subsídios relevantes para a atuação do MMA, aproveitando o ensejo para formular votos de sucesso na sua gestão. 1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global Em termos estritamente científicos, a questão climática pode ser sintetizada em um único parágrafo: As mudanças constituem a característica fundamental do clima, como demonstram as evidências referentes a toda a história geológica da Terra – ou seja, o clima está sempre em mudança (pelo que a expressão “mudança climática” se torna um pleonasmo). Quanto à alegada influência humana no clima global, supostamente atribuída às emissões de compostos de carbono das atividades humanas, ela teria forçosamente que amplificar as taxas de variação (gradientes) das temperaturas atmosféricas e oceânicas e dos níveis do mar, registradas desde a Revolução Industrial do século XVIII. Como não há qualquer evidência física observada de que estas últimas variações sejam anômalas, em relação às registradas anteriormente, no passado histórico e geológico, simplesmente, a hipótese da influência humana não pode ser comprovada, a despeito de todo o alarido neste sentido. Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar nas décadas vindouras, além de outros impactos negativos atribuídos ao lançamento de carbono “antropogênico” na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações bastante limitadas do sistema climático global. Portanto, tais cenários alarmistas não devem ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance, com grandes impactos socioeconômicos, tanto em âmbito nacional como global. A influência humana no clima se restringe às áreas urbanas e seus entornos (o conhecido efeito das “ilhas de calor”), sendo esses impactos muito localizados e sem influência na escala planetária. Segundo o quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (AR5/IPCC), divulgado em 2014, as temperaturas médias globais aumentaram 0,85^oC no período 1880-2012, enquanto o nível médio do mar subiu 0,19 m entre 1901 e 2010. Ora, mesmo dentro do período de existência da humanidade, há registros de números bem mais acentuados. Ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 11.700 anos em que a civilização humana tem se desenvolvido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6.000-8.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2^oC a 3^oC superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima dos atuais. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. III a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas médias do planeta foram entre 1- 2^oC superiores às atuais. E dados paleoclimáticos (cilindros de gelo da estação de Vostok, Antártica) sugerem que as temperaturas da Terra já estiveram 6°C a 10°C mais elevadas que as atuais, nos últimos três interglaciais, há cerca de 150 mil, 240 mil e 320 mil anos atrás. Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas atmosféricas caíram cerca de 8^oC em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção em pouco mais de meio século. Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, há registros de uma elevação ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos, média de 4 metros por século. Em outras palavras, tais variações representam valores superiores em uma ordem de grandeza às observações feitas desde o século XIX. Por conseguinte, essas últimas se enquadram com muita folga dentro da faixa de oscilações naturais dos parâmetros climáticos e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano. Embora evidências como essas possam ser encontradas em, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional (vide, p.ex., o excelente sítio www.co2science.org), é raro que algum desses estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador. 2) A hipótese do aquecimento “antropogênico” é um desserviço para a Ciência e um risco para as políticas públicas A boa prática científica pressupõe uma correspondência entre hipóteses de trabalho e dados observados que as comprovem. A hipótese das mudanças climáticas “antropogênicas” não se fundamenta em evidências físicas observadas no mundo real, já que, no passado, ocorreram temperaturas altas com baixas concentrações de dióxido de carbono (CO2) e vice-versa. Em adição, de acordo com dados de satélites, a temperatura média global (se é que existe uma) tem estado estável nos últimos 20 anos, apesar de as emissões de CO2 terem aumentado em mais de 11% nesse mesmo período. Por conseguinte, apesar de agregar um certo número de cientistas, a sua construção passa ao largo da metodologia científica e a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à Ciência e à sua necessária colocação a serviço do bem-estar da humanidade. A História registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da Ciência a ideologias e outros interesses restritos. O empenho prevalecente na imposição da hipótese “antropogênica” sem as evidências correspondentes tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente. O Brasil não está alheio a essa situação. Ao contrário, manifesta-se no País um despropositado empenho em colocá-lo em uma questionável posição de “liderança” nas negociações internacionais sobre o clima. Vale lembrar que vários países de peso têm manifestado posições contestatórias das diretrizes políticas baseadas em tal hipótese infundada, de forma a mitigar os seus impactos nas respectivas economias nacionais. Ademais, ao conferir ao CO2 e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de protagonistas da dinâmica climática, a hipótese “antropogênica” simplifica e distorce processos naturais extremamente complexos, nos quais interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência e ainda está muito distante de poder representá-los em modelos matemáticos confiáveis. A propósito, o alegado limite de 2^oC para a elevação das temperaturas sobre os níveis pré-industriais, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, em âmbito internacional, não tem qualquer base científica. Trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, diretor do Instituto Potsdam para a Pesquisa de Impactos Climáticos (PIK) e assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel, publicada em 17/10/2010. Um exemplo dos riscos dessa simplificação para a formulação das políticas públicas relevantes é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento da atmosfera, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um ciclo de baixa atividade solar (Ciclo 25), à fase de resfriamento do Oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao observado entre 1947 e 1976, e da tendência de aumento da cobertura de nuvens global nos últimos 16 anos. Vale observar que, naquele período, o Brasil experimentou uma redução de 10%-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração de energia elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram, por exemplo, para erradicar o cultivo do café no oeste do Paraná. Se tais condições se repetirem, no futuro imediato, o País poderá ter sérios problemas, inclusive nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais das últimas décadas). 3) A obsessão com o CO2 desvia atenções e recursos das emergências reais O Sol, a água e o CO2 são essenciais para a fotossíntese e para a vida como a conhecemos no planeta Terra. Ou seja, o CO2 não é um poluente, mas o gás da vida! Ademais, a obsessão com a redução das emissões de CO2 tem ensejado um indesejável desvio de atenções e recursos humanos e financeiros dos problemas ambientais reais que afetam a sociedade hoje, cujas soluções requerem iniciativas e investimentos públicos e a conscientização de amplos setores sociais. Para não alongar, citam-se alguns dos principais: - A falta de acesso a redes de saneamento básico para mais de 100 milhões de brasileiros; cerca de 34 milhões não têm acesso à água tratada e apenas 45% do esgoto recolhido tem algum tipo de tratamento, o que gera prejuízos estimados em R$ 56 bilhões por ano, segundo o Instituto Trata Brasil. - Apesar de pouco mais de 91% do lixo gerado no País ser recolhido regularmente, 41% dos resíduos sólidos recolhidos são destinados a lixões e aterros inadequados, gerando grandes impactos de saúde pública, poluição de aquíferos e cursos d’água e outros problemas (seg. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2017). - De acordo com o IBGE, 8,27 milhões de pessoas em 872 municípios vivem em áreas de risco – encostas, várzeas de rios e outros terrenos inadequados para moradias (População em áreas de risco no Brasil, 2018). Infelizmente, a despeito da sua seriedade e urgência de enfrentamento, tais problemas não costumam ser percebidos como “ambientais” por uma considerável parcela da sociedade e, consequentemente, não recebem sequer uma fração das atenções e da publicidade geralmente dedicadas às questões climáticas. 4) Melhor conhecimento e maior resiliência Em lugar do alarmismo sobre o aquecimento global e da pseudopanaceia do “baixo carbono”, a agenda climática teria muito a ganhar com uma reorientação de prioridades, que favoreça: a) um melhor conhecimento da dinâmica do clima, com ênfase nos estudos paleoclimáticos do território brasileiro; e b) um aumento da resiliência da sociedade para fazer frente aos eventos meteorológicos extremos e a quaisquer tendências climáticas que se manifestem no futuro. O estudo das mudanças climáticas do passado histórico e geológico (paleoclimas) constitui a base mais sólida para o entendimento da dinâmica climática e as suas projeções para o futuro. Uma atenção especial deve ser dada ao período Quaternário (os últimos 2,6 milhões de anos), no qual o gênero Homo surgiu e tem evoluído. Dentro do Quaternário, os últimos 800 mil anos têm sido marcados por uma sucessão de ciclos glaciais (mais frios), com duração média de 90-100 mil anos, e interglaciais (mais quentes), com duração média de 10-12 mil anos. Atualmente, o planeta se encontra em uma fase interglacial, que teve início há cerca de 11.700 anos, dentro da qual toda a civilização humana tem se desenvolvido. De forma significativa, pelo menos os três interglaciais anteriores foram mais quentes que o atual, e não há qualquer evidência de que o presente interglacial possa deixar de ser sucedido por uma nova glaciação. A explicação mais aceita sobre os fatores causadores dessa dinâmica se baseia em alterações de parâmetros orbitais terrestres que variam ciclicamente, como mudanças na inclinação do eixo de rotação e na forma da órbita terrestre ao redor do Sol. Portanto, é evidente que o homem é incapaz de causar qualquer ínfima influência nos fatores e forças cósmicas que a regem. No Brasil, os estudos do Quaternário, apesar de importantes e da existência de um número razoável de instituições de pesquisa e pesquisadores dedicados a eles, ainda são esparsos e insuficientes para permitir a configuração de um quadro paleoclimático do território nacional e do seu entorno continental, com a profundidade necessária para subsidiar um modelo consistente de mudanças climáticas a ser definido para o País, que possa proporcionar dados relevantes para subsidiar um modelo global mais condizente com a realidade. Portanto, esta é uma lacuna que precisa ser considerada na formulação de uma agenda climática realmente útil, em que o MMA poderia atuar em consonância com os órgãos específicos do MME e MCTIC. Além disso, manifesta-se uma necessidade de estudos locais e regionais, intermediários entre as escalas global/zonal e pontual dos microclimas, de grande relevância para o planejamento e ordenamento territorial e que deveriam receber atenção maior. Quanto à resiliência, esta pode ser entendida como a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento da sociedade, além da sua capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhe reduzir a sua vulnerabilidade aos fenômenos meteorológicos extremos, às oscilações climáticas e a outros fenômenos naturais potencialmente perigosos, que já ocorreram no passado e certamente ocorrerão no futuro. Neste aspecto, destacam-se dois conjuntos de fatores que contribuem para reduzir a vulnerabilidade da sociedade às adversidades meteorológicas e climáticas: a) um aprimoramento da capacidade de previsão meteorológica nacional; b) o estímulo de pesquisas referentes a novas fontes energéticas avançadas. No primeiro item, uma iniciativa primordial seria tirar do papel o projeto de um satélite meteorológico geoestacionário próprio, imprescindível para um país que ocupa a metade da América do Sul e tem a responsabilidade de distribuir informações meteorológicas sobre grande parte do Oceano Atlântico Sul (a chamada METAREA-V), nos termos da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Outras iniciativas relevantes incluem: - a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para um território com as dimensões do brasileiro, com ênfase especial no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET); - o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; - a aceleração da consolidação da base nacional de dados meteorológicos, parte dos quais ainda não foi digitalizada; - o estabelecimento de uma rede mais eficiente de divulgação de dados meteorológicos e oceanográficos para a METAREA-V. No segundo item, destaca-se o estabelecimento de linhas de pesquisa de novas fontes energéticas, como o uso de tório em reatores nucleares, fusão nuclear (com conceitos que deverão estar disponíveis comercialmente ao longo da próxima década) e fontes baseadas em novos princípios físicos, como as reações nucleares quimicamente assistidas (a chamada “fusão a frio”), energia do vácuo quântico (ou “ponto zero”) e outras, objetos de pesquisas e desenvolvimento em vários países, mas praticamente ignoradas no País, que não pode dar-se ao luxo de ficar alheio a elas. Para tais pesquisas, o Brasil dispõe dos necessários recursos humanos qualificados, distribuídos entre centros de pesquisa acadêmicos, de empresas estatais (Cenpes, Cepel etc.), militares (IME, CTA, CTEx, IPqM) e algumas empresas de tecnologia privadas. Com relação às fontes renováveis, a energia solar pode ser explorada, particularmente no Centro Oeste e Nordeste, porém não com sistemas fotovoltáicos, de ineficiência comprovada, e sim com sistemas heliotérmicos (concentrated solar power, CSP), em particular, os de calhas parabólicas, além da produção de combustível líquidos a partir de algas e hidrogênio a partir de hidrogenase (enzima catalisadora da oxidação reversível de hidrogênio molecular). Todas essas iniciativas poderiam se beneficiar com a disponibilidade de parte dos recursos financeiros que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque equivocado da redução das emissões de carbono. Um grupo adicional de iniciativas relevantes para a “resiliência climática” envolve a infraestrutura física, em especial, a capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações, além de outros tópicos, não diretamente na alçada do MMA, mas potencialmente influenciados pelas diretrizes e programas do Ministério. Em síntese, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da sociedade, diante das mudanças climáticas inevitáveis – aquecimento ou resfriamento –, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento humano e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e pelo avanço do conhecimento e o processo de inovação. 5) A “descarbonização” é desnecessária e deletéria Uma vez que as emissões “antropogênicas” de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” ou “economia de baixo carbono” se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente, pelo menos no tocante ao clima (programas de incentivo à mobilidade urbana, inclusos no Fundo Clima, por exemplo, se justificam por si próprios). A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os numerosos impactos negativos de tais diretrizes. O principal deles é o encarecimento desnecessário de uma série de atividades econômicas, em razão de: - subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solarfotovoltáica, já em retração na União Europeia (UE), que investiu fortemente nelas; - imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a UE para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono, e países como a Austrália e a França, onde a grande rejeição popular forçou a sua retirada; - imposição a várias atividades econômicas de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS), totalmente inúteis sob o ponto de vista climático e de saúde pública, uma vez que o CO2 não é um gás tóxico e poluente; vale insistir, trata-se do gás da vida. Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os especuladores, fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão-somente em uma demanda artificial criada a partir de uma necessidade inexistente. 6) Mirando o futuro Pela primeira vez na História, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais. Definitivamente, a política ambiental brasileira (aí incluída a agenda climática) precisa enquadrar-se nessa perspectiva. Luiz Carlos Baldicero Molion Físico, doutor em Meteorologia e pós-doutor em Hidrologia de Florestas, pesquisador sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), professor associado (aposentado) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) José Carlos Parente de Oliveira Físico, doutor em Física e pós-doutor em Física da Atmosfera, professor associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC), professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) José Bueno Conti Geógrafo, doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia, professor titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Fernando de Mello Gomide Físico, professor titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Ricardo Augusto Felício Meteorologista, mestre e doutor em Climatologia, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), membro do conselho deliberativo da Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET) Fúlvio Cupolillo Geógrafo, mestre em Meteorologia Aplicada e doutor em Geografia, professor titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) Daniela de Souza Onça Geógrafa, mestre e doutora em Climatologia, professora do Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Carlos Henrique Jardim Geógrafo, mestre, doutor e pós-doutor em Geografia, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Wellington Lopes Assis Geógrafo, mestre e doutor em Geografia, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) João Bosco A. de Morais Geólogo, mestre em Hidrogeologia e doutor em Vulnerabilidade de Aquíferos, consultor privado e assessor para Meio Ambiente do Governo do Estado do Ceará Danilo Ericksen Costa Cabral Meteorologista, mestre em Meteorologia, Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) Rômulo da Silveira Paz Meteorologista, mestre em Meteorologia, doutor em Engenharia Mecânica, professor associado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco Geólogo, pesquisador sênior em Geociências (aposentado) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Gildo Magalhães dos Santos Filho Engenheiro eletrônico, doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia, professor titular do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) Thiago Maia Físico, mestre e doutor em Física Nuclear e doutor em Astrofísica, engenheiro de petróleo e consultor privado Guilherme Polli Rodrigues Geógrafo, mestre em Climatologia, consultor ambiental Igor Vaz Maquieira Biólogo, especialista em Gestão Ambiental Mario de Carvalho Fontes Neto Engenheiro agrônomo, editor do blog A Grande Farsa do Aquecimento Global (http: //agfdag.wordpress.com) Richard Jakubaszko Jornalista, escritor, blogueiro, editor-executivo da revista Agro DBO e autor do livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? (com Luiz Carlos Baldicero Molion e José Carlos Parente de Oliveira, DBO Editores Associados, 2015) Geraldo Luís Saraiva Lino Geólogo, autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009; 4ª ed., 2015) . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, Molion, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso11 de março de 2019 12:46 Caro Richard: Parabéns por participar do grupo seleto de cientistas que subscrevem a carta aberta sobre a mistificação do CO2. Oxalá essa iniciativa mereça acolhimento da mídia, assim contribuindo para corrigir a opinião pública desvirtuada pela falsidade ideológica atribuída ao gás da vida. O documento merece ser resumido para ampla divulgação. Cordial abraço Fernando P. Cardoso ESALQ-USP 1936 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 7 de março de 2019 República de laranjas Richard Jakubaszko Brasileiros são bem humorados, e também omissos, mas só seletivamente, especialmente a nossa gloriosa mídia, completamente acrítica, parcial, engajada em seus próprios interesses comerciais. Na ânsia de os jornalistas manterem emprego, o jornalismo morre um pouquinho, todo dia. Nesse imbróglio, a laranja é quem leva a culpa das safadezas... [bandeira] . Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de março de 2019 Bolsonaro, a natureza se vinga das suas merdas... Richard Jakubaszko Foto publicada hoje na Folha de S.Paulo, precisa dizer alguma coisa? O presidente eleito e não empossado mostrou que o Brasil é uma latrina a céu aberto... [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 17:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 5 de março de 2019 Debate sobre Reforma da Previdência, com Maria Lúcia Fattorelli Richard Jakubaszko A discussão não tem fim, mas devemos entender que os interesses dos bancos na reforma sobre a previdência é primordial, pois o que interessa aos banqueiros é o sistema de capitalização privada, que substituirá a previdência social, porém sem garantias. Ou seja, os bancos assumiriam o nosso sistema previdenciário, obrigando aos trabalhadores a poupar, sem dar garantia nenhuma, pois o sistema é de risco. Pode, muito provavelmente, repetir-se o que aconteceu no Chile e em outros países, onde a previdência privada quebrou e deixou os aposentados desamparados. E impossibilitou aos jovens de trabalhar, contribuir e se aposentar. A verdade é que a Previdência Social não está quebrada, e não é deficitária, apenas existem muitos privilégios, estes sim, devem ser eliminados, mas estão fora das discussões apresentadas no projeto do governo Bolsonaro e também no Congresso. Deve-se acabar com aposentadorias acumuladas, pois há muita gente que tem 3 e até 5 aposentadorias, de alto valor, especialmente entre aqueles que trabalham com o governo ou no legislativo, ou eleitos para cargos no executivo. Deve-se terminar com as aposentadorias especiais, essencialmente políticas, como a de Jair Bolsonaro, que se aposentou aos 33 anos de idade, com 14 anos de trabalhos no Exército, com mais de R$ 9 mil reais de benefício mensal, e agora se aposenta como deputado federal, com R$ 27 mil mensais depois de 28 anos de trabalhos no Legislativo, e depois terá uma pensão como ex-presidente... Antes de se fazer uma "reforma" precisamos de uma auditoria no sistema de previdência. O debate a seguir, nessa live com Maria Lúcia Fattorelli deixa clara a malandragem dos bancos que vão criar um “novo produto”, um marketing lesa-pátria, lastreado em nossa Constituição. Debate sobre Reforma da Previdência, com Maria Lúcia Fattorelli: . Postado por richardjakubaszko às 10:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Bolsonaro, Brasil, denúncia, INSS Nenhum comentário: sábado, 2 de março de 2019 O neto de Lula que se foi, um recado de minha alma. Richard Jakubaszko Lula, reconheçamos, temos que viver para poder morrer. Por vezes acontece o antinatural, como Arthur, que se foi antes de você, mas dona Marisa vai cuidar bem dele, sabemos disso. Isso está nos desígnios Divinos, Lula, e podemos olhar as nossas perdas como justiça ou até mesmo como injustiça, um dia quem sabe tomaremos pleno conhecimento disso. Reconheçamos, também, que não há palavras para descrever a (in)justiça humana. As bestaduardas feras estão soltas, Lula, encontram-se imbecilizadas, com bocas cheias de sangue e almas transbordando ódios, a gente se horroriza com isso, mas peça aos homens do STF, porque eles ainda são isso, humanos, peça que apressem uma palavra final sobre as injustiças que fazem contigo. Peça, Lula, para que finalizem o trânsito em julgado, para que provem a tua culpa, ou inocência, acredito que o Arthur e a dona Marisa vão saber mostrar os caminhos da justiça aos teus julgadores. E, quando se despedir do Arthur, peça também que teu garotinho querido dê um grande beijo na dona Marisa, acho que ela não suportou o rojão que você anda segurando, mas essa é a tua cruz. Cada um de nós tem a sua. Arthur, divirta-se com a vovó, e mate as saudades! E que Deus olhe por nós! Este é um recado da minha alma. [lula-com] Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos, morto em 1/3/2019. [Lula] . Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lula, STF 2 comentários: 1. [blogger_lo] otto24 de março de 2021 23:19 richard jakubaszko vc é um lixo de pessoa, nem merece ser chamado de ser humano, só de lixo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] otto24 de março de 2021 23:19 publiquei para vc apagar mesmo. lixo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 1 de março de 2019 Trump e o poder dos simbolismos Richard Jakubaszko Desde antes de a humanidade aprender a verbalizar, as comunicações sempre se pautaram pelos simbolismos, na maioria das vezes símbolos abstratos, e do que estes representam. No caso de Trump temos abaixo o simbolismo do poder e da força presidencial da nação mais bélica da história da humanidade. [trump] . Postado por richardjakubaszko às 13:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA, marketing, Trump Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de março de 2019 Poder e beleza da natureza Richard Jakubaszko Ingenuidade dos seres humanos pensarem que podem domar ou controlar a natureza, especialmente sua força e poder, que são infinitos. Mitigar as mudanças climáticas é mais do que utopia, é imbecilidade. Enganar a natureza? Jamais! Achar que provocamos o aquecimento e as mudanças climáticas é de uma ingenuidade infantil. Vai continuar a ser do jeito que é e como sempre foi. Será sempre formidável assistir esses espetáculos de beleza e força. [natureza] [natureza] [natureza] [natureza] [natureza] [natureza] [natureza] [natureza] [natureza] [nebraska][natureza] Postado por richardjakubaszko às 13:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019 Ex-diretor do FBI desmascara Trump na questão da Venezuela Richard Jakubaszko O ex-diretor do FBI, Andrew McCabe, escreveu um livro sobre as intenções de Trump e dos EUA nessa campanha midiática contra a Venezuela, revelando que fabricaram o consenso da "ajuda humanitária" para se apoderar do petróleo venezuelano. Assistam, vale a pena, a entrevista tem menos de 4 minutos: . Postado por richardjakubaszko às 18:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, EUA, guerra, Petróleo, Trump, Venezuela Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019 Tabelas de (in)compatibilidades entre agroquímicos e fertilizantes foliares Richard Jakubaszko Abaixo fac símile das tabelas de (in)compatibilidades físicas e químicas para misturas em tanque entre agroquímicos e fertilizantes foliares, focadas em produtos para soja, milho, café, algodão, batata/tomate e alguns HFs. As tabelas foram criadas, produzidas e publicadas pela revista Agro DBO em trabalho que tive a satisfação de viabilizar sua confecção, através de parceria com a Universidade Estadual Norte do Paraná (UENP) e da Embrapa Soja, e sob patrocínio da Jacto, Microquímica, FMC e Agrotis. Quem desejar obter as tabelas impressas (que foram encartadas na Agro DBO) pode escrever para redacao@agrodbo.com.br ou pode ainda fazer download dos arquivos em PDF no Portal DBO através deste link: https://www.portaldbo.com.br/ tabela-de-compatibilidade/ Dentro em breve a DBO Editores vai disponibilizar um aplicativo para uso em smartphones e tablets, desenvolvido pela Agrotis, e que facilitará o uso digital das tabelas. [Tabela_Batata] [Tabela_Caf] [Tabela_Milho] [tabela_soja] . Postado por richardjakubaszko às 17:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, Tecnologia 5 comentários: 1. [blogger_lo] João9 de julho de 2019 17:37 Professor, ainda teria essa tabela em PDF, se sim, poderia disponibilizar?! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de julho de 2019 18:21 João, vc pode fazer o download das duas tabelas de (in)compatibilidades para misturas em tanque de agroquímicos no Portal DBO: https://portaldbo.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown8 de outubro de 2019 13:27 Professor, o portal acima não entra. Não seria possível o senhor disponibilizar ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown15 de dezembro de 2020 09:54 Realmente não consegui acessar pelo portal DBO. Seria ótimo se pudesse disponibilizá-la com uma resolução melhor caso seja possível. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de dezembro de 2020 15:19 Caro, vc encontra a tabela para download neste link: https://www.portaldbo.com.br/tabela-de-compatibilidade/ Se desejar as tabelas impressas, envie e-mail para richard@portaldbo.com.br com endereço postal completo que enviaremos as tabelas impressas. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 26 de fevereiro de 2019 Comigo ninguém pode II Richard Jakubaszko Publiquei aqui no blog, em abril/18, as primeiras fotos da "Comigo ninguém pode", a mascote da DBO Editores, mostrando a evolução do crescimento e embelezamento da planta (clique aqui). Registro abaixo algumas fotos originais, e depois mostro o desempenho e a evolução da nossa mascote até janeiro último, pois tem se mostrado excepcional e incomparável. Em dezembro/18, num dos vendavais que assolaram a capital paulista, a planta deve ter balançado tanto que tombou lateralmente o tronco na parte superior. Não tirei fotos, pois a parte superior ficou deitada em ângulo de 90 graus, mas coloquei a planta sob a supervisão de dois suportes, ou tutores, para impedir uma queda da planta como um todo. Estão amarrados ao tronco central, sem, no entanto, garrotear a circulação da seiva. Cheguei a temer pela sobrevivência da nossa mascote. Mas a planta reagiu, voltou a crescer, e agora apresenta o nascimento de 3 pendões simultâneos, para mim inéditos e inexplicáveis nessa planta. Adoraria ouvir comentários do prof. Paulo Roberto de Castro, fisiologista, mestre da nossa gloriosa Esalq, sobre o que acontece. A planta sofreu um forte estresse? Reage dessa maneira, com o nascimento de pendões, para preservar a espécie? Mandei e-mail para ele. (Veja o comentário recebido, logo abaixo das fotos) [COMIGO] Abril 2017 [COMIGO] Fev 2018 [comigo] Jun 2018 [Comigo] Nov 2018 [Comigo] Dez 2018 [Comigo] Jan 2019 [comigo] abril 2019 (atualizado em abril 2019) [Comigo] Visto de cima [Comigo] Jan 2019 - pendões Caro Richard, Seus vasos de Comigo-Ninguém-Pode são enormes! Deve ser efeito do excesso de dióxido de carbono emitido pelo tabaco na redação! Certamente que você encontrou o nicho ideal para as plantas - ambiente e solo fertilizado e irrigado de forma adequada. Deve-se ter cuidado com visitantes curiosos atraídos pelo belo vegetal para que não sejam atingidos pelo oxalato de cálcio e saponinas que protegem a planta de intrusos de modo até letal! Além disso, são extremamente resistentes ao déficit hídrico e ao ponto de compensação lumínico, sendo que no meu caso, são muito mais tolerantes à sombra do que os filodendros do interior da floresta. Mas se houver excesso de sombra podem atingir o ponto de compensação lumínico (a respiração supera a fotossíntese e causa lesões na borda das folhas) ou são atacados pela cochonilha Diaspis boisduvalii que é um predador também muito resistente, inclusive aos inseticidas. Um de meus vasos, muito vigoroso também, emitiu recentemente o pendão com possíveis sementes atrofiadas. Favor encontrar em anexo o par de Dieffembachia picta que mantenho na minha sala na ESALQ, que você está convidado a visitar quando passar para tomar um café por aqui. Abraço, Prof. Dr. Paulo R. C. Castro Depto. de Ciências Biológicas Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz' Piracicaba, SP . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, Orgânicos 7 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown27 de fevereiro de 2019 11:18 Está linda! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown27 de fevereiro de 2019 13:58 Meu querido amigo e professor Paulo Castro deu uma aula de fisiologia vegetal. Parabéns Paulo Saudações Erasmo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Erasmo José Paioli Pires27 de fevereiro de 2019 14:05 corrigindo... Eng. Agr. Erasmo José Paioli Pires ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Paulo R. C. Castro / Esalq28 de fevereiro de 2019 12:15 Caro Richard, Agradeço por postar meu comentário no blog. Agora todo mundo ficou conhecendo suas Dieffenbacchias gigantes. Porém, agora, se cortá-las a Prefeitura pode enquadrá-lo por corte irregular de árvores, e se as mantiver o MAPA vai considerar que está cultivando plantas gigantes venenosas e agrotóxicas! Prof. Dr. Paulo R. C. Castro Depto. de Ciências Biológicas Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz' (ESALQ - USP) ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown28 de fevereiro de 2019 15:33 Olhando a sequencia das fotos e analisando pelo curto prazo de tempo, só tenho uma conclusão: Richard, você está encolhendo! ResponderExcluir Respostas Responder 6. [Photo00151] Bia e Vinnicius10 de outubro de 2020 13:01 Ok, maravilhoso o blog, os esclarecimentos, mas não explicaram o que são esses pendões, pq tenho essa planta só longo de + de 20 anos e essa é a primeira vez que nascem esses pendões. Se esclarecer eu agradeço. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de outubro de 2020 14:15 Bia e Vinnicius, conforme expliquei, a planta tombou e foi ao chão em DEZ/2018. Acredito que foi um estresse e a planta "pensou" que estava à morte. Como foi reerguida horas depois, e amparada com suportes, voltou a recuperar seu crescimento (e beleza, saudável) e soltou os pendôes. Os pendões, em verdade são sementes (lembram uma espiga de milho, alongadas, cheias de sementes brancas pequeninas), é o que me parece. Cheguei a consultar fisiologistas, mas não me deram respostas para o fenômeno. A comigo-ninguém-pode continua lá, hoje, OUT/20, linda e luminosa, com cerca de 4 metros altura, apesar de ter reduzido a velocidade de crescimento, e nunca mais desenvolveu pendôes. Curiosidade: em NOV/19 nasceram dois brotos na superfície do vaso, vieram das raízes, foram replantados em outro vaso e se desenvolveram naturalmente, sem apresentar, no entanto, o esplendor da planta mãe em termos de crescimento. Em meados de 2018 quando transplantei a planta de uma jardineira para o vaso grande em que está (vejam fotos) havia uma minhoca solitária de uns 20 cm, e que foi transferida junto. A planta é adubada regularmente com fertilizantes foliares e xixi de minhoca proveniente de minha criação. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019 Velhinha de 105 anos recomenda... Richard Jakubaszko Experiência não se discute, olha só a recomendação da experiente anciã em relação a suas preferência etílicas... [velhinha] Tradução: Um conselho desta senhora de 105 anos: Eu, para a digestão, tomo cerveja. Para a perda de apetite vinho branco. Para manter a pressão baixa, vinho tinto. Em caso de pressão alta, uísque escocês. Para a gripe tequila (com limão, né?) E quando é que bebes água? Nunca estive tão doente assim... . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: sábado, 23 de fevereiro de 2019 América Latrina Richard Jakubaszko Os fatos imbecis do dia a dia se sucedem, e o jornalista Delfino Araújo mandou-me o meme abaixo, por si só explicativo. Ainda perguntei a ele no whatsApp que figura era esse bicho que aparece aí, se um cachorro vira-lata, um unicórnio ou um asno. Parece-me que somos 3 em um... [america] Isso de ajuda humanitária me lembra Brumadinho, e cabe perguntar, já que perguntar não ofende, né não? [brumadinho] . Postado por richardjakubaszko às 21:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política, Venezuela Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019 Aposentadoria, um sonho que se desmancha Richard Jakubaszko A verdade política se mostra cruel. O governo federal encaminhou ao Congresso, finalmente, a proposta de alteração no regime legal que determina como os cidadãos brasileiros poderão ou não se aposentar. O próprio presidente Jair Bolsonaro manifestou opinião, quando deputado, de que aposentadoria apenas depois dos 65 anos de idade seria "crueldade". Mas levou a proposta do ministro Guedes ao Congresso, com essa marca da "crueldade". Ora, essa marca dos 65 anos de idade de "permissão" para a aposentadoria já estava na reforma proposta por FHC, e que foi aprovada pelo Congresso. Eu mesmo me aposentei sobre essas regras, com 68 de idade e 32 de trabalho, somando fator 100 no Fator Previdenciário, e obtendo "vantagens" de incríveis 1,5% a mais na conquista do valor do benefício mensal a receber do INSS. Atente o leitor que trabalho desde os 13 de idade, com carteira profissional, e depois dos 18 anos as contribuições sempre foram pelo teto de 10 salários mínimos. Meu erro foi não ter feito contribuições por alguns anos, em períodos em que estive desempregado ou trabalhando como autônomo durante as inúmeras crises brasileiras. Essas não contribuições somam zero, para atingir 180 contribuições, depois de 1994, quando a moeda estabilizou, eliminadas as 20% menores, mas divididas por 180 menos 20%, o que não refrescou nada. Fiquei longe do teto, e hoje me consolo com a desgraça da geração atual, e das futuras também, que terão de contribuir com pelo menos 40 a 45 anos a um sistema falido, que decreta um teto para a aposentadoria cada vez menor, penalizando os trabalhadores CLT, e mantendo os privilégios de castas como os membros do Legislativo, Executivo, Judiciário e Militares. Os outros, os CLT, não são brasileiros e terão de adotar a previdência privada. No Chile, a previdência privada entrou em falência e provocou o suicídio de dezenas de velhinhos desamparados, única saída para quem não tinha mais recursos e nem parentes a quem recorrer para ter o direito a um prato de comida e uma cama para dormir. Guedes, o posto Ipiranga de Bolsonaro, inspirou-se no sistema chileno em sua proposta para a aposentadoria dos brasileiros. Uma crueldade. Algo tão perverso que nem o coisa ruim se atreveria a pensar. Lá no Chile, o sistema foi imposto pela ditadura militar. Aqui no Brasil os autores foram eleitos, através do voto, e agora atendem aos seus financiadores de campanha, banqueiros e rentistas, que se organizam para montar um "sistema privado de previdência", igualzinho ao que foi feito no Chile. Portanto: [aposentadoria] . Postado por richardjakubaszko às 14:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Bolsonaro, denúncia, INSS, Justiça Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019 Memes delicados e interessantes Richard Jakubaszko Alguns memes são sofisticados e inteligentes, vejam exemplos: [garrafas] [Tres] [vecchio] Tradução: Vovô, que coisa está na TV? Vovô: uma porcaria, tem um velho que uma hora fala sobre tudo em todos os canais de TV... [mumia] [previsoes] [poder] [prece] [sem] [bolso] [paciencia] [Temer] . Postado por richardjakubaszko às 15:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: terça-feira, 19 de fevereiro de 2019 Por que Trump e Bolsonaro são céticos do aquecimento? Richard Jakubaszko As razões do ceticismo dos presidentes estão no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". O livro é uma biografia não autorizada do clima, em termos políticos, econômicos e científicos. É um livro para debate, honesto por natureza, ético, e em profundidade. Há muito mais política e economia na agenda do IPCC, e dos poucos cientistas que ainda dão apoio à essa falácia, do que ciência, e menos ainda de meteorologia. No vídeo abaixo fui entrevistado pelo Carlão da Publique, para o Fala Carlão (Canal Rural) da semana passada, e em 4 minutos mostro os argumentos mais básicos: [Richard] . Postado por richardjakubaszko às 12:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019 Parlamento inglês diz que Facebook é dirigido por “gangsters digitais” Fernando Brito * [digital] Os principais jornais do mundo publicam hoje o relatório final da comissão parlamentar do Reino Unido que acusa o Facebook de violar a privacidade dos dados e as leis de concorrência. A investigação começou em 2017, para levantar os perigos de manipulação das redes sociais na política e ganhou força depois do escândalo da Cambridge Analytics, onde se tornou público que a empresa de Mark Zuckerberg havia recolhia clandestinamente dados coletados de milhões de perfis de usuários do Facebook e os vendia para clientes políticos para permitir que eles manipulassem de forma mais eficaz potenciais eleitores. “Empresas como o Facebook não devem se comportar como ‘gângsteres digitais’ no mundo on-line, considerando-se à frente e além da lei”, diz o texto do relatório, segundo a CNN. “A democracia está em risco devido ao alvo malicioso e implacável de cidadãos com desinformação e anúncios obscuros personalizados de fontes não identificáveis, entregues através das principais plataformas de mídia social que usamos todos os dias”, disse ao The Guardian o presidente do comitê, Damian Collins. O relatório adverte, diz o jornal, que “o Facebook está usando seu domínio de mercado para esmagar os rivais, impedindo-os de competir com o Facebook ou suas subsidiárias”. A recomendação do relatório é de que haja controle público das políticas de privacidade nas redes sociais, algo extremamente complexo, porque as plataformas podem estar em qualquer lugar do mundo. Aliás, o poder das grandes empresas de tecnologia digital ficou claro nesta própria investigação, na qual por três vezes Zuckerberg negou-se a prestar esclarecimento, limitando-se a mandar subalternos às audiências com membros do parlamento. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.net/blog/ parlamento-ingles-diz-que-facebook-e-dirigido-por-gangsters-digitais/ . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Facebook, imprensa Nenhum comentário: domingo, 17 de fevereiro de 2019 Deu tudo certo, "com o Supremo com tudo". Odilo Almeida Parabéns a todos os eleitores do Bolsonaro e apoiadores do golpe [bolsonaro] Deu tudo certo, "com o Supremo com tudo": - Jucá se aposentou; - Aécio se reelegeu; - Temer assistirá seus processos dormirem nas gavetas até caducarem; - Bolsonaro se elegeu presidente; - Serra, Aloísio e Alckmin tiveram seus processos arquivados; - Evangélicos fundamentalistas ganharam 3 ministérios; - Moro ganhou um cargo de ministro, trampolim para o STF; - Gedel foi absolvido por falta de provas; - Os irmãos Joesley, que financiaram o golpe, estão livres para continuar a subornar; - Os empreiteiros que roubaram a Petrobras, ganharam como prêmio por denunciar o PT (sem provas), a liberdade e o dinheiro do furto de volta; - O Youssef voltou a fazer negócios com dólares; - Acabou o regime de partilha e o pré-sal já está nas mãos dos gringos; - As milícias agora estão no governo, lado a lado com os Bolsonaros. - E, o mais importante: Lula está preso! Sem crime e sem prova, mas está preso! Para nunca mais se meter a promover distribuição de renda, combate a pobreza e soberania brasileira. Parabéns, eleitores do Bolsonaro! Vocês venceram. Infelizmente, a ética, os valores humanos e a justiça foram os que perderam. Odilo Almeida Arquiteto . Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, golpe, Lula, PT, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019 Maia é a prova: existe reencarnação Richard Jakubaszko A foto abaixo não deixa dúvidas, Rodrigo Maia, do Brasil, é a reencarnação da [maia] [maia] . Postado por richardjakubaszko às 12:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019 Mandala e estresse Richard Jakubaszko Para "entendidos": no teste abaixo prova destinada a pacientes, no quesito estresse, para servir como teste de percepção, e deu no que deu... Parece um meme... [mandala] . Postado por richardjakubaszko às 08:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019 Cantanhêde diz que Bolsonaro tomou “última dose de quimioterapia” Richard Jakubaszko [bolsonaro] Em comentário feito em um programa do jornal O Estado de S. Paulo na rádio Eldorado FM, a jornalista Eliane Cantanhêde disse que o presidente Jair Bolsonaro teve alta nesta quarta-feira 13 após tomar sua "última dose de quimioterapia" no Hospital Albert Einstein; quimioterapia é um tratamento indicado apenas para quem se trata de câncer – e não para quem se recupera de facadas; enquanto esteve internado, e mesmo no momento da alta, Bolsonaro fez acusações levianas ao PSOL. 247 - Em comentário feito em um programa do jornal O Estado de S.Paulo rádio na Eldorado FM, a jornalista Eliane Cantanhêde disse que o presidente Jair Bolsonaro teve alta nesta quarta-feira 13 após tomar sua "última dose de quimioterapia" no Hospital Albert Einstein. Na versão oficial do governo, Bolsonaro foi internado para ser submetido a uma cirurgia que retiraria sua bolsa de colostomia, colocada após a facada que tomou no dia 6 de setembro, durante a campanha presidencial, em Juiz de Fora (MG). A quimioterapia, porém, é um tratamento indicado apenas para quem se trata de câncer – e não para quem se recupera de facadas. A jornalista não voltou atrás sobre a informação, nem foi corrigida sobre ela. O destaque foi feito pelo DCM, que publicou o áudio. Ouça aqui. A divulgação nas redes sociais sobre a recuperação do presidente, ao longo da internação, gerou polêmica. Os filhos e a própria conta de Bolsonaro no Twitter divulgavam diariamente fotos e vídeos do presidente no hospital, supostamente trabalhando com pranchetas e se reunindo com ministros que vestiam máscaras faciais. Dois vídeos mostraram pernas fazendo exercícios em um aparelho, sem mostrar o rosto. Um deles exibia uma mão aparentemente mais jovem. Enquanto esteve internado, e mesmo no momento da alta, Bolsonaro fez acusações levianas ao PSOL, indicando que o autor da facada seria filiado ao partido. Reproduzido do Brasil247: https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/383791/ Cantanh%C3%AAde-diz-que-Bolsonaro-tomou-%E2%80%9C%C3%BAltima-dose-de-quimioterapia%E2%80%9D.htm (16.2.2019) - ET. Dois dias depois a jornalista Eliane Cantanhêde negou que tenha dito "quimioterapia", alegou que se referia ao tratamento por antibióticos para controlar a pneumonia presidencial. . Postado por richardjakubaszko às 22:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, câncer, imprensa, Jornalismo Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019 Marchinha do pobre de direita Richard Jakubaszko Conforme apregoava Tim Maia quando estava entre nós, brasileiro é uma merda, pois aqui o traficante é viciado, rufião tem ciúme, prostituta tem orgasmo e os os pobres brasileiros de hoje parecem ser todos de direita. As esquerdas não perdem os amigos por causa disso, mas sempre aproveitam o tom e o clima pra zoar com a categoria. Pois escutem a marchinha do pobre de direita numa execução provavelmente familiar que está ancorada no Youtube e que me foi enviada pelo jornalista Alisson Freitas: . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, ideologias, música, política Nenhum comentário: terça-feira, 12 de fevereiro de 2019 Propaganda de Pai de Santo Richard Jakubaszko Tem coisas que os Pais de Santos fazem que até Deus duvida, né não? Esse da propaganda em poste aí embaixo é original, devemos acreditar e anotar os dados dele, conforme sugere o remetente dessa preciosidade, o jornalista Delfino Araújo, vai que o dito cujo está afirmando verdades absolutas. Parece que ele é todo poderoso mesmo e essa promessa aí é só uma amostra grátis. E se a gente pudesse transformar notas de R$ 2,00 em notas de R$ 100,00 - já pensou nisso? Vai faltar troco no comércio, eita!!! [pai] . Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: domingo, 10 de fevereiro de 2019 No país dos espertos, Dias Toffoli brilha Richard Jakubaszko Somos o país dos espertos, certo? Sempre levamos vantagem, conforme apregoou Gerson nos anos 1980, fazendo comercial de cigarros. Volta e meia topamos com alguém confessando uma malandragem, uma esperteza na qual levou vantagem, é comum isso. Mas nunca vi ou ouvi um ministro do STF (Dias Toffoli) admitir publicamente uma "esperteza", pior do que isso, foi cúmplice silencioso na época e acoberta até hoje a vigarice de um colega advogado que roubou um processo da Justiça, em vias de ser executado um despejo. Em bom português: é saudável, é lícito, ou é "inteligente" a gente ter um advogado como esse sentado à cadeira de juiz da nossa Suprema Corte, hoje como presidente? Na época da palestra abaixo, onde confessa o ilícito, e dá risadas, aplaudido pela plateia de advogados iniciantes na bruxaria da esperteza, Toffoli já era ministro do STF. Uma vergonha, um despautério, uma pândega, muita leviandade. Me dá nojo essa esperteza brasileira macunaímica. . Postado por richardjakubaszko às 13:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, STF Nenhum comentário: sábado, 9 de fevereiro de 2019 Democracia e voto errado Richard Jakubaszko A democracia tem dessas coisas, olha só a democracia do povão, em marcha no dia a dia... [voto] . Postado por richardjakubaszko às 18:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, democracia, humor, Lula, memes Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019 Seja feita a sua vontade Richard Jakubaszko Eles que briguem, eu torço pra que todos sejam vencedores... [bolsonaro] . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, memes, TV Globo Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019 Chinês com qualidade de vida... Richard Jakubaszko Enquanto toma um banho termal e revigorante o chinês naturalista se alimenta de verduras verdes e orgânicas, muitas frutas, mas toma Coca-Cola... Será que essa é a "sustentabilidade", a qualidade de vida dos chineses? [chines] Postado por richardjakubaszko às 11:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imbecilidades, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019 Filhos das putas!!! Richard Jakubaszko O xingamento aos políticos é parte inevitável do cotidiano nos dias de hoje, inclusive aos juízes de futebol, é claro, e até mesmo aos juízes de certas varas cíveis, mas as putas, até elas, reclamam da má fama e dos respingos que recebem... (Foto enviada pelo jornalista Delfino Araújo) [putas] . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 5 de fevereiro de 2019 A arte da FILOSOFIA Daniel Macedo * [filosofia] Disseram que a filosofia é movida pela admiração da natureza e seus fenômenos e por isso nos movemos a estudá-la. Disseram que a filosofia é a saúde da alma. Disseram que filosofar traz solidão, que o pensar para desvendar as coisas, as almas e o mundo é um pensar de isolamento. Disseram que a filosofia é o amor ao saber. Disseram que é o próprio saber. Disseram que é um enigma. Disseram que é mostrar à mosca a saída do vidro. Disseram que é reaprender o mundo. Disseram que é a arte de se conhecer a verdade. Disseram que é a arte de formar e inventar conceitos. Também disseram que filosofar é uma bobagem! E agora? Penso, logo existo. Se existo, então penso... Toda formulação filosófica provém do pensamento. Ora, então, o que é o pensamento? Dicionário: ato de pensar; aquilo que se pensa... Não explica nada! Conceitos de pensamento: a) Aquilo que é trazido à existência através da atividade intelectual. b) Produto da mente. c) Atividades racionais e abstrações da mente. d) O pensamento é refletido pela linguagem. e) É o pensamento que determina a linguagem. f) É no pensamento que se formam os juízos, os conceitos e os raciocínios. g) Há vários tipos de pensamentos: críticos, sistêmicos, dedutivos, indutivos, analíticos, fantasiosos, fantásticos, lerdos, ágeis, contraditórios, idiotas, loucos. Hegel: inventou a ciência do pensar. A lógica. Esta consiste no momento em que o pensar considera o especulativo, o abstrato, o intelectual e o dialético para chegar ao desenvolvimento de um conceito próprio (do indivíduo). Notem que o abstrato pode conter o fantasioso e o fantástico, bem como o algébrico (nota do autor). Ariete: deu uma cacetada na lógica aristotélica. Vejamos antes o que diz a lógica aristotélica: “Se todas as formigas são elefantes e o meu dinossauro é uma formiga, então o meu dinossauro é uma formiga”. Qual seja, mesmo que as afirmações não sejam verdadeiras, a conclusão deste tipo de raciocínio se torna verdadeira. Ariete prefere considerar que a nossa lógica é paleológica, quer dizer: é a da nossa natureza humana, formada no ser humano desde a sua evolução e que já ocorre no pensamento infantil. Lembro aos que ainda gostam de Aristóteles que ele achava que o cérebro apenas acalmava o coração, pois achava que o pensamento estava no coração. Foi Hipócrates que mostrou que o pensamento era formado no cérebro (nota minha, Daniel). Matemáticos: acreditam que o pensamento algébrico é composto pelas seguintes características: estabelecer relações, modelar, generalizar, operar com o desconhecido e construir significado. Lichtenberg: eu penso, eu existo, não são formas corretas de pensar. É preciso dizer: isto pensa em mim; isto sente em mim. O peso dos argumentos não depende de nossa vontade, forma um juízo em nós. Chomsky e Liebniz: defendem que os princípios racionais são inatos. Liebniz inventou o cálculo infinitesimal. Sem ele as matemáticas não conseguiriam produzir os computadores, as naves espaciais e tantas outras coisas. Ele imaginava que Deus tivesse feito um Universo infinito, composto por partículas infinitas, chamadas de mônadas. A partir daí inventou o cálculo. Os poetas: veem o que os olhos nos mostram, uma realidade, a da terra plana, mas a imaginação poética caminha em sentido contrário e a poesia revela que a terra gira e é redonda. O dia morria... Eu estava perto dos mares, na praia. E segurava pela mão minha filha, criança que sonha, Espírito jovem que se cala. A terra, inclinando-se como um navio que naufraga, Virando no espaço, ia mergulhando nas sombras... A pálida noite despontava. Victor Hugo – Contemplações. CONCLUSÃO Não tenho. O que é mente? O que é o cérebro (sabemos pouco)? Minha percepção é que minha mente trabalha independente da minha vontade. É como se a vontade fosse um produto sobre a qual não tenho domínio. Por outro lado, sou movido pela vontade, que é fruto de desejos. Onde estão os desejos? Como nascem? Também não sei. Sei que os nenéns riem. A única conclusão que posso extrair disto é que já nascem sabendo. Logo, nasci sabendo pensar. O resto, o desenvolvimento, foi consequência do meio onde vivi e das oportunidades. Mas e a alma? É outra conversa... * o autor é especialista em marketing . Postado por richardjakubaszko às 10:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019 O circo de ontem torna mais cruenta batalha de amanhã no Senado Fernando Brito * Só alguém muito ingênuo pode achar que foi Ônyx Lorenzoni quem transformou um inexpressivo senador – alguém lembra de ter ouvido o nome de Davi Alcolumbre até o final do ano, quando começou-se a falar, como coadjuvante, de sua candidatura? – em Presidente do Senado e do Congresso Nacional. A vitória de ontem foi, é claro, de Jair Bolsonaro, que alargou os cordões à bolsa de promessas de cargos e influências para que Ônyx, senão as concretizasse, pelo menos sacudisse à frente dos senadores, especialmente dos chamados “novos”, que chegam ao Senado com apetites de vereadores, como aliás o próprio Alcolumbre foi. Mas foi, também, a declaração de uma guerra que não se encerrou na ridícula batalha circense de sexta-feira e de ontem, e que se projeta para o enfrentamento da reforma previdenciária, que é, como se sabe, o que se exige do ex-capitão como condição sine qua non para o prosseguimento de seu governo. Os 42 votos podem ter sido um a mais para eleger o presidente do Senado, mas são 12 a menos do que os 54 necessários para aprovar reformas constitucionais. É evidente que, para além do PT, PDT e PSB, alijados do processo de repartição do poder no Senado haverá resistências dos que não cederam às pressões governistas na Casa, que não serão fáceis nem baratas de dobrar. Some-se ainda a isso o fato de que -se não fosse já pela falta de cavalheiros – qualquer tipo de acordo de cavalheiros destinado a blindar o “primeiro filho” Flávio, a esta altura, está sepultado. Está evidente que, dentro do Senado, as peripécias do “garoto” passarão a ser a ferida sobre a qual se porá o dedo impiedoso da oposição a Bolsonaro. * o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”. http://www.tijolaco.net/blog/ o-circo-de-ontem-torna-mais-cruenta-batalha-de-amanha-no-senado/ . Postado por richardjakubaszko às 16:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, política, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 3 de fevereiro de 2019 Vende-se o Brasil Richard Jakubaszko Pintura em muro brasileiro chegou lá em Portugal, em foto enviada pelo amigo lusitano Luiz Amorim, que acompanha o blog tomando um vinho verde lá de trás os montes. Nossa fama de privatizadores já chegou à ultramarina lusitana. A verdade é que o Brasil está muito barato. E fazem piadas de nós brasileiros lá em Portugal... [vende-se] . Postado por richardjakubaszko às 15:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, economia, política, Portugal, privatização Nenhum comentário: sábado, 2 de fevereiro de 2019 Trapézio dos regimes alimentares Richard Jakubaszko Infográfico encaminhado pela doutora das letras lá de casa, Daniela Jakubaszko, que gostou muito da lógica logarítmica do trapézio, confiram: [trapezio] . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de janeiro de 2019 Aposentadorias justas e injustas Richard Jakubaszko As reformas anteriores da Previdência mostram distorções entre os estados, nesse caso comparado entre tempo de contribuição e por idade. Evidentemente quem aposenta por idade é porque teve menor tempo de contribuição, e por isso recebe menos. Os grandes gastos da Previdência não são com quem aposenta por tempo de contribuição, mas com os privilégios dos servidores do Executivo, Judiciário e Legislativo, além dos militares. Por exemplo, deputado federal e senador aposentam com duas legislaturas, são 8 anos para deputado, e 16 anos de trabalho para senador, pode isso? No trabalhador comum, CLT, na aposentadoria por idade, o valor do benefício raramente chega aos R$ 5 mil reais, mas os privilegiados chegam a receber R$ 30 mil ou mais, porque são benefícios integrais aos valores que recebiam quando trabalhavam. Se acabar com os privilégios, acaba com o eterno déficit da Previdência. [aposent] [aposentadoria] Postado por richardjakubaszko às 12:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, economia, INSS Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de janeiro de 2019 Nobel da Paz para Lula, por causa do lawfare. Richard Jakubaszko E quem pode afirmar que não há perseguição política? Ou lawfare? Depois de ser processado sem provas, condenado em 1ª instância por um juiz federal, com base em "vantagens obtidas de forma indeterminada", sentença exótica referendada de forma unânime no TRF4, Lula foi preso e teve negado Habeas Corpus em diversas instâncias da Justiça, inclusive no próprio STF. Tudo porque o STF legislou sobre cláusula pétrea da Constituição em relação a prisão logo após decisões de 2ª instância, em instâncias colegiadas, apesar de ainda faltarem decisões sobre recursos em instâncias superiores. O lawfare prosseguiu, e Lula continuou preso, para não participar da eleição presidencial em 2018. Hoje, a burocracia da (in)justiça carcerária de Curitiba, onde Lula está preso, negou durante a madrugada o direito legal e constitucional do preso político Luiz Inácio Lula da Silva de ir a São Paulo para participar do velório e enterro do irmão Vavá, morto em 29 de janeiro. A defesa recorreu, ainda de madrugada, ao STF. Às 13:00 hs de hoje o ministro Tófolli, de plantão no STF, que se encontra em recesso, concedeu em Brasília o Habeas Corpus a Lula para comparecer ao velório e enterro do irmão, desde que "o velório seja realizado numa instalação militar, com segurança aos seguranças que acompanhariam Lula, sem declarações à imprensa, sem manifestações políticas, e sem celulares próximos". Na mesma hora em que concedia o HB, e conforme previsto desde ontem, Vavá foi enterrado num cemitério em São Bernardo, sem a presença do irmão. O STF, assim, concedeu o Habeas Corpus "humanitário", um direito legal de qualquer preso, mas depois do fato consumado. Lula desistiu de ir a São Paulo. O Brasil enlouqueceu de vez. Nem o Nobel da Paz resolve esse lawfare, como imagina o jornal l'Humanité, que anda em plena campanha por Lula para que seja concedida essa honraria ao ex-presidente. A campanha de apoio junto aos organizadores do Nobel, registra mais de 500 mil assinaturas. [lula] . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lula, política 4 comentários: 1. [blank] José Hilário Petry Ristov - São Paulo31 de janeiro de 2019 16:56 A Polícia Federal não dispunha de helicópteros em Curitiba (estão em Brumadinho, ajudando no trabalho humanitário), e você queria que Lula fosse a São Paulo como? De carro? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de janeiro de 2019 17:00 Não, de avião, fosse o avião oferecido pelo PT, que alugou um, fosse da própria Polícia Federal, que tem vários jatinhos. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Hilário Petry Ristov31 de janeiro de 2019 17:05 Avião é caro, e por que tinha de priorizar Lula? O Brasil vive dificuldades enormes, e vc queria fazer gastos com o enterro do irmão do Lula? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de janeiro de 2019 17:13 Está na Lei, preso tem direito de ir a velório e enterro de ascendente ou descendente, e irmãos. Sobre os altos custos, pergunto: vc reclamou quando a Polícia Federal mandou buscar o Battisti na Bolívia, pra ser extraditado? Se não perguntou, e nem reclamou, vc está sendo parcial, além de ser ingênuo com as desculpas da PF e dos juízes envolvidos... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 30 de janeiro de 2019 Brumadinho, uma tragédia de absurdos! Richard Jakubaszko [brumadinho_vaca_mauropimentelAfP] Precisa falar alguma coisa mais? As vidas humanas perdidas vão chegar a centenas. Houve irresponsabilidade da empresa? Houve falta de fiscalização? Ou a ganância dos lucros é mais importante? O problema, me parece, não está na fiscalização, não está nas legislação, mas nos fundamentos dos projetos de engenharia executados para a construção dessas barragens de contenção de resíduos da mineração. Os políticos, o judiciário, o ministério público, os ambientalistas, mais a mídia, se apoderam da dramática situação, e da tragédia de Brumadinho, e nos vendem seus peixes podres. Todos tiram sua "casquinha" de proveitos pessoais da tragédia. Não importam os 84 corpos já encontrados, nem os 200 seres humanos ainda catalogados como desaparecidos, o problema parece ser apenas uma estatística a mais. Mês que vem será esquecida, o Carnaval vem aí... . Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia Nenhum comentário: terça-feira, 29 de janeiro de 2019 Uma luz para a eternidade Richard Jakubaszko Recebi o vídeo abaixo do amigo Gerson Machado, que exibe os trabalhos de cientistas russos sobre o rejuvenescimento e cura de doenças, na busca incessante da humanidade em conquistar a imortalidade, quiçá mais do que isso, a eternidade. O vídeo-documentário está legendado, e tem relatos impressionantes de curas de doenças e até mesmo regeneração de órgãos removidos cirurgicamente. Como registrei no artigo "Deus morreu" (leia aqui) essa busca se aproxima da sua hora da verdade. Confiram: . Postado por richardjakubaszko às 11:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: câncer, Ciência, curiosidades, Deus, Filosofia, medicina, saúde, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de janeiro de 2019 Liquidificador é uma arma Richard Jakubaszko Síntese das imbecilidades que foram vomitadas pela equipe que tomou posse em Brasília neste janeiro de 2019: o liquidificador é uma arma. Vejam o que dizem as pesquisas: (Parece sério, mas é humor imbecil. Obra de arte enviada pelo jornalista Delfino Araújo) [liquidificadores] . Postado por richardjakubaszko às 09:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, denúncia, hipocrisia, humor Nenhum comentário: sábado, 26 de janeiro de 2019 Yoga funciona? Richard Jakubaszko Depende da ótica de quem olha, né não? Ou você tem opinião contrária? [yoga] . Postado por richardjakubaszko às 18:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, memes Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de janeiro de 2019 Enquete da briga Globo x Bolsonaro Richard Jakubaszko Brasileiro perde o amigo, mas não perde a piada. Circulando nas redes sociais, especialmente no WhatsApp o meme resultado da pesquisa feita sobre a briga da TV Globo versus Bolsonaro, o povo tá afim de ver sangue... [briga] . Postado por richardjakubaszko às 13:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, humor, política, TV Globo Nenhum comentário: terça-feira, 22 de janeiro de 2019 Brasil: Operação Tapa-buraco Richard Jakubaszko [tapa] Depois de 2 meses de planejamento e do período de transição de governo, após a eleição no final de outubro último, estamos às vésperas de fechar um mês do governo Bolsonaro, e até agora nada aconteceu, fora o decreto que flexibiliza a compra de até 4 armas de fogo. Na economia, nada de nadica. Continuam discutindo a tal reforma da previdência, mas alguma coisa de grave aconteceu depois que os militares mandaram recado ao governo de que deveriam ser deixados de fora nessa pretendida reforma. Ora, a reforma da previdência, definitivamente, parece ser uma verdadeira Operação Tapa-buraco, porque não mexe nos privilégios (dos militares, e nem os do legislativo e do judiciário), mas apenas estende o tempo de aposentadoria futura dos trabalhadores CLT. É perversa essa manobra política com os cidadãos brasileiros, ao alongar o tempo de trabalho e ao mesmo tempo reduzir os benefícios pagos aos futuros aposentados, porque não permite à Previdência uma reforma que a deixe sustentável pelos próximos anos. A hipocrisia da reforma, entretanto, mantém os privilégios das categorias do judiciário, militar e legislativo, garante uma folga no orçamento federal, nos próximos anos, para que se possa pagar aos bancos e rentistas os juros da dívida pública que andam consumindo algo como metade do orçamento, sustentados por uma taxa Selic absurda, a mais alta de todos os países. Me engana que eu gosto... A reforma da previdência é um caso de polícia, ou de hospício. Mas o que está nas manchetes dos jornais e noticiários das TVs é outro Brasil, é o Coaf... Ou seja, operação tapa-buraco. É uma capa de asfalto bem fininha, toda esburacada, que está sendo consertada... . . . Postado por richardjakubaszko às 16:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, economia, política Nenhum comentário: domingo, 20 de janeiro de 2019 É bom já ir se explicando... Richard Jakubaszko Já havia previsto, ainda antes de começar o novo governo, que haveria muito humor permeando as relações e comunicações, a partir das declarações prestadas por futuros ministros e assessores, filhos do presidente Bolsonaro e toda a tchurma que se instalou em Brasília. [bolsometralhas] Recordemos as melhores: Onix: "sim, fiz caixa 2, mas estou arrependido" (e o Moro perdoou...) Damares: "Vi Jesus Cristo no alto da Goiabeira" (no delírio dos embalos...) Damares: "menina veste rosa e menino é azul" (que docinho...) Onix: "liquidificador também é uma arma" (lógica dos imbecis) Olavo de Carvalho: a Terra não faz parte da órbita do Sol (nem Einstein seria capaz disso...) Olavo de Carvalho: "não sou guru dessa merda que está aí" (tirando o dele da reta, pressentindo o caos) Jair Bolsonaro: "emprestei R$ 40 mil ao Queiroz" (e precisava?, prum cara que movimentou só R$ 7 milhões?) É bom já ir se explicando, né? . Postado por richardjakubaszko às 10:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, curiosidades, humor, política Nenhum comentário: sábado, 19 de janeiro de 2019 Brejeira Carlos Eduardo Florence * [brejeira] E por ser de sim dos arremates, Norinha se fez no só dela, prepotentosa no indiferente dos porvires, maliciosa dos muxoxos, para fazer-se muito em brejeira dengosa e sarapintar nas vertentes do arruado, em palma de mão-maria, que nuca falha. Quem de longe arreparasse nos proventos dos credos de boniteza enluada, sabia que por ali era dia de cismar chamego. Como de trejeito sapeca, Norinha aprumou nas andanças de desenrolar entornos. Pois, no dito arrematado do solfejo, foi assim que empertigou sabida de trocar velha solidão de semana desbotada por acalanto de carmim, que o lábio de beija-flor não descuida de ser insinuado de longe, ainda mais com beijo doce. Apanhou sombrinha de girar sorriso e trovejou macio propositura de flertar sorriso na praça alongada da vila. Se domingo adivinhasse os proventos o sol não amanhecia e o vento que embala do Sertãozinho não trazia chuvisco. Mas, segundo Raimundo do Donato, a codorninha pia no campo das gabirovas para acomodar companhia. Neste então a missa acabando vai soletrando gente pelas calçadas para falar mal de alguma coisa. Dedorengo apruma para a primeira cachaça que no domingo é mais antes. No tropeço empertiga o chapéu de fazer respeito e chamusca Norinha no distúrbio. O retorno é complacente das esperanças. Mais dois rabos de galo e a coragem aumenta. No transviado dos requebros, Norinha apruma para o lado do coreto aonde Roninho brinca na flauta de fazer seresta com os demais da banda. O sol sobe, o calor cresce, os trejeitos atiçam, a decisão espera. Norinha circula a dúvida sob a sombrinha faceira. Mastiga o nada. Insinua o destino e da flauta flanam borboletas que brincam de talvez. A pinga atreve, o cigarro enfeita, Norinha assanha na disputa perto. Roninho enfeza e Dedorengo ginga, o birimbau entoa, a capoeira marca, a rasteira dança. A negaça pede bênção de chinela e a destreza à faca. O grito é “Nhorinha é minha” e o tempo fecha. A navalha aquece a mão sem destino de Deodorengo, o sangue desce manso do pescoço de Roninha, que retruca na faca o corpo alerta, amolecendo na ginga contínua. E se os Oxuns mandassem a madrugada assistia o fim. Mas a polícia acampa, Norinha articula, enfeita o beiço, arremeda a cisma e se alonga das vistas. Deodorengo desvirtua a navalha na solidão do fingido, Roninho dissimula a faca na espreita do sabido e o domingo foi festa na falta do mais o que, Norinha estreite estrada, atende o gesto cabreiro do guarda Tonho, que se arvora em pronto para artimanhar companhia. E por ser por Deus dará, cada canto é do resto em aonde o pintassilgo assiste de fora para saber o que deve cantar para enfeitar o azul. E o demais foi perdão, pois Norinha e Tonho nunca disseram então no que deu. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/* . Postado por richardjakubaszko às 15:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de janeiro de 2019 Verdade ou mentira? Richard Jakubaszko [imbecil] Hoje em dia as coisas degringolaram de vez, cada um tem sua opinião a respeito de cada coisa, seja ciência, ou não, religião, política, história, economia, música ou futebol. O sujeito não tem conhecimento em profundidade para falar 2 minutos sobre um mesmo assunto sem dizer besteira, mas tem opinião formada... O pior de tudo, esse cara vota! Está na sua família, ou é seu vizinho, ou colega de trabalho. [imbecilidade] A imbecilidade mais recente vem do Olavão, um dos gurus do presidente Bolsonaro. Olavão acredita que o planeta Terra não faz parte da órbita solar... Ou seja, ele acha que "somos autônomos" e, por certo, "independentes"... Em tempos de imbecilidades, e de fake news, em que se afirma que as Ciências andam se intrometendo em tudo, até mesmo na grade curricular das escolas, onde se ensina sobre a "evolução das espécies" (Darwin), e também acreditam que Jesus Cristo anda trepando em goiabeiras, vejam o que me mandou o jornalista Delfino Araújo, sobre as especialidades de cada profissão: [idiossincrasias] Postado por richardjakubaszko às 17:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Ciência, humor, imbecilidades, política Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de janeiro de 2019 Índia, um outro planeta, místico, milenar e exótico. Marina Salles * Sou jornalista e estive na Índia (mais especificamente em Mumbai e arredores) entre os dias 5 e 12 de janeiro de 2019 a trabalho – pela DBO Editores, a convite da empresa indiana de pneus BKT. Foi quase como tropeçar depois da ceia de Natal e cair num outro planeta. Que mundo diferente é o indiano, com seus temperos, cheiros, sons, costumes e cores únicas. O país das especiarias tem muitas nuances e chega a ser difícil descrever a sensação de pisar na Índia pela primeira vez. O aeroporto em si já contrasta com tudo o que se vê do lado de fora, não apenas pelo luxo e imponência da sua arquitetura, mas porque quer ser um dos mais silenciosos do mundo, numa das cidades mais barulhentas que já visitei, e famosas pelo seu trânsito caótico. [1-foto-aeroporto-mumba] Aeroporto Mumbai [2-foto-aeroporto-Marina] Aeroporto - eu, na área interna [3-foto-aeroporto-Namas] Aeroporto Namastê E que trânsito! É alucinante ver a quantidade de carros e tuk tuks pelas ruas de dia e de noite, ainda que os tradicionais veículos indianos sejam proibidos de circular no centro. Em Mumbai, as buzinas soam como música para o ouvido dos motoristas, que não perdem a chance de tocar uma nota sequer dessa sinfonia. Mas nas estradas as coisas já estão mudando e não foram poucas as vezes em que vi um pedido legítimo dos caminhoneiros estampado na traseira: "Não buzine, por favor". [5-foto-caminh] Caminhão com mensagem. [4-foto-tuk-tuk] Tuk-tuk Do alto de um mirante fui conhecer Mumbai mais de perto. A cidade fica às margens do Oceano Índico e era a principal porta de entrada dos navios vindos da Europa. No sul da península, está o Gateway of India (Portal da Índia), o monumento mais conhecido de Mumbai, uma espécie de Arco do Triunfo construído para receber o rei Jorge V, do Reino Unido, em 1911. [6-foto-gateway-of-indi] Gateway-of-India [7-foto-gateway] Gateway Foi por ali também que visitei o Taj, maravilhoso e caríssimo hotel cinco estrelas (porque o Taj Mahal mesmo fica na capital, Nova Deli)... [8-foto-Taj-hotel] Taj-hotel Em Mumbai, andar por aí sozinha não é das coisas mais perigosas. A cidade é considerada segura mesmo à noite para as mulheres e é possível caminhar sem medo. Claro, como em qualquer cidade grande (no caso, gigante, porque Mumbai tem 12 milhões de habitantes) é bom manter a atenção e colocar a bolsa na frente do corpo, algo que faço em todo e qualquer lugar do mundo. A vestimenta tradicional das mulheres no país é o sari (também se escreve saree) e existem centenas de formas de amarrá-lo ao corpo. Um sari pode ter de 3 a 8 metros! Mesmo olhando de longe, os locais são capazes de reconhecer a religião e a cultura de uma indiana pelas suas roupas e jóias. Eu tentei experimentar um modelo de sari, e até achei o tecido que escolhi bastante leve. Não sei como deve ser usar um no verão, mas a uma temperatura de 27°C, no inverno tropical de Mumbai, foi agradável. [9-foto-Marina-sari] Eu dentro de um sari Também não dá para falar de Índia sem falar de Gandhi, já que essa é uma das figuras mais conhecidas por nós, ocidentais. Como sabemos por aqui, Mahatma Ghandi foi um líder pacifista que capitaneou a independência do país. Foi ele quem disse a famosa frase: "Estou preparado para morrer, mas não há causa pela qual eu esteja preparado para matar". [10-foto-casa-Gandhi] Casa de Gandhi Com sua filosofia de não violência, Gandhi moveu multidões na batalha para fazer os ingleses deixarem a Índia e unir hindus e muçulmanos. Mas com a independência do país, em 15 de agosto de 1947, a Índia ficou sendo território dos hindus e o Paquistão, dos muçulmanos. Cerca de 12 milhões de pessoas migraram nesta época, para fugir de represálias, e 500.000 morreram. Em 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros em Nova Déli por um radical hindu, contrário aos seus ideais de tolerância religiosa. Gandhi viveu em Mumbai de 1917 até 1934, na residência Mani Bhavan. Hoje, o lugar virou um museu que tem no primeiro piso uma ampla biblioteca, com livros e documentos históricos. [10] Mahatma Ghandi [11-foto-biblioteca-Gandhi] Biblioteca-Gandhi No segundo piso, uma galeria de fotos conta a sua trajetória, desde o nascimento até a morte, e pequenas maquetes ilustram como foram as cenas dos momentos mais importantes da sua história (na foto abaixo, cremação de Gandhi). [13-foto-maquete-morte-Gandhi] Maquete-morte-Gandhi [12-foto-sala-galer] Sala-galeria Também no segundo piso, o visitante pode ver como era o quarto do grande líder pacifista, onde estão seus pouquíssimos objetos pessoais, incluindo uma máquina de costura. Enquanto costurava seus próprios trajes, Gandhi se sentia mais perto da realidade das pessoas humildes. [14-foto-quarto-Gandhi] Quarto-Gandhi [15-foto-m] Máquina de costura de Gandhi Para encerrar, deixo uma grande lição de Gandhi sobre a democracia: "Na essência, a democracia deve ser a arte e ciência de mobilizar a totalidade dos recursos físicos, econômicos e espirituais dos diferentes setores da sociedade a serviço do bem comum". [16-foto-Gandhi-democracia] Democracia, por Gandhi * jornalista, repórter da revista DBO. Outras fotos: [Boas-vindas-a-uma-faze] Boas-vindas-a-uma-fazenda [Dosa-panqueca-de-arroz] Dosa-panqueca-de-arroz-e-lentilha [Feira-livre-em-Mumbai] Feira-livre-em-Mumbai [Lavadeiras-beira-rio-no-interi] Lavadeiras-beira-rio-no-interior Estado-de-Maharashtra [Matriarca-de-uma-fam] Matriarca-de-uma-família-de-agricultores [Templo-hindu-Babulnath] Templo-hindu-Babulnath-em-Mumbai [Vaca-caminhando-na-rua-no-inte] Vaca-caminhando-na-rua-no-interior [Chai-ch] Chai-chá-tradicional-indiano-com-leite [Deusa-Ganesha] Deusa-Ganesha [Dhobi-Gat-lavanderia-a-c] Dhobi-Gat-lavanderia-a-céu-aberto-em-Mumbai . Postado por richardjakubaszko às 15:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos, Gandhi, Índia Nenhum comentário: terça-feira, 15 de janeiro de 2019 Frases famosas de Mahatma Gandhi Richard Jakubaszko [justica] Já li dezenas de biografias e histórias de personalidades históricos da humanidade, pois elas nos ensinam maravilhas sobre o pensamento de líderes, de todos os tipos, sejam estadistas, cientistas, políticos, artistas, intelectuais, de empresários e de religiosos. Uma das figuras mais impressionantes, em meu modo de ver, é a de Mahatma Gandhi, que, através do pacifismo, mudou a trajetória e a história da Índia, um país milenar, de profunda espiritualidade, e que abriga a segunda maior população do planeta, com mais de 1,2 bilhão de pessoas perdendo por pouco da China (1,3 bilhão de pessoas), e que será ultrapassada pelos indianos em poucos anos. Não tenho receio em afirmar que Gandhi (o apóstolo da paz) estará sempre entre as 10 principais personalidades históricas de qualquer tipo de lista que se faça, seja das figuras mais importantes, as que mais influenciaram a história humana, maiores líderes etc. Sobre Gandhi, Albert Einstein escreveu que "as gerações por vir terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra." [gandhi] Wikipédia Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha como um meio de revolução. Nascimento: 2 de outubro de 1869, Porbandar, Índia Nome completo: Mohandas Karamchand Gandhi Assassinato: 30 de janeiro de 1948, Nova Deli, Índia Frase marcantes: Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz, está em harmonia. O futuro depende do que você faz hoje. Há uma fartura no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ganância. Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida. O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um atributo dos fortes. O propósito da vida é viver corretamente, pensar corretamente e agir corretamente (princípio de Satyagraha). Só quando se veem os próprios erros através de uma lente de aumento, e se faz exatamente o contrário com os outros, é que se pode chegar à justa avaliação de uns e de outros. Você nunca sabe que resultados virão de sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. Olho por olho e o mundo acabará cego. A não-violência requer uma dupla fé: fé em Deus e fé no homem. Não devemos perder a fé na humanidade. A humanidade é um oceano, se algumas gotas estão sujas, o oceano não se torna sujo. Onde há amor há vida. A violência é o medo dos ideais do outro. O ódio e a intolerância são os inimigos do entendimento perfeito. A miséria é a pior forma de violência. Seja a mudança que você gostaria de ver no mundo. Nenhuma cultura consegue sobreviver se deseja ser exclusiva. A justiça que o amor traz é a redenção, a justiça que a lei traz é o castigo. Houve um tempo que liderança significava força física, mas atualmente significa saber lidar com as pessoas. Um “não” dito com convicção é melhor e mais importante que um “sim” dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações. A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita. Aprendi através da experiência amarga uma suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo. As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo? Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome. É difícil, mas não impossível, gerenciar um negócio com honestidade. Um líder é inútil quando age contra os impulsos da sua própria consciência. Se quisermos a verdadeira paz no mundo, precisamos começar com as crianças. A verdade é, por natureza, algo evidente. Assim que você eliminar as teias de aranha da ignorância que a rodeiam, ela consegue brilhar. A verdade permanece mesmo que não tenha suporte público. . Postado por richardjakubaszko às 15:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, Gandhi, história, política Nenhum comentário: domingo, 13 de janeiro de 2019 Bruxos do clima: o Acordo Ambiental de Paris Richard Jakubaszko Participei de mais um hangout com o professor Igor Maquieira, desta feita sobre o Acordo Ambiental da COP21, o acordo de Paris, e dei meus pitacos sobre o tema. A conversa, nesse sentido, é interessante e vale a pena assistir ao vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 17:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de janeiro de 2019 Agro DBO, é tempo de despedidas. Richard Jakubaszko Registrei no último editorial da Agro DBO nº 106, de dez-18/jan-19, a seguinte mensagem: [img] É tempo de despedidas. Mas não são definitivas, esta Carta ao leitor não é um adeus. Agro DBO, em sua versão impressa, tem nesta edição de nº 106 sua derradeira publicação. Daqui para frente estaremos apenas no digital, através do Portal DBO. Isto porque, mudanças de conjuntura exigem mudanças de estratégias. É um sinal dos tempos, pois os agricultores mais jovens indicam que preferem o ambiente digital, mais rápido, dinâmico, instantâneo, e vibrante. Não somos os pioneiros, como o leitor já deve ter percebido, eis que tradicionais publicações impressas mundo afora já tomaram decisão idêntica a esta. Evidentemente que foi uma conclusão amadurecida. Não apenas os leitores da revista impressa nos indicavam essa tendência, mas também os publicitários e marqueteiros, pois dão preferências ao mundo digital. O jornalismo nos levou a consolidar questões como credibilidade naquilo que se publica, mas a internet nos contraria, o mundo digital é um modismo que veio para ficar, apesar das fake news. Seguiremos no digital, empenhados na busca de caminhos por meio dos quais possamos construir uma nação digna em todos os sentidos e para todos, e de uma agricultura forte, atuante, tecnológica, capaz de alimentar os brasileiros e ainda gerar divisas. Mas precisamos dos leitores e dos anunciantes. Se eles estão no mundo digital é para lá que iremos, conquistar leitores, disputar mercado, participar, e, se possível, descobrir novos caminhos. Nesta derradeira edição impressa, Agro DBO traz como matéria de capa a reportagem “O bicho vai pegar”, do jornalista Ariosto Mesquita, que aponta as pragas de difícil controle no plantio de grãos. Entre os destaques da edição, além de nossos vibrantes e apaixonados colunistas, que nos acompanharão na versão digital a partir de janeiro, há um singelo e lúcido texto do centenário engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso sobre o emprego da óbvia palhada, recurso tecnológico tropical que espanta o mundo inteiro e deve sempre ser levado em conta pelos agricultores. Merece ainda atenção dos leitores reportagem sobre a Eima, feira internacional de máquinas agrícolas que Agro DBO visitou em novembro último, em Bolonha, na Itália, e que aponta tendências futuras do agro. Recomendamos também a entrevista que Tereza Cristina, a nova ministra da Agricultura, concedeu para Agro DBO, em que revela seus propósitos à frente do Ministério da Agricultura, além da missão que foi dada a ela pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. São novas mudanças que teremos em nosso Brasil, e que poderão exigir alterações nas estratégias dos leitores. Como brinde aos leitores Agro DBO publica nesta edição a segunda Tabela de (in) Compatibilidades de misturas em tanque de agroquímicos e fertilizantes foliares para as culturas de batata, tomate, hortigranjeiros, café e algodão. O trabalho tem patrocínio das empresas Microquímica, Jacto, FMC e Agrotis, e é uma excepcional ferramenta de trabalho para os agricultores e bibliografia para os engenheiros agrônomos, em trabalho técnico da UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná e da Embrapa Soja. Venham com a gente para o digital, no www.portaldbo.com.br , Postado por richardjakubaszko às 15:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Fernando Penteado Cardoso 6 comentários: 1. [eu_antonio] espresso11 de janeiro de 2019 17:15 Uma grande perda. Mas ganha o universo digital com as excelentes matérias da Agro DBO. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Nairo Alméri11 de janeiro de 2019 23:30 Mais versátil! Isso agrega à qualidade ao conteúdo. O leitor continuará sábio, ou seja, não perderá sua bússola para chegar àquilo que o interessa. O sucesso DBO de sempre é uma pule de dez. Feliz 2019 para toda equipe! Abraços caro Richard! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown14 de janeiro de 2019 09:13 Olá Richard, o mundo é cyber e todos precisamos nos ajustar. Os mais velhos ficam saudosos do papel, mas não há como voltar no tempo. Temos certeza, que o jornalismo competente, o textos técnicos didáticos de especialistas, e as novidades tecnológicas continuarão permanentemente as estampar as páginas em html da revista digital. Um forte abraço mestre! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [Joelma] Jolari14 de janeiro de 2019 11:03 Também gosto muito da versão em papel tanto de livros, revistas como jornais, mas sabemos que o ambiente digital é rápido e prático e os bons se manterão no digital como excelentes fontes de consulta e conhecimento. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] http://www.aprovincia.com/goto/store/textos.aspx14 de janeiro de 2019 13:09 Richard, mantenha o pique,. Parabéns por tudo que você tem feito Forte abraço Roque ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Ivar Buzatto - Cuiabá14 de janeiro de 2019 20:34 Obrigado Richard. O debate estampado no papel continuará. Continue com força, qualidade e empenho na busca por uma agricultura da razoabilidade, da qualidade dos produtos. Grande abraço Ivar Buzatto OPAN - Operação Amazônia Nativa ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de janeiro de 2019 Deus morreu Richard Jakubaszko [Deus] O dedo de Deus, e Adão, Capela Sistina, obra do gênio Michelangelo A afirmação, ou constatação, foi feita pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), e aparece pela primeira vez no livro A Gaia Ciência, no século XIX, e depois reaparece na principal obra de Nietzsche, “Assim falou Zaratustra”: “Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste ato não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu ato mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste ato, de uma história superior a toda a história até hoje!” O estranho, e curioso, é que Nietzsche era ateu. A história registra que quase todas as religiões têm promessas de paraísos divinos após a morte, mas também a maioria delas inclui em suas profecias a vinda – ou retorno – de um profeta, antecedida por ameaças de um Apocalipse. Nas religiões cristãs – de maioria ocidental – encontramos o Apocalipse caracterizado nas profecias dos apóstolos em torno dos Quatro Cavaleiros (Guerra, Conquista, Fome e Morte). Talvez Nietzsche, quando anunciou a morte de Deus, tenha embutido nisso a ideia da busca da Verdade Absoluta, ou, a Verdade da Ciência, eis que, em falta de consensos teológicos, não passaríamos de simples ilusões da verdade, para encobrir a humanidade contraditória em um mundo desprovido de Deus. Com Nietzche, seria o fim da infinita espera pela chegada dos profetas, logo após o Apocalipse, e antes da ressurreição, ou do juízo final, mas o ambientalismo, tal como tem sido acusado, de ser uma nova religião, não foge à regra. Não promete o profeta, mas garante o Apocalipse. Aliás, os ambientalistas são todos profetas... Um ponto em comum entre todas as religiões, e também no ambientalismo, é que se percebe um moralismo radical, que embute leis ditatoriais, verdadeiros dogmas, proibições de todos os tipos para atingir-se o objetivo final, e promete-se um paraíso, e até mesmo uma vendetta, que pune os maus e premia os de bom comportamento. Em um mundo onde já não confiamos mais em quase ninguém, nem na mídia, tampouco nas religiões, nos cientistas e governos, nos médicos, afinal, em quem poderíamos confiar, se cada um desses grupos tem uma ideia fixa de se apoderar de algo que possuímos ou daquilo que achamos que somos? Nada, simplesmente estamos sozinhos. Nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos. Noam Chomsky desnuda e denuncia as estratégias de manipulação midiática, eis que “o meio é a mensagem”, conforme McLuhan. Pior ainda: que os mais jovens saibam que a história da humanidade, como a conhecemos, é mentirosa, cheia de omissões importantes, e recheada de inclusões indevidas, pois a história é escrita pelos vencedores. Mas tenho sonhos e desideratos de que isso se modifique, em contraditórios através da internet e dos livros. Portanto, a constatação de Nietzsche de que Deus morreu é um argumento filosófico, e rebusca na sociologia argumentos para esse assassinato contemporâneo. De toda forma, serviu para discussões e debates intensos, contra e a favor, desde que foi citada pela primeira vez, e inúmeros tratados filosóficos foram escritos, com interpretações e leituras críticas, algumas com viés tão distante da realidade que mereceriam o rótulo de textos humorísticos, tamanha a imparcialidade despejada de ideias estapafúrdias. Desnecessário, talvez, registrar que sempre houve gente contra e a favor, e que realimentavam a dialética recitando os filósofos gregos, especialmente Aristóteles, com o “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha”, para levantar a bandeira da inutilidade do debate, por uma visão agnóstica do Criador, eis que Aristóteles considerava que a galinha veio primeiro. A transposição da ideia-chave para o campo dos criacionistas e evolucionistas, outro inconclusivo debate, foi consequência natural, até porque os primeiros humanos habitantes de nosso planeta, antes da descoberta do verbo, fato ocorrido entre 15 e 20 mil anos atrás, tinham a fé, e com esta tentaram e conseguiram impedir parcialmente a ação dos povos bárbaros inimigos. Nos primórdios de nossos antecedentes, então caçadores e coletores, já havia entre eles a noção coletiva da acumulação de bens, especialmente de alimentos, para enfrentar períodos de frio, secas e chuvas, e se havia êxito nesses propósitos os ladrões, assassinos e aproveitadores, estavam a postos para se beneficiarem, e apenas seriam brecados pela ação de Deus, que puniria a todos, conforme já descrevia a tábua de Moisés, que é coisa de cerca de 6 mil anos atrás. Se Deus criou a humanidade, ou se a humanidade criou Deus, para Nietzsche e outros estudiosos do assunto, pouca importância há, e não faz diferença alguma. O centro da questão é que Deus está lá, em algum lugar, e comanda o espetáculo da caminhada da humanidade, ou melhor, e outorgou o livre arbítrio para decidirmos até quando disporíamos com utilidade de seu nome, seja através de nossos atos, ou das leis humanas complementares aos 10 Mandamentos. O fato é que, nos tempos contemporâneos, com o aumento da expectativa de vida, e com o advento das tecnologias digitais, ao lado do consumismo impulsionado pelo neoliberalismo, o homo sapiens atinge o patamar de se considerar um semideus, conforme nos alerta Yuval Noah Harari em seus best sellers, Homo Sapiens e Homo Deus, prognosticando o autor, para dentro em breve, uma corrida das ciências para a conquista da imortalidade, visto como algo possível, em comparação a outros tempos, quando isso sempre foi um desiderato coletivo, ou seja, um sonho e desejo utópico. Enquanto a imortalidade não chega os cientistas tentam aumentar a expectativa média de vida, hoje perto dos 80 anos, para algo como 120 anos, porém com qualidade de vida, e com octogenários(as) com aparência de 40 anos de idade. Essas limitações dos sonhos humanos foram explicadas e alimentadas pelas diversas religiões, em todos os tempos, e determinaram até mesmo períodos de exacerbado poder, no ocidente concentrado na religião cristã, mesmo em períodos pós-dissidentes, por exemplo, quando houve o nascimento do protestantismo através de Martinho Lutero, em plena Europa renascentista. Já nas Américas bem que os espanhóis escarafuncharam a vida de Incas, Maias e Astecas para encontrar a Fonte de Juventude. Depois, com as descobertas dos novos mundos e a evolução das ciências, adentrou a humanidade ao século XX acreditando que as tecnologias seriam o paraíso, apesar de alguns ainda julgarem que será o inferno. Mas as religiões pentecostais continuam ativas, poderosas e autoritárias, usando e abusando do nome de Deus, e hoje estão nas TVs conquistando fiéis e doadores. Assim, o que se percebe na chamada grande maioria dos jovens adultos é uma enorme indiferença sobre o que acontece hoje e entre as coisas que poderão nos afetar no futuro, ou aos nossos descendentes. O egoísmo é a tônica, o fator predominante para a indiferença. Não apenas indiferença, mas o fator do desconhecimento real daquilo que seja realmente importante, o que indicaria um baixo nível cultural diante da má qualidade do ensino básico, que não prepara os jovens para o essencial da vida. Tanto isso é verdade que uma graduação em qualquer faculdade nos dias de hoje não torna o bacharel, como se dizia em outros tempos, um “doutor” na matéria, pois hoje em dia precisa fazer um mestrado e depois um doutorado para atingir o estágio do graduando de ontem. Contudo, este é um fenômeno internacional, não apenas brasileiro, cuja causa é a superpopulação. Mas também é mera diferença de outros tempos, em que o número de anos numa faculdade e do total de estudos se amplia, mas não garante ao estudante o saber de fato os temas de sua especialidade, diante da realidade e da velocidade do avanço do conhecimento humano, que dobra a cada cinco anos, conforme registram especialistas. A indiferença dos jovens, nesse sentido, tem o aval da falta de conhecimentos e de cultura geral, despreparados na vida acadêmica para enfrentar o mundo real, pois a grande maioria das faculdades não ensina a pensar, elas apenas cumprem de forma burocrática uma extensa e intrincada grade curricular, em que pelo menos um terço das disciplinas poderia ser deixado de lado, sem prejuízo do aprendizado especializado. O tema é vastíssimo, além de polêmico, mas nos permite explicar e até mesmo justificar a indiferença dessa geração de jovens contemporâneos, pois estão indecisas, estão perdidas, atoladas em excessos de informações inúteis e manipuladas, vinculadas a interesses difusos. Atualmente, com as sucessivas crises, ficou difícil ter. Vivemos o aparentar que temos (comprando carros em suaves prestações de 70 meses), e até aparentar que se tem é difícil. O que gera multidões de frustrados, angustiados e neuróticos. A maioria com altíssimas dívidas nos cartões de crédito e no cheque especial. Se tivéssemos um indicador social de felicidade humana que fosse aceito por todos, não seria difícil medir esse índice de (in)felicidade (tem o FIB – felicidade interna bruta). A questão é que muitas vezes a gente nem percebe, mas existem esses indicadores, chamam-se tóxicos, alguns legalizados, e outros não, pois há bebida alcoólica, crack, cocaína, maconha, LSD, ansiolíticos, calmantes, Prozacs, estes últimos legalizados, e a maconha, agora a pedidos e por passeatas, por legalizar, etc. e etc. E muita neurose. De outro lado, nos caberia ainda questionar Gramsci, o filósofo e político comunista italiano que escreveu “Odeio os indiferentes”, e que acreditava que “viver significa tomar partido”. Como não ser indiferente diante do mundo contemporâneo, que nos engana, esmaga com mentiras e engodos oficializados, seja da mídia, da Igreja, da Justiça, e especialmente dos governos democraticamente eleitos, mas sempre a serviço dos poderosos e das elites econômicas? Como não ser indiferente diante da hipocrisia politicamente correta, impregnada de moralismos, que policia os comportamentos, monitora os inadaptados, isola os contestadores ou de quem se atreve a levantar a voz ou duvidar de um porta-voz da elite? Os professores, especialmente no Brasil, a partir da privatização do ensino nos anos 1970, viram-se desprovidos do poder de reprovar os alunos, perderam respeito e importância diante dos alunos. Os alunos passaram a ser “clientes”, e exigem “direitos”, sem a contrapartida do dever de estudar e aprender. O nível e a qualidade do ensino caíram, vale apenas o “ter o diploma”. A verdade nua e crua é essa, nós humanos não temos um Manual de Instruções para a vida. Vamos aos tropeços, caímos e levantamos o tempo todo. Por vezes, uma queda nos estropia por inteiro, física e espiritualmente, e levamos mais tempo para levantar, mas recuperamos e vamos em frente, porque o show da vida tem de continuar. No coletivo, os humanos sequer aprendem com os erros da história, ou com os erros de outros humanos, e por causa disso repetem-se os mesmos erros. Os adultos preocupam-se pelas leis de seus manuais, mais com o que os outros pensam e fazem ou deixam de fazer. Particularmente, cá do meu Manual, acho que se todos dedicassem um tempo para aprender sobre o conteúdo ideal que um Manual de Instruções dos humanos deveria ter, e a cuidar do próprio rabo, o mundo seria bem melhor. A vida em si é muito complicada, diferente em cada um, e essa individualidade e diversidade humana já bilionária do planeta hoje talvez seja a explicação para as razões do Criador não nos fornecer o tal Manual de Instruções. Fico na dúvida sobre a existência ou não do determinismo e do livre arbítrio, ou as duas coisas. Dou créditos a Drummond: “Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida”. Posto isto, como acreditar em ONGs, de que devemos proibir a construção de hidrelétricas? Os caminhos alternativos que nos propõem, para não ficarmos no escuro e improdutivos, são soluções paliativas, como as energias eólicas e solares. Ou hipócritas e altamente perigosas, como a energia nuclear, que pode destruir tudo pela simples falha de um bêbado imbecil (como em Chernobyl). Ou por imprevistos acidentes geológicos da caprichosa natureza, como tsunamis. Como acreditar na ameaça sem provas científicas de um aquecimento e de mudanças climáticas, endossados pelo IPCC? Como se faz para parar a onda imbecilizante e do patrulhamento politicamente correto do ambientalismo, que ameaça travar o progresso humano? Os ambientalistas não são indiferentes... Eles são participantes, ativos, briguentos e lutadores, é notório isso, e devemos reconhecer essa verdade. Indiferentes são os outros, o “resto” da humanidade, que é a maioria silenciosa, talvez a maioria imbecilizada pela televisão e pela mídia. Gente domesticada, nada mais, a serviço de grupos e de elites gananciosas. A única luz ao final do túnel, em minha modesta maneira de ver, é reduzir a velocidade dos índices de crescimento demográfico, apesar de estarmos em cima da hora. Mas quem se atreve a isso? Os políticos? Não, eles querem votos! A mídia, ou as empresas? Não, eles representam negócios, lucros, e com mais gente por aí terão mais consumidores! Os religiosos? Não, eles querem mais almas para salvar, e para contribuir aos cofres sagrados que garantem o poder. É difícil, portanto, caríssimo Gramsci, bem sobreviver no mundo moderno, sem abanar o rabo aos poderosos. Belas e importantíssimas foram as suas palavras, que nos chegaram lá dos idos de 1917, em que afirma: "A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca, porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa de fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso." Lembrete importante: Gramsci dizia odiar os omissos. Podemos raciocinar sobre essas questões de outra maneira, eis que a família moderna, cada vez mais desestruturada, distancia-se da condição de âncora ou porto seguro da juventude para dar suporte na milenar dúvida humana de acreditar em algo que valha a pena, seja na vida terrena, seja em nada no pós-morte, seja o paraíso na vida eterna. A juventude contemporânea, que inicia a tomada de poder, nestes tempos em que a mistificação dos objetivos materialistas dos humanos deseja poder, dinheiro, consumismo, fama, está ancorada no ilusório ter, e não no ser, e perde-se em meio a uma enxurrada de informações inúteis jamais vista na história humana através dos meios de comunicação, tornando tudo muito fugaz e extremamente confuso. O que nos faz relembrar Goebells, em outra frase dele que é significativa e se aplica ao tema: “Não importa o fato, importa a versão do fato”. Ou ainda, a mais famosa de suas criações: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”. É por aí que caminha a concretização prognosticada em diversos filmes de ficção científica, de que o pensamento único chegará a passos largos, comandados por grupos econômicos, religiosos e políticos. Sempre foi assim, apenas mudaram os meios de comunicação. Nos tempos modernos, primeiro, veio o Google, depois o Facebook, mais recentemente o WhatsApp, e quem não for de uma mesma tribo é inimigo. No meio disso tudo chega a Inteligência Artificial que vai causar enormes ondas de desemprego para milhões de humanos. Estamos em guerra, e a guerra é social, é política, é econômica, e é também militar; e nas guerras a primeira vítima é a verdade. Nesse movimento catártico não há espaço para Deus. Os algoritmos do Google e Facebook sabem tudo sobre nós, conforme Yuval Harari: "eles são hoje os oráculos para tudo, são oniscientes, e eles podem perfeitamente evoluir, e se tornar agentes, e depois soberanos". Acrescento: sim, homo deuses, sem nenhuma ironia, e é aí que a criatura volta-se contra o Criador. Com isso, constata-se que Nietzsche tinha razão, Deus Morreu, só falta carimbar o atestado de óbito. . Postado por richardjakubaszko às 19:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, fé, Filosofia, mundo moderno, política 3 comentários: 1. [Travessia] Sérgio de Oliveira9 de janeiro de 2019 23:27 O vinho parece bom ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO10 de janeiro de 2019 12:11 Faz tempo não leio um bom resumo do momento em que vivemos. Ainda assim acredito na natureza humana e sua capacidade de mudança. A história da vida é feita de solavancos. Depois que a gente cai, a gente se levanta. Cai de novo e levanta novamente e assim, de tombo em tombo, ferida em ferida, vamos cicatrizando nossos males e de modo semelhante cicatrizaremos novos Deuses. O meu é único, é o Senhor da Natureza! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [Captura] Emerson15 de janeiro de 2019 14:52 Muito bom, Richard. Agora preciso reler e pensar mais a respeito. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de janeiro de 2019 Fotos curiosas e espetaculares Richard Jakubaszko Como já se falou por aí, uma foto vale por mil palavras. [assedio] Assédio sexual consentido [favela_jean_christophe_marmara_le_figa] Favela em Paris - Jean Christophe Marmara - Le Figaro [favela] Favela em Buenos Ayres [bolsonaro] Deputado Federal analfabeto, no fundo do poço... [joaninha] Joaninha passeando [neoliberalismo] Os neoliberais radicais... [neve] Neve em deserto na China [plantio] Plantio de lavanda na Europa [vaga] Legenda desnecessária [equilibrio] Ponte perigosa [Cidade-abandonada-ilha-Hashima] Cidade abandonada ilha-Hashima - Japão [Atropelamentodoido] Atropelamento muito doidão Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos Nenhum comentário: domingo, 6 de janeiro de 2019 Estamos livres do socialismo! Richard Jakubaszko [socialismo] O Brasil expurgou o "socialismo", adotou o neoliberalismo, e agora vamos ver como é que os pobres vão se virar... . Postado por richardjakubaszko às 11:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, polêmica, política Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de janeiro de 2019 Azul e rosa vestem o quê? Richard Jakubaszko Caros, preparem-se, o ano de 2019 vai ser campeão em imbecilidades. A ministra Damares (aquela da goiabeira, lembra?) não falou que meninos vestem azul e meninas vestem rosa? Tava enganada, o guaraná Jesus veste os dois: [Guaran] Ou melhor, tá difícil de saber, né? [Deus] Memes enviados ao blog pelo Delfino Araújo, lá da DBO Editores. . Postado por richardjakubaszko às 08:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, imbecilidades, memes, política Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de janeiro de 2019 NASA: a próxima mini-idade do gelo [EUA]Tyler Durden 01/01/2019 Autoria de Martin Armstrong via www.ArmstrongEconomics.com (Enviado ao blog pelo amigo Gerson Machado) Só porque alguém afirma ser um cientista e afirma ser a favor ou contra o aquecimento global, realmente não faz muito sentido para quando você vai visitar um médico, eles sempre dizem para que você obtenha uma segunda “opinião” porque é tudo o que você está recebendo. Anteriormente, eu relatei que a NASA ( https://www.armstrongeconomics.com/ international-news/nature/nasa-finally-admit-its-going-to-get-colder/ ) confirmou que estamos indo para um período de resfriamento – não aquecimento. Eles divulgaram uma previsão de declínio da atividade das manchas solares. Agora a NASA chegou confirmando o que o nosso computador está prevendo. Eles relataram que, como o sol está passando por um rápido declínio nas manchas solares, também está diminuindo em brilho ou energia saída. A estação de Spaceweather da NASA gravou, durante 2017, 96 dias (27%) observando no sol que foram completamente ausentes as manchas solares. Enquanto isso A NASA confirmou agora que a atmosfera externa está ficando mais fria. Na verdade, um dos principais cientistas da NASA arrasou no acampamento e avisou que a temperatura da superfície do sol entrou em colapso, tanto que ele teme que uma nova Idade do Gelo esteja sobre nós. Enquanto isso, este foi o Dia de Ação de Graças mais COLORIDO em 150 anos! Curiosamente, no entanto, é que este declínio súbito acentuado na produção de energia do sol coincidiu com o ponto de viragem de 2015.75 [bibicleta-e-cobert] Modelo de Confiança Econômica Eu já avisei anteriormente que, se esta tendência continuar durante o próximo inverno, então teremos excedido qualquer tendência reacionária de curto prazo e o tempo parece estar preparado para continuar a ficar mais frio indo para um futuro distante. Sócrates estava projetando que o pico deste ciclo estava alinhado com o ECM 2015.75. Este é um Ciclo Longitudinal, não Transverso. Isso significa que o pico ao fundo varia. Esta onda de curto prazo deve ser um declínio de 13 anos a partir de 2015, tornando-se 2028 inicialmente. Depois disso, se observarmos invernos mais frios além de 2028, a próxima mínima será com o pico no ECM 2032. Há um RISCO GRAVE que estamos considerando a baixa final chegando durante o período de 2046. Parece que estamos mergulhando agora em uma minúscula era glacial. Não há como reverter essa tendência, não importa o quanto o governo regule ou aumente os impostos. Nos próximos 20 anos, no mínimo, o clima ficará cada vez mais frio. Existe uma PROBABILIDADE MUITO ELEVADA que estamos em declínio há 31 anos a partir de 2015. [EUA] O que as pessoas não conseguem entender é que todo o sistema meteorológico do nosso planeta é extremamente dinâmico. Pesquisas mapearam as mudanças norte-sul da fronteira mais ao norte dos trópicos, há 800 anos, conduzida pela equipe internacional liderada pela Universidade do Arizona. Eles mapearam o fato de que o Cinturão Trópico também está sujeito a movimentos cíclicos. Eu relatei que nos tempos antigos, a região que chamamos de Deserto do Saara era exuberante e verde e havia desenhos de cavernas mostrando rebanhos de animais na região. A pesquisa revelou que, de fato, o Cinturão Trópico se moveu para cima e para baixo ao longo dos séculos, e a pesquisa documentou para onde se mudou nos últimos 800 anos. A Universidade do Arizona escreveu: “De 1568 a 1634, os trópicos se expandiram para o norte, a equipe descobriu. Esse período de tempo coincide com secas severas e outras perturbações das sociedades humanas, incluindo o colapso do império otomano na Turquia, o fim da dinastia Ming na China e o quase abandono da colônia de Jamestown, na Virgínia... O Cinturão Tropical está se movendo gradualmente para o norte desde 1970. Há um debate sobre o que está causando isso. Os dados que esperamos também percorrem nosso modelo para ver se isso também se alinha com as previsões futuras sobre mudanças climáticas que nosso modelo vem projetando. Isso também pode ser outro elo de confirmação no resultado que devemos enfrentar.” Nota do blogueiro: o texto acima foi muito mal traduzido pelo Google Translate. Comentários do blogueiro: [Capa_Final_C] Mais um desmentido da NASA aos ditames catastrofistas apregoados pelo IPCC. Faz 30 anos que a turma do IPCC divulga pânico e terrorismo mundo afora. Tudo isso revelei e contestei no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Leia, e fique sabendo por que Donald Trump e Jair Bolsonaro, além de milhares de cientistas, não acreditam no aquecimento, e nem de que as mudanças climáticas provocarão o aquecimento. Por R$ 25,00 (incluso taxas postais) você recebe o livro em casa, ligue para 11 3879.7099 com Cristiane, ou escreva e-mail para co2clima@gmail.com que iremos informar como fazer o depósito bancário e em 3 a 5 dias você recebe o livro em casa. . Postado por richardjakubaszko às 20:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, NASA Nenhum comentário: terça-feira, 1 de janeiro de 2019 Brasil, sob nova direção. Richard Jakubaszko [bolsonaro_assina_n] Bolsonaro_posse_Nelson Almeida_/ Estadão Desde 15h de hoje o Brasil está sob nova direção, tomou posse hoje no Congresso Nacional em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro, escolhido pelo voto da maioria da população, em outubro último. Que os novos governantes tenham bom senso. E que Deus não abandone o Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 16:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, política Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de dezembro de 2018 Feliz 2019 Richard Jakubaszko [terra29] "Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para faze-la doce. Dificuldades para faze-la forte. Tristeza para faze-la humana. E esperança suficiente para faze-la feliz." Clarice Lispector . . Postado por richardjakubaszko às 18:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura Nenhum comentário: domingo, 30 de dezembro de 2018 Filmagens inéditas feitas por drones Richard Jakubaszko Imagens belíssimas feitas por drones, desde tubarões nadando ao redor de crianças e banhistas, e até de uma caverna gigantesca no Vietnan. Vale a pena conferir: . Postado por richardjakubaszko às 18:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, drones, natureza, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de dezembro de 2018 Bebês lindos em profusão Richard Jakubaszko Tem bebê por aí, mundo afora, que é uma graça, né não? Esses aí embaixo são exemplos do que digo: [bebe1] [bebe2] [bebe3] [bebe4] [bebe5] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] Postado por richardjakubaszko às 11:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2018 Ensaios à solidão Carlos Eduardo Florence * Publiquei o romance "Ensaios à solidão" pela Editora Labrador, cujos dados técnicos e referenciais seguem abaixo. [Capa] Qualquer contato com a Labrador poderá ser feito com a Rosângela pelo fone 11 3641.7446 E-mail: adm@editoralabrador.com.br 351 pg. Preço de capa: R$ 49,90 REF: 9788587740359 Categoria Romance Mais informações: https://catavento.livreiros.com.br/produto/romance/ ensaios-a-solidao/ [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Florence, literatura, livro Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de dezembro de 2018 Conto de Natal – Maria e José na Palestina, anos 2000 por James Petras [Natal] Os tempos eram duros para José e Maria. A bolha imobiliária explodira. O desemprego aumentava entre trabalhadores da construção civil. Não havia trabalho, nem mesmo para um carpinteiro qualificado. Os colonatos ainda estavam a ser construídos, financiados principalmente pelo dinheiro judeu da América, contribuições de especuladores de Wall Street e donos de antros de jogo. "Bem", pensou José, "temos algumas ovelhas e oliveiras e Maria cria galinhas". Mas José preocupava-se, "queijo e azeitonas não chegam para alimentar um rapaz em crescimento. Maria vai dar à luz o nosso filho um dia destes". Os seus sonhos profetizavam um rapaz robusto a trabalhar ao seu lado… multiplicando pães e peixes. Os colonos desprezavam José. Este raramente ia à sinagoga, e nas festividades chegava tarde para fugir à dízima. A sua modesta casa estava situada numa ravina próxima, com água duma ribeira que corria o ano inteiro. Era mesmo um local de eleição para a expansão dos colonatos. Por isso quando José se atrasou no pagamento do imposto predial, os colonos apropriaram-se da casa dele, despejaram José e Maria à força e ofereceram-lhes bilhetes só de ida para Jerusalém. José, nascido e criado naquelas colinas áridas, resistiu e feriu uns tantos colonos com os seus punhos calejados pelo trabalho. Mas acabou abatido sobre a sua cama nupcial, debaixo da oliveira, num desespero total. Maria, muito mais nova, sentia os movimentos do bebê. A sua hora estava a chegar. "Temos que encontrar um abrigo, José, temos que sair daqui… não há tempo para vinganças", implorou. José, que acreditava no "olho por olho" dos profetas do Antigo Testamento, concordou contrariado. E foi assim que José vendeu as ovelhas, as galinhas e outros pertences a um vizinho árabe e comprou um burro e uma carroça. Carregou o colchão, algumas roupas, queijo, azeitonas e ovos e partiram para a Cidade Santa. O trilho era pedregoso e cheio de buracos. Maria encolhia-se em cada sacudidela; receava que o bebê se ressentisse. Pior, estavam na estrada para os palestinos, com postos de controlo militares por toda a parte. Ninguém tinha avisado José que, enquanto judeu, podia ter-se metido por uma estrada lisa pavimentada – proibida aos árabes. Na primeira barragem José viu uma longa fila de árabes à espera. Apontando para a mulher muito grávida, José perguntou aos palestinos, meio em árabe, meio em hebreu, se podiam continuar. Abriram uma clareira e o casal avançou. Um jovem soldado apontou a espingarda e disse a Maria e a José para se apearem da carroça. José desceu e apontou para a barriga da mulher. O soldado deu meia volta e virou-se para os seus camaradas. "Este árabe velho engravida a rapariga que comprou por meia dúzia de ovelhas e agora quer passar". José, vermelho de raiva, gritou num hebreu grosseiro, "Eu sou judeu. Mas ao contrário de vocês… respeito as mulheres grávidas". O soldado empurrou José com a espingarda e mandou-o recuar: "És pior do que um árabe – és um velho judeu que violas raparigas árabes". Maria, assustada com o caminho que as coisas estavam a tomar, virou-se para o marido e gritou, "Pare, José, ou ele dispara e o nosso bebê vai nascer órfão". Com grande dificuldade, Maria desceu da carroça. Apareceu um oficial do posto da guarda, a chamar por uma colega, "Oh Judi, apalpa-a por baixo do vestido, ela pode ter bombas escondidas". "Que se passa? Já não gostas de ser tu a apalpá-las?" respondeu Judith num hebreu com sotaque de Brooklyn. Enquanto os soldados discutiam, Maria apoiou-se no ombro de José. Por fim, os soldados chegaram a um acordo. "Levanta o vestido e o que tens por baixo", ordenou Judith. Maria ficou branca de vergonha. José olhava para a espingarda desmoralizado. Os soldados riam-se e apontavam para os peitos inchados de Maria, gracejando sobre um terrorista ainda não nascido com mãos árabes e cérebro judeu. José e Maria continuaram a caminho da Cidade Santa. Foram frequentes vezes detidos nos postos de controlo durante a caminhada. Sofriam sempre mais um atraso, mais indignidades e mais insultos gratuitos proferidos por sefarditas e asquenazes, homens e mulheres, leigos e religiosos – todos soldados do povo Eleito. Já era quase noite quando Maria e José chegaram finalmente ao Muro. Os portões já estavam fechados. Maria chorava em pânico, "José, sinto que o bebê está a chegar. Por favor, arranja qualquer coisa depressa". José entrou em pânico. Viu as luzes duma pequena aldeia ali ao pé e, deixando Maria na carroça, correu para a casa mais próxima e bateu à porta com força. Uma mulher palestina entreabriu a porta e espreitou para a cara escura e agitada de José. "Quem és tu? O que é que queres?" "Sou José, carpinteiro das colinas do Hebron. A minha mulher está quase a dar à luz e preciso de um abrigo para proteger Maria e o bebê". Apontando para Maria na carroça do burro, José implorava na sua estranha mistura de hebreu e árabe. "Bem, falas como um judeu, mas pareces mesmo um árabe", disse a mulher palestina a rir enquanto o acompanhava até à carroça. A cara de Maria estava contorcida de dores e de medo; as contrações estavam a ser mais frequentes e intensas. A mulher disse a José que levasse a carroça de volta para um estábulo onde se guardavam as ovelhas e as galinhas. Logo que entraram, Maria gritou de dor e a palestina, a que, entretanto, se juntara uma parteira vizinha, ajudou rapidamente a jovem mãe a deitar-se numa cama de palha. E assim nasceu a criança, enquanto José assistia cheio de temor. Aconteceu que passavam por ali alguns pastores, que regressavam do campo, e ouviram uma mistura de choro de bebê e de gritos de alegria e se apressaram a ir até ao estábulo levando as suas espingardas e leite fresco de cabra, sem saber se iam encontrar amigos ou inimigos, judeus ou árabes. Quando entraram no estábulo e depararam com a mãe e o menino, puseram de lado as armas e ofereceram o leite a Maria que lhes agradeceu tanto em hebreu como em árabe. E os pastores ficaram estupefatos e pensaram: Quem seria aquela gente estranha, um pobre casal judeu, que chegara em paz com uma carroça com inscrições árabes? As novas espalharam-se rapidamente sobre o estranho nascimento duma criança judia mesmo junto ao Muro, num estábulo palestino. Apareceram muitos vizinhos que contemplavam Maria, o menino e José. Entretanto, soldados israelenses, equipados com óculos de visão noturna, reportaram das suas torres de vigia que cobriam a vizinhança palestina: "Os árabes estão a reunir-se mesmo junto ao Muro, num estábulo, à luz das velas". Abriram-se os portões por baixo das torres de vigia e de lá saíram caminhões blindados com luzes brilhantes, seguidos por soldados armados até aos dentes que cercaram o estábulo, os aldeões reunidos e a casa da mulher palestina. Um alto-falante disparou, "Saiam cá para fora com as mãos no ar ou disparamos". Saíram todos do estábulo, juntamente com José, que deu um passo em frente de braços virados para o céu e falou, "A minha mulher Maria não pode obedecer às vossas ordens. Está a amamentar o menino Jesus". O original encontra-se em http://petras.lahaine.org/articulo.php?p=1831&more=1& c=1 Tradução de Margarida Ferreira. Este texto (traduzido) encontra-se em http://resistir.info/ Adaptações ao português brasileiro foram feitas pelo blogueiro. Este conto foi enviado para o blog pelo amigo lusitano Luís Amorim, lá de além mar. . Postado por richardjakubaszko às 18:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, Natal Nenhum comentário: domingo, 23 de dezembro de 2018 Essa é do Queiroz Richard Jakubaszko Meme circulando afoito como busca-pé embriagado e sem rumo pelas redes sociais, especialmente no WhatsApp, a galera não perdoa... A grande mídia vai esquecendo o assunto. [e] . Postado por richardjakubaszko às 11:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, corrupção, humor Nenhum comentário: sábado, 22 de dezembro de 2018 Fotos de bichos cada vez mais lindos Richard Jakubaszko Espontâneos, os bichos flagrados em fotos são lindos, normais. Chego à conclusão que, apesar de sofrerem, com a fome, é óbvio, ou por ferimentos, os bichos são felizes. As fotos são ótimas, confira: [cavalo] Exibição de marcha... [gorila] Ô macacão, que cara feia é essa? [gorila] Exibicionista, né? [hora] Essa onça aí bebe água, mas tá desconfiada... [golfinhos] Golfinhos, sempre simpáticos... [gato] Gatos, sempre misteriosos... [leao] Leão, a majestade dos reis. [pavao] Outro exibido, este pavão... Cadê a pavoa? [passarinho] Frágil e lindinho... [papagaio] Qual foi a piada, papagaio azulado, que cara de malandro, hein? . Postado por richardjakubaszko às 12:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de dezembro de 2018 Os causos de Ariano Suassuna Richard Jakubaszko Verdadeiro patrimônio nacional, Suassuna conta causos engraçadíssimos em diversas palestras proferidas. Revela, a quem não o conhecia, ou que nunca leu seus livros, uma elevada capacidade de percepção do ser humano e dos ambientes por onde transitou, entre a política, meio acadêmico e em atividades culturais. As histórias são impagáveis, a começar por uma enciclopédia que grafava o nome do escritor com c de cedilha, por entender ser de origem indígena ignorando a etnia paterna... Postado por richardjakubaszko às 17:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, literatura, Suassuna, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de dezembro de 2018 STF legisla sobre uma cláusula pétrea. Richard Jakubaszko [STF] Depois não querem admitir ou aceitar, no STF, quando acusados, de que há uma lawfare sobre Lula. Se o ministro Marco Aurélio Mello expediu liminar monocrática determinando a soltura dos presos que recorrem de decisões condenatórias de segunda instância, portanto com pendências de decisões nas instâncias superiores, conforme a Constituição Federal de 1988, que se cumpra a ordem. Não, o ministro Dias Toffoli, atual presidente do STF, cassou a liminar de Mello, e tudo volta à estaca zero. Lula continua um preso político. A decisão fica postergada para o próximo dia 10 de abril, quando o plenário (pleno) do STF vai decidir se cumpre ou não o que determina a cláusula pétrea da CF. Na minha ótica como cidadão o STF está "legislando", e de forma política, com a mais pura e absoluta transparência conforme determinam ordens da mídia, de alguns militares, mais alguns políticos invejosos e os eternos patrocinadores da nossa elite, para a manutenção da nossa atual "democracia". Estive em novembro último na Itália, a convite do governo italiano, para a cobertura da feira de Bolonha, portanto, antes de acontecer mais esse episódio burlesco de nossa justiça, e o contato com dezenas de jornalistas do mundo inteiro, presentes na feira, foi normal, mas inevitável para a maioria deles em me perguntar, quando me descobriam ser do Brasil, o que acontecia por aqui com a nossa democracia e com a nossa justiça. A maioria das definições e conclusões que ouvi de meus colegas, são de nos deixar enrubescidos de vergonha. . Postado por richardjakubaszko às 22:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Constituição, Justiça, Lula, STF Nenhum comentário: terça-feira, 18 de dezembro de 2018 Imbecilidades ao triplo burro... Richard Jakubaszko Imbecilidades a gente vê, a gente ouve falar, mas quando grava em vídeo vira pegadinha, e quando fotografa vira isso aí, flagrantes indesmentíveis das imbecilidades... [imbecil1] [imbecil2] [imbecil3] [imbecil4] [imbecil5] [imbecil6] [imbecil7] [imbecil8] . Postado por richardjakubaszko às 18:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor, imbecilidades, memes Nenhum comentário: sábado, 15 de dezembro de 2018 Embatidos e apaniguados Carlos Eduardo Florence * [fim] Era um transversal soberano de arrependimentos, que nem São Pautiválio descarnava nas macegas. Admoestei Sarara, caboclo desprovido de arreceios e sobrossos, que envergava uma catadura des-apaziguada em sustenido, como se fosse frontão de belzebu. Não repinicou nem piou com a cara que ele mesmo possuía para descaber irreverências, antes de desajuntar dos contrafeitos a alma do cadáver. Se amoldou no gemido e se pôs a querer esmiuçar as contrafeitas, mas não deixei prosperar as circunstâncias para não abrir vasa de mau juízo e desfeita. Com estas manhas sanadas amelindrei pelas canhotas com sofregodura e impertinência, pois nem o Trofenço, com aquele pé de andar légua sobre pedra como se estivesse beiçando a sogra, não desmoreceu de empertigar o nariz para os desaforos. Beliscou a ponta da cartucheira, encarnou a destra do indicador na algaravanca do gatilho, mas apreferiu silêncio em vez dos cornos dos perigos. Se ponha se cabia ameaçamento ou desprovérbio entre os que saiam e os que pitavam fumo de rolo repinicado das desforras. Os mais afoitos, nos lampejos, não desvirtuaram, tanto que o sol foi encontrando seu silêncio para desmerecer o dia. Umas éguas prenhas emparelharam para os lados da lagoa onde o marrequinho se desfez de sabido para amoitar nas taboas. Susteni no provisório, até que a jaratataca desmereceu os rastros que os cachorros alongavam. Surrupiei o destino por uns breves, sem respirar para não dessacramentar os fôlegos com o cheiro catingudo da bicha achando seus destinos e não amortecer ela morta nos dentes da cãozarrada desarrependida de preceitos. E me pus em supetão para um deus-me-livrasse naquela hora dos adjacentes, tanto que a brisa amenizou os trilhados e cachorrada enfeitiçou de seguir os despropósitos da jaratataca só até onde ela sumiu na capoeira fachada. Sina de caçador é esta mesma, não adianta entravar nos prognósticos, pois eles descornam nas desobediências e não estabelecem previsuras. Ajuntei os restados intermediários para preparar os retornos. A serra era braba, mas o povo de caçador ajagunçado era arrematado de insolente. Desmaldecemos serra abaixo, embicada nos precipitados, contornando a Pedra Grande da Periporá, por onde as aguadas da Cachoeira do Remão do Tucano desalojava tristeza, tanto que o pássaro preto se fazia em cantador. Admoestei o silêncio para o povo ouvir a magnitude. Se puseram de sobreaviso antes da brisa subir mascando os recantos mais remorsados, pois nem assim deu tempestivos de ver a paquinha miúda extravasar na rouquidão do vento querendo enganar a nostalgia. Creia, mas não porfie demasiado, que caçador não conta com o que vê, mas mais desempaca com o que inventa e verba. Apelejei o raciocínio enquanto desmembrava o provérbio, pois a noite prometia. Foi um Serapião; danou-se o ireré inté. Ninguém entremeou de ir saindo calado enquanto os curiangos não trouxeram a escuridão puxada, enxabida, nos olhos brilhados, como só eles sabem. Me desmoleci de mandar recados e altivezes. Suspendi os provimentos até que a aurora viesse chamar o povaréu, devagarosa e morrinhenta, como tanto, nos igualados, à preguiça gosta de acomodar no cansaço, para eu continuar mentindo e inventando as sanhas de destramar os tempos e as paciências. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. . Postado por richardjakubaszko às 15:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de dezembro de 2018 O papel da mídia na divulgação das Mudanças Climáticas Richard Jakubaszko O biólogo e professor Igor Maquieira fez mais um hangout ao vivo pelo Youtube, desta feita comigo e com o geólogo Geraldo Lino, eis que ambos somos céticos da questão do aquecimento global antropogênico. Neste vídeo Geraldo e eu demonstramos a ação malévola da grande mídia em torno dessa mentira ambientalista, e os argumentos apresentados podem ser vistos no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 16:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, vídeo 3 comentários: 1. [fotos] AZAVINI - carla salomão17 de dezembro de 2018 14:18 interessante, o tema é bastante polêmico. Pessoalmente sou pela aplicação de hábitos sustentáveis, como redução de consumo, reaproveitamento e reciclagem. O lixo é uma questão dramática no mundo e precisa de solução, que passa por integrar os materiais descartados no ciclo produtivo, deixando de ser lixo. Não há pq deixar de buscar este ciclo virtuoso. Quanto ao aquecimento global, penso que se trata de fenômeno espontâneo nas leis de equilíbrio da Terra e seu sistema. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de dezembro de 2018 15:19 Olá Carla, muita gente faz confusão entre mudanças climáticas e aquecimento, e acrescentam a poluição como causa. A questão poluição, em terra, mar e ar, é consequência do excesso populacional, do consumismo e de falta de consciência. Nada tem a ver com a mentira do aquecimento, e tenho de admitir que a neurose ambiental, sobre o aquecimento, ajudou a trazer conscientização para o problema da poluição. Mas a neurose do aquecimento continua, e vai trazer consequências extremamente negativas, especialmente aos países em desenvolvimento como o Brasil. Os países avançados poluem, mas vão nos vender tecnologias para "amenizar" o problema, vão nos deixar endividados com a venda de tecnologias caríssimas e pagamento de multas ambientais. Depois, vão nos tomar a Amazônia, porque "não sabemos cuidar dela" como eles desejam. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown24 de dezembro de 2018 22:33 Richard, dá uma olhada em: https://netnature.wordpress.com/2017/09/13/ quanto-co2-um-unico-vulcao-pode-emitir/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de dezembro de 2018 Receita Federal determina que Augusto Nardes, do TCU, pague impostos e multa por suspeita de propina Richard Jakubaszko [assalto] A Receita Federal notificou esta semana (10/novembro) o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU). A determinação impõe que ele pague impostos e multa pela suspeita de receber R$ 2,5 milhões, sem recolher tributos. De acordo com a Operação Zelotes, o dinheiro faz parte de um esquema de propina de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). As informações são do jornal Folha de S.Paulo. O ministro teria recebido o dinheiro para recrutar um grupo de lobistas, que foi responsável por comprar decisões favoráveis ao Grupo RBS, conglomerado de comunicação investigado por sonegação de impostos. As decisões favoráveis fraudadas teriam anulado um débito da empresa de cerca de R$ 1,2 bilhão. No último dia 30 de novembro, o Ministério Público Federal no Distrito Federal enviou à Justiça mais uma ação penal da Operação Zelotes. Ao todo, 14 pessoas respondem pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. A denúncia envolvia as negociações ilícitas que beneficiaram o grupo RBS, “cancelando” a dívida de mais de meio bilhão de reais, e a atuação irregular de empresas de consultoria, como a SGR e N&P. A nova denúncia, portanto, denuncia o envolvimento do ministro na movimentação do esquema. * grifos em negrito do blogueiro COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: O Brasil é surreal mesmo, pois um ministro do TCU pode até receber propina, mesmo no exercício de suas insuspeitas funções, desde que pague o Imposto de Renda. Estamos mais perto da imbecilidade burocrática ou dos EUA? Será que é por isso que se fala que "a justiça é cega"? Enquanto isso, lá em Portugal, os lusitanos fazem a festa, contando piadas de brasileiros... . Postado por richardjakubaszko às 22:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, humor, Justiça, política Nenhum comentário: terça-feira, 11 de dezembro de 2018 Ministros chegam para completar livro de regras de Paris (e, quem sabe, salvar o IPCC) Richard Jakubaszko [COP24] Mais uma COP, desta feita a de nº 24, em Katowice (Polônia). Abaixo, publico o relatório de um ambientalista brasileiro, presente no evento, e, ao final, faço alguns comentários técnicos sobre as observações do ambientalista. (Publicado no site Envolverde: http://envolverde.cartacapital.com.br/ ministros-chegam-para-completar-livro-de-regras-de-paris-e-quem-sabe-salvar-o-ipcc / ) Do Observatório do Clima, em Katowice Negociações técnicas na COP24 empacam em temas espinhosos, como a diferenciação entre países ricos e pobres e a menção a 1,5ºC no documento, vetada pelos sauditas; chefes de delegação tentarão acordo nesta semana. Dante Alighieri não viveu para conhecer a diplomacia moderna, caso contrário teria acrescentado mais uma modalidade de tortura à sua Divina Comédia. Ela consiste no seguinte: diplomatas de 196 nações passam uma semana inteira tentando negociar questões fundamentais para o futuro da humanidade, sabendo que fracassarão ao final do sétimo dia e precisarão chamar ministros de Estado para resolver tudo na semana seguinte. Todas as conferências do clima da ONU repetem o mesmo ritual, e a COP24, em Katowice, na Polônia, não é diferente. Nesta segunda-feira, ministros de Meio Ambiente do mundo inteiro desembarcam na capital europeia do carvão para tentar finalmente fechar o chamado Programa de Trabalho do Acordo de Paris, ou “PAWP”, na sigla em inglês. Esse documento, por enquanto com cem páginas, contém instruções detalhadas de como botar o acordo do clima para funcionar na prática a partir de 2020. É o resultado mais importante da COP24, e provavelmente o manual de operações mais importante já publicado na história, porque definirá como o mundo deverá proceder para manter o aquecimento global no limite mais ou menos seguro de 1,5oC neste século. Os ministros têm até sábado para deixá-lo pronto. O problema dantesco que eles terão de enfrentar ao longo desta semana é que a negociação técnica, para variar, empacou em pontos cruciais, que dependerão de negociações políticas e muitas concessões de todas as partes. A começar, por incrível que pareça, da própria menção ao limite de 1,5oC no documento. No sábado, a Arábia Saudita, maior produtor mundial de petróleo, os EUA, a Rússia e o Kuwait vetaram a menção no livro de regras ao relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) que trata do aquecimento global de 1,5oC. O documento havia sido encomendado pela própria Convenção do Clima em 2015, para avaliar se e como seria viável manter o limite de 1,5oC ao aquecimento da Terra. Sua principal mensagem, apresentada à COP24 pelo painel na última terça-feira, é de que o mundo tem apenas 12 anos para reduzir emissões em 45% se quiser ter alguma chance de ficar nesse limite. Como as decisões na ONU se tomam por consenso, basta um país dizer não para alguma coisa não sair. Reconhecer o relatório do IPCC no PAWP é fundamental, já que é ele quem dá substância ao objetivo do Acordo de Paris de “envidar esforços para limitar o aquecimento global a 1,5oC”. Ele baliza a ambição necessária para o corte de emissões nos próximos anos. Em vez de dizer que a convenção “dá as boas vindas” ao relatório, o rascunho que será enviado aos ministros “toma nota” das conclusões do IPCC – uma expressão mais chocha, que amarra menos os países às conclusões do painel científico. “É importante que este processo se lembre de que o relatório foi encomendado pela COP e para a COP. A COP precisa reconhecer o que saiu e tem de conseguir iniciar um processo de genuína reflexão global sobre ambição”, disse Elina Bardram, representante da União Europeia. Os ambientalistas esperam que os ministros em Katowice possam devolver o IPCC ao seu devido lugar no texto final do livro de regras, mas é provável que a linguagem sugerida permaneça. Afinal, este ponto está longe de ser o único item conflituoso deixado para a decisão política. PERDAS E DANOS Considere o tema das perdas e danos, por exemplo. Cinco anos atrás, nesta mesma bat-Polônia, a COP19 criou o Mecanismo de Varsóvia de Perdas e Danos, pelo qual países pobres poderiam acessar recursos para se recuperar de eventos climáticos extremos aos quais não é mais possível adaptação, como superfuracões. Os países em desenvolvimento conseguiram inserir um texto sobre perdas e danos no Acordo de Paris, mas os desenvolvidos, como a União Europeia (que se vende como “mocinha” das negociações e sempre pressiona por ambição em corte de emissões), não querem saber de dar destaque para isso no livro de regras – para não terem de assumir a responsabilidade pelo aquecimento atual, que é sobretudo dos ricos. Fizeram menção a perdas e danos apenas como uma parte das regras sobre adaptação e tentam borrar a diferença entre financiamento para perdas e danos do financiamento para adaptação. “Assim como há negacionistas do IPCC, existem os negacionistas do impacto nos países pobres”, disse uma observadora das negociações, numa crítica aos ricos. Falando em financiamento, o debate sobre quem paga a conta e como também está empacado. Este é sempre o tema mais sensível das negociações. Há amplo acordo sobre o Fundo Verde do Clima, que precisa chegar a US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020, mas não há martelo batido sobre a ampliação das finanças climáticas após 2025. Pior ainda, alguns países agora clamam “status especial” para pular fora de obrigações. A Turquia, membro da OCDE, começou a COP causando para sair do chamado Anexo 1, o grupo dos países industrializados (com obrigação de pagar). O debate está em aberto. CONTABILIDADE “FLEX” A diferenciação entre países ricos e pobres também atravancou outro ponto essencial do livro de regras, o chamado mecanismo de transparência. Trata-se da alma do PAWP: as instruções para verificar o cumprimento das metas nacionais e comparar as ações dos países. Isso é necessário porque as metas dos países em Paris, as chamadas NDCs, são todas voluntárias (viu, Bolsonaro?) e cada uma foi construída de um jeito. É preciso unificar a linguagem para saber se o esforço de Paris está dando resultado. O mundo emergente pede “flexibilidade” para escolher metodologias menos estritas de contabilidade de carbono, enquanto os desenvolvidos querem regras iguais para todo mundo. Parece um detalhe, mas, como Dante Alighieri bem sabia, é aí que mora o diabo. Também ficou pendurado na conta para os ministros pagarem o chamado “stocktake global”, ou GST, o “torniquete” do Acordo de Paris. É o mecanismo de ajuste periódico das NDCs de forma a alinhá-las com a necessidade do clima. O escopo dessas reuniões quinquenais ainda não foi definido. Para além do livro de regras, um sinal sobre aumento de ambição também é um resultado fundamental que a COP24 precisa entregar. O IPCC diz que o corte de 45% das emissões precisa acontecer até 2030, só que a imensa maioria dos países tem NDCs inadequadas que valem até 2030. Ou seja, a ambição precisará ser ampliada no meio do caminho. Nesta terça-feira (11) ocorre a fase política do Diálogo Talanoa, o primeiro exercício de terapia de grupo na convenção sobre a inadequação das metas de Paris, que deveria orientar o aumento da ambição das NDCs. Organizações ambientalistas, entre as quais o OC, esperam que Katowice produza um sinal concreto – na forma de texto – de que as metas precisam ser ajustadas antes do prazo. E aí volta-se à pedra de Sísifo, a menção a 1,5oC. “Os negociadores estão se dedicando muito ao livro de regras, mas não é só isso o que precisa sair daqui”, diz Yamide Dagnet, da ONG NDC Partnership. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO (cético do aquecimento): As metas da COP21 nem foram alcançadas. Os EUA não assinaram o acordo, e até mesmo países como o Brasil, que aderiram de bate-pronto ao Acordo Ambiental, agora ameaçam cair fora, conforme anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. A pressão continua forte, e até mesmo o presidente Macron da França, ameaça o Brasil de não concretizar o acordo Mercado Comum Europeu e Mercosul se o Brasil não aderir ao Acordo Ambiental. Briga de cachorro grande, ameaças de todos os lados, a mídia é engajada, e torce pelo acordo da COP21. Afinal, o que está errado nisso tudo? Seria imbecilidade ser contra o meio ambiente. Ocorre que, não confesso pelo colunista acima, que foi documentar a COP24 em Katowice, toda essa história do aquecimento e das mudanças climáticas está baseada em cima de uma hipótese lançada no século XIX, de que o CO2 em excesso na atmosfera causaria o aquecimento. A hipótese foi desacreditada pelos cientistas daquele tempo, mas nos anos 1980 o IPCC, órgão da ONU, resolveu fazer com que essa hipótese ressuscitasse já como teoria incontestável e definitiva. Criou-se no planeta, através da mídia, essa pandemia do pensamento único, conforme descrevo no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". A ciência demonstra que 97% das emissões de CO2 são feitas pela natureza, por vulcões, pelos mares e por matéria orgânica em decomposição. Já as emissões antropogênicas, causada pelas atividades humanas, como uso de automóveis, aviões, navios, fábricas, queimadas e criação de gado, respondem por apenas 3% do total das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Se você deseja continuar sendo enganado, fica quieto, sorria, e aguarde, os caras precisam de US$ 100 bilhões por ano para seguir em frente, depois que o Acordo Ambiental for assinado. Daí, para administrar toda essa grana, vão criar mais uma agência internacional, desta feita a Ambiental, porque alguém terá gerir esse dinheiro todo, não é? Depois, nos mesmos moldes da Agência de Energia Nuclear, em regras que eles vão estabelecer, e que prevêm sanções comerciais, multas, sanções morais e soluções até mesmo militares, vão dominar o planeta, com a autorização expressa de nossos governos e legislativos. Se você deseja saber porque Donald Trump, até mesmo Jair Bolsonaro, e a maioria dos cientistas do mundo são céticos dessa mentira do aquecimento, que eu denomino como a maior mentira do século XXI, leia o livro acima indicado, as razões estão todas lá. Ou conforme-se, caso não queira saber a verdade, porque você é um omisso. O livro está com preço promocional de R$ 25,00 já inclusa a taxa postal de entrega a domicílio, escreva para o e-mail co2clima@gmail.com ou ligue para 11 3879.7099 - fale com Cristiane - que a gente passa instruções de como fazer o pagamento e você recebe o livro em casa, pronto para rebater todos os argumentos dos biodesagradáveis. . Postado por richardjakubaszko às 22:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Acordo Ambiental, ambientalismo, CO2, cop24, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, política Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de dezembro de 2018 O futuro breve da agricultura brasileira Richard Jakubaszko A perspectiva da agricultura brasileira nos próximos 10 a 20 anos, do ponto de vista de se obter ganhos de produtividade e tornar o agro competitivo e sustentável, é o tema central da entrevista com o engenheiro agrônomo Marcelo Batistela, diretor de Marketing da Basf no Brasil. A clareza de raciocínio de Marcelo, aliada à facilidade de explicar essas questões de forma sintética, tornam essa entrevista uma das melhores que já realizei, e que foi publicada em outubro último no Portal DBO, mas passou de certa forma desapercebida das lideranças do agro, diante do tsunami que foram as nossas últimas eleições. Por isso, disponibilizo aqui no blog essa entrevista, pois é uma forma de divulgar aos integrantes do agro quais as tendências e o que pensam as grandes multinacionais do setor, da qual a Basf se destaca por ser a maior indústria química do mundo, mas que anda a investir na biologia, dentro do que se conhece hoje como controle biológico de pragas. Assistam ao vídeo e conheçam um pouco do que é a agricultura brasileira, da qual devemos ter orgulho: . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, Basf, Brasil, Tecnologia Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown11 de dezembro de 2018 16:32 Muito bacana a entrevista. Parabéns Richard! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 8 de dezembro de 2018 Documentário sobre a Lava Jato: o que causou desemprego? Richard Jakubaszko A Lava Jato não vai acabar com a corrupção, mas acabou com empresas e empregos no Brasil. x Postado por richardjakubaszko às 20:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Lava Jato Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de dezembro de 2018 Delações Richard Jakubaszko a se confirmar, e a pesquisar... Abaixo comentário feito num dos chamados blogs sujos (O Cafezinho), que fez um post sobre as delações. Daí que um comentarista escreveu o seguinte: C.Poivre Já que o assunto é genro... Léo Pinheiro foi condenado na Lava Jato, ele está preso. Ele era dono da OAS, que pagou propina a diversos deputados do então partido de Bolsonaro, o PP. O genro de Leo Pinheiro trabalhava na empresa, mas estranhamente não foi investigado e agora vai ser presidente da Caixa Econômica Federal. Parece estranho pra você? Pois a coisa piora. Léo Pinheiro ficou conhecido por ter inocentado Lula em três depoimentos. A Lava Jato e Sergio Moro ameaçaram prender sua esposa, e então, sem apresentar nenhuma prova, ele aceitou delatar Lula. Como recompensa Sergio Moro devolveu mais de R$ 15 milhões apreendidos do empresário, dinheiro de corrupção, e diminuiu sua pena de 8 para 5 anos de prisão (o que já lhe dá a possibilidade de estar 100% solto em poucos meses). Prêmio maior ainda é seu genro virar PRESIDENTE DA CAIXA. A mídia, é claro, não deu NENHUMA ATENÇÃO AO CASO. Então repasse esta mensagem ou o Brasil não ficará sabendo. Link abaixo (ou vá ao Google e confirme todas as informações) http://www.plantaobrasil.ne... . Postado por richardjakubaszko às 21:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de dezembro de 2018 Apoteose em sustenido Carlos Eduardo Florence * [deus] Os pássaros enaltecidos, mas derradeiros, vieram se fantasiar de saudades, entre uma réstia azul, um respaldo de crucifixo e o sofrimento sangrando. Era o penúltimo mês antes das procrastinações e das colheitas de sonhos de maio. Portando, as ansiedades ofereceram seus melhores anseios antes que o sol escolhesse as duas melhores sinfonias para o orvalho se deleitar. Eram elas robustas e preferidas para se decomporem em graciosas ansiedades lésbicas antes de se transformarem em devaneios. Delicado, pedi ao infinito, suportado pelo cair da nostalgia, para encantar-me com seus arpejos rebeldes, pois a monotonia do inconsciente iria, sem dúvida, censurar meus desejos. Não sei por que estes fatos só me invadem agora quando as memórias da realidade se embaralham com as tiras de alucinações e prazeres findos. Perguntei-me, sem resposta, se por ser o último dia do outono ou a esperança entrara na menopausa? O firmamento tem estas bipolaridades e os potros preferem se atiçarem entre os cerrados ganhando as serras abruptas às campinas enfeitando os horizontes. Assim tanto se deu, exatamente como o senhor preferiu, pois os poetas, de longe e sorumbáticos, recolheram suas melhores rimas entre as sete luas com que os deuses enfeitaram suas bacanais. Preferimos, neste jogo insípido, restar em alfa para nossas opiniões não divergiram antes de maturarem. Apesar disto, ela, em sua beleza simples, vestia silêncio, pisava molenga sobre as ambições e prometia desfazer-se do complexo de Édipo ou comprar um vestido decotado. Portanto, solução tomada, acalmei-me às margens da solidão, demorei o quanto pude antes de oferecer um retrocesso ao motorneiro, sem preocupações, mas fumando cigarrilhas petulantes, até eu conseguir escutar as cores caladas brincando de cobra-cega com os gatos eufóricos, escaldados, mas com medo da hora da ave-maria. Mesmo assim o desdobrar suave dos sinos das preces choradas, dos retrocessos sofridos e dos inexplicáveis desvãos da sorte, nos obrigaram a retornar à insuportável realidade. Morte aos devaneios foram determinadas. A partir daquele momento os incestos se tornaram bem mais abertos, espontâneos, e as hipóteses mediúnicas ofereceram as únicas atrações para os astros se encontrarem em zodíaco. Entre os aconchegos de dois rés sustenidos e um sol bemol, o parteiro das contradições, esmiuçou o paradoxo, ordenou jogar-se imediatamente a criança fora com a água do banho e passou a amamentar a placenta. A sua tese prosperou dentro dos limites dodecafônicos. A impotência, afetuosa, assim gratificada, debruçou suas primeiras dúvidas solitárias sobre a ejaculação precoce e a penitência. A brisa correu atrás da solidão com o intuito de brincar de tempo e nostalgia, enquanto os sonhos preferiram as ingenuidades das virgens excitadas aos sorrisos dos camafeus impúberes. O enfermeiro, carinhoso, trancou a porta da minha cela do hospício, perguntou-me se eu havia escovado os silêncios postiços antes de me acarinhar na demência satisfeita, pois as obrigatórias orações, em pé, prefeririam rezar-me de joelhos, antes que o galo azul fosse reconhecido como membro ecumênico da eternidade sonora. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. . Postado por richardjakubaszko às 15:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de dezembro de 2018 "Grandes frases" ditas por jogadores de futebol... Richard Jakubaszko [futebol] Faz parte do folclore jornalístico uma coleção de frases antológicas ditas por jogadores de futebol nas entrevistas antes e depois dos jogos. Abaixo algumas delas, mas há milhões espalhadas por aí, que nos dão alegria no cotidiano... Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, voo 619 da VARIG. (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa) Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana. (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico) Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado. (Jardel, ex-atacante do Grêmio) As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe. (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo) Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja. (Jardel, ex-atacante do Grêmio) O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom. (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro) A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto. (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo) Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol. (Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito) A bola ia indo, indo, indo... e iu! (Nunes, jogador do Flamengo da década de 80) Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu. (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72) Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola. (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo) No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias. (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos) Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe. (Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção) O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente... (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal) Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar. (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano) Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático. (Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians) O difícil, como vocês sabem, não é fácil. (Vicente Matheus) Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão. (Vicente Matheus) O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável. (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses) Agora senta e chora... Compare o salário deles com o seu... . Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: sábado, 1 de dezembro de 2018 Cerveja ou beer? Richard Jakubaszko Preferência nacional, a loira gasosa também tem defensores radicais em todos os quadrantes do mundo, mas no Brasil os seus adeptos, além de tudo são humoristas, filósofos, e advogados do livre consumo, propagandeados na forma de memes, avisos, anúncios, escolha uma, abaixo: [bee2] [beer1] [beer3] [beer5] [beer6] [beer7] [beer8] [beer9] [beer10] [beer11] [beer12] [beer13] [beer] Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de novembro de 2018 Fotos de parcerias de bichos e crianças Richard Jakubaszko Inegavelmente nós humanos estabelecemos parcerias e empatias com os bichos, em todas as idades e momentos. Sabemos o que é isso, mas não sabemos explicar os porquês. Será que é um simples hiato de comunicação, algo desencontrado entre o racional e o emocional? Independentemente das contradições e dos não entendimentos, confiram... [bebe] Com amor e muito carinho... [cabras] Subindo, devagarinho, mas subindo... [cao] Ei cachorrão, me dá uma mãozinha aí... [cao] Agora a gente tá quentinha, né? [coruja] kkkk, conta outra, dona coruja... [gato] Gato roqueiro... [Gorila] Eita sorvetinho bão... [joaninhas] Gente, vamo que vamo, invasão autorizada... [olha] Isso, olha o passarinho, e fica quieto aí... [pandas] Sobe que eu seguro, vem mais gente aí... [panda] Vai mais pra cima que eu quero subir... [passarinho] Uma gotinha mais, só mais uma... [passeio] Passeio animal... [por] Natureza também é perigosa, essa foi por pouco, muito pouco... [pinguins] O Polo Sul é pra lá ou é pra cá? [ra] Hoje não tinha camelô vendendo guarda chuva... [sono] Vendedor dormindo no trabalho... [ai] Ai, ai, ai, se eu te pego... . Postado por richardjakubaszko às 17:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, fotos, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de novembro de 2018 Entrevista: a nova lei dos agrotóxicos poderá ser uma lei Frankenstein Richard Jakubaszko Luís Eduardo Rangel fala sobre os interesses por trás do debate da lei dos agrotóxicos [luis] O engenheiro agrônomo Luís Eduardo Rangel, entrevistado do mês, é diretor da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa) desde 2015, tendo sido nomeado pelo atual ministro Blairo Maggi. De 2013 a 2015, ocupou a função de diretor na Defesa Vegetal. Ao entrar no Mapa, em 2003, Rangel atuou como fiscal federal e, antes disso, foi pesquisador da Embrapa em Primavera do Leste, no Mato Grosso, e é um especialista em fitotecnia. Carioca, Rangel é um dos raros torcedores do América F.C. do Rio de Janeiro, é motoqueiro e também músico, um tocador de guitarra, e participa com amigos, todos eles agrônomos, de uma banda musical cujo nome é DL50, não por acaso sigla de Dose Letal, abreviatura usada nos rótulos de agroquímicos. Rangel, que se formou na UnB - Universidade Nacional de Brasília em 1999, teve uma longa conversa com o editor-executivo da Agro DBO, jornalista Richard Jakubaszko, em que o tema principal foi a Lei dos Defensivos Agrícolas, ora em trâmite no Congresso Federal, um projeto de lei de 2002, que mostra uma grande polêmica entre os múltiplos atores interessados, agricultores, indústria de defensivos, ambientalistas e consumidores de alimentos. Agro DBO – Você está acompanhando os debates no Congresso Nacional sobre a nova lei dos defensivos? O projeto original era do Blairo Maggi, não é? Rangel – Claro, acompanho desde 2002. Mas o projeto original não era esse que está aí hoje, do Projeto de Lei (PL) nº 6.299, no início era só para alterar os parágrafos 3º e 6º da chamada Lei dos Agrotóxicos que é de 1989 e é o que está em vigor hoje. O Maggi e outros entendiam na época que o Brasil não podia ficar de fora da regulamentação dos chamados defensivos genéricos para a agricultura. E o governo federal, na época, desenvolveu uma política de genéricos no Brasil. Agro DBO – Nada a ver, então, com o projeto original? Rangel – Isso mesmo, depois, o atual PL virou uma ideia de consolidação de diversos projetos de lei, como do senador Moka, do Kovacs Filho, do Maggi, e de outros PLs que foram agregados, para que o relator fizesse esse projeto consolidado. Houve vá- rios relatores, e atualmente está com o deputado Luiz Nishimori, do Paraná. Agro DBO – Mas a ideia original seria também agilizar o tempo de registro dos defensivos, não é? O projeto atual ainda conserva a proposta das indústrias para que se faça uma análise de risco no registro de produtos agrotóxicos? Rangel – Esta talvez seja uma das maiores polêmicas sobre o atual PL. A análise de risco é uma cláusula pétrea da Defesa Agropecuária. Está dentro do espírito do que é fazer regulação do setor agropecuário. Toda decisão regulatória que eu tomo aqui na Defesa Agropecuária, seja na área animal ou vegetal, é calcada no conceito de análise de risco. Não posso liberar qualquer produto, alimento, fumo, bicho, planta, se não passar pela análise de risco. A CTNBio faz análise de risco para liberar transgênicos, o deptº de saúde animal faz análise de risco para autorizar a importação de suínos, o deptº veterinário faz análise de risco para autorizar uma molécula nova, todo mundo faz, e a única área da DVA que ainda tem polêmica para autorizar o registro de um produto é a área de agrotóxicos. Isto é assim porque a lei de agrotóxicos é de 1989, e a análise de risco não está contemplada naquela lei. A lei em vigor deixa claro que os conceitos que vão limitar a autorização de produtos são as características mutagênicas, carcinogênicas, teratogênicas, citadas na lei, e há uma interpretação rasa e superficial do Congresso de que a análise de risco não poderia ser usada porque os critérios e conceitos de perigos descritos na lei são soberanos, ou seja, não caberia à autoridade regulatória usar o conceito de risco porque não está previsto na lei. Essa é uma interpretação conservadora, evidentemente. Agro DBO – Qual a lógica da análise de risco? Rangel – Existe uma avaliação do risco de todos os conceitos que trazem perigo daquela tecnologia ou produto, que devem ser levantados com base na ciência, e apresentados ao regulador, que fará o gerenciamento de risco. Disso surgem medidas oficiais, por parte do regulador, que vão sustentar a regulamentação daquele produto. Por exemplo, se importarmos maçã de algum país, isso tem risco, alguém do nosso órgão avalia esse risco e diz, olha, pode ter as pragas A, ou B ou C, e esses riscos e cenários são apresentados a mim como regulador, eu vou dizer, essa praga A, o risco é muito baixo, então eu não vou nem regular. Mas a praga B é muito perigosa, nesse caso vou exigir um certificado especial do país exportador para poder autorizar, e a praga C é tão perigosa que a gente pode até exigir tratamento de irradiação. Desse quadro estabelecemos as medidas a serem tomadas. Agro DBO – Esse quadro é do ponto de vista sanitário, de proteção do consumidor. E do ponto de vista de registro de pesticidas? Rangel – É exatamente o mesmo conceito, mas temos de usar parâmetros específicos. O que uma análise de risco de um agrotóxico deveria contemplar? A ciência levantaria os pontos de perigo, tipo “este produto, mesmo em baixíssima dose, mata ratos e cobaias em pouquíssimo tempo”, ou ainda “este produto gera uma malformação na cobaia em tal tempo”. Enfim, a ciência nos apresenta os conceitos de riscos na avaliação e aponta os perigos observados, e oferece essas questões ao regulador. O regulador vai olhar os perigos anotados na avaliação de risco, as estatísticas registradas, e poderá tomar a decisão de liberar ou não o produto, ou pedir outros testes. Agro DBO – Os legisladores devem então definir na nova lei se a análise de risco será parte integrante da mesma. Pelo que entendemos o Mapa é favorável a isso, e qual é a posição do Ibama e da Anvisa nesse caso? Rangel – Na nova lei há uma interpretação equivocada de muitos leitores sobre essa e mesmo de outras questões. Em nenhum momento, por exemplo, está prevista a retirada de competências do Ibama ou da Anvisa, pelo contrário, a lei de 1989 não coloca responsabilidade sobre diversos órgãos, a lei de 1989 diz que o único órgão competente pelo registro de produtos fitossanitários é o Mapa. Os demais órgãos vão estabelecer diretrizes para que o Mapa faça o registro. Lá em 1990 foi uma decisão administrativa do então Presidente da República, de colocar os 3 órgãos para discussão permanente sobre temas como a saúde, agricultura e meio ambiente. Agro DBO – E o que o novo PL prevê nessa questão, o Mapa continua como único gestor, ou teremos outros órgãos envolvidos? Rangel – Conforme já discutimos com o relator, deputado Luiz Nishimori, a agricultura, saúde e meio ambiente continuam dentro do processo de decisão, ou seja, o Mapa, Anvisa e Ibama serão os gestores. Agro DBO – A mídia se equivoca ao informar que pode ser retirada a participação dos órgãos de saúde e meio ambiente como gestores? Haverá flexibilização nisso? Rangel – Exatamente, há desinformação generalizada sobre o PL, não se sabe com quais intenções, pois quem ler o texto que está tramitando percebe que a análise de risco está no corpo da futura lei, sob a batuta de agricultura, saúde e meio ambiente. Ao contrário do que a mídia divulgou, não haverá flexibilização, pois o PL coloca o poder desta regulação nos 3 órgãos citados. Agro DBO – O PL tem recebido críticas, sugestões e até aplausos. O que era para alterar, inicialmente, os tais parágrafos 3º e 6º, virou uma reforma e atualização completa da lei, que está já muito extensa. Pode sair um monstro daí, uma lei Frankenstein? Rangel – Já disse isso publicamente. Não discuto absolutamente nenhum dos pontos colocados no PL. Todos têm méritos. Mas em algum momento o governo federal foi inapto na condução de estabelecer políticas públicas para esse objetivo. Por exemplo, na questão da análise de risco. Na minha visão não se precisava alterar a lei de 1989. Era uma questão de interpretação da lei, mas uma visão conservadora do próprio governo na leitura jurídica nos levou à necessidade de mudar a lei. Agro DBO – Tudo isso com os aplausos dos ambientalistas? Rangel – Exato, eles forçaram a barra para impedir que a análise de risco fosse utilizada naturalmente pelos técnicos, porque tanto nós como o Ibama e Anvisa somos a favor desse conceito, tanto que o Ibama já usa o conceito de análise de risco. Agro DBO – E onde está o conflito? Rangel – Está nos órgãos jurídicos essa interpretação, pois entendem que, como a lei não traz explicitamente o comando da análise de risco a gente não pode utilizar. Isso é um efeito residual atrasado de uma filosofia de trabalho de cunho ideológico da Anvisa na primeira década deste século, mas que provoca esses obstáculos hoje. Ao mesmo tempo, a necessidade de mudar a lei trouxe as demandas, reprimidas até então, de produtores rurais e da própria indústria de defensivos, como setores regulados, o que criou uma bola de neve de crescimento incontrolável, pois todo mundo dá pitaco e o PL cresceu muito. Com isso estamos encurralados diante da antiga e com a perspectiva da nova lei. Enquanto isso, os números de agrotóxicos aguardando na fila aumentou muito este ano, porque não temos gente suficiente para atender tudo, e porque a burocracia é infernal. Agro DBO – Tivemos um exemplo recente de uma juíza substituta de Brasília que proibiu o registro de glifosato e outros produtos tradicionais. Se a nova lei estivesse em vigor isso aconteceria? Rangel – A nova lei também prevê os processos de reavaliação. O que a juíza imaginava é que a Anvisa estava procrastinando uma decisão de reavaliação. Quem explicou para a juíza que isso não era verdade foi o Mapa, porque a Anvisa, em verdade, estava cumprindo fielmente o texto legal. O erro talvez tenha sido estratégico, lá em 2008, quando a Anvisa, ainda naquele processo ideológico que já falamos aqui, se propôs reavaliar 14 princípios ativos de uma vez só. Ora, são produtos extremamente complexos, e essa reavaliação se mostrou inviável em um tempo rápido. A Anvisa começou pelos produtos mais complicados, e depois de 9 anos de trabalhos conseguiu reavaliar 11 produtos. Sobraram para o fim do trabalho de reavaliação os produtos mais simples, justo aqueles de menor risco, e o glifosato entre eles. A Anvisa já estava com a nota de reavaliação do glifosato pronta, e era uma nota positiva, ou seja, mantinha e liberava o produto, mas nesse meio tempo o processo da procuradoria chegou às mãos da Justiça. Foi coincidência, é claro. Mas, efetivamente, 10 anos é muito tempo, e com base apenas nesse tempo a juíza tomou uma decisão e proibiu o glifosato. Quase provocou uma hecatombe, um colapso ecológico na agricultura brasileira, porque é um produto que representa 50% do que se usa na agricultura brasileira em termos de agroquímicos, e é, ao mesmo tempo, um dos produtos menos tóxicos que existem no portfólio de produtos usados no mercado hoje. Agro DBO – Quais as críticas que vocês na Defesa Agropecuária têm em relação ao PL dos pesticidas? Rangel – A nossa crítica maior está na extensão e profundidade do PL, porque resolveram tratar de tudo. O PL trata de filtros e fluxos administrativos, procedimentos, custos administrativos, dos prazos obrigatórios por lei, que vincula a liberação aqui com produtos com registros em outros países, são procedimentos que consideramos inapropriados. Agro DBO – Mas dentro da nova lei há como reduzir o tempo médio de registro de um produto agroquímico, que hoje é de 5 a 8 anos? Rangel – Sendo absolutamente franco, não se reduz prazo de registro de produtos através de lei, só se reduz prazo com gestão. Quando se tem insuficiência de recursos humanos, deficiência de recursos eletrônicos, se o gestor for obrigado a tomar uma decisão regulatória num processo tão complexo como o de agrotóxicos, porque a lei determina um prazo legal para isso, a decisão do gestor ao final do prazo será dizer não para a liberação do produto. O risco do regulador é muito grande para dizer sim, se estiver sob a pressão do prazo e sem dispor dos recursos. A decisão regulatória, se não for feita com segurança, com recursos, com gestão, normalmente ela é não. Agro DBO – O que deveria estar na lei, para reduzir os prazos de registros de produtos? Ou seria propiciar ao regulador recursos para fazer uma boa gestão? Rangel – As duas coisas. Não dá para fazer uma regulação com base de análise de risco, como faz a Europa, tendo 1% dos técnicos que a Europa ou os EUA têm. Não é possível, não é viável liberarmos produtos nos mesmos prazos dos EUA ou Austrália, usando 5 ou 6 técnicos, até porque a nossa burocracia é muito maior. Se o legislador determina um prazo para uma resposta, e com os recursos que hoje dispomos, num processo que é muito complexo, o regulador vai dizer não. E isso é muito pior. Claro, tem de ter argumento para dizer não. E nós só poderemos dizer que não temos subsídios técnicos suficientes para autorizar. Eu repito, não será por lei que nós vamos reduzir os prazos hoje praticados. Fora isso, a lei tem impropriedade gravíssima, não sei como isso será resolvido, que é prever uma penalização ao gestor que não cumprir o prazo predeterminado em lei. E aí eu pergunto, qual é o gestor que vai assumir isso, cuja pena é dele, individual, sabendo que a insuficiência de recursos é que vai determinar o insucesso dessa atividade? Agro DBO – Ou seja, o gestor vai continuar dizendo não com mais frequência. Rangel – Com mais frequência e antecipadamente. Hoje ainda é raríssimo a gente dizer não a um processo de pedido de registro. Se nos derem 2 anos para dar resposta, teremos de ampliar nossos recursos de trabalho, ou as respostas serão negativas. Como tudo é questão política, tenho compromissos em ajudar os legisladores para que consigam aprovar uma lei que seja justa para todos. Queremos avanços, e não retrocessos. E isso necessariamente não precisa ser feito por lei. *Matéria originalmente publicada na edição 105 da revista Agro DBO - NOV/2018. . Postado por richardjakubaszko às 16:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado5 de dezembro de 2018 10:11 Richard, O seu entrevistado encontra-se mal informado quanto ao glifosato. Ja' publiquei inumeros links no seu blog sobre o assunto. O argumento de nao termos o mesmo numero de tecnicos de outros paises nao faz sentido pois ha' varios paises pequenos bloqueando glifosato nos mais altos niveis, bem como economias como Russia, Franca etc. SDS Gerson === Glyphosate is Clearly Carcinogenic – and Monsanto Hid The Evidence -->https://wakeup-world.com/2018/09/19/ glyphosate-is-clearly-carcinogenic-and-monsanto-hid-the-evidence/ === The Monsanto Papers – Secret Tactics and Corrupted Science -->https://wakeup-world.com/2018/10/26/ the-monsanto-papers-secret-tactics-and-corrupted-science/ === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 28 de novembro de 2018 Desafios impossíveis Richard Jakubaszko Qualquer coisa menos comprometedora é suficiente. A geometria sempre provocou medos nos alunos, dá pra entender, né não? [impossible] . Postado por richardjakubaszko às 00:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, matemática, política Nenhum comentário: domingo, 25 de novembro de 2018 Fogão velho – chapa fria – café requentado Carlos Eduardo Florence * [Florence] Se fazia urgência, Jupitão testemunhou, atendeu recado, era prestimoso das horas, aprumou, pasmou esgrouvinhado ao levantar, estirou as pernas frias, doloridas, sem embalos desde a manhã, carcomidas nas melancolias na mesma cadeira. Desfez empertigado para as providências, Jupitão. Saldou para si, pois os mais não interessavam, salvo Seu Vazinho, repetiu, repetente. O cachorro latiu embaixo mesmo da escada do alpendre. Atendeu hora de o preá caçar água na bica da barrica cortada, como é correta sua hora de beber água na barrica cortada, como gosta o preá, onde a barrica fica. Assim, o senhor, Seu Vazinho, carece tomar café e pitar. Vou servir o senhor, Seu Vazinho. Moço, não se acanhe, tome café, coma carne de sol, beba mais uma cachaça, atente, tem fumo, tem tudo à vontade, desacanhe. Estendeu Jupitão a caneca de café meio frio ao Seu Vazinho, que condescendeu sem euforias, acendeu o cigarro de palha, pigarreou mesmices, articulou o verbo, pensou, disse, sem falar, esperando os apaziguados se darem. Era a essência de Seu Vazinho desmilinguido em si mesmo à espera do nada e Jupitão calou para o resto dos palavreados até ir dormir sem outras prosas. Não estava assim para entretantos, o homem, pois cansou das ideias, não disse mais, tanto que enviesara por ser Jupitão do São Alepro do Jurucuí Açu, peão carregado de competências, amansador de cavalo, o melhor homem para acertar boca de animal, foi, não era mais, mas desmediu de querer viver, suspendeu a vontade de sorrir, assentou no silêncio, ficou. E tudo se deu, pois o cachorro latiu embaixo mesmo da escada do alpendre, quando viu a hora de o preá beber água, quieto, sem desmentir medo do latido, o urubu se acomodou no cocho, lugar do carcará, que assentou mais longe no moirão da porteira, sem saber por que o vento não carregava mais as chuvas novas como as coisas deveriam ser. O sertão que tinha estas sobrevalências se alongou nas premissas e nada mudou, pois o sol ainda iria enjambrar devagar pelos seus rumos mais um estirão sem fim antes de acabar o dia. Seu Vazinho desmudou de novo, balbuciou miúdo a si mesmo para Cadinho escutar. Carecia contar nos traquejos dos finais, no apezinhar das mágoas desforradas do cavalo assumindo toada viageira de tempo seco, calor bravo e pragas, sem tropico nas passadas, mas preguiçoso nos intentos e por prosa com o além, Cadinho deu por cordato, desmediu. Por rotina o sol castigava a cacunda derrubando para o oeste. Cavaleiro e a montaria foram atentando as vistas pelas beiradas das pastagens das cabeças poucas sobradas de gado não tendo mais onde emagrecer. As cacimbas prontas para sumirem de vez, desenfeitadas nos buracos quase vazios, tristes, enxugando. O caminhado emparelhava as mesmas sinas das cataduras do então dadivoso Rio Açu secando. Tanto era que a paisagem assemelhava propositada parelha de desgraça com cada vaca, bezerro ou novilho sendo acompanhado por um urubu sustentando do lado um mau-olhado de desgraça e praga. E assim por ter-se dado Seu, Vazinho pontuou as desgraças que se deram com a seca que castigou por muitos verões intermináveis. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 11:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de novembro de 2018 Fotos lindas de bichos de todos os tipos Richard Jakubaszko Gosto de fotos bonitas, especialmente de bichos, de todos os tipos. Se você leitor também gosta, delicie-se com as fotos abaixo. É estética com emoção. [panda] [cao] [cachorro] [cao] [papagaiocharao] [cao] [esquilos] [estica] [gatinho] [gato] [gato] [gato] [gato] [gato] [gato] [gato] [gato] [gato] Postado por richardjakubaszko às 14:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de novembro de 2018 Qualquer coisa Richard Jakubaszko Decifra-me, ou te devoro, teria dito a esfinge. Desafio ou ordem? [indefinivel] Postado por richardjakubaszko às 20:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 20 de novembro de 2018 Perplexidade II Richard Jakubaszko Constatar a lamentável realidade. Há que se refugiar em nós mesmos, quietos, silenciosos, caso contrário a imbecilidade chega e te aprisiona, pois é terrivelmente contagiosa, basta constatar a pandemia de idiotas espalhados por aí. Não é uma fuga, é terapia preventiva... [idiotas] . . Postado por richardjakubaszko às 14:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Filosofia, humor, mundo moderno, política Nenhum comentário: domingo, 18 de novembro de 2018 Bebês lindos e fofos do mundo inteiro Richard Jakubaszko Minhas pesquisas na internet revelam abaixo a beleza de fotografias de bebês lindos e fofos, espalhando alegria e esperanças mundo afora. Deleitem-se! [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebe] [bebes] . Postado por richardjakubaszko às 14:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de novembro de 2018 Nobel de Economia foi para a “sustentabilidade”. Richard Jakubaszko [Nobel] Ao conceder o prêmio Nobel de Economia, a Academia Sueca citou William Nordhaus por mostrar que "o remédio mais eficiente para problemas causados por gases de efeito estufa é um esquema global de impostos de carbono universalmente impostos". Nobel de Economia premia estudos que integram mudança climática e crescimento econômico. Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer "combinaram o crescimento sustentável a longo prazo da economia global com o bem-estar da população do planeta". Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganharam no dia 8 de outubro último, o Prêmio Nobel de Economia por abordarem métodos para favorecer o crescimento sustentável. Em seus estudos, eles integraram mudança climática e inovação tecnológica com o crescimento econômico, informou a Academia Real de Ciências da Suécia. "Suas descobertas ampliaram significativamente o escopo da análise econômica ao construir modelos que explicam como a economia de mercado interage com a natureza e o conhecimento", disse a academia em um comunicado. Com 9 milhões de coroas suecas (US$ 1 milhão), o prêmio econômico foi criado em 1968. Não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos no testamento de 1895 do industrial sueco Alfred Nobel. Os premiados "desenvolveram métodos que abordam alguns dos desafios mais fundamentais de nosso tempo: combinar o crescimento sustentável em longo prazo da economia global com o bem-estar da população do planeta", justificou a academia. Ao conceder o prêmio a organização citou William Nordhaus por mostrar que "o remédio mais eficiente para problemas causados por gases de efeito estufa é um esquema global de impostos de carbono universalmente obrigatórios". Nordhaus é membro do corpo docente da Universidade de Yale desde 1967, e a pesquisa dele concentra-se no crescimento econômico e recursos naturais, e ainda na economia da mudança climática. As abordagens econômicas para o aquecimento global incluem modelagem para determinar o caminho eficiente para lidar com as mudanças climáticas. Ele também estudou comportamento de salários e preços, economia da saúde, contabilidade nacional aumentada, ciclo de negócios políticos, produtividade e a "nova economia". Conclusão do blogueiro: 1 - Lá vem mais imposto! 2 - Quem vai cobrar e para quem vai esse imposto global? Vão criar um governo mundial com competência para tal? Não, vão criar a AIA - Agência Internacional Ambiental, pois há que ter alguém para administrar essa grana que vai pintar de todos os quadrantes do planeta. Não deixa de ser um novo governo mundial, a exemplo do que a ONU já dispõe hoje em dia, como as agências mandatárias e regulatórias nas áreas Nuclear, Saúde, Segurança, Alimentação e apenas farão o IPCC subir de patamar estatutário. 3- Interessante o verbo no final do trecho destacado: imposto, de imposição mesmo. Não vão deixar os países discutirem soberanamente se vão aderir ou não ao tal imposto. Vão enfiar imposto goela abaixo! 4 - Recomendo enfaticamente aos interessados a leitura de meu livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Nele demonstro, na companhia de diversos cientistas e especialistas, aquilo que denomino de "a maior mentira do século XXI". A leitura do livro mostrará porque Trump e Bolsonaro, por exemplo, não acreditam no aquecimento e nas mudanças, que é um plano de ordem política e de agenda comercial de grandes interesses. O livro não está à venda em livrarias. Por isso, envie e-mail para co2clima@gmail que daremos instruções de como fazer a aquisição, ou mesmo pelo fone 11 3879.7099 na DBO Editores, com Cristiane. Ao preço promocional de R$ 25,00 - já inclusa a taxa postal - o leitor receberá em sua casa o livro devidamente autografado. https://www.terra.com.br/economia/ nobel-de-economia-premia-estudos-que-integram-mudanca-climatica-e-crescimento-economico,186816fe9c671bb8aeeb074265792e6cldcarzi5.html . Postado por richardjakubaszko às 10:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, impostos, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 14 de novembro de 2018 Perplexidades Delfino Araújo * Perplexidade diante do que se anuncia? Ou será o silêncio dos inocentes? [perplexidade] * jornalista e roteirista. . Postado por richardjakubaszko às 16:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, fotos, política Nenhum comentário: domingo, 11 de novembro de 2018 Os 10 melhores The Voice Richard Jakubaszko Os 10 melhores shows do The Voice de 2013 a 2018 compilados num único e emocionante vídeo. São edições de arrepiar todos os pelos, com cerca de 2 milhões de visualizações no Youtube. . Postado por richardjakubaszko às 16:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 A nova lei de agroquímicos pode nascer uma lei Frankenstein Richard Jakubaszko [img] A matéria de capa da Agro DBO de novembro/18 destaca os cuidados que devem ser dedicados ao combate aos nematoides. Autoria do jornalista Ariosto Mesquita, que foi ouvir produtores rurais com técnicas apuradas no controle dessa praga que tem causado prejuízos de monta nas lavouras, por ser um ataque silencioso, subterrâneo, e cujos prejuízos aparecem somente na hora da colheita. No vídeo abaixo destacamos outras matérias e artigos relevantes da edição, especialmente a entrevista do mês, com Luís Rangel, diretor da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, que reconhece que a nova lei do agroquímicos pode fazer nascer uma lei Frankenstein. . Postado por richardjakubaszko às 07:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de novembro de 2018 Boemia, capoeira, sarapatel e outras desavenças Carlos Eduardo Florence * [nuvem] O luminoso da Pensão Nossa Senhora das Boas Dádivas acabara de ser desmerecido. Ali, senhora respeitada de seus destinos e decisões, cafetina Merinha, pontual, desamuada, sem impertinências, ajoelhou-se respeitosa aos pés da Madalena Santa, protetora das moças carinhosas, agradeceu à vida tranquila que mais uma noite lhe dera. Cadinho, molambo em figura, amenizava as solidões nos limites dos seus tracejados aonde se enroscava aos pés da Catedral para beijar a melancolia. O sino cadenciou mais uma agonia. Eram as meias horas entre várias solidões. A Praça da Matriz acolhia um resto de puta fumando, remoendo penúrias, bebendo esperanças e angústias. Dois cafetões, Cabedeu da Quinha e Ritílio Bocadura, o mais atrevido capoeirista, o outro municiado de navalha, que administravam sintonias das proteções às moças, discutiam dosagens de maconha com o traficante Giradinho Doponto. As malícias se desacomodavam entre o preço da erva e os coitos barganhados. Um carro de polícia desconhecido, diferente dos normais guardas que exploravam todas as madrugadas o entorno da matriz, as meretrizes, traficantes, cafetões, capoeiristas, para colherem seus subornos, coitos ou drogas, parou para averiguar o que poderia usufruir. Ensaiaram os estranhos policiais as agressões e petulâncias de rotina, pedindo referências, documentos, motivos para o catador abandonado, conversando com seus aléns, protegido nos escuros das paredes das torres, ouvindo os embalos dos sinos. Cadinho levantou os braços, silenciou, deixou de lado os desaforos menores, engoliu os maiores. Os guardas viram que não haveria dinheiro, maconha, interesses para serem extorquidos. Chutaram o cachorro, espantaram os pombos, cuspiram e pisaram em cima do Cigano Simião desencarnado há mais de século, por não aprenderem a vê-lo em alma ao lado do amigo Cadinho. Riscaram os pés com seus coturnos sórdidos sobre os silêncios, anotaram no bloco inútil as ocorrências, ligaram a sirene e foram des-apaziguar outros meandros. Cadinho, desfeitou nos recalques e nas contrafeitas de analfabeto e retirante. Descobriu que não aprendera a chorar. Palmilhou um rasgo fundo, pois não sabia como des-sonhar seus pesadelos, para desviver nos desaforos. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 10:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, Florence, humor, literatura Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de novembro de 2018 Ferrari, um sonho de consumo mundial Richard Jakubaszko Sonho de consumo de milhões de pessoas. As duas máquinas abaixo andaram por estradas brasileiras este ano, mas uma Ferrari tem dificuldade enorme de andar em nossas cidades ou estradas, porque o centro de gravidade é muito baixo, e qualquer buraco ou depressão no asfalto faz a lataria se esfregar no chão. Ou seja, nós brasileiros não poderíamos ter uma Ferrari no Brasil, porque quase impossível rodar por aí. Mas, que são lindas, isto são. [FERRARI] [FERRARI] Ferraris F40 e F50 pela primeira vez juntas no Brasil O Dream Route, maior rally de luxo do país, largou com 50 superesportivos trazendo o inédito encontro de dois raros modelos da Ferrari. 25/09/2018 - Imagine você olhar pelo retrovisor e aparecer uma, duas, três...dez Ferraris, cinco Lamborghinis e mais um monte de superesportivos. Isso rolou para quem estava rodando pelo sul do Brasil naquela semana. Foi a sexta edição do Dream Route, o maior rally de luxo da América Latina. O evento começou dia 27 de setembro e foi até domingo 30 de setembro, com largada em Florianópolis, passagem por Balneário Camboriú e chegada em Bento Gonçalves, cruzando a belíssima rota do sol na serra gaúcha. Estavam confirmados mais de 50 superesportivos, diversos carros da Mercedes, Audi, Porsche e muitos outros. Entre as Lamborghinis foram dois modelos da Aventador e dois da Gallardo, além de uma rara Lamborghini Diablo. Além de 10 Ferraris, com destaque absoluto ao inédito encontro num evento nacional de dois ícones da marca, a F50 e a F40. Ferrari F50 - Equipada com motor 4.7 V12 de 520 cavalos, capaz de atingir os 325 km/h. Foi apresentada em 1995 para comemorar os 50 anos da marca. Outra característica é o seu interior espartano, sendo o ar condicionado o único item de conforto. Som só do ronco do motor. A capota da Ferrari F50 é rígida, algo que na época era uma novidade, e o motorista deveria escolher se sairia da garagem com ou sem capota, já que não havia espaço para levar o teto no carro. Com apenas 349 unidades, é um dos modelos mais cobiçados da marca. O modelo que participou da Dream Route é ainda mais raro, pois é uma pré-série. Uma das 3 que existem no mundo. Segundo o proprietário, a F50 é o único carro do mundo até hoje que tem um motor de F1 espetado num carro de rua. “É o mesmo motor da Ferrari de F1 da temporada de 1990, pilotada por Prost e Mansel. Juntos, naquele ano, eles venceram seis provas, e Prost foi vice-campeão. O Senna foi o campeão e o Piquet ficou em terceiro”, relembra. O motor, claro, foi redimensionado para a F50, numa rotação menor. Mesmo assim é um canhão. “Ele atinge a potência máxima entre 8 mil e 8,5 mil giros. Mas eu já acelerei até 9 mil giros e ele não cortou”, diz o empresário que também é piloto federado, com muita experiência em pistas. “É um carro muito forte, leve, feito em fibra de carbono, pesa apenas 1.200 quilos, além disso é largo e baixo e tem uma ótima aerodinâmica, as asas o deixam grudado no chão. Em Interlagos, por exemplo, o traçado dele é completamente diferente dos outros. É o melhor carro que já pilotei numa pista”, completa. Mas para andar de F50 na cidade, na rua… aí o bicho pega. “Muito complicado...diferente dos superesportivos de hoje, a F50 é baixa e a suspensão rígida, não ativa, e os buracos, valetas, lombadas e irregularidades são cruéis. Tem que ir bem na boa”, diz. Ferrari F40 - Antecede a F50 e foi produzida entre 1987 e 1992 por ocasião dos 40 anos da Ferrari. As características são bem semelhantes, como o interior espartano, baixo peso, muita potencia e estilo. A F40 teve também teve uma baixa produção, apenas 1.315 unidades, todas na cor vermelha. Então o esportivo mais poderoso do planeta, podia alcançar máxima de 324 km/h, com aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos. Tudo fruto da mistura do baixo peso (1.100 quilos para um modelo de 4,36 m de comprimento) e do motor V8 central-traseiro, longitudinal, 2,9 litros, 32 válvulas, com dois turbos, com 478 cv. A Ferrari F40 que participou do evento é uma das poucas que rodam no Brasil e quem cruzou com a Dream Route teve a rara oportunidade de ver esse superesportivo de perto rodando ao lado de uma F 50. Show! . Postado por richardjakubaszko às 21:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: automóvel, curiosidades Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de novembro de 2018 Por quê o solo é marrom? Richard Jakubaszko O vídeo abaixo faz parte de uma série da DW, a TV alemã, de questionamentos simples para as coisas que a maioria das pessoas ignoram. , Postado por richardjakubaszko às 15:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, meio ambiente, natureza, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Michel8 de dezembro de 2018 13:36 Muito bonito. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de novembro de 2018 Natal de 2018 está cancelado Richard Jakubaszko [papai] O Papai Noel não é doido de atravessar o Brasil vestido de vermelho e puxado num trenó por um bando de veados... PS. Enviado pela Beatriz, minha neta, a Bitrica, lá de Montes Claro (MG). A explicação que dou ao fenômeno do cancelamento deve-se à crise, ao enorme desemprego e aos simbolismos da comunicação e percepção social, pois aqui no blog ninguém é comunista e tampouco homofóbico, e repudiamos veementemente a ideia de cancelar a visita do bom velhinho. Aos que são contrários à essa ideia do cancelamento propomos realizar um democrático referendo nacional. . Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, Natal Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de novembro de 2018 Pêndulo de Waves - é física pura! Richard Jakubaszko É incrível a sincronia das bolas, que forma desenhos lineares, ondas simétricas e pendulares contínuas, num belo e sinuoso balanço de equilíbrio, e que se alteram à medida que a velocidade pendular vai sendo reduzida, formando novas composições visuais de incrível beleza. O vídeo me foi enviado pelo engenheiro agrônomo Hélio Casale. . Postado por richardjakubaszko às 14:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, matemática, vídeo Nenhum comentário: domingo, 28 de outubro de 2018 Em azul e outras sutilezas Carlos Eduardo Florence * [natureza]Houve um renascer de pássaros e melindres rompendo aurora adentro. Aconteceu das miudezas sobradas se disfarçarem entre os delírios mansos, ouvindo os flautins, trompetes e ganzás, embora enlaçadas por solfejos, como preferem andejar os poetas pelas fantasias e mágoas, imiscuídas às miudezas e delicadezas das lágrimas restantes. Todos escamoteados em sete sutilezas mais envergonhadas, como as coisas imprevistas e saborosas preferem começar os encantos e os verbos antes das paixões rebrotarem. Era dia de firmamentos, pois à solitude apeteceu vir pelos recantos mais suaves e não entrar em conflitos. As árvores se fantasiaram dos melhores pássaros, tanto que os ventos mansos desenharam ao fundo os horizontes mais alegres para os verdes se acasalarem escondidos em seus aninhos e sonhos. Desassistida, assim, a melancolia esgueirou-se entre as nuances, os provérbios e os silêncios. E destas indefinições e simplezas, os mais afetuosos se aproveitavam, sem ansiedades, para apaziguarem na preguiça, enganarem o tempo e se enfeitarem com a dolência. Mais desapegados das fantasias pretendendo invadir o imaginário, espreitando a angústia enevoada nos rodamoinhos dos compassos sustenidos, os homens chegando acobertados pelos desejos tentavam retraçar seus destinos. Tudo, como deveria ser, era apreciado pelos anseios em botões, revestidos entre os lamentos implorando ao verão escondendo as chuvas boas para ensinarem as águas mansas a voltarem antes das seriemas se calarem. Por ser fim de tarde deus sorriu. Mas mesmo assim as águas fartas só se fariam nos tempos devidos e esperados, em sintonia com as pitonisas sabendo tão bem rebuscar seus búzios e tarôs para enfeitarem as previsões que portavam. Deu-se espaço à meditação, pois ainda não se teriam maturado, a contento, as melancolias, como preferem os deuses e as imprudências. Aquela solitude envergonhada entre os anseios para desafiar os sofrimentos mais retardados, escolheu exatamente os caminhos dos sonhos por onde a melancolia preferia alongar suas presas, antes de roubar dos astros as manias e os sossegos. Em sendo ser sempre colibri, se fez presente para oferecer às flores acordando, sem preocupações de se exibirem ou de se oferecerem para perfumarem as brisas, a delicadeza de seus beijos delicados. O tempo tentou parar no espaço e imitar, atrevido, o beija-flor sorrindo da incompetência dos ponteiros dos relógios e dos sinos, que se cadenciavam meticulosamente sempre em frente, procurando devorar o futuro, sem conseguirem estacionar a vida angustiada rumando ao desconhecido. Ouviu-se um tropejo ruidoso da mudez trazendo consigo a incerteza ao espargir dúvidas disfarçadas de desejos. Camuflado pelos acontecidos, o silêncio deixou o barulho agitado, contrariado, tanto que os que foram refazendo as marés, intentando apossar-se das fantasias para beijar a lua e enlevarem os sonhos e os bardos, se esqueceram dos seus destinos e obrigações. Mal sobrara um restolho de tristeza para atender as aflições saltitantes, mas carentes. Para contemporizar a alma, a madrugada foi se despedindo lenta carregando consigo as estrelas cansadas, mas ombreando seus desejos, sois e consternações. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 19:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura, meio ambiente Nenhum comentário: sábado, 27 de outubro de 2018 Mensagem de Lula aos brasileiros Carta de Lula sobre o segundo turno das eleições [lula2] Meus amigos e minhas amigas, Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia. Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira. Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo. Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir. Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobras e no país teria sido inventada por nós. Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país. Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo. O que assistimos desde então foi o escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT? Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias? Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias? Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobras numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás. Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram. Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão? Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia. Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público? Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou. Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito. Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história. Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações. Luís Inácio Lula da Silva . Postado por richardjakubaszko às 13:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, Eleições 2018, Lula Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de outubro de 2018 Porque jamais nos vencerão Fernando Brito * [bolsonaro] Se o Brasil tivesse uma imprensa digna da sua missão de informar, o Brasil não estaria à beira de cair sob o tacão do fascismo. Se o Brasil tivesse instituições dignas de sua missão constitucional, não estaria na iminência de viver sob uma ditadura. Se o Brasil tivesse liberais dignos de princípios e não amantes da velhacaria e de interesses eleitoreiros não estaria ao ponto de descer para a treva do autoritarismo. Se Brasil tivesse uma elite econômica que amasse o país que sustenta sua fartura não estaria a um passo de regressarmos a escravatura. Mas este país não os tem e por isso assistimos indefesos vê-lo atirado no lixo, submetido a um governante tosco, primário, imbecil, capaz de negar o direito mais básico que tem cada ser humano que aqui vive: o direito de ser brasileiro. Quem assistir ao vídeo onde o Sr. Jair Bolsonaro despeja, com um discurso gutural o seu desejo de expulsar do país todos aqueles que não concordarem ou se submeterem a sua vontade fascista não pode deixar de perceber quão escura é a treva em que ele lançará esse país. Desde Médici ninguém ameaçava um brasileiro com o exílio. Mesmo os “bem-postos” – juízes, promotores, deputados, empresários, “mercadistas” – que odeiam o povo simples e humilde desse país não podem deixar de ver que vamos ser mergulhados na selva da violência estatal, numa situação em que as grandes maiorias da população serão submetidas à alternativa entre a vassalagem ou a insurreição. As altas patentes militares, que aderem e se submetem a um capitãozinho “bunda-suja”, que há 30 anos garatujava no papel planos de explodir bombas em quartéis para obter salário melhor – se não sabem, deveriam saber – enfiaram as forças armadas na idolatria da indisciplina, da conspiração, da deformação de só ter coragem de apontar as armas para seu próprio povo, o que as decai à condição que Caxias rejeitou, a de capitães do mato. Errem. Suicidem-se. Escondam numa votação escandalosamente manipulada, onde a boa-fé do povo brasileiro aceita ver como “corruptos” os que nem de longe, mesmo na sua vileza, os que praticam a mais vil das corrupções: a de vender o Brasil, a de vender os direitos do nosso povo, a de vender o sagrado bem da liberdade para instaurar um governo de pústulas, de tatibitatis, de gente microcéfala e, pior, genuflexa ao ponto de bater continência para a bandeira norte-americana. É de repetir Castro Alves e gritar para que Andrada arranque dos ares seu pendão para que não sirva de mortalha às liberdades. O nazismo teve seu ápice, teve multidões, teve seus braços erguidos no “heil” de milhares encantados, hipnotizados. Os que ousaram resistir teriam passado anos como ratos em suas tocas não fosse o fato de que eram homens e mulheres cercados pelos ratos. Quis-se avançar como um Brasil de todos. Ninguém foi perseguido, nenhuma bolsa foi saqueada, nem mesmo os salões foram violados. Apenas – e muito timidamente entreabriu-se suas portas para que outros pudessem entrar. Será que é ofensa demais ver o rosto cafuzo, mulato, crestado do sol ao seu lado no shopping, no avião, na loja? É tanto o desprezo à carne da qual se nutrem ao sangue do qual bebem, aos pobres que os fazem ricos? Eis, senhores, numa palavra, a torpeza de seu crime. Querem a morte de quem os nutre, de quem lhes constrói as casas de luxo, as mansões, de quem compra seus produtos, de quem é escorchado por seus bancos, de quem consome as porcarias que colocam no mercado? Querem o sangue de quem nunca lhes tirou uma gota de seu champanhe? Há, porém, uma arma mortal e sem defesa, apontada contra os senhores. Chama-se história, responde pelo nome de marcha incontível dos povos pelos seus direitos e liberdades. Neguem-na, persigam-na, prendam-na, exilem-na: nada adiantará. Ela triunfa. Sempre haverá festa quando ela voltar e vocês se forem. É certo que haverá dores, haverá filhos separados dos pais, haverá vidas interrompidas, algumas perdidas. Ainda há tempo para um difícil acesso de lucidez, tão mais difícil quanto mais covardes são aqueles que poderiam provoca-lo. Mesmo assim, a causa de vocês é perdida, inviável, perversa. Há e haverá sempre brasileiros que não se vergarão que seja de onde for, estarão de pé, a enfrenta-los. Vocês não têm mais a censura e o silêncio que tiveram, há meio século para implantar uma ditadura. Vocês são os zumbis do tempo que se foi e não adianta que avancem como hordas ameaçadoras. Nós somos a vida e a humanidade, e a vida humana triunfará. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/porque-jamais-nos-vencerao/ . Postado por richardjakubaszko às 15:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, Nazismo, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de outubro de 2018 Top 10 absurdos de Bolsonaro Richard Jakubaszko Em qualquer país civilizado e com cultura básica elementar, seria apenas um absurdo elencar os 10 tops absurdos ditos pelo candidato Bolsonaro no vídeo abaixo, e seria suficiente para zerar o número de votos dele. No Brasil, pois Pelé tinha razão, ao afirmar que "brasileiro não sabe votar", Bolsonaro fala merda todo dia e é aplaudido. Depois, os brasileiros dizem que este é um país de merda, e que não acreditam em políticos... No que será que os brasileiros acreditam? . Postado por richardjakubaszko às 12:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Eleições 2018, Nazismo Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de outubro de 2018 Democracia é assim: falamos as merdas que queremos, não é Bolsonaro? Richard Jakubaszko Estarrecedor o coronel bolsonariano que você pode assistir no vídeo abaixo... Nos antecipa o que vem aí pela frente. O povo vota com ódio, o voto é passional, e por isso vai dar merda, mas depois as pessoas terão o resto da vida para se arrepender... Porém, jamais poderão reclamar de que não foram avisadas, ou de que o candidato mentiu. Nunca em minha vida assisti ou participei de uma eleição com esse baixo nível. . Postado por richardjakubaszko às 11:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, ditadura, Eleições 2018, Nazismo, STF Nenhum comentário: terça-feira, 23 de outubro de 2018 Bolsonaro adora a TV Globo Richard Jakubaszko No vídeo abaixo, umas das pérolas do Youtube, numa entrevista ao vivo com Jair Bolsonaro, com baixo número de visualizações, porém mostra o que vem pela frente se Bolsonaro ganhar as eleições com o apoio do bispo Edir Macedo, da TV Record, em que as verbas publicitárias do governo federal seriam canalizadas para a TV dos evangélicos, que não gostam de ganhar dinheiro... A todas essas, consta que a Globo já tem um acordo com Bolsonaro, e tudo será como antes, como sempre foi, e vai continuar sendo... Quem deseja ganhar dinheiro, vire político. Dá náuseas no estômago ver o que esses caras fazem para ganhar uma eleição! . Postado por richardjakubaszko às 18:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, corrupção, denúncia, Eleições 2018, Jornalismo, TV Globo Nenhum comentário: domingo, 21 de outubro de 2018 Até tu é uma fake news, horário de verão? Richard Jakubaszko Meme enviado pelo jornalista Delfino Araújo, lá da DBO, sobre a fake news de hoje, do falso horário de verão. São coisas do Temer, né? Aliás, a coisa tá tão ruim por aí, que iniciou-se hoje um movimento no Brasil, com passeata anunciada para amanhã, segunda: "Fica Temer"... [fake] Postado por richardjakubaszko às 11:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, fake news, humor, política Nenhum comentário: sábado, 20 de outubro de 2018 Vídeo prova que Bolsonaro sabia dos "investimentos" de empresas em sua campanha Richard Jakubaszko O vídeo é claro e nítido, mais do que evidente, e Bolsonaro não falou nada, mas sabia dos amigos empresariais em sua campanha eleitoral, e isto é ilegal, desde 2015, em decisão do STF. Será que o Superior Tribunal Eleitoral assistiu esse vídeo? A Lei eleitoral diz que basta saber das contribuições para ser cúmplice da ilegalidade, pois foi beneficiado. Será que mais este imbróglio será ignorado? Assistam: . Postado por richardjakubaszko às 15:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, corrupção, denúncia, Eleições 2018, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de outubro de 2018 Aratacas e meandros Carlos Eduardo Florence * [arataca] Abriu tiro tanto de não sustentar lugar desperigoso. Acudei-me senhor, gritei nos sovados, mas desprocedeu. Des-houve de haver um desvolteio sem aprumos ou desfecho, pois arribou tristeza pelos desempertigados das solidões e restiou só os andamentos sem explicados devidos nas manobras. Anotei nas providências o que deu para atentar das partes entrevadas nos arreliados das diferenças e das brigas, bala azucrinando minhas metodologias de reportador nas falas que digo agora para salvar o que alembro. E assim mesmo se deu o que por porfiados arremedos agora nas palavras repico embasbacado no pavor dos tiros e reproduzo nos instintivos o que presumi das salvas relembradas, desfazendo por riba o que não vi direito e não escutei de longe. Me confundi nas manobras de escapar das aratacas armadas, mas com o medo que me carcomia afundado nas desimportâncias não consegui desmerecer, mas sobrevivi eu entramado com os arremates dos pontuados. E bala comia pelas estrituras das restingas e pelas sobrevalências dos arrepios. Deus me acuda, aparvado de medo estarreciei. Adismerecia até cismas de porventuras desarribadas, se os bandidos viriam das canhotas das quebradas mais escondidas entre as piçarras ruins das naturezas bravas ou pelas pedras das trilhas des-abençoadas de intrincadas, por onde a catinga ajudava as tramoias dos pestes esconderem suas malvadezas. Os cachorros latiram assombrados nos lamentos para avisarem que as ressalvas estavam sendo retomadas por quem procedia nas desforras. Eram os ultimatos para cada um: fugidias formas ou as mortes matadas. Se dariam se os aperregos não fossem acarenciados nos imediatos e nos prontos. A polícia desapareceu nos motes dos medos e só se puseram os bandos transversos de opiniões contrárias, de quem carecia, por profissão de matador, e se fez que na verdade, ou assumiria os riscos de desalmar matado ou se desarvoraria vivente atirando até quando a sorte não melasse. Se fez no desafogo, atestemunhe parceiro o que falo, e nem despenitenciou ninguém antes das assombrações mascando ódios e fungando despautérios se acalorassem nas manobras dos tiroteios e das saraivadas amedonhadas. Os aforados nos intentos de invadir foram cercando pelos lados mais descobertos e acharam que as vazas estavam desmerecidas de provimentos, com gentes assimesmadas, indecentemente desprovidas nas incapacidades de se defenderem e chamuscaram lamparinas acesas nas embocaduras para escorvarem de sapecados quem des-procedesse de ficar mambando quedado. Artimanha negada, pois os desconformados das atitudes desmereceram as medidas mesmando silêncios por trás das venturas e não só apagaram os querosenes como devolveram em saraivadas periódicas de balas estremadas e certeiras nos retrancados desarvorados. Sucedaneamente ocorreu certo. Os mais afoitados preferiram se intinerar pelos socavãos das nuances indestinadas. Eu, porfiado no indefinido, me desfiz destransmitido, pois apavorado dos sucedidos, sai regurgitando os verbos e as certezas para contar enrodilhado agorinha os procedidos. Aperreei nos medos, mas sobrevali com vida das desafeitas feias. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 10:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, denúncia, Florence, humor, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de outubro de 2018 Lista de empresas que apoiam Bolsonaro no WhatsApp Richard Jakubaszko [whatsapp-promo] A lista abaixo me foi repassada por WhatsApp e mostra 41 empresas que financiaram Bolsonaro em sua campanha de fake news denunciada pela jornalista Patrícia Campos Mello na Folha de São Paulo de hoje, num brilhante furo de reportagem. A empresa que discordar pode postar comentário aí embaixo. A qualquer momento, se eu tiver acesso aos nomes das demais empresas, publico a lista completa: Lista de empresas que apoiam ilegalmente Bolsonaro no WhatsApp: 1. Hirota Supermercados / Hirota Food Express 2. Gazin 3. Tecnisa 4. Artefacto 5. Centauro / By Tenis / Almax Sports / Nike Store (operador-representante no Brasil) 6. Havan 7. Brinquedos Estrela 8. UPS Transportes 9. Habib's / Ragazzo / Arabian Bread / Ice Lips / Promilat / Vox Line 10. Bio Ritmo / Smart Fit 11. Grupo GS& Gouvêa de Souza 12. Grupo Guararapes: Riachuelo / Midway Financeira / Transportadora Casa Verde / Confecções Guararapes / Shopping Midway Mall 13. JR Diesel 14. Dudalina 15. Polishop 16. ALE Combustíveis 17. Hemmer 18. Grupo Newcomm: Y&R Grey Brasil / Wunderman / VML / Red Fuse / Ação Premedia e Tecnologia 19. Holding Clube: Banco de Eventos / Rio360 / Samba.pro / Lynx / Cross Networking / The Aubergine Panda 20. Grupo = negou doações e participação na campanha 21. Estácio 22. Óticas Carol / General Optical 23. Ranking dos Políticos / Multilaser / Aluno 10 24. ANAPRE / CIESP Campinas / SOLEPOXY Ind. e Com. de Resinas 25. Raia Drogasil 26. Schneider Eletric 27. Barilla 28. Victor Vicenzzo 29. Dolce Gabbana 30. Sergio K 31. Purina 32. Cinemark 33. Localiza 34. Chilli Pepper Single Hotel 35. Coco Bambu 36. Movement Fitness Equipment 37. Biscoitos Zezé 38. Anjos Colchões 39. Curtume Moderno S.A. 40. IBMEC 41. Grupo Bozano 42. Condor Hipermercados Existem ainda cerca de 114 outras empresas que estão sendo checadas. . Postado por richardjakubaszko às 22:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, Eleições 2018, fake news, Jornalismo 2 comentários: 1. [blogger_lo] Ale7 de novembro de 2018 04:31 Parabéns pelo site. Qual seria a sua fonte? A princípio seria uma lista de empresas que podem apoia-lo, mas nada tem ai dizendo que pagaram para favorece-lo. Abraços ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de novembro de 2018 07:32 Ale, jornalistas não declaram fontes. A lista acima foi publicada e replicada na internet. Uma empresa integrante da lista negou ter contribuído, e retirei o nome da lista, apesar de não ter comprovação disso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 18 de outubro de 2018 O grupo de extermínio é bem-vindo! Richard Jakubaszko Publicado este fim de semana pela Câmara Federal um vídeo em que o deputado federal Jair Bolsonaro mostra a sua "equilibrada democracia" e seu elevado bom senso, ou seja, afirma que grupo de extermínio é bem-vindo, assistam o vídeo, pois não é fake news: Quem votar neste candidato terá a eternidade para fazer uma autocrítica, e uma reavaliação bem fundamentada sobre, afinal, o que veio fazer aqui neste país e neste planeta? Jesus Cristo votaria em um candidato que apoia a tortura? Postado por richardjakubaszko às 13:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, democracia, denúncia, Eleições 2018, Nazismo, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de outubro de 2018 Com quantos ministros fora da lei se constrói um STF? Conrado Hübner Mendes * A gran famiglia administra o Judiciário mais caro das democracias do mundo pelos meios da baixa política O Febejapá — Festival de Barbaridades Judiciais que Assolam o País — é nossa dieta cotidiana de nonsense jurídico, nossa rotina de caradurismo togado. Era Stanislaw Ponte Preta quem deveria contá-lo, mas ele não pagou para ver nem viveu para crer. É festival dedicado à magistocracia, à gran famiglia judicial brasileira, estrato social que não se contenta com pouco: não quer escorregar do 0,1% mais alto da pirâmide social brasileira, nem que para isso precise furar o teto constitucional, dobrar a lei e acumular auxílios-dignidade livres de imposto. A gran famiglia administra o Judiciário mais caro das democracias do mundo pelos meios da baixa política. Resiste à transparência e reprime os que tentam arejar a mentalidade magistocrática. Para compensar, entrega ao país o encarceramento em massa e alimenta o crime organizado, entre outros penduricalhos. Mas fale baixo, porque a magistocracia tem sensibilidade de seda, a sensibilidade dos “cocorocas”. Daqui a pouco vai alegar desacato a sua “honra institucional”, essa ideia pré-liberal que cunhou enquanto se apreciava no espelho. Se um dia levarmos a sério o combate à corrupção individual, e sobretudo a institucional, sugeriria começar por aí. O relato do Febejapá começa tarde e tem um longo passado pela frente. Por isso, distribuiremos diplomas retroativos. Esse passivo será amortizado em parcelas. Na semana passada, fomos levados a perguntar: a quantos juízes fora da lei resiste o estado de direito? Quem souber que nos conte. Talvez já tenhamos cruzado essa linha vermelha. O juiz Sergio Moro, ciente de que o “quando” decidir é tão crucial quanto “o que”, tirou às vésperas da eleição o sigilo de delação que já não tinha valor jurídico. Ainda que autoridades do STF já o tenham alertado que isso é malcriação, ele insiste. Bem-comportado que é, deverá pedir “respeitosas escusas” de novo. A ala curitibana do Febejapá tem estilo. Há outra pergunta mais urgente: com quantos ministros fora da lei se constrói um STF? A democracia brasileira nunca precisou tanto de um STF forte e respeitável. Nos 30 anos da Constituição, nunca houve composição que combinasse tão bem o senso de autoimportância individual e a vocação para o suicídio. Da presidência da Corte saiu Cármen Lúcia, “a pacificadora”, e tomou posse Dias Toffoli, “o negociador”. A primeira ressignificou o verbo “pacificar”; o segundo começou com arte e deixou seu vice, Luiz Fux, suspender liminar de Lewandowski que permitia a um jornal entrevistar um preso. Faltou nos contar por que o vice o substituiu. Não tendo conquistado corações e mentes como juiz, Toffoli resolveu se lançar como historiador. Escolheu lugar solene para anunciar sua tese: o Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, sob o olhar de Dom Pedro II. Afirmou que em 1964 não houve nem golpe nem revolução, mas um “movimento”. Chama golpe de movimento assim como quem chama mandioca de aipim. O ministro tem razão: foi um movimento de tanques nas ruas, de choques nos porões, de “suicídios” em delegacias. Foi também um movimento, veja só, de aposentadoria compulsória de ministros do STF e suspensão do habeas corpus. Eram tempos em que um general não habitava gabinete do STF a convite de seu presidente. De Toffoli nunca se esperou coragem moral. Sua trajetória não carrega vestígios de excelência técnica ou contribuições jurídicas ao bem comum. E isso não se deve ao fato de ter sido reprovado em dois concursos da magistratura ou à carência de títulos acadêmicos, critério bacharelesco pelo qual julgaram sua competência. Foi o único dessa geração que chegou ao tribunal sem outras credenciais que não a amizade do presidente, pelos serviços prestados ao partido. Sua reputação foi construída interna corporis, por assim dizer, não na comunidade jurídica. Mas isso importa menos. Em vez de reinterpretar a história, ofício para o qual demonstrou não ter vocação nem método, pede-se a ele apenas que interprete a Constituição. E aí Toffoli não está sozinho: mais grave que o revisionismo histórico toffolino é o revisionismo constitucional do STF. Ao contrário de outros revisionismos, que questionam uma interpretação consolidada e propõem uma alternativa no lugar, o revisionismo constitucional do STF não põe nada no lugar. Ou pior: põe uma coisa num dia e depois muda de ideia, a depender da conjuntura. [conrado] * o autor é doutor em Direito e Professor da USP. Texto publicado na revista Época nº 1059 – 15/out/2018, e disponível online em https://epoca.globo.com/conrado-hubner-mendes/ com-quantos-ministros-fora-da-lei-se-constroi-um-stf-23149227 . Postado por richardjakubaszko às 12:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Eleições 2018, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 16 de outubro de 2018 Agricultura de precisão Richard Jakubaszko Entrevistei o professor José Paulo Molin, da Esalq, para o Portal DBO. Ele mostra a realidade da Agricultura de Precisão no Brasil, e enfatiza: o que precisamos na AP é ter mais informação sobre o solo e as plantas. Confira no vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 23:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP30 de outubro de 2018 00:39 Oi, Richard! Excelente a entrevista com Prof.Molin. Eu acho que quando se tem como premissa cuidar do solo de forma correta, considerando os aspectos biologicos, químicos e físicos (e não esperar que as ferramentas da agricultura de precisão encontrem os entraves em cada nicho, ou cm2 de solo), acredito que a agricultura de precisão vão deslanchar mais rapidamente. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 16 de outubro de 2018 Fé em Deus e pé na tábua Richard Jakubaszko [img] Apesar de ser ano eleitoral, altamente dividido entre os eleitores pelas posições antagônicas dos principais candidatos, as máquinas estão no campo, plantando a esperança de uma boa safra. A reportagem de capa da Agro DBO registra o que o repórter Ariosto Mesquita andou ouvindo em suas andanças, na matéria “Fé em Deus e pé na tábua”, com opiniões de produtores com estratégias diferenciadas de plantio, e também nos planos de venda da safra. Isto porque, não basta ao agricultor ser um especialista em saber plantar e vender, pois nos tempos modernos há que se saber o que acontece no mundo, com as brigas entre Donald Trump e chineses, que respingam consequências, por enquanto positivas, aqui nas nossas lavouras, sem esquecer as alternativas da eleição brasileira em curso, cujos resultados podem balançar a roseira e provocar repentinas e enormes valorizações do dólar. Se subir o dólar, agora é bom pra vender, mas anuncia que será ruim para comprar insumos na sequência da 2ª safra. E tudo isso sem ignorar as pragas e o clima. Na entrevista do mês o conhecido empresário Gilson Trennepohl, presidente da Stara Máquinas Agrícolas, comenta os tumultuados tempos que vivemos. Apesar do otimismo, Gilson demonstra alta inconformidade com os processos de judicialização a que assistimos neste nosso Brasil. Hélio Casale traz nesta edição dois textos: num, reclama, mal humorado, dos preços do café, das falsas estatísticas de produção, e da falta de lideranças. No outro, busca alívio dessas conjunturas para nos revelar texto do brasileiro Luiz de Queiroz, escrito há 100 anos, e que mostra uma atualidade notável. O engenheiro agrônomo e produtor rural do MT, Rogério Arioli, em seu texto no Ponto de Vista desta edição, faz uma azeda digressão sobre a Ciência desprezada, eis que a judicialização inconsequente quase acaba por decreto com o plantio direto no Brasil, sem nem mesmo ouvir a ciência. A verdade é que a agricultura brasileira correu enorme risco diante da pressão ambientalista junto ao judiciário. A agricultura precisa aprender a se proteger e se defender desse tipo de agressão, movida por interesses pessoais e ou ideológicos. Aguardemos, para dentro em breve, outras ações midiáticas do Ministério Público e da Justiça. No vídeo abaixo alguns destaques da edição: . Postado por richardjakubaszko às 00:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de outubro de 2018 Leandro Karnal rejeita Bolsonaro, e diz as razões disso. Brilhante! Richard Jakubaszko Vale a pena ver e ouvir o sempre inteligente Leandro Karnal, desta feita falando do candidato Bolsonaro. Divirtam-se! . Postado por richardjakubaszko às 17:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, Nazismo, política Nenhum comentário: domingo, 14 de outubro de 2018 Por que Bolsonaro não pode ir a debates? Fernando Brito * Deus acima de tudo, Bolsonaro? [bolsonaro] - Sr. Candidato, o seu slogan é Deus acima de tudo e o senhor repete todo o tempo que é católico. No entanto, o senhor chamou uma das pessoas mais respeitadas da Igreja, o cardeal D. Paulo Evaristo Arns, morto há dois anos, de “desocupado”, “vagabundo” e “megapicareta” durante discurso no plenário da Câmara. O senhor acha que quem se proclama católico pode falar assim de um dos mais altos líderes da Igreja Católica? Não é “Fake News”. Está na página 19 do Diário da Câmara dos Deputados de 20 de março de 1998, que pode ser vista aqui. ( http://imagem.camara.gov.br/Imagem/d/ pdf/DCD20MAR1998.pdf#page=19 ) Disse ele: Como ainda tenho tempo, existe outro “megapicareta” chamado D. Paulo Evaristo Ams, que teve a cara-de-pau de publicar carta aos leitores do jornal Folha de S.Paulo de ontem, assinada por mais 155 desocupados como ele, criticando minha possível eleição para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos. E apela a Fernando Henrique Cardoso para que tome as providências legais a fim de que eu não assuma a presidência daquela importante Comissão, que defende os direitos humanos de vagabundos, D. Paulo Evaristo Arns, que parece que têm as chaves da porta do céu. Na verdade, as chaves que ele tem na cintura são da porta do inferno. Então, esse D. Paulo Evaristo Arns deve recolher-se à sua insignificância, ao seu trabalho demagogo… Advertido que seu tempo na tribuna estava acabando, ele prosseguiu: Como ia dizendo, ele deve deixar que o Congresso Nacional e o Poder Executivo cuidem de suas obrigações, e ele que continue fazendo sua demagogia, que lhe é peculiar e que, no meu entender, não leva ninguém à salvação. Muito pelo contrário. Como a Câmara não registra palavrões, o boletim ressalta que o “texto [foi] escoimado de expressões anti-regimentais”. Deixo a cada um imaginar o que eram. Será que algum católico pode acreditar em quem chama D. Paulo de “picareta desocupado” e que seu cardeal levava as chaves do Inferno à cintura? * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ deus-acima-de-tudo-bolsonaro/ . Postado por richardjakubaszko às 08:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Eleições 2018, Igreja Católica, imbecilidades, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 13 de outubro de 2018 Como resistir em tempos brutos Eliane Brum * Um manual para enfrentar as próximas três semanas e transformar luto em verbo As frases controversas do "coiso". Não tem como desmentir. Cubro eleições como jornalista desde que elas voltaram a existir no Brasil. Minha estreia como repórter, junto com o Brasil que recém havia emergido do longo e tenebroso inverno da ditadura, foi em 1988, nas eleições para prefeito. A primeira eleição presidencial foi em 1989. Fernando Collor de Mello, segundo a capa da revista Veja, “o caçador de marajás”, foi eleito. O filho do coronelismo de Alagoas proclamava que Lula, o filho do sertão nordestino, tinha um aparelho de som maior que o dele em casa. As pessoas acreditavam que Lula era mais rico que Collor, porque muita gente gosta mesmo é de acreditar, em qualquer coisa que lhe convém. Na época, Edir Macedo, o poderoso dono da Igreja Universal do Reino de Deus, já se chamava de bispo e era o feliz proprietário de um império religioso. Mas bem mais modesto do que hoje, quando seu império tornou-se religioso-político-midiático. Naquela época Edir já conversava diretamente com o Estado Maior do Céu e anunciou aos fiéis que o próprio Espírito Santo havia lhe informado que Collor era o cara. Ou Edir foi enganado pelo Espírito Santo, os mais estudados em temas bíblicos podem nos dizer se isso é possível, ou ele ouviu sussurros mais terrenos e se confundiu. Ou então ele simplesmente mentiu. Entre a possibilidade de o Espírito Santo ter mentido ou Edir Macedo ter mentido usando o nome do Espírito Santo, me parece mais prudente apostar na idoneidade do Espírito Santo. Mas as pessoas evangélicas, as realmente evangélicas, que me digam se meu pensamento tem lógica ou não. Nesta eleição, Edir declarou que Jair Bolsonaro (PSL) é o cara. É acompanhado na preferência por outros coronéis da religião, como Silas Malafaia, que me chamou de “vagabunda” em 2011, em entrevista ao The New York Times. Um exemplo do tratamento destinado às mulheres por esses homens que dizem falar em nome de Deus enquanto contam o dinheiro suado dos fiéis. E uma perfeita identificação com seu candidato a presidente, que afirmou não estuprar uma deputada porque ela não mereceria por ser “muito feia”, assim como afirmou que as mulheres são produto de uma “fraquejada” do macho no ato sexual. Me dou a licença deste primeiro parágrafo porque completo, neste primeiro turno de 2018, 30 anos cobrindo eleições. Acompanhei todas as campanhas eleitorais da redemocratização do Brasil, do que se convencionou chamar de Nova República. E nunca, em 30 anos, vi o que vi nesta eleição de 2018. Vi as pessoas adoecendo, estranguladas por uma espécie de pânico paralisante. Vi amigos combativos, acostumados à dureza da luta, prostrados pelo sentimento de impotência diante da possibilidade de um homem como Jair Bolsonaro, um homem que diz o que ele é capaz de dizer, vencer. Vi pessoas chorando dia após dia. Recebi centenas de mensagens no WhatsApp com as mesmas quatro frases, a maioria delas vindas de mulheres. “Estou em pânico.” “Estou assustada.” “Estou com medo.” “Estou apavorada.” 1) Na eleição determinada pelo fenômeno da autoverdade, a melancolia adoece o corpo Jair Bolsonaro, aquele que é chamado de “coiso” nas redes sociais, ganhou esta eleição mesmo antes da votação no primeiro turno. O Brasil está mergulhado numa crise ampla, complexa, que é muito mais do que uma crise econômica e política. É uma crise também de identidade e de palavra, como tantas vezes já escrevi aqui nos últimos anos. A pobreza está aumentando, a mortalidade infantil voltou a crescer, doenças que estavam erradicadas são novamente ameaças, por falta de cobertura vacinal eficiente. A malária retornou com toda a força na região amazônica. E a febre amarela ressurgiu no Sudeste do país. A violência no campo aumentou, e a Amazônia e o Cerrado estão ainda mais ameaçados pelo desmatamento. O Brasil tem ainda 13 milhões de desempregados e um número crescente de pessoas que parou de procurar uma vaga porque sequer tem esperança de voltar a ter trabalho. A campanha de Bolsonaro reduziu a eleição a uma batalha de memes e de ameaças “bíblicas” pelo WhatsApp Jair Bolsonaro venceu mesmo antes deste domingo, 7 de outubro, porque, num cenário tão grave, sua candidatura conseguiu impedir qualquer debate sério. Sua candidatura interditou a discussão das ideias, a criação de um projeto para o Brasil. A campanha eleitoral ficou reduzida a uma batalha de memes e a ameaças “bíblicas” pelo WhatsApp, onde cheguei a receber uma mensagem que dizia o seguinte: “Já está encomendado daqui de Novo Hamburgo-RS, 100 touros para serem sacrificados para Satanás em favor do babuê Luiz Inácio Lula da Silva, bruxo, pela perturbação das eleições, e para favorecê-lo. Crianças também serão sacrificadas no altar de Belzebu”. E as pessoas do grupo de evangélicos, ligado à Assembleia de Deus, pareciam acreditar seriamente nisso. Várias pessoas deste grupo têm dificuldades para escrever, mas o português deste post era corretíssimo. Em áudios e vídeos amplamente disseminados pelo WhatsApp, líderes religiosos desenhavam o apocalipse caso Bolsonaro fosse derrotado —ou caso o PT vencesse. Sem serem incomodados pelas instituições que têm a obrigação de preservar a lisura das eleições. Jair Bolsonaro venceu porque em vez de usarmos o momento da campanha para debatermos projetos, o tempo foi gasto em explicar o autoexplicável: explicar por que razão não é aceitável votar num candidato que diz que negros de quilombos não servem nem para a procriação, que é melhor ter um filho morto num acidente de trânsito do que namorando “um bigodudo” (certamente ele nunca perdeu um filho para dizer algo assim), que seus filhos jamais vão namorar uma negra porque “são muito bem educados”, que as mulheres têm que ganhar menos porque engravidam, que é a favor da tortura e que a ditadura civil-militar deveria ter matado pelo menos uns 30 mil e que se morrerem inocentes tudo bem (desde, claro, que não sejam da sua família). Alguém que é vítima de um ataque à faca e, em vez de convocar o país para a paz, como cabe a um líder responsável em momentos de gravidade, faz sinal de atirar da cama de hospital como se tivesse cinco anos de idade. Alguém que diz uma coisa e depois disse que não disse o que está gravado em áudio e vídeo que disse. Alguém que os apoiadores têm que começar o discurso dizendo: “Ele não é o mais inteligente... nem o mais preparado, mas...”. Jair Bolsonaro ganhou mesmo antes de ser o mais votado no primeiro turno porque, mesmo defendendo a barbárie, foi o escolhido de quase 50 milhões de brasileiros. E, quando é preciso explicar por que não é possível escolher um candidato que faça essas declarações e acredite nelas, esta batalha já está perdida. Explicar que uma mulher não nasce de uma fraquejada de um homem nem deve ganhar menos porque engravida? Explicar que não é melhor ter um filho morto em acidente do que gay? Explicar que não é possível falar que um negro nem para procriar serve? Explicar que não é possível matar e torturar? Não faz sentido ter que explicar isso. Nenhum sentido. Se, nos Estados Unidos, a eleição de Donald Trump foi marcada pela pós-verdade, a eleição do Brasil, liderada por Jair Bolsonaro, é a eleição da autoverdade. Por não fazer nenhum sentido, também não faz nenhuma diferença explicar. Vivemos o que tenho definido como “autoverdade”: o conteúdo não importa, importa o ato de dizer. Assim, checar os fatos também não importa, porque os fatos não importam. O ato de dizer é confundido com “autenticidade”, com “sinceridade”, com “verdade”. Não importa o que seja dito. A estética foi colocada no lugar da ética. A “verdade” tornou-se uma escolha pessoal. É o indivíduo levado à radicalidade. Se, nos Estados Unidos, a eleição de Donald Trump foi marcada pela pós-verdade, a eleição do Brasil, liderada por Jair Bolsonaro, é a eleição da autoverdade. E, tanto quanto a pós-verdade, ela ecoa a lógica das redes sociais na internet e suas bolhas. A democracia pode ser uma grande festa em que cabem todas as diferenças. A democracia só é democracia, aliás, quando cabem todas as diferenças. Projetos que não acolham as diferenças, que querem eliminar —e inclusive exterminar— as diferenças e executar aqueles que encarnam as diferenças, estes não cabem na democracia. Porque defender a eliminação dos diferentes, dizendo que não deveriam existir ou que valem menos que os outros, não é uma opinião, mas um crime. Um crime previsto pela legislação brasileira, mas curiosamente este crime persistente nesta campanha não tem sido identificado como crime e punido pelas instituições responsáveis. Bolsonaro ganhou mesmo antes de ganhar porque não apenas ampliou o ódio, mas também sequestrou o debate Jair Bolsonaro ganhou mesmo antes de ficar em primeiro lugar no primeiro turno da eleição porque todos os debates importantes para o Brasil foram suspensos, todas as discussões em andamento se perderam, e o cotidiano foi reduzido a espasmos. Ele não apenas ampliou o ódio, ele também sequestrou o debate. Este tempo já foi perdido por quem aposta na democracia. Mas o tempo não foi perdido para os que apostam no caos, porque o ódio foi ampliado e os muros ficaram ainda maiores e mais difíceis de serem atravessados por qualquer diálogo. Jair Bolsonaro vem ganhando há muito tempo porque nem mesmo precisou explicar como seu guru econômico e futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, o ultraliberal que é desprezado pelos liberais moderados, propõe uma mudança que cobrará mais impostos dos pobres e menos dos ricos. Ou como seu vice, Hamilton Mourão, chama o décimo-terceiro salário do trabalhador de “jabuticaba”. Nem isso ele precisou explicar, até porque o médico teria desaconselhado debates na Globo mas permitido entrevistas no mesmo horário para a Record. Jair Bolsonaro ganhou mesmo antes de ter ganhado um número expressivo de votos no primeiro turno porque conseguiu mergulhar uma parte das pessoas numa paralisia amedrontada, como se estivessem estragadas por dentro. Jamais se esqueçam que a primeira vitória da opressão é sobre a subjetividade. É o que faz uma mulher cotidianamente espancada ficar calada. Ou uma mulher estuprada não denunciar o estuprador. Há algo que a amarra por dentro. É como se perdesse a voz mesmo tendo voz, perdesse a força mesmo tendo força. Esse é o efeito de ser violentada ou violentado. Vi muita gente assim no final da campanha de primeiro turno, vivendo a campanha violenta de Bolsonaro e de seus apoiadores como uma violência sobre o próprio corpo, sobre sua mente e sobre seu espírito. Mulheres, principalmente, mas também homens. É o seguinte: Jair Bolsonaro ganhou, mesmo antes de ganhar, mas não pode continuar ganhando. E a primeira luta acontece dentro de cada um. Não renunciem à sua subjetividade. Não permitam que roubem a sua voz e a sua força. Não deixem a vida ser tomada pelo medo. É preciso lutar neste segundo turno para o autoritarismo não se instalar no Brasil pelo voto, mais uma contradição da democracia. E é preciso resistir primeiro nas pequenas coisas do cotidiano. No amor, na amizade, no sexo, no prazer de ver um filme ou ouvir uma música, num café bem coado. No que uma amiga minha chama de “cotidianices”. E, principalmente, no prazer de estar junto. Como disse alguém na minha página do Facebook: “Mesmo se tudo der errado, o que me interessa agora é que meus filhos saibam que a mãe deles lutou contra o horror”. Não permitam que “o coiso” corrompa seu espírito. Aprendam com as crianças que leram Harry Potter: se os dementadores (criaturas que controlam, oprimem e derrotam roubando a alegria) se aproximarem, comam chocolate para combatê-los. Parece uma referência demasiado infantil, mas J. K. Howling sabia o que escrevia: a comida e a música são o que faz a maioria dos refugiados conseguirem viver longe das suas pátrias e mátrias, porque acionam lugares da mente que a opressão não alcança. Só com a batalha ganha dentro de cada um, é possível ter mais força no que o poeta do Xingu Élio Alves da Silva refere-se como “Eu+ Um”. Sozinhos nós contamos apenas como um. Como Um+Um+Um... nós somos milhões. 2) Democracia, autoritarismo e a omissão das instituições que deveriam combater os crimes Há muitos desafios neste segundo turno de Jair Bolsonaro com Fernando Haddad (PT). Se Lula fosse um estadista, ele teria apoiado um nome fora do PT. Alguém que pudesse aglutinar a esquerda e o centro, como Ciro Gomes (PDT). E Haddad poderia ter sido o vice. Mas Lula, infelizmente para o país, não é um estadista. Lula é um grande líder, mas não um estadista. Moveu-se nesta eleição por vingança, não pelo bem do Brasil. Quis mostrar que, mesmo de dentro da cadeia, poderia dominar a campanha. É possível entender a sua raiva, já que estava em primeiro lugar nas pesquisas e foi impedido de ser candidato. Nem mesmo dar entrevista pode. Como jornalista, já fiz entrevistas com dezenas de presos, essa proibição é uma arbitrariedade. É possível entender a sua raiva, mas de uma liderança se espera que domine a raiva e seja capaz de pensar nos interesses do país acima dos seus. Lula não foi capaz. E cá estamos. A eleição do contra vai se acirrar no segundo turno – e muito Essa eleição, desde o início, foi a eleição “do contra”. E a eleição do “contra” vai se acirrar no segundo turno. Contra Bolsonaro X Contra o PT. O país inteiro sabe que há uma avalanche antipetista. Que se manifesta como ódio. Os motivos são variados. Uma parte concentra, inclusive, ódio pelas virtudes do PT no poder, como as cotas raciais nas universidades e a ampliação dos direitos das empregadas domésticas. Estas duas ações do PT no governo explicam grande parte do ódio, sem que assim ele seja nomeado. Foram essas duas políticas que alteraram as relações de poder e confrontaram de fato privilégios, já que Lula jamais mexeu na renda dos mais ricos. Mas ele e Dilma Rousseff mexeram, sim, no equilíbrio de poder, concreto e simbólico, quando os negros entraram nas universidades e quando as domésticas deixaram de ser uma versão contemporânea da escravidão para se tornar mais uma categoria explorada de trabalhadores, entre tantas outras. Essas políticas, não concessões do governo, mas reconhecimento de lutas históricas, geraram mudanças que são imparáveis e seguiram confrontando privilégios mesmo depois que o PT foi afastado do poder pelo impeachment de Dilma Rousseff. Uma parte, na qual me incluo, terá que segurar o estômago para votar num partido que reeditou o projeto da ditadura civil-militar na Amazônia, reduzindo a floresta a objeto de exploração, evidenciado nas grandes hidrelétricas como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, e na expulsão dos povos da floresta. Uma parte, na qual eu também me incluo, terá que tampar o nariz para votar num partido que assinou a lei antiterrorismo e que usou a Força Nacional para perseguir e reprimir manifestantes e trabalhadores nas cidades e na floresta. Uma parte, na qual eu também me incluo, terá pesadelos para votar num partido que até hoje não se manifestou contra a ditadura assassina de Nicolás Maduro na Venezuela (Nem isso, PT, nem isso...). Uma parte, na qual eu também me incluo, sofrerá para votar num partido que consumiu os esforços de pelo menos duas gerações de brasileiros com a promessa de que seria diferente dos outros e, como os outros, se corrompeu no poder e se aliou ao que havia de mais nefasto na política nacional. E sofrerá também porque o PT fez tudo isso e nenhuma autocrítica. Nem uma autocrítica bem pequenina, uma autocriticazinha. Nada que mereça esse nome. Uma parte dos eleitores de Bolsonaro usa o ódio contra o PT para justificar o injustificável: é um truque Mas uma parte, na qual de jeito nenhum eu me incluo, usa o ódio contra o PT para justificar o injustificável. É um truque. E esse truque precisa ser desmascarado. Se você votou e votará em Bolsonaro, não é porque é contra a corrupção. Havia outros candidatos que não eram suspeitos de corrupção e você não votou neles no primeiro turno. Você votou em Bolsonaro porque compartilha de suas ideias e compartilha do seu ódio. E se você compartilha com quem afirma o que ele afirma — ser contra negros, contra mulheres, contra LGBTQ, contra indígenas, contra camponeses e a favor das armas e do autoritarismo e da tortura e do atirar para matar —então é isso que você defende. E, principalmente, é esse tipo de pessoa que você é. Ou então você estava muito furioso e muito triste com o país e votou com raiva, votou como quando dá aquela vontade de quebrar tudo e ver o circo pegar fogo. Acontece. E em geral a gente se arrepende do que faz nestes momentos quando a respiração volta ao normal, mas as consequências se estendem, às vezes pela vida toda. Mas agora tem outra chance, e essa é definitiva. É preciso deixar a raiva de lado e votar com a razão, escolher com consciência. Porque se a dupla de “profissionais da violência”, como o próprio Hamilton Mourão definiu, assumir o poder, será muito grave para o país. Quando se vota em profissionais de violência é preciso saber o que esperar. Quem defende a violência contra outras pessoas apenas porque são diferentes ou porque confrontam seus privilégios é um corrupto. Mesmo que nunca tenha se corrompido pelo dinheiro, é a alma que é corrompida. Então, não é possível se esconder atrás da corrupção. Nem começar nenhum discurso com “Ele não é inteligente nem preparado, mas...”. Neste caso, é preciso assumir o real desejo de exterminar os que são diferentes. Não dá para votar num racista sem ser racista, num homofóbico sem ser homofóbico, num machista sem ser machista. Este é um limite. Ao fazê-lo, se você não era, se torna um. Mesmo que você for mulher ou homossexual ou negro. E este voto fará parte de sua história. É também o seu legado para os que virão. O fato de a eleição ser “do contra” não autoriza a imprensa e outros espaços de documentação, análise e interpretação da realidade a igualar o inigualável. Não se trata de dois iguais. Não é isso o que acontece hoje no Brasil. Há um projeto autoritário para o país, que está negando a própria democracia. Jair Bolsonaro efetivamente disse que só aceitaria o resultado da eleição se fosse o vencedor. Depois voltou atrás, mas voltar atrás não elimina aquilo que disse quando exerceu sua tão propagada “sinceridade”. Seu vice, Hamilton Mourão, efetivamente disse que era possível, depois de eleito, em caso de “anarquia”, dar um “autogolpe”, com o apoio das Forças Armadas. Bolsonaro já deixou claro, mais de uma vez, que só aceitará o resultado das eleições se vencer, e mesmo assim as instituições não tomam providências à altura da gravidade dessa campanha contra a democracia A primeira declaração de Bolsonaro, logo após o resultado do primeiro turno, foi justamente questionar a lisura do sistema de apuração dos votos: “Se tivesse confiança no sistema eletrônico, já teríamos o nome do novo presidente”. Mais uma vez ele ataca o avançado sistema de apuração do Brasil, uma das poucas coisas que dão inveja em países muito mais ricos, de não funcionar. E deixa claríssimo que, se não ganhar no segundo turno, é porque as urnas eletrônicas foram fraudadas. É uma ameaça nada velada ao processo democrático, a de que não aceitará o resultado de eleição, a não ser em caso de vitória. E é um ataque persistente com o objetivo de corroer a confiança do eleitor nas urnas eletrônicas, para tê-lo do seu lado caso o resultado do segundo turno não lhe dê a vitória. Isso é gravíssimo. E as instituições não tomam providências à altura. E há o outro projeto que disputa este segundo turno, que tem vários problemas que precisam ser apontados e radiografados, mas que não está confrontando a democracia. O PT confrontou a democracia, quando foi governo, na sua atuação na Amazônia e na repressão aos manifestantes e às manifestações contra as grandes hidrelétricas e contra a Copa do Mundo. Mas o projeto de Fernando Haddad não é um projeto antidemocrático nem o candidato ameaça se rebelar contra o resultado das urnas ou contra a própria democracia, como faz seu oponente. Haddad precisa esmiuçar muito mais o seu projeto durante o debate do segundo turno, e se comprometer muito mais com os direitos dos povos da floresta, mas não representa um projeto autoritário como seu adversário. Estes são os fatos. 3) Parte da imprensa e do judiciário atuam partidariamente, mas se declaram imparciais A cobertura —ou a não cobertura— do movimento #EleNão serviu de alerta para um problema que pode se agravar neste segundo turno. Uma mulher negra, de origem periférica e anarquista iniciou um protesto autônomo pelo Facebook: Mulheres Unidas Contra Bolsonaro. Hoje, a página, que só aceita mulheres, tem quatro milhões de seguidoras. A partir deste espaço, foi gerado um movimento com a hashtag #EleNão. Este movimento levou às ruas do Brasil e do mundo, em 29 de setembro, centenas de milhares de pessoas para protestar contra o que a candidatura de Bolsonaro representa. Só essa história já é extraordinária, além do grande potencial simbólico de que são as mulheres pobres, a maioria negras, que se colocaram no caminho do projeto autoritário de Jair Bolsonaro. #EleNão realizou a maior manifestação organizada por mulheres da história do Brasil. O que a TV fez? Quase ignorou as manifestações. Qualquer um pode lembrar com riqueza de detalhes como a Globo cobriu ao vivo as grandes manifestações pelo impeachment e contra o PT. Nunca poderemos saber com precisão o quanto a própria cobertura influenciou o número de pessoas nas ruas. Em qualquer manual de jornalismo, centenas de milhares de pessoas nas ruas do Brasil e do mundo, pela primeira vez não a favor de um candidato ou de ideias, mas contra um candidato e suas ideias, é uma tremenda notícia. Mas a manifestação foi quase ignorada. E, quando foi abordada, em alguns casos os movimentos pró e contra foram apresentados como se tivessem tido a mesma proporção. Os grandes jornais deram fotos na capa, mas preferiram outras manchetes. A maioria também se limitou a dizer que houve manifestações contra e houve manifestações a favor, como se tivesse sido tudo igual. A quem isso ajuda? Não ao país, e certamente não ao bom jornalismo. A cobertura que dá o mesmo peso a dois lados com pesos diferentes lembrou muito a cobertura da mudança climática durante vários anos: meia dúzia de cientistas, parte deles financiada por grandes emissores de CO2, defendendo que o aquecimento global não era causado por ação humana, ganhavam o mesmo espaço nos jornais que o consenso de mais de 95% dos cientistas mais respeitados do mundo, afirmando que o aquecimento global é causado por ação humana. Essa distorção da realidade era chamada de “isenção”. E cá estamos, o planeta corroendo-se a cada dia mais. A Polícia Militar, que costuma dimensionar o número de pessoas nos eventos e nas manifestações, desta vez preferiu não fazer a contagem. Simples assim. Um movimento histórico ficou sem números porque a força de segurança do Estado serviu a seus próprios interesses privados ( e à sua própria escolha eleitoral), sem maiores contestações. Como se isso pudesse ser de alguma forma normal ou aceitável. A Record já deixou claro que abandonou qualquer pretensão de fazer jornalismo depois da entrevista chapa-branca com Bolsonaro Será preciso observar com toda a atenção como o que se chama de “grande imprensa” ou “mídia tradicional” se comportará neste segundo turno, especialmente as TVs. A Record já deixou claro que abandonou qualquer pretensão de fazer jornalismo ao colocar a entrevista chapa-branca com Jair Bolsonaro no horário do debate da Globo entre os presidenciáveis, em 4 de outubro. Eram só perguntas para Bolsonaro chutar para o gol. Um assessor de imprensa de Bolsonaro não faria melhor. O candidato disse-que-não-disse-o-que-disse-e-que-está-gravado-que-disse e não houve nenhuma contestação por parte do entrevistador. Sem contar a edição apelativa. Em nenhum outro momento da história, Edir Macedo, comandante da Igreja Universal do Reino de Deus e do grupo Record, fundiu tão completamente o projeto de poder, mídia e religião como nesta entrevista, ocorrida dias depois de ele ter apoiado Bolsonaro publicamente. Ao contrário. A Record, por vários anos, fez um visível esforço para separar as esferas, pelo menos para o público ver, com o objetivo de ganhar credibilidade como um grupo sério de comunicação. Essa farsa acabou. E o fato de Edir acreditar que não é preciso mais fazer de conta é um forte indicativo do que está por vir. Por outro lado, a Globo continua cada vez mais perto do outro lado do paraíso. Apostou todas as suas fichas no impeachment de Dilma Rousseff. Conseguiu, articulada a várias outras forças. Apostou todas as suas fichas na renúncia de Michel Temer após as denúncias de corrupção que divulgou com exclusividade. Não conseguiu, porque as outras forças seguiam achando que era melhor continuar com ele, já que a corrupção, se importou para o povo, nunca importou para os articuladores do impeachment. A aposta num candidato de centro, que poderia reacomodar as forças que sempre estiveram no poder, falhou. A Globo vive o inferno de ser odiada pelos dois candidatos que disputam o segundo turno A Globo encontra-se no momento entre duas oposições que têm em comum apenas o ódio à Globo: Bolsonaro e o PT. Em resumo: o próximo presidente, que determinará o destino das grandiosas verbas publicitárias do governo, odiará a Globo. Mas este é apenas o retrato do momento. As forças sempre tendem a se reacomodar para manter seu poder ou o que é possível manter dele. No governo Lula, o então presidente esqueceu até a edição fraudulenta do debate de 1989, decisiva para a sua derrota, e empreendeu uma espécie de namoro sério com o maior grupo de comunicação do Brasil. Para que lado será acomodado —e a que preço— é o que será preciso acompanhar. Contra a acomodação da Globo com Bolsonaro há um adversário poderoso: esta é a grande chance da Record e do projeto de poder de Edir Macedo. A divulgação da entrevista com Bolsonaro na Record, na mesma hora do debate na Globo, a que o candidato em primeiro lugar nas pesquisas disse que não poderia comparecer por razões de saúde, deverá ser só o primeiro confronto. Quem assistiu ao debate esvaziado da Globo, com aqueles candidatos engravatados, exceção para Marina Silva e para Guilherme Boulos, e aquele formato sonolento de sempre, com aquela descontração de maquete, comprovou mais uma vez que esta foi a campanha do WhatsApp. O ritmo agora é outro —e a linguagem também. Sergio Moro é o que mais envergonha o judiciário, mas está longe de ser o único. Como se comportará a parcela da imprensa que apostou numa saída de centro (e não levou) deverá ser observado de muito perto neste segundo turno. Este também será o grande desafio para o jornalismo ou se fortalecer, mostrando o quanto é insubstituível numa democracia, ou então descer pelo ralo da irrelevância como nunca antes. Se a pauta jornalística servir para rearranjar os projetos de poder das empresas de mídia, acabou. Ainda falta uma autocrítica profunda de parte da imprensa sobre o seu papel no impeachment e já vem outro desafio muito mais intrincado. Vamos torcer para que a maior parte da imprensa se mostre à altura, porque o Brasil precisa muito de jornalismo sério. Outro protagonista que precisa ser observado com muita atenção é o judiciário que não faz justiça, mas faz muita política partidária. A liberação de Sergio Moro de parte da delação de Antonio Palocci, uma delação feita em abril, sem novidade e escassas provas, a seis dias da eleição, é uma afronta ao Brasil. E já não é a primeira afronta ao Brasil feita por Moro. Esse personagem acredita que é herói, mas corre o risco de entrar para a história como um vilão. As palavras usadas por Tasso Jereissati para definir o que aconteceu com o PSDB servem para Moro: “engolido pela tentação do poder”. O juiz se comporta como se a lei fosse a sua vontade, transformando-se não num xerife, como gostam de chamá-lo, mas num coronel pago por dinheiro público. Moro é o que mais envergonha o judiciário, seguido de pertíssimo por Gilmar Mendes, e agora também por Luiz Fux e Dias Toffoli. Mas está longe de ser o único. Toda essa crise é também a história de uma longa série de abusos de juízes, de todas as instâncias, incluindo os do Supremo Tribunal Federal, que esqueceram que são servidores públicos, o que significa servir à população cumprindo à Constituição, não aos seus projetos privados de poder e aos seus egos mais inflados que boneco de manifestação. É preciso ficar muito atento a como o judiciário vai se comportar no segundo turno mais complicado da jovem democracia brasileira. Há ainda o que se chama de “Mercado”. Quem é este “Mercado”, algo que é pronunciado como se não se tratasse de gente. Basta ver as manchetes dos jornais da Europa e dos Estados Unidos, para constatar que uma vitória de Bolsonaro é vista como a vitória de um ditador. Como isso ajudaria o Brasil nas relações econômicas e políticas internacionais? A própria The Economist, a bíblia dos liberais, definiu Bolsonaro “como a maior ameaça da América Latina”. Mas os porta-vozes do “Mercado” no Brasil estão eufóricos com a possibilidade de um homofóbico, racista, misógino defensor da ditadura assumir o poder. Bolsonaro cresce nas pesquisas, a Bolsa sobe e o dólar cai. Como disse um destes iluminados, Felipe Miranda, da Empiricus, em entrevista ao El País Brasil, ao avaliar uma “situação hipotética”: caso o Congresso fosse fechado e uma reforma da previdência aprovada na marra, a bolsa subiria. É autoexplicativo 4) Como tornar a eleição do contra uma eleição a favor A corrosão do cotidiano no Brasil é uma imagem explícita nas ruas de cada dia. Nos últimos anos, as calçadas voltaram ser habitadas por vivos que parecem cadáveres. E nós, que não perdemos nossas casas, passamos por esses seres humanos como mortos que parecem vivos. Porque fingir que não vemos a dor dos outros também mata. Esse Brasil precisa mudar. E não será com as pessoas apontando armas umas para as outras que isso vai acontecer. Nem será com o medo. Quando sinto que a opressão me estrangula, e o medo tenta se infiltrar nos meus ossos, recorro à literatura. A arte conversa com o mais profundo da gente, por isso foi tão atacada pelas milícias da internet. A arte conversa com a liberdade que resiste dentro de nós. Recorro especialmente a uma autora que viveu a repressão de uma forma muito intensa, uma alemã que viveu a ditadura comunista de Nicolae Ceausescu, na Romênia. Em um livro de ensaios, Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio (Companhia das Letras), Herta Müller, ganhadora do Nobel de Literatura de 2009, escreve sobre a resistência, a resistência nas pequenas coisas, naquilo que chama de “naturalidade”. E que a minha amiga chama de “cotidianices” “Todos aqueles que não se viravam contra essa política eram parte dela” Compartilho um trecho com vocês, em que ela fala da infiltração do nazismo nos corações e mentes dos “cidadãos de bem”: “A naturalidade, aprendi a partir dos poemas de Theodor Kramer, é a coisa menos extenuante que temos. Ela está no momento e não tem um nome, para existir ela precisa se manter despercebida, porque nós também precisamos nos deixar despercebidos dela. Os poemas mostram de uma maneira agudamente clara como a naturalidade pode se extraviar quando é cassada pela arbitrariedade política. Os poemas de Kramer mostram que o escândalo não começa pelo extermínio dos judeus nos campos de concentração, mas anos antes, com o roubo da naturalidade nas casas, cafés, lojas, bondes ou parques pela maioria dos correligionários. Que, no nazismo, a política era feita não somente pelos convictos, mas também pelos ignorantes subservientes. (...) Todos aqueles que não se viravam contra essa política eram parte dela”. Todos aqueles que não se viraram contra essa política eram parte dela. Herta conta que os judeus viviam neste tempo o roubo diário da naturalidade. Me parece que, neste primeiro turno, com a ameaça concreta do domínio da opressão, ainda que o projeto autoritário alcance o poder pelo voto, parte dos brasileiros, os mais frágeis muito antes, viveram o roubo diário da naturalidade de uma outra maneira. A ameaça de perder a possibilidade já foi vivida como perda da possibilidade. E então a possibilidade dos pequenos atos deixou de existir. E, vale repetir: esta é a primeira vitória do opressor. Mais uma vez, a tessitura do presente foi suspensa por um projeto autoritário. A democracia, no Brasil, vive aos soluços, interrompida pela exceção. Tem sido essa a nossa história. Quando começamos a discutir um projeto original de país, quando os indígenas e os negros e as mulheres começam a ocupar novos espaços de poder, o processo é interrompido. Quando começamos a ter paz, a guerra recomeça. Porque, de fato, a guerra contra os mais frágeis nunca parou. Arrefeceu, algumas vezes, mas nunca parou. Desta vez, a perversão é que, até agora, o projeto autoritário vem se estabelecendo com a roupagem da democracia. Mesmo votando contra, é preciso jamais perder de vista do que somos a favor Bolsonaro define esse momento: aparentemente ele disputa dentro da democracia, mas realizando crimes previstos na legislação desta democracia, como racismo, sem ser punido; aparentemente ele disputa dentro da democracia, mas se perder no segundo turno é porque o sistema de apuração foi fraudado, se perder não aceitará a derrota; disputa dentro da democracia, mas só aceita um resultado, o da sua vitória. Essa deslógica é a lógica dos perversos. E enlouquece. Viemos sendo adoecidos – e enlouquecidos – desde que Eduardo Cunha (MDB) afirmava os maiores absurdos e nada acontecia, porque ele só podia ser afastado e preso depois de fazer o serviço sujo do impeachment. Mais uma vez o tecimento do presente foi suspenso. Mas não podemos permitir que nossos dias sejam devorados, porque, no banquete dos perversos, nossas almas é que são comidas. Há que se resistir ao devoramento das almas. Essa eleição foi sequestrada pelo “contra”. Ser contra é —e foi— muito importante. E será. Em momentos de tanta gravidade, como já viveram outros países ao longo da história, tudo o que se pode fazer é ser contra. Contra o autoritarismo. Contra a opressão. Contra a ameaça da ditadura. Contra o extermínio das minorias. Contra o sequestro da liberdade. Mas, mesmo fazendo campanha e votando contra, é preciso jamais perder de vista do que somos a favor. Ou as almas se envenenam. E a gente adoece por dentro, o estrago interno que Freud chama de melancolia. Temos que ser contra e ao mesmo tempo ir tecendo um projeto de futuro, tanto no plano pessoal como no coletivo. Um projeto de futuro onde possamos viver. O presente no Brasil não será possível sem voltar a imaginar um futuro. É preciso compreender que criar um futuro serve muito mais ao presente do que ao próprio futuro. Não dá para viver vendo pela frente apenas horror ou vazio. Tem que sonhar fazendo. Sonhar com um país, sonhar com uma vida. É pelo desejo que nos humanizamos. Resistir nas próximas três semanas é principalmente desejar uma vida viva – vivendo uma vida viva. Se conseguirmos, voltaremos a ganhar mesmo antes de ganhar. Aprendi com os povos da floresta amazônica, que tiveram suas vidas destruídas junto com a floresta mais de uma vez, e que resistem e resistem e resistem, que o principal instrumento de resistência é a alegria. Oswald de Andrade dizia que a alegria é a prova dos nove. Mas eles já sabiam disso muito antes. Metem o dedo na cara do opressor, que continua lá, e riem por gostar de rir. Riem só por desaforo. Publicado na edição online do jornal El País: https://brasil.elpais.com/brasil/ 2018/10/08/opinion/1539019640_653931.html * Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter: @brumelianebrum/ Facebook: @brumelianebrum . Postado por richardjakubaszko às 12:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, Lula, política, PT Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de outubro de 2018 Por que votamos em Hitler? Oliver Stuenkel [nazismo] Ao longo da década de 1920, Adolf Hitler era pouco mais do que um ex-militar bizarro de baixo escalão, que poucas pessoas levavam a sério. Ele era conhecido principalmente por seus discursos contra minorias, políticos de esquerda, pacifistas, feministas, gays, elites progressistas, imigrantes, a mídia e a Liga das Nações, precursora das Nações Unidas. Em 1932, porém, 37% dos eleitores alemães votaram no partido de Hitler, a nova força política dominante no país. Em janeiro de 1933, ele tornou-se chefe de governo. Por que tantos alemães instruídos votaram em um patético bufão que levou o país ao abismo? Em primeiro lugar, os alemães tinham perdido a fé no sistema político da época. A jovem democracia não trouxera os benefícios que muitos esperavam. Muitos sentiam raiva das elites tradicionais, cujas políticas tinham causado a pior crise econômica na história do país. Buscava-se um novo rosto. Um anti-político promoveria mudanças de verdade. Muitos dos eleitores de Hitler ficaram incomodados com seu radicalismo, mas os partidos estabelecidos não pareciam oferecer boas alternativas. Em segundo lugar, Hitler sabia como usar a mídia para seus propósitos. Contrastando o discurso burocrático da maioria dos outros políticos, Hitler usava um linguajar simples, espalhava fake news, e os jornais adoravam sugerir que muito do que ele dizia era absurdo. Hitler era politicamente incorreto de propósito, o que o tornava mais autêntico aos olhos dos eleitores. Cada discurso era um espetáculo. Diferentemente dos outros políticos, ele foi recebido com aplausos de pé onde quer que fosse, empolgando as multidões. Como escreveu em seu livro “Minha Luta”: Toda propaganda deve ser apresentada em uma forma popular (...), não estar acima das cabeças dos menos intelectuais daqueles a quem é dirigida. (...) A arte da propaganda consiste precisamente em poder despertar a imaginação do público através de um apelo aos seus sentimentos. Em terceiro lugar, muitos alemães sentiram que seu país sofria com uma crise moral, e Hitler prometeu uma restauração. Pessoas religiosas, sobretudo, ficaram horrorizadas com a arte moderna e os costumes culturais progressistas que surgiram por volta de 1920, época em que as mulheres se tornavam cada vez mais independentes, e a comunidade LGBT em Berlim começava a ganhar visibilidade. Os conservadores sonhavam com restabelecer a antiga ordem. Os conselheiros de Hitler eram todos homens heterossexuais brancos. As mulheres, ele argumentou, deveriam se limitar a administrar a casa e ter filhos. Homens inseguros podiam, de vez em quando, quebrar vitrines de lojas, cujos donos eram judeus, para reafirmarem sua masculinidade. Em quarto lugar, apesar de Hitler fazer declarações ultrajantes – como a de que judeus e gays deveriam ser mortos –, muitos pensavam que ele só queria chocar as pessoas. Muitos alemães que tinham amigos gays ou judeus votaram em Hitler, confiantes de que ele nunca implementaria suas promessas. Simplista, inexperiente e muitas vezes tão esdrúxulo, que até mesmo seus concorrentes riam dele, Hitler poderia ser controlado por conselheiros mais experientes, ou ele logo deixaria a política. Afinal, ele precisava de partidos tradicionais para governar. Em quinto, Hitler ofereceu soluções simplistas que, à primeira vista, faziam sentido para todos. O problema do crime, argumentava, poderia ser resolvido aplicando a pena de morte com mais frequência e aumentando as sentenças de prisão. Problemas econômicos, segundo ele, eram causados por atores externos e conspiradores comunistas. Os judeus – que representavam menos de 1% da população total – eram o bode expiatório favorito. Os alemães “verdadeiros” não deviam se culpar por nada. Tudo foi embalado em slogans fáceis de lembrar: “Alemanha acima de tudo”, “Renascimento da Alemanha”, “Um povo, uma nação, um líder.” Em sexto lugar, as elites logo aderiram a Hitler porque ele prometeu — e implementou — um atraente regime clientelista, cleptocrata, que beneficiava grupos de interesses especiais. Os industriais ganharam contratos suculentos, que os fizeram ignorar as tendências fascistas de Hitler. Em sétimo, mesmo antes da eleição de 1932, falar contra Hitler tornou-se cada vez mais perigoso. Jovens agressivos, que apoiavam Hitler, ameaçavam os oponentes, limitando-se inicialmente ao abuso verbal, mas logo passando para a violência física. Muitos alemães que não apoiavam o regime preferiam ficar calados para evitar problemas com os nazistas. Doze anos depois, com 6 milhões de judeus exterminados e mais de 50 milhões de pessoas mortas na Segunda Guerra Mundial, muitos alemães que votaram em Hitler disseram a si mesmos que não tinham ideia de que ele traria tanta miséria ao mundo. “Se soubesse que ele mataria pessoas ou invadiria outros países, eu nunca teria votado nele”, contou-me um amigo da minha família. “Mas como você pode dizer isso, considerando que Hitler falou publicamente de enforcar criminosos judeus durante a campanha?”, perguntei. “Eu achava que ele era pouco mais que um palhaço, um trapaceiro”, minha avó, cujo irmão morreu na guerra, responderia. De fato, uma análise mais objetiva mostra que, justamente quando era mais necessário defender a democracia, os alemães caíram na tentação fácil de um demagogo patético que fornecia uma falsa sensação de segurança e muito poucas propostas concretas de como lidar com os problemas da Alemanha em 1932. Diferentemente do que se ouve hoje em dia, Hitler não era um gênio. Não passava de um charlatão oportunista que identificou e explorou uma profunda insegurança na sociedade alemã. Hitler não chegou ao poder porque todos os alemães eram nazistas ou anti-semitas, mas porque muitas pessoas razoáveis fizeram vista grossa. O mal se estabeleceu na vida cotidiana porque as pessoas eram incapazes ou sem vontade de reconhecê-lo ou denunciá-lo, disseminando-se entre os alemães porque o povo estava disposto a minimizá-lo. Antes de muitos perceberem o que a maquinaria fascista do partido governista estava fazendo, ele já não podia mais ser contido. Era tarde demais. Texto originalmente publicado no site do El País em 08/10/2018. ( https:// brasil.elpais.com/brasil/2018/10/06/opinion/1538852257_174248.html ) . Postado por richardjakubaszko às 15:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Eleições 2018, fake news, Nazismo, política Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de outubro de 2018 Não há ilusão, há cumplicidade. Fernando Brito * [bolsonaro] De uma coisa não se pode acusar Jair Bolsonaro, de esconder a sua natureza monstruosa. Há 30 anos ele a expõe. Não há enganados, há cúmplices e há tolos. Os generais sabem que ele queria explodir bombas em quartéis. Os que pensam respeitar a dignidade humana sabem que ele faz a apologia da tortura e da morte. Os nacionalistas o viram bater continência para uma bandeira norte-americana, na festa de quem deixou seu país atrás de dinheiro. Os negros sabem que ele reserva à pele escura o papel de cavalo, para carregá-lo nas costas. A imprensa “livre”, ao dizer que “são extremistas iguais” os que nunca a censuraram e os que perseguiram, prenderam, torturaram, exilaram e mataram jornalistas oculta a diferença inconciliável entre ditadores e críticos. Mesmo agora, quando ainda precisam disfarçar seus métodos e intenções, os espancamentos, as ameaças, as agressões se multiplicam. Dizer que nada tem com isso quem, há poucos dias, dizia – fantasiando uma metralhadora como uma criança, quando tem idade para ser avô – que “vamos metralhar os petistas”? Não é uma força de expressão brutal, é a expressão da força bruta. Não se pode mentir às pessoas: ou o país se levanta e diz não a isso ou teremos todos de nos ajoelhar, rastejar e implorar misericórdia pelos nossos irmãos e por nós mesmos. Todos, inclusive os ricos, os grupos econômicos do capital e do agronegócio que, não satisfeitos com tudo o ganharam e ganham acham que isso os levará a um mais doce degrau do paraíso, como acharam quando levaram Michel Temer ao poder. Agora, porém é pior, pois em lugar da lama, que se pode lavar, haverá sangue, que é mancha que não sai. Não tenho nenhum prazer em escrever isso, mas vocês não estão simplesmente escolhendo um governo, que pode ser bom ou ruim, mas que tem limites, nos atos que pode praticar e no tempo que pode durar. Estão libertando um monstro, jogando na rua os instintos primitivos que só conhece a destruição do outro e a própria fome como razões. As suas milícias estarão vigiando a todos. Adolescentes siderados vigiarão os professores que serão “comunistas” quando a nota for baixa; vizinhos vigiarão vizinhos, que serão “drogados” ou “viados” quando os desagradarem, parentes vigiarão parentes e bandos de animais percorrerão as noites à procura de mulheres, de negros, de gays em que possam despejar sua brutalidade. É a vida que você quer, é o mundo que dará aos seus filhos? Civilizar leva décadas, mas para tornar-se selvagem bastam alguns meses na selva. É nela que estamos entrando e os lobos já uivam nas ruas. A escolha é crua e dura. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ nao-ha-ilusao-ha-cumplicidade/ . Postado por richardjakubaszko às 11:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Eleições 2018, Nazismo, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de outubro de 2018 O "jeitinho" da elite Para o sociólogo Jessé Souza, ricos brasileiros culpam a política para encobrir seu próprio roubo Guilherme Azevedo Do UOL, em São Paulo. Tribunal de Contas do Município de São Paulo, meio da manhã de uma quarta-feira fria. Estruturas grandiosas de concreto armado ladeadas por uma área arborizada. Caminhando em velocidade, surge o homem, de paletó e gravata escuros... [capa-jesse-souza-1] Sorridente. Os poucos fios de cabelo grisalho cortados à máquina bem rente. Firme timbre nordestino na voz, sobretudo quando ele se inflama. Trata-se do sociólogo Jessé Souza, 58, que nos recebe em sua sala na Escola de Contas do TCM, instituição que atua no ensino de políticas públicas e direito público e da qual é diretor há pouco mais de um ano. O tempo que vive em São Paulo. Natural de Natal, filho de sargento do Exército e de retirante que se tornaria funcionária pública do Judiciário, ele escreveu o livro "A Elite do Atraso: da Escravidão à Lava Jato" (Leya, 2017), um dos mais vendidos da atualidade, com mais de 100 mil cópias. É autor também de "A Ralé Brasileira: quem é e como vive" (UFMG, 2009), em que examina a vida dos pobres no Brasil. Com papo reto e didatismo, o sociólogo, que é doutor pela Universidade de Heidelberg (Alemanha), expõe a tese central de que a elite brasileira em conjunto transformou o Estado e a política em bode expiatório. Com que objetivo? Encobrir o que chama de verdadeiro roubo do Brasil, de autoria dessa mesma elite. "Esse Estado foi assim montado para ser comprado pelo mercado", aponta Jessé Souza, que foi presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2015 e 2016, no final do governo de Dilma Rousseff (PT). "A política e o Estado roubam também, mas é um erro quantitativamente insignificante diante do roubo que os bancos fazem, por exemplo." Com contundência, resume: "E por que não se chama isso de corrupção? Porque esses caras compraram 400 ladrões na Câmara dos Deputados, que assinam qualquer papel que eles mandarem”. O poder invisível Jessé Souza diz que é preciso enxergar, segundo ele, o real problema no Brasil, que fica bem escondido, ou só é mostrado parcialmente, de modo a deixar a desigualdade e a dominação exatamente como estão. "Toda essa balela da corrupção só do Estado, estigmatizando a política, como está acontecendo agora, é um absurdo. É uma regressão moral e cognitiva do país inteiro a partir disso. E uma mentira. Essas elites intelectuais montaram um mito, quer dizer, uma explicação, um conto de fadas para adultos. A forma como a sociedade é explicada invisibiliza certo tipo de interesse e vocaliza outro tipo de interesse. Esse é o fenômeno mais interessante para mim, e é o mais importante de uma sociedade. Todos temos capacidade de reflexão e esse tipo de poder, do modo como é exercido no Brasil, perverso, desumano e cruel como nunca vi em nenhum outro lugar (não conheço a África do Sul, e imagino que seja algo semelhante), é montado pela hegemonia de ideias. Ou seja, você precisa colonizar a cabeça das pessoas, reduzir a capacidade de reflexão delas para assaltar o trabalho, o bolso etc. É exatamente isso que acontece. E aí precisa de ideias para fazer isso. Essa elite não pode simplesmente dizer: 'Vocês são todos uns otários e eu quero o dinheiro de vocês'. Então se cria uma boa história, da carochinha, que tenha início, meio e fim para que as pessoas, sem saber, entreguem o dinheiro. Como? Compram coisas e não acham que juros escorchantes estão embutidos em tudo, por exemplo. Uma dívida pública que é uma fraude, e ninguém nunca fala desse negócio. Como você paga uma dívida que não sabe a quem deve? Um povo inteiro feito de imbecil. E aí você culpa a política e o Estado.". O que precisa aparecer? "A invisibilidade está no assalto que faz o sistema financeiro, no comando de todas as frações do capital. O agronegócio, a indústria e o comércio agora retiram seu lucro principal da especulação financeira. Compra uma parte da imprensa, compra deputados e ainda cria um bode expiatório na política para jogar a culpa. Isso é um enorme esquema de dominação, que é o real esquema, o que precisa ser mostrado hoje. Nós somos assaltados”. Nós sabemos como e quem são as pessoas que estão na Câmara e no Senado hoje. A maior parte é bandida mesmo. A eleição já foi paga por esse tipo de pessoal. E, por conta disso, um povo inteiro está sendo prejudicado: desemprego, humilhação, desespero etc." "O Brasil é escravocrata até hoje. Obviamente, as pessoas não são mais separadas em brancas e negras na maternidade, um vai ser senhor e outro vai ser escravo. Mas, desde a maternidade e com 5 anos, algumas já chegam como perdedoras e vão ser analfabetas funcionais, a maior parte da população brasileira, que tem trabalho desqualificado ou semiqualificado." "Lava Jato é um embuste" A lei é para todos, como prega a força-tarefa da Operação Lava Jato? O autor de "A Elite do Atraso" discorda e vê tratamento desigual. Muito pior para a esquerda e Lula. "Assim que a Operação Lava Jato nasceu (em março de 2014), eu dizia: 'Olha, isso é um embuste, uma safadeza'. Os bancos? Não apareceram e não vão aparecer. Obviamente. O que a Lava Jato fez? 'Vou blindar os bancos, que é o principal; a Rede Globo, que é onde está a mentira, a distorção do mundo; e o Poder Judiciário'. Você acha que o Poder Judiciário é menos corrupto do que o poder político? Ninguém acredita. Na Lava Jato não tem um juiz implicado. Como é que você vai acreditar num embuste desse? E depois o processo contra Lula é ridículo, não tem nenhuma prova. Aí pega e bota o cara na cadeia. É a República Velha de novo. O que Lula representa é o voto das classes populares. São os pobres que votam no Lula, especialmente os mais pobres. É esse povo que não pode ter voto. É para isso que a Lava Jato serve. Mesmo porque Justiça ou se faz de modo universal ou não é Justiça. Eu sou advogado, e a Justiça como direito tem um princípio moral: a universalidade. Todas as pessoas vão ter as mesmas garantias, os mesmos direitos. Se não tem isso, não é Justiça. Quando foi que a Lava Jato teve isso do universal? Acontece alguma coisa com os políticos do PSDB? Acha que vai acontecer? Quando você blinda setores inteiros, 'esses caras eu não vou botar', então está montando uma ação contra o outro setor. A Lava Jato, para mim, é Carlos Lacerda (político que se tornou o principal adversário de Getúlio Vargas nos anos de 1950) redivivo, o 'mar de lama', com a Globo tocando bumbo. A Lava Jato é quantitativamente uma gota do roubo real. E está fazendo um serviço para o capitalismo internacional. Existem duas coisas no mundo que nunca mudam: uma é que o sol nasce todos os dias, a outra é que os Estados Unidos estão por trás de todos os golpes de Estado da América Latina. O Brasil começa a endurecer o pescoço, a montar banco no Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a se associar com Rússia e China, e os Estados Unidos iam ficar parados? A ideia do golpe (como qualifica o impeachment de Dilma) foi montada fora do Brasil.” "O verdadeiro corrupto é eleito empresário do ano" Para o sociólogo, enquanto os pequenos são mortos e encarcerados, os grandes ladrões gozam do fruto do seu roubo e são festejados como modelo para toda a sociedade. "A corrupção é aquilo que o poderoso atribui ao seu inimigo como forma de persegui-lo. Os muito ricos são os que roubam de verdade. E o grande roubo é de um cara que destrói um país inteiro. Esse cara é um canalha. Dezenas de milhões de pessoas ficam sem aposentadoria, sem vida, e esse cara sai na capa da 'Time' como grande empresário do ano. Ele ataca a Argentina, que ficou sem poder pagar a aposentadoria, e quem esse cara festejado vai dizer que é o criminoso? O ladrão de galinha, o cara que bate a carteira, trafica maconha. Esse pequeno está preso, e esse outro está solto. Em iate, dando festa, tomando vinho, adulado. Eu sempre acho que as coisas nunca são como as pessoas dizem que são. Porque as coisas que as pessoas dizem que são, são o que os poderosos querem que elas pensem que são. Eu tenho uma ética da suspeita, porque o mundo não pode ser verdadeiro, já que é injusto. Se é injusto, precisa ser legitimado e, para legitimar injustiça, tem de mentir. Uma mentira convincente.". "A República Velha quer se manter" A República Velha, ou Primeira República, foi o nome dado ao período entre a proclamação da República, em 1889, e a chamada Revolução de 1930, que levou ao poder o gaúcho Getúlio Vargas. O sistema político era, na época, dominado pelas oligarquias rurais de São Paulo e Minas Gerais, que se alternavam na Presidência da República, ganhando o apelido de política do café (SP) com leite (MG). Nem mulheres, nem analfabetos votavam. É essa República Velha que Jessé Souza vê fazer de tudo para permanecer ou voltar. O povo, ora, não importa, diz. "Como foi que o Brasil foi interpretado, esse é o ponto. A concepção que o Brasil tem não nasceu em 1500, nasceu na década de 1930, aqui em São Paulo. Claro, houve algumas tentativas antes, mas essa ideia de Sergio Buarque (de Holanda), 'Olha, o Brasil vem de Portugal' (expressa em parte no livro "Raízes do Brasil"), e depois o Raymundo Faoro (jurista, historiador, com o livro "Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro", lançado na década de 1950), vai dar, de modo absurdo, que a corrupção vem de Portugal, no século 14. Só se pode falar em corrupção no sentido moderno a partir da Revolução Francesa (1789). Por quê? Porque aí se tem o tema da soberania popular. Ou seja, o povo só passa a ser dono de uma coisa que o particular pode roubar a partir do século 18. Mas Faoro diz que essa coisa existia desde o século 14, e o país inteiro acredita. Ensina-se que a nação inteira é de ladrão, de corrupto e tal, de povo preguiçoso, tendente à corrupção. Isso é um crime. Por que essas ideias foram escolhidas? Porque é a elite, que fez as universidades, inclusive a mais importante, a USP (Universidade de São Paulo), que vai, no fundo, disseminar essas ideias. Se pegar a linha que sai de Sérgio Buarque para (o sociólogo e político) Fernando Henrique Cardoso (PSDB) se vê que é a mesma. Sérgio Buarque elabora, e Fernando Henrique realiza essa mesma ideia, nos anos de 1990 (quando FHC foi presidente da República, de 1995 a 2002). 'Ah, então vamos perseguir os coronéis nordestinos.' Como se o roubo fosse lá, o roubo é aqui, em São Paulo, que controla a economia. O patrimonialismo do Estado (ideia da apropriação do Estado brasileiro por uma elite, que faz do patrimônio público seu patrimônio particular) quer dizer 'vamos enxugar e privatizar o Estado'." O povo não pode votar e o Estado é meu. "No fundo, para mim, é uma ideia só. A elite quer continuar a República Velha, que já era ela mesma uma forma de continuar a escravidão com outros meios. A República Velha quer se manter. Essa elite quer o Estado para seu banco particular, para roubar. Para se apropriar do orçamento, e é isso que a dívida pública faz, porque 80% dessa dívida pública com certeza é fraude, papel sujo. Por que a reação contra uma auditoria? Se for dívida real, audita. Se não auditar, e ninguém quer, óbvio que é roubo. Outros países que fizeram auditoria diminuíram em quase 50% a dívida pública. Outro ponto da República Velha é o combate à soberania popular. A eleição que teve mais gente na República Velha não chegou a 5% (de participação da população). É isso que esse pessoal quer. Lula (PT) está preso por conta disso (o ex-presidente foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do apartamento tríplex em Guarujá-SP). Esse pessoal não pode ter representação. É a manutenção da República Velha durante 100 anos: esse é o projeto dessa elite. 'O povo não pode votar e o Estado é meu.'" "Quem tem o jeitinho é a elite" Será que dá para dar um jeitinho? Dá, sim, desde que você não diga que o povo brasileiro inteiro é ladrão. Jessé Souza ataca aqui o tal jeitinho, dizendo que ele também é coisa da elite, "porque é ela que faz as relações pessoais". "Tem uma outra ideia idiota que é a do 'jeitinho brasileiro'. O que é o jeitinho? É que o povo inteiro é ladrão. 'Ah, sempre procura uma vantagem...' Isso é de uma maldade... Quem tem o jeitinho é a elite, porque é ela que faz as relações pessoais. O que é uma classe? Uma classe é a reprodução de privilégios, sejam positivos, sejam negativos. Como se reproduz o privilégio positivo da propriedade dessa elite? Casamentos, alianças, indicações de quem você conhece. Quase sempre o roubo dessa elite do Brasil está nessa área entre Estado e mercado, monopólios, isenções fiscais. Que diabo é uma isenção fiscal? 'Olha, otário, eu fico com o lucro e você, otário, com o prejuízo.' Socializa a perda, como faz com os latifundiários, de dezenas de bilhões de reais. Os bancos, muito mais. E depois se diz que a corrupção está no Estado. E por que o jeitinho é uma idiotice? Ora, o jeitinho quer dizer que, no Brasil, ao contrário dos outros países, a hierarquia social inteira, ou seja, quem está em cima e quem está embaixo, é decidida pelas pessoas que você conhece. O capital de relações pessoais que você tem. É o QI, quem indica. Mas você conhece alguém com relações importantes sem possuir antes, essa pessoa mesma, dinheiro ou conhecimento? É impossível. Significa que o capital de relações pessoais é subordinado, dependente, secundário em relação aos dois grandes capitais do capitalismo, que são dinheiro e conhecimento. Quando se diz que o país inteiro são só relações pessoais, está escondendo esses criminosos. Esses falsos intelectuais escondem o principal: que é a divisão injusta dos capitais econômico e cultural. E só mostra o capital de relações pessoais, e ainda cria uma coisa vira-lata de dizer que só existe no Brasil. Como se em um país como os Estados Unidos, ou a Suécia, ou a Alemanha ou onde seja, as relações pessoais não estejam por trás das relações de todo tipo de privilégio. Você acredita que, sendo sobrinho de um senador importante norte-americano, sua vida não está feita?". Se o povo todo é ladrão, por que o mercado é tão virtuoso? "Hoje, há o mito de São Paulo, que é agora o mito hegemônico do Brasil, que é isso do mercado contraposto à virtude, como se o mercado não fosse o ladrão que, de fato, é. O mercado rouba o orçamento, que é pago pelos pobres, porque os ricos não pagam mais imposto. Por que o Estado? Porque essa elite tinha perdido o Estado (com a posse de Getúlio Vargas, que quebrou a política do café com leite) e aí ela disse: 'O que eu posso fazer para nunca mais perder esse Estado?'. Precisa, então, estigmatizá-lo, criminalizá-lo e dizer que toda essa herança vira-lata nunca foi para o mercado, não é uma coisa incrível?”. "Lula errou" Jessé Souza diz acreditar que o líder maior do PT se viu obrigado a fazer acordos com a elite, mas buscando preservar algum projeto e investimento social. Alguns dizem que é populismo, mas, para o sociólogo, é democracia mesmo. "Lula é o cara mais inteligente que conheci em minha vida. E obviamente não concordo com várias coisas dele. Eu teria montado uma coisa de mobilização dessas classes que ele estava ajudando (nos seus dois governos, entre 2003 e 2010), e isso não foi montado, deixou para marqueteiros etc. Vários erros. Acho que ele pensou: 'Estou num contexto onde está tudo muito dominado por uma elite'. E sabia como ela funcionava. E o que ele pensou foi: 'Dentro desse contexto, como é que posso fazer alguma coisa também para os que são muito pobres?' Acho que essa era a questão que estava na cabeça dele. 'Vou ter de entrar em compromisso com esse pessoal, não vou entrar na coisa do juro'. Então, o o capitalismo financeiro no Brasil nunca foi tematizado por ele, a Dilma é que vai fazer isso depois. E ele: 'Deixa um pouquinho aqui para eu montar essas coisas mínimas para o povo, os mais pobres: Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida. Ao fim, o PT não democratizou efetivamente, porque nem sabia como começar isso. A memória de Lula ou o candidato do desespero Lula, mesmo dentro da prisão, mostra que pode levar o PT ao segundo turno. Para Jessé Souza, a influência do ex-presidente, que deu lugar à candidatura do pupilo Fernando Haddad após ter a sua barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), reflete uma lembrança de bons tempos na economia e na sociedade. Já o voto no capitão reformado Jair Bolsonaro (PSL), avalia, é um gesto de protesto. "(Essa eleição) vai ficar na lembrança dos bons tempos com Lula, quando o povo tinha alguma coisa para comer, estava até andando de aviãozinho, e os filhos começando a ir para a universidade; e vai ter o protesto mudo, que é Bolsonaro. 'Olha, esse negócio é uma porcaria no mundo inteiro, não tem nenhuma saída. Vamos pegar ao menos um cara que escracha com tudo isso, que é o que quero fazer.' No caso de a lembrança ser mesmo impedida (que a defesa do petista não consiga reverter a decisão do TSE), em boa parte vai depender de quanto (o PT) vai conseguir mostrar para o Nordeste que Haddad (Fernando Haddad, atual vice na chapa) é Lula. O pessoal não conhece Haddad. Fazendo chegar lá que Lula quer Haddad, acho que fica com uma boa parte dos votos. Bolsonaro é o protesto mudo de quem não entende o que está acontecendo, mas não tem a humildade, nem a capacidade emocional, de aceitar que não sabe por que as coisas acontecem como acontecem. Especialmente as pessoas que tiveram um descenso. O medo à proletarização, por exemplo, que está atacando grande parte da massa da classe média. Esse pessoal e parte da classe trabalhadora desempregada, que também está ameaçada de marginalização, são o público do Bolsonaro. E acho ainda que qualquer pessoa que tenha sujado as mãos com esse golpe [o impeachment de Dilma] não tem chance: Alckmin (Geraldo Alckmin, candidato a presidente pelo PSDB) e Meirelles (Henrique Meirelles, candidato do MDB)." Reforma política = reduzir influência do poder econômico Para Jessé Souza, todo o sistema político brasileiro está comprometido pela influência do poder econômico. A solução é reduzi-lo. "Eu não sou filiado a partido nenhum, até para poder dizer tudo que quero. É óbvio que o sistema político brasileiro é todo comprometido, porque é montado para ser comprado pelo mercado, ou seja, pelos bancos e grandes corporações. Essa é a questão. A forma como a imprensa trata a corrupção é a forma mais perfeita de reproduzi-la, porque fulaniza a corrupção. 'Ah, é Fulano de tal.' Tem é que pensar numa reforma política. A única reforma política razoável é aquela que tenta impedir ao máximo a influência do poder econômico sobre a política. Não é o PT, não é nenhum partido, é o sistema inteiro e a ideia inteira que estão comprometidos." “O canalha da classe média que se compara com o cara das classes populares e acha que (vencer) foi mérito dele é um imbecil completo. Ele recebeu desde o berço todas as condições do seu sucesso. Depois, o pai ainda comprou o tempo livre dele para ele só estudar, enquanto o cara das classes populares tem de trabalhar e estudar com 12, 13 anos. Então, a meritocracia é uma mentira.” A oportunidade da crise Sem medo de cair no velho chavão de que "crise é oportunidade", o autor de "A Elite do Atraso" identifica valor na exposição das "vísceras" de um Brasil arcaico e injusto. "Apesar de a gente estar na pior crise, tem uma grande oportunidade. Estão expostas as vísceras desse Brasil arcaico, escravocrata, de uma pequena elite, de montar uma sociedade para 10%, 15% dela e abandonar, perseguir e matar os outros. Uma maldade suprema. É um grande instante para que a gente possa ver essas coisas e reconstruir o que está montado. O que tentei fazer foi exatamente isso, porque, como leitor de Max Weber (sociólogo alemão), sabia que todas as religiões do mundo só ganham grandes adeptos quando você monta começo, meio e fim. Você explica o mundo para as pessoas.” E você não explica o mundo para as pessoas quando pega a coisa fragmentada, mas quando compõe uma narrativa de largo período histórico. Explica de onde ela vem, quem ela é e para onde ela provavelmente vai. Essa é a necessidade simbólica que todos temos. Se a gente não tem isso, não tem orientação para o mundo. O fato é que as elites normalmente se apropriam desse tipo de coisa para legitimar o seu saque econômico. Eu combato isso.". Publicado no jornal Folha de São Paulo: https://www.uol/eleicoes/especiais/ entrevista-sociologo-jesse-souza.htm#a-oportunidade-da-crise . Postado por richardjakubaszko às 09:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, Eleições 2018, entrevista, Jessé Souza, Jornalismo, Lava Jato, política Nenhum comentário: quarta-feira, 10 de outubro de 2018 Sua tia não é fascista, ela está sendo manipulada Rafael Azzi * [bolsonaro] Créditos da foto Nacho Doce - Reuters Você se pergunta como um candidato com tão poucas qualidades e com tantos defeitos pode conseguir o apoio quase que incondicional de grande parte da população? Você já tentou argumentar racionalmente com os eleitores deles, mas parece que eles estão absolutamente decididos e te tratam imediatamente como inimigo no mais leve aceno de contrariedade? Até sua tia, que sempre foi fofa com você, agora ataca seus posts sobre política no facebook? Pois bem, vou contar uma história. O principal nome dessa história é um sujeito chamado Steve Bannon. Bannon tinha uma visão de extrema direita nacionalista. Ele tinha um site no qual expressava seus pontos de vista que flertavam com o machismo, com a homofobia, com a xenofobia, etc. Porém, o site tinha pouca visibilidade e seu sonho era que suas ideias se espalhassem com mais força no mundo. Para isso, Bannon contratou uma empresa chamada Cambridge Analytica. Essa empresa conseguiu dados do facebook de milhões de contas de perfis por todo mundo. Todo tipo de dado acumulado pelo facebook: curtidas, comentários, mensagens privadas. De posse desses dados e utilizando algoritmos, essa empresa poderia traçar perfis psicológicos detalhados dos indivíduos. Tais perfis seriam então utilizados para verificar quais indivíduos estariam mais predispostos a receber as mensagens: aqueles com disposição de acreditar em teorias conspiratórias sobre o governo, por exemplo, ou que apresentavam algum sentimento de contrariedade difuso ao cenário político atual. A estratégia seria fazer com que esse indivíduo suscetível a essas mensagens mudasse seu comportamento, se radicalizasse. Como as pessoas passaram a receber as notícias e a perceber o mundo principalmente através das redes sociais, não é difícil manipular essas informações. Se você pode controlar as informações a que uma pessoa tem acesso, você pode controlar a maneira com que ela percebe o mundo e, com isso, pode influenciar a maneira como se comporta e age. Posts no facebook podem te fazer mais feliz ou triste, com raiva ou com medo. E os algoritmos sabem identificar as mudanças no seu comportamento pela análise dos padrões das suas postagens, curtidas, comentários. Assim, indivíduos com perfis de direita e seu tradicional discurso “não gosto de impostos” foram radicalizados para perfis paranóicos em relação ao governo e a determinados grupos sociais. A manipulação poderia ser feita, por exemplo, através do medo: “o governo quer tirar suas armas”. Esse tipo de mensagem estimula um sentimento de impotência e de não ser capaz de se defender. Estimula também um sentimento de “somos nós contra eles”, o que fecha a pessoa para argumentos racionais. Sites e blogs foram fabricados com notícias falsas para bombardear diretamente as pessoas influenciáveis a esse tipo de mensagem. Além disso, foi explorado também um sentimento anti-establishment, anti-mídia tradicional e anti “tudo isso que está aí”. Quando as pessoas recebiam várias notícias de forma direta, e não viam essas notícias repercutirem na grande mídia, chegavam à conclusão de que a grande mídia mente e esconde a verdade que eles tem. Se antes a mídia tradicional podia manipular a população, a manipulação teria que ser feita abertamente, aos olhos de todos. Agora, todos temos telas privadas que nos mandam mensagens diretamente. Ninguém sabe que tipo de informação a pessoa do lado está recebendo ou quais mensagens estão construindo sua percepção de realidade. Com esse poder nas mãos, Bannon conseguiu popularizar a alt right (movimento de extrema direita americana) entre os jovens, que resultou nos protestos “unite de right” no ano passado em Charlottesville, Virgínia, que tiveram a participação de supremacistas brancos. Bannon trabalhou na campanha presidencial de Donald Trump e foi estrategista de seu governo. A Cambridge Analytica trabalhou também no referendo do Brexit, que foi vencido principalmente por argumentos originados de fake news. Quando a manipulação veio à tona, Mark Zuckerberg foi chamado ao senado americano para depor. Pra quem entendeu o que houve, ficou claro que a democracia da nação mais importante do mundo havia sido hackeada. Mas os congressistas pouco entendimento tinham de mídia social; e quem estaria disposto a admitir que a democracia pode ser hackeada através da manipulação dos indivíduos? Zuckerberg estava apenas pensando em estabelecer um modelo de negócios lucrativo com a venda de anúncios direcionados. A coleta de dados e a avaliação de perfil psicológico das pessoas tinham a intenção “inocente” de fazer as pessoas clicarem em anúncios pagos. Era apenas um modelo de negócios. Mas esse mesmo instrumento pode ser usado com finalidade política. Ele se deu conta disso e sabia que as eleições brasileiras podiam estar em risco também. Somos uma das maiores democracias do mundo. O facebook tomou medidas ativas para evitar que as campanhas de desinformação e manipulações ocorressem em sua rede social. Muitas contas fake e páginas que compartilhavam informações falsas foram retiradas do facebook no período que antecede as eleições. Mas não contavam com a capilarização e a popularização dos grupos de whatsapp. Whatsapp é um aplicativo de mensagens diretas entre indivíduos; por isso, não pode ser monitorado externamente. Não há como regular as fake news, portanto. Fazer um perfil fake no whatsapp também é bem mais fácil que em outras redes sociais e mais difícil de ser detectado. Lembram do Steve Bannon, que sonhou com o retorno de uma extrema direita nacionalista forte mundialmente? Que tinha ideias que são classificadas como anti minorias, racistas e homofóbicas? E que usou um sentimento difuso anti “tudo que está aí”, e um medo de os homens se sentirem indefesos para conquistar adeptos? Pois bem, ele se encontrou em agosto com Eduardo Bolsonaro. Bolsonaro disse que o Bannon apoiaria a campanha do seu pai com suporte e “dicas de internet”, essas coisas. Bannon é agora um “consultor eventual” da campanha. Era o candidato ideal pra ele, porque compartilhava suas ideias, no cenário ideal: um país passando por uma grave crise econômica com a população desiludida com a sua classe política. Logo depois de manifestações de mulheres nas ruas de todo o Brasil e do mundo contra Bolsonaro, o apoio do candidato subiu, entre o público feminino, de 18 para 24 por cento. Um aumento de 6 pontos depois de grande parte das mulheres se unir para demonstrar sua insatisfação com o candidato. Isso acontece porque, de um lado, a grande mídia simplesmente ignorou as manifestações e, por outro, houve um ataque preciso às manifestações através dos grupos de whatsapp pró-Bolsonaro. Vídeos foram editados com cenas de outras manifestações, com mulheres mostrando os seios ou quebrando imagens sacras, mas utilizadas dessa vez para desmoralizar o movimento #elenão entre as mais conservadoras. Além disso, Eduardo Bolsonaro veio a público logo após a manifestação e declarou: “As mulheres de direita são mais bonitas que as de esquerda. Elas não mostram os peitos e nem defecam nas ruas. As mulheres de direita têm mais higiene.” Essa declaração pode parece pueril ou simplesmente estúpida, mas é feita sob medida para estimular um sentimento de repulsa para com o “outro lado”. Isso não é nenhuma novidade. A máquina de propaganda do nazismo alemão associava os judeus a ratos. O discurso era que os judeus estavam infestando as cidades alemãs como os ratos. Esse é um discurso que associa o sentimento de repulsa e nojo a uma determinada população, o que faz com que o indivíduo queira se identificar com o lado “limpo” da história. Daí os 6 por cento das mulheres que passaram a se identificar com o Bolsonaro. Agora é possível compreender porque é tão difícil usar argumentos racionais para dialogar com um eleitor do Bolsonaro? Agora você se dá conta do nível de manipulação emocional a que seus amigos e familiares estão expostos? Então a pergunta é: “o que fazer?” Não adianta confrontá-los e acusá-los de massa de manobra. Isso só vai fazer com que eles se fechem e classifiquem você como um inimigo “do outro lado”. Ser chamado de manipulado pode ser interpretado como ser chamado de burro, o que só vai gerar uma troca de insultos improdutiva. Tenha empatia. Essas pessoas não são tolas ou malvadas; elas estão tendo suas emoções manipuladas e estão submetidas a uma percepção da realidade bastante diferente da sua. Tente trazê-las aos poucos para a razão. Não ofereça seus argumentos racionais logo de cara, eles não vão funcionar com essas pessoas. A única maneira de mudar seu pensamento é fazer com que tais pessoas percebam sozinhas que não há argumentos que fundamentem suas crenças e as notícias veiculadas de maneira falsa. Isso só pode ser feito com uma grande dose de paciência e de escuta. Peça para que a pessoa defenda racionalmente suas decisões políticas. Esteja aberto para ouvi-la, mas continue sempre perguntando mais e mais, até ela perceber que chegou num ponto em que não tem argumentos para responder. Pergunte, por exemplo: “Por que você decidiu por esse candidato? Por que você acha que ele vai mudar as coisas? Você acha que ele está preparado? Você conhece as propostas dele? Conhece o histórico dele como político? Quais realizações ele fez antes que você aprova?” Em muitos casos, a pessoa tentará mudar o discurso para falar mal de um outro partido ou do movimento feminista. Tal estratégia é esperada porque eles foram programados para achar que isso representa “o outro lado”, os inimigos a combater. Nesse caso, o caminho continua o mesmo: tentar trazer a pessoa para sua própria razão: “Por que você acha que esse partido é tão ruim assim? Sua vida melhorou ou piorou quando esse partido estava no poder? Como você conhece o movimento feminista? Você já participou de alguma reunião feminista ou conhece alguém envolvido nessa luta?” Se perceber que a pessoa não está pronta para debater, simplesmente retire-se da discussão. Não agrida e nem ofenda, comportamento que radicalizaria o pensamento de “somos nós contra eles”. Tenha em mente que os discursos que essa pessoa acredita foram incutidos nela de maneira que houvesse uma verdadeira identificação emocional, se tornando uma espécie de segunda identidade. Não é de uma hora pra outra que se muda algo assim. Duas das mais importantes democracias do mundo já foram hackeadas utilizando tais técnicas de manipulação. O alvo atual é o nosso país, como uma das mais importantes democracias do mundo. Não vamos deixar que essas forças nos joguem uns contra os outros, rasgando nosso tecido social de uma maneira irrecuperável. P.S.: Por favor, pesquise extensamente sobre todo e qualquer assunto que expus aqui, e sobre o qual você esteja em dúvida. Não sou de nenhum partido. Sou filósofo e, como filósofo, me interesso pela verdade, pela ética e pelo verdadeiro debate de ideias. * Rafael Azzi é Doutor em Filosofia pela PUC do Rio de Janeiro Publicado no site da Carta Maior: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/ Eleicoes/Sua-tia-nao-e-fascista-ela-esta-sendo-manipulada-/60/41968 . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, Nazismo, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado10 de outubro de 2018 17:18 Richard, tudo muda e continua o mesmo... no passado era jornal, radio, TV, hoje Internet e celular, amanha... Mas o que se pode mudar hoje e' criacao de oportunidades, empreendedorismo, reducao de impostos e juros que poderao trazer melhora social duradoura... SDS Gerson Apresentação sobre Impacto do Juros em Riqueza Financeira e Desigualdade Social -->https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2017/10/18/ apresentacao-sobre-impacto-do-juros-em-riqueza-financeira-e-desigualdade-social / === Margrit Kennedy: Interest and Inflation Free Money -->http://userpage.fu-berlin.de/~roehrigw/kennedy/english/ Interest-and-inflation-free-money.pdf --> Figure 4 page 9 - interest paid and gained === -->https://www.marcoscintra.org/o-que-e-o-imposto-unico -->https://www.marcoscintra.org/iu-perguntas-frequentes “Algo deve mudar para que tudo continue como está” -->https://www.revistabula.com/ 552-algo-deve-mudar-para-que-tudo-continue-como-esta/ === "plus ça change, plus c'est la même chose" Jean-Baptiste Alphonse Karr —"the more it changes, the more it's the same thing", usually translated as "the more things change, the more they stay the same," (Les Guêpes, January 1849). ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de outubro de 2018 Não acabo amizade por causa de política Luís Fernando Veríssimo * [verissimo] Se você concorda que os portugueses não pisaram na África e que os próprios negros enviaram seus irmãos para nos servir, acabo a amizade pelo desconhecimento da História. Se você concorda que de 170 projetos, apenas 2 aprovados, é o mesmo que 500, acabo a amizade por causa da Matemática. Se você concorda que o alto índice de mortalidade infantil tem a ver com o número de nascimentos prematuros, acabo a amizade por causa da Ciência. Se você concorda que é só ter carta branca para que a PM e a Civil matem quem julgarem merecer, acabo a amizade por causa do Direito. Se você concorda que não há evidências de uso indevido do dinheiro público, mas acha que é mito quem usa apartamento funcional “pra comer gente”, acabo a amizade pela Moral. Se você concorda que Carlos Brilhante Ustra não foi torturador e que merece ter suas práticas exaltadas, acabo a amizade por falta de Caráter. Se você concorda que o Bolsonaro participou, aos 16 anos, da perseguição ao Lamarca, acabo a amizade por falta de Verossimilhança. Se você concorda que não temos dívida social com um povo que foi arrancado do seu mundo pra servir a outro e que diferenças de tratamento étnico-racial é historinha, acabo a amizade por Racismo. Se você concorda que as mulheres devem ganhar menos por gerar vidas e que são frutos de fraquejadas, merecendo serem estupradas ou não, de acordo com a sua aparência, acabo a amizade por Misoginia. Se você concorda que não há possibilidade das pessoas viverem sua sexualidade livremente, com direitos e deveres como qualquer cidadão ou cidadã, mas que devam apanhar para aprender o que é certo, acabo a amizade por Homofobia. Como vocês podem ver, não acabo a amizade por causa de política. Acabo pela ignorância, truculência e pelo desrespeito que acompanha quem diz que não se acaba amizade por causa de política. O fascismo não se discute, se combate. * o autor é escritor NOTA DO BLOGUEIRO: Publiquei o texto acima, creditando-o a Luiz Fernando Veríssimo, pois assim me foi encaminhado. Entretanto, não consegui confirmar a autoria. Como os textos de Veríssimo são publicados apenas em alguns jornais, especialmente O Globo, e restrito a assinantes, dificilmente são reproduzidos pelo Google, dificultando a confirmação da autoria. Este blogueiro, por considerar o texto acima uma ideia brilhante, lúcida, acredito que até o próprio Veríssimo avalizaria seu conteúdo, é por isso que o publiquei aqui no blog. Se alguém souber se é do Veríssimo, ou de outrem, atualizo o comentário. O texto está sendo difundido pela qualidade de seu conteúdo, e não pelo nome famoso do pseudo autor. . Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, fake news, Nazismo, política, Veríssimo 5 comentários: 1. [blank] Anônimo9 de outubro de 2018 23:54 Concordo em gênero, número e grau. Parabéns e um abraço, Richard. Rogério Furtado ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO10 de outubro de 2018 05:41 O Veríssimo de sempre. Salve Veríssimo! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo10 de outubro de 2018 09:39 Muito bom! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Lia Maria de Souza12 de outubro de 2018 13:15 É só entrar em contato com ele pedindo confirmação que ele confirma ou não. Para isso existe e-mail e outros meios virtuais. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de outubro de 2018 15:25 Lia, eu não sei qual é o e-mail do Veríssimo, caso contrário perguntaria. De toda forma, conforme escrevi, o texto é bom, a ideia é ótima, por isso publiquei, independentemente de quem seja o autor. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 7 de outubro de 2018 Votar é incrível Eliane Brum * [urna-eletronica] Acabei de votar. Eu fico muito emocionada quando voto. Vivi a ditadura e sei a dor que é não poder votar. A dor que é não pode falar, a dor que é não poder escolher, a dor que é saber que sua família é vigiada, o medo que é esperar o pai voltar do quartel onde foi chamado por ser “subversivo”, a dor que é o irmão não voltar de uma noite de movimento estudantil, a dor que é saber que a mãe foi delatada pelas suas colegas na escola onde dava aula 48 horas por semana. A dor que é ter livros escondidos, porque proibidos pelo regime, a dor que é ter medo de cada coleguinha que vai brincar na sua casa porque pode contar para os pais o que descobriu no esconde-esconde. E os pais podem contar àqueles que se autoproclamaram senhores da vida e da morte. E então é você que vai se sentir culpada pelo horror que vai acontecer aos seus pais e à sua família. Eu sei o que é o pavor dos gritos dos que são torturados, os gritos que quem não esconde a cabeça debaixo do travesseiro escuta mesmo que os ouvidos não consigam alcançar os porões. O horror dos mortos sem corpo, sumidos pelas mãos de agentes de Estado, os mortos que as mães e os pais não conseguem sequer sepultar. Acho que muita gente se esquece do horror – ou nunca o viveu e não se importa com o que os outros viveram. Acho que muita gente só se importa consigo mesma e acredita que o horror nunca chegará à sua porta. Acho que muita gente não se importa porque acredita estar a salvo. Mas o horror chega. A história nos mostrou, inúmeras vezes, que de alguma maneira ele chega. Acho que muita gente esquece o quanto é incrível votar. Respeito quem não vota. Mas lamento. Votei feliz, apesar das sombras que nos ameaçam neste momento. Votei consciente, com meus votos anotados, com meus votos muito bem estudados. Votei orgulhosa por votar. Votei com o coração batendo forte porque estou viva e tenho dentro de mim essa alegria invencível. E votei vestida de branco. * a autora é jornalista. Texto publicado em seu Facebook . Postado por richardjakubaszko às 20:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, ditadura, Eleições 2018 Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado8 de outubro de 2018 18:40 Richard, considero que a unica democracia "menos imatura" atualmente e' a da Suica. Mas ha' muito o que melhorar, em todo o planeta. A comecar pelas tecnologias de impostos. Ha' formas muito simples de fazer o Estado superavitario em questao de meses, em paralelo com a desburocratizacao da relacao com o fisco (pessoa fisica e juridica paga 1.4% sem papelada com o governo - impostos sao arrecadados automaticamente pelos bancos e anonimamente), a exemplo das propostas da ADT nos EUA (ver The Automated Deposit Tax -->http://www.autodeposittax.com/). SDS Gerson A System for the Complete Funding of the Federal Government Using Certified data published by the Bank of International Settlements, provided by the US Federal Reserve and Treasury 1) The entire 2015 Federal Budget could have been funded with an excess; 2) ALL Federal taxes, regulatory and excise fees for individuals and business including income, could have been replaced; 3) Individual and business interactions with the IRS and all tax retuns could have been eliminated; ADT Around the World Balancing budgets one Country at at time United Kingdom 0.21% Germany 0.38% United States 1.0% China 1.4% Brazil 1.4% France 1.6% India 1.9% Russia 3.6% Mexico 4.0% Italy 4.4% Japan 7.8% === Economics Everywhere, Politics Nowhere: Switzerland's Six Pointers Towards Hope For Western Civilization -->https://www.zerohedge.com/news/2018-10-04/ economics-everywhere-politics-nowhere-switzerlands-six-pointers-towards-hope === Economics Everywhere, Politics Nowhere: Switzerland's Six Pointers Towards Hope For | Zerohedge -->https://www.youtube.com/watch?v=VQTOLGNiysY Published on 5 Oct 2018 === A democracia direta -->Economics Everywhere, Politics Nowhere: Switzerland's Six Pointers Towards Hope For Western Civilization === Como a democracia direta se ampliou durante décadas -->https://www.swissinfo.ch/por/ explorar-600-vota%C3%A7%C3%B5es-nacionais_-como-a-democracia-direta-se-ampliou-durante-d%C3%A9cadas- /41477412 === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 6 de outubro de 2018 Amanhã, dia D do voto, o povo exerce o poder. Richard Jakubaszko Pois é, amigos brasileiros. Amigos, votem consciente, e, principalmente, votem sem ódio, votem pelo futuro do Brasil, dos seus familiares, dos seus filhos, para assegurar a eles um Brasil menos ruim do que esse que temos hoje. O Brasil está a um passo de mergulhar no precipício do nazi-fascismo, e só o voto consciente pode nos libertar desse buraco negro. A Alemanha e a Itália fizeram essa bobagem gigantesca de eleger a extrema-direita nos anos 1930, com Hitler e Mussolini, e que redundou na II Guerra Mundial, deu tanto problema para as duas nações, a ponto deles levarem mais de 30 anos para se recuperarem dos problemas, sem contar as milhões de vidas destruídas, inclusive o genocídio judeu. Depois, se você ajudar a eleger o nazi-fascismo que se aproxima, você não apenas terá tempo para se arrepender. Mas terá tempo para refletir sobre o que é a democracia, que é o menos ruim dos sistemas políticos, pois ele permite que você e outros elejam quem a gente quiser, até mesmo o nazi-fascismo. Mas uma coisa você não poderá dizer, no futuro, que o Brasil não tem jeito, por causa dos políticos. Seremos culpados de tudo o que acontecer no futuro, porque foi assim que votamos. [urna] Postado por richardjakubaszko às 18:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, fé Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de outubro de 2018 As matilhas já rosnam Fernando Brito * [matilha1] Escrevi aqui, ontem, que o bolsonarismo levaria o terror além das redes. Infelizmente, não estava errado. A psicóloga Silvia Bellintani narra os episódios acontecidos com dois de seus pacientes. Não há o que eu possa dizer para sublinhar esta monstruosidade, a não ser que ela está à beira de deixar de ser ameaça e se tornar fato. Depende de cada um de nós exorcizarmos os demônios que nos rondam. Ou soltar de vez as matilhas pelas ruas. Não sejam cúmplices Episódios Bolsonaristas por Silvia Bellintani, no Facebook Eu poderia dizer que estou sem palavras pra descrever o que testemunhei no meu consultório. Mas tive o dever de encontrá-las pra não deixar que algo assim, gravíssimo, ficasse sem registro. Foram duas situações, ambas na tarde de quarta-feira (3/10). Dois pacientes meus: um menino e uma menina. Ele, gay, 19 anos. Ela, hetero, feminista, 17. Começo por ele, que entra sem dizer uma palavra e logo começa a chorar. Pergunto o que aconteceu e ele me diz, assustado, que foi abordado por um cara da faculdade com as seguintes palavras: — E aí, seu viadinho de merda, já viu as pesquisas? Vai aproveitando até o dia 28 pra andar de mãozinha dada, porque quando o mito assumir, acabou essa putaria e você vai levar porrada até virar homem. … E depois a menina, que já entra chorando e me diz: — Sil, me ajuda… não sei o que fazer… você não vai acreditar no que aconteceu comigo hoje… Eu tava na escola e fui pegar um livro no meu armário… Tinha uma folha de papel (e aí ela me mostra uma foto no celular, porque entregou a tal folha na diretoria) com esta mensagem aqui: “achou mesmo que era só sair gritando #elenão pra parar o bolsomito, feminazi??? perdeu, escrota!! e daqui a pouco você vai ter motivo pra gritar de verdade!!!”. … Perceber o pavor desses dois adolescentes me virou do avesso e despertou uma indignação difícil de descrever; escutei os relatos com a visão nublada pela fúria que senti, seguida por um desejo quase incontrolável de proteger os dois. O cenário das eleições sequer foi definido, mas já encoraja o sadismo e promete ser palco do terror. Fico imaginando o que vem pela frente. A homofobia e a misoginia presentes nas ameaças sofridas por esses dois adolescentes são apenas duas amostras dentre tantas outras atrocidades que Bolsonaro, esse criminoso nazifascista, incentiva e legitima. E, se você vota nele, é corresponsável: não apenas por essas, mas por todas as outras ameaças que ainda estão por vir. Não há justificativa para um voto no Bolsonaro. A menos que você seja fascista como ele — e aí OK, seu voto é compreensível, uma vez que você já é digno de abandono como projeto humano. Agora, se esse não é o caso e você for apenas liberal ou conservador, tome vergonha nessa sua cara e escolha outro candidato. Ainda dá tempo de preservar alguma dignidade. Há várias opções interessantes que prometem a defesa do seu patrimônio sem contrapartidas humanas. … Um garoto de 19 e uma garota de 17. Assustados, angustiados, ameaçados em sua integridade física e emocional. E você, louvável cidadão de bem, subitamente politizado e que quer ver o Brasil “mudar de verdade”, será cúmplice do fascismo e de suas históricas atrocidades físicas e emocionais. Hoje foram meus pacientes. Amanhã poderão ser seus filhos. Ou os filhos de parentes, os filhos de amigos ou amigos de seus filhos. E tudo lindamente avalizado por vocês, honrados cidadãos de bem, heroicos defensores da pátria. (**) Silvia Bellintani é psicanalista, psicóloga clínica e jornalista. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/a-matilhas-ja-rosnam/ . Postado por richardjakubaszko às 19:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Eleições 2018 Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de outubro de 2018 Atirar ao sol não vai esfriar a Terra: diz cientista da NASA para garota turca Richard Jakubaszko [atirar] Ao contrário do que acreditam alguns moradores locais da província de Adana, no sul da Turquia, atirar no sol com uma arma não vai esfriar a Terra, disse um cientista da Nasa a uma curiosa estudante turca. Umut Yıldız, um cientista turco que trabalha na Nasa, participou do Festival de Ciência de Adana em 1º de outubro último. Respondendo a perguntas via tele-conferência, Yıldız foi questionado por uma estudante local que desejava saber se atirar contra o sol é uma boa ideia para se refrescar em sua cidade, conhecida pelo calor escaldante no verão. "Não, as armas não vão funcionar, você tem que usar mísseis", respondeu Yıldız brincando, de acordo com a mídia local. "Eu moro na Califórnia e também é muito quente aqui, mas nós não atiramos no sol", acrescentou. A filmagem mostrando moradores de Adana atirando no sol de raiva com o tempo extremamente quente se tornou viral em 2016. Dois homens foram detidos por arriscar a vida das pessoas e o Município de Adana emitiu uma advertência contra aqueles que atiram contra o sol. http://www.hurriyetdailynews.com/ shooting-at-sun-wont-cool-down-earth-nasa-scientist-to-turkish-girl-137431 COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: ora, os americanos são malucos também, tanto quanto os turcos. Podem não atirar no sol, mas atiram nos furacões, conforme se constatou 2 meses atrás, fato amplamente comentado pela mídia internacional. Lamentavelmente essas imbecilidades humanas acontecem mundo afora, e até mesmo no Brasil, que é a população que mais acredita nessa mentira do aquecimento. Se você, visitante aqui deste blog, quer conhecer a verdade sobre essa história mentirosa do aquecimento, que eu denomino como a maior mentira do século XXI, leia meu livro: "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". O livro está à venda apenas pela internet, através do e-mail co2clima@gmail.com ou pelo fone 11 3879.7099. Na aba lateral deste blog vc tem um fac símile da capa do livro. . . Postado por richardjakubaszko às 07:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, NASA Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de outubro de 2018 A história da prisão de Lula: parte 3 - documentário Richard Jakubaszko Você pode ter opinião contrária, mas ouça a narrativa da defesa, quem sabe você desconfia de que possa haver uma mentira enorme por trás de tudo, essa é a história do golpe: . Postado por richardjakubaszko às 15:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, Eleições 2018, Justiça, Lula, política, PT Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de outubro de 2018 Está claro: querem quem possa vencer Haddad, não Bolsonaro Fernando Brito * [kamikaze] A violenta reportagem de Veja com a história do cofre roubado, imóveis escondidos e renda inexplicada é a marcha de um plano evidente de demolição da candidatura de Jair Bolsonaro, amplificado pelas mais que desastradas críticas de seu vice, general Mourão, ao direito do 13° salário aos trabalhadores. Ficou claro que Bolsonaro tinha chegado ao teto – ou até alguns pontos acima dele, em razão do episódio de Juiz de Fora – mas não teria a menor condição de fazer frente, num segundo turno, ao candidato de Lula. Nos pouquíssimos dias que faltam para o pleito vão tentar estimular o crescimento de quem tenha chance de fazê-lo e, para que alguém cresça é preciso fazer desmanchar o “Mito”. Mitos, como se sabe, são passíveis desta dissolução por não serem orgânicos, estruturados, sólidos. São emanações do imaginário social que se corporificam em algo ou alguém. A questão é que, acima do mito estão os estados psicológicos que o criaram. E tenho sérias dúvidas de que, a esta altura, estes possam ser redirigidos para aquele que o “Comando Marrom” – expressão que Brizola usava para definir a corporação midiática – ungir como seu escolhido. Não será fácil erodir Bolsonaro o suficiente para tirá-lo do segundo turno, mas não é impossível, porque ele não tem estruturas convencionais que lhe retenham o voto: partidos e aliados candidatos. Além do mais, não tem TV e esteve retido em um quarto de hospital. Até o momento, porém, não há indicativos de que o consigam. Mas, numa eleição regida por pesquisas, ainda é cedo para dar respostas firmes. É mais difícil, porém, fazer crescer seu substituto, até porque Geraldo Alckmin, candidato natural a este papel, está perdido numa teia de traições, de agressividade e tão pouco se parece com o perfil “cowboy” que esta substituição lhe exigiria. Ciro, que poderia ser uma alternativa, seria um salto no escuro. Ironicamente, quem deu o famoso “cavalo de pau à beira do precipício” foi a mídia. E o precipício é a derrota para um homem que, preso numa cela em Curitiba, mostrou que era de fato uma ideia. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ esta-claro-querem-quem-possa-vencer-haddad-nao-bolsonaro/ . Postado por richardjakubaszko às 09:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Eleições 2018, Haddad, política, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 2 de outubro de 2018 Gal. Mourão, cala a boca, 13º salário não existe, é mentira! Richard Jakubaszko [MOURAO1] O candidato a vice do Bolsonaro é teimoso como mula, insiste em criticar o 13º salário como uma das causas dos problemas do Brasil. Ora, se eles ganharem as eleições, essa acusação indica que Bolsonaro e Mourão vão cancelar o 13º salário pagos a cada trabalhador todo final de ano, não é verdade? Veja o leitor que o 13º salário é um embuste, é uma mentira enorme, apesar de integrar a nossa CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas), que o Temer está reformando, ainda... Saiba que em todo o mundo o salário é semanal, e não mensal, exceto no Brasil, Portugal, México e parte da Itália onde recebe-se por mês. Então calcule comigo: se você ganha R$ 4 mil reais mensais, ao final do ano receberá um total de R$ 52 mil. Assim:12 meses x 4 mil dá R$ 48 mil, e mais o 13º chega-se aos R$ 52 mil, certo? Agora, se você ganha R$ 4 mil por mês, então o seu salário semanal seria R$ 1 mil, certo? Porque o mês tem 4 semanas. Então, como o ano tem 52 semanas, é só multiplicar o seu salário semanal de R$ 1 mil por 52 semanas e terá os mesmos R$ 52 mil, mas sem 13º salário, que se refere a 13º mês e não a um bônus que o governo manda as empresas pagarem. Desta forma, 13º salário é um engodo. E o general ainda quer cancelar isso? Cala a boca, general, o senhor tá falando bobagem!!! Ponha seu pijama e vá desfrutar da sua aposentadoria, entendeu? Se você leitor concorda com o general, lamento, não tem noção de cidadania, não merece ser eleitor... PS. Em 2013 publiquei outro post aqui no blog que fala a mesma coisa sobre o 13º salário, não inventei isso agora, não. Confira aqui: https:// richardjakubaszko.blogspot.com/search?q=13%C2%BA+sal%C3%A1rio [mourao] . Postado por richardjakubaszko às 15:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, CLT, Eleições 2018 Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de outubro de 2018 Ministro Lewandowski autoriza, de novo, entrevista imediata de Lula à Folha de SP Richard Jakubaszko [kamikaze] O ministro Ricardo Lewandowski acaba de autorizar o jornal Folha de São Paulo a realizar imediata entrevista com o ex-presidente Lula, em Curitiba. Em seu despacho de hoje (1º/10) Lewandowski classificou de inapta a decisão do ministro Fux, proferida na sexta-feira, porque ele não estava no exercício da presidência do STF, e por atender solicitação do Partido Novo, partido político sem qualificação legal para solicitar essas medidas do STF, e que este foi induzido ao erro. A cobra vai fumar. Até sexta-feira próxima, véspera das eleições do 1º turno, teremos muitas "novidades" e fake news nessa campanha política das Eleições 2018, pleito que me parece ter o judiciário brasileiro como coadjuvante mais importante do que os próprios candidatos. Nota de atualização: no início da noite desta segunda, 1º/10, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, cancelou a ordem da entrevista dada pelo ministro Lewandowski agora a tarde, e a decisão será do plenário, a ser proferida em data ainda a ser agendada. A data pode acontecer somente em 2019. Que medo do Lula, gente! E tem brasileiro achando que a prisão de Lula não é política. Com essa decisão de Toffoli, temos mais uma inconstitucionalidade da Suprema Corte, a censura à imprensa. . Postado por richardjakubaszko às 16:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, Lula, polêmica, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de outubro de 2018 Só dois dias depois, Folha pede que entrevista seja liberada Fernando Brito * [tartaruga] Dois dias depois de ter sido censurada, afinal a Folha reage. Pede a Ricardo Lewandowski que mande cumprir a ordem de permitir a entrevista de Lula que autorizou na sexta-feira. Provavelmente obterá a ordem, porque o despacho de Luiz Fux, ao que parece, é inepto do princípio ao fim. Salvo um arranjo, o presidente do STF, Dias Tóffoli, não poderá dizer que estava ausente, pois estava em São Paulo que, ao que conste, é território nacional. O presidente da República não transfere o cargo se for a Belo Horizonte, nem o presidente do Senado ou da Câmara se licenciam do cargo quando vão ao Ceará ou ao Rio. Mas Fux usurpou as prerrogativas do cargo, investindo-se na presidência do STF com a viagem de Dias Tóffoli a SP. E atropelou mais o Regimento: seu direito, como presidente interino (se o fosse) estaria limitado a decisões cautelares e não de mérito, como foi a de seu colega Lewandowski, ao decidir permitir a entrevista. Pior ainda, aceitou uma ação de quem não tinha competência legal para apresentá-la: o Partido Novo, de João Amoedo. Nunca estive no Poder Judiciário mas, no Executivo – e não vejo porque seria diferente por lá – há um documento formal de transmissão do cargo, hoje assinado digitalmente, com hora e data registrados. Tóffoli passou a presidência do STF a Fux? Sim ou não? Se não, tudo é ilegal; se sim, porque, numa simples viagem a São Paulo? Estamos diante de – não há terceira via possível – de uma fraude e ou de uma conspiração, onde a cadeira central da Suprema Corte foi deliberadamente deixada a quem não se constrangia em expor-se como um esbirro da ditadura de silenciamento de Lula. O mais provável, como sugere a jurista Giselle Citadino, é que haja uma armadilha institucional: “Se Toffoli, na segunda, cassar a decisão de Fux, a partir de terça será descrito como a representação do PT no STF. Se não cassar a decisão, perde inteiramente sua capacidade política de exercer em sua plenitude a presidência do STF.” Os apavorados com o poder da fala de Lula dizem que “preso não pode falar”, numa grotesca ideia de que quem é condenado não possa, nunca mais, defender-se. Aboliu-se o trecho da Constituição que fala que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” e a sentença esdrúxula de Lula não o foi nem o será. Aqui, a notícia pode ainda ser abafada pelo conluio da mídia. Mas não lá fora. O Judiciário brasileiro está cometendo um harakiri sem honra. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ so-dois-dias-depois-folha-pede-que-entrevista-seja-liberada/ . Postado por richardjakubaszko às 10:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, imprensa, Jornalismo, Lula, STF, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 30 de setembro de 2018 O Facebook faz parte do golpe? Richard Jakubaszko Caros, este post não é uma fake news, nem tampouco uma teoria conspiratória, pois Leonardo Stoppa (@stoppaleonardo ), uma das estrelas com página no Facebook, com cerca de 185 mil seguidores, denuncia as manobras do Facebook para esconder a página dele. As ações do Facebook são avalizadas pelo ministro Fux? Ele que é contra as fake news? Leonardo, nesse vídeo, recomenda atenção, boicote, saída do Facebook para os que perceberem o que está acontecendo. O golpismo neoliberal não está nas Forças Armadas, elas são legalistas, mas está no STF, no judiciário e no Facebook. E principalmente na mídia. Por essas e outras não tenho página no Facebook. Confiram no vídeo: Postado por richardjakubaszko às 16:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2018, Facebook, política, STF Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado13 de outubro de 2018 15:23 Richard, a pratica do FB parece global... o que nao e' surpresa quando se tem a CIA como acionista.... SDS Gerson === 'Like a death blow': Banned alternative media speak to RT after mass Facebook purge Published time: 13 Oct, 2018 02:49 -->https://www.rt.com/usa/441140-facebook-purge-victims-speak/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 29 de setembro de 2018 Depois do STF, o risco de chantagem contra militares Luis Nassif * [captura_de_tela_2018-09-27_17] Em algum ponto do futuro, um novo Snowden poderá trazer luzes sobre um dos aspectos mais obscuros do golpe em curso: o poder da chantagem em cima de agentes-chave do processo. A era da telemática trouxe à tona um volume inédito de informações sobre países, instituições, empresas e pessoas. As operações em paraísos fiscais, a lista do HSBC, o caso Banestado, a contabilidade da Odebrecht, dos doleiros, os arquivos sobre o narcotráfico, a espionagem direta norte-americana, através na NSA, grampeando o celular de Dilma Rousseff e Ângela Merkel. Some-se à maneira fácil com que se destroem reputações através das redes sociais e dos sistemas de mídia, e se terá um prato feito a chantagem. Chantageadores costumam levantar informações pontuais sobre um número determinado de vítimas. Mas, e quem têm acesso a um número ilimitado de fontes de informação e a facilidade das redes sociais para disseminá-las? Há os seguintes indícios do uso dessas informações no golpe, através da alimentação das diversas operações ou da chantagem: Globo – desde 2011 está refém do FBI devido aos escândalos da FIFA. Nesse ano houve a delação de J.Hawila. Apesar das investigações se concentrarem nos Estados Unidos, ocorreram denúncias contra executivos da FIFA e das confederações latino-americanas. Nenhuma denúncia contra a Globo. As investigações mais substanciosas estão sendo feitas pelo Ministério Público da Espanha e da Suíça – mas abafadas no Brasil pelo MPF nacional. Há suspeitas – repito: suspeitas – de que a jogada de alto risco da Globo, sendo o principal alimentador do golpe, se deveu a essas pressões. Luís Roberto Barroso – a mudança de posição de Barroso, em questão de direitos, ocorreu imediatamente após informações sobre ele e sua família veiculadas por um site anônimo de Curitiba. Depois que mudou de lado, não foi mais incomodado. A mesma suspeita recai sobre Luiz Edson Fachin e sobre Cármen Lúcia. Neste caso, ela recebeu um recado de coluna da Globo, que estaria sendo vítima de um golpe, da pessoa que lhe vendeu por R$ 1,7 milhão uma casa que valia R$ 3 milhões. A pessoa em questão tinha relações com Carlinhos Cachoeira. Depois que mudou de lado, Cármen Lúcia nunca mais foi incomodada. É possível que muitos magistrados tenham aberto mão de seus princípios garantistas por pressões de chantagistas, independentemente de as ameaças serem em cima de fatos concretos ou factoides. Dias Toffoli foi alvo de uma capa infame da Veja, assim como políticos que não aderiam ao golpe. E os vazamentos seletivos ou meras manipulações de delações passaram a ser arma diuturna de chantagem e pressão política. A falta de critérios da mídia brasileira abriu essa avenida para chantagens, muito mais do que os fake news das redes sociais. Dou essa volta para chegar a um ponto delicado: a possibilidade desse tipo de jogada estar ocorrendo sobre militares da ativa. Há sinais concretos de que a maioria dos oficiais da ativa são legalistas, respeitadores da lei e da ordem. Muito mais que políticos, intelectuais, jornalistas, eles têm enorme apreço por sua reputação pessoal. Justamente por isso, são muito mais vulneráveis a esse tipo de pressão que um cidadão comum. É capaz de se sentirem constrangidos por apontamentos no SPC, alguma irregularidade fiscal, por algum erro administrativo em alguma licitação, qualquer episódio menor suscetível de ser escandalizado. São fortes como instituição armada; vulneráveis como pessoas físicas pouco afeitas ao jogo de intrigas e pressões que cercam a política. Há indícios – repito: indícios! – de que possa estar em andamento uma ofensiva similar à que dobrou figuras do Judiciário, visando obter adesões contra a normalidade democrática. Mas é importante ficar alerta a sinais que possam indicar algo nessa direção. As próprias Forças Armadas tem áreas especializadas em guerras híbridas. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN Publicado no https://jornalggn.com.br/noticia/ depois-do-stf-o-risco-de-chantagem-contra-militares . Postado por richardjakubaszko às 10:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2018, EUA, luis nassif, política, STF, TV Globo Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de setembro de 2018 Ele não! Richard Jakubaszko A campanha do "#Ele não" é internacional, é espontânea, não é apenas dos brasileiros. Veja como é isso nas manifestações previstas pelo mundo afora: ONU - New York - Isso não! [ONU-Nova-York] França [bolsonazi] Alemanha [bolsonazi] Argentina [bolsonazi] Canadá [bolsonazi] Espanha [bolsonazi] Portugal [bolsonazi] Barcelona - Espanha [bolsonazi] Brasil Publicação do filho do bolsonazi no Instagram ironiza a campanha de combate a Jair Bolsonaro, liderada especialmente por mulheres, que irão às ruas para um amplo protesto no próximo sábado 29. O vereador Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidenciável, estampou no Instagram a imagem de um homem com um saco plástico na cabeça, ensanguentado e com a boca aberta, e no peito a hashtag # elenão, expressão utilizada por quem é crítico ao candidato Jair Bolsonaro. [bolsonazo] . Postado por richardjakubaszko às 12:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, Eleições 2018 Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de setembro de 2018 5,6 milhões de eleitores não poderão votar, por causa da burocracia Richard Jakubaszko [urna] Exatamente isso, a burocracia determinou que quem não fizesse a inscrição biométrica teria o título cancelado. Confusões à parte, alguns eleitores, moradores de municípios que aderiram ao cancelamento, estão entre os títulos de eleitores cancelados, enquanto que em outros municípios, não. Alguns partidos, como o PSB, semana passada solicitaram ao STF o cancelamento dessa determinação, faltava a decisão do ministro relator, Luiz Barroso. Ontem, ele decidiu que os títulos serão cancelados. Já se sabe que a ministra Rosa Weber, também do STF, mas atual presidente do STE, considera o cancelamento inevitável, porque implicaria em atrasos na programação e teria altos custos ao governo federal. O que de fato importa é que 3,4 milhões de cidadãos brasileiros estão com sua cidadania cancelada, por terem tido seus títulos de eleitores cancelados. Entre eles eu, provavelmente, que tentei por duas vezes fazer o registro biométrico. Na primeira vez a fila estava muito grande, e desisti, demoraria de 2 a 2,5 horas. Na segunda vez, antevéspera do encerramento, levei todos os documentos, mas esqueci da conta de luz, ou equivalente, para fazer o registro. Não fiz a biometria. Viajei, esqueci do assunto, agora estou com meu título cancelado... Ou não, porque recebo informações de várias pessoas de que a cidade de São Paulo, onde moro e voto, os cidadãos eleitores não terão seus títulos cancelados. Só vou ter certeza disso na hora de votar, porque no TRE não encontrei a informação para confirmar isso, ou não. O STF teve a palavra final, não se fez justiça igualitária para os cidadãos brasileiros. Todos eles estão devidamente identificados, esses 3,4 milhões de eleitores brasileiros, apenas não possuem o registro de identificação biométrica, a maioria deles de classe social baixa (especialmente os do Nordeste), mal informados, conforme alegam os partidos. Mais estupefato de tudo é saber que uma imensa de brasileiros poderão votar, mesmo não tendo feito a biometria, porque nos municípios em que moram não haveria a punição do cancelamento. Ou seja, é um cancelamento arbitrário, aleatório, em que o TSE, de ação federal, estabeleceu critérios para alguns municípios. Será que tem treta nesse negócio? . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2018, Justiça, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de setembro de 2018 “The Economist”: Bolsonaro é uma ameaça para Brasil e América Latina A prestigiada revista britânica “The Economist”, conta o que a imprensa brasileira esconde: Bolsonaro é uma ameaça para Brasil e América Latina [Bolsonaro] A prestigiada revista britânica "The Economist" traz na capa desta semana o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e diz que ele é uma ameaça, não só para o país, mas para toda a América Latina. Leia a seguir a tradução. Texto original, aqui Deus é brasileiro”, diz um ditado que se tornou título de um filme popular. A beleza, riquezas naturais e a música do Brasil geralmente fazem com o país se apresente como singularmente abençoado. Mas, atualmente, os brasileiros devem se perguntar se, como a divindade no filme, Deus saiu de férias. A economia está um desastre, as finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente podre. A criminalidade também aumenta. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo. As eleições nacionais no próximo mês dão ao Brasil a chance de começar de novo. No entanto, caso, como parece muito possível, a vitória for para Jair Bolsonaro, um populista de direita, as coisas correm o risco de piorar. Sr. Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, promete a salvação. Na verdade, ele é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina. Bolsonaro é o mais recente em uma onda de populistas — de Donald Trump nos EUA, a Rodrigo Duterte nas Filipinas, passando por uma coalizão de esquerda-direita com Matteo Salvini na Itália. Na América Latina, Andrés Manuel López Obrador, um ‘instigador’ de esquerda, tomará posse no México em dezembro. O Sr. Bolsonaro seria uma adição particularmente desagradável ao clube. Se ele vencer, pode colocar em risco a própria sobrevivência da democracia no maior país da América Latina. A amargura brasileira Populistas ganham força a partir de queixas semelhantes. Uma economia fracassada faz parte dessas reclamações — e no Brasil, esse fracasso foi catastrófico. Durante a pior recessão de sua história, o PIB por pessoa retrocedeu em 10% no período de 2014–16 e ainda não se recuperou. A taxa de desemprego é de 12%. O prospecto das elites negociando entre elas mesmas e a corrupção são outros problemas decididamente graves no país. A série de investigações interligadas conhecidas como Lava Jato desacreditaram toda a classe política. Dezenas de políticos estão sob investigação. Michel Temer, que se tornou presidente do Brasil em 2016 depois que sua antecessora, Dilma Rousseff, foi impugnada por acusações não relacionadas, evitou julgamento pelo Supremo Tribunal apenas porque o Congresso votou para poupá-lo. Luiz Inácio Lula da Silva, outro ex-presidente, foi preso por corrupção e desqualificado de concorrer às eleições. Os brasileiros dizem aos pesquisadores que as palavras que melhor resumem o país são “corrupção”, “vergonha” e “decepção”. O senhor deputado Bolsonaro explorou a fúria da população de forma brilhante. Antes dos escândalos da Lava Jato, ele era um congressista de sete mandatos do estado do Rio de Janeiro, com uma longa história de ser grosseiramente ofensivo. Ele disse que não iria estuprar uma congressista porque ela era “muito feia”; que preferiria um filho morto a um filho gay; e sugeriu que aqueles que vivem em assentamentos fundados por quilombolas são gordos e preguiçosos. De repente, essa disposição de quebrar tabus passou a ser interpretada como prova de que ele seria diferente dos usuais políticos de Brasília. Para os brasileiros desesperados para se livrarem de políticos corruptos e traficantes de drogas assassinos, o Sr. Bolsonaro se apresenta como um xerife sensato. Cristão evangélico, ele mistura o conservadorismo social com o liberalismo econômico, ao qual ele se converteu recentemente. Seu principal conselheiro econômico é Paulo Guedes, que foi educado na Universidade de Chicago, um bastião de ideias de livre mercado. Ele defende a privatização de todas as empresas estatais brasileiras e a simplificação “brutal” dos impostos. O senhor deputado Bolsonaro propõe reduzir o número de ministérios de 29 para 15 e colocar generais no comando de alguns deles. Sua fórmula está ganhando apoio. As pesquisas apontam que ele possui 28% dos votos. Bolsonaro é claramente o favorito em um cenário com muitos candidatos ao primeiro turno das eleições de 7 de outubro. Este mês, ele foi esfaqueado no estômago em um comício, o que o confinou em um hospital. Isso só o tornou mais popular — e protegeu-o de um exame mais minucioso pela mídia e seus oponentes. Se enfrentar Fernando Haddad, o candidato do Partido dos Trabalhadores (sigla de Lula, e de esquerda) no segundo turno ao final do mês, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do país, poderiam ser atraídos para os braços de Bolsonaro. A tentação de Pinochet O público não deve ser enganado. Além de suas visões sociais não liberais, Bolsonaro tem uma admiração preocupante com a ditadura. Ele dedicou seu voto para destituição de Dilma Rousseff ao comandante de uma unidade responsável por 500 casos de tortura e 40 assassinatos durante o regime militar brasileiro (1964 a 1985). O companheiro de chapa de Bolsonaro é Hamilton Mourão, um general aposentado que, no ano passado, trajando seu uniforme, contemplou que o exército poderia intervir para resolver os problemas do país. A resposta do Sr. Bolsonaro ao crime é, na verdade, matar mais criminosos — embora, em 2016, a polícia tenha matado mais de 4.000 pessoas. A América Latina já experimentou com a mistura de políticas autoritárias e economia liberal. Augusto Pinochet, um governante brutal do Chile entre 1973 e 1990, foi aconselhado pelos “Chicago Boys”, amantes do livre mercado. O grupo ajudou a estabelecer o terreno para a prosperidade relativa de hoje no Chile, mas a um custo humano e social terrível. Os brasileiros apresentam um certo fatalismo sobre a corrupção, resumido na frase “rouba, mas faz”. A população do Brasil não deve se enganar pelo Sr. Bolsonaro — cuja máxima poderia se transformar em “eles torturaram, mas agiram”. A América Latina conhece todos os tipos de homens fortes, a maioria deles terríveis. Para evidências recentes, apenas olhe para os desastres na Venezuela e na Nicarágua. Bolsonaro pode não ser capaz de converter seu populismo em ditadura ao estilo de Pinochet — mesmo que quisesse. Porém, a democracia do Brasil ainda é jovem. Até mesmo um flerte com autoritarismo é preocupante. Todos os presidentes brasileiros precisam de uma coalizão no Congresso para aprovar legislação. O senhor Bolsonaro tem poucos amigos políticos. Para governar, ele poderia ser levado a degradar ainda mais a política, potencialmente pavimentando o caminho para alguém ainda pior. Em vez de cair nas promessas vazias de um político perigoso, na esperança de que ele possa resolver todos os seus problemas, os brasileiros devem perceber que a tarefa de curar sua democracia e reformar sua economia não será fácil nem rápida. Algum progresso foi feito — como a proibição de doações corporativas a partidos e o congelamento de gastos federais. Muito mais reformas são necessárias. O senhor Bolsonaro não é o homem para fornecê-las. Publicado no Brasil, traduzido, em https:// osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2018/09/ a-prestigiada-revista-britanica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed& utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+(Os+Amigos+do+Presidente+Lula) . Postado por richardjakubaszko às 21:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: terça-feira, 25 de setembro de 2018 FHC e Lula: a inveja por trás da tragédia brasileira Luis Nassif * [FHC] Há pessoas movidas pela ambição. Outras, pela luxúria, pela gula. Há os avaros e os irados, os preguiçosos e os soberbos. Mas nenhum pecado capital é mais inútil que a inveja, dizem os filósofos. Desde os primórdios da civilização, filósofos e pensadores estudam o fenômeno da inveja e a pulsão do invejoso. De Ovídio (43 da era cristã): A inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o sol. nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre trevas espessas [...]. A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o olhar não se fixa em parte alguma. Tem os dentes manchados de tártaro, o seio esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor [...]. Assiste com despeito o sucesso dos homens e esse espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e este é seu suplício. De Bacon (1561-1626) O homem que não tiver virtude própria sempre invejará a virtude dos outros. A razão disso é que a alma humana nutre-se do bem próprio ou do mal alheio, e aquela que carece de um, aspira a obter o outro, e aquele que está longe de esperar obter méritos de outrem, procurará nivelar-se com ele, destruindo-lhe a fortuna. De Spinoza (1632) “O ódio que afeta o homem de tal modo que ele se entristece com a felicidade de outrem e, ao contrário, se alegra com o mal de outrem” Os seres humanos são invejosos por natureza, isto é, se alegram com a fraqueza dos seus semelhantes e, ao contrário, se entristecem com as suas virtudes. Cada um se alegra mais com a contemplação de si mesmo, quando contempla em si mesmo qualquer coisa que pode negar aos outros. Ficará triste se suas ações, comparadas às dos outros, são de menor importância. Se esforçará para afastar esta tristeza, interpretando mal as ações dos outros ou ornando as suas o mais que puder.” Os frutos da inveja A inveja é inútil? Errado! Há dois episódios clássicos, em que a inveja permitiu a criação de grandes obras. O arquiteto e pintor Bramante tinha uma inveja mortal de Michelangelo. Considerava a pintura dos tetos seu ponto fraco. E empenhou-se em conseguir para Michelangelo a pintura da Capela Sistina, só para comemorar seu fracasso. O resultado foi uma das obras primas da humanidade. O presidente Fernando Henrique Cardoso tinha inveja antecipada, o receio de que o sucesso de seu sucessor, fosse quem fosse, explicitasse a mediocridade do seu governo. Primeiro, comemorou intimamente a eleição de Lula em 2002, só para celebrar seu fracasso. Em 2006, com o mensalão, julgou que a hora chegara. Não encampou a campanha do impeachment porque queria ver Lula sangrando até à morte política. Lula escapou e, nos anos seguintes, completaria uma das obras primas da política moderna, um combate à miséria que entrou para a história da civilização. Aí nasceu o sentimento de inveja. Mais que isso, jamais se desculpou por não ter impedido o sapo barbudo de ter alcançado um status, como homem de Estado, ao qual ele sequer chegou perto, enquanto presidente. Desde então, transformou a destruição de Lula, não apenas do legado, da memória, da história, mas da própria liberdade de Lula, em objetivo único, pouco importando os meios. Quando veio a Lava Jato, FHC usou de toda sua influência para que Dilma caísse e Lula fosse preso. Perdeu! A prisão conferiu a Lula o componente trágico, épico que faltava para o coroamento de sua carreira política. Para se equiparar a Nelson Mandela faltava apenas o martírio da prisão política. Grandes políticos, juristas, intelectuais, cidadãos do mundo, viram Lula como preso político e vieram a Curitiba prestar suas homenagens. FHC é suficientemente preparado para entender o suicídio de reputação que perpetrou. Essa é a sua tragédia pessoal. Não tem dimensão para os grandes gestos e, ao mesmo tempo, tem discernimento sobre os fatos que ajudam a construir a história de cada um. Como Salieri do filme, sabe identificar os lances de genialidade da pessoa invejada. No fim de sua longa caminhada, não tem mais os conselhos sábios de Sérgio Motta e de Ruth Cardoso para interromper essa escalada temerária, não apenas o ponto final na sua biografia, a exposição crua de seu caráter, de seu descompromisso com o país, como o risco que traz para a democracia e para o próprio Brasil. Cada vez mais, aos olhos do mundo, é reconhecido como o símbolo maior da inveja, um Salieri em relação a Mozart, Segóvia (sem a genialidade do mestre) em relação a Villa Lobos, superando os grandes invejosos brasileiros: Silvio Romero em relação a Machado de Assis, Carlos Guilherme Motta em relação a Sérgio Buarque. Seu artigo de ontem, equiparando a candidatura de Fernando Haddad à de Bolsonaro é a prova definitiva de seu caráter. É evidente que não foi um gesto de desespero para salvar a candidatura de Geraldo Alckmin, que jaz na tumba política, nem salvar o PSDB, que sempre foi um mero instrumento para o exercício do seu ego. Tratar Haddad como candidato radical – secundado pelo inacreditável Merval Pereira - não é meramente fake news de período eleitoral. Depois das últimas manifestações de militares, é um petardo bidirecional que equipara ambos às vivandeiras dos quartéis de 1964. O primeiro alvo é o 2º turno. A eleição será decidida pela taxa de rejeição dos candidatos. A intenção de ambos é aumentar a rejeição a Haddad, não agora, mas no 2º turno, quando enfrentar a besta. O segundo alvo certamente é o estamento militar. Vencendo Haddad, poderá vir na forma de um novo parlamentarismo, a exemplo do pacto que garantiu a posse de Jango. Ou simplesmente na ponta de baionetas. Ou alguém ainda acredita que o fundo do poço já foi alcançado? É nesse campo que FHC faz sua semeadura do mal. Dias atrás, reuniram-se em São Paulo diversos intelectuais ativistas dos direitos humanos nos governos FHC e Lula. Combinaram uma visita a FHC para convencê-lo da necessidade imperiosa do grande pacto em defesa da democracia. O artigo de FHC comprovou a inutilidade da iniciativa. As sementes da inveja Em que pedaço da memória estão as sementes desse sentimento invencível que aprisionou FHC e poderá colocar em risco o futuro da democracia do Brasil? Velhos militantes da campanha do Petróleo é Nosso, testemunhas do papel relevante dos generais Felicíssimo e Leônidas Cardoso, respectivamente tio e pai de FHC, me contaram lá atrás, antes que FHC ousasse voos políticos, da decepção do tio Felicíssimo com o sobrinho, visto por ele como muito ambicioso e desapegado das causas públicas. Seria o olhar de condenação do pai, do tio? Seria a constatação cruel de que, sem o amparo de uma família ilustre, sem o estudo e as facilidades que o acompanharam, Lula foi o estadista que pai e tio cultuariam? Dos psicanalistas ao homem comum, há o desafio permanente de decifrar a inveja. E se vê o retrato de FHC refletido no espelho de todas as definições sobre a inveja. O poeta Miguel Unamuno chega a afirmar: “A inveja é mil vezes mais terrível do que a fome, porque é fome espiritual”. Psicanalista estudiosa da inveja, Melanie Klein anotou a diferença entre a inveja e o impulso invejoso: “Inveja é o sentimento raivoso de que outra pessoa possui e desfruta algo desejável – sendo o impulso invejoso o de tirar este algo ou de estragá-lo” . Os psicanalistas dizem que a inveja é provocada pela pulsão de morte da própria pessoa. FHC caminha para o fim com o coração cada vez mais duro, como pão amanhecido. E valerá para ele a fábula de Klein: Em certa ocasião, em que um homem extremamente invejoso de seu vizinho, recebe a visita de uma fada, que lhe dá a possibilidade de realizar um único desejo. Disse a fada ao homem: peça o que desejar, desde que seu vizinho receba em dobro. O invejoso em seguida responde: quero que me arranque um olho. O olho arrancado de nação de FHC será Bolsonaro. Eleito Bolsonaro, sobre os escombros do país FHC dará seu grito de vitória, de harpia impiedosa, apresentando o fim da democracia como desfecho da obra de Lula. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ fhc-e-lula-a-inveja-por-tras-da-tragedia-brasileira-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 13:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Eleições 2018, FHC, Filosofia, Haddad, Lava Jato, Lula, Nassif, Nelson Mandela, política Nenhum comentário: domingo, 23 de setembro de 2018 Guedes admite acordo Temer-Bolsonaro para reformar a Previdência Fernando Brito * [inss] Sem destaque, na coluna de Sonia Racy, no Estadão, mais uma pérola do “Posto Ipiranga” econômico de Jair Bolsonaro: apoiar a ideia de um acordo com o moribundo Michel Temer para que este fique com a impopularidade de uma reforma previdenciária: Paulo Guedes, na sua última conversa com investidores antes de Jair Bolsonaro pedir silêncio – aconteceu na gestora [de fundos] GPS, terça-feira. fez observação bastante significativa. Informou ser possível que o candidate do PSL, caso vença o pleito, ajude Temer a aprovar a reforma da Previdência antes do fim do ano. “Se ele fizer isso, e e bom para ele fazer isso, o avião que vamos pegar não cai na minha cabeça”, atirou, duvidando de que o sucessor de Temer, qualquer que seja, consiga votar a reforma no primeiro trimestre. Mesmo que seja uma impossibilidade política, com um governo derrotado, a um mês e meio do final do mandato, este senhor sugere, simplesmente, um a aplicação de um crime de estelionato sobre a população. Estelionato, mesmo, coisa de gente de mau-caráter, que acha que os “otários” vão achar que é “culpa do Temer” aquilo que é desejo de Bolsonaro que, aliás, passou à reserva remunerada aos 33 anos, ao eleger-se vereador. Será isso que o tal “mercado” chama de segurança econômica? No meu tempo chamava-se de molecagem. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ guedes-admite-acordo-temer-bolsonaro-modificar-previdencia/ . Postado por richardjakubaszko às 22:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Bolsonaro, economia, Eleições 2018, INSS, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 22 de setembro de 2018 Fotos de crianças, lindas! Richard Jakubaszko Desculpem o pleonasmo do título, porque criança é sempre linda, né não? As crianças das fotos abaixo são mais lindas ainda. [aprendendo] Sapato emprestado, né? [anjo] Anjinho... [bebe] Japinha alegríssimo [bebe] O que é que eu faço agora? [crian] Abraço gostoso! [dois] Achei! São meus! [ei] Ai, ai, ai, cabritinha... [floco] Aqui debaixo não tá fazendo frio, não! [figueiredo_por] Tua mão eu não aperto! [loirinha] Estou sonhando como vai ser o futuro... [meninas] O problema é que nós não sabemos ler... [o] Será que esse bolo vai ficar gostoso? [quer] Fofuras... [ou] Acorda japinha! [solidariedade] Solidariedade... [pronta] Tô pronta pra festa, vamos lá? . Postado por richardjakubaszko às 21:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de setembro de 2018 Poesia em outono ou outros motivos Carlos Eduardo Florence * [pensar] O verde mais sonoro, que por timidez e método preferiria camuflar-se entre as melancolias ouvindo o canto distante dos pássaros, surgiu do inesperado, ou melhor, do imaginário, sequer perdeu o tom singelo e suave tão logo um discreto delírio se derramou para lacrimar sobre os delicados sorrisos, enquanto as crianças recolhiam pelas calçadas as fantasias deixadas pelas colcheias subindo as paredes caiadas do casario modesto para realimentar os sonhos. Tendo findada a safra alegre da colheita farta dos folguedos e fantasias, as moças prefeririam o luar nascendo envergonhado entre os desejos simples e a luxuria ainda em formação, para enfeitarem seus sorrisos graciosos. Um bem-te-vi revoou dos motivos coloridos em que assentara, esperou a brisa trazer notícias novas do pôr do sol e silenciou descuidadamente como preferem as aves menos atrevidas. Por hábito de repetir as melodias os pássaros, escapou o bem te vi experiente dos caminhos difíceis e tortuosos, sem abusos ou pedantismos, se desfez dos devaneios e das galhofas para provocar o conflito entre a tristeza e a esperança, embora os homens sérios e nobres não se conformassem somente em aceitar as razões simples das criaturas da natureza para se encantarem. Nada disto faria o menor sentido, não fosse o sino da Ave Maria pedindo nostalgia e relembrando a todos para se recolherem às meditações. A cidade se enroscava pelas vielas estreitas para tentar ganhar o firmamento e se esconder. Se davam estes bailados entre as nuvens querendo levar suas águas para chorarem mais perto de Deus, embora, para quem estivesse a procura só de acompanhar o tempo se desfazendo em passos lerdos e despreocupados, veriam silenciosos as formas mais graciosas de aconchegar à preguiça e sorver a solidão. Por ser o momento propício, embora tenham sido distribuídas gotas miúdas de prazer recolhidas nas entranhas da puberdade, não se ofereceu, como devido, explicação à maré montante obedecendo à ansiedade da lua. Recolheu-se cuidadosamente ao inconsciente solitário a mensagem guardada entre as melhores metáforas e, sem deixar o verbo se colorir de mágoa, cada um se pôs a procurar afetos pelos meandros esquecidos que o passado levara. Sem ser de direito, pois, como era previsto, as notícias nascidas no regaço da dúvida se envolveram nas suavidades das brisas, mas chegaram envoltas em crisálidas antes mesmo de se enfeitarem de borboletas. Portanto, o mesmo amolador de facas encantou o destino espalhando pela rua deserta o tom grená do seu flautim afinado em melancolia e entoado em ré maior. O tempo se fez então presente entre os transeuntes, puxou consigo uma preguiça teimosa que se dispersava pelos paralelepípedos, escorregava mansa pelas calçadas e pelas mentiras mesmo como as lágrimas das chuvas preferem ao lavarem os pecados e encantarem os desejos. Aproveitando o remanso do azul, o infinito distraiu-se a bolinar os delírios achegados, sem desmerecer as saudades, não se permitiu ouvir o silêncio da escuridão caindo metodicamente em ré maior camuflando as rimas do futuro desconhecido. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de setembro de 2018 Fernando Penteado Cardoso faz hoje 104 anos. Parabéns! Richard Jakubaszko Dr Fernando, saúde, parabéns pelo dia de hoje, e continue assim, contribuindo com seus valiosos ensinamentos, mas também com somas das estatísticas que nos revelam que a expectativa de vida média dos brasileiros está aumentando, hoje ao redor de 73 anos. Com sua ajuda (e de outros com mais de 90 que estão na sua cola) levantaremos essa média para mais de 80!!! Portanto, muitos anos de vida! Fico na expectativa de receber seus novos escritos, especialmente o pé de grade, me sentiria honrado em ter a primazia de publicar esses textos na Agro DBO. E-abraço! PS. Minha neta faz hoje lindos 15 anos!!! É tudo alegria! Fotos do Dr Fernando Penteado Cardoso, definitivamente, o homem não é normal, ele é diferenciado... A foto do peixe recebi há pouco, enviada por Manfred Schmid, lá de Curitiba. As demais são de meu arquivo pessoal. [cardoso] Aos 103, semana passada, em algum rio no Brasil Central. [FPC] Aos 103, no Congresso de Fertilizantes da Anda, em 2017. [fpc] Aos 102, concedeu-me entrevista no Portal DBO. [CAPA] Aos 93, entrevista que foi capa da DBO Agrotecnologia/OUT/2007. [bitrica] Beatriz, a neta, exibe seu porquinho da Índia, hoje faz 15. . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Penteado Cardoso 11 comentários: 1. [blank] Ronaldo Trecenti, Brasília19 de setembro de 2018 13:51 Show de bola. Parabéns ao Dr. Fernando pelo aniversário e a você pela homenagem! Orgulho-me ter os dois colegas como amigos, embora a distância física nos separe, a esperança de uma agricultura cada vez mais sustentável nos une e nos rejuvenesce. Abs, RT ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha19 de setembro de 2018 14:53 Sem dúvida uma data para ser comemorada! Exemplo de profissional que sempre defendeu sua carreira, de vida e ética. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Carlos Florence19 de setembro de 2018 15:32 Caro Richard Extremamente gratificante acompanharmos a saúde, a presença e o desempenho do Dr. Fernando Penteado Cardoso chegando aos seus 104 anos. Parabéns a você pela iniciativa. Carlos Eduardo Lustosa Florence – Diretor Executivo Ama – Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Sebastião da Costa Guedes, São Paulo19 de setembro de 2018 15:33 Dr Fernando merece mais esta homenagem. Eu era amigo da Dona Glorinha, irmã dele há muitos anos. Sebastião da Costa Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] José A Caram Souza-Dias19 de setembro de 2018 15:34 Parabéns! Muitíssimo justa e merecida homenagem! Abraços CARAM ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown19 de setembro de 2018 17:35 Richard Ótima homenagem para o Dr. Fernando, mais do que merecida, ele é um orgulho para os Engenheiros Agrônomos da ESALQ e do Brasil Antonio Roque Dechen ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP19 de setembro de 2018 20:40 Oi, Richard! Realmente é um marco de idade. O INSS vai querer subir o teto... E olha que não é japonês. Mas pode ser que seja por causa dos adubos químicos, que era um dos segredos dos agricultores japoneses, além do calcário. A marca Manah era um ícone, pois parecia que tinha algo a mais. Até maior que Ultrafertil. Não aposto nos defensivos como sugeriu Dijkstra. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Unknown19 de setembro de 2018 22:56 Parabéns, Dr Cardoso Trabalhei na Manah, e visitei com ele várias propriedades agrícolas no Alto Paranaíba, pessoa com uma visão diferenciada. Abraços Zanatta ResponderExcluir Respostas Responder 9. [Captura] Emerson20 de setembro de 2018 08:04 Uma grande figura, um grande brasileiro. Vida longa e feliz para ele. Foi um prazer ter sido fornecedor da Manah por muitos anos, produzindo vídeos de caráter técnico mais que comercial. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Fernando Penteado Cardoso20 de setembro de 2018 17:52 Obrigado, muito obrigado, pelos votos e amáveis palavras. Agradeço também a homenagem via blog e informo que o dourado pesou 6,5 kg. Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] Unknown22 de setembro de 2018 09:39 Mueus respeitos par com o cara que aida vai pescar aos 104. É um bicho danado de bem feito. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 18 de setembro de 2018 O estrago que Mourão fez Fernando Brito * [mourao] No Brasil, segundo o IBGE, há 11,6 milhões de lares formados por mulheres e seus filhos, sem a presença de cônjuges masculinos. São, nas estúpidas palavras do vice de Jair Bolsonaro, as “fábricas de desajustados”. Não ouço estupidez semelhante desde que D. Josefina, uma fofoqueira que morava na mesma vila que nós, no subúrbio do Lins de Vasconcelos, dizia às vizinhas que eu e meu irmão éramos os “desencaminhadores” da garotada por sermos os “filhos da desquitada”. O estrago que Mourão fez na campanha de Bolsonaro, que andava até comprando imagens fake para não parecer machista é o de um disparo de obus. Não adianta dizer que a “intenção era outra”, a de falar sobre a vulnerabilidade da mulher com estas solitárias responsabilidades familiares porque, não só não houve essa ressalva como, também, Mourão tem a obrigação de saber que está numa chama de indisfarçada misoginia. Até a Rachel Sheherazade, direitista até a medula e uma das promotoras do pensamento brutal desta turma, protestou no Twitter: “Crio dois filhos sozinha. Fui criada por minha mãe e minha avó. Não. Não somos criminosas.” O general depois não reclame quando uma mulher o puser para correr. Como as mulheres, felizmente, vão por para correr o seu chefe. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/o-estrago-que-mourao-fez / . Postado por richardjakubaszko às 14:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, denúncia, Eleições 2018, ética, fake news, política, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de setembro de 2018 A judicialização leva o Brasil ao atraso Richard Jakubaszko [justi] Algo precisa ser feito, com base no bom senso, para acabar com as guerrilhas judiciais, pois uma hora dessas o país vai travar. Agora virou a casa da mãe Joana. Nesses últimos meses o judiciário e o governo federal mais atrapalharam do que ajudaram o Brasil, especialmente o agronegócio, o único setor que ainda caminha para frente neste país. Não há exageros na afirmação. Basta analisar a questão do tabelamento dos fretes dos caminhoneiros, que jogou indústrias e agricultores em profunda insegurança jurídica (ver entrevista, Agro DBO setembro, às páginas 26 a 28). Ou seja, o Brasil está judicializado. Se analisarmos as ações e decisões (e a falta de decisões, mais a demora em se tomar decisões) do judiciário, considerando todas as instâncias da Justiça, seja pela polêmica do Funrural, depois a tentativa de anular o Código Florestal, e mais recentemente a proibição do glifosato e outros agroquímicos (decisão liminar da juíza federal substituta Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara do Distrito Federal, que Blairo Maggi anunciou como cancelada a liminar da juíza, "derrubada" em 23 de agosto. No dia seguinte, 24, Maggi pediu desculpas, era uma fake news. A suspensão continuava valendo), ou a proibição estadual em São Paulo de caça aos javalis, a situação assume ares de guerra civil. Irmão contra irmão, a mais terrível das batalhas. No legislativo federal também se cria inseguranças de toda ordem, eis que o Congresso Federal está submetido atualmente a um tiroteio politicamente correto para a aprovação da nova Lei dos Agrotóxicos, ou ainda pela proposta em discussão no Senado para cancelar a Lei Kandir, que tanto ajudou o país nas exportações do agro. A persistirem essas aberrações seria melhor não ter governo federal, e nem mesmo judiciário ou legislativo, e cada um se virar por si mesmo, no melhor estilo “lei das selvas”. Os três poderes parecem querer levar o Brasil para o caos neste ano de eleições. Desobediência! O ministro da Agricultura Blairo Maggi mostrava ter bom senso, pois afirmou em 16 de agosto último, durante o Congresso Mundial de Solos, no Rio de Janeiro (RJ), que a ordem de proibição do uso do glifosato impediria o plantio de 95% da soja, milho e algodão, as três maiores culturas anuais do país. O ministro, diante dessa temerária ordem judicial, como engenheiro agrônomo que é, e produtor rural, sugeriu conscientemente aos agricultores brasileiros a desobediência da ordem judicial que proíbe o herbicida. “É muito importante dizer: não há saída sem o glifosato; ou não planta, ou faz desobediência da ordem judicial”, afirmou ele. Simples assim. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu dessa decisão da juíza no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O Mapa, por sua vez, considerando os 30 dias determinados em lei, dará uma resposta para a juíza federal de Brasília, com provável apoio da Anvisa, de que a decisão tomada, de simplesmente proibir, é um tiro no pé. Segundo o ministro, sem o uso do glifosato os agricultores teriam de retomar a utilização de grades e arados para o preparo do solo. Esses implementos praticamente perderam a função com o crescimento do plantio direto e das lavouras transgênicas resistentes a herbicidas. Franke Dijkstra, um dos agricultores pioneiros do plantio direto no Brasil, em entrevista na edição de agosto da Agro DBO, afirmou categoricamente: “Arado? O nosso solo não resiste, é muito frágil, teremos erosão. O maior pesticida para as nossas lavouras ainda é o arado, que é um predador do solo. Na economia de escala é impossível usar o arado.” São palavras de quem sabe, que explicam e justificam a proposta do ministro Maggi, de que se pratique a desobediência judicial. Para a safra 2018/19 os agricultores provavelmente se safariam da proibição de comprar glifosato. Quase todo mundo já está com estoque na fazenda, só os ingênuos ficaram à espera de uma decisão judicial. O problema seria projetado para a safra 2019/20, pois se a proibição prevalecesse eliminaria a possibilidade de se fazer o plantio direto no Brasil, e sem ele a agricultura retornaria 50 anos no tempo. Posicionamento Sindiveg Em relação à decisão pronunciada pelo juízo da 7ª Vara Federal de Brasília, divulgada em 3/8/2018, que determina a não concessão de novos registros e a suspensão de produtos à base de Abamectina, Glifosato e Tiram até que a Anvisa finalize suas reavaliações, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal – Sindiveg – afirmou que a referida decisão antecipa os resultados de reavaliação do órgão competente e cerceia o direito das empresas que comercializam produtos à base desses ativos ao processo legal. Diz ainda o comunicado do Sindiveg: “Estamos avaliando os impactos para a agricultura brasileira, setor que reúne algumas das atividades econômicas mais importantes do país e que, em 2017, colheu safra recorde de grãos com crescimento de 13%, influenciando no incremento de 1% do PIB brasileiro”. Defensivos agrícolas são empregados nas lavouras para proteger do ataque e da proliferação de pragas como fungos, bactérias, ácaros, vírus, plantas daninhas, nematoides e insetos, evitando perdas de alimentos e outros produtos agrícolas, lembra a diretora executiva do Sindiveg, Silvia Ligabó. O Sindiveg acompanha, diz ela, e é favorável, às reavaliações de defensivos agrícolas a fim de garantir que o procedimento seja realizado em conformidade com a legislação em vigor (Lei 7.802/89, Decreto 4.074/02 e INC 02/06). (Nota: em 03 de setembro a liminar em causa foi finalmente suspensa pelo desembargador presidente do TRF-1) Os três poderes parecem querer levar o Brasil para o caos neste ano de eleições. Resumo da ópera, diante de tantos problemas: ou os agricultores criam uma associação nacional realmente representativa dos interesses do produtor rural brasileiro, ou vamos todos para o precipício. Não são as cooperativas brasileiras, todas elas regionais, que representarão o produtor rural em ações institucionais e políticas como estamos observando nos últimos anos. Não serão as federações estaduais de agropecuária, e nem a CNA, como confederação, que lutam para assumir essa liderança, mas, no fundo, é o sindicalismo engajado e dependente das contribuições dos sindicatos rurais municipais. Não será a FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, composta por deputados federais e senadores, que será capaz de fazer frente ao ambientalismo ou à mídia engajada nessas questões, também por falta de representatividade e por ser política. E as associações hoje existentes são antigas ou representativas de grupos regionais ou de atividades específicas, como a Unica, no caso das usinas de cana-de-açúcar, ou da soja e milho no Brasil Central, área da Aprosoja. É pouco para defender os produtores de tantos ataques, vindos de todos os lados. Precisamos de uma entidade nacional, unida em torno de todos os agropecuaristas, e que estão sem porta-vozes. O ambientalismo ataca de frente os produtores rurais, criminalizando a atividade, e acusando-os de criminosos ambientais, e de serem os maiores poluidores do planeta. E ninguém se defende dos ataques dos ambientalistas, grupo de ativistas terceirizados que, na verdade, estão por trás dessa proposta insana de proibir a venda do glifosato, e que estavam à frente da discussão do Código Florestal, ou para desaprovar a nova Lei dos Agrotóxicos. Os ambientalistas e ONGs acionam os procuradores simpáticos à ecologia no Ministério Público e através destes conseguem obter decisões favoráveis com juízes de primeira instância na Justiça Federal. Esse jogo de caça ao rato foi uma constante na construção da Usina Belo Monte, obra que já foi paralisada mais de 30 vezes por decisões judiciais, sempre com base de que trazia impactos negativos ao meio ambiente, provocando prejuízos incalculáveis ao Brasil, que permanece na insegurança de energia elétrica, e hoje sobrevive pagando bandeira vermelha para os produtores de energia elétrica com fontes fósseis, porque Belo Monte ainda não está pronta, mesmo tendo sido iniciada há mais de 30 anos. Crie-se, portanto, uma associação representativa do agronegócio e os problemas serão significativamente reduzidos. Caso contrário, é melhor irmos em direção da desobediência civil, e depois façamos preces aos deuses para chover demais ou de menos nas lavouras dos países vizinhos, e, pelo menos com um pouco de coerência grupal, vamos adentrar ao STF com uma ação liminar para proibir as faculdades de direito, seria um bom começo para fazer o Brasil voltar a ter bom senso. Algo precisa ser feito, com base no bom senso, e no espírito de cidadania, para acabar com as guerrilhas judiciais, pois uma hora dessas o país vai travar. No momento, como diz a música, “tá todo mundo louco”. E, entre mortos e feridos, todos nos salvamos. . Postado por richardjakubaszko às 13:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, ambientalismo, Aprosoja, Belo Monte, Blairo Maggi, Brasil, CNA, Justiça, ONGs, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de setembro de 2018 A História do Golpe — Ato 1: A derrubada de um governo legítimo Richard Jakubaszko Documentário produzido pela campanha de Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais mostra como foi forjada a aliança entre parte da mídia brasileira e do setor financeiro nacional, o PSDB e líderes do PMDB para derrubá-la da Presidência da República. Ao assistir o vídeo e conhecer a versão de Dilma Rousseff e do PT diante da cronologia dos fatos, você poderá julgar quem está com a verdade, se a mídia, que mentiu, ou Dilma. O julgamento, nesse caso, é do povo, é do cidadão, é do eleitor. O vídeo está ancorado no Youtube. https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=GWpbxLJhgyc . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, eleições 2014, Eleições 2018, golpe, Justiça, política, vídeo 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown18 de setembro de 2018 08:16 Governo legitimo , eleito com dinheiro roubado do povo brasileiro. Descaradamente e comprovado. Saiam das cavernas. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de setembro de 2018 13:37 Antonio Carlos, ilegítimo foi o golpe do impeachment. Ilegal é a prisão do Lula, e até a ONU já desmascarou isso. Aguarde para breve outras surpresas que vão escancarar o golpe. Você continua "sem noção". ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Antonio Prestes19 de setembro de 2018 10:09 ONU ? Dois membros de um Comitê de 18, emitem uma opinião , baseada somente ao que foi levado por uma parte ( a dos safados ). Então vamos economizar e demitir todo o Judiciário e contratar esses dois . Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de setembro de 2018 11:27 Antonio Carlos, vc continua sem noção. O Comitê de Direitos Humanos é composto por 18 membros, vc até desconfia disso, são especialistas na questão, e seguem o acordo internacional do qual o Brasil é um dos países signatários, confira na Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/ Comit%C3%AA_de_Direitos_Humanos_da_ONU Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 13 de setembro de 2018 É foto ou é óleo sobre tela? O que você acha? Richard Jakubaszko Capturei as ilustrações abaixo na internet, sim, são óleo sobre tela, e não fotos como a gente poderia imaginar. São óleo sobre tela da artista japonesa Kei Mienoque, chamados de "hiper realismo". Pesquise na internet, tem muito mais obras por lá, dessa fera nipônica. [oleo] [oleo] [oleo] [] . Postado por richardjakubaszko às 18:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, Pintura, talento Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de setembro de 2018 Por ser sábado Carlos Eduardo Florence * [Florence] E por estarmos além do mais enlaçados em um momento muito propício à transição, em plena imantação conflitiva e imagética, absortos nós indelevelmente ao período esbentálio quaternário, plenamente extasiados pelas primeiras flores outonais adornando o caminho de alfa, não poderíamos de forma alguma deixar de registrar os antecedentes. Nestas circunstâncias a Constelação de Espórius, genuinamente subjetiva e transcendental, dividia, sem preconceitos ou lamúrias, o racionalismo fugaz da metamorfose euclidiana. Ao indispensável esclarecimento complementar destas colocações impõe-se fundamentar, com toda ênfase, o perfeito equilíbrio entre o desvio padrão da teoria da relatividade, em complemento aleatório do inconsciente sobre o surrealismo e fator relevante para a localização de Álcion Maior. Preponderando, como catalisador, neste contexto, observou-se a aceitação plena dos princípios evolucionistas de Darwin. Portanto, confirmando esta realidade inabalável, seguem estrofes alexandrinas, tal como foram grafadas, para registro correto das meditações e devaneios complementares ao conceito primário do existencialismo. Em consequência destas decisões cuidadosas, foram as metáforas amadurecidas e oferecidas em escalas dodecafônicas, em tons maiores, para alegria dos deuses de Espiódon, mas meticulosamente dispostas em sequências inversas às luxurias, aproveitando os melhores pecados capitais disponíveis, sem prejuízo dos símbolos e das métricas. Com isto evitou-se o confronto da irracionalidade fundamentalista face ao preconceito ortodoxo ecumênico. Por último, de forma clara e contundente, entre nenúfares e centopeias se estabeleceram relações afetivas dissonantes, sem preocupações sexuais reprodutivas, mas que por hábito e força dialética se dissolveram suavemente entre neblinas, danças típicas e metástases. Em se estando em pleno outono não houve contraditórios, pois as águas fartas procuravam seus destinos entre pedras e sonhos. Inverteram-se as esperanças, como seria habitual entre os mais tímidos, e uma brisa suave das ninfas bailando bafejou forte o aroma do futuro, deixando o passado se acomodar no presente como preferem as crianças ao se aninharem nos regaços maternos. Distribuíram-se cores e versos aos ausentes e nobres. As melodias silenciosas se dispuseram caladas a envolver as sutilezas desde o amanhecer, iniciando pelos fragmentos miúdos de alegria e brisas calmas. Suaves pétalas de orgasmos foram colhidas ainda com o sabor do sereno e distribuídas para os que se aconchegavam às fantasias. Escolhia-se entre os presentes os que prefeririam os desejos mais acabrunhados ou os que se deixariam recobrir de fantasias. Foi se o dia e se fez noite, tanto assim que ouvimos claramente, muito longe, a lentidão do latido de uma ilusão atravessando sua nostalgia preferida. Não restava dúvida, as cores eram simbólicas, mas as tonalidades mais altivas caiam reais e delicadas sobre a garoa entremeada de devaneios leves procurando metáforas sutis nos âmagos dos paradoxos saborosos. Dolente, sobre as nuvens distantes, as meninas sorriam sós e despreocupadas para enfeitarem mais um sábado. Singelas, gratificavam os que devaneavam introvertidos na imensidão do imaginário e do delírio. Prevaleceu a demência dócil. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 11 de setembro de 2018 Carta de Lula ao Povo Brasileiro Curitiba, 11 de setembro de 2018 [Lula-tp2] Meus amigos e minhas amigas, Vocês já devem saber que os tribunais proibiram minha candidatura a presidente da República. Na verdade, proibiram o povo brasileiro de votar livremente para mudar a triste realidade do país. Nunca aceitei a injustiça nem vou aceitar. Há mais de 40 anos ando junto com o povo, defendendo a igualdade e a transformação do Brasil num país melhor e mais justo. E foi andando pelo nosso país que vi de perto o sofrimento queimando na alma e a esperança brilhando de novo nos olhos da nossa gente. Vi a indignação com as coisas muito erradas que estão acontecendo e a vontade de melhorar de vida outra vez. Foi para corrigir tantos erros e renovar a esperança no futuro que decidi ser candidato a presidente. E apesar das mentiras e da perseguição, o povo nos abraçou nas ruas e nos levou à liderança disparada em todas as pesquisas. Há mais de cinco meses estou preso injustamente. Não cometi nenhum crime e fui condenado pela imprensa muito antes de ser julgado. Continuo desafiando os procuradores da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro e o TRF-4 a apresentarem uma única prova contra mim, pois não se pode condenar ninguém por crimes que não praticou, por dinheiro que não desviou, por atos indeterminados. Minha condenação é uma farsa judicial, uma vingança política, sempre usando medidas de exceção contra mim. Eles não querem prender e interditar apenas o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva. Querem prender e interditar o projeto de Brasil que a maioria aprovou em quatro eleições consecutivas, e que só foi interrompido por um golpe contra uma presidenta legitimamente eleita, que não cometeu crime de responsabilidade, jogando o país no caos. Vocês me conhecem e sabem que eu jamais desistiria de lutar. Perdi minha companheira Marisa, amargurada com tudo o que aconteceu a nossa família, mas não desisti, até em homenagem a sua memória. Enfrentei as acusações com base na lei e no direito. Denunciei as mentiras e os abusos de autoridade em todos os tribunais, inclusive no Comitê de Direitos Humanos da ONU, que reconheceu meu direito de ser candidato. A comunidade jurídica, dentro e fora do país, indignou-se com as aberrações cometidas por Sergio Moro e pelo Tribunal de Porto Alegre. Lideranças de todo o mundo denunciaram o atentado à democracia em que meu processo se transformou. A imprensa internacional mostrou ao mundo o que a Globo tentou esconder. E mesmo assim os tribunais brasileiros me negaram o direito que é garantido pela Constituição a qualquer cidadão, desde que não se chame Luiz Inácio Lula da Silva. Negaram a decisão da ONU, desrespeitando o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos que o Brasil assinou soberanamente. Por ação, omissão e protelação, o Judiciário brasileiro privou o país de um processo eleitoral com a presença de todas as forças políticas. Cassaram o direito do povo de votar livremente. Agora querem me proibir de falar ao povo e até de aparecer na televisão. Me censuram, como na época da ditadura. Talvez nada disso tivesse acontecido se eu não liderasse todas as pesquisas de intenção de votos. Talvez eu não estivesse preso se aceitasse abrir mão da minha candidatura. Mas eu jamais trocaria a minha dignidade pela minha liberdade, pelo compromisso que tenho com o povo brasileiro. Fui incluído artificialmente na Lei da Ficha Limpa para ser arbitrariamente arrancado da disputa eleitoral, mas não deixarei que façam disto pretexto para aprisionar o futuro do Brasil. É diante dessas circunstâncias que tenho de tomar uma decisão, no prazo que foi imposto de forma arbitrária. Estou indicando ao PT e à Coligação “O Povo Feliz de Novo” a substituição da minha candidatura pela do companheiro Fernando Haddad, que até este momento desempenhou com extrema lealdade a posição de candidato a vice-presidente. Fernando Haddad, ministro da Educação em meu governo, foi responsável por uma das mais importantes transformações em nosso país. Juntos, abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, negros, indígenas, filhos de trabalhadores que nunca tiveram antes esta oportunidade. Juntos criamos o Prouni, o novo Fies, as cotas, o Fundeb, o Enem, o Plano Nacional de Educação, o Pronatec e fizemos quatro vezes mais escolas técnicas do que fizeram antes em cem anos. Criamos o futuro. Haddad é o coordenador do nosso Plano de Governo para tirar o país da crise, recebendo contribuições de milhares de pessoas e discutindo cada ponto comigo. Ele será meu representante nessa batalha para retomarmos o rumo do desenvolvimento e da justiça social. Se querem calar nossa voz e derrotar nosso projeto para o País, estão muito enganados. Nós continuamos vivos, no coração e na memória do povo. E o nosso nome agora é Haddad. Ao lado dele, como candidata a vice-presidente, teremos a companheira Manuela D’Ávila, confirmando nossa aliança histórica com o PCdoB, e que também conta com outras forças, como o PROS, setores do PSB, lideranças de outros partidos e, principalmente, com os movimentos sociais, trabalhadores da cidade e do campo, expoentes das forças democráticas e populares. A nossa lealdade, minha, do Haddad e da Manuela, é com o povo em primeiro lugar. É com os sonhos de quem quer viver outra vez num país em que todos tenham comida na mesa, em que haja emprego, salário digno e proteção da lei para quem trabalha; em que as crianças tenham escola e os jovens tenham futuro; em que as famílias possam comprar o carro, a casa e continuar sonhando e realizando cada vez mais. Um país em que todos tenham oportunidades e ninguém tenha privilégios. Eu sei que um dia a verdadeira Justiça será feita e será reconhecida minha inocência. E nesse dia eu estarei junto com o Haddad para fazer o governo do povo e da esperança. Nós todos estaremos lá, juntos, para fazer o Brasil feliz de novo. Quero agradecer a solidariedade dos que me enviam mensagens e cartas, fazem orações e atos públicos pela minha liberdade, que protestam no mundo inteiro contra a perseguição e pela democracia, e especialmente aos que me acompanham diariamente na vigília em frente ao lugar onde estou. Um homem pode ser injustamente preso, mas as suas ideias, não. Nenhum opressor pode ser maior que o povo. Por isso, nossas ideias vão chegar a todo mundo pela voz do povo, mais alta e mais forte que as mentiras da Globo. Por isso, quero pedir, de coração, a todos que votariam em mim, que votem no companheiro Fernando Haddad para Presidente da República. E peço que votem nos nossos candidatos a governador, deputado e senador para construirmos um país mais democrático, com soberania, sem a privatização das empresas públicas, com mais justiça social, mais educação, cultura, ciência e tecnologia, com mais segurança, moradia e saúde, com mais emprego, salário digno e reforma agrária. Nós já somos milhões de Lulas e, de hoje em diante, Fernando Haddad será Lula para milhões de brasileiros. Até breve, meus amigos e minhas amigas. Até a vitória! Um abraço do companheiro de sempre, Luiz Inácio Lula da Silva . Postado por richardjakubaszko às 18:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, Haddad, Lula, política Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de setembro de 2018 A supremacia militar perdida dos EUA Jorge Figueiredo * [livro] O livro agora publicado por Andrei Martyanov, Losing Military Supremacy, é um epitáfio devastador para o imperialismo estado-unidense. Ele desmonta minuciosamente as razões porque os EUA já não têm a supremacia no plano militar – e destrói esse mito. O facto de o establishment dos EUA, dominado pelos neocons, ainda acreditar no seu próprio mito não o torna menos mítico. E o facto de os media de referência (os presstitutos, como diz Paul Craig Roberts) estarem constantemente a martelá-lo nas mentes do seu público não o torna mais sustentável – mentiras muitas vezes repetidas não se transformam em verdades. A verdade verdadeira é que já estamos num mundo multipolar, mas os neocons que dominam o Estado Profundo não sabem disso. Recusam-se a reconhecê-lo e apegam-se teimosamente à ilusão de que os EUA continuam a ser a potência hegemônica do mundo. Isto já é absolutamente falso – mas os neocons não podem entender isso porque são ignorantes em assuntos militares. É um paradoxo que os mais belicosos deles sejam civis que nunca sequer fizeram o serviço militar, nem têm cultura tecnológica e histórica para entender as questões da paz e da guerra, as suas implicações e ramificações. A maioria da corja, que permeia tanto o Partido Democrata como o Republicano, só tem conhecimento de questões militares através de alguns Power Points assistidos em workshops. O autor refere-se mesmo ao “muito perigoso declínio das faculdades cognitivas americanas” (sic). Martyanov, oficial russo graduado pela Academia Naval Kirov, é um profundo conhecedor da tecnologia militar. As suas análises são baseadas em conhecimento sólido e em experiência concreta. Elas são devastadoras para a classe dominante estado-unidense, para as suas elites militares e civis (estas últimas intelectualmente piores que as militares) e para o modo americano de fazer as guerras, ou seja, a guerra como um business para os monopólios ganharem dinheiro. Só com o disparo de 80 Tomahawks sobre a Síria, este ano, o seu fabricante faturou uns 140 milhões de dólares… O livro está organizado em doze capítulos. Os seus títulos são significativos: Introdução: O perigoso narcisismo da América 1 – A verdadeira medida do poder militar 2 – O nascimento da moderna mitologia militar americana 3 – As muitas interpretações equivocadas da II Guerra Mundial 4 – A incapacidade das elites americanas de apreenderem as realidades da guerra 5 – Déficits educacionais e caricaturas culturais 6 – Ameaça inflada, captura ideológica e questões de política doutrinária 7 – O fracasso para enfrentar o moderno realinhamento geopolítico 8 – O espectro da “Força esvaziada” Conclusão: A ameaça de um maciço cálculo errado dos militares americanos A alteração decisiva de Putin: Paz através da força O perigo da situação presente é que "aqueles que manipulam a informação começam sinceramente a acreditar nas suas próprias falsificações, quando compram as suas próprias narrativas. Eles deixam então de serem manipuladores e tornam-se crentes numa narrativa. Eles próprios se tornam manipulados", considera Martyanov na introdução. Mas como saber a verdade? O autor responde citando Clausewitz: “é legítimo julgar um evento pelo seu resultado pois é o critério mais saudável”. E, neste aspecto, o registro histórico dos EUA é desastroso devido à incompetência “geopolítica, diplomática, militar e de inteligência”. Martynov dá muitos exemplos. Na verdade, desde 1950 os EUA nunca venceram uma guerra. "Os Estados Unidos durante a guerra soviética no Afeganistão fizeram um enorme esforço para desencadear forças da Jihad que se tornaram uma metástase global. Mas, apesar deste esforço, o resultado final – tal como o dos Estados Unidos na Coreia, no Vietnam ou nos dias presentes no Iraque – foi o mesmo: nenhuma vitória à vista", lembra Martynov. E acrescenta: “há um enigma para a atual classe política americana, também conhecida como classe dominante: se os Estados Unidos são tão poderosos como alegado por muitos (…) então onde estão os resultados tangíveis do que ao longo de toda a história humana serviram como o mais importante teste de poder: vitórias em guerras?” Ele cita a pergunta de Patrick Armstrong, um observador americano: "Quando foi a última vez que os EUA venceram uma guerra? Quando foi a última vez que tropas treinadas dos EUA combateram eficazmente?". Talvez tenha sido a “vitória” da invasão de Granada, em 1983, ilha com 100 mil habitantes no Caribe e uma “tropa” de 500 homens… O livro de Martyanov levanta problemas de fundo, que vão desde o sistema de ensino nos Estados Unidos até a deficiência congênita de muitos sistemas de armas concebidos pelo país (exemplos: o novo caça F-35 e os destroyers da classe Zumwalt, cada um dos quais custa US$4,4 mil milhões). Mas as realidades relativas à situação militar real dos EUA são negadas pela sua elite civil. Quanto à opinião pública, grande parte da sua errada percepção de onipotência deve-se a Hollywood. Figuras como o general Patton – que encarava a guerra como uma competição desportiva – foram glorificadas no cinema. E batalhas da II Guerra como a de Kursk, que envolveu três milhões de homens, 8000 tanques e 5000 aviões, ganhavam menos destaque que o desembarque na Sicília. Mas para a situação presente há razões ainda mais fundas que “a degeneração intelectual geral das elites do poder estado-unidense” (sic) e a sua falta de cultura estratégica. Essas razões são de ordem sistêmica. Os Estados Unidos não precisam conceber e produzir bons sistemas de armas porque a sua existência não está nem nunca esteve ameaçada. Por isso a questão do armamento transformou-se num gigantesco negócio para os oligopólios que o dominam. O próprio sistema de aquisição de armas (procurement), prestando-se a toda classe de corrupção, reflete isso. Exceto em 1814, no episódio em que a tropa britânica pôs Washington a ferro e fogo e incendiou a Casa Branca (retirando-se a seguir), os EUA nunca foram atacados no seu território. Por isso as suas costas podem permanecer indefesas, nunca houve ameaças de desembarques anfíbios. Esse facto histórico explica em parte a (in)cultura estratégica da sua elite, inclusive a financeira. Também por isso as armas não precisam serem muito boas e nem muito baratas. Elas são feitas para o lucro comercial, é preferível até que sejam caras, pois assim ganham mais. E a sua qualidade é boa só para combater os fracos, adversários subdesenvolvidos como o Iraque. A ausência de cultura estratégica da elite do poder nos EUA remonta a décadas. Exemplo disso foi a opção monstruosamente dispendiosa pelos porta-aviões, que são mamarrachos imprestáveis para qualquer guerra moderna – servem só para intimidar ou agredir países fracos. Esta opção estratégica foi tomada em detrimento da opção mais moderna e menos custosa dos mísseis, desenvolvida pela URSS e agora pela Rússia. É divertido saber que houve mesmo uma espécie “sindicato” de pilotos da US Navy que se opunha aos mísseis, considerando-os “concorrentes” que poderiam vir a substituir a sua perícia profissional. Chegaram a propor que o alcance dos mísseis não ultrapassasse as 50 milhas… O divisor de águas O discurso de Putin em 1º de março deste ano foi um divisor de águas. Foi como o menino da fábula que perante a corte declarou em alto e bom som: “O rei vai nu”. Os novos sistemas de armas apresentados publicamente por Putin mostram a absoluta superioridade militar da Rússia. Já não há paridade. Há, sim, inferioridade dos EUA. As notícias que Putin revelou mostram a US Navy como uma força esvaziada: a frota tornou-se obsoleta e vulnerável diante das novas armas russas. Trata-se de novos mísseis, de armas submarinas autônomas que podem atravessar oceanos e de armas eletrônicas. Destas últimas já havia sido dado um indício com a “apresentação” feita ao USS Donald Cook no Mar Negro, que teve as suas capacidades de combate anuladas (écrans negros) por um caça russo. Quanto à célebre tecnologia furtiva (stealth) de aviões americanos, também elas foram anuladas por novos radares russos e novas tecnologias com base na radiofotônica. “Elas tornam a furtividade completamente obsoleta”, afirma Martyanov. O autor mostra abundantes pormenores técnicos para corroborar a sua análise. Na guerra da Geórgia (2008), em que forças armadas treinadas pelos EUA atacaram a Ossécia, as forças russas responderam com a estratégia adequadamente chamada de “coerção à paz”. Venceram os agressores e restabeleceram a paz. Tudo indica que esta é a estratégia atual da Rússia: coagir à paz. O imperialismo ainda se comporta agressivamente, como se vê nestes dias na Síria. Mas a força inexorável da realidade dos fatos – a perda de paridade estratégica – acabará por se impor. A atual histeria anti-russa nos EUA, e entre os seus vassalos, tem muito a ver com o desespero. As ilusões de grandeza e o mito triunfalista dos EUA começam a definhar. Gradualmente a sua classe dominante terá de se conformar ao mundo multilateral e a ideologia neocon terá de ser enterrada. 09/Setembro/2018 Ver também: Comando e controle Esta resenha encontra-se em http://resistir.info/ * o autor é jornalista, de Portugal. . Postado por richardjakubaszko às 15:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA, guerra, livro, marketing, mundo moderno, política, Rússia, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de setembro de 2018 A mais velha lei da sociologia: semelhante atrai semelhante Richard Jakubaszko [razao] É só essa a mensagem de hoje, semelhante atrai semelhante, amor atrai amor, dinheiro atrai dinheiro, sujeira atrai sujeira, ódio atrai ódio, mentira atrai mentira. A gente colhe o que planta. Quando alguns plantadores colhem o ódio que plantaram, buscam a vitimização. Bolsonaro recebeu o troco de um maluco solitário, através de uma facada, que não concordava com seus recados e mensagens de dar tiros e de eliminar os inimigos. A mídia faz a festa, aumenta a audiência em cima dos infortúnios alheios, desinforma o leitor/telespectador. Acreditem, agora a campanha vai tomar rumos malucos, e imprevisíveis, as pesquisas podem enlouquecer. Mais ainda depois do dia 11 de setembro, quando a Justiça brasileira deve dar a palavra final, através do STF, sobre a candidatura de Lula valer ou não. . Postado por richardjakubaszko às 21:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Eleições 2018, Filosofia, Justiça, Lula, política Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de setembro de 2018 Água sob medida Richard Jakubaszko [img] Circulando a Agro DBO 104, de setembro 2018, com reportagens e artigos supimpas. No editorial do mês registrei que: A baderna e o absurdo da novela dos fretes segue o baile, depois que a tabela de preços foi instituída pelo governo federal, aprovada no Congresso, e sancionada pelo Presidente da República, que assim cumpriu o prometido aos caminhoneiros durante as negociações para acabar com a greve em maio último. Temer livrou-se do problema, em bom português, porque a conta terá de ser paga pelas indústrias e produtores rurais que mais utilizam o transporte rodoviário, e no frigir dos ovos será paga pelo consumidor final, pelo reflexo nos índices de inflação. No fechamento desta edição estava pendente uma decisão do STF, mas, de toda forma, quando esta Agro DBO chegar às mãos dos leitores, nos primeiros dias de setembro, esperamos que o impasse esteja resolvido e que não se tenham postergado as decisões que o bom senso exige, pois estamos às vésperas do plantio da safra. Em agosto, dependendo da distância, ficou mais caro o transporte do que o preço de venda do milho safrinha. As dificuldades e a problemática do frete estão resumidas na entrevista do mês com o diretor executivo da Anda, a partir da página 24 e ainda em artigo de Bartolomeu Braz Pereira, presidente da Aprosoja Brasil, na página 37. Enquanto o mundo rural debatia os fretes, nos primeiros dias de agosto uma juíza substituta de primeira instância, da 1ª Vara Federal de Brasília, presenteou os agricultores brasileiros com a proibição surreal de novos registros, e ainda da fabricação e venda do glifosato, e que colocava em xeque a safra 2018/19, tamanha a dependência da produção de grãos a esse tipo de herbicida, utilizado em quase 100% das lavouras que fazem Plantio Direto. Agosto, mês de cachorro louco, honrou a sua história, e a gritaria foi generalizada. Detalhes desse drama estão no Ponto de Vista deste mês, à página 8 desta edição. São decisões emocionais, canetaços tresloucados, de juízes inexperientes e mal informados, que têm o poder de levar o país ao caos. Mas, “notícia boa!”, escreveu o ministro em sua conta oficial no Twitter, em 23 de agosto, “foi cassada a liminar que proibia o uso do glifosato no Brasil”. Mas, ora ora, continuávamos em agosto, aí o ministro anunciou dia 24 que a notícia boa era uma fake news, e pediu desculpas. A suspensão do glifosato continua valendo, e aguarda-se decisão dos desembargadores. A matéria de capa, “Água sob medida”, traz informações estratégicas e relevantes aos leitores, sobre as novas tecnologias utilizadas em irrigação, em texto do jornalista Ariosto Mesquita, que relata as experiências de produtores de Goiás e Espírito Santo no uso de diferentes sistemas de uso de água, por pivô, aspersão e gotejamento. PS. Dois dias depois de Agro DBO de setembro/18 estar circulando o desembargador e presidente do TRF-1 cancelou a ordem da inexperiente juíza, e o país agora vive uma esplendorosa fase de tranquilidade judicial e paz social. No vídeo abaixo destaques da edição: . Postado por richardjakubaszko às 13:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, ambientalismo, denúncia, Justiça, ONGs, plantio direto, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de setembro de 2018 Podcast com Lula, vale a pena ouvir. Richard Jakubaszko [lula] Ontem, o podcast AntiCast publicou um áudio inédito de três horas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falando sobre a situação que o país está vivendo e sobre caminhos para o futuro. O áudio inédito é parte da entrevista que deu origem ao livro “A Verdade Vencerá”, da editora Boitempo. Lula gravou em fevereiro 2018, meses antes de se tornar preso político, e expõe suas reflexões sobre o Brasil. Lula, mais uma vez, fala da política, do Brasil, das acusações que sofreu, da condenação, dos políticos, e do que deseja fazer. O programa pode ser ouvido pelo SoundCloud, clique no link a seguir: https://soundcloud.com/anticastdesign/anticast-352-lula [LILS_richard_baixa] [Lula] [lula_menino_ba02] [lula] . Postado por richardjakubaszko às 07:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, Eleições 2018, Justiça, Lula, política, PT Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de setembro de 2018 Agora tá valendo: TRF-1 anula liminar que suspendia glifosato Richard Jakubaszko Podemos comemorar, a justiça começa a prevalecer: o desembargador Kássio Marques, presidente em exercício do TRF-1, de Brasília, entendeu que está caracterizada “grave lesão à ordem pública” na suspensão do uso do produto, e acatou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU). Hoje, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) derrubou liminar do início do mês passado, da Justiça Federal de Brasília, que havia suspendido o uso de produtos à base de glifosato e de outros agroquímicos. “Nada justifica a suspensão dos registros dos produtos que contenham como ingredientes ativos abamectina, glifosato e tiram de maneira tão abrupta, sem a análise dos graves impactos que tal medida trará à economia do país e à população em geral…”, disse o desembargador. Ele destacou na justificativa de sua decisão que os produtos suspensos “foram aprovados por todos os órgãos públicos competentes para tanto, com base em estudos que comprovaram eles não oferecem riscos para a saúde humana e para o meio ambiente”. Desta feita nos safamos, mas o Brasil continua judicializado. Tem muito juiz tomando decisões estapafúrdias, prejudicando o pais, sem se importar com as consequências de sua decisão. Tá faltando bom senso, a juízes e brasileiros. Por muito pouco que uma juíza substituta, urbana mal informada de Brasília, não cancela a safra brasileira de grãos. . Postado por richardjakubaszko às 11:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Brasil 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado6 de setembro de 2018 19:52 Richard o ilustrissimo ignorante desembargador e os orgaos que aprovaram tais produtos deveriam se inteirar dos progressos da ciencia e evidencias clinicas e cientificas abundantes na literatura internacional - e ausentes da evidencia comprada e distorcida usada na obtencao das aprovacoes governamentais no BR e varios paises - que ja' tambem publiquei varias vezes em comentarios neste blog. E' lamentavel para a saude publica a longo prazo. Isso pode e deve ser revertido mas se nao o for pelos motivos expostos o sera' decadas adiante pelas consequencias do "obvio ululante" depois que milhoes de pessoas sofrerem. Ha' alternativas, portanto isso nao e' desculpa. Falta pesquisa e falta decencia. SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de setembro de 2018 22:28 Gerson, há alguns assuntos em que concordo com vc, neste não. O glifosato existe há 50 anos. Não há evidência ou prova científica de que seja cancerígeno. Nenhum país no mundo proibiu o glifosato, é o produto agroquímico mais vendido no mundo, degrada-se em contato com a terra, se aplicado nas folhas elimina os matos ou ervas daninhas, que não são consumidas pelos seres humanos. Quando usado na soja ou milho OGM resistentes ao glifosato sofre a fotodecomposição. Se fizesse tanto mal, como apregoam os inimigos da Monsanto (e agora da Bayer), os cânceres já teriam aumentado em termos absolutos, e a expectativa de vida média no planeta teria estacionado, ou caído, mas a gente vê que ela aumenta. Cadê as provas das acusações? Na condenação feita por um juiz de 1ª instância da Califórnia? Ora, faça-me o favor, Gerson, vc é um cara inteligente e bem informado, muito viajado, mas deixa-se influenciar pela opinião de ambientalistas ortodoxos (chatos e biodesagradáveis...) e anda lendo muita literatura dos milenaristas que só apregoam desgraças e querem proibir tudo antes que o mundo acabe. Há pesticidas que são altamente tóxicos, é verdade, mas ainda assim não chegam a fazer mal aos humanos (exceto em casos de suicídios). Teus orgânicos eu aceito, especialmente em folhosas e frutas que a gente consome com casca, tipo morango ou caqui, mas saiba que não usam o glifosato nessas culturas, porque, como todo herbicida, ele mata tudo o que é verde, exceto os OGMs resistentes. Lamento, a justiça não tem que interferir nesse assunto, os cientistas é que têm de dar a palavra final. Judicializar ou politizar (e emocionalizar através do medo ou pânico), não! Isso é infantil demais. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado7 de setembro de 2018 01:46 Richard, Voce esta' equivocado e mal informado, veja alguns links e varios outros ja publicados no blog e muito mais para quem quer pesquisar online e offline. Finalmente a justica estara' mais e mais envolvida mundialmente de agora em diante pois varios novos testes baratos e precisos de curto medio e longo prazo serao usados contra governos, empregadores e toda a cadeia produtiva ver links. SDS Gerson === Where is Glyphosate Banned? August 2018 -->https://www.baumhedlundlaw.com/toxic-tort-law/ monsanto-roundup-lawsuit/where-is-glyphosate-banned/ === Germany + 13 Other Countries Say No to Glyphosate: What About the U.S.? April 26, 2018 -->https://www.organicconsumers.org/news/ germany-13-other-countries-say-no-glyphosate-what-about-us === Glyphosate - Restrictions and Bans Around the World Feb 6, 2017 -->https://issuu.com/pan-uk/docs/glyphosate_restrictions_and_bans_ar === European Parliament Votes to Ban Glyphosate in 28 Countries Oct. 24, 2017 -->https://www.ecowatch.com/ european-parliament-ban-glyphosate-2500863218.html -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ eu-reapproval-glyphosate-leaves-environmentalists-strategy-tatters-what-now === Stephanie Seneff Information on Glyphosate (Roundup) -->https://people.csail.mit.edu/seneff/ === Dr. Mercola Interviews Dr. Samsel on the Dangers of Glyphosate -->https://www.youtube.com/watch?v=8QqR68BY6F4 Mercola Published on 5 Jul 2015 Dr. Joseph Mercola interviews Dr. Anthony Samsel, about glyphosate and its adverse health effects. -->https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2015/07/05/ glyphosate-cancer.aspx Researcher Reveals Monsanto Has Known Since 1981 That Glyphosate Promotes Cancer July 05, 2015 Transcript: -->https://mercola.fileburst.com/PDF/ExpertInterviewTranscripts/ Anthony_Samsel-May2015_transcript1.pdf The Dangers of Glyphosate: A Special Interview with Dr. Anthony Samsel By Dr. Joseph Mercola Story at-a-glance -Researcher finds internal Monsanto documents revealing they knew over 30 years ago that glyphosate caused adenomas and carcinomas in the rats that they’ve studied -Glyphosate is patented as an antibiotic, and research shows Roundup damages your gut flora. In addition to chelating vitamins and minerals, glyphosate disrupts bacteria-manufacturing amino acids -Secret documents and unpublished industry studies clearly show Monsanto knew in 1981 that glyphosate causes tumorigenic growth and carcinomas in multiple organs and tissues === Glyphosate Environmental Exposure Study, Glyphosate in water, Glyphosate urine test for animals and humans, Glyphosate in food, plants, soil and other solids. -->http://hrilabs.org/glyphosate-testing/ === 66 Abstracts with Glyphosate Toxicity Research -->http://www.greenmedinfo.com/disease/glyphosate-toxicity === Scientific Consensus Statement Reveals Roundup Herbicide A Major Health Threat February 18th 2016 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ scientific-consensus-statement-reveals-roundup-herbicide-major-health-threat === How Glyphosate Poisoning Explains the Peculiarities of the Autism Gut June 7th 2018 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ how-glyphosate-poisoning-explains-peculiarities-autism-gut === 213 Abstracts with Glyphosate Research -->http://www.greenmedinfo.com/toxic-ingredient/glyphosate === Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de setembro de 2018 O perigo oculto do '‘esverdeamento global’' Carl Zimmer, The New York Times A expressão soa bem. No longo prazo, é terrível As plantas precisam de dióxido de carbono para crescer, e estamos agora emitindo aproximadamente 40 bilhões de toneladas desse gás na atmosfera a cada ano. Vários pequenos estudos sugeriram que os humanos, na verdade, contribuem para uma elevação na fotossíntese em todo o mundo. Eliot Cambell, pesquisador da área ambiental da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, e seus colegas, publicaram no ano passado um estudo que confere um número a esse fenômeno. As plantas estão convertendo 31% a mais de dióxido de carbono em matéria orgânica do que antes da Revolução Industrial. Os que negam as mudanças climáticas foram rápidos ao se agarrar à pesquisa de Campbell como prova de que a elevação no índice de dióxido de carbono está tornando o mundo melhor. “As melhores mensagens são positivas: o CO2 aumenta as colheitas, a terra está ficando mais verde”, escreveu Joseph Bast, CEO do Heartland Institute, em um e-mail obtido pela EE News. Campbell acredita que pessoas como Bast estão depreendendo lições equivocadas de sua pesquisa. Sim, nós retiramos muito mais comida das áreas cultivadas do que um século atrás. Mas o dióxido de carbono extra é responsável por uma fração desse aumento de produção. “Uma elevação de 30% no grau de fotossíntese não se traduz em uma elevação de 30% na produção de morangos”, afirmou Campbell. Enquanto a fotossíntese retira dióxido de carbono da atmosfera, grande parte do gás retorna ao ar. [amazonia] As plantas têm retirado mais dióxido de carbono do ar. Mas grande parte desse gás é devolvido à atmosfera. Jeremy M. Lange for The New York Times Foto: Jeremy M. Lange for The New York Times No processo noturno da respiração, as plantas emitem dióxido de carbono em vez de consumi-lo. “Uma parte da história é que a fotossíntese está aumentando e outra parte da história é que a respiração também está”, afirmou Campbell. Ainda que a elevação no índice de fotossíntese seja maior do que o aumento da respiração, os benefícios aos cultivos foram pequenos. E, de qualquer maneira, plantas que crescem em razão de maior cosmo de dióxido de carbono frequentemente apresentam menor concentração de nutrientes. Em um artigo publicado na edição de junho da revista científica Current Opinion in Plant Biology, Johan Uddling, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e seus colegas especularam que a taxa de dióxido de carbono se eleva na mesma medida em que micróbios do solo consomem mais nutrientes, deixando menos para as plantas. No total, cientistas estimam que as plantas retiram um quarto do dióxido de carbono que nós depositamos na atmosfera. “Isso tendo como medida as emissões da China”, afirmou Campbell. “E a China é o maior poluidor global.” De maneira ainda mais notável, as plantas têm depurado do ar uma fração similar de dióxido de carbono mesmo enquanto nossas emissões explodem. “Todos os anos, construímos ainda mais usinas de energia, e todos os anos as plantas retiram mais CO2 da atmosfera”, afirmou Campbell. Mas isso não é um fato para ser comemorado. Apesar do esverdeamento global, os níveis de dióxido de carbono atingiram picos ao longo dos últimos dois séculos. E o dióxido de carbono que injetamos na atmosfera já está ocasionando grandes impactos em todo o planeta. Os seis anos mais quentes já registrados na história ocorreram todos após 2010. O clima já se tornou mais extremo. O nível do mar se elevou. Os oceanos estão se acidificando. Se o esverdeamento global não está nos salvando agora, não podemos achar que ele vai nos salvar no futuro. Campbell e seus colegas não sabem nem quanto tempo o esverdeamento global vai durar. Enquanto as temperaturas se elevam e os padrões de chuvas mudam, as plantas poderão parar de consumir o dióxido de carbono extra. “As plantas estão silenciosamente depurando do ar uma quantidade de carbono equivalente à produção de uma China”, afirmou Campbell. “Se o índice de respiração alcançar o de fotossíntese, esse enorme reservatório de carbono poderá vazar de volta à nossa atmosfera.” Publicado no Estadão: https://internacional.estadao.com.br/noticias/ nytiw,o-perigo-oculto-do-esverdeamento-global,70002429143 COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Assinalei o texto em vermelho por duas razões: primeiro, porque o artigo em vermelho desmente as afirmações anteriores, deles próprios, em que admitem que CO2 é o gás da vida, e que é o alimento das plantas. Sem o CO2 não haveria fotossíntese, e sem fotossíntese não haveria plantas. Sem plantas não haveria gado, e sem plantas e sem gado a humanidade morreria de fome. Segundo, porque atribuem e repetem de forma mentirosa, no texto em vermelho, a mesma lenga-lenga ambientalista de que o CO2 provoca o aquecimento e as mudanças climáticas, que o nível dos mares aumentou, e pior, que desde 2010 tivemos os 6 anos mais quentes da história do planeta. Tudo mentira em cima de estatísticas falsificadas, em que torturaram os números, distorcendo os dados primários. No livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", registro quem inventou essas mentiras, quem está financiando essa neurose ambiental planetária, e de como tudo isso começou. Você vai entender o porque de Donald Trump e os USA terem saído do acordo de Paris, e da COP 21. Quer saber mais? Leia o livro, onde o assunto aquecimento foi abordado em profundidade, por mim e por diversos cientistas, brasileiros e do cenário internacional, pois a mentira do aquecimento não é um consenso entre os cientistas, ela está somente na mídia. Veja mais em: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2015/08/ aquecimento-maior-mentira-do-seculo-xxi.html . Postado por richardjakubaszko às 14:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blank] Carlos Primo, São Paulo2 de setembro de 2018 13:29 Richard, não sou profundo conhecedor da questão do CO2, mas me parece que vc discorda das afirmações do autor. Por que isso? Onde ele mente ou distorce os fatos, conforme vc diz? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de setembro de 2018 13:57 Carlos, no artigo "CO2 a unanimidade da mídia é burra", de 2009, mostro os dados de emissão de CO2, inclusive com gráfico histórico ao longo de milhões de anos: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html O texto que publiquei acima admite, pela primeira vez, que o CO2 é bom para as plantas, que é o alimento das plantas. Mas "desqualifica" as plantas ao afirmar, sem nenhuma base científica, que "plantas que crescem em razão de maior cosmo de dióxido de carbono frequentemente apresentam menor concentração de nutrientes". Entenda, 97% das emissões do planeta são feitas pela própria natureza, e apenas 3% pelos humanos através de suas atividades. Só isso já demonstraria a utopia dos biodesagradáveis em querer reduzir emissões. Adicionalmente, o peso molecular do CO2 é maior do que N e O, que são 99% da nossa atmosfera, sendo que 99,9% do carbono depositado no planeta está no fundo do mar, em forma carbonatada, o C e o CO2 Não retornam para atmosfera, transformando-se em Gases de Efeito Estufa (GEE)... Essa é outra enorme mentira, porque os financiadores dessa paranoia querem vender para nós e o mundo as usinas nucleares, que não emitem CO2, é verdade, mas fazem vc derreter de calor se houver vazamentos radioativos como em Chernobyl ou Fukushima. Boa leitura do artigo que recomendei acima, mas o livro tem muito mais informações, impossíveis de resumir num artigo ou em uma resposta como esta. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 30 de agosto de 2018 Fotos lindas de crianças com animais Richard Jakubaszko Boas fotos, instantâneos únicos que revelam a naturalidade e beleza do relacionamento que crianças e animais desfrutam. A maioria dos adultos perde essa naturalidade. [cachorro] [cao] [cao] [dobrinhas] [gatinho] [comunicando] [fofinho] [eu] [crian] [amizade] [ou] [parceiros] [pombo] [tira] [cao] [cavalo] [ganso] [gato] [olha] [seguindo] Postado por richardjakubaszko às 13:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, cotidiano, fotos, natureza Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de agosto de 2018 Fotos de bichos, lindos III Richard Jakubaszko [coruja] [cabrito] [beija-flor] [cachorro] [cao] [ei] [coruja] [cavalo] [cavalo] [coruja] [coruja] [esquilo] . Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de agosto de 2018 Ordem inversa Carlos Eduardo Florence * [Florence] Esgarçado o cosmos registraram-se, condignamente, sob as bênçãos das torrentes psicóticas mais saudáveis e robustas os benefícios do reaproveitamento de almas descartadas, enfeitiçadas ainda. Ainhuvãtsau, exumado em tempo e verbo, coordenou as intransigências, pois as solidões se enfeitaram mimosas para os procedimentos; rituais tradicionais “in memoriam” praticados. Sem impactos agressivos, as luzes ideológicas não se calaram ao trazerem reconciliações e meditações, enquanto, metodicamente, os paradigmas indispensáveis eram grafados sob as melhores hipóteses após os trabalhos abertos. Os mais afoitos se desnudaram, educadamente, as dúvidas se esconderam entre as lágrimas pueris e uma chuva de provérbios desafinou melodiosa em arcos-ires para apaziguar o cotidiano. A paz beijou a tristeza. No espaço enorme, proposital, aberto à imaginação sem barreiras entre o nada e a surpresa, distribuiu-se fartamente as pretensões do acasalamento e da procriação híbrida da gênesis espiritualista com a teoria evolucionista Darwiniana. Consagrou-se o vermelho como o som preferido e acentuou-se a cor do silêncio para todos se reconciliarem ouvindo respeitosamente o infinito ressonar. Coisas do romantismo revisionista. Confirmou-se assim, consolidando o encerramento, em Segmar Aiwan, período amorfo e incorpóreo, com total incompatibilidade geológica, carnal ou botânica presa à desprezível realidade, mesmo face às crenças fundamentalistas, que foram as almas desencarnadas acomodadas ali, provisoriamente, pois o imponderável escolhido carregava alegrias soturnas e clarezas esotéricas exigidas pelos preceitos e ritos. Estendiam-se as almas apaziguadas, já metamorfoseadas, condignas para os cerimoniais, caprichosamente distribuídas a leste do inconsciente e acima do subjetivo. Matéria esta, espiritual, considerada fundamental e irreversível para se amoldar ao além e ao ponto nevrálgico entre o zodíaco e a premonição. Aproveitaram-se as intransigências morais indispensáveis para serem eximidos os impactos das incertezas e das fantasias, fortemente fixadas na junção da constelação de Outires com a área gangrenada do privilégio do escárnio, regiões de tonalidades assexuadas medianas, de aromas conflitivos, mas ainda em período duvidoso de putrefação saudável. A solução final, em transito, seria o inverso da sintonia dodecafônica e inacabada, imperceptível para os encarnados. Antes do encerramento lúdico e majestoso, como previsível, Ainhuvãtsau transmudou o signo da paixão, então disfarçado de complexo de Édipo, pelos sete paradoxos indestrutíveis utilizados pelas emoções que governam as almas desencarnadas habitantes dos astros da constelação de Segmar Aiwan. Para cravar fundo e indelével a harmonia das heresias e dos pecados, as almas dos astros escambam seus enfados e desatinos pela ordem inversa das emoções materializadas pelo criador: intuição, demência, passionalidade, ciúmes, malícia, deboche, inveja. A inversão dialética da ordem tornou claro o poder e a magia de Ainhuvãtsau. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 01:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: sábado, 25 de agosto de 2018 O melhor de bolsonaro (pra quem gosta) Richard Jakubaszko Recebo e-mail lá da terrinha, de onde o companheiro Luis Amorim coletou material de um jornalista lusitano, sobre o Bolsonaro e mostra o seu melhor desempenho em termos de emitir opiniões. O receio que a gente tem, eu e meus amigos portugueses, é que mais brasileiros concordem com esse candidato estrombólico, e que anda com a segunda colocação entre as preferências de votos de brasileiros sem a mínima noção do que seja extrema-direita, nazismo e fascismo, e outras ideologias especiais que o bolsonarismo anda apregoando, como o machismo, homofobia, racismo, xenofobia e muito mais. Confiram o conjunto de brilhantes frases bolsonaristas pesquisadas pelo jornalista português: [bolsonaristas] Um idiota perigoso Pensamentos do sr. Bolsonaro por Cid Benjamin [*] Jair Bolsonaro fala: Sobre a ditadura (I): "O erro foi torturar [os presos políticos] e não matar" ( https://youtube.com/watch?v=6_catYXcZWE ). Sobre a ditadura (II): "Se ela tivesse matado mais gente, teria sido melhor" ( https://dgabc.com.br/Noticia/120841/ bolsonaro-isso-e-que-da-torturar-e-nao-matar ). Sobre negros (I): "Quilombola não serve nem pra procriar" ( https://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/ bolsonaro-quilombola-nao-serve-nem-para-procriar ). Sobre negros (II) , ao ser perguntado sobre qual seria sua reação se um filho se relacionasse com uma negra: "Eu não corro o risco, meus filhos foram bem educados". ( https://youtube.com/watch?v=9T5ZSAO1MVg ). Sobre o massacre do [Presídio] Carandiru: "A PM [Polícia Militar] deveria ter matado mais de mil presos, e não só 111 ( https://jairbolsonaro.blogspot.com.br/2014/04/massacre-do-carandiru.html ). Sobre o país: "Só vai mudar com guerra civil, matando uns 30 mil" ( https://youtube.com/watch?v=-fMdCwlwg8E ). Sobre homossexuais: "Eu seria incapaz de amar um filho homossexual. Prefiro que um filho morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí" ( https://goo.gl/U16ZNs ). Sobre estupro: "Não te estupro porque você é muito feia e não merece", para a deputada Maria do Rosário (https://youtube.com/watch?v=LD8-b4wvIjc ). Sobre honestidade: "Eu sonego imposto. Sonego o que for possível" ( https://www.youtube.com/watch?v=xaCMswaNXI4 ). Sobre a Amazônia: "A Amazônia não é do Brasil. Devemos entregá-la aos Estados Unidos porque não sabemos explorá-la" ( https://youtube.com/watch?v=pwxDm_yvaxk ). As frases acima – de cunho fascista, racista, misógino, homofóbico e entreguista, e que, ademais, fazem apologia de crimes – são do deputado Jair Bolsonaro. A autenticidade das citações pode ser conferida na internet. Que haja quem diga tais barbaridades, paciência. Idiotas existem. Mas é preocupante um idiota estar em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para presidente. O fenômeno reflete o crescimento do neofascismo, que cria o clima de ódio responsável pelo assassinato de Marielle Franco [vereadora no Rio de Janeiro] e pelos tiros à caravana de Lula. É bom abrir o olho. Quando, nos anos 1920, Hitler surgiu na Alemanha também foi considerado uma figura caricata. Deu no que deu. Adendo: Sobre política externa: Bolsonaro diz que se for eleito retira o Brasil da ONU ( www.youtube.com/watch?v=sYk5R6JvrOs ) [*] Jornalista. O original encontra-se em https://odia.ig.com.br/opiniao/2018/04/ 5532557-um-idiota-perigoso.html . Postado por richardjakubaszko às 21:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Eleições 2018, Nazismo, política 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado26 de agosto de 2018 14:50 Richard, esqueceram a privatizacao da Petrobras? SDS Gerson -->https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/08/ bolsonaro-admite-possibilidade-de-privatizar-a-petrobras-apesar-de-se-dizer-pessoalmente-contra.shtml -->https://veja.abril.com.br/politica/ jair-bolsonaro-admite-privatizar-a-petrobras/ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Cesar Augusto26 de agosto de 2018 22:14 Senhor Jakubasko, admiro seu trabalho como jornalista contestando o Aquecimento global e as tais mudanças climáticas impostas por ONU, via IPCC. Inclusive até comprei seu livro para me auxiliar no entendimento dessas complexas questões. Ironicamente vc critica o candidato presidenciável Bolsonaro, ignorando que ele é o ÚNICO a se posicionar contra globalistas, esquerdistas, e a ONU que creio tb o senhor é contra. Não verificou todas as informações mas as postou aqui como fontes fidedignas, me espantou esse posicionamento por isso estou contestando-o. Desafio-o a verificar suas informações e inclusive rever suas posições, pensei que era um dos poucos jornalistas que haviam percebido a verdade, mas parece que nesse fato me enganei. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de agosto de 2018 01:18 Cesar Augusto, acho as posições do Bolsonaro absolutamente imbecis e inapropriadas. O jornalista lusitano que repliquei no blog, deu os links para mostrar que foram registradas as opiniões do Bolsonaro em diversos links da internet, confira vc, pois elas estão lá, se vc concorda com essas opiniões, sinta-se satisfeito. Não sou contra a ONU, apenas sou contra as posições do IPCC, manifestadas claramente em meu livro, e, lamento por vc, mas não vou rever minhas posições sobre o Bolsonaro, ele é quem tem de rever. E você também, na minha opinião, é claro. Caso contrário o Bolsonaro vai ganhar seu voto, o que é uma lástima para o Brasil. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de agosto de 2018 Glifosato continua suspenso Richard Jakubaszko [brasil] Hoje, o ministro Blairo Maggi pediu desculpas e disse que a ordem judicial que proíbe o glifosato continua valendo, e que os recursos solicitando a suspensão estão pendentes de análise com os desembargadores do TRF1 em Brasília... A "boa notícia" de ontem era uma fake news... Continuamos um país de loucos!!! Definitivamente, o Brasil não é um país sério. Mas amanhã, ou segunda, tudo vai mudar, podem crer... . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Blairo Maggi, Brasil, fake news, plantio direto Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de agosto de 2018 Glifosato não está mais proibido Richard Jakubaszko Foi cassada a liminar que proibia o uso do glifosato no Brasil: Boas notícias!, escreveu e publicou Blairo Maggi em sua conta pessoal no Twitter. A notícia é ótima, mas o Brasil é um país de loucos! Depois falam que os corintianos é que são um bando de loucos... Que a inexperiente e irresponsável juíza federal substituta Luciana Raquel Tolentino de Moura (da 7ª Vara do Distrito Federal de Brasília) sofra, no mínimo, uma censura pública de seus superiores, para depois refletir sobre as possíveis consequências que seu ato tresloucado poderia provocar. Aos demais navegantes apenas posso sugerir que também reflitam sobre bater palmas para decisões jurídicas erráticas, pois podem causar danos irreparáveis. . Postado por richardjakubaszko às 01:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Blairo Maggi, Justiça Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado24 de agosto de 2018 15:01 Richard, danos irreparaveis sera' o que vai acontecer se continuar a loucura do uso irresponsavel e indiscriminado de um produto tao toxico. SDS Gerson === === === MIT Information on Glyphosate (Roundup) -->https://people.csail.mit.edu/seneff/ === Cereal killers Monsanto weedkiller that can probably cause cancer found in childrens breakfasts -->https://www.rt.com/usa/436069-monsanto-weedkiller-cancer-cereal/ [...] The study, carried out by the non-profit Environmental Working Group, found that 43 out of 45 popular breakfast cereals tested in three locations in the US contained traces of glyphosate. 31 of these contained dangerously high levels of the chemical. Cereal killers: Monsanto weedkiller that can ‘probably’ cause cancer found in children’s breakfasts Published time: 16 Aug, 2018 04:04 [...] The cereals tested weren’t all lurid-colored Lucky Charms or sugar-crusted Frosties, but oat-based ‘healthy’ choices. The high levels of glyphosate came from the oats themselves. The highest levels were found in Quaker Old Fashioned Oats - 1,000 parts per billion (ppb) of glyphosate. The EWG calculated levels above 160 ppb as unsafe for children. Giant Instant Oatmeal contained 760 ppb, and three samples of Cheerios contained concentrations of between 470 and 530 ppb. [...] === === BREAKING: Glyphosate (Roundup) Carcinogenic In the PARTS PER TRILLION Range Posted on: Thursday, June 13th 2013 at 10:45 am -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ breaking-glyphosate-roundup-carcinogenic-parts-trillion-range === How Roundup Weedkiller Can Promote Cancer, New Study Reveals Posted on: Monday, November 11th 2013 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ how-roundup-weedkiller-can-promote-cancer-new-study-reveals-1 === Glyphosate (Roundup) Linked To Cancer of the Lymph Tissue In New Study Posted on: Tuesday, April 29th 2014 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ glyphosate-roundup-linked-cancer-lymph-tissue-new-study === Scientific Consensus Statement Reveals Roundup Herbicide A Major Health Threat Posted on: Thursday, February 18th 2016 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ scientific-consensus-statement-reveals-roundup-herbicide-major-health-threat === Drop Those Soybeans: Roundup Causes Cancer Posted on: Wednesday, March 25th 2015 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ drop-those-soybeans-roundup-causes-cancer-1 === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de agosto de 2018 O mestre da fumaça Richard Jakubaszko Interessantíssimo o vídeo abaixo, onde um rapaz faz misérias com fumaça. Bolas e círculos é ultrapassado, ele faz bolas maiores e menores, muitas bolas de fumaça, que interagem e se sobrepõem. O cara é de circo... Vídeo (com mais de 10 milhões de visualizações) enviado pelo amigo Odo Primavesi, agrônomo aposentado da Embrapa, que é lá de São Carlos (SP) e que gosta de curtir essas maluquices no Youtube. E quem não gosta, né? . Postado por richardjakubaszko às 08:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Primavesi, talento, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 21 de agosto de 2018 Desfeitando Carlos Eduardo Florence * [flor] Assim foi como procedeu conversa entre os desencontrados dos desatinos e dos proseados nas rodas de espreitas às socapas, daqueles que bebericavam café requentado e cachaça desaforada de ruim em boca. E nestes plausíveis do nascer do dia, não muito claros para o seu desconforme, foi que Joca tentou criar artimanha de por sentido nos redemoinhos dos solitários do consigo, cabisbaixado, remoendo desditas engravidadas pelos desatinos calhordas, jogadas nos tropeços dos seus caminhos para abusar de não dar formosura de ciência nas querências do futuro. “Se aroeira brava sofresse solidão, não se aprestava para moirão de porteira velha”, assunta, no resfolego do repente, Joca, sem rastro ou métrica de definição ajustada. O porvir que vagueava tal bando de maritacas agitadas e gritadeiras, em roça de milho verde, se pôs nas consoantes das ideias, igualados das embiras trançadas, como bornal de mantimentos onde se joga tudo nos distúrbios e nunca se encontra nada nas carências das precisões. O beija-flor agitou suas intemperanças no caminho de destravar os encontros das tristezas com a solidão e pairou no ar para enfeitar a brisa. O riacho se fez de brioso, aprumou pelas cascatas se escondendo entre as pedras mais salientes e Joca se pôs a levantar os pensamentos para os lados das sinas melindrosas. E não adiantava este viajar pelos nadas dos destinos, se o cavalo, único parceiro de prosa séria naqueles espigões isolados de serras bravas, não se arvorasse no rumo certo, em marcha estradeira, no intento do caboclo poder, nos entremeios, salpicar fantasias espicaçadas no arremedo de solução. Naquele toadão mal tinha arremedo de tempo de por reparo bem adornado na natureza das beiradas enriachadas que cortavam o caminhando, misturando os internos do seu eu com as quebradas abonitadas até aonde a vista cegueiva as vistas turvas. E era nestes perdidos que ele bolinava as farturas das dúvidas. O moço só arremediava nas tramuras de se empertigar por desaforo, amor embuchado e cavalo redomão, como despalpitava Sobroncio das Remeleras, que apaziguou de morrer beirando os cem. No meio destes transviados, Joca sonhava com um dia, ninguém sabe dos quantos, em que com a mesma destreza de armar vara de pescar magote, naquelas corredeiras frias, sem tempo medido de se soltar livre em alegria, como se linha de pescar fosse para buscar fundo nas locas das pedras batidas, nos propósitos de acabar de vez com aquele medo amamentador de acanhamento vergonhoso e se arrematar só na coragem atiçada como pinga de curandeiro usada nas artimanhas. E o alazão, que lia pensamento no perfume dos ventos que carregavam os cantos da seriema do cerrado, virou nos pés arribando atalho na direção da Toca Grande, aonde a sorte derramou Rosinha desde os tempos esquecidos. Joca poderia, assim, até que enfim, gargalhar coragem de amor declarado, na barra da candura da Rosinha, pois o alazão definiu rumo e prosa. Joca não contradisse nem esmoreceu de definhar no porvir. Mas, pois, como se falou, o resto só eles deram conta e fica para outro dia para os demais proseados com tempo de ser então tragado com cachaça, serventia e pé na estrada. Assim foi. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 17:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, Florence, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de agosto de 2018 A pirâmide de Maslow Richard Jakubaszko [pyramid_maslow] Meu amigo Odo Primavesi me mandou um e-mail sobre a pirâmide (escala) de Maslow, interessante teoria de Abraham Maslow (1908-1970), que foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, conhecida como Pirâmide de Maslow. Primavesi me disse que “achei este texto muito interessante e vale a pena refletir sobre ele. Por minha vez, verifiquei que estou tentando escalar o 4º e o 5º degrau. O 5º é mais fácil depois que se subiu para o 4º, mais demorado e trabalhoso. Mas já encontrei material de suporte excelente”. Respondi, entre outros argumentos, que acho prática (em termos socioeconômicos) a chamada teoria do Maslow, como tudo que os americanos fazem, mas já teve muita polêmica a respeito. Depende do nível econômico, social e cultural do indivíduo e de onde ele está situado no planeta. Complementei que devemos reavaliar a pirâmide do Maslow, e entender que a espiritualidade pode estar na base das nossas necessidades, apenas não valorizamos isso como uma necessidade ou como ordem natural da vida. Odo Primavesi me enviou o link com vídeo do físico quântico Amit Goswami em entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura, que é de 2016. Ele é um físico, um cientista em que a espiritualidade está presente de forma clara, e, de certa maneira, é uma resposta à Pirâmide de Maslow. Vale a pena assistir o vídeo a seguir: . Postado por richardjakubaszko às 08:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Deus, fé, Primavesi Nenhum comentário: sábado, 18 de agosto de 2018 Juízes de botequim no Supremo Fernando Brito * [copas-1] A Folha de SP, ouvindo em off integrantes do STF diz que “a tendência do Supremo, segundo quatro ministros consultados pelo Painel, é ignorar o documento de colegiado da ONU que prega a manutenção da candidatura de Lula”. Os juízes dizem que não há efeito vinculante e que a força da declaração do Comitê de Direitos Humanos junto ao Judiciário é a mesma de uma “ata de reunião de condomínio”. Pouco poderia haver de pior que os mais altos magistrados de um país – e agora, na prática, os governantes do Brasil – pensem e falem assim. Imaginem Maduro, Trump ou Putin produzindo uma comparação destas. Impensável, não é? Tratados internacionais, após internalizados, tem valor supralegal (acima das leis internas) e não é possível a alguém minimamente letrado em Direito chamá-los de “ata de condomínio”. Não se trata sequer de contestar o entendimento de juristas respeitados, de todas as partes do mundo, que não costumar se manifestar à toa, como fazem os nossos, cada vez mais parecidos com uma roda de bar, onde se fala sobre tudo com a pretensão de donos da verdade. Trata-se da manifestação de soberba dos novos senhores da Nação, reis já sem sequer uma Carta Magna, furiosos como a rainha de copas de Lewis Carol, a berrar o “cortem-lhe a cabeça” (de Lula). Ata de condomínio… Assim é para eles o valor de nossos tratados internacionais, a lex mínima do convívio entre homens e nações de todas as partes, de todas as línguas e de todas as culturas. Todos, menos nós, apenas súditos de Suas Altezas magistrais, que não temos ou devemos ter outra regra senão a de obedecer a seus desígnios. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ juizes-de-botequim-no-supremo/ PITACO DO BLOGUEIRO: Charles de Gaulle tinha razão, "o Brasil não é um país sério". . Postado por richardjakubaszko às 15:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lula, ONU, STF, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de agosto de 2018 Fertilizantes: vai atrasar, vai faltar ou vai ficar mais caro? Richard Jakubaszko Entrevistei David Roquetti Filho, diretor executivo da ANDA - Associação Nacional para Difusão de Adubos, que fala ao Portal DBO. A situação é preocupante, pelo atraso nas entregas de fertilizantes, pelo alto custo dos transportes, e pela insegurança jurídica das empresas de fertilizantes, especialmente com o frete de retorno. Muitos produtores podem ficar este ano sem adubo para a safra de verão. Dia 25 de agosto próximo o ministro Luiz Fux do STF deve dar a palavra final sobre se a tabela em vigor, sancionada pelo presidente na Temer semana passada, afinal, é inconstitucional ou não. Vai rolar muito debate ainda. David Roquetti explica na entrevista os problemas dos impactos da tabela dos fretes. Postado por richardjakubaszko às 12:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia, polêmica Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de agosto de 2018 Ao fazer plantio direto me chamaram de louco [Franke]Richard Jakubaszko O agricultor Franke Dijkstra, 77, um holandês nato, desde pequeno residente no Brasil, tornou-se um ícone da agricultura brasileira a partir de meados dos anos 1970, junto com Herbert Bartz e Nonô Pereira, quando inovaram e revolucionaram ao fazer plantio de soja e milho na palha, sistema conhecido hoje como plantio direto. Nesta entrevista para Agro DBO, conduzida pelo editor-executivo Richard Jakubaszko, Dijkstra revela de forma direta os objetivos e as dificuldades enfrentadas naquela época, além de opinar sobre outras questões do agronegócio. Adepto de esportes náuticos, Dijkstra gosta de velejar, aprecia futebol, e torce pela seleção brasileira, mas não tem um time do coração. Foi diretor da Batavo por 12 anos, de 1994 a 2006 com intensa atividade no cooperativismo. Hoje, aposentado, e com os filhos cuidando das atividades a que deu início, Dijkstra tem como paixão da vida, além da família, a agricultura e, em especial, o plantio direto, assuntos sobre os quais ele se dispõe a falar durante horas sem se cansar. Para ele, não se faz nada bem-feito na vida sem conhecimento e paixão. Agro DBO – São 43 anos de plantio direto. Como foi esse aprendizado? Franke Dijkstra – Foi a salvação da minha atividade, senão terminava tudo, era como uma espécie de matar ou morrer, tínhamos de correr o risco, não havia opção. Mas me chamaram de louco. Demorou para acreditarem na palha. Agro DBO – Por que isso, a erosão era o único problema? Franke Dijkstra – Claro, a erosão estava tomando conta da nossa terra. Sabíamos que tínhamos de mudar. A erosão evoluiu em função da desestruturação do solo. O solo estava degradado, em 9 anos de plantio na minha fazenda, na época com 70 hectares, em que a gente tinha terras cada vez mais fracas pela erosão. Agro DBO – Sua área de plantio, depois disso, cresceu? Franke Dijkstra – Hoje estou aposentado, mas entre as terras que meus filhos tocam, mais o genro, temos perto de 2 mil hectares em Carambeí (PR), e na região, tudo em plantio direto, onde plantamos soja, milho, trigo, por vezes cevada, além de várias forrageiras para alimentar o gado leiteiro que a gente cria. Agro DBO – No início não tinha máquinas para plantar e semear. Como foi isso? Franke Dijkstra – Não tínhamos nada, saímos do zero, primeiro criamos e adaptamos máquinas na fazenda, dentro do que a gente precisava, fomos inventando e melhorando. Mas isso foi só no primeiro ano, depois disso, no segundo ano a Semeato se interessou e passou a desenvolver uma semeadeira-plantadeira, e a gente acompanhou tudo. Resultou em uma máquina que tinha os discos ondulados, cortava a palha e colocava as sementes em seguida. Agro DBO – Como foi essa descoberta da palha para segurar a erosão, o que foi que lhe acendeu essa luz? Franke Dijkstra – Foi a necessidade imperiosa de conter a erosão, e esse problema os americanos também tinham, ouvimos falar, fomos lá olhar, e encontramos na palha um paliativo e depois demos soluções definitivas. Agro DBO – E como o Senhor vê o plantio direto hoje no Brasil? Franke Dijkstra – Está avançando muito rápido. Acredito que a safrinha é que impulsionou esse avanço, foi uma das razões mais fortes, no meu entendimento. Porque não tinha como a gente preparar a primeira terra para fazer safrinha, e com isso se observou que as plantas continuavam a crescer na palha, e até melhor, o que fez a cabeça de muitos agricultores para adotar o plantio direto. O que facilitou também é que o agricultor brasileiro não tinha uma tradição antiga, como os americanos, de 4 ou 5 gerações, que sempre preparavam o solo com arado e grade. É uma loucura mudar um sistema tradicional arraigado. Para eles, contrariar a lógica assusta, eles fazem o preparo do solo antes do inverno, e depois precisam do calor na terra para haver a germinação. Isso faz com que eles tenham uma necessidade maior de mexer na terra do que aqui no Brasil, onde não temos a necessidade de arar e gradear o solo para quebrar o congelamento do solo que ocorre no inverno. Vi isso agora, recentemente na República Tcheca, onde eles desenvolveram equipamentos para mexer na terra de 5 a 10 cm de profundidade para permitir misturar bem a palha e poder aquecer o solo na primavera para plantar e ter a temperatura ideal para a germinação. Agro DBO – Como está o plantio direto no Brasil, comparado a americanos e europeus? Franke Dijkstra – Quem tem paixão pelo assunto e quer fazer bem--feito, vai para toda parte para ver, aprender e melhorar o que faz. Vi lá, recentemente, solos com grandes problemas de compactação e eles fazem máquinas com 12 até 36 metros, com terraços permanentes, trabalham sempre nas mesmas linhas, para evitar a compactação. Isso facilitou o uso do GPS. Agro DBO – Mas nós estamos muito mais avançados do que eles em plantio direto. Franke Dijkstra – Concordo, mesmo nos EUA, nós estamos muito mais avançados do que eles. Ouvi em palestras por lá, de gente que conhece o sistema, em que eles dizem que “temos de aprender com o Brasil, porque lá eles sabem fazer plantio direto”, em função das rotações de culturas e também de culturas de inverno. No sul dos EUA, o plantio direto vai bem; no Kentucky também, apesar de o inverno deles ser mais rigoroso do que o nosso aqui no sul do Brasil. Estive lá, com o Nonô e o Bartz, faz uns 3 anos, quando os americanos completaram 50 anos de plantio direto. Fomos oferecer para a Universidade de Lexington, um busto do Faulkner, que foi o pioneiro e que nos ensinou o abc do plantio direto. Eles entendem que superamos os mestres, porque o clima aqui nos ajuda muito. Agro DBO – E o ‘seo’ Nonô já se foi… Já o Bartz é brasileiro, mas tem um sotaque de alemão muito forte, enquanto o senhor é holandês e nem tem sotaque… Franke Dijkstra – (risos) É verdade… Bartz não planta mais nada, agora são os filhos. Eu mesmo estou aposentado e meus filhos tocam o negócio. Transformamos a propriedade numa holding, os filhos arrendam uma parte, o genro uma outra parte, um mexe com máquinas o outro com gado, e os netos futuramente podem arrendar uma parte, ou não, aquele que quiser sair da sociedade os outros podem comprar, tudo isso para não dividir a propriedade. A história mostra que nos EUA tem produtor que chega a arrendar 50 pequenas propriedades para poder plantar em área de bom tamanho, porque esses pequenos não viabilizam mais a propriedade como negócio de plantio, eles ganham mais com o arrendamento do que com o plantio, tudo isso em função da dificuldade de adotar tecnologias em áreas pequenas. Por exemplo, fica quase impossível uma propriedade com 50 hectares poder comprar uma colheitadeira. Se não tiver tecnologia é como jogar dinheiro fora. Agro DBO – O que o brasileiro faz de errado hoje no plantio direto? Franke Dijkstra – Falta entrar no sistema de produção, fazendo rotação de cultura. É muita monocultura ainda. Só se faz sucessão, de soja e milho. Mas tem gente que só planta soja, e aí é pior. Tem compactação de solo por baixo da palha, mas esse não é o maior problema, o pior é não ter palha, o que permite a erosão pela água. Agro DBO – O preço da terra no Brasil hoje está praticamente igual ao do primeiro mundo. Franke Dijkstra – É verdade, o preço da terra em Campos Gerais (PR) está igual lá fora no Corn Belt, aqui estão falando em R$ 200 mil por alqueire ( = R$ 80 mil por ha). É algo fora de qualquer bom senso. Agro DBO – O que falta evoluir no plantio direto? Franke Dijkstra – A capacidade de evoluir está entre as orelhas… Já temos bastante informação, é lógico que sempre tem como avançar mais, dá para melhorar sempre. A agricultura é uma coisa dinâmica, muda todo ano, nunca é igual. Novas doenças surgem, novos problemas, tem que acompanhar e atualizar ou se fica para trás. Agro DBO – Qual a sua produtividade média em soja hoje? Franke Dijkstra – Em média 4.700 kg por ha (78 sc/ha). Agro DBO – E no milho? Franke Dijkstra – Estamos com 15.300 kg por ha, na safra de verão. Agro DBO – No concurso de produtividade do CESB este ano o ganhador atingiu 120 sc/ha, e ano passado de 149 sc/ha. Mas os 10 primeiros lugares tinham produtividades superiores a 100 sc/ha. É possível chegar nisso? Franke Dijkstra – Agricultura é dinâmica. Todo ano é diferente, e é sempre um aprendizado. Este ano, as nossas melhores áreas, as mais planas, tiveram produtividade inferior às das áreas que sempre apresentam baixa produtividade, que é terra arenosa e fraca. Tem a ver com vento, chuvas em demasia, e isso a agricultura de precisão não explica, a gente tem de interpretar as causas. Acho que tivemos excesso de água, e encharcou as raízes. As plantas sabem se defender quando há pouca chuva, elas vão buscar água, mas não sabem se proteger quando há excesso. Eu prefiro menos chuva. Agro DBO – No início da soja, anos 1970, o produtor plantava em outubro e ia para a praia, voltava em fevereiro para colher, não havia inimigos invasores. Hoje temos de tudo, nematoides, lagartas, insetos de todos os tipos, doenças. O que estamos fazendo de errado? Franke Dijkstra – Bom, o nematoide se resolve com rotação de cultura e matéria orgânica, isso acaba com os problemas de solo. Agora, a ferrugem da China está ligada ao clima, tem de monitorar, essa ferramenta é fundamental; a mesma coisa com insetos, monitorar e ser rápido na decisão. Hoje em dia tem de ter conhecimento, usar tecnologia, caso contrário não se faz agricultura. A sociedade tem de fazer escolhas. No ambiente urbano, o homem pode escolher se morre intoxicado aos 90 anos ou morre de fome aos 40. Agro DBO – Antigamente se dizia “meu filho, vai estudar, senão você tem de ficar na roça”. Hoje se diz “meu filho, estuda pra arrumar trabalho e renda na roça”. Mudou, não é? Franke Dijkstra – É verdade. Uma vez um vizinho foi pra praia e deixou o cunhado dele pra cuidar da soja. O cunhado tinha cerveja na geladeira, abusou dela, e esqueceu-se do resto. Um vizinho avisou “as lagartas já estão no vizinho, estão pedindo carona na beira da estrada”, mas ele não deu bola. Perdeu quase tudo. Na época eu tinha um plantio de milho nas bordas, nem pulverizei, tinha rotação de cultura, e as lagartas da soja não se adaptaram ao novo microclima, e não vingou o ataque das lagartas, porque o microclima era outro. Normalmente, quando está seco, o ataque das lagartas é severo. A lagarta avança na pobreza. Quando a planta está sadia ela resiste melhor aos ataques dos inimigos. E planta bem alimentada se defende melhor ainda. Esse equilíbrio é fundamental. Agro DBO – Tem uma nova linguagem hoje, a agricultura orgânica. Dá para fazer agricultura orgânica em grãos? Franke Dijkstra – Dá, não é? Só que vai comprometer o solo. O nosso solo não resiste, é muito frágil. O maior pesticida para as nossas lavouras ainda é o arado, que é um predador do solo. Na economia de escala é impossível. Um ataque de lagartas, num ambiente seco, não se faz controle organicamente disso, só se tiver chuva forte, e tem de ter muito inimigo natural. Agro DBO – Qual a seria a opção? Franke Dijkstra – A sociedade humana no ambiente urbano tem de fazer escolhas, pode escolher morrer intoxicado aos 90 anos, ou morrer de fome aos 40. Não há opção. Vai faltar comida, ninguém faz milagre. Hoje temos pelo mundo afora falta de área para plantar. Agro DBO – Portanto, temos de melhorar o que se faz na agricultura. Qual o combustível para isso? Franke Dijkstra – Ou se faz isso por dinheiro, para ganhar, ou pela paixão pela agricultura. Ainda acho que o melhor insumo é a paixão pela atividade, para fazer a coisa andar tem de gostar. E tem de dividir com os outros, com os vizinhos, os amigos, sozinhos não fazemos nada. O Nonô já se foi, mas ele sempre dizia um ditado holandês: “ninguém é insubstituível. E os cemitérios estão cheios de insubstituíveis”. Entrevista publicada originalmente na revista Agro DBO, edição nº 102, agosto 2018. Proibida a reprodução sem a autorização expressa dos editores. . Postado por richardjakubaszko às 16:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, entrevista, fome, plantio direto 11 comentários: 1. [blank] Manfred Schmid - Curitiba16 de agosto de 2018 17:51 Parabéns. Realmente a entrevista é um marco para gravar este fato da agricultura nacional. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown16 de agosto de 2018 18:05 Simplesmente fantastica entrevista e material. Parabens. A frase final eh de uma realidade nunca vista A sociedade tem de fazer escolhas. No ambiente urbano, o homem pode escolher se morre intoxicado aos 90 anos ou morre de fome aos 40. ResponderExcluir Respostas 1. [fotos] AZAVINI - carla salomão19 de agosto de 2018 20:04 Ola Flávio, bom te ver por aqui! abração! Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Paulino Jeckel - Porto Alegre16 de agosto de 2018 18:42 Grande figura! Também tive oportunidade de conhecer. O que mais me chamou a atenção é que ele está bem ligado aos assuntos de hoje, não está defasado e tem uma boa visão de futuro. E que disposição, considerando a idade dele. O agronegócio deve muito ao Sr. Franke Dijkstra e ele serve de exemplo a todos que atuam no meio, em especial aos mais jovens. Paulino Jeckel ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Joelma Amaral - São Paulo16 de agosto de 2018 18:46 Richard, Parabéns, conseguiu! Sucesso!! Joelma Amaral ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado16 de agosto de 2018 20:45 Richard, otima entrevista; com relacao aos graos organicos, existem varias tecnicas pelo mundo afora e a America Latina esta' ficando para tras... ver links. SDS Gerson Organic Farming in India: Present Status, Challenges and Technological Break through Nov 2017 World Scenario of Organic Farming -->https://www.researchgate.net/publication/ 323091106_Organic_Farming_in_India_Present_Status_Challenges_and_Technological_Break_through Let us make 'small-scale farming' a viable enterprise Jan 2018 Ecofriendly small-scale farming has the potential to solve many of the problems facing India today -->http://www.forbesindia.com/article/iim-bangalore/ let-us-make-smallscale-farming-a-viable-enter-prise/49147/1 Russia’s focus on organic agriculture May 2018 -->http://www.hortidaily.com/article/44008/ Russia%E2%80%99s-focus-on-organic-agriculture Comparison of the organic farming sectors in Germany, Italy and Russia agri benchmark Organic -->https://literatur.thuenen.de/digbib_extern/dn057655.pdf Development of Organic Agriculture in Russia -->https://www.researchgate.net/publication/ 322640806_Development_of_Organic_Agriculture_in_Russia === === Cereal killers Monsanto weedkiller that can probably cause cancer found in childrens breakfasts -->https://www.rt.com/usa/436069-monsanto-weedkiller-cancer-cereal/ [...] The study, carried out by the non-profit Environmental Working Group, found that 43 out of 45 popular breakfast cereals tested in three locations in the US contained traces of glyphosate. 31 of these contained dangerously high levels of the chemical. Cereal killers: Monsanto weedkiller that can ‘probably’ cause cancer found in children’s breakfasts Published time: 16 Aug, 2018 04:04 [...] The cereals tested weren’t all lurid-colored Lucky Charms or sugar-crusted Frosties, but oat-based ‘healthy’ choices. The high levels of glyphosate came from the oats themselves. The highest levels were found in Quaker Old Fashioned Oats - 1,000 parts per billion (ppb) of glyphosate. The EWG calculated levels above 160 ppb as unsafe for children. Giant Instant Oatmeal contained 760 ppb, and three samples of Cheerios contained concentrations of between 470 and 530 ppb. [...] === === BREAKING: Glyphosate (Roundup) Carcinogenic In the PARTS PER TRILLION Range Posted on: Thursday, June 13th 2013 at 10:45 am -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ breaking-glyphosate-roundup-carcinogenic-parts-trillion-range === How Roundup Weedkiller Can Promote Cancer, New Study Reveals Posted on: Monday, November 11th 2013 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ how-roundup-weedkiller-can-promote-cancer-new-study-reveals-1 === Glyphosate (Roundup) Linked To Cancer of the Lymph Tissue In New Study Posted on: Tuesday, April 29th 2014 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ glyphosate-roundup-linked-cancer-lymph-tissue-new-study === Scientific Consensus Statement Reveals Roundup Herbicide A Major Health Threat Posted on: Thursday, February 18th 2016 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ scientific-consensus-statement-reveals-roundup-herbicide-major-health-threat === Drop Those Soybeans: Roundup Causes Cancer Posted on: Wednesday, March 25th 2015 -->http://www.greenmedinfo.com/blog/ drop-those-soybeans-roundup-causes-cancer-1 === ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Jônadan Ma16 de agosto de 2018 20:55 Olá, Richard! Parabéns pela excelente entrevista na revista e no seu blog, com um dos pioneiros do SPD, Franke Dijkstra. Ele, assim como o Herbert Bartz nos honram com suas histórias e exemplos de vida, em prol da nossa agricultura sustentável, com base no Sistema Plantio Direto. A Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação agradece e cumprimenta a sua pessoa, o entrevistado e a revista Agro DBO por esta publicação, que motivará muitos produtores e ajudará a opinião pública a reconsiderar a nossa agricultura! Saudações! atenciosamente Jônadan Ma Presidente FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PLANTIO DIRETO NA PALHA E IRRIGAÇÃO ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Francisco Sérgio Turra17 de agosto de 2018 10:05 Comprovei quando prefeito de Marau(RS) que é a santa loucura que lhe projetou como o Verdadeiro Salvador das lavouras brasileiras. Abraços FSTurra ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Alan Jorge Bojanic (FAO) - Brasília17 de agosto de 2018 11:54 Caro Richard Muito obrigado pelo envio desta entrevista chave Abraço Alan ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP18 de agosto de 2018 00:27 Oi, Richard! Realmente foi uma excelente entrevista com um pioneiro excelente, junto com Nonô e Bartz. Nesta época iniciei minha carreira agronômica. Além da formação formal tive a complementação ecológica de Ana Primavesi, nos finais de 1960. Por essa época tb, ao fazer estágio sobre pastoreio rotativo Voisin, na Faz de Nilo Romero, tive oportunidade de ler (Nilo me indicou e emprestou) a La insensatez del labrador, de Edward Hubert Faulkner (de 1945) que advogava a suspensão da aração (da movimentação do solo) e a manutenção de palhada sobre o solo. O problema era encontrar máquina para semear. Nesta ocasião reuni uma serie de slides para ilustrar minhas palestras sobre manejo ecológico do solo, em que a conclusão final, os próprios produtores rurais percebiam, deveria ser o plantio direto na palha. Os vendedores de plantadeiras da CI me confessaram que alguns agricultores chegaram a procurar essas plantadeiras após minhas palestras. E, como atuava na região sul, muito na região de Rolândia, via as dificuldades de adequação da semeadura mecânica. Mas tinha que ser feito. Uma solução era necessária. Sabendo-se o fundamento teórico tinha que se achar uma solução prática. Não era o caso de abandonar tudo porque as máquinas não funcionavam, e o controle do mato era problemático. Mas foi uma luta gostosa. Dijkstra, Bartz e Nonô conseguiram colocar na prática o que a teoria lógica e racional recomendava. Plantio direto NA PALHA. Acentuo isso porque o plantio direto está sendo queimado por falta de palha, de cobertura morta, que precisa ser de no mínimo 8 t/ha equivalente palha de gramínea (não serve soja, girassol etc., cuja matéria seca degrada muito rápido). []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 10. [fotos] AZAVINI - carla salomão19 de agosto de 2018 20:08 Conhecio o Franke e o Nonô, época boa qdo comecei a carreira de agrônoma, no Paraná! Depois fiz a tese de mestrado sobre análise de riso e tomada de decisão, utilizando um experimento de campo com 12 anos, do Iapar - exatamente com parcelas de plantio direto e convencional, sob diferentes rotações de culturas. Fã do sistema, parabéns pela entrevista Richard! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 15 de agosto de 2018 A Veja e seu “ardiloso” Lula Fernando Brito * [artimanhas] A imprensa brasileira é impressionantemente mesquinha, mas a moribunda revista Veja chegou a um nível de “panfletagem política” que chega a dar vergonha. O ex-presidente Lula foi objeto de um processo mambembe, desmembrado de outro onde todos foram absolvidos, conduzido pela polícia para interrogatório sem sequer ser intimado antes, condenado pela “propriedade” de um apartamento sobre o qual não se achou um papel que indicasse ter recebido ou sequer as suas chaves, imóvel que teria sido obtidos por atos de corrupção que não se consegue dizer em que contratos se deram, por um juiz que nem mesmo disfarça seu ódio político. Depois, em marcha batida, passando à frente de outros processos, três desembargadores ampliam a condenação, sob a carícia do presidente da Corte, que dizia ser a sentença “perfeita” mesmo antes de ser a ela oposto recurso. Pede-se um habeas corpus no Supremo e ele é derrotado por um único voto, justamente de uma que diz ser contra a prisão, mas que vota a favor pelo “princípio da colegialidade” e acompanha uma maioria que só se faz com o seu próprio voto! Pois não é que depois de tudo isso, a Veja dá capa – aliás, capa “furrequinha”, seja porque não querem publicar a foto do Lula, seja porque já demitiram o capista – ao que seriam as “artimanhas de Lula” para poder ser candidato – o que afinal, pode, até que se julgue o contrário. E descreve os que chama de “ardis” preparadas pelo ex-presidente, reduzido ao silêncio e a poucos contatos em sua cela em Curitiba. E quais seriam os “ardis ardilosos do ardiloso”? O primeiro – e mais grave – ser candidato, o que, até que a Justiça o proíba, é direito de qualquer cidadão, ainda mais se tratando de um cidadão que lidera todas as pesquisas de opinião. Em seguida, ter retirado um recurso do qual todos sabem estava se servindo o Sr. Edson Fachin para dar-lhe uma “pernada” e declará-lo inelegível. Mas isso não é tudo: Veja o “acusa” de estar usando todo o prazo legal para apresentação do pedido de registro de sua candidatura. Ora, se o prazo está na lei, é “ardil” usá-lo? Você pode ser acusado por deixar para entregar sua declaração de Imposto de Renda no dia 30 de abril, último dia do prazo legal? Os próximos ardis também são de prazo: prazo de impugnação, prazo de defesa, prazo de julgamento, prazo de recurso… O “ardil” passa a ser “aproveitar-se” do que está na lei, antes e muito antes de que todo este imbróglio começasse. Lula, logo ele, é acusado de “politizar o processo”, processo que é político desde o seu nascedouro. A Veja fala que Lula usa um “almanaque jurídico” para manter seu nome “vivo no imaginário do eleitor”. Mais um, é claro, exemplar do “jornalismo Chico Xavier” do qual falei ontem aqui, que trata os fatos – e as leis – como irrelevantes, pois tudo ocorre em função das intenções dos personagens. O mote para matéria jornalística de verdade está na matéria – porque é que, depois de três anos de pauleira na mídia, duas condenações e uma prisão de quatro meses, o nome de Lula permanece “vivo no imaginário do eleitor”. Mas isso, claro, não vem ao caso, a não ser para dizer que, durante oito anos, Lula dedicou-se à artimanha de ser querido pelo povão. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/ a-veja-e-seu-ardiloso-lula/ . Postado por richardjakubaszko às 17:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, Jornalismo, Justiça, Lula, política, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 14 de agosto de 2018 Menino africano de 11 anos cria sistema que afugenta leões do curral Richard Jakubaszko É uma ideia simples e genial, como todas as grandes ideias. O garoto Richard Turere, do Quênia, na comunidade Maasai, tinha a tarefa de cuidar do gado da família, mas os leões da região abatiam uma ou duas reses por semana, sempre à noite. Muitas vezes também atacavam membros da família de Richard. Ele criou então um sistema que faz os leões não se aproximarem, como pode ser visto em uma palestra proferida pelo garoto no TED, no vídeo abaixo, legendado em português: O vídeo me foi enviado pelo amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP) . Postado por richardjakubaszko às 23:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, mundo animal, talento, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 As figuras referenciais no reino da hipocrisia Luís Nassif * [rosa] Uma análise histórica das crises nacionais revelaria o seguinte 1. Fases de turbulência e de perda de referenciais. Morre o velho sem o que o novo tenha sido criado, gerando a grande crise. 2. Em períodos de estabilidade, o processo de criação de reputações é lento. Na transição, especialmente quando surgem novas formas de comunicação – como o rádio, nos anos 20, e as redes sociais, agora – a construção de reputações muda de padrão. Surgem novos personagens, dando um bypass nos caminhos tradicionais, esboroando a hierarquia anterior e abrindo espaço para novas celebridades. 3. Sem referenciais, há uma disputa selvagem pelo novo protagonismo. É a chamada síndrome da teoria do caos. Se o caos é completo, sem nenhuma espécie de pré-requisitos, se não é mais pré-condição a erudição, os diplomas, a hierarquia, a biografia, porque não eu, Zebedeu? A meritocracia entre juízes, procuradores, delegados em geral, Ministros do Supremo não se dá mais no terreno especializado das respectivas corporações, mas na qualidade de aparecer na mídia. 4. Esse processo se torna mais agudo devido à crise de confiança na racionalidade que supostamente imperava no mundo que acabou. Hoje em dia, um meme de rede social vale mais do que a verborragia – muitas vezes vazia – dos velhos personagens. 5. Em algum momento, novos valores se consolidarão, como os positivistas gaúchos nos anos 30, o MDB dos anos 80. Haverá uma reorganização inicial no mercado de ideias, uma reconstrução penosa de valores, que, pouco a pouco, irão entrando pelas instituições, criando um novo normal até a crise seguinte. Na transição, mais do que em qualquer outro, as figuras referenciais se tornam imprescindíveis. Cada instituição precisa do seu estadista, da sua figura referencial que impeça o esboroamento dos valores constituídos ao longo de décadas. A figura referencial precisa ter historia coerente, clareza sobre o chamado interesse público ou nacional; desprendimento para não se contaminar pelo oportunismo, grandeza para sobrepor os princípios ao lero-lero do dia a dia e coragem para investir contra a voz da besta. O Brasil anda tão carente dessas figuras que ontem Elio Gáspari tentou transformar Rosa Weber, a frágil Rosa Weber, em um monumento de solidez. Por falar pouco e ter tido a suprema coragem de derrubar a sentença de um juiz de 1a instância, nos cafundós do país, pretendendo impedir que os serviços públicos atendam venezuelanos no país. Eça de Queiroz consagrou personagens que falavam pouco - e nada diziam. Gaspari acredita piamente silêncio dos acacianos. Como jabuti não sobe em árvore é de se indagar qual o condicionamento pavloviano que se pretende impingir na frágil Rosa. Porque nesses tempos de perda de rumo, de alarido infernal, o exercício predileto de alguns colunistas e veículos é o direcionar votos de Ministros. É o que explica Merval Pereira, a voz mais oficiosa dos Marinhos, requerer o cancelamento da inscrição do PT nas próximas eleições. E não são apenas os tribunais que seguem o clamor das ruas e os ventos medievais. O MPF tem uma luta épica histórica contra a lei da anistia. O combate à tortura deveria ser cláusula pétrea em sua hierarquia de valores. No entanto, há procuradores na rede enaltecendo Brilhante Ustra, o mais notório dos torturadores. E nada acontece, sequer a censura moral de seus colegas, muito menos sanções dos conselhos de classe. Entrou-se definitivamente no reino da hipocrisia, que marca a última etapa da transição. No Supremo, bravos Ministros votam em defesa da Constituição, desde que haja garantia de maioria para os votos em favor do golpe. Esse mesmo jogo de cena se dá nos inquéritos da Procuradoria Geral da República. O caso da conta de Aécio Neves em Liechtenstein está na PGR desde 2010. Mesmo com a lista da Odebrecht, com a delação detalhada de como recebia as propinas de Furnas, o então PGR Rodrigo Janot recomendou o arquivamento da denúncia, enquanto investida destemidamente contra Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann. Apenas após o grampo da JBS, Janot solicitou acesso à conta, através da cooperação internacional. Semana passada, a Policia Federal apresentou seu inquérito sobre Aécio, sem levantar uma prova sequer. Em função disso, o Ministro Gilmar Mendes arquivou o inquérito. Em seguida, a PGR cumpriu burocraticamente sua missão de questionar o arquivamento, argumentando que a PF não tinha provas porque ainda não consultara a conta. E a decisão de Gilmar proibia de consultar. Não explicou porque a conta jamais foi entregue à PF antes da decisão e Gilmar. E porque a Globo é mencionada em inquéritos da Espanha, Suíça e Estados Unidos sobre os escândalos da FIFA, e continua imune à ação do MPF. Muitas vezes, vozes sensatas se indagam a razão desses personagens não zelarem por sua biografia. É que eles não têm o menor sentimento de história, de país, da própria instituição. É como se pudessem entrar na próxima etapa vitoriosos e, portanto, com a sua biografia zerada, da mesma maneira que os Ministros que julgaram Olga Benário ou os coronéis que conduziam os IPMs da pré-ditadura. Esse jogo de cena é mantido pela Associação Nacional pela Hipocrisia, um órgão supra-institucional que se garante pela máxima “sou, mas quem não é?”. Chegará o momento em que a bolha será furada. E aí, será possível que, 25 anos depois, se ouça alguma autocrítica, sincera como foi a da Globo sobre o apoio à ditadura. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN. Publicado originalmente em https://jornalggn.com.br/noticia/ as-figuras-referenciais-no-reino-da-hipocrisia-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 16:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, corrupção, Dilma, ditadura, Eleições 2018, golpe, hipocrisia, Justiça, luis nassif, política, STF, TV Globo Nenhum comentário: sábado, 11 de agosto de 2018 Azul em sustenido Carlos Eduardo Florence * [amarelinha] Me fiz em sustenidos só e só por ter sido, como recordo, em um destes outonos iguais quando o sonho se fantasiava de verbo, o tempo amadurecia entre as águas procurando seus destinos e os destinos se perdiam nos prováveis. Deu-se, pois, em métricas e dúvidas os acontecidos. Os pássaros se preparavam para acasalarem, apaixonados, melodiando, singelos como para o que tão bem foram criados e assim enfeitarem os provérbios e a natureza. Deus agraciava naquele instante de nostalgia o futuro, deixando repousar o passado e o presente, por ser o único que operava nas três dimensões temporais e o demônio desdizia a sorte enquanto escalavrava a frieira do casco caprino. Coisas banais, mitológicas, mas que afetavam o cotidiano da pequenina vila em que me desgastava pelos dias a passarem. Os sinos se fizeram em tons menores para me convidarem às meditações e preces. Simultâneo, não se entendiam, procurando os mesmos descaminhos dos improváveis entre os devaneios e as metáforas os poetas entremeando, indefinidos, suas parábolas e os filósofos se perdiam em tertúlias platônicas, mas nada afetava as crianças brincando de alegria para invejarem os carentes. Sentei-me à praça conversando com a melancolia deixando-me acompanhar às indecisões das nuvens desenhando abstrações embaladas por caprichos e brisas. Não me defini se estaria em alfa, angustiado ou se o beija flor ousaria com suas asas cadenciadas romper o silêncio. Real, estas indefinições ocupavam-me entre os escaninhos da depressão e o silêncio ruidoso do beija flor não fazia mais do que embaralhar as ideias pobres e preguiçosas com intentos de azucrinar os verdes. Por ser de destino e paz, a alegoria vinda da boca da noite se acomodava para dormir entre as ameixeiras e se disfarçava entre as flores que gostariam de se aninharem pelos infinitos brincando nos regaços das correntezas disfarçadas nas pedras, sem métrica ou pecado. Sem quererem encerrar, pois o sol ainda teria o que dizer um restado de dia caindo, se preparavam os bulbos para frutos se tornarem, amadurecerem e se desfazerem das melancolias. Isto retardava o meu outono e os meus pensamentos. A menina brincava de amarelinha, alongando sua pedra de toque para o infinito de seu destino enquadrado para saltitar ágil até sua meta e sonho. Invejei sua ambição que não ultrapassava a fantasias do quadrado pequeno onde cabia a imensidão do seu sorriso, da sua alegria e da sua ambição. Os balões foram liberados das redondilhas dos bardos aprendendo a imitar as estrelas a brincarem nos azuis. A tarde caiu repetindo sua rotina nas horas das preguiças e das preces. Preferi me recolher subindo as vielas tortas como os meus pensamentos. A menina dos saltos sobre as nuances das amarelinhas se escondeu nas frestas contorcidas da alegria e me deixou entre sonhos amarfanhados em pencas graúdas de solidões. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 19:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura, poesia Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de agosto de 2018 Os trabalhadores mais rápidos do mundo Richard Jakubaszko Gente maluca, mas muito rápida, tem coisas que a gente fica besta de ver. O vídeo mostra os trabalhadores mais rápidos do mundo. . Postado por richardjakubaszko às 17:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, talento, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de agosto de 2018 Eita mundo incoerente Richard Jakubaszko Ou será tudo hipocrisia? É um mundo maluco! [incoer] . Postado por richardjakubaszko às 14:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Filosofia, imbecilidades, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 7 de agosto de 2018 Negócio fechado Richard Jakubaszko [img] A matéria de capa da Agro DBO de agosto 2018 traz a reportagem “Negócio fechado”, em texto do jornalista Ariosto Mesquita, que relata a expansão do cooperativismo, especialmente o paranaense, para outros estados onde a agricultura está se consolidando. Assim, vemos que o cooperativismo mostra a força do seu lado capitalista, investindo em outros mercados para fazer crescer a atividade, seja captando novos cooperados, conquistando novos clientes, e obtendo matéria-prima para alavancar novas agroindústrias processadoras de alimentos. De outro lado, o cooperativismo exerce a força máxima da sua filosofia, o “todos por um”, em que o trabalho de todos reverte para benefícios comuns. O ex-ministro da Agricultura Luís Carlos Guedes Pinto, em artigo nesta edição, desenha uma proposta inédita ao governo e aos líderes do agro, a ideia de zerar o subsídio ao crédito agrícola destinado aos agricultores chamados de profissionais, e com o montante dessa economia proporcionada ao Tesouro Nacional direcionado para alavancar o sistema de seguro agrícola e de renda agrícola. Sistema que ainda é insignificante no Brasil se comparado a outros países com agricultura profissionalizada, onde o seguro de renda existente garante aos produtores rurais a sobrevivência, mesmo em casos de quebra drástica de safra. O pioneiro do plantio direto, o holando-brasileiro Franke Dijkstra concedeu entrevista exclusiva para Agro DBO e relatou o que foi a epopeia de descobrir e implantar o sistema de plantio na palha. Dijkstra relata que na época foi chamado de louco, mas enfatiza que não havia opção, era dar certo ou morrer como produtor rural. A entrevista é uma narrativa objetiva e direta, um registro histórico que faltava na imprensa brasileira especializada no agro. E se não tivesse dado certo? O professor de mecanização agrícola da Universidade Federal do Mato Grosso, o agrônomo Thiago Machado, escreveu artigo sob encomenda da redação da Agro DBO para demonstrar que há maneiras paliativas para driblar a ausência de conectividade e mesmo assim usar algumas das facilidades das novas tecnologias embarcadas e da agricultura de precisão. No horizonte do agro há uma luz amarela, considerando que a crise econômica ainda não chegou, pois a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) divulgou que o Índice de Confiança do Agronegócio caiu 8,6 pontos percentuais no trimestre, fechando em 98,5 pontos, abaixo do índice de 100, considerado o nível de normalidade. No vídeo abaixo mostramos uma série de destaques da edição 102 da Agro DBO, vale a pena ler a edição impressa. . Postado por richardjakubaszko às 18:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia, plantio direto, política, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de agosto de 2018 Pedreiros geniais Richard Jakubaszko A criatividade humana nunca tem limites, até mesmo no pesado trabalho braçal. O vídeo demonstra isso de forma incontestável, assistam, vale a pena. , Postado por richardjakubaszko às 17:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 4 de agosto de 2018 Anseios e outros sonhos. Carlos Eduardo Florence * [bebe6] É seu destino, lua tímida, cuidar das marés e paparicar os bardos canalhas. A madrugada sabe brincar de inusitado, momento em que os deuses e os demônios repousam depois de se esfalfarem em orgias. O mar chamou-me delicado a atenção para uma casa escondida entre as árvores e encoberta, em parte, pelas sombras das ilusões que a confrontavam. A areia guardara, com cuidado, as marcas das pegadas de um pé miúdo, indeciso, com certeza de esbelta ternura que por ali transitara. Segui as marcas, medindo-as com fantasias, imaginação e sonhos, transfigurando em colcheias. Abaixei os olhos para atender um beija-flor alegre, que tentava pousar em minha alegria para ensinar-me o caminho do amor. Receoso, alertei o beija-flor para não bater as azas tão alto para não assustar a princesa que deixara as pegadas que perseguíamos e se refugiara na casa isolada. O passarinho, indiferente, puxou-me para a trilha do carinho, que contornava o lado esquerdo do afeto e se pôs a brincar no aninho das minhas divagações. Poderia ser que o colibri intencionasse arrastar-me diretamente ao castelo para que eu entrasse imperioso, com suaves insinuações e verbos carinhosos e salvasse a princesa do monstro da solidão que a devorava. O beija-flor e eu nos sentamos calmos para um diálogo franco e aberto sobre o amor e o devaneio. Os sonhos são construídos destas sutilezas e fomos trocando nossas extravagâncias, seguindo cuidadosamente as pegadas para não acordar o silêncio. A madrugada veio calma puxando um sol ranzinza com preguiça de enfrentar um dia todo de tarefa marulhando a maré montante. Aqueles todos faziam parte da certeza de que encontraria nos rastros das pegadas um imenso amor me esperando para sanar as minhas fantasias mais agitadas. Caminhei sobre os sonhos como quem pretendesse deflorar o futuro. Perguntei ao colibri se me acompanharia até os delírios enquanto acompanhava as ondas invadirem a solidão. Os regatos, no entanto, que desciam das serras, margeando os muros altos do castelo, trouxeram notícias não alvissareiras de que as pegadas da praia estariam sendo destruídas, pois o vento se desentendera com a maré e as ondas prefeririam subir canalhas pelas areias e recifes, não deixando vestígios para os ingênuos e sonhadores. Voltei à praia com o colibri, por prudência, onde as pegadas haviam sido impiedosamente comidas junto com as minhas desilusões pelas ondas que nunca perdoam a dúvida. Um barco chega requebrando sobre o silêncio, recortando as ondas e desfazendo as espumas, de onde salta um rapaz atrevido, petulante e seguro, bonito, se empertigando a caminho das trilhas que levavam a casa. O mundo se estraçalhou, minha princesa se esvaiu do inconsciente e me agrediu encarnada numa plebeia vulgar, concreta e linda para jogar-se nos braços do moço que a segurou e carregou carinhoso, bailando no ar, até o barco, para que ela nunca mais deixasse pegadas eróticas na areia e não atiçasse fantasias nos loucos. O colibri sorriu sobre as ondas destruindo os desejos e se escondeu nos meandros da solidão. [Florence] * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 22:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, humor, literatura, poesia Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de agosto de 2018 Torre mostra fantástico show de iluminação e ilusão de ótica. Richard Jakubaszko No vídeo um show de iluminação em uma torre, que recebe iluminação e projeção especial e proporciona uma ilusão de ótica fantástica. Não consegui descobrir onde fica a torre, imaginei que fosse na Itália ou Espanha, onde essas construções antigas existem aos borbotões. Em verdade é a Galata Tower em Istambul, Turquia. Vídeo enviado pelo amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), terra paulista que apresenta o maior número de PhDs por metro quadrado do Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, Primavesi, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de agosto de 2018 Perseguido e preso, Lula só cresceu. E se soltarem, vence… Fernando Brito * [lulablack] Os ‘gênios’ da análise política, que gostam tanto de fazer análises eleitorais baseadas em pesquisas, deveriam fazer um exercício simples, consultando a evolução de pesquisas feitas com a mesma amplitude, metodologia, pelo mesmo instituto de pesquisa e para o mesmo cliente. Fiz uma rápida consulta à série de pesquisas da MDA para a Confederação Nacional de Transportes. Em fevereiro de 2016, já às vésperas do golpe que deporia Dilma Rousseff, o líder em intenções de votos era Aécio Neves, com quase 25%, contra 19% de Lula. Hoje, Aécio anda se escondendo, fugindo até de uma candidatura ao Senado e em dúvidas mesmo se conseguirá ser deputado. Lula, depois daquela pesquisa, sofreu a condução coercitiva pela Polícia Federal, a sentença de Sérgio Moro, a confirmação desta pelo TRF-4 e, afinal, a prisão e o isolamento numa cela em Curitiba. Em maio deste ano, porém, pesquisa idêntica lhe dava 32,4% dos votos, praticamente o dobro do segundo colocado, Jair Bolsonaro. Dá para perceber em que resulta a monstruosa perseguição que fazem ao ex-presidente? Ainda mais somada ao quadro de degradação da economia brasileira que todos eles diziam que iam reverter, num passe de mágica? Meteram-se num labirinto fatal. Mantido preso, Lula cresce; se o soltarem, Lula vence. Os ritos democráticos, seja na Justiça, seja no processo eleitoral, tornaram-se uma barreira, mesmo com todos os recursos que dispõem, para que consigam a continuidade de suas políticas de desmonte do Brasil. E sabem que, se passarem pelas eleições, por algum milagre, não terão como governar. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/ perseguido-e-preso-lula-so-cresceu-e-se-soltarem-vence/ . Postado por richardjakubaszko às 16:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, Lula, pesquisas, política, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 31 de julho de 2018 ONG verde profetiza: data apocalítica deste ano será em 1º de agosto Luis Dufaur * [Earth] Em 2012, o apocalipse aconteceu no dia 22 de agosto. Mas nós nem ficamos sabendo! Volta a se repetir todos os anos. Doidice? Não. Há ideologia por trás! Não é piada. Pretende ser algo muito sério. A ONG Global Footprint Network – GFN anuncia que no dia 1º de agosto a humanidade terá acabado de consumir todos os recursos naturais que o planeta nos concede no ano. A partir desse fatídico dia estaremos consumindo o que não podemos, caminhando para a morte do planeta. Essa data trágica, estipulada a partir de cômodos escritórios governamentais e de saborosos restaurantes pagos pelos impostos dos cidadãos, é levada muito a sério pelo jet-set ambientalista. Se é que leva algo a sério, excetuada a imensa revolução que querem nos impor. O dia foi batizado de “Global Overshoot Day”, ou o “Dia da ultrapassagem”. [Leonardo] O ex-frei Leonardo Boff, que sem renegar seu passado de teólogo para-além-de-marxista agora é o teólogo do extremismo verde. Ele tem explorado essa data até em discursos na ONU e foi convocado pelo Papa Francisco para colaborar na redação da encíclica verde 'Laudato Si'. O ex-frei Leonardo Boff, teólogo do panteísmo verde, já fez o "catastrófico" anúncio em discurso no Dia da Terra na ONU Se o leitor acha isto histriônico, contrário à realidade que entra quotidianamente pelos olhos, prepare-se porque ainda tem mais. A claque “verde” rasgou as vestiduras diante daquilo que o pretensamente sério diário socialista parisiense “Le Monde” qualificou em 2012 de “má notícia para o planeta”. O catastrofismo do GFN e dos que dizem acreditar em seus prognósticos acrescenta outro elemento indutor ao pânico: o “dia da ultrapassagem” está acontecendo cada vez mais cedo. Se em 2012 ele aconteceu 36 dias antes que em 2011, em 2005 os limites teriam estourado em 20 de outubro, e em 2000, em 1º de novembro. Neste ritmo não falta muito para não podermos nem mesmo começar o ano, pois não haveria direito moral e disponibilidade de recursos alimentares, energéticos e outros, básicos para a subsistência do planeta. O disparate é demais, mas tem suas arapucas para pôr no ridículo a quem não está advertido sobre as artimanhas do ambientalismo. Na primeira embromação, os especialistas da ONG esclarecem que não é que a Terra parou de produzir – basta olhar o prato todos os dias. Eles acrescentam que seus sábios cálculos apontam que no ritmo atual de consumo, não poderíamos estar consumindo mais do que consumimos até 1º de agosto. [Lama] O lama Gangchen Rinpoche, mestre tântrico e curandeiro do Tibete, comemora a teoria que justificaria o niilismo de sua religião negadora de tudo quanto existe. Todo o que consumimos desde essa data em diante é mediante crédito: “nós estamos vivendo a crédito até o fim do ano”, explica “Le Monde”, e essa dívida mais cedo ou mais tarde tornar-se-á impagável e a vida no planeta se extinguirá. Fiéis ao dirigismo totalitário verde, os peritos do GFN calcularam todos os recursos da Terra, compararam a capacidade de produção de cada hectare e o consumo dos cidadãos. Na balança, incluíram o lixo gerado. O resultado desse cálculo cerebrino é que, segundo Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, “um déficit ecológico está se abrindo de maneira exponencial há 50 anos”. O GFN tenta pôr em termos compreensíveis essa construção descolada da realidade, dizendo que uma só Terra já não basta para atender às necessidades atuais da humanidade e absorver o lixo que ela produz. Não é o Papa Francisco falando em 2018, mas o mencionado ativista. No momento atual, seriam necessárias uma Terra e meia para satisfazer aos homens. Mas, como é que a humanidade continua vivendo e progredindo? Não faça essa pergunta, pois ela é reveladora de mentalidade retrógrada, ecologicamente incorreta, sem sensibilidade ambiental, e, pior que tudo, capitalista. Pois esse bicho de sete cabeças acaba dando numa predeterminada diatribe anticapitalista e antiocidental. A lista de culpados de “consumismo” é encabeçada pelo Qatar, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos. Seria preciso cinco planetas, segundo o delirante cálculo, só para absorver a produção de C02 do Qatar. [Mathis] Mathis Wackerngel, fundador da ONG Global Footprint Network – GFN Dos 149 países analisados segundo estes critérios enviesados, há 60 que são réus. Não é preciso dizê-lo: tratam-se dos países industrializados onde ainda vigoram a propriedade privada e a livre iniciativa. E a China, a maior poluidora mundial? Na hora de falar dela, o relatório do GFN abunda em comiserações e condescendências: no fim das escusas, Pequim acaba fora do número dos réus. O relatório do GFN foi realizado com o contributo de um dos movimentos mais militantemente contrários à civilização ocidental: a World Wildlife Foundation – WWF. Esta outra ONG acrescenta mais estatística e considerações apocalípticas afins com o seu objetivo ideológico anticivilizatório. E se o leitor achar que talvez com algumas concessões em matéria de gastos de matérias primas ou energia – que sob certos pontos de vista são excessivos – poder-se-ia impedir o Apocalipse aqui profetizado, pode ‘tirar o cavalo da chuva’. [BioRegional-North-America-4] Pelo rebuscado e esdrúxulo cálculo, seriam precisos cinco planetas para os homens viverem no nível de vida dos americanos. Leia-se: não sonhemos mais em progredir nem melhorar. Para Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, nem a austeridade nem o desenvolvimento poderão evitar a queda final do sistema que ordena o mundo atual. A Terra, diz ele, ficou sem regeneração e por causa disso a economia descambará em qualquer hipótese. O cataclismo final, segundo ele, ocorrerá infalivelmente, seja de um modo planificado ou por desastre inevitável. A sabedoria resolveria estes e muitos outros problemas. Mas quando ela não existe nos espíritos, os profetas da irracionalidade só pregam absurdos. E recebem poderosos apoios para que os efeitos mentalmente desestabilizadores de suas irracionalidades se tornem sinistra realidade. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado originalmente em: https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/ 2018/07/ong-verde-profetiza-data-apocaliptica.html . Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, meio ambiente, natureza, ONGs, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 29 de julho de 2018 Memes & fotos engraçadas Richard Jakubaszko Ora pro nóbis, são fotos e memes interessantes, pois não... [Banksy] Garota com balão, do genial Banksy. Aliás, quem é Banksy? [asfalto] Viu o arco-íris? Mas que beleza de asfalto, né? [bessinha] Sambista realista [bolsa] Tem gente que é sem noção,critica por criticar. [Bottega] Bolsinha Bottega Veneta usada por Rosângela Moro, de R$ 15 mil [chico] Habeas corpus do Lula no domingo... [corrrida] Adivinhe quantos touros em Pamplona: eu contei 7... [CR7] Nanico português [D] Os roteiristas da Disney jamais diriam assim... [e] É a mais pura verdade, Eça. [gambiarra] Gambiarra à brasileira. [gatinhas] Quanta fofura!! . Postado por richardjakubaszko às 16:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, memes Nenhum comentário: sábado, 28 de julho de 2018 Comunicações de gatos e cães: são diferentes Richard Jakubaszko Conforme os quadros abaixo, a comunicação corporal de gatos e cães com os humanos é diferente, é interessante, e vale a pena conhecer e entender. [gato] [linguagem] . Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cães, curiosidades, mundo animal Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de julho de 2018 Édipo em provimentos Carlos Eduardo Florence * [Florence] Quando acordo com aquele sabor oxigenado de guarda-chuva envelhecido em canela avinagrada por alcatrão, ocorre algo mais assintomático, segundo Pai Joãozinho de Oxossi, meu conselheiro espiritual das fazes gravosas primitivas. À noite, sozinho, na coxia, internado com a angústia, tomei dois cálices de tristeza mordiscando um sanduíche de solidão, embebido em paranoia, lendo as adoráveis tropelias eróticas do Velho Testamento. Como sempre, escovara a dentadura careada e a trancara no depósito escuro sob a escada, para que não ficasse, sadicamente, me espionando dormir. Não entendi por que o psiquiatra, do sanatório ao qual fui coagido no dia seguinte a estes fatos, não captava as minuciosas ponderações expostas agora por esta carta. Relatei-lhe que pegando no sono, pela janela do além, entrou o velho companheiro de meu avô Joquinha nas vaquejadas lidas, Clemêncio Donato, que morrera há cem anos. Depois da cachaça, adiantou-me que viera a mando correto e respeitoso nas composturas, a pedido do parceiro demais prezado, meu antepassado, para revelar no soturno da confidência que eu teria sido parido em encarnações anteriores, carismáticas e simultâneas, em verdade dos espíritos alados, por obra do amor perfeito de Alexandre da Macedônia com a camela preferida do seu harém para equitação guerreira. Os ventos dos desertos embalavam as folhas das tamareiras, inspirando as poesias para os encantos dos sonhos e seduções. Alá, criador do céu. Das alas e dos aléns era testemunho das reencarnações para aprimoramento do espírito. Registro que antes de me dirigirem obstinadamente para esta casa de saúde, havia procurado meu conselheiro amigo, Monsenhor Rossi, para elucidar os mesmos detalhes levados ao psiquiatra. Ponderado, calmo e racional como sempre sou, fui expondo ao Monsenhor que assassinar meu pai Alexandrino foi tão fácil como resfolegar penitência de oração após a confissão sabatina para comunhão na missa de domingo. A dificuldade se prendia à revisão incestuosa, sob a nova singularidade heterodoxa e inusitada de praticá-la com a figura de uma quadrúpede maternal surrealista, longas pernas dalinianas, inibindo qualquer fantasia erótica por todos os achaques edipianos disponíveis. O monsenhor plasmava sua preocupação tentando chamar alguém para também ouvir a verdade que eu lhe relatava. Resistindo ao óbvio, pensei que o Monsenhor estaria mais surdo do que de hábito e, suavemente, tentei balançá-lo pelo pescoço para melhorar a audição. O sacristão, não entendendo o gesto carinhoso, despencou-me o crucifixo no lóbulo frontal, prejudicando-me os raciocínios dos dias pares. Depreendi ser a razão de estar escrevendo deste local e sorrindo ao simpático pessegueiro ao meu lado, aqui internado por envolver-se afetivamente com uma seringueira geneticamente modificada, sem autorização da ONG de plantão. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ Postado por richardjakubaszko às 21:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, humor, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de julho de 2018 Bichos lindos II Richard Jakubaszko Não tem como não gostar e apreciar, os bichos são lindos, autênticos, naturais e expressivos. Fotos lindas [ca] Exímio pescador... [crime] Solidários até no crime organizado [gatinho] Gatinho tristinho [gato] Gato persa, e curioso... [borboletas] Borboletas alegram criança... [facebook] Cachorros no facebook, comentaristas críticos... [orqu] Só parece uma pomba, mas é orquídea... [gato] Por que tá rezando, gatinho? [puma] Felino lindo e perigoso, né? [quanta] Simpatias a granel... [tigre] Tigre branco asiático, de olhos azuis. [vai] Vai ver é só tamanho, nem bravo é... . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de julho de 2018 Lula: afaste de mim este cale-se. Luiz Inácio Lula da Silva * Querem impedir que o povo escolha em quem votar? [Lula] Estou preso há mais de cem dias. Lá fora o desemprego aumenta, mais pais e mães não têm como sustentar suas famílias, e uma política absurda de preço dos combustíveis causou uma greve de caminhoneiros que desabasteceu as cidades brasileiras. Aumenta o número de pessoas queimadas ao cozinhar com álcool devido ao preço alto do gás de cozinha para as famílias pobres. A pobreza cresce, e as perspectivas econômicas do país pioram a cada dia. Crianças brasileiras são presas separadas de suas famílias nos EUA, enquanto nosso governo se humilha para o vice-presidente americano. A Embraer, empresa de alta tecnologia construída ao longo de décadas, é vendida por um valor tão baixo que espanta até o mercado. Um governo ilegítimo corre nos seus últimos meses para liquidar o máximo possível do patrimônio e soberania nacional que conseguir —reservas do pré-sal, gasodutos, distribuidoras de energia, petroquímica—, além de abrir a Amazônia para tropas estrangeiras. Enquanto a fome volta, a vacinação de crianças cai, parte do Judiciário luta para manter seu auxílio-moradia e, quem sabe, ganhar um aumento salarial. Semana passada, a juíza Carolina Lebbos decidiu que não posso dar entrevistas ou gravar vídeos como pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, o maior deste país, que me indicou para ser seu candidato à Presidência. Parece que não bastou me prender. Querem me calar. Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa? É para isso que vocês, os poderosos sem votos e sem ideias, derrubaram uma presidente eleita, humilharam o país internacionalmente e me prenderam com uma condenação sem provas, em uma sentença que me envia para a prisão por “atos indeterminados”, após quatro anos de investigação contra mim e minha família? Fizeram tudo isso porque têm medo de eu dar entrevistas? Lembro-me da presidente do Supremo Tribunal Federal que dizia “cala boca já morreu”. Lembro-me do Grupo Globo, que não está preocupado com esse impedimento à liberdade de imprensa —ao contrário, o comemora. Juristas, ex-chefes de Estado de vários países e até adversários políticos reconhecem o absurdo do processo que me condenou. Eu posso estar fisicamente em uma cela, mas são os que me condenaram que estão presos à mentira que armaram. Interesses poderosos querem transformar essa situação absurda em um fato político consumado, me impedindo de disputar as eleições, contra a recomendação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas. Eu já perdi três disputas presidenciais —em 1989, 1994 e 1998— e sempre respeitei os resultados, me preparando para a próxima eleição. Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela. Por que falam em “atos de ofício indeterminados” no lugar de apontar o que eu fiz de errado? Por que falam em apartamento “atribuído” em vez de apresentar provas de propriedade do apartamento de Guarujá, que era de uma empresa, dado como garantia bancária? Vão impedir o curso da democracia no Brasil com absurdos como esse? Falo isso com a mesma seriedade com que disse para Michel Temer que ele não deveria embarcar em uma aventura para derrubar a presidente Dilma Rousseff, que ele iria se arrepender disso. Os maiores interessados em que eu dispute as eleições deveriam ser aqueles que não querem que eu seja presidente. Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o país e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos. Todos sabem que, como presidente, exerci o diálogo. Não busquei um terceiro mandato quando tinha de rejeição só o que Temer tem hoje de aprovação. Trabalhei para que a inclusão social fosse o motor da economia e para que todos os brasileiros tivessem direito real, não só no papel, de comer, estudar e ter moradia. Querem que as pessoas se esqueçam de que o Brasil já teve dias melhores? Querem impedir que o povo brasileiro —de quem todo o poder emana, segundo a Constituição— possa escolher em quem quer votar nas eleições de 7 de outubro? O que temem? A volta do diálogo, do desenvolvimento, do tempo em que menos teve conflito social neste país? Quando a inclusão dos pobres fez as empresas brasileiras crescerem? O Brasil precisa restaurar sua democracia e se libertar dos ódios que plantaram para tirar o PT do governo, implantar uma agenda de retirada dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados e trazer de volta a exploração desenfreada dos mais pobres. O Brasil precisa se reencontrar consigo mesmo e ser feliz de novo. Podem me prender. Podem tentar me calar. Mas eu não vou mudar esta minha fé nos brasileiros, na esperança de milhões em um futuro melhor. E eu tenho certeza de que esta fé em nós mesmos contra o complexo de vira-lata é a solução para a crise que vivemos. * Luiz Inácio Lula da Silva - Ex-presidente da República (2003-2010) Publicado em https://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2018/07/ luiz-inacio-lula-da-silva-afaste-de-mim.html?utm_source=feedburner&utm_medium= feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+(Os+Amigos+do+Presidente+Lula) . Postado por richardjakubaszko às 08:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, Justiça, Lava Jato, Lula, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de julho de 2018 Caminho em azul e outras simpatias Carlos Eduardo Florence * [Florence] Na entrada do pequeno espaço que se abriu entre o sorriso e a saudade plantou-se um pequeno pé de alvorecer e, com muita habilidade, carinhosa, inseminaram-se suposições e alegrias com o propósito explícito de colher ternura suficiente para atender a carência geral. A atenção do azul voltou-se de forma imperativa para o leste, pois havia um chamamento afetivo distribuindo suaves acordes de tonalidade cor-de-rosa com os quais a culpa e a preguiça se fundiam. Eram obrigadas a se recolherem no albergue do infinito. Só assim ficou explícito e definido o objetivo comum. Ao alvorecendo suave toque de flautas chamando ao passado, esparramando ternuras adolescentes despreocupadas a procura do primeiro amor concreto, redimia a culpa dos deuses que acordavam na madrugada com seus remorsos resolvidos. Por ser criança, um menino agarrou-se ao carinho da mãe, como beija-flor em sorriso de chamas vivas, e serviu-se sem preocupação de mais cantigas para ninar suas fantasias. A chuva esqueceu um pedaço de arco-íris que tropeçava no alegre dos acasos, nos restos de harmonia e nos beijos suaves com intenções de semear ternuras no horizonte aonde se fizesse indispensável comparecer o amor. Sem nenhuma cerimônia fez-se vida como os sonhos preferem, pois ao contrário os suaves brotos de esperança se inibiriam exatamente ao desabrochar e castigados comprometeriam o que se plantara sobre carinho fértil para florescer, só quando necessário, no momento certo. Se alguma necessidade de dúvida fosse levantada prematuramente, uma corrente de receios descompromissados com o espontâneo traduziria ondas meio volteadas em desalegrias, se estas ainda estivessem para ser inventadas para castigar os preconceitos intermitentes. Em farrapos, maltrapilhos, foram se aproximando os sedentos últimos, poucas prosas em sustenidos, abertos para o amor ou para a valentia, pedindo que se lhes mitigassem sede farta de carinho de lavradios antigos, mal tratados nos desatinos com que foram desnutridos. Faltava, no final, para dar sentido ao desconhecido que se procurava o verbo alegre do diálogo, para deixar correr livre aquela preguiça criadeira que assiste farta nas noites das fantasias almadas há muito perdidas, que assistem no aconchego do desconhecido. E por terem sido servidos afetos aos borbotões dos desalmados, para compensar os que vinham chegados recentes das plagas verdes das esperanças esquecidas, não cabia nada mais do que pedir ao desconhecido que atendesse sem receio aquele mundão de afeto que teria sido deixado à margem. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 21:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de julho de 2018 Nonagenária escreveu: "as 45 lições que a vida me ensinou". Richard Jakubaszko [abelha_no_] Escrito (em 2011) por Regina Brett, 90 anos de idade, que assinava uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio: "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi." Na verdade, Regina é sexagenária, jornalista americana, mas foi ela mesmo quem escreveu as recomendações a seguir, que são válidas, independentemente de terem sido escritas por uma nonagenária ou sexagenária. Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto, aqui vai a coluna mais uma vez: 1. A vida não é justa, mas ainda é boa. 2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno. 3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém. 4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. 5. Pague mensalmente seus cartões de crédito. 6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar. 7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. 8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso. 9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. 10. Quanto a chocolate, é inútil resistir. 11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. 12. É bom deixar suas crianças verem que você chora. 13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles. 14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele. 15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca. 16. Respire fundo. Isso acalma a mente. 17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre. 18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte. 19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais. 20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta. 21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial. 22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo. 23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo. 24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. 25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você. 26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras: 'Em cinco anos, isto importará?' 27. Sempre escolha a vida. 28. Perdoe tudo de todo mundo. 29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. 30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo… 31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará. 32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. 33. Acredite em milagres. 34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez. 35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora. 36. Envelhecer ganha da alternativa, morrer jovem. 37. Suas crianças têm apenas uma infância. 38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou. 39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares. 40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta. 41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. 42. O melhor ainda está por vir. 43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. 44. Produza! 45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente. . Postado por richardjakubaszko às 09:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, criatividade, Filosofia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado23 de julho de 2018 03:45 Mais duas perolas Richard... e nao devemos esquecer da sabedoria dos centenarios das BlueZones... SDS Gerson "In childhood, we yearn to be grow-ups. In old age we yearn to be kids. It just seems it would be wonderful if we didn’t have to celebrate our birthdays in chronological order." Robert Brault "There is choice in every moment, each day is an opportunity to grow. If you allow it, life is a rich dazzling journey, and your greatest companion is humour." Elizabeth Brown The Blue Zones Story - Blue Zones -->https://www.bluezones.com/ Blue Zones Lessons. Longevity secrets, Blue Zones explorations, research and articles. Blue Zones Project. Learn how to transform your community WHERE YOU LIVE CAN MAKE FOR BETTER LIVING -->http://explore.bluezonesproject.com/ -->https://www.youtube.com/watch?v=DV46MUZNVis The Blue Zones Project comes to Pottawatomie County -->https://thebisonnews.com/2017/10/05/ the-blue-zones-project-comes-to-pottawatomie-county/ Blue Zones Community Blue Zones Power9 Principles -->http://www.exploreshelbycounty.com/blue-zones-projectreg.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de julho de 2018 Lula: estou indignado! Richard Jakubaszko Lula gravou o vídeo abaixo dia 7 de abril último, minutos antes de se entregar à Polícia Federal. Hoje, 17 de julho de 2018, completam-se 100 dias da sua prisão, sem que tenham julgado o mérito das acusações que redundaram na sua condenação em 12 anos e 1 mês de reclusão. Lula continua sendo um preso político. O julgamento no TRF4 ainda não se completou por meras formalidades burocráticas, mas Lula já está preso, de forma inconstitucional, e, portanto, ilegal. O processo não pode seguir ao STJ para ser julgado o mérito por uma instância superior, como se houvesse um plano diabólico da burocracia para atrasar o julgamento, deixar para depois das eleições, quando Lula então será inocentado e de nada mais adiantará ele e para o Brasil. Lula, a nosso ver, tem todo o direito de estar indignado. Há uma farsa jurídica nas acusações feitas contra ele, e também nos julgamentos, com amplo apoio midiático, apesar de todas as evidências que foram expostas pela defesa de Lula, pois o triplex, definitivamente, não é dele. O tempo mostrará isso. . Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, Lava Jato, Lula, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de julho de 2018 Arte: animação na caixa de areia, genial! Richard Jakubaszko A jovem Kseniya Simonova foi a vencedora da edição Ucraniana do Got Talent-Tens, fez uma animação da invasão da Alemanha na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia. Trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público. Foram 8 minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações. É de arrepiar mesmo. . Postado por richardjakubaszko às 17:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, talento, vídeo Nenhum comentário: domingo, 15 de julho de 2018 Fotos da natureza. E Deus com isso? Richard Jakubaszko Recebi do amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), as fotos abaixo sobre a natureza e de como se faz agricultura (milenar) em lugares inóspitos. [Odo] Agricultura em morro: China. [Odo] Plantio de arroz irrigado em morro. [Odo] Se não plantar onde pode, morre de fome... [Odo] Arco-íris circular, raríssimo. [Odo] Outro arco-íris circular, mas continua raro. [Odo] O coqueiro foi à praia, tomar sol... [Odo] [Odo] [Odo] Camelos (em sombra) no deserto. [Odo] Central Park, em Manhattan [Odo] [Odo] Plantio de flores na Holanda, parece o paraíso, né? [Odo] [Odo] [Odo] Pai do céu: deleta os homens, e reinicializa, Tua divina experiência deu merda, não é? . Postado por richardjakubaszko às 16:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, curiosidades, Deus, fotos, Primavesi Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de julho de 2018 Como as árvores conversam entre si Richard Jakubaszko Mais um vídeo interessante que me foi enviado pelo engenheiro agrônomo Odo Primavesi, incansável no objetivo de mostrar ao mundo que a natureza é inteligente e sabe se comunicar. Não apenas isso, árvores são solitárias, mas também solidárias ou competitivas. O vídeo é um documentário em forma de desenho animado feito pela BBC News, e comprova a tese do meu amigo. Assistam, vale a pena, no mínimo você vai entender o que é a alelopatia: . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: árvores, criatividade, natureza, Primavesi, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de julho de 2018 Simplesmente vergonhoso Richard Jakubaszko [justica] O editorial de 11/7/2018 de O Estado de São Paulo é simplesmente vergonhoso para qualquer jornalista ou cidadão brasileiro, particularmente para a imprensa brasileira. Reproduzo abaixo, grafado em preto, o texto publicado pelo vetusto e conservador jornal, que perdeu o pé do estribo e o bom senso em termos democráticos e assume definitiva posição político partidária na atual situação pré-eleitoral. Minhas contestações, com foco na questão principal criticada pelo jornal, estão grafadas em vermelho ao longo do texto do editorial. Simplesmente vergonhoso O PT apequena-se ainda mais ao se vangloriar dos seus próprios erros, como no episódio de domingo, quando tentou tirar Lula da Silva da cadeia O Estado de S.Paulo ( https://opiniao.estadao.com.br/noticias/ geral,simplesmente-vergonhoso,70002397672 ) 11 Julho 2018 Três parlamentares de um mesmo partido realizaram uma manobra jurídica (manobra jurídica, agora, é ilegal?) para tentar livrar da cadeia, contra todas as regras do Direito (mas essa é a primeira regra do direito e da advocacia, pessoal do Estadão, manobrar…), o líder máximo da legenda. Foi por pouco, mas as autoridades judiciais conseguiram a tempo desvelar a malandragem, pondo fim à nefasta (nefasta? Ora, ora… quanta semântica vazia!) tentativa de burlar ( burlar quem, o Judiciário? Coitadinhos do pessoal do Judiciário, né?) o Judiciário em favor da impunidade do político. Uma vez revelada a tramoia, seria de esperar que o referido partido estivesse profundamente envergonhado com a atitude de seus três parlamentares. A tentativa de ludibriar o Judiciário é grave atentado contra o País e contra a moralidade pública. (Não, Estadão, imoralidade é o editorial, este sim, uma manobra política deplorável!!!). Foi o que o PT viveu nos últimos dias, só que ao contrário. Em vez de ficar profundamente consternada, a legenda tem se mostrado orgulhosa da manobra dos deputados Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, que tentaram burlar o princípio do juiz natural (quem burlou o princípio do juiz natural foi Moro, mas isso o Estado se esquece de falar, não é? Porque é conveniente) a fim de tirar Lula da Silva da cadeia. Sem nenhum argumento jurídico (Como assim, sem argumento jurídico? E a nossa Constituição, o que é?) que pudesse fundamentar a soltura do ex-presidente, eles impetraram um pedido de habeas corpus baseados tão somente no fato de que, na ocasião, o plantonista do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região era o desembargador Rogério Favreto, cuja carreira tem fortes ligações com o PT. (Bom, essa é mais uma dedução do Estadão, enquanto que juristas e outros políticos têm certezas sobre Moro, Dallagnol, e outros procuradores, inclusive Gilmar Mendes, das fortes ligações destes com o PSDB. E fora alguns delegados da Polícia Federal, não é? Quem há de negar isso? O pai de Moro, por exemplo, foi fundador do PSDB… O Estadão esqueceu de noticiar esse fato?). Trata-se de verdadeira pirraça (Habeas corpus, agora, é pirraça, ora, ora, onde foram parar os direitos humanos?) com o Estado de Direito. Desde domingo, lideranças petistas têm defendido a estapafúrdia ideia de que um magistrado, manifestamente incompetente (Incompetente? Então, por quem ele foi colocado como plantonista, num domingão, se incompetente? Ele não é desembargador? Quem sabe o Estadão acha que teria sido o PT que programou o plantão de Favreto no TRF4?) para atuar no caso e manifestamente ligado ao partido, pudesse expedir alvará de soltura para o seu líder, que cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro (Uma condenação que o mundo jurídico brasileiro e internacional contesta veementemente, mas o Estadão apoia essa ilegalidade, não é? E finge desconhecer o repúdio internacional que o Brasil está sofrendo por isso). Com isso, o PT deu mais um passo para a desmoralização das instituições. Como se não bastasse promover o aparelhamento do Estado nos anos em que esteve no governo federal, o PT postula abertamente que as pessoas indicadas pela legenda continuem a trabalhar em seu benefício, a despeito do que a lei determina. O desembargador Rogério Favreto foi nomeado ao TRF-4 pela presidente Dilma Rousseff. (O que o urubu tem a ver com as garças?). Sem solução de continuidade, o PT também pôs em andamento virulenta campanha contra as autoridades judiciais que desvelaram a manobra dos três deputados. (E não ficou clara, também, as manobras dos desembargadores do TRF4? Ora, ora, Estadão, mais imparcialidade, por favor, semântica e palavras adjetivadas vazias num editorial é jogo baixo!!! Os advogados podem manobrar, quem não pode manobrar é a Justiça, entenderam?). Em completa inversão dos fatos, disseram que o juiz Sérgio Moro, que foi o primeiro a destacar que o alvará de soltura tinha sido expedido por quem não tinha direito de fazê-lo, havia agido por conta própria, o que seria a prova de seu ativismo antipetista. Ora, foi o próprio desembargador Favreto que intimou o juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba a manifestar-se sobre a soltura de Lula. “Solicite-se ao juízo de primeiro grau que, no prazo de cinco dias, se entender necessário, preste esclarecimentos adicionais que reputar relevantes para o julgamento desta impetração, ressaltando que o transcurso do prazo sem manifestação será interpretado como inexistência de tais acréscimos”, escreveu o plantonista no seu despacho de domingo de manhã. Fez bem, portanto, o juiz Sérgio Moro em atender com diligência à solicitação do desembargador Favreto para que apresentasse os devidos esclarecimentos. Havia erros crassos na decisão, que necessitavam ser retificados com urgência, para evitar danos maiores. O juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba lembrou que o desembargador plantonista não tinha competência para atuar no processo. Moro também apontou outro erro básico contido no pedido de habeas corpus impetrado pelos três deputados petistas: tendo sido a prisão de Lula determinada pela 8.ª Turma do TRF-4, não havia como o juízo de primeiro grau ser a autoridade coatora. O PT não parece, no entanto, interessado nos fatos e tampouco no direito. A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, chamou de “intromissão arbitrária administrativa” a decisão do presidente do TRF-4, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, que pôs um ponto final à insistência do desembargador Favreto em soltar Lula. Cumprindo estritamente suas atribuições institucionais, o presidente do TRF-4 dirimiu o conflito de competência, afirmando que o caso devia ser levado ao relator, pois o plantonista não era a autoridade competente para julgar o tal pedido de habeas corpus. O partido de Lula apequena-se ainda mais ao se vangloriar dos próprios erros. O episódio de domingo não traz nenhuma glória. É simplesmente vergonhoso. (Não, Estadão, vergonhoso é a gente perceber que a Constituição brasileira foi rasgada pelo STF, que “legislou”, e alterou, quando deveria proteger e preservar a Constituição, a respeito do rito legal de presunção da inocência, e de apenas suprimir a liberdade de acusados condenados depois que estejam esgotadas todas as instâncias, e com isso, data vênia, determinou / permitiu autorização de prisão ao bel prazer de juízes, já a partir de condenação em 2ª instância. Vergonhoso é a gente não ler sobre essa inconstitucionalidade nos principais jornais do país, especialmente no Estadão. É vergonhoso o Estadão não noticiar que vários ministros do STF querem revogar esse entendimento estapafúrdio da nossa Constituição. Vergonhoso é o brasileiro não ler no Estadão que estamos em uma ditadura judiciária, pois juízes até recentemente conduziam coercitivamente cidadãos brasileiros não condenados e tampouco convocados previamente. Isso é inconstitucional, isso é que é vergonhoso, senhores editorialistas do Estadão, e tão vergonhoso quanto isso é este jornal politicamente partidário, mais uma vez, omitir a informação certa e isenta em seu noticiário, e ainda elaborar uma semântica verborrágica como esse malfadado editorial para defender e sustentar sua filosofia antidemocrática, de interesses políticos e partidários. Isso é que é vergonhoso, Estadão. Outra coisa, não me chamem de petista, porque não sou. Sou um cidadão brasileiro, jornalista há mais de 50 anos, na pior das hipóteses um humanista, sem filiação partidária, sem coloração ideológica, e a favor da democracia plena e de uma Justiça justa e imparcial). . Postado por richardjakubaszko às 12:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, imprensa, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula, STF Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown13 de julho de 2018 07:59 Voce pode até dizer que não é Petista. Ok Mas nitidamente é portador do Complexo de Fourrier. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 11 de julho de 2018 Mais uma dos "ecologistas": proibido caçar javalis em São Paulo Alceu Mendes * Na semana passada o governador de SP Márcio França, visando claramente agradar aos ecologistas e à população mais desinformada sobre o assunto, sancionou o PL 299/2018-SP (Estadual), autoria do deputado estadual Roberto Trípoli (atual PV, ex-PSDB, também ex-PV e também ex-PMDB, também político indeciso, e também publicitário e ecochato, o que esclarece tudo), que proíbe a caça de qualquer tipo de animal, com exceção dos sinantrópicos (pragas urbanas, como ratos, baratas, pombos, aranhas), no estado de São Paulo. A iniciativa, a princípio, parece linda em defesa dos animais silvestres, mas causará um imensurável prejuízo aos produtores rurais e, consequentemente, ao próprio estado de São Paulo e à sua população. Isso, porque a lei proíbe a caça também ao javali, espécie exótica invasora (originária da Europa, Ásia e norte da África), altamente nociva às lavouras, à fauna silvestre original e aos pequenos mananciais, e até mesmo aos seres humanos. Por tratar-se de uma espécie altamente prolífica, resistente, muito agressiva, e por não ter predadores naturais, como a onça parda e a onça pintada em número suficiente para o seu controle populacional, ela vem avançando pelo interior do Brasil, acabando com plantações inteiras, acarretando enormes prejuízos e até mesmo a extinção da atividade rural em alguns locais. Sua presença coloca em pânico famílias inteiras de produtores rurais, e de seus vizinhos. A caça, no Brasil, já é proibida, exceto para quem vive isolado ou indígenas, porém, desde 2013, em lei federal aprovada e aplaudida pelo Ibama, a caça foi liberada especificamente para o javali europeu, mas agora, no estado de São Paulo, qualquer tipo de caça está proibida (subvertendo a lei federal, que não vale mais para São Paulo), não importando o motivo, até mesmo para subsistência, graças a essa famigerada e inadequada lei do Trípoli, que prevê multa de R$ 4 mil para quem for flagrado na atividade. Só será permitida a caça ao javali por agentes governamentais, mas alguém já ouviu falar da existência de cargo público chamado "caçador profissional"? Pois é, isso é um enorme retrocesso e com consequências econômicas e ambientais gravíssimas. Quero ver, quando começar a faltar cenoura ou batata no prato desses ecochatos, por não ser mais viável a atividade agrícola em SP, o que eles terão a dizer. Afora isso, o javali é o vetor natural do vírus da febre Aftosa, e poderá provocar prejuízos enormes na pecuária paulista e brasileira, caso venha a ocorrer um único caso no estado de São Paulo (com o consequente bloqueio às nossas exportações), onde esses bichos agora podem circular, protegidos pela lei de um publicitário, disfarçado de ambientalista para conquistar votos, e que contou com a “simpatia” do governador de plantão, Márcio França, que anda em busca de parcerias com os demais partidos para se eleger governador de SP em outubro próximo. O meu voto esses dois já perderam, mais os votos dos meus amigos e familiares e a quem mais eu conseguir convencer daqui pra frente. (1) Vejam nas fotos abaixo a agressividade dos javalis, nem onça pintada resiste ao bicho, quanto mais os animais domésticos. (1) Em tempo: o voto deste blogueiro também, idem, idem, na mesma ordem. [javali1] [javali2] [javali3] [javali4] [javali5] * o autor é cidadão brasileiro e policial militar em São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 14:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Acordo Ambiental, ambientalismo, denúncia, Eleições 2018, imbecilidades, meio ambiente, vida animal 4 comentários: 1. [blank] Celso Mizumoto11 de julho de 2018 23:05 Prezado Sr. Richard É lamentável que o desinformado governador sancione este tipo de lei contra a natureza... Atenciosamente Celso Mizumoto ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ondino Bataglia11 de julho de 2018 23:06 Richard Uma sugestão Cada agricultor envia um Java porco de presente ao deputado como gratidão. Ondino Bataglia ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Sebastião da Costa Guedes12 de julho de 2018 13:37 O atual governador de São Paulo está se tornando um fiasco contra a agricultura: javalis, exportação de gado!Sugiro a ele criar alguns javalis nos extensos jardins do Bandeirantes para conhecer o problema, aliás ótima sugestão de um jornalista amigo! SCG ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Erasmo José Paioli Pires13 de julho de 2018 07:32 Richard, bom dia Há necessidade de impedir tal burrada. Ecologista nada. Será que não sabe que este animal no Brasil é um predador? Saudações Erasmo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de julho de 2018 O branco vira ouro Richard Jakubaszko Agro DBO de julho 2018 (edição nº 101) registra na matéria de capa o sucesso da safra 2018 de algodão no Brasil, autoria do jornalista Ariosto Mesquita. [img] A edição traz ainda diversos artigos e matérias de alto interesse, das quais destaco artigo de Paulo Herrmann, presidente da John Deere, que faz uma saborosa análise da história da mecanização agrícola no Brasil, e de quebra sugere ideias para alavancar o agro nacional. Odo Primavesi registra em artigo "as plantas indicadoras da qualidade do solo", baseado em observações e experiências práticas de sua mãe, a Dra. Ana Primavesi, que escreveu um livreto de rara qualidade que reúne prática e ciência sobre esse assunto. Conheçam essas ideias no vídeo a seguir, mas leiam a Agro DBO de julho, para conhecer em profundidade as propostas. . Postado por richardjakubaszko às 13:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Primavesi Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de julho de 2018 Vai faltar comida pra muita gente? Richard Jakubaszko [fome_no_mundo] O questionamento do título é uma preocupação de governos e planejadores no mundo inteiro. Dai o fato de se falar tanto em segurança alimentar, pois o planeta anda com 7,5 bilhões de bocas para serem alimentadas, das quais quase 1 bilhão anda passando fome, em destaque alguns países africanos e mesmo asiáticos ou na América Latina. Existem poucas áreas no mundo para se expandir as terras de plantio, apenas o Brasil ainda possui terras disponíveis, além de sol e água, três coisas essenciais para se fazer agricultura. Apesar do Código Florestal, poderemos crescer até 30% da área hoje destinada aos plantios, especialmente em terras degradadas de pastagens, e também nas áreas do cerrado e do Nordeste. No resto do mundo, Europa, EUA e Ásia, as áreas de expansão possíveis são inferiores a 20% do que já se usa hoje em dia. Na África falta água, apesar de sol em abundância, e o mesmo ocorre na Austrália, com enorme área desértica. Nos polos é impossível de se fazer agricultura. Seria desejável que estivesse acontecendo o aquecimento global, pois debaixo do gelo do Alaska, Sibéria, Groelândia e imensas áreas no norte da China, haveria terras para se fazer agricultura. Apesar de tudo, alguns urbanos brasileiros insistem em massacrar os produtores rurais brasileiros, acusando-os de criminosos ambientais, por usarem agroquímicos e pelo desmatamento. Recebi do engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), uma definição antológica que ele encontrou em uma publicação técnica sobre a produção de alimentos, e que reproduzo abaixo: Existem riquezas suficientes na Terra para atender as necessidades básicas das pessoas, mas não para atender a cobiça humana. Uma pessoa pode precisar de um médico, advogado, arquiteto, e outros profissionais algumas vezes em sua vida, porém necessita de um agricultor/ produtor rural pelo menos três vezes ao dia. Better Crops with plant food, v.99, n.3, p.24, 2015 No texto original, em inglês: “A person may need a doctor, lawyer, architect, and so many other professionals a few times in one´s life, but needs a farmer at least three times a day.” Antológico, né não? . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, água, fome, meio ambiente Nenhum comentário: domingo, 8 de julho de 2018 Lula 2018, agora livre, o paradoxo brasileiro. Richard Jakubaszko Desembargador do TRF4 mandou soltar Lula, hoje, domingo, 08/07/2018. O juiz de Curitiba, Sérgio Moro, contraditou o desembargador, que confirmou a ordem de soltar Lula. O fato deve acontecer a qualquer momento. A decisão do TRF-4 em janeiro 2018, em Porto Alegre, foi desastrosa para uma parte dos brasileiros, e trouxe a maior alegria para a outra parte. Minha conclusão é óbvia e elementar: uma das duas partes está completamente equivocada. As instâncias superiores do judiciário terão de desempatar essa história. Mas não se mostram dispostas a fazer qualquer coisa, chantageados pela mídia partidária. A imprensa tem partido, isso é mais do que óbvio. A impressão que se tinha é de que o STF jogara a chave fora, tamanho o volume de habeas corpus impetrados pela defesa de Lula, e negados pelos juízes, especialmente Fachin. Mas Gilmar Mendes continua soltando a todos que mandam HCs... Pode isso Arnaldo? Vivemos um período de exceção, e tenho a certeza de que as futuras gerações terão vergonha desse trecho lamentável de nossa história. O risco maior é o de elegermos um candidato a presidente que está preso (mas liberto provisoriamente), e que tem chances concretas de ser apontado como Prêmio Nobel da Paz. Quer paradoxo democrático maior do que esse? Ganha, mas não leva? O pior de tudo é que tem paradoxo maior, é o "não pode participar da eleição porque vai ganhar, e isso nós não queremos"... PS. Atualização às 15h30 de hoje (8/7/2018): alegria de pobre dura pouco, o desembargador Gebran Neto, no início da tarde, suspendeu o habeas corpus... Foi um voo de galinha chocadeira... [lula] . Postado por richardjakubaszko às 13:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: sábado, 7 de julho de 2018 Velório em Itaciára das conjuras e um adeus. Carlos Eduardo Florence * [Florence] Além das tradicionais coroas de flores, eram quatro as usuais velas em torno do caixão sofisticado, preto, requeimando nossos passados, do morto e meu, exalando incenso e cera, confundindo-se com o embalo da morte, carregando um tempo confuso de memórias esparsas, escorregadio, e mesmo se perdendo até pelos escaninhos da minha insensatez pessoal. Sofreria eu? Desvalido, perguntei ao inconsciente. Não quis ouvir a resposta da demência. Tentei racionalizar as emoções ou emocionar os raciocínios. Debalde. Confuso, me perdi tanto na ida como no azul. Não me fiz racional enquanto dormitava no fundo da sala e apurava lento se a depressão seria pela morte do amigo que partira, ou pela vida minha, que continuaria? Perversa intimidade, miúda, olhava eu o teto pintado da capela, sem enxergá-lo, disfarçando a teimosia e a ausência de traquejos para o momento. Ruminava estes dessabores ao medir exatamente as minhas intimidades mais fundas depois que vasculhei os olhos fechados do amigo Acalício Bonato Fiquio, Licinho, refeito em defuntas formas amortalhadas, enflorado em braços cruzados no caixão negro, gravata inusitada, narinas algodoadas, parceiro de encantos, brigas, desencantos, delírios, vida inteira ida, ali morto ele, como se dera a ser e ficara. Licinho nascera para objeto contumaz de meus contraditórios, recalques e conflitos pessoais. Por mero descuido das causalidades nos tornamos afeiçoadamente arrelientos amigos íntimos, dentro da maior inimizade afetiva, inseparável, camuflados trejeitos fingidos, fraternais despeitos, invejosos disfarces, aconchegantes interações cínicas. Coisas das idiossincrasias humanista ou humanitárias das convivências. Nos limites das contradições éramos realmente unitariamente paradoxais. Invejei, sobremaneira, como primeira recordação, a bicicleta que ganhou quando me deram um cavalo de pau idiota, que não serviu nem para estragar o aro da sua roda, como fantasiei, pois a coragem me faltou. Na escola, Licinho era ligeiro nas respostas das questões da professora, tanto como ágil como centroavante, quando eu era escalado para o desprezado gol. Eram estas laias e gritas das pequeninas invejas caladas que me atormentaram vidas a fio. Em compensação fui o primeiro a ver, apaixonado, a calcinha da Bilinha na aula de dança, mas ela se enamorou tanto do Licinho a ponto de levá-lo ao altar junto com meus ciúmes e desejos calados. Encurtando, casei-me com a Meiza, por quem o Licinho, como contou a meu irmão, foi exaltado. Não me dei por vencido, tivemos quatro filhos, dois cachorros e uma casa na praia e, do outro lado, o Licinho teve um enfarte, ficou rico, mas gostava de jogos arriscados. A Bilinha praticou aguerrida e insoluvelmente o botoque, mas enviuvou agora muito despencada. É a vida, resmungou o santo idiota da parede, onde eu me retorcia, sobremaneiramente, no velório. Não sei se gostaria de estar no caixão, partindo, ou se preferiria continuar carregando os conflitos existenciais infantis? Pensei, ponho ou não meus inconscientes resquícios no caixão para o Licinho levar ou divago mais? O santo foi dormir acabrunhado com os homens insatisfeitos com seus destinos irracionais. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 13:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de julho de 2018 Zerar o subsídio ao crédito rural para alavancar o seguro agrícola Richard Jakubaszko Essa é a proposta do ex-ministro da agricultura Luís Carlos Guedes Pinto, zerar o subsídio ao crédito rural empresarial para alavancar o seguro agrícola, e que entrevistei para o Portal DBO esta semana, no vídeo abaixo. Tem coerência a ideia do ex-ministro, que anda entusiasmado com a receptividade que tem recebido até mesmo de produtores rurais e do próprio sistema financeiro, que preferem um juro sem subsídio no crédito rural de custeio e maior facilidade para fazer o seguro agrícola e de renda. A ideia reduz os riscos para os agricultores, e reduz custos para o Tesouro Nacional, nos casos de quebra de safra, e ainda acrescenta competitividade para o agro brasileiro no mercado internacional. Confiram a entrevista, no vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, polêmica, sustentabilidade 2 comentários: 1. [blank] Dr. John N. Landers - OBE6 de julho de 2018 07:26 Richard, A extinção da figura de Crédito Rural é premente. Era excessivamente burocrático e interferia nas decisões profissionais do produtor, aonde o BB e outros bancos do sistema não tinha competência adequada nesta área. Hoje o produtor rural brasileiro está amadurecido e não precisa mais da tutela do governo, que, no seu tempo, teve impacto positivo. Além da burocracia, o produtor tinha que esperar a boa vontade do governo e do seu gerente para liberar o crédito, que quase sempre atrasava. Desafio ao DBO para calcular as perdas históricas aos produtores por esses atrasos nas suas operações, especialmente ao plantio, e a perda do seu tempo como suplicante do BB e outros bancos do CR. A proposta de Luiz Carlos Guedes é excelente, assim, o crédito rural pode ter liberação A ROGO (contra garantias normais/imobiliários) e juros apenas sobre o saldo negativo da conta e não sobre o montante total do ceédito liberado. E teríamos um seguro rural para o produtor e não para os bancos. Esperando ter contribuído ao assunto, atenciosamente, John Dr. John N. Landers - OBE ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Ronaldo Trecenti9 de julho de 2018 22:24 Há muitos anos acompanho o Ex-Ministro Alysson Paolinelli defender o seguro renda, a exemplo do que é adotado nos Estados Unidos da América e no México, não entendo porque as entidades de classe como a CNA, OCB, SRB, Aprosoja, Abramilho, Abrapa etc e os bancos cooperativos como Sicoob e Sicredi não se articulam com a Frente Parlamentar da Agricultura para defender a implantação imediata desse sistema. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de julho de 2018 O sabor do sonho e outras aleluias Carlos Eduardo Florence * [Florence] Poderia começar pelo azul impregnando a solidão, já não coubesse ai um paradoxo que arrastava com sua preguiça um sol bocejando na madrugada ainda fria, ou pelo gato lerdo sem saber se a torneira pingava por falta de imaginação ou era histérica. Talvez tenha sido, só para lembrar, por derradeiro, desnecessário mencionar, pois o sacristão perdera outra vez a hora, sem badalar os primeiros repiques chamativos das começantes preces acordantes, no resguardo da sua mulher ninfomaníaca o trair com o padeiro assim que ganhasse a calçada. Em Jarabendi das Catambas o vento era preguiçoso igualado às macambiras enrugando nos cerrados, quando todos se levantavam, até as sanfonas se calarem extenuadas depois das noites findas, pois nada mudava para atravessar o dia inteiro, assemelhados de repetidos sempre, sem gracejos como cada um se acostumou a desviver sem motivos. Todas estas formas não tinham conexão com as redondilhas dos verbos que os poetas gostavam de elucubrar, mas que não distribuíam depois que as portas se fechavam ao esconderem o silêncio, como garantia Sá Barnécia, que se arrastava ali perto dos cem. Mas se deu, apesar de praxe não ser, pois naquele outono remoto ao que constou sacramentado, dos cavalos acordarem agitados, do galo cantar em sustenido e a Dalva chegar mais cedo e com lágrimas. Verdade. Tudo se perfumou no silêncio, pois um sonho raquítico vindo arrastado pelos provérbios e pedras, que caíra descuidado na corredeira do Córrego da Mulata desde o Boqueirão da Serra, escapou das águas, assustado, em frente à matriz e foi subindo escondido pelas ruas desengonçadas de Jarabendi com intenção de achar seus caminhos de volta. Mas a viela de gente acomodada se extroverteu nas alegrias e se encantou com as fantasias que o sonho miúdo foi desfazendo ao caminhar. O sonho inveterado de coisas simples, que encantava, era azul. Os meninos seguiram o sonho pedindo-lhe o canivete novo e vidro quebrado maior no banheiro das meninas. As moças da escola normal fantasiaram de volta o sorriso bonito do professor de história, que havia sido transferido para Surimpeti. O prefeito projetou transformar o Córrego da Mulata no Estreito de Gibraltar, receber um diapasão em lá maior sem fronteiras até aonde as montanhas escondessem, enrodilhar um vento forte para que as fragatas pudessem achar os destinos e os turistas viessem engrandecer as tradições de Jarabendi. Coisas simples. O sonho foi, sem maiores preconceitos, longe de deboche, se contorcendo para ir enfeitando os meandros dos paradoxos e das dúvidas, passou pelo matriz para levar embora os pecados usados e retornar com um punhado de desejos novos. Atravessou o Beco dos Velhacos e deixou na Floricultura da Bezinha um ramalhete de orgasmos sem qualquer uso para ser oferecido graciosamente a quem comprasse rosas vermelhas. No fim da tarde o sonho assumiu seu destino, mandou os namorados para o jardim, abriu o cinema para os fãs se encantarem com seus ídolos, obrigou o pipoqueiro a levar seu carrinho para a praça, determinou que a hora da Ave Maria se compusesse de melancolia e mandou o grená se recolher ao poente para as solidões sonharem. O sonho era assim, difícil era interpretá-lo, pois todos queriam grandezas. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 22:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: domingo, 1 de julho de 2018 Luiz Gonzaga, e Gonzaguinha – Vida de viajante - Festival da Canção Richard Jakubaszko Luiz Gonzaga, o Gonzagão, foi gênio, um talento que Deus chamou faz tempo, mas no Festival da Canção (de 1980), cantou e encantou. Até hoje ele é reverenciado, mas anda até meio desconhecido das novas gerações, por isso divulgo este vídeo. Como curiosidade, na plateia do Gonzagão você verão, encantado e extasiado, aos 2:55 minutos do vídeo, outro gênio das comunicações, o Chacrinha, morto em 1988. Agora, observem a entrada do Gonzagão no palco, anunciado por seu filho, Gonzaguinha, quando a plateia quase vem abaixo explodindo em aplausos. Ele chega-se ao microfone, experiente, seguro de si, nem pede pra ninguém algo como “parem, me ouçam”, não faz nenhum gesto nesse sentido, ele simplesmente abre a boca e canta, e toca a sanfona com o talento que Deus lhe deu, aí arrepia, todo mundo... . Postado por richardjakubaszko às 11:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento Nenhum comentário: sábado, 30 de junho de 2018 Estórias de Amandácio e outros percalços Carlos Eduardo Florence * [Florence] Quem deu por cadenciar moroso e dolente os proseados, como era das suas temperanças, arribado sobre a mula alazã passarinheira como preferia aleguar nas trilhas encarrilhadas tropeando burrada xucra pelas serras e sertões, foi o muladeiro renomado Amandácio do Catadeu no restado dos dias antes de prover morrer muito amasiado com a tranquilidade e o destino, pois iria bater quase cem, desfeito de remorso por jamais ter matado ou castigado um cristão, mesmo de má catadura, sem as estritas justiças e os modos condizentes nos respeitos às regras do senhor. Amoldado às vontades de contar seus casos, mas por carente das regras das ciências das leituras e das letras não se atreveu a deixar de refazer nas lembranças nenhum diminutivo ou atrevimento e no contra-verso me mandou atentar nas memórias para depois recontar como desse e assim ficou o que sobrou das catas. Pelo que salvei das falas de Amandácio, enquanto comíamos poeira atrás da tropa, deduziu ele muito justo como sempre que, das contradições carecidas de serem grafadas sobre as desavenças ou as premonições, nem se sustentaram nas crendices ou se atiçaram esclarecidas de todo, mas isto não desmereceu serem contadas e vão agora devagarosas, paciencientadas, como era do seu jeito para apaziguar o verbo como quem lambesse a palha de milho para o cigarro cheiroso ou para bajular as fantasias. Achegada a hora mais caberia começar a aurora depois das doze derradeiras estrelas escolhidas pelas luas agraciadas pelos sonhos e seresteiros chorarem em seus recantos de silêncios para começarem a se recolher. Por conta das rotinas coube ao sol já ir se preparando atrevido para espionar por trás das torres da matriz beijadas pelos ventos e desventuras. Era assim o anseio para se converter em madrugada, carrilhões da praça atenderam os recados engraçando embalos coloridos para os primeiros fiéis compartilharem achegos aos serviços em tempo justo dos portais da catedral abertos, pois nos pêndulos das artimanhas entre o fim da noite e o parir do dia acalantariam os aninhos das meretrizes e dos proxenetas des-abnegarem escaldados das agruras que enfrentaram para merecerem seus repousos. Antes de as luzes serem recolhidas, a garoa lacrimou nos ombros das mágoas, os pecados sem arrependimentos não se persignaram frente aos vitrais abençoados da matriz e os desatinos procuraram achego nas solidões. Pairava um azul acabrunhado e dolente envolvendo os achegos, coisas dos imprevistos e das solidões. Nisto, por justo dos caminhos, as torpezas foram escapando dos dentes da boca da noite fechando e o ranço do tráfego agitando a tristeza de cada desgraçado portando suas desavenças com os próprios destinos, destinos que só os deuses adivinhariam os traçados e procurariam seus aconchegos, para deixar o dia começar. Nos palpites jogados tais búzios para interpretarem os rancores não atinavam mais se haveria motivos de serem recontados, mesmo até porque os preceitos e os provérbios não foram vistos com os mesmos olhos entre os enfeitiçados, que lambiam uns os sovacos do demônio e os outros demais, desprovidos de alentos, assuavam de deus os ranhos, fingindo arrependimentos cínicos. Amandácio estirou a mula para a canhota e se fez de solidão. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de junho de 2018 O que acontece quando envelhecemos? Richard Jakubaszko Interessante vídeo que me foi enviado por Odo Primavesi, engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa, e que deve andar preocupado com o envelhecimento. Mas o vídeo dá resposta apropriada ao tema. . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: alzheimer, Ciência, Filosofia, medicina Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de junho de 2018 Os 10 menores países do mundo Richard Jakubaszko Recebi de Gerson Machado, cidadão mineiro que anda por este mundão afora, o vídeo abaixo que nos revela uma curiosidade sobre os 10 menores países do mundo, alguns com população menor até mesmo do que a da residência de uma família de porte médio no Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 21:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado30 de junho de 2018 16:20 Richard, o video nao mencionou Liberland.org... Ha' tambem outros pequenos emergindo... Ver links. SDS Gerson === Bitnation, Liberland, And Other Micronations Are Gaining Independence Via Crypto, But Crypto Alone May Not Be Enough Profile picture for user Tyler Durden by Tyler Durden Sun, 06/10/2018 - 22:25 === === Liberland.org -->https://www.theguardian.com/world/2015/apr/24/ liberland-hundreds-of-thousands-apply-to-live-in-worlds-newest-country Liberland: hundreds of thousands apply to live in world's newest 'country' Eurosceptic Czech politician Vit Jedlicka reveals aspirations for ‘anti-state’ on 7 sq km patch of Serbo-Croat no man’s land === === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 26 de junho de 2018 Verso em pé de serra Carlos Eduardo Florence * [Florence] De tratos e tempos não se formam os verbos, pois, a desandarem as ideias solteiras em cabeça de viajante infernado nas rasteiras das poeiras e tropas de muladas axucradas, nunca se deu de apaziguar as mágoas, só pela cadência da viola andejadeira. Atente moço, se quiser saber os definitivos quando o sermão coruscar pelos lados das maldades e dos verdes com os ventos corriqueiros trazendo notícias das coisas bravas, não se arremede ou acanhe de perguntar. Aquelas foram igualadas às mesmas pragas que zangavam entre as pedras miudicas, por onde sapecavam as cismas mais entranhadas de ver o saci enrodilhado nos roda-moinhos das encruzilhadas. Ali havia sido assassinado homem de descrença nas fés e matador por conta de mandado de terceiros, mas merecera cruz por ordens dos mandantes. Coisas dos sertões e outras tangentes sem explicação. Deus me perdoe se desfalo despropositados sem melindres, mas é como sei verbar no desacato quando a corruíra canta em sustenido solfejando esconditiva na beiradinha da mata fechada. Coisas nem do tinhoso retrucar nos sovados. Foi assim, por desconjuro; o azul veio rodeando pelos cantos dos horizontes, cambaleando sem saber como pousar nas desforras, mas o grilo calou no fundo da capoeira rala, até a serra ser atravessada pelos pesadelos e liberou por aqueles cantos tristes o sombreado do sol que se punha para amoitar na preguiça. Ameaçou de chover, mas o remédio não se deu e nem proveio de imediatamentes como o vento sabia caminhar, pois não desaprendeu sozinho andar devagoroso como se pedia, mas cuspia carrancudo do lado da refrega. Prosa mole, sem destinado? Talvez. Aquilo era um esturvião de indecências e motivados des-explicados. Apaziguou o cavalo passarinheiro na porta da venda, fez gesto de proseador e coragem e amorteceu o rabo-de-tatu no sovaco da retranca. Por desmotivo, cambaleou as pernas hirtadas e se fez de indiferente, apeando do animal suado. Coisas de nem se acreditar de tão tinhoso. Prosa de deus com o demônio em roda de truco, lugar onde as coisas não se fazem por varejo mesmo para quem não tem destino certo. Os que já estavam não descreram de suspender a pinga, menos ainda o truco, a retaguarda do amedrontado nem se fala e olharam de soslaio como se fossem carenciados dos perjúrios mais salgados a ser pedido nos palmeados do catira que continuou travado ou desameaçaram de desfazer os sinais das cruzes corretas por desmotivos das intempéries que ameaçavam, mas não vinham. Mas não se deu nem por justiça e não foi merecido de serventia adjacente. O homem abençoou refrega e apaziguou no desmonte. Coisa de não prevenir. Foi como chegou a conversa na boca da noite, cada um se calou de si para ficar sem falar e o lampião de querosene continuou fumegando, pois ninguém teve coragem de sair da retranca com medo de que a desforra viesse no encalço da solidão. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: domingo, 24 de junho de 2018 O CO2 não controla o clima global Richard Jakubaszko Fiz um debate ao vivo através de um hangout no Youtube com o biólogo e professor Igor Maquieira sobre questões políticas e econômicas que envolvem essa polêmica do aquecimento e das mudanças climáticas. Acredito que o resultado final apresentado no vídeo abaixo esclareça alguns fatos políticos e de interesse comercial que são desconhecidos do grande público. As coisas estão todas definitivamente interligadas, isto não podemos negar. O vídeo é uma conversa integral, sem edições. Deixe seu comentário, debata, são seja omisso, essa história afeta a todos nós e a tendência é de que a situação vai piorar muito no futuro breve. Quem acessar via celular, clique neste link: https://www.youtube.com/watch?v= rWvUOSij7wg Aqui no blog o internauta tem vários artigos e vídeos a esse respeito OBS. Clique no logotipo do Youtube, no rodapé do vídeo, para poder assistir ao vídeo, pois a exibição em outros locais foi desautorizada pelo proprietário do vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 11:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Roberto Berwanger Batista25 de junho de 2018 18:06 Prezado Amigo Richard, Assisti todo o vídeo. Parabéns pela clareza, você é meu chato predileto Forte abraço Roberto Berwanger Batista ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Mauro Taschner25 de junho de 2018 18:07 Caro Richard Infelizmente o vídeo no YouTube está com um problema na gravação de som. Quando você fala, tudo normal. Mas quando alguém mais fala dá eco e fica ininteligível. Sugiro que você verifique o que aconteceu e se dá para corrigir. Continue a lutar contra a pseudociência do aquecimento global antropogênico. As consequências serão extremamente destrutivas. Abraços Mauro Taschner ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Igor Vaz26 de junho de 2018 22:25 Sim, peço perdão pelo audio ruim. Já tentei consertar, mas não tem jeito. Erro do youtube mais uma vez. Veja que tem vários outros vídeos no meu canal com o áudio normal. Na próxima, teremos mais testes antes de começar o ao vivo. Boa noite. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 22 de junho de 2018 Memes do dia a dia Richard Jakubaszko Convenhamos, a criatividade continua em alta, apesar dos desastres do cotidiano, vejam exemplos: [meme] O agro é tech, mas não é pop... [meme] Eu quero a minha picanha, mas serve um filet com alho... [lula] Foto histórica, não é meme, será de 1998? [meme] Fora Temer, já é um clássico!!! Postado por richardjakubaszko às 11:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, Lula, memes, política Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Bichos lindos Richard Jakubaszko Bicho é tudo de bom, natural e espontâneo, bem melhor que muita gente hoje todo mundo dissimulado, politicamente correto e pré-fabricado. Cada vez mais, gosto mais de bicho do que de gente, a relação é muito mais honesta. [tartalebre] Coelho na carona... [tigresa] Gatão, ou melhor, tigre branco asiático, e folgadão. [vai] Vai ver é só tamanho, e nem bravo é... [quanta] 4 simpatias felizes... [puma] Puma negro, lindo e perigoso, um gatão! [olhos] Olhos bicolores, além de lindo, o bicho é peculiar. [coruja] Coruja sempre tem um ar de bicho inteligente, né? [gato] Gato esperto, atravessa o rio sem se molhar... [gato] Solidariedade no reino animal, é o que falta nos humanos... [ganso] Amigo, ou dama de companhia? [esquilo] Esquilos, sempre espertíssimos. x Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: terça-feira, 19 de junho de 2018 Gás carbônico (CO2) não controla o clima Richard Jakubaszko Hoje, 19 de junho 2018, a partir das 21h00 o professor Igor Maquieira vai me entrevistar ao vivo pelo Youtube, quando vamos falar sobre o CO2, aquecimento, mudanças climáticas, e todas as mentiras disseminadas pelos grupos de ambientalistas ligados ao IPCC. Se desejar participar, fazendo comentários, inclusive, seja bem-vindo, clique no vídeo. Depois, clique no logo do Youtube, no rodapé da telinha para assistir: . . Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de junho de 2018 Gatos, cães e outros bichos, em fotos sensacionais Richard Jakubaszko Bicho é sempre coisa bonita de se ver em fotos. Pets ou não, a autenticidade é sempre presente, o que configura um visual agradável. Confiram: [cao] Maltês: fofinho e sempre carente [gato] Gato espertíssimo [folgado] Pássaro folgado e abusado [gato] Gato reflexo e reflexivo [gato] Gata exibida, sabe que é bonita... [cao] Quem vai encarar essa fera? [gato] Gato humorista [gatos] Gatinhos adeptos do "unidos venceremos!!!!" [mamifero] Foca feliz [gorila] A insustentável leveza deixa o bicho curioso Postado por richardjakubaszko às 15:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: sábado, 16 de junho de 2018 Flores, lindíssimas, filmadas em "time lapse" Richard Jakubaszko Flores lindíssimas, filmadas em “time lapse”, em mais um vídeo enviado pelo engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP). Há imagens inspiradoras nesse espetacular vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 17:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de junho de 2018 Prenderam o cara errado Pedro Breier * [Lula] Tivesse Lula a tibieza moral que lhe atribuem seus adversários e odiadores – desde os meganhas da Lava Jato e os donos da mídia até os cidadãos comuns que compram a narrativa vendida por aqueles – a vida estaria muito mais fácil para o golpismo. Considerando que a condenação de Lula é pura e simplesmente política, não havendo nenhuma prova de cometimento de crime pelo ex-presidente, recusar-se a se entregar e asilar-se em alguma embaixada ou outro país não seriam opções despropositadas taticamente, longe disso. Entretanto, caso fosse essa a escolha, é evidente que se propagaria a ideia de que Lula é um condenado pela Justiça – este ente super justo – que “fugiu”. Entregando-se, Lula demonstra uma fibra moral impressionante para quebrar a narrativa, ou ao menos metade dela, do “condenado e foragido”, com a qual os artífices do golpe certamente sonhavam para atingir ainda mais a sua imagem pública. No lançamento da pré-candidatura de Lula à presidência, Fernando Haddad falou o seguinte: “Acenaram para o Lula com um acordo: abre mão da sua candidatura que você sai da cadeia, que a gente liberta você”. O ex-presidente teria respondido: “Me apresentem uma prova que eu abro mão da minha candidatura”. Haddad ajudaria bastante o campo progressista se contasse quem fez uma proposta dessas, que é, na verdade, uma confissão de que Lula é um preso político. De qualquer forma, sendo verdade, é mais uma evidência do estoicismo de Lula. Ele aparentemente aceitou o seu destino e está disposto a trocar qualquer abrandamento na pena pela contínua exibição pública da monumental injustiça que sua prisão representa e da perversidade do status quo brasileiro. Se aqueles que urdiram a prisão de Lula contavam com a sua tibieza moral, prenderam o cara errado. * o autor é colunista d'O Cafezinho, é formado em direito, mas gosta mesmo é de jornalismo. Nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo. Publicado no O Cafezinho: https://www.ocafezinho.com/2018/06/12/ prenderam-o-cara-errado/ . Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, Haddad, Justiça, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de junho de 2018 Orações em silogismos aos deuses perversos Carlos Eduardo Florence * [Florence] Por imantação e harmonia das forças astrais, que jamais falharam na conjugação dos destinos e aléns, imperdoavelmente coexistem não mais do que três formas azuladas, embora eufóricas, isentas de contaminação para transpor-se a tristeza desinibida e sem camuflagens das entrelinhas dos delírios mentais ou espirituais. Isto enquanto se aguarda a alegria engravidada pelas pitonisas maiores, conformadas, permitindo ao êxtase carinhoso endoidecer sempre com métrica e paradoxo. Sigamos altivos para melhor suportar os verbos intransitivos mais ásperos, enquanto as caravanas cruzam os desertos mentais e os delírios, pois são nestes trilhos que os deuses se preparam para as bacanais. Entretanto, em assim sendo, o cosmos para implodir os desejos que de longe vieram para se colorirem de saudades e pequenas invejas, conforme rezam os sonhos melhores, que só devem ser assistidos pela madrugada enevoada depois do esplendor da aurora brincar de abrir as trinchas sobre as trevas. Simples assim, Acalumatã Ainhandu e benções fortes a todos os filhos seguidores fiéis do Divino Grã-Einhantura, nosso criador e redentor nesta hora de meditação e reverência. Foram as palavras que antecederam o ritual para celebração do dia do esplendor, quando a profunda meditação traz o conforto maior a todos que procuram fantasias e delírios. Para quem renasceu da luz e sob o signo de Belzederes de Artimanhos, da constelação de Alambará, poderia isto parecer descontextualizado ou improcedente, mas sob o Estrelar de Envaziona os provérbios são perfeitamente pertinentes, pois as crianças se alimentam de ilusões e neblinas, enquanto se preparam condignamente para aprenderem a mentir como só os adultos mais amadurecidos e consagrados se embalam nesta prática tradicional e salutar. Notou-se, sem dúvida alguma, que se acordou em brilho e, portanto, o povo sendo envolto por carinho do horizonte longínquo, metaforicamente atravessou a alegria desinibida como os raios das solidões preferem. Tanto que assim se deu em regozijo e o conflito só surgiu do inconsciente depois que o canarinho emitiu opinião desfavorável sobre a florada da paineira embriagada, enquanto as ilusões procuravam seus delírios entre as controvérsias das metamorfoses das mariposas ainda encasuladas. Apesar de paradoxal, os mais afoitos, ao contrário dos intermitentes, bateram palmas em sinal de júbilo aos preceitos trazidos, mas com sincopados ritmos alternativos, pois as metamorfoses mencionadas, só se dariam dentro de prazos desavisados e se entreabririam meticulosamente entre pausas longas, floridas, para se abençoarem os retardatários que chegariam trazendo suas melhores ilusões, esperanças e fantasias. Sinal de que as palavras esparsas ou rebeldes não comandam os pensamentos e estes pensamentos ao caminharem sobre os advérbios significam firmemente que as melodias só são ouvidas por quem as escuta. Com a tautologia neste nível medíocre e revoltante, o pintassilgo disfarçou sua intolerância para meditar sobre o complexo de Édipo e ejacular algumas desculpas para as tradicionais aleivosias dos aristocratas. Até aqui procedemos de forma perfeitamente clara e sem confusões, embora sempre houvesse controvérsias se o tempo redimiria a menopausa impreterível enquanto as tulipas, ainda em fase de puberdade, deixariam os bulbos se transformarem em esperanças. Assim se cumpriram os melhores prognósticos dos sonhos envoltos em melodias, enquanto o galo avisava que a solidão se faria in extremis. Em seguida as crianças libertas dos medos e das teimosias dos pecados foram liberadas, enquanto os bardos cortejaram as rimas e os meandros distantes das melancolias para que suas almas ficassem expostas à solidão. Redundante, mas por imantação e harmonia as forças astrais não falharam mais uma vez. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de junho de 2018 Summit TrumpKim Richard Jakubaszko Precisa comentar alguma coisa? O photoshop é perfeito... [Kim] Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, Trump Nenhum comentário: terça-feira, 12 de junho de 2018 O Brasil colhe o que plantou Richard Jakubaszko [img] Agro DBO comemora com a edição de junho de 2018 sua centésima publicação, em 15 anos de vida. Para nós é um marco. Para os assinantes, uma edição mais caprichada ainda do que as edições normais. A nº 100 traz reportagens e ainda textos exclusivos de Blairo Maggi, produtor rural e ministro da Agricultura, Maurício Lopes, presidente da Embrapa, e Gustavo Herrmann, da ABCBio, sobre o futuro do agronegócio, futuro que já estamos vivenciando. No vídeo abaixo detalhes da edição comemorativa, porque na Agro DBO a gente tem paixão por agricultura. . Postado por richardjakubaszko às 11:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Brasil 3 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO12 de junho de 2018 15:12 Parabéns à equipe da Editora DBO, ao Demétrio e a você em especial Richard pela dedicação e alto profissionalismo. Matérias excelentes, muito informativas, esclarecedoras, técnicas e de alto nível jornalístico. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown12 de junho de 2018 19:47 Caro Richard, Parabéns pela competente persistência. Forte abraço. Carlos Prado Melão Rei ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] anderphoenix13 de junho de 2018 15:12 Parabéns pelo trabalho e qualidade, Richard! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 11 de junho de 2018 9 dias sem 'matéria prima' para energia eólica Richard Jakubaszko [eolica] Eólicas também poluem... Já pensaram nisso? Foram 9 dias com o perigo de ficar sem energia elétrica, porque faltou vento. Pois a Grã-Bretanha já passou nove dias sem energia eólica, mas não ficou sem energia elétrica porque o plano B funcionou, ou seja, tinha uma usina termoelétrica (a gás e/ou a carvão) para segurar a peteca. A Grã-Bretanha ficou nove dias quase sem geração eólica neste início de junho de 2018, e as previsões mostram que as condições de calma vão persistir por mais duas semanas. A "seca eólica" elevou os preços de energia no dia anterior para o nível mais alto para a época do ano por pelo menos uma década. Além de um surto esperado por volta de 14 de junho, os níveis de vento deverão permanecer baixos pela próxima quinzena, de acordo com a The Weather Company. Queda de Vento A baixa energia eólica não é uma ameaça à oferta em junho, quando a demanda está baixa. Em um dia sombrio e escuro no inverno, quando o aquecimento da demanda aumenta, um dia calmo pode deixar a rede do Reino Unido vulnerável. "As pessoas começaram a se preocupar com quedas de energia", disse Elchin Mammadov, analista da Bloomberg Intelligence. "Isso mostra que depender de energia eólica e solar, com baterias para suprir a maior parte de nossa energia é imprudente para a segurança energética". (Grifo do blogueiro) Na quarta-feira, o vento gerou cerca de 4,3% da eletricidade do Reino Unido. A produção de carvão caiu perto de zero. O gás e o nuclear aumentaram a folga com 54% e 25%, respectivamente, segundo dados da National Grid Plc. O clima pode ser inconstante e o governo precisa garantir que haja geração de energia suficiente para os momentos em que o vento não está soprando. Greg Clark, secretário de Estado para a estratégia empresarial e energética industrial anunciou segunda-feira que o Reino Unido dará o próximo passo para concordar em ajudar a Hitachi Ltd., a financiar um novo reator nuclear. Esse é o problema: seja eólica ou solar, são insuficientes para dar segurança energética, e a energia nuclear aparece sempre como a salvação da lavoura. O leitor consegue entender quem financiou essa neurose planetária ambientalista de criminalizar o CO2? Foi a energia nuclear, porque no Hemisfério Norte eles não têm rios para produzir energia elétrica, como se faz o Brasil. Agora, tudo isso, e muito mais, o leitor encontrará em detalhes em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Assista a entrevista abaixo que você vai entender direitinho: Referência: matéria da Bloomberg, por Rachel Morison, em 7 de junho de 2018 https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-06-07/ u-k-wind-drought-heads-into-9th-day-with-no-relief-for-weeks . Postado por richardjakubaszko às 12:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia elétrica, energia nuclear, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 10 de junho de 2018 Comédia alemã da TV explica o neoliberalismo moderno Richard Jakubaszko Em um vídeo de 24 minutos da TV alemã você fica sabendo como é o neoliberalismo. Pinochet e Temer são devidamente citados, além de Reagan, Tachter e outros... Não dá para confrontar "esquerda" versus "direita", porque aí já é ideologia, mas é um bom começo pra início de muitas conversas... . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor, TV Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de junho de 2018 O Inferno, explicado por um estudante de física Richard Jakubaszko [inferno] Recebi por e-mail de Luís Amorim, lá da terrinha do além-mar, onde Camões e Fernando Pessoa em tempos idos sapecavam inteligências e ironias, um saboroso texto que nos remete a questões científicas de análise e reflexão sobre os entreveros das ciências com a religião e o controvertido universo humano, especialmente o feminino; senão vejamos: O Inferno, explicado por um estudante de física O que se segue é (alegadamente) uma pergunta que saiu num exame de um curso de Física numa universidade americana. A resposta de certo estudante foi tão criativa que o professor a partilhou por e-mail com vários colegas. - Pergunta: O Inferno é exotérmico (liberta calor) ou endotérmico (absorve calor)? A maioria dos alunos respondeu baseando as suas opiniões na lei de Boyle (o gás arrefece quando se expande e aquece quando é comprimido), ou nalguma variante disso. Houve um aluno que, no entanto, deu a resposta que se segue. Primeiro, precisamos de saber como a massa do Inferno está a variar com o tempo. Portanto, precisamos de saber a taxa a que as almas se estão a mover para o Inferno e a taxa a que o estão a deixar. Acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no Inferno ela nunca mais de lá sai. Portanto, não há almas a sair. Para verificarmos qual a quantidade de almas que entram no Inferno, vamos olhar para as diferentes religiões que existem no mundo atual. A maioria dessas religiões afirma que quem não é membro dessa religião vai para o Inferno. Como há mais do que uma dessas religiões, e como as pessoas não pertencem a mais do que uma religião, podemos prever que todas as almas vão para o Inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade atuais, podemos esperar que o número de almas no Inferno aumente exponencialmente. Agora, vamos olhar para a taxa de variação de volume do Inferno, porque a lei de Boyle afirma que, para que a temperatura e a pressão no Inferno se mantenham constantes, o volume do Inferno tem de se expandir proporcionalmente à medida que são adicionadas mais almas. Isto abre duas possibilidades: 1. Se o Inferno se expandir a uma taxa inferior à da taxa a que as almas entram, então a temperatura e a pressão no Inferno vão aumentar até ele explodir. 2. Se o Inferno se expandir a uma taxa superior à do aumento de almas no Inferno, então a temperatura e a pressão baixarão até que o Inferno congele. Então, qual das hipóteses é a correta? Se aceitarmos a afirmação da Mary no meu ano de calouro de que “o Inferno vai congelar antes de eu ir para a cama contigo”, e tendo em conta o fato de que eu dormi com ela a noite passada, então a hipótese número 2 deve ser a verdadeira, e, portanto, tenho a certeza de que o Inferno é exotérmico e já congelou. O corolário desta teoria é que, uma vez que o Inferno congelou, então já não aceita mais nenhuma alma e está, consequentemente, extinto, passando a existir apenas o Céu e provando assim a existência de um ser divino, o que explica porque é que ontem à noite a Mary gritava “Oh, meu Deus! Oh, meu Deus!”. Este estudante teve a única nota máxima! . Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, criatividade, humor, matemática, religião, talento 5 comentários: 1. [Captura] Emerson10 de junho de 2018 13:38 Sensacional! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown10 de junho de 2018 13:52 Ótimo este texto sobre o inferno ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Carlos Filgueira de Castro11 de junho de 2018 12:11 Parece a mentira do aquecimento planetário, apoiada pelas mudanças climáticas... Pelo menos o físico foi criativo. Zé Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ezequiel Dias12 de junho de 2018 11:43 Me pareceu uma lógica lusitana, sem nenhuma ofensa aos amigos de Trás os Montes, porém muito engraçada... Ezequiel ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Helio Rubens4 de setembro de 2018 16:59 Muito bom! Bom o seu texto, bom o texto do estudante de física e boa a forma como o inferno é cientificamente discutido! Bravo! Bravo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de junho de 2018 Dia Mundial do Meio Ambiente: nada a comemorar. Richard Jakubaszko * [privatizacao-da-agua] Comemora-se hoje (5 de junho) o dia Mundial do Meio Ambiente, mas na grande São Paulo nada há para festejar considerando o enorme contingente de pessoas que habitam essa gigantesca região (mais de 20 milhões), especialmente no que diz respeito aos bairros que dependem do abastecimento de água do sistema Cantareira, uma das muitas barragens que atendem a população paulista, como zonas oeste, norte e central da cidade, junto aos sistemas de Guarapiranga, Rio Grande e Alto Tietê. Mal começou o período de seca do outono-inverno, o Cantareira já está com 45% do seu volume de capacidade de estocar água, ou seja, quantidade insuficiente para atender o consumo da população durante o período de seca, que é uma característica da época. Conclusão: nem precisamos fazer cálculos sofisticados, mais uma vez já sabemos antecipadamente que vai haver racionamento de água entre a população que depende do Cantareira, caso não ocorram chuvas no período. Outra conclusão: a grande São Paulo é um ambiente inóspito para a vida humana, não apenas pela poluição, do ar e da água, mas pelo abastecimento de água, que será sempre insuficiente para atender tanta gente. Durante a seca de 2013 e 2014 foi um drama para a população, chegava-se a planejar racionamento de 2 dias com água e 3 sem. Aos que moram na região central, até hoje (2018) o sistema não chegou ao abastecimento normal, pois de meia-noite até 6 horas da madrugada a Sabesp aplica o regime de pressão mínima, ou seja, zero de água, para reduzir a perda de água tratada pelos encanamentos furados, que não se consegue localizar onde estão. Precisaria furar o centro velho e substituir tudo, a um custo enorme para todas as pessoas, nas residências e no comércio, especialmente bares, restaurantes e hotéis. No auge de um período de racionamento aparece a velha discussão de limitar o uso da água do sistema Cantareira para irrigação e aos animais, colocando as pessoas como prioridade. E tome multa aos agricultores que querem molhar suas verduras ou dar de beber às suas vacas de leite, galinhas, porcos. Ora, se a preservação do meio ambiente é uma unanimidade, a água deveria estar no foco da lógica de gestão, como absoluta prioridade. Lamentavelmente não está. A política e a burocracia, mais os interesses dos acionistas da Sabesp, privatizada a partir dos anos 2012/13, não permite boa gestão desse bem público que é a água. Lembro que em 2010 tivemos um verão chuvoso acima da média, e o sistema Cantareira ultrapassou os 95% de sua capacidade de estocar água. Os gestores ameaçavam através da mídia que a qualquer momento teriam de abrir as comportas para soltar aos poucos a água excedente do Cantareira, inundando boa parte da zona norte e central da cidade. Caso contrário as comportas poderiam explodir pela pressão e aí seria muito pior, a água invadiria tudo de uma só vez. As chuvas amainaram, o sistema Cantareira ficou com seu excesso de água estocado, mas a população ouviu promessas do sortudo governador da época, Geraldo Alckmin, de que teriam de ampliar a capacidade de estoque do Cantareira, para evitar os perigos de inundações. Nada foi feito. Veio a seca de 2013/14 e faltou água, e de lá para cá, mais uma vez, nada foi feito, exceto ligação emergencial de dutos interligando o sistema Rio Grande e outros para abastecer o Cantareira. Mas houve o início de um esquema em que agricultores próximos aos rios Capivari e Piracicaba, pagam para retirar água dos rios e poder alimentar seus rebanhos de aves, porcos e gado de leite, além de irrigação de hortaliças. No dia Mundial do Meio Ambiente, portanto, nada a comemorar. Vai faltar água no inverno, para a população urbana e para os agricultores, porque houve má gestão, porque não se planejou políticas públicas. A mídia, em manchetes escandalosas, já se pode antever, fará o confronto entre cidadãos urbanos e agricultores, como se fosse fácil a opção entre ter água ou alimento. Conclusão? Precisamos “conscientizar” os gestores públicos que pratiquem políticas de médio e longo prazo, com base em realidades e necessidades da população usuária, e não na grana disponível do caixa de uma empresa privatizada como a Sabesp, que tenha ou não capacidade para investir. Os acionistas da Sabesp, os fundos de investimentos americanos e as velhinhas aposentadas do Arkansas (EUA), não vão colocar a mão no bolso e reduzir lucros, isso é absolutamente certo. Cobrar água dos agricultores também não resolve, reduz a sustentabilidade e lucro dos produtores rurais, e é bom lembrar que as prefeituras sempre mordem boa parte dessa arrecadação, redundando em quase nada para o sistema gestor de água poder investir. Aos ambientalistas fica a lição e o ensinamento de que conscientizar a população é uma coisa, alimentar manchetes na mídia é outra, e criar impostos novos é a única coisa que qualquer governante eleito sabe fazer muito bem. Precisamos comemorar o dia do Meio Ambiente, mas nada disso adianta para dar solução ao problema. Individual ou coletivamente precisamos evitar a poluição, devemos reduzir o desperdício, porque queremos a preservação e a sustentabilidade. Apesar disso tudo vai faltar água neste inverno aos consumidores do sistema Cantareira. . . Postado por richardjakubaszko às 13:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, meio ambiente, privatização Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado7 de junho de 2018 18:52 E' Richard, como dizem em Minas o trem ta' feio... se eu morasse em um lugar assim estaria comprando um destes equipamentos extratores de agua da atmosfera e tendo certeza de ter um sistema de energia renovavel (solar/ eolica) para alimenta-lo. Ai' ao menos agua para consumo local nao faltaria... ha' sistemas pequenos e grandes, simples e complexos, para uso para consumo e ate' militar... SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 5 de junho de 2018 Denúncia: lucros da Petrobras são extorsivos Richard Jakubaszko Vendo o peixe do jeito que comprei. No vídeo abaixo o especialista em petróleo denunciou (ontem 4/5/18) na Câmara dos Deputados que a margem de lucro imposta pela Petrobras é extorsiva. Essa informação desmonta todas as mentiras afirmadas pelo governo e pela mídia nesses dias pós greve dos caminhoneiros. A conferir, há interesses difusos nesse imbróglio. Confira: . Postado por richardjakubaszko às 13:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Petrobrás Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de junho de 2018 Cinco anos neste junho e um país cansado Fernando Brito * [junho] As “jornadas de junho”, que a tantos iludiram, completam cinco anos este mês. Não eram apenas 20 centavos, como dizia o mote original do movimento, logo substituído pelo “padrão Fifa” para tudo. Os 20 centavos já foram acrescentados várias vezes nas passagens de ônibus e o “padrão Fifa”, nem é preciso dizer, virou sinônimo de lama. Os black blocs, tão misteriosamente aparecidos quanto logo desaparecidos, deixaram de usar as camisetas enroladas nas cabeças, à guisa de máscaras, e deram seu papel de destruição a rapazes elegantemente trajados de ternos e togas. Todo o sentimento de autoestima, de afirmação coletiva e de esperança que o país desenvolvera, em pouco tempo, foi lançado fora e substituído pela velha e recorrente síndrome do vira-lata e pelo “todos são ladrões”, que desbordou rapidamente para o ódio, na política e mesmo nas relações pessoais. O sonho do desenvolvimento, que vinha em marcha, dissipou-se e deu lugar ao pesadelo de uma crise pavorosa para milhões de brasileiros sem emprego e renda e para os milhares que voltaram às calçadas, tiritando de frio neste junho, diante dos nossos olhos impotentes. Chamaram de primavera o que eram os temporais que prenunciavam o fim do nosso verão nacional e estamos, agora, em pleno inverno político, econômico e social: sem líderes, sem progresso, sem o mínimo de harmonia que nos permita vermo-nos como um povo. O último que o tentou passa frio e solidão em Curitiba. Há um sentimento de cansaço, de esgotamento que aplastra nosso país, verdade que num mundo que parece caminhar para trás. Precisam nos confundir, precisam tirar nossas referências, precisam nos manter contidos em tribos políticas ou “identitárias” para que não (re)descubramos que não é o que nos separa o que nos pode fazer avançar, mas o que nos une. Desde o golpe, a direita e a mídia tiveram todo o poder, tiveram todos os meios para rasgar, deformar, amputar direitos e, até, para encarcerar os símbolos daqueles tempos. O que conseguiu foi o desastre que presenciamos. E do qual não sairemos se, entre nós, seguirmos batendo pé por vinte centavos e não aceitando quem não nos seja como um “padrão Fifa”. A intransigência, a intolerância, a desagregação, tudo o que divide nos enfraquece. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/cinco-anos-neste-junho/ . Postado por richardjakubaszko às 12:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, política, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 3 de junho de 2018 Cactus, com lindas flores Richard Jakubaszko Lindas flores de cactus, filmadas em”time lapse”, em vídeo enviado pelo engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP): . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de junho de 2018 Xadrez: obra prima do chinês Ding Liren, a partida do século? Richard Jakubaszko Ainda é cedo pra afirmar isso, mas o Grande Mestre chinês Ding Liren promete, ele tem hoje 2783 pontos no raiting internacional de xadrez, e a partida é incrível, seja em lances inusitados como audaciosos: . Postado por richardjakubaszko às 15:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: talento, vídeo, xadrez Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de maio de 2018 Flores, em "time lapse" Richard Jakubaszko Belíssimas flores, filmadas em “time lapse”, abrindo ou fechando, em vídeo enviado por Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), mostram como a natureza sorri para o sol e para a vida: . Postado por richardjakubaszko às 10:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, Primavesi, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 29 de maio de 2018 Para onde querem levar o Brasil? Richard Jakubaszko [imprensa] Pela leitura on line dos principais jornais, a situação anda de mal a pior. Caminhamos a passos acelerados para o caos total, de forma irresponsável. Não há governo, não há liderança, não há nenhum sinal e nada visível de que o governo caminhe em direção de uma solução do problema da greve dos caminhoneiros, que já afeta a todos os brasileiros. O Estadão de hoje pergunta em sua principal manchete: "O que mais eles querem?" Respondo: querem fora Temer, querem uma mídia honesta e verdadeira, ao lado do povo, querem eleições livres e democráticas. [Estelionato-eleito] O governo Temer age como uma barata tonta, com declarações estapafúrdias de que vai prender os líderes da greve dos caminhoneiros, de que vai colocar o exército nas estradas, e de que entre os caminhoneiros há acusações de infiltrações no movimento, gente radical que impede a dispersão dos caminhões, desde que tiveram atendidas as reivindicações pelo governo federal, mas a greve vai se estendendo, e completamos o 8º dia de paralisação. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ver nota abaixo), na tentativa de defender seus associados, informa a mortandade de animais, especialmente aves, por fome, já que a ração não chega aos avicultores. Lá se foram mais de 70 milhões de aves, e há o perigo de se atingir 1 bilhão de galinhas nesse processo de bloqueio das estradas, e que já atinge níveis insuportáveis. Prejuízo de produtores rurais, de todos os tamanhos, que não serão jamais ressarcidos. Vai faltar carne de frango e ovos. Os caminhoneiros até hoje tinham o apoio da população, inclusive de entidades associativas de todas as áreas atingidas, mas o movimento de greve derivou para um viés político com pitadas de radicalização insana. Aparentemente essa radicalização impede o fim da greve. Quem sabe o que está acontecendo? Sem informações reais, pois a mídia sonega a realidade, estamos em guerra, e nesta, como sabemos, a primeira vítima é a verdade. Os desencontros de notícias geram desinformação, e até mesmo a Polícia Rodoviária Federal se omite, simplesmente parou de registrar informações para a mídia. O governo federal mostra toda a sua incompetência para gerir a crise, desde o início isso ficou evidente. Agora, politicamente, o governo Temer está de joelhos, nem o exército atendeu a ordem presidencial de intervir e liberar as estradas. O caos vai crescendo. Levaremos semanas, ou meses, em alguns segmentos, para recolocar a vida em ordem. Prejuízos imensos, de produtores, cooperativas agrícolas, atacadistas, comércio em geral, postos de gasolina, prenunciando uma apoteótica quebradeira de muita gente. Na sequência, depois que a poeira abaixar, continuaremos com o desabastecimento, inflação com recessão, e mais crise econômica. Tudo isso em um ano eleitoral que se pronunciava tumultuado, e que promete muito mais emoções em termos de malvadezas. Os radicais, grevistas e não grevistas, já pedem ensandecidos intervenção militar, como se isso fosse resolver qualquer dos problemas em andamento ou os que estão a caminho. Aturdidos, vários segmentes urbanos (universidades, escolas, correios) e mesmo de propriedades rurais começam a paralisar atividades, pela impossibilidade de reunir os trabalhadores nos seus locais de trabalho, devido à falta de combustíveis que sufoca o transporte público. Vai ser um trabalho hercúleo recompor a normalidade do país. E falta pouco para começarem os assaltos famélicos, espero que nem comecem, pois meu otimismo deseja acreditar que as fofocas midiatizadas de que o movimento dos caminhoneiros começa a arrefecer. Não sei, tenho dúvidas, e o caos está chegando... Espero que o bom senso volte a prevalecer. Não há condições mínimas de a sociedade voltar à normalidade diante dos radicalismos e omissões. Os aproveitadores e oportunistas, tanto do ponto de vista político como econômico, começam a mostrar suas garras. O mercadismo não pode prevalecer sobre o bom senso. Alguém aí deseja ver o Brasil normal e com o povo em paz? Mas, para onde querem levar o Brasil desta vez? Fora Temer, parece ser um bom começo... Logo estaremos gritando "Fora Maia", mas o Temer, nesse caso, já terá ido embora, levando com ele o tucano Pedro Parente, rolabosta causador dessa merda que presenciamos. COMUNICADO DA ABPA A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que os bloqueios dos caminhoneiros seguem impedindo o fluxo de produtos, aves e ração para a avicultura e a suinocultura do Brasil. Segundo levantamento feito pela entidade junto a seus associados, caminhões com rações, insumos para a produção da alimentação animal (como milho e soja) e outros produtos são impedidos de circular em mais de 300 pontos de 22 estados pelo País. Além dos bloqueios, há relatos de ameaças a motoristas que querem deixar a paralisação. A mortandade continua crescendo nos polos de produção pelo país. Desde o início da greve, são quase 70 milhões de aves mortas. Volumes próximos de 120 mil toneladas de carne de frango e de carne suína deixaram de ser exportados desde o início da greve. Os animais mortos são colocados em composteiras nas próprias propriedades, mas o sistema já está no limite. O risco ambiental e de saúde pública é crescente. Cerca de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos ainda estão em risco de morte como consequência direta dos bloqueios. Todos os esforços estão sendo realizados por avicultores, técnicos do setor, colaboradores da cadeia produtiva (inclusive motoristas que não concordam com a continuidade da greve) para diminuir os graves impactos causados pela paralisação. A situação é alarmante para todo o setor. A continuação dos bloqueios para produtos alimentícios rações e animais são um grave risco ao País e exigem uma ação forte e imediata do governo. Não é mais possível esperar. . Postado por richardjakubaszko às 12:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, economia, greve, Polícia Federal, política, Temer 3 comentários: 1. [blogger_lo] Daniel Rech29 de maio de 2018 13:40 Fora Temer!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus29 de maio de 2018 14:48 Parabéns pro mais essa visão expressa com precisão. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado30 de maio de 2018 03:59 Richard, toda crise tem em si uma oportunidade desfarcada... SDS Gerson === Gabriel o pensador - PAGO -->https://www.instagram.com/p/BjLvHFClQpB/?taken-by= gabrielopensadoroficial -->https://www.instagram.com/p/BjSlFe2lg0-/?taken-by= gabrielopensadoroficial === -->http://www.thetinytax.com === -->https://www.marcoscintra.org/o-que-e-o-imposto-unico === Marcos Cintra A Verdade sobre o Imposto Único Eficiência, comodismo, sonegação, obsolescência, interesses corporativos, cumulatividade Fatos e mitos da reforma tributária no Brasil -->http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14272/ A%20verdade%20sobre%20o%20Imposto%20%C3%9Anico.pdf?sequence=1 === Bank transactions: pathway to the single tax ideal A modern tax technology; the Brazilian experience with a bank transactions tax (1993-2007) Marcos Cintra Funda ¸c ~ao Getulio Vargas July 2009 -->https://mpra.ub.uni-muenchen.de/16710/1/MPRA_paper_16710.pdf === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 28 de maio de 2018 E por ser será Carlos Eduardo Florence * [Florence] O sol castigava de manso os passos calmos de Joca no aconchego do sozinho. Acomoda-se para enfiar isca para dourado sabido, que vinha driblando seus critérios de conhecedor das artimanhas dos matreiros. Nascera e fora criado naquelas bandas e margens de rio, acasalou com Rosinha, vizinha dos aconchegos, com os conformes todos dos flertes, das flores e das vergonhas pensadas e das apalpadas, enterrou pai e cuidava da mãe, educou filharada forte e sadia e sabia que seu destino e suas necessidades estavam arribando nas chegadas horas que as águas corridas contavam. Olhou o tempo manso dos temperamentos das corredeiras sabidas aonde se lê os futuros e as intenções dos porvires. Joca chegara da Venda do Cato e seguiu direto para a ceva gorda da curva brava, na esperança de arrematar as pendências com o peixe caprichoso, com quem se havia em teimas há mais dos esquecidos. Por que pescava na mesma rotina branda e viciada, no mesmo lugar e por tantos janeiros? Antes de se saber gente, acompanhava o pai repondo o jacá de milho na mesma ceva. Ali era o ponto de encontro com seus consigos mais íntimos, das tratativas de conformar as realidades dos passados com esperanças dos futuros. As águas corridas são exatamente a vida, ruminava Joca. Aquelas já passadas, que seguiram destino acabado, deixaram marcas boas e más para preencher um presente no qual se pesca os desejos, as realidades, os valores, as posses, as ambições, os afetos, as raivas e, para não ir mais longe, as imaginações todas que crescem, querendo ou não, nestes pensamentos xucros que fantasiavam as manias. Pretendia criar os destinos, mas as águas encharcavam o futuro nas correntezas por onde restava deixar correr a canoa e remar da proa para não emborcar com as marolas. Acorda Joca, ponha sentido no rio e na vara solta. Fisgou o dourado, dá linha para que o tranco não arruíne a estorva e arrebente. Ali se forma uma dupla singular, unívoca, em que o jogo é imaginar o próximo lance do adversário. Não é o que cada um quer que conta, mas intento do outro. O dourado, na folga dada à linha, apruma para a quiçassa de tronqueiras aonde Joca sabe o destino. Os desafios empacam num empatado sem volta a espera da iniciativa do desafeto. O sol começa a ficar cansado, boceja e se prepara para puxar as montanhas mais altas sobre si, com medo do sereno, e para dormir mais justo. A conversa entre o peixe e Joca corre pela linha tensa sem se chegar à conclusão dos arremates. A boca da noite fechou-se e o fisgado, esperto, sabia-se mais manhoso, neste então, do que Joca, que não poderia mais ouvir os seus pensamentos no escuro, tarimbado, abandona-se manso na correnteza e deixa a linha ir se emaranhando pelas taboas despencadas ao acaso. Fincada, era só puxar a linha e arrebentar. Danou-se. Joca, conformado, desestica a luta para findar só no outro sábado. Cortou linha, recolheu tralha. Andar andeja, que a sorte se deu transversa. Tresanda as sanhas nas desavenças da beira do rio e, por último, em caminhando, resta remate de sonhar com os carinhos de Rosinha na prontidão do esperado, depois do abanhado e dos salpicos das águas de cheiro que, pelo menos aos sábados, o destino nunca deixou de provar e prover. Ah! Rosa. Rosinha; assanha que hoje é sábado. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 21:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: domingo, 27 de maio de 2018 Carta aberta ao Povo Brasileiro A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa 150 empresas e quase 100% do setor de aves e de suínos do Brasil, informa que não tem poupado esforços para garantir o bem-estar animal e minimizar as consequências da greve dos caminhoneiros. Por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade, enquanto o consumidor já enfrenta a escassez de produtos. Neste domingo, 27, sétimo dia de paralisação, a associação lamenta anunciar que a mortandade animal já é uma realidade devido à falta de condições minimamente aceitáveis de espaço e quantidade de ração. Um bilhão de aves e 20 milhões de suínos estão recebendo alimentação insuficiente. Com risco de canibalização e condições críticas para os animais, 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram, e um número maior deverá ser sacrificado em cumprimento às recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal e das normas sanitárias vigentes no Brasil. Milhões de suínos também estão ameaçados. A mortandade cria uma grave barreira para a recuperação da produção do setor nas próximas semanas e meses. As carnes suína, de frango e os ovos, proteínas que antes eram abundantes e com preços acessíveis, poderão se tornar significativamente mais caras ao consumidor caso a greve se estenda ainda mais. O velho fantasma da inflação poderá assombrar o país, pelo menos até que ocorra o restabelecimento da produção. Os menos favorecidos serão os mais prejudicados. Os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis. Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas. Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas. O desabastecimento de alimentos para o consumidor também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve. Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos A situação é caótica não só para o mercado nacional. Aproximadamente 100 mil toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser exportadas na última semana. O impacto na balança comercial já é estimado em 350 milhões de dólares. Diante desse quadro de calamidade no setor, apelamos para a sensibilidade das lideranças do movimento grevista dos caminhoneiros, da Polícia Federal, das polícias estaduais e municipais pela liberação da passagem dos caminhões carregados com ração, cargas vivas, carnes e outros alimentos em caminhões frigoríficos. É importante que todos saibam: após o final da greve, a regularização do abastecimento de alimentos para a população poderá levar até dois meses! Uma intervenção rápida do Governo brasileiro é urgente para evitar a continuidade da mortandade de milhões de animais, o desabastecimento dos brasileiros, problemas de saúde pública, danos ao meio ambiente e possível fechamento de agroindústrias e cooperativas, que empregam centenas de milhares de brasileiros e movimentam a economia nacional e o comércio internacional do país. Associação Brasileira de Proteína Animal - ABPA . Postado por richardjakubaszko às 20:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, greve, política Nenhum comentário: domingo, 27 de maio de 2018 A gasolina vai voltar, mas a crise não vai terminar Fernando Brito * [neoliberalismo] Charge de Jota Camelo Ainda secos, é possível que segunda ou terça-feira já comece a se normalizar a situação dos postos de combustíveis. O que não quer dizer que, em alguma outra coisa que não sejam as bombas de gasolina algo possa ser descrito como “normal”. Os remanescentes do PSDB, aquartelados nos órgãos de imprensa, levantarão barricadas pela permanência de Pedro Parente na direção da Petrobras, defendendo os valores absolutos da “liberdade de mercado” contra o “dragão dos impostos” dos quais, afinal, apesar de todos os desvios e encanamentos do rentismo, ainda pingam algumas gotas para os serviços à população. A Globo, paradoxalmente, vai atacar os empresários de transporte, preocupada com a agressividade crescente da extrema-direita liderada na política por Jair Bolsonaro, numa tentativa de criar uma “mini Lava Jato” do bloqueio das estradas, com poucas chances de êxito. E atacando a anunciada greve dos petroleiros, prevista para quarta feira e que tem como pauta a redução do preço do gás, gasolina e diesel e a demissão de Pedro Parente. No Congresso, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira vão pegar carona na insatisfação da classe média com o agonizante Michel Temer e com os preços dos combustíveis. Alckmin mantém um silêncio compatível com sua situação nas pesquisas: sepulcral. Até seu principal porta-voz na mídia, Merval Pereira, admite hoje que a situação do partido é de “falência“. Claro que ele atribui a mesma situação ao PT, embora não haja nenhuma palavra sobre como um partido falido pode ter seu líder, preso e difamado, disparado à frente das enquetes eleitorais. Teresa Cruvinel, no JB, observa, com razão, que “o governo zerou a credibilidade e ficou completamente refém do Congresso. A conta alta vem ai, apontando para o fundo do poço”. Com todos os desvios que a especulação pode sinalizar, é certo que haverá uma deterioração da já precária situação da economia. Virão aí rebaixamentos seguidos das previsões de crescimento do PIB, elevação – ainda que moderada pela recessão – dos índices de inflação e uma tendência de elevação de juros que pode, adiante, ser grave. A crise política só vai arrefecer se o país retomar ao menos o rumo do aquecimento da economia. Do contrário, viveremos o que é bem expresso num velho ditado popular: casa onde falta o pão todo mundo discute e ninguém tem razão. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ gasolina-vai-voltar-mas-crise-nao-vai-terminar/ . Postado por richardjakubaszko às 12:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, greve, Petrobrás, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 26 de maio de 2018 De completamente imprevisível, o cenário passou a completamente inacreditável. Gustavo Conde * [caminh] Essa greve dos caminhoneiros já entra para a história como a mais onerosa para o país. Nunca uma greve custou tanto em tão pouco tempo. E isso é fácil de explicar: um governo amador que mal consegue fazer a gestão básica dos modais públicos do país, não conseguiria mesmo administrar uma crise de verdade, com os agentes que escapam ao núcleo das chantagens comezinhas de Brasília. As imagens de milhões de litros de leite sendo derramados por falta de transporte são muito fortes. Esse tipo de representação visual entra com muita força no imaginário popular. A primeira criatura a perceber isso atende pelo nome de Rede Globo. Ela sabe que a situação escapou ao controle e corre para obter o domínio simbólico deste princípio de catarse social. Este é o negócio principal da Rede Globo. Não é novela, não é futebol, não é reality show: é a posse da narrativa simbólica que organiza a vida social do país. Imagens adicionais chocantes como filas quilométricas de carros para abastecimento, supermercados vazios e racionados, caos no trânsito, desabastecimento generalizado, são a matéria-prima de um jornalismo que produz muita receita pressionando e protegendo governos, num morde-e-assopra visceral e chantagista. O problema é que esse volume de imagens não é mais exclusividade desta ‘senhora’ de 55 anos que domina a receita publicitária no país. Elas ganham as redes e seguem um curso no limite do imponderável. A Globo, no mínimo, tem que lutar mais por essa propriedade visual. Noves fora, a greve de caminhoneiros é um produto sensacional. Fosse no governo Dilma, já teríamos um milhão de manifestoches invadindo a Avenida Paulista com suas selfies insuportáveis ao lado de policiais, caminhoneiros e frentistas de postos de gasolina. ‘Pena’ que o governo de agora é o governo Temer. Com Temer, a Globo não sabe muito bem como proceder. Criminosos, em geral, se respeitam. A rigor, a Globo está acumulando energia para as eleições. Sabe que o candidato ideal ainda não apareceu e teme que ele não apareça nunca. Mas o mais interessante dessa história toda é que o mercado entendeu o nível de submundo intelectual que habita o governo que ele patrocina com docilidade e esmero. Sem meias palavras: investidores ficaram de queixo caído com a desorganização do governo na gestão da política de preços da Petrobras, estopim evidente da greve. Quando o investidor fica desconfiado, parceiro, é melhor pegar o banquinho e cair fora. Ainda mais em um governo que depende do investidor como o cachorrinho feliz depende do rabo. Eles estão chocados com a incompetência do governo. O valor dos prejuízos que essa greve imporá ao sistema é de difícil precisão. Mas é da ordem de um dígito gordo do PIB e isso já é consenso. A paralisação de produção de veículos é o termômetro da catástrofe. Não tenho memória de um anúncio desse tipo, nem no regime militar, nem no governo Sarney, nem no desastroso segundo mandato de FHC, a referência histórica mais recente de catástrofe gerencial. Os investidores usaram uma palavra forte para a situação política do governo Temer: esfacelamento. Quando palavras assim aparecem de maneira espontânea, é porque realmente a realidade tomou um novo e desconhecido rumo. A essa altura, o mercado, que pode ser tudo nesse mundo mas não é bobo, já deve estar fazendo contas. Deve estar lembrando-se de como Lula gerenciava crises desse tipo: com muita conversa e muita lábia – e relativa transparência. Esse sentimento – do mercado – é muito perigoso para o golpe. E entendo que seja esse o cálculo que Lula faz e ninguém entende: mais cedo ou mais tarde, os investidores irão querer alguém com cérebro de volta ao poder. Essa agenda de desinvestimento – que nome horrível –, de venda de ativos, de política suicida de preços é algo que corrói o próprio sistema por dentro. O mercado, por assim dizer e num espasmo de lucidez relativa, vai entendendo que sem um governo forte, a movimentação do capital não acontece. É meio paradoxal, mas o mercado é como o inconsciente: não tem vínculos morais com absolutamente nada, muito menos com princípios teóricos do neoliberalismo. O mercado quer dinheiro em movimento, fenômeno sem o qual não existe o lucro nem o acúmulo desse lucro. Uma greve de caminhoneiros no Brasil tem a representação perfeita para esse dilema: é o transporte de riquezas que ficou estancado e em meros cinco dias arrasou a economia do país, com prejuízos incalculáveis. Afora as coincidências terríveis (o nome do líder dos caminhoneiros é Dilmar, um piloto de Fórmula Truck) e as improvisações grotescas, essa greve marca o momento mais dramático do governo Temer. Nem o escândalo da JBS gerou tanta tensão e tanta insegurança na cúpula golpista Temer-Padilha-Moreira. A performance de Pedro Parente, Rodrigo Maia, Eduardo Guardia e demais agentes da subserviência confusa também mereceu o prêmio Framboesa de Ouro. Poucas vezes vi um governo bater tanta cabeça – nem nos ‘áureos’ tempos de FHC. O desfecho desse capítulo do golpe ainda não está definido. O problema central é que o movimento grevista não tem um líder. A palavra dos negociadores do movimento vale tanto quanto a palavra do governo: nada. Isso deixa a conjuntura relegada a uma deriva inédita: de completamente imprevisível, o cenário passou a ser completamente inacreditável. * o autor é linguista, colunista do 247 e apresentador do Programa Pocket Show da Resistência Democrática pela TV 247 Publicado no https://www.brasil247.com/pt/colunistas/gustavoconde/356130/ De-completamente-imprevis%C3%ADvel-o-cen%C3%A1rio-passou-a-completamente-inacredit%C3%A1vel.htm . Postado por richardjakubaszko às 13:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, greve, política, Temer Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de maio de 2018 Bichos adoráveis, e lindos! (2) Richard Jakubaszko De qualquer tipo, bicho é sempre lindo, mostra sua natureza, domesticado ou fera selvagem, lutando para sobreviver ou desfrutando, confiram: [cavalo] [gata] [gat] [filhoote] [cavalos] [cao] [gat] [bebes] [filhotes] [panda] [cao] [gatao] . Postado por richardjakubaszko às 15:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de maio de 2018 Não há ninguém na boleia do país desgovernado Fernando Brito * [maia] Eunício Oliveira, presidente do Senado, avisou que, antes de ser votada, a eliminação do PIS e do Cofins cobrados sobre o óleo diesel terá de passar pelas comissões da Casa. Disse e viajou para o Ceará, onde já está em campanha. Portanto, até meados da semana que vem, não há o que barganhar com os caminhoneiros de imediato. Pior, depois de ter acenado com a redução, o governo jogou gasolina no ânimo dos transportadores. A ver pela intensificação dos bloqueios. E o banho de terror da mídia, provocando corrida aos postos de combustíveis e aos mercados antecipou o agravamento da crise. O Governo? Ora, o Governo que não governava e deixava haver reajuste diário nos combustíveis sob aplausos do “mercado”, agora não governa e não tem para onde cortar, senão em suas próprias receitas. Porque os transportadores e as empresas que – ninguém é bobo – não vão cortar nas suas, que já estão “enforcadas” pela queda de demanda. A carreta do Governo está desgovernada e vai bater sobre a economia. Não tem ninguém na boleia do país e disso os caminhoneiros entendem. A ver qual é a “jogada de mestre” de que Temer guarda para a reunião com eles, daqui a pouco. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em: http://www.tijolaco.com.br/blog/nao-tem-ninguem-na-boleia-do-pais / . Postado por richardjakubaszko às 15:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Eleições 2018, golpe, greve, hipocrisia, política , Temer, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de maio de 2018 Temer, seja inteligente, demita o Parente. Richard Jakubaszko Quer dizer que Temer vai aceitar a chantagem do Parente, presidente da Petrobras, que resolveu aplicar a política de aumentos quase diários, para alinhar os preços da gasolina e diesel ao dólar? "Se o presidente baixar os preços eu saio", disse Parente. Pois saia, caro incompetente! Ou então, que Temer o demita. Olha, se vocês não perceberam, estamos à beira do caos, com alguns alimentos já faltando nos Ceasas e em supermercados, os varejistas aumentando os preços de seus estoques do jeito que querem, então, nem precisa falar, numa cidade como São Paulo, em 4 a 5 dias teremos assaltos coletivos a supermercados. A quem bateu panela, vestiu camiseta canarinho da seleção brasileira, meus sinceros parabéns, conseguiram começar a destruir o país. Comida vale mais do que honra. E lembro que assalto famélico é inimputável. Postado por richardjakubaszko às 20:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, golpe, guerra, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado25 de maio de 2018 15:41 Richard, para quem quiser estudar como se preparar para eventos similares ou piores no futuro, cito algumas referencias abaixo. SDS Gerson Machado === A global network of people who produce their own food and medicine -->https://thegrownetwork.com/ === Practical Self Sufficiency The Complete Guide to Sustainable Living Dick and James Strawbridge www.dk.com === Sustainable Food Michael Mobbs 2012 === Sustainable House Michael Mobbs 2010 www.sustainablehouse.com.au === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 22 de maio de 2018 Refúgios-Deuses-Infinitos Carlos Eduardo Florence * [Florence] O paradoxo, filho carnal e incestuoso da intransigência com a mediocridade, concebido na alcova da tristeza e sob as bênçãos da solidão, não é exclusivo da filosofia existencial com que os deuses do Acanlácio Maior substantivaram o homem renegado da sua idealização saudável, paranoica, para transformar sua meta de liberdade ainda mais inexplicável e conflitiva. Tudo para lhe impor o sofrimento da racionalidade antes de enviá-lo como sapiens para desandar sobre a terra. Por que do paradoxo à relevância para a evolução da espécie? A resposta é simples e direta. Se não fosse a carência da mulher para observar de frente o esplendor do azul, impor-se em posição ereta e arvorar-se ao bipedismo e, portanto, aos partos pré-maturos, para em contrapartida compensar a afronta aos deuses com os coitos frontais, salvo, tal não se dando, estas variáveis em descalabro da história às alternativas à reprodução da espécie ofereceria solução quaternária, revisionista, retrógrada e o orgasmo não viria a se tornar angústia freudiana para os nascidos entre janeiro e dezembro do calendário gregoriano. São João Batista, capitulo amoroso, versículo desconhecido ou encoberto. Este preâmbulo poderia ser relegado ao escrutínio, fugindo da análise acurada, não fosse a necessidade de colocar a figura humana como observadora e síntese exclusiva da existência do Antropocus Urius. Em tempos históricos em que as hordas se estraçalhavam pelas savanas, desertos e planícies dos continentes, em Urius brotou a figura híbrida do Antropocus com a finalidade de apaziguar os delírios provocados pela ansiedade, pelo erotismo e pela mentira. A origem comportamental da humanidade deve-se única e exclusivamente a estes três valores dos quais degeneraram todos os demais recalques civilizatórios emanados do Antropocus. A ansiedade é exatamente o momento do nascer em que o abandono do Éden uterino reflete o sacrifício para o salto ao desconhecido, cruel, mórbido. O erotismo é o único propulsor para a perpetuação da espécie além de outros descompassos e devaneios. A mentira é fruto da genialidade do sapiens para suportar-se e fingir que se entende. Divagamos em prol da síntese e da racionalidade. Estes preâmbulos paradoxais e conflitivos impuseram-se não mais do que para esmiuçar a grandeza do Antropocus em sua linhagem esbelta, racionalista e relevante. Ao ser concebido para edulcorar a humanidade, ao Antropocus foi oferecida solidão profunda, com uma crista perfeita dividida em dois segmentos, contendo, na primeira, modulações externas por onde o vento recortava a oitava sinfonia e na outras pinceladas de saudades por onde o poente grená encontraria a solidão divina ao se preparar para meditar. Encerrando, é sobre sua pele delicada e aprazível, que o Antropocus acolhe as demências mais cativantes, alimenta as fantasias dos homens, sonha que a felicidade existe, insinua que todos são iguais perante os delírios. Ao cair da noite encanta com sua flauta mágica os imbecis, deixa adormecer os retardados, embebeda os tolos para acreditarem que o mundo encontrará a felicidade e transforma os mais afoitos em crianças para fingirem que serão felizes quando os deuses se distraírem e eles poderão trucidar o próprio Antropocus no altar da fantasia. Réquiem ao paradoxo. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 23:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, Florence Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de maio de 2018 E o futuro do Brasil, como fica? Dá para restaurar? Richard Jakubaszko [brasil] Que a gente precisa restaurar o futuro, ou melhor, planejar e projetar esse futuro é inegável. Concordo com a afirmação de que passamos por incertezas e indefinições políticas, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, e isso sempre foi assim, especialmente nas democracias. A causa maior dessas incertezas, em meu modo de entender e avaliar, é a absoluta falta de lideranças políticas, posto que pseudo-líderes eleitos nestes últimos tempos não exercem essa liderança, e não convencem a ninguém de que são capazes de liderar. Pior, eles próprios causam ainda mais incertezas políticas, sendo que o presidente Donald Trump é o exemplo maior, com suas opiniões e decisões nas áreas econômicas, de relações internacionais, políticas e até mesmo ambientais (na questão ambiental até concordo com ele, defenestrou os ambientalistas do pedestal em que se encontravam). Vivemos aos solavancos no planeta, com guerras localizadas, provocações, ameaças estapafúrdias, relembrando os piores momentos das décadas de 1960 e 1970, quando EUA e URRS brigavam diplomaticamente através dos jornais, mas hoje em dia temos a mesma coisa, sempre com os EUA no ataque, seja na Oriente Médio, seja brigando com a Coreia do Norte, Rússia, Venezuela, Síria e China, e agora, de novo, o Irã. Ou seja, os EUA na era Trump brigam com vizinhos (México) e não vizinhos, interferem econômica, política e militarmente em vários países, inclusive no Brasil, e isso apenas gera as incertezas políticas, provocando tempestades ou marolas em cada país. Continuam agindo como sempre agiram, basta a revelação dos arquivos americanos sobre a ditadura brasileira, incentivada e avalizada pelo governo Kennedy e depois Johnston, da época, imiscuindo-se na vida do Brasil sempre em prol de seus interesses econômicos No Brasil, com apoio e planejamento estratégico dos EUA, tivemos em 20116 um golpe judicial-midiático-legislativo, que levou ao impeachment de Dilma Roussef, e agora a criminalização de vários políticos considerados não aderentes aos interesses americanos, entre os quais Lula. O cenário político brasileiro, conforme vemos no momento, é de absoluta submissão aos ditames americanos, especialmente no campo econômico. Com isso, abriram-se portas para consolidar por WO a eleição no Brasil de políticos de centro que não teriam chances numa eleição aberta e democrática, mas como nenhum vácuo existe, espaços estão sendo ocupados por candidatos da direita, da esquerda e da extrema direta, e aí o choque é inevitável. Ocorre que a política central é a proposta de reformas, especialmente a da trabalhista (CLT), afora a sempre problemática reforma da Previdência Social, nenhuma delas desejada pela imensa maioria dos eleitores e trabalhadores. A ideia de reforma na CLT seria um desiderato de empresários para reduzir o peso de impostos, taxas e adereços que estão agregados aos salários (o Brasil é o único país do planeta que taxa impostos aos salários), sendo que até 2 Salários Mínimos recebidos pelos trabalhadores custam para a empresa o dobro disso, considerando os 20% de INSS recolhidos pelas empresas, 8% de FGTS, mais 13º salário, férias remuneradas, PIS, Finsocial, aviso prévio, tickets restaurante, tickets creche, alimentação, seguro saúde, ticket motel, horas extras e o diabo a quatro. O que se viu na discussão debatida no Congresso sobre a CLT é que o governo em nenhum momento admitiu a redução dos impostos e taxas aplicadas nos salários, e isso nem chegou a ser proposto, mas apenas e exclusivamente a retirada dos direitos dos trabalhadores ao se admitir a hipocrisia da terceirização. Ou seja, empregados com direitos assegurados pela CLT seriam eliminados e passariam a ser empresas ou microempresas, e responsáveis eles próprios pelo pagamento daquilo que considerariam importante, como o INSS, seguro saúde e por aí afora. A mentira divulgada é que, baixando os custos das empresas, haveria mais empregos, distorcendo a realidade das coisas. As alterações na CLT foram determinadas pelo governo federal em forma de medida provisória, cuja aprovação deveria ser debatida e aprovada pelo Congresso para virar lei. Um ano depois, agora em abril 2018, a medida provisória teve o prazo de vigência vencido, o Congresso não aprovou nada, e vai deixar tudo para o próximo governo a ser eleito em outubro 2018, se é que vamos ter eleições. Da mesma forma a reforma da Previdência. A necessidade de reformas parte de uma premissa equivocada, ou seja, do pressuposto que o sistema previdenciário está deficitário e vai explodir em poucos meses a frente. Ora, uma coisa está vinculada à outra, pois o desemprego causou redução nas contribuições, e não consegue sustentar os aposentados com o que arrecada. A falácia de uma Previdência quebrada se concretiza com a precarização dos trabalhadores. Isto nos traz a certeza de que a situação vai piorar com a elevação da expectativa de vida média da população, que assim receberia mais tempo de benefícios. Tudo isso envolve outra enorme falácia, pois o desequilíbrio existente na Previdência decorre dos altos benefícios recebidos por segmentos de aposentados como os do judiciário, promotores do ministério público, militares, funcionários públicos federais e de estatais, legisladores (estes se aposentam com 8 anos de trabalho, bastando duas legislaturas), e que recebem benefícios integrais e iguais ao do tempo em que trabalhavam, enquanto o benefício dos trabalhadores CLT é calculado com média de 180 contribuições feitas divididos por 180, limitado ao teto de 10 Salários Mínimos. Se o trabalhador ficou, digamos, 6 meses desempregado, nesse período de 15 anos (= 180 meses), soma-se 180 meses de contribuição, mesmo que o valor dos 6 meses seja zero, e divide-se por 180, pois com isso reduz o valor do benefício. Se tiver 35 anos de contribuição, mas menos de 65 de idade, tem o fator previdenciário para reduzir um pouco mais o benefício. Juntando-se a reforma da CLT, que precariza o trabalhador, e reduz a arrecadação da Previdência, é fácil deduzir que aumenta a rentabilidade do empregador, mas faz cair a arrecadação do governo, que assim aumenta seu déficit, tornando-se presa fácil do sistema financeiro, que cobra o que quer em termos de juros para financiar o crescente déficit público; e, quanto mais crise, melhor para os bancos. A PEC do teto de limites de gastos do orçamento, aprovado por Temer no Congresso em 2016, colocou por 20 anos um gesso na economia, em que tudo o que se arrecadar será para pagar aos bancos e rentistas em juros, mesmo baixos como o da Selic atual, de 6,75%, mas ainda assim uma das mais altas taxas do planeta, e inviabiliza a governança do próximo presidente a ser eleito, pela absoluta falta de recursos para financiar investimentos em saúde, educação, segurança, infraestrutura, e manterá os projetos de investimento do governo a zero em esgotos, estradas, ferrovias, portos, agudizando a crise atual, e nos projetando para uma crise ainda maior nos anos futuros. Mais gente ficará sem emprego, o que provocará menor consumo, que fará o desemprego aumentar, como vem acontecendo. Se a solução seria exportar, esqueça, o Brasil perdeu competitividade nos produtos industrializados, porque não tem infraestrutura, e nem investimentos em tecnologias que alavanquem isso. Pode-se manter um câmbio artificial benéfico para exportações, como se tenta fazer agora, mas isso não engana a todo mundo por muito tempo. É um paliativo que não engana mais ninguém, nem aos exportadores. E ainda traz mais inflação e também queda na renda per capita. Só nos restará exportar commodities, como grãos e minérios, mas com baixa lucratividade, e alto desemprego. Isso não gera confiança a ninguém. Só um lado ganha. É um futuro impossível de restaurar. Tudo isso está acontecendo, é a realidade, portanto, não me acusem de pessimista. . Postado por richardjakubaszko às 18:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado23 de maio de 2018 04:27 Richard, Solucao tem. Em qualquer pais, quem gera sustentabilidade em riqueza e emprego e' empreendedor e nao politico, mas ha' muito que pode ser feito, de forma simples, para tornar o pais ultra atraente para empreendedores, investidores e por conseguinte a populacao e economia em geral. Um dos principais fatores que estimula empreendedorismo e especialmente do tipo de alto valor agregado e tecnologia com potencial de exportacao e inovacao e' a simplicidade e competitividade nos impostos. Um dos pioneiros inovadores no mundo sobre esse assunto e' o Prof Marcos Cintra da FVG e atual presidente da Finep. Ha' outros proponentes com diferentes 'sabores' e uma boa explicacao geral mostrando como as maiores economias do mundo podem se financiar sem nenhuma burocracia e com bem menos impostos esta' no site thetinytax.com com os calculos e tudo por pais. Os links estao abaixo. Falta conscientizar o povo e achar politicos com cerebros e visao e bom carater... SDS Gerson === -->http://www.thetinytax.com === -->https://www.marcoscintra.org/o-que-e-o-imposto-unico -->https://www.jornalspnorte.com.br/ o-imposto-unico-nas-eleicoes-marcos-cintra/ === Marcos Cintra A Verdade sobre o Imposto Único Eficiência, comodismo, sonegação, obsolescência, interesses corporativos, cumulatividade Fatos e mitos da reforma tributária no Brasil -->http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14272/ A%20verdade%20sobre%20o%20Imposto%20%C3%9Anico.pdf?sequence=1 === Bank transactions: pathway to the single tax ideal A modern tax technology; the Brazilian experience with a bank transactions tax (1993-2007) Marcos Cintra Funda ̧c ̃ao Getulio Vargas July 2009 -->https://mpra.ub.uni-muenchen.de/16710/1/MPRA_paper_16710.pdf === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 20 de maio de 2018 Bichos adoráveis, e lindos! (1) Richard Jakubaszko Ver fotos de cães, gatos e outros bichos é sempre uma alegria para os olhos e a alma. Fazendo travessuras, então, é a apoteose. Portanto, divirtam-se: [arara] [cao] [bebe] [bebe] [bebe] [Boo] [bebe] . Postado por richardjakubaszko às 13:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cães, fotos, natureza Nenhum comentário: sábado, 19 de maio de 2018 Califórnia aderiu de vez à energia solar. Richard Jakubaszko [Ivanpah] Usinas de energia solar ocupam áreas imensas mundo afora. Capturei a notícia abaixo, publicado em um blog sobre energias alternativas. Ao final desse texto faço comentários sobre a situação: (Bloomberg) - A Califórnia acaba de emitir o sinal mais claro de que a geração de energia em telhados está deixando de ser um nicho do mercado e se tornando a norma. Na quarta-feira (9/5/18), o estado se tornou o primeiro dos EUA a exigir painéis solares em quase todas as novas residências. A maioria das novas unidades construídas após 1º de janeiro de 2020 será obrigada a incluir sistemas solares como parte dos padrões adotados pela Comissão de Energia da Califórnia. Embora seja um impulso para a indústria solar, os críticos alertaram que a medida também elevará em quase US$ 10 mil o custo de comprar uma casa. As ações da Solar subiram com a decisão. As ações das construtoras residenciais caíram. A medida ressalta como os painéis solares de telhado, que antigamente eram um luxo reservado às casas de proprietários ricos com tendências ecológicas, estão se tornando uma fonte de energia convencional, com a Califórnia - o maior mercado de energia solar do país - abrindo o caminho. Califórnia investe em energias renováveis O estado há muito tempo está na vanguarda de políticas energéticas progressivas, desde o estabelecimento de padrões de eficiência energética para os eletrodomésticos até a instituição de um programa que abarca toda a economia para conter os gases causadores do efeito estufa. O requisito para a moradia faz parte do esforço do governador Jerry Brown para reduzir as emissões de carbono em 40% até 2030 e oferece um modelo para outros estados. "Isso é muito significativo", disse Morten Lund, presidente de uma iniciativa de armazenamento de energia do escritório de advocacia Stoel Rives. "Essencialmente, isso poderia transformar o painel solar residencial em um eletrodoméstico, como um aquecedor de água. De certo modo, isso iria acabar acontecendo, mas as coisas estão avançando mais rápido do que a maioria das pessoas imaginava." Geração de energia solar sobe 6 vezes em 5 anos Os EUA tiveram 10,4 gigawatts de energia solar residencial no final do ano passado, mais que o sêxtuplo que cinco anos atrás. O setor começou a desacelerar em 2017 devido a mudanças de políticas e iniciativas de algumas empresas para mudar de estratégia. "A adoção desses padrões representa um enorme avanço nos padrões estaduais de construção", disse Bob Raymer, engenheiro sênior da Associação da Indústria da Construção da Califórnia, durante a reunião antes da votação. "Pode apostar que os outros 49 estados estarão observando de perto o que vai acontecer." A política solar da Califórnia vai exacerbar outra questão crítica no estado mais populoso dos EUA, onde os altos custos de moradia são vistos como um empecilho para a economia, o que também contribui para o aumento das tensões sociais. "Com o enorme aumento de preços dos imóveis, acho que para os compradores de casas será um pouco desagradável serem obrigados a pagar mais por sistemas solares que talvez eles não queiram ou sintam que não podem custear", disse Brent Anderson, porta-voz da construtora Meritage Homes "Mesmo que, a longo prazo, esta seja a resposta certa." (Com a colaboração de Christopher Martin , Noah Buhayar e Patrick Clark ) COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Os políticos acabam quase sempre cedendo à pressão dos ambientalistas nessa neurose de "reduzir emissões de GEE" para evitar o aquecimento. Pois um dos financiadores dessa história mentirosa é a indústria de energia solar, ao lado da eólica, que, no rastro da energia nuclear, viralizaram essa questão de que temos de substituir as fontes fósseis (especialmente o carvão) como geradoras de energia elétrica. Como as energias solar e eólica não serão capazes de resolver o necessário fornecimento de energia elétrica, a energia nuclear se apresenta na sequência como solucionadora do problema, completando o ciclo do comércio que cria uma falsa necessidade para vender soluções. Ou seja, cria dificuldades para vender facilidades. Na sequência, outros estados membros dos EUA vão adotar legislação semelhante, assim como outros países, e teremos de engolir a energia solar e a eólica antes de, finalmente, adotarmos a energia nuclear. As energias solar e eólica são caras, e insuficientes para abastecer uma residência ou, menos ainda, uma comunidade de poucas centenas de pessoas, porque não se pode estocar energia elétrica em baterias. Estas são, além de poluentes (quando descartadas), limitantes para o uso, considerando que luz/calor solar só é sequestrado durante o dia, e, no caso das eólicas, pode parar de ventar a qualquer hora do dia. Quando instaladas as usinas, solar ou eólica, sempre necessitam de um plano "b", ou seja, carecem da instalação de uma usina termoelétrica (a carvão) para suprir as necessidades de energia elétrica. Até que caia por terra a mentira do aquecimento viveremos essa neurose. Vamos para a 24ª COP do Clima no final deste ano, faz, portanto, 25 anos que os ambientalistas ameaçam o planeta, acusando a humanidade de responsável por essa falácia. Essa questão um dos muitos destaques que abordo no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", ao lado de vários cientistas, como Luiz Carlos Molion, José Carlos Parente de Oliveira, e outros. . Postado por richardjakubaszko às 20:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia elétrica, energia nuclear 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado19 de maio de 2018 22:02 Richard, a mudanca para energia solar (e alternativas) esta' sendo simplesmente guiada pela queda mais que exponencial nos custos de energia solar e no aumento desproporcional dos custos do modelo centralizado de fornecimento. Ha' tambem alternativas para armazenamento, seja a nivel individual ou comunitario e ate' mesmo o lancamento de uma conta de energia virtual sem baterias na Alemanha (Eon Jan 2018). O argumento para nuclear nao existe mais especialmente depois de Fukushima, ver os casos de negocios da BlueEconomy Nuclear Exit e exemplo de aplicacao na Alemanha. SDS Gerson === === Introducing the Blue Economy 29 Jul, 2014 -->https://www.nzherald.co.nz/element-magazine/news/article.cfm?c_id= 1503340&objectid=11297558 === The Blue Economy: 10 Years, 100 Innovations, 100 Million Jobs 7 June 2011 -->http://sydney.edu.au/news/84.html?newsstoryid=7067 === Renewable energy versus nuclear: dispelling the myths May 31, 2016 by Mark Diesendorf -->http://energypost.eu/renewable-energy-versus-nuclear-dispelling-myths/ === The Exit of Nuclear based on Consensus and Cash -->http://www.zeri.org/ZERI/Articles_files/ Case%2055%20Nuclear%27s%20Exit-1.pdf === Goodbye nuclear power: Germany's renewable energy revolution -->https://www.theguardian.com/sustainable-business/ nuclear-power-germany-renewable-energy === Area of solar panels needed to power the world h per square meter (198,721,800,000,000 / 400) and we arrive at 496,804,500,000 square meters or 496,805 square kilometers (191,817 square miles) as the area required to power the world with solar panels. This is roughly equal to the area of Spain. Total Surface Area Required to Fuel the World With Solar | bLAGI landartgenerator.org/blagi/archives/127 Search for: Area of solar panels needed to power the world === Here are humanity’s best ideas on how to store energy The plans, the prototypes, the power-pumping: These batteries are hints of the future. Megan Geuss - 10/28/2017 -->https://arstechnica.com/information-technology/2017/10/ a-world-tour-of-some-of-the-biggest-energy-storage-schemes/ === E.ON’s technology to store solar power without battery January 31, 2018 -->https://www.kallanishenergy.com/2018/01/31/ e-ons-technology-to-store-solar-power-without-battery/ === 3 Clever New Ways to Store Solar Energy -->https://www.popularmechanics.com/science/energy/a9961/ 3-clever-new-ways-to-store-solar-energy-16407404/ === How to choose the best battery for a solar energy system 4/18/2018 -->https://www.energysage.com/solar/solar-energy-storage/ what-are-the-best-batteries-for-solar-panels/ === The 'duck curve' is solar energy's greatest challenge -->https://www.youtube.com/watch?v=YYLzss58CLs === The falling costs of US solar power, in 7 charts Aug 24, 2016 -->https://www.vox.com/2016/8/24/12620920/us-solar-power-costs-falling === 'Spectacular' drop in renewable energy costs leads to record global boost -->https://www.theguardian.com/environment/2017/jun/06/ spectacular-drop-in-renewable-energy-costs-leads-to-record-global-boost === The Cost of Solar Will Drop Another 25% by 2022 -->https://futurism.com/the-cost-of-solar-will-drop-another-25-by-2022/ === === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2018 23:30 Gerson, mas a energia solar ainda depende do sol. E à noite isso não existe. E não dá para estocar energia elétrica em baterias, mesmo que seja para uso residencial. A dependência exige que se tenha um plano B. Portanto, a solar continua cara e ineficiente. Em São Paulo existem hoje fornecedores para residências que instalam um sistema de energia elétrica e de aquecimento, e que, durante o dia, gera excedentes que são jogados na rede pública, sendo o consumo noturno o que é contabilizado pela concessionária. Para uma casa com 3 pessoas custa mais de US$ 10 mil e demora 15 anos para pagar-se com a economia na conta de energia elétrica. Eu não vou fazer isso. Agora, Fukushima não estabeleceu novos paradigmas na questão radioatividade, assim como Chernobyl a região está abandonada, virou um cemitério de imóveis e automóveis, e nada pode ser retirado de lá. Os efeitos degenerativos da radioatividade demoram ainda uns 10 anos para aparecer, mas vão mostrar bebês com defeitos físicos horrendos, assim como Chernobyl. Aqui no blog tenho fotos disso, para ler e ver só é ir na busca do blog por Chernobyl. Por esse aspecto não tenho nenhuma simpatia pela energia nuclear, que também é mais cara que a hidrelétrica. E nem a nuclear, ou solar e eólica tinham o direito de estabelecer essa neurose ambiental planetária do aquecimento para poder vender seus produtos. É um crime lesa-pátria isso! ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado20 de maio de 2018 06:16 Richard, Existem tecnologias competitivas para baterias, o kWh solar ja' esta' em US$0.0179 e caindo, novas nanotecnologias ja' permitem paineis solares e lunares funcionando dia e noite. No Brasil falta de visao e estrategia politica, academica e industrial... SDS Gerson === Renewable Energy Will Be Consistently Cheaper Than Fossil Fuels By 2020, Report Claims onshore wind $0.04-0.06 per kWh & solar PV $0.10 per KwH. 13 Jan 2018 -->https://www.forbes.com/sites/dominicdudley/2018/01/13/ renewable-energy-cost-effective-fossil-fuels-2020/ === World’s cheapest prices submitted for Saudi Arabia’s first solar project October 3, 2017 The largest exporter of oil could produce solar power at 1.79 cents per kilowatt hour -->https://www.thenational.ae/business/energy/ world-s-cheapest-prices-submitted-for-saudi-arabia-s-first-solar-project-1.663842 === The innovators: how smaller batteries give more power to UK solar households -->https://www.theguardian.com/business/2015/jul/05/ smaller-batteries-more-power-uk-solar-households-innovators === Battery Storage Knowledge Bank Tesla Powerwall 2 -->https://www.spiritenergy.co.uk/tesla-battery-solar === Meet Powerwall, your home battery. 100% Self-powered 0% Grid-powered. On a typical day, Powerwall and solar will meet all of your home's energy needs. -->https://www.tesla.com/en_GB/powerwall === Electricity Cost per kWh: Should You Go Solar? -->https://www.theecoexperts.co.uk/kwh-electricity-prices The cost of electricity per kWh is typically between 11p and 16p. If you’re paying more than this, you’re probably getting a bad deal. Because electricity prices are continuing to rise, many homeowners are installing solar panels to avoid expensive energy bills. === Official Statistics Solar PV cost data -->https://www.gov.uk/government/statistics/solar-pv-cost-data === Cost of electricity by source -->https://en.wikipedia.org/wiki/Cost_of_electricity_by_source === Israeli Firm Says It Can Keep Solar Power Plants Running At Night Sep. 22, 2014 -->http://www.businessinsider.com/ r-israeli-firm-looks-to-keep-solar-power-generators-running-at-night-2014-9? IR=T === How solar power towers generate electricity at night -->https://cosmosmagazine.com/technology/ how-solar-power-towers-generate-electricity-at-night === What Solar Panels Do at Night? Updated On Fri, Dec 15th, 2017 -->http://www.saurenergy.com/solar-energy-articles/ what-solar-panels-do-at-night === New technology puts solar power to work all night long September 12, 2016 -->https://www.sciencedaily.com/releases/2016/09/160912122848.htm === How to Use Solar Energy at Night By David Biello on February 18, 2009 Molten salts can store the sun's heat during the day and provide power at night -->https://www.scientificamerican.com/article/ how-to-use-solar-energy-at-night/ === Is night falling on classic solar panels? -->https://www.newscientist.com/article/ mg20827915-000-is-night-falling-on-classic-solar-panels/ === SOLAR NANOANTENNA ELECTROMAGNETIC COLLECTORS FOR ENERGY PRODUCTION -->https://www.theseus.fi/bitstream/handle/10024/93318/ Ameziane_Maria.pdf?sequence=2&isAllowed=y === Nanoantenna Solar Cell Efficiency Can Blow Silicon Out Of The Water February 7th, 2013 -->https://cleantechnica.com/2013/02/07/ nanoantenna-solar-cell-efficiency-can-blow-silicon-out-of-the-water/ === Is the Future of Solar a Tiny Antenna? January 20, 2008 -->https://www.solarpowerauthority.com/ is-the-future-of-solar-a-tiny-antenna/ === Nano antenna Solar Cell-Nanotechnology used to gain energy after sunset June 10, 2017 -->https://www.illuminei.com/single-post/2017/06/10/ Nano-antenna-Solar-Cell-Nanotechnology-used-to-gain-energy-after-sunset === === Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 18 de maio de 2018 Le Monde publica artigo exclusivo do ex-presidente Lula Publicado no Le Monde [Lula-Azul] Sou candidato a presidente do Brasil, nas eleições de outubro, porque não cometi nenhum crime e porque sei que posso fazer o país retomar o caminho da democracia e do desenvolvimento, em benefício do nosso povo. Depois de tudo que fiz como presidente da República, tenho certeza de que posso resgatar a credibilidade do governo, sem a qual não há crescimento econômico nem a defesa dos interesses nacionais. Sou candidato para devolver aos pobres e excluídos sua dignidade, a garantia de seus direitos e a esperança de uma vida melhor. Na minha vida nada foi fácil, mas aprendi a não desistir. Quando comecei a fazer política, mais de 40 anos atrás, não havia eleições no País, não havia direito de organização sindical e política. Enfrentamos a ditadura e criamos o Partido dos Trabalhadores, acreditando no aprofundamento da via democrática. Perdi 3 eleições presidenciais antes de ser eleito em 2002. E provei, junto com o povo, que alguém de origem popular podia ser um bom presidente. Terminei meus mandatos com 87% de aprovação popular. É o que o atual presidente do Brasil, que não foi eleito, tem de rejeição hoje. Nos oito anos que governei o Brasil, até 2010, tivemos a maior inclusão social da história, que teve continuidade no governo da companheira Dilma Rousseff. Tiramos 36 milhões de pessoas da miséria extrema e levamos mais de 40 milhões para a classe média. Foi período de maior prestígio internacional do nosso país. Em 2009, Le Monde me indicou “homem do ano”. Recebi estas e outras homenagens, não como mérito pessoal, mas como reconhecimento à sociedade brasileira, que tinha se unido para, a partir da inclusão social, promover o crescimento econômico. Sete anos depois de deixar a presidência e depois de uma campanha sistemática de difamação contra mim e meu partido, que reuniu a mais poderosa imprensa brasileira e setores do judiciário, o momento do país é outro: vivemos retrocessos democráticos, uma prolongada crise econômica, e a população mais pobre sofre, com a redução dos salários e da oferta de empregos, o aumento do custo de vida e o desmonte de programas sociais. A cada dia mais e mais brasileiros rejeitam a agenda contra os direitos sociais do golpe parlamentar que abriu caminho para um programa neoliberal que havia perdido quatro eleições seguidas e que é incapaz de vencer nas urnas. Lidero, por ampla margem, as pesquisas de intenções de voto no Brasil porque os brasileiros sabem que o país pode ser melhor. Lidero as pesquisas mesmo depois de ter sido preso em consequência de uma perseguição judicial que vasculhou a minha casa e dos meus filhos, minhas contas pessoais e do Instituto Lula, e não achou nenhuma prova ou crime contra mim. Um juiz notoriamente parcial me condenou a 12 anos de prisão por “atos indeterminados”. Alega, falsamente, que eu seria dono de um apartamento no qual nunca dormi, do qual nunca tive a propriedade, a posse, sequer as chaves. Para me prender, e tentar me impedir de disputar as eleições ou fazer campanha para o meu partido, tiveram que ignorar a letra expressa da constituição brasileira, em uma decisão provisória por apenas um voto de diferença entre 11 na Suprema Corte. Mas meus problemas são pequenos perto do que sofre a população brasileira. Para tirarem o PT do poder após as eleições de 2014, não hesitaram em sabotar a economia com decisões irresponsáveis no Congresso Nacional e uma campanha de desmoralização do governo na imprensa. Em dezembro de 2014 o desemprego no Brasil era 4,7%. Hoje está em 13,1%. A pobreza tem aumentado, a fome voltou a rondar os lares e as portas das universidades estão voltando a se fechar para os filhos da classe trabalhadora. Os investimentos em pesquisa desabaram. O Brasil precisa reconquistar a sua soberania e os interesses nacionais. Em nosso governo, o País liderou os esforços da agenda ambiental e de combate à fome, foi convidado para todos os encontros do G-8, ajudou a articular o G-20, participou da criação dos BRICS, reunindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e da Unasul, a União dos países da América do Sul. Hoje o Brasil tornou-se um pária em política externa, que os líderes internacionais evitam visitar, e a América do Sul se fragmenta, com crises regionais cada vez mais graves e menos instrumentos diplomáticos de diálogo entre os países. Mesmo a parte da população que apoiou a queda da presidenta Dilma Rousseff, após intensa campanha das Organizações Globo, que monopolizam a comunicação no Brasil, já percebeu que o golpe não era contra o PT. Era contra a ascensão social dos mais pobres e os direitos dos trabalhadores. Era contra o próprio Brasil. Tenho 40 anos de vida pública. Comecei no movimento sindical. Fundei um partido político com companheiros de todo o nosso país e lutamos, junto com outras forças políticas na década de 1980, por uma Constituição democrática. Candidato a presidente, prometi, lutei e cumpri a promessa de que todo o brasileiro teria direito a três refeições por dia, para não passar fome que passei quando criança. Governei uma das maiores economias do mundo e não aceitei pressões para apoiar a Guerra do Iraque e outras ações militares. Deixei claro que minha guerra era contra a fome e a miséria. Não submeti meu país aos interesses estrangeiros em nossas riquezas naturais. Voltei depois do governo para o mesmo apartamento do qual saí, a menos de 1 quilômetro do Sindicato dos Metalúrgicos do da cidade de São Bernardo do Campo, onde iniciei minha vida política. Tenho honra e não irei, jamais, fazer concessões na minha luta por inocência e pela manutenção dos meus direitos políticos. Como presidente, promovi por todos os meios o combate à corrupção e não aceito que me imputem esse tipo de crime por meio de uma farsa judicial. As eleições de outubro, que vão escolher um novo presidente, um novo congresso nacional e governadores de estado, são a chance de o Brasil debater seus problemas e definir seu futuro de forma democrática, no voto, como uma nação civilizada. Mas elas só serão democráticas se todas as forças políticas puderem participar de forma livre e justa. Eu já fui presidente e não estava nos meus planos voltar a me candidatar. Mas diante do desastre que se abate sobre povo brasileiro, minha candidatura é uma proposta de reencontro do Brasil com o caminho de inclusão social, diálogo democrático, soberania nacional e crescimento econômico, para a construção de um país mais justo e solidário, que volte a ser uma referência no diálogo mundial em favor da paz e da cooperação entre os povos. Replicado do blog O Cafezinho https://www.ocafezinho.com/2018/05/17/ le-monde-publica-artigo-exclusivo-do-presidente-lula/ . Postado por richardjakubaszko às 21:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, Lula, política Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de maio de 2018 Dante sabia das coisas: do inferno, e de cá, pois é a mesma coisa. Richard Jakubaszko "Percam todas as esperanças, vocês que estão entrando"! Na porta do inferno, em A Divina Comédia, por Dante Alighieri. [Dante] [ulyssesguimaraesconstituicao] Essa Constituição foi rasgada. Estamos em uma ditadura jurídica. . Postado por richardjakubaszko às 21:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Constituição, democracia, Filosofia, golpe Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de maio de 2018 Cadê o Papa que tava aqui? Richard Jakubaszko As vestes papais pregam peças inacreditáveis nos sumos pontífices, sempre foi assim, e com o Papa Francisco não é diferente. Não dá para dizer que é "saia justa", mas é quase como se fosse. Francisco tem um enorme carisma, mesmo sendo um hermano, e suporta as frequentes travessuras das ventanias. [Papa] . Postado por richardjakubaszko às 18:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor, Papa Francisco Nenhum comentário: terça-feira, 15 de maio de 2018 Mutreta no leilão do “atribuído” do Guarujá? Fernando Brito * [apto] Chega a dar vergonha do nosso “jornalismo investigativo”. Sites e emissoras de rádio e TV, quase que sem exceção, anunciam que foi arrematado o apartamento “atribuído” a Lula. Covardes, não têm coragem de afirmar aquilo que fizeram convencer o povo, que o apartamento é de Lula. Bem, mas o tal “atribuído” teve a visita de 60 mil pessoas na internet, enquanto estava sendo leiloado. Nenhum lance, considerando-se que o primeiro, feito hoje, horas antes do final do prazo, foi dado por engano, por um cidadão de Piracicaba, que errou ao apertar alguma tecla e “ofereceu”, sem querer, os R$ 2,2 milhões pedidos como lance mínimo. Pedido muito acima do valor de mercado e mais ainda para imóvel que vai a leilão judicial, que costuma atrair muita gente exatamente porque se oferecem preços baixos, não altos. Minutos antes do prazo fatal, uma tal Guarujapar, empresa de Brasília que, em buscas na internet não se pode encontrar, nem ao seu CNPJ, ofereceu o lance mínimo, para que o leilão não se frustrasse. Ora, se o apartamento estava no preço de mercado e ainda tinha o “aditivo” de ser “atribuído” a Lula, porque não houve interessados, senão este, enviado à última hora por algum “espírito santo de orelha”? Quem vai se aventurar “a saber” quem é a tal “Guarujapar”? * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ mutreta-no-atribuido-do-guaruja/ NOTA DO BLOGUEIRO: (15/5/2018) - Em tempo: Ao final deste dia, anda circulando a notícia de que o comprador do triplex é um empresário do ramo imobiliário de Brasília, conhecido como Gontijo, sócio de um advogado que trabalha com o PSDB, e, detalhe interessante, dizem que é primo de Geraldo Alckmin, e que teria constituído a Guarujapar apenas para comprar o triplex como investimento imobiliário, apesar de ter pago um valor que é muito superior ao valor real de mercado. Ora, aí tem coisa muito mal explicada... 18/5/2018) - Atualização: ao fim do terceiro dia, o comprador deveria confirmar o lance dado no leilão eletrônico, e o tal empresário Gontijo negou fogo, sem dar qualquer explicação, e caiu fora do leilão, nada depositou. O que ele queria? Apenas 15 minutos de fama? Ou é um pau mandado, com interesses escusos por detrás da marola que aprontou? A nossa competente mídia nem foi em busca de explicações, interessante, né? . Postado por richardjakubaszko às 23:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de maio de 2018 O pó da terra, na Agro DBO Richard Jakubaszko [img] Circulando a edição nº 99 de maio/2018 da Agro DBO, com matéria de capa do jornalista Ariosto Mesquita sobre o uso de pó de rochas para remineralizar os solos das lavouras. A entrevista do mês, com o economista Daniel Latorraca, superintendente do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, traz uma análise sobre uma nova e promissora ideia nascida por lá, sobre o Fazendas Alfa, um projeto que reúne 53 produtores visionários e futuristas com vocação para assumir riscos na aplicação de novas tecnologias para que se possa obter um avanço de produção através da melhoria da produtividade nas lavouras. A todas essas, começamos a preparar a edição nº 100, que sairá com data de capa de junho/2018, com artigos supimpas, resumindo a grandiosidade do crescimento do agronegócio nos últimos 15 anos, e projetando o futuro brasileiro nesse segmento de produzir alimentos para o Brasil e o mundo. No vídeo abaixo há mais informações sobre os conteúdos da edição nº 99: . Postado por richardjakubaszko às 20:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado15 de maio de 2018 01:56 Richard, seria uma boa ideia de marketing fazer a edicao de numero 100 disponivel publicamente como pdf... SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de maio de 2018 As 15 maiores economias do mundo, em PIB (2016) Richard Jakubaszko [fmi] As 15 maiores economias do mundo (2016), em PIB (Produto Interno Bruto), em Paridade de Compra (PCC), e PIB per capita. No PIB per capita o Brasil está fora da lista, assim como estão fora a Alemanha, Japão, Inglaterra e França. Entram na lista países de economia forte e população pequena, como Luxemburgo e os países nórdicos. No PIB (Produto Interno Bruto) de 2011 o Brasil estava em 6º lugar, com US$ 2.440,00 bilhões, na verdade 2 trilhões e 440 bilhões de dólares. Portanto, o Brasil caiu 3 posições em 2016 em termos de PIB, e deve cair ao 10º posto até 2020. Em termos de PIB, a China está em 2º lugar, devido à política econômica chinesa de alta desvalorização do Yan (que é calculada em cerca de 45%), o que facilita as exportações, mas mantém a China de forma irreal no 2º lugar do ranking, caso contrário estaria taco a taco com os EUA. Na próxima década a previsão é de que China e Índia ocuparão a primeira e terceira posições em termos de PIB - Produto Interno Bruto. PIB PRODUTO INTERNO BRUTO, EM BILHÕES DE US$ - 2016 # País US$ bilhões 1º Estados Unidos 18.569,10 2º China 11.218,28 3º Japão 4.938,64 4º Alemanha* 3.466,64 5º Reino Unido 2.629,19 6º França 2.463,22 7º Índia 2.256,40 8º Itália 1.850,74 9º Brasil 1.798,62 10º Canadá 1.529,22 11º Coreia do Sul 1.411,25 12º Rússia 1.280,73 13º Austrália 1.258,98 14º Espanha 1.232,60 15º México 1.046,00 Fonte: FMI, World Economic Outloook Database (abril de 2017). * Estimativa do FMI. PIB PARIDADE PODER DE COMPRA (PPC), EM BILHÕES DE US$ - 2016 # País US$ bilhões 1º China 21.291,77 2º Estados Unidos 18.569,10 3º Índia 8.662,35 4º Japão 5.237,79 5º Alemanha* 3.980,28 6º Rússia 3.799,70 7º Brasil 3.141,34 8º Indonésia 3.032,09 9º Reino Unido 2.785,56 10º França 2.733,68 11º México 2.315,65 12º Itália 2.234,50 13º Turquia 1.988,33 14º Coreia do Sul 1.934,03 15º Arábia Saudita 1.750,86 Fonte: FMI, World Economic Outloook Database (abril de 2017). * Estimativa do FMI. PIB per capita, em US$, 2016 # País US$ 1º Luxemburgo* 103.198,82 2º Suíça 79.242,28 3º Noruega* 70.391,57 4º Macau* 67.079,30 5º Irlanda 62.562,27 6º Catar* 60.786,72 7º Islândia 59.629,05 8º Estados Unidos 57.436,41 9º Dinamarca* 53.743,97 10º Singapura 52.960,73 11º Austrália* 51.850,27 12º Suécia* 51.164,51 13º San Marino* 46.446,62 14º Países Baixos 45.282,63 15º Áustria 44.498,37 Fonte: FMI, World Economic Outloook Database (abril de 2017). * Estimativa do FMI. . Postado por richardjakubaszko às 08:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de maio de 2018 Lula e o truque do diabo Marcio Sotelo Felippe * [lula-alem-da-lei] Lula no Ato em defesa da democracia e por justiça para Marielle e Anderson, no Rio de Janeiro (Foto: Ricardo Stuckert) “A primeira coisa a fazer: matar todos os advogados” – Dick the Butcher, personagem de Shakespeare em Henrique 6º Lula tinha três opções quando sua prisão foi decretada. Entregar-se, resistir, exilar-se. Sabe-se que seu entorno se dividiu entre elas. O núcleo jurídico defendia a primeira. O núcleo político uma das outras duas. A primeira, ao fim e ao cabo, era a opção pela institucionalidade, pela defesa meramente judicial. As duas últimas escolhas significariam atos políticos de enfrentamento do golpe. Eram as corretas. Mais do que dizer golpe, era necessário agir como se age diante de um golpe, o que significa, antes de mais nada, não entregar seu corpo aos golpistas. Lula é mantido isolado e não pode haver dúvida razoável neste momento de que seus carcereiros estão empenhados em sua destruição psíquica e em mantê-lo preso pelo resto de seus dias. A escolha, assim, foi jurídica. Havia a expectativa de julgamento, na semana seguinte, da Ação Direta de Constitucionalidade que poderia declarar que a prisão sem trânsito em julgado violava a presunção de inocência estabelecida pela Constituição. Isto teve forte peso na decisão de Lula de submeter-se passivamente ao decreto de prisão de Moro. Apostar temerariamente no voto da melíflua, sibilina e sinuosa Rosa Weber era um erro. Imaginar que a presidenta do STF, comprometida com o golpe até o pescoço, permitisse fosse deliberada a ADC, outro erro. Ambos consequência da mãe de todos os erros: supor que um golpe se derrota com um recurso ao Judiciário. Na lógica inexorável do golpe jamais aquele julgamento aconteceria naquele momento. O golpe havia, afinal, chegado à sua consumação triunfante: depois de derrubar a presidenta constitucional, encarcerar aquele que seria, segundo todos os prognósticos razoáveis, o próximo presidente da República. Um golpe e um regime de novo tipo. Desde, digamos, Napoleão III até as ditaduras militares da América Latina entendemos golpe como uma ruptura rápida que elimina do cenário político os adversários e rompe com a estrutura jurídica e política anterior. Os golpes de novo tipo fazem tudo diferente. São difusos. Não há um agente facilmente identificável que deflagra o processo. O Judiciário pode protagonizar o golpe, como em Honduras e no Brasil. São preservadas as instituições políticas e jurídicas típicas do Estado de Direito. Age-se no seio delas aparentando, insidiosamente, respeitar a legalidade que estão violando. A vigência e o texto da Constituição não se alteram, mas sua matéria é esvaziada por meio de interpretações anômalas, bizarras, e assim instaura-se um estado de anomia constitucional em que tudo é permitido porque desconsidera-se até mesmo o quadro lógico mínimo estabelecido pela linguagem normativa. O objetivo do golpe, derrubar a presidenta, aniquilar um partido político e sua maior liderança política para que não voltasse ao poder, foi avançando passo a passo nessa anomia constitucional. Moro violou a proteção constitucional do sigilo das comunicações entregando a uma rede de televisão a conversa de dois presidentes da República, sob o olhar complacente e omisso do STF. O impeachment, que em toda nossa tradição jurídica e constitucional exigia um crime de responsabilidade, foi transformado em uma espécie de voto de desconfiança que só existe no parlamentarismo, igualmente sob o olhar complacente e omisso do STF. A própria Corte, por fim, autorizou a prisão de Lula negando-lhe o habeas corpus mediante uma interpretação esdrúxula da presunção de inocência, mas de acordo com o “princípio da colegialidade” que, claro, como todo o mundo civilizado sabe, se sobrepõe ao princípio da liberdade. Esse quadro mostra simplesmente a categoria ditadura, embora sob nova forma. Concentração do poder e ausência de limites constitucionais. Contribuições teóricas recentes e oportunas, ainda que sob nomenclaturas diferentes ou com nuances de abordagem, identificam esse fenômeno em que a aparência de Estado de Direito é preservada para encobrir e legitimar a concentração de poder e a ineficácia de regras constitucionais que o limitem. Rubens Casara, em seu Estado pós-democrático (2017), observa que “a figura do Estado democrático de Direito, que se caracterizava pela existência de limites rígidos ao exercício do poder (e o principal desse poder era constituído pelos direitos e garantias fundamentais), não dá mais conta de explicar e nomear o Estado que se apresenta”. A perspectiva de Pedro Estevam Serrano também vê o estado de exceção, embora não o identifique como permanente. Mas acrescenta um ingrediente largamente utilizado no atual processo político e social brasileiro e, a rigor, clássico do fascismo: a construção do inimigo interno. De fato, o reacionarismo, ou por vezes o filofascismo da classe média acolheu amplamente em seu imaginário a criminalização e a desumanização da esquerda. Essa ditadura de novo tipo é a forma política do neoliberalismo. A captura integral do Estado pelo mercado. A categoria do político tem que ser diluída para ampliar e acelerar a acumulação. Nesse contexto, diluir o político significa expulsar do cenário político e social os que defendem direitos e as políticas de bem-estar social que podem retirar da miséria milhões de brasileiros. Lula decidiu se entregar e ao fazê-lo agiu como se tudo não passasse de uma contingência a ser resolvida juridicamente pelos bons juízes que ainda há em Berlim. Escreveu uma carta no 1º. de maio afirmando que vivemos em uma democracia incompleta. O que estamos vivendo desde 2016 não é uma democracia incompleta. É uma ditadura completa. Como disse Baudelaire, o truque mais esperto do diabo é convencer-nos de que ele não existe. O que vai tirar Lula da cadeia é a luta de classes, a verdade e a razão que só estão nela e em lugar nenhum mais. E a arena da luta de classes não é o parlamento, a sala do pleno do STF ou o gabinete do Moro. É a rua. * o autor é advogado e foi procurador-geral do Estado de São Paulo. É mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP. Publicado na revista CULT: https://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/ uploads/2018/05/lula-alem-da-lei.jpg . Postado por richardjakubaszko às 08:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, golpe, Justiça, Lula Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de maio de 2018 Boulos no Roda Viva, nos traz uma luz Richard Jakubaszko Sob nova direção, o programa Roda Viva entrevistou esta semana (7/5/2018) Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL. Boulos ficou conhecido por ser líder do MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, tem um discurso coerente, é culto, inteligente, e demonstrou conhecer economia e política ao propor soluções e caminhos para os problemas do Brasil de hoje. Se são soluções viáveis, que venham a ser adotadas, ou que os eleitores possam apoiar através do voto é outra história. De toda forma, recomendo aos leitores do blog, assistam à entrevista, muita gente gostou do discurso de Boulos que, com elegância e muita segurança, duelou com pelo menos 3 ou 4 entrevistadores, jornalistas que de forma alguma eram amigáveis ao entrevistado. O programa Roda Viva abriu a campanha presidencial e pretende entrevistar os outros candidatos. . Postado por richardjakubaszko às 10:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, Guilherme Boulos, TV Cultura Nenhum comentário: terça-feira, 8 de maio de 2018 A esquerda que quer voltar ao gueto Luis Nassif * [esquerdas] Há dois momentos que ameaçam um grupo político: o do sucesso e o da derrota. O sucesso tende a minimizar os riscos e os inimigos. Melhor exemplo foi o incomparável sucesso de Lula no período 2008-2010 e o de Dilma Rousseff nos dois primeiros anos, que os fez cegos aos movimentos de desestabilização que já estavam em andamento. A derrota tende a promover a desesperança, como reação, despertar a busca de saídas mágicas. É um momento em que proliferam oportunistas, vendedores de poções mágicas do velho oeste, anunciando balas de prata aqui e acolá, que resolverão todos os problemas instantaneamente. Usam despudoradamente o recurso das fake news para oferecer informações ou análises falsas, explorando a boa fé dos que precisam se iludir para superar a decepção com os rumos do país. Hoje em dia, os vendedores de poções e os radicais de gueto são as maiores ameaças à reconstrução de um centro-esquerda que consiga recuperar o poder. Há dois enormes desafios pela frente: vencer as eleições e montar a governabilidade. Suponha-se, numa hipótese distante, que Lula conseguisse concorrer e vencer as eleições. Como governaria? Poderia abrir mão do PDT, do PSB, do PCdoB, de setores progressistas do PMDB, de lideranças da indústria e do trabalho? É evidente que não. E uma eleição sem Lula torna a construção de consensos uma necessidade ainda maior. A maneira como parte da militância reage ao exercício da política, batendo em Fernando Haddad, o emissário de Lula para o pacto político, e investindo contra candidatos de outros partidos, como Ciro Gomes, é o caminho mais fácil para jogar a esquerda de volta ao gueto e aguardar algumas décadas a chegada de outro profeta para recompor a perspectiva de poder. Nunca a negociação política foi tão crucial. O que se tem, na outra ponta não é Ciro Gomes, Haddad, Pimentel – eles são do mesmo lado de Gleisi, Lindbergh, Viana –, mas uma quadrilha que está desmontando o país, promovendo uma regressão de décadas nas políticas públicas, um partido da Justiça que avança cada vez mais sobre os direitos fundamentais. E tudo isso abrindo caminho para riscos ainda maiores, como o de Bolsonaro. É momento que exige enorme dose de bom senso especialmente das lideranças; e realismo e compreensão da parte dos militantes e uma avaliação correta da correlação de forças. Nesses tempos bicudos, há espaço para as posturas aguerridas, importantes para manter a chama acesa. Mas não da parte das lideranças. Há que se ter os guerreiros e os estadistas, os negociadores. A estes cabe a responsabilidade de deixar de lado mágoas, quizilas, idiossincrasias, e buscar o consenso. Em poucos momentos da história, a presença de negociadores se fez tão necessária. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN. Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ a-esquerda-que-quer-voltar-ao-gueto-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 19:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ideologias, luis nassif, política Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 22:56 Pois bem. É óbvio que Deus não existe. Pois ele só existe quando as coisas dão certo. Quando não dão certo aparecem mil explicações e desculpas. O Deus de vocês mostrou-se um corrupto , mentiroso e aproveitador como outro qualquer. Vamos parar de tentar salvar este traste e realmente pensar em alguma coisa para melhorar nosso País. Essa esquerda que vocês tentam defender já deu errado em todo o mundo. Só precisa saber ler e entender o que se está lendo para deduzir. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 7 de maio de 2018 O povo está com Lula Richard Jakubaszko Fotos valem mais do que palavras, pois são fatos. [Lula] Até o bebê é um democrata com uma ideia que chora!! [Lula] A mídia sempre combateu Lula. [lula] Lula e o povo, relação de amor. [Lula] Fotoshop, de 2014, mostrava um desiderato. [lula] Lula presidente, levava o isopor para ir à praia, simples assim. [lula] Lula, essa é a voz do povo. [Lula] Cozinha de "alto luxo" do triplex, reformada por R$ 2 milhões [Lula] Corinthians, campeão paulista de 2018. (Foto de 2011) . [lula] Símbolos são mais fortes que algemas ou grades da prisão. [lula_pelo_brasil26] Os mais humildes são Lula. [lula] O povo é Lula, o povo é uma ideia só! [LILS_richard_baixa] Autografei para Lula um dos meus livros, com orgulho. [lula_forbes_farsa] Na Forbes a capa e a verdade, no Brasil contaram só mentira. [lula] Os que não quiseram fazer o que Lula fez, têm ódio disso. [lula_menino_ba02] O Lula é do povo! Por isso, o ódio contra ele. [Lula] A cozinha de "alto luxo" do sítio que não é do Lula. . [LULA] Até em Londres se protesta contra a prisão ilegal de Lula. Postado por richardjakubaszko às 14:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Corinthians, Justiça, Lava Jato, Lula 8 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 20:55 O Geddel também chorou. Coitadinho ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 21:01 Oh infantil senil. Não percebe que se uma criancinha ver uma foto do Fernandinho Beira Mar chorando vai ter a mesma reação. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de maio de 2018 21:02 Vc é um insensível, Antonio Carlos, e desatento: o choro de Lula, na foto, foi no velório de Dona Marisa. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 21:13 Então qual o propósito da foto? Explorando a morte da Marisa. Isso é o populismo rasteiro da cabeça de pessoas de mau caráter que ainda tentam mascarar as verdades deste corrupto e seu bando que assaltaram o Brasil. São seguidores desta seita negra. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de maio de 2018 21:40 Propósito? É a dor de um viúvo, teria outro propósito? Qual? Com certeza ele não chorou pelos imbecis insensíveis. (PS. Imbecil como termo médico: quem tem idade adulta e pensa como uma criança), data vênia. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 22:29 Não. Imbecil é uma Oligofrenia em que o indivíduo consegue somente um grau mínimo de aprendizagem , não conseguindo discernir aspectos complexos de FATOS reais. Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de maio de 2018 23:57 foi o que eu disse... Nível mínimo de aprendizagem, ou seja, tem 70 anos, mas pensa como criança de 8 anos... O fato real é que não há provas da culpa de Lula, o triplex não é dele, está em nome da OAS, confiscado pelo Moro, penhorado pela juíza de Brasília, e é só uma convicção" dos procuradores, do juiz de Curitiba e dos 3 sobrinhos do pato Donald do TRF4... E o STF mudou a constituição (sem ter poder para isso), a prisão em 2ª instância: ou seja, golpe! A história vai registrar isso. E vc vai ter vergonha do que escreveu e das panelas que bateu. A mídia mente! Foi um julgamento midiático. Moralismo! Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 22:12 Lagirimas de crocodilo. A Rosemary Noronha que o diga. E outras mais. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 6 de maio de 2018 Molion desmente risco de desertificação da Amazônia Richard Jakubaszko [amazonia] O post abaixo recebi de amigos, publicado no Alerta, e que reproduzo integralmente. Molion é parceiro em meu livro título "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", à venda com preço especial de R$ 25,00 já incluso o frete postal, através do e-mail co2clima@gmail.com onde passamos informações sobre como depositar o valor do livro. Molion desmente risco de desertificação da Amazônia A Amazônia não corre o risco de tornar-se um deserto nas próximas décadas. A afirmativa é do climatologista Luiz Carlos Baldicero Molion, pesquisador aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e professor-associado aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em resposta a uma entrevista do climatologista Carlos Nobre, publicada no jornal O Liberal de Belém, em 25 de março último. Na entrevista, Nobre, também aposentado do INPE e um dos principais cientistas brasileiros adeptos da mistificadora tese do aquecimento global antropogênico, adota o mesmo tom alarmista habitual com que se refere às questões climáticas, chegando a afirmar que “em trinta anos, no máximo, a Amazônia deve virar uma savana”. O prognóstico foi publicado em fevereiro, na revista Science Advances, em um artigo assinado junto com o biólogo estadunidense Thomas Lovejoy, professor da Universidade George Mason. Como Lovejoy é também um dos pioneiros do alarmismo ambientalista no Brasil e um dos principais operativos do aparato ambientalista internacional para o País, não admira que os dois tenham unido forças para divulgar mais uma peça catastrofista. Segundo Nobre, três forças levariam o sistema floresta-clima amazônico a “um ponto sem volta de ruptura de perda de estabilidade e (a) caminhar para um novo estado de equilíbrio”. Elas seriam “o desmatamento, o aquecimento global e o grande aumento dos incêndios florestais”. Pela situação atual, afirma, “o risco da gente atingir esses pontos de ruptura é na faixa de mais 20 a 30 anos, no máximo”. Para que o Brasil pudesse “fazer a sua parte”, já que, admite, a reversão do aquecimento global não depende apenas do País, seria preciso disciplinar o uso dos recursos naturais da Amazônia, de forma a “zerar o desmatamento”. “Conseguimos reduzir o desmatamento de 2005 a 2012 e 2013, viramos motivo de orgulho para o mundo (sic). Então, todas essas ações têm que ser retomadas com muita energia”, afirma. Consultado por este Alerta, Molion fez os seguintes comentários, que reproduzimos integralmente: “Conheço o Dr. Carlos Nobre desde que ele era estudante de engenharia no ITA [Instituto Tecnológico da Aeronáutica], em São José dos Campos (SP). Não há dúvidas de que ele teve uma boa formação acadêmica em princípio, já que fez seu doutorado no MIT [Massachusetts Institute of Technology]. O que o fez não aplicar corretamente os conhecimentos adquiridos? E conheço, também de longa data, o alarmista Dr. Thomas Lovejoy, seu colega coautor desse artigo publicado na Sciences Advance. As afirmações nessa entrevista publicada no jornal O Liberal são mera especulação, não há comprovação alguma, e certamente a vida da Floresta Amazônica será muito mais longa que seus proféticos 30 anos! Nós vimos isso na prática, quando a floresta reconquistou os trechos da [rodovia] Transamazônica que foram abandonados. “Por definição da Organização Meteorológica Mundial, deserto é uma região na qual chove menos de 200 mm por ano. Portanto, com uma precipitação média de 2.400 mm/ano, a Amazônia jamais seria enquadrada como deserto. A fonte de umidade para esse total pluviométrico é o Oceano Atlântico. Em média, os ventos alísios transportam para a região cerca de 1 milhão de metros cúbicos por segundo de água na forma de vapor, dos quais 40% são precipitados como chuva. Metade da precipitação (200 mil m3/s) é devolvida pelo rio Amazonas ao Oceano Atlântico e a outra metade é reciclada pela evapotranspiração e se incorpora aos 60%, dando um total de 80% do fluxo que vem da Região Norte e que vai ser convertido em chuva pelos sistemas frontais, ou frentes frias, no restante do País. Parece ser coincidência, mas, no período de 1983-1985, durante 26 meses, estimamos a evapotranspiração da floresta e obtivemos uma média anual de 3,4 mm /dia. Se multiplicamos por 5 milhões de quilômetros quadrados, vamos obter um fluxo de evapotranspiração médio de aproximadamente 200 mil m3/s. Ou seja, cerca de 50% da precipitação média anual saem pelo rio e os 50% restantes são reciclados por evapotranspiração. A floresta, uma árvore, não produz água, apenas recicla a água da chuva que ocorreu anteriormente e que estava armazenada no solo. Portanto, o desmatamento não afeta as chuvas no restante do País. É claro que o desmatamento em grande escala seria prejudicial para a região, particularmente no que concerne à degradação ambiental. Devido à grande quantidade de chuva, podem ocorrer degradação do solo, erosão e assoreamento de calhas de rios, mudança da qualidade da água e da vida que dela depende. É por essa razão, e não climática, que a proteção dos solos da região é de extrema importância. Mas, isso tudo já é sabido e documentado. E a cobertura de floresta nativa é uma forma harmoniosa, bonita, de se proteger os solos tropicais, embora haja outras técnicas também eficazes. “O aquecimento global é uma farsa, resultante de modelos de simulação de clima global (MCG) que não conseguem reproduzir o clima atual, nem prever uma seca com três meses de antecedência. Se os MCG não conseguem reproduzir o clima atual, qual a confiabilidade que se tem em suas previsões para 30, 70, 100 anos no futuro? O homem não tem capacidade de mudar o clima do planeta, que é coberto de 71% de oceanos. Só o Oceano Pacífico ocupa 35% da área do planeta, enquanto todos os continentes somados ocupam 29% de sua superfície. São o Sol (fonte de energia), os oceanos e a variação da cobertura de nuvens que controlam o clima, e não o CO2 [dióxido de carbono]. Entre 1983 e 1999, houve uma redução da cobertura de nuvens, entrou mais radiação solar no sistema e o planeta se aqueceu. Foi um período em que também ocorreram fortes eventos El Niño, que, sabidamente, aquecem a atmosfera global. O Sol está entrando num mínimo da atividade entre 2020-2032, mínimo que ocorre num ciclo de cerca de 100 anos. O Pacífico já começou a se resfriar, de acordo com os dados que temos. E a cobertura de nuvens está aumentando desde 1999-2000 segundo os dados do sensor CERES a bordo de satélites. Portanto, a maior probabilidade é que haja um resfriamento global nesses próximos 10-15 anos, e não um aquecimento. “Por outro lado, quanto mais CO2 existir em nossa atmosfera, melhor é para o planeta e para a vegetação. Os satélites estão mostrando que o planeta está ficando mais verde nos últimos anos e os desertos encolhendo. Vejam este link (NASA, “Carbon Dioxide Fertilization Greening Earth, Study Finds”, https://www.nasa.gov/feature/goddard/2016/ carbon-dioxide-fertilization-greening-earth . . Postado por richardjakubaszko às 15:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion Nenhum comentário: sábado, 5 de maio de 2018 Trom-petista toca Lulalá na frente do Ministério Público, em Curitiba Richard Jakubaszko Insólito, inusitado, criativo o trom-petista curitibano tocando seu instrumento em frente ao prédio do Ministério Público em Curitiba, onde trabalham os procuradores, como forma de protesto pela prisão de Lula. Ninguém sabe até quando Lula continuará preso. Aparentemente jogaram a chave fora, e ele só sairá de lá depois das eleições. Quem achar a chave da soltura de Lula pode provocar eleições com debate, pelo menos isso, pois os responsáveis acham que ganharam por W.O., um tapetão que a elite brasileira sabe manejar muito bem, desde a derrubada do império. . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Justiça, Lula, música, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown9 de maio de 2018 23:21 A questão não é e não importa se ele ficará preso até as eleições. Isso não importa. Ele deveria ficar preso para sempre pelo que roubou do povo brasileiro. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 3 de maio de 2018 Desafogo e outras travas Carlos Eduardo Florence * [Florence] Faina de sucateiro desatola quando o sol se alerta e deus boceja. Acontecido, sem registros e saudades, marcou. Dia de sol e faina igualada, destino, tarde caindo em Frontão dos Alabastros, bairro das periferias nos fundo da Baia de Acarampó, vista perto até relativa à Praça da Matriz de São Apalício, subida de quebrar silêncio, pés enfurnados nas desavenças, encarquilhados fôlegos. Cadinho no varal e na ânsia do reboque da rabeira empinada, a carroça destravou as pegas, derrapou ladeira abaixo, até abraçar o poste sobre a calçada invadida, pois o suporte de Itávio atrás não atendeu de espalmar as carências. Correm-se as turbas, azáfamas, Intávio tropeçara na idade e no peito dolorido, amordaçara a saga, sentiu o braço esquerdo amortecer, dor, grito, tombo, queda ao chão pelo raspado corpo. Arrastou a alma antes de desmerecer das carnes por dois metros até a calçada, mas desfaleceu. Atendimentos. Não houve tempo ou receita, Cadinho esvaziou as tralhas, abodegou os trazidos da faina na beirada da rua, jogou Intávio sobre o carro e seguiu desatino pedindo à gente assustada caminhos de hospital, pronto socorro, milagre. O vento acalentou silvado pelas portas principais do sanatório, levado pelas complacências dos atendentes e o corpo de Intávio se perdeu pelos corredores sumidos dos aléns. Cadinho amoleceu na agonia, refez seus desdéns, desensarilhou a sorte e mais uma vez espreitou a sina vir se enfiando pelos seus desalentos para amaldiçoar o futuro. Agoniou na sala de espera sabendo que iria ouvir novamente a solidão trazer noticias fins e tristezas. Rodou meia noite no sino da matriz e a prontidão veio de branco na voz de uma enfermeira indiferente dizendo que haviam terminado a autópsia de Intávio Barnécio Alcas que morrera de ataque cardíaco, em virtude adicionada pelo coração dilatado com doença de chagas adquirida na infância. Cadinho voltou a memoria das queimas do seu casebre em Oitão, terra natal, e não sentiu se consolar por ter acabado, nas despedidas, com os barbeiros, como ordens do pai. Finados fins, sem destinos, e por atavismo de desgraça, a Intávio concederam a honra de ser embebido em formal de corpo inteiro. Virou prestimoso exemplar mumificado, depois de esgarçado no peito com as devidas ferramentas de abrir e estirar ferros apropriados usados para ser exibido, desdentado, sem petulâncias, mas intitulado na plaqueta pregada ao polegar do pé para ser lido muito claro – “indigente pelas conformidades - sala de aula de anatomia da faculdade – arrazoados da demonstração - despropósitos da doença de coração chagado adquirido nas desfortunas das catingas e cerrados dos fundões do país”. A Cadinho coube aviso de condolências e, por não ter conhecido da família de Intávio presente, apor cruz de assinatura analfabeta nas anuências das outorgas dos restados do corpo para ser usado pelos estudantes. Foi como se despediu de Intavio e por direito à tristeza se fez herdeiro do carro das sucatas, do cachorro Liau e das amarguras. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 23:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de abril de 2018 O “óbvio” dos jornais não resiste à realidade Fernando Brito * [clt] Na capa da Folha de hoje, dois exemplos de como a nossa mídia, com seus comentaristas “sabidos”, não tem a menor vergonha em repetir e repetir “contos da carochinha” para formar um pensamento “óbvio” que, de tão falso, se esboroa no primeiro choque com a realidade. Ou será que acham que todos já se esqueceram que, seis meses atrás, diziam que a reforma trabalhista ia “liberar a criação de milhares de empregos” e, ainda por cima, melhorar os salários por conta da redução dos passivos criados pela “maldita” CLT. Não há um pingo de vergonha, mesmo quando as estatísticas do IBGE mostram um salto apavorante no desemprego – 1,5 milhão de pessoas desocupadas em um trimestre – e que os dados do Caged, os únicos que ainda mostrariam a cada vez mais duvidosa “criação de vagas”, dizem, como se lê no jornal, que os poucos empregos que se criaram ficam abaixo de dois salários-mínimos mensais e, nas regiões mais pobres, como o Norte e o Nordeste, abaixo de um? Acima desta notícia, a informação que, considerados os mandados de prisão não cumpridos, deveríamos ter mais de 1 milhão de pessoas presas e as nossas cadeias, que já têm dois presos ocupando a mesma vaga penitenciária, passariam a ter três corpos ocupando o mesmo lugar no espaço. Mas o problema da segurança brasileira não era o de que se prende de menos e que, quando a polícia “pega”, a Justiça manda soltar? Manda mesmo? “O índice de encarceramento passou de 361,4 mil [em 2005] para 726,7 mil detentos, segundo o último levantamento do Ministério da Justiça (Infopen de 2016). O aumento não foi acompanhado por melhora nos índices de segurança pública”. Será que os arautos do “reduzir o gasto público” – ao menos por isso, não por qualquer sentimento de humanidade – podem alcançar o que significa uma política de “segurança” que represente encarcerar 1 milhão de pessoas? Como o debate político fugiu de qualquer racionalidade e tudo o que se procura, desde que o golpismo passou a ser a sua marca, é despertar ódios, pouco importa a realidade, basta-lhes o “óbvio ideológico”, por mais evidente que seja a sua estupidez. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-obvio-dos-jornais-nao-resiste-realidade/ . Postado por richardjakubaszko às 17:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 29 de abril de 2018 Esse “vai faltar água” é um falso dilema Richard Jakubaszko [agua] Água (potável) é um problema para grandes populações urbanas. A falta ocasional de chuvas afeta tanto lavouras como cidades. A água não vai acabar como afirmam ONGs e setores interessados economicamente no assunto, e a mídia repete acriticamente a mentira. Existe hoje a mesma quantidade de água que existia há 2 mil anos. Em alguns países a água mineral vale muito mais do que 1 litro de leite. É um negócio altamente rentável, e esse é o problema, o dinheiro. O planeta tem 71% de sua superfície coberta por água. O ciclo hidrológico, ajudado pelos ventos, distribui chuvas pelo planeta afora, exceto nos desertos. O problema está na disponibilidade da água potável para abastecer populações urbanas cada vez maiores, e na redução do desperdício. Os rios urbanos são todos poluídos, degradados pela ignorância são esgotos a céu aberto. Busca-se água limpa cada vez mais distante das grandes cidades. A agricultura é apontada como responsável por 70% do consumo de água. É uma falácia, e é urgente conscientizar-se que, de 95% a até 99% das águas de todos os rios do mundo chegam aos mares, onde se reinicia o ciclo hidrológico. Ora, os 1% a 5% que faltam nessa conta são consumidos pelos humanos nas suas atividades, como lavar carro e casa, lavar roupa, cozinhar, e também fazer irrigação. São 70% de quase nada. Este cálculo, feito originalmente em Israel, um dos países mais secos do mundo, precisa urgentemente ser revisto para países como o Brasil. Por isso, é um falso dilema esse de que “a água é finita”. É um sofisma, que esconde interesses perversos e inconfessáveis. É lógico que barragens, irrigação, hidrelétricas, não interferem no ciclo hidrológico. A gestão da água potável, todavia, é um enorme problema da administração pública, que deve planejar o estoque e o tratamento de água para abastecer tanta gente nas urbes. A falta regional de água provoca migrações, guerras e doenças. Os nordestinos, por décadas, desde o Império, migraram para o Sul e Sudeste, por causa de secas cíclicas. A instalação de milhares de cisternas reduziu a quase zero a diáspora ambiental dos nordestinos. Esse foi um programa inteligente de gestão da água. Mas a briga entre israelenses e palestinos, por exemplo, não é só por qualquer rixa ancestral, mas também pelas águas do rio Jordão. O que desejam? Divulgam-se informações falsas, que tentam macular a imagem da agropecuária brasileira. O Dia Mundial da Água, em 22 de março, foi uma notável oportunidade para debater o uso dos recursos hídricos no país. A agricultura brasileira não é dependente da irrigação, mas algumas regiões somente conseguem produzir alimentos se houver irrigação. Assim, não podemos restringir irresponsavelmente o uso da água, pois há risco de faltar alimento. Aplaudimos a exceção, se houver falta grave de chuvas, quando o abastecimento deve privilegiar o consumo humano. Fora disso, o que se pretende é criar legislação e marcos regulatórios em cima de pânico, para se garantir lucros. A irrigação no Brasil ocupa 7 milhões de hectares e representa 3% da área de lavouras, excluindo-se a de pecuária. Há potencial de ampliar a irrigação para 10 milhões de ha, um aumento de 47%. Mas os ambientalistas tornaram um inferno a via crucis dos interessados em fazer irrigação: há que se contratar “estudo de impacto ambiental”, pago pelo produtor, que custa caro e é demorado. Sem ele o Finame não libera crédito para a compra de pivôs e equipamentos. Essa proibição é um pequeno exemplo dos marcos legislatórios determinados pelos ambientalistas. Começa aí a longa cadeia de interesses financeiros para tornar a água um problema em estado permanente de crise. Na sequência, governos estaduais cobram pelo uso da água retirada de rios e poços artesianos para irrigação. Em São Paulo já se pratica esse imposto há vários anos. Que os urbanos paguem pela água tratada que recebem em casa, que chega por tubulações e encanamentos, e depois ainda há os esgotos, nada mais natural, é justo. Agora, exigir que um agricultor pague pela água que retira dos rios ou açudes, por sua conta e risco para produzir alimentos é um artifício político de governos que não sabem mais de onde tirar dinheiro e usam o pânico da população para arrecadar mais, e com isso "mostram serviço" como administradores com "gestão justa", o que é outra falácia. A soja é a maior área de lavoura do país e não depende de irrigação, porque o plantio coincide, na maioria das regiões, com o período chuvoso. A soja usa apenas água da chuva. É uma falácia a afirmação de que a agricultura compete com o consumo humano de água e é responsável pela crise hídrica nos centros urbanos. O que se deve debater é a redução da velocidade do crescimento demográfico. Tem muita gente no planeta. E gente demais que dá pitaco onde não deve. Obs. artigo publicado originalmente na revista Agro DBO / abril 2018 / edição nº 98. , Postado por richardjakubaszko às 20:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, Ciência, denúncia Nenhum comentário: sábado, 28 de abril de 2018 9ª Sinfonia, de Beethoven Richard Jakubaszko Em minha opinião a humanidade atingiu a perfeição, quase divina, quando Beethoven compôs a 9ª Sinfonia. Nestas horas a gente chega a desacreditar que houve a evolução das espécies, conforme teoria de Darwin. Não dá para acreditar que um descendente de macaco tenha criado essa maravilha musical, amparado na matemática e no talento, e ainda por cima o alemão já era surdo. Quem acreditar em contrário que me argumente, afinal, este é um blog de debates. Adianto que vai ser difícil de me convencer do contrário. Obs. O vídeo acima está com mais de 88 milhões de visualizações. . Postado por richardjakubaszko às 20:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Beethoven, criacionismo, criatividade, Deus, Evolucionismo, música, polêmica, talento Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de abril de 2018 Sertão – seca – sagas. Carlos Eduardo Florence * [Florence] O moço Cadinho ouviu cadenciado o silêncio para não assustar a tristeza. O cachorro latiu mesmo embaixo da escada do alpendre. Atendeu hora de o preá caçar água na bica da barrica cortada, como era correta sua hora de beber água na barrica cortada e gostava o preá, onde a barrica atendia. Pastaria ressecada até o pé da serra antes da catinga se pôr a dar conta de subir, arranhando os socavãos das grotas, desmedir espigão, entreolhar só os vazios de onde se pendiam as vistas melhores para deus desolhar as cismas. Um urubu voejou curto, meditativo, deixou a preguiça sobre o moirão da porteira da entrada do curral onde conversava com suas indiferenças antes de sair à procura do nada, ocupar o vazio deixado pelo carcará medroso da ameaça do peste e neste improviso desgarrou do cocho quebrado onde assentara primeiro e procurou, contra feitado, ponto outro como seu temperamento preferiu para sossegar nas suas conveniências. O calor pertencia, riscado, poeira vadiava os chãos disfarçando as ranhuras. Cadinho repetiu as dúvidas enquanto inventava outras teimas nas ideias. O cachorro latiu embaixo mesmo da escada do alpendre. Acudia hora de o preá caçar água na bica da barrica cortada, como era correta sua hora de beber água, na barrica cortada, como gostava o preá, àquela hora, de beber água na barrica cortada. Se fazia urgência, Jupitão testemunhou, atendeu recado, era prestimoso das horas, aprumou, pasmou esgrouvinhado ao levantar, estirou as pernas frias, doloridas, sem embalos desde manhã, carcomidas nas melancolias na mesma cadeira. Jupitão saldou para si, pois os mais não interessavam, salvo Seu Vazinho, repetiu, repetente –“O cachorro latiu embaixo mesmo da escada do alpendre. Atendeu hora do preá caçar água na bica da barrica cortada, como é correta sua hora de beber água na barrica cortada, como gosta o preá, onde a barrica fica. Assim, o senhor, Seu Vazinho, carece tomar café e pitar. Vou servir o senhor, Seu Vazinho”. Estendeu Jupitão a caneca de café meio frio ao Seu Vazinho, que condescendeu sem euforias, acendeu o cigarro de palha, pigarreou mesmices, articulou o verbo, pensou, disse, sem falar, esperando os apaziguados se darem. Era a essência de Seu Vazinho desmilinguido em si mesmo a espera do nada e Jupitão calou para o resto das conversas até ir dormir sem outras prosas. Não estava assim para entretantos, o homem, pois cansou das ideias faladas, não disse mais, tanto que enviesara por ser Jupitão do São Alepro do Jurucuí Açu, peão carregado de competências, amansador de cavalo, o melhor homem para acertar boca de animal, foi, não era mais, mas desmediu de querer viver, suspendeu a vontade de sorrir, assentou no silêncio, ficou. E tudo se deu, pois o cachorro latiu embaixo mesmo da escada do alpendre, quando viu a hora do preá beber água, quieto, sem desmentir medo do latido, o urubu se acomodou no cocho, lugar do carcará, que assentou mais longe no moirão da porteira, sem saber por que o vento não carregava mais as chuvas novas como as coisas deveriam ser. O sertão, que tinha estas sobre valências, se alongou nas premissas e nada mudou até o sol cansar de queimar as mágoas que sobraram das secas castigadas. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Um comentário: 1. [Florence] Carlos Eduardo Florence3 de maio de 2018 09:31 Caro Richard Mais uma vez muito obrigado por publicar minha crônica no seu Blog que sempre traz dados e notícias inusitados. Sds. Florence ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 26 de abril de 2018 O que acontece na Síria? Richard Jakubaszko O vídeo abaixo explica as ações e interesses das superpotências no mundo árabe, sendo que a Síria é a bola da vez. É um tabuleiro complicado, de múltiplos interesses em que o petróleo, evidentemente, é o maior butim, e onde os EUA têm feito o que querem, do jeito que querem, sempre com uma péssima cobertura jornalística por parte da mídia. No vídeo abaixo há uma explicação coerente das várias correntes político-econômico-religiosas que atuam no conflito, que já dizimou milhares de vidas. O mundo continua bárbaro. Vídeo enviado pelo amigo Odo Primavesi. Obs. A locução em inglês pode reduzir o entendimento para alguns, mas há o recurso de colocar legendas em português. Clique no retângulo e peça legendas. Depois clique na rodinha ao lado e pela legendas em português. . Postado por richardjakubaszko às 15:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA, guerra, hipocrisia, Petróleo 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado28 de abril de 2018 05:28 Richard, um bom video e sua conclusao sobre o mundo continuar barbaro e' precisa. O video gasta apenas alguns segundos sobre a criacao de Israel, ha' mais informacoes no link abaixo. E tambem outro link recente argumentando que a ultima intervencao foi baseada em uma operacao "false flag" o que nos retornaria 'a sua conclusao. SDS Gerson === === "No Attacks, No Victims": Syria Chemical Attack Video Participants Speak At OPCW Briefing "No one has died. No one suffered from chemical exposure." -->https://www.zerohedge.com/news/2018-04-27/ no-attacks-no-victims-syria-chemical-attack-video-participants-speak-opcw-briefing === === Balfour Declaration -->https://en.wikipedia.org/wiki/Balfour_Declaration === === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado11 de maio de 2018 18:22 Richard, as publicacoes recentes abaixo ajudam a clarificar este tema sobre a Siria e o que vem acontecendo por la'... SDS Gerson === === The Rothschild Syria Connection - Major Revelations -->https://www.youtube.com/watch?v=FhTMy9ma2mQ Published on 9 May 2018 === === UNCOVERED: Trump Family Ties to the Deep State -->https://www.youtube.com/watch?v=p07n0VTZZGU Published on 10 May 2018 === === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 24 de abril de 2018 Comigo ninguém pode Richard Jakubaszko A planta que vocês podem ver abaixo é uma "Comigo ninguém pode", cujo nome resume sua existência, de um lado, ela sempre rebrotará, por mais que seja maltratada ou que sofra de falta ou excesso de água. De outro lado, à "Comigo ninguém pode" é atribuída a façanha de não se deixar dominar por pessoas invejosas ou de "olho gordo" como dizem os interioranos que vivem em roças, ou seja, a "Comigo ninguém pode" consegue isolar o olho ruim de pessoas que em nosso convívio espalham ondas invisíveis de mensagens ruins. Lá na DBO Editores, no agradável e simpático espaço do cafezinho, existem diversos vasos com plantas, mas um se destaca sobremaneira aos visitantes, que é o da nossa mascote na casa, uma maravilhosa "Comigo ninguém pode", que começa a ultrapassar a minha altura, de 1,80 m. Ela já era bonita, há 2 anos, mas andei aplicando na terra da jardineira algumas doses de chorume de minhoca (minhocas californianas), estas criadas por minha filha Daniela em sua casa. Foi o que bastou para que a "Comigo ninguém pode" explodisse em tamanho, beleza, saúde e vigor. Tem agrônomos, como o Hélio Casale, visitante contumaz do nosso pedaço, que não se cansa de ressaltar suas belezas. Obs. Desculpem a minha insistente presença ao lado da estrela da casa, mas foi a única maneira de mostrar o crescimento da menina... Você já viu alguma "Comigo ninguém pode desse tamanho? Eu, nunca vi. Confiram as datas, nas legendas das fotos: [COMIGO] Abril de 2017 [COMIGO] Setembro 2017 [COMIGO] Fevereiro 2018 [COMIGO] Abril 2018 [comigo] 6 de junho/18, vamos transplantar para um vaso maior. Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza 5 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown24 de abril de 2018 21:26 Com esta ninguém pode mesmo. Parabéns pela criatividade, Richard. Sebastião Costa Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha25 de abril de 2018 12:22 Caro Richard, Burle Marx já falava que para plantas bonitas é preciso titica e água. Está aí o exemplo. Acrescentaria que o nome comigo-ninguém-pode também ser devido ao seu poder tóxico e por isto deve ser tomado todo o cuidado para que não ocorra a ingestão indevida por crianças e animais. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Alexandre Harkaly25 de abril de 2018 13:14 Só deu certo por causa do húmus de minhoca!!kkkkk Saudações cordiais, Saludos cordiales, Best regards, Alexandre Harkaly - IBD Certificações ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Paulo Roberto de Camargo e Castro - Esalq/Piracicaba25 de abril de 2018 13:15 Prezado Richard, Concordo plenamente que ela é única. Somente ela suporta a baixa luminosidade de minha sala de trabalho na ESALQ. Tentativas anteriores com outros belos filodendros (plantas que toleram até certo ponto, baixas luminosidades) mostraram-se infrutíferas no local devido atingirem o ponto de compensação lumínico. A Dieffenbachia picta deve possuir uma plasticidade genômica de dar inveja às demais. Tive conhecimento de sua resposta quando, na curiosidade de um menino, testei sua resistência do caule com a unha antes de adentrar num cinema, quando quase chorei de dor durante a comédia, uma vez que abaixo daquela unha a pele estava sendo infiltrada por um ácido exsudado pela planta. É a Comigo - Ninguém - Pode. Infelizmente esse exemplo de tolerância e rusticidade não é seguido pelas plantas cultivadas, as quais para manifestar todo seu potencial genético e produtividade necessitam de clima, solo e tratos culturais adequados para maximizar sua produção. Pensar que não existe mais apoio para se completar o importante levantamento edafoclimático para nossas principais plantas cultivadas iniciado pelo Instituto Agronômico de Campinas e parcialmente pela EMBRAPA, fundamental para distribuir os cultivos em solos e climas favoráveis nesse imenso Brasil. Abraço, Paulo R. C. Castro Professor Titular ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP25 de abril de 2018 20:34 Oi, Richard Por isso que dizem que o manejo de orgânico para ativar a vida no solo reflete sobre o vigor das plantas. Ainda tem os pensamentos e palavras positivas sobre a planta. Jesus ressaltava que palavras de raiva podem até matar a coitada, como no caso d´Ele a figueira que secou até as raízes. As palavras de admiração do Casale com frequência tb funcionam. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 23 de abril de 2018 Al Jazeera mostra lá fora o que é a Rede Globo Richard Jakubaszko Basta assistir ao vídeo, para entender o que é a mídia no Brasil. Vídeo publicado originalmente no Conversa Afiada: https:// www.conversaafiada.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 16:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Justiça, Lava Jato, política, TV Globo Nenhum comentário: domingo, 22 de abril de 2018 Viveremos em breve uma nova idade do gelo? Richard Jakubaszko Tudo indica que sim, a grande dúvida de alguns cientistas é se ela será intensa ou moderada, tudo por conta de uma menor atividade solar conforme apontam estatísticas de cientistas, e que poderá ser visto no vídeo abaixo. De qualquer forma, uma nova idade do gelo seria muito mais prejudicial para a humanidade do que o suposto aquecimento divulgado pelo mainstream apoiado por imensos investimentos na mídia e no grupo político que lidera o IPCC, órgão da ONU incumbido pelos governos para debater as questões climáticas. Conforme o debate em profundidade proposto em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" (R$ 30,00 com taxa postal inclusa, envie e-mail para co2clima@gmail.com ou fone 11 3879.7099), seria benéfico para a humanidade que houvesse um período de aquecimento. Nesses períodos de aquecimento do planeta a humanidade evoluiu e progrediu em termos sociais, políticos, econômicos e científicos, como ocorreu no período do Império Romano, ou na Renascença. Com o aquecimento teríamos mais terras para fazer agricultura e produzir alimentos, pois o degelo de áreas do polo Norte nos permitira cultivar em imensas áreas hoje cobertas de gelo no norte da Rússia, Sibéria, China, países nórdicos, Canadá, Groenlândia e até mesmo no Alasca. Aliás, o nome Greenland refere-se a terra onde os vikings fizeram agricultura nos séculos X, XI e XII, daí o seu nome, Terra Verde. O derretimento do gelo polar permitiria abrir novas rotas de navegação marítima, hoje impossível durante pelo menos 9 meses do ano. E economizaríamos muito combustível fóssil com isso, especialmente carvão usado para gerar energia elétrica e calor. Ao contrário, uma nova idade do gelo reduz a área agricultável, diminui as rotas marítimas e ainda traz doenças endêmicas, é só lembrar o período glacial que assolou o planeta na era medieval e trouxe a peste negra, provocando a morte de milhões de pessoas. Esse período medieval foi o único em que se registrou redução demográfica populacional no curso da história registrada e conhecida da humanidade. Por enquanto, em frios episódicos, o Hemisfério Norte tem apresentado frios rigorosos no período invernal, mas na Europa, neste inverno de 2017/2018, morreram mais de 50 pessoas por causa do excesso de frio. Em vez de lutar para a redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE), deveríamos, isto sim, emitir mais CO2 em nossa atmosfera, pois as plantas seriam mais bem alimentadas, e a camada de nuvens e gases conservaria o calor no planeta. CO2 é o gás da vida, e é o principal alimento das plantas. No próximo inverno, aqui no Hemisfério Sul, conforme previsão de inúmeros meteorologistas, teremos o frio mais rigoroso dos últimos 100 anos. Há previsões de geadas, e nos estados do Sul bastante neve. Quem gosta, pode se preparar. Quem não gosta, programe férias de uns 60 dias no Nordeste, que vai ficar quente pra nós e primaveril para eles. . Postado por richardjakubaszko às 19:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 21 de abril de 2018 O grande vencedor Mauro Santayana * [hitler] (Do blog com equipe) - A cada vez que alguém divulgar uma notícia fake na internet sabendo que no fundo, intimamente, está mentindo miseravelmente e não passa de um canalha vil e desprezível… A cada vez que cidadãos que dizem se preocupar com a Liberdade, a Nação, o Estado de Direito e a Democracia, assistirem passivamente à publicação de comentários econômicos, jurídicos e políticos mentirosos, e a outras calúnias e absurdos na internet, mansa e passivamente, sem resistir nem responder a eles… A cada vez que alguém disser que o Brasil está quebrado por incompetência de governos anteriores quando somos o quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos, temos 380 bilhões de dólares – mais de 1 trilhão e 200 bilhões de reais – em reservas internacionais, o BNDES está pagando antecipadamente 230 bilhões de reais ao Tesouro e a dívida bruta e líquida públicas são menores do que eram em 2002 com relação ao PIB... A cada vez que alguém gritar que temos que entregar o pré-sal, a PETROBRAS, a EMBRAER, a ELETROBRAS e a Amazônia para os EUA porque somos ladrões e incompetentes para cuidar do que é nosso, como se o governo e as empresas norte-americanas fossem um impoluto poço de honestidade e moralismo e até o genro do Rei da Espanha não tivesse sido apanhado em cabide de emprego da Vivo depois que esta veio para o Brasil aproveitando a nefasta privatização da Telebras, feita por gente que depois ocupou aqui a presidência dessa empresa espanhola… A cada vez que alguém defender raivosamente o livre comércio quando o EXIMBANK e a OPIC norte-americanos emprestam mais dinheiro público que o BNDES no apoio a exportações e Trump adota sobretaxas contra a importação de aço e alumínio brasileiros e para vender aviões ao governo dos EUA a EMBRAER é obrigada a instalar primeiro com participação minoritária uma fábrica nos Estados Unidos… A cada vez que alguém vangloriar o estado mínimo, quando os EUA – que está mais endividado que o Brasil – está programando investir mais de um trilhão de dólares de dinheiro público em obras de infraestrutura para reativar a economia, tem apenas no Departamento de Defesa mais funcionários federais que todo o governo brasileiro e todo mundo – principalmente a China – sabe que não existem nações fortes sem estados fortes, ou sem empresas nacionais privadas ou estatais poderosas que é preciso preservar e defender… A cada vez que alguém defender a volta de militares golpistas ao poder – porque milhares de militares legalistas foram contra o golpe de 1964 e foram perseguidos depois por defender a Constituição e a Democracia – abrindo mão de votar e suspirar e sentir o cabelo da nuca arrepiar quando vir um reco passar por perto… A cada vez que alguém afirmar que em 1964 não houve um golpe contra um Presidente eleito, consagrado pelo apoio popular, poucas semanas antes, em um plebiscito amplamente vitorioso… A cada vez que alguém defender a tortura e a volta dos assassinatos da ditadura, sabendo que em um regime de exceção ninguém está a salvo do guarda da esquina, como aprenderam golpistas que desfilaram pedindo o golpe de 1964 e depois tiveram filhos e parentes assassinados ou torturados pela repressão… A cada vez que alguém achar normal – desde que não seja seu parente – que, sem flagrante, uma pessoa possa ser levada para depor pela polícia sem ter sido antes previamente intimada a depor pela justiça… A cada vez que informações sigilosas de inquéritos em andamento forem vazadas propositalmente por quem deveria preservar o sigilo de justiça, para determinadas e particulares emissoras de televisão… A cada vez que alguém aceitar que um cidadão pode ser acusado, condenado e encarcerado sem provas e apenas pela palavra de um investigado preso que teve muitas vezes sua prisão sucessiva imoralmente prorrogada, disposto a tudo para sair da cadeia a qualquer preço… A cada vez que alguém achar que algum cidadão pode ser acusado de ser dono de alguma propriedade sem nunca ter tomado posse dela ou sequer possuir uma escritura que prove que é sua… A cada vez que alguém acreditar que um apartamento fuleiro que vale menos de um milhão de reais pode ter servido de propina para comprar a dignidade de alguém que comandou durante oito anos uma das maiores economias do mundo… A cada vez que alguém soltar foguetes por motivos políticos, celebrando sua própria ignorância e imbecilidade… A cada vez que alguém aceitar promulgar leis inconstitucionais para ceder à pressão dos adversários adotando um republicanismo pueril e imaturo… A cada vez que a lei aceitar tratar de forma diferente – ou igualmente injusta e ilegal – aqueles que são iguais… A cada vez que um juiz ou procurador emitir – sem estar a isso constitucionalmente autorizado – uma opinião política… A cada vez que juízes ou procuradores falarem em fazer greve para defender benesses como auxílio-moradia quando já ganham muitas vezes – também de forma imoral – perto ou mais de R$ 100.000,00 reais mensais, muito acima, portanto, do limite constitucional vigente, que é o salário de ministros do STF… A cada vez que alguém defender que “bandido bom é bandido morto” até algum parente se envolver em um incidente de trânsito ou em uma discussão de condomínio com algum agente prisional, guarda municipal ou agente de polícia… A cada vez que alguém comemorar a morte de alguém por ele ser supostamente “comunista”, ou negro, viciado, gay ou da periferia… A cada vez que alguém ache normal – e com isso vibre – que candidatos defendam o excludente automático de ilicitude para agentes de segurança pública que matem “em serviço”, em um país em que a polícia já é a que mais mata no mundo… A cada vez que alguém achar que só ele tem o direito ou, pior, a exclusividade de usar os símbolos nacionais e o verde e amarelo – que pertencem a todos os brasileiros… A cada vez que um ministro da Suprema Corte se calar quando for insultado publicamente por juízes e procuradores ou por um energúmeno qualquer nas redes sociais… A cada vez que alguém acreditar que água de torneira – abençoada por um sujeito na tela da televisão – cura o câncer, que a terra é plana, ou que Hitler – obrigado a suicidar-se durante a Batalha de Berlim pelo cerco das tropas soviéticas – era socialista… A cada vez que alguém achar que é normal que institutos de certos ex-presidentes tenham ganho milhões com a realização de palestras de um certo ex-presidente e outros institutos de outros ex-presidentes tenham de ser multados em todo o dinheiro ganho por palestras de outro ex-presidente… A cada vez que alguém ache normal que alguém vá para a cadeia por não ter comprado um apartamento e outros sequer sejam investigados por ter comprado várias outras propriedades imobiliárias por preços abaixo do mercado… A cada vez que uma emissora de televisão, pratique, nas barbas do TSE, impune e disfarçadamente, política, “filtrando” e exibindo depoimentos “espontâneos” de cidadãos de todo o país, para defender subjetivamente suas próprias teses – ou aquelas que mais lhe agradem – em pleno ano eleitoral… A cada vez que alguém adotar descaradamente a chicana e o casuísmo, impedindo que se cumpra a Constituição, porque está apostando na crise institucional e foi picado pela mosca azul quando estava sentado na principal cadeira do Palácio do Planalto… A cada vez que ministros do Supremo inventarem dialetos javaneses ou hermenêuticos lero-leros para justificar votos incompreensíveis e confusos que vão contra a Constituição e que a História não esquecerá nem absolverá… O Fascismo estará mais perto da vitória. E não perdoará, em sua orgia de ódio, violência e hipocrisia, nem mesmo aqueles que agora estão empenhados, por burrice, oportunismo ou covardia, em chocar o ovo da serpente e abrir-lhe o caminho para o triunfo. * o autor é jornalista, editor do blog Mauro Santayana. Publicado em http://www.maurosantayana.com/2018/04/o-grande-vencedor.html . Postado por richardjakubaszko às 21:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Mauro Santayana, Nazismo, política Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de abril de 2018 Maradona é Deus e Messi é Adão em teto de clube argentino Richard Jakubaszko Deu no Estadão, em 18 de abril: Maradona é Deus e Messi é Adão em teto de clube argentino [capela] Obra inspirada em criação de Michelangelo chamou a atenção da imprensa argentina Maradona é Deus e Messi é Adão. Obra inspirada em criação de Michelangelo chamou a atenção da imprensa argentina nesta terça-feira (17). Os jogadores mais idolatrados do país foram retratados no teto de uma quadra de futebol em Buenos Aires. Intitulada como "A Criação de Adão", obra que faz parte do teto da Capela Sistina serviu como inspiração para os donos da quadra de futebol de salão do Sportivo Pereyra, localizada no bairro de Barracas, em Buenos Ayres, na Argentina. A pintura inusitada mostra Messi e Maradona em primeiro plano e também aparecem os jogadores Riquelme, Batistuta, Agüero, Caniggia, Kempes, Ortega e Bochini como os anjos em volta de Deus. A arte divulgada pelos sites Olé, La Nación e Tyc Sports, foi criada em julho de 2014. Mas, ao que tudo indica os veículos locais só descobriram o "teto abençoado" nesta semana. . Postado por richardjakubaszko às 22:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de abril de 2018 Respeito pessoas inteligentes Richard Jakubaszko Falei pessoas inteligentes. [midia]. Postado por richardjakubaszko às 08:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Jornalismo, política Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de abril de 2018 O povo quer saber: de quem é o triplex? Richard Jakubaszko O MTST invadiu neste fim de semana o triplex no edifício Solaris (Guarujá), aquele que Lula é acusado de ser proprietário, e por isso foi condenado, por recebimento de "vantagens indevidas". Não há dúvida, se Lula é o proprietário, o triplex é do povo. Se não for Lula o proprietário, quem seria o dono do triplex? O povo quer saber, com a palavra a nossa justiça. Os responsáveis pela prisão de Lula estão numa sinuca de bico. Quem será que vai pedir a reintegração de posse do triplex? Boulos, candidato do PSOL, e líder do MTST, anda muito curioso a esse respeito. Este blogueiro também.. Viu só ministro Barroso, o que é fazer fina ironia? Viu só o que é uma fina hipocrisia? É o marketing inteligente da política brasileira! Lembro que esse triplex maledeto está em nome da OAS, apresentado à Caixa Econômica Federal como garantia de dívidas e empréstimos; depois foi confiscado pelo juiz Moro, e penhorado por uma juíza de Brasil do TF de Brasília, mas deve ir a leilão nas próximas semanas. Lula está preso porque foi acusado pela Lava Jato de ser o dono, sentença confirmada pelo TRF4. Faltam o STJ e o STF darem a palavra final dessa chanchada brasileira... Enquanto isso Lula segue preso, apesar de não haver provas, porque a justiça brasileira tem a convicção de que ele é o dono do triplex, ai, ai, ai... [mtst] Por volta do meio dia de hoje a Polícia Militar apareceu e mandou desocupar o triplex, sob a ameaça de prender a todos. Boulos postou nas redes sociais: [Boulos] . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, hipocrisia, Lava Jato, Lula, política 3 comentários: 1. [JFC006] Francisco Cunha16 de abril de 2018 15:41 Ora Richard, você mesmo já colocou a resposta: o apto vai à leilão e os recursos serão devolvidos para a Petrobras que foi roubada. Claro que não aparece o dono do triplex, afinal, o crime é de ocultação do patrimônio, diga-se obtido ilegalmente! S´não entende quem não quer. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de abril de 2018 16:30 Chico, vc é que não entendeu: o proprietário não apareceu e nem vai aparecer, mas mandou a polícia evacuar o triplex. Deve ter sido o Lula, com ordem direta lá de Curitiba, né? Ocultação de patrimônio? Ôrra, Chico, cê tá bebendo em horário de serviço... Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado16 de abril de 2018 17:03 Richard, se ninguém quiser, estou aceitando doações.... :) GM ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 15 de abril de 2018 Temos que nos preparar para combater o discurso de ódio. Daniela Jakubaszko [odio] Ontem tive uma luz conversando com uma amiga. Qualquer ser humano seja de esquerda ou direita pode ficar aprisionado pouco ou muito tempo pelo ódio. Eu mesma já senti muita raiva e algum ódio. Praticante de meditação que sou procuro ser sincera, enxergar este sentimento em mim e trabalhar para afastá-lo, querendo expandir amor, não posso alimentar o ódio em mim, posso? O primeiro passo para combater o discurso de ódio é combater o ódio dentro de si mesmo. Podem reparar: a maioria das pessoas unidas em torno de Lula sentem amor e admiração por ele, acreditam verdadeiramente em seu projeto de nação - por mais que possamos fazer muitas críticas a ele, e olha que tem muitas! Já os apoiadores de Temer, Bolsonaro, Alckmin, Aécio e Cia. Ltda., não se acercam dele por amor e admiração, mas por ódio, interesses e jogo de poder. Só isso. Lula e esquerdas estão no jogo de poder também, não tem como estar fora dele, mas essa diferença do link que une as pessoas em torno da causa é evidente. Tem muita diferença entre um ódio que surge da indignação da injustiça social e um ódio que surge da inveja. Eu moro na Vila Mariana, perto do parque do Ibirapuera, bairro de gente bacana, não tem ninguém injustiçado aqui nos arranha-céus modernos nomeados com palavras estrangeiras, mas por que eles batiam tantas panelas e soltavam fogos durante a prisão de Lula? Isso é sentimento de justiça? Não, justiça é outra coisa. Isso é sentimento de estar vingado. Mas eles são vítimas do quê? Nunca ganharam tanto dinheiro como na época do Lula! O que Lula tirou deles? Se os coxinhas estão perdidos, como disse Chico Pinheiro, deveriam tentar se unir em torno de um projeto de nação que de fato fosse crível e justo para toda a nação, e não para a exploração de poucos, tentando enganar a maioria. Mas ó, não adianta caprichar só na embalagem! A massa não é mais ignorante. Só lamento, mas marketing nessa hora não funciona, sempre é muito superficial. O design de pré-fakes da vida é bonitinho para quem gosta de Romero Brito; para quem sabe o que é Arte, é piada. O mesmo acontece para quem anda de mãos dadas com o Amor: as propostas políticas mascaradas são como piadas. Pena que de mau gosto, já que seus efeitos são trágicos. Nosso povo é tão sofrido! Os indígenas e descendentes de escravos suportam um peso que a sociedade brasileira não pode mais fingir não ver. Todos vão sofrer muito se continuarmos fechando os olhos para a exploração e injustiça no Brasil. A corrupção é só a ponta do iceberg, ater-se apenas a ela é alimentar a injustiça. Marielle, presente! Que sua morte não tenha sido em vão! Rio Doce, presente! Que seu adoecimento não tenha sido em vão e que as pessoas cuidem para que seu fluxo saudável possa renascer. Que os responsáveis sejam vistos. Que a justiça seja feita. Que os santos, xamãs e orixás nos ajudem! Que Santa Clara, padroeira dos Meios de Comunicação, possa iluminar as mentes e corações do staff da mídia. Libertem-se! Que São Jorge ilumine os militantes, para que sua perseverança vença o ódio que vive dentro e diante deles. Esta é a verdadeira batalha. Libertem-se! Que Santo Ivo dote de sabedoria o judiciário brasileiro e proteja a tão frágil justiça brasileira. Que São Tomás More ensine nossos governantes do executivo e do legislativo a servir ao Povo e à Nação. Que Nossa Padroeira Aparecida nos dê consolo, fé e muito AMOR. Que o Tempo nos ajude a trabalhar a nosso favor! Estamos todos no mesmo barco. Que possamos entender a experiência da interdependência e também que o Brasil é de Todos. Oxalá! . Postado por richardjakubaszko às 18:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, denúncia, Jornalismo, Justiça, Lula, política Nenhum comentário: sábado, 14 de abril de 2018 Se Gilmar Mendes diz a verdade, STF, STJ, MP e a justiça brasileira apodreceram. Richard Jakubaszko Reproduzo trecho da fala do ministro Gilmar Mendes dia 11 de abril último no plenário do STF quando analisou o pedido de Habeas Corpus do ex-ministro Antonio Palocci. São denúncias gravíssimas, que não podem ser ignoradas pela sociedade. Não se pode aceitar a politização desavergonhada do STF, STJ, MP e demais setores da Justiça brasileira. A biografia de alguns ministros, do STF e do STJ, definitivamente, está suja e degradada. Não tenho qualquer tipo de simpatia pelo ministro Gilmar Mendes, pois ele já atuou de forma política e singular em votações anteriores, já exerceu também manobras com claro interesse pessoal, mas as denúncias que Gilmar Mendes faz no vídeo abaixo mostram que o Brasil perdeu o rumo. Há claros sinais de histeria no comportamento e nos votos de alguns ministros, o que coloca o país diante de grave insegurança jurídica, e pior, na insegurança política, comprometendo a continuidade da democracia. Há emocionalismo e partidarismo em quase tudo o que falam ou negam e votam os ministros do STF, comprovando um inacreditável estado de hipocrisia generalizada. Pior do que tudo, acredite, Gilmar Mendes sequer arranhou os reais interesses que movem toda essa neurose midiática contra a chamada corrupção que assola o país desde o Mensalão, passando pelo longo e exótico processo da Lava Jato, do mal explicado Impeachment, das prisões preventivas ilegais e até mesmo o modismo inconstitucional que o STF tem praticado, de legislar e alterar a Constituição Brasileira, inclusive cláusulas pétreas. Se o STF não respeita a Constituição, como querem que os brasileiros a respeitem? Há corrupção na Justiça, conforme denuncia Gilmar Mendes? Julgue você mesmo. Voltamos aos tempos da Inquisição, não tenhamos dúvidas. . Postado por richardjakubaszko às 11:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Gilmar Mendes, Lava Jato, PT, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de abril de 2018 Ministro Barroso, Vossa Excelência mostra hipocrisias com pitadas de imbecilidades Richard Jakubaszko [justica] É isso mesmo, ministro Barroso, não dá para compactuar, são hipocrisias com pitadas de imbecilidades. Vossa Excelência deseja, por acaso, legislar? Porque sua opinião, expressa em plenário, aponta para isso quando afirma publicamente que a sua finalidade no judiciário é “corrigir” as escolhas populares. Vossa Excelência disse, ipsis litteris: “já estamos conseguindo separar o joio do trigo; o problema é a quantidade de gente que ainda prefere o joio”. Ora, se eu votei no joio, assim como milhões de outros cidadãos, já que estamos numa democracia, como pode Vossa Excelência decidir o contrário e querer anular meu voto? Lamento informar, Excelência, mas esse seu iluminismo fascista não cabe em uma democracia, muito menos sob a toga de um ministro da Suprema Corte. Suas decisões, portanto, são inconstitucionais, ministro Barroso, e incoerentes, já que Vossa Excelência foi nomeado ministro do STF para defender a constituição, e não para interpretar a Carta Magna ao seu bel prazer. Outra hipocrisia sua, ministro Barroso, foi reclamar, publicamente, em alto e bom som no plenário, que não está aí para votar ou decidir sobre pedidos de Habeas Corpus, eis que mais de 9 mil HCs foram solicitados ao STF no último ano. Meu Deus do Céu! Do que reclama Vossa Excelência? Do alto volume de trabalho? Não deve ser, pois seus proventos, que são acima do limite constitucional (o que é ilegal), isto sem contar os benefícios inconstitucionais que recebe, como ajuda aluguel e outros penduricalhos, por exemplo, seus proventos, repito, são uma justa paga pelos seus parcos serviços. Será que é possível concordar com isso ministro? Só falta Vossa Excelência reclamar que está sujeito a condições de trabalho análogo à escravatura... Veja, ministro, que não entrei no mérito da questão: Vossa Excelência afirma ser um despropósito ter de votar 9 mil HCs porque teria coisas mais importantes a fazer, seria isso? Então, ministro, é só respeitar a nossa Constituição, vote para que se cumpra a cláusula pétrea de que todo cidadão é inocente até prova em contrário, e que ele será preso apenas após essas acusações impostas a esse cidadão serem julgadas em todas as instâncias. Não é imbecilidade Vossa Excelência reclamar de 9 mil HCs que são interpostos somente porque Vossa Excelência mesmo votou por descumprir a cláusula pétrea já aludida? Acabe com essa hipócrita palhaçada, Excelência, o número de pedidos de HCs vai cair mais de 90%, pode crer. Eles existem hoje nessa profusão, porque há injustiça provocada pelo STF, por Vossa Excelência e outros colegas seus que exercem uma ditadura dentro da Corte Suprema, fato que vem causando enorme desconforto na classe política, isso é verdade, mas causa também embaraços aos brasileiros quando precisam explicar isso a seus filhos e netos, ou a amigos estrangeiros. Sinto vergonha, ministro Barroso, como brasileiro que sou, como jornalista que sou há 50 anos, toda vez que leio nos jornais suas explicações e justificativas de voto, ou quando assisto a seus longos e vazios discursos iluministas, impregnados de vaidade extrema, inflados de uma falsa erudição, sob os holofotes da TV Justiça. Que Vossa Excelência pratique hipocrisia, dá para aceitar, mas faça isso em sua casa, ministro. No Supremo, por favor, seja coerente e assuma uma postura intelectual honesta para com o povo brasileiro, que paga-lhe um altíssimo salário para exercer um cargo de plena estabilidade nessa democracia de mentira que estamos vivendo. Excelência, o rei está nu. Mas olhe-se no espelho, Vossa Excelência também. . Postado por richardjakubaszko às 13:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Justiça, STF Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, Belo Horizonte13 de abril de 2018 20:07 Richard, parabéns, pontaria certeira, foi no olho da mosca! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 11 de abril de 2018 Enfim, mídia para Lula, o pão de ló. Fernando Brito * [lulalibre] O velho Brizola dizia: “eu sou como pão de ló, quando mais me batem, mais cresço”. Em matéria de baterem, não há o que se compare o que estão fazendo a Lula. Mas há o outro lado, que explica o que queria dizer o líder gaúcho. Lula está e vai seguir na mídia que sempre o boicotou. Haverá, é claro, a esporulação de manifestações de ódio, com isso, todas com direito à acolhida da imprensa, mesmo que seja a festa inclassificável de um dono de bordel paulistano. Mas, ao fazerem o mal imenso que fazem ao ex-presidente dão a ele o que não tinha: o centro das atenções. Quarta-feira (hoje, 11/4/18)), é provável que aconteça outra medida de força, insólita, com a recusa do STF a julgar as ações diretas de constitucionalidade que questionam a prisão antes do trânsito em julgado de sentenças. Antes disso, manifestações por toda a parte. Uma bandeira, quem a tem a esta altura? Tenham paciência e entendam que o processo de formação da consciência popular é lento, porque é profundo. O ajudem a formar-se, com informação e diálogo, sem achar que, como disse um leitor, criticando-me, o apelo ao convívio civilizado e aos valores democráticos não produz efeitos. Quem atiçou o ódio e transformou as instituições em máquinas de perseguição foram eles, não nós. Liberdade para Lula é o bordão que pode nos unir e está nos unindo, pelo significado que contém e que vai muito além da figura do ex-presidente, pessoalmente, vai ao que ele simboliza em matéria de fazer o povo brasileiro existir para o poder, não ser mais invisível. Se entendermos isso, o tiro de Moro terá saído pela culatra. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/enfim-midia-para-lula/ . Postado por richardjakubaszko às 07:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, imprensa, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula, política, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de abril de 2018 Chico Pinheiro fala sobre a prisão de Lula Richard Jakubaszko Emocionante o depoimento de Chico Pinheiro sobre a prisão de Lula, veja no vídeo: Vergonha!!!! Cerca de 3 horas depois de eu ter postado este vídeo o Youtube retirou o mesmo, alegando ter sido por questão de "direitos autorais", e ainda colocou o nome de Neymar como suposto autor, o que é mentira pura, Neymar nem foi citado por Chico Pinheiro. Será que foi a rede Grobo que retirou o vídeo do Youtube? Descobri no Youtube outro vídeo, com o áudio do depoimento de Chico Pinheiro, e publico aqui para reparar a informação anterior, depois censurada por "interesses comerciais": O site Brasil 247 comentou o texto do áudio de Chico Pinheiro: A divulgação de diversos áudios atribuídos ao jornalista Chico Pinheiro, da TV Globo, pelo aplicativo WhatsApp, comentando a prisão do ex-presidente Lula, abriu uma crise na emissora. Após a repercussão, o diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, divulgou um comunicado interno pedindo para que jornalistas fiquem alertas com suas mensagens em redes sociais, conforme ele já havia solicitado no ano passado. Chico Pinheiro foi procurado pelo site da revista Veja para se manifestar a respeito e respondeu: “Nada tenho a dizer a respeito”. Nas gravações, o âncora do Bom Dia Brasil, que narrou a prisão do ex-presidente Lula neste fim de semana, afirma que agora "os coxinhas estão perdidos" na disputa presidencial de 2018 e reproduz uma declaração do próprio ex-presidente, de que ele não é "mais um ser humano", e sim "uma ideia". O apresentador critica ainda a atuação do juiz Sergio Moro, contesta uma legenda da Globonews e manifesta um desejo: "Que Lula tenha calma, sabedoria, inspiração divina, para ficar quieto ali um tempo, onde está". No áudio, ele lembra ainda a apresentação do Jornal Nacional do último sábado, quando noticiou a prisão de Lula. "Um beijo no coração de vocês que me representaram quando eu tinha que apresentar aquele jornal de ontem. Mas está tudo bem. A história é um carro alegre, cheia de um povo contente, que atropela indiferente todo aquele que a negue", declarou. . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: domingo, 8 de abril de 2018 A democracia está morta. É preciso providenciar com urgência suas exéquias, antes que os urubus a devorem. Mauro Santayana * (Do blog, com equipe) [lapide] Um caixão de pinho está barato Custa pouco mais de 500 reais, embora o Campo da Esperança - nunca um nome foi tão apropriado - informe que houve reajuste na tabela e o preço do jazigo de uma gaveta tenha saltado de R$ 638,50 para R$ 668,89 e que a locação de uma capela para velório padrão 1 - o que quer que queira dizer isso - passará a custar R$ 253,34 e não mais R$ 241,83. Considerando-se a condição física e de saúde da falecida, podem também servir, à moda nordestina e graciliana, apenas alguns sacos - que poderão ser costurados por quem a isso se habilite - desses que se encontram, todas as manhãs, nas caçambas de lixo, desde que não tenham sido furados pelos ratos e pelos pombos que ali comparecem para tomar a sua primeira refeição ao amanhecer. Ou se pode, quem sabe, fazer uma vaquinha, se alguém se habilitar a comparecer e enfiar a mão no bolso. Ou lançar na internet uma campanha de financiamento coletivo, dessas de modestíssimo orçamento e prazo mais curto ainda, limitado pela premência do objetivo e das circunstâncias, de não mais de meia hora, por favor. O importante, da parte de quem com ela conviveu; de quem um dia a defendeu; de quem a ajudou na sua volta; depois da prisão e do exílio, ao Brasil; de quem vibrou a cada passo que ela dava, enquanto crescia, mais uma vez, no coração do povo, depois de pisoteada e conspurcada nos anos de chumbo; de quem tentou avisar, pregando no deserto, que ela iria novamente para o saco, devido à irresponsabilidade golpista e às hesitações, equívocos e à inação estratégica da esquerda, principalmente na internet e no campo da comunicação; é que ela não fique sem enterro, ou jogada em uma vala comum, como indigente, embora, usando certa licença poética, fosse, digamos, mais democrático ou mais justo com tantos que morrem anonimamente, neste país, que seu cadáver fosse apenas desovado, na calada da noite, no meio do mato, nos muitos cemitérios clandestinos que cercam as metrópoles brasileiras. Usando o Whats App, que é mais barato, é preciso que se comunique ao mundo, e à família, incluídos aqueles primos distantes que por canalhice ou covardia não irão aparecer no enterro, que a Democracia morreu ontem, pouco depois da meia noite, depois de vários atentados e longa perseguição e sabotagem que durou mais de 10 anos, no plenário do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Não foi por falta de aviso O julgamento do mensalão, com a importação e adaptação calhorda da Teoria do Domínio do Fato, para dar vida a uma denúncia feita por ladrões apanhados roubando nos Correios, para implementar a transmutação mentirosa de um esquema até então legal de financiamento de campanha no “maior escândalo da História do Brasil” foi o primeiro deles. As famigeradas Jornadas de Junho, ao estilo Primavera Árabe, imediatamente infiltradas por golpistas e defensores dos assassinatos e torturas da ditadura, e de uma intervenção militar, foram o segundo. Houve também o Golpe no Paraguai, contra Lugo. A primeira votação do impeachment de Dilma e a segunda. O primeiro julgamento de Lula e o segundo. E agora o terceiro, promovido por um esquema jurídico que aceitou distorcer, de fato, a interpretação de suas leis e a essência da Constituição, para impedir a qualquer custo a candidatura de um cidadão que está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e a sobrevivência política de sua agremiação partidária. O republicanismo pueril e a adoção, por um governo de esquerda, de novas leis fascistas, depois de cair no conto do vigário do combate à corrupção, também deveriam ter servido de alerta de que estávamos encampando a arbitrariedade e a hipocrisia e nos encaminhando para um regime cada vez mais nefasto, perigoso e infame. Na ânsia de acalmar a cadela de Brecht - o monstro insaciável do fascismo - fomos levando, qual Abraão para o holocausto, filho por filho, cedendo, como a Chapeuzinho Vermelho indo para a anunciada e inexorável cena na casa da Vovó, a cada vez que era abordada pelo lobo no caminho. Sempre acreditando, com uma ingenuidade - ou arrogância, o que não deixa de ser a mesma coisa - digna de piedade, que o caçador e a salvação iriam aparecer depois da próxima curva. Now Ines is dead. A partir do Lulaço de ontem - como deverá ficar conhecido na história brasileira - fica decretado e totalmente estabelecido e sancionado pela maioria dos Ministros da Suprema Corte que qualquer cidadão pode ser condenado sem provas a mais de 12 anos de prisão em regime fechado, com base na mera delação de desafetos ou de investigados presos prévia e “provisoriamente” por semanas ou meses. Pelo testemunho, sem provas tangíveis, de quem a isso foi obrigado pela pressão dos acusadores e a imperiosa motivação de recuperar - ainda que de tornozeleira - sua liberdade. Que não poderá um cidadão - ou melhor, sua mulher - desistir, no meio do caminho, da compra de um apartamento, que apesar disso ele será considerado - apesar de não ter nenhuma escritura em seu nome - seu proprietário. Mesmo que esse bem tenha sido publicamente usado e indicado como garantia em negócios, dívidas e contratos, pela construtora que ergueu o empreendimento. Que bastará, sem fundamento, a confirmação automática de uma injustiça em segunda instância, para que, no lugar de ser corrigida, ela seja reiterada e o cidadão vá para a prisão, inapelavelmente. Em um país em que há cem milhões de processos em andamento e 40% dos cidadãos que se encontram atrás das grades são presos provisórios, na maioria das vezes sem acesso a qualquer tipo de assistência jurídica. Fica, ainda, complementar e paralelamente estabelecida, a prevalência de uma tal de “jurisprudência democrática”, a Lei Pilatos, o iudex vulgus. Bastando para a prisão do cidadão, ainda sem trânsito em julgado, que a turba se junte nas ruas para escolher entre Barrabás ou Cristo. Fazendo “justiça” na base do coro irracional dos latidos babosos cheios de perdigotos de ódio e hipocrisia. Para, como nos mais reles linchamentos no início do século passado no sul dos Estados Unidos, prelibar o ruído da quebra do pescoço do “bandido”, procurando, com um pedaço de corda na mão e um brilho sádico e concupiscente nos olhos, a árvore ou o poste em que se dará a execução. Como certas flores do deserto, que só merecem florescer por curtos períodos, de décadas em décadas, a democracia brasileira está, mais uma vez, morta. É preciso que algum amigo comunique o fato ao Instituto Médico Legal, para que seu corpo seja recolhido da frente do prédio da Suprema Corte e não comece, com o avanço das horas e da putrefação, a incomodar seus augustos ministros e os ilustres vizinhos do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Aqueles que amam a Pátria e a Liberdade precisam enterrar, sem mais delongas, ilusões e falsas esperanças o seu cadáver. E tomar vergonha na cara e organizar, rapidamente, em sua memória, com equilíbrio e lucidez, uma frente ampla e democrática, para combater nas urnas os demônios do fascismo, que já começam a sobrevoar, em círculos, como abutres, a Praça dos Três Poderes, atraídos pelo odor da carcaça em decomposição. * o autor é jornalista, editor do blog www.maurosantayana.com Publicado em http://www.maurosantayana.com/2018/04/ a-democracia-esta-morta-e-preciso.html . Postado por richardjakubaszko às 09:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Mauro Santayana, STF 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado9 de abril de 2018 19:48 Richard, morreu, ou nasceu?? SDS Gerson === -->http://www.oxfordscholarship.com/view/10.1093/acprof:oso/ 9780190213923.001.0001/acprof-9780190213923 The Struggle for Democracy: Paradoxes of Progress and the Politics of Change Christopher Meckstroth Abstract When political factions compete over the right to act in the “people’s” name, who is to decide? This problem was left unresolved by the great seventeenth- and eighteenth-century theorists of popular sovereignty and their critics, and it is little closer to being solved today. This book defends a new democratic theory that finally provides an answer. It argues that familiar attempts to define democracy in terms of timeless principles or institutions can only fall into paradox when faced with struggles over democratic founding and change. The only solution is to begin instead from the act of democratic judgment, and to consider the conditions that an outcome would have to meet if it were to count as a case of the people deciding what it will mean to govern themselves in a democratic way. The only way to work this out without stacking the deck is then to show, in Socratic fashion, that some parties’ claims to speak for “the people” cannot hold up consistently even on their own terms. The book defends controversial interpretations of Plato, Kant, and Hegel to show how familiar portrayals of each as seeking to ground politics directly in metaphysical foundations obscures an important tradition of radically antifoundational argument in the history of political thought. And then it reworks this sort of argument in a thoroughly democratic direction to defend a historical and Socratic theory of democracy that advances an entirely new approach to contested notions of progress, popular sovereignty, and democratic change. Keywords: democracy, progress, Kant, Hegel, Socrates, change, popular sovereignty, constitutionalism, founding, people Bibliographic Information Print publication date: 2015 Print ISBN-13: 9780190213923 Published to Oxford Scholarship Online: June 2015 DOI:10.1093/acprof:oso/ 9780190213923.001.0001 === === -->https://www.wilsoncenter.org/book/ paradoxes-democracy-fragility-continuity-and-change Paradoxes of Democracy is an essay on the inherent weaknesses and surprising strengths of democratic government by one of the most productive and learned scholars in the social sciences. Shmuel Eisenstadt opens with observations on divergent theories of democracy and closes with a discussion of mechanisms by which democratic regimes incorporate into their own structures the movements of protest that seem to challenge their existence. In between he courses through the roots of democratic theory in modern culture, the contradictions and tensions prompted by those roots, and some of the historical manifestations of contradiction. Eisenstadt focuses on the most important conditions—especially on different patterns of collective identity—which influence the extent to which democratic regimes are able to incorporate themes of protest and social movements and thus ensure their common survival. === === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de abril de 2018 20:50 Gerson, hoje a democracia está morta. Só o voto pode ressuscitar a democracia. Com Lula, perdendo ou ganhando, a democracia revive. Mas a elite, que não se identifica, mais a mídia e o judiciário não querem ver Lula submetido a esse teste contra seus candidatos, por isso o prenderam. Lula, agora, é uma ideia. A democracia brasileira, por enquanto, está morta e enclausurada, sem exéquias. Uma vergonha para o Brasil. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de abril de 2018 Perda bilionária na colheita da soja Richard Jakubaszko [img] Agro DBO de abril circulando, com o tema sobre perdas de grãos de soja durante a colheita, "Perda bilionária", conforme chamada de capa, em matéria do jornalista Ariosto Mesquita, que relata como os erros ocorrem e, principalmente, mostra como corrigir o problema, já que se perde, no mínimo 1,9 sacos de grãos de soja por hectare. No vídeo abaixo outros detalhes da edição. . Postado por richardjakubaszko às 16:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de abril de 2018 Golpe completado Richard Jakubaszko Lula: "eles não iam dar um golpe para me deixar ser candidato". [Lula] Postado por richardjakubaszko às 07:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, golpe, Lula 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown8 de abril de 2018 06:14 Um golpe de justiça. Agora falta pegar os outros LADROES. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de abril de 2018 09:01 Antonio Carlos, esse "outros ladrões" é um desiderato seu, justo, porém pueril. A ideia era dar o golpe e anular o Lula para as eleições de 2018. Até agora estão conseguindo, com pleno apoio do big brother. Os "outros"' já estão sendo todos anulados, ou prescrevendo. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown8 de abril de 2018 12:43 Sem ser pueril ou ladino, não precisa de mais que dois neurônios para ver que o Lula mesmo destruiu a sua “reputação “ quando se imiscuiu nas mutretagens com os “empresários “ expertos ( alguns na cadeia ) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 4 de abril de 2018 Supremo sob chantagem Richard Jakubaszko Hoje, daqui a pouco, começa o julgamento do Habeas Corpus de Lula no STF. Ontem, foi um absurdo o que aconteceu, de gente nas ruas, pedindo para que o STF negue o HC para Lula, descumprindo o que rege a Constituição, aliás, cláusula pétrea, de que a liberdade individual somente será restrita depois de transpostos todos os níveis de recursos no judiciário, na presunção da inocência. Aliás, toda essa loucura generalizada que o país vive é de responsabilidade do STF que, em 2016, legislou sobre a Constituição, e revogou a cláusula pétrea, permitindo a prisão depois da condenação em 2ª instância Hoje, o vetusto e arcaico, porque não dizer medieval Estadão (e toda a mídia engajada), faz a sua parte na chantagem explícita ao STF, para que negue o HC. As chamadas de capa, como se pode ver no fac simile abaixo, não deixam dúvidas, desde a manchete de que o comandante da Aeronáutica "acha" que a democracia será testada, ao lado a "opinião" do jornal na outra manchete, de que o General Villas Boas "expressa posição do alto comando do Exército", e mais ao lado uma matéria sobre o "STF que define o futuro de Lula", tendo a ilustrar o desiderato uma foto com nuvens negras aproximando-se do prédio do STF. Mais ao lado, a suprema opinião do jornal, em editorial, afirmando "a hora escura do Supremo". Dá vergonha de ser jornalista na hora em que me deparo com notícias assim, incentivando os militares, exercendo chantagem explícita e vergonhosa contra o Supremo Tribunal Federal. O Brasil perdeu o bom senso, culpa única da nossa mídia. Como dizia Millôr Fernandes, "a mídia é velhaca, e é a principal responsável por este país ser do jeito que é". [STF] Ontem, em Porto Alegre, alguns gaúchos ensandecidos (me perdoem o pleonasmo!) queimaram 11 bonecos que representavam os ministros do STF, em clara ameaça a cada um deles. O Brasil está em transe. Efetivamente já podemos ver nuvens negras sobre todos nós. Também sinto vergonha de ser brasileiro. [STF] . Postado por richardjakubaszko às 14:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ditadura, Lula, política, STF Um comentário: 1. [1060771433] Marcio Pinto5 de março de 2019 20:56 Pior que vergonha, pena... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de abril de 2018 O pré-sal é o roubo do século Fernando Brito * [anpfev17] Os dados divulgados hoje pela Agência Nacional do Petróleo mostram algo que deveria ser motivo para a execração pública dos que pretendem entregar o petróleo do pré-sal, e o estão fazendo. Lembra que em 2007 o Brasil, depois de 54 anos da criação da Petrobras, comemorava, finalmente, a autossuficiência brasileira na produção de petróleo? Produzíamos, então, 1,77 milhões de barris de óleo equivalente (soma de petróleo líquido com o gás natural). Hoje, só o pré-sal produz a mesma quantidade de petróleo e gás, 1,74 milhões de barris dia, o que representa 53,3% do total produzido no Brasil. Em dois anos, será 75% ou mais, quase toda a produção nacional, até porque a bacia de Campos, com mais de 50 anos de exploração, decai inexoravelmente. E o campo de Libra, o maior de todos no pré-sal, ainda não entrou em produção. Franco, quase igual, também não. No final de semana, foi embarcado o primeiro carregamento de petróleo do pré-sal que ficou com a União em função do contrato de partilha. 250 mil barris, um “nada”, porque veio apenas do Campo de Mero, apenas o 20° maior campo produtor, produzindo apenas 16 mil barris diários, contra 850 mil por dia do Campo de Lula, 53 vezes mais. A 65 dólares o barril, este “nada” representa US$ 16 milhões (diários). Calcule você mesmo quanto isso vale. E chegue, com esta conta, a quanto não vale o saque que cometem este crime contra o Brasil. Ah, sim, mas temos todos de prestar atenção num suposto triplex do Guarujá. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/o-pre-sal-e-o-roubo-do-seculo/ . Postado por richardjakubaszko às 15:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Petróleo, política, pré-sal, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de abril de 2018 Temer se salve ou não, é o caso de pedir socorro para o país Janio de Freitas * [janio] Os tempos vindouros são simples e modestos. Mas, é verdade, dramáticos. Esboçam apenas duas decorrências possíveis das prisões que mostram, afinal, o que é a turma chefiada por Michel Temer. O exposto ainda é pouco, se considerados os outros ramos de atividade, além do Porto de Santos, que mereceram o interesse da facção emedebista de São Paulo (a fluminense, de Cabral, já foi desativada em sua parte principal). [temer] Uma das possibilidades é a permanência de Temer. Mais incapaz e perplexo do que nunca, mais inconfiável do que sempre. Seria levar o prejuízo administrativo e a sem-vergonhice política da sua “presidência” ao nível de catástrofe. É impossível imaginar o que poderia suceder, com o chefe do governo cercado por denúncias, o Congresso esvaziado pelas campanhas de reeleição, a falsa retomada da economia engasgando mais, o desemprego e a violência em continuada aceleração. Quem não antevê esse quadro é porque, de Miami e Lisboa, a visão é muito distante. A outra possibilidade é o impeachment. Alguns preveem para esta semana o pedido da procuradora-geral Raquel Dodge nesse sentido. Muitos têm escrito e dito que Temer não conseguiria do Congresso o terceiro salvo-conduto. Talvez. Mas a margem para abandoná-lo é, no máximo, igual à de salvá-lo. O argumento de que a “reforma” da Previdência não passaria por falta de uns 40 votos, evidenciando-se o enfraquecimento de Temer no Congresso, é ilusória. A “reforma” não foi aprovada porque Temer não a queria, Meirelles não a queria, Rodrigo Maia não a queria, nenhum partido a queria, ninguém a queria. Todos cozinharam a imprensa em banho-maria, por meses, naquelas contagens inexistentes de votos, nos esforços de cooptação que jamais foram vistos. Para sepultá-la de uma vez, a intervenção no Rio. A prioridade de todos aqueles foi e é a eleição, não “reforma” que agrade o empresariado, mas enfureça o eleitorado. Temer tinha, para aprovar a “reforma”, as mesmas facilidades que teve para escapar do impeachment. A dimensão moral e numérica da vulnerabilidade do Congresso continuou a mesma desde as compras e vendas para salvar Temer. Assim como poderiam aprovar a “reforma”, dão a Temer as condições de comprar mais um salvo-conduto. Só as perderá em um caso: se pressão popular alcançar a fervura que atemorize os congressistas-candidatos. O que não seria fácil, a começar da preferência da imprensa por Temer a novas incertezas. O governo gastou R$115 milhões em publicidade da “reforma” que não queria fazer. Apesar de não haver dinheiro para as carências homicidas nos hospitais públicos e para os remédios de uso compulsório. As carências e a recusa de dinheiro continuam. O gasto promocional também: está em elaboração uma grande campanha nacional de publicidade “do governo” e de Temer, com lançamento em maio. Dinheiro público para quem se diz candidato à Presidência. Como sabe o Ministério Público, que espera o desperdício para talvez tratar do caso, esse gasto de dupla finalidade é ilegal. A finalidade real é uma só: Temer. As prisões dos mais antigos e próximos companheiros do chefe desviam as atenções palacianas, da ação eleitoral para a salvação pessoal. Até porque Raquel Dodge consagrou a tese de que a proteção constitucional a presidentes não impede que sejam investigados. Temer se salve da queda ou não, o país fica exposto a outra fase mais turbulenta. Que presidente esse Temer, esse companheiro e chefe de Geddel Vieira Lima, do maleiro Rocha Loures, José Yunes, Moreira Franco, Eduardo Cunha e seu braço Carlos Marun, o preso Henrique Alves, e por aí abaixo. É o caso de pedirmos socorro. * o autor é jornalista. Publicado em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2018/04/ temer-se-salve-ou-nao-e-o-caso-de-pedir-socorro-para-o-pais.shtml . Postado por richardjakubaszko às 23:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Jânio de Freitas, Justiça, política, Temer Nenhum comentário: domingo, 1 de abril de 2018 Ameigações e outras desforras Carlos Eduardo Florence * [Florence] Cambou por cisma no rastro das poeiras, sem nem arregaçar as soberbas valentias que carregava no entranhado do coração apaixonado e nos baldrames apelegados. Tudo vinha por conta dos enviesados das almas como deus exigia nas atitudes corretas empertigadas sobre o cotidiano mesmo, igualado nas prerrogativas e se fez rabiscando com as pontas dos olhos melancólicos os horizontes para ver se choveria ou o canarinho cantaria para o sol se pôr correto. Poetizou no pensamento e verbalizou nas falas. Entardeceu nas horizontais tristezas, pois notou nos distanciados das vistas próprias, tanto que só repousou a sobeja quando perpendiculou os infinitos fazendo o padre nosso pelas canhotas sem desaforos e nem indiscretou por imposição das nostalgias ainda sabendo o faltado de muito chão para achegar à Rosinha. Pois teria nestas refregas de chãos acavalados a se seguirem uns depois dos outros, ao atropar mulada até o fim do entardecer para merecer pouso pousado que se desse por bem merecido e saberia o demônio só quando. Era assim que arredondava no tempo as ideias, sozinho de quem desajuizava diferente que estradasse por diferentes dias seguidos conversando com o destino, com os verdes e com os verbos das melancolias. Pois ponha sentido se a vida não é de malignanimidades desaforadas e outros destravados para quem tropeia xucradas tropas, meu senhor que me ouve agora nesta prosa de sina curta e poeira grossa? Pode desfazer da fala, mas era assim que se conversava dos advérbios e dos significantes quando se estradava rumos alongados por conta das desforras. Vieram juntados no vento estas coisas antigas do muladeiro conhecido e aferrado em pedregulhos, quebradas e mais suas desforras, destino de gente braba e salmourada no sol, pois só posso contar como recebi estes proseados nos respeitos merecidos, sedimentados, por certo, que Acatácio, citadino de nascimento do Perempé Miúdo, lugarejo de desforras de pé de serra, por onde brotavam as estripulias dos aventados enviesados das coisas por se fazerem em refregas sistemáticas e bem mais adiante tendo as vistas dos lados da beira do Catimbau Grande, rio arrepiado de tormentoso e sistemático nas corredeiras, que ornava em cachoeira das Serras dos Vantapaus. Não desmenti, nem tão pouco desacorçoei, foi, pois de onde vieram estas cantigas não era lugar de cafareu medroso procriar na despoja. Carregava Acatácio de infância, desde que assumira menino, um sotaque de sorriso insinuado, um trejeitado desandativo, desarvorado no arreliamento para amansar burro redomão, aparado tudo na cadência de amar mulher afeitada de bonita, descasada de compromissos, e cachaçar na desforra do truco safado. Não temperava nas contrafeitas e nem desfazia de coisa pouca para atribular fácil em briga, arribar cavalo xucro só por desafeto ou desmerecer serviços de natureza qualquer até nas horas dos pores dos sois. Com olhos grandes e o provérbio ficou parada no meio da dúvida esperando o destino se fazer poente e seguiu caminho repensando na vida. Caminho e tarde se fizeram. O ameno cruzou a pinguela, melindrou o cavalo, a porteira se abriu nas retrancas da tropa que descruzou a saudade. O sorriso da moça Rosinha chamuscou na ponta da jornada que se acabara. Pois. Coisas simples são simples e agadanham o coração, quem souber outra, prometa, não vai desvirtuar. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 19:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: sábado, 31 de março de 2018 Será que é verdade? Richard Jakubaszko [a] Miami - Florida? É sim, em janeiro 2018. [aecio] Amizade? É sim, o mais distante possível. [aposentadorias] Sacanagem? É sim, faça as contas. [Bialoweza] Desmatamento? É sim, em Bialoweza, Poland. [bolsa] É verdade? Acho que sim, por que você não experimenta? [custo] É verdade? Temos a Justiça mais lenta e injusta!!! [favela_jean_christophe_marmara_le_figa] Favela em Paris? Tem, foto J.Christophe Marmara, Le Figaro [meme] E não é que é verdade!!! . Postado por richardjakubaszko às 16:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, fotos, humor, meio ambiente, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de março de 2018 O melhor do The Voice no mundo Richard Jakubaszko O programa The Voice é uma febre mundial, apresentado pelas maiores emissoras de TV de cada país. O vídeo abaixo mostra uma seleção de algumas das melhores apresentações mundo afora. Emocionantes. O vídeo já passou de 30 milhões de visualizações. Nenhuma apresentação do Brasil no vídeo I, tampouco no II. . Postado por richardjakubaszko às 18:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de março de 2018 Circo ou hospício? Richard Jakubaszko [maluco] O questionamento no título deste post é apenas uma forma de olhar os acontecimentos que estamos assistindo neste ano eleitoral. Fica claro que se usarmos a lona para cobrir o país teremos um circo, mas se cercarmos teremos um hospício. A situação deve piorar muito mais ainda, na medida em que se aproxima a grande data cívica, pois os políticos e atores participantes andam enlouquecidos, e cada vez mais se travestem de palhaços para chamar a atenção do distinto eleitor, seja através do noticiário da mídia, que é partícipe da hipocrisia que se desenrola no país, seja pelo judiciário, que ocupa todos os espaços. Ambos trazem para o centro do palco políticos desejosos de se elegerem a qualquer custo, colocando os brasileiros em guerras fratricidas entre irmãos. Estamos a poucos passos de tragédias maiores, como a do assassinato da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro. O atentado a tiros contra a caravana de Lula no Sul do Brasil não se consumou, ficou restrito ao campo das más intenções políticas. Se matasse alguém, teria outra dimensão. Para definir se estamos em modo circo ou modo hospício não basta a leitura de jornais ou assistir os noticiários nas TVs, ou muito menos acompanhar as disputas através da internet, pois todos acusam e agem nas sombras, colocando mais combustível na enorme fogueira que se pretende acender para "iluminar" as próximas eleições. Sempre que um fato novo acontece ou uma fake news é noticiada as turbas das torcidas organizadas do "a favor" ou "do contra" aplaudem ou vaiam, e as insanidades vão se acumulando, até que alguém por aí tome as rédeas do processo e acalme os diletantes. Mas isso só poderá ser feito de duas maneiras: ou eleição ou golpe militar. Há uma alternativa, o cancelamento das eleições, mas isso decide-se depois. O STF, que deveria ser o gestor desse baile, fazendo cumprir a Constituição, já "legislou" em 2016 sobre a nossa Carta Magna, e firmou nova jurisprudência, alterando de forma inconstitucional e indevida a questão da prisão após decisão jurídica em 2ª instância, pois os constituintes determinaram que prisão somente é possível após esgotados todos os recursos. Existem ADIs (Ação Direta de Inconstitucionalidade) encaminhadas, mas o STF ainda não levou o assunto para debate e votação em plenário, e o tema faz parte das conversas e polêmicas das pessoas, até que o STF restabeleça e coloque em vigor o que determina a Constituição. Mas isso parece utopia, ainda. Hoje, 29 março 2018, o ministro Barroso determinou a prisão de vários amigos do presidente Temer (entre outros José Yunes, ex assessor de Temer, Cel. Lima ex-policial militar, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi), como ação preventiva para impedir destruição de provas na investigação de portaria assinada por Temer em 2017, e que supostamente beneficiaria uma empresa do Porto de Santos (Rodrimar). Todo esse processo investigativo indica que Temer será colocado no centro do tabuleiro, e permite projetar um novo pedido da Procuradoria Geral da República e do STF ao Congresso Federal para autorizar a investigação. Se a denúncia ocorrer, só resta a renúncia. Mas esse parece ser o pano de fundo, não existisse uma provável chantagem surfando no ar, tipo "ou Temer ou Lula"? Ministros do STF pressionados a mudar votos? Não duvidemos. Foi sintomático o twitter de Janot: "Já começou? Acho que sim". É coisa para entendidos, leitores contumazes de mensagens curtas e cifradas. Tudo isto coloca como "causas pequenas" a autorização pelo STF de aceitar ou não o Habeas Corpus solicitado pelo advogados de Lula, a ser decidido dia 4 de abril; também é pequena a denúncia feita pelo ministro Fachin de que ele e sua família estão sendo ameaçados, fato interpretado brilhantemente pelo jornalista Luis Nassif como fachin news; menores ainda o bate boca entre os políticos e a mídia sobre se foi atentado político ou não os tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula. Dentro de dois meses e meio esse debate todo será esquecido pela Copa do Mundo, e só depois começa o ano eleitoral. Por enquanto, os políticos e a mídia só estão fazendo aquecimento, a não ser que uma desgraça maior aconteça. Antes da Copa, já na semana próxima, depois da Páscoa, novas insanidades vão aparecer e a gente nem vai lembrar mais das imbecilidades desta semana. . Postado por richardjakubaszko às 16:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Justiça, polêmica, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 27 de março de 2018 Inteligência artificial? Richard Jakubaszko Difícil imaginar como será no futuro a nossa vida como cidadãos diante da inteligência artificial que as empresas e órgãos públicos nos colocam diante de qualquer solicitação. Se hoje está difícil e complicado, imagine dentro de algum tempo impreciso aí logo a frente. Acho que deve piorar... Hoje pela manhã fiz uma compra, na hora de pagar dei o cartão de crédito, digitei a senha, e veio o aviso "não autorizado". Repetimos a operação. Veio a mesma negativa. Desisti, paguei com cartão de débito e fui embora. Minutos depois veio aviso pelo WhatsApp, para ligar para Central do Bradesco. Liguei, me disseram que faz 19 dias que sou devedor de R$ 7,90 do American Express, por isso a "não autorização". Tudo bem, argumentei, mas não recebi a fatura, porque os correios estavam em greve agora em março, e deixei para pagar no próximo vencimento, até porque tive nos dias seguintes algumas despesas dezenas de vezes superior a esse valor, que estarão no próximo venctº; "é, mas o sistema trava", disse o atendente. Tentei pagar no internet banking, mas o sistema não aceita, porque é título vencido... Ora, ora, que sistema inteligente... Outro fato, deveras ilustrativo: pedi renovação do passaporte pela internet, depois de ler as instruções no site da Polícia Federal. O sistema não pode ser chamado exatamente de amigável, mas enfrentei com galhardia, coragem e bom humor o preenchimento de todos os burocráticos detalhes, clicando depois em "próximo". Mas o sistema resolveu tirar um sarro comigo, pois sempre que eu clicava em "finalizar", havia a informação de que faltavam data de nascimento, número do telefone e CPF. Eu voltava às páginas anteriores e os espaços antes preenchidos estavam vazios. A cena repetiu-se várias vezes. Numa das vezes deu certo, e pedi o agendamento, mas para pedir o agendamento precisa da GRU (Guia de Recolhimento), então pedi a emissão da GRU, que o sistema negou, tinha de preencher o número do protocolo, além do CPF. Mas o sistema não forneceu o número do protocolo... Sem protocolo não tem GRU, e sem GRU não agenda nada. Meu pedido é inválido, vou ficar sem passaporte, porque o sistema não gosta de mim, óh, que vida ingrata e malvada... Quando as dificuldades que a inteligência artificial nos impõe chegam a esse ponto, é melhor desligar tudo, e tentar de outra maneira, mais adiante, em outro computador. Temo que venha a precisar ligar para a Polícia Federal e enfrentar uma inteligência artificial que me diga, digite 1 para isso, ou 2 para aquilo, ou 3 para aquele outro, até 9, para então ficar sabendo que não são nenhuma dessas opções que estou precisando... Se passar por isso fique calmo, porque a adrenalina é sua... Inteligência artificial não pensa! . Postado por richardjakubaszko às 14:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, imbecilidades, informática 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado28 de março de 2018 15:02 Richard, Ao ler seu artigo nao pude deixar de lembrar das minhas experiencias com o Banco do Brasil... que continua ganhando destaque em varios sites de reclamacao sobre atendimento seja no Brasil ou no exterior... SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado31 de março de 2018 10:05 Richard vale tambem mencionar um anuncio recente do Presidente Macron da Franca que prometeu US$1.5bi de investimento em pesquisa em inteligencia artificial para "modernizar" a Franca. "Money talks, bullshit walks". Gerson === Rise Of Les Machines: France's Macron Pledges $1.5 Billion To Boost AI -->https://www.forbes.com/sites/parmyolson/2018/03/29/ frances-macron-billion-data-sharing-ai/ Parmy Olson Mar 29, 2018 "Pres. Macron announced Thursday that his government would spend $1.5 billion on a number of initiatives to boost AI research in France, part of an effort to help the country plug a talent and research gap that exists between Europe, and both the U.S. and China. The money will be spent on “scientific laboratories,” research projects and funding for startups and companies in France that are working in AI." ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 26 de março de 2018 Música, de Barroso para Gilmar Richard Jakubaszko O episódio no STF entre os dois ministros virou a piada da semana, e continua repercutindo, mas a música "cantada" em vídeo pelo Barroso é hilária e muito bem editada em vídeo, confiram: 😳😂🤣 Essa música você precisa marcar seus amigos do Direito e compartilhar! #Direito #amoDireito Uma publicação compartilhada por amo Direito® (@amodireito) em 23 de Mar, 2018 às 1:22 PDT Postado por richardjakubaszko às 14:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, STF, vídeo Nenhum comentário: domingo, 25 de março de 2018 Coisas do Brasil 1 (Saúde) Richard Jakubaszko Os problemas do Brasil [Medicina] AMB cobra do governo decreto para impedir novos cursos de medicina O objetivo é melhorar a qualidade na formação dos médicos e impedir que as escolas sejam um balcão de negócios econômicos e políticos Uma moratória que impeça a abertura de novas escolas médicas nos próximos cinco anos é uma importante demanda da Associação Médica Brasileira (AMB) e de outras entidades médicas, devido à baixíssima qualidade dos profissionais que a maioria das novas escolas está diplomando, colocando em risco a saúde da população e sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde. Inicialmente seria assinado um decreto no fim do ano passado, depois postergado para fim de janeiro deste ano, mas ainda não foi assinado. Na abertura do evento, realizado na tarde de quinta-feira, 8 de março, na sede da AMB, o presidente da entidade, Lincoln Ferreira, indagou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre o decreto que suspende a abertura de novas escolas médicas, que estaria pronto desde novembro de 2017. O ministro declarou recentemente em entrevista ao programa Roda Viva que a decisão de criar a moratória era do presidente da República, Michel Temer, decisão com a qual concordava. A grande pergunta é: o que falta efetivamente para que este decreto seja publicado? Ao indagar o Ministro, Dr. Lincoln Ferreira salientou que “o país claramente extrapolou sua capacidade de formar médicos com um mínimo de qualidade; temos trabalhado (o problema) junto ao Ministério da Educação, e tivemos a felicidade de ver no programa Roda Viva que é uma decisão tomada”. E ainda completou: “o decreto vai nos permitir colocar um freio de arrumação, estancar a partir de um certo ponto os problemas repetitivos que temos hoje, que irão impactar em qualquer gestão, sob a forma de exames mal solicitados, sob a forma de tratamentos mal indicados, sob a forma de sequelas, judicialização, com processos no CRM, cíveis e criminais”. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou o que disse na entrevista ao programa Roda Viva e respondeu que: “saímos de 150 para mais de 300 cursos de medicina autorizados e, com o movimento das entidades, o presidente Temer anunciou que suspenderia por 5 anos a criação de novos cursos. Esta é a decisão do governo”. Sobre o por que ainda não saiu a portaria o Ministro se comprometeu de verificar e “encaminhar para que isto seja consolidado”, e ainda complementou que “não foram somente novas escolas, tem escolas com 300 vagas, formando 300 médicos por ano”. Para a Associação Médica Brasileira (AMB), quando a medida entrar em vigor, será uma das mais importantes conquistas da população brasileira e para a saúde do País. O que deve mudar com o decreto? Com a mudança, o País vai ganhar tempo para que se defina o que fazer do ensino médico no Brasil, criando-se a oportunidade para a implantação de critérios eficientes e eficazes a fim de que se mantenham instituições com competência educacional. Posição da AMB Para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr Lincoln Lopes Ferreira, “a moratória não resolve tudo, mas ajuda muito a estancar o problema. A população precisa ter certeza de que, se um médico está formado e com um diploma, ele tem totais condições de atendê-la, independentemente de onde tenha estudado. Esse controle de qualidade é uma demanda de longa data da Associação Médica Brasileira, inclusive para médicos formados antes da abertura indiscriminada de novas escolas”. “A verdade nua e crua é que o ensino virou um balcão de negócios com o aval dos governos que administraram o Brasil nos últimos 20 anos, e a qualidade ficou em segundo lugar. Sessenta por cento são escolas particulares e cobram entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais por aluno”, explica o presidente da AMB. A AMB acredita que medicina de qualidade só se faz com médicos qualificados. Segundo a associação, não há mais necessidade de qualquer curso de medicina novo no Brasil. O Brasil precisa é de médicos com formação de qualidade. “Não há solução mágica para os problemas da saúde no Brasil. Financiar com recursos do Estado brasileiro uma indústria de impressão e de distribuição de diplomas de médicos não muda a realidade precária da saúde brasileira. Da mesma forma como a vinda dos profissionais cubanos não melhorou substancialmente nenhum índice importante de mensuração”, acrescenta o presidente da AMB. . Postado por richardjakubaszko às 19:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, saúde Nenhum comentário: sábado, 24 de março de 2018 Outras sagas e cambalachos Carlos Eduardo Florence * [Florence] Quem deu por cadenciar moroso e dolente os proseados, como era das suas temperanças, arribado sobre a mula alazã passarinheira como preferia aleguar nas trilhas encarrilhadas tropeando burrada xucra pelas serras e sertões foi o muladeiro renomado Amandácio do Catadeu, no restado dos dias antes de prover morrer muito amasiado com a tranquilidade e destino, pois iria bater quase cem, sem nenhum remorso por jamais ter matado ou castigado um cristão, mesmo de má catadura, sem as estritas justiças e modos condizentes nos respeitos as regras do senhor. Amoldado às vontades de contar seus casos, mas por carente das regras das ciências das leituras e das letras não se atreveu a deixar de refazer nas lembranças nenhum diminutivo ou atrevimento e no contra verso me mandou atentar nas memórias para depois recontar como desse e assim ficou o que sobrou das catas. Pelos que salvei das falas de Amandácio, enquanto comíamos poeira atrás da tropa, deduziu ele muito justo como sempre que das contradições carecidas de serem grafadas sobre as desavenças ou as premonições, nem se sustentaram nas crendices ou se atiçaram esclarecidas de todo, mas isto não desmereceu serem contadas e vão agora devagarosas, paciencientadas, como era do seu jeito para apaziguar o verbo como quem lambesse a palha de milho para o cigarro cheiroso ou para bajular as fantasias e não desvirtuar o ouvido de quem atentava. Achegada a hora, mais caberia começar a aurora, depois das doze derradeiras estrelas escolhidas pelas luas, agraciadas pelos sonhos e seresteiros, chorarem em seus recantos de silêncios para começarem a se recolher. Por conta das rotinas coube ao sol já ir se preparando atrevido para espionar por trás das torres da matriz beijadas pelos ventos e desventuras. Era assim o anseio para se converter em madrugada, carrilhões da praça atenderam os recados engraçando embalos coloridos para os primeiros fiéis compartilharem achegos aos serviços em tempo justo dos portais da catedral abertos, pois nos pêndulos das artimanhas entre o fim da noite e o parir do dia acalantariam os aninhos das meretrizes e dos proxenetas des-abnegarem escaldados das agruras que enfrentaram, para merecerem seus repousos. Antes das luzes serem recolhidas, a garoa lacrimou nos ombros das mágoas, os pecados sem arrependimentos não se persignaram frente aos vitrais abençoados da matriz e os desatinos procuraram achego nas solidões. Pairava um azul acabrunhado e dolente envolvendo os achegos, coisas dos imprevistos e das solidões. Nisto, por justo dos caminhos, as torpezas foram escapando dos dentes da boca da noite fechando e o ranço do tráfego agitando a tristeza de cada desgraçado portando suas desavenças com os próprios destinos. Nos palpites jogados tais búzios para interpretarem os rancores não atinavam mais se haveriam motivos de serem recontados, mesmo até porque os preceitos e os provérbios não foram vistos com os mesmos olhos entre os enfeitiçados, que lambiam uns os sovacos do demônio e os outros demais, desprovidos de alentos, assuavam de deus os ranhos, fingindo arrependimentos cínicos. Foi começando nestas prosas que a mula de Amandácio aprimorou para as canhotas e sumiu nas fantasias como gostava de fazer para enganar as imaginações. Os restados das estórias vieram posteriormente e desvirtuadas como eram seus temperamentos. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 11:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de março de 2018 Os prazos e o espírito moleque que esbofeteiam o STF Fernando Brito * [tartalebre] Enquanto Cármen Lúcia afronta parte do Supremo com o “passo de tartaruga” para julgar as ações que poderiam embasar o habeas corpus de Lula que poderia sustar sua prisão apenas com a decisão do TRF-4, agindo com a velocidade de esperta lebre, o tribunal de Porto Alegre acelera o passo e marca para segunda-feira o “julgamento” dos embargos de declaração da defesa do ex-presidente, para que ele seja entregue, antes do final do mês, ao momento de glória do cisne negro Sérgio Moro. Só isso, se ainda houvesse algum olhar sereno na Justiça, bastaria para ver o facciosismo com que se porta o Judiciário e deixar claro que não se persegue o bom Direito, mas a um homem, pelo que ele significa. Comportamento, para usar a palavra exata, de moleques, que jogam com os prazos que, a quem não conhece a Justiça brasileira, fariam imaginar que há aqui o Judiciário mais célere do planeta. E, é claro, não se irá aceitar mudança sequer de vírgula, para que a prisão possa “voar”. Qualquer pessoa ponderada veria que, diante da confusa situação do Supremo Tribunal Federal em julgar a constitucionalidade com a prisão antes do trânsito em julgado sujeita a inevitável decisão do TRF-4 a servir de pretexto para um “cumprimento de pena” que duraria poucos dias ou semanas e só serviria para, tanto entre os pró quanto aos contra Lula, deixar o Judiciário na situação de “prende por perseguição”, para uns e, “finge que prende”, para outros. Se não há indício de que Lula vá se recusar ao cumprimento da decisão, só se pode atribuir uma decisão destas ao ódio político, tamanha sua imprudência. É pior que isso, entretanto: é um agendamento que serve como bofetada no STF, como que a dizer que o TRF-4 quer que ele se exponha à crítica do império midiático se quiser decidir, como vários de seus ministros já disseram ser seu entendimento, que é inconstitucional a prisão imediata. Moleques raciocinam assim: se nós mandarmos prender, é mais difícil para eles mandarem soltar. Esta pressão Cármen Lúcia aceita, e de bom grado. E temos pouco tempo para saber se o STF vai se apequenar diante da espada que colocam em sua garganta um tribunal regional e um juiz de província, elevado à ilegítima condição de Magistrado Supremo do Brasil. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. http://www.tijolaco.com.br/blog/os-prazos-e-os-moleques/ . Postado por richardjakubaszko às 13:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, STF, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de março de 2018 STF: há ministros que envergonham o Brasil e o STF Richard Jakubaszko Mais uma patacoada no STF. Gilmar Mendes dava seu voto em plenário sobre uma ADI, tergiversou sobre outros assuntos, desvirtuou da conversa, indiretamente atacou Luís Roberto Barroso, sem citá-lo, e teve o troco, na lata, e este afirmou que o ministro Gilmar envergonha seus pares no STF, só destila ódio em sua bílis. Ato contínuo, a ministra Cármen Lúcia encerrou a sessão do plenário. Vergonhoso. . Postado por richardjakubaszko às 18:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cotidiano, denúncia, estrupício, ética, hipocrisia, humor, pirataria, STF Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown23 de março de 2018 09:55 É, a continuar assim parece que este bando de gatunos estarão livres para continuar acabando com o Brasil. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 21 de março de 2018 As cenas inéditas de pânico de Carmen Lucia Luis Nassif * [stf] Quem achava que já tinha visto tudo no mundo jurídico brasileiro, não sabia da fenomenal capacidade de superação da ministra Carmen Lúcia em protagonizar o ridículo. Sua fuga da responsabilidade de colocar em julgamento a questão da prisão após condenação em segunda instância insere-se, com honra, na galeria dos mais ridículos episódios da história do Supremo Tribunal Federal (STF). Em São Paulo, indagada sobre como se comportava ante as pressões (para colocar o tema em julgamento) declarou que simplesmente não aceitava as pressões. As pressões, no caso, advinham de sua responsabilidade de presidente da Corte, de cumprir o regimento e dar prioridade para votação de habeas corpus, conforme tradição ancestral dos tribunais. Seu rompante equivaleria a de um médico, em pronto socorro, que se recusaria a acudir um acidentado, sob o argumento de que não aceita ser pressionado. Ou de um soldado no campo de batalha, andando celeremente de costas, para disfarçar a fuga da batalha. Primeiro, jogou para o igualmente valente Luiz Edson Fachin a iniciativa de disponibilizar o HC para julgamento. Fachin disponibilizou a Carmen Lúcia não incluiu na pauta do mês de abril. Mais ainda: divulgou antecipadamente a pauta para deixar claro para a Globo que ela não estava fugindo do combinado. De não pautar o HC. Em uma atitude inédita na história do STF, recusou-se a colocar o HC em votação, produzindo enorme incômodo em todos os colegas. O decano Celso de Mello procurou-a então para que marcasse uma reunião com os demais ministros para discutir a matéria, uma maneira de acordá-la do torpor pânico que a imobilizou. Carmen topou. Mas, logo em seguida, em entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, fez questão de esclarecer que a reunião fora proposta por Celso de Mello, não por ela, na melhor expressão do “afasta de mim este cálice”. Na reunião marcada, para hoje, a ministra simplesmente não transmitiu o convite aos colegas, sustentando que a responsabilidade por tal seria do decano. Fantástico! Um ministro, ainda que decano, sem exercer a presidência do Supremo, se incumbindo da convocação de todos os ministros para uma discussão – atribuição que só caberia à presidente. Os advogados costumam desculpar as fraquezas dos juízes sob o argumento genérico de que “eles também são humanos”. Mas Carmen Lúcia extrapolou tudo o que se imaginava sobre a covardia, o medo pânico de assumir responsabilidades, o pavor de afrontar a opinião pública. Dia desses, a Folha publicou uma extensa reportagem sobre os órgãos que fazem lobby no Supremo, de OABs a associações. Não incluiu a maior fonte de pressão: as Organizações Globo. E a Globo, como sempre, não avaliou corretamente o pavor que infunde, levando a pobre Carmen Lúcia a protagonizar a pior cena de medo explícito da história da instituição. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ as-cenas-ineditas-de-panico-de-carmen-lucia-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 15:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, luis nassif, Lula, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 20 de março de 2018 Gilmar nega HC e abre espaço para recuo de Cármen Lúcia Fernando Brito * [STF] Numa decisão veloz e evidentemente política – e não jurídica – o ministro Gilmar Mendes recusou o habeas corpus genérico que anulava as prisões antes do trânsito em julgado – o argumento foi pífio, casuístico, sem suporte constitucional, afirmando que poderia resultar na libertação de presos “perigosos”, como se deixasse de existir a prisão provisória à disposição do juízes. Como o HC era voltado diretamente contra Cármen Lúcia, o aparentemente tosco Gilmar Mendes fez um gesto simbólico, abrindo uma porta para o recuo, hoje, da presidente do STF que, como assinala Bruno Boghossian, na edição de hoje da Folha, diante de um plenário “dividido em 10 contra um”. O um, no caso, é ela, evidente. O STF, nunca se esqueçam, é uma corte corporativa e não existe – ainda mais agora – o STF de Cármen, Gilmar, Barroso ou qualquer um deles. Mesmo os bate-bocas de plenário, em dois dias, saem das luzes para o terreno dos rancores vestidos de “Sua Excelência”. Só há dois responsáveis por esta situação de isolamento de Cármen Lúcia: ela própria e Edson Fachin, seu parceiro no que o jornalista Kennedy Alencar definiu como “uma espécie de jogo de empurra porque não querem ser responsáveis por uma decisão que possa, eventualmente, favorecer o ex-presidente Lula (…)” Com razão, os dois agiram assim, com o denominador comum de se preocuparem apenas com a repercussão midiática e esqueceram que não são “donos” dos outros 9 ministros, onde o desagrado com o comportamento de ambos cresceu e fez Fachin dar sinais de abandoná-la sozinha no barco da teimosia insana. A esta altura, ainda que o mais provável seja uma “solução intermediária” – é um tribunal, como já se viu, mais político que jurídico – diante da mídia, Cármen Lúcia sairá, em lugar da posição de heroína da imprensa que pretendia ter como derrotada ou, ainda pior, capituladora. Quem procura a glória pelo caminho da concessão, em geral, termina alcançando apenas a pequenez. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ gilmar-nega-hc-e-abre-espaco-para-recuo-de-carmen-lucia/ . Postado por richardjakubaszko às 14:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lula, STF, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de março de 2018 O juiz jogou mal, e o Corinthians perdeu... Richard Jakubaszko Todos os meus amigos sabem, eu faço parte da torcida organizada dos fanáticos que torcem pro Corinthians. Não sou corintiano, mas entusiasta da torcida do timão, entendeu? Quando o curingão ganha, eu festejo com eles, quando o curingão perde, eu danço em cima... Olha só os memes... [corinthians] [corinthians] [corinthians] . Postado por richardjakubaszko às 17:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor Nenhum comentário: domingo, 18 de março de 2018 Das angústias e das solidões Carlos Eduardo Florence * [Florence]O cachorro espreguiçou embaixo do alpendre, não latiu, gemeu, pois viu o sol acomodar, não procedia sombrear mais. Tia Biazinha, que tresandava a alma pelo sobrado esfrangalhando suas velhices de penadas solidões, escutou a algazarra dos cupins corroendo a leitura da folha da bíblia na capela, na parte da desforra sobre as ordens caprichosas de Abraão extraviando sua mulher bonita para o faraó do Egito, ordenando a ela, muito contrafeita, dizer-se irmã e recolherem os frutos das dadivas do Nilo. Coisas das divinas mitologias apostólicas. Gesto enobrecido de confusões e palpites com o qual deus queria castrar em seguida o monarca pelas suas prerrogativas libidinais e pecaminosas sobre os desejos das mulheres alheias. Coisas dos sacramentos e Biazinha se persignou emudecida, pois tinha muito medo de confusões, arrastou o crucifixo com que contava os cômodos por onde cruzava nos corredores, o gato e o urinol para os andamentos, antes de indicar aos morcegos seus motivos e pousos. Na sala de jantar o vento mexeu agressivo, repetitivo, com os pratos. As travessas de pratas azinhavradas, as taças das cristaleiras, até para se darem justificados entreolhados aos apóstolos da santa ceia conferindo os barulhos. Jesus persistia empolgado nas suas reverentes magias e elucubrações transformando o corpo em pão e o sangue em vinho para todos pretenderem falar das confraternizações e dos perdões por muitos séculos. Restava enorme distância até a solidão da meia-noite, hora dos cantos, dos mistérios dos galos, tanto assim que as ratazanas mais antigas, que ainda não haviam abandonado o silêncio do sobrado, ficaram impressionadas com os apóstolos embriagados e Jesus se desfazendo em meditações e prognósticos das traições. Na capela nenhum santo protestou do barulho dos cupins mastigando os restados da bíblia, enquanto a vela apagada desmerecia seus sentidos, pois caíra exausta sobre os rendados apodrecidos do altar. Seu Vazinho, que despachara a família para as capitais para não penarem com a seca e restou sozinho com Jupitão compadre para afrontarem sozinhos seus silêncios, atentou longe suas angústias, desmediu o infinito pela janela, encruou na vermelhidão do poente sol, prometendo estirar a seca. Um galo perdido, esquecido na sua ignorância das desfeitas, desafinou beirando a capoeira sem saber por que, repetindo seu semelhante das escrituras. O galo cantava quando estava com preguiça, sentia a solidão mourejar vazia ou até no gesto de repetir para não esquecer a melodia, pensou consigo Seu Vazinho, mas nem no ciciado abriu desfeita. Pensou, não procedeu ele no verbo do que imaginara, achou descabido acatar estes desvarios desapropriados com a seca batendo à porta, desfez calado, permitiu-se só ouvir o silêncio entristecido continuar afagando a solidão. Acrescentou suas falas vendo a noite chegar. A solidão iria se estender até que as sete luas de obobolaum se recolhessem em suas manias de adivinharem os tempos das rimas e das poesias. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 21:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: sábado, 17 de março de 2018 Como é verde a hipocrisia da Noruega Geraldo Lino * Editoria MSIA Movimento Solidariedade Íbero-Americana, in Assuntos internacionais [hydro_logo_tagline] A Noruega tem sido uma das principais financiadoras do aparato ambientalista-indigenista que opera no Brasil, aí incluído o chamado Fundo Amazônia, no qual já colocou o equivalente a quase R$ 3 bilhões em projetos de conservação implementados por organizações não-governamentais (ONGs) integrantes do aparato internacional. Em junho de 2017, durante uma visita de Estado a Oslo, o presidente Michel Temer passou pelo constrangimento de ser admoestado pelo alegado aumento do desmatamento na Amazônia, sendo informado de que a doação anual ao Fundo seria reduzida à metade (Alerta Científico e Ambiental, 22/06/2017). Aparentemente, porém, as preocupações ambientais dos benevolentes súditos do rei Harald V ( que, em 2013, fez uma visita sigilosa a uma aldeia ianomâmi em Roraima) são um tanto seletivas, pelo menos quando se tratam de empresas do país, como se observa no imbróglio envolvendo a mineradora Hydro Alunorte, no Pará. No final de fevereiro, rejeitos de bauxita (óxido de alumínio) de uma das instalações da empresa, em Barcarena (PA), vazaram para a rede hidrográfica, em seguida às fortes chuvas que caíram sobre a região. Nos dias seguintes, foram também observados lançamentos irregulares de resíduos líquidos em cursos d’água não previstos nos planos de manejo integrantes do licenciamento ambiental da operação. Em 12 de março, a empresa admitiu à imprensa norueguesa que a prática vinha sendo feita desde 17 de fevereiro, alegando, porém, ter avisado as autoridades brasileiras. No dia 28, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou uma multa de R$ 20 milhões à empresa, mas, até o momento, não houve qualquer manifestação do governo norueguês, detentor de 34,4% das ações da empresa, sob a alegação de que não é responsável pela sua operação. A contradição não escapou à jornalista Clarissa Neher, da Deutsche Welle, em uma entrevista com a cientista política norueguesa Siri Aas Rustad, do Instituto de Pesquisa em Paz de Oslo, estudiosa dos impactos sociais da mineração em Barcarena: CN – Essa posição de apenas esperar até ter clareza não é um pouco hipócrita, considerando que a Noruega, em 2017, criticou o governo brasileiro pelo desmatamento da Amazônia? SAR – Esse é um aspecto a ser apontado. Claro que essa é uma situação embaraçosa para o governo norueguês, pois eles investem muito dinheiro para salvar a Floresta Amazônica. Acredito que eles querem saber primeiro exatamente o que aconteceu. Faz três semanas que ocorreram os vazamentos. Em questões políticas, ainda é cedo para um governo pedir desculpas ou decidir o que a empresa deve fazer. A Hydro tentará solucionar o caso antes de o governo interferir (conforme a DW, em 13/03/2018). Todavia, a pesquisadora admitiu que a repercussão do caso está aumentando nos últimos dias. Começou devagar, mas especialmente ontem, após a empresa admitir que estava fazendo vazamentos controlados, depois de negar inicialmente qualquer tipo de vazamento, o tema se tornou uma grande notícia no país. Segundo ela, “o fato de a Hydro ter mentido é algo que faz as pessoas se sentirem desconfortáveis. O mundo todo sabe que a Noruega é bom parceiro de negócios e tem orgulho disso. Assim, essa situação é embaraçosa”. Não menos curioso é o silêncio quase total do aparato ambientalista-indigenista sobre o caso. Apenas o WWF-Brasil se manifestou a respeito (em 13/03/2018), assim mesmo, indiretamente, citando o caso na audiência pública realizada na Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Lei (PL) 3729/2004, que flexibiliza algumas regras do licenciamento ambiental, antiga reivindicação dos setores produtivos para reduzir os enormes impactos negativos da aplicação e manipulação da draconiana legislação ambiental brasileira pela militância “verde-indígena”. Nos sítios do Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA), Conservação Internacional Brasil, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) etc., não havia qualquer menção a respeito, no momento em que esta nota era escrita. Talvez, a recordação das generosas doações norueguesas tenha influenciado as pautas das ONGs. * o autor é editor do MSIA Publicado em http://msiainforma.org/como-e-verde-hipocrisia-da-noruega/ . Postado por richardjakubaszko às 22:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, denúncia, ONGs, poluição Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de março de 2018 Hipocrisia (definições) Richard Jakubaszko Desde que o mundo é mundo a hipocrisia convive com a humanidade. Há sutilezas e dissimulações, mas por vezes é cruel. Na política, é considerada como natural. Na mídia, é devastadora e perversa para com a sociedade. Na religião, é imoral. Entre amigos verdadeiros a hipocrisia não sobrevive. [hipocrisia1] [hipocrisia] [hipocrisia-14] [hipocrisia-2] . Postado por richardjakubaszko às 15:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: hipocrisia Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de março de 2018 Aciosa é como ser teimosa Richard Jakubaszko Talento para debate, carisma, charme, inteligência nata, criatividade, tudo isso embutido nessa criaturinha adorável que foi filmada pela própria mãe durante um explosivo processo educacional caseiro... . Postado por richardjakubaszko às 12:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 14 de março de 2018 Pano de prato ou lenço de nariz? Richard Jakubaszko A TV Globo, que arrota tanto moralismo país adentro sobre todos os assuntos, especialmente políticos e de comportamento, também comete seus pecados, ao vivo evidentemente. No programa da Ana Maria brega, ela faz um merchandising de um queijo e, depois de sujar os dedinhos, limpa os mesmos num pano de prato, daí limpa o nariz, tudo absolutamente higiênico e normal, e depois o entrevistado pega o mesmo pano de prato e... (comete uma vídeo cassetada!!!) . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, TV Globo, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 13 de março de 2018 O triste fim do Direito virou pena, não direito. Fernando Brito * [punitivo] O sistema injusto de organização da sociedade que nos assola, principalmente nos momentos de crise, onde é preciso arranjar “culpados” por tudo a fim de que não se vejam as estruturas podres que levam à carência e às frustrações das pessoas. No Brasil, o uso político do Judiciário como instrumento político, para alcançar os objetivos que são inatingíveis pelo voto levou a uma estranha inversão do sentido da palavra Direito, que deveria reger a atuação da Justiça. A Justiça, porém, passou a ser medida e avaliada pelas penas que aplica e não pela garantia que assegura aos cidadãos. Já há tempos, dos princípios do Direito foi, como se diria antigamente, “para o beleléu”: a culpa e não a inocência é que deve ser provada. Nada foi mais emblemático sobre isto que o processo do tal triplex “atribuído” a Lula, a começar mesmo da palavra atribuído para definir esta nova e estranha forma de propriedade imobiliária. “Atribuiu-se” o apartamento a Lula, durante dois anos de processo, na sua primeira fase, em São Paulo e, depois, na Lava Jato sem nada que o sustentasse além de uma reportagem de O Globo, o “disse me disse” de um porteiro e de vizinhos e uma visita dele – e duas de D. Marisa. Só no final do processo apareceu – e depois de duas longas prisões – um empresário disposto a dizer que “estava destinado a ele”, assim mesmo sem apresentar nada que pudesse sustentar o que dizia. Mas tudo foi conduzido de forma, nas palavras de Sérgio Moro, com a exigência de que Lula “provasse a sua inocência”, numa inversão flagrante – mas aplaudida – do ônus da prova, antes uma figura basilar de qualquer tipo de processo, exceto os de juizados de pequenas causas em ações, basicamente, de direito do consumidor e com expressa previsão legal para isso. Agora, porém, o absurdo é maior e se encontra razões para algo que é impensável: “relativizar” o princípio de presunção de inocência até o fim do processo judicial, algo que está expressamente escrito na Constituição e nas leis. Eu gostaria de conhecer algum jurista que fosse capaz de sustentar um debate sobre o sentido de “relativizar” um princípio. Porque princípios, como o nome indica, são a fonte original do Direito, ao contrário das normas legais, que são deles derivadas e que, sim, se servirem a contrariar princípios devem ter sua validade limitada. É possível dar exemplos bem claros e praticados sob aplausos gerais. Veja-se, por exemplo, os princípios do exercício da função pública. Diz o artigo 37 da Constituição que ela “obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” e, em seus dispositivos, diz que os cargos em comissão, dos “de confiança”, são de livre nomeação e exoneração, o que é uma norma, uma regra. Por simples portarias, sem qualquer contestação, passou-se a proibir, porém, que parentes fossem nomeados para estes cargos. Por quê? Porque, nestes casos, são os princípios (os da moralidade e da impessoalidade) que estão em jogo. E princípios não podem ser relativizados, mesmo diante de normas que facilitem sua violação. Como reagiria um ministro do STF se, por alguma razão, se violasse o princípio, por exemplo, da boa-fé e se permitisse um contrato com cláusulas fraudulentas porque o prejudicado fosse alguém que “merecesse ser enganado”? Ou o da igualdade perante a lei porque Fulano “é um sem-vergonha”? A condenação (e se é preso por uma condenação, óbvio) antes do trânsito em julgado (o fim dos recursos possíveis) é flagrantemente vedada pela Constituição e pelo Código de Processo Penal. Pode haver exceções – e isto está na lei – para casos onde haja perigo público ou ameaças ao processo, mas não é um prisão por condenação, é uma cautela judicial. Não há qualquer fundamento exceto o de “mostrar serviço” e atender a um suposto “clamor social” punitivista – recorde-se aqui a famosa blague do Barão de Itararé sobre opinião pública e opinião que se publica – na decisão, que deveria ser inadmissível a um juiz, de “relativizar” um princípio. Porque os princípios são a regra basilar do caráter humano e relativizá-los é o mesmo que admitir que a lei seja algo que se deve usar no trato com alguns, mas não com todos. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-triste-fim-do-direito-que-virou-pena-nao-direito/ . Postado por richardjakubaszko às 12:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 11 de março de 2018 Ministra do STF arquiva inquérito contra Serra Richard Jakubaszko [justi] A ministra do STF Rosa Weber considera que investigação sobre suposta prática de caixa 2 do senador José Serra nas eleições de 2010 prescreveu. (Estadão 09-03-2018) Diz mais o “repórter” Fausto Macedo: “Ministra do Supremo acolhe manifestação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e reconhece a prescrição de suposta falsidade ideológica eleitoral atribuída ao tucano que, segundo o delator Joesley Batista, não contabilizou doações na campanha presidencial de 2010.” http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/ rosa-arquiva-inquerito-contra-serra-na-lava-jato/ Quer dizer que engavetaram, desde 2010, e não investigaram? Ou seja, não denunciaram porque não investigaram. E não investigaram porque não queriam denunciar. Será que a Justiça brasileira é tucana? Ora, vão catar coquinhos... . Postado por richardjakubaszko às 19:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, STF Nenhum comentário: sábado, 10 de março de 2018 Arco íris e outras trovas Carlos Eduardo Florence * [Florence] Por ter-se criado o inexplicável, fruto do acasalamento entre o real e a menopausa, jamais ideológico, portanto, mesmo na ausência de demanda afetiva, formatado para ser de absoluta coerência e lógica existencial, tanto que aflorado foi em prosa e verso entre alguns meandros não esnobes de sabor utópico, com suaves tons de entropia, mas não paranoica. Criado, simplesmente como inexplicável, deu-se compulsivamente a reprocessar a fórmula abstrata mais convencional e simples, buscando sempre a esperança como meta e sonho. Poderia parecer de início algo sem sentido, mas como sempre o tempo foi mais categórico no processo e solução, como deixou muito claro ele, inexplicável, antes de envolver-se afetivamente com o abstrato e a luxuria. Nesta linha, seu intento sempre fora trabalhar sistematicamente com hipóteses e prognósticos entre o potencial desconhecido do inconsciente coletivo como antítese à informalidade psicológica da taturana antes de medrar-se em libélula. Eram os melhores elementos com que poderia contar na solidão distante em que se encontrava o inexplicável então, por serem poucas as fantasias, muito escassas, mas que necessitaria no contexto, disponíveis somente no único local onde as imaginações se escondiam depois que os menestréis engravidavam os arpejos. Neste tópico, empreendeu o inexplicável de forma isolada e metódica, como de seu feitio, trabalho persistente pesquisando os fundamentos essenciais para confirmar se as cores do firmamento poderiam ser reutilizadas após resgatadas delicadamente do arco íris disponíveis e em seguida divididas rápida e necessariamente em sons suaves ou se teria de retroceder ao inacabado e contrapor somente tons maiores para enaltecer o encerramento da sinfonia. Pode recorrer a estes procederes desta forma, como autor, pois o método dialético histórico já havia sido testado de forma suficientemente convincente. Assim, o objetivo seria evitar os devaneios, que deveriam se estender compulsivamente naquele espaço estreito entre o nada e perjúrio, para rebrotar em inúmeros arranjos compostos das alegrias entrelaçadas de sete anéis saturnianos de desejos e duas nostalgias, com suaves toques de saudades. Se confirmados, estes manejos robustos seriam fortes aportes para uma implosão enorme e assim consolidar a esperança, produto extremamente carente no cotidiano e, portanto demanda de todos envolvidos naquelas circunstâncias. O processo se deu. Gotículas de arco íris foram tomando cores de saudade e então entremeadas às camadas de sonhos delicadamente espargidas, amoldaram-se à alegria permitida pelas libélulas revoando em protestos aos esquecimentos dos sofrimentos pelos traumas regressivos das formas larvais revoltantes pelas quais foram obrigadas a atravessar. Em resumo, só assim criaram-se circunstâncias para se solucionar o conflito existencial entre o paradoxo do unicórnio demandando fortuna em vez da felicidade, embora permitindo suas alegres relações homossexuais extrovertidas com o arco íris. Em contrapartida, por esta dicotomia materialista, o inexplicável utilizou o tempo do verbo no gerúndio, o que revoltou sobremaneira os demais envolvidos: a saudades, a esperança, o paradoxo, a nostalgia, a luxúria e a dialética. Todos pediram ao gerúndio tempo paciência, assim as formas se acomodaram em azul depois do retrocesso. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 22:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de março de 2018 A guerra sem tiros Fernando Brito * [war4] Do Facebook de Luiz Carlos Azenha, para lembrar o que os tolos acham que só existe na História, não no Presente, o domínio do mundo pelos impérios, desde o Egito, de Roma, de Khan…: A Lava Jato é Guerra de Quarta Geração? Luiz Carlos Azenha Houve um dia em que os americanos levavam militares de seu quintal para treinar na Escola das Américas, primeiro no Panamá, depois na Geórgia. Mas, se deram mal quando as ditaduras que estes militares ajudaram a implantar na América Latina assumiram tom nacionalista e/ou deixaram de obedecer fielmente ao Grande Irmão do Norte. Uma delas explodiu uma bomba em Washington! Jimmy Carter só se preocupou com os direitos humanos no Brasil depois que a ditadura local fez acordo para receber tecnologia nuclear da Alemanha. Esqueçam, pois, os militares. Fica mais fácil treinar juízes e promotores e enredá-los numa “cooperação internacional” entre desiguais, ou seja, um país que tem a Abin ‘coopera’ com um país que tem a National Security Agency. Combater o terrorismo é apenas o cover da NSA e seu orçamento de bilhões de dólares (U$ 70 bi desde 2011). Caso contrário, a NSA não teria espionado a Merkel, a Dilma e outros supostos aliados, como o fez. A NSA espionava a Petrobras atrás de algum terrorista? Por óbvio, ela faz arapongagem industrial e comercial no atacado. E compartilha aquilo que descobre com outras agências do governo americano, que por sua vez compartilham com outros governos de acordo com os interesses… dos Estados Unidos. A Abin, ou a Polícia Federal ou o MPF tem tanta capacidade de investigar, vamos dizer, a Microsoft, quanto a NSA tem de gravar conversas, futucar e-mails e saber absolutamente tudo sobre a Odebrecht, em qualquer parte do mundo? Ou eles estão só comendo donuts lá em Maryland? Aquela cooperação off the books entre procuradores norte-americanos e brasileiros, admitida pelas partes como algo corriqueiro, é justamente para isso. O cara do FBI dá a letra sobre tudo o que levantou sobre a Brasil Foods nos EUA e o delegado da PF conta tudo o que investigou sobre a Boeing… Pausa para rir. Guerra de quarta geração: derrotar o inimigo sem um tiro sequer, para evitar o trauma do Vietnã e do Iraque. Tem uma divisão inteira do Pentágono só estudando isso. E, obviamente, colocando em prática. Pré-sal, indústria do petróleo e gás, indústria naval, engenharia de ponta, processamento de alimentos e, em breve, engenharia aeronáutica e aeroespacial. Com o desmanche, que resulta de uma crise econômica amplificada pela Lava Jato, o Brasil se tornou mais do que nunca um mero estacionamento do dinheiro gordo, seja chinês ou estadunidense. Logo nossa mão-de-obra empobrecida vai montar as bugigangas para acompanhar a ascensão social da classe média chinesa, agora que a massa salarial per capita da China ultrapassou a dos brasileiros. Já os americanos, fazem mais valia no Brasil vendendo até chicletes e jornais nos aeroportos (Hudson News, eu te conheci criança, em Nova York). Dono da maior reserva de petróleo descoberta nos últimos 50 anos, o Brasil tornou-se exportador de óleo cru e importador de derivados do petróleo, operando suas refinarias abaixo da capacidade de produção. Ah, guerra de quarta geração, você não passa de uma teoria de conspiração! * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/guerra-sem-tiros/ . Postado por richardjakubaszko às 16:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, EUA, guerra, Justiça, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de março de 2018 Agro DBO: cigarrinha do milho arrasa plantações Richard Jakubaszko No vídeo, alguns detalhes sobre o conteúdo de artigos e reportagens da edição de março/18 da Agro DBO: 1 - a cigarrinha poderá arrasar lavouras inteiras do milho safrinha; 2 - para ter problemas com intoxicação por agrotóxicos vc precisaria comer 175 kg de tomate por dia durante mais de 90 anos... Topa? 3 - vale a pena investir em tecnologias? 4 - você sabe o que é machado sem cabo? Confira: . Postado por richardjakubaszko às 10:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de março de 2018 Os procuradores e os tucanos Richard Jakubaszko Será que é verdade isso? Já viu algum tucano investigado? Ou indiciado? Quem sabe preso? Saiu no Conversa Afiada... É a mais pura verdade, né? [coreias] . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, Justiça, PSDB 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown7 de março de 2018 18:58 Sim é verdade. Espero que cheguem lá. O problema é que a fila dos primeiros investigados é muito grande. E para tudo tem o seu tempo. Psdb e pt é a mesma droga. Hoje mais um pegou 11anos. O Bendine que a gerentona botou na Petrobras para tentar negociar e abafar a delação da Odebrecht. O comichão dessa gangue é muito grande ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown9 de março de 2018 13:36 Agora também está aparecendo o Belo Monte “de merda”. da gerentona. Junto com Passadena, é só o Delfim e outros que se locupletaram para defender a “honesta”. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de março de 2018 E Deus fez o agricultor Richard Jakubaszko Recebi um vídeo no whatsApp, enviado pelo jornalista Enio Campoi, que mostra um excepcional comercial das pickups e trucks Dodge, veiculado novamente na TV dos EUA, por ocasião da decisão da liga Super Bowl americana. O curioso é a narração do locutor americano, Paul Harvey, um dos maiores locutores de todos os tempos, morto já faz bastante tempo, com dicção perfeita, voz belíssima, e cuja definição de seus conterrâneos, de que Paul era “a voz de Deus”. Publiquei esse vídeo em 2013, aqui no blog (https:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/02/e-entao-deus-fez-o-agricultor.html ), e fez um enorme sucesso, por isso republico o vídeo. Divirtam-se, é uma defesa da existência de produtores rurais. . Postado por richardjakubaszko às 18:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de março de 2018 Ladrão de cavalo e outras cismas Carlos Eduardo Florence * [Florence] Muito senhor dos conformes, garantiu Seu Vazinho as alternativas como pontuou assossegado sobre o lombilho em viageiras cismas. – “Se nos caíssem nas mãos” daríamos represália de descarnar os matutos ciganos que sumiram com a mula, como fizemos com o Derempé Maricato, filho da puta que veio da Moncada dos Alepros, três léguas rio acima, lugar de mulher bonita, água farta, gente de má catadura. Pediu emprego e mesmo desconfiados acatamos. Trabalhou com o carro-de-boi, prestativo, jeitoso, conversava macio com o tirante boi de guia como se falasse na solidão da orelha da namorada em noite de lua. Proseava ciciado no assovio mimoso, merecidamente, no infinito dos sustenidos com a tropa da carroça que entendia todas as manhas que ele procedia. Categórico no lombo de bicho xucro. Por caridade de confiar entravado nós finalmente amolecemos as vistas e ai, praga, ele se deu a roubar o cavalo zanho, queimado. Manhoso o Derempé, ligeiro, arrematou junto uma égua alazã enxertada de um meu garanhão. Trocou o Derempé as montarias e arriou depois a égua amojando quase para dar cria, poderia ter abortado, ralou sumindo como se fosse o vento. Mas aconteceu, deus era grande, Jupitão, Tesourinha da Cota, Anacezio Poriaé, por batismo, tinha a alcunha pelas pernas embodocadas, tortas, razão de ração pouca na infância, e mais eu, atrelamos nos arribados detalhes: bosta dos animais, rabo tiquira enroscado, risquinho na pedra, casco de nada marcado no pedregulho. Se deram pelo senhor, antecedemos nos preparos e vimos o saracura de longe amoitando num fundo de capoeira rala, picoto de quebrada brava em ponta de serra desajustada de caminho, pedreira, despenhadeiro de urubu ter medo de cair. Ali era o Sofrenço do Sino Velho, ponto de carcará amoitar solidão. Tesourinha era ardiloso na garrucha, instigado de preparado na arte, sem premonitórios ou calunia de perdão atirou na altura das virilhas quando ele desmontou para fugir por uma pedra lisa, chapada, entre dois jacarandás bojudos. O tiro era intentado justo para castrar o desmamado, roto, lazarento ladrão. Proposital, intendente, maligno, atirou e acertou Tesourinha como queria, cientifico nas miras. Jupítão tinha um canivete corneta, coisa fina que meu pai dera para o tio e padrinho dele, ele herdou quando o tio morreu, ferramenta desprovida de receios para descarnar um animal de couro. Nos conseguintes, com o canivete corneta do Jupitão, judiosos nos demos animados despregando, vagarentos, as peles do safado encostado num pau-d’alho, desmerecidos de afobar. Onde estávamos com o rapaz desajuizado era uma terra meio sem ninguém. Tudo se instalava ajustado para estas competências permitidas, sangrar o moço ladrão. O pau d’alho era apropriado de bonito nestas opulências. O Tesourinha desistiu de mais penúrias, pois a gatuno não atendeu de ficar observando ser descarnado acordado e desmaiou desaforado. Descontraiu as raivas maiores com pesar do coitado, assim atirou ele na nuca para não des-sofrer mais o ladrão e se persignou corretamente respeitoso. Amortalhou o moço ladrão, para o infinito, o Tesourinha. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 17:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: domingo, 4 de março de 2018 Pensata I Richard Jakubaszko Vale pensar: "Nós não acreditamos em nenhum grupo de homens suficientemente adequado ou suficientemente sábio para operar sem autoexame ou sem críticas. Sabemos que a única maneira de evitar erros é detectá-los, que a única maneira de detectá-lo é ser livre para indagar. Sabemos que, no segredo, erro não detectado irá florescer e subverter". J. Robert Oppenheimer . Postado por richardjakubaszko às 20:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: sábado, 3 de março de 2018 É possível pesar nuvens? Richard Jakubaszko É possível pesar nuvens? A DW Brasil (Deutsch Welle) foi atrás e responde: sim, é possível pesar as nuvens. Sem essa camada de nuvens (e de umidade) na atmosfera, durante o dia correríamos o risco de morrer de calor (como nos desertos), ou de congelar durante a noite, como também ocorre no deserto, onde as temperaturas ficam próximas de zero depois que o sol se põe. Nos desertos, pela inexistência de vegetação, não há evapotranspiração, a umidade é, em média, próxima de 10%, e, por isso, não há nuvens. As nuvens são de condensação de água, mais leves que o ar, e por isso flutuam, mas podem ser pesadas, como o vídeo abaixo: Na Wikipédia: Nuvem (do latim nubes) é um conjunto visível de partículas diminutas de gelo ou água em seu estado líquido ou ainda de ambos ao mesmo tempo (mistas), que se encontram em suspensão na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito em virtude de fenômenos atmosféricos. A nuvem pode também conter partículas de água líquida ou de gelo em maiores dimensões e partículas procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de fumaças ou de poeiras. As nuvens apresentam diversas formas, que variam dependendo essencialmente da natureza, dimensões, número e distribuição espacial das partículas que a constituem e das correntes de ventos atmosféricos. A forma e cor da nuvem depende da intensidade e da cor da luz que a nuvem recebe, bem como das posições relativas ocupadas pelo observador e da fonte de luz (sol, lua, raios) em relação à nuvem. , Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de março de 2018 As fusões entre empresas de agroquímicos José Geraldo Caetano * Fusões e aquisições no segmento de Agroquímicos “sumiram” com mais de 30 grandes empresas no setor (desde os anos 1990 aos dias atuais) e resultaram em apenas quatro gigantes do setor no mundo inteiro: Basf Bayer Corteva Syngenta No quadro abaixo uma ideia de como foi esse processo de compras, fusões e incorporações. Não estão nessa história, por exemplo, a Union Carbide e Roussel Uclaft, absorvidas pela Rhodia (depois Aventis, e hoje Bayer), Uniroyal e Cheminova, compradas pela FMC, e nem as inúmeras empresas de sementes de milho, como Agroceres no Brasil e outras gigantes dos EUA, compradas pela Monsanto (hoje Bayer). Bayer e ChemChina serão as duas maiores do mundo. [AS] * o autor é engenheiro agrônomo e executivo de contas na DBO Editores. . Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Agroquímicos, Basf, Bayer, Corteva, Syngenta Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018 De Deodoro para a Princesa Isabel, com cópia para o general Braga Netto Fernando Brito * [deodoro] Segui a dica de Nilo Batista e fui procurar a carta que o Marechal Deodoro da Fonseca, então presidente do Clube Militar, escreveu, em finais de 1887, à Princesa Isabel, num de seus períodos de regência, pouco antes da abolição da escravatura, que já entrara em colapso, com fugas de escravos e reclamos das oligarquias para que o Exército Imperial implantasse a ordem, ainda que carcomida. Achei no História do Exército Brasileiro, publicado em 1972, pelo Alto Comando do Exército. Não lhe é preciso acrescentar uma palavra, um comentário. Basta ser lida e sentida. “Senhora – Os oficiais, membros do Clube Militar, pedem a Vossa Alteza Imperial um pedido, que é antes uma súplica. Eles todos, que são e serão os amigos mais dedicados e os mais leais servidores de Sua Majestade o Imperador e de sua dinastia, os mais sinceros defensores das instituições que nos regem, eles, que jamais negarão em bem vosso os mais decididos sacrifícios, esperam que o Governo Imperial não consinta que nos destacamentos do Exército que seguem para o interior, com o fim, sem dúvida, de manter a ordem, tranquilizar a população e garantir a inviolabilidade das famílias, os soldados sejam encarregados de captura de pobres negros que fogem à escravidão ou porque vivam já cansados de sofrer os horrores, ou porque um raio de luz da liberdade lhe tenha aquecido o coração e iluminado a sala. Senhora! A Liberdade é o maior bem que possuímos sobre a terra; uma vez violado o direito que tem a personalidade de agir, o homem para reconquistá-la é capaz de tudo; de um momento para outro, ele que antes era um covarde, torna-se herói – ele que antes era a inércia, se multiplica, e subdivide-se ainda mesmo esmagado pelo peso da dor e das perseguições, ainda mesmo reduzido a morrer, de suas cinzas renasce sempre mais bela e mais pura a liberdade. Em todos os tempos os meios violentos de perseguição, os quais felizmente, entre nós, ainda não foram postos em prática, não produziram nunca o desejado efeito. Debalde, milhares de homens são encerrados em escuras e frias masmorras, onde apertados morrem por falta de luz e de ar; através dessas muralhas as dores gotejam, através dessas grossas paredes os sofrimentos se coam, como através do vidro coam os raios de luz, para virem contar fora os horrores do martírio! Debalde, milhares de famílias são atiradas aos extensos desertos e lá onde só vivem os líquenes e os ventos passam varrendo a superfície dos gelos e beijando as estepes, tudo morre, mas os ódios concentrados de tantos infelizes são trazidos e vêm germinar às vezes no seio dos próprios perseguidores. É impossível, pois, Senhora, esmagar a alma humana que quer ser livre. Por isso, os membros do Clube Militar, em nome dos mais santos princípios de humanidade, em nome da solidariedade humana, em nome da civilização, em nome da caridade cristã, em nome das dores de Sua Majestade o Imperador, vosso augusto pai, cujos sentimentos julgam interpretar e sobre cuja ausência choram lágrimas de saudades, em nome do vosso futuro e do futuro de vosso filho, esperam que o Governo Imperial não consinta que os oficiais e as praças do Exército sejam desviados de sua nobre missão. Não é isto, Senhoras, um ato de desobediência. Se, se tratasse de uma sublevação de escravos, que ameaçasse a tranquilidade das famílias, que trouxesse a desordem, acreditai que o Exército, que não deseja o esmagamento do preto pelo branco, não consentiria também que o preto, embrutecido pelos horrores da escravidão, conseguisse garantir a sua liberdade esmagando o branco. O Exército havia de manter a ordem, mas diante de homens que fogem, calmos, sem ruído, mais tranquilamente do que o gado que se dispersa pelos campos, evitando tanto a escravidão como a luta e dando ao atravessar cidades inermes exemplos de moralidade, cujo esquecimento tem feito muitas vezes a desonra do Exército mais civilizado, o Exército Brasileiro espera que o governo imperial lhe concederá o que respeitosamente pede em nome da honra da própria bandeira que defende…” * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ de-deodoro-para-princesa-isabel-com-copia-para-o-general-braga-netto/ . Postado por richardjakubaszko às 17:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, história, política, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Os partidos políticos do Brasil de hoje: PPF e PPGR Fernando Brito * [golcontra] Não tenho, por evidente, razões para defender o Sr. Jaques Wagner, até porque não se tem muitas informação sobre as acusações que lhe fazem. Menos ainda aos irmãos Batista ou aos maiores prejudicados por suas denúncias, Michel Temer e Aécio Neves. Mas está evidente que é a política que está mandando na ação tanto da Polícia Federal quanto na Procuradoria Geral da República. Não lhes ficaria mal, do jeito que as coisas vão, faz tempo e cada vez mais, de Partido da Polícia Federal – que, aliás, assume estar se movimentando para eleger uma “bancada” na Câmara – e de Partido da Procuradoria Geral da República. No caso de Wagner, parece haver muito pouco de concreto. Apegam-se a relógios que, se não lhe louvo o gosto, parecem ser muito pouco para algo que não seja fazer escândalo. O “superfaturamento” das obras no estádio também ficou no terreno da vaguidão, pois é um contrato de contrapartidas de 15 anos e dificilmente haveria “propinas” adiantadas nos valores que se menciona. O caso do estádio vem sendo investigado há anos, a delação da Odebrecht é velha e haveria tempo mais que suficiente para serem apresentadas provas. Se não existem, a ação policial tem toda a característica de política. Afinal, como explicar que não se use o critério de “busca e apreensão” – e queriam a prisão, até! – contra personagens de outra plumagem, como o tal “Paulo Preto”? No caso da anulação da delação dos irmãos Batista, a coisa tem mais jeito de um drible de futebol, quando o movimento para um lado serve para se passar pelo outro. Primeiro, a delação justificava tudo, inclusive o perdão e a vida no exterior. Agora, será anulada, quase que certamente, porque um procurador a facilitava. Ocorre que, invalidada, a delação extinta terá um imenso potencial de anular as provas que com ela vieram, por mais ginástica que façam a fim de que elas prevaleçam valendo. Se as provas foram obtidas pelo acordo de delação ilícito, juridicamente passam a ser ilícitas. “Ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente, em provas ilícitas, quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude por derivação (…). A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos ‘frutos da árvore envenenada’) repudia, por constitucionalmente inadmissíveis, os meios probatórios, que, não obstante produzidos, validamente, em momento ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo vício (gravíssimo) da ilicitude originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão causal” (…) “qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo válido, em momento subsequente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude originária” (STF, RHC 90.376/RJ, j. 03.04.2007, relator Min. Celso de Mello). Só poderia haver aproveitamento das provas se elas tivessem sido obtidas por meio autônomo, sem qualquer ligação com o acordo de colaboração, o que evidentemente não é o caso nem das gravações das malas de Rocha Loures, nem das gravações das malas destinadas a Aécio Neves. Para ficar no futebol, parece uma nova leitura do que dizia Dario, o Dadá Maravilha: “fiz que ia, não fui e acabei não fondo“. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ os-partidos-politicos-do-brasil-de-hoje-ppf-e-ppgr/ NOTA DO BLOGUEIRO: Brito, parabéns, genial e antológico. Aos que bateram panelas e frigideiras, consolem-se, a coisa vai piorar. . Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018 O STF e a extinção dos pequenos agricultores Evaristo de Miranda * . [brasil_brasileiro] Se existe uma espécie ameaçada de extinção no Brasil, são os pequenos agricultores. Uma espada paira sobre a cabeça de mais de 4,5 milhões de produtores familiares: a possível declaração de inconstitucionalidade dos artigos 59 e 67 do Código Florestal pelo STF. Se os artigos 59 e 67 do Código Florestal forem declarados ilegais será um desastre. A legislação define como pequeno agricultor aquele que possua até quatro módulos fiscais. O tamanho do módulo é definido por município e varia. O menor valor é de cinco hectares. Muitos produtores possuem apenas um módulo fiscal, e até menos. É assim nas áreas irrigadas do Nordeste, nos mais de 9.300 assentamentos de reforma agrária e em diversas regiões de minifúndios. No último censo havia 4.594.785 pequenos proprietários. Esse número correspondia a 89% dos estabelecimentos agropecuários do Brasil. Eles ocupavam somente 11% do território nacional e contribuíam com 50% do valor da produção agropecuária. Os pequenos agricultores exploram a quase totalidade de suas terras para poderem manter suas famílias. Por não terem, individualmente, grande volume de produção, não têm poder de barganha: compram caro os insumos agrícolas e vendem barato a sua produção. Pela legislação recente, grande parte deles ocupa áreas de preservação permanente (APPs). Plantam café e criam gado leiteiro nas encostas da Serra da Mantiqueira e em outras áreas de relevo em todo o País; cultivam bananeiras no Vale do Ribeira (SP), parreiras e macieiras na Região Serrana de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e ocupam, aos milhares, pequenas faixas de terra ao longo do Rio São Francisco, no semiárido nordestino, como os ribeirinhos o fazem, em toda a Bacia Amazônica. Todo o Pantanal é APP, assim como a Ilha do Marajó e todas as ilhas fluviais. O Código Florestal não isentou os pequenos agricultores de manter APPs. Mas o artigo 67 limitou o tamanho da reserva legal à área existente com vegetação nativa nos imóveis em 22 de julho de 2008. Se ela representava 10% da superfície, esse número seria mantido. Se fosse 5%, também. Idem se fosse apenas uma árvore. Eles estavam isentos de recompor a reserva legal em 20% ou até 80% da área de seus imóveis, conforme o bioma. Caso o artigo 67 seja declarado inconstitucional, milhões de famílias rurais terão sua atividade produtiva inviabilizada pela redução da área explorada em seus imóveis, já limitadíssima. Os pequenos se tornarão microprodutores, categoria que só é viável na semântica. Eles não pagam suas contas com bitcoins , mas com breadcoins. Além da perda de área para vegetação nativa, eles ainda teriam de arcar com os custos da recomposição. E pagar multas. Antes do código, medidas provisórias, que viraram lei sem nunca terem sido votadas, obrigavam os produtores a recompor a reserva legal. Mesmo se a área tivesse sido desmatada nos séculos passados. Os pequenos, vítimas desse anacronismo legislativo, foram notificados de múltiplas infrações ambientais que eram simplesmente o resultado de um processo histórico e o retrato de sua situação social. Apesar dessas dificuldades, muitos se profissionalizaram, adotaram novas tecnologias e sistemas de produção diferenciados, como a agricultura orgânica. E contribuem na agropecuária não apenas com frutas e hortaliças, mas também com soja, café, flores, celulose e até cana-de-açúcar. O Cadastro Ambiental Rural, fruto do Código Florestal, atesta: 91% dos cerca de 4,5 milhões de cadastrados até janeiro têm menos de quatro módulos fiscais. Muitos não têm sequer energia elétrica, mas cumpriram o acordado: realizaram seu cadastro digital. Apontaram em mapas e imagens de satélite sua situação real para transformar eventuais irregularidades ou sanções (anteriores a 22 de julho de 2008) em serviços ambientais, como prevê o artigo 59. Todos os milhões de cadastrados assim procederam. Se o artigo 59 for declarado inconstitucional, não haverá Programa de Regularização Ambiental. Pior ainda, o cadastro ambiental rural será usado imediatamente contra os produtores. As multas serão produzidas aos milhões, por computador, automaticamente, e notificadas por e-mail. Um esboço desse esquema de notificação já foi testado em 2017. A máquina de moer carne digital está pronta e azeitada, financiada por fundos estrangeiros, para devolver em sanções o que os produtores depositaram em confiança na lei. Para o ministro Dias Toffoli, o estabelecimento de um marco temporal não significa que o dano ambiental antes daquela data não será recomposto: “Ao contrário, define que danos causados em afronta à lei ambiental após esse marco são passíveis de multa e criminalização”. Revogar esse trecho da legislação causará enorme insegurança jurídica, após ter sido praticado por quase seis anos. “O Estado diz para o cidadão: aja de tal sorte que terá um benefício. O cidadão age como a lei orientou e, depois, o Estado vai lá e diz: não, você é um criminoso”, resumiu. O Código Florestal foi aprovado por ampla maioria no Congresso. “Pela teoria do Direito Constitucional, na dúvida da constitucionalidade temos que privilegiar a legalidade da lei, neste caso, mais ainda, porque não podemos esquecer o amplo debate feito no parlamento”, defendeu Toffoli. Se os artigos 59 e 67 forem declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal, centenas de milhares de pequenos agricultores abandonarão a atividade produtiva e venderão seus imóveis para grandes produtores. Ou para cidadãos urbanos, que os transformarão em sítios de lazer, reflorestados. Esses compradores, sim, poderão arcar com essas despesas e exigências legais. Será um desastre para os pequenos agricultores. Produzirá um feito inédito: uma enorme reforma agrária às avessas. E promoverá a tão almejada “desantropização da Amazônia e de outros biomas”, defendida por certos movimentos ambientalistas que cospem no prato onde comem. Ab auditione mala non timebit. * o autor é engenheiro agrônomo, doutor em ecologia, e é pesquisador da Embrapa. . Postado por richardjakubaszko às 12:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Brasil, código florestal, denúncia, Evaristo de Miranda, STF Nenhum comentário: domingo, 25 de fevereiro de 2018 Que a morte não me alcance solitário sem ter feito tudo que eu queria Richard Jakubaszko No vídeo, ouça a prece dos injustiçados. O lamento dos humanistas. O grito de dor por um mundo melhor, menos egoísta, menos ganancioso. Mercedes Sosa e Beth Carvalho nos aproximam de Gandhi, em música com letra de León Gieco no original castelhano, e versão do gaúcho Raul Ellwanger. Não há ideologia, há somente fé, um lamento profundo, e um pedido a Deus: para que a morte não nos alcance solitários sem ter feito tudo o que queríamos, nós, os homens de boa vontade. Vale uma pensata... Para ouvir em pé, com todo o respeito. . Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Deus, Justiça, música, política, vídeo Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado25 de fevereiro de 2018 16:03 Lindissimo Richard. E faz relembrar o nosso querido Almir Sater. SDS Gerson === Tocando em Frente, por Almir Sater --https://www.youtube.com/watch?v=SWtjTkixv5M Tocando Em Frente Almir Sater Ando devagar Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte Mais feliz, quem sabe Só levo a certeza De que muito pouco sei Ou nada sei Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir Penso que cumprir a vida Seja simplesmente Compreender a marcha E ir tocando em frente Como um velho boiadeiro Levando a boiada Eu vou tocando os dias Pela longa estrada, eu vou Estrada eu sou Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir Todo mundo ama um dia Todo mundo chora Um dia a gente chega E no outro vai embora Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si Carrega o dom de ser capaz E ser feliz Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir Ando devagar Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si Carrega o dom de ser capaz E ser feliz === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 24 de fevereiro de 2018 Rio não tem salvação Richard Jakubaszko O Rio de Janeiro, dominado pelo tráfico de drogas, tem salvação? Nem com o exército, nem com a CIA, FBI, KGB ou o Mossad. Aonde vai nos levar essa aventureira marqueteira de Temer? Até quando o povo pobre das favelas vai aguentar essa humilhação? Será que o morro vai descer? [temer] Postado por richardjakubaszko às 17:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política, Temer Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018 Genial pintura chinesa da história humana Richard Jakubaszko [InfluentialPicture] Criada por 3 artistas chineses, trata-se de uma obra contemporânea, moderna, preparada para a internet. Nela estão retratadas algumas das personalidades mais importantes da história da humanidade, como Mao Tsé Tung, Marx Einstein, Napoleão, Ghandi, Júlio César, Freud, Hitler, Darwin, Fidel Castro, Alfred Nobel, Lênin, artistas como Michelângelo, Bethoven, Chaplin, Picasso, e até esportistas. O único brasileiro presente é Pelé. Mas Santos Dumont foi lembrado, na figura do 14-BIS, em cima de uma das mesas. Da mesma forma, Gutemberg é retratado por uma bíblia, na mesma mesa. A Muralha da China, as Grandes Pirâmides de Gizé, as estátuas da Ilha de Páscoa, e outras construções notáveis estão “escondidas” ao longo da tela. Aparecem várias personalidades vivas, como Bill Gates, Mike Tyson, Elisabeth II, Príncipe Charles, Michael Jordan e Bill Clinton. Foram registradas algumas das invenções mais importantes, mas esqueceram de muitas, talvez as mais relevantes. Apenas como curiosidade, e não de crítica, anotei a falta de alguns nomes muito importantes, se não vitais, na história mundial, como Jesus Cristo, Moisés, Newton, Bach, Cristóvão Colombo, Marco Polo, Copérnico, Voltaire, Camões, Nero, e a ausência de citação de qualquer Papa da igreja católica, até mesmo de Pedro, o primeiro papa, ou de Gregório, assim como de alguns santos e de outros religiosos importantes ao longo da história, como Santo Agostinho, Lutero, Buda, alguns reis da Inglaterra e de todos os luízes da França, também de Maria Antonieta, Robespierre, afinal, foram personagens centrais da Queda da Bastilha, inegavelmente um dos acontecimentos mais importantes da história humana. Além disso, até mesmo Cleópatra foi desconsiderada. O comentário é pertinente porque a tela incluiu nomes como Bruce Lee e outros de menor relevância, pois até mesmo Osama Bin Laden está lá. Esqueceram também de quase todos os filósofos gregos, apenas Aristóteles foi lembrado. Os 3 artistas criadores dessa tela se “auto homenagearam”, eles estão no canto superior direito da tela, ao lado de Dante, e a tudo observam, debruçados sobre a Muralha da China. A tela é enorme, ao passar o mouse em cima de cada figura aparece o nome da personalidade (no link abaixo), e a um duplo clique você é encaminhado para a página do mesmo na Wikipédia, onde se revelam dados sobre cada um dos retratados. Boa viagem pela história, mesmo com os esquecimentos, pois vale a pena, há muito para aprender. Se esse pessoal todo está junto no paraíso, ou pelo menos uma parte está no inferno, não dá pra saber, mas que deve ser interessante, deve sim: http://cliptank.com/PeopleofInfluencePainting.htm . Postado por richardjakubaszko às 18:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Arte, criatividade, história, Pintura, talento 3 comentários: 1. [blank] Amanda Luiza Thomaz26 de fevereiro de 2018 11:50 Super interessante, Richard! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Alberto Caram de Souza-Dias26 de fevereiro de 2018 12:54 Caro Richard Super interessante! Super bem listada as suas anotações de ausências nessa "history of who is who". Abraço Caram ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] mulheres de fibra5 de março de 2018 11:37 Super legal, mas o Bruce Lee me representa, ainda bem que ele está aí rs. bjs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 Déficit na Previdência é falso, afirmam senadores. Richard Jakubaszko Acabou a reforma da Previdência, pelo menos neste governo ilegítimo de Michel Temer. Na semana passada um áudio foi compartilhado via WhatsApp, e nele ouvia-se uma notícia publicada na Voz do Brasil, como oriunda do Senado. A notícia foi classificada erroneamente como fake news por muita gente, pois afirmavam senadores que não há déficit na Previdência, tornando desnecessárias as reformas pretendidas pelo governo, e que tanto debate provocou na mídia. Os senadores divulgam que realizaram auditorias na Previdência, e estas comprovam que não há déficit, apenas houve interpretação diferente de outras auditorias realizadas pelo governo federal, que chegaram à conclusão de que havia um enorme déficit... Pois é, somos o país da piada pronta. A divulgação dessa notícia nos leva a entender porque o governo federal abandonou repentinamente a ideia de fazer reformas agora, e deixou as mesmas para que sejam adotadas como "plataformas políticas" nas próximas eleições. O governo Temer, agora, vai investir na sua imagem realizando a "intervenção federal" no Rio de Janeiro, só porque a TV Globo assim o deseja... Quanto tempo, e dinheiro, se gastou nesse projeto de governo? Quanto desgaste, para nada... Ouçam o que a Voz do Brasil publicou: . Postado por richardjakubaszko às 14:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, denúncia, imprensa, INSS, Temer 8 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown26 de fevereiro de 2018 08:24 Ê engraçado que você que fala que não se deve levar a sério o que vem da imprensa, agora acredita no que falam “alguns” senadores ( sem nome ). Imagino que sejam alguns dos que se locupletaram com dinheiro das estatais, e obras superfaturadas. Vide jacques vagner p/ ex. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de fevereiro de 2018 09:14 os "senadores sem nome" estão no áudio publicado pela Voz do Brasil, e divulgado no rodapé da notícia. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown26 de fevereiro de 2018 10:44 O déficit existe Sim. Os 400 bilhões a ser cobrado das empresas devedoras prova isto. Cobre-se e depois que alguns pagarem e realmente não houver déficit aí sim pode-se falar que não há déficit. O resto é falácia desses vagabundos. Ou deficit e a não cobrança das empresas não aconteceu nos 13 anos de poder daquela Gangue. Acintece que justamente essas empresas que sustentavam o esquema de propinas pelo qual já há dezenas na cadeia, aguardando outros mais. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de fevereiro de 2018 12:43 Se o déficit existe, os senadores que fizeram a auditoria negam. Quer dizer que vc sabe mais? Que há devedores todos sabemos, pois que se cobre, ora, isso não é motivo para arrebentar com a vida futura dos aposentados, como tem sido feito. A média de proventos dos CLT é 10% da média dos aposentados do serviço público, que se aposentam com salário integral, e é menos de 5% dos aposentados do legislativo, e do judiciário, promotores e juízes. Que se promova reforma nos salários dos tubarões, isso sim. Temer é um deles, com 25 mil reais mensais, aposentado desde os 55 anos de idade. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown3 de março de 2018 07:02 Justamente, a reforma estaria pegando os altos salários. A grande massa não é atingida. Ademais, só valerá daqui para a frente. Infelizmente esses Temers, Dilmas, Serras etc continuarão com suas gordas aposentadorias. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de março de 2018 10:29 Não sei de quanto é a aposentadoria do Serra, a do Temer já falamos: é de R$ 25 mil, saiu em todos os jornais. A do FHC é por volta disso. Mas a da Dilma é CLT, recebe R$ 5.600,00 mensais, que é o teto, fruto de mais de 35 anos de contribuições, portanto, justa, além de legal. A do Temer, e de outros, é imoral. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown3 de março de 2018 12:53 Todo requerente de aposentadoria depois de entregar toda a documentação, leva pelo menos 90 dias. A da Dilma foi dada a entrada, sem toda a documentação e levou alguns minutos para ela ser aposentada. Tanto é que o Carlos Gabas que é funcionário cedido do Inps para um Senador Petista levou suspensão sem remuneração. Essa gangue é muito competente em enganar o erário. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de março de 2018 14:09 É fake news isso, demorou mais de 30 dias. A minha demorou 42, pq o INSS contestou alguns dados. Não há corrupção nisso, somos o país do jeitinho, meu caro. O INSS desmentiu depois as notícias dadas pela mídia, o funcionário nem foi suspenso. E a dona Dilma recebe R$ 5.600,00 por mês, devem ser casos únicos, ela e o Lula, com esses valores. Competente aí foi a mídia golpista que enganou vc, ao distorcer a notícia antes e depois não publicar o desmentido. Tão iludindo vc, Antonio Carlos, tudo por questões políticas e partidárias... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 Cavalos gays? Richard Jakubaszko Próximo ao parque da Água Branca, há uma tradicional loja de venda de roupas e badulaques, como selas, para cowboys, chama-se ShowHorse, e tem como slogan "We do it all for cowboys". A loja ostenta na parte superior da marquise 3 cavalos, que antigamente tinham a cor de cavalos normais. Mas agora, repentinamente, pouco antes do Carnaval, o dono resolveu sair do armário e mandou pintar os bucéfalos em cores alegres e surreais, tipo arco-íris tropical, sugerindo que os mesmos sejam gays, é isso, cavalos gays... Ficaram, os cavalos, uma ostensiva homenagem ao mau gosto. Não há quem passe pela rua que não perceba a aberração publicitária. Talvez funcione como chamariz, para prender a atenção, mas afasta as pessoas, muitos tiram fotos e saem de fininho, com um sorriso malicioso pairando no ar... Vejam como era a loja, antes, e depois... [showhorse] Antes, a loja tinha fachada rosa, e cavalos normais.O cactus vicejava, [showhorse] A fachada continua rosa, os cavalos "saíram do armário", e o cactus... Atualização em 21/02/2018, às 11:45 horas A casa, agora foi pintada de cinza chumbo, e ficou pior do que estava. Não há nada que esteja tão ruim que não se possa piorar... Mas isso é só a minha opinião... [Showhorse] . Postado por richardjakubaszko às 13:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, marketing, polêmica Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 A imortal subida da torre, por um menino de 11 anos! Josh Waitzkin Richard Jakubaszko A imortal subida da torre, talento demonstrado por um menino de 11 anos: Josh Waitzkin !!!! . Postado por richardjakubaszko às 17:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, talento, xadrez Nenhum comentário: domingo, 18 de fevereiro de 2018 O Ministério da Segurança Pública e Privada de Temer. O MiSegura… Fernando Brito * [Temer] Michel Temer, como era esperado, anunciou a criação do “Ministério da Segurança Pública”. Nas redes, já surge a chacota de que a sigla ministerial será “MiSegura”, até porque o ministério tem como objetivo cuidar da segurança privada – a dele, Michel Temer – e não da pública. É a verdadeira parceria Público-Privada… Falta arranjar o “ministro” que se disponha a assumir o papel de dar cobertura a Fernando Segóvia, na Polícia Federal, para engavetar todas as investigações que há sobre ele. Ao que se diz, Luiz Antonio Fleury, o do Carandiru, e José Beltrame, o secretário de Sérgio Cabral que nunca percebeu nada, recusaram a “honraria”. A hora, afinal, é a da “xêpa”. O personagem ideal, com seu “look” de careca escanhoada de capitão das SS, Alexandre de Moraes, não pode. É ministro do Supremo. Uma amiga sugere o ex-presidiário Roberto Jefferson, que acabaria com o impasse da nomeação encalacrada de sua filha. Depois de dois anos, quase, de governo, depois dos massacres prisionais – um “acidente” lamentável, lembram-se? – a criação do Ministério só tem uma explicação. É mesmo o “MiSegura”. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente no http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-ministerio-da-seguranca-publica-e-privada-de-temer-o-misegura/ . Postado por richardjakubaszko às 13:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ditadura, golpe, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 17 de fevereiro de 2018 Os 10 melhores jogadores de futebol de todos os tempos Richard Jakubaszko A lista é polêmica, mas seguramente pelo menos 5 ou 6 dos citados são os melhores, mesmo. Dois dos 10 melhores apontados são brasileiros. Quem você acha que faltou? Gerson, Nilton Santos, Garrincha, Euzébio?O curioso é que nessa lista são todos atacantes. Confiram no vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 10:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, polêmica, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 Misturas de agroquímicos em tanque. Pode ou não pode? Richard Jakubaszko [capa] Na edição da Agro DBO de fevereiro/18 colocamos os pingos nos "is" de mais uma hipocrisia comercial, um costume que é praticado no Brasil por 100% dos agricultores, mas quase todos negam. Na vida e no dia a dia as misturas são consideradas proibidas, apesar de não haver nada de ilegal. Registrei no editorial da edição: Enquanto permanecer o conservadorismo, avalizado pela hipocrisia dos interesses comerciais, não haverá consenso para liberação do uso de misturas em tanque de agroquímicos, como desejam os agricultores. A prática de realizar misturas é colocada nua e crua na matéria de capa desta edição da revista Agro DBO, o “Fim do tabu”, empreitada de difícil realização por falta quase absoluta de agricultores que admitam de público serem praticantes dessa “ousadia”, apesar de ser uma prática de uso generalizado pelos produtores, mas que é equivocadamente rotulada de ilegal. O jornalista Ariosto Mesquita, autor da reportagem, teve dificuldades, mas descobriu raros produtores e pesquisadores dispostos a admitirem que praticam “algo errado”, ou melhor, que “cometem um crime”, ao fazer misturas. Ou seja, todo mundo é politicamente correto, todos fazem as misturas em tanque, mas não admitem a prática, que, afinal, nem é ilegal, conforme se comprovou junto às autoridades. Após a publicação por Agro DBO (edição nº 95), das Tabelas de Compatibilidades físicas e químicas de misturas em tanque de agroquímicos e fertilizantes foliares, os atores do mercado, governo, pesquisadores, empresas fabricantes de agroquímicos, entidades associativas, movimentaram-se no sentido de colocar ordem no baile. Ao pedido feito pelo Consórcio Antiferrugem, para que o governo autorize o uso de misturas em tanque, o próprio governo teve de admitir que a prática não é proibida. As indústrias de agroquímicos adotam a política da avestruz, e insistem no velho chavão de que recomendações em receituários devem limitar-se ao que consta nos rótulos. Nestes, não há nenhuma menção sobre misturas, no máximo informam que a calda em tanque deve estar em um nível de pH compatível com o produto. Assim, misturas estão “proibidas” de serem feitas, dada a necessidade de o agricultor ter de apresentar receita agronômica para adquirir qualquer agrotóxico. Para superar o problema, com o clássico jeitinho brasileiro, agrônomos emitem múltiplas receitas agronômicas individuais, e as recomendações são sempre verbais. Agro DBO, em vista das necessidades dos agricultores, em situação de visível desconforto, sugere enfaticamente que os interessados participem do debate diante da “Consulta pública” aberta pelo Ministério da Agricultura. Alguns atores ainda agem de forma contrária ao objetivo de liberar a adoção da prática. A Anvisa, por exemplo, já antecipou que não concorda, nem com a consulta e tampouco com seus resultados, o que é lamentável. As entidades associativas, com exceção da Aenda – Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas permanecem em atitude platônica, não se comprometem agora, para tomarem outras decisões num futuro breve. Pura hipocrisia comercial. No vídeo abaixo, outras matérias da edição: . Postado por richardjakubaszko às 13:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, polêmica 2 comentários: 1. [blank] Anônimo15 de fevereiro de 2018 16:43 Caro Richard Excelente iniciativa da Agro DBO. De fato todos os envolvidos no tema, sem exceção acabam tirando o corpo fora. Existem alguns aspectos técnicos que devemos considerar: A maioria das tabelas e aplicativos feitos para redução de riscos têm falhado um muito. Dois produtos que são normalmente compatíveis entre si, podem ter seus resultados alterados pela qualidade da água. temos também aquela incompatibilidade que não forma sólidos no tanque, mas produz inativação de um dos defensivos em questão. Nossos agricultores por medida de economia estão reduzindo brutalmente os volumes de solução por hectare, e nestas elevadas concentrações, o que era compatível o deixou de ser. Outro fator importante é o número de produtos colocados nos tanques e a quantidade de combinações geradas por esta prática, sendo quase impossível prever os resultados que virão, mesmo que com suporte de laboratórios e centros de pesquisas. Uma das formas de se reduzir riscos seriam equipamentos que teriam apenas água no tanque e reservatórios com produtos injetados e misturados pouco antes das pontas e o equipamento teria 2 ou 3 barras com fileiras de pontas para cada produto. Proibir por não saber o que fazer não é uma boa resposta. Nosso agricultor é muito bom e continuará buscando soluções por conta própria. As incompatibilidades tem sido usadas como bode espiatório para fracassos de alguns produtos também. Produtos podem ser incompatíveis entre si, e não existe um produto incompatível com outro. Parece a história do casal que não se entende e a mulher conclui com a frase. Você é incompatível comigo... Como se ela não fosse incompatível com ele. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de fevereiro de 2018 17:37 Quem enviou esse comentário (acima), em termos anônimos? Imagino que esqueceu de assinar, mas deve ter uma assinatura, pois é relevante, pertinente e inteligente, além de mostrar experiência. Por favor, identifique-se. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018 Mesmo sem a mídia, as notícias voam Fernando Brito * [jatoaroeira] A Folha, mais pudica, deu um registro, reproduzido em alguns sites e jornais. No O Globo e no Estadão, o financiamento público subsidiado de R$ 17,7 milhões para o avião particular de Luciano Huck, nem veio ao caso. Caso por caso, o do João Doria, até agora, nem isso. Só o Poder360 registrou, confirmou com o BNDES o crédito de R$ 44 milhões para a empresa do prefeito de São Paulo comprar o Legacy com que ele diz viajar o país inteiro “com o meu avião, com o meu dinheiro”. Doce ilusão. Nos tempos de internet, mesmo com o algoritmo amigo do Facebook, as notícias voam mais rápido que os jatinhos subsidiados. Depois, os jornais arrotam que fazem “jornalismo profissional” e os blogueiros, devidamente “sujos”, produzem fake news. O Tijolaço não tem, como já disse, nenhum orgulho em “furar” a grande imprensa. Tem é vergonha em ver que só a fórceps se publicam fatos, enquanto, contra outros, se dão manchetes e até sentenças por suposições. Minha profissão sempre foi mais importante que meu emprego. E como, “maldito” por ter escolhido um lado – o outro lado – creio cada vez mais acreditando nela. A notícia é mais importante que a imprensa e ela voa, mesmo quando se abafam os jatinhos. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em: http://www.tijolaco.com.br/blog/mesmo-sem-midia-as-noticias-voam/ . Postado por richardjakubaszko às 14:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Eleições 2018, Jornalismo, política, Tijolaço 9 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown16 de fevereiro de 2018 20:26 Oh sujeitinho canastrão e burro. Ainda não caiu a ficha que o SEU lado é podre. Não estou defendendo lado nenhum, não é o meu contra o seu, mas este seu lado é totalmente PODRE. os fatos ( cambada já presa ) e os que serão confirmam. Eles são injustiçados, !!! ora, tenha paciência, ou melhor, tente usar os teus 1% de neurônios que ainda não foram contaminados com essa canalhice toda. Bom, se você faz parte da canalhice, então estou gastando meu tempo. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2018 00:04 Meu lado podre? Ora, ora, o cara pega avião com juros subsidiados e eu é que sou podre do meu lado? A mídia oficial (Globo, Estadão, Veja, Folha SP) não noticia nada e eu é que tenho lado podre? Faz favor... Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown17 de fevereiro de 2018 17:59 É óbvio que qualquer mutreta é podre. Você continua com a história de LADO. Não tem lado, tem honesto e desonesto. P Comprar avião ou não importa o que com dinheiro emprestado não importa daonde não tem nada demais, desde que você pague o que foi combinado. Agora porque você não fala de dinheiro subsidiado para governos estrangeiros , ou seja (para não brasileiros para você entender ) e ainda por cima com objetivos espúrios. Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2018 21:28 Ninguém escreveu que é ilegal comprar um jato com dinheiro subsidiado, a 3% ao ano, mas é antiético e imoral, disso ninguém tem dúvidas. E olha que nem se falou nos 20 milhões que o cara pegou através da Lei Ruanet. Excluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown18 de fevereiro de 2018 05:29 Ótimo, vamos por o “cara” no mesmo saco que a turma de “esquerda “ ligada ao PT , Dilma etc enfiou a mão. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] Unknown16 de fevereiro de 2018 20:32 A palavra “canalha” é muito usada pelo Requião e outros, mas quem sabe quem é o Requião como eu aqui do Paraná, sabe o que estou falando, eeé um bufão que gosta de chamar a atenção. Freud explica. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2018 00:06 Acho que o Freud também devia é explicar esse seu ódio aí... Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown17 de fevereiro de 2018 18:02 Você sempre insiste quando não tem argumento, que eu estou destilando ódio. Ora, eu só estou apresentando FATOS. Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2018 21:24 Não há nenhum fato que vc tenha apresentado em seus xingamentos. Vc emitiu uma opinião, o que é completamente diferente de fato. Pelo menos, por ser jornalista, aprendi em 50 anos de profissão, separar fato de opinião. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 13 de fevereiro de 2018 Paralelas desavenças Carlos Eduardo Florence [Florence] Os primeiros meninos chegadores, confiantes, seguros como sempre, alegria empinada ao infinito, tal papagaio em vento aberto, presos ao irrepreensível objetivo, sem preconceitos de herança, de criação ou de credo, conquistando a esmo o fim dos desabafos, tudo um pouco insosso. E por ai se foi ao fundo, em pedaços sortidos, uma sincronia sem preconceitos, rico de subjetividades e de saudades, invadindo a consciência, confusa, mas amiga. Só assim fugia-se da insuportável rotina. Mãos a obra, foi a palavra de ordem imposta pelos criadores, em forma de arco íris envolto em saudade, cuidadosamente desdobrado e retirado da tristeza preterida. Não existia possibilidade de retorno. A criançada se pôs em brios para enfrentar o imprevisível. O espaço aberto para a individualidade se fechara no passado, sem memória, abrindo caminho para a rotina, com brisas transparentes, espalhadas, sem luxúria, sem remorso e muito menos sem sacrifícios ou pecados. Pé ante pé, borboletas exibidas, peixes sem angústia e calandras calhordas, calando atoa o cacofônico caído, se articulavam em movimentos rítmicos, confabulando sobre a absoluta certeza de que o futuro não poderia oferecer mais do que aquilo que fora semeado ao léu. Cálculos inúteis e probabilidades dispensáveis destronavam os pretensiosos valores alienados das previsões. Antes do amanhecer ouviu-se o canto, por encanto, mas sem canto. No oposto, os menores alegres se solidarizavam com a algaravia das sintonias dos poucos recursos sonoros disponibilizados, que caminhavam para muito além do limite aberto pela permanente saudade de sempre. Entre as desgraças, rapidamente recolhidas, pois eram dispensáveis e inúteis e um solitário pé de arruda, a razão, insuspeita, como sempre, colocou-se favorável ao inevitável e, desta forma, o risco de um novo erro ficou de prontidão para cumprir ordens do destino. A dúvida incumbiu-se de tomar conta da situação e conseguiu impor ordem, como se houvera uma plenária sem maiores consequências. Nada se concluíra sobre o bipedismo, se, fruto das conjecturas e hipóteses de um processo histórico, não provado, ou de uma evolução revolucionária da espécie, que pleiteava o azul ser o som preferido para as demências mais aprazíveis. Nada disto tornou-se objetivo, facilitando as discussões finais claras sobre a regra três ou sexo coletivo. Com isto definido, todos ficaram satisfeitos com as explicações prestadas. Em não havendo mais devaneios, a sinfonia suave, embora um pouco para o grotesco, foi poupada da dúvida, que, em transito e em transe, marchava a passos lagos. Não coube comentários sarcásticos outros sobre o renascimento, antes de encerrar-se o ritual, nada macabro, daquele cotidiano comum. Atohá encerrou aos irmãos de sangue presentes, a saudação cerimoniosa aos deuses afáveis à loucura. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado em http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 23:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018 Vulcões podem ajudar no resfriamento da Terra Richard Jakubaszko Luminares da ciência, conforme o UOL divulgou, reproduzindo notícia publicada no The New York Times, "descobriram" que quem controla a temperatura da Terra é a radiação solar. Assim, desejam administrar a radiação solar colocando aerossol na atmosfera. Êpa! Não era o CO2 que "controlava"' a temperatura, e suas emissões causavam o aquecimento? Não eram as emissões de CO2 equivalente que deveriam ser sequestradas para evitar o aquecimento? Esse pessoal da Nasa é uma glória, tem um grupo que é de aquecimentistas, e outro grupo que é cético, e sempre bombardeia as hipóteses estapafúrdias do pessoal do IPCC. De toda forma, nossa mídia continua acrítica. Publica coisas a torto e a direito, e o leitor, se não for esperto, fica cada vez mais confuso nesses tempos de Fake News. Por isso, para quem deseja estar bem informado sobre esse assunto, é bom ler livros como o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", de minha autoria, onde divido espaços com inúmeros cientistas, nacionais e internacionais, todos céticos, e desmentimos as mentiras sobre o aquecimento ser causado pelas mudanças climáticas, e também pelos gases de efeito estufa (GEE). Clique aqui, para saber como comprar o livro. Abaixo, reproduzo o artigo publicado no UOL, que foi reproduzido do NYT. Vulcões podem ajudar no resfriamento da Terra The New York Times Henry Fountain 12/02/2018 [Monte] Monte Sinabung, na Indonésia, expele cinzas vulcânicas Anos atrás, o vulcão filipino Pinatubo entrou em erupção em grande estilo: expeliu mais de 4 km3 de rochas e cinzas e 20 milhões de toneladas de dióxido de enxofre na atmosfera. O gás se espalhou pelo mundo e se combinou com vapor d’água, formando aerossóis, gotículas que refletem um pouco da luz solar para longe da Terra. Como resultado, a média da temperatura global diminuiu cerca de 1ºF durante vários anos. Erupções vulcânicas poderosas como essa, em 1991, são uma das maiores influências naturais sobre o clima. Por isso, pesquisadores da Nasa e outros cientistas estão planejando um programa de resposta rápida para estudar o próximo evento. Mas o impacto climático de uma erupção das dimensões da do Pinatubo pode também ser naturalmente comparado à ideia já existente à margem da ciência há anos: a geoengenharia, ou a intervenção deliberada na atmosfera para resfriar o planeta. Uma dessas abordagens usaria jatos a grandes altitudes para pulverizar produtos químicos similares na estratosfera; então, com o estudo da próxima grande erupção vulcânica, os cientistas conseguiriam mais informações sobre como esse esquema, conhecido como gestão de radiação solar, ou SRM na sigla em inglês, poderia funcionar. "Isso é importante caso a ideia seja trabalhar com a geoengenharia, mas, mesmo que ela não existisse, ainda assim é vital entender como os vulcões afetam o clima", disse Alan Robock, pesquisador da Universidade Rutgers que desenvolve modelos dos efeitos de erupções e que esteve envolvido nas discussões sobre o projeto de resposta rápida. Essa iniciativa envolveria balões voando a grande altitude, além de outros métodos, para coletar dados sobre uma erupção no momento em que ela se inicia, e durante vários anos após sua ocorrência. A ideia ganhou certa urgência de algumas semanas para cá, desde que o Monte Agung, um vulcão em Bali, começou sua erupção, no final de novembro. A última ocorreu em 1963, e se a atual tiver a mesma fúria, poderá lançar uma quantidade suficiente de dióxido de enxofre na atmosfera para causar um efeito de resfriamento mensurável. Uma erupção enorme pode também danificar temporariamente a camada de ozônio, algo que os cientistas também estudariam. O poder relativo de uma erupção é classificado em um "índice de explosividade", uma escala de 0-8 que depende do volume de cinzas e gases liberados, e qual a altitude que atingem – 30 mil metros ou mais em alguns casos. A erupção do Agung de 1963 chegou ao nível 5 da escala, assim como a do Pinatubo em 1991. Mas o índice não necessariamente está relacionado ao impacto sobre o clima: a erupção do Monte Santa Helena, em Washington, em 1980, teve uma explosividade semelhante, mas gerou pouca refrigeração porque a maior parte das cinzas e do gás foi expulsa horizontal, e não para verticalmente. Pesquisadores da NASA estão trabalhando no plano para monitorar um evento semelhante ao do Pinatubo – "a escala da erupção que levaria à diminuição do ozônio e a um grande resfriamento da superfície", disse Paul A. Newman, cientista da agência que está ajudando a desenvolver o planejamento. Medir a quantidade de dióxido de enxofre nas primeiras semanas, antes que o gás se combine com vapor d'água gerando os aerossóis reflexivos, é particularmente interessante. Seria importante também monitorar os aerossóis ao longo do tempo, para ver a que tamanho chegariam e como acabariam por fim se rompendo. Os aerossóis maiores sairiam da atmosfera mais cedo, diminuindo o impacto do resfriamento. Alguns satélites ambientais podem monitorar as erupções vulcânicas, mas o balão seria um componente importante de qualquer programa de resposta rápida, já que têm um custo relativamente baixo e podem ser lançados de vários locais. Seria importante fazê-los voar perto da mesma latitude que o vulcão em erupção, porque a nuvem de gás tende a se espalhar primeiramente no sentido leste-oeste. Em longo prazo, um programa de monitoramento robusto precisaria de aeronaves da NASA e outras agências, de acordo com Jack Kaye, diretor adjunto de pesquisa na divisão de Ciências da Terra da agência, ou seja, provavelmente envolveria aquelas que estão sendo utilizadas em outros projetos de pesquisa. "Pode significar o remanejamento dos planos de algumas pessoas”. A maioria dos aviões não voa alto o suficiente para alcançar a parte da atmosfera onde os aerossóis se formam, embora possam ser equipados com sensores para fazer as medições por baixo. "Seria um redirecionamento enorme de recursos, e só aconteceria se algo realmente grande pudesse ser observado", disse Newman. As autoridades da Nasa menosprezam os benefícios de um projeto de estudo de vulcões da geoengenharia. Esse ramo da ciência não tem uma imagem muito boa em grande parte da comunidade científica, pois é visto como uma medida arriscada utilizada como último recurso para resolver problemas climáticos, que seriam mais bem tratados com a redução das emissões de gases de efeito estufa. O debate sobre conceitos de geoengenharia é considerado um tabu para um tabu para muitos cientistas. "Do meu ponto de vista, a grande questão na verdade é o impacto dos vulcões, não a SRM propriamente dita", disse Newman. Nos últimos anos, porém, alguns cientistas e decisores políticos começaram a discutir uma pesquisa direta limitada de conceitos de geoengenharia para melhor entender seu potencial, além de seus riscos, para que estejamos mais bem preparados caso o aquecimento global chegue ao ponto onde uma ação de emergência seja considerada necessária. Alguns cientistas propuseram experiências ao ar livre, em pequena escala, para estudar aspectos da gestão de radiação solar e, no mês passado, a União Geofísica Americana, uma das maiores sociedades científicas dos EUA, endossou a ideia de pesquisar o que chama de "intervenção climática”. Os cientistas não podem prever com precisão quando um vulcão vai explodir. Mesmo que o Monte Agung esteja sendo monitorado de perto desde que voltou a dar sinais de vida, eles não podem dizer ao certo quando -- ou se -- vai entrar em erupção. E mesmo que isso aconteça em breve, não há nenhuma garantia de que teria o poder de enviar quantidades significativas de gás e cinzas a uma altura suficiente para que o monitoramento valesse a pena. Na verdade, alguns vulcanologistas sugerem que, porque o Agung teve uma erupção poderosa há apenas meio século, qualquer erupção agora pode não ser grande o suficiente. Da mesma forma, não se espera que a atual erupção do Vulcão Mayon, nas Filipinas, tenha algum impacto climático. Mas Robock afirmou que, mais cedo ou mais tarde, algum grande vulcão acabará tendo uma erupção do mesmo nível da do Pinatubo em 1991. "Provavelmente será algo sem precedentes", disse ele. Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/ the-new-york-times/2018/02/12/ vulcoes-podem-ajudar-no-resfriamento-da-terra.htm?cmpid=copiaecola . Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, NASA Nenhum comentário: domingo, 11 de fevereiro de 2018 O cansaço do povo Richard Jakubaszko Reproduzo, abaixo, editorial de hoje do vetusto e conservador jornal O Estado de São Paulo, sobre as agruras de o Brasil estar numa ditadura judiciária. Por concordar plenamente com ele. Demorou, mas afinal reconheceram a nossa grande problemática no Brasil. Em 2011 e em 2014, aqui no blog, expressei em artigos esse problema, que só tem crescido: aqui e aqui. O cansaço do povo Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que criminaliza a política indistintamente e avilta um dos fundamentos da democracia representativa Editorial de O Estado de S.Paulo 11 Fevereiro 2018 A ministra Cármen Lúcia fez uma leitura acurada do atual estado de espírito de grande parte da sociedade. Em visita a Goiás para a cerimônia de inauguração de um novo presídio em Formosa, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disse que “o cidadão brasileiro está cansado da ineficiência de todos nós (autoridades públicas), cansado inclusive de nós do sistema Judiciário”. A declaração da ministra é mais surpreendente por vir da chefe de um dos Poderes do que por seu conteúdo, que já havia sido diagnosticado por uma miríade de pesquisas de opinião e pode ser constatado em qualquer roda de conversa País afora. De fato, os brasileiros estão cansados do Poder Judiciário. Mas de um Judiciário muito particular, não do Poder que foi consagrado pela literatura política como a última linha de defesa na garantia dos direitos sociais, individuais e coletivos. Não há um cidadão sensato que apregoe a prescindibilidade do Poder Judiciário como um dos esteios da República. Se há, não é sensato. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que criminaliza a política indistintamente e, assim agindo, avilta um dos fundamentos da democracia representativa. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que usurpa as competências de outros Poderes em nome de uma superioridade moral que não encontra resguardo na Constituição, governando e legislando quando assim lhe apraz sem correr os riscos políticos que correm aqueles que dependem do voto popular para exercer o múnus público. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que parece ser composto por cidadãos imunes ao alcance da lei, como quaisquer outros, tão somente por terem sido aprovados em um concurso público. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que “pune” os seus membros que cometem crimes e desvios funcionais com uma polpuda aposentadoria compulsória. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que concede férias de 60 dias para os seus - sem contar os períodos de recesso judiciário -, enquanto a esmagadora maioria do povo brasileiro nem sequer consegue gozar os 30 dias a que tem direito, não raro tendo de “vender” parte dos dias para reforçar sua renda. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que não se constrange em ir contra a realidade do País a que serve e concede a seus membros “auxílios” imorais, que nem sequer são tributados, como é a renda de quase todos os brasileiros, e tampouco são contabilizados para efeitos de teto constitucional. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que não dá à sociedade as respostas que ela demanda em um prazo razoável, deixando de julgar em tempo oportuno ações do mais relevante interesse, como são os casos dos réus e indiciados no âmbito da Operação Lava Jato que ainda não foram julgados pelo STF, onde tramitam processos por conta do foro por prerrogativa de função. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que, em nome de seus interesses meramente corporativos, boicota projetos fundamentais para o País, como a reforma da Previdência. Como interpretar de outro modo as sucessivas decisões judiciais que suspenderam a veiculação de campanhas informativas do governo a respeito de pontos cruciais da reforma? Não por acaso, pulula nas redes sociais uma infinidade de mentiras a respeito da reforma, enganando a população num tema tão grave como é a Previdência - e disso a Justiça não toma conhecimento. Os brasileiros estão cansados de um Poder Judiciário que gasta quase sete vezes mais do que a soma dos Poderes Legislativos da União, dos Estados e dos municípios, de acordo com os dados da ONG Transparência Brasil. A fala da ministra Cármen Lúcia é alvissareira porque, sendo quem ela é e tendo o papel que tem, dá esperança à sociedade de que este tipo de Poder Judiciário do qual ela está cansada pode estar com os dias contados. Que assim seja. . Postado por richardjakubaszko às 11:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ditadura, Jornalismo, Justiça, política, STF Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown11 de fevereiro de 2018 18:20 Doce ilusão que eles vão largar o osso. Como diz o texto. Dezenas de casos de foro privilegiado com provas abundantes de corrupção, estão lá parados. A pergunta é : a quem serve isto? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018 Xadrez da grande manipulação da Lava Jato Por Luis Nassif * Para não se perder nas siglas, um pequeno glossário: DOE – Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, que administrava o caixa 2 e as propinas do grupo. Drousys – sistema criptografado de troca de mensagens. MyWebDay – sistema criptografado que fazia a contabilidade do DOE. [lava] Peça 1 – O livro de Tacla Duran No dia 19/09/2017, no artigo “Xadrez sobre a falsificação dos documentos na Lava Jato”, o Jornal GGN trazia à tona as primeiras revelações do livro do advogado Rodrigo Tacla Duran sobre a Lava Jato. Era uma prova do livro colocada por algumas horas em um site. Prestador de serviços da Odebrecht, profundo conhecedor dos sistemas utilizados pela empresa– o Drousys e o MyWebDay – o livro trazia duas denúncias de impacto. A primeira, é que parte relevante dos extratos do Meinl Bank foi falsificado . Havia seis evidências definitivas sobre a falsificação. Evidência 1 – extrato da Innovation com somas erradas. Evidência 2 – extratos com erros são diferentes de outros extratos do mesmo banco, apresentados em outras delações. Evidência 3 – os extratos originais do banco apresentam números negativos com sinal -, ao contrário do extrato montado, em que eles aparecem em vermelho. Evidência 4 – a formatação das datas de lançamento é totalmente diferente de outros documentos do banco, que seguem o padrão americano: Mês/Dia/Ano. Evidência 5 – a formatação nas datas de lançamento é idêntica ao da planilha PAULISTINHA, preparada por Maria Lúcia Tavares, a responsável pelos lançamentos no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht. Evidência 6 – nos anexos da delação de Leandra A. Azevedo consta ordem de pagamento, com data de 28 de setembro de 2012, de US$ 1.000.000,00 da conta da Innovation para a Waterford Management Group Inc. Mas no extrato bancário supostamente montado, a transferência consta como saída de 27 de setembro de 2012, ou seja, antes da ordem de pagamento. A segunda denúncia é que a Lava Jato tentou impor condições para aceitar o acordo de delação de Tacla Duran, uma das quais era a de endossar uma versão que, segundo ele, não correspondia à verdade. E, para tanto, chegou a ameaçar de envolvimento os seus familiares. As delações passam, então, a serem analisadas com lupa pela parcela do jornalismo não comprometida com a operação. Descobre-se que a Lava Jato deixou de fora da delação de João Santana e esposa a maior conta maior saldo no exterior. E que o advogado do casal é irmão de um dos procuradores da Lava Jato. Mais: o melhor amigo do juiz Sérgio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, apresentou a Tacla uma proposta de delação que reduziria de US$ 15 milhões para US$ 5 milhões a multa, mediante o pagamento de outros US$ 5 milhões por fora. No dia seguinte ao da proposta, Tacla recebeu e-mail de procuradores da Lava Jato propondo um novo acordo de delação nos mesmos moldes conversados com Zucolotto. Para disfarçar a redução da pena pecuniária, os procuradores recorriam a uma esperteza. A pena ficava em US$ 15 milhões a serem confiscados de determinada conta-corrente – que a Lava Jato sabia, de antemão, estar vazia. Nada encontrando, seria substituída por outro confisco, de US$ 5 milhões, a sair de uma segunda conta de Tacla Duran, esta sim, com fundos. A partir das revelações de Tacla Duran, começa a ser desvendado o edifício montado pela Lava Jato, em cima de delações forçadas e – mais grave – da suposta falsificação de provas. De fato, na mega-delação de executivos da Odebrecht, as únicas provas apresentadas eram justamente extratos capturados dos sistemas Drousys e MyWebDay. Nossa história começa assim. Já sabendo o final, vamos voltar ao começo, quando a Lava Jato consegue negociar a mega-delação com a Odebrecht e as supostas informações provenientes dos dois sistemas eram distribuídas à imprensa e incluídas nas peças de acusação.. Como todas as estratégias e movimentos da Lava Jato eram buzinados para seus jornalistas de confiança, a reconstituição das reportagens dá uma ideia precisa do que se passava na cabeça de juiz, procuradores e delegados, à medida que as revelações sobre os sistemas da Odebrecht iam lançando suspeitas fundadas sobre a manipulação de provas. Peça 2 – Odebrecht promete entregar Lula e Dilma No dia 23/03/2016, a Polícia Federal saiu a campo com 28 mandados de condução coercitiva contra executivos da Odebrecht. Selecionou três dos principais executivos, deu-lhes a chamada prensa, para que voltassem para o grupo e convencessem os colegas da necessidade de delatar. Foi o que teria convencido o patriarca Emílio Odebrecht e o filho Marcelo a concordar com a delação. Os procuradores já tinham lista de condições, de acordo com reportagens divulgadas por seus porta-vozes na imprensa: · que a Odebrecht desistisse dos processos na Suíça, que impediam a remessa dos arquivos do Drousys e do MyWebDay; · que entregasse provas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e fornecesse provas de financiamento ilegal de recursos para as campanhas da presidente Dilma Rousseff, inclusive a extensão total dos pagamentos ao marqueteiro do PT, João Santana, no Brasil e no exterior. Ou seja, desde o primeiro momento, a entrega dos arquivos do Drousys e do MyWebDay era condição essencial para o acordo de delação. [lava] Peça 3 – a Polícia Federal de Brasília enxerga os furos nas delações Assim que as delações da Odebrecht chegaram ao Supremo, e saíram do círculo de cumplicidade do Paraná, delegados da Polícia Federal identificaram várias inconsistências, que comprometiam a checagem por eles das informações passadas por Curitiba para a Procuradoria Geral da República. Criticavam o exagero no número de delatores, a mudança de versão por alguns deles, e a falta de acesso aos dados que controlavam as planilhas de repasses de dinheiro, caixa dois ou propina a parlamentares. Nos seus relatórios internos, segundo a mídia, a PF apontava mais problemas, com a ausência de documentos que corroborassem as delações. Os delegados que atuavam junto ao STF pediam acessos aos dois sistemas, o Drousys e ao MyWebDay. Aparentemente, não conseguiram. Com as delações da Odebrecht sob suspeita, junto aos setores que atuavam no próprio STF, a partir de agosto de 2017 a Lava Jato começou a vazar as primeiras informações sobre os sistemas do Departamento de Operações Estruturadas (DOE) da Odebrecht, visando criar uma blindagem com a opinião pública. No início de agosto, a defesa de Lula já solicitava acesso aos arquivos o que, segundo ela, confirmaria que o ex-presidente nunca recebeu dinheiro ilícito da Odebrecht. No dia 08/08/2017, o procurador Deltan Dallagnol informou que a Odebrecht havia entregue à Lava Jato cópias dos dispositivos de acesso de usuários ao sistema. Segundo Dallagnol, o material havia sido extraído por autoridades suíças dos servidores da Odebrecht. Nos dias seguintes, a empresa repercutia a notícia do tal “arquivo bomba”. Segundo os relatos, investigadores da Lava Jato teriam dito que o sistema atingia políticos, empresários, membros do Judiciário, tribunais de conta e diplomacia. Como saberiam sem ter acesso aos sistemas? Peça 4 – o lawfare em torno dos sistemas A partir daí a força tarefa passou a disseminar notícias, todas tomando como base os arquivos dos dois sistemas da Odebrecht. No final de agosto, a força-tarefa apresentou ao juiz Sérgio Moro os primeiros balanços das informações supostamente extraídas do Drousys e que indicariam que o dinheiro para compra de um terreno para o Instituto Lula partiu do DOE, o Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht. Mencionavam as empresas offshores da Odebrecht no Panamá, América Central, Antigua e Barbuda, no Caribe. Montavam ilações de toda ordem. Um dos sócios da empresa que era dona do terreno supostamente destinado ao Instituto Lula, Mateus Baldassari, em 2010 declarou à Receita Federal, cotas da empresa Jaumont, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas. Pois o Drousys indicava que em janeiro de 2011, a Constructora Internacional del Sur, registrada no Panamá em nome de Olívio Rodrigues Júnior – operador de propinas da Odebrecht –, transferiu US$ 537.575 (R$ 940.541,22) para a Jaumont. Dizia-se mais. Em novembro de 2010, o DOE previu pagamento para uma empresa chamada Beluga Holdings Ltda. A fonte pagadora seria a Innovation, offshore registrada em Antigua e de propriedade de Olívio Rodrigues Júnior e Marcelo Rodrigues, operadores de propina da Odebrecht. As informações – com as respectivas ilações – eram despejadas aos borbotões na mídia, sem que ninguém, nem repórteres nem advogados, tivessem acesso aos dados originais. E nem se importassem de solicitar, tal o grau de degradação da cobertura jornalística, com repórteres operando como braços da polícia. Eram os repórteres policiais que se transformavam em policiais repórteres, fenômeno muito comum nos anos de chumbo. A defesa de Lula insistiu em ter acesso ao sistema My Web Day, de onde vinham as supostas informações. Em resposta a Sergio Moro, Dallagnol informou que o MyWebDay ainda não tinha sido acessado pelo MPF. Segundo ele, a Suíça não tinha compartilhado os dados e Hilberto Mascarenhas, o diretor do DOE, que supostamente teria as chaves da criptografia do sistema, havia afirmado ter se desfeito delas. Não explicava o fato de vários documentos supostamente originários do sistema terem sido divulgados para a imprensa e constado das delações como provas contra Lula. Peça 5 – O questionamento das informações do sistema Os advogados de Lula insistiam para ter acesso aos documentos originais. Não conseguiam. Os procuradores informaram ao juiz Moro que os documentos solicitados pela defesa foram extraídos “diretamente de cópia dos discos rígidos”do sistema Drousys. A defesa questionou os documentos e pediu a realização de exames grafoscópico e documentoscópico. O ponto central de desconfiança era uma ordem de pagamento com duas versões, uma com apenas uma assinatura e a outra com duas. Além disso, havia um papel com anotações manuscritas, com dois tipos de caligrafia, uma a tinta outra aparentemente a lápis, sem que os autores fossem identificados. Finalmente, um e-mail com anotações manuscritas, atribuídas a Marcelo Odebrecht, sem nenhuma prova de sua autenticidade. Em 13/09/2017 o juiz Sérgio Moro tomou duas decisões. A primeira, foi solicitar à força tarefa que extraísse todos os dados relativos a Lula nos sistemas do DOE. A segunda, foi negar à defesa de Lula acesso aos arquivos. “Inviável fornecer cópia dos sistemas Drousys ou MyWebDay à defesa de Luiz Inácio Lula da Silva ou a qualquer outra”, decidiu Moro, em despacho. “Além das dificuldades técnicas, pois são vários HDs, os sistemas contêm informações relevantes para outras ações penais”, alegou ele. Percebia-se, ali, o incômodo de Moro e da Lava Jato com a possibilidade de serem comprovadas as manipulações dos sistemas. A estratégia era manter a perícia sob estrito controle da Lava Jato. Peça 6 – a Lava Jato tenta manter controle total sobre sistema Todo o material estava guardado com a Procuradoria Geral da República. Foi feito o pedido para os arquivos serem transferidos para a Polícia Federal e para os procuradores da Lava Jato. Coube ao delegado Igor Romário de Paula, da Polícia Federal (PF), indicar a Moro dez peritos de confiança para vistoriar o Drousys e o My Web Day. O cronograma assinado pelo delegado Felipe Hayashi estimou em 26 horas a análise dos 18 HDs fornecidos pela Odebrecht. Os trabalhos seriam realizados no dia 30/10/2017. Estava previsto uma “cópia espelho” para uma perícia a ser feita pela PF de Curitiba entre os dias 9 e 10 de novembro. Mais uma vez, a defesa ficou de fora. Ela, e seus assistentes técnicos, só teriam acesso aos sistemas após o fim da perícia, e sob supervisão da equipe de peritos da PF, que já teriam mapeado os conteúdos mais explosivos. Foram aceitos os técnicos indicados pela Odebrecht, já que “a empresa é a detentora do sistema e prestará auxílio constante à equipe de peritos”. Era evidente a intenção da Lava Jato de manter todo o conteúdo dos sistemas sob sua estrita vigilância, o que lhe garantia o controle total sobre as delações e afastava o risco de ser desmascarada. Peça 7 – Tacla Duran fala No início de novembro, os deputados Paulo Pimenta e Wadih Damous, integrantes da CPI da JBS, viajaram a Madri e entrevistaram Tacla Duran. Na entrevista, Tacla reafirmou as acusações de falsificação dos extratos do Meinl Bank. Outro dado apresentado por ele era a de um extrato que em determinada data tem saldo positivo. No mesmo anexo, juntado pelo delator, na mesma data o saldo está negativo. O extrato só poderia ser verídico se houvesse movimentação nessa data, no mesmo dia, entre a emissão de um extrato e outro. Mas, segundo Tacla, seria impossível. Primeiro, porque as contas já estavam totalmente bloqueadas. Segundo, porque o beneficiário da conta já estava detido em Curitiba. Além disso o sistema do banco também foi fraudado para impedir o rastreamento do dinheiro, denunciava ele. [lava] [lava] Tacla referiu-se também à conta Deltora, vinculada ao marqueteiro João Santana e à esposa Mônica Moura, que simplesmente não aparecia nos inquéritos, denotando alguma espécie de acerto entre o casal e a força tarefa. Peça 8 – Moro evita interrogar Tacla Duran No dia 04/12/2017 deveria ocorrer audiência em Madri, entre os procuradores de Curitiba e Rodrigo Tacla Duran, depois de ele ter acusado o amigo de Moro de ter proposto ajuda em delação, mediante pagamento por fora. A audiência acabou não se realizando e a força tarefa não quis explicar as razões. Estavam confirmadas as presenças de três procuradores de Curitiba, entre eles Roberson Pozzobon e Orlando Martello. Mas nenhum dos membros da força-tarefa compareceu ao compromisso solicitado às autoridades espanholas pela própria Lava Jato. GGN quis saber as razões da desistência. A resposta foi sucinta: “Sobre seu pedido, a força-tarefa Lava Jato não irá se manifestar”. Peça 9 – A Polícia Federal reclama que a PGR retém os sistemas No início de dezembro, cinco meses após receber os autos do inquérito instaurado com base na delação da Odebrecht, a Polícia Federal em Brasília se queixou que o MPF não havia lhe disponibilizado o acesso aos dois sistemas, o Drousys e o My Web Day. Mas como assim, se os jornais haviam divulgado até o calendário de auditoria nos sistemas? Dizia despacho assinado pelo delegado de Polícia Federal Alex Bersan de Rezende: “Registro que desde a chegada destes autos no âmbito da Polícia Federal, em 02 de julho de 2017, transcorreram pouco mais de 05 (cinco) meses sem que os sistemas de comunicação e contabilidade paralela da Odebrecht tivessem sido disponibilizados pelo Ministério Público Federal à Polícia Federal para realização da perícia técnica, com as cautelas necessárias, e posterior acesso aos dados para comprovação ou não do teor dos relatos dos colaboradores”, escreveu o delegado. Vai-se atrás das razões e a demora se devia ao próprio Ministério Público Federal do Paraná. A PGR dependia exclusivamente da oficialização do pedido de Sérgio Moro, que, por sua vez, dependia do pedido formal dos procuradores da Lava Jato. E nunca veio... Segundo os procuradores de Curitiba, a razão da demora é que “estão sendo adotadas providências para que as informações possam ser utilizadas de modo seguro”. Portanto, nesse caso, o jogo de manipulação não deve ser debitado ao MPF como um todo, nem à PGR, mas exclusivamente ao grupo de Curitiba. Peça 10 – a defesa de Lula insiste em pedir acesso aos sistemas À esta altura, estava relativamente claro que a Lava Jato tinha se enredado nas próprias artimanhas que armou. As denúncias de Tacla Duran haviam jogado os dois sistemas – o Drousys e o MyWebDay – no centro da disputa. E os procuradores não encontravam maneira de ocultar as pistas das falsificações ocorridas. A defesa de Lula passou a bater diariamente nesse ponto, solicitando participar da auditoria do sistema. Como declarou Tacla Duran, em seu depoimento na CPI da JBS, “esses extratos são falsos e já foram periciados. No caso da denúncia do presidente Michel Temer, esses extratos que foram aportados, eles demonstram que o sistema foi manipulado. A partir do momento em que o sistema foi manipulado antes, durante e depois do bloqueio, as provas, no meu entender, são viciadas. Todas as provas que saem daquele sistema, a partir daí, são viciadas”. Mesmo com a Polícia Federal, e seus 10 peritos de confiança, analisando os sistemas, no dia 6/12/2017 o MPF solicitou nova perícia em um equipamento que armazenava cópia do sistema Drousys, dois discos rígidos e um pendrive. A intenção pública era verificar a autenticidade das informações e “encontrar eventuais registros relacionados ao terreno supostamente destinado ao Instituto Lula”; a intenção oculta era conseguir um álibi técnico para destruir as provas da sua manipulação. Como se recorda, em agosto a Lava Jato divulgou documentos supostamente armazenados no Drousys dando conta de que o DOE foi utilizado pela Odebrecht para pagar parte do terreno destinado ao Instituo Lula. Segundo seus porta-vozes na imprensa, o pedido de perícia visava responder ao pedido dos advogados de Lula. Obviamente, a perícia não incluía peritos independentes. Aumentou a desconfiança sobre as intenções dos procuradores. O livro de Tacla Duran escancarou a armação que era canhestra: alguns dos extratos falsificados tinham as datas em português, revelando o uso de Excel para montar o extrato. Em vez de considerar as novas provas, os bravos procuradores tratavam, agora, de esconder o rinoceronte debaixo do tapete, e apregoar que o rabo que ficou de fora era do contracheque para Lula. Peça 11 – o TRF4 ajuda a blindar a Lava Jato Em 13/12/2017, a defesa de Lula foi ao TRF4 solicitar acesso ao sistema. A 8ª turma – a mesma que condenou Lula, com os três desembargadores combinando a sentença – negou mais uma vez o acesso. O próximo passo seria pedir para as instâncias superiores. E, aí, sairia fora do controle do pacto de sangue Moro-Procuradores-Delegados. A estratégia da Lava Jato foi acelerar as denúncias contra Tacla Duran. No meio do mês, ex-funcionários da Odebrecht, denunciaram ter sido pressionados a assumir a culpa na época da delação. Um deles, Paulo Melo, executivo que participou da negociação de um terreno comprado para o Instituto Lula, pediu a absolvição e afirmou não ter visto nada de errado na relação entre a empresa e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carlos Armando Paschoal e Emyr Costa, que participaram das obras do sítio de Atibaia (SP) que era frequentado por Lula e foi reformado por empreiteiras, também pediram para ser inocentados. Eles dizem que só cumpriam ordens e negam ter cometido crimes. Procuradores pediram o cancelamento de todos os benefícios concedidos a eles, por conta da delação premiada. No final, havia 11 réus da Odebrecht. Restaram apenas 10 delatores. E parte deles certos de que foram colocados em uma armadilha, ao admitir crimes que não haviam cometido, em um momento em que a Lava Jato infundia terror em todos os suspeitos. Tudo isso, em uma quadra em que o STJ ou o STF poderiam autorizar os advogados de Lula a acompanhar a perícia nos sistemas. Peça 12 – a Lava Jato joga a toalha No dia 29/01/2018, o Globo traz a revelação bombástica. O procurador Carlos Fernando dos Santos, um dos coordenadores da Lava Jato, informou não ser possível abrir o sistema My Web Day. O sistema tinha duas chaves de criptografia, que foram perdidas. Ou seja, o maior acordo de delação e de leniência da história, com valores superiores a R$ 10 bilhões de multas, mais de 170 delatores, não tinha duas pequenas chaves de criptografia, essenciais para abrir o sistema central – justamente o que continha supostamente todas as provas documentais das denúncias formuladas. Segundo a cândida explicação da Lava Jato, “quando fechou o acordo com a Odebrecht, o MPF esperava ter acesso aos dois sistemas — para conseguir cruzar dados de fontes distintas e corroborar informações de depoimentos dos 77 colaboradores”. O procurador Carlos Fernando admitia que “não foi possível verificar os dados com os pendrives entregues pela empreiteira, as circunstâncias em que outros pen drives de acesso ao mesmo sistema foram destruídos ou apagados estão sob ‘investigação’”. Mais que isso. A porta de entrada no sistema eram tokens que geravam as senhas. Segundo informa O Globo, o próprio Marcelo Odebrecht, em depoimento à Polícia Federal, havia informado que o executivo que tinha as informações sobre os tokens era Maurício Ferro, diretor jurídico da empresa. No entanto, a força tarefa conseguiu dois tokens que pertenciam a funcionários de escalão inferior. E, segundo a versão estapafúrdia, não testaram os tokens no momento da entrega. Maurício Ferro sequer foi ouvido. Peça 13 – as narrativas possíveis Confirma-se, assim, a narrativa mais óbvia para essa série de patacoadas, antecipada há alguns meses pelo GGN. 1. A Lava Jato obrigou os delatores da Odebrecht e delatar Lula. Era a condição essencial para a delação ser aceita. 2. Como delação tem que apresentar provas, e como não existiam as provas do que diziam, recorreram à falsificação dos extratos do Banco Meinl e do sistema de conversas do Drousys. 3. O fator Tacla Duran implode a manipulação forjada. 4. Sem ter como explicar, destroem-se às provas. Uma segunda hipótese é a seguinte: Ao abrir a My Web Day, a força tarefa constatou que havia provas que envolviam políticos aliados, membros do Judiciário, do TCU e do próprio MPF. Em vista disso, decidiu destruir às provas, ainda que à custa de perder parte relevante das acusações contra Lula. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN Reproduzido do site GGN: https://jornalggn.com.br/noticia/ xadrez-da-grande-manipulacao-da-lava-jato-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 17:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, luis nassif, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018 Palestra na XXVII Zootec, sobre CO2 e mudanças climáticas Richard Jakubaszko Em julho de 2017 proferi palestra de encerramento no XXVII Congresso Brasileiro de Zootecnia, realizado em Santos (SP), sobre o tema do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Antes da palestra, os organizadores do congresso realizaram uma entrevista comigo, em que fiz uma sinopse dos temas a serem debatidos, e que está no vídeo abaixo: divirtam-se. . Postado por richardjakubaszko às 17:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, palestra, vídeo 2 comentários: 1. [blank] José Alberto Caram de Souza-Dias11 de fevereiro de 2018 00:41 Caro Richard, Assisti sua entrevista de abertura do XXVII Zootec, sobre CO2 e mudanças climáticas. Como sempre, sua visão e, mais do que isso, sua capacidade de síntese sobre os efeitos do CO2 para a humanidade, apresentando dados concretos em contraposição a dados incompletos, “esquenta” esse clima com maturidade. Mereceria e aqui vai minha sugestão, um convite da TV Cultura para tê-lo ao centro de um RODA VIVA. Me lembro quando trafegava na via Dutra, anos 1980-84, durantes minhas idas a Ubatuba. Apreciava a linda e esplendorosa vegetação de arbustos no meio (passarela) dessa rodovia. Para essa vigorosa vegetação, uma sustentável explicação, à luz da fisiologia vegetal, é a maior concentração de CO2 disponível no local. Na sua entrevista, você bem introduziu e enfatizou o fato de que plantas necessitam e se beneficiam do CO2 no processo de fotossíntese. Você bem lembrou e é importante nunca se esquecer de que nesse processo Biológico a matéria prima é CO2 e luz solar, produzindo =liberando O2 = oxigênio = essência da vida. Vegetação é riqueza desta nação chamada Brasil, onde a luz solar não é só “nascente”, mas permanente. Daí o verde+amarelo que se juntam no elo, perfeito, sem preconceito nem defeito; unindo riqueza com natureza. É bastante provável a noção e pré-calção, mais do que preocupação das nações situadas no Hemisfério Norte, sobre o fato de que a contestável emissão de CO2 os colocaram em zona confortável, ainda que mantendo-os em uma prosperidade instável. Sob clima temperado, metade do ano sob neve/gelo é impedimento na produção de alimento, demanda alto investimento em armazenamento. Nesse meio-ambiente, a agricultura é dependente de subsídio crescente. Sem vegetação, e sem área para expansão, resta produção agrícola no porão, onde a luz do "SOL NASCENTE" não se faz presente. Mesmo com pouco e raro investimento em educação, ciência e tecnologia, em termos de produção de alimento, o Brasil está em constante aperfeiçoamento. Como vários outros setores da economia, o da agricultura é o que desperta mais atenção por ser eficiente competente, e sempre emergente . Não somos ciumentos, apenas temos, na agricultura, força e argumento para barrar qualquer impedimento do nosso crescimento. No item produção de alimento, qualquer ação externa é fraca e incapaz de romper a nossa paz. A questão do CO2 é um ponto escolhido para esse confronto. A proposta de compra do perdão na emissão de CO2, em troca de “um troco” é tentar fazer o Brasil permanecer “oco”. Temos clima, recursos naturais, áreas agriculturáveis ainda exploráveis. Além disso, temos talento e criatividade propulsionados pelo pouco financiamento e muita dificuldade. Podemos em breve inverter a proposta do: “Em troca do meu conforto, aceite o meu troco"; “Permaneça oco, sem água no coco”. Para essa inversão, clamamos aos três poderes a compreensão e consciência de que: Sem ciência, mais dependência! Sem escola, mais esmola! O Brasil foi e está desenhado pelo arquiteto Divino para se prosperar no talento por ELE concedido para a produção de alimento de modo irrestrito. Mesmo com pouco ou raro financiamento esse “mandamento” parece causar constrangimento aos que reduziram a menos de 1 % suas áreas de floresta temperada, restando-lhes o mal incurável da agricultura subsidiada. Como diz o cantor Roberto Carlos, “Não finalizo, mas interrompo” esse texto, aproveito para mais um pensamento-questionamento: Como estão os resultados de pesquisa na prospecção e simulação de danos a serem advindos do aumento de CO2 na produção agrícola. Já se passaram mais de 5 anos que milhões de reais foram e certamente ainda estão sendo injetados nessa prospecção. Certamente alguns primeiros resultados merecem divulgação em revista técnica ao alcance do setor produtivo. A revista Agro DBO é consagrada e merece ser considerada. José Alberto Caram de Souza-Dias (Eng. Agr. PhD) Pesquisador Científico APTA-Instituto Agronômico/Campinas ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale14 de fevereiro de 2018 19:58 Boa tarde caro Richard. Mais um belo pão para os não biodesagradáveis. Um pouquinho mais de estudo da realidade e não ao achismo será uma maravilha. Espero que esses achologistas de hoje tenham vida curta nesses pensamentos para o bem de todos nós. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de fevereiro de 2018 O caso Lula, afinal, é lawfare ou não? Richard Jakubaszko Encontro de vários professores de direito, de juristas e advogados, avaliam o caso Lula como "lawfare", ou seja, perseguição jurídica, com apoio da mídia, para que haja uma pré-condenação. Assista o vídeo e os argumentos, e decida você, sem ser influenciado pela mídia. . Postado por richardjakubaszko às 17:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018 O segredo que a Globo e a Lava Jato escondem Por Jeferson Miola - O segredo que a Globo e a Lava Jato escondem [carlos-fer] O Globo foi o único jornal do Brasil que noticiou, na edição de 29 de janeiro de 2018, que “chaves para abrir segredos da Odebrecht estão perdidas”. Na reportagem, a fonte é o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. Nenhum outro veículo da imprensa noticiou este fato. A notícia só saiu no Globo porque esta foi a escolha deliberada da fonte, que é um dos chefes da Lava Jato em Curitiba. Desta vez, curiosamente, a força-tarefa evitou comunicar-se com o conjunto da imprensa através de entrevista coletiva ou de manifestação prepotente nas mídias sociais. A reportagem não aparenta interesse jornalístico, serve apenas como vacina para a Globo e para a Lava Jato em caso de futura revelação, por outras fontes, do que poderá ser um escândalo com o poder destrutivo equivalente a uma bomba nuclear sobre a Lava Jato. Segredos perdidos? A reportagem informa que o my web day, sistema criado pela Odebrecht para registro tanto de pagamentos de propinas como de contribuições legais e oficiais para campanhas eleitorais, poderá jamais ser acessado. Segundo Carlos Fernando, “O sistema está criptografado com duas chaves perdidas, não houve meio de recuperar. Nem sei se haverá. Não houve qualquer avanço nisso”. De acordo com a reportagem, “Nem Odebrecht, nem MPF testaram os tokens no momento de entrega dos dados à Lava-Jato” [sic]. Tudo muitíssimo estranho, para dizer o mínimo; várias perguntas pedem resposta: 1 - os justiceiros da Lava Jato, que fazem questão de ostentar severidade e diligência, receberam o equivalente a um contêiner carregado de provas e sequer se deram ao trabalho de “abrir a porta” do contêiner no momento do recebimento, para certificar a existência ou não de conteúdo no seu interior?; 2 - a Lava Jato concedeu benefícios aos 77 delatores da Odebrecht sem exigir, em contrapartida, a entrega efetiva das provas que estariam guardadas no mywebday?; 3 - se o mywebday é inacessível desde o momento da entrega dos discos rígidos ao MPF, o que explica o uso, pela Lava Jato, de provas só encontráveis neste sistema, para incriminar especificamente determinados réus?; 4 - em algum momento a Lava Jato acessou o mywebday? Por que os procuradores, Moro e o TRF4 não aceitam o testemunho de Rodrigo Tacla Duran, o ex-Odebrecht que denunciou o acesso e manipulação do sistema com o objetivo de forjar provas para incriminar determinados réus e destruir provas contra outros?; 5 - por que razão os procuradores, o juiz Moro e o TRF4 não atendem o pedido da defesa do Lula de acesso integral ao mywebday, se eles próprios usaram provas supostamente armazenadas no sistema para condená-lo?. Direito de “não se autoincriminar”? O argumento [cínico] do procurador Carlos Fernando, um verdugo adepto de torturas psicológicas em prisões ilegais para obtenção de confissões, é uma pérola: “Ele admite que esta é uma situação delicada, em função do direito constitucional de qualquer investigado de ‘não se autoincriminar’”. Neste caso, não se trata de “qualquer investigado”, mas de 77 delatores que fizeram delação premiada, no contexto do acordo de leniência firmado pela Odebrecht. Em troca dos generosos benefícios que a Lava Jato concedeu a eles, os corruptores são obrigados a entregar todas – simplesmente todas – as provas dos fatos denunciados, sob pena de anulação do acordo e cancelamento dos benefícios penais e financeiros. *** *** Uma enorme nuvem de suspeição recobre a Lava Jato. Dissipá-la é o mínimo a se fazer para se garantir que a letra da Constituição brasileira não seja substituída por códigos típicos de máfias no poder. *** *** Atualização das 16:53h de 4/2/2018: Merece atenção a denúncia de Marcelo Odebrecht, feita na FSP de 4/2/2018 [chamada de capa], em que ele denuncia seu cunhado, que é vice-presidente jurídico da empresa, de destruir provas. Na reportagem da FSP, está mencionado em documento do Departamento de Justiça dos EUA [sic] que em janeiro de 2016 as chaves [senhas] que permitiam o acesso ao sistema My Web Day foram destruídas, episódio que pode ser parte do acordo com a Lava Jato. Reproduzido do blog O Cafezinho: https://www.ocafezinho.com/2018/02/04/ o-segredo-que-globo-e-lava-jato-escondem/ Link de O Globo: https://oglobo.globo.com/brasil/ chaves-para-abrir-segredos-da-odebrecht-estao-perdidas-22339404 . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lava Jato Nenhum comentário: domingo, 4 de fevereiro de 2018 Quem desacata a ideia de Justiça é o Judiciário Fernando Brito * [stf] Como na frase famosa dos comentaristas de futebol, não existe mais time bobo na política. Não existe senão como desculpa essa história de que figuras do Judiciário estariam aconselhando Lula a adotar uma política mais branda e a não questionarem o Judiciário, depois que o Judiciário, numa atitude belicista, condenou, agravando a pena, o ex-presidente. Quem quer acordo não enfia a espada no adversário. A corporação está decidida a usar a força e a autoridade contra o ex-presidente e ele só tem como arma a legitimidade de sua representação do sentimento popular. Não adianta Lula apresentar-se como “moderado” e “bonzinho”, por mais que o seja e que seus governos o tenham mostrado. Inclusive indicando seus atuais algozes para os cargos que ocupam na Justiça. Salvo os piores e os melhores caráteres – e os primeiros são mais abundantes no gênero humano que os segundos – assim que nomeados, juízes das cortes supremas passam a ser regidos pela mídia e pela corporação judicial, não pelos que os indicaram. Não me perderei em exemplos, tantos que são. Mas isso não os faz burros, ainda que os faça, no mais das vezes, cínicos. Os ministros do Supremo sabe que Marcelo Bretas, com seu auxílio-duplex, fez mais danos à imagem do judiciário que as centenas de manifestações de Cristiano Zanin, advogado de Lula, questionando o comportamento da Justiça. É a lógica do moralismo que se impõe acima de tudo, até que seja ela própria desmoralizada. Quando olham o Datafolha e veem o deus da mídia, Sérgio Moro, provocar mais rejeição que apoio a uma indicação de candidato, sabem que se enfraqueceram. Idem quando olham o nada eleitoral a que se reduziu o seu ex-deus Joaquim Barbosa. O problema do projeto de poder supremo do Judiciário que está em curso no Brasil é muito claro e simples: é um projeto sem chefe, cuja liderança pública acaba por ser encarnada por figuras menores, sem autoridade institucional, embora sejam autoridades corporativas, que intimidam, pelo poder que lhes dá a mídia, a dissensão e a crítica interna corporis. Sim, porque não pensem que os juízes brasileiros são todos energúmenos, microcéfalos de queixo arrogante como os Moro e os Bretas que passaram a simbolizá-los. Mas estão imobilizados por uma ditadura corporativa que tornará “traidores” ou “simpatizantes da corrupção” todos os que levantarem a voz contra abusos e “marquetismos” perpetrados com a toga. Estas pobres almas olham para cima e veem um vazio. Enxergam a fraqueza jurídica de Carmem Lúcia e Rosa Weber, a insuficiência de maus-bofes de Dias Tóffoli, a tibieza, embora digna, de Ricardo Lewandowski, o histrionismo cafajeste de Luís Fux, o conservadorismo anacrônico de Celso de Mello, o isolacionismo de Marco Aurélio Mello, a “cabeça de PM”de Alexandre de Morais e, para fechar o quadro, o comportamento fuinha de Luiz Edson Fachin, transmutado do garantismo para o autoritarismo num passe de mídia. É por isso que, sem liderança moral, a categoria se entrega ao papel de produzir uma carta de natureza sindical onde 17 mil juízes e promotores se tornam cúmplices de uma visão que enxerga a Justiça como um lugar de privilégios, não de equilíbrio e de um acatamento público que, naquela perdida ponderação serena, encontrava a sua razão de ser. Nem a ditadura fez acontecer na magistratura um alinhamento tão amplo e uniforme a seus ditames. Viraram os juízes uma caricatura, infelizmente, que é o pior papel que já tiveram em toda a sua história como instituição. E nada melhor para representá-los que uma presidente do STF que, após um alegre convescote com dirigentes de multinacionais, mia rugidos contra os que contestam a Justiça que têm a estes como amigos e ao que tem a simpatia do povo como inimigo. D. Cármen, não há quem desacate mais a Justiça que o Judiciário, * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Reproduzido do http://www.tijolaco.com.br/blog/ quem-desacata-ideia-de-justica-e-o-judiciario/ . Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, STF, Tijolaço Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018 Funerárias reminiscências. Carlos Eduardo Florence * [Florence] "Convidamos para a missa de sétimo dia da morte de José Abinegado das Flores (Zequito), a realizar-se na Capela do Colégio de Santo Eugenásio". E lá se foi Zequito, sem adeus, sem aviso prévio e sem prazo de validade expirado, pelo pouco que eu sabia dele nestes últimos anos. Era o vivo, mais antigo, que eu conhecera. Conhecemo-nos no primeiro ano do grupo escolar, no recreio rolou uma bola e atrás dela não há moleque que não se arrebente aos dentes na captura e na luta. Zequito era desenvolto no traquejo da pelada. Sempre foi bem melhor do que eu, embora eu tenha demorado a admitir, principalmente para o meu próprio orgulho. Houve pequena ruptura, na adolescência, causada pela Anita, minha paixão inesquecível naquela fase e que após três meses de profundo amor declarou-me estar apaixonada pelo Zequito por ser muito mais bonito, inteligente e, principalmente, carinhoso. Alguns pileques e o afastamento do Zequito durou só até ela o escambar, também, três meses depois, pelo Vazinho, beque central, pois era muito mais elegante, bem-humorado e romântico do que ele. De trimestre em trimestre a pobre Anita espatifou-se no derradeiro. Casou para sempre com o Rola, até que um último enfarte qualquer os separasse. Rola era crápula de carteira assinada, alérgico ao trabalho, estroina pós-graduado, jogador de baralho, aonde até não se dava mal, pois roubava com habilidade e sem parcimônia. A desgraça é que sempre tinha uma barbada no Jóquei Clube que levou tudo e mais algumas casas que Anita herdou. Cheguei cedo ao evento. Divagava nestes antigos, quando, entra Carmelinho, que corria pela ponta esquerda no então, tirando sempre dois metros de vantagem de qualquer marcador, embodocara como anzol de corveta. Pela porta lateral, só de lado para ultrapassar, invade uma matrona desproporcional à imaginação. Era ela, Carlininha? Não era justo que aquele corpo e aquele rosto, nos quais eu viajara tanto nos bailes domingueiros, se transmudasse em maciças arrobas mal distribuídas. Tragédias conhecidas ou não identificadas por mim. Em retirando passei, de soslaio, pela Doquinha, que fora linda, e portava artrose visível em uma plástica cubista Picassiana. Sonhara com ela tantas vezes. Sai do evento com a firmeza de propor às autoridades eclesiásticas que com os modernos meios de comunicação, as cerimônias de Sétimo Dia, a depender da idade do grupo social, sejam feitas só eletronicamente. Só. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Reproduzido do blog: http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 11:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018 Rivelino, a patada atômica. Richard Jakubaszko Rivelino foi um baita craque, um dos gênios do futebol brasileiro e mundial, e inventor do drible elástico, mas tinha o apelido de “patada atômica”, tal a força e precisão de seus chutes. Como opinou Gerson, outro craque da grande seleção tricampeã de 1970, Neymar não pegava nem reserva naquela seleção. Iria substituir quem? Pelé, Gerson, Rivelino, Tostão, ou Jairzinho? No vídeo alguns dos dribles, muitos passes mágicos, e belos gols de Rivelino. . Postado por richardjakubaszko às 15:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Futebol, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de janeiro de 2018 Supremo se apequenou faz tempo Kennedy Alencar * [justica1] Corte está dividida sobre prisão após decisão de 2ª instância Parece que alguém se esqueceu de avisar à ministra Cármen Lúcia que o Supremo Tribunal Federal se apequenou faz tempo. Durante encontro ontem em Brasília com jornalistas e empresários, ela disse que o tribunal correria esse risco caso viesse a rediscutir a prisão após condenação em segunda instância em função do caso do ex-presidente Lula. O STF já se apequenou em outros episódios. Por exemplo, decidiu que medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), como prisão e afastamento do mandato, deveriam passar pelo crivo do Congresso. A medida, impopular, foi acertada. Mas, logo depois, o mesmo STF decidiu que esse entendimento não valia para três deputados estaduais do PMDB presos no Rio de Janeiro. Ou seja, a corte julgou de acordo com o nome na capa do processo. Julgou casos iguais de forma diferente. No caso de Aécio, havia um detalhe que agravava a situação. As provas, inclusive produzidas pelo senador na conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, eram bem mais consistentes do que as usadas pelo TRF-4 para confirmar a sentença do juiz Sergio Moro contra Lula no processo do apartamento no Guarujá. Até hoje o Supremo não julgou um recurso final da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff contra o impeachment, apesar de frequentemente levar, ao exame do plenário, assuntos que têm imediata e grave repercussão política. Difícil imaginar algo mais importante do que um impeachment. O privilégio do auxílio-moradia se ampara numa liminar do ministro do STF Luiz Fux, que criou uma verdadeira farra no Judiciário com a sua decisão. O Supremo vem empurrando com a barriga uma decisão sobre essa liminar há cerca de quatro anos. Preferiu não mexer com a mordomia de juízes e procuradores. Enfim, sobram exemplos de medidas diferentes adotadas pelo Supremo em situações similares, quiçá exatamente iguais. Mais um exemplo: o mesmo STF impediu a posse de Lula na Casa Civil e confirmou a de Moreira Franco na Secretaria Geral. Ora, o tribunal mostra dureza em relação a alguns. Ora, moderação no que se refere outros. Está difícil encontrar um paralelo histórico para um Supremo tão apequenado como o atual. Aliás, é duro lembrar quando foi que a atual composição da corte se agigantou. Sérgio Moro e Deltan Dallagnol têm mais influência no Judiciário do que os 11 ministros do STF somados. No matadouro A recomendação do STF para o PT diminuir o tom em relação ao Judiciário é contraditória com a declaração de Cármen Lúcia sobre Lula e eventual revisão da prisão em segunda instância pelo tribunal. Se depender da presidente da corte, a defesa de Lula terá menos margem jurídica para evitar eventual prisão. Restarão os recursos ao STF e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Cármen Lúcia deixou bem claro que pretende continuar resistindo a submeter ao plenário do Supremo uma rediscussão da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Como ela controla a pauta, tem poder para dificultar um novo debate, como deseja uma parcela do tribunal. Mas há ministros do STF que pensam diferente dela e vão continuar a pressionar. A tensão permanecerá como marca desse Supremo dividido e apequenado. * o autor é jornalista; Publicado originalmente em http://www.blogdokennedy.com.br/ supremo-se-apequenou-faz-tempo/ . Postado por richardjakubaszko às 19:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lula, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 30 de janeiro de 2018 Cadê a prova contra Lula? Richard Jakubaszko [cade] Até a torcida do Corinthians pergunta: Cadê a prova? Faixa exibida no estádio Pacaembu, durante jogo entre Corinthians e São Paulo, dia 25 de janeiro de 2018. Desconfianças e convicções, estas foram as “evidências” transformadas em “provas” contra Lula, tanto no julgamento de Moro quanto no TRF-4 em Porto Alegre. Todos os petistas, é claro, mas também juristas de importância e envergadura, reclamam que não há provas nas acusações apresentadas, e ainda afirmam que as “convicções” que condenaram Lula estão baseadas apenas em algumas “delações comprometedoras” e ainda em depoimentos prestados por corretores da OAS, zelador, síndico do prédio, vizinhos e visitantes do prédio, onde supostamente a família de Lula teria recebido o tal triplex como propina indevida por serviços prestados à corretora. Ora, dúzias de argumentos factuais desmentem as acusações e as ilações feitas pelos promotores públicos, aceitas pelos juízes como “evidências e provas”. Vejamos algumas das hipocrisias apresentadas: Acusação – Lula é o proprietário do triplex. Defesa – Se Lula é o dono, cadê a prova? O triplex continua em nome da OAS no cartório de imóveis, foi confiscado pelo juiz Moro, e consta como patrimônio da OAS registrado na Caixa Econômica Federal. Depois, foi penhorado por uma juíza de Brasília, reconhecendo que o aptº pertence à OAS. A penhora, no caso, beneficia uma empresa que é credora da OAS e que tenta receber dívidas da OAS, pelo fato desta estar com pedido de Recuperação Judicial. Agora, Moro mandou o aptº à venda em leilão, para apagar a indelicadeza da juíza, mas escreveu que, depois de o caso ter transitado em julgado, a grana da venda poderá ir para a OAS ou para o ex-presidente... Acusação – Lula teria recebido o triplex a partir de 2014, quando visitou as obras de melhorias que estavam sendo feitas no aptº para adequar o mesmo às necessidades do casal Lula da Silva. Defesa – Ora, que acusação mais estapafúrdia! Alguém se perguntou aí, no decorrer desse imbróglio, se o casal foi lá para conhecer o aptº que a OAS tentava vender para a família Lula, em substituição ao aptº que dona Marisa tinha comprado e pago à Bancoob? Pois, para quem não sabe, dona Marisa, contra a opinião de Lula, quando ele era presidente, em 2006, comprou uma cota de um aptº simples naquele prédio, pagou durante vários anos, e nada recebeu. Nem o aptº e nem o dinheiro de volta quando a Bancoob (Cooperativa dos Bancários), quebrou, tendo sido anos depois assumida pela OAS, em um caso administrativo conduzido por procuradores do estado de São Paulo. Como a OAS queria vender o triplex para dona Marisa, a família foi conhecer a novidade, e não aceitou a oferta. Simples assim, tanto que o triplex continuou em nome da OAS, e continua até hoje. Não devolveram o dinheiro da dona Marisa, nem entregaram o aptº que ela comprou. Outra coisa, referente a 2014, ano dessa visita, é que Lula já tinha deixado a Presidência da República há 4 anos. Nesse caso, a propina estava sendo “paga” com 4 anos de atraso? Isso é inédito! A gente conhece casos de propina onde o servidor público recebe a propina, mas antes de realizar o “serviço”, nunca isso é feito depois. Se o servidor público fizer o serviço sujo, para cobrar depois, não vai receber nunca, sabem por quê? É que ele não pode reclamar, muito menos na justiça, do serviço feito e não pago... É essa regra elementar que regula as maracutaias que geram propinas… A acusação do triplex, que seria propriedade e "promessa" para Lula, não leva em conta que tudo aconteceu em 2014, e esquece que ele não era mais presidente, já era um cidadão comum. De forma hipócrita, como procederam os juízes e promotores, sem contar os desembargadores,pode-se por hipótese argumentar: e daí que Lula teria supostamente "recebido" em 2014 um triplex da OAS? Onde estaria o malfeito? Por que isso seria propina indevida? Propina a favor de que, se ele não era mais presidente? Essa história, como sabemos, está fedendo. A mídia internacional não publicou nada em desfavor de Lula, isso só aconteceu na mídia nacional, uma mídia que é canalha e parcial, assim como os promotores que acusaram Lula, e também os juízes, com o intuito de tirar Lula das eleições para presidente em outubro 2018. Agora, raivosos, perguntam diariamente quando Lula será preso. O STF nem vai discutir mais a questão da inconstitucionalidade da prisão de Lula após o TRF-4, conforme declaração da ministra Cármen Lúcia, porque iria se apequenar. Ora, ministra, o STF está muito pequeno desde que foi conivente com o impeachment. Desde que ministros do STF deram habeas corpus a torto e a direito para diversos criminosos condenados. O STF está apequenado, ministra, desde antes de tudo isso, no tal do julgamento do mensalão. Ou de quando o STF "legislou" inconstitucionalissimamente na questão das algemas ou no "auxílio Moradia" para juízes e promotores, para quem já ganha mais do que o presidente da República. Antigamente, o povo falava que "decisão do STF não se comenta, se cumpre". Hoje, ministra, a gente pensa e fala que "foi mais uma merda do STF". Foi isso que apequenou o STF, ministra. De fato, ministra, o povo não suporta mais a judicialização corporativa de todos vocês, antes de tudo vocês são advogados de causas próprias Não vai demorar muito para que a verdade apareça. . Postado por richardjakubaszko às 19:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown3 de fevereiro de 2018 14:57 Você é simplesmente ridículo!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de fevereiro de 2018 21:24 O tempo dirá quem é ridículo. A história também. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown3 de fevereiro de 2018 22:31 Está gravado ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown3 de fevereiro de 2018 22:32 Digo registrado ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 28 de janeiro de 2018 Cambalachos entre ensaios devaneios Carlos Eduardo Florence * [Florence] Dia de preguiça, adjacências, engalane-se você acordando, desensarilhe a pressa, abandone-a entre objetos inúteis, feriado trabalhista, dispense a angústia, pendure sua preocupação entre o azul e o provérbio. Achegaram-se espaços interessantes para fomento dos sonhos, desejos, pois os carinhos se abriram com a aurora. Silenciou-se a fobia para não despertar o repouso da melancolia. As fantasias invadiram tranquilas recompondo com estilhaços de amor, carícia e canto, porquanto, não ainda havia encanto para desperdiçar, portanto. Ensaios não movem a vida e nem a porventura fará qualquer diferença no que estou escrevendo. Saímos empatados. Não diga que não avisei. O destino mareava surpresas de ventos leves, floridos, suficiente para aproar nas marés cheias, como só e acontecer, com os caprichos despojados e os desejos tranquilos. Sobre uma revoada extraordinária bordada de prazeres, distribui-se, aleatoriamente, de forma harmônica, carinho, aconchego e pétalas de saudade, para que cada um, sem afobação, se servisse dos pequenos, mas mais do que suficientes bocados. Doces apetitosos pecados venais eram fartamente servidos, entremeados de candura e recheados de esperança. Os capitais, também pecados, é verdade, muito mais saborosos e disputados, por escassos, foram oferecidos parcimoniosamente, recobertos dos inconscientes mais censurados, luxurias entremeadas. Ensolarado dia, pois a gula engravidou. Esperavam-se sorrisos antes dos carinhos espalharem encantos, para assim os colibris brincarem em dodecafônicas harmonias, regidas pelo eufórico eunuco coxo. A perfeição das reminiscências abrindo-se em cores indiferenciadas provocavam êxtases, ousadas ternuras, distribuindo anseios inibidos, ainda desconhecidos. Nem sequer fora permitido desperdiçar esperanças acalentadas no regaço gostoso, mesmo que bem sucedido sobre os sonetos ingênuos ou as rimas alegres. Muito menos se propunham ejaculações precoces, pois eventuais movimentos, inesperados, desafinariam o ritmo, a cadência e até mesmo o tilintar suave das delicadas pontas de insanidades que estavam sendo amadurecidas para, recolhidas, serem úteis no preparo do desequilíbrio temporal. Em sintonia com o prazer e o orgasmo, atiravam-se ágeis e graciosos deslizes azuis, minúsculos, brincando da mais pura imaginação, para abrirem-se no infinito inacabado. O poente jogou um último delicado e respeitoso beijo para a aurora, declarando, com graça, que os sonhos estendidos, para comporem os sonetos, deveriam ser aromatizados meticulosamente sem métrica ou preconceitos. Sete euforias e um orixá se organizaram em duplas de encantos, ensimesmados de reminiscências, imemoriais versos, embalos suaves, carinhos macios. Tudo para ser recolhido no lugar combinado, sem retrocesso ou emendas. A volta era somente função de um subjetivo conceito sobre a necessidade do tempo, coisas dos deuses e dementes, pois poderiam não ter acontecido. Sabor de alegria não tem norte nem sabor, por abstratas metáforas, intempestivas, leves pensamentos dispensáveis, tristezas descartáveis. Havia uma manhã começando a parir-se em bemóis. Cada um recolhia seu quinhão para meditar mais tarde com pequena dose de porvir. Mesmo assim, forma estranha de encerrar sonhos, conclui-se. Verbos, em galas e fanfarras, gritaram amém, palhaços e trapezistas, nós todos sobrevivendo de ilusões, com nossos apegos, tambores ou poesias, indiferentes às melancolias mordiscando nossas angústias, rastejamos pelas ruas tristes, formas perdidas, restando-nos pisar ao léu, a cata e sanha, procura do eu! E por serem crianças as noites das nossas ignorâncias, intocáveis, sem pautas para desabrocharem melhores destinos em amanhãs ou ternuras, restando, se couber, a pergunta presa no ar, nosso ar, ar de dementes: quem sobreviverá sem opressão para alimentar o impossível, a paranoia, o infinito, paradoxos da vida? Avisei para não caminhar na trilha, mas, se o fez, transcenda, não cabe lamentar. Assunhaiê dos orixás. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado originalmente em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 17:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, Florence, poesia Nenhum comentário: sábado, 27 de janeiro de 2018 Como manter uma colônia ou eliminar um concorrente Mauro Santayana * (Do blog com equipe) - Inspirados pelo livro de 1937, de Dale Carnegie, “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, e por personagens recentes de nossa história, subitamente elevados à condição de celebridades, ousamos, como no caso do Pequeno Manual do Grande Manuel, nos aventurar no atrativo mercado das obras de autoajuda, em 15 passos (três a mais que os alcoólatras anônimos) com o tema “Como manter uma colônia ou eliminar um concorrente”. [US] Sem mais preâmbulos, vamos à receita: 1 – Comece por cortar a sua possibilidade de financiamento, apoiando a criação de leis que impeçam o seu endividamento, mesmo que ele tenha uma das menores dívidas públicas entre as 10 maiores economias do mundo e centenas de bilhões de dólares em reservas internacionais, que você esteja devendo muito mais do que ele com relação ao PIB, e que ele seja o seu quarto maior credor individual externo. 2 – Apoie, por meio de uma mídia comprada cooptada ideologicamente e também de entrevistas de “analistas” do “mercado”, estudos e “relatórios” de “consultorias de investimento” controladas a partir de seu país e da pressão de agências de classificação de risco, às quais você não daria a menor bola, um discurso austericida, privatista e antiestatal para a economia do seu concorrente. 3 – Com isso, você poderá retirar das mãos dele empresas e negócios que possam servir de instrumento para o seu desenvolvimento econômico e social, inviabilizar o seu controle sobre o orçamento público, e eliminar a sua liberdade de investimento em ações estratégicas que possam assegurar um mínimo de independência e soberania em médio e longo prazo. Companhias estatais são perigosas e devem ser eliminadas, adquiridas ou controladas indiretamente. Elas podem ser usadas por governos nacionalistas e desenvolvimentistas (que você considera naturalmente hostis) para fortalecer seus próprios povos e países contra os seus interesses. 4 – Aproveite o discurso austericida do governo fantoche local para destruir o seu maior banco de fomento à exportação e ao desenvolvimento, aumentando suas taxas de juro e obrigando-o a devolver ao Tesouro, antecipadamente, centenas de bilhões em dívidas que poderiam ser pagas, como estava estabelecido antes, em 30 anos, impedindo que ele possa irrigar com crédito a sua economia e apoiar o capital nacional, com a desculpa de diminuir – simbólica e imperceptivelmente – a dívida pública. 5 – Estrangule a capacidade de ação internacional de seu adversário, eliminando, pela diminuição da oferta de financiamento, o corte de investimentos e a colocação sob suspeita de ações de desenvolvimento em terceiros países, qualquer veleidade de influência global ou regional. Com isso, você poderá minar a força e a permanência de seu concorrente em acordos e instituições que possam ameaçar a sua própria hegemonia e posição como potência global, como o é o caso, por exemplo, da UNASUL, do Conselho de Defesa da América do Sul, do BRICS ou da Organização Mundial do Comércio. 6 – Induza, politicamente, as forças que lhe são simpáticas a paralisar, judicialmente - no lugar de exigir que se finalizem as obras, serviços e produtos em andamento - todos os projetos, ações e programas que puderem ser interrompidos e sucateados, provocando a eliminação de milhões de empregos diretos e indiretos e a quebra de milhares de acionistas, investidores, fornecedores, destruindo a engenharia, a capacidade produtiva, a pesquisa tecnológica, a infraestrutura e a defesa do país que você quer enfraquecer, gerando um prejuízo de dezenas, centenas de bilhões de dólares em navios, refinarias, oleodutos, plataformas de petróleo, sistemas de irrigação, submarinos, mísseis, tanques, aviões, rifles de assalto, cuja produção será interrompida, desacelerada ou inviabilizada, com a limitação, por lei, de recursos para investimentos, além de sucessivos bloqueios e ações e processos judiciais. 7 – Faça a sua justiça impor, implacavelmente, indenizações a grandes empresas locais, para compensar acionistas residentes em seu território. Se as ações caírem, quem as comprou deve ser bilionariamente compensado, com base em estórias da carochinha montadas com a cumplicidade de “relatórios” “produzidos” por empresas de “auditoria” oriundas do seu próprio país-matriz, mesmo aquelas conhecidas por terem estado envolvidas com numerosos escândalos e irregularidades. Afinal, no trato com suas colônias, o capitalismo de bolsa, tipicamente de risco, não pode assumir nada mais, nada menos, do que risco zero. 8 – Concomitantemente, faça com que a abjeta turma de sabujos – alguns oriundos de bancos particulares – que está no governo, sabote bancos públicos que não estão dando prejuízo, fechando centenas de agências e demitindo milhares de funcionários, para diminuir a qualidade e a oferta de seus serviços, tornando as empresas nativas e o próprio governo cada vez mais dependentes de instituições bancárias – que objetivam primeiramente o lucro e cobram juros mais altos – privadas e internacionais. 9 – Levante suspeitas, com a ajuda de parte da imprensa e da mídia locais, sobre programas e empresas relacionadas à área de defesa, como no caso do enriquecimento de urânio, da construção de submarinos, também nucleares, e do desenvolvimento conjunto com outros países – que não são o seu – de caças-bombardeios. Abra no território do seu pseudo concorrente escritórios de forças “policiais” e de “justiça” do seu país, para oferecer ações conjuntas de “cooperação” com as forças policiais e judiciais locais. Você pode fazer isso tranquilamente – oferecendo até mesmo financiamento de “programas” conjuntos – passando por cima do Ministério das Relações Exteriores ou do Ministério da Justiça, por exemplo, porque pelo menos parte das forças policiais e judiciais do seu concorrente não sabem como funciona o jogo geopolítico nem tem o menor respeito pelo sistema político e as instituições vigentes, que são constantemente erodidas pelo arcabouço midiático e acadêmico – no caso de universidades particulares - já cooptados, ao longo de anos, por você mesmo. Seduza, “treine” e premie, com espelhinhos e miçangas – leia-se homenagens, plaquinhas, diplomas, prêmios em dinheiro e palestras pagas – trazendo para “cursos”, encontros e seminários, em seu território, com a desculpa de “juntar forças” no combate ao crime e ao “terrorismo” e defender e valorizar a “democracia”, jornalistas, juízes, procuradores, membros da Suprema Corte, “economistas”, policiais e potenciais “lideranças” do país-alvo, mesmo que a sua própria nação não seja um exemplo de democracia e esteja no momento sendo governada por um palhaço maluco, racista e protofascista com aspirações totalitárias. 10 – Arranje uma bandeira hipócrita e “moralmente” inatacável, como a de um suposto e relativo, dirigido, combate à corrupção e à impunidade, e destrua as instituições políticas, a governabilidade e as maiores empresas do seu concorrente, aplicando-lhes multas bilionárias, não para recuperar recursos supostamente desviados, mas da forma mais punitiva e miserável, com base em critérios etéreos, distorcíveis e subjetivos, como o de “danos morais coletivos”, por exemplo. 11 – Corte o crédito e arrebente com a credibilidade das empresas locais e o seu valor de mercado, arrastando, com a cumplicidade de uma imprensa irresponsável e apátrida, seus nomes e marcas na lama, tanto no mercado interno quanto no internacional, fazendo com que os jornais, emissoras de TV e de rádio “cubram” implacável e exaustivamente cada etapa de sua agonia, dentro e fora do país, para explorar ao máximo o potencial de destruição de sua reputação junto à opinião pública nacional e estrangeira. 12 – Dificulte, pelo caos instalado nas instituições, que lutam entre si em uma demoníaca fogueira das vaidades por mais poder e visibilidade, e pela prerrogativa de fechar acordos de leniência, o retorno à operação de empresas afastadas do mercado. Prenda seus principais técnicos e executivos – incluídos cientistas envolvidos com programas de defesa – forçando-os a fazer delações sem provas, destruindo a sua capacidade de gestão, negociação financeira, de competição, em suma, no âmbito empresarial público e privado. 13 – Colha o butim resultante de sua bem-sucedida estratégia de destruição da economia de seu concorrente, adquirindo, com a cumplicidade do governo local – que jamais teve mandato popular para isso – fabulosas reservas de petróleo e dezenas de empresas, entre elas uma das maiores companhias de energia elétrica do mundo, ou até mesmo uma Casa da Moeda, a preço de banana e na bacia das almas. 14 – Impeça a qualquer preço o retorno ao poder das forças minimamente nacionalistas e desenvolvimentistas que você conseguiu derrubar com um golpe branco, há algum tempo atrás, jogando contra elas a opinião pública, depois de sabotar seus governos por meio de simpatizantes, com pautas-bomba no Congresso e manifestações insufladas e financiadas de fora do tipo que você já utilizou com sucesso em outros lugares, em ações coordenadas de enfraquecimento e destruição da estrutura nacional local, como no caso do famigerado, quase apocalíptico, esquema da “Primavera Árabe” ou a tomada do poder na Ucrânia por governos de inspiração nazista. 15 – Finalmente, faça tudo, inclusive no plano jurídico, para que se entregue a sua colônia a um governo que seja implacável contra seus inimigos locais e dócil aos seus desejos e interesses, a ser comandado de preferência por alguém que já tenha batido continência para a sua bandeira ou gritado com entusiasmo o nome de seu país publicamente. * o autor é jornalista, editor do blog Mauro Santayana Publicado em http://www.maurosantayana.com/2018/01/ do-blog-com-equipe-inspirados-pelo_18.html . Postado por richardjakubaszko às 17:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, crônica, denúncia, EUA, golpe, hipocrisia, humor, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de janeiro de 2018 Saiu no New York Times: Uma estratégia para "sepultar Lula" Texto originalmente publicado pelo jornal norte-americano The New York Times [LILS] Foto: Ricardo Stucker Uma estratégia para sepultar Lula Hernán Gómez Bruera * Para o público que não conhece as particularidades do caso, a notícia de que um ex-presidente é julgado por corrupção em uma nação latino-americana - onde a impunidade geralmente é a regra - pode parecer um avanço. No entanto, um processo judicial em que os promotores e juízes atuaram de forma parcial, sem aderência à lei e violando as garantias do réu, constitui uma grande ameaça para a democracia e um evento que - no meio do ano eleitoral - será um motivo para incerteza e tensão entre os brasileiros. A sentença do juiz Sérgio Moro, ratificada esta semana, é recebida dezessete meses depois que Dilma Rousseff foi detida pela presidência por meio de uma operação política de legalidade duvidosa e depois que o Congresso livrou o presidente Michel Temer, sobre quem há provas de corrupção. Ao ratificar a sentença impostas a Lula e aumentá-la de nove a doze anos, os três juízes federais - em busca de estrelato político semelhante ao do famoso Moro - validaram por unanimidade um julgamento de origem viciada e sem o tipo de evidência que exige um processo criminal. A investigação nunca conseguiu provar que Lula tinha uma única conta bancária ou uma propriedade indevida. Os juízes não só ignoraram as declarações de 73 testemunhas que contradizem as acusações do ex-diretor da empresa de construção OAS e os diversos recursos interpostos pela defesa do ex-presidente. Também não consideraram uma carta aberta assinada por numerosos intelectuais, ativistas e políticos latino-americanos, nem o estudo detalhado da sentença por mais de uma centena de advogados e estudiosos que desmantelaram todas as premissas da sentença do juiz Moro. Juristas internacionalmente reconhecidos criticaram duramente o processo. Mesmo o teórico da garantia legal, Luigi Ferrajoli, advertiu que o julgamento contra Lula se caracterizava por sua "impressionante falta de imparcialidade". Os próximos meses serão de incerteza para o Brasil, onde um processo eleitoral judicializado será realizado. A decisão não é a última instância. Lula poderá levar o seu caso ao Supremo Tribunal Federal. Embora ele possa ser preso nas próximas semanas, é mais provável que os juízes lhe permitam esgotar o processo em liberdade. Quanto às eleições, o Partido dos Trabalhadores (PT) provavelmente registrará Lula como candidato e levará a disputa até o fim. No final, se a condenação for ratificada pelo tribunal mais alto do país, poderá ser substituído até vinte dias antes da eleição. Com a sua decisão, os juízes brasileiros deram carta branca a um conjunto de perigosas práticas legais que criam um estado de exceção típico dos regimes autoritários. Parece que, no poder judicial brasileiro, vale tudo em um julgamento anticorrupção: de romper as regras de um processo criminal, inventar figuras legais inexistentes ou manipular mecanismos de detenção preventiva. Para mim, é difícil encontrar outra motivação para permitir essas irregularidades do que separar Lula da Silva da campanha presidencial deste ano, na qual o líder ex-sindicalista é ainda o favorito claro. Da pesquisa mais conservadora (Datafolha) para a maioria dos esquerdistas (Vox Populi), eles concordam que o ex-presidente receberia mais de 40 milhões de votos nas eleições de outubro. A direita brasileira há muito compreendeu que Lula é eleitoralmente imbatível. Talvez seja por isso que uma via judicial foi desenhada para removê-lo do poder, transferindo para os tribunais uma decisão que em uma democracia deveria corresponder aos cidadãos. Talvez seja por isso que a Bolsa de Valores de São Paulo reagiu com alegria na ratificação da decisão. A estratégia não só procura desabilitar eleitoralmente o ex-presidente (em poucos meses, saberemos se isso finalmente acontece), mas também prejudicar sua imagem e reputação. O objetivo é pôr fim ao mito de um líder que capacitou os setores populares, causar um golpe mortal à esquerda brasileira e promover uma agenda econômica, política e social conservadora. Assim, desde o primeiro momento, o julgamento contra Lula foi travado na mídia - esmagadoramente contrária a Lula e ao PT -, onde os juízes e procuradores se dedicaram a expressar opiniões políticas e até mesmo a comentar os processos que estavam sob sua jurisdição exibindo seu viés parcial. No escândalo Lava Jato, onde esta investigação contra Lula foi inserida, políticos de todas as partes estão envolvidos, tanto no governo como na oposição, bem como os donos das maiores empresas de construção (incluindo OAS e Odebrecht). A corrupção é sistêmica com a política brasileira. Sem corrupção, as campanhas políticas não são financiadas nem as maiorias parlamentares são garantidos. Claro, combater essa corrupção não só é louvável, mas também é necessário. O problema da suposta cruzada moral é que os promotores e juízes que a levam para frente, em sua ânsia de se tornarem super-heróis e promoverem-se politicamente, investigaram com maior agilidade e dedicação figuras de partidos políticos de esquerda e Lula com uma particular violência. Não em vão, o juiz Moro tornou-se tão popular em setores identificados com a direita, na medida em que aparece em algumas pesquisas como concorrente potencial. O objetivo do processo contra Lula da Silva não foi promover o surgimento de uma nova república de honestidade e transparência, mas tirar o rival mais temido do caminho. Portanto, ainda que Lula eventualmente saia ileso desse julgamento, ele terá que enfrentar vários outros processos, talvez "igualmente infundados e politicamente motivados", como muitos analistas avaliam. Se Lula não chegar ao final da disputa pela presidência, outros candidatos menos competitivos podem fazê-lo com seu apoio, como o advogado Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo ou o ex-ministro Ciro Gomes, hoje afiliado ao PDT, com quem o PT poderia se aliar. Independentemente do que finalmente aconteça, a verdade é que, presente ou não nas próximas eleições, a figura de Lula continuará a influenciar a política brasileira por muitos anos, mesmo que as elites de direita insistam em sepultá-lo e apesar do incalculável custo político que isso poderia ter para a democracia brasileira. * Hernán Gómez Bruera é pesquisador especializado em América Latina no Instituto Mora na Cidade do México. Ele publicou, entre outros livros, "Lula, o Partido dos Trabalhadores e o dilema da governança no Brasil". Transcrito do site: http://lula.com.br/ saiu-no-new-york-times-uma-estrategia-para-sepultar-lula . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown29 de janeiro de 2018 11:29 Texto longo e totalmente esquizofrênico. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de janeiro de 2018 13:48 Posso concordar com o texto longo, mas esquizofrênico? Então vc não leu... Chamar esse texto de esquizofrênico me faz lembrar dos meus tempos de moleque, quando discutia-se sobre alguma coisa, fosse futebol ou ciência, até que um moleque argumentava que era contra, porque acreditava na palavra de seu pai, que dizia ser de outra opinião. O outro moleque, sem argumentos, desqualificava o pai do outro, dizendo que o mesmo era veado, ladrão, corno ou vigarista. Ou seja, vc não apresenta nenhum argumento contrário ao escrito publicado no "jornalzinho", esse tal de NYT, e sai chamando o mesmo de esquizofrênico... Quem é mesmo esquizofrênico aqui? Ou vc é um troll? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown29 de janeiro de 2018 21:51 Ué, Você agora citando o NYT por conveniência. Esses Imperialistas que cooptaram o Moro. E de acordo com o Requião e Gleisi querem nos dominar ( se bobear até pode ser ) Até dentro da esquizofrenia, tente ser coerente pelo menos. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de janeiro de 2018 23:20 Citei o NYT pq é jornal "respeitado" pelo "mercado". O autor tem espaço lá. Claro que os EUA cooptaram o nosso judiciário, especialmente os promotores públicos; o que é que o Dr Janot ia fazer nos EUA toda hora? E o juiz Moro também? Não tenho esquizofrenia nenhuma a respeito, sou apenas um jornalista, e blogueiro, que acompanho a política brasileira e internacional há mais de 50 anos. Fora os fatos que a gente sabe, e que são impublicáveis, porque a gente não pode provar. Nosso judiciário é uma caixa preta, meu caro. Taí o juiz Moro sendo acusado pelo ex-advogado da Odebrecht, de "negociar" sentenças, através dp amigo Zucolotto, seu padrinho de casamento e sócio da esposa do Moro. Taí o Bretas, da Lava-Jato do RJ, recebendo dois auxílios moradia, só pq a esposa dele é juíza... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 24 de janeiro de 2018 Óh, pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais Richard Jakubaszko O título é um refrão do samba-enredo da Beija Flor para o Carnaval de 2018. Reflete o estado de ânimo dos brasileiros com senso de realidade, pelo dia de hoje, 24 de janeiro de 2018. Pelas decisões que togados tomaram, para mudar o curso da história, mais uma vez. Mas o refrão da Beija Flor vai fazer a sua história. Há outros versos, fortes, como Sou eu... espelho da lendária criatura Um monstro... carente de amor e ternura o alvo na mira do desprezo e da segregação do pai que renegou a criação refém da intolerância dessa gente e ainda... Ganância veste terno e gravata Onde a esperança sucumbiu Vejo a liberdade aprisionada Teu livro eu não sei ler, Brasil! Meu canto é resistência no ecoar de um tambor vem ver brilhar mais um menino que você abandonou Óh, pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais Quem deseja entender melhor a mensagem do povo, explicitada no samba-enredo da Beija Flor, leia o texto “Sexo, poder e dinheiro”, publicado neste blog, aqui: https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2018/01/sexo-poder-e-dinheiro.html Para bom entendedor, meia palavra basta. Abaixo, na voz da garota Giovana Galdino, um show de voz e interpretação, desse mesmo samba-enredo. . Postado por richardjakubaszko às 17:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carnaval, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, música, política Nenhum comentário: terça-feira, 23 de janeiro de 2018 Millôr e sua opinião sobre a imprensa brasileira. Richard Jakubaszko Millôr Fernandes foi jornalista, escritor, humorista, dramaturgo, cartunista e cidadão, e está na categoria dos semideuses do jornalismo. Trabalhou em O Cruzeiro, Pasquim, Jornal do Brasil, Veja, mas tinha sua opinião própria sobre a imprensa escrita.[millor]. . Postado por richardjakubaszko às 12:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, imprensa, Jornalismo, Millôr, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown29 de janeiro de 2018 21:58 Como fã do Millôr, é mais uma dele que concordo. Aliás fora alguma exceção ( que ainda não achei ) ele foi genial. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de janeiro de 2018 23:10 Pois é essa mídia canalha que deu o golpe do impeachment. Foi essa mídia canalha que deu o golpe de 1964, especialmente O Globo e a Folha de São Paulo. Antes, a mídia tinha Chateaubriand, um canalha com doutorado, que, junto com Carlos Lacerda, levaram Getúlio ao suicídio, e a muitos outros golpes, ou tentativas, como a palhaçada da Frente Constitucionalista de 1932, liderada pelo Estadão, e que levou Júlio Mesquita a se exilar, porque foi esmagada por Getúlio em 1932. A mídia é pura hipocrisia, por trás das manchetes há interesses econômicos e políticos. É por isso que defendo o Brasil fazer uma Lei de Médios, proibindo quem tem TV (concessão pública) de ter também jornais, revistas, internet, rádios. No mundo chamado civilizado, Europa e EUA, a mídia não pode ser multimídia, não, é só no Brasil que isso acontece. Eles servem ao "mercado"... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 22 de janeiro de 2018 Janio de Freitas: Moro condenou Lula por 'ato de ofício indeterminado', ou seja, não existente Janio de Freitas * [Moro] Batalhar com a defesa de Lula é só uma das tarefas, e talvez não a mais árdua, do trio de magistrados que julgará o recurso de Lula daqui a três dias. A outra tarefa é batalhar com a sentença do juiz Sergio Moro que condenou Lula a nove anos e meio, no caso do apartamento de Guarujá. A rigor, estarão em julgamento o réu Lula e a sentença de Moro, a ser julgada em seus possíveis erros e acertos. E nesse julgamento paralelo os três juízes federais se deparam com malabarismos dedutivos, justificativas gelatinosas e vazios que, para serem aceitos, exigiriam o mesmo do novo julgador. O próprio julgamento pelo trio é uma atribuição problemática. A ser obedecida à risca a determinação legal, os casos do apartamento (julgado agora) e do sítio teriam tramitado e seriam julgados na região em que se localizam, São Paulo. A alegação artificiosa, por Moro, de que os dois casos relacionavam-se com as ilegalidades na Petrobras, levou o então relator Teori Zavascki a autorizar o deslocamento. Nem por isso a alegação ganhou legitimidade, porque a tal ligação com os fatos na Petrobras nunca se mostrou. O processo e o julgamento ficaram fora do lugar, e o recurso entrou no mesmo desvio, até o tribunal em Porto Alegre. Opinião atribuída a um dos juízes, nessa decisão "não se trata só de condenar ou absolver, mas de convencer o país". O mínimo, para isso, seria os procuradores da Lava Jato e Moro darem fundamento à sua alegação de que o imóvel retribuía interferências de Lula, na Petrobras, para contratações da OAS. Moro e os dalagnóis não conseguiram encontrar sinais da interferência de Lula, quanto mais a ligação com o apartamento. A saída com que Moro, na sentença a ser agora avaliada, pensa ultrapassar esse tipo de atoleiro é cômica: refere-se à tal interferência como "ato de ofício indeterminado". Indeterminado: desconhecido, não existente. Moro condenou por um ato que diz desconhecer, inexistir. A OAS, portanto, retribuía um favorecimento que não houve. Marisa Letícia da Silva comprou e pagou a uma cooperativa de bancários por quotas de uma incorporação, para nela ter um apartamento que não recebeu. A incorporação passou à OAS, por dificuldades da cooperativa. O prédio, paulista com sorte de ser à beira-mar, por isso mesmo foi vetado por Lula, que pressentiu o assédio a perturbá-lo na praia. Cotas ou prestações não foram mais pagas, não houve escritura nem de promessa de compra e venda, o apartamento passou a garantir dívidas da OAS. Mas na quarta-feira três juízes, dois deles do time dos obcecados, vão julgar o recurso de Lula contra nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção retribuída com o apartamento não recebido. Acima de tudo isso, o caso pode ganhar clareza com uma só pergunta. Se a OAS comprava, e pagava com o apartamento, a intervenção de Lula para obter contratos na Petrobras, por que precisaria gastar tantos milhões em suborno de dirigentes da Petrobras, para obter os contratos? A sentença de Moro passa longe da questão. Como a denúncia dos procuradores da Lava Jato e seu chefe à época, Rodrigo Janot. Se vale como sugestão complementar da lisura dos procedimentos judiciários até aqui, pode-se lembrar que o julgamento de quarta passou por cima de ao menos outros sete à sua frente na fila. Apressá-lo tem uma só utilidade: ajuda a conclusão dos demais passos do processo antes da validação final de candidaturas às próximas eleições. * o autor é jornalista. Publicado originalmente na Folha de SP. Reproduzido do blog “Os amigos do presidente Lula”: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2018/01/ moro-condenou-lula-por-ato-de-oficio.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed &utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+(Os+Amigos+do+Presidente+Lula) . Postado por richardjakubaszko às 12:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Jânio de Freitas, Justiça, Lava Jato, Lula, política 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown24 de janeiro de 2018 23:25 Ô Janio Conseguiu captar a analise dos tres desembargadores , ou ainda não entendeu nada. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de janeiro de 2018 00:47 Quem não entendeu nada foi vc, Antonio Carlos. Pobreza de espírito é o que vc mostra, como cidadão e como ser humano. Vc não tem a mínima noção sobre política, e sobre o que vai acontecer a este país. É pior do que a Antonieta dos brioches. Lamento, mas é essa minha opinião diante do seu disparate. Vc está cego de tanto ver. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown25 de janeiro de 2018 11:47 Olha o que você é sabidão. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 20 de janeiro de 2018 Alguns dos lugares mais lindos do planeta Richard Jakubaszko Definitivamente, quem criou os lugares e paisagens abaixo, é criativo e talentoso o suficiente para ser Deus. E há quem negue a existência do Criador, né não? Acham que tudo veio do big bang, uma tremenda explosão. Talvez o big bang tenha sido só uma flatulência de Deus... Vejam, e deliciem-se: [nat] [Nat] [nat] [Nat] [Nat] [Nat] [nat] [Nat] [nat] [nat] [nat] [nat] [nat] . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criacionismo, criatividade, Deus, fotos, natureza Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de janeiro de 2018 Janio: são as instituições que estão se condenando. E ao Brasil Fernando Brito * Mais de meio século de jornalismo, janela de quem já viu crises de todo tipo, deveriam fazer com que os alertas de Janio de Freitas fossem ouvidos com atenção e preocupação por pessoas ponderadas. Mas, infelizmente, a imprensa brasileira deixou de ser lugar de ponderados e passou a viver um clima de Coliseu, de polegares erguidos ou abaixados, tradição que veio das arenas romanas até seu sucedâneo cibernético, o Facebook. [crise] Alicerces institucionais degeneraram até nenhum mais funcionar Janio de Freitas, na Folha SP O grau de tensão e incerteza em que estão, à direita e à esquerda, os politicamente menos alienados dá ao chamado julgamento de Lula a sua verdadeira face: o ato judicial é só um trecho da superfície de um fluxo profundo, no qual se deslocam as bases da ideia que o país fazia de si mesmo. Nos últimos três anos, os alicerces institucionais criados na Constituinte de 1988, para garantir o futuro sempre desejado, degeneraram até à situação em que nenhum mais funciona como prescrito. O Brasil se reconhece como um país corrupto, dotado de um sistema político apodrecido; injusto e perigoso. É assim o Brasil das conversas que se reproduzem a todo tempo, em todos os lugares. Este país que decai de onde nunca esteve, mas imaginava estar, se vê jogado com brutalidade em um turbilhão veloz de fatos sucessivos, sem controle e sem sequer presumir aonde podem levar. Executivo, Legislativo e Judiciário não se entendem nem o mínimo exigido pelas urgências. O primeiro, por imoralidade; o segundo, por ignorância e indecência; o terceiro, por fastio de presunção projetada, de cima para baixo. A consciência, por incompleta e adulterada que seja, está nos inundados de incerteza inquietante. São os que sabem que o julgamento, em si, representa pouco. O seu âmago não é judicial. É político. O que dele resultará não será um novo passo no direito, mas, por certo, andamentos com influência direta no processo político e institucional. O que, por sua vez, vai desaguar no fluxo das conturbações modificadoras. Se para detê-lo, desviá-lo ou acelerá-lo, é a incerteza que continua. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Reproduzido do http://www.tijolaco.com.br/blog/ janio-sao-as-instituicoes-que-estao-se-condenando-e-ao-brasil/ . Postado por richardjakubaszko às 12:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Jânio de Freitas, Justiça, Lava Jato, Lula, política, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de janeiro de 2018 Investimento em ciências: nem de Uganda o Brasil ganha Richard Jakubaszko Recebi do físico José Carlos Parente de Oliveira (professor da Univ. Federal do Ceará), o texto abaixo em denúncia que me apresso a divulgar, porque é vital que as pessoas saibam o que está acontecendo no Brasil. Investimento em ciências: nem de Uganda o Brasil ganha Por Letícia Miranda [Estelionato-eleito] A Coreia do Sul vai investir 5% do seu PIB em ciência. Isso dá em torno de 70,5 bilhões de dólares. O Brasil vai investir 0,89 bilhões de dólares em ciência. Isso já seria ruim por si só. Mas quando a gente compara com o PIB do Brasil isso significa investir 0,05%, literalmente 100 vezes menos que a Coreia. Mas comparar com a Coreia é sacanagem. Eles investem pesado em ciência. Vamos comparar com outro país, vamos comparar com a Índia. Para 2017, o orçamento para ciência do país é de 8 bilhões de dólares, 10 vezes maior que o do Brasil. Isso dá um investimento baixíssimo, de 0,3%, o que foi motivo de matéria na Science, inclusive. E é seis vezes mais do que o Brasil vai investir em ciência. Mas a Índia é de uma realidade muito distinta. E todo mundo sabe de quantos cientistas indianos trabalham nas áreas de física e matemática. É uma realidade totalmente diferente da América Latina. Então vamos comparar com o México. O México também está em crise. Por isso, vai reduzir os investimentos em ciência para 12,9 bilhões de dólares nos EUA, mais de 10 vezes mais dinheiro que o Brasil. O que comparado com o PIB do México é 1,1%, proporcionalmente mais de 20 vezes o que o Brasil vai investir. Mas vamos pegar um país hermano bem lascado mesmo, que esteja vivendo uma crise pesada, os argentinos. Os cortes lá foram severos, reduzindo o orçamento para a ciência para apenas 2,1 bilhões de dólares, pouco mais que o dobro do brasileiro. Porém, quando se compara com o PIB argentino, isso significa um investimento de 0,6%, mais de 10 vezes maior que no Brasil. Nem vou falar da Nigéria, que também tem um ministério da ciência e tecnologia unido ao de comunicações. Afinal, o orçamento deles é de 23 bilhões, 3% do PIB nigeriano. Pensei em comparar com a Etiópia, mas só achei dados de 2013. Neste período, trinta anos já tinham se passado desde a terrível fome que chocou o mundo em fotos que circulam até hoje de crianças desnutridas. A Etiópia estava se reconstruindo com uma ditadura que já durava 21 anos. Havia saltado de um PIB de 8 bilhões de dólares em 1984 para 47 bilhões. Um crescimento impressionante, mas ainda distante dos 1,8 trilhão do Brasil em crise de 2017. Mas ainda assim eles investiam 0,6% do PIB em ciência. Doze vezes mais do que o Brasil em 2017. Atualização: Resolvi comparar com o Uganda, por razões de Book of Mormon. O Uganda vai investir míseros 18 milhões de dólares em ciência! Ganhamos!! Mas, peralá. E o PIB? O Uganda não é rico. Mas eles investem pouco mesmo. Menos de 0,1% do PIB!! Vão investir ridículos 0,06% do PIB!!! Mas, é mais que os 0,05% do Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 16:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Ciência, denúncia, pesquisas Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de janeiro de 2018 Sexo, poder e dinheiro. Richard Jakubaszko [on] A trilogia sexo, poder e dinheiro é a mola mestra que impulsiona a humanidade desde tempos remotos, e teve início talvez logo depois de se inventar a escrita. Evidentemente que esse negócio de dinheiro veio algum tempo depois da escrita, mas consolidou-se num amálgama perfeito ao sexo e poder. Depois, quando Gutenberg desenvolveu os "pinos móveis", que permitiram o aparecimento da mídia impressa, o mundo mudou definitivamente, e quem já tinha algum poder exerceu mais influências ainda na sociedade da informação - como meio de se obter sexo, poder e dinheiro - do que a Queda da Bastilha, muitos séculos depois, ou do que se fermentou antes durante a Inquisição ou mesmo na Renascença. Hoje, a humanidade continua a mesma, o mundo "evoluiu", ficou mais sofisticado, e por consequência muito mais complicado, a mídia diversificou-se desde Gutenberg, assumiu formatos diferenciados de engajamento com os poderosos (rádio, cinema, TV, internet, celular), mas o jogo estratégico de conquista e manutenção do poder revelou-se extremamente sutil, especialmente quando executado por especialistas do marketing, seja no campo político, religioso, ambiental ou dos mercados financeiros e de consumo de massa. Atualmente, o poder midiático é fundamental para a dominação e manobra da opinião pública, seja por TV ou jornais, mas a internet, através das redes sociais, exerce um contraponto interessante e que vai estabelecer a necessidade de os historiadores no futuro quebrarem cabeça para avaliar as realidades das importâncias de cada segmento da comunicação nas influências da "opinião do consenso", conhecido também como pensamento único, onde decisões emocionais e pontuais predominam, seja numa eleição, no consumo ou no comportamento da população. Todo mundo hoje tem opinião sobre absolutamente tudo, mesmo em temas complexos e de alta capilaridade nas influências sobre a sociedade humana como um todo. E isso serve como apoio para quem detém o poder, pois foi deste poder que o consenso foi gerado e amplamente divulgado, invariavelmente submetendo-se as agendas específicas aos objetivos de interesses econômicos e políticos, e até mesmo ideológicos, tudo junto e misturado. O exemplo mais concreto disso é o "politicamente correto", como distorção da realidade, um pré condicionamento para evitar confrontos, pois o poder não admite a existência de debates ou polêmicas. A mídia, as TVs especialmente, direcionam a sociedade, seja nos noticiários, comandados por um jornalismo engajado, e até mesmo nas telenovelas e programas de auditório, e nessa faixa muito estreita o politicamente correto faz fronteira com o ridículo, seja na economia, na política ou em tendências sociais. O fenômeno não é apenas brasileiro, ocorre na maioria dos países ocidentais, e até mesmo na Ásia e Extremo Oriente, onde o processo avança a passos largos, internacionalizando, digamos assim, ou ocidentalizando os orientais, educando e "evangelizando" os latino-americanos. Pura hipocrisia, no estado da arte. Aparentemente a guerra é entre esquerda e direita, pelo menos como pano de fundo, mas há um surdo movimento de embate entre capital e trabalho, em que lutas fratricidas se espraiam através das páginas dos jornais ou nas telinhas, e o mais importante parece ser o que não sai publicado nesses espaços midiáticos, especialmente quando o judiciário ou alguém poderoso está envolvido, o que não é um fenômeno nacional, mas universal. Acompanhar esse mosaico de tendências requer extremo cuidado, pois as chamadas fakenews estão presentes, direcionando a imbecilização da população, especialmente a classe média, que assim se torna o fermento polarizador dos movimentos sequenciais no tabuleiro, onde jogamos todos nós as convicções que nos são apropriadas ou dos desejos alimentados por sonhos e utopias, impregnados em todas as células de nosso DNA. A trilogia "homenageada" neste texto estabelece e define, portanto, os interesses e conveniências dos atores participantes de cada imbróglio semeado em todos os pontos do planeta, seja na política, na economia, nas tendências da moda e até mesmo, e principalmente, na questão climática, onde o jogo é de cachorro grande e as utopias (ou seriam ameaças?) disruptivas prometem a perspectiva de muita grana para cair na bolsa de cada agente influenciador, seja vendedores de usinas eólicas, solares ou nucleares, mas até mesmo nos caixas das ONGs, financiadas por esses interesses para convencer a mídia, e os políticos no poder, de que existe o aquecimento. No momento, atacam como se fossem terroristas, prometem e ameaçam o início do fim do mundo para todos, estabelecendo o pânico, para que este medo abençoe, viabilize, e autorize as decisões emocionais a serem tomadas pelos políticos, de incentivos às práticas de sustentabilidade. Em nome da precaução, portanto, tome paulada na sociedade, seja em forma de atos legislativos e regulatórios, proibições, novos impostos, novas regras de consumo, algumas proibidas, outras autorizadas. A sociedade humana, na busca individual e até mesmo no coletivo, tem por objetivo, guardadas as devidas proporções, o status ideal da elite, busca ser igual, deseja ascender social e economicamente, almeja o ser aceito, pretende ter, e quando conquista o ter fixa novos horizontes e desideratos futuristas, alimentando o redemoinho dos sonhos humanos, sempre crescentes, nunca atingíveis. O ter substituiu o ser, desvirtuando a importância de que chega ao poder, que só existia se se tinha o ser. A verdade é que, com uma população superior a 7,5 bilhões de pessoas hoje no planeta o ambiente se tornou inóspito e alguns esperam (e outros desejam) uma hecatombe ambiental (um dilúvio?), quem sabe uma guerra nuclear regional, ou talvez uma pandemia, tipo peste negra no período medieval europeu, ou algum outro evento inesperado, que proporcionaria uma redução aguda nos números demográficos absolutos, dizimando de 2 a 3 bilhões de pessoas de uma só vez, especialmente em países pobres, reduzindo as demandas, e, por tabela, a pressão nas caldeiras das agendas políticas e econômicas. Nesse sentido, as 17 Metas da Sustentabilidade divulgadas pela ONU são ridículas e inócuas, pois eles não obtiveram nenhum sucesso nas 3 Metas do Milênio, que previam acabar com a fome, entre outras utopias. Nesse sentido, os governos dos países desenvolvidos, e a própria ONU, adotaram Thomas Maltus como guru do futuro. Malthus foi quem previu que a produção de alimentos seria insuficiente para atender à crescente população. Recomendava, ao fim, que os líderes incentivassem as populações pobres a lutarem (e se matarem) para conquistar o pão de cada dia. Independentemente da guerra atual na busca do poder e do dinheiro, o sexo banalizou-se, mas nem por isso deixou de ser parte integrante da trilogia. Pelo contrário, a diversidade de gêneros, hoje exposta de forma clara e transparente, introduziu outros atores no conflito, tornando o jogo mais competitivo ainda, e mais dramático, na medida em que desde a 2ª Grande Guerra a mulher entrou na batalha pelo poder, pelo dinheiro, e pela sobrevivência, seja nas empresas ou na política. Como contraponto a isso, as famílias estruturadas, como era norma antigamente, são cada vez mais raras, devido aos conflitos estabelecidos, em que os jovens, símbolos da síndrome do filho único, não aceitam dividir direitos, e pior, não desejam assumir responsabilidades e deveres. Ao primeiro problema, cortam-se as relações e estabelece-se o conflito. Na corda bamba dessa insanidade moderna encontram-se a individualidade e o egoísmo. A primeira, própria dos filhos únicos, mas sem exclusividade. A segunda, incentivada por psiquiatras e psicólogos. Diante de tanta egolatria, as religiões, especialmente as igrejas pentecostais e neopentecostais, estabelecem seus territórios de domínio, ou seja, do poder, e com ele o dinheiro, mantendo notável atividade política. Algumas religiões, especialmente as evangélicas, atuam de forma estruturada, espalhando o ódio contra quem pensa ou age diferente de seus líderes e seguidores. Apoiados financeiramente por políticos e governos, incentivam os combates, de forma sofisticada, com um marketing agressivo, onde o assassinato de reputações é a ferramenta mais utilizada. O que conduz o embate universal a um círculo vicioso e perverso, de onde não se encontram saídas do labirinto. No embalo das insanidades que se amontoam diariamente, a grande mídia atua como regente, sempre a pretexto de defender a população, mas na realidade como porta-voz das elites políticas e empresariais, cujos interesses escusos prenunciam a inviabilidade política e financeira de se executar projetos sociais que beneficiem a parte da população mais pobre, excluída de participar dos benefícios sociais parcialmente conquistados, especialmente saúde e educação. Por que, como sempre, as elites negam-se a pagar impostos, e estabelecem meios de sobreviver confortavelmente às custas do beneplácito e do butim dos governos. A continuar a situação, entramos no caos político e social de uma falsa democracia. Pela ausência de lideranças mundiais e locais para conduzir as manadas humanas a planícies verdejantes e seguras, estamos iniciando o pré apocalipse. Antes que o fim ocorra, já que para o precipício nos encaminhamos, haverá o grito de liberdade e justiça por parte dos excluídos, questões mais importantes do que sexo, poder e dinheiro, que ocorre quando a sobrevivência está em jogo. Há necessidade de que se estabeleça o bom senso, de entregar os anéis para que não se percam os dedos e a vida. A Queda da Bastilha, como referencial histórico, é exemplo ignorado e providencialmente esquecido na genética da humanidade. Logo, é fácil concluir que, a continuar como está o carnaval da besta, poderá não restar pedra sobre pedra. . Postado por richardjakubaszko às 14:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, crônica, denúncia, economia, gambiarra, guerra, hipocrisia, história, imbecilidades, imprensa, Justiça, mudanças climáticas, Nazismo, polêmica, politicamente correto, terrorismo 2 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO17 de janeiro de 2018 10:38 A mídia é feita de pessoas. São as pessoas, inclusive as que trabalham na mídia e outras formas de comunicação que, a meu ver, têm posições e as defendem. São posições que alguns discordam, mas a maioria concorda, pensa igual. Não pensasse e a mídia não teria audiência. A modernidade mudou o mundo medieval, mas penso que a essência humana permanece a mesma. O testemunho do teatro grego antigo demonstra que somos regidos por sentimentos semelhantes. Quanto ao Brasil,ao lermos as cartas trocadas entre Getúlio e sua filha, percebemos que a vida política não mudou muito. Mudou a tecnologia. Penso ainda que a história não é linear, avança sempre, mas faz recuos. Acho que vivemos um momento de recuo e por isto vários episódios nos parecem medíocres. E são! Concordo que os avanços não chegam de graça, reclamam tomada de posições e lutas. Principalmente lutas. Parabéns caro Richard pela sua luta. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roberto Rodrigues23 de janeiro de 2018 16:02 Caro Richard, Seu texto é uma super interessante provocação para um debate sobre essa trilogia que existe desde sempre e continuará a existir na direção do comportamento humano. Muito obrigado por compartilhar. Abraço fraterno, Roberto Rodrigues ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 13 de janeiro de 2018 Tá bom pra você? Richard Jakubaszko É isso, derrubaram uma presidente eleita legitimamente, porque as "coisas" não estavam bem, e, principalmente, porque o Brasil não estava bem. Acusaram a presidente de uma "pedalada", algo como gastar dinheiro público indevidamente, ou seja, ela pegou grana da Caixa Econômica Federal e pagou a cota do mês do Bolsa Família, mas isso não pode, então despediram a Dilma e o poder, porque tudo iria melhorar. Viu só como o Brasil melhorou? Então, tá bom pra você? Se não estiver bom ainda, aguarda mais um pouco, o ano de 2018 tá só começando... [t] [t] [t] [t] [t] . Postado por richardjakubaszko às 18:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, humor, política 9 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown21 de janeiro de 2018 23:21 Como estaria bom , se os que estão no poder são uma parte dos mesmos que estavam até então. Os mesmos que foram eleitos "democraticamente " com doações das empreiteiras de dinheiro roubado da Petrobras etc. para de defender a Presidenta. Ela fazia parte do esquema como Poste do Lula que arregimentou as empreiteiras conforme aos poucos está sendo demonstrado. Ainda não suficientemente para alguns que ainda defendem essa corja. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2018 08:16 Antonio Carlos, hoje, quem está no poder era parceria política, depois se tornaram traidores da parceria política e deram um golpe, com apoio da mídia e do PSDB / DEM e outros partidos. Agora, a Justiça, mesmo se mostrando parcial, como Moro e o MPF têm se mostrado, um dia a Justiça vai julgar essa história. Dia 24 de janeiro/2018, em P.Alegre, vai ser só mais um passo. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown22 de janeiro de 2018 08:26 Essa sua defesa da “doutora “ é o mesmo que ter crise de ciúme na zona. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2018 12:32 tem nada a ver. No curso da história, com Getúlio foi pior, e ele meteu uma bala no peito, agora é a mesma coisa, os políticos da direitona não têm nada para enfrentar o Lula numa eleição, então caem matando, acusando de ladrão, como fizeram com Getúlio. Vamos ver o que acontece, o povo sempre tem razão. O que não pode é bobear, senão o Temer nomeia ministra do Trabalho uma condenada da própria causa trabalhista. Pra quem bateu panela a coisa deve estar muito boa, né não? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown22 de janeiro de 2018 13:45 Lula é inocente !!! Tenha paciência... Suicidio é covardia e não valentia. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2018 21:51 Esqueci de dizer: vc acha que suicídio é covardia? Coitado, não conhece nada de gente. Pra ser suicida tem que ter muita coragem, e põe coragem nisso. Excluir Respostas Responder Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2018 21:06 Ué, cadê a prova? Só o Moro acreditou nos procuradores que têm convicções de sobra e nenhuma prova. A juíza federal de Brasília penhorou o triplex da OAS, que o Moro diz que é do Lula, mas não é dele. Só vc e os jornais acreditam no Moro e nos procuradores. Vamos ver o TRF4... Vc e todos os coxinhas desejam ver o Lula condenado e preso, e aí pode qualquer acusação, não é? ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown23 de janeiro de 2018 00:01 Porque você não finge que é valente e acaba com seu problema existencial. ? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de janeiro de 2018 00:16 O que é que eu tenho com isso? Quem tem problema existencial, me parece, é você. Quem tá com ódio, é você. Então, sinta-se à vontade para cometer seu haraquiri. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 12 de janeiro de 2018 O que não te contaram sobre o aquecimento global Richard Jakubaszko O vídeo abaixo traz um rápido depoimento de Patrick Moore, cofundador e ex-presidente do Greenpeace, e que hoje está afastado da ONG, por discordar da sua “filosofia” ambientalista, que é de apenas ganhar dinheiro. Moore mostra a sua própria opinião sobre a questão ambiental, baseada em dados e análises sobre o clima e as mudanças climáticas. Enviado pelo amigo e veterinário Sebastião da Costa Guedes. A foto relativa ao comentário do Gerson Machado (abaixo) é esta: [werner] . Postado por richardjakubaszko às 15:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado12 de janeiro de 2018 21:24 Richard, como ele mostra no inicio do video, "the science is not settled", mas creio que o Heisenberg (sim, o Heisenberg do princípio da incerteza) resumiu tudo melhor ainda há muito tempo atrás na frase na figura anexa. E portanto creio que a ciência nunca estará resolvida e resta à humanidade viver com base no princípio da precaução e princípios da Blue Economy zeri.org, mas não sou contra que cada lado honestamente tente buscar explicaçõess... SDS Gerson Machado Strange-Universe Heisenberg quote about the extreme strangeness of quantum mechanics.jpg PS. Aviso do blogueiro: colei a foto com a frase no rodapé do post, logo acima. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Cláudio Z. Candiota11 de fevereiro de 2018 10:53 Tradução: Não é apenas o Universo mais estranho do que pensamos, é mais estranho do que podemos pensar. Werner Heisenberg Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 11 de janeiro de 2018 O que o frio nos EUA tem a ver com aquecimento global? Richard Jakubaszko É patético o esforço da mídia ao explicar as ondas de frio recordes que têm acontecido neste inverno nos EUA, mas também na Europa e Ásia. É um jornalismo engajado na causa aquecimentista. Se tem calor de uma semana, no verão, é o aquecimento, temos de reduzir as emissões. Se acontecem frios recordes, como agora, também é "ação do homem", ou causa antropogênica, e são as “mudanças climáticas“. Frase humorística da matéria abaixo, da Associated Press, publicada pelo Estadão de 03 de janeiro de 2018: “O tempo é como o humor de uma pessoa: varia frequentemente, enquanto o clima é a personalidade, mais a longo prazo”. Não é engraçadinho? Que meigo, gente! Que explicação mais fofa! Mas, enfim, leiam a patacoada abaixo, que eu classifico como fakenews. [a] Frio extremo cria paraíso de inverno nas Cataratas do Niágara Como os cientistas explicam as temperaturas muito baixas registradas desde domingo e a quebra de recordes consecutivos de frio. Seth Borenstein, Associated Press, O Estado de S.Paulo 03 Janeiro 2018 A temperatura na cidade de Anchorage, no Alasca, estava maior do que em Jacksonville, na Flórida, na última quarta-feira, dia 3. As temperaturas médias no Alasca, aliás, foram maiores que em muitas cidades da Flórida. Onda de frio mata ao menos 12 nos EUA e faz nevar na Flórida A temperatura nos Estados Unidos parece estar de ponta cabeça, e os cientistas afirma que isto tem acontecido com muita antecedência. A seguir, alguns especialistas respondem Às dúvidas mais comuns sobre a última onda de frio nos Estados Unidos. [A] A névoa que surgia das águas que passam entre Nova York e Canadá congelavam instantaneamente ao tocar nas árvores e nas passarelas. Foto Aaron Lynett The Canadian Press via AP Como pode estar frio com aquecimento global? Tempo é diferente de clima. O tempo é medido por alguns dias ou semanas em uma região. O clima é ao longo de anos e décadas, no mundo todo. “O tempo é como o humor de uma pessoa: varia frequentemente, enquanto o clima é a personalidade, mais a longo prazo”, diz Jason Furtado, professor da Universidade de Oklahoma. Por que está tão frio? O ar super frio fica normalmente preso no Ártico por um “vórtice polar”, que é um gigantesco padrão meteorológico circular em torno do Pólo Norte. O vórtice mantém esse ar frio preso. “Então, quando esse vórtice se enfraquece, é como uma barragem prestes a explodir", e o ar frio dirige-se para o sul, diz Judah Cohen, um especialista em tempestades de inverno da Atmospheric Environmental Research, uma empresa privada de Boston. “Essas temperaturas tão baixas não seriam recorde no Canadá, no Alasca ou na Sibéria, mas elas estão deslocadas, estão fora de lugar”, diz Cohen, que havia previsto um inverno mais frio do que o normal para grande parte dos EUA. Isso é incomum? Sim, mas mais pela duração do que pela temperatura. Boston bateu um recorde de 100 anos de baixas temperaturas em sequência de 7 dias. Recordes de mais de 1.600 registros diários de frio foram quebrados na última semana de dezembro, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Para Greg Carbin, do Centro de Previsão do Tempo do Serviço Meteorológico Nacional, “as estatísticas mais significativas são as de como a temperatura média da semana passada foi a mais baixa em mais de um século de medição para Minneapolis, Chicago, Detroit e Kansas City, o terceiro mais frio em Pittsburgh e o quinto mais frio da cidade de Nova York”. É apenas nos Estados Unidos? Por enquanto sim. Enquanto os Estados Unidos estão mais congelados, o resto do mundo tem aquecido mais do que o normal. O mundo como um todo era 0,5 graus Celsius mais quente do que o normal na terça-feira, e o Ártico estava 3,4 graus Celsius mais quente do que o normal segundo análise do Instituto da Mudança Climática da Universidade de Maine. O que deve acontecer agora? O frio vai continuar e pode até piorar para grande parte da costa leste neste fim de semana por causa de uma tempestade monstruosa que está sendo preparada no Atlântico e Caribe, o que os meteorologistas estão chamando de “furacão de neve” ou “bomba ciclone.'' O evento ocorre quando a pressão atmosférica cai muito num espaço de tempo muito curto, conferindo à tempestade uma força explosiva. Mas os meteorologistas não acreditam que a tempestade atingirá a costa leste, mantendo a maioria da neve e os piores ventos sobre o oceano aberto, embora partes do Nordeste sejam afetados por ventos fortes, ondas e muita neve. “Para o Nordeste, este fim de semana pode ser o mais frio dos mais frios com a tempestade”, disse Jason Furtado, professor de meteorologia da Universidade de Oklahoma. “Para o resto, no entanto, podemos estar terminando a onda fria com uma grande comemoração”. O que faz essa onda ser tão intensa? Uma mistura de mudanças naturais e alterações climáticas causadas pelo homem. “A mudança climática não fez a tempestade polar mais extrema, mas pode ter feito ela se mover mais rápido”, diz Furtado. Um estudo recente da cientista do clima do Instituto Potsdam, Marlene Kretschmer, descobriu um enfraquecimento do vórtice polar ocorrendo de forma mais corriqueira desde 1990. O estudo está mais focado na Europa. Mas pesquisas contínuas mostram que parece haver uma conexão semelhante para o Ártico. Seth Borenstein, Associated Press. . Postado por richardjakubaszko às 11:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, EUA, IPCC, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Luís Amorim - from Portugal5 de fevereiro de 2018 11:12 DE REPORTAGEM DE UM JORNAL, COM FOTO QUE NÃO POSSO COPIAR. Os canais de Veneza estão cheios de lama, pois as águas desceram de tal modo que os barcos não conseguem navegar. Isto deve-se, com certeza, "à subida das águas do mar". A água dos canais "esvaziou" para encher o Mediterrâneo... Adeus Carnaval em Veneza. Aqui em Portugal, como em todo o lado continua um frio de rachar. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de janeiro de 2018 A quarta fase da água Richard Jakubaszko Todos aprendemos no primeiro ano do ensino fundamental, que a água tem 3 fases: líquida, sólida e gasosa. Mas o Professor Dr. Gerald Pollack, da Universidade de Washington, nos apresenta a quarta fase da água, no vídeo (abaixo) de uma palestra proferida no TED. Divirtam-se, cientistas ou não, sobre as questões levantadas pelo professor, médico e biólogo, em que ele conclui que podemos tirar energia da água, despoluir a água contaminada, ou mesmo dessalinizar a água do mar a custos muito baratos, e muitas outras aplicações. Este vídeo me foi enviado pelo Dr. Odo Primavesi, engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa, lá de São Carlos (SP), a cidade com mais doutores por m2 do Brasil. No vídeo é locução em inglês, mas é possível colocar legendas em português. Outras informações podem ser obtidas neste link: https:// portal2013br.wordpress.com/2015/03/07/o-que-e-o-quarto-estado-da-agua/ . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Ciência, Evolucionismo, Primavesi, Tecnologia 2 comentários: 1. [blank] Anônimo5 de fevereiro de 2018 09:09 este livro foi editado em português ainda este mês, pela editora IST Press ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo11 de julho de 2019 13:31 Lunk para o livro traduzido: http://istpress.tecnico.ulisboa.pt/node/466 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 8 de janeiro de 2018 Gilmar, o melhor laxante, agora em tabletes Richard Jakubaszko Depois de soltar Roger Abdelmassih, Daniel Dantas (2 vezes), o seu compadre (Barata) das empresas de ônibus no Rio de Janeiro, também por duas vezes, e agora Antony Garotinho, e muitos outros, Gilmar caiu em desgraça entre os juízes de primeira instância; dos ministros do STF, Gilmar Mendes é o mais zoado, o que recebe mais críticas, o menos respeitado entre as pessoas comuns e nas redes sociais, e agora ainda é meme: quem poderia imaginar isso com um ministro do STF, né não? É uma descompostura por semana... O ministro é prato cheio para análises de psiquiatras e de escritores de romances, gente que lida com o intelecto e o ego, pois vive um mundo de faz de conta, mas tem de se espelhar nas ciências das relações humanas para que tenha verossimilhança. Gilmar Mendes comete suas trapalhadas (jurídicas e políticas), entra em debate azedo com outros ministros no plenário, desqualifica as pessoas, é zoado ou xingado por alguns (antes por Joaquim Barbosa, agora pelo Barroso), eis que achava que merecia elogios e aplausos, mas é criticado, zoado, aí sente-se injuriado e tasca processo em cima de jornalistas. Será que isso não é (muito) anormal? [gilmar] [gilmar] [gilmar] Postado por richardjakubaszko às 12:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Gilmar Mendes, humor, Lava Jato, política, STF Nenhum comentário: domingo, 7 de janeiro de 2018 Que país é este? Richard Jakubaszko Enviada por Gerson Machado, mineiro que vive pelo mundo, mas mora nas Minas Gerais:[Chris] Tradução: "Nós agora vivemos em uma nação onde médicos destroem a saúde, advogados destroem a justiça, universidades destroem o conhecimento, governos destroem a liberdade, a imprensa destrói a informação, religiões destroem a moral, e os bancos destroem a economia". Chris Hedges, jornalista e escritor americano, ganhador do Pulitzer, e que foi correspondente do New York Times durante 20 anos como correspondente de guerra. . Postado por richardjakubaszko às 08:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, denúncia, Filosofia, imprensa, Jornalismo, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de janeiro de 2018 A Petrobras pagou 3 vezes mais do que o escritório de NY esperava Richard Jakubaszko Informações e opiniões começam a aparecer sobre o malfadado acordo feito esta semana entre a Petrobras e a Justiça Norte Americana. Independentemente dos interesses de fundos de acionistas oportunistas, chamados de fundos abutres, há mega-abutres individuais, como George Soros, especulador profissional que comprou milhares e milhares de ações da Petrobras em 2013 e 2014, conforme publicado aqui no blog em 2016 ( em artigo do jornalista Mauro Santayana, veja aqui ). Detalhe: ações adquiridas a baixo preço por Soros em 2013 e 2014, pura especulação em bolsa de valores, mas que agora serviram para processar a vítima, a Petrobras, que vira ré nos EUA, e mesmo sem ter sido condenada reconhece a "culpa", e ainda faz "acordo" para pagar a culpa!!! E outra coisa, essas ações são usadas pelos fundos abutres para pedir à vítima (a Petrobras) ressarcimento por "prejuízos". Mas pergunto: que prejuízos, se os especuladores compraram na baixa, e bem depois do período de corrupção que a Petrobras sofreu? Lembro que Dilma demitiu os 3 diretores corruptos da Petrobras, em abril de 2012. Depois disso, como se sabe, a corrupção estancou na empresa. Mas teve CPI, e depois a Lava Jato, a partir de 2014. Já o governo brasileiro não teve qualquer ação de defesa da Petrobras conforme relata Luis Nassif no Jornal GGN, baseado em e-mail de um brasileiro, veja o post de Nassif, logo abaixo. De toda forma, após o acordo, só uma Ação Popular para salvar a Petrobras. A multa, de US$ 2,9 bilhões de dólares, tem valor superior ao campo de extração de Carcará, recentemente vendido para uma petrolífera italiana. É assim, portanto, que os abutres internacionais vão quebrar a Petrobras, para depois comprar a empresa, na bacia das almas. A Petrobras pagou 3 vezes mais do que o escritório de NY esperava Luis Nassif * [petrobras] De um profundo conhecedor do mercado jurídico de Nova York: Bom dia Nassif. O acordo da Petrobras tem vários ângulos que estão sendo pouco comentados na mídia. 1. A postura da atual administração da PETROBRAS foi de que a empresa é de fato CULPADA porque o PT roubou etc., portanto tem que pagar etc. Para expiar a culpa do Governo Lula, a mídia oficialista tem repercutido essa atitude, dizendo que o acordo tinha que ser feito, era inevitável. Quem entra em um processo judicial já se sentido culpado vai ter o pior resultado possível. A PETROBRAS FOI MUITO MAL DEFENDIDA NESSE PROCESSO. Esses esquemas profissionais de extorsão são constituídos por especuladores que compram ações para processar, são especuladores profissionais perfeitamente conhecidos no mercado americano, não são litigantes de boa fé como seriam os acionistas originais que se sentiram lesados. Um acionista normal não vai colocar dinheiro para montar um processo de sucesso duvidoso. Só "esquemas" especulativos com foco em "acordos" investem nisso em sociedade com escritórios de advocacia ultra especializados nesse tipo de ação, como é o caso do WOLF POPPER, que opera na área há décadas. O maior acordo já feito por esse escritório é de US$ 150 milhões (acordo CITCO). Os demais são de 8, 15 ou 17 milhões de dólares. O valor desse acordo é MAIOR que o lucro da PETROBRAS em um ano, o que é uma aberração. É o maior acordo jamais fechado por uma companhia estrangeira nesse tipo de ação. 2. Esses esquemas usam muito a mídia para INFLAR seu "preço alvo", inventam que a condenação da PETROBRAS seria de 8 bilhões. Mas eles esperavam em torno de 1 bilhão de acordo, segundo comentários em outros escritórios de NY. A proposta quase 3 bilhões foi uma bomba, um valor absurdo porque as perdas JÁ foram em grande parte recuperadas na alta posterior das ações da PETROBRAS. Eles espalharam inclusive na mídia brasileira que a condenação seria muito maior mas não há nenhuma evidencia disso PORQUE o processo criminal que reconheceria a existência de corrupção que corre no Departamento de Justiça AINDA não foi concluído. Esse processo seria a BASE LEGAL para as "class actions" dos minoritários. 3. Então a PETROBRAS fechou acordo com os minoritários ANTES que o Departamento de Justiça a declarasse culpada da causa que justificaria o acordo com os minoritários. Todos esperavam que a decisão sobre as "class actions" tivesse seu desfecho APÓS a decisão do Departamento de Justiça e não antes. Pior ainda, ao fechar o acordo com os minoritários a PETROBRAS confessa sua culpa, o que vai pegar muito mal no Departamento de Justiça, onde a culpa AINDA estava sendo apurada e não há nenhuma indicação de que a PETROBRAS seria considerada culpada. Esse processo no Departamento de Justiça corre solto. O Governo do Brasil NENHUMA VEZ usou e esperava-se que usasse sua força política em Washington para fazer lobby junto ao Departamento. Todos os governos quando tem problemas em Washington usam lobby em cima da Administração. NÃO É USUAL o Departamento de Justiça processar empresa estatal de pais aliado e amigo dos EUA. Mas NENHUMA AUTORIDADE brasileira sequer telefonou ao Attorney General pedindo consideração nesse processo onde a PETROBRAS não é culpada, é vitima. A PETROBRAS está deixando correr solto esse processo, na mesma linha, "somos culpados, é bom que condenem porque ai se joga a culpa no PT". 4. A maior acionista da PETROBRAS é a União, portanto esse acordo afeta o INTERESSE PUBLICO diretamente. Pergunta-se, a ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO acompanhou esse acordo, ou tudo ficou a cargo da administração atual da PETROBRAS? A Advogada Geral da União deveria ter ido à Nova York, falar com o Juiz do processo, isso é normal, possível e esperado, para ter uma visão própria e não filtrada pela PETROBRAS sobre esse mega processo com mega prejuízo para o Brasil. É um processo que afeta o interesse da União, vai acabar com o lucro e impedir dividendos da PETROBRAS em 2018. A AGU se mexe em casos muito menores, pergunta-se, ao menos a AGU foi CONSULTADA sobre o acordo? 5. O panorama geral de tudo isso é que esse acordo vai ser jogado na conta do PT. A PETROBRAS não se defendeu como seria de sua obrigação, o Governo do Brasil se omitiu porque achou que esse assunto é da cota do PT, quando a espetada vai direto no bolso dos brasileiros e no preço da gasolina no Brasil. Esse acordo é um caso muito sério para passar batido. Os "grandes gestores" da PETROBRAS estão vendendo tudo para depois pagar aos especuladores de Nova York esse prêmio de Ano Novo? Muitos dos bons ativos vendidos ultimamente pela PETROBRAS não chegam ao valor desse cheque novaiorquino. É um assunto que mereceria uma Ação Popular enquanto é tempo. Um abraço * o autor é jornalista, editor do blog Jornal GGN Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ a-petrobras-pagou-3-vezes-mais-do-que-o-escritorio-de-ny-esperava . Postado por richardjakubaszko às 10:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, EUA, hipocrisia, imprensa, Justiça, Lava Jato, luis nassif, Petrobrás, PT 6 comentários: 1. [blank] Gerson Machado5 de janeiro de 2018 23:33 Richard, se fosse empresa privada isso nao teria passado... o que e' incrivel e' que uma quantia deste porte e nas desproporcoes que vc menciona e' apresentado sem o menor debate publico para o caso de uma empresa publica - e' tudo como se fosse fait accompli, restando apenas chorar sobre o leite derramado. Ou sera' que e' isso que queiram que pensemos?? SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown6 de janeiro de 2018 14:05 Desculpe termos chulos, mas essa Bosta de governo não tinha que fazer acordo para pagar acionistas. Quando se compra uma parte de uma empresa (ações) você está arriscando que ela suba ou desça. Então este Bosta de governo não devia assumir o que o 2 vezes Bosta governo anterior fez. Dizer que o Governo Dilma mandou embora diretores corruptos é Piada. Remember Passadena. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de janeiro de 2018 20:10 Antonio Carlos da Fonseca Preste, releia o texto, diz que ao "assumir" a culpa, a Petrobras e o governo Temer jogam a culpa em Dilma, por isso não fizeram nada para impedir... No texto, também, a minha informação de que os fundos abutres, e mais George Soros, compraram as ações da Petrobras, quando estavam na baixa, e já sabiam do processo de corrupção. Logo, como as ações subiram, tiveram lucros e não prejuízos. O ajuste da Petrobras tem algum trampo muito grande, tão grande quanto a venda do pré-sal e dos ativos da Petrobras. Que a Dilma demitiu os 3 diretores da Petrobras em 2012, vc encontra no post que publiquei aqui no blog, inclusive com um fac simile da notícia no Estadão. Tem todo o direito de duvidar da mim, ou achar uma piada, mas essa é a verdade: https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/search?q= dilma+demitiu+3+diretores ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown6 de janeiro de 2018 22:30 Ora, mesmo que ela tenha demitido em 2012, e daí? A corrupção continuou solta e com ela onisciente. Só não enxerga quem não quer , ou quem está conluiado com a corrupção. Quanto ao Soros, ele é um bilionário que ganha com seus aconchavos com a esquerda, isto é ululante. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de janeiro de 2018 22:53 E daí que a CPI foi no final de 2012 e entro 2014 adentro, feita pelo PMDB e pelo PSDB, para tentar derrubar a Dilma. A Lava Jato começou só em 2014. A Dilma demitiu quando teve certeza de que havia problemas, mas nada havia sido julgado. O que prova de que não era onisciente e nem passiva, e nem compactuava, ao contrário dos políticos que tomaram a frente da CPI para tentar provar o contrário. A corrupção continuou solta, mas entre ministros do PMDB, indicados por Temer, e que foram demitidos também pela Dilma, um a um. Como vc mesmo diz, este governo de bosta do Temer, acho a perfeição a sua definição, agora nomeou a filha do Jeferson como ministra do Trabalho, logo ela que é acusada em processo em curso na Justiça Federal do RJaneiro, como corrupta. Sem contar o pai, líder de um bando de fiscais corruptos nas plagas cariocas. Você continua leitor dos jornais com noticiário engajado, e se informa por eles. Veja a Globo, quase derrubou o Temer no episódio da denúncia do Joesley, mas quando o Temer abriu os cofres para verbas de publicidade eles ficaram calados e hoje elogiam o governo Temer pelas reformas. Isso é que jornalismo pra inglês ver. Não, inglês, não, é pros brasileiros mesmo, os bobos da corte, pois voltamos a ser colônia. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] Unknown6 de janeiro de 2018 22:38 Tentar defender o PT , Pmdb , psdb etc é como tentar defender o nazismo, facismo, fidel , pohl pot , idi amim, os vários russos "socialistas " Todos tinham um começo de revolução e luta explicável, mas desandaram em matanças e absolutismos inaceitáveis. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 4 de janeiro de 2018 A tacada da diretoria da Petrobras com os fundos-abutres norte-americanos Richard Jakubaszko Causa revolta, indignação, e vontade irrefreável de queimar vivos os responsáveis por esse acordo espúrio e hipócrita entre a Petrobras e os acionistas americanos. Não apenas pelo "acordo", mas pela docilidade com que foi aceito, o acordo e o seu valor, cujo montante é muito acima do que foi roubado da Petrobras. Onde estão os ínclitos e cheios de convicção procuradores da república: por que não ficam indignados? Por que não investigam a maracutaia que se esconde atrás desse "acordo"? Ao terminar de ler o artigo do Nassif, que envergonhado reproduzo abaixo, a vontade que me assalta é a de pegar o passaporte e ir ao aeroporto, pegar um avião para qualquer lugar, sumir daqui. Antes de embarcar, cuspir na certidão de nascimento e no solo de todos nós brasileiros. Uma rápida reflexão, após esse sentimento de nojo, demonstra que o Brasil não é o culpado, e me leva à conclusão de que somos colônia, cachorros vira-latas, dominados por uma justiça politiqueira e inepta, uma mídia engajada em seus próprios interesses corporativos, e por políticos rastaqueras, da mais baixa vilania. A tacada da diretoria da Petrobras com os fundos-abutres norte-americanos Luis Nassif * [petrobras] A reportagem da Reuters sobre o acordo entre a Petrobras e os acionistas norte-americanos que a acionaram não dá margem a dúvidas. Os investidores decidiram processar a Petrobras depois que os procuradores da Lava Jato acusaram os executivos da empresa de aceitar mais de US$ 2 bilhões em subornos e envolveram nas acusações os ex-presidentes Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrieli. O que a Petrobras está perdendo com esse acordo é várias vezes mais do que o dinheiro recuperado pela Lava Jato. Na apuração de responsabilidades, é importante levantar o papel do ex-Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Saber que tipo de informações ele levou ao Departamento de Justiça e que acabou ajudando no embasamento das ações. O acordo da Petrobras com os investidores-abutres norte-americanos tem outros responsáveis. Não apenas o presidente Pedro Parente, mas todos os funcionários que aceitaram o jogo, do Departamento Jurídico ao de Relações com os Investidores. O primeiro ponto é essa maluquice de estimar a corrupção da Petrobras em R$ 10 bilhões. A corrupção saía do lucro dos fornecedores, não da Petrobras. É corrupção do mesmo modo. Mas entender essa lógica é essencial para saber quem deve indenizar quem. Depois, o valor de R$ 10 bilhões foi uma maluquice que a ex-presidente Graça Foster, absolutamente jejuns em questões corporativas, acabou endossando. Houve um ajuste patrimonial na Petrobras decorrente da queda dos preços do petróleo. A contabilidade leva em conta a geração futura de resultados de cada unidade. Quanto maior o preço do petróleo, maior a rentabilidade. Com a queda dos preços, houve um ajuste no balanço, que nada teve a ver com a corrupção. A sede persecutória da Lava Jato e da mídia imediatamente transformou o ajuste em prejuízo decorrente da corrupção. Qualquer grande escritório de advocacia não teria nenhuma dificuldade em estabelecer a verdadeira relação de causalidade entre preços de petróleo e das ações das petroleiras. A troco de quê a Petrobras abriu mão de se defender? Enfim, trata-se de uma grande tacada, uma bilionária tacada que, em um ponto qualquer do futuro, cobrará seu preço dos responsáveis. E não irá parar por aí. Esse acordo envolve uma das class actions. Ainda há outras, além dos processos não resolvidos no Departamento de Justiça e na SEC (a CVM norte-americana). Essa ação tem advogados brasileiros associados, cujo próximo passo será montar uma ação dos minoritários brasileiros contra a Petrobras. Virou uma festa, na qual irão extorquir muito mais do que os propineiros e, agora, sob aplausos da mídia. A inacreditável Globonews saudou a jogada. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN. Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ a-tacada-da-diretoria-da-petrobras-com-os-fundos-abutres-norte-americanos-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 15:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, EUA, hipocrisia, imprensa, Justiça, Lava Jato, luis nassif, Petrobrás Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de janeiro de 2018 Veganos à solta: segunda sem carne! É lei aprovada em S.Paulo! Richard Jakubaszko [churrasco][jeans_rasgadas]Os tempos mudam hábitos e regras, para quem não sabe, ou ainda não tem idade para avaliar isso. Numa época, isso ou aquilo é permitido, e algum tempo depois passa a ser proibido. Ou ao contrário. O que era bom, bonito e legal, passa a ser brega, conservador e de mau gosto. Fumar era um bom exemplo de hábito social e sofisticado no passado recente. As indústrias de cigarros eram, disparadas, as maiores anunciantes das TVs. Mas fumar virou ato repulsivo hoje em dia. Usar roupa rasgada, puída, era considerado deplorável num passado bem recente, coisa de pobre irrecuperável, mas hoje é considerado legal, despojado, chique no úrtimo, e que faz algumas pessoas pagarem mais caro por uma calça jeans rasgada e ainda se "sentirem bem". Fui comprar calças jeans neste Natal, para me dar de presente, e custei a encontrar uma não rasgada ou desfiada. O mundo imbecilizou? Ou fiquei velho? É o que costumo me perguntar com essas mudanças radicais de hábitos. Concluo que são as duas coisas... A comprovar esse aforismo de que o tempo muda tudo, os veganos e vegetarianos estão em alta, e um deles, deputado estadual Feliciano Silva Filho (atual PSC, antes foi, desde 2003, PSDB, Partido Verde, e do Partido Ecológico Nacional), um político da região de Campinas (SP), mas inexpressivo em termos estaduais, conseguiu aprovar seu projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo, num dia de plenário vazio, quase às moscas, a "segunda-feira sem carne", que proíbe carne no estado inteiro, em merendas nas escolas, refeições em hospitais, presídios, creches, ou qualquer órgão público, inclusive torna proibida a doação de carnes a qualquer título nas segundas-feiras. Multa de R$ 7.500,00 a quem transgredir, e que dobra de valor em casos de reincidência. O que se passa na cabeça de um vegano? Não dá para imaginar, mas com certeza a ausência de zinco (elemento vitamínico rico nas carnes vermelhas, e ausente na maioria dos demais alimentos) deve provocar algum distúrbio funcional nos neurônios dos veganos, que querem nos convencer a todo custo que eles têm razão. Mas surpreende que o projeto de lei do deputado defensor do bem estar dos animais tenha sido aprovado em plenário, o que requer mais de 45 votos de outros deputados. No dia da votação devia ter um 30 deputados em plenário, e ele precisou convencer 16 deles para aprovar a despropositada lei vegana. Agora, o PL aprovado vai para sanção do governador Geraldo Alckmin, que terá de decidir se ganha os votos dos veganos, nas próximas eleições, ou se perde o voto da imensa maioria dos paulistanos, que adoram um churrasquinho ou um bom bife para começar a semana. O deputado, e todos na assembleia legislativa de São Paulo, deveriam é estar preocupados com o bem estar dos seres humanos jogados nas sarjetas de São Paulo, porque não há mais marquises para abrigar tanta gente abandonada. Tá faltando marquise em São Paulo. Que tal um PL que obrigue os prédios a terem marquises? Já perceberam? Os arquitetos contemporâneos não projetam mais marquises nos novos prédios, para evitar a presença dos moradores de ruas. Os pecuaristas, associações de produtores, frigoríficos, açougueiros, e carnívoros em geral, estão em estado de pânico e em permanente vigília, rezando para que o governador vete o PL integralmente. Para pecuaristas, a proibição representa significativa queda das vendas no mês a mês. O deputado autor do PL nem teve ideia original: na Holanda há uma lei que permite um dia sem carne, mas não é obrigatória, é opcional. Paul McCartney, o ex-Beatle, é um vegano conhecido e propõe sempre um dia sem carne, mas ninguém na Inglaterra admitiria uma lei nesse sentido. Se vocês acham que não é nada, saibam que antigamente era permitido fumar nos elevadores e cinemas. Depois, foi crescendo a proibição. Primeiro, nos aviões os fumantes foram para os assentos dos fundos. Depois, proibido para viagens de menos de duas horas, e hoje é proibição total. Nos restaurantes era a mesma coisa, tinha o espaço dos fumantes, e depois tudo foi proibido. Toda proibição é como uma maratona, tem mais de 43 mil passadas, mas todos têm de dar o primeira... . Postado por richardjakubaszko às 12:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, antropologia, hipocrisia 2 comentários: 1. [blank] Sebastião da Costa Guedes, São Paulo3 de janeiro de 2018 20:46 Melhor seria o dia da carne de segunda, como dizia o saudoso Carlos Sperotto. Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ronaldo Trecenti4 de janeiro de 2018 17:17 Bom dia Richard, feliz 2018! Tem maluco prá tudo no nosso País, cuja população padece pela falta de cidadania, comando e governança. Abs, RT ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 2 de janeiro de 2018 A 'reinvenção da roda': como é o substituto quase indestrutível dos pneus criado pela Nasa Richard Jakubaszko [O] O Superelastic Tire: criado a partir da tecnologia usada nos veículos espaciais levados a Marte. Foto: NASA Glenn Uma liga de titânio e níquel que possui memória. Essa é a chave por trás do novo pneu que o Centro de Pesquisas Glenn, da agência espacial americana, a Nasa, revelou recentemente. Os seus desenvolvedores estão tão certos da importância da inovação que a chamaram de "reinvenção da roda". Mas por que ela é tão especial? A realidade é que não há material novo nesta roda: ela é feita com uma liga de titânio e níquel que já é usada em outros objetos, como armações de óculos. Mas ela tem sim um conceito inovador sobre o que um veículo precisa para se mover sobre rodas. [Malha] Malha é semelhante à armadura dos cavalheiros medievais. Foto: NASA Glenn Desde meados da década passada, pesquisadores sob o comando do engenheiro Vivake Asnani estão trabalhando em uma roda de grande durabilidade para veículos usados em missões espaciais. Depois de anos de testes, incluindo a recente visita de um carro-robô a Marte, eles apresentaram o Superelastic Tire, o pneu superelástico. Com esta "nova" roda, o uso da borracha e de uma câmara de ar como nos pneus clássicos que conhecemos está definitivamente descartado. [Composi] Composição do pneu permite maior deformação, o que prolonga a durabilidade. Foto: NASA Glenn Em compensação, a malha deste material é extremamente resistente, com uma importante capacidade de adaptação a diferentes terrenos e grande durabilidade. "O resultado é um pneu que pode suportar uma deformação excessiva sem danos permanentes", disse o laboratório ao apresentar sua invenção. Uma roda com 'memória' A principal característica do Superelastic Tire é a "memória de formato" desta malha metálica, que permite uma adaptação a qualquer tipo de terreno e um posterior retorno ao estado original. Os testes mostraram que esta roda pode passar por cima de grandes rochas na estrada, ou em um terreno muito arenoso, sem perder a tração. [Os] Fizeram o mesmo teste com 3 tipos de rodas; a composta por malha metálica teve o melhor resultado. Foto: NASA Glenn "Estas ligas com memória de formato são capazes de sofrer uma deformação reversível de até 10%", dizem os pesquisadores. Outros materiais têm uma capacidade de deformação entre 0,3% e 0,5% Além disso, o novo produto promete uma melhoria na capacidade de carga de um veículo e também torna o eixo das rodas mais leve - o que diminui o peso do automóvel e, portanto, possibilita maior economia de combustível. E pode ser usada como? Até agora, não há estimativa de quanto custa um pneu desse tipo, pois o protótipo requer adaptações aos veículos existentes. [A] A NASA considera nova tecnologia alternativa 'viável' aos pneus de carros. Foto: NASA Glenn Mas os pesquisadores consideram que a nova invenção é "uma alternativa viável" aos pneus usados já há mais de um século. Além dos automóveis de passeio, os veículos que podem se beneficiar dessa tecnologia são: • Veículos militares; • Máquinas para construção; • Veículos de transporte pesado; • Máquinas agrícolas; • Aeronaves com grande capacidade de carga. Publicada originalmente na BBC Português: http://www.bbc.com/portuguese/ geral-42463964 . Postado por richardjakubaszko às 17:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, marketing, NASA, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de janeiro de 2018 Meus desideratos para 2018 Richard Jakubaszko [brasil] Meus desideratos (manifestação de desejos) para 2018 são quase os mesmos de 2017. Significa dizer que quase nenhum dos meus desideratos do ano anterior foram atingidos. Mas arrisco, novamente, apostar nas utopias, pois sem elas não haveria como sobreviver: Que o Brasil saia dessa camisa de força em que se encontra, uma ditadura midiática em parceria com uma justiça arbitrária e agora manobrada por políticos corruptos, sob a orquestração do poder financeiro, dos mercadistas e interesses alienígenas Que tenhamos eleições livres e democráticas Que o Brasil seja hexacampeão Que a reforma da Previdência Social promova justiça social, e não ainda mais desigualdades Que os impostos no Brasil sejam equalizados, fazendo os pobres pagarem menos IR e outras taxas Que o Acordo do Clima, combinado em Paris (dez/16) seja definitivamente sepultado Que a Justiça brasileira encontre o caminho do equilíbrio e do bom senso Que Lula tenha seu recurso no TRF4 julgado com isenção e justiça, para que a Justiça brasileira não seja enxovalhada mundialmente. Que a pesquisa médica encontre a cura definitiva para os cânceres, o Alzheimer, o Mal de Parkinson, as diabetes, e amenize os efeitos das alergias Que meu time, o Internacional, se classifique para a Libertadores da América . Postado por richardjakubaszko às 09:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, meio ambiente, política 4 comentários: 1. [blank] Gerson Machado1 de janeiro de 2018 11:15 Caro Richard, uma boa lista de desideratos... entretanto com relacao ao "Que a pesquisa médica encontre a cura definitiva para os cânceres, o Alzheimer, o Mal de Parkinson, as diabetes, e amenize os efeitos das alergias", tudo isso ja' existe ha' muito tempo atraves de medicina funcional e energetica combinadas com nutricao e detox, mas os sistemas de saude, universidades e governos continuam sob a tutela das grandes corporacoes com visao miope baseadas somente em drogas e procedimentos que nao resolvem fatores causais mas apenas mascaram sintomas. Quem procura diligentemente as solucoes verdadeiras acha, mas nao havera' folego para ficar esperando isso acontecer nos sistemas publicos de saude ate' depois de seu colapso financeiro por ineptidão, combinado com a ignorancia geral das massas que ao inves de tomar responsabilidade pela saude acreditam inocentemente que o monopolio dos medicos o pudesse fazer... (a mortalidade da classe medica -por evidências nacionais e internacionais- ocorre em faixas etárias inferiores à da população de mesma condição socioeconômica). SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de janeiro de 2018 12:50 Gerson, tá desafiado a escrever um artigo para o blog falando dos tratamentos alternativos (ou seriam definitivos?) sobre as doenças citadas. É só me mandar o texto. Agora, de onde vc tirou esse dado estatístico de que a classe médica tem vida média inferior à da população de uma mesma condição socioeconômica? É surpreendente esse dado. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado1 de janeiro de 2018 17:59 Richard, escrever artigo tomaria muito tempo, mas coloco para os seus leitores varios links que demonstram os pontos onde vc pede clarificacao. SDS Gerson === --https://jonbarron.org/sites/default/files/ lessons_from_the_miracle_doctors.pdf A Step-by-Step Guide to Optimum Health and Relief from Catastrophic Illness === --https://secure.herbs-hands-healing.co.uk/magento/index.php/books/ dr-schulze-books/there-are-no-incurable-diseases.html There are No Incurable Diseases Book "Your body has the ability to heal itself completely of any and all disease." Dr. Richard Schulze === --https://www.naturalhealth365.com/slash_your_risk_of_alzheimers.pdf Slash Your Risk of Alzheimer’s Jonathan Landsman === --https://go2.thetruthaboutcancer.com/2017-live-event/order/ The Truth About Cancer LIVE 2017 === --http://www.orgonelab.org/cart/naturalenergy.htm NATURAL ENERGY WORKS === --https://www.youtube.com/watch?v=SPrFWKkYyMI Think Healthy Ozone Therapy with Dr. Robins === --https://www.youtube.com/watch?v=E6o48FekA2Q OZONE THERAPY: Finally, the Answer to Lyme Disease and Chronic Fatigue Syndrome - Dr. Howard Robins Discovered in the 1830’s, this little known (yet very powerful) technique behaves as a super antioxidant. Ozone destroys all toxins, viruses, bacteria, fungi and yeast in our bodies and has been the answer to many difficult health challenges. Join Dr. Howard Robins—producer of Ozone-The Medical Miracle, a documentary on the benefits of Ozone Therapy—as he explains how ozone works, its history and the many conditions it helps. Having performed 175,000 direct IV treatments, Dr. Robins is considered the foremost clinical expert in North America on Bio-Oxidative Therapies. === Ozone Conference in Aruba April 06, 07, 08, 2018 --https://ozonetherapyconferences.com/ === Dr. Mercola --https://www.mercola.com/ --https://articles.mercola.com/videos.aspx === Natural News --https://www.naturalnews.com/ --https://vimeo.com/healthranger --https://www.naturalnews.com/videos.html === The Gary Null Show --https://thegarynullshow.podbean.com/ === RAPID RESOLUTION OF HEMORRHAGIC FEVER (EBOLA) IN SIERRA LEONE WITH OZONE THERAPY --journals.sfu.ca/africanem/index.php/AJID/article/download/3578/2261 --http://journals.sfu.ca/africanem/index.php/AJID/article/view/3578 === Extremehealthradio Archives --http://www.extremehealthradio.com/archives/?showall=1 --http://www.extremehealthradio.com/academy-splash/ === 10,000+ Natural Health Topics: 8 Searchable Categories --http://www.greenmedinfo.com/ === === [PDF] Estudo da mortalidade dos médicos no Estado de São Paulo ... - SciELO www.scielo.br/pdf/csp/v29n7/19.pdf === Dr. Joel Wallach discusses what went into writing his book, "Dead Doctors Don't Lie". Dr. Wallach discusses the average life expectancy of a physician and explains why it is so much shorter than average. --https://www.ihealthtube.com/video/ youll-think-twice-about-seeing-your-doctor-after === --http://spiritualcleansing.org/ we-now-live-in-a-nation-where-doctors-destroy-health-lawyers-destroy-justice-universities-destroy-knowledge / --http://www.attendnyc.com/wp-content/uploads/2016/05/ attendnyc-may-20-chris-hedges-fierce-quote.jpg “We now live in a nation where doctors destroy health, lawyers destroy justice, universities destroy knowledge, governments destroy freedom, the press destroys information, religion destroys morals, and our banks destroy the economy.” ~Chris Hedges === Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de janeiro de 2018 19:20 Gerson, deixa de ser preguiçoso, cara! Você trabalha na área, sabe os caminhos, vamos ajudar a quem precisa, pois doença leva as pessoas ao desespero, mesmo sendo médicos. Faça o seguinte, para facilitar a sua vida, a minha e, especialmente a dos leitores: escreva textos curtos, meia dúzia de linhas, específicos, sobre cada doença, em português (pelo amor de Deus!), e aí sim, dê os 3 ou 4 principais links para quem deseja se aprofundar. Assim, do jeito que vc mandou, com um monte de links, sobre diversos assuntos, poucos leem. Vi o link sobre o estudo sobre o censo de mortalidade dos médicos, impressiona, apesar de ser só do estado de SP. Comece pelas alergias, porque boa parte das pessoas nem sabem que são alérgicas... Ou pode começar pela doença que vc tem mais informações à mão. Podem ser 5, 10 ou 20 artigos, publico todos, garanto. Vamos cometer um grande ato de solidariedade humana. e-abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 30 de dezembro de 2017 Conselhos bíblicos para o ano novo Richard Jakubaszko Recebi do amigo Odo Primavesi, engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa lá de São Carlos (SP), os conselhos bíblicos para o ano novo. Conselhos bíblicos para o ano novo 1 - Não prometa o que não vai cumprir. Mateus 5:37. . 2 - Organize o seu tempo. Ecles. 3:1. . 3 - Seja gentil e pratique a cortesia. (Com licença, por favor, obrigado, desculpe). Rom. 12:20 e 21. . 4 - Seja ético. Respeite os limites dos outros. Atos 15: 7 ao 10. . 5 - Controle as suas palavras. Efésios 4:29. . 6 - Seja equilibrado com as suas finanças, não gaste mais do que ganha, não desperdice. Gênesis 41: 47 ao 49, 53 ao 57. . 7 - Encontre alguém para ajudar. Há pessoas que vivem para serem ajudados e nunca ajudam ninguém. Ecles. 11: 1 e 2. . 8 - Honre e respeite a sua família. Gênesis 47:11 e 12. I Tim. 5:8. . 9 - Não perca tempo com a inveja. Prov. 14:30. . 10 - Seja perseverante. Pare de abandonar os projetos pela metade. Daniel 12:13. . 11 - Seja otimista com o seu dia e a sua vida. I Reis 4:26 ( vai tudo bem). . 12 - Assuma um real compromisso com Deus. Mateus 6:33. Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas. (oração e meditação ensinadas por Cristo ajudam nessa busca pelo Pai e seu Reino). . OBS: o item 12 é essencial, sem ele os demais ficarão comprometidos. O vídeo da lua cheia (na Austrália) enviado pelo Odo: Abaixo, outro vídeo também enviado pelo Odo, muito interessante, em que você pergunta e Deus responde: . Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fé, Primavesi, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de dezembro de 2017 Janio: PSDB de Alckmin é igual ao de Aécio? Fernando Brito * [aecio] Janio de Freitas, de novo em texto de espetacular lucidez, inaugura a percepção do que vai se tornar constatação para a opinião pública: Geraldo Alckmin substituiu Aécio Neves na direção do PSDB sem mudar um átomo sequer no que o senador mineiro havia tornado o PSDB. O PSDB continua tão governista quanto antes, embora sem dois ministérios que ocupava e seu grau de governismo, quem sabe, até se ampliou, pela defesa da reforma da Previdência aberta que Aécio não podia fazer de forma tão explícita, pelo grau de desgaste que mereceu por seus atos. Desgaste que Alckmin soma à sua falta de carisma e de identidade, numa operação de parcelas negativas, que não sinaliza nada além de que o herdeiro das ruínas do tucanato continuará empacado onde está, fadado a ser um personagem menor no processo sucessório. Um grande pequeno homem. O líder Aécio Janio de Freitas, na Folha As informações que situam o senador Aécio Neves como recordista de arrecadação no mercado de subornos – e nem por isso contêm todo o seu histórico – têm múltiplos efeitos. Pessoais, claro, mas também políticos, com decorrências agravantes na cisão do PSDB e desgastantes para Geraldo Alckmin e sua candidatura. Tomar R$ 50 milhões em um único ataque é um feito que não consta nem no currículo de Geddel Vieira Lima, cujas embalagens diferentes indicam que os seus R$ 51 milhões em dinheiro vieram de vários achacados. Os R$ 30 milhões tomados da Odebrecht e os R$ 20 milhões da Andrade Gutierrez, em troca de fortalecê-las na licitação para a hidrelétrica de Santo Antônio, começam por derrubar a defesa de Aécio e sua irmã Andréa para os R$ 2 milhões tomados de Joesley Batista. O caixa tão fornido destrói a mentira de que Aécio precisava de “um empréstimo” para pagar sua defesa no que eram as primeiras denúncias. Ainda no plano pessoal, o detalhamento das operações, feito pelas duas empreiteiras até com alguns recibos de depósito, lança no caldeirão o mais próximo e, há muito se diz, o mais confiável amigo de Aécio. Alexandre Accioly, controlador (ao menos aparente) de negócios bem sucedidos, apenas raspara na Lava Jato. Os repórteres Bela Megale e Thiago Herdy, de “O Globo”, encontraram agora citações a Accioly como receptador de Aécio e contas, para isso, em Cingapura e nas Ilhas Marshall, Oceania. A negação de Accioly, desde muito citado no Rio como cobertura do sócio oculto Aécio Neves, não chegou a esclarecer nem ao menos a polêmica sociedade das academias BodyTech, também citadas em receptações sob investigação. Menos obscuras, como componentes do golpe em Furnas, as relações de Aécio e seu protegido Dimas Toledo ampliam-se nos relatos dos milhões por Santo Antônio. A gravidade desta transação, com a persistente presença dos dois amigos de fé, suscita a expectativa de que afinal se desvendem outros casos já bastante citados e nunca publicáveis, por falta de provas. Esse é o Aécio Neves que a cúpula do PSDB prestigiou, há três semanas, contra o cofundador do partido Tasso Jereissati, na disputa entre os aecistas e os desejosos de reabilitar o desmoralizado peessedebismo. Como presidente incumbido da restauração que não fará, Alckmin significou uma proteção para Aécio Neves, então já assoberbado com acusações. Ao menos em favor da própria face, o novo “presidente” precisava ter dito ou feito algo que marcasse a sua e a nova propensão do partido na discussão, intensa, sobre o caso Aécio no peessedebismo. Alckmin, é de seu hábito, preferiu omitir-se. O pequeno tempo desde então foi suficiente para multiplicar a gravidade do caso Aécio. Alckmin quis a responsabilidade de presidir o partido e sua restauração política e ética. Até o momento de quarta em que escrevo esta nota, ele continuava alheio aos fatos. Alheio ao país. Que lhe falte talento político, não precisa comprovar. Mas, sobretudo, não precisa mostrar que, por falta de outras coisas, faz no PSDB o papel de mais um testa de ferro de Aécio Neves, que continua no controle de fato. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado originalmente na Folha de São Paulo, reproduzido de http:// www.tijolaco.com.br/blog/janio-psdb-de-alckmin-e-igual-ao-de-aecio/ . Postado por richardjakubaszko às 19:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Alckmin, corrupção, Jânio de Freitas, política, PSDB, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de dezembro de 2017 Temer está solto por ser impopular ou é impopular por estar solto? Fernando Brito * [Temer] Michel Temer é tão cínico e vaidoso que acaba virando a piada de suas próprias piadas. Hoje (22/12/17) fez um “café da manhã” com jornalistas e produziu esta pérola que se reproduz acima. “A popularidade é uma jaula”. Segundo ele, “quando você procura o populismo, você se enjaula, porque você fica com medo de praticar certos atos indispensáveis para o Brasil”. Atos indispensáveis, como cortar os gastos em saúde, em educação, tirar direitos dos trabalhadores, criar o “emprego pisca-pisca”, vender poços de petróleo e, de quebra, dizer a Joesley Batista: “olha, tem de manter isso, viu? ” Mas a veia cômica de Temer estava desobstruída. “Minha popularidade cresceu 100%”, disse, referindo-se ao resultado da pesquisa que lhe deu míseros 6% de aprovação, contra os 3% do levantamento anterior. Muito engraçado. Fez “gracinha” perguntando a Henrique Meirelles se ele seria candidato e disse que ele será um grande eleitor porque seu “capital político será útil para o nome de centro que escolher apoiar”. Realmente será uma briga para ver quem escreve debaixo dos cartazes: “eu sou o candidato de Michel Temer”! Este sujeito é tão “sem-noção” que começo mesmo a acreditar que ele vá ter a veleidade de candidatar-se, depois de “cozinhar” Meirelles e Geraldo Alckmin. Quem sabe para tentar escapar à “popularidade” que hoje enjaula seus comparsas Eduardo Cunha, Henrique Alves e Geddel Vieira Lima. * o autor é jornalista e editor do Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ michel-temer-esta-solto-por-ser-impopular-ou-e-impopular-por-estar-solto/ . Postado por richardjakubaszko às 09:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, hipocrisia, humor, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 26 de dezembro de 2017 Impostos no Brasil Richard Jakubaszko [le] É uma vergonha o que acontece no Brasil, em termos de impostos. Conforme cálculos de especialistas o acumulado atinge 40% da renda nacional. Entretanto, só os trabalhadores CLT e algumas empresas pagam impostos, em se tratando de Imposto de Renda. Um assalariado que ganha R$ 2.000,00 por mês (equivalente a US$ 580.00) paga IR, enquanto que nos EUA isso só começa a acontecer com quem ganha mais de US$ 1,100.00 (equivalente a R$ 3.800,00 mensais). O governo federal, além do IR, tem uma série de impostos indiretos, sendo o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) o maior deles, depois do IR, mas há ainda o PIS, Finsocial, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e outros menores. Nos impostos estaduais (na verdade, o leão dos impostos) o ICMS (de até 25% sobre qualquer produto e serviço) também incide nas contas de luz, água, gás, telefone, internet, e castiga a população de forma desigual, pois é tributado sobre produtos de consumo, atingindo ricos e pobres, que pagam igual. E ainda há os impostos municipais, como IPTU, IPVA e ISS. Mas as prefeituras de grandes cidades encontram há muitos anos, receita extra nas multas de trânsito; estas chegam a compor mais da metade da arrecadação dos grandes municípios, e isso é uma forma de imposto. No mundo inteiro há impostos federais sobre grandes fortunas, inexistente no Brasil. Há também impostos sobre heranças, que no Brasil são estaduais, e variam de 2% a 4% na maioria dos estados, e de 6% a 8% em raros casos. Pior de tudo, empresários no Brasil, que recebem dividendos de suas empresas, nada pagam de IR sobre essa renda anual referente aos lucros das empresas. Também é injusta a aplicação do IR sobre os grandes salários das empresas, estes escapam do IR na fonte, porque os executivos possuem empresas, não são CLT, e dentro da lei encontram subterfúgios, da mesma forma que no judiciário, onde o IR incide apenas sobre o salário e não sobre os penduricalhos, como auxílio residência, auxílio saúde, auxílio escola, que chegam a dobrar a renda de juízes, procuradores e desembargadores, inegavelmente uma casta privilegiada neste país. Tabela progressiva mensal do I.Renda desde abril/2015 Base de cálculo (em R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir (em R$) Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36 Dedução por dependente: R$ 189,59 . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, impostos Nenhum comentário: domingo, 24 de dezembro de 2017 Cadências em superlativos e outras anuências. Carlos Eduardo Florence *[Florence] Não paira dúvida, no entanto, de que no dia azul marinho, do mês da parca semeadura, do ano da fome farta e, portanto das disputas infindáveis, introduziu-se o código de Artépios, descendente de Kartona, rainha filha do criador do universo, a qual, depois de um reinado conturbado, mas duradouro, foi enterrada embalsamada entre lírios de conduta duvidosa e ao sabor de seitas cabalísticas, na ala norte do templo para adorações a Sermisium. A nós devotos é fundamental saber que acompanharam a soberana os cantos, as profecias e as poesias premonitórias Creônicas para traçarem os destinos dos recém-nascidos, semideuses, Átora, Atora e Atorá. A realidade traçada para o futuro obscuro, que às vezes irreverentes incréus ousam destruir, foi que as seitas seguiram rigorosamente as métricas inflexíveis das rimas dos astros e as fantasias descritas nos cerimoniais fúnebres. Eliminando assim habilmente as incoerências, os semideuses constataram que havia restado, após milênios, somente três crenças, seguidas pelos canalhas, pelos caolhos e pelos calhordas: a psicanálise, com suas interrogações insolúveis e permanentes, o materialismo histórico, adorado pelos criadores dos projetos inviáveis e, por último, o mercado, endeusado pelos futurólogos e justificadores dos erros pretéritos. As demais seitas, até tradicionais, passaram a atuar mais em áreas da prestidigitação de magias, desencarnações dos demônios e, com eficiência, junto às finanças e aos dízimos. Cumprindo os mandamentos proféticos, Átora, Atora e Atorá, encontraram-se, pelos caminhos da fortuna, exatamente no lugar em que O Todo Poderoso, extasiou-se ao infinito, dando o melhor de si e caprichando no fino acabamento daquilo que acabara de concluir com muito amor. Comovido com a beleza da natureza que criara, chorou de alegria, derramando ali uma única e afetiva lágrima a qual se transformou no perene Carioca, rio idealizado e fantasiado por ele, com ternura. Assim, a trindade, ungida pelo destino de criar uma só e abençoada liturgia, preparou, com afeto, o porvir, respeitando rigorosamente as cerimônias proféticas que lhes foram determinadas. Para tanto, procurara, cuidadosamente, uma carinhosa fé, enredaram-na nos ombros firmes e aconchegantes de um batuque insinuante, após uma noite em que não faltara luxúria e amor, os dispuseram, fé e batuque, embevecidos e sonolentos, entre quatro velas tagarelas, duas garrafas de pinga exuberante, um risonho galo de briga preto com pescoço pelado, valente, e uma inibida pomba branca, virgem. Destaque-se, por derradeiro, neste ofertório mágico, uma encabulada farofa, entre dengosa e tímida, com as persistentes insistências dos afagos de um mambembe vira-lata, agnóstico, entisicado, mordiscando suas intimidades. E mais, na encruzilhada entre o Beco dos Velhacos e a subida do morro, assistiu a tudo, um cacoete bêbado, maltrapilho, olhando ainda de soslaio, à jusante, a natureza esplendorosa da Baia da Guanabara, deleitada com a delicadeza da sonoridade de um berimbau gingado, o reco-reco honesto, mais o cavaco competente, sem deixar o tamborim risonho separado. E deste sincretismo singular, sob as bênçãos do cacoete, a ternura do coro de instrumentos e o amor da trilogia profética, viu-se nascer e criar, com muita veneração, os Santos Irmãos Siameses, orgulho da união, da pureza e dos sonhos, o Carnaval e o Futebol. Mas, infelizmente, a brisa da previdência ou da imprevidência, assoprou leve o registro desta cerimônia que se perdeu, no repique do sempre, para ninguém mais chorar sem alegria. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado originalmente em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 17:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, Florence Nenhum comentário: domingo, 24 de dezembro de 2017 Gilmar é criticado em áudio por juiz do Rio de Janeiro: a mala foi grande. Richard Jakubaszko O judiciário entrou em guerra. Juízes criticam decisões de outros juízes, o que demonstra e comprova a guerra, mais que isso, a ditadura do judiciário, ou a judicialização do país. Nem juízes do STF escapam desse tiroteio, onde as acusações incluem grana alta para tomar determinadas decisões. Será que é isso mesmo? Em uma mensagem de áudio mais do que esclarecedora, o juiz eleitoral Glaucenir Oliveira, do RJ, que havia decidido sobre a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, resolveu criticar o ministro Gilmar Mendes, que determinou a libertação de Garotinho nesta semana. Na mensagem, o magistrado carioca comenta que Gilmar Mendes deve ter recebido alguma mala em troca da decisão favorável: "a quantia foi grande"; e completou: "Isso é um absurdo. Gilmar não tem mesmo vergonha na cara". Ouçam o áudio da mensagem do juiz, ele que agora será investigado (vai ser preso? Vai perder a toga?) pela Corregedoria: . Postado por richardjakubaszko às 00:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Gilmar Mendes, Justiça, STF Nenhum comentário: sábado, 23 de dezembro de 2017 Lava Jato no fim? Richard Jakubaszko [deltan] Parece que Temer e seus comparsas ganharam e vão estancar a sangria, conforme determinado por Jucá. As postagens do procurador Deltan Dallagnol no Twitter e no Facebook não deixam margens para dúvidas, o cara está babando de raiva... No Twitter, Dallagnol postou: “Ainda sobre o indulto: se Vc se assustou pq os corruptos cumprirão apenas 1/5 da pena, isso não é tudo. Quem tem +de 70 anos cumprirá menos pena ainda!! Tenho vergonha dessa leniência com a corrupção, que está alinhada com atitudes de alguns membros do Congresso e do Supremo.” 09:31 - 22 de dez de 2017 No Facebook, Dallagnol também postou: Temer prepara uma saída para si (se condenado) e para outros réus da #LavaJato: agora, corruptos no Brasil cumprirão apenas 1/5 da pena e serão completamente indultados (perdoados), como regra geral. O decreto de indulto ignorou a manifestação da do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério Público, da força-tarefa da Lava Jato e da Transparência Internacional. Todos se manifestaram contra aplicação do indulto ao crime de corrupção. Não só a mani... Ver mais Notas do blogueiro: 1 - é um procurador fazendo política? Ou é um político escondido atrás de um agente do estado? 2 - É assim que trabalha um Procurador da República? Escrachando um Presidente da República (mesmo que seja um golpista, e ilegítimo), ou qualquer outro que ouse contestar suas convicções? 3 - Pode um Procurador da República (membro do Ministério Público = Justiça) criticar atos de outro poder (no caso o Executivo)? 4 - As palavras (escritas, portanto pensadas e refletidas) não demonstram que seu autor está um tanto fora de seu equilíbrio emocional? 5 - Esse desequilíbrio indica que a Lava Jato está no fim? . . Postado por richardjakubaszko às 11:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Justiça, Lava Jato, Temer Nenhum comentário: sábado, 23 de dezembro de 2017 Lula - a caça e os caças. Mauro Santayana * [ca] (Rede Brasil Atual) - Um juiz de Brasília marcou para o dia 20 de fevereiro do ano que vem o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que o petista é réu na Operação Zelotes – no caso do desenvolvimento conjunto com a Suécia dos novos caças-bombardeios Gripen NG-BR – por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e "organização criminosa". A acusação é absurda por várias razões. A primeira, porque se dependesse de Lula, a escolha recairia sobre os caças franceses Rafale, cuja compra ele chegou a sinalizar logo após a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2009, em troca, entre outras coisas, da aquisição de 12 aeronaves Embraer de transporte militar KC-390 pela França. A segunda é que a decisão foi técnica – e nela os franceses foram derrotados – e esteve a cargo de uma numerosa comissão de funcionários de carreira da Força Aérea, como já afirmaram, judicialmente, o atual e o então ministro da Aeronaútica, brigadeiros Nivaldo Luiz Rosseto e Juniti Saito, em depoimento. A terceira, é que a decisão em favor dos caças Grippen não foi tomada em seu governo, mas sim no governo Dilma Roussef, em 2013, depois que Lula já tinha deixado a Presidência da República. Então, o que está por trás desse processo? A vontade de aparecer, que garante a quem processa Lula, com rapidez e brilho – mesmo que fugaz – seus cinco minutos de fama? O afã de corroborar, quantitativamente, o discurso de quem diz, nas redes sociais, que um sujeito com tal número de acusações só pode ser mesmo um bandido, ainda que todas sejam furadas, seguindo a peculiar atitude moral – ou rasteiramente imoral ?– de um país em que a mera delação de qualquer vagabundo, ou de sujeitos ameaçados de prisão indefinidamente prorrogada, virou atestado – passado em cartório – de culpabilidade? Ou a intenção da "justiça" é tentar jogar o maior número possível de acusações contra Lula, para ver se, no final, pelo menos uma delas "cola", justificando não apenas a cassação indireta de sua candidatura, mas também a sua ida para a cadeia, como ocorria nas fábulas lupinas de Jean de La Fontaine? O "novo" episódio dos caças apenas demonstra, com clareza cristalina aos olhos do mundo, a obviedade de uma situação que não pode mais ser ignorada: Luiz Inácio Lula da Silva transformou-se em caça de um processo múltiplo de diferentes ações de uso político da justiça, cuja consequência final e somada será a de se interferir com o curso da História – desrespeitando a vontade popular, já manifestada em inúmeras pesquisas, conduzidas pelos maiores institutos do país – e mudar o resultado das eleições presidenciais no Brasil de 2018. Desse processo de caça toma parte o deslavado adiantamento, em tempo recorde, do julgamento em segunda instância dos recursos apresentados pela defesa de Lula, no caso da estapafúrdia condenação de uma pessoa pela posse de um apartamento que não está nem nunca esteve em seu nome, em uma espécie de justiça supostamente antecipada só comparável às ações de combate ao "pré-crime" da polícia norte-americana do ano de 2054 do filme de ficção científica Minority Report. Uma decisão surreal e fantasiosa da justiça, que, condenando Lula por uma suposta tentativa de ilícito, deveria, pela mesma razão, condenar o segundo colocado nas pesquisas, por receber e estornar dinheiro de financiamento de campanha oriundo de uma empresa investigada de volta aos cofres de seu partido. Configurando tudo isso um claro e grotesco golpe político que está ridicularizando o judiciário nacional aos olhos de seus pares de outros países. É esse também o caso da ação relativa ao aluguel do apartamento do Sr. Glauco Costamarques, que, ou mentiu para a Receita Federal, ou está mentindo agora – sabe-se lá em razão de que tipo de ameaça – quando diz que não recebeu da família Lula o valor dos aluguéis – tornando-se, portanto uma testemunha ou delator não confiável, em um processo polêmico e controvertido. Logo, eivado de dúvidas, em que abre-se mão da perícia de documentos para ficar, nas palavras do Ministério Público, com uma suposta "prova oral" – eufemismo para 'disse me disse' ou para deduragem condicionada, que todo mundo sabe que não pode ser usada como prova – como se a justiça brasileira tivesse se transformado subitamente em uma espécie de colégio onde, para "passar", o indivíduo tenha que fazer, como aluno obediente à gigantesca farsa que tomou conta do país, prova "oral" ou prova "escrita", sempre que não se consegue comprovar, indubitavelmente, coisíssima nenhuma. Finalmente, com relação às decisões do Ministro Gilmar Mendes, do STF, Deus – antes tarde do que nunca – também escreve certo por linhas tortas. E, como ocorre desde o início desse nefasto processo político-judicial-midiático, quem cair na defesa fácil e demagógica do pseudo moralismo hipócrita que tomou conta do país estará defendendo – independentemente de sua opinião pessoal sobre o personagem em questão – o fascismo e a arbitrariedade. Ao proibir a realização de conduções coercitivas, "nazistamente" utilizadas em mais de duas centenas de casos pela Operação Lava-Jato, em "redadas" só comparáveis às realizadas pela Gestapo ou pela KGB nos piores tempos de Stalin, e sequer autorizadas nem mesmo nos Estados Unidos da época do Macartismo, Gilmar Mendes abre caminho para que o STF, se quiser, recoloque, no Brasil, os pingos nos is, restituindo, ao menos em parte, o império da lei e do Estado de Direito e escape – segundo o próprio ministro – do implacável julgamento da História, que não é feito pelo abjeto e oportunista jornalismo do dia seguinte, mas por verbetes como este, relacionado ao próprio macartismo, que não está longe – muito pelo contrário – do retrato do que o Brasil tem vivido nos últimos quatro anos: "Durante o macartismo, milhares de americanos foram acusados de ser comunistas ou simpatizantes e tornaram–se objetos de agressivas investigações e de inquéritos abertos pelo governo ou por indústrias privadas. O principal alvo das suspeitas foram funcionários públicos, trabalhadores da indústria do entretenimento, educadores e sindicalistas. As suspeitas eram frequentemente dadas como certas mesmo se fossem baseadas em evidências inconclusivas e questionáveis e se o nível de ameaça representado pela real ou suposta afiliação do indivíduo a ideias ou associações de esquerda fosse exagerado. Muitas pessoas perderam seus empregos e/ou tiveram suas carreiras destruídas e muitos foram presos. A maioria das punições foram baseadas em julgamentos que mais tarde foram anulados, leis que foram declaradas inconstitucionais, demissões por justa causa que foram declaradas ilegais [ou contestáveis] e procedimentos extrajudiciais que entrariam em descrédito geral no futuro." Alguma dúvida de que isso ocorrerá também com a Lava Jato? * o autor é jornalista, editor do blog Mauro Santayana. Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2017/12/ lula-caca-e-os-cacas.html . Postado por richardjakubaszko às 01:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2018, Justiça, Lava Jato, Lula, Mauro Santayana, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de dezembro de 2017 Calopsita imita toque do iPhone Richard Jakubaszko Uma calopsita imita o toque do iPhone toda vez que os donos preparam-se para sair de casa. Fofíssima e afinadíssima... . Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de dezembro de 2017 Entrevista de Lula: eles têm de provar as mentiras Luis Nassif * Lula concedeu entrevista para a imprensa ontem (20/12/2017) pela manhã, no Instituto Lula. Participaram 14 jornalistas da mídia nacional, de blogs e de agências internacionais. Ao lado, Fernando Haddad. [lula] Lula abriu a entrevista afirmando que o Brasil só vai voltar à normalidade quando o povo eleger o presidente e montar um governo com a legitimidade que apenas um eleito tem. Sobre a condenação em janeiro e na eventualidade uma prisão. Minha condenação será a negação da Justiça. A Justiça vai ter que fazer esforço monumental para transformar mentira em verdade e para julgar pessoa que não cometeu crime. A sentença do juiz Moro, aos olhos de centenas de juristas, é quase uma piada. Tenho tranquilidade de ser absolvido. Eu peço uma única prova. Estamos vivendo anomalia jurídica e política. Falando do apartamento Começou com uma mentira de um jornal e uma revista. A mentira foi transformada em inquérito pela Polícia Federal. O resultado é mentiroso e foi enviado para o Ministério Público. O MP mentiu e o Moro aceitou. Tudo teria sido resolvido se Moro tivesse feito papel de juiz. O problema é que o processo todo está subordinado a uma imagem pública que se estratificou. Eles estão sem rota de fuga. Mentiram e não tem como sair, nem a imprensa, a TV, rádio, jornal. Moro está em situação muito delicada. A única chance que tem é pedir provas. Não é possível alguém ser apontado como dono de uma coisa que não é dono. Tem que ter algum documento. Tudo baseado na grande mentira do Power Point montado pelo Dallagnol. São centenas de delações e até agora não existe uma única prova. Conheço dezenas de casos de pessoas que, na delação, eles perguntavam: e o Lula, ele sabia? Duvido que, na história do Brasil, se tenham tomado as atitudes para combater a corrupção que nós tomamos. O fato de facilitar o combate à corrupção exige responsabilidade. É para isso que pessoas são concursadas, têm estabilidade, ficam eternamente nos cargos. É uma carreira importante de Estado, com pessoas com QI acima da média. Mas precisa ter caráter também. Por isso, estou muito tranquilo para o dia 24. Eu prefiro a condenação moral dos que me condenaram, a grande imprensa que mentiu. Imagine se o Tacla Duran tivesse denunciado o PT. Nós seríamos capa, contracapa. Há conluio para fazer com que mentira vença. Mas tenho certeza absoluta de que a inocência vai vencer. De um ser humano que só tem um problema nesse momento: ter mais chances de vencer as eleições que qualquer outro. Sobre o pacto de poder na crise Não existe orçamento mais comprometido do que este que Temer está gastando. Todo dinheiro cortado da educação, saúde, é para comprar apoio. Não faz muito tempo, importante saber as condições que cheguei na presidência. Não tinha um economista neste país que não dissesse que o país estava quebrado. Eu tinha um grupo de 30 economistas, e com gente muito importante. Ás vezes falava para o pessoal: como querem que eu seja candidato se dizem que o país quebrado. ​Inflação estourando, dependência do FMI Não era situação fácil. Minha chance de ganhar agora é porque está visível ao povo que posso consertar o país. Tem coisa em economia, que os yuppies do mercado não falam. É preciso que quem esteja falando de economia tenha credibilidade junto à sociedade. Há um misto de cumplicidade da seriedade de quem está falando com a seriedade de quem está fazendo. Se não tem credibilidade política e não faz coisa séria, não dá certo. E se tem credibilidade, mas não tem a política, também. Em qualquer comparação, o Brasil está entre os 10 do mundo. País com esse potencial extraordinário de mercado interno, 16 mil km de fronteira seca com toda América Latina, potencial enorme de cooperação com continente africano, porque mar é solução. Tem que ter governo que pensa o Brasil, pense estrategicamente modelo de desenvolvimento, o que é possível fazer. E não tem como pensar o Brasil sem pensar no povo brasileiro. Não pode pensar em projeto estratégico virando as costas para quem está perto de você. A relação comercial do Brasil com países ricos é muito estável. Com a Argentina, quando chegamos, era US$ 7 bi. Chegou a US$ 39 bi, demonstrando espaço de crescimento onde as pessoas mais precisam comprar de você do que vender. Cabe a quem governa o país pensar nessas coisas. Não pode ser governante e pensar em vender para pagar dívidas. Quando acabar você não tem patrimônio do Estado, está zerado. Não pode ter qualquer participação na indução de políticas públicas. Sou contra o estado empresarial, todo mundo sabe. Colocar cara concursado, com estabilidade para ser patrão, é muito ruim. Mas estado não pode perder seu papel de indutor da economia. É o estado que pensa estrategicamente qual a parte do Brasil que deve receber uma universidade, uma indústria, um centro de pesquisa, uma escola técnica. E o estado pode não só pensar, como induzir que bancos de desenvolvimento possam garantir esses investimentos. Como resolver o problema do Estado ter poder de influir na economia, se não tem o instrumento? Na crise de 2008 liguei para o Obama perguntando se tinha bancos públicos. E contei como era o Brasil, como BNDES, CEF, BB. Ele: nem fala em bancos públicos aqui. A conclusão é que nós tivemos uma solução mais rápida para a indústria automobilística do que eles nos EUA. Falam da dívida pública brasileira, mas todas cresceram porque todos os Estados, na época da crise, colocaram recursos para vencer a crise. Não estou dizendo que é fácil, mas acho que tem outras formas de fazer a economia crescer. 1. Estado não pode perder sua capacidade de ter influência nas decisões econômicas do país. 2. Estado não é neutro, é indutor, porque tem milhões de brasileiros que necessitam da voz do Estado e dos gestos. Quem não precisa do Estado são os que mais mamam no Estado. São eles que estão fazendo com que o Temer desmonte os direitos dos trabalhadores. Querem que sobre mais recursos para eles. Quando se fala no teto da Previdência Social, converse com a Laura Tavares, filha da Maria Conceição, especialista em Previdência social. Se a Presidência tem problema de ajuste, não tem problema fazer ajuste. Envolve todos, trabalhadores, empresários, estado e discute-se. E, através da negociação, procura ajustar. O problema é que quando nós criamos, na Constituição de 88, a aposentadoria dos trabalhadores rurais, arrumamos o dinheiro. Foi Pedro Malan que introduziu a ideia de colocar a Previdência em cima do orçamento da União. Briguei muito com o Guido para tirar. No mundo do trabalho, se precisar ajuste na CLT faz trabalhando, faz contrato coletivo de trabalho. O que não pode é destruir um marco legal que dá sustentabilidade aos mais fragilizados e achar que trabalhador e empresário, em uma mesa de negociação, vão estabelecer a normalidade negocial. No Brasil tem meia dúzia de sindicatos em condições de negociar. Estou convencido que é possível ganhar eleições, juntar um grupo de pessoas sérias, alguns empresários que pensam no Brasil, que apostam na produtividade, no Brasil, que querem indústria forte. É possível convencer milhares de pequenos empreendedores individuais para construir uma economia na base da produtividade. Se há governo que acredita no que está fazendo, quando empresas como Veja, Estadão, resolvem montar parque gráfico novo, contratar empréstimo, o que estão dizendo: estão fazendo dívida porque acreditam no crescimento do jornal e vai ganhar mais dinheiro. Vale para o Estado. Se elaborar política econômica e não tenho dinheiro para o investimento, tenho capacidade de me endividar, o compulsório, parte do dinheiro das reservas. Vou fazer 200 bilhões de dólares em investimentos prioritários e o país vai crescer e voltar a ser competitivo. Agora, se eu não tenho projeto, casei com a dona Marisa e para fazer dinheiro vou vender a geladeira, o bule. É o que estão fazendo para Brasil. A incapacidade de pensar aumentou a sede mercadológica deles. Poderiam ser sócios das Casas Bahia. Não tem noção do que foi a construção da indústria naval no Brasil. Tratam a Petrobras como empresa de petróleo. É muito mais. É gás, petroquímica, força na indução de pesquisas, no estímulo às pequenas e médias empresas. Se tiver projeto para país. É por isso que sou confiante. Sobre o dia 24 Tenho que viajar para Etiópia a convite da União Africana, para um debate sobre as melhores experiências de combate à fome no mundo. Teria que sair daqui do Brasil no dia 26, porque a palestra é no dia 28. Não sei se vou ou não a Porto Alegre. Como réu, não vou ficar participando de manifestações. O que espero é que o PT e os que quiserem me ajudar divulguem o máximo que puder o processo, a acusação e o direito. Que debatam nas faculdades de direito no Brasil inteiro. Está sendo feito material em inglês e espanhol. O mundo precisa saber o que está acontecendo. Meus acusadores vão ficar ridicularizados. Às vezes fico tentando encontrar modelo de processo para comparar ao meu. O mais forte que me vem à cabeça é a invasão do Iraque. O Bush sabia que o Iraque não tinha armas químicas, assim como o Toni Blair. Sustentaram a mentira e conseguiram invadir um país por conta de uma mentira. E o Sadam Hussein é outro exemplo. Durante tantos anos ele contou mentiras para aquele povo, adorava blefar com história de armas químicas. Ele acreditava na própria mentira e não teve coragem de chamar a agência internacional para dizer que não tem armas e acabem com isso. Ele não teve coragem. Ele preferiu ser achado em um buraco como um rato do que admitir para o povo que mentiu e que não tinha arma. Ele tinha um poço de petróleo, descoberto pela Petrobras, com 80 bilhões de barris. Quando a Petrobras descobriu, logo ele deu um chega pra lá na Petrobras, trocou por exportação de Passat. Poderia ter construído um país. Preferiu destruir e se enterrar em um buraco. Comparo essas mentiras ao que o MPF e PF contaram a meu respeito e Moro aceitou. Se eu não acreditar na democracia, o que vou fazer? Propor luta armada na minha idade? Prefiro continuar acreditando na Justiça. Sobre a destruição do governo Dilma Presidente tem que ficar de fora dos acordos políticos, inclusive para poder agir se houver impasse. Vivemos coisa atípica em 2014. Vínhamos de um mundo diferente, que começou com as manifestações de 2013 que, em um primeiro momento, tratamos como se fosse manipulação da imprensa em cima de 3 mil meninos lutando pelo Passe Livre. Depois achamos que era o povo querendo mais. Hoje tenho muita desconfiança sobre o que foi 2013. Ali começou o processo de desmonte do nosso governo, da ideia de afastar o PT e a Dilma do governo. ​A campanha de 2014 foi uma campanha com uma dosagem de ódio que não estávamos acostumados a ver no Brasil. Aécio plantou vento e está colhendo tempestade. Tentei ajudar a discutir o futuro governo em 2014, mas a Dilma é que poderá dizer. No dia da apuração das eleições, quando deu resultado final, tinha algo estranho no semblante da Dilma. Saí de lá com ideia de que tinha alguma coisa deixando minha querida amiga Dilma desconfortável. Eu disse para ela que era importante montar o governo ainda em novembro, porque do jeito que estava o andar da carruagem, se esperasse para montar o governo poderia ter um governo nascendo velho. Ela teve o tempo dela. A gente discutiu nomes e não foi possível ela colocar e ela era presidente da República. Houve momento muito delicado quando Dilma apresentou reforma. Aquilo foi um choque para aquela parte da sociedade que entrou na campanha no segundo turno, porque não queria a volta da direita. Leva tempo para recompor crença das pessoas. Facilitou os adversários chamando a gente de estelionatários. Nosso povo chamando a gente de traidor. Em política eu tenho dosagem de pragmatismo muito grande. Aprendi muito cedo a diferença entre teoria e prática. Não pode colocar teoria sem testar na prática porque, se cometeu erro, não tem tempo de consertar. Vamos montar governo melhor do que eu tive em 2003 e 2010. Parte das pessoas que participaram comigo estão muito melhores. Haddad tinha como experiência a Universidade. Agora, a prefeitura de São Paulo. Sou muito otimista com o que vai acontecer neste país. Vamos ganhar a eleição, vou dizer para o povo o que vai acontecer. Não vou fazer eleição dizendo meias verdades. A gente vai ter que discutir seriamente o referendo revogatório ou uma nova Constituinte. Nossa Constituinte teve mais de cem emendas parlamentares. Arrancaram nossa Constituição e fizeram outra. A elite brasileira, que perdeu a discussão na Constituinte, fez uma nova Constituição. Se quiser pensar estrategicamente e de forma soberana este país, não pode a cada vitória eventual mudar a Constituição. Porque os políticos judicializaram a política. E o Judiciário politizou a Justiça. O povo tem que saber que para fazer as mudanças que o país precisa, a pessoa que vota em um Presidente progressista tem que votar em um deputado progressista. Tem que exigir por escrito o que ele quer fazer da vida. Agora, com fundo partidário, estão vendendo nacos do fundo. Quero discutir: por que povo pobre tem que pagar mais imposto de renda que o rico? Por que o rentismo não paga imposto de renda? Por que não pode pensar em política tributária em que os mais humildes paguem menos? Por que não se coloca em prática a questão sobre as grandes heranças? Vamos mostrar os exemplos da Inglaterra, Estados Unidos, e não em Cuba. Não mudei antes porque não tenho hoje, com 72 anos, a visão que tinha aos 40. O tempo existe para a gente evoluir. De fora do governo estou pensando de forma mais justa na política tributária. Fiz duas políticas tributárias, mandei para o Congresso. Uma tinha a unanimidade dos empresários, sindicatos e lideranças. Não andou porque Serra não queria, porque lamentavelmente as pessoas não querem um país mais equânime. Tem que ter política tributária que torne estados mais iguais. Não vai ser campanha apenas pedindo voto, mas discutindo projeto de Nação, que país a gente deseja. Por isso Haddad foi indicado pela Executiva nacional como coordenador do programa. Eu não preciso ser candidato para fazer o que já fiz. Quero fazer outro. Eu não tenho cara de radical. Estou mais sabido. Quando presidente eu sempre disse que sei quem são meus amigos e meus amigos eventuais, sei de onde vim e para onde vou. Posso dizer: o povo pobre vai subir mais um degrau na escala social. Sobre acordos políticos Em política o ideal seria o PT eleger o presidente, o vice, os 27 governadores, os deputados. A segunda coisa ideal é juntar os partidos de esquerda, fazer maioria e governar. Se não tem um e outro, tem que compor com todos e fazer acordo programático. Com Temer fizemos um programa mínimo que Tarso Genro ajudou a construir. ​Se o candidato disser que não fará acordo com ninguém, duvido que ele vá governar. Sobre a corrupção e os erros do PT Corrupção é problema grave mundial. Sabemos o que aconteceu na Espanha, França, Alemanha. Helmuth Kolh foi responsável pela unificação da Europa e apareceram denúncias de corrupção. Aqui no Brasil, graças a Deus, temos instrumentos para combater a corrupção. Nós aprovamos quinhentas coisas para combater a corrupção. Temos agora o presidente da Samsung preso e a empresa bombando. Aqui no Brasil se quebrou a indústria naval e a indústria da construção civil. E se criou uma palavra mágica, a propina. Muito do dinheiro que está fora, de empresários, é evasão fiscal. Ficou mais cômodo para empresários dizer que era propina, que foi achacado. Mentira! Eles estavam montando patrimônio no exterior. País fantástico, porque tem medida provisória para lavar dinheiro roubado. Não trouxeram. Só legalizou. Lembro-me da discussão do G20 para dificultar a vida dos paraísos fiscais. Queríamos que a Suíça entrasse nessa relação, e eles querendo investigar Uruguai. Mas muita coisa foi feita para combater corrupção no mundo inteiro. Não vou esquecer nunca o show que a Policia Federal deu no Instituto. Parecia que tinha bombas, armas químicas do Iraque. O que me deixa irritado? Acho absurda a condução coercitiva, um atentado à democracia. Pode ter coagido se for convidado e não comparecer. Não convida e acorda o cidadão às 6 da manhã. E quando encontra dólares, fazem carnaval. Quando vão e não encontram porra nenhuma deveriam ter a honra de dizer que não encontraram nada. Não vou morrer enquanto não pedirem desculpa. E quero ver William Bonner pedir desculpas na TV Globo. Se pegar essa gente toda e fundir em uma prensa, não vão ter um homem mais honesto do que eu. Sobre conspiração internacional Em 2012 sumiu um contêiner da Petrobras com segredos da empresa. A empresa que fazia segurança era norte-americana. Foram punidos apenas três seguranças. Acho que Ministério Público e juiz são subordinados à Secretaria de Estado norte-americano. ​Quando pessoal cita Tecla Duran, o Moro diz que não pode acreditar em bandido. Como utiliza delações contra outros? Tenho quase certeza de que a Globo está mais enrascada do que eu. A prova contra a Globo é muito mais contundente do que qualquer outra prova. A única diferença entre Cristina e nós é que ela perdeu o cargo pelo voto e aqui não. Mas está sendo vítima da mesma perseguição do Brasil. E acontecendo em El Salvador. Coisa muito esquisita, latino-americana, esquisita essa sofisticação do comportamento do Judiciário e da Polícia na América Latina. TV brasileira dá mais notícia sobre Trump do que de Cristina. É visível a semelhança com o que está acontecendo conosco aqui. Americanos nunca viram com bons olhos a independência da América do Sul, Mercosul. A ALCA foi desmontada em Mar del Plata. Aprovamos Unasul, conceito de defesa da Unasul, uma série de mecanismos institucionais que davam força à América do Sul. Tenho mais desconfiança do que em qualquer outro momento sobre interesses de fora. Se ganharmos as eleições, da mesma forma que há um viés de direita poderá haver outro de esquerda. Tenho muito mais noção da importância da América do Sul e das relações com eles do que antes. E tenho noção de que a diplomacia brasileira, apesar do extraordinário Celso Amorim, a máquina burocrática brasileira é muito pró-americana. É preciso que trabalhemos mais rápido e com mais força para consolidar mecanismos e instituições para fortalecer do ponto de vista político e econômico. O Brasil tem que ter compartilhamento com países da América do Sul. Veja o salto de qualidade do crescimento econômico no Paraguai depois da união, financiado pelo governo brasileiro. Porque o Brasil nunca quis que Paraguai se desenvolvesse. Construímos uma hidrelétrica. Como emprestei para construir, você vai me pagar até 2023. Até lá você tem 50% da energia, mas só pode utilizar se for para você. Para tanto, economia tem que crescer. Se a economia não tem energia, não cresce. Colocamos um linhão lá e tem empresas indo para lá. E o Brasil não vai ser rico cercado de pobres. Sobre política externa Quando eleito presidente da República, em 2002, primeiros países que visitei foram Argentina e Chile, para mostrar as prioridades. E tem que disputar em todos os organismos internacionais. Os BRICs podem ter muito mais força e Brasil pode ser peça importante. Precisa ter alguém para animar, puxando a torcida, dizendo que vai ser melhor. O Brasil tem que jogar esse papel, porque não tem contencioso com ninguém. O problema do Brasil é uma elite perversa e pequena. ​Vamos ter relação internacional muito ativa. O fato de eu dar importância para um lado não significa que não estou dando importância para outro, como EUA ou Inglaterra. Sobre partidos que apoiaram impeachment Diferença entre povo e partidos políticos. Não posso ser político que tenha ódio de uma parcela do povo. Continua sendo povo, continua tendo razões sendo contra ou a favor. E sempre temos que trabalhar para convencê-los. Já TVE 60% de rejeição e 80% de aprovação. Muda de acordo com acontecimentos. Agora, as pessoas que compõem os partidos políticos é diferente. Eu, sinceramente, não posso aceitar que a Dilma tenha dado a força que deu a Kassab e ele trair da forma mais vergonhosa como traiu. Aquele Agnaldo, Ministro das Cidades. Era o fato da mentira. Tive discussões e disseram que Kassab tinha três votos com Temer e dois com Dilma, tendo dois Ministérios. Não é porque tinha aliança com eles. Mas o partido muda de direção. Vocês verão coisa engraçada. Partido que nunca vai mudar de nome é o PT, porque não somos legenda eleitoral, somos uma causa. Todo partido já mudou de nome. Agora, querem ser Agora, Depois, e Aí? O Bolsonaro tem 28 anos de deputado e tenta passar a ideia de que não é político. Tive mandato de 4 anos e desisti de ser deputado. E ele diz que não é político, tendo filho, tio políticos. Prezo muito partidos políticos. PMBD vai ser agora MDB. Acontece que as pessoas que foram os motivos de orgulho nos anos 60 e 70 já morreram. Pode ser só M, só D, só B e não adianta. É o mesmo que Arena, PDS e DEM. Quando é candidato e não tem perspectiva de futuro, pode fazer qualquer coisa. O PT sabe que terá que construir alianças políticas para governar. Partido que tem candidato conhecido mais que notas de 10 reais, como eu, não precisa de aliança política para tempo de televisão. Mas precisa no Senado e na Câmara. Não adianta você ser tão puro na atuação política, como Boulos, e não ter nenhum deputado. Durante o processo de campanha, precisamos o compromisso de fazer com o povo um debate em torno da campanha congressos. Sobre o mercado Vou escrever uma Carta ao povo, não ao mercado. Esse mercado injusto nunca reconheceu o que ganhou comigo. Quando entrei, a Bolsa de Valores tinha 11 mil pontos. Quando sai, tinha 77 mil pontos. Quando cheguei, o país tinha 4 IPOs. No meu governo foram 150. ​Outro dia recebi visita de um rapaz do Credit Suisse que me disse: o senhor tem noção do que significou para o mercado de capitais? O senhor legalizou centenas de empresas que viviam na bandidagem. As empresas que quebraram tinham 170 mil trabalhadores, hoje têm 15 mil. Não poderiam combater a corrupção sem quebrar as empresas? A paz vai ser mantida com a seriedade com que trato essas pessoas. Nunca desrespeitei uma pessoa. O que importa é uma relação respeitosa. Não quero saber se o cara gosta ou não de mim. Não estou propondo casamento. E vamos voltar a valorizar o salário mínimo. E não é o salário mínimo que causa inflação. Nós provamos isso. E ninguém venha me falar em responsabilidade fiscal, porque tenho de sobra e aprendi com uma mulher analfabeta: só gaste o que você tem e só faça dívida que você possa pagar. Sempre me dei bem com Setúbal, Trabuco, Lázaro, sempre muito respeitoso, civilizado. É só isso o que quero. E eles vão saber que haverá um presidente que mais uma vez vai dar uma vantagenzinha a mais para o pobre. É uma ascensão do país como um todo. É importante na campanha que fique claro: educação não é gasto. Este país vai investir em educação, em ciência e tecnologia, e quer criar uma consciência de que jamais será país desenvolvido e competitivo se não investir em educação. Conhecimento não pede concordata, não quebra. Adquirido, é para sempre. É esse conhecimento que vai dar ao Brasil oportunidade. Se essa elite brasileira, que governou o país por 500 anos, eles terão que explicar porque o Brasil foi o último país da América do Sul a ter uma universidade. * o autor é jornalista, editor do blog Jornal GGN Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ a-entrevista-de-lula-a-midia-1-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 11:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, economia, Eleições 2018, entrevista, Lava Jato, luis nassif, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de dezembro de 2017 Lula e a perseguição política, midiática e da justiça Richard Jakubaszko Se fosse só o lawfare era mais fácil resolver, apesar de a questão ser complicada. O problema maior é que o julgamento de Lula se dá na mídia, seja verdade ou não, e assume proporções de um verdadeiro assassinato de reputação, um julgamento moral feito pelas manchetes. Os memes retratam isso, como este, aí embaixo. A história vai recolocar a verdade onde ela merece estar. [lula] . Postado por richardjakubaszko às 10:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, imprensa, Justiça, Lula Nenhum comentário: terça-feira, 19 de dezembro de 2017 71% dos juízes estão fora da lei, ganhando acima do teto. Fernando Brito * [salarios] Os números pedidos pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, aos tribunais de justiça de todo o país mostra quão estarrecedor é o quadro de supersalários no Judiciário. 71,4% dos juízes – 11,6 mil do total de 16 mil existentes no país – ganha acima do teto de R$ 33,763 por mês que Cármen Lúcia e seus colegas de STF recebem e estão, portanto, com vencimentos fora da lei constitucional. De acordo com tabulação feita por Marlen Couto, em O Globo , este grupo recebe, em média, R$ 42,5 mil mensais, por cabeça. E 52 ultrapassam R$ 100 mil. São eles que vão ensinar ao país o que é legalidade e o que é ética? É claro que uma minoria não está entregue à farra de vantagens, mas 71%, sete em cada dez juízes não tem condições morais em falar de moralidade, ao pedirem – como a “escrava” Luislinda Valois – ou aceitarem, em seu próprio benefício, arranjos e vantagens que os colocam como privilegiados. Não é muito diferente a situação de seus “parceiros da pureza” do Ministério Público. São os homens da lei brasileiros, que vergonha! Que noção podem ter das carências, dos sofrimentos, das privações dos cidadãos a quem julgam, a quem mandam prender, mais de 700 mil deles, atualmente? E se a D. Cármen Lúcia quiser falar algo, que só fale depois de cobrar ao valente Luiz Fux, o topetudo ministro que sacramentou a indecência do “auxílio-moradia” sem moradia. Para por ordem na casa dos outros é bom começar na sua própria. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ 71-dos-juizes-sao-foras-da-lei-ganhando-acima-do-teto/ . Postado por richardjakubaszko às 14:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, crime organizado, denúncia, Justiça, politicamente correto, STF, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 ILPf é o caminho do futuro do agro Richard Jakubaszko Entrevistei Paulo Herrmann, diretor da Rede de Fomento, e também presidente da John Deere Brasil, para o Portal DBO, para falar sobre a ILPf - Integração Lavoura-Pecuária e Floresta, sistema de uso da terra que interage entre várias atividades agropecuárias com enormes vantagens para o meio ambiente e ganhos para o produtor rural. A ILPf já contabiliza mais de 11,5 milhões de hectares em uso no Brasil, entre os seus diversos sistemas, e que agora atinge uma nova etapa para fazer crescer seus objetivos. Assista na entrevista: . Postado por richardjakubaszko às 15:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Brasil, ILPf, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 17 de dezembro de 2017 Torvelinhos das aguadas sumidas Carlos Eduardo Florence * [Florence] Padre Rocco, a mesma ternura, fé, paciência, desde que chegou à Amuraicá, da Itália, há quarenta anos, abre a porta da igreja, antes de começar a missa das seis. Angustiado pergunta ao Senhor, olhando para o horizonte, quanto mais teria de implorar para as chuvas choverem. Registra cinco corridos meses sem águas. O cachorro do cego Damião estica a guia avisando-o dos demais chegados à praça, lambe a mão do sanfoneiro e solto corre para acarinhar a cabra do esquelético Zé Cigano. Zico da Sorte abre a portinhola do realejo para desafogar o periquito e espalha o som da fortuna para anunciar-se. O destino, que coordena tudo e todos, assume o comando. Desnorteia Zé Cigano, carente de informação e a cata do seu não saber por que e aonde, pela praça aberta. Ordena, o destino, que cego e cachorro sigam para a rua da zona, aonde as tristes mulheres alegres aguardam carinhos. Zico da Sorte se alonga nos desconhecidos para que o periquito destine o destino de cada. Zé Cigano, manquitolando, e cabrita, perambulam pela praça campeando o mágico. Enfim, uma trilha organizada de saúvas despenca em um olheiro. O cigano se acocora. Sentiu calmo o cosmos lhe envolver, risonho e afetuoso, pelos ombros magros, obrigando-o a expulsar qualquer pensamento alienado. Em cerimoniosas procissões, inclusive com oferendas, durante dois dias e duas noites, a cidade vê aquele cigano mudo, acocorado, conversar com as formigas e seus infinitos. Padre Rocco crescia nos sermões e afoito saia, em seguida, sem rumo ou porquê, depois das missas, em romaria, distribuindo bênçãos carregadas de perdões e esperanças. Zico da Sorte não deixou de prever o futuro de ninguém, pagasse ou não. Na madrugada do terceiro dia, a igreja abrindo, o sanfoneiro e Zico do Realejo chegaram à praça no instante que Zé Cigano, em transe total, ordenava que a última formiga se recolhesse e o destino no céu trovejasse assim que Padre Rocco consagrasse a hóstia. Uma enorme lágrima celeste chove sobre o braço de Zé Cigano, fazendo-o desmaiar. Com carinho, Damião e Zico o acomodam no banco da igreja enquanto a cabra subia ao altar para dar conta, respeitosamente, da última das pétalas das rosas. O mundo começou a molhar alegre e para sempre. A água limpava poeiras e almas. Padre Rocco, só amor, o destino mandou, fez o sinal da cruz e sentou-se no banco velando carinhoso o cigano desmaiado. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado originalmente em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 11:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, Florence Nenhum comentário: sábado, 16 de dezembro de 2017 O embate entre o conhecimento e a ignorância Maurício Antônio Lopes * [xadrez] O matemático e filósofo britânico Bertand Russell, um dos mais influentes pensadores do século XX, dizia que o maior problema do mundo moderno é que as pessoas preparadas e capazes estão sempre cheias de dúvidas, enquanto as desinformadas e incapazes estão sempre cheias de certezas. Incômodo semelhante sentia o escritor Umberto Eco, que não escondia irritação com o uso cada vez mais descuidado de um dos grandes avanços da humanidade, a internet. Com fino humor, ele dizia que, antes das redes sociais, os “tolos da aldeia’’ tinham direito à palavra "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade". E concluía que “o drama da internet é que ela pode transformar qualquer tolo da aldeia em portador de uma suposta verdade planetária”. O fenômeno que tanto incomodava a Bertrand Russell e Umberto Eco foi estudado pelos psicólogos americanos Justin Kruger e David Dunning, da Universidade de Cornell. Eles descreveram o efeito Dunning-Kruger, segundo o qual indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto julgam saber mais que outros mais bem preparados. Os cientistas concluíram que muitas vezes a ignorância gera confiança com mais frequência do que o conhecimento, dando a pessoas desqualificadas a sensação de uma “superioridade ilusória”. Assim, indivíduos com ideias preconcebidas, intuições, vieses e pressentimentos constroem versões distorcidas da realidade e se agarram à ilusão de que são detentores de conhecimento confiável. Os estudiosos dessa “superioridade ilusória” analisam que, quanto mais ignorante alguém for em um assunto, menos qualificado será para avaliar a habilidade de qualquer pessoa que trabalhe no mesmo assunto, incluindo sua própria habilidade. Quando alguém usa uma rede social para disseminar absurdos e ninguém o contrapõe, esse indivíduo se assume um expert. Isso resulta em uma percepção artificialmente inflada das suas próprias habilidades, muitas vezes temperada pelo ego. O mesmo efeito fará com que pessoas igualmente incompetentes se parabenizem e se apoiem, pois não conseguem detectar suas insuficiências. Por isso, muitos ambientes de discussão efervescente são nada mais que arenas da ignorância, que afugentam as pessoas mais habilitadas a iluminar o debate. Um agravante é que as catástrofes e o negativismo exercem enorme atração sobre a sociedade moderna. Essa condição cria ambiente fértil para a “superioridade ilusória”, que faz circular de forma intensa falácias e meias verdades, ampliando o culto ao pessimismo e a glorificação dos que adoram bater os tambores do apocalipse. Estranhamente, esse movimento cresce em um mundo em que são abundantes as evidências de progresso, como mais democracia, mais educação e mais desenvolvimento econômico e social. Qualquer análise cuidadosa do progresso humano em prazos mais longos demonstrará que as melhorias alcançadas pela sociedade moderna são nada menos que extraordinárias. A humanidade nunca esteve tão bem como agora, em inúmeros aspectos, o que deveria afugentar o pessimismo e nos animar em relação ao futuro. Mas, ao contrário, estamos nos afogando todos os dias em um mar de análises e cenários pessimistas. Razão por que teremos que nos preparar para um embate cada vez mais acirrado entre o conhecimento e a ignorância. De acordo com Max Roser, cientista da Universidade de Oxford, que se dedica a estudar a evolução em longo prazo dos padrões de vida no mundo, uma das razões pelas quais muitos se concentram em coisas que dão errado é que sua amostragem é distorcida da realidade, porquanto concentrada em eventos únicos e pontuais, preferencialmente extremos, que atraem mais curiosidade e atenção. A atenção preferencial a eventos extremos faz com que os avanços positivos de grande impacto, que ocorrem mais lentamente e são resultado da integração de muitos pequenos avanços, não capturem a atenção das pessoas, que se tornam mais concentradas no curto prazo e, pior, cada vez mais obsessivas pela catástrofe e pela autoflagelação. Outro agravante é que a informação está sendo produzida e disseminada em velocidade estonteante e desvalorizada e tornada obsoleta com igual celeridade. É cada vez mais difícil nos mantermos atualizados em temas como política, saúde, segurança, tecnologia, etc. E, embora informações estejam prontamente disponíveis em múltiplos veículos e mídias, é cada vez mais difícil avaliar quando alguém está bem informado. O perigo é que as torrentes de informações que nos chegam diariamente nos tornem menos informados, desinformados ou, pior ainda, menos conhecedores do que não sabemos. Portanto, não é possível esperar que o confronto entre o conhecimento e a ignorância se abrande no futuro, pois enquanto a ciência e a tecnologia avançam em ritmo exponencial, a política, a economia e a educação seguem em ritmo lento e linear. Na era do conhecimento, a grande maioria dos países acumula imensos passivos na formação de talentos e competências e muitas vezes a educação e a ciência são tratadas com pouca ou nenhuma prioridade. O perigo é que uma legião de desinformados cheios de certezas multipliquem conflitos desnecessários e comprometam o progresso. Esse é um desafio importante para o Brasil, que acaba de ser apontado na pesquisa “Os Perigos da Percepção”, do instituto Ipsos Mori, como a segunda nação, em 38 pesquisadas, em que as pessoas mais têm uma percepção equivocada da realidade do seu próprio país. * o autor é engenheiro agrônomo e presidente da Embrapa . Postado por richardjakubaszko às 11:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, debate, Embrapa, Filosofia, pesquisas, polêmica Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 Solo estruturado é a solução Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o engenheiro agrônomo Paulo D'Andrea, diretor de P&D da Microgeo, que revela na entrevista o que é um solo estruturado, e as preocupações que um agricultor deve ter na correção de problemas como solos compactados e ácidos, através do fertilizante biológico que o próprio produtor pode produzir na fazenda, a custos baixos. . . Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de dezembro de 2017 Provérbios Richard Jakubaszko [Oli] Definição de provérbio: sentença breve com sabedoria moral. Enviados por Hélio Casale, engenheiro agrônomo, meu amigo, que é um sujeito cheio de provérbios e sapiências. “Não comas tudo o que podes, não gastes tudo o que tens, não creias tudo o que ouves, não digas tudo o que sabes” (Provérbio chinês) “À força de ir tudo mal, começa tudo a ir bem” (Provérbio francês) “Adão comeu a maçã, e ainda nos doem os dentes” (Provérbio húngaro) “Antes de mudar o mundo, dá três voltas pela tua casa” (Provérbio chinês) “Antes de julgar uma pessoa, caminha três luas nos seus sapatos” (Provérbio hindu) “Aquele que pergunta, é um tonto por cinco minutos, mas o que não pergunta, é um tonto para sempre” (Provérbio chinês) “Quando apontas com um dedo, recorda que os outros três dedos te apontam a ti” (Provérbio inglês) “Dá-me um peixe e cearei esta noite, ensina-me a pescar e cearei sempre” (Provérbio chinês) “O homem é mais duro que o ferro, mais forte que a pedra, e mais frágil que uma rosa” (Provérbio chinês) “Não te aproximes a uma cabra pela frente, a um cavalo por detrás, e a um tonto por nenhum lado” (Provérbio judeu) “Tem cuidado com o cão que não ladra e da água remansa” (Provérbio latino) “A gente arranja todos os dias o cabelo, por que não se arranja o coração?” (Provérbio chinês) “Eu queixava-me por não ter sapatos, até que conheci um homem que não tinha pés” (Provérbio árabe) “A primeira vez que me enganes, a culpa será tua. A segunda, a culpa será minha” (Provérbio árabe) “As palavras de ouro são frequentemente seguidas por atos de chumbo” (Provérbio holandês) “Se um problema tem solução, não te preocupes. E se a tem para que há de preocupar-te? (Provérbio chinês) “Bebe e come com o teu amigo, mas não trates com ele de negócios” (Provérbio anônimo) “Com dinheiro no bolso, é-se atrativo, inteligente, e até se canta bem” (Provérbio judeu) “Tudo é relativo na vida. O cravo é muito mais belo que um repolho, mas tenta fazer uma sopa com um cravo” (Provérbio de puck) “As lágrimas derramadas são amargas, mas mais amargas são as que não se derramam” (Provérbio irlandês) “Bom é ter amigos, ainda que seja no inferno” (Provérbio espanhol) “Uma vez terminado o jogo, o rei e o peão voltam à mesma caixa” (Provérbio italiano) . Postado por richardjakubaszko às 12:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evolucionismo, história, provérbios, talento Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de dezembro de 2017 Famosos dão pitacos imbecilizados sobre tudo... Richard Jakubaszko Na internet e nas redes sociais, toda hora tem um "famoso" brasileiro dando pitaco sobre qualquer coisa, especialmente sobre política, e a gente lê cada porcaria que até duvida que seja verdade. Olha só o que a Rosana, lá do marketing da DBO Editores me mandou, sobre opiniões de famosos brasileiros e de um importado... Tá todo mundo imbecilizado, né não? [aaaa] . Postado por richardjakubaszko às 18:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 12 de dezembro de 2017 Gilmar é o “Moro Supremo”: dá sentença sem sequer haver processo Fernando Brito * [gilmaranta] Já no primeiro semestre dos cursos de Direito – ao menos do direito “pré-morano” – aprende-se que um juiz jamais inicia ou sugere causas. Ne procedat iudex ex officio – o juiz não age sem a provocação das partes – é um princípio jurídico tão básico que vem desde o segundo artigo do Código de Processo Civil: “O processo começa por iniciativa da parte”. Mas Gilmar Mendes, nos jornais, anuncia aos quatro ventos que “Lula e Bolsonaro podem ser condenados” por “abuso de poder econômico” por estarem percorrendo o país em suas pré-campanhas. Não há processo algum sobre isso e mesmo os que os acusavam de “campanha antecipada” – outra bobagem jurídica da nossa legislação e inconstitucional, porque o pedido de voto, sem que se ofereça por ele vantagem ilícita, é exercício de opinião protegido pela Constituição – foi rejeitado há poucos dias pelo TSE que Mendes presidia, contra o seu próprio voto. Mas como Gilmar Mendes não aceita nenhuma decisão senão a que ele próprio toma, apresentou “recurso” ao Tribunal de Mídia, informando que o assunto volta à pauta em fevereiro e o TSE tomará uma postura “mais enfática” que, segundo ele, “pode levar à própria cassação do diploma”. Ou seja, a população nem sequer elegeu um candidato e Mendes já acena com a possibilidade de cassá-lo, porque está certo de que houve “abuso de poder econômico” em andar num ônibus ou reunir pessoas em aeroportos, como faz o tal “mito”. O jatinho de Dória, usado para receber “ovações” país afora, pode, porque é particular. E rico pode tudo. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ gilmar-e-o-antijuiz-que-da-sentenca-sem-haver-um-processo/ . Postado por richardjakubaszko às 17:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, denúncia, humor, Justiça, Lula, política, Tijolaço Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de dezembro de 2017 Singer: “ação contra universidades é orquestrada” Fernando Brito * [cultura] Embora com platitude e delicadeza exageradas, diante da monstruosidade que está ocorrendo, vale a leitura do artigo de André Singer, ontem, na Folha, sobre a perseguição criminosa da Polícia Federal e do Judiciário contra as universidades públicas. A frase, do dramaturgo alemão Hanns Johst, acabou “virando”, por identidade, como sendo de Herman Göring, chefe da Gestapo. Começamos, infelizmente, a entrar neste terreno. É hora de defender a universidade André Singer, na Folha de SP Na quarta (6), três meses depois do episódio que levou o então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ao suicídio, a Polícia Federal (PF) resolveu repetir a dose com o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O procedimento foi o mesmo. Agentes chegam de surpresa à casa da vítima, que nunca fora intimada a depor, cedo de manhã, e a levam, sob vara, para alguma instalação policial. O engenheiro Jaime Arturo Ramirez teve mais sorte do que o advogado catarinense Luiz Carlos Cancellier, sendo liberado após algumas horas. O segundo, submetido à humilhação de algemas, correntes nos pés, desnudamento, revista íntima, uniforme de presidiário e a cela onde teve que dormir, matou-se 15 dias mais tarde. Ao deixar as dependências da PF, Ramirez, levado ao mesmo tempo que outros seis quadros da UFMG, fez uma declaração sucinta: “Fomos conduzidos de forma coercitiva e abusiva para um depoimento à Polícia Federal. Se tivéssemos sido intimados antes, evidentemente teríamos ido de livre e espontânea vontade”. Alguém duvida? Segundo os documentos disponíveis, o Ministério Público foi contrário à condução coercitiva. Mas a PF insistiu, e a juíza encarregada acatou a demanda, alegando “possibilitar que sejam ouvidos concomitantemente todos os investigados, (…) impedir a articulação de artifícios e a subtração de provas”. Sem qualquer justificativa consistente, a direção da universidade, tal como havia ocorrido em setembro na UFSC, foi tratada como uma quadrilha de assaltantes, justificando o aparato — 84 policiais — destinado a capturá-los. Na realidade, de acordo com o reitor de uma instituição congênere, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a onda de criminalização dos campi começou no final de 2016, quando “a Polícia Federal irrompeu na UFRGS [a federal do Rio Grande do Sul], em vista de uma suspeita de fraude em um programa de extensão”. Em fevereiro de 2016, a própria UFPR foi atingida: 180 agentes cumpriram vários mandados de prisão e oito conduções coercitivas. Depois veio a prisão de Cancellier, a condução de Ramirez e, para cúmulo, mais uma incursão semelhante, na quinta, de novo na UFSC. Reparem nos nomes das operações sequenciais da PF: “Research”, “PhD”, “Ouvidos moucos”, “Esperança equilibrista” e “Torre de Marfim”. É óbvio que estamos diante de uma ação orquestrada e arbitrária, usando os mecanismos de exceção abertos pela conjuntura política, com o objetivo de desmoralizar o sistema público de ensino superior no Brasil. Se a sociedade civil não for capaz de superar divergências e se unir na defesa da universidade, teremos perdas irreparáveis. Não só na educação como na democracia. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no: http://www.tijolaco.com.br/blog/ singer-acao-contra-universidades-e-orquestrada/ . Postado por richardjakubaszko às 09:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Polícia Federal, política Nenhum comentário: sábado, 9 de dezembro de 2017 Com o fim da lei Kandir, o agronegócio brasileiro vai pro brejo Richard Jakubaszko [icms] Criada em 1996, essa lei desonera as exportações de produtos primários e semi-elaborados da incidência de ICMS. Agora tem uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional nº 37 – de 2007) em tramitação no Senado. A PEC revoga a não incidência de ICMS na exportação de produtos não-industrializados e semi-elaborados. Autor: Senador Flexa Ribeiro (PSDB) Data: 02/05/2007 Pois a PEC 37 revoga a Lei Kandir para permitir aos estados brasileiros cobrarem ICMS e tentarem aumentar a arrecadação, mesmo que isso possa vir a destruir o agronegócio, principal responsável (48%) por nossa pauta de exportações, e responsável também pelo superavit da balança comercial. A revogação da Lei Kandir provocará um grande retrocesso no país, e a maior ameaça ao agronegócio brasileiro, se for aprovada pelo Congresso Nacional. Foi agora desengavetada, pois é proposta de 2007, colocada em discussão e já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Com a revogação, o ICMS voltará a incidir sobre as vendas ao exterior de produtos como petróleo, minério de ferro, grãos, como soja, café, e ainda açúcar, fumo, frutas, carnes bovina e suína in natura, entre outros produtos, tornando-os menos competitivos no mercado internacional. De tabela vai desestimular o plantio de soja e café. Segundo cálculos primários, a queda na área de plantio de soja pode ser superior a 30% em termos de área, porque é esse porcentual da produção que destinamos às exportações, em soja por exemplo, e mais ainda no café. O projeto da PEC nº 37/2007 tem como relator o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). A proposta agora vai para votação no Plenário do Senado. Como é uma emenda constitucional, o Executivo não tem poder de veto ou mesmo de sancionar o texto aprovado pelo Congresso Nacional, e entra em vigor imediatamente. A Lei Kandir, em vigor desde 1996, corrigiu um enorme desequilíbrio no Brasil. Pela simples razão de que governos estaduais taxavam as exportações, e assim o Brasil tinha mais uma jabuticaba, a exportação de impostos, pois nenhum país do planeta exporta impostos. O que se busca com exportações são duas coisas: geração de empregos internos e a internalização de moeda forte. Quando se instituiu a Lei Kandir o saldo da balança comercial do agronegócio estava em US$ 12,2 bilhões anuais. A partir daí as exportações tiveram um salto enorme. Em 2016, por exemplo, nosso saldo foi positivo de US$ 71 bilhões. Se for revogada a Lei Kandir teremos mais desemprego, além da queda nas exportações, e as consequências serão o aprofundamento de uma nefasta recessão como a que enfrentamos hoje, que só não é pior por causa do desempenho positivo do agronegócio, que gera empregos, internaliza divisas e ajuda a segurar a inflação. E o nosso PIB vai acusar isso, negativamente. Mais do que restringir exportações, a PEC 37 retira a elevada competitividade brasileira no mercado internacional, e coloca o Brasil como um esmoleiro no mercado. É fácil prever a queda na produção de grãos como soja e café, que somente poderá atender ao mercado nacional. Por tabela, a aprovação da PEC 37/ 2007 não aumentará a arrecadação dos governos estaduais, nem mesmo se considerarmos a incidência do ICMS sobre os minérios, onde o Brasil tem sérios problemas de competitividade, mesmo inexistindo hoje a incidência de impostos sobre exportação. Ou seja, a PEC 37 vai piorar o que está ruim. A tentativa de ressuscitar a PEC 37/2007, apoiada por governos estaduais tucanos e peemedebistas é uma ação desesperada dos governadores para aumentar arrecadação estadual, e coloca o Brasil na marca do pênalti. Como toda atitude impensada, estabelece uma gambiarra na economia, e que por ser uma emenda constitucional, é de difícil alteração no futuro. Não dá para entender a ganância de alguns governadores, pois a Lei Kandir obriga o governo federal a estabelecer uma compensação aos estados, através de repasses que cobrem a não arrecadação do antigo ICMS que ficou faltando a partir de 2006. Lamentavelmente, os brasileiros, empresários especialmente, estão sempre a reboque dos políticos. Na sequência, vamos chorar o leite derramado. Na França, como exemplo civilizado de país moderno, quem já andou por lá a turismo sabe que de toda compra feita (exceto perfumes, vinhos, cosméticos, e serviços como hotéis e restaurantes) é só guardar a nota fiscal e apresentá-la no aeroporto na hora do embarque, para receber em devolução o IVA (Imposto de Valor Agregado, equivalente ao nosso ICMS), na hora, em moeda forte, de 12% do que pagou. Porque os franceses consideram essas compras uma exportação de produtos, e, como tal, devem ser isentas, porque o objetivo é gerar empregos internamente. Mas essa política é seguida por outros países da comunidade europeia, especialmente a Alemanha. No Brasil, somos a casa da mãe Joana, o país das jabuticabas, onde o rabo abana o cachorro, e os políticos praticam impunemente as besteiras que querem, e ainda são reeleitos. Resta saber como se comportará a FPA - Frente Parlamentar da Agropecuária, vai aprovar essa PEC? Ainda no campo político, é bom saber que a Lei Kandir, aprovada no primeiro governo de FHC (PSDB/SP), está no mesmo caminho da CPMF, lembram dela? Foi sancionada por FHC e depois desaprovada no governo Lula, pelo próprio PSDB, para que Lula não tivesse os mesmos benefícios. Coisa de políticos mesquinhos e medíocres, que procuram prejudicar os governos de outros partidos, independentemente de ferrar com o Brasil e os brasileiros. Revogar a Lei Kandir, é um crime de lesa-pátria, considerando a atual situação econômica e política do Brasil. Andei conversando com alguns amigos a respeito do imbróglio dessa PEC, e ouvi argumentos que considero erráticos, ou um viés de situação, no sentido de que a PEC 37 poderia estimular a saída definitiva do Brasil da situação de país agrário, que só exporta commodities, tipo de produto sem valor agregado e que gera pouca renda. Alego que um grão de soja ou café tem muita tecnologia embutida para a sua produção, tanto quanto um avião. E gera mais emprego e renda do que fabricar avião, seja nas fazendas, nas cooperativas, nas empresas fornecedoras de insumos, nas tradings, bancos, e ainda sobre dinheiro de exportação para compra de automóveis e todos os outros itens de consumo, sejam geladeiras, TVs ou celulares. Se o Brasil deseja agregar valor, não é esse o caminho de renovar um velho imposto, pelo contrário, a PEC trava e engessa qualquer outra política pública de agregar valor ou de facilitar exportação, pois quem paga o imposto é o produtor rural. Com esse imposto, diante da baixa rentabilidade dos produtores rurais, e dos riscos inerentes ao agro, como fatores climáticos, pragas e doenças, a PEC desincentiva até mesmo o plantio, vai gerar o caos, e nos levar para o brejo. . Postado por richardjakubaszko às 11:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, denúncia, economia 5 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, Belo Horizonte9 de dezembro de 2017 13:11 Richard, por que vc não comentou a influência dos EUA nessa PEC? Tudo o que eles querem é reduzir a importância do Brasil. NO petróleo já conseguiram, estão levando nosso pré-sal, a Amazônia eles já ocuparam e mandam, e agora vão atacar o agro, o único setor da economia brasileira que é competitivo. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [Energy] Arno10 de dezembro de 2017 17:29 Meu amigo Richard professoral como sempre. Cirúrgico. Tenho esperança que os parlamentares conscientes, progressistas, não permitam mais este descalabro. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [JFC006] Francisco Cunha10 de dezembro de 2017 18:04 É realmente um retrocesso que só cabe na cabeça dos políticos de Brasília, vivem em outro mundo, um universo paralelo. Os estados alegam que há perda de arrecadação mas se comparassem a arrecadação que abriram mão em troca de um desenvolvimento enorme, haja visto o progresso das cidades em que o agronegócio contribui de forma significativa, veriam que o ganho obtido com outros impostos pelo maior tamanho da economia, criação de empregos, renda, etc. poderiam ver que estão ganhando muito mais ao contribuir para o crescimento da agronegócio. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Marcos Plaza Pimenta Bueno - Rondônia13 de dezembro de 2017 21:48 Caros amigos produtores, e o Funrural que voltou a ser cobrado, e pior, com apoio de alguns órgãos que dizem defender o agronegócio? Já não basta pra estes vermes sanguessugas extorquirem o povo brasileiro? Sempre assim, fazem o que querem e ninguém por nós. Marcos Plaza Pimenta Bueno - Rondônia ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Nairo Alméri14 de dezembro de 2017 17:23 Quero uma Lei Kandir no meu contracheque! Parar de entregar compulsoriamente um terço do que ganho, esforço do meu trabalho, para Governo sofríveis como gestores dos recursos da receita tributária! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 8 de dezembro de 2017 Como é a corrupção financeira no Brasil Richard Jakubaszko O vídeo abaixo dá uma boa ideia de como é feita a corrupção financeira no Brasil. Coexistem o formato antigo e o novo nesta terra da mãe Joana. No exemplo temos o novo. Precisamos, urgentemente, de uma auditoria nas dívidas públicas, na Federal e também nas estaduais e municipais. . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de dezembro de 2017 Agro DBO: a solução está em suas mãos Richard Jakubaszko [img] A matéria de capa da Agro DBO de dezembro mostra que alguns produtores rurais preferem tomar a iniciativa de eles mesmos resolverem os problemas nas suas lavouras. O jornalista Ariosto Mesquita entrevistou um produtor do MS que anda "criando" bactérias para fazer o controle biológico de pragas e doenças. A edição traz ainda um presente de Natal antecipado aos assinantes, as Tabelas de Compatibilidade de misturas em tanque entre agroquímicos e também de fertilizantes foliares., para soja e milho, que estão encartadas na edição. Quem deseja mais informações, ou fazer download digital das tabelas pode clicar neste link: http://www.portaldbo.com.br/Agro-DBO/Noticias/ Misturas-de-agroquimicos-em-tanques/23240 Para solicitar a tabela impressa, gratuitamente, envie e-mail para redacao@agrodbo.com.br O editor José Augusto Bezerra (Tostão) revela outros detalhes das matérias da edição no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 12:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de dezembro de 2017 A dívida pública no Brasil só cresce por causa da corrupção Richard Jakubaszko A corrupção e o sistema da dívida pública do Brasil são dois irmãos siameses. Precisamos de uma auditoria pública em nossa dívida pública interna. O Brasil não vai longe com o que estamos assistindo, pois é um verdadeiro assalto ao Orçamento Federal, praticado pelo sistema financeiro, nacional e internacional. . Postado por richardjakubaszko às 19:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, economia, política, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 5 de dezembro de 2017 Agricultura do futuro 4 Richard Jakubaszko No Japão, veja como eles imaginam que vai ser a alimentação da superpopulação que está se formando no planeta. Vídeo enviado pelo meu amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos-SP. Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, superpopulação, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de dezembro de 2017 O “fora” de Temer em FHC pelo seu “cair fora” Fernando Brito * [FHE] A nossa imprensa anda meio devagar em perceber qualquer coisa que não seja em favor do conservadorismo. Assim, ela consegue ver “retomada econômica” no crescimento de 0,1% do PIB, aumento do emprego apenas com “bicos” e sem a criação de uma carteira assinada ou publicar intrigas inominadas como a de que a caravana de Lula ao Rio seria “um perigo” por conta do apoio de Cabral, esquecendo que foi Aécio o candidato apoiado de fato pelo ex-governador, hoje preso. Mas não vê coisas evidentes, ditas na sua frente, como a frase que Michel Temer usou, ao lado de Geraldo Alckmin, ao dizer que o desembarque (formal) dos tucanos de seu governo “será uma coisa cortês eelegante”. A expressão tem um endereço certo, nada difícil de entender: a nova grosseria de Fernando Henrique Cardoso, que falou a Andrea Sadi, do G1, na quarta feira, que estava na hora do PSDB “cair fora”. “Cair fora”, exatamente assim, com este ar de molecagem de quem se meteu em algo e se escapa ao ver o desastre que é. Um bom complemento para o “pinguela” e para o “é o que temos” com que o ex-presidente já brindou o homem que ajudou a ascender ao poder num golpe. Por isso, o recado de Temer de que a saída deveria ser “cortês e elegante”, o que não é, positivamente, um “cair fora”. Nenhum jornalista, ao que eu tenha lido, captou o “fora” de Temer ao “cair dentro” com a expressão usada por FHC. No outono de Fernando Henrique, a pretensão de quem é um dos homens mais rejeitados do país fê-lo perder inclusive as boas-maneiras, depois de ter perdido os princípios. Quando o “príncipe dos sociólogos” vira assistente de palco de Luciano Huck e toma lições de boa-educação de Michel Temer é que, de fato, para ele, já chegou a hora de “cair fora”. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no: http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-fora-de-temer-em-fhc-pelo-seu-cair-fora/ . Postado por richardjakubaszko às 14:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: FHC, política, PSDB, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 3 de dezembro de 2017 Agricultura do futuro 3 Richard Jakubaszko É a chamada agricultura vertical. Será uma poesia e desiderato urbano? Veja como estão projetando o mundo para a superpopulação que está se formando. Vídeo enviado pelo meu amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos-SP. . Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, superpopulação, Tecnologia Nenhum comentário: sábado, 2 de dezembro de 2017 Para desembargador do TRF4, Lava Jato está livrando os grandes corruptores. Luis Nassif * [Favreto] Desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – quem tem a Lava Jato sob sua jurisdição – o desembargador Rogério Favreto tem se destacado pela defesa das garantias individuais e por ser um contraponto ao punitivismo que se tornou majoritário na Justiça. Nos próximos meses, caberá a ele julgar as ações cíveis da Lava Jato, entre as quais os acordos de leniência para as empresas, que foram negociados pelo Ministério Público Federal. Favreto não analisa casos individuais. Mas questiona firmemente os benefícios concedidos a réus e empresas que, segundo ele, colidem com o discurso da Lava Jato, de punição aos corruptores. Não há transparência sobre os benefícios concedidos, diz ele, reforçando as suspeitas que têm sido levantadas pelo GGN. Crítico do ativismo do Judiciário, Favreto considera o envio das 10 Medidas um erro. O apoio às medidas é ilusório – quem assinou, foi induzido pelo discurso de ser contra a corrupção -, e a falta de oportunidade política fez com que boas propostas contidas nelas fossem prejudicadas por outras que afrontam claramente os direitos individuais. Abaixo, um resumo da entrevista concedida ao Jornal GGN, e que você pode assistir na íntegra: A judicialização da política Favreto alerta para a posição do Judiciário, quando entra em cena o agente político. O ativismo político em tempos de crise Nesses tempos conturbados se escorrega mais. No passado, o Judiciário tinha preocupações com os direitos individuais. Hoje em dia, não. Acaba sendo conduzido por certos setores da mídia. Os acordos de delação e de leniência Se vulgarizou demais o instituto da delação, diz ele. Tanto se prende para depois delatar, quanto por outro lado tem perdão demasiado. Agora, o STF definiu que o Judiciário é quem decide. Hoje já há questionamentos, do fato do MPF fecha r acordos de leniência sem ter legitimidade para tanto. A validação dos acordos MPF transige sobre os valores e isso tem sido questionado. Tem que ter alguém que faça uma valoração porque senão, às vezes, com a intenção de ter informações no plano criminal, abre-se mão de recursos do Estado. Quem fiscaliza o fiscal do acordo Aparentemente, não há ressalvas internas no MPF sobre acordos fechados. Agora, a nova direção do MPF tem sido mais cautelosa, exigindo mais ponderação nas movimentações de alguns agentes. A lei da delação criou uma regração aberta e se apostou que a doutrina iria fazer o molde. Mas gerou instabilidade. Não se está criando parâmetros, e estudiosos e doutrinadores têm questionado até onde vai essa perdão tanto das penas quanto dos valores. Sobre as 10 medidas O problema nasce na sua busca de apoio popular, mais de 2 milhões de assinaturas. Mas era um consulta simples: você é contra a corrupção? Quem não é. Mas são 10 medidas que envolvem 19 projetos de lei, e que as pessoas nem conhecem. Não há consenso nem no Ministério Público Federal. Então não tem apoio popular. E com o Congresso acuado, a tendência é o oposto, é criar saídas contra os processos. Algumas propostas de inquestionável validade foram comprometidas por outras que violam direitos fundamentais. CNJ contra juízes democráticos É preocupante a decisão de punir quatro juízes que foram em eventos contra o impeachment porque vedação é contra atividade político-partidário. Além disso, não pode haver seletividade de quem se investiga. Inúmeros magistrados que se manifestam em eventos políticos que não receberam o mesmo tratamento. O ativismo de procuradores e juízes nas redes sociais Muito perigoso. Quando menos percebem, os colegas terminam pressionados por um pseudo apoio social, o efeito manada das redes sociais. Muitas vezes induzido pela mídia. E o juiz não pode ter que julgar por opinião pública, mas de acordo com a Constituição, os processos, as provas. O significado da morte do Reitor A morte mostrou sinal vermelho. Muito perigoso chegar a esse ponto, de alguém cometer suicídio para que se reflita. Há alguns sinais de maior cautela. A isonomia na falta de direitos O pior argumento, o de igualar pobres e ricos na mesma falta de direitos. A insegurança jurídica e os acordos de leniência Manifestação do TRF4 que entendeu que MPF não tem legitimidade para acordos de leniência que envolvam matérias de recuperação patrimonial. É atribuição da CGU e da AGU. O MPF sabia que não tinha legitimidade. Tanto que buscava em uma das dez medidas. O presente aos MPFs de outros países Sobre a proposta do MPF, de destinar parte dos recursos dos acordos de leniência, para a cooperação internacional, se o MPF quiser dar recursos, que dê de seu orçamento, não dos acordos de leniência, que são recursos da União. E é curioso premiar outros países que abrigaram os paraísos fiscais. O Judiciário e o interesse nacional A manifestação do Judiciário deve ser restrita à Constituição e às provas. Preocupações em relação à soberania e à sobrevivência das instituições privadas ou públicas devem estar no âmbito da proteção ao emprego. Tem que ter moderação do ponto de vista da decisão jurídica. Mas é difícil para o julgador entrar nessa avaliação. * o autor é jornalista, editor do blog Jornal GGN. Publicado em https://jornalggn.com.br/noticia/ para-desembargador-do-trf4-lava-jato-esta-livrando-os-grandes-corruptores . Postado por richardjakubaszko às 13:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Eleições 2018, Justiça, Lava Jato, luis nassif, política Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de dezembro de 2017 Mulher tira o “Eu MORO” com ele da rede após depoimento de Duran Fernando Brito * [morocom] Parece que o depoimento de Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, revelando ter mantido com o advogado Carlos Zicolotto, amigo de Sérgio Moro e sócio de sua muher, Rosângela num escritório de advocacia, negociação de pagamentos “por fora” para amenizar um acordo de delação premiada- na imagem acima reproduzida da Folha, provocou danos severos na “famiglia” Moro. Rosângela Moro, há três horas, publicou uma “mensagem de despedida” na já inacreditável página “Eu MORO com ele” no Facebook: "É chegada a hora da despedida. EuMoroComEle vai sair da rede. A página cumpriu seu papel. Ela foi criada para agradecer cada manifestação de apoio recebida e assim, eu e a Cláudia Vasconcelos Pires, administradoras da página, tentamos fazer. Mas antes, precisamos lembrar que: 1. O apoio de todos foi fundamental pelos momentos difíceis, 2. Meus dias de clausura ficaram amenos porque estive muito bem acompanhada por cada um de vocês, 3. Todas, absolutamente todas as lembranças recebidas serão eternamente guardadas; 4. A corrupção destrói nosso país, 5. A justiça é para todos; 6. O Brasil precisa de instituições fortes, 7. O parlamento precisa se mostrar efetivamente contrário à corrupção; 8. A lei não pode ser alterada para resultar em Impunidade, 9. Vote consciente! Seu voto pode mudar muito, muito mais que a Lava Jato! E, finalmente, 10. Vamos fazer uma retrospectiva com os nossos melhores momentos." Dois anos depois, “é chegada a hora da despedida” justamente porque o amigo foi acusado de traficar – e por um bom dinheiro – influência na turma da Lava Jato? Sim, porque a conversa trata nitidamente de propina por um acordo mais vantajoso e só admite duas hipóteses: ou é falsa – e não parece haver razão para que alguém, cuja liberdade está assegurada por sua cidadania espanhola, vá forjar uma montagem de celular, facilmente periciável – ou é verdadeira. E, neste caso, significa que, no mínimo, criou-se em torno da Lava Jato um mundo de “negócios advocatícios” – nem falo nas ambições de poder, apenas nas de dinheiro – onde se negocia tempo de cadeia e valor da multa. A Dra. Raquel Dodge tem todas as razões para abrir uma sindicância administrativa para saber o que quer dizer a oferta de “melhorar isso com o DD”. DD é Délio Dias, Denancir Damasceno ou Deltan Dallagnoll? Seja como for, tirar da rede a página laudatória no mesmo dia em que o amigão do casal Moroé acusado – e com algo que, a princípio, é prova material – é, como se dizia no meu tempo “a maior bandeira”. E como, agora, nestes tempos de “direito morano” – onde se tem de provar a inocência, e não mais a culpa – a delação espontânea – e não premiada – de Tacla Duran daria, no mínimo, uma condução coercitiva, veremos como a turma de Curitiba vai se comportar. Seria engraçado ver o Dr. Moro, diante do compadre, dizendo: “o senhor pode permanecer calado, mas é uma oportunidade de o senhor provar sua inocência”. Não é assim que funciona, Dr. Moro? * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ mulher-tira-o-eu-moro-com-ele-da-rede-apos-depoimento-de-duran/ . Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de novembro de 2017 Agricultura do futuro 2 Richard Jakubaszko Agricultura de precisão, robôs, o vídeo tem a cara de como se imagina que vai ser o futuro da agricultura no mundo para alimentar quase 10 bilhões de bocas. Vídeo enviado pelo meu amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos-SP. . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, superpopulação, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de novembro de 2017 Agricultura do futuro 1 Richard Jakubaszko A Universidade de Sidney mostra como a superpopulação será provida de alimentos, com tecnologias que estão sendo criadas e desenvolvidas. Vídeo enviado pelo meu amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos-SP. . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, superpopulação, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 28 de novembro de 2017 O corno da rua Mauro Santayana * [coxinha] (Revista do Brasil) - Se, como dizia Von Clausewitz, a guerra é a continuação da política por outros meios, na encarniçada guerra em que se transformou a política, nos dias de hoje, a missão do jornalismo deveria ser a de escrever a história enquanto ela ocorre e acontece, se a mídia não estivesse, na maioria das vezes, a serviço de seus próprios interesses e de projetos de poder mendazes, hipócritas e manipuladores. Só os ingênuos acreditam em imprensa isenta em uma sociedade capitalista - na qual ela defende o interesse de seus donos e anunciantes - e mais ainda em um país como o Brasil, em que praticamente inexistem meios de comunicação públicos, quanto mais democráticos e de qualidade, como em outros lugares do mundo. A “história oficial” que tenta contar, ou corrobora, enquanto discurso quase único, a mídia brasileira hoje, é a de que vivemos em um país subitamente assaltado, em termos históricos, nos últimos 15 anos, por “quadrilhas” e organizações criminosas, infiltradas em governos populistas e incompetentes que, acossado pela corrupção, tenta, por meio de uma justiça corajosa e impoluta, livrar-se desse flagelo “limpando” a ferro e fogo a Nação, enquanto um governo que, coitado, não é perfeito, mas foi alçado ao poder pelas “circunstâncias”, tenta “modernizar” o Brasil, por meio de reformas tão inadiáveis quanto necessárias, para tirá-lo de uma terrível bancarrota em que o governo anterior o enfiou. Mas a história real que ficará registrada nos livros do futuro - queira ou não quem está a serviço dessa gigantesca mistificação - falará de um Brasil que, no início do Século XXI, chegou a sair da décima-quarta economia do mundo para o sexto posto nos últimos 15 anos - e que ainda ocupa o nono lugar entre as nações mais importantes do mundo. De uma nação que mais que triplicou seu PIB de 504 bilhões em 2002, para quase 2 trilhões de dólares no ano passado - que pagou - sem aumentar a sua dívida pública com relação a 2002 - seus débitos com seus principais credores internacionais - entre eles o FMI - e quadruplicou sua renda per capita em dólares, além de economizar mais de 340 bilhões de dólares em reservas internacionais, nesse período, transformando-se no que ainda é, hoje, em 2017, o quarto maior credor individual externo dos EUA. Um país que cortou, segundo números do IBGE, o número de pobres pela metade, duplicou o número de escolas técnicas federais, construiu quase 2 milhões de casas populares, com qualidade suficiente para atrair até mesmo o interesse de altos funcionários do Estado, como procuradores da República. . Um país que tinha voltado a construir refinarias, navios, grandes usinas hidrelétricas, gigantescas plataformas de petróleo e descoberto, com tecnologia própria, abaixo do fundo do mar, a maior província petrolífera, em termos mundiais, dos últimos 50 anos. Que expandiu o crédito e o consumo, e duplicou sua safra agrícola, projetou-se internacionalmente em seu próprio continente e até o continente africano - como fazem outros países de sua dimensão e importância - e forjou uma aliança geopolítica com potências espaciais e atômicas, como Índia, China e Rússia - o BRICS - montando um banco que foi criado com a missão de transformar-se no embrião de uma alternativa ao sistema financeiro internacional. Que estava construindo submersíveis - entre eles o seu primeiro submarino atômico - tanques, navios de patrulha, cargueiros aéreos, caças-bombardeiros, radares, novos mísseis ar-ar, sistemas de mísseis de saturação, uma nova família de rifles de assalto, para suas forças armadas, por meio de forte apoio governamental a grandes empresas de engenharia de capital majoritariamente nacional, integrando esses esforços com outros países, também do próprio continente, para fortalecer a defesa e a soberania regional contra eventuais agressões externas. Um Brasil que, por estar fazendo isso, sofreu, nos últimos quatro anos, um ataque coordenado, ideológico e canalha, de inimigos internos e externos. Primeiro, com a revelação do escândalo de espionagem do país e do governo, e empresas que depois seriam, coincidentemente acusadas de corrupção, como a Petrobras, por parte de governos estrangeiros. Depois, por meio de um golpe iniciado com manifestações financiadas de fora do país, desde a época da Copa do Mundo, e de uma ampla campanha de sabotagem midiática e de operações de contra-informação permanentes, financiadas e coordenadas em muitos casos de fora do país, com o deslocamento para cá de embaixadores que estavam presentes quando do desfecho de golpes semelhantes e recentes em outros países sul-americanos, como o Paraguai, por exemplo. Um golpe que, iniciado no ano de 2013, foi finalmente desfechado, politicamente, em 2016 - baseado em uma tese juridicamente insustentável - para gáudio do que existe de pior na política brasileira e de nossos concorrentes internacionais. Concorrentes que, como vimos, pretendiam e desejam não apenas parar o Brasil no caminho que estava seguindo, de seu fortalecimento econômico, social e geopolítico, mas destruir a economia brasileira, para se apossar, por meio de uma segunda onda de destruição e de desnacionalização de nossas empresas, de nosso mercado interno e de nossos mais importantes ativos públicos e privados a preço de banana, colocando no poder “governos” de ocasião, entreguistas e dóceis às suas determinações e desejos. Para fazer isso, os inimigos do Brasil agiram - e continuam agindo - na frente política e na econômica, sustentados por paradigmas tão falsos quanto mendazes, que muitas vezes podem se apresentar como aparentemente contraditórios aos olhos de certos observadores. O principal deles, é o que reza que a corrupção é o maior problema brasileiro, e que trata-se, ela, de um fenômeno recente em nossa história, ou que alcançou supostamente “gigantescas” proporções, somente a partir de chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder em janeiro de 2003. Na economia, por outro lado, era e é preciso vender o peixe de que o país está quebrado, quando no grupo das 10 principais economias do mundo, em que nos incluímos depois de 2002, pelo menos 7 países - EUA, Japão, Reino Unido, França, Itália, Canadá - têm uma dívida pública maior que a nossa, o governo encontrou 200 bilhões de reais no caixa do BNDES , “adiantados” em “devolução” ao tesouro - no lugar de serem investidos em infraestrutura para a geração de emprego, - e temos mais 380 bilhões de dólares - ou mais de um trilhão de reais - em reservas internacionais, acumulados nos últimos 15 anos - boa parte deles, mais de 260 bilhões, emprestados aos EUA, como se pode ver pela página oficial do tesouro norte-americano: http://ticdata.treasury.gov/Publish/mfh.txt Ora, como já afirmamos aqui antes, se a situação real da dívida brasileira era e continua sendo essa, com relação às outras nações que conosco dividem - e concorrem - no pelotão das maiores economias do mundo, por qual razão isso nunca foi divulgado de forma clara, ampla, transparente, pelo governo e pela grande mídia, e seus “especialistas” de plantão, desde a saída de Dilma? Ora, porque isso quebraria a espinha dorsal da “história oficial”, do discurso único e do senso comum que imperam na internet, neste momento, que afirmam e reafirmam, a todo momento: Que o PT é incompetente e irresponsável e quebrou o Brasil - quando o PIB e a Renda per capita encolheram e a dívida líquida duplicou nos governos de FHC, apesar da venda de quase 100 bilhões de patrimônio público, a preço de banana, quando não com financiamento do BNDES, até mesmo para compradores do exterior. Que é necessário fazer reformas - injustas, mentirosas, cruéis, inúteis - como a trabalhista e a previdenciária (vamos ver o que nos reserva a tributária) senão o Brasil vai quebrar, inexoravelmente, no futuro próximo. Que precisamos de um teto para os gastos do governo para os próximos 20 anos, porque o Estado é superdimensionado e perdulário, quando os EUA, por exemplo, apenas na área de defesa, tem mais funcionários públicos que o Brasil; a maioria dos grandes países com que concorremos - ainda que marginalmente - devem, como já viu, mais do que devemos; quando eles se endividaram para se desenvolver e continuarão a se endividar - e a se armar - livremente, no futuro; enquanto nós estaremos sendo governados por imbecis - ou espertalhões a serviço de terceiros - vide os mais de 200 milhões de reais ganhos pelo Ministro da Fazenda no exterior nos últimos 3 anos - como se fôssemos uma mercearia, preocupados não com geopolítica, mas apenas, supostamente, com receitas e despesas, sendo condenados, pelo menos por uma geração, a subir no ringue para disputar, em um mundo cada vez mais complexo e competitivo, com um olho vendado e um braço e uma perna amarrados nas costas, com nações sem limite real de endividamento, que privilegiam a estratégia nacional no lugar dessa estúpida modalidade de suicídio nacional, ou melhor, de austericídio. Que, finalmente, diante da supostamente calamitosa situação que o país vive, não há outra saída a não ser privatizar tudo - quando não entregar de mãos beijadas até mesmo a empresas estatais estrangeiras - nossas próprias estatais e seus ativos, na bacia das almas e a toque de caixa, porque elas trabalham mal, dão prejuízo; e servem como cabides de emprego - como se empresas privadas não fossem useiras e vezeiras em tráfico de influência, funcionários que conduziram a privatização da Telebrás não tivessem depois se transformado, durante anos, em presidentes de multinacionais do setor no Brasil, e o genro do rei da Espanha, por exemplo - um ex-jogador de handebol - não tivesse ganho milhares de euros por reunião, em escândalo conhecido, “pendurado” como membro do conselho de empresas “privatizadas” para capitais espanhóis por estas bandas. Como seria possível para o governo Temer, entregar o pré-sal por menos de 20 bilhões de reais, o controle da Eletrobras, a empresa líder de nosso sistema elétrico, por 13 bilhões de reais, e até a Casa da Moeda - país que repassa a terceiros o direito de imprimir o seu dinheiro não merece ser chamado de Nação - se ele admitisse que tem, deixados pelo PT - que acusa de ter quebrado o país - mais de um trilhão de reais em caixa, à disposição do Banco Central, além de uma quantia superior ao que está querendo arrecadar com privatizações apenas nos cofres do BNDES? Da mesma forma que é preciso, na política - e na economia - vender o peixe - tão falso como o primeiro - de que a corrupção é o maior flagelo do país, para justificar a morte da engenharia brasileira, a destruição de nossas principais empresas nas áreas de energia, defesa, indústria naval e infraestrutura, e a interrupção judicial de centenas de bilhões de dólares em projetos, obras e programas - vide o sucateamento e venda para a Gerdau, para derreter, de 80 mil toneladas de aço em peças de duas mega plataformas da Petrobras, que estavam prontas para serem montadas - com a eliminação de milhões de empregos e a quebra de milhares de investidores, acionistas e fornecedores, quando os juros pagos aos bancos privados e a sonegação - que atinge dois trilhões de reais - além de uma estrutura tributária perversa e injusta, que faz com que os ricos paguem muito menos impostos que os mais pobres, desviam do orçamento nacional milhares de vezes mais recursos do que, supostamente - sem provas e com base no disse me disse de “delatores” interessados em sair da cadeia a qualquer custo - se alega que foi genericamente desviado pela corrupção nos últimos anos. Tanto é assim que a Operação Lava Jato, cantada e decantada como a “maior operação anticorrupção do mundo”, só conseguiu comprovar até agora, em setembro de 2017, 520 milhões de reais em “propina” comprovadamente paga - em financiamento de campanha, caixa 2, etc. - a agentes públicos e partidos pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Correa-UTC, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, e OAS, além dos casos que envolvem Palloci, Eduardo Cunha, e o suposto episódio do tríplex atribuído a Lula, dinheiro autorizado, pelo Juiz Sérgio Moro, a ser cobrado dessas empresas, pelo Ministério Público. As outras punições envolvendo dinheiro, de dezenas de bilhões de reais, que levaram as maiores empresas de engenharia do Brasil para uma situação de quebra real e para a beira do precipício, foram absurdamente determinadas pelo Ministério Público de forma absolutamente aleatória e punitivista como condição para que as empresas pudessem participar de acordos de leniência, que, comprovou-se depois, não tem nenhuma validade jurídica, já que precisam ser corroborados, ou avalizados por outros órgãos como o TCU, a CGU, a própria Polícia Federal, que disputam com o próprio MP e a turminha da “Força Tarefa” da Operação Lava Jato um lugar ao Sol ou nas brasas da verdadeira Fogueira da Vaidade, ou casa da Mãe Joana, em que se transformaram a pluto-burocracia e o Estado brasileiro. Com tudo isso, o Brasil não apenas perdeu centenas de bilhões de dólares em obras, empresas, desvalorização de ações, como também entregou - e continua entregando - de mão beijada, suas prerrogativas e instrumentos de desenvolvimento ao exterior, apesar de estarmos vivendo, nesta primeira quadra do século XXI, em um mundo cada vez mais nacionalista, complexo e competitivo. A doutrina da viralatice, do mais abjeto e abnegado entreguismo, tomou conta das redes sociais e de sujeitos que desgraçadamente - para a nação - nasceram em solo brasileiro, e não tem pejo de pedir na internet ao governo Temer que entregue tudo, nosso petróleo, nossos minerais, nossas terras, nosso mercado, nossas empresas estatais aos gringos. Já não basta o desprezo pelo PT e o Nordeste, ou - como se viu nas reações à morte da turista espanhola morta por um bloqueio da PM no Rio de Janeiro - a tudo que esteja ligado à periferia das grandes cidades. É preciso bradar, cinicamente, vestido de verde e amarelo, o ódio que ficou por tanto tempo represado, dentro dos pulmões de uma gente tão calhorda quanto desprezível, contra o próprio país e tudo que lembre nacionalismo, brasilidade, soberania, nestes tempos imbecis e vergonhosos que estamos vivendo. A desculpa é sempre a mesma. As empresas estatais seriam - contradizendo o próprio discurso anticorrupção que está acabando com dezenas de empresas e grupos econômicos privados nacionais - mais “corruptas” e propícias à criação de “cabides de empregos” que as empresas privadas ou privatizadas, embora sujeitos que participaram diretamente da privatização da Telebrás tenham pendurado depois durante anos seu paletó na cadeira de presidente de grandes grupos estrangeiros que retalharam entre si o mercado brasileiro de telefonia móvel e até mesmo o genro do Rei da Espanha, especialista em handebol, tenha participado da farra, ganhando milhares de euros para participar de reuniões do Conselho dessa mesma empresa na América Latina. Com a aprovação da PEC do teto dos gastos - que nos obriga a limitar nossos investimentos estratégicos quando nenhuma das maiores economias do mundo utiliza um gesso semelhante - a entrega do pré-sal a gigantes internacionais como a Shell e a Exxon, a “venda” de refinarias e outros ativos da Petrobras a mexicanos a preço de banana; a propalada “privatização” da Eletrobras, do Banco do Brasil, e da própria Petrobras, apesar dessas empresas já serem, na verdade, “privatizadas” por terem ações em bolsa; a defesa da isenção de vistos para países que não nos oferecem reciprocidade, a crescente, e desigual, “cooperação” militar entre o Brasil e os EUA; a discussão da entrega da Base Espacial de Alcântara aos Estados Unidos, e a vitória da mentalidade privatista que afirma que somos incompetentes, como país ou estado, para cuidar do que é nosso, estamos nos transformando cada vez mais, de fato e doutrinariamente, naquele sujeito que, incapaz de administrar sua casa, seus negócios e sua família, decide resolver o problema chamando o vizinho para colocar, no cinto, moral nos seus filhos, e dormir na mesma cama que a sua esposa, e, achando que está fazendo um grande negócio, coloca uma coleira e se muda, de mala e cuia, para a casa do cachorro. Com o perdão da imagem e da carapuça - no caso, bem fornida na parte de cima - estamos correndo o risco de que nos transformem definitivamente, por abjeção explícita, no corno da rua entre os maiores países em PIB, território e população do mundo. A criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, neste ano, com centenas de deputados e senadores, e sua interação com organizações dignas e centenárias como o Clube de Engenharia, mostra, no entanto, que a nação não está entregue, apenas, a uma patética e miserável estirpe de entreguistas oportunistas e invertebrados. O recuo do governo em questões como a da RENCA e do trabalho escravo nos diz que não há luta que seja em vão, quando estão em jogo os direitos do povo brasileiro e os perenes interesses da Pátria. É necessário, no entanto, que se amplie urgentemente a resistência e a mobilização em torno dessa e de outras bandeiras. O país precisa, mais do que nunca, negociar a estruturação de uma frente ampla, nacionalista e antifascista, de Defesa da Soberania e da Democracia, neste momento. * o autor é jornalista. Publicado originalmente em http:// www.maurosantayana.com/2017/11/o-corno-da-rua.html . Postado por richardjakubaszko às 18:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Lava Jato, Mauro Santayana, Petrobrás, política, PT, Temer Nenhum comentário: domingo, 26 de novembro de 2017 Expulsaram Kátia Abreu do PMDB. Que ótimo! Richard Jakubaszko [katia] Como se modifica a vida de uma hora para outra, né não? Ora no inferno, ora no paraíso. Quando Kátia Abreu foi para o Ministério da Agricultura, a convite de Dilma Rousseff, foi aplaudida pelo pessoal do agronegócio e criticada pelos ambientalistas, que a chamavam de ministra da motosserra. No Mapa, aprovou um dos melhores Planos de Safra de todos os tempos. Mesmo assim, de repente, Kátia Abreu caiu em desgraça com o agronegócio, porque apoiou Dilma na campanha do impeachment. E não ganhou apoio da tchurma dos biodesagradáveis. Agora, seu partido, o PMDB, que anda mais sujo que pau de galinheiro, reuniu sua comissão de ética (eles tinham isso?) e expulsou a senadora do partido, por críticas feitas a seus dirigentes. Além de interesses políticos regionais de seu estado (Tocantins), há uma hipocrisia fedorenta em nossa política, isso todo mundo sabe, e como muitos políticos em Brasília andam em estado de choque, histéricos e com medo de serem presos, expulsam um membro do partido que não quer calar. O lado bom dessa história é que não tiveram o mesmo comportamento com outros peemedebistas, que estão presos, condenados, e devem ficar calados... Agora, só falta o Requião. Abaixo a nota da senadora. Nota da Senadora Kátia Abreu sobre sua expulsão do PMDB A comissão de “ética” do PMDB decidiu pela minha expulsão do partido de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder. A mesma comissão de “ética” não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país. Fiquei no PMDB e não saí como queriam. Fiquei e lutei pela independência de ideias e por acreditar que um partido deve ser um espaço plural de debates. A democracia não aceita a opressão. Hoje os membros da comissão de “ética” imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade. Ficarei sem partido e vou conversar com a população do Tocantins e com as lideranças políticas sérias do país antes de decidir o que será melhor para meu Estado e o Brasil. Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor. . Postado por richardjakubaszko às 12:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Kátia Abreu, política, politicamente correto Um comentário: 1. [blogger_lo] telison9 de dezembro de 2017 21:04 É uma pena! Uma pessoa tão aguerrida e combativa na defesa do Agro brasileiro à frente da CNA, se deixou ser enganada pelas tramoias e mentiras da guerrilheira-poste. Quem se alia a bandidos, no início pode até convencer que não sabia, mas as mentiras e as histórias de assalto, sequestro, roubo a banco, assassinatos, cometidos por uma certa parcela de engravatados de Brasília e também pela ex-presidANTA "em nome da democracia", qualquer um pode saber, não através dos livros do MEC, mas sim buscando ao fatos na história. Uma pessoa com luz própria, se deixou ser apagada pela estrelas vermelha, que nada brilha e muito rouba. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 25 de novembro de 2017 Positivando o aquecimento global natural. Devemos mesmo celebrar o aumento do CO2? Christian Sakaki Qual a primeira imagem que vem na nossa mente quando se fala em “aquecimento global”? Certamente a imagem de alguma catástrofe ou outra coisa ruim parecida. Mas, e se a realidade fosse outra? Será que um aquecimento global, seja este normal ou de origem antropogênica, seria mesmo catastrófico para os humanos ou até mesmo para o planeta em geral? É o que vai ser discutido neste artigo, que será baseado em documentários e artigos disponíveis na Internet e no YouTube (YT), e principalmente os que foram feitos pelo Dr. Patrick Moore que descrevem de maneira compreensível os diferentes ciclos do carbono na Terra, e de como tudo indicaria que um aumento do CO2 na atmosfera seria muito benéfico não apenas para os seres humanos, mas para todas as formas de vida na Terra. E no final deste artigo, será debatido se devemos mesmo celebrar o aumento do CO2. Aqui estão os links para os principais documentários utilizados neste post: O Ecologista Sensato: A Verdade Sobre o CO2 2015 GWPF Leitura Anual pelo Dr. Patrick Moore: – ‘Devemos celebrar o CO2?’ Acidificação dos oceanos – Os Fatos – Dr. Patrick Moore E este curto vídeo dá um excelente resumo de todo este auê em torno do AGA: O Quê Nunca Nos Disseram Em Relação as Mudanças Climáticas Antes de entrarmos no vivo desta discussão, é recomendável de rememorar alguns pontos importantes já abordados em outros assuntos deste blog e resumidos aqui abaixo: O Aquecimento Global Antropogênico (ou AGA) é um falso problema criado afim de causar um estado de pânico e urgência na população mundial, requerendo desta forma a implementação de falsas soluções e medidas drásticas que serão financiadas pelo povo sob a forma de novos impostos e taxas, além das multas faraônicas que serão aplicadas aos países que não atingirão suas metas na redução de emissões de CO2. Enquanto que pouca importância será dada aos reais e atuais problemas que a humanidade tem que resolver, tais como a poluição e o desperdício, da gestão e repartição dos recursos naturais e a pobreza; [1] A maioria dos fenômenos climáticos causadores de catástrofes como ciclones e furacões ocorrem quando a massa de ar frio dos polos entra em contato com a massa de ar quente das zonas tropicais, e quanto maior for a diferença de temperatura entre estas massas de ar, maior será a extensão e a força do fenômeno climático decorrente. O que quer dizer que, teoricamente, o aquecimento global diminuiria esta diferença de temperatura entre as massas de ar dos polos e das zonas tropicais, o que também reduziria a extensão e a força dos ciclones e furacões; A temperatura não é o fator mais importante nos episódios de chuvas torrenciais e tempestades. A temperatura pode aumentar a evaporação e em consequência a quantidade de água no ar, mas outros fatores climáticos devem ser considerados na condensação, formação de nuvens de chuva e precipitações. A medida da temperatura nunca pode ser usada para se prever o tempo ou fazer um pouco de meteorologia. Vale lembrar que o instrumento usado em climatologia é o barômetro que mede a pressão atmosférica, e em função desta medida, dá para prever se vai ser um dia ensolarado (altas pressões) ou chuvoso (baixas pressões); Um clima frio é muito mais perigoso e inhospitaleiro que um clima mais quente. Se não fosse o caso, a biodiversidade deveria ser repartida de forma equilibrada no planeta, porém se constata que a biodiversidade é muito maior nas zonas tropicais que nas zonas subtropicais, e imensamente maior comparada as zonas polares; [1] [1] Durante os últimos 10.000 anos, os períodos de aquecimento global correspondem aos períodos de maior prosperidade para a humanidade, enquanto que os períodos mais frios correspondem a momentos mais difíceis com muitos episódios de fome, colheitas magras, e o êxodo e migrações de populações inteiras. Notem estes fatos nos gráficos abaixo onde cada pico de temperatura corresponde a um momento de crescimento de alguma grande civilização enquanto que quando as temperaturas abaixam, isto corresponde ao declínio destas mesmas ou de outras civilizações; [1] [1] [1] O gás carbônico ou CO2 não é um poluente. Muito pelo contrário, sem CO2 não existiria a vida tal conhecemos neste planeta. A vida tal conhecemos é baseada no carbono, e as plantas precisam de CO2 como substrato principal na fotossíntese da molécula de glicose que é o carboidrato de base. Para os vegetais, o CO2 é tão importante que a água, sem este gás pode-se regar e adubar o quanto quiser, porém nada vai crescer; As plantas constituem a base alimentar de todos os animais, quer seja diretamente ou indiretamente, e sem CO2 as plantas não teriam como sintetizar os carboidratos. Carboidrato ou hidrato de carbono quer dizer “carbono + água”, ou 6 CO2 + 6 H2O –> C6H12O6 (glicose) + 6 O2 que é a equação bioquímica básica da fotossíntese . O que quer dizer que os animais também dependem dos vegetais para terem o oxigênio (O2) essencial a nossa respiração; Todas as atividades humanas que geram CO2, incluindo a própria respiração, contribuem por volta dos 3% de todo o CO2 da atmosfera, isto incluindo também os excedentes de CO2 gerados desde o começo da revolução industrial e não absorvidos pelos “poços de CO2”; [1] A superpopulação e esgotamento dos recursos do planeta são falsos problemas pois já fazem décadas que a Terra produz alimentos suficientes para 10 bilhões de pessoas, o real problema está na má distribuição dos recursos, e da pobreza e falta de dinheiro para comprar alimentos. Já fazem alguns anos que a população apresentando um excesso de peso superou de muitos milhões a população apresentando uma carência alimentar. Atualmente por volta de 1.9 bilhões de pessoas no mundo se encontram com excesso de peso corporal, enquanto que um pouco menos de 1 bilhão de pessoas apresentam uma carência alimentar. Aqui tem um comunicado da OMS sobre o assunto: Obesity and Overweight Fact Sheet Um excesso de peso corporal não significa abundância, desenvolvimento e diminuição da pobreza nas populações mundiais. Uma grande parte das pessoas apresentando excesso de peso faz parte de populações pobres, as quais só tem acesso a uma alimentação de baixo custo e hipercalórica. Estas pessoas não morrem mais de fome, mas continuam a ter uma qualidade de vida muito baixa visto que o excesso de peso e obesidade são fatores de alta morbidade, aumentando drasticamente os riscos de doenças tais como o diabete e doenças cardiovasculares. A verdade em relação ao dióxido de carbono ou CO2 A única verdade praticamente incontestável sobre o CO2 é que, sem ele, a Terra seria um “planeta morto”, sem vida, isto porque as plantas “respiram” o CO2 do mesmo jeito que nos respiramos o O2, e que sem CO2 na atmosfera todas as plantas começariam a morrer, e morreriam todos os animais em seguida por falta de alimentos. O CO2 é o único elemento essencial as plantas que não pode ser obtido desde o solo, pelas raízes. Este mesmo CO2 se encontra em pequenas quantidades na atmosfera, quantidades tão pequenas que as plantas tem que otimizar a maneira a qual conseguem captar tal elemento desde a atmosfera, e conseguem fazer isto criando superfícies de contato enormes que são as folhas. A primeira explicação em biologia para tal superfície de folhas foi que isto aumentaria a superfície exposta a luz do sol, o que é apenas uma “meia-verdade”. Efetivamente, as folhas favorecem a exposição a luz, porém a fotossíntese não necessita de uma luz muito intensa para que esta ocorra. Mas tal superfície favorece muito mais a captação do CO2 relativamente escasso do ar. Rememorando, a atual concentração de CO2 na atmosfera é de 400ppm, ou seja, 0.04%, enquanto que é estimado que a concentração deste gás era em torno de 2’000ppm quando apareceram os primeiros organismos capazes de fazer a fotossíntese. Fatos em relação ao CO2 Uma boa maneira de permanecer factual em relação ao CO2 e não cair na ficção, que é o que nos é apresentado pela mídia, é ver ou pelo menos se ter uma ideia de como as coisas foram ou aconteceram aqui na Terra desde que existe vida neste planeta, e aqui se tem um gráfico mostrando a evolução da temperatura e do CO2 durante estes milhões de anos: [1] O primeiro “detalhe” a se notar é que não existe correlação entre a temperatura e a concentração de CO2, o que constitui um primeiro desconforto para os aquecimentistas e o IPCC que continuam a afirmar que a temperatura é dependente da concentração de CO2 na atmosfera. Estes mesmos aquecimentistas que afirmam que o homem vai ser o responsável pelo que chamam de “a sexta grande extinção das espécies”. Notem no gráfico acima o período entre -290 a -245 milhões de anos atrás que corresponde ao período chamado de “permiano”. Neste período, a concentração de CO2 nunca esteve tão baixa, estimada a uns 200ppm em média, o que é próximo do limite de sobrevivência dos vegetais, este estimado a 150ppm, nível o qual se considera que a fotossíntese não ocorre mais. Por outro lado, a temperatura não está tão baixa assim, pelo contrário, esquenta bastante até o final deste período. Mas o grande fato a se notar é que foi justamente neste período que ocorreu a maior extinção de espécies que a Terra já conheceu, na qual se estima que 90 a 96% das espécies desapareceram. Esta foi a terceira grande extinção de espécies, mas a primeira em importância. Uma das explicações mais plausíveis para esta queda extrema da concentração do CO2 é a evolução das plantas ditas “lenhosas” e a formação de gigantescas florestas em praticamente toda a Terra, o que acarretou a fixação massiva do CO2 na forma de madeira (celulose). Neste época não existiam organismos capazes de digerir a celulose e liberar o CO2 afim de perpetuar o ciclo deste gás, e a consequência principal foi a acumulação de árvores mortas e a formação de depósitos de carvão em praticamente todas as regiões do mundo. Esta falta de CO2 na atmosfera poderia ter acabado com a vida na Terra por falta de matéria prima (entenda-se, falta de CO2!) para regenerar os próprios vegetais e alimentar os animais. A vida neste planeta foi salva pelo aparecimento dos primeiros fungos capazes de digerir a celulose dos vegetais lenhosos e de liberar o CO2 por novos processos bioquímicos e enzimáticos. Isto ocorreu no período chamado de “triássico” e este aumento da concentração do CO2 atmosférico permitiu a retomada e prosperidade da vida na Terra até a próxima grande extinção que ocorreu na saída do período triássico por volta de -210 milhões de anos. Recomendo a visualização do sketch do George Carlin no qual ele aborda com muito humor a hipocrisia dos ambientalistas, se ainda não assistiram, assistam ou re-assistam, pois vale a pena: A hipocrisia dos ambientalistas – George Carlin. Durante este sketch o George se pergunta se a Terra não permitiu a evolução da humanidade apenas porque queria ter mais plástico para ela, isto porque o ser humano é o único que consegue produzir tal matéria. Isto podendo ser a resposta para a questão existencial sobre porque estamos aqui? – Pelo plástico, idiotas! Evidentemente isto é humor, porém esta colocação não está tão errada assim, e a pergunta seguinte seria: E se a função primária da humanidade neste planeta fosse sua capacidade de gerar e desbloquear CO2 de maneira mais consequente que as outras espécies e formas de vida? [1] Nos gráficos acima, há de se notar que a concentração de CO2 atmosférico atual é bem similar a concentração deste gás no período permiano, o que quer dizer que os vegetais encontram-se mais uma vez num certo “modo de sobrevivência”. Uma classe de animais que muito prosperou é a dos insetos, outros grandes consumidores de matéria orgânica e geradores de CO2 na natureza. Os insetos foram de alguma forma “selecionados naturalmente”, talvez por esta capacidade de repor o CO2 em circulação promovendo ativamente a regeneração dos vegetais. Fazendo um paralelo com o ser humano, será que esta capacidade de usar e desbloquear reservas de carbono não seria um fator principal na “seleção natural” da humanidade nestes últimos 10’000 anos? Recentes estudos demonstram que o planeta está entre 10 a 15% mais verde hoje do que nos anos 80. A concentração de CO2 nos anos 80 era por volta dos 350ppm, enquanto que a concentração atual é por volta dos 400ppm. Existiria então certa simbiose entre o reino vegetal e os homens, cada um tirando proveito desta colaboração. Surpreso por nunca ter escutado algo sobre tal fato? Surpreso por nunca ter visto tal artigo mostrado na grande mídia? A realidade é que boas notícias não dá ibope, e também não permite se ganhar muita grana com falsas soluções para falsos problemas, como é o caso do AGA. [1] Tradução: Repórter: – Estou aqui entrevistando o Planeta Terra hoje. Oi, como vai? Terra: – Oi... Repórter: – Aparentemente você enverdeceu um bocado recentemente. Como isto aconteceu? Terra: – Sim, tudo é por conta deste CO2 a mais! Repórter: – CO2? Mas, mas, isto é muito mal com certeza? Terra: – Não! Isto é comida para toda minha vegetação! Eu amo o CO2! Repórter: – Corta, corta! Nós não podemos usar isto!! Terra: – Mas eu pensei que vocês queriam um planeta mais verde… Tal é a realidade de hoje. Dizer na TV que as coisas vão bem ou melhoraram não dá lucro, por outro lado, mostrar um furacão destruindo tudo e poder colocar a culpa no aquecimento global sem nenhum evidência comprovada pode levar a bons contratos muito lucrativos! Enfim, este pequeno aumento na concentração de CO2 ocorrido nestas últimas décadas permitiu um crescimento de mais de 10% dos vegetais, mas o que é que a humanidade ganha realmente com isto se estamos mesmo numa relação do tipo simbiose? Mais CO2 no ar é sinônimo de mais comida Rememorando a base da fotossíntese: Luz 6 CO2 + 6 H2O → C6H12O6 + 6 O2 Clorofila Onde 6 moléculas de CO2 e 6 moléculas de água, pela ação da clorofila e tendo a luz como fonte de energia, se combinam para produzir uma molécula de glicose e liberar 6 moléculas de oxigênio. A glicose, que é um monossacarídeo, é o açúcar de base na produção de energia, quer seja para os vegetais ou os animais (ou até mesmo os micro-organismos). Esta molécula de base poderá ser utilizada como fonte de energia em inúmeras outras biotransformações ou biossínteses necessárias para a vida. Mas pode também ser “condensada” na forma de outros açúcares ou carboidratos, os exemplos mais clássicos de tal condensação é a sacarose, o amido e a celulose. 1. O que é a sacarose, ou o açúcar de cana? A sacarose é apenas um “dissacarídeo” constituído por uma molécula de glicose e uma molécula de frutose, esta sendo apenas um isômero da glicose (mesma formula química, mas configurações químicas diferentes) 1 C6H12O6 + 1 C6H12O6 → (C6H12O6)2 Glicose Frutose Sacarose 2. O que é o amido? O amido é um polissacarídeo ou carboidrato mais complexo obtido pela condensação de milhares de moléculas de glucose: n C6H12O6 → (C6H12O5)n Glicose Amido (ligação tipo α [1 → 4]) Este carboidrato é a base da alimentação do homem pois está presente em todos os cereais, tubérculos como a batata, grãos de leguminosas como o feijão, e em várias frutas. O amido é considerado como um carboidrato de digestão difícil, e é portanto chamado de “açúcar lento”. Porém a maioria dos animais consegue digerir este carboidrato e utilizá-lo como fonte de energia, o que não é o caso da celulose. 3. O que é a celulose? Como o amido, a celulose é um polissacarídeo obtido pela condensação de milhares de moléculas de glicose, a grande diferença entre estes carboidratos é de como as moléculas de glicose são ligadas entre si: n C6H12O6 → (C6H12O5)n Glicose Celulose (ligação tipo β [1 → 4]) No amido as moléculas de glicose usam ligações do tipo α [1 → 4], enquanto que na celulose são ligações do tipo β [1 → 4]. Isto é um “detalhe” químico essencial pois dá a celulose uma estabilidade estrutural enorme, o que não possibilita sua digestão pela maioria dos animais. Apenas os ruminantes conseguem digerir este carboidrato e usá-lo como fonte de energia. A celulose não pode ser usada como fonte de energia básica para o ser humano, porém vale lembrar que a celulose é o elemento principal da madeira, e esta tem inúmeros usos nas nossas vidas, incluindo como fonte de energia pela sua combustão. Se o CO2 viesse a desaparecer da atmosfera, todos os vegetais desapareceriam, e os animais em seguida, incluindo o homem. Tudo que serve de alimento para os animais neste planeta, quer seja açúcares, gorduras ou proteínas, já foi CO2 na atmosfera, e por várias vezes durante o ciclo do carbono. Numa época onde muita gente ainda morre de fome neste planeta, ter mais alimentos a disposição só pode ser benéfico a humanidade. Mais CO2 no ar é sinônimo de mais matéria prima A madeira é uma matéria prima nobre, a qual pode ser utilizada de inúmeras maneiras e para diversos fins, além de ser renovável. Nem é preciso lembrar de como esta matéria prima é importante para nós. Sem falar que a madeira é também um excelente combustível e que pode originar outros combustíveis tais como o metanol, obtido pela destilação da madeira. O homem, pela sua capacidade de desbloquear e usar o carbono contido nos combustíveis, ajuda a renovação natural dos vegetais apenas adicionando o elemento principal necessário aos vegetais para crescerem, e isto sem o uso de adubos químicos, o CO2 junto com a água sendo os materiais de base e os “fertilizantes” essenciais nisto tudo. [1] Há precariedade em muitas populações neste mundo, e uma maior disponibilidade de matéria prima como a madeira não é de se recusar! A matéria prima vegetal, ou ainda a biomassa, pode servir de combustível de diversas formas. O açúcar de cana pode ser fermentado e destilado em etanol, os óleos vegetais podem ser usados como combustíveis em certos motores, e até o bagaço de origem vegetal pode ser queimado diretamente para aquecer moradias, por exemplo. O homem não apenas desbloqueia o CO2 contido nos combustíveis, mas também consegue desbloquear grandes quantidades de CO2 contido nas rochas ditas calcárias, durante a fabricação do cimento. As rochas calcárias são compostas em grande parte pelo carbonato de cálcio (CaCO3) e outros carbonatos insolúveis de origem orgânica. Como foi visto acima, a fixação massiva do carbono pelos vegetais lenhosos foi provavelmente um fator preponderante na maior extinção de espécies ocorrida no período permiano. Porém, outro fator pode também ter favorecido esta diminuição drástica do CO2 atmosférico, este fator foi a enorme prosperidade de animais marinhos apresentando a capacidade de fixar o CO2 na forma de carbonato de cálcio durante a fabricação de suas carapaças e “conchas” protetoras. Fazem parte destes animais os corais e moluscos que começaram a evoluir desde o período cambriano. As carapaças e conchas destes animais se acumularam na forma de rochas sedimentares durante milhões de anos e acabaram formando a maioria das rochas calcárias. [1] A quantidade de CO2 “sequestrado” na forma de rochas calcárias é gigantesca, e até nossos dias, não há organismo neste planeta capaz de decompor significantemente tais rochas e de liberar o CO2 contido nestas, a exceção sendo o homem que consegue utilizar estas rochas calcárias como matéria prima para a fabricação do cimento necessário na construção de nossas moradias. Um dos elementos fundamentais necessário na fabricação do cimento é o óxido de cálcio (CaO), também chamado de “cal viva”, este podendo ser obtido pela decomposição térmica do calcário ou carbonato de cálcio segundo a reação: CaCO3 → CaO + CO2 calor [1] A produção de cimento representa uma parte considerável do CO2 de origem antropogênica, porém isto permanece muito abaixo do CO2 liberado pela combustão de outras matérias orgânicas. Mas o caso é que, mais uma vez, fica claro que o papel do homem neste planeta está mais próximo de uma relação de tipo simbiose com o reino vegetal do que a do tipo “parasita” como pretendem os aquecimentistas e outros ambientalistas. O CO2 e a mentira da acidificação dos oceanos Durante as aulas de química de segundo grau nos é ensinado que existem ácidos fortes e bases fortes, assim como ácidos fracos e bases fracas, e que as reações entre ácidos e bases formam o que chamamos de “sais”. Exemplo clássico: o ácido clorídrico (que é um ácido forte) reage com o hidróxido de sódio (que é uma base forte) para formar o sal NaCl (sal de cozinha comum) e liberar uma molécula de água segundo a reação: HCl + NaOH → NaCl + H2O Durante estas mesmas aulas de segundo grau, nos são dadas noções básicas do que é o pH (potencial de hidrogênio) de uma solução ácida (pH < 7), neutra (pH = 7) ou básica (pH > 7), e também é explicado que sais provenientes de ácidos fortes e bases fortes dão soluções neutras. A coisa complica um pouco mais quando devemos estudar sais provenientes de ácidos fortes e bases francas, ou ácidos fracos e bases fortes, os primeiros dando soluções de pH < 7, enquanto que os últimos darão soluções de pH > 7. Um fato que talvez poucos conheçam é que na crosta terrestre e oceanos não há um equilíbrio entre ácidos e bases fortes ou fracos, ou ainda sais provenientes de reações entre ácidos e bases fortes ou fracos. As bases fortes estão em maior concentração na crosta terrestre e nos oceanos, como é o caso do hidróxido de cálcio justamente. No caso dos oceanos, o hidróxido de cálcio é neutralizado pelo único ácido que se encontra em concentração suficiente que é o ácido carbônico, que é um ácido extremamente fraco. O ácido carbônico reage com o hidróxido de cálcio formando o bicarbonato ou o carbonato de cálcio, e visto que estes sais são provenientes de uma base forte e um ácido fraco, o pH dos oceanos será ligeiramente básico, por volta de 8 em média. Não se deve esquecer que o pH depende também da temperatura, o pH do oceano é próximo da neutralidade e por volta de 7.8 na zona tropical, enquanto que este pH se torna mais alcalino (por volta de 8.2) nas zonas subtropicais e polares. O que quer dizer que os oceanos não são ácidos fundamentalmente. Uma acidificação dos oceanos só seria possível se ocorresse um despejo massivo de ácidos fortes, além da remoção do excesso de bases fortes que estão presentes nestes, o que é praticamente impossível ao nível planetário. Sem esquecer que os oceanos, pela quantidade de sais dissolvidos, apresentam um “efeito tampão” muito marcado, o que quer dizer que variações súbitas do pH não são possíveis. O CO2 forma o ácido carbônico quando em contato com a água, mas como já visto acima, o ácido carbônico é um ácido extremamente fraco e não seria capas de “acidificar” de maneira significante os oceanos. E vale a pena ressaltar mais uma vez que o CO2 de origem antropogênica é de uns 3% em toda a atmosfera, e que os oceanos já contém enormes reservas de CO2 dissolvido (muito maiores que a concentração atmosférica), e que nem por isso os oceanos são ácidos. Os aquecimentistas e outros ambientalistas estão tentando promover que o aumento de CO2 de origem antropogênica está “acidificando” os oceanos, e em consequência, influenciando negativamente o equilíbrio dos oceanos, matando inclusive as formas de vida que fixam o CO2 na forma de carapaças e conchas, o que constitui outra enorme impostura. Nos gráficos mostrados acima, tudo indica que estes seres vivos tais como os moluscos e os próprios corais apareceram e evoluíram nos oceanos numa época em que a concentração do CO2 era muito maior do que a atual. Tudo também leva a pensar que foi a queda dramática da concentração do CO2 que ocorreu no período permiano que levou a maior extinção de espécies que a Terra já conheceu, incluindo também os animais de carapaça sólida constituída de carbonato de cálcio. Enquanto que a realidade demonstra o contrário: um aumento do CO2 nos oceanos também significa um aumento da biomassa que vive nestes mesmos oceanos pois o CO2 também é o elemento principal necessário ao fitoplâncton para fazer a fotossíntese e de ser o começo da cadeia alimentar aquática. Os oceanos contém uma enorme quantidade de CO2, porém deve-se lembrar que este CO2 não está facilmente disponível pois pode se encontrar a grandes profundidades, e que o fitoplâncton e a fotossíntese só podem ocorrer na superfície dos oceanos até alguns poucos metros de profundidade, até onde a luz consegue chegar. O CO2 atmosférico é, então, de grande importância para o fitoplâncton. E como já discutido acima, quanto mais fitoplâncton, mais alimentos para o zoo-plâncton e os outros animais, e finalmente mais alimentos para os humanos na forma de peixes, crustáceos, moluscos, etc. A verdade em relação a um aumento moderado da temperatura global Como já relembrado acima, um aumento pequeno ou moderado da temperatura global não seria causador de catástrofes e outras calamidades tão promovidas e divulgadas pela mídia de massa. Por outro lado, um pequeno resfriamento da temperatura global pode significar calamidades em populações mais pobres, pois é muito bem estabelecido que não se morre de calor, porém pode-se morrer facilmente de frio. Um clima um pouco mais quente é sinônimo de melhores safras Uma regra geral em química, biologia e outras áreas é que, para um aumento de 10°C, a velocidade de reação dobra. Mas tanto não é preciso para aumentar o rendimento das safras e colheitas. Um aumento da temperatura global de apenas 1°C significaria milhares de toneladas de comida a mais visto que aumentaria os rendimentos das safras e colheitas em praticamente todos os lugares do mundo. Este aumento pequeno a moderado da temperatura, combinado com uma concentração um pouco maior de CO2, age de maneira sinergética sobre as plantas, aumentando consideravelmente o rendimento das colheitas. Isto tudo economizando ou até mesmo evitando o uso de fertilizantes químicos. Um clima um pouco mais quente não é apenas sinônimo de economia de energia, mas de ainda mais energia A economia de energia é óbvia, pelo menos nos países de clima temperado. Por outro lado, um pequeno aumento da temperatura global também aumentaria a quantidade de chuva nas bacias fluviais, aumentando assim a quantidade de água disponível para fazer funcionar as turbinas das hidrelétricas, gerando assim mais energia para a população. Tal aumento da temperatura global também favorece o crescimento da biomassa, o que também aumenta a disponibilidade de biocombustíveis Um clima um pouco mais quente é sinônimo de mais água de fácil acesso Tal como descrito no artigo anterior deste blog, a água é um bem abundante e escasso ao mesmo tempo, e mesmo se a Terra se aparenta a um “planeta água”, a água de fácil acesso e quase pronta para o consumo não é tão abundante assim, basta notar que milhões de seres humanos ainda não tem acesso a tal água nos dias de hoje e com toda nossa tecnologia, o que é inadmissível. O aquecimento global natural favoreceria a evaporação da água e aumentaria a quantidade de chuvas pelo mundo inteiro, isto aumentando as reservas de água doce de fácil acesso como os rios e lagos. O aquecimentista de plantão já gritaria: – Mas vai também aumentar as tempestades e chuvas torrenciais pelo mundo! Mas como visto acima, tais tempestades e chuvas no são causadas pelo aumento da temperatura em si, mas por outros fatores climáticos que influenciam a pressão atmosférica tais como as diferenças de temperatura entre as massas de ar vindo dos polos e das zonas tropicais. E como também já discutido, em tese, um aquecimento global diminuiria a diferença de temperatura entre estas massas de ar, o que também diminuiria a ocorrência de tais fenômenos climáticos catastróficos. Então, devemos mesmo celebrar o aumento do CO2? No final dos documentários e palestras feitas pelo Dr. Patrick Moore, ele convida as pessoas a se juntarem a ele e celebrarem o CO2 visto que é o gás da vida neste planeta. Os argumentos e evidências mostradas sugerem que um aumento da concentração do CO2 atmosférico é totalmente benéfico, que seja para os vegetais quanto para os animais em geral. No estado atual de nosso conhecimento, a maior extinção de espécies já ocorrida neste planeta aconteceu no momento em que a concentração de CO2 estava o mais baixo, e evidências encontradas nos dias de hoje tais como o petróleo e o carvão, e também as rochas sedimentares calcárias, sugerem que o CO2 foi sequestrado da atmosfera, o que impossibilitou a regeneração dos vegetais em geral e causou o declínio tanto deste reino quanto o do reino animal. Estima-se que entre 90 a 96% de todas as espécies desapareceram neste período de baixa concentração de CO2. E fazendo um paralelo com nossos dias de hoje, a concentração de CO2 atmosférico está bem próxima ao da época desta extinção massiva das espécies. E se o papel do homem na Terra fosse o de desbloquear o CO2, favorecendo assim a prosperidade do reino vegetal que é a base alimentar de tudo? O homem cumpriria seu papel como nenhum outro ser vivo neste planeta, ou seja queimando a matéria orgânica, ou ainda liberando o CO2 sequestrado as rochas calcárias. Neste papel fundamental, o homem estaria em completa simbiose com o mundo vegetal, cada um tirando proveito do outro. Prefiro considerar o homem nesta posição em relação ao planeta do que apenas considerá-lo como um parasita, é uma maneira de manter uma atitude positiva nisto tudo, e afinal de contas, também estamos aqui para aprender. Muita coisa resta a ser feita em relação aos verdadeiros problemas que podemos causar a este planeta e até a nós mesmos como a poluição, a gestão de nosso lixo, o uso responsável dos recursos naturais, e o desperdício. A meu ver, o CO2 não é um problema, pelo contrário, seria uma solução a vários problemas, e acho mesmo que deveríamos celebrar o seu aumento na atmosfera, o que nos traria mais desenvolvimento, abundância e conforto, tudo estando em harmonia com a natureza. Porém cabe a cada um de tirar sua própria conclusão sobre esta questão. Christian Sakaki PS. Para aqueles que adoram uma cervejinha bem gelada, é bom saber que sem CO2, só existiria cerveja choca! Publicado originalmente em: https://acmmmm.wordpress.com/2017/11/23/ positivando-o-aquecimento-global-natural-devemos-mesmo-celebrar-o-aumento-do-co2 / . Postado por richardjakubaszko às 11:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de novembro de 2017 Steve Jobs e a satisfação humana Richard Jakubaszko Steve Jobs era um gênio, ou um atento observador, com enorme percepção? A dúvida permanece, diante da simples e quase genial (pela simplicidade, pela clareza e obviedade lógica, além da criatividade), frase abaixo, enviada pela Amanda Castro, lá do marketing da DBO Editores. [frase] . Postado por richardjakubaszko às 17:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Steve Jobs, talento Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown24 de novembro de 2017 17:30 Boa Richard :) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de novembro de 2017 Viagem à Palestina, onde se revive o apartheid Richard Jakubaszko Um dos maiores horrores do século XX foi o vazamento radioativo da usina nuclear de Chernobyl (1984), em minha opinião, evidentemente. Outros eventos podem ser classificados nesta categoria, como a I e II Grandes Guerras, e as duas explosões de bombas atômicas no Japão, em Nagasaki e Hiroshima (agosto 1945), e também o holocausto executado pelos nazistas nos diversos campos de concentração que mantinham para extermínio coletivo de judeus, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, tudo com o objetivo de um mito imbecil de se atingir maior pureza étnica. Mas a sociedade humana não aprende com a história. Hoje, lamentavelmente, assistimos a dois holocaustos semelhantes, e que a mídia se cala ao não denunciar os seus horrores. Um deles é a perseguição em massa aos muçulmanos Rohingya, perseguidos em Mianmar, com fuga em massa para Bangladesh, são milhões de seres humanos, muitas crianças, com fome, doenças, concentrados em locais que os governos chamam de acampamentos, e não de prisões ou campos de concentração. Da mesma forma, em toda a Europa, paralelamente, milhões de pessoas fogem de seus países, especialmente África e países do Oriente Médio (Síria, Líbia, Argélia, Etiópia, Iraque, Afeganistão etc. e etc.), onde guerras fratricidas eliminam civis sem nenhuma cerimônia, sob as vistas da ONU e de seu inepto e engajado "Conselho de Segurança". Impedidos de entrar na Europa, são atirados ao mar, ou concentrados em "acampamentos provisórios". [Viagem] No livro "Viagem à Palestina" (Ediouro, 2004 - 158 p), 10 escritores descrevem uma viagem conjunta feita à Palestina e Israel, em 2002, em nome do Parlamento Internacional dos Escritores. Cerca de 600 escritores, do mundo inteiro, nenhum brasileiro, subscreveram um manifesto ao qual não foi dada nenhuma resposta. Os 10 autores do livro relatam o que viram, exibem suas opiniões críticas ao horror implantado pelo exército israelense, desde a guerra dos 6 dias, em 1967, quando Israel invadiu e Palestina, tomou conta do território, e lá permanece até hoje com seus soldados, determinando o que os palestinos podem ou não fazer, e cada soldado tem o poder de um 007, pode matar sem precisar dar explicações. A Palestina, em verdade, é um imenso Campo de Concentração, um apartheid que não é diferente ao da África do Sul, dominado pelo exército israelense, e mais ainda a famosa Faixa de Gaza, mas desconhecida de fato, uma área de terras de poucos quilômetros quadrados. Tudo em nome de proteger cidadãos israelenses de ataques suicidas de palestinos nas cidades fronteiriças. Terminei de ler o livro esta semana, encontrado acidentalmente num sebo. De 2004 até hoje, teve tiragem e circulação restrita, e nenhuma divulgação. Evidentemente que eu já conhecia os horrores praticados por Israel na Palestina, pouco noticiado pela mídia (na maioria, propriedade de judeus) no mundo inteiro, mas a forma como os 10 escritores relatam o que foi visto choca; me horroriza o silêncio da mídia, me causa estupefação ver governos "politicamente corretos" que apoiam incondicionalmente as ações terroristas de Israel, especialmente Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha. Vive-se um apartheid, um autêntico holocausto na Palestina, mas o mundo desconhece o que se passa por lá, o sofrimento do povo, com ações, conforme descrevem os autores de "Viagem à Palestina", de extrema humilhação. Pode-se afirmar, sem erro de exageros, que Israel é um estado terrorista, sob a complacência de outros países, da ONU e da mídia. Tenho muitos amigos judeus, com alguns abordei o assunto, e fica claro o sentimento de vergonha que se apossa deles quando se fala da situação. Nenhum sequer ousou me perguntar, em tom de defesa de seu povo, algo como "e o que Israel poderia fazer mais, diante da situação?". Muitos disseram que isso tem de ser encerrado, pela paz, de qualquer forma. Eu já havia denunciado essa questão, aqui no blog, em julho de 2014, vejam aqui: https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/07/ ai-ai-ai-filhos-de-israel-quanto-odio.html Ai, ai, ai, filhos de Israel! Quanto ódio mais? [bandeira_2] Até quando, filhos de Israel? Quantas mortes mais? Até quando, filhos de Israel poderosos, ricos, armados com altas tecnologias, manterão esse terrorismo de estado fratricida contra os portadores de estilingues e de mísseis obsoletos e sem pontaria? Ação e reação... Quanta mentira! Só se percebe ódio... Olho por olho? Não, mísseis contra pedradas e estilingadas... Mortes, sofrimento, um holocausto em pleno século XXI! É uma vergonha o que se assiste em Israel, perpetrado por um povo com mais de 5 mil anos de história, que deveria ter a sabedoria, mas que se outorga o direito da força. O mundo assiste na TV, em silêncio, ao terror de estado. Traz desesperança para a humanidade, desconstrói, sem exemplos, sem futuro. Alimenta mais ódio. Ó filhos de Israel! O que David diria disso tudo? Bom, um leitor, amigo, comentou no blog: Richard, o que diria Davi? David era um monstro! Acharia pouco. A história de Davi é a de um conquistador que não hesitou em matar quem estivesse na frente de seus objetivos. Para azar dos outros, em nome de Jeová, sem culpas. Agora eu não sei quem é mais fanático e perverso, Islamitas ou judeus. Em termos de violência, incluo polacos, ucranianos e russos. A diferença é que judeus e islamitas o fazem em nome de seus Deuses. Os eslavos e outros povos, americanos e ingleses, especialmente, em função de territórios e orgulhos nacionalistas. DANIEL STRUTENSKEY MACEDO Pergunto, de novo: Até quando isso vai continuar? . Postado por richardjakubaszko às 14:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, holocausto Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de novembro de 2017 Mapa de parques eólicos Europeu Richard Jakubaszko [eolicas] O mapa acima mostra a localização dos parques eólicos em toda a Europa e vem do site SETIS (Sistema Estratégico de Informação Tecnologia de Energia) da Comissão Europeia, um vendedor de energia elétrica. Duas coisas realmente se destacam ao primeiro olhar para o mapa. O número extremo de parques eólicos na Alemanha e a falta de parques eólicos na Europa Oriental e também na Noruega. De acordo com o Vento Europa, 12,5 GW de capacidade bruta eólica adicional foi adicionado na Europa em 2016 para trazer o total para 153,7 GW, ultrapassando o carvão como a segunda mais importante fonte de energia (a primeira é a energia nuclear). Os top 10 países da Europa em termos de capacidade eólica instalada até o final de 2016 foram: Alemanha – 50.019 MW Espanha – 23.075 MW Reino Unido – 14.542 MW França – 12.065 MW Itália – 9.257 MW Suécia – 6.519 MW Polônia – 5.782 MW Portugal – 5.316 MW Dinamarca – 5.227 MW Países Baixos – 4.328 MW Malta e Liechtenstein são os únicos dois países europeus sem ter nenhuma capacidade de vento de qualquer tipo, embora a Eslováquia, a Eslovénia, a Islândia e a Bielorrússia têm apenas 3 MW de capacidade instalada. Comparar os preços da eletricidade ou taxas de gás na Europa com os nossos preços no Brasil é complicado. As taxas e impostos são pequenos, comparados ao Brasil. Aqui temos ICMs, que é aplicado na fatura (por fora) de 12,5% a até 25% na conta, conforme o consumidor. Significa dizer que o ICMS (imposto estadual) de 25% na verdade é de 33% sobre o valor total. Lá existem fornecedores diversos numa mesma região, e a energia elétrica, em geral, é mais cara do que a nossa, mas fornecedores de menor porte fazem concorrência acirrada para conquistar clientes. A energia elétrica de hidrelétricas (como usamos no Brasil) é perene, mais sustentável, e a mais barata de todas as fontes conhecidas. Interessante este mapa. Mais ainda por se ver a Alemanha com o maior número de eólicas, mas que é obrigada a importar energia elétrica da Franca, de usinas nucleares. Ou seja, a energia eólica não resolve o problema, pois o vento inexiste em alguns momentos, especialmente à noite, para fazer girar as hélices das grandes torres. E vento não se estoca, nem lá e nem cá no Brasil. Aqui, estocamos água. Mais do que isso, nas enormes áreas onde estão instaladas as torres é quase impossível haver criação de animais, pois ficam desorientados pelo barulho subsônico das hélices. Vacas praticamente param de produzir leite, galinhas não põem ovos, e seres humanos, especialmente idosos e crianças, os mais sensíveis, ficam permanentemente com sensações de desorientação direcional, insônia, dores de cabeça, enjoos etc. [Capa_Final_C] Enfim, energia elétrica é o problema maior do planeta hoje em dia. Ao lado do excesso populacional. Abordo esses e outros temas, de forma mais abrangente, no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Se você se interessa pelo assunto, pode comprar o livro através do e-mail co2clima@gmail.com ou pelo fone 11 3879.7099 com valor de capa promocional de R$ 30,00 já inclusa a taxa postal, na promoção que estamos fazendo este mês, a do "frete free". . Postado por richardjakubaszko às 15:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia elétrica, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 21 de novembro de 2017 Inteligência espiritual: todos temos um "Ponto de Deus" no cérebro. Richard Jakubaszko Recebi mais uma dica interessante do amigo Odo Primavesi, engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa, lá de São Carlos (SP), terra que tem mais doutores por m ^2 do Brasil. Primavesi me mandou uma entrevista com Dana Zohar, publicada na revista Exame, e conduzida pela jornalista Suzana Naiditch, que fala sobre a Inteligência Espiritual, novidade que promete ser a nova coqueluche entre as grandes empresas. Inteligência espiritual No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava a pessoa ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções. Hoje, novas descobertas apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era também no mundo dos negócios. [inteligencia] Entrevista de Dana Zohar a Suzana Naiditch Fonte: Revista Exame No livro QS - Inteligência Espiritual, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre o "quociente espiritual" (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto foi abordado em reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual". [intelg] Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, coautor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS – Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Dana Zohar concedeu esta entrevista à Revista exame em Porto Alegre, durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista: O que é inteligência espiritual? É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações. [intelig] De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência? Os cientistas descobriram que temos um "ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual. Qual a diferença entre QE e QS? É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade. Por que somente agora o mundo corporativo se preocupa com isso? O mundo dos negócios atravessa uma crise de sustentabilidade. Suas atitudes e práticas atuais, centradas apenas em dinheiro, estão devastando o meio ambiente, consumindo recursos finitos, criando desigualdade global, conduzindo a uma crise de liderança nas empresas e destruindo a saúde e o moral das pessoas que trabalham ou cujas vidas são afetadas por elas. Espiritualidade nos negócios significa simplesmente trabalhar com um sentido mais profundo de significado e propósito na comunidade e no mundo, tendo uma perspectiva mais ampla, inspirando seus funcionários. Nós não sabemos mais o que é realmente a vida. Não sabemos qual é o jogo que jogamos nem quais são as regras. Falta-nos um sentido profundo de objetivos e valores fundamentais. Essa crise de significado é a causa principal do estresse na vida moderna e também das doenças. A busca de sentido é a principal motivação do homem. Quando essa necessidade deixa de ser satisfeita, a vida nos parece vazia. No mundo moderno, a maioria das pessoas não está atendendo a essa necessidade. Como se pode detectar os sintomas dessa crise na vida corporativa? Desde o surgimento do capitalismo, há 200 anos, tudo que importa no mundo dos negócios é o lucro imediato. Isso criou uma cultura corporativa destituída de significado e de valores mais profundos. Nós apenas queremos mais dinheiro. Mas para quê? Para quem? Trabalhamos para consumir. É uma vida sem sentido. Isso afeta o moral, tanto dos dirigentes quanto dos empregados, sua produtividade e criatividade. E também afasta dos negócios preocupações mais amplas com o meio ambiente, a comunidade, o planeta e a sustentabilidade. O mundo corporativo é um monstro que se autodestrói porque lhe falta uma estrutura mais ampla de significado, valores e propósitos fundamentais. Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual. Quais companhias a têm chamado para desenvolver trabalhos que busquem elevar o quociente espiritual de dirigentes e empregados? Não posso citar seus nomes, mas tenho atendido a bancos, financeiras, empresas de telecomunicações, de petróleo e montadoras de automóveis. Trabalhamos juntos para adquirir a compreensão de que as atitudes e práticas existentes são insustentáveis e como as empresas podem desenvolver tanto a sustentabilidade como os serviços cultivando as dez qualidades do quociente espiritual. A senhora poderia citar exemplos de companhias ou empresários que estejam buscando mais sentido em seu trabalho? Há muitos exemplos. Mats Lederhausen, o vice-presidente de estratégia global do McDonald s, é um deles. Sua função na empresa é ser a voz de protesto e consciência, sacudindo as pessoas, agitando o barco. Ele iniciou projetos como a distribuição gratuita de vacinas antipólio na África, a luta contra plantações geneticamente modificadas, o uso de gaiolas maiores para galinhas e um trabalho para restaurar ecossistemas danificados. Outro exemplo é a Amul, empresa da Índia que distribui para o Estado de Gujarat o leite de 10 000 cooperativas. A Amul compra todos os dias o leite de camponeses que possuem apenas uma vaca, permitindo que indivíduos pobres possam competir com grandes fazendeiros. O Banco de Desenvolvimento da Ásia se dedica à erradicação da pobreza com programas de micro-crédito para pessoas muito pobres. A British Petroleum adotou um novo slogan, "Além do Petróleo", e está colocando o grosso de seus fundos de pesquisa no desenvolvimento de tecnologias energéticas alternativas, menos agressivas ao meio ambiente. John Browne, o CEO da companhia, conseguiu aumentar o valor das ações enfatizando relações de longo prazo entre sua empresa e a sociedade. Como é o líder espiritualmente inteligente? É um líder inspirado pelo desejo de servir, uma pessoa responsável por trazer visão e valores mais altos aos demais e por lhes mostrar como usá-los. É uma pessoa que inspira as outras. Gente como o Dalai Lama, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi. No mundo dos negócios, Richard Branson, da Virgin, é um líder espiritualmente inteligente. Ele está muito preocupado com o meio ambiente e a comunidade. É muito espontâneo, tem visão e valores, tem perspectivas amplas. Como se pode desenvolver a inteligência espiritual? Tomando consciência das dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes e trabalhando para desenvolvê-las. Procurando mais o porquê e as conexões entre as coisas, trazendo para a superfície as suposições que fazemos sobre o sentido delas, tornando-nos mais reflexivos, assumindo responsabilidades, sendo honestos conosco mesmos e mais corajosos. Tornado-nos conscientes de onde estamos, quais são nossas motivações mais profundas. Identificando e eliminando obstáculos. Examinando as numerosas possibilidades, comprometendo-nos com um caminho e permanecendo conscientes de que são muitos os caminhos. De que forma as pessoas espiritualmente inteligentes podem beneficiar as corporações? As pessoas com QS elevado querem sempre fazer mais do que se espera delas. Algo para além da empresa. Quem trabalha unicamente por dinheiro não faz o melhor que pode. Nas empresas em que se busca desenvolver espiritualmente os funcionários, a produtividade aumenta porque eles ficam mais motivados, mais criativos e menos estressados. As pessoas dão tudo de si quando se procura um objetivo mais elevado. Se as organizações derem espaço para as pessoas fazerem algo mais, se souberem desenvolver em cada indivíduo sua inteligência espiritual, terão mais resultados e mais rapidamente. A senhora diz que o capitalismo como se conhece hoje está com os dias contados, mas que um novo capitalismo está nascendo. Como ficam as empresas com essa nova perspectiva? Está surgindo um novo tipo de empresa. É uma empresa responsável. No novo capitalismo sobreviverão as companhias que têm visão de longo prazo, que se preocupam com o planeta, em desenvolver as pessoas que nelas trabalham. Que se preocupam, sim, com o lucro, mas que querem ganhar dinheiro para desenvolver as comunidades em que atuam, proteger o meio ambiente, propagar educação e saúde. Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas: 1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo. 2. São conduzidas por valores humanos. São idealistas e creem na vida. 3. Têm capacidade de encarar desafios e utilizar a adversidade a seu favor. 4. São holísticas - têm a visão do todo integrado e a percepção da unidade. 5. Celebram a diversidade como fonte de beleza e aprendizado. 6. Têm independência de pensamento e comportamento. 7. Perguntam sempre "por quê?" e "para que". São agentes de transformações. 8. Têm capacidade de colocar as coisas e os temas num contexto mais amplo. 9. Têm espontaneidade de gestos e atitudes, e são equilibradas emocionalmente. 10. São sensíveis, fraternas e compassivas. [intlig] Publicado no site Brasil 247: https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/ 114890/ Intelig%C3%AAncia-espiritual-Todos-temos-um-Ponto-de-Deus-no-c%C3%A9rebro.htm . Postado por richardjakubaszko às 16:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Evolucionismo, mundo moderno, Primavesi Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de novembro de 2017 A China ultrapassa os EUA como maior economia Richard Jakubaszko [eua_china_] A conclusão é consequência de uma atualização sobre o conceito de formulação e contabilização do PIB (produto interno bruto) que até agora levava em consideração apenas o dólar americano. Nesse conceito os Estados Unidos ainda é a principal economia (2016). Com a paridade, decorrência da perda do valor de compra do dólar, o cálculo do ativo de países com câmbios diferenciados necessitam de um ajuste, e é esta atualização que passa a ser a referência para o Banco Mundial, adotada também pela Bloomberg. O conceito considera que os patamares cambiais diferentes determinam que a maioria dos produtos possua valores distintos, a depender do país que produz/ vende. A visão conceitual é mais precisa e atual do que o cálculo de um PIB que utiliza apenas o dólar como medida unilateral para diferentes níveis de preços. O conceito, chamado de “Paridade do Poder Aquisitivo” (PPA), determina um ajuste na contabilização da paridade cambial, e altera a posição dos rankings mundial. Mas não altera os valores cambiais das moedas no mercado financeiro. O Banco Mundial vai usar essa comparação de preços com valores paritários à realidade do câmbio. Daí que a China ultrapassou os EUA em termos de tamanho de PIB. Abaixo os rankings de 2016, com e sem a paridade: PIB sem paridade PIB com paridade EUA US$ 18,6 trilhões China US$ 21,4 trilhões China US$ 11,2 trilhões EUA US$ 18,6 trilhões Japão US$ 4,9 trilhões Índia US$ 8,7 trilhões Alemanha US$ 3,5 trilhões Japão US$ 5,3 trilhões Reino Unido US$ 2,6 trilhões Alemanha US$ 4,0 trilhões Fonte: Banco Mundial / Bloomberg . . Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, EUA, guerra Nenhum comentário: domingo, 19 de novembro de 2017 Não querem bloquear dinheiro de Lula, querem bloquear milhões de votos Fernando Brito * [Lula] Lula disse hoje, no Congresso do PC do B, que deveriam “ter a decência de dizer onde tenho R$ 24 milhões”, referindo-se ao pedido do Ministério Público à Justiça Federal para que lhe fossem bloqueados – e a seu filho – bens neste valor. A questão, óbvio, é que não há o dinheiro – ou outros valores – que o MP pede para bloquear. Isso não vem ao caso, até porque os sigilos bancários de Lula e de sua família estão quebrados há séculos. A questão é que as medidas judiciais estão sendo pedidas – e, não raro, concedidas – com evidente finalidade de propaganda política. O objetivo é criar a suspeita, para muitos a convicção, de que Lula tem este patrimônio. Cria-se o bitcoin judicial, a moeda virtual do Ministério Público que compra desprestígio político e que, portanto, compra mentalmente votos para outro candidato. A rigor, o mecanismo de bloqueio de bens de um acusado deveria ser o mesmo que alguém que busca reparação indenizatória é obrigado a acionar: indicar bens à penhora, até porque, neste caso, o poder de estar informado do que esta pessoa possui é pleno para ambos, MP e juiz. O MP não indica nada, porque não tem nada a indicar. Tornou-se uma máquina de exploração política que não tem de explicar nada, apenas aponta o dedo e isso basta. Ninguém o controla, ninguém o regula, ninguém o julga. O juiz? Ah, o juiz quando não está na mesma, borra-se de medo de sair assim nos jornais: “Juiz rejeita bloquear R$ 24 milhões de Lula.” Não importa que os R$ 24 milhões não existam em bens ou dinheiro: o doutor os “liberou” para Lula. São a moeda da convicção. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado no http://www.tijolaco.com.br/blog/ nao-querem-bloquear-dinheiro-de-lula-querem-bloquear-milhoes-de-votos/ . Postado por richardjakubaszko às 18:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, Justiça, Lava Jato, Lula, política, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 18 de novembro de 2017 Sai o MBL Nanderthal; entra a direita britânica Luis Nassif [collage_fotornande] Duas pesquisas recentes ajudam a demolir alguns mitos midiáticos. A primeira, da Big Data Ideia, mostrando que a maioria do povo brasileiro –provavelmente no universo das redes sociais – não compactua com o retrocesso moralista. A segunda, mais óbvia, constatando o baixo impacto das declarações de Fernando Henrique Cardoso junto ao eleitorado. ​Comprova-se o óbvio O radicalismo dos últimos anos, com o aparecimento de dinossauros, brontossauros, pterodátilos, vampiros e harpias, foi uma construção midiática. O que havia era uma sociedade que respeitava determinadas regras sociais, que mantinham sob controle os vultos das profundezas. As redes sociais romperam com as regras, passando a dar voz a esses grupos. E o movimento se ampliou com o incômodo da classe média com os novos emergentes. Os primeiros a perceber essa onda foram Jô Soares, e suas meninas, e Arnaldo Jabor e suas verrinas, passando a vociferar um ranço de classe, ainda distante do ódio dos momentos seguintes. Vociferar, aliás, talvez não seja o termo correto, perto do que ocorreu com a revista Veja, quando Roberto Civita traz dos Estados Unidos a fórmula Rupert Murdok de jornalismo de guerra. Inaugurava-se um novo estilo, truculento até a medula, introduzido na Veja por um jornalista de confiança de Civita, Tales Alvarenga. Depois se amplia, quando colunistas de variedades, como Diogo Mainardi, recebem autorização para tratar adversários políticos com linguajar de boteco. Inaugura-se a era do jornalismo de esgoto. Por culpa de uma direção de redação medíocre, o estilo se esparramou por todos os espaços da revista, em um exercício de suicídio editorial inédito que transformou a principal revista do país em um pasquim malcheiroso. A Editora Record percebeu o novo veio que se abria e passou a editar os neo-direitistas impulsionados pela mídia. Foi uma onda, como a onda da auto-ajuda, das biografias, dos livros de aventura, com elementos de marketing, como o chapéu Panamá, que cumpria o papel simbólico dos camisas verdes dos novos tempos. Quando abriram vagas para o novo estilo, pulularam candidatos de todos os níveis, de cronistas diáfanos e colunistas de tecnologia, de economistas palestrantes a procuradores palestrantes. Surgem o sub-Jabor, depois o sub-sub-Jabor, depois o sub-sub-sub-Jabor, apenas entre os cronistas musicais. A onda turbinada Essa onda não teria passado disso, mais uma onda, não fosse o impacto da campanha de ódio deflagrado pela mídia, na cobertura do “mensalão” e da Lava Jato e sua adesão incondicional ao estilo esgoto. Agora, a onda está prestes a passar no território da mídia, substituída pela onda “direita britânica”, conservadora na economia, liberal nos costumes e sóbria no linguajar, espécie de fineza à Miami. Tipo Luis Roberto Barroso. Um estilo que despreza povo, mas abomina o grotesco. E toca uma corrida insana, com os gladiadores trocando os machados, as peixeiras, por adagas florentinas, o linguajar de zona do cais por um data vênia, por conceitos jurídicos, aprendendo a comer com talheres. Tudo porque montaram um banquete dos mendigos. E o dono da casa entrou em pânico quando bateu à porta um tal de Bolsonaro. A onda neocon, o MBL e congêneres, serviu apenas de escada para vários desses colunistas ganharem espaço nas publicações, veículos se posicionarem no mercado, e os golpistas povoarem a campanha do impeachment. Agora, os articulistas mais talentosos, que utilizaram a malta de escada, estão tratando de jogá-la ao mar. Os demais não conseguirão se reciclar para perfis mais sofisticados: afundarão no esgoto. Os sobreviventes que ascenderem, como novos ricos do sistema, não querem nem que lembrem que um dia beijaram na boca, prometeram juras de amor eterno, andaram de mãos dadas trocando olhares apaixonados, se deixaram fotografar com harpias arfantes, com tipos com ideias secas e rostos suarentos. É um jogo complexo no qual as mentes mais lentas, que não conseguem prever o rumo dos ventos, acabam pegando o barco atrasado. É o caso de um candidato retardatário a neocon, jornalista econômico experiente, que dias atrás publicou post no Estadão atacando colegas que criticaram o MBL, e a esquerda que “domina todas as redações”. E ficou com o paintball na mão. Em engano igual embarcou João Dória Jr., que cai mais na conversa de vendedor de bíblias que as beatas dos filmes de faroeste. A nova onda A atuação do MBL e dos demais parceiros da direita tosca foi e é meramente midiática. Aprenderam a “causar”. Meia dúzia deles faz um carnaval em uma exposição ou agride uma escritora conhecida. Ou então publicam artigos preconceituosos para “causar”. Imediatamente é repercutido pelos veículos de mídia e pela militância de esquerda. Ao reagir em massa contra os factoides, paradoxalmente os adversários ajudam a lhes conferir relevância. Na outra ponta, Blogueiros que ganharam notabilidade pela capacidade de ofensa, e pela capacidade de ofensa ascenderam profissionalmente, agora que a Arca de Noé começa a afundar, tentam se qualificar, investindo contra a direita bárbara, troglodita e, data vênia, comportando-se com formalismo e dignidade de um guarda-livros do século 19. A própria Veja tenta a todo custo recuperar um mínimo de dignidade, investindo em matérias legítimas – como a bela reportagem sobre a morte do reitor da UFSC -, e de defesa da diversidade, mas sempre ficando presa ao passado, com os ectoplasmas das bestas se interpondo no seu caminho. A grande questão é que a tentativa de se voltar ao jogo político tradicional não tem futuro. Quando inaugurou a campanha de ódio, a mídia queimou as caravelas. Não consegue mais atuar como mediadora. Não tem candidatos, nem ideias. E não conseguirá celebrar o centro democrático porque a radicalização rasgou o território comum à esquerda e à direita modeadas. Os dois partidos que garantiram a governabilidade pós-redemocratização – PT e PSDB – foram envolvidos em uma luta fratricida. E 2018 vem a galope, com apenas uma tática explícita: inviabilizar a candidatura Lula e impedir o candidato Bolsonaro. * o autor é jornalista, editor do Jornal GGN. Publicado originalmente em https: //jornalggn.com.br/noticia/ sai-o-mbl-nanderthal-entra-a-direita-britanica-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 23:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, luis nassif, política, Veja Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de novembro de 2017 A fina pele do planeta Antonio Roque Dechen * Inicialmente, gostaria de lembrar dos cuidados que tomamos com a nossa pele: usamos protetor solar, chapéus, camisas com mangas longas; no verão e nas praias usamos protetor solar e cremes de toda ordem e tomamos todos os cuidados com a hidratação. Por sorte, quando exageramos na quantidade de sol ocorrendo as queimaduras e perda da pele, nosso organismo tem a capacidade de regeneração dos tecidos. O filme abaixo, da organização Conservation International, ao ressaltar a importância do solo, faz uma analogia muito interessante comparando o solo, ou melhor, a camada fértil do mesmo, denominando-a de “Fina Pele do Planeta”. Nós, profissionais da área agronômica, ressaltamos a importância da relação solo, planta e atmosfera e temos inclusive nos cursos de agronomia disciplinas e livros com este nome. Todos os profissionais das áreas de ciências agrárias realçam a importância dessa relação, destacam normalmente as plantas que podem variar de pequenas espécies de hortaliças e flores até as plantações de espécies florestais que podem atingir alturas de 20 a 30 metros e cuidamos do solo, principalmente no que denominamos de camada arável (0 a 20 ou 30 cm). Consideramos essa camada superficial dos solos como sendo a que é explorada pelo sistema radicular das plantas, a que retém a umidade e é a camada fértil do solo, na qual o sistema radicular das plantas se desenvolve e onde fazemos a aplicação dos nutrientes. Quando nos referimos a essa camada de 0 a 30cm, podemos até considerar que é uma grande camada se tomarmos como referência a altura de uma pessoa de 1,80m por exemplo, mas nos esquecemos que não é a nossa altura e nem o nosso horizonte de visão a referência que devemos considerar. Temos que relacionar esta camada superficial do solo, com o seu contexto, ou seja, o "planeta terra". Esse é o referencial e, quando assim fazemos, tomamos consciência da real espessura da camada de solo que reveste o planeta, que tem o diâmetro de 12.742 km, ou seja, 12.742.000 metros ou 1.274.200.000 cm. Dentre desse escopo, os 30 cm superficiais podem realmente ser considerados a “Fina Pele do Planeta”. Essa fina pele do planeta nas regiões em que as condições climáticas são favoráveis possibilitam a produção de alimentos que nos garantem a vida. É necessário que todos tenham consciência dessa necessidade da conservação dos solos, pois não vivemos sem os alimentos nossos de cada dia. Norman Borlaug, Nobel da Paz de 1970, dizia: não se constrói a paz em estômagos vazios. Conservar o solo é preservar a vida. Cuidemos, pois da Fina Pele do Planeta. * o autor é presidente do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro do Conselho do Agronegócio (COSAG-FIESP). . Postado por richardjakubaszko às 14:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de novembro de 2017 Fome e injustiça Richard Jakubaszko [fome] Crianças da etnia Rohingya esperam por alimentos. Mais de 1 milhão de pessoas estão nessa diáspora, que há meses vem sendo praticada impunemente. São “apenas” pessoas, mas é muita gente, e isso se torna uma estatística banal; são todos pobres, muçulmanos, refugiados, é uma guerra étnica, há fuga, perseguição e expulsão de Myanmar, depois são trancafiados em campos de refugiados, melhor dizendo, campos de concentração em Bangladesh. Todos com fome, inclusive crianças. É um horror perceber que o mundo contemporâneo e capitalista não fica mais indignado com as injustiças, com o terrorismo de estado praticado por nações ricas, e também por nações pobres. O mundo moderno não comporta solidariedade. Não se sabe mais o que é isso. Perdeu o sentido. O mundo contemporâneo sente piedade de uma baleia, de um urso, de um macaco ou de um pássaro, mas seres humanos, ou crianças com fome, injustiçadas, perseguidas e massacradas, não despertam qualquer tipo de sentimento, nem das pessoas e nem da mídia. Liberdade, igualdade, fraternidade. A revolução francesa inverteu a lógica e a espiritualidade da vida. Há que se começar pela fraternidade. Deus deve saber o que está acontecendo, e por que. . Postado por richardjakubaszko às 08:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Deus, fome, mundo moderno, terrorismo 9 comentários: 1. [blank] Carlos Eduardo Florence16 de novembro de 2017 15:05 Caro Richard Perfeito e parabéns. Salvo a sua tradição e competência intelectual, que ainda consegue dividir o mundo em direita e esquerda e capitalismo e socialismo, embora eu, nas minhas limitações, não consigo mais usar estas dicotomias para análises, efetivamente parabéns, repito. Aproveitando e em tempo deus está vendo, mas ocupado com coisas relevantes. Mas vamos falando. Abraço Florence ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown21 de novembro de 2017 08:30 Oi Richard, na Bíblia há uma passagem que diz que haveria um tempo em que os corações das pessoas se esfriariam. Parece que chegou este tempo. Infelizmente a comunicação em quaisquer plataformas colaborou porque cenas como a das crianças, assassinatos e outras tantas de violência estão presentes em todos os momentos. Você, eu mesma e mais meia dúzia de pessoas ainda nos condoemos, mas a maioria parece ter congelado os sentimentos. Que Deus nos ajude!!! Um abraço da Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown21 de novembro de 2017 12:25 Meu caro, vc tocou na ferida dessa sociedade insensível. Seu relato me faz lembrar de uma indagação infantil, há muitos anos atrás, lá no Recife.Uma criança,cinco anos, moribunda, no leito da morte, antes de fechar os olhos ainda teve forças para pergunta à sua aflita mãe: mãeinha, no céu tem pão? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo21 de novembro de 2017 12:56 Caro Richard Onde estão os biodesagradáveis agora? Salvar uma árvore, para essa gente, é mais importante que salvar uma criança. Um Grande Abraço Ricardo Augusto Felicio ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo21 de novembro de 2017 18:15 Richard, também estou embasbacado. Já tinha feito sua pergunta, mais ou menos assim: por que cargas d'água nos enternecemos com os bichos e não nos compadecemos dos humanos que sofrem? Ainda não tenho uma resposta... Abraço do Rogério Furtado ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo22 de novembro de 2017 09:18 Cuánta razón tienes, Richard. Qué importante es tener claras la prioridades. Por supuesto que hay que defender que no se produzca maltrato a los animales, pero siempre habrán de estar las personas antes. No es que sean objetivos incompatibles, pero puestos en una balanza, que sea al menos una mayor parte de nuestra ayuda a las personas, y algo menos a las causas animalistas, a quienes algunos dedican toda su atención, olvidándose de niños que lo están pasando muy mal en todo el mundo. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown22 de novembro de 2017 17:51 Richard, o problema da fome é muito sério também no Brasil. Há muitos anos. Temos de resolvê-lo em nosso país e depois lutar para fazer com que os países com mais recursos e força política internacional interfiram para reduzi/eliminar o problema. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] josé maria salgado desouza23 de novembro de 2017 11:50 A humanidade sofre muito.A situação em que se encontra um povo depende basicamente de dois fatores: Cultura (maneira de pensar e agir do povo)e Governo(comando,condução,lideranças).Estes fatores se interagem,um influi sobre o outro.A precariedade desses dois fatores produz a miséria e a fome.Nos países muito pobres, onde se encontram a miséria e a maldita fome,em sua maioria,os recursos obtidos( no país e contribuições externas) são desviados para manutenção das forças armadas afim de manter o governo corrupto e desumano no poder.Não chega nada para o pobre e faminto povo.No continente africano e em outras regiões do mundo, isto é uma realidade.A fome é uma consequência, enquanto não se eliminarem as causas não acabaremos com ela.Eliminar os governos déspotas,corruptos e educar o povo (alterar a cultura)seria realmente eliminar as causas da miséria e fome.O resto é "resto". Conseguiríamos uma nova ordem mundial e humanista para tal? ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias28 de novembro de 2017 00:08 Caro Richard, É realmente forte demais essa realidade que voce humana e profissionalmente nos apresenta, relembra, disperta, alerta. As vezes penso que se fosse viável ou possível, o Governo Brasileiro deveria solicitar que todos os bataticultores, com lotes de tubérculos/batata-semente importado, deveriam fornecer (doar ao Ministério das Relações Exteriores / Embaixada de Myanmar e outros com esse senário de fome) uma cota de brotos (= semente de batata). Seriam pelo menos 100 brotos /saco de 25 Kg (brotos de 3 a 5 cm de altura). Cada saco de tubérculos/batata-semente importada, contém em média 300 tubérculo. Cada tubérculos pode fornecer, facilmente, pelo menos 2 brotos apicais. Portanto, esse procedimento seria uma forma de obrtigar os produtores/importadores de tubérculos/batata-semente a promover a brotação antes do plantio e, com os tubérculos brotados, atenderem a 2 finalidades: (1) à chamada/obrigatoriedade de doação (caridade) e (2) à tecnologia IAC do broto/batata-semente, que é livre, sem royaltes e comprovadamente eficiente e exequivel. Assim sendo, mesmo que seja retirado os brotos para aplicar na tecnologia IAC do Broto/Batata-semente (Revista Agro DBO, Agosto, 2017, ano 14, No. 91: 34-36 ), descontado os 100 brotos para o ato de doação, haveria ainda uns 500 brotos para o plantio e aumento do lote de batata-semente básica, via produção de minitubérculos/batata-semente em telados, conforme descrito na referida tecnologia (http:// carambatatasemvirus.blogspot.com.br/2017/11/ tecnologia-do-broto-batata-semente-para.html). Abraço e obrigado por mais esse importante documentário. José Alberto Caram de Souza Dias (Eng Agr. PhD) Pesquisador Científico - Virologista Centro de P&D Fitossanidade - Instituto Agronômico de Campinas - IAC - APTA Av. Barão de Itapura, 1481 (cx. Postal 28), 13020-902 Campinas, SP e-mail : jcaram@iac.sp.gov.br; jcaramsouzadias@gmail.com fones: 19-32021767 ou 19-995229669 www.carambatatasemvirus.blogspot.com.br ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 13 de novembro de 2017 Brazil is back... ao mapa da fome, à escravidão, ao fundo do poço. Richard Jakubaszko [brazil] O publicitário Nizan Guanaes, que defendeu a tese de que Michel Temer é bom porque é impopular e, portanto, não deve satisfações a ninguém, tenta vender ao governo uma campanha publicitária internacional com o mote "Brazil is back"; como o golpe produziu um recorde de desempregados e devolveu milhões à pobreza, Nizan poderá dizer que o Brasil voltou ao mapa da fome e conseguiu até liberar o trabalho escravo – tudo isso, graças à habilidade de Temer, rejeitado por 95% dos brasileiros. A ideia do publicitário, que se reuniu com Temer na última sexta-feira 10, num encontro fora da agenda, segundo o colunista Lauro Jardim, é promover o País numa campanha publicitária com o mote "Brazil is back" – "O Brasil está de volta", em português. Considerando a situação brasileira depois do golpe parlamentar que levou Temer à presidência, será possível dizer, nesta campanha, que "o Brasil está de volta" ao mapa da fome, ao trabalho escravo, à disparada do desemprego, a um ambiente precário em direitos trabalhistas, entre outros elementos. O golpe produziu um recorde de desempregados e devolveu milhões à pobreza. Por meio de medidas prometidas pelo Planalto para se livrar de denúncias de corrupção na Câmara, o Brasil conseguiu até liberar o trabalho escravo, tudo isso, graças à habilidade de Temer, rejeitado por 95% dos brasileiros. Publicado no Brasil247: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/326975/ Brazil-is-back-ao-mapa-da-fome-%C3%A0-escravid%C3%A3o-ao-fundo-do-po%C3%A7o.htm . Postado por richardjakubaszko às 12:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, hipocrisia, propaganda, Temer Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de novembro de 2017 Síntese de quarks: foi descoberta nova e potente fonte de energia Richard Jakubaszko Recebo por e-mail, lá de Portugal, a notícia enviada por Luís Amorim, de que uma nova fonte de energia foi descoberta. Síntese de quarks: foi descoberta nova e potente fonte de energia [quark] Um grupo de cientistas de Tel Aviv e Chicago descobriu e demonstrou experimentalmente a existência de uma possível fonte de energia mais potente do que todas as conhecidas até hoje. Além disso, a tecnologia exclui o aparecimento de perigosas reações em cadeia. De acordo com o artigo dos cientistas Marek Karliner e Jonathan L. Rosner, publicado na revista Nature, a nova fonte de energia é originada pela fusão de partículas subatômicas conhecidas como "quarks". Em geral, essas partículas são formadas na sequência da colisão de átomos que se movem a velocidades muito altas. Por exemplo, foi desta maneira que os físicos os obtiveram dentro do Grande Colisor de Hadrões. Entretanto, o processo não termina aí: os quarks dissociados tendem a colidir entre si e a interagir com outras partículas, os bariões. Agora o mundo sabe – existe uma reação 10 vezes mais poderosa que fusão termonuclear. Os cientistas estudaram a fusão entre os quarks e os bariões e descobriram que ela poderia produzir ainda mais energia do que a fusão dos átomos de hidrogênio, anteriormente considerada como uma fonte praticamente "ilimitada" de energia. Ao substituir os quarks convencionais por outros mais "pesados", os físicos conseguiram obter aproximadamente 138 MeV de energia pura, um resultado oito vezes maior do que o rendimento útil da síntese de hidrogênio, afirmou Vasily Makarov em seu artigo para o portal russo Popmech. Segundo o autor, no início os cientistas não se atreviam a publicar os resultados do seu estudo. Receavam que, tal como no caso da síntese de hidrogênio, os experimentos fossem extremamente perigosos. Entretanto, mais tarde foi revelado que a vida dos quarks dura apenas um picosegundo, o que é insuficiente para lançar uma reação em cadeia, porque os quarks se decompõem rapidamente em outras partículas mais leves. Ao mesmo tempo, esse fato torna a síntese de quarks um método teórico. Os autores do estudo já estão inventando algumas instalações experimentais para realizar uma série de reações exotérmicas, mas atualmente a curta vida das partículas não permite seu uso com fins práticos. No entanto, é apenas uma questão de tempo: a teoria foi testada experimentalmente e agora os cientistas só precisam de preparar a base tecnológica para que a humanidade passe a dispor de uma fonte de energia ambientalmente limpa e incrivelmente potente, conclui Makaro. . Postado por richardjakubaszko às 06:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia nuclear, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de novembro de 2017 A mentirinha da Previdência é o “me engana que eu gosto” do mercado Fernando Brito * [meengana] O anúncio de Michel Temer de que enviará uma nova proposta – “simplificada” – de reforma da Previdência, reduzindo seu alcance à unificação de limite de proventos dos funcionários públicos aos limites do INSS e à elevação da idade mínima para a aposentaria é apenas uma encenação. Não há a menor chance de aprovar emendas constitucionais – que exigem 308 votos – na Câmara e muito menos de levar o Senado a ratificá-las. O que o mercado exigiu – e Meirelles e Rodrigo Mais fizeram ainda ontem – é manter vivo o assunto e obrigar o presidente que se eleja em 2018 – se tivermos eleição – a fazer a degola dos direitos de aposentadoria. É o “me engana que eu gosto” que o dinheiro pede para que não “chacoalhar” o que eles chamam de “retomada econômica” e mais bem chamado seria de “retomada financeira” que permita ao país chegar até o final do ano que vem, mesmo que com a água pelo queixo – sem grandes marolas. Até a Joana D'Arc da reforma previdenciária, a colunista Miriam Leitão, reconhece, no seu blog, que “até um texto reduzido, uma espécie de reforminha, está difícil de passar”. O que o governo entendeu na terça-feira é que não pode dizer isso. Seria jogar a toalha, como fez o presidente na segunda-feira. Tudo neste governo é falso, como falso é aquele que usurpou a presidência. * o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço. Publicado no http://www.tijolaco.com.br/blog/ mentirinha-da-previdencia-e-o-me-engana-que-eu-gosto-do-mercado/ . Postado por richardjakubaszko às 23:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, denúncia, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de novembro de 2017 Aquecimento global é mentira, e é um negócio lucrativo Richard Jakubaszko Documentário da TV inglesa mostra a opinião de dezenas de cientistas de renome internacional, que argumentam contra a grande mentira do século XXI. A maioria dos argumentos apresentados estão no livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", de minha autoria, e de cientistas como Luiz Carlos Molion, José Carlos Parentes de Oliveira, e de muitos outros brasileiros que não concordam. O áudio do vídeo, no original, está em inglês, sem legendas. Para ativar legendas, clique no retângulo esquerdo localizado na barra inferior (no lado direito), e confirme exibir legendas. Vão aparecer legendas em inglês. Depois, clique na roda dentada ao lado, e peça tradução de idioma, e escolha aquele de sua preferência. . Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Um comentário: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério9 de novembro de 2017 17:27 Concordo com você, Jakubaszko. As supostas evidências que nos apresentam não incluem medições rigorosas e científicas ao longo do tempo. Climatologia é uma ciência complexa que inclui o estudo de ciclos solares e terrestres, fenômenos locais e regionais, séries de curto, médio e longo prazo, etc. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 6 de novembro de 2017 Todo o episódio estrelado por Joesley causa, a cada curva, novo espanto. Janio de Freitas * [jbs_joesley] O assunto é sério demais para que tenha a sepultá-lo dois despachos simples. O primeiro já dado, com a recusa ao pedido de investigação, por alegada insuficiência de indícios. Não é bem assim. E há casos em que sua gravidade justifica o mínimo necessário para permitir uma investigação preliminar. A Procuradoria Geral da República entende que em dado telefonema gravado pode referir-se à compra de sentenças judiciais pela J&F, holding, ou empresa central, do grupo controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista. A conversa foi entre Francisco de Assis, diretor jurídico da J&F, e uma advogada a serviço da empresa. A Procuradoria Geral pediu autorização ao Supremo para levantar sentenças judiciais envolvendo a J&F e, se houver, investigar as de lisura pouco clara. O ministro Ricardo Lewandowski negou a permissão, em nome das exigências convencionais. A procuradora-geral Raquel Dodge volta ao Supremo, pretendendo a reconsideração de Lewandowski. A propósito, há mais do que o telefonema. Há uma referência explícita e da pessoa mais autorizada a fazê-la. Foi motivo de espantos indignados no seu aparecimento, menções a investigação, e logo recolhida ao silêncio. Em uma das suas gravações, Joesley Batista listou várias conquistas, com o Judiciário entre elas. Como nos demais listados, sem nomes. Mas a referência ao promotor que conquistara “lá dentro” confirmou-se sem muito trabalho. Motivo bastante para que as demais pistas passem por um crivo. A reconsideração pedida por Raquel Dodge faz sentido. Se nada constatar, ótimo. Se ao contrário, idem. Por falar nisso, todo o episódio estrelado por Joesley Batista causa, a cada curva, novo espanto. A J&F que inquieta Raquel Dodge, por exemplo, não chegou a interessar os investigadores sobre as ilicitudes de um dos seus braços, a JBS. Em princípio, nada de relevante se passaria com e na JBS sem conhecimento, para não dizer aprovação ou orientação, da J&F. Responsabilidade que fez essa holding dotar-se de um conselho numeroso, ativo e poderoso. Empréstimos bilionários tomados pela JBS estão sob investigações de várias procedências, as centenas de milhões ou o declarado bilhão da corrupção alimentada pela JBS foram e voltam a ser investigados. É como se os procuradores e os policiais, no entanto, tivessem conhecimento prévio de quem sabe o que, de quem agiu como e quando. Não precisam – ou é outro o motivo – de informações e verificações no conselho dos superiores. Nem sequer de quem o presidia e hoje se considera presidenciável para 2018 – o ministro Henrique Meirelles. Mesmo sendo todos alheios às ilegalidades, não se justificaria a discriminação protetora praticada pela Procuradoria Geral da República, desde Rodrigo Janot, e da Polícia Federal. A gravação de Joesley e Ricardo Saud, revelação mais recente e por engano, foi considerada só por más piadas e bobices. No fundo, porém, dá sinais do muito que falta saber sobre as aventuras de Joesley & cia. Outra medida que resulta em privilégio protetor está na mesma petição, ao Supremo, em que Raquel Dodge diz ser “fato incontroverso” o recebimento, pelo hoje ministro Aloysio Nunes Ferreira, de meio milhão da Odebrecht. Dodge recomenda que ele e José Serra, citado com montante mais de dez vezes superior, não sejam investigados: ambos passados dos 70, beneficiam-se de prescrição encurtada. Não são puníveis, mas investigados devem ser. Para se verem inocentados ou punidos moralmente (supondo que isso importe). E ainda porque cada possível crime tem duas partes, e a pagadora Odebrecht não ganhou prescrição. O mesmo vale para Michel Temer, por maiores motivos. * o autor é jornalista, colunista da Folha de São Paulo. Publicado originalmente na Folha de São Paulo, 06 de novembro de 2017: http:// www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2017/11/ 1932917-todo-o-episodio-estrelado-por-joesley-causa-a-cada-curva-novo-espanto.shtml . Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jânio de Freitas, política, STF, Temer Nenhum comentário: domingo, 5 de novembro de 2017 Diferença lógica entre Religião e Espiritualidade Richard Jakubaszko [Pierre] Recebi por e-mail do amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), engenheiro agrônomo aposentado da Embrapa, o texto abaixo, e que ele descobriu na internet, escrito pelo padre e filósofo Pierre Teilhard de Chardin, um francês que viveu entre os séculos 19 e 20, que explica muito bem as diferenças entre fé com verossimilhança e fanatismo religioso, entre ignorância cultural de moda e sensibilidade espiritual factual. Diferença lógica entre Religião e Espiritualidade A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma. A religião é para os que dormem. A espiritualidade é para os que estão despertos. A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior. A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. A religião ameaça e amedronta. A espiritualidade lhe dá Paz Interior. A religião fala de pecado e de culpa. A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro". A religião reprime tudo, te faz falso. A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro! A religião não é Deus. A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus. A religião inventa. A espiritualidade descobre. A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade questiona tudo. A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Divina, sem regras. A religião é causa de divisões. A espiritualidade é causa de União. A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la. A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros. A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé. A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência.. A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser. A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz Transcender. A religião nos faz renunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele. A religião é adoração. A espiritualidade é Meditação. A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora. A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente. A religião enclausura nossa memória. A espiritualidade liberta nossa Consciência. A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna. A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida. "Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana..." (Pierre Teilhard de Chardin). . Postado por richardjakubaszko às 15:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criacionismo, Evolucionismo, fé, mundo moderno, Primavesi, religião Um comentário: 1. [blank] João Carlos Pimentel21 de novembro de 2017 22:19 Isso aí, Richard! Muito bom essa explicação poemática do Teilhard de Chardin sobre a espiritualidade. Avante! Atenciosamente, João Carlos Pimentel Médico Veterinário Assistente Agropecuário VI Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Combate corpo a corpo na agricultura Richard Jakubaszko [img] Saiu a Agro DBO de novembro, que mostra agrotecnologias "alienígenas" e futuristas no controle de ervas daninhas, mas que já estamos testando no Brasil. É o futuro chegando, devagarinho, mas sempre agitado e revolucionário. A tecnologia do equipamento mostrado na capa da edição chega a economizar mais de 90% no uso de herbicidas em cada hectare. No vídeo abaixo destaco outras informações sobre o conteúdo da edição, que está supimpa! . Postado por richardjakubaszko às 18:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia 3 comentários: 1. [blank] José Carlos Christofoletti, Sorocaba-SP4 de novembro de 2017 10:36 Estou aguardando essa nova edição. Saudações a todos!!! Eng. Agr. José Carlos Christofoletti Consultor em Tecnologia de Aplicação ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Wladimir Chaga4 de novembro de 2017 10:37 Muito legal essa matéria! Parabéns, Wladimir Chaga Brandt Brasil ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anderson Nora Ribeiro7 de novembro de 2017 10:57 Parabéns Richard por trazer esta matéria! Um vídeo dessa tecnologia correu os WhatsApps dos agrônomos há cerca de um ano e ninguém conseguia mais informações sobre isso. Nem mesmo o pessoal da John Deere respondia ao questionamento. É muito bom poder contar com a Agro DBO para trazer luz a esses temas. Anderson Ribeiro - Gerente de Marketing da Microquimica ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 2 de novembro de 2017 Tacla Duran diz que Odebrecht deu extratos falsos em delação Fernando Brito * [entrevistaduran1] Os deputados Paulo Pimenta e Wadih Damous fizeram o que o Dr. Sérgio Moro se recusa a fazer. Os deputados divulgaram ontem à noite a gravação da entrevista que fizeram com o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Durán. Nela, ele confirma e detalha a afirmação de que parte dos documentos entregues pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada é falsa. Tacla Durán diz que os impressos fogem ao padrão do banco, o Melon Bank, que seria gerido, inclusive, por funcionários e operadores da empreiteira. É, talvez, um indício da razão da teimosia da 13a Vara Criminal em negar às defesas dos seus réus o acesso ao tal Sistema Drousys, que reteria a contabilidade do Departamento de Operações Estruturadas da empresa, canal por onde escorria o dinheiro de propinas. Seja como for, a procuradora Raquel Dodge tem autonomia para mandar que o novo grupo que ela criou para os casos da chamada “Lava Jato” tome o depoimento, de forma oficial, e Tacla Durán, porque foi em Brasília que as deleções da Odebrecht foram tratadas e lá, por Luís Edson Fachin, homologadas. Se a Odebrecht forneceu documentos falsos, como ele sustenta, não há razão para que seus delatores sejam tratados de forma diferente da que é feita com os delatores da JBS, ou até com mais gravidade, porque a estes não é imputada falsidade documental. Acompanhe você mesmo as respostas de Durán aos deputados Paulo Pimenta e Wadih Damous. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente em: http://www.tijolaco.com.br/blog/ tacla-duran-diz-que-odebrecht-deu-extratos-falsos-em-delacao/ . Postado por richardjakubaszko às 13:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato, Tijolaço, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de novembro de 2017 Enterro de Camiló Carlos Eduardo Florence * [Florence] Camiló nascera em Oitão dos Brocados, filho de gente sertanejada ali chegada há mais de duzentos anos. Se fizera trançados de couros por heranças de conhecimentos e destrezas, jogador de truco referenciado e por último acolhedor de dores e almas pelos tombos de peões de burros xucros, mulher da vida apanhada de cafetão e outras desditas. Por ordens das desfeitas fora assassinado por conta das suas habilidades e carinhos incompreendidos. Seguiram-se as exéquias como se deram e das quais damos nossas vistas. O cortejo fechou a rua principal, seguiu o instinto da flor de maracujá, que ele carregou quando atirado, caminhava lento tudo no embalo do caixão, para não acordar a poeira e assumiu o caminho fronteiro da Capela de Santa Eulábia, aderida ao Cemitério da Saudade. A igrejinha deu providências de atender o corpo de Camiló sem cobranças de passados e nem promessas de futuros. Saíram todos, gente por gente triste enfileirando, muito entretida nas ordens das melancolias respeitosas, para enterrarem o corpo, abonarem a alma e guardarem a saudade. Lágrimas passivas ouvindo a passarada entretida em seus atrevimentos. Na porta da venda do Mutalé Maneta, como ali pendia de visada direta ao cemitério, e trilha do trançador era rotina sabida, Camiló se agitou na rede deixando a flor cair na porta como mereciam as insinuações, para serem apaziguados os passos com a derradeira cachaça. Minhoco deu muita razão ao cadáver em respeito às mesuras da flor pendida que mereciam ajustados sentimentos ao passarem gentes tantas em reverências funerárias por ali e cabia mais do que merecido aquele trago de despedida na venda que assistira o trucador por inesquecíveis. Conversas trançadas, tramoias ditas, afetos foram colhidos nas lágrimas do Mutalé antes dos definitivos. O povo assumiu resguardo, instigou Camiló saudar as dependências do Mutalé Maneta em memória ao passado e em abono a partida. Hora chegou correta com o cortejo ao portão do cemitério, povo machucado de tristeza adentrando ruelas de corredores estreitos, sinuosos, confusos entre os túmulos velhos saudando vizinho novo. Uma vala, sem muitas querências de vaidades, aberta esperando a encomenda, para finar em seguida nos atijolados de adobes pobres por merecimentos se ajustara e cruz postada na cabeceira. Cadinho, filho do falecido, plantou a cruz de cedro na virada para o por do sol e na sôfrega da despedida da vida, intuito de Camiló poder acompanhar o passeio do astro durante o dia todo, como sempre fizera nas beiradas das ruelas, cantochando mesmices enquanto tramava couros, adivinhava sortes e enaltecia com os mesmos dedos as tristezas alegres de sempre nas assistências aos sofridos, às moças das vidas, aos peões das fraturas, às crianças dos sonhos. Era a imensidão de Camiló e seus conflitos. O cedro poderia brotar em árvore de respeito e porte, como é das temperanças dos cedros e contar muitos anos depois as proezas dos dedos do Camiló Prouco, o homem mais habilidoso de Oitão e outros sertões por onde as suas venturas se desacomodavam nas invejas e nas carências das tramas, prosas, prendas e solidões das felicidades sofridas. Cada um se deu por jogar um restolho de mão cheia de desesperança para a terra dizer adeus e o amém recolher o fim. * o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. Publicado originalmente em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 18:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, Florence, poesia Nenhum comentário: terça-feira, 31 de outubro de 2017 Vou levar a cracolândia pra lá, diz Silvio Santos Richard Jakubaszko No vídeo, trechos de uma reunião entre o prefeito João Doria, com Zé Celso, Silvio Santos, Eduardo Suplicy e outros, para discutir o destino do Teatro Imprensa. A conversa gira em torno do projeto de Silvio em construir na área (em pleno bairro do Bixiga, pertinho de onde moro) um complexo de 5 prédios residenciais/comerciais, com um shopping moderno, mais lojas comerciais, teatros, cinemas, lojas de serviços... Postado por richardjakubaszko às 17:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, curiosidades, humor, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de outubro de 2017 PSDB: depois do “DataMuro”, o “DataTombo”, com Temer e Aécio. Fernando Brito * [datatombo] Ontem, publiquei aqui, com as informações do repórter Igor Gielow, que o Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, tinha elaborado um “modelo matemático” onde se mostrava que com a recuperação econômica (?), a popularidade de Michel Temer ia ter também uma recuperação (?!) e não seria assim tão desastroso(!!!) o aferramento dos tucanos a seu governo. Hoje, a coluna Painel, da mesma Folha, traz a informação de que ” uma pesquisa encomendada pela sigla mostra que 75% dos brasileiros não acreditam que o próximo presidente será um tucano. No Nordeste, o quadro é ainda pior: 84%.” Somando os “não sei”, talvez não seja exagero dizer que algo como 15% tenham a impressão de que os tucanos vencerão a disputa. E a coluna mostra a razão de o partido do “quase ganhei a eleição” ter uma perspectiva sombria: “num recorte só com simpatizantes do partido, o estudo apontou três pilares para a descrença na legenda: a aliança com Michel Temer, a permanência de Aécio Neves (MG) no PSDB e as intermináveis brigas internas”. O partido que “robotizou” na internet a campanha de Aécio também vai mal, muito mal, na internet: “análise das interações nas redes sociais mostra que 98% das menções ao PSDB são negativas. Atualmente, o partido é o que mais perde engajamento em plataformas como o Facebook e o Twitter. Só em outubro, caiu 44%. Os tucanos estão atrás da Rede, do PT, do PC do B e do PMDB.” A recomendação da pesquisa encomendada pelos tucanos é de que “a sigla não teria outro caminho a não ser deixar o governo de Michel Temer para começar a restaurar sua imagem”. O “probleminha” é que, tanto quanto o “casamento por interesse”, também o “divórcio por conveniência” carece de credibilidade. Ainda mais, porque dos três “chumbos” eleitorais, ficam dois: Aécio e as brigas internas, as quais João Doria amplia e evidencia. E o problema adicional de que, sem Temer, sem PMDB. Vai ser preciso, realmente, muito “modelo matemático” para achar uma solução. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado em: http://www.tijolaco.com.br/blog/ psdb-depois-do-datamuro-o-datatombo-com-temer-e-aecio/ . Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, pesquisas, política, PSDB, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 29 de outubro de 2017 Suportar, tolerar, aceitar, e aprovar (Stº Agostinho) Richard Jakubaszko No hospício que se estabeleceu neste país, nada como a filosofia pragmática de Santo Agostinho para explicar o que acontece: [santoagostin] "De tanto ver, acaba-se por tudo suportar, de tanto suportar acaba-se por tudo tolerar, de tanto tudo tolerar acaba-se por tudo aceitar, de tudo aceitar acaba-se por tudo aprovar…" (Santo Agostinho) Postado por richardjakubaszko às 09:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Filosofia Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de outubro de 2017 Temer, o sem noção Richard Jakubaszko O presidente tem uma conta do Twitter, posta suas coisas por lá, mas não tem a mínima noção dos processos de comunicação. Para se comunicar, é pior do que a Dilma. Quarta-feira, 25, dia da votação na Câmara, ele sentiu um "desconforto urinário", e teve de ir ao hospital. À noite, já em casa, postou no Twitter, e deu nisso aí embaixo, levou porrada na orelha de tudo quanto é jeito.. Definitivamente, é um sem noção... [temer_images_cms-image-000566526] . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, internet, política, Temer Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, Belo Horizonte28 de outubro de 2017 12:54 Richard não sei se vc viu, mas o Macaco Simão, na Folha de SP, explicou bem o pobrema. O Temer parou de fazer xixi, isso os médicos de Brasília resolveram. E o Temer foi pra SPaulo, raspar a próstata, que impedia ele de fazer xixi. O detalhe é que os médicos de Brasília resolveram o caso do xixi, mas estão pesquisando como é que ele consegue fazer tanta merda... abs José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 26 de outubro de 2017 Crônica de um país dominado pelo crime Luís Nassif [temerfotor] O que se tem, nesse exato momento, é um vácuo político amplo no cenário brasileiro. A grande lambança do impeachment esgotou os templários, que guerrearam na linha de frente. A terra começa a se assentar. E, agora, em cima da terra arrasada, observa-se um saque indiscriminado, com os órgãos de controle inertes, sem condições políticas e institucionais de agirem. Os principais personagens do impeachment estão no seguinte estágio: STF Sem comando, sob a presidência frágil de Carmen Lúcia. Aliás, desde o primeiro momento se sabia da sua fraqueza. Mas a realidade virtual se impôs tanto sobre o mundo real, que a Globo chegou a apostar em Carmen Lúcia como alternativa política. O STF está sendo agredido por todos os lados. E, internamente, não tem coesão para reagir. A cada dia, mais um Ministro ensaia seus voos solos, liquidando com a ideia de colegiado. Agora, é o inacreditável Alexandre de Moraes que vem se juntar ao onipresente Gilmar Mendes e ao diáfano Luís Roberto Barroso. O único avanço que ocorreu foi uma pausa nas manipulações dos sorteios, muito mais por dar na vista do que por qualquer medida saneadora. CNJ O comando passou às mãos suspeitíssimas do corregedor João Otávio Noronha. Trata-se de um antigo advogado do Banco do Brasil, que chegou ao Superior Tribunal de Justiça por conta de ligações políticas e que coleciona uma enorme fieira de sentenças polêmicas. Valendo-se da fragilidade de Carmen Lúcia, Noronha deu início a uma campanha macarthista no âmbito do CNJ, contra juízes de pensamento político diferente do seu. A Ministra que se vangloriava de defender os seus - “onde um juiz for atacado, lá estarei para defendê-lo” - isenta Aécio Neves e permite o ataque aos juízes que não compactuam com o pensamento do corregedor. Mídia Perdeu totalmente o rumo. O poder de que se revestiram é proporcional à crise econômica que assola os principais grupos. Ficaram a reboque da Lava Jato. E valem-se de seu poder de pautar e serem pautados para vender proteção. Hoje em dia, os repórteres estão proibidos de mencionar os problemas de grandes anunciantes. É o que explica o estardalhaço da Operação Acrônimo ter se limitado à Odebrecht, e Gol e CAOA ficarem de fora. Lava Jato A perseguição a Lula se tornou escandalosa até para os veículos mais alinhados com o impeachment. Cada martelada na legalidade expõe a parcialidade da Justiça e a impotência do STF. Governo Temer À vontade. Uma organização criminosa explícita que expõe, com notável didatismo, a hipocrisia dos sistemas de poder no país. Eliseu Padilha desnuda a alma nacional em toda sua crueza: qual é o preço? Eu pago. E paga com emendas, portarias, leis, vendas de estatais, perdas de direitos. A vontade nacional Alguns dos negócios afetarão a vida do país por décadas, mas o país está dividido por corporações em todos os níveis. Juízes, advogados, procuradores, imprensa se valem da máxima: mexeu com um, mexeu com todos! Em todos os núcleos institucionais, talvez seja a palavra de ordem mais ecoada. E não há uma força sequer para defender interesses nacionais ou interesses dos vulneráveis acima dos interesses corporativos menores. No CNJ, a Ministra Carmen Lúcia anunciou a recriação de um grupo de trabalho para resguardar a liberdade de imprensa, exclusivamente dos grupos de mídia. Os setores desorganizados ou vulneráveis ficam expostos a toda sorte de abusos. Nesse período do impeachment e do pós-impeachment, recaíram ameaças sobre juízes e procuradores que ousaram se manifestar contra o golpe. Enquanto os setores majoritários gozam de liberdade para toda sorte de protagonismo político. A legitimidade e a política Por mais selvagem que seja o jogo político, por mais primário que seja o sentimento civilizatório nacional, não há jogo que se mantenha sem uma nesga de legitimidade É bobagem achar que a falta de reações imediatas seja aceitação dos absurdos que estão sendo cometidos. De escândalo em escândalo, de impotência em impotência vai-se pavimentando a próxima etapa política, na qual inevitavelmente aparecerá um Bonaparte. A única incógnita é sua extração política, mas será inevitável que o espaço seja ocupado por uma personalidade política autoritária, tais as disfunções do aparelho institucional brasileiro. Publicado originalmente em https://jornalggn.com.br/noticia/ cronica-de-um-pais-dominado-pelo-crime-por-luis-nassif . Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, crime organizado, luis nassif, política, STF, Temer Nenhum comentário: terça-feira, 24 de outubro de 2017 As fronteiras da subalternidade Mauro Santayana * [passport] Enquanto os EUA suspendem a isenção de vistos para 38 países e o número de brasileiros barrados em aeroportos europeus - principalmente os espanhóis - aumenta em quase 10% - foram 923 apenas no primeiro trimestre - ainda há sujeitos que, no primeiro escalão do governo, defendem a isenção unilateral de vistos para países ditos "desenvolvidos", como se tivéssemos que assumir, na "nova ordem" mundial, a condição de cidadãos de segunda classe. O "trade" turístico que nos desculpe, mas o diabo está nos "detalhes". O excitatório frenesi dos vira-latas - que, junto ao entreguismo mais abjeto, não consegue se refrear neste governo - precisa entender que, nas relações internacionais, o limite para o pragmatismo e o déficit de dignidade é o critério de reciprocidade. Não se deve assegurar ao outro o que ele faz questão - de forma aberta e oficial - de negar-nos. Especialmente quando somos a quinta maior nação do mundo em território e população e, por mais que a contrainformação fascista e midiática faça questão de ignorar, com mais de 250 bilhões de dólares emprestados, o quarto maior credor individual externo dos EUA, por exemplo. Uma condição que se deve, justamente, à atuação de governos que estão sendo goebbelslianamente acusados de terem assaltado e quebrado o país. Como diriam nossos antepassados, quem muito se abaixa acaba mostrando as nádegas. No Brasil de hoje, parece que no trato com os gringos, estamos agindo como se estivéssemos quase sempre, despudoradamente, em permanente consulta proctológica. * o autor é jornalista, editor do blog Mauro Santayana. Publicado em http://www.maurosantayana.com/2017/08/ as-fronteiras-da-subalternidade.html . Postado por richardjakubaszko às 08:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, EUA, Mauro Santayana, mundo moderno, política Nenhum comentário: domingo, 22 de outubro de 2017 Pelé e Garrincha ganhavam menos do que goleiros reservas de hoje em dia Richard Jakubaszko É isso mesmo, conforme o documentário mostrado no vídeo abaixo, Garrincha ganhava pouco mais de R$ 11 mil reais mensais (valores atualizados monetariamente), e Pelé por volta de R$ 30 mil mensais. Comprovem no vídeo. Vejam um exemplo: Neymar ganha hoje, por dia, quase o que Pelé ganhava por ano. E, segundo Gerson, o Canhotinha, Neymar não pegava nem banco de reservas na seleção de 1970... . Postado por richardjakubaszko às 14:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Futebol, Pelé, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de outubro de 2017 Memes Richard Jakubaszko Como sempre, a blogosfera e as redes sociais esbanjam criatividade. Resulta que os memes são hilários: [MEME2] [meme3] [meme5] [MEME4] [meme] Postado por richardjakubaszko às 17:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de outubro de 2017 Quem votou a favor do Aécio, no Senado Richard Jakubaszko Se você vai votar nas próximas eleições, anote quem votou "não" no Aécio, tem uma boa dica e muitas razões para saber em quem não deve votar, porque o senador que votou "não" é a favor da corrupção, da dissimulação, do golpismo, e finge que está no Senado trabalhando por você, quando na verdade defende apenas interesses pessoais e de seus representados e financiadores. Salvaram Aécim por 4 votos; e 2 deles saíram do hospital (Jucá e Bauer). Juntos, PMDB e PSDB salvaram o tucano da "perseguição" jurídica... Vergonha do Senado, e vergonha deste nosso Brasil. [como-votaram-1] [como-votaram-2] [como-votaram-3] . Postado por richardjakubaszko às 07:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, corrupção, denúncia Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de outubro de 2017 Intervenção psiquiátrica, já!: Lula e PT estão por trás do movimento separatista do Sul Richard Jakubaszko A internet não perdoa as imbecilidades. Vejam só, mais essa: Intervenção psiquiátrica, já!: Lula e PT estão por trás do movimento separatista do Sul Esse texto é a prova cabal que a imbecilidade humana não tem limite. Mas, como pode-se perceber, até os mais delirantes sabem que o juiz Sérgio Moro persegue Lula. Intervenção psiquiátrica, já! [separatista_sul02_lula] Publicado originalmente no blog Limpinho & Cheiroso: https:// limpinhoecheiroso.com/2017/10/12/ intervencao-psiquiatrica-ja-lula-e-pt-estao-por-tras-do-movimento-separatista-do-sul / . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: 1. [blank] Eduado J.C Carvalho16 de outubro de 2017 21:47 Prezado Ricardo este país virou um hospício. Eu sou Galileu Galilei ! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 14 de outubro de 2017 Telecomunicações Via Satélite, outra grande mentira. Gn'R357 Brasil [fora] Qual é a resposta mais óbvia quando se pergunta qual é o meio de transmissão mais usado nas telecomunicações nos dias de hoje? Antes de responder, dê uma olhada neste artigo: Como é a rede de cabos submarinos que sustenta as comunicações do mundo (em Português) Primeira vez que vê algo deste tipo? Acha que é mais uma “Fake News”? Olha aqui algo do mesmo tipo vindo dos US: Mapa: A Rede Mundial de Cabos Submarinos (em Inglês) Onde se pode ler o seguinte: “Um equívoco comum é que a maioria de nossa informação é transmitida através de satélites, mas os cabos de fibra ótica realmente formam a espinha dorsal da internet, transmitindo cerca de 99% de todos os dados” (traduzido do Inglês) Ou ainda esta notícia divulgada numa cadeia de TV: Por Dentro da Instalação de um Novo Cabo Submarino Transatlântico (em Inglês) Ainda não está convencido? Aqui tem uma página vindo desta vez da França: Você sabia: 99,8% do Tráfego Internet intercontinental transita via 366 cabos submarinos (em Francês) E este documentário francês sobre como estas “autoestradas” da informação são construídas e colocadas no fundo dos oceanos, além de como é feita a manutenção de toda esta rede de cabos submarinos: Os Segredos dos Cabos Internet Submarinos (em Francês) Esta é a realidade para com as telecomunicações intercontinentais, incluindo a Internet. E como são feitas as telecomunicações intracontinentais? Será que é por via satélite então? A resposta mais uma vez é “não”, as telecomunicações no interior das terras são feitas por uma imensa rede de antenas de retransmissões de ondas de rádio que cobre todos os territórios. Aqui está um documentário feito pela Motorola em 1989 descrevendo os princípios das transmissões via rádio: Fundamentals of Radio Communications Há de se notar que o documentário começa com uma imagem da terra e de um satélite, porém, não se fala de satélites ou comunicações via satélites durante os mais de 80 minutos do documentário. Durante o documentário, são descritas as várias técnicas de transmissão e retransmissão sem fio , quais as frequências mais utilizadas e porque. Evidentemente, as coisas evoluíram desde 1989, mas os princípios das telecomunicações via ondas de rádio continuam válidos. Os sinais passaram do analógico ao digital, as frequências utilizadas aumentaram passando do MHz ao GHz, e por algumas utilizações específicas como telefones celulares, wifi ou Bluetooth, são utilizadas as micro-ondas. Mas o sistema de transmissão e retransmissão de massa não é e nunca foi via satélite. Até mesmo a TV via satélite e aquelas antenas parabólicas não funcionaram por transmissão e recepção de satélites. Neste caso específico, para se ganhar em alcanço, as transmissões partem de uma emissora em algum lugar na terra, são refletidas nas camadas mais altas da atmosfera, e abrangem toda uma região, ou ainda são captadas por antenas de retransmissão. Resta os sistemas de navegação GPS, estes realmente funcionam via satélites geoestacionários, correto? Sim e não, ou melhor, talvez e não! O GPS para a navegação quer seja no interior das terras, no mar ou no ar, funciona por ondas de rádio e o sistema de transmissão e retransmissão baseado na rede de antenas e de triangulação que também foi explicado no documentário da Motorola acima. Este tipo de navegação foi desenvolvido pelos Americanos durante a segunda guerra mundial e na época foi nomeado “Long Range Navigation” ou apenas LORAN. O sistema de navegação LORAN ainda é usado nos dias de hoje, e a precisão do posicionamento é muito bom com menos de 10 m de erro. A rede de antenas de retransmissão já existe desde muitas décadas, então porque não usá-la para a navegação via nossos GPSs. Um método de navegação de massa por controle via satélite seria muito caro a implementar, e o mais lógico e razoável seria de utilizar a infraestrutura que já existe e que é de boa precisão. Aqui um documentário sobre o tal LORAN: LORAN for Ocean Navigation Como visto acima, mais de 99% das telecomunicações, incluindo a Internet, são feitas via cabos submarinos ou a rede de antenas de transmissão e retransmissão, os satélites são usados em algumas áreas específicas unicamente, como em meteorologia ou climatologia, ou ainda na área militar. Então como é que a grande maioria das pessoas acreditam que as telecomunicações são feitas via satélite? Porque tudo que aparece e é apresentado na mídia de massa sempre fala em satélites e na conquista espacial, e de quanto estes são importantes para nós? Vários países atualmente mantém suas próprias agências espaciais, as quais requerem altos investimentos e verbas para serem implementadas e se manterem, enquanto que esta tal conquista espacial e satélites nunca fizeram nada de concreto para melhorar a situação da humanidade e resolver seus problemas reais, a não ser que saber como é o solo e a atmosfera de Vênus e Marte, ou ainda que descobriram 8 exoplanetas a dezenas de anos-luz sejam parte de nossos problemas do dia a dia… Como justificar este dinheiro todo jogado fora para se mandar satélites e pesquisar o espaço enquanto que uma grande parte da população não tem acesso à água potável e saneamento básico? O setor espacial e os satélites são mais outros negócios muito lucrativos e que não ocasionam muito risco visto que todo mundo acredita que nossa vida está melhor por conta disto, mas será que não existem outros setores que mereceriam receber este dinheiro todo a fim de melhorar realmente a condição de vida da humanidade? Aqui estão alguns números de quanto custaram outros projetos faraônicos que não servem para nada: – Projeto Apollo da NASA: mais de 30 bilhões de dólares nos anos 60 (que correspondem a mais de 100 bilhões de dólares hoje) – Orçamento anual da estação espacial internacional (ISS): 10 bilhões de dólares por ano – Despesas dos Estados Unidos durante a guerra do Iraque e Afeganistão, e com as medidas antiterroristas: 4’000 bilhões de dólares (o que é 100 vezes mais do que o que foi gasto na pesquisa contra o câncer neste país durante o mesmo período) – Luta contra o AGA – Aquecimento Global Antropogênico: 365 bilhões de dólares por ano, até 2100 Imaginem como a situação poderia estar melhor tendo pego este dinheiro para resolver os problemas de poluição, o lixo e detritos, a energia e suas fontes, a gestão e a repartição equilibrada dos recursos, a pobreza, etc. Temos ainda problemas em demasiado a resolver na terra enquanto que bilhões são gastos com coisas fúteis e inúteis e que não resolvem em nada os problemas atuais e reais da humanidade. Como justificar um orçamento de 10 bilhões de dólares por ano só para manter o programa da dita estação espacial internacional (a ISS) que nunca nos trouxe nada desde os mais de 18 anos que está em órbita? A menos que beber água e se escovar os dentes em gravidade 0 sejam agora considerados problemas reais na terra… Se depois de tudo isto você continua achando que a maioria das telecomunicações é feita via satélite, muitos outros documentários estão disponíveis na Internet, em diversas línguas, vindos de diversas fontes. Se o assunto lhe interessa, cabe a você de se informar e tirar suas próprias conclusões. Publicado originalmente em https://acmmmm.wordpress.com/2017/10/11/ telecomunicacoes-via-satelite-outra-grande-mentira/ . Postado por richardjakubaszko às 19:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de outubro de 2017 Supremo enquadrado Richard Jakubaszko O que será que aconteceu? Supremo enquadrado? Ou submisso? Claro que sim. Leniente, talvez. Conivente, também. Medroso, claro. Antigamente, decisões do Supremo eram cumpridas, sem discussão. Hoje, são alteradas no plenário. Com teatrinho. É o "nóis decide, mas eles fazem o que querem". Vergonha do judiciário. Do Legislativo, e mais ainda do Executivo não eleito. E pensar que estamos num país escandalosamente judicializado. Que exerce o poder de forma engajada, é politicamente partidário. O Brasil é uma nação injustiçada. Onde a impunidade venceu, definitivamente. Imunidade para os amigos do Rei. Aliás, sempre foi assim. Minha indignidade é atemporal. A vergonha é contemporânea. Desse jeito, o Brasil não tem solução. . . Postado por richardjakubaszko às 13:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, crime organizado, denúncia, hipocrisia, Justiça, política, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de outubro de 2017 Ibn Al Awan: o pai da agronomia e da veterinária Evaristo E. de Miranda * [IbnAlAwan] A agricultura brasileira herdou um legado da civilização árabe-muçulmana da Península Ibérica. Essa presença é indelével na origem árabe do nome de produtos agrícolas como café, arroz, açúcar, laranja e algodão ou em medidas associadas como alqueire, arroba e almude. Ela marca ainda o mundo rural do Nordeste: rês, gibão, açude, amofinar, cuscuz, ciranda, xarope etc. A agricultura próspera dos séculos XI ao XIV resultou em parte da elaboração de novas técnicas pelos agrônomos árabes, como as de Ibn Al Awan, considerado pai ou patrono da agronomia, o equivalente de Hipócrates para a medicina. Esse agrônomo árabe-andaluz morreu em Sevilha em 1145. Ciência Na Antiguidade, autores gregos e latinos trataram de reunir os conhecimentos disponíveis sobre técnicas agropecuárias. Entre os gregos, destacam-se Hesíodo (Trabalho e Dias), Aristóteles (História dos Animais), Teofrasto (História das Plantas), Eratósteno de Cirena (Tratados de Astronomia), Aratos de Soles (Fenômeno) e Nicandro de Colofan (Teríacos). Entre os latinos, Catão o Antigo (Da Agricultura), Varron de Reata (Res Rusticae), Cícero, Columelo e Virgílio ( Geórgicas). Essas obras não são consideradas científicas. A civilização árabe criou as bases de uma ciência agronômica, ultrapassando a simples cumulação de conhecimentos empíricos. E a agricultura mediterrânica conheceu aperfeiçoamentos sem precedentes. Jardins de ensaios Ibn Al Awan forjou vários conceitos agronômicos originais. E deu origem à agronomia como ciência de observação e experimentação. Ele abriu perspectivas para os conceitos novos e à interpretação racional das práticas empíricas, dominadas durante muito tempo por ritos e superstições. Seus experimentos, com diversas técnicas e instrumentos, deram à aração uma base material e racional, liberando-a dos sentidos místicos e sobrenaturais que a cercavam. Com cerca de 1500 páginas, o “Livro da Agricultura”, de Ibn Al Awan, é um tratado de agronomia. Ele é o resultado da leitura completa de autores gregos, latinos, egípcios, caldeus, persas etc., sustentada por experimentos realizados na região de Granada e Sevilha. Às técnicas identificadas pela leitura, ele agregava os conhecimentos locais. Sem preconceitos, ele testava-as em palácios dos califas de Sevilha. Esse apoio necessário à experimentação e ao teste de suas técnicas fazia tais locais funcionarem como “jardins de ensaios” ou “campos experimentais”. Os agrônomos andaluzes atingiram um grande desenvolvimento no controle do material vegetal e dos fatores da produção agrícola, sobretudo com relação à água. Desde sua época, Ibn Al Awan foi reconhecido como pai da agronomia. Em sua obra Prolegômenos, Ibn Khaldoun indica-o como autor do tratado de agricultura que eliminou todas as prescrições supersticiosas e talismânicas dos sistemas de cultivo. A obra de Ibn Al Awan é composta de 35 capítulos em três volumes. Eis seus tópicos principais. Solos, fertilizantes e água O livro começa com a base da agricultura: os solos. No primeiro capítulo são identificados cerca de 12 categorias de solos, cuja origem é explicada pela desagregação das rochas e sua decomposição através da ação da água e do calor. As características para indicar uma boa terra são minuciosamente descritas, assim como métodos de recuperação e melhoramento de solos considerados ruins ou inaptos à agricultura. O segundo capítulo trata de fertilizantes. Além de uma classificação de diversos tipos e técnicas possíveis para preparação de diversos compostos orgânicos, ele fornece indicações sobre a utilização de margas e calcários, analisa as épocas mais convenientes de aplicação de fertilizantes e as árvores e plantas que se acomodam ou não aos diversos tipos de fertilização. O capítulo terceiro é sobre irrigação, fala da água e de seus diversos tipos, sua adequação a cada tipo de planta. Trata-se ainda da construção de poços, do nivelamento das terras e de várias técnicas e métodos de irrigação (submersão, quadros, pites etc.). Divisão prática A concepção dos orientais identifica a árvore como um homem de cabeça para baixo. Os gregos atribuíam uma alma vegetativa às árvores. Muitas dessas crenças subsistem até hoje: plantas reagem à inveja, protegem a casa etc. Existiam divisões astrológicas das plantas: árvores da lua, solares ou sob a influência dos sete planetas. Ibn Al Awan impôs uma divisão prática e utilitária das árvores (frutíferas, forrageiras, que produzem madeira de qualidade, essências etc.). Ele distingue a reprodução sexuada nas árvores. O capítulo XIII se intitula “Fecundação artificial das árvores”. Sua obra trata detalhadamente do cultivo de 151 espécies de árvores abordando técnicas de propagação, meios de multiplicação, plantação, conduta, poda, enxertia e tratamentos fitossanitários. O capítulo XVI trata da conservação dos frutos e sementes. Ele evoca desde os cuidados na colheita até as precauções recomendadas na conservação de frutos frescos ou secos. São indicadas várias técnicas para transformar frutos não comestíveis em alimentos, sobretudo em caso de penúria. As plantas têxteis (algodão, linho e hibisco) foram estudadas. Ibn Al Awan pesquisou o algodão herbáceo, mas tratou também do arbóreo. Sua descrição dos sistemas produtivos de algodão foi especialmente traduzida para o francês com o objetivo de orientar, nos fins do século XIX, a cultura nas possessões francesas da África. O Livro da Agricultura embarcava com os colonos para orientá-los nas atividades agropecuárias. Nessa parte do livro encontram-se observações sobre as culturas forrageiras e, particularmente, sobre a alfafa. Na jardinagem são tratadas plantas olerícolas, aromáticas, ornamentais e medicinais. Amplo espaço é consagrado às cucurbitáceas: melões, melancias, abóboras e pepinos, dos tipos mais diversos. Muitas variedades eram semeadas em estufas para a obtenção de melões precoces, por exemplo. Na obra, não há um só artigo sobre plantas comestíveis que não indique vários procedimentos e modos de preparação culinária, além do detalhamento do sistema de cultivo, da natureza de solos convenientes e os tipos de fertilizantes apropriados. Cada artigo é acompanhado de uma sinonímia, muito importante no caso das rosáceas, por exemplo, numa época em que a sistemática vegetal ainda não existia. A cana-de-açúcar está entre os vegetais cultivados na Espanha árabe e fornece uma data precisa sobre sua introdução na Europa. Os capítulos relativos aos cereais são os mais longos da obra. Calendário solar Os muçulmanos seguem o calendário lunar e o começo de cada ano varia. Os trabalhos agrícolas, organizados pelo ciclo solar, levaram Ibn Al Awan a criar seu calendário solar. Para cada mês são dados os nomes equivalentes latinos, sírios e mesmo persas. O calendário é acompanhado de observações e prognósticos meteorológicos: para o dia seguinte ou da manhã para a tarde e para vários dias ou meses. Os sinais precursores são classificados entre os de primeira ordem e os secundários. Vários tipos de chuvas são classificados. O parágrafo dedicado aos ventos descreve uma rosa de 16 direções. Animais e veterinária Com exceção de suínos, todos os animais domésticos são estudados segundo uma lógica constante: escolha dos animais, seleção, reprodução, estabulação, alimentação e aspectos sanitários. Os cavalos, paixão conhecida dos árabes, estão em um tomo inteiro da obra de Ibn Al Awan. Cento e onze enfermidades são descritas no capítulo XXXIII. Apresenta receitas de mais de 20 colírios para cavalos. Em homenagem à veterinária, o título do capítulo merece ser citado: “Tratamento de algumas das doenças que sobrevêm aos cavalos nas diversas partes do corpo. (…) Sintomas e diagnósticos para as doenças; remédios. Esta parte da ciência é a medicina veterinária”. A última parte de seu livro sobre animais trata de avicultura (um parágrafo é dedicado à incubação artificial dos ovos) e, no sentido amplo, da criação de pombos, galinhas, pavões, patos e gansos. O artigo III do capítulo trata da fabricação de foie gras. E o último artigo, que encerra o tratado, é dedicado à apicultura. A obra de Ibn Al Awan contextualiza as condições históricas que permitiram à agronomia andaluza um progresso tal, que marcaria a agricultura europeia até o século XIX. No Marrocos, uma revista de agronomia análoga à Bragantia no Brasil, chama-se Al Awamia. A obra de Ibn Al Awan é um exemplo para os agrônomos e veterinários. Além dos aspectos técnicos, ela revela a importância do contexto social e político no processo de geração e adoção de tecnologia agropecuária. * o autor é engenheiro agrônomo, doutor em ecologia, Chefe-Geral da Embrapa Monitoramento por Satélite. Publicado originalmente na revista Agro DBO - outubro 2017, em homenagem ao dia do engenheiro agrônomo, 12/out/2017. . Postado por richardjakubaszko às 18:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrônomo, Evaristo de Miranda, história Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de outubro de 2017 Ser agrônomo Fernando Penteado Cardoso Neste dia do agrônomo, lembrei-me de escrito de anos atrás. Grande abraço FC [lampada] Ser agrônomo É cuidar de plantas, é tratar os animais, estudando a natureza. É trabalhar a terra, é melhorar o solo, zelando pelo ambiente. É se lembrar do homem, é ensinar o que sabe, pensando nos que virão. É dedicar-se à pátria, é planejar o amanhã, sonhando com as estrelas. Fernando Penteado Cardoso USP-ESALQ 1936 Dia do Engenheiro Agrônomo, 12 Out.1981 . Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agrônomo, agropecuária, cidadania, Fernando Penteado Cardoso, Filosofia, poesia Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de outubro de 2017 Não há mais Justiça, há política Fernando Brito * [justica1] Começa hoje, com a leitura do relatório do provecto deputado Bonifácio de Andrade, tucano e aecista, sobre a denúncia do finado Rodrigo Janot contra Michel Temer, levando de carona Moreira Franco e Eliseu Padilha. Ninguém, em sã consciência, espera resultado diferente da recusa à abertura de um processo. Para quase todos os deputados, tanto fará abrir ou não a capa do processo ou ler uma linha sequer das alegações. Dois mil quilômetros ao Sul, três homens analisam a sentença de Sérgio Moro condenando Lula e, para, pelo menos, um deles, servirá o exemplo do presidente do Tribunal Regional Federal em que funcionam: não é preciso nenhuma análise do que o processo contém, pois Lula é culpado, já o disseram Sérgio Moro e a mídia. Os deputados, ao encontrarem qualquer sinal de culpa – imagens, documentos, gravações – dirão que isso não virá ao caso com Temer e que o importante, mesmo, é preservar a “recuperação da economia” (?!) e a estabilidade política. Já os desembargadores, diante de qualquer dúvida da culpa do réu, pensarão que, importante mesmo, é “a moralização” do país e o efeito-exemplo de condenar um ex-presidente, para glória da lenda de que a lei é igual para todos. Dane-se a estabilidade democrática, dane-se a livre manifestação do juiz que está acima deles – embora jamais o reconheçam – que é o povo brasileiro. Há, depois, outra consideração. Os deputados que absolverão Temer serão apenas mais um numa multidão de canalhas, e lá em Araçoiaba da Serra quase ninguém vai saber disso e, na periferia, os manilhões pelos quais negociou seu voto absolutório certamente renderão mais votos e gratidões do que aquele chato que fica repetindo que o candidato votou com Temer. Já um desembargador, caso se atreva a inocentá-lo, por uma razão de consciência e diante de um processo inspirado nas altas lições jurídicas que Moro soprou à opaca Ministra Rosa Weber, onde “não há provas cabais mas a jurisprudência me permite condenar”, serão expostos à execração pela mídia, estão sujeitos a qualquer louco furioso interpelá-lo com a família num restaurante ou, quem sabe, a uma “expedição punitiva” dos MBLoucos. Qualquer pessoa que não esteja dominada pelo ódio e ainda dê alguma importância àquele velho adereço da deusa da Justiça – a balança anda aposentada, enquanto a espada anda “a mil” – tem aí um retrato de como se processam os julgamentos no Brasil. Sempre o foram, claro, quando se tratava de absolver ou atenuar penas de gente endinheirada. Mas passaram, agora, a serem condenatórios para interferir no processo político. A corrupção? Ora a corrupção… Tanto que a Transparência Internacional diz que, para 78% dos brasileiros a corrupção aumentou no último ano, com a Trupe Temer-Moreira-Eliseu-Geddel… A corrupção, está claro, é o que menos importa neste processo. É a política, só ela. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/ blog/e-possivel-separar-homens-e-instituicoes/ . Postado por richardjakubaszko às 14:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 10 de outubro de 2017 Xadrez do maior golpe da história Luís Nassif * [collage_fotorppi] Na edição, de ontem a Procuradora Regional da República Eugênia Gonzaga – no artigo “As agressões à aniversariante da semana, a Constituição” – chamou a atenção para um conjunto de medidas que estão sendo tomadas, configurando um todo lógico na direção do maior golpe da história. Entram aí as mudanças nas reservas indígenas, a concessão de terras públicas ao agronegócio e à mineração, a venda de terras aos estrangeiros e os investimentos em infraestrutura à rodo, sem analisar as consequências sobre preços futuros das tarifas. O corolário dessa história é a Lei no. 13.334, de 13 de setembro de 2016, que cria o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) da Presidência da República. Peça 1 – PPI, o maior golpe da história Primeiro, vamos entender como funcionará o PPI. O balcão de negócios Aqui, os empreendimentos abrangidos pela PPI: O que diz a lei: Entram no PPI os seguintes empreendimentos: - os empreendimentos públicos de infraestrutura em execução ou a serem executados por meio de contratos de parceria celebrados pela administração pública direta e indireta da União; II - os empreendimentos públicos de infraestrutura que, por delegação ou com o fomento da União, sejam executados por meio de contratos de parceria celebrados pela administração pública direta ou indireta dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; e III - as demais medidas do Programa Nacional de Desestatização a que se refere a Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997. § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se contratos de parceria a concessão comum, a concessão patrocinada, a concessão administrativa, a concessão regida por legislação setorial, a permissão de serviço público, o arrendamento de bem público, a concessão de direito real e os outros negócios público-privados que, em função de seu caráter estratégico e de sua complexidade, especificidade, volume de investimentos, longo prazo, riscos ou incertezas envolvidos, adotem estrutura jurídica semelhante. As consequências Não haverá área do Estado imune a esse projeto. Poderão entrar concessões de infraestrutura e arrendamento de terras da Amazônia e de todos os Estados e Municípios que sejam concessão ou tenham recursos da União. Os donos do guichê A porta de entrada será o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (CPPI), coordenado pelo impoluto Wellington Moreira Franco. O Conselho analisará todos projetos de infraestrutura, de todas as áreas públicas, do Executivo federal, dos estados, municípios, da administração direta e indireta, do Programa Nacional de Desestatização. E decidirá quem entra ou não, assim como as regras do jogo, as condições para a concessão. O que diz a lei O poder do Conselho é total: Art. 5º Os empreendimentos do PPI serão tratados como prioridade nacional por todos os agentes públicos de execução ou de controle, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Serão membros do Conselho, com direito a voto, o Ministro do Estado Chefe da Secretaria Geral da Presidência, o da Casa Civil, o da Fazenda, o dos Transportes, o de Minas e Energia, o do Planejamento, o do Meio Ambiente, os presidentes do BNDES, da Caixa e do Banco do Brasil As consequências Definirão os vitoriosos, entre outros, as seguintes pessoas físicas: Wellington Moreira Franco, Eliseu Padilha, Henrique Meirelles, Maurício Quintella, Fernando Coelho Filho, José Sarney Filho, Gilberto Occhi. Geddel Vieira Lima não participará porque quis receber adiantado. Liberação de licenças O que diz a lei “Acompanhamento do Conselho para a liberação de todas as licenças necessárias autorizações, registros, permissões, direitos de uso ou exploração, regimes especiais, e títulos equivalentes, de natureza regulatória, ambiental, indígena, urbanística, de trânsito, patrimonial pública, hídrica, de proteção do patrimônio cultural, aduaneira, minerária, tributária, e quaisquer outras, necessárias à implantação e à operação do empreendimento Segundo o PPI, “entende-se por liberação a obtenção de quaisquer licenças, autorizações, registros, permissões, direitos de uso ou exploração, regimes especiais, e títulos equivalentes, de natureza regulatória, ambiental, indígena, urbanística, de trânsito, patrimonial pública, hídrica, de proteção do patrimônio cultural, aduaneira, minerária, tributária, e quaisquer outras, necessárias à implantação e à operação do empreendimento”. As consequências Hoje em dia, o governo Temer já aparelhou a maioria dos órgãos de controle. Mas sempre há a resistência dos setores técnicos, que devem obedecer aos instrumentos legais que regem sua atuação, sob pena de serem denunciados. Com o novo modelo, todo pecado será perdoado. A determinação final – que todos os técnicos terão que seguir – virá desse Conselho presidido por Temer, conduzido por Moreira Franco, Eliseu Padilha entre outros. É dessa lógica a liberação de áreas indígenas para concessões à mineração e ao agronegócio, a venda de terras aos estrangeiros, entre outras leis complementares. Quem assina a Lei A lei foi assinada por: Michel Temer, presidente, considerado chefe de uma organização criminosa. Maurício Quintela, deputado pelo PR de Alagoas, condenado pelo desvio de dinheiro destinado ao pagamento de merenda escolar do estado (https://goo.gl/ GhLTk5). Fernando Coelho Filho, deputado novato, filho do senador Fernando Bezerro Coelho, acusado de pedir propinas para o esquema Petrobras (https://goo.gl/ MPNfdT). Dyogo Henrique de Oliveira, Ministro do Planejamento, técnico de carreira, que permaneceu no cargo por ser o interlocutor mais constante com Romero Jucá, senador. José Sarney Filho, da família Sarney (https://goo.gl/WgHuww). Resultados finais A maior parte dos membros do governo recebeu propinas por diretores indicados para a Petrobras. Agora, terão o poder de decisão – amparados por leis que eles próprios redigiram – para indicar quem quiser para esse programa. Alguma dúvida sobre o super-balcão de negócios? Peça 2 – as responsabilidades institucionais Se terá a situação insólita de, pela primeira vez na história, em uma economia da dimensão da brasileira, todos os projetos do Estado, de concessão a obras financiadas, ficarem sob o controle de uma organização criminosa. Não se trata apenas do crime pontual, mas de decisões que reverberarão daqui para frente no destino do país, impactando custo de tarifas, desenvolvimento regional, setores estratégicos. Nos anos 90, uma reforma malfeita do setor elétrico matou um dos grandes diferenciais de competitividade brasileiro: o custo da energia. A infraestrutura exige planejamento sistêmico, inteligência estratégica, de maneira que os setores mais atraentes sejam combinados com áreas de menor interesse, para que haja a universalização dos serviços. Tem que haver integração entre as obras, racionalidade dos investimentos. Esses objetivos ficarão sob a guarda da pior quadrilha que já apareceu na vida pública nacional. A manutenção dessa quadrilha no poder trará prejuízos irreversíveis ao desenvolvimento brasileiro. Há uma responsabilidade objetiva de vários poderes, para impedir esse desastre. A Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal devem ao país a aceleração das ações contra as pessoas com direito a foro. Se existe um tema para fortalecer um pacto nacional, é este, o de livrar o país de um golpe que desarticulará completamente a área pública. Imprensa, partidos políticos, do PSDB ao PT, PGR, STF não podem fugir dessa responsabilidade. Perto do que está para vir, todo o histórico de golpes no país não passará de pixulecos. . Postado por richardjakubaszko às 13:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Nassif, política, Temer Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de outubro de 2017 8 gols quase impossíveis Richard Jakubaszko Futebol tem coisas inexplicáveis, quase impossíveis. Uma delas são as curvas que a bola faz. No vídeo abaixo há 8 exemplos maravilhosos desses momentos mágicos: . Postado por richardjakubaszko às 18:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: domingo, 8 de outubro de 2017 Por que não acreditar no aquecimento global antropogênico? Richard Jakubaszko O físico Thiago Maia produziu um vídeo/palestra e, de forma interativa, demonstra com argumentos simples e lógicos a farsa do aquecimento global antropogênico. Conheço muitos físicos e posso afirmar que são raros os que acreditam nessa falácia do aquecimento e das mudanças climáticas. Climatologista se inserem também nessa estatística. As exceções são os meus coleguinhas jornalistas, quase todos aquecimentistas, desde criancinhas... No vídeo, Thiago Maia fala para leigos, e, de forma simples e direta, mostra alguns óbvios motivos do porque a humanidade não influencia o clima. Recomendo assistir: . Postado por richardjakubaszko às 18:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de outubro de 2017 Falta nitrogênio na produtividade da soja Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o engenheiro agrônomo Roberto Berwanger Batista, diretor-técnico da Microquímica, que revelou dados de uma estatística realizada no banco de dados da empresa (mais de 6 mil testes), fruto de pesquisas com o CheckFolha de Soja, um aplicativo lançado pela empresa em 2003, e que aponta deficiência de nitrogênio nas análises de folhas da soja, no Brasil inteiro, especialmente no Sul do país. Vale a pena assistir o vídeo, para entender a magnitude e importância da informação. . Postado por richardjakubaszko às 17:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de outubro de 2017 Agro DBO: largada em falso Richard Jakubaszko [img] Sufoco para plantar a safra, porque as chuvas atrasaram. Nenhuma novidade da vida dos agricultores. Ou é chuva de menos, ou de mais. No caso, o plantio da soja em atraso vai permitir que algumas lavouras sejam atacadas pelo fungo da ferrugem da soja, lá no fim da safra, especialmente os esporos resistentes a todos os fungicidas existentes no mercado, inclusive tecnologias lançadas há menos de 4 anos, e que a força e inteligência da natureza está vencendo. Não se tem a mínima ideia do que pode vir a acontecer nesta safra que se inicia. No ano passado muitos produtores nem aplicaram fungicidas, por terem plantado no cedo, logo após o fim do vazio sanitário. Mas houve 8 regiões que apresentaram a ferrugem resistente a todos os fungicidas. Neste ano, os que dispõem de irrigação, iniciaram o plantio, outros plantaram no seco, rezando para que as chuvas cheguem rápido, e se não chegarem será prejuízo na certa devido a necessidade de replantio. Nesta primeira semana de outubro, em algumas regiões, felizmente, começou a chuviscar, em outras, já caiu bastante água... No vídeo abaixo o Tostão dá uma panorama dos assuntos da edição, a revista está recheada de assuntos interessantes e relevantes. . Postado por richardjakubaszko às 21:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, código florestal, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 3 de outubro de 2017 Desenvolvimento rural como instrumento para mudar o futuro das imigrações Alan Bojanic * [ONU] Conflitos políticos e civis, instabilidades econômicas e sociais, essa é a realidade enfrentada em alguns países, principalmente na África. Esse cenário tem feito com que milhões de pessoas tenham que deixar suas casas em busca de sobrevivência. A expressiva imigração vista na atualidade não era registrada desde a Segunda Guerra Mundial. Diante desse quadro, a FAO decidiu debater o tema da imigração em sua data mais importante que é o Dia Mundial da Alimentação (DMA), celebrado em 16 de outubro, data que marca também a criação da FAO em 1945. A Organização estabeleceu o tema: Mudar o futuro da imigração, investir em segurança alimentar e desenvolvimento rural. Em 2015 foram registrados 244 milhões de imigrantes internacionais, 40% a mais que no ano 2000. Um terço dos imigrantes tem entre 15 e 34 anos, sendo que quase a metade são mulheres. A maioria dos imigrantes é de países do Oriente Médio, do norte da África, da Ásia Central, da América Latina e do leste europeu. Mais de 65 milhões de pessoas em todo mundo foram deslocadas à força devido a conflitos e perseguições, sendo mais de 21 milhões de refugiados, três milhões asilados e mais de 40 milhões de pessoas se deslocaram internamente dentro do próprio país. Outro fator que tem contribuído para o aumento do processo migratório são as consequências geradas pela fome, pobreza, fenômenos meteorológicos e geológicos. Somente em 2015, mais de 19 milhões de pessoas tiveram que deixar seus lares devido a desastres naturais. Entre 2008 e 2015, uma média de 26 milhões de pessoas por ano perderam suas casas em decorrência de catástrofes climáticas ou geológicas em várias partes do mundo. Quando se analisa a região da América Latina a situação não é diferente. Dados mais recentes apontam que cerca de 30 milhões de latino-americanos e caribenhos moram em países diferentes do local de nascimento, o que representa 4% da população total da região. Argentina, Costa Rica e República Dominicana são os países que apresentam os maiores volumes de imigrantes regionais. Em todos os casos a alimentação e a agricultura seguem sendo fundamentais para o bem-estar das pessoas e estão vinculadas as causas pelas quais muitas pessoas emigram para outras partes, principalmente os moradores de áreas rurais. Mais de 75% dos pobres do mundo e da população exposta à insegurança alimentar vivem em áreas rurais, a maioria depende da agricultura e de meios de vida baseados em recursos naturais que muitas vezes não oferecem os elementos necessários para manter essas pessoas no campo. Investir em desenvolvimento rural sustentável, adaptação às mudanças climáticas e meios de subsistência resilientes em áreas rurais, é uma parte importante da resposta mundial ao atual desafio migratório. Caminho para uma imigração segura, ordenada e regular É necessário criar condições que permitam que essas pessoas permaneçam em suas casas. Investir em desenvolvimento rural pode ser um importante caminho no processo de equilibrar as imigrações. Além disso, garantir o desenvolvimento rural significa maior segurança alimentar, meios de vida mais resilientes, melhor acesso à proteção social, redução de conflitos sobre os recursos naturais e soluções para a degradação do meio ambiente. Como ação concreta a FAO tem dialogado com os governos, outras agências das Nações Unidas, o setor privado, a sociedade civil, com o objetivo de gerar evidências sobre os padrões migratórios, além de fortalecer a capacidade dos países em abordar a migração mediante políticas de desenvolvimento rural. O tema do DMA também tem uma importante ligação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), aprovados em 2015 pelos países que integram a ONU. O desafio consiste em abordar os fatores estruturais dos grandes movimentos populacionais para tornar a migração segura, ordenada e regular. Sendo assim, a migração pode contribuir para o crescimento econômico e melhorar a segurança alimentar e os meios de subsistência rurais, favorecendo o progresso dos países para alcançar os ODS. O caso brasileiro: um olhar no caminho inverso do êxodo rural As décadas de 1960 e 1980 registraram a maior saída do campo para a cidade. Já nos anos 2000 as migrações caíram consideravelmente. Dados do censo demográfico de 2010 do IBGE revelaram que a taxa de migração campo-cidade por ano era de 1,31% no início dos anos 2000 e caiu para 0,65% em 2010. Diversos fatores motivaram essa queda, entre eles, a aprovação de políticas sociais e de investimentos voltados para os pequenos agricultores, os novos recursos tecnológicos, o surgimento de máquinas e suplementos de altos valor e potência e melhorias nas condições de comercialização. A agricultura brasileira tem-se destacado entre os setores econômicos do país, claro que há desafios a serem superados como é o caso da infraestrutura, o escoamento das safras e mecanismos de armazenagem. No entanto, conseguir manter os agricultores em suas propriedades é essencial para a continuidade dos bons resultados nacionais. * o autor é representante da FAO no Brasil . Postado por richardjakubaszko às 16:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, FAO, fome 2 comentários: 1. [blogger_lo] João Luiz Pereira Tavares7 de outubro de 2017 11:06 Puxa vida! Como ser petista é ser barango e como o PT é bregaço!: PT adora mau gosto e cultua bandido. Recuperamo-nos aos pouco cá no Brasil: Mas não se tem saúde política se não se começar pelo indivíduo consigo mesmo e o Estado pela educação robusta e autônoma. Por bom tempo o nosso problema foi exatamente o sufocante autoritarismo do PT. Mas em 2016 tivemos enorme alívio. Nos libertamos da adstringente ideologia petista através de criativos movimentos de rua no ano passado. O Movimento Brasil Livre [MBL] teve seu papel empírico, em 2016!, fazendo jus ao nome da sigla, sem dúvida. A diminuição do poder vigarista do PT com a saída de Dilma foi fortemente permitido devido ao MBL. Empírico, corajoso e pragmatista, o Arthur do “Mamãe Falei” ajudou a desconstruir o discurso ideológico do PT pelo método socrático. Pelo menos MBL e Arthur lutam contra o lixaço da doutrina petista (conhecida como petismo), lutam contra o brega, o barangismo petista, o mau gosto, o barangão do sertanejo universitário do petismo [criação da Era Dilma-Lula], o cafona e lutaram contra o autoritarismo sufocante do PT e o Kitsch. «No reino do kitsch se pratica a ditadura do coração.» (Milan Kundera.). ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de outubro de 2017 17:14 Ô João Luiz, quem escreveu este artigo foi o representante da FAO no Brasil, o boliviano Alan Bojanic, um engenheiro agrônomo. Tá xingando ele de petista? Eita! Cê tá viajando na maionese, né não? Ou será que vc é um troll eletrônico? Era só o que estava me faltando, o cara não debate, mas critica, xinga, tem falsos moralismos acusatórios e ainda elogia essa escória do MBL, um lixo financiado pela extrema direita americana... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 2 de outubro de 2017 Gonzaguinha: "Comportamento geral", você merece. Richard Jakubaszko Recado do Gonzaguinha: "Comportamento geral", você merece isso? Ou não? Reflita sobre a letra de "Comportamento geral", e diga para você mesmo, da forma mais honesta que puder, se você está em concordância com tudo o que temos hoje neste nosso Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 10:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, hipocrisia, música, política Nenhum comentário: sábado, 30 de setembro de 2017 Paulo Herrmann disse tudo que precisava Richard Jakubaszko Numa entrevista para um canal de internet, em julho último, após uma palestra num evento de Gramado (RS) o repórter, despreparado para a função, pergunta para Paulo Herrmann, presidente da John Deere, “qual a mensagem que ele tem a enviar aos produtores rurais, com os preços que estão (sic), com as mudanças climáticas (?) que a gente está enfrentando, com toda essa difusão de tecnologia...”. Diante da quase obrigação de ter de fazer nova palestra frente a uma câmera de TV, ele não teve dúvidas em afirmar: “a mensagem é, olhar menos televisão, ler menos jornais, e acreditar muito mais na nossa vocação, competência, capacidade, e honestidade, para fazer as coisas acontecerem. Esse país que está na TV 24 horas por dia, não nos pertence, não somos nós, não nos representa. Nós somos farinha de outro saco, nós somos gente de outra estirpe.” Na mosca! Assistam o vídeo, Paulo Herrmann ainda faz comentários adicionais sobre o que os políticos andam aprontando... A verdade é que a mídia nem sabe, depois, porque perde audiência... . Postado por richardjakubaszko às 14:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, corrupção, Jornalismo, política, TV Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de setembro de 2017 EsalqShow: um farol para o futuro da agricultura Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o diretor da Esalq/USP, Luiz Gustavo Nussio, quando ele falou sobre a EsalqShow, uma feira de ideias que a universidade vai organizar em outubro próximo, dias 10 e 11, no campus de Piracicaba/SP. Ideia interessante, recomendo que assistam o vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 22:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ESALQ, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de setembro de 2017 Agroinformática nas nuvens é o futuro da agricultura Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o engenheiro agrônomo e especialista em informática, Manfred Schmid, diretor da Agrotis, de Curitiba-PR. Ele nos revela um assustador e desafiador mundo que está se descortinando através da informática, que vai propiciar a "agricultura nas nuvens". Manfred será colunista da revista Agro DBO a partir da edição de outubro/17, onde mensalmente escreverá sobre o tema. Recomendo assistir a entrevista, vale a pena: . Postado por richardjakubaszko às 14:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, informática, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 26 de setembro de 2017 Anuncie neste blog. Pelo amor de Deus! Anuncie neste blog. Pelo amor de Deus! [brasil] Urgente, anuncie aqui! Aceitamos pagamentos no Brasil ou no exterior Aceitamos também pagamentos em: Cartões de crédito Cartões de débito Propina (com apelido em planilhas) Cargos em órgãos federais, estaduais ou municipais Emendas parlamentares Cargos em ministérios (a combinar previamente) Entrega em malas executivas (na pizzaria mais próxima) Crédito com garantia de Habeas Corpus [Estelionato-eleitoral] . Postado por richardjakubaszko às 17:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, marketing, propaganda Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de setembro de 2017 TV, a máquina que vai nos deixar loucos Richard Jakubaszko A TV parece que é uma máquina destinada a nos fazer de loucos e imbecis. É por essas e outras que não assisto TV. Lá, tudo é movimento, agitação, e nada é concluído, nada é aprofundado, não há a intenção de informar, mas de passar uma percepção de que o mundo existe, de que a vida se passa lá fora, mas que a telinha registra tudo. No vídeo abaixo, um trecho de um programa noticioso da TV portuguesa, de 2007, quando o então ministro Santana Lopes dava uma entrevista para a âncora do programa, e esta nunca o deixava completar uma frase, pois sempre entravam imagens de uma notícia qualquer, sem nenhuma importância naquele contexto de entrevista, sobre futebol, cinema antigo, agitos culturais, e que interrompiam o raciocínio do entrevistado, até que o cara se encheu de coragem e mandou a âncora pros quintos dos infernos. Hilário! Muito mais do que uma grande piada portuguesa, é um fac-símile da vida, ou melhor, da imbecilidade da televisão... Guardadas as devidas proporções, foi o que a TV Cultura fez comigo numa entrevista que concedi ao Jornal da Cultura em 13/9/17, sobre as mentiras do aquecimento, vejam neste link: https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2017/ 09/jornalismo-engajado.html É uma máquina de loucos, ou não é? . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, Jornalismo, TV Nenhum comentário: domingo, 24 de setembro de 2017 Velórios-Atracanças-Desalmas Carlos Eduardo Florence * [deus] Velórios-Atracanças-Desalmas Nos exato do tiro golpeando o peito, o trançador das benções, rezador dos couros, cantador dos improvisos, jogador de truco, meeiro das almas foi despachando a vida no intuito de livrar as dúvidas, se imiscuiu torto ao florido do maracujá assustado e atreveu a achar o caminho para beijar a morte. O morcego nem esperou a coruja para voar pelos cantos a procura do desespero. Camiló depositou o espírito na formosura da flor de maracujá, desanimou de proceder. A flor mimosa do maracujá recebeu o último beijo, boca sangrando, Camiló esvaindo, arrepio de começo, desatino de fim. Subia da Várzea da Malita uma tristeza salobra por ordens das maritacas alvoroçando suas sintonias. Amealhou a flor chorando, machucada com o sangue pingado, compartilhando destino com a brisa soprada da capoeira pela seriema acabrunhando condolências. Tramando cortar caminho pela trilha da capela a flor se persignou nos ensejos dos respeitos, insinuando por dentro do cemitério. Derivou a graça nos atinos calados dos cantos pausados dos pintassilgos voejando entre as quiçaças e atendendo a tristura da morte, subiu serra longa, a flor, para notícia da triste sina chegar. Enquanto entumecia angústia envolvida no vento manso, mudo, a flor rodamoinhou a moita de bacuri e espiou Inhazinha, mulher, enxaguando as roupas, ninando as tristezas, proseando, só sozinha, suas lamúrias, no córrego e se fez de silêncio aquietado até a coragem parir a vaza. Caminhou a flor pelo sítio nas pontas dos caules, assomou a meninada dormicando uns restos de noites. Não afoitou o maracujá florido de achegar Inhazinha amargando prosa sozinha com as roupas, cantarolando ladainha de muxoxo no ribeirão, cismando previsões de desajustes sem a chegada, na véspera, de Camilo e trançados. Aguardou a flor, quietada de melindres, lacrimosa, amuada de silêncio, ajuizando cisma, encimando o pé da aroeira madrugando seu olhado sobre os vazios. Atinou as conversas de Inhazinha consigo mesma e mais deus, água correndo por baixo das roupas enxaguando. Bambeou a flor do maracujá, desabonada de promessas, pela picada miúda, arrodeando as taboas e desflora arroxeada de dessabores no pé da tábua de peroba molhada das roupas sovadas. Inhazinha nem destina, emudece, desestorva a angústia para saber que já sabia o recado correto do maldito feito pela flor portado, enroscando desgraças e carregadas do ranço forte de morte tida. Notícias recebidas, no rodopio do vento, seguem em passos de amaldiçoadas infelicidades a família em fila de índios calados na sequência das agonias. E seguiram a flor voltando mesmos passos da vinda convicta de suas prerrogativas de testemunha de sofrimento, os destinados a encontrarem Camiló ainda abeirando mesmo lugar onde atirado fora pela garrucha na Bica das Putas e gente muita acoitando o corpo desprovido de vida aguardando as soluções. Misturou na fartura de gente de todos conhecidos amigos e sinceros respeitosos, em sendo Camiló, chorando povos se puseram para sofrer ausência por morte. Amizade debulhava no atento, cada afeto sempre acatado, sendo o velório atendido por boiadeiro comprador de trançados, puta carente de carinhos, massagens e premonitórios, jogador de truco, aparceirados nas refregas das jogatinas requentadas, criançada mole de sorriso farto embalada alegre nos cantos macios, nas estórias silvadas, nas delongas fantasiadas. A roda se formou e a família acercou na precisão da carência. Fim de Camlió que Oitão desviu para sempre e saudosa por morte desmerecida. Publicado originalmente em: http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/2017/ 09/velorios-atracancas-desalmas-nos-exato.html * o autor é economista, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA - Associação dos Misturadores de Adubos. . Postado por richardjakubaszko às 09:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Florence, poesia Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de setembro de 2017 Agricultura e ambiente: lá e cá Ciro Antonio Rosolem * [brasil_brasileiro] Lá no Reino Unido os agricultores estão muito preocupados, pois com o tal do Brexit, ou seja, a saída do Reino Unido da União Europeia, vão perder uma parte do subsídio ambiental que recebem. Isso mesmo: não só o Reino Unido, mas toda a União Europeia contribui para a manutenção da vegetação nativa, ou de áreas re-vegetadas, mantidas pelos agricultores em cada um dos países membros. A sociedade paga por um bem fornecido pelos agricultores. Nada mais justo. Cá, nesta semana o Supremo Tribunal Federal julga Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), impetradas por membros do Ministério Público, PSOL, PV e ONGS, contra alguns artigos do Código Florestal Brasileiro. Cá, certos promotores, partidos políticos e ONGs se julgam os arautos protetores do ambiente. Serão mesmo? O fato é que o Código Florestal, aprovado por imensa maioria após exaustivos debates públicos, foi reconhecido internacionalmente na Conferência do Clima, em Paris, inclusive por algumas ONGs internacionais. O Cadastro Ambiental Rural e os Programas de Regularização Ambiental, filhotes do Código, têm sido ferramentas fundamentais no controle e ampliação da preservação ambiental. Então estes “do-contra” são contra quem? Contra o agronegócio brasileiro que mantém este país em pé? A invalidação do Código Florestal como vigente trará, novamente, insegurança jurídica para o campo, além de estimular novas ondas de desflorestamento. Lá, o valor que os agricultores recebem para conservar um hectare de vegetação é maior que o lucro da criação de ovelhas. E, note, criação de ovelhas é uma atividade tradicional por lá. É mais ou menos assim, produzir trigo é bom, logo em seguida vem preservação ambiental e, daí, criar ovelhas. Dá pra viver disso. Daí a grande preocupação: quem assumirá este custo. Cá, os produtores rurais mantêm preservados, em propriedades privadas, mais de 20% do território nacional. O que recebem por isso? A pecha de desmatadores. O governo tem sob sua responsabilidade, 13% do território nacional em áreas preservadas, e gasta bilhões com isso. Ou seja, a sociedade brasileira paga, por meio dos impostos, a conservação dos 13% do território. Vale lembrar que a administração pública é ineficiente, cara. Se já pagamos pelos 13%, por que não pagar pelos 20% que estão em propriedades privadas? Esta área tem um valor de mercado muito grande e, além disso, a preservação tem custos. Se estivesse em produção, estas terras estariam gerando renda, aportando dinheiro nas pequenas cidades, gerando empregos e impostos. Não é injusto que os produtores rurais paguem sozinhos esta conta? Será que o resto do mundo está errado? Cá, é fundamental a proteção e aperfeiçoamento do Código Florestal (já prevista), mas é também fundamental o estudo e implementação do pagamento por serviços ambientais. É bom para a natureza, é bom para a população e, acima de tudo, é justo. * o autor é vice-presidente de Estudos do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu). . Postado por richardjakubaszko às 21:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Brasil, código florestal, mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de setembro de 2017 Fernando Penteado Cardoso, 103 anos de muitas paixões Richard Jakubaszko Fascinante ser contemporâneo, mais do que isso, tenho o orgulho e honra de poder dizer, amigo fraternal desse grande brasileiro, o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso. Ontem, 19 de setembro, FPC completou 103 anos, e mandei a ele e-mail parabenizando-o pela data. Hoje, voltou um e-mail, claro, lúcido, consciente, de um homem de seu tempo, e compartilho com os internautas a inteligência de FPC: Muito obrigado Richard por suas amáveis palavras. Quis o destino que testemunhasse o convívio com grandes amigos, com numerosa família e com fantástica evolução da profissão. Passo pela vida com a sensação de uma grande e emocionante viagem que está se aproximando do destino final. Valeu a pena. Grande abraço Fernando Cardoso From: Richard Jakubaszko Sent: Tuesday, September 19, 2017 5:36 PM To: AGRISUS - Fernando Penteado Cardoso Subject: PARABÉNS, 103 está próximo de muitos recordes Dr Fernando, quase redundância dizer "muitos anos de vida", mas tenho a certeza que serão batidos muitos recordes ainda. Saúde! Porque o resto a gente corre atrás, não é? Grande abraço! Richard Jakubaszko [FPC] FPC e o blogueiro, Congresso Fertilizantes ANDA - agosto/2017 - SPAULO Postado por richardjakubaszko às 16:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Penteado Cardoso 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado2 de outubro de 2017 20:58 Richard, otima foto e otimo espirito na mensagem tanto sua quando do Dr Cardoso. Keep up the good work! SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown13 de março de 2019 20:17 viver mais e melhor é o grande prêmio da vida!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 18 de setembro de 2017 Los Angeles terá ruas pintadas de branco para conter aquecimento global Richard Jakubaszko [LA] Os americanos descobriram – só agora – aquilo que os gregos já fazem há milênios com suas casas pintadas de branco: usar o branco para amenizar o calor no ambiente local. A matéria publicada no Yahoo, entretanto, de forma simplista, vai mais longe, acredita que a atitude vai “conter o aquecimento global”, como está no título. Ou seja, matérias sobre o assunto, para elogiar ou criticar questões ambientais, estão sempre desfocadas da realidade. É o que tenho chamado de “jornalismo engajado”, mas que o leitor também pode chamar de desiderato, ou de “sustentabilidade”, ai!, ui!, não! que palavra horrorosa, é melhor “imbecilidade midiática sustentável”, porque agora até os vendedores de tintas vão faturar um troco em cima da neurose aquecimentista. Não há quem não tire uma casquinha no assunto, até o Papa Francisco mete sua colher nesse angu. Enquanto isso, o fabricante de tintas mandou ver um press release, e elogia o prefeito de LA, que encontrou uma forma diferenciada de gastar a grana dos impostos arrecadados dos munícipes. Ainda bem que o Trump cortou boa parte das verbas destinadas a esses chupins ambientalistas... Em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" denuncio outras imbecilidades do gênero. [LA1] Vejam o que o Yahoo publicou: Uma pequena mudança nas ruas de Los Angeles pode ajudar a reduzir a temperatura na região, nos próximos 20 anos, em 16 graus. O prefeito Eric Garcett decidiu pintar as ruas da cidade de branco para deixar as ruas mais geladas e reduzir, assim, a sensação de calor. Quanto mais populosa é uma cidade, maior a chance de calor. Isso acontece porque as cidades sofrem com a chamada “ilha de calor urbana”, um fenômeno potencializado pela falta de árvores grandes que oferecem sombra, além da presença de pavimentação na cor preta na maior parte dos espaços. A cor absorve o calor, deixando o espaço mais quente e aumentando a sensação de “abafamento”. O branco, pelo contrário, reflete a luz do sol. A tinta escolhida para colorir as ruas de Los Angeles é chamada de CoolSeal. Segundo os criadores, o material foi desenvolvido pata o uso em bases aéreas militares, com o objetivo de manter os aviões mais frios enquanto eles estavam na pista. A medida evitava que as aeronaves fossem detectadas no satélite por câmeras infravermelhas, que localizam objetos de acordo com seu calor. A pintura é capaz de manter as ruas até 10 graus mais geladas. Na cidade, o uso da CoolSeal vai ajudar na economia de energia elétrica e dinheiro, consequentemente, já que deve reduzir o uso de aparelhos de ar condicionado ao longo do dia. Outra vantagem é a melhora na qualidade do ar. Tradicionalmente, o calor intensifica a poluição, piorando o estado de quem possui doenças respiratórias. A novidade foi revelada pela PopScience. Publicado originalmente no Yahoo: https://br.yahoo.com/financas/noticias/ los-angeles-tera-ruas-pintadas-de-branco-para-conter-aquecimento-global-195313993.html , Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, humor, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 17 de setembro de 2017 Furacão ladra, a caravana passa. Richard Jakubaszko Leio num fac-símile de jornal, enviado por Luis Amorim, lá da terrinha, uma crônica saborosa sobre os furacões que andam a atormentar o Caribe e que quando chegam aos EUA afinam e tornam-se tempestades tropicais. Há 12 anos não se via um furacão naquelas paragens, e a mídia brasileira na falta de assunto dava pancadas no Tio Trump, uma espécie de cético ambientalista que eles na mídia tupiniquim abominam. Já o jornalista português, José Diogo Quintela, na crônica que reproduzo abaixo, faz uma análise de fina sintonia, sobre a fuga dos carros de Miami, gastando gasolina para fugirem do furacão, justamente a gasolina que os ambientalistas desejam proibir o uso para evitar o aquecimento que causa furacões... Fina ironia, até porque o próprio IPCC já reconheceu que o suposto aquecimento que eles alegam que está acontecendo não é causado pelo aquecimento, e nem pelos inocentes GEE. Mas a ironia do cronista lusitano vai mais longe, e replica um hipotético diálogo de Noé com o Criador, que lhe autorizara a construção de uma arca, e diz: "EH PÁ, SENHOR, CONSTRUIR UMA ARCA? E A DESFLORESTAÇÃO? PREFIRO APANHAR UMA CHUVINHA". Evidentemente que o jornalista lusitano não nos revela, mas Noé estaria receoso de enfrentar os biodesagradáveis, que já naquele tempo deviam existir, não tenhamos dúvida, pois gente assim sempre existiu. Se não conseguirem ler no blog a crônica abaixo, baixem a foto, vale a pena ler o saboroso texto, estilo herdado do genial Fernando Pessoa. [furacao] . Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, humor, mudanças climáticas, Portugal, vulcão Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de setembro de 2017 Jornalismo engajado Richard Jakubaszko Concedi entrevista para o Jornal da Cultura (13/8/17) sobre o tema do aquecimento e das mudanças climáticas, por conta de ser o autor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”. Como cético das mudanças climáticas, e por ser um suposto especialista no assunto, conforme o jornalismo da TV Cultura me informou, eu deveria contestar a opinião emitida pelo Papa Francisco divulgada no dia anterior sobre a necessidade de empresas e cidadãos do mundo tomarem iniciativas para conter o processo ambiental do aquecimento. Procurado pela repórter Mayana Leocádio, junto com a equipe de vídeo e áudio, gravei a entrevista, durante 25 minutos, sobre várias questões que considero relevantes, e que desmentem ou colocam em xeque as afirmações do grupo de ambientalistas ligados ao IPCC (International Panel Climatic Changed), que é subordinado à ONU, e especialmente o desafio de que não existe uma única prova científica de que esteja acontecendo o tal aquecimento propalado por toda a mídia. À noite, o Jornal da Cultura foi ao ar, demonstrando um jornalismo engajado na questão ambiental, em que deixava transparecer um objetivo paralelo, não revelado antes, de praticar um assassinato de reputação deste escritor e jornalista. Pelo menos essa é a minha "teoria conspiratória" para explicar o jornalismo distorcido feito pela TV Cultura com a referida matéria sobre clima. A repórter, na abertura da matéria, informa mostrando seu celular que tivemos 31º Celsius de temperatura naquele dia, mesmo estando em pleno inverno. As imagens mostravam ventanias de furacões, enchentes, secas, geleiras desabando, e a repórter registrava que, mesmo assim, havia quem era cético, como este autor, e que foi mostrado folheando um exemplar do livro, e logo na sequência uma meia frase de meu longo depoimento. É evidente que eu não esperava que todos os 25 minutos fossem publicados, mas pelo menos duas ou três frases. Dos 25 minutos de gravação de minha entrevista, utilizaram apenas uma frase, mesmo assim cortada em seu conteúdo, onde assinalei que o aquecimento e as mudanças climáticas são um prosaico milenarismo, propagado com entusiasmo exagerado pela mídia nacional, assim como foram milenarismos as campanhas de divulgação de fatos ou notícias como o clima que congelaria o planeta lá nos anos 1970 (assunto que deu quatro capas da revista Time), depois a Aids, depois a camada de Ozônio, o bug do milênio, e já neste século XXI o calendário Maia, o Ebola, as gripes suínas e avícolas, todos eventos divulgados sempre com estardalhaço pela mídia, e que em meu entender foram, todos eles, meros milenarismos. Como o programa tem um formato diferenciado, com um âncora e dois comentaristas, estes comentaram a minha “meia frase”. Iniciou o médico da USP, Paulo Saldiva, diretor do Instituto de Estudos Avançados, dizendo que não contestaria minha posição de cético, mas destacou a seguir que fez 26 autópsias, de gente que morreu por causa da gripe suína, e que viu sangue. Depois, comentou como formam-se os vulcões, dando uma explicação simplória de como são formados, e registrou o fato de que eles sempre existiram. O outro comentarista, Gaudêncio Torquato, que é um consultor político, assinalou que um artigo que havia lido na revista Science dava conta de que entre os anos 1995 e 2000 aconteceram na bacia Atlântica mais furacões, exatamente o dobro, do que nos 24 meses anteriores. Fiz as contas, e vi que teria de ser o dobro, pois 5 anos é igual a 60 meses... A partir daí ficou clara a intenção de que fariam um assassinato de reputação deste blogueiro e escritor. Talvez pela irrelevância do comentário de Torquato, Paulo Saldiva animou-se a dar mais uma traulitada neste ingênuo escritor e jornalista, dizendo, no embalo de uma contrariedade que demonstrava fisicamente em suas expressões faciais, que eu praticava um desserviço, que isto provocaria as pessoas a desacreditarem de vacinas, e que eu não poderia negar o Ebola, pois este devastou Serra Leoa. Ora, se o leitor assistir a entrevista, que postei abaixo, em vídeo, poderá constatar que a matéria do clima, de 4 e poucos minutos, foi um gancho para alguém do jornalismo atropelar um cético como este incauto escritor e jornalista e praticar uma desqualificação em regra, porque Paulo Saldiva, mal informado, interpretou que eu neguei o Ebola e as gripes suínas e avícolas. Não neguei, Saldiva, apenas chamei as gripes, assim como o Ebola e o aquecimento, de milenarismos, ou modismos. E frisei isso no meu depoimento, de apenas meia frase, de que vivemos essa neurose ambientalista planetária, sob a égide da comunicação e da mídia. E dai? Daí que o Papa Francisco (neste assunto, ele é “mal assessorado”, como fala meu amigo Evaristo de Miranda, da Embrapa), sumiu da matéria, ficou só na chamada, e nem foi citado, porque ficou mais importante ao editor da matéria me colocar folheando um livro do que mostrar a opinião do Papa. Resumindo: desconheço a razão de a TV Cultura fazer uma matéria sobre clima e cair de pau em cima de um cidadão que apenas deu sua contribuição a debates técnicos ao escrever um livro contestando a mentira do aquecimento. Estudei o assunto profundamente, nestes últimos 10 anos, e demorei 4 anos escrevendo o livro, na companhia de vários cientistas, inclusive, um deles (Odo Primavesi) ex-signatário do relatório IV do IPCC em 2007, e que pediu para que seu nome fosse retirado depois que o sumário executivo de 30 páginas desmentiu o relatório completo, de quase duas mil páginas. Dos 2.500 “cientistas” que assinaram aquele relatório do IPCC (onde constam da lista menos de 3% de climatologistas), cerca de 2.050 solicitaram a retirada de seus nomes como coautores. Destes, cerca de 50, como o Dr. Richard Lindzen, climatologista, professor emérito do MIT (Massachussets Institute Tecnology), e isso não é pouca coisa, ser professor emérito do MIT, teve de fazer cumprir essa sua exigência por intermédio da justiça americana, pois o IPCC negava-se a cumprir o pedido formal. Os comentaristas do Jornal da Cultura desconhecem que, entre 2005 e 2017 os EUA não tiveram a “visita” de nenhum furacão, depois do Katrina, e por desconhecerem centenas de outros fatos científicos e políticos que relato em meu livro, mesmo assim, não posso perdoá-los, nem ao editor do programa que editou de forma farsesca minha fala de 25 minutos em menos de 30 segundos, e ainda assim conseguiu cortar a frase, colocando minha cabeça de bandeja para que os comentaristas cometessem seu assassinato de reputação. Em qualquer emissora de TV séria e responsável, em outros países dariam direito de resposta ao difamado, mas aqui no Brasil, esquece, meus colegas jornalistas acham que fazem desse jornalismo engajado algo que os leve a merecer o paraíso depois que morrerem. Mais importante que tudo, as pessoas, e os cientistas também, nesse nosso maluco mundo contemporâneo, desaprenderam a regra de ouro do debate. Pois é o debate, meus amigos, é no contraditório que as pessoas enriquecem o saber e o conhecimento. Não leram meu livro, mas são contra. Não me darão, e nem vou pedir, porque inútil, o direito de resposta. Ficou clara a intenção de apenas desqualificar alguém que pensa diferente. Jornalistas, editores e comentaristas, acham que não têm culpa de sempre ter razão. Porque têm a convicção de que estão certos. Como nos revela um quase filósofo contemporâneo, o ex-ministro Delfim Netto, "se você tem certezas sobre o que está acontecendo, é porque você está mal informado". . Postado por richardjakubaszko às 14:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, TV 7 comentários: 1. [blank] Anônimo15 de setembro de 2017 22:03 Algum dos dois é Climatologista ou Meteorologista? Não! Então... Zero para os comentários! Abraço. Ricardo Augusto Felicio ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda Corazza, Belo Horizonte16 de setembro de 2017 00:06 Richard, imaginemos, como vc fala do "jornalismo engajado", que essas emissoras de TV registram opiniões distorcidas sobre política, economia, e sobre o dia a dia das pessoas, que vergonha, não? É por isso que não assisto mais TV. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Manfred Schmid16 de setembro de 2017 00:18 Absurdo o que alguns de seus colegas fazem. Plagiando Joseph Goebbels, esses caras repetem tanto uma notícia falsa, que eles acabam acreditando que ela é verdadeira, e pior, massacram quem é contra. E pior, editam a fala de maneira covarde. Mas pelo nível do comentarista (político!?) a reportagem já perde qualquer crédito. Se o conheço, isto será combustível para continuar lutando. Abraço, Manfred Schmid - Curitiba ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Antonio Piedade - AEASP16 de setembro de 2017 09:04 Caro Richard Assisti o programa da TV Cultura e também achei estranha, leiga e simplista a forma como os debatedores analisaram (?) o assunto. Abs José Antonio Piedade AEASP - Assoc Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Marília Santos Poniak16 de setembro de 2017 12:04 Richard, como vc tem capacidade de negar o aquecimento da temperatura média de 1º grau Celsius do planeta? Como vc pode negar que 99% dos cientistas acreditam no aquecimento? Como vc pode negar que houve o Ebola, a Aids, a gripe suína, como disse o Saldiva? Quer dizer que pode liberar os desmatadores da Amazônia? Pode fazer queimadas? O mundo está derretendo e vc nega tudo isto? Marília Santos Poniak, Curitiba ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de setembro de 2017 13:33 Marília, não a conheço, e vc também não me conhece, estamos empatados. Mas acredite, essa temperatura média do planeta é uma ficção científica. Como se pode tirar uma média de 60ºC no deserto do Saara, com -50ºC da Sibéria? Ou da Antártida? Lembra do Wikileaks? 7 anos atrás denunciaram as falcatruas de cientistas da Universidade de East Anglia (Inglaterra), que retiraram dados de balões meteorológicos para "provar" o aquecimento. Agora em maio/17 o Escritório do Clima da Austrália também foi flagrado em fraudes semelhantes. Denunciei isso aqui no blog, em agosto, leia que vc vai entender. É mentira que 99% dos cientistas acreditam no aquecimento. Leia o que escrevi no post, sobre os 2.500 cientistas do IPCC, parece que vc não leu, só assistiu a entrevista na TV. Não neguei o Ebola, e nem a gripe suína, apenas falei que são milenarismos que a mídia aponta escandalosamente como eventos que vão exterminar o planeta ou a humanidade. Outros milenarismos se comprovaram fraudes, como o bug do milênio ou o calendário Maia, já o Ebola e a gripe suína foram reais, mas não era para escandalizar. O aquecimento não é real e já faz 30 anos que essa mentira está aí, só a mídia acredita neles. Não, meu ceticismo não autoriza a desmatamentos na Amazônia e nem a queimadas. O mundo não está derretendo, Marília, relaxa, toma uma cervejinha que vai ajudar... Eles só querem nos vender energia nuclear, eólica e solar, por isso acusam o CO2 do carvão de ser GEE, quando ele é o gás da vida. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Rogério Arioli Silva19 de setembro de 2017 07:52 Também já dei entrevista à TV meu caro Richard e eles cortam e editam da forma como bem entendem. Infelizmente isto não enriquece o debate, muito pelo contrário, empobrece-o. O fato é que a busca pelo sensacionalismo e não pela verdade dos fatos é o que tem movido as redes televisivas, o que é lamentável. É o que definiu muito bem o grande Mario Vargas Llosa: vivemos a civilização do espetáculo. Rogério Arioli Silva ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de setembro de 2017 Roberto Rodrigues: propõe um inédito plano de governo para o Brasil Richard Jakubaszko Entrevistei o engenheiro agrônomo Roberto Rodrigues para o Portal DBO, onde ele faz uma proposta inédita de governo. É o agronegócio, com alimentos para todos, a autêntica vocação nacional, diz o ex-ministro da Agricultura. "Todos os produtores rurais - e especialmente os cidadãos urbanos - serão beneficiados; a sociedade em conjunto pode nos tirar da crise", argumenta Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura no governo Lula e coordenador do GV Agro, centro de inteligência do agronegócio da Fundação Getúlio Vargas. Por sua estrutura e propósito, o GV Agro posiciona-se como um think tank voltado ao agronegócio brasileiro e seu desenvolvimento. Como tal pretende participar da discussão da agenda de políticas públicas e privadas pertinentes ao setor. . Postado por richardjakubaszko às 10:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, agropecuária, Brasil, código florestal, debate, entrevista, FAO, política, sustentabilidade, vídeo 8 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown14 de setembro de 2017 09:16 Richard, paz e bem. Interessante colocações do Roberto Rodrigues. Visão global do mundo de hoje. Fome relacionada com a paz. "A Paz é fruto da Justiça!" escreveu o profeta Isaías. Uma questão poderá ser mais aprofundada: QUALIDADE DO ALIMENTO PRODUZIDO PELO BRASIL! Dias atrás o episódio da Carne Fraca. Carne brasileira sendo rejeitada ou posta em dúvida quanto à sua qualidade nos grandes mercados internacionais. No próprio mercado nacional de consumo vemos isso. Cachaça boa tem que ser mineira, vinda de Salinas. O queijo bom é da Serra da Canastra. Enfim, não podemos esquecer do papel fundamental do consumidor na produção do que quer que seja. Saudações franciscanas de Frei Alamiro. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown14 de setembro de 2017 10:13 Outra questão que deve entrar no Projeto de Brasil do Professor Roberto Rodrigues é 1 - a cultura do desperdício alimentar na qual vivemos. Se o objetivo é combater a fome e construir a Paz não se pode continuar com tamanho desperdício de alimentos. 2 - É muito pequena a consciência que somos um povo brasileiro, um Brasil. Para dificultar ainda mais se trata de uma população politicamente em estado de coma induzido. Somos um país invadido, pilhado com a cumplicidade de brasileiros, escarnecido pela opinião pública mundial e é insignificante a reação do Povo brasileiro anestesiado. Saudações franciscanas. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anderson Nora Ribeiro15 de setembro de 2017 13:25 Richard, Gostaria de parabeniza-lo pela entrevista. Fantástica! Vou tentar encaixar para divulgarmos a mesma em nossas redes sociais. Um dado ali comentado me chamou a atenção e gostaria de estudar mais ele. Você comentou e o Roberto confirmou a redução do valor da cesta básica no Brasil, em 5% ao ano, nos últimos 20 anos. Pode me indicar uma fonte onde eu consiga detalhes desses números? Tentei buscar no google, mas não encontrei essa evolução ao longo dos anos, descontada a inflação. Grande abraço e parabéns novamente! Anderson Ger Marketing Microquímica ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anderson Nora Ribeiro15 de setembro de 2017 13:39 Richard, parabéns pela excelente entrevista! Nosso "eterno Ministro da Agricultura" sempre nos brinda com seu conhecimento, visão e clareza. É muito bom saber que temos ainda autoridades de verdade no Brasil. Parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] MarioErnesto Humberg15 de setembro de 2017 16:52 Caro Richard - ótima entrevista com uma das lideranças mais lúcidas deste País. Abraço ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown15 de setembro de 2017 16:59 A entrevista está ótima, e como sempre as colocações do Professor Roberto Rodrigues são muito didáticas e claras. A questão agora é desenvolver uma estratégia envolvendo todos os setores da economia brasileira para fechar questão em torno da plataforma proposta:"Segurança Alimentar Global". Como conseguir a adesão das lideranças dos setores públicos e privados? Parabéns a ambos, entrevistado e entrevistador, e vamos em frente para que o governantes a serem eleitos em 2018 abracem esta causa com convicção! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] DANIEL MACEDO15 de setembro de 2017 19:09 PARABÉNS PELA ENTREVISTA E AO ENTREVISTADO. A ideia de que ser agrícola é ser atrasado é do tempo da enxada. A agricultura atual envolve tecnologia complexa. É preciso convencer os brasileiros disto. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] josé maria salgado desouza19 de setembro de 2017 10:53 José Maria Salgado Excelente entrevista.Roberto Rodrigues( meu contemporâneo de Faculdade-ESALQ)sempre defendeu essas idéias em relação ao agronegócio,de maneira competente e incansável.Foi ministro da agricultura e acompanhamos sua luta para introduzir necessárias modificações em seu próprio ministério e as grandes dificuldades que teve devido a pressões políticas,administrativas e ideológicas. Comparem isto ao tamanho da dificuldade em implementar aquelas idéias em âmbito nacional.Será necessário que um grande líder que se conscientize e tenha habilidade suficiente.No momento que líder se vislumbra? Porém,devemos continuar a lutar por essas brilhantes idéias do Roberto Rodrigues. Outro aspecto importante levantado é a criação de cooperativas para sobrevivência de pequenos e médios agricultores ( para superar falta de escala/custos)evitando aumento de concentrações e problemas de evasão do campo( problemas sociais e suprimentos interno) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 12 de setembro de 2017 Policial “anônimo” ameaça na Globo possível novo diretor da PF Fernando Brito * [Globo] Veja como nossas instituições “estão funcionando”. A jornalista Natuza Nery, no Jornal das Dez da Globonews leu uma mensagem de, segundo ela, um policial federal – anônimo, é claro – que disse que se o governo nomear um novo diretor para a Polícia Federal que queira interferir na ação dos delegados que investigam a Lava Jato, ele será “o primeiro diretor da PF preso no cargo” Inacreditável: a imprensa trata com naturalidade dominical um agente policial ameaçar de prisão seus eventuais chefes não por atos, mas por supostas intenções. Antigamente, em tempos idos, julgava-se que, nas instituições armadas, hierarquia e disciplina eram essenciais. Nestes dias presentes, onde há generais ansiosos por receber ordens de um ex-capitão tresloucado, já não digo mais nada. * jornalista e editor do Tijolaço Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ policial-anonimo-ameaca-na-globo-possivel-novo-diretor-da-pf/ . Postado por richardjakubaszko às 07:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jornalismo, Lava Jato, Polícia Federal , política, TV Globo Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de setembro de 2017 Projeto de lei quer proibir que ejaculadores usem transporte público em São Paulo Richard Jakubaszko [charge-millor] Millôr A notícia abaixo, divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo, é mais uma prova da imbecilidade de nossos legisladores. A partir de agora corremos o risco de sermos obrigados a apresentar "atestado de boa conduta" aos cobradores no transporte público paulistano, provando que não somos abusadores ou ejaculadores. Não seria mais fácil prender e processar esses malucos? Tirá-los do convívio com a sociedade, não é esse o caminho? Ou então que se interne os vereadores e os abusadores no mesmo hospício. Nenhum dos dois vai fazer falta à sociedade. Projeto de lei quer proibir que abusadores usem transporte público em São Paulo Está em tramitação na Câmara Municipal, o Projeto de Lei nº 606/2017, que prevê o cancelamento, proibição da venda e emissão do Bilhete Único para cidadãos flagrados cometendo crimes de caráter sexual dentro dos ônibus. As pessoas que forem flagradas cometendo crimes de caráter sexual dentro dos ônibus da capital paulista terão o acesso restringido no transporte público de São Paulo. Pelo menos é o que prevê o Projeto de Lei nº 606/2017, que tramita na Câmara Municipal e propõe o cancelamento imediato, proibição da venda e emissão do Bilhete Único para cidadãos que forem detidos por condutas previstas em cinco artigos do Código Penal Brasileiro e um da Lei de Contravenções Penais relacionados a crimes sexuais. De autoria do vereador Rinaldi Digilio (PRB/SP), que é pastor evangélico, o projeto tem como objetivo proteger as mulheres e servir como legislação de apoio das ações criminais desse tipo de caso, que são de responsabilidade federal. O texto prevê ainda que, assim que registrado o fato, caberá ao motorista, cobrador ou representante legal da empresa concessionária comunicar a São Paulo Transporte (SPTrans) para que o cartão do abusador seja cancelado e que a emissão de novos seja bloqueada. As empresas poderão ter contrato de concessão cancelado, no caso de não comunicarem ao órgão competente sobre o ocorrido. A vítima também poderá notificar a SPTrans, caso tenha vontade. [espermatozoide] Pois é, imbecilidade parece ser doença contagiosa, pois agora até a Marta Suplicy faz projeto de lei do 'molestamento sexual'. É que ela é sexóloga, e esse negócio não sai da cabeça dela. Só pensa naquilo... A proposta da senadora traz punição específica para casos como o do homem que ejaculou em passageira, e com isso eleva a categoria da imbecilidade do municipal para o nível federal, e de imbecilidade em imbecilidade se vai deteriorando a cidadania, a civilidade e a capacidade de os urbanos conviverem em harmonia. Evidentemente que há coisas piores no convívio humano, como a violência urbana, assaltos, corrupção generalizada, mas isso já virou feijão com arroz, agora a sociedade vai declarar guerra total aos ejaculadores. Estejamos preparados, vão nos exigir nos ônibus atestados de boa conduta, pois a burocracia é a ferramenta de trabalho dos imbecis... . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, estrupício, imbecilidades, São Paulo Nenhum comentário: domingo, 10 de setembro de 2017 Essa agora: dar tiro em furacão... Richard Jakubaszko [irma] Os americanos, me parece, enlouqueceram... Imagina, dar tiro em furacão, para matar o dito cujo... Vejam só o que saiu na blogosfera, em jornal tido como sério: Atirar no Irma pode acabar com o furacão As autoridades da Flórida, nos Estados Unidos, emitiram um aviso curioso sobre o furacão Irma, que já fez vítimas fatais ao passar pelo estado: atirar contra a tempestade não vai te deixar mais seguro. Tudo começou quando dois homens publicaram um post no Facebook convidando pessoas para disparar tiros contra o furacão. Na página, os autores afirmam que o fenômeno é "patético" e pedem que os interessados em participar "mostrem ao Irma que eles atiram primeiro". O convite, presumivelmente uma piada, de repente ganhou 80 mil adeptos, que indicaram que estavam "indo" ou "interessados" em ir ao evento. Com isso, o escritório do xerife do condado de Pasco precisou pedir: "Não atire contra o furacão Irma. Você não fará ele mudar a direção e isso terá efeitos colaterais muito perigosos" . Postado por richardjakubaszko às 23:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA, Eventos extremos, humor, imbecilidades Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de setembro de 2017 Em defesa da agricultura: vamos comer o quê? Por J.R. Guzzo * [img] Agro DBO 89 junho/17 O fato, provado por fotografias, é que poucos países conseguem tirar tanto da terra e interferir tão pouco na natureza ao redor dela quanto o Brasil. 1 set 2017 A regra é antiga: se você quer fazer uma pessoa feliz com as próprias opiniões, nunca apresente a ela dois lados para uma questão. Apresente um lado só — ou, melhor ainda, não apresente nenhum. Nada é mais cômodo do que viver convencido de que certas coisas não podem ser discutidas, pois são a verdade em estado definitivo. É o que está acontecendo hoje com a questão ambiental pelo mundo afora — especialmente no Brasil, que teve o destino de ser sorteado com 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território com exuberância ambiental. Ficou decidido pela opinião pública internacional e nacional que o Brasil destrói cada vez mais as suas florestas — por culpa direta da agricultura e da pecuária, é claro. Terra que gera riqueza, renda e imposto é o inferno. Terra que não produz nada é o paraíso. Fim de conversa. Os fatos mostram o contrário, mas e daí? Quanto menos fatos alguém tem a seu favor, mais fortes ficam as suas opiniões. As coisas estão deste jeito há anos — há apenas uma ideia em circulação, e essa ideia está errada. O resultado direto é a falsificação de alto a baixo de todo o debate sobre desmatamento e cultivo do solo no país. Ninguém poderia imaginar, pelo que se vê e lê todos os dias, que a área de matas preservadas no Brasil é mais do que o dobro da média mundial. Nenhum país do mundo tem tantas florestas quanto o Brasil — mais que a Rússia, que tem o dobro do seu tamanho, e mais que Canadá e Estados Unidos juntos. Só o Parque Estadual da Serra do Mar, em São Paulo, é duas vezes maior que a maior floresta primária da Europa, na Polônia. Mais que tudo isso, a agricultura brasileira ocupa apenas 10%, se tanto, de todo o território nacional — e produz mais, hoje, do que produziu nos últimos 500 anos. Não cresce porque destrói a mata. Cresce por causa da tecnologia, da irrigação, do maquinário de ponta. Cresce pela competência de quem trabalha nela. Como a agricultura poderia estar ameaçando as florestas se a área que cultiva cobre só 10% do país — ou tanto quanto as terras reservadas para os assentamentos da reforma agrária? Mais: os produtores conservam dentro de suas propriedades, sem nenhum subsídio do governo, áreas de vegetação nativa que equivalem a 20% da superfície total do Brasil. Não faz nenhum sentido. Não se trata, aqui, de dados da “bancada ruralista” — foram levantados, computados e atualizados pela Embrapa (Ver nota, no rodapé), com base no Cadastro Ambiental Rural, durante o governo de Dilma Rousseff. São mapas que resultam de fotos feitas por satélite. Pegam áreas de mata a partir de 1.000 metros quadrados; são cada vez mais precisos. São também obrigatórios — os donos não podem vender suas terras se não estiverem com o mapeamento e o cadastro ambiental em ordem. Do resto do território, cerca de 20% ficam com a pecuária, e o que sobra não pode ser tocado. Além das áreas de assentamentos, são parques e florestas sob controle do poder público, terras indígenas, áreas privadas onde é proibido desmatar etc. Resumo da ópera: mais de dois terços de toda a terra existente no Brasil são “áreas de preservação”. O fato, provado por fotografias, é que poucos países conseguem tirar tanto da terra e interferir tão pouco na natureza ao redor dela quanto o Brasil. Utilizando apenas um décimo do território, a agricultura brasileira de hoje é provavelmente o maior sucesso jamais registrado na história econômica do país. A última safra de grãos chegou a cerca de 240 milhões de toneladas — oito vezes mais que os 30 milhões colhidos 45 anos atrás. Cada safra dá para alimentar cinco vezes a população brasileira; nossa agricultura produz, em um ano só, o suficiente para 1 bilhão de pessoas. É o que se chama “segurança alimentar”, que não existe no Japão, na China ou na Inglaterra, por exemplo — para não falar da África e outros fins de mundo onde há fome permanente, e para os quais as sociedades civilizadas recomendam dar esmolas. O Brasil, que até 1970 era um fazendão primitivo que só conseguia produzir café, é hoje o maior exportador mundial de soja, açúcar, suco de laranja, carne, frango — além do próprio café. É o segundo maior em milho e está nas cinco primeiras posições em diversos outros produtos. O cálculo do índice de inflação teve de ser mudado para refletir a queda no custo da alimentação no orçamento familiar, resultado direto do aumento na produção. A produtividade da soja brasileira é equivalente à dos Estados Unidos; são as campeãs mundiais. Mais de 60% dos cereais brasileiros, graças a máquinas modernas e a tecnologias de tratamento do solo, são cultivados atualmente pelo sistema de “plantio direto”, que reduz o uso de fertilizantes químicos, permite uma vasta economia no consumo de óleo diesel e resulta no contrário do que nos acusam dia e noite — diminui a emissão de carbono que causa tantas neuroses no Primeiro Mundo. Tudo isso parece uma solução, mas no Brasil é um problema. Os países ricos defendem ferozmente seus agricultores. Mas acham, com o apoio das nossas classes artísticas, intelectuais, ambientais etc., que aqui eles são bandidos. A consequência é que o brasileiro aprendeu a apanhar de graça. Veja-se o caso recente do presidente Michel Temer — submeteu-se à humilhação de ouvir um pito dado em público por uma primeira-ministra da Noruega, pela destruição das florestas no Brasil, e não foi capaz de citar os fatos mencionados acima para defender o país que preside. Não citou porque não sabia, como não sabem a primeira-ministra e a imensa maioria dos próprios brasileiros. Ninguém, aí, está interessado em informação. Em matéria de Amazônia, “sustentabilidade” e o mundo verde em geral, prefere-se acreditar em Gisele Bündchen ou alguma artista de novela que não saberia dizer a diferença entre o Rio Xingu e a Serra da Mantiqueira. É automático. “Estrangeiro bateu no Brasil, nesse negócio de ecologia? Só pode ter razão. Desculpe, buana.” Nada explica melhor esse estado de desordem mental do que a organização “Farms Here, Forests There”, atualmente um dos mais ativos e poderosos lobbies na defesa dos interesses da agricultura americana e do universo de negócios ligado a ela. Não tiveram nem sequer a preocupação de adotar um nome menos agressivo — e também não parecem preocupados em dar alguma coerência à sua missão de defender “fazendas aqui, florestas lá”. Sustentam com dinheiro e influência política os Greenpeaces deste mundo, inclusive no Brasil. Seu objetivo é claro. A agricultura e a pecuária devem ser atividades privativas dos países ricos — ou então dos mais miseráveis, que jamais lhes farão concorrência e devem ser estimulados a manter uma agricultura “familiar” ou de subsistência, com dois pés de mandioca e uma bananeira, como querem os bispos da CNBB e os inimigos do “agronegócio”. Fundões como o Brasil não têm direito a criar progresso na terra. Devem limitar-se a ter florestas, não disputar mercados e não perturbar a tranquilidade moral das nações civilizadas, ecológicas e sustentáveis. E os brasileiros — vão comer o quê? Talvez estejam nos aconselhando, como Maria Antonieta na lenda dos brioches: “Comam açaí”. * J.R. Guzzo é colunista de VEJA http://veja.abril.com.br/revista-veja/ em-defesa-da-agricultura-vamos-comer-o-que/ Nota do blogueiro: dados completos publicados na revista Agro DBO nº 89, junho 2017, em artigo do pesquisador Evaristo de Miranda, da Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas-SP), título "Agro cuida do meio ambiente". . Postado por richardjakubaszko às 15:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, Embrapa, Evaristo de Miranda, sustentabilidade , Veja Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de setembro de 2017 Agro DBO de setembro mostra como fazer agricultura no capricho Richard Jakubaszko [img-da-capa] Saiu a edição de setembro da Agro DBO, com diversas matérias e artigos que mostram os caminhos para que os produtores de soja e milho, e também de outras lavouras, possam melhorar as médias de produtividade. Confira no vídeo a mensagem que gravei sobre esses destaques da edição. Postado por richardjakubaszko às 16:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Ciência, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 5 de setembro de 2017 Geddel ganhou na mega sena! Richard Jakubaszko Que farra! Nunca ninguém viu tanto dinheiro junto... Nem os tesouros do Ali Babá igualam essa montanha de grana, modestamente armazenada em malas e caixas num apartamento do Geddel, em Salvador. Será que ele "nadava" nessa grana, assim como o Tio Patinhas fazia? A contagem anda sendo feita, e já chegou a R$ 22,5 milhões de reais, por volta de 18:00 horas de hoje (5/9/2017) - resta saber se Geddel guardou todos os ovos na mesma cesta... ET. Por volta de 23:00 horas, conforme a Polícia Federal, R$ 51.030.866,40 de propinas foram contabilizadas no tesouro alibabesco de Geddel Vieira Lima, ele que foi um dos paneleiros na "luta contra a corrupção", em desfile pelas ruas de Salvador, em 2015. [grana] Postado por richardjakubaszko às 19:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de setembro de 2017 Luis Nassif: o doleiro que fez pagamentos a Rosângela Moro Richard Jakubaszko Mais uma vez, a república justiceira de Curitiba está sob suspeita. O jornalista Luis Nassif, editor do Jornal GGN, editou um vídeo no Youtube onde analisa uma nota publicada na revista Veja desta semana, em que um dos advogados da Odebrecht, acusado na Lava Jato (mas refugiado na Espanha), informa ter pago dinheiro ao principal amigo do juiz Sérgio Moro. Não apenas isso, a Receita Federal apurou pagamento feito à esposa do juiz Moro, a também advogada Rosângela Moro; tudo isso, conforme o advogado e doleiro, para aliviar o peso de sentenças a serem proferidas pela Justiça Federal da república de Curitiba. Nassif fez a divulgação no vídeo abaixo porque seu blog, o Jornal GGN está fora do ar, supostamente por ter sido alvo de ataques de hackers. Se as denúncias tiverem fundamento, e forem comprovadas, algo precisa ser feito, eis que o Brasil, nessa guerra institucional entre os três poderes, mais a imprensa, ultrapassou o limite do suportável. Com a Justiça no centro das acusações, vamos confiar em quem? Na internet?. Postado por richardjakubaszko às 07:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, luis nassif, Veja Nenhum comentário: domingo, 3 de setembro de 2017 Forbes prevê fracasso da OPEP quando a Rússia se familiarizar com xisto Luis Amorim (Portugal) Forbes prevê fracasso da OPEP quando a Rússia se familiarizar com xisto REUTERS / Heinz-Peter Bader Economia 31.08.2017 Quando a Rússia se familiarizar com a tecnologia de extração de petróleo de xisto na Sibéria, os exportadores da OPEP terão os dias contados, disse o analista Kenneth Rapoza da revista Forbes. [1] Ryad Karamdi/AFP Washington prepara 'uma guerra-relâmpago' petrolífera? A capacidade dos países da OPEP de influenciar os preços do petróleo acabará nesse momento e, a partir de então, a Rússia e os Estados Unidos determinarão o tom da indústria, disse o especialista. A formação siberiana de Bazhenov na Sibéria Ocidental possui grandes reservas de hidrocarbonetos, mais do que as jazidas juntas Eagle Ford e Bakken nos EUA e é estimada pelo Departamento de Energia dos EUA como o maior depósito de petróleo e gás de xisto no mundo. De acordo com a Administração de Informação de Energia (AIE, na sigla em inglês) por causa desse depósito, a Rússia tem a segunda maior reserva de petróleo de xisto no mundo, com 74,6 bilhões de barris em comparação com 78,2 bilhões de barris dos EUA. A China está em terceiro lugar com cerca de 32,2 bilhões de barris. [1] REUTERS/ Laszlo Balogh Por que os EUA não poderão substituir o gás russo na Europa? "Devido às sanções impostas à Rússia pela situação na Ucrânia, as empresas petrolíferas russas não podem se associar a empresas dos EUA para ensiná-las a extrair o petróleo de xisto. A Ucrânia foi um bom pretexto para manter a Rússia controlada, enquanto Washington reforça estar fazendo isso para defender seus novos aliados em Kiev. Mas se os russos puderam enviar cosmonautas ao espaço, ainda mais possuindo uma das maiores empresas petrolíferas do planeta, eles também saberão como extrair petróleo de xisto", disse Rapoza. De acordo com o analista, Bazhenov e a Bacia do Permian no Texas garantem a independência dos EUA e da Rússia no campo da energia por muitos anos. Ele não tem dúvidas de que a Rússia desenvolverá a tecnologia para extrair o xisto no devido momento. E quando isso acontecer, o confronto entre as três primeiras potências energéticas do mundo, ou seja, a Rússia, EUA e China, alcançará outro nível. . Postado por richardjakubaszko às 16:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, EUA, gás de xisto, Petróleo, Rússia Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de setembro de 2017 Podcast sobre transgênicos Richard Jakubaszko [DNA] Realizamos uma experiência no Portal DBO, de produzir um podcast sobre transgênicos. Com a participação dos jornalistas Marina Salles, Sérgio Oliveira, editor do Portal DBO, e deste blogueiro, tivemos uma troca de ideias sobre o que é uma planta OGM (Organismo Geneticamente Modificado) e as polêmicas que a envolvem. Foi uma conversa absolutamente espontânea e natural, baseada exclusivamente na experiência e na visão de cada um dos envolvidos, mas com um nível suficiente de profundidade para elevar o entendimento das pessoas comuns sobre o tema. Vejam o resultado dessa experiência piloto na gravação a seguir: https://soundcloud.com/leandro-maciel-de-souza/radio-podcast . Postado por richardjakubaszko às 07:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, OGMs Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de agosto de 2017 Lula e o triplex, algo pode mudar... Richard Jakubaszko [Lula] Situação do processo da Lava Jato contra Lula, cada vez mais enrolada. Notícias publicadas em vários blogs dão conta de que há algo no ar, agora para reconhecer a inocência de Lula. O grupo Globo de comunicação, que há mais de dois anos tenta a destruição do ex-presidente Lula, recuou. Em texto publicado no site da revista Época, por ninguém menos que o próprio editor-chefe da revista, afirma-se que o relatório da Polícia Federal sobre o chamado "triplex de Lula", que provocou o indiciamento do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, é fraco e sem provas. "É fraco o relatório da Polícia Federal sobre o caso do tríplex ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", diz o texto. Segundo a análise, o relatório da PF "falha no que lhe é mais essencial: demonstrar que o caso do tríplex envolve corrupção e lavagem de dinheiro – e que Lula e os demais indiciados cometeram esses crimes." Portanto, se os crimes não estão demonstrados, Época sugere que Lula é inocente e vai além. Diz que a denúncia do Ministério Público, a ser oferecida ao juiz Sergio Moro e que foi antecipada pelo próprio Globo, terá que ser bem mais consistente do que o relatório da Polícia Federal. "A peça dos procuradores terá de superar as fragilidades apresentadas pelo relatório final da PF. Caso contrário, a acusação terá grandes chances de ser considerada inepta – de ir para o lixo", diz o texto de Época. A grande questão é saber por que a Globo recuou, mas há algumas hipóteses: (1) o risco de sair derrotada no golpe de 2016, com uma eventual vitória de Dilma e Lula, (2) a percepção generalizada na imprensa do mundo civilizado de que há um golpe, com a participação direta do grupo Globo, e uma caçada judicial a Lula, como foi denunciado à ONU e (3) a busca de um pacto para evitar a destruição do sistema político brasileiro, depois que líderes tucanos, como José Serra e Aécio Neves, foram atingidos por acusações bem mais sérias do que as que pesam contra Lula. . Postado por richardjakubaszko às 07:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, TV Globo 9 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown2 de setembro de 2017 07:23 Você continua patético !!! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de setembro de 2017 09:35 Ó luz que ilumina os caminhos dos profetas, mostrai-me os labirintos da verdade definitiva! Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown4 de setembro de 2017 18:17 Os labirintos da verdade são... labirintos. Agora, não enxergar as mentiras, é cegueira calcarina. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de setembro de 2017 19:25 Calcarina ou não, a verdade é uma só. Como estamos em lados opostos no assunto, só tenho certeza absoluta de que um de nós está errado... Curioso é que não consigo perceber nada de verossimilhança na sua opinião. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown6 de setembro de 2017 20:17 Como é que é. Ainda TENTA argumentar a favor dessa Tiurma? Para esclarecer, não tenho nenhum CANALHA de estimação. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de setembro de 2017 00:27 Argumentar a favor? Ora, faça-me o favor; os procuradores já admitiram, o triplex é da OAS, está na lista dos imóveis empenhados pela empresa nas dívidas dela. E o juiz de 1ª instância de Curitiba, que se julga Deus, diz que é do Lula? A mídia "concorda" com o juiz de Curitiba, pois isso é uma "dobradinha", a mídia faz escândalo nas manchetes, faz um julgamento moral, você acredita na mídia partidária e engajada, e condena um inocente (pelo menos desse crime). Que justiça é essa no Brasil? A gente anda lendo nos jornais... Ela é política e partidária, e parcial. E a democracia? Afundou! Estamos numa ditadura midiática e judicial, acredita nisso? Só "eleições diretas já" nos salva dessa ditadura! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown7 de setembro de 2017 08:44 Gurde os Seus canalhas de estimação com a Sua "democracia". Acho que a sua cegueira realmente não está no sulco calcarino, mas no lobo temporal, é Afásica. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown7 de setembro de 2017 10:11 Ora, o tamanho que está a "COISA", e você vem falar que não, ele não roubou a maçã da arvore do vizinho. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de setembro de 2017 11:45 Prestes, acho que você está com afasia, realmente, é difícil compreender a sua comunicação, parece um troll... E tá no escuro, sem rumo, com muito ódio, né? Deve ser excesso de leitura de jornais e muita TV. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 28 de agosto de 2017 A mentira do aquecimento Richard Jakubaszko Mais um vídeo, que não é tão novo, mas só agora localizei uma postagem no Youtube que está legendada. Produzido pela BBC, é um desmentido de ponta a ponta, nas entrevistas com inúmeros cientistas respeitados do mundo inteiro, que mostram porque são céticos, como por exemplo: 1 - há um sufocamento e censura aos cientistas céticos, no mundo inteiro; 2 - não são maioria os cientistas que acreditam no aquecimento. Aliás, muitos dos signatários do relatório IV do IPCC nem cientistas eram... 3 - o CO2, comprovadamente, não é causa do aquecimento, e nem de mudanças climáticas; 4 - o tratamento exageradamente espalhafatoso que a mídia dá para qualquer notícia sobre questões climáticas; 5 - neste final de agosto/2017 vemos o furacão Harvey entrar nos EUA e já anda mostrando que é um evento de 3ª categoria, já se tornou uma tempestade tropical. Mas a mídia mostra como se fosse mais um evento extremo. E ninguém na mídia esclarece que há mais de 12 anos os EUA não tinham um furacão... 6 - enfim, assista o vídeo, é melhor do que qualquer programa de TV brasileiro. . Postado por richardjakubaszko às 14:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 26 de agosto de 2017 A história dos solos Richard Jakubaszko O vídeo abaixo me foi enviado pelo amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi, vale a pena ser assistido, para que se conheça a importância de um solo bem tratado e conservado, tanto para a agricultura, na produção de alimentos para a superpopulação que temos hoje no planeta, como para o meio ambiente. . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, meio ambiente, Primavesi, superpopulação, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de agosto de 2017 Brasileiro é malabarista? Richard Jakubaszko Sim, somos malabaristas, e dos bons. Na avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo, um cadeirante mostra como é fazer malabarismo para faturar uns trocados, em foto de Nacho Doce / Reuters, publicada no Estadão. Enquanto isso, o Brasil está sendo fatiado, entregue para o mercado financeiro, o brasileiro e o internacional, e tem aplausos da grande mídia por essa "gestão" de desconstruir o país. O judiciário anda confabulando, em briga entre eles, em disputas com várias instâncias na procuradoria da república, polícia federal, e nas altas esferas do STF. É a luta pelo poder. No legislativo prepara-se o Brasil de amanhã, um país inteiramente neocapitalista. E nos palácios jaburianos do planalto privatizam o que for possível, a ordem é vender tudo. Como disse um alto ex-funcionário público federal, que foi ministro, "se você tem certezas sobre o que está acontecendo, é porque está mal informado". Ao ler alguns jornais dos gringos a gente fica sabendo melhor o que se passa no Brasil. Em nosso país a mídia faz jornalismo engajado, tem interesses próprios. O povo tem mais é que fazer malabarismo, nas ruas, avenidas, em casa e no trabalho. Somos um povo omisso. Sempre encurralado. [cadeirante] . Postado por richardjakubaszko às 19:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, estrupício, ética, hipocrisia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de agosto de 2017 Gilmar Habeas Corpus Mendes Richard Jakubaszko A blogosfera é marvada, e o amigo Renato Villela comprova isso ao enviar-me link com meme do ministro e juiz (sic) do STF que é campeão mundial de HCs duplos. Com o mais recente desses HCs duplos o ministro juiz deve figurar no exótico Guinness Book. Não tava faltando mais nada? De Gaulle tinha razão, o Brasil não é um país sério... [Z] . Postado por richardjakubaszko às 12:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, humor, política, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de agosto de 2017 Ciao amore, ciao. Richard Jakubaszko No 17º Festival de San Remo, 1967, a música de Luigi Tenco, interpretada por Dalida, não ganhou o festival. Ficou em segundo, perdeu para "Non pensare a me cantata", de Claudio Villa, um compositor italiano, verdadeiro ídolo, um mítico. Dias depois do festival Tenco suicidou-se, consta que em protesto. Muitos anos depois, também Dalida seguiu o mesmo caminho, mas nada a ver com a perda do San Remo. . Postado por richardjakubaszko às 13:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, música, vídeo Nenhum comentário: domingo, 20 de agosto de 2017 O Manual dos Céticos Richard Jakubaszko Muita baboseira tem sido publicada sobre o aquecimento e as mudanças climáticas. O Manual dos Céticos resume algumas delas, contestando as opiniões mais frequentemente manifestadas pelos aquecimentistas. Comete apenas uma falha, a de aceitar a discussão sobre as mentiras do aquecimento como se fosse uma teoria. Não, não é teoria. A afirmação de que o planeta está aquecendo é uma hipótese, não alcançou ainda o status de teoria (como a Teoria da Relatividade, ou a Teoria da Evolução das Espécies). E jamais chegará ao status de lei (como a Lei da Gravidade). [manual] [manual] De toda forma, acompanhem o Manual dos Céticos nos 15 slides a seguir, é um bom começo para compreender os argumentos dos céticos do aquecimento, hipótese que já se configura como "a maior mentira do século XXI", e que logo atingirá o glorioso degrau de "a maior fraude científica na história da humanidade", o que não é pouca coisa, reconheçamos. [manual] [manual] [manual] [manual] [manual] [manual] [manual] [manual] [manual] [manual][manual] [manual] [manual] [manual] [manual] * publicado no FakeClimate: https://fakeclimate.wordpress.com/2012/05/24/ o-manual-do-cetico/ . Postado por richardjakubaszko às 08:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blogger_lo] Exterminador de Bolsonaros20 de agosto de 2017 23:33 Mesmo você achando que pe baboseira, o aquecimento global é uma fato e as mudanças climáticas acontecem um pouquinho todo dia... Querendo você ou não, acreditando ou não, as coisas estão acontecendo... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de agosto de 2017 08:02 Olá Marcelo, mudanças climáticas sempre existiram. Podem causar aquecimento, ou resfriar. Mas não acreditamos na mentira do aquecimento como está colocado pelo IPCC, é mentira. Assista entrevista minha neste vídeo: https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/08/ aquecimento-maior-mentira-do-seculo-xxi.html No blog ou no Youtube tem muito mais coisa. Richard Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 17 de agosto de 2017 O Brasil dos sonhos: seleção de 1982 Richard Jakubaszko Parece uma eterna polêmica, os brasileiros mais jovens acham que em 1982 tivemos a seleção dos sonhos, não ganhou, mas encantou. Outros, mais antigos, ainda afirmam que a seleção de 1970 foi a melhor, e ainda foi campeã. A verdade é que Neymar não seria nem reserva na seleção de 1970; mas teria lugar em 1982? Avalie e dê sua opinião. . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Futebol, polêmica, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 15 de agosto de 2017 Midia DBO online Richard Jakubaszko O mundo contemporâneo está em constante evolução. Nada diferente do que sempre foi. O que há de diferente é que hoje em dia essas mudanças são muito mais rápidas. Em tempos remotos as pessoas adquiriam um bem durável (tipo geladeira, TV, rádio, liquidificador) e usavam por 20 ou 30 anos seguidos, e se havia um problema consertava-se, trocavam-se peças desgastadas, e mais um tanto de anos de uso. Hoje em dia, bens duráveis são produzidos e programados para ter obsolescência breve, seja computador, celular, até mesmo uma churrasqueira. Não funcionam mais, ou possuem aplicações e usos limitados, porque foram superados por novas tecnologias, seja de concorrentes diretos, seja da própria empresa, ou por outras soluções inovadoras. Nos meios de comunicação isso não é diferente. Na DBO Editores estamos apostando forte na mídia on line, integrada com a mídia impressa, técnica, especializada, e é dessa maneira que vamos ao futuro. [DBO] . Postado por richardjakubaszko às 11:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo, marketing, mundo moderno, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 13 de agosto de 2017 Austrália: Escritório do Clima foi pego adulterando dados climáticos Ricardo Augusto Felício * Por: Chris White, Tradução: Dr. Ricardo Augusto Felicio [australia] Cientistas australianos do Bureau of Meteorology (BOM) solicitaram uma revisão dos instrumentos de gravação de temperatura depois que a agência governamental foi pega adulterando registros de temperatura em vários locais. As autoridades da Agência admitem que o problema com os instrumentos que registraram baixas temperaturas (que desapareceram dos dados) provavelmente aconteceu em vários locais em toda a Austrália, mas eles se recusam a admitir a manipulação de leituras de temperatura. A BOM deu falta de blocos de registros em Goulburn e Snow Mountains, ambos em Nova Gales do Sul. O meteorologista Lance Pidgeon observou a gravação de 13 graus Fahrenheit em Goulburn desaparecendo do site da agência a partir de 2 de julho. As leituras de temperatura flutuaram brevemente e depois desapareceram do site do governo. “A temperatura caiu para -10,0 graus Celsius (14 graus Fahrenheit), ficou lá por algum tempo e depois mudou para -10,4 graus Celsius (13 graus Fahrenheit) e depois desapareceu”, disse Pidgeon, acrescentando que notificou a cientista Jennifer Marohasy sobre o problema, o que acabou chamando a atenção das leituras para a agência. O gabinete mais tarde restauraria a leitura original de 13 graus Fahrenheit depois de uma breve sessão de perguntas e respostas com Marohasy. “O sistema de controle de qualidade da agência, projetado para filtrar valores falsos ou baixos falsos, foi ajustado em -10,0 graus Celsius de mínima para Goulburn, e é por isso que o registro foi ajustado automaticamente”, disse uma porta-voz da mesa aos repórteres na segunda-feira. BOM acrescentou que há limites em relação a quão baixas temperaturas podem ocorrer em algumas áreas muito frias do país [nota do tradutor: como podem se estabelecer mínimas por filtros para registros de Estações Meteorológicas de Superfície? Ainda mais se no local essas temperaturas são plausíveis?]. O chefe-executivo do BOM, Andrew Johnson, disse ao ministro australiano do Meio Ambiente, Josh Frydenberg, que a falta de registro das baixas temperaturas em Goulburn, no início de julho, deveu-se a equipamentos defeituosos. Uma falha semelhante eliminou uma leitura de 13 graus Fahrenheit em Thredbo Top em 16 de julho, embora as temperaturas naquela estação tenham sido registradas tão baixas quanto 5,54 graus Fahrenheit (-14,7 graus Celsius). A falta de observação das baixas temperaturas “foi interpretada por um membro da comunidade de forma a implicar que o escritório procurou manipular o registro de dados”, disse Johnson, de acordo com o jornal The Australian. “Eu rejeito categoricamente essa implicação”. Marohasy, por sua vez, disse aos repórteres que as afirmações de Johnson são quase impossíveis de acreditar, dado que existem capturas de tela que mostram as temperaturas muito baixas antes de serem “asseguradas pela qualidade”. Pode demorar várias semanas antes do equipamento ser testado, revisado e voltar a ficar pronto para o serviço, disse Johnson. “Eu tomei medidas para garantir que o equipamento neste local seja substituído imediatamente”, acrescentou. “Para assegurar que eu tenha uma garantia total sobre esses assuntos, eu acionei uma revisão interna de nossa rede de AWS (Automatic Weather Station – Estação Meteorológica Automática) e os processos associados de controle de qualidade de dados para observações de temperatura”. BOM foi colocado sob o microscópio antes em manipulações semelhantes. A agência foi acusada em 2014 de adulterar o registro de temperatura do país para que pareça que as temperaturas se aqueceram ao longo das décadas, de acordo com relatórios em agosto de 2014. Marohasey afirmou no momento que os registros de temperatura ajustados pela BOM são “propaganda” e não ciência. Ela analisou os dados brutos de temperatura de vários lugares da Austrália, comparou-os com os dados da BOM e descobriu que os dados da agência criaram uma tendência de aquecimento artificial. Marohasey disse que os ajustes da BOM alteraram os registros de temperatura australiana de uma leve tendência de resfriamento para um “aquecimento dramático” ao longo do século passado. Link da matéria: http://dailycaller.com/2017/07/31/ australia-weather-bureau-caught-tampering-with-climate-numbers/ Comentários adicionais do Prof. Ricardo Felício: O pior é que não para por aí… a coisa está cada vez pior. No fechamento das Estações Meteorológicas de Superfície, muitas destas se situavam em lugares frios, como por exemplo, algumas da Sibéria, que no desmonte do bloco soviético, foram encerradas e passaram a não fazer mais parte da média global, seja lá que abstração isto se configure para o clima. Assim, também foi fácil produzir um “aquecimento” nas séries para média global, quando se encerrou as medições das estações em lugares frios. Um exemplo brasileiro foi o encerramento do projeto Meteoro do INPE, em 2011, que desde o final dos anos 80 vinha registrando os dados meteorológicos na Estação Antártica Comandante Ferraz. A série começou a mostrar redução dos valores de temperatura, daí, não se tornou mais interessante que apresentassem tais informações. Os cientistas do clima do século XXII, se é que teremos ciência até lá, não poderão utilizar os dados de temperatura do século XXI por contaminação “política”. Em vez de termos registros fidedignos para o melhor entendimento da atmosfera e os climas regionais, as informações vêm sendo descaradamente adulteradas, deixando de ter a confiabilidade para os registros climatológicos de longo período. Enfim, as fraudes são inúmeras. Algumas foram elencadas pelo Dr. Pedro Erik Carneiro. Disponibilizo alguns links muito interessantes abaixo: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2015/02/ o-maior-escandalo-cientifico-do.html Mais países: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2015/05/ mais-paises-pegos-manipulando-dados.html Documentário: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2017/01/ documentario-o-embuste-do-aquecimento.html Apenas uma minoria dos cientistas acredita em mudança climática: http://thyselfolord.blogspot.com.br/2015/07/pesquisa-minoria-de-cientistas.html Erros de “Previsão”: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2015/12/ mudanca-climatica-seis-decadas-de-erros.html Mudança Climática é só estupidez humana: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2015/10/ top-cientista-mudanca-climatica-e.html Admissão de que não vai haver aquecimento: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2015/02/ cientistas-ambientalistas-admitem-nao.html Tem muito mais, mas essas são bem relevantes. * o autor é professor de Climatologia / USP. Publicado originalmente no Fake Climate: https://fakeclimate.wordpress.com/2017 /08/02/australia-escritorio-do-clima-pego-adulterando-dados-climaticos/ . Postado por richardjakubaszko às 12:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, Ricardo Felício 2 comentários: 1. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus14 de agosto de 2017 13:53 Parabéns Richard por mais essa revelação, internacional, que vai ao encontro do que você aponta de forma tão detalhado e precisa (inquisitiva) em seu livro sobre "interesses pessoais no aquecimento global" Abraço Caram José Alberto Caram de Souza Dias (Eng Agr. PhD). e-mail: jcaramsouzadias@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo14 de agosto de 2017 21:13 é impressionante o que a falta de ética pode prejudicar uma análise séria como a de averiguar o que ocorre com o aquecimento global. Se aparecem manipulações pode levar a todos pensarem que tudo é manipulado. Sylvio Ortega Filho Físico e engenheiro civil sof@terra.com.br ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 11 de agosto de 2017 E se a classe média de Pinheiros tivesse se omitido? Eliane Brum * [se] A reação diante do assassinato do carroceiro risca um limite no país sem limites No Brasil em que um denunciado por corrupção segue ocupando a presidência e, para se manter no poder, rifa a Constituição e compra deputados com o dinheiro público que falta para o essencial; no Brasil em que a pauta não eleita avança numa velocidade antes nunca vista, mastigando direitos conquistados em décadas; no Brasil em que o maior líder popular da redemocratização foi condenado pela Lava Jato e seu partido se recusa a fazer autocrítica, porque acha que não deve nenhuma explicação à população sobre o fato de ter se corrompido no poder; no Brasil em que tudo isso acontece e a maioria prefere dormir no sofá (enquanto ainda o tem) a ocupar as ruas para lutar pelos seus direitos... algo transformador finalmente aconteceu. Na quarta-feira, 12 de julho, às 18h, o catador de material reciclável Ricardo Silva Nascimento, de 39 anos, negro, foi executado com pelo menos dois tiros na altura do peito por um policial militar branco, de 24 anos. Ricardo tinha um pedaço de pau na mão. O PM teria mandado que baixasse, e ele não baixou. Em vez de ser imobilizado, foi assassinado. Este é o cotidiano das periferias do Brasil, determinado pelo braço armado do Estado, com a conivência da população que naturalizou o genocídio dos pobres e negros. Qual era a diferença? [se] Ricardo foi assassinado pela PM no bairro de classe média de Pinheiros, em São Paulo. Foi assassinado diante de moradores desacostumados com a barbárie corriqueira nas favelas. Era gente que passeava com seu cachorro, que entrava no supermercado Pão de Açúcar, que chegava ou saía de casa vinda do trabalho ou do consultório, ou indo para a yoga, a academia, encontrar um amigo. Era gente que não está acostumada a testemunhar uma execução cometida por um agente público. Estas mesmas pessoas viram a PM enfiar Ricardo no porta-malas da viatura, contrariando a lei – e a viram “limpar” a cena do crime, para impedir a investigação. E ver, bem na sua frente, é diferente de ler no jornal ou assistir na TV. Ou não ler ou não assistir, já que os assassinatos nas periferias rendem pouca notícia ou nenhuma. Ainda assim, já houve execuções de pobres e negros em bairros nobres das capitais brasileiras sem que houvesse movimento para além da comoção espasmódica de sempre. O que mais era diferente? Ricardo não era invisível para aquelas pessoas. Ele trabalhava no bairro há anos recolhendo material reciclável em suas três carroças. Era, para muitos ali, um vizinho que, em vez de morar num dos apartamentos, morava na rua. E era reconhecido por muitos como alguém que fazia um trabalho de utilidade pública, que é o de recolher o material que pode ser reaproveitado, limpando as ruas e dando sua contribuição para retardar a corrosão do planeta. Como diz o artista Mundano, do Pimp My Carroça, movimento que luta para tirar os catadores da invisibilidade: “Polícia Militar matando pobre e preto já virou paisagem. Mas o Ricardo tava lá todo dia trabalhando, enchendo suas três carroças pra lá e pra cá. Ele podia ser invisível pra muita gente, menos para seus vizinhos. Sendo assim, dessa vez a classe média viu a polícia matar um vizinho”. [se] Ricardo era Ricardo. Tinha nome e tinha história. Tinha laços com o lugar e com as pessoas do lugar. É com nome e com história e com laços que se rompe a invisibilidade. Se para a PM ele era matável, a categoria dos que se mata impunemente, uma categoria não oficial mas consolidada no Brasil, para os moradores de Pinheiros não. Ricardo era Ricardo. Algo transformador então aconteceu. Nada é mais potente do que riscar um limite num país sem limites Primeiro eram comentários verbais, daqueles trancados no supermercado Pão de Açúcar, que fechou as portas, daqueles que estavam nas calçadas. “Isso não é possível! Isso não é possível”. Uma frase simples. Uma frase óbvia em qualquer lugar onde o pacto civilizatório não tivesse sido corrompido. De forma espontânea, moradores de Pinheiros riscaram uma fronteira. E nada é mais potente do que estabelecer um limite num país sem limites. No mesmo dia já começaram as mensagens por WhattsApp e por email: “Sei – todos sabemos – que na periferia isso é corriqueiro. Mas pra mim foi a gota d’água. Tá na hora de dizer: BASTA! Não se mata gente como se fosse formiga!!! Não podemos mais ver tudo isso acontecer na nossa frente e ficarmos de braços cruzados”. A primeira subversão aconteceu no dia seguinte. Diante do Pão de Açúcar, moradores de classe média e moradores de rua, gente de profissões variadas e catadores de material reciclável, se misturaram para um protesto. Havia gente de classes sociais diferentes, havia brancos e pretos, havia carroças. A carroça de Ricardo, pintada de branco e enfeitada com flores e fotos, foi colocada no lugar onde ele foi assassinado, como se costuma fazer com as bicicletas dos ciclistas atropelados e mortos no trânsito. Numa cidade em que motoristas xingam carroceiros por serem mais lentos nas ruas, é tudo menos pouco uma carroça com flores num bairro nobre. [se] É preciso prestar bem atenção. No Brasil o espaço público está interditado. De várias maneiras e não apenas pela falsa polarização. Uma das questões cruciais do país é como criar possibilidades de estar com o outro no espaço público. Moradores de Pinheiros e moradores de rua consumaram essa aliança inédita. Talvez o relato mais revelador deste encontro – realmente um encontro – seja o de Amnéris Maroni, antropóloga, no Facebook: “Teve um detalhe no dia da passeata dos catadores no bairro de Pinheiros que eu esqueci de contar, mas que volta todo tempo à minha mente: quando subíamos a rua Teodoro Sampaio, com um catador à frente, gritando palavras de ordem, clamando por Justiça, a cada cruzamento com o trânsito completamente parado, um dos catadores gritava: ‘todos deitados no chão’ para impedir a passagem dos carros. Ele propunha isso como se todos os seres do planeta só dormissem no chão, no asfalto. Era para ele óbvio que devíamos ‘deitar no chão’! Éramos umas trezentas pessoas, nesse momento, numa estranha aliança política, talvez a primeira da história, entre homens muito sofridos, machucados pela vida, considerados pelas autoridades como dejetos, e a classe média politizada de Pinheiros e Vila Madalena e... obedecíamos ao comando do catador e deitávamos no chão... O que insiste em voltar à minha mente: frequento os movimentos sociais e as suas mais variadas manifestações há décadas, mas eu não tenho, nunca tive familiaridade com o chão, com o cimento, com o asfalto, e eles, os catadores, têm uma familiaridade com a hostilidade da cidade, representada pelo asfalto, que me era completamente desconhecida. Estranha e profícua aliança política ali se constelou e há de ganhar ainda mais força. Como é a violência da cidade de São Paulo para um catador de papelão: o que ele vê, como ele a cheira, o que ele ouve. Qual é a geografia da cidade para eles? Qual a sua familiaridade com o chão de cimento e com o asfalto? Provavelmente vazam e furam o mapa oficial da cidade...”. Na quarta-feira, 19 de julho, aconteceu algo ainda mais simbólico, algo que produziu um marco histórico ao ligar dois momentos-limite do Brasil: uma missa na Catedral da Sé, em São Paulo. O homem que encarnava essa ponte era Audálio Dantas. Em 31 de outubro de 1975, ele era presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e um dos articuladores do culto ecumênico que assinalava o sétimo dia da morte de Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura civil-militar. O culto foi celebrado pelo arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabino Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright. Foi o maior ato de repúdio ao regime de opressão, ao reunir oito mil pessoas diante da catedral. É conhecido como “o dia em que a ditadura começou a cair”. Em 19 de julho de 2017, 42 anos depois, Audálio Dantas foi um dos articuladores da missa de sétimo dia de Ricardo Nascimento. Aos 85 anos, visivelmente emocionado, este homem que une dois momentos políticos, discursou diante da catedral: “Naquele momento este culto tinha dois sentidos: o primeiro de reverenciar a memória do jornalista assassinado pela ditadura civil-militar, mas tinha também o sentido do despertar da consciência nacional contra a violência da ditadura militar que prendia, torturava e assassinava. Naquele momento o protesto era principalmente daqueles que tinham seus parentes, seus amigos, seus irmãos vítimas da ditadura militar. Naquele momento começou a cair a ditadura militar graças à participação da sociedade unida contra a violência da ditadura. (...) Nós conseguimos superar aquele momento graças à unidade do povo, foi um movimento de baixo pra cima. Superamos aquele momento, mas não superamos a indiferença da maioria da sociedade quando a violência se voltou para os pobres, para os negros, para os miseráveis das periferias das grandes cidades. Tenho dito sempre que é preciso que isso aconteça e acho que está acontecendo neste momento com os moradores de Pinheiros, um bairro típico de classe média, o que significa que estamos neste movimento retomando a consciência de que é preciso lutar contra a violência. Agradeço a todos que atenderam a esse chamamento”. [se] A ideia da missa surgiu num dos três grupos de WhattsApp criados a partir da execução de Ricardo. No total, os grupos reúnem cerca de 60 pessoas, a maioria delas mulheres. Alguém sugeriu: “É preciso fazer uma missa na catedral da Sé, como a do Herzog”. Porque era uma execução – e porque os dois momentos políticos do país guardam semelhanças, como me explicou uma das participantes. Audálio Dantas foi então procurado e de imediato tornou-se protagonista e articulador do ato. A missa foi celebrada pelo Padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo da Rua, um símbolo da luta pelos mais pobres e mais desamparados que já sofreu várias ameaças e tentativas de desqualificação pela sua atuação, e pelo bispo Devair Araújo da Fonseca. A catedral estava cheia, embora não lotada. O que é muito e pouco ao mesmo tempo. É muito, porque se tratava de um morador de rua, e, assim como na manifestação, misturou-se a classe média com o povo da rua nos bancos da igreja, numa composição rara. E quantas vezes esse país viu a classe média se mobilizar por um morador de rua? É pouco, porque a execução de um ser humano por um agente do Estado, se o pacto civilizatório vigorasse, deveria mobilizar uma multidão capaz de ocupar a região da Sé e uma reação grande o suficiente para parar o país. Mas é um corte no cotidiano de exceção que o Brasil vive. E isso é enorme. A ponte entre os dois momentos históricos é também um gesto de reparação. Vladimir Herzog era uma pessoa de classe média. Parte significativa daqueles que se bateram contra a tortura, as prisões e os assassinatos da ditadura, com o final do regime se esqueceram de que a tortura e as execuções continuaram, na democracia, a ser a prática das forças de segurança do Estado contra os mais pobres e principalmente os negros. Assim como a política de encarceramento se acentuou. E aqueles que poderiam ter enfrentado essa realidade ao conquistar o poder pelo voto, como Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, omitiram-se diante desta realidade – e, em alguns casos, até a aprofundaram. Fazer essa ligação e dar à morte de Ricardo Nascimento o mesmo tratamento dado à morte de Vladimir Herzog é um reconhecimento de que a tortura e a execução são inadmissíveis para todos – e não só para os de classe média. Igualdade de tratamento, ainda que tardia. Essa ponte entre os dois momentos históricos mostra ainda o reconhecimento de uma diferença. Se lá a instituição que representava a repressão era o Exército, hoje, a instituição que representa a repressão é a Polícia Militar. E este é um dado fundamental para compreender o atual momento do país, assim como as semelhanças e as diferenças dos personagens e da aliança conservadora que comanda o Brasil. Herzog foi assassinado no Doi-Codi, num país comandado por generais, com o apoio de parte significativa do empresariado nacional. Ricardo foi executado pela PM do governador Geraldo Alckmin, num país comandado por uma aliança conservadora que inclui o PSDB, partido fundado por ex-exilados da ditadura, com a participação significativa do empresariado nacional. Michel Temer (PMDB) ou Rodrigo Maia (DEM), seu sucessor, caso Temer não consiga barrar o processo de denúncia no Congresso, são peões de um jogo muito mais intrincado. O mais significativo ato de potência num país interditado foi ignorado ou tratado como algo menor pela grande imprensa, num noticiário dominado pela Lava Jato, pela condenação de Lula, pelo aumento da gasolina e pelas barganhas no Congresso. Sobre a missa na Sé, muito pouco. Mas talvez nada seja mais importante hoje do que enxergar onde está o movimento. Ou onde estão as pequenas rachaduras nos muros. É assim que as transformações profundas, as estruturais, começam ou continuam. A potência hoje e já há algum tempo está em outros lugares e em outros atores. É importante fazer a pergunta pelo avesso: e se os moradores de Pinheiros tivessem se omitido, como faz a maior parte da população mais rica e mais branca? [se] Se os moradores de Pinheiros tivessem se omitido, algo invisível e terrível teria acontecido. Numa camada mais profunda, foi isso que algumas pessoas que entrevistei relataram. O que provocou o movimento foi também a percepção de que, caso ficassem caladas, estariam todas perdidas. Testemunhar a execução de alguém que conheciam, em plena rua, no horário de pico, sem nada fazer, porque era negro e porque era pobre, teria tornado impossível voltar a riscar qualquer limite. Estariam todas além de qualquer retorno, e com elas o país. O fato de que as periferias vivem um cotidiano de barbárie, em grande parte promovido pelas forças de segurança do Estado, e o fato de essa situação ter sido naturalizada e aceita como rotina, cobra um preço que a maioria da classe média não enxerga, mas também paga. Embora raramente com a vida, como acontece com os mais pobres. Essa realidade tem enorme impacto sobre a crise ética atual e sobre a crise da democracia, no que a crise da democracia no Brasil tem de particular, mas é muito menos levada em consideração do que deveria, já que prepondera a interpretação econômica num país cada vez mais carente de interpretações criativas e criadoras. Se as execuções forem naturalizadas também nos bairros de classe média, ninguém mais está a salvo. O que os moradores de Pinheiros que se mobilizaram perceberam, alguns de forma consciente, outros inconscientemente, é que quando a irrupção da violência acontece num bairro nobre, diante de todos, um limite foi ultrapassado. E o fato de ter sido ultrapassado demonstra o risco que hoje se corre no Brasil. Se corre há muito, mas tem se acentuado de forma acelerada desde que o voto foi desrespeitado com o impeachment sem base legal de Dilma Rousseff (PT). E se a execução em plena rua, diante de todos, também nos bairros de classe média for naturalizada, ninguém mais está a salvo. Até a mesmo a ilusão de estar a salvo, tão cara para a vida, torna-se fora de alcance. E também por isso os moradores riscaram o chão. A missa na catedral da Sé era um momento decisivo, porque se ampliaria o movimento para fora do grupo de moradores de Pinheiros. A quantidade de pessoas sinalizaria o quanto os mais ricos e os mais brancos compartilhavam essa percepção e seriam capazes de se somar a um movimento para torná-lo mais amplo. Não todas as pessoas, obviamente, mas aquelas que em geral se importam ou pelo menos pressentem que precisam se importar, nem que seja porque a lama está chegando na sua porta. A catedral encheu. O que, de novo, é muito e pouco ao mesmo tempo. Mas, numa cidade de milhões, era possível desejar mais. Perguntei para várias pessoas que divulgaram a missa e não compareceram por que não foram. Com variações, a resposta era: “Queria muito, divulguei muito, mas tinha um compromisso”. Há nessa resposta algo importante sobre os brasileiros, mesmo os mobilizados pelos direitos humanos. A ideia de que não podem perder nada. Só ganhar. Quando alguém afirma que tinha um compromisso, portanto algo mais importante, está dizendo também que o outro estava lá porque não tinha o que fazer. Acredito que a maioria das pessoas que compareceram à missa tinham algo a fazer que deixaram de fazer porque entenderam que nada poderia ser mais importante do que estar ali. Ou seja. Perderam algo para ganhar outra coisa. É assim que são as escolhas, afinal. Às vezes se perde bastante: uma reunião que estava marcada há muito e é difícil de remarcar, um trabalho que se deixa de fazer e portanto de receber, o chefe que não entendeu a ausência e então é o emprego que se arrisca, retaliações de város tipos. É assim que a gente se recorta na vida, fazendo escolhas. Escolhas que custam. Não basta agir nas redes sociais, é preciso botar o corpo na rua Não basta divulgar nas redes sociais. É preciso presença, é preciso botar o corpo na rua. O que mais leio no Facebook e no Twitter são declarações como essa: “Me sinto impotente diante da realidade do país”. A missa na Sé era um momento de potência, que poderia ser ainda mais significativo do que foi – e foi bastante – se os que se declaram impotentes tivessem somado seu corpo ao corpo de quem estava lá. Ouvi também: “Não pude ir, mas você me representa”. Neste ato, cada um é insubstituível, cada um é um a mais. E o que se faz ali é intransferível. Se, como escrevi alguns parágrafos atrás, um dos desafios mais importantes do Brasil hoje é criar possibilidades de estar com o outro no espaço público, há um desafio que talvez seja ainda mais crucial: o quanto cada um está disposto a perder para estar com o outro. Porque será preciso perder: de sossego a privilégios de classe, de gênero, de raça. Assim como um grupo de moradores de Pinheiros fez uma escolha, quando o movimento se ampliou com a missa na catedral da Sé, a escolha se ampliou para todos que vivem em São Paulo e cidades próximas. A pergunta é: o que é mais importante do que se manifestar contra a execução de um ser humano por um agente do Estado consumada em plena rua na maior cidade do país? O que se perderia estando lá é circunstância de cada um. O que se perde não estando lá é humanidade. Cada um com a sua balança. A principal testemunha da execução de Ricardo era Piauí, também morador de rua. Muitos viram o assassinato, mas muitos tiveram medo da polícia e se calaram. Um morador relatou ter filmado tudo no celular e ter sido obrigado a apagar tudo pelos PMs. Piauí estava exposto. Ele nem sequer tinha a escolha de ser covarde, ainda que a covardia se justifique em parte, já que o risco de represália policial num país em que a polícia pode tudo é grande – e se torna maior a cada dia. Piauí morreu na última quinta-feira, 20 de julho, de um AVC. Antes, deixou seu testemunho em vídeo. Aqui, o relato de Paula Sacchetta, moradora de Pinheiros e documentarista, publicado no Facebook: “Quarta-feira passada, saí de casa perto das 18h pra comprar massa na esquina pra jantar. Chegando perto do Pão de Açúcar da Mourato Coelho ouvi muitos, muitos gritos e muita gente acuada/encurralada no muro do supermercado gritando ‘assassinos!’. Quando cheguei mais perto, vi um monte de carro de polícia e eles colocando alguma coisa (eu não consegui ver o que era - uma pessoa!) no porta-malas de uma viatura. Vi a mesma viatura saindo rápido, cantando pneu e outras tantas estacionadas ali. Cheguei perto dos policiais e perguntei o que tinha acontecido. Um deles me respondeu: ‘uma abordagem com resistência’. Engoli seco, ouvindo os gritos de ‘assassinos’, pensei nos tantos ‘autos de resistência’ usados pra justificar qualquer assassinato pela PM e em segundos cheguei à conclusão: eles estavam colocando um corpo já morto no porta-malas da viatura. Eles haviam matado alguém. E se livraram rapidinho da cena do crime: levaram o corpo embora, sem esperar a perícia e sem chamar o SAMU. E ainda recolheram as cápsulas das balas no chão. Tudo direitinho, bem ao contrário do que manda o protocolo. Vários moradores da região assistiram à cena. (...) Execução mesmo. Não tem outro nome, não tem resistência. No chão da rua. Na frente de tanta gente. Ricardo ele chamava. E eu dava bom dia pra ele, boa tarde e boa noite. Cruzava com ele quase todo dia. Ele estacionava as três carroças dele ali perto do colégio Fernão Dias e dormia por ali, na rua. Depois do primeiro tiro ele começou a gritar para um morador de rua que morava por ali também: ‘Piauí, me ajuda, irmão, me machucaram’. O Piauí ouviu, todo mundo ouviu. O Piauí se aproximou, os policiais pediram pra ele colocar a mão na sarjeta e pisaram nos dedos dele. Ele ficou a noite toda chorando de dor na mão pela morte do ‘irmão’. Ele ficava me falando: ‘tem um coraçãozinho batendo na minha mão’. Os dedos estavam roxos, inchados e latejando. Quando lateja, parece mesmo um coraçãozinho. Eu conhecia o Piauí melhor do que o Ricardo. Eu tinha que atravessar a rua quando ele estava e eu passeava com meu cachorro. Nossos cachorros não se bicavam. Eu atravessava e dava um salve, um bom dia, um boa tarde, um boa noite. No dia seguinte, foi bonito de ver, que apesar da merda toda, conseguimos organizar do dia pra noite um ato em homenagem ao Ricardo. Com tanta gente, tão cheio e forte. Bonito, tão bonito que doeu. Nos organizamos, nos reunimos pessoalmente e em grupos de WhatsApp, muita gente se indignou e se mobilizou. Nesse mesmo dia, ainda pela manhã, levei o Piauí pro hospital. Os dedos dele estavam muito machucados mesmo e ele achava que tinha quebrado. Deixamos o Barbicha – cachorro dele e companheiro inseparável – na minha casa, porque ficamos com medo que fizessem algum mal pra ele, amarrado ali sozinho no muro do Pão de Açúcar. A Sherazade ia se orgulhar de mim: literalmente levei pra casa. Na noite anterior, a da morte do Ricardo, ele dizia que seria o próximo, já que tinha visto tudo de perto. Na quinta-feira, no hospital, cada vez que chamavam seu nome, Gilvan Artur Leal, pra triagem, pra consulta com o ortopedista, pro raio-x, pra injeção, ele respondia, gritando: ‘morreu’. Ele sabia que, mesmo vivo, já tinha morrido um pouquinho. Ele tirou raio-x, e o médico disse que não tinha nenhum osso quebrado, mas que a ‘porrada’ tinha sido ‘muito forte’. Tomou injeção pra dor, pegou uma caixinha de anti-inflamatório, voltamos pra pegar o Barbicha que estava na minha casa, ele agradeceu e voltou pra rua. Eu voltei pra casa e ele, pra rua. Na noite da quarta ele não quis ir dormir num abrigo. Insistimos com medo que a polícia fizesse algo com ele. Na quinta, depois do ato, ele que veio pedindo ajuda pra vaga no abrigo. Estava com medo de dormir na rua e que a polícia fizesse algo com ele. Ele foi prum abrigo que aceitava cachorro, pra poder levar o Barbicha. No dia da missa de sétimo dia do Ricardo, a assistente social do abrigo achou melhor ele não ir. Disse que ele estava muito abalado, mas um pouco mais calmo. Então que era melhor se preservar. Ontem ele acordou bem, só não foi à missa porque acharam melhor não. Mas à tarde começou a ter convulsões e teve que ir pra Santa Casa. Hoje viram que as convulsões tinham sido por causa de um AVC, causado por hipertensão. E agora no fim do dia o Piauí morreu. O Piauí foi mais uma vítima da PM. Ele foi torturado na frente de um monte de gente, ‘porrada forte’, e estava sob ameaça, ‘eu vou ser o próximo’. Com problemas de pressão, não aguentou. (...) Tudo isso que eu escrevo, morrendo de dor, é pra dizer algumas coisas. Que o Ricardo foi executado. Que não é despreparo, que a polícia mata os matáveis porque tem a certeza da impunidade. Preto, pobre, carroceiro, catador de material reciclável, morador de rua? Pode matar. Que o Piauí foi morto também pela PM. Ainda que indiretamente. Pra dizer que o Piauí e o Ricardo são mais matáveis e torturáveis, pra PM, do que um morador de Pinheiros branco. Pra dizer que, pra gente, Piauí e Ricardo eram gente. Que catador é gente. Que morador de rua é gente. E que a vida deles não vale menos que a de outros. Que eles têm que viver. (...) Escrevo tudo isso pra repetir e repetir a frase do Neruda: ‘Se nada nos salva da morte, que ao menos o amor nos salve da vida’. E ouso parafrasear o escritor e poeta, pra completar: ‘Se nada nos salva da morte, da barbárie e das trevas, que a solidariedade nos salve da vida’. Nesses tempos, que nunca percamos a solidariedade e o sentimento de humanidade de vista. Obrigada a todas e todos que se mobilizaram e estão se mobilizando para não deixar que as mortes do Ricardo e do Piauí sejam em vão. Os PMs envolvidos na execução de Ricardo Nascimento foram afastados das ruas e estão realizando “serviço administrativo”. São curiosas essas declarações oficiais, colocando “serviço administrativo” como providência e um tipo de punição, que seguidamente é toda punição. Quantos brasileiros hoje desempregados não considerariam “serviço administrativo” uma bênção e quantos brasileiros não ganham a vida honestamente fazendo “serviço administrativo”? Os PMs que se deslocaram rapidamente ao local, em vez de proteger os colegas e limpar a cena do crime, deveriam ter feito a prisão em flagrante. É o que aconteceria com um cidadão comum. Ainda que Ricardo estivesse com um pau na mão, os PMs deveriam estar preparados para imobilizá-lo. Por que atirar? Perguntas que precisam ser respondidas pelo inquérito. Os PMs, responsáveis por uma em cada três mortes violentas ocorridas na cidade de São Paulo, como mostra a matéria do repórter Gil Alessi, aqui no EL PAÍS, ficam impunes, como tão bem exemplificou o massacre do Carandiru. Nos últimos 10 anos, mais de 5 mil pessoas foram assassinadas pela PM no estado. É tempo de os policiais militares responsáveis, competentes e honestos, porque eles também existem, se posicionarem. É a PM como instituição o problema, com sua estrutura, sua ideologia e seus valores incompatíveis com a democracia. Mas ela é composta por pessoas que, além de agentes do Estado, também são cidadãos, com direitos e deveres. Piauí foi enterrado no cemitério da Vila Alpina, depois de uma vaquinha que em meia-hora juntou 2.600 reais, quando o que precisava era 1.400. Ricardo foi sepultado no cemitério de Perus, o mesmo onde mais de mil corpos de presos políticos, vítimas de esquadrões de extermínio e indigentes foram jogados numa vala comum durante a ditadura. Ricardo, presente. Piauí, presente. E você? Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter: @brumelianebrum/ Facebook: @brumelianebrum . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, cotidiano, crônica, denúncia, imbecilidades Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de agosto de 2017 Ciro Gomes: a situação vai piorar. Richard Jakubaszko O temeroso não caiu ainda? Pois vai cair na próxima, é o que garante Ciro Gomes, vejam no vídeo: Brasileiro é assim, vive de esperança de que tudo vai melhorar... Mas Ciro Gomes garante: tranca os dentes que a coisa vai piorar... . Postado por richardjakubaszko às 15:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, golpe, política, Temer, vídeo Nenhum comentário: domingo, 6 de agosto de 2017 Agro DBO 91 propõe debate sobre qual o melhor tratamento de sementes. Richard Jakubaszko [img] Circulando a Agro DBO de agosto 2017, que traz como matéria de capa, autoria do jornalista Ariosto Mesquita, um aprofundado e interessante debate sobre o tratamento de sementes de grãos, com opiniões de especialistas sobre o tratamento de sementes industriais, ou o tratamento on farm, realizado pelos próprios produtores rurais em suas fazendas. O editor da Agro DBO, José Augusto Bezerra, o Tostão, informa outros destaques da edição no vídeo abaixo. . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado6 de agosto de 2017 14:01 Richard, nao sou especialista nisso, mas como consumidor lhe garanto que nao compro ou utilizo sementes tratadas com pesticidas e fungicidas. Se a industria quiser uma sugestao pratica para inovacao e pesquisa na area, sugiro uma combinacao de extratos de propolis em um spray muito fino feito com agua estruturada. Aumentara' a germinacao e preservacao sem contraindicacao... SDS Gerson === --https://www.youtube.com/watch?v=L2Q9NoEEwv4 The Mystery of Water What we know is a drop === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 4 de agosto de 2017 Luiz Melodia encantou-se, vai cantar por aí... Richard Jakubaszko Morreu hoje no Rio de Janeiro o cantor Luiz Melodia (1951-2017). Estava hospitalizado para tratar de um câncer na medula. Deixa sua voz inconfundível gravada em pérolas musicais, como "Rosa" (Pixinguinha), que você pode ouvir no vídeo abaixo. Para os mais jovens, informo que basta ouvir Luiz Melodia para entender porque ele adotou em seu nome o melodia, apelido carinhoso e reverencial dos cariocas. . Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de agosto de 2017 Quem votou a favor da permanência do mercantilismo e da corrupção Richard Jakubaszko Uma vergonha o que aconteceu ontem na câmara de deputados. Eles venderam suas almas ao coisa ruim. Venderam o Brasil para uma quadrilha. Oficializaram a corrupção. Se você, leitor, discorda disso, continue votando neles. [capa] Nomes / legendas dos deputados, por estado, que votaram a favor de Temer e ignoraram as denúncias de corrupção, votaram a favor do arquivamento da denúncia. Acre Flaviano Melo (PMDB) - SIM Jéssica Sales (PMDB) - SIM Alagoas Arthur Lira (PP) - SIM Cícero Almeida (PMDB) - SIM Marx Beltrão (PMDB) - SIM Maurício Quintella (PR)- SIM Pedro Vilela (PSDB) - AUSENTE Amapá André Abdon (PP) - SIM Cabuçu Borges (PMDB) - SIM Jozi Araújo (PTN) - SIM Marcos Reategui (PSD) - AUSENTE Roberto Góes (PDT) - SIM Vinicius Gurgel (PR) - SIM Amazonas Alfredo Nascimento (PR) - SIM Arthur Virgílio Bisneto (PSDB) - SIM Átila Lins (PSD) - SIM Pauderney Avelino (DEM) - SIM Sabino Castelo Branco (PTB) - SIM Silas Câmara (PRB) - SIM Bahia Antônio Imbassahy (PSDB) - SIM Arthur Oliveira Maia (PPS) - SIM Benito Gama (PTB) - SIM Cacá Leão (PP) - SIM Claudio Cajado (DEM) - SIM Elmar Nascimento (DEM) - SIM Erivelton Santana (PEN) - SIM João Carlos Bacelar (PR) - SIM José Carlos Aleluia (DEM) - SIM José Carlos Araújo (PR) - SIM José Rocha (PR) - SIM Lucio Vieira Lima (PMDB) - SIM Márcio Marinho (PRB) - SIM Mário Negromonte Jr. (PP) - SIM Pastor Luciano Braga(PRB) - SIM Paulo Azi (DEM) - 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SIM Rômulo Gouveia (PSD) - SIM Wellington Roberto (PR) - SIM Wilson Filho (PTB) - AUSENTE Paraná Alex Canziani (PTB) - SIM Alfredo Kaefer (PSL) - SIM Dilceu Sperafico (PP) - SIM Edmar Arruda (PSD) - SIM Evandro Roman (PSD) - SIM Giacobo (PR) - SIM Hermes Parcianello (PMDB) - SIM João Arruda ( PMDB) - SIM Luciano Ducci (PSB) - AUSENTE Luiz Carlos Hauly (PSDB) - SIM Luiz Nishimori (PR)- SIM Nelson Meurer (PP) - SIM Nelson Padovani (PSDB) - SIM Osmar Bertoldi (DEM) - SIM Osmar Serraglio (PMDB) - AUSENTE Reinhold Stephanes (PSD) - AUSENTE Sergio Souza (PMDB) - SIM Takayama (PSC) - SIM Toninho Wandscheer (PROS) - SIM Pernambuco Adalberto Cavalcanti (PTB) - SIM Augusto Coutinho (SD) - SIM Bruno Araújo(PSDB) - SIM Eduardo da Fonte (PP) - SIM Fernando Coelho Filho (PSB) - SIM Fernando Monteiro (PP) - SIM João Fernando Coutinho (PSB) - AUSENTE Jorge Côrte Real (PTB) - SIM Luciano Bivar (PSL) - SIM Marinaldo Rosendo (PSB) - SIM Mendonça Filho (DEM) - SIM Ricardo Teobaldo (PTN) - SIM Sebastião Oliveira (PR) - 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SIM Baleia Rossi (PMDB) - SIM Beto Mansur (PRB) - SIM Bruna Furlan (PSDB) - SIM Celso Russomanno (PRB) - SIM Dr. Sinval Malheiros (PTN) - SIM Eli Corrêa Filho (DEM) - SIM Evandro Gussi (PV) - SIM Fausto Pinato (PP) - SIM Gilberto Nascimento (PSC) - AUSENTE Goulart (PSD) - SIM Guilherme Mussi (PP) - SIM Herculano Passos (PSD) - SIM Jorge Tadeu Mudalen (DEM) - SIM Marcelo Aguiar (DEM) - SIM Marcelo Squassoni (PRB) - SIM Marcio Alvino (PR) - SIM Miguel Lombardi (PR) - SIM Milton Monti (PR) - SIM Missionário José Olímpio (DEM) - SIM Nelson Marquezelli (PTB) - SIM Paulo Freire (PR) - SIM Paulo Maluf (PP) - SIM (votou antes) Paulo Pereira da Silva (SD) - SIM Pr. Marco Feliciano (PSC) - SIM Ricardo Izar (PP) - SIM Roberto Alves (PRB) - SIM Roberto de Lucena (PV) - SIM Vinicius Carvalho (PRB) - SIM Walter Ihoshi (PSD) - SIM Sergipe Andre Moura (PSC) - SIM Fabio Reis (PMDB) - SIM Tocantins Carlos Henrique Gaguim (PTN) - SIM Dulce Miranda (PMDB) - SIM Josi Nunes (PMDB) - SIM Lázaro Botelho (PP) - SIM Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) – SIM . Postado por richardjakubaszko às 17:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, política, Temer Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de agosto de 2017 Aldir Blanc sobre Temer: 'Que democracia é essa na qual temos que aturar um criminoso se ninguém o quer?' Antonio Mello * Sob título "Prostituição Política", o grande Aldir Blanc manda ver, na página de Opinião de O Globo hoje (30/7/17), falando, é claro, do golpista Temer. Trecho: [aldir] “Bilhões são gastos nesses prostíbulos de corrupção para manter o presifarsa no cargo-descarga, mas não há verbas para fiscalizar trabalho escravo e infantil, para passaportes, para evitar a venda do que é nosso como aeroportos, estradas, material de telefonia... A lista é interminável. Pedro Parente Deles deve tê-la completa. Temeroso é blindado por simulacros como o tribunal eleitoreiro, a comichão de prostituição e justi$$a, o supremo circo federal, com seus parlapatões. O “assessor especial” Yunes vendeu para o presidrácula um andar inteiro em prédio de luxo, uma casa “doada” para Marcela Temer, e duas salas de escritório para o operoso Michelzinhho! Tudo avaliado abaixo do preço real, mamata de 20 milhões na época e que está valorizada a píncaros geddelianos. A 12ª Vara Civil/Agrária de MG suspendeu a ação de 155 bilhões contra a Samarco. Nenhum preso. A lama já asfixia o santuário de Abrolhos. Procurem ver a distância entre a região de Mariana e o arquipélago, e vocês terão a dimensão do crime.” A pergunta que Blanc faz no texto e que coloquei no título da postagem fica como um desafio para todos nós. Antonio Mello * o autor é escritor, jinglista, roteirista, blogueiro. Publicado em http://blogdomello.blogspot.com.br/2017/07/ aldie-blanc-sobre-temer-que-democracia.html . Postado por richardjakubaszko às 12:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aldir Blanc, Brasil, corrupção, denúncia, economia, política, Temer Nenhum comentário: terça-feira, 1 de agosto de 2017 Um país nocauteado Fernando Brito * [idiota] O Brasil que vai assistir ao espetáculo deprimente – mais um – de amanhã na Câmara dos Deputados é bem diferente daquele que viu, há pouco mais de um ano, a derrubada de um governo constitucional. Havia, ali, ao menos, uma farsa e um cinismo a sustentar: o arroubo moralista, que uns rapazes de Curitiba, inflados por uma mídia criminosa, transformara em “salvação nacional”, ainda que pouca atenção se prestasse no fato de que o “salvador”, o homem que ia unir o país, revela-se um quadrilheiro, à frente do bando Moreira-Jucá-Geddel-Padilha, ajudado por um escroque como Eduardo Cunha, com quem posavam, sorridentes, os Kataguiri, os Paulinho, os tucanos. Agora, não haverá nada a disfarçar, sequer, a garantia de cargos mixurucas, emendas inexpressivas;, nada a disfarçar a hipocrisia, zero a dar alguma esperança mesmo aos todos e ingênuos. Daquela vez, esperanças falsas, ódios, apetites imensos, de um lado, e choque, angústia, dor, de outro. Agora, simplesmente o “deixa esta merda assim mesmo”, onde a substância, claro, é o Brasil. Viria, daquela vez, o “dream team”, a equipe econômica dos sonhos neoliberais. Agora, nem mesmo a certeza de que, como um mulambo, ficará lá (ou não) um Henrique Meirelles que aprovou tudo o que quis, em matéria de massacre à população – faltou apenas, por artes noturnas de Michel Temer, a degola da previdência – e agora, como um dono de botequim às moscas, rabisca e emenda o prejuízo do ano. As instituições de Estado tornaram-se alcateias ferozes, que avançam tanto sobre as garantias constitucionais quanto sobre o combalido Erário, como fazem hoje os juízes hoje, segundo o Estadão, pretendendo um aumento de 41% nos seus fartos vencimentos – e a administração pública federal deixa de existir, senão no espalhafatoso desfile de tropas no Rio de Janeiro. Por toda parte, ouvem-se os estalidos de uma estrutura podre, sustentada por uma onda de fanatismo que já não empolga mais ninguém e que, todos sabem, vai ruir. Deixamos uma época de alegria, de confianças e esperanças e somos, hoje, um país nocauteado pela surra impiedosa que a mídia, anos a fio, nos dá. Na história dos povos, isso nunca se perpetuou, indefinidamente. Termina, e nem sempre com “bons modos”. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/um-pais-nocauteado/ . Postado por richardjakubaszko às 17:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: terça-feira, 1 de agosto de 2017 Procurem o concorrente, por favor! Mauro Santayana * [bb] Um amigo, recém-retornado ao Brasil depois de muitos anos trabalhando no exterior, resolveu abrir, outro dia, com parte de suas economias, uma conta na agência Styllus do Banco do Brasil no Setor Sudoeste, em Brasília, e não conseguiu. A justificativa, citada pela atendente - que não quis nem saber sequer quanto ele tinha para depositar e aplicar, foi "tout court", "superlotação", como se se tratasse não de uma agência bancária top de linha, mas de uma vulgar - e desumana - cela de prisão. A verdadeira razão da recusa? A apressada e repentina decisão do governo Temer, tomada a toque de caixa, com menos de seis meses de governo e sem discussão com a sociedade, de fechar ou transformar em postos de atendimento centenas de agências do BB, apesar de o Banco do Brasil não ter tido um centavo de prejuízo nos últimos 15 anos e dos seus funcionários já estarem atendendo, em média, mais de 400 contas por cabeça quando a medida entrou em vigor. Orientado, em nova agência, a tentar abrir sua conta pela internet, ele tentou várias vezes, mas também não conseguiu, embora o governo tenha feito paradoxalmente há alguns meses campanhas na televisão sobre apps do banco, em seu esforço de tentar molhar a pata de veículos que - com seus próprios interesses em vista e decepcionados com a baixíssima popularidade de Temer - agora mordem a sua mão. Conversando com outro funcionário, na porta do estabelecimento, foi lhe explicado, diretamente e sem subterfúgios, que, com a desculpa de "modernizar" o banco, se está sabotando deliberadamente o Banco do Brasil - como se fez no governo FHC - com a intenção de privatizá-lo, de forma fatiada, a médio prazo. Na verdade, esse é um movimento que já começou, com a venda de ações do Banco do Brasil do Fundo Soberano, que fará cair a participação do governo para apenas 50,7% do total. Enquanto isso, se entrega, diminuindo a qualidade do atendimento ao consumidor, parcelas cada vez maiores do seu público e de seu mercado aos bancos privados, corrigindo o "crime" perpetrado por Lula e Dilma, de terem fortalecido - da Caixa Econômica federal ao BNDES - o papel dos bancos públicos e aumentado o percentual de sua participação no mercado financeiro e na economia nacionais. As perguntas que ficam agora são as seguintes: Quantos clientes do Banco do Brasil, ou potenciais clientes, como esse, se passaram, nos últimos meses - irritados com a queda de qualidade do atendimento - para bancos particulares, ou pior, para bancos particulares estrangeiros - como o Santander, que em plena pressão pela Reforma da Previdência, acaba de ter 338 milhões de reais em multa perdoados pelo CARF - desde que começou, no BB, essa pilantragem chamada genericamente de "reestruturação"? A quem interessa arrebentar com os nossos bancos públicos - a Caixa e o BNDES também estão sob insuportável pressão - indiscutíveis e estratégicos instrumentos para o desenvolvimento nacional? Por que os sindicatos não entram - ou não entraram - na justiça para contestar essas medidas? Por que o extremamente bem sucedido Ministro da Fazenda de um governo sem voto, que ganhou de fontes privadas mais de 200 milhões de reais em "consultoria" nos últimos quatro anos - de um país de uma justiça absurda, no qual tem gente que está se arriscando a ser preso e ter seus direitos políticos cassados por ser "dono" de um apto do qual não possui escritura, cujas chaves nunca recebeu - não tenta aplicar, para mostrar confiança na nação - pelo menos uma parte dessa "merreca" no Banco do Brasil? * o autor é jornalista. Publicado no: http://www.maurosantayana.com/2017/07/ procurem-o-concorrente-por-favor.html . Postado por richardjakubaszko às 09:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Mauro Santayana, política 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado1 de agosto de 2017 11:55 Richard, embora eu concorde com os seus pontos, devo notar que como cliente do BB ha' varias decadas considero o banco retrogrado no atendimento a clientes e pessimo para quem tem interesses internacionais seja como negocios ou privadamente. E' um banco tupiniquim que sequer nestes anos todos aprendeu a copiar os servicos internacionais de outros bancos e que tambem pratica taxas EXTORSIVAS de juros etc... No meu ver nem mesmo merece o nome de BB. Eu o chamo de banco bo*ta depois de varias experiencias ruins, mas infelizmente mantive a conta por razoes burocraticas. Sei que nao estou sozinho, sei que ha' varios funcionarios extremamente competentes, mas o banco deixa muito a desejar no papel internacional que deveria prestar ao BR e aos seus varios clientes se fosse fazer jus a seu nome... Quanto ao Temer, nao tem visao para fazer a reengenharia positiva portanto o banco deve acordar e ver as mundancas como chance de fazer valer o seu nome e servicos a nivel mundial. SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown1 de agosto de 2017 12:25 Você agora está tietando. Onde está o presidente do BB do governo Lula/ Dilma? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 31 de julho de 2017 Obrigado por suas palavras, Diva Guimarães Richard Jakubaszko Obrigado por suas palavras, Diva Guimarães. Muitos brasileiros precisam ouvir suas doces, mas também amargas palavras. Sim, muitos brasileiros são racistas. Um racismo dissimulado, e que a elite nega, até mesmo em livros. Ter a posse de outro ser humano era constitucional. Sempre foi assim. Agora, mais do que nunca, é a hora de lutar para reverter isso, lutar para que tenhamos escolas públicas com ensino de qualidade, e de valorizar os professores. Quem sabe assim seremos um país de respeito, com cidadãos civilizados. Que suas palavras não fiquem restritas apenas no âmbito da FLIP/Festa Literária de Paraty, mas repercutam por todo o Brasil, e acabem de vez com a escravidão neste país, dos negros e dos pobres, a quem sempre se negou o ensino. Em verdade, a vergonhosa escravidão nunca foi abolida deste pobre país. . Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, cotidiano, democracia, denúncia, ditadura, hipocrisia Nenhum comentário: domingo, 30 de julho de 2017 Gols inexplicáveis, quase impossíveis... Richard Jakubaszko Gols maravilhosos, inexplicáveis, alguns só percebidos pela repetição do vídeo, mas que mostram talento e oportunismo, ou sorte/azar. . Postado por richardjakubaszko às 09:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, talento, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de julho de 2017 Temer, faz um PDV... Richard Jakubaszko [fora] A nação brasileira vai agradecer se Temer fizer um PDV. Um PDV daria, pelo menos, um bom exemplo a outros funcionários públicos federais graduados, inclusive a seus ministros. Caso contrário, em breve, a Papuda vai passar o camburão na esplanada dos ministérios... Temer, faz um PDV, pelo amor-de-Deus! . Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, política, Temer Um comentário: 1. [blank] Geraldo Luís Lino27 de julho de 2017 23:32 Apoiadíssimo!... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 25 de julho de 2017 O que temos agora e para 2018 Fernando Brito * [lula] Estamos a 14 meses de um processo eleitoral – se é que este processo, a esta altura, se possa considerar fora de riscos – e com o país em frangalhos. Na economia, o único projeto imaginado, discutido e nitidamente fracassado – é como tapar os buracos fiscais. Primeiro cortando tudo, depois aumentando impostos sobre o consumo. Nos investimentos em infraestrutura, a discussão é apenas o que eliminar de projetos, o que paralisar e o que vender. Em matéria de serviços públicos, o que desmanchar, o que precarizar e o que, simplesmente, deixar á míngua de recursos mínimos. Direitos sociais? Bem, neste caso o projeto é cortá-los, mutila-los e, fora de questão, negá-los às novas gerações, porque, afinal, isto aqui é uma Dinamarca tropical, onde aposentados, pessoas com deficiência e com invalidez vivam à tripa forra. E o mesmo com os trabalhistas, com estes indolentes que chacoalham hora e meia para ir e outra para voltar do trabalho, onde fingem que fazem alguma coisa? Corte-lhes a hora de almoço, as garantias, ponham-se num banco para trabalhar (e receber) só naqueles momentos em que se precisar deles! O povo brasileiro terá de olhar estas eleições como a continuidade ou a reversão deste quadro. E quem são os nomes postos ao desafio de fazer frente a esta situação, além de Lula? Jair Bolsonaro, um elemento tão primário que é capaz de dizer, em entrevista á Veja, que a crise econômica é fruto da crise de violência, porque “muitas pessoas compram relógio e tênis nas feiras do Paraguai porque serão assaltadas”? Pois “seu” Jair nem sequer percebe que o desvio “ostentação” é tão ao contrário que centenas de jovens passam a noite numa calçada para comprar um tênis “de grife”, a R$ 1.200, ali pertinho dos moradores de rua? Nem que a banalização das armas, que generalizou o uso de fuzis em detrimento das ações de inteligência e a cumplicidade policial com o crime nos levou ao que estamos vivendo no Rio de Janeiro, em outras partes do país e logo, por toda parte? Marina Silva, que nunca administrou coisa alguma senão a própria vaidade, que pratica a política com o some-aparece-some da conveniência e com o ódio e a inveja que a falsa candura não esconde? Para quem todos devem explicações e tratamento duro por suas alianças, menos ela, metida numa desastrosa aventura aeronáutica abastecida com o dinheiro fedorento da corrupção? Geraldo Alckmin – agora que aparentemente enquadrada a gula de seu pupilo Doria – com o seu marcante sabor de chuchu, seus sombrios negócios metroferroviários e sua luzidia obra de implantar pedágios? Um homem cuja visão nacional é tão grande quanto a dos seus heróis de 1932 e cujo olhar mal passa das divisas do estado e dos subdomínios ideológicos da elite paulista no Paraná e no Mato Grosso do Sul? Como diria Fernando Henrique Cardoso, “é o que temos”. Exceto Lula e por isso é imprescindível que ele não possa concorrer. Para que o povo não acabe respondendo à pergunta sobre o que de bom lhe veio dos doutores engomadinhos de Curitiba, senão crise, recessão, desemprego, carências… O povão, apesar de toda a máquina de propaganda, não é tolo como certa parcela da classe média, a quem sobraram o “Santo” da lista da Odebrecht, a “Santinha” na Natura e o “São Jorge” que bufa como dragão e é um capadócio? * o autor é jornalista, editor do Tijolaço Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-que-temos-agora-e-para-2018/ . Postado por richardjakubaszko às 13:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsonaro, Brasil, Consumismo, denúncia, economia, Eleições 2018, Lava Jato, Lula, política, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 23 de julho de 2017 Tudo a saber sobre a farsa do aquecimento global (compilação das mitagens) Vinicius Cesar No vídeo uma compilação dos melhores momentos de entrevistas de vários céticos da questão ambiental, como Luis Carlos Molion, Ricardo Augusto Felício e Richard Jakubaszko. . . Postado por richardjakubaszko às 20:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, mudanças climáticas, Ricardo Felício Nenhum comentário: domingo, 23 de julho de 2017 Mamíferos em atividades Richard Jakubaszko Maravilhosas fotos de mamíferos, de todos os tipos.Em flagrantes antológicos. [bebe] Bebê de 6 kg nascido nos EUA. [OLHAR03] Mulher feliz, com 106 anos, na Índia. [panda] Fofura de mamífero, traçando um broto de bambu [filhotes] Filhotes de tigre asiático. [fpc] Fernando Penteado Cardoso, 103, em visita recente à DBO Editores. [mcdonalds] Mamíferos americanos se alimentando inadequadamente. [marina] Marina, mamífera política indecisa. [mundo] Muçulmanos também são mamíferos [Oli] Orangotango, mamífero em ação de caca. [poliafetividade] Mamíferas poliafetivas [Precisa-se] Mamíferos votam, certos ou erráticos. [vaca] Justa homenagem aos mamíferos leiteiros. [mamifero] Mamífero humano salva mamífero felino de morrer afogado. [idosa_olhar__30] [solidaotemer] Mamífero isolado a ser descartado em breve. Depois, preso? Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, fotos, mundo animal, mundo moderno, política Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de julho de 2017 Dorme criança, que o papo desse cara é muito chato... Richard Jakubaszko Vendo o peixe do jeito que me passaram... O ministro Meireles, na reunião do Mercosul, tirou soneca enquanto o chefe dele dava um lero-lero muito chato... Vai pra casa Temer... [dorme] . Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, Temer Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de julho de 2017 Lula entrevistado, fala de condenação, eleições, futebol e política. Richard Jakubaszko Conversa informal do Lula com José Trajano, Antero Greco, Juca Kfouri e Carlinhos Vergueiro, na casa de Trajano. Falaram de tudo. Seja contra ou a favor do Lula, assista a entrevista, vale a pena. (a conversa inicia-se aos 7 minutos e 30 segundos do counter) . Postado por richardjakubaszko às 14:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Eleições 2018, Futebol, golpe, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de julho de 2017 10 regras para ser feliz até os 100 anos de idade Richard Jakubaszko Quem é que não deseja chegar até os 100 anos de idade, feliz e com saúde? Pois o vídeo abaixo mostra os exemplos de uma comunidade japonesa que tem a maioria de seus habitantes na faixa de 100 anos de idade, felizes e com saúde. Evidentemente que não precisamos ir tão longe. Aqui no Brasil convivo com o amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo e produtor rural que fará 103 anos em 19 de setembro próximo. Ele viveu feliz toda a sua vida, e continua lúcido e ativo até hoje. Seus frequentes comentários aqui no blog, sobre os mais variados assuntos, confirmam o que estou escrevendo. O vídeo me foi enviado pela Rosana Minante, a ativa gerente de marketing da DBO, que pretende chegar feliz e passar dos 100 com muita saúde, aliás, tem genética para isso, pois ela ainda tem avó materna viva, a vovó Mariana, que já está com 95 primaveras, e é esperta que só vendo... Volta e meia a Rosana tem de esconder o skate da vovó... Na foto, abaixo do vídeo, a vovó Mariana estava tendo aulas de dança do ventre... E viva a vovó Mariana! [vo] Da esq. p/dir.: Rosana, vovó Mariana e a professora-dançarina. . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, meio ambiente, natureza, saúde, sustentabilidade, vídeo Um comentário: 1. [blank] Cida Muniz - SPaulo20 de julho de 2017 11:58 Bem interessante,vou comprar o livro para minha mãe, 70 anos e miss 3ª idade em Uberlândia. Faz Tai chi chuan, pilates, canta em 3 corais e desfila. ehehe ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 18 de julho de 2017 Xadrez da guerra final entre Temer e a Globo Luis Nassif O Xadrez do Golpe [golpistas] A ópera do impeachment vai chegando a uma segunda onda decisiva, com o vale-tudo que se instaurou envolvendo os dois principais personagens da trama: a organização comandada por Michel Temer; e a organização influenciada pela Rede Globo. Do lado da Globo alinha-se a Procuradoria Geral da República e a Lava Jato. Do lado de Temer, o centrão, o Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), alguns grupos de mídia, como a Rede Record, e provavelmente políticos jogados no fogo do inferno, como Aécio Neves. No pano de fundo, o agravamento da crise, com um plano econômico inviável aplicado por economistas radicais valendo-se do vácuo político. E, fora das fronteiras, ventos complicados ameaçando botar mais lenha na fogueira. O caos – que irá se ampliar nos próximos dias – é resultado direto da quebra da institucionalidade, com a Lava Jato e o impeachment. No mínimo servirá para que cabeças superficiais, como o Ministro Luís Roberto Barroso, se deem conta da imprudência que cometeram ao cederam às pressões especialmente da Rede Globo. Aliás, quando os pecados da Globo estiverem à mostra, não se espere do bravo Barroso nenhuma declaração de fé irrestrita no combate à corrupção e de apuração até o final, doa a quem doer. Voltaremos a conviver com um garantista, cuja sensibilidade em defesa dos direitos será enaltecida pela Globonews, o espelho, espelho, seu. Os próximos capítulos contêm pólvora pura: Peça 1 – a Globo sob pressão Pela primeira vez, desde a redemocratização, a Globo encontra um poder à sua altura, isto é, sem nenhum prurido, disposto a se valer de todas as armas à mão para encará-la. Uma coisa foi aliar-se ao Ministério Público Federal (MPF) para conspirar contra Lula e Dilma e sua incapacidade crônica de se valer dos instrumentos de poder. Outra coisa é enfrentar pesos-pesados, pessoas do calibre e da falta de escrúpulos de um Eliseu Padilha, Aécio Neves. Temer e sua quadrilha tem a força da presidência. E quem os colocou lá foram justamente a Globo, a Lava Jato e a PGR. Agora, a mão e as verbas do Planalto estão por trás dos ataques da TV Record à Globo. Ou julgaram que o pior grupo político da história aceitaria ir para o patíbulo sem se defender? Não apenas isso. Ontem, a Justiça espanhola emitiu uma ordem de prisão e captura contra Ricardo Teixeira, ex-presidente de CBF, por corrupção praticada no Brasil. E, no centro da corrupção, a compra dos direitos de transmissão da Copa Brasil pela Globo, com pagamento de propina. O carnaval feito pela Globo, com a delação da JBS, visou justamente abafar a divulgação de seu envolvimento com o escândalo, levantado pelo Ministério Público Espanhol e pelo FBI. No “Xadrez de como a Globo caiu nas mãos do FBI” detalhamos esse caso, mostrando como, no início da Lava Jato, já havia indícios de que o FBI já tinha a Globo nas mãos, a partir da delação de J.Hawila, o parceiro da emissora na criação do know-how de corrupção de compra de direitos de transmissão, posteriormente levado por João Havelange para a FIFA. Peça 2 – o nó da cooperação internacional e o PGR Encrenca grande também aguarda o PGR Rodrigo Janot, em visita aos Estados Unidos. Nos próximos dias deverão aparecer pistas de operações de cooperação com o FBI onde ficará mais claro a montagem de uma parceria supranacional que afronta explicitamente a noção de soberania nacional. É possível que o PGR tenha pedido ajuda do FBI contra um presidente da República. Se confirmado, cria-se uma crise aguda, com o atropelo inédito à soberania nacional, mesmo que na ponta investigada esteja um político desqualificado como Temer. Além disso, exporá ainda mais a cumplicidade da PGR com a Globo, especialmente se nada for feito em relação a Ricardo Teixeira. Poderia um PGR entregar um brasileiro para ser julgado pela Justiça de outro país, por crimes cometidos aqui? Pelos princípios de soberania nacional, de modo algum. Mas como se explicaria o fato dos crimes jamais terem sido apurados no Brasil, nem no âmbito da cooperação internacional? Ou de se ter se valido da cooperação internacional contra presidentes da República? Como se explicaria a enorme blindagem de Ricardo Teixeira que, no fundo, significa a blindagem às Organizações Globo? Quando começou a ficar claro a falta de regras e de limites para a cooperação internacional, prenunciamos aqui que mais cedo ou mais tarde o PGR seria submetido a um julgamento por crime de lesa-pátria. O exemplo maior foi trazer dos Estados Unidos documentos destinados a torpedear o programa nuclear brasileiro. Peça 3 – a desmoralização final da República E, agora, como ficará a PGR ante a exposição da Globo a diversas acusações? Do lado da Espanha e do FBI, o caso CBF-Copa Brasil. Do lado de Temer, os ataques às jogadas fiscais da Globo. E, de sobra, as suspeitas de que a Lava Jato estaria impedindo a delação do ex-Ministro da Fazenda Antônio Palocci, justamente por poder atingir a aliada Globo. A impunidade da Globo significará a desmoralização final do MPF, da Justiça e de qualquer veleidade de se ter uma nação civilizada, na qual nenhum poder é intocável. O enfrentamento da Globo, mesmo por uma quadrilha como a de Temer, trinca a imagem de intocabilidade da empresa. Finalmente, quebrou-se o tabu. Por outro lado, uma eventual vitória de Temer significará a entronização, no poder, de uma organização criminosa. Finalmente, um acordão significaria um pacto espúrio que não passaria pela garganta da opinião pública. Não há saída boa. Todo esse lamaçal foi ocultado, até agora, pelo estratagema de construção de um inimigo geral, Lula e o PT. Foi a repetição de um golpe utilizado em vários momentos ultrajantes da história, do incêndio de Reichstag ao macarthismo, dos processos de Moscou ao golpe de 1964: a criação de um grande inimigo externo, para justificar todos os abusos do grupo vencedor. Agora o álibi se desgastou como um balão furado, com o nível do rio baixando e expondo todos os dejetos. A sentença de Sérgio Moro condenando Lula não foi endossada publicamente por ninguém. Na Folha, o corajoso Elio Gaspari precisou colocar uma enorme ressalva - de que nos Estados Unidos Lula estaria condenado – para admitir que o Código Penal brasileiro não autoriza a condenação de Lula. Esqueceu de lembrar que nos EUA as estripulias de Moro e do MPF não teriam passado da primeira rodada. Já o advogado Luiz Francisco Carvalho competente penalista, admitiu que não há nenhuma prova sustentando a sentença de Moro, aceitou que Lula não é corrupto. Em vez da condenação dos abusos de Moro, preferiu concentrar-se nas críticas às reações de Lula. Ou então a demonstração de equilibrismo de Carlos Ari Sundfeld, que não é nem contra, nem a favor, muito pelo contrário. Todas as deformações trazidas pelo golpe ficarão claras, agora. As ondas trazidas pela quebra da institucionalidade criaram movimentos incontroláveis. O grupo do impeachment esfacelou-se em mil pedaços, o grupo de Temer, o grupo da Globo, um PSDB partido ao meio, um PGR que enfiou o MPF em uma aventura irresponsável, a Lava Jato esvaindo-se nos seus próprios exageros. E agora, José? No inferno, Eduardo Cunha dá boas gargalhadas e prepara seu tridente. Publicado no Jornal GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/ xadrez-da-guerra-final-entre-temer-e-a-globo . Postado por richardjakubaszko às 13:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, CBF, corrupção, denúncia, ética, EUA, golpe, imprensa, luis nassif, Lula, PSDB, Temer, TV Globo Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de julho de 2017 Bariloche registrou ontem 25ºC negativos Enio Augusto Góis de Araújo [Bariloche] Mais uma vez a natureza se recusa a se comportar da maneira que os alarmistas do AGA (Aquecimento Global Antropogênico) querem. Dá só uma olhada nessa notícia. Conforme o Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina, a cidade de Bariloche (Argentina) teve recorde absoluto histórico no domingo, dia 16, com temperatura mínima de inéditos 25,4ºC negativos às 04h22. A grossa camada de neve cobriu de branco a cidade. O frio histórico foi provocado pela intensa frente fria polar que avança sobre a América do Sul. Nesta segunda-feira, essa frente fria chega com muita força ao Brasil. Caiu neve ainda em Bahia Blanca, próximo a Buenos Aires, onde é raro esse fenômeno, e também em Santiago, capital do Chile, onde não nevava desde o início dos anos 1970. . Postado por richardjakubaszko às 11:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, mudanças climáticas Nenhum comentário: domingo, 16 de julho de 2017 A hipocrisia de todo dia Richard Jakubaszko [Estelionato-eleito] O exercício da cidadania se faz sob o manto da hipocrisia, embalada de um lado pelos interesses econômicos, de outro lado por idealistas, e as discussões sobre questões sociais, políticas e econômicas, e, especialmente as de cunho ambiental, exacerbam o emocional, desfocadas da realidade daquilo que deseja e necessita a humanidade, em destaque a população brasileira, mal informada, aculturada politicamente, em que predominam fantásticas diferenças sociais, culturais e econômicas, da qual a distribuição de renda é apenas um exemplo, mas não é o mais gritante. Há milhares de artigos publicados neste blog e em toda as mídias onde encontramos todas essas questões, seja na discussão correta sobre os objetivos e estratégias públicas traçadas para a conquista da produtividade na agricultura brasileira, seja na preocupação pelas falsas e ilusórias soluções das questões ambientais, eis que considera de forma equivocada os seres humanos como responsáveis por desequilíbrios ambientais inexistentes. Ou seja, na poluição, somos culpados, mas na questão do aquecimento ou das mudanças climáticas essa é a maior falácia do século 21. Ao partimos de uma premissa incorreta para traçarmos uma estratégia de políticas públicas, todas as soluções propostas poderão redundar em um notável desastre. Estamos cheios desses exemplos em nossa história. Parece ser este o caso brasileiro. Estamos em passos errados na política. No momento, com um governo ilegítimo, que não tem representatividade, o país caminha para um precipício de proporções imprevisíveis em termos políticos e na economia, por causa de disputas políticas que contaminaram o judiciário e o Ministério Público, e justificam a excrescência da Lava Jato, cópia carbono mal feita da Mani Pulitti italiana, que redundou em quebra da Itália e não acabou com a corrupção. Aqui no Brasil também não vai acabar. A hipocrisia elegeu o combate à corrupção como o maior problema brasileiro, o caixa 2 é agora chamado de propina, mas o moralismo midiático e judicial determina que as investigações sejam sempre seletivas pelos corruptos inimigos, já que a propina dos amigos é proveniente da sacristia, e não vem ao caso. Outro exemplo gritante da nossa tupiniquim hipocrisia está no julgamento do TSE em junho último, onde desdobramentos da denúncia inicial do PSDB, apresentada desde 2014 para invalidar a candidatura Dilma-Temer, recebeu ao longo desse tempo inúmeras provas adicionais, denúncias e delações, gravações, mas nada disso entrou no mérito das votações, pois os debates públicos entre os doutos juízes não as consideraram válidas. O curioso, mais uma vez demonstrando a imensa hipocrisia nacional, é que o autor da ação no TSE, o quase ex-senador Aécio Neves, já confessou, levianamente, em gravação com autorização de escuta judicial, que propugnou a ação só para "encher o saco do PT". Mais curioso ainda é que o Senado anulou a sentença provisória do STF (Facchin) que o afastou do Senado, e que também foi cancelada pelo mesmo STF (Marco Aurélio Mello), e não vão mais cassar o mandato do tucano, pois esses colegas andam solidários, cada vez mais, seja nas tristezas, seja nos objetivos políticos. Enquanto o governo federal vai trançando armas com o judiciário, que também disputa velhas diatribes com o legislativo, ações do governo federal tentam desarmar o atual Código Florestal, especialmente na área da Amazônia, reduzindo as áreas de proteção ambiental no Pará, anulando multas, permitindo novas manobras cartoriais, tudo sob a omissão da grande mídia. Fico na expectativa para as eleições de 2018, se é que vão acontecer, sobre o que o povo vai fazer em termos de votos. A hipocrisia brasileira só parece que atingiu o limite do imaginável. Que ninguém tenha dúvidas de que ela será superada. Em breve, as delações do Cunha, detalhando os nomes dos colegas legisladores que ganharam um jabá "por fora" para votar o impeachment de Dilma. Esses mesmos que agora vão "votar" pela autorização, ou não, de Temer ser julgado pelo STF por crimes de corrupção praticados antes de chegar ao Planalto, e depois de chegar lá também, pois a gandaia continuou correndo solta e fagueira, como prova a votação na CCJ, que não aceitou autorizar o processo. Aliás, por que a hipocrisia da CCJ votar? Independentemente do resultado da votação na CCJ, a votação que vale mesmo é a do plenário. Ou era já para mostrar forças de quanto a hipocrisia tem de importância nesse teatro de absurdos? Coitado do Brasil, e dos brasileiros. Wikipedia: A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos. Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação. Para o linguista e analista social Noam Chomsky, a hipocrisia, é definida como a recusa de "... aplicar a nós mesmos os mesmos valores que se aplicam a outros", é um dos males da nossa sociedade, que promove a injustiça como guerra e as desigualdades sociais, num quadro de autoengano, que inclui a noção de que a hipocrisia em si é um comportamento necessário ou benéfico humano e da sociedade. François duc de la Rochefoucauld revelou de maneira mordaz a essência do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude". Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos. O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso, é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo. Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "ypokritís" (υποκριτής). Os atores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência. . Postado por richardjakubaszko às 14:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Brasil, corrupção, denúncia, hipocrisia, Lava Jato, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, política, politicamente correto, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 15 de julho de 2017 Delação de Cunha dirá que votos do impeachment foram comprados. E o STF? Fernando Brito * [loveisforever] Disse o Ricardo Noblat que parte da delação premiada de Cunha já foi aceita: a que conta quem foram os deputados – a maioria do PMDB – que receberam dinheiro para votar pelo impeachment de Dilma Rousseff. Cunha não se limitou a dar os nomes – a maioria deles do PMDB. Citou as fontes pagadoras e implicou o presidente Michel Temer. Reconheceu que ele mesmo em alguns casos atuou para que os pagamentos fossem feitos. Então ficamos assim: Michel Temer, cuja ascensão ao governo foi comprada, fica no poder mais algum tempo, até que caia por outras bandalheiras, se os seus companheiro de bandalheira deixarem que caia. Se cair, entra seu companheiro de bandalheira, eleito presidente da Câmara pelos companheiros de bandalheira que, segundo o super-bandalho Cunha, foram comprados para colocar Temer no Governo anulando o voto popular. Se a elite brasileira perdeu a vergonha completamente diante do seu povo – a quem considera um estorvo indolente – ao menos pense no vexame internacional que este país passa, solenemente ignorado em qualquer foro sério e, de fora, só atraindo os negócios “espertos”, que eram da China e, agora, são de todos (até da China!) “negócios da china no Brasil”. Fico pensando nos nossos puros, castos, doutos e moralíssimos juízes, especialmente os empavonados do Supremo. Se compararmos bem, o Brasil vive a mesma situação que seria aquela em que a Justiça determinasse o pagamento do seguro de vida dos pais assassinados àquela Suzane Richthopfen. Mas está tudo bem: Lula foi condenado e Bolsonaro sobe nas pesquisas. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ delacao-de-cunha-dira-que-votos-do-impeachment-foram-comprados/ . Postado por richardjakubaszko às 17:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, denúncia, Dilma, golpe, hipocrisia, Justiça, STF, Temer Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de julho de 2017 Nota do Observatório do Clima sobre saída dos EUA do Acordo de Paris Richard Jakubaszko Agora é guerra! O chororô dos ambientalistas brasileiros contra a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de sair do Acordo do Clima atinge o clímax. Agora só falta fazer passeata na avenida Paulista e praticar um quebra-quebra generalizado. Leiam o que os sites ambientalistas andam publicando: Dal Marcondes * [trump-clima] 1 de junho de 2017 – Numa lamentável demonstração de irresponsabilidade, cegueira ideológica e inépcia estratégica, o presidente Donald J. Trump anunciou nesta quinta-feira que os Estados Unidos sairão do acordo do clima de Paris. A decisão é um erro histórico, que terá repercussões gravíssimas para toda a humanidade e para a população e a economia dos EUA. [ODS7] O ato desta quinta-feira (1º/6) praticamente sepulta a chance da humanidade de atingir a meta de estabilizar o aquecimento global em 1,5^oC neste século, objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris e medida de segurança para evitar a extinção de pequenas nações insulares. Também traz riscos para o objetivo de limitar o aquecimento a menos de 2^oC, ao eliminar da mesa de negociações o maior emissor histórico de gases de efeito estufa e uma das principais fontes de financiamento climático – potencialmente levando outras nações a repensar os próprios compromissos. Na geopolítica global, o dia 1o de junho de 2017 ficará conhecido como a data em que os Estados Unidos claramente abandonaram a ordem mundial construída no pós-Segunda Guerra e voltaram ao seu isolacionismo. Ao sair do Acordo de Paris, Donald Trump também faz o oposto da sua promessa de botar “a América em primeiro lugar” e de proteger a população e os empregos americanos, como repetiu à exaustão em seu discurso na quinta-feira. Ao virar as costas para o setor de energias renováveis – que gera empregos 12 vezes mais rápido que o restante da economia – e ao dobrar a aposta em setores moribundos, como o de carvão, o governo federal americano entrega a competitividade da indústria à China, que já investe mais que os EUA em energia eólica e solar. Além de prejudicar as empresas e a geração de empregos, expõe toda a população dos Estados Unidos (e do restante do mundo) a impactos cada vez mais graves da mudança do clima. O aquecimento “pequenininho” do qual o presidente fez troça terá um efeito grande sobre cidades como Nova York, terra natal de Trump. Infelizmente, o clima não liga para ideologia ou “fatos alternativos”; ele simplesmente aquece. O recuo imoral do governo americano não é o fim do Acordo de Paris, nem da ação climática global. É, ao contrário, um chamado à ação. Cabe agora ao resto do mundo, inclusive a Estados e empresas dos EUA, aumentar sua ambição para fazer frente a Trump e cumprir os objetivos do tratado de garantir um planeta habitável neste século. (#Envolverde) Publicado no site Envolverde: http://www.envolverde.com.br/ nota-do-observatorio-do-clima-sobre-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris/ Dias depois, mais precisamente em 4 de julho último, o mesmo site Envolverde voltou a publicar outro ataque a Trump e aos EUA: ECO21 – O dragão da maldade quer queimar o mundo (Negritos por conta deste blogueiro) Dal Marcondes 04/07/2017 Num indignado testemunho logo depois que Donald Trump abandonara o Acordo de Paris, o ex-vice-Presidente Al Gore escreveu: “Remover os Estados Unidos do Acordo de Paris é uma ação imprudente e indefensável. Isso prejudica a posição dos EUA no mundo e ameaça danificar a capacidade da humanidade de resolver a crise climática no tempo”. A fúria ensandecida de Trump contra todas as iniciativas ambientais e de saúde do Governo Obama não foi uma surpresa. Ele já tinha prometido acabar com a “invenção chinesa” do aquecimento global. Nesse sentido, nunca foi mais explícita a profecia de Glauber Rocha ao criar o personagem Antônio das Mortes, o dragão da maldade, o matador de cangaceiros, uma figura detentora de seu próprio misticismo, que acreditava ser necessário livrar o mundo dos males e que somente ele poderia ser esse justiceiro predestinado capaz de negar todas suas faltas. Trump é esse dragão da maldade que pode levar o mundo para uma hecatombe nuclear. A retirada de Trump do Acordo de Paris não foi incoerente. Ele simplesmente deu ênfase a uma política tradicional que levou os EUA a subverter as iniciativas multilaterais que conduziam a enfrentar os problemas globais, entre eles o aquecimento. É bom lembrar que os EUA não são parte do Protocolo de Kyoto que dispõe de compromissos vinculantes para a redução da emissão dos gases de Efeito Estufa; nem de muitos outros instrumentos mundiais como a Convenção sobre Biodiversidade; o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, que protege a biodiversidade e a saúde humana de potenciais riscos causados pela transferência, manipulação e uso de organismos geneticamente modificados; o Protocolo de Nagoya, que regulamenta o acesso a recursos genéticos e a repartição justa e equitativa dos benefícios advindos de sua utilização; nem da Convenção de Basileia, sobre o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos, etc. O governo estadunidense sempre alegou que esses instrumentos jurídicos prejudicam seus interesses econômicos. Robert Hutchison, ativista ambiental, ao fazer uma relação entre Trump e o Brexit, disse: “o surgimento do nacionalismo econômico e do populismo anticientífico criou um contexto inquietante no qual as mudanças climáticas devem ser pensadas e enfrentadas. Enquanto para a maioria das pessoas que estudam o assunto, a ciência das mudanças climáticas é complexa, mas clara o suficiente para não nos paralisar, e a economia da transformação de energia sem os combustíveis fósseis é convincente, a política permanece enganosa e difícil: temos a tecnologia dos deuses e a política das pessoas narcisistas”. Ao mesmo tempo, as forças progressistas avançam por caminhos inesperados. O presidente francês Emmanuel Macron participou de uma iniciativa que vai além do Acordo de Paris, o projeto de um pacto mundial pelo meio ambiente que num futuro próximo seria um Tratado internacional adotado pela Assembleia-Geral da ONU. A ideia é reunir num único texto todos os grandes princípios internacionais do direito ambiental e lhe conferir um caráter obrigatório, passível de ser controlado pela justiça internacional. Este acordo completaria o arcabouço jurídico constituído por tratados, acordos e convenções adotados pela ONU, além de um sobre os diretos civis e políticos e, outro sobre os diretos econômicos, sociais e culturais. A iniciativa quer acabar com o uso das fontes fósseis e nucleares de energia, além de controlar radicalmente os agrotóxicos e os OGMs. Depois que Trump anunciou que os EUA abandonariam o Acordo de Paris, vários Estados, cidades e empresas reiteraram seus compromissos para reduzir as emissões. Nesse caminho, uma iniciativa de Michael Bloomberg apresentada na COP-21, criou uma Força-tarefa para incentivar empresas a quantificarem os riscos climáticos do ponto de vista financeiro. O relatório final será apresentado aos líderes do G20 no encontro de cúpula marcado para Julho em Hamburgo. A iniciativa já recebeu o apoio de empresas que, juntas, somam um capital de US$ 3,5 trilhões, e de instituições financeiras responsáveis por ativos de cerca de US$ 25 trilhões. Essas mais de 100 corporações se comprometeram publicamente a apoiar as recomendações da Força-tarefa, um ato que comprova a importância da divulgação dos riscos e oportunidades relacionados ao clima. Fica então evidente que o dragão da maldade terá, como no filme de Glauber, um professor que é um santo guerreiro opositor vindo da ciência, que anulará a visão de um mundo dominado pela política da destruição. Trump não conseguirá queimar o mundo. Lúcia Chayb e René Capriles * o autor é jornalista, editor do site Envolverde. Publicado originalmente no site Envolverde: http://www.envolverde.com.br/ eco21-o-dragao-da-maldade-que-quer-queimar-o-mundo/ COMENTÁRIOS DESTE BLOGUEIRO: Mentiras e mais mentiras, velhos argumentos absolutamente fúteis e vazios: Vejamos porque: 1 - não existe aquecimento planetário, conforme apregoam. Só esta questão anula todos os outros possíveis argumentos contra a catilinária ambientalista. O IPCC não provou cientificamente a existência do aquecimento. Não há uma única prova nesse sentido, e existem mais cientistas céticos do que cientistas ambientalistas. Mas isso a grande mídia esconde. Entre os cientistas aquecimentistas, são raros os climatologistas, gente que entende de clima, e a maioria deles nega o aquecimento e as mudanças climáticas. 2 - o acordo de Paris é uma agenda política, financiada por interesses escusos de vender produção de energia elétrica tendo como fontes a energia eólica, a solar e, especialmente, a energia nuclear. 3 - em paralelo, há os interesses de bancos e seguradoras, pois a neurose ambientalista propiciou milhões de empregos mundo afora, através de ONGs e dos serviços de usos de satélites, como os que permitem a rastreabilidade de alimentos e de produtos. Desde o início dessa campanha ambientalista, em 2007, ficou claro que o interesse financeiro apoiava a causa, por isso provocaram as especulações com os projetos de carbono negociados nas bolsas de valores, o tal Protocolo de Kyoto. 4 - há o interesse político e estratégico dos chamados países desenvolvidos, de frear o crescimento dos países em desenvolvimento, como Brasil, Índia, África do Sul, e ainda Rússia e China. 5 - não esqueçam das falcatruas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que fraudaram dados estatísticos de temperatura do mundo inteiro, para que os números apresentassem o que eles queriam provar. Tudo resulta em média de médias para afirmar falaciosamente que o planeta está esquentando. 6 - sem os EUA o acordo fica quase possível de ser aprovado. De um lado, porque os EUA são o maior poluidor, junto com a China. A China iria entrar no acordo, porque foram pressionados por Obama, mas sem compromisso de reduzir emissões, e sem pagar multas por eventuais insucessos nas reduções de emissões. Da mesma maneira a Índia. Já os EUA seriam o principal financiador da causa ambientalista, e Trump brecou essa possibilidade, porque tem outras prioridades. 7 - particularmente, desejo que os ambientalistas abracem uma causa efetivamente social e justa, a de lutar por um planeta menos poluído, de um lado, através da conscientização, e de outro, por menos consumismo. Adicionalmente, e tão importante quanto a poluição, os ambientalistas deveriam conscientizar os governos e as pessoas dos países em desenvolvimento, a reduzirem a velocidade do crescimento demográfico. Só com esses objetivos atingidos conseguiremos mitigar as misérias da humanidade, que anda a esgotar a capacidade do planeta de nos fornecer alimentos e minérios essenciais, como os fertilizantes, e causa muita poluição com seu consumismo. 8 - Trump merece aplausos pela coragem e honestidade de retirar os EUA do fajuto Acordo do Clima de Paris. 9 - Recordem o acordo do Protocolo de Montreal (o da "camada" de ozônio), outra mentira deslavada, que trouxe lucros bilionários para os fabricantes dos gases CFC e para a indústria farmacêutica, que até hoje vendem os bloqueadores solares, estes sim, prejudiciais à saúde, e que são caríssimos. 10 - Que se termine a perseguição aos cientistas céticos, ciência não é feita pela opinião publicada na mídia, ciência é feita através de pesquisas, estudos e muito debate, sendo o contraditório a questão mais relevante, porque ciência não tem consenso. A questão do aquecimento e das mudanças climáticas é uma hipótese, um delírio, e que já foi desmentida pelo mais conhecido dos ambientalistas, James Lovelock, que pediu perdão pelo seu erro. A hipótese aquecimentista tem sido desmentida por inúmeros cientistas, mundo afora, e por estudiosos do assunto, entre os quais me incluo, com pequeníssima repercussão na grande mídia, porque a mídia prefere vender desgraças nas suas manchetes. Portanto, aquecimento e mudanças climáticas é simplesmente uma hipótese, nem alcançou sequer o status de teoria, e jamais será lei. . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, COP21, denúncia, energia elétrica, energia nuclear, EUA, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, sustentabilidade, Trump Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de julho de 2017 Dominar a bola com classe é com essa turma, êita! Richard Jakubaszko Acredito que ninguém tem dúvidas de que o melhor futebol do mundo se pratica hoje na Europa. Alguns lances no vídeo abaixo comprovam isso. É evidente que alguns desses lances foram de brasileiros, como Ronaldinho Gaúcho ou Neymar, mas eles estavam na Europa. Aqui, o futebol anda pobre de criatividade. . Postado por richardjakubaszko às 17:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Futebol, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de julho de 2017 Senado vota a nova CLT: uma vergonha! Richard Jakubaszko O Senado brasileiro, melhor seria escrever senado, votou a nova CLT. Uma vergonha! Retiram direitos dos trabalhadores, porque a elite assim mandou. A senadora Gleisi Hoffmann, em discurso de apenas 5 minutos na tribuna, disse tudo o que milhões de brasileiros gostariam de dizer hoje. Espero que haja consciência dos trabalhadores brasileiros, e que nas próximas eleições diretas o povo se manifeste através do voto contra quem aprovou essa vergonhosa "nova CLT", que é apenas uma pequena parte das "reformas" que o ilegítimo presidente golpista está fazendo, e que ainda serão continuadas pela "reforma da Previdência". Tudo para garantir que sobre grana no orçamento da União para o pagamento dos juros da dívida pública aos bancos e rentistas. Ouçam o que a senadora falou, e quem for contra que conteste, uma única palavra do que ela disse: . Postado por richardjakubaszko às 12:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, CLT, denúncia, golpe, política Nenhum comentário: terça-feira, 11 de julho de 2017 E as “contas” de Lula e Dilma na JBS? Ora, não tem… Fernando Brito * [cc] No cantinho inferior da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a notinha esclarecedora: Sabe a tal “conta-corrente” de US$ 150 milhões na Suíça que Joesley Batista disse que disponibilizou para Lula e Dilma Rousseff em 2014? Não se espere extratos dessas contas. Joesley tem dito que dava o dinheiro em reais quando Guido Mantega pedia, e “descontava” da tal conta suíça. O que teria sobrado serviu para ele comprar alguns bens e o resto foi repatriado em 2016. Ou seja, “tem a conta, mas não tem a conta”, entendeu? É como o triplex do Guarujá, que “é do Lula”, mas não é do Lula. Ou a Friboi, que é do Lulinha, mas não é do Lulinha. O que, pouco importa, porque “podemos condenar sem provas, como a nossa jurisprudência permite”. Mas a “conta” vai para o Jornal Nacional e para as manchetes. E o “não tem conta” para o “pé” de uma coluna. E não adianta reclamar, porque é assim a nossa liberdade de imprensa. No padrão Ricupero: o que é “bom” a gente mostra, o que é “ruim, a gente esconde. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ e-as-contas-de-lula-e-dilma-na-jbs-ora-nao-tem/ . Postado por richardjakubaszko às 17:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Dilma, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula, Tijolaço Nenhum comentário: domingo, 9 de julho de 2017 O ambientalista consciente Richard Jakubaszko O Dr. Patrick Moore, que faz um notável depoimento no vídeo abaixo, foi fundador e o principal líder do Greenpeace nos anos 1980. Abandonou a entidade, no início dos anos 1990, desgostoso com o monstruoso apetite monetário que assolou os seus parceiros, ao mesmo tempo em que apoiavam de forma dramática a proibição dos gases CFC, depois aprovada pelo Protocolo de Montreal, em 1992. No vídeo, Moore faz uma série de considerações sobre a mentira do século 21, especialmente sobre o CO2 , conforme também denuncio no livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas, estão nos enganando?". Leia, na parte abaixo do vídeo, meus comentários sobre a importância do CO2 , associado a ideias experimentais feitas pelos holandeses no início deste século. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO SOBRE O CO2: Pois os holandeses, maiores produtores do mundo de flores em estufas, acreditando que CO2 é o gás da vida, e o mais importante alimento das plantas, adicionaram CO2 no interior das estufas. Levantaram a concentração do CO2 na atmosfera fechada (e controlada) dentro das estufas, de 350 ppm, para cerca de 700 e até 1.000 ppm (partes por milhão), ajudados por escapamentos de motores a combustão instalados ao lado das estufas, que jogavam fumaça para dentro das estufas. Em poucas semanas os resultados apareceram: as tulipas cresciam mais rápido, e ficavam cerca de 20% maiores e mais bonitas, ou seja, tulipas exuberantes. Mas a experiência não deu certo, ou melhor, não trouxe os benefícios esperados, de se obter mais lucros, porque depois de colhidas não duravam nem 48 horas. Sofriam um estresse agudo (devido à mudança brusca de ambiente) e já chegavam às gôndolas dos supermercados e das floriculturas murchas, sem vida, e sem condições de serem vendidas aos consumidores. Na razão direta da ideia dos holandeses, me ocorreu pesquisar na internet a causa de porque nos topos de morros e montanhas (Alpes, Andes etc.) não há quase vegetação, especialmente árvores, processo que é mais visível em montanhas com altitude superior a 2 mil metros em comparação ao nível do mar. Nessas altitudes a composição da atmosfera é diferente da existente ao nível do mar. Aqui em baixo, grosso modo, temos 78% de Nitrogênio e 21% de oxigênio. No total de 99% sobra 1% onde estão presentes todos os gases conhecidos, como Hélio, Hidrogênio, óxido Nitroso, Metano, Zircônio, mais um tanto de 20 outros gases, mais o abençoado CO2 , que corresponde a 0,035%, ou meros 350 ppm. Já nas altitudes a presença de Nitrogênio e Oxigênio caem, sendo que o Oxigênio tem menos de 15%, por isso se chama de ar rarefeito, que deixa as pessoas e esportistas cansados quando estão por lá. Na verdade, nas altitudes há uma expansão dos gases, a troca de energia e calor tem pressão menor, e por isso o CO2 tem menor presença na composição da atmosfera, algo como 0,020% nas médias altitudes (3.000 metros) e menos ainda quanto mais alto for a montanha. Ocorre que as plantas precisam de um mínimo de 250 ppm para processarem o CO2 , ou seja, para fazer a fotossíntese, e nas altitudes não há CO2 suficiente para isso, portanto, essa é a razão de a vegetação ser rala nos topos de grandes montanhas. Se considerarmos a Física como premissa de raciocínio, é só calcular o peso molecular do oxigênio ou do nitrogênio, muito mais leves do que o CO2. As medições citadas no parágrafo anterior são ao nível do mar. É por isso que 99,9% do CO2 encontra-se estocado em sedimentos marinhos, conforme tabela que publiquei na página 86 do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Tudo de acordo com o que está em http:// www.physicalgeography.net/fundamentals/9r.html Consequentemente, se a gente imaginar que essa utopia ambientalista de reduzir a emissão dos GEE fosse atingida, a composição da atmosfera no ambiente ao nível do mar provocaria quedas na presença de CO2 , e com isso inviabilizaria a agricultura em todo o mundo, aspecto que se reveste de uma enorme imbecilidade científica. Considere o leitor que a emissão total dos chamados GEE (200 bilhões de t/ano de CO2 equivalente), como CO2 , metano e óxido nitroso, é feita 97% pela natureza (proveniente dos mares, que correspondem a 71% da área do planeta, pelas florestas, e vulcões), enquanto que apenas 3% dos GEE são emitidos por todas as atividades humanas (como o dióxido de Carbono) expelido pelo automóveis, aviões e navios, pelas queimadas, pela criação de ruminantes, e até pela respiração humana. Pergunto: como os ambientalistas do IPCC e os apoiadores do Acordo de Paris imaginam que os países irão "fazer esforços" para reduzir as emissões de GEE e mantermos um aquecimento inferior a 2ºC? Encontraram alguma fórmula mágica para controlar a natureza e proibir a emissão de CO2? Acreditam que a simples renovação da hipocrisia do Protocolo de Kiyoto vai alcançar este milagre? Ou depositam apenas fé inabalável nas tecnologias que pretendem vender aos países em desenvolvimento, a custos altíssimos, financiadas pelo mercado financeiro? Na luta pelo poder político, e na busca insana do ganhar dinheiro a qualquer custo, a humanidade perdeu o pudor e enlouqueceu de vez. . Postado por richardjakubaszko às 15:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, Greenpeace, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown10 de julho de 2017 15:26 Richard, parabéns pela divulgação dessa palestra. Meu pobre inglês não permitiu que eu captasse mais do que 50% da mensagem. Você consegue traduzir? Pelo que eu entendi está tudo errado, como aliás você atesta na sua brilhante publicação. Viacava ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de julho de 2017 16:03 Viacava, vc pode colocar legendas em português no vídeo. Clique na barra do vídeo, no retângulo, e vai aparecer uma ordem, tipo "exibir legenda". Clique nela. Vai aparecer legenda em inglês no vídeo. Então, clique na "roda dentada", ao lado do retângulo. Clique em legendas automáticas, e depois para traduzir para outro idioma, e então escolha na lista, correndo a barra de rolagem vertical, o português de Brasil... A tradução é um pouco melhor do que o nosso inglês macarrônico... abs Richard Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 8 de julho de 2017 Carro elétrico? Agora até a Volvo imbecilizou... Richard Jakubaszko Vejo notícias na internet do lançamento do novo carro da Volvo, elétrico. O release dizia mais ou menos isso: [volvo] A montadora sueca Volvo Cars anunciou nesta quarta-feira que somente a partir de 2019 lançará modelos elétricos ou híbridos, com o que promete um “fim histórico” dos veículos equipados com motor de combustão. O grupo, propriedade da empresa chinesa Geely, espera lançar cinco modelos integralmente elétricos entre 2019 e 2021, três sob sua marca e duas sobe a da Polestar, assim como uma série de modelos híbridos. "Este anúncio marca o fim dos carros equipados apenas com um motor a combustão” declarou o presidente da Volvo, Håkan Samuelsson, em um comunicado. Segundo um porta-voz, a montadora sueca continuará fabricando, além de 2019, os modelos a gasolina e diesel lançados antes desta data, mas estes serão progressivamente substituídos pela chegada de modelos mais limpos. O grupo sueco tem a ambição de vender um milhão de veículos elétricos antes de 2025, data na qual deseja que suas operações de produção se convertam em “climaticamente neutras”. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Se o objetivo do lançamento do carro elétrico for para evitar poluição nas grandes cidades, está de conformidade com a imbecilidade planetária que acredita que a emissão de CO2 está aquecendo o planeta e que provoca as tais mudanças climáticas. Até que é bem-vindo, pois anda insuportável o ar nas grandes cidades, especialmente no Brasil, onde o diesel, por exemplo, tem elevada participação de enxofre, e a gasolina de chumbo, altamente maléficos para a saúde humana. Agora, se o lançamento está na corrente de reduzir emissões de GEE (os imbecilizados gases de efeito estufa), está tudo errado. Vejamos que, se o carro da Volvo e os demais elétricos, não consumirem gasolina (ou diesel), que são combustíveis fósseis, irão ser movidos a eletricidade, ou melhor, por baterias, acumuladores de energia. Logo, teremos dentro em breve, espalhados pelas cidades, postos de energia elétrica, para reabastecer as baterias. E postos de troca de baterias carregadas por aquelas descarregadas, ou arriadas de vez. Pergunto: de onde virá toda essa energia elétrica? Das nossas hidrelétricas? Porque colocar placas de silício no teto dos automóveis, para captar energia solar e transformar isso em energia elétrica suficiente para movimentar os automóveis, dando a eles autonomia de percurso, não é ainda possível diante dos conhecimentos científicos existentes, sem contar que há dias chuvosos, quando a captação da energia solar reduz mais de 90%, mas de toda forma à noite seria impossível o uso do carro em estradas, seria apenas para pequenos percursos urbanos. Então, haveria a necessidade dos postos de energia elétrica. Para reabastecer os carros. Como é que a Volvo, e as demais montadoras, imaginam que se irá produzir energia elétrica adicional suficiente para atender essa futura demanda? Termoelétricas, movidas a carvão? Ou teremos novas hidrelétricas? Essas hidrelétricas que os biodesagradáveis e as ONGs inviabilizam com tantas ações (só Belo Monte já teve mais de 24 paralisações, por ações de ambientalistas e procuradores histéricos com a construção delas, pois impedem a piracema). No Brasil, inventamos e usamos agora a hidrelétrica de "fio d'água", ou seja, destruiu-se o princípio elementar de que hidrelétrica estoca água em grandes represas, porque a água é a matéria prima que produz energia elétrica, e a torna a fonte mais barata de energia elétrica do mundo. Mais barata, a mais eficiente e a mais confiável. Não é possível estocar vento e nem energia solar para o volume de energia elétrica requerido pelo tanto de usuários existentes, é muita gente e muito carro, portanto, muita demanda. Termoelétricas a carvão para abastecer os carros elétricos, nem pensar, não é? Iria piorar a emissão de GEE, de tal maneira que a economia na emissão de GEE nos motores a combustão seria ridícula diante do aumento das emissões dos fósseis, como carvão ou diesel, e até mesmo gás natural. Ou as montadoras estariam apostando em energia nuclear, para gerar energia elétrica que terá de abastecer as baterias? Pode ser, então só desejo lembrar que Angra II ainda está em construção, faz mais de 30 anos. Angra III só deverá estar pronta em 2026. Mesmo assim, teríamos a necessidade de instalar pelo menos umas 4 ou 5 novas usinas nucleares Brasil adentro. Acho que não há dinheiro para tanto. O fato de as montadoras, inclusive a Volvo, se encaminharem para a produção de carros elétricos e híbridos, mostra preocupação apenas com o lado ambiental urbano, e esquece que energia elétrica é o principal problema do planeta, é o maior gargalo a impedir o crescimento das atividades produtivas, especialmente no Hemisfério Norte. Foi a guerra entre os detentores dessas fontes de energia, de um lado energia nuclear, eólica e solar, e de outro o carvão, gás natural, atualmente o xisto, as hidrelétricas, mais a indústria petrolífera, que provocou essa polêmica mentira do aquecimento e das mudanças climáticas, uma guerra emocional que praticamente conseguiu demonizar o CO2, um autêntico assassinato de reputação com esse gás, que é o gás da vida, e sem o qual não haveria vida no planeta. Sem CO2 não há plantas, porque não há como elas fazerem fotossíntese, e sem plantas não temos gado, e sem plantas e gado a humanidade não tem alimento. Aliás, nós humanos somos também carbono, De quebra, a França anunciou na semana passada que proibirá a circulação de carros movidos a diesel e gasolina a partir de 2040. Mas não informou quais as fontes de propulsão que serão permitidas. Etanol não é possível, não existem áreas de terras suficientes no planeta para plantar tanta cana ou milho. Até o momento, essa futura proibição anunciada na França, que se iniciou ano passado, restringiu o uso de carros com mais de 10 anos de fabricação em grandes cidades, como Paris e Lyon, e outras. Em breve isso vai cair, serão carros de até 7 ou 8 anos de fabricação. Onde haverá tanta energia elétrica disponível? . Postado por richardjakubaszko às 16:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, automóvel, CO2, debate, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de julho de 2017 Governo Temer desmonta Lava Jato Miguel do Rosário * [moro] O governo Temer cortou quase metade da verba da Polícia Federal, inviabilizando novas operações de grande porte. A Polícia Rodoviária Federal já avisou que fechou as portas: não tem dinheiro nem pra gasolina. E agora acabou de vez com a equipe da Lava Jato. A reportagem da Época fala que, na verdade, desde o início do governo Temer há um processo de asfixia e redução de estrutura da força-tarefa. Mas agora a mudança foi definitiva e abrangente. Os delegados e agentes que cuidavam da operação terão de cuidar de outros assuntos. Há uma justiça poética nisso. Dá vontade falar: bem feito. A PF se suicidou. Tornou-se um puxadinho da Globo, mas esqueceu que não é a Globo que paga suas contas, e sim o governo. O governo depende dos impostos. Os impostos, por sua vez, são pagos pelas empresas e pelos trabalhadores. Se a PF ajuda os almofadinhas de Curitiba a quebrarem as empresas e a destruir os postos de trabalho, a PF fica, automaticamente, sem dinheiro. O MPF e o Judiciário ainda mantêm a pose por um tempo, porque o governo não pode (nem tem coragem para tal) cortar sua verba. A PF, portanto, é a primeira vítima de um golpe idiota, do qual ela mesmo participou com ações espetaculares, planejadas em linha com um timing político e uma dobradinha com a mídia, milimetricamente calculados, para derrubar o governo que mais investiu na… PF. Ajudaram o golpe e botaram no Planalto um governo que toma a decisão de desmontar a Polícia Federal. Novamente: bem feito.Por isso a tese do Dallagnol e do Carlos Lima é tão delirante. Eles chamam o PT de “organização criminosa”, acusam o Lula de “comandante máximo”, mas esquecem que foi o PT e o Lula que investiram na Polícia Federal, na transparência, na autonomia do MPF. Que raios de criminosos são esses que investem tanto na polícia federal e no combate à corrupção? Os criminosos são esses que aí estão, hoje, ocupando o Planalto. E prova maior é o desmonte das instituições que combatem a corrupção. Bandido que é bandido não ajuda a polícia, não é? Aí a revista Época (fac-símile abaixo), da Globo, noticia o desmonte da Lava Jato, assim como de toda a Polícia Federal, e ao invés de acusar o responsável por essa decisão, o presidente Michel Temer e seu ministro da Justiça, menciona… Lula e Dilma. Os outros investigados não são nominalmente citados: estão protegidos pela simpática expressão “dezenas de outros”. Bem, se os criminosos estão no Planalto, o “comandante máximo” deles ainda é quem controla as notícias… [epoca] * o autor é jornalista, editor do blog O Cafezinho. Publicado originalmente no http://www.ocafezinho.com/2017/07/06/ governo-temer-desmonta-lava-jato/ . Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, golpe, Lava Jato, Polícia Federal, política, Temer Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de julho de 2017 Não se engane: é primavera no Brasil! Francisco Carlos Teixeira da Silva * [Foto] ​Muitos brasileiros tinham esperança, ou ao menos expectativas, na atuação da Justiça. Mesmo sabendo que os tribunais brasileiros são lentos, formais e que se expressam num leguleio que poucos entendem – mesmo assim! – esses brasileiros tinham esperanças. Não podíamos crer, materializar, o dito antigo de que a Justiça no Brasil é feita – e com dureza! – apenas para ladrão de galinhas. “Para os amigos tudo, para os inimigos a Lei!”. Nem muito menos podíamos imaginar que seria através de tribunais brasileiros que interesses estrangeiros declarariam guerra ao Brasil. Uma guerra de novo tipo: uma guerra sem guerra, ou seja, uma guerra que usa meios não bélicos para destruir, solapar, aniquilar a capacidade do adversário. Assim, utilizando-se de modernos meios tecnológicos – mídias digitais, propaganda massiva, formação de quadros de elite em universidades estrangeiras, sistemas de estágios e bolsas de estudos em centros de treinamentos, etc… arma-se uma elite para atuar a serviço, consciente ou inconscientemente, desse poder estrangeiro. O Brasil não seria o primeiro alvo. Na verdade Ucrânia, Líbia, Egito, Tunísia, Síria, Geórgia e Turquia foram alvos anteriores desse modelo novo de guerra – uma guerra que não precisava recorrer aos custosos meios tradicionais de luta com canhões, bombardeios e destruição de cidades. Podia-se fazer a guerra a bem dizer… sem guerra. Por outros meios. Não era exatamente uma “guerra híbrida” ainda. A guerra híbrida misturaria meios novos e meios tradicionais. Por enquanto, nas chamadas “primaveras”, a guerra seria “sem guerra”. Para funcionar a “guerra sem guerra”, precisa-se conhecer bem o ponto fraco do inimigo. No caso brasileiro foi fácil: homens do talho de Victor Nunes Leal e Raymundo Faoro já apontavam para a chaga aberta do país – o caráter patrimonial do Estado brasileiro. O patrimonialismo, no perfeito conceito de Max Weber, permitiu que uma elite parasitária colonizasse o Estado e cooptasse tudo e todos que se apresentem como “o novo”, “o transformador”, “o renovador”. Trata-se do velho “transformismo” das elites, e de seu poder de cooptação, tão bem descrito por Jorge Amado em seu personagem “Doutor Mundinho”, de “Gabriela, cravo e canela”. Cabia, posto, utilizar-se dos males propiciados pela elite corrompida do país como brecha para iniciar o ataque à soberania nacional. O interessante é que tal ataque a nossa soberania seria feita pela parcela, aparentemente, não corrompida dessa mesma elite. Estrangeirada, imbuída do élan “renovador”, tal elite embora inteiramente colonizada, vestida, como no dizer de Frantz Fanon, com a máscara do colonizador para impor ao seu próprio povo um modelo importado e alienado. A elite “renovadora”, capacitada em centros estrangeiros,em nome de uma pureza que só o “outro perfeito”, “o estrangeiro”, “o espelho” em que devemos nos mirar e, assim, deixar de ser o que somos para ser a cópia mascarada do “Outro” colonizador, renega sua própria gente, sua história e suas tradições. Com tudo isso destrói as bases da própria soberania nacional. A Operação Lava-Jato abriu, sim, para muitos, a esperança de que as coisas mudariam, o patrimonialismo de mais de quatro séculos seria arrancado pelas raízes e que o país seria “passado a limpo” – mas, infelizmente, só miravam no espelho do Outro, do estrangeiro. Depois de seus cursos e estágios no exterior se sentiam prontos para a hercúlea tarefa de “limpar” o Estado brasileiro, tomando-a como “missão”. De qualquer ponto que puxassem o fio viria o novelo de pecados da história-pátria: propinas, sinecuras, prebendas, filhotismo, estelionato, favoritismo, peculato, e tanto mais… Contra uma “história feia”, a nossa, a da própria pátria, considerada viciosa, apunham a história virtuosa d´“Outro”, sem saber que a história desse “Outro” é uma pura construção mítica, ideológica, benzida na pia da religião. Incultos na sua erudição tomaram o mito d´Outro como história. Iniciaram-se, então, os procedimentos jurídicos, o flanco da “guerra sem guerra”, a primavera do Brasil: afinal poderosos iriam para prisão. E realmente foram. Foram mesmo? Bem, Eduardo Cunha – uma unanimidade nacional, uma espécie de “meu malvado predileto” da Nação – mas, só depois que cumpriu seu papel, o de defenestrar Dilma Rousseff do seu cargo via acusações que seriam nos meses seguintes “fichinha”, “crime” de freira de colégio interno, face ao chorume a vazar do Congresso Nacional nos meses seguintes ao seu impeachment. Bom, prendeu-se Cunha com seu aspecto melífluo, sua voz dissimulada, suas mãos felinas e seu cabelo oleoso e com aparência de caspa severa – está lá! Condenado a 15 anos de prisão! No entanto, sua esposa – uma jornalista de grande experiência foi considerada inocente, pois não sabia de onde caía o dinheiro no seu generoso cartão de crédito… Há quem mais? Ah, não… Esse está livre; este outro… Fez delação e foi solto; aquele… hum, foi liberado e…. acolá outrem está em prisão domiciliar. O próprio Cunha é personagem central de tramas noturnas da República e continua sendo personagem central no “esquema” (ou será “organização”, um sinônimo talvez de “quadrilha”) que sustenta com propinas e malas cheias o presidente em exercício. Portanto, é, em verdade, um homem mais livre que a maioria dos 204 milhões de brasileiros que não escolheram seu presidente e com passes de equilibrista esticam seus salários até o mês seguinte! Ah, temos sim um prisioneiro da Lava-Jato: o Almirante Othon Silva, condenado a 43 anos de reclusão. Um homem que prestou inúmeros serviços à Pátria, que enfrentou terríveis forças internacionais para dotar o país de uma tecnologia única e avançada, resistindo heroicamente às pressões ocultas de grandes potências. Envergonhado, após a prisão, tentou o suicídio. Mostra caráter! Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, qual outro político escreveu sequer uma linha de arrependimento? Nada! Muito pelo contrário continuam, com recursos escusos, conspirando contra a ordem constitucional da República. No entanto o tribunal entendeu que o homem que dotou o país de alta e exclusiva tecnologia de ponta, um saber estratégico para a Nação, merecia uma pena 3.7 vezes superior ao mago do mal que presidiu o Congresso Nacional, o senhor Eduardo Cunha. Decidiu-se punir um Almirante muito mais do que quaisquer um dos malfeitores que roubam não só o dinheiro, mas principalmente o bem maior do povo, roubam o voto dos cidadãos. Temos, contudo, como explicar mais esse paradoxo: como permitir que um país com tantas riquezas como o Brasil pudesse se dotar de uma tecnologia nuclear autônoma? Tinha-se que exemplificar em alguém o castigo para parar, deter e nunca mais permitir a ousadia de uma mera colônia neo-extrativista de ser, de fato, um país verdadeiramente soberano. Como se não bastasse, o mesmo tribunal, aliado a governos estrangeiros, condenam as empresas brasileiras. Isso mesmo, as empresas. Não condenam apenas os executivos responsáveis pelos atos de corrupção, condenam as empresas. Ou seja, em vez de julgar “CPFs”, o tribunal julga “CNPJs”. Condenando as empresas com multas bilionárias a serem pagas a governos estrangeiros, conseguem gerar desemprego massivo, destruição de postos de trabalho, extinção de modernas tecnologias, subdesenvolvimento e a retirada do Brasil de mercados duramente conquistados. E os executivos? Bem, esses são “premiados” e vão para casa! Uma tornozeleira aqui, outra ali; uma retenção de passaporte de um e de outro não… e para outros nenhuma punição! Ou seja, as empresas, os “CNPJs”, são condenadas, caminham para extinção, o desemprego campeia, os trabalhadores sofrem e os executivos – “CEOs”, gostam de dizer! – vivem feliz o resto da história! Nem as empresas que colaboraram, e mesmo colocaram em funcionamento o Holocausto durante o Terceiro Reich, foram punidas desta forma. A punição recai sobre seus proprietários e executivos e hoje são orgulho da nova Alemanha. Aqui, como se não bastasse a contaminação de valores intangíveis das empresas, devora-se a própria capacidade das empresas sobreviverem. Assim, a engenharia, a pesquisa geológica, a mineral, agropecuária, ferroviária, a engenharia de alimentos, os laboratórios das universidades, transportes e logística passam a ser alvo de uma operação profunda de desmonte. Enquanto isso, outros produtores/fornecedores internacionais, concorrentes do Brasil, ocupam fatias crescentes de mercados tradicionalmente do país. A capacidade de agregação de valor despenca e cada vez mais nos aproximamos de uma situação de colônia neo-extrativista. Trava-se, assim, uma “guerra sem guerra” na qual o futuro da soberania nacional está em jogo. E o mais triste de tudo é que o povo brasileiro nada sabe sobre guerras. * o autor é historiador, ganhador do Prêmio Jabuti, 2014. Publicidado no Jornal GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/ nao-se-engane-e-primavera-no-brasil-por-francisco-carlos-teixeira . Postado por richardjakubaszko às 14:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, crime organizado, denúncia, história, Justiça, Lava Jato, Temer Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de julho de 2017 Anatomia do golpe: as pegadas americanas Tereza Cruvinel * [americanismo] A embaixadora Ayalde e Serra, o agente "secreto" da Chevron. “O golpe em curso no Brasil é sofisticada operação político-financeira-jurídico-midiática, tipo guerra híbrida. E será muito difícil deslindá-la", diz o jornalista Pepe Escobar. E mais difícil fica na medida em que surgem contradições entre seus próprios artífices. A enxurrada de conversas que Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro e um dos operadores do Petrolão, teve e gravou com cardeais do PMDB, induz à ilusória percepção de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi apenas um golpe tupiniquim, armado pela elite política carcomida para deter a Lava Jato e lograr a impunidade. O procedimento “legal” que garantiu a troca de Dilma por Temer, para que ela faça o que está fazendo, foi peça de operação maior e mais poderosa desencadeada ainda em 2013 para atender a interesses internos e internacionais. E nela ficaram pegadas da ação norte-americana. Interesses internos: remover Dilma, criminalizar o PT, inviabilizar Lula como candidato a 2018 e implantar uma política econômica ultra-liberal, encerrando o ciclo inclusivo e distributivista. Interesses externos: alterar a regra do pré-sal e inverter a política externa multilateralista que resultou nos BRICS, na integração sul-americana e em outros alinhamentos Sul-Sul. As gravações de Machado desmoralizam o processo e seus agentes e complicam a evolução do governo Temer, mas nem por isso o inteiro teor da trama pode ser reduzido à confissão de Romero Jucá, de que uma reunião de caciques do PMDB, PSDB, DEM e partidos conservadores menores, em reuniões noturnas, decidiram que era hora de afastar Dilma para se salvarem. E daí vieram a votação de 17 de abril na Câmara, a farsa da comissão especial e a votação do dia 11 de maio no Senado. Um longo caminho, entretanto, foi percorrido até que estes atos “legais” fossem consumados. Para ele contribuíram a Lava Jato e suas estrelas, a Fiesp com seu suporte a grupos pró-impeachment e o aliciamento de deputados, o mercado com seus jogos especulativos na bolsa e no câmbio para acirrar a crise, Eduardo Cunha e seus asseclas com as pautas bombas na Câmara. E também as obscuras mas perceptíveis ações da NSA, Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, e da CIA, na pavimentação do caminho e na fermentação do clima propício ao desfecho. Os grampos contra Dilma, autoridades do governo e da Petrobras, os protestos contra o governo, o desmanche econômico e a dissolução da base parlamentar, tudo se entrecruzou entre 2013 e 2016. Se os que aparecem agora nas conversas gravadas buscaram poder, impunidade e retrocesso ao país de poucos e para poucos, os agentes externos miraram o projeto de soberania nacional e o controle de recursos estratégicos, em particular o petróleo do Pré-Sal. Não por acaso, a aprovação do projeto Serra, que suprime a participação mínima obrigatória da Petrobras, em 30%, na exploração de todos os campos licitados, entrou na agenda de prioridades legislativas do novo governo. Muito já se falou da coincidente chegada ao Brasil, em agosto de 2013, de Liliana Ayalde como embaixadora dos Estados Unidos, depois de ter servido no Paraguai entre 2008 e 2011, saindo pouco antes do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo. Num telegrama ao Departamento de Estado, em 2009, vazado por Wikileaks, ela disse: “Temos sido cuidadosos em expressar nosso apoio público às instituições democráticas do Paraguai – não a Lugo pessoalmente”. E num outro, mais tarde: “nossa influência aqui é muito maior que as nossas pegadas”. O que nunca se falou foi que a própria presidente Dilma, tomando conhecimento dos encontros que Ayalde vinha tendo com expoentes da oposição no Congresso, mandou um emissário avisá-la de que via com preocupação tais movimentos. Eles cessaram, pelo menos ostensivamente. Ayalde havia chegado pouco antes da Lava Jato esquentar e no curso da crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, detonada pela denúncia do Wikleaks de que a NSA havia grampeado Dilma, Petrobras e outros tantos. Segundo Edward, o ex-agente da NSA que denunciou a bisbilhotagem, “em 2013 o Brasil foi o país mais espionado do mundo”. Em Brasília funcionou uma das 16 bases americanas de coleta de informações, uma das maiores. A regra de exploração do pré-sal e a participação do Brasil nos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia. Chia e África do Sul), especialmente depois da criação, pelo bloco, de um banco de desenvolvimento com capital inicial de US$ 100 bilhões, encabeçaram as contrariedades americanas com o governo Dilma. Recuemos um pouco. Em dezembro de 2012, as jornalistas Cátia Seabra e Juliana Rocha publicaram na Folha de São Paulo telegrama diplomático vazado por Wikileaks, relatando a promessa do candidato José Serra a uma executiva da Chevron, de que uma vez eleito mudaria o modelo de partilha da exploração do pré-sal fixado pelo governo Lula: a Petrobras como exploradora única, a participação obrigatória de 30% em cada campo de extração e o conteúdo nacional dos equipamentos. Estas regras, as petroleiras americanas nunca aceitaram. Elas querem um campo livre como o Iraque pós-Saddam. A Folha teve acesso a seis telegramas relatando o inconformismo delas com o modelo e até reclamando da “falta de senso de urgência do PSDB”. Serra perdeu para Dilma em 2010, mas como senador eleito em 2014, apresentou o projeto agora encampado pelo governo Temer. No primeiro mandato, Dilma surfava em altos índices de popularidade até que, de repente, a pretexto de um aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus de São Paulo, estouraram as manifestações de junho de 2013. Iniciadas por um grupo com atuação legítima, o Movimento Passe Livre, elas ganham adesão espontânea da classe média (que o governo não compreendeu bem como anseio de participação) e passam a ser dominadas por grupos de direita que, pela primeira vez, davam as caras nas ruas. Alguns, usando máscaras. Outros, praticando o vandalismo. Muitos inocentes úteis entraram no jogo. Mais tarde é que se soube que pelo menos um dos grupos, o MBL, era financiado por uma organização de direita norte-americana da família Koch. E só recentemente um áudio revelou que o grupo (e certamente outros) receberam recursos também do PMDB, PSDB, DEM e SD. Aparentemente a ferida em Dilma foi pequena. Mas o pequeno filete de sangue atiçou os tubarões. Começava a corrida para devorá-la. A popularidade despencou, a situação econômica desandou, veio a campanha de 2014 e tudo o que se seguiu. Mas nesta altura, a espionagem da NSA já havia acontecido, tendo talvez como motivação inicial a guerra do pré-sal. Escutando e gravando, encontraram outra coisa, o esquema de corrupção. E aqui entram os sinais de que as informações recolhidas foram decisivas para a decolagem da Lava Jato. Foi logo depois do Junho de 2013 que as investigações avançaram. A partir da prisão do doleiro Alberto Yousseff, numa operação que não tinha conexão com a Petrobras, o juiz federal Sergio Moro consegue levar para sua alçada em Curitiba as investigações sobre corrupção na empresa que tem sede no Rio, devendo ter ali o juiz natural do caso. Moro havia participado, em 2009, segundo informe diplomático também vazado por Wikileaks, de seminário de cooperação promovido pelo Departamento de Estado, o Projeto Pontes, destinado a treinar juízes, procuradores e policiais federais no combate à lavagem de dinheiro e contraterrorismo. Participaram também agentes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai. Teria também muitas conexões com procuradores norte-americanos. Com a prisão de Yousseff, a Lava Jato deslancha como um foguete. Os primeiros presos já se defrontam com uma força tarefa que detinha um mundo de informações sobre o esquema na Petrobras. Executivos e sócios de empreiteiras rendiam-se às ofertas de delação premiada diante da evidência de que negar era inútil, só agravaria suas penas. O estilo espetaculoso das operações e a bem sucedida tática de comunicação dos procuradores e delegados federais semeou a indignação popular. Vazamentos seletivos adubaram o ódio ao PT como “cérebro” do esquema. As coisas foram caminhando juntas, na Lava Jato, na economia e na política. A partir do início do segundo mandato de Dilma, ganharam sincronia fina. Na Câmara, Eduardo Cunha massacrava o governo e a cada derrota o mercado reagia negativamente. A Lava Jato, com a ajuda da mídia, envenenava corações e mentes contra o governo. Os movimentos de direita e pró-impeachment ganharam recursos e músculos para organizar as manifestações que culminaram na de 15 de março. A Fiesp entrou de cabeça na conspiração e a Lava Jato perdeu todo o pudor em exibir sua face política com a perseguição a Lula, a coerção para depor no aeroporto de Congonhas e finalmente, quando ele vira ministro, a detonação da última chance que Dilma teria de rearticular a coalizão, com o vazamento da conversa entre os dois. No percurso, Dilma e o PT cometeram muitos erros. Erros que não teriam sido fatais para outro governo, não para um que já estava jurado de morte. Mas este não é o assunto agora, nesta revisitação em busca da anatomia do golpe. Em março, a ajuda externa já fizera sua parte, mas as pegadas ficaram pelo caminho. O governo já não conseguia respirar. Mas, pela lei das contradições, a Lava Jato continuou assustando a classe política, sabedora de que poderia “não sobrar ninguém”. É quando os caciques se reúnem, como contou Jucá, e decidiram que era hora de tirar Dilma “para estancar a sangria”. Desvendar a engrenagem que joga com o destino do Brasil desde 2013 é uma tentação frustrante. Faltam sempre algumas peças no xadrez. Mas é certo que, ainda que incompleta, a narrativa do golpe não é produto de mentes paranoicas. No futuro, os historiadores vão contar a história inteira de 2016, assim como já contaram tudo ou quase tudo sobre 1964. * a autora é jornalista. . Postado por richardjakubaszko às 12:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, golpe, hipocrisia, história, Lava Jato, Petrobrás, Serra, Temer 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown7 de julho de 2017 06:17 A característica típica dos psicopatas é não enxergar e/ou distorcer os fatos e a realidade para adequa-los a sua psicopatia ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de julho de 2017 08:06 Antonio Carlos, finalmente, agora posso dizer que concordo com vc, filosoficamente falando, é claro. Aqui no blog a gente não desmente ninguém. É perigoso, sabia? Os psicopatas tornam-se violentos e malcriados, quando são contrariados, aí não debatem as ideias, não respeitam a opinião alheia e, de forma infantil, tentam desqualificar aqueles que têm opinião contrária. Essas psicopatias precisam ser tratadas para evitar a criação da opinião única e definitiva. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 4 de julho de 2017 Perigo na estrada: guerra contra a soja guaxa! Richard Jakubaszko [img-da-capa]Saiu a edição de nº 90, julho/2017, da revista Agro DBO, e que mostra a guerra dos produtores e das ciências agrícolas contra a ferrugem asiática, que traz milhões de prejuízos aos produtores ruais, não apenas pela dificuldade de controle do fungo, mas agora porque a doença demonstra um avanço inesperado na resistência a todos os fungicidas existentes no mercado. No vídeo abaixo dou informações sobre os destaques da edição e mostro o que aconteceu no Concurso de Máxima Produtividade do Cesb, onde o campeão brasileiro deste ano, o engenheiro agrônomo Marcos Seitz, atingiu a notável marca de 149,08 sacos de soja por hectare. Revelo também alguns segredos do campeão, assista: . Postado por richardjakubaszko às 12:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 2 de julho de 2017 Gols inexplicáveis e geniais Richard Jakubaszko Mais gols inexplicáveis, alguns de talento e genialidade exacerbada. . Postado por richardjakubaszko às 13:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 1 de julho de 2017 Achar que o CO2 decide o clima é como crer em magia, diz professor do MIT. Luis Dufaur * [Confer] Richard S. Lindzen, professor do Alfred P. Sloan de Ciências Atmosféricas ensinou no Massachusetts Institute of Technology – MIT, até 2014. Ele é professor emérito do MIT, o que não é pouca coisa. Em abril de 2017 ele publicou o texto de sua conferencia pública sobre as mudanças no clima, disponível no site Merion West. Nela, logo de inicio manifesta seu espanto com os alarmismos espalhados com muita desonestidade a respeito de mudanças climáticas, enganando o público não especializado. Segundo ele, não existe o propalado consenso de 97% de cientistas em torno de um real aquecimento da Terra. Trata-se de um golpe estatístico já refutado por especialistas em enquetes. Não há base para alarmismos ou catastrofismos. Há, porém, um catecismo do politicamente correto que manda pensar assim. E o cientista que não repete o catecismo não obtém verba do Estado, que monopoliza as aplicações no setor. Por isso, não papagaiar esse catecismo será com certeza um suicídio para um jovem cientista e o forçará a incluir a “mudança climática” ou o “aquecimento global” em seu trabalho, ainda que não tenha relação com ele. É presunção ridícula achar que o aumento do CO2 faz mal. Não obstante, esse gás deve ser demonizado em qualquer projeto que queira ser financiado, explicou o prof. Lindzen. O CO2 é bombeado nas estufas para acelerar o crescimento das plantas. A insistência em dizer que tal ano foi um dos “mais quentes desde que se tem registro” resulta de uma manipulação estatística, porque o tal aquecimento cessou nos últimos vinte anos. O simples leigo fica confundido com a ideia de que basta tirar uma média de todas as temperaturas do planeta para se ter o “aquecimento global”. O que quer dizer uma média entre a temperatura de um deserto como o Vale da Morte na Califórnia e o monte Evereste? – perguntou o prof. Lindzen. É algo como fazer uma média de todos os números de telefone que possam existir, ironizou o professor. Ele destacou a prevalência da análise qualitativa para concluir sobre a evolução do clima. O não-cientista pode ser facilmente enganado. Por exemplo, a respeito de nível dos oceanos. Também o nível da terra seca muda em função do movimento das placas tectônicas! Tudo na Terra está em movimento. [Expans] Expansão crescente do gelo antártico. A linha verde indica a média. Ainda assim, em 1979 começamos a medir com satélites o nível dos mares. A surpresa foi que não obtivemos resultados muito diferentes dos recolhidos pelos métodos antigos. As diferenças foram tão pequenas que não permitem supor mudanças desastrosas. Os temores a respeito obedecem antes a critérios propagandísticos que científicos. Outro caso. A observação do Ártico e da Antártica com satélites começou em 1979. Todo ano se verifica um acentuado ciclo de diminuição da superfície gelada no verão e de crescimento no inverno. O período de tempo em que este fenômeno vem sendo observado já é de 40 anos. Em termos de mudança climática, é um intervalo bem breve. Porém, tenta-se extrapolar os resultados de um período tão breve para futuros remotos, o que é obviamente inadequado. Se fôssemos extrapolar desse modo os dados da temperatura terrestre colhidos no dia e na noite, poderíamos ter prognosticado que o mundo neste momento estaria fervendo. É ridículo. Incorre-se no mesmo ridículo extrapolando os dados da cobertura de gelo ártico, restritos a poucas décadas. Em 1922 houve preocupação com um eventual desaparecimento do gelo ártico. Depois voltou a crescer. A preocupação não é só de hoje. O novo é o exagero propagandístico. Todo o que se pode dizer a respeito do gelo ártico é que as oscilações constituem um dos numerosos fenômenos interessantes na Terra para os quais não temos nem mesmo registros suficientes. Além do mais, o derretimento dos polos provavelmente não contribuirá para um aumento do nível dos mares. O curioso é que a abertura de uma passagem náutica pelo polo foi sempre uma aspiração considerada altamente conveniente e desejável para o transporte mundial. E eis que agora é vista com alarmismo e pânico! O que fica em pé é a ironia atribuída a Henry Louis Mencken: “o cerne da praxe política é manter a população alarmada com uma série intérmina de espantalhos, imaginários na maior parte”. O movimento ambientalista foi bem mais longe até do que dizia Mencken. A pilhéria do urso polar [A] A foto é pitoresca, mas a exploração é demagógica. Al Gore e seus imitadores encontraram um bom álibi no perigo de extinção do urso polar. Exploraram a imagem patética trabalhada em algum photo shop de um urso polar boiando num resto de gelo. Mas Susan Crockford, especialista na evolução dos ursos polares, mostrou que houve significativa diminuição deles no passado, porque eram caçados comercialmente. Isso favoreceu leis que interditaram a caçada. O resultado é que agora o número deles aumentou em tal medida que foi necessário voltar a permitir sua caça. Não há prova de que as alterações da população dos ursos polares tenham algo que ver com as mudanças climáticas. A acidificação dos oceanos A acidificação dos oceanos é mais uma dessas obscuras denúncias que não resistem à análise, disse. O público se alarma com o vocábulo “ácido”, mas o fato é que os oceanos estão mais perto daquilo que em química se denomina “base” do que um “ácido”, e a tendência verificada vai mais na linha de um ligeiro aumento da “base” que neutraliza o “ácido”. Como é costumeiro, há demasiados erros nesses alarmes. A suposta morte de recifes de corais está relacionada com a “acidificação” dos oceanos. É um típico alarmismo oco. O “aquecimento global” como causa de tudo O resultado é que o “aquecimento global” é indiciado como causa de tudo o que pode haver de danoso. Este viés verbal atingiu o absurdo. Alguns absurdos são por demais evidentes, como a balela propagada pela revista Nation segundo a qual o CO2, embora não tenha sido percebido, é altamente venenoso! Pelo contrário, ele é essencial para a vida de nosso planeta! Nossos submarinos e estações espaciais consideram que níveis muito altos de até 5000 ppm [partes por milhão, ou 5000 moléculas de cada milhão na atmosfera] de CO2 no ar que respiram os tripulantes estão dentro da margem de segurança. Mas os alarmistas gritam porque a Terra atingiu níveis de apenas 400 ppm [0,04% da atmosfera]! O artigo da Nation chegou à bizarrice de dizer que o “efeito estufa” aqueceu a temperatura do planeta Vênus até os altíssimos níveis atuais [457ºC]. Qualquer um sabe que a alta temperatura da superfície de Vênus é devida à proximidade do sol e à presença de densas nuvens de ácido sulfúrico envolvendo aquele planeta. O planeta Marte tem muito mais CO2 que a Terra: sua atmosfera é composta em 95,32% por CO2, mas não aqueceu globalmente. Pelo contrário, é muito mais frio que a Terra [importantes oscilações em torno de -50ºC]. Analisando os alarmistas, temos visto repetidamente que estão burlando a opinião pública e que os dados científicos constituem para eles meros detalhes. Conclusões A acumulação dessas invenções na mídia é apresentada como ‘esmagadora evidência’ de uma catástrofe que se aproxima. Mas vendo o que os catastrofistas dizem, podemos nos perguntar se eles têm prova do que quer que seja. Para concluir, as alegações de mudanças climáticas justificaram numerosas políticas que na maior parte das vezes fizeram mais mal do que bem. E têm capacidade para gerar ainda mais males. O melhor que se pode dizer dessas iniciativas é que, apesar de seu imenso custo, terão pouco impacto nos níveis de CO2. Dediquei muito tempo ao estudo do caso das perturbações do CO2 na atmosfera do planeta, disse o prof. Lindzen, e acabei achando que supor que esse gás possa mudar o clima é algo muito próximo de acreditar na magia. Mas os catastrofistas dizem que é preciso acreditar na ‘ciência’. Se for assim, tal ‘ciência’ teria virado uma ‘crença’ e deixado de ser um sistema de conhecimento. * o autor é Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, e webmaster de diversos blogs. Publicado originalmente em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/ 2017/06/achar-que-o-co2-decide-o-clima-e-como.html . Postado por richardjakubaszko às 12:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de junho de 2017 Ninguém se cerca de Geddeis, Moreiras & Cia. se não por afinidade. Janio de Freitas * [temer] A crise enlouqueceu mais um pouco. Com propensão a escapar de mais controles espontâneos e automáticos, sem que se anteveja quais seriam no estoque denominado Constituição. Entre Michel Temer e Rodrigo Janot reduziu-se a reserva de respeito forçado no convívio dos Poderes. Certo é que, com avanço ou com recuo da crise, nenhuma das saídas imagináveis é sequer razoável. Já é muito grande a corrosão geral, e tão maior será quanto mais a crise perdure. No conjunto de incógnitas, a especulação mais interessante: o atual desalento da sociedade com o seu país será sempre desalento ou levará a um desabafo daqueles? Se depender do Congresso, a segunda hipótese tem maior chance. A Câmara que abriu a corrida para o impeachment de uma presidente, por truque contábil de que nem era a autora, é a mesma com óbvia disposição de negar licença para o impeachment de um presidente assoberbado por denúncias. Desde corrupção, dificuldade de construir uma defesa sem contradições e inverdades, e ainda pelos 76% que desejam vê-lo rampa do Planalto abaixo. As defesas apresentadas por Temer, aliás, têm um componente mais dramático do que policial ou judicial. Janot e seus procuradores estão convencidos de que os R$ 500 mil na mala passada por Joesley Batista a Rodrigo Rocha Loures eram, na verdade, destinados a Michel Temer. Nas suas três defesas públicas, Temer não fez alusão à mala e à prisão do seu representante autorizado junto a Joesley e aos interesses do grupo JBS/J&F (lamento a frustração, mas nada a ver com o J e F aqui no velho batente). Na argumentação, porém, esteve implícita a negação de envolvimento com a mala e seu conteúdo. Logo, Temer joga o amigo "de total confiança" no papel de único achacador, recebedor e dono dos R$ 500 mil. E nem adianta que Loures o desminta, se for o caso, por falta de prova. Está nas mãos de Temer, que não as estenderá, e de Joesley, que joga com interesses. Por falar em defesas de Temer, há ainda uma contradição suicida na mais recente e já tão esmiuçada. A inexistência de adulteração e, portanto, a validade da sua gravação com Joesley Batista é afirmada pela perícia da Polícia Federal. Temer a considera "prova inválida e ilícita", pelas falhas de som em segundos e frações de segundo. Na ocasião, também disse: "na pesquisa feita seriamente pela Polícia Federal, pelo seu Instituto Nacional de Criminalística" (...). A competência técnica da PF e do INC não merece dúvida, se não há influência política externa ou interna. Reconhecido por Temer que a PF e o INC trabalharam "seriamente", está desmentido seu argumento de invalidade da perícia oficial como prova em fins judiciais. Que fins serão esses e os demais, estão acima de fantasias primárias de renúncia de Temer "para bem do Brasil", "por patriotismo". Não há lideranças políticas, nem pensadores em condições de influência, para evitar que a crise siga com geração própria. E com a colaboração desesperada e mercantil de Michel Temer. Mas sem justificar surpresas. Era fácil saber logo de quem se tratava: ninguém se cerca de Geddeis, Moreiras & cia. se não for por afinidade, se não tiver o mesmo propósito pelos mesmos meios. Apesar disso, Michel Temer foi e continua apoiado não só no Congresso, mas também, e talvez com mais força, no empresariado graúdo. Nas vestais do PSDB gananciosas da sucessão presidencial ou pendurados nos ministérios. Nos que empurraram o país para o buraco, pela ninharia de uma contabilidade inútil, e hoje calam sua responsabilidade, felizes no elitismo e trêmulos de medo da polícia e da Justiça. * o autor é jornalista. Publicado originalmente na Folha de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jânio de Freitas, política, Temer 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown30 de junho de 2017 20:55 Os Gedeis, os Moreiras, assim como Temer, Juca, etc e também os que estão presos e os os que estão aguardando a sua vez, TODOS compunham o governo da MADAMA que foi abduzida do poder. Quanta afinidade... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de junho de 2017 23:28 Antonio Carlos, vc tá me parecendo um troll... Lembro que havia uma coalizão com o PMDB, e que MADAMA demitiu alguns deles, como o Wagner Rossi, mas não bastou. Depois saiu do governo por um golpe desses caras do PMDB com ajuda dos tucanos. Lembro que MADAMA não tinha nenhuma acusação de corrupção, nem antes e nem agora, e nem investigada estava. E lembro que quem apoia agora essa quadrilha do Temer, Jucá, Geddel, Moreiras e Padilhas, Cunha, são os tucanos do PSDB. É nesses caras que vc votou? Pode crer, dentro em breve veremos tucanos presos e algemados. O Aécio escapou hoje, voltou a ser senador. Mas pergunto: o PSDB vai manter esse cara como presidente? Ou vai depor ele? Se manter, tá mancomunado com a corrupção. Se tirar ele da presidência, avaliza a denúncia do Janot... Que sinuca dessa sua tchurma, né? Lembro que o Vaccari foi inocentado pelo TRF4, pois não tem prova nenhuma. E vc vem aqui encher o saco? O que é você, um coxinha, ou um troll? Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] Unknown1 de julho de 2017 05:46 Dentre os que estão aguardando incluo os do PSDB. Mas já vi que você intelectualmente é LIXO, pois continua a defender a MADAMA. Ela não sabia de nada né.? Passadena, BNDS, desvios na Petrobras, Abreu Lima, Belo Monte etc. ora , vai te catar. Tente ser Honesto. O Vacari foi por enquanto absolvido em 1 processo, tem outros quatro Veremos ... O Duque que era o homem do PT na Petrobras teve a pena mais que dobrada, esqueceu? O Paloci já falou que a Honesta participava de tudo. Joesley além de explicitar os do Psdb, também falou do achaque da MADAMA. O que é que há com seu caráter que não consegue admitir ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 29 de junho de 2017 Renan: Cunha é quem dá as ordens. Richard Jakubaszko O senador Renan Calheiros, ontem, em discurso na tribuna do Senado, renunciou à liderança de seu partido (PMDB), para poder "agir e votar com independência", segundo discursou, e depois discorreu sobre o comportamento ditatorial do presidente Temer, ao qual Renan afirma que não vai se submeter, porque não é marionete. Até aí, nada demais. Puro gesto político. Mas Renan fez outras críticas: disse que Temer é fantoche no cargo, e quem dá as ordens é Eduardo Cunha, direto do presídio em Curitiba. Quando me disseram isso, quase caí na cadeira, precisei assistir o vídeo abaixo, para acreditar nas denúncias relatadas por Renan, ele que foi apoiador do golpe para destituir Dilma, quando presidia o Senado, e agora retira-se do grupo de apoio ao Palácio do Planalto. Fidelidade não é o forte de políticos como Renan. E Renan disse ainda muitas outras coisas gravíssimas. Mais um espertíssimo político que se retira do abalroado navio Temer, que naufraga a cada dia. Renan é uma velha e experiente raposa política, e sabe o que está fazendo. Ou você acha que ele chuta cachorro morto por diletantismo? Uma coisa é certa, Renan não é dado a suicídio político. Conforme revelou Paulo Henrique Amorim, há um provérbio alagoano muito sábio: "Se o Renan se jogar, vai atrás porque tem rede embaixo". Temer só sai do Palácio do Planalto se for deposto. Ou se derem indulto. Coitado desse nosso Brasil. FORA TEMER! . Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, política, Temer, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de junho de 2017 Exportações de carne aos EUA: CNPC diz que parar de vacinar é a solução. Richard Jakubaszko Recebi agora há pouco o comunicado abaixo, da assessoria de imprensa do CNPC, presidido pelo veterinário Sebastião Costa Guedes. [aftosa] Para o CNPC -Conselho Nacional da Pecuária de Corte, solução para os problemas da carne depende da melhoria da vacina contra aftosa e de sua futura retirada. Segundo levantamento, hoje o Brasil possui um rebanho de 118 milhões de cabeças, distribuídas em 12 Estados e no Distrito Federal, que não apresentam focos da doença há mais de 20 anos Para o CNPC, o problema gerado com a suspensão das compras de carne bovina in natura, por parte dos EUA pode começar a ser resolvido com algumas medidas simples por parte do Mapa: proibição da vacinação contra febre aftosa por via intramuscular, proibição da adição de saponina na vacina, e investimentos na extensão rural. Além disso, a redução do volume da dose de 5 para 2 ml, e a realização de testes sobre as substâncias usadas pelos fabricantes de vacinas. Todas essas ações o CNPC e outras entidades ligadas aos pecuaristas solicitam há muito tempo. No entender do CNPC, esses seriam os primeiros passos, mas devemos continuar com o programa de retirada da vacina contra aftosa no nosso país. Para boa parte dos pecuaristas brasileiros, os argumentos para retirada da vacina são fortes: o Brasil já possui um rebanho de 118 milhões de cabeças que não apresenta focos da doença entre 20 anos e 24 anos. Outros estados, entre 15 anos e 20 anos sem focos atingem 41 milhões de cabeças. Além disso, o PANAFTOSA afirma que após 4 ou 5 anos sem focos pode-se prescindir da vacina. Trabalhos recentes feitos pelo PANAFTOSA mostraram perdas da ordem 2 quilos de peso morto por animal, o que corresponde a 4 quilos de peso vivo que ocorre em milhões de cabeças. Alguns criadores relatam perdas ainda maiores. Tais perdas de peso decorrem de reações inflamatórias resultantes de vacina ou da vacinação, que são provocadas por diferentes fatores e que precisam ser pesquisados. Há também a necessidade de se fazer um investimento, por parte dos laboratórios, em extensão rural, visando orientar melhor quem faz as aplicações. Inúmeros contatos do CNPC e de outras entidades da pecuária com os laboratórios foram infrutíferos. Desde 2013, foram feitas cinco reuniões com pecuaristas, principalmente do Mato Grosso do Sul, com representantes do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal – Sindan, dos fabricantes de vacinas e também da Embrapa Gado de Corte. Nesses encontros discutiu-se o problema e ficou acertado que seriam conduzidos testes a respeito do assunto, mas nada aconteceu até agora. Ante esse quadro, que já causou grandes prejuízos aos criadores e frigoríficos brasileiros, e que agora também afeta nossas exportações para o mercado norte-americano, o CNPC espera que a tão almejada retirada da vacinação realmente aconteça. ATENÇÃO: Alguns minutos após publicar o texto acima, do CNPC, recebi da assessoria de imprensa do Sindan o seguinte informe: Boa tarde Richard, Falo com você como assessor de imprensa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Recebi o seu e-mail e gostaria de te repassar alguns dados adicionais sobre o embargo dos EUA à carne in natura brasileira a título de contribuir para correta informação ao mercado. Para começar, peço sua atenção ao link https://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2017/06/23/ eua-encontraram-ossos-coagulos-e-bacteria-em-carne-brasileira-diz-agencia.htm Trata-se de divulgação da Agência Bloomberg, tendo como fonte o FSIS, órgão de segurança alimentar do USDA. Especificamente em relação ao texto publicado no seu blog, seguem algumas considerações para sua análise: . A Colômbia estava desde 2009 sem foco de aftosa e, apesar de ter programa de vacinação semelhando ao Brasil, foi atingida por surto na semana passada em localidade a 100 km da fronteira da Venezuela – país que não tem programa de vacinação regular. . O Brasil tem mais de 17 mil km de fronteiras secas, sendo mais de 4 mil km com Paraguai e Bolívia, países que também vacinam o gado. Dessa forma, parar de vacinar significa ficar à mercê da correta vacinação nos países vizinhos. Como ocorreu agora na Colômbia, isso pode ser um risco ao país. . Sobre o trecho “Tais perdas de peso decorrem de reações inflamatórias resultantes de vacina ou da vacinação...”: em determinados animais, a vacina contra aftosa pode provocar edemas, que desaparecem com o tempo, nunca reações inflamatórias. Se isso ocorre é por infecção provocada no ato da vacinação ou posteriormente. Ou seja, sem relação com a qualidade da vacina. Espero ter contribuído. Aproveito a oportunidade para te encaminhar posicionamento do SINDAN em relação ao tema. É IMPROVÁVEL QUE A VACINA SEJA RESPONSÁVEL PELA SUSPENSÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA IN NATURA PARA OS ESTADOS UNIDOS O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) entende que é pouco provável que a vacina contra a febre aftosa seja responsável pelo embargo norte-americano para a carne brasileira. A vacina brasileira tem qualidade, segurança e eficácia reconhecidas pelas autoridades, produtores, indústria e instituições internacionais de saúde animal. O processo de fabricação é longo, extremamente rígido e inclui duplo controle dos processos – pela indústria e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) –, além de seguir todas as normas, produção, colheita, armazenamento e distribuição definidas pelas autoridades governamentais, sendo este processo 100% rastreado, o que garante aos pecuaristas e todos os demais envolvidos a maior segurança existente tratando de um produto biológico. Eventuais reações provocadas pela vacina nos bovinos ocorrem por uma série de fatores, que vão da base oleosa e adjuvantes utilizados até sensibilidade e estresse animal, processo de vacinação em si, com agulhas mal esterilizadas e/ ou inadequadas, e aplicação em locais inadequados. No entanto, a vacina não causa abcessos purulentos. O Brasil fabrica vacinas contra febre aftosa desde a década de 1960, tendo, portanto, larga experiência nessa área. Além disso, a indústria veterinária investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento, com o compromisso de colocar no mercado vacinas cada vez mais eficientes, inclusive sem proteínas estruturais, o que permitiu atingirmos o status atual de exportador, com base no reconhecimento de livre da aftosa com vacinação. A vacina e o processo de vacinação em massa são indispensáveis para o sucesso do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação e Vacinação contra a Febre Aftosa) no reconhecimento do Brasil como área livre de febre aftosa, sendo, inclusive, ferramentas citadas nos manuais da FAO. O parque industrial brasileiro é moderno e tem capacidade para produção de mais de 500 milhões de doses de vacinas trivalentes contra aftosa por ano, volume que atende perfeitamente às necessidades da pecuária nacional (cerca de 350 milhões de doses/ano), manutenção de estoque de emergência de mais de 60 a 80 milhões de doses e exportação aos países vizinhos, especialmente aqueles com os quais temos fronteira seca – este um importante risco de novos surtos no rebanho brasileiro. Em relação à suspensão das exportações de carne in natura brasileira aos Estados Unidos, o próprio MAPA reconhece que tal decisão está ligada a uma série de fatores, que incluem abcessos na carne até processos de limpeza dos cortes nos frigoríficos. Esse último tópico, aliás, levou à suspensão de cinco plantas exportadores na semana passada pelo Ministério. A indústria de saúde animal renova o seu compromisso com o país, com as autoridades e com a cadeia produtiva da carne bovina para trabalhar ainda com mais afinco para a solução de não-conformidades que prejudicam a imagem do produto brasileiro no exterior. Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) Abraço, Altair Albuquerque Texto Comunicação Corporativa Telefones (11) 3039-4100 / (11) 99935-1705 . Postado por richardjakubaszko às 14:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aftosa, agropecuária, Brasil, economia, polêmica, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown28 de junho de 2017 14:54 Voce aconselharia o abandono da camisinha? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de junho de 2017 15:06 Viacava, são coisas completamente diferentes. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 27 de junho de 2017 Previdência Social: o que está por trás das reformas? Richard Jakubaszko Entrevista com a respeitada economista Maria Fattorelli sobre as pretendidas reformas da previdência social. O programa alternativo Viva Roda é contraponto ao outro programa da TV Cultura. A economista revela ainda, histórias sobre auditorias feitas em bancos centrais de vários países, como na Grécia e outros, sobre as dívidas internas desses estados que quase foram à bancarrota, e que se salvaram com uma renegociação justa com os bancos e rentistas. Fatorelli enfatiza que já passou da hora de o Brasil fazer uma auditoria na dívida interna brasileira, e aponta até mesmo como ocorrem alguns dos trambiques do mercado financeiro, os mais comuns, para drenar dinheiro público para os cofres de bancos e rentistas. E, o melhor de tudo, ela dá o nome de alguns desses vampiros sugadores do erário público. . Postado por richardjakubaszko às 18:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, denúncia, economia, Jornalismo, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de junho de 2017 Geladeiras explodem? Richard Jakubaszko [geladeira] Definitivamente, não é normal geladeiras, freezers e aparelhos de ar-condicionado explodirem. Mas é o que anda acontecendo aqui no Brasil, na Inglaterra, e pelo mundo afora. A causa dessa macabra situação está no marketing do ozônio e nos embalos e delírios dos ambientalistas. No prédio londrino de Kensington, a causa inicial foi a explosão da geladeira. E óbvio que o revestimento inflamável contribuiu decisivamente para transformar o prédio numa armadilha mortal, principalmente para os que estavam nos andares superiores, mas a causa foi da geldeira. Portanto, temos a geladeira assassina. A superintendente da polícia inglesa, Fiona McCormack, disse que o modelo da Hotpoint que deu origem ao incêndio - FF175BP - não passou por um recall e a fabricante está realizando testes adicionais. Autoridades policiais inglesas acrescentaram que estão considerando homicídio culposo entre os possíveis crimes que podem ter sido cometidos. No edifício de 120 apartamentos e 24 andares, localizado no bairro de Kensington, havia entre 400 e 600 moradores. Ora, como começa isso tudo? Conforme relato à pagina 36 de meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", no início dos anos 1990, a patente do gás refrigerante CFC (Clorofluorcarbono) expirou, e a empresa fabricante preparou-se para baixar preços e reduzir lucros com esse produto. Não contou com a concorrência chinesa, que pretendia inundar o mundo com o velho gás CFC, vendendo pela metade do preço. Ato contínuo, a empresa desenvolveu um sucedâneo, o gás H-CFC, muito mais caro, e reconheceu humildemente que o seu gás anterior, o CFC, provocava a destruição da camada de ozônio, e que a falta desta proteção provocaria uma pandemia de cânceres de pele no mundo inteiro. Despacharam um cientista de renome para a Antártida para "medir" a camada de ozônio, e o cientista, acompanhado de enorme equipe de assessores científicos, confirmou o que dele se esperava, estava comprometida a proteção humana contra os raios ultravioleta provenientes do maledeto astro rei, o Sol, que nos aquece desde tempos imemoriais. James Lovelock, o ativista inglês, denunciou o gás CFC, fez um barulho dos diabos, pedindo sua proibição. Na sequência, depois de muito debate, e de muitos escândalos em manchetes da mídia sensacionalista, cientistas e políticos assinaram o Protocolo de Montreal em 1992, que proibiu a fabricação e venda, em todo o mundo ocidental, do eficiente gás refrigerante, o CFC. Livraram-se da concorrência da China e continuaram com os lucros do gás sucedâneo, o gás H-CFC. Passados mais de 20 anos a patente do "novo" gás H-CFC também caducou, mas o mundo civilizado já havia encontrado alternativas mais baratas para colocar nos compressores de geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado, e nos aerossóis, o gás butano e também o gás propano, altamente explosivos, ao contrário do inofensivo gás CFC, mais conhecido pela marca Freon. Tudo continuou indo bem, até que começassem a explodir em residências, seja por acidentes, vazamentos, maus usos, causando a morte de muita gente inocente. Outro mercado oportunista que apareceu, como consequência do marketing do ozônio, foram os protetores solares, níveis de 2 a 60 como "fator de proteção", e as farmacêuticas ganham fortunas com esses cremes caríssimos e inúteis, endossados por médicos e dermatologistas que seguem o protocolo associativo. Os protetores solares impedem que o ser humano absorva a vitamina D, que é essencial para os ossos, e que apenas o Sol consegue nos prover. Bom, espante-se mais: não existe a camada de ozônio. Moléculas de ozônio são mais leves que o ar, flutuam como delicadas borboletas esvoaçantes na altitude de 35 a 40 km do solo, e duram alguns poucos segundos. E a "camada" possui, quando presente, especialmente em regiões tropicais, de 5 a 15 cm de espessura. As moléculas de ozônio são efeito residual de tempestades tropicais, quando explodem cargas elétricas, os chamados raios. No caso do acidente do prédio de Kensington, em Londres, se o leitor desta denúncia ficou abismado com o que leu acima, comprove através de pesquisa no Google, só no Brasil tivemos centenas de explosões de prosaicas geladeiras, agora tornadas assassinas domésticas. . Postado por richardjakubaszko às 20:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 5 comentários: 1. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP26 de junho de 2017 23:04 Oi, Richard! Minha esposa ia comprar uma geladeira nova e se encantou pelas marcas japonesas, se não me engano panasonic ou outra. Ao analisar suas caracteristicas (super economicas em energia eletrica) viu que tinham gas inflamavel no compressor. Desistiu na hora. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Adelaide Albergaria, São Paulo27 de junho de 2017 15:45 Que interessante!!! abraços Adelaide ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Paulo Sérgio Pires27 de junho de 2017 15:46 Muito interessante!!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Geraldo Luis Lino, Rio de Janeiro27 de junho de 2017 16:56 ​Para que vejam o efeito "cegante" do ambientalismo, o comentário do Cooling Post, sítio inglês ligado à indústria de refrigeração​, critica os critérios de segurança frouxos da indústria, mas não faz qualquer referência aos gases refrigerantes explosivos. Não resisti e deixei um comentário, não sei se o publicarão. GL http://www.coolingpost.com/blog-posts/fridge-safety-standards-must-change/# comment-167277 Meu comentário: What about going back to the old good times, when CFC-using fridges and air conditioning systems did not use to explode when the refrigerating gas leaked? Oh, sorry, CFCs were banned due to all that hype concerning the so-called “ozone hole” (a natural phenomenon that was already observed in the 1920s, before CFCs were invented; and nobody ever explained how molecules four times denser than air and leaked in non-turbulent interior environments could reach the stratosphere 35-40 km above). Here in Brazil, we’ve also had our quota of such explosions, with some fatal cases, with these “environmentally-friendly” modern devices. That’s the price the world is paying for its pandering to that gigantic scientific fraud, that someday will be recognized as such. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH27 de junho de 2017 22:38 Richard, vivendo e aprendendo... Essa história do ozônio tem inúmeros outros "assassinatos de reputação", como você diz sempre. A outra, a maior de todas, é essa do aquecimento e das mudanças climáticas. Espero, como você, que algum dia se possa comprovar essa mentira do aquecimento, que aproveitadores de ocasião se alimentam dela faz tempo, com maestria, temos de reconhecer, utilizando-se das pessoas de boa fé. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 25 de junho de 2017 A semana da denúncia Fernando Brito * [duke] Como já se tornou tragicamente rotina no Brasil, a semana política, que em outras épocas hibernaria no inverno do recesso de meio de ano, começa ao calor das expectativas da denúncia a ser oferecida pelo Procurador Geral da República contra Michel Temer. Mesmo que não haja nela o “fato novo” que todos têm como certo, a simples sistematização, num enredo asqueroso, das falcatruas que envolveram o ocupante do Palácio do Planalto no episódio do encontro noturno, seguido da mala de seu “homem de boa índole” Rodrigo Rocha Loures, tem o potencial de chocar o país e enfraquecer ainda mais a situação de quem nunca teve o respeito da Nação e conseguiu evoluir para o nojo quase unânime dos brasileiro. (Aliás, como se viu semana passada, quiçá do mundo) Não se espera, por quem é e por todas as trapalhadas que fez desde que surgiu a delação de Joesley Batista, que Temer tenha algum grau eficiente de defesa contra o que vai ser sistematizado (e, talvez, revelado). E, ainda que não venham situações mais picantes, já se sabe que, com o fatiamento da denúncia, como naqueles anúncios picaretas de vendas na TV, “isso não é tudo”. As condições de Michel Temer para manter-se no governo, embora não sejam nulas – dado o grau de cumplicidade do parlamento brasileiro – excluem completamente a hipótese de que, ficando, não seja em situação de putrefação e no equilíbrio precaríssimo de um mercado financeiro que “finge que não vê” o que se passa enquanto houver a esperança de que, com isso, algum direito se possa tirar dos trabalhadores e mais cortes possam ser feitos nos gastos públicos. A aliança mídia-polícia-justiça, muito embora esteja devorando alguns de seus patronos políticos, produziu esta obra dantesca de um país onde são bandidos que nos governam, delatores e delatados. Um estranho Brasil, onde estimula-se o prazer coletivo da destruição da vida política, econômica e social no altar da “moralidade”. E de um povo perplexo, que ouviu por anos que nossa pobreza e carência vinham da corrupção do Estado e da política e, abolidas (ao menos em parte) estas, ficou mais pobre e carente. * o autor é jornalista, editor do blog Tjolaço. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/semana-da-denuncia/ . Postado por richardjakubaszko às 21:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 24 de junho de 2017 O solo (1) Richard Jakubaszko As pessoas não têm a mínima ideia do que seja um solo e as suas propriedades, especialmente os urbanos. Povos antigos aprenderam a duras penas como fazer para que os solos sejam férteis, e é o que aprendemos no vídeo a seguir. As ciências agronômicas conhecem como funciona a vida em um solo fértil, mas falta divulgar melhor esse conhecimento básico. A parte 2 deste vídeo aparecerá na sequência. . Postado por richardjakubaszko às 21:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, curiosidades, meio ambiente, natureza, sustentabilidade, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de junho de 2017 Chico Buarque: vai passar... Richard Jakubaszko Chico Buarque comemorou 73 anos dia 19 de junho último. Já estava no ar o documentário abaixo, de pouco mais de 1 hora, onde Chico lembra em vários depoimentos o que foi a ditadura, associando isso com suas músicas daquela época e outras que vieram depois. Vale a pena assistir, não apenas pelas músicas de Chico, mas para saber o que foi a ditadura brasileira de 1964 a 1984, apesar de ser uma amostra grátis daquela tragédia brasileira, e bem pequena, coisa que muito brasileiros hoje com quase 40 anos de idade não têm a mínima ideia do que foi e do que sofreram os brasileiros com o regime militar. . Postado por richardjakubaszko às 17:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Chico Buarque, ditadura, música, política, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown2 de julho de 2017 19:51 Deitou os arreios ? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 21 de junho de 2017 O Acordo do Clima de Paris não vai mudar nada Richard Jakubaszko Quem diz isso, no vídeo abaixo, é o insuspeito Bjorn Lomborg, ambientalista dinamarquês, presidente do Copenhagen Consensus Center, que aplaudiu a iniciativa do presidente americano Donald Trump ao retirar os EUA do Acordo de Paris. Como estudioso do assunto, e coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", fico entusiasmado e bato palmas para Bjorn Lomborg. O vídeo (em inglês) está legendado. . Postado por richardjakubaszko às 16:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 20 de junho de 2017 Aécio: vamos tirar o PT do governo! Richard Jakubaszko Viu só no que é que deu a raiva do mineirinho? Aécio ajudou a derrubar o PT e Dilma. Colocaram lá Michel Temer e sua quadrilha. A gente brasileira tá cansada de tanto discurso vazio. Diretas já, pelo amor de Deus! . Postado por richardjakubaszko às 18:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de junho de 2017 Joesley e a Globo Leandro Fortes * [joesley-temer] A Globo capturou as manifestações de 2013 e as colocou em sua grade de programação – com agendas e transmissões ao vivo – para fazer daquelas “jornadas” o primeiro movimento manipulado de massas com vistas a tirar o PT do poder. Deu no que deu: em três anos, ajudou a colocar essa quadrilha chefiada por Michel Temer no Palácio do Planalto. Exatamente como fez, em 1989, quando usou seu poder de monopólio para colocar, no mesmo lugar, outra quadrilha, a de Fernando Collor de Mello. Agora, como no caso de Collor, anuncia um desembarque triunfante, entregando Temer aos leões, mas com o cuidado recorrente de se tornar dona do processo para que, como de costume, as coisas possam mudar de tal forma que permaneçam da mesma forma que estão. Essa entrevista de Joesley Batista à revista Época, como tudo que vem do esgoto global, tem que ser observada com muito cuidado, justamente porque nada, ali, acontece por acaso. Não tenho a intenção de ler as 12 páginas que anunciam ser o depoimento de Joesley Batista, da JBS, à revista impressa. Nem com um vidro de Milanta Plus eu me disponho a uma coisa dessa. Por isso, me atenho ao que foi disponibilizado na internet, o que, imagino, seja o de mais importante da entrevista. Assim, é bom prestar atenção na manchete de letras garrafais que chama para a publicação: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”. Pelo que se depreende da entrevista na internet, essa manchete é fruto de um silogismo pedestre. O que está lá é o seguinte, dito por Joesley: “O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa”. Sacaram? Logo na chamada introdutória, o texto supervaloriza a entrevista porque esta teria sido fruto de “semanas de intensas negociações”. Ora, a notícia da delação de Joesley foi publicada em 17 de maio. Há quatro semanas, portanto. Mesmo que Época tivesse entrado em contato com o empresário no minuto seguinte ao furo de O Globo, essa valorização já seria ridícula. Por isso, algo me diz que as negociações podem até terem sido intensas, mas longe do conceito tradicional de persuasão jornalística. Também, lá pelas tantas, Época informa aos leitores que, segundo Joesley, “o PT de Lula ‘institucionalizou’ a corrupção no Brasil”. Bom, pode ser que nas intermináveis 12 páginas disponíveis nas bancas tenha algo mais sólido, a respeito. Mas o que tem na entrevista disponibilizada, no site da Época, é o seguinte, dito por Joesley: “O PT mandou dar um dinheiro para os senadores do PMDB. Acho que R$ 35 milhões”. Ou seja, Joesley Batista tem um problema grave de metodologia, quando se trata de dar propina ao PT. Na delação formal, diz que abriu uma conta na Suíça para Dilma e Lula, mas no nome dele. E só ele tem a senha. Agora, revela que o PT “mandou dar dinheiro” para os senadores do PMDB. E acha (!) que eram R$ 35 milhões (!!). O repórter, simplesmente, não pergunta quem do PT deu a ordem de dar dinheiro, nem quem eram os senadores do PMDB que o receberam. Nem por curiosidade. Mais adiante, Joesley revela que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, pediu R$ 5 milhões para evitar uma CPI contra a JBS. Segundo Cunha, esse era o valor oferecido por uma empresa concorrente de Joesley para a tal CPI ser aberta. Qual era a concorrente? Nenhuma pergunta a respeito. Na mesma linha, segundo Joesley, o operador de propinas do PMDB, Lúcio Funaro, fazia a mesma coisa. Colocava-se para barrar requerimentos de CPIs na Câmara, mas o empresário descobriu que era “algum deputado”, a mando de Funaro, que protocolava as ações. Quem era um desses deputados pagos por Lúcio Funaro? Nenhuma pergunta a respeito. Além disso, o repórter incrivelmente não se interessou em perguntar a razão de a JBS ter dado R$ 2,1 milhões a Gilmar Mendes, a título de patrocínio de uma faculdade da qual o ministro do STF é sócio. A não ser que essa pergunta esteja nas tais 12 páginas, estamos diante de um lapso jornalístico bastante curioso. Então, é o seguinte. A Globo decidiu capturar, também, o #ForaTemer, depois de ter sido a protagonista do golpe que colocou essa gente no poder. Por isso, mantém Joesley Batista acorrentado a si. Quer, outra vez, estar à frente do processo de sucessão presidencial para manter seus negócios e interesses intocados. Para isso, precisa de um presidente eleito indiretamente por esse Congresso vil e repugnante resultado, justamente, das tais jornadas de 2013. Joesley Batista, ao que parece, é o novo Pedro Collor, o irmão-delator que a Veja usou para derrubar o “caçador de marajás” que ela ajudou a criar junto com a Globo – e que foi enterrado pelas duas com a mesma desfaçatez com que pretendem se livrar, agora, de Michel Temer. * o autor é jornalista. Reproduzido do blog Cafezinho: http://www.ocafezinho.com/2017/06/17/ leandro-fortes-globo-usa-joesley-para-capturar-o-foratemer/ . Postado por richardjakubaszko às 15:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jornalismo, Temer, TV Globo Nenhum comentário: sábado, 17 de junho de 2017 Faculdade Pitágoras: a nova meca dos céticos ambientalistas Richard Jakubaszko Parabéns ao Fabrício Fernandes, estudante do último ano da Engenharia Ambiental da Faculdade Pitágoras, de Governador Valadares (MG), pela apresentação da sua TCC (Tese de Conclusão de Curso), orientado pela professora Andiara Assis, e que desconstrói a grande mentira do aquecimento e das mudanças climáticas. Me senti orgulhoso de ter exercido influência junto ao Fabrício, que leu meu livro, o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", e vai usar a obra como uma das referências do seu TCC. O trabalho acadêmico e curricular de Fabrício Fernandes, com certeza, pode se tornar mais uma das referências nesse tema, que anda muito rarefeito de estudos acadêmicos e científicos, pois as academias exercem uma censura severa aos céticos ambientalistas. No vídeo a mensagem: . Postado por richardjakubaszko às 13:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de junho de 2017 O longo sangramento do Brasil Fernando Brito * [temer] Já está claro que o Brasil seguirá, por um bom (ou mau, aliás) tempo sangrando e paralisado. Ciente que o controle de Michel Temer sobre a mixórdia parlamentar que impera na Câmara dos Deputados, Rodrigo Janot “fatiará” as denúncias contra Michel Temer, ao mesmo tempo em que acelera os inquéritos sobre o seu entorno político. Na Folha, o Painel diz que o “time” de Janot ” faz planos para impedir que Michel Temer consiga ganhar fôlego no Congresso após a apresentação da primeira denúncia contra o peemedebista, na próxima semana. O grupo estuda entregar ao Supremo um segundo pedido de ação penal contra o presidente antes mesmo de a Câmara decidir pela aceitação ou não da queixa inicial”. Não se sabe até quando o mercado financeiro vai sustentar a farsa de fingir que não vê o que qualquer um sabe: uma economia já extremamente debilitada não pode permanecer estável em meio a uma tremenda crise política. Mas vamos continuar brincando de bangue-bangue, com os nossos delegados federais promovendo tiroteios na rua principal. Haverá bala perdida para todo lado. E, quem sabe, durante muito tempo, uma cidade-fantasma, onde a desolação é o único cenário. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-longo-sangramento-do-brasil/ . Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, cotidiano, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de junho de 2017 Lula e Aécio no mesmo time de futebol... Richard Jakubaszko [lula] O fato aconteceu nos anos 1980, mais precisamente, em 1988, quando a foto acima foi feita. Os dois jogavam futebol juntos toda semana, no campo de futebol do Corpo de Bombeiros, em Brasília. Lula era lateral-esquerdo e o mais animado da turma, enquanto Aécio atuava no meio-campo. Imagine esses dois fazendo combinações pelo lado esquerdo. A "pelada" era chamada de "Futebol da Constituinte". Imagina só essa turma marcando pelada... Além da dupla, vários outros personagens da política brasileira participavam da brincadeira. Na foto é possível ver. Em pé, da esquerda para a direita: Maguito Vilela (GO), José Richa, Antonio Patriota (PE), duas pessoas não identificadas, Luiz Alberto Rodrigues, Lula, Cássio Cunha Lima (PB), Eduardo Jorge, outro não identificado e Paulo Delgado. Agachados: Lysâneas Maciel (RJ), Luiz Gushiken (SP), morto em 2013, Lézio Sathler (ES), Valmir Campelo (DF), Aécio Neves (MG), dois não identificados, Vitor Buaiz (ES) e outra pessoa não identificada. . Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, curiosidades, Futebol, Lula Nenhum comentário: quarta-feira, 14 de junho de 2017 Tatoo na testa? Agora é moda... Richard Jakubaszko Todo mundo viu, né? O moleque que foi tatuado na testa com a frase "Sou ladrão". Em tempos de direitos humanos, parece que voltamos ao medievalesco... Mas os memes proliferam, e todo dia vira sábado de Aleluia, cada um massacrando seu Judas preferido. Desta vez, foi o Aécim... Hilário, porque o currículo é longo... Meme foi enviado pelo amigo Gerson Machado, de algum lugar do planeta, mais possivelmente das Minas Gerais [aecim] . Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, corrupção, humor, política, PSDB Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de junho de 2017 O que escrever em sua lápide se você é... Hélio Casale * [aecim] AÉCIO Enfim, pó! ESPÍRITA Volto já. INTERNAUTA Travou tudo ARQUEÓLOGO Enfim, fóssil. ASSISTENTE SOCIAL Alguém aí, me ajude! BROTHER Fui. DELEGADO Tá olhando o quê? Circulando, circulando... DILMA Foi golpe!!! LULA O túmulo é de um amigo meu. ECOLOGISTA Entrei em extinção. ENÓLOGO Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma formol e after tasting que denota presença de microorganismos diversos. FUNCIONÁRIO PÚBLICO É no túmulo ao lado. HIPOCONDRÍACO Eu não disse que estava doente? HUMORISTA Isto não tem a menor graça. JUDEU Quem está tomando conta do lojinha? PESSIMISTA Aposto que está fazendo o maior frio no inferno. PSICANALISTA A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido. FUNCIONÁRIO DA CAIXA Vem pra Caixa você também, vem! O ADVOGADO Disseram que morri... Mas ainda cabe recurso... Vou recorrer!!! * o autor é engenheiro agrônomo, cafeicultor nas Minas Gerais, e um grande gozador. . Postado por richardjakubaszko às 22:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Filosofia, humor Nenhum comentário: sábado, 10 de junho de 2017 Se político fosse boi... Richard Jakubaszko Tenho alguns políticos como amigos, alguns são honestíssimos, outros nem tanto, mas se fossem como bois, conforme o mineiro aí embaixo, a gente arresolvia, fácil, fácil... É que não adianta mais vacinar... [aftosa] Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aftosa, humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de junho de 2017 O micróbio macróbio ou a sobrevida de um morto Fernando Brito * [brinquedo] Os portais de notícias antecipam que a conclusão do festival de vaidades e propagandismo do julgamento do TSE será, por 4 votos a três, pela improcedência da ação de cassação da chapa. Talvez seja, como se dizia antigamente, a “visita da saúde” de Michel Temer, nome que se dava a uma inexplicável melhora do paciente que, em poucos dias, “bateria as botas”. Ou, como se diz na piedosa linguagem dos que andam pela minha idade, “evoluiria a óbito”. Por maior que seja o controle e a influência de Temer, sob as asas de Gilmar Mendes, num tribunal que, pudesse condenar Dilma Rousseff e inocentá-lo, teria um resultado de “100” a zero, porque imolar um eleito nada é, pra eles, perto do destituir um poderoso da sua própria grei. Vai durar pouco, se é que está durando, com esta história torpe do jatinho de Joesley, a alegria do ocupante do Planalto. De início, alguns de boa-vontade achavam apenas que tinham elevado à Presidência um macróbio, que, embora desajustado dos novos tempos e demandas da sociedade, faria apenas a política convencional do conservadorismo. As suas pompas, mesóclises e fogosos apetites sobre a juventude e beleza entravam apenas no figurino comum de inaceitação do outono. Rapidamente, desde que começaram as revelações sobre a quadrilha que o contornou e acompanhou ao Planalto, e agora completamente com o comportamento de gangster exibido no caso JBS, conclui-se que o macróbio era, apenas, um micróbio, que não tem estatura para ser mais do que um dos muitos deputados fisiológicos que abundam em nosso parlamento, um pequeno verme destes que caruncham os negócios da política. A bactéria moral que nos preside, porém, não sobrevive à luz por muito tempo. Pior, porque está servindo de razão para o violento ataque de parasitas policiais-judiciais, que se servem da baixa imunológica da democracia e das liberdades para se adonarem do organismo da nação. Temer, que todos sabiam pequeno, mas que se imaginava imenso, revelou-se minúsculo, microscópico. O Brasil, que ele disse que uniria, está inapelavelmente dividido, unido, quase todo, apenas no desejo de livrar-se dele. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço, Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ o-microbio-macrobio-ou-sobrevida-de-um-morto/ . Postado por richardjakubaszko às 17:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de junho de 2017 Inventamos o presidencialismo sem presidente. E sob ele navegamos à deriva Luís Costa Pinto * [temer] Poucas vezes fora da excepcionalidade da Assembleia Nacional Constituinte de 1987 a 1988 assistimos ao Congresso Nacional trabalhar tão intensamente como na semana passada. Raras vezes os parlamentares brasileiros impuseram às Mesas Diretoras das duas Casas Legislativas o ritmo frenético de fazê-las aprovar seis, sete medidas provisórias num único dia em que as comissões temáticas e especiais também funcionaram. Esta semana não será diferente. É provável que os presidentes da Câmara e do Senado, em meio a rol inédito de legislações mais e menos relevantes, aprovem até um novo rito de tramitação de medidas provisórias destinado a impor limites ao Poder Executivo na facilidade com que ocupantes do Palácio do Planalto acionam o dispositivo que deveria ser extraordinário. De quebra, dificultariam a subida de jabutis ao topo das MPs. Dá-se o nome de jabutis a artigos e temas estranhos ao assunto original das medidas, introduzidos por legisladores no curso da tramitação. Poder não conhece vácuo. Se conhecesse, seu nome seria desordem. Em razão disso, a explicação para o furor legisferante por que passa a Capital da República desde que a divulgação das gravações de Michel Temer com Joesley Batista, dia 17 de maio, promoveu o sequestro da autoridade governamental tornando o chefe de governo refém de fatos que não domina: o poder real se deslocou, em Brasília, para os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral e da Procuradoria Geral da República. Não há mais agenda de reformas “do governo”. Há reformas constitucionais que foram enviadas pela equipe de governo ao Parlamento, como a trabalhista e a da Previdência Social, que a essa altura já foram tão dramaticamente esquadrinhadas e reescritas que não são mais propriedade intelectual de ninguém na Esplanada nem no Palácio do Planalto. Além dessas duas, Câmara e Senado impuseram a Reforma Política e um arremedo de Reforma Tributária. Contra a vontade do Planalto, os presidentes da Câmara e do Senado abriram interlocução direta com governadores e renegociam dívidas estaduais. Esta semana os senadores devem iniciar discussão em torno de um novo modelo de ISS. Quem selou a sorte do ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio, trocado pelo advogado Torquato Jardim, não foi nenhuma ideia inspiradora do chefe de governo. Ao menos dois parlamentares procuraram Temer entre a noite de sexta-feira, dia 26/5, e a manhã do domingo, dia 28/5, para exigir dele a demissão de Serraglio. O motivo: inapetência para o cargo e incompetência ante os subordinados. Esses mesmos conselheiros, contudo, coraram ao saber da surpreendente decisão de remover o ex-ministro da Justiça para o “ministério da Transparência”, nome pomposo dado à velha Corregedoria Geral da União que sempre funcionou a contento. Informados da troca, resignaram-se a fazer leve advertência de que daria marola. Está dando. Encurralado pelas denúncias que se avolumam contra si e contra sua equipe, Michel Temer não tem muito tempo para cuidar dos assuntos de governo. A Reforma da Previdência, antes vendida como pedra de toque do redirecionamento da economia, saiu do controle do Executivo. É hoje, muito mais, uma agenda imposta pelo deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, ao seu colegiado do que prioridade palaciana. A Reforma Política tem sido tema tratado com maior denodo pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira, do que pelo demitido do ministério da Justiça – a quem cabia a condução dos debates iniciais sobre o tema. Se ao Congresso tem caído bem o protagonismo das ações de governo real, ao Judiciário reserva-se o papel de ator central nos fatos que podem emparedar de vez a gestão de Temer – transformando-o, ou não, em nota ou verbete de enciclopédia de História. A partir do dia 6 de junho o TSE será dono do cronômetro que demarcará o prazo desse governo. Já nos próximos dias o plenário do Supremo Tribunal Federal decide sobre a manutenção ou a interrupção dos inquéritos contra o chefe de governo. E o Ministério Público tem em mãos um arsenal completo de variados calibres para seguir bombardeando ou estancar o fogo contra o Planalto. Cavada a trincheira na aresta norte da Praça dos Três Poderes, os palacianos só se defendem. Não conseguem ter proatividade nem no flanco judicial, nem no flanco legislativo. Nação peculiar que contempla um obelisco espetar a paisagem de sua maior metrópole, São Paulo, sabendo-o dedicado a uma derrota – a dos rebeldes constitucionalistas de 1932 –, caso único no mundo em que se ergue tal monumento para celebrar uma revolução perdida, o Brasil tratou de consignar novas bizarrices em sua biografia de Estado singular. Já tivemos um imperador, Dom Pedro 2º, celebrado no New York Times, ao ser derrubado, como “um monarca democrata” e “o mais republicano dos chefes de Estado da América do Sul” (o Brasil era, como se sabe, a única monarquia do subcontinente). Agora, Osmar Serraglio, investigado na Operação Carne Fraca e gravado pela Polícia Federal que comandava, vira “ministro da Transparência” a fim de segurar no mandato parlamentar (e com o foro privilegiado) o deputado Rodrigo Rocha Loures, flagrado em corrida desabalada com mala contendo R$ 500 mil – depois devolvida à PF com apenas R$ 465 mil. Os fatos mantiveram Serraglio na equipe de governo: na lógica dos palacianos, demiti-lo seria um desastre não para o país, mas para a estratégia de defesa da intrépida trupe. Se um governante já não expressa suas vontades por meio do governo, se a Nação caminha à revelia daquilo que emana do Palácio, urge concluir que inventamos o Presidencialismo sem presidente e sob ele navegamos à deriva. * o autor é jornalista. Publicado originalmente no Poder360: http://www.poder360.com.br/opiniao/opiniao /inventamos-o-presidencialismo-sem-presidente-e-sob-ele-navegamos-a-deriva/ . Postado por richardjakubaszko às 18:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, democracia, denúncia, golpe, Lava Jato, STF, Temer Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de junho de 2017 Agro DBO: o futuro chegou no campo Richard Jakubaszko A conectividade é realidade nas fazendas brasileiras, para apoiar a produção agrícola. A edição de junho da revista Agro DBO está mais tecnológica que nunca. Mostra que a agricultura “digital” já é realidade no Brasil, e traz um amplo levantamento das ferramentas cibernéticas que os agricultores estão usando para aumentar a produtividade nas fazendas. Não bastasse, traz também um caderno totalmente dedicado à última edição da Agrishow, com as máquinas e implementos que vão entrar em campo na próxima safra. Confira todos os destaques com o editor José Augusto Bezerra. . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrishow, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 4 de junho de 2017 Mudanças climáticas: o que dizem os cientistas mais importantes? Richard Jakubaszko Recebi o vídeo abaixo, enviado pelo amigo Carlos Viacava, um pecuarista que aparentemente está se tornando um cético da questão ambiental. Não deve ter sido através da leitura de meu livro, o "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", que Viacava se tornou um cético, pois cada vez mais tenho a convicção de que ele fez uma "leitura transversal" da obra. De toda forma, ainda tenho o desiderato de ouvir, quem sabe algum dia, publicamente, palavras de Viacava e outros líderes do agronegócio desmentindo essa questão climática, e que denomino como a grande mentira do século XXI. No vídeo abaixo podemos assistir o climatologista Richard Lindzen, professor emérito do respeitadíssimo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts - em inglês: Massachusetts Institute of Technology), desconstruir mais uma vez a mentira do aquecimento e das mudanças climáticas. Ser professor emérito do MIT não é pouca coisa, não... Vale a pena assistir, tem apenas 5 minutos, e está legendado. Depois disso, você entenderá melhor o que Lindzen escreveu em seu capítulo publicado no meu livro, a partir da página 108. E também vai entender as razões de Donald Trump ter dado o chocolate que deu nos biodesagradáveis. O vídeo, editado recentemente, e publicado em abril último, já tem mais de 1 milhão de cliques. . Postado por richardjakubaszko às 14:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown5 de junho de 2017 11:25 Richard esse artigo abaixo precisa ser traduzido e divulgado https://blog.frontiersin.org/2017/05/15/ frontiers-in-marine-science-study-finds-amazon-river-carbon-dioxide-emissions-nearly-balance-terrestrial-uptake /?utm_source=F-NLT&utm_medium=EMLF&utm_campaign=ECO_FMARS_20170601_D ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 3 de junho de 2017 Ecologistas preocupados: a terra tem 467 milhões de hectares a mais do que se dizia Luis Dufaur * Uma equipe internacional de pesquisadores revelou na prestigiosa revista Science que a superfície da Terra coberta por florestas é 10 % mais extensa do que se supunha, noticiou o jornal parisiense “Le Monde”. [Floresta] Floresta de baobá em região considerada árida no Senegal A deficiente medição anterior não considerou as florestas das zonas áridas, distorcendo o cômputo global. As florestas ocupam 4 bilhões de hectares ou 30% da superfície das terras acima do nível dos mares. Normalmente se imaginam luxuriantes florestas tropicais, rústicas florestas boreais ou penteados bosques de regiões temperadas. Tinha-se passado por cima dos bosques existentes em zonas áridas — onde a evaporação é maior que a precipitação anual. Essas zonas representam algo superior a 40% da superfície continental e não estão desprovidas de florestas. Elas se encontram em contextos climáticos muito diversos no Sudão, na América do Sul, nas estepes da Europa Oriental e no sul da Sibéria, bem como no Canadá. Uma trintena de cientistas de treze países analisou imagens satelitais fornecidas pelo Google Earth. Elas abarcavam mais de 210.000 parcelas de meio hectare repartidas pelo globo. As estimativas antigas repousavam em métodos que tinham um grau de incerteza entre 30 e 250 metros. [Floresta] Floresta de eucaliptus na região de Pilbara, Austrália ocidental Em consequência, não permitiam diferenciar claramente a vegetação no solo, explicou o primeiro autor do estudo, Jean-François Bastin, pesquisador associado à Universidade Libre de Bruxelas e consultor na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). “Acresce — prosseguiu — que as zonas áridas abrigam uma vegetação especifica que se adapta com frequência à seca, perdendo suas folhas durante grande parte do ano para reduzir a evapotranspiração”. Nessa fase elas são mal detectadas. Agora sua equipe pode utilizar imagens de alta resolução com um grau de precisão inferior a um metro, do que resultou o cálculo de cerca de 1,1 bilhão de hectares de florestas de regiões áridas. Essa é uma extensão comparável à das florestas úmidas tropicais, como a amazônica. Dois terços dessa enorme área estão recobertos de formações vegetais densas — florestas “fechadas” —, onde a frondescência cobre pelo menos 40% do solo. Essas florestas aparecem em todos os continentes, inclusive no oeste da América Latina, no leste do Brasil e no norte da Venezuela e da Colômbia, por exemplo. O cálculo mais exato acrescentou 467 milhões de hectares de florestas da terra, elevando o total a mais de 4,3 bilhões de hectares. A preocupação da confraria verde-vermelha era de afastar a ideia de um planeta mais verdejante do que parecia, pois isso poderia desmoralizar suas campanhas demagógicas contra o desmatamento. Mas Jean-François Bastin falou de um fato conhecido, mas muito pouco falado porque pouco rentável para os pânicos verdes. Os cientistas estavam diante do “mistério de poços de carbono (CO2) em falta”. Isso quer dizer que eles tinham constatado que parte do CO2 emitido pelas atividades humanas desaparecia de seus cálculos. Então achavam que era assimilado em “poços de carbono terrestre não identificados”. O problema estava na falha da medição e no desconhecimento da verdadeira dimensão das florestas. Agora se pode constatar que as florestas das regiões áridas absorviam – como o fazem todos os vegetais – o CO2 desaparecido nos cálculos. Segundo a FAO, perto de 2 bilhões de pessoas vivem nesses territórios florestais até agora desconsiderados. Neles as árvores fornecem frutos e folhas para a alimentação dos homens e engorda dos animais, além de madeira para cozinhar e aquecer, como se dá com os bosques de acácias e eucaliptos na Austrália e de baobás na África. Quando os cientistas sérios se aplicam ao seu trabalho, trazem dados sensatos. Mas a agitação verde-vermelha não gosta nada disso e não toma iniciativas para esclarecer o fundo da realidade. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado no https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2017/05/ ecologistas-preocupados-terra-tem-467.html . Postado por richardjakubaszko às 14:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, CO2, denúncia, Georreferenciamento, meio ambiente Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de junho de 2017 Moon river, por Louis Armstrong Richard Jakubaszko Em minha opinião, Louis Armstrong apresenta no vídeo abaixo uma das melhores performances do clássico Moon River (Henry Mancini), do filme Bonequinha de luxo, com a inesquecível Audrey Hepburn. . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de maio de 2017 Consumo e produção em mudança Maurício Antônio Lopes * [frutas] Onde quer que estejamos nós adquirimos e usamos os mais variados tipos de bens durante toda a vida, o que faz do consumo parte integral da nossa existência. Padrões de consumo podem variar a depender das nossas necessidades, estilo de vida, ambiente em que vivemos e dos estímulos que recebemos, em especial via propaganda, tão habilmente utilizada pela indústria. Um aspecto marcante do consumo nos tempos modernos é a acentuada assimetria entre países ricos e pobres. Os chamados países desenvolvidos consomem uma parcela desproporcional dos bens e serviços hoje produzidos, e contribuem em igual magnitude com os impactos negativos do consumo, como a exaustão dos recursos naturais e a poluição. Diante dessa realidade, o mundo vive um drama, na medida em que países mais pobres avançam na sua industrialização incorporando o mesmo modelo insustentável de desenvolvimento dos países ricos. Nos últimos 20 anos a humanidade adicionou 1,6 bilhão de pessoas ao planeta. Até 2050, outros 2 bilhões de pessoas serão acrescidos à população mundial, acentuando a preocupação com o uso dos recursos naturais e a estabilidade dos ecossistemas que sustentam a vida na terra. O avanço social das últimas décadas também aponta para a necessidade de atenção ao crescimento e sofisticação na demanda por bens e serviços no futuro. Desde 1990 o número de pessoas que vivem em extrema pobreza − com menos de US$ 1,25 por dia − caiu 33%. O número de pessoas com acesso à água potável aumentou em 15%, a mortalidade infantil foi reduzida em mais da metade e a mortalidade materna caiu 45%. Desde o ano 2000 as taxas de matrícula na escola primária aumentaram de 83% para 91%. E mais, projeções populacionais da ONU mostram que a expectativa de vida média ao nascer, hoje em 68 anos, irá saltar para 81 anos até o final deste século. Mudanças demográficas e sociais, ocorrendo com grande rapidez, farão emergir muitos desafios. As cidades têm recebido anualmente, em âmbito global, uma média de 65 milhões de pessoas, egressos da zona rural. Isso equivale ao acréscimo de quase seis cidades de São Paulo, a cada ano. Até 2030, espera-se que cerca de 60% da população mundial esteja vivendo em zonas urbanas. E o futuro nos promete, além de cidades mais populosas, pessoas mais idosas, mais educadas e mais exigentes. Em duas décadas a região da Ásia-Pacífico concentrará cerca de 60% da classe média mundial, produzindo enorme pressão sobre a demanda de bens. A tendência, então, é de que a intensificação dos fluxos de capital, informações e pessoas gere imensas pressões sobre os padrões de consumo e de produção em todos os cantos do planeta. Por reconhecerem os desafios postos por uma urbanização acelerada, pelo aumento na frequência de eventos climáticos extremos e pelas necessidades de uma população global cada vez mais numerosa e exigente, é que os líderes de 193 nações acordaram com a ONU, em 2015, 17 objetivos de desenvolvimento fortemente centrados na sustentabilidade. A busca da sustentabilidade, nas dimensões econômica, social e ambiental, em âmbito global, é uma maneira de responder aos desafios do desenvolvimento e de forçar a superação das perigosas assimetrias que ameaçam o futuro. E o acordo contido nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável é ousado: até 2030 pretende-se acabar com a pobreza e a fome em todos os lugares; combater as desigualdades dentro e entre países; construir sociedades pacíficas, justas e inclusivas; proteger os direitos humanos e a igualdade de gênero; assegurar a proteção duradoura do planeta e seus recursos naturais, criando condições para a prosperidade compartilhada no futuro. Esta audaciosa agenda tem alcance e significado sem precedentes. Ela é aceita por todos e é aplicável a todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento. Ela terá impactos marcantes na forma como as sociedades produzem e consomem bens e serviços. Governos, organizações internacionais, setor empresarial e indivíduos estão sendo chamados a contribuir para a mudança de padrões de consumo e de produção não sustentáveis. Indústrias e negócios acostumados a produzir e vender com o único objetivo de auferir lucros se tornarão progressivamente obsoletos, na medida em que cresça a pressão da sociedade por eficiência no uso dos recursos globais e por crescimento econômico dissociado da degradação ambiental. Um novo padrão de produção deverá emergir, focado em entrega de valor, em oposição à simples venda de mercadorias à sociedade. O Brasil poderá se destacar nesta missão exatamente no setor econômico que melhor representa a sua competência tecnológica e capacidade competitiva em âmbito global: o agronegócio. Agricultura e alimentação já são impactadas de forma profunda pelas mudanças nos padrões de consumo e produção. O futuro exigirá produção de maior diversidade de alimentos, com maior densidade nutricional e atributos funcionais, a partir de tecnologias de baixo impacto, poupadoras de recursos naturais. O Brasil tem experiência, capacidade e base inigualável de recursos naturais para responder a essas expectativas, tornando nossas safras essenciais para a segurança alimentar e nutricional no futuro. A infraestrutura de pesquisa e inovação, o ambiente regulatório, os investimentos privados e o incentivo público precisam ser estimulados para que o agronegócio brasileiro alcance papel de grande destaque na implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O Brasil deve almejar esta posição e não há tempo a perder! * o autor é engenheiro agrônomo e presidente da Embrapa. , Postado por richardjakubaszko às 17:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Embrapa, FAO, ONU, superpopulação Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de maio de 2017 Gelo combustível, a promissora fonte de energia que a China extraiu do fundo do mar Richard Jakubaszko De vez em quando aparecem algumas notícias na mídia que deixam a gente meio embasbacado, né não? Pois olhem só essa notícia aí embaixo, em despacho da BBC e publicada em O Globo, 4 horas atrás: [gelo-combustivel] Imensa reserva energética de hidratos de metano poderia substituir o petróleo e o gás natural; país asiático deu grande passo ao extrair grandes quantidades do composto. A China anunciou ter extraído do fundo do Mar da China Meridional uma quantidade considerável de hidrato de metano, também conhecido como gelo combustível, que é tido por muitos como o futuro do abastecimento de energia. Num comunicado emitido na semana passada, autoridades do país asiático comemoraram o feito. Isso porque a tarefa é considerada altamente complexa, e já tinha sido alvo de tentativas pelo Japão e pelos Estados Unidos, sem muito sucesso. Mas o que é exatamente esse composto e por que ele é considerado chave como uma promissora fonte de energia no mundo? Reservas imensas O gelo combustível ou gelo inflamável é uma mistura gelada de água e gás. “Parecem cristais de gelo, mas quando se olha mais de perto, a nível molecular, veem-se as moléculas de metano dentro das moléculas de água”, explica à BBC Praven Linga, professor do Departamento de Engenharia Química e Biomolecular da Universidade Nacional de Cingapura. Conhecidos como hidratos de metano, formam-se a temperaturas muito baixas, em condições de pressão elevada. São encontrados em sedimentos do fundo do mar e ou abaixo do permafrost, a camada de solo congelada dos polos. O gás encapsulado dentro do gelo torna os hidratos inflamáveis, mesmo a baixíssimas temperaturas. Essa combinação rendeu-lhe o apelido de “gelo de fogo”. Quando se reduz a pressão ou se eleva a temperatura, os hidratos se decompõem em água e metano. Um metro cúbico dessa substância libera cerca de 160 metros cúbicos de gás – ou seja, trata-se de um combustível de grande potencial energético. O problema, no entanto, é que extrair esse gás é um processo que, por si só, consome muita energia. Países pioneiros Os hidratos de metano foram descobertos no norte da Rússia nos anos 1960, mas foi há apenas dez ou 15 anos que começou a pesquisa sobre como extrai-lo dos sedimentos marinhos. O Japão foi pioneiro na exploração devido à sua carência de fontes de energia natural. Outros países líderes na prospecção de gelo combustível são Índia e Coreia do Sul, que tampouco têm reservas próprias de petróleo. Americanos e canadenses também são bastante atuantes neste sentido - o foco de suas explorações tem sido nos hidratos de metano abaixo do permafrost do norte do Alasca e Canadá. Por que importa? Pesquisadores acreditam que os hidratos de metano têm o potencial de se tornar uma fonte de energia revolucionária que poderia ser fundamental para suprir necessidades energéticas no futuro. Existem grandes depósitos abaixo dos oceanos do globo, sobretudo nas extremidades dos continentes. Atualmente, vários países estão buscando maneiras de extraí-lo de forma segura e rentável. A China descreveu a extração feita na semana passada como “um feito importante”. Praven Linga compartilha dessa visão: “Em comparação com os resultados que temos visto na pesquisa japonesa, os cientistas chineses conseguiram extrair uma quantidade muito maior de gás”. "É certamente um passo importante em tornar viável a extração de gás dos hidratos de metano", acrescentou. Estima-se que sejam encontradas dez vezes mais gás nos hidratos de metano do que no xisto, do qual pode ser extraído gás natural e óleo e também tem servido como alternativa energética. “E essa é uma estimativa conservadora”, ressalva Linga. A China descobriu o gelo combustível no Mar da China Meridional em 2007 – uma área cuja soberania tem sido disputada entre o país, o Vietnã e as Filipinas. Pequim reclama domínio sobre a área, alegando ter o direito de exploração de todas as potenciais reservas naturais escondidas abaixo da superfície. Futuro Embora o êxito da China seja um avanço importante, esse é apenas um passo de um longo caminho. "É a primeira vez que os índices de produção são realmente promissores", disse Linga. “Mas acreditamos que só em 2025, na melhor das hipóteses, poderemos considerar realistas as opções comerciais”, acrescenta. Segundo a imprensa chinesa, eles conseguiram extrair, da região de Shenhu, uma média de 16 mil metros cúbicos de gás de elevada pureza por dia. Linga ainda ressalta que as empresas que potencialmente operem na exploração do material devem seguir condutas bastante rígidas de controle para se evitar danos ambientais. O perigo é que o metano escape, e isso teria consequências graves para o aquecimento global, já que se trata de um gás com um potencial de impacto sobre as mudanças climáticas muito maior do que o dióxido de carbono. Embora pareça com gelo, o hidrato de metano é inflamável (Foto: USGS) Publicado hoje em O Globo: http://g1.globo.com/natureza/noticia/ gelo-combustivel-a-promissora-fonte-de-energia-que-a-china-extraiu-do-fundo-do-mar.ghtml . Postado por richardjakubaszko às 17:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, curiosidades, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 28 de maio de 2017 “Recebeu e jogou mil no bolso”. Aldir Blanc, cortante Fernando Brito * A crônica de Aldir Blanc, mais carioca que a estátua do Cristo Redentor, hoje, n’O Globo: Recebeu e jogou mil no bolso [aldir] Para caracterizar o samarcal do desgoverno Temeroso, vou citar o guerreiro do Império, Winston Churchill, em suas “Memórias da Segunda Guerra Mundial”. O trecho está na página 112 do primeiro volume, na edição da Nova Fronteira, e refere-se a Mr. Baldwin, uma espécie de Treme-Temer inglês: “E assim vai ele num estranho paradoxo, decidido só a não decidir, resolvido só a não resolver, firme na deriva, sólido na fluidez, onipotente na impotência”. É ou não é a cara do presigárgula? Imaginem aquele sorriso falso de Mono Esburacado, ajeitando o nó da gravata deformada pelo barrigão. Ele desliza feito réptil em direção à tribuna para não falar a verdade e, seguindo Churchill, ser coerente na incoerência, forte na tibieza, sólido na flatulência… Em suma: o cara passará à História como “ele recebeu a propina, separou mil e jogou no bolso”. Homem da Zona Norte, conheci malandros de palavra, que tinham elevado sentido de honra, como o saudoso Maneca, cuja promessa era sagrada. Pensem na figura patética de Dá-o-pé-Loures, mais um caso de “jogou no bolso”. Devolveu a tal mochila faltando 35 mil. Depois, “achou” a grana e devolveu. Outro descalabro: precisamos de alguém para nos defender do minidef, membro caído do PPS (Partido Paleolítico Senil), aquela agremiação cujo dono é Robertov, que já abandonou o navio. A presença do vomitivo político na Defesa não faz o menor sentido. A casa também caiu sobre Mineirinho. Entregou o passaporte e aguarda a prisão. Já a irmã, usada e abusada, está presa. É preciso ressaltar que Mineirinho continua impune em espancamento de mulheres e blindado no tenebroso escândalo de Furnas (e aí, juízes do Supremo? Não vão abrir esse cofre de Pandora?). É preciso investigar também o helicoca, a Samarco (19 homicídios culposos, um rio morto, a maior catástrofe ambiental do Brasil, estragos que chegam ao litoral da Bahia). Dá nojo a forma como homens (?) vis exploram irmãs que os idolatram. O desespero Temeroso pode ser avaliado pelo grito de help às Forças Armadas, uma estupidez, com, é claro, a cumplicidade do minidef. A ONG Alerta Brasil e o Projeto #Colabora denunciam que, desde que Temeroso abundou-se no trono presidencial, um direito foi perdido por dia! Esse é o líder “jogou mil no bolso”. Como cravou a jornalista Dorrit Harazim, o presipodre poderia ter dito aos animais proteicos “Fora daqui”. Vi no canal Bloomberg a seguinte pérola: “O mercado exige a continuação das reformas”. Qual mercado? Aquele que quebrou o mundo em Wall Street na megafraude de 07/08, ninguém preso? O da Fiesp? O de Pedro Parente Deles, onde o Brasil paga caro para explorar suas próprias riquezas?! O da “reconstrução” da Halliburton no Iraque? Vão se fifar! Toda solidariedade ao repórter fotográfico André Coelho, chutado por um PM em Brasília. Quando se homenageia o Capitão Sampaio por esfacelar o rosto de um jovem, o resultado é esse. Não se derruba um governo sujo com rosas. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ recebeu-e-jogou-mil-no-bolso-aldir-blanc-cortante/ . Postado por richardjakubaszko às 08:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aldir Blanc, Brasil, corrupção, denúncia, humor, política, Temer, Tijolaço Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown28 de maio de 2017 22:31 Concordo com tudo o que você falou dos " novos" personagens da corrupção. Mas acho que os antigos também deveriam ter sido derrubados na porrada poi teria sido mais rápido do que aquela novela dó impeachment. Já estão começando a por a cabecinha de fora de novo. Não aprenderam nada. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 26 de maio de 2017 Faroeste caboclo Richard Jakubaszko Faz enorme sucesso na blogosfera o vídeo abaixo, que mostra a história da JBS, musicada por cantor sertanejo. O povo leva chibatada no lombo, mas não perde a piada. . Postado por richardjakubaszko às 11:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, humor, Lava Jato, política, Temer, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 23 de maio de 2017 Cadê os paneleiros? Richard Jakubaszko Absolutamente hilário o vídeo abaixo, que pergunta: cadê os paneleiros? Onde estão? O que fazem, neste momento? Você, que bateu panela ano passado e em outras oportunidades, que reclamou muito, tá batendo panela agora? Onde você está? Bata panelas, vai!!!! Proteste!!! Agora é a hora... . Postado por richardjakubaszko às 13:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coxinhas, denúncia, Dilma, humor, Lava Jato, Temer, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown24 de maio de 2017 09:32 Sim, tem que continuar batendo panelas. Pois todos os que enfiaram a mão no jarro tem que enfrentar a lei. Como já disse outras vezes TODOS. Sem bandido de estimação como fazem os Lulistas, que até parecem Ludistas. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown24 de maio de 2017 09:39 Realmente não tem do que RIR. a desgraça como fala com razão no Vídeo é tanta que é incompreensível que os treze anos de Poder na mão de canalhas não fizeram nada para melhorar. Estavam mais preocupados em ROUBAR. O que estamos vendo agora é simplesmente a continuação do que vinha sendo feito, pois são os mesmos. E nisso se incluem os PSs da vida. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 21 de maio de 2017 Globo detona Temer Richard Jakubaszko O Jornal Nacional destruiu ontem (sábado 20/5/17) a "defesa" e as acusações de Temer em relação à gravação do executivo Joesley Batista, da JBS. O JN mostrou que Temer concordou com Joesley, quando ele comentou ter um procurador que colabora com ele, e que tem segurado 2 juízes (quem serão eles?). Deveria ter denunciado a ilegalidade, isto sim. O JN mostrou que a gravação não teve edição, ou edições mal intencionadas. O JN também contradiz Temer, não ocorreu adulteração na fita. O JN desmentiu Joesley de que havia uma conta em nome de Dilma e Lula no exterior. A conta, se existiu, ou existe, estava em nome da JBS, não em nome de Dilma e Lula. O JN enterrou Temer. A insistência de Temer em não renunciar é patética. O STF, na próxima quarta-feira, responderá ao questionamento de Temer, se prossegue ou não com as investigações contra ele, e já providenciou uma avaliação técnica sobre a gravação, no Inst. de Criminalística. Ou seja, Temer dura no máximo até quarta, dia 24/5/17. Assistam ao JN, no vídeo abaixo, é histórico. Sou crítico das posições político-partidárias da Globo através do jornalismo, mas reconheço, nesta edição do JN, fizeram jornalismo de gente grande. FORA TEMER! . Postado por richardjakubaszko às 18:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jornalismo, STF, Temer, TV Globo Nenhum comentário: sábado, 20 de maio de 2017 Crime de Temer é assombrosamente explícito Richard Jakubaszko Nos comentários do jornalista Ricardo Boechat, na rádio Band, um resumo da estratégia de sobrevivência de Temer diante das denúncias da JBS. Ao mesmo tempo, suscita questionar as razões da demora do judiciário em denunciar esse escândalo, porque faz mais de 2 meses que a Polícia Federal tem a gravação, e por que o STF demorou a tomar uma decisão da denúncia? Difícil entender isso. De toda forma, que Temer renuncie o quanto antes. O Brasil não suporta mais! E vamos para eleições diretas, já! Não devemos permitir as eleições indiretas, por esse Congresso sem representatividade, pois eles podem eleger o atual ex-quase ministro da Fazenda, também ex-presidente do conselho da JBS, para terminar as "reformas" do Temer... . Postado por richardjakubaszko às 13:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, Polícia Federal, política, STF, Temer, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de maio de 2017 Melhores memes da política nesta semana surreal Richard Jakubaszko A política brasileira nos fez rir e chorar nesta semana, e ao mesmo tempo nos deixou envergonhados como cidadãos. Alguns dos melhores momentos e memes estão abaixo, para serem relembrados de que vivemos tempos modernos de muita delação e deduração, coisas da política tupiniquim, e tá todo mundo lá em Brasília com o rabicó encostado na parede, mas cantando dissimuladamente "daqui não saio, daqui ninguém me tira". É... o poder deve ser muito bão, além de ser afrodisíaco... O Brasil é uma festa, Hemingway estava enganadíssimo: [aecim] E agora vô, o qui que eu faço? [aecim] A Grobo comanda o espetáculo, golpe sobre golpe, não é uma festa? [aecim] O coxinha Doria estarrecido com os caralho do Aécim, ai que nojo... [aecim] O Huck apagou o Aécim do face dele: quem?, não, não conheço... [aecio_serra2] O beijim do judas... [veja] A Óia desta semana terá capa emocional e focada... [aecim] Pelo menos é honesto, né não? [estao] Tão rindo de quê? [Ministro] Verdade, verdadeira... . Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, humor, política, Temer Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de maio de 2017 A Pátria-mãe que chora e a esperança que nunca vai se esborrachar Fernando Brito * [equilibrista] O Bêbado e a Equilibrista, dos geniais Aldir Blanc e João Bosco, virou uma espécie de “hino da anistia”, no final da noite escura da ditadura implantada em 1964, que nasceu de ideias velhas e que morreria decrépita alguns anos depois. Chora, a nossa Pátria mãe gentil, diz a letra, a certa altura, na inesquecível voz de Elis Regina, em seu lamento sem desânimo. 40 anos depois – uma vida inteira para muitos de nós – parece que, de novo, a tarde nos desaba como um viaduto, aquele onde passavam, como Carlitos, os nossos sonhos de sermos um país justo, desenvolvido, presente no mundo como podemos ser e, sobretudo, o país de um povo feliz. Viramos, porém, uma jaula de ódios, nela, vamos rugindo e mostrando as garras – claro, os que as têm – sob o comando de domadores togados, que brandem a ordem do chicote e trancafia em jaulas para que obedeçam às suas vontades e “convicções”. Nesta nova noite do Brasil, já não se tem irreverências mil, e os homens da muito escura viatura andam para lá e para cá, a procura do suspeito da vez, levando um, outro, mais outro, para que os chupem com os dentes que deixam manchas torturadas e os façam delatar, como paus-de-arara 2.0 que a mídia louva e aplaude. Vivemos o que na juventude aprendemos a detestar naqueles tempos: as “verdades” que não se contestam, a pretensão da vigilância sobre todos, a mentalidade punitiva, aquela que diz que o castigo e a privação de liberdade são o remédio para uma vida de virtudes, que a lei não é ferramenta de direitos, mas o relho da autoridade, o chicote da punição. Há os que dizem que isso é a moralidade, há os que dizem que isso é o novo, há os que dizem que isso é o caminho de uma nova ordem, admirável e limpa, embora dela só resulte uma nação em escombros. O Brasil, a nossa pátria mãe gentil, arruinado e selvagem como, infelizmente, já esteve antes na história deste país. Mas sei, sabemos todos ou só o sentimos, que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente. E a esperança equilibrista, todo dia tão jovem, tão viçosa, segue na corda bamba, sempre pronta a se esborrachar, com esta turma a balança-la até que caia. A nossa mãe gentil – a que é a de todos, a que não morre, a que iremos sempre honrar e respeitar, ainda que dela hoje façam gato e sapato – tem que continuar, meu Brasil. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ patria-mae-que-chora-e-esperanca-que-nunca-vai-se-esborrachar/ . Postado por richardjakubaszko às 15:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aldir Blanc, Brasil, denúncia, golpe, Tijolaço Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de maio de 2017 A república vai cair... Richard Jakubaszko Cai hoje a república? Temer vai fazer o quê? Renunciar? Os donos da JBS entregaram para a PGR gravações em que Temer dá aval para dar "um cala boca" em Cunha. Aécio foi gravado também, pedindo aos donos da JBS ajuda de R$ 2 milhões para poder fazer frente a despesas com advogados nas acusações que a Lava Jato tem contra ele. E agora? Maia assume? Vai convocar eleições diretas para já? Ou vai em frente e prorroga eleições de 2018 para 2020, para "unificar"? A ver, o Brasil vai ferver este resto de semana... . Postado por richardjakubaszko às 19:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, golpe, Lava Jato, Temer Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de maio de 2017 Os Aproveitadores, os Entreguistas e a Receptação Internacional José Augusto Fontoura da Costa 1 Gilberto Bercovici 2 [petrobras] Desde a retirada da Petrobras como operadora única do pré-sal (Lei nº 13.365, de 29 de novembro de 2016), os ativos da empresa estatal vêm sendo vendidos sem licitação, como determina a legislação brasileira (Plano Nacional de Desestatização e o artigo 29 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016). A Petrobras não precisa vender ativos para reduzir seu nível de endividamento. Ao contrário, na medida em que vende ativos ela reduz sua capacidade de pagamento da dívida no médio prazo e desestrutura sua cadeia produtiva, em prejuízo à geração futura de caixa, além de assumir riscos empresariais desnecessários. O plano da Petrobras tem viés de curtíssimo prazo e ignora a essência de uma empresa integrada de energia que usa a verticalização em cadeia para equilibrar suas receitas, compensando a inevitável variação do preço do petróleo, de seus derivados e da energia elétrica, característica essencial para minimizar os riscos empresariais. Na medida em que a Petrobras seja fatiada, o agente privado tende a buscar o lucro máximo por negócio, majorando os custos ao consumidor, o que restringe o crescimento do mercado interno. Não bastasse a ausência de licitação, a venda de ativos da Petrobras vem ocorrendo a preços bem abaixo dos preços de mercado, como é notório exemplo a venda do campo de Carcará para a empresa estatal norueguesa Statoil por cerca de US$ 2,5 bilhões, quando valeria várias vezes mais. Deve ficar claro, no entanto, que aproveitadores que adquirem o patrimônio nacional a preço vil e conscientes da anormalidade da situação política e da patente ilegitimidade do governo podem ter que devolver o que compraram sem qualquer direito a indenização. Imagine-se na singela situação de, em uma esquina da Praça da Sé, adquirir um Rolex novo e legítimo pela quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Obviamente o preço não é compatível com a normalidade do mercado e a compra não se deu de um vendedor autorizado. O direito penal dá nome e sobrenome a esta operação: receptação culposa. In verbis: “adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso” (Código Penal, Art. 180, § 3º). O direito civil qualifica a posse como de má fé. Alguns dos mais celebrados princípios jurídicos também são desrespeitados, em particular o de que nemo auditur propriam turpitudinem allegans, ou seja, o de que ninguém pode se aproveitar de sua própria torpeza. Do ponto de vista moral e ético, bem como dos fundamentos de justiça que orientam o direito, tal circunstância não difere daquela protagonizada por empresas estrangeiras que vêm adquirindo, depois do golpe de 2016, recursos do povo brasileiro. Os preços pagos são incompatíveis com o mercado e a situação institucional e política não é exatamente daquelas que inspiram confiança, muito menos certeza. O que está ocorrendo com a Petrobras e outros ativos estatais estratégicos (fala-se até na privatização dos Correios, de satélites, concessões de lavra mineral em terras indígenas ou de fronteira etc.) pode, portanto, ser equiparado ao crime de receptação. Afinal, um bem público foi subtraído do patrimônio público de forma ilegal, sem licitação, e vendido a preço vil, por um preço que é vinte por cento do valor de mercado. A empresa compradora obviamente sabe que está adquirindo um ativo valiosíssimo por vinte por cento do preço e sem concorrência pública. Ou seja, não há nenhum terceiro de boa-fé envolvido neste tipo de negócio. Os denominados “investidores estrangeiros” pelos entreguistas mais rasteiros e aclamados por inúmeros sabujos midiáticos como dotados de poderes de gestão que jamais reles brasileiros ou o Poder Público terão não podem ser tidos como ignorantes ou inocentes. Não é possível que tão tarimbados e capacitados negociantes tenham comprado a Torre Eiffel de um golpista qualquer. São o que são: aproveitadores, abutres, hienas. Do ponto de vista jurídico é possível, claro, construir teses e apontar bases legais para uma eventual proteção desses capitais. Não são defesas robustas, mas quem já não viu a loteria da distribuição fazer do quadrado, redondo. Da perspectiva moral salta aos olhos a óbvia repulsa pelas atitudes que, em busca de lucro fácil, fingem não ver os mais evidentes vestígios de fraude. Por fim, sempre há alarde em torno da possível perda de reputação do país e do futuro possível temor de se investir no Brasil. No entanto, uma vez expostas as circunstâncias da retomada do patrimônio nacional fica delineada a clara repulsa pelo oportunismo deslavado, o que é perfeitamente compatível com as boas vindas e a proteção ao investimento estrangeiro que ingressa e se emprega honestamente. Não é um bom recado para os que entram em nossa casa? Há regras e argumentos mais do que suficientes para apoiar, com clareza, a tese de que tais “investimentos” não são mais do que aventuras sabidamente à margem da ética e do Direito. Há, para tanto, apoio tanto no ordenamento brasileiro, quanto nos padrões internacionais de proteção de investimentos. A rigor, as posições jurídicas não podem ser transferidas nessas condições, as operações não são válidas, nem podem ser eficientes. Por conseguinte, a nacionalização de tais ativos não pode ser equiparada a qualquer forma de desapropriação, expropriação ou confisco. Não se pode tirar algo de quem não é possuidor, dono ou titular. A exploração de recursos nacionais e outros benefícios abocanhados ao arrepio da lei está longe de ter fundamento jurídico. É de natureza precária e ilegítima. É também injusta. Consequentemente, não há qualquer dever do Estado de indenizar de maneira pronta e eficaz, a partir do valor de mercado anterior ao anúncio da desapropriação. Há, se tanto, a pretensão a receber os valores escriturais efetivamente pagos, de modo a evitar que o Estado se beneficie de vantagens ilegítimas. De tais montantes, por óbvio, é perfeitamente razoável abater quaisquer lucros que o possuidor ilegítimo tenha auferido. É importante lembrar, por fim, que, como na receptação culposa do exemplo, as circunstâncias gritam alto. Tão alto que o pagamento de preço vil é indissociável de assumir o risco da perda. A História nos mostra que quem compra bens públicos estratégicos corre sempre o risco de uma renacionalização. Quem compra bens públicos estratégicos a preços deliberadamente defasados, pode ter a certeza de que a renacionalização daqueles ativos virá, bem como a responsabilização tanto dos aproveitadores como dos entreguistas e seus cúmplices. Os autores são: 1 - Professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito da USP 2 - Professor de Direito Econômico da Faculdade de Direito da USP . Postado por richardjakubaszko às 17:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Petrobrás, política, privatização Nenhum comentário: terça-feira, 16 de maio de 2017 Twiteiro descobre o golpe do e-mail da marqueteira e Dilma Richard Jakubaszko Agora virou moda, delatores são auxiliados por advogados e criam "provas" de delações mentirosas, registradas em cartório de Curitiba, enquanto a delatora estava presa: Twitteiro fura mídia corporativa e desvenda mistério do e-mail que mulher do marqueteiro usa como prova contra Dilma. [e-mail2] [e-mail2] [e-mail3] [e-mail4] A mídia macunaíma (ai, que preguiça) deixou passar batida, por preguiça ou desinteresse, uma informação que constava na acusação que a produtora Mônica Moura, casada com o marqueteiro de Lula e Dilma, João Santana, fez de que trocava informações com a presidenta deposta por golpe Dilma Rousseff sobre verbas de campanha, contas no exterior e informações da Lava Jato. Uma cópia com autenticação em cartório de um rascunho de e-mail foi levada ao cartório por um homem, perfeitamente identificado no documento, mas que apenas o twitteiro @galo_vasco teve curiosidade de investigar de quem se tratava. E ele simplesmente descobriu que o homem que foi ao cartório é um estagiário de um escritório de advocacia do irmão de um dos procuradores da Lava Jato no Paraná. Mesmo escritório que hoje é o responsável pela delação premiada do casal marqueteiro... Mais uma das incríveis "coincidências" da Lava Jato... Veja nas reproduções do twitter do @galo_vasco a sequência da investigação dele. Clique nas imagens para ampliá-las. O original está neste link. Publicado no blog do Mello: http://blogdomello.blogspot.com.br/2017/05/ twitteiro-fura-midia-corporativa-no-caso-do-email-contra-dilma.html . Postado por richardjakubaszko às 07:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Dilma, Lava Jato Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de maio de 2017 Lula não se valeu da morte de Marisa para lhe fazer imputações Janio de Freitas * [marisa] Os procuradores que acusam Lula na Lava Jato não ficaram satisfeitos com o resultado do interrogatório feito pelo juiz Sergio Moro. E o que vem agora não lhes promete melhor apoio à acusação: a defesa pede uma perícia financeira para constatar a que patrimônios o apartamento de Guarujá já pertenceu e pertence. A frustração dos procuradores sobressai da nota que emitiram sobre o interrogatório. As "diversas contradições" de Lula encontradas pela acusação têm três referências. Uma é a "imputação de atos à sua falecida esposa"; outra é "sua relação com pessoas condenadas pela corrupção na Petrobras"; por fim, é "a ausência de explicação [por Lula] sobre documentos encontrados em sua residência". Nenhuma das três alegações expõe contradição. Além disso, e a começar da última, documentos apócrifos não servem nem para comprovar que estavam onde a acusação diz tê-los encontrado. A segunda alegação precisou ser ainda mais vaga: "relação com pessoas condenadas". Que relação? Muita gente tem "relação" com corruptos da Petrobras, sem que isso as implique em ilegalidades. Os autores da nota não se sentiram com elementos para indicar o tipo de relação, o que mais expõe fragilidade do que segurança. Por uma experiência pessoal, vou na contramão da ideia, difundida pela imprensa /TV e adotada como "contradição" na Lava Jato, de que Lula necessariamente valeu-se da morte de Marisa Letícia para lhe fazer imputações. Pouco depois da disputa eleitoral de Lula e Collor, André Singer me convidou para escrever a apresentação do seu livro-álbum "Sem Medo de Ser Feliz - Cenas de Campanha". Dei ao pequeno texto o título "A estrela de Lurian", filha da primeira companheira de Lula e atingida pelas acusações pagas de sua mãe a seu pai. Levado à casa de Lula um dos primeiros exemplares, Marisa quis vê-lo. A menção a Lurian enfureceu Marisa, que ali mesmo proibiu a distribuição do livro. Não precisei estar lá para saber que Lula, diante da nova cena, manteve absoluta passividade. Voluntariosa, autoritária, a partir dali Marisa me fez atentar para muitas confirmações da sua tendência, necessidade talvez, de afirmação. Seriam bem coerentes com esse temperamento tanto a iniciativa de negociações por um apartamento, como a posterior insistência contra a recusa de Lula. Nenhum dos ingredientes domésticos desse enredo nos é alheio, por vê-los ou vivê-los. A perícia pedida pela defesa de Lula já existe. Feita, no essencial, pela Lava Jato. A Polícia Federal não foi mandada à casa e ao instituto de Lula senão para buscar documentos não encontrados na papelada da OAS, para confirmar o presente de um apartamento em retribuição a contratos na Petrobras. Com Marisa ainda saudável, os mesmos que apontam a exploração de sua morte publicaram, como vazamentos e entrevistas, esta informação agora relegada: a compra e pagamento por Marisa, em uma cooperativa de bancários, de cotas de um futuro imóvel. Negócio não concluído, pretendendo Marisa a devolução dos dois mil e tal que pagou. Se a Lava Jato silencia sobre suas verificações, é porque não a favorecem. O que torna provável a recusa, por Sergio Moro, da perícia pedida. Nela está, no entanto, a possibilidade de esclarecer, em definitivo, se houve, compra, presente ou nada disso. BRASILEIRINHAS 1- Bela manchete: "Inflação é a menor em 10 anos". E o desemprego é o maior. 2- Obra anual de Meirelles-Temer: a inflação acumulada nos 12 meses até abril ficou em 4,08%. No mesmo período, os preços de saúde e gastos pessoais subiram 8,91%. Os preços da educação, 8,12%. Ambos mais do dobro da inflação. 3- Em indireta com má pontaria, o ministro Gilmar Mendes disse haver pessoas que "ao envelhecerem passaram de velhos a velhacos". Sem esquecer, por favor, os que assim abordam a velhice porque assim já eram. * o autor é jornalista Publicado originalmente na Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/janiodefreitas/2017/05/ 1883858-lula-nao-se-valeu-da-morte-de-marisa-para-lhe-fazer-imputacoes.shtml . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Jânio de Freitas, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: domingo, 14 de maio de 2017 História que as babás não contam: a mídia no país das abobrinhas Fernando Brito * [babamichel] A contratação da D. Leandra Brito como assessora da Presidência para desempenhar o papel de babá do “Michelzinho”, temporão presidencial é daquelas que tem tudo para virar “meme” nas redes sociais. É de lamentar que atinja uma pessoa simples, que nada mais faz que trabalhar e com algo difícil, uma criança submetida a uma intensa exposição e a um ambiente que pode ser tudo, menos o espaço de simplicidade e liberdade que toda criança merece. Também não é novidade que a prática de misturar público com privado – ou empresarial com o privado, pois sobram situações de empresários que contratam seus empregados domésticos na folha da empresa – e vai ganhar notoriedade mais porque a mídia nos acostumou a olhar acidamente cada pequeno episódio para que não se veja, ou se olhe com tolerância – os grandes dramas desta nação. Assim, o emprego de D. Leandra vai chocar, porque é um arranjo destes que não se deveria fazer, mas a moça é um nada perto do papel que o Governo faz como babá dos banqueiros e dos rentistas, marmanjos mimados de quem faz todas as vontades. Isso, porém, não tem o escândalo com que se vai tratar o caso da moça que cuida de uma criança que, com seus potes de Nutela, tem apetites muito menos vorazes que os do capital. Os R$ 5 mil mensais que o patrão de D. Leandra tira do Erário para pagá-la são, de fato – uma gotícula perto do que dele vaza para nutrir os meninos do dinheiro: no Orçamento deste ano, prevê-se para eles um “leitinho” de R$ 1,356 trilhão – 47% de toda a despesa do poder público brasileiro ou quase 23 milhões de babás, se estas ganhassem o salário daquela moça. Como não ganham, ponha mais milhões aí. Mas isso é muito menos grave e por isso “Michelzão” não será criticado. É o “mercado”, que bate o pé quando lhe negam algo, com muito mais fúria do que qualquer criança malcriada e que se lambuza com o dinheiro muito mais do que o Michelzinho com a Nutela. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado em http://www.tijolaco.com.br/blog/ historia-que-as-babas-nao-conta-midia-no-pais-das-abobrinhas/ . Postado por richardjakubaszko às 12:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jornalismo, política, Temer, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 13 de maio de 2017 Far play Richard Jakubaszko O far play é um estado de espírito? Na vida, na dura competição dos negócios ou nos esportes, nas disputas do amor, pode-se ter far play. O futebol é uma constante de exemplos de far play, assista no vídeo abaixo, e inspire-se com eles. Não tenho dúvidas de que falta hoje em dia far play, especialmente na política, mas também nos negócios, nas relações entre as pessoas. A competição, o desejo de sempre querer levar vantagem, o egoísmo, o foco centrado em problemas próprios fazem as pessoas esquecerem o sabor de se praticar o far play. . Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, farplay, Filosofia, Futebol, humor Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de maio de 2017 Os pecados de Lula e as obsessões da "lawfare" Mauro Santayana * [lula] No encontro de Lula com o Juiz Sérgio Moro, quarta-feira, o tema principal do cardápio serão o triplex e o armazenamento de documentos da época em que foi presidente, mas poderiam ser as mais recentes delações, feitas por cidadãos impolutos, acima de qualquer suspeita, como o Sr. Renato Duque, sobre supostos repasses ao PT, ou as palestras realizadas no âmbito da LILS ou do Instituto Lula, porque, embora não seja um ovino, as acusações se acumulam e variam, contra o ex-presidente, à medida que vão sendo contestadas, como as do lobo contra o cordeiro na Fábula de La Fontaine. No exclusivo e reduzido universo de ex-presidentes, Bill Clinton e sua mulher, Hillary, faturaram, depois que deixaram a Casa Branca, 230 milhões de dólares com livros, consultorias e palestras, ganhando, em apenas 12 meses, em média, mais do que tudo que Lula está sendo acusado, sem provas, de supostamente ter recebido nos últimos anos. Fernando Henrique Cardoso faturou, apenas no primeiro ano depois que saiu do Palácio do Planalto, 3 milhões de reais com palestras, sendo incensado, por isso, pela mesma mídia que agora execra Lula, como se pode ver por este trecho, publicado à época, de matéria de capa de conhecida revista semanal, com o título de “A doce vida de FHC”: "o ex-professor, senador, ministro e presidente da República Fernando Henrique Cardoso agora é uma celebridade. Desde que deixou o Palácio do Planalto, no ano passado, FHC já faturou cerca de R$ 3 milhões dando palestras para empresários e intelectuais, no Brasil e no exterior. Está escrevendo um livro sobre seu governo, que deverá ser publicado ainda neste ano. Sua próxima grande tacada será o lançamento do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no dia 22, em São Paulo. Montado com luxo, mas sem ostentação, o lugar foi criado para preservar na História a memória de seu governo e de sua obra acadêmica. Aos 72 anos, depois de oito anos das delícias e pesadelos da Presidência, Fernando Henrique está levando um vidão. Transforma fama em dinheiro, faz política quando bem entende e viaja duas vezes por mês para o exterior para exercitar seus dotes intelectuais. E prova que não sonha em voltar à Presidência da República. Até agora se sabia apenas vagamente das atividades de FHC fora do governo. Ele só aparece viajando e, de vez em quando, falando de política. A novidade é que longe do público o ex-presidente virou atração no mundo empresarial e já é um dos conferencistas mais bem pagos do mundo. Cobra US$ 50 mil (cerca de R$ 150 mil no Brasil) - preço livre de impostos, hospedagem e passagem aérea, gastos que ficam por conta do cliente. No Brasil, ninguém cobra mais caro. “O critério foi pedir metade do que Bill Clinton (ex-presidente dos EUA) cobra”, diz George Legmann, o agente que cuida das palestras e dos direitos autorais dos livros de Fernando Henrique. Da metade do ano passado para cá, foram 22 conferências, seis delas em outros países. Contrataram os serviços do ex-presidente a AmBev, a Medial Saúde, os bancos Pátria e Santander (este em Madri), a ACNielsen e o Banco Central do México, entre outros. FHC exige uma conversa pessoal com o cliente antes da conferência. São encontros de meia hora, apenas para combinar o tema. O ex-presidente tem falado sobre globalização, ética e educação. Além dos eventos de empresas, seu mercado abrange também as universidades. No exterior elas pagam honorários fixos, entre US$ 10 mil e US$ 20 mil." Alguma diferença com Lula? Poucas. Ambos institutos, o de Lula e o de FHC, receberam, entre muitas outras empresas, vários pagamentos da Odebrecht, por exemplo. Lula está sendo acusado de ter ganho de uma empresa um terreno para o Instituto Lula. FHC comprou a sede de seu instituto, um andar de 1.600 metros quadrados no prédio do Automóvel Club de São Paulo, com a contribuição de 12 empresários. Lula está sendo acusado de ter encomendado, e depois, desistido de comprar, um triplex no Guarujá. Segundo alguns sites, como o Blog do Rovai, FHC comprou - ou teria ajudado a comprar - de papel passado, recentemente, para sua nova esposa, um apartamento em Higienópolis, uma das áreas mais valorizadas do país, de 450 metros quadrados – perto do qual o triplex supostamente encomendado por Lula não passa de um casebre – pela generosíssima pechincha, paga com cheque administrativo, de 950.000,00 reais. Tem gente que diz que é um absurdo Lula ter ganho, em alguns casos, mais que FHC por palestra, já que, segundo eles, Fernando Henrique é um famoso acadêmico e intelectual, e Lula, uma “anta analfabeta sem diploma”, como este humilde escriba que digita, neste momento, o texto que lerão em alguns minutos vossas senhorias. Sim, mas outros poderiam alegar que Lula ganhou praticamente o mesmo número de títulos de Doutor Honoris Causa que FHC, apesar de ter saído 8 anos depois do governo. Ou que ele, por isso, deveria cobrar mais por palestra do que o Doutor Cardoso, pelo menos quando o tema fosse ligado à economia, já que o PIB e a renda per capita cresceram em dólares nos anos Lula e decresceram, segundo o Banco Mundial, nos anos FHC e a dívida pública e a líquida – também com relação ao PIB – caíram nos anos Lula e quase duplicaram com FHC. Isso, além de Lula ter pago a dívida deixada pelo seu antecessor com o FMI, de 40 bilhões de dólares, em 2005, e, ainda por cima ter economizado mais 370 bilhões de dólares em reservas internacionais – ou mais de um trilhão de reais – em seu governo, 250 bilhões desses recursos em moeda estrangeira hoje emprestados com os EUA, o que nos torna o quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos. Estarão errados Lula e FHC? Não necessariamente. Ex-presidentes da República, como vimos no caso dos Clinton, não deixam de existir quando saem do poder. Eles acumulam, ao longo de seus mandatos, experiências e contatos preciosos que podem beneficiar empresas e países cujos interesses estão defendendo, e, muitas vezes, tanto empresas quanto países, ao mesmo tempo, como no caso da exportação de serviços, obras, equipamentos e insumos para outras nações, com a geração de milhares de empregos dentro do Brasil, “crime” pelo qual Lula está sendo agora covarde e estupidamente atacado, dentro e fora das redes sociais, por fascistas ignorantes que acreditam em fantasmas bolivarianos, bichos papões comunistas daqueles que se vê na animação Monstros S.A, e em fantasias como a tão famosa, quanto ridícula, “caixa preta” do BNDES. O grande pecado de Lula, nesse aspecto, foi não ter deixado claro, da forma mais transparente possível, para a população, quando saiu do poder com uma aprovação de 87%, que iria se dedicar a fazer palestras, também com a intenção de defender seu governo, sua filosofia política e suas conquistas, e os benefícios que eventualmente obteve, para o país, com sua atuação internacional, depois que deixou a presidência, exatamente como fazem o próprio Clinton e outras lideranças estrangeiras, em países como os EUA, em que o “ lawfare” é rapidamente denunciado e a justiça sabe distinguir muito bem entre o que é lobby, financiamento a partidos e corrupção pessoal. No Brasil, sociólogo não precisa explicar que vai fazer palestras. Operário, sim. Isso teria ajudado a atrapalhar um pouco a argumentação daqueles que o acusam hoje de ser um reles ladrão, apesar de, em seu governo, o Brasil ter saído da décima-quarta para a sexta posição entre as maiores economias do mundo, e o PIB nominal brasileiro ter passado, segundo o Banco Mundial, de 600 bilhões para 2.4 trilhões de dólares entre 2003 e 2014. O que assusta, espanta e indigna, não é o fato de FHC e Lula, como outros ex-presidentes fazem, terem “faturado”, por meio de seus respectivos institutos, o que “faturaram” depois que saíram do Palácio do Planalto. Mas a absoluta desproporção e ausência de isonomia no trato que recebem da justiça, de uma opinião pública hipócrita e manipulada e da grande mídia nacional, que servem para ilustrar com a sutileza de um paquiderme saltando de um bungee jump, o que realmente está ocorrendo no Brasil, por trás de fatos como a inquirição de Lula em Curitiba, neste momento. * o autor é jornalista. Publicado no blog Mauro Santayana: http://www.maurosantayana.com/2017/05/ os-pecados-de-lula-e-as-obsessoes-da.html . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, EUA, FHC, Justiça, Lava Jato, Lula, Mauro Santayana Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de maio de 2017 A confissão da parcialidade, nas capas das revistas Fernando Brito * [capaslulamoro] A melhor sacada de sábado passado é, sem dúvida, do veterano e competente jornalista Mario Marona, que olha, pensa e vê o que a mídia diz, mesmo quando não assume que diz. As capas da Veja e da Istoé que começaram a circular no último sábado, têm um raro momento em que mostram a verdade. E a verdade, observa Marona, é que “a imprensa brasileira nunca foi tão verdadeira ao confessar que, aqui, trata-se de um confronto entre o juiz, que deveria ser imparcial, e o acusado, que deveria ter direito a um julgamento honesto”. Está claro agora porque Moro adiou por uma semana o depoimento de Lula. Neste intervalo, providenciou uma procissão de “convertidos”, que nunca acusaram Lula nos seus inúmeros depoimentos e, agora, foram colocados contra parede: ou diziam o que se queria para tornar o depoimento de Lula o clímax roteirizado do filme que produzem ou iriam seguir mofando na cadeia. Temos um juiz que dirige o processo para um final que está desenhado desde o seu início. A “investigação” e o julgamento “justo” não passam de uma pantomima. “Em qualquer lugar civilizado do mundo”, observa Marona, o juiz avalia o resultado de “um duelo entre promotoria e defesa”. Não em Curitiba. As duas revistas confessam, em suas capas que quem duela com Lula é o próprio juiz. E, portanto, trata-se de uma luta onde não há quem, de fato, seja o juiz, não parte. Uma democracia jamais pode aceitar isso. E como não existe processo fora da realidade, este processo, sempre suspeito, revela sua mácula, sua nódoa irremovível. A Justiça brasileira, ou ao menos o que resta de senso jurídico no lamaçal que ela se tornou, deveria sanear este processo em que Sérgio Moro, por deter o controle de todos os casos e em que os promotores têm o direito de negociar às escuras todas as “delações”, formando o quadro que desejam, desde o início, com suas convicções. E sanear deveria ser retirar Moro do caso, por óbvia suspeição. Claro que não o fará e, com isso, assumir, como instituição, a parcialidade que nele não se esconde. E, com isso, tornará verdadeira a frase com que Marona fecha seu raciocínio: “Veja e Isto É revelam que já foi cravado o último prego no caixão em que está sendo enterrada a justiça brasileira.” Faltou apenas dizer que as suas garras levam junto com ela qualquer possibilidade de sermos um país onde o Direito seja a fórmula de composição dos conflitos humanos. Com todos os seus “data vênia”, o Judiciário sacramenta a selvageria e o vale-tudo como a forma de vivermos neste país. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente em: http://www.tijolaco.com.br/blog/ confissao-da-parcialidade-nas-capas-das-revistas/ . Postado por richardjakubaszko às 14:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula, política, Tijolaço, Veja 11 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown11 de maio de 2017 21:06 Srs PATÉTICOS, o que as revistas colocam são simplesmente FATOS. E vocês simplesmente negam os FATOS. Precisam ter só um pouco de hombridade e VEGONHA na cara. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown11 de maio de 2017 21:10 A verdade é que eu não espero que vocês publiquem o que eu escrevi, pois PATÉTICOS como são não terão CORAGEM para debates. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de maio de 2017 23:30 Antonio Carlos, a gente aqui já debateu, já deu opinião sobre o que as revistas publicaram, e que é a sua opinião, portanto, vc terceirizou as suas ideias, nada mais que isso. O que a mídia deseja é confronto. É uma mídia que tem lado, tem partido, tem interesses e não interessa a Justiça, mas apenas criminalizar, e ainda justicializar, como nos tempos da inquisição, pois a mídia, como você, já julgou moralmente. E um juiz de verdade não faz confronto, ele deve fazer justiça, de forma isenta, apenas isso, justiça pela verdade, e você não admite que há verdade fora daquilo que você "acha" que seja a verdade. Você é muito democrático, né? Ou será um coxinha? Ou um troll? Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] Unknown12 de maio de 2017 05:18 Oh Mortadela, quem mesmo que têm lado? Só que este seu "lado " está sem nenhuma moral para emitir opiniões. Por qualquer ângulo que se olhe, só se vê o DESASTRE que esta gangue causou ao País. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de maio de 2017 11:24 Oh Coxinha, tá tudo uma maravilha, né não? O mesmo juiz substituto que mandou fechar o Instituto Lula, mandou fazer devassa no BNDEs e na JBS. Vamos indo em marcha acelerada pro precipício, ou manicômio, nem o Reinaldo Azevedo acredita mais no Moro, só você e a Veja e a Globo. O Temer, com denúncia de propina de US$ 40 milhões e tá escrevendo no Estadinho de SP artigo sobre ética com o dinheiro público. Até parece que é sério, né seo coxinha? Não ia melhorar tudo se tirasse a Dilma? Quero ver agora, sem CLT, sem aposentadoria, e vocês vão ter de aguentar ou a maravilhosa Angélica como primeira dama, ou o Bolsonaro, que serão as opções da Globo. Aposto que vcs vão gostar... O Lula? Como disse Leandro Karnal, ou ele é gênio em esconder provas ou é inocente. Faz 5 anos que os procuradores, a polícia federal, CIA, NSA e FBI procuram provas e tudo que "encontraram" foi um Minha Casa Minha Vida de 3 andares, declarado no IRenda e pago em 6 anos, sem devolução do dinheiro, apt que não foi entregue pela Bancoop e que a OAS insistiu em entregar "coisa melhor" pra se livrar do problema. E isso não é perseguição? Triste Brasil, com essa mídia e com os leitores analfabetos funcionais que têm. Definitivamente, Deus não é brasileiro. Como dizia Tim Maia, o Brasil é estranho: aqui rufião tem ciúmes, prostituta tem orgasmo, traficante é viciado e pobre é de direita. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blogger_lo] Unknown12 de maio de 2017 07:54 A propósito, não leio as revistas. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de maio de 2017 11:26 mas assiste a TV Grobo... tá na cara, é a mesma coisa, tudo farinha do mesmo saco... Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] Unknown13 de maio de 2017 21:52 Que baixesa intelectual a sua. Sempre comparando com o que os outros fizeram ( psdb, pmdb, etc ). Que se danem todos , a globo inclusive. Você agora já é até amiguinho do Reinaldo Azevedo só porque ele escreveu algumas coisas que te agradou. Ora Sr intelectual, tenha paciência.!!! Eu, fora doutorado em medicina, sou proprietário rural e produzo e pago impostos que provavelmente iam para sustentar blogs que agora estão mendigando para que volte o status quo anterior. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de maio de 2017 23:54 Antonio Carlos, a briga é político-partidária, a perseguição, o lawfare, a judicialização é só um disfarce. O Reinaldo Azevedo continua o mesmo, escreve para quem paga mais... Ele não me agradou nada, só estou desconfiado sobe o que está acontecendo... Meu blog não aceita publicidade nenhuma, só a do Google, a que sou obrigado por estar ancorado no Google. E pagam uma merreca, US$ 100,00 a cada 2 ou 3 anos... Faço o blog, nos assuntos políticos, como cidadão, pelo Brasil. O resto, faço por farra... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown14 de maio de 2017 03:57 Disfarce ou não, o fato é que está pegando uma parte dos gatunos, e aí incluem-se alguns do Psdb , Pcdob, psb etc. Os do PT são quase todos pela maneira que estavam se lambuzando no poder. Contra FATOS não há argumento. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de maio de 2017 08:03 Refaça seus cálculos, tem mais gente presa em Curitiba de outros partidos do que do PT (mas eu não sou petista). É que o PSDB cuspiu pra cima, e tá todo respingado, mas as "investigações" contra os tucanos nunca vão em frente, por que será isso? Nem São Spaulo, Curitiba ou em Minas as denúncias vão em frente, apesar das dezenas de "delações"... Sua visão é seletiva... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 10 de maio de 2017 Agrishow 2017, o otimismo voltou. Richard Jakubaszko Estive durante a semana inteira (de 1º a 5 de maio) na 24ª Agrishow, de Ribeirão Preto, como sempre recheada de novidades e tecnologias, e onde a gente encontra antigos amigos de sempre e que só encontra lá, porque vivem e trabalham Brasil adentro e afora. Gravei o vídeo abaixo para o Portal DBO, onde compartilho alguns detalhes do que vi. A Agrishow 2017 bateu recorde de vendas, recebeu 160 mil visitantes em 5 dias, e mostrou muita novidade para os agricultores, a começar pelos tratores automáticos e uma parafernália de aplicativos, softwares, telemetrias, ou seja, tecnologia embarcada aos tratores e máquinas que fazem as delícias dos adeptos do mundo virtual. . Postado por richardjakubaszko às 11:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: domingo, 7 de maio de 2017 Agro DBO: o Brasil enferruja. Richard Jakubaszko [capa-88] Circulando desde a semana passada a edição de maio/2017 (nº 88) da Agro DBO, com matéria de capa que é a grande má notícia do ano: a ferrugem asiática demonstra uma capacidade espantosa de estabelecer resistência inicial a todos os fungicidas de última geração existentes. A matéria de capa da edição é de autoria do jornalista José Maria Tomazela, que ouviu cientistas, pesquisadores, produtores e técnicos das empresas. No vídeo abaixo dou detalhes desse problema e de outras matérias da edição. Registrei no editorial: O que poderia acontecer de pior para a soja já começou: estamos assistindo neste final da safra 2016/17 a uma rápida e preocupante disseminação de focos da ferrugem da China, resistentes aos fungicidas de última geração, em diversas lavouras, em praticamente todos os estados produtores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, conforme registrado na reportagem de capa da Agro DBO, “O Brasil enferruja”, em texto do jornalista José Maria Tomazela, que ouviu produtores, pesquisadores e consultores, constatando nestes um estado de quase pânico diante do que pode vir a ocorrer na próxima safra. A história da agricultura registra essa evolução, que deságua no extermínio da cultura com problemas fitossanitários graves. Aconteceu com a batata, nos anos 1850 na Irlanda, quando a Requeima destruiu a principal lavoura do país, levando à morte pela fome mais de um milhão de pessoas, e outro tanto de gente que imigrou, especialmente aos EUA, em busca de conquistar sonhos de sobrevivência com dignidade. Entre os imigrantes irlandeses estavam alguns antecedentes da família Kennedy, que gerou depois, já no século XX, o americano John F. Kennedy, presidente americano de 1961 a 1963. Na Irlanda, os produtores remanescentes deixaram de cultivar a batata por muitas décadas, e jamais a cultura recuperou importância. Há inúmeros exemplos pelo mundo inteiro, mas de menor proporção da fatalidade ocorrida na Irlanda. No Brasil, nos anos 1970, a Vassoura de bruxa, resistente a todos os fungicidas existentes, praticamente exterminou as lavouras de cacau na Bahia, atividade que jamais voltou a ter a mesma importância do início do século, quando inúmeras famílias enriqueceram com o plantio do cacau. Em São Paulo, nos anos 1970 e 1980 o Bicudo exterminou o plantio do algodão no estado, pela resistência aos inseticidas de então, e pelas dificuldades do seu controle. O algodão migrou para o Centro-Oeste, onde hoje faz sucesso, apesar do pulgão. Enfim, há históricos registros de situação semelhante à que a soja enfrenta no momento. Por isso, pesquisadores, empresas, governo e produtores devem analisar com urgência e responsabilidade as estratégias a serem implementadas para enfrentar a crítica situação que já na próxima safra pode evoluir e trazer sérios prejuízos para os produtores e para o país. Novos produtos não vão aparecer antes de uma década. Na entrevista do mês, o engenheiro agrônomo Nery Ribas, reeleito presidente do CESB, analisa os desafios da soja para aumentar a produtividade, e comenta a questão da ferrugem resistente. É relevante a leitura do artigo “O coração do solo”, do professor Fernando Andreote (Esalq/USP), que recomenda atenção ao fator biológico dos nossos solos, e não apenas o lado químico ou físico. . Postado por richardjakubaszko às 15:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de maio de 2017 Xadrez: brilhante sacrifício da Dama, e xeque-mate. Richard Jakubaszko Simplesmente genial a jogada das brancas ao dar um xeque, sacrificando a Dama. Na sequência, um duplo cheque de bispo e cavalo fecham o xeque-mate. Simples assim. A partida foi jogada em 1942. . Postado por richardjakubaszko às 19:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: talento, vídeo, xadrez Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de maio de 2017 Ex-embaixador britânico: Temer preside um regime golpista ultra corrupto. Miguel do Rosário * Está no Facebook de Craig Murray, ex-embaixador britânico no Brasil: [embaixador] Tradução: “A notícia mais importante hoje é a greve geral no Brasil contra o ultra-corrupto regime, nascido de um golpe da CIA. A mídia não vai te dizer isso.” * O autor é jornalista. Publicado originalmente no O Cafezinho: http://www.ocafezinho.com/2017/04/30/ ex-embaixador-britanico-temer-preside-um-regime-golpista-ultra-corrupto/ . Postado por richardjakubaszko às 20:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, greve, política Nenhum comentário: terça-feira, 2 de maio de 2017 A greve geral e o discurso único Mauro Santayana * [greve] Vendida por alguns meios de comunicação como parcial e totalmente dependente da paralisação do transporte público, a greve geral conseguiu paralisar a maior parte das cidades brasileiras na última sexta-feira. Não faltou - como costumeiramente - a violência, muitas vezes iniciada pela própria policia, e a infiltração de vândalos convenientemente vestidos de vermelho, cujo papel, todos sabemos - com a destruição gratuita de patrimônio público e privado e o incêndio de ônibus - é jogar a opinião da população que está em casa, assistindo aos telejornais, contra aqueles que ousam se levantar contra o status-quo, o sistema e o discurso dominante. Nem as reações fascistas à greve, com a rápida montagem de páginas na internet, com violentas e estúpidas mensagens anticomunistas, contra um movimento do qual participou até mesmo a insuspeita - para os padrões vigentes - Força Sindical. A intenção dos comerciais do governo - que beiram a ideologia e são descaradamente políticos - é convencer os brasileiros de que se herdou um caos para o qual se exige a adoção definitiva de uma série de remédios amargos, porém necessários, que se pretende empurrar goela abaixo da população, como se não houvesse uma infinidade de outros aspectos, a maior parte deles estruturais, a serem considerados. É por isso que a Greve Geral de ontem, embora represente um primeiro esforço de resistência ao que está ocorrendo com a Nação, constitui uma espécie de alerta e deve ser levado em consideração para além das superficiais e distorcidas "análises" da "mídia". Os parlamentares que cederam, esta semana, em questões como a da lei de Abuso de Autoridade, têm que entender que, embora exista um discurso acachapante, quase único, nos jornais, revistas, emissoras e redes sociais, ele está longe de ser unânime, e perceber que se arriscam a perder votos, do mesmo jeito, se fizerem apenas o que querem o governo ou a plutocracia. Embora interesse a muita gente culpar apenas o PT ou a "corrupção", os grandes problemas econômicos do país - além da Lava Jato, com a interrupção de dezenas de projetos estratégicos e a virtual quebra de algumas das maiores empresas brasileiras - são os juros, a sonegação e a baixa taxação de quem mais ganha, principalmente o mercado financeiro. Os bancos particulares - ao contrário daqueles que são públicos, cujo lucro se reverte, ao menos em parte, para todos nós - lucram, e muito, não apenas explorando seus clientes, mas principalmente a União, os Estados e Municípios, o que faz com que, correntistas ou não, sejamos, todos os brasileiros, explorados por eles. Enquanto os juros da SELIC continuarem, em 10, 20 vezes superiores, em média, aos países que nos acompanham no grupo das dez maiores economias do mundo, o governo - que já tem sua legitimidade contestada - não terá moral para cobrar dos trabalhadores e de seus filhos e netos os ingentes sacrifícios que está impondo, olimpicamente - sem discussão com a sociedade - por meio das pseudo reformas que está executando. Ao estender, na mutilação da legislação trabalhista e previdenciária, a conta dos déficits para a população brasileira. Ao mesmo tempo em que, contraditoriamente, "paga", antecipadamente, 100 bilhões de reais deixados pelo PT nos cofres do BNDES ao Tesouro - sem nenhuma necessidade e sem praticamente nenhum efeito na Dívida Pública. Quando a maior parte da mídia oculta da Nação, ou ignora, deliberadamente, em seu esforço cotidiano de manipulação e contrainformação, que o país tem mais de 370 bilhões de dólares, ou mais de um trilhão de reais, em reservas internacionais, também economizados pelo PT - que além disso pagou, desde que chegou ao poder, mais 40 bilhões de dólares em dívidas de FHC ao FMI. O governo livra a cara da parcela mais rica da sociedade. Engessa, por 20 anos, os gastos estratégicos do país com a nefasta PEC 570. Sufoca e sabota também, recessivamente, a capacidade de recuperação dos empregos, da renda e do consumo. E estrangula, nas duas pontas - a da produção e a das vendas - a economia, quebrando os exportadores com o câmbio. É nesse coquetel - desses e outros equívocos - ortodoxo, suicida e orwelliano, referendado por um Congresso Nacional majoritariamente acoelhado e conservador, que se faz de ignorante, que se tem que procurar as razões para a tragédia da economia. E não apenas nas desonerações de Dilma ou no fundo do bolso vazio de dinheiro e de esperança, e agora, também, de futuro, dos trabalhadores brasileiros. * o autor é jornalista Publicado originalmente no blog http://www.maurosantayana.com/2017/04/ a-greve-geral-e-o-discurso-unico.html . Postado por richardjakubaszko às 17:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, greve, hipocrisia, imprensa, Jornalismo , Mauro Santayana, política, Temer Nenhum comentário: domingo, 30 de abril de 2017 Doria, a mortadela e o caviar Fernando Brito * [doria] Esta aberração marqueteira que ocupa o cargo de prefeito de São Paulo anda precisando de quem lhe enfrente e certamente não merece que seja Lula, porque isso é tudo o que ele quer, já que sua ação política e administrativa, como tudo o que fez na vida, é marketing. Agora está nos jornais dizendo que as pessoas que protestaram, ontem, contra a reforma da previdência, foram lá para ganhar R$ 100, um sanduíche e uma lata de refrigerante. Foram, diz ele, porque “adoram estas boquinhas”. É natural que João Doria pense assim. Sempre foi desta forma que viveu. Ou não é recebendo verbas de governos e de empresas para seus eventos e suas revistas – o título de uma delas, Caviar Lyfe Style, bem revela com quem elas falam – que Doria fez sua fortuna? Verdade que não são boquinhas, mas “bocões”, bocas ricas. A promoção política não lhe deu uma viagem de van, mas um jato executivo, mas o processo é o mesmo que ele acusa manifestantes, com poucas diferenças. A primeira é na quantia. A mortadela doriana é de dezenas e centenas de milhares de reais a cada merchandising que fazia (ou será que ainda faz?). A segunda, ainda é maior. A causa. Povo, pobre, trabalhador, no universo de Dória, é cenário. O macacão de gari é fantasia da cashmere, a média com pão e manteiga é folclore do champanhe e dos canapés. João Doria é destes micro-organismos que proliferam na superfície de uma elite apodrecida, inculta, escravista, incapaz de produzir arte, cultura, inteligência para o bem geral. A única coisa boa é que, exposto à luz, não dura muito. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço Publicado originalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/ doria-catador-de-boquinhas-sempre-foi-voce/ . Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, greve, hipocrisia, imbecilidades, política, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 29 de abril de 2017 A aberração Temer Janio de Freitas * Greves, não importa a dimensão, justificam-se pelo simbolismo. (clique na imagem para ampliar) [janio] * o autor é jornalista Publicado originalmente em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/2017/04/ 1878975-greves-nao-importa-a-dimensao-justificam-se-pelo-simbolismo.shtml . Postado por richardjakubaszko às 11:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, denúncia, economia, greve, Jânio de Freitas, Jornalismo, política, Temer Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de abril de 2017 GREVE GERAL Richard Jakubaszko Tudo parado. Em São Paulo parece que só as TVs trabalham... Ontem (quinta), negaram as notícias sobre a greve nesta sexta, especialmente Globo e Record. Nem parecia que hoje teríamos greve geral... Devem ter esquecido, né? Os grevistas protestam contra o desmonte da CLT e contra a "reforma" da previdência. Mas hoje, dia da greve, a mídia acha que eles não deveriam fazer isso com o país... O prefeito-gari (ou seria gari-prefeito?) chegou a afirmar o disparate de que "greve pode, mas não em dia útil". Diz que são vândalos, pequenos grupos que querem desestabilizar o país, e foi parar na mídia televisiva... Na verdade, acho que o povo devia era parar de assistir TV, essa caixinha imbeciliza! Na mídia online lemos que o STF aprovou ontem ganhos acima do teto para "funcionários públicos" que exercem atividade pública em duplicidade (e pode isso?, ter dois empregos públicos???). Com isso, gente de fina estampa como o ministro (sic) Gilmar Mendes pode ter dois empregos, no STF e no TSE. O ministro (sic) Fux também, e assim eles ganham mais do que R$ 33 mil por mês, acima do teto, e agora são aplaudidos - e formalmente legalizados - pelo plenário do STF (foi 10 x 1 = goleada de seleção jurídica, só o ministro Fachin votou contra), que autorizou uma inconstitucionalidade... Será que não estão legislando em causa própria? Tenho essa impressão... Se Temer pediu revisão da Previdência, que tinha rombo de R$ 170 bilhões (uma enorme mentira...), por que os ministros podem aumentar as despesas em R$ 59 bilhões com os seus supersalários?) Definitivamente, tem algo errado com o país... E não querem greve de protesto? Legal isso, então tomem a vitamina do Doria, o kit DoriaVit de A a Z vai ser distribuído gratuitamente em todo o Brasil, em breve... Dá vergonha de assistir o Brasil pela TV, ou o que se lê nos jornais...Sabem por quê? É que Temer jogou (em 10 meses) uma verbinha de publicidade nas TVs em volume equivalente ao que eles receberam nos últimos 12 anos...Só para receber a simpatia desse pessoal simpático. É network, né Temer? Ou será goodwill? [greve] [greve-geral-cptm-paradas-estacao-presi] [greve] [doria-vit] [greve] [greve] Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, estrupício, ética, greve, guerra Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de abril de 2017 Réplica Científica (não política) sobre a Encíclica Papal Luiz Carlos Baldicero Molion * Comentários aos parágrafos sobre o clima, constantes da encíclica papal “LAUDATO SI”. ** [Laudato] Embora tenha boas intenções, Sua Santidade faz coro com as afirmações dos tecnocratas da ONU e do IPCC, mesmo não os mencionando diretamente no texto. Os parágrafos 23 a 26 tratam do aquecimento global ou, como eufemisticamente chamado atualmente, mudanças climáticas, mas o texto não traz referências científicas que comprovem o que está sendo dito, como ocorre em outros parágrafos. Dos 246 parágrafos que compõem a Encíclica, apenas quatro são dedicados a esse tema. O texto da Encíclica aborda outros temas ambientais também de forma vaga e/ou simplista, sem os cuidados técnicos e as devidas evidências científicas, e a preocupação da Encíclica, de maneira geral, parece recair mais sobre os seres humanos, particularmente os pobres, do que propriamente sobre o clima e os problemas ambientais. Em primeira análise, esses parágrafos estão repletos de falhas nos aspectos técnicos, com visões limitadas e unilaterais e só repetem o que é dito por alarmistas e está amplamente divulgado na mídia. Existem assuntos complexos que são tratados de maneira simplista. Critica o modelo de desenvolvimento atual, mas ignora o fato do desenvolvimento tecnológico ter trazido grandes benefícios para a humanidade e ter tirado mais de 1 bilhão de seres humanos da miséria nos últimos 20 anos. Mas um dos aspectos bons é que provoca as pessoas a considerarem o estilo atual de vida consumista e a analisarem melhor o seu interior e seu relacionamento com os outros seres humanos. Seguem os quatro parágrafos correspondentes à tradução do texto para o Português feita por G.M. Ferretti [iniciando com a letra “p”.#] e os comentários após cada um. Texto p.23 O clima é um bem comum, um bem de todos e para todos. Ao nível global, é um sistema complexo, que tem a ver com muitas condições essenciais para a vida humana. Há um consenso científico muito consistente, indicando que estamos perante um preocupante aquecimento do sistema climático. Nas últimas décadas, este aquecimento foi acompanhado por uma elevação constante do nível do mar, sendo difícil não o relacionar ainda com o aumento de eventos meteorológicos extremos, embora não se possa atribuir uma causa cientificamente determinada a cada fenômeno particular. A humanidade é chamada a tomar consciência da necessidade de mudanças de estilos de vida, de produção e de consumo, para combater este aquecimento ou, pelo menos, as causas humanas que o produzem ou acentuam. É verdade que há outros fatores (tais como o vulcanismo, as variações da órbita e do eixo terrestre, o ciclo solar), mas numerosos estudos científicos indicam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas é devida à alta concentração de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, metano, óxidos de nitrogênio, e outros) emitidos, sobretudo, por causa da atividade humana. A sua concentração na atmosfera impede que o calor dos raios solares refletidos pela terra se dilua no espaço. Isto é particularmente agravado pelo modelo de desenvolvimento baseado no uso intensivo de combustíveis fósseis, que está no centro do sistema energético mundial. E incidiu também a prática crescente de mudar a utilização do solo, principalmente o desflorestamento para finalidade agrícola. Comentários: esse parágrafo repete o que é veiculado na mídia, afirmando que 1) “existe um consenso científico que há um aquecimento do sistema climático nas últimas décadas”. Consenso é uma palavra que não existe em Ciência, sendo mais adequada a negociações políticas. Não existem “negociações” em Ciência. O método científico consiste em formular uma hipótese de trabalho, realizar experimentos e observações sobre o objeto da hipótese e analisar os resultados obtidos. Caso esses resultados não confirmem a hipótese, ou se os resultados não puderem ser replicados por outros pesquisadores, a hipótese tem que ser rejeitada. O conhecimento científico atual não está “estabelecido definitivamente”, pois está sujeito a que provem não ser verdadeiro e perder sua validade num futuro próximo. Porém, não se nega que houve um aquecimento entre 1976-1998, mas foi natural e devido a uma frequência grande de eventos El Niños intensos. Durante os El Niños, o Oceano Pacífico libera grandes quantidades de calor para atmosfera, aquecendo-a globalmente. No El Niño de 1997-1998, o último intenso, a temperatura global foi superior a 0,7°C acima da média, de acordo com os dados do MSU (Microwave Sounding Unit) a bordo de satélites. Após 1998 e até o presente, ou seja, nos últimos 18 anos, a temperatura global tem permanecido estável [Figura 1]. Outra afirmação que 2) “o aquecimento está elevando o nível do mar” não tem comprovação científica. O Planeta Terra tem uma superfície sólida, porém não contínua. Sua superfície é constituída de placas tectônicas e as réguas que medem níveis de mar estão fixadas nessas placas. Se a beirada de uma placa afunda, num processo geofísico lento e secular, a régua afunda em consonância e, relativamente ao local, o nível do mar sobe. O site http://www.psmsl.org mostra que existem regiões em que o nível do mar está diminuindo e, outras, aumentando [Figura 2]. Que o aquecimento 3) “está causando eventos meteorológicos extremos”. Os eventos extremos não têm nada a ver com clima, eles são estados momentâneos da atmosfera e ocorrem com clima global frio e quente. Na Figura 3, mostra-se que a pior enchente que ocorreu em São Paulo foi em 1929. Podem ser citados outros exemplos, como a pior seca do Nordeste ter ocorrido em 1877-1879, a onda de calor no leste do EEUU em 1896, que matou mais de 3 mil pessoas em Nova York, o pior furacão que já entrou nos EEUU e que matou mais de 10 mil pessoas em Galveston, Texas, em 1900, e a pior inundação de Paris, França, em 1910, para mencionar alguns. E ocorreram em épocas em que as emissões humanas eram irrisórias quando comparadas às de hoje. O aquecimento 4) “é causado pelas atividades humanas emitindo gases de efeito-estufa [GEE]”. Essa afirmação nunca foi comprovada e a Figura 1 é uma prova que a temperatura global está estável nos últimos 18 anos, apesar de a concentração de CO2 ter aumentado em 10% nesse período. Há muitas evidências de ocorrência de períodos quentes no passado com baixas concentrações de CO2. O próprio papel desse gás no efeito-estufa pode ser contestado à luz de argumentos da Física Quântica. A absorção da radiação infravermelha [IV] por uma molécula de CO2 se dá em sua principal banda de vibração/rotação situada em 15 microns. Quando a molécula de CO2 absorve o quantum de IV, ela se excita, vibra e roda, transformando a IV absorvida em energia cinética, que é transferida por meio de choques elásticos para as cerca de 2.600 moléculas de outros gases que compõem a atmosfera [nitrogênio (78%), oxigênio (21%) e argônio (0,9%)=99,9%]. Choques elásticos são 10 mil vezes mais eficientes no decaimento da molécula excitada para seu estado de repouso que emissão de radiação infravermelha pela mesma. Esse processo gera calor, mas como a concentração de CO2 corresponde a 0,04% da atmosfera, o calor gerado pelos choques elásticos é irrisório. Fica claro que quando a molécula do CO2 perde a IV absorvida via outra forma de energia, ela não pode emitir IV e “manter a superfície aquecida”. 5) O texto traz um erro primário, quando afirma que 5) “..a concentração [dos GEE] impede que o calor dos raios solares refletidos pela Terra se dilua no espaço”. Na definição de efeito-estufa encontrada na literatura, é a radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre que seria absorvida pelos GEE e “aprisionada” no sistema climático, e não os raios solares refletidos pela Terra. 7) A “humanidade é chamada a tomar consciência… para combater este aquecimento ou, pelo menos, as causas humanas que o produzem ou acentuam” . Este é o discurso que políticos, tecnocratas de ONU, o IPCC e os ambientalistas alarmistas fazem. Sua Santidade se preocupa com os pobres, mas se esquece de que atualmente 80% da matriz energética global dependem dos combustíveis fósseis e, para diminuir as emissões de GEE – que seria a solução para reduzir ou limitar o aquecimento em 2ºC, proposta pelos adeptos do aquecimento global antropogênico (AGA) -, se teria que reduzir a geração de energia elétrica, o insumo básico para o bem estar social e o desenvolvimento econômico, e isto afetaria mais os países pobres, subdesenvolvidos, do que os ricos que já desfrutam de um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito bom. O texto torna-se contraditório, pois, no parágrafo seguinte (p.24), reconhece que “energia e produção agrícola são recursos essenciais”. Para finalizar, critica, de passagem, o desmatamento [da Amazônia?] para fins agrícolas, linguagem típica de ONGs multinacionais e ambientalistas radicais, cuja intenção é reduzir ou atrapalhar o desenvolvimento de países tropicais que possuem florestas nativas, como o Brasil. Texto p.24. - Por sua vez, o aquecimento influi sobre o ciclo do carbono. Cria um ciclo vicioso que agrava ainda mais a situação e que incidirá sobre a disponibilidade de recursos essenciais como a água potável, a energia e a produção agrícola das áreas mais quentes e provocará a extinção de parte da biodiversidade do planeta. O derretimento das calotas polares e dos glaciares a grande altitude ameaça com uma libertação, de alto risco, de gás metano, e a decomposição da matéria orgânica congelada poderia acentuar ainda mais a emissão de gás carbônico. Entretanto, a perda das florestas tropicais piora a situação, pois estas ajudam a mitigar a mudança climática. A poluição produzida pelo gás carbônico aumenta a acidez dos oceanos e compromete a cadeia alimentar marinha. Se a tendência atual se mantiver, este século poderá ser testemunha de mudanças climáticas extraordinárias e duma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós. Por exemplo, a subida do nível do mar pode criar situações de extrema gravidade, se se considera que um quarto da população mundial vive à beira-mar ou muito perto dele, e a maior parte das megacidades está situada em áreas costeiras. Comentários: este parágrafo também contém muitas afirmações sem comprovação e sem referências bibliográficas. O AGA incidirá sobre 1) disponibilidade de recursos essenciais. A história, ao longo dos últimos 12 mil anos [Holoceno], mostra que, toda vez que o clima se aqueceu, choveu mais e foi benéfico para a humanidade. O período mais recente em que isso ocorreu foi entre 1976-1998. No Brasil, nesse período, choveu muito no Sul e Sudeste e as vazões do rio Paraná, por exemplo, atingiram seus valores máximos de um registro de mais de 100 anos e Itaipu bateu recordes de geração de energia. Não precisa ser um especialista em clima para concluir que, se se vive num planeta cuja superfície está coberta com 71% de oceanos, com o aquecimento haverá maior evaporação e maior produção de chuva. 2) O AGA “estaria derretendo as calotas polares…. e ameaça com a libertação, de alto risco, de gás metano…poderia acentuar ainda mais a emissão de CO2 [quis dizer “carbono”?].”. Os dados no site “The Cryosphere Today” [ arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere], obtidos por satélites, mostram que a cobertura de gelo no Ártico varia naturalmente e está associada ao transporte de calor pelas correntes marinhas. Na Figura 4, nota-se que o degelo começou a partir de 1995, com o aquecimento do Atlântico Norte, enquanto os adeptos do AGA afirmam que o AGA começou em 1976. Vê-se, ainda, que o degelo atingiu 2,8 milhões de km2 em setembro de 2012 e apenas 1,2 milhões de km2 em 2014, embora a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) afirme que, após 2012, ocorreram os anos mais quentes deste século. Um paradoxo, o Planeta estava mais aquecido em 2014, mas o degelo foi apenas 45% do ocorrido em 2012! Um artigo publicado em (note!) 1922, na revista científica Monthly Weather Review, comenta sobre o derretimento do Ártico naquela época e os resultados da expedição oceanográfica norueguesa, chefiada pelo Dr. Adolf Hoel, que investigou o derretimento. Fazendo sondagens até 3100 m de profundidade, constatou que as águas estavam mais aquecidas [Figura 5]. Os dados de satélite mostram que a cobertura de gelo na Antártica continua a aumentar [Figura. 6]. Metano [CH4] é considerado pelo IPCC como um GEE 21 vezes mais poderoso que o CO2 na absorção de radiação infravermelha [IV], porém o IPCC afirma que sua permanência na atmosfera seja de 12 anos contra 5 a 200 anos do CO2. Sua Santidade crê que haja um grande risco de liberação de CH4 aprisionado nos solos congelados permanentemente [permafrost] do Alaska, Canadá e Sibéria. Não se sabe quanto CH4 está armazenado no permafrost, pois as estimativas variam de 7,5 a 400 bilhões de toneladas de carbono equivalente [GtC]. Shakhova et al [2010] reportaram uma “explosão” de CH4 nos solos da Sibéria e estimaram que 50GtC poderiam ser liberadas num futuro próximo. Dita dessa forma, essa quantia parece que levaria ao fim do mundo, pois é cerca de 10 vezes à existente hoje [3,94GtC] na atmosfera, mas corresponde apenas a 1,7% da quantia atual de CO2. Se ocorresse rapidamente, elevaria concentração de CO2 para 406 ppmv, já que, na atmosfera, o CH4 eventualmente se transforma em CO2. Embora as atividades humanas tenham aumentado as emissões, as medições indicam que a concentração do metano está estável há mais de 20 anos e há muita incerteza quanto às causas de sua variabilidade na atmosfera, seus sumidouros e fontes. Expedições oceanográficas no Ártico relatam que plumas de bolhas de CH4 são liberadas continuamente, por exemplo, da plataforma submarina do Mar Laptev e que algumas entram na atmosfera. Desconhece-se o fluxo de metano proveniente dos pântanos e várzeas tropicais. A Amazônia, por exemplo, pode ser fonte significativa de metano, quando a área inundada de suas várzeas mais que duplica em extensão durante anos muito chuvosos. A importância do fenômeno El Niño/La Niña não está bem esclarecida. Por outro lado, sabe-se que bactérias anaeróbias consomem metano, há evidências de que o radical hidroxila [OH–], proveniente da fotodissociação da molécula de água, destrua o CH4, além de parte de esse gás ser precipitada com as chuvas. O aumento de umidade na troposfera, portanto, resulta em maior destruição de CH4. Em adição, existe o questionamento quanto ao papel do CH4, gás 21 vezes mais poderoso que o CO2, no efeito-estufa sob argumentos da Física Quântica [ver p.23, item 4]. Sua principal banda de absorção no IV é em 7,7 microns que é uma banda de vibração/rotação e se superpõe à do vapor d’água, reconhecidamente, o principal gás de efeito-estufa e excelente absorvedor nessa banda. Na atmosfera tropical, há cerca de 20 mil vezes mais vapor d’água que metano [até 40.000 ppmv contra 1,8 ppmv]. A radiação IV nessa banda já é totalmente absorvida pelo vapor d’água. Em consequência, na eventual hipótese de o permafrost derreter e a emissão decorrente aumentar de um fator 10 a concentração de metano, não haverá impacto algum na temperatura global. 3) “… florestas tropicais … ajudam a mitigar a mudança global”. Qual é o mecanismo biofísico que as florestas tropicais utilizam para mitigar mudanças climáticas, de onde saíram tais resultados? Foi comprovado que florestas tropicais são sequestradoras de carbono. Mas, na Amazônia, a maior do mundo, essa absorção é cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano [GtC/a], enquanto as fontes naturais emitem 200GtC/a e cerca de 50% dessa emissão é absorvida pelos oceanos. Outro erro primário: 4) “A poluição produzida pelo gás carbônico aumenta a acidez dos oceanos”. Gás carbônico [CO2] não é poluente, é um gás incolor e não tóxico. O CO2 é o gás da vida, pois, se ele não existisse, não existiriam plantas, animais e os próprios seres humanos. Além de o papel do CO2 na intensificação do efeito-estufa ser questionável, mais de 1.500 relatórios científicos [ver comentários de Craig Idso em www.co2science.org ] comprovam que o aumento da concentração de CO2 aumenta a produtividade dos cultivos, em média, entre 30%-60% e que as plantas consomem menos água. 5) “… aumenta a acidez dos oceanos…”. Essa afirmação sem observações que a comprovem também faz parte do discurso dos adeptos do AGA. É interessante notar o uso da palavra “acidez”, como se o pH dos oceanos fosse inferior ao pH neutro igual a 7,0. Os oceanos seriam ácidos se seu pH fosse muito inferior a 7,0. Mas, são alcalinos e seu pH, afirma-se, variou de 8,25 da era pré-industrial para 8,14 no presente, ou seja, uma “acidificação” de 0,1 em 200 anos, se é que se podia medir o pH com tal precisão em tempos remotos. A acidez dos oceanos foi proclamada por Richard Feely (PMEL/NOOA) num testemunho dado ao Congresso Americano. Feely tinha omitido em seu gráfico dados existentes anteriores a 1989. [ver http://www.cfact.org/2014/12/22 ]. Mike Wallace, um hidrólogo americano, descobriu a existência de dados desde 1910 no World Data Center (WDC/NOAA) e colocou em dúvida as afirmações de Feely [Figura 7]. Na Figura 8 mostra-se, com medições, a grande variabilidade espacial dos valores do pH marinho. Note que na Ilha Ischia, Itália, encontraram valores variando de 6,699 a 8,129, média 7,881 num intervalo de 30 dias. Em função da alta variabilidade de seus valores, não é possível afirmar que o pH marinho esteja se deslocando para neutralidade. E se estivesse na mesma taxa dos últimos 200 anos, não haveria efeito notável nos organismos marinhos. Existem inúmeros experimentos em laboratório que chegaram a essa conclusão [ver www.co2science.org ]. Vogt et al [2008], por exemplo, submeteram diversos organismos marinhos a concentração de 760 ppmv [2xCO2] e 1150 ppmv [3xCO2] e concluíram que existe uma “surpreendente resiliência” [dos organismos marinhos] a essas variações. Os pesquisadores não esperavam por essa. O texto conclui que 6) “Se a tendência atual se mantiver, este século poderá ser testemunha de mudanças climáticas extraordinárias e duma destruição sem precedentes dos ecossistemas….”, e ainda que “a subida do nível do mar…um quarto da população vive a beira-mar“. A concentração de CO2 já atingiu a marca de 400 ppmv e não se está vendo acontecer, no clima presente, nada diferente do que já ocorreu no passado, nenhuma grande catástrofe meteorológica. Na realidade, um aumento do nível do mar, que já esteve mais alto no passado sem interferência humana, afetaria 40% da população global [www.un.org ] e cerca de 60% nos EEUU,e não apenas ‘um quarto”. Esse número [1/4], assim como várias afirmações constantes do texto, foi tomado do IPCC e é usado pelo Greenpeace. Texto p.25. - As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, econômicas, distributivas e políticas, constituindo atualmente um dos principais desafios para a humanidade. Provavelmente, os impactos mais sérios recairão, nas próximas décadas, sobre os países em vias de desenvolvimento. Muitos pobres vivem em lugares particularmente afetados por fenômenos relacionados com o aquecimento, e os seus meios de subsistência dependem fortemente das reservas naturais e dos chamados serviços do ecossistema como a agricultura, a pesca e os recursos florestais. Não possuem outras disponibilidades econômicas nem outros recursos que lhes permitam adaptar-se aos impactos climáticos ou enfrentar situações catastróficas, e gozam de reduzido acesso a serviços sociais e de proteção. Por exemplo, as mudanças climáticas dão origem a migrações de animais e vegetais que nem sempre conseguem adaptar-se; e isto, por sua vez, afeta os recursos produtivos dos mais pobres, que são forçados também a emigrar com grande incerteza quanto ao futuro da sua vida e dos seus filhos. É trágico o aumento de emigrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental, que, não sendo reconhecidos como refugiados nas convenções internacionais, carregam o peso da sua vida abandonada sem qualquer tutela normativa. Infelizmente, verifica-se uma indiferença geral perante estas tragédias, que estão acontecendo agora mesmo em diferentes partes do mundo. A falta de reações diante destes dramas dos nossos irmãos e irmãs é um sinal da perda do sentido de responsabilidade pelos nossos semelhantes, sobre o qual se funda toda a sociedade civil. Comentários: Exceto no tocante ao apelo humanitário aos países mais desenvolvidos, para se dar mais atenção aos problemas econômicos e sociais dos países pobres, subdesenvolvidos, este parágrafo também contém afirmações vagas, errôneas e desprovidas do senso comum. 1) ”…os impactos mais sérios recairão sobre os países subdesenvolvidos… Muitos pobres vivem em locais particularmente afetados por fenômenos relacionados ao AGA”. Não existe evidência alguma que haja fenômenos extremos relacionados ao AGA e que esses estejam afetando particularmente os países pobres. Furacões e tornados, por exemplo, sempre afetaram os EEUU e há evidências que sua frequência não tem sido alterada ao longo dos últimos anos. Mas, se a recomendação papal no p.26 – de se desenvolveram políticas públicas para reduzir as emissões de GEE – for seguida, certamente, os custos associados a essa redução vão recair primeiramente sobre os mais pobres, conforme resultados do estudo “Who pays a price on Carbon”, publicado por Corbett A. Grainger e Charles D. Kolstad [ver, por exemplo, www.nber.org/papers/w1523 ]. 2) ”...mudanças climáticas dão origem a migrações de animais e vegetais…e, isto, por sua vez, afeta os recursos produtivos dos mais pobres…”. Mudanças climáticas, em especial durante eras glaciais, sempre promoveram migrações, inclusive do próprio Homo sapiens, que se espalhou por todas as partes do Planeta. No Brasil, após o período em que o Pacífico ficou frio [1946-1976], e que culminou com a geada severa de julho de 1975, muitos sulistas emigraram de suas cidades e contribuíram muito para transformar o Centro-Oeste no maior produtor de grãos do mundo. Sua Santidade talvez desconheça o que ocorreu na Europa durante a Pequena Idade do Gelo, em que o resfriamento climático – e não o aquecimento – entre 1350 e 1850, matou mais de 70 milhões de pessoas de fome, associada a pestes e pragas, e provocou grandes rebeliões sociais. E o Santo Padre parece insinuar que os mais pobres devam viver sempre na pobreza, sempre dependente dos recursos naturais primários, da agricultura de subsistência, do extrativismo, caça e pesca e que têm pouca chance, ou nenhuma, de atingirem um IDH mínimo que seja adequado à condição de ser humano. 3) “É trágico o aumento de emigrantes em fuga… [por causa] degradação ambiental”. As emigrações que se registram nos dias de hoje são primeiramente de países da África e do Oriente Médio, não pela degradação ambiental, mas sim por conta de guerras civis ou rebeliões em países governados por ditadores tiranos, guerras provocadas por islâmicos radicais ou, ainda, por conflitos tribais. Texto p.26. - "Muitos daqueles que detêm mais recursos e poder econômico ou político parecem concentrar-se, sobretudo, em mascarar os problemas ou ocultar os seus sintomas, procurando apenas reduzir alguns impactos negativos de mudanças climáticas. Mas muitos sintomas indicam que tais efeitos poderão ser cada vez piores, se continuarmos com os modelos atuais de produção e consumo. Por isso, tornou-se urgente e imperioso o desenvolvimento de políticas capazes de fazer com que, nos próximos anos, a emissão de dióxido carbônico e outros gases altamente poluentes se reduza drasticamente, por exemplo, substituindo os combustíveis fósseis e desenvolvendo fontes de energia renovável. No mundo, é exíguo o nível de acesso a energias limpas e renováveis. Mas ainda é necessário desenvolver adequadas tecnologias de acumulação. Entretanto, nalguns países, registraram-se avanços que começam a ser significativos, embora estejam longe de atingir uma proporção importante. Houve também alguns investimentos em modalidades de produção e transporte que consomem menos energia exigindo menor quantidade de matérias-primas, bem como em modalidades de construção ou reestruturação de edifícios para se melhorar a sua eficiência energética. Mas estas práticas promissoras estão longe de se tornar onipresentes". Comentários: O texto novamente adquire o tom político e típico de ambientalistas doutrinados, quando afirma que 1) “muitos… que detêm o poder econômico procuram reduzir impactos negativos de mudanças climáticas.” Quem está escondendo o que? Curiosamente, na semana anterior à publicação da Encíclica, houve uma reunião do G-7, que detêm o poder econômico mundial, em que um dos assuntos tratados foi exatamente as mudanças climáticas e seus impactos. Ao contrário do que consta no texto, a visão catastrofista do AGA é amplamente divulgada pela mídia, com muito mais ênfase e maior cobertura que a visão contrária. E se houver um resfriamento nas próximas décadas, como prevê, por exemplo, o físico solar russo Habibullo Abdussamatov? O Santo Padre ignora que o clima frio trás muitos mais impactos negativos para a sociedade e que o clima quente, ao longo da história da humanidade, no Holoceno (os últimos 12 mil anos), mostrou-se benéfico para o seu desenvolvimento. Mesmo atualmente com o “planeta aquecido”, em países desenvolvidos como o Reino Unido [UK], o índice de mortalidade de pessoas com mais de 65 anos nos quatro meses de inverno é muito maior que no restante do anos [ver o site do Office for National Statistics (ONS), http://www.ons.gov.uk ]. Segundo o ONS, no inverno de 1999/00, o excesso foi superior a 40 mil mortes, enquanto, no de 2012/13, foram mais de 30 mil. Em Portugal, o índice médio de mortalidade no inverno foi relativamente maior que o do Reino Unido entre 1988-1997 e a própria Itália não fica fora dessas estatísticas [Figura 9]. A maior parte dos idosos morre por não ter condições de pagar a calefação residencial, devido aos altos custos da energia. Se isso ocorre nesses países, pode se imaginar o que ocorre em países pobres do Leste Europeu, por exemplo. Mas, o perigo maior está na sentença que se segue, que diz 2) ”…tornou-se urgente e imperioso o desenvolvimento de políticas capazes de fazer com que, nos próximos anos, a emissão de gás carbônico e outros gases altamente poluentes se reduza drasticamente, por exemplo, substituindo os combustíveis fósseis e desenvolvendo fontes de energia renovável...”. Além de ser coerente com o discurso dos tecnocratas da ONU e ambientalistas radicais, a Encíclica incita a adoção de políticas públicas que venham reduzir as emissões. Tal atitude parece ser um aval para que os administradores venham a aumentar ainda mais a carga tributária sobre o uso dos combustíveis fósseis e desperdiçar dinheiro com técnicas de redução de carbono e com o mercado de cotas de emissões [Emissions Trading System (ETS)]. Segundo a União de Bancos Suíços (UBS), um dos maiores banco do mundo, a Comunidade Europeia perdeu US$ 287 bilhões com o ETS. Sua Santidade se redime ao condenar o ETS no p.171, mas persiste no erro ao defender uma governança global para clima e meio ambiente [p.55 e p.175] Reitera-se que quem paga essas contas são os mais pobres [ver comentário do p.25]. Onde está a urgência de se mitigar o aquecimento e quais foram os países pobres que já confirmam terem sofrido catástrofes decorrentes do mesmo? - 3) “é exíguo o nível de acesso a energias limpas e renováveis.”. Nessa frase, o Santo Padre está sugerindo que tecnologias de geração de energias renováveis, ineficientes, com um alto custo por kW de potência instalada e que não deram certo nos países desenvolvidos, como eólica e solar, sejam adotadas por países subdesenvolvidos que, além de não resolver sua matriz energética, nem teriam condições de dar manutenção a tais equipamentos? O restante do parágrafo também é composto de afirmações vagas e desnecessárias. Em resumo, Sua Santidade não deveria ter se envolvido nesse assunto. Deveria ter seguido as sábias palavras de Cristo aos fariseus e seguidores de Herodes, quando perguntado se deveriam ser pagos impostos aos Romanos: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” [Mateus, 22:21]. * o autor é Físico e doutor em Climatologia, professor aposentado da UFAL – Universidade Federal de Alagoas, e coautor do livro “CO2 – aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” - https:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/08/ aquecimento-maior-mentira-do-seculo-xxi.html ** Publicado originalmente em FakeClimate: https://fakeclimate.wordpress.com/ 2015/09/11/ replica-seria-e-cientifica-nao-politica-sobre-a-enciclica-papal-por-molion/ . Postado por richardjakubaszko às 16:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, mudanças climáticas, ONU, Papa Francisco Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de abril de 2017 Reinaldo Azevedo detona a Lava Jato Richard Jakubaszko Pois não é que o cara mudou! Agora ele é contra a Lava Jato! Por que isso? O que (ou quem) o direciona? Quem ele defende? Com certeza Reinaldo Azevedo não defende Lula ou o PT. No vídeo abaixo o jornalista que não sabe falar português, e nem escrever, pois "houveram" (sic) erros imperdoáveis em sua fala na rádio Jovem Pan desta semana, ele desmonta - acertadamente - os procuradores do MPF. Jamais sequer imaginei concordar com as opiniões de Reinaldo Azevedo, mas esse vídeo está impagável. Até porque, em 2014, eu já tinha escrito sobre essa excrescência que é o nosso Ministério Público, travestido de "Justiça", vejam aqui, em "A judicialização do país": https:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/04/a-judicializacao-do-pais.html ou seja, se alguém está concordando em alguma coisa, é o Reinaldo Azevedo que está concordando comigo, pois eu critiquei o MPF muito antes dele, por causa dessa "neurose de poder". Veja também aqui: . Postado por richardjakubaszko às 10:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Jornalismo, Lava Jato, polêmica, política Nenhum comentário: terça-feira, 25 de abril de 2017 Desvendando 4 mitos de quem não acredita em mudanças climáticas. Richard Jakubaszko Reproduzo abaixo matéria publicada dia 24 de abril último no Uol/Folha de São Paulo, editoria de Ciência, a respeito das mudanças climáticas e o aquecimento. Trata-se de matéria escrita por uma jornalista alemã, ativista de questões ambientais, e que o Uol reproduziu sem observar qualquer senso crítico, seja do ponto de vista do bom senso, seja do ponto de vista jornalístico, pois é texto de uma pessoa engajada na causa ambientalista, portanto, parcial, sem qualquer valor científico, e que apresenta argumentos não científicos, ou seja, meras desculpas esfarrapadas, desconsiderando inúmeras evidências já colocadas por cientistas céticos do aquecimento. No texto abaixo, em preto, é o que foi publicado no Uol/Folha de São Paulo, e nos intervalos faço comentários grafados em vermelho, sobre cada uma das distorções ou mentiras apresentadas pela jornalista alemã, engajada e ambientalista. Desvendando 4 mitos de quem não acredita em mudanças climáticas. Ines Eisele 24-abril-2017 Muitos dizem que as mudanças climáticas são uma mentira. Mas seus argumentos são pseudocientíficos e sem fundamento. A DW elenca algumas das principais alegações e mostra por quê elas são falsas. A mudança climática não é apenas uma questão de acreditar ou não: sobre o tema, há pesquisas e fatos. Portanto, é hora de examinar as afirmações dos céticos - e mostra por que elas estão erradas. 1 – Se o aquecimento global é real, por que estamos vivendo invernos com recorde de frio? Por que 1998 foi muito mais quente do que a maioria dos anos seguintes? Por que a superfície congelada no Hemisfério Sul está aumentando? O planeta não deveria estar ficando mais quente? Comentário do blogueiro: 1998 foi o último ano mais quente nas últimas 3 décadas, isso já está provado. Depois, dados manipulados, como o da Universidade de East Anglia (Inglaterra), trataram de alterar os dados, tornando 2013 mais quente, depois 2014, 2015 e agora 2016, como os anos mais quentes desde 1880. A própria jornalista, mais adiante, se contradiz no texto. Sim, os fenômenos são reais. É errado, porém, considerá-los uma prova contra o aquecimento global. Isso porque as temperaturas globais não aumentam de forma linear e uniforme: alguns invernos no hemisfério norte, como no ano 2009/2010 foram particularmente frios, e outros mais quentes. Muitos fatores influenciam o clima: extraterrestres e terrestres, naturais ou antropogênicos (causados pelas atividades humanas), que interagem uns com os outros. Comentário do blogueiro: O fator que mais influencia o clima na Terra é o Sol. E o Sol não apresentou variações, as chamadas explosões, nos últimos 50 anos. O fator terrestre que mais influencia o clima são os oceanos, que representam 71% da superfície do planeta. Se 2009/2010 foram "particularmente frios", como afirma a jornalista no texto, o que dizer de 2017, nesta primavera no Hemisfério Norte, onde o frio tem sido lascado nesses últimos dias, com várias tempestades de neve atípicas para o período? De novo, são as mudanças climáticas? Ora, mudanças climáticas também esfriam? Mas então, como podem também aquecer? Saiba, senhora jornalista alemã, que o CO2 não influencia o clima, nem localmente, nem globalmente. Por exemplo, há o El Niño, um fenômeno climático que, nos últimos anos, causou frequentemente altas temperaturas. Além de causar inundações em certas partes do mundo e secas em outras, o El Niño acarreta também temperaturas recordes temporárias – como no ano de 1998. Comentário do blogueiro: como vemos, a jornalista "admite" que 1998, um ano de El Niño muito forte, foi o ano mais quente. De outro lado, o fenômeno do El Niño tem sido estudado pelo físico e climatologista Luiz Carlos Molion, coautor de vários capítulos em meu livro "CO2 aquecimentos e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Aqui no blog Molion já publicou estudo sobre o que parece ser a maior influência causadora do El Niño. Ou seja, o El Niño não é consequência de mudanças climáticas, como insinuam os ambientalistas. Leia em https:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2016/07/afinal-qual-e-causa-do-el-nino.html A extensão da cobertura de gelo na Antártida aumenta, enquanto no Ártico acontece exatamente o oposto. A principal razão é que a Antártida é afetada de forma diferente, em comparação com o Ártico, por ventos e correntes marítimas que protegem a região contra muitas influências climáticas. Portanto, o caso especial da Antártida não coloca em xeque o aquecimento global. Comentário do blogueiro: é que o aquecimento da jornalista parece ser "seletivo". Aquece no Ártico, mas esfria e congela na Antártida... Como se no Norte não ocorressem também correntes marítimas, coitados... Apesar de todas as variações, observa-se, desde o início das medições sistemáticas, em 1880, um aumento das temperaturas médias da atmosfera terrestre e do mar. O ano de 2016 foi o mais quente desde 1880, sendo que o segundo e o terceiro mais quentes foram 2015 e 2014. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a temperatura global média aumentou em 0,85 graus Celsius de 1880 a 2012. Cada uma das últimas três décadas foi mais quente do que todas as anteriores desde 1850. Comentário do blogueiro: não falei? Apareceu aí o ano (2016) "mais quente" depois de 1880, mas depois disseram que foi o ano 2015 e depois 2014, mas lá em cima ela disse que foi 1998... 2 – A mudança climática é um processo natural e não causado pelo homem. As emissões de CO2 pelos humanos são pequenas demais para influenciar o clima. Sim, é verdade. O clima está mudando desde que a Terra existe. No decurso de milhões de anos, os períodos frios e quentes sempre se alternam – um processo natural. A natureza tem também sua parcela nas mudanças climáticas desde a industrialização, ou seja, no aumento da temperatura global, aquecimento dos oceanos e aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera. Comentário do blogueiro: ué, deu um ataque de honestidade na jornalista? Ou ela se confundiu? Mas a mudança climática dos últimos 50 a 150 anos ocorre muito mais rápido do que quaisquer outras fases de aquecimentos conhecidas na história recente do nosso planeta. Em seu último relatório de 2013, o IPCC considera como "muito provável" que a influência humana é a principal causa do aquecimento desde a metade do século 20. Comentário do blogueiro: gosto muito dessa afirmação do IPCC, a de que é "muito provável" que a influência humana seja a principal causa do aquecimento desde a metade do século 20. É o ápice do politicamente correto. Agora, o gráfico abaixo, produzido pela Nasa, desmente essa mentira do IPCC, porque os anos 1950 (no pós-II Guerra) foram o maior boom de industrialização do planeta, com aumento consequente da poluição e de emissão do CO2, mas a temperatura caiu... A queda da temperatura, na mesma razão, reduz as emissões de CO2 por parte da natureza. A natureza emite 97% dos chamados GEE - Gases de Efeito Estufa, enquanto a ação antropogênica é responsável por apenas 3% das emissões de CO2 equivalente, especialmente ele, além de metano. Um vulcão, como o Etna, em atividade por uma semana, emite mais CO2 (além de metano e enxofre) do que 5 anos de queimadas na Amazônia, ou 10 anos de emissões de veículos e indústrias em uma cidade como São Paulo. Mas, analise o gráfico da Nasa, logo abaixo: [Temperatura] O aumento da liberação de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono e metano pelo homem levou a uma concentração de gases na atmosfera que não ocorria desde 800 mil anos atrás. Segundo o IPCC, desde 1750, a concentração de CO2 aumentou 40% e, de metano, 150%. É verdade que o CO2 também é liberado por vulcões e está contido no mar, no ar, em plantas e em regiões permafrost (solo encontrado na região do Ártico). Mas a natureza absorve o CO2 que ela libera, gerando, assim, um equilíbrio. No entanto, as emissões adicionais dos seres humanos não podem ser totalmente absorvidas: elas são "em excesso" e acabam na atmosfera terrestre. Este processo se torna ainda mais significativo, por exemplo, devido ao desmatamento de florestas e o degelo das regiões permafrost. Comentário do blogueiro: de onde foi que essa jornalista engajada retirou essa informação de que "as emissões adicionais dos seres humanos não podem ser totalmente absorvidas"? Elas são em excesso? E acabam na atmosfera terrestre? Pois a tabela abaixo, desmente cabalmente a mentira, os maiores depósitos de carbono no planeta estão nos oceanos, vejam lá (observem que há fonte científica bibliográfica, o "The Carbon Cycle": [CO2] Cerca de 97% de todos os pesquisadores sobre o clima estão certos de que as atividades humanas influenciam a mudança climática. Portanto, pode-se falar de um consenso científico. De acordo com estudos, os 3% dos cientistas que negam o aquecimento global antropogênico – quer dizer, causados pelo homem – são, muitas vezes, menos especializados na área. Eles vêm geralmente de observatórios conservadores como o Instituto Cato, que é financiado, entre outros, pela Volkswagen e empresas de energia. Comentário do blogueiro: a jornalista alemã, agora, pisou no tomate. Diz que 97% dos cientistas pesquisadores do clima estão certos de que as atividades humanas influenciam a mudança climática. É mentira deslavada isso! Se ela tomou por referência os 2.500 cientistas que foram signatários do Relatório IV do Clima, emitido pelo IPCC em fevereiro de 2007, está errada. Como afirmo em meu livro, já citado, entre os 2.500 "cientistas" de então havia até técnico administrativo da Sabesp, do Brasil, e profissionais de diversas áreas, como físicos, médicos, biólogos, agrônomos etc., mas climatologistas mesmo, não chegavam a 3% do total de 2.500 cientistas. Destes, procurem a relação atual em www.ipcc.org que vocês não vão encontrar nem 500 remanescentes. Isto porque cerca de 2.000 cientistas renomados pediram formalmente a retirada de seus nomes como signatários daquele relatório. Alguns, mais renomados, como Richard Lindzen, do MIT, tiveram que acionar a justiça, pois o IPCC se recusava a retirar seus nomes da lista, mas depois tiveram que obedecer a ordem judicial. Os cientistas que assim fizeram, fica óbvio, foi por não concordarem com os argumentos apresentados pelo IPCC. De outro lado, mostra que a ciência não tem consenso, pois consenso é coisa de acordo entre políticos ou empresários, ou jornalistas engajados. 3 – Se não conseguimos prever com exatidão como será o tempo amanhã, como podemos antever o clima daqui a 100 anos? Quem não conhece essa situação: a previsão era de um fim de semana com muito sol, mas, no final das contas, ele foi chuvoso. Em princípio, as previsões meteorológicas são diferentes dos modelos climáticos. O tempo é referente a um período mais curto, caótico e influenciado por muitos fatores. Por outro lado, o clima é referente a um prazo mais longo, e eventos caóticos são estatisticamente equilibrados. Portanto, reconhecer uma tendência climática ao longo de várias décadas – no caso de um aumento de temperatura causada por gases de efeito estufa – é mais fácil do que prever o tempo com precisão de horas. Segundo o IPCC, a confiabilidade das previsões climáticas nos últimos anos melhorou significativamente. Muitos modelos climáticos foram desenvolvidos e são capazes de fazer uma simulação mais completa. Comentário do blogueiro: os modelos climáticos desenvolvidos são viciados e tendenciosos, diria mesmo desonestos. Se não se consegue prever o tempo para mais de uma semana ou um mês, como "adivinhar" o clima para 30 ou 50 anos a frente? Com planilhas é possível, basta acrescentar mais emissão de CO2, e a variável de quanto mais CO2, mais quente vai ficar... 4 – Ok, então a temperatura está aumentando em todo o mundo em apenas alguns graus Celsius. Isso é realmente tão ruim? Afinal, a Terra já lidou com muitas mudanças. Dois ou três graus a mais não parece muito. Algumas pessoas acham até melhor ter mais verão e menos inverno. Mas esses graus Celsius de diferença podem ter consequências extremas para o clima global. De acordo com o IPCC, sem uma proteção ambiciosa do clima, a temperatura média global poderia subir 5,4 graus até o final do século 21 em comparação ao período pré-industrial. Isso significaria mais eventos climáticos extremos, como secas e precipitações intensas. Comentário do blogueiro: o esperto pilantra Al Gore, que ganhou até Oscar e Nobel pelas mentiras ditas, não acredita na elevação dos mares. Procure no Google pela mansão dele na Califórnia, Salsalito, fica à beira mar, custou US$ 27 milhões e foi comprada em 2010, depois das mentiras inconvenientes... Assim, as geleiras continuariam a derreter, o nível do mar subiria e muitas regiões habitadas pelos humanos seriam inundadas. Os oceanos se tornariam mais quentes e ácidos, e a flora e fauna sofreriam. A Terra é um sistema flexível. No passado, ela e seus habitantes já tiveram que se adaptar a notórias mudanças. Mas a capacidade de mudar também tem seus limites: a mudança climática antropogênica é muito mais rápida do que a capacidade de adaptação da natureza a essas alterações causadas pelos homens. Comentário do blogueiro: os oceanos são alcalinos, com 7,8 a 8,3 de pH. Independentemente disso, porque é que nos anos 1970 a turma mais antiga do IPCC dizia que o planeta iria congelar? Depois, nos anos 1990 criaram o "aquecimento". O congelamento gerou 4 capas na revista Time nos anos 1970, vejam: [The] O fato de a jornalista ter escrito esse monte de asneiras é possível de entender. Ou é uma crédula ambientalista, ou foi paga para contar essas mentiras, a serviço de interesses escusos e inconfessáveis, conforme denuncio em meu livro. Mas o que não é possível aceitar é o Uol/Folha de São Paulo dar espaço a essas mentiras. Quando lancei o livro, em agosto de 2015, o jornal publicou uma única notinha de meia dúzia de linhas, e nada mais saiu. Os escribas e editores de ciência do Uol/FSP são engajados na causa ambiental, enganam os leitores, dibulgam desgraças para ajudar a vender jornal. Por último, e muito importante: a autora não desvendou nenhum mito daqueles que não acreditam em mudanças climáticas, como promete no título. Mas eu desafio a autora, e aos jornais, especialmente os editores de Ciência, a me apresentarem uma mísera prova científica de que as mudanças climáticas vão aquecer o planeta. Só uma. E tem mais, nem precisa tentar comprovar que as mudanças climáticas são de causa antropogênica, basta provar que elas existem. Alguns tentaram provar, e quebraram a cara, pois as causas apontadas são essas que a mídia propaga, sem nenhuma base científica. São milenarismos. Veja o artigo original em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ ultimas-noticias/redacao/2017/04/24/ quatro-alegacoes-falsas-de-ceticos-do-clima.htm?cmpid=copiaecola . Postado por richardjakubaszko às 11:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, denúncia, Eventos extremos, IPCC, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Anônimo27 de abril de 2017 12:05 As idiotices da jornalista são maiores... "Portanto, o caso especial da Antártida não coloca em xeque o aquecimento global." Se cerca de 25 a 30% do hemisfério sul congela e é considerado caso particular, não sei mais o que é caso geral. Ademais, Ártico congela e descongela muito. Seus ciclos já são bem conhecidos pelos militares dos EUA e Rússia há décadas e nada tem que ver com o AGA. O caso é que as temperaturas pararam de subir em 1998, como era esperado, e o tal CO2 só sobe. Neste ponto crucial é que a hipótese fraudulenta de que CO2 controla as temperaturas foi derrubada (não só por esse, mas muitos outros mais). Em se tratando de "consenso", Legates, Soon e Briggs, 2013, derrubaram levantamento de Bedford e Cook, de 2013 também. Ao se avaliar 11.944 artigos científicos, apenas 0,37% deles puseram a mão no fogo em dizer que foi o Homem o responsável pela suposta subida de 0,7ºC da temperatura média global. Ao se somar os incertos, sem posição (66,0%), supostos (24,3%) e os que rejeitaram, a soma chegou a 99,63%.Assim, usemos a frase de John Michael Crichton (1942-2008) "Os maiores cientistas da História são grandes precisamente porque romperam com o consenso. Não existe tal coisa como a Ciência Consenso. Se é Ciência, não é consenso. Se é consenso, não é Ciência." (Aliens Cause Global Warming, 17 /01/2003). Assim, tudo não passa de uma articulação política, pois é isto que trata o tal consenso. E para terminar, adoraria aceitar financiamento para as minhas pesquisas de climatologia, já que tenho que usar parte do próprio salário para fazê-las, o que será bem difícil atualmente. Ricardo Augusto Felicio Prof. Dr. Climatologia ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 24 de abril de 2017 Em nome da moral, a imoralidade com o Brasil. Fernando Brito * [lava] Folha – na coluna de Maria Cristina Fernandes – e Estadão trazem matéria sobre algo que não impressiona os doutos de nossa imprensa: o brutal prejuízo que resultou da forma ao mesmo tempo carnavalesca e apocalíptica como foi conduzida a Lava Jato. A Petrobras, informa Fernandes, reduziu em um terço o numero de seus fornecedores – de 18 mil para 12 mil. A este número de milhares, não se diga que foram as grandes empreiteiras. Foram pequenas e médias empresas, vitais para nossa economia, que investiram muito em qualidade para conseguirem alcançar os padrões que a estatal exige de seus parceiros. Já o Estadão publica um levantamento com dez das maiores empresas citadas na Lava Jato que estima, que 600 mil funcionários diretos e terceirizados dessas companhias, perderam o emprego entre o início da Lava Jato, em março de 2014) e dezembro de 2016 foi de quase 600 mil pessoas. Analistas apontam que o efeito foi ainda maior, quando se consideram as vagas indiretas. Claro que no setor de petróleo a queda do preço ajudou e a crise fiscal também reduziu o ritmo das obras públicas. Mas o fundamental foi o ambiente de insegurança em que o país passou a viver. Os textos, curtos, nos quais os jornais não quiseram investir no aprofundamento – e no ambiente humano que este festival de demissões causou – é parte do paradoxo da “moralização” do Brasil. Quer-se combater a corrupção para permitir que haja mais recursos para investimentos e serviços públicos e, ao fazê-lo, destroem-se os investimentos e serviços públicos. E, com os setores que o próprio Estadão diz não ter mensurado, eleva-se acima do milhão – ou milhões, com suas famílias – o drama dos que passam a viver na miséria e no desespero. Ou o objetivo - que nós, na nossa simplicidade, não conseguimos alcançar – é exatamente este? * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado orginalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/ em-nome-da-moral-imoralidade-com-o-brasil/ . Postado por richardjakubaszko às 14:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, Jornalismo, Lava Jato, política, Tijolaço Nenhum comentário: sábado, 22 de abril de 2017 Além da Lava Jato Além da Lava Jato Editoria in Capa MSIa - Movimento de Solidariedade Ibero-americana [paisagem7] Os desdobramentos da Operação Lava Jato estão expondo as entranhas putrefatas do sistema político instituído com a chamada Nova República, que se mostrou um conluio entre as estruturas partidária e econômica, institucionalizado numa forma crescentemente sofisticada e sistemática de lavagem de dinheiro por meio de campanhas eleitorais. Neste quadro, com poucas exceções, o processo político se converteu num meio de assalto ao aparelho do Estado e a preservação deste poder a todo custo, à margem de qualquer compromisso programático, princípio moral ou atenção ao Bem Comum. No âmbito federal, nenhum governo do período pós-1985 se apresentou com um projeto de Nação, mas com meros projetos de poder e a meta de preservá-lo por pelo menos duas décadas (prazo coincidentemente citado pelos estrategistas dos governos de Collor, FHC e Lula). Os resultados não poderiam ser diferentes. A tsunami de delações dos executivos da Odebrecht e do patriarca Emilio Odebrecht (particularmente relevante no trecho em que expõe a hipocrisia cúmplice da imprensa - assista aqui ), que deverá ser reforçada pelos de outras empreiteiras, escancara definitivamente esse padrão de relações promíscuas público-privadas na vida política. Sem dúvida, o maior obstáculo para que o Brasil possa aspirar a se construir como uma Nação apta a proporcionar perspectivas de vida decentes aos seus cidadãos e a contribuir para a reconfiguração da civilização mundial em curso. Não obstante, a despeito da importância da Operação Lava Jato, a exposição do poder real no País precisa ir além dela e lançar luz sobre o núcleo central desse sistema hegemônico, que subordina todos os demais: o sistema financeiro, intrinsecamente corrompido por uma estrutura de desvio dos frutos das energias produtivas de toda a sociedade brasileira, em benefício dos vultosos lucros dos seus integrantes. Em 2015-2016, enquanto a economia como um todo experimentava um recuo superior a 8%, os lucros dos três maiores bancos privados aumentaram em cerca de 25%. Um levantamento do Instituto Assaf mostrou que, no período 2001-2016, os títulos da dívida pública foram, de longe, o “investimento” mais rentável no País, com ganhos reais de 319%, mais que o dobro do segundo colocado, o ouro, e a anos-luz de distância do mercado de ações, que representa minimamente a economia real, em quinto lugar, com apenas 34%. A influência política do sistema financeiro se manifesta de forma categórica sempre que se inicia uma investigação sobre algum esquema secundário de corrupção dentro da megacorrupção intrínseca ao sistema como um todo. Um exemplo foi o célebre caso do Banestado, que envolveu a remessa irregular ao exterior de valores estimados na casa das centenas de bilhões de reais, na esteira dos arreglos de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), cujas investigações foram devidamente abafadas nos altos escalões de Brasília, já no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Outro caso notável é o esquema de manipulação das taxas de câmbio montado por operadores de 15 bancos internacionais que operam no País, que funcionou entre 2007 e 2013, causando aos exportadores brasileiros prejuízos estimados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) em mais de R$ 70 bilhões. A investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), iniciada em 2015, corre em absoluto segredo de justiça, sem manchetes retumbantes no horário nobre da televisão, vazamentos de delações premiadas ou entrevistas coletivas dos investigadores, como tem sido corriqueiro nos trabalhos da Lava Jato. Em dezembro último, o Cade “perdoou” cinco dos bancos envolvidos com uma irrisória multa conjunta de R$ 181,7 milhões, três ordens de grandeza inferior aos prejuízos causados pelo esquema aos setores produtivos (que a AEB, agora, pretende cobrar judicialmente, em iniciativa das mais oportunas). O poder dos bancos foi, igualmente, evidenciado na recente decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Fazenda, de isentar o Banco Itaú de pagar impostos no montante de R$ 24 bilhões, devido à valorização das suas ações com a aquisição do Unibanco. Isto, enquanto os setores produtivos se debatem com a voracidade tributária e o cipoal burocrático, que consomem recursos e energias absolutamente desproporcionais aos retornos oferecidos e contribuem fortemente para aprofundar os efeitos da crise socioeconômica. Mas nada disso se compara ao Everest da corrupção financeira, a manipulação da dívida pública, a colossal estrutura de transferência de recursos públicos para interesses financeiros privados nacionais e internacionais, que a ex-auditora da Receita Federal Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da organização Auditoria Cidadã da Dívida, denomina o “Sistema da Dívida”. Em 2016, o esquema capturou nada menos que 44% do orçamento federal e este ano não deverá ser muito diferente, criando um círculo vicioso de drenagem de recursos dos investimentos produtivos geradores de empregos e renda, geração de fortes despesas que sobrecarregam ainda mais o orçamento público e de aumento infindável do montante da dívida. Em recente entrevista, reproduzida nesta Resenha (05/04/2017), Fattorelli foi categórica: “O rombo das contas públicas no Brasil decorre desses gastos financeiros. E dizem que são os direitos sociais que prejudicam o equilíbrio fiscal do Estado, mas, na verdade, é o sistema da dívida pública que quebra o Estado e impede os direitos sociais.” Um exemplo claro dessas distorções é a reforma da Previdência Social, que exclui da pauta de discussões os consideráveis ganhos de eficiência dos processos produtivos obtidos nas últimas décadas, em grande medida, apropriados de forma insidiosa pelo sistema financeiro pró-rentista, sem a devida retribuição aos empreendedores e trabalhadores das cadeias produtivas. Nesse contexto, adquire especial relevância a proposta de delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, que, em reunião com os investigadores da Lava Jato, teria manifestado a intenção de tratar da “corrupção de empresas do sistema financeiro, como bancos, além de conglomerados que não integram grupos de empreiteiras (Folha de S. Paulo, 18/04/2017 - leia aqui)”. Se se confirmar, a delação de Palocci tem um vasto potencial de completar o eixo da corrupção, estendendo-o de Brasília até a Avenida Paulista e criando uma possibilidade concreta de se exporem aos brasileiros as entranhas de uma estrutura parasitária que tem raros similares conhecidos no planeta. A cada dia, fica mais evidente que a neutralização desse aparato pró-rentista constitui um passo imprescindível para que o País possa retomar a sua trajetória de desenvolvimento e progresso civilizatório. Para tanto, vale enfatizar, a limpeza nas estrebarias do poder terá que ir além do alcance da Lava Jato. Este é o primeiro passo fundamental para o imprescindível estabelecimento de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Publicado originalmente em http://msiainforma.org/alem-da-lava-jato/ . Postado por richardjakubaszko às 19:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, FHC, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de abril de 2017 A direita começa a ver a fria em que se meteu? Fernando Brito * [FHC] Nesta semana, Fernando Henrique Cardoso, falando no evento português do Instituto “Gilmar Mendes”, disse que só a legitimidade do voto dá “condições para o poder ser exercido com a estabilidade necessária para cuidar das coisas que contam para o povo”. Sinal tanto para Michel Temer – o homem que acha que ser impopular é virtude reformadora – quanto para a conspiração judicial que tem seu centro na Procuradoria Geral da República e em altas sombras do Judiciário. Aqui mesmo, porém, do outro lado do Atlântico, surgiu mais que um sinal, quase uma explicitude, que pode revelar outro movimento de parte da elite que percebe os perigos que a “galinha dos ovos de ouro” Brasil pode estar correndo. Registrado pelo El País, as falas de despedidas do empresário Roberto Setúbal, que deixa a posição de presidente do Banco Itaú acertou na testa a movimentação de João Dória Júnior para ser a estrela da corte tucana. Cito-as no contexto, muito bem narrado pelo jornal espanhol, no qual apenas “rearrumo” os momentos: O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, decidiu dar um pitaco sobre a política brasileira nesta terça, que reverbera na corrida eleitoral para 2018. No palco de um evento promovido pelo banco em um hotel em São Paulo, foi questionado pelo economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, sobre a onda dos empresários na política. Setúbal respondeu que há espaço na política para aqueles que gostam do assunto como uma nova carreira. (…) Parecia que se referia a Doria quando se referiu à “pessoa certa”. Mas na sequência, falou sobre a necessidade de “bons políticos” mais do que gestores privados. “Mas no fim do dia, política é para políticos”, disse ele, que ainda completou. “Não dá para imaginar que um gestor competente vai solucionar os problemas do Brasil”, concluiu. O executivo não nomeou diretamente o prefeito João Doria Jr., mas chamou a atenção por ter usado a expressão “gestor”, que é a marca de Doria desde a campanha. “Não sou político, sou gestor”, repetiu ele seguidamente, num bordão que ajudou a elegê-lo prefeito da capital paulista em primeiro turno. Setúbal afirmou que empresários podem ter um olhar diferente para a política. “Nesse sentido, melhora a gestão pública”. Mas deixou clara a falta de entusiasmo com essa saída. Como não se conhece casos de megaempresários que tenha feito escaladas de dinheiro e poder falando algo gratuitamente, fica evidente o “contravapor” dado ao “Collor” paulistano. Luís Nassif, numa análise com a dose de otimismo que sempre devemos nos injetar ao olhar a política – sem o que seria melhor ir para casa, cuidar apenas da vida pessoal – diz em sua ótima análise no GGN que as cúpulas das elites politico empresariais pode estar “se dando conta de que a destituição de uma presidente legitimamente eleita – mesmo com todos seus erros – e a tentativa de destruição de um partido político, desequilibraram todo o sistema político-institucional do país, eliminaram os amortecedores para a Lava Jato, permitindo a maior destruição de riqueza da história. E abrem espaço para que um poder maior se apresente. Vestindo coturnos”. Um país sem instituições políticas, ou ao menos com elas exibidas publicamente como se fosse o valhacouto apenas dos piores bandidos, está sujeito a toda sorte de aventureiros. E aventureiros são, inevitavelmente, desgraças para nações. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente no: http://www.tijolaco.com.br/blog/ direita-comeca-ver-fria-em-que-se-meteu/ . Postado por richardjakubaszko às 20:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2018, FHC, política, Tijolaço Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown23 de abril de 2017 08:36 Quando usa-se milhões desviados de empresas públicas para se eleger, onde está a LEGITIMIDADE? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 20 de abril de 2017 O Brasil é uma farra, de hipocrisias... Richard Jakubaszko [Precisa-se] Essa farra não é de hoje, veio com os portugueses, e à ela somaram-se todos os imigrantes, que para cá vieram à força ou em busca de conquistarem seus sonhos, juntos com os nativos que aqui habitavam esse imenso país tropical, eternamente deitado em berço esplêndido. Nós, os herdeiros desses nativos e de toda a importação humana, continuamos a repetir os mesmos erros antigos, já corrigidos por outros países. A primeira questão é que brasileiro não gosta de pagar impostos. Até aí nenhuma novidade, pois nenhum povo gosta disso. E o país vive com o orçamento apertado, sempre um cobertor pequeno demais para atender todas as demandas de inúmeros grupos de brasileiros ou de regiões carentes, seja na saúde, educação, saneamento, segurança, infraestrutura ou previdência. Os impostos desta terra não são tão elevados como se apregoa, mas a carga tributária arrecadada é gigantesca, e é mal distribuída pelos políticos que quando estão no poder dão preferências aos seus grupos de apoio ou que melhor reivindicam/exigem direitos. Que normalmente são os mais ricos. E que invariavelmente pagam menos impostos (proporcionalmente) do que os pobres. Sem uma reforma tributária justa e honesta o Brasil nunca vai avançar. Sem arrecadar o que precisa a União jamais conseguirá melhorar o IDH dos brasileiros. Culpa da chamada elite social e econômica que indica e elege seus políticos, e ainda obtém apoio dos pobres para que votem nos seus apaniguados, especialmente deputados federais e estaduais, lobbystas de seus patrocinadores. Todo político é lobbysta de um grupo que o apoiou, e defende esses interesses, por vezes escusos, mas sempre egoístas. Tomemos como exemplo a carga tributária: nos países desenvolvidos há um imposto chamado IVA - Imposto de Valor Agregado, que varia de 7% a 15%, e é aplicado na venda dos produtos/serviços ao consumidor fiscal. Ai de um comerciante caso não emita nota fiscal por ocasião da venda do produto/serviço, até mesmo de um simples cafezinho. Se for flagrado por um fiscal vai preso na mesma hora, e se denunciado sofrerá uma fiscalização impiedosa, e possivelmente receberá multas pesadas, exemplares. No Brasil, não. Para se obter uma nota fiscal na maioria do comércio, de pequeno ou médio porte, é uma novela de muitos capítulos, com enredos tragicômicos. Ou seja, a sonegação é gigantesca. Há gente que já se deu ao trabalho de quantificar isso e projeta a sonegação como superior à metade do PIB - Produto Interno Bruto. Daí o mal afamado caixa 2. Em vez de fiscalizar, os governos estaduais brasileiros preferem premiar, como se faz em São Paulo, aos que pedem nota fiscal e fornecem seu CPF. Antes com descontos nos valores de taxas cobradas aos consumidores, em contrapartida ao volume de despesas efetuadas, agora com prêmios sorteados. Pura hipocrisia, o estado transfere ao cidadão a responsabilidade da fiscalização, e aumenta a sua arrecadação. Vejamos, entretanto, que a sonegação continua a existir, e ela acontece porque a carga tributária do ICMS (equivalente ao IVA) é alta, variando de 12% a 25%. Nos casos de grandes empresas prestadoras de serviços (água, luz, gás, telefonia, internet) os percentuais são os mesmos, porém são aplicados de cima para baixo, conforme você leitor poderá verificar em suas próprias contas. Ou seja, em uma conta desses serviços, se você for um consumidor médio, acaba pagando não 25% mas 33% sobre o total da fatura, porque a incidência não é sobre o valor da hipocrisia dos serviços recebidos. Incide sobre o total da nota e de outros impostos menores. Temos então que o problema seria facilmente resolvido da seguinte maneira, replicando a premissa do Imposto Único: em vez de 1% sobre todas as movimentações financeiras, que não foi adotada quando proposta, mas depois aplicava-se 0,40% como CPMF, o que foi outra hipocrisia, porque não acabou com os outros impostos; teríamos então um IVA (substituindo o ICMS) de 7% ou 10%, o que for necessário, sobre todos os produtos e serviços, mas sem ser imposto em cascata, como é o injusto e hipócrita ICMS, e que propicia a enorme sonegação, sonegação que vira caixa 2 e reflete até mesmo no Imposto de Renda das empresas, porque a sonegação também é em cascata. No IVA o agente arrecadador é a União, que redistribui parcelas dos estados e municípios. Todo mundo paga, especialmente os maiores consumidores, ou seja, quem tem mais renda. Teríamos um país mais justo, não tenho a menor dúvida disso. Com verba para realizar obras de infraestrutura e saneamento, mais escolas, com professores melhor preparados, mais hospitais, com médicos e equipamentos adequados e mais modernos, e uma previdência mais justa aos trabalhadores. E por que não se faz isso? Porque os políticos lobbystas não querem. Porque o pobre acha que vai pagar imposto, quando hoje acredita que não paga nenhum imposto... Já o político não defende os interesses do povo porque é pau mandado da elite social e econômica, que não paga impostos na proporção do que ganham, mas acham injusto o governo distribuir "benefícios" ao povo, como hospitais, escolas e esgoto. O governo sobrevive e se equilibra dentro de um orçamento com impostos indiretos, como o ICMs, no estadual, e o IPI no federal, além do Imposto de Renda, mas este é, fundamentalmente, pago pelos assalariados que trabalham com carteira assinada. Os empregados de salários mais elevados são "pessoas jurídicas", são terceirizados, e quase nada pagam de imposto. Já os municípios cobram o ISS, IPTU e, especialmente, as multas sobre veículos de motoristas apressados e espertos que nunca sabem onde há uma câmera fotográfica digital escondida. As multas de infrações, em São Paulo, Capital, e em muitas grandes cidades brasileiras, hoje em dia chegam a representar mais de 40% dos orçamentos municipais. Ao Imposto de Renda o rico não paga, ou paga muito pouco, porque não recebe salários, mas dividendos de lucros da empresa da qual é acionista, e que são isentos de IR. Alegam que a empresa já pagou o IR. Mas isso só vale para grandes empresas, as que pagam IR sobre lucro, porque a maioria das empresas, de porte médio e pequeno, quase nunca apresentam lucros, pois sustentam seus acionistas arcando com todas as despesas pessoais do acionista e de sua família. Adicionalmente, não há imposto sobre herança, como em outros países, e filhos de ricos recebem patrimônios imensos sem pagar qualquer contribuição ao país que os abriga. E vamos nos enganando... (e sonegando...) Desta forma, seja na União, ou nos estados e municípios, a arrecadação nunca é suficiente para cobrir as necessidades dos brasileiros, porque cada vez tem mais gente, e as necessidades aumentam proporcionalmente a cada crescimento demográfico. O povo se conforma com o "sempre foi assim", a classe média fica indignada com a corrupção dos políticos e empresários, com as histórias do caixa 2. É o famoso e manjado "me engana que eu gosto". Tim Maia, de saudosa memória, um dia resumiu essa hipocrisia moral dos brasileiros, povo de um país tropical abençoado por Deus, ao dizer que somos a única nação onde rufião tem ciúmes, prostituta tem orgasmos, traficante é viciado, e pobre é de direita. Com essa, se concordamos com o aforismo de Tim Maia, podemos retrucar que Deus, definitivamente não é brasileiro. Pois não temos solução de justiça social. . Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, hipocrisia, impostos, política Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de abril de 2017 Rio Tietê: a maior obra de saneamento do Brasil Richard Jakubaszko Meme do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que num ataque de honestidade reconhece gestão inconveniente e errática... [agua] . Postado por richardjakubaszko às 15:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, política, PSDB Nenhum comentário: terça-feira, 18 de abril de 2017 Brasília e seus políticos, vergonha do Brasil !!! Richard Jakubaszko Não nos provoca vergonha uma notícia dessas? Suborno explícito, e divulgado de forma pública por um governo não eleito, e debaixo de acusações de propinas. Melhor, o "prêmio" é aceito pela mídia de forma escancarada, o Estadão publicou, não criticou, mas fica clara a situação... [vergonha] [vergonha2]. Postado por richardjakubaszko às 19:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, imprensa, política, Temer Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown21 de abril de 2017 09:25 Concordo que enquanto o governo mantiver os mesmos ladroes que já estavam no desgoverno anterior fica mais difícil melhorar. Todos foram eleitos com dinheiro roubado do povo brasileiro. Quando você fala de governo não eleito, como foi eleito o anterior? Só falcatruas ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 17 de abril de 2017 Como fazer negócios com a China Richard Jakubaszko Entrevistei Vladimir Milton Pomar para o Portal DBO. Técnico agrícola e jornalista, e um especialista em China, ele comenta sobre como fazer negócios com os chineses; na entrevista, Milton conta histórias e analisa casos interessantes de negócios com os chineses, apontando avaliações e hábitos erráticos na condução de negócios dos brasileiros com os orientais. . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Brasil, China, curiosidades, economia, marketing, Marketing da terra Nenhum comentário: domingo, 16 de abril de 2017 Delações premiadas? Ai, ai, ai... Richard Jakubaszko Na época da ditadura (1964-1985) as delações eram premiadas com a morte, ou eventualmente se poderia parar com a tortura física. Era esse o prêmio. Acabava o sofrimento. Hoje em dia a delação é premiada com a liberdade, o delator e corrupto vai para casa, mesmo que tenha sido condenado a 20 anos de prisão. São sinais indicadores de cada um dos tempos. Na ditadura os torturadores decidiam se pegavam o delatado. Hoje em dia, os juízes, da mesma forma, decidem se "pegam" ou não os delatados, mas há situações específicas em que um delator relata uma denúncia, mas essa "não vem ao caso". Porque o juiz tem convicção... Na ditadura (aqueles que sobreviveram), os dedos-duros podiam depois rever na justiça as delações, porque feitas sob tortura física. Nas delações premiadas contemporâneas, apesar das evidentes torturas psicológicas a que são submetidos , os delatores, se fizerem revisões do relatado, voltam à prisão para cumprir a pena a que foram condenados, conforme cláusulas dos "contratos de delação". Delações premiadas? Ai, ai, ai... A música brasileira retrata um pouco da época. Com humor, na composição de Jorge Veiga, a gente conhece um pouco da nossa história. Mas essa coisa de delator começou muito antes, Judas foi um delator que entrou para a história, por trinta dinheiros. Ontem, sábado de Aleluia, também foi o dia do delator, né não? Você malhou o seu Judas, com toda a vontade? . Postado por richardjakubaszko às 12:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ditadura, música, política Nenhum comentário: sábado, 15 de abril de 2017 A hipocrisia da moralidade Richard Jakubaszko Na última quinta-feira participei de um já tradicional almoço mensal com 6 amigos, no velho (102 anos) Filet do Moraes, no centro de São Paulo, com muito alho no filet. Além de trocas de informações sobre o mercado, filosofia, futebol, idiossincrasias humanas, fofocas e outras inutilidades, entrou na pauta das conversas a corrupção política e o balde entornou com divergências de opiniões entre um dos participantes e eu, claro, não poderia ser diferente. Estivemos longe das vias de fato, porque civilizados, ou domesticados que somos, mas o ambiente esquentou e quase azedou a cerveja. Os demais tentavam filosofar sobre algumas questões pontuais, colocando panos quentes, mas a verdade é que o almoço terminou sem acordo de opiniões e cada um foi embora com sua própria verdade. Meu contendor das tertúlias políticas saiu do filet do Moraes tão irado que esqueceu de pagar sua cota parte do almoço... Entreveros como esse, tão comuns hoje em dia, demonstra o quanto o Brasil anda vagando sem rumo, sem liderança, sem qualquer estratégia, rumo ao precipício, com a boiada em disparada, fazendo muita poeira e barulho. Nessa disputa midiática de políticos que andam apenas olhando para 2018, brasileiros e amigos esquecem da fraternidade comensal para debater a corrupção generalizada, como se esta fosse única e individualizada ou então generalizada e atávica, e aí embolam-se as opiniões adversativas. O problema, nesse caso, e em todos os outros, é que há um ódio no ar, flutuando, e quem tem opinião contrária ao do outro transforma-se em inimigo, porque as discussões viram confronto de dogmas monolí ticos e inquebrantáveis. Daí, gera o famoso e hilário "não tenho culpa de sempre ter razão", o que não é exclusividade dos jovens. Os mais velhos conservaram essa imbecilidade, hoje exacerbada. Há o quase consenso de que os políticos são reféns da grande mídia, que é quem comanda o espetáculo da hipocrisia moralista, e constrói a agenda do executivo, de um governo que abriga a maior quadrilha de escroques que se tem notícia na história desta nação. E tudo isso comandado pela hipocrisia da moralidade dos procuradores em combater seletivamente a dita corrupção, matéria prima que chegou na bagagem dos portugueses com balangandãs, colares e quinquilharias para entregar as nossos índios. Os portugueses alegam até hoje que não sabiam onde iriam aportar com suas caravelas, mas vieram preparados para tudo, inclusive fazer lobby com indígenas ou ETs. Hoje, encontrei na internet um vídeo com depoimento do jornalista Luis Nassif, sobre a Lista de Janot, em que ele expressa cheio de indignação um pouco do que tentei explicar aos comensais do nosso alho-mensal fraternal, sem obter o efeito que desejava, por isso envio a todos, como sobremesa, algumas palavras que deixei de expressar, pois o Nassif resumiu o imbróglio muito bem, e eu assino embaixo. No frigir dos ovos, tenho uma certeza, nada ainda resolvido, pois somos todos culpados, e somos todos perdedores, e nem poderemos todos migrar para o Canadá, aconteça o que acontecer. Eu vou ficar por aqui, independentemente das desgraças futuras, pra ajudar a endireitar essa nossa hipocrisia moralista, cujas origens remonta a hábitos e tradições luso-católico-judaico-afrodescendente, amálgama da massa cultural tupiniquim quase analfabeta, politicamente falando, é claro. É a nossa moral juvenil, própria dos adolescentes. Divirtam-se com a ira do Nassif, que é minha também. . Postado por richardjakubaszko às 10:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, polêmica, política, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de abril de 2017 Sons do Oriente, milenares. Richard Jakubaszko De Cingapura para o mundo, som é música, seja de percussão ou sopro. Instrumentos milenares, desenvolvidos nos tempos místicos, cuja sonoridade nos revela a alma humana desde os primórdios. Postado por richardjakubaszko às 20:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de abril de 2017 NASA encontra vulcão que expele água e sal no planeta anão Ceres Rafael Regiani O vulcão de Ceres tem metade do tamanho do Everest e expele água com sal em vez de lava [vulcao] Um vulcão de água gelada com metade do tamanho do Everest. Parece uma atração de parque aquático, mas é a nova arma do asteroide Ceres para ganhar alcançar a fama. A descoberta feita pela equipe de Ottaviano Ruesch, da NASA, foi publicada na Science (Ler aqui ). Descoberto no século 19, o irmão de Plutão foi inicialmente alçado ao título de provável décimo planeta do Sistema Solar, mas as definições de planeta anão foram atualizadas, e Ceres acabou rebaixado à mesma categoria do ex-nono planeta. Para os parâmetros de sua vizinhança, porém, Ceres é bem nutrido: um terço de toda a massa do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter corresponde a ele. Não bastasse o tamanho razoável, ele ainda prega peças nos observadores. Já foram registradas crateras que desapareceram de sua superfície sem deixar vestígios e inexplicáveis manchas brilhantes (Ler detalhes aqui ). Sua nova carta na manga é o vulcão Ahuna Mons, que, em vez de lava, expele água e sal. Isso mesmo, uma ótima ideia para colocar um pouco de macarrão na mistura e improvisar um jantar cósmico. O nome do vulcão é criovulcão, ou vulcão gelado. A seguir, resumo da revista Science: Por Bruno Vaiano Ninguém o viu em atividade, mas há bons motivos para acreditar que ele estaja ativo, sim: não há atividade tectônica no planeta anão, o que excluí a possibilidade de que uma elevação geográfica tenha se formado pelos mesmos processos que deram origem às cordilheiras terráqueas. E foi possível verificar que a erosão não é significativa. “O único processo que pode formar uma montanha isolada é o vulcanismo”, explicou Rausch ao Business Insider. Essa é a mais clara evidência de um vulcão gelado já encontrada. E a existência dessa bizarrice cósmica pode revelar detalhes fascinantes das características químicas e geológicas do astro. "Nós havíamos visto pistas de atividade criovulcânica no passado, mas não tínhamos certeza. Essa é uma descoberta importante que restringe as formas como Ceres pode ter se desenvolvido", afirmou Ruesch ao veículo americano. "A montanha na superfície nos conta o que está acontecendo em seu interior." Entre outras possíveis implicações da descoberta, a presença de sal diminui a temperatura de solidificação da água, o que pode explicar a características que resultam da circulação de fluidos mesmo em temperaturas tão baixas (a mínima, por lá, é -106ºC, e a máxima, -34º). (Via Science Alert, ler mais detalhes aqui ) . Postado por richardjakubaszko às 20:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, NASA, vulcão Nenhum comentário: terça-feira, 11 de abril de 2017 Faz 60 anos, a USP já previa o derretimento dos polos... Richard Jakubaszko "Estamos hoje comemorando a data da publicação da Folha da Noite (de São Paulo, Grupo Folha), de 11 de abril de 1957, com o prognóstico sombrio de que os mares subiriam 12 metros em 50 a 65 anos... Passados 60 anos, nada aconteceu!!! Ainda faltam 5 anos para eles acertarem... façam as suas apostas, hehehe!" O exemplar do jornal foi retratado pelo professor Conti, em 2007. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO Curioso disso tudo é que nos anos 1970 a Nasa Previa que o planeta iria congelar, o que gerou 4 capas da revista Time. Depois, nos anos 1980, previram que iria esquentar, e essa "teoria conspiratória" permanece até hoje, com amplo apoio da mídia e de interesses inconfessáveis. [60AnosAtrasEErraram] [big] Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de abril de 2017 Meme da Dilma para Temer Richard Jakubaszko Cada vez mais impagável essa internet... [dila] Só porque a inflação estabilizou, por causa do altíssimo desemprego, e a redução no consumo, a GloboNews acha isso uma boa notícia. Devolveu poder de compra aos coxinhas empregados... [fake] . Postado por richardjakubaszko às 23:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, humor, política, Temer 6 comentários: 1. [blogger_lo] Renato14 de abril de 2017 15:26 Quer dizer então que o desemprego não atinge os "coxinhas"? Longe de estarmos bem, mas estávamos a mil maravilhas antes? Um pouco de reflexão, Richard, de auto-análise não fariam mal à militância, Richard! Abraço ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de abril de 2017 19:40 Renato, é só um meme... Mas verdadeiro. Antes não estava mil maravilhas, não, a gente tem de reconhecer, mas não estava essa merreca que estamos vendo agora. A economia está parada, por causa da Lava Jato; e está mais ruim ainda pela desesperança das pessoas. Porque vai acabar a CLT, porque você com 30 e poucos anos, jamais vai se aposentar, assim como outros brasileiros, porque o Zé Serra e outros senadores do PSDB e PMDB estão vendendo a preço de banana para os americanos o pré-sal dos brasileiros, que tinha seus dividendos previstos em lei de irem para a educação e saúde. Botaram no governo essa quadrilha, porque a economia não estava bem, não é? Se tirassem a Dilma ia melhorar... Agora, aguenta!!! Bateu panela? Então vai bater mais panela de novo, quem sabe colocam essa quadrilha aí na cadeira. Isso é que é militância... Eu não sou de militância nenhuma, eu sou Brasil e pelos brasileiros. Para sua reflexão: vai piorar muito mais do que está, reza para que o Temer desocupe o Planalto. Reza para que tenhamos eleições já, seria muito melhor ter a Angélica de primeira dama, até mesmo Bolsonaro por lá, do que essa quadrilha de peemedebistas traidores e ladrões. Eles deram o golpe, apoiados pela mídia, e agora o judiciário está preparando a ditadura... Já judicializaram o país, e vc acha que não está pior???? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Renato18 de abril de 2017 12:05 Richard, assim como você acho que o País foi vítima de um golpe. Temer, Jucá, Eliseu "Quadrilha" e companhia são o que há de pior no nosso jeito de fazer política. Agora, dizer que o País está parado por causa da Lava Jato é uma desonestidade intelectual sem precedentes. Quem sabe se Dom Sebastião voltar, esse paladino da ética e da moral, comparável apenas a Jesus Cristo (como ele mesmo faz questão), as coisas possam melhorar. Um pouco de autocrítica não faz mal a ninguém...abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de abril de 2017 14:52 Ao concordar que foi um golpe, estamos a meio caminho de um consenso. Agora, qualificar como "desonestidade intelectual sem precedentes", nem preciso contestar. Até porque, o FMI já disse isso, e também organismos como a OEA, de que a Lava Jato é a causa desta recessão. Também pudera, paralisou a Petrobras, os estaleiros (que quebraram), e as grandes empreiteiras, pois não há nenhuma obra de porte em andamento, fora a transposição do Velho Chico e da ferrovia Norte-Sul, ambas quase parando. A queda do PIB em 2014, 2015 e agora em 2016, então, seria culpa do Dom Sebastião? Ou é você que terceirizou as suas ideias assistindo TV e lendo jornais? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Renato18 de abril de 2017 16:39 Os partidos se abastecem de dinheiro, os políticos se fartam - de Aécio à Lula - e a culpa é da Lava Jato? Melhor terceirizar mesmo as minhas ideias, a me render ao fanatismo político-partidário. Abraço, com carinho! (O Imaculado há de nos salvar!) ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de abril de 2017 19:02 Os políticos sempre se fartaram, isso nunca quebrou o país. Tem que estancar isso? Claro! Prende eles e também os corruptores, mas preserve-se as empresas, como se faz no mundo capitalista. Aqui no Brasil, como se faz? Quebram as empresas!!! Reduz-se a atividade produtiva, causa-se desemprego e crise. Depois, vão vender as empreiteiras nacionais para as multinacionais, como se estas fossem 100% honestas... Olha a Alstom, olha a Siemens, olha tantas outras, todas multinacionais... A Lava Jato, do jeito que está fazendo, está travando o Brasil, é um efeito dominó... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de abril de 2017 Cantar em dois tons Richard Jakubaszko Mulher polifônica, a alemã Anna-Maria Hefele canta em dois tons, isso é extraordinário! . Postado por richardjakubaszko às 18:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, música, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 8 de abril de 2017 Síria e Trump: acabou-se a lua de mel. USA é sempre USA. Luis Amorim (de Portugal) Pentágono treinou "rebeldes" da Al Qaeda na Síria na utilização de armas químicas por Michel Chossudovsky Os media ocidentais refutam as suas próprias mentiras. Eles não só confirmam que o Pentágono tem estado a treinar os terroristas na utilização de armas químicas como também reconhecem a existência de um não tão secreto "plano apoiado pelos EUA para lançar um ataque com armas químicas na Síria e culpar o regime de Assad". Leia aqui. O Daily Mail de Londres, num artigo de 2013, confirmou a existência de um projeto anglo-americano endossado pela Casa Branca (com a assistência do Qatar) para efetuar um ataque com armas químicas na Síria e atribuir a culpa a Bashar Al Assad. O artigo seguinte no Mail Online foi publicado e a seguir removido. Note-se o discurso contraditório: "Obama emitiu advertência ao presidente sírio Bashar al Assad", "Casa Branca dá sinal verde a ataque com armas químicas". [global] Esta reportagem no Mail Online publicada em Janeiro de 2013 foi removida a seguir. Para mais pormenores clique aqui. O treino do Pentágono de "rebeldes" (também conhecidos como terroristas do Al Qaeda) na utilização de armas químicas. A CNN acusa Bashar Al Assad de matar seu próprio povo enquanto também reconhece que os "rebeldes" não só estão na posse de armas químicas como também que estes "terroristas moderados" filiados à Al Nusra são treinados na utilização de armas químicas por especialistas sob contrato com o Pentágono. [cnn] Numa lógica enviesada, o mandato do Pentágono era assegurar que os rebeldes alinhados com a Al Qaeda não adquiririam ou utilizariam ADM, ao realmente treiná-lo na utilização de armas químicas (soa contraditório): "O treino [em armas químicas], o qual está a realizar-se na Jordânia e na Turquia, envolve como monitorar e proteger estoques de matérias-primas e manusear sítios e materiais com armas, de acordo com as fontes”. Alguns dos empreiteiros estão no terreno na Síria a trabalhar com os rebeldes para monitorar alguns dos sítios, segundo um dos responsáveis. A nacionalidade dos treinadores não foi revelada, embora os responsáveis previnam contra a hipótese de serem todos americanos. (CNN, 09/Dezembro/2012). [cnn] Captura de écran do artigo da CNN. O link original foi redirecionado para blogs da CNN. Quem está a efetuar o treino de terroristas na utilização de armas químicas? De fonte confiável: a CNN. [cnn] E estes são os mesmos terroristas (treinados pelo Pentágono) que são os alegados alvos da campanha de bombardeamento antiterrorista de Washington iniciada por Obama em Agosto de 2014: "O esquema estabelecido pelo Pentágono em 2012 consistiu em equipar e treina rebeldes da Al Qaeda na utilização de armas químicas, com o apoio de empreiteiros militares contratados pelo Pentágono – e a seguir sustentar que o governo sírio era responsável por utilizar as ADM contra o povo sírio. O que está a desdobrar-se é um cenário diabólico – o qual é uma parte integral do planeamento militar – nomeadamente uma situação em que terroristas da oposição aconselhados pelos empreiteiros ocidentais da defesa estão realmente na posse de armas químicas. Isto não é um exercício de treino rebelde em não-proliferação. Enquanto o presidente Obama declara que "você será responsabilizado" (se "você", referindo-se ao governo sírio) utilizar armas químicas, o que é contemplado como parte desta operação encoberta é a posse de armas químicas pelos terroristas patrocinados pelos EUA-NATO, nomeadamente "pelos nossos" operacionais filiados à Al Qaeda, incluindo a Frente Al Nusra, a qual constitui o mais eficaz grupo combatente financiado e treinado pelo ocidente, em grande parte integrado por mercenários estrangeiros. Numa distorção amarga, Jabhat al-Nusra, um "ativo de inteligência" patrocinado pelos EUA, foi colocado recentemente na lista de organizações terroristas do Departamento de Estado. O ocidente afirma que vem para resgatar o povo sírio, cujas vidas estão alegadamente ameaçadas por Bashar Al Assad. A verdade é que a aliança militar ocidental não só está a apoiar os terroristas, incluindo a Frente Al Nusra, como também a tornar disponíveis armas químicas para a sua "oposição" de forças rebeldes. A fase seguinte deste cenário diabólico é que as armas químicas nas mãos de operacionais da Al Qaeda serão utilizadas contra civis, o que potencialmente poderia levar toda uma nação a um desastre humanitário. A questão mais ampla é: quem é uma ameaça para o povo sírio? O governo sírio de Bashar al Assad ou a aliança militar EUA-NATO-Israel, a qual está a recrutar forças terroristas de "oposição", as quais estão agora a ser treinadas na utilização de armas químicas" (Michel Chossudosvsky - 08/Maio/2013). 07/Abril/ 2017 O original encontra-se em www.globalresearch.ca/ O presente artigo encontra-se em http://resistir.info/ . Postado por richardjakubaszko às 15:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, EUA, guerra, hipocrisia, Jornalismo, terrorismo Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de abril de 2017 Todo movimento é som e ritmo Richard Jakubaszko Da África milenar, cada movimento é um ritmo. Tudo é música, com predominância da percussão. Do jazz ao samba, cujas origens estão na África. O vídeo abaixo tem mais de 10 milhões de visualizações, e é extraordinário. . Postado por richardjakubaszko às 09:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, música, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de abril de 2017 O agro preserva o meio ambiente Richard Jakubaszko A agropecuária preserva o meio ambiente, é a conclusão da reportagem na Band TV de ontem à noite, inclusive com depoimento do engenheiro agrônomo Evaristo de Miranda, que é também doutor em Ecologia, da Embrapa Monitoramento por Satélite. Veja no vídeo a reportagem: . Postado por richardjakubaszko às 13:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Embrapa, meio ambiente Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de abril de 2017 O gato de Schrodinger e as matrioshkas malditas Mauro Santayana * [matrioshkas] A Operação Carne Fraca disse muito a respeito do que está ocorrendo no país, e não apenas com o Estado de Direito, ou o Ministério Público, o Judiciário, a Polícia e a mídia nacional. Sem querer discutir a questão política por trás dessa e de outras operações - o que já fizemos em outras ocasiões - o que está ocorrendo no Brasil de hoje é que entramos em um perigoso e kafquiano território quântico. Uma espécie de dimensão espaço-temporal na qual, como no caso do Paradoxo do Gato de Schrodinger, sem as referências - perdidas - da Constituição e da Lei, ninguém sabe se o animal fechado dentro da "caixa" da República está morto, vivo, ou "vivo-morto", ou como ele ficará se abrirmos a caixa para ver o que está acontecendo, ou melhor, o que ocorrerá no exato momento em que a abrirmos. Em um estado pleno, vigente, indiscutível, de Direito, dificilmente uma operação como a Carne Fraca - ou mesmo a Lava Jato, em muitos de seus aspectos, poderiam ter ocorrido da forma como se deu. O pecado original que nos conduziu até aqui foi aceitar mudar as regras do jogo para derrubar um governo, depois do estado de sítio estabelecido, paulatinamente, contra a governabilidade, a partir das "manifestações" contrárias à "Copa de 2014". Trocamos o universo tridimensional - judiciário, executivo, legislativo - da física política conhecida, que dava sustentação à República, pelo princípio da incerteza - que Heisenberg me desculpe pelo paralelo com a sua teoria que envolve a medição dos elétrons - do verdadeiro pega pra capar que impera agora, em que a plutocracia - suas diferentes corporações - se digladia pelo poder e os holofotes, querendo substituir os eleitos no comando da Nação, e as grandes vítimas são a Liberdade, a Democracia, o país e o cidadão. A culpa por esse estado de coisas começa com o equívoco - para responder à pressão - do governo anterior, de pretender dar ao Estado "autonomia" com relação ao poder político. Ora, se o Estado, ou certas parcelas privilegiadas dele, pudessem se sustentar, moralmente, apenas com o direito à autonomia (como se vivessem em uma bolha de plástico esterilizada totalmente isolada do que ocorre à sua volta) não seria mais preciso partidos, candidatos, eleições, Poder Executivo, voto ou Congresso. O Estado só existe quando submetido ao poder político, que o legitima. Senão ele não é Estado, e sim imposição, uma impostura. Já que a Democracia existe para que o povo mande na plutocracia, paga regiamente por ele, e não para que uma plutocracia com "autonomia", mas sem voto, e, no caso de hoje, sem limites, se sinta autorizada, como parece estar acreditando agora, a querer mandar no país, na Nação e na República. A falta de autoridade do poder político sobre a plutocracia, o abandono do império da lei, levou-nos a uma situação em que, depois de se rasgar as roupas de baixo da Constituição, expondo-a a todo tipo de violação, tudo passa a valer, e, dentro da estrutura do Estado, cada um com um mínimo de autoridade faz o que quer, quando e como quiser. Não existem mais fronteiras definidas entre os poderes, e, dentro dos poderes, não existe mais ordem, hierarquia, regras, liturgia, atribuições claras para os diferentes níveis e personagens que os compõem. Em um país, sejamos comedidos, acéfalo, completamente desorganizado do ponto de vista institucional, não é de se estranhar que procuradores e juízes mandem recado e façam "veladas" ameaças, de elefantina sutileza, ao Congresso, querendo, isso sim, tolher a autonomia do Legislativo Federal, como está ocorrendo, agora, no caso da discussão e aprovação da Lei de Abuso de Autoridade. Como não é de se estranhar que procuradores insultem publicamente ministros do Supremo. Que corporações de funcionários - e até mesmo órgãos do Estado - lancem campanhas públicas, em busca de assinaturas de apoio, como estudantes vendiam "votos", no passado, para a Festa da Primavera. Que essas "campanhas" deem origem - até a simbologia é a mesma - a partidos políticos feitos para apoiar categorias de funcionários públicos às quais está claramente vedada a atividade política. Que juízes de primeira instância aprovem ou desaprovem, publicamente, a indicação de Ministros da Suprema Corte; ou peçam, como se tratassem de concorrentes do Big Brother Brasil, apoio popular, em suas próprias e auto bajuladoras páginas na internet. Que candidatos a ministro tenham que prestar contas e juras a emissoras de tv para eventualmente assumir seu cargo. Que pessoas sejam conduzidas coercitivamente sem terem sido intimadas previamente. Que prisões temporárias sejam sucessivamente prorrogadas por meses e anos, com o intuito de pressionar detidos, até que eles digam o que se quer. Que empresas sejam ameaçadas para fazer o mesmo, admitindo todo um arcabouço mistificante e mendaz, sob pena de não poder mais trabalhar, e que, mesmo assim, continuem alijadas de crédito e do mercado governamental, porque CGU, AGU, MP, TCU não se entendem - e não apenas no caso dos "acordos" de leniência - na espetaculosa geleia geral em que se transformou o estado nacional. Que ministros do Supremo sejam insultados da forma mais baixa na internet e redes sociais sem nenhuma reação. Que existam sujeitos que se auto intitulam pré-candidatos à presidência da República, em plena campanha há anos, dentro e fora da internet, sem ser praticamente incomodados pela Justiça Eleitoral. A sensação de falta de controle é tão grande, que uma multinacional estrangeira - sem nenhuma contestação de algum partido político, de um cidadão, ou do CONAR - coloca no ar uma campanha de lançamento de carro, de teor descaradamente político, com o tema - você na direção da mudança (que mudança? A quem interessa a mudança que aí está?) traduzindo, por meio de um automóvel de mais de 80.000 reais, o sonho de consumo e a conquista do país por uma suposta classe "média" conservadora, "vitoriosa", supostamente ascendente. Quando a realidade é a da quebra - da engenharia à indústria de alimentos, agora - de centenas de grandes, médias e pequenas empresas, de milhares de acionistas, investidores - na bolsa e fora dela - fornecedores, vendedores, distribuidores, exportadores, e de centenas de milhares de trabalhadores que foram para o olho da rua devido ao caos político-institucional imperante e ao terror imposto ao setor produtivo, por funcionários públicos que não têm a menor ideia do que estão fazendo ou da repercussão econômica, política e social de suas ações. Este é um tempo em que "investiga-se", rasteiramente, a torto e a direito, sem justificativa nenhuma, ou com base em ilações pontuais, insustentáveis, fortuitas, normalmente colocando sob escuta - já não há mais o menor controle sobre prazos, renovam-se, ad aeternum, as autorizações judiciais - por anos ou meses, diferentes setores da economia ou da vida nacional. O que começou como uma manobra político-jurídica, dirigida a derrubar o governo anterior, em um impulso inercial que ainda continua, transformou-se, agora, em uma desatada fogueira das vaidades em que os setores encarregados de um novo tipo de repressão "giorgio-armaniana" competem entre si para mostrar quem manda mais, ou quem está fazendo mais em uma suposta "guerra contra a corrupção" que agride a Constituição, destrói a economia e sitia o que sobrou - depois do "impeachment" - de legitimidade no poder político. Os alvos são aqueles segmentos pelos quais se cultiva antipatia ideológica, que continuam na mira, e, agora, aqueles ligados a temas que são passíveis de ter maior poder de repercussão junto à opinião pública - como a saúde ou alimentação, por exemplo - que são monitorados até que alguém diga, ao telefone, algo capaz de justificar uma "operação" de grandes proporções. Então, o Ministério Público pede, e os juízes autorizam, muitas vezes apenas com base nessas interceptações, novas e mais amplas quebras de sigilo nas comunicações, prisões preventivas, conduções coercitivas, mandados de busca e apreensão. Invade-se, apreende-se, prende-se, se conduz, com estardalhaço e muitas vezes sem provas, mantendo-se o "material apreendido" sob guarda da justiça, durante meses, anos, mesmo que seja apenas o tablet de uma criança. Imediatamente, a mídia - ou a maior parte dela - reverberará, então, em gongos colossais, a versão do "sistema", sem checar também absolutamente nada, porque não o faz mais profissionalmente, mas automaticamente, ideologicamente, ininterruptamente, regurgitando, como um pinguim, o que recebe dos outros, sem digerir o que lhe passam terceiros, por meio de "notas" e vazamentos, em um jogo sujo e permanente de descarada manipulação. Isso, sem dignar-se a perguntar a si mesma se quem fala de papelão e plástico pode estar se referindo a embalagem, ou sequer entrar no Google para ver que ácido ascórbico não é um tremendo veneno cancerígeno, mas um simples e corriqueiro tipo de vitamina C. Se consultada, não há porque se preocupar. Pressionada e seduzida pelo "clamor" das ruas - tão superestimado quanto ilusório - e pela narrativa preponderante vigente, a "justiça" estará quase sempre ao lado desse processo, desse novo estado de coisas, dessa estranha jurisprudência, dessa inédita situação - enquanto presos se decapitam nas prisões e tribunais inferiores absolvem, regularmente, agentes públicos filmados atirando em indivíduos desarmados ou jogando outros de telhados, por exemplo. Tudo que for do interesse dessa "campanha", desse discurso único, será repetido, exagerado, multiplicado, à exaustão, em sites, jornais, portais e blogs. Não apenas naqueles criados especialmente para divulgar mentiras, sem reação das autoridades - a ponto de publicar que uma pessoa morta foi vista viva em outro país, para jogar a população contra uma determinada liderança ou partido político - mas também nas redes sociais e nos comentários dos portais, por uma multidão de trolls, que, algumas vezes, primam pela ignorância, mas na maioria delas, são constituídos pelo ódio, pelo preconceito, pela estupidez, pela imbecilidade, sem contestação. E assim, chega-se à fórmula mágica por meio da qual passamos a viver em um país dominado, de alto a baixo, pela mentira e a hipocrisia, que marcha, a passos firmes, coordenados, para um governo quase que certamente fascista, a partir do final do ano que vem. Não é possível continuar reduzindo os problemas da Nação à corrupção, distraindo a população de outras gravíssimas questões, como os juros e a sonegação, nem podemos permitir que se percam de vista os parâmetros que regem o contrato social maior da Democracia, sob pena de que se perca a governabilidade e o controle do país. Os graves erros cometidos pelo PT e pela oposição ao PT nos últimos anos, vide "O PT, O PSDB, e a arte de cevar os urubus", nos meteram em uma camisa de sete varas. Em um jogo de matrioshkas - as bonequinhas russas de madeira pintada que guardam, dentro, outras, menores e aparentemente iguais - em que cada novo golpe, ou tentativa de golpe, esconde, em uma sucessão de pequenos kinder - ovos envenenados, uma "surpresinha" cada vez pior. Sabemos, como no caso do gato, do martelo e do frasco de veneno do experimento mental de Schrodinger, a que nos referimos antes, que, dentro da primeira matrioshka, a matrioshka do "impeachment" contra Dilma, no ano passado, existem pelo menos mais duas bonequinhas, que dominarão, nos próximos meses e anos, se nada for feito para impedi-lo, o país e a vida política nacional. Uma delas é o avanço permanente, contínuo, incontestável, do Estado de Exceção, com a conquista da República - com a desculpa de uma "autonomia" e de uma "independência" surreais (vide aí novamente a importância da aprovação da lei de Abuso de Autoridade) - por parte de uma plutocracia que não deveria ter, porque não tem voto, nenhum poder político. A outra tem a ver com dois pré-candidatos - um deles, ainda eventual - ególatras e autoritários, os dois extremamente ligados a essa parcela da funcionalismo público preconceituosa, arrogante e hipócrita. As duas maiores lideranças conservadoras do país, hoje, que, independente de só um deles sair candidato, inevitavelmente se apoiarão em um segundo turno contra Lula. Que ninguém se iluda com o baixo comparecimento nas últimas manifestações "coxistas". Quem quiser saber como anda o estado da extrema direita, no panorama geral do "Estado de Direita" nacional, que entre nas páginas na internet e em suas centenas de canais no youtube, e consulte o número de curtidas, adesões, assinaturas e comentários, para ter ideia da enorme dimensão que conquistou nos últimos anos no contexto da sociedade brasileira. Esse quadro, cada vez mais complexo e desafiador, nos leva a perguntas difíceis de serem feitas e respondidas, mas que não podem ser adiadas, historicamente, por quem estiver minimamente preocupado com a sobrevivência da democracia no Brasil: Qual das duas matrioshkas - a plutocrática ou a fascista - se consolidará primeiro? Até que ponto elas trabalharão, intimamente, nos próximos meses, e, principalmente, consolidando esse absurdo estado de coisas, ou sabotando um eventual governo de esquerda, a partir da posse de um novo presidente, em janeiro de 2019? Se Lula for candidato, até que ponto se poderá estruturar e alcançar uma contundente vitória fascista, por meio de uma ampla aliança no segundo turno - de todos, do "centro" fisiológico à extrema direita - contra ele? Ou melhor, no ano que vem, se Lula for candidato, com quem ficarão os outros concorrentes que não forem para o segundo turno? Contra ou a favor do fascismo que ameaça se assenhorear do país? * o autor é jornalista. Publicado originalmente no http://www.maurosantayana.com/2017/04/ o-gato-de-schrodinger-e-as-matrioshkas.html . Postado por richardjakubaszko às 12:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Eleições 2018, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, política, STF Nenhum comentário: domingo, 2 de abril de 2017 Automóveis, poluição, doenças. Como mudar? Washington Novaes * Por que dar incentivos fiscais e subsídios para um equipamento ocioso em 80% do tempo? [carros-2] No mesmo dia em que alguns jornais divulgavam a notícia de que o Brasil é o país onde o proprietário passa mais tempo dentro do automóvel – 4 anos e 11 meses de vida, ante 4 anos e 3 meses do argentino, 4 anos do europeu, 3 anos e 1 mês dos chineses (CSA Research, 3/3) –, informou-se que o item mais importante para a redução de 20% nos acidentes (no Estado de Goiás, por exemplo) foi o uso do farol, tanto no caso de acidentes com vítimas como nos sem vítimas. Nos acidentes com vítimas de morte a redução num mesmo período de 2016 e 2017 foi de 37,9%; nos acidentes com outras vítimas, redução de 7,55%; e nos casos sem vítimas, de 29,6%. As estatísticas também foram favoráveis nos casos de colisão e em mais de mil casos de atropelamento. São números importantes num país onde os acidentes dessa ordem costumam ser altos. Já a poluição atmosférica no Estado de São Paulo, na visão de pesquisa coordenada pelo professor Paulo Saldiva, poderá explicar 15% dos casos de enfarte. Se reduzida em 10%, poderá evitar a morte em mais de 10 mil casos, além de se obterem avanços no tratamento de centenas de milhares de casos de asma e reduzir a perda de milhões de horas de trabalho. “Ambientes poluídos e insalubres matam 1,7 milhão de crianças por ano” em todo o mundo, de acordo com relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMC) nesta semana. Uma em cada quatro mortes de crianças com menos de 5 anos está relacionada com ambientes poluídos e insalubres. Poluição do ar e da água, fumo passivo, falta de saneamento básico e de infraestrutura adequada de higiene também são fatores muito relevantes. E a maior parte deles poderia ser evitada. Principalmente com o acesso ao saneamento básico e o uso de combustíveis limpos. Além disso, enfatiza o relatório, a exposição a ambientes insalubres pode começar durante a gravidez, aumentando o risco de partos prematuros. E as crianças expostas à poluição atmosférica e ao fumo passivo podem ter mais risco de contrair pneumonia e de desenvolver doenças respiratórias crônicas, como a asma. Serra Leoa é o país com a maior incidência dessas doenças. Ali morrem 780,6 crianças de até 5 anos de idade por 100 mil habitantes, por causa de doenças atribuídas ao meio ambiente. No Brasil, a taxa é de 41,38 mortes. O principal problema é a falta de saneamento básico. Segundo a OMS, a situação não é tão alarmante como a da China e da Índia. Há um esforço para melhorar a qualidade do ar. A situação da água melhorou nos últimos anos, “mas não é a ideal”. O que mais impressionou os pesquisadores, em quase todos os lugares, foi o impacto da poluição atmosférica dentro dos lares na saúde infantil. E sob esse ângulo, a poluição advinda da energia é um fator relevante. Precisa ser atacado, substituindo o querosene por lâmpadas solares; o fogão a lenha pode ser substituído por fogões elétricos, tão eficientes quanto os fogões a lenha, sem causar poluição. Quase 600 mil crianças morrem a cada ano por causa da poluição, principalmente a gerada dentro dos lares, ressalta a OMS. Lixo eletrônico é outro problema que expõe as crianças a toxinas que podem danificar os pulmões e levar ao câncer, além de redução no desenvolvimento cognitivo e déficit da atenção. Segue o relatório da OMS relatando problemas com mudanças climáticas, como o aumento da temperatura e de níveis de dióxido de carbono na atmosfera, que favorecem a liberação de pólen pelas plantas, que está associado ao desenvolvimento da asma. Entre 11% e 14% das crianças abaixo de 5 anos são as maiores vítimas da asma, 44% relacionadas com o ambiente. Nesse panorama, é muito preocupante a notícia divulgada pelas indústrias de automóveis de que até o final desta década o número de carros nas ruas dobrará. Essa perspectiva está levando a muitos programas de enfrentamento – BRTs e vias para bicicletas em Buenos Aires, trens de alta velocidade em 6.800 quilômetros nos EUA, espaços compartilhados por veículos e pessoas em vários países, pagamento de pedágio por automóveis em vias urbanas. Mas fica a pergunta para vários países, incluído o Brasil: por que conceder incentivos fiscais e subsídios para automóveis, equipamento que permanece ocioso em 80% do tempo? De Roma, vem a notícia (Plurale, 2/3) de que o papa Francisco aceitou a doação de uma instituição e “passará a usar um carro 100% elétrico durante um ano, como parte de um projeto-piloto que visa a demonstrar que essa tecnologia é boa para o ambiente e a economia. A consultoria doadora também doou quatro estudos sobre como transformar o Vaticano num dos primeiros Estados do mundo a usar 100% de energias renováveis, num ambiente com 100% de mobilidade livre de emissões”. Há muitos outros ângulos. A ONU, por exemplo, fez um estudo em Barcelona, preocupada com os espaços urbanos, a perda de espaços públicos, calçadas, praças, e com a insuficiência dos transportes públicos. Sua recomendação é manter políticas participativas, tratar de relações entre bairros antigos e mais novos, que têm necessidades diferentes. Hoje o espaço público tem, no máximo, 30% da área total das cidades. Mas é preciso lembrar que a população no mundo chegará a 10 bilhões de pessoas em 2050 (hoje já são mais de 3,9 bilhões **). E lembrar o desafio, já presente, das megacidades. Tóquio tem 38 milhões de pessoas; Délhi, 25 milhões; a Grande São Paulo já passou de 20 milhões. E no centro de toda a questão está o problema da mobilidade urbana, a presença do automóvel. A cidade de Goiânia, por exemplo, que foi concebida para ter, no máximo, 100 mil habitantes, hoje tem 1,43 milhão e uma frota de 1,15 milhão de veículos. Não é muito diferente de outras capitais de Estados e grandes cidades – até porque, em geral, não temos políticas para áreas metropolitanas. * o autor é jornalista – e-mail: wlrnovaes@uol.com.br Publicado originalmente em http://www.envolverde.com.br/opiniao/artigos2015/ automoveis-poluicao-doencas-como-mudar/ ** Nota do blogueiro: acredito ter ocorrido equívoco na digitação, o planeta tem hoje 7,4 bilhões de habitantes. . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, meio ambiente, mundo moderno, planejamento, política, poluição Nenhum comentário: sábado, 1 de abril de 2017 Na Agro DBO, o "Show do milhão". Richard Jakubaszko [img] Circulando desde ontem a Agro DBO nº 87, de abril/17, com a reportagem de capa "Show do milhão", obra do jornalista Ariosto Mesquita, que viajou até o Paraguai para descobrir agricultores brasileiros que andam plantando por lá o milho boliviano de alta produtividade, uma tecnologia não transgênica, que aumenta em até 40% a média de sacos por hectare. O milho boliviano produz espigas mais gordas, com maior número de linhas de grãos, e tornou-se o ti-ti-ti do milharal. E que deve chegar ao Brasil na próxima safra. A edição deste mês traz ainda duas matérias muito relevantes, como o artigo do engenheiro agrônomo Tsuioshi Yamada, na trilogia "Síndrome da raízes atrofiadas", que neste mês aponta a terceira causa mais provável da acidez dos solos, o herbicida glifosato. Na entrevista do mês, conversei com o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que revela os passos da empresa e o futuro das pesquisas, além dos caminhos que anda seguindo para obter verbas para financiar essas pesquisas. Vale a pena assistir o que relata o Tostão (José Augusto Bezerra, editor da Agro DBO, no vídeo abaixo, além de ler a revista, é claro: . Postado por richardjakubaszko às 13:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, Embrapa, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 31 de março de 2017 O julgamento de Temer no TSE e o burro que ia aprender a falar Fernando Brito * Diz a história que, certa feita, chegou ao Reino um homem idoso que se dizia tão bom professor que era até capaz de ensinar um burro a falar. [burrofabula] O caso chegou aos ouvidos do Rei, que mandou trazer o homem à sua presença e indagou se era verdade aquilo que dele diziam, ao que o homem confirmou tudo. O Rei, então, disse que o fizesse, para provar e o suposto professor argumentou que isso era um processo complicado, que exigia certas condições: alojamento para ele e para o burro no palácio real, uma bolsa-burro de cem moedas de ouro por mês a lhe ser paga e, sobretudo, um prazo de dez anos. Afinal, o burro era burro e, portanto, ensinar-lhe era demorado. O rei concordou, mas disse que, se ao final dos 10 anos, a promessa não fosse cumprida, o sabido professor seria decapitado em praça pública, por mentiroso. Assim, tudo passou a correr dentro da normalidade e, todos os dias, o homem sentava-se num banquinho e repetia, aos ouvidos do burro, a mesma frase, por uma hora: “eu sou um burro, mas sei falar”, quem sabe na esperança de que os burros fossem como os papagaios ou os adeptos de Sérgio Moro e mecanicamente repetisse o que ouvia. Nas outras 23 horas do dia, claro, aproveitava a fartura das moedas de ouro. Passadas semanas, um cavalariço, rapaz que a tudo assistia diariamente, tomou coragem, aproximou-se e falou ao repetidor: “ora, meu velho, sabes bem que o burro não vai falar e você será decapitado nas escadarias do palácio”. Serenamente, o velho respondeu-lhe: “És jovem, meu rapaz, e não prestaste atenção a um detalhe, o de quando é que serei decapitado”. Em dez anos, respondeu o cavalariço. E o professor do burro, então, falou. - Pois em dez anos, garoto, eu terei morrido ou o burro terá morrido ou ainda o rei terá morrido e nenhuma diferença fará. Moral da história? Gilmar Mendes não é burro, só é o dono dos prazos. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/ julgamento-no-tse-tem-tudo-para-ser-batalha-de-itarare/ . Postado por richardjakubaszko às 15:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, fábulas, humor, Justiça, Lava Jato, política, Tijolaço Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de março de 2017 Para reflexão sobre o manejo e a conservação do solo Maurício Carvalho de Oliveira * [erosao] “As fortes chuvas provocadas pelo El Niño no ano passado e no início deste ano destruíram uma grande parte das estruturas de conservação e contenção da erosão das propriedades. Além disso, os novos equipamentos de produção – plantadeiras, tratores e colheitadeiras – foram fabricados em dimensões e pesos inadequados às necessidades de manejo e conservação de solo e água até então. O Plantio Direto terá que ser retomado para melhorar a eficiência das novas tecnologias e manter a sustentabilidade das produções.” (palavras de Ágide Meneguette, Presidente do Sistema FAEP/SENAR – PR) Esta é uma situação real e recorrente. O problema, parece-me, foi exposto nesse parágrafo. É importante, entretanto, refletir sobre o mundo que vai lá fora. No campo mesmo. Onde estarão nossas fragilidades e sugestões para minimizar, controlar o problema da degradação do solo pela erosão e escoamento superficial da água? – As máquinas são realmente fabricadas em dimensões ou peso inadequados? O parque de máquinas evolui. Máquinas modernas, avançadas (com GPS) e que seduzem os produtores rurais que as compram. – As rotações de culturas estão inadequadas? Faltam plantas apropriadas? O chamado imediatismo do produtor? Que não opta por uma cultura de cobertura porque precisa de dinheiro para pagar as contas no final do mês. – O produtor rural vive em uma economia de mercado. Tem que ser competitivo (eficiente e eficaz) para crescer na atividade. Quem fica no mesmo patamar, quebra. O governo, com todas as limitações, disponibiliza crédito diferenciado para o setor, e a sociedade que cubra os rebates de juros ao tesouro. Que outros aspectos têm impedido o avanço de uma agropecuária mais, digamos, sustentável (nas três pernas)? Onde estarão gargalos e quais estratégias sugeridas para minimizá-los? Estariam, as recomendações técnicas, corretas? São as máquinas inadequadas que precisam se ajustar à paisagem? O produtor rural é mesmo imediatista? Parece-me que o discurso agronômico se repete durante o tempo e amassamos barro (sapatear no mesmo local). Por onde avançar? Eis a pergunta. “Na economia de mercado não há outro meio de adquirir e preservar a riqueza, a não ser fornecendo às massas o que elas querem, da melhor maneira e mais barata possível” Ludwig von Mises * o autor é engenheiro agrônomo, Chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do Mapa . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, plantio direto, sustentabilidade Um comentário: 1. [blogger_lo] http://agronomos.ning.com/profile/PEDROLUIZDEFRE3 de abril de 2017 16:56 O agricultor e seus consultores técnicos conhecem bem a fórmula da produção intensiva sustentável em um país tropical. Se não o fazem ou se permitem que o faça, no caso dos colegas Engenheiros Agrônomos consultores técnicos, é pela bandeira da logística, da facilidade, da rentabilidade imediata, da redução da mão de obra e de outros fatores que não levam em conta a importância dessa fina camada que cobre o planeta, que é o solo. Fórmulas são alternativas de produção, seja para grandes áreas onde a monocultura de soja volta a predominar, ou em pequenas áreas, onde o solo fica descoberto a maior parte do ano e, muitas vezes, é agredido com arados, grades, subsoladores, enxadas rotativas. Geralmente sem terraços, com plantio morro abaixo, sem canais para escoamento da água, sem preservação. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 29 de março de 2017 As carnes processadas e os tucanos Richard Jakubaszko Recebi o meme circulante abaixo, em foto antológica, enviada pelo internauta amigo deste blog, Gerson Machado, que deve estar em algum ponto do planeta, provavelmente Inglaterra, ou quem sabe nos sertões de Minas Gerais, onde é apicultor, ambientalista. O humor é a síndrome e também a maior idiossincrasia dos brasileiros. Mesmo nos estropiando, fazemos humor de tudo, tipo cowboy sertanejo bêbado dirigindo, " Nóis capota, mais nóis não breca". [tucano]. Postado por richardjakubaszko às 11:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Carne Fraca, humor, política, PSDB Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de março de 2017 Os países mais poluídos do mundo VERGONHA, a imbecilidade publicada no Yahoo: Reprodução do texto: Este mapa revela quais são os países mais tóxicos do mundo, demonstrando a magnitude impactante e letal que a poluição atmosférica alcançou. https:// br.noticias.yahoo.com/ o-efeito-letal-da-polui%C3%A7%C3%A3o-slideshow-wp-091552702.html [pa] O The Eco Experts desenhou o mapa com base nos dados das mortes causadas pela poluição do ar, e das emissões globais de dióxido de carbono em todo o mundo. Os resultados incluíram 135 países, e entre os 10 primeiros estão as nações com os maiores recursos petrolíferos do planeta. O Reino Unido ficou com a 81ª posição em relação à contaminação, e em 37º no que diz respeito às emissões de dióxido de carbono no mundo. Oficialmente, 2016 foi o ano mais quente já registrado. No verão passado uma fenda enorme se formou na barreira de gelo Larsen C, na Antártida. Os dados da pesquisa foram oferecidos pela Agência Internacional de Energia e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A classificação de cada país foi definida levando em conta cinco fatores: o consumo de energia per capita, as emissões de dióxido de carbono resultantes da combustão de carburantes per capita, a poluição do ar, as mortes atribuídas à poluição atmosférica para cada 100.000 habitantes, e a produção de energia renovável. John Whitling, do The Eco Experts, explicou que o mapa é uma forma de “nomear e envergonhar os piores infratores do mundo” e demonstrar os perigos aos quais estamos nos expondo. A OMS revelou que em 2012, cerca de 7 milhões de pessoas morreram em consequência da exposição à poluição atmosférica; ou seja, uma em cada oito mortes a nível mundial. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Absolutamente maluco, parcial e inconsistente esse mapa. O próprio texto confunde poluição com "emissão de gases de efeito estufa", e até coloca os países produtores de petróleo como os mais poluentes, apesar de informar que estão também os emissores de CO2, e ainda afirma "que 2016 foi o ano mais quente já registrado", o que é outra enorme mentira de "jornalismo engajado" ambientalista, pra não dizer que é absolutamente mentiroso, mas é, aliás, é as duas coisas. Os EUA aparecem no mapa como poluidores de terceira categoria (é mentira, são os maiores poluidores!), e o Brasil é "verde"(o que é verdade!), apesar de a mí dia nacional discordar frontalmente dessa realidade. A nota no Yahoo comete outras barbaridades, e comenta da fenda aberta na barreira de gelo Larsen C, na Antártida, mas se esquece de registrar que a área de gelo do Polo Sul aumentou em área equivalente ao estado de Minas Gerais nos últimos 15 anos. Que aquecimento seletivo é esse? Esquenta no Polo Norte e esfria no Polo Sul? Será que esses especialistas desconhecem o nome da Groelândia (Green Land = Terra Verde), onde os vikings fizeram agricultura há 800 anos? Então, que "aquecimento" seletivo é esse? Misturar poluição com aquecimento ou mudanças climáticas? O que tem a ver o urubu com as garças? O The Ecco Experts, fonte do Yahoo, esqueceu-se também de informar que os EUA são os maiores produtores de petróleo do mundo, e nem citam a extração do gás de xisto, cujo nível de poluição é de 3 a 5 vezes maior do que a do petróleo convencional. . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, CO2, Consumismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, Petróleo, polêmica, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 26 de março de 2017 Memes pra fazer você pensar Richard Jakubaszko As redes sociais refletem cada vez mais as neuroses das pessoas, sobre quase tudo que nos cerca neste Brasil, um país cada vez mais improvável. Vejam alguns exemplos dessas idiossincrasias: [RONALDO] [brasil] [2porcos] [aecio] [aposentadoria] [brasileiro] [casa] [ciclos-economicos] [coxinha] [cunha] [EUA] [faixa] [mimosa] [felicidade] [moreira] [Moro] [moro] [nazista] [or] [vermelhos] [moro] [petista] [brasileiros] [lula] Postado por richardjakubaszko às 10:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de março de 2017 Juiz responsável pela operação Carne Fraca diz que não há comprovação de carnes impróprias para consumo Richard Jakubaszko Amigos, é estarrecedora a notícia que republico abaixo. Mostra a irresponsabilidade do judiciário e da Polícia Federal para com o país e com as atividades produtivas. O ministro Blairo Maggi tem de tomar conhecimento dessa notícia, ele que anda como um Dom Quixote, desesperado, tentando defender as atividades produtivas do país e da honestidade da grande maioria dos fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a Globo publica uma notícia dessa magnitude e importância no site G1 do Paraná? Cadê o destaque que a reportagem deveria ter no Jornal Nacional, ou na manchete principal de O Globo? Conivência da mídia para com a Polícia Federal? Por que ninguém ainda processou o delegado Moscardi Grillo? Ou mandou prender o delegado? Quem sabe, uma camisa de força ficaria melhor no vestuário do leviano delegado? O link para essa matéria está no rodapé deste post. A notícia foi publicada agora a noite, 19h01 de hoje, 24/03/2017. Os grifos em azul e negrito são deste blogueiro. Observe se não são pertinentes. Juiz responsável pela operação Carne Fraca diz que não há comprovação de carnes impróprias para consumo Por Erick Gimenes e Marcelo Rocha, RPC, Curitiba 24/03/2017 19h01 [G1] Segundo Marcos Josegrei, foco da investigação federal sempre foi a corrupção; ele ressalta que, até este momento, não é possível dizer que os produtos brasileiros possam fazer mal à saúde. O juiz federal Marcos Josegrei, responsável pela operação Carne Fraca, afirmou nesta sexta-feira (24) que as investigações não tiveram como foco a qualidade dos produtos vendidos no Brasil, mas sim a apuração de crimes como corrupção, associação criminosa e extorsão, supostamente cometidos por agentes públicos e funcionários de empresárias do ramo. "A investigação teve como finalidade a apuração de corrupção de um determinado grupo de fiscais inicialmente no estado do Paraná, que alegadamente não cumpririam com seu dever como manda a lei. Em determinada circunstância, portanto, cometiam crimes contra a administração publica, tais como a corrupção", disse. O magistrado ressaltou que, até este momento, não se pode afirmar que os produtos comercializados pelas empresas investigadas possam fazer mal à saúde. "Não se pode afirmar que nenhuma dessas empresas está colocando no mercado produtos impróprios para o consumo. Essa afirmação seria uma generalização temerária neste momento. O que se pode afirmar é que há indícios suficientes de que representantes de diversas empresas estavam com uma relação muito próxima com fiscais agropecuários e isso causava problemas de corrupção", disse o juiz. Josegrei defendeu a qualidade da carne brasileira e disse que o problema, a princípio, é burocrático. "As empresas muitas vezes se associavam com os fiscais para romper barreiras burocráticas. Isso fazia com que procedimentos fossem agilizados, processos andassem mais rápidos do que deveriam, tinham acesso indevido a sistemas internos do Mapa [Ministério da Agricultura]. Não se pode dizer que as carnes ou os produtos exportados e consumidos no mercado interno por essas empresas não têm qualidade". Segundo o juiz, os laudos apresentados pelo fiscal Daniel Gouvêa Teixeira, que deram origem à operação, não mencionam carnes estragadas. "A PF [Polícia Federal] obteve dois laudos: um no que diz respeito aos produtos de um dos frigoríficos [Souza Ramos, em Colombo, no Paraná] e o outro do outro frigorífico [Peccin, em Curitiba]. Com esses laudos, a PF identificou que havia alguma impropriedade nos produtos que eram vendidos. Veja: eu não estou dizendo que esses produtos faziam mal à saúde, que causavam doenças. Eu estou dizendo que, de acordo com esses laudos, eles não tinham a propriedades que o rótulo dizia que e deveriam ter", explicou. Ambos frigoríficos negam problemas em seus produtos. Josegrei reforçou que a prática de corrupção entre os fiscais é minoria entre os profissionais brasileiros. "É importante registrar que a maior parte dos fiscais é composta de gente correta, honesta, e que faz o seu trabalho diariamente". Carne Fraca Considerada a maior operação da Polícia Federal, quando se fala em números, a Carne Fraca soma 309 mandados, sendo 37 de prisão. Do total, 36 suspeitos foram presos e apenas um continua foragido. Veja quem são todos os alvos. A PF aponta um esquema de fraude na produção e comercialização de carne. Além de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e produtores, a investigação encontrou indícios de adulteração de produtos e venda de carne vencida e estragada. Das 21 fábricas investigadas, 18 ficam no Paraná. Há ainda a suspeita de que partidos políticos tenham sido beneficiados com o pagamento de propina. Publicado no G1: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/ juiz-responsavel-pela-operacao-carne-fraca-diz-que-nunca-houve-indicios-de-carnes-improprias-para-consumo.ghtml COMENTÁRIO FINAL DO BLOGUEIRO: Nessas horas, dá vergonha de afirmarmos que somos brasileiros. . Postado por richardjakubaszko às 23:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carne Fraca, denúncia, Justiça, Polícia Federal 2 comentários: 1. [blogger_lo] Pedro Faria Jr25 de março de 2017 06:51 Richard, é um absurdo o que fizeram, ainda mais em um contexto em que é enorme o grupo de corruptos bombardeando a PF e o MPF por causa da Lava Jato. Aí aparece um grupo de irresponsaveis e solta essa Carne Fraca na midia, e arrebenta a credibilidade da PF, derrete a cadeia produtiva da carne - sim, em plena safra de graos, materia prima das raçoes de frangos e suinos, é mais um fator de pressao de baixa - e ainda coloca muniçao farta e gratuita nas mãos de quem quer melar a Lava Jato. É o fim da picada... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO25 de março de 2017 13:28 Falta governo. Governo de fato. E faz tempo. Confundiu-se liberdade com libertinagem. Democracia e liberdade de imprensa com Faça o que quiser e publique o que lhe der na telha. Cultura. É isto. Cultura, a qual é fruto e produto dos valores que cultivamos. Vivemos uma disputa de poder entre grupos, os quais não valorizam a nação, o país, mas seus interesses e anseios. Estudei nossa história e concluo que estamos fazendo o que se fez na época do Getúlio. Grupos políticos se agridem, incluído juristas, mídia e falsos intelectuais, sem se importar com as consequências. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de março de 2017 Vocabulário mineiro é déiz... Richard Jakubaszko O jeitim mineiro de falar é admirado e troçado Brasil adentro e afora, conforme a gente sabe, e o mineiro Gerson Machado me enviou o vídeo abaixo com uma aula explicativa de como o mineiro conversa, transformando qualquer frase de médio porte em duas palavras de duas sílabas. É facim, óia só: . Postado por richardjakubaszko às 19:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, mineirices, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de março de 2017 A mentira da sustentabilidade: manipulação global. Richard Jakubaszko O professor Dr. Ricardo Felício, climatologista da USP, apresenta na palestra gravada em vídeo (abaixo) uma enorme gama de argumentos sobre o discurso (falso) da sustentabilidade. Vale a pena assistir, pois você saberá como está sendo enganado pelos discursos públicos e pelas mensagens publicitárias de algumas grandes empresas, sobre essa história do aquecimento e das mudanças climáticas. Agora, se você ler o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", obra de minha autoria e que conta com a participação em diversos capítulos de cientistas, como o professor Molion, por exemplo, ficará conhecendo outras facetas dessa história suja, a qual tenho denominado como a grande mentira do século XXI. O livro é uma biografia não autorizada do clima, custa R$ 30,00 (mais despesas postais, em média de R$ 6,80 para todo o Brasil) e pode ser adquirido apenas pelo e-mail co2clima@gmail.com e também pelo fone 11 3879.7099 - o livro encontra-se ainda à venda em algumas livrarias virtuais. Por enquanto, assista o vídeo com o professor Ricardo Felício, e descubra como você tem sido enganado... . Postado por richardjakubaszko às 17:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Acordo Ambiental, Aquecimento, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, mudanças climáticas, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] Cesar Augusto3 de outubro de 2018 21:06 Richard, vc é um cara muito inteligente, deixe de ser petista, é vergonhoso!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de outubro de 2018 21:22 Cesar Augusto, não sei de onde vc tirou essa ideia de que sou inteligente. O que vc lê de minha autoria são coisas de um cara experiente, nada mais do que isso. Agora, engana-se quanto a imaginar que sou petista, não sou. Também não sou de esquerda, muito menos comunista, no máximo me considero um humanista, com as devidas ressalvas, pois os humanistas estão longe de serem ambientalistas, e eu sou um ambientalista, apesar de cético em relação ao aquecimento, coisa que considero como a mentira do século XXI. Se você me considerar Lulista, aí acerta parcialmente, pois sou, mas tenho também algumas pequenas restrições ao Lulopetismo. Por fim, se eu fosse de algum partido político, talvez o mais provável seria o PT, mas isso é inconcebível, bastaria vc conhecer minha história. Afora isso, odeio rótulos. Entendeu? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 22 de março de 2017 Excelências, perdão, mas só falta “partir pra porrada” Fernando Brito * [disenteria] Lembra aquela coisa antiga do primário, de riscar uma linha no chão e dizer que quem pisasse ali estava xingando a mãe do outro? Está assim o “barraco” das instituições brasileiras. Noticia O Globo que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, acusou – sem citar-lhe o nome por mera formalidade – o Ministro Gilmar Mendes, do STF, de sofrer de “disenteria verbal” e de “decrepitude moral”, numa reação – de moleque – à sugestão de Gilmar Mendes de que o Ministério Público era – numa atitude de moleque – responsável pelo vazamento de parte da lista de pedidos de investigação de citados nas delações da Odebrecht. Não estou exagerando, confira: — Não vi uma só palavra de quem teve uma disenteria verbal a se pronunciar sobre essa imputação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. Só posso atribuir tal ideia a mentes ociosas e dadas a devaneios. Mas, infelizmente, com meios para distorcer fatos e instrumentos legítimos de comunicação institucional — disse Janot em discurso de encerramento de encontro de procuradores regionais eleitorais na Escola Superior do Ministério Público.(…) — Ainda assim, meus amigos, em projeção mental, alguns tentam nivelar todos a sua decrepitude moral e para isso acusam-nos de condutas que lhes são próprias, socorrendo-se, não raras vezes, da aparente intangibilidade proporcionada pela posição que ocupam no Estado — afirmou. E, talvez para dar mais substância à “disenteria moral” ainda criticou os jantares e convescotes de que Mendes tem participado com o Presidente da República . Esperamos que ambos não usem a toga como pano de chão para limpar aquilo que suas palavras espalham. * o autor é jornalista Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ excelencias-perdao-mas-so-falta-partir-pra-porrada/ . Postado por richardjakubaszko às 17:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, humor, Justiça, Lava Jato, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 21 de março de 2017 Agroecologia: discutir é preciso! Zander Soares de Navarro * O portal principal da Embrapa disponibilizou esta semana, no "Conexão Ciência", uma entrevista com uma colega pesquisadora, que discorre sobre o tema "transição agroecológica". Entendo que se trata de uma importante entrevista, a qual deveria ser discutida em nossas unidades, entre os pesquisadores e analistas. Caso ocorra esse debate, sugiro cinco perguntas que poderiam orientar parte das discussões: (a) em certo momento, a pesquisadora comenta que esta chamada "transição" deriva de (segundo ela) um "campo científico" que seria a agroecologia. A pergunta: seria possível, por favor, provar que se trata de ciência? Se sim, quais são os seus autores, publicações, conceitos, enfim, qual a "problemática teórica" que orientaria a agroecologia? Ou será que poderia existir uma ciência sem tal problemática (e, portanto, seu arcabouço analítico)? E, não existindo esta ciência (como entendo que não existe), por que a Embrapa apoia projetos que não tem fundamentação científica? (b) a sugestão prática oferecida aos agricultores, pela agroecologia, é "aumentar a complexidade", ampliando os seus sistemas produtivos, com a diversificação dos cultivos e as criações no interior da propriedade. Nesse caso, a pergunta é simples: por que apenas os agricultores brasileiros preferirão a complexidade, ao contrário de todo o restante do planeta? Como sociólogo, esta é sugestão que causa perplexidade, pois desconheço na literatura esse "achado antropológico" que comprovaria a maior capacidade de nossos agricultores de lidar (e gostar) da complexidade. Se examinadas as agriculturas de todos os demais países que modernizaram o setor (ampliando a produção e a produtividade), pelo contrário, o que ocorreu sempre foi a simplificação produtiva, porque a atividade se tornou, sim, bastante complexa- mas em sua administração econômico e financeira. Em decorrência, no tocante ao sistema produtivo, pelo contrário, a especialização produtiva se tornou a marca dessas agriculturas. Propor que os agricultores optem também pela complexidade produtiva, além da tecnológica e da econômica, sugere que nossos agricultores seriam super-heróis, os únicos capazes de lidar com qualquer tipo de complexidade. Onde existe a comprovação desse comportamento social? (c) ampliar a diversidade produtiva requer, necessariamente, maior uso do trabalho. Em um período sob o qual estamos observando, pelo contrário, o esvaziamento populacional no campo brasileiro e o custo do trabalho vai se tornando mais caro, como os produtores, especialmente os médios e os pequenos, pagarão a conta? Pergunta: de onde virá o fator trabalho que cresce com a diversidade produtiva? Ou será que a agroecologia é apenas para os produtores mais ricos, que contratarão firmas especializadas para administrar esta formidável complexidade? (d) a proposta implicitamente tem um componente social (e moral) que também precisa ser discutido abertamente. Ampliar a diversidade produtiva interna aos estabelecimentos claramente recomenda às famílias rurais que procurem o "cansaço de seu trabalho", pois precisarão trabalhar muito mais, exaurindo-se como seres humanos. Há uma implicação moral nesta sugestão, que é tratar as famílias rurais como se fossem um tanto idiotas, pois preferirão a exaustão que a complexidade produtiva necessariamente implicará. Pergunta: não existiria aqui uma suposição moral altamente condenável nesta proposta? (e) por fim, o aspecto mais grave a ser discutido. A proposta, cuja finalização concreta ninguém sabe exatamente dizer quando ocorreria, também supõe que as famílias rurais não se movem pela busca de renda. Ou seja, mais uma vez, os determinantes econômicos são ignorados em nome de uma "ambição ambiental", que seria determinante. Mas será isso o que as famílias rurais almejam? Querem ser felizes em meio à diversidade vegetal e animal de suas propriedades, mas continuando pobres, com rendas mais baixas? Não existiria aqui um insensato irrealismo? Por que os proponentes da agroecologia não consultam as famílias rurais sobre as suas ambições e sonhos e continuam a insistir com propostas que são distantes da realidade? Pergunta: em uma atividade econômica, como a agropecuária, como ignorar os determinantes econômicos e financeiros? A analogia do tema acima com outro grande tema ora difundido na Embrapa assoma a olhos vistos. Refiro-me à proposta de "integração lavoura-pecuária-floresta", uma iniciativa que padece dos mesmos desafios acima arrolados. No fundo, caros colegas, esse debate se torna relevante porque a Embrapa está se distanciando, cada vez mais, das realidades concretas e práticas da produção agropecuária, da vida social rural e, sobretudo, da compreensão acerca dos comportamentos sociais e os processos de decisão dos agentes econômicos. Precisamos por novamente os pés no chão, pois o pensamento mágico se torna cada vez mais presente em nosso cotidiano. * o autor é pesquisador da Embrapa . Postado por richardjakubaszko às 16:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, debate, Embrapa, ideologias, meio ambiente, politicamente correto, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de março de 2017 CNPC, ABPA e ABIEC defendem setor de proteína animal, em que o Brasil é exemplo mundial Richard Jakubaszko Recebi por e-mail declarações da Abiec, Abpa e Cnpc, sobre a campanha da Polícia Federal a respeito da Carne fraca, que transcrevo abaixo. Como coloquei no post anterior, são posicionamentos "politicamente corretos", pouco contribuem para que o setor saia do roteiro dessa novela de terror. Há que se tomar uma posição de enfrentamento, não à Polícia Federal, mas ao delegado Moscardi Grillo responsável por essa patacoada, processando-o por abuso do poder no exercício de cargo público. Aliás, não é a primeira vez que esse delegado da PF, que atua na Lava Jato, toma atitudes midiáticas, pelas quais já foi criticado por outros colegas da PF. Não será com declarações elegantes como essas (que transcrevo abaixo por amizade e respeito aos líderes que as assinam), que vão fazer o delegado tirar o pé do acelerador de sua cruzada de acabar com a corrupção no Brasil. O problema da denúncia é político, traz embutido interesses escusos e inconfessáveis, conforme coloquei no post anterior. ABPA e ABIEC defendem setor de proteína animal, em que o Brasil é exemplo mundial Entidades reforçam qualidade das carnes bovina, suína e de aves e confiança no sistema de inspeção federal; setor emprega mais de 7 milhões de pessoas e representa 15% das exportações brasileiras São Paulo, 20 de março de 2017 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) realizaram nesta segunda-feira (20), às 11h, uma coletiva conjunta de imprensa para esclarecer as generalizações decorrentes da operação da Polícia Federal (PF), ocorrida na última sexta-feira (17). Durante a coletiva, o presidente-executivo da ABPA, Francisco Sérgio Turra, e o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli, enfatizaram que os padrões sanitários da indústria de proteína animal – seja ela bovina, suína ou avícola – são um modelo internacional. Segundo a ABPA e ABIEC, os eventuais desvios de conduta nas fábricas nacionais representam uma fração mínima da produção brasileira de proteína animal, devendo ser repudiados e combatidos. Para as entidades, a luta pela excelência em qualidade é contínua e não se pode contaminar a imagem do setor em razão de exceções isoladas. “A comunicação da operação policial ensejou generalizações, que tanto o governo federal quanto as entidades do setor estão esclarecendo aos consumidores brasileiros e mercado internacional. Mas não fomos ontem (19) à Brasília protestar contra a PF e nem estamos hoje falando contra ninguém. Nossa preocupação é com mais de 6 milhões de trabalhadores brasileiros, que atuam nesta cadeia de produção de carnes bovina, suína e de aves. Estamos em uma missão patriótica, em defesa da indústria de proteína animal, que embarca anualmente 262 mil containers para 160 países, gerando uma receita que representa 15% do total das exportações brasileiras”, afirmou Turra, presidente da ABPA, entidade que representa as indústrias brasileiras de carnes suína e de aves. De acordo com comunicado conjunto da ABPA e da ABIEC, publicado nesta segunda-feira (20) nos principais jornais, é irresponsável colocar dúvidas sobre a qualidade da carne brasileira, tanto em âmbito nacional como mundial. “Estamos aqui, ABPA e ABIEC, juntas, para solidificar aos consumidores do Brasil e países importadores a orientação que podem consumir com segurança sanitária as carnes produzidas em nosso País”, disse Camardelli, presidente da ABIEC. Para Camardelli, há uma grande tarefa conjunta de ambas as entidades, frente – nas suas palavras – a “esta crise desnecessária”. O dirigente da entidade cujas empresas representam 91% das exportações brasileiras de carne bovina ressaltou que foi determinante a rápida atitude da Presidência da República e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para dirimir as implicações da operação policial para os mercados interno e externo de carnes brasileiras. “Governo federal, entidades do setor e indústria de proteína animal brasileira, juntos, vamos superar esta situação com a verdade e a transparência”, complementou Turra. Atualmente, o Brasil é líder global em exportação de carne de frango, bovina e suína, exportando para países e regiões com elevado padrão de exigências como Estados Unidos, Japão e União Europeia, que regularmente fazem visitas de inspeção dos rígidos sistemas de produção da indústria de proteína animal brasileira. “As associações representativas da indústria de proteína seguirão firmes na defesa de um setor em que o Brasil é exemplo global. As carnes são fonte de proteína segura. As entidades garantem a confiabilidade perante o consumidor”, afirmaram em comunicado conjunto as entidades. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, até 2020, a produção nacional de carne bovina deve suprir 44,5% da demanda mundial, enquanto a carne de frango terá 48,1%, e a suína, 14,2%. “Nenhum outro setor nacional tem números como esses”, ressalta o comunicado. Para os dirigentes, foram necessárias décadas para que o Brasil construísse sua reputação internacional como grande produtor e exportador de carne de frango, bovina e suína. “A abertura de mercados foi lenta, país a país, uma conquista de todos os brasileiros. Hoje, as empresas brasileiras detêm as melhores certificações internacionais de excelência”, disse Camardelli. “Eventuais restrições à importação de carne brasileira, além de representarem um retrocesso de muitos anos, impactarão a economia e resultarão em perda de empregos e renda. O setor de proteínas de frango, bovina e suína emprega mais de 7 milhões de pessoas e representa 15% das exportações brasileiras”, adicionou Turra. Manifestação do CNPC sobre a operação “Carne Fraca” da Política Federal O CNPC avalia efeitos da corrupção para a cadeia da pecuária de corte A corrupção identificada está sendo averiguada com a devida profundidade e os envolvidos devem ser punidos com severidade, pois causam enormes prejuízos a todos os segmentos da cadeia da pecuária de corte, desde os pecuaristas até os consumidores. Esta é posição da diretoria do CNPC – Conselho Nacional da Pecuária de Corte Conforme já anunciado pelo Presidente da República Michel Temer e pelo Ministro Blairo Maggi o problema foi identificado em apenas 21 empresas, dentro de um universo superior a 4.700 e são apenas 33 os funcionários investigados entre os 11.000 colaboradores do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tais dados representam uma ínfima minoria. O SIF - Serviço de Inspeção Federal, executado com seriedade e competência pela esmagadora maioria dos médicos veterinários e funcionários do DIPOA do MAPA, desenvolve um trabalho altamente eficiente e confiável, não só para o mercado interno, mas também nas exportações. O Brasil é reconhecido, hoje, por sua infraestrutura e evolução do seu rebanho como detentor dos mais avançados níveis tecnológicos e padrões de qualidade no mercado global. Além do mais, as fraudes já identificadas não envolveram a carne bovina, segmento no qual o Brasil ostenta o honroso título de maior exportador mundial. O Ministro Blairo Maggi, que vem tendo excelente atuação, conta com o total apoio de nossa entidade para punir os envolvidos e assegurar a confiança dos brasileiros e dos clientes internacionais na qualidade das nossas carnes. Conselho Nacional da Pecuária de Corte Sebastião Costa Guedes Presidente em Exercício . Postado por richardjakubaszko às 15:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carne Fraca, Lava Jato, Polícia Federal, política Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de março de 2017 Quem vai processar o delegado da PF? Richard Jakubaszko [carne] Processar o delegado, esta é a pergunta que não quer calar, e que estou me fazendo desde a última sexta-feira, 17/3, quando o delegado midiático da Polícia Federal (PF), Mauricio Moscardi Grillo, foi aos holofotes denunciar o que considera um escândalo nacional de os frigoríficos venderam carne podre, adulterada, vencida, misturada com papelão e coberta de ácido ascórbico, acusado mentirosamente de ser cancerígeno. Ora, que provas o delegado e seus mais de 900 agentes apresentaram? Três ou quatro conversas telefônicas, das quais tiraram ilações estapafúrdias. Numa delas, envolveram o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, muito provavelmente o objetivo principal dessa desastrada operação Carne Fraca, para enfraquecer o político nomeado por Temer, porque ele teria a função, determinada pelo presidente e seus parceiros peemedebistas, de um lado, para desconstruir a Lava Jato, da qual faz parte o delegado Moscardi Grillo. De outro, a intenção de desmoralizar o ministro, que já andava comentando a futura troca do atual comandante da PF, coisa que os delegados não desejam. A ação da PF é um crime lesa-pátria, pela leviandade, por demorar 2 anos numa operação, classificada como a maior de todos os tempos da PF, e que não apresenta nada conclusivo, apenas ilações e convicções, como parece ser o modismo entre procuradores e policiais, e que judicializaram o país. O exemplo maior dessa patacoada é a mistura de papelão em carnes, um absurdo de entendimento. Por que demorou 2 anos para vir a público? Então, que se processe judicialmente esse delegado, por abuso de poder no exercício de um cargo público. Que se afaste esse delegado dessa operação, que não é verdadeira e nem ameaça a saúde pública, e que o Ministério da Agricultura faça a lição de casa. Que se processe esse delegado pela conduta midiática, escandalosa, e por colocar em risco a balança comercial brasileira, a imagem do país nessa área de alimentos, produção que nos concedeu o privilégio de ficarmos de fora da crise que se abateu no planeta desde 2008, quando o sistema financeiro americano quase implodiu o mundo. Para os brasileiros vai ficar a imagem, por algum tempo, de que comemos carne podre, misturada com ácido ascórbico e papelão. Não vai adiantar muita coisa o presidente Temer ter convidado os embaixadores para uma churrascaria, as redes sociais ridicularizam essas atitudes. O ministro Blairo Maggi vai ter muito trabalho para desmontar essa trapalhada da PF, as empresas JBS, Seara, Marfrig e BRF não possuem forças para desmentir sozinhas as mentiras, e nem a grande mídia quer saber disso, pois não vai abrir espaço para desmentidos. O que a mídia deseja é a grana para pagar espaços publicitários dessas empresas, para custear as futuras operações escandalosas. Neste exato momento em que publico este post, realiza-se a coletiva da Abiec e da Associação de Proteínas, em São Paulo, para esclarecer fatos do setor. Não será suficiente, os importadores europeus e chineses já começaram a pressão, e pedem para trancar as importações de carnes brasileiras. O Brasil vai perder. O Brasil vai perder ainda com as ações midiáticas e judiciais dos veganos e ambientalistas; o Brasil vai perder com as ações de advogados americanos que vão processar na justiça americana a JBS e a BRF para obter compensações pelas perdas dos seus clientes no mercado acionário. E lá essas indenizações podem quebrar qualquer empresa que já esteja fragilizada. Então, que se processe o irresponsável que fez esta merda toda! É a minha opinião, como brasileiro e cidadão. Tudo isso, porque acredito que praticar cidadania não é exercer a plena hipocrisia. Com a prática de mais de 50 anos de jornalismo no agronegócio, tenho minhas convicções, também. Entrevistas para gerar fatos e frases de efeito para alguns jornalistas da mídia repercutirem não vai adiantar nada. Precisa-se de punição exemplar dos delegados aproveitadores de plantão, que abusam de seu cargo e função pública. [essa] TEMER: "ESSA NÃO, ESSA CARNE É FRIBOI, QUE É DO LULINHA..." . Postado por richardjakubaszko às 11:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carne Fraca, denúncia, Justiça, Lava Jato, Polícia Federal, política 6 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO20 de março de 2017 12:51 Acompanho o site faz vários anos e pela primeira vez, depois desta matéria, o sistema parou o acesso ao site e informou que era um site suspeito e ofereceu um quadrinho perguntando se eu queria voltar ou continuar. Estranho, não é? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de março de 2017 14:24 Daniel, A turma do delegado, ou algum simpatizante dele, deve ter denunciado o blog ao sistema Googlem, ou então seu antivírus anda cheio de cuidados. Observe no browser que o end/link do blog é https, portanto, seguro, e garantido pelo Google. Abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rogério Furtado20 de março de 2017 14:46 Prezado Richard, assino embaixo. E há muitas outras perguntas que não querem calar. Entre elas: Quando essa pf vai nos dizer o nome do dono da cocaína que estava no helicoca, apreendido em Minas, com perto de 450 kg de pasta básica? Cordialmente, Rogério Furtado ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown20 de março de 2017 16:32 Meu caro, soube que depois da carne, vem a operação do leite. Não estariam os nossos concorrentes por trás de tudo isso? Longe de nós pensar na teoria da conspiração...O agronegócio é o setor mais exitoso da economia brasileira. É preciso detê-lo? Pense nisso. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Renato Villela24 de março de 2017 13:50 Acho que o Brasil precisa fazer algo enérgico contra as indicações políticas nas superintendências. São 17 em 26. O equívoco da PF, que parece claro nessa operação, não deveria esconder a raiz do problema. Renato ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] http://agronomos.ning.com/profile/PEDROLUIZDEFRE3 de abril de 2017 16:52 Concordo com o comentário de Renato e chamo a atenção para o verdadeiro foco da operação da PF que é a ingerência política nas superintendências do MAPA. Ser indicado por um deputado não significa ser qualificado para o cargo mas sim para a corrupção que o cargo permite. Aceitar a indicação de um deputado significa que fazer política (na ética da política brasileira) é mais importante que a própria agricultura. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 19 de março de 2017 A carne é fraca II Richard Jakubaszko [carne] Recebi do amigo Maurílio Biagi Filho o e-mail abaixo, sobre a operação carne fraca e da postagem que fiz ontem aqui no blog. Pela importância da abordagem publico como um post, e não como comentário. Diz Maurílio: Prezado Richard, Parabéns pelo belo artigo. Recebi do meu amigo ex-Ministro da Agricultura Antonio Cabrera a mensagem abaixo que achei muito apropriada e pertinente. Na sexta-feira, lembrei-me do livro “Mauá, Empresário do Império”, do Jorge Caldeira. Veio também a lembrança de que em 1989 o DNC (Departamento Nacional de Combustíveis) provocou falta de álcool com comprovados 300 milhões de litros em estoque (muito à época) só na região de Ribeirão Preto. Coincidência: 98% dos carros vendidos eram a álcool, fato que incomodava em função da diminuição da venda de gasolina e da dificuldade do craqueamento nas refinarias. O que aconteceu? Quebrou a espinha dorsal do maior programa mundial de Energia Renovável. De 98% caiu para ZERO alguns anos depois. À época, a omissão dos produtores que não escrevemos nenhuma linha a respeito disso, nenhum comunicado, não pressionamos... foi fatal. Nesse momento, quero lembrar Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Abaixo segue o texto do Cabrera. Abraço, Maurilio Biagi Filho Maubisa Presidente O papelão dessa história das carnes Por Antonio Cabrera, ex-Ministro da Agricultura Como veterinário e tendo estado à frente do Ministério de Agricultura fiquei impressionado com o episódio das carnes: a maior operação da Polícia Federal e realizada simultaneamente em 6 estados. Não só pela questão da qualidade de nossos alimentos, mas pelo estrago incalculável feito no difícil mercado internacional conquistado palmo a palmo de mais de 150 países onde estamos presentes. A pecuária brasileira tem dimensões impressionantes, como a maior área de pastagem tropical do mundo, ocupando mais de 170 milhões de hectares e é responsável pela geração da maior parte da riqueza no campo. Somos detentores do maior rebanho comercial do mundo, gerando mais de 7 milhões de empregos e a única atividade que está praticamente em 100% dos municípios. Se fechar, encerra as atividades de 49 diferentes segmentos industriais. E agora? Dois pontos importantes: sim, o primeiro é punir os responsáveis, sejam do setor público ou privado. Mas é preciso entender que mais importante do que o combate a corrupção (que é essencial), é descobrir a razão desta praga que se espalha pelo Brasil. É hoje pior do que a febre aftosa foi em nossos rebanhos no passado. Para entender este raciocínio, veja antes este vídeo, que faz uma pergunta fundamental: Quem fiscaliza os fiscalizadores? Como hoje temos um esforço para regular as pessoas desde o berço até o túmulo, este triste episódio da “Carne Fraca” já foi explicada por uma tese vencedora de um Premio Nobel, a public choice: Ela rompe a crença ingênua e romântica de que o cidadão que troca sua vida civil por um cargo público se transforma de demônio em santo. É como aceitar que um veterinário do setor privado é um monstro e um veterinário do setor público é um vestal. Dito isto, por que não pensar no Brasil em certificadoras de qualidade privadas? Se uma certificadora privada fosse flagrada em suborno como este, ela não teria chance alguma de estar operando mais. Já um órgão estatal monopolista não possui nenhum mecanismo forte como este para ser criterioso, e pior, a sua reserva de mercado continuará intacta. Sim, passado este furacão, o mesmo serviço público continuará fiscalizando os nossos frigoríficos. Pelo contrário, confira se daqui a pouco o governo não anunciará mais recursos para a fiscalização pública dos alimentos! Mas se o governo está realmente interessado no bem estar da população, por que não permitir a proliferação de certificadoras privadas concorrendo no livre mercado? Isto possibilitaria uma regulação genuinamente concorrencial, na qual certificadoras privadas concorrendo entre si e com o serviço público (para aqueles que gostam do governo). A escolha soberana será do consumidor! Por fim, este desastre reforçou o uso indevido dos recursos públicos formando as “campeãs nacionais”, que na realidade foram campeãs de doações eleitorais: em um mercado regulado pelo estado, só vence quem tem bons contatos na burocracia ou conhece pessoas poderosas. Você se lembra do pequeno açougue da esquina? Hoje, é só Friboi, Seara... Não tenha dúvida, a carne é fraca quando o Estado é forte. . Postado por richardjakubaszko às 18:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carne Fraca, denúncia, Justiça, Lava Jato, MAPA, Polícia Federal Nenhum comentário: sábado, 18 de março de 2017 Nota oficial sobre a Operação Carne Fraca Richard Jakubaszko Desde ontem, 17/3/2017, sexta-feira, quando explodiram as manchetes na mídia sobre a Operação Carne Fraca, debatemos na DBO Editores as circunstâncias técnicas, sociais, econômicas e políticas dessa nova denúncia da Polícia Federal (PF). As evidências apresentadas pela Polícia Federal demonstram-se fracas e distantes da realidade. Os argumentos e exemplos citados pela PF e repetidos pela mídia são, de um lado, inconsistentes, e, de outro, utilizam-se de pré julgamentos moralistas em nome de defender a saúde pública. As acusações genéricas feitas pela PF estabelecem o pânico entre a população, e devem trazer prejuízos - no mercado interno e até na exportação - enormes para as indústrias processadoras de carnes (da pecuária bovina, que nada tem a ver com as denúncias, conforme indica a Nota Oficial da Abiec - Associação Brasileira da Indústria de Exportação de Carnes, abaixo transcrita), mas especialmente os abatedouros de aves e suínos. Por tabela, jogam na lata do lixo a credibilidade dos fiscais federais do Mapa (Ministério da Agricultura). Ao mesmo tempo, a Operação Carne Fraca deixa transparecer interesses políticos inconfessáveis, de fortalecer a instituição da PF diante de um novo ministro da Justiça, indicado por Temer, a quem a PF acusa de forma lateral inconsistente de "possível de estar indiretamente envolvido no escândalo", mas ressalva que não existiriam provas. A ideia seria enfraquecer o novo ministro, e impedir a pretendida troca da diretoria da PF, para hipoteticamente enfraquecer a Lava-Jato. Se for isso, demonstra a mediocridade reinante em Brasília, pois exercer a cidadania requer doses cada vez mais elevadas de hipocrisia. Chegamos à sofisticação extrema na era dos assassinatos de reputação. [abiec] Nota oficial sobre a Operação Carne Fraca 18 de março de 2017 Em relação à Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (17 de março), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) ressalta que nenhuma planta de carne bovina dos seus 29 associados está citada na denúncia de esquema entre frigoríficos e fiscais agropecuários federais para comercialização de alimentos adulterados. As indústrias associadas a ABIEC seguem rígidas normas e padrões nacionais e internacionais de segurança para a produção e comercialização de carne bovina destinada tanto ao mercado interno quanto aos mais de 133 países para os quais exportamos. O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e é reconhecido pela qualidade e status sanitário de seu produto, que conta com auditoria dos órgãos brasileiros responsáveis, bem como das autoridades sanitárias das nações que importam a carne bovina brasileira. A ABIEC ressalta que os casos que vieram a público por meio da Operação Carne Fraca são isolados e não representam a imensa cadeia produtiva de carne bovina no Brasil. A Associação repudia veementemente a adoção de práticas que não condizem com a garantia da qualidade do produto nacional e da credibilidade da indústria brasileira. E reitera sua confiança na atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), bem como nos parâmetros seguidos pelo S.I.F. - Serviço de Inspeção Federal. . Postado por richardjakubaszko às 09:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Carne Fraca, denúncia, Justiça, Polícia Federal, política 8 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de março de 2017 10:30 Recebi de um importante ex-dirigente do Mapa, e que não deseja se identificar, e-mail pessoal onde ele diz: Richard, Aqui entre nós, não saia a público defendendo os fiscais. Tem coisa aí que precisa ser investigada. E é preciso acabar com essa exigência de presença de um fiscal em cada planta. Essa é a fonte das distorções. RESPOSTA: CONCORDO!!! Ressalto que nos casos dos fiscais do Mapa, por conhecer muitos deles, os corruptos são minoria. Richard ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz H. Pitombo18 de março de 2017 12:41 Caro Richard, Pelas informações disponíveis no momento, concordo com vc. UM ABSURDO !!! abç Pitombo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Renato Villela18 de março de 2017 16:03 Concordo, Richard! Os áudios, inclusive, estão "bem distantes da realidade", assim como o depoimento de alguns executivos afirmando que a prática - pagamento de propina - é antiga no setor. Quantos aos fiscais agropecuários que foram presos, esses estão sendo injustiçados. Aliás, o que há de gente injustiçada sendo investigada e presa nesse País... Como disse outro dia o Grande Líder, nosso Dom Sebastião, essa Operação Lava Jato tá acabando com a economia desse País. Renato ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Derli Dossa18 de março de 2017 20:16 Richard Você está 100% correto em relação a questão de Carne Fraca. Os fiscais do MAPA, sua imensa maioria é séria. Parabéns por expor sua opinião. Derli ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH19 de março de 2017 11:16 Ei, alguém aí sabe o que está acontecendo de fato? O que é real, ou dissimulação, ou é política suja? Essa operação da PF, que faz 2 anos anda em investigações (???), por que não foi denunciada antes? Bastava uma carne podre... aliás, carne de quê? De frango? Ou linguiça? Não vi em nenhuma reportagem das TVs e jornais, falar de carne de boi, falava de "carnes" e só na JBS, Friboi e BRF. É um país de loucos! O que deseja a PF, junto com a Lava Jato? Destruir o país? Pra salvar da cadeia alguns políticos ou fiscais que receberam propinas? A Kátia Abreu, quando ministra, mandou demitir e processar uns 2 ou 3 fiscais do Mapa, mas depois foi tudo abafado, demitiram ela antes... O que espanta é a grande mídia dando espaço pra tanta merda mentirosa. Juro que se algum descendente meu votar em algum político do PMDB ou PP eu mando internar num hospício como incapaz... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [Captura] Emerson19 de março de 2017 22:52 Ok, vamos ver umas coisas, já que o Brasil é um país de merda e o agronegócio brasileiro é o fim da picada, né? E o resto do mundo deve ser uma beleza... . . 1980 – no início da década houve um surto de infecção por E. coli STEC – produtora da toxina de Shiga - nos Estados Unidos provocado pelo consumo de hamburger mal passado. . 1996 – um enorme surto no Japão, primeiro mundo também, né, a partir de broto de rabanete na comida de criança nas escolas, atingiu mais de 8.000 pessoas com a mesma bactéria, crianças na maioria, e 3 morreram. . 2006 – de novo USA, agora com espinafre; apenas 205 pessoas seriamente afetadas, em 26 estados, com 3 óbitos. . 2011 – Alemanha... vegetais de uma fazenda orgânica na Baixa Saxonia. Um total de 2.987 casos e 53 óbitos. 53 OBITOS e não só na Alemanha. . 2012, 2013, 2014 – diversos surtos de diarreias graves provocados pela mesma bactéria em diversos estados americanos. No surto de 2014 foram registradas as mortes de 2 crianças e tudo aponta para o consumo de melancias compradas em lojas Walmart. . Primeiro mundo, né... Walmart fechou? Há outros casos, mas já cansei. Quem tiver interesse é só pesquisar, a bibliografia médica é extensa. Aqui tivemos 3 unidades de processamento que, segundo a Polícia Federal, apresentaram problemas e foram fechadas. O país tem cerca de 5.000 unidades. Nessa altura do campeonato eu já começo a ter dúvidas... Será que a PF não está sofrendo de uma síndrome de abstinência de holofotes? Que o grupo JBS está sujo e tem histórias mal explicadas não é novidade, ligadas ao lulopetismo que desgraçou, desgraça e desgraçará essa nação por um bom tempo. Há muito para ser investigado. Mas isso é um grupo e por maior que ele seja não representa o mercado brasileiro. . O que eu vejo hoje é que essas denúncias, algumas exageradas e fora de propósito, ridículas até, como a história do papelão, poderão redundar em prejuízos terríveis para todo um setor que exporta 14 bilhões de dólares e gera 4 milhões de empregos. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de março de 2017 23:47 Emerson, a discordar, apenas, que a JBS seja ligada ao lulopetismo. Só falta repetir a besteira de que a JBS é do Lulinha. Mas o Grillo, delegado lá de Curitiba, ainda deve acreditar nesses power point que inundaram o país durante anos. Essa desgraceira que o país passa foi criada pelo inconformismo do Aécio que perdeu a eleição e queria ganhar no tapetão. Com o apoio da mídia inventaram e desgraçam o país, com a história da corrupção, que nunca investiga o Aécio e outros tucanos. O Lula, apenas para lembrar, levou o Brasil a ser a 6a economia do mundo, retirou cerca de 30 milhões da miséria, gerou empregos, multiplicou as exportações, deixou 380 bilhões de dólares de reservas, o fundo soberano, e por isso causou inveja das multinacionais americanas que, com a ajuda da Polícia Federal mais os procuradores sem noção, de Brasília e especialmente de Curitiba, vão entregar o pré-sal, as empreiteiras, vão nos jogar na previdência privada, sem nada ficaremos, pois a telefonia, a água e a eletricidade já tinham vendido, até o Banespa venderam. Vende as suas vaquinhas Jersey e vai pro mercado financeiro, ou entra no PSDB ou PMDB, que vc fica resolvido financeiramente bem rapidinho. Eu não tenho competências pra isso, e meu estômago rejeita essas fórmulas, mas vivo feliz porque não leio jornais e nem vejo TV, só tem mentira. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Anônimo20 de março de 2017 18:53 Senhores, Vivemos no Brasil de hoje uma situação jamais imaginada pela maioria esmagadora da população. Na Turquia, na decada de 70 ,após um período de muita turbulência política, acabou se formando dentro da polícia turca os policiais que eram simpatisantes da esquerda e o outro lado simpatizante da direita. Resultou que sempre que havia um crime, um dos lados sabia o que estava ocorrendo e procurava acobertar e desconversar e corria para chegar primeiro à cena do crime. O outro lado agia ao contrário. Acredito que se não estamos nessa fase, em seguida entraremos nela. Estas ações em nome da PF e do MP tem servido muito para: 1- Tirar o foco de ações políticas importantes. 2- diminuir momentaneamente o consumo de carnes, o que provocará uma manutenção da inflação em níveis baixos. 3- negociar políticas que nem imaginamos entre os partidos. 4- criar prejuízo aos produtores agrícolas. Lembrem-se, quem tem por objetivo conquistar o domínio do país, não quer a prosperidade que o campo produz. O que eles buscam é a miséria, tal qual a Venezuela. Povo pobre é dependente. Enquanto as pessoas de bem não entenderem que estamos trabalhando para sustentar o Crime Organizado no poder, não vamos sair desse atoleiro. Abraço Fernando Gonçalves Santiago, Rs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 17 de março de 2017 Doze dias e um testamento. Carlos Eduardo Florence * [Florence] Eram insistentemente azuis as escalas em sustenidos das colcheias poéticas, marcadamente singelas e alegres, das últimas gotas de solidão que consegui ouvir à distância procurando afagos entre duas metáforas de fantasias adequadas. Enquanto tal, as nove luas insinuantes sobradas no regaço da noite dançavam nuas do lado esquerdo da esperança sem preocupações maiores de serem vigiadas pelos aléns ou importunadas pelos alcoviteiros. Meditei, pois no acato às tradições, os tempos se deram a passar e contar, metódicos, por Calendário Juliano e as simbologias se definiram pelos signos de Júpiter, como carecem as liturgias esotéricas medievais. Após madrugada de inação e segredo, há cerca de semana e meia, se tanto memoro, foi-me dado liberdade de decidir sobre os derradeiros desejos a se verterem e plasmarem no final de minha atual existência. Aviso liminar postado traçava pontos claros para locupletar-me em doze dias de festins espirituais ou carnais, dispondo de sete alternâncias livres de preferências a serem usufruídas no intervalo, para despedir-me da alma então, pois o corpo seria desprovido da vida mundana em função dos prazos esgotados. Tal se daria, pois material deteriorado não reciclável pelo uso abusivo não aconselhava nova revisão sem alto custo existencial e risco permanente de desgaste. Coisas do obsoletismo, discrepâncias sem atenuantes, em sendo a atual encarnação precipitada, total falta de assistência constante e uso indevido, ousado e periódico de produto orgânico deteriorável. A alma já desafinara em fá menor bemol, mas isto seria superado, se o prazo alongasse por outras tentativas de entrosamento. Voltando a tese principal, o recado chegou por uma simpática curva helicoidal, embora de postura heterodoxa, portando sintoma cáustico e exagerado de insinuações precipitadas, constante do processo um forte ranço de pretensiosa filosofia fenomenológica. Sendo a filosofia suportada por duas petulantes e exibidas incongruências metafísicas, a mais robusta ligada à escola sadomasoquista, a mais delicada com forte tendência e peso de influência maquiavélica. Com estas iniciais esclarecidas, concluo, em sintonia com os desfechos ocorridos, os dados para minhas exéquias e as lembranças a levar nos derradeiros momentos como relevantes. As sete bolinhas de gude vieram sorridentes do baú dos sumidos, aberto na memória, e me gratificaram renascidas no subconsciente juvenil emboladas nas ternuras e nas precipitações das ejaculações precoces. O papagaio de papel que enroscou no varal da vizinha amealhou a recordação da calcinha dela portada, delicada, enquanto me devolvia o mimo, sorrindo, sobre o muro. Depois da bolada na gaiola, o curió morto, que escondi do meu pai e ele pensou que fugira, pipilou alegre na minha janela. A garrafa vazia do primeiro porre arrastou-me à ressaca desta madrugada. Pendurei no tempo ido, do baú saindo embolorado, o remorso, o medo e a vergonha de acercar de Melinha, paixão platônica, enquanto ela enfeitava o primeiro banco da classe com suas tranças sensuais. Por derradeiro e entre os sete salvados que acalanto alçar e levar na despedida, jamais poderia esquecer as pencas maduras de mentiras nobres e trigueiras, que me foram tão úteis e resolveram tanto meus problemas. * o autor é cidadão brasileiro, economista e poeta. Publicado originalmente em http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/2017/03 /doze-dias-e-um-testamento.html . Postado por richardjakubaszko às 11:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, Florence, poesia Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de março de 2017 A confusão geral é o apelo à racionalidade Fernando Brito * [lula] A máquina jurídico-midiática de moralismo passou a ser, agora, um problema sério para a direita brasileira. Se ser acusado é o mesmo que ser condenado – e só a condenação é admissível, independente de prova – a “lista de Janot” compromete toda a política, porque “todos são iguais”. E se “todos são iguais”, quem sobra? O Ministério Público? Moro? Deltan Dallagnol? Os que detém autoridade – e cada vez maior – dispensados do voto popular? A máquina posta em movimento para derrubar um governo passa a moer a própria usurpação do governo. Michel Temer está “fora” da lista por uma mera formalidade constitucional: a de que o Presidente não pode ser julgado por atos anteriores ao exercício do seu mandato. Ou não estaria, não fosse assim? Os remédios que, agora, correm a aplicar – ou a tentar, porque a histeria midiática e o caldeirão de ódio que ela construiu com a negação da política (e do voto) como a ferramenta legítima de organização da sociedade têm francas chances de impedir – são aqueles que negavam e achavam absurdo quando queriam demolir o poder eleitoralmente construído... O voto em listas partidárias, por exemplo, a redução do número de partidos, tudo isso não era inaceitável, quando proposto em 2013? O “presidencialismo de coalizão” que se aponta como pai de todas as desgraças políticas é quase um santo, perto do mecanismo de cooptação do Governo Temer para alcançar o quórum para as “reformas” que pretende. E onde vai parar a independência e harmonia entre os poderes, quando o presidente da Câmara se torna um descarado agente do presidente na casa e o presidente do TSE, Gilmar Mendes, dá-se a convescotes e a formação de “comitês de salvação nacional”, articulando uma inédita – para usar a tese suicida do Dr. Janot – a “caixa 2 do bem” e a “caixa 2 do mal”? Não dá, porque foi a tese que se injetou na classe média, desde o chamado mensalão , foi o contrário disto, embora fosse – e sabiam todos – a regra do sistema político brasileiro. A “igualdade” que se criou para a destruição da política, a insânia do moralismo udenista que se quis transformar na lei única da disputa política e a opressiva unanimidade em que se pretendeu condenar como “defesa da corrupção” todos aqueles que apontavam o arbítrio, deram nisso aí. Contra quem os “coxinhas de pato” protestarão no dia 26? Cadeia para todos? “Pixuleco” do Temer, “não vou pagar o pato” para o Henrique Meirelles que vai aumentar os impostos? Já se evidencia, exceto para os que sofrem de idiotia política, que a subtração da democracia ao povo brasileiro depende de uma de duas condições, o que é algo que já afirmei há mais de um ano. A primeira, inviável nestes tempos, é nos tirarem o voto. A segunda, única em que se agarram agora, é retirar do voto a opção por um candidato: Lula. O “mar de lama” que procuraram criar com a aventura judicial saiu do leito que pretendiam e os tragou, também. O que está em jogo em Curitiba é uma coisa só. Não é a condenação de Lula, mas a sua cassação. E isso vai se tornando evidente, apesar de todo o massacre da mídia. Porque a realidade – ah, esta teimosa – teima em se impor e mostrar que é impossível, senão por algum tempo, impor ao Brasil um projeto autoritário e excludente, que o transforme, na colônia que já não pode mais ser. * o autor é jornalista, editor do Tijolaço. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ confusao-geral-e-o-apelo-racionalidade/ . Postado por richardjakubaszko às 12:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, golpe, imprensa, Justiça, Lava Jato, Lula, política, Temer Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de março de 2017 A CIA é uma Gestapo gigantesca Janio de Freitas * [CIA] A última novidade americana de que temos notícia já não é uma Casa Branca manicomial, mas não foge à linhagem das contribuições psicopáticas à cada dia mais desatinada "civilização ocidental". Além de penetrar à vontade nas comunicações telefônicas mundo afora, como aconteceu a conversas de Angela Merkel, Dilma Rousseff e outros governantes, e de entrar nos computadores alheios, o serviço de espionagem e sabotagem dos EUA – CIA – pode valer-se dos aparelhos domésticos de TV para captar e transmitir-lhe as conversas no respectivo ambiente. Sem palavras rastejantes, a CIA é uma Gestapo gigantesca, planetária, levada às últimas possibilidades de invasão das mentes e da vida humana. Diante desse poder cibernético, o que pode o mundo, sua vítima, é repetir a divisão motivada pelo poder nuclear. De uma parte, os países que desviaram imensas fortunas para entrar no círculo atômico; de outra, os que se sujeitam à subalternidade ou preservam uma posição digna no mundo por meio de uma posição independente e estrategicamente habilidosa. Michel Temer falou há pouco da importância reconhecida ao Brasil. Apenas três dias antes, o correspondente Henrique Gomes Batista transmitira as palavras do brasilianista Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue: "Antes, toda vez que eu voltava do Brasil, as pessoas queriam saber o que o país estava fazendo, se havia novidades. Hoje o país perdeu a relevância". A palavra "hoje" define o que era o "antes". No "antes", talvez referente sobretudo ao plano interno, a estratégia e a política internacionais do Brasil foram fundamentais para as "novidades". Mas foi também nele que isso começou a esvaziar-se, pelo plano secundário em que foi deixado por Dilma Rousseff. Sem reclamações internas. Primeiro, porque a imprensa/TV no Brasil faz jornalismo tipicamente periférico, repetidor de uns poucos (hoje em dia, pouquíssimos) temas do jornalismo internacional dos centros mundiais de decisão. Além disso, porque interessar-se pela virada que a "política exterior ativa e altiva" introduziu, em seguida a um período caudatário dos ditames americanos até na política econômica, fortaleceria um governo e várias políticas indesejados pelo poder econômico. Por mais que estivesse beneficiado pela ação comercial incluída na nova política externa. A África representou muito nessa política. Os Estados Unidos têm grande interesse na face africana voltada para o Atlântico Sul: ali está o petróleo alternativo para previsíveis problemas com sua fonte petrolífera na Arábia. Os americanos veem a África Ocidental como uma espécie de reserva sua não declarada. Mas a costa atlântica da África está voltada também para o Brasil. E em frente às jazidas e poços brasileiros, inclusive do pré-sal. A busca de relações profundas com essa África, importantes até para a soberania brasileira, levou a iniciativas que a Lava Jato entende como picaretagem. Na cooperação militar, a Marinha brasileira tem até presença expressiva na Namíbia. Nessa política, as multinacionais brasileiras tinham um papel e uma fonte de ganho, com igual relevância. Sua atividade em quatro dos países africanos e em um sul-americano compõem os capítulos de um livro que, afinal e quase inexplicavelmente, moveu o jornalismo brasileiro para parte das iniciativas africanas do Brasil. É uma reportagem, rara no tema e ótima na realização, que proporciona também uma visão social e política, como um fundo que dá ao livro dimensão bem maior do que o indicado no título, "Euforia e Fracasso do Brasil Grande". Jornalista de primeiro time, Fábio Zanini deu uma leitura agradável e informativa a um tema desprezado que vale a pena conhecer. E quem quiser saber o que é diplomacia, e o que nela foi a ação que por certo tempo incluiu o Brasil nas decisões mundiais, as respostas estão dadas pelo ex-ministro Celso Amorim, em "Teerã, Ramalá e Doha — memórias da política externa ativa e altiva". Livro ótimo, para hoje e para o futuro. Mas que dá certa nostalgia, no Brasil que "perdeu a relevância". * o autor é jornalista Publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo: http:// www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2017/03/ 1865630-a-cia-e-uma-gestapo-gigantesca.shtml . Postado por richardjakubaszko às 10:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, economia, Jânio de Freitas, Lava Jato, livro, política Nenhum comentário: terça-feira, 14 de março de 2017 Fotos campeãs, maravilhosas, dá gosto de ver. Richard Jakubaszko O amigo e engenheiro agrônomo Hélio Casale vai se tornando fornecedor de primeira linha deste blog, especialmente em fotos fantásticas, que ele qualifica dizendo "dá gosto de ver essas fotos*"; vejam abaixo e concordem ou discordem: * Fotos ganhadoras de concursos de fotografia na Europa. 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Postado por richardjakubaszko às 14:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, talento Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de março de 2017 É o Lula? [Lula-tp2] Publicado no Tijolaço: https://www.conversaafiada.com.br/politica/moro-e-o-lula Lula recebeu 23 milhões na Suíça da Odebrecht? Não, esse foi o Serra. Mais conhecido pelo codinome de "Careca", na lista de alcunhas da Odebrecht Lula estava pagando pensão de um filho fora do casamento com dinheiro de instituição mencionada em operações de lavagem? Não. Esse era o FHC. Lula recebeu um milhão de reais em dinheiro vivo dentro de uma garagem? Não. Esse é mais parecido com o relator do impeachment (farsa), Antônio Anastasia. Lula é o cara chato que cobrava propina da UTC? Não. Esse é parecido com o Aécio. Lula recebia 1/3 da propina de Furnas? Não. Esse é mais parecido com o Aécio também. Lula recebeu 3% das obras da cidade administrativa de MG quando era governador, totalizando mais de R$ 30 milhões em propina? Não. Esse também é mais parecido com o Aécio. O helicóptero com 450 kg de cocaína era do amigo do Lula? Não. Era do amigo do Aécio. Lula comandava o Estado que roubou 1 bilhão do Metrô e da CPTM? Não. Esses são o Serra, o Careca; e o Santo, o Alckmin. Lula tá envolvido no roubo de 2 bilhões da merenda en São Paulo? Não. Parece que foram o Santo e um tal de Fernando Capaz. Lula pegou emprestado o jatinho do Youssef? Não. Esse era o Álvaro Dias. Lula foi o cara que montou o esquema Petrobras com Cerveró, Paulo Roberto Costa e Delcídio? Não. Esse era o FHC. Lula nomeou o genro presidente da Agência que mandava na Petrobras? Não. Foi o FHC também. Lula é o compadre do banqueiro André Esteves? Não. Esse era o Aécio, de novo, que passou a lua de mel no hotel Waldorf Astoria, em NY, por conta do André Esteves. Lula é meio-primo de Gregório Marin Preciado, aquele que levou US$15 milhões na venda de Pasadena? Não. Esse é o Serra (aquele que a Lava a Jato apresenta com tarja preta para a imprensa). Lula construiu aeroportos em terras particulares de parentes com dinheiro público? Não. Esse foi o Aécio, conhecido pelo codinome Mineirinho. Lula foi descoberto com uma dezena de contas no exterior, ameaçou testemunhas, prejudicou alguma investigação? Não. Esse é o Cunha, sócio do Temer nos jabutis das Medidas Provisórias, segundo o Ciro. Lula levou grana da Companhia Docas de Santos? Não. Esse é o Temer, conhecido na lista de alcunhas da Lava Jato como MT. Lula recebeu uma grana na salinha da Base Aérea de Brasília? Não. Esse foi MT, segundo o Sergio Machado. Lula ameaçou empresários, exigiu 5 milhões de dólares, só de um deles? Não. Esse também é o Cunha, o homem da farsa do impeachment. O filho do Lula aparece numa roubalheira na Petrobras? Não. Esse foi o filhinho do FHC. Lula comprou um apartamentaço em Higienópolis numa operação com o banqueiro Safidie que o MP de São Paulo procura e nunca vai achar? Lula passa as ferias no apartamentinho do Jovelino na Avenue Foche, em Paris? Não. Esse é o FHC. Quando saiu do Governo, Lula tinha uma fazendola em Minas, comprada com o amigão Serjão? Não. Esse é o FHC, o melhor amigo do Serjão. O filho do Lula aparece na revista de milionários Forbes? Não. É a filha do Serra... Lula deixou prescrever o escândalo da corrupção do Banestado, onde só tinha tucano? Não, esse é o juiz Moro. Isso é para quem acha que Moro e sua turma querem combater a corrupção. . Postado por richardjakubaszko às 17:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: domingo, 12 de março de 2017 O nada e o ódio Eliane Brum * [marisa] As mortes de Maria e de Marisa expõem a tragédia de ontem e a de hoje Acaba de completar um mês da morte de Marisa Letícia Lula da Silva. E na sexta-feira, 3 de março, sua memória era objeto de disputa: o juiz Sérgio Moro arquivou as acusações contra ela na ação penal da Lava Jato que envolve o triplex de Guarujá, como determina a lei em caso de falecimento, mas decretou apenas “a extinção de punibilidade”. A defesa afirmou que vai questionar a decisão porque o juiz deveria ter decretado também a “absolvição sumária”. A disputa não é apenas semântica ou jurídica, mas política. A morte de Marisa, esta que se tornou exposta, revela muito do que se tornou o Brasil. Tanto quanto, mais de 40 anos atrás, a morte de Maria de Lourdes, a primeira mulher do ex-presidente, revelava pelo avesso o que éramos e ainda somos. Há algo que une essas duas mortes para além de Lula. Algo que fala de corpos objetificados e de invisibilidades. A morte de Maria de Lourdes Ribeiro da Silva só ganhou existência fora das estatísticas como citação na biografia do marido depois que ele ficou famoso. Ela morreu 15 minutos depois de o bebê de sete meses ser arrancado a fórceps do seu corpo. No atestado de óbito constava “coma hepático, provável hepatite”. No do menino, “morte intrauterina”. Maria de Lourdes morreu só, no Hospital Modelo, em São Paulo. “Estou morrendo. Eles vão me deixar morrer. Não me deixa sozinha”, ela disse à Soledade, sua cunhada, a última pessoa da família a vê-la com vida. Mas os médicos não permitiram que nenhum familiar permanecesse com ela. Maria, a irmã mais velha de Lula, foi quem a vestiu para o velório. Encontrou-a “ensanguentada e cortada”, ao lado do bebê morto. Quando Lula chegou, com a mala de roupinhas da criança, foi informado: “Sua mulher está morta. Seu filho também”. Em 2003, procurei os médicos que a atenderam para uma reportagem. Um deles, Sérgio Belmiro Acquesta, gerente do departamento médico da Villares, metalúrgica onde Lula trabalhava, já tinha morrido. Ele também era legista do Instituto Médico Legal de São Paulo e chegou a ser acusado de assinar dois laudos falsos para a ditadura. O outro médico da Villares, que fez o pré-natal de Maria de Lourdes e cuidou de sua internação, disse não se lembrar dela: “Eu atendia 30 mulheres todo dia no ambulatório, mais outro tanto no hospital. Tudo isso em quatro horas”. O médico do bairro também afirmou não recordar de nada: “Atendo 30 pessoas por dia e só guardo as fichas por cinco anos”. A chefe do berçário do hospital naquele período afirmou só lembrar “de um feto morto e de uma mulher com infecção de qualquer coisa”. E explicou o porquê: “Todas elas gritam na maternidade, isso não chamava atenção. Lula não era famoso, a gente lembra do pessoal mais classificado. Pobre, sabe como é, a gente trata bem mas não tem aquela recomendação exagerada”. Nas semanas antes de morrer, Maria de Lourdes procurou os médicos da Villares e do bairro várias vezes, queixando-se que tinha “uma fogueira no estômago”. Vomitava tudo o que comia. Ouvia deles que gravidez era assim, “dava enjoo”. Sua mãe contou que mandavam que ela caminhasse e comesse gelatina. Quando finalmente foi internada, a mãe pediu ajuda a um dos médicos, porque Maria de Lourdes estava desesperada de dor. Ele respondeu: “A senhora nunca teve um filho? Ela está com dor de parto, é normal. Está no isolamento por causa da hepatite, mas a dor é normal”. Em entrevista para a biografia Lula, o filho do Brasil, escrita por Denise Paraná, Lula disse: “Ninguém me tira da cabeça que ela morreu por negligência. Como ela morrem milhões sem atendimento neste país”. Maria de Lourdes era então só mais uma Maria. Que, como tantas Marias, gritava de dor. E não pertencia ao “pessoal mais classificado”. O que os relatos contam é que sua dor não seria dela, mas das mulheres, estas que têm por característica sofrer na gravidez e no parto. Uma dor tão naturalizada que a doença que a levou ao coma hepático sequer foi investigada. A ideia de que todo sofrimento é natural apagou a singularidade da sua dor e liberou os médicos de escutá-la. “Todas elas gritam” é uma frase profunda, que conta de uma história de opressão. No Ocidente, atravessada pela moral cristã que coloca na mulher o pecado original e a dor do parto como uma de suas punições, do mesmo modo que idealiza a maternidade como a vocação maior de uma mulher e a sua realização máxima. A dor de Maria de Lourdes era invisível, sua voz era inaudível. E assim ela morreu aos 22 anos. E morreu como objeto. E Marisa, esta que morreu um mês atrás na arena pública? À primeira vista, pode-se pensar que ela foi visível. E visível até demais. Mas o excesso de exposição pode ser uma forma mais sofisticada de invisibilidade. Ao contrário de Maria de Lourdes, Marisa foi tratada num dos melhores hospitais privados do Brasil, o Sírio-Libanês, em São Paulo. E chegou até lá com esse título bastante controverso, de “ex-primeira-dama”. Primeira dama do presidente mais popular da história recente do Brasil, hoje réu da Lava Jato e alvo de ódio de uma parcela da população. Nesta condição, Marisa, que aos 66 anos sofreu um AVC e recebeu o melhor tratamento disponível, do ponto de vista técnico, também foi reduzida a objeto. É importante lembrar. Uma médica do hospital, que depois seria demitida, vazou dados do prontuário de Marisa num grupo de médicos no WhatsApp. Ao comentar que ela ainda não tinha sido levada para a UTI, um residente em urologia de outro hospital comentou: “Ainda bem!”. E a médica respondeu com risadas. Outro médico, este neurocirurgião, escreveu: “Esses fdp vão embolizar ainda por cima”. Ele referia-se ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue num local determinado. O médico então completou: “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”. Marisa ali não era uma pessoa em processo de morte. Mas um objeto de transferência, um repositório do ódio a Lula. E seguiria sendo mesmo após a sua morte. Os falsários de notícias disseminaram pela internet a “denúncia” de que ela não havia morrido, mas sim fugido para o exterior para não responder às acusações da Lava Jato. A morte, segundo uma das mentiras circulantes, seria uma encenação para que ela pudesse ficar impune. Apesar de toda visibilidade que o velório teve na mídia, sites de notícias falsas sustentaram que o caixão estava lacrado e chegaram a publicar uma foto de Marisa na Itália, feita em 2005, como se ela tivesse sido flagrada naquele momento. Outra variante eram as mensagens nas redes sociais que pediam a intervenção das Forças Armadas para fazer um exame de DNA no corpo. Tratava-se ali de interditar a possibilidade de identificação com Lula num momento de dor. Marisa era coisa. E, como coisa, não tinha vida nem morte. Podia ser colocada onde fosse mais conveniente. Animada artificialmente. É preciso lembrar destas duas mulheres porque a melhor maneira de arrancar pessoas do lugar de objeto é lhes devolvendo a história. Se elas ganharam uma dimensão pública por conta da excepcionalidade do homem com quem se casaram, elas nasceram e viveram e criaram uma vida bem antes de conhecê-lo. E a complexidade do que foram impactou o homem público que Lula se tornou para muito além do que é dito e reconhecido. E, no caso de Marisa, impactou capítulos recentes da vida do Brasil, na qual ela possivelmente foi bem mais do que uma personagem secundária. Mas, quando essa narrativa está numa disputa tão feroz como a de agora, com simplificações de parte a parte na qual se busca o que melhor sirva a um propósito, a complexidade se perde. E assim perdemos todos. Há algo de trágico na morte de Maria e de Marisa, mas esta tragédia diz respeito menos a elas e mais ao que somos e ao que nos tornamos como sociedade. É preciso lembrar antes que nossa vida de espasmo em espasmo apague a extrema gravidade do que foi exposto. E do que segue em vigor. É preciso fazer memória para resistir ao apagamento. E resistir à normalização do ódio. Maria de Lourdes pertencia ao vasto grupo dos morríveis – e dos matáveis. Seu sofrimento não produzia escuta, sua morte era um nada. Para além da dor daqueles que a amavam, uma mulher de 22 anos morrer por “provável hepatite” quando estava grávida não produzia espanto, só indiferença. Sua morte não produziu nem mesmo uma marca na memória dos que dela deveriam ter cuidado. Já Marisa, com a ascensão política de Lula, deixou o grupo dos que podem morrer sem causar alarde, mas as mensagens nas redes sociais mostram que para muitos ela não deveria estar no Sírio-Libanês. O hospital dos mais ricos não era o lugar dela. Enquanto a morte de Maria nada move, porque ela morreu “no seu lugar”, o tratamento de ponta dispensado à Marisa gera ódio, porque ela ousou mudar de lugar. Colocou-se no lugar do “pessoal mais classificado”, lembrando as palavras que a enfermeira usou para explicar por que as mulheres pobres não recebiam uma “recomendação exagerada”. Ao fazê-lo, quebrou a hierarquia de classes. E foi vítima de ódio. Mas até mesmo no ódio Marisa é objetificada. Porque o ódio é para ele, e não para ela. Seu corpo que morre é apenas o objeto transferencial do ódio destinado ao seu marido. O que médicos fizeram no WhatsApp e o que os falsários de notícias fizeram na internet são uma demonstração de que todos os limites foram rompidos. Se resta algo do que se pode chamar, na falta de palavra melhor, de pacto civilizatório, é talvez uma última trama bem esgarçada. Somos uma sociedade de linchadores, movida pela vontade de destruição do outro. Não há mais espaço para adversários, só existem inimigos. Aqueles que gozam com a desumanização do outro – distorcem, mentem, manipulam – talvez não tenham entendido que na barbárie não se salva ninguém. Acreditam estar apenas jogando seus jogos pueris, exibindo-se para a turma, como os médicos no WhatsApp, mas não compreenderam que o fio sobre o qual se equilibram se desfaz. Quando se presta atenção ao discurso dessas mensagens, neste e em outros casos, percebe-se que contêm uma crueldade, sim, mas infantilizada. São adultos infantilizados. E isso também é bastante perigoso, porque neste lugar não há responsabilização. Maria e Marisa viveram existências duras, vidas de mulheres pobres. Maria de Lourdes migrou de Minas Gerais com a família. O pai era um agricultor doente dos pulmões. Seu primeiro sapato foi comprado pouco antes de pegarem o trem para São Paulo. Na primeira noite na cidade, ela teve febre. A família conta que o pai colocou os filhos nas filas que encontrou na Estação da Luz, pensando que era comida. Mas era vacina, e o braço da pequena Maria, com três anos, inchou. Anos depois, as famílias dela e de Lula seriam vizinhas, e ela dizia ter pena “do moço que tinha perdido um dedo”. Desde os 16 anos, Maria de Lourdes trabalhava como operária numa tecelagem. Levou uma semana para aceitar o pedido de namoro feito num bailinho. Quando pouco antes de se casarem Lula anunciou que pensava em participar da chapa do sindicato, ela foi se aconselhar com os patrões. Ouviu deles que era perigoso, “encrenca certa com a polícia”. Lula discordou. Filha de um agricultor e de uma benzedeira, Marisa começou a trabalhar aos 9 anos como babá. Aos 13, embalava bombons numa fábrica. Seu primeiro marido dirigia um táxi quando foi assassinado num assalto. Marisa estava grávida do primeiro filho. Quando conheceu Lula, ela vivia um momento de extrema dificuldade. O episódio é romantizado porque virou uma história de amor, mas ele revela bastante sobre o machismo vigente e generalizado do movimento sindical da época. Lula havia deixado a ordem de que, quando aparecesse uma “viuvinha nova, bonita”, que o chamassem. Marisa precisava “pegar o carimbo” para poder liberar a pensão do marido. Mas como Lula queria sair com ela, fez com que voltasse ao sindicato várias vezes alegando que a lei tinha mudado. Depois, chantageou-a para conseguir seu telefone. Marisa tinha personalidade forte e muita influência sobre Lula. Não era de medir palavras. Mas na campanha de 2002 e, durante todo o seu período como primeira-dama, foi blindada. Dela, quase nada se sabe além do que se considerou conveniente falar sobre sua vida. Na quarta campanha presidencial, a que Lula finalmente venceu pela primeira vez, ela cumpria os compromissos públicos com as mãos visivelmente trêmulas e enorme timidez. Em geral acompanhada pelo filho Fábio Luís, o Lulinha. Tinha então uma explicação recorrente, talvez orientada por um marqueteiro: “Não estou nervosa, estou emocionada”. Dela se contava uma história que ecoa a do triplex do Guarujá, esta última ainda sem conclusão. Em 1989, quando Lula disputou sua primeira eleição para presidente, foram plantados vários boatos de que ele tinha uma mansão no Morumbi, então o bairro que mais representava uma ostentação emergente. Marisa teria pegado um táxi e ouvido essa história do motorista. Pediu então que ele a levasse até a casa chique de Lula. O motorista recuou. Ela então teria dito: “Ah, que pena. Eu sou a mulher do Lula e queria tomar posse do que é meu”. Quando conheceu Brasília, em 1980, e botou os olhos nas mansões do Lago Paranoá, Marisa vaticinou: “Esses caras não vão deixar você chegar ao poder nunca. Fazem qualquer coisa, mas não abandonam essa vida”. Enquanto crescia a expressão pública de Lula, Marisa foi se tornando para o público a mulher muda. Aquela que só falava da porta da casa (ou do Alvorada) para dentro, a que reinava no mundo doméstico, aquele que seria invadido pela Polícia Federal um ano atrás para a “condução coercitiva” de Lula. O momento em que o Brasil mais ouviu a sua voz foi justamente num episódio de violação de seus direitos, quando uma conversa grampeada pela Polícia Federal vazou. Marisa conversava com o filho Fábio Luís sobre um panelaço contra o PT e desabafou: “Deviam enfiar essas panelas no cu!”. A frase ganhou chamadas na imprensa, o áudio foi para o YouTube. Seria interessante saber daqueles que se escandalizaram quantos não disseram algo semelhante numa conversa privada. E como se sentiriam se suas conversas privadas com familiares fossem expostas publicamente. Quando Marisa morreu, seu obituário foi composto por fragmentos pinçados da vida de uma mulher lançada na arena pública, mas que o público pouco conhece de fato. “Costurou a estrela da primeira bandeira do PT”, “primeira-dama de perfil discreto”, “foi criticada quando plantou um canteiro de flores vermelhas em formato de estrela no jardim do Alvorada”. Neste momento de intensa disputa, só se conhece de Marisa o que convém de um lado e outro. E com isso se perde sua complexidade, mas também o pedaço da história que ela testemunhou, assim como o seu real papel nela. Maria e Marisa tiveram despedidas muito diferentes. Maria de Lourdes foi velada em casa. A certa altura sua mãe passou mal. O médico do bairro foi chamado. Ela rasgou a camisa dele com as unhas em desespero. Era uma casa pobre, precária, em reformas para abrigar o quarto do bebê que chegaria em breve. Numa daquelas cenas em que a realidade supera a ficção, o peso do caixão fez com que o assoalho afundasse. Parecia realismo mágico, mas era vida. Marisa teve um caixão vistoso, reverenciado por milhares no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo. Na parede, uma ampliação gigante de uma fotografia dela com Lula. Havia pessoas ilustres e discursos inflamados. Enquanto isso, na internet, os falsários de notícias espalhavam que ela estava na Europa. O ódio era tanto que era preciso transformá-la numa morta viva para que pudessem continuar destruindo-a. E assim forjou-se uma cena em que a realidade supera a ficção, mas de uma forma perversa, já que se cria uma mentira (o que é bem diferente da ficção) para colocar no lugar da realidade. São despedidas tão diferentes, a de Maria e Marisa. Mas ambas seguem invisíveis. A tragédia maior, a que vai muito além destas duas mulheres, é que a indiferença reservada à Maria, o nada de sua morte, segue em vigor. E o ódio reservado à Marisa mostra que pioramos. É importante perceber onde hoje existe potência. E especialmente a potência de criar pactos que permitam recriar os laços sociais. Prepara-se para esta quarta-feira, 8 de Março, uma greve internacional de mulheres, organizada por ativistas de mais de 40 países. O movimento surgiu a partir das greves feitas na Polônia e na Argentina no ano passado (escrevo sobre elas aqui) e também a partir da marcha das mulheres contra Trump, nos Estados Unidos, assim como outras manifestações pelo mundo. Os manifestos e convocatórias propõem um novo ciclo do feminismo, capaz de articular várias lutas. Esta agenda expandida é a parte mais interessante: as mulheres na produção, no trabalho remunerado, reivindicando melhores condições de trabalho e salários equivalentes, mas as mulheres também no trabalho não remunerado dentro de casa e no trabalho da reprodução, reivindicando direitos reprodutivos; as mulheres contra o feminicídio, contra a violência doméstica, contra o estupro e outras violências de gênero, mas também um feminismo contra o racismo, a xenofobia, a homofobia e a transfobia. É também uma posição contra “o ataque neoliberal em curso sobre os direitos sociais e trabalhistas”, como diz o manifesto assinado por intelectuais americanas, entre elas Angela Davis. A internacionalização da greve é geográfica, mas também simbólica: ela supera as fronteiras ao propor um feminismo atravessado por todas as questões cruciais deste tempo. Assim, as convocatórias estão chamando todas as mulheres, o que significa incluir também as mulheres trans. No Brasil, onde há articulações significativas em algumas cidades e quase inexistentes em outras, é forte a oposição à reforma da previdência proposta pelo governo Temer, já que ela poderá ter grande impacto sobre todos e especialmente sobre as mulheres mais pobres, a maioria delas negras. Mas, como qualquer movimento que pretenda ganhar as ruas, o que de fato acontecerá neste 8 de março é uma incógnita. Ni Una Menos, o mote da greve argentina, se expandiu pelo mundo. Nem uma a menos é um pacto de vida. É também um pacto contra o ódio. ----- A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie escreveu um pequeno livro-manifesto chamado Para educar crianças feministas (Companhia das Letras). O livro, que chega nesta terça-feira (7/3) às livrarias do Brasil e do mundo, é escrito na forma de uma carta a uma amiga, mãe de uma menina, mas tudo o que ela diz obviamente vale para crianças de qualquer gênero. A escritora deixa claro o que entende por feminismo: “Ser feminista é como estar grávida. Ou se é ou não se é. Ou você acredita na plena igualdade entre homens e mulheres. Ou não”. Ela dá 15 sugestões para criar uma criança feminista. E talvez a mais transgressora delas, nestes tempos em que a ignorância se tornou popular, seja a quinta: “Ensine-lhe o gosto pelos livros. (...) Os livros vão ajudá-la a entender e questionar o mundo, vão ajudá-la a se expressar, vão ajudá-la em tudo o que ela quiser ser”. * Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter: @brumelianebrum/ Facebook: @brumelianebrum Publicado originalmente no site do El País: http://brasil.elpais.com/brasil/ 2017/03/06/opinion/1488822564_205808.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM . Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, denúncia, imbecilidades, literatura, Lula, medicina, política Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de março de 2017 Xadrez: a imortal partida com oferta da Rainha Richard Jakubaszko Algumas partidas de xadrez são eternas. A disputa do game, feita nos anos 1920, exibida no vídeo abaixo, e comentada por um veterano especialista, é exemplo disso, nos EUA, entre Adams x Torre, e mostra a "oferta insistente e desinteressada" da Rainha branca ao player das pretas. A fuga das pretas para evitar comer a Rainha é hilária... Até que o inevitável xeque-mate acabou acontecendo... . Postado por richardjakubaszko às 19:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vídeo, xadrez 2 comentários: 1. [blank] Eduardo José Cota Carvalho11 de março de 2017 22:35 Prezado jornalista: Diariamente acesso seu blog que contém boas matérias que não são comentadas em outros blogs de boa qualidade. Parabéns pelas matérias. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de março de 2017 23:35 Eduardo, obrigado, volte sempre, e comente mais... Mesmo que seja só pra contrariar. Este é um blog de debates, com ironias em doses homeopáticas. abs Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 9 de março de 2017 Fiz o Brasil desmanchar e vou me aposentar. É o barbeta da Lava Jato Fernando Brito * [matouafamilia] O procurador Carlos Fernando de Souza, mentor e decano da garotada da Lava Jato, volta a deitar falação aos jornais, do alto de sua cátedra de “ciência política”, para dizer que o problema brasileiro é “um sistema político disfuncional”. Jogue-se fora todas as décadas de estudo sobre economia e sociologia, o problema estrutural do Brasil é a corrupção, não a dependência, o atraso, a marginalização das massas, a drenagem dos recursos naturais, o talhe excludente de uma sociedade de castas, sem mobilidade social – exceto para a microparcela que ascende pelo marajanato estatal – e nada disso. Há uma nova corrente de política econômica propondo um milagre para salvar o Brasil. “Precisamos resolver isso. É possível manter um bom desempenho econômico por um, dois, cinco anos por conta de commodities, boom no exterior, entrada de dólares. Mas basta uma queda, e o sistema político disfuncional vai se revelar e desestabilizar a situação.” Donde precisa menos mesmo é de uma “revolução dos puros” onde os homens “honestos” devam ter, como recomendou a Ministra Cármem Lúcia, a ousadia dos canalhas. E, acrescente-se, a indiferença dos cínicos. À testa dela, o um homem implacável, onde a condenação precede i julgamento e a convicção dispensa a prova, Sérgio Stálin Moro, que mandará os “disfuncionais” para a cadeia até que se verguem à lógica de que Moro é o Senhor e a salvação, o caminho a verdade e a vida. Em nome desse fundamentalismo, exponenciou-se a dificuldade da economia brasileira: centenas de milhares de desempregados, setores industriais (como o naval) arruinados, um impacto negativo que em 2015 já se calculava em 3,5% do PIB – imagine-se hoje! – e agora, o nosso “cavaleiro do Apocalipse”, com o país arruinado, mas muito bem remunerado e com a garantia vitalícia de seus polpudos vencimentos funcionais (ou disfuncionais?), aos 52 anos, anuncia que está prestes a se aposentar, certamente para tocar uma banca de advocacia bem sucedida, porque “o herói da Lava Jato” cai muitíssimo bem no cartão de visitas. É uma versão político-jurídica do clássico de Neville D’Almeida: “Matou a família e foi ao cinema”. Se o doutor Carlos Francisco quiser saber como é a história, pode perguntar ao jurisconsulto Alexandre Frota, fã da Lava Jato, que trabalhou no filme. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente em http://www.tijolaco.com.br/blog/ fiz-o-brasil-desmanchar-e-vou-me-aposentar-e-o-barbeta-da-lava-jato/ . Postado por richardjakubaszko às 19:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Lava Jato, política Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de março de 2017 Agro DBO: a supersafra pode ir por água abaixo? Richard Jakubaszko A supersafra está a caminho, ou pode ir por água abaixo? É uma das questões abordadas no vídeo abaixo, sobre a revista Agro DBO que trata do tema em matéria de capa autoria do jornalista Ariosto Mesquita. O ministro Blairo Maggi, a quem entrevistamos, dá seus pitacos sobre venda de terras a estrangeiros, diversificação da produção agrícola na pauta de exportações, e especialmente sobre o seguro de renda, que pode vir já com o próximo Plano Safra. O ex-ministro Paolinelli, também entrevistado, explica como seriam os mecanismos do seguro de renda. Na edição, ainda, artigo do polêmico engenheiro agrônomo T. Yamada, no segundo texto da trilogia "Síndrome das raízes atrofiadas", que baixa a produtividade da soja, porque causa a toxidez dos solos pelo alumínio. . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo10 de março de 2017 11:37 Gostaria de ouvir de nosso ministro uma análise comparativa entre os portos fluviais de Porto Velho/RO e Miritituba/PA, em que pese seus interesses pessoais no transporte via Rio Madeira. F. Cardoso, ESALQ0-USP 1936 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 7 de março de 2017 O domínio do fato vem aí, de novo... Richard Jakubaszko Conforme Bob Fernandes, no vídeo abaixo, publicado ontem na TV Gazeta, a Justiça brasileira e seus vazamentos seletivos trabalha para ajustar o pente fino de seus julgamentos e apontar quem teve propinas ilegais e quem recebeu doações diretas da sacristia. Uma pândega! Será que teremos outra decisão na base do "tinha que saber"? Parece que o domínio do fato vem aí de novo... . Postado por richardjakubaszko às 06:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato, política Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de março de 2017 Solta o cano que não cai... Richard Jakubaszko Hilária e realista a marchinha carnavalesca do vídeo abaixo, homenagem aos tucanos paulistas. . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carnaval, humor, Justiça, política, PSDB, vídeo Nenhum comentário: domingo, 5 de março de 2017 Sermão da terceira quarta-feira da Quaresma Evaristo Eduardo de Miranda * Um trecho do "imperador da língua portuguesa". Próximo de como ele o escreveu. Para ler lentamente, relendo. Quaresmal. Sermão da terceira quarta-feira da Quaresma Padre Antônio Vieira [quaresmaa] “Ou mereceis os prêmios, que vos faltam, e com que vos faltam, ou não: se os não mereceis. não tendes de que vos queixar: se os mereceis, muito menos. Ainda não sabíeis que não há virtude, nem merecimento, sem prêmio? Assim como o vício é o castigo, assim a virtude é o prêmio de si mesma. O maior prêmio das ações heroicas é fazê-las. Com melhores palavras o disse Séneca, porque falava em melhor língua: Quid consequar (inquis) si hoc fortiter, si hoc grate fecero? Quod feceris: Se me perguntas que hás de conseguir pelo que fizeste. Ou forte, ou gênero prêmio aumente, respondo-te que tê-lo feito. Rerum honestarum pretium in ipsis est. O prêmio das ações honradas, elas o têm em si, e o levam logo consigo; nem tarda, nem espera requerimentos, nem depende de outrem: são satisfação de si mesmas. No dia em que as fizestes, vos satisfizestes. E se fora de vós mesmos esperáveis outro prêmio, contentai-vos com o da opinião, e da honra. Se vossos serviços são mal premiados. baste-vos saber que são bem conhecidos. Este prêmio mental assentado no juízo das gentes. Ninguém vo-lo pode tirar, nem diminuir. Que importa que subais mal consultado dos ministros, se estais bem julgado da fama? Que importa que saísseis escusado do tribunal, se o tribunal fica acusado? Passai pela chancelaria este despacho, deixai-o por brasão a vossos descendentes, e sereis duas vezes glorioso. Só vos dou licença que vos arrependais de ter pretendido. Pouco fez, ou baixamente avalia suas ações quem cuida que lhas podiam pagar os homens. Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma. Mas que paga maior para um coração honrado que ter feito o que devia? Quando fizestes o que devíeis então vos pagastes. Ouvi ao Mestre Divino, que nos ensinou. Dizia Cristo a Seus soldados, a quem encarregou não menos que a conquista do mundo, em que todos deram a vida: Cum feceritis omnia, dicite: servi inutiles sumus: Quando fizerdes tudo, dizei que sois servos inúteis. Notável sentença! O servo inútil é aquele que não faz nada; mas o que faz muito, e muito mais o que faz tudo, há de cuidar, e dizer que é servo inútil? Si.” * engenheiro agrônomo, doutor em ecologia. Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evaristo de Miranda, fé, Filosofia, religião Nenhum comentário: sábado, 4 de março de 2017 Lawfare contra Lula: o que é isso? Richard Jakubaszko Recebi o aviso do vídeo abaixo pelo amigo Gerson Machado, mineiro que vive mais na Inglaterra do que no Brasil. Gerson questiona se a campanha de lawfare que vemos na mídia contra Lula foi igual ou pior do que aquela feita a Getúlio Vargas em 1954, quando este suicidou-se, e "saiu da vida política para entrar na história". Assista ao vídeo, a perseguição política a Lula é diferente do que aquela feita a Mandela, a quem prenderam e mantiveram preso por mais de 20 anos? Por que ainda não prenderam Lula, depois de quase 3 anos de investigação? Por que ainda não existe nenhuma prova contra Lula, apesar das intensas investigações dos procuradores do Ministério Público e da Polícia Federal, com ajuda do FBI? Ou as "provas" são apenas as notícias do lawfare vazadas seletivamente para a mídia? E as evidências de manifestação da riqueza de Lula são um caiaque de lata e dois prosaicos pedalinhos? Em tempos de internet e descobertas de contas correntes numeradas em paraísos fiscais, e até na Suíça, que provas conseguiram contra Lula? Nenhuma? Não dá pra acreditar em tanta ineficiência. Ou é tudo de mentirinha? Não será a mídia que está julgando Lula? Cadê as provas? E você? Acredita nisso? . Postado por richardjakubaszko às 14:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, política, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de março de 2017 Fraldas, fraude e milhões para Alberto Youssef Fernando Brito * [fralda] A Folha publicou durante o Carnaval uma matéria onde compara as penas dadas pela Justiça aos delatores de Curitiba e as de pessoas humildes, que cometerem furtos que, a rigor, não deveriam ficar fora do princípio da insignificância, o que retira do Estado a pretensão de punir com pena condutas cujo prejuízo é insignificante. O jornal compara os sete anos de meio de prisão dados a Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, e Keli Gomes da Silva, analfabeta e manicure. Keli furtou quatro pacotes de fralda de um supermercado na periferia de São Paulo. Ele, um dos altos executivos da empreiteira se tornou um delator premiado da Operação Lava Jato, por corrupção de milhões de reais. Mas é ainda pior do que a comparação chocante esta forma de processo judicial que se tornou incriticável em nosso país. Outra reportagem, do El País, registra o que é desconhecido da maioria das pessoas. Desconhecido não por acaso, porque é revelador do caráter torpe que este processo de barganha judicial se tornou. O doleiro Alberto Youssef tem um contrato firmado por seus advogados com o MPF com uma cláusula de performance: ele poderá ficar 2% de todo o dinheiro que ajudar a recuperar, o que pode chegar a até 20 milhões de reais. Detalhe, Youssef é delator recorrente e já traiu seu primeiro acordo, feito no caso Banestado. Paulo Roberto Costa vive num luxuoso condomínio. Fernando Baiano, numa latifundiária cobertura na Barra. Os delatores da Odebrecht que não foram demitidos com polpudas indenizações seguem na empresa com salários igualmente obesos. Já a manicure Keli deve ter perdido, além da liberdade, sua clientela de unhas e cutículas: vai viver na miséria com a criança para a qual furtou as fraldas, depois de ter furtado por pobreza. O advogado Walter Bittar, autor de um livro sobre delações, diz que “no final das contas ainda está compensando cometer os crimes e delatar”. É terrível que, em nome da “moral” se leve a Justiça – ou aquilo que deveria ser Justiça – a agir com imoralidade. * jornalista, editor do blog Tijolaço. Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ fraldas-fraude-e-milhoes-para-alberto-youssef/ . Postado por richardjakubaszko às 17:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de março de 2017 Jornais mentem sobre delações Odebrecht ao TSE Richard Jakubaszko Uma vergonha para o jornalismo o que os jornais noticiam hoje sobre as delações da Odebrecht. As ditas delações falam sobre doações de R$ 10 milhões a Padilha - Temer (PMBD) em 2014, parte do dinheiro entregue em envelope "santificado" e misterioso no escritório de Yunes, o primeiro amigo. Não informam que foi para financiar o PMDB a comprar deputados para derrubar Dilma, isso em 2014, em plena campanha presidencial. O Globo de hoje (2/3/2017) noticia falsamente que Marcelo Odebrecht delatou ontem que doou dinheiro para a campanha Dilma, acertada em pleno Jaburu, em jantar com Temer e Padilha, mas o dinheiro era para a campanha de Dilma... Mentirinha... [petrobras] Pergunto: se o dinheiro era para Dilma, ou o PT, e não para Temer, como explicar porque Dilma demitiu os diretores da Petrobras em 2012 (ver abaixo), fato que revoltou os do PMDB? Mais abaixo: como explicar que Dilma mandou Graça Foster cortar verba da Odebrecht em 2013? Veja nas duas notícias abaixo, publicadas pelo Estadão, em 2012, e, depois, em 2013... Não é uma farsa dantesca o que estamos vivendo? [petrobras_paulo_roberto14_demissao] Ver data: em 2012 Dilma demitiu os diretores, fato que revoltou o PMDB [petrobras] Ver data: Dilma mandou cortar contratos da Odebrecht, em 2013... [petrobras] Dilma cortou verba da Odebrecht em 2013, mas Odebrecht doou para Dilma em 2014... Quem mente mais? Os jornais? A Odebrecht? Ou os procuradores da Lava Jato? . Postado por richardjakubaszko às 08:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Jornalismo, Lava Jato Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de março de 2017 Manual do perfeito midiota: O governo Temer não tem onde ir Luciano Martins Costa [suruba] Suruba é um dos temas preferidos de Jucá, nem poderia ser diferente. Os integrantes e associados do governo enterino já receberam cópias do conteúdo das delações da Odebrecht. A conclusão é dos advogados que editam o site e boletim Migalhas, especializado em questões jurídicas. Para quem estranhava a súbita renúncia do ex-ministro das Relações Exteriores José Serra, eis aí uma boa pista. Sob o título “Ai que dó”, a nota observa que o advogado José Yunes acaba fazendo a revelação ao se complicar nas explicações sobre como recebeu um pacote de dinheiro do doleiro Lúcio Funaro: ele confessou ter atuado como “mula” do agora ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil. Deve o autor, evidentemente, se desculpar publicamente com a nobre estirpe dos muares. “Ai que dó” é como o Migalhas se refere à alegação de Yunes, de que não sabia que o pacote entregue por Funaro continha dólares. “A informação de Yunes revela que ‘eles’ já tiveram acesso à delação da Odebrecht. E estão, todos, montando suas versões”, diz o boletim. O fato é muito grave e coloca uma pá de cal sobre a credibilidade da força-tarefa que conduz a operação Lava-Jato: o conteúdo da delação de Claudio Mello Filho, da Odebrecht, nunca foi revelado, o que significa que a equipe liderada pelo juiz Sergio Moro vazou para os acusados o teor das acusações, para que eles possam planejar suas defesas. O presidente-tampax vê se desmoralizar ainda mais seu gabinete quando o ministro Serra deixa abruptamente o cargo e alega um problema de coluna, ou, como se apressou a divulgar a mensageira Eliane Cantanhede (Grupo Globo e Estado de S. Paulo), Serra estava “tristinho” no cargo de ministro das Relações Exteriores. Serra saiu para tentar se desviar da enxurrada de esterco que a Lava-Jato procura esconder. Esse é o episódio que irá marcar definitivamente as biografias dos integrantes do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça. A evidência de favorecimento, por parte dos personagens que são tidos pelos midiotas como heróis da moralidade pública, a integrantes da quadrilha abrigados no poder federal, não admite omissão: cumpre ao CNJ agir, cumpre ao STF dar aos brasileiros um sinal de que nem tudo é esculhambação. Nem se deve, a esta altura, cobrar alguma responsabilidade da imprensa hegemônica, porque de onde nada se espera é que nada sai, mesmo. Mas pode-se apostar que pelo menos a Folha de S. Paulo, o jornal que atua como uma espécie de agência privada do ex-ministro Serra, venha a trazer alguma informação nova enquanto repinicam os tamborins. Os midiotas, atordoados pela comprovação de que o impeachment de Dilma Rousseff instalou as raposas no galinheiro, não têm mais como ficar repetindo que o mandato do sr. Temer é transitório, porque a transição significa que se sai de um lugar para outro, e ele demonstra não saber onde está. Faltava ao inquilino do Planalto legitimidade. Depois se constatou que faltava estofo e carisma para conduzir o que, segundo seus acólitos, seria a transição para fora da crise econômica; agora não há como esconder que falta honestidade, falta estratégia, falta respaldo popular, falta competência. O governo enterino não tem para onde ir. Aliás, alguns de seus integrantes e ex-integrantes têm, sim: o presídio da Papuda. Publicado no http://brasileiros.com.br/2017/02/ manual-perfeito-midiota-o-governo-temer-nao-tem-onde-ir/ . Postado por richardjakubaszko às 12:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, política, STF, Temer Nenhum comentário: terça-feira, 28 de fevereiro de 2017 Físico do MIT pede fim do “doutrinamento com doidices” do alarmismo climático Luis Dufaur * [Richard] Prof. Richard S. Lindzen Richard S. Lindzen: “histerias” ambientalistas obedecem a uma maliciosa “guerra” montada por propagandistas das esquerdas O físico da atmosfera Richard S. Lindzen, professor emérito da cátedra Alfred P. Sloan de Meteorologia no famoso Massachusetts Institute of Technology (MIT), voltou a refutar com abundante documentação os mitos catastrofistas contidos no pânico do “aquecimento global”, informou o jornal The Telegram, de Worcester, Massachusetts. Na sua palestra, intitulada “Aquecimento Global ou Alarmismo Climático?”, ele desfez as demagógicas manchetes midiáticas que anunciam que “o mundo está chegando a seu fim”. Isso absolutamente não está acontecendo, disse o Prof. Lindzen. Um “aumento completamente insignificante” da temperatura global num décimo de grau centígrado constatado em 2016 serviu para o banzé midiático aterrorizar o mundo com a afirmação de que foi “o ano mais quente desde que se tem registro”. Ele mostrou gráficos de oscilações da temperatura global acontecidas ao longo dos séculos e sublinhou que ditas oscilações são perfeitamente normais. “A relação entre um modesto aquecimento e uma catástrofe que paira sobre nós é algo gritantemente falso”, disse Lindzen. Ele alertou também contra o “doutrinamento das jovens gerações com doidices dessas”. Os mares subiram de nível nos últimos 10 mil anos, a mudança climática é cíclica e natural, o aumento de CO2 por causa humana desde o início da Revolução Industrial é contestável. Essas e outras “histerias” existem por causa de uma maliciosa “guerra pela energia” montada por propagandistas das esquerdas, que promovem “qualquer outra fonte de energia desde que não preste”. [urso] Urso polar não é bicho bonzinho, mas feroz. Sobe no gelo para catar, matar e comer animais marinhos. Mas propaganda alarmista apresenta o urso como vítima. Ele citou o – aliás, imoral – princípio de política formulado por H.L. Mencken: “Toda a arte da praxe política é manter a população alarmada e lhe prometer proteção contra uma série intérmina de espantalhos, a maioria deles fantasiosos”. Chegou a hora de pôr um freio a todo esse alarmismo com a mudança climática, defendeu Lindzen. O discurso do especialista pode ter parecido provocativo, considerando que falava na presença de rabinos, de um ex-diretor de pesquisas do câncer da Escola de Medicina da Universidade de Boston e de um bom número de estudantes da Universidade Clark, vários deles engajados nas posições opostas. O rabino Chaim Fishman, por exemplo, perguntou-lhe demagogicamente para onde irão os ursos brancos quando derreterem os últimos blocos de gelo sobre os quais eles aparecem nas fotos. O Dr. Lindzen respondeu que o número de ursos polares está crescendo tanto, que o governo canadense, ambientalista ele próprio, autorizou sua caça. Acresce-se que eles não moram sobre os blocos de gelo, mas ficam sobre eles à espreita de suas vítimas, em geral focas e outros animais marinhos. Também são grandes nadadores predadores, que não se incomodam de andar de um iceberg a outro para devorar esses animais quando estão reunidos ou repousando. Acresce-se ainda que os icebergs não estão desaparecendo, mas apenas derretem ciclicamente nos verões polares, sendo a objeção carente de conhecimentos básicos. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado originalmente no https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/ 2017/02/fisico-do-mit-pede-fim-do-doutrinamento.html . Postado por richardjakubaszko às 16:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017 Sabedoria: escrito há mais de 700 anos, e ainda é atual. Richard Jakubaszko [sabedoria] Escrito há mais de 700 anos e ainda é atual. Perguntaram a Jalal ad-Din Muhammad Rumi, mestre espiritual persa do século XIII: O que é veneno? - Qualquer coisa além do que precisamos é veneno. Pode ser poder, preguiça, comida, ego, ambição, medo, raiva, ou o que for. O que é o medo? - Não aceitação da incerteza. Se aceitamos a incerteza, ela se torna aventura. O que é a inveja? - Não aceitação do bem no outro. Se aceitamos o bem, se torna inspiração. O que é raiva? - Não aceitação do que está além do nosso controle. Se aceitamos, se torna tolerância. O que é ódio? - Não aceitação das pessoas como elas são. Se aceitamos incondicionalmente, então se torna amor. O que é maturidade espiritual? 1. É quando você para de tentar mudar os outros e se concentra em mudar a si mesmo. 2. É quando você aceita as pessoas como elas são. 3. É quando você entende que todos estão certos em sua própria perspectiva. 4. É quando você aprende a "deixar ir". 5. É quando você é capaz de não ter "expectativas" em um relacionamento, e se doa pelo bem de se doar. 6. É quando você entende que o que você faz, você faz para a sua própria paz. 7. É quando você para de tentar provar para o mundo, o quão inteligente você é. 8. É quando você não busca aprovação dos outros. 9. É quando você para de se comparar com os outros. 10. É quando você está em paz consigo mesmo. 11. Maturidade espiritual é quando você é capaz de distinguir entre "precisar " e "querer" e é capaz de deixar ir o seu querer. E por último, mas mais significativo! 12. Você ganha maturidade espiritual quando você para de anexar "felicidade" em coisas materiais! Enviado ao blog pelo amigo Hélio Casale, engenheiro agrônomo (Esalq, 1961) e cafeicultor, e que é um homem que sabe da coisas... . Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Filosofia Nenhum comentário: sábado, 25 de fevereiro de 2017 Planeta Terra Richard Jakubaszko Não é a mesma coisa que o planeta Água, em post publicado anterior a este. Mas é lindo !!! [terra1] [terra2] [terra3] [terra4] [terra5] [terra6] [terra7] [terra8] [terra9] [terra10] [terra11] [terra12] [terra14] [terra15] [terra16] [terra17] [terra23] [terra25] [terra26] [terra28] [terra30] [terra31] [terra32] [terra33] [terra34] [terra35] [terra36] [terra37] [terra38] [terra39] [terra40] [terra41] [terra42] [terra43] [terra29] [tornado] Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 Planeta Água Richard Jakubaszko Desde sempre o nome da nossa casa foi equivocado. Deveria chamar-se Água, até porque 71% da superfície do planeta é água. E água é vida, e não vai acabar como especulam os pessimistas de plantão. Porque o ciclo hidrológico, conforme você apreendeu na sua primeira aula de Ciências, quando ainda estava sendo alfabetizado, é permanente e sustentável. Vejam nas fotos abaixo as maravilhas do planeta água. Foram enviadas no mesmo dia pelos amigos Hélio Casale e Frei Alamiro. Paz e bem a todos! [agua21] [agua1] [agua] [agua2] [agua3] [agua4] [agua5] [agua6] [agua7] [agua8] [agua9] [agua10] [agua11] [agua12] [agua15] [agua16] [agua17] [agua18] [agua19] [agua20] [agua22] [agua23] [agua24] [agua25] [agua26] [agua27] [agua29] [agua30] [agua31] [agua33] [agua34] [agua35] [agua37] [agua38] [agua36] Gostou? Depois vou publicar fotos da terra... . Postado por richardjakubaszko às 22:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, fotos Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 Ano do Galo: hora de encarar o dragão chinês Milton Pomar [galo] Não há mais como o Brasil, a futura quinta maior economia mundial, deixar de levar a maior economia a sério. As notícias sobre a China dão conta que o dragão diminuiu um pouco o ritmo, mas continua na marcha batida para chegar ao primeiro lugar no mundo, em tudo o que for possível, e alcançar 20% de participação mundial nas áreas estratégicas para o desenvolvimento: alimentos, energia, indústria, transporte ferroviário e marítimo etc. A China já é a maior economia do mundo, e continuará sendo em 2050, pela Paridade do Poder de Compra (PPP), segundo o estudo “The long view: how will the global economic order change by 2050?”, da PricewaterhouseCoopers UK, publicado em fevereiro de 2017 (disponível para download aqui). Nele, estima-se que a China seguirá firme e forte na liderança mundial. A Índia e os Estados Unidos trocarão de posições em 2050, ficando com o 2º e o 3º lugares, respectivamente, no ranking das maiores economias. Na sequência, Indonésia (8º para o 4º lugar) e o Brasil (7º para o 5º)! A grandeza econômica deverá ser proporcional ao tamanho das populações desses países, com algumas notáveis diferenças: a Índia, hoje com 1,3 bilhão de habitantes, deverá atingir inacreditáveis 1,7 bilhão em 2050, segundo estimativas divulgadas pela ONU no ano passado (leia aqui). Ou seja, 400 milhões de pessoas (duas vezes a população brasileira) a mais nos próximos 33 anos! O enorme crescimento indiano ocorrerá ao mesmo tempo em que a queda da população chinesa, que deverá passar dos 1,42 bilhão em 2030, para 1,35 bilhão em 2050. E, em 2100, a China deverá ter “apenas” 1 bilhão de habitantes – quantidade a que chegou em 1980, obrigando o governo do país a implantar a política demográfica que ficou conhecida como “Política do Filho Único”. Em terceiro lugar na economia em 2050, os Estados Unidos ficarão em quarto em população, com 389 milhões de habitantes, atrás da Nigéria, que deverá chegar a 398 milhões; e a Indonésia, quarta colocada, com 322 milhões, ficará em 5º, seguida de perto pelo Paquistão, com 309 milhões. O Brasil, com 238 milhões, ficará em 7º lugar em número de habitantes. O grande salto no período será da Índia, que deverá mais do que dobrar o tamanho da sua economia, passando dos 7% de 2016 para 15% do total mundial em 2050. E a maior queda será da União Europeia, que cairá dos atuais 15% para apenas 9%. Os EUA cairão dos 16% do ano passado, para modestos 12% – mais modestos ainda quando se considera que o país já foi dono de um terço da economia mundial. A China, maior parceiro comercial do Brasil há oito anos, passará de 18% da economia mundial para 20%. Portanto, não há mais como a futura quinta maior economia mundial deixar de levar a maior economia a sério. O Brasil tem de encarar o dragão chinês – e esse Ano do Galo pode ser o momento certo. * publicado originalmente em http://www.amanha.com.br/posts/view/3603/ ano-do-galo-hora-de-encarar-o-dragao-chines . Postado por richardjakubaszko às 12:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, China, economia Nenhum comentário: terça-feira, 21 de fevereiro de 2017 Pedra meteorológica, mineira... Richard Jakubaszko Minha neta Beatriz andou em viagens às barrancas do rio São Francisco, lá em Pirapora (MG). Visitou um navio a vapor, hoje aposentado, que por lá navegava desde 1910. Na área de embarque, ao lado do navio, uma placa curiosa, comunicação ao melhor estilo mineiro, e que ela não teve dúvida, sacou do celular e mandou por e-mail ao avô aqui em São Paulo. Olhem o presentaço que eu ganhei: [pedra] . Postado por richardjakubaszko às 21:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Beatriz, curiosidades, fotos, mineirices Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 O espertíssimo pastor de ovelhas [ovelhas]Richard Jakubaszko Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4×4 toda equipada. Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos moderníssimos bicolores, que disse: – Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma? – Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado. Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho: – O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas. O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha. O cara pegou um bicho que estava mais próximo e carregou na sua Pajero. Quando estava saindo, o velho perguntou: – Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha? Duvidando que acertasse, o cara concorda. – O senhor é político do PMDB, diz o velhinho… – Incrível! Como adivinhou? – Quatro razões: – Primeiro, pela frescura; – Segundo, se meteu onde não devia; – Terceiro, usou recursos, conhecimento e serviços de outros profissionais, para resolver um problema em benefício próprio. – E quarto, nota-se que não entende merda nenhuma do que está falando: devolve já o meu cachorro. O presente causo lúdico e instrutivo foi enviado ao blog pelo mineiro Gerson Machado, que diverte-se (e trabalha) lá em Londres. . Postado por richardjakubaszko às 17:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, política Nenhum comentário: domingo, 19 de fevereiro de 2017 Quanto vale um notável? [notaveis] Rogério Cerqueira Leite * Foi Serra que, recém convidado para integrar o atual governo, anunciou: “será um governo de notáveis”. Obviamente ele também um notável, o maior notável entreguista do Brasil. E agora o Ministro Chefe da Casa Civil confessa publicamente que ofereceu ao PP de Maluf o Ministério de Saúde por todos os votos do partido e que teria o partido que indicar um notável. E assim foi. Indicou o partido um notável medíocre. O notável trambiqueiro Chefe da Casa Civil não teve vergonha de mostrar como foi formado o Ministério de notáveis. Uma espécie de leilão. Quem dá mais por este Ministério? Quantos votos? A fidelidade se compra. O valor de um Ministério é avaliado pelo seu orçamento. Cada bilhão vale meio voto. Assim sendo, o Ministério da Saúde com mais de 100 bilhões de orçamento foi vendido por 50 votos seguros. Não é bacaninha? A confissão do notável trambiqueiro também revela a notabilidade de alguns de seus colegas notáveis. Assim, Jucá seria um notável alcoviteiro, Geddel, um notável chantagista, e o mais recente membro dessa verdadeira academia de notáveis, Moreira Franco, notável chicaneiro. Aliás essa questão de notabilidade é contagiosa, pois vejam só a incorruptível Corte Suprema do País está para incorporar um notável plagiador. Publicado originalmente em http://rogeriocerqueiraleite.com.br/ quanto-vale-um-notavel/ * o autor é físico, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) . Postado por richardjakubaszko às 15:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017 Carga total Richard Jakubaszko [capa] Com material jornalístico e técnico-agronômico de alta qualidade está circulando a Agro DBO nº 85, de fevereiro 2017, e a chamada de capa que dá o título deste post. O editor José Augusto Bezerra (Tostão) mostra no vídeo abaixo os destaques da edição, sobre a safra de verão. . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 Queda de braço na cafeicultura: venceu a indústria, vai ter importação de café Richard Jakubaszko Recebi no início desta noite o comunicado abaixo, da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, sobre a aprovação da Camex para importação temporária de café conilon, contrariando a opinião quase generalizada dos cafeicultores: Comitê vinculado à Camex aprova por unanimidade importação de cota do café conilon Medida vale por quatro meses para um volume de 1 milhão de sacas. Brasília (15/02/2017) - O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), vinculado à Câmara de Comércio Exterior (Camex), aprovou nesta terça-feira (15) a isenção do imposto de importação de café robusta (conilon), que tinha alíquota de 10%, para cota de até 1 milhão de sacas de 60 kg de café conilon. A medida tem prazo de quatro meses, de fevereiro a maio. A cota mensal será de até 250 mil toneladas. O Gecex aprovou também a elevação da alíquota de 10% para 35% de toda a importação de café verde (arábica e conilon) no montante que exceder a cota determinada. O próximo passo é a publicação da Análise de Risco de Praga (ARP) no Diário Oficial da União, que já está concluída para o Vietnã. O país é o segundo maior produtor de conilon, depois do Brasil. A desoneração do café foi encaminhada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na semana passada, à Camex. O Brasil é o maior exportador mundial de café nas variedades arábica e robusta (conilon). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apurou estoques de café conilon no Espírito Santo, Rondônia e Sul da Bahia, entre 1,5 milhão a 1,7 milhão de sacas, insuficientes para atender a necessidade da indústria. Um dos alertas sobre a necessidade de garantir a oferta do produto foi feito pelo diretor do Sindicato Nacional da Indústria do Café Solúvel, Agnaldo de Lima, ao afirmar que “se o Brasil não cumprir as cotas de exportação, compradores internacionais buscarão outros fornecedores de solúvel de outros países”. . Postado por richardjakubaszko às 23:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: café, economia, MAPA, polêmica, política Nenhum comentário: terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 A dobradinha de Sergio Moro e Temer para “acabar com a Lava Jato” Miguel do Rosário * [17-de-mar] [joao_roberto_marin] O título é irônico porque eu acho muito biruta essa gritaria toda sobre “acabar com a Lava Jato”. A Lava Jato personalizou-se. Virou um indivíduo, com opiniões políticas, com mau humor. Frequentemente, ela se porta como uma donzela desamparada, sequestrada pelos vilões do Senado e do governo. “Ah, querem acabar com a Lava Jato!” Até mesmo os parlamentares de esquerda se comovem, esquecendo que a donzela, num momento anterior, era o próprio dragão servindo de guarda costas para o impeachment e, logo em seguida, para a demolição do Estado. Então se juntam ao coro dos macacos de auditório, também querendo tirar uma casquinha da aprovação da Lava Jato junto a este setor da sociedade que Hannah Arendt chamava, muito apropriadamente, de “ralé”, e que a gente tem chamado aqui, mais modernamente, de zumbis midiáticos. “Temer quer acabar com a Lava Jato!”, gritam os parlamentares do PT, achando-se muito perspicazes. A militância de esquerda, que também é muito esperta, diz que o golpe foi dado para “acabar com a Lava Jato”. A militância de direita, que vive uma fase bem malandra, sorri e se cala: ela jamais escondeu o seu desejo mais ardente, o de que a Lava Jato prenda Lula. O resto, não lhe interessa. A tara para prender o Lula não significa apenas tirá-lo das eleições de 2018. Há um objetivo maior, mais velho que o mundo, de enterrar o sonho de liberdade e democracia que Lula representa. Foi assim com Oliver Cromwell, o “rei do povo”, que as elites britânicas odiavam tanto que mandaram desenterrar seu corpo, decapitá-lo e jogá-los aos abutres, de maneira a humilhar para sempre todos aqueles que ousaram acreditar nele. Em seu depoimento a Sergio Moro, Eduardo Cunha acusou o presidente Michel Temer. Moro acorreu, furiosamente, em socorro do presidente. Escreveu um texto de mais de 100 páginas, onde não disfarça sua indignação com a tentativa de Cunha de fazer “insinuações” contra o presidente. É comovente. Sergio Moro também quer “acabar com a Lava Jato”? Ora, é natural. Ele está cansado. Quer prender Lula de uma vez e ir morar nos Estados Unidos com sua esposa. Quem pode lhe condenar por isso? O Brasil está um caos! O próprio Moro admitiu, em palestra na Columbia (bancada por empresário brasileiro), que a Lava Jato produziu instabilidade, mas que, no futuro, ela ajudará o país a ficar mais competitivo. Ele não explicou como a destruição de indústrias e a medievalização dos processos penais podem tornar um país mais “competitivo”. O procurador Carlos Lima, um dos coordenadores da Lava Jato no MPF de Curitiba, disse que ficou aliviado com a opinião de Alexandre de Moraes, de defender a prisão em segunda instância, uma das mil e uma bizarrices jurídicas que o STF aprovou, para agradar a… Lava Jato. A afirmação de Lima foi um aval da Lava Jato à nomeação de Alexandre de Moraes. Tudo bem, podem indicar Alexandre de Moraes para o STF. O Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG), uma das inúmeras maçonarias golpistas do MPF, divulgou nota, dois dias atrás, em que também apoia a indicação de Moraes para o STF. A Associação de Magistrados do Brasil, que vem operando intensamente em prol do golpe, também soltou notinha de apoio a Moraes no STF. Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), outra maçonaria, também quer Moraes como revisor da Lava Jato no Supremo. Ou seja, todos aqueles que sustentaram a Lava Jato, incluindo aí procuradores da própria operação, apoiam Moraes no STF, mesmo sabendo que o ministro é um filiado ao PSDB, um escudeiro fiel do presidente Temer que vai para lá com a missão de… “acabar com a Lava Jato”? Que confusão! Isso prova uma teoria minha, que me parece um tanto óbvia: na verdade, quem quer “acabar com a Lava Jato” é a própria Lava Jato. Para subsidiar o golpe, ela teve que reunir um material enorme em suas mãos, quase tudo de forma truculenta, ilegal, espionando até mesmo advogados dos réus, torturando executivos, quebrando grandes empresas estratégicas. Com esse material, ela pôde fazer o que quiser, prender, indiciar, ameaçar, quem ela achasse fosse conveniente para a agenda política do momento. Por exemplo, é muito bom para o golpe que o governador Pezão esteja na lona, cassado, com pé na cadeia. Há uns anos, jamais passaria pela cabeça de Pezão privatizar a Cedae. Hoje, o que ele pode fazer? Se ele quisesse agradar a maioria da população e dos servidores, e fincasse o pé contra o crime de vender a estatal de água e esgoto do estado do Rio, uma das melhores e mais eficientes do país, a Lava Jato, com apoio da Globo, claro, trataria de tirá-lo do páreo, levando-o a passar uma temporada em Bangu III. A missão de Alexandre de Moraes no STF não é evidentemente “acabar com a Lava Jato”. Ele nunca seria tão ingrato à operação que levou Michel Temer, Jucá, Moreira Franco e Sarney, o PSDB, de volta ao núcleo duro do poder. Moraes quer apenas dar-lhe o retoque final, que é tirar dos procuradores de Curitiba o constrangimento de indiciarem ou pedirem medidas mais violentas contra o PSDB. Alguém poderia se perguntar: não é justamente isso que significa “acabar com a Lava Jato”? A donzela sorri maliciosa, já um pouco cansada de seu papel de frágil, e talvez irritada com a quantidade de idiotas que ficam repetindo esse clichê sobre “acabar com a Lava Jato”. Ela sabe muito bem o que está acontecendo. É uma dobradinha. Alexandre de Moraes “controla” a Lava Jato no Supremo, e Sergio Moro “controla” em Curitiba. Centra-se fogo no PT, prende-se Lula e ponto final. O jogo carreta uma série de tensões e riscos. Há muitos cordeiros gordos do próprio golpe que podem ser sacrificados, como foi Eduardo Cunha, como pode vir a ser Renan, e que poderiam botar a boca no trombone. É um risco calculado, porque alguns deles podem trazer ruídos à narrativa. Não se pode correr o risco de acordar as pessoas e fazê-las tomar consciência de que se tornaram combustível da Matrix: milhões de pessoas presas em casulos, como no filme, sonhando com o “fim da corrupção”, enquanto o sistema usa a sua energia humana para transformar o país num cenário devastado, sem vida, sem esperança, sem alegria. Não! Isso não pode acontecer! As pessoas precisam continuar presas à Matrix. Em caso de necessidade extrema, a Lava Jato pode até prender um Aécio. Ou soltar mais umas bombas contra Serra. Mas isso seria tão constrangedor! Felizmente, as últimas movimentações, em especial a nomeação de Moraes para o STF, já deixaram claro que o país caminha para um grande “acordão”. A docilidade quase servil de Moro diante do ex-presidente FHC, por ocasião de seu depoimento em defesa de Lula, mostra que o PSDB, de maneira geral, não corre mais grandes riscos na Lava Jato. Ufa! A mesma Lava Jato que se finge de donzela é, na verdade, uma moça muito esperta, que aprendeu a manipular um governo que, ela sabe e se orgulha disso, foi posto lá por ela mesma, por suas maquinações calculadas. Um vazamento aqui, outro ali, uma prisão aqui, uma manchete lá, tudo de acordo com uma agenda política muito bem pensada. A esquerda bota 200 mil pessoas na Paulista contra o golpe? A Lava Jato faz então uma prisão espetacular no dia seguinte bem cedinho, de preferência contra o PT, para que a imprensa seja “obrigada” a ignorar a manifestação e dar manchetes às últimas diatribes heroicas de Sergio Moro… É muito útil deixar o governo apavorado. É a única maneira, sejamos francos!, de mantê-lo “na linha”, ou seja, promovendo o saque do patrimônio público e o desmonte do Estado a uma velocidade recorde. Trata-se de um governo, afinal, puramente instrumental, que não tem interesse em se reeleger. Nizan Guanaes, publicitário paulista, resumiu o pensamento da elite golpista, durante encontro do presidente com empresários: “presidente, a popularidade é uma prisão! Aproveite que é impopular e faça as reformas certas”. É uma maneira de pensar interessante. Para que se importar com a opinião da população? A população não votou na candidata contra a qual Temer conspirou? Então, não confie na população, presidente! O povo que se dane! Confie apenas em nós, grandes empresários. Nós votamos no PSDB e sabemos o que é bom para o Brasil. Se os números do desemprego, do PIB, da educação, do desenvolvimento tecnológico, da infraestrutura, não confirmam a nossa competência, isso não é problema nosso! Enquanto isso, a Lava Jato olha-se no espelho, dá um sorriso de monalisa, e se prepara para fazer outra viagem à Nova York. Ela sabe que ninguém vai “acabar” com ela, porque ela já tomou conta de todo o judiciário. O juiz fluminense que condenou o almirante Oto, pioneiro da energia nuclear brasileira, a mais de 40 anos de prisão, não foi Sergio Moro. Foi outro, um clone de Moro, um sujeito que antes, dizem, era até um juiz legal, democrático, mas que experimentou a mesma transformação alquímica que observamos em quase todos os ministros do Supremo. Não há juiz ou procurador, no Brasil do golpe, com coragem para enfrentar a avassaladora onda fascista que se instalou. Num dos eventos contra o golpe, na Fundição Progresso, Rio, o diretor de teatro, Amir Haddad, comparou essa onda a um vírus poderoso, que vai contaminando as pessoas. De um dia para o outro, o sujeito começa se portar de maneira completamente diferente. Torna-se um violento, um reacionário, um instrumento da mídia. Um juiz humanista passa a distribuir condenações criminais de 40 anos, mesmo que o réu, como é o caso do almirante Oto, seja um octogenário. O país vive um período profundamente convulsionado e autoritário, onde o poder de fato foi transferido para o judiciário e para a Globo. Isso causa uma instabilidade muito grande, porque – no que tange ao judiciário – instaura uma anarquia enorme, como vimos na tentativa de juízes de impedirem a posse de Moreira Franco. A morte trágica de Teori (oportuníssima, é importante sempre destacar) e a indicação de Moraes para o Supremo sinalizam uma reação do governo para trazer ordem à ditadura. Tudo bem o Brasil virar uma ditadura de juízes, mas então que seja uma ditadura com ordem e hierarquia! Quem manda é o STF, que por sua vez obedece à Globo, que é um braço do imperialismo americano no Brasil. Quando tudo isso ficar claro, então voltaremos ao equilíbrio, à ordem (embora sem progresso). O maior desafio, naturalmente, será manter o povo no cabresto, através da repressão, do medo, da manipulação das notícias e dos processos judiciais. A presença constante do exército nas ruas, o recrudescimento da repressão policial às manifestações populares, a postura “blasé” do governo capixaba diante do caos no estado, as capas das revistas semanais, que continuam mirando no PT, as condenações exageradas, de mais de 40 anos de prisão, contra Cabral e Eike, obviamente para lhes forçar a delatar Lula, Dilma, o PT etc., tudo isso prova que o golpe vai muito bem, obrigado. * blogueiro, editor do blog “O Cafezinho”. Publicado originalmente em http://www.ocafezinho.com/2017/02/11/ dobradinha-de-sergio-moro-e-temer-para-acabar-com-lava-jato/ . Postado por richardjakubaszko às 14:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, FHC, golpe, Lava Jato, Lula, política, PT, STF, Temer, TV Globo 3 comentários: 1. [blogger_lo] Pato Velho27 de fevereiro de 2017 19:23 Jakubaszko, ao ler o seu artigo fiquei deveras impressionado. É que mandei um e-mail para comprar o seu livro e quem sabe dar uma força. Será que a sua análise sobre o aquecimento global é delirante como a que acabo de ler sobre o lulismo ? "A tara para prender o Lula não significa apenas tirá-lo das eleições de 2018. Há um objetivo maior, mais velho que o mundo, de enterrar o sonho de liberdade e democracia que Lula representa." A liberdade e a democracia se devem aos homens que dão emprego a milhões de pessoas, homens que enfrentam todo o tipo de dificuldade para tocar as suas empresas, homens que trabalham 12, 13, 14, 15, 16 horas por dia para no fim do mês pagar as despesas e os impostos que o governo cobra sobre o faturamento e sobre o lucro, se houver, homens que tem que se defender de leis obsoletas, de sindicatos caquéticos, da justiça injusta, homens que são malhados pelo lulismo, rebaixados à condição de capitães do mato, homens que são rotulados pelo lulismo de fazerem parte da elite e de massacrar os pobres, homens que sustentam a nação que é roubada pela corja que a comanda, homens que apesar de todo esforço empreendido, viram a economia se esfarelar nas mãos do lulismo, com suas benesses a si mesmo e a meia dúzia de amigões às custas do dinheiro público. O lulismo é autoritário como qualquer regime estatista- paternalista-populista, com tons fascistas-nazistas, o inverso do ideal de liberdade e democracia. A população não vai permitir que novos criminosos façam de Brasília o seu gueto, como fez o lulismo. Está na hora do punhado de militantes que pegou em armas para implantar aqui a ditadura do proletariado e os seus discípulos, mudarem o repertório e pensarem em prol do Brasil, não dos seus objetivos ideológicos, estes sim, mais velhos do que o mundo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de fevereiro de 2017 20:03 Mário, talvez você não tenha percebido, mas o texto não é de minha autoria, mas do blogueiro Miguel do Rosário. Este é um blog de debates, sem hipocrisias, preferencialmente com honestidade; você deu a sua opinião, e que publiquei, sem moderação. As pesquisas de intenção de voto feitas nesses 2 últimos meses mostram que o povo brasileiro tem opinião contrária à sua. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Pato Velho1 de março de 2017 19:15 É Jakubaszko, percebi depois que não era seu o artigo, mas ao ler o seu ponto de vista sobre as pesquisas acho que tanto faz. Tinha prometido a mim mesmo que não iria mais me manifestar a respeito de política. É o que vou tentar fazer novamente. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 12 de fevereiro de 2017 Pelé, a genialidade quase unânime Richard Jakubaszko Pelé não foi unanimidade (pelo menos a alguns hermanos), mas Cristo também não foi... Nada a ver entre um e outro, fora esse detalhe, fruto das desavenças de opinião entre humanos. De toda forma, ao assistir o vídeo abaixo, com algumas dezenas de dribles, e outro tanto de gols improváveis, os leitores mais jovens podem imaginar quem foi ele, e porque foi considerado o atleta do século: . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, Pelé, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 11 de fevereiro de 2017 Jornalismo engajado Richard Jakubaszko [fhc] Nesta semana (sexta, 10/2/17) FHC foi ser testemunha da defesa num dos muitos casos do Ministério Público contra Lula. A acusação é de que Lula se "apropriou de bens públicos" e levou para a casa dele presentes que ganhou durante os seus dois períodos presidenciais. Pior, a Polícia Federal "descobriu" objetos "valiosíssimos" em um cofre gigantesco no Banco do Brasil. Presentes que tinham valor incalculável... Pois o cidadão Fausto Macedo, que se diz jornalista, e é merecedor inegavelmente do troféu "Conexões Tigre", atribuídos a ele pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, repercutiu no jornal Estadão o "fato" do depoimento de FHC. O dito depoimento testemunhal de FHC, como peça da defesa, admitiu que foi "obrigado por lei" a levar com ele todos os documentos e "lembrancinhas sem nenhum valor" recebidos de chefes de estados estrangeiros durante seus 8 anos de "reinado", mas que o valor de aposentadoria que recebe como ex-presidente não cobriria os gastos necessários para a manutenção desse tesouro, e por isso pediu doações, "não, da OAS não recebi nada, foram doações do Safra, Itaú, Bradesco, Camargo Correa, Odebrecht, tá tudo lá registrado e só ir conferir". Bom, isentou Lula e Paulo Okamoto, acusados pelos procuradores de se apropriarem de bens públicos de valores alibabescos... Mas a convicção deles poderá sofrer abalos. Veremos, pelo andar da carruagem, ou melhor, do processo da acusação... Na seção "interrogatório" com FHC, o juiz federal de 1ª instância Sérgio Moro, demonstrou sua conhecida inteligência, aplaudida nacionalmente, através de uma única perguntinha ao seu inegável ídolo FHC: "haveria nessas doações ao Instituto FHC alguma que fosse anônima, por fora, ou não contabilizada?". FHC respondeu que "Por fora, zero". Caramba! Moro queria que FHC respondesse o quê? Talvez FHC pudesse ter dito: "Bem, tem só uns 10% ou 20% de doações anônimas, não dá pra identificar, o pessoal gosta muito de mim, sabe como é, né? Pois este foi o título da matéria do jornalista do estadão, atestando o ilibado, impoluto e incólume FHC. O estadão e Macedo (o do conexões Tigre) fizeram um jornalismo engajado. Não tendo como admitir que "FHC inocenta Lula diante da acusação infundada dos procuradores", o pseudo coleguinha dá um "atestado de boa conduta" para FHC... É assim, o jornalista não apenas mente, ou deturpa, distorcendo sem querer, mas querendo; se não dá para xingar e acusar o Lula numa manchete, defenda-se o FHC, dá no mesmo, isso é só um aspecto simbólico do que a gente percebe diariamente nos jornalões mentirosos brasileiros. Depois não sabem porque perdem leitores e anúncios. Gravei a chamada online em arquivo jpeg, abaixo, para mostrar para minha neta, quando ela crescer, e para que não venha a cair na hipocrisia daqueles que estão a serviço de outros hipócritas mais poderosos que não têm coragem de dar a cara pra mostrar. Nas fotos mais abaixo, reproduzo matérias antigas da Época e Folha de São Paulo, que identificam como FHC passou o chapéu entre ricos empresários, mas não foi acusado de corrupção ou de apropriação de bens públicos valios íssimos... [FHC] [FHC] [FHC] Postado por richardjakubaszko às 11:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, fábulas, FHC, hipocrisia, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 Ser mineiro Frei Betto * [minas] Como todo mineiro é um pouco filósofo, há um mistério sobre o qual medito há anos: o que é ser mineiro? De reflexões e inflexões que extraí sobre a mineirice - muitas delas colhidas de metafísicas inscrições em rótulos de cachaça e quinquilharias de beira de estrada - eis as conclusões a que cheguei: Mineiro a gente não entende - interpreta. Ser mineiro é dormir no chão para não cair da cama; usar sapatos de borracha para não dar esmola a cego; tomar café ralo e esconder dinheiro grosso; pedir emprestado para disfarçar a fartura. É desconfiar até dos próprios pensamentos e não dar adeus para evitar abrir a mão. Mineiro não é contra nem a favor; antes, pelo contrário. Aliás, mineiro não fala, proseia. Toca em desgraça, doença e morte e vive como quem se julga eterno. Chega na estação antes de colocarem os trilhos, para não perder o trem. E, na hora em embarque, grita para a mulher, que carrega a sua mala: "Corre com os trens que a coisa já chegou!" Mineiro, quando viaja, leva de tudo, até água para beber. E um coração carregado de saudades. Relógio de mineiro é enfeite. Pontual para chegar, o mineiro nunca tem hora para sair. A diferença entre o suíço e o mineiro é que o primeiro chega na hora. O mineiro chega antes. O bom mineiro não laça boi com embira, não dá rasteira em pé de vento, não pisa no escuro, não anda no molhado, só acredita em fumaça quando vê fogo, não estica conversas com estranhos, só arrisca quando tem certeza, e não troca um pássaro na mão por dois voando. Ser mineiro é sorrir sem mostrar os dentes, ter a esperteza das serpentes e fingir a simplicidade das pombas, fazer de conta que acredita nas autoridades e conspirar contra o governo. Mineiro foge da luz do sol por suspeitar da própria sombra, vive entre montanhas e sonha com o mar, viaja mundo para comer, do outro lado do planeta, um tutu de feijão com couve picada. Mineiro sai de Minas sem que Minas saia dele. Fica uma saudade forte, funda, farta e fértil. Enquanto outros não conseguem, mineiro num dá conta. Nem paquera, espia. Não arruma briga, caça confusão. E mineira não se perfuma, fica cheirosa. Ser mineiro é venerar o passado como relíquia e falar do futuro como utopia, curtir saudade na cachaça e paixão em serenatas, dormir com um olho fechado e outro aberto, suscitar intrigas com tranqüilidade de espírito, acender vela à santa e, por via das dúvidas, não conjurar o diabo. Mineiro fala de política como se só ele entendesse do assunto, faz oposição sem granjear inimigos, gera filhos para virar compadre de político. Ser mineiro é fazer a pergunta já sabendo a resposta, ter orgulho de ser humilde, bancar a raposa e ainda insistir em tomar conta do galinheiro. Mineiro fica em cima do muro, não por imparcialidade, mas para poder ver melhor os dois lados. Cabeça-dura, o mineiro tem o coração mole. Acredita mais no fascínio da simpatia que no poder das idéias. Fala manso para quebrar as resistências do adversário. Mineiro é isso, sô! Come as sílabas para não morrer pela boca. Faz economia de palavras para não gastar saliva. Fala manso para quebrar as resistências do interlocutor. Sonega letras para economizar palavras. De vossa mercê, passa pra vossemecê, vossência, vosmecê, você, ocê, cê e, num demora muito, usará só o acento circunflexo! Mineiro fala um dialeto que só outro mineiro entende, como aquele sujeito que, à beira do fogão de lenha, ensinava o outro a fazer café. Fervida a água, o aprendiz indagou: "Pó pô pó?" E o outro respondeu: "Pó pô, pô". Mineiro não fica louco; piora. Por isso, em Minas não se diz que alguém endoidou, mas sim que "se manifestou..." Ser mineiro é comer goiabada de Ponte Nova, doce de leite de Viçosa, queijo do Serro, requeijão de Teófilo Otoni e lingüiça de Formiga, tudo regado a pinga de Salinas. É cozinhar em fogão de lenha com panela de pedra sabão. Mineiro não tem idéias, só lembranças; não raciocina, associa; pão-duro, tem o coração mole; pensa que esposa é parente, filho, empregado e carrega sobrenome como título de nobreza. Ser mineiro é acreditar mais no fascínio da simpatia que no poder das idéias. É navegar em montanhas e saber criar bois, filhos e versos. Mineiro vai ao teatro, não para ver, mas para ser visto, freqüenta igreja para fingir piedade, ri antes de contar a piada e chora com a desgraça alheia. Adora sala de visitas trancada, na esperança de retorno do rei. Avarento, não lê o jornal de uma só vez para não gastar as letras, e ainda guarda para o dia seguinte para poder ter notícias. Aliás, mineiro não lê, passa os olhos. Não fala ao telefone, dá recado. Praia de mineiro é barzinho e, sua sala de visitas, balcão de armazém e cerca de curral. Ali a língua rola solta na conversa mole, como se o tempo fosse eterno. Certo mesmo é que o momento é terno. Ser mineiro é ajoelhar na igreja para ver melhor as pernas da viúva, frequentar batizado para pedir votos, ir a casamentos para exibir roupa nova. Mineiro que não reza não se preza. Acende a Deus a vela comprada do diabo. Religioso, na sua crendice há lugar para todos: O Cujo e a mula-sem-cabeça; assombrações e fantasmas; duendes e extra-terrestres. Mineiro vai a enterro para conferir quem continua vivo. Nunca sabe o que dizer aos parentes do falecido, mas fica horas na fila de cumprimentos para marcar presença. Leva lenço no bolso para o caso de ter de enxugar as lágrimas da família. Não manda flores porque desconfia que a flora embolsa a grana e não cumpre o trato. Mineiro só elogia quando o outro virou defunto. E fala mal de vivo convencido de que está fazendo o bem. Ser mineiro é esbanjar tolerância para mendigar afeto, proferir definições sem se definir, contar casos sem falar de si próprio, fazer perguntas já sabendo as respostas. Mineiro é capaz de falar horas seguidas sem dizer nada. E cumprimenta com mão mole para escapar do aperto. Mineiro é feito pedra preciosa: visto sem atenção não revela o valor que tem, pois esconde o jogo para ganhar a partida e acredita que a fruta do vizinho é sempre mais gostosa. Mineiro age com a esperteza das serpentes mas se veste com a simplicidade das pombas, e encobre as contradições com o manto fictício da cordialidade. Mas conta fora tudo que se passa em casa. Ser mineiro é fazer cara feia e rir com o coração, andar com guarda-chuva para disfarçar a bengala, fingir que não sabe o que bem conhece, fumar cigarro de palha para espantar mosquitos, mascar fumo para amaciar a dentadura. Mineiro sabe quantas pernas tem a cobra, escova os dentes do alho, teme rasteira de pé de mesa e, por via das dúvidas, põe água e alpiste para o cuco. Mineiro é pão-duro, não abre a mão nem pra dar bom dia. Desconfiado, retira o dinheiro do banco, conta e torna a depositar. Vive pobre para morrer rico e pede emprestado para disfarçar a fartura. Mineiro rico compra carro do ano e manda pôr meia sola em sapato usado. Viaja ao exterior e não dá esmola a pobre. Fica sócio de clube para ter status. E faz filho para virar compadre de político. Pacífico, mineiro dá um boi para não entrar na briga e a boiada para continuar de fora. Mas, se pisam no calo do mineiro, ele conjura, te esconjura, jurado e juramentado no sangue de Tiradentes. Mineiro é como angu, só fica no ponto quando se mexe com ele. Em Minas, o juiz é de fora, o mar é de Espanha, os montes são claros, a flor é viçosa, a ponte é nova, o ouro é preto, é belo o horizonte, o pouso é alegre, as dores são de indaiá e os poços de caldas. "Minas Gerais é muitas", como disse Guimarães Rosa. É fogão de lenha e comida preparada em panela de pedra sabão; turmalina e esmeralda; tropa de burro e rios indolentes chorando a caminho do mar; sino de igreja e tropeiros mourejando gado sob a tarde incendiada pelo hálito da noite. Minas é Mantiqueira e serrado, Aleijadinho e Amílcar de Castro, Drummond e Milton Nascimento, pão de queijo e broa de fubá. Minas é uma mulher de ancas firmes e seios fartos, sensual nas curvas, dócil no trato, barroca no estilo e envolta em brocados, ostentando camafeus. Minas é saborosamente mágica. Ave, Minas! Batizada Gerais, és uma terra muito singular. * o autor é escritor, mineiro, autor de “Comer como um frade – divinas receitas para quem sabe por que temos um céu na boca” (José Olympio), entre outros livros. http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14-artigos/28-ser-mineiro O texto acima me foi enviado, evidentemente, por um mineiro: Gerson Machado. . Postado por richardjakubaszko às 14:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, Frei Betto, mineirices, política 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado11 de fevereiro de 2017 10:47 A MINEIRADA TÁ COM TUDO Não foi só o pão de queijo, não. Essas modernidade que tem aí hoje em dia,foi tudo inventado por mineiros. Um exempro é esse tar de Uber. Por que ocê acha que tem uma cidade mineira chamada Uberlândia? Pois, então... Tem mais um tantão de coisa que foi criada e inventada em Minas. Qué que eu provo tamém? Toda vez que um caboco perguntava pro inventor: – Posso ouvir música? A resposta era: – Uai pod. Quando a pergunta era: – Posso pedir esse trem de lê livro? O camarada ouvia a resposta: – Uai ped. Pergunta que era feita a outro inventor mineiro: – Posso fazer conexão com a internet? Resposta: – Uai fai. Pra quem ainda num tá convencido, é só lembrá o avião, que foi otra baita invenção. E quem foi que inventou? O mineiro Santos Dumont, uai. Qué uma prova que ele era mineiro? Óia só o que ele respondeu quando perguntaram que nome ele deu pras rodinha do avião: – 'Trem' de pouso. Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown9 de junho de 2018 11:32 Nós da fábrica A Saborosa Doces adoramos seu Blog !!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de fevereiro de 2017 Alegorias em tristuras e madrugadas. Carlos Eduardo Florence[Florence] Apesar das pragas e das maledicências, os conflitos se impuseram invertidos dos previstos, mas exatamente por estes desconformes e nas premências corretas, carecidos de serem grafados sobre as desavenças ou as premonições suspeitas, nem os sustentos das crendices se ativeram esclarecidos, portanto se pariram adjuntos e outras prerrogativas nos embalos. Nas desventuras, por assim, sem solução acordadas, as rusgas sempre rebrotavam daquelas iguais altercações impossíveis de se entenderem, nunca findas, antes de primeiro se explicarem muito claramente as parábolas ou os danos. Amanhecendo, seguiram os acontecidos mais bem ajustados e explicados para que não pairassem dúvidas ou deméritos aonde os encapetados cínicos arrastando suas marcas desde os aléns não deixariam, por atávicas desvirtuações, de engastalharem até os cafundós das demências suas mãos encardidas e propósitos sórdidos. Na forra dos palpites não se atinava mais se haveria razão de recontar, mesmo até porque os preceitos e os provérbios não foram vistos com os mesmo olhos por todos nos sufocos das discórdias entre os garridos enfeitiçados, que lambiam os sovacos do demônio e os outros demais desprovidos de alento, que de deus assuavam cínicos as remelas fingindo arrependimento. Achegada a hora e a noite morrendo por recato aos eternos, caberia começar a madrugada depois das sete derradeiras estrelas chorarem, acabrunhadas, encantoadas em seus silêncios e por conta das rotinas partirem sem arrependimentos ou rastros mantidos antes do sol ameaçar espioná-las por trás das torres indiferentes da matriz beijadas pelos ventos e pelas desventuras. Corriqueiras e desventuradas ventanias bordadeiras das vidas, das discórdias e das intrigas tramavam as insídias a se assanharem para o que viesse na trilha do sol. E nem se atinava nos preceitos, até por carência sabida de falta de generosidades, arriscar as bateias no garimpo nas biscas das loucuras ou dos inexplicáveis, começando tudo sempre igual e sem intimativas postas como todos os dias eram. Os carrilhões atenderam recados engraçando embalos coloridos para compartilharem aos fiéis seus achegos aos serviços em tempo justo dos portais da catedral abertos, pois nos pêndulos das artimanhas entre o fim da noite e parir do dia, as providências estimulariam os aninhos das putas e dos proxenetas des-abnegarem escaldados das agruras. Antes das luzes serem recolhidas, a garoa choramingou nos ombros das mágoas, os pecados convertidos se persignaram frente aos vitrais abençoados da matriz e os desatinos procuraram suas solidões para se protegerem. Tudo isto se pôs em brios para a madrugada se fazer ativa apesar dos contraditórios. E por justo dos caminhos as torpezas foram se escondendo entre os dentes da boca da noite fechando e o ranço do tráfego agitando a tristeza de cada desgraçado portando suas desavenças com os destinos, destinos que só os deuses e os demônios saberiam como os traçar. Por solidão, o sol se apegou à rotina e todo mundo obedeceu aos desmandos. Publicado no blog http://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/2017/02/ alegorias-em-tristuras-e-madrugadas.html Comentários do blogueiro: recomendo aos internautas leituras frequentes deste brasileiro, acidentalmente um economista por escolha própria, mas um brilhante poeta e cronista do cotidiano. Ao decifrar a crônica acima arrisco um diagnóstico interpretativo e filosófico, porém como um desiderato racional, fruto de sentimentos e percepções nunca dantes racionalizados, eis que os poetas sempre foram terroristas insuspeitos, pois fingem sofrer dores daquilo que não sentem: a sociedade humana, cá nos verdejantes pastos desta terra tupiniquim e alhures, anda profundamente doente, fruto de suas próprias decepções e desideratos frustrados. Mas isso sempre foi assim, desde que Matusalém viveu por aqui, né não? . Postado por richardjakubaszko às 12:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, Florence, poesia 3 comentários: 1. [blank] Jorge Gorgen7 de fevereiro de 2017 20:52 Bacana mesmo!! Jorge Gorgen ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Cássio9 de fevereiro de 2017 09:37 ainda bem que tem gente que consegue manter o equilíbrio e se divertir neste país-manicômio, onde o Espírito Santo diz ao Brasil que "eu sou você, amanhã"... Lucidez a todos pelo-amor-de-Deus!!! José Carlos ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de fevereiro de 2017 09:56 José Carlos, considerando que ninguém é de ferro, entenda, é sério demais para ser apenas humorístico ou que nos leve à diversão. Richard Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de fevereiro de 2017 Adeus, dona Marisa. Uma foto fala por um milhão de palavras. Agora a senhora já deve ter entendido, a nossa sociedade está profundamente doente. [marisa] Créditos: Ricardo Stuckert / Instituto Lula . Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Lula Nenhum comentário: sábado, 4 de fevereiro de 2017 Lula: quero que peçam desculpas à Marisa Richard Jakubaszko Marisa Letícia Lula da Silva se foi, hoje. O velório foi simples como ela, mas cheio de calor humano, com muita gente presente. Ao final do dia Lula, que não ia fazer discurso, lembrou da mulher e companheira, mãe de seus filhos, contou histórias da Galega, como a chamava, e, chorando, anunciou ao lado do corpo, prometeu à ela, que viverá para que os acusadores de Marisa, a quem chamou de facínoras, peçam desculpas pelas infâmias feitas e pelas acusações falsas. Será esta a vingança de Lula, um pedido de desculpas. . Postado por richardjakubaszko às 21:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lula, vídeo Nenhum comentário: sábado, 4 de fevereiro de 2017 Marisa Letícia: por Frei Betto Richard Jakubaszko [marisa] Recebi de Frei Alamiro o texto abaixo, que me avisou: Paz e Bem! Ninguém melhor do que frei Betto para escrever sobre o casal e família Marisa-Lula. Publicado no blog de Frei Rodrigo Peret. Laudato si, mi Signore. Frei Alamiro Marisa Letícia: por Frei Betto * Se há uma mulher que não pode ser considerada mero adereço do marido é Marisa Letícia Lula da Silva. Conta a fábula que, tendo sido coroado, o rei nomeou para o palácio um lenhador que, na infância, fora seu companheiro de passeios pelo bosque. Surpreso, o pobre homem escusou-se frente à tão inesperada deferência, alegando que mal sabia ler e não possuía nenhuma ciência que justificasse sua presença entre os conselheiros do reino. “Quero-o junto a mim – disse o rei – porque preciso de alguém que me diga a verdade”. Marisa não tem a vocação política de Lula, mas sua aguçada sensibilidade funciona como um radar que lhe permite captar o âmago das pessoas e discernir as variáveis de cada situação. Por isso, é capaz de dizer a Lula verdades que o ajudam a não se afastar de sua origem popular nem ceder ao mito que se cria em torno dele. A simplicidade talvez seja o predicado que ela mais admira nas pessoas. Nascida em São Bernardo do Campo, numa família de pequenos sitiantes, ela guarda a firmeza de caráter de seus antepassados italianos. Comedida nas palavras, a ponto de preferir não dar entrevistas, não faz rodeios quando se trata de dizer o que pensa, doa a quem doer. Por isso não pode ser incluída entre as tietes do marido. Nos palanques, prefere ficar atrás e não ao lado de Lula. A admiração recíproca que os une não impede que, ao vê-lo retornar de uma maratona de reuniões, às 3 da madrugada, ela o convoque para criticar o desempenho dele numa entrevista na TV ou compartilhar decisões domésticas. Marisa é, com certeza, a única pessoa que, no cara a cara, não corre o risco de se deixar enredar pela lógica política do marido. Defensora intransigente de seu próprio espaço, não chega a ser o tipo de esposa que compete com o parceiro. Sabe que seus papéis são diferentes e complementares. Mas ninguém é aceito na intimidade dos Silva sem passar pelo crivo dela, que sabe distinguir muito bem quem são os amigos do casal e quem são os amigos de Lula. Tanto quanto Lula, Marisa conhece as dificuldades da vida. Décima filha de Antônio João Casa e Regina Rocco Casa, cresceu vendo o pai carregar a charrete de verduras e legumes que ele plantava e vendia no mercado. Se o sítio era pequeno, suficiente para assegurar a precária subsistência da família de onze filhos, o coração dos Casa era grande o bastante para acolher os necessitados. Dona Regineta – como era tratada sua mãe – ficou conhecida como benzedora em São Bernardo do Campo pois, na falta de médicos e de recursos, muitas pessoas a procuravam, especialmente quem padecia de bronquite. A filha estudou até a 7ª série. Ainda criança, viu-se obrigada a conciliar a escola com o trabalho, empregando-se como babá na casa de um sobrinho de Portinari. Aos 13 anos de idade, tornou-se operária na fábrica de chocolates Dulcora. Do setor de embalagem Marisa foi promovida a coordenadora de seção antes de, aos 20 anos, trocar a Dulcora por um cargo na área de educação da prefeitura de São Bernardo do Campo, onde trabalhou enquanto solteira. Em 1970, ela se casou com Marcos Cláudio dos Santos, motorista de caminhão. Seis meses depois, ele morreu assassinado, quando dirigia o táxi do pai, deixando Marisa grávida do filho Marcos, que Lula considera seu primogênito. Em 1973, ao recorrer ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo para obter um pecúlio deixado pelo marido, Marisa conheceu Lula. De fato, foi paquerada dentro de um verdadeiro cerco estratégico montado pelo presidente do sindicato, que ouvira falar de uma “lourinha muito bonita” que andava por ali. Lula tentou convencê-la de que também era viúvo, sem que a moça acreditasse, até ver o documento que ele, de propósito, deixara cair no chão. A primeira mulher de Lula, Maria de Lourdes, morrera em 1971, com o filho que trazia no ventre, em consequência de uma hepatite mal curada. Em maio de 1974, Lula e Marisa se casaram. Da união nasceram os irmãos de Marcos: Fábio, Sandro e Luís Cláudio. Depois de deitar os filhos, ela acompanhava as telenovelas sem entusiasmo. E, com razão, se queixava da difícil tarefa de atender a mais de cem telefonemas por dia, muitas vezes sem conseguir convencer os interlocutores de que ela não controla a agenda do marido, não sabe se ele poderá ou não participar de um evento em Porto Alegre ou no Recife e, muito menos, o que ele pensa do último pronunciamento do ministro da Fazenda. Em abril de 1980, ela passou pela prova de fogo, quando Lula esteve preso no DEOPS de São Paulo, devido à greve de 41 dias. Preocupada com a segurança dele, sempre fez questão de abrir a porta quando estranhos batiam, evitando expor o marido. No mesmo ano, fez o curso de Introdução à Política Brasileira, promovido pela Pastoral Operária de São Bernardo do Campo. Filiada ao Partido dos Trabalhadores, abriu sua casa para as reuniões do núcleo petista que se organizara no bairro Assunção, onde moravam. O engajamento da mulher levou Lula a participar mais diretamente das tarefas domésticas. Mas é ela quem cuida das finanças da casa. Embora Marisa prefira, em política, o papel de assessora mais íntima do marido e não goste de fazer discursos e nem mesmo ser o centro das atenções, ela não dispensa a oportunidade de participar de conversas políticas. Seja qual for o interlocutor, Lula jamais pede a Marisa que se retire, exceto para buscar um café. No fogão, ela prefere o trivial: arroz, feijão, bife e salada de alface com tomate, embora o seu prato predileto seja camarões e um bom copo de vinho. O cardápio especial fica por conta do marido que, de italiano, só tem o apetite: espaguete a carbonara. Para quem chega, há sempre uma xícara de café. Sair sem aceitá-la é considerado quase uma ofensa. E ela se compraz em ler toda a correspondência que o marido recebe nos comícios, bem como em distribuir estrelinhas do Partido às crianças. Habilidosa na arte do silk-screen, Marisa fez a primeira bandeira do PT, num tecido vermelho trazido da Itália. Em 1981, montou em casa uma pequena oficina para estampar camisetas com símbolos do Partido, inclusive criações de Henfil. Para a campanha de Lula a deputado federal, em 1986, ela chegou a estampar cerca de vinte mil camisetas, vendidas para angariar fundos. Ciosa de sua privacidade familiar vira uma fera quando a imprensa tenta entrar pela porta de sua casa ou incluir seus filhos no noticiário. Em tais situações, só o cuidado das plantas é capaz de acalmá-la. Desprovida de vaidade, Marisa se veste pelo figurino do bom gosto, evitando a sofisticação. Compra a roupa que lhe agrada, sem conferir a etiqueta. Ela sempre foi sua própria manicure e pedicure. Avessa a protocolos, gosta mesmo é de ficar entre amigos, cercada de muita planta e água, em qualquer lugar em que os filhos possam se divertir, livres das normas de segurança. Um bom jogo de buraco, o papo solto, o marido de bermudas ao seu lado e o telefone desligado – é o que basta para deixá-la em paz. Frei Betto é um escritor e religioso dominicano brasileiro. Autor de Batismo de Sangue, a mosca azul e Fidel e a religião. Fonte: BrasilPost Publicado em http://www.falachico.org/2017/02/ marisa-leticia-artigo-de-frei-betto.html . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, ética, Frei Betto, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 Caso Marisa: a ética da Lava Jato e do PCC Luis Nassif [rmarisalula] Qual a intenção de Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato em denunciar dona Marisa? Do ponto de vista jurídico, nenhuma. Jamais comprovaram que o tríplex era de Lula. Mesmo se fosse, não havia nada que pudesse ser impingido a dona Marisa. Ela não participava de discussões políticas, menos ainda de negócios. Limitava-se a cuidar dos filhos e netos e dar amparo emocional ao marido. A intenção foi puramente política, de bater, bater, bater em Lula, até que arriasse emocionalmente. Não existe ética na guerra. E não existe a figura do inimigo no direito. A Lava Jato se tornou uma operação de guerra, caçando o inimigo e o direito se tornou instrumento de vingança. ​Não viam a figura da mãe e da avó, mas apenas a mulher do inimigo a ser abatido. Divulgaram como prova de crime os pedalinhos que dona Marisa comprou para os netos. Invadiram sua casa, entraram em seu quarto, reviraram até o colchão da cama. Levaram seu marido detido, expuseram incontáveis vezes os filhos no tribunal da mídia. Esse exercício continuado de crueldade, mais do que estilo jurídico, é marca de caráter. É possível encontrá-lo em diversos personagens e diversas situações, cada qual subordinando-se aos ritos da classe e às prerrogativas da profissão. No Judiciário, gera alguns juízes vingadores. No Ministério Público, alguns projetos de torquemadas. Cada qual busca a jugular do inimigo valendo-se das armas que lhe foram conferidas institucionalmente. Não lhes exija momentos de civilidade, respingos de respeito, gotículas de humanidade. No PCC, há chefes sanguinários que não se contentam com assassinatos de imagem e mortes civis: eliminam fisicamente os adversários. Na Polícia Militar os soldados que, com um revólver na mão, se consideram donos do mundo e das vidas. No crime, o poder das chefias depende apenas da meritocracia: não há concursos, nem carreiras pré-definidas, com planos de cargos e salários. E eles correm risco, pois não contam com a blindagem do Estado. São cruéis e são valentes. Em comum, todos os vingadores, os da lei e os fora-da-lei, têm a crueldade de caráter, o gozo infindável de chutar o adversário de todas as formas, de tratá-lo como inimigo, os fora-da-lei matando pessoas, os da lei expondo-as ao direito penal do inimigo, desumanizando-as, transformando donas-de-casa em cúmplices, presentes de avó para netos em provas de crime, violando seu quarto, sua penteadeira, suas lembranças. Publicado originalmente no blog GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/ caso-marisa-a-etica-da-lava-jato-e-do-pcc . Postado por richardjakubaszko às 16:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, hipocrisia, Lava Jato, luis nassif, Lula, política Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017 Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas Hildegard Angel Publicado em 27/01/2017 no http://www.hildegardangel.com.br/ marisa-leticia-lula-da-silva-as-palavras-que-precisavam-ser-ditas-2/ Reproduzo aqui o meu texto publicado em 04/01/2011, “Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas”. [DONA-MARISA-E-LULA] Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de “a Cara” por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À “companheira” número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E – pior de tudo – os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve. Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a “mudez”, a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que “eles” queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom? Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e as brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar “emergentes” metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo “arrodeado” de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil. Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor! Cobraram de Marisa Letícia um “trabalho social nacional”, um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam. Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece. . Postado por richardjakubaszko às 21:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, hipocrisia, Justiça, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017 Politicamente correto: progressista ou conservadorismo? Richard Jakubaszko [correto] Estranho mundo contemporâneo este que vivemos nesta quadra geracional, onde as imbecilidades brotam de todos os lados, como se fossem nuvens de gafanhotos, especialmente na blogosfera. Considerando que o tal do “politicamente correto” é uma ação neutra, ou seja, um comportamento ou comunicação proveniente de uma pessoa ou empresa, que não deseja criar conflitos com ninguém, ou, melhor ainda, pretende evitar polêmicas, e ficar “de bem” com todo mundo, a prática alastrou-se mundo afora, mas nem por isso deixa de provocar arrepios em gente como eu, que tenho o olhar do estrupício integrado no meu modo de “piloto automático” de levar a vida, seja no tempo pessoal ou profissional. Vivemos hoje em dia no Brasil, liderados pela grande imprensa, em especial a TV e a internet, uma gigantesca hipocrisia do politicamente correto, seja em termos econômicos, sociais ou jurídicos, e que afetam o político. A consequência de tudo isso é que é tudo mentira, ou seja, tudo que você lê ou assiste, ou é ficção, como num filme ou novela, ou é hipocrisia, amparada no “politicamente correto”, comportamento que acaba gerando fatos e notícias dentro do que alguém pensou que seria legal fazer para chamar a atenção das massas. Porque é óbvio que esse politicamente correto tem a onipresente pretensão de ser algo definitivamente inteligente, que será eternizada entre nós mortais integrantes das massas como a verdade mais inteligente e absoluta, algo como uma tábua dos 10 Mandamentos, mesmo que a tal ideia ideia seja um chiste juvenil com alto valor de mediocridade. Pois não é outra a ideia imbecil de censurar algumas marchinhas de Carnaval como “Maria Sapatão”, “Teu cabelo não nega, mulata”, “Índio quer apito”, “Cabeleira do Zezé”, e outras menos votadas, simplesmente porque seriam “polêmicas”, ou porque incomodam algumas minorias. E essa mediocridade vai parar nas páginas online dos jornalões, como se fossem verdades definitivas, endeusadas por algum(a) jornalista que aplaude a criatividade do medíocre que se julga criativo e que anda a fermentar ideias politicamente corretas para aparecer na mídia. As justificativas que li, para explicar a censura contra as marchinhas de Carnaval, são hilárias e medíocres, pois não há outro nome para qualificar essa aberração moralizante do politicamente correto. Essa, parece num primeiro momento, que é progressista, porque se preocupa em não invadir o espaço do próximo, pretensamente não quer ser incômoda e nem ofender a qualquer outro. Mas, como já é prática generalizada, acaba por ser conservadora, porque é conveniente aos medíocres e inseguros poderosos de plantão, seja em que área for. [correto-WEB] Politicamente correto, como me informou o amigo engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, 102 anos, um capitalista de mão cheia, que tinha tudo para ser conservador, mas é um progressista no sentido lato da palavra, é “pegar um pedaço de merda pela parte mais limpinha da coisa”. Veja lá ( https://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/04/ definicao-de-politicamente-correto.html ), publiquei isso aqui no blog em 2011, a título de atualização intelectual, digamos assim, mas nesse curto espaço de tempo transcorrido as coisas pioraram... O pior de tudo é que não posso, ou não devo nem dizer que “isso é veadagem”, pois arrisco-me a ser xingado de homofóbico, logo eu que sou apenas hétero, porque Deus me fez assim, e aceitei com gosto, sem discussão, de cumprir meu papel dentro desse figurino. Mas, costumo retrucar, quando xingado, que quem me xinga é heterofóbico, então o bicho vai pegar, não tenha dúvida, leitor, é veadagem mesmo... Pois o politicamente correto, é eticamente incorreto. E tenho dito! . Postado por richardjakubaszko às 14:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Carnaval, crônica, Fernando Penteado Cardoso, hipocrisia, humor, politicamente correto 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown1 de fevereiro de 2017 14:42 Richard, Tem toda razão. Acabaram até com o sexo, substituído por genero ou gênero. Logo será censurado o "meu calhambeque" do Roberto Carlos: "só uso espelho pra me pentear"... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo2 de fevereiro de 2017 09:43 Parabéns pella conceituação do "politicamente correto".Segue a frase vencedora na Universidade de Texas A&M: “Politicamente correto é uma doutrina aceita por uma minoria mal informada e ilógica, e rapidamente promovida por uma inescrupulosa mídia avassaladora, a qual defende a proposição de que é inteiramente possível apanhar um troço de bosta pela extremidade limpa," ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo2 de fevereiro de 2017 21:23 Muito obrigado por citar meu nome na categoria de progressista que, a meu ver, é "aquele que trocou o manuscrito pela linguagem digital". Abraço. Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 31 de janeiro de 2017 Pelé ou Maradona: quem foi o melhor? Richard Jakubaszko Acredito que a polêmica nem cabe mais de ser discutida. Pelé foi eleito o atleta do século, e nenhum brasileiro tem dúvida sobre quem foi o melhor, apenas alguns hermanos exaltados insistem teimosamente numa suposta superioridade de Maradona. Agora, que eles foram 2 jogadores excepcionais, disso ninguém tem dúvida. No vídeo abaixo há jogadas dos dois que, passo a passo, deixaram oponentes descadeirados e humilhados. Vale a ver assistir . Postado por richardjakubaszko às 17:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, Pelé, vídeo Nenhum comentário: domingo, 29 de janeiro de 2017 Fotos históricas e fantásticas Richard Jakubaszko Recebi do amigo Hélio Casale as fotos abaixo, algumas fantásticas e históricas. Vale a pena ver. [fotos] Albert Einstein, no Verão de 1939, Long Island, NY [fotos] Georges Ciegos, membro da resistência francesa, sorrindo a um pelotão alemão de fuzilamento, 1944 [fotos] No meio da plateia alguém se negou a saudar Hitler. [fotos] Nicolas Tesla, em seu laboratório, anos 1920 [fotos] Túmulos de uma mulher católica e de seu marido protestante, separados por um muro, Holanda, 1888 [fotos] Garoto austríaco em pura felicidade ao receber sapatos novos durante a II Guerra Mundial [fotos] Pintando a torre Eiffel, anos 1930 [fotos] O beijo da vida ao colega, depois que tocou em um cabo de alta tensão, 1967 [fotos] Annette Kellerman promove o direito das mulheres a usar um maiô de banho de uma só peça, 1907. Foi presa por indecência. [fotos] Armênia, 106 anos, mulher protegendo seu lar, 1990. [fotos] Cafeteria de empregados da Disneylandia, em 1961 [fotos] Multidão no 1º Woodstock, 1969 (festival de rock) [fotos] Os Beatles tocam para 18 pessoas, no Club de Aldershot, 1961. Sucesso mundial 1 ano depois. [fotos] Clientes de uma loja de discos (LPs) em Londres, 1955 [fotos] Elvis no exército, 1958 [fotos] Jaulas usadas para bebês assegurando-se que os bebês recebessem suficiente luz solar e ar fresco, num edifício de apartamentos, 1937 [fotos] Medição de maiôs: se fossem demasiado curtos (máximo 15 cm acima do joelho), as mulheres recebiam uma multa, 1920 [fotos] Menina com boneca, sentada nas ruínas de sua casa bombardeada, Londres, 1940 [fotos] "Espera papai”. Em New Westminster, Canadá, 1940 [fotos] Marinheiro beijando uma enfermeira, Times Square, agosto de 1945 [fotos] Audrey Hepburn foi às compras, com um veado mascote, Beverly Hills, Ca, 1958 [fotos] Venda do jornal com notícia do afundamento do Titanic na noite anterior, 16 de abril de 1912 [fotos] 4 meninos à venda, tratar aqui (EUA, depressão, 1929) [fotos] O primeiro metrô, na estação de Edgware Road, Londres, 1862 , Postado por richardjakubaszko às 18:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, história Nenhum comentário: sábado, 28 de janeiro de 2017 Agora tá provado: Lula é culpado! Richard Jakubaszko No vídeo abaixo a comprovação para o mundo e para muitos brasileiros, de que Lula é culpado de muitas coisas. . Postado por richardjakubaszko às 17:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lava Jato, Lula, vídeo 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown29 de janeiro de 2017 15:57 Interessante o Video. Me faz lembrar o tempo em que fazia anamnese em Hospital Psiquiátrico para depois fazer um relatório e em sequencia discutir o caso com um grupo de profissionais, professores, residentes, alunos, para estabelecer o diagnóstico e conduta terapêutica. Alguns acreditavam ser Napoleao e contavam uma história que parecia coerente, mas na realidade estavam delirando. O Lula é SIM culpado de usar de expressivo apoio popular para montar um esquema tipicamente MAFIOSO, para cobrar pedagio de qualquer liberação de dinheiro publico. Isto está copiosamente exposto nas inúmeras denúncias e delações que estão em curso. Este indivíduo é SIM um corrupto, corruptor, e enganador tanto quanto alguns "pastores" usam sua verborreia e capacidade de influenciar e seduzir pessoas a comprar terreno no Céu. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de janeiro de 2017 17:44 Espero que vc nunca tenha tentado convencer aos outros que era São Tomé, na verdade me parece que seja descendente da Velhinha de Taubaté. Acredita em tudo o que os jornais publicam... Eu não leio jornais, nem assisto TV, pela mesma razão que não como salsichas, porque sei como são feitas. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown29 de janeiro de 2017 19:43 Quanto ao problema dos Jornais, leio sim vários jornais e na minha qualidade de descendente de Homo Sapiens que já atravessou a evolucao cognitiva, eu consigo identificar, e discernir o que pode ser razoável de acordo com minha formação moral. Quanto as salsichas, parece que aí se trata de uma fixação, pois já recebi esta mesma resposta em outra ocasião. Isso pode ser resolvido com terapia. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de janeiro de 2017 22:25 Antonio Carlos, o problema do que você acredita parece residir, de um lado, nas suas leituras de jornais, e de outro na sua formação moral. Se os jornais mentem, e sempre deturpam as informações, como partidos políticos de oposição que são, e se você acredita, não há formação moral que derrube as suas crenças. A comparação de como são mal feitas as salsichas e mal escritos os jornais, não tem comparação com essa neurastenia psiquiátrica freudiana que liga qualquer coisa cilíndrica ao fálico. A psiquiatria moderna já separou essas diferenças e neuroses. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 26 de janeiro de 2017 Os dribles mais desrespeitosos do futebol Richard Jakubaszko O vídeo abaixo tem cerca de 1,5 milhão de cliques, e mostra alguns dos mais brilhantes dribles do futebol internacional, alguns de brasileiros, é claro. . Postado por richardjakubaszko às 14:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 24 de janeiro de 2017 Startups podem ser financiadas, basta se ter uma boa ideia Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o administrador de empresas Francisco Jardim, sócio e fundador da SP Ventures, um fundo de investimentos que se especializou em financiar startups com boas ideias e tecnologias inovadoras para o agronegócio. Vale a pena assistir: . Postado por richardjakubaszko às 17:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 Trump e o ambientalismo Richard Jakubaszko [donald-trump] Tão logo Donald Trump assumiu a presidência dos EUA, em questão de poucos minutos, uma página na internet, dedicada às mudanças climáticas, e que é hospedada no site da Casa Branca, foi retirada do ar. Sintomático... Ao clicar no www.whitehouse.gov/energy/climate-change - uma página focada para o tema ambiental e que exibia as políticas de Barack Obama no assunto, o internauta podia ler a seguinte mensagem: “The requested page “/energy/ climate-change” could not be found” – ou seja, "a página requisitada não pode ser encontrada". Hoje, voltei a clicar na página acima, mas abre já com uma sugestão de você se cadastrar, e neca de pitibiriba sobre mudanças climáticas... Se a atitude de retirar o site do ar envolve promessas (e ameaças) feitas durante campanha eleitoral, os biodesagradáveis americanos e do mundo afora não terão vida fácil daqui pra frente. Foi uma das polêmicas da campanha de Trump, que definiu a questão das mudanças climáticas como "falsa". Eu concordo com ele, mas acho que é a única afinidade que temos. A conferir... . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: EUA, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, Obama, Trump Nenhum comentário: sábado, 21 de janeiro de 2017 Brava gente (Excertos) Roberto Rodrigues * Assisti o Brasil sendo construído com duro trabalho incessante. Vi os primeiros gaúchos chegarem a São Gabriel do Oeste em cima de velhos caminhões de mudança deixando para trás tudo o que tinham, inclusive sua história familiar. Abastecia então o carro em postos precários, onde frentistas eram meninos e meninas de olhos azuis, pés descalços e mal vestidos, mas trazendo no rosto a coragem e a determinação de seus pais em plantar o futuro. Eram campos de terra fraca, desprezados pelos tradicionais agricultores do Sudeste. Passo lá agora e vejo centenas de milhares de hectares com a soja bufando, já no "canivete". Esta gente extraordinária, mulheres e homens que batalham todos os dias, anos a fio, arrostando dificuldades de toda ordem, estão construindo de fato o nosso Brasil. Esta gente extraordinária, mulheres e homens que batalham todos os dias, anos a fio, arrostando dificuldades de toda ordem, estão construindo de fato o nosso Brasil, ...a todo este imenso sertão brasileiro, não saberá jamais quem faz esse País bombar. Toda essa brava gente brasileira quer progredir e avançar socialmente, não importando se são pequenos, médios ou grandes. Todos mourejam o dia todo torcendo ora por sol, ora por chuva, e sonham todas as noites com um futuro melhor para seus filhos e netos. E transformam seus sonhos na bela realidade do agronegócio brasileiro pujante e competitivo, sustentável e moderno. Toda essa gente está preocupada com a brutal crise econômica, social e política em que maus gestores meteram o Brasil. Mas, apesar dessa crise sem precedentes, toda essa gente destemida continuará a plantar, tratar e colher sua soja, seu milho, seu algodão, seu arroz e feijão, seu café, sua cana-de-açúcar, suas frutas e verduras, seu cacau, suas pastagens, sua seringueira, seu tabaco, seu amendoim e seu girassol. Vai transformar grãos em carne de frango, de suínos e em leite e derivados, e pastos em carne bovina. Vai plantar eucaliptos e pinheiros, vai dar mercado para quem produz insumos e serviços, vai fornecer a matéria-prima para a indústria de alimentos e bebidas, de moda, de móveis e de livros. Vai gerar empregos, riqueza e renda. Vai abastecer todos os brasileiros e vai alimentar milhões de estrangeiros. Vai continuar com sua inquebrantável bravura a construir uma grande Nação. Divulgado em 16.01.2017. O texto foi enviado pelo amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo, turma de 1923 da Esalq. * o autor é engenheiro agrônomo, ex-ministro da Agricultura. . Postado por richardjakubaszko às 18:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, crônica, Fernando Penteado Cardoso, Roberto Rodrigues 2 comentários: 1. [blank] Anônimo21 de janeiro de 2017 19:43 Obrigado pela divulgação citando meu nome. Só que sou da turma ESALQ-USP 1936, diplomado ha 80 anos! Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de janeiro de 2017 23:23 Dr Fernando, obrigado pela correção. Eu sabia dos 80 anos de formatura, comemorados no ano passado, mas a pressa de sempre, e porque não fiz as contas, escrevi bobagem... Desculpe a nossa falha, esse blogueiro é um sem noção... abraço! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 20 de janeiro de 2017 Escolas médicas de má qualidade: estelionato da pior espécie Antonio Carlos Lopes *A opção por cursar Medicina nasce do desejo genuíno de cuidar das pessoas, bem como de zelar pelo bem-estar do outro; ao menos na maioria dos casos. Porém, esse sonho não raramente vira pesadelo, quando se vence a etapa do vestibular em diversas escolas médicas do Brasil. Lamentavelmente a má qualidade da formação predomina em nosso País sob as vistas grossas das autoridades responsáveis pelo ensino e a saúde, entre outras. Assim, vemos jovens estudantes com potencial incrível tornarem-se vítimas de um estelionato da pior espécie. O péssimo nível de docentes, a estrutura inadequada das faculdades, a falta de hospital-escola são flagrantes. Como em medicina praticamente não há reprovação, em curto espaço de tempo colocamos na linha de frente do atendimento milhares de profissionais com formação inadequada e insuficiente. Há quem diga que as lacunas de conhecimento podem ser corrigidas durante a residência. Falácia. Guardadas as proporções, isso seria como preparar o alicerce depois da casa construída. Devido à mercantilização da formação e ao descompromisso social de maus empresários do ensino e gestores, o Brasil já é o segundo país do mundo com maior quantidade de cursos de Medicina. Os alunos concluem a graduação despreparados, pois não se leva em conta questões de suma importância para quem lidará com vidas humanas. Alguns possuem até certo nível de escolaridade, mas não a base necessária de educação médica. Educação médica tem como esteio a ética, a moral, a construção de valores e a cidadania. Investe na construção do conhecimento e no aprendizado à beira do leito. Médico precisa obrigatoriamente ter princípios e gostar de gente. Mas isso não é a regra hoje em dia. O Exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), já em sua 11ª edição, é uma evidência das distorções que aqui exponho. Em 2016, houve reprovação de 48% dos participantes. Ou seja, quase metade dos recém-formados não conta com a base mínima para passar na prova, que é bem rasa, aliás. Principalmente os que saem das instituições particulares, cujo percentual de inaptos chega a 58%. Recente levantamento da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas com médicos e acadêmicos da região concluiu que 61% alegam que a faculdade não contribuiu em nada, ou de forma pífia, para atuação frente ao mercado de trabalho, em relação às operadoras de saúde. Além disso, a mesma declaração é utilizada referente à gestão e administração do negócio (57%) e do direito médico (30%). Ou seja, o profissional sai das escolas sem capacidade de lidar com os problemas da sociedade e com a rotina do ambiente de trabalho. Saúde é coisa séria. Escolas médicas sem estrutura necessária para munir o especialista de conteúdo científico, humano e prático comprometem a segurança da população. Aliás, pensar somente no aspecto monetário desse processo é desconsiderar o fator humano. É, volto a frisar, estelionato. * o autor é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica . Postado por richardjakubaszko às 18:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, medicina, saúde Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 Globo festeja presença de meganha-mor do golpe em Davos Por Miguel do Rosário * [janot-1] Em plena crise econômica, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, meganha-mor do golpe, torra dinheiro do contribuinte brasileiro indo a Davos, um fórum de empresários e governos. O que ele estava fazendo lá? Para a Globo, a presença de Janot em Davos mostra “avanço institucional” do Brasil. O chapa-branquismo da Globo já ultrapassou as raias do ridículo. Parodiando um dos slogans que Carmem Lúcia, presidente do STF, criou de graça para a Globo: primeiro o cinismo venceu a esperança, depois o escárnio superou o cinismo, e agora o patético triunfou sobre o escárnio. A Globo, como sempre, está na contramão da história. Não há nada mais patético, mais antidemocrático, mais emblemático da decadência e caos institucional que vive o Brasil, do que termos o procurador-geral representando o país num fórum econômico internacional, e ainda mais um procurador que esteve à frente de um golpe de Estado, e de uma operação que, literalmente, liquidou a economia nacional. A presença de Janot em Davos é um acinte. Ele sequer vai para lá como representante do Brasil e sim como capitão-do-mato do Departamento de Justiça dos EUA, visto que a Lava Jato agora se gaba de ser uma operação de cooperação internacional, embora sem explicar como uma operação internacional tenha como meta aniquilar única e exclusivamente empresas brasileiras. Ontem, o blog Divergentes lembrou que a Lava Jato repassou um monte de informações sensíveis de empresas estratégicas do Brasil para o Departamento de Justiça dos EUA, sem receber nada em troca. A gente fica imaginando se os EUA seriam tão generosos com o Brasil, se repassariam informações sensíveis de suas empresas estratégicas para a nossa Procuradoria-Geral da República. Não. Não fariam. O governo americano trabalha para suas empresas. Espiona outros países e outras empresas em favor delas. O Pentágono destrói países inteiros, matando milhões de pessoas, para que as empreiteiras americanas ganhem contratos bilionários de reconstrução. É interessante notar ainda que, nos EUA e no resto do mundo, os governos eleitos exercem um controle absoluto sobre qualquer cooperação de nível internacional. Aqui, não. Aqui no Brasil, a cooperação internacional fica a cargo de meganhas birutas, marajás da burocracia, deslumbrados com a Globo e com as passagens e hotéis de graça que recebem para viajar o mundo, a serviço da destruição de empresas brasileiras. Ao mesmo tempo, o fato do presidente Michel Temer não ter ido, e o procurador-geral da república sim, desvela muito sobre a conjuntura nacional e sobre quem exerce o poder, de fato, no país. Não é o presidente, que nem eleito é: é a burocracia jurídica, da qual Janot é um dos principais representantes. Depois do golpe, o Brasil é governado por uma espécie de junta burocrática jurídico-policial. O presidente Temer é apenas um idiota servil, um morto-vivo mantido no cargo sob vigilância estrita (o processo de cassação do TSE + delações da Lava Jato servem para isso) da meganhagem da burocracia e da mídia. A gente entendeu errado a presença de Gilmar Mendes no avião presidencial que levou Michel Temer a Portugal, para o enterro do Mario Soares. Quem pegou carona ali foi Michel Temer, não Gilmar, porque o poder está nas mãos das castas jurídicas, não do governo. O absurdo não era a presença de Gilmar no avião, e sim a de Michel Temer! Tanto que agora, em Davos, as coisas se ajeitaram. Temer ficou em casa, Janot foi passear. O suspense com a “mega delação” de Marcelo Odebrecht serve para isso, para lembrar ao governo quem manda, visto que Marcelo falará exatamente o que a burocracia jurídica quiser que ele fale, porque, em caso contrário, é prisão perpétua. Não contente em expor sua ridícula presença em Davos, Janot ainda tem o desplante de dar entrevistas. Segundo o Globo, ele teria dito que a “Lava Jato é pró-mercado”. Pausa para engasgar, rir, chorar e depois ficar pensativo. Que mercado? O brasileiro é que não é, visto a devastação econômica que a operação provocou no país. Então, de repente tudo fica tão claro que cega a vista. Claro, é o mercado internacional. Os ativos brasileiros estão sendo todos vendidos na bacia das almas do mercado internacional, por um governo ilegítimo, a preços vis, sob o olhar cúmplice, complacente, feliz, da burocracia jurídica. É muito interessante essa transformação da Lava Jato numa espécie de “ser político”. A Lava Jato agora tem ideias políticas próprias: é pró-mercado, por exemplo. Ontem ficamos sabendo que até mesmo a rede de comunicação do espaço aéreo brasileiro será privatizada. Se houver um problema no espaço aéreo brasileiro, o procedimento não será mais contatar a Aeronáutica e sim ligar o SAC da empresa que houver vencido a… (tosses) licitação. A Lava Jato é pró-mercado… Essa frase de Janot tem reverberações quase poéticas. No sentido dantesco de poesia, claro. * Extraído do blog O Cafezinho: http://www.ocafezinho.com/2017/01/19/ globo-festeja-presenca-de-meganha-mor-do-golpe-em-davos/ . Postado por richardjakubaszko às 15:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, imprensa, Justiça, política, STF , Temer, TV Globo 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown20 de janeiro de 2017 16:30 Realmente se vocês não enxergam quem quebrou o Brasil não deveriam emitir opiniões ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de janeiro de 2017 17:25 Antonio Carlos, a recíproca é verdadeira. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 Ameaça aos fumantes Richard Jakubaszko As ameaças são contínuas e permanentes aos fumantes, cada vez mais excluídos. A decoração em salas de fumantes é sugestiva... Foto enviada pelo leitor do blog Gerson Machado, mineiro que a gente nunca sabe onde ele anda, pois ele pode estar nas Minas Gerais, ou Londres, ou... [ex] . Postado por richardjakubaszko às 14:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor Nenhum comentário: terça-feira, 17 de janeiro de 2017 Testes confirmam que máquina de fusão nuclear alemã funciona Por Ana Carolina Leonardi [fusao-nuclear-alem] Ao contrário das usinas nucleares tradicionais, o equipamento promete gerar energia por bilhões de anos usando o mesmo mecanismo do Sol Energia nuclear pode dar arrepios quando pensamos em Chernobyl e Fukushima. Mas existe uma forma de gerar energia limpa, sem radiação e quase ilimitada. Duvida? É só olhar o céu do meio dia. O Sol produz quantidades imensas de energia por meio da fusão nuclear – um processo muito diferente da fissão nuclear, usados nas usinas. Agora, um reator na Alemanha promete imitar as reações solares – e os primeiros testes têm apresentado resultados promissores. O Wendelstein 7-X é um grande donut de 16 metros de extensão, um reator de fusão chamado de “stellerator”, porque tenta imitar as condições das estrelas para fundir átomos e produzir energia. Esse tipo de aparelho começou a ser pensado nos anos 1950, mas a versão alemã saiu do papel em 2015. Os primeiros resultados de seu funcionamento saíram agora e revelam que o equipamento superou um dos maiores desafios da fusão nuclear: manter o plasma sobre controle. Isso porque, para fundir átomos de gás, é necessário construir um grande forno, um mini-sol. O calor forçaria átomos a se aproximarem – apesar da rejeição que eles apresentam naturalmente, por terem carga elétrica do mesmo sinal. A mistura resultante é o plasma, um estado da matéria nem sólido nem líquido. O problema é que as condições para produzir esse plasma são tão absurdamente quentes que nenhum “donut metálico” aguenta a pressão sozinho. A solução, pensada décadas atrás, seria manter o gás e, depois, o plasma, contidos por campos magnéticos, a uma distância segura das superfícies metálicas dos stellerators. O que o W-7X conseguiu comprovar é que seus campos magnéticos de aprisionamento do plasma estão funcionando bem. Os testes, publicados na revista Nature, mostram que a máquina está gerando campos magnéticos muito fortes e seguindo com uma precisão impressionante as expectativas dos engenheiros da parafernália. A taxa de erro, segundo o artigo, é menor que 0,001%. O W-7X é diferente de outros reatores de fusão já inventados porque gera campo magnético em três dimensões, em vez de duas, como faz o modelo inventado na União Soviética, chamado tokamak. Com os campos em 3D, o W-7X não precisa de corrente elétrica, é mais estável que outros modelos e já provou controlar tanto o plasma de hélio quanto o de hidrogênio. Os testes foram feitos pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, junto com o Instituto Max Planck de Física do Plasma, na Alemanha. Eles usaram um elétron para percorrer o campo e delinearam seu trajeto com luz fluorescente, mostrando o formato de “jaula” do campo magnético do reator alemão. É o primeiro passo, mas ainda não chegamos ao ponto de ter o primeiro reator de fusão realmente funcional. Isso só deve começar em 2019, quando o W-7X vai começar a usar deutério, um isótopo do hidrogênio, muito abundante nos oceanos terrestres. No início, porém, só vai gerar energia suficiente para se manter funcionando. Aumentar a eficiência energética dos reatores é o próximo desafio, assim que eles estiverem fazendo fusão nuclear de forma satisfatória. Se der certo, podemos ter conseguido a solução energética para a Terra por todo o futuro previsível. Afinal, juntar átomos de hidrogênio é o que o Sol faz há 4 bilhões de anos – e deve continuar fazendo pelos próximos 4 bilhões. Enviado ao blog por Rafael Regiani Publicado originalmente na Super Interessante: http://super.abril.com.br/ ciencia/testes-confirmam-que-maquina-de-fusao-nuclear-alema-funciona/? utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super . Postado por richardjakubaszko às 18:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia elétrica, energia nuclear, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de janeiro de 2017 A venda do patrimônio da Petrobras, a preço de banana. Mauro Santayana * [banana_petrobras] O governo Dilma caiu, a economia está cada vez pior, mas a manipulação midiática continua canalha, mendaz, descarada e imparável. Não bastasse a manipulação de dados e prazos em recentes mensagens publicitárias – sem contestação, principalmente jurídica, da oposição, que prova que, no quesito estratégico, é tão incompetente fora como dentro do poder – a última manobra de alguns jornais e emissoras particularmente hipócritas está voltada para convencer os desinformados que compõem seu público que a recuperação do preço das ações da Petrobras neste ano se deu por causa da mudança de diretoria e da “venda” de 13.6 bilhões de dólares em ativos e não graças à recuperação da cotação do petróleo nos mercados internacionais, além da compra de bilhões de reais em ações quando elas estavam no fundo do poço, por parte de “investidores” estrangeiros, que nunca deram bola para o discurso catastrófico e derrotista dos inimigos da empresa. Os últimos três “negócios”, feitos na derradeira semana de 2016, foram a transferência de uma usina de biocombustíveis para os franceses e de duas empresas (petroquímica e têxtil) para mexicanos. Como há que dar uma no cravo e outra na ferradura e água mole em pedra dura tanto bate até que fura, os mesmos meios de comunicação lembram que, apesar da valorização de suas ações em mais de 100% neste ano, a Petrobras deve, ainda, quatro centenas de bilhões de reais. Ora, independentemente da questão do endividamento da Petrobras, constantemente exagerada para justificar seu desmonte, se uma empresa deve 400 bilhões, 13.6 bilhões de dólares, que não chegam a 10% desse montante pela cotação atual da moeda, arrecadados com a apressada venda de ativos estratégicos, longe de serem decisivos, são praticamente irrisórios em termos contábeis. Sendo assim, nesse contexto, sua citação triunfal a todo momento só pode ser compreendida como mais um esforço – patético – de enganação da opinião pública, para justificar a entrega, nos próximos meses e anos, de uma fatia ainda maior do patrimônio de nossa maior empresa a concorrentes estrangeiros, sem nenhum critério estratégico e a preço de banana. O discurso entreguista é tão contraditório, que, por um lado critica-se a “incompetência estatizante” da Petrobras, a mais premiada empresa do mundo no desenvolvimento de tecnologia para a exploração de petróleo em águas profundas, e, por outro, se transfere seus poços e empresas a estatais estrangeiras como a Statoil e para fundos de pensão também estatais como o da província de British Columbia, no Canadá, um dos novos donos dos Gasodutos do Sudeste. A “imprensa” cita como objetivo, nesse quesito, para 2017, a “negociação”, pela Petrobras, de pouco mais de 23 bilhões de dólares em ativos. Uma quantia que equivale a cerca de 7% das reservas internacionais brasileiras, que poderiam perfeitamente ser usados pelo governo para capitalizar a empresa sem depená-la, como a uma ave natalina, para servi-la, a preço de restaurante popular, para as multinacionais, como está sendo feito agora. Não é por outra razão, apesar de o ano de 2016 ter sido o mais fraco das últimas décadas em exploração – a descoberta de novos poços caiu, segundo a Agência Nacional do Petróleo, em mais de 70% no ano passado, para apenas dois, devido, principalmente, à retração de atividades da Petrobras, diuturnamente atacada, vilipendiada e sabotada em várias frentes – que a parcela estrangeira na produção de petróleo no Brasil, devido, entre outras razões, à transferência de campos como Carcará a empresas multinacionais - cresceu em 14% no último ano, para 457.000 barris diários, e deve atingir em 2017, perto de 900.000 barris, ou quase a metade do que a Petrobras produz em território nacional. Isso ocorrerá não apenas pela continuação da venda – se não houver contestação jurídica – de ativos da Petróleo Brasileiro S.A a estrangeiros, mas também pela queda intencional e programada de investimentos em exploração por parte da empresa, cuja produção crescerá – segundo prevê o “mercado” - em apenas 2% este ano. Enquanto isso, graças à tentativa suicida – para não dizer imbecil – de repassar, imediatamente, as cotações internacionais para o consumidor brasileiro, o preço dos combustíveis continua subindo nos postos, a quase toda semana, mesmo quando o custo do barril desce no exterior. 1 - Ou alguém já viu – sem tabelamento, eventual promoção, “batismo” ou falsificação – gasolina baixar de preço nas bombas, no Brasil? * o autor é jornalista Publicado originalmente no blog do autor: http://www.maurosantayana.com/2017/01 /como-anda-entrega-do-petroleo.html . Postado por richardjakubaszko às 16:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Mauro Santayana, Petrobrás, Petróleo, privatização Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 Capitalismo pelo mundo Richard Jakubaszko [g20] A noção de capitalismo tem variações interessantes, mundo afora, e transmuta-se de acordo com a cultura e tradição de cada país. Vejamos que, pelas regras clássicas da teoria, você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. O rebanho se multiplica e a economia cresce... Você vende o rebanho e aposenta-se... rico! CAPITALISMO AMERICANO Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre. CAPITALISMO FRANCÊS Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três. CAPITALISMO CANADENSE Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem. Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês. CAPITALISMO JAPONÊS Você tem duas vacas, né? Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois, cria desenhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro. CAPITALISMO ITALIANO Você tem duas vacas. Uma delas é sua mãe, a outra é sua sogra, maledetto!!! CAPITALISMO BRITÂNICO Você tem duas vacas. As duas são loucas. CAPITALISMO HOLANDÊS Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem. CAPITALISMO ALEMÃO Você tem duas vacas. Elas produzem leite pontual e regularmente, segundo padrões de quantidade, horário estudado, elaborado e previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos. CAPITALISMO RUSSO Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca. CAPITALISMO SUÍÇO Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros. CAPITALISMO ESPANHOL Você tem muito orgulho de ter duas vacas. CAPITALISMO PORTUGUÊS Você tem duas vacas... E reclama porque seu rebanho não cresce... CAPITALISMO CHINÊS Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas... Você se gaba muito de ter pleno emprego e uma alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os números. CAPITALISMO HINDU Você tem duas vacas. Ai, de quem tocar nelas. CAPITALISMO ARGENTINO Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês... As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano do FMI. CAPITALISMO BRASILEIRO Você tem duas vacas. Uma delas é roubada.. O governo cria a CCPV - Contribuição Compulsória pela posse de Vaca... Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e, para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo... . Postado por richardjakubaszko às 17:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de janeiro de 2017 Wikileaks - Assange herói, o povo contra a nova ordem mundial FED(CIA) Richard Jakubaszko Saiu o filme: Wikileaks O quinto poder, filme completo - Assange herói, o povo contra a nova ordem mundial FED(CIA). A história que abalou o mundo, especialmente os EUA, e que mantém Julian Assange até hoje encurralado numa embaixada (do Equador) em Londres, com pedido de repatriação. Há informações sobre vazamentos do Brasil, e da subserviência de políticos brasileiros aos interesses americanos. O que explica a venda do pré-sal do Brasil aos americanos, aprovado pelo nosso Congresso? Somos o único caso do mundo de país que vende fonte de petróleo já descoberto, a preço de banana... . Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, Petrobrás, política, pré-sal , Wikileaks Nenhum comentário: terça-feira, 10 de janeiro de 2017 Placas e avisos Richard Jakubaszko Sempre informativas, as placas mostram verdades bem-humoradas, em qualquer lugar do mundo: [placa] [placa] [placa] [placa] [placa] [placa] [placa] [placa1] . Postado por richardjakubaszko às 15:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, propaganda Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de janeiro de 2017 Agro no carnaval: gera riqueza, alegria e emprego Dirceu Gassen * [cerveja] A agricultura, a riqueza, o carnaval e a alegria. A agricultura brasileira experimentou evolução extraordinária nos últimos 40 anos, com base na tecnologia e na eficiência do agricultor. A produção mundial de alimentos contrariou as teorias de Thomas Malthus, que em 1789, previa o colapso da população humana por falta de alimentos. A importância da agricultura foi destacada na hierarquia das necessidades do ser humano, por Abraham Maslow, que posicionou a alimentação e o conforto pessoal como a base da pirâmide que sustenta a autorrealização das pessoas. Em 2017 ouvimos com tristeza, a proposta de uma escola de samba, no carnaval do Rio de Janeiro, anunciando tema relacionado com a “demonização do agricultor” que “explora indígenas” e “usa agrotóxicos”. Estudiosos da economia demonstram que devemos ter respeito aos elementos capazes de gerar alimentos, emprego e riqueza. A agricultura no Brasil é a principal propulsora da economia, da geração de renda, de empregos e de paz (alimentos). O carnaval tem origem na alimentação farta, na bebida, na diversão, na alegria e nos prazeres que precedem a fase de jejum. Para os que apreciam a cerveja no carnaval, lembrem que a bebida tem origem na cevada, produzida por um agricultor, que cultivou a semente, manejou a planta, protegeu contra pragas e doenças e garantiu a sanidade e a qualidade do produto final. Um hectare de cevada, conduzido pelo agricultor, produz três toneladas de grãos. Na indústria, esses grãos produzem 2.100 kg de malte, que geram 18.600 litros de cerveja. O que equivale a mais de 50 mil latas de 350 ml de cerveja. O agricultor receberá R$ 1.800,00 pelos grãos de cevada produzidos por hectare. Ele teve desembolso aproximado de 1.500 reais para produzir, sem considerar os riscos de clima, mercado, preços. Gerou R$ 300,00 de lucro. O consumidor pagará R$ 5,00 por lata de 350 ml de cerveja, o que equivale a R$ 250.000,00, gerado com base em R$ 1.800,00 de grãos de cevada. O agricultor, que produz a cevada, participará com 0,72% do valor dessa cerveja consumida no carnaval com base no preço de R$ 5,00 por lata de 350 ml. Não há “almoço de graça” e todos os segmentos da economia necessitam gerar renda, ocupação digna de mão de obra e de autoestima. Devemos, no mínimo, exigir respeito de segmentos da sociedade que consomem alimentos todos os dias, que se beneficiam da geração de riqueza impulsionada pelo agricultor. * o autor é engenheiro agrônomo e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS). . Postado por richardjakubaszko às 11:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Carnaval, fome, Marketing da terra, marketing rural Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de janeiro de 2017 15:38 Recebi da Texto Comunicação, uma assessoria de imprensa, nota de repúdio da ABMRA sobre o samba enredo da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense que denigre o agronegócio. Diz a nota: “Quem denigre a imagem do agronegócio não conhece sua importância para a produção de alimentos” A Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio (ABMRA), entidade de comunicação do Agronegócio, repudia a forma como a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense apresentará o seu enredo “Xingu, o Clamor da Floresta” no Carnaval carioca deste ano. O samba-enredo exalta o povo Xingu mas critica o Agronegócio. Além disso, prevê a apresentação de uma ala chamada “Fazendeiros e Seus Agrotóxicos”. Essa iniciativa denigre a imagem do setor produtivo agropecuário, já que generaliza de forma depreciativa um segmento tão importante para a economia do país. Não se está com essa nota de repúdio diminuindo a importância questões indígenas, que devem ser no sentido de preservar suas reservas, sua história e suas tradições. No entanto, não se pode culpar o setor Agro e, de forma generalizada, como pretende a escola de samba, mostrando ainda essa distorção para o mundo todo. A agricultura ocupa apenas 7,5% da área do Brasil, onde produz mais de 200 milhões de toneladas de alimentos. Quando se considera o uso por área e por cultura, o volume de agroquímicos consumidos, que são os “remédios para as plantas”, é consideravelmente baixo para um país de clima tropical. Além disso, sem os agroquímicos, a produção de alimentos no Brasil cairia para a metade. Vale destacar também que o Brasil é, entre os países de maior importância agrícola, aquele que mais preserva suas matas originais. As matas nativas representam 65% do território brasileiro, ou mais de 500 milhões de hectares. Por sua vez, as reservas indígenas representam mais de 11,6% ou quase 100 milhões de hectares. Dessa forma, como uma associação que busca a valorização do Agro brasileiro, a ABMRA coloca-se de forma veemente contrária às inverdades e generalizações trazidas pela referida escola de samba e se põe à disposição para o esclarecimento e o debate de temas relevantes sobre o Agronegócio, o mais importante setor econômico do país. Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio ABMRA) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de janeiro de 2017 O fim do sonho americano (por Noam Chomsky) Richard Jakubaszko O vídeo abaixo é de uma clareza que beira a genialidade. Não poderia ser diferente, vindo de Noam Chomsky, um dos mais respeitados intelectuais vivos em todo o planeta. Professor do MIT, Chomsky tem emitido opiniões que fazer tremer os poderosos, mas é uma voz que não pode ser calada. O documentário mostra através de um embasamento lógico de Chomsky, de como se mantém a estrutura de poder e corrupção pelo mundo. Como uma pequena oligarquia mundial, através de seu poderio, consegue sabotar qualquer sonho de democracia e bem-estar. O filme relaciona OS DEZ PRINCÍPIOS DA CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZA E PODER: 1. Reduzir a Democracia 2. Moldar a ideologia 3. Redesenhar a economia 4. Deslocar o fardo de sustentar a sociedade para os pobres e classe média 5. Atacar a solidariedade 6. Controlar os reguladores 7. Controlar as eleições 8. Manter a ralé na linha 9. Fabricar consensos e criar consumidores 10. Marginalizar a população. Enviado pelo amigo Odo Primavesi. Vale a pena assistir ao documentário (60 minutos, legendado). . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Chomsky, denúncia, economia, política, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de janeiro de 2017 A China rural não existe mais Milton Pomar * [china] A mudança do modelo de crescimento econômico continuará elevando as demandas do país mais populoso do mundo A China iniciou no dia 1º de janeiro o seu terceiro Censo Agrícola. O objetivo é levantar todas as informações das 3 milhões de empresas e 200 milhões de famílias de agricultores. Todos responsáveis pela produção de 600 milhões de toneladas de grãos, mais algumas centenas de milhões de toneladas de frutas, verduras, peixes, suínos, frangos, bovinos, caprinos, ovinos, leite, ovos etc. Contando com um time de 5 milhões de entrevistadores – que trabalharão em mais da metade do país sob temperaturas próximas de zero –, para cobrirem os 120 milhões de hectares cultivados e os mais de 200 milhões de hectares de pastagens, a previsão é que concluam o trabalho em março. Com o ingresso da China no Programa Mundial de Censos Agrícolas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 1987, foi criado o Centro de Estatísticas de Alimentos e Agricultura, em Beijing e em 32 províncias e regiões autônomas. Assim, 12 mil estatísticos chineses foram preparados para utilizar a metodologia da instituição. Essas iniciativas permitiram ao país realizar o seu primeiro Censo Agrícola em 1996, o que tornou as estatísticas globais sobre produção, comércio e consumo de alimentos mais confiáveis e uniformes, o que é decisivo para o planejamento do setor. Os números iniciais desse imenso e complexo levantamento nacional deverão ser conhecidos até maio, confirmando o que se sabe há alguns anos: a China rural não existe mais. Não pelo menos como era, pois a migração rural-urbana acelerada, desde o final dos anos 1970, quando quase 90% da população chinesa vivia no campo, deixou no interior da China 57% da sua população total em 2006 (2º Censo), e 47% atualmente. E até 2030, mantido esse ritmo migratório, a população rural deverá cair para 35%. Em 1996, a China era considerada uma economia essencialmente agrícola, com 214 milhões de famílias de agricultores em 740 mil aldeias. A população economicamente ativa (PEA) agrícola de 561 milhões de pessoas, equivalentes na época a 80% da PEA total de 700 milhões. Nesses 20 anos, o governo chinês aboliu os impostos agrícolas, criou subsídios e definiu preços mínimos para cereais e preços máximos para fertilizantes, esforço contínuo para elevar a renda dos produtores rurais (a média nacional per capita era de US$ 345, contra US$ 4 mil em Shanghai) e manter a soberania alimentar, garantida com a produção de 95% do consumo de cada produto agrícola. Mas continuarão aumentando as importações agrícolas nos próximos anos, apesar dos esforços dos governos, empresários e agricultores familiares chineses. É que o ritmo de crescimento do consumo de alimentos na China tem-se mantido acima do da produção, graças ao contínuo aumento do poder aquisitivo da população e à diminuição da PEA agrícola e das áreas agricultáveis para novas áreas urbanas. Até porque a mudança do modelo de crescimento econômico, de exportações para o consumo interno, anunciada no 12º Plano Quinquenal e mantida no 13º Plano (2016/2020), continuará elevando e diversificando as demandas alimentares do país mais populoso do mundo – o que é ótimo para as exportações do agronegócio brasileiro. * o autor é jornalista Publicado originalmente na revista eletrônica Amanhã: http://www.amanha.com.br/ posts/view/3363/a-china-rural-nao-existe-mais . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, economia Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de janeiro de 2017 Xadrez da teoria que sustenta o golpe Luis Nassif * [xadrez] Peça 1 – as ideias e a conspiração Nessa geleia geral em que se transformou o golpe, uma boa análise estratégica exige a tipificação mais detalhada do papel de cada personagem. O poder de fato está em uma entidade chamada mercado. É o mercado quem forneceu o fio agregador do golpe, o objetivo final, o componente ideológico capaz de criar uma agenda econômica alternativa, em torno dos quais se agruparam a mídia, o PSDB e se induziu à politização de instituições, como o STF (Supremo Tribunal Federal) e o MPF (Ministério Público Federal), montando o círculo inicial que passou a dar as cartas no governo Temer e, possivelmente, no pós-Temer. É a parte mais eficiente do golpe, seguindo um roteiro fartamente descrito em obras como “A Teoria do Choque” de Naomi Klein. Confira, a propósito, o “Xadrez da Teoria do Choque e do Capitalismo de Desastre” (https://goo.gl/vZYVzy). Dado o golpe, reza a teoria (importada da Escola de Chicago), se tem seis meses para emplacar as medidas mais drásticas e consolidar o novo modelo. A nova equipe econômica avançou como um bólido sobre os instrumentos econômicos do Estado, com um plano de ação completo, meticulosamente preparado desde que o PMDB apresentou a tal Ponte Para o Futuro. Não se trata de um plano de estabilização, capaz de reverter a crise, mas de um desmonte do Estado que aprofundará a crise. É a estratégia da terra arrasada, visando sepultar qualquer vestígio do antigo modelo, independentemente dos custos para o país e seu povo. · Apresentou a PEC 55 que, aprovada, acaba com qualquer possibilidade de política fiscal anticíclica e manieta todos os futuros governos. · Se vale da crise fiscal para garrotear os governos estaduais. · Esvaziou o BNDES, fazendo-o pagar antecipadamente R$ 100 bilhões ao Tesouro. · Ampliou a degola das empreiteiras nacionais, proibindo financiamento à exportação de serviços e às empresas mencionadas na Lava Jato. · Prepara-se para vender a carteira de ações do BNDES na bacia das almas. · Montou uma queima de ativos da Petrobras, em um momento em que todos os ativos nacionais estão depreciados pela crise e os ativos petrolíferos depreciados pelas cotações de petróleo. Vende para reduzir passivo. Deixa de lado todos os investimentos na prospecção, nas refinarias e nos estaleiros (que garantiriam a expansão imediata e em longo prazo) para quitar antecipadamente (!) financiamentos contratados junto ao BNDES. Nenhuma empresa com crise de liquidez quita antecipadamente financiamentos. No máximo, reestrutura passivos. · Começou a esvaziar o FGTS, facilitando o saque das contas. · Com a ajuda da Lava Jato, jogou a pá de cal na cadeia produtiva do petróleo e gás, no sonho dos estaleiros nacionais, na expansão do capitalismo brasileiro para África e América Latina. Busca a destruição da maior empresa privada brasileira, a Odebrecht, a empreiteira que mais incomodava os concorrentes norte-americanos. · Na diplomacia, acabou de matar o protagonismo do Itamarati. Para atingir seus objetivos, o sistema tem permitido a proliferação das maiores jogadas que o Congresso e o Executivo já ousaram em sua história recente: · A iniciativa de entregar às teles os ativos acumulados durante o período de concessão. Aliás, o senador Jorge Viana (PT-Acre) deve explicações a seus eleitores e admiradores. · A jogada de transformar multas das teles em obrigação de investimento, reeditando estratagema utilizado pelo inacreditável Paulo Bernardo, quando Ministro das Comunicações. Na prática, equivale a perdoar as dívidas, já que os investimentos teriam que ser feitos de qualquer maneira, por obrigação contratual ou exigência de mercado. · A compra gigantesca de produtos Microsoft, interrompendo o trabalho de disseminação do software livre. · As jogadas escandalosas do senador Romário, de depositar nas mãos das APAEs e das Sociedades Pestalozzi o controle de toda a educação inclusiva. · A tentativa de emplacar os cassinos e casas de bingo. · A enxurrada de dinheiro público despejado nos veículos de mídia, cujo melhor exemplo é a campanha milionária de prevenção da Zika e falta de remédios para as grávidas. · A MP 754 que faculta à CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) autorizar reajustes a qualquer momento. A lei que criou a CMED, em 2003, autorizava-a a determinar apenas reajustes anuais de preços. Agora, haverá reajustes, a qualquer momento, dependendo de uma plêiade de Varões de Plutarco: Ricardo Barros, Ministro da Saúde, Alexandre Moraes, da Justiça, Henrique Meirelles, da Fazenda, o pastor Marcos Pereira, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e Eliseu Padilha, da Casa Civil, todos homens piedosos. · A tentativa de jogar a Fiocruz sob o comando de Ricardo Barros e Temer. Peça 2 – a economia de um país retardatário Toda essa conspiração política repousa em um edifício teórico que está sob forte processo de questionamento em países culturalmente mais avançados. No Brasil, os temas se tornaram matéria de fé. Os ideólogos desse manual – tão velho quanto a Escola de Chicago – são os economistas Marcos Lisboa e Samuel Pessôa, ambos competentes em suas funções. Lisboa é um brilhante economista que, na gestão Antônio Palocci, foi responsável por vários avanços microeconômicos relevantes. Foi alçado à condição de guru pelo megainvestidor Jorge Paulo Lehman. Ao perceber que as eleições de 2002 marcariam o fim do período tucano, Lehman enganchou Lisboa na campanha de Ciro Gomes, por indicação de Alexandre Scheinkman, o brasileiro que dirigia o prestigioso Departamento de Economia da Universidade de Chicago. Depois, coube a mídia o trabalho de, em pouco tempo, torna-lo conhecido e com fama de gênio – seguindo o roteiro conhecido de criação de gurus, mesmo sem uma produção acadêmica robusta. Eleito Lula, o primeiro aceno de seu Ministro da Fazenda Antônio Palocci ao mercado foi a nomeação de Lisboa como Secretário Executivo da Fazenda. Quando canalizou seu talento para as questões microeconômicas, conseguiu feitos notáveis, como o de destravar o Sistema Financeiro da Habitação. Agora, seu papel é o desmontar o Estado nacional e implementar um modelo de mercado, não um plano de estabilização, menos ainda um projeto de desenvolvimento equilibrado, que junte as virtudes de mercado com a de Estado. O objetivo único é ideológico, impor terra arrasada em todos os instrumentos de intervenção do Estado na economia – mesmo aqueles consagrados em todos os países civilizados, e peças centrais na recuperação da economia, como bancos de desenvolvimento, ou de comércio exterior, compras públicas, financiamentos à inovação etc. – ainda que à custa de um aprofundamento maior da crise. Dilma não soube transformar o Estado em um articulador do mercado. Lisboa simplesmente quer abolir o Estado, como se fosse possível a um país da dimensão do Brasil depender do mercado como agente originário das expectativas, algo que nem os Estados Unidos ousam. E tudo isso jogando com o destino de milhões de trabalhadores, de empresários, jogando fora anos de investimento em novos processos, novas tecnologias. É chocante como a chamada pós-verdade se infiltra até nos círculos tidos como bem informados, com afirmações sobre o ajuste fiscal na União Europeia, quando o próprio FMI está revendo os problemas dos ajustes recessivos. Peça 3 – a política econômica de manual Durante o longo período de neoliberalismo – que se inicia em 1972, com a desvinculação das cotações do ouro e do dólar – criou-se a fantasia de que a economia global se articularia passando ao largo das políticas nacionais. Aboliu-se a história econômica como vetor de análises. E, com o advento dos microcomputadores e das planilhas, entrou-se na era do uso abusivo de estatísticas e fórmulas ilusórias em cima de macro-números que encobrem as realidades nacionais e de blocos, e que só trabalham um conceito de equilíbrio utópico, sem nenhum diagnóstico para os grandes stress econômicos. Especialmente nas ciências humanas – a medicina, as ciências sociais ou a economia – as teorias são instrumentos para se analisar a realidade local e suas circunstâncias. Não existem regras universais. O exame de laboratório não substitui a análise do paciente pelo médico, assim como a teoria econômica não é um manual de aplicação universal. Para cada circunstância, há um conjunto de medidas específicas. A crise de 2008 abriu os olhos do primeiro time de economistas dos países centrais. Percebeu-se que a economia é muito mais complexa do que as realidades captadas em modelos matemáticos que compensavam a escassa sofisticação analítica com excesso de estatística. Vale a pena ler a entrevista de Eric Beinhocker na Carta Capital (https:// goo.gl/DirQsb). Para cada circunstância, há que se apelar para os instrumentos de política econômica adequados, sem part-pris ideológico. E recorrer também ao conhecimento empírico, especialmente nos casos de stress agudo da economia que criam situações não identificadas na história econômica recente. De tal modo, que o exercício da política econômica é um misto de técnica e arte, de teoria e intuição. Nos 8 anos de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, todas as crises econômicas, quase todas nas contas externas, eram tratadas do mesmo modo, com ajustes fiscais severíssimos, que apenas agravavam a recessão. A política de juros e de câmbio produziu um dos períodos de maior estagnação econômica da história. Em 2008, Lula decidiu enfrentar a mega-crise que se avizinhava recorrendo a todos os instrumentos possíveis para reanimar a economia. Saiu consagrado. E também deu sorte. Se a crise não catapultasse o dólar para as alturas, provavelmente o país teria quebrado em 2008, tal o rombo nas contas externas promovido por uma política cambial imprudente que, além disso, prorrogaria estagnação do período FHC. A crise do governo Dilma foi decorrência da incapacidade de montar cenários e estratégias alternativas para o fim do ciclo das commodities. Deveu-se também à elevação imprevista de juros em 2013, à sucessão infindável de subsídios que fragilizaram a parte fiscal e, depois, um ajuste fiscal severíssimo, pró-cíclico, que aprofundou a crise: medidas tomadas nos momentos errados. Em fins de 2015, quando aparentemente conseguira chegar a um diagnóstico mais razoável, com uma estratégia racional de saída da crise, e os analistas previam a recuperação a partir do segundo semestre, foi fuzilada pela ação conjunta da Lava Jato e do Procurador Geral da República, associados ao boicote do PSDB e de Eduardo Cunha na Câmara e no Senado. As lições que ficam é que as medidas econômicas não são virtuosas em si: dependem das circunstâncias em que são implementadas. Há um conjunto de princípios de responsabilidade fiscal a serem seguidos por qualquer governo. Mas, em períodos de recessão, a política fiscal precisa ser anticíclica – através do aumento dos gastos públicos -, caso contrário a cada corte de despesas se seguirá uma queda maior da receita. Em tempos de economia aquecida, pratica-se política fiscal mais severa. Nenhum economista com um mínimo de bom senso deixaria de considerar essas questões. Esse quadro era nítido no início de 2015, quando Joaquim Levy deu inicio a seu plano suicida. Uma dose de conhecimento empírico seria suficiente para mostrar que os cortes fiscais aprofundariam ainda mais a recessão, ampliando o déficit fiscal via queda de receita. Levy preferiu acreditar em estudos dos anos 90, que supostamente atestariam que cortes de despesas têm pouco impacto no PIB. Nem se deu conta que, em 2012, o próprio FMI tinha revisto essas conclusões. Para os cabeças de planilha, conhecimento empírico não é ciência e as experiências históricas não tem validade. Valem apenas as estatísticas baseadas em séries históricas contemporâneas. A cada situação nova, criam desastres monumentais pela incapacidade de só recorrer a manuais montados em cima de situações passadas. Os desastres só serão inteiramente compreendidos quando estudados a posteriori. E, como aqui é o país do Macunaíma, nem mesmo grandes erros recentes – como o pacote Levy – servem de lição para o pacote Lisboa. Peça 4 – próximas etapas A fantasia do pote de ouro no fim do arco-íris acabou. A história de que bastaria tirar Dilma para a economia se recuperar já está sendo percebida como blefe pelo cidadão comum. Tem-se um presidente tão desmoralizado que, a maneira que a revista Veja encontrou para retribuir o megapacote publicitário, foi uma capa-fantasia com a senhora Temer, tal a falta de atratividade em qualquer outro aspecto do primeiro marido. A economia não irá se recuperar com esse viés ideológico predominando na política econômica. Pelo contrário, há no horizonte próximo o pior dos mundos: o default dos Estados. Em março o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá liberar os inquéritos contra políticos. A quantidade de jogadas planejadas pela camarilha de Temer e pelo Congresso aumentará ainda mais a fragilidade do governo. A oposição vê nas eleições diretas a saída para a crise. Ocorre que Sérgio Moro, os procuradores da Lava Jato e o TRF4 têm lado político. Ao menor sinal de renascimento de Lula, tratarão de impugnar sua candidatura através da condenação relâmpago em 1a e 2a instância. Por outro lado, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Gilmar Mendes, deixa transparecer seu cansaço com o Supremo e a possibilidade de aceitar algum cargo executivo futuramente. No momento, a aposta com maior probabilidade é a degola de Michel Temer seguido de eleições indiretas sob controle do mercado-PSDB, com o PGR cumprindo o papel de agente intimidador de políticos recalcitrantes. Há muita confusão e poucos personagens, para permitir a montagem de cenários mais precisos. * o autor é jornalista Publicado originalmente no blog do autor: http://jornalggn.com.br/noticia/ xadrez-da-teoria-que-sustenta-o-golpe , Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, Lava Jato, luis nassif, política , Temer, xadrez Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de janeiro de 2017 Nota de falecimento: a engenharia brasileira está morta Mauro Santayana * A Engenharia Brasileira está morta. Será cremada no altar da Jurisprudência da Destruição, do entreguismo e da ortodoxia econômica. Suas cinzas serão sepultadas em hora e local a serem anunciados no decorrer deste ano de 2017. [Cortes] Cortes em programa de submarinos, desenvolvido pela Odebrecht para a Marinha causam atrasos, desemprego e prejuízo Em qualquer país minimamente avançado, a engenharia é protegida e reverenciada como o outro nome do poder, da prosperidade e do desenvolvimento. Não há países que tenham chegado a algum lugar sem apoiar soberana e decisivamente sua engenharia. Assim como não existem nações que tenham crescido econômica e geopoliticamente sabotando, inviabilizando, destruindo, execrando, ensinando seu povo a desprezar, odiar e demonizar essa área, seus técnicos, trabalhadores, suas empresas, projetos, líderes e empresários, como o Brasil está fazendo agora. Sem engenharia, os soviéticos não teriam derrotado a Alemanha nazista, com suas armadilhas para Panzers e seus portentosos tanques T-34. Nem enviado o primeiro satélite artificial, o Sputnik, para a órbita terrestre, nem feito de Yuri Gagarin o primeiro homem a viajar pelo espaço. Sem engenharia, os Estados Unidos não teriam construído suas pontes e arranha-céus, monumentos inseparáveis da mística do american way of life no século 20. Nem produzido a primeira bomba atômica, ou chegado à lua em menos de 10 anos, a partir do desafio estabelecido pelo presidente John Kennedy em 1961. Desde a consolidação do Império Britânico, ela mesma filha direta, dileta, da Revolução Industrial inglesa; desde a substituição de importações pelos Estados Unidos após a independência, e pela URSS, depois da Revolução de Outubro de 1917, o mundo sabe: não existem nações dignas desse nome que consigam responder a questões como para onde avançar, como avançar, quando avançar, sem a ajuda da engenharia. Como fez Juscelino Kubitschek, por exemplo, com o binômio “Energia e Transporte” e seus “50 anos em 5”, e os governos militares que – embora o tivessem combatido e perseguido em várias ocasiões – o seguiram na adoção do planejamento como instrumento de administração pública e no apoio a grandes empresas brasileiras para a implementação de grandes projetos nacionais. Empresas e grupos que estão sendo destruídos, agora, pelo ódio, a pressão e a calúnia, como se tivessem sido atingidos por uma devastadora bomba de nêutrons. Com a maior parte de seus executivos presos em algum momento, as maiores empreiteiras do país foram levadas a avalizar a transformação de doações legais de campanha e de caixa dois em propina – retroativamente, nos últimos três anos. A aceitar, na ausência de provas cabais de pagamentos de corrupção na escala bilionária apresentada pela imprensa e aventada pelo Ministério Público a todo momento, a imposição de multas punitivas “civis” a título de nebulosas “indenizações por danos morais coletivos” da ordem estratosférica de bilhões de dólares. A render-se a discutíveis acordos de delação premiada impostos por uma operação que já acarretou para o país – com a desculpa do combate à corrupção – R$ 140 bilhões em prejuízo, a demissão milhares de trabalhadores, a interrupção de dezenas de projetos na área de energia, indústria naval, infraestrutura e defesa, a quebra de milhares de acionistas, investidores e fornecedores. Diante de tudo isso, não podemos fazer mais do que comunicar o falecimento da engenharia brasileira, famosa por ter erguido obras pelo mundo inteiro, de rodovias no deserto mauritaniano a ferrovias e sistemas de irrigação no Iraque; passando pela perfuração de galerias e túneis sob as montanhas dos Andes; pelo desenvolvimento de sistemas de resfriamento contínuo de concreto para a construção de Itaipu; ou pela edificação de enormes hidrelétricas na África Subsaariana. A engenharia nacional está perecendo. Foi ferida de morte por um sistema judiciário que pretende condenar, a priori, qualquer contato entre empresas privadas e o setor público, e desenvolveu uma Jurisprudência da Destruição de caráter descaradamente político, que não concebe punir corruptos sem destruir grandes empresas, desempregar milhares de pais de família, interromper e destroçar dezenas de projetos estratégicos. Um sistema judiciário que acredita que deve punir, implacável e estupidamente, não apenas as pessoas físicas, mas também as jurídicas, não interessando se esses grupos possuem tecnologia e conhecimento estratégicos, desenvolvidos ao longo de anos de experiência e aprendizado, se estão envolvidos em projetos vitais para o desenvolvimento e a segurança nacional, se deles dependem, para sobreviver, milhões de brasileiros. A engenharia brasileira faleceu, com seus escritórios de detalhamento de projetos, suas fábricas de bens de capital, seus estaleiros de montagem de navios e plataformas de petróleo fechados, suas linhas de crédito encarecidas ou cortadas, seus ativos vendidos na bacia das almas e seus canteiros de obras abandonados. E o seu sepultamento está marcado para algum momento de 2017. Será sacrificada no altar da estúpida manipulação midiática de factoides econômicos, com atitudes desastrosas como a antecipação suicida pelo BNDES – em plena recessão – do pagamento de R$ 100 bilhões ao Tesouro. Um dinheiro que poderia ser imediatamente aplicado em infraestrutura, vai em troca de uma insignificante, irrelevante, pouco mais que simbólica redução de 1% na dívida pública, quando, sem fazer alarde, os dois últimos governos reduziram a Dívida Nacional Bruta de 80% em 2002 para 67% em 2015, e a Dívida Líquida de 60% para 35% no mesmo período, pagando US$ 40 bilhões devidos ao FMI, e economizando mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais nos anos seguintes. A engenharia brasileira está será sepultada, ou cremada, porque não pode mais sobreviver, a longo prazo, em um país que aceitou aumentar os gastos públicos apenas pelo índice de inflação do ano anterior, durante os próximos 20 anos, engessando estrategicamente o seu desenvolvimento, com uma imbecil e limitante camisa de força, enquanto outros países e regiões, como os Estados Unidos e a Europa, muito mais endividados – e desenvolvidos – do que nós, continuarão a se endividar, a se desenvolver e a se armar cada vez mais, já que seu discurso neoliberal e ortodoxo só serve para enganar e controlar trouxas de terceira categoria como os nossos, e quase nunca é aplicado no caso deles mesmos. Esse hipócrita discurso para trouxas não é apenas econômico, mas também jurídico. E nesse caso, gera ganhos reais, que vão além da eliminação ou diminuição da concorrência de potenciais competidores em campos como o da engenharia. Da estratégia geopolítica das nações mais poderosas do mundo, não faz parte apenas fortalecer permanentemente a sua própria engenharia e suas maiores empresas, mas, também, sabotar as empresas e a engenharia de outros países, usando desculpas de diferentes matizes, que são repetidas e multiplicadas pela mídia sabuja e babosa desses mesmos lugares. Não é outra coisa o que os Estados Unidos fazem por meio de órgãos como o Departamento de Justiça e de iniciativas como o próprio Foreign Corrupt Practices Act, sob o manto do combate à corrupção e da proteção da concorrência. Leniente com suas próprias companhias, que não pagam mais do que algumas dezenas de milhões de dólares em multa, os Estados Unidos costumam ser muito mais duros com as empresas estrangeiras. Tanto é que da lista de maiores punições de empresas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por corrupção em terceiros países – incluídos alguns como Rússia, que os Estados Unidos não querem que avancem com apoio de grupos europeus como a Siemens – não consta nenhuma grande empresa norte-americana de caráter estratégico. A Lockheed Martin e a Halliburton, por exemplo, pagaram apenas uma fração do que está sendo imposto como punição, agora, à Odebrecht brasileira, responsável pela construção do nosso submarino atômico e do míssil ar-ar da Aeronáutica, entre outros projetos, que deverá desembolsar, junto com a sua subsidiária Braskem, uma multa de mais de R$ 7 bilhões, a mais alta já estabelecida pelo órgão regulador norte-americano contra uma empresa norte-americana ou estrangeira. * o autor é jornalista Publicado originalmente na Rede Brasil Atual: http://www.redebrasilatual.com.br /blogs/blog-na-rede/2016/12/ nota-de-falecimento-engenharia-brasileira-esta-morta-1598.html . Postado por richardjakubaszko às 13:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, imprensa, Lava Jato, Mauro Santayana Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado4 de janeiro de 2017 20:49 Richard mesmo se todos os problemas mencionados no artigo nao existissem, o pais precisaria redefinir estrategicamente a formacao e internacionalizacao rapida de pessoal neste setor...formamos poucos engenheiros e pouqissimos estao em posicoes estrategicas internacionalmente... SDS Gerson Machado The Countries With The Most Engineering Graduates [Infographic] --http://www.forbes.com/sites/niallmccarthy/2015/06/09/ the-countries-with-the-most-engineering-graduates-infographic/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de janeiro de 2017 Grupo Abril consegue negociar dívida bancária Richard Jakubaszko Saiu no Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/grupo-abril-consegue-negociar-divida-bancaria / Grupo Abril consegue negociar dívida bancária “Na quinta-feira que antecedeu o Natal, o Grupo Abril enviou comunicado à imprensa destacando que acertou sua renegociação de dívida bancária. De acordo com a empresa presidida por Walter Longo, a conclusão do acordo visa permitir “maior equilíbrio financeiro para os próximos anos e a continuidade do crescimento dos negócios em mídia e marketplace“. “Para a Abril, encerrar 2016 com esse acordo, dentro do cenário macroeconômico tão negativo, é motivo para celebração. A empresa segue firme em sua missão em defesa da livre iniciativa, das instituições democráticas, da difusão de cultura, educação e entretenimento”, afirma trecho da nota divulgada pela empresa de comunicação.” [capaveja] Explica-se, com esse "comunicado à imprensa", a extemporânea e "exclusiva" matéria de capa da revista Veja da semana, né não? Lá estava “a bela, recatada e do lar”... Não foi com essa crise que a Abril passou a faturar muito mais, a não ser com o governo federal, que fez chover bastante na horta dos Civitas, a ponto de sair da crise financeira com o tal acordo da dívida bancária. Também não foi com o fechamento de algumas revistas altamente deficitárias que a Abril se recuperou. E também não foi com a demissão de alguns jornalistas que o orçamento da Abril se equilibrou. [capaveja] O jornalismo brasileiro vai de mal a pior, na defesa incondicional da “democracia dos amigos” e ainda na defesa da livre iniciativa, ora com perseguições políticas, ora com assassinatos de reputação, ora com um colunismo social tão recatado que chega a causar vergonha em quem é jornalista, como eu, há mais de meio século... , Postado por richardjakubaszko às 17:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, imprensa, Jornalismo, política, Temer, Veja Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de janeiro de 2017 Um grave retrocesso (na medicina) Florisval Meinão * [medico] O Brasil ainda é referência internacional em saúde pública para países que buscam sistemas com equidade e integralidade, conforme afirmou inclusive o Banco Mundial. Isso a despeito de todas as dificuldades políticas, econômicas e sociais. A constatação alvissareira, porém, não condiz com a proposta do Ministério da Saúde de criar planos privados teoricamente mais acessíveis. O alvo seria o cidadão com rendimentos insuficientes para adquirir um plano nos moldes dos atuais com cobertura integral. Tal propositura busca reduzir o contingente de pessoas que depende exclusivamente do SUS. É mudança significativa em nosso modelo, priorizando o sistema suplementar em detrimento do público. Nas ideias até o momento apresentadas, a parte mais onerosa do sistema, ou seja, os procedimentos de alta complexidade, de maior impacto nas contas públicas e que são objetos da maioria dos processos judiciais ficará unicamente a cargo do Estado. Essa fórmula se configura excelente negócio apenas às empresas, que aumentarão as fontes de lucro e terão riscos bem reduzidos. Essas propostas já levadas a um grupo de trabalho do Ministério da Saúde apontam para a formatação de dois modelos de plano: um somente ambulatorial, excluindo procedimentos de alta complexidade, como quimioterapia, urgências e emergências. O outro seria ambulatorial e com internação, mas exclui também alta complexidade, reduzindo a cobertura assistencial por meio da criação de novo rol de procedimentos. Prevê ainda a possibilidade de aumentar os prazos estipulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para consultas, internações e cirurgias; reajustes anuais baseados em planilhas de custos das empresas; e introdução de protocolos clínicos de uso obrigatório. Seria um grave retrocesso, pois segmentará a assistência à saúde, condição esta rejeitada quando da promulgação da lei nº 9.656/98. Com produtos assim, o consumidor não saberá exatamente o que está adquirindo, considerando os milhares de procedimentos hoje existentes na prática médica, além de avanços tecnológicos e científicos. Como lidar com as pessoas portadoras de uma determinada doença, em tratamento por meio de um plano de saúde, que, em um dado instante, apresentam complicações, exigindo procedimento que foi excluído? Deverão elas se dirigir ao SUS e percorrer um longo caminho até conseguir acesso? E quanto ao agravamento da condição de saúde nestas circunstâncias? A rede suplementar está inserida na Constituição Federal como parte integrante de nosso sistema de saúde e, portanto, tem responsabilidade com o atendimento integral aos cidadãos que dela dependem. Para o médico que vier a trabalhar nesse modelo, o exercício da profissão se tornará extremamente vulnerável, já que terá cerceada sua autonomia por imposição de "protocolos". Ele se verá na condição de ter limitadas suas possibilidades de orientação pela exclusão contratual de inúmeros procedimentos. O cenário que se vislumbra é de enormes dificuldades para profissionais de saúde e consumidores, além de uma afronta aos direitos previstos na Legislação, no Código de Defesa do Consumidor e nas inúmeras resoluções normativas da ANS. Certamente haverá aumento de processos judiciais, implicando significativo número de pacientes que terão seus problemas de saúde dependendo de decisões judiciais. * o autor é presidente da Associação Paulista de Medicina . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, medicina, política, saúde Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado4 de janeiro de 2017 21:00 Richard a verdade e' que temos um sistema de doencas e nao de saude. Se quisermos custo/beneficio em saude, basta reavaliar comparativamente causas (nao sintomas) e prevencao. Isso comeca por inclusao de nutricao para cura nos curriculos medicos e na desburocratizacao da pratica de nutricao, sem monopolios, em todo o pais. Veja tambem o video "Dead doctors don't lie" do Dr Joel Wallach, quase 300 milhoes de DVDs desta apresentacao ja' foram vendidos, os dados da podridao de sistemas de saude sao chocantes e praticamente nada muda. A razao e' simples: monopolio profissional e miopismo educacional. Se focarmos em causas e solucoes de prevencao, os 10% da populacao que consomem 90% do orcamento sem nem ter qualidade de vida ou retorno economico dao lugar a prevencao com retorno economico, longevidade e qualidade de vida. SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 1 de janeiro de 2017 Meus desideratos para 2017 Richard Jakubaszko [desiderata] Meus desideratos (manifestação de desejos) para 2017 são quase utopias, mesmo assim vou imaginar a possível concretização de pelo menos metade deles para que 2017 não seja um 2016 parte II: 1 – Que o Internacional comprove ser o Campeão de Tudo, ganhando invicto a Brasileirão B. O time deve isso à torcida. 2 – Que o TSE anule a campanha de Temer, e que se convoquem eleições diretas imediatamente para Presidente da República. Chega de nhém-nhém-nhém. 3 – Que o IPCC reconheça que é um equívoco de planilha a história do aquecimento. Faz 20 anos que dizem que está esquentando, e nada acontece. 4 – Que toda a verdade do mensalão seja esclarecida. Não dá pra enganar todo mundo durante todo o tempo. 5 – Que toda a verdade sobre a Lava Jato seja explicada. Que haja justiça, e não perseguições seletivas. 6 – Que a reforma da Previdência Social seja justa. A sociedade e o governo como seu representante não podem abandonar os velhos, não é justo. E trabalhar 49 anos para se aposentar é escravidão! 7 – Que o pleno emprego volte a ser generalizado. Mas isto só será possível com um Presidente eleito pelo povo, no voto direto. 8 – Que a reforma da CLT seja justa, para trazer benefícios aos trabalhadores e às empresas, com redução dos impostos sobre folha de pagamentos. 9 - Que a cura do câncer e outras doenças avance. Chega de enriquecer as gigantes farmacêuticas. 10 - Que as pessoas tenham opinião própria, e não opinião terceirizada pela mídia elitista e golpista. ET. Minha neta, Beatriz, minha mulher, as filhas Andrea e Daniela, os genros Rinaldo e Ajuri, possuem um desiderato unânime: "Fora Temer!" Quem sabe? Mais viável do que os meus 10 ambiciosos desideratos... [fora] . Postado por richardjakubaszko às 10:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, poesia, política Nenhum comentário: sábado, 31 de dezembro de 2016 O paradoxo de Epicuro Richard Jakubaszko O paradoxo de Epicuro [epicuro] A lógica do paradoxo proposto por Epicuro analisa e avalia como pressupostos três características do deus judaico, como onipotência, onisciência e onibenevolência. Se de fato são assim, quando verdadeiras aos pares, são excludentes de uma terceira. Isto é, se duas delas forem verdades, excluem automaticamente a outra. Trata-se, portanto, de um trilema. Isto tem relevância, pois, caso seja ilógico que uma destas características seja verdadeira, então não pode ser o caso que exista um deus com essas três características. * Enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente. * Enquanto onipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe quanto mal existe e onde o mal está. Então ele não é onisciente. * Enquanto onisciente e onibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas não o faz, pois não é capaz. Então ele não é onipotente. Deus no epicurismo Epicuro não era um ateu, apenas rejeitava a ideia de um deus preocupado com os assuntos humanos. Tanto o mestre quanto os seguidores do Epicurismo negavam a ideia de que não existia nenhum deus. Enquanto a concepção do deus supremo feliz e abençoado era a mais popular, Epicuro rejeitava tal noção por considerar um fardo demasiado pesado ter de preocupar-se com todos os problemas do mundo. Por isto, os deuses não teriam nenhuma afeição especial pelos seres humanos, sequer saberiam de sua existência, servindo apenas como ideais morais dos quais a humanidade poderia tentar aproximar-se. Era justamente através da observação do problema do mal, ou seja, da presença do sofrimento na terra que Epicuro chegava à conclusão de que os deuses não poderiam estar preocupados com o bem-estar da humanidade. Hedonismo Epicuro foi também fundador do hedonismo, pensamento que está essencialmente ligado às necessidades e aos prazeres dos humanos. Destacava ele que existem três coisas naturais, sendo que a primeira é natural e essencial, sem o qual morremos, como água e alimento; a segunda é natural e não essencial, como sexo e alimento (inclusive bebidas alcoólicas) que nos trazem prazeres, mas so brevivemos se eles não existirem. E a terceira é não natural e não essencial, como drogas alucinógenas (como fuga da realidade) e posses de bens materiais, que redundam no consumismo, causa da grande maioria das frustrações humanas, pois é impossível possuirmos tudo o que queremos e desejamos. O consumismo possui uma denominação contemporânea eufemística, que é chamada de supérfluo. Pense nisso. Pensar não dói... [epicuro] . Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de dezembro de 2016 A história secreta da Rede Globo Richard Jakubaszko O vídeo abaixo está ancorado no Youtube desde abril último, e deve receber tentativas de proibição por parte do Grupo Globo, assim como o documentário feito pelos ingleses, sob o mesmo assunto, título "Muito além do Cidadão Kane". Vale a pena assistir, são muitas as acusações que o Grupo Globo recebe ao curso de sua já longa história, e que jamais foram contestadas. . Postado por richardjakubaszko às 11:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, ditadura, golpe, Jornalismo, TV, TV Globo, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de dezembro de 2016 Como chegamos aos 7,4 bilhões de habitantes no planeta Richard Jakubaszko Interessante vídeo que em formato infográfico mostra como a humanidade chegou aos 7,4 bilhões de pessoas que somos hoje no planeta, e faz projeções para o futuro, até o ano 2100. Observe a linha do tempo, atualizada no rodapé. Nos anos 1300 a 1400, em plena idade média, houve um dos raros episódios de redução da população, causada por um período de resfriamento, em que a "peste negra" predominou na Europa. Enviado pelo amigo Hélio Casale, engenheiro agrônomo esalqueano da gema. . Postado por richardjakubaszko às 18:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, superpopulação, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] João Luiz Pereira Tavares29 de dezembro de 2016 04:33 agora 2016 terminando: UM MOMENTO, APENAS UM!, SUI GENERIS. EIS: Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim: "O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin. Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica. Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável. Qual foi, afinal, essa ação sui-generis? Tal fato luminoso foi o: -- «Tchau querida!» [O "Coração Valente", de João Santana"]. Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê. Feliz 2017. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de dezembro de 2016 08:43 João Luiz, vc é irmão do Homer Simpson? Ou é apenas um ingênuo? Recomendo re-escolarização e re-alfabetização em tempo integral, preferencialmente em colégios da linha Anchieta. O progresso do Brasil, sem Justiça, sem solidariedade e sem previdência social, vai dar em merda, sem a mínima chance de se proceder uma compostagem. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 27 de dezembro de 2016 Cidadania, uma hipocrisia que vive de preconceitos Egydio Schwade * [assalto] A sociedade que promove a “cidadania” vive cheia de preconceitos e a maioria das ações do cidadão são ações contra a “Mãe-Terra”. Aquele que traz a comida à mesa do cidadão ao longo dos séculos, não é ele o objeto de expressões de desprezo como: “jeca-tatu” ou “vá plantar batatas”? Não é a nossa “Mãe-Terra” apenas “sujeira” que deve ser enxotada pela vassoura e ser coberta pelo asfalto e pelo cimento-cidadão? Quem busca a cidade não busca logo a “cidadania”, isto é, (des)envolvimento, que significa cobrir a terra com asfalto, o chão da casa e o pátio com cimento, para não mais se envolver com a Terra? Não é melhor pago aquele que vive fora desta “sujeira” da “Mãe-terra” e quanto mais longe dela melhor pagamento “merece”? Tem alguma razão séria para dar um salário de mais de R$ 30 mil reais a um membro do Supremo Tribunal Federal e nem se preocupar pelo salário do “plantador de batatas” que traz a comida à mesa? O Estado não deve ser governado por um cidadão (des)envolvido da terra? Um “jeca-tatu”, um “plantador de batatas” candidato a Presidente, nem pensar! Desde o tempo dos romanos todo o governo é comandado por cidadãos e no Ocidente por cidadãos cristãos, cujos contrários são sintomaticamente “pagãos”. Existe preconceito maior do que aquele usado contra os povos que não desejam cidade alguma, de cujos territórios, desde 1500, Governo e latifundiários se apropriam como se fossem “vazios demográficos”? O agronegócio, a mineração, projetos hidrelétricos, instalados em seu lugar, devastam a floresta, envenenam a Terra, saqueiam os recursos naturais e consomem a maior fatia do PIB – Produto Interno Bruto, não são eles cria do cidadão e apenas comida para o Estado-cidadão? A cidadania está montada sobre preconceitos. O conceito de cidadania como objetivo da humanidade, deve ser banido, não fomentado. Ele fomenta, não a Economia, mas a Crematística, a queima dos recursos naturais, o aliciamento, ou a expulsão do homem do campo, a depredação do meio ambiente, a burocracia inútil e inerte... Enquanto os cidadãos não se derem conta de sua realidade de “micróbios”, causadores das doenças e chagas incuráveis que assolam o Planeta e dela não abdicarem, a Mãe-Terra e seus recursos serão saqueados, os agricultores familiares serão prejudicados para beneficiar latifundiários que contaminam a comida, não praticam agricultura, mas apenas negoceiam, escondidos em escritórios urbanos. O cidadão vive em quadriláteros. Aprofunda-se na “ciência” de seus quadriláteros e, talvez, por isso julga-se mais sábio do que o homem do campo, que se defronta incessantemente com esta imensa variedade de desenhos geográficos em meio a qual se sente humildemente um ignorante. Que sentido tem nomear uma pessoa que passou a sua vida inteira em gabinetes ou em escolas urbanas, Ministro da Agricultura, dirigente do IBAMA, ou de qualquer órgão que tem como função zelar e apoiar a vida na Terra? Não passa de fomento ao preconceito contra os agricultores? Aqui no município de Presidente Figueiredo, há uma comunidade, Terra Santa, que contra todas as leis do país está sendo despejada de seus direitos e terras, assim como o foram os indígenas que até 50 anos atrás eram os donos deste território e ate 500 anos atrás, de toda a terra brasileira. Há cinco anos, os dirigentes de pelo menos uma dezena de órgãos públicos, existentes para solucionar a situação da Terra Santa, sabem onde está sua obrigação. Não fazem justiça porque trancados em seus escritórios cidadãos, não sentem a aflição e a injustiça do povo pagão e por isso apenas “monitoram” à distancia. Quem aflige a comunidade é um madeireiro, fora da lei, que saqueia a floresta e impune prossegue em sua ação criminosa, protegido pelos interesses dos cidadãos que comandam os órgãos da justiça de plantão. E não faltam escritórios cheios de especialistas, mas com medo de mudar de lugar para enxergarem a realidade que devem julgar. Assim a Terra Santa aguarda há seis anos a justiça apenas “manipulada”, “monitorada” e adiada pelo cidadão... Recentemente, no Baixo Tapajós, junto com um amigo engenheiro ambiental, contamos 40 pequenas embarcações, abastecendo 3 navios pesqueiros. Uma evidente infração à vida do rio e dos recursos necessários para filhos e netos dos “pagãos” da região. Questionado, um agente do IBAMA justificava a sua inércia diante da situação de depredação: “infelizmente, eles tem autorização!” E quem forneceu este documento de autorização criminosa? Um cidadão que não tem compromisso com as necessidades presentes e futuras das pessoas do interior. Ele é um cidadão e só por isso é o único que “sabe e decide”. Está aí Manaus, a Zona Franca, um Grande Projeto da Ditadura Militar que desocupou o interior da Amazônia, deixando-o livre para o saque das riquezas naturais. O cidadão é essencialmente arrogante diante da Mãe-Terra. Quer vê-la sob o cimento ou sob o asfalto. É essencialmente depredador da natureza, preconceituoso contra quem vive da terra e na terra. Monitora os prejuízos, faz de conta que se interessa, mas não os soluciona. Vive de fazer belos projetos sobre a Terra, projetos para fazer dinheiro, ou transformar a Terra em cinza, como se os seus recursos não tivessem fim. É a Crematística, a “Economia” do Estado. Enquanto houver metrópoles nunca se irá às causas ultimas dos males que afligem o planeta Terra. Sempre haverá depredação do meio ambiente, produtos químicos na mesa. O preconceito, o consumismo e o (des)envolvimento reinarão sobre o “pagão”. Porque a metrópole é inimiga essencial da Terra. Quem vai banhar na Corredeira do Urubuí, em Presidente Figueiredo/AM, pare um pouco antes da ponte sobre o rio. Ali onde estava a caixa de lixo. Num só golpe de vista, sobre 10 metros de distância, tem a visão do resultado de três modelos, ou paradigmas, da atividade humana sobre a Mãe-Terra. Lá no fundo, a “terra-preta”, resultado do paradigma do “envolvimento”, de quem se envolveu com a terra, projetando o Bem-Viver sobre ela, numa perspectiva de gerações sem fim. No meio, o paradigma do “consumo”, a lixeira avançando sobre a Terra, inclusive sobre a “terra-preta”. Cá e lá ainda permite a vida de uma fruteira: um pé de ingá, um teimoso mamoeiro, ou um pé de girimum... Finalmente, onde estamos parados, observando tudo, o paradigma do (des)envolvimento, o asfalto cobrindo tudo. Onde nada mais cresce e vive. O objetivo último do cidadão é a metrópole, a nossa Casa Comum transformada em lixeira, ou na infertilidade ou ausência total de vida. Finalmente, fica o Feliz Natal de Paulo Apóstolo aos cristãos: “Nós somos a merda do mundo, o lixo de todos (ICor.4,13). O que há de louco no mundo, Deus o escolheu para fazer vergonha aos sábios e o que há de fraco no mundo, Deus o escolheu para fazer vergonha aos fortes. O que há de mais ordinário no mundo, o menosprezado, o que não existe, Deus o escolheu para reduzir a nada o que existe! (I Cor.1.26-28)”. (Tradução do historiador Eduardo Hoornaert em ”As Origens do Cristianismo” pg. 50). * o autor é padre pertencente à ordem religiosa dos Jesuítas, indigenista, ambientalista, fundador da ONG Amazônia Nativa, e apicultor em Presidente Figueiredo/AM. Outros textos do autor, em Casa da Cultura do Urubuí – Cacuí - http:// www.urubui.blogspot.com/ COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Concordo em gênero, número e (parcialmente) grau com o autor, a quem não conheço pessoalmente, mas temos afinidades familiares, pois é sogro de uma de minhas filhas. Como este é um blog de debate, e por achar interessante o texto, publico o mesmo exercendo meu entendimento nas letras abaixo: O que ocorre na nossa Amazônia é fruto da desmesurada necessidade humana da acumulação de bens e patrimônios, apontada pelo autor como a Crematística, já identificada pelos filósofos gregos aristotélicos como algo prazeroso. Se a Crematística já era um problema naquela época, 3 mil anos atrás, quando a população mundial não chegava a 30 milhões de habitantes, imaginemos hoje, com 7,4 bilhões. O ser humano é o único integrante da natureza que tem o vício da acumulação, com a notável exceção à regra das formigas e abelhas. Afora esse quesito, um mero detalhe, e da filosofia à parte de Epicuro (que explico abaixo), a humanidade explodiu o crescimento demográfico a partir do século XVIII, quando atingiu seu primeiro bilhão de habitantes, e não parou mais, apoiada pelo incentivo Divino dito a Moisés, de "Crescei e multiplicai-vos", com aval da Igreja Católica Apostólica Romana, que considera um dogma a proibição de uso de anticoncepcionais. Com o consumismo dos atuais 7,4 bilhões de bocas (excluídos cerca de 1 bilhão que passam fome), mais a corrupção dos agentes de governo e empresários, chegamos ao limite do planeta nos seus serviços ambientais. Vamos precisar de um outro planeta para alimentar essa sociedade extra que está chegando. Tenho sempre em mente um pensamento de Epicuro: Epicuro foi o fundador do hedonismo, pensamento que está essencialmente ligado às necessidades e aos prazeres dos humanos. Destacava ele que existem três coisas naturais, sendo que a primeira é natural e essencial, sem o qual morremos, como água e alimento; a segunda é natural e não essencial, como sexo e alimento (inclusive bebidas alcoólicas, como vinho e cerveja) que nos trazem prazeres, mas sobrevivemos se eles não existirem. E a terceira é não natural (mas é humana) e não essencial, como drogas alucinógenas (como meio de fuga da realidade) e posses de bens materiais, que redundam no consumismo, causa da grande maioria das frustrações humanas, pois é impossível possuirmos tudo o que queremos e desejamos. O consumismo possui uma denominação contemporânea eufemística, que é chamada de supérfluo. . Postado por richardjakubaszko às 21:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, amazônia, Brasil, Consumismo, corrupção, democracia, denúncia, Deus, Epicuro, Filosofia, história, holocausto, Igreja Católica, indigenismo, Justiça, meio ambiente, natureza, superpopulação Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de dezembro de 2016 Advogado de Lula na ONU é entrevistado e critica a Lava Jato Richard Jakubaszko No vídeo abaixo o blog Justificando entrevista o advogado Geoffrey Robertson, que representa Lula na ONU para demonstrar perseguição política no Brasil pela operação Lava Jato, comandada pelo juiz Moro e procuradores da república. O advogado australiano, debaixo de enorme experiência internacional, explica que o juiz Sérgio Moro é parcial e não poderia ao mesmo tempo investigar e julgar Lula com a necessária isenção que um juiz deve ter (e ser). . Postado por richardjakubaszko às 17:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Lava Jato, Lula, ONU, política Nenhum comentário: sábado, 24 de dezembro de 2016 O aniversariante manda "aquele abraço" ! A todos os amigos, um baita amplexo do aniversariante. Ele, invariavelmente esquecido nesse dia, lembra-se sempre de nós, todos os dias. [cristo] . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Natal Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de dezembro de 2016 Segunda carta ao jornal “O Dia” Igor Vaz Maquieira * É com muita estranheza que recebi a notícia do Jornal O DIA, publicado no dia 17/09/2016, falando mais uma vez do aquecimento global e de que o mês de agosto foi o mais quente já registrado desde as medições de satélites e que a área do ártico está a perder gelo. A matéria já começa alegando o seguinte: “Parece notícia velha; mas aconteceu de novo”. Até que desta vez vocês acertaram, porém em parte. Trata-se de uma notícia requentada, talvez pelo aquecimento global profanado desde 1988 com o lançamento do IPCC. É de estarrecer que ainda deem crédito para tais publicações. Estamos em 2016, ou melhor, praticamente em 2017. Faz exatamente 29 anos que nos repetem as mesmas asneiras, sem base científica alguma. Qualquer estudante que tenha feito um bom ensino médio, sabe que a Terra tem 71% de oceanos dos seus 510 milhões de quilômetros quadrados, donde as cidades do planeta todo ocupam apenas 1% disso tudo! Ora bolas, então são oceanos em conjunto com o sol que regem o clima deste planeta e não os gases de feito estufa, que por sinal é uma física impossível; a Terra não funciona como uma estufa. Segue o link para melhor esclarecimento: http://www.icat.ufal.br/ laboratorio/clima/data/uploads/pdf/REFLEX%C3%95ES_EFEITO-ESTUFA_V2.pdf Outro dado citado na matéria e muito estranho é o fato de afirmarem que o Ártico está derretendo de forma acelerada. Muito gozado ficarem focados somente no ÁRTICO, quando a Antártida bate recordes de gelo ano a ano e para piorar o site Cryosphere Today desmente a NASA e o Departamento que citou esses alarmismos (veja os dados reais – http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/ IMAGES/recent365.anom.region.1.html). O mais intrigante de tudo é colocar um aumento de 0,98ºC como sendo uma catástrofe sem volta como todo ano a mídia coloca e agora de mês em mês, parecendo que é para causar maior pressão e medo na população leiga. Comparar então com 2014 e afirmar que foi 0,16ºC mais quente é chamar todos os climatologistas e estudantes das áreas científicas / ambientais de idiotas, pois demonstra a falta de conhecimento e estudo à respeito de um planeta com mais de 4 bilhões de anos. Não é dessa maneira que se faz climatologia. Não é desta maneira que a atmosfera da Terra se comporta. Não são através de modelos de clima que se lançam dados da terra da fantasia. Mas, eu entendo que a notícia profanando o caos vende bem e vende mais. Porém, vamos acertar algumas coisas: Co2 e temperatura não andam lado a lado. A história climática nos diz isto. De 1925-1946 tivemos uma fase quente da ODP (Oscilação Decadal do Pacífico), depois de 1946-1976 uma fase fria e de 1976 até 1998 uma fase quente e agora estamos numa fase fria, donde o Pacífico que ocupa cerca de 35% da Terra passa por períodos de aquecimento e resfriamento afetando o clima global , agropecuária, safras etc. Só um EL NINÕ pode causar variações de mais de 1ºC em escala global e vem todo ano ou para piorar agora de mês em mês divulgarem um aquecimento rodado em modelos de computador ou sabe-se lá de onde eles tiraram estes dados, pois não se tem como medir com exatidão a temperatura de um planeta com estas dimensões. Os próprios modelos usados por eles contêm desvio padrão de 1ºC, alguns com desvios maiores ainda. Como pode a mídia aceitar esses dados? Como pode pessoas com Doutorado divulgarem esses milenarismos? O clima da Terra já foi bem pior do que é hoje. Na história da Terra há registros de situações bem mais dramáticas. Ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12000 anos em que a civilização humana se desenvolveu, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6000-8000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2ºC a 3ºC superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. III a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1oC superiores às atuais. Entre 12900 e 11600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas atmosféricas caíram cerca de 8ºC em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção em pouco mais de meio século. Embora evidências como essas possam ser encontradas em, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador. A tão falada e idolatrada meta de 2ºC (caso contrário o planeta vai morrer) foi citada por um físico e também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010). E o que falar dos dados deste departamento da NASA? Cientistas sérios do mundo todo já rebateram estes dados e continuam rebatendo. Se lembram de que em 2015 a NOAA divulgou que foi o ano mais quente da história tb? Pois bem, enquanto para a NOAA o 2015 foi o ano mais quente da história para o NCEP - National Centers for Environmental Prediction, isso absolutamente não é verdade (e até mesmo para os dados de satélite). O mapa do Climatenews mostra uma diferenciação interessante: As duas áreas frias do globo, Groenlândia, da Antártida e parte da África Central, que apresentaram temperaturas bem abaixo do normal, em 2015, foram “cortadas” da base de dados da NOAA… talvez para a falta de estações meteorológicas? Não! Simplesmente são dados selecionados a dedo. Ou seja, eu mostro o que eu quero. O que é de meu interesse para mim e para a sociedade. É por isso que 2015, para a NOAA, foi atualmente o ano mais quente de sempre, embora isso não corresponda à realidade! A mesma coisa para 2016, 2017, 2018. A novela do AGA (aquecimento global) vai continuar, pois esses pseudocientistas precisam de suas verbas para sobreviver divulgando um caos que não existe. Na Climatologia se trabalha com o princípio da similaridade e não modelando o que vai ocorrer daqui a 100 ou 200 anos. Isso é impossível! Isso não é ciência! Não se consegue nem prever o tempo para o dia seguinte; como podem querer acertar o que vai ocorrer daqui a 200 anos? Estes modelos não incluem: ciclo solar, vapor de água, nuvens, vulcões, raios cósmicos dentre outros fatores, estes sim, determinantes para a variação climática. Curioso não é? Curioso também, que ninguém conteste estas informações. O IPCC não é uma bíblia climática, não há consenso científico como vocês afirmam e devemos combater um terrorismo climático que foi criado por chefes de Estado, ONGs e outros departamentos. Devemos combater as fraudes do IPCC em seus relatórios, manipulação de dados de satélites, dados trocados, desaparecimento de séries históricas, dentre outras coisas. Tudo isso para provar uma pseudociência. Estranho ninguém abordar que o Congresso Americano entrou com pedido de investigação nos estudos relacionados ao clima, sob forte suspeita de adulteração de dados (o que já foi comprovado por milhares de cientistas sérios). Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO₂) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência. Em adição, as emissões de CO₂ de fontes antrópicas são ínfimas, quando comparadas às emissões de fontes naturais. Oceanos, solos, vegetação e vulcões injetam cerca de 200 bilhões de toneladas de carbono anualmente (GtC/a) na atmosfera, enquanto as emissões antrópicas são inferiores a 7 GtC/a. Este total representa cerca de 3% das emissões por fontes naturais, que apresentam uma incerteza de ± 20% (± 40 GtC/a) – ou seja, a faixa de incertezas das fontes naturais, por si só, é uma ordem de grandeza superior às fontes antrópicas. Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar (ciclo 25) e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10%-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Ah!! Tem uma coisa muito importante: o CO2 não é poluente, ele é o gás da vida. Nós e os animais não produzimos a comida que ingerimos. Quem o faz são as plantas via fotossíntese, por meio da qual retiram o CO₂ do ar e o transformam em amidos, açúcares e fibras dos quais nos alimentamos. Na hipótese absurda de eliminar o CO₂, a vida acabaria na Terra. Dentre o mais agravante de tudo é a assinatura de acordos climáticos, como o de Paris, donde o Brasil corre sérios riscos de perder sua soberania Pois é isto que está em jogo pessoal por detrás de toda essa farsa climática que nos embutiram e o assunto foi parar até no Senado Federal; pedindo a revogação do acordo climático de Paris, baseado numa ciência séria e com argumentos sólidos de um pesquisador e professor da área. Segue o texto: O “acordo climático” verificado em Paris e assinado por 175 países, em reunião da ONU, em 22 de abril de 2016, traz sérios problemas à soberania do nosso país. Absurdamente, a Câmara dos Deputados, em 12/07/2016, votou por UNANIMIDADE, que o Brasil deve aderir ao “acordo climático”, sendo um dos primeiros países a se pronunciarem sobre o tema, em caráter de “emergência”. Ressalta-se que: 1 – Dos 175 países, só 19 ratificaram o acordo (0,18% do CO2 global), sendo que EUA, Rússia, China, Índia e UE NÃO IRÃO ASSINAR a ratificação (só fizeram teatro simbólico na ONU)! 2 – Os países que se submeterem, como o Brasil está a fazer, ficarão sujeitos ao que for imposto pela formação da “Agência Ambiental Internacional – ICCC”, ligada à ONU; 3 – A Constituição Brasileira receberá adendos para permitir que a nossa soberania sobre o Estado fique afrouxada; 4 – Caso as metas estipuladas pelo ICCC não sejam alcançadas, estão previstas, conforme relatório Bruntland “A elaboração de um arranjo de aplicações de lei global… enfocando o papel de sanções econômicas, políticas e medidas militares”. (Rel. Bruntland, P-I, item 3). Assim sendo, é de suma importância que o Senado Federal, pensando no futuro do Brasil, da sua soberania e da segurança nacional e de todo o povo brasileiro, inclusive como ação estratégica, que o “acordo climático”, aprovado na Câmara dos Deputados, seja devidamente rechaçado, negado e arquivado. Deve-se mostrar para o mundo que o Brasil manterá sua soberania e não tomará para si o fardo de resolver um falso problema global, assumindo em sua Constituição, os encargos de uma Lei Internacional, só válidas para quem ratificar este acordo, deixando os outros países livres para fazerem apenas intenções e não obrigações. RICARDO AUGUSTO FELICIO – SP Além disso, a obsessão com o CO2 desvia as atenções das emergências e prioridades ambientais reais, cuja solução requer iniciativas e investimentos públicos. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta – e do próprio Brasil, onde os números são semelhantes. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia, África e América Latina. Pela primeira vez na História, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais. Dados sérios e corretos não faltam. Basta pesquisar um pouco e não ficar seguindo uma ciência que mais parece um Nostradamus. Chegamos ao ponto do ridículo, porém, com estudo e uma base sólida podemos sair dele. O Brasil não tinha que assinar nenhum acordo, pois irá gerar quebra de soberania. As chamadas energias verdes de verde não tem nada, é condenar países a miséria. O que veremos nas próximas reuniões para tratar sobre o clima da Terra será na realidade mais um teatro midiático de pessoas, burocratas, líderes de ONGs, todos eles de barriguinha cheia, muito bonitinhos e arrumados pregando um discurso: faça o que eu digo, mas não faça o que faço, impondo leis, taxas e tratados. Pois é claro, se eu e vc pagarmos bem caro o “clima” da Terra é consertado, caso contrário teremos todos anos, meses e quem sabe de hora em hora um mundo mais quente que o anterior. Atenciosamente * Prof. Esp. Igor Vaz Maquieira (Biólogo e Esp. em Gestão Ambiental) Membro da equipe FakeClimate Publicado originalmente em https://fakeclimate.wordpress.com/2016/12/18/2077/ . Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas , mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blogger_lo] João Luiz Pereira Tavares23 de dezembro de 2016 22:20 Não se deve esquecer isso aqui: DILMA é um produto a ser consumido e comprado (mesmo que sem dinheiro). Um produto tal qual um "Danoninho©", produto esse industrial, com sedutoras fotografias de suculentos morangos externos (naturalmente que não física e materialmente internos!). Pegando na real o consumidor pela imagem mítica e não pela realidade interna. «Coração-Valente©» (até Lula sabe! Não sejamos bobos): tal qual a frase mítica do Danoninho© que "vale por um bifinho", também a pupila de Lula utiliza-se de um simulacro mítico que não reflete o "interior do pote"; a saber: a incapacidade dela de governabilidade, péssima articulação política (Maquiavel), horroroso projeto econômico de fiasco a pino, e ineficácia republicana, fraude. ¿O que adianta, então, afinal, o mito publicitário engana-trouxa de «Coração-Valente©»? Adianta nada! E, complexando um pouco [não precisava...; mas vai aí], que discursa assim: «(...) não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.». Esse é o ver-da-dei-ro Coração-Valente© dos anos 60... Ponto final. Eis aí a utilização de clichês publicitários míticos para pegar o eleitor pelas VÍSCERAS: acertados, mas, verdadeiramente, engana-trouxa... A minoria escapa da artimanha, da burla e da ilusão petista. Verdadeiramente, a VIGARICE & picaretagem é a POPULARIDADE DE MITOS como a MITOLOGIA do «Coração Valente©,»… Um produto a ser vendido e comprado pelo eleitor, devido apenas ao vazio do mito. E, também, por outro lado, o problema é a SUAVE & disfarçada truculência do PeTê… Repare: É evidente que o Petismo se utiliza de técnicas das mais brilhantes de publicidade; brilhantes, mas embusteiras. ¡Jamais 1 Danoninho© vale por um bifinho! P.S.: ¿Como identificar um petista? Simples! Pela escrita. É singelo e sem enfeites. Veja: 1º Amam o FHC (de maneira enrustida), a toda hora estão a falar no velho... 2º E, mais singelo, amam o PSDB à distância -- não chegam perto, a longos 13 anos, falam sem parar no partidinho com rigor acadêmico, análise e tudo... São loucos para ter como 2ª mulher ou amante... Amor enrustido. = FIM = ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de dezembro de 2016 00:43 João Luiz, ocê devia estar doidão, postou comentário em outro post... E doidão também porque tá surfando na imaginação, vejam só, PT e PSDB se amando? Pirou de veiz... Seu caso é irrecuperável... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] João Luiz Pereira Tavares26 de dezembro de 2016 13:29 Bom..., o amor é incosnciente. Está bem explicado acima. Tanto que o texto ficou grande. E platônico, por outro lado. O mesmo acontece com a Rede Globo (Golpista,mde acordo com PT). Mas venerada pelo PT. E até invejada... Bom..., de qualquer forma. Feliz 2017. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de dezembro de 2016 Até quando a ONU e o IPCC sustentarão a mentira do aquecimento? Richard Jakubaszko Cada vez mais, alguns cientistas desmistificam a gigantesca mentira do século XXI, que só existe na mídia engajada. Ivar Giaever é um físico norueguês, e que mora nos EUA. Foi laureado com o Nobel de Física de 1973, juntamente com Leo Esaki e Brian David Josephson, por descobertas experimentais referentes ao fenômeno de tunelamento em semicondutores e supercondutores. No Council for the Lindau Nobel Laureate Meeting, em julho 2015, ele contestou o “aquecimento global”, assista no vídeo abaixo. . Postado por richardjakubaszko às 11:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, natureza Nenhum comentário: terça-feira, 20 de dezembro de 2016 Consenso científico sobre aquecimento global tem pés de barro Luis Dufaur * [global] Impor “soluções” drásticas porque 97% dos cientistas diz que virá um cataclismo universal se não são implementadas logo, aqui e agora sem ouvir outra opinião: esse é um dos mais arrogantes sofismas do alarmismo em favor do “aquecimento global”. Porém, a alegação é patentemente falsa segundo demonstraram no The Wall Street Journal Joseph Bast, presidente do Heartland Institute e o Dr. Roy Spencer, da Universidade de Alabama – Huntsville e pesquisador líder no Advanced Microwave Scanning Radiometer do NASA's Aqua satellite há já alguns anos. Eles estudaram três fontes principais dessa alegação e concluíram que estavam repletas de erros e tinham origens de escasso valor. 1. Em 2009, a Universidade de Illinois consultou os seus estudantes perguntando se “as temperaturas globais tinham aumentado por uma contribuição significativa do fator humano”. Ninguém se espantou com o resultado: 97% respondeu “sim”, posta a pressão propagandística e o risco da nota baixa. Mas só 79 cientistas aceitaram responder à pergunta que tinha um viés tendencioso. Não é fonte para uma informação apresentada como definitiva até em discursos do presidente Obama! 2. Em 2010, um estudante da Universidade de Stanford. Califórnia, escreveu que entre 97% e 98% dos “mais prolíficos postuladores da mudança climática” acreditavam que “os gases estufa de origem humano foram responsáveis pela maior parte do “incontestável” aquecimento”. Ele, na realidade, só consultou a opinião de 200 especialistas quando esses se contam por milhares. Mais uma fonte de ínfima credibilidade. 3. Em 2013, o blogueiro John Cook definiu que 97% das ementas (abstracts) dos estudos “peer-reviewed” mostravam acreditar que a “atividade humana é responsável por algum tipo de aquecimento”. Porém um estudo mais exaustivo do trabalho de Cook mostrava que só 0,3% dos 11.944 trabalhos que ele dizia ter compulsado concluíam que a “atividade humana está causando a maior parte do atual aquecimento”. Nota zero. O fato e que está cheio de cientistas, meteorologistas e investigadores que não acreditam que a atividade humana esteja superaquecendo o planeta. Só 39,5% dos 1.854 membros da American Meteorological Society que responderam a uma pesquisa análoga em 2012 disseram que o calor gerado pela atividade humana possa ser perigoso. Finalmente, o famigerado Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU, reclamou falar em nome de 2.500 cientistas embora muitos deles desmentiu ter assinado o documento ou mesmo ter sido consultados. Mas o IPCC escreveu em relatório de repercussão mundial que todos esses cientistas afirmam que “está acontecendo uma interferência humana no sistema climático e que a mudança climática representa riscos para os sistemas humanos e naturais”. Em sentido contrário, o Petition Project, grupo de físicos e químicos sediado em La Jolla, Califórnia, recolheu muito mais assinaturas — mais de 31.,000 (mais de 9.000 deles com título de Ph.D.), num apelo defendendo a posição oposta. [Global] O abaixo-assinado foi republicado em 2009, no Wall Street Journal, e a maioria dos assinantes reafirmou ou mesmo ampliou sua adesão à primeira versão do apelo. Entre eles há especialistas em ciências da atmosfera, climatologia, físicos, ciências da Terra, meio ambiente e dúzias de outras especialidades. A petição sustenta que não há provas científicas convincentes de que a liberação pelos humanos de CO2, metano ou algum outro gás estufa esteja causando, ou possa vir a fazê-lo, num futuro previsível, um esquentamento catastrófico na atmosfera da Terra e uma perturbação do clima do planeta. Mais ainda, há substanciosas provas científicas de que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera produz efeitos benéficos para os ambientes naturais das plantas e dos animais na Terra. Os doutores Joseph Bast e Roy Spencer avaliando todos esses “pro” e “contra” concluíram com uma clareza de entrar pelos olhos que não há “consenso” entre os cientistas a respeito da existência de um aquecimento global de origem humano do qual possa advir alguma catástrofe. O mais vergonhoso foi que cientistas alarmistas percebendo que não tinham como fundamental na ciência suas pretensões em matéria de aquecimento climático, começaram a falsificar os dados nos laboratórios. O mais rumoroso e infame escândalo ficou conhecido como “Climate-Gate”. Nele, foram interceptados e-mails de renomados cientistas combinando como esconder a falta de “aquecimento global” porque os dados não batiam com o que eles queriam. O fato aconteceu na Universidade de East Anglia, na Inglaterra, e foi divulgado pela mídia com parcimônia e comedimento. A imensa NASA também teve cientistas infiéis que cozinharam os registros em 2007. Eles diziam que o ano mais quente do século aconteceu em 1934 quando o alarmismo postula que estamos aquecendo mais e mais e nessa data o mais tórrido ano teria sido o de 1998. Eles então recalcularam os registros para que parecesse que 1998 tinha sido o mais quente em seus livros até essa data. * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Republicado do site: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2016/12/ consenso-cientifico-sobre-aquecimento.html . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Custos de telefonia internacional Richard Jakubaszko [telefone] Morreram, e encontraram-se no inferno: Temer, Trump e a Rainha Elizabeth, da Inglaterra. Trump pediu ao diabo autorização para fazer uma ligação para os EUA, porque queria saber como ficou o país depois da sua partida. O diabo permitiu a chamada e Trump falou durante 2 minutos. Ao terminar, o diabo disse que a chamada custava 3 milhões de dólares, Trump fez um cheque e pagou... Quando a rainha soube, quis fazer o mesmo, e ligou para Inglaterra, mas conversou durante 5 minutos. O diabo passou a conta, equivalente a 10 milhões de dólares. Obviamente que Temer ficou intrigado e também quis ligar para ver como havia ficado o Brasil, mas conversou por mais de 3 horas com Deputados e Secretários. Quando desligou, o diabo disse que era 3,50 dólares. O próprio Temer ficou atônito, porque havia presenciado as cobranças anteriores que duraram muito menos tempo. Reclamou ainda que, no Brasil, temos uma das telefonias mais caras do mundo, como pode ser só essa tarifa tão barata! Então, perguntou ao diabo porque custava tão pouco ligar para o Brasil. O diabo respondeu: você provocou desemprego, contratou larápios como ministros e assessores, você fez a Reforma da Previdência, reduziu os benefícios, aumentou a aposentadoria dos professores para 45 anos, tornou o tempo de aposentadoria igual para homens e mulheres e colocou obrigatoriedade do trabalhador rural pagar INSS para se aposentar. Ainda fez uma PEC para prender os juízes e barrar a Lava Jato. O coisa ruim concluiu: você transformou aquilo lá num inferno, e, de inferno para inferno, a chamada tem custo local. . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, política, Temer, Trump Nenhum comentário: domingo, 18 de dezembro de 2016 Apesar da "crise" e dos "trouxinhas", Petrobras está prestes a recuperar o posto de maior empresa do país. Mauro Santayana * [petrobras] Em um movimento que começou em fevereiro, a Petrobras deverá recuperar, nas próximas semanas, o posto de empresa mais valiosa do país, temporariamente ocupado pela AMBEV. Em dezembro de 2014, com ENQUANTO MUITA GENTE CORRE DELAS, UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO MULTIPLICA SUA COMPRA DE AÇÕES DA PETROBRAS já alertávamos que a queda das ações da Petrobras era passageira, e que quem tirasse seu dinheiro da bolsa apenas estaria facilitando a criação de fortunas por investidores estrangeiros, como George Soros, por exemplo. Em 2016, a Petróleo Brasileiro Sociedade Anônima já se valorizou em 200 bilhões de reais, (em 2016 suas ações preferenciais subiram 120% e as ordinárias, em 110%), e essa curva ascendente tem espaço para subir ainda mais, com a queda da produção - e consequente aumento dos preços da commoditie - em países produtores não vinculados à OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Uma verdadeira paulada na cabeça de muitos brasileiros que se deixaram enganar pelo destrutivismo e o pessimismo anti-petrobras, da mídia, no processo pré impeachment. E dos trouxinhas ideologicamente manipulados que torciam antes da queda de Dilma para que as ações da Petrobras chegassem a 5 reais e acreditaram - e continuam acreditando, em sua maioria – que a empresa tinha sido definitivamente quebrada pelo PT. Muitos deles venderam suas ações aos gringos e aos especuladores de sempre, a preço de banana, no início do ano, e agora ainda terão de pagar mais caro pelo preço da gasolina nas bombas nacionais, com a vaga promessa da nova diretoria da BR de que, se o petróleo voltar a cair nos mercados internacionais, os preços também cairão nos postos, dentro do Brasil. Você acredita nisso, caro leitor? Nem nós. Há algumas semanas - lembram? - dirigentes da empresa foram à mídia anunciar, com estardalhaço oficial, uma queda desse tipo (extremamente "generosa", de 1.5% na distribuidora) e o que se viu foi aumento do custo da gasolina nas bombas, em quase todo o Brasil - o preço não caiu nem no posto da Salete, na fictícia São Dimas, da Rede Globo. É essa empresa, com uma tremenda capacidade de recuperação, cuja produção não para de crescer dentro do país, que está tendo seus principais ativos, até mesmo de distribuição, esquartejados, desnacionalizados e vendidos na bacia das almas aos estrangeiros. De olho nesse espólio, oferecido com a velha desculpa da suposta fragilidade financeira da BR, estão compradores potenciais como a EXXON, cujo CEO, Rex Tillerson, acaba de ser escolhido por Donald Trump para ser o próximo Secretário de Estado (Ministro das Relações Exteriores) dos EUA. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/12/ petrobras-esta-prestes-recuperar-o.html . Postado por richardjakubaszko às 17:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, Lava Jato, Mauro Santayana, Petrobrás, Petróleo, política Nenhum comentário: sábado, 17 de dezembro de 2016 A Odebrecht, a "delação do fim do mundo" e a jurisprudência da destruição. Mauro Santayana * [SNB-] Responsável por ao menos dois dos programas estratégicos mais importantes do país, o da construção do submarino nuclear Álvaro Alberto, da Marinha e o do míssil ar-ar A-Darter, da Força Aérea, destinado a equipar os futuros caças Gripen NG-BR que estão sendo construídos com a Suécia, a Odebrecht está pagando caro por sua "proximidade" com os governos Lula e Dilma. Embora seja uma das mais importantes construtoras estrangeiras a operar em Miami, o bastião do anticomunismo “morocho-cubano” norte-americano, onde construiu o metrô suspenso, o maior estádio da cidade e fez reformas no porto e a ampliação do aeroporto, e mesmo com o seu principal executivo, Marcelo Odebrecht, preso há quase dois anos, a justiça acaba de condenar também o patriarca da organização, o engenheiro Emilio Odebrecht, a quatro anos. E - já que não conseguiu provar cabalmente desvios e sobre preços no montante em que se alega no caso Petrobras - estabeleceu para o grupo uma multa "civil" de quase 7 bilhões de reais, parte da qual deverá ser abjetamente entregue pela justiça brasileira à norte-americana (a Suíça também faz parte do acordo) em apenas um ano. Em qualquer país do mundo, independente de seu eventual envolvimento com corrupção, que em alguns casos - como o financiamento de campanhas - não seria considerado mais do que "lobby" nos EUA, uma empresa como a Odebrecht - como foi, nos últimos anos, antes da queda de Dilma - seria considerada um fator estratégico de competitividade nacional. No Brasil burro, fascista, espetaculoso, vingador e punitivo da Jurisprudência da Destruição dos dias de hoje - pode-se punir culpados sem arrebentar com as empresas - ela já teve que eliminar, nos últimos dois anos, devido à interrupção de projetos, vazamentos para a imprensa, versões e contra-versões da mídia, aumento do risco e encarecimento do crédito, dezenas de milhares de postos de trabalho, perdeu metade de seu valor de mercado, viu sua dívida subir para 90 bilhões, está sendo esquartejada e desnacionalizada, até mesmo na área de defesa - com um incalculável prejuízo não apenas para quem foi demitido, mas também para milhares de acionistas, investidores e fornecedores. Os grandes pecados "ideológicos" da Odebrecht, que de comunista nunca teve nada - que explicam o ódio e a cataclísmica tempestade que se abateu sobre sua cabeça - é que não se lhe perdoam os fatos, emblemáticos para o plutocrático e autofágico neofascismo tupiniquim, de ter obras em países bolivarianos, como a Venezuela e o Equador, "comunistas" como Angola, e, o pior de tudo, de ter reconstruído o Porto de Mariel, em Cuba. Além de ter sido também, teimosamente, o último grande grupo de engenharia nacional a ter sucumbido à pressão, aceitando fazer acordo de leniência com o Ministério Público. Coadunando, indiretamente, a versão estabelecida como roteiro para ser vendida - com a cumplicidade da mídia - sobre a Operação Lava Jato para a opinião pública, da qual faz parte a transformação de doações legais e de Caixa 2 automaticamente em propina, para justificar o “petrolão”. Por mais que os "delatores" da Odebrecht confessem ter dado dinheiro a partidos, é preciso que se prove o prejuízo para o erário e em que montante houve esse prejuízo. Se existiu superfaturamento ou se a Odebrecht, assim como outras empresas, separava normalmente dinheiro do que seria razoável como margem de lucro, para financiar, preventivamente, partidos de todas as tendências, não necessariamente para direcionar licitações, mas para não ser incomodada, pressionada ou alijada em relação aos seus projetos. Até mesmo porque as quantias agora citadas não passam de em sua maioria, dfe um, dois, no máximo três milhões de reais, longe, portanto, do que seria pago pela aprovação de contratos bilionários como os que estão em questão, dos 6 bilhões supostamente envolvidos no caso da Petrobras e dos 140 bilhões de reais que, se calcula, já foram acarretados ao país em prejuízo pela Operação Lava Jato. Ao dar ampla publicidade à delação da Odebrecht - que de delação do fim do mundo não tem nada, já que a Montanha acabou parindo um rato - citando dezenas de nomes no varejo, em quantias relativamente pequenas considerando-se o que supostamente foi desviado, parte da mídia cumpre o papel que dela se espera de transformar um esquema de pequenas doações de campanha feitas à época do pleito, para deputados que não estavam diretamente ligados a comissões de licitação de estatais, nem tinham como direcionar seu resultado, em um mega escândalo de corrupção destinado a evitar que a Operação Lava Jato caía no ostracismo, ou seja, obrigada a comprovar, obra por obra, contrato por contrato, depósito por depósito, os desvios que alega terem ocorrido em escala inimaginável. As joias da família Cabral e as viagens da família Cunha, com o locupletamento pessoal de seus integrantes, assim como o de Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, que já estão soltos, são uma coisa. Dinheiro para uso em eleição é outra, dentro do esquema usual de Caixa 2 que perdurou neste país durante décadas e, nesse caso, a responsabilidade é dos partidos, que devem ser culpados e punidos (retroativamente?) e não de tesoureiros como Vaccari, que, mesmo sem sinais aparentes de enriquecimento ilícito, já foi condenado a mais de 20 anos de prisão. Em abril, antes da saída de Dilma do poder, já dizíamos em UM PAÍS SOB IMPEACHMENT, que as denúncias não se restringiriam ao PT. O que importa, além das deletérias e quase irrecuperáveis consequências de uma campanha anticorrupção que arrebentou com a engenharia e os grandes projetos estratégicos e de infraestrutura nacionais - beneficiando claramente outros países - é saber a quem interessa o aprofundamento constante da criminalização e judicialização da política e a impressão que se quer dar à população de que todo e qualquer representante eleito é bandido e de que todo procurador ou juiz é santo ou impoluto. E saber quem se aproveitará disso tudo, quando chegar a hora de colher os frutos desse processo, na base, como fez Donald Trump nos EUA, da negação da política e da promoção da antipolítica, nas - cada vez mais próximas - eleições presidenciais de 2018. * o autor é jornalista. Publicado originalmente no http://www.maurosantayana.com/2016/12/ a-odebrecht-delacao-do-fim-do-mundo-e.html . Postado por richardjakubaszko às 10:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, Lava Jato, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 Kung fu moderno Richard Jakubaszko [kung] Percorre a internet e as redes sociais, tal e qual um buscapé enlouquecido, a problemática contemporânea dos jovens inexperientes: Um aluno de kung fu pergunta ao mestre: – Mestre, por que minha habilidade no kung fu não evolui e eu sempre sou vencido? E o mestre, pensativo, com toda a paciência responde: – Meu querido gafanhoto, você já viu as borboletas voando, flamejantes, pelo sol poente? – Sim, meu mestre, eu já vi. Adorei… – E uma cachoeira derramando-se sobre uma pedra sem tirar nada do seu devido lugar? – Sim, meu mestre, já presenciei. É lindo… – Então, e a lua… Quando toca a água calma de um lago, refletindo toda sua enorme beleza? – Sim, meu mestre, também já observei este maravilhoso fenômeno. – Esse é o seu problema… Você fica vendo essas veadagens aí e não treina! ET: Não te parece, caro leitor, que estamos rodeados de gafanhotos? . Postado por richardjakubaszko às 12:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor Um comentário: 1. [blank] Eduardo Daher15 de dezembro de 2016 15:54 Um pensamento idêntico , mas oposto ao de Kung Fu é o famoso testemunhal do na época imbatível golfista Tigger Woods - " Não sei porque , mas quanto mais eu treino , mais sorte eu tenho ".... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de dezembro de 2016 Dom Paulo Evaristo Arns Richard Jakubaszko [arns] Adeus, Dom Evaristo. RIP. Com certeza, sua passagem entre nós valeu a pena, pois construiu, liderou, deu exemplos, contestou injustiças, propôs soluções. Deixou saudades, mais que isto transmitiu ensinamentos, dignos de um Cardeal da Esperança. Se alguém, hoje, no dia de seu desembarque, verteu lágrimas, foi por gratidão. Foi-se aos 95, dizia que estava preparado, mas não tinha medo, apenas que não tinha pressa. Foi o "último dos nossos heróis", aquele a quem a ditadura jamais conseguiu dobrar. Um ícone progressista da igreja e da paz. . Postado por richardjakubaszko às 20:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ditadura, história, Igreja Católica Um comentário: 1. [blank] Gilson Garrés16 de dezembro de 2016 09:43 Muita dignidade, um iluminado. Cada vez mais, temos menos líderes, menos grandeza humana. Gilson Garrés, Santa Maria-RS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 13 de dezembro de 2016 Xadrez do assassinato político e o papel do MPF O xadrez do golpe Luis Nassif * 10/12/2016 “O diabo é sábio por ser velho” [xadrez] Peça 1 – as peças iniciais do jogo É curioso a rapidez do tempo histórico nesses tempos de Internet e redes sociais. Há o lado da desestruturação das informações, pela quantidade e rapidez com que se sucedem os eventos. Mas há o lado da enorme rapidez dos diagnósticos em cima de eventos históricos ainda em andamento. É o caso da nova estratégia da geopolítica norte-americana, montada a partir do advento da Internet e das redes sociais. Ao longo dos últimos anos, foi possível acompanhar passo a passo esse jogo. No início, dada a aparente volatilidade dos fatos, íamos registrando o passo-a-passo, mas ainda mantendo dúvidas sobre as formas de organização: havia uma lógica, algum conhecimento sistematizado, ou apenas um ou dois eventos planejados e o resto se sucedendo de forma aleatória? Afinal, a cooperação internacional – a troca de informações entre os órgãos de segurança de vários países - é praticada há anos em várias instâncias, desde a cobrança de pensão alimentícia até extradição de criminosos. Era de conhecimento público a cooperação entre FBI e a Polícia Federal. E, desde a constituição da Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) a prática da integração dos diversos órgãos de fiscalização em forças tarefas. A maneira como a Lava Jato investiu contra a Petrobras e as empreiteiras, como destruiu sistematicamente a cadeia do petróleo e gás e a indústria naval, parecia, no início, apenas esbirros de um país atrasado, de instituições frágeis, de uma mídia subdesenvolvida, que não conseguiram avaliar a relevância das empresas para a geração de impostos, emprego, tecnologia. Jogava-se já no golpe do impeachment e todos os prejuízos ao país eram lançados na conta do golpe. Com o tempo, percebeu-se que havia método no trabalho. Peça 2 – os primeiros indícios do jogo antinacional A ida do Procurador Geral da República Rodrigo Janot aos Estados Unidos, no início de fevereiro de 2015, chefiando uma equipe de procuradores, levando informações contra a Petrobras, despertou o primeiro alerta: a cooperação internacional se dava de forma estranha, não seguindo as formalidades. No dia 2 de fevereiro de 2015, nosso colunista André Araújo, do alto de sua experiência, antecipava os pontos centrais de questionamento (https://goo.gl/ V2Wrhv): 1. Como um agente do Estado brasileiro vai aos EUA levando informações contra uma empresa controlada pelo Estado brasileiro? Quem deveria ter ido era a AGU (Advocacia Geral da União). 2. Nenhum país minimamente consciente de sua soberania permite que suas empresas e cidadãos sejam processados no exterior. No caso brasileiro, não apenas se permitia como se alimentava a Justiça norte-americana. 3. Cooperação internacional só pode se dar através do Ministério da Justiça. A tropa de procuradores, comandada por Janot, não apenas atropelava o Ministério da Justiça como o próprio Ministério das Relações Exteriores, assumindo o controle completo da cooperação. André estranhava, principalmente, a visita de Janot ao Departamento de Justiça: “A única coisa sobre Petrobras que existe no Departamento de Justiça é uma investigação criminal contra a empresa Petrobras, os procuradores vão lá reforçar a acusação? É a única coisa que podem fazer, defesa não é com eles, é com a AGU”. No dia 9 de fevereiro, a Procuradoria respondeu às indagações formuladas ( https://goo.gl/Vs6lqz). Foi a única vez que se dignou a dar informações para uma cobertura que não fosse chapa branca. Na nota, duas informações significativas. A primeira, a relação de instituições públicas que acompanharam o PGR: CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e CGU (Controladoria Geral da União), apenas instituições públicas fiscalizadoras, e não a AGU (Advocacia Geral da União) a quem caberia defender a Petrobras. Não foi um pecado solitário da PGR, mas a prova mais evidente da forma totalmente despreparada com que o governo Dilma Rousseff encarou a Lava Jato. Não faltaram alertas para que ela entrasse em contato direto com Barack Obama, visando impedir ações contra a Petrobras – vítima da corrupção, e não autora. A segunda, a informação de que o Ministério da Justiça não era a autoridade central exclusiva nos acordos de cooperação. Dizia a nota: “A obtenção de provas por meio de auxílio direto ou rogatórias e a transmissão de documentos entre os Estados é feita pela autoridade central, papel que, no Brasil, é desempenhado pelo Ministério da Justiça OU pela PGR”. De nada adiantaram os alertas de que seria suicídio o Ministério da Justiça deixar o controle total da cooperação nas mãos da PGR, que era peça da conspiração. O Ministro José Eduardo Cardozo jamais quis correr o menor risco em defesa da legalidade e do seu governo. Em 2 de abril de 2015, dois meses após a visita de Janot aos EUA, saiu a denúncia contra o almirante Othon Luiz Pereira da Silva, figura chave no desenvolvimento nuclear brasileiro (https://goo.gl/AVPiw8 ). A maneira como chegaram em Othon foi apertar o presidente da Andrade Gutierrez Dalton Avancini, que já havia feito uma delação. Providenciaram uma segunda delação onde o induziram a denunciar a Eletronuclear, com base nas informações conseguidas junto às autoridades norte-americanas. A partir da reformulação de sua delação, deflagrou-se a Operação Radioatividade, para investigar suspeitas na área nuclear. Indagamos da PGR se trouxera da visita as informações contra a Eletronuclear. A resposta, dúbia, foi de que “nós não saímos do Brasil com essa intenção”, uma maneira de dizer que voltaram com a informação. O indiciamento do Almirante se deu em tempo recorde. No dia 2 de agosto de 2015, quando já estavam mais nítidos os sinais da articulação entre a PGR e as autoridades norte-americanas, o GGN resolveu investigar a trajetória do PGR Janot nos Estados Unidos. E descobriu que ele se encontrou com Leslie Caldwell, procuradora-adjunta encarregada da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (http://migre.me/qZSvO ) e, até um ano antes, advogada de um grande escritório de advocacia que atendia à indústria eletronuclear norte-americana. A partir desse episódio, ficou nítido que havia uma estreita cooperação entre autoridades de ambos os países e o que parecia uma aparente ignorância do PGR e do Ministério Público em relação aos interesses nacionais em jogo, era uma articulação pensada e antinacional. Peça 3 – o confronto com o que ocorreu em outros países Gradativamente, começaram a aparecer detalhes de casos envolvendo líderes socialdemocratas em outros países do mundo, sempre tendo o Ministério Público e a Justiça como elementos centrais de desestabilização. Em Portugal e Argentina ocorreu o mesmo processo (https://goo.gl/dJZHHZ ). Em Portugal, uma campanha sistemática contra o ex-primeiro ministro socialista José Sócrates, um ano de campanha, 9 meses de prisão preventiva. No final, nenhum elemento capaz de condená-lo, mas Sócrates estava politicamente destruído. Na Argentina, o mesmo procedimento do MPF brasileiro. Pega-se uma decisão de política econômica, identificam-se ganhadores genéricos e amarra-se com algum financiamento de campanha para criminalizar Cristina Kirchner que foi indiciada e precisou depor perante um juiz (https://goo.gl/no1iaC ). No dia 20 de fevereiro de 2016, uma entrevista extremamente elucidativa de Jamil Chade (https://goo.gl/Bk2qJq ), correspondente do Estadão em Genebra. Autor de um livro sobre o escândalo da FIFA, com fontes no FBI, Chade contava que foram as manifestações de junho de 2013 que convenceram o FBI que o Brasil estaria preparado para enfrentar dois mega-escândalos. Um, foi a Lava Jato, com foco na Petrobras. O segundo, a FIFA, visando romper os acordos esportivos que asseguram às empresas nacionais blindagens de audiência contra a entrada de competidores estrangeiros. Ora, a FIFA é um escândalo brasileiro, que tem na Globo seu principal formulador. Os agentes do FBI diziam que o MPF brasileiro era o menos colaborativo no caso FIFA, ao contrário da Lava Jato, onde as informações fluíam torrencialmente. Justamente nas manifestações de junho de 2013 houve o pacto entre a Globo e o MPF no combate à PEC 37, que restringiria a capacidade de investigação do MPF. No dia 10 de março de 2016, GGN entrevistou o cientista político Moniz Bandeira, que explicou de forma detalhada a nova estratégia norte-americana, abdicando das parcerias militares em benefício dos pactos com o Judiciário e o Ministério Público. Sob o título “Da Primavera Árabe ao Brasil, como os EUA atuam na geopolítica” (https://goo.gl/u1ISQ8 ). Moniz disseca o novo modo operacional da geopolítica norte-americana. No dia 20 de maio de 2016 participei de um debate na Fundação Escola de Sociologia e Política com o acadêmico alemão Thomas Meyer, autor do livro “Democracia midiática: como a mídia coloniza a política”. Meyer é intelectual de peso, membro do Grupo Consultivo da União Europeia para a área de Ciências Sociais e Humanas e vice-presidente do Comitê de Princípios Fundamentais do Partido Social-democrata da Alemanha. No debate, contou em detalhes como se deu a campanha que levou à renúncia do presidente social-democrata Christian Wullf. Durante quatro anos, houve uma campanha de mídia na Alemanha que utilizava informações inventadas, absurdas, segundo ele. Todos os veículos montaram um fluxo único de informações, massacrando o presidente até renunciar. Peça 4 – a explicitação da metodologia do “lawfare” Nos embates contra a Lava Jato, os advogados de Lula decidiram levar a perseguição ao Acnudh (Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos). No levantamento das práticas de abusos, houve uma discussão com especialistas na Universidade de Harvard, que detalharam a tática conhecida como “lawfare”, ou guerra jurídica (https:// goo.gl/28knxn ). Ali se percebeu que o fenômeno, global, já havia sido detectado pela academia dos países centrais, que conseguiram sistematizar seu modo de operação. Consiste em uma parceria entre Ministério Público e mídia visando gerar uma enorme quantidade de notícias e denúncias, mesmo sem maiores fundamentos. O objetivo é sufocar a defesa, destruir a imagem do réu perante a opinião pública, atingindo seus objetivos de anulá-lo para a política – seja pela destruição da imagem ou pelo comprometimento de grande parte do tempo com a defesa. Trata-se, portanto, de um recurso utilizado em várias partes com propósitos eminentemente políticos. A mesma coisa que ocorreu em Portugal, Alemanha, na Espanha, com o primeiro-ministro Felipe Gonzales. E, aí, se junta a última peça para a explicitação da metodologia de atuação: quem comanda o circo No começo de tudo estão os interesses geopolíticos norte-americanos, fundados em alguns objetivos: 1. Impedir o desenvolvimento autônomo de potências regionais e de modelos de social-democracia. Não é coincidência, a crise atual da Coreia do Sul, os ataques aos líderes social-democratas em vários países. 2. Atuar firmemente contra os BRICs. O Brasil já é fato consumado. Tenta-se, agora, a Índia. 3. Consolidar o livre fluxo de capitais já que, hoje em dia, a hegemonia norte-americana se dá fundamentalmente no campo financeiro. O governo dispõe basicamente de três estruturas. [BRICS] Em azul escuro, no topo, o Departamento de Estado (na época dirigido por Hillary Clinton, estreitamente ligada ao establishment norte-americano), em cooperação com o Departamento de Justiça. Como braços operacionais, o FBI – e suas parcerias com as polícias federais – e a NSA – a organização que se especializou em espionagem eletrônica, responsável pelos grampos nos telefones de Dilma Rousseff e Ângela Merkel. O Departamento de Estado dispõe de três ambientes de disseminação da estratégia: as redes sociais, a cooperação internacional e o mercado. Há anos, o Departamento de Estado atua nas redes sociais de vários países. Recentemente, a Wikileaks revelou a atuação do homem de Hillary nas redes sociais atuando junto a comunicadores brasileiros. A cooperação internacional é uma estrutura antiga, de troca de informações entre Ministérios Públicos e Policias Federais de vários países. Após o atentado às Torres Gêmeas, tornou-se peça central de colaboração contra o crime organizado. Nela, o FBI desempenha papel central, por ser o órgão mais bem aparelhado para o rastreamento de dinheiro em paraísos fiscais – onde se misturam dinheiro do narcotráfico, caixa dois, dinheiro de corrupção política. Com o controle das informações, disponibiliza aquelas que são de interesse direto da geopolítica norte-americana. Finalmente, o mercado, com sua extensa rede de entrelaçamento com instituições financeiras, empresas e mídia nacionais, é o terceiro canal de influência. Nos círculos vermelhos, os três fenômenos que chacoalham as democracias modernas. O primeiro, a informação caótica, fato que aumenta com as redes sociais e, especialmente, com os grupos de mídia praticando a chamada pós-verdade – a invenção de notícias com propósitos políticos. O desalento com a economia – após a crise de 2008 – gerou dois novos sentimentos de massa: o desânimo com a democracia e a busca de saídas autoritárias; e a exploração do mito do inimigo externo, que pode ser um membro do Islã, um imigrante indefeso ou um perigoso agente da social-democracia. A falência do estado de bem-estar social, a falta de alternativas, promoveu um quarto sentimento, que é o do desmonte do Estado através do enfraquecimento da política em favor do mercado. Em verde, finalmente, os agentes nacionais desse golpe: a Lava Jato e a PGR, firmemente empenhados na destruição da estrutura atual de grandes empresas brasileiras; a mídia e o mercado. Com essas ferramentas à mão, monta-se o “lawfare”, visando exclusivamente os adversários do sistema. E, no bojo das operações, o conjunto de ideias econômicas que, no caso brasileiro, foi batizado de “Ponte para o Futuro”: desmonte do Estado social, livre fluxo de capitais, privatização selvagem. No futuro, assim que se sair do estado de exceção atual, não haverá como não denunciar o Procurador Geral Janot, o juiz Moro e os procuradores da Lava Jato por crime contra o país. E, aí, haverá ampla documentação devidamente registrada e que possivelmente será requisitada pelo primeiro governo democrático brasileiro, pós-golpe, junto à cooperação internacional. * o autor é jornalista Publicado no GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/ xadrez-do-assassinato-politico-e-o-papel-do-mpf . Postado por richardjakubaszko às 16:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, Lava Jato, luis nassif, política , Temer 8 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown20 de dezembro de 2016 06:12 Não sei se vocês são patéticos ou patetas. Provavelmente os dois. Quer dizer que não roubaram? Não quebraram a Petrobras ? Os culpados são os que investigam este nojo? Tenham a satanica paciência... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de dezembro de 2016 07:54 Antonio Carlos, acho que o patético aqui é você. No artigo não se fala quem roubou ou não. Quem está quebrando a Petrobras e as empreiteiras, acho que ficou claro, e quem está vendendo o Brasil, bem baratinho, também... Pode crer que os que investigam, hoje, causam mais mal ao Brasil e à Petrobras do que aqueles que roubaram. Nenhum deles deve ter perdão, cadeia para todos! Mas não sejamos hipócritas (muito menos ingênuos...)de aplaudir esses que estão desmontando o Brasil por interesse político e partidário, não é? A judicialização é tão ruim, ou pior, do que a ditadura militar, você não vê isso? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown24 de dezembro de 2016 20:03 Bem, eu não acredito em Deus, mas pelo amor do seu Deus, quanta "ingenuidade " dizer que os que estão investigando estão quebrando a Peteobras. Você tem noção de independente do roubo, quantos negocios estrategicos foram pessimamente feitos na Petrobras nesse tempo que passou. Ela saiu de uns 40 reais e foi a 4 quando descobriu-se as falcatruas. Já voltou a 16 na investigação. Os valores são o que mercado acha. Dizer que faz mais mal do que roubaram é piada de mau gosto. Dizer que a judicializacao é pior do que a ditadura militar, é ter medo da justiça, ou ter mau caráter. Dizer que estão desmontando o Brasil , ora, não enxerga quem desmontou o Brasil? Os denunciados que vão todos para a cadeia, inclusive os que se locupletaram com eles... Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de dezembro de 2016 21:12 Antonio Carlos, em qualquer país civilizado a justiça pune os executivos, dá uma multa à empresa, mas não quebra a empresa para não acabar com empregos, e com a função social de uma empresa. Se o mercado anda "desvalorizando" a Petrobras, é porque quer comprar, né não? O que o mercado "acha" é muito suspeito... Aliás, George Soros tá comprando ações da Petrobras desde 2012... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown25 de dezembro de 2016 11:42 O George Soros começou a comprar a Petrobras recentemente, depois que assumiu a atual administração tentando arrumar o que as ratazanas que lá estavam destruiram. Ela está sendo processada porque mentiram descaradamente ao não seguir as regras de "complaience" do mundo civilizado que funciona. É evidente que americanos, europeus, ou asiaticos ao fazerem negócios com o Brasil vão sempre querer levar a máxima vantagem. Cabe a nós também levar a nossa vantagem, mas sem mentiras escabrosas e corrupção desenfreada. As empresas que fazem isto não estão cumprindo nenhuma função social, mas sim concorrendo deslealmente com as empresas que tentam crescer de forma honesta e que estas sim cumprem sua função social, pagamdo seus impostos, e mantendo o salario de seus funcionarios em dia. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de dezembro de 2016 12:17 Antonio Carlos, lamento, mas vc está mal informado. O Soros vem comprando ações da Petrobras desde o affair Pasadena, que foi anterior à demissão do Paulo Roberto Costa e do Cerveró da Petrobras pela Dilma em abril de 2012. Lembro que P.R. Costa e Cerveró foram nomeados pelo Francisco Dornelles (PP/RJ, tio do Aécio, ex-ministro da Fazenda do Tancredo). Foi Dilma e a Graça (então presidente da Petrobras) que demitiram esses 2, muitos antes da CPI de então, e muito antes da Lava Jato... Essa administração que está aí só nomeou o Pedro Parente pra fatiar e vender a Petrobras. O Zé Serra propôs no Senado privatizar o pré-sal, e foi aprovado. Essa administração já vendeu aos franceses parte do pré-sal e vai vender o resto aos americanos. Já está privatizando o gás natural e a distribuição de gasolina. Com a venda dos ativos, mas com o declínio dos estaleiros e demais fornecedores da Petrobras ela retoma o equilíbrio, em tamanho muito menor do que era. Ou seja, estamos baratinhos para o mundo, e essa administração entrega tudo. Até a previdência vai ser privatizada aos fundos de pensão internacionais, para "reduzir despesas do orçamento" e garantir que vamos pagar juros "justos" aos banqueiros e rentistas... Definitivamente, não dá pra chamar isso de honesto, feito por um governo ilegítimo que não foi eleito, mas está lá porque a elite assim o quer... O Brasil continua sendo o vira-lata de sempre, submisso aos interesses dos poderosos (com apoio da mídia que só vc e a velhinha de Taubaté acreditam) e os políticos que estão hoje no poder são os lobbystas do interesse internacional, e vc quer me fazer acreditar que 5 ou 6 gatos pingados do PT são responsáveis pela maior corrupção da história desse país? Mais de 90% dos políticos condenados ou presos pelo juiz Moro pertencem ao PMDB / PP / PR... Ora, façamos uma auditoria da nossa dívida interna, já!!! Façamos uma auditoria dos valores recebidos pelas privatizações, pois mais da metade é "títulos do Tesouro" do tempo do Império, que têm valor facial corrigido de 10% do valor original e passam a valer 30% por quem vende, pesquise quem tem isso e vc descobre o "cui bono" do golpe de 2016, que agora deve derrubar até o Temer... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown25 de dezembro de 2016 13:06 Golpe é quando você usa dinheiro roubado para se eleger o que mais aconteceu ultimamente. É obvio que não foi só o PT, mas como eles estavam no poder, foi o que mais apareceu e de forma institucionalizada. Tem que ser muito mau caráter só tentar defender essa petralha. Parece que só concordamos quanto ao Aquecimento Global. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de dezembro de 2016 18:10 Antonio Carlos, sempre foi assim, a mídia é que distorceu isso por interesses partidários e apoiou o golpe... Os tucanos é que inventaram o mensalão, o PT é inocente e fez o mesmo. Não defendo a corrupção, nem de petista e nem de ninguém, só afirmo que a mídia é seletiva, assim como o judiciário, e terceirizou a opinião das pessoas. É por isso que não leio mais jornais, pela mesma razão que não como salsichas, porque sei como é feito... Veja, pois, que não é só sobre o aquecimento que temos opinião igual. abs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 Intensificação sustentável é realidade no agro brasileiro Maurício Antônio Lopes * [agua] O Brasil é o único país no cinturão tropical do globo que foi capaz de conquistar a posição de potência agrícola. As tecnologias de manejo transformaram solos pobres em terra fértil. A tropicalização dos cultivos, com ciclos diferenciados, permitiu aproveitar terras em todas as condições climáticas. Os manejos e as práticas sustentáveis que desenvolvemos constituem um arsenal de defesa ambiental. Com seu dinamismo empreendedor, os produtores souberam combinar esses conhecimentos e aproveitar as oportunidades de mercado. Porém, a condição tropical tem lá seus ônus. Tamanha eficiência na produção de alimentos é constantemente posta à prova por toda sorte de estresses. Com a mesma pujança com que faz brotar as plantas, a abundância de sol e umidade acolhe e multiplica doenças e pragas. Os novos requerimentos do Código Florestal brasileiro e as alterações climáticas impõem limitações à ampliação de área para produção e aumentos nos custos. É por isso que o termo "Intensificação sustentável" ganha cada vez mais notoriedade. Produzir de forma mais intensiva e resiliente se tornou um imperativo para o Brasil e demanda sofisticação tecnológica que amplie a eficiência de uso dos recursos ambientais – especialmente água, solo e biodiversidade – e garanta serviços ecossistêmicos adequados, como reciclagem de resíduos, recomposição das reservas hídricas, melhoria da atmosfera, dentre outros. O Brasil chama a atenção do mundo pelo potencial de intensificação da sua agricultura. Uma grande extensão de nossas áreas agrícolas pode ser utilizada de maneira segura 365 dias ao ano, produzindo, no mesmo espaço, grãos, proteína animal, fibras, bioenergia e, em futuro próximo, químicos renováveis de biomassa. A Embrapa, apoiada por uma rede de parceiros públicos e privados investe na intensificação baseada em tecnologias "poupa-recursos", de baixa emissão de carbono e em ganhos na produtividade da terra, em sintonia com o novo Código Florestal e com o novo padrão de consumo definido por uma sociedade cada vez mais engajada nas causas ambientais. O Plano ABC - "Agricultura de Baixa Emissão de Carbono" é uma arrojada política pública baseada nos resultados da pesquisa agropecuária brasileira e alinhada à resposta global às mudanças de clima. Visa ampliar a recuperação de pastagens degradadas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), o sistema de plantio direto (SPD), a fixação biológica de nitrogênio (FBN), as florestas plantadas e o tratamento de dejetos animais. Ampla pesquisa realizada em âmbito nacional apontou uma área de adoção de sistemas ILPF no Brasil que alcança a expressiva marca de 11,5 milhões de hectares, representando parte importante da resposta brasileira à mitigação e adaptação às mudanças do clima no planeta. Este resultado é parte da estratégia robusta de enfrentamento da mudança do clima pela agricultura brasileira, que avança na consolidação da capacidade adaptativa dos seus sistemas agrícolas, lastreada pela gestão do conhecimento e da inovação tecnológica, pela forte ênfase em transferência de tecnologia via parcerias público-privadas e sustentada na visão e empreendedorismo dos nossos agricultores, que percebem e respondem ao tempo de rápidas mudanças em que vivemos. * o autor é engenheiro agrônomo e presidente da Embrapa Publicado no site da Embrapa: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18530376/ artigo---intensificacao-sustentavel-e-realidade-no-agro-brasileiro?link=agencia . Postado por richardjakubaszko às 15:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, Brasil, Embrapa, meio ambiente, superpopulação, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 11 de dezembro de 2016 Codinome urubu Rogério Arioli Silva * [codinomes] Fazer piada com situação embaraçosa e degradante é característica brasileira. Pode ser até passível de crítica, em nome do politicamente correto, entretanto serve, em último caso, como lenitivo da renitente dor que afeta nossa sociedade. Não há como deixar de rir-se dos codinomes utilizados pelos delatores da Odebrecht ao rotularem os clientes das propinas recebidas. É uma demonstração inequívoca de que a presença de espírito se sobrepõe a qualquer resíduo de moral que ainda resista em permanecer na incestuosa relação entre o público e o privado nacionais. As últimas revelações da Lava-Jato, além de macular a imagem de muitos políticos que até ontem se mostravam intemeratos, também arranhou sua autoestima, ao destacar características depreciativas associadas aos seus nomes ou ao seu tipo físico. Logo aqueles senhores, que se mostram tão preocupados com sua aparência física, dentro de seus ternos de primeira e sua moral de segunda. De suas cabeleiras então nem se fala. Cuidadas com adequado esmero, mesmo quando implantadas artificialmente. Tivessem eles preocupação com os orçamentos como se preocupam com suas melenas e o país estaria numa situação muito mais confortável financeiramente. [codinomes] Dos codinomes divulgados, alguns são óbvios, outros extremamente hilários. Gim Argello foi mudado para “Campari” e Jucá para “Caju” o que demonstra que nem sempre aqueles que batizam encontram-se inspirados. Entretanto, chamar o Eduardo Cunha de “Caranguejo” é ser muito observador. Eu sempre procurei associar aquela caminhada esquisita e desarmônica com algum animal, mas confesso que nunca consegui. O impecável e radiante cabelo branco rendeu ao Moreira Franco o codinome “Angorá”. Essa raça de gatos tem como característica secundária ser muito útil ao seu dono, além de grande observador. Heráclito Fortes, também conhecido como “Boca-mole”, seria muito fácil de ser desmascarado, pois não há como não relacionar os dois, nome e codinome. Já Agripino Maia também seria óbvio pela proximidade do nome, embora ele pareça mesmo estar “Gripado” quando fala. Eunício Oliveira, imberbe e com aquele cabelão todo preto, só poderia mesmo ser o “Índio”. Rotular o Francisco Dornelles de “Velhinho” foi até uma forma respeitosa de chamá-lo. Quem não lembra a música do Doutor Ulisses na campanha Presidencial de 88 (Bote fé no velhinho, o velhinho é demais...)? Mais chocante e deselegante foi referir-se à Lídice da Mata como “Feia”. Isso não se faz em nenhuma circunstância, reza a cartilha da boa convivência. Mesmo porque feio ou bonito são conceitos abstratos adaptáveis ao gosto de cada um. Foi o grande pecado dos propinadores para com seus propinados. Também não se pode esquecer-se do apelativo “Decrépito” no qual se referiam ao Paes Landim. Desde quando velhice é sinônimo depreciativo? Só pode ser para quem tem conceitos tortos e eivados de preconceitos, como estes senhores devem ter. Cazuza quando compôs “Codinome Beija-flor” falou em segredos de liquidificador sussurrados numa orelha fria. Acho que ele sabia de alguma coisa. Os sussurros advindos de Brasília estão a moer reputações e histórias, assim como os liquidificadores costumam fazer. As orelhas frias, no entanto, bem poderiam ser modificadas para quentes, pois é assim que hoje se apresentam os órgãos daqueles que não tiveram o mínimo de decência na sua atuação parlamentar. Também o “Beija-Flor” não se enquadra nos atuais fatos. Seria melhor o Urubu, ave agourenta e ávida por abocanhar uma parte da carniça putrefata em que se transformou a política brasileira. [codigo] * o autor é engenheiro agrônomo e produtor rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 22:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de dezembro de 2016 Guerra biológica Richard Jakubaszko [img] Circulando a revista Agro DBO nº 84, de dezembro/2016. A matéria de capa, em texto do jornalista Ariosto Mesquita, analisa a já antiga, mas ainda revolucionária tecnologia do controle biológico, posto que a natureza é inteligente e tem vencido as tecnologias químicas e os manejos inadequados dos homens. Agora vamos de natureza versus natureza. No vídeo abaixo dou mais detalhes das matérias da edição. . Postado por richardjakubaszko às 13:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia 6 comentários: 1. [blank] Gerson Machado9 de dezembro de 2016 17:24 Richard Parabens 'a equipe da Agro DBO pela cobertura deste tema importante e esperamos que mais e mais agricultores adotem a filosofia do controle biologico. SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo10 de dezembro de 2016 11:13 Menino ainda, acompanhava fascinado a criação de vespinhas para controle da broca do café.Todo o café colhido passava horas nas estufas para, por lei, matar as brocas. Emtão, matavamos as pobres vespinhas.Ha 80 anos leio e ouço recomendações sobre controle biológico. Mas na hora de atsque severo é dificil confiar nessa lógica, quando se tem dividas a pagar na colheita.F; Cardoso-ESALQ- USP 1936 ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Pedro Faria Jr10 de dezembro de 2016 22:09 Prezado Dr Cardoso Atualmente o controle biologico é confiavel e muito dinheiro tem sido investido pela pesquisa e pelas industrias para levar para o produtor soluçoes eficazes. Pode confiar que a coisa funciona mesmo. Um grande abraço Pedro Faria Jr. ESALQ 1981 Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de dezembro de 2016 14:21 Dr Fernando, ora viva, interessante seu comentário, mas acho que com algumas espécies de pragas (com resistência) essa lógica de usar agroquímicos para pagar as contas na colheita deixa de ter sentido, pois o único controle possível agora é o confronto da natureza em si. Se não funcionar estamos lascados de toda forma... abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Pedro Faria Jr10 de dezembro de 2016 22:04 Excelente a matéria, Richard! Sem contar que escolheu dois otimos pesquisadores para colaborar. Parabens! Bom final de ano para vcs todos e que venha 2017! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Doly Ribeiro Jr12 de dezembro de 2016 10:30 Excelente matéria, Richard. Doly ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 8 de dezembro de 2016 O maior pé frio do mundo Richard Jakubaszko [P] Todo mundo que é torcedor de futebol já pensou pelo menos um dia na vida de que é pé frio, ou cold feet, como dizem os americanos. Simplesmente é inevitável. O sujeito assiste ao jogo do seu time preferido, e o time ganha. Beleza, a gente comemora. Agora, o time perde uma vez, a gente fica triste, acabrunhado. No jogo seguinte o otimismo se renova e vamo que vamo assistir na TV ou ouvir pelo rádio o time da gente. Quando perde ou empata algumas partidas sequenciais o desânimo se apossa da gente, e é normal sentirmos ou pensarmos que a gente é pé frio. Se acontecer na sequência a coincidência de assistir e perder, e não assistir ao jogo e o time ganhar, a desconfiança cresce... Foi o que se passou comigo este ano. Torcedor desde criancinha do colorado de Porto Alegre, ouvi pelo rádio ou assisti pela TV o Internacional ganhar os primeiros jogos, e ficar na liderança do campeonato brasileiro de 2016. Aí começou o desastre. Eu assistia ou ouvia e o time perdia... As poucas partidas que não acompanhei o time ganhava... Voltava a assistir e perdia... Cheguei à conclusão de que sou um pé frio de marca maior... Mais do que o Mick Jagger, Galvão Bueno, e muitos outros... Como as gozações de gremistas e mesmo de torcedores de outros times se mantinham ativas, insistentes mesmo, passei a informar aos chatos que agora eu tinha um time por escolha racional, e que esse time era a Chapecoense, que ia bem no brasileirão e estava disputando a Sulamericana. E assim foi, dava satisfação acompanhar a Chape e suas vitórias, com raros percalços. Até que a Chapecoense chegou à final da Sulamericana, animadíssima, e eu feliz pela escolha certa. Aí, acabou a gasolina do avião, e eu fiquei com a sensação de que sou o maior pé frio do mundo. Eu estava assim com a nossa seleção, parei de acompanhar os jogos, afinal, sou pé frio, mas não sou masoquista... E começamos a ganhar... Contei essa história a um gaúcho, gremista, esta semana, quando o tricolor gaúcho enfrentaria o Atlético de Minas Gerais. Neguei o “convite” do gaúcho, para torcer pelo Grêmio, pois um time como esse, me disse o gaúcho, “não dá erro, nenhum pé frio resiste”. Torci pelo Atlético, e mantive a tradição, se o Grêmio jogar contra o time dos cachorros eu vou pra geral latir... Deu errado, né não? Mais uma vez... Então, o seguinte, vou profissionalizar essa minha capacidade de pé frio. Quanto me pagam pra torcer pelo Grêmio? Tenho a certeza de que se fizer isso esses tricolores vão perseguir o Inter na série B no ano que vem... . Postado por richardjakubaszko às 16:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Futebol, humor Um comentário: 1. [blank] Anônimo4 de novembro de 2021 11:46 Já andou torcendo para o Cruzeiro? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 7 de dezembro de 2016 Ri de que juiz Moro? Ou de quem? Richard Jakubaszko Parece parceria tucana? Deve ser... Quanta felicidade nos sorrisos acumpliciados, né não? Pelas costas de Temer, a dupla estaria confraternizando antecipadamente as decisões do TSE, no início de 2017? Vão mandar o Temer pra casa? Vai saber... Este país é uma pândega!!! Me engana que eu gosto, né? Ou você vai bater panelas quando isso acontecer? Eu fico só com ânsias de vômito... [estao] . Postado por richardjakubaszko às 11:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, corrupção, hipocrisia, humor, Lava Jato, política, Temer Nenhum comentário: terça-feira, 6 de dezembro de 2016 O Brasil na Conferência do Clima Marcos Sawaya Jank * [COP22] Brasil se destaca na COP-22 em uso da terra e energia renovável Denomina-se panaceia o remédio ao qual é atribuída a capacidade de curar qualquer tipo de doença. Trata-se de uma boa analogia para a 22ª Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima (a COP-22), que reuniu mais de 10 mil participantes durante duas semanas em Marrakech, no Marrocos. A movimentação frenética de pessoas, as centenas de eventos paralelos nas mais diferentes línguas e uma ampla agenda cujo leque varia do equilibro de comunidades isoladas às novas técnicas de observação espacial contrastam com a imensa dificuldade para curar os males do planeta. Como detentor do maior estoque de biomassa da Terra (12% das florestas), o Brasil tem sido um dos países centrais nas discussões sobre mudanças climáticas, sobretudo nos capítulos de desmatamento, uso da terra e energias renováveis. Não há dúvida que o país avançou na matéria nos últimos anos. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a se comprometer com uma meta absoluta de redução de emissões (37% até 2025) e a ratificar o Acordo de Paris, fechado na COP-21 em 2015. A coordenação do governo brasileiro melhorou com a presença inédita dos ministros do Meio Ambiente e da Agricultura. Melhorou também a coordenação entre empresas, entidades setoriais, organizações da sociedade civil e institutos de pesquisa, como no caso da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura. . Historicamente implantamos técnicas agrícolas que conjugam aumentos de produtividade com maior conservação do ecossistema: o plantio direto (que eliminou a necessidade de revolver o solo antes do plantio), a integração lavoura-pecuária-floresta, o plantio de duas safras por ano na mesma área e o programa agricultura de baixo carbono. Reduzimos em 80% o desmatamento da Amazônia entre 2004 e 2014, ainda que ultimamente tenha havido algum retrocesso em razão do desmatamento ilegal, cujo fim está previsto para 2030 no compromisso brasileiro. Assumimos o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, ainda que persistam grandes dúvidas sobre como financiar essa ambiciosa agenda de restauração florestal. Para tanto, é fundamental implementar de vez o novo Código Florestal, que permitirá a compensação das áreas de Reserva Legal associadas a cada propriedade rural, um elemento conservacionista que não encontra paralelo em nenhum outro país. O problema é que ainda há contestações legais sobre o Código, que precisam ser pacificadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao mesmo tempo, o governo precisa aprovar as regras de compensação de Reserva Legal e criar políticas de incentivo para fomentar a restauração e a conservação. Acredito que em algum momento no futuro poderemos almejar o status de “desmatamento líquido zero”, no qual o desmatamento legal de áreas com boa aptidão agrícola seria compensado pelo reflorestamento de áreas sem aptidão agropecuária. Ocorre que a ocupação do território nacional foi marcada pela falta de planejamento e por mudanças constantes nas regras do jogo. Cidades cresceram em áreas onde jamais se deveria construir. A agricultura avançou sobre áreas sem nenhuma aptidão agrícola, tanto em termos de solos como de declividade. Há uma imensa quantidade de pastos degradados que dominam morros inacessíveis para o cultivo. A restauração deveria ocorrer exatamente nessas áreas, permitindo a expansão legal e estratégica nas áreas de grande aptidão agrícola do país. No Acordo de Paris assumimos também metas quantitativas de aumento da participação dos biocombustíveis e das energias renováveis na matriz energética brasileira. Agora na COP-22, o Brasil lança a “Plataforma para o Biofuturo”, um esforço coletivo de 20 países para ampliar a participação de energias renováveis na área da mobilidade. Mas ainda não está claro como isso será feito, aqui e lá fora. Estou convencido de que a sustentabilidade pode se tornar a grande bandeira das exportações brasileiras, a despeito dos ventos antiglobalização que tomam conta do mundo. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio . Postado por richardjakubaszko às 12:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, CO2, COP21, Marcos Jank, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de dezembro de 2016 Como equilibrar as contas da Previdência sem cortar aposentadorias Richard Jakubaszko Encrenca na certa à vista, os brasileiros, mais uma vez, vão pagar pela incompetência política dos políticos, especialmente dos privilégios concedidos às aposentadorias especiais de militares, do judiciário e dos legisladores, conforme a matéria abaixo, que não é de minha autoria, mas da Repórter Brasil: [INSS] A Reforma da Previdência que o presidente Michel Temer promete enviar ao Congresso esta semana deve ter grande impacto na vida dos trabalhadores. Isso porque o projeto parte de um raciocínio simples para supostamente equilibrar o cofre da Previdência Social: os brasileiros estão vivendo mais, e o número de aposentados só aumenta. Para a conta fechar, eles devem se aposentar mais tarde ou ganhar menos. O envelhecimento da população é uma realidade, reforçada ontem pelo anúncio da Síntese de Indicadores Sociais 2016, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas cortar benefícios dos trabalhadores não é a única forma de sanar as contas da previdência. É possível aumentar a arrecadação simplesmente aplicando a lei em vigor. A Constituição estabelece três fontes de contribuições para a previdência: os trabalhadores, as empresas e o governo. É possível aumentar as entradas ao sanar os ralos por onde o dinheiro da Previdência Social escapa. Entre elas, a dívida das empresas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que aumenta ano a ano sem que o governo consiga recuperá-la. E as isenções fiscais às empresas, mantidas com o dinheiro da previdência. A Repórter Brasil reuniu uma série de medidas que poderiam aumentar significativamente a receita da Previdência, equilibrando as contas sem a necessidade de cortar benefícios dos trabalhadores. Recuperar dívidas com o INSS: R$ 10,3 bilhões Quase 700 mil empresas devem R$ 301,9 bilhões à Previdência Social, o suficiente para pagar mais de duas vezes o chamado déficit da previdência. Apesar do grande número de devedores, a maior parte da dívida está concentrada em poucos deles: os 10 maiores concentram mais de um terço desse valor, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Infelizmente, não é fácil para o governo recuperar esse dinheiro. A maior parte das empresas faliram antes de pagar as suas contas, caso das duas maiores devedoras: as companhias aéreas Varig e Vasp. Ainda assim, são altas as chances de recuperar 10,3 bilhões de reais, segundo estudo do extinto Ministério do Trabalho e da Previdência Social, realizado em 2015. O calote ao INSS não ficou em um passado remoto, já que algumas empresas continuam a ignorar esses impostos. Somente em 2015, a Previdência Social perdeu 26,4 bilhões de reais devido à inadimplência e à sonegação fiscal, segundo dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip). “É muito difícil recuperar esse dinheiro porque existe um volume de crédito muito alto e um número de procuradores reduzidos, além das dificuldades impostas pela própria lei e o longo processo que ela impõe,” diz o auditor da Receita Federal Décio Bruno Lopes, vice-presidente de Seguridade Social da entidade. Acabar com isenções ficais: R$ 55 bilhões Além das empresas que sonegam as contribuições à Previdência Social, há outras que sequer precisam pagar o governo. Com o argumento de que isso aquece o mercado de trabalho, o Governo Federal concede descontos no pagamento do INSS pelos empregadores desde 2011. A estimativa para 2016 é de que esses benefícios retirem R$ 25 bilhões da Previdência Social. Esse problema parece não ter hora para acabar. O programa de desonerações, batizado de “Brasil Melhor”, foi anunciado como uma medida temporária, que deveria durar três anos. Mas, desde então, o programa vem sendo renovado sob a pressão do setor empresarial. Além disso, há outras empresas que não precisam contribuir integralmente para a Previdência Social: microempreendedores individuais, entidades filantrópicas e aquelas que aderem ao Simples. Somados, eles devem tirar R$ 55 bilhões da Previdência Social em 2016, segundo estimativas da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal. Formalizar trabalhadores: R$ 47 bilhões Os 18,5 milhões de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada no Brasil são 18,5 milhões de contribuintes a menos para a Previdência Social, já que recebem o seu salário informalmente. O rombo para 2013 foi estimado em pelo menos R$ 41,6 bilhões anuais por José Dari Krein e Vitor Araújo Filgueiras, pesquisadores do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O número sobe para R$ 47 bilhões quando também são considerados os trabalhadores domésticos, que não recebem desconto na folha de pagamento para a Previdência Social. O dinheiro pago aos trabalhadores “por fora” do salário também passam ao largo da Previdência. São salários subestimados, horas extras pagas informalmente e até gorjetas que não são incluídas no valor da carteira de trabalho. Ao tirar o valor da folha de pagamento, as empresas sonegam o INSS. Não existem levantamentos nacionais sobre o assunto, mas estudos pontuais mostram que esse tipo de prática é extremamente comum e danosa. Somente 135 empresas de transporte urbano em Belo Horizonte, por exemplo, causaram um rombo anual de R$ 1 milhão na Previdência Social pagando os funcionários “por fora”, segundo ação do Ministério Público Federal de Minas Gerais em 2015. Comunicar acidentes e doenças: R$ 8,8 bilhões Mais de 300 mil trabalhadores são afastados dos seus empregos todos os anos por causa de acidentes ou doenças adquiridas no local de trabalho. Apesar das empresas causarem esses problemas, são os cofres da Previdência Social que pagam os R$ 8,8 bilhões anuais em auxílios a esses doentes e acidentados. As empresas deveriam pagar por esses auxílios quando elas não seguirem padrões de segurança e higiene determinados pelo governo. Já o INSS tem o dever de pedir esse dinheiro de volta às empresas na Justiça, mas não age com o empenho necessário para recuperar esse dinheiro. Em um ano, o INSS entra em média com 340 ações pedindo o ressarcimento das aposentadorias causadas pelas empresas, um número irrisório perto das centenas de milhares de trabalhadores que são afastados todo ano. Recentemente, o instituto começou a entrar com ações coletivas contra as empresas. Dessa forma, seria possível recuperar mais dinheiro de uma única vez. A Previdência conseguiu sua primeira vitória em 2015, quando o frigorífico Doux Frangosul foi condenado a pagar um milhão de reais ao governo pelos auxílios dados pelo INSS a 111 ex-funcionários que contraíram doenças no abate de frangos. Deixar de comunicar acidentes também é uma forma de sonegação. Ao esconder esses registros, elas economizam com uma contribuição que varia de acordo com o número de doentes e acidentados em cada empresa, chamada Riscos Ambientais de Trabalho (RAT). O número de trabalhadores que relata ter sofrido um acidente ou adoecido no trabalho é sete vezes maior do que o número informado ao INSS, segundo estudo da Fundacentro, fundação de pesquisas ligada ao Ministério do Trabalho. Caso os acidentes não fossem omitidos dessa forma, a arrecadação seria muito maior que os atuais R$ 27 bilhões arrecadados pelo RAT anualmente. Usar outras fontes para pagar a dívida pública: R$ 63 bilhões Culpada constantemente pelos problemas do orçamento de todo o governo, a dívida pública também leva sua parte do orçamento da Previdência Social. Para pagá-la em 2015, o governo retirou R$ 63 bilhões da conta da Seguridade Social, uma rubrica que inclui, além da Previdência Social, o Sistema Único de Saúde (SUS), o Bolsa Família e outras políticas. Isso é possível graças a um mecanismo chamado Desvinculação de Receitas da União (DRU), que até esse ano permitia ao governo gastar 20% da sua arrecadação livremente. Esse valor deve crescer a partir de 2017, graças a uma emenda à Constituição que aumentou a DRU para 30%. Sem o pagamento da dívida, a Seguridade Social não daria o prejuízo alardeado pelo governo. Considerando todas as fontes de receita da seguridade, o saldo positivo seria de R$ 11 bilhões, segundo levantamento da Anfip. Além dos descontos em folha, uma série de impostos e contribuições, com o Cofins e o CSLL, deveriam servir exclusivamente para bancar a assistência social do governo, de acordo com o texto da Constituição. FONTE: Repórter Brasil Piero Locatelli – Jornalista Eugênia Hanitzsch – Arte Publicado originalmente no http://www.agrosoft.org.br/br/ como-equilibrar-as-contas-da-previdencia-sem-cortar-aposentadorias/economia . Postado por richardjakubaszko às 14:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aposentadoria, Brasil, denúncia, economia, política Nenhum comentário: sábado, 3 de dezembro de 2016 Piaf: Hino ao amor, é eterna porque é bela. Richard Jakubaszko A música Hino ao amor, composta e interpretada por Edith Piaf é um clássico. Milhões de exibições, gravações e arranjos. Há uma performance nova no mercado, feita em dupla por Saïna Manotte e Maxime Manot, que é deslumbrante e notável, pelas vozes e pela performance. Vale a pena assistir. . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, música, poesia, talento, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de dezembro de 2016 Sinkholes (buracos sumidouros) assustam o mundo Richard Jakubaszko Existem muitas teorias da conspiração para os sinkholes (enormes buracos, os sumidouros) que aparecem mundo afora, especialmente em áreas urbanas, sob o asfalto, como aconteceu recentemente no Japão, que tapou o buraco em uma semana, mas que voltou a abrir de novo... O vídeo abaixo me foi enviado pelo amigo Hélio Casale, e é assustador... Nas cidades asfaltadas é até fácil entender os buracos, pelas pequenas fissuras que acontecem no asfalto, as chuvas fazem a água minar a terra arenosa sob a camada asfáltica, até que fica só o asfalto, e um dia ele desaba. Mas as valetas e buracos enormes fora da área urbana, como se vê no vídeo, são aterrorizantes... E isso acontece pelo mundo inteiro. Já tem gente anunciando o início do fim dos tempos... . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de dezembro de 2016 Festa de arromba em Brasília Richard Jakubaszko Manifestantes contra a PEC 55, a pec do fim do mundo, que limita o teto dos gastos de saúde e educação, em Brasília, levam cacete da polícia, com bombas de gás lacrimogêneo, em frente ao Congresso Nacional, na última terça-feira, 29. Já os nobres parlamentares participavam de um comes-e-bebes free pago por todos nós, no Congresso, regado a uísque importado e bons vinhos, e não estavam nem aí para a violência e a repressão; a foto viralizou na internet ontem, e faço o registro. Analisem a foto, o inferno acontecendo lá embaixo, e nenhum dos alegres convivas sequer olha para aquilo... Quanto descaso, né não? O que é que eles comemoravam? [festa] . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cotidiano, denúncia, hipocrisia, Justiça, política Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de novembro de 2016 Tráfego complicado pelo mundo afora Richard Jakubaszko Cada país com suas características de cultura no trânsito, seja nas cidades ou nas estradas, em geral tumultuadas e confusas, quando não são caóticas ou excepcionais. Uma das causas é o excesso de gente e de automóveis, ou melhor, de veículos de todos os tipos. Todo mundo quer levar vantagem, para trafegar ou estacionar. Confira: [car] Na China, um chinês ficou preso no trânsito durante 5 dias... [car] Em Nova York, se errar o túnel, retorno só em Detroit... [car] Moscou, aqui a vodka manda no trânsito... [car] Bangladesh, aqui azedou... [car] Tailândia, só táxi resolve... [car] Vietnã, na calçada tem o mesmo trânsito... [car] Índia, a vaca é sagrada, se ela estacionar... [car] Filipinas, não tem moleza... [car] Emirados Árabes, olha o camelo... [car] Itália, estacione conforme o tamanho... [car] Na Indonésia não se usa semáforo (sinal), é mão inglesa... [car] Em Amsterdam, só sai do trânsito se pedalar ou remando [car] Em Paris, travou tudo, mas a cidade continua linda... [car] No Paquistão, pega carona no ônibus... [car] Paris, cada vez mais complicada. É que tem muito turista... [car] Nova York, 5ª avenida, os táxis amarelos mandam no pedaço... . [amsterda-bicicleta3] Pedalando em Amsterdam... Postado por richardjakubaszko às 14:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, meio ambiente, mundo moderno, sustentabilidade Nenhum comentário: terça-feira, 29 de novembro de 2016 Dicionário afro-lusitano Richard Jakubaszko [Acordo-ortogr] Acordo ortográfico Em tempos do “politicamente correto” andam em baixa as piadas e chistes protagonizados pelos irmãos de além-mar, então os humoristas colocam dicionários para traduzir a sua imaginação. Na internet circulam as traduções abaixo, e que recebi hoje de um amigo, informando-me que um amigo português encaminhara a ele alguns exemplos. Dicionário afro-lusitano Abreviatura = acto de se abrir um carro Açucareiro = revendedor de açúcar que vende acima da tabela Alopatia = dar um telefonema à tia Amador = o mesmo que masoquista Barbicha = bar para paneleiros Caminhão = estrada ou caminho muito grande Canguru = líder espiritual para cães Catálogo = acto de se apanhar coisas rapidamente Combustão = mulher com peitos grandes Compulsão = qualquer pessoa com pulsos grandes Depressão = espécie de panela angustiada Destilado = aquilo que não está do lado de lá Detergente = acto de se prender indivíduos suspeitos Esfera = animal feroz amansado Evento = constatação de que realmente é vento e não brisa, furacão Fornecedor = empresário do ramo de agradar a masoquistas Genitália = órgão reprodutor dos italianos Homossexual = detergente utilizado para lavar as partes íntimas Leilão = leila com mais de 2 metros de altura Karma = expressão para evitar pânico Novamente = diz de indivíduos que renovam a sua maneira de pensar Obscuro = tampão na variedade de cor preta Psicopata = veterinário especialista em doenças mentais da pata Quartzo = partze ou aposentzo de um apartamentzo Razão = lago muito extenso, porém pouco profundo Rodapé = aquele que tinha carro, mas agora anda a pé Sexólogo = sexo apressado Simpatia = concordando com a irmã da mãe Talento = característica alentejana Típica = o que o mosquito te faz Trigal = cantora baiana elevada ao cubo Vidente = dentista falando sobre o seu trabalho Viúva = acto de ver a uva Zunzum = na fórmula 1, momento em que o espectador percebe que os 2 líderes acabaram de passar na sua frente Zoológico = reunião de animais racionais . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de novembro de 2016 Por que FHC correu para abraçar Temer Janio de Freitas * O que será do Juiz e do Delegado que humilharam o Garotinho? [fhc] É ao menos original, para não dizer que é cômico. O país derrete, com as atividades econômicas se desmilinguindo, o desemprego crescendo, cai até a renda dos ricos, a maior empresa do país é vendida em fatias, pouco falta para trocarem de donos os trilhões do pré-sal – e o presidente da República passa a semana ocupando-se com um apartamento que nem existe. Ou só existe no tráfico de influência de um (ex)ministro e na advocacia administrativa do próprio presidente. Se Dilma foi processada por crime de responsabilidade, como quiseram os derrotados nas urnas, Michel Temer é passível de processo, no mínimo, por crime de irresponsabilidade. É o que explica a pressa de Aécio Neves e Fernando Henrique para cobri-lo com uma falsa inocência. "Isso [a ação de Geddel] não atinge Temer nem de longe", diz Aécio, que na presidência da Câmara foi o autor de algumas das benesses mais indecentes desfrutadas pelos deputados. Fernando Henrique define os atos de Geddel e de Temer como "coisas pequenas". Comparados à entrega, por ele, do Sistema de Vigilância da Amazônia à multinacional Raytheon, ou confrontados com as privatizações que manipulou até pessoalmente (e com gravação), de fato as ordinarices atuais são "coisas pequenas". Mas se "o importante é não perder o rumo", só isso, Temer, Geddel, Moreira e outros não o perderam. Nem desviam o país do rumo desastroso, único que lhe podem dar com sua incompetência e leviandade. O comprometimento de Michel Temer com a manobra de Geddel não precisaria ser mais explícito. Sua acusação a Marcelo Calero, de que "a decisão do Iphan criou dificuldades ao [seu] gabinete" porque "Geddel está bastante irritado", diz o que desejava de Calero: a ilegalidade de uma licença incabível, para não "criar dificuldades" ao gabinete e, portanto, ao próprio Michel. Apresentar a ilegalidade como a forma correta de conduta, quando está em causa um interesse contrário à responsabilidade e à lei, é um comprometimento inequívoco com o interesse e com o tráfico de influência que o impulsiona. Tem a mesma clareza a igualdade de ideia, e até de palavras, que Calero ouviu de Temer, de Eliseu Padilha e do secretário de Assuntos Jurídicos, Gustavo Rocha, em ocasiões diferentes. Todos lhe falaram em "construir uma saída", mandando "o processo para a AGU", a Advocacia-Geral da União. Lá, como disse Temer a Calero, "a ministra Grace Mendonça tem uma solução". A igualdade demonstra a combinação de uma estratégia para afinal impor a ilegalidade. Fosse por já terem a concordância de Grace Mendonça, como sugere a afirmação de Temer, fosse por a verem como maleável. Michel Temer não poderia mesmo ser "atingido nem de longe". Está chafurdado na manobra de Geddel, a quem buscou servir em autêntica advocacia administrativa em nível presidencial. Corrupção, nada menos. (...) Por seis a um, Anthony Garotinho foi liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral até de prisão domiciliar. De um ponto de vista acima do resultado pessoal, há grave problema institucional em sua prisão: se existirem, são mínimas as dúvidas de que Garotinho foi vitima de represália de um delegado da PF e é provável que também de um juiz. No início do mês, o delegado Paulo Cassiano foi objeto de uma representação do ex-governador à Corregedoria da PF, por abuso de autoridade e violência em Campos. O juiz Glaucenir Silva decretou a prisão pedida pelo delegado, sem base para essa decisão. O projeto sobre abuso de autoridade deve ser votado nos próximos dias, caso Sergio Moro e um batalhão de procuradores federais não conseguirem impedi-lo. E, para o bem dos cidadãos em geral, é difícil que consigam. (...) * o autor é jornalista. Republicado do Conversa Afiada, que republicou da Folha de São Paulo: http:// www.conversaafiada.com.br/politica/janio-por-que-fhc-correu-para-abracar-temer . Postado por richardjakubaszko às 12:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, FHC, Jânio de Freitas, política, Temer Nenhum comentário: domingo, 27 de novembro de 2016 O cheque de um milhão e as delações em "nuvem" Mauro Santayana * [ot] Otávio Marques de Azevedo Nunca aceitamos - e consideramos execrável - a tese - um dos pilares da Operação Lava Jato - da transformação retroativa, automática, proposital, de doações de campanha em "propina". Se à época era legal e foi registrada, a doação foi doação e ponto final, mesmo que eventualmente tenha sido feita por meio de "Caixa 2", que - a exemplo das tais "pedaladas fiscais" que justificaram a derrubada de Dilma - se à época também não era crime, só pode passar a sê-lo depois que for criada uma lei para regulamentar o assunto. Considerando-se isso, não se pode negar que essa retroatividade seletiva, presente na mudança do depoimento do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, divulgada pela imprensa, ontem, transformou-se em uma das principais características da situação em que se encontra, hoje, a justiça brasileira. Pressionado a produzir uma delação "premiada" o "delator" em questão acusou a campanha da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, de ter recebido um milhão de reais - por si só uma quantia irrisória nesse contexto - em "propina". Disseminado ruidosamente o factoide, e com a apresentação de provas, pelo PT, de que o dinheiro chegou à campanha por meio do PMDB, ou seja, de que a doação estava em princípio destinada ao então candidato a vice e atual Presidente da República, Michel Temer, os advogados do "premiado" delator - mais um fantoche que se distorce e retorce ao sabor desse sórdido jogo de pressão de fundo descaradamente político - recuaram e disseram que ele havia se "enganado", e que, na verdade, não teria ocorrido nesse caso particular, nenhuma irregularidade ou ilícito. Esse é o mal da tal "delação premiada", tão festejada pela atual Magistratura e o Ministério Público. Como quase nunca existem provas cabais que as sustentem, pode-se fazer com esse sórdido e abjeto "instrumento", de grande "plasticidade" inerente, o que se quiser que seja como se fosse - nas mãos de um bando de crianças - um pacote de massinha de modelar. Além da possibilidade de "editar" seletivamente as transcrições dos depoimentos, vide O MINISTÉRIO PÚBLICO E AS "CENAS PROIBIDAS" DA OPERAÇÃO LAVA JATO, pode-se acusar a torto e a direito (mais a "direitos" que a "tortos" e quase nunca à direita, convenhamos) e adaptar a mentira, já que de mentiras produzidas sob pressão se tratam, na maioria das vezes, relacionadas a ilações de caráter altamente subjetivo. A bem da verdade, a mídia faria um grande favor ao público e à realidade, se passasse a chamar essas delações - típicas de regimes fascistas e autoritários - nos processos stalinistas os réus também delatavam, oficialmente, "voluntariamente" - de delações "chiclete", "bombril" ou "massinha". Em tempos de computação em "cloud" – elas poderiam ser chamadas também de "delações-em-nuvem", não apenas por sua banalizadora quantidade - o sujeito delata até a mãe do Papa para se livrar de prisões arbitrárias que podem ser "esticadas" indefinidamente e para não correr o risco de desagradar a "pessoa" errada – quanto pela possibilidade que têm, como as nuvens, de trocar de formato ao sabor das circunstâncias. O comunicado dos advogados do ex-presidente da Andrade Gutierrez prova que, apertadas entre os dedos, as "acusações" dos delatores podem mudar, sempre que for preciso, bastando que alterem o seu "depoimento". Assim, o que era, no início, uma "bola" de massinha pode se transformar em uma cobra, em um porquinho, ou, em poucos minutos, horas ou dias, em um simpático cachorrinho. Um verdadeiro acinte, neste país de faz de conta, sem nenhum respeito ou consideração pela inteligência dos cidadãos e da população brasileira. * o autor é jornalista Publicado originalmente no http://www.maurosantayana.com/2016/11/ o-cheque-de-um-milhao-e-as-delacoes-em.html . Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: sábado, 26 de novembro de 2016 Denominação de origem: o diploma de qualidade do café do Cerrado de MG Richard Jakubaszko Com enorme alegria recebi da Federação dos Cafeicultores do Cerrado o vídeo abaixo que divulga a "Denominação de Origem Região do Café do Cerrado Mineiro", uma espécie de diploma de qualidade do café produzido nessa região. Sinto-me gratificado, por ter sido participante dessa história positiva, por ter incentivado e divulgado de forma pioneira, desde 2003, o que seria esse "trem" da Denominação de Origem", atitude não apenas de marketing, mas de união e profissionalismo na produção, no associativismo e no cooperativismo, que possibilitaria agregar valor ao produto final produzido pelos cafeicultores da região. Acreditei, naquela época, no sonho de idealistas como Ensei Neto e Aguinaldo José Lima, e do saudoso amigo Luiz Hafers, de que os produtores rurais brasileiros, inclusive os cafeicultores, poderiam viver com dignidade produzindo commodities de qualidade, a exemplo do que fazem produtores de vinho ou azeite na Europa, por exemplo. Hafers tinha uma expressão inteligente para exemplificar quando o café tinha qualidade: era quando o visitante pedia outra xícara de café. Era o diploma de qualidade daquele cafezinho. Registrei isso tudo sobre o café em 2 capítulos no livro "Marketing da Terra" ( Universidade Federal de Viçosa, 2005), mostrando os caminhos e mecanismos de como seria possível a conquista dessa vitória coletiva, não apenas para o café, mas para outras commodities agrícolas, e dei inúmeros exemplos de como isso poderia ser feito, a começar pelas histórias do genial Popeye, personagem que vendeu e dignificou o espinafre, e que hoje tem mais de uma dezena de estátuas erigidas pelos produtores em sua homenagem, EUA adentro. Parabéns aos cafeicultores do Cerrado Mineiro! Estes foram os primeiros passos, os próximos serão "a maratona da vida", de manter a qualidade do café para honrar a denominação de origem. Como diz o povo, chegar ao topo pode até ser fácil, mais difícil ainda é se manter lá. . Postado por richardjakubaszko às 09:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, história, marketing, Marketing da terra Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de novembro de 2016 Conhecer mais as plantas para aumentar a produtividade Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o engenheiro agrônomo Roberto Berwanger, diretor da Microquímica, que fez uma série de considerações interessantes sobre o conhecimento em profundidade de como funcionam as plantas, para que possamos fazer crescer a produtividade da agricultura brasileira. Confira: . Postado por richardjakubaszko às 14:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Ciência, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 22 de novembro de 2016 Prêmio “Vergonha alheia 2016” Richard Jakubaszko A blogosfera não perdoa as imbecilidades e idiossincrasias de coxinhas e engajados em causas ideológicas ou camufladas pela falta de cultura política dos brasileiros que só entendem de futebol. Sinto imensa vergonha por quem pensa assim, daí surgiu o “Prêmio Vergonha alheia 2016”, obra prima da criatividade tupiniquim. Tem de humilhar quem é burro, ignorante político ou puxa saco. Dou todo meu apoio ao galardão da vergonha. Nem precisa votar, são todas opiniões campeoníssimas! [vergonha] . Postado por richardjakubaszko às 07:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, ideologias, imbecilidades, internet, política Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de novembro de 2016 Srs ambientalistas: afinal, acabaremos requentados ou congelados? Luis Dufaur * [congelamento] Acima: planeta consumido pelo aquecimento global. Newsbusters, site dedicado a surpreender as contradições da grande mídia esquerdista, teve a paciência de conferir as manchetes de grandes jornais e revistas da década de 1970 com as atuais – uma distância de quase meio século. O site focou especialmente o tema do “aquecimento global”. O que o site achou? Algo de cair de costas. Se a reação certa é de pasmo ou de riso, ou outra qualquer, fica a critério do leitor. O cômico Bill Maher fez rir largamente seus telespectadores. Porque a constatação básica é que há meio século a mídia, impressa ou televisiva, sensacionalista ou pretensamente séria, trombeteava que o mundo estava fadado a um congelamento global que aconteceria em nosso século. Eis algumas manchetes e conteúdos: [congelament] LEGENDA St Petersburg Times: poluição causaria Idade de Gelo. (4 de março de 1970) No dia 4 de março do mesmo ano, o “St. Petersburg Times” antecipava os atuais catastrofistas, pondo atribuindo aos homens a causa de mudanças climáticas rumo a um frio devastador: “Poluição poderia causar Era Glacial relata Agência”. Confira. Sob a manchete “Invernos mais frios precedem Nova Era Glacial”, o sisudo “Washington Post” escrevia em 11 de janeiro de 1970 que “cientistas preveem uma Era Glacial no futuro”. Confira: Washington Post No dia 15 do mesmo mês, o grande jornal da Califórnia “Los Angeles Times” não ficava atrás perguntando se “a humanidade não está fabricando para si uma Nova Era Glacial”. Confira: “Los Angeles Times” O prestigiado “Boston Globe” de 16 de abril, vinha logo atrás anunciando previsões assustadoras para o nosso século: “Cientistas predizem nova era de gelo no século XXI”. Confira clicando aqui. No dia 26 de junho de 1970, o “St. Petersburg Times” voltava a pôr a culpa do congelamento universal nos homens e em sua civilização: “A poluição apontada como causa da ameaça da Era de Gelo”. Confira aqui. No dia 18 de julho, o volumoso “New York Times” engajava toda a sua influência no blefe daquele momento, oposto ao alarmismo atual sobre o derretimento do Ártico: “Estudos da imprensa dos EUA e soviética focam um Ártico mais frio”. Confira aqui. Na Austrália, no dia 19 de outubro de 1970, o “Sydney Morning Herald” se somava ao coro midiático das calamidades ambientais nunca acontecidas e divulgava um artigo que hoje poderia ser reproduzido como sendo “a última palavra” em qualquer panfleto ambientalista. Confira. O site Newsbusters também foca um artigo da revista Newsweek de 28 de abril de 1975 sobre “O mundo esfriando”. Para sustentar a enganadora hipótese, a revista cita o “quase unânime” consenso entre os meteorologistas segundo o qual o arrefecimento global “reduzirá a produtividade agrícola pelo resto do século”. Essa produtividade acabou aumentando de modo exponencial, mas isso não interessa ao alarmismo ecologista, que não liga para a natureza nem para a verdade. [congelamento] Newsweek: o mundo esfriando (28 de abril de 1975 A revista Newsweek cita em seu favor um relatório da Academia Nacional das Ciências dos EUA que imaginava que “uma mudança climática de grandes proporções forçaria ajustes econômicos e sociais numa escala universal”. Confira: Newsweek . Como dissemos acima, Newsbusters reproduz um programa do cômico Bill Maher, que suscita a hilaridade dos telespectadores comentando os blefes. Reproduz também um vídeo de noticiário da CBS, apresentado por Walter Cronkite em setembro de 1972 (assistir o vídeo, no final da matéria). Nele o famoso jornalista insiste na hipótese-realejo dos precursores daqueles que hoje aterrorizam os homens com quase idênticos argumentos, mas com sinal aquecimentista. Compreendemos o riso do humorista, mas não é a nossa atitude diante do ridículo pego in flagrante delicto. Estamos constatando e divulgando em nosso blog o que temos encontrado por trás desses pânicos midiáticos: a metamorfose do comunismo encalacrado que acabou desabando com a URSS. Astuciosamente, os militantes da esquerda vermelha passaram a explorar argumentos supostamente baseados em ciências que cuidam do meio ambiente. A manipulação visa derrubar a civilização ocidental e cristã e apressar a utopia do caos anárquico e tribal sonhado pelos utopistas pré e pós-marxistas, e até pelo próprio Marx. Nessa metamorfose, eles vêm sendo poderosamente auxiliados pela Teologia da Libertação e pelos órgãos eclesiásticos que essa teologia infiltrou, como a CNBB, CIMI, MST, para só citar esses e poupar nossos leitores de uma extensa lista. Bill Maher: O “esfriamento global” não foi só uma gafe de Newsweek: CBS, abaixo, apresentado por Walter Cronkite, setembro de 1972. * o autor é jornalista, editor do site "Verde: a cor nova do comunismo", onde foi originalmente publicada a matéria acima reproduzida. . Postado por richardjakubaszko às 15:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, história, imprensa, Jornalismo, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 19 de novembro de 2016 Alarmistas “formam uma máfia que se apossou da questão clima”, diz cientista dinamarquês. Luis Dufaur * [Bjorn] Na primeira semana de novembro entrou em vigência o acordo de Paris, assinado na COP21 em dezembro de 2015. Ainda falta muito para saber se vai ser posto em prática pelas maiores economias responsabilizadas do "aquecimento global". Uma primeira tentativa de implementação, descendo das abstrações para a prática, é o que tentará dizer que faz a 22º conferência climática da ONU iniciada nesta semana em Marrakesh, no Marrocos. Nas circunstâncias atuais, continuam válidas as posições expostas por Bjorn Lomborg, cientista político dinamarquês, em entrevista a VEJA na sede da COP15, em Copenhague. As suas declarações giraram em volta do escândalo do “Climagate” um caso de corrupção científica-ideológica que tinha no fulcro grandes ativistas do "aquecimento global". Chama a atenção o quanto a situação atual de deturpação de dados continua vigente, e acrescida, nos ambientes aquecimentistas. Por isso, reproduzimos a continuação. Qual foi o estrago do "climagate"? O que está claro é que havia uma inclinação evidente para não compartilhar dados com pesquisadores cujos trabalhos não reforçariam a teoria do aquecimento global. Possivelmente, os dados foram mascarados, o que não significa exatamente uma falsificação. O escândalo não pode ser considerado apenas uma tempestade em copo d’água. O que eles fizeram é muito sério e perturbador. Tem implicações muito maiores. Esses cientistas formam uma máfia que se apossou da questão do clima. Tive muitos problemas com essa máfia do clima. Quando estava escrevendo meu livro, tentei me corresponder com alguns daqueles pesquisadores que detinham dados pelos quais eu tinha interesse. Recebi de volta algumas mensagens em cujo campo de destinatário eu fui incluído por engano. Foram mensagens reveladoras. Elas diziam: "Esse homem é perigoso. Não forneçam nenhum dado a ele. Devemos ter cuidado em não deixar que nossas informações apareçam em pesquisas públicas". Por que o senhor é cético em relação ao aquecimento global? Discordo da forma como as discussões sobre esse tema são colocadas. Existe a tendência de considerar sempre o pior cenário – o que aconteceria nos próximos 100 anos se o nível dos mares se elevar e ninguém fizer nada. Isso é irreal, porque é óbvio que as pessoas vão mudar, vão construir defesas contra a elevação dos mares. No entanto, isso é só uma parte do que tenho dito. Sou cético em relação a algumas previsões, sim. Mas sou cético principalmente em relação às políticas de combate ao aquecimento global. O problema principal não é a ciência. Precisamos dos cientistas. A questão é que tipo de política seguir. E isso é um aspecto econômico, porque implica uma decisão de gastar bilhões de dólares de fundos sociais. Em outras palavras, não sou um cético da ciência do clima, mas um cético da política do clima. Basicamente, digo que não estamos adotando as melhores políticas porque não estamos pensando onde gastar o dinheiro para produzir os maiores benefícios. Com que cenários é razoável trabalhar quando se fala da elevação do nível dos oceanos? Quando perguntamos aos cientistas do IPCC qual seria o resultado mais provável do aquecimento sobre o mar, eles disseram que o nível das águas subiria entre 18 e 59 centímetros. Esse é o parâmetro mais aceitável. Não faz sentido trabalhar com cenários de até 6 metros, como quer o Al Gore, ex-vice-presidente americano. Porque é tão improvável que isso aconteça quanto que não haja elevação alguma. Análises e argumentos baseados no pior dos piores cenários induzem ao pânico, e o pânico não é a melhor forma de fazer um bom julgamento. Quais são esses impactos? Costumamos esquecer que a maioria dos lugares ricos no mundo conseguirá lidar com o aquecimento global. A Holanda tem 60% de sua população vivendo abaixo do nível do mar. O principal aeroporto de Amsterdã fica 3 metros e meio abaixo do nível do mar. É simplesmente uma questão de tecnologia. Ninguém que vai à Holanda fica pensando: "Ai, meu Deus, estou abaixo do nível do mar". Não que isso não seja problemático ou custoso. Mas é um custo que chega a 0,5% ou no máximo 1% do PIB. Então, é bom enfatizar, o Rio de Janeiro nunca vai submergir, tampouco Nova York. Nos últimos 150 anos, o nível do mar subiu 30 centímetros. Fala-se muito do impacto causado pela forma como as pessoas desperdiçam produtos e energia. Como o senhor faz no seu dia a dia? Há muita confusão em torno desse debate sobre consumo ético, como se a questão toda se resumisse ao que a pessoa faz. Acho que reduzir tudo à idéia de que você deve fazer algo sobre seu consumo não é o melhor caminho. Se todos no mundo ocidental trocassem suas lâmpadas atuais por um modelo mais econômico, ao final de um ano as emissões se reduziriam apenas o equivalente à quantidade de CO2 que a China joga na atmosfera em um dia. Resumindo: organizações verdes querem mudar a natureza humana, dizendo que não se deve querer ter ou gastar mais. É muito difícil mudar a natureza humana. Prefiro mudar a tecnologia. Assim, poderemos fazer o que quisermos, mesmo emitindo CO2. As empresas estão fazendo sua parte? A maioria das coisas que se veem por aí é marketing. É o chamado banho verde. Estão fazendo economia de energia como sempre fizeram, desde o início do século XIX, de quando datam as estatísticas. Todas as empresas, em todos os lugares, inclusive nos Estados Unidos e na Europa, vêm reduzindo o desperdício de energia. Mas é óbvio que o que estão economizando são dólares. Não há nada de errado nisso. Só não devemos achar que elas estão salvando o planeta. Por que o crescimento populacional não é levado em consideração nas discussões sobre clima? Se fosse possível limitar substancialmente o crescimento da população mundial, provavelmente as emissões não aumentariam tanto. Mas você só consegue alterar essa variável dramaticamente num regime autoritário como o da China, onde o governo determina que os casais só podem ter um filho. * o autor deste post é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. Publicado originalmente em http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/ 2016/11/alarmistas-formam-uma-mafia-que-se.html . Postado por richardjakubaszko às 21:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de novembro de 2016 A PEC do "fim do mundo" no Senado Richard Jakubaszko A PEC - Proposta de Emenda Constitucional nº 55, que vai ao plenário do Senado para votação, obteve aprovação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado por senadores governistas. A oposição foi contra e propôs um referendo, em verdade um plebiscito, para que o povo decida sobre isso. Foi negado pela presidência da Comissão. A senadora Gleisi Hoffmann foi a porta-voz dessa oposição, em discurso qualificado pelos governistas como "gritaria da petezada". Será que foi assim? Ou há falta de argumentos dos governistas? É melhor ouvir (e assistir no vídeo a seguir) quais os argumentos da senadora, porque se aprovarem essa PEC, chamada de "PEC do fim do mundo", os recursos para saúde e educação serão contingenciados, garantindo as despesas de pagamento de juros aos bancos e rentistas. Os aposentados e os que ganham salário mínimo serão ainda os que, em verdade, irão pagar os desajustes do orçamento da União, durante os próximos 20 anos. Tudo para garantir o pagamento de juros. E ainda os super-salários dos juízes e procuradores. Acho que se deveria, antes de tudo, se proceder a uma auditoria nos valores da dívida pública da União. Essa conta os brasileiros pagam, há muitos anos, e nunca sobra para os gastos com saúde e educação. A Grécia, e muitos outros países, auditaram suas dívidas, cujos valores, em geral. caíram à metade dos valores até então anunciados. . Postado por richardjakubaszko às 20:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de novembro de 2016 A cabeça do ovo e a piscina do Alvorada. Mauro Santayana * [OVO] Surreal e kafquiana, para dizer o mínimo, a nova investigação em curso para saber se a Odebrecht teria "beneficiado" Lula fazendo, de graça, consertos na piscina do Palácio do Alvorada. "Beneficiado", como? Lula, agora, virou dono do Palácio do Alvorada? Se a construtora consertou a piscina do palácio, ótimo. Ela arrumou e valorizou o patrimônio público. Nesse caso, qual foi o prejuízo para o erário? Ou o Sr. Luís Inácio, já acusado antes - sem provas - de "roubar" crucifixos, faqueiros "fakes", cujas fotos foram tiradas de um site de leilões dos EUA, saiu com a piscina debaixo do braço, quando deixou de ser Presidente da República? Ou mandou consertá-la para cometer outros crimes, quem sabe para fazer um "test-drive" nos emblemáticos - e caríssimos, ostentatórios - pedalinhos do sítio de Atibaia? No afã de encontrar crimes que possam ser atribuídos ao ex-presidente da República, os responsáveis pelo "caso" tem que ter um mínimo de bom-senso e de sentido de proporção, para não passar ao mundo a impressão de que estão simplesmente forçando a barra para criar mais um de uma longa série de factoides políticos, ou simplesmente procurando, com microscópio eletrônico, pelo em cabeça de ovo para incriminar o ex-presidente da República. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/11/ a-cabeca-do-ovo-e-piscina-do-alvorada.html . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de novembro de 2016 O segredo do solo Richard Jakubaszko Muito interessante o vídeo abaixo, que mostra os segredos do solo, que é constituído por microrganismos invisíveis a olho nu, mas que possuem a força que a natureza necessita para dar vida a plantas e árvores, ou ainda de produzir alimentos. O vídeo me foi enviado pelo amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi. . Postado por richardjakubaszko às 23:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, meio ambiente, natureza, sustentabilidade Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de novembro de 2016 Ai, ai, ai, os argentinos choram a derrota... Richard Jakubaszko Absolutamente impagável a narração do locutor argentino dos três gols brasileiros no último jogo entre Brasil e Argentina. Assistam ao vídeo, viralizou... . Postado por richardjakubaszko às 19:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, vídeo Nenhum comentário: domingo, 13 de novembro de 2016 Janot e as “jaboticabas” Mauro Santayana * [janot] O Procurador Rodrigo Janot, festejando, ontem, a decisão da Suprema Corte de permitir a prisão de réus já a partir da condenação em segunda instância, citou a Inglaterra, a França, os EUA e a Alemanha para explicar que a possibilidade de recorrer várias vezes - como as “jaboticabas” - só existe, ou existia, no Brasil... Seria interessante que alguém lembrasse ao nobre Procurador Geral que não dá para misturar alhos com bugalhos, e comparar a situação e os direitos de presos brasileiros aos de detentos desses países ou o nosso admirável sistema jurídico e penal ao deles. Em sua particular aula de botânica política, o Senhor Janot se esqueceu de citar outras "jaboticabas", de amargo sabor, destes nossos trópicos, das quais, para sua sorte e dignidade, estão livres os indivíduos que cumprem penas de prisão nas nações desenvolvidas que citou. A possibilidade, extremamente alta, de detenção, por meses, anos, sem julgamento ou assistência jurídica, é tipicamente tupiniquim. O risco de morte ou de agressão, por parte de outros presos ou de agentes do Estado, durante o cumprimento da sentença é, também, tão brasileiro quanto a peteca ou o acarajé, no país que carrega a duvidosa honra de ser aquele em que mais se mata, em números absolutos, em todo o mundo. E, por último, mas não menos importantes, ao lado de pérolas requintadas como a quase que absoluta ausência de perspectiva de trabalho ou de educação; a proibição prática do acesso a jornais e revistas; e as humilhantes revistas a que são submetidas as famílias dos presos, nos dias de visita, há também as animalescas condições das celas brasileiras - até recentemente havia, por exemplo, presos guardados em contêineres, dentro de galpões - como a superlotação, que também são "jaboticabas" que só crescem por aqui, nesta terra de palmeiras onde canta o sabiá. Em condições assim, como lembramos há pouco em artigo recente, o cidadão tem todo o direito, ao menos moral - a partir de agora - de tentar postergar ao máximo uma prisão, que, na maioria das vezes, no Brasil, envolve muito mais penas e riscos do que a mera restrição de liberdade. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/11/ janot-e-as-jaboticabas.html . Postado por richardjakubaszko às 14:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, política, STF Nenhum comentário: sábado, 12 de novembro de 2016 Comércio e protecionismo sob Trump Marcos Sawaya Jank * Cenário protecionista obriga o Brasil a buscar outros parceiros comerciais [Trump] A eleição de Donald Trump torna o mundo menos globalizado. Não há dúvida de que a sua vitória reflete um movimento latente na sociedade americana contra políticas e políticos tradicionais e a busca por algo novo e diferente. É difícil saber o que vai acontecer após as eleições, uma vez que governar é diferente de discursar e sempre há grandes limitações, institucionais e monetárias, no que pode de fato ser feito. Mas tudo indica que Trump fará movimentos simbólicos em pelo menos duas áreas de grande apelo para o seu eleitorado: contenção de imigrantes e imposição de restrições comerciais em áreas que afetam a indústria americana. Nesse sentido, um dos golpes mais duros poderá ser dado contra o multilateralismo e os grandes acordos comerciais. Se somarmos a vitória de Trump ao crescente nacionalismo europeu simbolizado pelo "brexit", é inevitável enxergarmos um paralelo com o período entre guerras do século 20. A exemplo do que aconteceu nos anos 1930, tudo indica que caminhamos para um novo período dominado por escaladas protecionistas, nacionalismos e xenofobia. Aqui na Ásia, a percepção geral é que a eleição de Trump enterra de vez a TPP (Parceria Transpacífico), conduzindo o Sudeste Asiático a uma inevitável aproximação com a China, traduzida no reforço do Regional Comprehensive Economic Partnership (RCEP), acordo comercial que reúne 16 países da Ásia e Oceania, e da iniciativa chinesa “One Belt One Road (Obor)" na área de infraestrutura. Trump declarou que os EUA abandonariam a TPP, renegociariam os termos do acordo de livre-comércio com o Canadá e o México (Nafta) e elevariam em 45% as tarifas de importação sobre produtos chineses. Desde o colapso da Área de Livre-Comércio das Américas (Alca), em 2003, as relações do Brasil com os EUA no governo do PT nunca foram boas. O governo Temer trouxe grande esperança de forte alinhamento e retomada das relações. Agora é esperar para ver como a retórica da campanha vai se traduzir na realidade das políticas americanas, principalmente as políticas externa e comercial. Mas não podemos ficar parados. Com a Europa e os Estados Unidos revendo relações internas e externas, na direção de rotas mais isolacionistas e protecionistas, creio que deveríamos olhar com mais cuidado para a região mais dinâmica do mundo, a Ásia. Esse imenso continente, ainda pouco conhecido pela maioria dos brasileiros, pode ser a grande esperança para o comércio e os investimentos num cenário de incerteza no Ocidente, ainda mais se considerarmos a vocação de setores globais do Brasil como alimentos, fibras, bioenergia, florestas plantadas e mineração. Desde 2000, o vetor dinâmico das exportações desses setores tem sido a Ásia. Nos investimentos, caminhamos no mesmo sentido. Num mundo multipolar, é fundamental antecipar jogadas e definir claramente o que queremos e como chegar lá. Neste momento, o país que mais deseja incrementar as relações e investir no Brasil é a China. Exemplos são a compra recente de grandes empresas geradoras de energia no país e os investimentos anunciados nos setores do agronegócio e infraestrutura. Contudo, contrapartidas adequadas são necessárias e precisam ser negociadas. Oportunidades imensas também existem na Índia e nos dez países que formam a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), como comprovado pelo ministro Blairo Maggi em recente viagem pela região. Num momento em que tanto o multilateralismo como o regionalismo sofrem um grande baque, talvez a única saída seja incrementar as relações bilaterais com parceiros que há um ano não estavam no nosso radar. A tempestade que se formou no horizonte da globalização parece ser negra e duradoura, mas não tem jeito: teremos de navegar através dela. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 13:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, economia, EUA, Marcos Jank, política, Trump Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de novembro de 2016 Os solos, que ninguém conhece. Richard Jakubaszko O vídeo abaixo me foi enviado pelo amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi. Foi produzido pela Sociedade de Ciências do Solo, entidade americana, dublado em português, conforme anunciado nas Informações Agronômicas de setembro, da IPNI Brasil, pelo Dr Luis Prochnov, Vale a pena assistir: . Postado por richardjakubaszko às 21:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de novembro de 2016 E segue a manipulação midiática Mauro Santayana * [dolar] Parte da imprensa festeja, como se fosse grande coisa, a tal arrecadação, via repatriação, pelo governo federal, de 50 bilhões de reais. Vamos por os pingos nos is. Para um PIB de 5.9 trilhões de reais, em 2015, trata-se de um número irrisório, que não chega a 0,1% do Produto Interno Bruto. No link abaixo, do Banco Mundial, a evolução do PIB em dólar, que, "apesar da crise" no ano passado, mais que triplicou entre 2002 - último ano do governo FHC - e 2015, passando de pouco mais de 500 bilhões para quase 1.8 trilhão de dólares http://data.worldbank.org/country/brazil (agora voltou a aumentar devido à valorização do real). No mesmo link, outros dados, como a queda no número de pobres e o crescimento da renda per capita e da expectativa de vida nos últimos 13 anos. * o autor é jornalista Publicado originalmente no http://www.maurosantayana.com/2016/11/ e-segue-manipulacao-midiatica.html . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, humor, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: sábado, 5 de novembro de 2016 Pau na máquina! Sojicultores apressam o plantio Richard Jakubaszko [img] O plantio de grãos da safra de verão ainda segue acelerado no Centro-Oeste, Sul e Sudeste, conforme relata a matéria de capa da Agro DBO de novembro, circulando desde o dia 1º do mês. É um plantio acelerado, 24 horas por dia, 7 dias na semana. A registrar que o amigo e engenheiro agrônomo José Otávio Menten, doutor em fitopatologia, professor da gloriosa Esalq, é o entrevistado do mês, e a partir de agora é o mais novo membro do Conselho Editorial da Agro DBO. No vídeo o Tostão dá outros detalhes da edição. . Postado por richardjakubaszko às 19:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de novembro de 2016 Precisa-se no Brasil, urgente... Richard Jakubaszko Nem é necessário comentar, a placa dá o recado, na mosca... [Precisa-se] . Postado por richardjakubaszko às 19:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de novembro de 2016 Quer ficar rico sem ter que trabalhar? Richard Jakubaszko O vídeo abaixo (legendado) retrata como o Brasil é visto lá fora, um país de políticos corruptos. Um país que não parece ter mais jeito para um dia ser respeitado. O vídeo foi enviado ao blog pelo internauta Gerson Machado, um mineiro que é cidadão do mundo, sempre atento com o que acontece de errado por aqui. E, o mais errado que acontece nestas paragens tropicais é o sonho de ficar rico sem ter que trabalhar... Bem, isso também acontece, vejam o vídeo para entender. . Postado por richardjakubaszko às 18:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, golpe, política, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 1 de novembro de 2016 Felicidade fechada, por Miruna Genoino Richard Jakubaszko A história vai revelar, aos pouquinhos, o que foi a catarse do Mensalão. Miruna Genoino, filha de José Genoino, escreveu um livro e conta a versão dela e da família sobre as injustiças cometidas no julgamento feito no STF. "Felicidade Fechada" conta a história de coragem, união e superação da família Genoino, após o "vôvi José" ser injustamente condenado e preso por conta da Ação Penal 470 - o "mensalão". A forma que Miruna encontrou para combater essa angústia foi escrever - seus desabafos, seus sentimentos, as cartas para seu pai. Para ela, escrever não foi uma escolha, mas uma necessidade. Se você, internauta, que acompanha essa "novela" desde então, acredita que deva conhecer a versão da família, ajude o projeto de Miruna de publicar o livro Felicidade fechada. Para contribuir, clique aqui. Miruna explica isso no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 12:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, golpe, livro, mensalão, PT Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de outubro de 2016 Modernizando os hortifrútis Marcos Sawaya Jank * Altivo Andrade de Almeida Cunha ** [frutas] Supermercado em Israel Frutas, legumes e verduras: a última fronteira de organização do agro A mudança do entreposto da Ceagesp na capital paulistana vem ocupando espaço crescente na mídia. Discussões sobre o tráfego de caminhões na cidade, o valor da venda, o custo de uma nova estrutura e a especulação imobiliária têm deixado em segundo plano a questão essencial: qual é a real função dos grandes entrepostos de comercialização – as chamadas Ceasas, ou centrais de abastecimento – nos dias de hoje? [frutas] Supermercado em Israel As Ceasas brasileiras comercializam 15 milhões de toneladas de FLV (Frutas, Legumes e Verduras) por ano, mas vêm perdendo espaço como canal de distribuição no Brasil e em boa parte do mundo. No embalo da busca por conveniência (praticidade), qualidade e alimentos naturais e saudáveis, 80% das compras de FLV no Brasil são hoje feitas em supermercados, que vêm roubando o espaço das feiras livres, das quitandas e mesmo das Ceasas. Enquanto as Ceasas oferecem mais de 400 tipos de produtos e variedades, os supermercados médios trabalham com cerca de 30 itens e são bem mais seletivos em termos de produtos ofertados e principalmente de fornecedores. [frutas] Diferentemente do pequeno varejo, os supermercados forçam uma intensa concorrência de preços em um sistema que opera com volumes altos e margens apertadas, vitaminado por altas doses de propaganda focada e bem posicionada. Além disso, o canal mostra uma capacidade crescente de coordenação da cadeia produtiva tanto a montante (padrão, seleção, qualidade, transporte e embalagens) como a jusante (entrega em domicilio, por exemplo). Para sobreviver, mais do que mudar de endereço, como vai acontecer em São Paulo, as Ceasas precisam urgentemente se adaptar aos novos tempos. Infelizmente a valorização da informação e da qualidade tem passado à margem das Ceasas brasileiras. Quase todos os grandes entrepostos brasileiros tornaram-se precários, antiquados e inseguros. Seu modelo baseado em gestão estatal pesada e ineficiente não tem assegurado a geração de bens públicos como o estabelecimento de padrões claros (pesos, medidas e classificação), a difusão de informação transparente sobre preços e origem de produtos e, principalmente, a geração de novas oportunidades que ofereçam um futuro mais promissor para os milhares de produtores, comerciantes e compradores que utilizam o canal. [frutas] É hora de pensar seriamente num modelo mais moderno e eficiente de gestão das Ceasas brasileiras e de melhor organização do sistema produtivo de FLVs. Privatização ou concessão privada (como no caso dos aeroportos) são caminhos óbvios a serem trilhados, desde que o sistema resultante assegure a geração dos bens públicos acima citados. Na Europa, na Ásia e mesmo na América Latina, algumas centrais de abastecimento souberam se reinventar sob o conceito de "polos agroalimentares", focadas na preparação de alimentos frescos para serviços de alimentação, hotéis, restaurantes, cadeias de fast food e até mesmo para os supermercados. Mercados atacadistas ultramodernos em Lima (Peru), Santo Domingo (República Dominicana), Shenzhen e Tianjin (China) conseguiram conectar a oferta nas propriedades rurais com as novas tendências de consumo por meio de infraestruturas modernas e sistemas sofisticados de informação de preços, qualidade e rastreabilidade dos produtos ofertados. O grande entreposto de alimentos de Paris abriga hoje uma incrível incubadora de empresas de agronegócios voltadas para a oferta de alimentos frescos e pré-processados para a cidade. O amplo acesso à informação e as redes sociais criaram novos canais e possibilidades de escolha. Os consumidores querem saber o valor de cada alimento para a saúde e como, onde e por quem foram produzidos. Por isso, mais importante que saber para onde irá a Ceagesp paulistana é saber o que ela pretende ser quando se tornar jovem. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. ** o autor é especialista em abastecimento e consultor do escritório regional da FAO para a América Latina e Caribe. [frutas] . Postado por richardjakubaszko às 16:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Marcos Jank, marketing, Marketing da terra Nenhum comentário: domingo, 30 de outubro de 2016 Higuita, um goleiro que todos deveriam conhecer. Richard Jakubaszko Colombiano, hoje com 50 anos de idade, Higuita jogou na seleção colombiana como titular nos anos 1980/1990, e marcou época com jogadas exóticas, seja como excepcional goleiro que era, seja como goleiro-zagueiro, lateral, meio campo, e até mesmo atacante, pois arriscava sair do santuário da área de defesa e ia ao ataque. Ou defendia seu gol antecipando-se aos atacantes dos times adversários, sempre de forma surpreendente. Genial, Higuita neste filme faz uma defesa com os pés, aliás, com os calcanhares, quem sabe com a sola dos pés, e que ficou famosa na época. Atualmente, Higuita anda pelo mundo árabe, imagino que como treinador ou preparador de goleiros. . Postado por richardjakubaszko às 19:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Futebol, humor, talento, vídeo Um comentário: 1. [download] Cezar2 de novembro de 2016 21:37 Parece que nãe existia um cara assim ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 29 de outubro de 2016 Fantástica essa analogia! Odo Primavesi [fisica] "No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro: "Vc acredita em vida após o parto?" O outro respondeu: "É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde." "Bobagem", disse o primeiro. "Que tipo de vida seria esta?" O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora." O primeiro retrucou: "Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação." O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico." O primeiro contestou: "Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?" "Bem, eu não sei", disse o segundo, "mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós." O primeiro respondeu: "Mamãe, vc realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?" O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir." Disse o primeiro: "Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe." Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando vc está em silêncio, se vc se concentrar e realmente ouvir, vc poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa". Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus. ET. O blogueiro procurou fotos na internet e nos arquivos do blog, uma foto que fosse, para representar Deus. Ao contrário do escritor húngaro, que prefere palavras, acredito que imagens representariam melhor ao que chamamos Deus. Então, escolhi as fotos (acima e abaixo), pois está em cada pedacinho do que vemos, sentimos, falamos ou escrevemos. Deleite-se com Deus... [4] [foto] [foto4] [foto2] [bebe6] [flor] [deus] . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Deus, Primavesi Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de outubro de 2016 João de barro: geminado ou empilhado? Richard Jakubaszko A arquitetura da natureza, em fotos enviadas pelo amigo e engenheiro agrônomo, pesquisador do IAC, José Alberto Caram de Souza-Dias, um batateiro irrecuperável, mostra, conforme ele mesmo diz, que "por força da profissão, aprecio as construções de ninhos. Tenho visto que até o João de Barro tem estado preocupado com segurança na residência. Preferência de construções de ninhos tem sido maior para postes com mais fiação elétrica. Anexo duas fotos que tirei ao longo dos últimos meses, em área residencial, na cidade de Campinas, SP". A dúvida do blogueiro permanece, se os ninhos, que parecem casas geminadas, ou um edifício, contemplam atendimento da passarada na questão da provável "urbanização da natureza", ou se é por necessidade de segurança... Estará a natureza plagiando a humanidade? [joao] [joao] . Postado por richardjakubaszko às 15:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, natureza, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de outubro de 2016 O oligopólio da água Richard Jakubaszko Recebo de Portugal e-mail de Luís Amorim, cidadão luso e humanista preocupado com privatizações públicas na terrinha de além-mar. Reproduzo abaixo a denúncia publicada no jornal "O Avante". Parece o Brasil, como poderemos observar no texto da autora, que denuncia as privatizações da água dos portugueses, como exatamente já se fez no Brasil com a Sabesp e outras estatais estaduais que deveriam cuidar da água consumida por todos os brasileiros. Lamentavelmente, a denúncia se restringe à água, mas se trocarmos a palavra água por telefonia, ou ainda energia elétrica, celular, TV a cabo, petróleo (petróleo do pré-sal para breve, mas já iniciou-se a privatização, e logo a seguir das nossas sucateadas empreiteiras...), e ainda estradas, portos, aeroportos, é fácil perceber o quanto o Brasil está privatizado e entregue ao capital internacional, com a cumplicidade dos políticos e dos poderes públicos. O oligopólio da água Do jornal “O Avante” por Luisa Tovar [agua] A luta pela água de todos e para todos é uma luta de classe Refletir sobre política da água em Portugal (e no mundo). O Dia Nacional da Água comemora-se a 1 de Outubro, o início do ano hidrológico em Portugal; foi criado em 1983, com o objetivo de promover, a cada ano, a reflexão sobre a água. Reflitamos, pois, sobre a política da água, que bem preciso é. Reflitamos da maneira certa, compreendendo para transformar, para mudar. Tão criticamente urgente e tão vitalmente necessária que é essa mudança. O assunto que vos trago parece fantástico e é certamente aberrante. Mas é muito real e gravíssimo. O intuito destes poucos tópicos é despertar a vontade de maior esclarecimento e aprofundamento, porque desfazer as sombras é o primeiro passo na estratégia de defesa necessária. O oligopólio da água O grande capital transnacional está a construir monopólios (ou, mais rigorosamente, um oligopólio) da água – Toda a água. O objetivo é que ninguém possa ter acesso a uma gota de água sem pagar o preço que o oligopólio quiser pedir por ela. No próprio facto desse intuito ser uma aberração tão fantástica está a sua melhor camuflagem – têm vindo a construir esse mesmo oligopólio a passos de gigante, sem que quase ninguém acredite no que está à vista de todos. Opera globalmente. E em Portugal está bastante instalado. A estratégia geral é obter concessões exclusivas de todo e qualquer fornecimento de água e, idealmente, de todo e qualquer acesso de alguém à água; de forma a receber um pagamento por cada vez que alguém usa água. Não se trata de «possuir» ou «vender» muita ou pouca água. A questão fundamental é cortar totalmente outras alternativas de acesso. O interesse é no monopólio. Seja a degradação e indisponibilização de outras origens e possibilidades de acesso à água, sejam proibições e penalizações pesadas para a fruição gratuita ou menos dispendiosa da água, têm o exclusivo objetivo (oculto) de garantir o monopólio. Nessa linha enquadram-se regulamentações cada vez mais restritivas e inúmeras medidas mascaradas com pretextos de saúde pública ou alegada escassez. No caso da água é possível ir instalando monopólios locais ou regionais. Quem reside ou faz agricultura num determinado local não pode ir buscar água muito longe, mesmo gratuita... pagará ao monopólio de proximidade. As peças básicas são monopólios setoriais regionais – dos quais o mais evidente e no qual mais avançaram em Portugal é o do abastecimento de água urbano. Estão já instalados muitos outros monopólios setoriais regionais, desde praias marítimas e fluviais exclusivas a pagantes até as barragens concessionadas que controlam o regime de escoamento de rios inteiros. Outros estão prontos, ou quase prontos, para entrega ao oligopólio. A legislação está em vigor, talhada à conveniência do capital. Prontos para entrega Sociedades Anônimas são detectoras de concessões fundamentais, algumas delas com delegação das funções do Estado na Administração do Domínio Público Hídrico (o que passou a ser permitido pela Lei nº58/2005, designada por «Lei da Água»). Essas S.A. são entidades de direito privado, ou seja, já foi feita uma «privatização formal». Têm estado a ser «engordadas» com poderes, infraestruturas e fundos públicos, além de medidas legislativas visando a sua rentabilidade numa óptica de interesse privado e em atropelo do interesse público. Dos exemplos mais graves, estão prontas para a alienação, ou já são total ou parcialmente privadas: EDIA S.A. – Concessionária, em termos muito vastos, do Aproveitamento de fins múltiplos do Alqueva (muito mais amplo ainda do que a barragem e a albufeira), com delegação de funções do Estado na administração e gestão do Domínio Público Hídrico (Exerce na prática muitas funções de Autoridade da água numa vasta zona do Alentejo). APL, Administração do Porto de Lisboa SA e APDL, Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. – Extensíssima área de jurisdição além dos portos propriamente ditos, estuários dos rios a montante do porto, vasta zona marítima e costeira. Vasta delegação de funções do Estado. Empresas S.A. do Grupo Águas de Portugal, incluindo EPAL – Concessionárias de Sistemas Multimunicipais de abastecimento de água e/ou de águas residuais afetando a maioria dos conselhos do Continente. Tem de facto o monopólio de «fornecimento» e/ou «recepção» das águas de todos os municípios abrangidos, sejam públicos ou privados o abastecimento e saneamento direto à população. É-lhe paga a água no depósito de chegada e é pago o volume de esgoto (e as águas pluviais) que chegam à ETAR. EDP SA – Tem concessões muito latas da maioria dos grandes aproveitamentos hidroelétricos, controlando totalmente os rios Lima, Cávado e Mondego, parcialmente o Douro e o Tejo. É quase totalmente privada. IBERDOLA – Empresa privada transnacional com sede em Espanha, obteve concessão da cascata de 3 grandes aproveitamentos hidroelétricos no Tâmega. EDESA – Empresa privada transnacional com sede em Espanha, obteve concessão do grande aproveitamento hidroelétrico de Girabolhos, no Mondego. [privatizacao-da-ag] Concessões leoninas O cartel das transnacionais da água é liderado por um pequeno número de enormíssimos grupos financeiros, destacando-se, porque «abriram o caminho», protagonizaram e protagonizam algumas posições públicas mais evidentes, as duas «francesas» Veolia (Compagnie Generale des Eaux, CGE, ex-Vivendi) e Suez ( Lyonnaise des eaux), com inúmeras subsidiárias de nomes diferentes. São todas tão interligadas, mutantes e intercambiantes que é difícil saber quem é quem e deixou de ser relevante. O modus operandi é comum. A carteira de monopólios em nenhuma das grandes se cinge às águas – resíduos sólidos, eletricidade, gás, telecomunicações, saúde, transportes, portos, aeroportos, prisões, são áreas de ação que frequentemente aparecem associadas, também na perspectiva de oligopólio. São sempre contratos leoninos, em que o Estado se compromete a garantir lucro certo sobre volumes de negócio grosseiramente superestimados. São-lhes entregues investimentos, infraestruturas e bens públicos, recebendo ainda verbas públicas a pretexto de se tratar de serviços de interesse público; compram a si próprios, com preços e lucros que estabelecem e direitos de patentes em seu favor, caríssimos equipamentos, materiais e produtos utilizados na atividade que debitam paulatinamente nas despesas do serviço a repor. E cabe ao Estado extorquir ao povo as fabulosas verbas requeridas pelo concessionário. Recentemente, os grupos mais poderosos do cartel, têm vindo a largar as concessões de abastecimento de água e saneamento «em baixa» (distribuição de água e recolha de águas residuais) em grande parte porque têm vindo a ser escorraçados pelas populações e por alterações políticas nos municípios ou nos estados e muitos contratos não são renovados. Mas correm vertiginosamente para os monopólios a montante e jusante, muito mais opacos e rentáveis, com o intuito de se interpor entre a água da natureza e os prestadores do serviço público. No caso dos serviços de abastecimento de água e saneamento, as concessões dos sistemas multimunicipais (privatização das empresas das Águas de Portugal) proporcionam diretamente os monopólios cobiçados. Mas não só esses. A concessão de um aproveitamento com albufeira onde haja uma captação para abastecimento público também lhe dá controlo sobre esse abastecimento. E a EDIA? E as administrações portuárias? E a EDP? Esta é só uma pequenina ponta do iceberg tão imenso, e do qual tão pouco se fala ... Política da água e a lei de bases da água do PCP A gravíssima situação que acima se apontou sumariamente é apenas uma das muitas facetas da política da água que tem vindo a ser imposta a Portugal, na obediência servil ao capital monopolista, pelos sucessivos governos e maiorias parlamentares. Não tem havido espaço público nem debate alargado sobre a política da água e somos inundados da propaganda dos que nos assaltam desenvergonhadamente... é muito fácil ser iludido. O PCP tem feito numerosíssimas intervenções institucionais de oposição a esta política da água, propostas concretas alternativas; e põe em prática uma política bem diferente nos municípios CDU. Mas dados os contextos, demasiado sumárias ou específicas. A mais completa exposição da política da água que o PCP defende encontra-se no «Projeto de Lei 119/X – que aprova a Lei de Bases da Água», apresentado à Assembleia da República em 2005. Começa assim: «A água, elemento contínuo no ciclo hidrológico, é parte integrante e fundamental do constante movimento e evolução da natureza, determinante da composição atmosférica, do clima, da morfologia, das transformações químicas e biológicas, das condições de toda a vida na Terra, sendo insubstituível e essencial nas suas funções de suporte à vida e ao bem-estar humano, bem como à maioria dos processos produtivos. A vida e as atividades humanas dependem dessa circulação comum que liga todos os seres vivos, passados, presentes e futuros. (...)» O artigo 6.º define a política da água: «É dever do Estado assegurar uma política da água com base na solidariedade, na unidade do ciclo hidrológico, na harmonia com a dinâmica dos processos naturais e norteada pela defesa do primado do seu caráter público». No artigo 10 e seguintes define 9 tipos de direitos associados à água, entre os quais o direito à segurança – em relação às cheias, secas, poluição e outros riscos... Tem 90 artigos; não é a lei que temos, mas ajuda muito a descobrir a lei que queremos – por isso é uma arma imprescindível. Luta de massas Já há mais de uma década que cresce em Portugal uma oposição pública mais ou menos organizada à privatização da água e nas ações de rua nota-se o crescimento da sensibilidade à defesa da água pública, mas lentamente. E esse crescimento associa-se a fatos, iniciativas, debates e ações concretas. A luta pela água de todos e para todos é uma luta de classe e insere-se na luta geral, porque não há água pública enquanto o poder político estiver subordinado ao poder econômico. Mas é uma luta específica, cujo potencial mobilizador está longe de ser alcançado. Creio que em simultâneo com as ações concretas, é preciso mais estudo, reflexão e debate, conhecer melhor para transformar... e uma enorme capacidade de contágio dessa vontade de transformação. . Postado por richardjakubaszko às 11:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, privatização Nenhum comentário: terça-feira, 25 de outubro de 2016 Menten: entrevista-aula sobre fitopatologia Richard Jakubaszko O professor Dr. José Otávio Menten (Esalq/USP) foi o entrevistado da semana no Portal DBO, conforme se pode assistir no vídeo abaixo. Ele é o mais novo membro do Conselho Editorial da revista Agro DBO e fará companhia a partir de agora a Décio Gazzoni, Demétrio Costa, Evaristo de Miranda, Hélio Casale, José Augusto Bezerra (Tostão) e este blogueiro. Na entrevista Menten dá sintéticas opiniões sobre resistência de insetos, sementes transgênicas, as fusões das empresas de agroquímicos, e sobre os principais problemas dos agricultores na fitossanidade das lavouras. Seja bem-vindo Menten! . Postado por richardjakubaszko às 09:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, vídeo Um comentário: 1. [blank] Cristiano Walter Simon26 de outubro de 2016 07:29 Caros amigos Menten e Richard, Acabo de ouvir a belíssima entrevista do Menten, ancorada pelo Richard. Parabéns a ambos. Aprendi muito, sem dúvida, porém fiquei surpreso e triste ao saber que os antigos entraves persistem na área de registros de fitossanitários, minor crops, etc. Por outro lado fiquei feliz em ver os avanços do CCAS e aproveito para desejar muito sucesso a vocês, eternos batalhadores pela mesma causa à qual me dediquei durante toda a vida profissional. Espero encontra-los em breve novamente, reiterando os votos de muito êxito ao DBO e ao CCAS, e a vocês como profissionais admirados nos meios do agronegócio brasileiro. Abraços, Engº Agrº Cristiano Walter Simon ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 23 de outubro de 2016 Como e por que o mundo foi (e é) enganado sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas (Parte 4) José Carlos Parente de Oliveira * Temperatura entre 1880 e 1987 O gráfico da temperatura global baseado em artigo publicado em 2006 de James Hansen e colaboradores (Proceedings of the National Academy of Sciences, PNAS, 103 (39), 14288-14293, 2006, Global Temperature Change, www.pnas.org/cgi/doi/ 10.1073/pnas.0606291103 ), é mostrado abaixo na Figura 12 e comparado com os dois gráficos já mostrados obtidos de artigos de Hansen e colaboradores em 1980 e 1987. [figura] Figura 12 Na figura nota-se claramente mudanças na base de dados de temperatura do GISS, ao longo dos anos: as baixas temperaturas dos anos 1880-1905 foram “aquecidas”; o aquecimento nos anos 1930 - 1945 foi “esfriado” e, principalmente, o resfriamento na década de 1970 foi “esquentado”. Um aluno que cometesse tais peripécias em seu trabalho escolar seria chamado à “responsabilidade” e teria que ter uma belíssima justificativa para o que estava modificando! A resposta da temperatura NÃO é Linear O próprio James Hansen publicou artigo em 2005 (Hansen, J.E., 2005: A slippery slope: How much global warming constitutes "dangerous anthropogenic interference"? An editorial essay. Climatic Change, 68, 269-279), baseando-se em artigo de Petit e colaboradores publicado em 1999 (Petit, J. R., et al.: 1999, Climate and atmospheric history of the past 420,000 years from Vostok ice core by an inverse method, Antarctica. Nature 399, 429–436), reconhece e mostra de forma clara que a temperatura não responde de forma linear às variações dos dois principais gases de efeito estufa, a saber, CO2 e CH4. Contudo, não é assim que a grande mídia propala o hipotético Aquecimento Antropogênico, para ela a temperatura da atmosfera eleva-se com o aumento da concentração de gases. E essa propagandeada “iminência de perigo” recebe o apoio e o aval de Hansen, em particular, e de todo o pessoal ligado ao IPCC. E esse processo de enganação ainda é mais dramático quando se sabe que a influência de gases na temperatura se dá em uma escala exponencial decrescente, ou seja, a cada aumento na concentração de gases a influência desse aumento na temperatura diminui! A seguir a Figura 13 mostra o gráfico do artigo de Hansen de 2005 referido logo acima. O círculo na parte final do gráfico de temperatura é para advertir que as escalas temporais de Petit e colaboradores e Hansen são diferentes: cada divisão no gráfico da temperatura de Vostok representa 10.000 anos e toda a parte com a legenda Date representa apenas 200 anos. No gráfico de Petit e colaboradores esses 200 anos seriam APENAS metade do traço em azul, que está no interior do círculo. [figura] Figura 13 Área de gelo no Hemisfério Norte É muito comum a exibição de reportagens e documentários, em canais de TV, revistas e jornais mostrando uma quantidade muito grande de gelo derretendo e escorrendo feito um verdadeiro dilúvio ou mostrando enormes paredões de gelo caindo no oceano. Esses fenômenos são muito comuns nos verões do Ártico e da Antártica e são reais e naturais. Entretanto, a mídia os noticia como se isso fosse algo fora do comum, ou anormal, ou não natural, e afirmam que esse derretimento contribui para aumentar o nível do mar e invadir as cidades litorâneas. Tais notícias são, de fato, grandes mentiras, pois é elementar que esse derretimento, além de natural, não eleva um único milímetro o nível do mar. Mas, o que, de fato, ocorre? No verão no Hemisfério Norte, por exemplo, é comum que uma área de cerca de 40.000.000 km² de gelo desapareça entre o inverno e o verão! Ou seja, durante o verão, uma área de gelo de cerca de 40.000.000 km² desaparece, por derretimento, no Hemisfério Norte. Entretanto, essa área de gelo volta a se recompor no próximo inverno. Esse fenômeno é cíclico, como mostra a Figura 14. As áreas de gelo nos invernos estão assinaladas pela linha azul escuro na Figura 14, e os verões são assinalados pela linha vermelha. Esse gráfico foi obtido a partir dos dados de satélite entre os anos de 1966 e 2016, analisados na Universidade de Rutgers, Nova Jersei, USA, ( http://climate.rutgers.edu/ snowcover/files/moncov.nhland.txt ). Nessa figura tem-se a variação da área de gelo no Hemisfério Norte, ao longo dos anos. Durante o inverno a área de cobertura de gelo nesse hemisfério é cerca de 50.000.000 km² maior que a sua área no verão. Por exemplo, em 2015 a área de cobertura de gelo no Hemisfério Norte variou de 47,1 milhões de km² em janeiro para 3,0 milhões de km² em agosto – assinalado pelo retângulo verde na figura. O comportamento da área de cobertura de gelo do Ártico é semelhante a esse descrito para o Hemisfério Norte. [figura] Figura 14 Apesar do fenômeno do derretimento do gelo no Ártico ser absolutamente normal e natural, a mídia mostra-o como algo completamente absurdo, atípico, e uma das principais “PROVAS” de que “O MUNDO ESTÁ SE ACABANDO POR CAUSA DAS ATIVIDADES ANTROPOGÊNICAS”. Tempestades severas As tempestades severas são um dos ”pratos” preferidos da grande mídia e dos aquecimentistas quando querem demonstrar o perigoso aumento das atividades antropogênicas, pois elas são, para eles, o motor de todas as desgraças. A Figura 15 mostra o gráfico, entre 1954 e 2014, do número anual de tempestades severas até tempestades violentas ocorridas nos Estados Unidos. Como se pode observar o número anual de tempestades perigosas nos últimos 25 anos, ao contrário do que afirmam as bombásticas reportagens, diminuiu relativamente aos 25 anos anteriores. É digno que se diga que nos primeiros 25 anos de registro de tempestades – entre 1954 e 1975 – a temperatura da atmosfera da Terra estava mais fria que nos anos que se seguiram. [figura] Figura 15 Ao contrário do que ocorreu com o número de tempestades, houve um estrondoso crescimento na indústria de seguros: os custos médios por perdas catastróficas em 1950 foi de US$ 4 bilhões; em 1990 foi de US$ 40 bilhões e em 2005 foi de US$ 62 bilhões ( https://www.nrdc.org/sites/default/files/insurance.pdf ). Os motivos de tais crescimentos se devem mais ao desenvolvimento das atividades econômicas que às alarmantes notícias sobre os riscos do hipotético aquecimento. As primeiras manifestações econômicas do hipotético aquecimento se fazem sentir na indústria do seguro, pois eles lidam com riscos que podem causar perdas rapidamente. Contudo, as companhias de forma geral estão iniciando um movimento para embutir em seus custos um “planejamento, adequação, adaptação ou defesa,” aos efeitos do hipotético aquecimento global, e esses custos, é claro, serão pagos pela população. Ou seja, o grande propósito da INDÚSTRIA DO AQUECIMENTO GLOBAL ESTÁ SE MATERIALIZANDO PELA VIA DO PAGAMENTO PELA HUMANIDADE DE MAIS UMA CONTA INVENTADA PELO GRANDE CAPITAL E REPERCUTIDA POR ONG´S AMBIENTALISTAS E CONGÊNERES. Em particular, a indústria das energias alternativas está, literalmente, surfando em busca de mais e mais dinheiro! Atualmente, as energias solar e eólica respondem por 0,4% da energia consumida pelo mundo e os planos mais promissores é que elas representarão 2,2% em 2040, e isso ao custo de US$ 240 bilhões∕ano em subsídios até 2040 (alguns “poucos” US$ trilhões de pobres para ricos, como já é muito comum ocorrer com o auxílio prestimoso de “intelectuais” de vanguarda) ( https://www.iea.org/statistics/ ). Ou seja, está ocorrendo uma brutal e desumana transferência de dinheiro da população para as indústrias ligadas às energias alternativas. Toda essa dinheirama é canalizada para os países desenvolvidos, pois as energias alternativas – solar e eólica – utilizam insumos altamente sofisticados e caros: a indústria de energia solar utiliza materiais como o silício puríssimo e o dióxido de titânio, enquanto a indústria eólica utiliza compostos de alto desempenho, metais raros como o neodímio, além de aço especial e concreto. Agora, o mais contraditório é que para o desenvolvimento dessa sofisticação, as indústrias do vento e do Sol utilizam a energia “suja” proveniente dos combustíveis fósseis: na mineração, nos processos intermediários e na purificação! A Alemanha cantada e decantada como a campeã da energia limpa tem 10% de seu consumo originado do Sol e ventos e 50% desse consumo suprido por carvão altamente poluidor. Assim, a indústria alemã, a exemplo de indústrias de outros países desenvolvidos, polui para obter os insumos sofisticados das energias alternativas e toda a humanidade deve pagar a conta. * o autor é físico, professor da Universidade Federal do Ceará, e é coautor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” . Postado por richardjakubaszko às 12:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, IPCC, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blank] Geraldo Luís Lino23 de outubro de 2016 19:28 Caro Richard, publiquei a primeira parte no boletim Alerta Científico e Ambiental da semana passada. As outras sairão nas próximas edições. Boa iniciativa. Um abraço. Geraldo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Arantes23 de outubro de 2016 19:30 Excelente, Richard!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 22 de outubro de 2016 Lobby - lições dos Estados Unidos Marcos Sawaya Jank * Joel Velasco ** [mapa-dos-eua] EUA lideraram regulamentação de lobby e oferecem boas experiências. No Brasil, a palavra lobby assumiu uma conotação bastante negativa, principalmente quando se trata da defesa de interesses empresariais. Mas a verdade é que, numa sociedade democrática, qualquer indivíduo ou organização tem o direito de "fazer lobby", ou seja, de expressar e defender os seus direitos legítimos, incluindo o ato de levar argumentos e fazer reivindicações ao governo. O lobby é uma atividade antiga, necessária e inevitável. Sua origem vem da expansão da Carta Magna, de 1628, com a "petição de direitos" que impôs não apenas limites claros ao poder do rei Carlos 1º, como conferiu ao povo inglês o direito de reivindicar abertamente os seus direitos por meio do Parlamento. Mas foram os EUA que tomaram a liderança na busca de uma regulamentação clara e transparente para o lobby, apesar dos incríveis malabarismos vistos no seriado americano "House of Cards", que parecem se confundir com a realidade. Não é por acaso que a primeira emenda da Constituição dos EUA não só garante a qualquer cidadão o direito "de fazer pedidos ao governo para que sejam feitas reparações de queixas", mas vai além, proibindo expressamente o Congresso de restringir essa atividade. Desde então, os EUA vêm discutindo como controlar grupos de interesse, dar transparência aos pleitos feitos ao governo e regular a ação dos profissionais que o fazem. Basta dizer que, nos últimos cem anos, quatro leis de regulamentação do lobby se sucederam nos EUA, sendo aperfeiçoadas e adaptadas pela experiência e a jurisprudência. Por isso, em tempos de Lava Jato e de busca da regulamentação da profissão, algumas lições deveriam ser aprendidas com a experiência dos Estados Unidos. A primeira é a necessidade do trabalho de base, trazendo respostas de mérito técnico para quem formula ou executa políticas públicas, baseadas em estratégias consistentes e resultados efetivos para o eleitor, agregando forças com outros atores por meio de coalizões e aproveitando as oportunidades de exposição na mídia. Em vez de lobby, que tem uma conotação de relacionamento individual sem uma proposta estruturada, os americanos adotaram o termo “advocacy” para sintetizar o trabalho amplo de relações públicas e governamentais. Advocacy poderia ser traduzida como "advogando por uma causa" que interessa a certos eleitorados, muito além da conotação jurídica do termo. O lobby é só uma das ferramentas do advocacy. A segunda lição é que nos EUA o governante espera que as partes envolvidas — contra e a favor — se apresentem e declarem a sua posição. Ou seja, todos, até mesmo os estrangeiros, são convidados a participar ativamente do processo de formulação de políticas públicas, declarando os seus interesses, trazendo argumentos técnicos e, se necessário, formando coalizões mais amplas. É interessante que o governo americano todo ano publica um "plano regulatório" para indicar ao público em geral os assuntos que estarão em pauta. Trata-se de um pré-anúncio para que a sociedade se prepare e traga as suas propostas. O dever do governante é ouvir todas as vozes, debater ideias e propostas e, só depois, encontrar o rumo equilibrado para o país. Graças ao voto distrital, cada membro do Congresso americano está profundamente ligado aos interesses da sua base eleitoral. Quando esse diálogo funciona, torna-se desnecessário protestar nas ruas, interromper o trânsito, destruir o bem público e, menos ainda, seguir o caminho sujo do compadrio e do tráfico de influência. O advocacy honesto e transparente substitui pressões e posições ilegais, reforçando a democracia. Cabe, portanto, ao governante e à sociedade entenderem que a defesa legítima de interesses é um elemento fundamental do exercício da democracia e da boa governança. Instituições sólidas são aquelas que sabem ouvir todas as partes, tomam decisões políticas e regulatórias com base no interesse público, e não no individual, e prestam conta do que foi feito. * Marcos Sawaya Jank é especialista em questões globais do agronegócio. ** Joel Velasco é vice-presidente sênior da firma de estratégia em relações governamentais Albright Stonebridge em Washington, DC. . Postado por richardjakubaszko às 00:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, EUA, Lava Jato, Marcos Jank, marketing, política Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de outubro de 2016 Como e por que o mundo foi (e é) enganado sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas (Parte 3) José Carlos Parente de Oliveira * A temperatura é a variável atmosférica mais fácil de ser medida e também a que responde mais rapidamente a mudanças no ambiente, dai resulta sua importância para estudos das mudanças climáticas. Essas mudanças são reais e ocorrem, ocorreram e continuarão a ocorrer. Também se sabe que mudanças em variáveis atmosféricas sempre tem uma explicação lógica, e isso não é diferente com a temperatura, nem com a concentração de CO2. A questão é: a explicação para as mudanças de temperatura na atmosfera tem que incluir o aumento de CO2 gerado pelas atividades antropogênicas? A resposta é NÃO e há duas formas de se justificar essa negativa. Inicialmente, justifica-se pela pequenez energética das atividades antropogênicas frente à natureza, assim como a pequenez da contribuição das atividades antropogênicas para o ciclo de carbono na atmosfera: 1. Em 2004 ocorreu um tsunami no Pacífico que resultou na morte de cerca de 300.000 pessoas. A origem desse tsunami foi o deslocamento vertical de 15 metros de altura, de uma placa tectônica com 1.200 km de extensão. A energia da onda gerada é equivalente à produção de energia da Usina Itaipu em um ano; 2. Em 1991 o vulcão do Monte Pinatubo, em três dias, injetou na atmosfera gases de carbono, enxofre, etc., equivalentes à produção antropogênica mundial daquele ano, com uma população de cerca de 5 bilhões de pessoas; 3. O Sol é a fonte energética responsável por 98,5% da energia que faz a Terra funcionar (é o aquecimento dos trópicos que se redistribui para os polos; é essa energia que faz rodar as correntes oceânicas, etc. Nos 1,5% restantes estão as energias geradas pela atividade dos vulcões, das trocas na biota, de toda a produção energética antropogênica, entre outras mais); 4. O CO2 contribui com 0,03% da composição da atmosfera, bem menor que a contribuição da água que pode chegar até 2,0% dessa composição – e o vapor de água é um gás de efeito estufa muito mais efetivo que o CO2; 5. A estimativa de reservatórios de CO2 naturais somam 40.420 gigatoneladas, GT, de CO2, assim distribuídas: Atmosfera 720 GT, Oceanos 37.400 GT, Biota 600 GT e Solo 1.700 GT. Por outro lado, os fluxos naturais anuais de CO2 na atmosfera somam cerca de 200 GT, com um erro, ou viés, de cerca de 10% para mais ou para menos. Ou seja, o erro na estimativa desses fluxos é de 20 GT, que é pouco maior que 3,3 vezes a contribuição antropogênica para o fluxo de CO2 na atmosfera – A CONTRIBUIÇÃO ANUAL DA HUMANIDADE PARA O CICLO DE CO2 É DE 6 GT! Como é possível DETETAR a contribuição antropogênica, se ela está COMPLETAMENTE encoberta pelo erro? Inclusive, essa contribuição, mesmo que dobrasse, continuaria encoberta pelo erro na medida da contribuição natural. Conclusão: Em termos energéticos a humanidade é diminuta frente à natureza. A outra justificativa baseia-se na Teoria dos Ciclos de Milankovitch. Em 1938, o matemático sérvio publicou artigo sobre a influência da variação da insolação solar com a latitude. Milankovitch considerou que o ciclo de obliquidade, a inclinação do eixo da Terra, que oscila aproximadamente a cada 41 mil anos, é maior nas regiões polares, tornando-se mais fraca em direção ao Equador, juntamente com a influência do ciclo de precessão, cujos períodos são de 19 e 23 mil anos, e que provoca a variação da distância entre a Terra e o Sol, que é menor nos polos e maior no equador. Inicialmente, o ciclo da excentricidade, com períodos variando entre 94 e 122 mil anos não foram considerados, mas mostraram-se dominantes em todos os espectros analisados em análises paleoclimáticas (Hays,J.D.; Imbrie,J.; Shackleton,N.J. 1976. Variations in the Earth’s orbit: pacemaker of the ice ages. Science, v.194, p. 1121-1132, December; Imbrie,J.; Imbrie,K.P. 1979. Ice ages – solving the mystery. Cambridge: Harvard University Press. 224 p.; Imbrie,J.; Imbrie,J.Z. 1980. Modeling the climatic response to orbital variations. Science, v.207, p. 943-953, February). Os ciclos de Milankovitch também foram observados em outros planetas do Sistema Solar, a exemplo das calotas polares de Marte que variam em extensão devido à instabilidade orbital relacionado a um ciclo de Milankovitch; a lua de Saturno, Titã, que tem um ciclo de cerca de 60.000 anos, e que altera a localização dos lagos de metano em sua superfície e, Tritão, a lua de Netuno, que possui uma variação semelhante à da lua Titã, em relação à migração de depósitos de azoto sólido em grandes escalas de tempo. O efeito dos ciclos de Milankovitch resulta em uma mudança coletiva causada pelas relações entre o Sol e os planetas e incluem as variações na órbita planetária, inclinações do eixo e precessões. A Figura 6 ilustra os ciclos de Milankovitch. [figura] Figura 6 Nos estudos paleoclimáticos também se revelou outra distorção dos fatos que é muito utilizada pelo IPCC. A Figura 7 é resultado paleoclimático nos últimos 450.000 obtidos na estação russa Vostok, na Antártica, e ilustra como os ciclos de Milankovitch relacionam-se muito bem com a temperatura da Terra, em uma sequencia de eras glaciais e períodos quentes interglaciais. O mesmo não é verdadeiro para a concentração de CO2, como será visto posteriormente neste artigo. [figura] Figura 7 Apesar da importância e robustez científica dos ciclos de Milankovitch o IPCC não os inclui em seus quase 100 modelos computacionais, cujos resultados numéricos de cenários preestabelecidos são, praticamente, as únicas fontes a nortear as projeções sobre o futuro do clima terrestre. Como visto, os ciclos de Milankovitch são capazes de “enxergar” o passado climático da Terra, pelo menos nos últimos 420.000 anos – dai resulta sua robustez científica. Por outro lado, os quase 100 modelos IPPCianos – usados para “ditar” o clima futuro – são um verdadeiro fracasso em termos de, simplesmente, olhar o clima passado da Terra: mesmo para eventos grandiosos ocorridos há poucas dezenas de anos, a exemplo do El Niño de 1998 ou o vulcão Monte Pinatubo em 1991, TODOS OS MODELOS DO IPPC SÃO COMPLETAMENTE CEGOS E NÃO ENXERGAM ESSES FENÔMENOS! Ou seja, TODOS os modelos computacionais do IPCC têm 95% de certeza sobre o que ocorrerá daqui a 50 ou 100 anos, mas FALHAM copiosamente em revelar o passado, mesmo o mais recente, que se sabe tudo sobre ele! A seguir exemplos de distorção grosseira da realidade. Medidas de Temperatura na Superfície Os registros de temperatura nas estações meteorológicas sob a coordenação do Instituto Goddard de Estudos Espaciais, GISS (do inglês Goddard Institute for Space Studies), órgão da NASA, foram adulterados – ou melhor, “fraudados” seria o termo mais apropriado – ao longo de publicações nos últimos 30 anos. E as alterações feitas nesses registros sempre tiveram como objetivo “incrementar” o aquecimento. Temperatura entre 1880 e 1980 Em 1981, James Hansen e colaboradores publicaram na revista SCIENCE (V. 213, 28, 957-966, 1981) o artigo seminal “Climate Impact of Incresing Atmospheric Carbon Dioxide”. Esse é o primeiro artigo de uma série em que Hansen constrói, passo a passo, o aquecimento antropogênico. A Figura 8 foi retirada do artigo referido acima. Nessa figura existem aspectos que são relevantes: [figura] Figura 8 1. Entre 1880 e a década de 1940 a temperatura apresenta um crescimento espetacular, e para esse crescimento a CONTRIBUIÇÃO ANTROPOGÊNICA não foi determinante, uma vez que o consumo de combustíveis fósseis nesse período foi diminuto, principalmente, se comparado às atividades antropogênicas dos últimos 40 anos. O que, então, motivou tal crescimento? Resposta: A natureza! Esse aumento de temperatura é comparável ao aquecimento registrado nos últimos 25 anos, que o IPCC afirma ser devido às atividades antropogênicas. 2. Entre o final da década de 1940 até meados dos anos 1970 a Terra experimentou um grande resfriamento que, inclusive foi pensado tratar-se de uma Pequena Era Glacial, a exemplo do que ocorrerá na Idade Média. Esse decrescimento na temperatura também não pode ser explicado pelas atividades antropogênicas, pois na maior parte desse período, por ocasião da reconstrução da Europa e Japão pós-guerra, houve uma grande queima de combustíveis fósseis. Por que a temperatura decresceu, se se esperava exatamente o contrário, baseando-se no HIPOTÉTICO Aquecimento Global? Mais uma vez a explicação mais provável para o decréscimo na temperatura é a NATUREZA e não as atividades antropogênicas. 3. Nos 100 primeiros anos de registro de temperatura – base para os estudos sob os auspícios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC, do inglês Intergovernmental Panel on Climate Change – ocorreram um grande aumento e uma grande diminuição na temperatura, que não são explicados pela influência das atividades humanas, e sim por ação da natureza. Na Figura 8 há três pequenas marcas horizontais, duas azuis e uma vermelha, próximo aos anos de 1880, 1956 e 1970, para que seja percebido como essas temperaturas foram modificadas em artigos posteriores de James Hansen e colaboradores. Temperatura entre 1880 e 1987 Em 1987, Hansen e Sergej Lebedoff publicaram o artigo “Global Trends of Measured Surface Air Temperature”, no Journal of Geophysics Research, 92 (D11), 13.345-13.372, onde apresentam a variação de temperatura entre 1880 e 1985, com consideráveis diferenças em relação à figura referente ao intervalo 1880-1980. Na Figura 9, o gráfico assinalado com o ano 1987 em verde foi retirado do artigo referido logo acima. Os dois gráficos estão desalinhados porque colocamos o mesmo nível para o valor de – 0,2ºC. [figura] Figura 9 Em princípio, esse gráfico deveria ser o mesmo que o anterior, com diminutas correções, mas esse não é o caso, pois o gráfico como um todo desceu de cerca de 0,1ºC, exceto o seu final – os últimos anos da década de 1980 – que aumentou, passando a apresentar um “aquecimento acentuado”. As variações de temperatura entre 1975 e 1980 também foram MUITO MODIFICADAS. Nesse artigo, sete anos após a publicação do primeiro, Hansen e Sergej diminuíram (esfriaram) o aquecimento da década de 1930, enquanto o resfriamento entre 1940 e 1970 foi esquentado – ver os deslocamentos das marcas horizontais – vermelho e azul – nas circunferências vermelhas. Eles TAMBÉM RESFRIARAM acentuadamente as temperaturas próximas de 1880, em cerca de 0,2ºC! Por que tais modificações foram efetuadas? Os dados de temperatura eram obtidos de milhares de estações meteorológicas espalhadas pelo mundo, principalmente no Hemisfério Norte e em terra. O número de estações aumentou acentuadamente por volta dos anos 1950 e diminuiu, também acentuadamente, em fins da década de 1980. Para os resultados do artigo de 1987, Hansen e Lebedoff retiraram um grande número de estações – mais de 50% delas foram descartadas – em função de uma nova metodologia então definida: a distância entre as estações seria da ordem de 1.200 km e, dessa forma um número menor de estações poderia abranger a quase totalidade da superfície terrestre. O descarte de estações meteorológicas não é um grande problema, a questão fundamental é: quais estações foram descartadas? As estações próximas ou dentro das cidades – sujeitas a aquecimento adicional por asfalto, descargas de carros, concreto, pessoas, etc. – ou estações em zonas rurais que, na pratica, não estão sujeitas a esses efeitos? A escolha natural para descartar estações seria as primeiras, pois não haveria necessidade de grandes correções e ajustes PARA BAIXO. E, assim, as estações que comporiam a base de dados de temperatura seriam aquelas das zonas rurais. Ocorre que a escolha de descarte não foi a natural, ou seja, as estações escolhidas para serem descartadas não foram aquelas próximas ou dentro de cidades, mas sim aquelas das zonas rurais! E pasmem, as temperaturas de zonas rurais passaram a ser calculadas a partir de ajustes realizados nas temperaturas obtidas de estações em zonas urbanas!!?? A Figura 10 a seguir foi retirada do artigo de Hansen e Lebedoff e mostra o descarte de estações que eles realizaram. [figura] Figura 10 Estudos posteriores sobre essa “manobra” mostraram que a temperatura média da atmosfera terrestre AUMENTOU 2ºC, com o descarte de estações de zonas rurais, e que se encontravam, principalmente, na China e na Índia! (ver Figura 11) Dessa forma, é facílimo aquecer a atmosfera terrestre... [figura] Figura 11 (continua na Parte 4, onde se mostrará outros absurdos cometidos em nome da promoção do Aquecimento Antropogênico.) * o autor é físico, professor da Universidade Federal do Ceará, e é coautor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” . Postado por richardjakubaszko às 09:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, IPCC, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blogger_lo] Alceu20 de outubro de 2016 14:58 Era realmente de se esperar que iriam achar algum problema com o gás refrigerante usado nos ar-condicionados e nas geladeiras um pouco antes da patente vencer e ser quebrada. Agora, mais uma vez, teremos que comprar tudo de novo, pagando muito mais caro. Isso seria um contrassenso, pois se para os ecologistas fanáticos o consumo deve ser freado, por conta deles mesmo teremos que consumir mais ainda. Para onde iriam todos os aparelhos e veículos que estariam "ecologicamente incorretos" daqui pra frente?? Mais uma enganação com um único objetivo: aumentar os lucros da DuPont. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Alceu Mendes20 de outubro de 2016 14:59 Era realmente de se esperar que iriam achar algum problema com o gás refrigerante usado nos ar-condicionados e nas geladeiras um pouco antes da patente vencer e ser quebrada. Agora, mais uma vez, teremos que comprar tudo de novo, pagando muito mais caro. Isso seria um contrassenso, pois se para os ecologistas fanáticos o consumo deve ser freado, por conta deles mesmo teremos que consumir mais ainda. Para onde iriam todos os aparelhos e veículos que estariam "ecologicamente incorretos" daqui pra frente?? Mais uma enganação com um único objetivo: aumentar os lucros da DuPont. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Lula: Por que querem me condenar Por que querem me condenar [lula] Em mais de 40 anos de atuação pública, minha vida pessoal foi permanentemente vasculhada - pelos órgãos de segurança, pelos adversários políticos, pela imprensa. Por lutar pela liberdade de organização dos trabalhadores, cheguei a ser preso, condenado como subversivo pela infame Lei de Segurança Nacional da ditadura. Mas jamais encontraram um ato desonesto de minha parte. Sei o que fiz antes, durante e depois de ter sido presidente. Nunca fiz nada ilegal, nada que pudesse manchar a minha história. Governei o Brasil com seriedade e dedicação, porque sabia que um trabalhador não podia falhar na Presidência. As falsas acusações que me lançaram não visavam exatamente a minha pessoa, mas o projeto político que sempre representei: de um Brasil mais justo, com oportunidades para todos. Às vésperas de completar 71 anos, vejo meu nome no centro de uma verdadeira caçada judicial. Devassaram minhas contas pessoais, as de minha esposa e de meus filhos; grampearam meus telefonemas e divulgaram o conteúdo; invadiram minha casa e conduziram-me à força para depor, sem motivo razoável e sem base legal. Estão à procura de um crime, para me acusar, mas não encontraram e nem vão encontrar. Desde que essa caçada começou, na campanha presidencial de 2014, percorro os caminhos da Justiça sem abrir mão de minha agenda. Continuo viajando pelo país, ao encontro dos sindicatos, dos movimentos sociais, dos partidos, para debater e defender o projeto de transformação do Brasil. Não parei para me lamentar e nem desisti da luta por igualdade e justiça social. Nestes encontros renovo minha fé no povo brasileiro e no futuro do país. Constato que está viva na memória de nossa gente cada conquista alcançada nos governos do PT: o Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Minha Casa, Minha Vida, o novo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), o Programa de Aquisição de Alimentos, a valorização dos salários - em conjunto, proporcionaram a maior ascensão social de todos os tempos. Nossa gente não esquecerá dos milhões de jovens pobres e negros que tiveram acesso ao ensino superior. Vai resistir aos retrocessos porque o Brasil quer mais, e não menos direitos. Não posso me calar, porém, diante dos abusos cometidos por agentes do Estado que usam a lei como instrumento de perseguição política. Basta observar a reta final das eleições municipais para constatar a caçada ao PT: a aceitação de uma denúncia contra mim, cinco dias depois de apresentada, e a prisão de dois ex-ministros de meu governo foram episódios espetaculosos que certamente interferiram no resultado do pleito. Jamais pratiquei, autorizei ou me beneficiei de atos ilícitos na Petrobras ou em qualquer outro setor do governo. Desde a campanha eleitoral de 2014, trabalha-se a narrativa de ser o PT não mais partido, mas uma "organização criminosa", e eu o chefe dessa organização. Essa ideia foi martelada sem descanso por manchetes, capas de revista, rádio e televisão. Precisa ser provada à força, já que "não há fatos, mas convicções". Não descarto que meus acusadores acreditem nessa tese maliciosa, talvez julgando os demais por seu próprio código moral. Mas salta aos olhos até mesmo a desproporção entre os bilionários desvios investigados e o que apontam como suposto butim do "chefe", evidenciando a falácia do enredo. Percebo, também, uma perigosa ignorância de agentes da lei quanto ao funcionamento do governo e das instituições. Cheguei a essa conclusão nos depoimentos que prestei a delegados e promotores que não sabiam como funciona um governo de coalizão, como tramita uma medida provisória, como se procede numa licitação, como se dá a análise e aprovação, colegiada e técnica, de financiamentos em um banco público, como o BNDES. De resto, nesses depoimentos, nada se perguntou de objetivo sobre as hipóteses da acusação. Tenho mesmo a impressão de que não passaram de ritos burocráticos vazios, para cumprir etapas e atender às formalidades do processo. Definitivamente, não serviram ao exercício concreto do direito de defesa. Passados dois anos de operações, sempre vazadas com estardalhaço, não conseguiram encontrar nada capaz de vincular meu nome aos desvios investigados. Nenhum centavo não declarado em minhas contas, nenhuma empresa de fachada, nenhuma conta secreta. Há 20 anos moro no mesmo apartamento em São Bernardo. Entre as dezenas de réus delatores, nenhum disse que tratou de algo ilegal ou desonesto comigo, a despeito da insistência dos agentes públicos para que o façam, até mesmo como condição para obter benefícios. A leviandade, a desproporção e a falta de base legal das denúncias surpreendem e causam indignação, bem como a sofreguidão com que são processadas em juízo. Não mais se importam com fatos, provas, normas do processo. Denunciam e processam por mera convicção - é grave que as instâncias superiores e os órgãos de controle funcional não tomem providências contra os abusos. Acusam-me, por exemplo, de ter ganho ilicitamente um apartamento que nunca me pertenceu -e não pertenceu pela simples razão de que não quis comprá-lo quando me foi oferecida a oportunidade, nem mesmo depois das reformas que, obviamente, seriam acrescentadas ao preço. Como é impossível demonstrar que a propriedade seria minha, pois nunca foi, acusam-me então de ocultá-la, num enredo surreal. Acusam-me de corrupção por ter proferido palestras para empresas investigadas na Operação Lava Jato. Como posso ser acusado de corrupção, se não sou mais agente público desde 2011, quando comecei a dar palestras? E que relação pode haver entre os desvios da Petrobras e as apresentações, todas documentadas, que fiz para 42 empresas e organizações de diversos setores, não apenas as cinco investigadas, cobrando preço fixo e recolhendo impostos? Meus acusadores sabem que não roubei, não fui corrompido nem tentei obstruir a Justiça, mas não podem admitir. Não podem recuar depois do massacre que promoveram na mídia. Tornaram-se prisioneiros das mentiras que criaram, na maioria das vezes a partir de reportagens facciosas e mal apuradas. Estão condenados a condenar e devem avaliar que, se não me prenderem, serão eles os desmoralizados perante a opinião pública. Tento compreender esta caçada como parte da disputa política, muito embora seja um método repugnante de luta. Não é o Lula que pretendem condenar: é o projeto político que represento junto com milhões de brasileiros. Na tentativa de destruir uma corrente de pensamento, estão destruindo os fundamentos da democracia no Brasil. É necessário frisar que nós, do PT, sempre apoiamos a investigação, o julgamento e a punição de quem desvia dinheiro do povo. Não é uma afirmação retórica: nós combatemos a corrupção na prática. Ninguém atuou tanto para criar mecanismos de transparência e controle de verbas públicas, para fortalecer a Polícia Federal, a Receita e o Ministério Público, para aprovar no Congresso leis mais eficazes contra a corrupção e o crime organizado. Isso é reconhecido até mesmo pelos procuradores que nos acusam. Tenho a consciência tranquila e o reconhecimento do povo. Confio que cedo ou tarde a Justiça e a verdade prevalecerão, nem que seja nos livros de história. O que me preocupa, e a todos os democratas, são as contínuas violações ao Estado de Direito. É a sombra do estado de exceção que vem se erguendo sobre o país. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA foi presidente do Brasil (2003-2010). É presidente de honra do PT (Partido dos Trabalhadores) . Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Eleições 2018, golpe, Justiça, Lava Jato, Lula, política, PT Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de outubro de 2016 Teto generalizado ou indiscriminado de gastos é uma brutalidade Janio de Freitas * [meirelles] Henrique Meirelles e o grupo de Michel Temer reproduzem, combinadas em seu comportamento, as mirabolâncias de Collor que salvariam a economia do país e as criações do caos que ressuscitariam o Plano Cruzado, no governo Sarney. O projeto que fixa um teto estrangulante para os gastos de governo durante 20 anos, cortando todo o necessário para a retomada do crescimento econômico, equivale à extorsão de 50% dos recursos financeiros de pessoas e de empresas, executado por Collor a pretexto de sustar gastos inflacionários. A incapacidade de Meirelles, Temer & cia. de apresentar ideias convincentes, ou de ao menos fazer uma demonstração respeitável das suas hipóteses, repete o blablablá e o gasto em propaganda no governo Sarney contra igual carência. A campanha defensiva do tal teto, por parte do governismo, recorre a argumentos patéticos. Meirelles: "Sem o teto, a alternativa será muito pior". Onde está um mínimo de demonstração disso? A alternativa pode ser ótima, a depender da criatividade e da competência técnica já vistas, por exemplo, no Plano Real, de André Lara Resende. E ausentes agora. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, avisa que só o teto salvará o Brasil de ficar "como o Haiti". Se fosse exagero, seria ridículo. É, porém, um ato de propósito enganador e nenhuma inteligência. Michel Temer: "Se as medidas fossem tomadas antes, agora não se precisaria disso". Foi o que Joaquim Levy, com os mesmos princípios conservadores e sem aventureirismo, tentou durante todo o ano de 2015, em negociações com as lideranças do Congresso. Sempre bloqueado por PSDB e PMDB. Sozinho, o primeiro nada poderia. Decisivo foi o outro: o PMDB então presidido por Michel Temer. Já era a conspiração. É dessa maneira que o governismo defende seu projeto milagroso. Nesta ocasião, também, em que uma pesquisa internacional faz oportuna constatação (editorial da Folha, 14.out). Apesar de incluir-se nos países de maior violência interna, o Brasil continua mais preocupado com o sistema de saúde (50%) do que com os problemas de violência (48%). O que lhes reserva a respeito o projeto governamental do teto? Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) estima perda até de R$ 743 bilhões no sistema de saúde, durante a vigência do teto. O presidente do instituto, Ernesto Lozardo, tratou de emitir uma nota antiética para dizer aos de cima que o Ipea é a favor do teto. Mas não é, nem contra, por ser instituição apenas de pesquisa, não de política econômica. Ainda assim, Fabíola Sulpino Vieira, economista co-autora da pesquisa, deixa seu cargo no Ipea. Se a violência não tem estudo, outra preocupação nacional aumenta o alarme: a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara –a Conof dos melhores técnicos da Casa em questões orçamentárias– concluiu que a educação perderá R$ 20 bilhões por ano, R$ 480 bilhões na pretendida vigência do teto. Mas a solidez do plano e o critério que determinou sua duração estão expostos pelo próprio Temer, segundo o qual, na GloboNews, a duração pode ficar em "uns quatro, cinco, seis anos". O fato, simples e incontestável, é que teto generalizado ou indiscriminado de gastos é uma brutalidade. E nega a razão de ser dos governos, que é administrar circunstâncias a cada dia, a cada hora, e seu provável futuro. O Brasil necessita é de racionalização de gastos. E isso não requer alterações constitucionais. Só precisa de critérios competentemente honestos e de um presidente firme e íntegro, que não se caracterize por oscilações e recuos. * o autor é jornalista, colunista da Folha de São Paulo. Publicado originalmente na Folha de SP. . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, Jânio de Freitas, política Nenhum comentário: domingo, 16 de outubro de 2016 As convicções e o fascismo Mauro Santayana * [hitler-esquerda] (Revista do Brasil) - Os países, como as pessoas, precisam tomar cuidado com as suas convicções. Convicções arraigadas, quando não nascem da informação, da razão, do conhecimento, costumam ser fruto do ódio, do preconceito e da ignorância. Não é por acaso que entre as características do fascismo, a mais marcante está em colocar, furiosamente, a convicção acima da razão. Foi por ter a forte convicção de que os judeus, os comunistas, os ciganos, os homossexuais, eram espécimes de diferentes raças sub-humanas, que os nazistas fizeram coisas extremamente "razoáveis", como guardar centenas, milhares de pênis e cérebros arrancados dos corpos de prisioneiros em vidros de formol, esquartejar pessoas para fazer sabão, adubar repolhos com cinzas de crematório, ou recortar e curtir pedaços de pele humana para colecionar tatuagens e fazer móveis e abajours, em um processo que começou justamente nos tribunais, com a gestação da jurisprudência racista e assassina das Leis de Nuremberg. De tanta mentira, distorção, hipocrisia, servidas - ou melhor, impostas, cotidianamente - à população, nos últimos quatro anos, o Brasil tem se transformado, paulatinamente, em um país em que a realidade está sendo substituída por fantásticos paradigmas, que são absorvidos e disseminados como as mais sagradas verdades, e adquirem rapidamente a condição de inabalável convicção na cabeça e nos corações de quem os adota, a priori, emocionalmente, sem checar, minimamente, sua veracidade ou sustentação. Senão, vejamos: Muitíssimas pessoas, no Brasil de hoje, têm convicção de que o PT quebrou o país. Assim como têm convicção de que o Governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso foi um tremendo sucesso do ponto de vista econômico, certo? Errado. Os números oficiais do Banco Mundial provam que o PIB e a Renda per Capita em dólares recuaram no Governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso, com relação ao de Itamar Franco (de 534 para 504 bilhões e de 3.426 para 2.810 dólares), e aumentaram mais de 300% no governo do PT, de 504 bilhões para 2.4 trilhões de dólares, e de 2.810 para 11.208 dólares, entre 2002 e 2014; com o salário mínimo subindo também mais de 300% em moeda norte-americana nesse período, de 88 para 308 dólares no ano passado, com um dólar nominal mais ou menos equivalente, que chegou a 4,00 reais tanto em 2002 como em 2015. A queda atual da economia é um ponto fora de curva que irá se recuperar, mais cedo do que tarde, se não forem adotadas medidas recessivas, que mandem, mais uma vez, a vaca para o brejo. A maioria das pessoas - incluídos ministros do atual governo, que exageram os problemas, para vender a sua "competência" e seus projetos, muitos deles ligados, direta e indiretamente à iniciativa privada - têm convicção que o Brasil está endividado até o pescoço, certo? Errado. Nona economia do mundo em 2016 - éramos a décima-quarta em 2002 - o Brasil ocupa, apenas, o quadragésimo lugar entre os países mais endividados do planeta. Temos uma Dívida Pública Bruta com relação ao PIB (66%) mais baixa que a que tínhamos em 2002 (80%); e menor que a dos EUA (104%), Zona do Euro (Europa) (90%), Japão (220%), Alemanha (71.20%), Inglaterra (89.20%), França (96,10%), Itália (132.70%), Canadá (91.50%). Além de possuirmos mais reservas internacionais (370 bilhões de dólares) que qualquer uma dessas nações e de não estar devendo - somos credores do FMI - um centavo para o Fundo Monetário Internacional. E, mesmo assim, ninguém fica fazendo, nesses países que citamos, o mesmo carnaval - verdadeiro massacre - que se faz aqui, com relação à questão da dívida pública. Uma grande pilantragem midiática que ajuda a justificar, entre outras coisas, o absurdo teto de despesas públicas proposto pelo atual governo - que não existe em nenhum país desenvolvido e irá engessar e tolher o desenvolvimento nacional nos próximos 20 anos - os juros pornográficos que a nação paga, a cada 12 meses, aos bancos, e a privatização e entrega de empresas estatais brasileiras a países estrangeiros. Muitas pessoas também aparentam ter desenvolvido a convicção, no Brasil de hoje, de que o PT é um partido que é contra as Forças Armadas, bolivariano e comunista, certo? Errado. O PT sempre trabalhou com o tripé capital estatal, capital privado nacional e capital estrangeiro, e apoiou - a ponto de estar sendo execrado por isso - as maiores empresas privadas do país, e não apenas as de controle brasileiro - expandindo para elas o crédito subsidiado do BNDES, aumentando a oferta de crédito na economia, melhorando a situação do varejo e da indústria, fomentando a indústria automobilística, triplicando a produção e as vendas de caminhões, automóveis e equipamentos agrícolas, com linhas especiais de financiamento, e fortalecendo o agronegócio injetando bilhões de reais no Plano Safra, duplicando, praticamente, a colheita de grãos depois que chegou ao poder, sem atrapalhar o mercado financeiro, que teve forte expansão após 2002. E, na área bélica, prestigiou o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, lançando e bancando, por meio da adoção da Estratégia Nacional de Defesa, o maior programa de rearmamento das Forças Armadas na história brasileira. Nem nos governos militares ousou-se investir, ao mesmo tempo, em tantos projetos estratégicos como se fez nos últimos anos, como é o caso do programa de construção de 36 caças-bombardeios com a Suécia. Ou o do submarino atômico - além de outros quatro, convencionais - como se está fazendo em Itaguaí, no Rio de Janeiro, com parceria francesa. Ou o da construção de mais de mil blindados multipropósito Guarani, em um único contrato, com a IVECO, com design e projeto de engenheiros do Exército Brasileiro. Ou o do maior avião já construído no Brasil, o KC-390 da EMBRAER, produzido para substituir os Hércules C-130 norte-americanos, capaz de realizar missões também múltiplas, como o transporte de paraquedistas e blindados e o reabastecimento de outras aeronaves em voo. Para não falar da família de radares SABER, dos novos mísseis da AVIBRAS, do programa Astros 2020, da nova família de rifles de assalto IA-2 da IMBEL, capaz de disparar 600 tiros por minuto, e de outros projetos como o do míssil ar-ar A-Darter desenvolvido por uma subsidiária da Odebrecht, com a Denel, sul-africana. Da mesma forma, muitíssimas pessoas têm convicção, nos dias de hoje, que o PT é o partido mais corrupto do Brasil, certo? Errado. Em ranking publicado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral em 2012 - que, estranhamente, parou de publicar rankings anuais por partido depois disso - o PT aparece apenas em nono lugar, em uma lista encabeçada pelo DEM. Na lista de 50 políticos investigados na Lava Jato que estão com processos no STF, cuja maioria pertence ao PP, só 6 nomes são do PT, e do total de 252 candidatos impugnados por serem ficha-suja nas eleições de 2014, por exemplo, apenas 20 são do Partido dos Trabalhadores. Dados que não mudam em nada o fato de que o discurso anti-corrupção, no Brasil de hoje, só existe na proporção que ocorre, porque pertence e serve, como bandeira, desde o início - na tradição golpista da UDN - à direita e à extrema direita em nosso país. A esquerda, que costuma cair com facilidade nessa esparrela moral dos imorais, principalmente quando pretende utilizá-la, como seus adversários o fazem, como arma política, precisa tratar de outros temas, sem deixar - prudentemente - de colocar suas barbas de molho. Como, por exemplo, o futuro do projeto nacional-desenvolvimentista brasileiro, com foco, principalmente, nas áreas social, científica, da educação, da indústria bélica, naval e de petróleo e de infraestrutura. Ou a defesa da Democracia, do Estado de Direito e da Soberania Nacional, em tempos de risco - quase certeza, a depender do avanço da imbecilidade vigente - de inserção subalterna do país em um processo de globalização que não deixará outras opções, a não ser o fortalecimento ou a capitulação. Tudo isso, no contexto do urgente estabelecimento de uma aliança que permita manter a estabilidade da República e evitar a vitória da Antipolítica com a ascensão do fascismo - em aliança com partidos conservadores tradicionais - à presidência da República em 2018. É nesse país ridículo, mal informado, rasteiramente manipulado, por segmentos da mídia mendazes e deturpadores, que alguns procuradores do Ministério Público Federal vieram a público, há alguns dias, para dizer que tem "convicção" de que o ex-presidente Lula é o Chefe Supremo, o "Capo di tutti capi" da corrupção nacional, neste Brasil "casto" e "ilibado", nunca dantes atingido - como diziam no Caso do "Mensalão", estão lembrados? - por semelhante tsunami antiético. Que ele, que nunca teve contas no exterior, como, digamos, Eduardo Cunha ou Maluf, teria recebido "virtualmente", para o padrão de consumo de nossa impoluta elite, acostumada a apartamentos em Paris, Miami e Higienópolis, um modesto apartamento de 215 metros quadrados, de cooperativa - no qual nunca dormiu e do qual não sem tem notícia de escritura em seu nome. Além de um sitiozinho mambembe, até mesmo para o gosto de nossa pseudo classe média paneleira, que também não está em seu nome. E de uma ajuda para a guarda de seus documentos presidenciais - de inestimável valor histórico, por abarcarem oito anos de história nacional - tudo isso apresentado como a parte do leão, do "Pai", do "Comandante", de um suposto esquema de propina que o mesmo MPF afirma - ainda sem provas cabais - ter movimentado a extraordinária soma de 42 bilhões de reais em desvios da Petrobras (antes eram 6 bilhões, segundo "impecável" "auditoria" da "competentíssima", jamais multada, "honestíssima", "imparcialíssima", consultoria norte-americana Price Watherhouse). Cinismo por cinismo, poderíamos dizer que, na hipótese, difícil de provar, que tivesse recebido os alegados 3.7 milhões em propina pelos quais foi acusado, em um negócio de mais de 40 bilhões, Lula seria o mais "ingênuo" senão um dos mais "modestos", políticos brasileiros, considerando-se a quantidade de empregos, negócios, projetos, obras, programas, que ajudou a proporcionar à economia nacional nos anos em que esteve à frente da Presidência da República. E o PT, que teria pedido apenas miseráveis 5 milhões de reais para pagar contas atrasadas devidas a publicitários, em um contrato de aproximadamente 1 bilhão de dólares para a construção de duas plataformas de petróleo pela empresa do Senhor Eike Batista - um sujeito que resolveu depor "espontaneamente", depois de ter recebido bilhões do BNDES, durante anos, em apoio às suas empresas falidas - teria sido, diante das franciscanas proporções da solicitação, de uma tacanhice digna de fazer corar outras legendas e personagens do espectro político nacional. Ora, nos poupem. Ninguém está aqui para santificar o Partido dos Trabalhadores ou o Sr Luís Inácio Lula da Silva, que, se tiver cometido algum crime, deve purgá-lo - respeitada sua condição de réu primário - na mesma proporção de seus erros. O que nos indigna e nos tira do sério, trabalhando na área em que trabalhamos, é a desfaçatez, a caradurice, a hipocrisia institucionalizada, com que estão tratando a verdade, a maior vítima desse atual "surto" de "convicções" brasileiro. Não nos venham com estórias da Carochinha e mirabolantes apresentações que vão ridicularizar, pelo exagero, ausência de lógica, de proporcionalidade, razoabilidade e verossimilhança - como já mostram as matérias e editoriais dos jornais estrangeiros - o Ministério Público e o Judiciário brasileiros junto à opinião pública internacional. Correndo o risco, seus "convictos" acusadores, de verem o tiro sair pela culatra, transformando Lula em uma espécie de símbolo, ou de herói, se for impedido de concorrer à presidência da República. Ou em um mártir - caso alguma coisa ocorra a ele, eventualmente, na prisão - para boa parte do planeta. * o autor é jornalista. Publicado no blog: http://www.maurosantayana.com/2016/10/ as-conviccoes-e-o-fascismo.html . Postado por richardjakubaszko às 11:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: sábado, 15 de outubro de 2016 Quem caiu no conto da classe média burra? Katia Roa [justi] "Quem entende de economia, fez as contas e viu que 75% de royalties do petróleo, pra educação pública no Brasil, de uma riqueza que previa render à educação R$ 134,9 bilhões, era dinheiro pra botar todo brasileiro na universidade, toda criança brasileira na escola, milhões de jovens a serviço do conhecimento, milhões de médicos a serviço da saúde de todo o Brasil. Mais 25% pra saúde, era dinheiro para nunca mais faltar leito em hospitais. Você caiu no conto da classe média burra? Não te culpo. A crença no diabo já empalou muita gente e já queimou outras tantas. O inimigo sempre achará um inimigo pra você perseguir, enquanto ele trafega livre. E, assim, o inimigo deu o Golpe no Brasil e, numa só tacada, tirou, saúde, educação, PIB, investimentos, salários, habitações, reservas em ouro e dólar, créditos no exterior e avisou ontem que o Brasil vai quebrar mesmo. Já avisou que o rombo de mais de 170 bilhões que deram aos cofres públicos nos últimos seis meses, é pouco. Lá vem mais deficit nas contas, mais rombo e isso significa que nosso dinheiro, nossas reservas, vão ser trocados por dívidas no FMI (nome daquele agiota que a gente acreditou que nunca mais iria ouvir por aqui). Falta dinheiro no Brasil? Em abril de 2016 não faltava e até os golpistas reconheceram isso. Pra onde está indo o dinheiro? Pra offshores no mundo. Na tal “guerra santa contra o diabo” o diabo te enganou. A política econômica brasileira adotada no golpismo é de evasão de divisas. O mercado agradece? Claro. Ele está lá na Europa esperando o nosso dinheiro chegar pra investir no primeiro mundo (ou no fim do mundo). Na primeira semana de golpe, José Serra emitiu passaportes diplomáticos que evitam revista de bagagens, parada em alfândegas, para pastores evangélicos. Serra é evangélico? Não. Mas Temer precisou deles para influenciar o povo brasileiro de que um Golpe era a melhor saída pro Brasil e eles agora terão seu pagamento pelo apoio – lavagem de dinheiro com consentimento do Itamaraty. A Globo influenciou a sociedade brasileira de que o Golpe era a melhor saída pro Brasil. E agora a Globo não precisará mais quitar uma dívida com a União de milhões de reais. Ao contrário, ganhou milhões e milhões com novos contratos com o Governo, aumentando sua receita em mais de 24%. Toda a mídia PIG saiu lucrando com o Golpe e estes são os aumentos em verbas publicitárias de abril a agosto de 2016: SBT 24,2%, Facebook 92,6%, Band 1129,4%, Folha/UOL 78,1%, Abril /Veja 624%. Os banqueiros estão ganhando, os empresários golpistas estão tirando dinheiro na boca do caixa em Brasília, a Caixa está emprestando dinheiro pra investidores imobiliários de imóveis de alto padrão e ainda te dizem que o Brasil está quebrando. O STF também ganhou seu pagamento com benefícios e mais benefícios que nenhum monarca do mundo tem. Moro e seus colegas estarão, até o fim da vida, na casta mais alta da nossa sociedade. O Brasil quebra, mas os golpistas estão assegurados por mais um século de benesses. Não vão fechar a torneira até que caia o último pingo de dinheiro público no bolso dos Golpistas. Teu filho não vai ter FIES. E o filho que já se formou, não vai ter casa própria. Teu neto não vai ter universidade e você não vai ter aposentadoria, nem saúde pra vê-lo crescer. A crise, no Brasil, não vai ser explicada pela Globo. A Globo vai te falar que é você quem tem que pagar pelo rombo que nunca terá fim. A culpa será do diabo. A Globo não quer pagar o pato, os banqueiros não querem pagar o pato, os empresários que não produzem nada (nem empregos, nem serviços) e que fazem dinheiro na Bolsa de Valores, não querem pagar nem aquilo que devem à sociedade há décadas. Os caloteiros são os donos do Brasil. Os golpistas políticos são os que estão enchendo a piscina de dinheiro público para todos os demais nadarem e se esbaldarem. Os “justos” juízes não vão tirar dos seus bolsos os bilhões anuais que ganharam com o golpe pra pagar dívida do Brasil. A casta continuará enjaulando só gente pobre e os inocentes que atrapalhem sua gula. A falência do Brasil já está sendo desenhada pelos golpistas que entraram pela porta dos fundos oferecendo “a solução” ao país. A solução é vender o Brasil. Vão ser cortes em investimentos em todos os Estados e Municípios, cortes em salários, cortes em produção interna e a venda ao exterior, de todos os bens públicos. Nosso PIB será a riqueza exportada pra banqueiros internacionais. Há quem ainda parabenize os golpistas “Bora!”, “Parabéns Presidento”, “Agora Vai!”. Calma que tá indo. Malu Aires https://www.facebook.com/photo.php?fbid=666969276800402&set= a.113096552187680.22437.100004620068059&type=3 . Postado por richardjakubaszko às 12:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, golpe, política Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de outubro de 2016 Sabe quem vai pagar a conta da Pec do Teto? Você! Richard Jakubaszko É isso mesmo, assista o vídeo, para se certificar, em 3 minutos você fica sabendo das artimanhas políticas do governo nessa proposta de alteração da constituição, que vai limitar os investimentos em educação e saúde, que já andavam com pouca grana... Para quem queria "mudanças", é um prato cheio. Então, vai piorar o que já não era bom... . Postado por richardjakubaszko às 13:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política, saúde Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de outubro de 2016 Como e por que o mundo foi (e é) enganado sobre o aquecimento global (Parte 2) José Carlos Parente de Oliveira * É claro que o grande objetivo daqueles que buscavam estabelecer uma dada agenda política e econômica foi criar a ilusão de que o tempo e o clima atuais eram anormais, logo não eram naturais e eram potencialmente perigosos. Eles trabalharam duramente para mostrar que tudo o que ocorreu nos últimos 120 anos, era consequência da atividade industrial antropogênica. Para chegar a esse objetivo eles criaram consequências falsas de uma ciência manipulável que se estabeleceu, essencialmente, porque a grande maioria da população conhece pouco ou nada dos fenômenos ligados ao tempo e clima. Esse fato pode ser atestado por testes que se faça com a população em geral, em qualquer lugar. Nos EUA, a Universidade de Yale realizou um criterioso teste de conhecimentos sobre as Mudanças Climáticas com 2030 americanos adultos. O teste consistiu de 81 questões e o grau recebido por cada pessoa se baseou no total de respostas corretas (90% ou mais de acertos, nota A; 80-89%, nota B; 70-79%, nota C; 60-69%, nota D; e 59% ou menos de acertos, nota F). O resultado é mostrado na Figura 3. Referência: http://environment.yale.edu/climate-communication-OFF/files/ ClimateChangeKnowledge2010.pdf). O resultado do teste é mostrado na Figura 3, onde se vê as notas obtidas e o percentual de pessoas. [figura] Figura 3 Uma das conclusões da pesquisa é que poucos americanos (cerca de 8%) se disseram “muito bem informados” sobre como o clima funciona, as causas e consequências, ou as potenciais soluções para o aquecimento global (notas A e B), enquanto cerca de 77% dos americanos se consideram “bem informados” (notas D e F). Essa maioria é composta, principalmente, de pessoas que demonstraram não ter conhecimento básico das mudanças climáticas, portanto, elas são “bem informadas” pela grande mídia cujas notícias são originadas, principalmente, em duas gigantes e invisíveis agências de notícias: a Associated Press Television News (APTN) e a Reuters Television News (Reuters TV), respondem por, praticamente, 100% das notícias televisivas veiculadas no ocidente. E mais, os promotores da ciência falsa sabiam muito bem que a maioria da população sabe ainda menos sobre clima, sequer essa maioria sabe a diferença entre tempo e clima: enquanto tempo é o estado das condições atmosféricas que você experimenta em dado lugar em pequeno período de tempo, o clima é a média dessas condições em uma região ou em um longo período. Os formuladores de política, os políticos e, principalmente, os impositores sabem muito bem que a ignorância da população é um aliado inestimável e poderoso. Adicionalmente a isso, e na ânsia de estabelecerem as verdades convenientes à sua agenda, eles mostraram ao mundo até onde estavam dispostos a ir – eles criaram o “consenso científico”, que afirma que a ciência do aquecimento global está estabelecida e que, portanto, não há mais o que discutir. Nada mais anticientífico que um consenso: a ciência grande, libertadora, necessária e consequente acaba com consensos, a exemplo do que fez Galileu Galilei com o Geocentrismo e Albert Einstein com o espaço e tempo absolutos. Vamos olhar novamente a Variação de Temperatura nos últimos 420.000 anos. Vamos ao artigo de Petit e colaboradores citado anteriormente visto por James Hansen, cujo codinome é o “Pai do Aquecimento Global”, em seu artigo com Makiko Sato, em 2004, Greenhouse gas growth rates, publicado em Proceedings of the National Academy of Sciences, PNAS, Vol. 101(46), 16109-16114. A Figura 4 mostra os dados de Variação de Temperatura e Concentração de CO2, nos últimos 420000 anos, coletados por Petit e colaboradores e usado por Hansen e Sato. Observa-se facilmente que a Temperatura da Terra já esteve mais de 2oC, maior que a temperatura atual – veja as linhas horizontais pretas passando próximo aos valores máximos de temperatura nos períodos interglaciais. Também é verdade que nos últimos 10.000 anos – assinalados pela elipse em preto – a temperatura da Terra oscilou em torno de zero, enquanto a concentração de CO2 aumentou de cerca de 60 ppm, ou seja, ao contrário do que parece ocorrer, a temperatura global não seguiu o crescimento da concentração de CO2, contrariando o que é diuturnamente afirmado pela grande mídia. Outra prova de que é o CO2 que segue a variação de temperatura, e não o contrário, observe as linhas verticais pretas na Figura 4. A temperatura aumenta e cerca de 600 anos depois há o aumento da concentração de CO2. Lembre-se que a escala de tempo da Figura 4 é de 420.000 anos. Isso ocorre porque é necessário primeiro a água aquecer para que o CO2 dissolvido nela seja liberado. Na mesma figura há uma prova ainda mais evidente desse comportamento. Observe as elipses verdes – quando a Terra esfria a temperatura cai rapidamente, enquanto a concentração de CO2 cai lentamente na atmosfera, à medida que é absorvida através da superfície. [figura] Figura 4 Um pouco mais de dados da Variação de Temperatura nos últimos 5000 anos. Observe a Figura 5 a seguir. Essa figura é baseada no trabalha de Grootes e colaboradores, e apresenta um gráfico que mostra um breve histórico da temperatura no Hemisfério Norte, a partir de medidas em amostras de gelo da Groenlândia. O artigo científico foi publicado na prestigiada revista Nature. (Grootes, P.M. et al. Comparison of oxygen isotope records from the GISP2 and GRIP Greenland ice cores, Nature, 366, 1993, pp. 552-4). A temperatura do último século está destacada em vermelho. Esse destaque e a linha curva em azul têm o propósito de clarificar a discussão que será feita. [figura] Figura 5 Observado a Figura 5, destacamos alguns pontos importantes que expõem a agenda política e econômica através das distorções de dados: 1. A temperatura da Terra foi próxima, quando não maior que a temperatura no século XX e início do XXI em cerca 70% dos últimos 5000 anos; 2. Os períodos assinalados em verde são conhecidos como Ótimos Climáticos – Idade do Bronze, Romano, Medieval e Atual. A História relata que nesses períodos são registrados grandes avanços nas mais diversas áreas tais como saúde, agricultura, artes, tecnologia e ciência. Uma das razões para isso é bem simples: nesses períodos as pessoas saem de suas “celas”, que são os seus locais proferidos nos períodos frios; 3. Nesses períodos – Medieval, Romano e Idade do Bronze – o mundo esteve mais quente que o período atual, ou seja, a Terra esteve mais quente que hoje há cerca de 1000, 2000 e 3500 anos atrás. Portanto, o suposto aquecimento atual, mesmo que fosse real, não seria atípico ou anormal, e não colocaria a vida no planeta sob risco, muito menos o risco de extinção; 4. A afirmativa que a temperatura da Terra está subindo a taxa de crescimento sem precedente na história climática da Terra é, antes de errada, uma mentira grosseira em prol daqueles que estão impondo uma dada agenda política e econômica. Nem é necessário buscar muito longe provas e evidências de que já ocorreu justamente o contrário: há cerca de 1000 atrás a taxa de crescimento da temperatura (relação entre a variação de temperatura e o intervalo de tempo em essa variação ocorreu) é bem superior à taxa atual de crescimento da temperatura (assinalada por uma elipse vermelha na Figura 5). Todas as observações de Grootes e colaboradores foram corroboradas em outro artigo científico contemporâneo, de autoria de J.A. Dowdeswell e J.W.C. White, Greenland ice core records and rapid climate change, Phil. Trans. Royal Soc. London, A (1995), 352, 359-371. Mais recentemente, em 2014, foi publicado um artigo reconstruindo o comportamento da variação de temperatura desde o Tempo Presente até o o Período Quente Romano – Jan Esper e colaboradores, Northern European summer temperature variations over the Common Era from integrated tree-ring density records, Journal Quartenary Science (2014) 29(5) 487-494. Nesse estudo os autores utilizam dados da densidade de anéis de arvores existentes ao longo de todo o período considerado. Qual é a explicação para o comportamento da Temperatura ao longo do tempo? Ela inclui o CO2? (Resposta na Parte 3). * o autor é físico, professor da Universidade Federal do Ceará, e é coautor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” . Postado por richardjakubaszko às 13:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de outubro de 2016 Desvendando Moro Rogério Cezar de Cerqueira Leite * [moro-clark-kent] O húngaro George Pólya, um matemático sensato, o que é uma raridade, nos sugere ataques alternativos quando um problema parece ser insolúvel. Um deles consiste em buscar exemplos semelhantes paralelos de problemas já resolvidos e usar suas soluções como primeira aproximação. Pois bem, a história tem muitos exemplos de justiceiros messiânicos como o juiz Sérgio Moro e seus sequazes da Promotoria Pública. Dentre os exemplos se destaca o dominicano Girolamo Savonarola, representante tardio do puritanismo medieval. É notável o fato de que Savonarola e Leonardo da Vinci tenham nascido no mesmo ano. Morria a Idade Média estrebuchando e nascia fulgurante o Renascimento. Educado por seu avô, empedernido moralista, o jovem Savonarola agiganta-se contra a corrupção da aristocracia e da igreja. Para ele ter existido era absolutamente necessário o campo fértil da corrupção que permeou o início do Renascimento. Imaginem só como Moro seria terrivelmente infeliz se não existisse corrupção para ser combatida. Todavia existe uma diferença essencial, apesar das muitas conformidades, entre o fanático dominicano e o juiz do Paraná -não há indícios de parcialidade nos registros históricos da exuberante vida de Savonarola, como aliás aponta o jovem Maquiavel, o mais fecundo pensador do Renascimento italiano. É preciso, portanto, adicionar um outro componente à constituição da personalidade de Moro -o sentimento aristocrático, isto é, a sensação, inconsciente por vezes, de que se é superior ao resto da humanidade e de que lhe é destinado um lugar de dominância sobre os demais, o que poderíamos chamar de “síndrome do escolhido”. Essa convicção tem como consequência inexorável o postulado de que o plebeu que chega a status sociais elevados é um usurpador. Lula é um usurpador e, portanto, precisa ser caçado. O PT no poder está usurpando o legítimo poder da aristocracia, ou melhor, do PSDB. A corrupção é quase que apenas um pretexto. Moro não percebe, em seu esquema fanático, que a sua justiça não é muito mais que intolerância moralista. E que por isso mesmo não tem como sobreviver, pois seus apoiadores do DEM e do PSDB não o tolerarão após a neutralização da ameaça que representa o PT. Savonarola, após ter abalado o poder dos Médici em Florença, é atraído ardilosamente a Roma pelo papa Alexandre 6º, o Borgia, corrupto e libertino, que se beneficiara com o enfraquecimento da ameaçadora Florença. Em Roma, Savonarola foi queimado. Cuidado Moro, o destino dos moralistas fanáticos é a fogueira. Só vai vosmecê sobreviver enquanto Lula e o PT estiverem vivos e atuantes. Ou seja, enquanto você e seus promotores forem úteis para a elite política brasileira, seja ela legitimamente aristocrática ou não. * o autor é físico, professor emérito da Unicamp, e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha. Publicado na Folha de SP em 11/10/2016: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/ 2016/10/1821713-desvendando-moro.shtml . Postado por richardjakubaszko às 17:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, história, Justiça Nenhum comentário: terça-feira, 11 de outubro de 2016 Já, já, o blog completará 1 MILHÃO de visitas Richard Jakubaszko [fogos-de-artificio] Dentro de instantes, ainda hoje, este blog atingirá a inimaginável marca de 1.000.000 de visitas, acumuladas em 8 anos de atividades. Levamos mais de 5 anos para atingir 500 mil visitas, em fevereiro 2013, e agora cerca de 3 anos para chegar ao 1º milhão. Obrigado a todos! Como prêmio ao internauta visitante de nº 1.000.000 enviarei um de meus 4 livros, devidamente autografado, sem nenhum custo. O livro do ganhador pode ser escolhido na aba lateral deste blog, é só correr a barra de rolagem à direita. Para ganhar o livro, basta o internauta conferir o “counter" aí ao lado, clicar na tecla "print screen", depois colar no Paint e salvar como imagem em baixa, em arquivo jpeg, em baixa resolução; aí, envie e-mail com esse arquivo em anexo para richardassociados (arrôba) yahoo.com.br identificando-se e fornecendo o endereço completo para remessa do livro escolhido. Também para os visitantes que enviarem o print do 999.999 e da tela do 1.000.001 enviarei um exemplar de um dos livros (livre escolha). Portanto, prêmio triplo! No Google+ as visitas estão na conta de quase 12 MILHÕES de clicks. E.T. (13h25) -Por volta de 12:30 horas de hoje (11/10/2016) pelo menos 3 distraídos internautas visitaram o blog e não perceberam o counter aí do lado, e perderam a oportunidade de ganhar os livros. Próximo prêmio vai ser com 2 milhões de visitas, não tem graça premiar 1.5 milhão, né? . Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: blog 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown11 de outubro de 2016 14:54 10000045 esse meu número ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO11 de outubro de 2016 14:59 PARABÉNS RICHARD. UM FEITO NOTÁVEL. PRINCIPALMENTE QUANDO SE DEFENDE IDEIAS SEM CONFUNDI-LAS COM OUTROS INTERESSES. POSSO NÃO CONCORDAR COM TUDO QUE VOCÊ AFIRMA, MAS CONCORDO COM A MAIOR PARTE. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown2 de junho de 2017 17:58 Vejam este artigo da comunidade científica brasileira, reconhecido e publicado em edição internacional https://blog.frontiersin.org/2017/05/15/ frontiers-in-marine-science-study-finds-amazon-river-carbon-dioxide-emissions-nearly-balance-terrestrial-uptake /?utm_source=F-NLT&utm_medium=EMLF&utm_campaign=ECO_FMARS_20170601_D Viacava ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 10 de outubro de 2016 Eta cafezinho bom! Richard Jakubaszko [img] Na Agro DBO deste mês de outubro um furo de reportagem do jornalista Rogério Furtado, sobre a secagem estática do café, que poderá revolucionar a qualidade do café brasileiro, por elevar a qualidade da bebida. Vale a pena conferir. No vídeo abaixo dou mais detalhes dessa antiga e revolucionária tecnologia. Como sempre, a revista Agro DBO traz informações relevantes sobre a nossa agricultura, seja em agrotecnologias, seja na política agrícola ou nas previsões e tendências de mercado. . Postado por richardjakubaszko às 12:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: sábado, 8 de outubro de 2016 Mudanças climáticas, agora virou piada... Richard Jakubaszko É isso mesmo, a mídia fala toda hora em mudanças climáticas, aterroriza os leitores e telespectadores, pois "o nível dos mares vai subir", e enfatiza que "os eventos extremos vão acontecer toda hora em todo o planeta". O furacão Matthew anda castigando a costa leste dos EUA, depois de matar milhares de haitianos, e a tchurma do aquecimento volta a destilar desgraças. É assim, se esfriar, é mudança climáticas, se esquentar, melhor ainda, é mudança climática também, e vai derreter tudo. Um furacãozinho de quinta categoria que aconteça lá no extremo oriente a mídia dá um bruta destaque, vira manchete ameaçadora, de que o mundo pode acabar a qualquer momento. O Matthew é um vento forte de 3ª categoria, mais fraco que o Katrina, lembram dele?. Pois vejam só isso: os Estados Unidos estavam comemorando 4.000 dias sem nenhum furacão importante. Isso mesmo: mais de 11 anos sem mudanças climáticas nos EUA. Pergunte isso quando tropeçar com um biodesagradável na sua empresa, na rua, ou em algum evento (epa!) profissional... Pois eu fiz isso, informei um ecochato dos 4 mil dias, e sabem o que ele me disse? Assim: "a ausência de furacões por lá durante tanto tempo é a confirmação de que estamos com mudanças climáticas, pois ausência de furacão é coisa anormal"... Olha só a notícia que saiu em jornal da Itália, semana passada, e logo abaixo o gráfico do cientista que informou isso. Não traduzi, porque é de fácil entendimento, acho que todo mundo sabe que Uragani é furacão... 4000 giorni consecutivi senza Grandi Uragani sulla costa statunitense? Se c’è una cosa che stride moltissimo con la teoria del Global Warming è la fase di stasi degli Uragani Caraibici, mentre le previsioni dei modelli climatici avevano previsto uragani sempre più grandi e distastrosi proprio a causa del riscaldamento globale! Di fatto, l’ultimo grande uragano che impattò sulle coste statunitensi si verificò il 24 Ottobre 2005, con l’Uragano Wilma. Da allora in poi solo tempeste tropicali e piccoli uragani di categoria compresa tra 1 e 2. Secondo il Dott. Roy Spencer, climatologo della NASA, forse quest’anno potremmo raggiungere la soglia psicologica dei 4000 giorni consecutivi senza che un grande uragano abbia mai impattato le coste statunitensi: il termine scadrà il prossimo 6 Ottobre. Il già citato Uragano Wilma, fu il più forte uragano atlantico di sempre, grazie ad un minimo depressionario di ben 882 hPa. Comunque, il NOAA ha annunciato che, stando alle loro previsioni, quest’anno potrebbero ricomparire almeno 1-2 Uragani forti che andrebbero ad impattare sulla costa statunitense. Il grafico che mostra il numero di Uragani dal 1970 ad oggi per il Nord Emisfero, non mostra alcuna variazione significativa di aumento o diminuzione (grafico da Weatherbell). [furacoes] . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de outubro de 2016 Lula: Fora da Política, resta a tirania Luiz Inácio Lula da Silva [Lula-tp2] Tive o privilégio de conviver com Ulysses Guimarães em alguns dos mais intensos períodos da história do Brasil. Nas ruas, lutando pela Anistia e na campanha das Diretas Já, testemunhei sua coragem cívica. Na Assembleia Nacional Constituinte, conheci o político que exercia seu ofício no mais alto patamar. Ulysses é um exemplo nesses tempos difíceis para a Democracia e para as instituições no Brasil. Consultando uma coletânea de seus discursos na Câmara dos Deputados, descobri que em 1964 Ulysses teve de se defender de falsas acusações lançadas no âmbito de um Inquérito Policial Militar. O que mais o indignava era que as acusações – sem provas, denúncias arrancadas sob pressão – haviam sido divulgadas pela imprensa antes mesmo que ele as conhecesse. Sem direito de defesa ou contraditório, como destacou no discurso. Não eram as calúnias que mais o feriam; era a afronta ao Estado de Direito, ameaçando cada cidadão. E também a manipulação política de inquéritos para difamar pessoas por meio da imprensa. Como ocorreu, por exemplo, a Juscelino Kubitschek, acusado injustamente de possuir um edifício que nunca foi dele. A história e a memória do povo acabaram fazendo justiça aos ofendidos, embora os jornais nunca tenham se desculpado pelas mentiras publicadas. Ulysses não se acovardou ante as calúnias nem se curvou aos tiranos. Desafiou-os a lutar no campo limpo e legítimo das eleições, onde o voto do povo é senhor. E foi profético em sua pregação de 1973, que a tantos parecia quixotesca: “Navegar é preciso”. Navegamos, contra vento e maré, e alcançamos um novo ordenamento democrático para o País. O ápice da redemocratização iria encontrá-lo no comando da Constituinte, o desaguadouro dos anseios acumulados pela população em anos de luta contra a ditadura. Ulysses teve a sabedoria de manter o processo aberto à participação popular. E por essa porta entraram os movimentos sociais, apresentando propostas e pressionando pelo reconhecimento e ampliação de direitos; por uma pátria de liberdade, igualdade e justiça social. Foi um período de valorização intensa da Política como instrumento de diálogo entre divergentes, de disputa civilizada e construção de propostas para o País. Aprovamos uma carta avançada para seu tempo, mesmo diante da maioria conservadora no plenário. A condução desse processo, sem outro recurso além do exercício pleno da Política, é o maior legado de Ulysses ao Brasil. O exemplo de Ulysses nos ilumina nesta hora em que a atividade política é estigmatizada; em que setores do Estado e da mídia tentam criminalizar toda uma corrente de pensamento partidário, violando a lei e o direito. É sempre necessário processar, julgar e punir quem errou, no devido processo legal. Mas ninguém pode substituir a vontade do povo para eleger ou excluir – seja em nome de interesses próprios ou de supostas convicções. Fora da disputa política democrática, o que resta é a tirania, seja quem for que a exerça. Publicado em http://lula.com.br/lula-fora-da-politica-resta-tirania . Postado por richardjakubaszko às 16:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, história, Lula, política Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de outubro de 2016 Fukushima: radiação contaminou todo o Oceano Pacífico - e vai piorar Richard Jakubaszko A notícia abaixo, tradução livre de minha autoria, saiu num site americano de ativistas ambientais, e me foi enviada pelo jornalista Rogério Furtado. O texto levanta dúvidas sobre os propalados desmentidos japoneses de que o vazamento radioativo de Fukushima tenha sido insignificante. No livro "CO2, aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", denuncio as indústrias das usinas nucleares como as responsáveis pela maior mentira do século XXI, o propalado aquecimento e as mudanças climáticas. Fukushima: radiação contaminou todo o Oceano Pacífico - e vai piorar [fukushima] Mapa: fonte satélite NOAA O desastre nuclear contaminou o maior oceano do mundo em apenas cinco anos e ainda estão vazando 300 toneladas de resíduos radioativos todos os dias. Qual foi o desastre nuclear mais letal e perigoso na história do mundo? A maioria das pessoas diria que o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, mas isso seria errado. Em 2011, um tremor de terra, que se acredita ser uma réplica do terremoto de 2010 no Chile, criou um tsunami que causou um colapso na usina nuclear TEPCO, em Fukushima, Japão. Três reatores nucleares derreteram e o que aconteceu em seguida foi a maior liberação de radiação na água na história do planeta. Durante os seguintes três meses, os produtos químicos radioativos, alguns em quantidades ainda maiores do que Chernobyl, vazaram para o Oceano Pacífico. No entanto, os números podem realmente ser muito maiores do que as estimativas oficiais japonesas, e foram comprovadas, por vários cientistas, de serem falhos nos últimos anos. Se isso não fosse ruim o suficiente, a usina de Fukushima continua a vazar um espantoso volume de 300 toneladas de resíduos radioativos no Oceano Pacífico a cada dia. E continuará a fazê-lo indefinidamente, pois a fonte de vazamento não pode ser selada, já que é inacessível aos seres humanos e robôs, devido a existência de temperaturas extremamente elevadas. Não deveria vir como nenhuma surpresa, então, que o vazamento radioativo de Fukushima contaminou todo o Oceano Pacífico em apenas cinco anos. Isto poderia facilmente ser o pior desastre ambiental da história humana, situação que quase nunca é falada por políticos, cientistas, ou que seja notícia pela mídia. É interessante notar que a TEPCO é uma subsidiária da General Electric (também conhecida como GE), um das maiores empresas do mundo, que tem o controle considerável sobre várias corporações de notícias e políticos. Isso poderia explicar a falta de cobertura de notícias que Fukushima recebeu nos últimos cinco anos? Há também evidências de que a GE sabia sobre o mau estado da usina de Fukushima, reatores ultrapassados há décadas, e não se fez nada. Isto levou 1.400 cidadãos japoneses a processar a GE por seu papel no desastre nuclear de Fukushima. Fukushima, em poucas palavras: aqui está a verdade. Mesmo que não se possa ver a radiação em si, algumas partes da costa ocidental da América do Norte foram sentindo progressivamente os efeitos com os anos. Não muitos meses depois do acidente de Fukushima, peixes no Canadá começaram a sangrar de suas brânquias, bocas e olhos. Esta "doença", ou problema, tem sido ignorada pelo governo e tem dizimado populações de peixes, incluindo o arenque do Pacífico Norte. Em outra parte no oeste do Canadá, cientistas independentes mediram um aumento de 300% no nível de radiação. Segundo eles, a quantidade de radiação no Oceano Pacífico está aumentando a cada ano. Por que é que isso está sendo ignorado pela grande mídia? Poderia ter algo a ver com o fato de que os governos dos EUA e Canadá têm proibido seus cidadãos de falar de Fukushima, para que "as pessoas não entrem em pânico". Mais ao sul, em Oregon, estrelas do mar começaram a perder as "pernas" e depois se desintegraram completamente quando a radiação de Fukushima chegou lá em 2013. Agora, elas estão morrendo em quantidades recordes, colocando todo o ecossistema oceânico nessa área em risco. No entanto, funcionários do governo dizem que Fukushima não é o culpado, embora a radiação no atum do Oregon tenha triplicado após Fukushima. Em 2014, a radiação nas praias da Califórnia aumentou em 500%. Em resposta, os funcionários do governo dizem que a radiação vinha de uma fonte misteriosa "desconhecida", mas que não havia nada para se preocupar. No entanto, Fukushima está a ter um impacto maior do que apenas a costa oeste da América do Norte. Os cientistas estão dizendo agora que o Oceano Pacífico já é totalmente radioativo e é atualmente pelo menos 5 a 10 vezes mais radioativo do que quando o governo dos EUA despejou numerosas bombas nucleares no Pacífico durante e após a Segunda Guerra Mundial. A radiação de Fukushima agora provoca aumento significativo da Taxa de Mortalidade infantil em West Coast Orcas. Se não se começar a falar de Fukushima, em breve todos nós poderemos estar metidos em uma surpresa muito desagradável. por Whitney Webb, no site http://humansarefree.com/2016/10/ fukushima-radiation-has-contaminated.html?utm_campaign=shareaholic&utm_medium= facebook&utm_source=socialnetwork . Postado por richardjakubaszko às 12:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, energia nuclear, Fukushima, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de outubro de 2016 Como o mundo foi (e é) enganado sobre o aquecimento global (Parte 1) José Carlos Parente de Oliveira * Verificando a evolução do tempo e do clima, a apartir dos dados disponíveis, seja em geleiras, seja de radiossondagem, seja por satélite, verifica-se que o tempo atual é completamente normal, ou seja, ele situa-se dentro do intervalo das variações de tempo e clima anteriores. O gráfico a seguir mostra os valores de temperatura da atmosfera nos últimos 420.000 anos obtidos na Geleira Vostok, na Antártica, conforme artigo científico publicado na prestigiada revista Nature (Petit, et al., Climate and atmospheric history of the past 420,000 years from the Vostok ice core, Antarctica, Nature, v. 399, p. 429-436, 1999). Essa reconstrução temporal da temperatura é possível porque as precipitações de neve a cada ano vão se acumulando em camadas verticais distintas, umas sobre as outras. Figura 1 [figura] Da Figura 1 se vê que a história climática da Terra é uma sequência de Períodos Glaciais, com duração média de 110.000 anos – assinalados em azul – intercalados por Períodos Interglaciais, com cerca de 11.000 anos de duração – assinalados em vermelho. Também se vê que a diferença de temperatura entre esses períodos é de cerca de 10,0ºC e que o período interglacial atual – assinalado pelo círculo – tem temperturas mais baixas que as temperaturas dos quatro últimos períodos interglaciais – a reta horizontal tem o bjetivo de tornar claro a comparação entre esses períodos. A Figura 2 mostra a Temperatura Global Mensal medida por satélites, entre 1979 e 2016, e obtida dos arquivos de dados RSS/MSU/AMSU/UAH (Remote Sensing Systems /Microwave Sounding Unit/Advanced Microwave Sounding Unit/University of Alabama in Huntsville, http://www.nsstc.uah.edu/data/msu/). Claramente observa-se que a temperatura da atmosfera terrestre teve um grande aquecimento em 1998, ano em que ocorreu um gigantesco El Niño, que aquece a atmosfera e branqueia os corais do Oceano Pacífico! De lá para cá a temperatura da atmosfera terrestre se manteve, em termos práticos, constante. Ou seja, a temperatura da atmosfera não está aumentando incessantemente como é noticiado, conforme os sensores modernos e precisos presentes nos satélites Figura 2 [figura2] Não há, portanto, um aumento dramático na temperatura, ou aumento de severidade na precipitação, furacões, tornados, ou qualquer outro fenômeno atmosférico, quando se observa os dados medidos para esses fenômenos. Dessa forma, se pode afirmar que o fenômeno climático do aquecimento, dos tornados, das cheias etc., são reais, e não há ninguém que os negue. Contudo, esses fenômenos, independentemente de suas intensidades, são normais. O que não é normal é distorcer a verdade sobre eles para impor à população previamente planejadas em favor de grupos, governos e interesses políticos e econômicos particulares. Assim, é verdade que o clima terrestre está mudando como sempre o fez e continuará mudando, e sua taxa de mudança ou variação é perfeitamente normal. É claro, que isso não é o que o governo, os ambientalistas radicais, os grupos econômicos ligados às ditas energias “alternativas” ou a grande mídia desejam e promovem: o resultado dessa campanha de desinformação é que a maioria da população acredita no que eles dizem. E esses atores repetem dia e noite que o homem e suas atividades perturbam perigosamente o clima. O equívoco, incessantemente imposto a todos, é deliberado e essencial para a exploração do aquecimento global e das mudanças climáticas como o veículo para uma desejada agenda política e econômica. No Brasil há um fenômeno que segue a mesma sistemática de enganação: a Indústria da Seca no Nordeste. O fenômeno da seca é real e isso ninguém nega. Contudo, o alarde em torno dela e principalmente as “soluções” secularmente adotadas pelos governos, políticos e grupos econômicos, perpetuam o sofrimento de grande parcela da população brasileira. A ignorância e a fé da população amalgamam-se em favor dos propósitos desses atores. O modus operandi desse fenômeno é muito similar a aquele do aquecimento global, guardada, principalmente, as proporções quanto às quantias envolvidas. Vejamos com um simples exemplo, como um fato normal pode tornar-se algo atípico. Se você não possui o carro X, você raramente vê um, mas ao comprar um deles você passa a ver carros X em toda parte. Na verdade, esses carros sempre estiveram por ai, mas eles não faziam parte da sua atenção e consciência. Da mesma forma, os eventos de tempo e clima sempre ocorreram e não chamavam tanto sua atenção, pois esfriar, esquentar, ventar, chover, trovoar ou relampejar são fenômenos normais na vida de cada um. Mas, esses fenômenos se tornaram parte de sua atenção e consciência depois que a mídia passou a noticiar diariamente o aquecimento global nos noticiários da manhã, da tarde e da noite, assim como nos jornais e revistas. E mais, tudo o que ocorre – chuva, neve, tornado, tempestade, mortandade de peixes, cheia, etc., – é culpa do aquecimento global, e, por consequência, das atividades produtivas dos humanos. Dessa forma, você é levado a concluir que as pessoas são culpadas pelo que ocorre na natureza, e devem pagar por isso. Na verdade, o fenômeno que cria a ilusão que o clima é anormal é a atenção dada pela mídia, que transformou algo normal em atípico e perigoso. Tem uma historinha que justifica bem a transformação das Mudanças Climáticas em algo anormal. Vejamos. O IPCC, grande mídia, políticos e empresários das “alternativas” afirmam que frio, cheia, tornado ou neve não usuais são resultados das Mudanças Climáticas. Contudo, é notório que as Mudanças Climáticas ocorrem há milhões de anos, ou seja, essas mudanças são fenômenos normais. Por que então não se dizer que as Mudanças Climáticas são normais? Por um motivo “pueril”: NÃO HÁ DINHEIRO PARA O QUE É NORMAL! * o autor é físico, professor da Universidade Federal do Ceará, e é coautor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” . Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Anônimo10 de outubro de 2020 08:32 Por que você não publica um artigo científico em uma revista científica para provar que está certo? Não é capaz?rs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 4 de outubro de 2016 Relações públicas e governamentais Marcos Sawaya Jank * O que o mundo nos ensina sobre relações públicas e governamentais [cartoom] Dizem que o termo "fazer lobby" (lobbying) surgiu no século 19 quando peticionários reuniam-se no lobby do hotel Willard, ao lado da Casa Branca, para tomar drinques e fumar charutos com Ulysses Grant, presidente dos Estados, e assim influenciar as suas decisões políticas. Influenciar pessoas que detém poderes de qualquer natureza não é privilégio dos lobistas profissionais da política. Na realidade, a prática se dá o tempo todo no ambiente de nossas famílias, amizades e associações. Ocorre também, com grande força, dentro das empresas, e entre estas e os seus públicos externos. Uma recente pesquisa da McKinsey com executivos de 1.334 empresas do mundo mostrou que o envolvimento com atores do entorno da empresa, os chamados stakeholders, nunca foi tão importante e prioritário como é hoje. Apesar disso, poucas empresas estão preparadas para responder a essa crescente demanda e, menos ainda, tomam atitudes proativas de engajamento com eles. A pesquisa destaca que a função de relações públicas e governamentais tornou-se a prioridade número um da empresa para 16% dos CEOs consultados, sendo que metade deles a posiciona entre as três grandes prioridades. Em relação a governos e reguladores, a pesquisa destaca que mais da metade dos executivos americanos e europeus acredita que a ação dos mesmos trará impacto negativo para os seus negócios. Contudo, na Ásia a maioria dos empresários enxerga a atividade governamental com otimismo, mais como oportunidade do que risco. Tendo atuado na área no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, aprendi que a função de relações públicas e governamentais tem diferentes vetores e formatos no mundo. Nos Estados Unidos predominam instituições fortes que conseguem se sobrepor aos políticos aventureiros. O foco americano é criar regras do jogo que permitam que as empresas e os negócios prosperem, na melhor ética protestante herdada do mundo anglo-saxônico. O lobby é regulamentado e exercido dentro de regras objetivas e transparentes. Grandes coalizões de interesses convergentes são formadas e moldam os movimentos das políticas públicas. Os políticos são umbilicalmente ligados às suas bases e costumam manifestar opiniões precisas sobre todos os assuntos do seu interesse. Na União Europeia, as relações públicas e governamentais são afetadas pelo mosaico de países, línguas e culturas. É o local onde o poder de uma complexa teia de stakeholders se faz mais intenso: associações, sindicatos, organizações não governamentais, comunidades, formadores de opinião, imprensa local e redes sociais ganham proeminência, em regiões com hábitos e costumes tão diversos. Na Europa, o foco não é o ambiente interno da empresa, mas sim o seu entorno imediato. Já na Ásia o centro das relações externas das empresas são os governos e suas criaturas. Em alguns países, lideranças ou partidos políticos autocráticos comandam as decisões, sem oposição. No Japão e na Coreia, são os grandes conglomerados criados e apoiados pelo Estado. No sul e sudeste da Ásia, o poder costuma estar nas mãos de famílias ou etnias hegemônicas. Em suma, o interesse central dos governos e das empresas varia muito no mundo e não há uma formula única para o sucesso. Nessa dança global, o profissional de relações públicas e governamentais precisa ter jogo de cintura para alinhar princípios éticos sólidos, estratégias corporativas claras, contribuições efetivas para a política pública dos países envolvidos, atendimento aos interesses dos stakeholders e às demandas da opinião pública. Essa é a complexidade e a beleza da profissão, que no Brasil precisa ser urgentemente repensada, regulamentada e valorizada para encarar os novos tempos e os novos desafios. * Especialista em questões globais do agronegócio . Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Marcos Jank, marketing, mundo moderno, planejamento Nenhum comentário: domingo, 2 de outubro de 2016 Tom Cavalcanti esculacha Temer: muito bom! Richard Jakubaszko Não há político que não caia nas graças de humoristas e chargistas. Temer não seria exceção, e Tom Cavalcanti faz uma performance engraçadíssima e de alta crítica ao político, exatamente como ele não se vê. Só faltaram as mesóclises... Publicado no Conversa Afiada: http://www.conversaafiada.com.br/politica/ tom-esculacha-o-traira . Postado por richardjakubaszko às 13:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, charge, humor, política, Temer, vídeo Nenhum comentário: sábado, 1 de outubro de 2016 Transposição do Rio São Francisco é adiada para 2018, mesmo com 90% das obras finalizadas Richard Jakubaszko Transcrevo abaixo matéria publicada no Portal do Clube de Engenharia, sobre a decisão tomada pelo atual governo. Existe alguma justificativa para a paralisação? Quando retomar as obras, vai ter nova concorrência ou licitação, com aditivos de contratos? Só no Brasil que uma obra é paralisada aos 90% do tempo regulamentar... Rio São Francisco tem 89,9% das obras finalizadas, mas início da operação é adiado para 2018 Faltam 10,1% para finalizar o projeto que garante o abastecimento regular para mais de 12 milhões de pessoas. (Foto: Primeira estação de bombeamento do Eixo Norte em Cabrobó-PE). [chico] A Agência Nacional de Águas (ANA) prorrogou até 26 de março de 2018 o início da operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). A mudança de prazo consta da Resolução nº 1.133/2016, publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 21 de setembro de 2016. É o terceiro adiamento do início de operação do projeto. Até agora, o Projeto de Integração do Rio São Francisco alcançou 89,9% de execução física, considerando o avanço de obras civis, instalações eletromecânicas e ações ambientais. Do orçamento total de R$ 10,7 bilhões, 78,2%, ou R$ 8,371 bilhões, já foram gastos. Os dados são da edição de agosto do Sumário Executivo do Projeto, divulgado pela Secretaria de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional. Durante vistoria às obras, em junho deste ano, representantes do governo federal previram para dezembro a conclusão dos dois eixos do empreendimento – Norte e Leste. Com isso, a expectativa é de que os novos reservatórios estejam abastecidos no primeiro trimestre de 2017. Seria possível, neste caso, apoiar o abastecimento dos reservatórios de Orós e do Castanhão, com repercussão nas áreas com maior densidade populacional do Ceará. Segundo informações da Agência Nacional de Águas, o Semiárido do Nordeste continua em situação crítica de disponibilidade hídrica. O nível dos reservatórios da região, em setembro deste ano, mostra nova queda de volume no Ceará, na Paraíba, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, em comparação a 2015. Mantida a economia pelos usuários, as regras definidas pela ANA devem ser suficientes para levar os estoques até abril de 2017, quando as águas da transposição do rio São Francisco já deverão abastecer as localidades beneficiadas pelo projeto. Para o conselheiro do Clube de Engenharia Jorge Rios, a situação mais grave é a do Agreste pernambucano. “Embora o Eixo Leste da transposição do São Francisco também seja a solução estruturante para a região, o início de operação da obra ainda não será suficiente, pois para a água chegar até essas localidades é preciso construir o ramal e a adutora do Agreste”. As obras do Eixo Norte estão mais adiantadas e, segundo ele, podem ser ainda neste ano de 2016 “um bom reforço para o grande problema crônico do abastecimento de água de Fortaleza e regiões circunvizinhas”. A integração do São Francisco abrange a construção de nove estações de bombeamento, 27 reservatórios, quatro túneis, 13 aquedutos, nove subestações de 230 kV e 270 quilômetros de linhas de transmissão em alta tensão. De acordo com o Sumário Executivo do Projeto, no Eixo Norte a taxa de execução era de 90,7% em agosto, e, no Leste, de 88,7%. Evolução Ainda com base no Sumário Executivo, entre outras obras concluídas, Rios destaca, no Eixo Norte: a estação de bombeamento EBI-1 (pré-operação em andamento); o reservatório Tucutú cheio, e pronta a concretagem dos canais até ele; aquedutos Saco da Serra e Mari; aquedutos Mari até Terra Nova; aquedutos Logradouro, Saco da Serra, Mari e Terra Nova; reservatório Terra Nova e estação de bombeamento EBI-2 concluídos em abril deste ano, iniciando a etapa de testes; canais com concretagem concluída entre EBI-2 e reservatório Mangueira (18 km), além do próprio reservatório finalizado; trecho entre EBI-3 e Galeria Transnordestina (16,9 km); reservatório Serra do Livramento; aqueduto Salgueiro. No Eixo Leste, teria maior relevância a conclusão dos reservatórios Moxotó, Mandantes, Salgueiro, Muquém, Cacimba Nova e Barro Branco (este último, em fase de execução da casa de comando e aterro de transição entre a via e a ponte sobre vertedouro). A perspectiva é assegurar o abastecimento de água a 12 milhões de habitantes, em 390 municípios, nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A proposta é gerar emprego e promover inclusão social, atendendo a grandes centros urbanos como Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Mossoró, Campina Grande, Caruaru, João Pessoa, e beneficiando também outras cidades do Semiárido e áreas do interior do Nordeste, em uma política de desconcentração do desenvolvimento nacional. Ação ambiental A evolução dos 38 programas e/ou planos ambientais que compõem o Projeto Básico Ambiental (PBA) da integração do São Francisco registrou avanço de 84,11% de execução física, nos eixos Norte e Leste. Cerca de 14% do orçamento total do projeto, o equivalente a R$ 1,493 bilhão, são destinados aos programas ambientais. Já foram gastos, até agosto, R$ 909,3 milhões. O PBA foi elaborado a partir das recomendações do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), estudados por comissão do Clube de Engenharia coordenada pelo conselheiro Jorge Rios, e tendo como relator o conselheiro Paulo Poggi. “Uma das características do projeto analisado pela nossa comissão é o respeito aos cidadãos que tiveram de ser reassentados, às populações tradicionais, à fauna e à flora da caatinga e aos bens arqueológicos”, diz Rios. Ele também chama a atenção para “a manutenção das ações emergenciais para as pequenas comunidades isoladas e afastadas dos eixos dos canais, que são aquelas de socorro, de assistência e de serviços essenciais em municípios em situação de emergência, como a Operação Carro-Pipa, a construção de cisternas e a perfuração de poços em pontos estratégicos”. A Operação Carro-Pipa distribui água potável para a população situada nas regiões afetadas pela seca ou estiagem, especialmente no Semiárido nordestino e norte de Minas Gerais. A ação é uma parceria do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, com o Exército Brasileiro. [chico] Legenda: A integração do São Francisco abrange a construção de nove estações de bombeamento, 27 reservatórios, quatro túneis, 13 aquedutos, nove subestações de 230 kV e 270 quilômetros de linhas de transmissão em alta tensão. No Eixo Norte a taxa de execução era de 90,7% em agosto, e, no Leste, de 88,7%. Publicado no Clube da Engenharia: http://portalclubedeengenharia.org.br/info/ rio-sao-francisco-tem-89-9-das-obras-finalizadas-mas-inicio-da-operacao-e-adiado-para-2018 . Postado por richardjakubaszko às 19:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de setembro de 2016 Acabar com as criancinhas para desaquecer o planeta? Luis Dufaur * [Beb] Foto 1 Tubarões assassinos, crocodilos perigosos, javalis predadores ou lobos devoradores de gado: todos eles são espécies protegidas pela estranha religião “verde” ainda que causem danos ao homem e a outros animais. Mas os homens têm que ser reduzidos em número, em direitos, em condições de vida, segundo decreto dessa mesma religião! Têm que ficar insustentáveis nesta terra! Eles são os únicos seres que não podem nem devem cumprir o preceito ecológico de se auto-sustentar. O jornal “The Washington Post” trouxe esclarecedora matéria a respeito. Militantes contra o “aquecimento global” se mobilizaram para cortar a taxa de nascimentos de crianças nos EUA. O sofisma arguido, com muito sabor de luta de classe de pobres contra ricos, diz que os países ricos deveriam desencorajar as pessoas que querem ter filhos. A causa? Para protegê-los contra os danos – fictícios ou montados artificiosamente – do “aquecimento global” num século venturo e também para reduzir emissões que não explicam claramente. Travis Rieder, diretor do Instituo Berman de Bioética na Universidade Johns Hopkins, disse à National Public Radio (NPR) que derrubar a fertilidade humana global a meio filho por mulher “poderia ser a coisa que vai nos salvar”. “Eis um pensamento estimulante: talvez nós salvaremos nossos filhos não os tendo”, disse. [bebes] Foto 2 Ele propôs desanimar a procriação com novos impostos impedindo que os pobres tenham crianças, e impondo penalidades tributárias aos ricos. Algo assim como uma ‘taxa carbono aplicada contra os filhos’. Rieder acrescentou que essas punições funcionariam melhor contra os ricos. Por sua vez os países ricos dariam o exemplo aos pobres de não ter filhos. A proposta é mais radical que a “política do filho único” – pois seria só “meio filho” – e ficou registrada no livro “Population Engineering and the Fight Against Climate Change” (“Engenharia Populacional e o Combate contra a Mudança Climática”) que Rieder escreveu com mais dois professores da Universidade de Georgetown. A ONG “Futuro concebível” de New Hampshire também adota como premissa a disparatada tese de que “a crise do clima é uma crise reprodutiva”, escreveu o “Washington Times”. Os extremistas ambientalistas tentaram logo dissimular o fundo totalitário de suas propostas, alegando que não propunham medidas coercitivas, nem leis despóticas como fez a China com a famigerada e fracassada “política do filho único”. Porém, Marc Morano, diretor do site Climate’s Depot especializado em denunciar as fraudes do ambientalismo radical, observou que as normas ditatoriais que esses ativistas negam com a língua, na prática seriam logicamente inevitáveis se se aprovam suas antinaturais premissas. Morano também observou que os grupos que se dizem contra a “mudança climática” agora insistem que os homens deveriam ter menos contatos sexuais para conseguir um planeta menos cálido, e também para diminuir a natalidade. “Os aquecimentistas já cansaram de combater as lâmpadas elétricas, as termoelétricas a carvão, os carros 4X4, e agora se assanham para ficar controlando o tamanho das famílias dos outros”. Rieder anunciou o livro “Toward a Small Family Ethic: How Overpopulation and Climate Change are Affecting the Morality of Procreation” (“Rumo à ética da família pequena: como a superpopulação e a Mudança Climática estão afetando a moralidade da procriação”). O disparate anticristão e antinatural salta aos olhos. Legendas Foto 1: Para combater a "mudança climática", ONGs ecologistas pedem reduzir nascimentos de crianças até uma média estatística de "meio filho" por casal (sic!). Foto 2: Enfermeira cuida de recém-nascidos em hospital de Jamestown, EUA. Publicado originalmente em http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/ 2016/09/acabar-com-as-criancinhas-para.html * o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Publiquei o artigo acima com o único objetivo de provocar debates sobre o polêmico e encardido assunto da redução na velocidade do crescimento demográfico. Lamentavelmente, a questão tem sido abordada com diversas deturpações econômicas, políticas, ideológicas e moralistas. Abordei o assunto, sob diversas óticas, em meus quatro livros já publicados, desde 1992, e especialmente em meu mais recente livro, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Veja o leitor, portanto, que discordo da opinião do autor (Dufaur) da matéria acima, e concordo com a proposta e opinião dos ambientalistas americanos, apesar de concordar com o autor (Dufaur) no ceticismo ao aquecimento e ao mesmo tempo ser frontalmente contra ele sobre as causas apontadas de que todos os ambientalistas são "comunistas verdes". Desta forma, pelo menos em minhas propostas, não existem alinhamentos ideológicos, muito menos moralismos a serem discutidos. Há, em minha opinião, que se estabelecer um debate em profundidade sobre se é um fato que a superpopulação planetária é a causa principal, ou não, como considero, de todos os problemas sociais, econômicos, ambientais (poluição) e até mesmo ideológicos da humanidade. Diante das constatações que se possa chegar, poderíamos propor então soluções para a redução dos índice de crescimento demográfico, ou da redução do consumismo, pois precisamos hoje de cerca de 2 planetas para alimentar e prover 7,4 bilhões de pessoas, sem o que esgotaremos a nossa casa. . Postado por richardjakubaszko às 20:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, fome, ideologias, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, polêmica, política, politicamente correto, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de setembro de 2016 A Lava Jato, Palocci e o “italiano”. Mauro Santayana * [palocci] Não consta que entre os santos do panteão brasileiro no Vaticano esteja o meu nome, nem o de São Palocci, uma figura controversa e polêmica não apenas em algumas regiões de São Paulo, o seu estado, mas também em outros pontos do país. Tais circunstâncias não negam, no entanto, o caráter arbitrário, injusto, desnecessário, injustificável, da prisão do ex-ministro da Fazenda do governo Lula pela Polícia Federal esta semana. A maior prova contra Palocci, no caso, é a existência de um tal “italiano” em uma planilha da Odebrecht. Palocci é sobrenome italiano. Logo seria ele, com certa aura de moldura mafiosa, coroada pelo nome da nova fase da operação Lava-Jato, Omertá, o “italiano” que presumidamente teria recebido – não se indica quanto, em que conta, de que forma – dezenas de milhões de reais da Odebrecht. Ora, e por que esse “italiano” não seria, seguindo a curiosa linha de raciocínio adotada pelos “investigadores”, o ex-ministro Guido Mantega, por exemplo? Afinal, a família Mantega é também oriunda da Velha Bota do Mediterrâneo. Assim como os sobrenomes Cameli, Sperafico, Pizzolato, Vaccareza, Covatti, Vaccari, Negromonte, que também se encontram, ou já estiveram relacionados à Operação Lava-Jato pela “santa” inquisição curitibana. Como distinguir um “italiano” do outro? Seria o ex-ministro da Fazenda mais “italiano” que os demais? Ora, a prisão do ex-ministro Antônio Pallocci, principalmente se prorrogada, vai confirmar o que já se sabe, e se tem cada vez mais certeza, aqui e no exterior. O Brasil está se transformando em um país no qual aprisiona-se com base em presunção, ou melhor, da fabricação de ilações entre indícios frágeis e o “suspeito” da vez; decreta-se o bloqueio de seus bens, ou de um grupo, em proporções milionárias, para dar a impressão à opinião pública de que o detido possui realmente essa avultada fortuna e a “roubou”; prorroga-se a prisão para exercer pressão sobre o prisioneiro e cria-se uma situação que o obriga a delatar alguém mesmo sem provas, sob pena de permanecer encarcerado indefinidamente; com o intuito de produzir nova prisão e manter em evidência e movimento uma operação jurídico-policial-midiática, que tem extrema influencia, senão propósitos específicos, no contexto do processo político nacional. Em qualquer lugar do mundo, é normal que um ministro de Estado, um senador, um deputado, um presidente da República, apoie empresas nacionais. Como fez Barrack Obama, por exemplo, quando mandou o tesouro norte-americano comprar ações de empresas que praticamente quebraram na crise de 2008 – ah, o que não aconteceria, ou ocorreria, com ele, se estivesse no Brasil e fosse do PT! Ou Nicolas Sarkozy quando veio ao Brasil, tentar vender caças Raffale e parceria no desenvolvimento do submarino atômico citado agora pela Polícia Federal no caso Palocci, que também está sendo acusado de ter obtido financiamento do BNDES para exportação de bens e serviços brasileiros para Angola, por meio da Odebrecht. Um projeto que possibilitou, assim como o do porto cubano de Mariel, centenas, senão milhares de empregos e centenas de milhões de reais em negócios para nosso país. Só no Brasil esse tipo de apoio é crime, passível de se transformar, daqui a pouco, em hediondo, no contexto geral da estúpida criminalização da atividade política e administrativa, inaugurada, institucionalmente, por setores que pretendiam, no início, derrubar o PT do poder e que não tiveram a paciência de esperar que se escoasse normalmente o tempo que nos separava dos próximos pleitos do calendário eleitoral. Se o sujeito estiver no governo, é crime cumprir sua função, porque ele não pode receber ou ouvir empresários, ou “beneficiar”, direta ou indiretamente, nenhuma empresa, mesmo que seja a maior empregadora do país. Se estiver fora do governo, também é crime – como se denota de declarações da “coletiva” sobre a prisão – porque não pode prestar nenhum tipo de serviço a nenhuma empresa, estando condenado a parar de trabalhar – dependendo de seu partido, naturalmente, porque temos ex-funcionários do Ministério das Comunicações e da ANATEL, na época do governo FHC, que participaram ativamente do processo de esquartejamento e privatização da Telebras, que são, há anos, altos executivos de gigantescas empresas de telecomunicações estrangeiras no Brasil, sem serem importunados por isso, claro está. * o autor é jornalista Publicada em http://www.maurosantayana.com/2016/09/ a-lava-jato-palocci-e-o-italiano.html . Postado por richardjakubaszko às 07:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, hipocrisia, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, Polícia Federal, política Nenhum comentário: terça-feira, 27 de setembro de 2016 TED: felicidade é dinheiro ou fama? Richard Jakubaszko Palestra no TED, de Robert Waldinger, sobre os objetivos de vida das pessoas. A preciosidade me foi enviada pelo engenheiro agrônomo Luis Carlos Guedes Pinto. Assistam, é matéria para muita reflexão. . Postado por richardjakubaszko às 13:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, mundo moderno, TED 2 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO27 de setembro de 2016 20:04 ÓTIMO. PARAGENS. UMA POSTAGEM QUE VALE A PENA. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP23 de outubro de 2016 13:19 excelente, Richard. obrigado Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 26 de setembro de 2016 A missão Ásia do ministro Blairo Maggi Marcos Sawaya Jank * Estamos refazendo o caminho de Vasco da Gama, mas agora saindo do Brasil. Numa investida inédita sobre os grandes mercados de produtos agropecuários e alimentos do mundo, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, lidera no momento uma missão a oito países asiáticos. Acompanhado de cerca de 35 empresários de 12 setores do agro, durante quase um mês a missão percorre China, Coreia do Sul, Hong Kong, Tailândia, Myanmar, Vietnã, Malásia e Índia. Vários fatores comprovam a importância estratégica da iniciativa: - A Ásia tornou-se o principal destino do agronegócio brasileiro, respondendo por 45% do total exportado. Quase todos os setores a veem como a região mais promissora para comércio, integração e investimentos. - A China responde sozinha por um quarto das exportações do agro e é o país do mundo com maior interesse em Brasil, em áreas como indústria de processamento, tradings, energia, infraestrutura e até mesmo no investimento em terras agrícolas. Como já disse em coluna anterior, no momento não há nada mais estratégico para o Brasil do que encarar esse complexo jogo de curto e longo prazo com aquele gigante asiático, com preparo, bons times e coordenação público-privada. - Mas, se a China suga todas as atenções neste momento, Maggi optou corretamente por um roteiro inovador que cobre quatro países-chave da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), hoje o segundo bloco comercial do planeta, com 640 milhões de habitantes e PIB de US$ 2,6 trilhões. Os quatro países visitados somam 250 milhões de habitantes e, por também estarem na zona tropical, ainda que no hemisfério norte, se parecem demais com o Brasil. O potencial de cooperação tecnológica, comercial e de investimentos é imenso. - A missão se encerrará na Índia, país ainda bastante fechado, mas que vive um processo de grandes reformas econômicas e forte crescimento, que vai levá-la a em breve rivalizar com a China. A missão mostrou claramente que precisamos estar mais presentes no Oriente. Além do melhor conhecimento mútuo, a missão é composta por reuniões oficiais, seminários empresariais em cada país, entrevistas, convite para visitas ao Brasil e assinatura de acordos sanitários, de cooperação técnica e de investimentos. A Ásia é uma região em que a confiança e os negócios se desenvolvem com base em relacionamentos fortes e duradouros. O processo decisório costuma ser lento, depende de muitas conversas sequenciais e longas negociações, nas quais nem sempre os resultados são entendidos da mesma forma. O "sim" pode, na verdade, significar "talvez". E o "talvez" pode ser só uma forma educada de dizer "não". Na realidade, há grandes diferenças culturais, econômicas, étnicas e religiosas em relação ao Ocidente, entre os próprios países asiáticos e mesmo dentro de cada país. A grande questão que fica após uma viagem tão longa e exaustiva é definir que tipo de follow up precisaria ser dado para não deixar o entusiasmo se perder. No meu entendimento, os passos seguintes não deveriam ficar apenas a cargo dos diplomatas locais ou esperando uma próxima missão ministerial. O setor privado precisa ocupar o seu papel instalando-se e atuando localmente em cada país visitado. Há quarenta anos pequenos agricultores do Sul deixaram a sua terra natal para desbravar regiões inóspitas do Centro-Oeste com conhecimento e tecnologias modernas. Nesse mesmo período a demanda mundial se deslocou dos países desenvolvidos para os emergentes da Ásia. A missão do ministro da Agricultura mostra que, mais de 500 anos após Vasco da Gama, temos de voltar a percorrer o mesmo caminho, só que saindo do Brasil. Mas não vamos mais buscar especiarias no Oriente. Ao contrário, precisamos agora convencer os povos orientais a comprar as nossas especiarias tropicais. Mais do que isso, precisamos integrar as cadeias alimentares dos dois lados do planeta, com eficiência, tecnologia, qualidade, sustentabilidade e ganhos mútuos. A missão foi dada. * Especialista em questões globais do agronegócio . Postado por richardjakubaszko às 13:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Blairo Maggi, Brasil, Marcos Jank, marketing Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de setembro de 2016 Entrevista na Rede TV: Sem Rodeios, não há aquecimento... Richard Jakubaszko [rede] Fui o entrevistado do programa Sem Rodeios desta quinta-feira, 22 de setembro, na Rede TV: http://tv.uol/158wG No programa, questionado por 3 jornalistas, Mauro Tagliaferri, João Paulo e Renata Teodoro, eles mostraram a minha opinião e a confrontaram com a "opinião" de várias notícias aquecimentistas, inclusive da Nasa, sobre o propalado aquecimento. A conclusão a que cheguei, é de que a mídia explode incrédula quando alguém contesta a "opinião única" existente. Fica, entretanto, o elogio ao Mauro e seus companheiros, pela coragem de mostrar o outro lado, pois as demais emissoras de TV negam-se a isso. De toda forma, foi um massacre. A impressão que fica é que eu é quem tinha a responsabilidade de desmentir "a verdade" do aquecimento, ou seja, eu seria o autor da "teoria conspiratória". Não adianta dizer aos entrevistadores que não existem provas científicas do aquecimento. É como tentar convencer a minha neta de que não existem monstros noturnos, para tentar demovê-la de dormir com luz acesa. É o racional versus o emocional. Os monstros nas TVs estão sempre à solta, e a telinha é uma máquina perversa de moer carne, tudo sempre rapidinho, ninguém quer saber da razão, e prevalece o emocional, fixa-se a impressão daquilo que cada um acha que é, e toca em frente que vem aí o break do comercial... O leitor do blog que desejar assistir a entrevista terá que clicar no link acima, ou neste link, que vai ao site da Rede TV: http://www.redetv.uol.com.br/ jornalismo/semrodeios/videos/ultimos-programas/ especialista-contesta-aquecimento-global-grande-mentira-do-seculo-xxi Aqui o vídeo, ancorado no UOL, é só clicar: Algumas pessoas me alertaram que não estão conseguindo assistir o vídeo acima. Deve haver algum problema de compatibilidade de software no Uol ou na Rede TV. Postamos uma cópia do vídeo no Youtube, onde se pode assistir o vídeo, veja abaixo: Gráfico temperaturas na era Cenozóica: [temperatura] Gráfico presença de CO2 na atmosfera do planeta (milhões de anos) [CO2] . Postado por richardjakubaszko às 11:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, entrevista, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, TV 8 comentários: 1. [blank] Anônimo23 de setembro de 2016 13:13 Parabéns! Precisamos de pessoas corajosas para esclarecer pontos polêmicos e contradizer aos interesses econômicos de grandes capitalistas e deixar o Brasil produzir. Vamos torcer pelo Brasil!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Márcio Nascimento24 de setembro de 2016 16:09 Muito boa, a entrevista toda! Parabéns! Marcio Nascimento Campinas, SP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown24 de setembro de 2016 19:26 Grande Richard, ótima performance. Parabéns pela coragem de expor o outro lado da questão. Como disse Nélson Rodrigues "toda unanimidade é burra" e como declarou Walter Lipmann "onde todos pensam igual ninguém está pensando". Abração" ! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Hélio Casale, São Paulo25 de setembro de 2016 00:11 Boa noite caro Richard. A entrevista está simplesmente excelente. Você batendo em ferro frio. Pessoal contaminado e surdo. Você perdendo tempo e esquentando o fígado. Mesmo assim, parabéns pela espanholice. Abraço e não esmoreça. Um dia a verdade será reconhecida. Você fez e fez bem feito a sua parte. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Enio Augusto Araújo25 de setembro de 2016 00:20 Olá Richard, Toda vez que eu mostro aquele gráfico que mostra a concentração de CO2 desde o período Cambriano, há 540 milhões de anos, até os dias atuais, os alarmistas vem com um papo de que atividade solar era mais baixa naquela época, mas se atividade solar fosse menor, a Terra receberia menos energia vinda do Sol e, com isso, a temperatura seria bem mais baixa. Aí eles vem com um papo de que a concentração mais alta de CO2 ajudaria a manter a temperatura mais alta com a atividade solar baixa. Quais as provas que eles têm de que atividade solar era mais fraca? Impossível a atividade solar ter sido fraca durante centenas de milhões de anos. Eu disse para um alarmista que eu odiava discutir com uma pessoa que demoniza o CO2 e acha que CO2 é responsável por todos os desastres naturais ao redor do mundo, ele zombou da minha cara e disse que eu iria me odiar quando passasse a usar a ciência correta. Muita petulância desse cara. Pra finalizar, eu gostaria de te mostrar um gráfico que mostra a variação de temperatura durante a Era Cenozoica. Abraços, Enio. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de setembro de 2016 00:42 Enio, publiquei os 2 gráficos no rodapé da postagem, acima. abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Luis Carlos Ribeiro26 de setembro de 2016 18:13 Prezado Richard, Gostaria de parabenizá-lo pela sua participação no programa. É sempre bom ter alguém com coragem para expressar posições contrárias que a mídia através de empolgação ou investimentos de setores interessados na informação alarmante fazem. Grande abraço, Luis Carlos Ribeiro Sindiveg ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Eliana Souza Lima28 de setembro de 2016 12:59 Muito bom Richard! Seu livro tb. é ótimo!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de setembro de 2016 Caça ao guerreiro Emiliano José * [Lula-tp2] Diante de um espetáculo burlesco como o oferecido pelos procuradores da Lava Jato nas últimas horas, onde as provas são deixadas de lado em favor do objetivo político de inviabilizar Lula para 2018, a gente, por mais calejado esteja com a partidarização do sistema de justiça, queda estupefato, tomado de vergonha alheia. Até onde vão? É muito evidente o lado especificamente político dessa incrível perseguição à maior liderança política brasileira. O sistema de justiça quer destruí-lo, aniquilá-lo, quebrá-lo, para além de condená-lo e prendê-lo, se puder. Sintomático: a cena midiática da denúncia sem provas é montada logo após o governo golpista ter jogado carga ao mar. Cunha descartado como peça agora inútil, o terreno estava limpo para a continuidade acelerada do cerco a Lula, existente desde sempre, e intensificada recentemente com vistas às próximas eleições presidenciais. E não se dá nem um tempinho. Tudo como previsto. A crônica de uma perseguição anunciada. Há pressa, um olho no padre, outro na missa. Um olho no cronograma do processo, outro no calendário eleitoral. Afinal, os inimigos de Lula sabem: o massacre judicial-midiático não o impede de continuar na ponta de todas as pesquisas eleitorais, e quanto mais o atacam, mais ele cresce. O povo não é bobo. Penso em Tancredo Neves, no célebre discurso de outubro de 1954, sempre volto a ele, perguntando sobre por que tanta perseguição ao presidente Getúlio Vargas. Tinha certeza o velho político de inegável vocação democrática: as razões não eram pessoais. Deviam-se às reformas levadas a cabo pelo governo dele, à Petrobras, à política soberana desenvolvida, ao salário mínimo recuperado, às medidas favoráveis aos trabalhadores. Tudo isso pode ser repetido ad nauseam em relação a Lula, cujas políticas inegavelmente mudaram a vida dos mais pobres, agora atacadas frontalmente pelo governo golpista de Temer. Reflito, e minha reflexão me leva a pensar na origem de Lula. No quanto há de pessoal no ódio devotado a ele pelas camadas dominantes, por setores do sistema de justiça, pela mídia hegemônica, por setores das camadas médias. Lula agride os bem-pensantes, os homens brancos engravatados de paletó preto, os jornalistas acomodados à ideologia da Casa-Grande, àquela parcela das camadas médias cuja repulsa a pobres é visceral. Ele é uma irrupção vinda das camadas mais pobres, sem eira nem beira, sem paletó preto gravata e diploma, inaceitável para um País cuja história está marcada a ferro e a fogo por quase 400 anos de escravidão. Um nordestino pobre não tinha o direito de chegar à presidência da República. Além disso, não se vergar, não se curvar aos costumes dominantes, não assumir os trejeitos da Casa-Grande, e desenvolver políticas voltadas àquela gentinha tão desprezível, de operários aos catadores de papel. Não tinha o direito de inventar bolsa-família, prouni, pronatec, espalhar universidades públicas, institutos federais, essa baboseira toda. Claro, se não ganharam no voto, vai na tora mesmo, vai no golpe. Está certo, o problema é essencialmente político. Mas, é um problema político muito especial. Lula é o primeiro estranho no ninho a chegar à presidência da República, sempre ocupada por homens engravatados de paletó preto. Não tem jeito: recorro às lições da história para tentar explicar as pretensões dos inimigos de Lula, desejos contidos que sejam. Lembro da Revolução dos Alfaiates, dos quatro condenados à morte: João de Deus do Nascimento, Manuel Faustino Santos Lira, Lucas Dantas do Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga. Foram enforcados na Praça da Piedade, dia 8 de novembro de 1799. Mortos para dar o exemplo, descartado um monte de gente da elite envolvida na conspiração. Sempre assim. Os quatro foram esquartejados. Pedaços dos corpos expostos em lugares públicos para serem vistos por todos. De modo a horrorizar, um efeito-demonstração do terror. Durante cinco dias, a população de Salvador olhou nos olhos mortos dos quatro mártires, para suas cabeças despregadas dos corpos, alternando sentimentos de compaixão e indignação. Terror, consciente. Dia 13 de novembro, as cabeças cortadas, outras partes dos corpos foram retiradas e enterradas, única forma de acabar com o odor exalado pela putrefação dos restos retalhados dos cadáveres. A Coroa portuguesa não podia, ou não queria, deixar florescer a ideia da revolução democrático-burguesa, cuja influência crescia na esteira da Revolução Francesa. E a Revolução dos Alfaiates, com negros e pobres participando, insinuava uma igualdade que suprimisse a escravidão, inaceitável para a Coroa e também para as elites locais. Da mesma forma, inaceitável tenha Lula iniciado um processo de ascensão dos pobres no Brasil, conferindo-lhe, além da melhoria das condições de vida, o estatuto de cidadãos, pois milhões estavam excluídos de tudo quando ele ascendeu à presidência da República. Não podem esquartejá-lo. Querem, mas não podem. O ódio saltando das redes, os olhos siderados de alguns dos integrantes do sistema de justiça, a visão messiânica-salvadora emergindo com absoluta nitidez, indicam o quanto desejariam isso. Por ódio de classe – não economizemos as palavras, não escondamos a luta de classes, tão óbvia, cristalina nos dias atuais desse Brasil aviltado por um golpe. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://carosamigos.com.br/index.php/colunistas/ 198-emiliano-jose/7880-caca-ao-guerreiro . Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Justiça, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: terça-feira, 20 de setembro de 2016 Se Lula for preso, a culpa é nossa. Richard Jakubaszko A partir de hoje, a qualquer momento, o juiz de 1ª instância Sérgio Moro, poderá aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público Federal, procurador Deltan Dalagnoll, contra Lula, acusando-o de "chefe da corrupção" contra a Petrobras. A denúncia, admitida pelos procuradores como "sem provas, mas cheia de convicção", é uma versão atualizada do "domínio do fato", conhecida popularmente como "tinha de saber". Será o fechamento do planejado golpe, com chave de ouro. Os outros corruptos denunciados, esqueçam. A Lava Jato se encerra. O que vai acontecer no Brasil, se Lula for preso? Ou alguém tem dúvida do contrário? Será que o povo vai descer dos morros e chegar ao asfalto? . Postado por richardjakubaszko às 16:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Justiça, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de setembro de 2016 A pátria armada Richard Jakubaszko Uma autocrítica sempre é necessária. Somos um país com mais de 200 milhões de cidadãos incultos, nas letras e na política, sem poupança, que elege e reelege políticos corruptos, alguns golpistas, quase todos lobbystas de uma elite leviana, que é incapaz de olhar para o futuro da nação, e que não se importa com a história. Somos uma nação macunaímica, que priva crianças de educação, contrata trabalhadores com sub empregos, que abandona nossos velhos aposentados com benefícios ridículos, e temos uma justiça comprometida, cara e demorada. Regredimos episodicamente em nossa história. Agora nos ordenam para voltar a sonhar, para reconquistar a posição no pedestal, de "o país do futuro". Enquanto isso, os políticos vão vender o pré-sal, empresas, estradas, e outras riquezas da nação, vão flexibilizar a CLT, ajustar o orçamento federal para poder pagar os juros da dívida pública aos bancos e rentistas, com os aplausos da mídia mais corrupta e comprometida do planeta, mesmo que isso signifique menos investimentos em saúde e educação. Sem lamentações, por favor, pois o povo e a classe mérdia ainda acredita que Deus é brasileiro. Não decepcionemos o povo, pois a mídia vai aplaudir. Somos um povo cheio de convicções, mesmo que não existam provas. O vídeo abaixo é a apoteose do país das chuteiras. . Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, ditadura, história, indigenismo, Jornalismo, Justiça, política, vídeo 4 comentários: 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta20 de setembro de 2016 07:36 http://almirquites.blogspot.com.br/2013/12/ exige-se-fe-na-urna-eletronica.html?m=1 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Marcílio Abritta20 de setembro de 2016 07:50 No momento uma pergunta me incomoda: estamos prestes a participar, sob as penas da lei, de mais uma eleição fraudável e inauditável, para não falar do sistema perverso montado pelos políticos para perpetuarem-se no poder e pessoas intelectualmente bem dotadas, a julgar pelas posições que ocupam, dedicam seu tempo e credibilidade para defender esses mesmos políticos que nos truxeram, por ação ou omissão, à presente situação. Ignorância? Má fé? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de setembro de 2016 09:30 Marcílio, político só se perpetua no governo se fizer algo pelo povo, aí ele ganha o voto. Fora isso, é choro livre de perdedor, que, depois de perder no voto culpa a urna eletrônica, que os EUA estão usando em escala cada vez maior, não somos só nós o Brasil, não. Uma das coisas que avaliza as urnas são as pesquisas de intenção de voto. O viés que acontece é mínimo, culpa da estrutura da pesquisa ou porque o eleitor muda o voto na última hora. E não esqueça que os partidos têm fiscais em cada zona eleitoral, para evitar as fraudes. O resto é teoria conspiratória furada, por isso que chama "zona"... Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] Marcílio Abritta20 de setembro de 2016 07:51 http://almirquites.blogspot.com.br/2013/12/ exige-se-fe-na-urna-eletronica.html?m=1 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de setembro de 2016 Procuradores da Lava Jato querem igualar provas a convicção e ilação Janio de Freitas * [lula] A exposição acusatória feita por procuradores da Lava Jato contra Lula foi um passo importante, como indicador do sentido que determinados objetivos e condutas estão injetando no regime de Constituição democrática. O propósito da exposição foi convencer da igualdade de ilação, convicção e prova, para servir à denúncia judicial e à condenação pretendidas sem, no entanto, ter os necessários elementos comprobatórios. Orientador do grupo de procuradores, Deltan Dallagnol expôs o argumento básico da imaginada igualdade: "Provas são pedaços da realidade que geram convicção sobre um quadro". O raciocínio falseia. Provas dispensam a convicção, a ela sobrepondo-se. Daí que o direito criminal atribua à prova o valor decisivo. A convicção é pessoal e subjetiva. A prova é objetiva. A convicção deixou no próprio Supremo Tribunal Federal uma evidência da sua natureza frágil e da relação precária que tem com a Justiça. Recém-chegado ao Supremo, Luís Roberto Barroso encontrou ainda o julgamento do mensalão. Em uma de suas primeiras intervenções, acompanhou uma decisão já definida mas, disse, não se sentia à vontade para dar seu voto à outra: proposta pelo relator Joaquim Barbosa e já aprovada, era a condenação dos réus petistas e vários outros, além do mais, também por formação de quadrilha. Causou espanto. Dois ou três ministros teriam apoiado a condenação por impulso ideológico ou político. Os demais, considerado o seu hábito, votaram por convicção. Barroso foi breve e simples na recusa de fundamento à condenação. O espanto passou a insegurança. Mas foi só alguém rever o voto que dias antes dera à condenação, logo seguiram-se os capazes de retirar da sentença final a formação de quadrilha. Da qual não havia prova e tinham sobrado convicções. Em artigo na Folha (sexta, 16), Oscar Vilhena Vieira notou a perplexidade decorrente de que as "grandes adjetivações" aplicadas a Lula pelos procurados, "como 'comandante máximo' [da 'organização criminosa'], não encontrem respaldo nas acusações formais presentes na denúncia". O mesmo se pode dizer de afirmações como esta, de Dallagnol, de que Lula "nomeou diretores PARA que arrecadassem propina" [maiúsculas minhas]. E muitas outras do mesmo gênero. De todas os integrantes da Lava podem ter convicção: é assunto de cada um. Mas que de nenhuma apresentem prova, por limitada que seja, e ainda assim busquem apoio emocional para sua "denúncia" vazia, fica claro que trilham caminho à margem da Constituição. E não estão sozinhos, como demonstra a tolerância conivente com sua escalada de abusos de poder, sobre fundo político. O século passado viu muitas vezes a que levam essas investidas. Não poucos países viveram situações que ainda os levam à pergunta angustiante: "como foi possível?". Aqui mesmo temos essa experiência: como foi possível ao Brasil passar 21 anos sob ditadura militar? Em nenhum desses países houve causa única. Mas em todos uma das causas foi a mesma: os que deviam e podiam falar, enquanto era tempo, calaram-se por covardia ou conveniência, quando não aderiram à barbárie pelos dois motivos. É de um ministro do próprio Supremo, Dias Toffoli, que vem rara advertência para "o risco de que o Judiciário cometa o erro dos militares em 64", se "criminalizar a política e exagerar no ativismo judicial". Dias Toffoli fala em "totalitarismo do Judiciário". * o autor é jornalista. Publicado originalmente na Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/janiodefreitas/2016/09/ 1814404-procuradores-da-lava-jato-querem-igualar-provas-a-conviccao-e-ilacao.shtml . Postado por richardjakubaszko às 21:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, ditadura, golpe, hipocrisia, Jânio de Freitas, Justiça, Lava Jato, Lula, política, STF Nenhum comentário: domingo, 18 de setembro de 2016 O Brasil é importante (?) Richard Jakubaszko Recebo e-mail do amigo Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP), colocando em termos definitivos a importância do Brasil, seja lá fora, seja aqui dentro. Somos macunaímicos nas críticas ao Brasil, ou somos o cachorro vira-lata que nada dá valor ao que fazemos? O mapa, produzido pelo ZeitOnline, importante jornal alemão, mostra o ranking das posições das nações em termos de PIB e de suas oscilações ao longo dos últimos anos (de 1980 a 2014). Primavesi destaca que: Achei interessante o quadro com a variação nas posições das economias (especialmente Brasil) mundiais. Surpresa para mim foi a Índia, que apareceu do nada. O Brasil no tempo do 2º Império estava em 4º lugar. Quer dizer, sempre fomos um país de topo. Este blogueiro, analisando o mapa, identificou algumas questões interessantes e curiosas: 1º - o único país que não oscilou de posição foi o EUA, mas deve cair para o 2º lugar dentro de 3 a 4 anos, posição a ser assumida pela China. 2º - o Japão, antes 2º lugar, caiu para 4º lugar, perdido para a China e Índia. 3º - a França, até 1990 em 4º lugar, sumiu do mapa. 4º - o United Kingdon deve sair do mapa. 5º - o Brasil, durante a ditadura, oscilou entre 6º e 8º lugares, depois sumiu do mapa, durante os governos de Sarney, Collor, Itamar e FHC, ressurgindo na era Lula, e subindo no período uma posição com Dilma. As previsões eram de que o Brasil assumiria o 4º lugar a partir de 2018, mas a recessão atual pode nos tirar do mapa do G8, empurrando o Brasil para o 9º ou 10º lugar. 6º - Pode-se dizer o mesmo da Rússia, com economia baseada no petróleo, mas deve sumir do mapa com os atuais preços [ZIT] G 7: Die größten Wirtschaftsnationen? Von wegen . Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Primavesi Um comentário: 1. [blank] Anônimo19 de setembro de 2016 16:10 Oi, Richard! Um amigo canadense disse uma vez que se o Brasil trabnalhase como os canadenses (nem tanto como os americanos) o pais seria uma potencia economica. Dados do Banco mundial informaque em 2016 (ate julho) a posição era de nono lugar http://www.investopedia.com/articles/investing/022415/ worlds-top-10-economies.asp e pesquisas de probabilidades indicam que em 2050 o Brasil pode estar novamente em quarto lugar. http://blog.naanoo.com/wirtschaft-finanzen/ die-12-grosten-wirtschaftsnationen-2050 à luta, portanto. Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 17 de setembro de 2016 Lula deve morrer Ayrton Centeno [lula] Lula já deveria ter morrido. Cedo, quando nasceu. Quando veio ao mundo em 1945, a mortalidade infantil no Brasil era de 146 x 1000. Quase 150 óbitos antes do primeiro ano de vida em cada mil crianças. Isto na média nacional que, hoje, a propósito, é dez vezes menor. Mas naquele tempo, para quem vinha aumentar família pobre, da área rural e do Nordeste, os números eram ainda mais atrozes. Um dos 12 filhos de dona Lindu - quatro não sobreviveram - Lula nasceu em Caetés, então zona rural de Garanhuns/PE. Casa de taipa, erguida em barro e madeira, um quarto, uma mesa, cinco redes. Água? Amarela, das poças de chuva, dividida com o gado e povoada por girinos. Comida? Feijão, arroz e farinha, carne rara, às vezes de preá ou passarinho. Proteína animal acessível era a da içá, nome da tanajura no Agreste pernambucano. Talvez por isso prosperou na região a prática não registrar os bebês logo após o parto. Aguardava-se o segundo aniversário. Era preciso que a criança “vingasse”. Aquelas que sucumbiam antes dos dois anos eram sepultadas sem nome nem história. Agitava-se então um sininho. Na tradição de vidas tão ásperas, era o sinal para informar que mais um anjinho subira ao céu. Quem sabe a dieta de formiga frita tenha salvado Lula de virar estatística. É bem provável que aqueles que o odeiam passem a odiar também o inseto providencial que matou sua fome e o ajudou a sobreviver. E o sininho não bateu. Vendedor de tapioca aos sete anos, depois tintureiro, engraxate, metalúrgico e presidente de sindicato, Lula poderia ter morrido naquele sábado, 19 de abril de 1980, quando seis agentes do Dops empunhando metralhadoras foram prendê-lo em casa às 5h30 de uma manhã nevoenta. Uma “condução coercitiva” em São Bernardo cinco anos antes da ditadura exalar seu último suspiro. Temeu, como diria depois, aparecer morto num “acidente” na via Anchieta. Afinal, sob o regime civil-militar muita gente buscada em casa para “prestar esclarecimentos” nunca mais foi vista. Virou preso político mas, uma vez mais, não morreu. Lula deveria morrer quando um câncer atacou sua laringe em 2011. Tão logo correu a notícia, as alcatéias uivaram em regozijo nas caixas de comentários. “Tenho dó do câncer ter que comer carniça petralha”, lamentou um piedoso internauta. Outras vozes se juntaram para chamar o presidente adoentado - que batera sucessivos recordes de popularidade atingindo índice de 83% de aprovação, o maior da história do país - de “verme”, “crápula”, “desprezível”, “nove dedos” e “imundo”. Mas Lula os decepcionou. E, novamente, não morreu. Lula deveria morrer muitas vezes. Antes de fundar a CUT em 1983, a quinta maior central sindical do mundo. Antes de conceber o Partido dos Trabalhadores em 1980 que conquistaria no voto, quatro mandatos de presidente da república. Antes do Bolsa-Família, do Prouni, de retirar 27 milhões de brasileiros da pobreza extrema, do reajuste anual do salário-mínimo acima da inflação, do PAC, da ampliação da distribuição da renda, de implantar 14 novas universidades federais (contra nenhuma de seu antecessor), de criar mais de 200 escolas técnicas, da descoberta do pré-sal, da política externa independente… Lula deveria morrer quando emergiu da plebe rude para reivindicar a Presidência da República. E conquistar um posto que, até então, era reservado por direito divino aos nhonhôs da Casa Grande. E este foi um pecado imperdoável. Mortal. Lula deve morrer porque morto o querem os donatários das capitanias hereditárias da mídia. Os mesmos que, agora, estertoram em lenta agonia na senda da descartabilidade e da obsolescência. E se aferram ao golpe por razões políticas, partidárias e ideológicas mas, acima de tudo, mirando os cofres do Banco do Brasil e do BNDES como última esperança de sobrevida. Aqueles mesmos que, em 1954, revoluteavam com as “aves de rapina” a que Getúlio aludiu na sua carta-testamento: “A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios” – como se vê, ódio já era o combustível que ardia para conduzir o líder trabalhista ao holocausto. Aqueles mesmos para quem Jango, dez anos depois, apontaria no discurso da Central do Brasil: “A democracia que eles desejam impingir-nos é a democracia antipovo, do anti-sindicato, da anti-reforma (…) A democracia que eles querem é a democracia para liquidar com a Petrobrás; é a democracia dos monopólios privados, nacionais e internacionais, é a democracia que luta contra os governos populares e que levou Getúlio Vargas ao supremo sacrifício”. Lula deve morrer porque é o desejo de muitos pet-jornalistas: colunistas, articulistas, apresentadores de rádio, jornal e TV e caudatários avulsos. Há quem reproduza a retórica patronal por convicção. E como é benéfico ser abduzido por tais ideias! Sobretudo para preservar a saúde empregatícia, receber aquele tapinha nas costas e, por um átimo, deixar-se levar pelo devaneio de pertencer ao mesmo clube, a despeito do precipício de classe social, renda e poder que cinde mundos tão opostos. Outros o fazem por obrigação, o que é mais compreensível. E existem aqueles que cedem calculadamente por submissão. Neles, é tal a sofreguidão com que entregam suas almas à concupiscência de seu amo que me atrevo a supor que lhe regalariam as polpas com a mesma generosidade caso houvesse algum interesse na oferta. Lula deve morrer porque tal aparenta ser a aspiração de uma PF cujos delegados agem como militantes da direita nas redes sociais, ultrajando seus superiores. A mesma PF que serviu de polícia política prestando relevantes serviços à ditadura de 1964 sem um só gesto de repulsa ou de contrariedade. E que, na democracia, age sem prestar contas à democracia. Não é outra, parece, a avidez fundamentalista do MPF, tornado aríete da anquilosada imprensa familiar. E que, nesta quarta, 14, o acusou de obter supostas e milionárias vantagens. E de ser o suposto chefe de um formidável esquema de corrupção. Tão exótico que, nele, quem comanda recebe R$ 3,7 milhões e quem é comandado fatura R$ 100 milhões… Mais fácil crer que tudo se faz com o transparente desígnio de assassiná-lo civilmente. E de barrar sua candidatura nas próximas eleições presidenciais, justamente ele que lidera todas as pesquisas de opinião. E o que dizer dos anseios de um torquemada de província que se porta como o senhor do universo? Tudo sob o olhar pusilânime e os joelhos tiritantes do STF que, após construir uma breve historia de avanços sociais, acocorou-se na hora de travar os reiterados abusos contra o Estado Democrático de Direito. Lula deve morrer porque sua morte é o que mais ambicionam as madames botocadas e seus maridos botocudos, a lúmpem burguesia boçal, egoísta e plastificada, clamando pelo golpe nas ruas com seus tênis, óculos escuros e abrigos de grife, seus poodles no colo e seus labradores na coleira. O saudosismo de homens e mulheres brancos, de meia-idade e classe média de um regime assassino que se arrastou por duas décadas de infâmia. A ditadura que seus pais e mães engolidores de hóstias pediram nas Marchas da Família com Deus pela Liberdade empunhando rosários e rezando aves-marias contra “a ameaça vermelha”. Hoje, a fé, o terço e as orações são arcaísmos. Agora, o nome de Roma é Miami, o da igreja é shopping, o da reza é academia, o da hóstia é botox. Ontem como hoje, porém, o medo e o rancor reverberados com a ascensão da ralé é igual. E, de novo, levaram a um governo espúrio. Lula deve morrer. Está definido. Mas há um problema: ele não quer. Humilhado e ofendido, aos 70 anos prossegue na caminhada. Embora queiram matá-lo, muita gente não quer que ele morra. Gente que acha que, se Lula morrer, morrerá igualmente um olhar horizontal e inédito que percebeu os deserdados e deles cuidou. Olhou para a maioria e não para os dez por cento de sempre. Está dado o impasse. Para Lula morrer, terão que matá-lo. Física ou civilmente. O que terá um custo que ninguém ainda sabe. E 2018 está logo ali. Os dados estão rolando. Publicado originalmente em http://www.sul21.com.br/jornal/ lula-deve-morrer-por-ayrton-centeno-2/ . Postado por richardjakubaszko às 14:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, golpe, Justiça, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de setembro de 2016 Lula: construíram uma mentira... Richard Jakubaszko A "coletiva" de Lula, quem sabe um desabafo, ou depoimento, feito ontem em São Paulo, balançou meio mundo. Faço um registro histórico no vídeo abaixo: . . Postado por richardjakubaszko às 15:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, golpe, Justiça, Lula, Polícia Federal , PT, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 O manejo de fertilidade, destaque na Agro DBO Richard Jakubaszko * [agro] O manejo de fertilidade é o tema da matéria de capa da revista Agro DBO nº 81, de setembro 2016. Muitos outros assuntos relevantes para a agricultura, especialmente agrotecnologias, que se encontram-se na edição, conforme destaca o editor José Augusto Bezerra no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, sustentabilidade, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Carne ambientalmente sustentável Coriolano Xavier * [porco] Os problemas e surpresas do Brasil são tantos, e a cada dia, que a gente acaba se esquecendo das coisas boas e dos avanços que acontecem por aqui. Um desses casos – na verdade um grande exemplo – está na suinocultura, que transformou uma questão de passivo ambiental em uma bela solução, através da biodigestão dos dejetos gerados na atividade. Hoje, cerca de 75% da carne suína produzida no país sai de granjas que tratam os dejetos com biodigestor. Tudo começou por volta do ano 2000, um pouco antes talvez, com a conscientização dos produtores sobre o forte impacto ambiental dos dejetos da suinocultura, cujo rebanho somava à época cerca de 30 milhões de animais e hoje está na casa dos 38 milhões. Primeiro, foi negociado e consolidado com o setor um “termo de ajuste de conduta”, seguido de uma ação continuada de difusão tecnológica para neutralização dos efeitos dos dejetos, por órgãos públicos de pesquisa e extensão. Fechando o quadro, disponibilizou-se financiamento para a instalação de biodigestores nas granjas, com fontes nacionais e internacionais de recursos. Por essa época, o biodigestor era uma tecnologia que se pagava em três a quatro anos, com o então florescente comércio de créditos de carbono. Esse estímulo, aliás, foi fundamental para puxar os suinocultores para a solução ambientalista. Mas mesmo depois, em 2008-2010, quando o mercado de créditos de carbono perdeu força, os dividendos da biodigestão continuaram firmes, pois ele também representava energia (biogás) para abastecer as granjas, muitas vezes gerando excedentes para venda nos mercados energéticos regionais. Uma granja tecnificada e com 1.500 matrizes, por exemplo, consegue substituir toda a energia que consome pelo biogás produzido em seus biodigestores, economizando até algo em torno de 30-40 mil reais por mês, dependendo as características de seu sistema de produção. E ainda sobra o benefício da fertilização do solo (com os resíduos orgânicos da biodigestão) para as lavouras da propriedade, economizando na adubação. Encarou-se o problema de frente, inovou-se na abordagem e deu certo. Claro que a educação do produtor e de suas equipes, os recursos para financiamento e o rigor na concessão de licença ambiental para novos projetos de suinocultura tiveram um papel fundamental na expansão e consolidação dessa solução ambiental. Assim como o incentivo inicial proporcionado pelo mercado internacional de créditos de carbono. No entanto, talvez mais forte do que isso foi a atitude. A capacidade de enxergar a oportunidade do momento, a consciência do problema e a vontade de construir uma solução, provando que conhecimento, eficiência, compromisso e sustentabilidade andam juntos e dão bons resultados. É só querer e fazer acontecer. O exemplo da carne suína ambientalmente sustentável está aí para quem quiser conhecer. * o autor é Vice-Presidente de Comunicação do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. . Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, fome, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 13 de setembro de 2016 Cuidar é bom, mas mentir... José Carlos Parente de Oliveira * [co2] Galileu, provando que o Sol e não a Terra estava no centro, e que os demais corpos celestes giravam livremente em seu redor, peitou o poder da Igreja Católica, que impôs essas crenças e verdades convenientes, por cerca de 1500 anos. Nessa dura e arriscada batalha, Galileu usou o telescópio e a razão, e elas foram tão poderosas que mudaram a maneira de pensar o universo e o nosso lugar nele. E mais, ele liquidou com o “consenso” anticientífico imposto afirmando: A Terra se move em torno do Sol, quer a Igreja concorde ou não! Os satélites meteorológicos atuais são para os cientistas do clima o que foi o telescópio para Galileu: eles enxergam tudo – carro, árvore, foco de incêndio ou nuvem – e medem umidade, temperatura, altitude e pressão. Esses instrumentos modernos e precisos perscrutam a atmosfera desde 1975. Eles enxergam que o gelo na Antártica – 95% do gelo da Terra – está aumentando; que a taxa de subida do nível dos oceanos é 12 cm por século; que a temperatura da atmosfera se mantém praticamente constante desde 1998 – a Terra não aquece desce 1998! A Terra está mais verde, enxergam os satélites: a quantidade global de plantas aumentou em até 45% da área cultivada nos últimos 20 anos! Esse verdejar da Terra se deve, essencialmente, não apenas ao carbono adicional colocado na atmosfera pelas atividades antropogênicas, mas pela febre de plantar árvores a torto e a direito, para “compensar” emissões de GEE. Pelo menos nesse aspecto a neurose ambientalista trouxe resultados positivos. Esses resultados contradizem frontalmente o noticiário da grande mídia, que baseiam suas reportagens nos resultados oficiais do IPCC/ONU. E, apesar dos satélites, um consenso “científico” foi paulatinamente construído e imposto: A Terra está aquecendo perigosamente e o culpado é o homem. E não há mais debate sobre a pertinência dessa “ciência do clima”. Atualmente, o que se discute é a necessidade de um preço para o carbono e sua transformação em commodity; é a criação de taxas e impostos pela queima de combustíveis fósseis; é a necessidade de restringir o uso da natureza; entre outras discussões mais “nobres” e mais rentáveis para poucos. Hoje, Galileu, com os satélites e a razão, afirmaria: a Terra não está aquecendo, o CO2 não é poluente, os oceanos não invadem as cidades, o gelo está aumentando e, principalmente, a Terra está mais verde, quer a grande mídia, a ONU, os ambientalistas insensíveis e os aquecimentistas concordem ou não! Cuidar do planeta é uma coisa. Mentir para forçar esse cuidado é impor crenças e verdades convenientes. * o autor é físico, professor da Universidade Federal do Ceará, e é coautor do livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, árvores, CO2, IPCC, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, ONU Nenhum comentário: domingo, 11 de setembro de 2016 O STF e os factoides fascistas Mauro Santayana * [marco] O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinava o bloqueio dos bens da Odebrecht no valor de até R$ 2,1 bilhões em processo voltado para apurar supostos desvios na construção da refinaria Abreu e Lima. A decisão liminar do ministro liberou a movimentação dos bens, e reforçou o entendimento - já manifestado por ele mesmo em ocasiões anteriores - de que o TCU - cujo nome já passou da hora de ser mudado - não passa de um órgão administrativo auxiliar do Poder Legislativo, que não tem autoridade para bloquear, por ato próprio, dotado de auto execução, bens de particulares e não possui atribuições típicas do Judiciário. Mais uma vez, se pretendia matar os bois para acabar com os carrapatos. Se houvesse sustentação jurídica para essa decisão estapafúrdia, o bloqueio-bomba de mais de 2 bilhões de reais já seria de uma desproporcionalidade absurda, irreal, principalmente quando se lembra que esses desvios não foram sequer comprovados. Além de trágico, fortemente ilógico, em suas consequências econômicas, acarretando a demissão de milhares de trabalhadores de uma empresa sob a qual paira a ameaça, tão absurda quanto, de uma multa-bomba de mais de 7 bilhões de reais, que já foi obrigada a eliminar 120.000 vagas nos últimos dois anos no Brasil, também como resultado direto da falta de bom senso da Operação Lava Jato em um pseudo combate à corrupção que provocou, ainda, a quebra de dezenas, centenas de pequenas e médias empresas de sua cadeia de fornecedores. Como não há sustentação jurídica para essa decisão, e não é possível que os técnicos e ministros do TCU que "determinaram" o bloqueio - até mesmo diante de decisões anteriores - não soubessem disso, só se pode acreditar que se tratou, mais uma vez, da criação de um irresponsável factoide, dirigido contra o STF, entre os muitos que vem se acumulando nos últimos meses e semanas. De uma ação premeditada, deliberada, destinada a manter em movimento e em evidência, com a cumplicidade da parte mais venal e irresponsável da imprensa, o tigre de papel de uma espetaculosa, hipócrita e contraproducente "campanha" contra a corrupção, com o mal dissimulado propósito de desafiar os poderes instituídos e de provocar e testar, mais uma vez, os limites do STF e de seus membros. A intenção, ou, ao menos, as consequências que parecem estar sendo procuradas, é jogar contra o STF uma opinião pública mal informada, manipulada, preconceituosa e burra, que, a cada vez que isso ocorre, agride de forma maciça o Supremo Tribunal Federal e os seus ministros, acusando-os de estarem envolvidos com corrupção - quanto o Exmo levou nessa? Qual terá sido o "pixuleco" para este membro da família Collor de Mello?, perguntaram dois leitores do Estadão - e propõe medidas surreais que vão da extinção da Suprema Corte à escolha de seus membros por meio - quem estabeleceria as condições e o conteúdo das provas? - de concurso público. Esses esforços, que nada têm de descoordenados, ocorrem a cada vez que alguma decisão do Supremo Tribunal Federal desagrada certa parcela da plutocracia emplumada que se encastelou no Judiciário e no Ministério Público, e que se auto-outorgou, com a arrogância e a empáfia próprias da juventude, em muitos casos formada em universidades particulares de duvidosa qualidade e ungida por meio de concursos idem, a missão de punir a política e os "políticos" e de salvar a Nação, "exemplando" a República. Não é outra a razão que se esconde nos insultos dirigidos ao Ministro Celso de Mello, quando da decisão de permitir que um cidadão recorresse em liberdade mesmo depois de condenado em segunda instância; ao Ministro Dias Toffoli, quando do Habeas Corpus concedido ao ex-ministro Paulo Bernardo; e da abjeta capa de Veja dedicada ao mesmo ministro Toffolli, no criminoso vazamento, ainda não investigado, de suposta "delação" da empreiteira OAS. Os mesmos ataques feitos agora ao Ministro Ricardo Lewandowski, que se busca descaradamente constranger e pressionar com manifestações na porta de sua casa; e ao Ministro Marco Aurélio, por sua decisão de colocar em seu devido lugar o Tribunal de Contas da União - no qual se abrigam até mesmo personagens sob investigação - que, no embalo do estupro cotidiano da Constituição Federal vivido pelo país nesta vergonhosa fase de nossa história, pretende agir como se autêntica corte fosse, quando não passa de órgão auxiliar do Legislativo Federal - instância, esta, sim, a quem cabe julgar com o poder do voto que parlamentares têm e "ministros" do TCU não têm, questões ligadas à fiscalização das atividades do Executivo. É preciso que a mais alta corte do país organize em torno da defesa de sua autoridade e prerrogativas, um sistema de monitoramento permanente desse quadro de abuso na internet e interpele judicialmente - com tolerância zero - quem está por trás dos ataques - fazendo valer sua autoridade, antes que esta seja - como já está ocorrendo - definitivamente minada junto à população. Uma coisa é discutir as decisões dos ministros, o que pode ser feito por qualquer brasileiro, usando, preferencialmente, como referência, a Constituição. Outra, atacar a Suprema Corte, dentro do mesmo esquema que pretende diminuir o papel da política, do voto, da Democracia, para "reformar" de forma frankensteiniana a República, e colocar no lugar dela um monstrengo autoritário, por meio de novas leis, que limitam o direito de defesa e a liberdade dos cidadãos, ou pela eleição de um líder fascista em 2018. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/09/ o-stf-e-os-factoides-fascistas.html . Postado por richardjakubaszko às 09:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, golpe, imprensa, Mauro Santayana, STF Nenhum comentário: sábado, 10 de setembro de 2016 Juristas pedirão o impeachment de Gilmar Mendes Richard Jakubaszko [gilmar] Atuação do ministro do STF é considerada partidária e enviesada, conforme Roberto Amaral, Fábio Konder Comparato e os demais signatários da peça. Na próxima terça-feira (13/setembro/2016), um grupo de renomados juristas irá protocolar no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro Gilmar Mendes, acusado de conduta partidária no exercício do cargo. Assinam a peça Celso Antônio Bandeira de Mello, Fábio Konder Comparato, Sérgio Sérvulo da Cunha, Eny Raymundo Moreira, Roberto Amaral e Álvaro Augusto Ribeiro. O ex-presidente do Conselho Federal da OAB, Marcelo Lavenere, é o advogado que acompanhará o processo no Senado Federal. Entre as testemunhas arroladas está o escritor Fenando Morais, a historiadora Isabel Lustosa, o jornalista e escritor José Carlos de Assis, o ex-deputado Aldo Arantes o historiador e professor universitário Linconl Penna Para o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, que assina o pedido, a partidarização do judiciário é uma ameaça à República, ainda mais sendo este poder o único que não é eleito pela população. “Um dos exemplos dessa contaminação é a conduta irregular do ministro Gilmar Mendes, o qual, sem disfarces, ali atua como líder de uma facção partidária, agredindo os princípios constitucionais da impessoalidade e da imparcialidade, além de desafiar permanente e deliberadamente os limites comportamentais estabelecidos pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional”, declarou Amaral. Publicado no site do PT – http://www.pt.org.br/ juristas-pedirao-o-impeachment-de-gilmar-mendes/ Confira na íntegra o pedido que será protocolado no Senado: EXCELENTÍSSIMO SENADOR RENAN CALHEIROS PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL “PROMETO BEM E FIELMENTE CUMPRIR OS DEVERES DO CARGO DE MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NA CONFORMIDADE COM A CONSTITUIÇÃO E AS LEIS DA REPÚBLICA”. (Juramento proferido pelos Srs. Ministros, em sua posse no Supremo Tribunal Federal). CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/ SP sob n° 11.199, RG nº 1.956.077 (SSP-SP), CPF 002.114.868-68, título eleitoral n° 0005906830116, residente à rua Maranhão n° 565, apto. 12, São Paulo (SP), CEP 01240-001; FÁBIO KONDER COMPARATO, brasileiro, viúvo, advogado e professor universitário aposentado, RG nº 1.850.540 (SSP-SP), CPF 003322678-49, título eleitoral n° 862996401-67, residente à Rua Bennet, nº 349, em São Paulo (SP), CEP 05464-010; SÉRGIO SÉRVULO DA CUNHA, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/SP sob n° 12.859, RG 1793438 (SSP-SP), CPF 071134638-00, título eleitoral n° 1067401401-83, residente à rua Paraíba n° 92, em Santos (SP), CEP 11065-470; ENY RAYMUNDO MOREIRA, brasileira, advogada inscrita na OAB/RJ sob nº 16.912, CPF 135518257-34, título eleitoral n° 17417450370, com escritório à Rua México n° 111 – grupo 2.108, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20031-145; ROBERTO ÁTILA AMARAL VIEIRA, que se assina apenas Roberto Amaral, brasileiro, advogado, inscrição suplementar nº 836 ‘A’, na OAB/RJ, CPF 038.281.077-53, título eleitoral nº 169995103-70, residente à rua das Laranjeiras n° 322, apto 201, no Rio de Janeiro (RJ), CEP 22240-003; e ÁLVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA, brasileiro, separado judicialmente, advogado inscrito na OAB/DF sob n° 1758, RG 376453 (SSPDF), título eleitoral n° 000214932003, residente na Super Quadra Sul 116, Bloco B, Apto. 303 - Asa Sul, Brasília (DF), CEP 70386-020, vêm perante V. Excia., com fundamento na lei 1079/1950 e demais disposições legais incidentes na espécie, oferecer denúncia contra GILMAR FERREIRA MENDES, Ministro do Supremo Tribunal Federal, domiciliado em Brasília (DF), pelas seguintes razões de fato e de Direito: 1. O denunciado, que ocupou cargos de confiança (Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil e Advogado Geral da União) no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi por este nomeado, em 2002, para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Nessa Corte, não esconde sua gratidão ao ex-presidente e sua simpatia por aquele partido, no qual esteve a ponto de se filiar, antes de sua indicação para o STF. Esse é fato perfeitamente natural. Juízes, como todos os demais cidadãos, têm suas preferências políticas, embora a alguns radicais pareça o contrário (criticou-se, por exemplo, a indicação do ministro Edson Fachin, pela presidente Dilma Rousseff, por ter votado no ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Acontece, todavia, que S.Excia – como é público e notório – no exercício de suas funções judicantes, tem-se mostrado extremamente leniente com relação a casos de interesse do PSDB e de seus filiados, tanto quanto extremamente rigoroso no julgamento de casos de interesse do Partido dos Trabalhadores e de seus filiados, não escondendo sua simpatia por aqueles e sua ojeriza por estes. Assim que assumiu aquele cargo, chamou a atenção a liminar mediante a qual determinou o arquivamento de dois processos por improbidade administrativa – em curso na Justiça Federal – contra o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, o então chefe da Casa Civil da Presidência, Pedro Parente, e o senador José Serra (veja-se a notícia tal como publicada em 28 de outubro de 2002, no site do Supremo Tribunal Federal ( http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe ). Ambos os processos, paralisados desde aquela época, teriam seu desarquivamento promovido pela 1ª. Turma do STF em 2016 ( http:// politica.estadao.com.br/noticias/geral ) supremo-desarquiva ações contra Serra e ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso). São sem conta os fatos assemelhados a esse, mercê dos quais se firmou a aludida notoriedade, tornando dispensável sua prova (CPC, art. 374-I). Os denunciantes juntam à presente, como Apêndice I (que integra esta petição) uma relação exemplificativa desses fatos, com referência à fonte que os noticiou; a maioria deles, consistindo em atos praticados por S.Excia. no exercício de suas funções, atestam-se em registros oficiais (autos judiciais, atas e acórdãos do STF). Protesta-se pela juntada dos respectivos traslados ou certidões, caso se entenda necessário; quanto aos demais, referem-se a declarações constantes de entrevistas ou notícias de imprensa. Protesta-se, caso sejam desmentidos, pela produção da pertinente prova testemunhal. Esse comportamento de S.Excia ofende ao princípio da impessoalidade, inscrito no art. 37 da Constituição da República. O interesse, aqui, não é discutir o fundamento das decisões apontadas e a pertinência dos meios processuais utilizados, não obstante em alguns casos extremamente discutíveis; mas sim apontar a coincidência que faz o Sr. Ministro pender invariavelmente a favor do PSDB e contra o PT. O código de processo civil brasileiro, ao tratar dos deveres do juiz, de sua suspeição ou impedimento, assim como de sua necessária imparcialidade, serve-nos para compreender o que seja impessoalidade. Ela significa basicamente que o agente público, no exercício de sua função, deve-se mover por padrões objetivos, e não por interesses ou inclinações particulares. Contra o princípio da impessoalidade atentam, por exemplo, o oportunismo, o nepotismo, o partidarismo, que fazem passar os interesses pessoais à frente do interesse público. O art. 139 do CPC manda ao juiz “assegurar às partes igualdade de tratamento”. Por sua vez, a lei 8.429/1992, que objetiva implementar o disposto no art. 37§4° da Constituição da República, considera ato de improbidade administrativa, entre outros, “qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições” (art. 11). O partidarismo do denunciado, no exercício de suas funções judicantes, tem chegado a extremos constrangedores, como, por exemplo, ao pronunciar seu voto-vista no julgamento da ADI 4650-DF. Esse caso, pelas circunstâncias que o cercam, merece especial referência. A Ordem dos Advogados do Brasil, por seu Conselho Federal, promoveu, perante o Supremo Tribunal Federal, uma ação direta arguindo a inconstitucionalidade das disposições legais que permitem, nas eleições para cargos públicos, o financiamento por entidades privadas. Submetida à apreciação da Douta Procuradoria Geral da República, a ação obteve parecer favorável, da lavra da eminente Sub-Procuradora Geral Dra. Débora Duprat. Iniciado em dezembro de 2013, o julgamento foi retomado pelo Plenário no dia 2 de abril de 2014, com voto-vista do ministro Teori Zavascki, que abriu divergência em relação aos votos anteriormente proferidos pelos ministros Luiz Fux (relator), Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Joaquim Barbosa (então presidente da Corte) no sentido da procedência do pedido; na mesma sessão os ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski anteciparam seu voto, posicionando-se respectivamente, pela procedência parcial e total do pedido. Delineava-se, destarte, um julgamento favorável, por maioria, quando o Sr. Ministro Gilmar Mendes solicitou vista dos autos. Incide nesse caso o art. 134 do Regimento Interno da Corte, a saber: “Se algum dos Ministros pedir vista dos autos, deverá apresentá-los, para prosseguimento da votação, até a segunda sessão ordinária subsequente.” Nos termos da Resolução n° 278/2003, nenhum ministro pode ficar mais de 30 dias (não-corridos) com um processo sob análise. Esse prazo é parcelado em três períodos de 10 dias. O ministro que pede vista de uma ação tem dez dias para devolvê-la, contados da data em que recebê-la em seu gabinete. O julgamento da matéria terá continuidade na segunda sessão ordinária que se seguir à devolução, sem necessidade de publicação em pauta. Se os autos não forem devolvidos no tempo determinado, o prazo é prorrogado automaticamente por mais dez dias (menos nos casos em que o processo envolva réu preso). Sucede que o Ministro Gilmar Mendes, tendo recebido os autos após aquela sessão realizada no dia 2 de abril de 2014, devolveu-os para julgamento em setembro de 2015, isto é, decorridos 18 meses. Durante esse período, não obstante não se tenha justificado na forma determinada pela norma regimental, S. Excia prestou sucessivas declarações à imprensa, ou em palestras, sobre os motivos pelos quais não devolvia os autos (motivos, aliás, não-compartilhados por seus pares), e que seriam os seguintes (v. reproduções no APÊNDICE I, que faz parte integrante desta petição): a) “a matéria não estava madura e havia a intenção sub-reptícia de discutir a aplicação da própria decisão já naquelas eleições (de 2014), que já estavam em curso”; b) “a ação tinha uma lógica político-partidária, talvez até para levar a uma anistia para malfeitos, que agora se verificam (os malfeitos deste chamado Petrolão)”; c) caso se houvesse decidido em abril de 2014 sobre o tema, já se teria, logo em seguida, que resolver se aquilo se aplicaria às eleições de 2014, quando as campanhas já estavam estruturadas financeiramente; e isso geraria uma séria insegurança jurídica; d) “é uma matéria bastante complexa, talvez estejamos dando uma resposta muito simples. Nós temos que saber antes o que o Congresso está discutindo, qual é o modelo eleitoral, para saber qual é o modelo de financiamento adequado”; “nós devemos ter muita cautela nesse processo de reforma”; e) “eu acredito que não dá para discutir financiamento de campanha sem definir qual é o sistema eleitoral.” As declarações do Sr. Ministro estenderam-se também à demora na devolução, e seus efeitos. Segundo S.Excia, parar um ano para refletir sobre algo dessa gravidade “não é nada abusivo”, a demora seria “normal”, e há precedentes semelhantes. Em declarações a O Estado de São Paulo, teria dito: “Se essas alterações para financiamento de campanha forem aprovadas, creio que se inviabiliza somente o conteúdo da ADI que trata de financiamento de campanha, mas a ação como um todo é bem mais ampla”. São todos esses, à evidência, motivos extrajurídicos e extra-autos, de natureza subjetiva. Assim agindo, arrogando-se poder não previsto em lei, S.Excia ofendeu ao princípio da celeridade, inscrito no art. 5°-LXXVIII da Constituição da República e na legislação processual. Por fim, devolvidos os autos, a ação foi julgada parcialmente procedente em 16 de setembro de 2015, por maioria de votos (8 x 3), ficando o Ministro Gilmar vencido, pois votou pela total improcedência. Foi constrangedora a leitura do voto do Sr. Ministro, não tanto pela sua duração (5 horas), mas pela pública demonstração de instabilidade emocional. Em sua versão escrita (71 páginas) – que não reproduz inteiramente a exposição oral – ressaltam incoerências, contradições e parcialidade, a ponto de ter sido considerado, pela crítica jurídica, como “lamentável” e “inacreditável”. Foram estas, por exemplo, a manchete e parte da matéria do site “Pragmatismo político”, publicada no dia 18.09.20l5: “O STF derrubou, por 8 votos a 3, o financiamento empresarial de campanhas eleitorais no Brasil. No voto de Gilmar Mendes (que segurou o processo por mais de um ano), sobrou imaginação para conspiração. Três professores da FGV e uma Procuradora de São Paulo comentaram os argumentos ‘inacreditáveis’ do ministro” “Em sua conta no Facebook, a procuradora de São Paulo Márcia Semer analisou o voto de Gilmar Mendes na sessão do STF que retomou, enfim, a discussão sobre o financiamento de campanhas políticas”. ‘O voto do Ministro Gilmar Mendes na ADI 4650, proposta pela OAB, não julga a inconstitucionalidade ou constitucionalidade do financiamento privado de campanha, mas, inacreditavelmente, se presta a fazer campanha política e tábula rasa de casos e fatos que nem sequer foram julgados. Fulaniza a decisão, que deveria ser conceitual com Lava Jato, Mensalão, etc., etc. Confesso que esperava mais do ministro. Muito fulanizada e dogmaticamente débil sua manifestação. Pra isso não precisava segurar o processo por mais de ano. Lamentável’, escreveu Márcia. Três professores da FGV Rio se manifestaram num artigo no site jurídico Jota sobre o voto de Gilmar Mendes no STF. São eles Joaquim Falcão, Thomaz Pereira e Diego Werneck Arguelhes. Confira abaixo trechos do artigo: ‘Depois de 532 dias de silêncio (nos autos) o ministro Gilmar Mendes finalmente pronunciou seu voto no caso do financiamento de campanha por pessoas jurídicas. Em seu longo voto, o já esperado indeferimento do pedido foi secundário. Mendes lançou acusações de que a ação seria tentativa de conseguir via Supremo, em benefício do PT, uma reforma política que o partido não conseguiria aprovar no legislativo. No mundo de Mendes, o PT seria “autor oculto” por trás da OAB, que propôs a ação. Acusou outros ministros, a OAB, a UERJ e – por arrastamento – todos os demais acadêmicos e entidades sociais que questionam a doação de empresas para campanhas políticas de meros fantoches de interesses políticos escusos. Se sobrou imaginação para conspirações, faltou a capacidade de levar ideias a sério. A história de Mendes só fecha em um mundo em que ideias — de acadêmicos, de ativistas e de seus próprios colegas de tribunal — não tenham poder algum. Ao final da sessão um dos advogados do caso pediu a palavra em nome da OAB para se defender das acusações proferidas. Mendes recusou-se a ouvir, levantou-se e foi embora do plenário. Dessa vez, não levou os autos do processo com ele. São estranhos alguns aspectos desse voto, que estava evidentemente pronto, aguardando apenas a oportunidade que a seu prolator parecesse favorável à alavancagem da campanha de oposição contra a Presidente Dilma Rousseff e a favor do seu impeachment. Assim, por ocasião do envio à Mesa para julgamento, foi-lhe enxertada uma catilinária contra o PT (pp. 34 a 42). O segundo aspecto, notável, é que as conclusões opõem-se às premissas: sendo seu objetivo demonstrar que o PT arrecadou de empresas o suficiente para vencer as eleições até 2038, e que a contribuição empresarial corrompe o processo eletivo, S.Excia votou pela continuação desse sistema. O terceiro viés, de aparência paranoica, é que não obstante sendo o PT, segundo afirma, o maior beneficiário desse sistema, quer extingui-lo, e para isso conluiou-se com a OAB, contando com a manipulação da Suprema Corte para alcançar seu objetivo. A par de outros motivos que invoca para justificar seu voto, S.Excia alinha estes: “É impossível acreditar que o Partido que mais se beneficiou de doações privadas, legais ou não, nos últimos anos, tenha agora se convertido a uma posição contrária a qualquer espécie particular [sic] na política eleitoral. A virada moralizadora por parte daqueles que, até o momento, fizeram do deixar-se corromper uma forma de vida é um embuste”. […] “O que houve, portanto, foi a absorção de um projeto de poder, defendido por um partido que já se confundia com o Estado brasileiro, por parte da sociedade civil organizada, no caso pela OAB. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil adotou a proposta e a apresentou ao Supremo Tribunal Federal. O absurdo de tudo isso revela-se na confissão de que a reforma política considerada “correta” pelo Partido oficial não é capaz de lograr a aprovação dos parlamentares brasileiros, que só não a aprovariam por legislarem em causa própria. […] Essa visão autoritária e que pretendia ceifar a concorrência democrática no Brasil, oriunda de um partido político, foi, então, encampada como posição defendida pela sociedade brasileira. E isso foi feito por meio da manipulação da OAB, uma instituição tradicional no Brasil e que conta em seu currículo com grandes serviços prestados ao país. Não bastasse isso, ajuizou-se a presente ação direta no Supremo Tribunal Federal, com a finalidade de também manipular a mais alta Corte de Justiça brasileira, pretendendo, com isso, arrancar deste colegiado interpretação legitimadora de um verdadeiro golpe nas instituições representativas brasileiras e, por conseguinte, na possibilidade de concorrência democrática efetiva no Brasil. [...] Estamos falando do partido que conseguiu se financiar a ponto de chegar ao poder; uma vez no Governo, passou a manter esquema permanente de fluxo de verbas públicas para o partido, por meio de propinas e pixulecos de variados matizes; e, após chegar ao poder e a partir dele abastecer, de modo nunca antes visto na história do país, o caixa do partido, busca-se fechar as portas da competição eleitoral, sufocando os meios de financiamento dos concorrentes. [...] Em outras palavras, restringir o acesso ao financiamento privado é uma tentativa de suprimir a concorrência eleitoral e eternizar o governo da situação.” (pp. 60 a 66 do voto escrito; transcrição a partir do site do STF). Para fazer tais afirmações, S.Excia se apoiou em notícias de jornal, em elementos de investigações policiais em curso, em elementos constantes de processos “sub judice”, e na sua imaginação. 2. Em decorrência do seu descontrolado partidarismo, a frequência do Ministro Gilmar Mendes na mídia acentuou-se durante a crise política de 2015-2016. Quando mais é necessária a serenidade e equidistância da Suprema Corte, transformada em árbitro da disputa política, S.Excia apresenta-se constantemente, nos jornais, como propagandista de uma das correntes em luta, deitando opinião sobre questões sob análise daquela Corte, ou que se desenham, potencialmente, como casos que a ela serão levados. São constantes, aí, declarações agressivas, irônicas ou desrespeitosas, contra o governo da Presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mencionam-se, “exempli gratia”: 18.09.2015 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (18) que o PT, da presidente Dilma Rousseff, tinha um “plano perfeito” para se perpetuar no poder, mas foi atrapalhado pela Operação Lava Jato. Gilmar disse que o dinheiro desviado da Petrobras tinha como destino campanhas eleitorais e, combinado com o final do financiamento privado de campanha – bandeira antiga do partido –, faria com que o PT fosse a sigla com mais recursos em caixa. “O plano era perfeito, mas faltou combinar com os russos”, afirmou. “Eles têm dinheiro para disputar eleições até 2038.” O magistrado participou de seminário na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo, onde discutiu o impacto de mudanças na legislação tributária para o setor, ao lado do presidente da entidade, Paulo Skaf ( PMDB) – próximo ao vice-presidente Michel Temer. ( http:// www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/ gilmar-mendes-diz-que-pt-tinha-plano-perfeito-para-se-perpetuar-no-poder-01q5gx1ko13vtwwz8t3fz52ok ) 27.11.2015 Lê-se no Estadão que o ministro Gilmar Mendes, do STF e do TSE, falando hoje sobre compra de votos (juridicamente, “captação de sufrágio”) disse que “dispõe-se da possibilidade de fazer políticas públicas para aquela finalidade. Aumentar Bolsa Família em ano eleitoral, aumentar o número de pescadores que recebem a Bolsa Defeso”. 02.03.2016 Na REDE GNI, o dr. Gilmar Mendes acusa Lula de tentar intimidá-lo. 24.05.2016 “Não vi isso [tentativa de obstruir a Lava Jato]. A não ser, uma certa impropriedade em relação à referência ao Supremo. Sempre vem essa história: já falei com os juízes ou coisa do tipo. Mas é uma conversa entre pessoas que tem alguma convivência e estão fazendo análise sobre o cenário numa posição não muito confortável”. ( http://www.tijolaco.com.br/blog/ gilmar-mendes-e-o-supremo-e-ja-absolveu-juca/ ) 17.03.2016 (jornal Estado de São Paulo) GILMAR MENDES, Ministro do Supremo chamou a ida de Lula para a Casa Civil de “bizarrice e desfaçatez, que nos enche de vergonha.” É preciso muita desfaçatez para obrar dessa forma com as instituições. É preciso ter perdido aquele limite que distingue civilização e barbárie.” ( http:/politica.estadao.com.br/noticias /geral,nos-enche-de-vergonha-diz-gilmarmendes10000021719 (17/3/2016) 10.06.2016, Globo O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (10), no Rio de Janeiro, que o Senado e a Câmara podem se recusar a chancelar os pedidos de prisão dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os pedidos de prisão dos três parlamentares do PMDB e do ex-presidente da República José Sarney, apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vieram à tona na última terça-feira (7) por meio de reportagens do jornal “O Globo” e da TV Globo. “Para que haja a prisão, é preciso que se caracterize o flagrante delito, e essa é uma das questões que se deve examinar”. 01.06.2016, Agência Brasil “Gilmar minimiza crise no governo. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, minimiza o fato da Lava Jato ter derrubado dois ministros em menos de vinte dias de governo do presidente interino Michel Temer.‘ É um governo provisório, que faz experimento e que teve que compor numa situação de emergência. Então não é surpresa que haja esse tipo de situação’. ….Ele afirmou, no entanto, que essas baixas não devem reverter o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado… O ministro disse que, diante da perspectiva de que o afastamento de Dilma ainda pode ser revisto pelos parlamentares, o Governo Temer tem de fazer reformas e conquistar o apoio da Câmara e do Senado”. 10.06.2016, Valor Econômico “Com todas as críticas, os embates se dão dentro dos marcos constitucionais”, disse o ministro nesta sexta-feira, durante palestra na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ). Para Mendes, o impeachment presidencial está “a caminho de se concretizar”. “A realidade fiscal não aceita desaforos. ( http:/noticias.terra.com.br/brasil/politica/ em-lisboa-gilmar-mendes-critica-cleptocracia-do-pt,97a24768904dcced54bd0c6d112ba2 ) Como fecho a estas considerações, cabe o texto do Sr. Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, o dr. Ricardo Lewandowski, intitulado “Judicatura e dever de recato”, publicado no jornal Folha de São Paulo, em 13.09.2015: “É antigo nos meios forenses o adágio segundo o qual juiz só fala nos autos”. A circunspecção e discrição sempre foram consideradas qualidades intrínsecas dos bons magistrados, ao passo que a loquacidade e o exibicionismo eram –e continuam sendo– vistos com desconfiança, quando não objeto de franca repulsa por parte de colegas, advogados, membros do Ministério Público e jurisdicionados. A verbosidade de integrantes do Poder Judiciário, fora dos lindes processuais, de há muito é tida como comportamento incompatível com a autocontenção e austeridade que a função exige. O recato, a moderação e mesmo a modéstia são virtudes que a sociedade espera dessa categoria especial de servidores públicos aos quais atribuiu o grave múnus de decidir sobre a vida, a liberdade, o patrimônio e a reputação das pessoas, conferindo-lhes as prerrogativas constitucionais da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos para que possam exercê-lo com total independência. O Código de Ética da Magistratura, consubstanciado na Resolução 60, de 2008, do Conselho Nacional de Justiça, consigna, logo em seu artigo 1º, que os juízes devem portar-se com imparcialidade, cortesia, diligência, integridade, dignidade, honra, prudência e decoro. ‘A incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. A Lei Complementar nº 35, de 1979, estabelece, no artigo 36, inciso III, que não é licito aos juízes “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério”. O prejulgamento de uma causa ou a manifestação extemporânea de inclinação subjetiva acerca de decisão futura, nos termos do artigo 135, V, do Código de Processo Civil, caracteriza a suspeição ou parcialidade do magistrado, que permitem afastá-lo da causa por demonstrar interesse no julgamento em favor de alguma das partes. Por mais poder que detenham, os juízes não constituem agentes políticos, porquanto carecem do sopro legitimador do sufrágio popular. E, embora não sejam meros aplicadores mecânicos da lei, dada a ampla discricionariedade que possuem para interpretá-la, não lhes é dado inovar no ordenamento jurídico. Tampouco é permitido que proponham alterações legislativas, sugiram medidas administrativas ou alvitrem mudanças nos costumes, salvo se o fizerem em sede estritamente acadêmica ou como integrantes de comissões técnicas. Em países civilizados, dentre eles o Brasil, proíbe-se que exerçam atividades político-partidárias, as quais são reservadas àqueles eleitos pelo voto direto, secreto e universal e periódico. Essa vedação encontra-se no artigo 95, parágrafo único, inciso III, da Constituição. Com isso, não só se impede sua filiação a partidos como também que expressem publicamente as respectivas preferências políticas. Tal interdição mostra-se ainda mais acertada porque os magistrados desempenham, ao par de suas relevantes atribuições, a delicada tarefa de arbitrar disputas eleitorais. O protagonismo extramuros, criticável em qualquer circunstância, torna-se ainda mais nefasto quando tem o potencial de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas, provocar abalos na economia ou desestabilizar as instituições, ainda que inspirado na melhor das intenções. Por isso, posturas extravagantes ou ideologicamente matizadas são repudiadas pela comunidade jurídica, bem assim pela opinião pública esclarecida, que enxerga nelas um grave risco à democracia”. CONCLUSÃO E PEDIDO Reza o art. 52 da Constituição da República que compete ao Senado Federal: “II-processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador Geral de Justiça e o Advogado Geral da União nos crimes de responsabilidade”. A respeito, assim dispõe a lei 1079/1050: “Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal: (omissis) 5) proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções.” Art. 41. É permitido a todo cidadão denunciar perante o Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador Geral da República, pelos crimes de responsabilidade que cometerem (artigos 39 e 40). Art. 44. Recebida a denúncia pela Mesa do Senado, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial, eleita para opinar sobre a mesma”. A seu turno, diz a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (lei complementar 35, de 14.03.1979), em seus arts. 35 e 36: “Art. 35- São deveres do magistrado: I-cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício; II-não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar; …..(omissis). Art. 36-É vedado ao magistrado: (omissis) III- manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério.” REQUEREM pois que, aceita e processada a presente denúncia, com fundamento no art. 39-5 da lei 1079/1950, c/c o art. 36-III, da lei orgânica da magistratura nacional, seja o denunciado afinal destituído do seu cargo, nos termos do art. 70 da mesma lei 1079/1950. Com os apêndices inclusos, que fazem parte desta petição, e protestando por todos os meios de prova, notadamente pela juntada dos registros judiciais dos atos referidos, oferecem desde já o incluso rol de testemunhas. ROL DE TESTEMUNHAS: 1. Fernando Gomes de Morais, que também assina Fernando Morais, jornalista profissional, brasileiro, casado, residente à rua Pernambuco 197, apto. 10, São Paulo (SP), RG 4.190.737 ( SSP-SP), CPF 065.145.298-87, título eleitoral 0000 3839 0132. 2. José Carlos de Assis, brasileiro, casado, identidade 8786 (CRE-RJ), CPF 239403447-53, título eleitoral nº 7065003/70, residente à rua Correia Dutra 147, Rio de Janeiro (RJ). CEP 22210 050. 3. Lincoln de Abreu Penna, brasileiro, casado, professor, RG 1701589-2, CPF 2546336757-91, título eleitoral n° 16086203/70004, residente à rua W. Francisco Xavier n° 25/302, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20 550-010. 4. Isabel Idelzuite Lustosa da Costa, brasileira, casada, cientista política, RG 93002304333 (SSPCE), CPF 090963883-72, titulo eleitoral 031241710396, residente à rua Fonte da Saudade n° 265/apto 302, Rio de Janeiro (RJ) CEP 22471-210. 5. Aldo Silva Arantes, brasileiro, casado, RG 23888 (SSP-GO), CPF 014184398-51, residente em Brasília (DF), na SQS 313, Bloco E, apto 304, CEP 70.382-050. 6. Antônio Henrique Lago, brasileiro. casado, jornalista, identidade 02195977 (emitida pelo Detran), CPF 180 705 157-91, título eleitoral n° 018976180329, residente à rua Gustavo Sampaio nº 542, aptº 304, no Rio de Janeiro (RG), CEP 22010-010. Termos em que pp. e esperam deferimento. São Paulo para Brasília, 5 de setembro de 2016 Celso Antonio Bandeira de Mello Fábio Konder Comparato Sérgio Sérvulo da Cunha Rio de Janeiro para Brasília, 7 de setembro de 2016 Eny Raimundo Moreira Roberto Amaral Brasília, 10 de setembro de 2016 Álvaro Augusto Ribeiro Costa . Postado por richardjakubaszko às 09:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Justiça, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de setembro de 2016 Delação premiada: o interrogatório Richard Jakubaszko Finalmente, um vídeo que mostra como são feitos os interrogatórios das delações premiadas. Este, em vídeo feito nos Estados Unidos, mostra Noel numa conversa com um procurador, mas no Brasil funciona de forma tupiniquim, num formato muito mais eficiente, confiram como é nos EUA: . Postado por richardjakubaszko às 13:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, golpe, humor, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de setembro de 2016 A sustentabilidade como imagem-Brasil Marcos Sawaya Jank * Na agricultura não há país que tenha feito mais que o Brasil, e o mundo deveria conhecer isso. O Brasil mostrou sua garra e beleza! Em um momento de grande criatividade, a cerimônia de abertura da Olimpíada celebrou temas globais como sustentabilidade e diversidade, alçando a nossa imagem e autoestima a patamares que estavam havia tempos esquecidos. Mas, com a posse do novo governo, é hora de refletir sobre a identidade e os valores que poderiam marcar a nova fase de desenvolvimento de que tanto precisamos. Nossa imagem internacional varia do negativo de hoje (corrupção, violência, baixo crescimento, desorganização) aos temas usuais de sempre (futebol, carnaval, praias, música etc.). Temos de mudar isso. Há exemplos contundentes de países que conseguiram diferenciais competitivos importantes em razão da sua imagem-país: qualidade no Japão, inovação nos EUA, gastronomia na França, design na Itália. Não há dúvida de que campanhas de marketing ou megaeventos tipo Olimpíada contribuem para fixar ou modificar a imagem de um país. Mas, na essência, a construção de qualquer imagem-país deve nascer de ações reais, tangíveis, num campo específico, que a criam sensações e percepções intangíveis a posteriori. Elas não podem nascer de casos isolados, muito menos de eventos ou propagandas oficiais. Devem, ao contrário, surgir de um grande acumulo de exemplos concretos, programas e narrativas sobre um tema, que são reconhecidos e difundidos por organizações e pessoas insuspeitas no exterior, de fora para dentro. O tema da sustentabilidade poderia se tornar a grande bandeira brasileira. Pode até parecer loucura assumir esse tema num país em que os exemplos negativos são abundantes: rios poluídos, saneamento sofrível, poluição, lixo, desperdício. Mas há exemplos espetaculares na direção correta: redução do desmatamento, restauração florestal, programas para mitigar as mudanças do clima, agricultura conservacionista (plantio direto, duas safras por ano sem irrigação), integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), cadeias produtivas integradas, controle sanitário, matriz energética diversificada etc. Nas últimas décadas, no campo da agricultura não há país no mundo que tenha feito mais que o Brasil, e o mundo deveria conhecer isso. Agricultura e ambiente já foram áreas que não se entendiam. O clima era péssimo: acusações, desinformações e ausência de diálogo. Mas evoluímos muito, e hoje temos uma história de cooperação e avanços para contar. Implantação do Código Florestal, cadastro ambiental rural, moratórias, certificações, foros, coalizões e programas unindo empresas e ONGs tornaram-se agendas cotidianas. É óbvio que há muito ainda por ser feito, até porque ainda temos o melhor e o pior convivendo lado a lado. Mas o grande desafio talvez seja participarmos de forma mais efetiva do debate global, com bons dados e casos concretos. Temas como segurança alimentar, uso da terra, modelos de produção, clima, água, energia, biodiversidade e empregos estão no dia a dia da agenda internacional. No geral, nossa posição tem sido tímida e defensiva. Deveríamos participar do debate de forma regular e consistente, trazendo a experiência brasileira como solução real para alguns problemas globais, ainda que parcial. Não basta sermos "gigantes pela própria natureza", como diz o hino. Não é a nossa exuberante natureza que nos torna gigantes, mas sim o rumo que damos a ela e ao nosso território, a contribuição que podemos dar para um planeta que tem dificuldade para equilibrar o econômico, o social e o ambiental. Em algumas áreas, não somos o problema, mas parte da solução. Essa pode ser nossa principal imagem-país no futuro. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Marcos Jank, marketing, propaganda, sustentabilidade Nenhum comentário: terça-feira, 6 de setembro de 2016 Homem salva gazela de leopardo Richard Jakubaszko No vídeo é real a caçada do leopardo à gazela, em plena savana africana, em altíssima velocidade. A mulher, assistindo tudo aquilo em um safári, pede que o marido salve a gazela, e ameaça-o de ver todas as mensagens de whatsApp dele no celular, e discutir uma por uma. Então o milagre acontece, o homem salva a gazela... Veja como no vídeo, sensacional, e inacreditável... . Postado por richardjakubaszko às 14:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vida animal, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown6 de setembro de 2016 22:18 Bela entrevista com penteado Cardozo..parabéns,,,abs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 5 de setembro de 2016 Microquímica faz 40 anos e exibe tecnologias dos foliares e inoculantes Richard Jakubaszko O engenheiro agrônomo Anderson Nora Ribeiro, gerente de marketing da empresa, conta como é fazer 40 anos com alta tecnologia. Na entrevista, exibida no vídeo abaixo, há um pouco da experiência e da história da empresa nestas 4 décadas, como seu crescimento no mercado de fertilizantes especiais e os investimentos em tecnologia para obter produtos inovadores. Entre eles os inoculantes para leguminosas e também para gramíneas, que propiciam alargar os horizontes hoje sonhados pelos agricultores para explorar o potencial produtivo máximo das lavouras. Tem muita novidade, na história e no futuro, revela Anderson. . Postado por richardjakubaszko às 13:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: domingo, 4 de setembro de 2016 A honestidade dos brasileiros Richard Jakubaszko Reproduzo abaixo interessante artigo sobre a propalada malandragem macunaímica dos brasileiros. Em 2016, mais brasileiros admitem ter 'dado um jeitinho', diz pesquisa; entenda o que isso tem a ver com corrupção Ingrid Fagundez Da BBC Brasil em São Paulo [brasil_brasileiro] Pesquisa aponta que mais brasileiros admitem fazer uso do 'jeitinho' Em meio a investigações, delações premiadas e prisões da Operação Lava Jato, mais brasileiros estão admitindo que já "deram um jeitinho" para resolver problemas. Pesquisa da consultoria Ipsos obtida com exclusividade pela BBC Brasil mostrou que, entre outubro de 2014 e maio de 2016, o número de entrevistados que declarou ter "dado um jeitinho no último ano" passou de 49% para 62%, um aumento de 26%. O último levantamento foi feito entre 29 de abril e 7 de maio passado, com 1.200 pessoas em 72 municípios do país e a margem de erro é de 3 pontos percentuais. Segundo o estudo, para a maioria dos brasileiros, atitudes como pedir a um médico conhecido para passar na frente na fila do posto de saúde ou pedir a ajuda de um amigo que trabalha no serviço público para expedir um documento mais rápido encaixariam nessa categoria e não seriam corrupção. Isso significa que as pessoas estão sendo menos éticas? Não necessariamente. Para Danilo Cersosimo, diretor na Ipsos Public Affairs e responsável pela pesquisa, o dado é sinal de que há mais transparência nas respostas. "Estamos vivendo um momento de transformação de valores. Não significa dizer que de uma hora para outra todo mundo vai começar a agir de forma correta", diz. "Mas o contexto faz com que todos tenham que admitir pequenos ou grande deslizes." Cersosimo cita um contexto que estaria colocando todos "contra a parede" e destaca a importância da Lava Jato como símbolo do combate à corrupção. Segundo outra pesquisa da Ipsos, em abril 75% dos entrevistados achava que a operação iria transformar o Brasil em um país sério. "Quando as pessoas começam a ver que ações contra corrupção vão dar resultado, elas começam, quase como obrigação moral, a rever seus conceitos." Ao lado da Lava Jato, a crise econômica e a piora de condições de vida da população influenciariam numa mudança de comportamento. Em tempos difíceis, explica Cersosimo, quando é necessário sair do consultório privado e entrar na fila do SUS, a revolta com os desvios do dinheiro público cresce. Isso porque as pessoas passam a sentir na pele os prejuízos que a corrupção acarreta aos serviços do Estado. O reflexo disso chegaria nas pequenas atitudes do dia a dia e na ligação, ainda que incipiente, entre o cotidiano e a grande corrupção dos políticos. "Em partes, a pessoa está refletindo que os R$ 20 pro guarda no final das contas ajudam a manter esse modelo deformado, onde o político corrupto desvia R$ 300 milhões." Número de entrevistados que declarou ter "dado um jeitinho" no último ano passou de 49% para 62% Segundo Cersosimo, prova da transformação na cabeça dos brasileiros seria a quantidade de entrevistados que acreditam que o "jeitinho" não é uma coisa certa: o número passou de 54% para 67%. Além disso, neste ano, mais pessoas definiram fazer gato de energia elétrica e passar conversa no guarda para não pagar multas, por exemplo, como corrupção (64% e 56%, respectivamente) e não como "favor" ou "jeitinho". Em 2014, essam porcentagens eram de 58% e 45%, respectivamente. Apenas "guardar lugar na fila para alguém que vai resolver um problema" continuou no mesmo patamar - 53% o consideram um "favor". Jeitinho na crise O protagonismo dado à Lava Jato pelo diretor da Ipsos no aumento da prática do "jeitinho" não é consenso. Especialistas consultados pela BBC Brasil diminuem a relevância da operação nos resultados da pesquisa. Para Rita Biason, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Corrupção da Unesp, mais gente está admitindo o jeitinho por causa da difícil situação econômica do país. Segundo ela, quanto mais bens e serviços são tirados da população, maior será o uso de estratégias "alternativas" para se conseguir o que se quer. "Pode haver mais consciência de que o ato é reprovável, mas dadas as atuais circunstâncias, a pessoa se vê obrigada (a isso). Ela perdeu o emprego, perdeu o convênio médico, vai para fila do SUS e vai achar um jeito de ser atendida." Ela explica que o "jeitinho" fica numa categoria intermediária entre o favor, que não gera transgressão, e a corrupção, quando há o completo desrespeito às leis. Apesar de ser uma "zona cinzenta", Biason afirma que o brasileiro sabe diferenciá-lo da ilegalidade: o jeitinho seria pessoal, quase uma camaradagem, e a corrupção, institucional. Apesar de haver mais consciência sobre os problemas de agir fora das regras, a professora não acha que os brasileiros estejam mais atentos na relação entre seus desvios cotidianos e a corrupção dos políticos, por exemplo. "As pessoas não veem conexão entre Brasília e o dia a dia, a prática da cidadania e as negociações no âmbito político. São coisas muito distantes." Nesse sentido, investigações e prisões seriam absorvidas pela população "como uma esponja" e moldariam suas opiniões, mas não suas ações. Biason vê isso no aumento do número de entrevistados que respondeu "para que a coisas funcionem é preciso que todos cumpram a lei". A proporção foi de 76% em 2014 para 82% em 2016. "O fato de alguém ser crítico não significa que não praticará o jeitinho, porque, para ele, são duas coisas desconexas." Processo mais longo Mudar de fato o comportamento do brasileiro perante a corrupção exige mais do que operações da Polícia Federal, diz o sociólogo Alberto Carlos Almeida, autor de A Cabeça do Brasileiro. Segundo ele, o costume de não seguir regras é muito arraigado no país e uma alteração, mesmo que inicial, não acontece em alguns anos. Ainda de acordo com o Ipsos, 74% dos entrevistados afirmam que já "deram um jeitinho" em algum momento da vida. "Isso vai durar só enquanto acontece essa coisa mais midiática. (Uma transformação) não acontece em dois ou três anos por causa de uma operação. Quantas dessas já tivemos?" Corrupção De acordo com o Ipsos, 74% dos entrevistados afirmam que já "deram um jeitinho" em algum momento da vida. Para Almeida, a sequência de investigações é até negativa, porque aumenta a descrença da população na política, para a qual não há outras alternativas. É como se estivéssemos prendendo todos os líderes do sistema sem ter um plano B. "O melhor seria uma mudança mais lenta. Um combate à corrupção mais gradualista, com passos mais sólidos e mais difícil de retroceder (nas conquistas). Quando você acelera muito, corre o risco de voltar atrás." Seria necessário, portanto, mudar as leis e os sistemas de controle e não apenas criar operações de combate. Uma reforma estrutural, diz Almeida, minaria as causas da corrupção. A coordenador da pesquisa da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai, vai na mesma linha. Para ela, as instituições deveriam tornar mais difícil a prática de atos ilícitos. "Está todo mundo assustado com a Lava Jato, mas ela mesmo tem poucos mecanismos de investigação. A maioria dos casos é de delação, de alguém que irrompe do sistema. É preciso mudar os mecanismos institucionais." O sociólogo pondera que a aprovação dessas medidas no Congresso depende da pressão da população e que a melhoria das educação ajuda na criação de cidadãos mais atuantes. Os pacotes anticorrupção sugeridos por Dilma e pelo Ministério Público Federal, por exemplo, não foram para frente nas Casas. "No fim, a educação é a chave. Pessoas mais educadas pressionam mais o sistema político", afirma Almeida. http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36485912#page . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, pesquisas, politicamente correto Nenhum comentário: sábado, 3 de setembro de 2016 Na TV, Temer diz que não terá como pagar as aposentadorias sem reformas. Richard Jakubaszko Novo presidente da República fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV. Ele disse que o governo não terá como pagar aposentadorias sem mudanças. http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/08/ temer-faz-pronunciamento-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv.html Pronto, começou a estropiar o povo, primeiro serão os aposentados. Depois, os empregados terão de ajudar a pagar a conta, com a tal da “flexibilização" da CLT. Tudo isso porque o governo Temer não pretende reduzir outras despesas, além daquelas de cunho social, da previdência e dos empregados, para tornar o déficit fiscal do orçamento "equilibrado". Equilibrado o suficiente para depois pagar os juros de 14,25% da Taxa Selic aos bancos e rentistas. Vejam os gráficos do Banco Central, de 2008, 2012 e 2014, como estavam as despesas para pagar os juros da dívida pública e da previdência. A previsão para 2016 é de que os juros superem 60% do orçamento. [grafico_do_orcamento_federal] [grafico] [Gr] Os prcentuais cresceram, porque a arrecadação caiu, o bolo ficou menor, mas as despesas com os juros cresceram muito mais. O problema é que dessa conta de juros ninguém reclama, muito menos a grande mídia, o verdadeiro porta-voz do mercado financeiro. Uma vergonha nacional, porque mais uma vez o povo vai pagar a conta. Antes de mandar a conta aos brasileiros, o governo vai privatizar o pré-sal, entregando nossas riquezas para as multinacionais do setor, a preço de banana de fundo de quintal. Para evitar isso, da próxima vez vote certo, e aprenda a cobrar dos seus eleitos as promessas deles em campanha. . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, política, Temer Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de setembro de 2016 Dilma, o discurso definitivo, que fica para a história. Íntegra do discurso de Dilma Rousseff aos senadores no Senado Excelentíssimo senhor presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, Excelentíssimo senhor presidente do Senado Federal Renan Calheiros, Excelentíssimas senhoras senadoras e excelentíssimos senhores senadores, Cidadãs e cidadãos de meu amado Brasil: [dilma_senado] No dia 1° de janeiro de 2015 assumi meu segundo mandato à Presidência da República Federativa do Brasil. Fui eleita por mais de 54 milhões de votos. Na minha posse, assumi o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, bem como o de observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Ao exercer a Presidência da República respeitei fielmente o compromisso que assumi perante a nação e aos que me elegeram. E me orgulho disso. Sempre acreditei na democracia e no Estado de direito, e sempre vi na Constituição de 1988 uma das grandes conquistas do nosso povo. Jamais atentaria contra o que acredito ou praticaria atos contrários aos interesses daqueles que me elegeram. Nesta jornada para me defender do impeachment me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento, de receber seu carinho. Ouvi também críticas duras ao meu governo, a erros que foram cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas. Acolho essas críticas com humildade. Até porque, como todos, tenho defeitos e cometo erros. Entre os meus defeitos não está a deslealdade e a covardia. Não traio os compromissos que assumo, os princípios que defendo ou os que lutam ao meu lado. Na luta contra a ditadura, recebi no meu corpo as marcas da tortura. Amarguei por anos o sofrimento da prisão. Vi companheiros e companheiras sendo violentados, e até assassinados. Na época, eu era muito jovem. Tinha muito a esperar da vida. Tinha medo da morte, das sequelas da tortura no meu corpo e na minha alma. Mas não cedi. Resisti. Resisti à tempestade de terror que começava a me engolir, na escuridão dos tempos amargos em que o país vivia. Não mudei de lado. Apesar de receber o peso da injustiça nos meus ombros, continuei lutando pela democracia. Dediquei todos esses anos da minha vida à luta por uma sociedade sem ódios e intolerância. Lutei por uma sociedade livre de preconceitos e de discriminações. Lutei por uma sociedade onde não houvesse miséria ou excluídos. Lutei por um Brasil soberano, mais igual e onde houvesse justiça. Disso tenho orgulho. Quem acredita, luta. Aos quase setenta anos de idade, não seria agora, após ser mãe e avó, que abdicaria dos princípios que sempre me guiaram. Exercendo a Presidência da República tenho honrado o compromisso com o meu país, com a Democracia, com o Estado de Direito. Tenho sido intransigente na defesa da honestidade na gestão da coisa pública. Por isso, diante das acusações que contra mim são dirigidas neste processo, não posso deixar de sentir, na boca, novamente, o gosto áspero e amargo da injustiça e do arbítrio. E por isso, como no passado, resisto. Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes. No passado, com as armas, e hoje, com a retórica jurídica, pretendem novamente atentar contra a democracia e contra o Estado do Direito. Se alguns rasgam o seu passado e negociam as benesses do presente, que respondam perante a sua consciência e perante a história pelos atos que praticam. A mim cabe lamentar pelo que foram e pelo que se tornaram. E resistir. Resistir sempre. Resistir para acordar as consciências ainda adormecidas para que, juntos, finquemos o pé no terreno que está do lado certo da história, mesmo que o chão trema e ameace de novo nos engolir. Não luto pelo meu mandato por vaidade ou por apego ao poder, como é próprio dos que não tem caráter, princípios ou utopias a conquistar. Luto pela democracia, pela verdade e pela justiça. Luto pelo povo do meu País, pelo seu bem-estar. Muitos hoje me perguntam de onde vem a minha energia para prosseguir. Vem do que acredito. Posso olhar para trás e ver tudo o que fizemos. Olhar para a frente e ver tudo o que ainda precisamos e podemos fazer. O mais importante é que posso olhar para mim mesma e ver a face de alguém que, mesmo marcada pelo tempo, tem forças para defender suas ideias e seus direitos. Sei que, em breve, e mais uma vez na vida, serei julgada. E é por ter a minha consciência absolutamente tranquila em relação ao que fiz, no exercício da Presidência da República que venho pessoalmente à presença dos que me julgarão. Venho para olhar diretamente nos olhos de Vossas Excelências, e dizer, com a serenidade dos que nada tem a esconder que não cometi nenhum crime de responsabilidade. Não cometi os crimes dos quais sou acusada injusta e arbitrariamente. Hoje o Brasil, o mundo e a história nos observam e aguardam o desfecho deste processo de impeachment. No passado da América Latina e do Brasil, sempre que interesses de setores da elite econômica e política foram feridos pelas urnas, e não existiam razões jurídicas para uma destituição legítima, conspirações eram tramadas resultando em golpes de estado. O presidente Getúlio Vargas, que nos legou a CLT e a defesa do patrimônio nacional, sofreu uma implacável perseguição; a hedionda trama orquestrada pela chamada “República do Galeão, que o levou ao suicídio. O presidente Juscelino Kubitscheck, que construiu essa cidade, foi vítima de constantes e fracassadas tentativas de golpe, como ocorreu no episódio de Aragarças. O presidente João Goulart, defensor da democracia, dos direitos dos trabalhadores e das Reformas de Base, superou o golpe do parlamentarismo, mas foi deposto e instaurou-se a ditadura militar, em 1964. Durante 20 anos, vivemos o silêncio imposto pelo arbítrio e a democracia foi varrida de nosso País. Milhões de brasileiros lutaram e reconquistaram o direito a eleições diretas. Hoje, mais uma vez, ao serem contrariados e feridos nas urnas os interesses de setores da elite econômica e política nos vemos diante do risco de uma ruptura democrática. Os padrões políticos dominantes no mundo repelem a violência explícita. Agora, a ruptura democrática se dá por meio da violência moral e de pretextos constitucionais para que se empreste aparência de legitimidade ao governo que assume sem o amparo das urnas. Invoca-se a Constituição para que o mundo das aparências encubra hipocritamente o mundo dos fatos. As provas produzidas deixam claro e inconteste que as acusações contra mim dirigidas são meros pretextos, embasados por uma frágil retórica jurídica. Nos últimos dias, novos fatos evidenciaram outro aspecto da trama que caracteriza este processo de impeachment. O autor da representação junto ao Tribunal de Contas da União que motivou as acusações discutidas nesse processo, foi reconhecido como suspeito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Soube-se ainda, pelo depoimento do auditor responsável pelo parecer técnico, que ele havia ajudado a elaborar a própria representação que auditou. Fica claro o vício da parcialidade, a trama, na construção das teses por eles defendidas. São pretextos, apenas pretextos, para derrubar, por meio de um processo de impeachment sem crime de responsabilidade, um governo legítimo, escolhido em eleição direta com a participação de 110 milhões de brasileiros e brasileiras. O governo de uma mulher que ousou ganhar duas eleições presidenciais consecutivas. São pretextos para viabilizar um golpe na Constituição. Um golpe que, se consumado, resultará na eleição indireta de um governo usurpador. A eleição indireta de um governo que, já na sua interinidade, não tem mulheres comandando seus ministérios, quando o povo, nas urnas, escolheu uma mulher para comandar o país. Um governo que dispensa os negros na sua composição ministerial e já revelou um profundo desprezo pelo programa escolhido pelo povo em 2014. Fui eleita presidenta por 54 milhões e meio de votos para cumprir um programa cuja síntese está gravada nas palavras “nenhum direito a menos”. O que está em jogo no processo de impeachment não é apenas o meu mandato. O que está em jogo é o respeito às urnas, à vontade soberana do povo brasileiro e à Constituição. O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos: os ganhos da população, das pessoas mais pobres e da classe média; a proteção às crianças; os jovens chegando às universidades e às escolas técnicas; a valorização do salário mínimo; os médicos atendendo a população; a realização do sonho da casa própria. O que está em jogo é o investimento em obras para garantir a convivência com a seca no semiárido, é a conclusão do sonhado e esperado projeto de integração do São Francisco. O que está em jogo é, também, a grande descoberta do Brasil, o pré-sal. O que está em jogo é a inserção soberana de nosso País no cenário internacional, pautada pela ética e pela busca de interesses comuns. O que está em jogo é a autoestima dos brasileiros e brasileiras, que resistiram aos ataques dos pessimistas de plantão à capacidade do País de realizar, com sucesso, a Copa do Mundo e as Olimpíadas e Paraolimpíadas. O que está em jogo é a conquista da estabilidade, que busca o equilíbrio fiscal, mas não abre mão de programas sociais para a nossa população. O que está em jogo é o futuro do País, a oportunidade e a esperança de avançar sempre mais. Senhoras e senhores senadores, No presidencialismo previsto em nossa Constituição, não basta a eventual perda de maioria parlamentar para afastar um presidente. Há que se configurar crime de responsabilidade. E está claro que não houve tal crime. Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo “conjunto da obra”. Quem afasta o presidente pelo “conjunto da obra” é o povo e, só o povo, nas eleições. E nas eleições o programa de governo vencedor não foi este agora ensaiado e desenhado pelo governo interino e defendido pelos meus acusadores. O que pretende o governo interino, se transmudado em efetivo, é um verdadeiro ataque às conquistas dos últimos anos. Desvincular o piso das aposentadorias e pensões do salário mínimo será a destruição do maior instrumento de distribuição de renda do país, que é a Previdência Social. O resultado será mais pobreza, mais mortalidade infantil e a decadência dos pequenos municípios. A revisão dos direitos e garantias sociais previstos na CLT e a proibição do saque do FGTS na demissão do trabalhador são ameaças que pairam sobre a população brasileira caso prospere o impeachment sem crime de responsabilidade. Conquistas importantes para as mulheres, os negros e as populações LGBT estarão comprometidas pela submissão a princípios ultraconservadores. O nosso patrimônio estará em questão, com os recursos do pré-sal, as riquezas naturais e minerárias sendo privatizadas. A ameaça mais assustadora desse processo de impeachment sem crime de responsabilidade é congelar por inacreditáveis 20 anos todas as despesas com saúde, educação, saneamento, habitação. É impedir que, por 20 anos, mais crianças e jovens tenham acesso às escolas; que, por 20 anos, as pessoas possam ter melhor atendimento à saúde; que, por 20 anos, as famílias possam sonhar com casa própria. Senhor presidente Ricardo Lewandowski, senhoras e senhores senadores. A verdade é que o resultado eleitoral de 2014 foi um rude golpe em setores da elite conservadora brasileira. Desde a proclamação dos resultados eleitorais, os partidos que apoiavam o candidato derrotado nas eleições fizeram de tudo para impedir a minha posse e a estabilidade do meu governo. Disseram que as eleições haviam sido fraudadas, pediram auditoria nas urnas, impugnaram minhas contas eleitorais, e após a minha posse, buscaram de forma desmedida quaisquer fatos que pudessem justificar retoricamente um processo de impeachment. Como é próprio das elites conservadoras e autoritárias, não viam na vontade do povo o elemento legitimador de um governo. Queriam o poder a qualquer preço. Tudo fizeram para desestabilizar a mim e ao meu governo. Só é possível compreender a gravidade da crise que assola o Brasil desde 2015, levando-se em consideração a instabilidade política aguda que, desde a minha reeleição, tem caracterizado o ambiente em que ocorrem o investimento e a produção de bens e serviços. Não se procurou discutir e aprovar uma melhor proposta para o País. O que se pretendeu permanentemente foi a afirmação do “quanto pior melhor”, na busca obsessiva de se desgastar o governo, pouco importando os resultados danosos desta questionável ação política para toda a população. A possibilidade de impeachment tornou-se assunto central da pauta política e jornalística apenas dois meses após minha reeleição, apesar da evidente improcedência dos motivos para justificar esse movimento radical. Nesse ambiente de turbulências e incertezas, o risco político permanente provocado pelo ativismo de parcela considerável da oposição acabou sendo um elemento central para a retração do investimento e para o aprofundamento da crise econômica. Deve ser também ressaltado que a busca do reequilíbrio fiscal, desde 2015, encontrou uma forte resistência na Câmara dos Deputados, à época presidida pelo Deputado Eduardo Cunha. Os projetos enviados pelo governo foram rejeitados, parcial ou integralmente. Pautas bombas foram apresentadas e algumas aprovadas. As comissões permanentes da Câmara, em 2016, só funcionaram a partir do dia 5 de maio, ou seja, uma semana antes da aceitação do processo de impeachment pela Comissão do Senado Federal. Os senhores e as senhoras senadores sabem que o funcionamento dessas Comissões era e é absolutamente indispensável para a aprovação de matérias que interferem no cenário fiscal e encaminhar a saída da crise. Foi criado assim o desejado ambiente de instabilidade política, propício a abertura do processo de impeachment sem crime de responsabilidade. Sem essas ações, o Brasil certamente estaria hoje em outra situação política, econômica e fiscal. Muitos articularam e votaram contrapropostas que durante toda a vida defenderam, sem pensar nas consequências que seus gestos trariam para o país e para o povo brasileiro. Queriam aproveitar a crise econômica, porque sabiam que assim que o meu governo viesse a superá-la, sua aspiração de acesso ao poder haveria de ficar sepultada por mais um longo período. Mas, a bem da verdade, as forças oposicionistas somente conseguiram levar adiante o seu intento quando outra poderosa força política a elas se agregou: a força política dos que queriam evitar a continuidade da “sangria” de setores da classe política brasileira, motivada pelas investigações sobre a corrupção e o desvio de dinheiro público. É notório que durante o meu governo e o do presidente Lula foram dadas todas as condições para que estas investigações fossem realizadas. Propusemos importantes leis que dotaram os órgãos competentes de condições para investigar e punir os culpados. Assegurei a autonomia do Ministério Público, nomeando como procurador-geral da República o primeiro nome da lista indicado pelos próprios membros da instituição. Não permiti qualquer interferência política na atuação da Polícia Federal. Contrariei, com essa minha postura, muitos interesses. Por isso, paguei e pago um elevado preço pessoal pela postura que tive. Arquitetaram a minha destituição, independentemente da existência de quaisquer fatos que pudesse justificá-la perante a nossa Constituição. Encontraram, na pessoa do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha o vértice da sua aliança golpista. Articularam e viabilizaram a perda da maioria parlamentar do governo. Situações foram criadas, com apoio escancarado de setores da mídia, para construir o clima político necessário para a desconstituição do resultado eleitoral de 2014. Todos sabem que este processo de impeachment foi aberto por uma “chantagem explícita” do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como chegou a reconhecer em declarações à imprensa um dos próprios denunciantes. Exigia aquele parlamentar que eu intercedesse para que deputados do meu partido não votassem pela abertura do seu processo de cassação. Nunca aceitei na minha vida ameaças ou chantagens. Se não o fiz antes, não o faria na condição de presidenta da República. É fato, porém, que não ter me curvado a esta chantagem motivou o recebimento da denúncia por crime de responsabilidade e a abertura deste processo, sob o aplauso dos derrotados em 2014 e dos temerosos pelas investigações. Se eu tivesse me acumpliciado com a improbidade e com o que há de pior na política brasileira, como muitos até hoje parecem não ter o menor pudor em fazê-lo, eu não correria o risco de ser condenada injustamente. Quem se acumplicia ao imoral e ao ilícito, não tem respeitabilidade para governar o Brasil. Quem age para poupar ou adiar o julgamento de uma pessoa que é acusada de enriquecer às custas do Estado brasileiro e do povo que paga impostos, cedo ou tarde, acabará pagando perante a sociedade e a história o preço do seu descompromisso com a ética. Todos sabem que não enriqueci no exercício de cargos públicos, que não desviei dinheiro público em meu proveito próprio, nem de meus familiares, e que não possuo contas ou imóveis no exterior. Sempre agi com absoluta probidade nos cargos públicos que ocupei ao longo da minha vida. Curiosamente, serei julgada, por crimes que não cometi, antes do julgamento do ex-presidente da Câmara, acusado de ter praticado gravíssimos atos ilícitos e que liderou as tramas e os ardis que alavancaram as ações voltadas à minha destituição. Ironia da história? Não, de forma nenhuma. Trata-se de uma ação deliberada que conta com o silêncio cúmplice de setores da grande mídia brasileira. Viola-se a democracia e pune-se uma inocente. Este é o pano de fundo que marca o julgamento que será realizado pela vontade dos que lançam contra mim pretextos acusatórios infundados. Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional. Estamos a um passo da concretização de um verdadeiro golpe de Estado. Senhoras e senhores senadores, Vamos aos autos deste processo. Do que sou acusada? Quais foram os atentados à Constituição que cometi? Quais foram os crimes hediondos que pratiquei? A primeira acusação refere-se à edição de três decretos de crédito suplementar sem autorização legislativa. Ao longo de todo o processo, mostramos que a edição desses decretos seguiu todas as regras legais. Respeitamos a previsão contida na Constituição, a meta definida na LDO e as autorizações estabelecidas no artigo 4° da Lei Orçamentária de 2015, aprovadas pelo Congresso Nacional. Todas essas previsões legais foram respeitadas em relação aos 3 decretos. Eles apenas ofereceram alternativas para alocação dos mesmos limites, de empenho e financeiro, estabelecidos pelo decreto de contingenciamento, que não foram alterados. Por isso, não afetaram em nada a meta fiscal. Ademais, desde 2014, por iniciativa do Executivo, o Congresso aprovou a inclusão, na LDO, da obrigatoriedade que qualquer crédito aberto deve ter sua execução subordinada ao decreto de contingenciamento, editado segundo as normas estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E isso foi precisamente respeitado. Não sei se por incompreensão ou por estratégia, as acusações feitas neste processo buscam atribuir a esses decretos nossos problemas fiscais. Ignoram ou escondem que os resultados fiscais negativos são consequência da desaceleração econômica e não a sua causa. Escondem que, em 2015, com o agravamento da crise, tivemos uma expressiva queda da receita ao longo do ano – foram R$180 bilhões a menos que o previsto na Lei Orçamentária. Fazem questão de ignorar que realizamos, em 2015, o maior contingenciamento de nossa história. Cobram que, quando enviei ao Congresso Nacional, em julho de 2015, o pedido de autorização para reduzir a meta fiscal, deveria ter imediatamente realizado um novo contingenciamento. Não o fiz porque segui o procedimento que não foi questionado pelo Tribunal de Contas da União ou pelo Congresso Nacional na análise das contas de 2009. Além disso, a responsabilidade com a população justifica também nossa decisão. Se aplicássemos, em julho, o contingenciamento proposto pelos nossos acusadores cortaríamos 96% do total de recursos disponíveis para as despesas da União. Isto representaria um corte radical em todas as dotações orçamentárias dos órgãos federais. Ministérios seriam paralisados, universidades fechariam suas portas, o Mais Médicos seria interrompido, a compra de medicamentos seria prejudicada, as agências reguladoras deixariam de funcionar. Na verdade, o ano de 2015 teria, orçamentariamente, acabado em julho. Volto a dizer: ao editar estes decretos de crédito suplementar, agi em conformidade plena com a legislação vigente. Em nenhum desses atos, o Congresso Nacional foi desrespeitado. Aliás, este foi o comportamento que adotei em meus dois mandatos. Somente depois que assinei estes decretos é que o Tribunal de Contas da União mudou a posição que sempre teve a respeito da matéria. É importante que a população brasileira seja esclarecida sobre este ponto: os decretos foram editados em julho e agosto de 2015 e somente em outubro de 2015 o TCU aprovou a nova interpretação. O TCU recomendou a aprovação das contas de todos os presidentes que editaram decretos idênticos aos que editei. Nunca levantaram qualquer problema técnico ou apresentaram a interpretação que passaram a ter depois que assinei estes atos. Querem me condenar por ter assinado decretos que atendiam a demandas de diversos órgãos, inclusive do próprio Poder Judiciário, com base no mesmo procedimento adotado desde a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2001? Por ter assinado decretos que somados, não implicaram, como provado nos autos, em nenhum centavo de gastos a mais para prejudicar a meta fiscal? A segunda denúncia dirigida contra mim neste processo também é injusta e frágil. Afirma-se que o alegado atraso nos pagamentos das subvenções econômicas devidas ao Banco do Brasil, no âmbito da execução do programa de crédito rural Plano Safra, equivale a uma “operação de crédito”, o que estaria vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Como minha defesa e várias testemunhas já relataram, a execução do Plano Safra é regida por uma lei de 1992, que atribui ao Ministério da Fazenda a competência de sua normatização, inclusive em relação à atuação do Banco do Brasil. A presidenta da República não pratica nenhum ato em relação à execução do Plano Safra. Parece óbvio, além de juridicamente justo, que eu não seja acusada por um ato inexistente. A controvérsia quanto a existência de operação de crédito surgiu de uma mudança de interpretação do TCU, cuja decisão definitiva foi emitida em dezembro de 2015. Novamente, há uma tentativa de dizer que cometi um crime antes da definição da tese de que haveria um crime. Uma tese que nunca havia surgido antes e que, como todas as senhoras e senhores senadores souberam em dias recentes, foi urdida especialmente para esta ocasião. Lembro ainda a decisão recente do Ministério Público Federal, que arquivou inquérito exatamente sobre esta questão. Afirmou não caber falar em ofensa à lei de responsabilidade fiscal porque eventuais atrasos de pagamento em contratos de prestação de serviços entre a União e instituições financeiras públicas não são operações de crédito. Insisto, senhoras senadoras e senhores senadores: não sou eu nem tampouco minha defesa que fazemos estas alegações. É o Ministério Público Federal que se recusou a dar sequência ao processo, pela inexistência de crime. Sobre a mudança de interpretação do TCU, lembro que, ainda antes da decisão final, agi de forma preventiva. Solicitei ao Congresso Nacional a autorização para pagamento dos passivos e defini em decreto prazos de pagamento para as subvenções devidas. Em dezembro de 2015, após a decisão definitiva do TCU e com a autorização do Congresso, saldamos todos os débitos existentes. Não é possível que não se veja aqui também o arbítrio deste processo e a injustiça também desta acusação. Este processo de impeachment não é legítimo. Eu não atentei, em nada, em absolutamente nada contra qualquer dos dispositivos da Constituição que, como presidenta da República, jurei cumprir. Não pratiquei ato ilícito. Está provado que não agi dolosamente em nada. Os atos praticados estavam inteiramente voltados aos interesses da sociedade. Nenhuma lesão trouxe ao erário ou ao patrimônio público. Volto a afirmar, como o fez a minha defesa durante todo o tempo, que este processo está marcado, do início ao fim, por um clamoroso desvio de poder. É isto que explica a absoluta fragilidade das acusações que contra mim são dirigidas. Tem-se afirmado que este processo de impeachment seria legítimo porque os ritos e prazos teriam sido respeitados. No entanto, para que seja feita justiça e a democracia se imponha, a forma só não basta. É necessário que o conteúdo de uma sentença também seja justo. E no caso, jamais haverá justiça na minha condenação. Ouso dizer que em vários momentos este processo se desviou, clamorosamente, daquilo que a Constituição e os juristas denominam de “devido processo legal”. Não há respeito ao devido processo legal quando a opinião condenatória de grande parte dos julgadores é divulgada e registrada pela grande imprensa, antes do exercício final do direito de defesa. Não há respeito ao devido processo legal quando julgadores afirmam que a condenação não passa de uma questão de tempo, porque votarão contra mim de qualquer jeito. Nesse caso, o direito de defesa será exercido apenas formalmente, mas não será apreciado substantivamente nos seus argumentos e nas suas provas. A forma existirá apenas para dar aparência de legitimidade ao que é ilegítimo na essência. Senhoras e senhores senadores, Nesses meses, me perguntaram inúmeras vezes porque eu não renunciava, para encurtar este capítulo tão difícil de minha vida. Jamais o faria porque tenho compromisso inarredável com o Estado Democrático de Direito. Jamais o faria porque nunca renuncio à luta. Confesso a vossas excelências, no entanto, que a traição, as agressões verbais e a violência do preconceito me assombraram e, em alguns momentos, até me magoaram. Mas foram sempre superados, em muito, pela solidariedade, pelo apoio e pela disposição de luta de milhões de brasileiras e brasileiros pelo País afora. Por meio de manifestações de rua, reuniões, seminários, livros, shows, mobilizações na internet, nosso povo esbanjou criatividade e disposição para a luta contra o golpe. As mulheres brasileiras têm sido, neste período, um esteio fundamental para minha resistência. Me cobriram de flores e me protegeram com sua solidariedade. Parceiras incansáveis de uma batalha em que a misoginia e o preconceito mostraram suas garras, as brasileiras expressaram, neste combate pela democracia e pelos direitos, sua força e resiliência. Bravas mulheres brasileiras, que tenho a honra e o dever de representar como primeira mulher presidenta do Brasil. Chego à última etapa desse processo comprometida com a realização de uma demanda da maioria dos brasileiros: convocá-los a decidir, nas urnas, sobre o futuro de nosso País. Diálogo, participação e voto direto e livre são as melhores armas que temos para a preservação da democracia. Confio que as senhoras senadoras e os senhores senadores farão justiça. Tenho a consciência tranquila. Não pratiquei nenhum crime de responsabilidade. As acusações dirigidas contra mim são injustas e descabidas. Cassar em definitivo meu mandato é como me submeter a uma pena de morte política. Este é o segundo julgamento a que sou submetida em que a democracia tem assento, junto comigo, no banco dos réus. Na primeira vez, fui condenada por um tribunal de exceção. Daquela época, além das marcas dolorosas da tortura, ficou o registro, em uma foto, da minha presença diante de meus algozes, num momento em que eu os olhava de cabeça erguida enquanto eles escondiam os rostos, com medo de serem reconhecidos e julgados pela história. Hoje, quatro décadas depois, não há prisão ilegal, não há tortura, meus julgadores chegaram aqui pelo mesmo voto popular que me conduziu à Presidência. Tenho por todos o maior respeito, mas continuo de cabeça erguida, olhando nos olhos dos meus julgadores. Apesar das diferenças, sofro de novo com o sentimento de injustiça e o receio de que, mais uma vez, a democracia seja condenada junto comigo. E não tenho dúvida que, também desta vez, todos nós seremos julgados pela história. Por duas vezes vi de perto a face da morte: quando fui torturada por dias seguidos, submetida a sevícias que nos fazem duvidar da humanidade e do próprio sentido da vida; e quando uma doença grave e extremamente dolorosa poderia ter abreviado minha existência. Hoje eu só temo a morte da democracia, pela qual muitos de nós, aqui neste plenário, lutamos com o melhor dos nossos esforços. Reitero: respeito os meus julgadores. Não nutro rancor por aqueles que votarão pela minha destituição. Respeito e tenho especial apreço por aqueles que têm lutado bravamente pela minha absolvição, aos quais serei eternamente grata. Neste momento, quero me dirigir aos senadores que, mesmo sendo de oposição a mim e ao meu governo, estão indecisos. Lembrem-se que, no regime presidencialista e sob a égide da nossa Constituição, uma condenação política exige obrigatoriamente a ocorrência de um crime de responsabilidade, cometido dolosamente e comprovado de forma cabal. Lembrem-se do terrível precedente que a decisão pode abrir para outros presidentes, governadores e prefeitos. Condenar sem provas substantivas. Condenar um inocente. Faço um apelo final a todos os senadores: não aceitem um golpe que, em vez de solucionar, agravará a crise brasileira. Peço que façam justiça a uma presidenta honesta, que jamais cometeu qualquer ato ilegal, na vida pessoal ou nas funções públicas que exerceu. Votem sem ressentimento. O que cada senador sente por mim e o que nós sentimos uns pelos outros importa menos, neste momento, do que aquilo que todos sentimos pelo país e pelo povo brasileiro. Peço: votem contra o impeachment. Votem pela democracia. Muito obrigada. . Postado por richardjakubaszko às 14:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Dilma, golpe, política Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de agosto de 2016 O REI ESTÁ NU Richard Jakubaszko Como revelado na fábula, o rei está nu. E não se importa com isso. Canalha! Canalha! Canalha! Falou em plenário da Câmara o então deputado federal Tancredo Neves em 1964. E o senador Roberto Requião lembrou as mesmas palavras ao plenário do atual Senado Federal, e nele estava o neto de Tancredo. Não ficou incomodado, fez que não era com ele também. O Brasil da história contemporânea teve apenas 5 presidentes, os outros foram depostos por circunstâncias, inclusive golpes. Nos 126 anos de República, o Brasil teve 36 governantes, mas apenas um terço deles (12) foi eleito democraticamente, além de encerrar o seu mandato, entregando a faixa presidencial. De 1926 até hoje, os últimos 90 anos, portanto, a conta é ainda mais perversa para a democracia: tivemos 25 presidentes, e apenas 5 foram eleitos pelo voto do povo em voto direto, e permaneceram na presidência até o fim: Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, FHC, Lula e Dilma (1º mandato). Uma vergonha nacional. Uma história de golpes militares, onde teve suicídio, renúncias forçadas, ou de golpes da elite, apoiados por interesses estrangeiros, como agora, e sempre com apoio midiático, enganando o povo brasileiro. Definitivamente, o rei está nu. Se o próprio TCU admite que não houve pedaladas, o que foi que o Senado julgou? Pois foi o Plano Safra, com equalização do Tesouro Federal? Ora, a equalização sempre houve, em todos os governos, em todas as safras. É assunto da alçada do Banco Central, e do Conselho Monetário Nacional. Trata-se da diferença entre o juro subsidiado ao agricultor e o valor da Taxa Selic, coberto pelo Tesouro, não para o agricultor, mas para os bancos. Pelo visto, definitivamente, acabou o crédito rural subsidiado. Qual será o doido a assinar o próximo? Vão ter de mudar a norma do crédito rural... Independentemente disso, ouçam Requião no vídeo abaixo, além de falar boas verdades o senador do PMDB/PR ainda leu a Carta de Getúlio ao povo brasileiro. O rei já estava nu, então. E continua assim, o que manda é a hipocrisia. Na sequência um vídeo com a brilhante defesa do advogado de Dilma Rousseff no Senado, José Eduardo Cardozo. Foi um ministro da Justiça por demais republicano, que aparentava fraquezas, e que deixou os inimigos agirem do jeito que agiram, mas é um advogado de mão cheia. Mas o rei ainda está nu, a hipocrisia política é quem manda, conforme suas conveniências e interesses. . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, hipocrisia, imprensa, Jornalismo, Justiça, política, STF, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 30 de agosto de 2016 Tem coca aí na geladeira... Richard Jakubaszko Sabe aquele Senado brasileiro sem moral para julgar a presente Dilma Rousseff? Veja no vídeo, e me diga de quem é a mãozinha do senador nervoso, tudo isto enquanto a presidente dava uma resposta a outro senador. Será que é um papilote de talco? O casaco do senador era azul escuro, e a camisa branca... . Postado por richardjakubaszko às 15:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, humor, política, politicamente correto Nenhum comentário: sábado, 27 de agosto de 2016 A unanimidade continua burra Richard Jakubaszko [Dia] Leio estupefato por aí na internet que a Câmara dos Deputados aprovou em plenário dia 12/7 último, por unanimidade, o projeto de decreto legislativo pelo qual o Brasil adere ao acordo do clima proposto na COP21, em Paris. A proposição agora vai ao Senado. Minha estupefação refere-se à aprovação unânime, pois já era esperada a chancela do legislativo. O projeto tramitava em "regime de urgência" na Câmara, desde maio deste ano. Agora, se for aprovado pelos senadores, vai a sanção presidencial e pode virar lei no Brasil antes da COP22, a conferência do clima a ser realizada em Marrakesh, em novembro próximo. Para entrar em vigor, em termos mundiais, o acordo precisa um mínimo de 55 ratificações, de países vinculados à ONU e que, juntos, somem 55% das emissões de gases de efeito estufa do mundo. Hoje, e até agora, apenas 19 países ratificaram esse acordo. No entanto, somam apenas 0,18% das emissões globais. Nesse quesito o Brasil toma a dianteira, e assume uma unanimidade burra na Câmara dos Deputados. Países como EUA, China, Rússia, Índia, entre outros, não devem assinar o tal acordo ambiental. A União Europeia ainda discute entre os países membros, e nenhum projeto chegou ao parlamento federativo deles, algo que ainda pode demorar mais uns 2 anos. Os ambientalistas do IPCC querem ver o acordo do clima em vigor já em 2017, três anos antes do previsto. Depois disso, vão instalar a Agência Internacional Ambiental, que vai "administrar" os compromissos firmados, da mesma maneira que outras agências, por exemplo, a Agência Internacional de Energia Atômica. São organismos com poderes supranacionais, acima da nossa constituição, e que podem até mesmo autorizar intervenções militares nos países considerados em desacordo com as regras a serem criadas por eles. Cada vez mais somos um cachorro vira-latas padrão "classe internacional", sempre atentos ao chamamento dos países desenvolvidos; aqui, o rabo abana o cachorro, tamanha a submissão aos interesses externos. [Capa_Final_C] Conforme denuncio no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", a aprovação do chamado "acordo ambiental", vai impor aos países signatários inúmeras restrições no campo das emissões dos malfadados "gases de efeito estufa" - GEE, e isso deve provocar, se as metas a que nos comprometemos não forem cumpridas, limitações na exportação de nossos produtos, agrícolas e industriais, como sanções econômicas, sociais e políticas, e que hoje conhecemos como "restrições alfandegárias". Continuo estupefato com a unanimidade de nossa Câmara dos Deputados, onde nenhum deputado ousou questionar "as boas intenções" dos ambientalistas e suas ONGs. Nem mesmo a tal bancada da motosserra, a FPA - Frente Parlamentar da Agropecuária, que diz defender os interesses da agropecuária. Estão todos passivos, "verdes desde criancinhas", comportam-se como se soubessem o que estão fazendo. E que serão capazes e poderosos para submeter os ambientalistas a derrotas futuras, quando bem entenderem. Desde já, com a aprovação desse virtual "acordo ambiental", o Brasil se dispõe a pré-reconhecer, no futuro breve, que, se não cumprir os compromissos de redução de emissões dos GEE, os países membros poderão nos impor sanções como proibição de exportar quaisquer de nossas commodities (carne, soja, açúcar, café etc.) a seu bel prazer, ou ainda nos tomar a soberania da Amazônia, aliás, projeto já existente, conforme já denunciei aqui neste blog. Se você deseja conhecer mais informações a respeito, assista a entrevista que concedi ao programa Agro Papo, da AllTV. O vídeo tem 40 minutos de massacre a que um cético como eu pode suportar. Todas as dúvidas que você tem neste momento me foram colocadas pelo jornalista Ronaldo Luiz, num verdadeiro interrogatório da inquisição contemporânea. Se você ainda permanecer com dúvidas depois de assistir ao vídeo, poste um comentário, este é um blog de debates: . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Acordo Ambiental, Aquecimento, CO2, COP21, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blank] Geraldo Lino, Rio de Janeiro28 de agosto de 2016 13:11 Richard, há uma passagem no Eclesiastes, não me lembro exatamente onde, que afirma categoricamente que é infinito o número dos tolos. Ou seja, nada de novo sob o sol. E-braço. Geraldo Lino ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale28 de agosto de 2016 13:23 Bom dia Richard. Gostei do que postou e da sua entrevista. Vale lembrá-lo que uma mentira repetida várias vez acaba por virar uma verdade. A unanimidade não é só é burra, mas ignorante. Vão na onda e nóis aqui por baixo é que vamos pagar o pato. Bom domingo. Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo30 de agosto de 2016 15:40 O Brasil de fato caminha para o seu buraco, cavado pelos próprios brasileiros, com a total permissão e apoio de todos os nossos governantes. Não adianta avisar, pois continuamos a obedecer ao que é posto pelo exterior. Grande Abraço Ricardo Augusto Felicio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 26 de agosto de 2016 Rede Globo: O golpe se vê por aqui Tatiana Carlott no site Carta Maior [globo] Da manipulação ao ocultamento da informação, o Jornal Nacional (JN) resolveu partir para o escárnio na última semana. Do principal jornal do país, em pleno horário nobre, ouviu-se um silêncio “retumbante” frente às delações dos empresários da Odebrecht na Operação Lava Jato. A delação de Marcelo Odebrecht, estampada no panfleto Veja, apontava R$ 10 milhões em propina, pagos pela construtora ao PMDB, em 2014, a pedido de Michel Temer, o presidente ilegítimo e interino. Na Folha, destaque para as denúncias de um repasse de R$ 34,5 milhões ao caixa dois da campanha de Serra, em 2010. O timing foi olímpico. As notícias já se misturaram às manchetes sobre os jogos mundiais, de maior apelo entre a população, e desapareceram do noticiário. De qualquer forma, a exposição das delações, por veículos midiáticos nada ilibados, revela as rachaduras entre os golpistas. Em seu xadrez semanal, publicado site GGN, Luis Nassif aponta dois campos de forças do lado de lá: “O poder mercado, composto pelo mercado propriamente dito, grandes grupos, a mídia e autoridades brasilienses, além do apoio constante dos Estados Unidos”. E “a camarilha dos 6 – Michel Temer, Eliseu Padilha, Geddel Viera Lima, Roberto Jucá, Moreira Franco e o finado Eduardo Cunha - que representa a maioria ocasional no parlamento”. É neste contexto que, porta voz dos interesses do mercado, dada sua imensa capilaridade na população brasileira, o JN vem criando a atmosfera favorável ao verdadeiro abate dos direitos democráticos e constitucionais que se avizinha. E, claro, naturalizando o golpe do qual a Rede Globo foi uma das principais protagonistas. "Descalabro petista" Desde a posse de Temer, em 12 de julho, é notória tentativa de legitimar o impeachment a partir do “descalabro petista”, causador da crise econômica. Esta, por sua vez, é a justificativa para todas as medidas propostas pelo atual governo que ferem, frontalmente, os direitos constitucionais dos brasileiros. No trabalho minucioso com o pânico em relação ao desemprego e da superficialidade como são apresentadas as questões relativas à economia – aposta-se no desconhecimento geral da população – as reportagens reforçam, noite após noite, o discurso único do neoliberalismo, ocultando outras alternativas para o país. Em 3 de maio, na mesma edição em que Temer concedia uma entrevista exclusiva ao jornal, outra reportagem incensava a entrega de um programa dos tucanos ao novo governo (JN, 03.05.3016). As condições – destacava o JN – para a colaboração do PSDB eram o combate “irrestrito à corrupção” e a responsabilidade fiscal. Um jogo de cena descarado, como se eles não estivessem envolvidos no golpe. Dias depois, Henrique Meirelles vinha à público anunciar os objetivos do governo: “mostrar claramente que as medidas que estão sendo propostas e que serão aprovadas muito provavelmente pelo Congresso”, que essas propostas “vão fazer com que a trajetória da dívida pública seja sustentável”, para que os “efeitos sejam mais rápidos”, de maneira que “o risco possa ter reação bem rápida”, que o “investimento e confiança possam voltar com tempo suficiente para que a economia possa reagir rapidamente”. (JN, 05.05.2016) Registre-se a pressa anunciada no discurso do ministro, acenando a velocidade do ataque e do desmonte em curso no país. Para tal, os golpistas contam com uma cobertura na área econômica repleta de termos econômicos e nada palatáveis à maioria da população. Ao telespectador resta se fiar nos comentários e expressões dos apresentadores do JN. Um bom exemplo é a cobertura da alta do dólar, no dia 9 de maio, quando o então presidente da Câmara, Waldir Maranhão, apresentou um recurso contra o impeachment da presidenta Dilma. Em meio à enxurrada de reportagens criticando a atuação do parlamentar, o JN destacou: “Com o anúncio da decisão do presidente interino da Câmara, o dólar subiu quase 5% e a bolsa caiu 3,5%. Depois que o Senado decidiu continuar com o processo de impeachment, a tensão diminuiu. Mas a bolsa terminou o dia queda. E o dólar mais caro, a R$ 3,52” (JN, 09.05.2016). A “salvação nacional” O mote da “salvação nacional contra a crise econômica”, bradado por Temer em sua posse, no dia 12 de maio (JN, 12.05.2016), vem sendo trabalhado diariamente. O convencimento de que é preciso reduzir os programas sociais também. Abaixo, a forma como Carlos Aberto Sardenberg explica os gastos públicos do governo e a crise econômica: “A história começa quando o governo resolve acelerar seus gastos. Gastos no quê? Pessoal, salário, previdência, aposentadoria, programas sociais, obras todo o funcionamento da máquina; enfim, tudo que faz o governo funcionar. Agora, gastar é bom mas quando você tem o dinheiro” (JN,12.05.2016). Em suma: sem dinheiro não há direitos. O brasileiro passa, então, a ser convidado a participar do combate à crise. Como? Por meio do sacrifício e da fé, muita fé, na equipe econômica do novo governo. Com uma naturalidade aterradora, Henrique Meirelles apresenta no dia seguinte à posse, as suas propostas para o país. Estamos falando não apenas da retomada da CPMF, sempre criticada quando os proponentes eram os governos petistas, mas de idade mínima de aposentadoria, reforma trabalhista, teto para gastos públicos, revisão das desonerações e dos incentivos para setores da economia. Espertamente, no final da reportagem, o uso do desemprego para engajar o apoio popular: “Para se criar emprego, é necessário que a economia esteja crescendo”, para tal é preciso “que se estabeleça a confiabilidade das contas públicas e a confiança de que o Estado brasileiro, o governo brasileiro estará solvente no futuro. A partir daí, volta o investimento e a partir daí, em consequência o aumento do emprego”. (JN, 13.05.2016). Da mesma forma, como necessário ao combate à crise, vem sendo divulgado o teto para o aumento do gasto público, apesar dele incluir mudanças na Constituição afetando, inclusive, repasses nas áreas da Saúde e Educação. Reportagem do JN sobre a questão, construída sobre as aspas de Temer e Meirelles, turbina: “em 10 anos, as despesas públicas aumentaram 70% acima da inflação” (JN, 24.05.2016). O pavor do desemprego Não é preciso ser especialista para saber que “gasto público”, ou “rombo nas contas”, são apresentados como um descalabro dos governos petistas e vilões a serem combatidos. No quadro forjado, a via do ajuste fiscal (e das propostas neoliberais) surge como única saída para a retomada do crescimento e da geração de empregos. Observe a enxurrada de reportagens sobre o desemprego: Em maio: “Classe média encolheu em 2015, diz pesquisa” (JN, 16.05.2016), apontando a queda do padrão de vida de 1 milhão de famílias brasileiras. “IBGE: Desemprego aumenta em todas as regiões no primeiro trimestre” (JN, 19.05.2016) e “Construção civil sente efeitos da crise e fecha vagas de emprego” (JN, 19.05.2016), com direito à defesa de mudanças nas regras trabalhistas. “Queda no emprego faz aumentar o trabalho por conta própria” (JN, 21.05.2016). No começo de junho: “Desemprego chega a 11,4 milhões de pessoas no país e é recorde, diz IBGE”. (JN, 31.05.2016). No dia seguinte “Produção da indústria tem cenário similar ao de 13 anos atrás”, apontando que o nível de desemprego voltou dez anos (JN, 01.06.2016). No final do mês, o tom sobe: “Crise econômica faz disparar número de idosos com nome sujo (JN, 28.06.2016)”. “De março a maio, desemprego no país permanece em nível recorde (JN, 29.06.2016) incensando que, em um ano, mais 3,3 milhões procuraram e não encontraram trabalho” e que “desempregados buscam sobrevivência em abrigos e refeições a R$ 1”. No mesmo dia, em “Trabalho por conta própria registra queda, diz IBGE” (JN, 29.06.2016), a comparação impactante: “imagine a população da cidade de São Paulo inteira na fila do desemprego. Pois essa é praticamente a quantidade de gente sem trabalho no país: 11, 4 milhões, segundo o IBGE”. No geral, essas reportagens exploram dramas individuais e contam o comentário de um especialista favorável à linha editorial do JN - leia-se à flexibilização das leis trabalhistas e mudanças de regras na Previdência, entre outras. Em 20 de julho com a notícia: “Governo pretende mandar ao Congresso até o fim do ano propostas para leis trabalhistas”, em apenas 1 minuto, o JN apresentou apenas os objetivos do ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho): “Aprimorar a proposta que está no Congresso sobre regulamentação do trabalho terceirizado para combater a informalidade e dar garantias aos trabalhadores; ampliar e tornar permanente o programa de proteção ao emprego, sobre a CLT prestigiar as convenções coletivas permitindo a flexibilização da jornada e dos salários, sem mudar direitos como parcelamentos de férias e 13°” (JN, 20.07.2016). Ironicamente, a mesma reportagem anunciava o reajuste de até 41,5% no salário dos servidores do Judiciário. Tudo sob a plástica de uma falsa objetividade, com um bonito iconográfico e mediante o ocultamento do contraditório às medidas. Em outros casos, o JN somente dispara índices econômicos como verdadeiros slogans do caos. Em apenas 16 segundos: “o Brasil fechou 91 mil vagas com carteira assinada” e “desde janeiro o país perdeu mais de meio milhão de empregos formais” (JN, 27.07.2016); ou “Desemprego sobe para 11,3% e bate recorde no trimestre de abril a junho”, “são 11,6 milhões desempregados no país”, “em um ano, mais de 3 milhões” (JN, 29.07.2016). Naturalização do golpe Quando do anúncio de Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central, o JN reforçava a fala de Meirelles sobre o controle de gastos e uso do dinheiro público, criando a contraposição entre eficiência (Temer) e gasto irresponsável (Dilma): “O governo Dilma reconheceu que esse rombo seria de R$ 96 bilhões. Mas, no Congresso, já se fala em R$ 140 bilhões. Meirelles disse que ainda não decidiu se haverá aumento de impostos”, afirmava a reportagem. Note como o aumento de impostos é inserido no discurso. Segue a menção ao desemprego com a crítica implícita ao retorno da presidenta: “com a economia em contração como está no momento, e se isso continuasse, o que obviamente não é o caso, o desemprego poderia chegar a 14% ao ano”. Na sequência, a solução: “Para um controle mais eficiente da inflação, Meirelles disse que o governo vai enviar ao Congresso uma proposta para dar autonomia ao Banco Central na execução da política monetária, mas não garantiu a independência do Banco Central com a fixação de mandatos para os diretores. O ministro da Fazenda voltou a defender a reforma da Previdência. ” Dois temas cruciais - a independência do Banco Central e a reforma da Previdência – são postos como fato dado, quase óbvios no discurso do jornal. Em outra reportagem, chama-se um especialista para reforçar a tese de que “para conter a inflação, uma das armas do Banco Central é subir a taxa de juros”. Detalhe: “a previsão é que a inflação termine 2016 mais uma vez acima do teto da meta” (JN,17.05.2016). Rombo O tema do “rombo” nas contas públicas também foi bastante turbinado: Rombo nas contas públicas para 2016 deve chegar a R$ 200 bilhões (JN, 19.05.2016); Rombo nas contas da União deve ser de R$ 170 bilhões em 2016 (JN, 20.05.2016) – salpicadas pelas medidas anunciadas pelo Governo para recuperar a economia (JN, 21.06.2016). Apenas às vésperas da votação da meta fiscal, surgem algumas vozes dissonantes: a de Amir Khair destacando a necessidade de que “os R$ 50 bilhões de juros todo mês também tenham limite, coisa que não está na proposta do governo”. E da CUT denunciando que os trabalhadores é que vão pagar as medidas do governo (JN, 24/ 05/2016). Aprovado “rombo recorde nas contas públicas”, aparece a crítica do senador Humberto Costa (PT) apontando que o governo superestimou o rombo para aumentar os gastos: “Foi uma grande jogada política e contábil, mas que eu acho que ao longo do tempo vai se desmascarar” (JN, 25.05.2016). Várias medidas são anunciadas como processos naturais. Em “Moreira Franco que acelerar concessões para atrair investimentos”, cujas prioridades são aeroportos, rodovias e Ferrovia Norte Sul, o teleprompter da Globo destaca apenas a versão do ministro: “só há um caminho: passar para o setor privado serviços que hoje estão em poder do setor público”; “o país projeta para este ano 14 milhões de desempregados, então, nós temos que acelerar o processo” (JN, 17.06.2016). Em meio a esse caos construído e atribuído ao governo anterior, é possível avaliar o impacto de reportagens como “Perícia conclui que Dilma não participou de pedaladas fiscais”, com o adendo, afinal é a Globo: “decretos suplementares foram resultado de ação direta dela”, conforme afirmam técnicos (JN, 27.06.2016). De olho no Decorativo Além de naturalizar o golpe e agenda neoliberal, o JN vem sendo um potente pombo-correio a serviço dos interesses do mercado. São notórios os “puxões de orelha” dados no governo, em horário nobre. Em 1° de julho, um afago na divulgação da pesquisa Ibope. Com boa dose de camaradagem a pesquisa foi intitulada “Governo Temer é aprovado por 13% e reprovado por 39%, diz Ibope”, sendo que a maioria avaliava o governo como regular, ruim ou péssimo; 53% desaprovavam a maneira de governar de Temer; 25% consideravam sua gestão pior do que a da presidenta Dilma e 44% igual. (JN, 01.07.2016). Uma semana depois, a bronca: “Na contramão do discurso, o governo elevou os gastos: aprovou o reajuste de servidores do Judiciário e do Ministério Público, fez um acordo para aliviar a dívida dos estados, e deu reajuste para benefícios do Bolsa Família acima do proposto por Dilma Rousseff. Tudo somado: R$ 127 bilhões até 2018.” (JN, 07.07.2016, ver de 0,55”a 1”33”) Dez dias depois, o ilibado Fundo Monetário Internacional (FMI) acenava, alterando a avaliação a respeito da contração da economia brasileira: ao invés dos 3,8% (previstos em abril), a contração seria de 3,3%. O JN incensava: “A contração da economia em 2016 vai ser menor do que se esperava”, “pela primeira vez, em quatro anos, estimativas melhoram” e justificava a mudança: “os economistas do FMI dizem que aumentou a confiança dos investidores no mercado brasileiro” (JN, 19.07.2016). O Governo Meirelles Em 24 horas, a conta. Ao cobrir a manutenção da taxa de juros a 14,25% pelo Copom, o recado do mercado ao governo no JN: “Pela manhã, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, chegou a afirmar que o presidente em exercício, Michel Temer, via com bons olhos uma queda nos juros. Investidores se assustaram com o que poderia ser um sinal de interferência política nas decisões do Banco Central. Por isso, antes do anúncio do Copom, Michel Temer declarou numa rede social que o Banco Central tem plena autonomia para definir a taxa de juros - e que o combate à inflação é objetivo central do governo” (JN, 20.07.2016). Obediente, o governo reiterava uma semana depois: “O Copom reafirma a preocupação com o aumento do preço dos alimentos e reforça a necessidade de uma reforma fiscal.” Na interpretação de economistas o texto indica que o Banco Central não pretende baixar os juros tão cedo (JN, 26.07.2016). Aos que ainda duvidam sobre o poder do mercado e das elites financeiras no país, a última pérola: “A gente começa com uma notícia boa para a Petrobras, uma raridade nos últimos anos. A Justiça dos Estados Unidos aceitou um recurso da empresa e suspendeu por tempo indeterminado todas as ações contra ela nos tribunais americanos. Os processos são movidos por acionistas que alegam ter sofrido prejuízos por causa da corrupção revelada na Operação Lava Jato, só uma das ações prevê o ressarcimento de U$S 10 bilhões” (JN, 02.08.2016). Imagine a rapinagem em jogo para compensar a suspensão dessas ações. O que está em curso é o pleno obscurantismo que transita, livremente, nos largos vãos deixados pela ausência de uma democracia jamais efetivada no setor da Comunicação. Isso sim é descalabro. Publicado originalmente no http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/ Rede-Globo-O-golpe-se-ve-por-ali/4/36608 . Postado por richardjakubaszko às 15:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Jornalismo, política, Serra, Temer, TV Globo Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de agosto de 2016 Parceria Estratégica Brasil-China Marcos Sawaya Jank * [china4] O Brasil precisa de uma parceria estratégica de longo prazo com a China. Nos primeiros dias de setembro, o presidente Temer vai participar da cúpula do G20, na China. Trata-se de uma viagem de imensa relevância, durante a qual o novo governo irá interagir com os líderes das principais economias do mundo. No encontro bilateral com Xi Jinping, Temer terá a oportunidade de inaugurar uma nova fase no relacionamento com a China, país com quem já interagiu diversas vezes e conhece em profundidade. Creio que chegou a hora de apresentar as bases para construir uma verdadeira parceria estratégica de longo prazo com a China, que é, sem dúvida, o país com maior interesse e dependência pelo Brasil. A China tornou-se o principal importador mundial de commodities e vai precisar do Brasil para atender a sua enorme demanda potencial. Apenas dois produtos — soja em grãos e minério de ferro — já fizeram da China nosso maior parceiro comercial, gerando uma revolução econômica em regiões importantes do Brasil. Ainda que de forma gradual e seletiva, a China começa a se abrir para outras commodities, como algodão, milho, trigo, açúcar e proteínas animais. A experiência milenar de liderança fez da China um país que sabe estudar e planejar o seu futuro muitas décadas à frente. No Brasil, o planejamento é precário e imediatista, cobrindo meses ou, no máximo, uns poucos anos. Nas commodities, somos basicamente "comprados" e não sabemos aonde queremos chegar. Nas nossas exportações, quem determina a pauta e a velocidade dos fluxos é a China, e nós temos aceitado o que ela quer sem muita discussão ou planejamento. Nos investimentos, a China começou a internacionalizar suas empresas estatais, adquirindo terras e empresas originadoras de commodities pelo mundo afora, além de investir pesadamente em infraestrutura. Obviamente o objetivo de longo prazo da China é o controle estratégico das suas cadeias de suprimento. Uma parceria estratégica de ganha-ganha no longo prazo certamente produziria fluxos de comércio com maior racionalidade e sentido econômico, além de uma pegada de água e energia mais sustentável. Poderíamos organizar adequadamente as cadeias de valor, garantindo a implementação dos investimentos chineses no Brasil e a entrada de produtos com valor adicionado e marca no mercado chinês. O Brasil atrairia os investimentos de que precisa, e a China reduziria os seus riscos geopolíticos e sanitários de suprimento. Um ótimo exemplo é a questão dos volumes explosivos de exportação de soja e milho para alimentar aves e suínos na China. Se aceitarmos essa lógica passivamente, em breve teremos dificuldades para exportar carnes, pois o papel que a China nos reserva neste momento está no fornecimento de dois componentes da ração animal, e não no valor adicionado dos óleos vegetais e das carnes, em que poderíamos diferenciar produtos e consolidar marcas. A relação Brasil-China tem sido dominada pelo "pequeno varejo" dos problemas regulatórios diários que impedem o comércio bilateral e a atração de investimentos. Nesse campo, a China sabe posicionar os seus interesses críticos em diferentes momentos e mesas de negociação, navegando com pragmatismo na desorganização estratégica brasileira. Entendo que a construção de uma parceria estratégica deveria começar com bons cenários prospectivos de oferta e demanda no longo prazo e o entendimento franco dos interesses e restrições de cada parte. Disso nasceria uma agenda bilateral consistente nas áreas de comércio, investimentos, agronegócio, tecnologia, infraestrutura, integração de cadeias produtivas e sustentabilidade, no seu sentido amplo. Tenho notado que o governo Temer está ciente e engajado nessa direção. É hora, portanto, de lançar as bases dessa parceria estratégica e jogar com time, coordenação e habilidade. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 15:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de agosto de 2016 Brasília em chamas: Janot chutou o balde cheio de merda... Richard Jakubaszko Como se dizia no tempo da ditadura, um passarinho muito bem informado e recém chegado de Brasília me revelou um segredo de cocheira: o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, vai desobstruir durante a madrugada todas as entupidas gavetas de sua mesa. Consta que nelas estavam adormecidas mais de 300 processos de investigação, a maioria de gente emplumada e ainda alguns figurões do governo interino atual. A súbita e inesperada decisão, é provável, digamos assim, que se trata de uma "resposta" política às críticas feitas desde ontem por um certo falastrão do nosso mundo jurídico. A conferir amanhã, nas manchetes dos jornalões. Será que vira o placar no Senado? . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Justiça, política, STF Um comentário: 1. [blank] Gregório Ramos Alicante28 de agosto de 2016 13:27 Curiosamente a lista do Janot e os processos ainda não saíram, mas vc viu o ataque da Veja contra o Janot? Acho que é ataque preventivo, de apoio ao Gilmar. A Lava Jato já era, e o Janot vai pra casa logo depois da Dilma ser impilchada... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 21 de agosto de 2016 Para os jornais daqui e de fora, o Brasil seria incapaz de realizar a Olimpíada Jânio de Freitas * [espermatozoide] Ainda que as palavras não levem a consequências práticas entre os filiados à Associação Nacional de Jornais, seu novo presidente justificou a posse com alguns conceitos apropriados a vários aspectos das transtornadas circunstâncias atuais. Marcelo Rech tratava das relações entre imprensa e internet, e para isso falou dos jornais: "Devemos ser, os jornais, muito mais que transmissores de notícias. Devemos ser os certificadores profissionais da realidade. Em meio ao caos da abundância desinformativa [da internet], temos o desafio de sermos [...] aqueles que, graças a conceitos éticos e técnicas profissionais, oferecem os atestados de veracidade para a história". Pois não façam cerimônia. É isso mesmo que esperam receber os que pagam por um jornal. A prova de que não recebem, ou mais uma, está no que o novo mandatário achou necessário dizer. E em termos ainda de um "desafio", de uma resposta em suspenso. Despido do cuidado político conveniente à plateia, o que Rech formulou fica simples e direto: jornais precisam fazer jornalismo. Se não fosse essa a sua natureza, precisam fazê-lo porque jornalismo é algo essencial que os internautas só podem receber em parte. Por sinal, pequena em comparação com as redes de amadorismo pouco ou nada confiável, mais conduzido por interesses que por seriedade. A Olimpíada deixa um bom exemplo da situação do jornalismo nos jornais, dispensando discutir o tão notório facciosismo político que deu substância e propagação à crise política, em especial à derrubada de Dilma Rousseff. Por todo o período de organização dos Jogos e da cidade para recebê-los, a campanha de desmoralização não deu trégua. Nenhuma obra ficaria pronta a tempo. O resultado dos trabalhos de organização seria o caos. Os projetos de mobilidade estavam errados e haveria problemas graves de transporte. O Brasil era incapaz de realizar a Olimpíada, e o Rio, muito mais. Na ocasião da candidatura a sediar os jogos, porém, os jornalistas e os jornais com restrições à iniciativa foram pouquíssimos. Àquela altura, os críticos posteriores apoiavam ou estavam no muro: o governo Lula colhia êxitos e não era esperto ser do contra. O mesmo na fase ainda saudável do governo Dilma. O sensacionalismo, degradação retomada, que leva as empresas editoras mais sérias a cometerem edições com cara dos "Diários da Noite" de Assis Chateaubriand, projetou-se para o exterior. Os jornais europeus e dos EUA sem interesses, hoje em dia, no Brasil, desancaram o país. As águas da Guanabara, segundo "pesquisa" sem precedente da Associated Press, intoxicariam os velejadores. O lixo quebraria barcos. As águas da lagoa Rodrigo de Freitas eram inutilizáveis, de tão fétidas. E os estrangeiros, coitados, não teriam como viver na cidade em que ninguém fala língua de civilizado. Os de casa passaram as duas últimas semanas ciscando uma coisinha aqui, o pontinho ruim ali, em um provincianismo ciumento ou na tentativa inútil de se confirmar. Os de fora se esbaldaram em escrachar o país do assalto aos americanos. Até provar-se que são nadadores por esforço e desordeiros por vocação – e o jornalismo de lá dedicou-se, quase por unanimidade, a disfarçar a correção, atribuindo-a só a declarações policiais. Nenhum evento civil no mundo tem a complexidade e a dimensão de uma Olimpíada. As obras e as disputas que se mostram são uma insignificância em comparação com o que as faz acontecerem. É uma quantidade assoberbante de planejamento e de execução dos milhões de pormenores que se conjugam, em escolha e treinamento de milhares de pessoas, coordenação de tempos e ações para que tudo seja feito no seu momento, nas competições simultâneas e em lugares diferentes. O abastecimento alimentar dá uma ideia do gigantismo geral: o COB (Comitê Olímpico do Brasil) informa que em um só dia foram servidas quase 70 mil refeições no Parque Olímpico. Foi, este, um desafio com resposta. Escrevo a 48 horas do encerramento, logo mais. Já se pode ter certeza de que, por sua beleza e organização, a Olimpíada brasileira recompôs muito do que o Brasil perdeu no mundo, nestes tempos de crise. Os jornais correram atrás. Publicado originalmente na FSPaulo: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/2016/08/ 1805295-para-os-jornais-daqui-e-de-fora-o-brasil-seria-incapaz-de-realizar-a-olimpiada.shtml * o autor é jornalista . Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Jânio de Freitas, Jornalismo, política Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de agosto de 2016 Al Jazeera: impeachment é hipocrisia Richard Jakubaszko Um caso de hipocrisia? O jornalista Mehdi Hassan, que faz o programa Up Front, um dos mais populares da TV Al Jazeera, divulgou vídeo neste fim de semana em que fala do impeachment no Brasil e da ausência da presidente Dilma Rousseff nas Olimpíadas. É como o Brasil tem sido visto lá fora. O vídeo abaixo está legendado. . Postado por richardjakubaszko às 20:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, golpe, imprensa, Temer Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de agosto de 2016 A pesquisa pública e o fortalecimento da indústria Maurício Antônio Lopes * [pensar] O Brasil convive com extremos de produtividade em dois setores importantes – a agricultura e a indústria de transformação. De acordo com avaliação de José Alexandre Scheinkman, professor de Economia na Universidade de Princeton, nos EUA, mesmo com carência de infraestrutura e um arcabouço legal inadequado, a agricultura brasileira cresceu mais rápido que suas concorrentes globais, em função de ousados investimentos em P&D, de ganhos de escala e da exposição a um mercado internacional competitivo. Experiência que não se registra na trajetória de muitos outros setores industriais brasileiros, que pouco se integraram à economia mundial. A agricultura, ao contrário da indústria, se beneficiou de políticas públicas que estimularam a pesquisa e a inovação tecnológica, sem proteger os ineficientes. A análise é de Marcos Lisboa, diretor-presidente do Insper, uma das principais escolas de administração de empresas e economia do país. Ele conclui que, na agricultura, os incentivos foram horizontais, não poupando as empresas de baixo desempenho, que, sem competitividade, abandonaram a atividade. Assim, a combinação virtuosa de avanço tecnológico, empreendedorismo dos agricultores brasileiros e performance ditada pelas forças de mercado modelou no Brasil uma agricultura dinâmica e mais afeita à competição internacional. A lição essencial do desenvolvimento da agricultura brasileira é que não é preciso resolver todos os problemas de uma vez para se obter progresso. O investimento persistente em um sistema de pesquisa e inovação agrícola, de concepção moderna e audaz, foi capaz de provocar profundas mudanças no Brasil em tempo recorde. Apesar dos passivos em infraestrutura e logística e do arcabouço legal e normativo de alcance ainda limitado, o Brasil foi capaz de desenvolver, em apenas quarenta anos, um modelo de agricultura baseado em ciência e empreendedorismo, que lhe garantiu a segurança alimentar e o projetou globalmente como importante exportador de produtos agropecuários e florestais. O amplo retorno desse investimento público, que está na base da trajetória de sucesso da agricultura brasileira, desbanca o mito de que só o setor privado pode ser eficiente em termos de inovação e empreendedorismo. Mariana Mazzucato, em sua obra O Estado Empreendedor, mostra que investimento público, aplicado de forma inteligente e duradoura, é pré-requisito fundamental para a inovação na sociedade: o setor privado estará mais propenso a investir depois que o Estado empreendedor tiver feito os investimentos mais ousados e de maiores riscos. Ela dá exemplos: a internet, o iPhone, o gás de xisto e as energias renováveis são inovações que estão mudando o mundo, todas nascidas de financiamentos estatais. Apesar do inconteste sucesso do sistema de pesquisa e inovação agropecuária no Brasil, dois problemas limitam a capacidade da pesquisa pública em seguir dando novos impulsos ao setor. O primeiro é a limitação de financiamento para aprofundamento das pesquisas, em resposta a novos e complexos desafios, como mudanças climáticas, intensificação de estresses, mercados mais competitivos e exigentes, ajustes a rupturas tecnológicas, dentre outros. O segundo está nas restrições impostas às organizações públicas para estabelecer parcerias, o que inibe o compartilhamento de ativos e conhecimentos para busca célere de soluções para os problemas da agricultura. Ainda falta às instituições públicas de pesquisa no Brasil um braço forte de interação com o mercado, que lhes permita estruturar e operar modelos inovadores de associação com o setor empresarial privado e estatal, para desenvolvimento conjunto de inovações e sua comercialização no Brasil e no exterior. Um avanço que poderá contribuir para a superação desse passivo foi a criação da Embrapii, inspirada no Instituto Fraunhofer da Alemanha, para apoio a projetos que nasçam de parcerias entre instituições de C&T e empresas privadas, com foco em inovações tecnológicas estratégicas para o país. Amparada em sua experiência no mercado de inovação agropecuária, a Embrapa também busca uma solução inédita para ampliar a sua relação com o setor privado. Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei PL 5.243/2016, que autoriza a Empresa a criar uma subsidiária integral, a Embrapa Tecnologias S.A., ou EmbrapaTec, com o objetivo de fortalecer, por meio de parcerias público-privadas, sua participação no mercado de inovações tecnológicas para a agricultura e a bioindústria. O projeto prevê mecanismos que permitirão à Embrapa comercializar ativos tecnológicos de forma mais célere e se associar ao setor privado para o desenvolvimento conjunto de produtos comercializáveis, participando dos ganhos auferidos para reinvestimento na pesquisa. Mudar a relação da pesquisa pública com as empresas é fundamental para que o Brasil consolide rapidamente um modelo de P&D cada vez mais inspirado nas necessidades da indústria e da sociedade. Como todo país ainda em desenvolvimento, o Brasil convive com a escassez de recursos voltados aos investimentos essenciais. Para justificar o apoio da sociedade, o sistema público de pesquisa e inovação precisará incorporar mecanismos e práticas que fortaleçam sua capacidade de gerar impactos para o progresso do país. * o autor é engenheiro agrônomo e presidente da Embrapa. . Postado por richardjakubaszko às 13:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Brasil, Embrapa, pesquisas, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 16 de agosto de 2016 A "sustentabilidade" está indo pro brejo Richard Jakubaszko Não existe aquecimento, mas a mídia insiste em, diariamente, registrar desgraças nesse sentido, como se estivesse acontecendo. As ameaças são constantes, embutidas até mesmo em eventos como as Olimpíadas, e aparecem de forma explícita ou subliminar, quando se afirma a necessidade de se reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Pelo amor de Deus, eu imploro que você desconfie, pelo menos isso, de que estão nos enganando. Não existem mudanças climáticas como querem nos fazer acreditar. Qualquer anomalia climática, em qualquer ponto do planeta, ganha status de manchete, e é referenciada como "mudança climática", até mesmo os dias bastante frios que estamos enfrentando neste inverno de 2016 aqui no Sul e Sudeste do país, recebe m o rótulo de "mudanças climáticas". Afinal, o que acontece com o bom senso, com a opinião das pessoas, mesmo que sejam ou estejam jornalistas? Gravei um vídeo de 7 minutos, há alguns meses atrás, que mostra a enganação existente por trás dos interesses econômicos e políticos do IPCC e das COPs, afora os milenarismos catastrofistas. Quem é que você, leitor, acha que vai administrar o Acordo Ambiental da COP21 depois que ele for ratificado? O Vaticano? A ONU? Não, os ambientalistas pretendem criar uma Agência Ambiental Internacional, com poderes supranacionais para poder multar e aplicar sanções a quem não cumprir as promessas, assistam no vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 14:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, marketing, mudanças climáticas, ONU, política Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de agosto de 2016 Documentário "Vida no campo" Richard Jakubaszko Divulgo vídeo que me foi enviado pela assessoria de imprensa da John Deere, e que exibe um interessante documentário com 5 exemplos de pequenos e médios produtores rurais das mais diferentes regiões do Brasil. O vídeo foi produzido como uma homenagem aos produtores rurais no Dia do Agricultor, comemorado em 28 de julho de cada ano. Uma justa e necessária homenagem, diga-se. . Postado por richardjakubaszko às 12:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, Filosofia, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown21 de agosto de 2016 09:37 AMIGOS DO CAMPO EM TERRAS ÁRIDAS, recomendo o cultivo da Árvore Milagrosa, MORINGA oleífera, sobrevive no deserto, mencionada há +- 3.000 anos na Medicina Ayuvérdica para tratar e prevenir mais de 300 doenças. A EMBRAPA no Nordeste tem estudo sobre essa espécie. As sementes dificilmente brotam, mas as ESTACAS dos galhos podados após cada colheita (3 anuais) brotam facilmente, tenho para doar, com 90 cm a 1 m, mas não posso enviar pelo correio, é caríssimo e os brotos podem ser danificados. Moro em Lorena, SP, no Vale do Paraíba, quem puder, agende antes e venha buscar. Estacas produzem mais e com melhor qualidade de seus nutrientes. Áurea de Andrade. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 14 de agosto de 2016 Carros fabricados antes de 1997 não podem mais circular em Paris Rafael Regiani[carros] Os jornais franceses Les Echos e Aurjourd'hui en France, de 1º de julho último, falam sobre a proibição de circulação de carros antigos em Paris. A medida passou a valer a partir daquela data, com o objetivo de reduzir a poluição no centro da cidade. Carros fabricados antes de 1997 e motos anteriores a 1999 estão proibidos de circular na área conhecida como “Paris intramuros”, ou seja, apenas o perímetro da cidade, excluindo as cidades da periferia da região parisiense. A medida vale para dias e horários específicos: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. A nova lei deve tirar de circulação 10 mil veículos dos 600 mil que circulam diariamente pela capital. O jornal Aujourd'hui en France lembra a seus leitores que, por enquanto, os donos das “latas velhas” não devem se preocupar com multas, porque a fiscalização só começa em outubro. Alemães com menos carros O jornal Les Echos aproveita a nova lei para traçar um panorama do papel dos carros elétricos e do uso do carro em geral nos países europeus. Os dados mostram uma surpresa: os alemães, conhecidos por fabricar carros de excelência, são o povo europeu que menos possui veículos. Entre os lares alemães, 77% possuem carro. Já os vizinhos austríacos são os que mais andam sobre quatro rodas: 86% das famílias possuem carro. Nenhum deles compete com os Estados Unidos, onde 89% dos casas têm carro. O Les Echos também mostra como existe um abismo entre o número de pessoas que possuem carros nas capitais e no interior dos países europeus, com muito mais veículos no interior. Em Paris, por exemplo, 69% têm carros, contra 83% no índice nacional. . Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, curiosidades, Paris, politicamente correto Nenhum comentário: sábado, 13 de agosto de 2016 Acesso aos mercados Marcos Sawaya Jank * Governo e empresários desenham plano para ampliar acesso do agronegócio no exterior. A Olimpíada do Rio é um belo exemplo de livre acesso de atletas e torcedores do mundo inteiro, que se reúnem em um país, integrando-se para competir no mesmo campo esportivo, sob as mesmas regras. Infelizmente em outros campos nem sempre há livre acesso, regras comuns e competição. Um dos exemplos mais notáveis é o comércio exterior: tarifas, subsídios domésticos e toda sorte de barreiras não tarifárias (técnicas, sanitárias, burocráticas etc.) dificultam o acesso aos mercados, impedindo a competição leal e prejudicando milhões de consumidores. Além das barreiras comerciais mais visíveis, o acesso aos mercados é também impactado por percepções de clientes e consumidores que têm gerado dificuldades e barreiras de "imagem". Acesso aos mercados é a capacidade de cruzar fronteiras, entrar no mercado e lutar de forma justa pela preferência do consumidor. No caso do agronegócio, esse é seguramente o tema mais complexo e desafiador do setor, que, se bem conduzido, pode produzir resultados expressivos em comércio e investimentos. Produtos agrícolas como soja, milho, café verde, celulose e algodão circulam com bastante facilidade pelo mundo. Porém, produtos mais processados como óleo de soja, açúcar, etanol, carnes, laticínios, papel e café solúvel enfrentam maiores barreiras. Além disso, a falta de comunicação adequada sobre a realidade gera percepções de imagem distorcidas e equivocadas sobre quase todos os produtos exportados, principalmente nos temas ambiental (desmatamento, biodiversidade, emissões de carbono) e social (condições de trabalho, questões indígenas). Não há dúvida de que o tema acesso a mercados depende, em primeira instância, da fluidez e da qualidade do diálogo entre os governos envolvidos. O dia a dia do "acesso" passa pela assinatura de acordos de equivalência sanitária, preenchimento de questionários, trâmite ágil de documentos, missões de inspeção de plantas produtivas, visitas de ministros e autoridades, listas de pedidos e troca de concessões de parte a parte. Eventualmente o acesso passa, também, por negociações mais amplas e formais, em nível bilateral, regional ou multilateral. Mas a experiência de vários países mostra que o sucesso das ações depende, também, da presença e do comprometimento do setor privado no processo. Afinal, são as empresas, e não os governos, que realizam o comércio e os investimentos. Ações de suporte ao tema, comumente praticadas por empresas e entidades do setor privado são o mapeamento e o engajamento de stakeholders locais (clientes, associações, mídia, academia, formadores de opinião, ONGs e outros), o entendimento do ambiente regulatório e de políticas públicas do país destino, a montagem de coalizões com grupos locais que tenham visões confluentes e a defesa formal de interesses via ações de lobby nos países em que a atividade é regulamentada. O trabalho de relações públicas e governamentais oferece um amplo menu de opções, que precisa ser estudado e adaptado a cada realidade institucional. Tais atividades são executadas pelo setor privado, e não pelo governo, e há muitos exemplos de sucesso no mundo, seja na conquista do acesso aos mercados, seja na melhoria da imagem do país e de suas empresas e produtos. Um amplo esforço de cooperação entre o governo (Ministério da Agricultura, Itamaraty e Apex) e uma dezena de entidades privadas do agronegócio começa a ser desenhado neste momento. Um esforço que chega em ótima hora, num país que precisa desesperadamente se organizar melhor para recuperar o tempo perdido. * Especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 15:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Brasil, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de agosto de 2016 Vai ganhar, vai perder... Cala a boca, Galvão!!! Richard Jakubaszko Galvão da Globo é caso perdido, minha gente. Nessas Olimpíadas no Brasil um jornalista da BBC pediu para ele calar a boca porque estava atrapalhando o sinal do juiz para a largada dos nadadores. Em Copas do Mundo era comum ver um cartaz no meio da torcida com a mesma ordem de "Cala a boca, Galvão". Ontem, o narrador pé frio da TV Globo se superou ao narrar mais uma na piscina de competição, ele estava torcendo pelo Phelps, se atrapalhou todo e estragou tudo, pisou na maionese, até agora ninguém sabe se perdeu ou ganhou, veja no vídeo se você descobre... O vídeo me foi enviado pelo Alisson Freitas, jornalista lá da DBO e do Portal DBO, que é um bambi-macho e torcedor (sofredor...) do São Paulo, coitado... . Postado por richardjakubaszko às 17:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: esporte, humor, TV Globo, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Ei, Estadão, que notícia de merda é essa? Richard Jakubaszko Leio notícia em destaque na versão online do Estadão (de 10/8/2016) de ontem que uma empresa pertencente à família de Nuzman, presidente do COB - Comitê Olímpico Brasileiro, é fornecedora exclusiva de alimentos para a Olimpíada. Relendo a matéria com atenção, há uma total falta de nexo e aparente bom senso da denúncia publicada em destaque no vetusto jornalão. Pois o dono da empresa, um jovem que é neto do fundador da Odebrecht, é ainda parente (em que grau?) do ex-marido da jornalista Márcia Peltier, que é há alguns anos mulher de Nuzman. Entendeu? Que notícia capciosa é essa? Você, leitor, sabe dizer qual é o grau de parentesco do parente (?) do ex-marido da Márcia Peltier com o Nuzman? Deve ser concunhado em quinto grau... É importante registrar que o jornalista Jamil Chade, correspondente do Estadão na Europa, é figura experiente e competente no jornalismo e é um dos correspondentes do jornal na Europa. Veio ao Brasil, recebeu a pauta e fez um relato impecável da situação, em cerca de 700 caracteres. A questão virou "importante" pelo destaque dado pelo editor de 1ª página, ou do editor geral, que não deve simpatizar muito com o Nuzman. Como o que vale é o que está na manchete, para os leitores de bancas de jornais, se faz uma tentativa de assassinato de reputação do Nuzman, assim, na mais perfeita irresponsabilidade. Depois, quando se reclama por uma Lei de Imprensa no Brasil, os jornalões e TVs alegam que é censura. Não, não é censura, o que se deseja é responsabilidade, vergonha na cara, é direito de resposta sem ter de entrar na Justiça, e um jornalismo que não nos faça, como jornalistas, sentir vergonha de nos apresentarmos como jornalistas. Na internet li notícia também ontem de que Estadão, Folha de SP, O Globo e Zero Hora, conforme o IVC, perderam, em média, mais de 15% de seus assinantes e leitores de bancas neste último semestre. Então tá explicado, eles merecem. Confira no fac-símile, clique na imagem para ampliar: [COB] . Postado por richardjakubaszko às 17:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, imbecilidades, imprensa, Jornalismo 2 comentários: 1. [blank] Eugênio Costa Luz13 de agosto de 2016 16:20 O que é que você queria? Que o Estadão omitisse a notícia? Fizesse autocensura? Eugênio Costa Luz ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de agosto de 2016 21:48 Eugênio, o órgão acusador oficial, vc prestou atenção quem é? É a polícia, o Ministério Público, algum procurador? Não, é "alvo de controvérsias"... Vulgo fofoca... Gostou? OU vc é amigio do concunhado em 5º grau? Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 10 de agosto de 2016 Sim, é possível mais de 100 sc soja/ha Richard Jakubaszko [img] A revista Agro DBO de agosto, edição nº 80, anda circulando com assuntos interessantes, conforme destaco no vídeo abaixo. A matéria de capa, do jornalista Ariosto Mesquita debate sobre os resultados do Concurso de Produtividade do CESB - Comitê Executivo Soja Brasil, mostrando quais foram os segredos e estratégias utilizadas pelos ganhadores, ao mesmo tempo em que questiona o fato de as médias de produtividade brasileira não saírem do lugar, faz mais de uma década. No vídeo abaixo apresento os diversos destaques dessa edição da Agro DBO, que tem artigos e reportagens muito interessantes. . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown11 de agosto de 2016 12:58 Richard, o trabalho de ILPF em solos arenosos (de 5 a 17% de argila) não pode almejar médias de 100 sacos de soja por hectare. Talvez 50 seja um índice muito bom. O que mais interessa no caso é a recuperação de solos degradados, a produção de pastagens de inverno e a reforma auto financiada da propriedade. Alem da soja pode-se produzir silagem tradicional e silagem de gram úmido de milho. Médias de 100 sao para solos adequados, com fazendas alcançando os índices acima de 120 sacas por hectare. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de agosto de 2016 Perdidos no Congresso Richard Jakubaszko [abag] Participei ontem em São Paulo do 15º Congresso da Abag, cujo tema era Liderança e Protagonismo. Temas eminentemente políticos. De agronegócio, mesmo, quase nada. O que vi, senti e percebi, é que o clima existente no congresso refletiu uma síntese quase perfeita do que é hoje o Brasil, perdido de si, fragmentado, tentando encontrar-se, procurando desesperadamente uma boia, um ancoradouro para atracar e esperar passar a tempestade que se desenrola país adentro. Enquanto isso, se justifica aos outros. As lideranças empresariais e associativas presentes no Congresso, o da Abag, e mesmo no Congresso Federal, demonstram que estão perdidas, e são conduzidas pelos fatos e acontecimentos registrados de forma distorcida pela mídia, a verdadeira dona da agenda política, e apenas discursam, justificam, depositam fé no futuro, deles e do Brasil. Enquanto as Olimpíadas se desenrolam nada parece que será decidido, mesmo o impeachment, o desiderato comum e mais debatido nos dois congressos. O tema proposto pela Abag pareceu-me não ter encontrado ressonância entre os porta-vozes presentes, fossem palestrantes ou debatedores, e, pior ainda, entre os próprios congressistas. Na plateia, uma multidão, talvez um dos maiores congressos da Abag em termos de frequência, mas a maioria esmagadora completamente alheia e desinteressada dos temas políticos e ideológicos debatidos no palco das celebridades convidadas ou contratadas para abrilhantar o evento. Nos saguões, ligados em seus celulares, pareciam procurar os monstrinhos do Pokémon. Curiosamente, faltaram as duas maiores estrelas convidadas e confirmadas, os ministros Blairo Maggi e José Serra. Do primeiro, ninguém comentou as razões dadas para a ausência, foi ao Sul do país conhecer uma packing house de maçãs. Do segundo, a informação correu de boca em boca de que uma dor de dente assaz conveniente e oportunista, anunciada domingo, submergia diante da inesperada denúncia milionária de mais uma delação premiada na Lava Jato desde a sexta-feira, e que colocou o governo interino mais uma vez em estado de alerta total. Como lamentado em eventos anteriores pelo ex-ministro Roberto Rodrigues, o mundo precisa de líderes. Bom, o agronegócio brasileiro também se ressente disso, fato reconhecido pelos organizadores do Congresso da Abag. E eles não estavam lá. Por isso mesmo, é decepcionante, a todos os eventos que se sucedem, vermos repetidos louvores (merecidos) a Roberto Rodrigues e Alyson Paolinelli, que já estão carimbados como eternos ministros. Como criticou Fernando Penteado Cardoso em entrevista da semana passada, e que está disponível em vídeo aqui neste blog, é decepcionante assistirmos nos eventos, congressos, workshops, todo mundo discutindo sobre o passado e o presente, e ninguém planejando ou construindo o futuro. E isso é coisa para líderes. Exceto alguma pontual observação, o 15º Congresso da Abag não apresentou respostas, e não deixou um legado, a não ser que o mesmo esteja escondido nas entrelinhas de tantos desencontros de comunicação, com muitos ruídos interferindo nos processos. Uma questão interessante talvez esteja na observação casuística do jornalista Augusto Nunes, um dos moderadores. Apesar de eu discordar dele em gênero e grau, pois tenho severas restrições à sua postura profissional, concordei com ele quando observou que, olhando o agronegócio à distância, o que é o caso dele, que é focado mais em política, diz reconhecer a importância do agro brasileiro, mas que o agro propriamente dito não se dá essa relevância, representada pela notável participação de 1/3 nas riquezas do país e do PIB, ou nos saldos positivos sucessivos das nossas exportações. O agro fica muito mais no chororô e em posturas reivindicatórias ou defensivas, sempre se lamentando quando recebe quaisquer críticas, seja da mídia, seja da sociedade urbana, seja dos ambientalistas, que já adotaram o agro como saco de pancadas. O que Nunes explicitou, e que eu reinterpreto sob a minha experiência de meio século no jornalismo do agro, é que os líderes do agro não assumem de fato a liderança por receio de ter de assumir essas mesmas responsabilidades em momentos futuros. Nesse sentido, minhas reflexões pós congresso, me levam à conclusão, quem sabe definitiva, e sem nenhum pessimismo, de que é o individualismo e a falta de solidariedade e comprometimento com o coletivo e os dilemas sociais que impulsionam a sociedade, e que nos estão levando ao precipício. E La Nave vá, tanto no congresso da Abag como naquele que fica lá em Brasília, todo mundo na plateia, ou fora dela, se perguntando sobre o que é que está acontecendo. No palco, os atores discursam e enfatizam suas certezas definitivas, filosofando sobre economia, políticas, ideologias e comportamentos sociológicos atávicos dos brasileiros, reconhecidos gênios consagrados do jeitinho e da corrupção. Lembro, no entanto, o aforismo de Delfim Netto, ator ausente dos atuais debates, de que se você não está confuso é porque está mal informado. Acrescento, apenas, que podem ter tomado posição sob a ótica de premissas equivocadas, mas convenientes para o momento. Isto porque, quando se exagera nos argumentos, se prejudica a causa. É assim que a boiada se movimenta, a história da humanidade comprova isso. . Postado por richardjakubaszko às 16:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, Agricultura, polêmica, política 4 comentários: 1. [blank] Anônimo9 de agosto de 2016 17:52 Brilhante análise, Richard. Um abraço, Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Franco Borsari9 de agosto de 2016 18:07 Parabéns pela analise. É sempre bom ler opiniões críticas e independentes !! Sinto falta dos opostos no congresso da Abag, não sei se por medo, ou por engano dos organizadores... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luís Carlos Guedes Pinto10 de agosto de 2016 16:08 Parabéns Richard. Brilhante análise sobre congresso da Abag. E mais uma vez parabéns pela coragem de dizer o que está na cara e não querem ver e reconhecer. Forte abraço. Luís Carlos Guedes Pinto ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Coriolano Xavier10 de agosto de 2016 16:15 Clap, clap, clap... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 6 de agosto de 2016 Fernando Penteado Cardoso, 102 anos, pensando no futuro. Richard Jakubaszko Com enorme alegria entrevistei o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso para o Portal DBO. Com uma memória extraordinária o Dr. Fernando, aos 102 anos de idade, a serem completados em setembro próximo, discorre sobre fatos do passado, cita datas e nomes, e não se perde nos comentários mesmo com raciocínios mais complexos. E ainda reclama que hoje em dia não se fala e nem se projeta o futuro... Vale a pena assistir a entrevista com ele. É lição de vida na veia jugular. . Postado por richardjakubaszko às 09:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Fernando Penteado Cardoso 7 comentários: 1. [blank] Gerson Machado6 de agosto de 2016 16:39 Richard, excelente entrevista e pontos muito lucidos sobre o futuro. E tanto para aqueles privilegiados com a longevidade do Dr Cardoso como para aqueles que quiserem aprender como cultivar a longevidade com qualidade de vida, recomendo as palestras e entrevistas do Dr Joel Wallach. SDS Gerson Machado === --https://www.youtube.com/watch?v=GGbt7JiH-Eg Dr Joel Wallach on living healthy past 100! LFHC Ketosis & Essential Nutrition Youngevity Published on 21 Apr 2015 Ever wondered how people in 3rd world countries manage to live long health lives well ove 100 years old? Dr. Joel Wallach studied the longest living cultures in the world and this is what he found. The longest lived people eat Low Carb High Fat diets (LCHF) and are blessed with mineral rich land and water. Dr. Wallach has worked to make it possible for us to benefit from high quality plant derived minerals through Youngevity. I am on a Ketogenic (Keto) diet and I get my 90 essential nutrients from Youngevity via the Health Start pak. I have never felt better! colaorganicsolutions.youngevity.com ourhealthwealthconnection.com === --http://www.kingmaker.net/healthierlonger.html "A Healthier & Longer Life" Questions & Answers with Dr. Joel D. Wallach, B.S., D.V.M., N.D. author of "Dead Doctors Don't Lie". === --http://www.american-longevity.com/wallachinterview.html American Longevity INTERVIEW WITH DR. JOEL WALLACH Dr. Joel Wallach, B.S., D.V.M., N.D., is the author of numerous scientific articles, several books, and the audio cassette, "Dead Doctors Don't Lie." He is regularly featured on radio and television, and gives lectures across the country. Wallach was the recipient of the 1988 Wooster Beach Gold Medal Award for breakthroughs in understanding the cause of Cystic Fibrosis, and was a 1991 Nobel Prize Nominee in Medicine. === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown6 de agosto de 2016 20:12 Richard esse senhor é Professor com P MAIÚSCULO. Parabéns pela entrevista. Outro assunto: pra que tanto índio na abertura das Olimpíadas? E o meio ambiente? Nunca vi tanta porcaria. abraços CV ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de agosto de 2016 21:31 Viacava, pois vai piorar... Leia na Agro DBO deste mês de agosto o mapa cartográfico de Roraima: descontadas áreas de floresta, áreas de APPs, de reserva ambiental, e poucas áreas urbanas, o estado tem 5% para agropecuária. Serão eternos importadores de alimentos. E depois do Acordo Ambiental comprometido na COP21 e na ONU, prepare-se pra mudar de profissão. Eu avisei, tá no meu livro, o CO2 aquecimento e mudanças climáticas. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown9 de agosto de 2016 17:52 A coisa tá feia. Richard voltando à abertura das olimpíadas onde o tema foi índio e floresta, lembraram da descoberta, da escravatura, e dos imigrantes árabes e japoneses. Esqueceram da imigração italiana e alemã, do ciclo do café e da indústria paulista criada pelos italianos. Foi ua festa típica carioca. Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de agosto de 2016 18:02 Viacava, minha mulher, que é oriundi, pois os 4 nonos dela foram importados de várias regiões da Itália, reclamou também da má lembrança dos cariocas, e faltou a lembrança dos alemães, o ciclo da borracha. Espero que recuperemos isso em medalhas... Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Cida Muniz6 de agosto de 2016 21:25 Ele é fantástico! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Luiz Tejon7 de agosto de 2016 19:09 Parabéns Richard... excelente abs Tejon ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 4 de agosto de 2016 A Lava-Jato e o Vice-Almirante Mauro Santayana * [almirante] Em uma sentença que chama a atenção pela severidade e a ausência de proporcionalidade, o ex-presidente da Eletronuclear, Vice-Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi condenado, ontem, por um juiz do Rio de Janeiro – com uma decisão que atingiu também a sua filha – a 43 anos de prisão por crimes supostamente cometidos durante as obras da usina nuclear de Angra 3. O Vice-Almirante Othon é um dos maiores cientistas brasileiros, um dos principais responsáveis pelo programa de enriquecimento de urânio da Marinha, que levou o Brasil, há 15 dias, a fazer a sua primeira venda desse elemento químico – usado como combustível para reatores nucleares – para o exterior, para uma empresa pertencente ao governo argentino. Em qualquer nação do mundo, principalmente nos EUA – país que, justamente por ser brasileiro, e não norte-americano, o teria espionado, “plantando” um homem da CIA ao lado do seu apartamento – o Vice-Almirante Othon estaria sendo homenageado, provavelmente com uma medalha do Congresso ou da Casa Branca, por serviços de caráter estratégico, prestados ao fortalecimento da Nação e ao seu desenvolvimento. No Brasil de Itamar Franco – um homem íntegro e nacionalista, que cometeu a besteira de confiar em quem não devia e abriu a Caixa de Pandora da tragédia neoliberal dos anos 1990, ao apoiar para sua sucessão um cidadão em cujo governo, segundo o Banco Mundial, o PIB e a renda per capita recuaram e a dívida pública duplicou, deixando ainda um papagaio, com o FMI, de 40 bilhões de dólares – o Vice-Almirante Othon recebeu, em 1994, da Presidência da República, a Grã Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Ele também é Comendador da Ordem do Mérito Naval; da Ordem do Mérito Militar; da Ordem do Mérito Aeronáutico; da Ordem do Mérito das Forças Armadas; da Medalha do Mérito Tamandaré; e recebeu, além disso, a Medalha do Pacificador, a Medalha do Mérito Santos-Dumont e a Medalha Militar de Ouro. No Brasil kafquianamente imbecilizado, midiotizado, manipulado, plutocratizado, deturpado, moralmente, da atualidade, que caminha a passos largos para a instalação de um governo – de fato – de exceção e fascista – e, ainda por cima, entreguista e antinacional – a partir de 2018, ele está sendo condenado por uma justiça em que muitos membros recebem acima do teto constitucional, perseguem jornais que os denunciam, e podem fazer palestras remuneradas sem ter que declarar quanto estão recebendo, conforme resolução do CNJ divulgada no início deste mês de julho. Com uma maioria de patriotas, nacionalistas, legalistas, constitucionalistas, os militares brasileiros têm suportado em silêncio digno a interrupção e as ameaças que pairam, como aves de rapina, sobre numerosos projetos de defesa que tiveram início na última década e sobre as empresas responsáveis por eles, como o dos submergíveis convencionais e o do submarino atômico – de cujo desenvolvimento do reator já participou o próprio Vice-Almirante Othon – sob responsabilidade da Odebrecht, um dos grupos mais prejudicados e perseguidos pela Operação Lava-Jato, que já teve que demitir mais de 120.000 pessoas no último ano, também encarregada, por meio da Mectron, da construção, em conjunto com a Denel sul-africana, do míssil A-Darter que irá armar os novos caças Gripen NG-BR, que estão sendo – também por iniciativa dos dois últimos governos – desenvolvidos com a Suécia por intermédio da SAAB. Tudo isso, em nome de um pseudocombate à corrupção hipócrita, ególatra, espetaculoso e burro, em que, para descobrir supostos desvios de um ou dois por cento em programas estratégicos de bilhões de dólares, condena-se ao sucateamento, atraso ou interrupção – como era o caso, há anos, das obras de Angra 3 antes de sua retomada justamente pelo Vice-Almirante Othon – os outros 97% dos projetos, sem nenhuma consideração pela aritmética, a lógica, o bom senso, a estratégia nacional, o fortalecimento ou o desenvolvimento brasileiros. Isso, ainda, para vender, falsa e mendazmente, com a cumplicidade de uma parcela da mídia irresponsável, apátrida, estúpida e venal, a tese de que se estaria “consertando” o país, quando o que se está fazendo é jogar o bebê pela janela junto com a água do banho, e matando a boiada inteira para exterminar meia dúzia de carrapatos, no contexto de um projeto de endeusamento de um personagem constantemente incensado por uma potência estrangeira – justamente aquela que espionou o próprio Vice-Almirante Othon – quando se sabe que para prender corruptos não era preciso arrebentar com as maiores companhias de engenharia do país, como se está arrebentando, nem com os principais projetos bélicos e de infraestrutura em andamento, ou com a Estratégia Nacional de Defesa, arduamente erguida nos últimos anos, ou com um conjunto de programas do qual toma parte, ainda, o Astros 2020 da Avibras; a nova família de fuzis de assalto IA-2, da IMBEL; o Cargueiro Militar multipropósito KC-390 da Embraer; a nova linha de radares SABER; os 1050 novos tanques Guarani, desenhados pelo Departamento de Engenharia do Exército, até algum tempo atrás – ao que se saiba – ainda em construção pela IVECO; os novos navios de superfície da Marinha; ou o novo satélite de comunicações que atenderá às Forças Armadas. Os alegados 4 milhões de reais em “propina” eventualmente pagos em consultoria ao Vice-Almirante Othon – uma das razões de sua condenação a mais de 40 anos de prisão – seriam, caso sejam comprovados, uma migalha diante do que ele mereceria receber, em um país mais patriótico e menos hipócrita, como cientista e como compatriota, e uma quantia irrisória, se formos considerar, por exemplo, o preço de um apartamento de quatro quartos em Higienópolis, em São Paulo – há os que são vendidos a preço de “ocasião” - ou o fato de ratos como Eduardo Cunha, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, com dezenas de milhões de dólares na Suíça, terem sido soltos pelo Juiz Sérgio Moro e, tranquilos, estarem em casa neste momento. Só no Brasil, também, um cientista desse porte é enxovalhado, como o Vice-almirante Othon está sendo, nas redes sociais, por um bando de energúmenos, ignorantes, preconceituosos e estúpidos que não tem a menor ideia do que está ocorrendo no país, e que pensam mais com o intestino do que com a cabeça. Só não dá para dizer que dá vergonha de ser brasileiro porque o Brasil é maior que esta corja tosca, antinacional, vira-lata, manipulada e ignara, e porque mesmo que os cães ladrem a caravana passará, finalmente, um dia, altaneira e impávida. Como disse Cazuza, o tempo não pára. Aos que estão arrebentando com a Pátria – e com as suas armas, seus heróis e seus exemplos – sacrificando-os no altar de suas inconfessáveis, imediatistas e rasteiras ambições, sobrará o inexorável e implacável julgamento da História. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/08/ a-lava-jato-e-o-vice-almirante.html COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: A quem interessa a condenação do Vice-Almirante Othon? Aos que pretendem privatizar o programa de energia nuclear brasileiro? Historicamente o Vice-Almirante Othon demonstrou ser absolutamente contra essa entrega aos gringos. Outra conclusão: proferir palestras remuneradas ou fazer consultoria especializada neste país desperta a inveja e cobiça das pessoas, especialmente juízes, estão aí os Dirceus e Santanas, presos e condenados por serem bem sucedidos. Na reta final desse ódio jurídico, seletivo, conveniente e oportunista, ainda tem pela frente Lula e alguns outros, pois os antecedentes explicitados foram meros meios que justificarão os fins. Sinto imensa vergonha de ser brasileiro. Lamentavelmente não sou o primeiro nem o último a ter esse sentimento de frustração. . Postado por richardjakubaszko às 11:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, energia nuclear, hipocrisia, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de agosto de 2016 Comércio internacional e as exigências da sustentabilidade Richard Jakubaszko Há uma febre legislatória que a sociedade e a mídia impõem ao agronegócio, e isso vai afetar sobremaneira o comércio internacional. Este foi o tema da conversa que realizamos no Portal DBO com o advogado Rodrigo Lima, diretor geral da Agroícone, especialista em comércio internacional do agronegócio. Rodrigo Lima tem posições firmes a respeito das questões ambientais, e, como advogado e diretor de uma consultoria, é especialista sobre a legislação restritiva da continuidade das práticas e costumes que considera prejudiciais às questões ambientais. . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Acordo Ambiental, Agricultura, amazônia, ambientalismo, Brasil, CO2 , código florestal, mudanças climáticas, sustentabilidade Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de agosto de 2016 Embrapa: 61% do território brasileiro está preservado Fernando Penteado Cardoso Recente boletim da Embrapa Monitoramento por Satélite informa que: [cardoso] FPC, quase 102, e muito ativo ...”61% do território brasileiro está preservado e com vegetação nativa, enquanto que apenas 8% do território nacional é ocupado com cultivos de produção de alimentos, energia e florestas plantadas”. Para Maggi, o gráfico pode ser entendido como um verdadeiro "green card" do Brasil a ser apresentado por todos já que não existe no mundo país com tal desempenho de preservação e proteção ambiental. A conclusão implícita é que melhor seria ter 100% do território preservado com vegetação nativa. Essa não, senhor ministro! A vegetação nativa não gera riqueza nem influi sobre o clima que é decorrente do sol, dos oceanos e da rotação da terra... O misticismo da floresta foi criado para evitar aumento da produção de grãos com o consequente impacto sobre os preços. Melhor seria o boletim ter dito: “...”39% do território já foi aberto para agricultura assegurando a atual posição do país na produção de grãos. Para Maggi, merecemos o “green card” pela área verde de nossas lavouras e florestas plantadas para celulose e captação da energia solar na forma de carvão e lenha. Ainda temos grandes áreas sob clima de sol, calor e chuva, a serem abertas para que possamos atender as necessidades mundiais futuras de alimento, fibra e energia. FPC [gaf_2] . Postado por richardjakubaszko às 15:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Embrapa, Fernando Penteado Cardoso, fome, meio ambiente Nenhum comentário: domingo, 31 de julho de 2016 Quem desmoraliza a justiça brasileira é a própria justiça brasileira e não Lula. Paulo Nogueira * Quem desmoraliza a justiça brasileira é a própria justiça brasileira. Ou, para sair do plano impessoal: são os juízes brasileiros. [17-de-mar] Não adianta fingir indignação com Lula por recorrer a um tribunal internacional. É mais decente olhar para o espelho e dizer: “Onde foi que erramos? Que podemos fazer para recuperar a dignidade perdida?”. São absurdos de todos os lados. Materiais, por exemplo. Privilégios, mordomias em doses copiosas. Nenhum respeito pelo dinheiro público. Quem não se lembra dos 90 mil reais que Joaquim Barbosa queimou para reformar os quatro, repito, quatro banheiros do seu apartamento funcional? Isto, em si, conta uma história. Passemos agora para o plano do comportamento. Em que sociedade minimamente avançada você vai ver um juiz tão descaradamente ativista de direita como Gilmar Mendes? Gilmar Mendes chegou a ser flagrado num telefonema com Bonner para combinar uma pauta do JN. É uma coisa de um primitivismo brutal: não evidencia apenas a falta de ética da justiça, mas também da imprensa. A desenfreada militância política de Gilmar Mendes jamais foi objeto de um único editorial reprovador. Claro, mídia e justiça são aliadas. Mas a ausência de fiscalização da imprensa não elimina o mal que Gilmar faz à imagem da justiça. Não põe sequer para baixo do tapete. Consideremos Teori Zavascki, do STF. Ele demorou cinco meses para tomar providências sobre o gângster Eduardo Cunha. Teori tinha em mãos um documento que detalhava os crimes de Cunha, e mesmo assim deixou que este comandasse absoluto o processo de impeachment. Fico pensando como os historiadores do futuro explicarão a lentidão patológica de Teori. E chegamos agora a Moro. É um horror — não existe outra palavra — que Moro se deixe fotografar ao lado de João Dória, dos irmãos Marinhos, do autor de um livro de um jornalista da Globo que o glorifica e arrasa Lula. É o triunfo do despudor. Você está dizendo qual é o seu lado, o que num juiz é intolerável. De novo: as consequências para a reputação da justiça são monstruosamente negativas. É um ato de autodesmoralização fulminante. É algo que é aplaudido por fanáticos antipetistas e incentivado pela mídia plutocrata. Mas de novo: nada disso altera o absurdo da situação. E as parcerias de Moro e Lava Jato com Globo, Folha etc nas operações circenses que miravam invariavelmente o PT? Em suma. Você tem que se dar ao respeito antes que possa exigir que os outros o respeitem. A justiça não se dá ao respeito. É dentro desse quadro que Lula recorreu à ONU — com inteiro, total, monumental acerto. * jornalista, editor do DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ quem-desmoraliza-a-justica-brasileira-e-a-propria-justica-basileira-e-nao-lula-por-paulo-nogueira /?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign= quem-desmoraliza-a-justica-brasileira-e-a-propria-justica-basileira-e-nao-lula-por-paulo-nogueira . Postado por richardjakubaszko às 08:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, Justiça, Lava Jato, Lula, política, STF Nenhum comentário: sábado, 30 de julho de 2016 Juiz que recebeu denúncia contra Lula deixa claro que não ouviu a defesa Fernando Brito, no Tijolaço A imprensa, louca para condenar Lula – por qualquer coisa, não importa – faz estardalhaço com a decisão do juiz Ricardo Leite, substituto da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília por ter recebido a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente, Delcídio do Amaral e outros. Não poderia ter agido de outra forma, por que – ao menos em relação a Delcídio – há indício material expressivo – a gravação feita por Bernardo, filho de Nestor Cerveró – de tentativa de obstrução da Justiça. Mas o próprio juiz deixa claro, em sua decisão, que nem sequer examinou os argumentos das defesas – exceto o pedido de Lula para apresentar previamente a sua – e que, portanto, está recebendo a denúncia sem ouvir os acusados: Quanto às defesas encartadas aos autos antes do recebimento da peça acusatória, entendo que este não é o momento adequado para sua análise, mas, sim, posteriormente, a eventual recebimento de denúncia, nos termos do artigo 396-A do Código de Processo Penal. Assim, por ora, deixo de apreciar as defesas escritas apresentadas pelos denunciados antes do recebimento da denúncia, bem como os memoriais entregues. [indeferimento] Ou seja, até agora Lula não exerceu seu direito de defesa o que, diz o juiz, poderá fazer agora. Tanto que, ao negar o pedido de apresentação defesa prévia do ex-presidente, argumentou: Também a violação ao contraditório e à ampla defesa não procedem, uma vez que, caso haja a recebimento da denúncia, haverá a apreciação da resposta escrita com possibilidade de absolvição sumária… Não entro no mérito do procedimento do juiz, embora não observe a prudência necessária num caso que envolve uma figura política da expressão de um ex-presidente e a evidente exploração política de torná-lo réu que é, para o leigo, quase uma condenação. A interpretação larga do direito de defesa não proíbe ao juiz considerar informações que vêm aos autos, mesmo que não solicitadas, embora já não mais coberta pelo antigo Art. 559 do Código de Processo Penal (da ditadura Vargas, vejam só) que dizia que “se a resposta ou defesa prévia do acusado convencer da improcedência da acusação, o (juiz) relator proporá ao tribunal o arquivamento do processo”, revogada na “democracia” punitiva. Embora não mais expresso objetivamente – e tudo o que a lei não proíbe, permite – isso pode ser levado em conta, tanto que ele examinou e recusou uma preliminar arguida pela defesa. Mas o fato é que, na interpretação estreita pela qual optou, deve ficar claro que a defesa sequer tem o conhecimento formal da acusação (Lei 8.038/90, Art. 4º, § 1º – “Com a notificação, serão entregues ao acusado cópia da denúncia ou da queixa, do despacho do relator e dos documentos por este indicados”.) Ou seja, todo o processo até agora é unilateral. Sabe-se apenas que Lula é acusado de obstrução da Justiça. Com base em quê? No que Delcídio do Amaral alegou, depois de preso semanas a fio, em sua delação premiada. Mas o que ele alegou, mesmo? Dou um doce se alguém souber apontar algo que ele tenha apresentado como prova contra Lula. Não tem problema, serve. Vale tudo. Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ juiz-ainda-nao-recebeu-denuncia-contra-lula-e-deixa-claro-que-nao-ouviu-defesa/ . Postado por richardjakubaszko às 15:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de julho de 2016 Os piratas da privataria afundam a indústria naval brasileira Fernando Brito Os piratas da privataria afundam a indústria naval brasileira do blog Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ os-piratas-da-privataria-afundam-industria-naval-brasileira/ [metal] Economia tem lá as suas complicações, é verdade. Mas em boa parte do que se precisa entender, é como pensar em relação à sua própria casa, e não é à toa que a palavra economia é a soma das palavras gregas “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) , as regras de administração da casa. Se você precisa de um serviço que se oferta lá fora, mas tem um filho ou filha sem emprego, que pode realizá-lo – ainda que isso seja um pouco menos especializado e talvez ligeiramente mais caro – é obvio que você prefere contratá-lo para fazer. Mesmo um tantinho mais dispendioso, isso acaba economizando mais, porque você, ao dar-lhe trabalho, injeta – ou não deixa sair, totalmente – recursos na sua própria economia doméstica. É o que acontecia com a indústria naval brasileira, com a política de conteúdo nacional e as encomendas de navios para a exploração do pré-sal. Que, aliás, escapou, quase toda, dos escândalos da Lava Jato, pois as mutretas se davam era no afretamento de navios estrangeiros. Hoje, o professor Roberto Moraes, desenha o quadro trágico da política recessiva, da paralisação da Petrobras e da ideia estapafúrdia de, na prática, revogar a política de exigir que, ao menos em parte, as embarcações e plataformas de petróleo fossem construídas no Brasil. Antes da crise em 2013, o setor de indústria naval chegou a empregar 82 mil trabalhadores e agora eles são 48,5 mil empregos, de acordo com o Sinaval. Além do ERJ, onde a indústria naval sempre foi forte com estaleiros no Rio, Niterói e Angra dos Reis, o avanço das encomendas, na fase de expansão da economia e do setor de petróleo – que mais demandava embarcações – avançou para outros estados. Assim, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também montaram bases para a construção e montagem de embarcações. Outras bases nos estados do Espírito Santo, Bahia e Alagoas estavam sendo instaladas, quando foram atingidas pelo colapso do setor naval como desdobramento da crise no setor de petróleo e na Petrobras. O município de Niterói talvez tenha sido um dos mais atingidos, por conta da quantidade de estaleiros ali instalados. Em 2014, os estaleiros do município empregavam cerca de 14,5 mil trabalhadores. Em 2015, 10 mil destes postos de trabalho já haviam sido perdidos. No início deste ano, cerca de mais 2 mil empregos foram suprimidos. Hoje Niterói ainda possui 10 estaleiros com pouca gente e encomenda. O estaleiro norueguês Vard fechou junto com o semestre. A área arrendada voltada para a Baía de Guanabara já foi devolvida. Agora a empresa só mantém trabalho com a encomenda de outras embarcações, em sua unidade junto ao Porto de Suape, em Pernambuco. Agora volta a pensar em sua casa, em seu prédio, em sua rua. Como seria se metade das pessoas perdessem o emprego? Em Niterói, e no Rio, onde vivo, mais de 80% dos trabalhadores da indústria naval estão nesta situação. A última grande obra em andamento, a adaptação do navio plataforma Cidade de Saquarema zarpou para os campos do pré-sal, deixando apenas um terreno baldio no Estaleiro Brasa, onde foram montados seus módulos de convés. O velho estaleiro do Ishikawajima, que estava renascendo com seus navios gigantes – já foi o segundo maior estaleiro do mundo – está morrendo outra vez, com a carcaça gigante do P-74, que só precisa ser terminado para tirar 180 mil barris dos poços de Búzios, um campo quase tão grande como o de Libra.. Três navios de derivados leves balançam, desertos, embora quase prontos, diante do estaleiro Mauá. Os ladrões da Petrobras gozam a vida em suas mansões, com passeios à Angra dos Reis, incomodados apenas levemente por suas tornozeleiras eletrônicas. Mas os estaleiros e seus trabalhadores têm forca bem pior em seus pescoços. Estão sendo mortos, mortos pela segunda vez como foram nos anos 80 e início dos 90 e, teimosos, renasceram com Lula e o pré-sal. Ou alguém acha que, entregue o pré-sal, a Chevron, a Shell, a BP, a Exxon e outras multinacionais vão fazer navios e plataformas aqui? Os piratas da privataria vão é acabar de afundar os nossos navios: os em obras virarão carcaças e os planejados virarão tristeza, levando para o fundo milhares de brasileiros que os construíram e construiriam. . Postado por richardjakubaszko às 13:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de julho de 2016 Depois do pré-sal, a energia nuclear, a amazônia, a água... Richard Jakubaszko no Clube de Engenharia É sabido nos meios científicos e técnicos que no suprimento de energia, assim como o século 19 foi dominado pelo carvão, o século 20 pelo petróleo, o presente século será mais e mais dominado pelo combustível nuclear. Daí o interesse das principais potências do planeta em controlar o acesso a ele. Aqui, o setor nuclear ganhou um silencioso destaque nas últimas semanas no Congresso Nacional, em função da tramitação das Propostas de Emenda Constitucional (PEC) 122/07 e da PEC 41/11, apensada à primeira. Silencioso, porque após longos nove anos, entre arquivamentos e desarquivamentos, as propostas receberam, sem alarde, em 12 de maio último, parecer favorável do relator da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania e chegarão em breve ao plenário. Trata-se de um raro movimento do Legislativo em relação à área nuclear. Mas não é positivo; tampouco é neutro. As mudanças propostas põem a perder quase seis décadas de esforços que levaram o país a, desde a década de 1980, integrar o seleto grupo de países que domina todo o ciclo do combustível nuclear, ao lado de Alemanha, China, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Irã, japão, Paquistão, Reino Unido e Rússia. Dono de uma das maiores reservas naturais de urânio do mundo, o país passou a dominar, após a construção da Fábrica de Combustível Nuclear em Resende/RJ, o ciclo nuclear completo em escala industrial. Desde então, detém a tecnologia e as ferramentas necessárias para a autonomia na produção do combustível, a se concretizar após a conclusão de Angra 3. Trata-se, pois, de injustificável alienação de soberania, consubstanciada na exclusão do monopólio da União para a construção e operação de reatores nucleares para fins de geração elétrica (PEC 122/07) e na vedação à construção e instalação de novas usinas que operem com reator nuclear no país, permitindo entretanto as atividades das usinas já existentes e em construção (PEC 41/ 2011). As emendas constitucionais em apreço têm por objetivos inviabilizar a produção industrial de combustível nuclear no país, e possibilitar a privatização das usinas nucleares existentes, ora operadas pela Eletronuclear. Deixarão o país, caso aprovadas, mais uma vez à mercê de interesses externos. São iniciativas que se somam ao ataque ao Pré-Sal, à atualização do Código de Mineração para favorecer mineradoras multinacionais, à proposta de permitir a compra indiscriminada de terras por estrangeiros, à de “privatizar o que for possível” relegando-nos à condição de fornecedores de matérias-primas para o mundo. É a volta ao Brasil Colônia. Longe de sermos xenófobos, preocupa-nos o nosso futuro como nação. Em face da sua extensão territorial, dos seus recursos naturais e da sua população, o Brasil, que já é hoje uma das 10 maiores economias do mundo, não pode renunciar sem mais nem menos à sua soberania. Capitais produtivos externos são bem-vindos, pois aqui geram empregos, pagam impostos e nos auxiliam no desenvolvimento tecnológico, desde que, contudo, subordinados aos interesses nacionais. Os que deles querem abrir mão, não pensam no Brasil. Merecem nosso repúdio. . Postado por richardjakubaszko às 16:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, amazônia, denúncia, energia nuclear, pré-sal Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de julho de 2016 Suplicy foi preso pela PM de SP em ato de protesto Richard Jakubaszko O ex-senador Eduardo Suplicy (75 anos) foi preso nesta manhã em um ato de protesto de reintegração de posse. Ao dar apoio aos moradores, na Zona Oeste de São Paulo (região do rodovia Raposo Tavares), ele deitou-se no chão, fato que os PMs consideraram como resistência... Ele foi levado ao 75º Distrito Policial, no Jardim Arpoador. Suplicy foi levado como um animal, na horizontal, por 4 PMs que seguravam seus braços e pernas. Vexatório, humilhante. O vídeo está disponível no Facebook, em vários sites. Não disponibilizo o mesmo neste blog por considerar o ato uma afronta, um verdadeiro acinte contra a democracia. Se a PM de São Paulo faz isso com um ex-senador da República, um homem com a história de Eduardo Suplicy, um homem de 75 anos, imagine o que fará com você, em qualquer outra situação. Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, golpe Nenhum comentário: domingo, 24 de julho de 2016 Musicalidade exacerbada Richard Jakubaszko Não há como qualificar sobre a excepcional musicalidade de algumas pessoas. Este é o caso de Bobby McFerrin, em performance improvisada num show realizado no Canadá, e que você pode assistir neste vídeo enviado pelo amigo navegante e fã do blog Gerson Machado. A genial Ave Maria, de Gounod, em toda sua beleza e genialidade. . Postado por richardjakubaszko às 12:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, música, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 23 de julho de 2016 Fotógrafo captura momento em que chá quente congela no ar Richard Jakubaszko [icetea2] Você sabe o que acontece se jogarmos para o ar uma bebida quente em um ambiente externo com a temperatura de –40ºC? O fotógrafo canadense Michael Davies resolveu descobrir. O resultado é incrível. Com ajuda de um amigo, ele conseguiu registrar um momento que une em uma só imagem a bela paisagem gelada canadense e o incrível efeito de congelamento instantâneo devido a temperatura negativa. Postado por richardjakubaszko às 17:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, fotos Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de julho de 2016 A competência da Petrobras na exploração do pré-sal Richard Jakubaszko Conforme Monteiro Lobato, "o petróleo é nosso". Nada mais verdadeiro do que isso. Quem almeja privatizar ou permitir que empresas multinacionais venham explorar nossas riquezas é um entreguista. A PEC - proposta de emenda constitucional idealizada pelo senador José Serra, já aprovada no Senado, e agora tramitando na Câmara dos Deputados, se aprovada vai entregar o nosso petróleo para as multinacionais do setor, a preços muito depreciados, porque o Brasil está barato, o valor do Dólar frente ao Real é fictício, e isso é o suficiente. Assistam o vídeo abaixo para comprovar isso: . Postado por richardjakubaszko às 08:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Petrobrás, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado24 de julho de 2016 19:09 Richard, esse assunto faz lembrar o novo livro do John Perkins The New Confessions of an Economic Hitman e das metodologias la' discutidas de como controlar os recursos de nacoes via combinacoes de interesses corporativos e de governos/banqueiros imperialistas... Quanto mais consciencia e educacao, menores as chances de um povo ser vitima. Os metodos mudam com o tempo mas os principios continuam os mesmos... Nada de novo sob o sol. SDS Gerson Machado === http://economichitman.com/wp-content/uploads/sites/47/2015/11/ new-confessions-temporary-excerpt.pdf http://www.gbv.de/dms/zbw/839845022.pdf http://selfhelpkeys.com/wp-content/uploads/2015/07/ SecretHistoryOfAmericanEmpire.pdf === http://www.peakprosperity.com/ http://www.peakprosperity.com/crashcourse === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 18 de julho de 2016 O futuro presidente Mino Carta * [dallagnol] Por que, a prosseguir a tragédia do ridículo encenada pelo golpe, o promotor Dallagnol é melhor candidato do que Moro e Bolsonaro? O jovem promotor Deltan Dallagnol (leia Dallanhol), conspícuo integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, ao interrogar Marcelo Odebrecht, libera todo seu espírito redentor, olhos de missionário, rútilos, diria Nelson Rodrigues. Ele informa o interrogado em tom hierático: aqui estamos nós para aliviá-lo do peso que oprime sua consciência, de fato para ajudá-lo a reencontrar o bom caminho, faça a sua confissão e ganhe a paz interior. Algo assim, segundo consta. Permito-me imaginar, como resultado final da tragédia do ridículo encenada pelo golpe, a candidatura do promotor Dallagnol à Presidência da República, obediente, mais do que qualquer outra, à lógica do absurdo. Há quem prefira o juiz Sergio Moro, ou mesmo o deputado Jair Bolsonaro. No meu canto, não hesito em escalar Dallagnol. Moro, como o promotor, cultiva o ímpeto da grande missão, carece, porém, no meu entendimento, da vocação da catequese que Dallagnol manifesta radiosamente. Além do mais, o juiz aprecia envergar camisas pretas, de péssima memória. Já Bolsonaro é um camisa-preta autêntico, poderia ter participado da Marcha sobre Roma. Nem um nem outro buscam redimir os pecadores, e sim puni-los de forma exemplar. Dallagnol, em contrapartida, é adequado, diria mesmo óbvio, neste nosso teatrinho-bufo, de plateia cada vez mais apinhada por pagadores de dízimo. Ele é capaz de transformar a ribalta em púlpito e, a encarnar o desfecho no último ato, parece-me o mais condizente, em sintonia finíssima com o andamento do entrecho. Tentemos pôr um mínimo de ordem na orgia farsesca que as circunstâncias nos obrigam a assistir, melhor, a viver, sugeriria o Marquês de Sade, inveterado e irônico pecador. Quais são as chances de vida exitosa de um governo presidido por Michel Temer? Vale perguntar aos botões se logrará durar até as eleições de 2018. Sobra a evidência de que, a prosseguir impávida a Lava Jato, entre mortos e feridos ninguém vai sobrar. Daí a saída pelo caminho apontado pelo promotor Dallagnol, intérprete inexcedível da estultice reinante. Trata-se, simplesmente, de combater a corrupção pela salvação das almas. Insisto: há uma lógica na ironia. Certo, inegável, é o caos em que o golpe nos mergulha, em meio a uma crise econômica inescapável para o país exportador de commodities e de indústria em frangalhos. Ao enxergar o Brasil de hoje, ocorre-me a imagem do pesqueiro escocês ao largo de Aberdeen na madrugada invernal invadida pela cerração mais espessa, privado até do apito por um defeito mecânico. Não é previsível escapar desta crise no prazo curto e médio, mas o marasmo político, que a situação econômica e social multiplica, se oferece a uma saída clara, indisfarçável, aventada por vozes diferentes e bem-intencionadas. CartaCapital faz tempo aderiu à ideia da convocação de um plebiscito destinado a conhecer as demandas da Nação, ao que tudo indica desejosa de novas eleições tão logo possível. Se as pesquisas de opinião anularam os votos de 2014, a justificar o complô golpista, as mais recentes, do tempo nebuloso de governo interino, denunciam nitidamente a rejeição de Temer e a aspiração do voto antecipado. Outra questão está em jogo, segundo CartaCapital, e sua solução correta conforme a lei é a premissa indispensável a um futuro sem traumas: o retorno de Dilma Rousseff ao Planalto, por mais temporário. Algo me intriga pessoalmente, na qualidade de cidadão e de jornalista: que pensam, que sentem, ao pousarem suas cabeças sobre o travesseiro do sono noturno, os senhores congressistas que votaram a favor do impeachment a despeito das crenças democráticas que costumam proclamar? E que dizer dos senadores que escalaram o muro e lá do alto encaram o horizonte com olhos opacos? E silentes ministros do STF, aos quais caberia o papel de sentinelas da lei? * Jornalista Publicado em CartaCapital: http://www.cartacapital.com.br/revista/910/ o-futuro-presidente . Postado por richardjakubaszko às 11:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, política, Temer Nenhum comentário: domingo, 17 de julho de 2016 A grande farsa do aquecimento global Richard Jakubaszko A BBC (TV pública inglesa) produziu e veiculou um documentário em 2008 desconstruindo a farsa do aquecimento global. Entrevistaram dezenas de cientistas e jornalistas internacionais respeitados. Alguns deles chegaram a fazer parte do grupo de 2.500 cientistas que subscreveram o Relatório IV do IPCC em fevereiro 2007, quando anunciaram o início do fim do mundo, e colocaram a culpa nos humanos, chamando eufemisticamente o assunto de "aquecimento global antropogênico". Abaixo estão 8 vídeos, todos curtinhos, de 7 a 9 minutos cada um, que exibem o documentário completo da BBC. O vídeo abaixo é o de nº 1/8, e à medida em que sejam assistidos o Youtube mostrará os vídeos sequenciais. O documentário está legendado, dá respostas e explicações diversas para aquilo que eu chamo de a grande mentira do século XXI, conforme registrado no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Admito, entretanto, que ando cansado de tanto desmentir as mentiras. Alguns me olham como se fosse um maluco. Outros, apesar de concordarem, permanecem em sua passividade. A grande maioria, lamentavelmente, não tem noção da profundidade do assunto, tampouco imaginam as consequências dessas mentiras, que irão afetá-las no futuro breve sob a forma de proibições e restrições de atividades, novos impostos, tarifas elevadíssimas para determinados hábitos de consumo etc. e etc. . Postado por richardjakubaszko às 12:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, BBC, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de julho de 2016 Dívida pública e estratégia nacional – o Brasil na camisa de força. [brasil]Mauro Santayana * (Revista do Brasil) - Seguindo a linha de criação de factoides adotada por setores do governo interino – exibe-se a bandeira da “austeridade” com a mão e aumenta-se, com a outra, em mais de R$ 60 bilhões as despesas, proventos e contratações. Uma das novidades da equipe econômica interina é a criação de um “teto” para as despesas do setor público para os próximos 20 anos. A principal desculpa para engessar ainda mais o país – e até mesmo investimentos como os de saúde e educação – é, como sempre, o velho conto da dívida pública. Segundo jornais como O Globo, a dívida bruta do Brasil somou R$ 4,03 trilhões em abril, o equivalente a 67,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – e pode avançar ainda mais nos próximos meses por conta do forte déficit fiscal projetado para este ano e pelo nível elevado da taxa de juros (14,25% ao ano). E daí? A pátria do Wall Street Journal, os Estados Unidos, multiplicou, nos primeiros anos do século 21, de US$ 7 trilhões para US$ 23 trilhões a sua dívida pública bruta, que passou de 110% do PIB este ano, e se espera que vá chegar a US$ 26 trilhões em 2020. A Inglaterra, terra sagrada da City e The Economist, que tantas lições tenta dar – por meio de matérias e editoriais imbecis – ao Brasil e aos brasileiros, mais que dobrou a sua dívida pública, de 42% do PIB em 2002 para quase 90%, ou 1,5 trilhão de libras esterlinas (cerca de US$ 2,2 bilhões), em 2014. A da Alemanha também é maior que a nossa, e a da Espanha, e a da Itália, e a do Japão, e a da União Europeia... Já no Brasil, com todo o alarido e fantástico mito – miseravelmente jamais desmentido pelo partido – de que o PT quebrou o Brasil, a dívida pública em relação ao PIB diminuiu de quase 80% em 2002, para 66,2% do PIB em 2015. Enquanto a dívida líquida caiu de 60% para 35%. E poupamos US$ 414 bilhões desde o fim do malfadado governo de FHC (US$ 40 bilhões pagos ao FMI mais R$ 374 bilhões em reservas em internacionais). E somos um dos dez países mais importantes do board do FMI, e o quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos. Então, vamos à inevitável pergunta: por que será que os países mais importantes do mundo e as chamadas nações “desenvolvidas” são, em sua maioria, os mais endividados? Será que é porque colocam o desenvolvimento na frente dos números? Será que é porque não dão a menor pelota para as agências de classificação de risco, que, aliás, estão a seu serviço, e nunca os “analisaram” ou “rebaixaram” como deveriam? Será que é por que conversam fiado sobre países como o Brasil, mas não cumprem as regras que não param – para usar um termo civilizado – de “jogar” sobre nossas cabeças? Ou será que é porque alguns, como os Estados Unidos, estabelecem seus objetivos nacionais, e não permitem que a conversa fiada de economistas e banqueiros e a manipulação “esperta” de dados, feita também por grupos de mídia que vivem, igualmente, de juros, sabote ou incomode seus planos estratégicos? Todas as alternativas anteriores podem ser verdadeiras. O que importa não é o limite de gastos. Nações não podem ter amarras na hora de enfrentar desafios emergenciais e, principalmente, de estabelecer suas prioridades em áreas como energia, infraestrutura, pesquisa científica e tecnológica, espaço, defesa. O que interessa é a qualidade do investimento. Como não parece ser o caso, como estamos vendo, dos reajustes dos mais altos salários da República, e dos juros indecentes que o Estado brasileiro repassa aos bancos, os maiores do mundo. Que tal, senhor ministro Henrique Meirelles, adotar a mesma proposta de teto estabelecida para os gastos públicos exclusivamente para os juros e os respectivos bilhões transferidos pelo erário ao sistema financeiro todos os anos? Juros que não rendem um simples negócio, um prego, um parafuso, um emprego na economia real – ao contrário dos recursos do BNDES, que querem estuprar em R$ 100 bilhões para antecipar em “pagamentos” ao Tesouro? Agora mesmo, como o ministro Meirelles deve saber, os juros para igual efeito na Alemanha – com uma dívida bruta maior que a do Brasil – estão abaixo de zero. Os títulos públicos austríacos e holandeses rendem pouco mais de 0,2% ao ano e os da França, pouco mais de 0,3% porque são países que, mesmo mais endividados que o Brasil, não são loucos de matar sua economia, como fazemos historicamente – e seguimos insistindo nisso, com os juros mais altos do planeta, de mais de 14% ao ano, e outros, ainda mais pornográficos e estratosféricos, para financiamento ao consumo, no cheque especial, no cartão de crédito etc. A diferença entre países que pensam grande e países que pensam pequeno, senhor ministro Henrique Meirelles, é que os primeiros decidem o que querem fazer, e fazem o que decidiram, sem admitir obstáculo entre eles e os seus objetivos. Enquanto os segundos, por meio da ortodoxia econômica – e do entreguismo –, antes mesmo de pensar no que vão fazer, submetem-se servilmente aos interesses alheios, e criam para si mesmos obstáculos de toda ordem, adotando – como as galinhas com relação à raposa na reforma do galinheiro – o discurso alheio. Aqui, senhor ministro, não determinamos nem discutimos, nem defendemos interesses nacionais, e quando temos instrumentos que possam nos ajudar eventualmente a atingi-los, como ocorre com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, nos dedicamos a enfraquecê-los e destruí-los. Cortando onde não se deve e deixando de cortar onde se deveria, estão querendo matar o Estado brasileiro, que, de Brasília a Itaipu, foi responsável pelas maiores conquistas realizadas nos últimos 100 anos – na energia, na mineração, na siderurgia, no transporte, na exploração de petróleo, na defesa, na aeronáutica, na infraestrutura. Não existe uma só área em que, do ponto de vista estratégico, a iniciativa privada tenha sido superior ao Estado, como fator de indução e de realização do processo de desenvolvimento nacional nesse período – até porque, fora algumas raras, honrosas exceções, ela coloca à frente os seus interesses e não os interesses nacionais. E é com base justamente na premissa e no discurso contrário, que é falso e mendaz, que se quer justificar uma nova onda de entrega, subserviência e privatismo, com a desculpa de colocar em ordem as contas do país, quando, no frigir dos ovos, nem as contas vão tão mal assim. Basta compará-las às outras nações para perceber isso. As dificuldades existem muito mais no universo nebuloso dos números, que mudam ao sabor dos interesses dos especuladores (onde está a auditoria da dívida?) do que na economia real. Se a PEC do Teto, como está sendo chamada pelo Congresso, for aprovada, as grandes potências, como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha – ainda que mais endividadas que o Estado brasileiro – continuarão progredindo tecnológica e cientificamente, e se armando, e se fortalecendo, militarmente e em outros aspectos, nos próximos anos, enquanto o Brasil ficará, estrategicamente, inviável e imobilizado, e ainda mais distante dos países mais importantes do mundo. Para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais complexo e competitivo, senhor ministro Henrique Meirelles, o Brasil precisa de estratégia, determinação e bom senso. E não de mais camisas de força. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/07/ divida-publica-e-estrategia-nacional-o.html COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Só uma auditoria da dívida pública salva o Brasil dos bancos e dos rentistas. . Postado por richardjakubaszko às 16:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Mauro Santayana, política 6 comentários: 1. [blank] Anônimo15 de julho de 2016 23:50 O Brasil precisa de estratégia, determinação e bom senso. A conclusão do articulista Mauro Santayana faz-me lembrar do artigo do AGRO-DBO (Julho) sobre a logística do escoamento de grãos pelo Rio Amazonas. Miritituba/PA, logo abaixo da última corredeira do Rio Tapajós, está destinada a ser o grande porto fluvial da Amazônia, mas depende da rodovia BR163 para receber grãos do Norte de MT. Porque não se termina o asfaltamento dessa estrada? Existem interesses em jogo? No terreno das hipóteses, pode-se admitir forte concorrência ao escoamento pelo Rio Madeira, sujeito a sérias limitações de calado durante o período de estiagem. Justifica-se continuar retardando a BR163 por esse motivo? Não é um caso de falta de estratégia, determinação e bom senso? -Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de julho de 2016 00:39 Mestre Fernando Penteado Cardoso, tem toda a razão. Falta também uma auditoria nessa história do Rio Tapajós, agora, a BR163 já é uma vergonha nacional; o que nos leva à conclusão de que precisamos ouvir vozes experientes como a sua. abs, e muita saúde! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo16 de julho de 2016 10:50 Os investimentos prontos e em andamento em Mirritituba decorrem de auditoria já feita no Tapajós pelos empreendedores.O que falta é vergonha mesmo, ou sobram forças anti concorrência. FPC ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de julho de 2016 12:35 Mestre, então é só identificar a quem beneficia, como diziam os Romanos "Cui bono", ou, como afirmam os americanos, "Follow the money". ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo16 de julho de 2016 22:28 Vejamos. Um escoamento maciço de soja via Miriti tuba acarretaria menor movimento pelos portos de Santos, Paranaguá e Porto Velho. Além disso, menor quilometragem no transporte rodoviário iria requerer menor número de s caminhões e menor consumo de combustível, bem como as estradas esburacadas provocam maior consumo de peças dos veículos. Aí estão diversos setores que serão afetados pela pavimentação total da BR163. Sem contar as centenas de vendedores de refrigerantes e de sanduiches que servem nos congestionamentos e n as áreas de repouso obrigatório. Todos perseguem o dinheiro. O bom senso mencionado por Santayana está em saber julgar as prioridades. FPC ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de julho de 2016 23:28 Dr Fernando, conheço a região, mas não em detalhes como Sr conhece. Diria ainda que, além da BR163, a ferrovia Norte-Sul tem o mesmo problema, e faz mais de 30 anos que o processo está emperrado. Onde funciona, em trechos menores, é operada por uma concessionária que pratica preços semelhantes ao dos caminhões durante a safra. De Maringá a Paranaguá, a mesma coisa. Como figura de linguagem, os vendedores de água e refrigerantes representam múltiplos e poderosos interesses em jogo... Agora, o Santayana tem razão, com 380 bilhões de dólares em reservas, o Brasil só sai da situação "falimentar" só com uma auditoria, coisa que já abordei aqui no blog várias vezes. Trabalhamos para pagar juros aos rentistas... abs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de julho de 2016 Agro DBO de julho, circulando Richard Jakubaszko [img] Desde a semana passada está em circulação a edição nº 79 da Agro DBO, julho 2016. Na revista, como sempre, muitos assuntos da atualidade da agricultura, muita tecnologia, fartura de artigos e opiniões dos nossos colunistas. A matéria de capa faz uma análise sobre as cultivares de ponta e seus tratamentos, especialmente soja e milho. Confira no vídeo os destaques, com a palavra o Tostão: . Postado por richardjakubaszko às 11:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 12 de julho de 2016 Fukushima (e Chernobyl), a maior imbecilidade humana de todos os tempos. Richard Jakubaszko Custa-me crer que a imbecilidade coletiva da humanidade aumenta, ao invés de reduzir, tendo em vista o volume de informação disponível e a acumulação do conhecimento, ou também pelos exemplos da história. A maioria das pessoas omite-se nos assuntos mais importantes, seja uma votação de um projeto de lei no Congresso, seja no comportamento da sociedade, quando adota posturas incompatíveis com a civilidade (os contemporâneos estupros coletivos). A energia nuclear, por exemplo, é uma das incentivadoras da loucura planetária que se instalou na cabeça das pessoas em relação ao profético fim de mundo, pelo ameaça apocalíptica do aquecimento e das mudanças climáticas, e a mídia repercute essas insanidades, comprovando que isenção em jornalismo é uma falácia semelhante a histórias da carochinha. Mal sabem os defensores dessas mentiras aquecimentistas que, ao defender o meio ambiente, ao criminalizar e demonizar o CO2 (o gás da vida), estão abrindo espaços para a energia nuclear, um setor que é um dos maiores defensores e incentivadores, em termos financeiros, dessa campanha mundial. Por não desejar a instalação de novas usinas nucleares no Brasil, até porque não necessitamos (porque temos hidroelétricas, a fonte mais barata e renovável de energia elétrica), demonstro os malefícios da radioatividade, terror que é possível de se instalar quando acidentes acontecem numa usina, com vazamento de radioatividade. Em Chernobyl a causa do vazamento foi atribuída a um bêbado, em Fukushima a um acidente geológico, que provocou a fúria da natureza em forma de um tsunami. Relembremos algumas coisas, só por fotos, para ver se as pessoas caem na real. Fukushima Abaixo, fotos tiradas em 2015 na região de Fukushima, após o vazamento de radioatividade na central nuclear, destruída pelo tsunami. É um deserto de gente, tudo abandonado às pressas, está da maneira que estava quando ocorreu o vazamento. Nada físico se retira de uma área com radioatividade, as pessoas saem de lá apenas com o corpo, pois as roupas que vestem são retiradas tão logo cheguem às áreas de transição, com alguma segurança. Quem está em uma área com vazamento de radioatividade deixa tudo para trás, seja um relógio, joias, dinheiro, fotografias, e até mesmo dentaduras. É vital que ambientalistas saibam que, quando apoiam políticas públicas que incentivem a instalação de usinas de energia nuclear, ou que proíbam usinas hidrelétricas, tenham consciência do que é que pode acontecer se um vazamento radioativo for registrado. [fukushima_01] Cemitério de carros em Fukushima, abandonados num estacionamento improvisado, onde o mato cresceu. [fukushima_03] Supermercado em Fukushima, abandonado em desvario pelas pessoas. Nada pode ser aproveitado. [fukushima_07] Carros e motos, patrimônios conquistados com muito trabalho, se tornam inúteis. [fukushima_13] Bicicletas que nunca mais serão usadas. [fukushima_15] Nem a música e o piano serão retirados dali, por muitos e muitos anos, talvez séculos, pois não se sabe por quanto tempo a radioatividade permanece ativa. [fukushima_17] Não haverá mais vida humana em Fukushima, nem crianças nas escolas. CHERNOBYL Se Fukushima, por ser recente (em 2011) como acidente nuclear, ainda não tem histórias reveladas de malformações humanas, Chernobyl (em 1986) deixou um rastro inequívoco, de cânceres e de deformações genéticas indescritíveis e pavorosas, que têm como causa a radioatividade. Essas denúncias estão em meu livro, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde registro os principais interesses econômicos e pol íticos que estão atrás dessa campanha ambientalista, as COPs, e os protocolos de Kyoto. Por fazer as denúncias acima no livro tenho sido objeto de censura na mídia (que não divulga o livro), e também na Universidade Federal de Viçosa-MG (que se recusou a publicar o livro, porque 2 avaliadores ambientalistas não acreditaram que pudessem estar enganados e nem querem debates), e sou censurado para proferir palestras até mesmo em seminários, congressos, workshops e simpósios. Para entender a situação em Chernobyl: cerca de 800 mil pessoas se arriscaram e acabaram se expondo à radiação. Dessas pessoas, 125 mil morreram de doenças variadas e cânceres, e 70 mil ficaram com sequelas graves. Do total, 20% cometeram suicídio. Depois do acidente nuclear, a floresta da região deixou de ser verde e se tornou avermelhada. De todo o material radioativo que vazou do acidente, 97% continua no local. Segundo a comissão do Fórum de Chernobyl, espera-se que mais 9 mil pessoas ainda morram de câncer em decorrência da exposição radioativa. E há uma expectativa (positiva e polêmica) de que em 1 século a região possa ser repovoada. Há especialistas que acreditam em mais de 4, talvez 5 séculos, para que isso possa acontecer. As fotos de Chernobyl (abaixo) não falam nada, mas elas berram no silêncio e no vazio da falta de solidariedade humana, gritam de dor e desespero, um lancinante e impotente grito diante da ganância dos imbecis. Portanto, toda vez que você, leitor, diz que acredita em mudanças climáticas ou aquecimento, estará dando força às usinas nucleares, pois as energias alternativas como eólica e solar ainda são caras e ineficientes. É a energia nuclear e seus parceiros (empreiteiras, seguros, fabricantes de turbinas) que financiam a demonização do CO2 urbano. São os gananciosos que cometem um assassinato de reputação contra o CO2, o gás da vida. Sem a presença do CO2 na atmosfera não haveria fotossíntese, sem fotossíntese não existem plantas, sem plantas não há gado, e sem plantas e sem gado não temos o que comer. Seria o fim da humanidade. É uma questão da semiótica, entendeu? Deles, e minha. Mas em meu livro você poderá entender outras questões envolvidas nessa maracutaia, a qual chamo de a maior mentira do século XXI. [sequelas] [sequelas-de-chernobyl] [sequelas-de-chernobyl] [sequelas-de-chernobyl] [sequelas-de-chernobyl] [sequelas-de-chernobyl] [sequelas-de-chernobyl] . Postado por richardjakubaszko às 17:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, Chernobyl, energia elétrica, energia nuclear, Fukushima, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, mudanças climáticas, radioatividade 13 comentários: 1. [blank] Cida Muniz12 de julho de 2016 18:14 O homem tem uma capacidade incrível de cometer imbecilidades e estas, de serem repetidas. Tudo que é nuclear requer o máximo de cuidado e o mínimo de bom senso. Faltou ambos. Cida Muniz ResponderExcluir Respostas Responder 2. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus12 de julho de 2016 21:30 Acidentes decorrentes da necessidade de produção para atender as necessidades ou prazeres e evolução dos humanos, em pról da humanidade, acontecem. Com a palavra: Mariana-MG (Brasil); Fukishima (Japão); Chernobyl (Russia). Cabe a jornalistas, historiadores, estarem alertando, lembrando, mostrando, ensinando, doutrinando, martelando, os fatos e seus fatores. Você, meu estimado Richard, cumpri esse mandato missionário; divino pela coragem de manter vivo o ditado: "Quem avisa amigo é". Abraço e parabéns por esse meio de contato que mantem com todos seus leitores (seguidores ou não). José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD). ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Venceslao Soligo13 de julho de 2016 10:31 Caro Richard, nos cômoros atrás de Fukushima, em tempos remotos alguém muito caridoso para com a humanidade deixou gravado: NÃO CONSTRUA NADA ABAIXO DESTA PEDRA Os nipônicos não só construíram abaixo dela mas instalaram também uma usina nuclear, japonês é gente inteligente, mas quando dá para ser burro sai de perto ....​ Venceslao Soligo ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de julho de 2016 10:32 Soligo, esqueceu dos russos? Foi muito pior... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown13 de julho de 2016 13:47 Parabéns!! Muito interessante o artigo. Exige uma longa reflexão. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Rogério Furtado14 de julho de 2016 12:03 Richard, gostaria de acrescentar o seguinte: Sobre Fukushima há uma evidente e gigantesca operação de acobertamento por parte da imprensa. Todos os dias, ao que parece, milhares de metros cúbicos de água tremendamente radioativa escorrem para o oceano. É possível que a radiação esteja chegando, inclusive, à costa oeste dos EUA, contaminando tudo em seu caminho. Além disso, há referências na internet sobre a crescente insegurança dos reatores instalados em solo europeu. Com destaque para os da Espanha e França. Um abraço, Rogério Furtado RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Rogério, eu não sei onde está de fato a verdade, mas um amigo, Thiago Maia, físico, lá do Rio de Janeiro, me escreveu o seguinte sobre Fukushima, desmentindo essa informação que você colocou sobre a radiação chegando ao resto do mundo. Diz o Thiago: Fukushima, foi projetada para resistir a um abalo de 7.1 na escala Richter, se eu não me engano, mas o abalo chegou a mais de 1 ponto acima! Sim, um ponto é muita coisa, pois a escala é exponencial. Além do abalo, a usina sofreu um impacto de um tsunami, onde só romperam os dutos de resfriamento; assim, não houve vazamento de material radioativo, houve apenas vazamento de radiação, que, após a contenção, já cessou a radiação gama e, pasmem, um dos reatores de Fukushima, já está em operação. Ou seja, caros amigos, o problema da energia nuclear é a falta de conhecimento técnico e informações que são falsas, dadas por alarmistas, pessoas sem conhecimento, ambientalistas inescrupulosos, uma imprensa tendenciosa (além do que, eu duvido que o repórter ou o redator consulte um especialista). ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Rogério Furtado14 de julho de 2016 13:47 Richard, Sim, radiação é uma coisa e vazamento de material radioativo é outra. Mas li, na época do incidente, que houve fusão do núcleo de um (ou mais) dos reatores. E que tentavam resfriar as instalações lançando água, que escorria para o mar, arrastando material radioativo. É isso. E se a emissão de radiação já foi contida, por que os japoneses não voltam em massa para casa? Por que tudo está abandonado ao redor de Fukushima? Ou não está? Abraço, Rogério Excluir Respostas Responder Responder 7. [blank] Geraldo Lino14 de julho de 2016 14:10 Apenas para complementar, o terremoto de Fukushima (que os japoneses chamam Tohoku) atingiu 9,0 na Escala Richter e foi um dos quatro ou cinco mais fortes já registrados. Para que tenham uma ideia, causou efeitos geofísicos quase inimagináveis: a ilha de Honshu foi movida 2,5 m para leste, o que obrigou a uma recalibragem de toda a rede GPS (algumas estações registraram uma variação de até 4 m); a inclinação do eixo da Terra e a duração do dia foram afetadas de forma mensurável pelos abalos provenientes dele; o litoral da região teve a sua cota topográfica reduzida em mais de 0,5 m, ao longo de centenas de quilômetros, em questão de minutos (e tem gente preocupada com 0,2 m de elevação do nível do mar em 120 anos), e por aí vai. Não há estruturas construídas pelo homem capazes de sair incólumes de um choque dessa magnitude (com 9,8 Richter, qualquer rocha conhecida vira farelo; a escala é logarítmica) e, a propósito, a usina de Fukushima Daiichi até conseguiu sobreviver ao terremoto; o problema foi a tsunami de 15 m que a alagou (há vídeos na internet, impressionantes) e "apagou" os geradores diesel do sistema reserva de refrigeração do reator, causando a sequência de problemas que resultou no derretimento parcial do seu núcleo e as suas consequências. E, convenhamos, foi muito azar, pois aquele reator seria desativado em poucos meses e substituído por um modelo de última geração da Hitachi-Toshiba, intrinsecamente seguro, que se auto desliga em casos assim. Os japoneses têm aprendido muito com a sua cota de terremotos (o arquipélago está na confluência de três grandes placas tectônicas) e são os mestres incontestáveis nas tecnologias parassísmicas. E, para eles, a energia nuclear é uma opção óbvia, que ainda fornece cerca de um terço da eletricidade que consomem; tanto que quase todos os reatores desligados após o terremoto já foram reativados. De resto, se considerarmos as vítimas de acidentes nucleares (basicamente, Chernobyl e Fukushima) em relação à eletricidade gerada, as fontes nucleares ainda têm um registro de segurança dos mais elevados. O fato é que, enquanto não tivermos fontes de alta densidade energética mais avançadas (o que, obviamente, exclui solar, eólica, biomassa, geotérmica etc), elas ainda estarão conosco por bastante tempo, pois seria uma tolice não utilizar o urânio e o tório disponíveis na crosta terrestre. E-braços. Geraldo Lino ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Guto Guerzoni14 de julho de 2016 14:22 Entendendo a equação E = mc² Por William Tucker Enviado em 21 de outubro de 2009 Ed. Nota: Algumas semanas atrás tive o prazer de ouvir William Tucker falar em uma conferência em Washington, DC. Sua explicação sobre a equação E = mc² foi a melhor que eu já tinha ouvido. Tucker explicou a equação de Einstein aplicada a fontes de energia renováveis como a eólica, solar e hidrelétrica, sua palestra foi uma revelação. Ele mostrou que os limites das energias renováveis não tem nada a ver com as políticas ou dólares investidos em pesquisa, mas sim com a simples matemática. Mais tarde durante uma troca de e-mails com Tucker, louvei a sua palestra e sugeriu que ele escrevesse um artigo que explica-se a equação E=mc² e do seu corolário, E =mv². Para minha alegria, ele me informou que ele já tinha escrito como um ensaio e ele concordou que nós poderíamos publicá-lo em Energy Tribune. Eu amo este ensaio. E eu estou orgulhoso de que Tucker nos permitiu executá-lo. Robert BryceI Quando eu estava na faculdade, eu estudei os grandes filósofos políticos. - Hobbes, Locke, Rousseau, Kant, John Stuart Mill e Karl Marx. Em minha mente a influência deles estavam diretamente ligadas a influência dos períodos históricos - Hobbes e os monarcas do século 18, Locke e a Revolução Americana, Rousseau e romantismo do século 19, Kant e o os Estados-nação do século 19, Marx e o comunismo do século 20. Então um dia eu vi uma linha do tempo ilustrando quando todos eles tinham vivido e morrido. Para meu espanto cada um viveu cem anos antes daquilo que eu tinha imaginado. A implicação era clara. "Demora cerca de uma centena de anos para uma nova ideia entrar na história." A aproximadamente 100 anos, Albert Einstein postulou a equação E = mc² em sua "Teoria Especial da Relatividade." A equação sugere uma nova maneira de descrever as origens da energia química e sugeriu uma outra fonte de energia que naquele momento era desconhecido na história - a energia nuclear. A energia nuclear fez a sua estreia infeliz na história 40 anos mais tarde na forma de uma bomba atômica. Mas 100 anos depois os americanos ainda não absorveram as implicações maiores da equação de Einstein - uma nova forma de energia que podem fornecer uma quantidade quase ilimitada de energia com um impacto muito pequeno sobre o meio ambiente. E = mc². Quem já não ouviu falar dele? Mesmo Mariah Carey chamou seu último álbum lançado em 2008 de E=mc². "E" representa a energia, "m" para a massa e "c" é a velocidade da luz - essa é fácil. Mas o que isso realmente significa? (A resposta não é "relatividade".) O que E = mc² diz é que matéria e energia são intercambiáveis. Há um continuum entre os dois. Energia pode se transformar em matéria e a matéria pode se transformar em energia. São aspectos diferentes da mesma coisa. Este princípio da equivalência de energia e matéria era uma partida completamente inesperada de tudo que tenha existido antes. No século 18, Antoine Lavoisier, o grande químico francês, com sede na Conservação da Matéria realizou um experimento muito cuidadoso queimando um pedaço de madeira e ele descobriu que o peso dos gases e cinzas resultantes foi exatamente igual ao peso do material original. A matéria nunca é criada nem destruída ela apenas muda de forma. Em seguida, no século 19 uma série de brilhantes cientistas - Count Rumford, Sadi Carnot, Rudolf Clausius, Ludwig Boltzman – estabeleceram o mesmo princípio para a energia. Energia pode assumir muitas formas - calor, luz, movimento, energia potencial - mas sempre a quantidade permanece a mesma. A energia também nunca é criada nem destruída. No alvorecer do século 20 Albert Einstein postulou um terceiro princípio unindo os dois outros de uma forma totalmente inesperada. Einstein elaborou uma Lei de Conservação entre matéria e energia como nunca se tinha imaginado antes. No entanto, o importante é que coeficiente - a velocidade da luz ao quadrado, que é um número muito grande, da ordem de um quatrilhão. segue ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Guto Guerzoni14 de julho de 2016 14:29 Nós realmente não temos um ponto de referência para um fator da ordem de um quatrilhão. Sabemos o que é um trilhão - que é o déficit do orçamento federal. Mas um quatrilhão ainda é um pouco fora de nosso alcance, a menos que sejamos democratas no Congresso ou na Casa Branca. O que significa, porém, é que uma quantidade muito grande de energia se transforma em uma quantidade muito pequena de matéria e uma quantidade muito pequena de matéria pode se transformar em uma quantidade muito grande de energia. Talvez a maneira de entender o significado da equação de Einstein é compará-la com outra equação, a da energia cinética: A energia cinética é a energia de objetos em movimento "E"; "m" é a massa e "v" representando a velocidade do objeto em movimento. Se você jogar uma bola de beisebol em uma sala, por exemplo, sua energia é calculada multiplicando a massa da bola vezes o quadrado de sua velocidade - talvez 50 km por hora. As duas fórmulas são essencialmente idênticas. Quando levadas em justaposição emergem duas coisas: 1° Para uma determinada quantidade de energia a massa e velocidade são inversamente relacionados. Para uma quantidade idêntica de energia, maior a velocidade e menor a massa necessária e vice-versa. 2.°Quando comparado com as velocidades de objetos em movimento na natureza por exemplo - vento e água, - o coeficiente na equação de Einstein é de magnitude de ordem quinze - o mesmo fator de um quatrilhão. Como isso é manifesta na vida cotidiana? Mais o que estamos chamando de "energia renovável" é na verdade os fluxos de energia cinética da matéria na natureza. Vento e água são matérias em movimento que são aproveitados para produzir energia, portanto, eles são medidos pela fórmula de energia cinética. Vamos começar com a hidroeletricidade. Água caindo de uma barragem atinge uma velocidade aproximada de 100 km por hora ou 28, 5 metros por segundo. Se elevarmos a altura da barragem em 24 metros ou mais, não pode aumentar a velocidade em mais de 30 quilômetros por hora. A única maneira de aumentar a produção de energia é aumentar a massa, o que significa que deve usar mais água. As maiores barragens - Hoover e Glen Canyon, no rio Colorado - tem 800 pés de altura e capacidade de armazenamento da ordem de 647,5 km2 quadrados. Isto produz 1.000 megawatts, (Lake Powell, atrás de Glen Canyon, tem assoreado um pouco e agora produz apenas 800 MW). Os ambientalistas começaram a contestar as usinas hidrelétricas na década de 1960, precisamente porque elas ocupam vastas quantidades de terra inundando vales e cânions históricos. Eles não pararam de protestar. O Sierra Club, que se opunha a construção da Barragem de Hetch-Hetchy em Yosemite em 1921 ainda está tentando derrubá-la, mesmo ela fornecendo água potável e 400 megawatts de eletricidade para San Francisco. A cada ano mais pessoas estão demolido Barragens, resultado desta campanha. O vento é menos denso que a água, assim os requisitos de áreas de terra são ainda maiores. Geradores eólicos modernos são capazes de gerar 1 - ½ MW cada, sendo necessário 660 moinhos de vento para gerar os 1000 MW. Eles devem ser espaçados cerca de ½ milha aproximadamente 800 metros de distância um do outro. Para um parque eólico de 1000 MW será necessário aproximadamente 125 milhas quadradas, aproximadamente 325 km². Infelizmente os geradores eólicos geram eletricidade apenas 30 por cento do tempo, e para gerar os mesmos 1000 MW serão necessários vários parques eólicos em localidades diferentes ocupando 375 milhas quadrados aproximadamente 971 km². Energia das marés, muitas vezes sugerida como mais um recurso renovável, sofre os mesmos problemas. Água é mais densa do que o vento, mas as marés se mover apenas em cerca de 5 mph ou 8 km/h. Com os melhores locais do mundo precisaria de 20 milhas aproximadamente 32 quilômetros de litoral para gerar 1.000 MW. segue... ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Guto Guerzoni14 de julho de 2016 14:32 E a energia solar? A radiação solar é o resultado de uma transformação E = mc², do sol transformando hidrogênio em hélio. Infelizmente, a reação ocorre 90.000 mil milhas de distância, aproximadamente 144841 km. A Radiação se dissipa com o quadrado da distância assim, quando a energia solar atinge a Terra é diluída por quase o mesmo fator, 10-15. Assim, a quantidade de radiação solar incidente sobre um metro quadrado é de 400 watts, energia suficiente para quatro lâmpadas de 100 - watt. "Térmicas solares" – são grandes conjuntos de espelhos para o aquecimento de um fluido - podem converter 30% da energia recebida em eletricidade. As células fotovoltaicas são um pouco menos eficiente, convertendo cerca de 25%. Como resultado, a quantidade de eletricidade que podemos tirar do sol por placa solar é suficiente para alimentar uma lâmpada de 100 watts. Esta não é uma quantia insignificante de energia. Se nós cobrimos todos os telhados das cidades com coletores solares, poderíamos provavelmente iluminar o interior das casas assim como alguns eletrodomésticos básicos durante o dia. A grande vantagem da energia solar é que seus picos coincidem os horários que ela é mais requisitada, ou seja, nas tardes quentes de verão quando o consumo de ar condicionado eleva o consumo de energia elétrica. A reunião destes picos é um problema perene para utilidades e energia solar pode desempenhar um papel importante em atender à demanda. O problema surge quando os entusiastas solares tentar reivindicar a energia solar para fornecer energia para as indústrias. Não existe tecnologia para o armazenamento de quantidades comerciais de eletricidade. Até que algo seja desenvolvido - o que parece improvável – a energia eólica e solar pode servir apenas como uma fonte intermitente de energia. Existe muita energia que podemos tirar de fontes renováveis, porém estas fontes são limitadas, quer pela velocidade atingida, ou pela distância que a energia solar devem percorrer para atingir a terra. Então existe na natureza, um lugar onde podemos tirar proveito do coeficiente "c²" para transformação da matéria em energia? Existe uma fonte que usamos ao longo da história, é chamada “química" A Energia química é comumente descrita em termos de "valências". Um átomo de sódio tem uma valência de +1, o que significa que está faltando um elétron em sua camada externa. Enquanto isso, um átomo de cloro tem uma valência de -1, o que significa que tem um elétron extra. Juntos, eles se unem para formar cloreto de sódio (sal de mesa).Todas as reações químicas são "endotérmicos" ou "exotérmica", que significa que a energia ou é absorvida ou liberada no processo. O bico de Bunsen, em aula de química é uma forma de adicionar energia para uma reação. A outra coisa que pode acontecer ocasionalmente em química de laboratório é uma liberação repentina de energia chamada de "explosão". A grande conquista do século 20 a física quântica tem sido para descrever reações químicas em termos de E = mc². Quando queimamos um galão de gasolina, um bilionésimo da massa da gasolina é totalmente transformado em energia. Essa transformação ocorre na camada eletrônica. A quantidade é tão pequena que ninguém jamais foi capaz de medi-la. No entanto, a liberação de energia é grande o suficiente para impulsionar um automóvel de 2.000 quilos por 30 milhas 48 quilômetros - um feito notável. Ainda assim, os elétrons representam apenas 0,01% da massa de um átomo. O percentual de 99,99% está no núcleo do átomo. E assim surgiu a questão. Seria possível aproveitar esta quantidade muito maior de energia armazenada no núcleo da maneira que toque na energia nos elétrons através da química? Durante muito tempo muitos cientistas duvidavam que pudesse ser feito. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Guto Guerzoni14 de julho de 2016 14:32 Einstein mesmo era cético, dizendo que a divisão do átomo seria como "tentando caçar pássaros durante a noite em um país onde não há muitos pássaros." - Mas outros cientistas pioneiros Enrico Fermi, George Gamov, Lise Meitner e Leo Szilard descobriram que isso poderia ser feito. Ao final dos anos 1930 tornou-se claro que a energia em quantidade sem precedentes poderia ser obtida através da divisão do átomo de urânio instável. Infelizmente a Segunda Guerra Mundial antecipou-se a introdução da energia nuclear. Esta é uma tragédia histórica. A bomba atômica está na mesma relação à energia nuclear como a pólvora está para o fogo. Enquanto a pólvora tem desempenhado um papel importante na história, o papel do fogo tem sido muito mais essencial. Será que queremos desistir de fogo só porque levou às armas? No entanto, a bomba atômica continua a lançar uma sombra sobre a descoberta igualmente importante de energia nuclear. A liberação de energia pela divisão átomo de urânio passa a ser 2 milhões de vezes maior do que quebrar da ligação carbono-hidrogênio no óleo, carvão ou madeira. Em comparação com todas as outras formas de energia utilizadas pela humanidade, a energia nuclear está fora da escala. O Vento tem menos de 1/ 10th densidade de energia de madeira, a da madeira tem metade da densidade do carvão e a do carvão metade da densidade do octano. No total eles diferem por um fator de cerca de 50. A energia Nuclear tem 2 milhões de vezes a densidade de energia da gasolina. É difícil de entender isso à luz da nossa experiência anterior. No entanto, nosso futuro energético depende em grande parte em compreender o significado deste diferencial. Uma comparação é a de considerar que é necessário reabastecer uma usina a carvão em vez de um reator nuclear. Uma usina a carvão de 1000 MW - é alimentado por 110 carros "trem unidade" chegar na usina a cada 30 horas - 300 vezes por ano. Cada carro de carvão pesa 100 toneladas e produz 20 minutos de eletricidade. Atualmente estamos aumentando a capacidade do sistema ferroviário para movimentar o carvão para todo o país. (Na China, ele falhou por completo.) Um reator nuclear, por outro lado, é reabastecido por uma frota de 6 carretas que chega à usina com uma carga de barras de combustível uma vez a cada 18 meses. As varetas de combustível são apenas levemente radioativas e podem ser manuseadas com luvas. Elas serão colocadas no reator e ficaram nele por 5 anos. Após esses 5 anos, cerca de 6 onças ou 0.170097 kg de material será completamente transformado em energia. No entanto, por causa do poder de E = mc², a metamorfose de 6 onças de matéria será suficiente para abastecer a cidade de San Francisco por 5 anos. Isto é o que as pessoas acham difícil de entender. É quase além da nossa compreensão. Como podemos abastecer uma cidade inteira por 5 anos com 6 onças de matéria com quase nenhum impacto ambiental? Tudo parece tão incompreensível que compõem um problema a fim de tornar as coisas normais novamente. Um reator é uma bomba prestes a explodir. O lixo dura para sempre, o que será que vamos fazer com ele? Há algo de sinistro sobre o cenário da energia a partir do núcleo do átomo. A tecnologia está além das capacidades humanas. Mas a tecnologia não está além das capacidades humanas. Nem há nada de sinistro sobre energia nuclear. É muito além do que poderíamos imaginar antes do início do século 20. Nos primeiros anos do século 21, é hora de começar a imaginar. William Tucker é o autor, mais recentemente, da Energia Terrestre: Como de Energia Nuclear vai liderar a Revolução Verde e End Odyssey America de Energia. http://www.amazon.com/Terrestrial-Energy-Nuclear-Revolution-Americas/dp/ 0910155763/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1256136669&sr=1-1 ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] José Carlos Arruda Corazza23 de julho de 2016 22:20 Entre mil ou dois míl índios, que seja, serem remanejados, mais ribeirinhos, é muito preferível as hidrelétricas do que as nucleares. As consequências de um acidente nuclear são pavorosas. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 11 de julho de 2016 Vivendo na era da transparência radical Maurício Antônio Lopes * A transformação digital emerge como uma força poderosa e provedora de plataformas inovadoras, como as redes sociais, que cada vez mais amealham popularidade em todas as camadas da população. A revolução da informação cria expectativas e demandas e impulsiona melhorias na sociedade. Ao mesmo tempo, acirra a crítica às estruturas de controle social estabelecidas. As redes sociais estão permitindo que muitos participem e influenciem diretamente o debate público sobre temas de interesse da sociedade, na velocidade da web. Governos e organizações civis operando por métodos tradicionais são pressionados a sofisticar suas relações com a sociedade para se ajustarem a esta época de transparência radical. Em outra frente, crescem as apreensões da sociedade contemporânea com as mudanças climáticas, com a persistência da pobreza e da fome, com a ampliação do terrorismo e das guerras, dentre outros perigos e desafios. As incertezas do nosso tempo nos movem a lançar um olhar tendenciosamente crítico para o futuro. Por isso as catástrofes e o negativismo acabam por exercer enorme atração e impacto sobre as pessoas. É comum verificar que aqueles que buscam emergir do pessimismo, ao destacar os inúmeros exemplos de progressos e avanços que alcançamos em todos os campos da atividade humana, correm o risco de serem ridicularizados e caracterizados como ingênuos e simplistas. Em seu artigo recente “Escapando do Culto ao Pessimismo”, o futurista americano Frank Spencer afirma serem muitos os que acreditam que a ênfase no negativo os coloca em uma posição de superioridade intelectual. Ele sugere que se dê uma olhada nas numerosas reportagens e análises hoje disseminadas pelas mais variadas mídias para se verificar como o culto ao pessimismo é implacável no “bater os tambores do apocalipse”. Segundo ele nós “estamos nos afogando em um mar de cenários pessimistas”, tais como catástrofes climáticas, extinção em massa, robôs assassinos, terrorismo digital, e muito mais. O fato é que, na confluência da transparência radical com o culto ao pessimismo, surge toda sorte de notícias e informações distorcidas, talhadas para agitar emoções de indignação e medo. Winston Churchill disse, há mais de meio século, que “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo que a verdade tenha a oportunidade de se vestir”. Nada mais atual em tempos de internet e de informação em tempo real. O escritor Umberto Eco, falecido recentemente, afirmou que, antes das redes sociais, os ‘’idiotas da aldeia’’ tinham direito à palavra “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. O drama da internet é que ela pode transformar qualquer tolo da aldeia em portador de uma suposta verdade planetária. É no embate com a ciência que o pessimismo colhe seus melhores resultados nesta era de transparência radical. Proliferam pelo mundo os opositores da ciência desprovidos do rigor do conhecimento, mas muito bem treinados no uso das mídias de tempo real, da desinformação e até da demonização da ciência para deturpar discussões sobre riscos, impactos e benefícios do desenvolvimento científico e tecnológico. O embate entre essas duas frentes acaba frequentemente em desfavor da ciência. O discurso agressivo e catastrófico, aludindo a perigos e riscos, mesmo que infundados e sem base científica, quase sempre sensibiliza mais o grande público que argumentos fundados em dados experimentais e conhecimentos sólidos, usualmente complexos, e nem sempre facilmente assimilados pela maioria. Outro fenômeno preocupante dos nossos dias busca disseminar desinformação e negativismo e, pior, intimidar instituições científicas. A mídia tem mostrado que ONGs e militantes radicais, ultrapassando o limite da legalidade, têm se dedicado à destruição criminosa de campos experimentais e laboratórios de teste de organizações de pesquisa, notadamente os vinculados ao desenvolvimento de organismos geneticamente modificados (OGM) ou transgênicos. Aqui vale a máxima segundo a qual “a verdade tarda, mas não falta”. A Academia Nacional de Ciências dos EUA, numa revisão abrangente de estudos realizados nos últimos 30 anos, mostra que plantas transgênicas são indistinguíveis das convencionais e que não há nenhuma prova de que tenham impacto negativo sobre a saúde das pessoas ou sobre o meio ambiente. Mais de uma centena de laureados com o Prêmio Nobel assinaram uma carta validando essas conclusões e denunciando ONGs antitransgênicos por confundir a compreensão sobre os riscos, benefícios e impactos dos OGMs e por apoiar a destruição criminosa de cultivos experimentais. Este caso exemplifica bem a importância de se construir processos e mecanismos que possam deter oposição, pessimismo e negativismo baseados apenas em emoções, subjetividade e dogmas. A ciência poderá contribuir, buscando formas criativas de melhor explicar o que faz para a sociedade. Nessa era de transparência radical, comunicação aprimorada será essencial para ampliar o reconhecimento do trabalho e das contribuições das instituições científicas para a construção de trajetórias virtuosas da sociedade em direção ao futuro. * o autor é engenheiro agrônomo e presidente da Embrapa . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Embrapa, fome, OGMs, pesquisas Nenhum comentário: domingo, 10 de julho de 2016 O Global Agribusiness Forum Marcos Sawaya Jank * [GAF] Na sua 3ª edição, o GAF (Global Agribusiness Forum) reuniu nesta semana, em São Paulo, mais de mil participantes de 42 países para dois dias de debate sobre o futuro da agropecuária, dos alimentos, das florestas plantadas e da agroenergia. O agronegócio responde por 25% do PIB e por 46% das exportações brasileiras. Somos o 3º maior exportador mundial no setor, e nossos produtos chegam a quase 200 países. Trata-se de uma das poucas áreas em que o Brasil é, de fato, global. O evento discutiu temas de alta relevância, como segurança alimentar e geopolítica, e ainda promoção comercial, adição de valor, tecnologias do futuro, agricultura energética, sustentabilidade, financiamento e serviços, nutrição e novas tendências do consumo, entre outros. A presença do presidente interino, Michel Temer, de três ministros de Estado (Relações Exteriores, Agricultura e Energia) e de dois governadores trouxe entusiasmo e esperança para o público presente, num momento em que o PIB do setor cresceu menos, mas não chegou a ficar negativo. Além dos desafios usuais de aumento da competitividade, dois temas chamaram a atenção. O primeiro é a aproximação virtuosa entre agronegócio e sustentabilidade. O Brasil vem melhorando os seus indicadores nessa área: uso de tecnologias que economizam recursos naturais, implantação do Código Florestal, mitigação das mudanças do clima, proteção da biodiversidade, energias renováveis etc. Notei que o diálogo e a cooperação entre o mundo privado e as ONGs claramente ganharam estatura e maturidade nos últimos anos, como prova a ampla "Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura", que reúne 140 empresas, associações e ONGs. O segundo é o desafio de ampliar e qualificar nossa presença internacional. Aqui os grandes desafios são o acesso aos mercados protegidos, a diferenciação e a adição de valor dos produtos vendidos no exterior — 90% das exportações do agro são compostas de commodities pouco ou nada diferenciadas e há uma percepção de que podemos fazer mais e melhor — e um esforço contínuo de comunicação estruturada. Nizan Guanaes fez uma palestra objetiva e sincera sobre os desafios de comunicação do agronegócio brasileiro. A importância do agro na geração de empregos (e em divisas, inovação e interiorização do desenvolvimento) é mais do que óbvia. Mas, segundo Nizan, no Brasil o óbvio costuma ter muitos inimigos. Por desconhecimento, preconceito ou má-fé, as percepções nem sempre refletem a realidade. Para Nizan, "Brasil" deveria ser visto como sinônimo de "alimento". Nós sabemos isso, mas o mundo não sabe, não conhece a nossa história, não vê nossas commodities, apesar de consumi-las, não conhece a amplitude e a sofisticação desse setor. Com raras exceções, a presença do agro brasileiro no exterior é medíocre. Mesmo nos grandes fóruns globais, a nossa presença é esporádica e desorganizada. O próprio GAF deveria ser realizado fora do Brasil. Em minha opinião, o investimento em comunicação deveria começar pelo exterior: contar nossas histórias lá fora de forma inteligente, montar sites com bom conteúdo nos idiomas mais importantes, usar as redes sociais com efetividade e desenvolver um trabalho intenso com formadores de opinião em países-chave. É preciso esclarecer as inverdades com dados e informações de qualidade, divulgadas de forma didática. O GAF mostrou que há muita vontade para melhorar o alinhamento e a coordenação entre os diferentes elos das cadeias produtivas, com a mídia, a academia e a sociedade civil, dentro do governo, entre o governo e o setor privado, entre o nacional e o internacional. Esse é o melhor caminho para a retomada do desenvolvimento. * Especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 10:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, Marcos Jank, marketing, política Nenhum comentário: sábado, 9 de julho de 2016 Criado o primeiro mapa-múndi de águas subterrâneas Richard Jakubaszko A questão da água é um dos temas mais importantes discutidos no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", tanto de minha parte como dos diversos coautores. A mentira divulgada de que a água (doce, e potável) vai acabar serve a propósitos inconfessáveis, inegavelmente de interesse econômico. A notícia que reproduzo abaixo desmente e comprova que a água não vai acabar, direta e indiretamente, e de que o ciclo hidrológico é infinito. O problema da falta de água nos grandes centros urbanos é a água tratada, desperdiçada pelo excesso de gente e de consumo. Cada vez mais longe das cidades, os mananciais devem ser ainda maiores para atender tanta gente. Do site Envolverde Criado o primeiro mapa-múndi de águas subterrâneas Com a crescente demanda global por água – especialmente tendo em vista as mudanças climáticas – este estudo fornece informações importantes para os gestores de recursos hídricos e desenvolvedores de políticas, bem como para pesquisas de campo, na hidrologia, ciência atmosférica, geoquímica e oceanografia. A equipe, liderada por Tom Gleeson, da Universidade de Vitória, no Canadá, usou vários conjuntos de dados (incluindo dados de perto de um milhão de bacias hidrográficas) e mais de 40.000 modelos de águas subterrâneas para compor o mapa-múndi das águas subterrâneas. O mapa ilustra qual seria a profundidade, se pegássemos toda a água subterrânea moderna e a colocássemos por cima do continente. Os cálculos estimam um volume total de cerca de 23 milhões de quilômetros cúbicos de água subterrânea. Para comparação, se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros – ou poderia elevar os níveis do mar em 52 metros se fosse espalhada sobre o globo inteiro. Idade das águas [agua] Do total das águas subterrâneas da Terra, apenas cerca de 0,35 milhão de quilômetros cúbicos é mais jovem do que 50 anos de idade. Essa fração de “água jovem” recarrega-se através das chuvas e dos cursos d’água em uma escala temporal de algumas décadas, representando assim a parte potencialmente renovável das águas subterrâneas. Segundo Gleeson, as águas mais profundas são salgadas demais, isoladas e estagnadas, e deveriam ser vistas como recursos não-renováveis. O volume da água subterrânea moderna supera todos os outros componentes do ciclo hidrológico ativo e é um recurso renovável. Contudo, como está mais perto das águas de superfície e se move mais rapidamente do que as águas subterrâneas antigas, ela é também mais vulnerável às alterações climáticas e à contaminação por atividades humanas. Entenda como ocorre a contaminação: [aguas-subterraneas_0] Publicado no site Envolverde: http://www.envolverde.com.br/1-1-canais/ meio-ambiente/criado-o-primeiro-mapa-mundi-de-aguas-subterraneas/ . Postado por richardjakubaszko às 12:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, meio ambiente, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de julho de 2016 Afinal, qual é a causa do El Niño? Richard Jakubaszko O questionamento do título é necessário, porque os meteorologistas discutem há anos sobre o El Niño e não existem ainda conclusões que estabeleçam uma rota lógica ou um consenso das causas. Em síntese, grosso modo, sabe-se que o El Niño acontece, porque com alguma regularidade inexplicável as águas do Pacífico esquentam, enquanto que a La Niña é provocada pelo resfriamento dessas mesmas águas. Pois agora o físico e meteorologista Luiz Carlos Baldicero Molion parece-me que botou o ovo em pé, e apresenta no artigo abaixo uma teoria plausível e estatística sobre a causa do El Niño, o que tornaria possível sabermos quando ele ocorrerá, e tomarmos as medidas preventivas possíveis. Mais uma comprovação, ao mesmo tempo, de que as causas do El Niño não são as "mudanças climáticas". Sem dúvida alguma, a estatística é a mãe de todas as ciências. Gênese do El Niño Luiz Carlos Baldicero Molion * El Niño-Oscilação Sul (ENOS) é um processo geofísico que ocorre no Oceano Pacífico Tropical e é um exemplo admirável de interação oceano-atmosfera que interfere no clima global e regional. É constituído de dois componentes, o oceânico, denominado El Niño (EN) propriamente dito, e o atmosférico, a Oscilação Sul (OS). O EN é caracterizado por anomalias positivas da temperatura da superfície do mar (TSM), ou seja, águas mais quentes que as normais se estabelecem no Oceano Pacífico Tropical Centro-Oriental, próximo à costa oeste da América do Sul. Quando as anomalias de TSM são negativas, dá-se o nome de La Niña à fase fria do EN. A OS é a variação zonal da pressão atmosférica ao nível do mar (PNM) sobre o Pacífico Tropical, medida tradicionalmente em dois centros, Tahiti (Polinésia, Pacífico Oriental) e Darwin (Austrália, Pacífico Ocidental) e é quantificada por sua diferença padronizada entre esses dois centros com que se define o Índice da Oscilação Sul (IOS). Em geral, índices negativos, em que a PNM é mais baixa no Pacífico Centro-Oriental que no Pacífico Ocidental, coincidem com eventos El Niños, enquanto índices positivos, em que as diferenças de PNM são contrárias, correspondem a eventos La Niñas. Essa coincidência ocorre em cerca de 65% dos eventos. Eventos El Niño fortes aumentam a temperatura da baixa troposfera global, pois injetam grandes quantidades de calor sensível e calor latente na atmosfera tropical como foi constatado em eventos recentes. Por exemplo, no El Niño de 1997/98, a temperatura global registrou um desvio positivo de +0.74°C em abril de 1998 e, no de 2015/16, a temperatura global de fevereiro de 2016 atingiu a marca de +0,83°C acima da média (dados do Microwave Sounding Unit - MSU). No Brasil, é aceito que, de maneira geral, se têm secas nas Regiões Norte e Nordeste e excesso de chuva nas Regiões Sul e Sudeste em eventos El Niño, ao passo que ocorre o contrário em eventos La Niña. Acredita-se que os impactos do processo geofísico sejam conhecidos, porém sua origem ainda não está bem estabelecida. A hipótese mais aceita é que o Pacífico Tropical, dada sua extensão, tenha uma frequência natural de oscilação resultante da interação entre os campos de PNM, e ventos associados, e as águas do oceano. Devido às PNM altas na costa oeste da América do Sul, os ventos Alísios sopram forte de Leste para Oeste, arrastam as águas que se aquecem nesse trajeto e se acumulam na região Austrália/Indonésia, formando a chamada “piscina de água quente do Pacífico Ocidental”, associada às PNM mais baixas. Na costa oeste da América do Sul, essa retirada das águas superficiais provoca ressurgência de águas frias, ou seja, águas profundas sobem à superfície para repor as que estão sendo arrastadas, fazendo que essa região apresente TSM cerca de 10°C mais frias que as do Pacífico Ocidental e apresente PNM mais altas. A diferença de PNM entre o Leste e o Oeste é responsável pela persistência dos ventos Alísios. As águas, ao se acumularem no Oeste, empurram as camadas inferiores do oceano local para baixo, um efeito semelhante a comprimir uma mola. Como água é um fluido incompressível, eventualmente as camadas inferiores do oceano (termoclina) reagem com um movimento brusco para cima e expulsam as águas superficiais mais quentes. Isso dá origem a uma onda interna sub-superficial no oceano, de cerca de 100 metros de espessura, denominada Onda de Kelvin, que se propaga da Austrália/Indonésia em direção à costa do Equador/ Peru, levando cerca de três meses para cruzar o Oceano Pacífico. O calor transportado pela Onda de Kelvin aquece as águas da costa do Equador/ Peru. As águas superficiais aquecidas abaixam as PNM, reduzem, ou até invertem, a diferença de PNM entre o Leste e o Oeste, enfraquecendo ou invertendo os Alísios, o que faz cessar a ressurgência e aumentar ainda mais as TSM. Tem-se, então, um El Niño instalado, que poderá persistir por 6 a 18 meses. Na retaguarda da Onda de Kelvin, encontram-se águas mais frias e esse déficit de calor também é transportado para Leste e, quando chega, dissipa o El Niño, dando origem a sua fase fria, o La Niña. As águas frias, agora presentes, fazem a PNM aumentar no Leste do Pacífico e novamente a diferença de PNM entre o Leste e o Oeste do Pacífico aumenta e intensifica os Alísios, restabelecendo a ressurgência e fazendo com que as águas fiquem mais frias na costa oeste da América do Sul e sejam empurradas para Oeste. O processo geofísico como um todo se repete, semelhante a uma imensa “gangorra oceânica”, oscilando Leste-Oeste durante 6 a 7 anos até que a viscosidade restabeleça a neutralidade das TSM. Como foi dito, não se tem conhecimento adequado sobre as causas físicas da gênese do processo ENOS. É realmente uma oscilação natural ou há necessidade de uma força externa para que o processo se inicie? Se for uma força externa, uma possível candidata seria a força gravitacional lunar sabidamente responsável pelas marés. O Ciclo Nodal Lunar define a variação da inclinação do plano da órbita da Lua em relação à superfície terrestre. Como esse plano é inclinado com relação ao equador, a Lua passa, relativamente falando, 14 dias no Hemisfério Norte e 14 dias no Hemisfério Sul durante o ciclo de 28 dias de suas fases. A inclinação ou declinação do plano orbital, porém, não é “fixa”. Ela varia de sua posição máxima de 28,6°N a 28,6°S de latitude para a mínima de 18,4°N a 18,4°S de latitude num intervalo de 9,3 anos e retorna para a posição máxima em mais 9,3 anos, totalizando um ciclo de 18,6 anos. Em um intervalo de aproximadamente 10 anos, o plano da órbita lunar se situa fora dos trópicos, ou seja, sua declinação é maior que 23,5° (latitude dos Trópicos do Câncer e Capricórnio). Nessas circunstâncias (declinação entre 23,5° e 28,6° de latitude), o componente da força gravitacional lunar é maior na direção equador-polo e acelera as correntes marinhas, particularmente a do Golfo (América do Norte) e a de Kuroshio (Japão), transportando mais calor da região tropical para as latitudes mais elevadas. Isso faz com que as águas do Pacífico Norte e do Atlântico Norte fiquem mais aquecidas que o normal e torne o clima dos países banhados por elas, como a costa oriental da Ásia, América do Norte, Europa Ocidental, Inglaterra e Escandinávia, mais ameno e úmido. O plano da órbita lunar se situa dentro da região tropical (declinação entre 18,4° e 23,5°) durante cerca de 9 anos e o componente de sua força gravitacional é maior na direção Leste-Oeste. A exportação de calor para fora dos trópicos é reduzida, mais calor é retido e redistribuído zonalmente dentro dos trópicos. Ao invés da oscilação natural, a força gravitacional da Lua é que empurraria e empilharia inicialmente as águas no Pacífico Ocidental. Daí por diante, o estabelecimento do evento El Niño seguiria a hipótese acima, ou seja, as camadas mais profundas do Pacífico Ocidental comprimidas respondem bruscamente e disparam a Onda de Kelvin que transporta o calor para o Pacífico Oriental. Na Figura, mostra-se a estranha coincidência de eventos El Niño intensos, como os de 1941/42, 1957/58, 1977/79, 1997/98 e 2015/16, terem ocorrido quando a declinação do plano da órbita lunar se situou dentro dos trópicos, ou seja, entre o Ponto Médio #2 e o Ponto Médio #1, passando pelo mínimo lunar. Notem que os eventos são espaçados de 19 anos (ver Tabela). Se isso não for coincidência, é possível prever a ocorrência de futuros eventos El Niño fortes. Os eventos intermediários, como os de 1982/83 e 1986/87, podem estar associados ao Ciclo das Apsides Lunares (8,85 anos) e/ou seu submúltiplo (4,4 anos), ou ainda, serem resultantes da oscilação Leste-Oeste da termoclina que, em conjunto com a interação oceano-atmosfera atuando nos campos de PNM e de ventos, forçam as TSM do Pacífico Tropical a retornarem ao estado de neutralidade. Chama-se a atenção, também, para a coincidência de o Atlântico Norte ter começado a se resfriar a partir de 2006/2007, ano em que o plano da órbita lunar atingiu sua declinação máxima (28,6°). Em resumo, a Lua pode interferir no clima regional indiretamente por meio de sua ação gravitacional ao modificar, em primeiro lugar, a velocidade das correntes marinhas e o transporte de calor meridional e, na sequência, mudar a configuração das TSM, particularmente nos setores norte do Atlântico e do Pacífico que têm suas bacias fechadas. A configuração de TSM modificada por duas décadas muda a atmosfera sobrejacente e o clima. [declina] * o autor é físico, professor da Universidade Federal de Alagoas. Entre outros livros, é coautor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", junto a outros autores e com este blogueiro. O livro tem sinopse na aba lateral deste blog, 288 pg, foi publicado pela DBO Editores Associados e não está à venda em livrarias, mas apenas pela internet, através do e-mail co2clima@gmail.com e ou pelo fone 11 3879.7099 Custa R$ 30,00 mais despesas postais. . Postado por richardjakubaszko às 09:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meteorologia, Molion, mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de julho de 2016 Marilena Chauí põe a boca no trombone, por causa do pré-sal Richard Jakubaszko Em entrevista, a respeitada filósofa Marilena Chauí, 74, põe a boca no trombone pela perspectiva de o pré-sal privatizado, daqui a pouquinho, pois no Senado já foi aprovado. Que existe uma conspiração internacional poderosa por trás dessa privatização, acho que ninguém tem dúvidas. Lamentavelmente alguns exegetas acham que privatizar o patrimônio público é uma solução, mas com isso não consigo concordar. Na entrevista, Marilena tem posições firmes como petista, o que são questões discutíveis, mas não há como negar que, lá no fundo, ela tem absoluta razão na questão do pré-sal. A renda do pré-sal aos cofres públicos já está garantida para aplicação na educação e saúde, e faz parte da constituição. . Postado por richardjakubaszko às 16:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, política, pré-sal Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de julho de 2016 Fernando Penteado Cardoso, R102 Richard Jakubaszko O eterno mestre Fernando Penteado Cardoso encaminha-se para completar 102 anos, em setembro próximo. Na última InterCorte, realizada em junho, o jornalista Otavinho Ceschi, apresentador do programa Dia a Dia, do Canal TerraViva entrevistou o Dr. Cardoso, alegre, lúcido e ativo. A entrevista abaixo, mais um registro e homenagem, de tantas recebidas por esse mito vivo e ainda atuante, tem um final memorável, com a manifestação do entrevistador, de que o Dr Cardoso viva desse jeito por mais 102 anos. A resposta dele, como sempre otimista, é antológica, além de muito bem humorada... . Postado por richardjakubaszko às 20:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Fernando Penteado Cardoso, história, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Anônimo5 de julho de 2016 22:49 Caro Richard: Muito obrigado por suas gentis palavras ao apresentar minha breve entrevista ao programa Terra Viva.Alguns qualificativos, como antológico p.ex.,excedem a modesta descrição de fatos do passado.Em que pese o exagero, sinto-me honrado com sua apreciação. Grande abraço. FC ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de julho de 2016 23:54 Dr Fernando, o atributo antológico, além do clima otimista que foi imprimido à entrevista, e refere-se à sua resposta ao Otavinho, quando ele lhe desejou fazer mais 102 anos. É antológica sua resposta, ao dizer que "vou fazer logo". Talvez o Sr tenha confundido com um "parabéns pelo aniversário de 102", mas ele lhe desejou mais 102... Concordo com o Otavinho, mais 102 é necessário... Espero que o Sr. nos prove que a terceira dentição é possível. Saúde! Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Maria Silvia Leme de Souza9 de julho de 2016 11:27 Ouvir ao dr Fernando é sempre um privilégio é um aprendizado. Obrigada por postar. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 2 de julho de 2016 Enquete: o que Temer vai fazer na presidência? Richard Jakubaszko [temer] Encerrada a enquete, depois de 35 dias, votaram 349 pessoas, como se pode analisar no resumo, aí na aba lateral. Conquistou o maior número de votos, entre as questões propostas por este blogueiro, o quesito “flexibilizar a CLT”, com 73% das preferências. O assunto tem sido debatido tanto no Congresso como em ministérios, e deve avançar se for aprovado em definitivo o impeachment da Dilma Roussef, questão ainda indefinida, politicamente falando, e isso só deve acontecer de setembro em diante. O resultado demonstra o descrédito dos eleitores no governo hoje provisório. A CLT é a única proteção legal dos trabalhadores enquanto empregados. Sua descontinuidade não garante empregos e só traz benefícios ao empregador. Em 2º lugar aparece o quesito “encerrar a Lava Jato”, com 67% dos votos, fato que tanto na mídia, como no Congresso, no Governo Federal, e até mesmo no STF, tem sido discutido à exaustão, procurando-se saídas jurídicas e políticas para esvaziar as atividades e os chamados exageros e arbítrios cometidos pelo juiz Sérgio Moro. Pode sair uma solução política, a qualquer momento, pois em Brasília e no Brasil adentro há políticos de cabelos em pé, diante da iminência de serem delatados e presos. Esta semana, a campanha Satiagraha, por exemplo, conduzida pelo delegado Protógenes Queiroz, foi oficialmente cancelada, por ter sido realizada "de forma inapropriada", e só o mordomo, digo, o delegado foi condenado (a 2 anos de prisão) e considerado culpado, por todas as investigações da conhecida operação policial. Um dos acusados foi, inclusive, aquinhoado por 2 habeas corpus (decididos em 48 horas) concedidos pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, por si só um fato sem precedentes na jurisprudência brasileira e internacional. Portanto, o eleitor da enquete sabe bem os perigos que corre a Lava Jato ao desejar encontrar soluções para a centenária prática da corrupção no Brasil. No 3º lugar, com 62% dos votos, o item “privatizar o pré-sal”, proposta que anda tramitando agora na Câmara dos Deputados, e cujo projeto de lei, do senador e hoje ministro das Relações Exteriores José Serra, e que é também uma PEC, Propostas de Emenda constitucional, foi aprovada no Senado antes do afastamento de Dilma. Com Dilma haveria o veto da proposta, com Temer existe a certeza de que será sancionada. Assim, os eleitores avaliam que privatizar o pré-sal, ou seja, vender para multinacionais o patrimônio público, é algo muito negativo. No 4º posto da enquete, com 58% das preferências, ficou a alternativa “todas as anteriores”, e um bom número de eleitores votou no quesito abdicando de votar em mais 2 ou 3 quesitos, pois a enquete permitia múltiplas escolhas de quesitos. Nesse sentido, os 3 primeiros lugares, podem ter sido deixados em branco, e aumentariam as preferências. Em 5º lugar aparece o “prender o Lula”, com 56% das preferências, mostrando que os votantes percebem claramente as intenções provenientes dos procuradores e juízes da Lava Jato, que ainda investigam a posse do triplex de classe média no Guarujá, e tentam provar que o sítio de Atibaia pertence a Lula, só porque ele levou para lá um pedalinho pros netos brincarem, e tem um iate de lata no valor de R$ 4 mil reais, evidências que, para os procuradores, é uma constatação inequívoca de posse do sítio, um latifúndio improdutivo dedicado ao lazer e ao descanso ocioso do ex-presidente Lula. Não menos importante é o 6º lugar obtido na votação, do quesito “dar indulto ao Cunha”, um fato observado claramente nas manobras políticas dos deputados na Câmara dos Deputados. Há indícios de que, se Cunha renunciar à presidência da casa, os coleguinhas o perdoarão, e ele ficaria com o mandato de deputado e o foro privilegiado do STF. Entretanto, há pelo menos 3 processos no STF, onde Cunha consta como réu principal, e lá ele pode ser condenado, e, em sendo assim , sairia preso e algemado de dentro do Congresso, independentemente de ser legislador eleito. Fato curioso na enquete, foi a votação, ainda que pequena, de 15% dos eleitores que cravaram "nenhuma das anteriores", demonstrando que ainda existem muitos coxinhas em atividade neste Brasil, e que acreditam nas boas intenções dos governantes interinos. Em certo sentido, a maioria dos votos registrados na enquete demonstra que o brasileiro ainda tem bom senso e vê com realismo o futuro para dentro em breve. * A enquete não tem o valor estatístico formal de uma pesquisa de campo, com questionários estruturados aplicados com parâmetros dentro de normas estabelecidas, como, por exemplo, uma estratificação social e econômica da população. Mas, por ter sido pública, em aberto para votação por 45 dias, expressa o pensamento de 349 internautas, eleitores espontâneos de uma enquete aberta e pública. Adicionalmente o blogueiro informa que a enquete não podia receber votos de usuários de smartphones, apenas de usuários computadores e tablets, equipamentos em que a aba lateral do blog aparece a estes, enquanto que nas telinhas dos aparelhos móbiles a aba lateral nunca era exibida, não permitindo a votação. É interessante observar que o sistema Google impede que um eleitor vote duas vezes. OBS O resultado detalhado da enquete, quesito por quesito, está na aba lateral deste blog, a partir de 04 julho foi movido para o rodapé da aba, leve o cursor até lá, e boa leitura. . Postado por richardjakubaszko às 13:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, CLT, Dilma, enquete, Lava Jato, Lula, política, pré-sal, STF, Temer Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de julho de 2016 Menos uma árvore, em São Paulo. Richard Jakubaszko [sacrificio] Uma frondosa Sibipiruna quiçá quase centenária foi abatida semana passada por zelosos funcionários da Prefeitura de São Paulo (Capital), sob a supervisão de uma engenheira agrônoma. Quase em frente à redação da DBO. A motosserra zuniu o dia inteirinho. Primeiro foram os galhos novos superiores. Depois, os ramos e galhos médios. E a Sibipiruna foi se desconfigurando. Logo, estava só com o tronco e alguns ramos, já sem folhas, apenas algumas samambaias ainda estavam penduradas ao tronco principal. Os funcionários alegaram que a árvore estava condenada. Na verdade, a Sibipiruna foi assassinada pelos funcionários da Prefeitura de São Paulo, omissos no comportamento e na ação do que fazia o dono da casa e responsável pela calçada onde vivia a Sibipiruna. [sacrificio] Em alguma reforma da calçada, num passado distante, "esgoelaram" em volta do tronco a calçada, feita de concreto e paralelepípedos. Não deixaram mais do que uns 2 cm de terra em volta da base do tronco para que a água das chuvas se infiltrasse. As raízes da Sibipiruna, deveriam ser largas como a copa, e quase tão profundas quanto a altura da árvore; como não entrava água, secaram e morreram. A árvore perdeu sua sustentabilidade, como se fala hoje em dia. A engenheira agrônoma que acompanhou o desbaste deveria ter ido antes de a árvore morrer. Depois que decidiram retirar a árvore da calçada, não precisava mais. Agrônomos não se graduam para derrubar árvores, mas para fazê-las viver. Ou não? [sacrificio] Postado por richardjakubaszko às 18:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: árvores, imbecilidades Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de junho de 2016 Poluição em SP é culpa das pizzarias !!! [pizza]Rafael Regiani Acredite: o consumo de pizza está contribuindo para a poluição em São Paulo... Essa a opinião de alguns biodesagradáveis e ONGs que vivem de disseminar notícias e informações catastróficas. Os moradores de São Paulo deveriam se sentir orgulhosos, pois a cidade é uma das únicas que majoritariamente usa biocombustível em seus carros. Ou talvez não tenham tanta razão assim, pois muitos dos ganhos ambientais são prejudicados, pois todo mundo ama comer pizza. Um novo estudo publicado no períódico Atmospheric Enviroment diz que a qualidade do ar de São Paulo está piorando por causa da produção diária de 1.800 pizzas (Nota do blogueiro: ou seriam 1.800 pizzarias em São Paulo?) feitas em fornos a lenha. Outro culpado no aumento de emissões são as churrascarias. Mesmo com os veículos da cidade emitindo menos poluentes, a cidade ainda tem este problema a enfrentar. O autor principal do estudo, Prashant Kumar, fala sério sobre ligar o alarme para a causa. O professor do departamento de engenharia civil e ambiental da Universidade de Surrey, no Reino Unido, diz que mais de 7,5 hectares de florestas de eucalipto são queimadas todo o mês por causa desses restaurantes. “Isso é uma ameaça significante para ser uma preocupação real a ponto de negativar os efeitos positivos ao ambiente do uso de biocombustível em veículos”, disse ele. Obviamente, isso não significa que as iniciativas de biodiesel sejam inúteis. A situação poderia ser pior se todo mundo usasse gasolina e comesse muita pizza feita em fornos a lenha. E considerando o que diz o Columbia Earth Inside, que a maior fonte de poluição mundial não são os carros, as notícias de que a mudanças para iniciativas de biocombustível possivelmente não têm tanto impacto quanto esperado não são surpreendentes. A cidade de São Paulo é uma das poucas a ter uma frota abastecida por biocombustível. Os motoristas podem usar etanol, gasolina (composta de 75% de gasolina e 25% com etanol) e diesel. Não há uma solução clara para o problema. Claro, 1.800 pizzas (Nota do blogueiro: de novo, o mesmo número imbecil?) por dia em uma cidade com 11 milhões de pessoas não parece um número tão alto assim. E também não está claro se o problema de pizza de São Paulo está presente em outras cidades do mundo. Agora, imagine um mundo em que fosse proibido comer pizza feita em forno a lenha. Isso pode causar um problema de ordem social. http://gizmodo.uol.com.br/pizza-poluicao-sao-paulo/ . Postado por richardjakubaszko às 11:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Brasil, CO2, imbecilidades, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de junho de 2016 De onde virão as boas notícias? Marcos Sawaya Jank * [jornalismo] Finalmente começa a haver uma mudança de expectativas em relação à economia, que ao menos parou de se deteriorar. Mas, para haver uma real reversão, espera-se que o novo governo apresente diretrizes e reformas consistentes. Como sempre, o mercado quer ver reformas de grande impacto na economia, como cortes drásticos nos gastos públicos, reformas nas áreas fiscal e previdenciária ou a tão sonhada reforma política, que é certamente a mãe de todas as reformas. Mas grandes reformas são difíceis de implementar, ainda mais em uma conjuntura de quase falência do Estado e com um governo que terá apenas 2,5 anos pela frente, se o impeachment for confirmado. Sem descartar a possibilidade de reformas mais sonoras e abrangentes, gostaria de sugerir que o governo se concentrasse em pequenas reformas laterais, que podem trazer resultados rápidos e consistentes. Na maioria dos casos, basicamente mudanças em modelos de gestão. Na área do comércio exterior, o novo governo propôs o fortalecimento da Camex (Câmara de Comércio Exterior), agora sob a Presidência da República, para agilizar a coordenação de mais de uma dezena de departamentos em diferentes ministérios e agências que se ocupam do tema. Essa coordenação envolve, também, a retomada da agenda perdida das negociações bilaterais com os nossos principais parceiros comerciais. Na promoção de exportações e investimentos, por exemplo, o ministro José Serra propôs uma gestão mais articulada entre o Itamaraty e a Apex (Agencia de Promoção de Exportação e Investimentos), otimizando pessoas e recursos disponíveis. Mas o sucesso da iniciativa depende de formatos mais modernos e consistentes de parceria entre o setor público e as entidades e as empresas do setor privado. São elas que, afinal, fazem acontecer o comércio e os investimentos. Comparado com outros países, a presença do Brasil no exterior é medíocre, seja em termos de representatividade pública ou privada. Grandes resultados podem ser obtidos com pequenos esforços coordenados de gestão e internacionalização. Na área da agricultura, a ex-ministra Kátia Abreu introduziu um sistema eletrônico de informações que reduziu bastante o tempo de tramitação dos processos de habilitação de unidades industriais para exportar. Pequenas mudanças de pessoas e processos acarretam na obtenção de dezenas de milhões de dólares adicionais em exportações. O novo ministro Blairo Maggi vai aprofundar o tema, dando prioridade ainda maior ao aumento das exportações do agro, incluindo parcerias estratégicas com países-chave como China e EUA. No caso da China, essas parceria deveria ir além das atuais demandas unilaterais de acesso a mercados, chegando à construção de cadeias integradas de valor que envolvam a atração de investimentos em infraestrutura, atendimento de demandas de qualidade e rastreabilidade de produtos nos mercados de destino, facilitação de comércio, inovação e adição de valor aos produtos exportados. Na área da energia, já se vê mudança positiva de humor com o anúncio de novos mecanismos de precificação de derivados de petróleo e eletricidade que respeitarão a realidade dos mercados e a competitividade das empresas. Intervenções esdrúxulas pelo "Diário Oficial", congelamentos artificiais de preços e controles da taxa de retorno das empresas felizmente parecem ser, agora, páginas viradas da história. O caminho é longo e árduo, mas a direção está correta. Não custa cultivar sonhos impossíveis sobre o mundo ideal todas as noites. Mas de dia a receita resume-se a três palavras: gestão, gestão e gestão. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 16:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: domingo, 26 de junho de 2016 Sistema é falho para detectar tornados e microexplosões climáticas Rafael Regiani Quando será a próxima tempestade? Brasil avançou na última década, mas continua despreparado para evitar tragédias naturais. Faltam equipamentos Nos últimos cinco anos, o Brasil passou de 20 para 39 radares meteorológicos. Estimativas apontam que o país precisaria de mais 40 para ter uma boa cobertura. [radares] Falta mão de obra especializada Segundo especialistas, o Brasil tem hoje uma carência de pelo menos 70 profissionais – são cerca de dez. Sem eles, mais de dez radares instalados em 2015 terão falhas na operação. Faltam recursos Um radar de alta definição, como o instalado em SP nesta semana, custa aproximadamente R$ 2 milhões. Sua manutenção anual sai por cerca de 30% desse valor. [radar] Falta sinergia Microexplosões e tornados devem ser previstos com antecedência. O Brasil ainda está longe de ter um sistema como o americano, em que a população é alertada por celular, televisão e sirenes nas ruas. [microexplos] Fontes: Cemaden, o engenheiro Mario Thadeu de Barros, da Poli-USP, e o meteorologista Carlos Augusto Morales, do IAG-USP http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/06/ 1783212-sistema-brasileiro-para-deteccao-de-tornados-e-limitado.shtml . Postado por richardjakubaszko às 20:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meteorologia Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de junho de 2016 APTA rebate críticas de pesquisadores da APqC Richard Jakubaszko O engenheiro agrônomo Orlando Mello de Castro, coordenador da APTA – Agência Paulista de Tecnologia Agropecuária, concedeu entrevista ao Portal DBO para rebater as críticas do presidente da APqC – Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, o pesquisador do IAC Joaquim Azevedo Filho, de que faltam pesquisadores nos institutos de pesquisa agropecuária e também sobre a venda de parte das estações experimentais. O assunto da venda das estações experimentais está em discussão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e desde esta semana foi paralisado por força de uma liminar judicial impetrada pelos procuradores do estado. Confira a entrevista no vídeo: No Portal DBO divulgamos também esse vídeo, disponível no link http://www.portaldbo.com.br/Agro-DBO/Super-manchete/ APTA-contesta-as-criticas-da-ApqC-e-diz-que-a-pesquisa-paulista-vai-evoluir/ 17012 Neste link você encontra a entrevista no Portal DBO com o presidente da APqC: http://www.portaldbo.com.br/Agro-DBO/Super-manchete/ Pesquisa-cientifica-publica-em-vias-de-extincao-em-Sao-Paulo/16930 . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, IAC, pesquisas, polêmica, política, São Paulo 11 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira25 de junho de 2016 14:08 Caro Amigo, obrigado. Tenho lido cada matéria sua. Porém deixar de agradecer jamais poderia deixar de fazê-lo, então aqui meus agradecimentos e reconhecimento. Forte abraço Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Dourados MS ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] ONDINO CLEANTE BATAGLIA25 de junho de 2016 17:49 Prezado Richard, Parabéns pelas duas entrevistas, com o Joaquim e com o Orlando. Podemos ver que os dois tem suas razões. Mesmo entendendo o discurso do Orlando, o que fica muito claro e evidente é o descaso do Governo Tucano, desde Covas, sobre a agricultura de SP. Aparentemente o que interessa é o grande canavial. São Paulo tem muita agricultura e muitos agricultores. Na minha visão esses agricultores estão totalmente abandonados. Não recebem qualquer apoio, a não ser das lojas e revendas. A Cati não vai mais na roça. A pesquisa não tem nada a ver com eles. Apenas alguns programas ainda resistem ou pela liderança ou por condições mais favoráveis de apoio privado. O que o Joaquim afirma é verdade. Estações Experimentais passaram a ser ociosas pois não tem mais ninguém para trabalhar nelas. Realmente o processo é de desmanche, embora o Orlando e os Diretores digam o contrário. O que mais me intriga é o deixa pra lá. Me cheira um descaso enorme com o passado construído com tanto cuidado por tantos pesquisadores. Se houver um levantamento com certeza vamos ver uma erosão genética monumental do germoplasma, tantas as variedades de tantas espécies já perdidas. O que mais intriga é o total descuido e isso incluímos os governantes e os próprios agricultores que vão desaparecendo do cenário por falta de apoio técnico e nem sabem porque isso acontece. Das duas entrevistas fica evidente o desmanche, a falta de planejamento, de certa forma a ingenuidade sobre o destino do dinheiro da venda. O pior é que os tucanos vão gostar do dinheirinho e não vão sossegar até zerar o número de funcionários, as estacoes, a pesquisa, etc. O agricultor que se dane. O povo idem. Já está faltando feijão. E vao faltar muitos outros alimentos para o povo. Os ricos podem comprar. Por fim, acho que não devemos ser contra a modernização, o replanejamento, os ajustes com a modernidade, desde que assumam os atores e os espectadores que pagam as contas, um planejamento de futuro. E se for o caso desde que estejam convictos que tenham a coragem de fechar de vez essas instituições. Não a covardia de matar as minguas. Richard, poucos se dispõe a falar sobre essas penúrias. Por isso não desista. Obrigado pelas entrevistas. Abraços, ONDINO CLEANTE BATAGLIA ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Wilson Tivelli27 de junho de 2016 07:57 Prezado Sr. Richard, Agradeço a oportunidade de expor o que está ocorrendo na APTA. Inicialmente preciso colocar que os Pesquisadores Científicos da APTA Regional estão proibidos pelo Coordenador da APTA de se manisfestarem pela imprensa sobre a venda das áreas da APTA (PL 328/2016). Assim sendo, vamos falar de gestão eficiente e eficaz. Como o Governo Alckmin irá justificar a eficiência dos recursos públicos (PAC EMBRAPA) investidos nos últimos dois anos na Unidade de Brotas? Se o Coordenador da APTA planejava vender a área, por que foi investido na adequação da infra estrutura e rede elétrica da Unidade de Brotas? Por outro lado, como esperar que uma Unidade de Pesquisa seja eficaz, se há dois anos não tem Pesquisador Científico? Este é o caso da Unidade de Itapeva que atende aos suinocultores familiares da região Sudoeste do Estado de São Paulo, em Itapeva. Sem Pesquisador Científico fica impossível ter projetos na Unidade, Então, para o Coordenador da APTA, essa é uma Unidade ociosa. A Unidade é ociosa ou a gestão do sr. Coordenador da APTA é ineficiente? Para quem tem um quadro de 1.200 Pesquisadores Científicos (palavras dele na entrevista) e conta com apenas metade (620) sem conseguir contratar 100 Pesquisadores Científicos desde 2012 (época de arrecadação em expansão) será que é eficiente e eficaz? Att., Wilson Tivelli ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo27 de junho de 2016 10:16 Bom dia, O último concurso foi em 2003 e começou a ser chamados, os aprovados, a partir de 2005, muitos dos que foram aprovados e assumiriam os cargos saíram logo depois, por conta de baixos salários, muitos deles foram para a EMBRAPA e Universidades. No passado os cargos de Pesquisadores eram todos preenchidos, e foram perdidos desde a entrada do PSDB no governo. O coordenador fala em crise, mas a crise da APTA e seus Institutos já vem de longa data, então não se justifica com a crise atual. Quanto à venda de áreas, nunca foi conversados com os pesquisadores, isso foi criação do coordenador e de alguns diretores. E a justificativa de que as áreas estão inúteis, é uma falácia, pq o Governo (APTA) deixou nos últimos anos a míngua a pesquisa, e assim, tonou-as ociosas. Falar que o dinheiro arrecadado irá para pesquisa é outra falácia, isto não está previsto no PL 328. A APTA entrou em um grande declínio apo´s a entrada do atual coordenador, entra e sai Secretários e a pesquisa paulista cada vez mais em declínio. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Solismar27 de junho de 2016 11:04 Meu sentimento é de triste e de raiva. As condições de pesquisa no IAC e demais institutos da APTA são vergonhosas e os salários dos pesquisadores são ridículos, os funcionários de apoio estão desmotivados e sem perspectivas. Todos que frequenta os institutos sabem disso. As atuações dos governos Tucano nessa área é vergonhosa. São Paulo não, não, não tem uma classe de produtores e de profissionais (associações profissionais) atuante para pressionar por melhor eficiência dos seus institutos de pesquisa. A arrecadação de recursos financeiros pelos serviços e tecnologias dos gerados pelos institutos é ridícula, pelo potencial que os mesmos possui e podem ser desenvolvidos com políticas internas e estratégias de marketing voltada a este fim. Mas infelizmente, não tem gente com liderança para desenvolver uma gestão estratégica voltada as demandas atuais dos empreendimentos de SP. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Rosana Possenti27 de junho de 2016 13:41 Obrigad Richard e parabens pelas entrevistas! Infelizmente Sr. Ondino essa é a realidade. As Instituições de pesquisas estão sendo sucateadas e agora para justificar as vendas estão chamando de áreas inservíveis é o desmantelamento da pesquisa no estado de São Paulo que em décadas anteriores estavam na vanguarda das pesquisas agrárias e também de outras áreas. Hoje o que vemos é o abandono a própria sorte: educação, saúde, segurança, ambiente.....tudo em nome do estado mínimo. Rosana Possenti ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown27 de junho de 2016 13:50 Prezado Richard, primeiramente, gostaria de agradecer-lhe pela oportunidade de colocar em discussão este assunto da não atenção devida, pelo governo do estado de SP, com a pesquisa pública. Entretanto, gostaria de contestar-lhe pelo desacerto na utilização da manchete em questão. O coordenador da APTA não chegou a contestar as críticas da APqC, ele apenas buscou minimizá-las. Atente que o ponto principal da questão não foi contestado. HÁ FALTAS DE PESQUISADORES!!! O Coordenador da APTA apenas sugeriu números menores. Mas, ele falou apenas da área agrícola, sendo que o Joaquim, pela APqC, incluiu a área de saúde e meio-ambiente. Com relação às áreas à venda, o próprio coordenador tomou o cuidado de não afirmar que as condições de solo em Brotas e Assis eram iguais e sim parecidas. Ademais, existem as particularidades climáticas, tal como colocado através da APqC. E, se, realmente, houvesse intenção de que a verba revertesse à pesquisa, porque isto não fica explícito. Não fica escrito, não fica na lei? Acreditar em promessa de políticos é uma insensatez, nos dias de hoje!!! Ademais, o assunto foi sequer discutido no próprio governo. Veja manifestações contrárias à venda destas áreas pelos Deputados Gasparini, Léo Oliveira, Pedro Tobias e Coronel Telhada!!! ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de junho de 2016 23:35 Bernacci, o Joaquim da APqC presidente a associação de pesquisadores, e inclui profissionais de todas as áreas, inclusive agricultura, saúde, meio ambiente etc., ref a 17 institutos. Já o Orlando de Melo Castro é Coordenador da Apta, que é apenas institutos da agropecuária, e não poderia responder por áreas de saúde e meio ambiente. Justiça seja feita, não é? ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo28 de junho de 2016 12:06 Caro Richard, Parabéns por ambas as entrevistas, com o Joaquim e com o Orlando e, se há alguma coisa a tirar de ambas é o imenso abismo de opiniões existente entre os pesquisadores e a direção dos institutos de pesquisa. O Orlando, pela entrevista, parece muito bem inteirado sobre os problemas do governo, e se empenha em solucioná-los mas, e sobre os problemas dos pesquisadores? Não percebi na entrevista, com relação a isso, significativo empenho na solução, apenas vagas suposições, como por exemplo em relação a concursos. Afinal, ele é um representante da pesquisa junto ao governo ou do governo junto à pesquisa? A verdade é que este impasse e esse distanciamento tem causado sérios prejuízos a toda a cadeia do agro-negócio paulista, e isso não é coisa recente. Não há mais na pesquisa diálogo com a comunidade científica. Por exemplo, como ele mesmo afirma, o processo de venda de áreas vem sendo discutido com os diretores desde 2012. A pergunta é: e com os pesquisadores ele iria ser discutido quando? Realmente, como ele também afirma, podem existir áreas passíveis de ser alienadas, mas o processo lógico seria: fazer um planejamento estratégico para identificar tais áreas, discutir a viabilidade com os pesquisadores e demais envolvidos, fazer um cronograma físico/financeiro de tal mudança, executar a transferência de forma a não haver prejuízos as atividades dos pesquisadores e finalmente disponibilizar as áreas, já sem impedimento, a alienação. Tudo isso poderia estar sendo feito desde 2012. Da forma como foi feito, os pesquisadores ficam sabendo da disponibilização das áreas pelo jornal, vota-se o Projeto de Lei da alienação em regime de urgência e depois realiza-se audiências públicas para ouvir a comunidade científica sobre aquilo que já foi decidido? Isso não é estudo, isso é imposição, e é isso que causa a indignação dos pesquisadores. Também, sem ouvir a comunidade científica, os estudos são feitos muito mais por impressões pessoais do que por aspectos técnicos. Por exemplo, quais os parâmetros técnicos analisados e que levaram a identificação das 16 áreas? Onde estão os estudos que embasaram a decisão? Isso nunca foi apresentado. Pelo contrário, até onde chega a nosso conhecimento, em uma audiência pública na ALESP, em outubro de 2015, o Orlando afirmou na Comissão de Meio Ambiente que não havia qualquer estudo sobre a disponibilização de áreas da pesquisa. Esse posicionamento foi afirmado em reunião com o corpo técnico no IAC. Agora, os estudos de disponibilização existem desde 2012!!! Dessa forma, enquanto não houver diálogo não haverá pesquisa, não haverá desenvolvimento, e quem sofre com isso é o agronegócio. Ambos, Joaquim e Orlando, tem suas razões mas as lutas não devem ser antagonistas, devem ser sinérgicas. Se não houvesse problema, ambos deveriam vir para a entrevista e apresentar uma visão de presente e futuro pelo menos semelhantes. Enquanto não tivermos diálogo, a pesquisa continuará de forma acelerada o seu processo de desmanche. O que é uma pena frente ao potencial de crescimento que possui. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de junho de 2016 13:08 Quem escreveu o comentário acima, favor identificar-se. Vai contribuir para o debate. Publiquei porque acho que foi esquecimento. Não publico comentários anônimos, mas este, por ser ponderado, e apesar de crítico, é construtivo. Já deixei de publicar aqui neste espaço mais de uma dezena de comentários, todos críticos, anônimos, emocionais e exacerbados. Se estivessem assinados eu publicaria, mas anônimos ficaram no esquecimento. Excluir Respostas Responder Responder 10. [blogger_lo] Ila28 de junho de 2016 14:43 Acho que cabe um esclarecimento. Nunca foi pensado levar a pista de ensaio para Campinas. A pista, assim, como o laboratório de dinamometria e o laboratório de sistema hidráulico, são instalações para ensaios de tratores construídas no CEA com muito esforço e dedicação de seus pesquisadores. O fato de estarem temporariamente ociosas (e isto acontece pela redução da equipe, sem abertura de concurso para a área de mecanização agrícola há 22 anos, conforme comentários acima), não significa que sejam descartadas. A idéia é preservá-los para uso futuro. O governo poderia estar prestando uma grande contribuição aos agricultores e empresários agrícolas se desse incentivo à melhoria das máquinas agrícolas. O meio técnico (nacional e internacional) se ressente de organismos/laboratórios que verifiquem a qualidade das mesmas, o que pode ser feito através de ensaios normalizados como fazem alguns países. A atividade de ensaio de máquinas, quando exercida, promove ações de melhoria na qualidade dos equipamentos agrícolas por parte dos fabricantes, ao revelar pontos de bom e mau desempenho operacional, melhorando a qualidade e a segurança das operações agrícolas. É um equívoco mencionar que outras instituições darão conta do ensaio: a Universidade de Santa Maria tem dinamômetro, mas não tem pista de ensaio, a Universidade de Pelotas não tem nenhum, nem outro; a UNESP-Botucatu sim, tem pista de ensaio e dinamômetro. Nenhuma delas, porém, atende todos os tipos de ensaio necessários. Então, com o raciocínio de que não podemos ter duplicidade, é de se esperar que o IAC deixe de estudar feijão (por exemplo) porque a EMBRAPA já o faz. A pista de ensaio, entretanto, não é o maior problema. O problema do Centro de Engenharia e Automação é não conseguir ser compreendido pela instituição, cuja principal atividade é o melhoramento genético. Nossos temas são diferentes, nossa infraestrutura laboratorial é diferente, nossa dinâmica de resultado é diferente, mas não é menos importante. É desanimador ver que qualquer coisa que se estude, mesmo sendo aplaudida no exterior é menosprezada dentro de casa. Foi mencionada a necessidade de otimizar instalações, compartilhar espaços. Por que então vender e transferir o CEA? Por que não agregar naquele espaço outro setores da própria instituição? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de junho de 2016 Poeira do Saara fertiliza a Amazônia Rafael Regiani [amazonia] E tem aquecimentista por aí que acha que a Amazônia é um ecossistema autossuficiente, dependente apenas de si mesmo para se manter. A evapotranspiração da floresta produz a própria chuva, e o húmus produz os próprios nutrientes... Combater a desertificação, que nada. Quanto mais deserto, mais poeira, mais floresta! Vídeo da Nasa mostra como a poeira do Saara fertiliza a Amazônia Todo o ecossistema amazônico depende da poeira do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos. Uma quantidade significativa de poeira do deserto do Saara “viaja” mais de dois mil quilômetros chegando até a Amazônia, é o que mostra um vídeo divulgado recentemente pela Agência Espacial Americana (Nasa). A informação, no entanto, não é exatamente uma novidade. Os dados da Nasa que mostram a relação entre o deserto e a floresta foram coletados entre 2007 e 2013, apesar de o fato já ser conhecido por muitos cientistas anos antes. Agora se tem mais dados exatos sobre o fenômeno. Estima-se que cerca de 182 mil toneladas de poeira cruzam o Oceano Atlântico chegando ao continente americano – cerca de 27,7 milhões caem na floresta. Deste total, 0,08% corresponde a fósforo (importante nutriente para as plantas), segundo pesquisadores da Universidade de Maryland (EUA), o que equivale a 22 toneladas. Esta quantidade de fósforo, ainda segundo o estudo, é suficiente para suprir a necessidade de nutrientes que a floresta amazônica perde com as fortes chuvas e inundações na região. “Todo o ecossistema amazônico depende da poeira do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos”, afirma o coordenador do estudo, Hongbin Yu. Ele confirma o que muitos, mesmo sem bases científicas, repetem há tempos: “Este é um mundo pequeno e estamos todos conectados”. A poeira rica em nutrientes sai principalmente de uma região conhecida como Depressão Bodele, localizado no país africano Chade, que foi formada após o maior lago da África secar – há cerca de mil anos. A maior parte da poeira, entretanto, permanece suspensa no ar, enquanto que 43 milhões de toneladas chegam até o mar do Caribe. O estudo, que só foi possível graças a coleta de dados do satélite Calipso, da Nasa, foi divulgado na revista científica Geophysical Research Letters. A agência divulgou uma animação em 3D que ilustra como tudo acontece, confira no vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 00:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, mudanças climáticas, NASA, Saara, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 21 de junho de 2016 O grande golpe Mauro Santayana * [sergio] (Revista do Brasil) - Não tendo sabido enfrentar, de forma organizada e decidida – a começar pela internet –, os ataques que vinha sofrendo desde 2013; não tendo estabelecido um discurso abrangente que defendesse minimamente suas conquistas, que ocorreram, sim, em importantes momentos dos últimos 13 anos; tendo cometido erros grosseiros do ponto de vista estratégico, político e eleitoral, o que resta ao PT e aos grupos que o apoiam é parar de se equivocar, de serem pautados pelas circunstâncias e pela imprensa adversária, e entender o que realmente ocorre com o país neste momento. Manter a realização de protestos isolados e constantes contra o governo Temer – acusando-o de golpista – pode ser um exercício retórico, e uma forma de fugir do imobilismo, mas essa abordagem não deve ser a única, nem a principal, nem ser levada às últimas consequências, porque pode conduzir a graves equívocos dos pontos de vista tático e histórico. Não se discute a questão da legitimidade do voto. Mas é rasteira simplificação – que colabora com os conspiradores ocultos, muitíssimo mais perigosos – dizer que o golpe partiu do PMDB, como se ele tivesse nascido quando essa legenda abandonou o governo Dilma. Dizer que quem compõe o governo interino é corrupto é outra simplificação que também não resolve, nem agora, nem a médio prazo, o problema. Por um lado, porque reproduz em parte o discurso adversário, minimizando o fato de que muitos dos que estão sendo investigados pela Operação Lava Jato à direita estão sendo processados com as mesmas justificativas e argumentos espúrios usados para justificar acusações e as investigações lançadas contra membros do próprio PT. Por outro lado, porque quem compõe o governo são, com exceção do PSDB e do DEM, basicamente as mesmas forças que estiveram durante tantos anos nos governos do PT, não por afinidade política, mas porque é assim que se estabelece o equilíbrio de governabilidade possível em um regime típico de presidencialismo de coalizão. Seguindo esse raciocínio, por mais que seja difícil para alguns admitir isso, a mesma miríade de pequenos partidos e legendas de aluguel que apoia hoje Michel Temer, faz parte de seu governo e está sendo atacada pelo PT pode vir a ter de ser, amanhã, cooptada de volta por Dilma para compor seu ministério, caso ela retorne ao poder. O próprio presidente do PT, Rui Falcão, já admitiu que não fará nada para evitar que o partido se alie ao PMDB nas eleições municipais deste ano. Devagar, portanto, com o andor. É preciso cautela, para não parecer hipócrita, na mesma linha de leviandade usada pela direita contra a esquerda – e pela extrema-direita contra a política de modo geral, tendo a democracia e a liberdade como alvos finais dessa linha de atuação. Na tentativa de atingir seus adversários, a esquerda não pode cair no mesmo erro – aproveitado com deleite pelos fascistas – na tentação e na esparrela da criminalização da política. Mesmo quando atacada hipócrita e injustamente. Pois corre o risco de legitimar o discurso de apoio à Operação Lava Jato e o discurso da mídia – muito mais importantes e deletérios do que o PMDB, no processo de golpe que estamos vivendo – e de se equiparar a quem o defende, diante da história e da população. Vamos ser francos – mesmo que as conversas tenham sido propositadamente gravadas e conduzidas para ser usadas como habeas corpus por um dos interlocutores – os diálogos entre o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado e autoridades como Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney não podem ser rotulados com o mesmo grau de subjetividade dirigida com que se julgaram e disseminaram outros diálogos gravados com a mesma intenção, e divulgados fora de contexto, como os de Delcídio do Amaral, ou o de Lula e Dilma. Ao dizer que a Lava Jato representou uma sangria, por exemplo, o senador Romero Jucá diz não mais que o óbvio. Uma sangria em empregos, em interrupção de negócios, em sucateamento de obras e projetos, em desvalorização de ações e ativos, em contratos interrompidos, em prejuízos institucionais e contábeis para as empresas acusadas, com terríveis resultados para o país, em termos estratégicos, de defesa, energia e infraestrutura, e para milhares de empregados e acionistas, o que é evidente e redundante. Da mesma forma que dizer que era preciso costurar um diálogo nacional para analisar o assunto, com a participação do próprio STF, a quem cabe corrigir eventuais desvios e ações polêmicas – principalmente no âmbito jurídico –, colidentes com o texto constitucional, seria uma afirmação consequente, lógica, e, no correr da conversa, óbvia e ululante. Ou será que a Lava Jato não poderia ter investigado e condenado os corruptos efetivamente identificados, com dinheiro em contas no exterior, como Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque, sem precisar destruir algumas das maiores empresas de engenharia do país? Ou sem atrasar e prejudicar tantos projetos e programas de interesse nacional, colocando no mesmo balaio de gatos gente que se locupletou pessoalmente – gastando acintosamente o dinheiro roubado à nação, em farras, mesmo que familiares, no exterior – e funcionários de partidos que obtiveram doações eleitorais registradas, à época, como rigorosamente normais e legais? Soltando os primeiros e encarcerando os segundos? A Lava Jato pode ter tido, indiretamente, alguma influência positiva, sobretudo na identificação do fato de que não existem corrompidos no setor público se não houver os corruptores no âmbito privado. Facilitando a aprovação de leis como a que acabou com o financiamento privado de campanha. Mas o que está ocorrendo é que direita, centro e esquerda estão cometendo o erro primário de não entender que o que se está enfrentando é um grupo de forças que se opõem à própria atividade política, por princípio. E que ao se digladiarem fora do campo das ideias não estão fazendo mais do que favorecer os inimigos da liberdade, saudosos do autoritarismo, que se aproveitam das falhas normais de um regime – que, como diria Churchill, não é perfeito, mas é o melhor que se conhece – para jogar a população contra a democracia e promover e preparar, diligente e coordenadamente, a chegada do fascismo aos cargos mais altos da República. O processo de impeachment é um golpe jurídico-midiático, mas ele representa apenas um passo, mais uma etapa, para a deflagração de um golpe maior contra a Nação, que levará à derrocada da democracia no Brasil, à aprovação de leis que lembram os nazistas, como a exigência de diploma superior para ministros e presidente, fim do voto obrigatório, volta do escrutínio manual, cassação de registros de partidos políticos, repressão ao trabalho de educadores na sala de aula, criminalização dos movimentos populares e até do comunismo – conforme propostas recentemente encaminhadas à apreciação do Congresso Nacional. Some-se a isso a eventual chegada de um candidato de extrema-direita ao poder (há, pelo menos, dois sendo promovidos pela imprensa), ou a consolidação de uma massa de votos que seja suficiente para transformá-la na terceira força política do país, capaz de decidir, com o seu peso, o resultado do segundo turno das eleições de 2018. E dá para ter uma ideia concreta do que espera a Nação – se não houver urgente correção de rumo – depois da curva. * o autor é jornalista. Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/06/ o-grande-golpe_14.html . Postado por richardjakubaszko às 13:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, Lava Jato, Mauro Santayana, política, PSDB, PT Nenhum comentário: sábado, 18 de junho de 2016 Temer: as tarefas difíceis eu entrego para a fé de Cunha Richard Jakubaszko Declaração de Temer, feita há poucos meses atrás, mas somente agora revelada, que é absolutamente reveladora de que ele e Cunha são unha e carne. Precisa dizer mais alguma coisa? É o que os golpistas e coxinhas conseguiram fazer pelo Brasil. Este é o nosso Brasil, sem fotoshop, sem maquiagem, gravado ao vivo, onde os golpistas se orgulham do que fazem e dão depoimentos de fé. . Postado por richardjakubaszko às 08:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, golpe, humor, política, Temer Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de junho de 2016 Pesquisa científica em vias de extinção em São Paulo Richard Jakubaszko Não estou exagerando, absolutamente, pois é isso o que pode acabar acontecendo no estado mais rico do país, estamos a poucos passos de extinguir os institutos de pesquisa de São Paulo, na agricultura, saúde e também da área ambiental. Já tínhamos, nos últimos 12 anos, a falta de pesquisadorees científicos. Agora, o governo do estado está colocando à venda várias estações experimentais , especialmente do IAC e do Instituto de Zootecnia. Essas áreas foram consideradas inservíveis pelo governo. Na entrevista abaixo, com o pesquisador Joaquim Azevedo, da Apta, e também presidente da APQC - Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, pode-se entender o que está acontecendo. A entrevista foi realizada para o Portal DBO e está também disponível neste link: http://www.portaldbo.com.br/Agro-DBO/Super-manchete/ Pesquisa-cientifica-publica-em-vias-de-extincao-em-Sao-Paulo/16930 . Postado por richardjakubaszko às 21:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, denúncia, IAC, pesquisas, política, São Paulo, vídeo 5 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza19 de junho de 2016 23:51 É uma vergonha o que a gente acabou de ouvir desse pesquisador. Afinal, o governo trabalha para quem? José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus20 de junho de 2016 02:04 Sem repor o corpo técnico e de apoio, com salários corrigidos, até o Hospital das Clínicas deixa de ser produtivo e atender seus usuários. Mais ciência, menos dependência! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Anna Veronica Castro20 de junho de 2016 10:53 Esta na hora da mobilização das classe de pesquisadores, das empresas e dos agricultores com suas representações. Não podemos deixar o sucateamento avançar mais do que já está. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ricardo Felício / USP21 de junho de 2016 18:43 Está sim em extinção, faz tempo. Veja o sucateamento da USP e ainda o tal "plano de metas produtivistas". Faça pesquisa, publique para garantir seu salário, caso contrário, nós o rebaixaremos. Só tem um ponto altamente ilegal... temos que fazer pesquisa e produção com o próprio salário (principalmente pessoas como eu, que discordam do status quo). Nunca vi ou ouvi falar disto... usar seu salário para fazer produção para uma instituição para que ela te pague seu salário! Ab. Ricardo Felício ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown27 de junho de 2016 13:21 Somos da Secretaria de Agricultura e concordamos plenamente com o colega Joaquim: há um desincentivo à pesquisa pública no Estado de São Paulo. E sabemos que tal desestímulo não atinge apenas a área agrícola, mas sim todas as áreas, tal como a da saúde. Um possível reflexo deste pouco caso com a pesquisa em SP possivelmente possa ser ilustrado pela recente crise de caxumba, que fez inúmeros vítimas, entre elas meu próprio filho, que estava com o calendário de vacinas em dia. Entretanto, novas linhagens de vírus devem ter tornado a vacina atual ineficaz, não tendo havido o investimento em pesquisas para atualização da vacina. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 16 de junho de 2016 Ônibus escolar na Mongólia Richard Jakubaszko Incrível o mundo que existe por aí afora. O ônibus escolar na Mongólia, uma van de 4 portas, carrega muito mais gente do que ônibus urbano brasileiro, confiram, porque é inacreditável. Afora as crianças (quantas mesmo? - contei 35...), ainda leva 3 adultos, observem no final a mulher que sai toda desconjuntada de dentro da van (de calças claras), arrumando os cabelos. Hilário e curioso... . Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 14 de junho de 2016 Velhas e novas agendas da agricultura global Marcos Sawaya Jank * [g20] Recém-empossado, o ministro Blairo Maggi fez bem em escolher o encontro dos ministros da Agricultura do G20 em Xian, na China, como sua primeira missão internacional. A China, anfitriã dos encontros do G20 neste ano, tornou-se a principal compradora de produtos agropecuários do mundo e é o país que hoje demonstra maior interesse no Brasil. Apesar dos esforços para aumentar a produtividade, a dependência externa da China vem crescendo. Sua presença na África e na América Latina aumenta a cada dia. A China começa a migrar para uma visão de "segurança alimentar estratégica orientada para o mercado", que vai substituir o mantra secular da "autossuficiência a qualquer custo", com imenso impacto sobre a organização futura das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Vivemos em um mundo cada vez mais interconectado pela internet e pela globalização. Novos vetores surgem a cada dia: redes internacionais de varejo, marcas globais, conveniência, integração de cadeias produtivas, multinacionais de países em desenvolvimento, máquinas e insumos extraordinários, menos produtores com maiores escalas, mudanças climáticas, bem-estar animal, biotecnologia, rastreabilidade, saúde e segurança dos alimentos. Um evento que reúne os maiores países do mundo, sediado no país que mais demanda agricultura, deveria produzir resultados de grande impacto. Ocorre, porém, que grandes foros internacionais como o G20 parecem estar desconectados da velocidade que o mundo tomou. Fiquei com a nítida impressão de que a agenda das organizações internacionais praticamente não mudou desde os anos 80, quando comecei a acompanhar o tema. É certo que houve uma multiplicação de programas com siglas exóticas –o documento cita 15 iniciativas– que alimentam grandes burocracias, mas são desconhecidas pela grande maioria dos produtores e empresas do agronegócio. Notei que alguns erros conceituais continuam firmes e fortes. Por exemplo, o documento diz, corretamente, que a solução para a segurança alimentar nasce do incremento da inovação e da produtividade agrícola. Surgem daí dezenas de programas voltados para a transferência de tecnologia para pequenos produtores, principalmente na África. Porém, transferência de tecnologia sem organização da cadeia produtiva e acesso a mercados raramente cumpre o seu objetivo. Pouco ou nada se falou sobre o papel que os demais agentes da cadeia agroalimentar exercem sobre o produtor. Ganhos de produtividade dependem de relações e contratos sólidos entre agricultores e indústrias de máquinas e insumos, de um lado, e processadores e distribuidores, do outro. O segundo equívoco é não considerar o comércio internacional como uma solução efetiva para a inovação e o desenvolvimento sustentável. Segurança alimentar é um tema que não pode se limitar às fronteiras nacionais. Ao fazê-lo, os países condenam os seus consumidores a comprar produtos mais caros e de menor qualidade e a falta de competição faz com que a inovação não ocorra na velocidade desejável. Além disso, o fechamento seletivo das fronteiras impede o melhor uso dos recursos naturais do planeta, já que a maior parte da população se concentra em regiões cujos recursos naturais estão se exaurindo. O terceiro encontro dos ministros da Agricultura do G20 ainda não produziu a agenda sistêmica e aberta que o mundo precisa. Mas reuniões como essa são importantes e necessárias, pois permitem encontros bilaterais, construção de consensos e montagem de parcerias estratégias para avançar nos temas relevantes do século 21. * Especialista em questões globais do agronegócio . Postado por richardjakubaszko às 18:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, economia, fome, Marcos Jank, política Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de junho de 2016 Os melhores dribles do futebol Richard Jakubaszko Futebol é gol, é talento e estratégia, é jogo de equipe, mas os lances que mais entusiasmam e divertem os torcedores são os grandes dribles individuais. No vídeo abaixo alguém teve a paciência - e talento - para reunir alguns dos melhores dribles do futebol. Alguns deles são hilários... Evidentemente que alguns dos maiores jogadores de todos os tempos estão reunidos, a maioria, brasileiros. . Postado por richardjakubaszko às 16:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, vídeo 5 comentários: 1. [blogger_lo] Pedro Faria Jr13 de junho de 2016 23:26 sensacional!!!! é bom lembrar de vez em quando que o Brasil já teve time de futebol que jogava e ganhava... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Otávio M. Menten14 de junho de 2016 07:38 Muito bom... José Otávio M. Menten ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown14 de junho de 2016 10:03 O esporte pode ser visto e admirado sob vários ângulos. Um deles, o que vi neste filme dos melhores dribles, é o de uma fantástica dança de capoeira em torno de uma bola. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Geraldo Lino14 de junho de 2016 10:23 Prezado, obrigadíssimo pelo vídeo, um grande serviço de utilidade pública para os amantes do futebol, que, pelo menos por aqui, estão "solteiros" há muito tempo. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] João Sampaio14 de junho de 2016 11:44 Muito bom Richard !! Abs João Sampaio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 11 de junho de 2016 Entrevista de Dilma Rousseff à TV Brasil Richard Jakubaszko Muita conversa atrasada de Dilma Rousseff com o entrevistador Luís Nassif na entrevista exclusiva. Falha da comunicação da Presidente e da Presidência da República com os brasileiros, não resta a menor dúvida. Muita coisa do que ela falou na entrevista, se tivesse sido levado antes ao conhecimento do público poderia ter evitado muitos dissabores dos que estamos vivendo. Até mesmo a imagem negativa da própria Dilma Rosseff, que chegou a ser criticada como incompetente para gerenciar o país, pois não é isso o que nos r evela a entrevista. Dilma chegou a conservar bom humor em muitas das análises feitas. De toda forma, a entrevista revela a postura republicana e democrática de Dilma em relação ao processo político que atravessamos, e que irá culminar com a votação do impeachment no Senado até outubro próximo, ou antes disso. O que me pareceu claro é que a guerreira Dilma, em absoluto, não jogou a toalha. . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, Jornalismo, Nassif, política Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de junho de 2016 Glenn Greenwald: para qualquer definição de golpe, foi feito no Brasil. Jornal GGN - “Qualquer que seja a definição de 'golpe', ela se enquadra no que foi feito no Brasil com relação à presidenta Dilma Rousseff”, disse o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, em entrevista exclusiva à CartaCapital. O escritor e também advogado, que ficou conhecido mundialmente após revelar a imensa base de dados de Edward Snowden na Agência Nacional de Segurança (NSA), do governo dos Estados Unidos, e ganhador do prêmio Pulitzer, não teve receio de descrever o processo vivido na política brasileira. "Entendi que o impeachment foi desfechado para impedir a Lava Jato. Mas, em última instância, ele visa a aniquilar o PT e mudar totalmente os rumos do País, impondo políticas que nunca seriam aceitas pela população, pelo voto", analisou. O jornalista contou que a decisão de começar a cobrir a política brasileira ocorreu quando viu “o Jornal Nacional fazendo uma leitura do diálogo entre o ex-presidente e Dilma Rousseff como se fosse de novela”. “Tive uma imensa vergonha e pensei que era o limite do suportável”, disse. Para ele, “foi patético” a GloboNews e os grandes veículos nacionais tentarem desqualificar a imprensa internacional que já analisou o processo de impeachment aqui como um golpe. “Mas não conseguiram”, respondeu, elogiando a estratégia da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do PT de investir em coletivas de imprensa e contato com os veículos internacionais. Sobre o uso do termo “golpe”, Greenwald admitiu que não usava antes porque provocava o mesmo efeito do uso da palavra “terrorismo”. “Todo mundo usa essa palavra politicamente, não tem um significado específico”, disse. Mas disse que a sua postura mudou com o vazamento dos diálogos entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com o senador Romero Jucá (PMDB-RR). “Para mim, a gravação de Jucá mudou tudo, porque tive todos os ingredientes necessários para definir um golpe”, disse o jornalista, completando: “Houve o envolvimento de políticos, da Justiça e dos militares, entre outros”. Segundo Glenn Greenwald, com as gravações, as justificativas para um processo de impeachment ficaram escancaradas: "o motivo não foram as alegadas 'pedaladas fiscais'. No dia da votação na Câmara, ninguém falou desse motivo", disse. [glenngreenwald] Leia a entrevista completa do jornalista norte-americano, concedida à CartaCapital: Por Leneide Duarte-Plon e Clarisse Meireles CartaCapital: Através de você, Edward Snowden revelou o escândalo das escutas telefônicas da NSA que mostravam que Dilma Rousseff e Angela Merkel, entre outras personalidades, foram grampeadas pelos americanos. Como você explica que a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula tenham continuado a usar o telefone para tratar de assuntos tão importantes quanto o da nomeação dele para ministro da Casa Civil? Glenn Greenwald: Tive uma grande surpresa e Snowden disse algo no Twitter sobre isso, quando as conversas foram divulgadas. Ele ficou decepcionado, quase ofendido, pois sacrificou muito de sua vida para mostrar ao País como a presidente Dilma estava sendo espionada e monitorada. E sei que, depois das revelações, o governo brasileiro investiu muito para construir métodos de contraespionagem com fotografia, e fizeram muitas reuniões em Brasília para evitar isso. O fato de um ex-presidente e uma presidenta estarem tratando de coisas muito sensíveis dentro desse clima num telefone aberto e não encriptado é, para mim, incompreensível. Fiquei chocado. CC: Depois de 11 anos vivendo no Brasil e escrevendo sobre geopolítica e política americana, recentemente, com o agravamento da crise no País, você passou a se interessar mais pela política local? GG: Eu queria viver num país com tranquilidade, sem problemas, sem precisar lutar ou brigar. Quando decidi morar aqui, há 11 anos, não pensava no Brasil como meu país. Agora que moro há tanto tempo, sou casado com um brasileiro, estamos adotando uma criança que vai ser brasileira, amo este país que me deu muitas coisas, e penso que tenho não somente o direito, mas a obrigação de fazer reportagens sobre o que não está sendo feito mas acho necessário fazer. Este período que estamos vivendo não é normal. É uma crise que está ameaçando a democracia. Existe um risco de que ela seja extinta de novo e não posso ficar sem fazer nada, quando acho que tenho algum poder de ajudar e defender a democracia. Não ficaria em paz com minha consciência o resto da vida, se não fizesse coisa alguma. Em relação à mídia dominante, talvez eu não percebesse antes o quão extremista ela é. Ela faz propaganda. Isso me choca como jornalista. Quis usar a minha revista e meus meios para lutar contra isso. CC: O que desencadeou sua decisão de passar a escrever sobre o Brasil? GG: Eu vi que a Globo estava incitando os protestos. Mas, por outro lado, eu estava olhando a Lava Jato como algo impressionante, positivo, pois colocava na prisão por corrupção bilionários e políticos poderosos, independentemente do partido ou da ideologia. Isso não acontece nos Estados Unidos, e no Brasil menos ainda. As pessoas achavam uma coisa fantástica. Comecei a mudar quando o juiz Moro mandou fazer a condução coercitiva de Lula, sem razão, uma vez que o ex-presidente fazia depoimentos voluntários. Ficou claro para mim que o juiz criou uma cena dramática. Pior ainda, em minha opinião, foi quando Moro divulgou a conversa do ex-presidente com a presidenta. Ele não divulgou apenas grampos de interesse público, mas também conversas para enxovalhar a reputação do ex-presidente. Mas minha decisão de começar a cobrir a política brasileira foi quando vi o Jornal Nacional fazendo uma leitura do diálogo entre o ex-presidente e Dilma Rousseff como se fosse de novela. Tive uma imensa vergonha e pensei que era o limite do suportável. CC: O que é fazer jornalismo honesto? GG: Numa democracia, o jornalismo tem um propósito: o principal é ser uma força contra facções poderosas, que podem ser os ricos, o governo, a polícia, as grandes empresas. Ser realmente o Quarto Poder. Ele deve ser um poder que vai esclarecer, trazer à luz o que certos grupos estão fazendo às escuras. Quando o jornalismo está servindo a esta ou aquela facção, para mim é corrupto. Jornalismo que luta contra os poderosos é o jornalismo honesto, fiel a seu propósito de investigar e mostrar a verdade. CC: O mito da objetividade é que está em xeque? GG: Sim, Dilma fala de golpe, a oposição defende que foi impeachment legal. Quando saem esses artigos muito fortes, criamos espaço para os jornalistas estrangeiros irem mais longe. CC: A GloboNews tentou desqualificar toda a imprensa internacional, dizendo que os jornalistas estrangeiros não entendiam o processo. GG: Isso foi patético, mas não conseguiram. E também a Dilma e o PT resolveram adotar uma estratégia forte, organizando coletivas da presidenta e de Lula para a imprensa internacional e quando Lula fez uma entrevista comigo e não com jornalistas brasileiros. Dilma fez três entrevistas, uma com a CNN, uma com a Telesur e outra comigo. Depois ela fez uma entrevista exclusiva com CartaCapital. CC: Na matéria de 23 de maio, sobre a gravação de Romero Jucá, o Intercept diz que vai introduzir definitivamente a palavra golpe. Como foi a repercussão dessa matéria? GG: Eu, pessoalmente, nunca usava a palavra golpe porque, para mim, era como a palavra “terrorismo”. Todo mundo usa essa palavra politicamente. Não tem um significado específico. Para mim, a gravação de Jucá mudou tudo, porque tive todos os ingredientes necessários para definir um golpe. Qualquer que seja a definição de “golpe”, ela se enquadra no que foi feito no Brasil com relação à presidenta Dilma Rousseff. Houve envolvimento de políticos, da Justiça e dos militares, entre outros. O motivo não foram as alegadas “pedaladas fiscais”. No dia da votação na Câmara, ninguém falou desse motivo. CC: Seria possível a Suprema Corte americana agir tão partidariamente como a brasileira? GG: Nos Estados Unidos, um juiz da Suprema Corte não pode falar publicamente sobre assuntos que estão em julgamento. A autoridade do Judiciário precisa ser e parecer independente da política. É impensável ver um juiz encontrando-se com políticos, almoçando com políticos. Para mim, como advogado que sou, esse processo é totalmente corrupto. Que confiança você pode ter num juiz que discute com políticos casos que está julgando? CC: Ele toma partido... GG: Sim. Para mim, isso é mais importante do que o envolvimento dos militares. Quando comecei a prestar atenção no debate sobre o impeachment, eu pensava: “Não pode ser golpe, porque está sendo conduzido sob a autoridade de um tribunal legítimo”. Para mim era um bom argumento. Perguntei a Dilma e a Lula nas entrevistas que fiz: como pode ser um golpe se é um tribunal legítimo? Mas agora a legitimidade desse tribunal fica totalmente duvidosa. CC: Como avalia a queda do Brasil no ranking de liberdade de imprensa da respeitada ONG Repórteres Sem Fronteiras? O Brasil ocupava o 58º lugar em 2010 e hoje ocupa o 104º posto? A Reporters Sans Frontières disse literalmente: “O problema dos ‘coronéis midiáticos’, que descrevemos em 2013 no relatório ‘O País dos 30 Berlusconis’, continua intocável”. GG: O Brasil ficou atrás de El Salvador, Peru e Libéria. Essa organização é muito respeitada no mundo inteiro, porque não se envolve em nenhum debate político nos países, atua apenas como um observador. A Reporters Sans Frontières disse isso de uma forma clara e absoluta, condenando a mídia brasileira e dizendo que os jornalistas não estão se comportando como profissionais, mas tentando influir na queda da presidenta Dilma. Outra forma de avaliar a liberdade e o pluralismo da imprensa brasileira foi em relação ao assassinato de jornalistas em cidades pequenas, a concentração de empresas jornalísticas nas mãos de poucas famílias e a conexão com a classe política, tentando forçar a saída de Dilma, o que contradiz a liberdade de imprensa. A avaliação da RSF foi tão severa com a mídia brasileira que fiquei chocado e surpreso, pois eles em geral não são tão explícitos nos seus julgamentos. Imagino que isso deve ter causado muita vergonha no Estadão, Folha, Globo, Veja e IstoÉ. CC: Mas eles não deram essa notícia. “O que é ruim, a gente esconde”, foi uma frase dita por um ministro que falava sem saber que o microfone estava aberto. Faz algum tempo, mas nada mudou. GG: Em todos os lugares onde vou falo disso justamente, porque não vejo ninguém falar. Na gravação de Jucá, ele disse que a imprensa estava insistindo na saída de Dilma, nitidamente tomando partido. Ele deixou tudo muito claro. CC: No Brasil, o povo vê o que a mídia quer que ele veja... GG: Você viu o que o Jornal Nacional fez para noticiar essas gravações? Eles deram 20 segundos no começo, depois 15 outras reportagens sobre zika, o tempo, a Venezuela. Os últimos dez minutos foram para comentar as gravações, mas sem falar do envolvimento dos militares nem a tentativa de impedir a Lava Jato. Disseram que Temer afirmou que “agora tudo está certo”. CC: O que falta ao Brasil para ter maior pluralidade na mídia? GG: Vi críticas ao PT por não ter feito quase nada nesse sentido. Nos EUA, há leis mais leves, aliás, do que na Inglaterra e na França. Se existem instituições fortes e maduras, não há problemas. Havia a TV Brasil, onde o Temer já mudou as regras. Para mim, muito mais promissora é a internet. Vai mudar tudo. Jovens de menos de 25 anos não veem tevê, não leem jornal. Estão no Facebook, Twitter e leem os jornais estrangeiros na internet. Acho essa opção melhor que leis para regular e controlar. CC: Na França, por exemplo, o governo subvenciona os jornais para garantir o pluralismo. O governo não quer nem que o jornal comunista L’Humanité desapareça. O pluralismo na imprensa é importante para a democracia francesa. O leque ideológico da imprensa é enorme. GG: Mas é preciso que haja maturidade política e democracia. Na Argentina, a primeira coisa que Maurício Macri fez foi mudar a lei de mídia. CC: De onde você vem? Qual a sua história familiar a explicar seu interesse por política, seu engajamento? GG: Meu avô me influenciou muito quando eu era criança. Ele foi vereador na nossa cidade, um político que sempre lutou contra as injustiças. Quando me tornei advogado, me especializei em Direito Constitucional e me distanciei da política. Depois do 11 de Setembro, eu morava em Nova York e via as mudanças nos direitos constitucionais irem no mau sentido. Comecei a voltar os olhos para a política. Mas era advogado. Comecei a ler blogs porque a mídia não cobria de forma inteligente e contestadora o modo como os Estados Unidos se conduziam. Em 2005, decidi criar um blog para me comunicar com os blogueiros que estava lendo e rapidamente me transformei em jornalista. CC: Dá para fazer um paralelo entre a falta de crítica da mídia americana no pós 11 de Setembro e a situação dos grandes jornais brasileiros hoje, tão partidarizados? GG: Sim. Aderiram à invasão do Iraque de forma bastante acrítica. Depois, o New York Times pediu desculpas, mas na época o apoio foi integral, com um discurso muito nacionalista. A imprensa americana sabe que uma grande parte da população presta pouca atenção à política e, por isso, é facilmente manipulável. Mas mesmo naquela época, quando o jornalismo se tornou horrível e perigoso, havia espaço no New York Times e Washington Post, às vezes na tevê, para argumentações contra a invasão do Iraque, desafiando crenças da maioria dos que apoiavam a guerra. Aqui no Brasil, no Globo, por exemplo, não há quase nada que conteste o impeachment. Esse pensamento único me dá medo, pois é algo muito perigoso. CC: Você se considera uma pessoa de esquerda? GG: Existe esse debate: ele é de esquerda, libertário, independente, muitas pessoas tentam me colocar numa caixa. Não gosto, porque acho que é uma forma de as pessoas começarem a ignorar seus argumentos. Tenho opiniões, claro, e há assuntos em que acho que estou à esquerda, mas em outros não. Tento evitar pensar me posicionando dessa forma. CC: Como analisa a entrega do pré-sal brasileiro às multinacionais nesse contexto? GG: O representante do governo interino já estava em Nova York na semana passada para encontrar grupos de Wall Street. Já se deixou claro que a intenção é privatizar muitas coisas, inclusive parte da Petrobras. Sempre que vimos acelerar esse tipo de privatização em diversos países, os processos foram recheados pela corrupção. José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, afirmou que a política externa agora pretende dar menos importância aos tratados internacionais e multilaterais e privilegiar relações baratas, além de estreitar relações com os EUA. Numa entrevista recente, um repórter fez uma pergunta sobre a espionagem dos EUA ao Brasil, citando a NSA, e ele perguntou: “O que é NSA?” Revelou que o objetivo de sua política é reforçar o relacionamento com os EUA. CC: O golpe de 1964 deu-se com a cumplicidade e a ajuda de Washington. No dia seguinte à votação do impeachment na Câmara, o candidato a vice na chapa de Aécio Neves, senador Aloysio Nunes Ferreira, foi aos EUA, onde se encontrou com autoridades do Departamento de Estado. Qual o papel dos EUA no atual golpe? GG: Não há evidências de que os EUA estejam envolvidos no processo do impeachm ent. Não que eu saiba. Mas isso não diz muito. Qualquer envolvimento americano seria discreto. Creio que a direita brasileira não conduziria esse processo sem a aprovação dos EUA. E também está claro que os EUA têm preferência por governos à direita na América Latina, porque são mais abertos ao capital internacional, enquanto a esquerda reforçou iniciativas como o Mercosul e os BRICS. Não sei que tipo de apoio estão dando, se estão planejando e encorajando, mas certamente demonstram aprovação. CC: O que aconteceria a um juiz americano se tomasse posições claramente partidárias, participasse de eventos de organizações ligadas a partidos ou de órgãos da imprensa, como faz, por exemplo, o juiz Sérgio Moro? GG: Nos EUA, isso seria impensável. O Poder Judiciário aqui é muito forte. Um juiz pode grampear conversas, mandar alguém para a prisão, manter alguém numa cela por 20 anos. É um poder extremo. Para aceitarmos esse poder, é preciso manter muito claros os limites não só das leis, mas das instituições. O Judiciário precisa estar acima de personalidades, exercer suas funções com objetividade e isenção. Moro virou um herói coberto de elogios. Acho que isso o está afetando muito. Nos EUA, esse protagonismo de um juiz jamais seria permitido. Reproduzido do Jornal GGN: http://jornalggn.com.br/noticia/ glenn-greenwald-para-qualquer-definicao-de-golpe-foi-feito-no-brasil . Postado por richardjakubaszko às 15:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Jornalismo, política Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de junho de 2016 Agrotecnologias pra todos os gostos Richard Jakubaszko [capa] Circulando a Agro DBO de junho 2016, nº 78, com matéria de capa sobre os drones e as novas tecnologias e aperfeiçoamentos disponíveis para o trabalho na agricultura profissionalizada. Interessante também a entrevista com a ex-ministra Kátia Abreu, que admite que o Plano Safra 2015/15 pode ser melhorado, mas ela quer ver isso. Visitei a Agrishow e mostramos na edição os principais lançamentos. No vídeo, um depoimento meu sobre os temas da edição. . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrishow, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de junho de 2016 É o único planeta que temos, olha que lindo ele é! Richard Jakubaszko Vídeo enviado pelo amigo Hélio Casale, colaborador emérito deste blog. Vale a pena ver as imagens, especialmente a despedida do macaco, ao final. . Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 7 de junho de 2016 Comércio exterior: nova agenda e reestruturação Marcos Sawaya Jank * Das dez novas diretrizes da política externa brasileira anunciadas pelo ministro José Serra na semana passada, seis tratam de temas diretamente ligados à economia e ao comércio internacional. Destacam-se: 1. A retomada, já tardia, dos acordos bi e plurilaterais após o fracasso do multilateralismo da OMC; 2. A reestruturação do Mercosul, fortalecendo o livre-comércio intrabloco e construindo novas pontes para fora: Europa, países da Aliança para o Pacífico (Chile, Peru e México), EUA e Japão; 3. O foco na remoção das barreiras não tarifárias que dificultam o acesso dos nossos produtos ao mercado global. Esse ponto é crucial para o setor de alimentos e agronegócio, que responde por 46% das exportações brasileiras; 4. A ênfase na boa análise econômica, no aumento da produtividade e na ampliação da geometria das negociações para além do Sul-Sul, visando construir reciprocidades equilibradas nas concessões. Em suma, economia e comércio finalmente ocuparão um espaço privilegiado na nova política externa. Junto com as novas diretrizes, vem a necessária reestruturação da área de comércio exterior no governo: de um lado, a Camex, agora vinculada à Presidência da República, ganha estatura e potencial de coordenação; do outro, o vínculo da Apex ao Itamaraty permitirá explorar sinergias nas estruturas de promoção comercial das duas entidades, até aqui latentes. Mas tão importante quanto a nova agenda é o entendimento das reais necessidades e estratégias do setor privado no exterior, por meio de suas empresas e associações. Comparativamente a outros países, a presença física do setor privado brasileiro no exterior é ínfima, seja em termos de empresas internacionalizadas, associações de classe, câmaras de comércio etc. Na política comercial, o Brasil sempre teve imensa dificuldade para chegar a consensos, definir prioridades e coordenar ações público-privadas, principalmente em acesso a mercados. Autopromoção, corporativismo e dirigismo ainda são marcas registradas de alguns órgãos governamentais, talvez porque boa parte do setor privado não sabe direito aonde quer chegar e como. Mais importante do que relançar grandes negociações comerciais que podem levar muitos anos para se concretizar, governo e setor privado deveriam priorizar atividades cotidianas que mesmo países menores que o Brasil executam com maestria. Exemplos são: - Levantamento dinâmico das principais barreiras comerciais e de imagem que afetam o comércio em cada mercado relevante, concentrando ações no que for de fato relevante. - Mapeamento e engajamento de stakeholders em cada país –governos, associações, formadores de opinião, mídia, ONGs etc. - Defesa coordenada de interesses setoriais e campanhas de esclarecimento e comunicação institucional. - Produção de material técnico de qualidade em diferentes formatos e idiomas, além da organização de workshops, missões e visitas. - Construção de parcerias estratégicas de médio e longo prazo com países-chave, desenvolvendo ações que ampliem a integração internacional das cadeias de suprimento, com ganhos compartilhados de eficiência e sustentabilidade. Temos à frente oportunidade única para rever objetivos, programas e ações do governo e do setor privado na área do comércio exterior. Estou convencido que, com um pouco mais de foco e gestão, obteremos ótimos resultados, no curto prazo. * Especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: domingo, 5 de junho de 2016 O xadrez da manipulação dos fatos e das leis Luis Nassif Publicado originalmente em http://jornalggn.com.br/noticia/ o-xadrez-da-manipulacao-dos-fatos-e-das-leis [xadrez] A base de toda sociedade democrática é a informação. Sobre a base da informação, formam-se os conceitos. Dos conceitos nascem os pactos. Os pactos se consolidam em leis. Das leis, derivam os contratos. É esse ciclo que garante a convivência civilizada de opostos, as eleições, a alternância de poder e a construção da democracia, impedindo abusos, selvageria. Essa é a expressão final do termo segurança jurídica. Hoje em dia, vive-se um estado de exceção no país, porque esta cadeia foi corrompida. A corrupção de informações e conceitos tornou-se tão ampla e disseminada, que criou-se um novo normal jurídico, onde a exceção tornou-se regra. Ponto de partida - a era dos factoides soltos A primeira trinca no sistema de informações ocorreu com o pacto entre os grupos de mídia, proposto por Roberto Civita, da Editora Abril, inspirando-se no australiano-americano Rupert Murdock. Os princípios do pacto eram a formação do cartel e, sem contraditório, a disseminação de todo tipo de factoide, de notícias falsas, por mais inverossímeis que fossem, acreditando no poder sempiterno da repetição. Ali encerrou-se um ciclo de mídia em que houve relativa competição entre os veículos, relativo respeito à informação, relativo acatamento das teses legitimadoras, impedindo a disseminação de notícias falsas. Sem o apoio de uma fonte diária de fatos, o modelo era alimentado pela parceria com organizações criminosas, como a de Carlinhos Cachoeira, com a indústria de dossiês associada, que emerge com o caso Lunus de José Serra e que torna-se elemento central da disputa política brasileira. As eleições de 2006 e 2010 marcaram o coroamento dessa excrescência. A busca de factoides a qualquer preço gerou as peças símbolos do período: a escandalização da tapioca comprada com um cartão corporativo pelo Ministro dos Esportes Orlando Silva. Ou a denúncia de que um servidor da Casa Civil havia comprado os serviços de vinte bailarinas – e bailarina era um tipo de vaso ornamental para flores. Segundo passo - o julgamento do mensalão. Com o mensalão, o sistema ganha musculatura, porque o julgamento passou a garantir um fluxo diário de fatos com viés claro. A ênfase inicial no julgamento deveu-se à tática de competir com a geração de fatos da CPMI de Carlinhos Cachoeira – que expunha as parcerias da mídia com organizações criminosas. Em pouco tempo o fato AP 470 se sobrepôs ao fato CPMI de Cachoeira. E a mídia descobriu a eficácia da parceria com o sistema judicial, explorando episódios que garantissem um fluxo diário de fatos. Ali houve a primeira contaminação, a primeira quebra grave no sistema judicial, fundando-se em uma notícia falsa como peça central de um julgamento relevante. Esqueça-se o petismo e o antipetismo, as polêmicas em torno de José Dirceu, a malandragem pouco sutil de Pizolatto, e concentre-se no fato: todo o julgamento baseou-se em uma informação falsa: o desvio de R$ 75 milhões da Visanet. Os próprios funcionários do Banco do Brasil - que detestavam Pizolatto - asseguraram que jamais ocorreu o tal desvio. Posteriormente, a Lava Jato escancarou o gigantesco processo de propinas da Petrobras. Mas a AP 470 se baseou em uma mentira. A informação falsa foi a peça central da acusação, aventada pelo Procurador Geral Antônio Fernando de Souza, endossada pelo grupos de procuradores que trabalhou no processo e acatada pelo ex-procurador Ministro Joaquim Barbosa e pelo pleno do Supremo. Como foi possível um fato de tal gravidade ter sobrevivido à tantos filtros? E como foi possível deixar de lado o laudo da Polícia Federal sustentando que a maior parte dos recursos de Marcos Valério foi bancado pelo grupo Opportuniy, do banqueiro Daniel Dantas? Ali ficou claro que a Corte Maior havia se rendido às paixões políticas. E as análises colegiadas não serviam de filtro às narrativas do Procurador Geral. Pouco depois de deixar a PGR, aliás, Antônio Fernando assumiu um escritório de advocacia que conquistou um mega-contrato da Brasil Telecom, de Dantas. Dali em diante, todo o sistema de informações do país entrou em curto-circuito. Mídia, partidos políticos, agentes do Estado, juízes passaram a tratar o fato de forma utilitária, adaptando-o às suas preferências partidárias, adulterando-o se necessário através do recurso da manipulação de ênfases e de interpretações. Antes, à falta de fluxo constante de notícias, os grupos de mídia esfalfavam-se em factoides sem nenhuma verossimilhança. Com o julgamento do mensalão, descobriu-se o que os golpistas de 1954 sabiam: a base de toda ação desestabilizadora consiste em um evento, com geração diária de fatos e com o controle das versões pelos grupos hegemônicos de mídia. Foi assim na CPI da Última Hora, com Vargas. Foi assim na AP 470. Terceiro passo - a campanha negativa a partir de 2012. Valeram-se desde as falsas ênfases (enfatizar o fato negativo irrelevante para ocultar o positivo relevante) até as falsificações de notícias. No dia da inauguração da arena do Corinthians, a manchete de um jornal foi sobre a falta de sabonete nas pias do banheiro. Ora, nos Estados Unidos houve o fenômeno mãe, o caso FoxNews, de Murdock. Mas as instituições dispunham de anticorpos, seja no jornalismo referencial de outros veículos, como o New York Times, seja no próprio processo de formação de opinião do Parlamento e do Judiciário. No Brasil todos os grandes veículos embarcaram no mesmo jogo do antijornalismo. O grande problema foi quando o desvirtuamento das informações atingiu o sistema jurídico. Não apenas os fatos, mas os conceitos passaram a ser deturpados. E a parcialidade da Justiça abriu sua bocarra, através de Gilmar Mendes. Quarto passo - o fator Gilmar Mendes. Nenhum outro personagem foi tão daninho à ordem jurídica e ao sistema de informações quanto Gilmar Mendes. No início, meio sutil, depois escancarando sua parcialidade, mostrou seguidamente à opinião pública que a lei, ora a lei, é apenas um instrumento para legitimar a vontade do julgador. Vai perder uma votação? Basta pedir vista por tempo indeterminado. É "inimigo"? O peso da condenação. É "aliado"? A defesa por todos os meios, jurídicos e jornalísticos. O mesmo garantista que interrompeu a Satiagraha se tornou o mais iracundo acusador em operações contra “inimigos”. A parcialidade criou uma pedagogia negativa, para o público uma demonstração da parcialidade do julgador, abrindo campo para que outros operadores da lei - juiz, procurador ou delegado -- passassem a exercer o subjetivismo em favor de suas preferências pessoais. Quinto passo - a Lava Jato Chega-se, finalmente, ao ápice desse modelo na Lava Jato, com o uso disseminado dos vazamentos, praticados em inquéritos sob sigilo em Curitiba, na Procuradoria Geral da República e no Supremo Tribunal Federal, devidamente amarrados com a agenda do impeachment. Nesse momentos, instaura-se o novo normal. Não interessam provas, indícios, evidências: vale a versão. Não interessa o processo jurídico: vale o julgamento midiático. Todos os vazamentos têm objetivos políticos claros e exibição de músculos por parte de seus autores. E abandona-se definitivamente a presunção da isenção para perseguições políticas ostensivas. Sexto passo – a campanha do impeachment A campanha do impeachment é mera consequência dos passos anteriores. E se tornou a comprovação mais acabada do desvirtuamento de fatos e de conceitos. Agora não são mais procuradores e delegados transformados em editores de jornais, nem deputados paleolíticos com seus gritos guturais em seus rituais selvagens. São também juristas, Ministros do STF, ex-presidente que aderem ao jogo, ou se eximindo ou assumindo de público a constitucionalidade do golpe, em um momento em que todos os fatos são transmitidos em tempo real para o mundo. Por seis decretos de remanejamento de despesas, jogam-se no lixo 54 milhões de votos e assumem interinos, sem mandato popular, comportando-se como conquistadores espanhóis empenhados em destruir a civilização anterior. É nesse momento que todo o processo de desconstrução dos fatos, de livre criação de narrativas, ainda que inverossímeis, define a nova cara institucional do país, o novo normal, e traz de volta o fantasma da insegurança jurídica. A reação instintiva das ruas E aí ocorre um fenômeno interessantíssimo. Em que pese todo fogo de barragem dos grupos de mídia, todo o poder de disseminação de versões, de boatos, de factoides, a versão do impeachment constitucional não pegou. Agora, nas ruas, não estão mais as massas tangidas por um sentimento difuso de descontentamento com a crise política, com a falta de perspectivas e com os erros da presidente. Os manifestantes não são meramente petistas, movimentos sociais, mas também grupos dos mais distintos, segmentos dos mais diversos que entenderam, seja pelos debates na Internet, seja por intuição, a importância da legalidade, do cumprimento das leis, da Constituição, os riscos de retrocesso, muito mais do que a erudição sem consequências de Ministros do Supremo, a exibição de músculos do Procurador Geral, o sebastianismo de procuradores evangélicos e a truculência de delegados barras-pesadas, todos armados até os dentes com instrumentos de poder de Estado. É essa a grande batalha nacional, onde Dilma ou Temer se tornaram símbolos, muito mais do que protagonistas. Fora do poder, Dilma ganhou uma dimensão simbólica que jamais teve antes em seus tempos de presidente, nem quando gozava de índices elevados de popularidade, muito menos quando atropelou as esperanças populares, após as eleições de 2014. A batalha do impeachment tornou-se definitivamente a luta da civilização contra a barbárie, dos fatos contra as manipulações, da democracia, ainda que imperfeita, contra o assalto ao poder. E, dessa avalanche, surge finalmente o melhor do Brasil: a moçada que descobriu a nova política, não mais atrelada a partidos, mas a bandeiras. O Brasil moderno está em plena efervescência. Não sei se a ponto de derrubar o castelo de manipulações erigido nos últimos anos, mas certamente para confrontar o atraso em um ponto qualquer do futuro. - . - . - . - . – COMENTÁRIO ADICIONAL DO BLOGUEIRO Provas de como o STF agiu durante o julgamento da AP 470 (o mensalão) estão no vídeo abaixo, onde o ministro e então presidente do STF, Ayres Britto, dá o seu voto, falando do “assalto” à Visanet, “uma empresa estatal genuinamente brasileira”, porque sua razão social era “Empresa Brasileira de Meios de Pagamento”. Ora, um pequeno detalhe da mixórdia que foi aquele julgamento, e que ninguém contestou, nem mesmo os advogados da defesa: a Visanet, que mudou depois seu nome para Cielo, é uma das maiores multinacionais da área financeira no mundo, dona da marca Visa, e uma das 100 maiores empresas do mundo. Será que Ayres Britto era assim, tão desinformado? Em minha opinião este vídeo desmoraliza o STF, é uma piada de mau gosto. . Postado por richardjakubaszko às 10:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, golpe, Jornalismo, mensalão, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de junho de 2016 Anatomia do golpe: as pegadas americanas [golpe] Tereza Cruvinel “O golpe em curso no Brasil é sofisticada operação político-financeira-jurídico-midiática , tipo guerra híbrida. E será muito difícil deslindá-la", diz o jornalista Pepe Escobar. E mais difícil fica na medida em que surgem contradições entre seus próprios artífices. A enxurrada de conversas que Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro e um dos operadores do Petrolão, teve e gravou com cardeais do PMDB, induz à ilusória percepção de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi apenas um golpe tupiniquim, armado pela elite política carcomida para deter a Lava Jato e lograr a impunidade. O procedimento “legal” que garantiu a troca de Dilma por Temer, para que ela faça o que está fazendo, foi peça de operação maior e mais poderosa desencadeada ainda em 2013 para atender a interesses internos e internacionais. E nela ficaram pegadas da ação norte-americana. Interesses internos: remover Dilma, criminalizar o PT, inviabilizar Lula como candidato a 2018 e implantar uma política econômica ultra-liberal, encerrando o ciclo inclusivo e distributivista. Interesses externos: alterar a regra do pré-sal e inverter a política externa multilateralista que resultou nos BRICS, na integração sul-americana e em outros alinhamentos Sul-Sul. As gravações de Machado desmoralizam o processo e seus agentes e complicam a evolução do governo Temer mas nem por isso o inteiro teor da trama pode ser reduzido à confissão de Romero Jucá, de que uma reunião de caciques do PMDB, PSDB, DEM e partidos conservadores menores, em reuniões noturnas, decidiram que era hora de afastar Dilma para se salvarem. E daí vieram a votação de 17 de abril na Câmara, a farsa da comissão especial e a votação do dia 11 de maio no Senado. Um longo caminho, entretanto, foi percorrido até que estes atos “legais” fossem consumados. Para ele contribuíram a Lava Jato e suas estrelas, a Fiesp com seu suporte a grupos pró-impeachment e o aliciamento de deputados, o mercado com seus jogos especulativos na bolsa e no câmbio para acirrar a crise, Eduardo Cunha e seus asseclas com as pautas bombas na Câmara. E também as obscuras mas perceptíveis ações da NSA, Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, e da CIA, na pavimentação do caminho e na fermentação do clima propício ao desfecho. Os grampos contra Dilma, autoridades do governo e da Petrobras, os protestos contra o governo, o desmanche econômico e a dissolução da base parlamentar, tudo se entrecruzou entre 2013 e 2016. Se os que aparecem agora nas conversas gravadas buscaram poder, impunidade e retrocesso ao país de poucos e para poucos, os agentes externos miraram o projeto de soberania nacional e o controle de recursos estratégicos, em particular o petróleo do Pré-Sal. Não por acaso, a aprovação do projeto Serra, que suprime a participação mínima obrigatória da Petrobras, em 30%, na exploração de todos os campos licitados, entrou na agenda de prioridades legislativas do novo governo. Muito já se falou da coincidente chegada ao Brasil, em agosto de 2013, de Liliana Ayalde como embaixadora dos Estados Unidos, depois de ter servido no Paraguai entre 2008 e 2011, saindo pouco antes do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo. Num telegrama ao Departamento de Estado, em 2009, vazado por Wikileaks, ela disse:. “Temos sido cuidadosos em expressar nosso apoio público às instituições democráticas do Paraguai – não a Lugo pessoalmente”. E num outro, mais tarde : “nossa influência aqui é muito maior que as nossas pegadas”. O que nunca se falou foi que a própria presidente Dilma, tomando conhecimento dos encontros que Ayalde vinha tendo com expoentes da oposição no Congresso, mandou um emissário avisá-la de que via com preocupação tais movimentos. Eles cessaram, pelo menos ostensivamente. Ayalde havia chegado pouco antes da Lava Jato esquentar e no curso da crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, detonada pela denúncia do Wikleaks de que a NSA havia grampeado Dilma, Petrobras e outros tantos. Segundo Edward , o ex-agente da NSA que denunciou a bisbilhotagem, “em 2013 o Brasil foi o país mais espionado do mundo”. Em Brasília funcionou uma das 16 bases americanas de coleta de informações, uma das maiores. A regra de exploração do pré-sal e a participação do Brasil nos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia. Chia e África do Sul), especialmente depois da criação, pelo bloco, de um banco de desenvolvimento com capital inicial de US 100 bilhões, encabeçaram as contrariedades americanas com o governo Dilma. Recuemos um pouco. Em dezembro de 2012, as jornalistas Cátia Seabra e Juliana Rocha publicaram na Folha de São Paulo telegrama diplomático vazado por Wikileaks, relatando a promessa do candidato José Serra a uma executiva da Chevron, de que uma vez eleito mudaria o modelo de partilha da exploração do pré-sal fixado pelo governo Lula: a Petrobras como exploradora única, a participação obrigatória de 30% em cada campo de extração e o conteúdo nacional dos equipamentos. Estas regras, as petroleiras americanas nunca aceitaram. Elas querem um campo livre como o Iraque pós-Saddam. A Folha teve acesso a seis telegramas relatando o inconformismo delas com o modelo e até reclamando da “falta de senso de urgência do PSDB”. Serra perdeu para Dilma em 2010 mas como senador eleito em 2014, apresentou o projeto agora encampado pelo governo Temer. No primeiro mandato, Dilma surfava em altos índices de popularidade até que, de repente, a pretexto de um aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus de São Paulo, estouraram as manifestações de junho de 2013. Iniciadas por um grupo com atuação legítima, o Movimento Passe Livre, elas ganham adesão espontânea da classe média (que o governo não compreendeu bem como anseio de participação) e passam a ser dominadas por grupos de direita que, pela primeira vez, davam as caras nas ruas. Alguns, usando máscaras. Outros, praticando o vandalismo. Muitos inocentes úteis entraram no jogo. Mais tarde é que se soube que pelo menos um dos grupos, o MBL, era financiado por uma organização de direita norte-americana da família koch. E só recentemente um áudio revelou que o grupo (e certamente outros) receberam recursos também do PMDB, PSDB, DEM e SD. Aparentemente a ferida em Dilma foi pequena. Mas o pequeno filete de sangue atiçou os tubarões. Começava a corrida para devorá-la. A popularidade despencou, a situação econômica desandou, veio a campanha de 2014 e tudo o que se seguiu. Mas nesta altura, a espionagem da NSA já havia acontecido, tendo talvez como motivação inicial a guerra do pré-sal. Escutando e gravando, encontraram outra coisa, o esquema de corrupção. E aqui entram os sinais de que as informações recolhidas foram decisivas para a decolagem da Lava Jato. Foi logo depois do Junho de 2013 que as investigações avançaram. A partir da prisão do doleiro Alberto Yousseff, numa operação que não tinha conexão com a Petrobrás, o juiz federal Sergio Moro consegue levar para sua alçada em Curitiba as investigações sobre corrupção na empresa que tem sede no Rio, devendo ter ali o juiz natural do caso. Moro havia participado, em 2009, segundo informe diplomático também vazado por Wikileaks, de seminário de cooperação promovido pelo Departamento de Estado, o Projeto Pontes, destinado a treinar juízes, procuradores e policiais federais no combate à lavagem de dinheiro e contraterrorismo. Participaram também agentes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai. Teria também muitas conexões com procuradores norte-americanos. Com a prisão de Yousseff, a Lava Jato deslancha como um foguete. Os primeiros presos já se defrontam com uma força tarefa que detinha um mundo de informações sobre o esquema na Petrobas. Executivos e sócios de empreiteiras rendiam-se às ofertas de delação premiada diante da evidência de que negar era inútil, só agravaria suas penas. O estilo espetaculoso das operações e uma bem sucedida tática de comunicação dos procuradores e delegados federais semeou a indignação popular. Vazamentos seletivos adubaram o ódio ao PT como “cérebro” do esquema. As coisas foram caminhando juntas, na Lava Jato, na economia e na política. A partir do início do segundo mandato de Dilma, ganharam sincronia fina. Na Câmara, Eduardo Cunha massacrava o governo e a cada derrota o mercado reagia negativamente. A Lava Jato, com a ajuda da mídia, envenenava corações e mentes contra o governo. Os movimentos de direita e pró-impeachment ganharam recursos e músculos para organizar as manifestações que culminaram na de 15 de março. A Fiesp entrou de cabeça na conspiração e a Lava Jato perdeu todo o pudor em exibir sua face política com a perseguição a Lula, a coerção para depor no aeroporto de Congonhas e finalmente, quando ele vira ministro, a detonação da última chance que Dilma teria de rearticular a coalizão, com o vazamento da conversa entre os dois. No percurso, Dilma e o PT cometeram muitos erros. Erros que não teriam sido fatais para outro governo, não para um que já estava jurado de morte. Mas este não é o assunto agora, nesta revisitação em busca da anatomia do golpe. Em março, a ajuda externa já fizera sua parte mas as pegadas ficaram pelo caminho. O governo já não conseguia respirar. Mas, pela lei das contradições, a Lava Jato continuou assustando a classe política, sabedora de que poderia “não sobrar ninguém”. É quando os caciques se reúnem, como contou Jucá, e decidiram que era hora de tirar Dilma “para estancar a sangria”. Desvendar a engrenagem que joga com o destino do Brasil desde 2013 é uma tentação frustrante. Faltam sempre algumas peças no xadrez. Mas é certo que, ainda que incompleta, a narrativa do golpe não é produto de mentes paranoicas. No futuro, os historiadores vão contar a história inteira de 2016, assim como já contaram tudo ou quase tudo sobre 1964. http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/234933/ Anatomia-do-golpe-as-pegadas-americanas.htm . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, imprensa, Jornalismo, Lula, política, Temer Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de junho de 2016 Desgovernos sórdidos Aldir Blanc * [aldir_blanc] Gostaria que Carl Sagan estivesse vivo para se maravilhar com o meteoro no Planejamento Treme-Temer. O desgoverno Mishell Treme-Temer tropeça nas linhas mestras traçadas pela fiespatroa, pelas instruções que Lulu “Menopausa” Nunes foi receber nos EUA, pela ganância dos Sepulcros Caiados, do mandarinato que detém 50% da riqueza nacional e quer mais. Estão penalizando os trabalhadores com cortes de salários, na saúde, na educação, nos programas sociais, e surge o escândalo do Pré-Sal, 20 trilhões de reais que pertencem aos brasileiros, mas que os ladrões daqui e do exterior pretendem abocanhar, deixando para os manés mulatos, se entendi direito, o generoso percentual de 0,1% da babinha. Que esculhambação! Por incrível que pareça, a genitora de Aócio Pinóquio não é a respeitável sra. Inês Neves da (epa!) Cunha. A verdadeira mãezinha do controverso rinotucano é o jurisestulto Gilmar “Manda o Repórter” Mendes, metástase do golpe em vários tribunais. Gilmar continua varrendo o lixo — atchim! — do canibalesco neto de Tancredo para o escurinho do tapete, cujo monturo já disputa saltos em altura com os nefastos picos (hii...) do Himalaia. Gostaria que Carl Sagan estivesse vivo para maravilhar-se com o meteoro no Planejamento Treme-Temer, campeão em delações premiadas da Operação Vaza-Jato, um cara com nome estranho, Rameiro Juquenga, considerado indispensável pelo usurpador do poder — e logo dispensado. Outros vazamentos de conversas ocorreram, envolvendo Réu-nan e Sarna, todos do PMPAYDAY, o partido da virada, que se aliou ao elegante FHC, o vetustucano que viu, impassível, o linchamento de mulher que considera “honrada” (palavra dele). FHC encontra um tipo mórbido de satisfação com o sofrimento de mulheres. Causou dores à falecida esposa e à mais conhecida amante. 300 mil dólares não apagam essa mácula. Sou dos “torpes” que falam em golpe. Ora, o falastrão Juquenga envolveu das Forças Armadas ao Mossad no afastamento da presidente eleita, e isso é golpe! O DEMoníaco da Educação recebeu o pornofrota junto com mais um “pastor”. Não se sabe o que o pastor vai dar na próxima película suja. Há outro “pastor” no Minion Ciência e Tecnologia, criacionista e burro. Jura que a Terra tem 6 mil anos e que, ainda ontem, pterodátilos cruzavam os céus de Vila Valqueire. Parabenizo também os comunerds do PPS que, marchando ombro a ombro com apologistas da tortura, ganharam de esmola a pasta da Defesa — o que é estranho porque os brasileiros é que precisam se defender de elementos assim. Enquanto isso, ainda temos de aturar o terceiro governo chicunCunha. Apesar de “afastado”, custa 550 mil reais por mês aos contribuintes. Cadê o Supremo? * o autor é compositor Publicado em O Globo: http://oglobo.globo.com/registro?evento=colunista . Postado por richardjakubaszko às 16:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aldir Blanc, Brasil, denúncia, golpe, Justiça, política, Temer Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de junho de 2016 Aviso aos navegantes Mauro Santayana * [aviso]Estratégica, filosófica e taticamente, o campo da esquerda tem que ficar sempre - nem que seja apenas pelo silêncio ou por meio do cuidadoso estabelecimento de seu discurso e intervenções - até por uma questão de princípios, contra a Operação Lava-Jato. Ele não pode discordar dela quando as prisões arbitrárias, as acusações rasteiras, os vazamentos propositais, as penas injustas, as conduções coercitivas, humilham, atingem ou ameaçam Lula, Dilma, Vaccari, José Dirceu, e a favor, quando interessa, querendo utilizá-la, como fizeram contra o PT, para tentar ficar bem com uma parte da opinião pública manipulada e ignorante e para atingir figuras adversárias de outros partidos. Em razão de haver gente presa injustamente de um lado, não se pode defender que se prenda de supetão gente do outro lado, de olho apenas na repercussão momentânea do fato, sem rigorosa análise do que realmente está ocorrendo e sem respeito ao amplo direito de defesa. É preciso entender que o movimento permanente de criminalização da política e o nivelamento por baixo de todos os partidos e homens públicos, frente à "justiça" e à população, não favorece, por si só, à Democracia, e só pode fortalecer, pelo contrário, ao Fascismo, que continua brilhando, estelar e faceiro, e sendo profusamente incensado, a cada semana, a cada dia, a cada novo episódio da "novela" política brasileira, pela mesma parcela da mídia conservadora e entreguista de sempre. Não se pode aceitar passivamente, quando não, ansiosamente, ser pautado apenas pela imprensa e pelas circunstâncias. Porque ao legitimar, indireta e ruidosamente, em alguns casos, a Operação Lava-Jato, o campo que se declara socialista e nacionalista não poderá se colocar contra ela, publicamente, quando for retomado o processo de massacre contra seus próprios membros e lideranças - que continua em curso, não se iludam - sob pena de ser desmoralizado pela mesma mídia, que continua armando-lhe bem pensadas esparrelas e manipulando-o descaradamente. Não se pode entrar no jogo da judicialização da política, porque nessa modalidade ainda não oficialmente olímpica, a direita é especialista e várias vezes "medalhista". * o autor é jornalista Publicado originalmente no http://www.maurosantayana.com/2016/05/ aviso-aos-navegantes.html . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, golpe, Justiça, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de maio de 2016 A hipocrisia da redução de despesas Richard Jakubaszko O Brasil sob nova direção retoma como prática a velha hipocrisia que sempre predominou neste país de semianalfabetos e sem cultura política. Para manter esse status quo os coronéis de ontem e de hoje nunca investiram na alfabetização e na cultura do povo. A mídia mente (e omite-se) desbragadamente, pois defende seus afilhados políticos, façam as besteiras que fizerem. Só com o desconhecimento da sociedade consegue-se mentir tanto a respeito da propalada redução de despesas do governo federal. Vejam e comparem o orçamento da União em 2 gráficos expostos abaixo: Orçamento da União em 2008 [grafico_do_orcamento_federal] Orçamento da União em 2014 [Gr] Qual a diferença? É brutal, a parte destinada ao pagamento da dívida, em 2008, era de 30,57% Em 2014 decolou para 42,42% (e bateu nos 50% em 2016) Enquanto isso, a da Previdência caiu, era de 27,84% em 2008 e caiu para 20,05% Ora, o orçamento da União é simples de entender, se olharmos para a Taxa Selic. De um lado, em 2012 andava na casa dos 7% e hoje está em 14,25%. Ou seja, explica-se o enorme aumento dos pagamentos aos bancos e rentistas. Lembro que cada 1% na Selic representa algo como R$ 5,5 bilhões de reais. Essa questão da Selic, entretanto, não explica o todo. Devemos entender que o orçamento é dinâmico. Grosso modo, tudo é uma questão de receita e despesa. Se a receita aumenta, é maravilha, mas se apenas as despesas crescem, vai faltar dinheiro no caixa. Na casa da gente também é assim. De outro lado, a da receita, devemos colocar nessa conta as desonerações de impostos para estimular consumo, burrada de estratégia feita por Dilma Rousseff, em 2014 e 2015, para baratear eletrodomésticos e automóveis. Quando se percebeu que o consumo não aumentou (o que geraria mais impostos, e isso compensaria as desonerações, e ainda garantiria emprego) já era tarde, o efeito danoso foi que reduziu a receita do governo. Aí, faltou dinheiro em caixa para as despesas rotineiras, e o governo foi ao mercado para cobrir o rombo de caixa. Igual a nossa c.c. nos bancos, quando se usa o cheque especial. O custo do dinheiro, é lógico, aumentou sobremaneira, o que explica a escalada da Selic, e, mais ainda, o aumento do percentual das despesas da União dirigidas para essa rubrica de “pagamento dos juros e da dívida pública”. Nos tempos de FHC essa rubrica sempre esteve acima de 50%, e chegou a ser de mais de 60% no final de 2000. Agora, sob o novo governo, o que se pretende com a "redução de despesas", é “equilibrar o orçamento”, caso contrário a Selic tem de aumentar ainda mais. A briga dos banqueiros, obrigando o governo a reduzir despesas, é para que “sobre” um dinheirinho para pagar os juros cobrados por eles. Baixar a Selic está fora de questão, é claro, e a mídia nem discute isso. Ela é fiadora do capital e dos rentistas. Por isso a mentira do governo, aplaudida pela mídia. O que o novo governo faz? Finge que não vê a rubrica dos banqueiros, e olha para a Previdência e outras questões menores. A despesa da Previdência é grande, porque as pessoas vivem mais hoje em dia, mesmo assim ela caiu, e querem reduzir ainda mais. E porque o orçamento total foi reduzido, comparando-se 2008 com 2014. Conclusão, o futuro aposentado vai pagar a conta, vai ter de trabalhar mais tempo, e vai reduzir o total de seus proventos, porque ao mesmo tempo o Salário Mínimo deixará de conquistar ganhos reais em relação à inflação. Não vi, em nenhum momento, o governo falando em aumentar impostos. Pelo contrário, o ministro de plantão deixou claro que isso está fora de cogitação. E tomem-se medidas drásticas de reduzir ministérios, cortar cafezinho ali, eliminar a sobremesa por lá, cortando o Minha Casa, Minha Vida, paralisando as obras de infraestrutura etc., etc. Rico neste país não paga imposto, essa é a verdade absoluta e inquestionável. Enquanto o trabalhador começa a pagar imposto sobre a renda a partir de um salário merreca de R$ 1.903,00 os empresários não pagam nada sobre os dividendos (lucros) auferidos de suas empresas. Não há, no Brasil, imposto sobre herança, ou sobre doações (de verdadeiras fortunas) para seus herdeiros. É por causa disso que o Michelzinho já tem patrimônio de R$ 2 milhões em imóveis, aos 7 anos de idade... Não vi, em nenhum momento, o governo falar em cobrar dívidas atrasadas de impostos de empresas, que discutem isso na justiça há décadas. Não vi, em nenhum momento, o governo falar de repatriação de dinheiro depositado em contas off shore e em paraísos fiscais, dinheiro comprovadamente oriundo de corrupção, mas que os abastados chamam de “propina”. Propina é gorjeta, e nunca vi montanhas de dinheiro serem chamadas de gorjeta. É que nossa elite corrupta se sente mais confortável se a semântica for mais simpática. Claro, também não são golpistas, apenas cumpriram a constituição, pois o estatuto do impeachment consta do livrinho. Mas não chame eles de golpistas, eles não gostam, pois são neoliberais, e constitucionalistas. . Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, hipocrisia, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Lucke31 de maio de 2016 11:06 É exatamente a parte dos banqueiros da divida pública que precisa ser auditada, como foi feito no Equador, redundando numa descoberta de safadesas e consequente queima de mais de 30% da divida daquele país... Veja esse link sobre o assunto... Abraço http://www.cartacapital.com.br/economia/ 201ca-divida-publica-e-um-mega-esquema-de-corrupcao-institucionalizado201d-9552.html ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Ana Maria Navarro Garcia31 de maio de 2016 18:25 Tocar na no problema da dívida e mexer num vespeiro. A dívida e a questão central. Como sempre tive claro isso, houve tempo em que cheguei a encarar a questão, ler sobre o assunto. Cheguei até a trabalhar no tesouro nacional nisso. Só muito recentemente caiu-me a ficha. Governo nenhum, falodos que eu conheço, com exceção do equador (mas lá o caso foi bem particular) ousa mexer nisso. A Grécia contratou gente muito especializada no assunto, até a fatorelli aqui do Brasil foi pr'a l'a para ajudar na auditoria. Toda dívida era fraude. Depois disso o.governo ainda fez um referendo pipular pra saber se o povo queria continuar com aquela política, ié, economizar pra pagar dívida. O povo votou não.o que ocorreu? Dois ou três dias depois a siriza concordou com a troica. Dizer que a dívida já foi paga, como já foi mesmo, ou dizer que vou pagar quando pudersedivida há, ebobito dizer. E devemos faze-lo. Mas se for pra valer estaremos dizendo que estamos às portas da revolução. E mais fácil fazer a revolução que mexer com d'ivida. Hoje mais que nunca a dívida e a alma do capitalismo finan eiro. Governo nenhum tem coragem de enfrentar isso. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 29 de maio de 2016 Brizolla e as verdades definitivas Richard Jakubaszko E tenha dito... [brizolla] . Postado por richardjakubaszko às 12:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Filosofia, golpe, Jornalismo, Justiça, política Nenhum comentário: sábado, 28 de maio de 2016 Voltaire e os absurdos Richard Jakubaszko Precisa falar mais alguma coisa? [voltaire] . Postado por richardjakubaszko às 10:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, golpe, imprensa, Justiça, política Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de maio de 2016 O negócio é não brincar com os velhos Richard Jakubaszko Recebi por e-mail a fantástica história do velho médico, enviada pelo amigo Hélio Casale, engenheiro agrônomo e cafeicultor da velha gema, e que abaixo reproduzo para seu deleite: O velho médico, e o jovem. FANTÁSTICO! [medico] É triste ver que muitas pessoas em gerações mais jovens não parecem mostrar respeito pelos idosos. Não é que falta respeito, é que falta-lhes, insultuosamente, remover o valor da experiência em nossa sociedade, por isso ignoramos seus pontos de vista, ou não os levamos a sério. Não foi sempre assim. Na verdade, muitas culturas africanas e asiáticas tendem a reverenciar os idosos devido a profundidade de sua experiência de vida e sabedoria. Isso contrasta com algumas culturas ocidentais, onde aqueles da velhice são vistos como uma coisa ruim ou de coisas antigas e ultrapassadas. Os jovens desta história, que têm viralizado em redes sociais, estão prestes a aprenderem uma lição sobre respeito para os mais velhos. Esta é a história: Um velho médico estava muito entediado depois de ter sido aposentado, então decidiu abrir um novo consultório. Ele colocou um cartaz exterior que dizia: "Doutor Martínez. Faço o seu tratamento por US$ 500 e se não curar você receberá US$ 1.000 de recompensa". Vizinho no bairro estava o médico Lozano, um jovem médico que desacreditava que este pedaço de "velho" poderia saber tudo da medicina, então ele decidiu ir, para ganhar 1.000 dólares de recompensa e foi consultá-lo. Foi assim, a consulta: Dr. Lozano: "médico Martínez, perdi todo meu gosto da boca. Você poderia me ajudar?" Doutor Martínez: "enfermeira, por favor traga o medicamento da caixa 22 e dá-lhe três gotas na boca deste senhor". Dr. Lozano: "Eca! Mas isso é gasolina!." Dr. Martinez: "Parabéns! Você recuperou assim seu gosto na boca. São US$ 500". Dr. Lozano retirou-se muito irritado pelo truque do seu colega mais velho e decidiu voltar alguns dias mais tarde para recuperar o seu dinheiro. Dr. Lozano: "Eu perdi minha memória. Eu não me lembro de nada". Doutor Martínez: enfermeira, por favor traga o medicamento da caixa 22 e dá-lhe três gotas na boca do paciente. Doutor Lozano: "Bah! Não faça isso! É a gasolina". Dr. Martinez: "Parabéns! Vejo que recuperou sua memória. São US$ 500, por favor". Novamente Dr. Lozano deixou muito zangado a consulta de Martinez, tendo perdido um mil dólares. Mas ele era tão teimoso que decidiu voltar uma semana depois para recuperar todo o seu dinheiro. Dr. Lozano: "minha visão tornou-se muito fraca. Como eu posso ver um pouco mais e melhor!" Doutor Martínez: "Desculpe, mas tenho não nenhum medicamento para isso. Então aqui você tem seus 1000 dólares de retorno” (e dá ao Dr Lozano em vez de US$ 1.000 uma nota de US$ 10 dólares). Dr. Lozano: "mas isto é apenas US$ 10!" Dr. Martinez: "Parabéns! Recuperou a visão. São US$ 500". Moral da história: não é porque você é jovem que significa que você pode enganar um velho. . Postado por richardjakubaszko às 16:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, humor Nenhum comentário: terça-feira, 24 de maio de 2016 “O envelhecimento não é mais um destino: é um processo configurável” Deutsche Welle [envelhecimento] A cada ano as pessoas estão vivendo mais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa média de vida hoje é de 71 anos, levando em conta a média global e ambos os sexos – em 1990, ela era de apenas 64 anos. No Brasil, esse índice melhora: os brasileiros vivem, em média, 75 anos. Em entrevista à DW, o ginecologista Bernd Kleine-Gunk, presidente da Sociedade Alemã de Prevenção e Medicina Antienvelhecimento (GSAAM, na sigla em alemão), enumera os diversos fatores favoráveis a essa maior longevidade. Mas garante não haver uma fórmula secreta de rejuvenescimento: “Existem, porém, muito bons conselhos.” DW: Por que as pessoas estão vivendo mais – pelo menos no Ocidente? Bernd Kleine-Gunk: Existem diversos fatores favoráveis. Os cuidados médicos, por exemplo, estão em constante progresso. Mas sabemos que isso não é o mais importante. O fator decisivo é que hoje temos melhores condições de vida, como melhor alimentação e melhor higiene. Esses aspectos influenciam mais na expectativa de vida da população do que a medicina propriamente dita. O que podemos aprender com as chamadas “zonas azuis”, onde as pessoas vivem mais do que a média mundial? Não existe um denominador comum em todas elas. Em cada região, a população leva um estilo de vida diferente. Na Sardenha, por exemplo, eles afirmam que o vinho tinto é o segredo de sua longevidade. Já na ilha japonesa de Okinawa, o segredo seria a alimentação à base de algas. No entanto existem alguns fatores comuns: ninguém que chegou aos 100 anos, em qualquer dessas regiões, estava acima do peso. Pelo contrário, eles são adeptos da restrição calórica há décadas, como recomendam os especialistas em rejuvenescimento. Mas não como medida dietética consciente, e sim porque não tiveram alimento suficiente por muitos anos. Além disso, a base de sua dieta são frutas e verduras. Muitos deles são agricultores e continuam trabalhando enquanto a idade – e o físico – permita. Por isso, passam muito tempo respirando ar fresco e adquirindo bons níveis de vitamina D. E, por último, o mais importante: eles estão bem arraigados em suas famílias e comunidades. Nenhum deles vive num lar de idosos. Esse sentimento de “Eu sou útil e tenho um papel a desempenhar na vida” é crucial e lhes dá forças para que continuem vivendo. Qual é a importância da atitude pessoal para se viver mais? Gente otimista e afetuosa tem mais amigos durante a velhice. Quem é amável também é digno de ser amado. É bom se sentar junto com essas pessoas – com os rabugentos, nem tanto assim. Descobrimos que essa é também uma fantástica profilaxia da demência. O cérebro é um órgão social: precisamos do intercâmbio com os outros, e ele é muito mais fácil com os que têm uma estrutura básica amigável do que com os que vivem como lobos solitários. Existe alguma fórmula para permanecer jovem por mais tempo? Uma fórmula única, seguramente não. Mas existem conselhos muito bons. Um deles é: não deixe de fazer as coisas de que gosta. Nenhum artista deixa de pintar aos 65 anos, ou de escrever, ou de tocar música. Outro conselho: evite tudo aquilo o que faz envelhecer e morrer prematuramente, sobretudo fumar. Mais uma dica: cuide de seu peso, siga uma dieta equilibrada. E nunca perca a curiosidade pela vida. Se estou sempre descobrindo coisas novas e belas, tenho uma boa motivação para seguir vivendo. Por que envelhecemos? Estamos na Terra porque temos um objetivo biológico básico, que consiste em transmitir nossos genes às gerações seguintes. Feito isso, nos tornamos prescindíveis. Então passamos a envelhecer de maneira significativa e mensurável. Até os 30 anos, quando a missão de reproduzir normalmente foi cumprida, permanecemos jovens. A partir daí, não somos mais interessantes para a Mãe Natureza. Quem, então, ainda quiser se manter jovem e saudável, precisa se cuidar muito. As mulheres se tornam inférteis antes dos homens, mas a expectativa de vida delas ainda é maior. Como isso se explica? Há duas teorias. A primeira é que as mulheres são mais importantes. Elas contribuem para a preservação e reprodução da espécie muito mais do que os homens, por meio da gravidez, da amamentação e da criação dos filhos. Dessa forma, estão mais protegidas biologicamente. A outra versão é a assim chamada “hipótese da avó”. Ela postula que as mulheres de idade avançada, mesmo que inférteis, ainda mantêm um papel importante na educação e criação dos netos, o que também ajuda a preservar a espécie. Por isso as mulheres vivem mais. Homens idosos, por sua vez, são só uma boca inútil para alimentar. O que ocorre com o corpo quando envelhecemos? Várias coisas, muito diversas. Basicamente, podemos distinguir sete pilares do envelhecimento. Um deles é a oxidação, um processo pelo qual são gerados os chamados radicais livres, que passam a nos contaminar. Há também o processo de glicosilação, em que o açúcar se associa à proteína, impedindo que os tecidos do corpo funcionem corretamente. Outro pilar do envelhecimento são as inflamações crônicas – aquelas que ocorrem em pequena escala. A morte das células-tronco, responsáveis por nos regenerar, é outro processo que nos leva a envelhecer. Danos genéticos e epigenéticos ao DNA aumentam com a idade e causam doenças relacionadas à velhice. Outro pilar é a falta de hormônios e, por fim, o encurtamento dos telômeros, as extremidades dos cromossomos. A cada divisão celular, eles se encurtam um pouco, até alcançar um limite crítico, quando as células não são mais capazes de se dividir e morrem. Hoje já é possível medir o comprimento dos telômeros, o que é um possível parâmetro para avaliar a longevidade. Medindo os telômeros é possível prever quando morreremos? Não, isso seria um excesso de interpretação e só serviria para assustar as pessoas. Mas a medição dos telômeros nos permite descobrir se somos biologicamente mais velhos ou mais jovens do que indica nossa idade cronológica. E a boa notícia é: podemos influenciar o resultado desse exame através de nosso estilo de vida. O envelhecimento não é mais um destino: é um processo configurável. Publicado originalmente em http://www.dw.com/pt/ envelhecer-n%C3%A3o-%C3%A9-mais-destino-%C3%A9-um-processo-configur%C3%A1vel/ a-18994324 . Postado por richardjakubaszko às 13:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Evolucionismo, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de maio de 2016 Chomsky detona o golpe do impeachment Richard Jakubaszko Noam Chomsky detona o processo de impeachment no Brasil, e o chama de golpe, tudo isso numa rápida entrevista para a TV americana: . . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Chomsky, economia, golpe, política, TV Nenhum comentário: sábado, 21 de maio de 2016 O dia da indignação Richard Jakubaszko Trecho de entrevista de Lula para um jornalista estrangeiro mostra o que ele sentiu ao acompanhar Dilma Rousseff na saída do Palácio do Planalto. . Postado por richardjakubaszko às 11:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, Lula, política, vídeo 13 comentários: 1. [blank] Alceu Mendes22 de maio de 2016 11:47 Estou pouco preocupado se esse molusco canalha se sentiu mal. Ele deve ser preso junto com toda sua corja, pois o "projeto dos sonhos", que na realidade é um projeto criminoso de poder, baseado no criminoso e bolivarianista foro de São Paulo, deixou um rombo de 170 bi ou mais para nós pagarmos.Será que ninguem percebeu que o socialismo esta acabando em diversas partes do mundo??? Finalmente o mundo está acordando e enxergando que essa falácia criminosa que é o socialismo é um grande mal e esta sendo alijado. ResponderExcluir Respostas 1. [Edvaldo] Valto Martins25 de maio de 2016 15:23 As locupletações do FHC não justificam as do Lula. Nem precisa escrever tanto para defender Lula, basta ser inconsciente político. O Lula estava fazendo com os proletários o mesmo que Mussolini, Hitler e Lênin fizeram antes de se tornarem déspotas. É muito perigoso para a humanidade democrática. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2016 09:54 Alceu, você terceirizou as suas ideias e pensamentos. Como policial militar que você é, acho que entende perfeitamente a diferença entre ditadura e democracia. Ditadura é quando o seu sargento manda em você, e democracia é quando ele tem de debater com você uma ordem fora dos padrões. Então, o molusco, como você o chama, sem nenhuma originalidade, não é um socialista, ele foi apenas um sindicalista que chegou à presidência pelo voto, reelegeu-se, e elegeu sua sucessora, por duas vezes. Lembro, pelo voto do povo, sem golpe. Agora que um golpe político-jurídico e midiático acontece, levando à presidência interina um vice que não recebeu um único voto, isso pra vc não é um golpe fascista, ou nazista? A propósito, leia no blog um artigo meu, de 2008, sobre esquerda e direita, uma utopia que só existe nos países nórdicos, como Dinamarca, Noruega, Finlândia, Suécia; nem na China existe mais: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2008/01/ voc-de-esquerda-ou-de-direita.html Bom, pra vc Lula é socialista e bolivariano... Você nem é mais coxinha, Alceu, é um troxinha, porque embarcou nessa manipulação midiática. É uma acusação infantil, herança da ditadura, que dizia que comunista comia criancinhas... A acusação é político-partidária, pois na impossibilidade de ganhar o poder pelo voto eles o acusam de comunista e ladrão, quando se sabe que ladrão mesmo tem é dentro do PSDB, DEM e PMDB e PP... Os R$ 170 bilhões que o Temer anda falando é de reais, representa 1% do PIB brasileiro, mas ninguém, nem os jornais e nem vc, reclama dos R$ 550 bilhões de reais que o Brasil tem de pagar todo ano aos bancos pela nosso dívida pública, interna e externa. Dívida deixada pela ditadura miitar e por FHC, que privatizou a Vale, telefônicas, eletropaulos e bancos, e ninguém sabe onde foi parar esse dinheiro, porque foi pago com moedas podres. E querem agora botar aposentados e trabalhadores pra pagar a conta (e nisso vc está certo), baixando o salário mínimo, reduzindo as aposentadorias e "flexibilizando" a CLT. O Brasil sempre foi assim, meu caro, as elites sempre tiraram o couro do povo, e me admira vc achar que o Lula é socialista e ladrão. Vc devia é ter orgulho de ser contemporâneo do Lula enquanto presidente, e só posso desejar que vc, se tiver netos, no futuro terá de dizer a eles que foi um tempo muito bom para o povo e o país. Informe-se, Lula deixou US$ 340 bilhões de dólares de reservas, o Fundo Soberano, fruto das exportações recordes que tivemos, o que fez o Brasil passar incólume pela crise de 2008 do subprime americano. E nos tornou sócios do Banco Brics, que os americanos querem agora destruir. Hoje temos US$ 385 bilhões de reservas... OK, pela crise internacional caíram as exportações, os brasileiros viajaram demais, importaram demais, a Dilma fez a burrada das desonerações, e faltou dinheiro, que ficou mais caro. Mas agora a crise do petróleo, que baixou de 100 para 30 dólares o barril, e o Brasil "ficou barato" por isso, o zé serra vai privatizar o pré-sal do Brasil (projeto aprovado no Senado) que estava comprometido pela legislação para financiar neste século a educação e saúde de brasileiros como vc e muitos milhões de desassistidos, inclusive eu, que estou aposentando pela lei do FHC que aplicou não apenas o golpe do fator previdenciário, mas o golpe de colocar a média dos rendimentos futuros dos aposentados, antes somado e dividido pela últimas 60 contribuições, mas agora dividido por 180 meses, sem considerar que o aposentado possa ter ficado 2 ou 3 anos sem trabalho. Aí soma todos os zeros de nãocontribuição, mas divide pelos 180 meses, deixando a aposentadoria para menos da metade do que deveria... FHC não precisa, não é, ele tem 3 aposentadorias, e o Lula é que é bolivariano? Excluir Respostas Responder Responder 2. [Edvaldo] Valto Martins24 de maio de 2016 22:09 Lula sente-se mal porque seu mau foi diagnosticado pela democracia. Na Constituição brasileira, DEMOCRÁTICA,tem os ideais de Rouseau, Montesquieu e Hobbes... Não de Che, nem de Marx, nem de Lênin (é como entendo). ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2016 10:15 Valto, vc deveria ler a nossa Constituição. Tem coisas boas, mas tem também absurdos, e nada de bolivariano. Isso é neura fascista. Lula é respeitado como um democrata no mundo inteiro, só alguns brasileiros como vc o acusam de ser esquerdista. Excluir Respostas Responder Responder 3. [Edvaldo] Valto Martins26 de maio de 2016 12:24 O idealizador do FASCISMO conquistou primeiramente os proletários (de "vida de gado"), pois Mussolini era do Partido dos Trabalhadore... lembra?... Quando detém o poder vira déspota. O Lula está sendo impedido, mas por outra classe ruim, infelizmente. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2016 13:38 Mas o Lula esteve com o poder por 8 anos e não virou déspota... Lembro que ele saiu com mais de 82% de aprovação, lembra? Agora, se Mussolini virou déspota, logo após assumir, o que é que tem o urubu com as garças? Por favor, Valto, se quer debater aqui no blog, eleve o nível de suas ideias e afirmações, elas são um mexido nada perfumado de acusações vazias e suposições de quem quer chegar ao poder sem ter voto, e como não tem voto tem de destruir e desqualificar aqueles que sabem convencer os eleitores a votarem nele... Valto, apóie quem tem muitos votos, o povo é sábio... A elite está enrolando você... Excluir Respostas Responder 2. [Edvaldo] Valto Martins26 de maio de 2016 16:19 Sr.Richard, vc imaginou algo de mim e afirmou... Acha mesmo qoue eu iria estudar 5 anos de direito e nao ler a CF/88??? Mas se a leu, sabe que a CF garante os votos do presidente ao vice (o analfabeto político não sabe disso). Não deu tempo o Lula atingir seu objetivo. Hitler entrou no Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores em 1921. Toenou-se chanceler em 1932 e se tornou déspota em 1939. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2016 19:09 Valto, se vc é advogado, então seu caso é perdido... Vice existe para substituir o presidente em caso de vacância ou impedimento, que são casos extraordinários. Lamentavelmente a constituição não prevê situações de punição em que o vice seja um dos articuladores do golpe que ora assistimos no Brasil. Em menos de duas semanas o vice já fez tanta besteira como presidente interino que não vai segurar os votos dos 55 senadores na votação final do julgamento no Senado. Aliás, 4 senadores que votaram pela admissão do julgamento, já se manifestam desde já a favor de Dilma no julgamento final, afinal, pedaladas não crimes de responsabilidade. A hora que sair pela Lava Jato as delações dos recebimentos o bicho vai pegar, não vai demorar, não... Agora, Valto, conhecendo ou não a CF como vc diz que conhece, lamento informar, mas de ideologia vc não entende nada: "importar" exemplo do Hitler? Era nazista, direitona extrema, e vc quer igualar a Lula, que nem esquerda é? Que balaio de gato cheio de caranguejos com um pouquinho de mel por cima, faça-me o favor... Esquerda e direita não existe mais isso, o capitalismo estrebuchou as ideias sociais, nem a China suportou essa imbecilidade. Vc acha mesmo que o Lula é bolivarianos? (Pausa para uma gargalhada...) Quanta ingenuidade, Valto!!! PS. Bom era quando, para ser vice, o dito cujo tinha que ter voto próprio, foi o caso do Jango, mas os militares acabaram com isso. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [Edvaldo] Valto Martins26 de maio de 2016 20:34 Texto longo..."As pessoas tendem a colocar palavras pnde falta ideias" (Denis Diderot). ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2016 21:20 Depende, tem gente que fala (ou escreve) pouco, porque não tem ideias... Por isso sou blogueiro, twitter pra mim, com 140 caracteres, é ejaculação precoce, ou melhor, coito femural. Excluir Respostas Responder Responder 6. [Edvaldo] Valto Martins28 de maio de 2016 15:01 Texto longo, sem ideia, é masturbação mental(somente por prazer de ser o tal). ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de maio de 2016 18:05 Valto, não tem jeito, precisa de ideia pra qualquer coisa, até pra se masturbar o sujeito(a) tem que ter imaginação e muita ideia. Pra debater, então, se não tem argumento contrário, fica na estrada vendo pó. Sem conteúdo não tem debate, só acusação... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 20 de maio de 2016 O olhar do estrupício IV Richard Jakubaszko [ONU-Nova-York] Três vezes ao dia fumo meu palheiro, hábito adquirido faz muitos anos, e que me tornou mais afeito a reflexões do que já era quando jovem. Curto o momento das longas pitadas, e vou pensando sobre os desafios do cotidiano, resolvo problemas e conflitos mundiais, esclareço entreveros econômicos, desentendimentos sociais, disputas políticas, até mesmo mistérios de ordem religiosa. Hoje pela manhã saí de casa já com o lambido aceso e fumegante. De casa ao metrô são uns 15 minutos de caminhada normal. Como passei rápido pela travessia da avenida, antes de chegar à estação do metrô, pois o sinal estava aberto aos pedestres, a caminhada foi mais curta do que o normal, e quando cheguei na entrada da estação havia ainda metade do palheiro para queimar. Fiquei em pé junto ao meio fio da calçada, de costas para a entrada da estação, e fui pitando as derradeiras tragadas. Um sujeito, de uns 30 anos, me olhou do outro lado da rua e foi chegando devagar. Ao chegar me olhou firme nos olhos, depois disse, enquanto mexia ligeiramente com os olhos e a cabeça, como que tentando me fazer olhar para trás dele: o cara ali falou que vai me dar um tiro. Olhei pensativo para o ameaçado, que não aparentava estar com medo. Enquanto não vinha a minha resposta os olhos do sujeito continuavam a se movimentar, empurrando levemente a cabeça dele para o mesmo lado. A solução me veio rápida, antes que ele me pedisse dinheiro para ir para longe dali, ou qualquer coisa nesse sentido. Respondi então que eu tinha duas coisas a fazer diante da inusitada ameaça. Primeiro, recomendar que ele fosse até a viatura policial que estava estacionada sobre a calçada, uns 50 metros de onde estávamos, e onde havia cerca de 4 policiais militares. Em segundo, que eu ficara repentinamente apressado naquele exato instante, pois fui acometido de algum receio de que o sujeito da ameaça tivesse má pontaria e seria perigoso ficar ali ao lado dele. Fui, sem esperar resposta. Nessas horas não dá para ser solidário. Vai que era verdade... . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, estrupício, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de maio de 2016 Resposta urgente à ministra Rosa Weber [rosa] Richard Jakubaszko Ministra Rosa Weber, acredite, não há nenhuma ironia, a presidente Dilma Rousseff deveria responder-lhe, diante do seu questionamento público, que o impeachment é um golpe, porque "a literatura assim o permite". Ministra, a senhora está reescrevendo história por vias tortas, a grande noite de São Bartolomeu foi uma pendenga entre católicos e protestantes, e enterrou definitivamente o que o Vaticano tinha de credibilidade entre os fiéis. Só haverá justiça em seu questionamento se houver intenção de julgar o mérito desse impeachment golpista, com todo o rigor jurídico que o caso requer. Talvez o Brasil possa então voltar a ser respeitado mundo afora. Fora isso, ministra, é hipocrisia de golpista de não querer ser chamado de golpista. . Postado por richardjakubaszko às 16:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, golpe, Justiça, política, STF 4 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO20 de maio de 2016 10:51 É impressionante como a história vai e volta. Talvez porque o passado espera pela oportunidade de tentar atropelar o presente. Todavia, ao estudarmos a História de vários períodos vemos que a liberdade sempre avança, a modernidade se moderniza e aqueles que ficaram ultrapassados e quiseram voltar atrás são esquecidos ou malditos. Vitor Hugo antecipou o que seria quando afirmou que o século dele era grande e forte e que um nobre instinto o conduzia e por todo lado a ideia marchava em missão. Não será diferente agora. O futuro pertence aos jovens. Mais alguns anos e dona Weber não estará por aqui. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Piragibe Silva Borges22 de maio de 2016 11:26 Uma maquinação que transcende o racional. Por que uma ministra do supremo inquire a Presidenta? Se houvesse lógica no questionamento, seria uma pergunta do Presidente do Supremo. Dá a entender que é uma ação conjunta, de vários matizes, com o objetivo explícito de voltar ao que era bom,"você sabe com quem está falando?". A colônia sendo conduzida à sua histórica e indelével condição. Às favas os escrúpulos! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown31 de maio de 2016 21:33 Excelente! Parabéns! Na verdade o Stf é quem deve explicações ao povo brasileiro. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown31 de maio de 2016 21:34 Excelente! Parabéns! Na verdade o Stf é quem deve explicações ao povo brasileiro. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de maio de 2016 Coisas da minha neta Richard Jakubaszko [bitrica] Dizem que o bom de ser avô é o de ser pai duas vezes. A vantagem é que é ser pai sem ter as responsabilidades de educar e contrariar vontades infantis, hoje em dia um problema de difícil solução. Da neta Beatriz, volta e meia conversamos pelo skype, longas conversas, às vezes quase sem assunto, por vezes com muito assunto. São papos "diferenciados", separados por meio século de cultura e costumes. Mas algumas coisas são como antes, como as pegadinhas e desafios culturais. Neste fim-de-semana Beatriz, já às vésperas de fazer 13 anos em setembro próximo, me fez desafios. Primeiro, perguntou ela, "o que é que tem coroa e não é rei. Tem escamas e não é peixe. E que sangra?" Respondi que devia ser abacaxi, mas não tinha certeza, porque abacaxi não sangra. E a pegadinha veio rápida: "senta em cima pra ver se não sangra". O que é, o que é, que faz saltos altos e maravilhosos, e nunca vai para uma olimpíada? O sapateiro... Passava um avião, e o sujeito berrou, boa viagem, Araújo! E alguém perguntou: como você sabe que há um Araújo no avião? A resposta do sujeito é que todo avião tem araújos, assim como todo navio tem marujos... E qual a diferença entre um gato e a lua? Fiquei no miau, e a neta me diz que "astro no mia". É assim, alegria de ser avô... . Postado por richardjakubaszko às 16:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Beatriz, humor Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de maio de 2016 O homem capitalista, poluidor e consumista Richard Jakubaszko Escrevi o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde contei com a brilhante participação do físico Luiz Carlos Baldicero Molion, e do também físico José Carlos Parente de Oliveira, entre outros cientistas. No livro se destacam críticas aos 7,4 bilhões de seres humanos poluidores e predadores do planeta, mas que não são responsáveis pelas mudanças climáticas, o vídeo abaixo retrata bem essa situação, mas desvirtua para a acusação de que os seres humanos são os responsáveis por um inexistente aquecimento. Para adquirir o livro, clique na capa do livro, aí na aba lateral direita deste blog, ou envie e-mail para co2clima@gmail.com para receber instruções de como efetuar o pagamento e recebimento do livro. . Postado por richardjakubaszko às 15:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Consumismo, denúncia, fome, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, reciclagem Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de maio de 2016 Enquete: o que você acha que Temer vai fazer na presidência? Richard Jakubaszko [aecio-neves-chega-] Vote na empolgante enquete do blog, aí na aba lateral: o que você acha que Temer vai fazer na presidência? Não se pode votar duas vezes, pois o sistema do Google não permite, mas é possível votar em até 3 alternativas. . Postado por richardjakubaszko às 15:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, enquete, política, Temer 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown15 de maio de 2016 15:28 Richard Acho que faltou opções positivas. Por exemplo ( ) Reduzir o deficit público ( ) Controlar a inflação ( ) Trazer mais confiança ao mercado ( ) Reduzir os níveis da propina ( ) Trazer mais credibilidade as Instituições públicas ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de maio de 2016 20:05 Derli, espia na lista que tem opções positivas. Agora, lembro que o novo governo entrou anunciando "medidas amargas", e isso inclui alterar a previdência. Por ora, devem aumentar a Selic, e isso aumenta o deficit público... Confiança do mercado o governo já tem, foi colocado lá por esse mesmo mercado, pois que eu saiba não ganharam nenhum voto do povo... Mas os níveis de propina, que estavam caindo, tantas as ações dos procuradores e da Polícia Federal, vão aumentar, veja que dos 23 ministros empossados 12 estão com processos no STF por corrupção ou foram denunciados em delações premiadas, e isso não traz credibilidade às instituições públicas. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] Renato16 de maio de 2016 17:34 Richard, que enquete é essa, meu amigo!? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de maio de 2016 20:32 Renato, são notícias que saem nos jornais, e na blogosfera, e vc pode votar entre múltiplas alternativas, inclusive em "nenhuma das anteriores". As opções são democráticas, e quase todas são remédios amargos, mas são o que se fala por aí... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 11 de maio de 2016 A agenda perdida da área internacional [passaporte] Marcos Sawaya Jank * É dramática a situação das representações brasileiras no exterior. Atrasos nos salários e benefícios dos funcionários, cortes de água e luz, dificuldade para custear viagens de trabalho e um inaceitável atraso nas contribuições para as Nações Unidas e outras organizações internacionais são exemplos de problemas correntes das 225 representações do país no exterior. Após o aumento de mais de 40% no número de representações desde o governo Lula, o Brasil se vê hoje na constrangedora situação de ter de fechar postos e reduzir despesas correntes para não ser despejado em alguns países. Acompanho o trabalho dos diplomatas brasileiros há mais de 20 anos e posso afirmar, com segurança, que a nossa diplomacia se posiciona entre as melhores do mundo. Trata-se de uma das poucas carreiras de Estado bem estruturadas no Brasil, marcada pela seleção criteriosa, pela formação sólida e pela reputação reconhecida no mundo todo. Mas, apesar dos bons serviços prestados no exterior, muitas vezes de forma heroica e voluntária, a coordenação do governo como um todo deixa a desejar. Os Ministérios das Relações Exteriores, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura e a Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos) precisam juntar esforços de forma mais eficiente, definindo claramente as suas atribuições e limites, somando recursos e evitando duplicidades. Missões esporádicas ao exterior são necessárias, principalmente em nível presidencial e ministerial, mas datas e horários precisam ser respeitados e o follow-up do que foi acordado precisa ser cumprido. Falhas homéricas têm ocorrido – além de sucessivos cancelamentos e atrasos, quase sempre há muito barulho no momento da visita, mas pouco preparo prévio e uma execução deficiente na sequência. Deveríamos reduzir a busca por holofotes passageiros em megaeventos de custo astronômico e cuidar melhor da relação cotidiana com nossos parceiros comerciais. Por exemplo, na Ásia, região mais dinâmica do mundo, a nossa presença física é tímida e desconectada, menos expressiva do que a de países bem menores do que o Brasil. No caso das commodities, que representam dois terços das nossas exportações, mais importante do que participar esporadicamente de feiras e rodadas de negócios é direcionar recursos para a labuta diária nos órgãos reguladores dos países-chave: ações para reduzir as barreiras comerciais, entrega rápida de questionários de habilitação de unidades produtivas, organização de visitas e missões, negociação de acordos bilaterais – sanitários, contra a dupla tributação, de facilitação de comércio e investimentos etc. Precisamos ultrapassar a fase das demandas unilaterais de acesso ao país-alvo e desenvolver parcerias estratégicas de longo prazo que beneficiem os dois lados. As oportunidades de cooperação bilateral são imensas. Mas nada disso é novidade, porque já estivemos em melhor posição no passado, inclusive no vasto universo das negociações para a formação de megablocos comerciais, à semelhança dos que hoje proliferam pelo mundo afora. Não faltam no Brasil cabeças brilhantes para enfrentar o jogo internacional com desenvoltura. O que falta, sim, é organização e foco, envolvendo não apenas os diversos órgãos do governo como também as associações e as empresas do setor privado. É hora de recuperar a agenda perdida da área internacional. * Especialista em questões globais do agronegócio . Postado por richardjakubaszko às 16:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: terça-feira, 10 de maio de 2016 Agro DBO: operação água a jato. Richard Jakubaszko [img] Como sempre, diversificada de assuntos relevantes para agricultura, a Agro DBO de maio já está circulando entre os assinantes. Irrigação foi o tema de capa. José Augusto Bezerra dá um depoimento em vídeo sobre os assuntos abordados na edição. No editorial mostramos a preocupação com o Plano Safra, afinal divulgado pelo MAPA na semana passada, mas que recebeu críticas (em minha opinião infundadas) de alguns líderes do agronegócio, hoje mais preocupados com a evolução política do país. Definitivamente, a crise não chegou ao agronegócio, os agricultores mostram estar com as barbas de molho e reduziram compras de máquinas, mas a Agrishow 2016 superou as vendas da mostra do ano anterior. . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrishow, Agro DBO Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de maio de 2016 Maranhão dá um House of Cards no Temer Richard Jakubaszko Virou o jogo e o vento, de novo... O impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados foi suspenso e cancelado pelo presidente interino Waldir Maranhão (PP/MA), a pedido da AGU - Advocacia Geral da União. A decisão sairá publicada amanhã no Diário do Congresso. A política ferve a atmosfera em Brasília com mais essa reviravolta do impeachment. Já há notícias de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, vai devolver o processo para a Câmara. A Câmara terá que realizar nova votação após 5 sessões extraordinárias. Maranhão alega para a sua tomada de decisão de que houve vícios, erros e distorções na votação do dia 17 de abril, quando muitos dos deputados teriam sido cooptados por Cunha para votarem a favor do impeachment. Como o STF suspendeu o mandato de Cunha, e este se sente abandonado por Temer, parece haver um dedinho de Cunha contra Temer nesse processo. Quem sabe onde está a verdade? The House os Cards, a série, parece ter sido incorporada e assimilada pela política brasileira. Há surpresa com essa reviravolta? Não, mas quem esperava alguma ação do governo via STF para anular o processo de impeachment, o que ainda não aconteceu, parece vibrar com o desenrolar do pastelão golpista. Maranhão é aliado do governador Flávio Dino (PC do B-MA), um dos principais correligionários de Dilma. Mas é também aliado incondicional de Eduardo Cunha. Com isso, a votação em plenário da admissibilidade de processo de impeachment no Senado, para quarta-feira, dia 11/5, será cancelada. E na quinta-feira Lula terá decisão do STF para assumir (ou não) a Casa Civil... . Postado por richardjakubaszko às 13:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, humor, Lula, política, STF Nenhum comentário: sábado, 7 de maio de 2016 Agrisus: 15 anos Richard Jakubaszko Estive lá no IAC para comemorar com o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, sua família e amigos, os 15 anos de fundação da Agrisus. A gente tem orgulho de ser contemporâneo desse centenário cidadão brasileiro, às vésperas de completar 102 anos, forte e lúcido. No Portal DBO reproduzimos mais informações e o vídeo abaixo, com um depoimento sintético e objetivo do Dr. Cardoso. Fundação Agrisus completa 15 anos Criada pelo engenheiro agrônomo, entidade financia pesquisas de conservação do solo Com a presença de lideranças e técnicos da área agrícola como o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, Amauri Dimárzio, Orlando Melo de Castro (coordenador da Apta), Sérgio Carbonell (diretor geral do IAC), Alfonso Adriano Sleutjes presidente da Febrapdp (plantio direto), John Landers, Mário Barbosa (ex-diretor da Bunge), Roberto Cano de Arruda (diretor da SRB), José Peres Romero, Mário Von Zuben (diretor executivo da Andef), muitos professores e pesquisadores dos diversos institutos de pesquisa, comemorou-se na tarde de 5 de maio os 15 anos da Fundação Agrisus. O evento aconteceu no anfiteatro do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Iniciativa da família do engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso e hoje presidida pelo professor da Esalq, doutor Antonio Roque Dechen, a Agrisus – Agricultura Sustentável foi fundada em 24/4/2001. É a única entidade privada que destina recursos próprios a pesquisas de conservação e melhoria da fertilidade do solo. A missão da Fundação Agrisus (www.agrisus.org.br) é estimular a capacitação e o aperfeiçoamento profissional, bem como incentivar a pesquisa agronômica e a extensão rural, com a finalidade de gerar, desenvolver e difundir tecnologias destinadas a otimizar a fertilidade dos solos de forma sustentável e favorável ao ambiente. Nesses 15 anos de atividades, recebeu 1.798 projetos, dos quais 795 foram aprovados e receberam recursos para execução. O maior número de solicitações se refere a pedidos de apoio para desenvolvimento de pesquisas agronômicas. . Postado por richardjakubaszko às 17:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Fernando Penteado Cardoso, IAC, plantio direto Um comentário: 1. [blank] Anônimo7 de maio de 2016 18:54 Obrigado Richard pela cobertura do evento e por seus amáveis comentários. A visão de uma fertilidade sustentável sempre um sonho agronômico. Grande abraço Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 5 de maio de 2016 É golpe, sim! Mas o que os senadores vão dizer aos próprios netos? Richard Jakubaszko O jurista e professor de direito constitucional Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, deu depoimento no Senado sobre o impeachment, que será votado até a próxima semana. O vídeo pode ser assistido, abaixo. A posição é clara: golpe político e judiciário. Um delírio, como ele classifica várias vezes, e ainda deu uma aula, em linguagem simples, sobre as pedaladas e a mudança das regras feita pelo TCU no apagar das luzes de 2015, com efeito retroativo ao que antes não era nem pr oibido e tampouco inconstitucional, mas passou a ser, de acordo com a conveniência dos interessados no golpe. Se votarem pelo impeachment, o que será que os senadores dirão aos seus netos? O que a história vai registrar sobre esse enorme imbróglio? A imprensa internacional, como já registrei aqui no blog, nos antecipa como será esse julgamento, aqui no país do jeitinho. Depois desse episódio, a elite brasileira jamais poderá afirmar que tem vergonha do nosso Brasil e dos brasileiros. Uma vergonha o que está sendo praticado! . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, golpe, Justiça Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de maio de 2016 Agro DBO visitou a Agrishow Richard Jakubaszko Gravei um rápido vídeo com as principais impressões observadas na visita à Agrishow 2016, realizada na última semana em Ribeirão Preto. A principal é de que a crise ainda não chegou ao agronegócio, os produtores rurais só estão com as barbas de molho por causa da crise política, enquanto curtem e compram muita tecnologia. . Postado por richardjakubaszko às 12:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrishow, Agro DBO, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] jtj4 de maio de 2016 14:09 Realmente, esse foi o Agrishow (insisto no 'masculino')das tecnologias embarcadas e dos App's. Parabéns amigo, por mais uma edição com perspicazes apontamentos, inclusive no fórum da ILPF. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 2 de maio de 2016 A mídia internacional denuncia o golpe no Brasil Richard Jakubaszko A mídia internacional contesta em bloco os motivos alegados para o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em especial a mídia denuncia a frágil acusação jurídica e a alegação de que esse processo é democrático, em razão de o estatuto do impeachment "estar na Constituição", conforme afirmam aqueles que são favoráveis ao golpe. Entretanto, quando a campanha contra Dilma Rousseff encontra apoio na chamada classe média alta, e o afastamento do poder se aproxima com a votação no Senado, a mídia internacional começa a prestar mais atenção ao Brasil e a ter um olhar mais crítico sobre o impeachment, que ameaça jogar o país em uma crise política profunda. Veja alguns exemplos da mídia internacional: [midia] The New York Times Um artigo no NYT na última semana, informa que “Impopular e sob investigação, o vice-presidente do Brasil se prepara para governar”, e aponta questões sobre o impeachment como uma tentativa paralela de acabar com a corrupção. O artigo destaca as acusações de corrupção que rondam o vice-presidente Michel Temer, que assume a presidência caso Rousseff seja destituída. O New York Times não afirmou que a tentativa de impeachment é uma tomada de poder por políticos da oposição, com apoio do judiciário, mas forneceu informações detalhadas para levar o leitor a essa conclusão. “Uma pesquisa recente mostrou que apenas 2% dos brasileiros votariam em Temer”, registrou o artigo do jornalista Simon Romero. “Ele está sob investigação em razão de denúncias que o conectam a um escândalo de valores colossais. Um juiz da suprema corte brasileira determinou que a Câmara dos Deputados receba a denúncia e avalie um processo de impeachment contra ele”. Romero comentou ainda o absurdo de uma campanha anti-corrupção ser liderada por uma gangue composta por políticos corruptos. O artigo explica que Temer confirmou apoio político ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, seu colega de partido (PMBD), “acusado por inúmeros escândalos” e que será “o segunda na linha de sucessão para a presidência” caso Temer venha a assumir o cargo. [midia] The Guardian Após a votação pró-impeachment na Câmara dos Deputados, em editorial, o jornal inglês The Guardian destacou a questão fundamental que sustenta a tentativa de destituí-la pela oposição da presidente Dilma Rousseff: apesar do uso do movimento anticorrupção e da opinião popular para justificar o seu impeachment, mas acentua que ela não está realmente envolvida nos escândalos, não é suspeita e nem está sendo investigada. "A presidente não está envolvida no escândalo da Petrobras”, afirmou o editorial, referindo-se ao foco das investigações anticorrupção. “Os motivos para o impeachment se referem a manipulação do orçamento, antes das últimas eleições – fato que para a legislação brasileira, não passava de uma pedalada, mas agora o Tribunal de Contas, alterou a concepção legal no meio do jogo, tentando tornar a questão ilegal”. O editorial destacou que o líder da campanha pró-impeachment, foi acusado de receber propinas multimilionárias. “Porém, todos os envolvidos na coordenação do processo de impeachment são suspeitos de corrupção, inclusive o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha”. O editorial do The Guardian classifica o processo de impeachment, como hipócrita, e profetiza que esse espetáculo político fará com que o Brasil “sofra consequências por um longo período". The Economist [midia]A revista inglesa The Economist publicou uma lista das razões dadas pelos deputados para votarem em favor do impeachment, indicando que raros deles apontaram as acusações que fundamentam o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. A Economist diz que "'A acusação é que a presidente brincou com a contabilidade do orçamento, escondendo seu estado lamentável”. “Mas raríssimos deputados federais mencionaram essa acusação na estrondosa e feroz sessão especial do Congresso, mostrada ao vivo pela televisão”. Forbes A revista Forbes questionou os reais motivos por trás do pedido de impeachment, apontando que o processo objetiva impedir que os políticos corruptos que pedem a saída de Dilma Rousseff sejam depois julgados. “O motivo é muito simples. É o de terminar as investigações da Lava Jato no Supremo Tribunal”, dia a revista, referindo-se à principal investigação sobre o escândalo da Petrobras. “É para aprofundar os acordos de impunidade, para salvar carreiras políticas. É, em sua forma mais sinistra, para obstruir a justiça”. “A aprovação do impeachment levanta uma pergunta: Dilma foi condenada por manipular as contas ou porque metade do congresso está desesperadamente tentando se salvar de um linchamento na Lava Jato?”, indagou a Forbes. O artigo aborda o fato de que políticos corruptos estão usando o discurso anticorrupção como pretexto para evitar serem responsabilizados pela própria corrupção. A revista finaliza que “Essa é a verdadeira razão por trás do impeachment de Rousseff”. The Globe and Mail [midia]O prestigioso jornal canadense The Globe and Mail destacou os motivos políticos e incoerentes do processo de impeachment. Em artigo anterior à votação na Câmara dos Deputados, apontou que Rousseff “não enfrentava acusações de irregularidades financeiras”. O jornal enfatizou que “dos 549 (sic) membros do Congresso que votaram o pedido de impeachment, 318 deles são investigados ou respondem à acusações”. Em outro artigo, logo após a votação, explicou como a luta contra a corrupção tem sido usada como desculpa para compensar o fracasso dos conservadores nas urnas. “Rousseff enfrenta o impeachment sob a acusação de ter mascarado as contas, ou que praticou uma pedalada no orçamento federal por meio de empréstimos de bancos estatais, violando a lei de responsabilidade fiscal”, escreveu o articulista. “Ela reiterou na terça-feira que não fez nada que governos anteriores não tivessem praticado rotineiramente, e disse que o impeachment foi usado politicamente como chantagem, por uma oposição que jamais aceitou a perda das eleições de 2014”. O jornal Globe and Mail sugeriu outro fator pouco abordado no processo de impeachment contra a primeira presidente mulher do Brasil: a misoginia. . Postado por richardjakubaszko às 13:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, golpe, imprensa, Jornalismo, Lava Jato Nenhum comentário: domingo, 1 de maio de 2016 Leis ambientais inconsistentes permitem o avanço do desmatamento Richard Jakubaszko [corredor] Certas notícias que saem em jornais parecem jornalismo, mas disfarçam um press release recebido de alguma assessoria de imprensa ou de relações públicas, sempre "preocupadas com o meio ambiente". A notícia abaixo recebi na redação da Agro DBO, onde sou editor. Mostra a "opinião" de um grupo de pesquisadores americanos da Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), liderados por um professor que é uma estrela internacional do ambientalismo. Eles analisam a questão do desmatamento em regiões do Pantanal através de uma "pesquisa" de opinião, e não de uma pesquisa de fato, apontando as causas dos desmatamentos na América Latina, o Brasil incluso na lista, porque consideram que somos os bandidos criminosos ambientalistas dos séculos XX e XXI, Apontam legislações inconsistentes como causa desse "imenso problema" que "preocupa o mundo civilizado", esquecendo que os americanos desertificaram todo o oeste americano, especialmente a Califórnia, e agora querem que a gente limite a produção de alimentos, querem que a gente pare de desmatar, porque eles não fizeram isso. Em verdade, a notícia abaixo é só mais um passo nessa maratona mundial ambientalista para criar um "corredor ecológico" em nossa Amazônia, conforme se pode ver no mapa cima. A região se tornará "área internacional", e o Brasil poderá perder a soberania dessa imensa área amazônica tão logo seja assinado o tal do "acordo" ambientalista pós COP21, fato que aconteceu em abril último, ao qual compareceu a presidnete Dilma Rousseff. Ou seja, vai acontecer depois que a ONU crie a Agência Internacional Ambiental, o que ainda leva alguns meses. A verdade, portanto, é que se os brasileiros não aprenderem a ler e interpretar o que sai publicado nos jornais e TVs, nas entrelinhas, é claro, vamos continuar sendo o cachorro vira-lata que abana o rabo pra tudo que vem do primeiro mundo, seja EUA ou Europa. Faça o jogo dos "7 erros", leia o texto abaixo e descubra onde se escondem as patifarias não declaradas, escondidinhas no press release e contendo bondades vindas diretamente da sacristia... (Pra facilitar marquei o texto em negrito) Abaixo a sugestão de pauta capciosa: Eric Lambin, Stanford University, USA e University of Louvain, Belgium Pesquisadores da Universidade de Stanford concluem que leis ambientais inconsistentes na América do Sul abrem brechas para o avanço do desmatamento na região. Controlar o desmatamento requer harmonização de leis em diferentes países Empresas agrícolas(sic) que estão fortemente ligadas ao desmatamento preferem operar em áreas com menores restrições ambientais, aponta um estudo publicado em 28 de Março na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. A pesquisa da Universidade de Stanford – Escola de Ciências Ambientais, Energia e Terra, conduzida pelo professor Eric Lambin e sua equipe, também aponta que as empresas geralmente preferem atuar em áreas com baixa aplicação e fiscalização das leis. Essas tendências podem levar o desmatamento a migrar de uma região para outra. Os autores concluem que isso pode ser evitado por meio da padronização das regulamentações em diferentes países e, simultaneamente, com o incentivo à intensificação sustentável da agricultura. "Os estudos sugerem que, comparado com o ano 2000, serão necessários, pelo menos, mais 100 milhões de hectares de terras agrícolas para atender à demanda global por alimentos até 2030", disse o Prof. Lambin, que também é professor do Stanford Woods Institute for the Environment. "Portanto, é primordial encontrar maneiras para atender essa demanda sem destruir os ecossistemas naturais." Algumas políticas de conservação parecem funcionar, mas os sinais podem ser enganadores. Há indícios de que a imposição de limites na expansão de commodities como soja e carne em um local podem simplesmente resultar no avanço do desmatamento em outros locais. Esse fenômeno, conhecido como vazamento (sic) de desmatamento, poderia ter importantes implicações para políticas públicas, mas atualmente esses processos permanecem amplamente ignorados. As terras da região do Grande Chaco e Chiquitano, que abrangem Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai proporcionam um experimento natural para a análise de processos de vazamento de desmatamento. O uso da terra nestas áreas permaneceu em grande parte não regulamentado até meados da década de 2000. Posteriormente, a criação de novas políticas públicas estabeleceu diferenças regulatórias significativas entre as regiões que compõe o Grande Chaco e o Chiquitano. Para analisar como as empresas direcionaram seus investimentos nas regiões do Grande Chaco e Chiquitano, foram realizadas entrevistas com 82 empresas(sic) de soja e gado na Argentina, Bolívia e Paraguai, cujas propriedades somam 2,5 milhões de hectares. Os pesquisadores questionaram o quanto as regras contra o desmatamento afetaram o destino de seus investimentos e se a falta de padrão e diferenças nessas leis abriram brechas para os vazamentos de desmatamento. Os pesquisadores descobriram que essas decisões foram tomadas influenciadas predominantemente pela proximidade com investimentos preexistentes feitos pelas empresas e a disponibilidade de terras com florestas, mas regiões com leis menos severas sobre o desmatamento foram efetivas em atrair empresas agrícolas mais fortemente associadas ao desmatamento. “Embora os efeitos da regulamentação do desmatamento nas decisões de investimentos possam ter sido minimizados por outros fatores, eles ainda continuam significativos”, diz Yann le Polain de Waroux, pesquisador pós-doutorado da Stanford University School of Earth, Energy, and Environmental Sciences. "Para evitar mais vazamento(sic) de desmatamento, precisaríamos de uma maior harmonização das leis contra desmatamento causado pela expansão de commodities em todas as regiões, e de práticas de pecuária mais eficiente e sustentável." Essa última solução é proposta porque a prática da pecuária mais eficiente e sustentável pode resultar em maior produtividade e rentabilidade em regiões com políticas públicas mais rigorosas que, por sua vez, poderiam reduzir o ímpeto das empresas em migrar para outras regiões. A auto-regulamentação pelos setores agropecuário e financeiro para implementar padrões de sustentabilidade pode contribuir diretamente para a harmonização das leis em todas as regiões “Se as empresas internacionais e os bancos adotassem padrões harmonizados de sustentabilidade em todos os países em que atuam, o vazamento de desmatamento seria menos comum”, diz o Dr. Le Polain. Nos últimos anos, tem acontecido uma onda de compromissos corporativos e com investidores para remover o desmatamento nas cadeias de abastecimento e carteiras de investimento. O Consumers Goods Forum (CGF), um grupo de varejistas e marcas com uma receita combinada de mais de USD 2,8 trilhões (R$ 10,2 tri), que incluem gigantes como Unilever e Walmart, está comprometido em alcançar o desmatamento zero em suas cadeias produtivas até 2020. Dez bancos estão alinhando seus objetivos com o compromisso do CGF, e também pretendem alcançar o desmatamento líquido zero até 2020, como parte do Soft Commodities Compact ligados à Iniciativa Bancária Ambiental (Banking and Environment Initiative – BEI). Outras empresas como a Cargill e McDonalds estão comprometidas com o desmatamento zero como parte da Declaração de Nova Iorque sobre as Florestas, de 2014. “O movimento de redução de desmatamento está crescendo entre os grandes varejistas e compradores globais da cadeia de soja e carne, e os nossos resultados sugerem que a harmonização de padrões entre essas empresas poderiam (sic) contribuir no alcance a meta de desmatamento zero", conclui o Prof. Lambin. Esta pesquisa recebeu o apoio da Fundação Gordon e Betty Moore por meio da concessão GBMF4263. . Postado por richardjakubaszko às 16:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Brasil, código florestal, denúncia, EUA, mudanças climáticas, pesquisas Nenhum comentário: sábado, 30 de abril de 2016 Pai, afasta de mim esse cálice... Richard Jakubaszko [malcolmX] Meu sentimento diante da atual situação política é de que, mais uma vez, o Brasil será estuprado, desrespeitando-se a Constituição e a democracia. A história deste país nos últimos decênios comprova isso de forma incontestável. Cego é quem não deseja ver. Não se conhece a história, por isso, os erros são repetidos ad eternum. Ou esquece-se, convenientemente, que sempre se praticou a hipocrisia em defesa de interesses exploradores e predatórios. Como desiderato, espero que não haja sangue derramado entre irmãos. Uma guerra civil é infinitamente mais sangrenta e dolorosa quando praticada entre irmãos, entre amigos e vizinhos, do que quando se combate um invasor. Para relembrar, assistir e ouvir Chico Buarque é sempre salutar e esclarecedor: . Postado por richardjakubaszko às 10:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Chico Buarque, democracia, denúncia, golpe, guerra, hipocrisia, imbecilidades, política Nenhum comentário: terça-feira, 26 de abril de 2016 Fotos históricas, e desconhecidas. Richard Jakubaszko Fotos históricas de pessoas, de lugares, instantâneos mágicos da vida, são mostradas nas imagens a seguir, a maioria absolutamente inéditas, e que me foram enviadas pelo amigo engenheiro agrônomo Hélio Casale, um presente justo no dia em que ele comemorou seus 78 verões, em 13 de março último. [Imagem] Boletim de Einstein no pre-universitário. Nota máxima era 6 = excelente. [Imagem] Cadáver do Presidente Kennedy - 1963 [Imagem] Bonde na av São João - São Paulo - 1940 [Imagem] Lançamento do controle remoto - 1962 [Imagem] Desempregados, fila para café/rosquinhas grátis de Al Capone, Chicago, 1931 [Imagem] Enforcamento de Saddam Hussein [Imagem] Evolução das garrafas de Coca-Cola [Imagem] Hollywood se chamava Hollywoodland em 1949 [Imagem] Lennon dando autógrafo a Chapman, seu assassino [Imagem] Lula e FHC, panfletando juntos: acredite, eram amigos... [Imagem] Mary Quant - lançamento da minissaia - 1960 [Imagem] Ônibus inglês 2 andares, em 1928 [Imagem] Capa da Playboy - Marilyn Monroe - 1960 [Imagem] Policial mede maiô: era ilegal mais de 15 cm acima do joelho - Califórnia [Imagem] Primeiro computador IBM com 5 Mb [Imagem] Hora do rush, na Chicago de 1909 [imagem] Primeira e única viagem do Titanic - 1912 [Imagem] Você podia comprar um Big Mac por US$ 0.65 centavos em 1970 [Imagem] William Harley e Arthur Davidson exibem suas motocicletas 1914. .. . Postado por richardjakubaszko às 17:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, história Nenhum comentário: domingo, 24 de abril de 2016 Profissional transgênico tem emprego garantido Richard Jakubaszko Entrevistei para o Portal DBO o engenheiro agrônomo Jeffrey Abrahams, um dos head hunters mais respeitados do agronegócio, especializado em recrutar talentos para trabalhar no setor. Jeffrey revela que os profissionais mais procurados pelas empresas são os que revelam "transgenia" em especialidades e ainda conhecimentos genéricos. Vale a pena assistir ao vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 11:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, criatividade, economia, talento Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de abril de 2016 O verdadeiro motivo dos inimigos de Dilma Rousseff para querer impeachment por David Miranda [dilma] The Guardian A história da crise política do Brasil e a percepção rápida na mudança da opinião global começam com seus meios de comunicação nacionais. A transmissão televisiva dominante do país e o jornalismo impresso são de propriedades de um pequeno punhado de algumas das famílias mais ricas do Brasil e que são solidamente conservadoras. Durante décadas, os meios de comunicação têm sido utilizados para estimular os ricos brasileiros, garantir que a riqueza grave desigualdades (e a desigualdade política que disso resulta), e permanecem firmemente no mesmo lugar. Efetivamente, a maioria dos meios de comunicação – que aparece como respeitável para forasteiros – apoiou o golpe militar de 1964, que marcou o início de duas décadas de ditadura de direita e enriqueceu os oligarcas da nação. Este evento histórico chave ainda lança uma sombra sobre a identidade e a política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços de mídia da organização Globo – anunciavam o golpe como um nobre ato contra um governo corrupto e liberal, eleito democraticamente. Soa familiar? Por mais de um ano, esses mesmos meios de comunicação divulgaram uma narrativa de autosserviço: uma cidadania com raiva, conduzida pela fúria sobre a corrupção do governo, contra e exigindo a derrubada da primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff e seu partido (PT). O mundo viu infinitas imagens de multidões de manifestantes nas ruas, o que é sempre uma visão inspiradora. Mas o que mais não se viu fora do Brasil foi que a mídia plutocrática do país passou meses a incitar esses protestos (fingindo meramente "cobrir"). Os manifestantes não eram remotamente estratos representativos da população brasileira. Eles eram, em vez disso, desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e aos seus programas de combate à pobreza por duas décadas. Lentamente, o mundo exterior começou a superar a caricatura agradável, bidimensional, fabricada pela sua imprensa nacional e para reconhecer que serão habilitados depois que Dilma Rousseff for removida. Tornou-se claro que a corrupção não é a causa do esforço para expulsar duas vezes o eleito Presidente do Brasil; pelo contrário, a corrupção é apenas o pretexto. O partido de esquerda moderada de Dilma Rousseff ganhou a Presidência em 2002, quando seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, conquistou uma vitória retumbante. Devido a sua popularidade e carisma, e reforçado por um crescimento econômico em expansão no Brasil sob a sua presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais sucessivas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e então, só há 18 meses, a reeleição com 54 milhões de votos. A elite do país, e seus órgãos de mídia, falharam repetidamente nos seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem gentilmente a derrota, nem para jogar pelas regras estabelecidas. Aquilo que eles foram incapazes de alcançar, e de forma democrática, agora estão tentando alcançar antidemocraticamente: por ter uma mistura bizarra de políticos – de evangélicos extremistas, de apoiadores da extrema-direita de um retorno ao regime militar, de agentes não ideológicos de bastidores – para simplesmente removê-la do gabinete presidencial. Com efeito, aqueles que lideram a campanha para a destituição e que estão na fila para assumir – notadamente o Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão muito mais implicados em escândalos de corrupção pessoal do que ela está. Eduardo Cunha foi flagrado no ano passado com milhões de dólares em subornos em contas bancárias secretas na Suíça, após ter negado falsamente ao Congresso que tivesse quaisquer contas bancárias estrangeiras. Cunha também aparece nos Panamá papers, um trabalho para esconder seus milhões ilícitos para evitar a detecção e a responsabilidade de impostos. É impossível marchar convincentemente por trás de um banner de "anticorrupção" e "democracia" quando trabalham simultaneamente para instalar no país mais contaminado por corrupção, e que amplamente não gosta de figuras políticas. Palavras não podem descrever a surrealidades de assistir a votação para autorizar e enviar a cassação de Dilma ao Senado, durante o qual um membro muito corrupto do Congresso, levantou-se para abordar Cunha, proclamando com uma cara séria que votava para remover Dilma devido a sua raiva sobre corrupção. Como o The Guardian relatou: "Sim!”, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por corrupção. “Sim”, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. “Pelo amor de Deus, ‘sim’!”, declarou Silas Camara, que está sob investigação por forjar documentos e apropriação indevida de fundos públicos. Mas estes políticos têm exagerado a mão. Nem mesmo no Brasil mestres do universo podem convencer o mundo que a cassação de Dilma é realmente sobre combate à corrupção – seu esquema seria capacitar os políticos cujos próprios escândalos seriam um fim de carreira em qualquer democracia saudável. Um artigo do New York Times na semana passada informou que "60% dos 594 membros do Congresso do Brasil" (513 na Câmara e 81 no Senado) – as votações para acusar Dilma – "enfrentam acusações graves como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, rapto e homicídio". Por outro lado, disse o artigo, Dilma "é algo de uma raridade entre grandes figuras políticas do Brasil: ela não foi acusada e nem é suspeita de roubar para si mesma". O espetáculo televisivo estridente do último domingo na câmara dos deputados recebeu atenção mundial por causa de algumas observações repulsivas (e reveladoras) feitas por defensores da cassação. Dentre eles, o proeminente deputado direitista Jair Bolsonaro – estimulado para concorrer à Presidência e que, mostra uma pesquisa recente, é o principal candidato do Brasil mais rico – disse que estava lançando seu voto em homenagem a um coronel que abusou de direitos humanos na ditadura militar do Brasil, e que foi pessoalmente o responsável pela tortura física de Dilma quando ela esteve presa. O filho de Jair, Eduardo, também deputado, orgulhosamente votou em honra dos "homens militares de 64" – aqueles que lideraram o golpe de estado de 1964. Em última análise, a elite do Brasil político e as empresas de mídia estão brincando com a mecânica da democracia. Até agora, os brasileiros tiveram sua atenção exclusivamente direcionada para Dilma, que é bastante impopular devido à grave recessão do país. Ninguém sabe como os brasileiros, especialmente os pobres e a classe trabalhadora, vão reagir quando virem deposta sua Presidente recém-empossada: a nulidade pró-negócios, corrupção-manchada de um vice-presidente que, as enquetes mostram, de quem a maioria dos brasileiros quer impeachment. Mais volátil de todos, muitos, incluindo o Ministério Público e os investigadores da Polícia Federal, que conduziram as perfuratrizes da corrupção, temem que o plano real por trás de cassação de Dilma é para acabar com a investigação em curso, protegendo assim a corrupção, e não punindo. Existe um risco real que uma vez que ela seja cassada, a mídia do Brasil já não será tão focada na corrupção, dissipará o interesse público, e a facção recém-catapultada em Brasília será capaz de explorar suas maiorias no Congresso para inviabilizar o inquérito e proteger-se. Enfim, a elite do Brasil político e as empresas de mídia estão a brincar com a mecânica da democracia. Isso é um jogo perigoso, imprevisível para jogar em qualquer lugar, mais particularmente numa democracia muito jovem, com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos sobre sua privação económica. Publicado originalmente no The Guardian, em 21/abril/2016: http:// www.theguardian.com/commentisfree/2016/apr/21/ dilma-rousseff-enemies-impeached-brazil Tradução livre do blogueiro. . Postado por richardjakubaszko às 07:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Dilma, golpe, imprensa, Jornalismo, Lula, Polícia Federal, política 5 comentários: 1. [blank] Gerson Machado22 de abril de 2016 10:48 Richard, Com tanta polemica e problemas de todos os lados esta' claro que nenhum partido no BR e' santo... Seja la' quem proponha solucoes para o pais deve considerar que para realocar prioridades um novo contrato social deve existir de forma que o pais tenha autonomia para investir e crescer em contraste com uma falsa soberania controlada por banqueiros e uma elite miope (ver exemplo de tal movimentacao no Canada links abaixo e varios movimentos de moedas independentes pelo mundo afora). Tambem miope seria tanto a visao de que podemos fazer reformas sociais duradouras sem novas formas de criar riqueza (empreendedorismo, exportacao, inovacao em alta tecnologia, educacao, saude verdadeira -e nao a manutencao de doencas- reducao de burocracia e impostos de forma inteligente causando menos peso e mais retorno para todos ver Imposto Unico Prof Marcos Cintra online). Tambem miope e' a visao dos que acham que a saida e' a chamada austeridade, a remocao de sistemas de apoio social e desenvolvimento sustentado. O Prof Steve Keen da Universidade de Kingston em Londres tem varias entrevistas online mostrando que o modelo de austeridade nao funciona e mais centenas e centenas de apresentacoes e tutoriais mostrando como sistemas economicos realmente funcionam o que pode ser usado para ajudar na formacao de politicas solidas e criacao de mais prosperidade independentemente do partido ou do presidente desde que nao sejam, junto com o povo, fantoche e escravos dos banqueiros... SDS Gerson === --https://www.youtube.com/user/ProfSteveKeen/videos === --https://www.youtube.com/watch?v=aFzke1cCwUg DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A soberania na corda bamba - Documentário de Carlos Pronzato === --https://www.youtube.com/watch?v=Sutc8vsWygw Canadian Bank Reformers - Hon. Paul T Hellyer - Full Speech === Canadian Bank Reformers: Home --www.canadianbankreformers.ca/ === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown22 de abril de 2016 15:26 Richard! Direto e reto. Ótimo artigo, copiado e distribuído. Abraço ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo23 de abril de 2016 18:31 Artigo mediocre, que exprime os sentimentos de derrota daqueles que querem implantar em nosso país um regime falido mundialmente. Qualquer pessoa relacionada ao Agronegócio em nosso país, com certeza repudia idéias como a do jovem e tendencioso jornalista. E como sempre (esta gente utiliza sempre os mesmos argumentos) a culpa é das elites brancas e dominantes e que o impeachment (no caso Dilma) é golpe. Enfim, todos tem o direito de se manifestar, mas daí a usar este argumento chulo para defender este governo corruPTo é demais. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de abril de 2016 21:22 Comentaristas: enfatizo que não publico comentários anônimos, seja a favor ou contra o texto publicado. Recebi alguns comentários, como sempre, porém anônimos. Tenho aberto exceções para publicar comentários anônimos, porém eles não contêm opinião, são neutros, e invariavelmente acrescentam conteúdo ao texto publicado. Por favor, identifique-se quando enviar sua opinião, seja a favor ou contra, o anonimato cheira sempre a covardia. O blog é um espaço para debate, é público, e respeita opiniões contrárias, desde que identificados e que não contenham ofensas. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown24 de abril de 2016 18:19 Ola Richard Trabalhei no Mapa com essa turma em Brasilia. Havia a mesma imprensa com o Lula e com a Dilma. Os resultados são diametralmente opostos. O Lula, era um Sindicalista de negociação. Formou um grupo de políticos e técnicos. Saiu e fez sua sucessora. Esta adotou um modelo que exigia veneração de quem não respeita opinião sejam de tecnicos ou que não fazem parte de seu grupinho. Vendia medo dos que iam para suas reuniões. Ficou sursa as boas orientações. O Brasil sabe bem como ela foi reeleita. A mídia era a mesma. Mas, o povo enchegou a falta de empregos, o reinício de inflação sem controle. A corrupção aparece com a Lava Jato. O panelação é ouvido depois das ruas se movimentarem pelas redes sociais. O povo, sem sindicalistas, sem MST, sem UNE, sem movimentos sociais, despertou. Um Governo que perde por 377 à 137 tem o que para gerenciar? O texto que li, não achei conveniente entrar numa ótica que é a mesma daqueles que só enchergam e leem o que querem enchergar e ler. Mas, os fatos, os números, como diziam os antigos, falam por si só. Eu lamento por ter votado nesse projeto da Dilma Derli . ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 21 de abril de 2016 A “multa-bomba” de 7 bilhões [bomb] Mauro Santayana * (Revista do Brasil) - Finalmente, depois de meses de pressão desumana, gestapiana, sobre o empresário Marcelo Odebrecht, o juiz Sérgio Moro levou-o a julgamento, condenando-o – baseado não em provas de sua participação direta, mas na suposição condicional de que um empresário que comanda uma holding com mais de 180 mil funcionários e que opera em mais de 20 países tem a obrigação de saber de tudo que ocorre nas dezenas de empresas que a compõem – a 19 anos e quatro meses de prisão. Não satisfeito com a pena, e com a chantagem, que prossegue – já que o objetivo é quebrar a moral do réu – um dos poucos que não se dobraram à prepotência e ao arbítrio – com o aceno ao preso da possibilidade de “fazer delação premiada a qualquer momento”, os responsáveis pela Lava-Jato, na impossibilidade de provarem propinas e desvios, ou a existência de superfaturamento da ordem dos bilhões de reais alardeados aos quatro ventos desde o princípio da operação, pretendem impor ao grupo Odebrecht uma estratosférica multa “civil” que pode chegar a R$ 7 bilhões – mais de 12 vezes o lucro da empresa em 2014 – que, pela sua magnitude, se cobrada for, deverá levá-lo à falência, ou à paralisação destrutiva, leia-se sucateamento, de dezenas de obras e de projetos, a maior parte deles essenciais, estratégicos, para o futuro do Brasil nos próximos anos. Com a imposição dessa multa, absolutamente desproporcional, da ordem de 30 vezes as quantias que a sentença afirma terem sido pagas em propina pela Odebrecht, por meio de subsidiárias situadas no exterior, a corruptos da Petrobras que já estão, paradoxalmente, soltos, o juiz Sérgio Moro – e seus colegas do Ministério Público de uma operação que deveria se chamar “Destrói a Jato” – prova que não lhe importam, em nefasto efeito cascata, nem as dezenas de milhares de empregos que ainda serão eliminados pelo grupo Odebrecht, no Brasil e no exterior, nem a quebra de milhares de acionistas e fornecedores do grupo, nem a paralisação das obras com que a empresa se encontra envolvida neste momento, nem o futuro, por exemplo, de projetos de extrema importância para a defesa nacional, como os submarinos convencionais e o submarino nuclear brasileiro que estão sendo fabricados pela Odebrecht em parceria com a DCNS francesa, ou o míssil ar-ar A-Darter, que está sendo construído por sua controlada Mectron, em conjunto com a Denel sul-africana, além de outros produtos como softwares seguros de comunicação estratégica, radares aéreos para os caças AMX e produtos espaciais. Considerando-se que se trata de uma decisão meramente punitiva, ao fazer isso o juiz Moro age, no comando da Operação Lava Jato, como agiria o líder de uma tropa de sabotadores estrangeiros que colocasse, diretamente, com essa sanção – e uma tremenda carga de irresponsabilidade estratégica e social – centenas de quilos de explosivos plásticos no casco desses submarinos, ou nos laboratórios onde ficam os protótipos desse míssil, sem o qual ficarão inermes os 36 aviões caça Gripen NG-BR que estão sendo desenvolvidos pelo Brasil com a Saab sueca. Que não tenha ele a ilusão de que essa sua sanha destrutiva esteja agradando às centenas de técnicos envolvidos com esses projetos, ou aos almirantes da Marinha e brigadeiros da Aeronáutica que, depois de esperar décadas pela aprovação desses programas, estão vendo-os sofrer a ameaça de serem destruídos técnica e financeiramente de um dia para o outro. Como um inútil, estúpido, sacrifício, um absurdo e estéril tributo da Nação – chantageada e manipulada por uma parte antinacional da mídia, que não tem o menor compromisso com o futuro do país – a ser realizado no altar da vaidade de quem parece pretender colocar toda a República de joelhos, até que alguém assuma a responsabilidade de impor, com determinação, bom senso e respeito à Lei e à Constituição Federal, limites à sua atuação e à implacável, imparável, destruição, de alguns dos principais projetos e empresas nacionais. Enquanto isso, para ridículo do país e divertimento de nossos concorrentes externos, nos congressos, nos governos, na área de inteligência, nas forças armadas de outros países, milhares de tupiniquins vibram, nos bares, na conversinha fiada do escritório, nos comentários que agridem e insultam a inteligência nas redes sociais, com a destruição de um dos principais grupos empresariais do Brasil, deleitando-se com a perda de negócios e empregos, e com a sabotagem e incompreensível inviabilização de algumas de nossas maiores obras de engenharia e de defesa, mergulhados em uma orgia de desinformação, hipocrisia, manipulação e mediocridade. Mesmo que Marcelo Odebrecht venha a aceitar, eventualmente, fazer um acordo de delação premiada, nenhum jurista do mundo reconheceria, moralmente, a sua legitimidade. Não se pode pressionar ninguém, a fazer acordos com a Justiça, para fazer afirmações que dependerão da produção de provas futuras. Assim como não se pode confundir o combate à corrupção – se houver corruptos que sejam julgados com amplo direito de defesa e encaminhados exemplarmente à cadeia, estamos cheios de gente com contas na Suíça solta e sem contas na Suíça atrás das grades – com a onipotente destruição do país e de milhares de empregos e bilhões de reais em investimentos. A pergunta que não quer calar é a seguinte: se a situação fosse contrária, e um juiz norte-americano formado no Brasil e “treinado” por autoridades brasileiras, a quem propôs, por mais de uma vez, sua “cooperação”, estivesse processando um almirante envolvido com o programa nuclear norte-americano, e influindo no destino de todo um programa de submarinos, da construção de um novo submarino atômico, e do desenvolvimento de um míssil ar-ar para a US Air Force, a ponto de a empresa norte-americana responsável por ele ter de ser provavelmente vendida a estrangeiros, ele teria chegado, à posição em que chegou, em nosso país, o juiz Sérgio Moro? Ou já não teria sido denunciado por pelo menos parte da imprensa dos Estados Unidos, e chamado à razão, em nome da segurança e dos interesses nacionais, por autoridades – especialmente as judiciais – dos Estados Unidos? O único consolo que resta, nesta nação tomada pela loucura – lembramos por meio destas palavras, que quem sabe venham a ser transportadas, em bits, para o amanhã – é que, sob o olhar do tempo, que para todos passará, inexorável, a História, magistrada definitiva e atenciosa, criteriosa e implacável, vigia, registra e julga. E cobrará caro no futuro. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/04/ a-multa-bomba-de-7-bilhoes.html . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, Polícia Federal, política Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de abril de 2016 “Dilma está sendo derrubada por uma assembleia geral de ladrões, presidida por um ladrão”. [TODOSCUNHA]Por Fernando Brito * Xico Sá faz uma observação preciosa hoje: “a imprensa brasileira não contava com a imprensa mundial”. De fato, além da silenciosa imobilidade dos militares, o mundo é um dos maiores (e como o mundo é grande) obstáculo a que o espasmo golpista ainda não tenha consumado sua obra nefasta. Você certamente está vendo como aquilo que chamamos aqui de Circo dos Horrores, ainda no princípio da votação, está repercutindo pelo planeta. Posto, ao final do post, a análise do comentarista da TV SIC (Sociedade Independente de Comunicação, emissora privada de Portugal), Miguel Sousa Tavares afirma que “nunca viu o Brasil descer tão baixo”. Diz, sem meias palavras: “Foi uma assembleia geral de ladrões, presidida por um ladrão”. Coisa que dezenas de comentaristas políticos deste país acham e que nenhum deles tem coragem de dizer. É preciso que venham blogueiros para chamar as coisas pelo nome que chamei: suinocracia. É bem verdade que alguns deles agora, com a overdose de provincianismo canalha daquela noite estejam se dizendo chocados. Até Joaquim Barbosa vem agora dizer que “é de chorar de vergonha” e patético o que se passou. Ora, passou-se porque a imprensa estimulou e a Justiça deixou, porque não só há as ações quanto os motivos para Eduardo Cunha já ter sido apeado, há muito tempo na presidência da Câmara e, em consequência, daquele escárnio que assistimos. Embora aquela chusma de canalhas tenha responsabilidades das quais não poderão fugir, a verdade é que são simples agentes de pessoas muito bem postas e que não clamam a Deus nem ao amor de seus filhinhos, mas ao dinheiro. Foi esta gente, que, se servindo do bando de energúmenos eleito por um sistema eleitoral comandado pelo dinheiro, colocou o Brasil nesta impensável situação de um retrocesso que reduz um dos maiores países do mundo à condição de “banana republic” centroamericana. Repito o escrito ainda na madrugada da vergonha: “Nada, nenhum argumento político ou jurídico será mais desmoralizante, aqui ou lá fora, para o golpe no Brasil que o comprometimento e o comportamento de seus agentes executores.” Mas repito tudo, porque eles são mesmo apenas os agentes executores. Os seus autores, as elites brasileiras, sua mídia e uma Corte Suprema que sabia e sabe perfeitamente com quem lidava ao autorizar a consumação daquela tragédia é que são seus autores. Esta é a razão que os impede de usar a frase simples, direta, cristalina, que não se ouve aqui sem o sotaque de português: “Dilma está sendo derrubada por uma assembleia geral de ladrões, presidida por um ladrão”. * o autor é jornalista Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ vergonha-mundial-ainda-protege-o-brasil/ . Postado por richardjakubaszko às 08:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Dilma, golpe, Jornalismo, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] DANIEL MACEDO21 de abril de 2016 12:11 Pessoas lúcidas concordam em gênero, número e grau. Parabenizo a coragem altiva do jornalista, pois posições contrárias às do grandes veículos tolhem as perspectivas profissionais dos jornalistas. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de abril de 2016 13:54 Daniel, nuca tive dúvidas sobre as limitações impostas pela grande mídia ao contratar jornalistas que trabalham com a ética em primeiro lugar. Veja que inúmeros colegas andam sendo defenestrados das grandes redações. Ter opinião é crime profissional. Ser ético é igualmente indesejável. Veja o que disse Pulitzer: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." Joseph Pulitzer Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 19 de abril de 2016 As razões de cada deputado nos votos no impeachment Richard Jakubaszko Circulam afoitas pela internet e redes sociais as causas e razões dos votos dos deputados a favor do impeachment. A corrupção deles próprios parece ser a causa predominante. Dilma irritou os poderosos, e deu no que deu. Vejam abaixo: [dilma] . Postado por richardjakubaszko às 11:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, economia, golpe, humor, política Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de abril de 2016 Um golpe contra o povo e contra a democracia [collagedemocraciaferida] por Aldo Fornazieri Uma farsa dantesca, uma hipocrisia medonha, um cinismo indescritível. Eis a síntese do que se viu no dia 17 de abril de 2016 na Câmara dos Deputados. O que os deputados golpistas autorizaram foi a cassação de 54 milhões de votos, a cassação da soberania popular para que um grupo de corruptos assalte o poder sem voto e sem legitimidade. O que se viu foi a farsa de abrir caminho, em nome do combate à corrupção, para que um denunciado de ter recebido cinco milhões de reais em propina se torne presidente do Brasil. O que se viu foi a hipocrisia de, em nome da moralidade, permitir que o maior corrupto do Brasil se torne o primeiro na linha de sucessão da presidência da república. O que se viu foi o cinismo de deputados acusados de corrupção declararem votos em nome da salvação do Brasil do mal da corrupção. Este espetáculo de degradação da política, de degradação da dignidade do Brasil, sequer escapou ao New York Times que estampou em sua capa: “Gang de ladrões vai julgar Dilma”. Em nome de Deus, da família e da pátria e blasfemando contra Deus, conspurcando as suas famílias e pisoteando a pátria e a Constituição essa gang de ladrões fez suas declarações de voto. O que se viu foi uma Câmara dos Deputados, que tem 7% de avaliação positiva, falar em nome do povo cassando o voto do povo. Foram 367 punguistas anulando 54.501.118 votos. Não há nenhuma acusação razoável contra a presidente Dilma e há cerca de 300 deputados enredados com questões judiciais. Não há democracia sem respeito à soberania popular. Houve uma clara e criminosa ruptura da ordem democrática e institucional. Ruptura construída paulatinamente, pelo juiz Moro, pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal que prevaricou ao permitir que Eduardo Cunha comandasse esse processo inescrupuloso de violência contra a democracia. O que se viu foi a desavergonhada declaração de votos de deputados do PSDB e de outros partidos de oposição clamando pela responsabilidade fiscal quando votaram nas pautas-bomba de Eduardo Cunha aumentando o déficit público no momento em que o Brasil precisava reduzi-lo. Como podem esses todos arvorar-se salvadores do Brasil quando agiram justamente para quebrar o Brasil? O PT e o governo devem um pedido de desculpas à sociedade Como pode essa gang de ladrões aliar-se à Fiesp que clama para não pagar o pato quando se sabe que quem paga o pato da Fiesp, dos bancos e do agronegócio é o povo pobre do Brasil que paga muito mais impostos que os ricos? Como pode o governo do PT ter sido tão ingênuo ao conceder mais de R$ 400 bilhões em incentivos e subsídios às elites possuidoras para ser traído por elas? Como pode o governo do PT ter se aliado aos partidos conservadores das elites abandonando o povo para ser traído por ministros do próprio governo na véspera e durante a votação do golpe? Como pode o PT ter se enganado, imaginando que podia contar com o beneplácito das elites; que podia beber os vinhos caros com as elites; que podia exibir-se com os ternos importados junto às elites; que podia frequentar os hotéis e restaurantes luxuosos para congraçar com as elites? O PT foi aceito enquanto enchia os bolsos das elites com a farra das commodities. Nesse meio tempo, os movimento sociais se tornaram incômodos para os petistas nos governos; as sandálias da humildade foram jogadas no lixo; a estúpida arrogância do poder mesquinho entumecia o peito de parlamentares e dirigentes petistas; o conhaque de alcatrão de São João da Barra foi substituído pelo whisky envelhecido. Mas quando os governos petistas não tinham mais o que entregar à elite branca, endinheirada, de mentalidade escravocrata, machista, racista e homofóbica, o PT recebeu um senhor golpe. Somente nesse momento se lembrou de recorrer ao povo – mas tardiamente. Já passou da hora de o PT e do governo pedirem desculpas à sociedade pelos seus erros e pelos seus desvios Sem pacto e sem transição transada Quando veio a conta da farra fiscal em favor das elites, essas não quiseram pagá-la. Propuseram que o governo do PT pendurasse a conta nos ombros dos trabalhadores. O governo ficou paralisado: não fez nem uma coisa e nem outra. Não teve coragem de cobrar a conta a aqueles que mais ganharam. Com um roteiro golpista e conspirador Temer e o PMDB construíram um programa de ataque aos direitos trabalhistas e sociais, de quebra da previdência, de entrega de áreas da economia de conteúdo nacional ao capital estrangeiro, de associação subordinada aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos. Essas são algumas das razões do golpe. Mas se o PT e o governo foram humilhados e derrotados, se a Constituição foi rasgada e se a democracia foi violentada, paradoxalmente, essa crise toda produziu algo positivo. Novos movimentos sociais surgiram, uma juventude combativa se pôs nas ruas, milhares de debates foram realizados e esses novos movimentos e essa nova esquerda construíram pontes de unidade com os movimentos sociais que estavam paralisados, sob a cômoda condição de governistas. As manifestações do “não vai ter golpe” se equipararam às manifestações pró-golpe e isto fez com que nas redes sociais houvesse uma virada contra o golpe. Duas frentes progressistas e de esquerda se formaram – Povo sem Medo e Frente Brasil Popular – e passaram a atuar em conjunto. É preciso avançar na reorganização dos movimentos sociais e políticos numa ampla frente progressista para enfrentar as novas etapas do golpe. O mais provável é que esse processo deságue na proposição de novas eleições gerais. Mas o que esses movimentos políticos e sociais aprenderam nesse curto espaço de tempo é a necessidade de construir e preservar a autonomia em relação a qualquer governo. Para quem quer conquistar direitos e construir políticas públicas sociais é mais importante estar nas ruas, nas periferias, nas organizações sociais, culturais e sindicais do que estar nas secretarias e nos ministérios dos governos. Esses novos movimentos não devem e nem podem fazer nenhum pacto. Os pactos, as “transições transadas”, na expressão do Raimundo Faoro, sempre foram enganosos para o povo e para os movimentos sociais. Mudanças efetivas nunca se consumaram no Brasil, pois as elites se apossaram das ideias de mudança para manter o status quo. É o que se vê novamente neste momento. Em nome do combate à corrupção quer-se um retrocesso da democracia, dos direitos sociais, dos direitos civis e dos direitos políticos. Movimentos de repressão e de perseguição à lideranças de movimentos sociais já estão em andamento. O povo não pode enganar-se e nem ser enganado mais uma vez com pactos ilusórios. Se o governo Temer vier, será preciso agir para derrubá-lo, pois será um governo ilegítimo produzido por um golpe antidemocrático. Não se pode dar nenhuma trégua a um governo dessa natureza. A ideia da “unidade nacional” nada mais é do que uma máscara para jogar o peso do ajuste nos ombros dos trabalhadores e para sacrificar os programas sociais. As elites estão quebrando a ordem democrática e constitucional. Não merecem nenhuma confiança e nenhuma trégua. Neste 17 de abril de 2016, o sol enganou o dia e a lua enganou a noite. Não poderá ser lembrando com um dia ensolarado e como uma noite enluarada. Foi um dia trevoso, cinzento para a história do Brasil. Felizes os portugueses que comemoram o mês de abril como um mês de libertação. Nós, brasileiros, teremos que lembrar o mês de abril como o mês da vergonha, da farsa, da hipocrisia e do cinismo. * o autor é Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Publicado originalmente em http://jornalggn.com.br/noticia/ um-golpe-contra-o-povo-e-contra-a-democracia-por-aldo-fornazieri . Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, democracia, denúncia, Dilma, gambiarra, golpe, Polícia Federal, política, PT, STF 4 comentários: 1. [blank] Alceu Mendes19 de abril de 2016 03:21 Com a devida vênia, esse texto somente repete o mantra do "golpe" que tem sido dito há algum tempo pela esquerda, sem nunca entrar realmente no mérito e nem no âmago dos acontecimentos. Antes, a coligação com o PMDB era a melhor da história e o Temer o melhor vice, mas quando ele decide se diveorciar em 2015, passou-se a atacar à pessoa ao invés de refletir os motivos que o levaram para tal. Não estou defendendo o Temer, mas ele é legítimo sim, pois teve os mesmos 54 milhões de votos, ou a foto dele não estava com a da Dilma na urna? Ele foi eleito e, seguindo a constituição, é ele quem assume. Sobre o Cunha, separo-o em 2 pessoas: parabenizo o Cunha como presidente da Câmara, onde foi o que deu mais andamentos a tudo q estava embolorando nas gavetas e conhece o regimento como ninguém. O outro Cunha, o que tem contas externas, esse deve ser processado e julgado e sofrer todas as sanções que a Lei impõe. O Brasil não mergulhou no caos econômico por causa da lavajato (que pensamento absurdo!!!), ela apenas mostrou o que acontecia nos bastidores do poder. Então, se não houvesse lavajato e juiz Moro, o Brasil seria a potência mundial e a economia estaria a pleno vapor? Claro que não, pois em economia há uma máxima que diz que vc pode construir o cenário que quiser, mas a realidade sempre aparecerá no final. Como ainda desejar um governo que, desde quando compôs o congresso, não conseguiu angariar um parlamentar a favor?? Os mesmo 136 do "nao" são os mesmissimos 136 que tentaram eleger Chinaglia para presidência da Câmara em 2014, ou seja, nunca evoluiu o apoio ao governo, somente restando apoio dos seus e de alguns partidos fiéis de ideologia semelhante. Vamos acordar para a realidade: esse governo não vive mais, é um zumbi. Se não consegue o mínimo para evitar um impeachment, ficando muito aquém do necessário, como quer insistir em continuar? Por liminares no STF?? 54 milhoes de votos não são salvo-conduto para fazer o que bem entender, para ninguém. Novas eleições Gerais?? INCONSTITUCIONAL!!!! Precisam ler o art 60, parag. 4, Inc II. É uma cláusula pétrea. Mexer nisso sim, seria um golpe. QUerem conversar sobre parlamenarismo? façam um plebiscito como em 1993. Essas ideias malucas são reflexo do desespero e da falta de resignação sobre a realidade. Falácia se ater ao argumento que pedaladas sempre aconteceram em governos anteriores. FHC passou do limite contablalgo na ordem de 0,03% do PIB, sendo quase que imediatamente pagos, Lula tb aconteceu algo parecido, mas Dilma chegou a 1% do PIB, por anos consecutivos desde 2013 e ela que acabou sendo processada. Se outros não foram, sorte deles. Não se justifica o próprio erro com erros alheios. O José Eduardo Cardozo entrou em contradição ao afirmar que não eram operações de crédito, mas sim atrasos nos pagamentos de contratos de prestação de serviços. Logo após ele afirmou que o TCU mudou o entendimento e eles não fizeram mais. Ora, se não eram operações de crédito mas eram contratos de serviços, por que pararam de repente com a decsao do TCU que foi sobre CRÉDITOS e não sobre serviços? O contrato de serviços acabou coincidentemente no dia em.a o TCU mudou o entendimento??? Ora Sr. Ministro, tenha amor à sua profissão e biografia, não teste a inteligência dos outros. Tudo até aqui foi feito de acordo co a CF, referendado pelo STF, portanto, não é golpe. Impeachment é um processo juridico-político, onde a força política é sempre maior pois é um processo julgar por políticos, se assim não o fosse, seria simplesmente pelo STF. Sendo político, um governo esfacelado esta fadado ao fim. Pergunte ao Collor, ele sabe como é isso. O PT tem um grande ploblema: quando é com os outros, tá tudo certo, mas quando o alvo é o PT, ai passa a ser golpe. Ufa....me estendi demais mas nao me contive e sei que Richard entende minha posição. Abraços Richard ALCEU ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Alceu Mendes19 de abril de 2016 03:45 Outra coisa que esqueci de comentar é a insistência da esquerda em querer dividir as pessoas: falam em elites contra pobres, brancos contra negros, homens contra mulheres, homo contra heteros e até ouvi de um Deputado do Piauí na comissao dizer que sao os paulistas que estão querendo tirar a Dilma pq ela é mineira/gaúcha, assim como aconteceu com Getúlio Vargas em 32. Olhe onde chega os absurdos!!! Mas eu entendo que eles seguem a cartilha da esquerda, onde deve-se "dividir para conquistar". O Brasil não pode se deixar ser dividido...isso é porta aberta para a manipulacao. Vejo isso já nas escolas onde essa doutrina esquerdista começa, indo até as universidades, onde pintam que quem é da esquerda são as "vítimas oprimidas bonzinhas" e os da direita como "opresssores malvados". Não indicam nenhum livro de autores liberais, mas autores da linha marxista são enfiados goela abaixo. POR QUE??? É proibido o aluno querer conhecer outra visão que não aquela em que a maioria dos professores, principalmente de sociologia, história, geografia acreditam??? Dane-se a visão deles, quero ter a minha e não ser doutrinado. Parece ser crime ter uma visão mais centro-direita aqui no Brasil, sendo sempre taxados de opressores, mas quem e de esquerda nunca leu a doutrina contrária para poder falar isso, mostrando que agem mais por lavagem cerebral do que por conhecimento, salvo algumas excessoes. Como já demosntrei nos meus comentários, discordo 100% desde texto, mas mesmo assim defenderei até a morte o direito de livre pensamento do autor. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de abril de 2016 08:08 Alceu, não é crime ter opinião própria, mas no Brasil não existe nem esquerda e nem direita, leia artigo meu a respeito, aqui no blog, de 2007. Também respeito sua opinião, por isso a publico, e defendo seu direito, como afirmou Voltaire, de dizê-lo até a morte, mas a nossa mídia nega isso a todos quem têm opinião contrária. Eu publico comentários contrários ao que penso, mas a mídia não faz isso. Só teremos liberdade de imprensa quando houver direito de resposta e a mídia não nos permite isso. Manipulação é afirmar que o PT é de esquerda, bolivariano, e outras merdas. É mentira e enganação, o PT foi quase tão neoliberal quanto FHC e o PSDB, só não privatizou o patrimônio público, como quer o Serra, que vai entregar o pré-sal para a Chevron e aos americanos. Fora isso, o Temer vai desmontar a CLT, reduzir (pela inflação) o salário mínimo, e vai privatizar a carteira profissional dos empregados, retirando inúmeros direitos dos trabalhadores, inclusive vc, que, como policial militar nem é funcionário público e muito menos cidadão em termos de aposentadoria. Tudo isso para "reduzir o déficit" do orçamento. Mentira, se desejassem mesmo reduzir o déficit reduziam a taxa selic, cujos juros comprometem 45% do orçamento. Mas se o governo baixou a selic para 7% é pau no governo, e a mídia é porta voz do mercado financeiro. Isso de reformar a previdência para ajustar o déficit fiscal é mentira da carochinha... Portanto, quem faz lavagem cerebral é a mídia engajada e vc acaba por terceirizar as duas ideias. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de abril de 2016 07:56 Alceu, a coligação com o PMDB é fundamental ao presidencialismo de coalizão, sem ele não se aprovariam as leis, mas o PMDB sempre foi assim, fisiológico, para cada projeto de lei exigia mais cargos e favores, foi assim com Sarney, com Itamar e com FHC, e muito mais com Lula e Dilma. Com FHC aprovou a CPMF e com Lula desaprovou, por interesses do PMDB, nunca pelo país. O Temer não teve voto para vice, quem foi eleito foi a Dilma. Agora, nunca vi um vice conspirar um golpe, pq ele é o beneficiado, com apoio da grande mídia e do capital internacional. Desta vez vai dando certo... Por isso é ilegítimo, além de ele estar citado na Lava Jato, junto com Cunha e com mais de 110 deputados envolvidos em processos. A Petrobras (18% do PIB) está paralisada, e, junto com as empreiteiras, representam mais de 25% do PIB. Associado à crise internacional (e os baixos preços do petróleo), garantem a nossa crise. Punam-se os corruptos da Petrobrás, e os diretores, nunca as empresas, que são elas as empregadoras. Agora, admita, o foco do juiz Moro e da Lava Jato chama-se PT e Lula, é seletivo, todas as denúncias contra o PSDB, e até PP e PMDB se arrastam ou são ignoradas. Como noticiei aqui no blog, foi a Dilma quem DEMITIU os 3 diretores da Petrobrás, isso em 2012, e pediu ao Ministério Público para investigar, e deu no que deu em 2014 quando a Lava Jato iniciou. E as indicações então demitidas eram do PP e do PMDB... Mas a mídia omite, e joga do colo do PT a corrupção... Agora que as investigações da Lava Jato paralisam o país, e ameaçam pegar gente grossa de vários partidos, com a posse do Temer, verás o que os corruptos vão fazer com a Lava Jato, vão jogá-la no lixo, e se safar... A acusação do Cunha não será aprovada nem pela comissão especial, nem irá a plenário, e ele se safa, e ainda será o vice... E isso não é golpe??? A mídia internacional diz que sim!!! E eu não sou petista. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 17 de abril de 2016 Venceu a hipocrisia [gasolina] Richard Jakubaszko Sob a liderança de um deputado denunciado no STF como corrupto (Eduardo Cunha), a Câmara dos Deputados aprovou neste instante a autorização para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Venceu a hipocrisia, afinal, a presidente nem suspeita ou investigada é de qualquer atividade de corrupção, como tentavam induzir os deputados em seus discursos inflamados de ódio. Cunha votou com a declaração da mais pura hipocrisia: "Que Deus tenha misericórdia desta nação". Com ele presente, Deus não terá misericórdia de nós. Os deputados anularam meu voto, assim como os votos de mais de 54 milhões de brasileiros que elegeram Dilma Rousseff. Triste constatar que não houve e nem há qualquer intenção de se combater a corrupção. Há, sim, de cancelar a Lava Jato, o futuro mostará isso. Se houvesse intenção de combater a corrupção Eduardo Cunha não presidiria a sessão da Câmara dos Deputados. Estaria preso. Por isso, a hipocrisia venceu. Foi um estupro à democracia. A democracia perdeu. O Brasil perdeu. Uma vergonha. . Postado por richardjakubaszko às 23:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, golpe, Lava Jato, STF Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de abril de 2016 23:18 Tenho de reconhecer uma verdade: o Governo Federal, por não ter tido a competência de obter ao menos 171 votos entre os deputados, mereceu o impeachment. Nem por isso, abandono o Brasil. Apesar de saber que o crítico estado da economia brasileira, hoje, pode ser creditada aos partidos de oposição que não permitiram Dilma Rousseff governar, desde que tomou posse no seu 2º mandato. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 17 de abril de 2016 Lula: o impeachment é golpe, queremos a democracia. Richard Jakubaszko Mensagem de um líder e estadista ao povo brasileiro. Assista, vale a pena. [impeachment] . Postado por richardjakubaszko às 12:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, Dilma, golpe, Lula Nenhum comentário: domingo, 17 de abril de 2016 Eduardo Cunha: o preço vergonhoso que a oposição aceitou pagar Por Fávia Marreiro Publicado no El País [cunha] Com a pouca qualidade da oposição, que nem na maior recessão em décadas conseguiu capitalizar apoio próprio relevante, seria impossível imaginar um trâmite tão célere e preciso do impeachment sem o maestro Eduardo Cunha. Réu na Lava Jato, com milhões não declarados na Suíça e gastos de sultão, está na posição central da legislação brasileira para por um mandatário nas cordas: a presidência da Câmara. Como lembrou o cientista político Leon Victor de Queiroz, o cargo é mais importante do que o de ministro da Casa Civil. Não só pelo poder de aceitar ou não pedidos de impeachment, mas pelo comando da agenda real do país. A presidenta Dilma Rousseff poderia ter considerado isso se pensasse mais em estratégia política do que na lógica da guerra e resistência que a parece guiar. Ainda assim, é vergonhoso que as principais lideranças da oposição - entre elas Fernando Henrique Cardoso que repete que "infelizmente" temos de fazer o impeachment -, tenham aceitado sem maiores dramas essa aliança carnal com Eduardo Cunha. Sem esse pacto, seria muito difícil que mesmo o habilidoso Cunha tivesse conseguido se livrar tão bem até agora do seu processo de cassação. A imprensa estrangeira e parte da nacional se estarrece na hora de descrever a ficha corrida dele e dos aliados que comandarão o Big Brother da destituição até domingo na Câmara. Têm ainda mais dificuldades para esclarecer, afinal, do que se tratam os decretos e atrasos de pagamentos pelos quais, juridicamente, a Câmara se apressa em dizer que há motivos para afastar a presidenta. Das multitudinárias manifestações que sacudiram o Brasil no último ano e meio, o ponto comum relevante, mostrou o Datafolha, é que mais de 95% quer a queda de Cunha, um consenso bem maior do que em torno do impeachment. Para parte deles e do sistema político, no entanto, venceu a praticidade: “Vamos derrubar Dilma e depois a gente vê”. O problema, como demonstrou a bizarra reunião em que o PMDB encenou uma saída da base governista, é que Cunha não quer sair da foto. Ele sabe tudo que fez para conseguir a derrubada do Governo para justamente agora livrar seus sócios deste constrangimento. Os ministros do Supremo, tão cruciais nessa crise, também não terão conforto ao mirar a cena histórica. Está nas mãos deles desde dezembro um pedido do procurador-geral, Rodrigo Janot, que pede o afastamento de Cunha por abuso no exercício da função. O STF bem poderia dizer que não há como intervir neste caso, questão interna do Legislativo, mas nós tínhamos o direito de conhecer esse veredito antes de que Cunha comande o rito mais radical da nossa democracia. Não decidir é decidir. Como, aliás, fez a Corte ao determinar que a questão da posse de Lula só será julgada em 20 de abril, dias depois da votação. Para todos os efeitos, é uma vitória do magistrado Gilmar Mendes, que com uma decisão individual tomada às 21h de uma sexta-feira e às vésperas de um recesso conseguiu bloquear a iniciativa da presidenta até agora. A importância dessa decisão só perde para outra igualmente monocrática e crucial: a do juiz Sérgio Moro de liberar os áudios de Lula e Dilma um dia antes da posse prevista do presidente. Pedir desculpas, nesse caso, soa no mínimo cínico. Por fim, os aliados do vice-presidente Michel Temer tentam acalmar os mais desconfortáveis garantindo que, ao menos, Cunha não será mais presidente da Câmara depois que o serviço estiver feito. Pode ser, mas não faltará em seu círculo quem avalie que seria burro tirar um político tão competente e com um comando ímpar da Casa justamente quando se promete aprovar projetos que necessitam de grande número de votos. Se a pauta for, finalmente, um ajuste fiscal e reformas palatáveis ao empresariado e ao mercado, duvido que haja patos gigantes infláveis contra o peemedebista. Como se diz em espanhol, amanecerá y veremos. . Postado por richardjakubaszko às 08:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, golpe, Jornalismo, Lava Jato, política, STF Nenhum comentário: sábado, 16 de abril de 2016 Mentes perigosas: o Brasil sob Estado de Exceção [justica] Márcio Sotelo Felippe * Procurador do Estado Em 1934 Carl Schmitt, o príncipe dos juristas nazistas, escreveu um artigo denominado “O Fuhrer protege o Direito”. A adesão de Carl Schmitt ao nazismo não foi produto do oportunismo ou de ocasião. Antes da ascensão de Hitler já era um teórico renomado, havia escrito parte de sua obra, até hoje celebrada pela direita e por alguns intelectuais de esquerda. Não à toa uma importante biografia teórica sua tem o sugestivo título de A Dangerous Mind, por Jan-Werner Müller ("Uma mente perigosa"). A adesão de Schmitt ao nazismo tinha perfeita coerência com seu opúsculo Teologia Política, de 1922, publicado quando Hitler ainda era praticamente um vagabundo. A edição brasileira tem apresentação de Eros Grau, que não esconde seu entusiasmo pela Filosofia do Direito de Schmitt. O texto começa com a célebre frase “soberano é quem decide sobre o estado de exceção”. Schmitt dizia que o Estado moderno deve ser entendido por meio de conceitos teológicos secularizados. O Deus onipotente tornou-se o legislador onipotente. O estado de exceção está para o Direito assim como o milagre está para a Teologia. O milagre é tão legítimo quanto o curso regular das leis naturais e integra o todo; o soberano – Deus - que decide pelo milagre assim o faz porque leis gerais e regulares não dão conta da Criação. A exceção, o milagre, é uma necessidade. Do mesmo modo, um ordenamento positivo não dá conta de situações excepcionais. Há momentos em que afastar a norma e instaurar a exceção é necessário e é parte do Direito, tal como o milagre é necessário e é parte da Criação. Em síntese, Direito é decisão. Quem diz a regra, diz também se e quando ela se aplica. Nesse quadro teórico, pareceu a Schmitt que Hitler podia fazer picadinho da Constituição de Weimar (formalmente em vigor até o fim da II Guerra). Hitler não descumpria o Direito. Protegia o Direito, como deixa claro o seu artigo de 1934. É bem verdade que Schmitt também caiu em desgraça no III Reich logo depois, o que jamais nos autorizará a dizer que não se tratava mesmo de uma “dangerous mind”. Apesar de seu feroz antissemitismo, foi acusado, entre outras coisas, de não ser antissemita o suficiente e caiu em desgraça. Somente se compreende um conceito em sua integralidade entendendo com quem ele dialoga. O inimigo (palavra cara ao conceito de político de Schmitt) era o Iluminismo e a ideia correspondente de racionalidade. A racionalidade iluminista do Direito, com seus preceitos e normas genéricas, não podia contemplar a exceção e daí a necessidade de incluir a exceção no Direito: "o soberano se coloca fora da ordem jurídica normalmente vigente, porém a ela pertence, pois ele é competente para a decisão sobre se a Constituição pode ser suspensa in toto” (Teologia Política). Essa ordem de conceitos seria estranha ao Brasil de hoje? Muitos de nós temos sustentado que, no mínimo a partir do julgamento da Ação Penal 470 pelo STF, estamos em estado de exceção e a Constituição de 1988 está em gradativo processo de suspensão. Isto não vem sendo feito integralmente “à la Schmitt”. Não com, digamos, o corpo de Schmitt (ou seja, com uma ditadura escancarada), mas com o seu espírito. Vejamos, nesse sentido, a amigável apresentação de Eros Grau à edição brasileira da Teologia Política de Carl Schmitt: “Na tarefa de concretização da Constituição, o Judiciário – especialmente o Supremo Tribunal Federal – deve aplicar-se a prover a força normativa da Constituição e sua função estabilizadora, reportando-se à integridade da ordem concreta da qual ela é a representação mais elevada no plano do direito posto. A sua mais prudente aplicação, nas situações de exceção, pode corresponder exatamente à desaplicação de suas normas a essas situações. A tanto leva a prática da interpretação da Constituição, que supõe caminharmos de um ponto a outro, do universal ao singular, através do particular, conferindo a carga de contingencialidade que faltava para tornar plenamente contingencial o singular. Daí que ela exige a consideração não apenas dos textos normativos, mas também de elementos do mundo do ser, os fatos do caso e a realidade no seio e âmbito da qual a decisão em cada situação há de ser tomada”. (Grifei) Não podia ser mais claro. Quem é o soberano que decide sobre o estado de exceção? Quem decide se aplica ou não a Constituição? O próprio STF, que todos nós, inocentes, pensávamos ser o guardião da Constituição e o faz “levando em consideração elementos do mundo do ser” e, por meio da interpretação, procede à “desaplicação de suas normas”. E assim, por exemplo, foi-se a presunção constitucional da inocência. A coisa é essa. O ex-ministro Eros Grau é ilustrado para saber o nome da coisa. Outros talvez não saibam o nome da coisa, mas conhecem a coisa. A suspensão do texto normativo constitucional pelo Judiciário, o soberano, que ora equivale ao Deus onipotente dando uma “arrumada” no Brasil contemporâneo, não se resume ao Supremo. Juízes de primeira instância se arrogam o direito de suspender a Constituição para dela extirpar a cláusula pétrea do devido processo legal, das garantias fundamentais e da dignidade humana. Vejamos um texto do soberano de Curitiba: “[Submeter] os suspeitos à pressão de tomar decisão quanto a confessar, espalhando a suspeita de que outros já teriam confessado e levantando a suspeita de permanência na prisão pelo menos pelo período da custódia preventiva no caso de manutenção do silêncio ou, vice-versa, de soltura imediata no caso de confissão”. (...) “A prisão pré-julgamento é uma forma de se destacar a seriedade do crime e evidenciar a eficácia da ação judicial, especialmente em sistemas judiciais morosos”. As passagens são anteriores à Lava Jato e as recolhi de Margarida Maria Lacombe Camargo. Impor sofrimento, tormento, angústia a uma pessoa para obter uma confissão, prendendo-a e tornando claro que sua angústia cessará se disser o que o inquisidor – desculpe, o juiz – quer ouvir tem um nome. As garantias fundamentais estão, pois, suspensas. A partir de Curitiba vivemos um estado de exceção, e, o mais grave, o texto constitucional suspenso é, fundamentalmente, o da dignidade humana, como desavergonhadamente confessa o soberano de Curitiba ao defender o sofrimento como meio para obter provas judiciais. E, por fim, o estado de exceção que vivemos se perfaz ainda com o impeachment (ou tentativa de impeachment, no momento em que escrevo) da presidenta. Aqui juristas oportunistas, com perfeito espírito schmittiano, com o auxílio da grande mídia, defendem, ao fim e ao cabo, não aplicar a norma constitucional que exige crime de responsabilidade para aplicar outra, inexistente na Carta: o voto de desconfiança do regime parlamentarista. Avançando para a madrugada de quinta para sexta-feira, o STF julgou ações relacionadas com o rito do impeachment. Mesmo ministros que se portaram como verdadeiros juízes, dignos e íntegros, como Marco Aurélio e Lewandowsky, não disseram que o rei está nu: não há na denúncia oferecida à Câmara o mais remoto resquício de crime de reponsabilidade. E isto era a questão prejudicial de lógica-jurídica. Como é possível que se ignore texto tão claro? Somente podemos entender com a ajuda infeliz de Eros Grau: O STF, atento ao mundo do ser, interpreta desaplicando a Constituição. Qual é esse mundo do ser, o que ele significa e por que se impõe – o que seria a única questão científica válida – simplesmente não importa. Nem para Eros, nem para Carl Schmitt. Então é como a teologia de Dostoievski nos Irmãos Karamazov: tudo é possível se Deus não existe. Tudo é possível se a norma constitucional, inclusive a norma constitucional da dignidade humana, pode ser descumprida. Melhor a advertência teológica de Dostoievski do que a teologia irracional de Schmitt. Penso que o prestígio como teórico de Carl Schmitt deve-se à sua brilhante e clara escrita, com o fascínio que uma lógica aparentemente bem construída sempre exerce, destinada a fundamentar o poder como coisa (reificada, abstraída das efetivas relações humanas e sociais), o que parece ser algo que exerce uma atração quase irresistível para o espírito humano. Impressiona que um texto como Teologia Política, recheado de expressões ocas, abertas, ao gosto das velharias do pensamento jurídico burguês, como ordem, caos, bem-estar, defesa do Estado, velharias da mistificação ideológica jurídica burguesa, seja um clássico até mesmo para uma parte da esquerda. E nesse fascínio ignora que o contraponto a isto tudo é a ideia de direitos. A partir disto não sobra um tijolo do edifício teórico de Schmitt. Se o golpe parlamentar vier, que o STF cumpra seu papel de guardião da Constituição. Com Kant, e não com Carl Schmitt, para que mentes perigosas não nos tiranizem sob um estado de exceção não declarado. * o autor é pós-graduado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo e Procurador do Estado. Exerceu o cargo de Procurador-Geral do Estado de 1995 a 2000. Membro da Comissão da Verdade da OAB Federal. Publicado originalmente em: http://justificando.com/2016/04/16/ mentes-perigosas-o-brasil-sob-estado-de-excecao/ . Postado por richardjakubaszko às 14:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, Filosofia, golpe, Justiça, Nazismo, política, STF Nenhum comentário: sábado, 16 de abril de 2016 Dilma: golpe é a tirania dos mais corruptos Richard Jakubaszko Dilma fez um pronunciamento democrático para a TV (não veiculado, apenas distribuído para publicação na internet e redes sociais), apresentou suas razões e argumentos para denunciar que há uma tentativa de golpe no processo de impeachmente contra ela. . Postado por richardjakubaszko às 09:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Dilma, golpe Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de abril de 2016 Moeda de troca Richard Jakubaszko A edição de abril da Agro DBO circulando desde a semana passada. [img]Na matéria de capa o jornalista Ariosto Mesquita revela o sucesso da prática do barter no Mato Grosso do Sul. Em outra matéria Rogério Furtado conta sobre o trabalho da Cooabriel, de São Gabriel da Palha (ES), no plantio do café conilon e na diversificação de atividades. Da minha parte entrevistei o biólogo Fernando Reinach que, entre outras coisas, provocou os naturalistas, ao afirmar que os orgânicos são menos eficientes que os plantios convencionais. Dirceu Gassen e André Pessoa mostram em artigo a mais nova tecnologia tupiniquim, a régua de medir, representada por um cabo de vassoura com pregos afixados de 10 cm em 10 cm. Falo sobre tudo isso e um pouco mais no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 12:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de abril de 2016 Duas palavras bastam Janio de Freitas * [1] Pela primeira vez, a palavra foi relacionada a Michel Temer por Dilma Rousseff na terça-feira. Sob as tensões hostis das atuais circunstâncias, a palavra demorou: o comedimento verbal de Dilma, a atacada, no qual “golpista e golpismo” foram o tom mais elevado, pode ficar como um caso excepcional. A palavra, na frase transcrita por Bernardo Mello Franco: “Se ainda havia alguma dúvida sobre o golpe, a farsa e a traição em curso, não há mais”. Traição. O rompimento pessoal e do PMDB com Dilma, conduzido por Michel Temer de ponta a ponta, com auxílios de Romero Jucá como “laranja”, foi incomum em política. Mais do que não ser uma reação, como seria próprio de um rompimento político, o orientado por Temer não teve nem sequer um fato anódino para invocar. O partido era parte do governo, detentor do maior número de ministérios e de cargos em todas as reformulações ministeriais, ainda hoje com peemedebistas no governo. Ministros indicados pelo próprio Temer ou pelo PMDB sob sua presidência. Para ter algo a dizer, em duas ocasiões Michel Temer precisou recorrer à combinação de ridículo e inverdade. Em uma, teria “passado quatro anos como vice-presidente decorativo”. À parte a impropriedade pessoal do adjetivo, nos seus longos e improdutivos anos como deputado, Temer poderia propor emenda constitucional que desse ao vice-presidente mais atribuições do que o fixado pela Constituição. Nem ao menos cogitou do tema. Temer diz agora: "Nesse período em que fui [foi, já?] vice-presidente, nunca tive um chamamento efetivo para participar das questões do governo". Participou, sim, de muitas reuniões políticas e deliberativas na Presidência. Também várias vezes convidado a assumir a coordenação política do governo, ao aceitá-la, afinal, não mostrou mais trabalho e habilidade do que para o velho “é dando que se recebe”. Só agravou o que estava errado na coordenação política. Em pouco tempo, deixou a atividade por iniciativa própria, esgotados os cargos a ceder e os colegas a favorecer. E a sinceridade de sua queixa era tão decorativa que quis ser o companheiro de Dilma na reeleição. A outra queixa foi a falta de convite para estar na conversa entre Dilma e o vice-presidente do EUA, Joe Biden, que, segundo Temer, veio aqui para estar com ele. Os vices em viagem são portadores de mensagens dos seus presidentes aos presidentes visitados. A conversa com Dilma era mesmo só com Dilma. E Biden, sabedor da lamúria de Temer, ainda teve a gentileza (ou a ironia) de prometer-lhe um encontro como consolo. A divulgação do “discurso da vitória” seguiu o método Temer: o ridículo na explicação inconvincente. Elio Gaspari observou que nos 14 minutos dessa presunção “faltou não só a palavra” –corrupção–, “faltou qualquer referência ao tema”. Não à toa. É só olhar, como fez com desalento certo ministro do Supremo, quem está à volta de Temer. Dos “anões do Orçamento” a Eduardo Cunha, a coleção é completa. Incluído, claro, o recordista, quando governador, de transações anuladas por fraude com as grandes empreiteiras. Se é um sinal para a Operação Lava Jato e seus desdobramentos, cabe-lhe interpretar. Por mim, pelo que já vi, nisso não percebo sinal, mas certeza. * o autor é jornalista. Publicado na Folha de São Paulo em 14/4/2016 . Postado por richardjakubaszko às 11:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, golpe, Jânio de Freitas, Lava Jato, política Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de abril de 2016 Promiscuidade e suspeição por Roberto Amaral [URNAS] Independentemente do desfecho da crise política, ficará a fratura da crise de legitimidade que corrói os poderes da República e ameaça a democracia Evandro Lins e Silva, homem raro, ministro que honrou um Supremo Tribunal Federal (STF) honrado e por isso mesmo dilacerado pela ditadura de 1964 (que lhe impôs cassações e desfiguradora ampliação de membros), profligava a promiscuidade representada pelo convívio, em Brasília, de juízes e ministros com jornalistas, políticos e advogados, estes muitas vezes patronos de causas em demanda. Essa convivência promíscua se dava (e se dá agora mais do que nunca) não apenas nos gabinetes dos três poderes, mas, igualmente, em bares e restaurantes da moda, em lobbies pouco afamados de hotéis famosos, e, assim, a inevitável discussão sobre interesses, observava o velho juiz, estabelecia laços de compadrio, incompatíveis com o decoro e o recato que a toga exige de qualquer magistrado, mas exige principalmente daquele que é alçado à mais alta Corte de justiça do país. Evandro vinha de um tempo – daí seu espanto e sua indignação — em que os juízes, comedidos em seus atos e costumes, sóbrios por excelência, ‘falavam nos autos’ e tão só nos autos, isto é, no processo que julgavam. Soava-lhe de extremo mau-gosto a frequência com que magistrados deitavam falação à imprensa. Nos tempos da ditadura implantada em 1964, havia o ministro Cordeiro Guerra, que combinava destempero verbal e ignorância jurídica. Mas havia também um Ribeiro da Costa, que sintetizava as virtudes do bom juiz: coragem, cultura, recato, simplicidade. Este, o exemplo que ensinava às novas gerações. Esse decoro e esse recato entram em choque com a intimidade que hoje alguns julgadores cedem a repórteres, no afã de conquistar espaços de evidência, numa mídia tanto poderosa quanto inescrupulosa, ela própria produto das traficâncias do poder – das quais, aliás, nascem muitas nomeações dependentes do crivo do Senado Federal, como as de ministro do STF, membros do Tribunal de Contas e, entre outros, do Procurador Geral da República. Não bastasse a algaravia partidária do ministro Gilmar Mendes, conhecido como ‘líder da oposição no STF’ (e também cognominado ‘aquele que não disfarça’), uma penca de ministros colegas seus, embora mais cultos e mais comedidos, no esforço por granjear espaço na imprensa oposicionista, fica a dizer que o impeachment não é golpe de Estado, por que está previsto pela Constituição. Ora, até o reino mineral sabe que o impeachment é instituto previsto pela Constituição e dizer apenas isso é dizer a verdade pela metade, o que aumenta a mentira. Mentira, diga-se, tanto mais grave quanto pode parecer, à sociedade leiga, que se trata de uma prévia aprovação, pela Suprema Corte, de um evidente estupro legal, violência inominável contra a soberania do voto popular. O golpismo está não no instituto, constitucional, jamais contestado, mas na flagrante ilegalidade de seu apelo, por não haver a presidente incorrido em nenhuma das hipóteses de crime de responsabilidade previstas no art. 85º da Constituição, justificadoras, e apenas elas, do impeachment. Só uma escandalosa má-fé (posto que não devemos considerar jejuno em direito constitucional um ministro do STF), pode fazer coro à cantilena golpista, juridicamente esfarrapada. O caráter eminentemente político do apelo ficou patente nas recentes escaramuças na Câmara dos Deputados, quando a indescritível bancada do inqualificável PMDB – em ato de felonia que simboliza seu suicídio moral – invadiu o plenário daquela Casa aos berros de ‘Temer presidente’ pondo de manifesto o caráter objetivo do golpe, sim, do golpe de Estado que não precisou do apelo às armas. Golpe que é, mediante a cassação do mandato legítimo (ditado por 54 milhões de eleitores) da honrada presidente Dilma, a tomada do poder por um vice sem voto e de honradez na melhor das hipóteses discutível, enquanto é indiscutível a fragilidade moral do deputado Eduardo Cunha, que comanda na Câmara os ritos da cassação da presidente com o mesmo empenho com que, com ostensivo abuso de poder que nem o Ministério Público nem o STF veem, inviabiliza sua própria cassação. Assim, na República macunaímica estamos correndo o risco de ver um vice sem voto assumir o cargo de uma presidente reeleita com maioria absoluta de votos! O incidente, porém, eviscera as entranhas do impasse político atual, revelando à luz do dia os componentes estruturais de uma crise maior. Independentemente daquele que venha a ser o desfecho imediato da crise política, permanecerá intocada a fratura exposta da crise de legitimidade que corrói os poderes da República, e ameaça a democracia representativa, qual a praticamos. O caso do lamentável presidente do Conselho Federal da OAB (por sinal, em seu gesto canhestro, esnobado pelo correntista suíço que ainda preside a Câmara dos Deputados) associa oportunismo e má-fé, indicativos também da crise de uma corporação que, quando presidida por Raymundo Faoro, lutou pela democracia e pela legalidade. Aliás, remontando às suas origens, essa havia sido a fonte do PMDB. A busca de notoriedade a qualquer custo, porém, cobra preço altíssimo à dignidade requerida por algumas funções republicanas. Essas considerações me ocorrem ao conhecer o relato de reunião de pauta do Jornal Nacional, da Rede Globo descrita pelo jornalista Clóvis Barros Filho (da USP) no livro Devaneios sobre a atualidade do Capital, de sua autoria e de Gustavo Fernandes Dainezi (Editora CDG, Porto Alegre, 2014, p. 22). Relato agora amplamente divulgado (ainda está no ar) pelo site Diário do Centro do Mundo. Lê-se ali: “(…) vou dar um exemplo [de promiscuidade] que me chocou: fui a uma reunião de pauta do Jornal Nacional. Wiliam Bonner [editor e apresentador] liga para o Gilmar Mendes [ministro do STF], no celular, e pergunta: “Vai decidir alguma coisa de importante hoje? Mando ou não mando o repórter?” [Responde o ministro:] “Depende, se você mandar o repórter, eu decido alguma coisa importante”. Até aqui não há registro de qualquer reação do ministro, nem tão pouco o diálogo escabroso foi desmentido pelo repórter da todo-poderosa Rede Globo. O ministro Mendes – conhecido por abastardar o plenário do STF com seus frequentes comícios –aliás, foi há pouco fotografado em restaurante brasiliense conversando com destacados próceres do PSDB momentos antes de, em decisão monocrática, atendendo a pedido do PSDB, suspender a posse de Lula na Casa Civil da Presidência da República e devolver as investigações sobre o ex-presidente para Curitiba. É sabido, aliás, esse mesmo famoso ministro, valendo-se do direito de vista, impediu, durante cerca de dois anos, que o STF concluísse, quando a votação estava 6 a 2, portando decidida pois o quórum é de 11 votos, o julgamento de ADI que pleiteava a proibição de financiamento de campanhas eleitorais – fundamental para o processo democrático. Imediatamente após ao convescote e após participar de programa de televisão do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo e após juncar de obstáculos a posse de Lula na Casa Civil, e não por mero acaso, o ministro viajou a Lisboa onde um seu Instituto promove, financiado por não sei quem, seminário com políticos que lideram no Brasil a tentativa de decretar o impeachment da presidente Dilma, processo que, levado a termo, será presidido pelo presidente do STF, que, aliás, poderá ser chamado a falar sobre o seu mérito. Entre seus colegas de vilegiatura, encontram-se o candidato Aécio Neves e o senador José Serra (também seu comensal), o qual, aliás, assim como o ministro Tófoli, seu escudeiro, foi recebido no evento com estrondosa vaia ofertada por professores e universitários portugueses, que não perderam a memória sobre o autoritarismo e o fascismo e o papel crucial que nos regimes de exceção cumpre o Poder Judiciário. Porque as instituições não têm história própria. Sua história é escrita por seus juízes e esses escrevem suas próprias biografias com seus votos e suas sentenças, ditadas pela coragem e a covardia de cada um. Para cada Evandro e para cada Ribeiro da Costa quantos Mendes teremos de aturar? Para cada Ulisses Guimarães (ou, mais atrás, Adauto Lúcio Cardoso) quantos Eduardos Cunhas e quantos Temer? Para cada Raymundo Faoro e para cada Marcelo Lavenere quantos, como é mesmo o nome do atual presidente do Conselho Federal da OAB? E que dizer da gloriosa ABI, que, depois de presidida por Barbosa Lima Sobrinho, é comandada hoje por um anônimo servidor do monopólio da informação? . Postado por richardjakubaszko às 11:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, golpe, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 12 de abril de 2016 Glenn Greenwald entrevista Lula Richard Jakubaszko Glenn Greenwald, o jornalista americano que reside há muitos anos no Brasil, entrevistou Lula e obteve um resultado interessante do ponto de vista jornalístico. Julgue você mesmo, assistindo a entrevista abaixo: Publicado originalmente no The Intercept: https://theintercept.com/2016/04/11/ assista-entrevista-exclusiva-com-ex-presidente-lula/ A pergunta que Greenwald não fez a Lula Por Paulo Nogueira Não poderia ser melhor a análise do excelente jornalismo americano Glenn Greenwald sobre a imprensa brasileira. É chocantemente desonesta. Ela não faz jornalismo, notou ele na entrevista com Lula. Ela faz propaganda contra o governo. Quer dizer: seus donos fazem, eles que são um pequeno grupo entre as famílias mais ricas do país. Quem vive no Brasil pode não ter noção de quanto é desonesta a mídia. Você pode se acostumar com um bode na sala, se conviver muito tempo com ele. Mas para quem tem outras referências, como é o caso de Greenwald, é uma coisa realmente espantosa. Trabalhei muitos anos na Abril, e alguns na Globo. Só fui notar com clareza o caráter maligno de ambas ao viver em Londres. A distância me permitiu ver o horror indecente que marca as companhias jornalísticas brasileiras. Na Inglaterra, você não vai encontrar nenhum jornal ou revista que faça nada parecido com a imprensa brasileira. Nos Estados Unidos, idem. Em nenhuma sociedade avançada, é tolerada uma conduta criminosa como a da mídia do Brasil. Numa entrevista ao DCM, um juiz sueco disse que para ele era simplesmente impossível pensar que um político na condição de Eduardo Cunha poderia estar em outro lugar que não fosse atrás das grades. Da mesma forma, é impensável você imaginar em países mais civilizados uma imprensa como a brasileira. Quem primeiro abandonou o jornalismo para se dedicar à propaganda disfarçada foi a Veja. Ela fracassou. Está quebrada e perdeu por inteiro o respeito e a credibilidade. Ninguém mais a leva a sério, tantos os disparates que cometeu. A Veja é um morto que caminha. Mesmo assim, ela acabou sendo seguida pelo resto da mídia. As demais revistas semanais, Época e IstoÉ, viraram subVejas. Toda semana elas se esforçar por dar furos sensacionais que mudarão a República, e que terminam invariavelmente no merecido esquecimento. A adesão mais espetacular ao antijornalismo veio do Jornal Nacional. O JN é hoje uma Veja eletrônica. Aumenta ou inventa denúncias contra Lula e o governo, esconde qualquer coisa positiva e por aí vai: perdeu completamente o pudor. O Jornal Nacional é tão aloprado, editorialmente, quanto a Veja. Me surpreende que os donos não percebam este movimento de autodestruição. Mas não seria exatamente uma novidade. Na Abril, presenciei a derrocada editorial da Veja, e em várias conversas de alerta que tive com Roberto Civita percebi que ele não notava o fogo que grassava na imagem e na credibilidade da revista. A propaganda mais sutil é a da Folha. Ele abriga uma pequena cota de progressistas para fingir pluralidade, mas o espaço inteiro fora das colunas é dedicado a bater, bater e bater em qualquer coisa parecida com esquerda. O que Greenwald provavelmente não saiba é que essa mídia abjeta vive do dinheiro público. Anúncios, financiamentos de bancos estatais, compras de livros e assinaturas: são numerosas as formas como o dinheiro do contribuinte vai parar nas companhias jornalísticas. Ele também não deve saber que nos anos do PT no poder os recursos públicos continuaram a jorrar para as famílias Marinho, Civita e Frias. Se soubesse, ele teria incluído na entrevista a Lula esta pergunta: “Mas como o senhor continuou a dar tanto dinheiro para esta mídia que conspira abertamente contra a democracia?” Publicado no DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ a-pergunta-que-greenwald-nao-fez-a-lula-por-paulo-nogueira/?utm_source=rss& utm_medium=rss&utm_campaign= a-pergunta-que-greenwald-nao-fez-a-lula-por-paulo-nogueira . Postado por richardjakubaszko às 14:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, golpe, Jornalismo, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Soltando a franga Richard Jakubaszko Engraçadíssimo: Bolsonaro soltando a franga no ritmo do hit gay australiano... SOLTANDO A FRANGA from Roberto Starck Lemos on Vimeo. [mulher] Postado por richardjakubaszko às 16:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, vídeo Nenhum comentário: domingo, 10 de abril de 2016 Juízes assinam manifesto contra o golpe [golpe-nunca-mais-740x465] Leonardo Miazzo CARTA ABERTA AOS CIDADÃOS BRASILEIROS EM DEFESA DA DEMOCRACIA, DA LEGALIDADE, DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS CONQUISTADOS. Os signatários desta carta aberta, Magistradas e Magistrados do Trabalho, preocupados com a gravidade do momento histórico e institucional do país e, particularmente, com a possível ruptura do Estado Democrático de Direito, vêm a público ponderar, advertir e assumir compromisso com a democracia brasileira e com a implementação das promessas constitucionais de construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária. 1. PONDERAMOS aos cidadãos que, na busca da efetividade das decisões judiciais, os magistrados tomam diariamente decisões que relativizam a proteção da intimidade e da privacidade das partes. Todavia, no exercício imparcial e sereno da atividade jurisdicional o Juiz do Trabalho, consciente de seu dever constitucional de guardar e bem utilizar as informações obtidas, sigilosas ou não, jamais expõe o conteúdo das provas colhidas e das informações que não envolvam diretamente a construção da solução do caso concreto, ainda que público o processo. Outra não pode ser a orientação do Judiciário comprometido com o rigoroso respeito às garantias fundamentais expressas no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que declara invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas (inciso X). Reafirmamos, assim, o compromisso constitucional de buscar sempre a efetividade dos processos, sem expor a vida privada de nenhum cidadão à execração pública, pois justiça não é - e jamais será - instrumento de vingança ou retaliação. Juízes não são justiceiros! 2. ESCLARECEMOS que a atividade jurisdicional, especialmente aquela voltada à construção dos direitos sociais em suas várias dimensões, apoia-se no arcabouço constitucional, sem que magistrados possam prescindir do respeito ao devido processo legal, ao contraditório e à defesa ampla. A magistratura trabalhista atua sempre como pacificadora social, diante dos mais diversos conflitos, nas suas variadas dimensões. Jamais opta por se afastar do cumprimento das regras que regem o processo judicial, a exemplo da relativização de garantias fundamentais de todo cidadão, sob o argumento de gravidade dos fatos ou extensão do dano. O país dispõe de uma Constituição Federal e de um complexo de leis que possibilitam a resolução dos conflitos de maneira justa e equilibrada. Nossa formação e atuação cotidiana reafirmam aquilo que o Ministro Teori Zavaski, do STF, declarou recentemente: "o papel dos juízes é o de resolver conflitos, não é o de criar conflitos". A paz social é nosso norte! 3. SALIENTAMOS que a estruturação de um sistema de justiça só se torna possível com a garantia da independência dos magistrados, pedra angular do sistema constitucional de 1988. Entretanto, a independência não pertence singularmente a qualquer magistrado. Ela é atributo do Juiz Constitucional, que cotidianamente assume a tarefa, tão elevada quanto crítica, de guardar a Constituição da República em todas as suas dimensões, a despeito das suas conjecturas e sentimentos pessoais. O Juiz Constitucional é independente para que a população possa exercer sua liberdade, inclusive quando pressionado pelos choques emotivos e convulsionais criados pelo poder econômico, que controla os grandes meios de comunicação social e manipula as informações ao sabor de seus interesses. 4. ENFATIZAMOS que não é da índole dos Juízes Constitucionais a utilização do processo como forma de espetáculo. As investigações e os julgamentos impõem serenidade e imparcialidade de seus condutores. Numa sociedade verdadeiramente democrática, não há espaço para Juízos arbitrários nem mesmo para o tangenciamento dos direitos e garantias fundamentais. Urge que cada cidadão reflita sobre o tipo de Juiz que deseja encontrar numa sala de audiências ou Tribunal quando tiver um interesse jurídico a ser tutelado ou um conflito a ser resolvido pelo Poder Judiciário. Juízes decidem de acordo com suas convicções pessoais, porém, dentro dos limites da estrita legalidade, especialmente em matéria criminal. Não há como, em Direito, justificar os meios com os fins pretendidos e, menos ainda, albergar simpatias e antipatias político-partidárias em decisões judiciais. A corrupção é uma chaga que assola o nosso país há séculos, deve ser combatida, de forma intransigente, por todos os brasileiros, que devem propagar a ética, a justiça social e a moral, acabando com a injustiça e com o desvio do dinheiro público. Contudo, não há combate válido à corrupção fora das regras do devido processo legal e dos princípios morais da ética, que não podem ser distorcidos. Juízes Constitucionais não precisam do "apoio" da opinião pública ou da sociedade em geral para decidir ou impulsionar processos; ao revés, devem desconsiderar estes apelos sempre que se apresentarem em clara e manifesta contrariedade às normas e garantias constitucionais. A independência é nosso valor ético supremo, o que nos assegura a posição de decidirmos contrariamente ao pensamento da grande mídia e da maioria das pessoas, porém, de acordo com o Direito e a ordem jurídica. 5. ASSUMIMOS o compromisso cívico de alertar os cidadãos e jurisdicionados de que soluções extremadas e apaixonadas assumem na história a qualificação de prática de injustiça absoluta, com grave retrocesso político, institucional e social. No Direito do Trabalho, tal injustiça, certamente, alcançará, num futuro muito próximo, os direitos e as garantias trabalhistas duramente conquistados e agasalhados na Carta Política de 1988. 6. FRISAMOS que, dentro do estado democrático de direito, somente se admite o processo de impedimento do Presidente da República se observada a disposição do artigo 85 da Constituição Federal. Sem a prática de crime de responsabilidade não se pode cogitar do afastamento do chefe do executivo democraticamente eleito. 7. Por fim, CONVIDAMOS todos os cidadãos, de todas as profissões, à reflexão sobre os últimos acontecimentos divulgados pela imprensa, que revelam uma ruptura do devido processo legal e um linchamento público de pessoas, sem que lhes tenha sido dado, sequer, o direito ao contraditório. Isto não significa, por óbvio qualquer tipo de conivência com práticas ilícitas, as quais devem ser objeto de apuração e punição dentro da estrita legalidade. É necessário resgatar, com máxima urgência, o respeito às leis do país, para que todo cidadão seja julgado com estrita observância das regras constitucionais e infraconstitucionais. Os magistrados brasileiros no século XXI são garantidores e co-implementadores dos direitos constitucionais da população brasileira, assumindo uma complexa função institucional de interpretar o texto constitucional e o sistema jurídico infraconstitucional em direção ao cumprimento dos objetivos permanentes da República Federativa do Brasil. Desafio tão monumental implica aumentar a cultura de convivência crítica e científica com a sociedade civil, o espírito de cooperação e o esforço institucional e individual para suportar estar em posição contra-hegemônica. Isso pode implicar usar, com maestria, a boca e os ouvidos. Jamais o silêncio. Brasil, 31 de Março de 2016. Adriana Campos de Souza Freire Pimenta Adriana Goulart de Sena Orsini Agenor Calazans da Silva Filho Alberico Viana Bezerra Alexandre Moraes da Rosa (Juiz de Direito do TJ Santa Catarina) Alexandre Franco Vieira Alexandre Garcia Muller Amanaci Giannaccini Amanda Barbosa Ana Celina Laks Weissbluth Ana Paula Alvarenga Martins Ana Paula Tauceda Branco André Antonio Galindo Sobral André Braga Barreto André Luiz Machado Andrea Barbosa Mariani da Silveira Ludwig Andrea Ferreira Bispo (Juíza de Direito do TJ Pará) Andrea Guelfi Cunha Andrea Nocchi Angela Baptista Balliana Kock Angela Maria Konrath Angela Maués Antônio Gonçalves Pereira Antônio Oldemar Coelho Antônio Teófilo Filho Aparecido Batista de Oliveira Átila Da Rold Roesler Bruno da Costa Rodrigues Camila Moura de Carvalho Carlos Alberto Frigieri Carolina de Oliveira Pedrosa Charles Etiene Cury Cláudia Freire Cláudio Montesso Cláudio Olímpio Lemos Carvalho Clovis Valença Alves Filho Daniel Rocha Mendes Daniela Floss Daniela Muller Daniele Comin Martins Danilo Gonçalvez Gaspar Delaide Miranda Arantes Deodoro Tavares Derliane Rego Tapajós Edna Kauss Eleonora Bordini Coca Eliane de Carvalho Costa Ribeiro Elinay Melo Elisa Maria Secco Andreoni Eliude dos Santos Oliveira Fábio Capela (Juiz de Direito do TJ Paraná) Fernanda Frare Ribeiro Fernando César Teixeira França Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto Francisca Oliveira Formigosa Francisco Luciano Azevedo Frota Gabriela Lenz de Lacerda Germana de Morelo Gilberto Augusto Leitão Martins Giselle Bondim Glaucia Maria Gadelha Monteiro Glener Pimenta Stroppa Graça Maria Borges de Freitas Grijalbo fernandes Coutinho Guilherme Guimarães Feliciano Guilherme Guimarães Ludwig Hugo Cavalcanti Melo Filho Igor Cardoso Garcia Inocêncio Uchoa Ivan José Tessaro Ivanaldo Bezerra (Juiz de Direito do TJ Rio Grande do Norte) Jammyr Lins Maciel Jean Fábio A. Oliveira Jeferson Alves Silva Muricy Joanilson de Paula Rêgo Júnior João Baptista Cilli Filho João Batista Martins César João Batista Sales Souza Joaquim Emiliano Fortaleza Lima Jônatas Andrade Jorge Luiz Souto Maior José Antônio Corrêa Francisco José Antonio Ribeiro de Oliveira Silva José Antônio Parente da Silva José Augusto Segundo Neto José Eduardo De Resende Chaves Júnior Katiussia Maria Paiva Machado Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues Laura Rodrigues Benda Leador Machado Leandra da Silva Guimarães Leopoldo Antunes Lila Carolina Lopes Lizete Belido Barreto Rocha Lucas Vanucci Lins Luciana Alvez Viotti Luciana Vanoni Luciano Berenstein de Azevedo Lucy Lago Luiz Alberto Vargas Luiz Antonio Magalhães Luiz Manoel Andrade Meneses Luiza Aparecida Oliveira Lomba Luiza Eugênia Pereira Arraes Lygia Maria de Godoy Batista Cavalcanti Marcel Bispo Marcelo Pallone Magda Barros Biavaschi Manoel Antonio Ariano Marcelo da Veiga Pessoa Bacallá Márcia Cristina Sampaio Mendes Márcio Roberto Andrade Brito Márcio Tostes Franco Márcio Tulio Viana Marcos da Silva Pôrto Marcos Oliveira Gurgel Marcus Menezes Barberino Mendes Maria de Fátima Vianna Coelho Maria Edilene de Oliveira Franco Maria Helena Malmann Maria Helena Motta Maria Lílian Leal de Souza Maria Zuila Lima Dutra Mario Macedo Fernandes Caron Mário Sérgio Pinheiro Matheus Ribeiro Rezende Mônica de Rego Barros Cardoso Murilo Carvalho Sampaio Oliveira Natasha Schneider Noemia Porto Núbia Soraya da Silva Guedes Olga Pilegis Oscar Krost Pablo Souza Rocha Patrícia Maeda Paulo Henrique Coiado Martinez Paulo Jakutis Paulo Nunes de Oliveira Paulo Régis Machado Botelho Pedro Sampaio Garcia Rafael da Silva Marques Raquel Braga Reginaldo Melhado Reinaldo Branco de Moraes Renata Bonfiglio Renata Conceição Nóbrega Santos Renata Líbia Martinelli Silva Souza Renato Mário Borges Simões Renato Vasconcelos Magalhães (Juiz de Direito do Rio Grande do Norte) Ricardo Carvalho Fraga Ricardo Machado Lourenço Filho Ricardo Tadeu Marques da Fonseca Rita de Cássia Scagliusi do Carmo Roberta Correa de Araújo Roberto de Freire Bastos Roberto Pompa (Juiz da República Argentina) Rodrigo Adélio Abrahão Linares Rogerio Lucas Martins Rosa de Lurdes Azevedo Bringel Rosaly Stange Azevedo Rosângela Pereira Bhering Roseana Mendes Marques Roselene Taveira Rosemary Mazini Rubens de Azevedo Marques Corbo Sandra Assali Sandra dos Santos Brasil Saulo Marinho Mota Sayonara Grillo Coutinho L da Silva Silvana Abramo Ariano Sofia Lima Dutra Sônia Dionísio Tamara Valdivia Abul Hiss Tarcio José Vidotti Tereza Cristina de Assis Carvalho Theodomiro Romeiro dos Santos Valdete Souto Severo Valdir Rodrigues de Souza Vanilza de Souza Malcher Virgínia Bahia Viviane Xavier Ubarana. Vladimir Paes de Castro Witemburgo Gonçalves de Araújo (Juiz de Direito -Rio Grande do Norte) Xerxes Gusmão Publicado no O Cafezinho: http://www.ocafezinho.com/2016/04/10/ juizes-assinam-manifesto-contra-o-golpe/ . Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, golpe, Justiça, política Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown10 de abril de 2016 13:52 Parabéns magistrados, vamos lutar contra o Golpe de Estado em curso. Não vai ter Golpe de Estado. Vai ter Luta. Ou ficar a Pátria livre e morrer pelo brasil ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 9 de abril de 2016 A lista negra da Globo em 1987, por Jô Soares Richard Jakubaszko Lembro que assisti pela TV a entrega do prêmio Troféu Imprensa do SBT em 1987, quando Jô Soares (ganhador como humorista naquele ano) leu ao vivo um artigo que havia publicado no dia anterior num jornal do Rio de Janeiro. Ele acabara de sair da TV Globo, semanas antes, e estava então no SBT. Denunciou a lista negra da TV Globo, na qual estava incluído. Mesmo assim, alguns anos depois, retornou para a Globo, onde está até hoje. De toda forma, o vídeo demonstra a postura e o comportamento da emissora com seus artistas e outros públicos. . Postado por richardjakubaszko às 12:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ditadura, história, imprensa, política, TV Globo Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de abril de 2016 Chantagista, corrupto, ou crápula? Richard Jakubaszko Como o Brasil ainda permite um corrupto comprovado, um chantagista (do STF), um crápula dessa magnitude, presidir a Câmara dos Deputados? O STF vai ficar quieto e acovardado? Ou vai julgar o quanto antes o pedido do Procurador da República? Seja qual for o resultado da votação no plenário, essa votação não pode ser presidida por essa figura nefasta. Vamos ser motivo de chacota internacional. E os coxinhas não querem que se chame de golpe... O cara só está lá porque é conveniente, pra fazer o serviço sujo? Sei, depois vão deletar ele... É uma pouca vergonha na cara! Tá na manchete online do Estado de hoje (08/abril/2014). [chantagista] . Postado por richardjakubaszko às 14:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de abril de 2016 O nascimento da ética e sua aplicação ao Brasil de hoje Sebastião Nunes * Sócrates, o mais sábio dos homens, passeava pelado nas praias do mar Jônico. Sempre que se afastava dos discípulos, buscava refúgio num sítio de amigos nos arredores de Delfos, às margens do Golfo de Corinto. [socrates]Ali dispunha de tudo que precisava: solidão e beleza. Mergulhado nelas como um caramujo em sua concha, devassava a própria mente, em busca de resposta para perguntas sem resposta: “quem sou?”, “de onde vim?”, “para onde vou?”, “qual é o sentido da vida?”. Se eu fosse um romancista antigo, descreveria o mar batendo nas pedras e o reflexo do sol nas gotas reluzentes. Mas não sou romancista. Se eu fosse cineasta, filmaria o horizonte distante com nuvens douradas movendo-se lentamente. Mas não sou cineasta. Foi então que Sócrates saltou de uma rocha e mergulhou no mar. SARDINHA, GAROUPA, TUBARÃO Praticante de ioga, Sócrates aprendera todas as técnicas respiratórias, inclusive a mais difícil delas: a de suspender a respiração e continuar vivo. Deixou, pois, de respirar, passando a vistoriar o fundo do mar. Bem em frente, um cardume de sardinhas nadava velozmente. Uma delas, grande e gorda, provavelmente muito velha, ficou para trás, por mais que se esforçasse. Quando estava completamente só, surgiu uma garoupa de boca aberta. Apavorada, a velha sardinha ainda conseguiu dizer: – Não me devore, senhora garoupa, que salvarei sua vida! – Você não me engana, sua gorducha! Prepare-se pra ser comida! A sardinha deu um drible de corpo na garoupa, entrou numa gruta estreita e viu, satisfeita da vida, a garoupa ser engolida por um tubarão-martelo, que lambeu os beiços e se afastou arrotando. Deslizando suavemente entre algas azuis e roxas, Sócrates concluiu que vira um espetáculo de comportamento digno da espécie humana. A sardinha, por ser vingativa. A garoupa, por não acreditar na sardinha. O tubarão, por lamber os beiços e arrotar. – Humano, demasiado humano – concluiu Sócrates. PEIXE-VOADOR, ROBALO, BALEIA Continuando o passeio subaquático, viu Sócrates novo cardume, desta vez de peixes-voadores, que mergulhavam e saltavam, saltavam e mergulhavam. Assim se divertiam até que surgiu um enorme robalo e – zás! – engoliu meia dúzia dos distraídos e pachorrentos brincalhões. Mal se afastou, porém, satisfeito com a refeição, surgiu imensa baleia-azul de boca aberta. Em vez de fugir, o robalo continuou seu passeio pós-almoço, abanando o rabo com desdém. Ainda por cima, muito do zombeteiro, arengou: – Qual é, titia, pensando em me comer? Com essa boquinha? Pode desistir. Não fosse por isso. Quando lembrou que tinha a garganta estreita, que só permitia a passagem de seres pequetitos, a baleia ficou irritadíssima e, investindo contra o robalo, deu-lhe tal cabeçada que o jogou contra as pedras e o transformou em patê. Deslizando lentamente entre algas vermelhas e azuis, Sócrates concluiu que vira novo exemplo de comportamento tipicamente humano. Os peixes-voadores, porque foram ingênuos e se deixaram comer. O robalo, por menosprezar a baleia, julgando-se superior. A baleia, por se irritar a ponto de transformar em patê o robalo. – Humano, demasiado humano – deduziu Sócrates. ANÊMONA, TARTARUGA, POLVO De respiração ainda suspensa, Sócrates continuou sua viagem, passando junto a belíssima colônia de anêmonas-do-mar, que capturavam minúsculos indivíduos com seus tentáculos em festa, sem se importarem com os gemidos das criaturinhas. Estavam elas se banqueteando em paz e boa ordem quando surgiu enorme tartaruga-de-pente que, sem pedir licença, passou a mastigar os tentáculos das anêmonas. Espantadas e doloridas, reclamaram elas: – Que diabo, dona tartaruga! Não se pode mais almoçar em paz? Sem ligar a mínima, continuou sua mastigação a tartaruga, quando sentiu na carapaça rudes cócegas. Virou-se, também irritada com a interrupção, quando deparou com a cabeçorra de enormíssimo polvo, que começava a enlaçá-la por sua vez, com bamboleantes tentáculos. – Ora, senhor polvo, não vê que está quebrando importante elo da cadeia alimentar submarina? Os indivíduos pequetitos comem porcaria, as anêmonas comem os pequetitos e eu, por minha vez, como as anêmonas. Isso não lhe basta? Por que não vai procurar alguém de seu tamanho, um tubarão, por exemplo? Mas o polvo não estava nem aí para a tal de cadeia alimentar. E assim, sem se deter em comentários supérfluos, apertou a tartaruga até que ela botou a língua de fora, os bofes para fora e a alma entregou a Deus. Deslizando mansamente entre algas roxas e vermelhas, Sócrates inferiu que vira novo espetáculo de comportamento tipicamente humano. As anêmonas, por não se preocuparem com a dor dos pequetitos. A tartaruga, por se preocupar apenas com a cadeia alimentar abaixo dela, mas não acima. E o polvo, por sua vez, ao se preocupar apenas em encher a pança. – Humano, demasiado humano – suspirou Sócrates. SÓCRATES, PLATÃO E O BRASIL Saiu nosso filósofo do mar, penteou os cabelos e decidiu que era tempo de voltar para Atenas. Chegando, dirigiu-se imediatamente à ágora, onde encontrou o desocupado Platão, que perguntou, como sempre, o que tinha aprendido de novo. – Quase nada, meu caro Platão. Apenas que ética e egoísmo são a mesma coisa. Foi assim que Sócrates legou à elite branca brasileira o conceito de que ética é a maneira mais democrática de continuar enchendo a pança. [sebstiao] * o autor é advogado, escritor e editor Publicado no http://www.jornalggn.com.br/blog/sebastiao-nunes/ o-nascimento-da-etica-e-sua-aplicacao-ao-brasil-de-hoje-por-sebastiao-nunes , Postado por richardjakubaszko às 08:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, Filosofia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de abril de 2016 Delegado da PF paga mico na CPI Richard Jakubaszko O Delegado da Polícia Federal que inquiriu Lula no tal depoimento coercitivo esteve na CPI do Carf, e pagou um mico respondendo as perguntas de um deputado federal. O delegado não sabia de nada... . Postado por richardjakubaszko às 16:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, Lava Jato, Lula, Polícia Federal, política Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de abril de 2016 Saída ilícita de capitais faz Lava Jato parecer gota d’água: mais de 12% do PIB em 10 anos [fluxoilegal] Por Fernando Brito O jornal Valor Econômico publica estudo da consultoria norte-americana Global Financial Integrity que registra que a saída ilícita de capitais do Brasil chegou a US$ 226,6 bilhões em dez anos (2004-2013), o que nos coloca como o sexto país em desenvolvimento a mais sofrer com essa hemorragia de recursos. Isso representa 12% do Produto Interno Bruto anual que deixa de ser contabilizado e, portanto, tributado. Ou, para usar uma comparação mais atual, algo como mais de 100 vezes o que se aponta como desvio de recursos em todas as fases da Operação Lava Jato. Segundo a consultoria “o principal componente do fluxo ilícito no Brasil e no resto do mundo é a adulteração de transações comerciais, com preços de exportação subfaturados e de importação superfaturados. Essa prática fraudulenta representa 96,5% dos fluxos ilegais originários do país”. Não somos a principal nem a única vítima desta fuga perversa de nossas riquezas. São os países em desenvolvimento a parcela mais sangrada da economia mundial: a China é o país que sofreu a maior evasão de recursos em dez anos, com um acumulado de US$ 1,4 trilhão, seguida de Rússia (US$ 1 trilhão), México (US$ 528 bilhões), Índia (US$ 510,1 bilhões), Malásia (US$ 418,5 bilhões). Um assunto em que o pato da Fiesp tem horror de meter o bico. Haja Mossack Fonseca para abrir conta para as elites empresariais destes países lavarem esta dinheirama. E as lentes da República atrás dos pedalinhos. Publicado originalmente no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/ saida-ilicita-de-capitais-faz-lava-jato-parecer-gota-dagua/ . Postado por richardjakubaszko às 11:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Lava Jato, política Nenhum comentário: terça-feira, 5 de abril de 2016 Miguel Nicolelis é pela democracia, e diz Não ao golpe! Richard Jakubaszko Miguel Nicolelis, um dos maiores cientistas brasileiros, respeitado internacionalmente, é contra o golpe e pede para que Dilma Rousseff resista, não apenas pela democracia, mas pelos 54 milhões de votos que recebeu. Veja no vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 15:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, golpe, política, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de abril de 2016 Ciro Gomes: “Coalizão de ladrões” quer derrubar Dilma para adotar “agenda entreguista”. [cunha] por Luís Eduardo Gomes, no Sul21 Em Porto Alegre, para participar do Seminário Dívida Pública, Desenvolvimento e Soberania Nacional, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros (Senge), na PUC RS, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) está sendo movido por uma “coalizão de ladrões” que deseja implementar uma “agenda entreguista”, submetida a interesses internacionais. Em entrevista concedida ao Sul21 e ao Jornal Já, Ciro Gomes afirmou que a saída do PMDB do governo federal, sacramentada em votação que durou três minutos na tarde de terça-feira (29), em Brasília, tem o objetivo de acelerar o processo de impeachment para tentar impedir que as investigações da Operação Lava Jato atinjam mais nomes da classe política brasileira. “O doutor [Rodrigo] Janot, procurador-geral da República, está de posse de mil contas na Suíça, com US$ 800 milhões já identificados e bloqueados, com a fina flor dos políticos e dos empresários com eles conexos. Por isso que eles precisam aceleradamente [do impeachment]. Faz cinco meses que o processo de cassação do Eduardo Cunha não anda um passo sequer na Câmara e uma presidência da República da oitava economia mundial, em menos de 15 dias, pelo que nós estamos contando hoje, pode cair”, afirma Ciro. Para o ex-governador, provável candidato a presidência da República pelo PDT em 2018, o impeachment da presidenta ainda não é inevitável, mas será preciso que o “povão acorde” e que haja uma mudança no contexto nacional para que ele seja barrado. Ciro ainda prevê que, caso se concretize a queda de Dilma, o vice-presidente Michel Temer terá muitas dificuldades para governar diante da crise econômica e política vivida pelo país. Confira a seguir a íntegra da entrevista Como você avalia a saída do PMDB do governo? Ciro Gomes: Isso é a crônica de uma morte anunciada. Se não fosse uma tragédia para o país, eu seria um dos brasileiros que poderia estar dizendo, com muita moral e coerência, que eu avisei. Quantas vezes eu falei com o Lula, eu falei com a Dilma, lá na ancestralidade desse projeto, o quanto estúpido e equivocado era colocar esse lado quadrilha da política brasileira na linha de sucessão do País. Prevaleceu o pragmatismo que acabou entregando organicamente ao PMDB a resultante do poder no Brasil, sem voto. E agora eles estão percebendo que podem consumar o fato, eliminar os intermediários e assumir diretamente. São componentes absolutamente escandalosos e enojantes. Eu não estou exagerando em nenhuma palavra, porque assistir o país ir para o risco que está correndo, para o Michel Temer, organicamente vinculado a tudo que está errado sob o ponto de vista institucional e de corrupção no Brasil – eu sei muito bem o que estou falando, é só pesquisar meu mandato de deputado federal, com ele na presidência da Câmara – e parceiro íntimo do Eduardo Cunha, que vira vice-presidente da República. Com isso eles vão, apoiados pelo PSDB nesse instante, cumprir a segunda tarefa depois de assaltar o poder, que é matar a Lava Jato, que agora, sob o ponto de vista dos politiqueiros de Brasília, parece ter saído do controle. Só para eu lhe dar alguns dados que não saem na grande mídia porque não interessa. O doutor [Rodrigo] Janot, procurador-geral da República, está de posse de mil contas na Suíça, com US$ 800 milhões já identificados e bloqueados, com a fina flor dos políticos e dos empresários com eles conexos. Por isso que eles precisam aceleradamente [do impeachment]. Faz cinco meses que o processo de cassação do Eduardo Cunha não anda um passo sequer na Câmara e uma presidência da República da oitava economia mundial em menos de 15 dias, pelo que nós estamos contando hoje, pode cair. O que acontece nos dias seguintes à chegada do Temer à presidência? Ciro: O que acontece é que um governo ilegítimo se constitui. Esse governo não é gravemente negativo para o país só porque é ilegítimo e viola a democracia. Esse governo vem com uma agenda basicamente entreguista, dos últimos interesses nacionais que essa gentalha não conseguiu entregar para o estrangeiro. Anote o que eu estou lhe dizendo: petróleo e gás. Mas também para arrebentar com o rudimento de avanço social que o país experimentou, porque eles têm uma convicção, está nos textos do Armínio Fraga, de que o salário mínimo, que é base para toda massa salarial brasileira, passou do limite, que tem que ser reduzido. Nos textos deles está lá que a política social não deve mais ser universal, e sim focada em pequenos grupos como defende o neoliberalismo mais tacanho, que inclusive está superado internacionalmente. Enfim, é uma tragédia completa para o Brasil. O que significa dizer que, dado que esses politiqueiros não conhecem o Brasil que existe hoje, que nós dissolveremos muito rapidamente esse quase consenso que está sendo construído que é pela negação, porque a sociedade brasileira está machucada pela crise econômica e indignada com a novelização do escândalo. Mas, na hora que esse consenso negativo provocar uma ruptura imprudente da nossa tradição democrática, no dia seguinte essa energia não vai para casa. E eu estarei junto com eles tocando fogo, porque não toleraremos que o Brasil seja vendido. O senhor já disse que será o primeiro a entrar com um pedido de impeachment do Temer se ele assumir a presidência... Ciro: É todo um contexto. Eu não sou ninguém e há muita manipulação nesse Facebook, com perfis falsos. O que eu disse, e vou repetir, é que o impeachment é um procedimento jurídico-político. Ele não pode ser nem só político e nem só jurídico, e está escrito na Constituição que essa interrupção de um mandato de um presidente da República só se dará na condição de cometimento de crime de responsabilidade. A Dilma não foi acusada de nenhum cometimento, de nenhuma dessas figuras penais da lei de responsabilidade. O pretexto do pedido que está tramitando e pode derivar numa ruptura democrática do país é o que eles chamam de pedalada fiscal, que é um crime contábil, completamente errado, não defendo, mas que todos os governos vêm fazendo e nunca, em circunstância alguma, é crime. Entre o elenco formal da lei não é crime. Portanto você tem um golpe. E eu disse na entrevista e vou repetir pro senhor, se foi esse o pretexto que vai levar à ruptura do Brasil e há esse risco de ninguém mais governar o nosso país pelos próximos 20 anos, eu estou comovidamente convencido disso, eu entrarei imediatamente com um pedido de impeachment baseado no fato, que eu já tenho todos os documentos, de que o Michel Temer, como vice-presidente ocupando a presidência da República, assinou dezenas de decretos de pedaladas fiscais, igualzinho a Dilma. Portanto, se valer para ela juridicamente – evidentemente que isso é só pretexto -, vai ficar a sociedade brasileira muito esclarecida de que isto também foi uma molecagem de golpe. Mas vou entrar na hora. A partir do impeachment da Dilma e de um possível impeachment também do Temer, qual seria a solução? Novas eleições? Ciro: Um impeachment só acontece quando há uma construção consensual. Hoje, esse consenso não existe ainda. Ele se acelerou muito por conta de você ter feito encontrar interesses internacionais poderosos, que têm uma influência importante na formação da mega mídia, especialmente de São Paulo, que se autodenomina imprensa nacional, e do Rio de Janeiro, com uma sociedade muito angustiada com a crise econômica e com a loucura da denúncia moral, que foi extremamente passionalizada com aquilo que pareceu ao povo uma jogadinha miúda, metendo o centro da República nela, que é trazer o Lula para dentro do Palácio. Eu espero que ainda dê tempo e que essa marcha da insensatez se interrompa. Não acontecendo, o próximo passo de um impeachment do Michel Temer é muito improvável, porque imediatamente ele passa a ser o representante no poder dos interesses internacionais, que hoje estão na clandestinidade, balançando as bases da democracia brasileira. É só vocês fazerem uma pesquisa rapidinha: quais são os lugares da geografia do mundo onde há petróleo com algum excedente e você imediatamente vai ver a mesma instabilidade que há no Brasil, até agravada. Agravada, por exemplo, como é o caso do Iraque. Agravada pelas tensões no Irã, agravada pelas tensões no Egito, pelas tensões na Líbia. É uma coisa que não é coincidência. Arábia Saudita está balançando. A Venezuela, na nossa América Latina, está completamente em frangalhos, a sua institucionalidade. Isso é um jogo bruto, não é um jogo para criança. Agora, esse interesse passa a vencer. Imediatamente a mídia correlata já está fazendo o que para qualquer brasileiro é uma coisa enojante. Um partido que está há 10 anos mamando, roubando, escandalosamente e fisiologicamente entranhado no governo, que, portanto, se tem alguma coisa boa no governo, ele pode reclamar para si também e, se tem alguma coisa completamente errada, o PMDB também é responsável por isso. Sai (do governo) e a Rede Globo faz uma novela dignificando, nobilitando o gesto do PMDB. É a novilíngua. George Orwell, no livro “1984”, escreveu sobre isso. Ciro, você fala de entreguismo do PMDB… Ciro: Está escrito. Leia o que eles estão chamando ridiculamente de Ponte para o Futuro. O senhor acha que o PMDB tem condições políticas de implementá-lo? Ciro: Nenhuma chance. É uma grande fraude. É uma grande e imensa fraude porque o Brasil hoje tá pinçado por três crises, e uma alimenta a outra, e “trocar Chico por Manuel” não resolve nada. Pelo contrário, quando você excita expectativas simplórias, grosseiras, como está acontecendo hoje, em que todo o problema brasileiro seria essa novela moral, que nós vamos trocar uma pessoa que não tá acusada de nada por uma linha de sucessão que é Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros – os três estão citados na Lava Jato e ela é a única que não foi citada nem é investigada em coisa nenhuma -, o que acontece no dia seguinte? Eles vão trabalhar para desarmar a Lava Jato, mas as três crises vão estar do mesmo tamanho. Vamos lá, crise número 1: internacional. Um constrangimento, eu diria para você, paradigmático. O Brasil encerrou um ciclo, nós perdemos qualquer veleidade de ter um projeto de desenvolvimento, nisso o PT comete talvez seu maior erro. Fez um avanço, mas não institucionalizou nada, não mexeu em estrutura nenhuma do País. O resultado prático é que, quando terminar o ano de 2016, entre produtos industrializados que nós vendemos para o estrangeiro e produtos industrializados que nós compramos do estrangeiro, o buraco já está em US$ 110 bilhões. A gente vinha, até 2014, pagando este buraco com um ciclo de commodities muito caras. Então, eu estou trabalhando na CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), nós vendíamos, em 2014, uma tonelada de minério de ferro por US$ 180. Chegamos a vender por US$ 40. O petróleo, quando nós comemoramos a maravilhosa descoberta do pré-sal, eu estava lá ajudando a fazer a lei de partilha, aquilo tinha e tem ainda o condão no futuro de mudar radicalmente a estrutura brasileira social, econômica e de infraestrutura, o que acontecia, o petróleo custava US$ 110. Então, a gente gasta US$ 41 para tirar um barril de petróleo, com este nível de escala hoje, e vendíamos a US$ 110. É uma fortuna. Pois bem, o petróleo custa US$ 41 para tirar e nós estamos vendendo a US$ 30. “Micou” o pré-sal. Você tem a soja, o milho, etc., que não caíram tanto, mas caíram 15%, 20% todos. Ou seja, a gente artificializou de fora para dentro uma conta macroscópica do Brasil com o estrangeiro e esse ciclo morreu e morreu para sempre – pelo menos pelas duas próximas décadas. O país está desafiado a recelebrar toda a sua matriz de desenvolvimento agora, catando outro lugar aonde assentar essa imprudência de não termos uma política industrial de comércio exterior. Então, segura a primeira crise que eu quero ver como esses golpistas vão tratar. Segunda crise, quando você tem um desequilíbrio nas suas contas externas, você transfere para dentro do país uma variável que é a desvalorização da moeda. Eu não tenho tempo aqui, mas, basicamente, se eu tenho um buraco nas contas com o estrangeiro, a consequência prática dentro do país, a primeira, é que a moeda se desvaloriza. O real se desvaloriza perante o dólar. Isto imediatamente se irradia para os preços, todos os preços que são imediatamente sensíveis ao câmbio. Por exemplo, você compra pão, pão é trigo, o Brasil não produz trigo com suficiência, importa, é dólar. Então, se você tem uma desvalorização do real frente ao dólar, o pão fica mais caro, a pizza fica mais cara. Remédio, 75% da química fina brasileira é importada. Se você desvalorizada a moeda, o remédio fica mais caro. Passagem de ônibus, a principal variável é o diesel, diesel é petróleo, petróleo é câmbio. Então, você tem uma pressão de preços relativos que dá uma miragem de inflação. Tentaram botar desde o senhor Fernando Henrique, e o PT manteve a mesma equação, a economia num tal piloto-automático do inflation target, que aqui tomou o nome de meta da inflação. Aí você atira com taxas de juros. Você tem a maior recessão, que não é mais, é depressão econômica, da história do Brasil, e a taxa de juros do Brasil é a maior do mundo. Eu quero ver o que essa calhordice aí, desses golpistas salafrários, vai fazer no dia seguinte que tomar posse. E, terceiro, a crise política. Ou você acha que PT, MST, CUT, Ubes, eu e todos nós que estamos convencidos de que há um golpe em marcha no Brasil vamos deixar esse governo governar para vender o País para o estrangeiro. Nenhuma chance. Nós vamos para o pau contra eles. Eu não reconheço legitimidade nesse governo que está querendo se construir em cima do golpe. Eu não reconheço e vou lutar, no meu limite, com as ferramentas que estiveram a meu alcance, para que essa tragédia não se abata sobre o Brasil. O impeachment é inevitável? Ciro: Não é inevitável. Eu estou lhe falando e é preciso que a gente date as coisas, porque as coisas estão muito frenéticas no Brasil, mas o que a sociedade precisa saber é que o processo de cassação do Eduardo Cunha, pilhado com milhões de dólares no estrangeiro roubados da Petrobras, flagrantemente, tudo demonstrado com interações internacionais constrangedoras, faz cinco meses não deu o primeiro passo ainda na comissão, e essa coalizão de ladrões, esta cleptocracia que está se organizando ao redor do senhor Michel Temer, está querendo derrubar uma presidente em 20 dias. Tá marcado para o dia 17 de abril e, no momento em que eu estou lhe falando, só um milagre nos salva. Esse milagre é possível de ser praticado se o nosso povo acordar, não só nós que já estamos na luta, mas o povão, que ainda está vendo as coisas, com muita razão, com um pé atrás, mas eu ainda tenho esperança que Deus toque o coração e a cabeça da sociedade brasileira. E isso pode mudar as coisas. . Postado por richardjakubaszko às 11:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, economia, hipocrisia, história, imprensa, Lava Jato, Petrobrás, Petróleo, política, pré-sal Nenhum comentário: sábado, 2 de abril de 2016 Como uma empresa tão corrupta quanto a Globo ousa falar em corrupção? [galvaoteixeira-600x400] Teixeira recebeu propinas milionárias da empresa de Galvão Por Paulo Nogueira Pego para ler o livro Política, Propina e Futebol, do jornalista Jamil Chade, correspondente do Estadão na Suíça. É a história da corrupção na Fifa. Há um trecho particularmente interessante nele para os brasileiros. Trata das propinas “constantes” pagas a Ricardo Teixeira e João Havelange para influenciarem nas decisões sobre que emissora teria o direito de transmitir Copas no Brasil. O assunto foi objeto de investigação da Justiça suíça. Diz o livro: “Uma rede de televisão no Brasil é citada (…) no suborno, ainda que seu nome tenha sido mantido em sigilo no documento público [da Justiça da Suíça], uma vez que o processo não era contra ela.” Quem transmite Copa no Brasil? A Globo. “Para os suíços, o serviço dos dois cartolas teria sido comprado por essa empresa [Globo] (…).” O dinheiro, segundo a investigação, era depositado em paraísos fiscais. Pagar propinas para corruptos é tão criminoso quanto recebê-las. Mas a Globo, e aquela é apenas uma pequena história de uma longa folha corrida de transgressões, se acha no direito de fazer sermões em torno de corrupção. Um detalhe pode ser acrescentado em relação a uma das Copas em que a propina garantiu dezenas, centenas de milhões de reais para a Globo por conta das vendas de cotas de patrocínio. É a Copa de 2002. Documentos amplamente divulgados pela mídia realmente livre do Brasil – os sites independentes – mostram que os atos corruptos da Globo não se esgotaram nos subornos. Para a Receita Federal, a Globo declarou que o dinheiro da compra dos direitos era para fazer negócios no Exterior. A Receita detectou a fraude e multou pesadamente a Globo. Numa manobra que só acontece quando alguém se sente dono do país, uma funcionária da Receita tentou simplesmente fazer sumir o processo. Com isso, a Globo se livraria da multa e das sanções penais pela fraude. A funcionária foi flagrada. Em nenhum momento a imprensa tocou nos dois assuntos: nem nos subornos e nem na fraude e sonegação milionárias. Cheguei a conversar com Sérgio Dávila, editor executivo da Abril. Conheci-o na Abril. Ele pareceu envergonhado. No dia seguinte, a Folha deu uma nota sobre a sonegação. Depois, o tema desapareceu, para sempre, dos jornais. Um telefonema de patrão para patrão resolve o que vai ser dado e o que não vai, ainda mais quando eles são sócios, como é o caso dos Frias e dos Marinhos, donos do Valor. Conto essa história porque já me cansei de ver jornalistas da Globo se comportarem como se trabalhassem não para uma organização corrupta e feita para consumir de todas as formas dinheiro público, mas para a Santa Casa de Misericórdia. Eles são cegos, surdos e obtusos, ou apenas fingem ser? Merval, Kamel, Waack, Noblat, Míriam Leitão e tantos outros: eles pensam que enganam todo mundo? A Globo cresceu graças a “favores especiais” – a expressão é de Roberto Marinho – que pedia aos militares em troca de apoiá-los. Passada a ditadura, continuou a crescer por conta de alianças como a com FHC: escondo sua amante e você me abre as portas do BNDES e me enche de publicidade estatal. O mais melancólico é que também nos governos do PT a transferência maciça de recursos do contribuinte para os Marinhos continuou a ocorrer, em nome de imbecilidades como “mídia técnica”. Com audiências despencando, a Globo nestes anos do PT continuou a levar 500 milhões de reais por ano em propaganda do governo e estatais. É o absurdo do absurdo, até porque o público da Globo abomina, como ela mesma, qualquer coisa relativa ao governo petista. É anunciar picanha para vegetarianos. E é esta Globo das Copas conquistadas por subornos e das fraudes grosseiras na Receita Federal que comanda agora a cruzada contra a corrupção. É tão ridículo, tão patético, tão acintoso quanto ver Eduardo Cunha falar em ética e moral. Publicado no DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ a-globo-falar-em-combate-a-corrupcao-e-tao-acintoso-quanto-eduardo-cunha-por-paulo-nogueira / . Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Futebol, política, TV Globo Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de abril de 2016 A Globo adora o Lula... Richard Jakubaszko Isso mesmo, a Globo só fala em Lula, assistam o vídeo abaixo, é a comprovação dessa "paixão" desenfreada. É uma amor que só Freud explicaria, porque a gente sabe que não é só paixão, mas ódio também, né não? . Postado por richardjakubaszko às 12:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lula, política, TV Globo, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de março de 2016 Juca Kfuri foi genial: futebol e política tem golpe, sim! Richard Jakubaszko Assistam no vídeo o genial comentário de Juca Kfuri comparando o processo de impeachment versus uma partida de futebol, considerando as leis e regras de cada disputa. Simplesmente genial, imparcial como deve ser o comentário de um jornalista sobre um tema polêmico, apresentando os dois lados, versões, e no final dá a própria opinião. . Postado por richardjakubaszko às 15:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Futebol, humor, Justiça, polêmica, política Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de março de 2016 31 de março: pela democracia, golpe nunca mais. Richard Jakubaszko Em todo o Brasil, e mundo afora, manifestações hoje em favor da democracia e contra o golpe no Brasil. Querem derrumar a Dilma, e o Lula? Não vão! Eles querem o nosso petróleo e o nosso pré-sal? Não vão levar! Eles querem destruir os países do BRICS? Não vão conseguir! Eles querem a nossa Amazônia? Não vamos permitir! O mundo inteiro já percebeu que é golpe! Só os brasileiros ingênuos "acham" que eles querem é acabar com a corrupção... Não se engane, é golpe contra a democracia! Não vai ter golpe! [democracia-paris] [democracia] [democracia-argentina] [democracia] [democracia] [democraciasp] [democracia-sao_francisco] Postado por richardjakubaszko às 09:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de março de 2016 Melhorando ou piorando as instituições? [indicador] Marcos Sawaya Jank * Muito já se especulou sobre os fatores que determinam por que alguns países dão certo e outros não. Já se tentou associar desenvolvimento das nações a clima, recursos naturais, raças específicas, poder bélico etc. Nenhum desses elementos convence. Mas na confluência das áreas de ciência política, economia e direito surgiu uma corrente importante, que passou a atribuir o desenvolvimento dos países à qualidade de suas instituições. O maior expoente dessa corrente foi Douglass North, ganhador do Nobel de Economia em 1993, que morreu aos 95 anos no fim de 2015. North define instituições como as "regras do jogo" na sociedade, que podem ser formais –leis, normas, convenções, etc.– ou informais –valores, crenças, regras de conduta, "jeitinhos" etc. Em outras palavras, instituições são os limites que uma sociedade estabelece para disciplinar as suas interações, formados não só pelas leis e regras formais como pelo conjunto de crenças, costumes e mentalidade das pessoas. Por isso, as instituições variam enormemente de um país para outro e também mudam bastante ao longo do tempo, para melhor ou pior. O Banco Mundial desenvolveu uma incrível base de dados sobre o tema. Os Indicadores Globais de Governança (Worldwide Governance Indicators - WGI) mapeiam seis dimensões de governança pública de mais de 200 países. São elas: 1) voz e responsabilidade; 2) estabilidade política e ausência de violência; 3) eficácia do governo; 4) qualidade das políticas e normas; 5) Estado de Direito; e 6) controle da corrupção. O gráfico desta página pontua o indicador médio de governança (notas de 0 a 100) e a renda per capita de cada país do WGI. A correlação é notável: quanto maior a qualidade das instituições do país, maior é a renda per capita. QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES DETERMINA A RIQUEZA DAS NAÇÕES Neste momento crucial de teste das nossas "regras do jogo", interessa saber onde estamos em relação ao mundo e, sobretudo, para onde vamos. Definitivamente ainda estamos longe do pelotão de frente, formado pelos países com boas instituições e alta renda per capita. Nesse grupo estão a maior parte dos países da Europa Ocidental, Austrália, Nova Zelândia, EUA, Canadá, Japão, Cingapura e Hong Kong, todos com nota acima de 80/100. Já o grupo de trás é dominado por países africanos, quase todos com instituições falhas e precárias. Na América Latina, os três melhores casos são Chile, Costa Rica e Uruguai. Na rabeira vêm Bolívia, Equador, Honduras e Venezuela, esta em último. Curiosamente a renda per capita da Venezuela é superior à brasileira, porém as suas instituições receberam nota 9, ante 50 do Brasil. Como os dados mais recentes publicados na base do Banco Mundial são de 2014, é provável que nossa nota caia ainda mais em 2015 e 2016. Mas o que importa mesmo é saber aonde o atual furacão vai nos levar. A melhoria das instituições e regras do jogo é o único caminho real e concreto para o desenvolvimento. Por melhores que sejam os jogadores (empresas, pessoas), não há partida que possa avançar se as regras do jogo não forem transparentes e respeitadas e se os maus costumes não forem coibidos. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Lava Jato, Marcos Jank, política Nenhum comentário: terça-feira, 29 de março de 2016 Lava Jato: a narrativa sai dos trilhos [lista]Por Tereza Cruvinel * A Operação Lava Jato desenrolou-se, nos últimos dois anos, seguindo uma narrativa com início, meio e fim. Uma história que devia terminar com Lula preso e responsabilizado pela montagem de um mega-esquema de corrupção para financiar a manutenção do PT no poder. Caracterizado como podre e corrupto, o partido, no final da história, também poderia ter seu registro cassado e desaparecer de cena. De Dilma, cuidaria o Congresso com o impeachment. Alguns fatos recentes, entretanto, estão ameaçando o o curso da narrativa. Por isso a lista da Odebrecht agora foi posta pelo Juiz Moro sob sigilo, depois de ele ter autorizado a divulgação do grampo Dilma-Lula. Por isso o Ministério Público praticamente dispensou a “colaboração definitiva” da empreiteira. Em agosto do ano passado, quando José Dirceu foi preso às vésperas do protesto do dia 16 daquele mês contra Dilma e o governo, a narrativa fez uma forte inflexão. Registramos neste blog, no dia 25 de agosto: “Lava Jato muda narrativa para chegar a Lula”. Falando sobre a 17ª. Fase, em que Dirceu foi preso, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, porta voz mais frequente do comando de Curitiba, afirmou repetidas vezes em relação a Dirceu: "Chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele". E estabeleceu a comparação com o mensalão de 2005: “O DNA é o mesmo: compra de apoio político”. Com muita insistência afirmou que o esquema “teve início no governo Lula” e perguntado se o ex-presidente também seria investigado respondeu:"nenhuma pessoa no regime republicano está isenta de ser investigada". A frase inteira em que ele responsabiliza Dirceu foi claramente insinuante: "Não descarto que existam outros cabeças mas chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele". Vieram as outras fases. A Odebrecht foi a única empreiteira que, mesmo tendo seu principal executivo e herdeiro preso, recusou-se a fazer acordo de delação. Nas fases seguintes, não foram encontradas provas de que Lula era “o outro cabeça” ou a principal cabeça do esquema Petrobrás. Ele então começou a ser investigado pelas obras no sítio de Atibaia e por reformas no apartamento que não chegou a comprar. Dava no mesmo, ou quase. O cerco a Lula foi se fechando ao mesmo tempo que o Congresso avançava contra Dilma com o impeachment. Quando ela chama Lula para ajuda-la a resistir e a soerguer o governo, e o nomeia ministro, Moro dá o tiro de escopeta da divulgação ilegal dos grampos. Foi aí que a narrativa começou a sair dos trilhos. Moro expôs-se mais que o devido, para além do previsto no script. A base social de Lula e do PT também foi às ruas. A consciência jurídica manifestou-se contra o impeachment por razões políticas, que assim sendo, ganha outro nome, como disse Renan Calheiros. O nome de golpe. E para completar, com a operação Xepa invandindo suas sedes em várias cidades, a Odebrecht informa em nota que está disposta a fazer uma “colaboração definitiva” sobre fatos que se relacionam com a existência “de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoal”. Opa, de um sistema? Na narrativa original estava escrito “um partido”. E começa o vazamento da lista com mais de 300 nomes do “sistema” que receberam dinheiro da empreiteira. Doações legais ou ilegais? Não importa, pois as doações das empreiteiras ao PT não são consideradas como “propinas”. O “sistema”, segundo a lista, é antigo, remonta aos anos 1980. Opa, isso contradiz o procurador que afirmou sem sombra de dúvida que ele “foi instituído no governo Lula”. O Ministério Público então avisa que não tem interesse pela delação da Odebrecht. Ela poderia ser um tiro fatal na narrativa. Mas aí vem Pedro Correa, um velho político das franjas do sistema, com uma delação em que espalha bala para todo lado. Afirma até que FHC comprou a emenda da reeleição com a ajuda do Banco Itaú. Encalacra o PSDB, o TCU e todo mundo. O país também tem direito à delação de Pedro Correa. Só falta ela ser protegida por sigilo, como nenhuma outra foi. Definitivamente, a narrativa está saindo do script original. Está se caracterizando a existência de um “sistema” de financiamento da política a partir do Estado mas não um financiamento público transparente e lícito. Tal sistema se baseia no financiamento pelo Estado a partir dos contratos com grandes empresas fornecedoras, e nele os operadores de dentro e fora do Estado embolsam uma boa parte. Baruscos e companhia. Um sistema que gera e realimenta a corrupção, qualquer que seja o partido no poder. Esta verdade não interessa à Lava Jato e aos que dela se valeram para fomentar a crise. Não interessa ao “sistema”. Mas é a partir dela que poderemos realmente passar o sistema político a limpo para o bem da democracia. Se ele for mantido, mesmo com Lula defenestrado da cena política, Dilma afastada e o PT banido para a terra do mal, mesmo com as empreiteiras sangradas, abrindo espaço para empresas estrangeiras, outras crises virão. A palavra do momento é acordão. Faz-se o impeachment e na poeira todos escapam. Com isso, as ruas não podem concordar. Nem as que estão contra Dilma, nem as que combatem o golpe. Publicado no http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/222653/ Lava-Jato-a-narrativa-sai-dos-trilhos.htm . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Jornalismo, Lava Jato, política Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de março de 2016 Bomba: a crise no Brasil vista pela TV americana Richard Jakubaszko Como as TVs independentes nos EUA noticiam a crise política brasileira e a tentativa de impeachment no Brasil? Assim: é golpe! É jurídico e midiático. Impeachment em si não é golpe, está na nossa Constituição, mas o impeachment que se pretende fazer agora, é golpe, sim. Afinal, de que é acusada a presidente Dilma Rousseff? De uma pedalada? Ora, ora... O jornalista americano Glenn Greenwald mostra como é esse golpe, assistam. O vídeo está legendado. Reportagem do canal independente de notícias http://democracynow.org, publicada em 24 de março de 2016 - sobre a pior crise política no Brasil nos últimos 20 anos. Glenn Greenwald, vencedor do Pulitzer de Jornalismo, radicado no Brasil, analisa o escândalo de corrupção e o uso que dele se faz para subverter a democracia. Também traça um paralelo entre o Golpe Militar de 1964 no Brasil com o momento atual, apontando as diferenças e indicando os pontos em comum, tecendo considerações significativas a respeito dos Estados Unidos e sua influência em ambos os momentos históricos. . Postado por richardjakubaszko às 07:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Jornalismo, Lava Jato, política Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de março de 2016 Será o início do fim do jornalismo? Richard Jakubaszko [JornalBueiro] Ando cada vez mais exasperado com o jornalismo brasileiro. Aqui, nesta terra provavelmente (ou quem sabe temporariamente...) esquecida pelo Criador, prevalece a lei da selva, a lei do velho oeste, onde pratica-se um jornalismo político da pior espécie, o jornalismo de esgoto, que penetra com suas influências ideológicas em quase todas as editorias, seja pela omissão de fatos importantes, seja pela falta de senso crítico, seja pelos exageros e distorções daquilo que é publicado. Vamos por partes. Afinal, não se faz mais jornalismo no Brasil, mas sim política rastaquera e partidária da pior espécie nas páginas de jornais, revistas e nas TVs, e também na Internet. A falta de senso crítico 1 - Nenhum jornal, revista ou TV debate a proposta de José Serra no Senado, de privatização do pré-sal. A sociedade nem sabe o que está acontecendo. 2 - Critica-se o governo por haver um déficit público no orçamento, mas a mídia é o verdadeiro "porta-voz" do mercado financeiro, que exige elevação da Taxa Selic para reduzir a inflação. Ora, critica-se a Previdência, por ter um déficit de R$ 6 bilhões, mas a mídia não debate e nem informa que o aumento da Selic vai obrigar o Governo Federal a pagar algo como R$ 550 bilhões de reais de juros da dívida pública em 2016. Deduzo que a mídia não tem papel social, mas apenas político partidário. 3 - Investiga-se o PT, em todas as instâncias, até o iate de lata e a horta de Dona Marisa, como se fossem os petistas os criadores e desenvolvedores da corrupção no Brasil e no mundo. Mas, por que não se investigam as dezenas de denúncias contra os tucanos e de outros partidos? 4 - As distorções vão sendo registradas para a história, sobre economia e política; a parcialidade partidária e política do jornalismo brasileiro vai provocar muita dor de cabeça aos historiadores do futuro. As audiências das TVs que o digam, desabaram. As tiragens dos jornais e das principais revistas semanais despencaram. 5 - A veja deste fim-de-semana tem uma capa antológica do jornalismo "investi gativo", e especulativo, imediatamente negado pela Embaixada da Itália. Mudou a direção de redação da revista, e algumas moscas, mas a merda é a mesma. [veja-lula] Leia a nota na íntegra: COMUNICADO DA EMBAIXADA DA ITÁLIA SOBRE A MATÉRIA "O PLANO SECRETO", PUBLICADA NA REVISTA VEJA. Em relação à matéria "O plano secreto" publicada na última edição da revista Veja, a Embaixada da Itália declara: 1 - As informações referentes à Embaixada e às supostas conversas do Embaixador Raffaele Trombetta são inverídicas. 2 - Relativamente ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar facilmente. O EmbaixadorTrombetta estava sentado, junto a todos os demais embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático. 3 - Na conversa telefônica citada, foi dito ao jornalista que não se queria comentar fatos que, no que tange à Embaixada, eram e são totalmente inexistentes. Brasília, 25 de março 2016 . Postado por richardjakubaszko às 19:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Jornalismo, Lava Jato, política Um comentário: 1. [blank] Roberto Costa Grandis26 de março de 2016 22:52 Richard, discordo em parte de vc. O jornalismo anda ruim nas semanais, e alguns jornalões, mas está vivo em publicações outras, na internet. Mas a Veja reconhece isso, a barrigada eles admitiram que é "exclusivo" deles... abs Roberto ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de março de 2016 Resumo de fatos Resumo de fatos desses conturbados dias: O texto abaixo foi escrito por Filipe Galvon, documentarista e escritor brasileiro radicado na França. Seus trabalhos, todos gratuitos e disponíveis online, estão disponíveis em http://vimeo.com/filipegalvon. Seu livro de poesia, Animau, está disponível no site da editora 7Letras. [URNAS] O Juiz Federal Sérgio Moro grampeou o telefone da Presidência da República. Na íntegra do áudio, é possível ouvir os toques nos primeiros segundos da gravação e a secretária do Palácio do Planalto dando início à conversa. A conversa entre Lula e Dilma é vaga e informal. No trecho divulgado com destaque pela imprensa, a Presidenta diz que envia a Lula, para uso em caso de necessidade (em nota oficial, o gabinete da Presidência informa que o objetivo foi colher a assinatura de Lula, já que ele deveria retornar a São Paulo por razões familiares), o termo de posse. O termo de posse que Dilma enviou a Lula não estava assinado por ela. Portanto, não tinha efeito legal para proteger Lula de uma eventual prisão pelo foro privilegiado. O foro privilegiado de um ministro o faz responder diretamente ao Supremo Tribunal Federal. Como ministro, Lula não teria direito a recorrer a instâncias superiores, justamente porque não existem instâncias superiores ao STF. O STF não tem histórico de benevolência com o partido de Lula. A Corte julgou o processo do chamado Mensalão e condenou José Dirceu, segunda maior liderança do PT depois de Lula. Lula, tomando posse como ministro, tem menos direito a recorrer do julgamento. Isto significa, portanto, que tecnicamente Lula ministro corre mais risco sendo julgado pelo STF do que sendo julgado por Sérgio Moro. Sérgio Moro, tecnicamente, deveria ter juntado o grampo aos autos da Lava Jato e a enviado ao STF – mas enviou-a à imprensa no mesmo dia da gravação. Antes da posse de Lula, trechos selecionados da conversa com a presidente foram publicados pelos veículos das Organizações Globo. O Globo apoiou o golpe militar de 1964. Em editorial publicado em 2013, o jornal reconheceu o apoio à ditadura, período durante o qual a empresa cresceu. O site americano Wikileaks divulgou documentos dando conta da Operação Brother Sam, cujo objetivo foi apoiar militarmente o golpe militar no Brasil, através do envio de porta-aviões à costa fluminense e suporte de espionagem pela CIA. A CIA monitorou trocas de e-mails da Presidente Dilma. O fato foi revelado pelo ex-agente Edward Snowden em setembro de 2013 e provocou um pedido de desculpas do presidente americano Barack Obama. Em 1974, um presidente americano foi derrubado por comandar grampos ilegais durante a campanha presidencial. Este caso ficou conhecido como Watergate e foi citado como exemplo de operação de interesse público e sem fins políticos pelo juiz Sérgio Moro. Sérgio Moro é casado com uma funcionária do PSDB, principal partido de oposição ao governo Dilma. Seu pai foi um dos fundadores da agremiação política no Paraná. Moro fez palestras a convite do empresário João Dória Jr., provável candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo. O juiz federal brasileiro é ex-aluno de um programa especial para líderes patrocinado pelo US Department of State. Em 2015, Moro recebeu o prêmio Personalidade do Ano de O Globo, jornal que apoiou a ditadura militar no Brasil e deu em primeira mão a gravação da conversa entre Lula e Dilma. O texto acima é apenas uma compilação de fatos amplamente divulgados pela mídia convencional e independente, todos disponíveis na internet. Ligue os pontos como quiser. Crie a narrativa que quiser: conto de fadas, realidade fantástica, história real. Hoje, pela primeira vez na história desse país, a História pode ser contada por você. Publicado originalmente no DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ uma-compilacao-de-fatos-sobre-o-caso-dilma-lula-moro-por-filipe-galvon/? . Postado por richardjakubaszko às 13:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, Eleições 2018, Lava Jato, Lula, política, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de março de 2016 Brasil, meu querido e corrupto Brasil... Richard Jakubaszko O senador Zezé Perrella, cujo helicóptero foi capturado em 2014 transportando 455 quilos de pasta base para produção de cocaína, posa para foto em apoio à campanha pela autonomia da Polícia Federal. [pf]Perrella (amigo de aécim) foi inocentado no caso Helicoca em menos de 30 dias, por um delegado da PF, e o assunto sumiu da mídia. O helicóptero foi liberado, e ninguém foi em cana. Será que a PF devolveu a pasta base aos condutores da aeronave? É que perguntar não ofende, né não? . Postado por richardjakubaszko às 12:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, humor, Polícia Federal Nenhum comentário: terça-feira, 22 de março de 2016 MANIFESTO À COMUNIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL [justica] Richard Jakubaszko Dou força, aplaudo e faço divulgação ao manifesto abaixo, o qual recebi de minha filha, professora universitária, que subscreveu o manifesto. A mídia internacional, desde a semana passada, tem dado amplo destaque para a tentativa de golpe midiático-jurídico no Brasil. Não vai ter golpe!!! MANIFESTO À COMUNIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL O Demodê, grupo de pesquisa que é coordenado por Luiz Felipe Miguel e Flávia Biroli, está participando da articulação de um manifesto à comunidade acadêmica internacional, para alertar a respeito dos acontecimentos em curso no Brasil. O texto (abaixo) está sendo traduzido para diversas línguas (inglês, espanhol, francês, alemão e árabe, até o momento) e já foram contatados nomes de grande prestígio internacional, como Antônio Cândido e Miguel Nicolelis, para assinar. Em primeiro lugar, gostaríamos de convidá-l@ a subscrever o manifesto. Mais do que isso, queríamos saber se poderíamos contar com sua colaboração para agregar assinaturas de professores e pesquisadores de instituições brasileiras de ensino superior. Como de costume, a ideia é ter nome, área e instituição. As assinaturas podem ser enviadas individualmente ou, caso possível, já em listas, para o e-mail manifestodemocracia@gmail.com. Desculpe o tom um tanto direto, mas estamos correndo com isso. Gostaríamos de obter um número expressivo de assinaturas, de personalidades expressivas da academia brasileira, e dar divulgação ao manifesto até no máximo a próxima segunda-feira. Segue o texto, para seu conhecimento e eventual adesão: MANIFESTO À COMUNIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL Nós, pesquisadores e professores universitários brasileiros, dirigimo-nos à comunidade acadêmica internacional para denunciar um grave processo de ruptura da legalidade atualmente em curso no Brasil. Depois de um longo histórico de golpes e de uma violenta ditadura militar, o país tem vivido, até hoje, seu mais longo período de estabilidade democrática – sob a égide da Constituição de 1988, que consagrou um extenso rol de direitos individuais e sociais. Apesar de importantes avanços sociais nos últimos anos, o Brasil permanece um país profundamente desigual, com um sistema político marcado por um elevado nível de clientelismo e de corrupção. A influência de grandes empresas nas eleições, por meio do financiamento privado de campanhas, provocou sucessivos escândalos de corrupção que vêm atingindo toda a classe política. O combate à corrupção tornou-se um clamor nacional. Órgãos de controle do Estado têm respondido a esta exigência e, nos últimos anos, as ações anticorrupção se intensificaram, atingindo a elite política e grandes empresas. No entanto, há uma instrumentalização política desse discurso para desestabilização de um governo democraticamente eleito, de modo a aprofundar a grave crise econômica e política atravessada pelo país. Um dos epicentros que instrumentaliza e desestabiliza o governo vem de setores de um poder que deveria zelar pela integridade política e legal do país. A chamada “Operação Lava Jato”, dirigida pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, que há dois anos centraliza as principais investigações contra a corrupção, tem sido maculada pelo uso constante e injustificado de medidas que a legislação brasileira estabelece como excepcionais, tais como a prisão preventiva de acusados e a condução coercitiva de testemunhas. As prisões arbitrárias são abertamente justificadas como forma de pressionar os acusados e deles obter delações contra supostos cúmplices. Há um vazamento permanente e seletivo de informações dos processos para os meios de comunicação. Existem indícios de que operações policiais são combinadas com veículos de imprensa, a fim de ampliar a exposição de seus alvos. Até a Presidenta da República foi alvo de escuta telefônica ilegal. Trechos das escutas telefônicas, tanto legais quanto ilegais, foram apresentados à mídia para divulgação pública, ainda que tratassem apenas de assuntos pessoais sem qualquer relevância para a investigação, com o intuito exclusivo de constranger determinadas personalidades políticas. As denúncias que emergem contra líderes dos partidos de oposição têm sido em grande medida desprezadas nas investigações e silenciadas nos veículos hegemônicos de mídia. Por outro lado, embora não pese qualquer denúncia contra a Presidenta Dilma Rousseff, a “Operação Lava Jato” tem sido usada para respaldar a tentativa de impeachment em curso no Congresso Nacional – que é conduzida pelo deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e oposicionista, acusado de corrupção e investigado pelo Conselho de Ética dessa mesma casa legislativa. Quando a forma de proceder das autoridades públicas esbarra nos direitos fundamentais dos cidadãos, atropelando regras liberais básicas de presunção de inocência, isonomia jurídica, devido processo legal, direito ao contraditório e à ampla defesa, é preciso ter cautela. A tentação de fins nobres é forte o suficiente para justificar atropelos procedimentais e aí é que reside um enorme perigo. O juiz Sérgio Moro já não possui a isenção e a imparcialidade necessárias para continuar responsável pelas investigações em curso. O combate à corrupção precisa ser feito dentro dos estritos limites da legalidade, com respeito aos direitos fundamentais dos acusados. O risco da ruptura da legalidade, por uma associação entre setores do Poder Judiciário e de meios de comunicação historicamente alinhados com a oligarquia política brasileira, em particular a Rede Globo de Televisão – apoiadora e principal veículo de sustentação da ditadura militar (1964-1985) –, pode comprometer a democracia brasileira, levando a uma situação de polarização e de embates sem precedentes. Por isso gostaríamos de pedir a solidariedade e o apoio da comunidade acadêmica internacional, em defesa da legalidade e das instituições democráticas no Brasil. . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, golpe, imprensa, Lava Jato 2 comentários: 1. [Energy] Arno22 de março de 2016 15:26 Richard, eu fui professor universitário e pesquisador, você conhece parte de minha trajetória. Gostaria de te dizer que este manifesto NÃO ME REPRESENTA. Tirar um governante improbo não é quebra de democracia, está inclusive na Constituição Brasileira, Art. 82. Então, devagar com o andor que o santo é de barro. Ninguém vai quebrar a democracia, ou voltar ao governo militar (nem tão violento assim para os cidadãos de bem) ao expulsar uma quadrilha de larápios do poder. Sds. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown22 de março de 2016 20:11 Apoiado. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 21 de março de 2016 Agro DBO: raízes expostas Richard Jakubaszko [img] Filosofias à parte, coloquemos as barbas de molho. Há coisas boas e ruins no horizonte, mesmo considerando que o El Niño vai se enfraquecendo, conforme destacamos nesta edição da Agro DBO. Das coisas boas damos notícias, como a matéria de capa “Comida na boca”, do jornalista José Maria Tomazela, que destaca a fertilização fluída, tecnologia de pleno uso dos americanos, mas que ainda não adotamos por aqui. E ainda dos cuidados dogmáticos com a preservação do solo, ou a diversificação de atividades, feitos por alguns produtores rurais, como exemplo disso o cafeicultor mineiro que o jornalista Rogério Furtado foi auscultar, registrado tim-tim por tim-tim na matéria “Consórcio duradouro”. Das notícias de coisas boas e ruins é interessante a leitura da entrevista do mês com o físico Silvio Crestana, ex-presidente da Embrapa, pois nas entrelinhas ele nos mostra um futuro risonho, que ainda não está bem claro, devido aos erros que cometemos no presente ao enfrentar questões de sustentabilidade do agro ao mesmo tempo em que se tenta tirar proveito das tecnologias disponíveis, de um lado dispendiosas, e de outro lado incertas, pois podem trazer novos problemas não previstos pela nossa ignorância humana. A verdade é que o país vive um vendaval político e econômico. No campo político, os atores flertam com interesses antidemocráticos, alavancados por um inédito processo de judicialização das atividades humanas no país e que em tudo se intromete, extrapolando suas funções precípuas, o que acaba deteriorando as questões políticas e econômicas, trazendo incertezas e muita insegurança, e coloca em xeque a imprescindível muleta a que chamamos de esperança, de que as coisas no futuro vão melhorar. Pelo lado da natureza, como vemos nas páginas da Agro DBO, esta segue seu rumo, no tempo e nas evoluções climáticas, como se provocasse de forma premeditada a tal da sustentabilidade do produtor rural, e ao mesmo tempo afirmasse: “tome cuidado comigo”. Já no campo econômico, em que estamos mais uma vez em um novo tempo e ciclo de crise, há brisas e ventanias soprando, quem sabe prenunciando vendavais, derrubando as folhas secas e velhas das árvores, ou, por analogia, como se estivesse depurando o mercado da presença de empresários ineficientes ou descuidados, urbanos ou rurais, daí a citação que fazemos no início deste texto, de colocar as barbas de molho, pois crise política aliada à crise econômica pode tornar-se uma conjunção de um tempero quente e apimentado quando provoca inúmeras consequências indesejáveis, até mesmo piorar o que já está ruim. No vídeo abaixo, José Augusto Bezerra, editor da Agro DBO, e mais conhecido por Tostão, destrincha as principais reportagens e artigos da edição: . Postado por richardjakubaszko às 15:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Embrapa Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de março de 2016 Lava Jato é humor ao vivo Richard Jakubaszko Juiz e promotores da Lava Jato ouviram por vídeo conferência um capoteiro (de Belo Horizonte, sr. Jorge Washington Blanco) como testemunha; Moro anda trabalhando muito para justificar os quase R$ 80 mil reais, inconstitucionais, reconheçamos, que ganha por mês... Também não percebeu que a testemunha era um homônimo, e nem pediu desculpas ao convocado. Será que foi uma condução coercitiva? Será que esta foi só mais uma trapalhada da Lava Jato, ou vai ter mais bagunça desse nível? Patético... Não esqueça, você também pode ser um capoteiro, amanhã... . Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Justiça, Lava Jato, vídeo Nenhum comentário: domingo, 20 de março de 2016 Delcídio mente: Dilma sabia, e tomou providências... Richard Jakubaszko Na delação o quase ex-senador Delcídio afirma que Dilma não sabia, mas na entrevista para a Veja carrega nas tintas e afirma que "Dilma e Lula sabiam e comandavam" o petrolão. Pois aqui está a prova de que Dilma desconfiou e tomou providências, conforme publicado pelo Estadão, em abril 2012, portanto, mais de 1 ano antes de iniciar-se a Lava Jato (junho 2013). Dilma demitiu os três diretores e mandou investigar; e deu no que deu. Mas a mídia distorceu os fatos... Por que o Governo Federal não dá essas explicações, de que encaminhou a sua desconfiança ao Ministério Público para investigar a corrupção? Incompetência na comunicação? Agora, Delcídio e a midia afirmam que Dilma não apenas sabia, mas comandava a operação. Esse Delcídio, delator santinho do pau ôco, merece mesmo ser premiado com 20 anos de xilindró... [petrobras_paulo_roberto14_demissao] Tem mais, quem indicou Paulo Roberto Costa como diretor da Petrobras foi Francisco Dornelles (PP/RJ), tio de aécim... Costa é concursado, trabalhou 30 anos na Petrobras. [aecio] . Postado por richardjakubaszko às 09:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Dilma, Lava Jato, Petrobrás Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza20 de março de 2016 22:00 Muito interessante esse post. Deixa muita coisa pra gente pensar sobre como age a sociedade humana, principalmente a brasileira... Aliás, reflexão nesses tempos bicudos é coisa que anda rara, no atacado e no granel, e no individual nem existe mais. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 19 de março de 2016 Tentando explicar a crise para um político estrangeiro [rosa_weber_ministr] Jamil Chade * No Facebook Explicando o inexplicável Acabo de ter uma conversa com um político suíço que, sem entender nada do que ocorria, me ligou para “tirar umas dúvidas” sobre o que ele tem lido no noticiário sobre o Brasil. Conforme ele foi falando, anotei as perguntas que me fazia: - A presidente foi pega mesmo num grampo? - Mas ela usa telefone normal depois de toda história da NSA? - Lula é ou não ministro? E vai fazer o que? - Cunha, com contas bloqueadas aqui na Suíça, é ainda o presidente “do Parlamento”? - Maluf, condenado na França e que por anos foi investigado aqui na Suíça, vai mesmo julgar o impeachment de Dilma? - As acusações aos membros da oposição são investigadas mesmo? Quando terminei de falar, ele respirou e disse: “odeio dizer isso, mas isso faz uma república de bananas parecer um local com estado de direito quase perfeito (em comparação ao que vive o Brasil)” * o autor é jornalista, correspondente do Estadão na Europa. PITACO DO BLOGUEIRO: [justica] o político suíço é, realmente, mal informado sobre o Brasil. Relembro Tom Jobim, que dizia que "o Brasil é um país para entendidos e especialistas". Se o suíço estivesse minimamente bem informado sobre o que acontece aqui, ainda perguntaria: - no Brasil vocês permitem grampear um presidente, ou ministros? São juízes ou são humoristas de circo que autorizam isso? - um juiz de primeira instância pode prender qualquer um, e manter preso apenas porque suspeita do cidadão? E não acontece nada com o juiz? - um juiz no Brasil pode condenar um suspeito, mesmo sem provas? É o tal do "domínio do fato"? - a Visanet (hoje Cielo), no Brasil é uma empresa pública, como disse o ex-presidente do STF, Ayres Brito? Como os brasileiros conseguiram essa proeza com uma das 50 maiores empresas do mundo? - essa avalanche de liminares encaminhadas ao STF, pedindo a suspensão de posse de um ministro, e distribuídas aos seus juízes, permite que cada um dê sentenças individuais, paralisando o país? - De Gaulle tinha razão? O Brasil não é um país sério... . Postado por richardjakubaszko às 10:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, humor, Lava Jato, política Um comentário: 1. [blank] Carlos Carvalho30 de março de 2016 09:54 Tem mil explicações extras: pode uma "comissão de ética" da Câmara, com 65 deputados, sendo que 36 são réus por corrupção, com processos em andamentos, julgarem uma presidente que nem tem acusação de corrupção? É o país da piada pronta... Carlos Carvalho ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 18 de março de 2016 Gilmar suspende posse de Lula como ministro Richard Jakubaszko [gilmar] Acabou de sair agora a noite a decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, que atendeu mandato de segurança do PSDB e suspendeu a posse de Lula como ministro-chefe da Casa Civil. Com essa medida a investigação da Lava Jato, sob condução do juiz Sergio Moro, permanece em Curitiba no que tange ao "suspeito" ex-ministro Lula da Silva. Foi a solução de Gilmar para agradar os parceiros políticos, pois se confirmasse a posse, teria de tirar de Lula, por ato de exceção, o "privilégio" do fôro no STF. Trata-se, primeiro, de uma interferência do Judiciário no Executivo. A posse de Lula é um ato de exclusiva competência da presidente Dilma. Considerando que os dois poderes são independentes, e que a posse de Lula não é uma manobra política (mas uma suposição da oposição ao governo) para livrar Lula de uma ação judicial, ou de uma prisão, mas apenas mudaria a competência de julgamento, de Curitiba para o STF (o que acho até pior), o STF, em minha opinião como cidadão, comete um ato inconstitucional, e de suprema ironia, pois justamente é o órgão do poder judiciário que deve preservar e fazer cumprir a Constituição Brasileira, e não de descumpri-la. Evidentemente que, ao tomar uma decisão desse porte, o STF deverá se pronunciar em plenário, pois a palavra de Gilmar Mendes não é definitiva. Neste caso, uma nova decisão em plenário pode demorar o tempo que o STF julgar necessário. O que é importante: a palavra final não é do Gilmar. O que se constata ainda é que foi dado mais um passo em direção ao golpe jurídico-midiático para destituir Dilma Rousseff da presidência e impedir que Lula seja candidato em 2018. Pobre Brasil, quando se constata ação política nas decisões de seus juízes. Somos uma república das bananas. . Postado por richardjakubaszko às 22:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, Lava Jato, Lula, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de março de 2016 Moro grampeou Dilma, e não Lula. Richard Jakubaszko [moro-clark-kent] Mais do que claro, é óbvio ululante. É só ouvir a gravação divulgada pelo juiz Moro: o telefone grampeado é o da Presidência da República. A ligação começa com o sinal telefônico de chamada, sinal que um telefone desligado não pode emitir, porque está DESLIGADO... Ao fundo, ouvem-se murmúrios, vozes, sons ambientais, captados de forma ininteligível pelo aparelho que fez a chamada (de Dilma), até que o assessor de Lula atende. Assim, Moro demonstra que não se considera apenas acima da Lei, mas como a própria Lei, representante auto nomeado de um Estado Policial inimputável. Resta saber qual a punição jurídica cabível a uma autoridade do judiciário que abusa de seus poderes, e ainda faz proselitismo político, dando divulgação de uma conversa privada de dois cidadãos em pleno exercício de seus direitos, sendo que um dos interlocutores é a Presidente (eleita pela soberania do voto). Com a palavra as instâncias superiores da Justiça Federal. Ficar com melindres por ouvir palavras de baixo calão ditas por Lula é hipocrisia, Lula é assim mesmo, fala como o povão se expressa no estádio de futebol, e esse talvez seja um dos segredos de sua boa comunicação com o povo. O resto é ti-ti-ti de político, prosaico, comum, partidário. Nomear Lula ministro da Casa Civil, para protegê-lo da sanha persecutória de Moro, poderia ser comparado a um mandato de segurança, ou liminar, ou habeas corpus preventivo. Significa que, para as vestais midiáticas e os políticos, pode uma ação judicial prévia, mas não pode uma manobra política, especialmente quando eles perdem. Porque a nomeação não elimina a ação de Justiça sobre as investigações, apenas muda o local de julgamento, de Curitiba para o STF em Brasília, e esse chororô é infantil e ridículo. Quem merece uma investigação séria é o juiz Sérgio Moro, que extrapolou suas prerrogativas e funções, e demonstra falta de equilíbrio emocional para conduzir uma operação gigantesca como essa da Lava Jato que já anda travando a economia, além de provocar a destruição de inúmeras empreiteiras, estaleiros, fornecedores da Petrobras, criando desemprego, e vem agora com novas ameaças futuristas, de investigação sobre o BNDEs, Belo Monte e outras coisas mais. Que vá investigar o metrô de São Paulo, que investigue Furnas, o merendão paulista, o aeroporto de Cláudio, a amante de FHC, que aponte do que vivia o Serra antes de ser eleito Senador, e por aí vai... Aqui, a gravação (perceba a voz da telefonista, enquanto toca o sinal de "chamada": https://soundcloud.com/julia-affonso-2/133-audio3 . Postado por richardjakubaszko às 13:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, Dilma, Justiça, Lava Jato, Lula, Polícia Federal, política, STF 4 comentários: 1. [blank] Anônimo17 de março de 2016 20:15 O que passou, passou! Vamos agora experimentar um parlamentarismo tupiniquim: Presidente- Dilma (Representa a nação) 1° Ministro- Lula (Governa os pais) Vamos torcer para dar certo, especialmente se o 1? Ministro não tiver maioria do Congresso. É vivendo que se aprende. F.Cardoso ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de março de 2016 21:45 Dr Fernando, lamentavelmente vive-se uma crise política, ao lado de duas crises, a midiática e a judicial. Ninguém parece ter bom senso nesse entrevero, e as pessoas nas ruas andam sem paciência. Qualquer um, hoje, se vestir uma camisa vermelha, pode ser agredido nas ruas, só pela cor da camisa. As paixões andam desenfreadas e enlouquecidas. Já o parlamentarismo tupiniquim, como o Senhor de refere, chega a ter um colorido tragicômico. Primeiro, porque o STF tem de aprovar ou desaprovar esse ato do Executivo, de nomear Lula ministro. O que é ridículo essa interferência entre os poderes. Dos 10 pedidos no STF, amanhã o ministro Gilmar vai definir 6, e consta que ele deve dar o OK para a posse de Lula, porque não pode desautorizar o executivo, mas pretende retirar de Lula o "privilégio" que outros ministros têm, de serem julgados pelo STF em caso de pendenga jurídica. Enfim, é só mais uma gambiarra jurídica, e que teria de ser aprovada em plenário, o que torna a "maioria" parlamentar de Lula na Câmara uma piada, pois para conquistar essa maioria, e ganhar no voto a proposta de impeachment liderada pelo réu Cunha, terá de convencer os nobres deputados; como ele mesmo disse, ao tomar posse em 2003, mais da metade deles é picareta e lobysta... Saúde, e desenvolvamos bom humor, caso contrário a gastrite nos ataca (e vence...). abs Richard Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Alceu Mendes17 de março de 2016 23:12 Não sou nenhum especialista político, geógrafo, historiador ou algo parecido, mas sou um observador interessado, não somente no mundinho Brasil, mas no que ocorre fora tb. Sou a favor do parlamentarismo, mas não esse modelo que pretendem, que somente dá margem à perpetuação no poder, mas o parlamentarismo pleno, o verdadeiro, o modelo europeu, com um presidente apenas com a função de representação diplomática e um primeiro ministro forte, independente do presidente (nao nomeado por este), que passa por avaliação e, se não governar a contento, pode ser substituído muito mais facilmente do que um presidente. O modelo presidencialista so funciona bem se os Estados forem independentes, assim como ocorre nos EUA, onde o presidente tem poderes, mas depende muito do que os governadores decidirem. Isso só é atingido quando há um amadurecimento pleno da verdadeira democracia, sem resquícios de comunismo ou algo semelhante. Sou sim fã da democracia Norte Americana, dá certo la. O Brasil deveria copiar mais os bons exemplos do mundo e ver que certas ideologias não dão mais certo em luar algum. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de março de 2016 00:09 Alceu, concordo em parte, e tenho dúvidas em outras. No Brasil não há esquerda ou direita. O PT, e o Lula, nunca foram de esquerda, no máximo trabalhistas. O rótulo de esquerda, ou bolivariano (crédo!) foi afixado neles por interesses de ordem político e partidário dos chamados partidos de direita. Mas há, hoje em dia, influência nazi-fascista nos chamados jovens (os com menos de 50...) liberais ou neoliberais. Aí mora um grande perigo, Já o parlamentarismo brasileiro, teria uns 3 a 4 primeiros-ministros por ano, considerando o estilo lobista dos nossos deputados. A grande maioria dos deputados é do chamado baixo-clero, eleita por forças regionais. Há uma concentração de deputados em estados não populosos, o que desequilibra votações na câmara, e torna desproporcional os interesses. O exemplo maior disso está nas emendas de interesses dos deputados para cumprir promessas eleitorais em suas regiões de origem - uma ponte, uma estradinha, uma barragem... Continua no peso de voto de cada deputado, pois um desconhecido (com 5 mil votos) do Centro-Oeste ou do Norte tem o mesmo peso de um deputado de SP/RJ, que teve de receber mais de 150 mil votos para se eleger. Continua o problema em que temos 32 partidos, partidos que alugam seus tempos em TVs, e participam de coligações, mas que nas votações seguem a orientação das bancadas "parasitas" e paralelas. Você vai encontrar gente de todos os partidos nas bancadas dos ruralistas, evangélica, da bala, ambientalista, e por aí afora. Votam de acordo com essas bancadas virtuais, em vez dos seus partidos. Já os nanicos, elegem personalidades, como jogadores de futebol, ou famosos da TV, que se tornam, na primeira eleição, votos exemplares de protesto aos políticos, mas eles são os "puxadores de votos", ou sejam, conseguem 1 milhão de votos, e isto soma na legenda, que acaba elegendo 4 ou 5 deputados, em São Paulo, por exemplo, com 10 ou 15 mil votos, e deixam em casa deputados que tiveram 101 mil votos. Fazer parlamentarismo com esse tipo de gente no congresso é uma temeridade, pois um deputado tem um poder muito maior no parlamentarismo, entendeu? Ou seja, não há solução, a meu ver, nem no voto distrital, pela cultura do povo, pelo domínio na mídia TV, que nada explica, não educa, mas deseduca com programas tipo BBB, auditórios, etc. e etc. Só a educação salvaria este povo. Mas a verba da educação, que estava reservada e aprovada pelo congresso, como o lucro do pré-sal, agora será privatizada, e irá para as velhinhas poupadoras do Ohio ou de Kansas, que investiram em wall street, porque o senador Zé Serra de SPaulo está privatizando o pré-sal, e a Dilma aceitou isso, para ver se salvava o cargo. Tá uma merda, e vai piorar... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 17 de março de 2016 O fundo do poço Florestan Fernandes Jr [fundo] Passei 3 dias em silêncio refletindo sobre os acontecimentos no Brasil. O que vou dizer não vai agradar muitos dos meus amigos, mas é o meu sentimento. Alguns políticos que marcaram minha geração e alimentaram meus melhores sonhos se distanciaram de alguns princípios. De Fernando Henrique a Lula de Covas a Zé Dirceu. É triste constatar hoje as escorregadas, pra dizer o mínimo, que muitos desses ícones da política deram depois que chegaram ao poder. Não é ilegal receber dinheiro de empreiteiras e bancos para financiar institutos privados como fizeram o sociólogo e o operário. Mas, para mim, é antiético. Como é antiético um juiz aceitar prêmios de órgãos de comunicação em plena operação que mexe com interesses financeiros e políticos dessas empresas. Complicado entender os princípios que norteiam uma ex-empregada doméstica e defensora dos seringueiros fazendo campanha tendo a tiracolo um grande grupo empresarial e um poderoso banco privado. E como explicar a metamorfose que transformou o Geraldinho, um jovem deputado boa praça, no imperador de um estado que governa com mão de ferro protegido por parte da justiça e da imprensa? Qual o real compromisso de partidos que fazem das obras públicas uma negociata por dinheiro para campanhas milionárias ou para o enriquecimento ilícito? Nesse ponto, nenhuma das grandes legendas é melhor que a outra. Todas têm um rastro de pólvora ligado aos caixas dois de empreiteiras, bancos e multinacionais. Os casos vão da Petrobras passando pela Cemig em Minas, Metrô de São Paulo e desaguando na merenda escolar roubada de nossas crianças. No barraco pelo poder, todo o podre da nossa “Velha Nova República” veio à tona e o mau cheiro se espalhou rapidamente. Amantes que receberam dinheiro de contas em paraíso fiscal, empresários de comunicação que sonegam impostos e constroem mansões em áreas de reserva ambiental, aeroportos construídos em fazenda de governadores, agentes da PF que vendem informações sigilosas, contas secretas do presidente da Câmara dos Deputados, triplex na praia e apartamento em bairro chique de Paris. Para temperar a podridão, os vazamentos seletivos que manipulam a opinião pública e comprometem totalmente a Lava Jato. Uma operação que desde seu início vem sendo usada politicamente e que apresentou na sexta-feira (4/3) um espetáculo lamentável. A condução coercitiva, além de ilegal, fez do ex-presidente Lula um “preso por algumas horas”. Deveríamos bater panelas pelo todo da obra. Nossos representantes chegaram ao fundo do poço e estão levando com eles nossos empregos, nossa autoestima e, se a irresponsabilidade continuar, a nossa democracia. . Postado por richardjakubaszko às 11:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, FHC, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de março de 2016 Brasil: sob nova direção Richard Jakubaszko Brasil, a partir de hoje, sob nova direção. O Brasil é um país para entendidos e especialistas. [lula] . Postado por richardjakubaszko às 12:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de março de 2016 O Terremoto brasileiro [lula] por Pepe Escobar * Imagine um dos mais admirados líderes políticos globais na história moderna sendo tirado de seu apartamento às 6 da manhã por agentes da Polícia Federal do Brasil e forçado a ser levado em um carro sem identificação para ser interrogado no aeroporto de São Paulo por quase 4 horas em conexão com um escândalo de corrupção bilionário envolvendo a gigante petroleira estatal Petrobras. Parece algo produzido por Hollywood. E esta foi exatamente a lógica por trás da elaborada produção. Os promotores públicos da Operação Lava Jato, que já dura dois anos, mantêm os “elementos de prova” implicando o recebimento de fundos por Lula – no mínimo 1,1 milhão de euros – do esquema de duvidosas propinas envolvendo grandes empresas de construção do Brasil ligadas à Petrobras. Lula pode ter – e a palavra de ordem é ‘pode’ – ter pessoalmente lucrado com o esquema principalmente através de uma fazenda (que ele não possui), um apartamento à beira-mar relativamente modesto, taxas no circuito global de palestras e doações para o seu instituto. Lula é o último animal político – no nível de Bill Clinton. Ele já telegrafou que estava esperando por tal jogada, enquanto a Lava Jato já tinha prendido dezenas de pessoas suspeitas de desvio de contratos entre as suas empresas e a Petrobras – na ordem de mais de 2 bilhões de dólares – para pagar os políticos do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Lula era o líder. O nome de Lula veio à tona através de um informante ansioso para chegar a um acordo de delação premiada. A hipótese trabalhada – não há nenhuma prova cabal – é de que Lula, quando presidiu o Barsil entre 2003 e 2010, foi pessoalmente beneficiado pelo esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, obtendo favores para ele mesmo, o PT e o Governo. Enquanto isso, a ineficiente Presidenta Dilma Rousseff também está sob um ataque elaborado por um esquema de barganha do líder do Senado. Lula foi questionado em relação a lavagem de dinheiro, corrupção e suspeita de dissimulação de bens. A blitz hollywoodiana foi ordenada pelo Juiz Federal Sérgio Moro – que sempre insiste ter sido inspirado pelo juiz italiano Antonio di Pietro e a notória operação “Mani Pulite” (Mãos Limpas) dos anos 1990. E aqui, inevitavelmente, a coisa se complica. Cercando os suspeitos usuais da mídia Moro e a os promotores da Lava Jato justificaram a blitz hollywoodiana insistindo que Lula havia se recusado a ser interrogado. Lula e o PT insistiram veementemente no contrário. E, no entanto, os investigadores da Lava Jato tinham consistentemente vazado para a mídia tradicional as palavras de efeito: "Nós não podemos apenas morder Lula. Quando chegarmos a ele, vamos engoli-lo." Isto implicaria, no mínimo, uma politização da Justiça, da Polícia Federal e do Ministério Público. E também implicaria que a blitz hollywoodiana pode ter sido apoiada num barril de pólvora. Como a percepção vira realidade no ciclo de notícias frenéticas que não param, a "notícia" – instantaneamente mundial – foi que Lula foi preso porque é corrupto. No entanto, tudo fica mais curioso quando nós sabemos que o Juiz Moro escreveu um artigo numa revista obscura em 2004 (somente em português, intitulado “Considerações sobre a Operação Mãos Limpas”, revista CEJ, número 26, julho / setembro de 2004), no qual ele claramente exalta a "subversão autoritária da ordem jurídica para atingir alvos específicos" e usando a mídia para intoxicar a atmosfera política. Tudo isso serve a uma agenda muito específica, é claro. Na Itália, direitistas viram toda a saga da Operação Mãos Limpas como um alcance superjudicial desagradável; a esquerda, por outro lado, foi ao êxtase. O Partido Comunista Italiano surgiu com as mãos limpas. No Brasil, o alvo é a esquerda – enquanto a direita, pelo menos no momento, parece ser composta por anjos cantores de hinos. O mimado perdedor das eleições presidenciais do Brasil em 2014, Aécio Neves, foi apontado em esquemas de corrupção por três acusadores diferentes – e tudo deu em nada, sem uma investigação mais aprofundada. Mesmo com um outro esquema complexo envolvendo o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso – o notório e vanglorioso ex-desenvolvimentista que virou um executor neoliberal. O que a Lava Jato já imprimiu com força pelo Brasil foi a percepção de que a corrupção só paga quando o acusado é um nacionalista progressista. Enquanto vassalos do consenso de Washington são sempre anjos – misericordiosamente imunes a processos. Isso está acontecendo porque Moro e sua equipe estão magistralmente jogando para o uso autodescrito por Moro dos meios de comunicação para intoxicar a atmosfera política – com a opinião pública manipulada em série antes mesmo de alguém ser formalmente acusado de qualquer crime. E, no entanto, Moro e as fontes de seus promotores são em grande parte farsa, trapaceiros astutos e mentirosos em série. Por que confiar em sua palavra? Pois não existem provas cabais, algo que até Moro admite. E isso nos conduz para um cenário desagradável de um possível sequestro de uma das democracias mais saudáveis do mundo, produzido no Brasil pela mídia, Judiciário e polícia. E que é apoiado por um fato gritante: todo o "projeto" da oposição da direita brasileira se resume a arruinar a economia da 7ª maior potência econômica global para justificar a destruição de Lula como candidato presidencial em 2018. Elite saqueando regras Nenhuma das opções acima pode ser entendida por uma audiência global sem alguma familiaridade com um clássico brasileiro. A lenda diz que o Brasil não é para principiantes. De fato, esta é uma sociedade extraordinariamente complexa – que essencialmente desce do Jardim do Éden (antes de os portugueses o "descobrirem” em 1500) até a escravidão (que ainda permeia todas as relações sociais), passando por um evento crucial em 1808: a chegada de Dom João VI de Portugal (e imperador do Brasil pelo resto da vida), que fugiu da invasão de Napoleão, levando com ele 20 mil pessoas que planejaram o Estado brasileiro "moderno". "Moderno" é um eufemismo: a história mostra os descendentes destes 20 mil, na verdade, estuprando o cego país ao longo de 208 anos. E alguns nunca foram responsabilizados. As tradicionais elites brasileiras compõem uma das misturas arrogantes-ignorantes mais nocivas do planeta. “Justiça” e controle policial são usados como arma quando as pesquisas não favorecem suas agendas. Proprietários da grande mídia brasileira são uma parte intrínseca dessas elites. Muito parecido com o modelo de concentração dos Estados Unidos, apenas quatro famílias controlam o panorama da mídia, acima de tudo o império de mídia Globo, da família Marinho. Eu experienciei de dentro, em detalhes, como eles operam. O Brasil é corrupto até a medula – desde as elites compradoras até uma grande quantidade de “novas” elites, que incluem o PT. A ganância e a incompetência apresentada por uma série de partidários do PT são aterradoras – um reflexo da falta de quadros de qualidade. A corrupção e o tráfico de influência envolvendo a Petrobras, empresas de construção e os políticos é inegável, mesmo se isso empalidece em comparação com as peripécias do Goldman Sachs ou da Big Oil e/ou da compra/suborno de políticos dos EUA por Koch Brothers / Sheldon Adelson-style. Se fosse uma cruzada sem obstáculos contra a corrupção – como os promotores da Lava Jato afirmam que é – a oposição da direita/vassalos das velhas elites deveriam ser igualmente expostos na grande mídia. E não teria nada remotamente parecido com a blitz hollywoodiana, com Lula – pintado como um simples delinquente – humilhado na frente de todo o planeta. Os promotores da Lava Jato estão certos; percepção é realidade. Mas e se tudo dá errado? Sem consumo, sem investimento, sem crédito O Brasil não poderia estar em uma situação mais sombria. O PIB caiu 3,8% no ano passado; provavelmente ficará abaixo de 3,5% este ano. O setor industrial caiu 6,2% no ano passado, e o setor de mineração caiu 6,6% no último trimestre. A nação está a caminho de sua pior recessão desde… 1901. A (incompetente) administração de Rousseff não criou um plano B para a desaceleração chinesa na compra da riqueza mineral/agrícola do Brasil e para a recessão global geral nos preços das commodities. O Banco Central ainda mantém a sua taxa de juros de referência na gritante marca de 14,25%. O "ajuste fiscal" neoliberal desastroso de Rousseff na verdade aumentou a crise econômica. Hoje, Rousseff "governa" – isto é uma figura de linguagem – para o cartel bancário e os rentistas da dívida pública brasileira. Mais de US$ 120 bilhões em orçamento do Governo evaporam para pagar juros da dívida pública. A inflação está alta – agora na marca de dois dígitos. O desemprego está em 7,6% – ainda não é tão ruim como em muitos lugares da União Europeia – mas está em crescimento. Os usuais suspeitos, claro, estão girando sem parar, deleitando-se em como o Brasil se tornou "tóxico" para os investidores globais. Sim, é desolador. Não há consumo. Nenhum investimento. Nenhum crédito. A única saída seria desbloquear a crise política. Os parasitas da oposição têm apenas uma obsessão; o impeachment da Presidenta Rousseff. Tons de uma boa e velha mudança de regime: para estes vassalos de Wall Street / Império do Caos, uma crise econômica, alimentada por uma crise política, deve por todos os meios derrubar o Governo eleito de um ator-chave dos BRICS. E então, de repente, fora do campo da esquerda, surge… Lula. O movimento contra ele pela investigação da Lava Jato ainda pode sair pela culatra – para pior. Ele já está no modo de campanha para 2018 – embora não seja um candidato oficial, ainda. Nunca subestime um animal político da estatura dele. O Brasil não está nas cordas. Se reeleito, e assumindo que ele poderia limpar o PT de uma legião de criminosos, Lula poderia criar uma nova dinâmica. Antes da crise, o capital do Brasil estava se globalizando – via Petrobras, Embraer, BNDES (o banco modelo que inspirou o banco dos BRICS), as empreiteiras. Ao mesmo tempo, podem existir benefícios em quebrar, pelo menos parcialmente, este cartel oligárquico que controla toda a infraestrutura de construção no Brasil; pensem nas empresas chinesas construindo ferrovias de alta velocidade, barragens e portos que o país mal tem. O próprio Juiz Moro teorizou que a corrupção contamina porque a economia brasileira é muito fechada para o mundo exterior, como a Índia era até recentemente. Mas há uma diferença gritante entre abrir alguns setores da economia brasileira e deixar que interesses estrangeiros vinculados às elites saqueiem a riqueza da nação. Então, mais uma vez, temos de voltar ao tema recorrente em todos os principais conflitos globais. É o petróleo, estúpido Para o Império do Caos, o Brasil tem sido uma grande dor de cabeça desde que Lula foi eleito pela primeira vez, em 2002. (Para uma apreciação das complexas relações entre EUA e Brasil, verificar o trabalho indispensável de Moniz Bandeira) A prioridade do Império do Caos é evitar o surgimento de potências regionais alimentadas por abundantes recursos naturais, desde o óleo até minerais estratégicos. Brasil se encaixa amplamente na conta. Washington, naturalmente, se sente no direito de "defender" esses recursos. Assim, a necessidade de reprimir não apenas as associações de integração regional, como o Mercosul e a Unasul, mas acima de tudo o alcance global dos BRICS. A Petrobras costumava ser uma empresa estatal muito eficiente, que virou a única operadora das maiores reservas de petróleo descobertas no século XXI até agora: os depósitos do pré-sal. Antes de se tornar o alvo de um enorme ataque especulativo, judicial e dos meios de comunicação, a Petrobras costumava contabilizar 10% do investimento e 18% do PIB brasileiro. A Petrobras encontrou os depósitos do pré-sal com base na sua própria investigação e inovação tecnológica aplicada à exploração de petróleo em águas profundas – sem nenhuma interferência externa que seja. A beleza é que não há risco: se você perfurar nesta camada do pré-sal, você é obrigado a encontrar petróleo. Nenhuma empresa no planeta iria abrir mão disso em uma competição. Mas, ainda assim, um notório parasita direitista da oposição prometeu que a Chevron em 2014 entregaria a maior parte da exploração do pré-sal para a Big Oil. A oposição da direita está ocupada alterando o regime jurídico do pré-sal; ele já foi aprovado no Senado. E Rousseff está mansamente indo nesta direção. Alinhe isto com o fato de que o Governo Dilma não fez absolutamente nada para comprar de volta o estoque da Petrobras – cuja queda vertiginosa foi habilmente projetada pelos usuais suspeitos. Desmantelando meticulosamente a Petrobras, a Big Oil, eventualmente, lucrando com os depósitos do pré-sal, colocando em xeque a projeção de poder global do Brasil, tudo isso joga muito bem a favor dos interesses do Império do Caos. Geopoliticamente, isso vai muito além da blitz hollywoodiana e a Operação Lava Jato. Não é coincidência que as três maiores nações BRICS estão simultaneamente sob ataque, em diversos níveis: Rússia, China e Brasil. A estratégia criada pelos mestres do universo que ditam as regras no eixo Wall Street/Beltway é de minar por todos os meios o esforço coletivo dos BRICS em produzir uma alternativa viável para o sistema econômico/financeiro global, que por enquanto é submetido ao capitalismo de cassino. É improvável que Lula, por si só, seja capaz de detê-los. * o autor é jornalista investigativo, brasileiro, independente, e correspondente internacional, tendo trabalhado em diversos jornais brasileiros. Publicado no SputnikNews: http://br.sputniknews.com/brasil/20160307/3758705/ terremoto-brasileiro-lava-jato-lula.htm . Postado por richardjakubaszko às 12:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2018, imprensa, Lava Jato, Lula, política, PT Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de março de 2016 Máscaras e cinzas [aldir_blanc] Por Aldyr Blanc Não acontece nada com os crapulosos tucanos O Tríduo, cada vez mais estúpido, foi redimido pela força de Maria Bethânia. No geral, um desfile cheio de bobeiras, mas Bethânia enobrece tudo. Houve corrupção, jurados patifes, “musas” desvairadas, mulheres jacas e maracujás de gaveta explodindo botóx e idiotices. Pareciam noites de Walpurgis, nas quais bruxas de bundas encaroçadas (mulheres frutas-de-conde?), pretensas fêmeas esculpidas lembrando halterofilistas ucranianos, avacalhavam a tradição. Faz tempo não vejo tanta mulher feia. A síntese dessa miséria é a Peladona da Peruche, uma baranga socialite que rasgou a fantasia e foi atirada à margem do caminho. Ela também é considerada “musa das manifestações”, o que explica o vexame. No dia seguinte, indo pra vovó, sob o “efeito de remédios”, o sol derreteu a vampira. A verdade: uma sub-BBB, com nível intelectual abaixo de zero. Tivemos também a vaca louca racista que invadiu o Fla-Flu. Quer ter o rótulo Rosconaro no sobrenome. Em redes sociais queria que “os crioulos voltassem para a África”. Esse é o tipo de escória que está em ascensão, como aquele membro de família corrupta que atacou Chico Buarque, e depois, bêbado, lambia Ronaldo, o Fenômeno. Fico me perguntando como é possível alguém querer magoar, ferir, Taís Araújo. Quando vejo na TV essa mulher de sonho, só penso em ficar de mãos dadas, pedir colinho. Aquelas falsas musas não representam a extraordinária luta da mulher brasileira, tão bem destacada recentemente no libelo de Isabel Diegues. Mudando de assunto, pobres refugiados sírios! Vi um barco de borracha no alto de uma onda gigante com os futuros afogados. Quando não morrem no mar, levam chutes e socos, ficam presos no arame farpado, são explodidos por jatos das democracias liberais, ou voltam a nos assombrar como os esqueletos dos campos de concentração. O Horror retornou. Com a queda de popularidade dos que pretensamente os apoiavam — mamães viraram madrastas —, os refugiados já não podem nem mais ir à Merkell de barquinho. Falei em Fla-Flu, mas o jogo é Fla-Fla, só um time joga, dá pontapés. O resto apanha. Não acontece nada com os crapulosos tucanos. Podem roubar durante décadas nos trens de São Paulo, comprar votos, se meter em negociatas de um bilhão de dólares com refinarias argentinas e até roubar na merenda escolar. Também podem, sendo políticos drogados de alto bordo, espancar mulheres, pois não serão queimados como outros. Vai dar pizza com Samarco e a privada Vale. São frutos tucanos. Eles podem até mesmo pretextar uso político quando são comprometidos em pensões e compras de apês na Europa para filhos — ou não —, fora dos casamentos exemplares, cujas mães foram perseguidas. O sub-relator da CPÍnfima do BNDES, o tucano Alex Baldy Cheio de M quer prender o Lula. Se ele for criminoso, tudo certo, mas, em nome da decência, prendam o Azeredo, a quadrilha no Paraná, os espancadores de esposas que são candidatos à Presidência da Ré-pública. Não tá tranquilo nem confiável, Bin Laden. Tá Samarco e ChicunCunha. * o autor é compositor Publicado em http://oglobo.globo.com/opiniao/mascaras-cinzas-18763585? utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar . Postado por richardjakubaszko às 11:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aldir Blanc, Brasil, denúncia, história, ideologias, imbecilidades, Lava Jato, mundo moderno, política Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de março de 2016 Faz favor, pessoal, em 2018 vocês votam. Combinado assim? Richard Jakubaszko [protesto] Quer dizer agora que esse punhado de gente na Avenida Paulista (150 mil? - porque 1,5 milhão não foi, e o Datafolha disse que foram 450 mil), quer derrubar o governo? Pede que a Dilma renuncie? Ora, ora... Em 2014 eles nem votaram, foram para a praia ou pro sítio, ou ficaram em casa, e agora querem cancelar no berro o voto de 54 milhões de eleitores? É golpe! É tapetão! Respeitem a democracia, aprendam a perder. Democracia é respeito à vontade da maioria. Na democracia a gente tem de ouvir o protesto das minorias, mas tem de respeitar o que a maioria determinou. Em 2018 façam parte da maioria, simples assim. Aí então, não seremos mais governados por "vices", entenderam? Lembrem-se: Depois de Getúlio suicidar-se, em 1954, o vice Café Filho assumiu, e deu merda. Depois de Jânio renunciar (1961), Jango assumiu, e deu merda maior ainda, veio a ditadura. Depois de Tancredo quase ter sido (1984), assumiu Sarney, o vice, e deu mais merda ainda... Depois do impeachment de Collor (1992), Itamar assumiu, não deu em nada, o que é a mesma merda. A pergunta que fica é: brasileiro gosta de merda de vice?[protestando] O que sei é que, num país de maioria de negros, a gente olha as fotos dos protestos e não vê negros, dá pra contar nos dedos os raros negros ou pardos que aparecem. Ou seja, é a classe média que está protestando. Os negros que se encontram nas fotos, a maioria ou é camelô ou está prestando serviços, como essa babá da foto, que virou símbolo dos protestos no Rio de Janeiro, em foto que me foi enviada pelo franciscano Frei Alamiro, lá de seu retiro carioca. [patos] A chamada grande mídia exaltou os protestos como "os maiores da história política brasileira". Tenho dúvidas sobre isso. Os movimentos das Diretas Já (1984), sem nenhuma divulgação pela mídia, e lembre-se, não existia internet, foram maiores do que hoje, e até mesmo os protestos de 2013 reuniram mais gente, seja no Rio de Janeiro ou São Paulo, e pior ainda, ontem em outras capitais do Brasil foram muito fracos, apenas os número dos protestantes foram inflacionados pela mídia. Ontem, com o incentivo da mídia, os patos e coxinhas, mais uma vez, foram às ruas, protestaram contra o Governo Federal, aplaudiram o "deus Moro", e até vaiaram políticos como Aécio Furnas Neves e Geraldo Merendão Alckmin, que foram tirar uma casquinha política. Mais: protestaram e repudiaram a corrupção, com toda a razão, mas os corruptos, como nunca se viu antes, estão sendo processados e presos. Precisa ter calma, pessoal, eles vão ser presos, sim, e condenados. A piada do dia é que a mídia afirma que o país não está mais dividido. Porque "o povo" foi para as ruas? Quer dizer que 2 milhões (se tanto...) no Brasil inteiro podem anular 54 milhões de votos? Só no Brasil, a história dos vices que o diga... . Postado por richardjakubaszko às 11:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, corrupção, coxinhas, eleições 2014, Eleições 2018, Lava Jato, política 5 comentários: 1. [blank] Anônimo14 de março de 2016 12:19 Para melhor eleger os melhores VOTO FACULTATIVO EM DISTRITOS Com representação proporcional ESP- 600 mil habitt. para 1 deputado Demais Estados - 300 mil. Porque? Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de março de 2016 16:24 Dr Fernando, essa é herança da ditadura, inventaram o senador biônico e maior participação dos estados do nordeste, para beneficiar a Arena. Depois que a ditadura acabou, os políticos "gostaram" da ideia. Hoje há deputados federais do nordeste e outros estados menos populosos que se elegem com 20 mil votos, e há deputados em SP que não tomaram posse mesmo tendo recebido mais de 100 mil votos. Acho que o voto distrital não resolve esse problema, pois a ideia é a de que seja "estadual", e não federal essa história de distrito. Entretanto, isso não entra nas propostas de reforma política, e o tempo vai passando; quando convém se faz um golpe, como agora estamos assistindo... O Senhor, às vésperas de completar 102, viu mais golpes ainda do que os que citei acima, não é? Excluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo14 de março de 2016 20:29 Qual outro sistema seria melhor que o distrital para que o representado conheça, colabore e fiscalize o representante? Ou então a democracia representativa é falsa? Abç. FPC Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de março de 2016 23:50 Dr Fernando, não sou contra o sistema distrital, acho até que deveria ser experimentado no Brasil, porque o que temos hoje já se comprovou ineficiente e viciado. Por outra ótica o brasileiro médio tem o vício de votar num deputado e dois meses depois já esqueceu o nome em quem votou. Ao mesmo tempo, para o voto distrital funcionar, deveríamos ter muito menos partidos do que hoje; o parlamentarismo com voto distrital poderia ser outra solução; o problema, em verdade, é que deveríamos ter a eleição de um conjunto de doutores de notório saber para votar e aprovar essas alterações, só para fazer as reformas políticas, pois deixar isso aos políticos profissionais (que são lobbystas), não funcionaria nunca, seria como dar guarda do galinheiro para as raposas, não haveria nunca qualquer representatividade. O Senado, por exemplo, deveria ser extinto, pois é apenas uma câmara revisora. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Anônimo14 de março de 2016 12:32 Richard, por acaso passei perto da Paulista no momento da dispersão e fiquei impressionado com a "brancura da população" presente. Aliás, todos muito elegantes, bonitos até, e andando a pé para usar o metrô ou o carro que ficou distante. O interessante que não vi negros ou pardos e a população brasileira já é de maioria parda. Isso indica naturalmente muita coisa, mas não quer dizer que apoio o governo. Acredito que a democracia como disse Churchill é a pior forma de governo, à exceção de todos os outros já experimentados ao longo da história." Espero apenas que a verdade finalmente apareça porque como disse também Churchill "a verdade é inconvertível, a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas no fim lá está ela". Abração!!!Paulo Pires ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de março de 2016 Um dia vai ser muito estranho [negro_zoologico01] Criança africana em Zoológico (Bélgica) Gregório Duvivier Tudo muda o tempo todo. Antigamente era aceitável ter escravos. Hoje em dia o escravagismo é bastante malvisto socialmente – a não ser, é claro, que o dono dos escravos seja uma empresa, e os escravos sejam asiáticos. Há menos de 100 anos, visitantes pagavam para ver aborígines em zoológicos humanos. Tudo já foi normal até que algum dia ficou bizarro. O que nos leva a perguntar: o que vai ser bizarro daqui a 100 anos? Um dia vai ser muito estranho pessoas se locomoverem num veículo movido a combustíveis fósseis. Um dia vai ser muito estranho o governo dar isenção de impostos para as pessoas comprarem mais veículos movidos a combustíveis fósseis apesar das ruas lotadas e dos oceanos subindo. Um dia vai ser muito estranho mamilos masculinos serem banais e mamilos femininos serem escandalosos. Um dia vai ser muito estranho o Congresso brasileiro ter só 9% de mulheres. Um dia vai ser muito estranho ser proibido à mulher interromper sua gestação como se seu corpo pertencesse ao Estado. Um dia vai ser muito estranho igrejas não pagarem imposto. Um dia vai ser muito estranho um pastor se eleger deputado e citar a Bíblia no Congresso. Um dia vai ser muito estranho ver a figura de Cristo acima do juiz num tribunal laico. Um dia vai ser muito estranho, negros ganharem pouco mais da metade do que ganham brancos – sim, esse dado é de 2016. Um dia vai ser muito estranho pessoas que tratam animais como se fossem filhos comerem animais que passaram a vida enclausurados em campos de concentração porque, afinal de contas, alguns animais são dignos de afeto e outros não. Um dia vai ser muito estranho uma pessoa ir presa porque planta uma erva que nunca na história matou ninguém – enquanto o supermercado vende drogas comprovadamente letais. Um dia vai ser muito estranho o salário ser mais taxado que a herança e a renda ser menos taxada que o trabalho. Um dia vai ser muito estranho os bancos falirem e os banqueiros continuarem bilionários. Um dia vai ser muito estranho você estudar dez anos para ser médico da rede pública e ganhar menos do que ganha uma filha de militar. Um dia vai ser muito estranho filha de militar ser profissão. Um dia vai ser muito estranho um jornal restringir o conteúdo para assinantes. Um dia vai ser muito estranho membros do Judiciário e do Legislativo ganharem super-salários e defenderem o ajuste fiscal. Um dia. Reproduzido do blog Limpinho & Cheiroso: http://limpinhoecheiroso.com/2016/03/ 03/gregorio-duvivier-um-dia-vai-ser-muito-estranho/ Publicado originalmente na Folha de S.Paulo, em 22/2/2016. . Postado por richardjakubaszko às 09:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cotidiano, crônica, democracia, denúncia, Evolucionismo, hipocrisia, imbecilidades, Lava Jato, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 12 de março de 2016 O plano obscuro Janio de Freitas * [janio] Em condições normais, ou em país que já se livrou do autoritarismo, haveria uma investigação para esclarecer o que o juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato intentavam de fato, quando mandaram recolher o ex-presidente Lula e o levaram para o Aeroporto de Congonhas. E apurar o que de fato se passou aí, entre a Aeronáutica, que zela por aquela área de segurança, e o contingente de policiais superarmados que pretenderam assenhorear-se de parte das instalações. Mas quem poderia fazer uma investigação isenta? A Polícia Federal investigando a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da República investigando procuradores da Lava Jato por ela designados? É certo que não esteve distante uma reação da Aeronáutica, se os legionários da Lava Jato não contivessem seu ímpeto. Que ordens de Moro levavam? Um cameramen teve a boa ideia, depois do que viu e de algo que ouviu, de fotografar um jato estacionado, porta aberta, com um carro da PF ao lado, ambos bem próximos da sala de embarque VIP transformada em seção de interrogatório. É compreensível, portanto, a proliferação das versões de que o Plano Moro era levar Lula preso para Curitiba. O que foi evitado, ou pela Aeronáutica, à falta de um mandado de prisão e contrária ao uso de dependências suas para tal operação; ou foi sustado por uma ordem curitibana de recuo, à vista dos tumultos de protesto logo iniciados em Congonhas mesmo, em São Bernardo, em São Paulo, no Rio, em Salvador. As versões variam, mas a convicção e os indícios do propósito frustrado não se alteram. O grau de confiabilidade das informações prestadas a respeito da Operação Bandeirantes, perdão, operação 24 da Lava Jato, pôde ser constatado já no decorrer das ações. Nesse mesmo tempo, uma entrevista coletiva reunia, alegadamente para explicar os fatos, o procurador Carlos Eduardo dos Santos Lima e o delegado Igor de Paula, além de outros. (Operação Bandeirantes, ora veja, de onde me veio esta lembrança extemporânea da ditadura?). Uma pergunta era inevitável. Quando os policiais chegaram à casa de Lula às 6h, repórteres já os esperavam. Quando chegaram com Lula ao aeroporto, repórteres os antecederam. “Houve vazamento?” O procurador, sempre prestativo para dizer qualquer coisa, fez uma confirmação enfática: “Vamos investigar esse vazamento agora!”. Acreditamos, sim. E até colaboramos: só a cúpula da Lava Jato sabia dos dois destinos, logo, como sabe também o procurador, foi dali que saiu a informação –pela qual os jornalistas agradecem. Saiu dali como todas as outras, para exibição posterior do show de humilhações. E por isso, como os outros, mais esse vazamento não será apurado, porque é feito com origem conhecida e finalidade desejada pela Lava Jato. A informação de que Lula dava um depoimento, naquela mesma hora, foi intercalada por uma contribuição, veloz e não pedida, do delegado Igor Romário de Paula: “Espontâneo!”. Não era verdade e o delegado sabia. Mas não resistiu. Figura inabalável, este expoente policial da Lava Jato. Difundiu insultos a Lula e a Dilma pelas redes de internet, durante a campanha eleitoral. Nada aconteceu. Dedicou-se a exaltar Aécio, também pela rede. Nada lhe aconteceu. Foi um dos envolvidos quando Alberto Youssef, já prisioneiro da Lava Jato, descobriu um gravador clandestino em sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Nada aconteceu, embora todos os policiais ali lotados devessem ser afastados de lá. E os envolvidos, afastados da própria PF. Se descobrir por que a inoportuna lembrança do nome Operação Bandeirantes, e for útil, digo mais tarde. * o autor é jornalista. Publicado na Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/2016/03/1748254-o-plano-obscuro.shtml . Postado por richardjakubaszko às 18:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Jânio de Freitas, Lava Jato, Lula, Polícia Federal, política Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de março de 2016 O golpismo de ontem e o golpismo de hoje [EUGENIO] Ilustração: Eugênio por Jessé Souza * Essa história tem larga tradição entre nós. Ela funciona do mesmo modo desde o começo do século XX – quando o Brasil começou a se transformar em sociedade urbana e industrial – e reúne os mesmos elementos: imprensa conservadora, setores moralistas da classe média e interventores da ordem constitucional. Durante todo o ano de 2015, o segundo mandato da presidenta Dilma foi marcado por intenso ataque, seja da mídia, seja do Congresso Nacional, e de suas chamadas “pautas bomba”. A presidenta eleita foi posta na defensiva e ameaçada por diversos pedidos de impeachment, além de ter sido pressionada para renunciar desde o início de seu segundo mandato. É que ela, no auge de sua popularidade, ao contrário da estratégia de conciliação de interesses contrários do presidente Lula, ousou se opor aos interesses do capital especulativo brasileiro. A intenção era parar a drenagem de recursos do excedente social de todos para o bolso da meia dúzia que controla a economia, a política e a mídia entre nós, e encaminhá-los para o setor produtivo. A estratégia não só foi sabotada pela elite, como a cobrança da fatura pela ousadia está vindo agora. O mais importante aqui não é apenas a seletividade com a qual a questão da corrupção é abordada ao se concentrar apenas no PT e procurar atingir de qualquer modo o ex-presidente Lula, de modo a inviabilizar sua reeleição em 2018. Ainda que isso seja parte da verdade, não é, nem de longe, o ponto mais interessante dessa história. Inicialmente, o que fica evidente, como a luz do sol de meio-dia, nesta crise política, criada e manipulada midiaticamente, e tem levado a uma crise econômica em grande medida construída politicamente é o seguinte: o tema da corrupção só pode ser usado para enganar e manipular a população, porque a definição do que é corrupção é arbitrária e pode ser aplicada ao bel-prazer de quem realiza o ataque. Recentemente, por exemplo, veiculou-se na imprensa que o ex-presidente Lula foi “lobista” da Odebrecht no exterior. Esse fato é corriqueiro em todos os países avançados onde os presidentes fazem constante pressão para conseguir contratos para grandes indústrias e prestadoras de serviço de seu país. Ao contrário de despertar desconfiança, esse fato é visto como engajamento dos dirigentes da nação pela manutenção da riqueza e dos empregos nacionais, e cada êxito é comemorado por todos. Como a noção de corrupção é vaga e indefinida, e pode ser aplicada seletivamente, vale tudo a favor dos amigos e tudo contra os inimigos. 1 A estratégia passa a ser um “se pegar, pegou”, e manchetes diárias constroem a artilharia pesada contra governos com relações e compromissos – os quais no caso em apreço poderiam e deveriam ser, inclusive, bem mais profundos – com as classes populares. O ataque tem de ser realizado contra o suposto e, na realidade, falso2 “inchaço” e “aparelhamento” do Estado, sempre que este é usado não para ser privatizado pelo 1% mais rico, como sempre foi o caso, e sim para a maioria da população. A narrativa do Estado demonizado e do mercado virtuoso, primeiro construída “cientificamente”, como analisamos em detalhe no livro A tolice da inteligência brasileira,3 publicado recentemente, e depois reproduzida de modo “naturalizado” e “autoevidente” como truísmo aceito por todos, seja nas práticas de todas as instituições, seja nas esquinas de todo o país, cria o pano de fundo perfeito para o assalto à inteligência nacional. Os próprios ministros de Estado do governo usam Raymundo Faoro e sua balela sobre o patrimonialismo para amparar seus discursos de defesa do Estado4 ou de ataque e de apelo ao desmonte estatal,5 finalmente aceito e colocado em prática pela própria presidenta, posta na defensiva por essa mesma narrativa.6 Maior prova de que essa interpretação de mundo tornada prática continua comandando nosso horizonte de pensamento e de ação é impossível. Na verdade, a corrupção entendida como negação do fair play, ou seja, enganar com o fim de lucro, é endêmica ao capitalismo – e certamente endêmica a todas as outras formas históricas de apropriação do excedente social – em todos os lugares e em todas as épocas históricas. Assim como as classes endinheiradas brasileiras construíram uma ideologia antiestatal para melhor monopolizar e instrumentalizar o Estado a seu favor, os capitalistas históricos criaram uma ideologia do “mercado justo” para se autolegitimar. Max Weber, com sua extraordinária influência em todas as disciplinas sociais, contribuiu muito para isso ao vincular o capitalismo à temperança protestante. Com isso, construiu uma falsa oposição, hoje aceita por quase todos, entre “capitalismo aventureiro”, enquanto capitalismo do saque e dos grandes lucros eventuais, e “capitalismo moderno”, sóbrio, construído com a noção do lucro cotidiano, permanente, mas “justo” e “contido”. Assim, o capitalismo moderno é percebido não apenas como “ganho em racionalidade”, mas também como “ganho em moralidade”, perfazendo os dois grandes elementos da virtude e da perfeição humana como percebidas pelo Ocidente. Nada mais falso. O “saque”, como o dos campos de petróleo do Oriente Médio sob a batuta das grandes petrolíferas no governo George W. Bush, continua um método cotidiano do capitalismo dito “moderno”, desde que seja exequível militar e politicamente. Quanto à sobriedade e à temperança, se de fato existiram algum dia, não resistem a nenhuma análise mais “sóbria”. O capitalismo monopolizado de hoje não só fabrica balanços falsos de empresas e países com interesse de lucro e cria a ilusão de que grandes empresas e bancos fraudulentos são “grandes demais para quebrar” (como ficou patente na crise financeira de 2008), como também estabelece o patamar de preços que deseja sem nenhuma relação racional com custos efetivos. Os produtores recebem uma ínfima parte do lucro, e os grandes atravessadores ganham até quarenta vezes mais sem nenhuma adição ao valor dos produtos pelo simples fato de controlarem monopolisticamente o mercado.7 Ou seja, a “corrupção” percebida como engano e falseamento da “troca justa” é o dia a dia do mercado em todo lugar, ainda que muito maior em um mercado tão mal regulado como o nosso. No Brasil, porém, o superlucro é visto como “inteligência” e “esperteza” – esquecendo-se de que, se há um “esperto”, é porque há milhões de “tolos” –, e a corrupção é sempre estatal ou tem relação com o Estado. Uma ideia absurda ganhou o coração e a mente de todos indistintamente, independentemente de coloração política, e é hoje uma espécie de “segunda pele” de todo brasileiro. Ela se presta, antes de tudo, ao “sequestro da política” pelos donos do dinheiro. Em fases de crise, como agora, quando a “farofa é pouca se quer o seu pirão primeiro”, os mais ricos querem cortar os investimentos sociais e ficar com o Estado só para eles. E essa história tem larga tradição entre nós. Ela funciona do mesmo modo desde o começo do século XX – quando o Brasil começou a se transformar em sociedade urbana e industrial – e reúne os mesmos elementos: imprensa conservadora, setores moralistas da classe média e interventores da ordem constitucional. O moralismo da classe média no Brasil sempre foi extremamente seletivo e antidemocrático ao mesmo tempo. Sua seletividade implica ver o mal sempre “fora de si mesma” e nunca em sua própria ação cotidiana de exploração de outras classes, de quem ela rouba o tempo, a energia e qualquer possibilidade de redenção futura. O caráter antidemocrático que vemos nas manifestações recentes dos “coxinhas politizados” não tem nada de novo. Desde o tenentismo de 1922, a política e o sufrágio universal já eram percebidos como os empecilhos maiores da renovação verdadeira da sociedade brasileira. O moralismo de classe média sempre une o desprezo pela política em geral e a busca por uma “virtude idealizada”, que espelha por sua vez uma “vontade geral” indivisa, ilusão autoritária que foi o mote de toda revolta política com base de classe média – e de seus estratos pequeno-burgueses –, desde o jacobinismo francês até o fascismo europeu do século passado. É esse caldo autoritário que tem de ser mobilizado pela imprensa conservadora – como verdadeiro partido da ordem dominante e de seus privilégios – sempre que a política tenda a sair do acordo de gabinete dos poderosos e endinheirados para o interesse da maioria da população. Isso aconteceu sem nenhuma exceção até hoje na história brasileira, sempre que o sufrágio universal conseguiu colocar no poder líderes identificados com as classes populares. Em todos os casos a classe média conservadora foi usada como massa de manobra na tentativa de derrubar os governos Vargas, Jango e agora Lula-Dilma, e conferir o “apoio popular” e a consequente legitimidade para esses golpes, sempre no interesse de meia dúzia de poderosos. A corrupção e sua vagueza conceitual são sempre o mote que galvaniza a solidariedade “emocional” das classes médias, que se imaginam moralmente superiores às outras,8 e confere respeitabilidade moral e política a esses assaltos à soberania popular. Como já dissemos anteriormente, a corrupção, definida seletiva e arbitrariamente, é a única forma brasileira de transformar os interesses mais privados em supostos interesses universais. A imprensa é fundamental nesse processo e primeiro elemento da estratégia de fabricar um golpe. Isso acontece posto que é necessário “legitimar” o assalto ao princípio da soberania popular como única fonte que permite vincular legalidade e legitimidade do regime democrático e representativo. Como a soberania popular consagrada no voto é a única fonte de legitimidade do poder moderno em todas as suas dimensões, inclusive das regras consagradas constitucionalmente,9 a imprensa conservadora sempre teve de fazer estripulias de contorcionista chinês para deslegitimar a única fonte de todo o Direito e de toda a vida democrática moderna. Para isso, sempre foi necessário (e ainda é, como veremos) produzir o segundo elemento da estratégia golpista; insuflar o público conservador cativo – o qual, em uma sociedade tão perversa e desigual como a nossa, é antipopular em sua essência – com referências a uma “vontade geral” indivisa,10 a qual, supostamente, seria mais importante que a vontade individual manifesta nas urnas. O terceiro elemento formal de toda estratégia golpista é, portanto, um ator institucional que possa incorporar a “vontade geral” pré-fabricada. Na verdade, é uma vontade de meia dúzia de endinheirados que manipulam sua tropa de choque formada por uma classe média infantilizada que se autoidealiza. Falta, então, encontrar esse terceiro elemento formal presente em todos os golpes contra o princípio da soberania popular, o qual deve incorporar precisamente tal elemento “apolítico” que responde aos anseios da antipolítica moralista construída entre nós com foro de “ciência”. Esse terceiro elemento deve ser uma espécie de “rainha da Inglaterra”, ou seja, ser visto como neutro e acima dos interesses em disputa. Em parte, a própria imprensa conservadora no Brasil sempre posou de “neutra” e gosta de se vender como uma instituição de “interesse público”, como se não fosse uma empresa qualquer disposta a (quase) tudo para aumentar seu lucro. Como nunca houve regulação da imprensa entre nós, esse tipo de empresa peculiar – que lida com a informação e, portanto, com a possibilidade de manipular a informação para fins empresariais e políticos – sempre foi historicamente comprada por todo tipo de interesse econômico que pagasse o maior preço.11 A figura emblemática desse fenômeno histórico entre nós foi Assis Chateaubriand, uma espécie de “patrono da imprensa brasileira” e o mais puro exemplo – depois seguido por muitos outros – do uso político indiscriminado e truculento dos veículos de imprensa para auferir ainda mais dinheiro e poder.12 No entanto, sempre foi necessário que o terceiro elemento estivesse ancorado na própria ordem constitucional, que no caso brasileiro já tinha a tradição do “Poder Moderador” imperial. Assim, nessa “repartição de trabalho do golpismo”, cabia à imprensa “neutra” e “desinteressada” passar a “senha”, ou seja, criar o “convencimento” para o clima de “crise”, sempre com base na crítica seletiva da corrupção, para que a baioneta pudesse exercer sem peias seu papel. Essa repartição de trabalho do golpismo para a manutenção de uma sociedade para poucos foi reproduzida também na Constituição da “redemocratização” de 1946: seu artigo 177 garantia aos chefes militares a possibilidade de julgar se o presidente havia desrespeitado os demais poderes constitucionais, a lei e a ordem.13 Estava transposto no texto constitucional o princípio de uma espécie de “democracia tutelada”, ancorada nas Forças Armadas e em sua possibilidade expressa de intervir quando a “ordem pública” estivesse em perigo, ou seja, sempre que os interesses do 1% dominante e mais rico fossem ameaçados. Estava então consolidado o terceiro elemento formal de todo golpe de Estado entre nós, como princípio constitucional, baseando-se na ficção da existência de uma instituição acima da política e dos partidos. O jogo da pseudodemocracia moderna brasileira estava armado: o aproveitamento consequente do moralismo de fachada dos setores médios baseado no ressentimento contra os de cima (sempre considerados corruptos, especialmente no Estado) e o ódio contra os de baixo, destinado a ser astuciosamente insuflado sempre que a imprensa, “neutra como o dinheiro”, visse seus interesses na ordem para poucos de algum modo ameaçado. Os dois juntos, “povo” (ainda que 80% estivessem de fora) e “imprensa neutra”, clamam pela intervenção do elemento “não político” e “não corrupto” (sic) das Forças Armadas, que incorporaria a “vontade geral” para o povo tutelado e submetido. No caso de Vargas, que refletia formas suaves de inclusão social-democrata perfeitamente compatíveis com um capitalismo dinâmico, a “corrupção seletiva” só dos líderes ligados aos setores populares já foi o mote principal para sua derrubada.14 Com Jango, as reformas de base foram interpretadas como comunismo, e o combate à corrupção, mais uma vez seletivo – e que seria muito maior nos governos militares sem nenhum controle –, foi o grande mote para a continuidade do regime de exceção. Poucos veem hoje em dia a continuidade desse processo antipopular de intervenção antidemocrática no “golpismo branco”. A única mudança realmente efetiva nos processos de golpes anteriores, fato que ainda não foi percebido no debate brasileiro atual sempre muito preso à conjuntura, pobre teoricamente e sem perspectiva histórica, em relação ao atual em curso é mais aparente que real. Como os militares perderam a legitimidade de “guardiões da ordem” – primeiro pela violência das torturas e depois pelos próprios casos de corrupção entre os militares no poder ou acobertados por eles –, surge a necessidade de outro “justiceiro” para incorporar a “vontade geral” acima da política, para fazer justiça com as próprias mãos, bem ao gosto de nossa classe média que aprova, por exemplo, a matança indiscriminada de pobres pela polícia.15 O candidato perfeito para ocupar o lugar vazio deixado pelos militares surge no aparato de órgãos de controle do Executivo e do Judiciário criados pela Constituição de 1988, que reúne ambiguamente não apenas a tentativa de universalizar direitos, mas também a desconfiança na política – criada entre nós por meios pseudocientíficos, como vimos – e a necessidade de instaurar um novo “poder tutelar”, de modo a resguardar os interesses do 1% mais rico e poderoso. Esses órgãos não apenas recrutam seus quadros prioritariamente na classe média conservadora e moralista. Todos os interesses materiais e ideais dessas corporações – com alguns dos mais altos salários da República, além de benesses e privilégios de todos os tipos, aliados ao prestígio social, especialmente em sua classe de origem, reservado aos que lutam contra a corrupção – ganham com o projeto de substituir as Forças Armadas como nova instância do “Poder Moderador” da pseudodemocracia brasileira. São os órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Polícia Federal, aliados aos “juízes justiceiros”, incensados pela mídia conservadora como os novos “heróis do povo” (leia-se, da classe média conservadora), como os novos representantes da “vontade geral” (ou seja, os interesses econômicos do 1% mais rico); supostamente “acima da política”, que são os novos candidatos a incorporar o “Poder Moderador” da pseudodemocracia tutelada brasileira. O “Direito” moderno, cuja única grandeza é ser reflexo e incorporação da soberania popular na sociedade moderna, é o primeiro a perder com a substituição do juiz sóbrio e objetivo16 pela figura narcísica do “justiceiro”, que aceita incorporar e teatralizar a “vontade geral” pré-fabricada. A própria definição do Direito formal moderno, marcada pelo respeito ao procedimento legal e como garantidor do contraditório como meio de se assegurar previsibilidade e segurança jurídica, tende a ser substituído pelo que Max Weber chamava de “justiça do Kadi”. Ou seja, um padrão de justiça material, construída sob o comando de aspectos extrajurídicos ditados pela conjuntura, sujeita a todo tipo de pressão emocional e de interesse de ocasião.17 Na lama desse “Direito de ocasião” se engalfinham agências de controle e Poder Judiciário para aumentar seu poder relativo dentro do aparelho de Estado e virtualmente “governar”. Além do interesse político em ocupar espaços de poder, todos os interesses materiais e ideais dos operadores jurídicos militam por essa expansão de jurisdição. Na condição de paladinos anticorrupção, podem exigir salários ainda melhores e ainda mais regalias de toda espécie. A recente ofensiva do deputado federal Eduardo Cunha vem de outra senda do espectro político. Ela não se traveste de “interesse geral” e não assume a forma do protagonismo “jurídico” que se oferece desejoso de sepultar e substituir a política. Ela assume a forma da negociata à luz do dia, sem usar vestes e sem “enganar” o público. O fracasso das recentes manifestações do dia 13 de dezembro de 2015 mostra que o público precisa ser enganado e manipulado em seu ressentimento e em sua desesperança, que são reais. O sucesso da estratégia de Cunha seria um retrocesso de consequências imprevisíveis até para os oportunistas, como o PSDB, o qual se põe como herdeiro fiel do golpismo oportunista dos udenistas, que irresponsavelmente apoia. A crise tem sempre a virtude de mostrar os interesses mais vis agindo à luz do dia. Como a política, no entanto, precisa da hipocrisia, acho que são os “golpes jurídicos” que têm maior chance de sucesso. São os “juízes justiceiros” incensados pela mídia conservadora e com o poder de fazer de tudo, muito especialmente jogar no lixo o que o desenvolvimento civilizacional construiu nos últimos 2 mil anos na esfera do Direito. O “superjuiz” só precisa da mentira repetida todos os dias, a qual diz que existem pessoas acima dos interesses dos partidos e acima dos interesses econômicos e políticos. Assim, pode-se inclusive torturar legalmente pessoas jogadas em cadeias sem culpa formada e sem razão jurídica comprovada – um tipo de tortura psíquica certamente tão cruel como o pau de arara dos militares. Mudam-se as vestes e as fantasias, “moderniza-se” o golpe, substitui-se o argumento das armas pelo argumento “pseudojurídico”, amplia-se a aparência de “neutralidade”, sai de cena a baioneta e entra no palco da ópera bufa a toga arrogante e arcaica do operador jurídico, mas preserva-se o principal. Quem continua mandando de verdade em toda a encenação do teatro de marionetes é o mesmo 1% que controla a riqueza e o poder, e instrumentaliza a informação a seu bel-prazer. Os outros 99% ou são manipulados diretamente, como a classe média “coxinha”, ou assistem de longe, bestializados, a um espetáculo pelo qual, como sempre, vão ter de pagar sem participar do banquete. * o autor é professor titular de Ciência Política da UFF e presidente do Ipea. Autor de A tolice da inteligência brasileira, recentemente lançado pela Leya. Este artigo é uma versão atualizada e modificada do último capítulo dessa obra. Notas do autor: 1 Aécio Neves, por exemplo, teve sua menção no escândalo da Lava Jato simplesmente silenciada pela imprensa. 2 Segundo trabalho do técnico do Ipea Felix Garcia Lopez, as despesas líquidas com pessoal em relação à receita líquida da União diminuíram entre 1995 e 2014, negando um suposto “inchaço” do Estado. Ao mesmo tempo, apenas 13,1% de todos os cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) têm alguma relação partidária, negando a tese do aparelhamento. Ver Felix Garcia Lopez, “Evolução e origem dos nomeados para cargos DAS na administração pública federal no período 1992 a 2014”, Brasília, Ipea, 2015. 3 Jessé Souza, A tolice da inteligência brasileira, Leya, São Paulo, 2015. 4 O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lembrou na imprensa, quando estourou o escândalo da Lava Jato, que todos os brasileiros, na verdade, usam o “jeitinho”, como ensinado por Faoro e Roberto DaMatta, na vida cotidiana. 5 O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, em sua posse, citou Faoro, cuja “teoria” não vale um vintém furado, como mostramos aqui, para legitimar o Estado mínimo. 6 O trabalho de Felix Lopez, citado anteriormente, mostra que toda essa discussão do “inchaço” e do “aparelhamento” estatal não guarda nenhuma relação com a realidade. 7 Ver Ladislau Dowbor, “Produtores, intermediários e consumidores: o enfoque da cadeia de preços”, Revista Econômica do Nordeste, v.45, n.3, p.7-16. 8 O fato de estar no “meio da sociedade” implica submissão ressentida aos poderosos acima dela e ódio pelos de “baixo”. A superioridade “fabricada” com relação aos que têm poder é baseada na ilusão de que estes são sempre “corruptos”, transformando a inferioridade econômica e social real em superioridade “moral” fantasiada. Como diz Max Weber, a primeira necessidade das pessoas não é ver a verdade, mas, ao contrário, “legitimar” a vida que efetivamente levam como a melhor possível. 9 Ver sobre isso o clássico de Jürgen Habermas, Faktizität und Geltung [Entre facticidade e validade], Suhrkamp, 1992. 10 Pierre Rosanvallon, La Légitimité démocratique. Impartialité, réflexivité, proximité [A legitimidade democrática. Imparcialidade, reflexividade, proximidade], Éditions du Seuil, Paris, 2008. 11 Ver Paulo Henrique Amorim, O quarto poder, Hedra, São Paulo, 2015; e Fernando Morais, Chatô, o rei do Brasil, Companhia das Letras, São Paulo, 1994. 12 Ibidem. 13 José Murilo de Carvalho, Forças Armadas e a política no Brasil, Zahar, Rio de Janeiro, 2005. 14 Ver a excelente trilogia de Lira Neto, Getúlio, volumes I, II e III, Companhia das Letras, São Paulo, 2014. 15 A matança de pobres, com ou sem a desculpa do tráfico, no Brasil, é uma “política pública informal” com alto apoio popular. 16 É patente a diferença entre um juiz alemão, por exemplo, sempre sóbrio e discreto, com o desavergonhado “narcisismo midiático” de vários juízes brasileiros, em todas as instâncias, em uma função na qual a distância das paixões políticas é precondição para seu bom desempenho. 17 Max Weber, “Rechtssoziologie” [Sociologia do Direito]. In: Wirtschaft und Gesellschaft [Economia e sociedade], J.C.B., Mohr, 1985, p.471. Publicado originalmente no Diplomatique: http://www.diplomatique.org.br/ artigo.php?id=2011 . Postado por richardjakubaszko às 09:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, Justiça, Lava Jato, Lula, política, PSDB, PT, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de março de 2016 Os gordinhos contribuem mais para o “aquecimento” global Richard Jakubaszko [mcdonalds] Imbecilidades não escolhem local para aparecer e serem repetidas. O jornal Extra / O Globo repercutiu de forma acrítica e com a maior seriedade a notícia abaixo de que os "gordinhos contribuem mais para o aquecimento do que os magrinhos". A notícia dá a impressão de que os gordinhos emitem mais “pum” do que os magrinhos. Dá pra acreditar em jornal??? A curiosa notícia foi enviada ao blog pelo soldado da Polícia Militar de São Paulo, Alceu Mendes, frequentador deste blog e leitor desde a primeira hora do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", sobre o qual anda falando maravilhas. [beb] Registrava a notícia: RIO - Um estudo feito pelos pesquisadores da Escola Londrina de Higiene e Medicina Tropical Phil Edwards e Ian Roberts indica que o aumento do número de pessoas obesas implica em maior emissão de gases de efeito estufa já que é necessária uma produção de alimentos maior para suprir a demanda da população, que cada vez consome mais, segundo o site do jornal inglês "The Sun". Acredita-se que cada pessoa obesa seja responsável por emitir uma tonelada de dióxido de carbono a mais que uma pessoa magra. Isso significa que um bilhão de toneladas extras de gases que contribuem para o aquecimento global é produzido por ano, de acordo a estimativa da Organização Mundial de Saúde para o número de pessoas obesas no mundo. Segundo o Edwards, "a produção de alimentos é responsável por cerca de um quinto dos gases de efeito estufa emitidos". - Precisamos fazer muito mais para reverter a tendência mundial para a gordura. É um fator chave para a redução das emissões de carbono e desaceleração das mudanças climáticas. Andar por aí em um corpo pesado é como dirigir um carro que bebe muita gasolina - disse. O estudo diz ainda que o impacto provocado pela obesidade no meio ambiente é ainda pior pelo fato de pessoas acima do peso serem mais adeptas do uso de automóveis. - É muito mais fácil entrar no carro para buscar leite do que caminhar até lá. Edwards fez questão de esclarecer, no entanto, que o objetivo do estudo não foi o de apontar o dedo contra as pessoas obesas e sim chamar atenção para as implicações que essa tendência mundial pode ter no meio ambiente: - Todas as populações estão ficando mais gordas, e isso tem um impacto no meio ambiente. Está na hora de nos darmos conta da quantidade que comemos. Trata-se de consumo exagerado, principalmente em países ricos. A demanda mundial por carne, por exemplo, está indo ao encontro da que já temos na Inglaterra e nos Estados Unidos. De acordo com Edwards, pesquisas de saúde do Reino Unido estimam que o Índice de Massa Corpórea (IMC) médio passou para 26 e 27 nos últimos 10 anos. Uma pessoa com IMC acima de 25 é considerada acima do peso e, acima de 30, obesa. O estudo, feito por Phil Edwards e Ian Roberts, "Population adiposity and climate change", foi publicado no International Journal of Epidemiology. Publicado em Extra / O Globo: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/ obesidade-contribui-para-aquecimento-global-diz-pesquisa-270782.html . Postado por richardjakubaszko às 13:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, curiosidades, humor, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: terça-feira, 8 de março de 2016 Como Cingapura venceu a corrupção [justi] Marcos Sawaya Jank * O Brasil vive o seu momento mais crítico de teste das instituições e bases do que queremos ser no futuro. Vi recentemente um gráfico interessante que comparava a qualidade das instituições com a renda per capita de mais de cem países. A relação é absolutamente linear: quanto maior a qualidade institucional, maior a renda per capita. Simplesmente não há casos de países pobres com boas instituições. Tampouco há países ricos com más instituições. E, quando falamos de qualidade das instituições, talvez o principal item seja o combate à corrupção, em que Cingapura é um dos exemplos mais notáveis de sucesso. Nos anos 1960, essa cidade-nação era pobre, suja, perigosa e, assim como quase todos os países asiáticos, tomada pela corrupção. Em seu livro de memórias, Lee Kuan Yew – o líder que levou Cingapura do Terceiro para o Primeiro-Mundo – narra as mudanças institucionais que transformaram um país muito corrupto em uma das nações mais limpas do mundo. Abaixo alguns trechos: "Corrupção, nepotismo, propinas e suborno são um meio de vida na Ásia, e as pessoas as aceitam abertamente como parte de sua cultura e costumes. (...) A engenhosidade humana é infinita quando se trata de traduzir poder e arbítrio em ganhos pessoais (...). O problema é que um mínimo de poder nas mãos de homens que não conseguem viver do seu salário será sempre um convite à corrupção." Lee acreditava que a única solução possível era combinar políticas do tipo "chicote e cenoura". Investigações e punições exemplares (o chicote) foram feitas em Cingapura já nos anos 1960, resultando na prisão de centenas de pessoas. Mas, para manter altos níveis de probidade no setor público, ele achava fundamental fixar remunerações adequadas capazes de atrair os melhores talentos do mercado (a cenoura). Segundo ele, altos funcionários, juízes e políticos mal pagos já haviam arruinado muitos governos. Mas a necessidade de apoio popular faz com que governos eleitos insistam em pagar baixos salários para seus ministros, compensando-os com adicionais menos visíveis como moradias, automóveis, cartões de credito e outros. Para ele, isso estava conceitualmente errado. Nos anos 1990, Lee propôs uma fórmula de salários públicos altos que seriam vinculados ao crescimento da economia e à arrecadação fiscal e ainda respeitariam uma paridade de dois terços da remuneração equivalente no setor privado. Com isso, as remunerações poderiam aumentar ou diminuir, dependendo da situação da economia e do mercado de trabalho no setor privado. Ele também instaurou um sistema meritocrático que funciona não só no concurso de admissão como ao longo de toda a carreira do funcionário, incluindo o pagamento de bônus variáveis de até 50% do salário por desempenho. A meritocracia substituiu a isonomia no setor público. Lee foi altamente criticado por pagar elevados salários para os funcionários do governo. Mas hoje Cingapura é bem governada, limpa, verde, segura e tem a terceira maior renda per capita do mundo. No ano passado, Cingapura recebeu nota 8,5 na lista de 168 países que compõe o índice de "percepção de corrupção" da Transparência Internacional. É de longe o país mais avançado da Ásia nesse quesito e ocupa o 8º lugar do planeta. O Brasil recebeu nota 3,8 (76º lugar). Hoje temos uma chance histórica de redefinir o que queremos ser nessa área. Em algum momento da história, países mudaram culturas e paradigmas na área institucional e, exatamente por isso, se tornaram os mais ricos do planeta. * Especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 12:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Evolucionismo, Marcos Jank, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Anônimo13 de março de 2016 22:59 Não dá para comparar o Brasil com Singapura. Devemos considerar situações similares: clima quente, elevada população e grande extensão territorial. Dentre quatro países assim comparáveis, Brasil, Índia, Nigéria e Indonésia, talvez não estejam tão mal assim.. Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de março de 2016 Dengue: o mosquito Aedes Aegypti picando uma pessoa. Richard Jakubaszko O mosquito é um especialista, isso a gente tem de reconhecer. Vejam no vídeo o Aedes Aegypti em plena atividade profissional, picando uma pessoa... O vídeo foi enviado pelo Dr. Odo Primavesi, lá de São Carlos (SP). . Postado por richardjakubaszko às 08:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: dengue, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de março de 2016 Isto foi [lava]Janio de Freitas * Nos seus dois anos de ação que se completam neste março, o juiz, os procuradores e os policiais da Lava Jato vieram em crescendo incessante nos excessos de poder, mas o ambiente em que esbanjaram arbitrariedade não é mais o mesmo. O exagero de prepotência faz emergirem reações em ao menos três níveis. O que se passou de quinta (3) para a sexta (4) passadas não foram ocorrências desconectadas. Foram fatos combinados para eclodirem todos de um dia para o outro, com preparação estonteante no primeiro e o festival de ações no segundo. O texto preparado na Lava Jato para entrega ao Supremo Tribunal Federal, como compromisso de delação de Delcídio do Amaral, está pronto desde dezembro. À espera de determinada ocasião. Por que a intermediação para o momento especial foi da "IstoÉ", desprezada pela Lava Jato nos dois anos de sua associação com "Veja" e "Época"? É que estas duas, na corrida para ver qual acusa e denuncia mais, costumam antecipar na internet os seus bombardeios. A Lava Jato desejava que a alegada delação de Delcídio só fosse divulgada na quinta-feira, véspera das ações planejadas. A primeira etapa funcionou sem falhas, até para "IstoÉ" lembrar-se de si mesma. Ainda no começo da noite de quinta, Ricardo Boechat deu com precedência e correção, no Jornal da Band, a íntegra da nota em que Delcídio negou confirmação ao "conteúdo da reportagem de IstoÉ" e negou "reconhecer a autenticidade dos documentos acostados ao texto". Mas a conduta comum aos jornais, TV e rádios foi tratar como verdadeira a alegada delação de Delcídio. Nos dois jornais mais relevantes, o desmentido só foi referido na 21ª linha das 31 sob a grande manchete ("O Globo": "Embora o senador diga que não confirma a reportagem", e muda o assunto). Nas 54 linhas sob a grande manchete na edição nacional da Folha, nenhuma referência ao desmentido, no entanto citado em parte com destaque no interior. Situação curiosa: o Delcídio tratado como parlapatão, pelo que disse ao Cerveró filho, merece crédito absoluto quando incriminador de Dilma e Lula, e volta a ser declarante desprezível quando nega as incriminações. Uma oscilação que pode ser política ou ter qualquer outra origem, mas jornalística não é. Em tempo: o filho de Cerveró foi mandado para o exterior. As ações da sexta-feira quase santa foram sintetizadas, não por acaso, no título do artigo, naquele dia mesmo, de um dos irmãos em fé de vários integrantes da Lava Jato: "Destituição de Dilma é missão cristã". Do pastor evangélico Wilton Acosta, presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política. Adequado texto de fundo para a chegada da Polícia Federal à moradia de Lula, levando-o; e para as invasões do Instituto Lula e do sítio em Atibaia. Com base em razão assim exposta uma semana antes pelo procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, ao falar da obra no sítio: "Eu desconfio" (de relação entre Lula e empreiteiras). Mas procurador e policial que desconfia não vão para os jornais. Vão trabalhar. Para esclarecer sua desconfiança e dar ao país informações decentes. Em São Paulo, em São Bernardo, no Rio, em Salvador, pelo menos, houve amostras eloquentes de que os ânimos da militância dos mais sofridos está próximo do ponto de descontrole. Um aviso à Lava Jato de que sua "missão cristã" não pode continuar tão mais missão do que cristã. Em paralelo, o pronunciamento de Lula, revivendo o extraordinário mitingueiro, não apenas deixou pasmos os que esperavam vê-lo demolido, a ponto de que também a Globo transmitiu-o ao vivo. Calmo, desafiador, o pronunciamento abriu a única perspectiva conhecida de restauração do PT, com Lula em campo pelo país afora, e já enfrentando os que pretendem extinguir os dois. O ministro Marco Aurélio de Mello, ele quase sempre, convocou diante das atitudes de Sergio Moro: "Precisamos colocar os pingos nos is. (...) Amanhã constroem um paredão na praça dos Três Poderes". Apontava a ilegalidade da decisão de Moro referente a Lula, e foi forte: "paredão" remeteu ao "paredón" dos fuzilamentos nos primórdios da revolução cubana. Considera que Moro age por critério seu, e não pelos da legislação. O resultado são "atos de força". E "isso implica retrocesso, não avanço". Marco Aurélio não falou só por falar. A megaoperação resultou em mega-advertência à Lava Jato. * o autor é jornalista Publicado originalmente na Folha de São Paulo, e republicado do http:// www.conversaafiada.com.br/brasil/janio-e-a-tabelinha-istofoi-e-moro . Postado por richardjakubaszko às 12:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Jânio de Freitas, Jornalismo, Justiça, Lava Jato, Lula, política Nenhum comentário: domingo, 6 de março de 2016 Condução coercitiva de ex-presidente Lula foi ilegal e inconstitucional [justica] Por Lenio Luiz Streck * Vimos um espetáculo lamentável na sexta-feira, 4 de março. Este dia ficará marcado como “o dia em que um ex-presidente da República foi ilegal e inconstitucionalmente preso por algumas horas”, sendo o ato apelidado de “condução coercitiva”. Sem trocadilho, tucanaram a prisão cautelar. Nem preciso repetir o que diz a Constituição acerca da liberdade e sobre o direito de somente se fazer alguma coisa em virtude de lei, afora o direito de ir e vir. Todo o artigo 5º da CF pode ser aplicado aqui. Mas, em um país em que já não se cumpre a própria Constituição, o que é mais uma rasgadinha no Código de Processo Penal, pois não? Há dois dispositivos aplicáveis: o artigo 218 (caso de testemunha) e 260 (caso de acusado — Lula é acusado? Lula é indiciado? Lula é testemunha?) do Código de Processo Penal diz que Art. 218 - A testemunha regularmente intimada que não comparecer ao ato para o qual foi intimada, sem motivo justificado, poderá ser conduzida coercitivamente. Art. 260 - “Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença”. Parágrafo único: “o mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos mencionados no artigo 352, no que lhes for aplicável”. Ora, até os minerais sabem que, em termos de garantias, a interpretação é restritiva. Não vale fazer interpretação analógica ou extensiva ou dar o drible hermenêutico da vaca. A lei exige intimação prévia. Nos dois casos. Mais: a condução coercitiva, feita fora da lei, é uma prisão por algumas horas. E prisão por um segundo já é prisão. Pior: mesmo que se cumprisse o CPP, ainda assim haveria de ver se, parametricamente, se os artigos 218 e 260 são constitucionais. A resposta é: no mínimo o artigo 260 é inconstitucional (não recepcionado) porque implica em produção de prova contra si mesmo. É írrito. Nenhum. Sim, sei que o Supremo Tribunal Federal disse que a condução coercitiva é possível. Mas não nos moldes do que estamos discutindo aqui. Cabe(ria) a condução nos termos do que está no CPP. Recusa imotivada, eis o busílis. Não atender a uma intimação: essa é a ratio. E, acrescento: o STF não foi instado para falar da (in)constitucionalidade do artigo 260. Mas, mesmo que o STF venha a dizer que o dispositivo foi recepcionado, ainda assim haveria de se superar a sua literalidade garantista e garantidora: a de que só cabe a condução nos casos em alguém foi intimado e não comparece imotivadamente. Logo, o ex-presidente Lula e todas as pessoas que até hoje foram “conduzidas coercitivamente” (dentro ou fora da “lava jato”) o foram à revelia do ordenamento jurídico. Que coisa impressionante é essa que está ocorrendo no país. Desde o Supremo Tribunal Federal até o juiz do juizado especial de pequenas causas se descumpre a lei e a Constituição. Assim, de grão em grão vamos retrocedendo no Estado Democrático de Direito. Sempre em nome da moral pública, do clamor social etc. Quando Procurador de Justiça, os desembargadores da 5ª Câmara e eu colocávamos a mão no ouvido para ver se ouvíamos o clamor social. Sim. Para prender, basta dizer a palavra mágica: clamor social e garantia da ordem pública. Não são mais conceitos jurídicos, e, sim, enunciados performativos. É como se o juiz, usando de sua livre apreciação da prova (eis a ironia da história — 99% dos processualistas penais nunca se importaram com a livre apreciação, ao ponto de estar intacto no projeto do NCPP) — tivesse um clamorômetro ou um segunrançômetro. A polícia diz que foi para resguardar a segurança do ex-presidente. Ah, bom. Estado de exceção é sempre feito para resguardar a segurança. O establishment juspunitivo (MP, PJ e PF) suspendeu mais uma vez a lei. Pois é. Soberano é quem decide sobre o estado de exceção. E o estado de exceção pode ser definido, segundo Agamben, pela máxima latina necessitas legem non habet (necessidade não tem lei). Espero que tudo isso sirva de lição à comunidade jurídica. Quando, há mais de 20 anos, eu alertava para o fato de que o livre convencimento e a livre apreciação eram uma carta em branco para o arbítrio, muitos processualistas me recriminavam, dizendo: a livre apreciação é motivada. E eu respondia: isso é um argumento retórico. Se tenho livre apreciação, depois busco uma motivação. E mais: desde quando motivação é igual a fundamentação? Hoje posso dizer: eu avisei. Espero que os processualistas não vacilem quando discutirem o novo CPP. Simples assim! Post Scriptum: Consta que na decisão que determinou a oitiva de Lula e outros, o juiz Sergio Moro ordenou que primeiro houvesse um convite para, só depois, em caso de recusa, fazer a coerção. Sendo isso verdadeiro, podemos concluir que a polícia cometeu abuso de autoridade. De todo modo, a ressalva de “fazer o convite” não tem o condão de superar a flagrante ilegalidade/ inconstitucionalidade da condução coercitiva. * o autor é jurista, professor de direito constitucional e pós-doutor em Direito. Sócio do Escritório Streck, Trindade e Rosenfield Advogados Associados: www.streckadvogados.com.br Publicado originalmente no site do Conjur: http://www.conjur.com.br/2016-mar-04 /streck-conducao-coercitiva-lula-foi-ilegal-inconstitucional . Postado por richardjakubaszko às 11:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, STF Nenhum comentário: sábado, 5 de março de 2016 O caminho e o desastre [janio] Janio de Freitas * O Brasil experimentou uma democracia frustradamente reformista, passou por golpe de estado, sofreu a tragédia da ditadura militar, voltou à democracia caótica, e chegou. Chegou outra vez aos primeiros anos da década de 1950. O golpismo, o "entreguismo" ameaçador e a "república do Galeão" foram os estigmas daqueles anos. O golpismo volta no estilo PSDB; acompanha-o o "entreguismo" apontado na retirada de pré-sal da Petrobras, aprovada pelo Senado; e a versão civil da "república do Galeão", sob o nome insignificante de Lava Jato, evidenciam juntos o estágio em que o Brasil de fato está. Mas, se é desculpável a imodéstia de quem se aproximava da vida de adulto naquela década, o pequeno Brasil que não era então menos discriminatório e menos elitista, no entanto era mais inteligente, culto e criativo, menos incivilizado em suas cidades e muito, muito menos criminal. O mundo se mediocriza, é verdade. A França o prova e simboliza. Mas o Brasil exagera, iludido por uns poucos e duvidosos avanços econômicos. Como a indústria automobilística, por exemplo, que sufocou os transportes públicos e deformou as cidades, dois efeitos antissociais no sentido menos classista da palavra. A degenerescência entra, porém, em fase nova. E acelerada. São já os esteios do esboço de democracia a sofrerem investidas corrosivas. Ainda que sob outras formas, são prenúncios de repetição, se não contidos em tempo, dos desdobramentos lógicos que períodos como os anos 50 produzem, historicamente. É melhor, e é urgente, que se comece a forçar o Congresso a ser menos infiel às suas finalidades institucionais e mais responsável com suas funções, seja em apoio ou oposição ao governo. Muitos poucos estão ali, em especial entre os deputados, para serem parlamentares. Dividem o seu tempo entre ser massa de manobra de interesses alheios e agir por interesses subalternos próprios. Uns e outros cada vez mais contrários à instituição e à democracia pretendida pela maioria do país. A ministra Cármen Lúcia foi muito aplaudida pela invocação, em seu literário voto por liberdade biográfica, ao bordão "cala a boca já morreu". Ninguém observou que o complemento foi omitido: "quem manda aqui sou eu". O bordão é, na verdade, de extremo autoritarismo. Amputá-lo valeu como definição pessoal. Mas não é o meio bordão, é o autêntico, realista, que os fatos já justificam: partes do Judiciário e do Ministério Público agem como se respondessem aos direitos civis (e por tabela a quem os defenda): cala a boca já morreu, quem manda aqui sou eu. E mandam mesmo, pela reiteração e pela indiferença, porque as instâncias com autoridade e meios de corrigir as deformações não o fazem, acomodadas no seu próprio poder ou intimidadas pela parcela da sociedade adepta do bordão. E os direitos e a Justiça se esvaem. Crises políticas não se agravam sem imprensa. Crises econômicas expandem-se menos e menos depressa sem imprensa. Hoje em dia a imprensa brasileira pratica uma solidariedade de modos com as deformações no Congresso, no Ministério Público e no Judiciário. Assola-a nova onda de relaxamento dos princípios éticos, para não falar em qualidade jornalística. E cresce a cada dia uma grande dívida de autocrítica, para relembrar as responsabilidades dos jornalistas profissionais. Com medo da internet, a imprensa brasileira foge de si mesma. * o autor é jornalista. Publicado na Folha de São Paulo, em 20-2-2016 . Postado por richardjakubaszko às 09:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jânio de Freitas, Lava Jato, política Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de março de 2016 Os 45 tons de cinza do juiz Sérgio Moro [moro-clark-kent] [justica]por Armando Rodrigues Coelho Neto * Está em curso uma guerra ao PT vendida ao grande público como combate à corrupção. Mentira. Na prática existe a preparação da sociedade, sobretudo os setores menos esclarecidos, para aceitaram qualquer medida truculenta ou raivosa contra o direito, contra o ex-presidente Lula. Serve de exemplo a operação de hoje. Em mais de 30 anos de Polícia Federal, nunca vi uma condução coercitiva sem ser precedida, no mínimo, por duas intimações não atendidas. Querem a cabeça do Lula para ser exibida em praça pública ou seguir a escrita de produzir capa para a revista Veja no final de semana, melhorar a audiência do decadente Jornal Nacional e ou outras razões inconfessáveis. Um linchamento moral está em curso e medo de urna não se explica. Operadores do Direito, alguns dos quais muito falantes e requisitados para programas de televisão, têm estado silentes quanto às arbitrariedades. Não sei como se comportarão na de hoje. Tudo em nome do “bem maior” revelado ou implícito: “Fora PT”. Em nome desse “bem maior”, as camadas mais pobres vem sendo preparadas pela dita “grande mídia” para aceitar a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Hoje teve “test drive”. Insatisfeitos com a verdade formal, a pretexto de buscar a verdade real, o que seria razoável, partiu-se pro vale tudo. Vale tríplex, barquinho de lata, pedalinhos, qualquer coisa que possa alimentar à caça ao Lula. Pouco importa que o tríplex tenha vínculos similares com a mansão dos Marinhos. Pouco importa que a custa disso outras personagens queiram aparecer. A situação é tão esdrúxula, que recentemente um site jurídico advertiu ironicamente os advogados: cuidado! Uma batida de trânsito em frente do prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro, pode ter a decisão deslocada para a cidade de Curitiba. Pela camaleônica habilidade, o foro exclusivo já se permite a terceirização, de maneira que, do mesmo modo que nunca ficou muito clara a figura de Sérgio Moro como juiz natural de tudo. Do mesmo modo, não soa cristalina a intervenção do Ministério Público de São Paulo, que a propósito não parece sequer fazer o seu dever de casa. A rigor, não se pode dizer que a sociedade esteja sendo informada, mas sim insuflada a compactuar com a guerra ao Partido dos Trabalhadores, até em programas de culinária. Vale depoimento de MMA derrotado ou roqueiro decadente. Vale insuflar com notícias não claras, dirigidas, seletivas. Alguns observadores mais ousados já haviam chamado a atenção para excessos, como a coação nos depoimentos. Conforme a conveniência da investigação da PF, supervisionada pelo Ministério Público e chancelada pela Justiça Federal primária, prisões cautelares ou preventivas são realizadas com ou sem vazamento. Ambas, segundo rumores, acabam tendo uma consequência comum: prende-se, dá uma canseira e os presos começariam a receber visitas de “aconselhadores” para que aceitem fazer “delação premiada”. Vale vazar uma acusação sem prova, desde que sirva de manchete para a mídia porca de plantão. Aos mais novos posso lembrar “pau de arara”, “maricotas”, “cadeira de dragão”, métodos pródigos em confissões viciadas. Hoje, o pau de arara é light e invisível, de onde brotam controvertidos atos de contrição. Não se trata de ser contra a Lava Jato. Nem de desqualificar meus colegas de trabalho. Não lhes posso atribuir a vergonhosa arbitrariedade de hoje, pois devem estar cumprindo ordem, ainda que revestida de certa tirania. O espectro restrito das ações, a obsessão por um só partido, uma só época, o vazamento seletivo, as exceções, as postagens de delegados federais nas redes sociais tudo isso macula um trabalho, que se sério fosse, se ocuparia da corrupção. A aparente falta de isenção faz a Lava Jato tem um quê de jogar para a plateia. Consta que seu condutor-mor faz palestras, nas quais pede que o povo vá para as ruas protestar. Consta ter recebido prêmios de instituições que estariam sob supostas investigações, e até participado de lançamento de candidaturas. Na esteira dessa anomalia e estado de exceção, “Medalhões da Advocacia” estão levando chocolate de um juiz de primeira instância, enquanto as instâncias revisoras estão acuadas pela mídia visivelmente partidarizada. Enquanto isso, milhares de inquéritos sobre crimes de monta claudicam nas delegacias de crimes financeiros da Polícia Federal, em todo o Pais. Quem são os acusados? Qual o valor das fraudes? Qual o exato tamanho do roubo? Ninguém sabe. Certamente fraudes imensas que correm em sigilo sem cobertura da imprensa, sem que se saiba quantas intimações deixaram de ser atendidas e ou se foram ou não conduzidos coercitivamente. Quantos processos fiscais aguardam indefinidamente decisão para serem convertidos em processo ou não ninguém sabe. Fraudes bravas e impunes que mofam nos escaninhos da Receita Federal, sujeitas a recursos e mais recursos. Não. Depois de hoje, mais que nunca ficou claro. Não há combate à corrupção e sim guerra ao PT. Vejo o estado aparelhado ao contrário, enquanto as instituições envolvidas na Operação Lava Jato estão perdendo a oportunidade de fazer uma efetiva limpeza no País. Certamente entrará para história. Não como uma operação que livrou o país da corrupção, mas de haver atuado como força auxiliar de um golpe de estado ensaiado desde o fechamento das urnas nas últimas eleições presidenciais. A Operação Lava Jato, com seu pau de arara invisível, caçam Lula como não caçam Chicos, Cunhas, Marinhos, HSBC, envolvidos na Operação Zelotes e outros. Hoje, exatamente hoje, ficou bem claro que a roupa preta do juiz Sérgio Moro desbotou de vez e já exibe, descaradamente, os seus 45 tons de cinza. * O autor é Delegado de Polícia Federal aposentado e jornalista, ex-representante da Interpol em São Paulo. Publicado originalmente no GGN: http://www.jornalggn.com.br/noticia/ os-45-tons-de-cinza-do-juiz-sergio-moro-por-armando-rodrigues-coelho-neto . Postado por richardjakubaszko às 16:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, democracia, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, Polícia Federal, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de março de 2016 Violência contra Lula afronta o país e o estado de direito [instituto] Violência contra Lula afronta o país e o estado de direito 04/03/2016 - 09:56 A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal. 1) Nada justifica um mandado de condução coercitiva contra um ex-presidente que colabora com a Justiça, espontaneamente ou sempre que convidado. Nos últimos meses, Lula prestou informações e depoimentos em quatro inquéritos, inclusive no âmbito da Operação Lava Jato. Dezenas de testemunhas foram ouvidas sobre estes fatos alegados pela Força tarefa, em depoimentos previamente marcados. Por que o ex-presidente Lula foi submetido ao constrangimento da condução coercitiva? 2) Nada justifica a quebra do sigilo bancário e fiscal do Instituto Lula e da empresa LILS Palestras. A Lava Jato já recebeu da Receita Federal, oficialmente, todas as informações referentes a estas contas, que foram objeto de minuciosa autuação fiscal no ano passado. 3) Nada justifica a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Lula, pois este sigilo já foi quebrado, compartilhado com o Ministério Público Federal e vazado ilegalmente para a imprensa, este sim um crime que não mereceu a devida atenção do Ministério Público. 4) Nada justifica a invasão do Instituto Lula e da empresa LILS, a pretexto de obter informações sobre palestras do ex-presidente Lula, contratadas por 40 empresas do Brasil e de outros países, entre as quais a INFOGLOBO, que edita as publicações da Família Marinho ( http://www.institutolula.org/ as-palestras-de-lula-a-violacao-de-sigilo-bancario-do-ex-presidente-foi-um-ato-criminoso ). Todas as informações referentes a estas palestras foram prestadas à Procuradoria da República do Distrito Federal e compartilhadas com a Lava Jato. Também neste caso, o Ministério Público nada fez em relação ao vazamento ilegal de informações sigilosas para a imprensa. 5) Nada justifica levar o ex-presidente Lula a depor sobre um apartamento no Guarujá que não é nunca foi dele e sobre um sítio de amigos em Atibaia, onde ele passa seus dias de descanso. Além de esclarecer a situação do apartamento em nota pública – na qual chegou a expor sua declaração de bens – e em informações prestadas por escrito ao Ministério Público de São Paulo, o ex-presidente prestou esclarecimentos sobre o sítio de Atibaia em ação perante o Supremo Tribunal Federal, que também é de conhecimento público. 6) A defesa do ex-presidente Lula peticionou ao STF para que decida o conflito de atribuições entre o Ministério Público de São Paulo e o Ministério Público Federal (Força Tarefa), para apontar a quem cabe investigar os fatos, que são os mesmos. Solicitou também medida liminar suspendendo os procedimentos paralelos até que se decida a competência conforme a lei. Ao precipitar-se em ações invasivas e coercitivas nesta manhã, antes de uma decisão sobre estes pedidos, a chamada Força Tarefa cometeu grave afronta à mais alta Corte do País, afronta que se estende a todas as instituições republicanas. 7) O único resultado da violência desencadeada hoje pela Força Tarefa é submeter o ex-presidente a um constrangimento público. Não é a credibilidade de Lula, mas da Operação Lava Jato que fica comprometida, quando seus dirigentes voltam-se para um alvo político sob os mais frágeis pretextos. O Instituto Lula reafirma que Lula jamais ocultou patrimônio ou recebeu vantagem indevida, antes, durante ou depois de governar o País. Jamais se envolveu direta ou indiretamente em qualquer ilegalidade, sejam as investigadas no âmbito da Lava Jato, sejam quaisquer outras. A violência praticada nesta manhã – injusta, injustificável, arbitrária e ilegal – será repudiada por todos os democratas, por todos os que têm fé nas instituições e do estado de direito, no Brasil e ao redor do mundo, pois Lula é uma personalidade internacional que dignifica o País, símbolo da paz, do combate à fome e da inclusão social. É uma violência contra a cidadania e contra o povo brasileiro, que reconhece em Lula o líder que uniu o Brasil e promoveu a maior ascensão social de nossa história. Publicado originalmente no Instituto Lula: http://www.institutolula.org/ violencia-contra-lula-afronta-o-pais-e-o-estado-de-direito . Postado por richardjakubaszko às 12:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, Justiça, Lava Jato, Lula, Polícia Federal, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de março de 2016 A história das coisas da natureza: o que acontece com tudo que consumimos. Richard Jakubaszko Um internauta de nome Daniel resolveu criticar meu depoimento gravado em vídeo postado no Youtube sobre a questão do aquecimento e das mudanças climáticas (clique no link a seguir para assistir o depoimento) http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/10/a-cop21-vem-ai-e-com-ela-agencia.html e enviou e-mail, furioso, colocando no dito cujo o link do vídeo abaixo. Respondi o e-mail, além de publicar o vídeo, por não ter medo de debates. Fora o fato de que, como ambientalista que também sou, e desconsiderando a questão de ser um cético do aquecimento, fato que nada tem a ver com o livro, mas compartilho algumas das mesmas opiniões e críticas registradas no vídeo. Recebi: https://youtu.be/LG3MPTsfqx4?list=PL36aZF6Lx1iaodmgoTVpLxLAMIzwoDxu- Sinceramente Nunca vi Uma Opinião tão mau formada Igual á do vídeo em que Vocês Vendem seu Livrinho, Assista esse vídeo no Link Acima. POR FAVOR Vamos Salvar O Planeta. Respondi: Daniel, com 50 anos de jornalismo técnico, saiba que levei 8 anos estudando o assunto ambiental e do “aquecimento e mudanças climáticas”, inclusos nesse tempo 4 anos para escrever o “livrinho”, como vc qualifica meu quarto livro. Curioso é que você ainda nem aprendeu a escrever direito, e não leu o livro, mas se julga no direito e com suficiente competência para tentar desqualificar a obra, em nome de uma opinião errática que colocaram na sua cabeça. Como diria a diarista lá de casa, é um “sem noção”. Pois saiba que muitas das coisas e verdades contadas no vídeo que vc encaminhou, foram analisadas e comentadas no livro, questões com as quais concordo plenamente. Portanto, se vc critica o livro, deveria criticar o vídeo também. Aliás, acabei de publicar o vídeo em meu blog... veja lá: http:// richardjakubaszko.blogspot.com Para vc não ter ideias terceirizadas, aceite minha sugestão, compre e leia o livro, faço preço especial pra vc. É minha contribuição para vc sair da escuridão. Depois que vc ler o livro, aí sim, poderemos “trocar ideias”, tá bom assim? Como questiona o título do livro, se “estão nos enganando?”, não tenho dúvida alguma, estão, sim... Para ter o livro em casa, autografado pelo autor, deposite... sds . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Consumismo, fome, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, reciclagem, superpopulação, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 1 de março de 2016 Desafios para a produção de alimentos Richard Jakubaszko A pesquisa agropecuária tem imensos desafios. Entrevistamos (eu e Sérgio Oliveira, editor do Portal DBO) o emblemático pesquisador da Embrapa, Silvio Crestana, físico, que foi também presidente da empresa de 2005 a 2009. No vídeo abaixo Crestana registra várias opiniões sobre os desafios da pesquisa agropecuária, e da própria Embrapa, para que possamos manter a competitividade do agro brasileiro. Uma das constatações é de que o mundo evoluiu, o Brasil está mudando, e a nossa Embrapa também precisa mudar, e adaptar-se aos novos tempos. . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, Embrapa, fome, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] Anônimo2 de março de 2016 12:30 BUSCA DO MILAGRE Estamos todos em busca do milagre: dobrar a produção de grãos na mesma área. Nei vai dar. A inovação tecnológica não terá um ritmo suficiente para acompanhar os acréscimos projetados de produção. Urge cair no real e localizar áreas altas, de boa topografia, com calor e chuva, livres de inundação, que possam ser abertas para a produção altamente mecanizada. Existem mapas com informações de satélites que devem ser estudadas sem preconceitos ambientais, lembrando o prazo de 20/30 anos para limpeza econômica dos tocos e troncos remanescentes das novas aberturas. Enquanto a madeira pesada se decompõe, o terreno será ocupado por pastagens como acontece tradicionalmente. O carbono liberado pela queima dos restos vegetais é uma gota d´água no oceano se comparado aos volumes emitidos pela combustão do carvão mineral, do gás natural e dos produtos do petróleo, dia após dia, ano após ano, por esse mundo a fora. As reservas florestais devem se limitar às áreas declivosas, pedregosas ou inundáveis e não às glebas agricultáveis. E, nesse meio tempo, vamos consolidar e aumentar rodovias para cargas pesadas até os pontos mais próximos das hidrovia, das ferrovias ou da costa. Porque não dar continuidade ao que fizemos nos últimos 40 anos? Vamos trabalhar com os pés no chão e os olhos nas estrelas! Abç. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016 Religiões desconstroem as democracias Richard Jakubaszko [cunha] Um estudo da Fundação Bertelsmann, com sede em Gütersloh, Alemanha, constatou um retrocesso da democracia e da economia social de mercado em todo o mundo e um aumento da influência da religião sobre as instituições políticas e jurídicas. “A democracia e a economia social de mercado encontram-se em retrocesso em todo o planeta”, diz um comunicado de imprensa da fundação, no qual se resumem as denúncias do estudo (leia aqui) O projeto, que contou com a participação de 250 cientistas, analisa a situação de 129 países em vias de desenvolvimento e transformação, para avaliar a qualidade dos respectivos governos, a partir da consideração de um total de 17 critérios. Desses 129 países, a apenas seis é atribuída boa qualidade de governança, o que representa o nível mais baixo desde 2006, quando se começou a realizar o estudo periodicamente. Apesar de nos países analisados, as democracias terem aumentado ligeiramente (de 72 para 74) e as autocracias terem diminuído de 57 para 55, a situação geral piorou relativamente a cada uma das respectivas formas de governo. Desde o mais recente estudo – há dois anos –, as autocracias consideradas “duras” aumentaram de 58% para 73% e apenas 15 das 55 consideradas protegem em parte os direitos civis e se outorgam direitos políticos limitados. Nas demais 40 autocracias, as detenções arbitrárias de jornalistas e ativistas dos direitos humanos são frequentes, segundo o estudo. Sobre as democracias, o estudo indica que uma em casa duas é qualificada como ‘falha’ e na grande maioria dos países da Europa Oriental existe atualmente mais restrições à liberdade de imprensa e de expressão do que dez anos atrás. O presidente da Fundação Bertelsmann, Aart De Geus, manifestou especial preocupação com a situação nos países vizinhos da União Europeia. “Os países vizinhos da Europa tornaram-se mais conflituosos, menos estáveis e mais autoritários. O que preocupa é, principalmente, a crescente incapacidade para o debate social e político”, observou. Essa situação, segundo o estudo, ajuda ao crescimento do populismo que, em muito países, já encontra terreno fértil na pobreza, desigualdade e na falta de perspectivas econômicas para boa parte da população. O documento lamenta que os anos de prosperidade econômica mundial não tenham sido aproveitados para investir em educação e saúde e na luta contra a desigualdade social. O estudo destaca ainda que a influência da religião na política aumentou em 53 países nos últimos dez anos e recuou em apenas 12. Da Agência Brasil Foto: AFP . Postado por richardjakubaszko às 19:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, mundo moderno, política, religião Nenhum comentário: domingo, 28 de fevereiro de 2016 O sono da memória [nazistas11_mein_ka]Luis Fernando Veríssimo Não há problema em publicar o Mein Kampf do Hitler, cujos direitos de edição recém-caíram em domínio público. O livro interessa a historiadores e estudiosos da psicologia de massa e a qualquer pessoa curiosa sobre o poder de suas ideias, um poder capaz de galvanizar uma nação e mudar radicalmente sua história. Eu só acho que as novas edições de Mein Kampf deveriam vir com um DVD encartado, com cenas dos cadáveres empilhados e dos moribundos esquálidos descobertos em Auschwitz e outros campos de extermínio, no fim da 2ª Guerra Mundial. Cenas terríveis dos esqueletos das cidades bombardeadas e dos milhares de refugiados tentando sobreviver em meio aos escombros, enquanto o mundo ficava sabendo, nos julgamentos dos criminosos, das barbaridades cometidas em concordância com a kampf do Hitler. Assim, o comprador do livro teria o nazismo como teoria e o nazismo na prática. As ideias e suas consequências. Novas edições de Mein Kampf deveriam vir com DVD encartado, com cenas dos cadáveres empilhados e dos moribundos esquálidos em Auschwitz. Seria bom se as ideias viessem sempre acompanhadas de suas consequências. As pessoas pensariam melhor no que dizem e pregam, para não terem remorso depois. Já se disse que muitas barbaridades teriam sido evitadas no mundo se existisse algo parecido com o remorso antes do fato, uma espécie de remorso preventivo. Não se imagina o próprio Hitler se arrependendo de suas teses e, diante dos horrores que elas desencadearam, dizendo “Ei, pessoal, não era nada disso!”. Está claro que no cerne patológico da pregação de Hitler há uma volúpia de destruição, um desejo secreto de caos que tem tanto a ver com o romantismo alemão quanto com a geopolítica da época. Mas outros não têm o mesmo motivo para desprezarem as consequências. Ou para esquecerem-se delas. Naquela famosa legenda de uma gravura do Goya está escrito que o sono da razão cria monstros. Pior que o sono da razão, Goya, é o sono da memória. As pessoas que hoje defendem a volta da ditadura militar no Brasil esqueceram-se de como foi. Esqueceram-se das prisões arbitrárias, das torturas, do terror e dos assassinatos de Estado, da censura, do número de estrelas nos ombros como única credencial para governar. Se não lhes falta memória, lhes falta razão. Ou miolos. O Jair Bolsonaro, principal proponente da volta à ditadura, é o deputado mais votado do Rio. Tem uma multidão de apoiadores. E tem mais do que isso: na recente mudança no Comando Militar do Sul, Bolsonaro foi um convidado especial do novo comandante para a cerimônia de posse. Não se sabe se o comandante também é um nostálgico como ele. De qualquer maneira, tenho tido longas conversas com a minha paranoia, tentando acalmá-la. Publicado originalmente em O Globo, em 31/1/2016: Republicado do blog Limpinho & Cheiroso: http://limpinhoecheiroso.com/2016/02/ 04/luis-fernando-verissimo-o-sono-da-memoria/ . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, mundo moderno, Nazismo, política, terrorismo, Veríssimo, vícios Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 A Encíclica de Francisco vira filme Richard Jakubaszko Vídeo release humorístico sobre a Encíclica do Papa Francisco. Evidentemente trata-se de um filme oportunista, pró ambientalismo, divulgado nos EUA pouco antes do lançamento da encíclica Laudato Sí. Viralizou na internet, mas foi retirado do ar poucos dias depois, a pedido de católicos conservadores. No Brasil foi adotado por uma ONG e ainda está no Youtube (legendado), mas pode ser retirado a qualquer momento. . Postado por richardjakubaszko às 18:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Papa Francisco, polêmica, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 Bomba, bomba! Lula é acusado pela PF de laticínio! Richard Jakubaszko Se nóis não tem como desfazê as mentira, nóis mostra as verdade e leva isso a jato pra vosmicê tomá conhecimento... [lula-laticinio1] . Postado por richardjakubaszko às 16:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, Jornalismo, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016 Serra vai vender a Petrobras e o Brasil Richard Jakubaszko José Serra(PSDB), o senador por São Paulo, é entreguista. O Senado leva à votação, hoje, o projeto de lei de Serra, que abre o pré-sal para exploração pelas multinacionais. Serra e o Senado entregam patrimônio brasileiro ao capital internacional, e a mídia não debate isso. Não consigo entender. Por que Serra quer vender o Brasil? A desculpa é de que a Petrobras não tem tecnologia para explorar o pré-sal. Mentira deslavada! A Petrobras é a única empresa petrolífera no mundo que dispõe e domina essa tecnologia. As petrolíferas virão aqui e vão aprender como é que se faz a retirada de petróleo de águas profundas. [serra] Serra, o entreguista, privatiza nosso petróleo do pré-sal. . Postado por richardjakubaszko às 10:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Petrobrás, Petróleo, política Nenhum comentário: terça-feira, 23 de fevereiro de 2016 Espíritos que aparecem em vídeos? Richard Jakubaszko Existem espíritos? Ou ETs? Estas são antigas curiosidades humana, nunca comprovadas cientificamente, ou sequer oficialmente. Há relatos históricos que afirmam positivamente, mas sempre faltam comprovações e testemunhas, mesmo quando vídeos registram algo anormal. É o caso do vídeo abaixo, gravado em um sistema de monitoramento por TV num quarto de um bebê que dormia em seu berço, enquanto uma figura é gravada ao lado do seu berço, como se velasse o sono. Vídeos desse tipo, tanto para espíritos como ETs, estão cheios na internet, mas esse é particularmente intrigante, porém sempre se pensa em fraude. .; Postado por richardjakubaszko às 13:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016 Austrália e Nova Zelândia se diferenciam Marcos Sawaya Jank * A Austrália e a Nova Zelândia estão entre os doze maiores exportadores de produtos agropecuários e alimentos do mundo, num ranking em que o Brasil ocupa a terceira posição. [dividendos] A Austrália é o sexto maior país do mundo em área total, logo atrás do Brasil. Mas a sua área agricultável é inferior à nossa, e o país sofre com a falta crônica de água e as mudanças do clima. Em população, os dois países da Oceania não chegam a 30 milhões de habitantes, menos que o estado de São Paulo. Portanto, como o mercado doméstico é limitado, esses países vêm apostando no desenvolvimento de produtos de alta tecnologia e maior valor adicionado. E o foco tem sido a Ásia, região que concentra mais da metade da população mundial e que, nas duas últimas décadas, tornou-se o novo epicentro econômica do planeta. Dois fatores de diferenciação chamam a atenção na estratégia de inserção internacional da Austrália e da Nova Zelândia. [on] O primeiro é a estrutura sofisticada que os seus governos montaram para garantir o acesso a mercados na Ásia, uma região notoriamente protecionista no campo da agricultura. Metade das exportações do agronegócio desses dois países já se encontra coberta por acordos bilaterais e regionais, que garantem acesso privilegiado. A outra metade dirige-se a países com quais há acordos em negociação. Com isso, o eventual maior custo de produção é compensado por menores barreiras para exportar. A Austrália tem 35 adidos agrícolas em 18 países, sendo 10 só na Ásia. O Brasil tem 8 adidos para o mundo todo. A agência de promoção de exportações da Austrália (Austrade) tem 44 escritórios e cobre 15 mercados da Ásia. O segundo fator é a organização das cadeias produtivas – empresas, associações e governo – para garantir diferenciação, qualidade, sustentabilidade e segurança do alimento. As associações setoriais desenvolveram programas notáveis nas áreas de marketing, desenvolvimento de selo-país, inovação e capacitação. Ao lado do governo, têm feito um notável esforço de harmonização de regras e padrões técnicos, biossegurança, rastreabilidade (origem dos produtos) e sustentabilidade. A Austrália tenta construir a sua imagem-país na Ásia a partir da diferenciação dos seus alimentos como "clean, green and safe" (limpo, verde e seguro). Bons exemplos dessa organização sistêmica para exportar estão nos setores de carne bovina e vinhos. Na Nova Zelândia, os melhores exemplos estão nos setores de lácteos e carneiros. O Brasil é mundialmente conhecido e respeitado na produção e na exportação de commodities. Mas o país ainda é tímido na oferta de alimentos diferenciados para o consumidor global, apesar do notável esforço de internacionalização de algumas empresas e marcas nacionais. Austrália e Nova Zelândia saíram na frente e se diferenciaram como país na percepção nos mercados consumidores mais dinâmicos da atualidade. Mas sempre é tempo de se organizar melhor para virar o jogo. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 11:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Brasil, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: sábado, 20 de fevereiro de 2016 Organizando a oferta para exportar Marcos Sawaya Jank * Uma das falácias mais repetidas no Brasil é a excessiva dependência de commodities, cujos preços estariam vivendo um novo ciclo de baixa que prejudicaria toda a economia. [cartoom] Ocorre que a conta do bem-estar não pode ser feita apenas pelo lado dos "preços". Primeiro, porque quedas de preços em dólares podem ser neutralizadas por desvalorizações cambiais, como a que ocorreu com o real desde 2012. Podem também ser impactadas pelas relações de troca entre produtos e insumos. [cartum] [cartoom] Neste momento, por exemplo, a abrupta alta do preço do milho no Brasil, puxada pela forte demanda mundial e pela desvalorização cambial, está afetando a produção e a exportação de aves e suínos. [cartoom]Além disso, a receita das exportações não é dada apenas pela variação dos preços, mas também pelas quantidades exportadas. No caso do agronegócio brasileiro, os preços em dólares caíram 30% desde o último pico de preços, em 2011, mas os volumes exportados cresceram 40%. Nessa história, os agentes gastam muita energia tentando entender e se aproveitar da ciclotimia dos preços. Mas os preços são variáveis aleatórias, cujo papel é, portanto, continuar variando aleatoriamente. Gastam, também, bastante tempo falando da demanda potencial, que nas commodities tende a continuar crescendo de forma acelerada, acompanhando o aumento da população e da renda per capita. Ocorre que o grande questão não é a demanda ou nos preços, mas sim a organização estratégica da oferta, a forma como o país e suas empresas se inserem no mundo globalizado. Um dos maiores desafios é retomar as negociações que garantam acesso a mercados. Na parte das barreiras tarifárias, há 15 anos não negociamos nenhum acordo comercial de relevância. Enquanto isso, EUA, Europa, países da costa pacífica das Américas e os grandes players da Ásia e da Oceania multiplicaram seus acordos, criando condições preferenciais de acesso que já estão nos deslocando de mercados importantes. O Ministério da Agricultura tem provocado o governo para avançar nessa agenda, mas ainda falta senso de urgência e maior coordenação intraministerial. Mas o pior são as barreiras não tarifárias – técnicas, sanitárias, burocráticas e outras –, que dificultam ou literalmente impedem o comércio de alimentos de maior valor adicionado, como no caso das proteínas animais. Por exemplo, Índia, Indonésia, Nigéria, Etiópia e Sudão somam quase 2 bilhões de habitantes, que consomem menos de 5 kg de frango por habitante/ano, ante 45 kg no Brasil. A demanda potencial é realmente extraordinária, mas todos os cinco países encontram-se literalmente fechados para o Brasil. Na Ásia-Pacífico, hoje a região mais dinâmica do planeta, os países que obtiveram melhores resultados em acesso aos mercados são a Austrália e a Nova Zelândia, após desenvolverem estruturas sofisticadas de representação e negociação. Governo, empresas e associações que agregam as cadeias produtivas de ponta a ponta atuam de forma coordenada, oferecendo produtos com marcas e selos que já conquistaram um espaço diferenciado na preferência dos consumidores. Volto a esse tema em um próximo artigo. Ciclos periódicos de preços baixos não são problema quando o país se organiza para acessar os consumidores e ofertar de forma diferenciada. No agronegócio a demanda potencial é imensa, quase infinita. O potencial que o Brasil tem de gerar oferta está entre os maiores do planeta. O desafio está na capacidade de se organizar direito para ligar uma coisa à outra de forma inteligente. *o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 08:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016 Alckmin usou R$ 3,37 mi da Educação em assinaturas de jornais e revistas 'dos amigos' [alckmin_renovacao_assinaturas__2015]Richard Jakubaszko Alckmin usou R$ 3,37 mi da Educação em assinaturas de jornais e revistas 'dos amigos' Governador tentou fechar escolas no ano passado alegando medidas de economia, mas continua usando verbas públicas para pagar – caro – por assinaturas de jornais e revistas da imprensa que não o ataca No ano de 2015, a empresa O Estado de São Paulo, que publica o jornal O Estado de S. Paulo, recebeu R$ 1.173.910,43 dos cofres públicos paulistas, mais especificamente vindos da Secretaria da Educação, por meio da Fundação para o Desenvolvimento para a Educação (FDE). Pelos mesmos caminhos, a empresa Folha da Manhã, dona do jornal Folha de S.Paulo, recebeu R$ 1.163.610,83. A Abril Comunicações, da revista Veja, foi aquinhoada com R$ 557.600,40. Para a Editora Globo, publicadora da revista Época, foram R$ 480.548,30. Os dados são oficiais e podem ser conferidos na imagem deste post. sua página dentro do portal do governo estadual paulista, a FDE é apresentada como "responsável por viabilizar a execução das políticas educacionais definidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, implantando e gerindo programas, projetos e ações destinadas a garantir o bom funcionamento, o crescimento e o aprimoramento da rede pública estadual de ensino". Ainda segundo a própria FDE, "entre suas principais atribuições estão: construir escolas; reformar, adequar e manter os prédios, salas de aula e outras instalações; oferecer materiais e equipamentos necessários à Educação; gerenciar os sistemas de avaliação de rendimento escolar; e viabilizar meios e estruturas para a capacitação de dirigentes, professores e outros agentes educacionais e administrativos, visando sempre a melhor qualidade do ensino e a aplicação apropriada das políticas educativas definidas pelo Estado". Vamos ficar nas empresas acima. No Portal da Transparência, dos R$ 3.375.669,96 pagos a Estadão, Folha, Veja e Época, é possível identificar pelo menos R$ 2,5 milhões sob a rubrica "renovação de assinaturas" - sem especificar de qual publicação, nem a quantidade de assinaturas. Um valor irrisório de R$ 279,95 está identificado como "publicidade legal". E há ainda R$ 857 mil sem identificação precisa do motivo do pagamento – só foi incluído ou o número da nota fiscal ou a descrição genérica "serviços prestados", sem nem mesmo especificar a natureza de quais foram estes serviços. Destes R$ 857 mil por serviços não discriminados – o que vai contra o princípio da transparência – houve uma curiosa divisão "salomônica". Metade para a Folha e metade para o Estadão. Em um mesmo dia, 15 de maio de 2015, foram pagos R$ 215.663,28 para o jornal da família Frias e quase o mesmo valor, R$ 212.968,76, ao dos Mesquita. Em julho do mesmo ano, no dia 22, o Estadão recebeu outro pagamento no mesmo valor recebido em maio, como uma segunda parcela. No dia 29, a Folha também recebeu R$ 215.714,12 - valor apenas R$ 50,84 acima do recebido em maio – o que também sugere se tratar de uma segunda parcela. Fossem as duas empresas empreiteiras recebendo de algum órgão federal, certamente choveriam ilações sobre "combinação" de licitação. O fato de o governo tucano ser, possivelmente, o maior e melhor cliente de cada uma destas empresas, traz por natureza conflito de interesses entre o público e o particular. Os resultados desta relação são facilmente notáveis na linha editorial destes jornais e revistas: reverente e dócil ao grupo político do governador, por mais que pipoquem denúncias de irregularidades e ilícitos, e muito acima do tom nos ataques aos adversários, por mais que se apontem a inconsistência das matérias que publicam. Foi notável, como mostra de cortesia entre parceiros comerciais de longa data, a presença do governador num almoço, em dezembro passado, na sede da Folha quando, coincidentemente, o jornal retirou de seu site um vídeo-reportagem de alunos da rede estadual que ocupavam as escolas em ato de resistência contra a reorganização do ensino público proposta por Alckmin. O questionamento sobre o mau uso de verbas deslocadas da educação para assinar jornais e revistas, principalmente não didáticas, pelos governos tucanos paulistas é antigo. Aqui na Rede Brasil Atual, fizemos em 2013 um post sobre a relação de Alckmin com a revista Veja, cujo parágrafo final continua mais atual do que nunca: "Enfim, a decisão de continuar comprando estas assinaturas é muito boa para os interesses empresariais dos donos da revista, inclusive sustentando a tiragem artificialmente, o que segura o preço dos anúncios. Pode ser boa também para os interesses políticos do governador, mas é péssima para os cofres públicos paulistas e para os estudantes das escolas públicas". Haverá desdobramentos. Publicado originalmente em http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2016/ 02/ alckmin-usou-em-2015-r-3-37-milhoes-da-educacao-em-assinaturas-de-jornais-e-revistas-dos-amigos-6541.html . Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, imprensa, política, PSDB Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016 Esquenta ou não esquenta? E o que a agricultura tem com isso? [gelo]Ciro Rosolem * Nos últimos meses tem se acirrado o debate sobre o aquecimento da atmosfera. Recentemente, James Lovelock, um dos principais cientistas a elaborarem a teoria de que a emissão de gases para a atmosfera resultaria em aquecimento global revisou suas previsões iniciais, concluindo agora que o aquecimento não está acontecendo na intensidade inicialmente prevista. Um grupo de cientistas sempre argumentou que estávamos em um ciclo de aquecimento e agora estaríamos entrando em um ciclo de esfriamento, dependentes do sol. Por outro lado, “aquecimentistas” demonstram, utilizando complexos modelos matemáticos, que o ambiente se aquece como consequência da emissão de gases de efeito estufa como o gás carbônico, óxido nitroso e metano. O que a Agricultura tem com isso? Há estimativas de que a agricultura mundial seria responsável por 14% do total de emissões antropogênicas globais de gases de efeito estufa. No Brasil, embora não exista uma base de dados consistente, estima-se que a agropecuária responderia por 75% do gás carbônico e 90% da emissão anual de metano e óxido nitroso. Isso vai do preparo do canteiro de alface até o desmatamento (que nem sempre é devido à agropecuária), passa pelo uso de corretivos e fertilizantes, pela produção de arroz irrigado e outros alimentos e chega ao arroto/ flatulência do boi. Aliás, já se publicou que a flatulência dos dinossauros teria causado aquecimento global maior que o atual, isso, a mais ou menos 150 milhões de anos. Triste sina, morrer no calor da própria flatulência... A boa notícia é que a pesquisa agrícola brasileira tem feito a lição de casa. Há mais de 30 anos estudamos e desenvolvemos técnicas de semeadura e plantio diretos; há mais de 10 anos estamos aprendendo e aperfeiçoando as técnicas de cultivo de alimentos e matérias primas junto à criação de gado e mesmo integração da agricultura com florestas. Mais que aceitar essa tecnologia, os agricultores tem se adiantado no seu desenvolvimento, investindo seu próprio capital. Daí o aparecimento de termos como “Boi verde”, “Integração Lavoura Pecuária Floresta”, “Agricultura de Baixo Carbono” e outras. O próprio governo brasileiro se comprometeu com organismos internacionais a diminuir as emissões da agropecuária, e lançou o programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono, uma linha de financiamento especial. As boas técnicas agrícolas podem sim colaborar para diminuir a taxa de emissão de gases de efeito estufa. Mas, seria esse o principal objetivo de uma Agricultura Sustentável? A agricultura tem como função a produção de alimento, matérias primas e energia. Os agricultores já descobriram, por exemplo, que a erosão tolhe seu patrimônio, que a falta de água o empobrece. Assim, existe a consciência de que a produção e a conservação dos recursos naturais se confundem, ninguém no campo quer outra coisa. Daí a necessidade de uma Agricultura Sustentável, que é muito maior que a simples mitigação do efeito estufa. Uma Agricultura Sustentável implica em conservação dos recursos, melhoria do solo, perdas mínimas de nutrientes, alta produtividade e, portanto, uso de tecnologia que permita sua existência infinita. Ora, se durante o processo evitarmos a emissão de carbono, óxido nitroso e metano, melhor. Então, não importa se o ambiente esquente ou esfrie, precisamos de uma agricultura cada vez mais eficiente e sustentável. Isso depende de gente, de ciência, de gestão e, principalmente, de vontade política. * o autor é professor da Unesp (SP) NOTA DO BLOGUEIRO: O autor destaca que: Recentemente, James Lovelock, um dos principais cientistas a elaborarem a teoria de que a emissão de gases para a atmosfera resultaria em aquecimento global revisou suas previsões iniciais, concluindo agora que o aquecimento não está acontecendo na intensidade inicialmente prevista. Este blogueiro enfatiza a questão semântica de que o aquecimento e as mudanças climáticas não são "teorias". Teorias, são, por exemplo, a da Relatividade, de Einstein, ou a da Evolução das Espécies, de Darwin, e que ainda carecem de comprovação científica para virar "Lei", como a da Gravidade; o aquecimento e as mudanças climáticas, portanto, seriam, no máximo, hipóteses, que ainda não atingiram o status de "teoria", justamente por serem tão polêmicas e por não terem sido comprovadas cientificamente. Como cético da questão aquecimentista, sou adepto de que essa hipótese é uma "teoria da conspiração". . Postado por richardjakubaszko às 13:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, CO2 Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016 Repetições, engôdos e castigos de Sísifo da Silva [sisifo] Sísifo - Museu do Prado/Madri Alberto Dines * Rebelde, malicioso, o mais astuto dos mortais, capaz de enganar os deuses e até ludibriar a morte — não apenas uma, mas duas vezes — Sísifo foi pintado pelo renascentista Tiziano no momento em que cumpria um dos lances do interminável castigo que lhe foi imposto: empurrar morro acima a pesada peça de mármore e, chegando ao topo, assistir a uma poderosa força fazendo-a rolar até o chão. Em seguida, tudo recomeçava, sem alteração ou interrupção. A lenda grega e sua carga simbólica inspiraram o franco-argelino Albert Camus, um dos pais do existencialismo, a compor durante a ocupação nazista, aos 28 anos, “O mito de Sísifo”, ousado ensaio onde lança a sua filosofia do absurdo com a mais inquietante afirmação do pensamento moderno: “só há um problema filosófico verdadeiramente sério — o suicídio”. O Sísifo que nos interessa não é o de Camus, é uma versão mais próxima do original com os pés no chão, finório, autêntico vivaldino tropical, Sísifo da Silva ou de Andrade, contumaz explorador da exuberância e da fartura à sua volta e, por isso, impaciente, sôfrego e insatisfeito, avesso ao esmero, descuidado. Enérgico e fatigado, triste mas eufórico, trágico nas contradições. “Vai dar certo, basta começar”, seria o moto do seu brasão, se tivesse o tempo, gosto ou empenho para desenhar um brasão e dar acabamento ao que iniciara. Inventivo, de certa forma incansável, confiante e desperdiçador, não repara em detalhes, nem percebe caminhos já percorridos. Incapaz de enxergar repetições – curva-se a elas. Não se dá conta dos retornos, reiterações, do já visto, já vivido e já experimentado. Neste ponto é que se dá a fatal convergência entre o Sísifo de Éfira e seu homônimo da Silva, Não percebem o absurdo a que foram condenados nem a monstruosa repetência a eles impostas. No discurso proferido no final do ano passado em Campinas ao receber o título Professor Emérito, Carlos Vogt, ex-Reitor da Unicamp lembrou nosso cacoete de utilizar o adjetivo novo/nova para disfarçar velhas fórmulas e venerandas experiências: Nova República, Estado Novo, Cinema Novo, Bossa Nova, Novo Jornalismo, Escola Nova, Cidade Nova, Não completamos as tarefas, simplesmente as renomeamos e vamos em frente esquecidos que estamos marcando passo ou indo para trás. Quantos surtos inflacionários já debelamos nos últimos cem anos? Quantas medidas desesperadas foram adotadas para conter os gastos desde que Campos Sales decidiu suprimir o papel-moeda? Quantos mares de lama já foram encontrados a partir do momento em que se desvendou que as burras do Estado — e não os postes — são imbatíveis em eleições? Quantas reformas político-partidárias foram paridas depois dos generais e marechais decretarem que só admitiriam duas agremiações – a do Contra e do a Favor – e em seguida liberadas desde que seus nomes começassem com um “P”? Quantas vezes já erradicamos a febre amarela nos últimos cem anos? Mas não acabamos com o Aedes aegypti nem com os mortíferos vírus que continuamente hospeda e espalha. Acontece que este mosquito-vetor — Coisa Ruim até no nome — se dá o direito de aderir ao darwinismo, de acreditar na sobrevivência dos mais fortes e na evolução das espécies. Nós, Sisifos da Silva, preferimos os atalhos das vacinas a atalhar o mal pela raiz. Quantas vezes mais seremos iludidos por uma suposta liberdade de expressão porém proibidos de verificar o quanto é verdadeira? O pecado dos Sísifos daqui ou d’alhures não foi o de ofender os deuses, mas o de resignar-se a percorrer os mesmos caminhos sem alarmar-se com repetições. Os revolucionários russos em 1917 adotaram a Marselhesa sem lembrar que a Revolução Francesa fracassou em grande parte por conta dos próprios revolucionários. Diz a lenda que Sísifo teria sido um dos primeiros gregos a usar a escrita. Nesse caso serviu-se do conhecimento para impor suas espertezas, engodos e auto-engodos sem recorrer a um elemento essencial da condição humana: o impulso para se libertar. * o autor é jornalista, escritor e cofundador do Observatório da Imprensa Ilustração: Sísifo, por Tiziano; óleo sobre tela, 237 cm × 216 cm, Museu do Prado / Madri, Espanha. Publicado no OI/Observatório da Imprensa, em 12/02/2016, http:// observatoriodaimprensa.com.br/marcha-do-tempo/ repeticoes-engodos-e-castigos-de-sisifo-da-silva/ . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Filosofia, Jornalismo, política Nenhum comentário: terça-feira, 16 de fevereiro de 2016 Molion: a maior mentira do aquecimento é o CO2 Richard Jakubaszko [CO2_aquecimento_Gl] O professor Luiz Carlos Baldicero Molion, físico e PdD em Climatologia (UFAL - Universidade Federal da Alagoas), revela, em alto e bom som: a grande mentira sobre o aquecimento é o CO2, impossível de ser reduzido, pois a natureza é responsável pela emissão de 97%. Esta é uma das muitas falácias reveladas no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", que escrevemos juntos, e onde temos a companhia de inúmeros especialistas responsáveis por capítulos específicos, como o físico José Carlos Parente de Oliveira, os engenheiros agrônomos Fernando Penteado Cardoso, Evaristo Eduardo de Miranda, Odo Primavesi, e o climatologista Ângelo Paes de Camargo, entre outros. Assista o vídeo, tem pouco mais de 2 minutos: Para adquirir o livro: [Capa_Final_C] (não está à venda em livrarias) Fone 11 3879.7099 E-mail: co2clima@gmail.com DBO Editores Associados Ltda / São Paulo - 2015 288 pgs - R$ 40,00 mais taxa postal Postado por richardjakubaszko às 15:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, Evaristo de Miranda, Fernando Penteado Cardoso, IPCC, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, Primavesi Nenhum comentário: domingo, 14 de fevereiro de 2016 CO2 causa resfriamento, diz a NASA. E agora, como fica? [Capa_Final_C][co2]Richard Jakubaszko Conforme estudo publicado pela Dra. Katherine D. Marvel, da NASA Goddard Institute for Space Studies, em 14 de dezembro último, no jornal Nature Climate Change (http://phys.org/news/2015-12-earth-history-key-global-temperatures.html ), pesquisas concluíram que as emissões de CO2 ajudam a arrefecer a temperatura do planeta. O referido estudo da NASA constatou que a Terra esfriou nas áreas altamente industrializadas, e onde ocorreu maior perda de cobertura florestal e também onde foram emitidos os maiores volumes de combustíveis fósseis. Como conclusão, a NASA indica que os grandes volumes de micropartículas jogados na atmosfera local pela poluição funcionam como “espelhos que repelem a irradiação solar e fazem cair a temperatura na superfície”. É simplesmente o contrário do efeito estufa que tem sido apregoado pelos relatórios do IPCC, desde 2007. E agora, como fica? No livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, junto com diversos cientistas, abordamos as dificuldades financeiras e políticas que cientistas céticos do aquecimento têm encontrado para realizar estudos que desmintam o tal efeito estufa que provocaria tanta desgraça, como o aquecimento e as mudanças climáticas. O que interessa ressaltar, neste momento, é que não existe unanimidade entre os cientistas sobre esse milenarismo. A unanimidade sobre a tal sustentabilidade está apenas na mídia, que “abraçou a ideia de proteger o meio ambiente”. Uma leitura do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, colocará você na frente do espelho com aquecimentistas, para entender os interesses econômicos e políticos que impulsionam essa neurose que tomou conta do planeta. Ficha técnica: DBO Editores Associados Ltda. – São Paulo - SP ISBN: 978-85-69495-00-0 Edição 2015 – 288 págs. R$ 40,00 mais taxa postal (média de R$ 6,00 para todo o Brasil) O livro não está à venda em livrarias, mas somente na editora: e-mail: co2clima@gmail.com Fone: 11 3879.7099 . Postado por richardjakubaszko às 11:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, NASA 5 comentários: 1. [blank] Anônimo14 de fevereiro de 2016 20:50 A NASA refere-se a "partículas" que refletem raios infra-vermelhos. Ao que consta, o CO2 não tem a dimensão de partícula. A lembrar que o maior gás refletor é a água atmosférica que alcança de 4 a 8%, enquanto o CO2 limita-se a menos de 0,3 % se não estiver enganado. Sds. F. Cardoso, ESALQ-USP 1936 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Paulo Pilibbossian14 de fevereiro de 2016 21:10 Amigo Richard. Obrigado por me enviar o link. Cada hora "os caras" defendem um ponto de vista. Concordo, o mundo enlouqueceu..... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Ronaldo Trecenti15 de fevereiro de 2016 10:39 Bom dia Richard, Parabéns! Muito obrigado. Ano de muitas turbulências e desafios e muito aprendizado. Abs, Ronaldo Trecenti Consultor ILPF ABC Cerrado ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Eliana Lima15 de fevereiro de 2016 11:48 Excelente o livro Richard. Estou lendo e no meio dele...Sempre tive minhas dúvidas qto. a este "aquecimento" que apregoam e este estudo da Nasa vem colocar mais "lenha" na fogueira...rsrsr Seria bom que, como vc. mesmo diz, que a mídia, e em particular, os jornalistas ditos especializados, soubessem do que estão falando, antes de escreverem bobagens, nas quais a população acredita piamente. Abraços. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Odo Primavesi16 de fevereiro de 2016 13:48 Oi, Richard! Como você mesmo disse, são as micropartículas. Tb os das queimadas e das erupções vulcânicas. Mas isso é passageiro (pode durar 5-10 anos). Parece que com a maior intensidade das térmicas (massas de ar quente ascendente) essas nuvens de fumaça (particulados) são lançadas a maiores altitudes e ali ficam por mais tempo pois as chuvas ficam mais pra baixo e não conseguem lavar a atmosfera. Tudo se resume: o que produz calor, o que se pode fazer para reduzir esse calor e as térmicas? No sistema plantio direto temos a cobertura morta que reduz bem a temperatura do solo e as emissões de calor. Em plantio direto sem palhada, ou em quantidade insuficiente, a maioria dos casos, infelizmente, não ocorre essa atenuação de produção de calor. Richard: e viva as queimadas. Precisamos queimar, mais do que já está sendo queimado mundo afora para esfriar. Precisamos ouvir o mestre Bush que dizia: cortem as árvores antes que a madeira seja perdida nas queimadas. Queimadas existem em massa ate na Sibéria, nas tundras. Como nós vivemos no inferno, precisamos estimular as diabruras infernais de destruição da vida em massa, em escala... Ninguém deseja ouvir pessoas que defendem a vida e a produção sustentável. Se você se opor ao que a maioria defende (transformar tudo em dinheiro no prazo mais curto de tempo; nada de sustentabilidade) vai ser atropelado. Não sei se existe aquela artimanha de seguir com a corrente da destruição e puxar para a margem. Você percebeu que nosso verão em média foi mais frio? Foram as nuvens em maior quantidade. Nuvens de água e de partículas sólidas conseguem esfriar. []s odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 Io che amo solo te (Chiara e Chico) Richard Jakubaszko Umas das mais belas canções italianas de todos os tempos, interpretada por Chiara Civello e Chico Buarque (2014). Nos anos 1960 e 1970 foi sucesso internacional na voz de Sérgio Endrigo, também o compositor, e que mostro no vídeo logo a seguir (com tradução). Foi ganhadora do Festival de San Remo (Itália). . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Chico Buarque, música, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016 Colheita mal resolvida Richard Jakubaszko [capa-AgroDBO_7] Circulando desde a semana anterior ao Carnaval a edição nº 74 da Agro DBO (FEV/ 2016), com chamada de capa sobre a "Colheita mal resolvida", matéria da jornalista Marianna Peres, sobre os infortúnios climáticos dos produtores rurais do Mato Grosso na presente safra de verão. No vídeo abaixo dou alguns detalhes de outras matérias e artigos, em destaque na edição: . Postado por richardjakubaszko às 15:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO Nenhum comentário: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 Nunca mais jogue a borra de café no lixo! [borra_cafe]Richard Jakubaszko Os cidadãos urbanos, que não entendem o povo da roça, têm muito a apreender com os caipiras. É que recebi do Paulo Pilibbossian, conhecido publicitário que já foi até domador de cavalos nos áureos tempos, e que anda à procura de novos desafios, as dicas abaixo sobre o uso de borra de café, reciclada com inteligência. Nunca mais jogue a borra de café no lixo! Todos nós temos o mau hábito de levar ao lixo a borra de café sem nunca nos ter passado pela cabeça se seria útil para alguma coisa. Pois agora você pode deixar de fazer isso, eis que a borra de café tem algumas utilidades fantásticas, e vão ser muito úteis em diversos casos Desentope o lava louça De fato. À primeira vista, isso parece ser um absurdo não é? Mas a borra desentope mesmo o lava louça. Experimente! Nota do blogueiro: o texto foi retirado de um blog de Portugal. Na “tradução”, percebi que o “lava louça” aludido pelo(a) autor(a), trata-se, em verdade, da pia da cozinha, e não do eletrodoméstico “lava-louças”, como conhecemos no Brasil. Dê um fim às formigas É só fazer um caminho com a borra já seca e ”bye-bye” formigas. Se não quiser sujar o armário ou outro compartimento onde as formigas são vistas, coloca num pires a borra que funciona igualmente. No jardim também consegue-se dar um fim nelas. Coloca o café coado inteiro em cima delas. Elimina o mau cheiro do “frigorífico” Basta colocar num pires a borra e deixar dentro do frigorífico. Pode também colocar dentro de um pacote de manteiga vazio e fazer uns furos na tampa. Nota do blogueiro: aqui outro problema de “tradução”: frigorífico, para a turma de “além-mar”, e até mesmo a de "trás-os-montes"é o nosso conhecido refrigerador... Afasta os gatos do jardim Se o seu gato não gosta de usar a caixa de areia dele coloca um prato com as borras de café onde ele costuma ir e troque semanalmente. Ótimo esfoliante de pele Basta seguir a receita: 1 xícara de borra de café quente 1/2 xícara de açúcar ou sal 1 colher de sopa de azeite Espalha na pele, em especial pés e cotovelos. Deixa atuar alguns minutos e depois lave. Elimina mau cheiro dos ralos Basta colocar meia xícara de borra de café no ralo e logo em seguida 5 xícaras de água quente, e adeus odor! Adeus cheiro de alimentos nas mãos Elimina cheiro de peixe, alho, cebola, coentro e muitos outros condimentos. É só esfregar a borra de café nas mãos e depois é só lavar as mãos. Fertilizante para as plantas Coloca um pouco da borra de café nos vasos das plantas e no jardim, e elas ficarão mais belas e fortes, verdejantes. Por ser rica em potássio ela é um excelente fertilizante, além de proteger as raízes contra fungos. Nota do blogueiro: o texto original afirma que a borra de café é rica em nitrogênio, o que é incorreto, é rica, sim, mas em potássio. Partilha com os amigos! Publicado no http://www.portalanaroca.com.br/ nunca-mais-deites-as-borras-de-cafe-para-o-lixo-nao-imaginas-o-que-estas-a-perder / . Postado por richardjakubaszko às 17:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: 1. [blogger_lo] jtj11 de fevereiro de 2016 17:16 Boas dicas, algumas minha avó já utilizava. Assim, com a borra conseguimos dar um jeito, agora resta saber o q faremos com as 'benditas' cápsulas. Grande abraço ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 Jornalista italiano com pavio curto Richard Jakubaszko Um jornalista da TV italiana fazia comentários ao vivo, na rua, sobre transações de compra e venda de jogadores de futebol, até que um pentelho, munido de uma "banana de Itu", resolveu perturbar... A pergunta que faço é se o jornalista, afinal, o pavio dele curto ou é longo? . Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016 Brasil passa outras nações e já é um dos 10 países mais importantes do FMI. [fmi] Mauro Santayana * (Jornal do Brasil) - Discretamente, com exceção da blogosfera – o maior jornal econômico do país deu a notícia em uma página interna do terceiro caderno, com uma nota de canto de rodapé de uma coluna por menos de 8 centímetros de altura – o Brasil está aumentando suas quotas – logo, o seu poder– no Fundo Monetário Internacional, segundo informou, na semana passada, a instituição, que finalmente concluiu uma reforma destinada a dar a cada país uma posição um pouco mais congruente com o seu peso na economia mundial. Para tristeza dos saudosistas do tempo em que as missões do FMI eram frequentes, seus técnicos mandavam e desmandavam no governo e eram recebidos aqui como vice-reis - devíamos no final do governo FHC US$ 40 bilhões de dólares ao Fundo - faremos parte, a partir deste ano, do clube que reúne as 10 maiores economias do Fundo Monetário Internacional. Nós e a China, a Rússia e a Índia, nossos parceiros no Banco dos BRICS, além dos EUA, da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália e do Japão. Enquanto isso, nunca é demais lembrar, apesar da conversa fiada no espaço de comentários da internet e na primeira página da maioria dos jornais e revistas, nosso país continua a ser, também, o terceiro maior credor individual externo dos EUA, com US$ 264 bilhões de dólares – mais de um trilhão de reais - emprestados ao Tio Sam, como se pode ver na última edição da página oficial do Tesouro dos Estados Unidos, no link http://ticdata.treasury.gov/Publish/mfh.txt * o autor é jornalista. Publicado no http://www.maurosantayana.com/2016/02/ brasil-passa-outras-nacoes-e-ja-e-um.html . Postado por richardjakubaszko às 14:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, EUA, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: sábado, 6 de fevereiro de 2016 Cadê a Paz, Gilberto Gil? Richard Jakubaszko O mundo está em guerra, literalmente. Na economia e na política. O Brasil também está em guerra, na política e na judicialização desmedida. Cadê a Paz que você anunciou, Gilberto Gil? Ou era apenas uma licença poética? Quem sabe, um ajuste entre os podres poderes caetanísticos? Segundo os chineses, começou ontem o ano do macaco... . Postado por richardjakubaszko às 19:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: estrupício, ética, Evolucionismo, fábulas, fé, Filosofia, mundo moderno, música, política Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016 O diabo e a garrafa Mauro Santayana * (Rede Brasil Atual) - Em pleno processo de impeachment, e de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das ações envolvendo a chapa vitoriosa nas [garrafa] últimas eleições, a situação da República tem sido marcada pela espetacularização de um permanente “pega para capar” jurídico-policial, a ascensão da “antipolítica”, o aprofundamento da radicalização e a fascistização do país. Políticos e empresários têm sido presos – muitos por ilações frágeis ou exagerado rigor cautelar –, enquanto outros homens públicos e bandidos e delatores premiados apanhados com milhões de dólares na Suíça circulam livremente ou estão em prisão domiciliar. Milhares de brasileiros acreditam piamente que o Brasil é um país quebrado e destruído, quando temos as sextas maiores reservas internacionais do mundo e somos o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos. Que um perigoso “bolivarianismo” pretende implementar uma ditadura de esquerda na América Latina, quando, seguindo os ritos democráticos normais, e sob amplo acompanhamento de observadores internacionais, a oposição liberal acaba de ganhar, pelo voto, as eleições na Venezuela e na Argentina. Que o Brasil é um país comunista quando pagamos juros altíssimos, e somos, historicamente, dominados, na economia e na política, por um dos mais poderosos sistemas financeiros do mundo, pelo agronegócio e o latifúndio, por bancos e empresas multinacionais. Discutindo na mesa de pôquer da sala de jogos do Titanic, envolvidos por suas disputas, e por uma rápida sucessão de fatos e acontecimentos, que têm cada vez mais dificuldade em digerir e acompanhar, os homens públicos brasileiros ainda não entenderam que a criminalização da política, criada por eles mesmos, como parte de uma encarniçada e deletéria disputa pelo poder, há muito extrapolou o meio político tradicional, espalhando-se, como o diabo que escapa da garrafa, como uma peste pela sociedade brasileira, na forma de uma profunda ojeriza, preconceito e desqualificação do sistema político, e daqueles que disputam e detêm o voto popular. Se não se convocar a razão e o bom senso, para reagir ao que está acontecendo, e se estabelecer um patamar mínimo de normalidade político-institucional, tudo o que restará será o confronto, o arbítrio e o caos. Está muito enganado quem acha que o mero impedimento de Dilma Rousseff resolverá a questão. No final da década de 20, os judeus conservadores comemoravam, da varanda de suas mansões, na Alemanha, o espancamento, nas ruas, de esquerdistas e socialistas, pelos guardas de grupos paramilitares nazistas como as SS e as SA, e se regozijavam, em seu íntimo, por eles os estarem livrando da ameaça bolchevista. Depois também viram passivamente – achando que estariam resguardados por suas fortunas – passar sob suas janelas, as filas de operários e pequenos comerciantes judeus a caminho dos campos de concentração – até chegar a sua vez de ocupar, como sardinhas em uma lata, o seu lugar nas câmaras de gás. Poucas vezes, na história, o efeito bumerangue costuma poupar aqueles que, como aprendizes de feiticeiro, se atrevem a cutucar o que está dentro da caixa de Pandora. Depois de Dilma e do PT, seria a vez de Temer, e depois de Temer virão os outros – todos os partidos e lideranças que tenham alguma possibilidade de alcançar o poder, por via normal. Parafraseando Milton Nascimento, na política brasileira “nada será como antes amanhã”. O Brasil que se seguirá à batalha sem quartel e sem piedade, levada a cabo pela oposição nos últimos anos e meses tendo como fim a destruição e total aniquilamento do PT – cujas principais vítimas não serão esse partido, mas o Estado de Direito, o presidencialismo de coalizão, a governabilidade e a própria Democracia – não terá a cara do Brasil do PSDB de Serra, de Aécio, ou de FHC, mas, sim, a de Moro e a de Bolsonaro. A do messianismo, da vaidade, da onipotência e do imponderável, e a do oportunismo e do fascismo – e aqui não nos referimos ao velho fascio italiano – em seu estado mais puro, ensandecido e visceral. * jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2016/01/ o-diabo-e-garrafa.html . Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Justiça, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016 Fertilizantes especiais crescem em ritmo chinês: 9% em 2016 Richard Jakubaszko Roberto Levrero, presidente da Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal ), informou em entrevista ao Portal DBO o surpreendente crescimento de 9% nas vendas de fertilizantes especiais no ano de 2015, ao contrário dos fertilizantes de cobertura que amargaram queda nas vendas de 4,7% nesse mesmo ano, depois de sucessivos anos de crescimento. Na entrevista, Levrero destaca a procura dos agricultores, tanto empresariais como da agricultura familiar, pelas inovadoras tecnologias dos fertilizantes especiais, substratos, enraizadores, fertilizantes foliares, produzidos pelas associadas da Abisolo. . Postado por richardjakubaszko às 12:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 2 de fevereiro de 2016 No TED, a desertificação no mundo, conforme Allan Savory. Richard Jakubaszko A palestra abaixo, do biólogo americano Allan Savory, desmistifica a culpabilidade da pecuária pela desertificação de imensas áreas no planeta afora, conforme acusam os ambientalistas, e que, conforme Savory afirma, ele mesmo errou ao analisar emocionalmente essa questão alguns anos atrás. Conforme destaco já na foto da capa do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", a desertificação é um dos maiores problemas da humanidade, pois provoca mudanças climáticas em um microclima, e que depois crescem no entorno, provocando na sequência imensas áreas desérticas. O vídeo abaixo mostra esse debate de forma clara, me foi enviado pelo meu amigo, pecuarista Carlos Viacava, que não leu o meu livro, deu apenas uma passadinha d'olhos pelo mesmo, mas assistiu a palestra doSavory, e sentiu-se perdoado por estar fazendo ILP (Integração Lavoura Pecuária) no oeste do estado de São Paulo, onde tem conquistado resultados fantásticos na recuperação da fertilidade do solo. O trabalho de implantação de ILP na fazenda de Viacava foi publicado em diversas reportagens da jornalista Maristela Franco, nas revistas Agro DBO e DBO, desde o início do projeto, dois anos atrás, e durante esse tempo todo. Foi um trabalho planejado e liderado pelo pesquisador João Klutcousky, o João K, da Embrapa. Foi minha a ideia de acompanhar jornalisticamente esse trabalho, por acreditar nas propostas da ILP, e também da ILPf (Integração Lavoura Pecuária e Floresta). De outro lado, Viacava não atentou para o fato de que, se está fazendo certo a parte dele, está equivocado na sua posição de líder do setor de pecuária, ao ignorar as denúncias que faço no livro, e que tenho enfatizado pessoalmente, em relação às posições políticas e econômicas das agendas ambientalistas. Não basta defender a pecuária para se livrar dos problemas que virão no futuro breve, em consequência das ações dos ambientalistas a partir do acordo pré-firmado na COP21, em dezembro último, em Paris. Virão novas acusações, e, com elas, agora virão os julgamentos e condenações aos pecuaristas. No livro, abri uma legenda na página 16, de mais de 1/2 página, sobre a foto da capa, que afirma o seguinte: [Capa_Final_C]Nota sobre a foto da capa Trata-se de um mapa feito pela Nasa (2007), a Agência Espacial Americana, e mostra nas regiões marcadas em amarelo que a temperatura média do solo é superior a 45ºC. Destacam-se, com a predominância do amarelo, a Califórnia (EUA), o deserto do Saara (África), além de países como a Espanha, Arábia Saudita e China, onde os desertos são demarcados. Nas demais regiões, aparecem com leves tons amarelados o Nordeste do Brasil, na Caatinga, bem como o Norte da Austrália e alguns pontos na África. Conforme a fisiologia vegetal, todo engenheiro agrônomo sabe que plantas anuais não suportam temperaturas no solo superiores a 33ºC, elas murcham e tendem a morrer. Apenas as perenes suportam esse calor por algum tempo. Outra conclusão evidente é que as áreas amarelas mostram desertos consolidados, cujas causas de formação são milenares e desconhecidas, mas podem-se descartar culpas antropogênicas, sem nenhuma sombra de dúvida. Se há, de fato, conforme Odo Primavesi, um aquecimento do planeta, poder-se-ia indicar essas regiões (áreas de deserto, degradadas e aridizadas) como principais responsáveis pela emissão do calor, pois nesses locais são normais temperaturas superiores a 60ºC, e a ausência de nuvens, pela inexistência de vegetação vaporizadora. À noite os desertos apresentam temperaturas próximas do 0ºC. Enfim, assistam a palestra de Savory, no vídeo abaixo. Depois, leiam o livro, e aí, pelo amor de Deus, escutem as minhas previsões sobre o futuro da pecuária, no Brasil e no mundo. Enquanto é tempo. . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, COP21, denúncia, IPCC, livro, mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown2 de fevereiro de 2016 15:03 Richard, sou teu fã e não abro mão. Tuas denúncias são sérias e precisamos enfrenta-las. Acho que estou fazendo minha parte, mas sempre é possível melhorar. abraços ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale, São Paulo2 de fevereiro de 2016 23:32 Simplesmente espetacular esse papo. Obrigado por mais essa. Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] http://agronomos.ning.com/profile/PEDROLUIZDEFRE3 de fevereiro de 2016 09:54 Richard. O relato da experiência de Allan Savory confirma as recomendações que técnicos brasileiros fazem sobre o que seria o manejo sustentável dos solos tropicais. A forma de imitar a natureza preconizadas por Allan são as mesmas que encontramos quando falamos sobre os alicerces ou princípios do Sistema Plantio Direto de Agricultura Conservacionista (Zero Tillage Conservation Agriculture) de onde derivou a Integração lavoura-pecuária-floresta. A experiência de agricultores brasileiros, exaustivamente relatadas pelo consultor internacional John Landers, com nossa participação, confirmam as ideias colocadas na apresentação do ecólogo do Zimbábue. Obrigado Richard por trazer ao nosso conhecimento essa apresentação. Lembramos que, o fato de termos um ano com chuvas abundantes, não significa que teremos água disponível nos meses de seca que estão por vir. Não fizemos nossa lição de casa e a água que precipitou sobre as terras degradadas de nossas bacias hidrográficas, rapidamente vazaram para o mar, depois de inundar as suas margens. Reservação, barreamento, terraceamento, cobertura do solo, rotação de culturas, não revolvimento do solo, e outras práticas conservacionistas ainda permanecem esquecidas e a água que poderia ser aproveitada já está no Río de la Plata. Pedro Freitas, Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Sênior, Embrapa Solos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016 Sintropia? Pois parece ser a solução da agricultura. Richard Jakubaszko Recebi o fantástico vídeo abaixo, enviado pelo amigo Odo Primavesi. Mostra que é possível fazer agricultura junto à floresta, ou em áreas onde reservas naturais convivem com biodiversidade e com a produção agrícola com rentabilidade. Chama-se sintropia. Sintropia é um conceito da física que significa a tendência de um sistema de buscar equilíbrio e organização, como na natureza, de modo a manter sua energia, preservando sua existência. O vídeo dá outras explicações. Será o sonho a ser conquistado da sustentabilidade? Sou cético, como todos sabem, sobre o aquecimento do planeta e das propaladas mudanças climáticas. Mas sou ambientalista, e por conhecer agricultura há mais de 50 anos, vejo que é possível construirmos um futuro sem degradar. Evidentemente que a Sintropia (aplicada pelo agricultor-ecologista Ernst Gotsch - Fazenda da Toca -, um pesquisador dedicado full time à sua causa), deve ter muitos segredos, além de muita dedicação, mas o principal de tudo é aprender com a natureza. Difícil será convencer as pessoas, agrônomos e agricultores, de que podem estar fazendo errado, e de que há outros modelos melhores a serem perseguidos e aperfeiçoados. Quando Ernst Gotsch der respostas aos agricultores de grãos, especialmente, sobre como fazer rotação de culturas, e não sucessão como se faz hoje em dia na nossa agricultura tropical, dará o primeiro e mais importante passo. O segundo, será quando responder à ansiedade do agricultor pelo retorno rápido do dinheiro investido, afinal esse produtor está no ramo de ganhar dinheiro fazendo agricultura. Aí, sim, a sintropia entrará em nossa vida e na agricultura. O vídeo abaixo foi exibido na COP21, em Paris, em dezembro de 2016. . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, sustentabilidade, Tecnologia 6 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown1 de fevereiro de 2016 16:26 Meu caro Jakubaszko, tenho me deleitado com os seus artigos, comentários, gozações e que tais em temas que alguns insistem em demonizar e mistificar. Tenho aprendido muito, sorridente aprendendo. Obrigado, camarada! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo1 de fevereiro de 2016 21:27 Até me arrepiei com tamanha "bravura" pelo trabalho dessa gente, especialmente do senhor Ernst. Jefferson Luiz (Engenheiro Agrônomo - Recém-formado) ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado2 de fevereiro de 2016 16:58 Richard veja tambem os videos abaixo SDS Gerson === === --https://www.youtube.com/watch?v=kIOAi9pxf_k Farming Remediation: Citrus Greening and Beyond Published on Jan 2, 2016 http://www.evironotics.com http://www.presidentwater.com == --https://www.youtube.com/watch?v=bIAtnyT7tCw Plausible Causes of (and Solutions to) Citrus Greening Disease That No One is Talking About Published on Oct 29, 2015 President Water http://www.presidentwater.com === ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] MariaElisa Almeida22 de junho de 2016 20:42 Olá! Me parece que essa idéia tem muito a ver com o conceito modernista de moradias e urbanização. Bairros mistos, planejados para receber a diversidade humana no que se refere a raças, condições sociais e atividades. Ilhas são criadouros de doenças genéticas, e me refiro a qualquer tipo de ilha. Veja que é uma opinião a ser desenvolvida em todas as direções, para testá-la e validá-la como correta ou incorreta. Meu nome é MariaElisa Almeida, sou arquiteta e urbanista e tenho fascinação pela vida. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Beatriz Lotufo Junqueira2 de agosto de 2016 23:49 Excelente! A sintropia aliada às idéias e filosofia de vida de Buckminster é sem dúvida o caminho a seguir para salvação do planeta, da humanidade. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo22 de agosto de 2016 16:12 tbm acho Beatriz e claro que pra isso acontecer as pessoas precisam se conscientizar . Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 31 de janeiro de 2016 O "iate" do Lula e o jornalismo "sem noção" Por Fernando Brito, no blog Tijolaço: [iate] A Folha hoje (30/1/16) se supera. Apresenta como “prova” da ligação de Lula com o sítio que ele nunca negou frequentar, em Atibaia, um barco comprado por D. Mariza, sua mulher e mandado entregar lá. A “embarcação”, como se vê no próprio jornal, é um bote de lata comprado por R$ 4.100. Presta para navegar num laguinho, com a mulher, dois amigos e o isopor, se ninguém fizer muita gracinha de se pigar em pé, fazendo graça. É o “iate do Lula”, quase igual ao Lady Laura do Roberto Carlos e só um pouco mais modesto do que as dúzias de lanchas que você vê em qualquer destes iate clubes que existem em qualquer cidade praiana. A pergunta, obvia, é: e daí que o Lula frequente o sítio? E daí que sua mulher tenha comprado um bote, sequer a motor, para pescar umas tilápias, agora que já não pedem, como nos velhos tempos, fazer isso na represa Billings? Qual é a prova de que a reforma do sítio foi paga pela Odebrechet (segundo a Folha) ou pela OAS (segundo a Veja)? E se o Lula frequentasse a mansão de um banqueiro? E se vivesse nos iates – os de verdade – da elite rica do país? O que o barquinho mixuruca prova a não ser a absoluta modéstia do sujeito que, quatro anos atrás, escandalizava essa gente carregando um isopor para a praia? Os jornais, a meganhagem e a turma do judiciário – que já não se separam nisso – estão dedicados a destruir o “perigo lulista”. Esqueçam o barquinho: o que eles querem é ter de novo o leme do transatlântico. Perderam até a noção do ridículo, convencidos de que já não há resistência a ele nas mentes lavadas do país. E acabam revelando que, em suas mentes, o grande pecado de Lula, que ganha em palestras pagas o suficiente para comprar uma “porquera” daquelas por minuto que passe falando, ou para alugar uma cobertura na Côte D’Azur do Guarujá é continuar pensando como pobre: querendo comprar apartamento em pombal e barquinho de lata para ficar de caniço, dando banho em minhoca. É que ter nascido pobre é um crime que até se perdoa, imperdoável mesmo é continuar se identificando com eles. http://tijolaco.com.br/blog/o-iate-do-lula-e-o-jornalismo-sem-nocao/ Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Jornalismo, Lava Jato, Lula Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 Menor consumo de carne pode piorar o aquecimento global Ciro Antonio Rosolem * Boa parte das emissões de gases de efeito estufa tem sido atribuída à pecuária. [gado] Na verdade os números chegam a 15% das emissões totais. Há gente que diz que a pecuária estaria emitindo mais que carros, caminhões e ônibus. Na verdade os dados são baseados em estimativas pontuais, sem levar em conta todo o processo produtivo. Por exemplo, se contabiliza quanto o boi emite, mas não se considera que o boi come capim que fixa carbono. E fixa bastante. Há muitos estudos demonstrando que simplesmente a melhoria da produtividade das pastagens tropicais resulta em maiores estoques de carbono no solo. Uma pastagem melhorada remove aproximadamente 1 tonelada de carbono da atmosfera por hectare por ano, quando comparada a uma pastagem degradada. Muito bem, pastagem melhorada sequestra carbono, pastagem degradada emite carbono. Isso não é novo. O que é novo está em um trabalho publicado na revista Nature Climate Change, em janeiro deste ano, por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, junto com pessoal da Embrapa. É o trabalho de tese de Rafael de Oliveira Filho. A equipe desenvolveu um modelo matemático muito complexo, que leva em conta todas as emissões de carbono geradas na produção pecuária, mas também contabilizou o carbono sequestrado pelas pastagens que fica no solo. A conclusão foi que, se a demanda por carne bovina aumentar, haverá diminuição da emissão de carbono pela pecuária, desde que o desmatamento seja controlado. Ao contrário, se a demanda, e a produção diminuírem, as emissões serão aumentadas. A explicação é a seguinte: maior demanda por carne vermelha resultaria em incentivo para aumento da produção e melhoria das pastagens. Pasto melhorado, carbono fixado. Grama bem tratada tem raízes mais fortes e profundas, colocam o carbono lá embaixo. Foi estimado que um aumento de 30% na demanda de carne até 2030 poderia reduzir em 10% as emissões de carbono pela atividade. Mesmo com mais cabeças de gado emitindo gases, a absorção pela pastagem seria maior, mais que compensando esse aumento. Haveria menor emissão tanto por quilo de carne produzida como total. Por outro lado, menor demanda por carne significaria rebanhos menores que precisariam de menos pasto. Demanda menor, preços mais baixos. Isso reduziria a capacidade de investimento dos produtores, assim como o incentivo para manter pastos produtivos. Os pastos se degradariam, o solo perderia matéria orgânica, gerando maior emissão de carbono para a atmosfera. O trabalho indica ainda que a restauração de pastagens degradadas se constitui na maior oportunidade para atingir as metas traçadas no plano nacional de mitigação de emissões de gases de efeito estufa. A restauração de 15 milhões de hectares de pastos degradados até 2020, como planejado, se constituiria numa contribuição equivalente a 40% das reduções propostas até 2020. Os vegetarianos, veganos e que tais que me desculpem, mas um bom churrasco pode diminuir o aquecimento global. É o tal do churrasco ecológico. Tem notícia melhor? * o autor é vice-presidente de Estudos do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu). COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Professor Rosolem, vou concordando com algumas opiniões suas e discordando de outras, inclusive do Rafael de Oliveira Filho na revista Nature Climate Change, mesmo sem ter lido o artigo, mas tomando por base sua sinopse conclusiva. Bastaria uma leitura de meu mais recente livro, o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" (DBO Editores, 2015 - 288 pgs), para entender as discordâncias, mas que, a título de contribuição, resumo a seguir, pois as ciências não esclarecem, e a mídia mistifica o assunto conforme o interesse pessoal dos meus colegas jornalistas nesta controversa questão do ambientalismo: 1º - não existe aquecimento; já as mudanças climáticas sempre existiram, elas são lentas, demoram décadas; o que temos aceleradas são mudanças climáticas regionais/locais, especialmente em grandes conglomerados urbanos, cheios de asfalto, concreto e vidro, sem vegetação para evapotranspiração; 2 - os gases de efeito estufa (GEE) são uma mentira de interesse econômico e político, para demonizar o CO2, o metano e outros, quando sabemos que a água é um "gás" de efeito estufa cerca de 6 vezes mais potente do que o CO2; 3 - é mentira mal calculada - intencionalmente - de que o metano precise ser multiplicado por 23 para atingir o status de CO2 equivalente. Isto vale, provavelmente, para a flatulência de bovinos confinados, enquanto o gado criado a pasto emite metano "orgânico", mais facilmente absorvido pela natureza; 4 - árvores, raízes, celulose em geral, a sua mesa em seu escritório, é "CO2 estocado" pela natureza, e somente se transforma em dióxido de carbono se forem queimados; 5 - CO2 ou os demais GEE não provocam aquecimento. Diversos cientistas já comprovaram que a concentração de CO2 aumenta depois que a média das temperaturas aumentam, e não o contrário. Portanto, CO2 em crescimento na atmosfera é consequência, e não causa. Muito menos o CO2 pode ser acusado de provocar "mudanças climáticas", aí é uma piada científica de mau gosto; 6 - um vulcão como o Etna, na Itália de seus ascendentes, emite de GEE, entre CO2, metano, enxofre e outros, durante duas semanas de atividades, o equivalente a emissão de metano de nossos 200 milhões de ruminantes por um ano inteiro. 7 - a natureza emite 97% de todas as emissões de GEE, e as atividades antropogênicas respondem por apenas 3%, incluso nisso as flatulências de nossas vacas, os nossos arrozais irrigados (os asiáticos também...), os nossos veículos de transporte individuais e coletivos, nossas indústrias, e nossos churrasquinhos de fim de semana. Eu diria, adicionalmente, que essas imbecilidades ditas pelos ambientalistas sobre os GEE emitem, por si só, mais GEE do que as negociatas de créditos de carbono. 8 - os ambientalistas que foram a Paris para a COP21 não foram comer churrasco na cidade luz. Consideram-se abençoadas pelo Papa Francisco, mas não saiu "acordo" (ainda), o que pode vir a acontecer a qualquer momento; 9 - se sair o "acordo", alguém terá de administrar essa bagunça mundo afora. Pois eles já têm pronta a solução: vão criar uma Agência Internacional Ambiental, cujas regras serão feitas por eles mesmos, e as críticas que já existiam serão exacerbadas, ou seja, a coisa vai piorar muito. 10 - como nós não cuidamos da Amazônia como eles queriam, vão criar um "corredor ecológico", de 4.500 km, de Leste a Oeste, a ser transformado em área internacional. Brasileiro, pra entrar ou sair de lá, só com passaporte. Na sequência, como algumas queimadas vão continuar acontecendo (pois 50% delas são acidentais, provocadas pela própria natureza, segundo o insuspeitado Imazon), e os causadores das queimadas, e seus beneficiados, são o boi e os pecuaristas, não se surpreenda se eles nos proibirem de exportar carne... 11 - os cientistas precisam desmentir essa falácia aquecimentista, propagada por cientistas que estão a serviço de agendas políticas e econômicas inconfessáveis, como, por exemplo, nos vender usinas de energia nuclear, ou energias eólicas e solares, verdadeiras utopias urbanas e desideratos poéticos. Não precisamos disso, pois temos hidroelétricas, a fonte mais barata e confiável de energia elétrica. A propósito, leia neste blog, sobre "Os 3 maiores problemas da humanidade", artigo de minha autoria que é esclarecedor. 12 - peço aos cientistas reflexão sobre o assunto, e mais do que isso, sugiro debate, pois as pessoas comuns, a mídia e a ciência, estão indo em direção ao "pensamento único", caminho sem atalhos para ditaduras da pior espécie (será o Governo Mundial, que se está semeando?), porque a sociedade anda terceirizando suas ideias e opiniões. . Postado por richardjakubaszko às 12:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, COP21, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Papa Francisco Um comentário: 1. [blank] Ciro Rosolem30 de janeiro de 2016 12:54 Caro Richard. Tenho acompanhado esporadicamente seu blog. Acho muito importante colocar suas posições. Realmente há toda uma discussão sobre aquecimento ou não aquecimento global. Há tempos, inclusive, escrevi um artigo sobre isso (em anexo). Particularmente, acho que pode até estar ocorrendo algum aquecimento, mas, fui convencido por diversos pesquisadores, de que, se houver de fato aquecimento, este não é antropogênico. Bom, o problema é que, como disse, existe toda uma ideologia envolvida. Meu artigo sobre o consumo de carne, mais ou menos que "traduzindo" e emendando um trabalho científico (em anexo), lógico que uso de licenças poéticas, trata de emissão e sequestro de carbono, e não de aquecimento global. O título foi mais uma provocação. Fico contente que provocou! Assim, não vejo a mínima discordância entre nossas posições. Em tempo, o nome do doutorando saiu errado: o correto é Rafael de Oliveira Silva. Assim, não trato no artigo de suposições, crenças, ideologias, posições políticas. Trato de ciência, pois este é nosso papel no Conselho Científico de Agricultura Sustentável. A revista Nature Climate Change é uma das mais importantes sobre o assunto e, para que publiquem um artigo, o mesmo deve passar pelo crivo de, pelos menos, quatro especialistas no assunto. Cordialmente Ciro A. Rosolem ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 28 de janeiro de 2016 Urso Panda diverte-se na neve Richard Jakubaszko O urso Panda Tian Tian, que mora no zoológico de Washington, DC, diverte-se na neve que anda caindo no Leste dos EUA. O vídeo viralizou... . Postado por richardjakubaszko às 16:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de janeiro de 2016 Não enche o saco do Chico, nova marcha de Carnaval. Richard Jakubaszko A mais recente marcha de Carnaval, "Não enche o saco do Chico", deve bombar nas próximas festas momescas, capaz até de estender-se no ano eleitoral. É o Brasil, tirando de letra o mau humor, jogando no lixo o ódio e a desinformação. . Postado por richardjakubaszko às 07:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Carnaval, Chico Buarque, democracia, humor, política Nenhum comentário: domingo, 24 de janeiro de 2016 Nevascas nos EUA? São as mudanças climáticas... Richard Jakubaszko [nevasca-eua-jewel-] Serão as piores nevascas nos EUA desde 1922, e devem quebrar o recorde de 71 cm de neve acumulada naquele ano. De Nebraska a Nova York, tudo branco. Os governantes locais pedem à população que não saia de casa. O abastecimento já começa a ser sentido nos supermercados. Milhares de voos foram cancelados. Mas se a gente comenta isso com aquecimentistas, e pergunta o que foi feito do tal aquecimento, eles dizem que "são as mudanças climáticas". [nevasca] Retruquei com um deles: mas essas mudanças climáticas não iriam esquentar tudo? Derreter os polos, e elevar o nível dos mares? Me disse, cheio de certezas definitivas, o idiota do apocalipse, que "mudanças climáticas são eventos extremos, causados pelo homem, para frio ou quente"... Só que desta vez esfriou... No Japão, a coisa tá pior... Anda nevando por lá desde o Natal, sem parar... Sejamos compreensíveis com essa gente. Isso passa. [nevasca] [nevasca] [nevasca] [nevasca] Postado por richardjakubaszko às 16:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, EUA, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 6 comentários: 1. [blank] Derli Dossa24 de janeiro de 2016 18:25 Certamente são Mudanças climáticas. Evolução, sem dúvida. A terra como os demais planetas e tudo que se move no Universo está mudando. São 14 bilhões de anos luz num espaço que não terá fim. Richard, qualquer projeção humana para uma década, segundo craques da estatística, só tem 10% de chance de concretizar. Você e o Decio Gazzoni sabem disso. Mas, estamos transitando nessa imensidão. Vamos ajudar aqueles que pensam diferente. Até porque eles podem ter razão! Todos só temos esse pequeno barco chamado terra. Derli ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de janeiro de 2016 18:40 Derli, a encrenca é por aí, como vc diz: "Até porque eles podem ter razão!". Não é verdade, eles nem têm uma teoria, é só uma hipótese, que as nevascas, por exemplo, desmentem, e em cima disso eles pretendem leis e regulamentos, proibições, fazer a humanidade voltar ao tempo das cavernas. A FAO (Clube de Roma) tem pronto, desde os anos 1970, o "Decrescimento". É o malthusianismo em ação... Agora, querem nos vender energia nuclear, e as eólicas e solares, todas mais caras que as nossas hidroelétricas. Não precisamos disso. Fora as energias querem nos surrupiar a Amazônia, torná-la uma área ecológica internacional. Não concordo! Também sou ambientalista, acho que o movimento foi bom para conscientizar a população mundial, especialmente sobre poluição, não tenhamos dúvidas, mas o que querem nos vender agora é muito caro, e, repito, não precisamos de energia nuclear. Tudo isso abordei no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Aqui os aproveitadores nos vendem sacolinhas, lá fora o calibre do canhão é maior e mais caro... abs Richard Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] Unknown24 de janeiro de 2016 22:27 Meu caro Richard, quem cursa Geografia (e eu cursei) sabe que mudanças climáticas não ocorrem em algumas décadas. Eras demandam milhares de anos. Em vez de aquecimento, sabe lá se não marchamos para uma nova glaciação? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Lorenzo Facchini - Itália25 de janeiro de 2016 07:37 Muito Obrigado Richard, o seu blog è sempre muito interessante e o seu livro muito mais! Ainda li só uma pequena parte dele, mas continuo!) Não sei quando, mas vou acaba-lo com certeza! Interessa-me muito este tema sobre as mudanças climáticas! Voce está bem ? Um abraço Lorenzo RESPOSTA DO BLOGUEIRO: obrigado, Lorenzo, seu português está ótimo! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Geraldo Luís Lino25 de janeiro de 2016 16:08 Caro Richard: Como debatedor nesse espinhoso campo das mudanças climáticas, você bem sabe que não há quantidade de argumentos suficientes para convencer os seguidores do "aquecimentismo". Para eles, toda e qualquer manifestação de eventos meteorológicos extremos, sejam temperaturas altas ou baixas, grandes nevascas ou falta delas, menos gelo ou mais gelo e uma pletora de etc., são consideradas manifestações das "mudanças climáticas" (o que é até pleonástico, pois a mudança é o estado "natural" do clima, como sabemos). Assim sendo, é evidente que a nevasca nos EUA também é outra "evidência" da influência humana no clima global, e não adianta se empenhar em demonstrar o contrário. Não são precisos mais que cinco minutos para se demonstrar que não há qualquer evidência física observada no mundo real, de que as oscilações de temperaturas atmosféricas e oceânicas e de níveis do mar observadas desde a Revolução Industrial do século XVIII sejam anômalas, em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico. Mas, quem quer saber disto, em vista dos muitos trilhões de dólares previstos para os mercados de carbono, nos próximos anos? Enfim, sigamos combatendo o bom combate. Um forte abraço deste Geraldo Luís Lino ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Alceu Mendes26 de janeiro de 2016 07:21 Para os aquecimentistas, tudo é causado pelo dito "aquecimento global". Se esfria, é o aquecimento, se esquenta, culpa do aquecimento, se não muda nada, culpa das mudanças climáticas causadas pelo homem que paralisaram o ciclo da Terra. Poxa, assim é fácil explicar tudo... até eu poderia fazer isso desse jeito. Outra coisa que eu observo é que tudo é dito dessa maneira: "essa foi a pior nevasca dos últimos 80 anos...; essa foi a pior seca dos últimos 40..." ...ou seja, eles mesmos admitem que algo parecido ou até pior ja aconteceu antes... só que a Terra não tem 100 anos de idade. Para eles parece que tudo so está acontecendo agora, antes nada existia, hahah... isso é uma piada mesmo né? Abracos Alceu Mendes ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 22 de janeiro de 2016 Jânio: decisão de Moro tem base só em sua própria vontade Fernando Brito no Tijolaço [moro-clark-kent] Jânio de Freitas, em sua coluna de 21 de janeiro de 2016 na Folha, é exceção no coro de conformismo com o “direito” do Dr. Sérgio Moro conduza os casos da Lava Jato de forma atrabiliária e atropelando a higidez das provas, diante de uma evidente e inexplicável omissão em depoimento de delato, no caso Paulo Roberto Costa, contra réu, Marcelo Odebrecht. Não há, no Brasil, jornalista com mais tradição e história no combate a abusos ou corrupção de empreiteiros. Foi dele, nos anos 80, a aplicação do “truque” de publicar, em anúncios classificados de jornal, resultados de concorrências “acertadas”, como forma de provar a sua desonestidade. Quando chegamos ao ponto de um jornalista ter de dar aulas de prudência, ponderação e cuidado a um juiz, está evidente que há uma completa distorção do papel da Justiça, que passa a um ringue de “vale-tudo”, onde a regra única é satisfazer a sede de sangue da doentia plateia deste tipo de espetáculo. Umas palavras (e outras) Jânio de Freitas Ainda com a carta pública dos 104 advogados fervilhando entre apoiadores e discordantes, a também discutida retenção de Marcelo Odebrecht na prisão dá margem a mais um incidente processual do gênero criticado na Lava Jato. Em princípio, trata-se de estranha omissão ao ser transcrita, da gravação para o processo, da parte da delação premiada de Paulo Roberto Costa que inocenta Marcelo de participação nos subornos ali delatados. Mas o problema extrapolou a omissão. Já como transcrição na Lava Jato do que disse e gravou o delator muito premiado, consta o seguinte: “Paulo Roberto Costa, quando de seu depoimento perante as autoridades policiais em 14.7.15, consignou que, a despeito de não ter tratado diretamente o pagamento de vantagens indevidas com Marcelo Odebrecht” –e segue no que respeitaria a outros. As palavras de Paulo Roberto que os procuradores assim transcreveram foram, na verdade, as seguintes: “Então, assim, eu conheço ele, mas nunca tratei de nenhum assunto desses com ele, nem põe o nome dele aí porque ele, não, ele não participava disso”. É chocante a diferença entre a transcrição e o original, entre “não ter tratado diretamente com Marcelo Odebrecht” e “nem põe o nome dele aí por que ele, não, ele não participava disso”. A reformulação da frase e do seu vigor afirmativo só pode ter sido deliberada. E é muito difícil imaginar que não o fosse com dose forte de má-fé. Do contrário, por que alterá-la? Não é o caso de esperar por esclarecimento da adulteração, seu autor e seu propósito. Seria muita concessão aos direitos dos cidadãos de serem informados pelos que falam em transparência. No plano do possível, a defesa de Marcelo Odebrecht, constatada a adulteração, requereu a volta à instrução processual, do seu início e com a inclusão de todos os vídeos da delação, na íntegra e não só em alegadas transcrições. O juiz Sergio Moro decidiu contra o requerido. Considerou os pedidos “intempestivos, já que a instrução há muito se encerrou, além das provas pretendidas serem manifestamente desnecessárias ou irrelevantes, tendo caráter meramente protelatório”. E, definitivo: “O processo é uma marcha para frente. Não se retornam às fases já superadas”. Não é a resposta própria de um magistrado com as qualificações do juiz Sergio Moro. É só uma decisão. Baseada em vontade. Resposta, mesmo reconhecendo-se a situação delicada do juiz Sergio Moro, seriam as razões propriamente jurídicas (se existem) para negar o pedido. “Intempestivos” os pedidos não são. Se apenas agora foi constatada a transcrição inverdadeira, não havia como pedir antes qualquer medida a partir dela. Logo, tempestivo este pedido é. Uma instrução está “encerrada” quando não há mais o que precise ou possa ser apurado, como complemento ou aperfeiçoamento. Se há uma transcrição infiel, ou qualquer outro elemento incorreto, as provas que o corrijam são “necessárias e relevantes” porque o erro prejudica a acusação ou a defesa, ou seja, compromete o próprio julgamento de valor entre culpa e inocência. Se está demonstrada a necessidade objetiva de correção, não há “caráter protelatório”, há o indispensável caráter corretivo. “Processo” é, por definição, um movimento que implica todas as variações, de ritmo, de sentido, de direção, de avanço ou recuo, e mesmo de intervalos de paralisação. Processo não é só “marcha para a frente”. E, no caso dos processos judiciais, se o fossem, não haveria – talvez para alegria da Lava Jato – segunda e terceira instâncias de julgamento, que são diferentes retornos às entranhas dos processos. Como se tem visto, o decidido, decidido está. Mas o provável é que não sobreviva à instância superior, se lá chegar e seja qual for a posição de Marcelo Odebrecht entre a inocência e a culpa. Publicado na Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ janiodefreitas/2016/01/1731753-umas-palavras-e-outras.shtml . Postado por richardjakubaszko às 14:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Jânio de Freitas, Justiça, Lava Jato, política Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de janeiro de 2016 Crianças de hoje e de ontem [crian]Guilherme Cardoso Quanta pena eu tenho das crianças de hoje. Pensam que têm tudo e na verdade não têm nada. Têm celulares, smartphones, computadores, tabletes e games, e não sabem o prazer de brincar na rua, jogar Queimada, Pegador, praticar um jogo como o Bente Altas. Nem sabem que jogo é esse! São crianças na idade, adultos no agir e pensar. São meninos e meninas na aparência, que se vestem, se pintam e se comportam como papais e mamães. São crianças resguardadas e protegidas de tudo e de todos. E tem que ser assim! Há perigos por todos os lados. Na rua, nas escolas, nos shoppings, até dentro de casa. São cuidados para não cair, atenção aos pivetes nas praças, alertas com as drogas oferecidas nos carrinhos de balas, vigilância com os pedófilos na internet e nas redes sociais. Vejo meus netos, coitados, oito anos de idade. Escutam o avô contar casos do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, não acreditam, acham que é mentira ou exagero lembrar que quando garoto, quase não havia ladrão, o medo que a gente tinha era de assombração, mula sem cabeça, lobisomem. Escola não era tempo integral, só pela manhã, a tarde ficava livre para brincar, fazer arte nos dois sentidos da palavra: invenção e molecagem. Brinquedos a gente inventava, não comprava. Caminhões, casinhas, bonecos e bonecas, soldadinhos, eram feitos de argila, carretéis de linha, papelão ou madeira. Com madeira, pregos, martelo, serrote e duas rolimãs, se faziam patinete e carrinho de mão, e sem medo descia ladeira abaixo, pura terra, salve-se quem puder. Futebol era jogado na rua ou campinhos de terra improvisados, com latas ou pedras marcando o lugar do gol. A bola ou era de pano, de borracha, e algumas vezes bola de couro, oficial, número 5, toda costurada à mão e com bico de encher, trazida pelo menino mais rico da rua. E rico naquele tempo era o pai que tinha emprego fixo, funcionário público, empregado dos Correios ou da Rede Ferroviária. E nem ganhava tão bem. Televisão estava começando, rádio quase todo mundo tinha, o que se ouvia era a Hora do Fazendeiro, depois a Voz do Brasil, e mais tarde os programas de auditório da Rádio Nacional do Rio de Janeiro e os humorísticos da rádio Mayrink Veiga. Depois vieram as novelas radiofônicas, O Direito de Nascer e Jerônimo, o Herói do Sertão. E a gente sonhava. Eu ficava na rua a tarde inteira. Andava descalço, tênis não existia, sapato era para ir à missa e à escola, a gente só almoçava e jantava, não tinha lanches, nem iogurte nos intervalos. Quando brigava na rua, apanhava de novo em casa, e se machucasse mais sério, perna quebrada, corte na testa, atendimento era só no Pronto Socorro Policial na Rua dos Otoni em Santa Efigênia. Não havia clínicas, postos, nem Planos de Saúde. A gente era criança e não tinha nada. Mas como era feliz! . Postado por richardjakubaszko às 14:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, história Nenhum comentário: terça-feira, 19 de janeiro de 2016 Monogamia [polissogria] Samuel Pessôa * A monogamia representa interferência do Estado nas possíveis formas de associação afetiva. O mercado de casamentos desregulado produz poligamia. Aplica-se a lógica dos demais mercados: aqueles que ganham mais adquirem maior quantidade. As sociedades poligâmicas convivem com fortíssima tensão social: parte considerável da população masculina, os homens pobres, passará a vida sem se relacionar com mulheres. Entende-se por que em sociedades poligâmicas há tanto controle social para que homens e mulheres não interajam e que as mulheres só ocupem espaço público de forma passageira e totalmente cobertas. Veja o estudo de 2012 publicado no Philosophical Transaction of the Royal Society, volume 367, páginas 657669 "The puzzle of monogamous marriage" (http:// rstb.royalsocietypublishing.org/content/royptb/367/1589/657.full.pdf ). A monogamia representa, portanto, forte interferência do Estado no mercado. Como toda interferência, tem efeitos colaterais, que contornam a regulação: amantes e prostituição. Há dois caminhos possíveis. As sociedades podem avançar na regulação, proibindo-os, ou aceitá-los, como efeito colateral, e parar por aí. A interferência nos mercados representada pela monogamia funciona, pois apresenta custo de transação baixo. Os arranjos poligâmicos são facilmente identificados. Já a proibição da prostituição e de amantes apresenta custo de transação bem maior. Uma forma extrema de monogamia é a vedação ao divórcio. A experiência sugere que ela é ruim e que a monogamia sucessiva, ou monogamia ao longo do tempo, representa arranjo superior. É comum desejarmos regular outros mercados. De fato, a regra pela qual quem tem mais pode mais é muito injusta. Por exemplo, o regime chavista da Venezuela, em razão das dificuldades do país, fruto da queda do petróleo, regulou o mercado de bens de primeira necessidade. O motivo é tentar garantir aos mais necessitados o acesso a alimentos. A dificuldade é que esse tipo de regulação tem muitos efeitos colaterais: o controle de preços reduz o incentivo aos produtores, e o controle de quantidade sobre os consumidores produz mercado paralelo muito ineficiente. A impressão que se tem é que, no final das contas, os pobres estão ainda piores do que se não houvesse a regulação. De fato, esse tipo de regulação somente funciona em sociedades em guerra que possam punir exemplarmente o desvio em geral com julgamentos sumários e pena de morte e que aceitem com muita facilidade o erro jurídico, isto é, matar um inocente. É a forma de compensar os elevadíssimos custos de transação dessa regulação. Há no Congresso Nacional agenda legislativa de regular novos arranjos familiares. Regulam arranjos de pessoas do mesmo sexo e arranjos mais variados, envolvendo mais do que duas pessoas, o poliamor. Minha formação de professor de economia ortodoxo, meio intelectual, meio conservador, sugere que as alterações que faremos na legislação deveriam manter o princípio da monogamia sucessiva, permitindo o divórcio, independentemente da composição de gênero do casal, mas não recepcionar em lei os arranjos mais heterodoxos do poliamor. * o autor é físico e doutor em economia pela USP, e pesquisador do Instituto de Economia da FGV. O artigo acima foi enviado pelo amigo Carlos Eduardo Florence, diretor executivo da AMA / Associação Misturadores de Adubos. . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, economia, Evolucionismo, história, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de janeiro de 2016 Cuba faz teste com a 1ª vacina contra câncer de pulmão Richard Jakubaszko [a] Auspiciosa notícia: já em testes (de forma gratuita) a 1ª vacina contra o câncer de pulmão. Pode ser aplicada inclusive em quem já desenvolveu a doença, conforme informam as notícias, permitindo um tratamento ao doente como se fosse uma doença crônica, porque a vacina provoca uma estabilização no avanço das células cancerosas. Médicos e cientistas cubanos realizaram testes da vacina em outros países, mas ainda esperam para comercializá-la legalmente, pois as sanções econômicas dos EUA contra Cuba ainda estão em vigor. Cuba aplica gratis la primera vacuna contra el cáncer de pulmón na Telesur (em espanhol) El Centro de Inmunología Molecular (CIM) de Cuba, puso a disposición de forma gratuita, la primera vacuna contra el cáncer de pulmón a todos los pacientes de la isla que padezcan esta enfermedad. De acuerdo a especialistas de la nación caribeña, se trata de un novedoso tratamiento, único en el mundo, que básicamente logra detener el avance de la patología, sin afectar la calidad de vida de las personas. “Los resultados de la vacuna dan una sobrevida a los pacientes, no se elimina el tumor pero se detiene el crecimiento, permitiendo que los pacientes puedan vivir más y, sobre todo con una buena calidad de vida porque su toxicidad es mínima”, asegura el científico Arlhee Díaz. Em outro vídeo, este da TV Cubana, disponível no Youtube, o que eles estão fazendo em termos de vacinas contra o câncer e com outras doenças. . Postado por richardjakubaszko às 17:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: câncer Nenhum comentário: domingo, 17 de janeiro de 2016 2001, a videolocadora fechou e deixa saudades. [video] Richard Jakubaszko Anos 1980 e 1990, um mínimo de 3 vezes por semana, as vezes 4, minha mulher e eu dávamos uma passadinha na locadora, invariavelmente à noite, depois do trabalho, nos primeiros anos para alugar os vídeos K7, depois DVDs. Em alguns meses do ano, de poucos lançamentos, tornava-se quase uma tortura descobrir um filme (novo ou antigo) inédito para nós. Era uma garimpagem, dava muito trabalho. Em alguns momentos, descobríamos uma seção nova, como forami a de Óperas ou Documentários, e em poucas semanas a gente já tinha visto quase tudo. Em alguns fins de semana chegávamos a levar 6 ou 7 fitas. Era chato rebobinar as fitas, mas a gente suportava. Devolver as fitas em dia era outra obrigação, caso contrário corria outra diária, mas a alegria de trazer para casa novos filmes superava tudo, até mesmo o trabalho de pegar o carro para ir até a locadora na avenida Paulista, e nova peregrinação pelas prateleiras... Fechou as portas, neste domingo, a 2001 e os jovens de hoje não têm a mínima ideia do que foi a existência dessa locadora, que chegou a ter muitas filiais espalhadas por São Paulo inteira, com milhares de títulos em sua gigantesa videoteca, de filmes novos e especialmente os clássicos. Algumas lojas eu e minha mulher também visitamos para retirar filmes que estavam indisponíveis na Paulista, pois todos alugados, e não desejávamos esperar tanto tempo para assistir o novo filme. Do início da loja, que começou lá nos anos 1980 pertinhoo do MASP, e depois se mudou para uma área maior, em frente ao Clube Homs, houve uma evolução. A loja nova tinha até lanchonete, café, drinques, iniciaram-se amizades, e muita conversa jogada fora, troca de ideias e sugestões sobre filmes, histórias mil, ouvidas e contadas, enfim, um hábito e uma tradição que a partir de agora foi interrompida pelo “progresso” da sociedade. A 2001, como toda locadora, enfrentou barras pesadas como impedimentos e dificuldades: primeiro, havia um intervalo, que parecia uma eternidade, entre o lançamento do filme no cinema e a chegada à locadora. Depois vieram os DVDs e Blu-Ray, aí aliviou a rebobinagem... A fé e a tradição, a alegria de ir até a 2001 era compensada pela volta e a expectativa de assistir lançamentos ou rever antigos filmes, vistos antes no cinema, muitos anos antes, foi assim até mesmo com "2001, uma odisseia no espaço", que deu nome à loja. Hoje a 2001 fecha, e deixa só boas lembranças. A TV a cabo e a pirataria de DVDs, desde os anos 1990, e agora com novidades de filmes on demand, mais a Netflix, ajudaram a por uma pá de cal na atividade, pois a maoria das locadoras fechou antes da 2001. Não adiantou implantar o serviço do delivery, pois a nova geração de clientes não tinha absorvido o sabor de "viajar" até a loja da 2001. Os hábitos haviam mudado. O acervo histórico da 2001 está sendo vendido. A informação que tive é de que existem poucos títulos disponíveis, sejam filmes clássicos ou mesmo dos novos. Em casa temos hoje muitas fitas e DVDs de filmes novos e antigos. De hoje em diante, novos exemplares da coleção serão somente os piratas. [videok7] Agora, os saudosistas vão passear como zumbis pela avenida Paulista, até que, um dia, quem sabe, vão esquecer, lembrarão ocasionalmente de contar aos filho pequenos, depois netos, quando por ali passarem, que lá havia uma locadora de vídeos K7 (O que é vídeo K7, vovô? Ai, ai, ai...). . Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evolucionismo, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de janeiro de 2016 Agora a suruba é oficial Richard Jakubaszko Pensa que vou falar de política? Nananinanão... É sexo mesmo, e grupal, ou seja, a suruba (*) agora está oficializada. Vejam só a "sugestão de pauta" abaixo que recebi no e-mail da redação, uma revista sobre agricultura... A assessoria de imprensa do 15º Tabelião do Rio de Janeiro não tem noção do que faz. Na ânsia de ter "mídia" para seu cliente vale qualquer coisa. [poliafetividade] O mundo de hoje e do futuro breve não será como antes. Tudo vai ser diferente. Mas reproduzo abaixo, na íntegra, o press release recebido para informação do leitor deste blog, evidentemente sem emitir nenhum julgamento de valor, apenas para evidenciar que numa democracia tudo é possível, pois vamos construindo o cotidiano, aos trancos e barrancos. Família formada por três mulheres consegue inserção no plano de saúde Primeira união poliafetiva somente de mulheres no Brasil foi reconhecida pelo 15º. Ofício de Notas do Rio de Janeiro. Casa do Saber promove debate sobre o tema em fevereiro A oficialização da primeira união poliafetiva só de mulheres no Brasil já rendeu um importante reconhecimento deste modelo de família. Uma das companheiras conseguiu inserir as demais no plano de saúde de sua empresa, ato somente possível por conta do registro de união estável lavrada pelo 15º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, em outubro do ano passado. A nova família – formada por uma empresária (34), uma dentista (32) e uma gerente administrativa (34) - quer agora em 2016 gerar um filho, que terá os três sobrenomes na certidão, tratando-se, portanto, de um registro mulitiparental. A união oficializada pela Tabeliã, Fernanda de Freitas Leitão, inclui testamentos vitais e de bens. O próximo passo da nova família é pleitear pensão previdenciária e declaração conjunta no Imposto de Renda. “Estamos juntas há 3 anos, decidimos oficializar porque nos amamos e queremos nos respaldar legalmente, já que se trata de uma união ainda não muito aceita pela sociedade. Somos uma família, vivemos como uma família e queremos ser reconhecidas como tal.”, contam as três, que optaram por manter o anonimato para que a decisão seja mantida no âmbito privado, familiar. Há quem veja nessa decisão um ato de coragem; outros uma rebeldia contra a monogamia. As mudanças no conceito de família ao longo dos tempos geraram igual repercussão; com apoiadores e detratores com argumentos igualmente apaixonados. Para lançar luz sobre o tema, a tabeliã responsável pelo 15º Cartório do Rio de Janeiro decidiu procurar especialistas de diferentes áreas e propor um debate público. O encontro acontece no dia 18 de fevereiro, na Casa do Saber, com a participação ainda do cineasta João Jardim e o advogado e professor titular de Direito Civil da Uerj, Gustavo Tepedino. Mais informações: http://rj.casadosaber.com.br/cursos/ poliamor-para-entender-os-novos-conceitos-de-familia/mais-informacoes “Os tribunais brasileiros ainda não criaram uma jurisprudência específica para reconhecer ou não como entidade familiar as uniões poliafetivas. Mesmo em relação às uniões homoafetivas, o que existe, até o presente momento, foi o reconhecimento de tais uniões pelo Supremo Tribunal Federal. Não há ainda no Brasil nenhuma lei que garanta a união ou casamento homoafetivo. De modo que, os argumentos a favor e contra dependerão da interpretação do nosso Poder Judiciário na análise dos casos concretos. Para este reconhecimento de união tomei como base o princípio basilar do atual Direito de Família, que é o [poliafetividade] princípio da afetividade, bem como os fundamentos da Suprema Corte para reconhecer legalmente casais homossexuais”, explica a Tabeliã do 15º Ofício de Notas, Fernanda de Freitas Leitão, atuante também na área de mediação e de planejamento sucessório. Evolução do conceito de família – O Código Civil de 1916 admitia unicamente o casamento civil como elemento formador da família, muito embora doutrina e jurisprudência já passassem a admitir a união estável. A Lei nº 6.515, de 1977, promulgada após 20 anos de luta, revogou o conceito da indissolubilidade do casamento civil, apagando o desquite do ordenamento jurídico brasileiro e instituindo o divórcio. O artigo 226 da Constituição Federal de 1.988 trouxe nova luz ao direito de família admitindo a proteção do Estado aos que optaram pela união estável. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF), por votação unânime, reconheceu o direito dos casais homoafetivos, atribuindo as mesmas regras e consequências oriundas da união estável heterossexual ou heteroafetiva. Em todos esses avanços se defendia a família originada em duas pessoas desimpedidas e, mais recentemente, sem distinção de sexo. Agora, escrituras reconhecendo uniões poliafetivas como família voltam a exigir da Justiça e da sociedade um olhar sobre o novo modelo de compartilhamento de vida. Amor poliafetivo e cultura - No campo das artes, o assunto poliamor não é novidade. ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’ é um dos romances mais conhecidos do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1966, em plena ditadura militar e seus preceitos da tradição, família e propriedade. A mesma história foi transportada para o cinema dez anos depois e readaptada no formato de minissérie em 1998. Em 2000, o cinema retornou ao assunto com 'Eu, Tu, Eles', selecionado para a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes. A ideia para o roteiro partiu de uma reportagem publicada pela imprensa, que contava a vida de Maria Marlene Silva Sabóia, que vivia com três maridos. Ela autorizou transportar a sua experiência da vida real para a ficção e dizem ter recebido 3% da bilheteria por isso. Em 2015, o canal GNT trouxe ao ar a série documental ‘Amores Livres’, do premiado diretor João Jardim, que em dez episódios levou ao espectador o universo do poliamor vivenciado com naturalidade diante de pais, amigos, filhos, vizinhos. NOTA DO BLOGUEIRO: Wikipédia - * Suruba - O sexo grupal ou “sexo com múltiplos indivíduos” (SMI) é um comportamento em que mais de duas pessoas praticam atos sexuais juntas, podendo envolver a cópula vaginal entre um homem e uma mulher e/ou atos libidinosos diversos. Assim descrito, o sexo grupo envolve várias subcategorias como o ménage, o swing e a orgia (também chamada no Brasil de suruba). Apesar de ser uma prática contrária ao padrão sexual dominante em boa parte do mundo, especialistas afirmam que o desejo de praticá-lo é mais comum que se imagina. No mundo animal a ciência desconhece a existência de criaturas que pratiquem sexo grupal. . Postado por richardjakubaszko às 12:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, cotidiano, curiosidades, democracia, Evolucionismo, mundo animal, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Frei Alamiro Silva15 de janeiro de 2016 14:22 Obrigado, Richard. Paz e Bem! Sou celibatário (franciscano), mas como vivo nesta sociedade brasileira e também sou padre da Igreja Católica Apostólica Romana o assunto me interessou. Vou reler com mais vagar e aprofundamento. Agradeço também sua publicação sobre a Ecologia, o Clima etc. Laudato si, mi Signore, cum tucte le tue Creature. Frei Alamiro "Deus é o Amor entre as três pessoas distintas da Santíssima Trindade. Quem permanece no Amor permanece em Deus e Deus nele"! (Primeira carta de São João capítulo 4 versículo 16) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 14 de janeiro de 2016 Xico Sá e as ilusões perdidas sobre o jornalismo. [xico] Paulo Nogueira * juro: : ñ vou brigar + c/ essa ideia do jornal ser fdp e só publicar dum lado. Dane-se. A escolha agora é essa. Aqui se despede o idiota q achou q jornal é feito p/relatar minimante a realidade. Aqui morre o ex repórter com essa crença. Talvez nunca tenha sido… Nunca foi, mas acreditei e fui repórter com essa crença. Poucos textos retratam tão pungentemente o estado miserável do jornalismo brasileiro como este de Xico Sá, postado neste final de semana no Facebook. Mais que uma simples postagem, é um manifesto, um desabafo, um grito de angústia e de impotência. Desde que saiu da Folha SP, depois que o proibiram de escrever em sua coluna um texto de apoio a Dilma, Xico Sá se tornou um dos mais vigorosos críticos da imprensa. Foi como se ele tivesse acordado, enfim, para uma realidade que já não era nova. Muitas vezes você tem que se afastar do ambiente tóxico das redações das grandes empresas jornalísticas para poder enxergar o horror noticioso que se produz ali. A frase mais tocante de Xico é aquela em que ele admite que sua visão idealista de jornalismo – relatar as coisas como ela são – não tenha sido mais que uma ilusão. Ele como que se sentiu traído. O objeto de sua paixão, o jornalismo, subitamente lhe pareceu um monstro. Sou da mesma geração de Xico. Assim como ele, me decepcionei profundamente com o jornalismo das corporações. E me fiz a mesma pergunta já faz tempo: foi sempre essa coisa abjeta? Joguei fora tantos anos de minha vida para alimentar uma indústria interessada em saquear o Brasil e manipular os brasileiros? A resposta é não. O jornalismo brasileiro nem sempre foi indecente. Ao longo da história, havia duas forças que se contrapunham nos jornais e nas revistas. Surgia daí um atrito positivo do qual resultava um conteúdo rico, plural, complexo. Uma força era a dos donos, conservadores. A outra era a dos chefes das redações, habitualmente progressistas. Dois exemplos se destacam. A Folha nos tempos em que era dirigida por Claudio Abramo e a Veja quando editada por Mino Carta. Claudio e Mino funcionavam como contrapontos aos Frias e aos Civitas. Nestas condições, a Folha foi um grande jornal e a Veja uma grande revista. O equilíbrio se perdeu quando Lula ascendeu ao poder. Os donos da mídia aparelharam seus veículos. Não havia mais lugar para Claudios Abramos ou Minos Cartas como diretores de redação. O passo seguinte foi aparelhar também as colunas. Foram sendo afastados colunistas de esquerda. E se multiplicaram os colunistas que escrevem o que os patrões querem que seja publicado. O primeiro caso notável foi o de Diogo Mainardi na Veja. Na mesma Veja, logo depois surgiu, no site, Reinaldo Azevedo. Os espaços, na mídia toda, foram rapidamente ocupados por equivalentes de Mainardi e Azevedo. De Villa a Sardenberg, de Constantino a Augusto Nunes, de Setti a Noblat, foi uma enxurrada de colunistas patronais. Perdeu-se o debate. Perdeu-se o equilíbrio. Perdeu-se a pluralidade. No lugar disso tudo, emergiu o jornalismo ao qual Xico Sá se refere. Mas Xico não deve se entregar a sentimentos depressivos. Se ele parar para refletir em sua carreira, vai ver que nunca escreveu coisas tão importantes quanto estas que tem publicado nas redes sociais sobre a mídia. A posteridade, quando for examinar o papel da imprensa nestes tempos, vai ter uma preciosa fonte de informações em Xico Sá. * jornalista, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. Publicado originalmente no DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ xico-sa-e-sua-ilusoes-perdidas-sobre-o-jornalismo-por-paulo-nogueira/? utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign= xico-sa-e-sua-ilusoes-perdidas-sobre-o-jornalismo-por-paulo-nogueira . Postado por richardjakubaszko às 15:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de janeiro de 2016 Tailândia, do Sião à globalização. Marcos Sawaya Jank * [tailandia] Até a Segunda Guerra Mundial, um conjunto de reinados situados no coração do Sudeste Asiático, conhecidos como Sião, lutou para manter a sua homogeneidade étnica, linguística e religiosa. Esses reinados se transformaram na Tailândia, uma monarquia constitucional budista hoje aberta ao comércio, ao turismo e aos investimentos, com um modelo exportador de grande sucesso. Com 68 milhões de habitantes, a Tailândia é o único país da região que não foi colonizado, apesar de espremida pela pressão britânica a oeste (da Índia à Birmânia) e francesa a leste – na antiga Indochina, hoje Vietnã, Laos e Camboja. O rei da Tailândia, reverenciado e adorado pelo povo tailandês, está no poder há 70 anos e é hoje o mais longevo do planeta. A última década foi marcada pelo forte ingresso de investimentos que permitiram inserir a Tailândia nas cadeias globais de suprimento, com um modelo voltado para a exportação de produtos de maior valor adicionado. A produção automotiva, por exemplo, é a maior do Sudeste Asiático e posiciona-se entre as dez maiores do mundo. Assim como o Brasil, a Tailândia tenta escapar da chamada "armadilha da renda média", simbolizada pelo desafio de vencer a desigualdade social, a baixa produtividade e a corrupção. O país também carece de maior infraestrutura e educação, apesar dos visíveis avanços nos últimos anos. No agronegócio, a Tailândia posiciona-se entre os três maiores exportadores mundiais de arroz, borracha, açúcar e carne de frango. Mas metade da população ainda vive na zona rural, onde a renda é bem inferior à das áreas urbanas. Um dos setores que mais se desenvolveram é o turismo, no qual o país ocupa a 10ª posição mundial. Em 2015 a Tailândia recebeu 27 milhões de turistas, ante apenas 6,5 milhões do Brasil. Extremamente gentis e receptivos, os tailandeses contam hoje com uma impressionante estrutura para receber turistas, que vem se ampliando de forma acelerada. Assim como ocorre em quase toda a Ásia, as relações com o Brasil ainda estão muito aquém do desejável. O comércio bilateral é pequeno (da ordem de US$ 3,5 bilhões anuais), a troca de turistas é tímida, e os investimentos produtivos, quase inexistentes. Em dezembro, a BRF anunciou entendimentos para a aquisição da Golden Foods Siam (GFS), terceira maior empresa exportadora de carne de frangos da Tailândia, focada na exportação de produtos cozidos para a Europa, o Japão e o Sudeste Asiático. O investimento de US$ 360 milhões da BRF na Tailândia é o maior já realizado por uma empresa brasileira naquele país. As oportunidades de comércio e investimentos na Tailândia e região são extraordinárias. Estou convencido de que os países que mais deram certo no mundo são aqueles que conseguiram olhar para fora e se encaixar de forma efetiva na globalização, ainda que à sua maneira. O mundo desenvolvido globalizou suas grandes empresas há mais de um século. Na Ásia, alguns países souberam atrair capitais e empresas multinacionais para investir em seus imensos mercados domésticos e aprender. Outros, como a Tailândia, conseguiram desenvolver indústrias competitivas que hoje atuam integradas em cadeias globais de valor, além de atrair grande volume de capitais e turismo. Só não deram certo no mundo os países que permaneceram isolados, fechados, focados apenas no seu mercado doméstico, no seu custo-país, no seu próprio umbigo. * Especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 14:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Marcos Jank Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 O estado de direito e o estado de direita [santayana] Mauro Santayana É curiosa a situação que vive hoje o Brasil. Estamos em plena vigência de um Estado de Direito? Ou de um “estado” de direita, que está nos levando, na prática, a um estado de exceção? Afinal, no Estado de Direito, você tem o direito de ir e vir, de frequentar um bar ou um restaurante, ou desembarcar sem ser incomodado em um aeroporto, independente de sua opinião. No estado de direita, você pode ser reconhecido, insultado e eventualmente agredido, por um bando de imbecis, na saída do estabelecimento ou do avião. No Estado de Direito, você pode cumprimentar com educação o seu vizinho no elevador, desejando-lhe um Feliz Ano Novo. No estado de direita, você tem grande chance de ouvir como resposta: “tomara que em 2016 essa vaca saia da Presidência da República, ou alguma coisa aconteça com essa cadela, em nome do Senhor.” No Estado de Direito, você pode mandar “limpar” o seu computador com antivírus quando quiser. No estado de direita, você pode ficar preso indefinidamente por isso, até que eventualmente confesse ou invente alguma coisa que atraía o interesse do inquisidor. No Estado de Direito, você tem direito a ampla defesa, e o trabalho dos advogados não é cerceado. No estado de direita, quebra-se o sigilo de advogados na relação com seus clientes. No Estado de Direito, a Lei é feita e alterada por quem foi votado para fazer isto pela população. No “estado” de direita, instituições do setor público se lançam a promover uma campanha claramente política – já imaginaram a Presidência da República colhendo assinaturas na rua para aumentar os seus próprios poderes? – voltada para a aprovação de um conjunto de leis que diminui – em um país em que 40% dos presos estão encarcerados sem julgamento – ainda mais as prerrogativas de defesa dos cidadãos. No Estado de Direito, você é protegido da prisão pela presunção de inocência. No estado de direita, inexistem, na prática, os pressupostos da prisão legal e você pode ser detido com base no “disse me disse” de terceiros; em frágeis ilações; do que “poderá” ou “poderia”, teoricamente, fazer, caso continuasse em liberdade; ou subjetivas interpretações de qualquer coisa que diga ao telefone ou escreva em um pedaço de papel - tendo tudo isso amplamente vazado, sem restrição para a “imprensa”, como forma de manipulação da opinião pública e de chantagem e de pressão. No Estado de Direito, você pode expressar, em público, sua opinião. No estado de direita, você tem que se preocupar se alguém está ouvindo, para não ter que matar um energúmeno em legítima defesa, ou “sair na mão”. No Estado de Direito, os advogados se organizam, e são a vanguarda da defesa da Lei e da Constituição. No estado de direita, eles deixam agir livremente - sem sequer interpelar judicialmente - aqueles que ameaçam a Liberdade, a República e os cidadãos. No Estado de Direito, membros do Ministério Público e da Magistratura investigam e julgam com recato, equilíbrio, isenção e discrição. No estado de direita, eles buscam a luz dos holofotes, aceitam prêmios e homenagens de países estrangeiros ou de empresas particulares, e recebem salários que extrapolam o limite legal permitido, percebendo quase cem vezes o que ganha um cidadão comum. No Estado de Direito, punem-se os corruptos, não empresas que geram riquezas, tecnologia, conhecimento e postos de trabalho para a Nação. No estado de direita, “matam-se” as empresas, paralisam-se suas obras e projetos, estrangula-se indiretamente seu crédito, se corrói até o limite o seu valor, e milhares de trabalhadores vão para o olho da rua, porque a intenção não parece ser punir o crime, mas sabotar o governo e destruir a Nação. No Estado de Direito, é possível fazer acordos de leniência, para que companhias possam continuar trabalhando, enquanto se encontram sob investigação. No estado de direita, isso é considerado “imoral”. Não se pode ser leniente com empresas que pagam bilhões em impostos e empregam milhares de pessoas, mas, sim, ser mais do que leniente com bandidos contumazes e notórios, com os quais se fecha “acordos” de “delação premiada”, mesmo que eles já tenham descumprido descaradamente compromissos semelhantes feitos no passado com os mesmos personagens que conduzem a atual investigação. No Estado de Direito, existe liberdade e diversidade de opinião e de informação. No estado de direita, as manchetes e as capas de revista são sempre as mesmas, os temas são sempre os mesmos, a abordagem é quase sempre a mesma, o lado é sempre o mesmo, os donos são sempre os mesmos, as informações e o discurso são sempre os mesmos, assim como é sempre a mesma a parcialidade e a manipulação. No Estado de Direito você pode ensinar história na escola do jeito que a história ocorreu. No estado de direita, você pode ser acusado de comunista e perder o seu emprego pela terceira ou quarta vez. No Estado de Direito você pode comemorar o fato de seu país ter as oitavas maiores reservas internacionais do planeta, e uma dívida pública que é muito menor que a dos países mais desenvolvidos do mundo. No estado de direita você tem que dizer que o seu país está quebrado para não ser chamado de bandido ou de ladrão. No Estado de Direito, você pode se orgulhar de que empresas nacionais conquistem obras em todos os continentes e em alguns dos maiores países do mundo, graças ao seu know-how e capacidade de realização. No estado de direita, você deve acreditar que é preciso quebrar e destruir todas as grandes empresas de engenharia nacionais, porque as empresas estrangeiras – mesmo quando multadas e processadas por tráfico de influência e pagamento de propinas em outros países – “não praticam corrupção”. No Estado de Direito você pode defender que os recursos naturais de seu país fiquem em mãos nacionais para financiar e promover o desenvolvimento, a prosperidade e a dignidade da população. No estado de direita você tem que dizer que tudo tem que ser privatizado e entregue aos gringos se não quiser arrumar confusão. No Estado de Direito, você pode defender abertamente o desenvolvimento de novos armamentos e de tecnologia para a defesa da Nação. No estado de direita, você vai ouvir que isso é um desperdício, que o país “não tem inimigos”, que as forças armadas são “bolivarianas”, que “o Brasil nunca vai ter condições de enfrentar nenhum país poderoso, que os EUA, se quiserem, invadem e ocupam isso aqui em 5 minutos, que o governo tem que investir é em saúde e educação”. No Estado de Direito, é crime insultar ou ameaçar, ou acusar, sem provas, autoridades do Estado e o Presidente da República. No estado de direita, quem está no poder aceita, mansamente, cotidianamente, os piores insultos, adjetivos, acusações, insinuações e mentiras, esquecendo-se que tem o dever de defender a Democracia, a liturgia do cargo, aqueles que o escolheram, a Nação que representam e teoricamente comandam, e ainda a Lei e a Constituição. No Estado de Direito, você pode interpelar judicialmente quem te ameaça pela internet de morte e de tortura ou faz apologia de massacre e genocídio ou da quebra da ordem institucional e da hierarquia e da desobediência à Constituição. No estado de direita, muita gente acha que “não vale a pena ficar debatendo com fascistas” enquanto eles acreditam, fanaticamente, que representam a maioria e continuam, dia a dia, disseminando inverdades e hipocrisia e formando opinião. No Estado de Direito você poderia estar lendo este texto como um jogo de palavras ou uma simples digressão. No estado de direita, no lugar de estar aqui você deveria estar defendendo o futuro da Liberdade e dos seus filhos, enfrentando, com coragem e informação, pelo menos um canalha por dia no espaço de comentários – onde a Democracia está perdendo a batalha - do IG, do Terra, do MSN, do G1 ou do UOL. Publicado originalmente no http://www.maurosantayana.com/2016/01/ o-estado-de-direito-e-o-estado-de.html . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Justiça, Lava Jato, Mauro Santayana, Nazismo, política Nenhum comentário: domingo, 10 de janeiro de 2016 Celular (?) de 800 anos descoberto por arqueólogos na Áustria Richard Jakubaszko Arqueólogos (?) não identificados parecem ter encontrado em suas pesquisas na Áustria um equipamento semelhante a um celular, que teria 800 anos de idade, muito semelhante em design e tamanho ao antigo Nokia. No vídeo abaixo, ancorado no Youtube, pelo menos 1,2 milhão de pessoas já assistiram as poucas imagens divulgadas, e estabeleceu-se a polêmica de que seria um celular de algum ET... . Postado por richardjakubaszko às 09:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: sábado, 9 de janeiro de 2016 Exportaram o Corinthians pra China... Richard Jakubaszko Circula uma teoria conspiratória de que a exportação dos jogadores corintianos é uma armação dos bambis sãopaulinos, pois assim eles se livram do Corinthians... Olha só o que a blogosfera fez essa semana sobre esse assunto... [china] [china1] [china2] [china3] [china4] [china5] . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de janeiro de 2016 A sustentabilidade do solo Richard Jakubaszko [arvore] [arvore-interdita-a]Como afirmam os entrevistados no vídeo abaixo, os professores Roque Dechen e Reinaldo Bertola Cantarutti, tudo o que precisamos vem do solo. Portanto, precisamos saber preservar os nossos solos. Entretanto, nas cidades brasileiras e do mundo afora quase não há diferença, percebe-se que não há esse cuidado com o solo (urbano), pois estão impermeabilizados por asfalto e concreto, inclusive nas residências, fazendo com que as cidades, especialmente as megalópoles, como São Paulo, praticamente não tenham mais lençol freático. Os entrevistados apenas arranharam o tema, pois tanto o entrevistador como os entrevistados focaram a sustentabilidade do solo apenas para agricultura. Como se sabe, nas cidades, as árvores não dispõem de água em suas raízes, estas apodrecem, e as árvores desabam com qualquer ventania mais forte. Em paralelo, o solo urbano vira areia, pois solo é um ente vivo, precisa de água para continuar vivo, mantido por inúmeros microorganismos. Seco, e arenoso, qualquer fenda ou rachadura no asfalto, infiltra água que leva a areia embora. Por isso, é comum abrirem-se crateras nas ruas asfaltadas. Ao mesmo tempo, o solo impermeabilizado provoca enchentes nas partes baixas das cidades, com alagamentos das áreas mais pobres. [cratera] Na agricultura, o solo é vital, e é bem cuidado. Mas há produtores que ignoram algumas das regras básicas de manejo do solo, o que facilita a erosão, a degradação e até mesmo a contaminação por metais pesados. No ano definido pela FAO/ONU como Ano Internacional do Solo, o programa Diálogos Sustentáveis recebeu dois especialistas para falar do tema e mostrar que a questão do solo agrícola é ainda mais importante para o bem estar coletivo do que possamos imaginar. Os convidados são o Prof. Dr. Antonio Roque Dechen, Coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bioenergia e Sustentabilidade da USP e docente do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/ USP, e o Prof. Dr. Reinaldo Bertola Cantarutti, Secretário Geral da Sociedade Brasileira do Solo e docente da Universidade Federal de Viçosa. A mediação do debate foi do jornalista Fabiano Pereira, da DvComun/TV USP Piracicaba. O Diálogos Sustentáveis é uma produção bimestral desenvolvida em parceria pela ESALQ/USP através da Divisão de Comunicação (DvComun)/TV USP e o SESC Piracicaba. . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de janeiro de 2016 Os 3 maiores problemas da humanidade Richard Jakubaszko [Multid] Com uma população de 7,4 bilhões de pessoas, o planeta tem 3 problemas críticos para dar solução, e que a cada ano exigem inovação e criatividade na capacidade de gestão e de prover recursos crescentes (sem o aumento da carga tributária), além de uma logística exemplar, nunca dantes imaginada. Não incluo nessa conta, ou lista, a questão da superpopulação, porque é uma questão insolúvel e potencializa os 3 gargalos abaixo. De toda forma, é vital encontrar-se uma solução para a velocidade do crescimento demográfico. Na mídia, o assunto é debatido de forma lateral, apenas quando falta aimento ou água, ou quando há um apagão. Em suma, os 3 problemas críticos são: 1 - produção de alimentos; 2 - produção de água potável; e 3 - produção de energia elétrica. Qualquer um deles se estiver em desequilíbrio, com oferta abaixo da demanda, provocará o caos regional, com reflexos em todo o planeta e em todas as atividades humanas. Alimentos - a disponibilidade de terras aptas para agricultura esgota-se no planeta. Só o Brasil e a África têm terras virgens para produzir mais alimentos. A razão é simples: precisamos produzir cada vez mais, para atender o aumento da demanda. Não basta apenas terra, há necessidade de disponibilidade de água e sol (tecnologia, capital e mão de obra podem ser importadas), e o Brasil é o único país do planeta com essa riqueza natural disponível. Em outras regiões do planeta, há terra, mas ou falta água (chuvas) ou falta sol. Infelizmente, a distribuição e fartura desses recursos não é igual nos diversos continentes. A falta de alimentos provoca, como sempre foi, imigração e guerras. Lembremos que a causa da Queda da Bastilha foi a falta de pão para o povo, que não dispunha de brioches. Maria Antonieta confundiu humor com políticas públicas e deu no que deu, as cabeças rolaram. As tecnologias das ciências agronômicas têm garantido que as produtividades cresçam, e desmentem as projeções proféticas de Malthus. Um homem com fome é um revoltado, mas um homem com filhos esfomeados é um guerrilheiro. Água potável - a água não vai acabar, como afirmam setores interessados economicamente no assunto, e a mídia repete acriticamente o assunto. Em alguns países a água mineral vale muito mais do que 1 litro de leite. O planeta tem 71% de sua superfície em água (deveria chamar-se Água). O ciclo hidrológico encarrega-se de distribuir água pelo planeta afora, exceto nos desertos. O problema está na disponibilidade da água potável para abastecer populações de centros urbanos cada vez maiores, e na redução do desperdício. As fontes e rios urbanos, todos poluídos, degradam-se. Busca-se água limpa cada vez mais distante dos grandes centros urbanos. Entretanto, cerca de 95% a até 99% do volume de águas de todos os rios chegam aos mares, onde reinicia-se o ciclo hidrológico. Estes 1% a 5% são consumidos pela humanidade nas suas diversas atividades. Fazer barragens, irrigação, hidroelétricas, não interfere no ciclo hidrológico (à exceção da piracema, em barragens hidroelétricas, o que causa um problema ambiental). A gestão da água potável, todavia, é um enorme problema da administração pública, que tem de planejar o estoque e o tratamente de água para abastecer tanta gente. A falta de água, regionalmente, também provoca imigrações e guerras, além de doenças. Lembre-se, ou saiba que, a briga entre israelenses e palestinos, por exemplo, não é por alguma rixa ancestral, ou atávica, mas pelas águas do rio Jordão. Energia elétrica - dentre os 3 problemas da humanidade esse é o gargalo maior, no momento e no futuro breve. Sua falta não causaria a morte imediata (ou doenças) de milhões de pessoas, da mesma forma como provocaria a falta de alimentos ou de água potável, mas causaria enormes prejuízos às atividades humanas, com o caos se estabelecendo depois de algumas horas se ela estiver ausente. Ou seja, não podemos ter uma vida de qualidade sem energia elétrica, impossibilitados, sem internet para trabalhar, e, ao mesmo tempo, de conservar alimentos, andar de avião ou de elevador, ou mesmo de metrô. Retornaríamos ao tempo das cavernas. Portanto, temos de investir na capacidade de aumentar a geração e distribuição da energia elétrica. Cada região do planeta tem restrições de algumas fontes de energia, dentre aquelas possíveis, como hidroeletricidade, eólica, solar, nuclear e a mais difundida mundo afora, a termoelétrica, movida por fósseis, seja carvão, derivados do petróleo ou gás. No Brasil, somos privilegiados pela natureza, pois temos a energia elétrica com base em hidroelétricas, a mais barata e constante (porque pode-se estocar água), e a menos poluente. Devido a acidentes como Chernobyl e Fukushima, com vazamento de radioatividade, a energia nuclear perdeu espaço no crescimento dentre as fontes. Hoje em dia a energia nuclear financia a demonização do CO2 emitido pelas termoelétricas, como forma de garantir seu crescimento no futuro. O assassinato de reputação do CO2 está na base dos argumentos ambientalistas que o acusam, indevidamente, de ser um gás de efeito estufa (GEE), causador do aquecimento e das mudanças climáticas. Como as fontes alternativas (eólica e solar) não conseguem isoladamente suprir a demanda de energia elétrica em grandes centros urbanos consumidores, pois exigem a existência de um "Plano B" (que deve incluir outra fonte, especialmente termoelétrica), a disputa comercial fica entre nuclear, fósseis e hidroeletricidade. Analisei o problema da energia eletrica, em profundidade, em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", detalhando interesses políticos e econômicos, pois é a causa principal da neurose ambientalista planetária, causada por interesses inconfessáveis que financiam o IPCC e as COPs, como a COP21 que aconteceu em Paris, em dezembro último. No livro, faço ainda o registro de que a causa principal de todos os problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais, é a superpopulação planetária. Saiba como funciona um sistema integrado de energia elétrica Vídeo com debate sobre a produção de energia elétrica, com análise da integração do sistema de energias renováveis, feito pelo programa "Palavras cruzadas", na TV Unicamp. Lamentavelmente, os entrevistados arranharam o assunto da energia nuclear, como fonte de energia elétrica. Como acadêmicos, debateram o problema sem nenhuma crítica sobre a estratégia do governo ou da ótica empresarial que vigora no Brasil. A grande mídia deveria debater esses problemas, é uma de suas funções sociais, mas só o faz com o viés político, defendendo ou atacando os governos. . Postado por richardjakubaszko às 16:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, Aquecimento, Chernobyl, denúncia, energia elétrica, energia nuclear, fome, Fukushima, gás de xisto, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, superpopulação 7 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown7 de janeiro de 2016 17:47 Muito bom artigo. abraços do admirador Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado8 de janeiro de 2016 08:32 Richard, o principal problema da humanidade e' o monopolio da criacao de dinheiro, ver links. Acima disso ha' um problema metafisico. SDS Gerson === Quite clearly, our task is predominantly metaphysical, for it is how to get all of humanity to educate itself swiftly enough to generate spontaneous social behaviors that will avoid extinction. Buckminster Fuller === http://www.thrivemovement.com/the_movie https://www.youtube.com/watch?v=lEV5AFFcZ-s http://www.bankofengland.co.uk/publications/documents/quarterlybulletin/ 2014/qb14q1prereleasemoneycreation.pdf Margrit Kennedy - Interest and Inflation Free Money http://berlin.de/~roehrigw/kennedy/english/ Interest-and-inflation-free-money.pdf http://www.lietaer.com/ CURRENCY SOLUTIONS http://sacred-economics.com/ http://www.theguardian.com/sustainable-business/ alternative-monetary-systems-address-economic-problems Trading without money? From community exchanges to the Swiss WIR THE 'NATURE' OF MONEY - SustainabilityScience.eu www.sustainabilityscience.eu/files/download/34 Money and Sustainability The Missing Link www.clubofrome.org/cms/wp-content/uploads/2012/05/ Money-and-Sustainability-the-missing-link-Executive-Summary.pdf https://en.wikipedia.org/wiki/Distribution_of_wealth https://www.opendemocracy.net/ourkingdom/dora-meade/ does-money-grow-on-trees http://monneta.org/en/ margrit-kennedy-if-money-rules-the-world-who-rules-money-2009/ http://magazine.ouishare.net/2012/08/things-you-should-know-about-money/ http://www.actuaries.org.uk/documents/ link-between-sustainability-and-money-creation http://www.transitionnetwork.org/blogs/rob-hopkins/2010-05-24/ interview-peter-north-author-local-money-how-make-it-happen-your Local Money: how to make it happen in your community http://transitionculture.org/shop/ local-money-how-to-make-it-happen-in-your-community/ http://reinventingmoney.com/ http://princesoftheyen.com/central-bank-money-creation/ Central Bank Money Creation http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1057521914001070 Can banks individually create money out of nothing? — The theories and the empirical evidence How do banks create money, and why can other firms not do the same? An explanation for the coexistence of lending and deposit-taking☆ Richard A. Werner University of Southampton, International Review of Financial Analysis 36 (2014) 71–77 Creating Money out of Nothing: The History of an Idea Mike King, April 2012 www.themeister.co.uk/economics/ mike_king_creating_money_out_of_nothing_draft_one.pdf Explaining money creation by commercial banks: Five analogies for public ducation Ib Ravn1 [Aarhus University, Denmark] real-world economics review, issue no. 71 http://www.paecon.net/PAEReview/issue71/Ravn71.pdf http://www.bloombergview.com/articles/2015-11-09/ what-if-swiss-banks-tried-100-percent-reserve-banking- What If Banks Didn't Create Money? https://moneymyths.org.uk/episode1.html Episode 1 What is Money and How is it Created? http://www.neweconomics.org/blog/entry/ money-creation-is-the-truth-finally-out Money creation: is the truth finally out http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/mar/18/ truth-money-iou-bank-of-england-austerity The truth is out: money is just an IOU, and the banks are rolling in it David Graeber The Bank of England's dose of honesty throws the theoretical basis for austerity out the window http://positivemoney.org/how-money-works/how-banks-create-money/ How Banks Create Money http://positivemoney.org/how-money-works/proof-that-banks-create-money/ The Proof That Banks Create Money http://positivemoney.org/how-money-works/how-did-we-end-up-here/ How We Got Here http://positivemoney.org/how-money-works/advanced/ The Technical Details (Advanced) http://positivemoney.org/where-does-money-come-from/ Where Does Money Come From http://positivemoney.org/modernising-money/ Modernising Money: Why Our Monetary System is Broken, and How We Fix It https://en.wikipedia.org/wiki/Money_creation ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de janeiro de 2016 11:39 Gerson, do ponto de vista neoliberal e capitalista concordo com vc, Gerson. Na perspectiva humana, não dá pra concordar, pois não adiantaria ter todo o dinheiro do mundo se faltar comida, ou água, ou mesmo energia elétrica. Esse é o básico para o povo, dinheiro é preocupação da elite, e para o povo vem ainda a saúde, depois educação e segurança, o dinheiro é um mote perseguido pelos que apenas desejam ser felizes. A ironia é que mesmo com muito dinheiro seriam infelizes... Richard Excluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado9 de janeiro de 2016 09:03 Richard Seu pensamento esta' totalmente equivocado aqui. Primeiro nao sou neoliberal, segundo na perspectiva humana nao da para concordar com um sistema onde uma elite nao eleita controla um cassino financeiro mundial sem referencial para sustentabilidade, comunidade e qualidade de vida, incluindo os items basicos mencionados em seu artigo. Terceiro, o seu pensamento reflete um mundo de escassez ao inves de um mundo de abundancia que esta ligado 'a descentralizacao dos recursos financeiros que ultimamente controlam todos os outros interesses atualmente. Quarto, dinheiro nao deve ser preocupacao de elite e sim de todos, esse pensamento idiota so' leva a mais populismo e nenhuma solucao. E' preciso mais acesso a informacao e educacao, a banda larga em geral e rural em especial pode trazer grande impacto em todos os items considerados em seu artigo, mais que qualquer outro fator, em analogia 'as ferrovias da revolucao industrial. Finalmente, no dia de hoje qualquer um pode criar dinheiro e inovacao positiva, se nao for no seu pais sempre havera' outro pais de maos abertas. O que e' preciso e' conscientizacao e acao positiva e nao alienacao de que dinheiro e' preocupacao de elite, ora esta mesma elite e' supostamente responsavel pela falta de solucao dos problemas que vc descreve em seu artigo. Sugiro que leia novamente a quotacao do Buckminster Fuller que pus acima, bem como a que vem abaixo junto com os links de como voce proprio pode criar uma ruralcurrency para ajudar a resolver os problemas que menciona ao inves de deixa-los para a tal elite que os continua causando... SDS Gerson === "Traditional human power structures and their reign of darkness are about to be rendered obsolete" Buckminster Fuller on the impact computers, computer systems and the flow of information would have on societies --http://bravenewcoin.com/news/ uk-government-commits-10-million-to-digital-currency-research/ UK Government Commits £10 Million to Digital Currency Research --http://cryptorials.io/how-anyone-can-make-their-own-digital-currency/ How Anyone Can Make Their Own Digital Currency This is money made by the people, for the people. --https://startcoin.org/ The digital currency for crowdfunding StartCOIN uses the power of crowdfunding and social media to create change --http://cryptorials.io/ how-to-mine-cryptocurrency-for-science-gridcoin-and-foldingcoin/ How To Mine CryptoCurrency for Science: Distributed Computing Rewards --https://www.cryptocoinsnews.com/ bitcoin-developers-are-creating-a-new-digital-currency-called-decred/ mechanisms and pathways for funding development work directly from the community --http://foldingcoin.net/ --http://foldingcoin.net/the-coin/white-paper/ FoldingCoin Inc.[1] looks to harness computational power used in alternative cryptocurrency blockchains to be better used for medical and scientific projects with goals of solving world problems. In doing so, FoldingCoin Inc. looks to compensate participants with cryptocurrencies built on Counterparty. --http://united-kingdom.taylorwessing.com/download/ article_virtual_currencies.html --https://www.psr.org.uk/ --https://en.wikipedia.org/wiki/Legality_of_bitcoin_by_country --http://www.zerohedge.com/news/2015-11-04/ have-you-heard-digital-currency-thats-total-scam Have You Heard Of This Digital Currency That's A Total Scam? SDR, etc., are controlled by central banks --http://www.fastcompany.com/3025700/ how-to-create-your-own-cryptocurrency How To Create Your Own Cryptocurrency Excluir Respostas Responder Responder 3. [] Apelido disponível: Sala Fério8 de janeiro de 2016 11:20 Belo texto. Feliz 2016 com muita água, alimentos e energia! :-) ResponderExcluir Respostas Responder 4. [roberto200] RLocatelli Digital11 de janeiro de 2016 08:53 Prezado, permita-me discordar do verbo utilizado nos três problemas. A questão não é "produzir", mas "distribuir". Na questão dos alimentos, por exemplo, temos terras suficientes para alimentar MUITO BEM toda a humanidade. Mas essas terras não estão distribuídas, estão nas mãos do agronegócio. O agronegócio é absolutamente INEFICIENTE, exige muita terra para produzir pouco alimento. A agricultura familiar, a agrofloresta e a permacultura são muito melhores. Há também a questão de escolha do tipo de alimento que iremos produzir. Atualmente, as grandes commodities dominam o mercado, pois são lucrativas. Mas será que trigo é melhor do que mandioca? Será que soja é melhor do que feijão? Recentemente tivemos notícia do australiano que produz o suficiente para seu consumo num quintal de 60 m2, usando permacultura. http://ciclovivo.com.br/noticia/ australiano-transforma-espaco-de-60-m-em-fazenda-urbana/ Sobre a questão da água e da energia, também trata-se de distribuir. Geração local de energia e coletores locais de água. Aliás, as casas do Minha Casa Minha Vida já vêm com aquecimento solar. E, no Nordeste, o programa de cisternas já atingiu a marca de UM MILHÃO de cisternas. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de janeiro de 2016 14:02 Locatelli, registrada a sua discordância, afinal, o blog é um espaço de debate. Continuo com a mesma opinião de antes, nos 3 problemas, não é um problema só de distribuição, além de econômico. A produção de orgânicos ainda é uma utopia, faltaria comida para todos, e precisaríamos de uma área de plantio ainda maior. Agora, a indústria de agrotóxicos começa agora a lançar produtos biológicos, quem sabe no futuro a situação melhora; já a produção de energia elétrica vc fala de coisas diferentes, eu falo de energia elétrica e vc fala de esquentar água (via solar) nas residências do Minha Casa, Minha Vida. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de janeiro de 2016 O Globo errou “só” em 400% o custo do petróleo do “patrimônio inútil” do pré-sal Fernando Brito Do Tijolaço [pre] O que o blog Tijolaço vem afirmando, há duas semanas, desde que O Globo fez um estúpido editorial dizendo que os preços do petróleo tornavam o pré-sal um “patrimônio inútil” foi confirmado oficialmente pela Petrobras que o jornal usar argumentos que contém um erro de “apenas” 400% no custo de extração de óleo em nossas principais jazidas petrolíferas. O Globo diz, para justificar o fato de que, com o petróleo sendo cotado a US$ 37 o barril não seria econômico produzir no pré-sal a custos estimados entre US$ 40 e US$ 57. Aqui, com base nos dados então disponíveis, mostrou-se que o custo de extração no pré-sal era, na verdade de US$ 9 dólares o barril. E ontem, fica-se sabendo que nem isso mais é, por conta de novas tecnologias, redução dos preços em dólar de alguns insumos da indústria petroleira – que têm preço mundial e, portanto, acabam incorporando as perdas do preço do petróleo – e, sobretudo, como havia sido apontado aqui, pelo conhecimento geológico que acelera o caro processo de perfuração de centenas de poços (de extração e de injeção). Do site da Petrobras: (…) chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.(Nota do Tijolaço: só o custo de uma sonda de perfuração de águas ultraprofundas custa perto de US$ 50o mil por dia) Ou seja, o “errinho” de O Globo sobre a relação preço/custo do pré-sal é de “apenas” 400% – ou de 712%, se considerado o maior custo estimado pelos “especialistas” do jornal. Mesmo não sendo este o custo total da exploração – há royalties e impostos que, afinal, são renda pública -, se você considerar que são mais de um milhão de barris retirados a cada dia do pré-sal, é possível ver o tamanho do golpe que querem dar com esta história de desdenhar o “patrimônio inútil”. Publico, abaixo, um vídeo da Petrobras, quando a produção ainda era um pouco menor, e que ajuda a entender como e porque os custos de produção do pré-sal estão caindo com a competência técnica da Petrobras. Publicado no Tijolaço: http://tijolaco.com.br/blog/ o-globo-errou-so-em-400-o-custo-do-petroleo-do-patrimonio-inutil-do-pre-sal/ . Postado por richardjakubaszko às 14:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Jornalismo, Petrobrás, Petróleo, política Nenhum comentário: terça-feira, 5 de janeiro de 2016 Quando as missas eram em latim [Missa-em-l] Missa em latim Guilherme Cardoso Eu sou do tempo em que as missas eram rezadas em latim. E o padre celebrava de frente para o altar, e de costas para os fiéis. Era a chamada missa Tridentina. O bairro era a Pompeia. Os ajudantes da missa eram chamados de coroinhas, missão reservada somente para os meninos. O povo não participava do ritual como hoje, respondendo as leituras e preces. Era tarefa dos coroinhas, que respondiam na ponta da língua, e em latim, as orações ao pé do altar. Ao que dizia o padre no altar: “Adiutórium nostrum in nómine Dómini” (“O nosso auxílio está no nome do Senhor”), em que os coroinhas respondem: “Qui fecit cælum et terram” (“Que fez o céu e a terra”). Coitado do menino que errasse a resposta em latim naquela missa. Ficava na geladeira por um mês, quatro domingos sem ajudar na missa, sem participar do esperado lanche servido pelos padres, e pior ainda, ficar proibido de jogar futebol nas quartas-feiras à tarde e nos domingos pós missa com os seminaristas. Ir à missa aos domingos era a mais importante obrigação das famílias, naqueles saudosos tempos que terminaram na década de 60. A melhor roupa que se tinha era reservada para a cerimônia religiosa dominical. Não valia assistir à missa no sábado. Tinha que ser a de domingo. Os homens de calça comprida, paletó e sapato, não podiam chinelos, e jamais calções ou bermudas, estas nem existiam. As mulheres, com vestidos abaixo dos joelhos, braços cobertos até os cotovelos, véu na cabeça, decote ousado nem pensar. O padre pedia na hora que saísse da igreja. O sábado era reservado para os casamentos, que aconteciam sempre a tarde, a partir das 16 horas, e nunca ultrapassavam as 18 horas. Quase ninguém casava nos outros dias da semana, e nem à noite. E o mês preferido das noivas era maio. Costumes da época. Reproduzido do site http://guilhermecardoso.com.br/ quando-as-missas-eram-em-latim?lang=pt . Postado por richardjakubaszko às 11:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica Nenhum comentário: domingo, 3 de janeiro de 2016 RECADO DOS EUA E DA UE PARA SEUS CAPACHOS ANTINACIONALISTAS LATINO-AMERICANOS: “FAÇAM O QUE DISSERMOS. NÃO O QUE FAZEMOS.” [buy_american_stick] Mauro Santayana * Para os energúmenos que dizem que nos EUA o Estado não interfere na economia, uma notícia: só na semana passada foi aprovado pelo Congresso, em Washington, o fim da proibição da exportação de petróleo norte-americano, que perdurou por longos 40 anos. Por lá, existe uma lei de conteúdo local, o Buy American Act – que, como ocorre no caso da Petrobras, aqui seria tachada de “comunista” e “atrasada” pelos entreguistas – que, desde 1933, exige que o governo dê preferência à compra de produtos norte-americanos, e que foi complementada por outra, com o mesmo nome e objetivo, em 1983. Na área de defesa, nem um parafuso pode ser comprado pelas forças armadas norte-americanas, se não for fabricado no país. E se a tecnologia ou o desenho pertencer a uma empresa estrangeira, ela é obrigada a se associar, minoritariamente, a um “sócio” norte-americano, para produzir, in loco, o produto. Quem estiver duvidando, que pergunte à EMBRAER, que, para fornecer caças leves Super Tucano à Força Aérea dos EUA, teve que se associar à companhia norte-americana Sierra Nevada Corporation e montar uma fábrica na Flórida. No Brasil, a nova direita antinacionalista, grita, nas redes sociais, o mantra da privatização de tudo a qualquer preço. Citando, automaticamente, fora de qualquer contexto, os Estados Unidos, os hitlernautas tupiniquins não admitem que estatais existam nem que deem eventuais prejuízos, ignorando que nos EUA – a que eles se referem, abjeta apaixonadamente, como se não vivêssemos no mesmo continente, como América – a presença do estado vai muito além de setores estratégicos como a defesa. No nosso vizinho do Norte o transporte ferroviário de passageiros, por exemplo, é majoritariamente atendido por uma empresa estatal, a AMTRAK, que – sem ser incomodada ou atacada por isso – dá um prejuízo de cerca de um bilhão de dólares por ano, porque, nesse caso, o primeiro objetivo não pode ser o lucro, e, sim, o atendimento às necessidades da população, incluídas as camadas menos favorecidas. A União Europeia, que posa de liberal no comércio internacional, e cujos jornais econômicos – assim como o Wall Street Journal, dos EUA – adoram ficar (a palavra que queríamos usar é outra) – ditando regras para o governo brasileiro, acaba de postergar, até segunda ordem, o acordo de livre comércio com o Mercosul, mesmo depois da eleição de Fernando Macri, adversário de Cristina Kirchner, na Argentina. Apesar da propaganda contrária por parte da imprensa brasileira, a culpa não foi do Brasil ou do Mercosul. Como previmos no post “o porrete e o vira-lata” os europeus roeram a corda porque, protecionistas como são, não querem eliminar seus subsídios ao campo nem abrir o mercado do Velho Continente aos nossos produtos agrícolas, nem mesmo em troca da assinatura de um acordo que pretendem cada vez mais leonino - para eles é claro - com a maioria dos países da América do Sul. Se no plano econômico é assim, no contexto político a estória também não é muito diferente. Os bajuladores dos EUA entre nós acusam a Venezuela e a Argentina – onde a oposição venceu democraticamente as respectivas eleições há alguns dias – de ditaduras “bolivarianas”. Mas não emitem um pio com relação a “democracias” apoiadas pelos EUA, como a Arábia Saudita - governada e controlada por uma família real com algumas centenas de membros. Um reino que detêm um fundo, estatal e bilionário, que acaba de comprar 10% da terceira maior empresa de carnes brasileira, a Minerva Foods. E uma monarquia fundamentalista na qual as mulheres votaram pela primeira vez, apenas na semana passada. * o autor é jornalista. Publicado no site: http://www.maurosantayana.com/2015/12/ o-recado-dos-eua-e-da-ue-para-seus.html . Postado por richardjakubaszko às 16:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, EUA, Mauro Santayana, polêmica, política Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de janeiro de 2016 Meus desideratos para 2016 Richard Jakubaszko [xadrez] Se os fatos abaixo acontecerem em 2016 teremos um ano ótimo, será o melhor da década (não precisam ser todos, pelo menos 50% já estaria de bom tamanho). São esses os meus desideratos: 1 - que o golpismo do impeachment fracasse na Câmara dos Deputados; 2 - que Eduardo Cunha seja cassado (e preso); 3 - que o Cantareira continue se recuperando e saia definitivamente do volume morto: hoje está com mais de 29%; 4 - que Chico Buarque volte a produzir mais músicas; 5 - que as águas do rio São Francisco avancem sertão adentro; 6 - que a Ferrovia Norte-Sul seja completada; 7 - que o meu Internacional seja campeão do Brasileirão 2016; 8 - que tenhamos invernos rigorosos no Hemisfério Norte e no Sul, para desmentir a turma do IPCC; 9 - que a ONU crie vergonha na cara e ajude o mundo muçulmano a encontrar a paz; 10 - que a taxa Selic caia para um dígito; 11 - que o Brasil reduza a inflação e volte a crescer; 12 - que o Brasil, finalmente, ganhe um prêmio Nobel; 13 - que os 3 maiores problemas da humanidade (produção de alimentos, água potável e energia elétrica) sejam solucionados. Será utopia, desejar isso? O blogueiro deseja a todos os amigos do blog um ano de muita paz, saúde e produtividade. E quem desejar pode enviar seus desideratos, na caixa de comentários aí embaixo. OBS. Dos meus 20 desideratos para 2015 ouso arriscar que 20% cumpriram-se, mas tenho de reconhecer que alguns eram utopias, veja lá, se ficou mordido pela curiosidade: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/12/ meus-desideratos-para-2015.html . Postado por richardjakubaszko às 13:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Filosofia, mundo moderno, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de dezembro de 2015 Melhores memes de 2015... Aproveitem para lembrar de 2015, falta pouco pra acabar... [ano] [meme] [meme] [aecio_lula] [aecio] [A] [aecio_bolsa_familia02] [carta] [cunha] [desemprego] [falibras] [JN] [meme] [JN] [meme] [faixa] [aecio] [faixa] [midia] [meme] [meme] [meme][malcolmX] [faixa] [serra] [veja] [salvador] [veja] [veja] [fhc_legado21] [zeze_perrella29_duvida1] [placas] [papa] . Postado por richardjakubaszko às 11:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 Pass the salt Richard Jakubaszko Curta-metragem norte-americano, de 1 minuto e meio, que andou ganhando prêmios pela objetividade e bom humor da liguagem cinematográfica ao expressar a falta de comunicação verbal entre membros de uma mesma família, problema exacerbado pelo excessivo uso dos smartphones. Enviado pelo amigo do blog, engenheiro agrônomo Hélio Casale. . Postado por richardjakubaszko às 16:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, cotidiano, criatividade, Evolucionismo, humor, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 29 de dezembro de 2015 Beatriz, hoje em São Paulo. Richard Jakubaszko A nossa neta Beatriz (12), chega hoje a São Paulo. Alegria, alegria... [bitrica] Há presentes esperando por ela, bolo, doces, quitudes, surpresas, e muita festa. . Postado por richardjakubaszko às 17:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de dezembro de 2015 O político e o economista na gestão da economia [getulio]André Araújo O padrão mundial e brasileiro de ministros da Economia (seja que título tenha o cargo) registra como experiência histórica o grande político ou o grande empresário como o melhor operador da política econômica. Esse perfil teve, no Brasil, grandes nomes de políticos, como Getúlio Vargas e Oswaldo Aranha, políticos puros, como ministros da Fazenda ou grandes empresários, como Guilherme da Silveira, Sebastião Paes de Almeida e Horácio Lafer. Nos Estados Unidos, dos 26 secretários do Tesouro desde a crise de 1929, quatro foram economistas e 22 foram políticos ou grandes empresários. Mesmo os economistas (Barr, Shultz, Summers e Snow) eram tarimbados operadores políticos. Do grupo de políticos, os melhores foram velhas raposas como George Humphrey, John Connolly, James Baker, Nicholas Brady. Alguns já nasceram ricos como Andrew Mellon e Douglas Dillon, outros eram ricos e ficaram bilionários depois da passagem pela Secretaria do Tesouro, como Nicholas Brady, que foi Secretário em dois governos, Reagan e Bush. Até Winston Churchill, que não entendia nada de economia foi ministro da Fazenda na mesma época em que Getúlio, também virgem em conhecimentos de economia, foi ministro da Fazenda do Governo Washington Luis. O cargo de Ministro da Fazenda exige um POLÍTICO e não um técnico, porque o cargo é político, antes de tudo. O perfil ideal exige um homem de grande personalidade e cultura, Roberto Campos foi formado em Teologia e Filosofia, só fez curso de Economia muito mais tarde, mas era antes de qualquer coisa um diplomata, foi Embaixador em Washington e Londres, ajudou muito Juscelino na coordenação do Plano de Metas, antes tinha criado o BNDE a pedido de Getúlio e com apoio da Comissão Mista Brasil EUA, banco do qual foi depois presidente. Mas o nosso ministro mais político foi sem dúvida Oswaldo Aranha, revolucionário de 30, grande diplomata, duas vezes dirigiu a economia brasileira, em épocas muito diferentes, nas duas vezes reduziu a dívida pública em dois terços, operador político de primeira linha, não tinha qualquer estudo de economia. Os três grandes economistas que moldaram o Século XX foram, por ordem de nascimento, Hjalmar Schacht (nascido em 1877), John Maynard Keynes (de 1883) e Friedrich von Hayek (1899). Todos tinham grande cultura fora da economia, Schacht formado em Filosofia, Keynes era cultor das artes, fazia parte do Círculo de Bloomsbury, onde pontificava a nata da intelectualidade inglesa, como Virginia Woolf, adorava balé casou-se com uma prima bailarina, Lydia Likopowa; quando perguntado por uma dama como sendo um grande economista encontrava tempo para as artes, respondeu: “Minha senhora, a economia é o último de meus interesses”. Hayek queria ser psicólogo e teve a Psicologia como sua primeira área de interesse, escreveu um livro sobre psicologia, The Sensory Order (A ordem sensorial), onde desenvolve a teoria da “ordem espontânea”, o fenômeno onde a ordem nasce do caos e não do planejamento, a ordem desejada nasce espontaneamente sem que se perceba a sua lógica, tese que é a base da economia de mercado que ele depois desenvolveu até inventar o “neoliberalismo”. Hayek dá como exemplo da ordem espontânea a linguagem, um sistema extremamente organizado que evoluiu por séculos sem que ninguém tivesse planejado. A ideia de que, para dirigir a política econômica, se necessita de um economista, veio no Brasil a partir da década de 50, quando Eugenio Gudin criou o primeiro curso de economia no País, mas o perfil do “economista no governo” se consolidou a partir do governo militar de 1964 e caminhou até hoje como um grande equívoco. Para os ministérios econômicos, a aposta terá muito maiores chances com operadores políticos experientes, os economistas serão apenas estado-maior de apoio e não os operadores; estes precisam ser personalidade com visão de mundo e experiência muito mais ampla do que o típico economista geralmente apresenta. O político tem por natureza uma meta macro muito clara e sabe improvisar para nela chegar, não depende de planilhas e nem de discussões bizantinas sobre déficits de 0,5% ou 0,7% como se esses números fossem a pedra filosofal. Em uma época de crise como a que estamos, um político terá muito mais jogo de cintura para fazer os ajustes e reformas fundamentais, algo que exige intensa atividade de convencimento e negociação, do que um bom economista de perfil técnico, inútil em épocas de crise porque ele sabe diagnosticar, mas não sabe abrir caminho para chegar à solução. Artigo publicado no http://msiainforma.org/ o-politico-e-o-economista-na-gestao-da-economia/ em 23 de dezembro 2015. . Postado por richardjakubaszko às 19:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, polêmica, política Nenhum comentário: domingo, 27 de dezembro de 2015 Imbecilidade climática chegou a Santos (SP) [estadao] Richard Jakubaszko Leio no Estadão online de hoje ( http://ciencia.estadao.com.br/noticias/ geral,santos-ja-se-prepara-para-avanco-do-mar%C2%A0,10000005770 ) que a cidade de Santos (SP) precisa investir R$ 238 milhões em medidas de adaptação para evitar prejuízos de mais de R$ 1 bilhão com a subida do nível do oceano de até 80 cm. A reportagem destaca que “com as mudanças climáticas, o oceano subirá de 45 a 80 cm até 2100, avançando até 80 metros sobre as praias de Santos”. Continua a reportagem, profetizando que “em diversos pontos, o mar invadirá periodicamente 25% da área urbana – causando prejuízos bilionários -, enquanto a operação no maior porto do Brasil se tornará inviável”. A reportagem esclarece, ainda, que uma iniciativa internacional diagnosticou os impactos da elevação da maré em 3 cidades – Santos, Broward (EUA) e Selsey (Inglaterra), e que foram escolhidas porque são cidades litorâneas. Ora, ora, começou a gastança do dinheiro público, administrado por políticos que tomam decisões emocionais tendo por base notícias publicadas na imprensa, e não por fatos ou necessidades reais da população. Como registro no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", a imprevidência de gestores públicos já causou despesas e encrencas insolúveis (O tal Crédito de Carbono e o Código Florestal, por exemplo) e vai provocar o caos nas grandes metrópoles do planeta. Temos de entender que o maior problema da humanidade contemporânea é o excesso populacional, em que alguns conglomerados urbanos se expandiram de forma incontrolável, tornando grandes cidades absolutamente inadministráveis, de um lado, e ambientes absolutamente inóspitos à vida humana de outro lado. Não há verbas públicas capazes de atender as necessidades humanas nesses centros urbanos poluídos, seja em transporte urbano, segurança, saúde pública (água potável ou poluição) ou sequer educação, quanto mais na questão de "mudanças climáticas", com essa apocalíptica previsão de que os mares vão subir. Não existem uma única prova científica de que esteja ocorrendo aquecimento, mas os poderes públicos já gastam polpudas verbas contratando consultorias nacionais e internacionais para diagnosticar o "problema" e "sugerir soluções", soluções que os governos do estado e da União não terão condições morais de negar, mesmo sendo verbas na casa dos milhões, eis que é evidente que cada município praiano não terá verbas para arcar com tais "investimentos". As "consultorias internacionais", com suporte de institutos de pesquisas oficiais, vendem o pânico, e agora propõem soluções, tudo para faturar uma grana legal, que, por decorrência, vai provocar um efeito dominó, fazendo com que outras cidades praianas de porte (Florianópolis, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, para ficar só nas capitais) tomem suas providências de fazerem estudos de impacto ambiental para propor soluções diante da grande mentira do século XXI, o tal do aquecimento e das mudanças climáticas. [Capa_Final_C] Quem desejar conhecer em maior profundidade as razões dessa falácia basta ler o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". O livro não está à venda em livrarias, mas apenas através do fone 11 3879.7099 ou do e-mail co2clima@gmal.com Nestes, informamos como poderá ser feita a compra do livro (R$ 40,00 mais taxas postais) através de depósito bancário. . Postado por richardjakubaszko às 12:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, imbecilidades, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 2 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira27 de dezembro de 2015 21:15 Caro Amigo isso é Brasil. Onde é que vamos parar? Abraço forte e Feliz 2016 ; se puder kkkkkkk Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] fausto josé de macedo28 de dezembro de 2015 18:58 Richard aqui teu confrade que mora na distancia de Olímpia. Primeiramente um feliz ano novo com saúde e prosperidade. e segundo lugar digamos com Chico Buarque " Não se afobe não que nada é pra já" Rs. Um abração de saudades do seu amigo Fauzé. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 26 de dezembro de 2015 COP 21: o dia que a Ciência morreu. [cop21-paris]William M. Briggs Presidente Hollande, da França, foi ao microfone e, com grande Soberba Gaulesa, anunciou: 12 de dezembro de 2015 será um dia que viverá em “infâmia”. Ou talvez tenha sido para a “história.” É difícil dizer dado que honradamente estava bastante animado quando falou, vendo que o mundo tinha acabado de ingressar em um memorável acordo para passar o máximo de seu dinheiro, que for humanamente possível, para prevenir o que não pode ser prevenido. Então faça a sua escolha: infâmia ou história. De qualquer forma, esta data fatídica será lembrada como o Dia em que a Ciência Morreu. Você já alguma vez a conheceu? Ciência costumava trabalhar de mãos dadas com o Governo, descobrindo coisas novas, nos dizendo como as coisas funcionavam e facilitando nossas vidas, dizendo o que era verdade sobre o mundo e o que era falso. Ela foi descompromissada e não sofre tolices. Mas agora ela se foi. Aproximava os espectadores uma vez de que tinha sido vista como robusta durante anos. Ah, claro, Ciência manteve uma face pública brava, fazendo aparições aqui e ali, em um esforço para tranquilizar-nos que as coisas não eram tão ruins como se temia. Ela transformou-se em partições estranhas, conversando amigavelmente sobre o hábito de acasalamento dos ratos-almiscarados mongóis e de como as folhas de uma planta peruana rara poderia ser transformada em um bálsamo fantástico. Mas era claro, para aqueles que a conheciam melhor, que a doença tinha feito o seu caminho até o osso, que era apenas uma questão de tempo. O fim também não foi bonito. Em vez de deixá-la falecer tranquilamente em particular, a Ciência foi levada para a sala de COP21 e foi humilhada, colocada para sofrer até o fim. Dezenas de líderes do nosso planeta se reuniram em volta dela e gritavam: “Nós podemos parar a mudança climática!”, “Temos de manter a temperatura da Terra em um aumento de 2 graus!”, “O mundo está se aquecendo fora de controle!”, “As pessoas estão sendo incomodados pelas alterações climáticas!”. E sobre a Ciência foi lhe perfurando a carne, com cada insulto pseudocientífico sem sentido. As feridas foram mortais, mas ela ainda lutava pela vida, essa última centelha de verdade dando-lhe a força que podia. Foi uma coisa lamentável de se ver! No final, ela tinha encolhido a uma fração de seu tamanho anterior, a respiração quase extinta; quando, por fim, durante um período de calmaria, um único representante fez o seu caminho para o corpo partido de Ciência e disse: “Não tenha medo! Tenho aqui um enorme subsídio para estudar os efeitos devastadores das mudanças climáticas. Tome-o, e você vai viver.” E assim, nesse momento de silêncio, quando ela teve uma última chance de dignidade, a Ciência hesitou por um momento, mas depois estendeu suas muito debilitadas mãos em sentido à droga que causou a sua doença e foi para o seu falecimento. Assim que ela tocou o dinheiro, ela resmungou. Dinheiro! O único ponto cego que a Ciência teve, a sua única verdadeira fraqueza. O dinheiro é como muitos, outra droga. Tomado em pequenas doses, controladas, os seus efeitos são benéficos e vivificantes. Mas aceitar demais e sem controle, instala‑se uma debilitante dependência. Como o álcool, é preciso quantidades cada vez maiores para produzir os mesmos efeitos. O vicio nunca é saciado. Ela vai dizer e fazer qualquer coisa para manter o dinheiro fluindo. Presidente Eisenhower, nosso farmacêutico em Chefe, sabia do potencial tóxico do dinheiro. Hoje, o inventor solitário, mexendo em sua loja, tem sido ofuscado por grupos de trabalho de cientistas em laboratórios e campos de teste. Da mesma forma, a universidade livre, historicamente, o manancial de ideias livres e de descobertas científicas, passou por uma revolução na condução da pesquisa. Em parte por causa dos enormes custos envolvidos, um contrato com o governo torna-se praticamente um substituto para a curiosidade intelectual. Para cada velho quadro-negro agora existem centenas de novos computadores eletrônicos. A perspectiva de dominação de estudiosos da nação por emprego Federal, as alocações de projetos, e o poder do dinheiro estão sempre presentes – e é gravemente a ser considerada. No entanto, na realização de pesquisa científica e descobertas no que diz respeito, como deveríamos, também temos que estar alertas para o igual e oposto perigo em que a política pública pode, ela própria, tornar-se cativa de uma elite científico-tecnológica. Infelizmente, esse aviso foi ignorado. A Ciência pensou que ela poderia lidar com isso. Mas ela sempre pediu por mais, mais, mais. Ela nunca admitiu que ela teve um problema. A perspectiva é sombria, agora que ela se foi. A Conferência do Clima de Paris jurou que vai gastar US$ 100 bilhões – ou mais! – Um ano para resolver um problema que não pode ser resolvido. O clima na Terra sempre mudou, sempre vai mudar, e não pode parar de mudar. É, portanto, impossível “lutar” contra o impossível. A Ciência não está por perto para nos dizer que o aquecimento do clima da Terra parou cerca de vinte anos atrás. E ela já não pode verificar que os nossos modelos climáticos efetuaram tais previsões ruins há décadas e que a teoria do aquecimento global controlada por dióxido de carbono é certamente falsa. Ela não vai estar lá para tranquilizar-nos de que todas as outras previsões da desgraça do clima falharam em se materializar. Não, a Ciência está morta e o que resta é somente poder cru. Devemos esperar que a Ciência real poderá emergir das cinzas, dar a volta por cima e se dedicar a descobrir a verdade sobre o mundo natural. Mas esta esperança não deve nos impedir de realizar uma pausa para observar a morte da Ciência. Publicado em 12 de dezembro de 2015 no https://fakeclimate.wordpress.com/2015/ 12/16/cop-21-o-dia-que-a-ciencia-morreu/ . Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, COP21, denúncia, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de dezembro de 2015 FELIZ NATAL Richard Jakubaszko Este blogueiro deseja a todos os amigos e visitantes do blog um Feliz Natal, cheio de saúde, paz e harmonia. E pede: não esqueçam do aniversariante! [cristo] AQUELE ABRAÇO! . Postado por richardjakubaszko às 00:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Natal Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de dezembro de 2015 Diferentes valores no mundo corporativo [valores] [valores]Marcos Sawaya Jank * Raças, culturas, línguas, crenças e costumes variam enormemente no mundo. Leis e regras também mudam quando atravessamos fronteiras, às vezes mesmo dentro das fronteiras. Vem daí que os comportamentos, as atitudes e os valores das empresas também não são uniformes, mesmo com a globalização. Diferentes países e culturas desenvolveram diferentes formas de gerir empresas e fazer negócios. No Brasil, por exemplo, as instabilidades e as mudanças nas regras do jogo tornaram as empresas ágeis, flexíveis e muito criativas. Ao mesmo tempo, elas se mostram menos organizadas em termos de processos e uso do tempo. Trabalha-se muito, mas a impressão é a de estar sempre correndo atrás do tempo. O foco está centrado no resultado de curto prazo, com pouca visibilidade além de dois ou três anos. O empresário brasileiro aprendeu a sobreviver tomando muitas decisões ao mesmo tempo, sem grandes planejamentos e hierarquias. Para contrastar, do outro lado do planeta está o Japão, com seus grandes conglomerados orientados e controlados pelos funcionários. Nesse país as palavras de ordem são estabilidade, senioridade, hierarquia, relacionamento, confiança. A Moral vale mais que o Legal. O longo prazo é mais importante que o curto prazo. Qualidade, inovação, estética, harmonia e pontualidade são conquistas admiráveis. Mas as múltiplas camadas de empregados que exercem o controle real da corporação trazem engessamento e grande inércia estrutural. O modelo japonês serviu de matriz para toda a Ásia, influenciando primeiro a Coreia do Sul e Taiwan, depois a China e, em menor escala, o Sudeste Asiático. Porém, a multiplicidade de culturas e valores da Ásia acabou produzindo resultados díspares. Em vez de conglomerados controlados pelos funcionários, a China optou por grandes estatais que controlam setores estratégicos, cujo objetivo é manter o crescimento que garante o equilíbrio da classe média emergente. O Japão forneceu capital exclusivo e protegeu seus grandes conglomerados da competição externa, os chamados keiretzu. A China atraiu o investimento externo para dentro do país, visando aprender e crescer com rapidez e recuperando, assim, a hegemonia do passado. Na maior parte do mundo ocidental, quem manda na empresa é o acionista. Mas, na Europa, o entorno da empresa vale tanto ou mais que o acionista. Estamos falando dos stakeholders ou partes interessadas – associações, sindicatos, ONGs, comunidades do entorno, mídia etc. No Oriente, temos os conglomerados controlados pelo Estado e/ou pelos funcionários. Mas na maioria dos países em desenvolvimento quem controla mesmo são famílias hegemônicas de cada país, com maior ou menor capacidade de governança. O sucesso do jogo no campo depende em boa parte do entendimento de suas regras e valores. Se conhecemos relativamente bem as regras do jogo no Ocidente, no Oriente tudo é muito diferente: cultura, identidade, racionalidade, valores. Para quem tem interesse pelo tema, um bom livro é "The Oxford Handbook of Asian Business Systems", de Michael Witt e Gordon Redding, de 2014. Quando navegamos em mares desconhecidos, aprendizagem e cautela são fundamentais. * Especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, curiosidades, economia, Marcos Jank, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 22 de dezembro de 2015 Férias sem Direito [janio]Jânio de Freitas * A qualquer custo, férias. Fosse essa a atitude de funcionários dos quais dependesse parte do serviço público fundamental, o Judiciário, como já se testemunhou tanto, imporia a prioridade do interesse público. Assim é até quando o direito universal de greve, e não apenas férias, está em questão. As férias do Supremo Tribunal Federal, porém, são regidas por outro princípio desconhecido, como mais um dos casos do mal afamado "segredo de Justiça". O Supremo Tribunal Federal deu prioridade ao início das férias, como previstas para a sexta-feira (18), a adiá-las por poucos dias para não deixar o país na baderna institucional, com sua Câmara deslegitimada como Poder Legislativo, sob direção virtualmente destituída a pedido da Procuradoria-Geral da República. E, apesar disso, ativa para as manipulações que desejar. O Supremo satisfez-se em deixar assentado o ritual de um impeachment. As últimas semanas foram de confusão a respeito, com a colaboração do noticiário de imprensa, que prosseguiu informando que o Supremo deu ao Senado o poder de barrar o impeachment, e coisas assim. Isso mesmo está em mais de um artigo da Constituição há mais de um quarto de século, em textos curtos e claros, definidores de que a Câmara apenas admite (ou não) o processo de impeachment e, ao Senado, compete processar e julgar (ou não) o presidente. Ou seja, pode sustar ou dar ao processo as consequências possíveis. No mais, onde o relator Luiz Fachin quis inovar, e fez a alegria apressada e efêmera dos impichadores, 8 dos 11 ministros preferiram os mais ponderados argumentos, expostos por Luiz Barroso, pela reprodução do ritual parlamentar usado no impeachment de Collor. Não é o melhor como regra, porque leva a um conservadorismo que exclui melhorias. No caso, porém, evitou mais conturbação com acusações de favorecimento e desfavorecimento, causadas pelas possíveis inovações. E as férias já na porta nem davam tempo para discussão de procedimentos ideais. Foi um julgamento bonito, não só pelo avanço progressivo da reviravolta, quando o colunismo impichador anunciara "até quase unanimidade" na aprovação do relatório Fachin e do seu apoio às manobras de Eduardo Cunha. Foi bonito pelos princípios defendidos, com apenas 2 dos 11 ministros seguindo Fachin: Gilmar Mendes, pouco presente no julgamento, e o moço Dias Toffoli, cada vez mais tomado por um pensamento primário e mofado. Toffoli considerou que o STF estava "tolhendo a soberania popular" ao reconhecer no Senado, como quer a Constituição, o poder exclusivo de processar e julgar o presidente em acusação de crime de responsabilidade. Mas Câmara e Senado são eleitos da mesma maneira, pelo mesmo eleitorado. Senadores, em geral, portam até mais representatividade do eleitorado soberano, tendo quantidade individual de votos quase sempre maior do que os deputados mais votados no mesmo Estado. Transparência foi uma palavra muito citada e decisiva na confirmação do voto aberto sobre impeachment. A palavra já entrou no Supremo, pois, apesar de para uso externo. Situação bem mais promissora do que o respeito a prazo de vista em processo sob julgamento, isenção política de todos nos julgamentos e compostura expressa no comparecimento ao plenário. Em sessão de tamanha importância, Gilmar Mendes lá esteve por pouco mais do que o necessário para sua habitual diatribe. Chegou tarde e saiu cedo "para viajar", precipitando as férias. Ao que o presidente Ricardo Lewandowski apenas lhe dirigiu um curto e enfático "boa viagem". Que talvez não fosse, mas parecia do gênero "à vontade, não fará falta". Mais uma ideia ponderada no julgamento. [temer] ENTREGA Acabou a discussão sobre a publicidade da carta de Michel Temer a Dilma. O vice decorativo se disse surpreso e contrariado com a publicação da carta, insinuando ser coisa da Presidência. Agora, sua nota de resposta ao ataque de Renan Calheiros foi logo divulgada com exclusividade pelo mesmo jornalista que teve exclusividade da carta. Com destinatários distintos, a origem das divulgações idênticas só pode ser a mesma. Temer mentiu. . Postado por richardjakubaszko às 17:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jânio de Freitas, política, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de dezembro de 2015 "Li e recomendo a leitura do livro". [richard1] Foto by Gazzoni Décio Gazzoni * em e-mail, enviado a amigos: Companheiras e companheiros. Por vezes falta inspiração para o presente de Natal. Livro sempre parece demodê. Mas eu sou do tempo antigo, ainda devoro muitos livros. E indico apenas aqueles que me acrescentaram alguma coisa. Para o seu amigo (a) ativista, invista no livro "CO2, aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" Obra do meu amigo Richard Jakubaszko, tão polêmica, intrigante, provocante e inteligente quando o próprio editor. Mesmo que vc acredite piamente em mudanças climáticas antropogênicas, nunca esqueça que é importante conhecer os argumentos do outro lado e refletir sobre eles. O livro é uma coletânea de artigos sobre o tema. Foi o que fiz nos últimos 15 dias. Valeu. Para o seu amigo (a) intelectual ligadíssimo, que quer organizar na cabeça as ideias sobre as macrobesteiras econômicas que campeiam em Pindorama, a recomendação é o Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira, obra do jornalista Leandro Nardoch. Confesso que ao terminar a leitura, percebi que o livro não abordou quase nada que eu já não soubesse - afora as metáforas e exemplos que abundam no livro. Mas ele organizou as ideias que estavam esparsas na minha mente, clarificou-as, exemplificou-as com o cotidiano e conectou-as. O livro é didático, objetivo, gostoso de ler. No final, dá vontade de ler tudo outra vez. Foi o que fiz. Em tempo: as indicações também servem de auto-presente, se vc se encaixar nos modelos acima. Grande abraço Decio Gazzoni COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Se gostaram da sugestão do Dr. Décio Gazzoni, saibam que o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" não está à venda em livrarias, mas apenas pelo fone 11 3879.7099 ou pela internet, através do e-mail co2clima@gmal.com - custa R$ 40,00 mais taxa postal. * o autor é gaúcho (olha só a sutileza, manifesta na foto...), engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa-Soja, nome que dispensa apresentações para quem está de alguma maneira ligado à agricultura, especialmente soja. . Postado por richardjakubaszko às 14:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: domingo, 20 de dezembro de 2015 O ENEM e a hipocrisia Richard Jakubaszko [enem] Levando em conta que propaganda subliminar é proibida, o ENEM cometeu uma ilegalidade... CCAS explica questão equivocada do ENEM sobre produção agrícola no Brasil O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) se pronuncia a respeito da questão que se refere à qualidade de hortaliças consumidas pela população na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), no dia 25 de outubro de 2015. Na charge há uma crítica quanto ao processo produtivo agrícola brasileiro colocando em questão o uso abusivo de defensivos agrícolas nas plantações. Ao contrário do que sugere a pergunta, a ciência garante que os defensivos agrícolas são utilizados mundialmente, com segurança, para proteger as plantações das pragas e doenças. No Brasil, os produtos são analisados e aprovados por três ministérios: da Agricultura, do Meio Ambiente, e da Saúde, por meio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O CCAS vê, dessa forma, um grave problema no sistema de ensino brasileiro que, ao aplicar um prova de conhecimento como o ENEM, induz erroneamente os estudantes sobre o assunto. Diante disso, os membros do conselho composto por pesquisadores e acadêmicos se colocam à disposição para explicar sobre a produção agrícola no Brasil, bem como esclarecer dúvidas de forma geral sobre o agronegócio, uma das poucas áreas do Brasil que foi minimamente afetada pela crise e é o maior responsável pelo PIB (Produto Interno Bruto), não permitindo mais estagnação na balança comercial do País. Sobre o CCAS O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto. O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico. Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas. A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/ . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, denúncia, polêmica, propaganda Nenhum comentário: sábado, 19 de dezembro de 2015 Nosso frágil planeta [vulcao] WALTER WILLIAMS * Ocasionalmente, ambientalistas se entusiasmam além da conta e acabam inadvertidamente revelando suas verdadeiras intenções. Examinemos algumas declarações que refletem uma visão tida como absolutamente inquestionável. "O mundo em que vivemos é belo, mas muito frágil". Ou "A terceira pedra do sol, também conhecida como Planeta Terra, é um oásis bastante frágil". Eis algumas frases divulgadas no Dia da Terra: "Lembre-se de que a Terra tem de ser salva diariamente". "Lembre-se da importância de cuidar do nosso planeta. É o único lar que temos." Tais declarações, sempre acompanhadas de previsões apocalípticas, são rotineiramente feitas tanto por ambientalistas extremistas quanto pelos não-extremistas. Pior ainda é o fato de que esta doutrinação sobre a "terra frágil" é infundida em nossa juventude desde o jardim de infância até a universidade. Sendo assim, examinemos o quão frágil a terra realmente é. Em 1883 houve a erupção do vulcão Krakatoa, localizado onde hoje é a Indonésia. Tal erupção teve a força de 200 megatons de TNT. Isso é o equivalente a 13.300 bombas atômicas de 15 quilotons cada uma (15 quilotons é aproximadamente a capacidade explosiva da bomba que devastou Hiroshima em 1945). Antes desta erupção, houve a erupção do vulcão Tambora, em 1815, também localizado onde hoje é a Indonésia. Esta ainda detém o recorde de ser a maior erupção vulcânica da história. Ela cuspiu tantos detritos na atmosfera, que a luz solar foi bloqueada. Consequentemente, o ano de 1816 passou a ser conhecido como o "Ano em Que não Houve Verão" ou "O Verão que Nunca Ocorreu". As consequências foram plantações completamente destruídas, perdas totais de safras agrícolas e a dizimação de animais em grande parte do Hemisfério Norte, o que gerou a pior fome do século XIX. Já a erupção do Krakatoa no ano 535 d.C. foi tão violenta, que bloqueou quase que toda a luz e todo o calor oriundos do sol por 18 meses. Há quem diga que foi esse evento que deu origem à Idade das Trevas. Geofísicos estimam que apenas três erupções vulcânicas — Indonésia (1883), Alasca (1912) e Islândia (1947) — jogaram na atmosfera mais dióxido de carbono e dióxido de enxofre do que todas as atividades humanas o fizerem ao longo de toda a nossa história. E como o nosso frágil planeta lidou com dilúvios? A China provavelmente é a capital mundial das inundações colossais. A inundação de 1887 do Rio Amarelo matou entre 900.000 e 2 milhões de pessoas. Já as inundações de 1931 foram ainda piores, causando um morticínio estimado entre 1 e 4 milhões. Mas a China não detém o monopólio das enchentes. Entre 1219 e 1530, a Holanda vivenciou enchentes que mataram aproximadamente 250.000 pessoas. E o que dizer dos terremotos que assolam o nosso frágil planeta? Houve o terremoto de Valdívia, no Chile, em 1960. Foi o mais violento terremoto já registrado na história, chegando 9,5 graus na escala Richter, uma força equivalente a 1.000 bombas atômicas explodindo simultaneamente. Já o terremoto ocorrido em 1556 na província de Shaanxi, na China, foi o mais mortífero da história: matou 830.000 pessoas e devastou uma área de 1.300 quilômetros quadrados. Mais recentemente, houve o terremoto de dezembro de 2004 no Oceano Índico, que alcançou uma magnitude 9,1 graus na escala Richter e gerou o devastador tsunami de 26 de dezembro, que atingiu majoritariamente a Indonésia, o Sri Lanka, a Índia, a Tailândia e as Maldivas e matou mais de 230 mil pessoas. E não nos esqueçamos do terremoto de 9 graus na escala Richter que devastou o leste do Japão em março de 2011 e matou mais de 28 mil pessoas. Nosso frágil planeta também já teve de enfrentar terrores vindos do espaço. Dois bilhões de atrás, um asteroide atingiu a terra e criou a cratera de Vredefort, na África do Sul. Ela possui 300 km de diâmetro, o que faz dela a maior cratera de impacto do mundo. Em Ontário, Canadá, há a Bacia de Sudbury, a segunda maior cratera de impacto da terra, resultante da queda de um meteoro ocorrida há 1,8 bilhão de anos. Ela possui um diâmetro de 130 km. Já a cratera de Chesapeake Bay, no estado americano da Virginia, é um pouco menor, tendo um diâmetro de 85 km. E finalmente há a famosa, porém miúda, Cratera de Barringer, no Arizona, cujo diâmetro não chega nem a 2 km. Citei aqui apenas uma ínfima fração de todos os eventos cataclísmicos que já atingiram a terra — e ignorei várias outras categorias, como tornados, furacões, queda de raios, incêndios, nevascas, avalanches, deslizamentos de terra, movimento de continentes, raios solares, manchas solares, tempestades magnéticas, inversão magnética dos polos, erosão, raios cósmicos e eras glaciais. Não obstante todos estes eventos cataclísmicos, nosso frágil planeta sobreviveu. Logo, minha pergunta é: dentre todos estes poderes da natureza, qual pode ser igualado pelo homem? Por exemplo, conseguiria a humanidade reproduzir os efeitos poluidores da erupção do vulcão Tambora, ocorrida em 1815? Ou, quem sabe, reproduzir o impacto do asteroide que aniquilou os dinossauros? É o cúmulo da arrogância acreditar que a humanidade pode gerar alterações paramétricas significativas na terra ou que ela possa igualar as forças destrutivas da natureza. Ocasionalmente, ambientalistas se entusiasmam além da conta e acabam inadvertidamente revelando suas verdadeiras intenções. O famoso biólogo eco-socialista Barry Commoner disse que "O capitalismo é o inimigo número um do planeta". Já Leo Marx, professor do MIT, disse que "Em termos ecológicos, a necessidade de termos um governo mundial dispensa debates". * o autor é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos. Tradução: Leandro Roque Enviado ao blog pelo professor Marco Antônio Silva / USP. . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Aquecimento, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, natureza, Petróleo, sustentabilidade, vulcão Um comentário: 1. [sy] Sylvinha Mello28 de dezembro de 2015 15:02 O texto realmente nos leva a refletir como a Natureza tem um imenso poder de se regenerar e voltar ao estado natural de equilíbrio. Realmente, textos como esse não vemos circulando nos grandes jornais e sites. Muito bom Richard. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 18 de dezembro de 2015 Já chega, diz em editorial a FSP sobre Cunha. [cunha] Cunha e seus fãs conspiradores de golpismo Richard Jakubaszko Nem a Folha tucana aguenta mais Eduardo Cunha: Já chega, diz o jornal, em editorial de domingo, dia 13 de dezembro 2015. Já chega. A presença do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara é um problema que não se limita aos veementes indícios de corrupção e às claras evidências de mendacidade que pesam contra ele. As acusações reiteradas de que recebeu propina; a reincidência em práticas destinadas a intimidar adversários; a mentira flagrante em uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), negando ter contas bancárias no exterior – esse conjunto probatório já seria suficiente para justificar a cassação de seu mandato. Há muito mais, contudo. Sua permanência à frente da Câmara dos Deputados assume características nocivas para a ordem institucional do país, e não só porque sua rede de manipulações bloqueia as atividades do Conselho de Ética encarregado de julgá-lo. Valendo-se de métodos inadmissíveis a alguém posicionado na linha de sucessão da Presidência da República, o peemedebista submeteu a questão do impeachment de Dilma Rousseff (PT) a um achaque em benefício próprio. Seus expedientes infames conspurcam o processo em curso, que parece encarar como vendeta pessoal. Exacerbam-se com isso as paixões em um tema extremamente explosivo; alimenta-se a falsa versão de que tudo não passaria de lamentável confronto entre ele e Dilma Rousseff. Já chega. O personagem que Eduardo Cunha representa, plasmado em desfaçatez e prepotência, está com os dias contados – ele próprio sabe disso. É imperativo abreviar essa farsa, para que o processo do impeachment, seja qual for seu desenlace, transcorra com a necessária limpidez. . Postado por richardjakubaszko às 12:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, Lava Jato, política Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de dezembro de 2015 Lembranças de Dezembro - 2 [dezembro]Guilherme Cardoso O ano era 1960. Belo Horizonte era uma Capital, com jeitão de cidade do interior. Como ainda é hoje, com seus 118 anos de existência. Naquela época, pouco mais de 50 anos atrás, por incrível que pareça, a maioria da população ainda tinha medo de assombração, mula-sem-cabeça, almas do outro mundo. A violência que temos hoje, com assaltos a qualquer hora, à mão armada, na rua, no comércio e nas casas residenciais, praticamente não existia. Ladrão só roubava galinha. O Brasil já dançava o rock, cantava os Beatles e os Rolling Stones, as mulheres começam a desfrutar a liberdade, jogam os soutiens fora, vestem minissaia e a calça comprida faroeste (jeans). Ainda existia o romantismo, nos versos, nas músicas, nos relacionamentos. Logo depois tudo acabou. Era dezembro, não me lembro do dia, quem conta é meu irmão Ignácio. Morávamos na Pompeia, bondes, ele trabalhava como garçom até o restaurante fechar. Lá pelas onze da noite, saia correndo para não perder o último ônibus para o bairro. Uma noite perdeu. E nesta noite, teve que pegar o bonde Santa Efigênia, que tinha o ponto final na Rua Santa Luzia, esquina de rua Niquelina. Uns cinco quilômetros antes de nossa casa na Pompeia. Era também o último bonde, o da meia-noite. O bonde da meia-noite era o bonde dos atrasados, dos pinguços, dos boêmios, que esqueciam da hora de ir para casa. Normalmente ia com umas dez pessoas. Nesta noite, o bonde estava lotado, quase não havia lugar. Ignácio estranhou, quem sabe era gente vinda de alguma festa, naquela hora. Sentou apertado, no último banco do bonde, que seguiu viagem. Ao chegar no ponto final, o bonde estava vazio, ele era o último passageiro. Não viu ninguém descer no trajeto, o bonde não parou em ponto algum, ele desconfiado, sem nada entender, perguntou ao motorneiro: ─ cadê o pessoal que pegou o bonde lá no centro? O motorneiro, condutor do bonde, respondeu perguntando, se o Ignácio tinha bebido muito, que só ele veio no bonde, ninguém mais subiu ou desceu. Apavorado com aquilo, não bebeu, nem dormiu dentro do bonde, agradeceu o motorneiro, desceu e subiu a rua Niquelina feito doido, nem olhar para trás ele teve coragem. Chegou em casa cabelo em pé, olhos arregalados, branco que nem leite, nunca mais andou naquele bonde, ainda mais à meia-noite. Almas do outro mundo. Coisas de um tempo que não volta mais. Publicado no http://guilhermecardoso.com.br/lembrancas-de-dezembro-2?lang=pt . Postado por richardjakubaszko às 23:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 Na Agro DBO: A natureza venceu. Richard Jakubaszko [img] Circulando a edição de dezembro-15/janeiro-16 da Agro DBO, onde o leitor encontrará muitas novidades sobre tecnologias agrícolas. A matéria de capa da edição é "A natureza venceu", onde relatamos os problemas existentes hoje nas lavouras, com pragas, doenças e ervas daninhas resistentes a agroquímicos e que também começam a desenvolver resistências aos OGMs. As soluções tecnológicas passam pelo inevitável uso da natureza para combater os problemas criados pelo desequilíbrio no agrossistema, sob risco de a agricultura brasileira ficar inviável tanto econômica como agronomicamente falando. No vídeo abaixo, Tostão fala dos destaques da edição: . . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, OGMs Nenhum comentário: terça-feira, 15 de dezembro de 2015 Fotos divertidas de bichos II Richard Jakubaszko Comédia da vida animal II: imagens do concurso de fotos divertidas de bichos Em sua 1ª edição, o Comedy Wildlife Photography Awards recebeu mais de 1.502 inscrições; veja alguns dos 45 finalistas: [foto] foto Julie Hun [foto] foto Marc Mol [foto] foto Marilyn Parver [foto] foto Megan Lorenz 1 [foto] foto Megan Lorenz 2 [foto] foto Mohammed Alnaser 1 [foto] foto Mohammed Alnaser 2 [foto] foto Oli Dreike [foto] foto Renata Ewald [foto] foto Robert Ross [foto] foto Thomas Selge [foto] foto Tony Murtagh [foto] foto William Richardson [foto] foto Yuzuru Masuda . Postado por richardjakubaszko às 12:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza, vida animal Nenhum comentário: domingo, 13 de dezembro de 2015 AgroPapo, entrevista sobre aquecimento e mudanças climáticas. Richard Jakubaszko Se a mídia tradicional não dá importância para céticos como eu, a internet parece ter um apetite insaciável sobre a polêmica. Abaixo vídeo com entrevista conduzida pelo jornalista Ronaldo Luiz, no AgroPapo, a TV pela internet. Como poderá ser observado, nem Ronaldo nem tampouco uma de suas internautas me pouparam com perguntinhas assertivas e politicamente corretas, foi pauleira responder aos questionamentos. O programa era para ser de 30 minutos, fechou com mais de 40 minutos, porque a audiência cresceu, pois deve ter agradado. Eu procuro tomar cuidados, porque considero todo especialista um chato de galocha, sem exceções, e é o que estou me tornando nesse assunto (em outros também...). De toda forma é sempre divertido. No Youtube o internauta encontrará outras entrevistas do Ronaldo Luiz no AgroPapo sobre os mais variados assuntos ligados ao agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, polêmica 9 comentários: 1. [blank] Derli Dossa - Brasília13 de dezembro de 2015 18:28 Obrigado, e parabéns pelo conteúdo. Derli ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Otávio Menten13 de dezembro de 2015 18:29 Muito bom. Menten ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown13 de dezembro de 2015 20:35 Richard, parabéns pelo novo livro. Que você tenha muito sucesso.... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP13 de dezembro de 2015 21:42 Oi, Richard! Parabens pela entrevista. Qto ao COP em Paris,Fernando Meirelles diz na folha: Parabens pelo acordo, mas ele é uma merda! Não decidiram nada de importante. Vão empurrando com a barriga. Eu achava que grandes desastres mudavam o comportamento. A seca de forte de 2003-2005 foi tão forte que a de 2013-2015 (0s tais dos 10 anos do ciclo solar de manchas), e os governantes soltaram as mesmas noticias nos jornais comprometendo-se a tomar providencias. Em 2005 prometeram a mesma coisa que agora em 2015. Eu tinha um recorte de jornal da epoca, o que me chamou a atenção. Mas ninguem tomou providencias e nem vai tomar. O cidadão poderá tomar providencias. Mas em muitos casos é preciso fazer ações em escala. Ações individuais podem dar piores resultados que não fazer nada. E, depois, quem passar bem (fizer alguma coisa) vai ser invejado pelos que não fizeram nada e vai ser assaltado e roubado. Agora a China quer montar usinas termoeletricas a carvão em lugar de montar usinas eolicas e solares, aqui no Brasil, na região sul. E parecem que nos vamos embarcar nessa. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Felipe Snege13 de dezembro de 2015 21:44 Que horror. Pior que eu não vejo nenhuma esperança. A grande imprensa é vergonhosa: nunca vi abrirem o mínimo espaço para um debate. A única verdade aceita é que o mundo está esquentando e o homem é o causador. Todo mundo acha que é "do bem" ao apoiar a causa do "aquecimento global". Como faço para comprar seu livro? Abs. Felipe Snege ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de dezembro de 2015 21:50 Olá Felipe, é fácil, mas o livro não está à venda em livrarias, somente na editora DBO: E-mail: co2clima@gmail.com ou Fone: 11 3879.7099 A Cristiane passa as instruções para depósito no Bradesco, vc manda seu endereço e a gente despacha pelo correio, custa R$ 40,00 mais R$ 5,50 de taxa dos correios. Ou vc vai buscar pessoalmente, e toma um cafezinho com a gente. A dedicatória do autor é garantida. abraço! Excluir Respostas Responder Responder 6. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias14 de dezembro de 2015 07:32 Caro Richard Ouvi toda a entrevista. Parabéns, como sempre! Alguém tem que fazer e expressar oposição nessa arena do Planeta, não Putão, mas este aqui, de plantão: "Aquecimento x resfriamento do Planeta 'Agua' ". Tudo é normal e natural: A saúde é exaltada porque a doença é indesejada. A temperatura sobe = febre; a temperatura abaixa = gripe ou sinusite.O bem e mal co-existem em nome do equilíbrio. Equilíbrio é o nome do administrador, governador, promotor e ditador da Natureza. Feminina, mas mais forte que o homem, o qual não vive sem ela, mas ela sim, sem ele. Richard, lendo o seu livro e assistindo sua entrevista, outra visão se forma para a novela "global", que como você denominaria: "O Aquecimento do Planeta não Terra, mas Água", cujo ator principal é o homem: animal irracional, não natural". A outra visão dessa novela vem da observação crítica do cenário onde ela passa: Há uma família em plena saúde e atividade física e mental, lutando pela sobrevivência e enfrentando as competências (até desleais) dos mercados marcados e delimitados pelos vizinhos abastados. Essa família passa a cultivar e produzir no jardim ou área de mata virgem, que preservam, desde as origens dos seus antepassados. Os vizinhos que moram ao lado e mesmo em outras quadras, sempre cobiçaram a beleza do jardim daquele vizinho que está acordando de um sono em berço explendido. Esses vizinhos têm e pagam bem pelo desejo mobiliário da madeira de idade cecular das árvores que crescem no "quintal" do vizinho dorminhoco. Eles também tinham em seus quintais, grande áreas com as mesmas ou outras mais riquezas florestais. Derrubaram, usaram, construiram, prosperaram enquanto não prezervaram. Destruiram, não totalmente, pois mantiveram 1%, sem nenhum constangimento. Dai a cobiça e inveja! Agora, como segurar aquela família, do quintal preservado e tão cobiçado; como impedir e interromper; criar limites na produção e ocupação daquela área que é de sua soberania, mas motivo de tanta admiração e ambição de quem também teve, mas não manteve. Eis que surge uma ídeia dos vizinhos e não tão vizinhos; que em comum são os "sem jardins nem florestas" (ou seja: os desflorestados, como os sem tetos ou "homeless" como eles entendem). É a ideia de escrever um "acordado-despertado com o som do eco", convencendo e convidando, senão convocando o vizinho do jardim desejado a assinar esse tratado: Caro amigo amado pelo quintal preservado, venho por meio desta não declarar cobiça pela beleza nem desejo pela riqueza natural do seu quintal, mas solicito, senão o convoco, para desistir de progredir, se expandir, e prosperar com o explorar do que é seu. Sua desobediência nos cria concorrência. Vamos parar de consumir o que você produzir, em nome da preservação do seu quintal, sua prosperidade será limitada enquanto minha satisfação aumentada. Tranquilidade econômica - social e consolação ambiental, aprovada, no acordo assinado, ficando tudo aquilo dominado, e o assim, o belo visual, da minha sacada, preservado. Tenho pressa nesse acordo, pois você, meu vizinho dorminhoco, pode, como um louco, despertar e dar um soco, acertando a consciência de quem tem ciência do possível imposto, devido se cobrado e será pago por quem tem gosto pelo ar mais puro que respira e admira. Será cobrado e pago por quem apreciar o visual do florestal que restar daquele quintal. Fica mais barato ao vizinho abastado pagar por carbono emitido do que por um imposto a ser introduzido. Pró manutenção do quintal florestal cujo visual gera o ar vital, puro ouro para o mundo racional. Seria mais ou menos isso o outro lado do tratado? Sim ou não? Abração, José Alberto Caram de Souza Dias (Eng Agr. PhD) www.carambatatasemvirus.blogspot.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Helio Tollini14 de dezembro de 2015 10:41 Parabéns, Richard. Boa discussão. Os interesses são muito grandes e certamente, nada favoráveis ao Brasil. Qualquer hora enviarei a você um artigo antigo que escrevi discutindo mitos sobre agricultura, todos concluindo que não seria recomendavel nos preocuparmos com o setor. O clima é um argumento do porque não devemos nos preocupar. Um abraço. Helio Tollini ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] LUIZ ANTONIO FAYET18 de dezembro de 2015 17:44 PARABÉNS PELOS SEUS TRABALHOS, TENHO TOMADO A LIBERDADE DE PROPAGÁ-LOS. ABRAÇO, LUIZ ANTONIO FAYET ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 12 de dezembro de 2015 A terra se move, no Canadá. Richard Jakubaszko O vídeo abaixo conta com mais de 2,5 milhões de assistentes no Youtube, e mostra a terra movendo-se, viva e pulsante, numa floresta no Canadá, no Leste do país. Há suspeita de fraude e dezenas de teorias conspiratórias de que seja uma montagem, o que não me pareceu. Uma testemunha disse que "As raízes da árvore que morreu [e que está soterrada no solo] estão causando espaço subterrâneo na terra, e o chão da superfície de musgo é muito leve. Então, quando o vento sopra, o solo se move junto com as raízes... Essa é minha teoria!", respondeu um dos curiosos, um dos vários a levantar hipóteses. O registro foi feito no último dia 31 de outubro e publicado no dia seguinte no YouTube. . Postado por richardjakubaszko às 12:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, natureza, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 Fotos divertidas de bichos I Richard Jakubaszko Comédia da vida animal: imagens do concurso de fotos divertidas de bichos Em sua 1ª edição, o Comedy Wildlife Photography Awards recebeu mais de 1.502 inscrições; veja alguns dos 45 finalistas; nesta semana ainda mostrarei outras fotos: [foto] foto Marc Mol [foto] foto Aaron Karnovski [foto] foto Alison Buttigieg [foto] foto Anton Sorokin [foto] foto Barrie Walsh [foto] foto Eric Gessmann [foto] foto Gil Gofer [foto] foto Goran Anastasovski [foto] foto Graham McGeorge [foto] foto Janet Miles [foto] foto Jason Riley [foto] foto Jeff Derx [foto] foto John Brown [foto] foto Julian Rad [foto] foto Julie Hunt . Postado por richardjakubaszko às 17:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza, vida animal Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de dezembro de 2015 A moda agora é o Barcelona [bar]Guilherme Cardoso Agora virou moda treinador brasileiro que perde o emprego ir para a Espanha aprender novas regras de futebol com o Barcelona. Não deixa de ser um aprimoramento e um aprendizado de valor com aquele que é o melhor futebol praticado na atualidade. E o Barcelona tem dado aulas de futebol de qualidade, toques rápidos, triangulação perfeita, bolas no chão, nada de chutões, lançamentos longos sem direção. É toque pra lá, toque pra cá, goleiro raramente dá chutões para longe, sempre sai jogando com os zagueiros e laterais. É interessante ver como todo o time se mexe, atacantes ajudam na defesa, defensores sobem para a linha de frente, tabelinhas são constantes, e os gols saem com facilidade. Como se fosse uma pelada entre amigos. Buscando aprender com o Barcelona os clubes brasileiros estão redescobrindo a roda, já que há muito tempo deixaram de lado o futebol bonito, rápido e rasteiro. O que o time catalão faz hoje, nos times de várzea que eu jogava, na década de 60, a gente já praticava esse futebol de bola no chão, toques rápidos e tabelinhas. Basta lembrar que os dois grandes times dos anos 60, Santos e Cruzeiro jogavam desse jeito, com facilidade, leveza, tabelinhas e muitos gols. Quem não é dessa época, é só assistir alguns vídeos e ver como jogavam Natal, Tostão, Dirceu Lopes, Evaldo, Hilton Oliveira, e os santistas, Dorval, Zito, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Infelizmente, hoje não temos nenhum clube no Brasil jogando como o Barcelona. Aqui, quase todos os times ainda têm seus goleiros dando chutões para a frente, poucos sabem sair jogando com os pés, e mesmo com as mãos para os zagueiros. Exceção para o Rogério Ceni que está aposentando. Nossos meias e atacantes não jogam próximos uns dos outros, raramente fazem tabelinhas e toques rápidos e para a frente, e os laterais não se cansam de levantar a bola em cruzamentos para a pequena área do adversário. Tomara que todos os técnicos, e não só alguns, como o Mano Menezes e o Muricy, que já se declararam, venham a adotar o estilo Barça nos clubes que estiverem dirigindo. Que o Galo seja um deles! Publicado originalmente em http://guilhermecardoso.com.br/ a-moda-agora-e-o-barcelona?lang=pt . Postado por richardjakubaszko às 19:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, Futebol Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de dezembro de 2015 Entrevista no AgroPapo Richard Jakubaszko Amanhã, 10 dezembro, quinta-feira, exatamente às 11:00 horas, vou ser entrevistado ao vivo no AgroPapo, pelo jornalista Ronaldo Luiz, para falar de questões do aquecimento e das mudanças climáticas, e as razões pelas quais não acredito nesse milenarismo criado pelos ambientalistas. De quebra, além de comentar temas abordados em meu novo livro, o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", vamos falar também sobre jornalismo no agronegócio. Para quem deseja acompanhar ao vivo, pela internet, acesse: www.alltv.com.br [agro] . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, Jornalismo, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Os alckimistas estão chegando Richard Jakubaszko Os alckimistas estão chegando... Consta que a provável dupla tucana Alckmin e Beto Richa serão os candidatos a presidente e vice nas próximas eleições para colocar o Brasil na rota da educação. Todo mundo na escola... . Postado por richardjakubaszko às 18:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2018, humor, política, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de dezembro de 2015 O porrete e o vira-lata [vira] Mauro Santayana * (Jornal do Brasil) - No momento em que se levantam, novamente, as vozes do neoliberalismo tupiniquim, exigindo uma rápida abertura comercial do Brasil para o exterior, e o PMDB inclui em seu documento Uma Ponte para o Futuro, a necessidade de o Brasil estabelecer acordos comerciais com a Europa e os EUA, lembrando a iminência e a imposição “histórica” do Acordo Transpacífico, e em que mídia tradicional segue com sua insistência em defender como modelo a ridícula Aliança do Pacífico, a União Europeia - depois de enrolar, durante anos, nas negociações com o MERCOSUL - parece que vai simplesmente “congelar” as negociações entre os dois blocos nesta sexta-feira. A razão é clara Por mais que se esforcem os vira-latas tupiniquins, fazendo tudo que os gringos querem, oferecendo quase 90% de liberação de produtos, os protecionistas europeus simplesmente se recusam a concorrer com o Mercosul na área agrícola - justamente onde somos mais competitivos. E, além disso, como se não bastasse, a UE como um todo, para dificultar, hipocritamente, ainda mais o fechamento de um acordo, exige o equivalente a uma rendição total da nossa parte: A liberação de quase 100% dos produtos e livre acesso, para suas empresas, como se nacionais fossem, a setores como serviços de engenharia e advocacia e ao gigantesco mercado de compras governamentais brasileiro, de dezenas de bilhões de dólares. O recado é óbvio: Não adianta ficar ganindo e mendigando com olhar pidão, para ter atenção ou uma migalha, porque não vamos ceder um centímetro, e, mesmo que vocês façam tudo, tudo o que queremos, poderão não ganhar nada em troca, está claro? Como lembramos outro dia, grandes potências impõem acordos comerciais, e os pequenos países os assinam. Nações que não tem uma indústria tão desenvolvida como a nossa, como a Argentina, ou outras, que, com salários miseráveis, se transformaram em mera linha de maquila, tendo prejuízos no comércio exterior, apesar de trabalharem como burros de carga montando produtos destinados a terceiros mercados, como o México (vide O México e a América do Sul), não tem outra saída a não ser se associar a outros países (esse é o projeto do Brasil para a América do Sul, por meio do Mercosul e da UNASUL) ou assinar acordos comerciais desvantajosos, para se integrar, subalternamente, à economia mundial. Países maiores, com grandes mercados consumidores reais ou potenciais, como a China, preferem fechar suas economias durante anos, dedicando-se a desenvolver seu mercado interno, a indústria e a tecnologia, abrindo seletivamente seu território a empresas estrangeiras e cobrando um alto preço para quem quisesse ter acesso a ele, para depois se impor, comercialmente, ao mundo. A pergunta é a seguinte: Vamos nos atrelar, como um mero vagão de commodities, ao trem puxado pela Europa e os Estados Unidos, onde sempre seremos tratados, apesar de nossos eventuais progressos, como um povo de segunda classe, ou, em nossa condição de oitava economia do planeta, vamos tentar estabelecer um projeto próprio e soberano, de longo prazo, como fazem outras potências intermediárias do nosso tipo, como a China, a Rússia e a Índia, que, aliás, não têm - nenhuma delas - acordos de livre comércio com a Europa ou os EUA? Tentar emular abjetamente os outros, e lamber o sapato alheio, é fácil. Difícil é trabalhar para erguer no quinto maior território do mundo – assumindo a missão e o sacrifício – uma nação justa, forte, e independente, e legá-la, como fizeram em outros países que muitos no Brasil admiram e “copiam”, como um estandarte de honra e de prosperidade, para os nossos filhos. * o autor é jornalista Publicado no blog do autor: http://www.maurosantayana.com/2015/11/ o-porrete-e-o-vira-lata.html . Postado por richardjakubaszko às 11:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: sábado, 5 de dezembro de 2015 A solução para o Brasil [FECHADO-PARA-BALAN] Guilherme Cardoso Sabe qual a solução para o Brasil? Fechar o Congresso Nacional para balanço, e só reabrir daqui a seis meses. Com novas eleições para deputados federais e senadores e um novo Sistema Político vigorando. E quem deve fechar o Congresso? O STF-Supremo Tribunal Federal. Tudo dentro da legalidade, nada de intervenção militar, para ninguém dizer que é golpe de Estado. Afinal, os juízes do STF não são os guardiões da democracia? Tentar consertar o país com apenas um impeachment é pouco, pois quem deve entrar não vai resolver nada. Cassar a chapa inteira, tirando a Dilma e o Temer, fazendo novas eleições e colocando na presidência alguém que se diz oposição, como o Aécio, só vai mudar a roupa, o partido e tudo continuar na mesma. O que é preciso nesse país é uma reforma política profunda, com leis que punam de verdade os corruptos, que acabe com as mordomias dos parlamentares, e que se reduzam seus salários absurdos em relação à maioria do povo brasileiro. Ao invés de ficar discutindo processos e liminares de impeachment e de cassação da presidente da República e do presidente da Câmara, seria bom que o STF fizesse uso de suas prerrogativas, fechasse o Congresso e desse um basta nesta balbúrdia que se transformou esse ambiente político no Brasil. Se o STF não se posicionar imediatamente, o que vai acontecer no país é uma briga de mentirosos e corruptos que não se interessam pela pátria, cada um se desculpando e pensando somente em seus interesses pessoais. Enquanto isso, o Brasil vai afundando em crises econômica e social, reduzindo os investimentos, diminuindo os empregos, nada aplicando em saúde e educação, proporcionando desesperança e aumento da miséria e da violência urbana. Publicado originalmente em http://guilhermecardoso.com.br/ a-solucao-para-o-brasil?lang=pt COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Guilherme, concordo em partes. Discordo no todo. Fechar o Congresso seria um golpe jurídico. Sem contar a interferência entre os poderes, que são independentes, conforme determina nossa Constituição. Fora isso, já temos uma judicialização exacerbada do país, onde juízes e promotores públicos aprontam um bando de loucuras e estão impunes com as injustiças feitas. Paralisam obras públicas, com enormes prejuízos, condenam inocentes em julgamentos políticos e emocionais. Temos, isto sim, concordo plenamente, que fazer uma reforma política, é vital e absolutamente necessário, mas tem de ser feita por uma constituinte específica para isso, que se dissolveria tão logo a mesma fosse aprovada. Se os políticos hoje eleitos a fizerem a coisa vai ficar ainda pior. Ou seja, as raposas não podem administrar o galinheiro. Adicionalmente, deveríamos extinguir o Senado, pois é espaço desnecessário de manobra política, de custos elevadíssimos, e não precisamos de mais uma câmara que serve apenas para referendar as leis aprovadas na Câmara dos Deputados. Veja artigo que publiquei aqui no blog, em junho de 2009, "O que precisa mudar no Brasil", continua atualíssimo: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2009 /06/o-que-precisa-mudar-no-brasil.html . Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: polêmica, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de dezembro de 2015 Climatologista contesta aquecimento e inocenta boiada Richard Jakubaszko [Ricardo] Ricardo Felício, foto de Leandro Souza O professor Dr. Ricardo Augusto Felício, climatologista, catedrático da USP, debate as questões das mudanças climáticas e inocenta a boiada dessa culpa na entrevista ao Portal DBO, conduzida pelo jornalista Richard Jakubaszko. Felício faz, ainda, denúncias de perseguições e dificuldades que tem sofrido dentro da área acadêmica e científica, onde se diz segregado e informa que está há anos sem receber verbas para realizar pesquisas na área de climatologia. Mais do que isso, ele tem a coragem de sugerir aos pecuaristas e agricultores que "reajam contra a religião ambientalista, fazendo lobby da mesma maneira que os adeptos do clima". Confira: COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Depois da entrevista, trocando ideias com Ricardo Felício, chegamos à conclusão de que é muito curiosa a questão de como profissionais como ele, que é um climatologista, professor, que vive na academia e no meio científico, e eu, jornalista, que vivo, respiro e durmo agricultura, tenhamos chegado a conclusões tão próximas em alguns quesitos sobre o alegado aquecimento e das mudanças climáticas. [Capa_Final_C] Felício levou um exemplar autografado do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", autoria deste blogueiro, e que teve a parceria dos cientistas Luiz Carlos Molion, físico, professor da Universidade Federal de Alagoas, ex-diretor do INPE, e do também físico José Carlos Parente de Oliveira. A obra tem, ainda, capítulos assinados por outros cientistas, como Evaristo Eduardo de Miranda, Odo Primavesi, Geraldo Luís Lino, Dr. Ângelo Paes de Camargo (in memoriam), Fernando Penteado Cardoso, e alguns outros cientistas de renome internacional. O livro custa R$ 40,00 mais taxas postais, não está à venda em livrarias e pode ser adquirido pelo fone 11 3879.7099 com Cristiane, ou pelo e-mail co2clima@gmail.com . Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de dezembro de 2015 Tragédia de Mariana: “capitalismo trimestral” e disfuncionalidade ambiental [mariana][mariana]Geraldo Luís Lino Geólogo e coeditor do Alerta Científico e Ambiental A tragédia causada pela ruptura de duas barragens de resíduos da mineradora Samarco, em Mariana (MG), cujas dimensões e impactos humanos, sociais, econômicos e ambientais a qualificam como um dos maiores desastres do gênero em todo o mundo, precisa ser avaliada com a devida seriedade, não apenas para reduzir a probabilidade de ocorrência de outro evento do gênero, mas, igualmente, para motivar uma mais que necessária reorientação do tratamento das questões ambientais no Brasil. As evidências sugerem que o desastre decorreu de uma “tempestade perfeita”, criada pela combinação de uma cultura empresarial de descaso com a prevenção de riscos e a manutenção de equipamentos e estruturas –frequentemente, considerados como sobrecustos dispensáveis – com as deficiências da prática ambiental no País, cuja disfuncionalidade é cada vez mais evidente. De início, é preciso se afastar qualquer sugestão de que o desastre foi “um acidente, como, por exemplo, quando ocorre um tsunami”, como afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista ao jornal O Globo (26/11/ 2015). Tsunamis são fenômenos naturais imprevisíveis, cuja dinâmica a Ciência ainda está distante de compreender com a precisão necessária para antecipá-los adequadamente. O caso de Mariana envolve uma estrutura artificial, cujos parâmetros de projeto, construção e operação, aí incluídos os requisitos de manutenção preventiva e monitoramento, são dominados pela Engenharia há quase um século, assim como os imprescindíveis planos de contingência para emergências. Ademais, o número relativamente elevado de falhas estruturais e outros acidentes ocorridos nesse tipo de barragem, em todo o mundo (envolvendo mais de 1% delas), indica a necessidade de atenções e cuidados ainda maiores do que com as barragens convencionais, para geração elétrica, irrigação, contenção de cheias e outras finalidades. Evidentemente, isso exige uma fiscalização adequada por parte dos órgãos públicos competentes, algo que parece ter falhado, tanto em Mariana como em outros casos semelhantes ocorridos anteriormente no País. Ou seja, foi um “acidente” perfeitamente evitável, desde que os operadores da barragem e os órgãos fiscalizadores tivessem cumprido adequadamente os respectivos papeis. A magnitude da tragédia parece ter atordoado as autoridades, a começar pela própria ministra Izabella Teixeira, que, além de levar uma semana para visitar a área do sinistro, chegou a sugerir que uma das dificuldades para se enfrentar o problema seria a inexistência de “uma legislação específica para desastres”. Em uma entrevista anterior ao Globo (20/11/2015), ela questionou: Alguém previu esse cenário? Quais são as medidas que temos que ter em lei? Quais são as medidas de segurança que tem que prever em lei? O Brasil precisa mexer (nas leis atuais). As leis ambientais hoje são insuficientes para lidar com um acidente desta magnitude. Ora, em um artigo publicado na véspera, no mesmo jornal, o engenheiro Francis Bogossian, ex-presidente do Clube de Engenharia e um dos profissionais mais respeitados do setor, deixou claro que a inexistência de legislação não é o problema: A despeito da aprovação da Lei 12.334, em 20 de setembro de 2010 — que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos e à disposição final ou temporária de resíduos industriais — continuamos assistindo de camarote aos fenômenos de ruptura de barragens sem que nenhuma obrigação tenha sido cumprida. Mortes e perda de patrimônio público e privado continuam ocorrendo e se alastrando pelo país afora. A ruptura da barragem de resíduos de Mariana espalha suas consequências desastrosas, de Minas para o Espírito Santo. Apesar de a Lei 12.334 criar o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens e alterar a redação do artigo 35 da Lei 9.933 de 8 de janeiro de 1997 e do artigo quarto da Lei 9.984 de julho de 2000, na prática, “tudo continua como Dantes no mar de Abranches”. É inacreditável! No caso da Samarco, a licença de operação da barragem estava vencida desde 2013 e, apesar de ter sido solicitada pela empresa dentro do prazo, o pedido não foi sequer analisado pelo órgão ambiental competente (no caso, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável-Semad), alegadamente, devido à sobrecarga de serviços. Após a ruptura das barragens, a Semad interditou o funcionamento de uma terceira barragem da empresa, enquanto as circunstâncias do acidente não forem esclarecidas – a típica atitude nacional de atuar apenas a reboque dos acontecimentos. Talvez, a Semad e os demais órgãos ambientais estaduais e federais não tivessem tais problemas, se a cultura ambiental brasileira fosse menos “proibicionista”, abrangente e detalhista, e mais orientada por critérios técnicos balizados pelo bom senso e a racionalidade, em lugar das motivações ideológicas, passionais e políticas, que têm caracterizado grande parte das ações do setor, desde que a avaliação dos impactos ambientais de atividades econômicas de certo porte passou a ser obrigatória, a partir do final da década de 1980. Assim, em vez de ocupar os técnicos ambientais com uma grande massa de processos de licenciamento de atividades que poderiam perfeitamente dispensá-los ou ser simplificados, não faltaria pessoal para cuidar dos casos realmente merecedores de atenções, a exemplo das cerca de 960 barragens de rejeitos de mineração e resíduos industriais existentes no País. Nada disso isenta os empreendedores dos cuidados devidos com o bom funcionamento das suas atividades, aí incluídos os riscos implicados para as comunidades dos seus entornos. No caso das barragens de resíduos, a falta de manutenção é a causa principal das rupturas observadas, em todo o mundo. Mais uma vez, damos a palavra a Francis Bogossian, em seu artigo: Tais acidentes poderiam ser evitados com correta manutenção. Barragens não são estruturas convencionais como a maioria das obras civis. Exigem atenção permanente do proprietário, em função das mudanças contínuas nas solicitações a que são submetidas durante a vida útil. (...) Barragens são sempre vitimadas pelos excessos de precipitação, que podem causar aumentos bruscos de cargas por elevação não prevista do nível da água ou pelo encharcamento dos resíduos contidos. Muitas têm sistemas de monitoramento que precisam ser lidos continuamente, seguindo um manual. Não podem, portanto, ficar abandonadas à própria sorte, sem que se obedeçam às medidas de segurança destinadas a impedir sua degradação. (...) Obras de engenharia precisam de manutenção permanente, não apenas para aumentar e garantir a vida útil da construção, mas, principalmente, por motivos de segurança. O gasto com manutenção de uma estrutura de concreto, por exemplo, é 25 vezes menor do que o custo de renovar a estrutura deteriorada, isto sem contar os possíveis riscos de acidentes. Esta é uma verdade incontestável, mas dificilmente obedecida, principalmente no setor público! Não há no Brasil uma consciência da importância dos gastos com manutenção, que deveriam ser permanentes e não esporádicos. Em um artigo publicado no sítio Jornal GGN (21/11/2015), o advogado, empresário e escritor André Araújo oferece importantes considerações sobre a mentalidade que está por trás dessa atitude. Observando que a Samarco é controlada pela brasileira Vale e a australiana BHP, ele afirma: O caso das barragens da Samarco nos leva a reflexões colaterais sobre o capitalismo financeiro e seus personagens. (...) Como empresas tão experientes lograram correr um nível de risco patrimonial tão alto, a ponto de incorrer em indenizações que provavelmente vão zerar o valor financeiro da Samarco? Esta faturou R$ 7,2 bilhões em 2014, ganhou líquidos 2,8 bilhões e investiu apenas 78 milhões em segurança ambiental. Com um pouco mais, reforçaria as barragens, que são de terra, as mais baratas que existem, instalaria sensores para monitorar o risco da pressão do volume sobre a parede e, com mitigação maior de risco, transformaria a parte de terra despejada na represa em pellets, que poderiam ser armazenados fora da represa e diminuiriam consideravelmente o volume dentro da barragem. Assim, ficaria com muito menor ocupação resultante apenas em água impura, mas em muito menor volume do que o conjunto lama+detritos+água. Essa solução mais definitiva custaria um pouco mais, mas seria um seguro infinitamente mais barato do que o custo econômico que agora cairá sobre a empresa que será devorada pelas indenizações. Como os executivos não assumiram esse caminho? Por causa do modelo de capitalismo financeiro que vem assumindo a direção das grandes empresas da economia produtiva. Foram-se os executivos “de indústria”, “do ramo”. Hoje, assumiu uma geração de jovens calculistas que trabalham exclusivamente com planilhas, índices, taxas de retorno. Não tem ligação com o produto físico, com as máquinas, com a terra, com o minério, com a barragem. O mundo deles e de seus chefes e acionistas é exclusivamente financeiro. O lucro pode ser fantástico, mais de um terço do faturamento, mas nem por isso a pressão para obter mais é da essência dessa cultura financeira. Fora das planilhas e dos “budgets”, dos “targets”, não tem mais nada no radar, nem o futuro da empresa, é só o próximo trimestre, base dos bônus. No semestre posterior podem ter caído o CEO mundial do grupo e o CEO da Samarco, então, a única meta que conta é o lucro do trimestre. (...) Esse “capitalismo do trimestre” leva a megadistorções. É possível aumentar o lucro no curto prazo, economizando em itens que causarão danos só no longo prazo, como não fazer a manutenção periódica dos equipamentos, trocar mão de obra cara por mais barata, rebaixar a qualidade do produto, continua vendendo, mas vai queimando a marca. Economizar na segurança ambiental é uma típica manobra para aumentar o lucro no curto prazo, a custo do longo prazo. Hiperfinanceirização das atividades econômicas e as distorções que impregnam a política e a prática ambiental no Brasil; esta é a receita perfeita para tragédias como a de Mariana – que se repetirão, se as lições devidas não forem aprendidas. . Postado por richardjakubaszko às 12:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, denúncia, meio ambiente, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de dezembro de 2015 O agronegócio e as geladeiras [geladeira]Marcos Sawaya Jank * O agronegócio brasileiro tornou-se global graças à combinação de recursos naturais abundantes com alta tecnologia tropical, produtores competentes e cadeias produtivas integradas. Não há dúvida de que o crescimento da população, da renda e da urbanização em países com grande deficiência de recursos naturais vai abrir oportunidades fantásticas para as commodities básicas. Mas, vivendo hoje na Ásia, tenho observado o imenso peso que um único fator, raramente citado, tem tido nas cadeias alimentares: a geladeira – ou, num escopo mais amplo, o desenvolvimento da cadeia refrigerada no apoio ao setor de alimentos. Carnes, laticínios, frutas e verduras são apenas alguns exemplos de alimentos que dependem fundamentalmente da abrangência e da qualidade da cadeia do frio. No Brasil, 95% dos lares possuem hoje geladeira. Graças à cadeia do frio, as feiras e os pequenos varejos tradicionais foram sendo paulatinamente engolidos pelos supermercados. Hoje, as pessoas estocam alimentos perecíveis sem maiores dificuldades, poupando as frequentes idas ao varejo da esquina. Não muito distante, nossos antepassados matavam galinhas em casa para comer. Hoje, todo o mundo tem amplo acesso aos alimentos processados, resfriados ou congelados. E a sanidade e a qualidade dos produtos melhoraram muito com o apoio da armazenagem a frio, principalmente nas áreas tropicais. Mas, se a geladeira representa uma realidade plenamente assimilada, que revolucionou a vida das pessoas no Brasil e nos países ricos, na maior parte do mundo em desenvolvimento ela ainda se apresenta como um privilégio para poucos. Vejamos alguns exemplos gritantes. Na Índia, somente 24% dos lares têm geladeira, porém a instabilidade da energia elétrica faz com que 95% do consumo passe pelos chamados "wet markets", ou "mercados molhados", em tradução livre. Esses nada mais são do que bancadas nas quais são expostos produtos vivos ou frescos sem nenhuma refrigeração, não raro em condições higiênicas bastante precárias. O nome "mercados molhados" vem das frequentes lavagens que são feitas nesses locais para reduzir o potencial de contaminação dos alimentos. Na Indonésia e nas Filipinas, somente um terço dos lares tem geladeira e os mercados molhados respondem por 80% e 70% do consumo total, respectivamente. Na China, 88% dos lares já têm geladeira, após uma fantástica evolução que começou quase do zero em 1980. Mas mesmo na China os "wet markets" ainda respondem por mais da metade do consumo total. Em pleno século 21, números dessa magnitude soam como absurdos, pois estamos falando de quatro países que somam mais de 3 bilhões de habitantes juntos. No caso das carnes, são encontrados animais vivos em gaiolas ou aquários, que são selecionados visualmente pelo consumidor e abatidos no local. Nesses mercados, além de carnes de aves, bovinos, suínos e peixes, não raro encontramos répteis, sapos, moluscos, enguias, tartarugas, insetos, morcegos e outras iguarias que compõem a culinária local. A escolha do produto fresco, recém colhido ou abatido, faz todo o sentido quando não existe a cadeia fria. Mas quando ela se desenvolve o consumidor busca rapidamente novos canais e categorias de produtos, a exemplo do que aconteceu no Brasil. Na África, as condições dos mercados tradicionais são ainda mais precárias e desafiadoras. Um século após o lançamento da primeira geladeira doméstica, o mundo oferece uma imensa oportunidade para as empresas brasileiras, que vai muito além da clássica exportação de commodities agropecuárias a granel. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, economia, Marcos Jank 2 comentários: 1. [blank] Anônimo3 de dezembro de 2015 12:43 Os big shots reunidos em Paris vão pensar: mais geladeiras> maior consumo de energia elétrica> mais combustão de minérios> mais CO2 novo injetado na atmosfera. Dá para condenar geladeiras para ter menos carbono no céu? Usar automóveis, aquecer casas, transportar gente e produtos, são a mesma coisa. Tá complicado. F.Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda3 de dezembro de 2015 13:17 no caso das geladeiras é a emissão do gás CFC, é isso? Definitivamente, tá tudo muito complicado em nosso planeta. Produzir alimento virou ato criminoso. Corrupção pode, deixar gente morrer de fome também pode. Paralisar as atividades produtivas parece que é aceitável, e daqui a pouco será obrigatório. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de dezembro de 2015 Play boy fazendeiro Richard Jakubaszko Meu antigo sonho de consumo de adquirir uma espingarda de cano duplo para exterminar com um tiro só uma dupla de sertanejo de repente foi reavivado com o lançamento da "música" cuja letra destaco abaixo. Foi a descuidada assessoria de imprensa deles quem me enviou essa coisa horrorosa, promovendo o lançamento, hoje, em caráter nacional, em todas as rádios, dessa obra-prima representativa da mediocridade e da imbecilidade. Uma dupla de véios goianos, que se acham músicos, que devem se considerar artistas excepcionais, porque fazem muitos shows e vendem milhares de discos, e provavelmente estão milionários como os playboys filhos de fazendeiros que eles tentam satirizar, endeusam os "fazendeiros" como sonho de consumo das panicats brasileiras. Claro, existe uma juventude de playboys filhos de fazendeiros, há desses imbecis às dezenas lá em Rondonópolis e em outras regiões de pecuária de corte no Brasil Central. Se eu fosse fazendeiro, e se tivesse um filho playboy assim, afogava o desgraçado enfiando a cabeça dele numa privada e dava descarga até ele se ir pro esgoto ou morrer de vez, sufocado... Para escrever - e cantar, e escutar... - uma música dessas, chegaram ao mais baixo nível da mediocridade, o que comprova a involução da espécie humana, contrariamente ao que diz a teoria de Darwin. Essa mediocridade libera meus demônios, ou acelera meus mais recônditos instintos animalescos de sair com uma borduna numa mão e um tacape na outra, já que o sonho de consumo ainda não se realizou. Pelo contrário, evoluiu, desejo agora uma espingarda de cano triplo, pra exterminar com um único tiro uma dupla sertaneja e um ambientalista político que queira fazer acordo na COP21. Atirar nesse tipo de gente devia ser considerado como caça, um estimulante esporte de extermínio de imbecis... Confiram a mediocridade, a involução da espécie: Playboy Fazendeiro [fazendeiro] Rionegro & Solimões – Compositor: Flávio Dos Teclados Tenho muito gado no pasto E o bolso cheio de dinheiro Quem foi que chegou? O playboy fazendeiro! Olha que eu tenho uma Land Rover Um Camaro e uma Pajero Quem foi que chegou? O playboy fazendeiro! Eu moro na cidade Mas, no fim de semana Vou pra minha fazenda Fazer aquela farra Convido a mulherada só do tipo Panicat Vai rolar Whisky e cerveja bem gelada O paredão ligado as minas descem até embaixo Picanha de primeira pra ter aquele churrasco Aqui é só sossego, é só tranquilidade Eu sou o fazendeiro que mora na cidade Tenho muito gado no pasto E o bolso cheio de dinheiro Quem foi que chegou? O playboy fazendeiro! Olha que eu tenho uma Lad Rover Um Camaro e uma Pajero Quem foi que chegou O playboy fazendeiro! Tenho muito gado no pasto E o bolso cheio de dinheiro Quem foi que chegou? O playboy fazendeiro! Olha que eu tenho uma Lad Rover Um Camaro e uma Pajero Quem foi que chegou O playboy fazendeiro! Eu moro na cidade Mas, no fim de semana Vou pra minha fazenda Fazer aquela farra Convido a mulherada só do tipo Panicat Vai rolar Whisky e cerveja bem gelada O paredão ligado as minas descem até embaixo Picanha de primeiro pra ter aquele churrasco Aqui é só sossego, é só tranquilidade Eu sou o fazendeiro que mora na cidade Tenho muito gado no pasto E o bolso cheio de dinheiro Quem foi que chegou? O playboy fazendeiro! Olha que eu tenho uma Lad Rover Um Camaro e uma Pajero Quem foi que chegou O playboy fazendeiro! . Postado por richardjakubaszko às 16:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, imbecilidades, música Nenhum comentário: domingo, 29 de novembro de 2015 COP21, IPCC E ONU: sorria, você está sendo enganado... Richard Jakubaszko [ONU] Se você não se considera manipulado, então é porque ainda acredita em Papai Noel... Vejamos as razões disso. Começa amanhã, segunda-feira, 30 de novembro de 2015, em Paris, a 21ª Conferência das Partes, a COP21, onde tentarão aprovar um "acordo" internacional para evitar o "aquecimento" e as "mudanças climáticas", que são causadas, segundo eles, pelas atividades da humanidade, através da emissão de CO2, considerado o gás da vida por gente que não acredita em Papai Noel. Não existe uma única prova científica de que esteja ocorrendo aquecimento e tampouco mudanças climáticas em nosso planeta. As "evidências" mais citadas por alguns aquecimentistas são o derretimento do Ártico, já desmentidas várias vezes por inúmeros cientistas. As outras "evidências", como as planilhas de computadores, já foram denunciadas como falsas e deturpadas, planejadamente falsificadas, como no episódio Universidade de East Anglia (Inglaterra). [big-freeze-TIM] Em 2007, oficialmente, o IPCC, órgão oficial da ONU na área ambiental, anunciou o início do fim do mundo, e, em alto e bom som disse que o aquecimento iria derreter as calotas polares, o nível dos oceanos subiria muitos metros e inundaria todas as cidades costeiras. Esqueceram-se de informar que nos anos 1970 eles mesmos ameaçavam o mundo com um congelamento, assunto que [The] chegou a ganhar pelo menos 4 capas da revista TIME. Mas o milenarismo perdeu força, não se sustentou, porque já ao final dos anos 1980 mudaram o discurso: começou então o "aquecimento" do planeta... [co2] O planeta, como se sabe, anda cheio de teorias conspiratórias. Os ambientalistas acusam a todo mundo de provocar o aquecimento e as mudanças climáticas, e acreditam que as calotas polares vão derreter, e, por consequência, os oceanos e mares vão subir os seus níveis e transbordar nas cidades praianas, inundando tudo. Os ambientalistas, ou biodesagradáveis, como eu chamo, são milenaristas, e estão sempre prevendo uma catástrofe apocalíptica que vai acabar com o planeta. Nos anos 1970 eles previram que o mundo congelaria de tanto frio. Era uma mentirinha... Nos anos 1990 apareceram com a tal da camada de ozônio, e previram que a gente iria ter câncer de pele se não parasse de usar os gases CFC.. Foi mais uma pegadinha, um marketing viral para assassinar reputação... Depois disso, as pessoas passaram a usar essas porcarias dos "protetores solares", elas sim, causadoras de inúmeras doenças de pele, inclusive câncer. [panic-sells-papers] [Capa_Final_C]A todas essas a gente já convivia com a AIDS, que mataria bilhões e bilhões de pessoas... Nos anos 2000 teve gripe suína e gripe avícola, e na OMS disseram que milhões de pessoas iriam morrer se não tomassem as vacinas. Mais outra mentirinha, e todo mundo acreditava... Depois que venderam as vacinas, as manchetes sumiram da mídia, nem mesmo esperaram o efeito das vacinas fucionar... Aí, teve o bug do milênio, depois teve o calendário Maia... Mas em 2007 os ambientalistas piraram na maionese, eles anunciaram o "início do fim do mundo", e inventaram essa história do aquecimento, causada pelo CO2. Como não colou essa história, eles trocaram o nome da previsão apocalíptica para mudanças climáticas, e o IPCC, o International Panel Climatic Changes, lá da ONU, "denunciou" e acusou a humanidade como causadora dessas desgraças, e hoje dizem que "vai ter seca, vai ter chuva a mais, vai esquentar nuns lugares, vai esfriar noutros", enfim, o inferno vai chegar para todos... Não se aborreça, você não está sozinho nessa... [CO2] [Logo]Por causa disso, para desmentir tudo isso, escrevi o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", e divido nessa obra a co-autoria de cientistas de alto quilate, como dos físicos Luiz Carlos Baldicero Molion e José Carlos Parente de Oliveira, ambos climatologistas, do geólogo Geraldo Lino, dos engenheiros agrônomos Odo Primavesi, Evaristo Eduardo de Miranda (da Embrapa), de Fernando Penteado Cardoso, e do agrometeorologista Ângelo Paes de Camargo (in memoriam), entre outros. No livro mostro as agendas econômicas e políticas de alguns grupos de ambientalistas, pois eles agora ameaçam o planeta com frases tipo “é agora ou nunca mais, já é tarde para se tomar medidas contra os gases de efeito estufa”. O que eles querem agora? Conforme denuncio no livro, eles pretendem aprovar um "acordo", e, na sequência, a AIA - Agência Internacional Ambiental, na próxima COP 21 que vai se realizar em Paris. A AIA vai "administrar" os interesses desses "ambientalistas" e de seus grupo de interesses não confessáveis. Se os ambientalistas conseguirem aprovar essa agência vai haver um estupro contra a humanidade, porque aí sim, as coisas vão ficar difíceis. E essa agência não é de todo modo uma impossibilidade, porque agora eles têm o aval do Papa Francisco e do Vaticano. O Papa foi aos Estados Unidos em setembro último para convencer o congresso americano, pois os americanos não foram signatários de nenhum acordo ambiental até agora, nem o que instituiu o tal do protocolo de Kiyoto, que permite negociar créditos de carbono em bolsa de valores. Eles pagam uma penitência para nós economizarmos emissão de carbono, e assim eles continuam poluindo... Agora, o que é essa tal Agência Internacional Ambiental? É uma entidade, dirigida pelos ambientalistas, onde eles farão as regras do jogo. Dá pra [gado] imaginar o que eles farão, não é? Como eles são mui amigos dos bois e vacas brasileiras, eles vão proibir a emissão do metano pelas nossas vacas e bois. As acusações vão crescer... Como um dos objetivos dessa turma é "proteger" a Amazônia, já existem até planos de implantar um corredor ecológico, como esse do mapa que você vê aí embaixo, foi criado pela ONG Gaia, lá da Inglaterra, e olha que o príncipe Charles é o maior divulgador [corredor] dessa ONG, e presidente honorário deles... O corredor ecológico tem mais de 4 mil km de extensão, de leste a oeste, e vai variar de 300 km até 1.500 km de norte a sul, espaço que se tornaria área internacional, e onde os brasileiros precisariam de passaporte para entrar ou sair... Tudo isso porque não cuidamos da Amazônia, como eles queriam... O que mais? Bom, se você quer colocar a imaginação pra funcionar, me diga o que vai acontecer na primeira queimada lá na Amazônia? Pois a tal agência internacional ambiental vai nos mandar uma advertência duríssima, e vai nos chamar, a todos os brasileiros, de irresponsáveis. Na segunda queimada virá uma multa, na terceira queimada uma multa ainda maior. Depois, como eles não gostam de comer carne de boi, eles podem até proibir que o Brasil exporte carne... Ou, quem sabe, a soja? Já pensou nisso? Não esqueça que a agência internacional ambiental terá poderes supranacionais, ou seja, poderes que ignoram a constituição e a soberania dos brasileiros. Eles fizeram essas coisas com diversos países, por exemplo, através da Agência de Energia Atômica, quando invadiram o Iraque, sob a desculpa mentirosa das armas químicas de destruição em massa: por outras razões, chegaram a proibir o Irã de exportar petróleo por mais de 12 anos, só porque o Irã queria desenvolver seu programa de energia nuclear... O que é que a gente pode fazer contra isso? Bom, eu fiz a minha parte, denunciei isso no livro, junto com renomados cientistas que contestam essa mentira do aquecimento e das mudanças climáticas. Você pode, por exemplo, participar disso de duas maneiras: a primeira é ler o livro e tomar conhecimento dessa teoria conspiratória, a qual eu chamo de a maior mentira do século XXI. A segunda forma de você participar, depois de ler o livro, é também denunciar essa enorme mentira. Na verdade, com ou sem o acordo, as legislações dos países serão recheadas de leis com multas e punições. Da minha parte, conforme escrevi e assinei no livro, eu odeio os indiferentes e os omissos. Portanto, não seja neutro, tome conhecimento, leia o livro e convença-se de que você está sendo enganado. Ou continue a acreditar em Papai Noel... O livro não está à vendas nas livrarias, apenas pelo fone (11) 3879.7099 com Cristiane, ou pelo e-mail co2clima@gmail.com - custa R$ 40,00 mais taxas postais (em média R$ 5,50 por exemplar), e podemos dar descontos tipo black friday para estudantes, e você recebe o livro em casa, autografado pelo autor. Portanto, tome uma atitude e leia o livro, caso contrário, sorria, e continue sendo enganado... Será que generalizou o "me engana que eu gosto?". Se desejar mais informações antes de comprar o livro, assista uma entrevista minha, é honesta e verdadeira, tem uns 20 minutos, que o Portal DBO publicou: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/08/ aquecimento-maior-mentira-do-seculo-xxi.html . Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, COP21, denúncia, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, ONU 5 comentários: 1. [blank] Gerson Machado29 de novembro de 2015 20:38 Richard, o "smart money" esta' em prevencao -www.zeri.org - ninguem pode provar a sua tese ou a tese deles. Quem tem controle maior e' o sol e seus ciclos e ha' sim uma grande probabilidade de resfriamento adiante. O resto meu caro e' pura manipulacao usando o ambiente como desculpa GM Former CIA Deputy Director Gives A Stunning Reason Why Obama Has Not Attacked ISIS' Oil Infrastructure --http://www.zerohedge.com/news/2015-11-29/ former-cia-deputy-director-gives-stunning-reason-why-obama-has-not-attacked-isis-oil [---] Meanwhile, the real reasons behind ISIS massive wealth build up: the illicit oil trade facilitated by, and involving NATO-member state Turkey, whose president and his son collect billions in illegal profits by arranging the charter of Islamic State oil to Israel and other international buyers of ISIS' cheap oil, and which involves such "highly respected" commodity traders as Trafigura and Vitol, continues to this day, and only Putin has done anything to put a dent in it. For those who can't believe any of this (and it took us quite a while to realize this is not some elaborate prank) here is the clip proving the former CIA deputy director actually said it all. --https://www.youtube.com/watch?v=TgMgjPzXqg4 CIA On ISIS Oil ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Marcelo Gonzaga de Magalhães Gomes30 de novembro de 2015 01:33 Belo Horizonte. È Richard eu li seu livro assisti várias palestras publicadas no youtube vejo que é dificil combater esse órgao internacional e a mídia televisiva da Globo e outras emissoras brasileiras. Voce viu no fantástico hoje 29/12/15 o que eles falaram é a mesma balela, informações ridículas, entrevistam uns caras que deve ser renomado na ciencia climatológica falando a mesma coisa que deve diminuir o co2....outro faz uma conta na calculadora se reduzisse 50% de emissão dá um gráfico com emissão baixa..aí a reporter olha o resultado e espanta nossa tudo isso! ....outra reporter explica que o o efeito estufa é como um cobertor cobrindo o planeta....meu deus como pode acreditar nisso. Pensava que depois da entrevista do Prof. da USP Ricardo Augusto Felício no programa do Jô a globo iria pensar melhor sobre o assunto e parar de noticiar esta balela de aquecimento, derretimento das geleiras....É Richard fico desanimado com isso...e outra como está dito no seu livro: e os bois e vacas da índia que não falam nada delas acho que elas não peidam então está fora da estatísticas. Meu deus que coisa ridícula... ùnica coisa que estamos certos que daqui uns 10 anos irar verificar que não acontecerá nada que eles estão dizendo mesmo taxando nosso carbono aplicando multas pelas queimadas na amazonia, creio que depois de uma década e verificar que não aconteceu nada que eles noticiaram vão ter que devolver as multas e cancelar essas políticas públicas se isso será possível. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown30 de novembro de 2015 09:19 Bom dia a todos . A poucos anos atrás em jornais da Inglaterra , estavam tentando proibir a entrada de carne bovina brasileira na Europa , sob o pretexto de estarmos destruindo as nossas florestas para colocar o boi e pelas elevadas emissões de metano da nossa boiada . Mas eu pergunto ; o rebanho europeu , os antilopes africanos e outros herbívoros , o rebanho norte americano e os bovinos e bubalinos indianos que é maior rebanho do planeta , não liberam metano ! A acusação é sobre o rebanho brasileiro pois nós somos os maiores exportadores e competimos no mercado com eles (principalmente irlandeses) . Não existem bons mocinhos lá fora , o que existe é interesse comercial disfarçado de ambiental . Herói é o agricultor brasileiro que tem a mais severa lei ambiental do mundo , sem ajuda e sem compensação alguma . ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Jairo1 de dezembro de 2015 13:57 Muito mais que uma estratégia econômica, vejo sob o ponto de vista do Professor Olavo de Carvalho, concordando em gênero e grau, no sentido de que se busca um governo único, a quebra das soberanias dos países, dividindo o planeta em áreas de comércio, implicando na inexistência de um motivo que mantenha uma coesão da humanidade na busca de um interesse que não lhes é afeto, já que não haverá mais guerras, e sim, meras incursões militares. Dito isto, há a necessidade de se buscar um inimigo comum a todos. Mas o que poderia causar uma comoção geral a ponto de que toda a humanidade se una em busca de um interesse único? Que interesse seria este? Viria bem calhar aqui uma ameaça externa, extraterrestre, mas o quão difícil ou impossível seria sustentar uma farsa de proporção planetária? Então recorre-se a um plano B, o de uma catástrofe planetária causada pela intervenção do homem, o aquecimento global. Isso manteria a humanidade coesa, enquanto é regida por um governo único e totalitário. * Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=zNa6DaDHjN8, entre outros. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Elisandro Rogério Costa4 de dezembro de 2015 09:43 Richard, como faço para comprar seu livro? Procurei em algumas livrarias, aqui em Salvador, não encontrei. Disseram que o livro existe, que tá registrado na Biblioteca Nacional mas não está à venda em livrarias. Por que isso? Elisandro ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 28 de novembro de 2015 Uma aula de humanidade no Jornal Nacional Luís Nassif [JN] Por questão de justiça, não há como deixar de reconhecer a extraordinária série de Sandra Passarinho no Jornal Nacional sobre a educação inclusiva. O padrão do jornalismo de TV é sempre enaltecer os fatos comuns à maioria dos espectadores e a diminuir (por vezes criminalizar) o que é exceção. É esse comportamento execrável que tornou a Globo a campeã da discriminação contra o instituto da adoção. Já a série de Sandra Passarinho, defendendo a educação inclusiva – isto é, as crianças com deficiência sendo educadas em escolas convencionais – foi uma aula de humanidade. Tratou o tema sem folclorizar, identificando os pontos centrais das políticas de inclusão, mostrou crianças com deficiência sendo acolhidas pelos colegas e pelas professoras, algumas cenas emocionantes – como o jovem com paralisia cerebral jogando capoeira. Como ninguém é de ferro, mostrou crianças com necessidades especiais sendo conduzidas às escolas por veículos especiais, sem informar o fato de ser política do governo federal. Mencionou as 700 mil crianças com deficiência na rede escolar, sem informar que são fruto de uma política social bem-sucedida do ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Mas faz parte do jogo. No que interessa – a desmistificação da educação inclusiva – foi uma aula de jornalismo que mostra como um canhão como o JN poderia melhorar o país, se todas as reportagens fossem antenadas com os avanços sociais e econômicos. Reproduzido do blog do autor: http://www.jornalggn.com.br/noticia/ uma-aula-de-humanidade-no-jornal-nacional . Postado por richardjakubaszko às 12:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo, TV Globo Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de novembro de 2015 Black friday na política Richard Jakubaszko Criativo o meme do aécio-black-friday que anda rolando na blogosfera, dada a circunstância de que no Brasil não é só político que vai em cana, mas banqueiros também. [aecio] . Postado por richardjakubaszko às 13:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de novembro de 2015 Brasil! Meu Brasil brasileiro... [brasil_brasileiro] Richard Jakubaszko Recebi e-mail do esalqueano Fernando Penteado Cardoso (engenheiro agrônomo da turma de 1936, hoje com 101 primaveras), que anda justificadamente desgostoso com esse nosso Brasil. Escreveu assim, curto e grosso: Caro Richard Arrisquei-me a definir nosso pais e veja onde cheguei. (19 palavras) Abç. FC "O Brasil é um pais extenso e benévolo povoado por uma sociedade complacente atolada na burocracia e na imoralidade.” FC, 26/11/15 Comentário do blogueiro: acrescento que, além de complacente, é uma sociedade muito mal informada, e pessimamente mal educada, o que explica e justifica o complacente. O resto, é uma farra generalizada, desde que Cabral por aqui aportou. Como diz o poeta, "o que não tem conserto, nem nunca terá". . Postado por richardjakubaszko às 22:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Fernando Penteado Cardoso, Filosofia Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de novembro de 2015 Água: vai faltar? A quem interessa essa mentira? Richard Jakubaszko No vídeo abaixo a atriz Maitê Proença é a "água", e narra uma ameaça de que vai faltar, mensagem enviada pela ONG Conservação. Essas mentiras, e outras, beneficiam a quem? Já existem "donos das águas", pelo mundo inteiro, isso é evidente. Será que eles estão apenas avisando de que a água tratada ficará mais cara aos cidadãos urbanos? De que a água mineral será mais cara do que uma garrafa de cerveja? É lógico e evidente que poderá faltar água tratada em grandes metrópoles, como São Paulo, por exemplo, especialmente em anos de seca severa. Afinal, na grande São Paulo somos mais de 23 milhões de consumidores, e não há políticas públicas ou gestão competente - e nem dinheiro - para atender a necessidade de tanta gente. Até porque, contamos com a ajuda de gastadores, perdulários imbecis que lavam seus carros diariamente, trocam a água da piscina uma vez por semana, e tomam banhos demorados em chuveiros que mais se parecem com cascatas. Eles são usufrutários do bem comum... Já abordei o problema aqui no blog, sobre a água e suas imbecilidades: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/02/a-agua-e-as-imbecilidades.html . Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, ética, ONGs Nenhum comentário: terça-feira, 24 de novembro de 2015 As águas do rio Doce e do São Francisco Richard Jakubaszko Viva a diferença, me informa o leitor deste blog, Ricardo Schiavoni, que me enviou as fotos abaixo, autoria do Manoel Neto, as quais compartilho com os visitantes. No caso do rio Doce, evidentemente, Schiavoni reclama do fato de que a Vale (ex do Rio Doce, privatizada por FHC) é dona da Samarco, mineradora responsável pela barragem que enlameou o rio Doce, e já chegou ao mar. Curioso, ninguém fala disso na grande mídia. [rio] . Postado por richardjakubaszko às 14:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, fotos, política Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de novembro de 2015 Meme do bambi Richard Jakubaszko Meme enviado pelo Degas, o Edgar Pera, lá da DBO Editores, pra zoar os são paulinos... [bambi] . Postado por richardjakubaszko às 17:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor Nenhum comentário: sábado, 21 de novembro de 2015 Katia Abreu na Índia e China Marcos Sawaya Jank * [brics] A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, iniciou uma missão estratégica na Índia e na China, fundamental para o futuro do agronegócio brasileiro. Estamos falando dos dois países mais populosos do planeta (36% da população mundial) e que em 2030 ocuparão, respectivamente, a terceira e a primeira posição no PIB mundial, com imenso potencial de crescimento no consumo de alimentos. No campo do agronegócio, o principal desafio é ampliar o acesso a esses dois megamercados, o que permitiria a diversificação do comércio. Hoje, nossas exportações encontram-se perigosamente concentradas no complexo soja, que responde por 80% das exportações do agronegócio para a China e 60% para a Índia. Por exemplo, na promissora e complexa cadeia produtiva das proteínas animais, temos livre acesso apenas para alguns componentes da ração que alimenta aves, suínos e bovinos, como o milho e a soja. O acesso das nossas carnes é literalmente proibido por tarifas altíssimas (no caso da Índia), barreiras não tarifárias e por um moroso sistema que habilita plantas industriais brasileiras para exportar caso a caso. Exportar carnes geraria de 4 a 10 vezes mais valor por tonelada do que soja. Abrir mercados na Ásia é uma tarefa hercúlea e sensível, prioritária para a ministra e para o futuro da nossa agricultura. O segundo desafio é fortalecer e sofisticar as cadeias globais de suprimento que ligam o Brasil e os dois gigantes asiáticos na área de alimentos e bebidas. O primeiro passo é ir além da dimensão comercial, centrada no relacionamento com tradings e importadores de commodities. Neste momento, grandes empresas do agronegócio brasileiro têm se internacionalizado e avançado nas cadeias da alimentação, montando estruturas de processamento nos países-destino e investindo em armazenagem, distribuição e marcas globais. Produtos e marcas brasileiras precisam chegar com força aos varejistas, aos serviços de alimentação, aos restaurantes e até à incrível revolução do comércio digital que está ocorrendo na China e na Índia. A exemplo de outros países, é fundamental ampliar os mecanismos de coordenação e coerência regulatória dos governos em áreas como sanidade e qualidade do alimento, combate a doenças, rastreabilidade de produtos, sustentabilidade, saúde e nutrição. Mas as oportunidades não se restringem à expansão de empresas e marcas brasileiras no exterior. A competitividade do agronegócio depende também do fortalecimento do seu elo mais fraco, que é infraestrutura brasileira. Esse é um dos temas mais relevantes para Kátia e será devidamente tratado com autoridades e investidores na China e na Índia. As diversas reuniões presidenciais, os acordos de cooperação bilateral, as ações plurilaterais como G20 e Brics e as perspectivas da "nova rota da seda" e do recém-criado Banco de Infraestrutura e Investimento tornam especial o atual momento das nossas relações com Índia e China. E não há área mais promissora para aprofundar essas relações que o agronegócio visto na sua amplitude. Kátia Abreu conhece bem a região e o imenso potencial dessas duas parcerias estratégicas. Em tempos de crise e pessimismo no Brasil, uma maior aproximação com nossos principais clientes do presente e do futuro pode trazer ótimas notícias. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. Escreve aos sábados, a cada duas semanas. . Postado por richardjakubaszko às 15:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, Índia, Kátia Abreu, Marcos Jank, política, superpopulação Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de novembro de 2015 Rádio Agronegócio: entrevista sobre a COP21 Richard Jakubaszko [I-Love-CO2] O pessoal da rádio Agronegócio entrevistou-me sobre a questão do aquecimento e das mudanças climáticas, e a respeito do meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Meio de comunicação cada vez mais vivo e atuante, o rádio transmite emoção, coisa que é mais difícil de se obter através do meio impresso. www.radioagronegocio.com.br Não é só nos automóveis que se ouve rádio, na internet também: . Postado por richardjakubaszko às 15:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, COP21, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de novembro de 2015 O alto preço de não dar valor à vida dos outros. [milton] Claro que temos que repudiar, lamentar e condenar os atos terroristas em Paris. Foram atentados contra população civil, matando inocentes, muitos, talvez, opositores das intervenções militares da França e aliados na Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão. Se quisermos viver em um mundo melhor, que possa ser chamado de civilizado, precisamos considerar cada vida humana preciosa demais para aceitarmos que seja tirada. Não podemos aceitar o ato de matar como meio para atingir fins. Não matarás e ponto final. Só que, infelizmente, enquanto os países imperialistas não derem esse mesmo valor à vida do africano, do árabe, do palestino, do afegão, haverá aqueles que, com a morte fazendo parte de seu cotidiano de guerras, sem dar valor à própria vida a ponto de se explodirem, também não darão valor a vida dos franceses, estadunidenses, ingleses etc. Não construiremos um mundo melhor de se viver se aceitarmos a barbárie de atos terroristas. Mas só restará repudiar, lamentar e condenar os atos, enquanto a barbárie da política de guerra e da indústria bélica imperialista continuar destruindo vidas em países mais pobres para saquear suas riquezas e dominar a geopolítica. Hollywood está repleta de filmes clássicos do velho oeste, onde uma criança viu sua família trabalhadora, pacífica e honesta ser dizimada por um bando de pistoleiros a mando de um poderoso vilão, dono de terras, ferrovia ou mina. A criança cresce e volta para vingar-se, como um herói fazendo justiça ao matar um por um os algozes de sua família. Será que essa história não passa também na cabeça de um menino iraquiano, afegão ou sírio, que teve sua família dizimada por bombas das forças europeias ou estadunidenses? Ninguém nasce odiando os outros. O ódio é meticulosamente construído. Pelo opressor por ganância, egoísmo, sociopatias ou simplesmente preconceito e intolerância. O ódio do oprimido é construído pelo sofrimento, injustiça e humilhações impostas pelo opressor. Quem tem o maior domínio sobre como desarmar o ódio, pelo menos no caso de países, é o opressor. Mas para isso é preciso parar de oprimir. A própria França tem lições em sua história. Na Argélia só teve paz dos argelinos quando reconheceu a independência. Publicado em http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/11/ o-alto-preco-de-nao-dar-valor-vida-dos.html?utm_source=feedburner&utm_medium= feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29 . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, guerra, mundo moderno, terrorismo Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de novembro de 2015 Pensamento do dia “Não há meios para defender a sociedade contra cada extremista que queira matar outros e morrer no percurso. Toda sociedade moderna contém um número ilimitado de alvos fáceis e não podemos vigiar todos.” Stephen M. Walt – professor de relações internacionais Harvard University * Enviado pelo leitor do blog, Aurino Araújo . Postado por richardjakubaszko às 17:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, mundo moderno, terrorismo Nenhum comentário: terça-feira, 17 de novembro de 2015 Para entender o mundo árabe, em apenas 10 minutos... Richard Jakubaszko O vídeo abaixo é didático e dinâmico, e mostra em apenas 10 minutos a encrenca em que se meteram os países ocidentais em querer dominar a região denominada de mundo árabe para retirar sua única riqueza, o petróleo. O vídeo anda com mais de 2 milhões de visitantes, e é anterior aos ataques de Paris, de 13 de novembro último. . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, denúncia, ética, guerra, história, Petróleo, terrorismo, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 O terrorismo em debate Richard Jakubaszko [Soldier-Gun-Girl] Afinal, o que aconteceu com a humanidade? Alguém que lê estas mal traçadas linhas consegue entender o que está acontecendo? Ou melhor, o que vai acontecer daqui para a frente? Continuamos bárbaros? Somos indignos de ter dignidade? Qual guerra é justa? Se as guerras são justas, por que o terrorismo seria diferente? Qual a diferença? Não são causa e efeito? Tanto um como outro são atos bestiais contra seres humanos que nada têm a ver com as justificativas dos responsáveis causadores das guerras e dos atos de terrorismo. Em atos dessa natureza, nas guerras e nos atos de terrorismo, costumo me perguntar se Deus teria se arrependido de ter criado a raça humana. Para que você tenha uma visão diferente do problema do terrorismo, e das guerras, assista a palestra do professor e sociólogo Sam Richards no TED, através do vídeo abaixo. Se preferir, há legendas em português: clique no retângulo sublinhado, na barra de ferramenta no rodapé do vídeo, e escolha legenda, depois em reproduzir automaticamente, e aí escolha o idioma. Tenha uma boa reflexão sobre o assunto. . Postado por richardjakubaszko às 12:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, guerra, hipocrisia, mundo moderno, Petróleo, polêmica, superpopulação, terrorismo, vídeo Um comentário: 1. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus16 de novembro de 2015 23:46 Muito obrigado por nos disponibilizar essa palestra. Entenda as outras populações (os outros países). Ouça o que eles têm a dizer e sintam os sentimentos deles. Ilumine sua mente com a luz desses conhecimentos e sentimentos. Essa é a essência para entendermos o que estamos assistindo entre oriente e ocidente. Deus tenha compaixão de nós pois não estamos fazendo o que este professor nos ensina nessa palestra. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 15 de novembro de 2015 Um enigma humano: a violência pela violência do Estado Islâmico [isla]Leonardo Boff * "O Estado Islâmico recusa qualquer diálogo e negociação. O caminho só possui uma via: a violência de matar ou de morrer. Esse fato é perturbador, pois coloca a questão do que é o ser humano e do que ele é capaz. Parece que todas as nossas utopias e sonhos de bondade se anulam," escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor. O Estado Islâmico da Síria e do Iraque é uma das emergências políticas mais misteriosas e sinistras, talvez dos tempos históricos dos últimos séculos. Tivemos na história do Brasil, como nos relata o pesquisador Evaristo E. de Miranda (Quando o Amazonas corria para o Pacífico, Vozes 2007) genocídios inomináveis, “talvez um dos primeiros e maiores genocídios da história da Amazônia e da América do Sul”(p. 53): uma tribu antropófaga adveniente devorou todos sambaquieiros que viviam nas costas atlânticas do Brasil. Com o Estado Islâmico está ocorrendo algo semelhante. É um movimento fundamentalista, surgido de várias tendências terroristas. Proclamou no 29 de junho de 2014 um califado, tentando remontar aos primórdios do surgimento do Islã com Maomé. O Estado Islâmico reivindica autoridade religiosa sobre todos os islâmicos do mundo inteiro e assim criar um mundo islâmico unificado que siga à risca à charia (leis islâmicas). Não é o lugar aqui de detalhar a complexa formação do califado, mas apenas nos restringir ao que mais nos torna confusos, perplexos e escandalizados por usar a violência pela violência como marca identitária. Entre os muitos estudos sobre o fenômeno cabe destacar dois italianos que viveram de perto esta violência: Domenico Quirico (Il grande Califfato 2015) e Maurcio Molinari (Il Califfato del terrore, Rizzoli 2015). Quirico narra que se trata de uma organização exclusivamente masculina, composta por gente, em geral, entre 15-30 anos. Ao aderir ao Califado apaga todo o passado e assume nova identidade: de levar a causa islâmica até a morte dada ou recebida. A vida pessoal e dos outros não possui nenhum valor. Traçam uma linha rígida entre os puros (a tendência radical islâmica deles) e os impuros (todos os demais, também de outras religiões com os cristãos, especialmente os armênios). Torturam, mutilam e matam sem qualquer escrúpulo. Ou se convertem ou morrem, geralmente degolados. Mulheres são sequestradas e usadas como escravas sexuais pelos combatentes que as passam entre si. O assassinato é louvado como um “ato dirigido para a purificação do mundo”. Molinari conta que jovens iniciados por um vídeo sobre as decapitações, pedem logo para serem decapitadores. Parte dos jovens é recrutada nas periferias das cidades europeias. Não apenas pobres, mas até um laureado de Londres com boa situação financeira e outros do próprio mundo árabe. Parece que a sede de sangue clama por mais e mais sangue e pela morte fria e banal de crianças, idosos e de todos os que relutam em aderir ao islamismo. Financiam-se com o sequestro de todos os bens das cidades conquistadas da Síria e do Iraque, mas especialmente do petróleo e gás dos poços arrebatados, propiciando-lhes um ganho, segundo analistas de energia, de cerca de três milhões de dólares/dia, geralmente vendidos a preços muito mais baixos nos mercados da Turquia. O Estado Islâmico recusa qualquer diálogo e negociação. O caminho só possui uma via: a violência de matar ou de morrer. Esse fato é perturbador, pois coloca a questão do que é o ser humano e do que ele é capaz. Parece que todas as nossas utopias e sonhos de bondade se anulam. Perguntamos em vão aos teóricos da agressividade humana, como Freud, Lorenz, Girard. As explicações nos soam insuficientes. Para Freud, a agressividade é expressão da dramaticidade da vida humana, cujo motor é a luta renhida entre o princípio de vida (eros) e o princípio de morte (thánatos). Descarrega-se a tensão para fins de auto realização ou proteção. Para Freud, é impossível aos humanos controlar totalmente o princípio de morte. Por isso, sempre haverá violência na sociedade. Mas por leis, pela educação, pela religião e, de modo geral, pela cultura pode-se diminuir sua virulência e controlar seus efeitos perversos (cf. Para além do princípio do prazer, Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1976, v. 5). Para Konrad Lorenz (1903-1989), a agressividade é um instinto como outros e destina-se a proteger a vida. Mas ela ganhou autonomia, porque a razão construiu a arma mediante a qual a pessoa ou o grupo potencializa sua força e assim pode se impor aos demais. Criou-se uma lógica própria da violência. A solução é encontrar substitutivos: voltar à razão dialogante, aos substitutivos, como o esporte, a democracia, o autodomínio crítico do próprio entusiasmo que leva à cegueira e, daí, à eliminação dos outros. Mas tais expedientes não valem para os membros do Califado. No entanto, Lorenz reconhece que a violência mortífera somente desaparecerá quando se der aos homens, por outro modo, aquilo que era conquistado mediante a força bruta (cf. Das sogenannte Böse: Zur Naturgeschichte der Aggression. Viena 1964). René Girard com seu “desejo mimético negativo” que leva à violência e à identificação permanente de “bodes expiatórios” pode se transformar em “desejo mimético positivo” quando ao invés de invejar e de se apoderar do objeto do outro, decidimos compartilhá-lo e desfrutá-lo juntos. Mas para ele a violência na história é tão predominante que lhe significa um mistério insondável que não sabe como decifrar. E nós também não. Na história há tragédias, como viram bem gregos em seus teatros. Nem tudo é compreensível pela razão. Quando o mistério é grande demais, é melhor calar e olhar para o Alto, de onde, talvez nos venha alguma luz. Publicado originalmente em http://www.ihu.unisinos.br/noticias/ 548015-um-enigma-humano-a-violencia-pela-violencia-do-estado-islamico . Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: guerra, história, Leonardo Boff, mundo moderno, política, terrorismo Nenhum comentário: sábado, 14 de novembro de 2015 'Gênios' e genocídio: Síria, Israel, Rússia e muito petróleo. [petroleo]Por F. William Engdahl As apostas geopolíticas no Oriente Médio acabam de subir uma ordem de magnitude. Misture uma pouco conhecida empresa de petróleo de Newark, no New Jersey, as disputadas colinas do Golan entre Síria e Israel, acrescente uma recém descoberta grande reserva de petróleo bem ali, exatamente quando a campanha de bombardeio russo em território sírio entra em altíssima rotação, agite bem, e aí está um potenCIAl detonador da 3ª Guerra Mundial. IniCIAlmente – se se volta mais de uma década, até quando os think-tanks conservadores em Washington e o governo Bush-Cheney estavam concebendo a sua agenda de 'mudança de regime' para o Oriente Médio Expandido – gasodutos para gás natural para concorrer com os países da região através da Síria até a Turquia, ou via Líbano até o Mediterrâneo tiveram papel coadjuvante na guerra de Washington contra Assad da Síria. Agora, petróleo, muito, muito petróleo, entra em cena, e Israel anda dizendo que pertence ao "Estado judeu". O único problema é que não pertence. O petróleo está nas colinas do Golan, que Israel tomou ilegalmente, em assalto, da Síria, na Guerra dos Seis Dias em 1967. Gênio em garrafa putrefata O que têm em comum Dick Cheney, James Woolsey, Bill Richardson, Jacob Lord Rothschild, Rupert Murdoch, Larry Summers e Michael Steinhardt? Todos eles são membros do Conselho de Aconselhamento Estratégico de uma empresa de de gás e petróleo chamada Genie Energy, com sede em Newark, New Jersey. Toda uma coleção de nomes. Dick Cheney, antes de ser 'presidente-sombra' de George W. Bush em 2001, foi presidente executivo da maior empresa de serviços para campos de petróleo do mundo, a Halliburton, ligada à CIA, pelo que se diz, e também conectada à gangue da família Bush. James Woolsey, neoconservador e ex-diretor da CIA no governo de Bill Clinton; é hoje presidente da "Fundação para Defesa das Democracias" (Foundation for Defense of Democracies) think-tank neoconservador, e é membro do Instituto Washington para a Política do Oriente Médio (Institute for Near East Policy (WINEP)), que opera a favor do partido Likud de Israel. Foi membro do infame Projeto para um Novo Século Americano (Project for a New American Century (PNAC)), ao lado de Cheney, Don Rumsfeld e da escória dos neoconservadores que, adiante, constituíram o governo Bush-Cheney. Depois do 11/9/2001, Woolsey referia-se à Guerra ao Terror de Bush-Cheney como "IV Guerra Mundial " (a Guerra Fria seria a III GM). Bill Richardson é ex-secretário de energia dos EUA. Rupert Murdoch, proprietário de vasta rede de veículos de comunicação nos EUA e Reino Unido, dentre os quais o Wall Street Journal, é o maior financiador do neoconservador Weekly Standard de Bill Kristol, que financiou o PNAC. Larry Summers foi secretário do Tesouro dos EUA e inventor propositor das leis que desregularam os bancos nos EUA, tirando-os do alcance da Lei Glass-Steagall de 1933. De fato, com esse movimento, abriram-se completamente as comportas da inundação que ficou conhecida como crise finanCIA-eira dos EUA de 2007-2015. Michael Steinhardt, o especulador dos fundos hedge é filantropo amigo de Israel, de Marc Rich e membro também da Fundação para a Defesa das Democracias de Woolsey. E Jacob Lord Rothschild é ex-parceiro comercial do oligarca (petróleo) russo Mikhail Khodorkovsky, já condenado. Antes de ser preso, Khodorkovsky transferiu secretamente suas ações na Yukos Oil para Rothschild. E Rothschild é dono de parte das ações da Genie Energy que, em 2013 recebeu direitos exclusivos para explorar o petróleo e o gás num raio de 153 milhas quadradas [quase 400 mil quilômetros quadrados] na parte sul das colinas do Golan, direitos que lhe foram outorgados pelo governo Netanyahu. Para encurtar a conversa, a Genie Energy é empresa de deixar qualquer um embasbacado. Colinas do Golan e lei internacional O governo de Israel deu a concessão à Genie, nas disputadas colinas do Golan em 2013, quando o processo liderado pelo EUA para desestabilizar o regime sírio do presidente Assad estava a pleno vapor. Convenientemente, no mesmo momento Israel também começou a construir fortificações que vedassem completamente o acesso da Síria às colinas do Golan ilegalmente invadidas e ocupadas, sabendo que pouco haveria que Assad ou a Síria pudessem fazer para impedir. Em 2013, com a Genie Energy já iniciando sua mudança para as colinas do Golan, engenheiros militares israelenses reforçaram a cerca de 45 milhas que acompanha a fronteira com a Síria, substituindo-a por uma barricada de aço que inclui arame farpado, sensores táteis, detectores de movimento, câmeras de infravermelho e radares no solo, construção que só se compara ao Muro que Israel construiu na Cisjordânia. E agora, quando Damasco luta pela vida, parece que, de repente, a Genie Energy encontrou enorme campo de petróleo exatamente ali... Mas a ocupação israelense nas colinas do Golan é absolutamente ilegal. Em 1981, Israel fez aprovar uma "Lei das Colinas do Golan", que impõe "leis, jurisdição e poder de governo" de Israel também nas colinas do Golan. Reação a essa violência, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução nº 242, que declara que Israel tem de retirar-se de todas as terras sírias ocupadas na guerra de 1967, inclusive das Colinas do Golan. Novamente, em 2008, uma sessão da Assembleia Geral da ONU aprovou a Resolução nº 161-1, a favor de uma moção sobre as colinas do Golan que reafirmou a Resolução nº 497 do Conselho de Segurança, aprovada em 1981, depois de Israel ter feito o que se define por "anexação de fato”; a Resolução nº 161-1 declarou a Lei das Colinas do Golan "nula, vácua e sem efeito legal internacional"; e convocou Israel a desistir de "modificar o caráter físico, a composição demográfica, a estrutura institucional e o status legal do Golan sírio ocupado, e, especialmente, a desistir de estabelecer colônias (...) e de impor a cidadania israelense e documentos de identidade israelenses aos cidadãos sírios no Golan sírio ocupado, e a cancelar todas as medidas repressivas contra a população do Golan sírio ocupado." Israel foi a única nação a votar contra a resolução Em junho de 2007, o primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert enviou comunicado secreto ao presidente Bashar al-Assad, dizendo que Israel daria as colinas de Golan, em troca de um amplo acordo de paz e do rompimentos de quaisquer laços entre a Síria e o Irã, e entre a Síria e grupos militantes na região. Genie 'comunica' grande descoberta Dia 8 de outubro, na segunda semana dos ataques russos, a pedido do governo Assad, contra o ISIS e outros terroristas ditos "moderados", Yuval Bartov, geólogo chefe da subsidiária israelense da Genie Energy, Afek Oil & Gas, disse à Channel 2 TV que sua empresa havia descoberto enorme reserva de petróleo nas colinas do Golan: “Encontramos estrato de 350 metros de altura no sul das colinas do Golan. A média mundial da altura dos estratos é de 20-30 metros; e essa é dez vezes maior; por isso estamos falando de quantidades significativas.” Esse petróleo agora encontrado gás das colinas do Golan um "prêmio" estratégico que claramente está pondo o governo Netanyahu ainda mais determinado a semear o caos e a desordem em Damasco, e usá-los para criar uma ocupação israelense de facto irreversível do Golan e daquele petróleo todo. Um ministro do governo de coalizão de Netanyahu, Naftali Bennett, da Educação, ministro para as questões da diáspora, e líder do partido religioso de extrema direita O Lar Judeu, propôs que Israel, em cinco anos, implante 100 mil colonos israelenses nas colinas do Golan. Diz que com a Síria "em desintegração" depois de anos de guerra civil, é difícil imaginar algum estado estável ao qual as colinas do Golan possam ser devolvidas. Como se não bastasse, cresce em Telavive o coro dos que querem que Netanyahu exija dos EUA que reconheçam a anexação do Golan, em 1981, por Israel, como “salvaguarda adequada com vistas à segurança israelense, depois de assinado o acordo nuclear com o Irã”. Guerras de energia sempre foram componente significativo da estratégia de EUA, Israel, Qatar, Turquia e, até recentemente, também da Arábia Saudita, contra o regime de Assad na Síria. Antes da recente descoberta de petróleo nas colinas do Golan, o foco contra Assad tinha a ver com grandes reservas de gás natural do Qatar e do Irã, como opostos e concorrentes do Golfo Persa, que incluem as maiores reservas de gás confirmadas, em todo o mundo, até hoje. Em 2009, o governo do Qatar, hoje lar da Fraternidade Muçulmana e grande financiador do ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante) na Síria e Iraque, reuniu-se com Bashar al-Assad em Damasco. O Qatar propôs a Bashar que a Síria assinasse acordo que permitisse a passagem por seu território de um gasoduto que sairia do enorme Campo Norte do Qatar, no Golfo Persa, adjacente à também enorme reserva Pars Sul, de gás iraniano. O gasoduto do Qatar passaria por Arábia Saudita, Jordânia, Síria até a Turquia, para abastecer mercados europeus. Mais cruCIAlmente importante: deixava a Rússia de fora. Matéria da Agência France-Presse noticiava que Assad só se interessara por "proteger os interesses de seu aliado russo, principal fornecedor de gás natural para a Europa”. Em 2010, Assad integrou-se às conversações com Irã e Iraque, para construir gasoduto alternativo, de US$10 bilhões, que potencialmente permitiria ao Irã abastecer a Europa com o gás de seu campo Pars Sul nas águas iranianas do Golfo Persa. Os três países assinaram um Memorando de Entendimento em julho de 2012 – exatamente quando a guerra na Síria alastrava-se para Damasco e Aleppo. Agora, uma aparente descoberta de grandes volumes de petróleo, por empresa de New Jersey de cujo board participam o arquiteto da guerra do Iraque, Dick Cheney; o neoconservador e ex-CIA James Woolsey e Jacob Lord Rothschild, parceiro de negócios de um dos mais furiosos críticos de Vladimir Putin, Mikhail Khodorkovsky, eleva muito as apostas em torno da intervenção russa a pedido da Síria de Assad, contra os terroristas do ISIS, Al-Qaeda e outros "terroristas moderados" apoiados pela CIA – e dá-lhes nova dimensão geopolítica. O golpe dos EUA na Ucrânia em 2014, o treinamento e o financiamento para o ISIS e outras gangues de terroristas "moderados" na Síria, todos têm um alvo primário – a Rússia e sua rede de aliados, rede a qual, ironicamente, as políticas de Washington e Israel só fazem ajudar a expandir quase de hora em hora. (Traduzido por Coletivo de Tradutores Vila Vudu para o site Tlaxcala) Republicado do site GGN: http://www.jornalggn.com.br/blog/ ricardo-cavalcanti-schiel/o-petroleo-o-gas-e-a-guerra-civil-na-siria . Postado por richardjakubaszko às 16:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, guerra, Petróleo, política, terrorismo Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de novembro de 2015 Parabéns, atingimos a burrice máxima Eliane Brum * [simone] Simone de Beauvoir / Arquivo A “baranga” Simone de Beauvoir e a importância de um livro que ensina a conversar com fascistas A fogueira de Simone de Beauvoir a partir da questão do ENEM mostrou que a burrice se tornou um problema estrutural do Brasil. Se não for enfrentada, não há chance. Hordas e hordas de burros que ocupam espaços institucionais, burros que ocupam bancadas de TV, burros pagos por dinheiro público, burros pagos por dinheiro privado, burros em lugares privilegiados, atacaram a filósofa francesa porque o Exame Nacional de Ensino Médio colocou na prova um trecho de uma de suas obras, O Segundo Sexo, começando pela frase célebre: “Uma mulher não nasce mulher, torna-se mulher”. Bastou para os burros levantarem as orelhas e relincharem sua ignorância em volumes constrangedores. Debater com seriedade a burrice nacional é mais urgente do que discutir a crise econômica e o baixo crescimento do país. A burrice está na raiz da crise política mais ampla. A burrice corrompe a vida, a privada e a pública. Dia após dia. Recapitulando alguns espasmos do mais recente surto de burrice. O verbete de Simone de Beauvoir (1908-1986) na Wikipedia, conforme mostrou uma reportagem da BBC, foi invadido para tachar a escritora de “pedófila” e “nazista”. A Câmara de Vereadores de Campinas, no estado de São Paulo, aprovou uma “moção de repúdio” à filósofa. O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), da Bancada da Bíblia, descobriu na frase “uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens”. Em sua página no Facebook, o promotor de justiça do município paulista de Sorocaba, Jorge Alberto de Oliveira Marum, chamou Beauvoir de “baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila”. Como o tema da redação do ENEM era “a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, houve gente que estudou em colégios caros afirmando que este era um tema de esquerda, e portanto um sinal inequívoco de uma conspiração ideológica por parte do governo federal. Como sugeriu o crítico de cinema Inácio Araújo em seu blog, se defender que a mulher tenha o direito de andar sem ser perturbada, agredida e chutada é tema de esquerda, isso só pode significar que a direita vai muito mal. A única arma capaz de derrotar a burrice é o pensamento Está cada vez mais difícil fazer humor no Brasil. Como nada do que foi relatado acima é piada, somos submetidos cotidianamente a uma experiência de perversão. Também não tem sido fácil escrever quando não se é humorista, por que o que se pode dizer, seriamente, diante de uma moção de repúdio à Simone de Beauvoir? Mas é preciso tratar com seriedade, porque talvez não exista nada mais sério do que a boçalidade que atravessa o país. Torna-se urgente, prioritário, fazer um esforço coletivo e enfrentar a burrice com o único instrumento capaz de derrotá-la: o pensamento. Esta é a potência e a generosidade de um livro lançado pela filósofa Marcia Tiburi, escritora e professora universitária. O título vai direto ao ponto, afinal os tempos são graves demais para papinhos de salão: Como conversar com um fascista – reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro (Record). Nas 194 páginas, Marcia enfrenta as várias faces do cotidiano atual com profundidade, mas de forma acessível a quem não está familiarizado com os conceitos. Faz o mais difícil: escrever simples sem simplificar. É um livro que se pretende para todos, e não para os seus pares. Quem acompanha a trajetória da filósofa conhece a sua coragem. E este é um livro de coragem, já que é tão difícil quanto arriscado escrever sobre o que está em movimento, sem a proteção assegurada pelo distanciamento histórico. Poucos são os intelectuais que se arriscam a sair do conforto de seus feudos para enfrentar o debate público com suas dúvidas. E por isso aqueles que se arriscam de forma honesta, sem ficar arrotando suas certezas e suas credenciais, ou usando-as para massacrar aqueles que já são massacrados, são tão preciosos. O confronto atual não é entre direita e esquerda, mas entre os que pensam e os que não pensam “Eu queria saber por que dialogar é impossível”, conta Marcia Tiburi, sobre a pergunta que a moveu nessa busca. Para enfrentar a ausência do pensamento, a filósofa propõe a resistência pelo diálogo. Este é um esforço de cada um –e de todos. Arriscar-se a deixar o “isolamento em comunidade”, a forma atual da vida social e política, para confrontar o que ela chama de “consumismo da linguagem”. Compreender o confronto atual como um confronto entre direita e esquerda, desenvolvimentistas e ecologistas, governistas e oposicionistas, machistas e feministas é, segundo ela, uma redução. O confronto atual seria mais profundo e também mais dramático: entre os que pensam e os que não pensam. O exercício que faço, deste parágrafo em diante, é buscar compreender a fogueira em que Simone de Beauvoir foi jogada nos últimos dias, entre outros fatos recentes, a partir das ideias deste livro. Para começar, a seriedade do episódio do ENEM pode ser demonstrada neste trecho tão agudo: “Se levarmos em conta que falar qualquer coisa está muito fácil, que falamos em excesso e falamos coisas desnecessárias, um novo consumismo emerge entre nós, o consumismo da linguagem. O problema é que ele produz, como qualquer consumismo, muito lixo. E o problema de qualquer lixo é que ele não retorna à natureza como se nada tivesse acontecido. Ele altera profundamente nossas vidas em um sentido físico e mental. O que se come, o que se vê, o que se ouve, numa palavra, o que se introjeta, vira corpo, se torna existência”. Vale perguntar. Num país em que a preocupação com a educação é uma flatulência, em que a não educação é a regra, para onde vai o lixo e que tipo de impacto ele produz na tessitura do cotidiano, nos corações e mentes de quem o consome? O que acontece com a fogueira de Simone de Beauvoir num contexto em que aqueles que a jogaram no fogo possivelmente sequer a leram? Que restos dos discursos vazios sobre a filósofa permanecerão na memória de uma população que não tem seus livros na estante e que tipo de eco produzirão? Como dimensionar a gravidade de um vereador eleito, pago com dinheiro público para legislar e, portanto, para decidir destinos coletivos, dizer que a escolha da frase de Simone de Beauvoir para uma prova do ENEM é algo “demoníaco”, como afirmou Campos Filho (DEM)? E como enfrentá-la com a seriedade necessária? Com a palavra, o autor da “moção de repúdio”: “Foram buscar lá Simone de Beauvoir, lá pro ano de mil trocentos e pôco.... (...) A grande maioria é favorável à lei da natureza. Homem é homem. Mulher é mulher. (...) Cuidado com essa pulsão, essa pulsão pode levar à cadeia. O senhor pode passar na frente do caixa eletrônico e ter uma pulsão de vontade de roubar e vai preso. Pode ter uma pulsão de vontade de estuprar e vai preso. Então, tomem cuidado com essa pulsão, ah, hoje de manhã sou menina, agora à noite eu sou homem....”. O vazio de pensamento não é silencioso, mas repleto de clichês, frases prontas e repetições O vereador nem sequer sabe em que século Simone de Beauvoir nasceu, viveu e produziu pensamento – “mil trocentos e pôco”. Nem sequer tentou compreender o que a frase citada no ENEM significa. Não é engraçado. É a ruína causando mais ruína. O que interessa é fazer barulho, porque o barulho encobre o vazio de ideias. O que importa é perverter a palavra, usando o que sequer tentou entender para enclausurar o pensamento e reafirmar a certeza em nome de uma suposta “lei da natureza” que jamais existiu. A perversão do fascista é a de acusar o outro de manipulação ideológica quando é ele o manipulador. É acusar o outro de impor um pensamento quando é ele que empreende todo os esforços para barrar qualquer pensamento. É impedir o diálogo denunciando o outro pelo ato que ele próprio cometeu. É nessa repetição de boçalidades que seguem os discursos de outros vereadores, invocando clichês bíblicos, lembrando de Sodoma e Gomorra e Adão e Eva, abusando de Deus. Para perverter a realidade, o fascista conta com o consumismo da linguagem. Trata-se, como aponta Marcia Tiburi, de um vazio repleto de falas prontas. Não é um vazio silencioso, espaço aberto para buscar o outro, o inusitado, o surpreendente. Mas sim um vazio barulhento, abarrotado de clichês, de frases repetidas e repetitivas, usadas para se proteger do pensamento. Os lugares-comuns, neste caso específico a constante invocação de Deus e de leis bíblicas, são usados como um escudo contra a reflexão. Todo o esforço é empreendido para não existir qualquer chance de pensamento, ainda que um bem pequenino. Neste vazio, a filósofa acredita que os meios tecnológicos e a mídia desempenham um papel crucial. Repete-se o que é dito na TV, no rádio. Fala-se, muito, sem pensar no que se diz. No gesto do mero “compartilhar” sem ler, tão fácil quanto comprar com um clique pela internet, foge-se do pensamento analítico e crítico, trocando-o pelo vazio consumista da linguagem e da ação repetitiva. É assim que a burrice se multiplica em cliques, propagando-se em rede. O título deste artigo é esperançoso, mas não corresponde à realidade: a burrice não tem limites, ela sempre pode atingir patamares ainda mais extremos. Se não houver limites para a idiotice, resta isolar-se e estocar alimentos Episódios semelhantes à “moção de repúdio” à Simone de Beauvoir ocorriam esporadicamente em rincões afastados, e logo eram ridicularizados. Hoje, acontecem na Câmara de Vereadores de uma das maiores e mais ricas cidades do estado de São Paulo, no sudeste do Brasil, uma cidade que abriga várias universidades, entre elas a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), uma das mais respeitadas do país. E cadê os intelectuais? Rindo dos burros nas cantinas universitárias? Será? Não era de se esperar mais iniciativas de busca do diálogo, de criação de oportunidades para explicar quem é Simone de Beauvoir e refletir sobre sua obra, ou mesmo a ocupação da Câmara, para produzir reação e movimento que permitisse o conhecimento e combatesse a ignorância? Talvez o polêmico livro Submisssão (Alfaguara), do francês Michel Houellebecq, possa ter alguma ressonância maior por aqui. Nele, só para lembrar, o protagonista é um acadêmico desencantado que se depara com a vitória de um partido islâmico nas eleições da França. Depois de assistir ao desenrolar dos acontecimentos pela TV, já que não se sente motivado a participar de nenhum debate que não seja sobre a sua própria tese acadêmica (ou nem mesmo sobre ela), se choca com o resultado eleitoral. É o protagonista que não protagoniza –ou só protagoniza por omissão (ou submissão). Aos poucos, os novos donos do poder lhe acenam não só com a manutenção dos privilégios, mas com uma considerável ampliação dos privilégios. E ele, afinal, conclui que aderir pode não ser tão ruim assim. Os burros estão por toda parte e muitos deles estudaram nas melhores escolas e, o pior, muitos ensinam nas melhores escolas. A “moção de repúdio” à Simone de Beauvoir foi aprovada pela Câmara de Campinas por 25 votos a cinco. Assim, os burros são a maioria. É preciso enfrentá-los com pensamento, fazer a resistência pelo diálogo. Ou, como diz Marcia Tiburi: “Sem pensamento não há diálogo possível nem emancipação em nível algum. Se não houver limites para a idiotice, resta isolar-se e estocar alimentos”. O promotor e professor universitário que reduziu Simone de Beauvoir a “uma baranga”, ao comentar a questão do ENEM em sua página no Facebook, fez o seguinte comentário: “Exame Nacional-Socialista da Doutrinação Sub-Marxista. Aprendam jovens: mulher não nasce mulher, nasce uma baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila. Só depois é pervertida pelo capitalismo opressor e se torna mulher que toma banho, usa sutiã e se depila”. Depois da repercussão negativa, o que incluiu uma nota de repúdio por parte da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Jorge Alberto de Oliveira Marum apagou os posts e defendeu-se, em outra postagem, alegando que pretendia ter sido irônico: “Ironia, para quem não sabe, é uma figura de linguagem que consiste em afirmar o contrário do que se pensa”. Interprete-se. A burrice, tanto como categoria cognitiva quanto moral, venceu “Distorcer é poder” é o título de um dos capítulos do livro em que a filósofa enfrenta a prática amplamente difundida de esvaziar as palavras pela distorção. Como transformar a vítima em culpada, como se faz rotineiramente com as mulheres no falso debate do aborto, por exemplo, ou no tratamento do estupro. Ou distorcer para que aquele que detém os privilégios pareça ser o que têm seus direitos ameaçados: o branco, por exemplo, quando se apresenta como prejudicado pelo sistema de cotas raciais que busca reparar injustiças históricas cometidas contra os negros, ocultando assim que sempre foi o privilegiado; ou quando se invoca um suposto “orgulho heterossexual” na tentativa de mascarar a violência contra os homossexuais, alegando que querem privilégios, quando todos sabem que a heterossexualidade jamais foi contestada ou atacada, nem em sua expressão nem em seus direitos. E também é por essa conversão que os manifestantes de junho de 2013 foram tachados de “vândalos” por parte da mídia e, hoje, uma lei em discussão no Congresso ameaça converter quem protesta em “terrorista”. A própria “democracia” pode ser vista a partir da prática da distorção, já que há aquela, mais difundida, que é vendida pelo mercado. “De um lado, há uma democracia que deve parecer como realizada, contra outra democracia, que está na ordem do desejo e do sonho e que não teria preço”. O capitalismo sequestra a democracia também como palavra, que passa a ser consumida, junto com outras: felicidade, ética, liberdade, oportunidade, mérito. Palavras que a filósofa chama de “mágicas”, invocadas a serviço do ocultamento da opressão. “Antidemocrático, o capitalismo precisaria ocultar sua única democracia verdadeira: a partilha da miséria e, hoje em dia, cada vez mais, a matabilidade”, afirma Marcia Tiburi. Quando se invade o verbete de Simone de Beauvoir na Wikipedia é também disso que se trata: distorcer e replicar até virar “verdade”. Aliena-se os fatos de seu contexto histórico para produzir rótulos. Assim, após o ENEM, a filósofa foi tachada de “pedófila” e de “nazista”. Ambas as afirmações já foram retiradas da página pelo responsável, avisando que a manteria fechada até “que o furor acabasse e as pessoas perdessem o interesse em danificar o artigo”. Entre as dezenas de distorções do verbete, segundo a matéria da BBC, um usuário disse que a filósofa havia escrito um “livro de estupro”. Outro informou que Beauvoir era uma “antifeminista”. Um terceiro disse ainda que ela era “muito conhecida por seu comodismo e pela luta na justiça por uma lei que proibia o trabalho das mulheres fora de casa”. Se a linguagem nos tornou seres políticos, a destruição da linguagem nos tornará o quê? As distorções servem à reprodutibilidade da burrice. Ao converter a filósofa no que é interpretado como o mais monstruoso – “pedófila” e “nazista” – o objetivo é tornar impossível refletir sobre o que ela escreveu: “uma mulher não nasce mulher, torna-se mulher”. A ampla distorção das palavras serve, de novo, ao vazio do pensamento. Pede-se aos burros que a repliquem à exaustão em cliques histéricos. A linguagem, como escreve Marcia Tiburi, tem sido rebaixada à distribuição da violência – também pelos meios de comunicação e pelas redes sociais. “Vivemos no império da canalhice, onde a burrice, tanto como categoria cognitiva quanto moral, venceu”, afirma. “Ela se transformou no todo do poder.” Aderir é viver. Esta parece ser a frase deste momento de orgulho da ignorância e exaltação da burrice. Aqui, a pergunta se impõe: “se a linguagem nos tornou seres políticos, a destruição da linguagem nos tornará o quê?”. Na semana passada, foi divulgado na página da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República um estudo que reuniu pesquisadores de diversas instituições, apresentado como o mais completo já feito no Brasil sobre os efeitos da mudança climática. Refletir seriamente sobre a mudança climática é urgente, mas há muito menos pensamento e ação do que o momento exigiria, apesar de estarmos às vésperas da Conferência do Clima em Paris. Assim, a divulgação de um estudo com as conclusões a que se chegou poderia ser uma oportunidade excelente para promover participação e diálogo. Mas, entre as tantas previsões que apontaram para um possível drama climático daqui a 25 anos, em 2040 – doenças, calor extremo, falta d’água e de energia etc –, uma foi destacada por diferentes veículos da imprensa: a possível perda de uma área imobiliária avaliada em R$ 109 bilhões no Rio de Janeiro, devido à elevação do nível do mar causada pelo aquecimento global. Não as perdas humanas, não a corrosão da vida, não o aniquilamento dos mais pobres e dos mais frágeis. Não. O que se destaca é aquilo que se monetariza, é a perda do patrimônio material, no caso imobiliário. O que merece título é o cifrão. O episódio evoca um dos capítulos mais interessantes de Como conversar com um fascista: “O capitalismo é a redução da vida ao plano econômico. (...) O pensamento está minado pela lógica do ‘rendimento’. Viver torna-se uma questão apenas econômica. A economia torna-se uma forma de vida administrada com regras próprias, tais como o consumo, o endividamento, a segurança pela qual se pode pagar. Tudo isso é sistêmico e, ao mesmo tempo, algo histérico. (...) As palavras funcionam como estigmas ou como dogmas que sustentam ideias orientadoras de práticas”. Se a ordem do discurso capitalista é basicamente teológica, é porque ele funciona como uma religião no âmbito das escrituras e das pregações (em geral no púlpito tecnológico da televisão)”. Se depois de tanto calarmos sobre a mudança climática, falarmos dela a partir da lógica monetária, estamos todos (mais) perdidos. Precisamos resistir em nome de um diálogo que torne o ódio impotente Mas é em outro episódio destes últimos dias que a perversão do Brasil atual se revelou em toda a sua monstruosidade: a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu em inquérito que o policial que matou um menino de dez anos agiu em “legítima defesa”. Eduardo de Jesus brincava na porta da sua casa, numa das favelas do Complexo do Alemão, quando teve a cabeça atingida por um tiro de fuzil. Sua mãe encontrou parte do seu cérebro na sala. O inquérito isentou de qualquer responsabilidade os policiais envolvidos, por estarem supostamente em confronto com narcotraficantes. Eles teriam apenas “errado” o tiro. Eduardo estava a cinco metros do policial que o matou. Terezinha de Jesus, a mãe do menino, afirma que não havia tiroteio naquele dia. “Eu parti para cima do policial. Gritei que tinha matado meu filho e ele me respondeu, com seu fuzil na minha cabeça, que igual que tinha matado ele poderia também me matar, porque o menino era filho de bandido. Nunca vou esquecer aquilo. Posso estar em qualquer lugar do mundo, que nunca esquecerei a cara daquele policial”. Ao ser informada por jornalistas que a polícia concluiu que seu filho foi morto em legítima defesa, Terezinha disse que sentia vontade “de quebrar tudo”. Quando a perversão supera tal limite é porque estamos quase no ponto de não retorno. “Não acabaremos com o ódio pregando o amor”, diz Marcia Tiburi. “Mas agindo em nome de um diálogo que não apenas mostre que o ódio é impotente, mas que o torne impotente.” Em Como conversar com um fascista, a filósofa defende a necessidade de começar a tentar falar de outro modo. O diálogo não como salvação, mas como experimento, como ativismo filosófico para enfrentar a antipolítica. A política, lembra a autora, “é laço amoroso entre pessoas que podem falar e se escutar não porque sejam iguais, mas porque deixaram de lado suas carapaças de ódio e quebraram o muro de cimento onde suas subjetividades estão enterradas”. Num país de antipolítica e antieducação generalizada como o Brasil é preciso se mover. É urgente aprender a conversar com um fascista, mesmo que pareça impossível. Expor ao outro aquele que não suporta a diferença. Revelar suas contradições e confrontá-lo pelo diálogo é um ato de resistência. Enfrentar a burrice com a única arma que ela teme: o pensamento. É isso ou não vai adiantar nem estocar alimentos. * Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter: @brumelianebru Reproduzido do site de El País: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/09/ opinion/1447075142_888033.html?id_externo_rsoc=FB_CM . Postado por richardjakubaszko às 15:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, Evolucionismo, Feminismo, Filosofia, fumo Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de novembro de 2015 BRASIL-EUA: a submissão, a "cooperação" e a soberania. Mauro Santayana * A vocação para submissão de parcelas do Judiciário e da área de segurança [EUA] brasileiras às autoridades norte-americanas é impressionante. Como exemplo, temos a “colaboração” prestada pelo Ministério Público e pela Operação Lava-a-jato a procuradores norte-americanos que estão recolhendo provas contra a Petrobras e oferecendo acordos de delação premiada a presos brasileiros submetendo-se colonizada, e alegremente - nas barbas do Ministério da Justiça – às autoridades de um país estrangeiro, como se elas tivessem jurisdição em território nacional, em uma causa que envolve uma empresa de controle estatal que pertence não apenas aos seus “investidores” diretos, mas a todos os cidadãos brasileiros. Depois, temos a romaria de procuradores e juízes aos EUA, para receber “homenagens” relacionadas a assuntos internos nacionais, e a recente presença de ministros da Suprema Corte em reuniões do Diálogo Interamericano - uma espécie de Foro de São Paulo às avessas - nos EUA. Já imaginaram um procurador norte-americano se deslocando para o Brasil para ser premiado por sua atuação, na investigação, digamos, de corrupção na General Motors, ou na AMTRAK, uma das maiores empresas estatais dos EUA - tradicionalmente deficitária - com mais de 20.000 funcionários, e presente nos 48 estados da Federação? Como se não bastasse, agora, chega a vez do Rio de Janeiro tomar a iniciativa de anunciar a próxima abertura de um escritório da agência norte-americana de controle de drogas no Estado, a pretexto de prestar, às autoridades fluminenses, "consultoria" no combate ao tráfico e ao contrabando de armas. Perguntar não ofende Considerando-se que as áreas de defesa e de relações internacionais são prerrogativa da União, e o fato de a agência norte-americana ser federal e não estadual, não seria o caso desses convênios e acordos passarem antes pelo crivo e aprovação do Itamaraty, do Ministério da Defesa, do Ministério da Justiça e da Comissão de Defesa e Relações Externas da Câmara dos Deputados? Quando é que o Brasil vai começar a impedir ou a controlar as atividades de agentes norte-americanos de inteligência - espiões, leia-se, porque de outra coisa não se trata - em nosso território? Essas áreas, tão solícitas em implorar o prestimoso “auxílio” norte-americano, e em aparecer nos Estados Unidos, em eventos mais "sociais" do que outra coisa, já ouviram ou conhecem o significado do termo reciprocidade, aplicado à relação entre estados soberanos? Já se imaginou a Polícia Federal brasileira abrindo um escritório nos EUA, para prestar "consultoria" à polícia nova-iorquina no combate ao tráfico de armas? Isso nunca ocorreria, pelo simples fato de que a população, a imprensa, o Judiciário e o Congresso dos EUA não o aceitariam, porque, ao menos nesse aspecto, eles têm vergonha na cara. Vergonha, em nosso lugar, com esse tipo de atitude, não é outra coisa que países latino-americanos - com exceção do México, cada vez mais um estado norte-americano - vão sentir ao saber dessa notícia. Vergonha, em nosso lugar e não outro sentimento, é o que vão ter nossos parceiros do BRICS, ao saber dessa notícia, já que todo o mundo sabe como os EUA agem: primeiro abrem um escritório em uma determinada área, depois um monte de escritórios de "cooperação" em várias outras áreas, e, depois, dificilmente dão o fora, sem criar problemas, a não ser que sejam derrotados e escorraçados, como ocorreu ao fim da guerra do Vietnam. Ou alguém aqui imagina a Rússia, a Índia e a China convidando a polícia e os órgãos de inteligência norte-americanos a instalar escritórios e operar em seus respectivos territórios? Não Eles não fazem isso, assim como não admitem que imbecis, em seus comentários de internet, em portais russos, indianos ou chineses, preguem a entrega de suas empresas ou de seu país aos EUA, ou encaminhem petições de intervenção à Casa Branca, como comumente ocorre, nestes tempos vergonhosos que vivemos, em portais e sites brasileiros. Talvez por isso, a Rússia, a China e a Índia, sejam potências espaciais, militares e atômicas, enquanto nós estamos nos transformando, cada vez mais, em um ridículo simulacro de província norte-americana, apesar de sermos, com mais de 250 bilhões de dólares emprestados, o terceiro maior credor individual externo dos EUA. Em tempo: em sua comunicação com a imprensa, o governo do Rio de Janeiro conclui dizendo que não pode dizer quando vai começar a operar o escritório norte-americano em território fluminense. O anúncio oficial da instalação não será feito por nenhuma autoridade brasileira. Ele será feito – incrível e absurdamente - como se estivesse ocorrendo em território norte-americano, pelo próprio governo dos EUA. Nesta toada, conviria começar a pensar, com urgência, na realização de um plebiscito para a entrega do Brasil aos Estados Unidos. Com isso, os bajuladores poderiam exercer seu amor aos gringos sem precisar de visto, ou de se deslocar para Miami ou Nova Iorque. Aprenderíamos o inglês como primeira língua, sem necessidade de pagar as mensalidades do curso de idiomas. E todos nós receberíamos em dólares, trabalhando e descansando quando Deus nos permitisse, já que nos EUA não existe sequer a obrigação de pagar férias remuneradas, por exemplo. A questão é saber, se, juntamente com as riquezas e o território brasileiros, os EUA, tão ciosos de sua nacionalidade - aceitariam receber, sob sua bandeira, a "estirpe" de invertebrados morais, hipócritas, entreguistas, submissos e antipatrióticos em que estamos nos transformando. * O autor é jornalista Republicado do site do autor: http://www.maurosantayana.com/2015/11/ brasil-eua-submissao-cooperacao-e.html . Postado por richardjakubaszko às 15:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de novembro de 2015 Ponte para o Futuro é a ponte para o inferno [ponte-para-o-futur] Roberto Requião Senador (PMDB-PR) e ex-governador do Paraná No último dia 29 de outubro, a Fundação Ulysses Guimarães, vinculada ao PMDB, lançou um documento intitulado “Uma ponte para o futuro”. O escrito faz um amplo diagnóstico da atual situação política, econômica, social e fiscal do Brasil, para então elencar supostas soluções que, infelizmente, estão distantes de contemplar os interesses da população. Baseado numa retórica moderada e superficialmente sensata, faz uma análise aparentemente consequente, somente aceitável para aqueles que já se contaminaram pelo terrorismo econômico contra o Estado. Mas o meu Velho PMDB de guerra não se reconhece no documento que, na realidade, tenta marcar uma total ruptura do partido com as propostas voltadas para o âmbito social. A aderência ao mofado ideário do Consenso de Washington se materializa com vigor, refletindo o alinhamento incondicional ao domínio das finanças, que se apresenta como tábua de salvação, mas que na realidade constituiria a liquidação das bases produtivas nacionais e captura dos rumos do governo pela Banca. A análise de conjuntura incluída no documento dá importância fundamental a dois postulados bastante discutíveis patrocinados pelo mercado financeiro. Primeiramente desconhecem o ajuste fiscal como promotor da recessão, elegendo o déficit como vilão. Por mais absurda que seja, essa é interpretação querida dos monetaristas da Escola de Chicago, os mesmos que comandavam muitos dos grandes bancos responsáveis pela crise de 2008, que agora atinge as economias em desenvolvimento. A partir disto, como que por desdobramento natural, “constatam” que a Constituição de 88, “não cabe no orçamento”, que teria “excesso de direitos”, especialmente os sociais e trabalhistas. Da mesma forma, excomunga-a, pelo “absurdo” de vincular recursos para Saúde e Educação. Esbarram na óbvia conclusão de que temos, segundo o verdadeiro Ulysses Guimarães, uma “Constituição Cidadã”, que busca a construção do Estado de bem-estar social, hoje tão demonizado. Assim, concluem que ela deve ser exorcizada, desdemonizada, estirpando dela todas essas “irresponsáveis” preocupações sociais. O que me deixa mais estupefato é que o documento, sem autores, busca sua credibilidade apenas no nome da Fundação Ulysses Guimarães. Ora, o documento defende acabar com a Constituição Cidadã, construída sob a batuta e liderança do verdadeiro Dr. Ulysses. Ela é reconhecidamente a maior realização da sua vida. Mas o documento vai além de propor uma grande borracha para apagar os fundamentos da Constituição de 88. Em mais uma amostra de adesão ao pensamento único, toma os índices de competitividade como argumento a fim de preconizar o Estado mínimo e ataque aos direitos trabalhistas. Ignoram que a produtividade, fator de alta influência na competitividade, é tanto maior quanto mais desenvolvida e complexa for a estrutura da economia. Isso não é alcançável pelo receituário neoliberal, mas sim por um projeto nacional de reindustrialização e desenvolvimento tecnológico. O documento ataca frontalmente a capacidade do Estado de intervir na atividade econômica e seus inerentes ciclos, e no compromisso constitucional de combate a ainda enorme desigualdade social quando propõe: (1) limites para a dívida pública, medida draconiana e paralisante de efetividade jamais comprovada, (2) a possibilidade de pagar menos de um salário mínimo aos aposentados, expondo nossa população idosa ao empobrecimento e (3) a criação de um comitê independente de avaliação dos programas governamentais como Bolsa Família e Ciências sem Fronteiras, pondo-os em xeque, uma vez que se verão constantemente acossados pelas críticas do mercado, que vê como essencial somente o pagamento dos juros e amortização da dívida pública. O ataque tecnocrata vai além, ressuscitando proposta já rejeitada no senado, a saber, a criação de uma Autoridade Orçamentária, que na prática serviria como ponta de lança dos credores, solapando a soberania e a própria democracia a partir do momento que impõe a ortodoxia econômica independentemente da decisão das urnas e das propostas dos políticos vencedores das eleições. A retórica da neutralidade na gestão financeira estatal serve ao propósito de capturar o processo decisório, privatizando-o na prática, sempre em favor da banca. Prossegue no entreguismo típico de nossa elite associada ao capital transnacional, quando sustenta a continuidade da privatização da infraestrutura pública e até mesmo o cancelamento do mais ambicioso ensaio de desenvolvimento tecnológico e investimento social representado pela Lei da Partilha do pré-sal, que prevê a Petrobras como única operadora de seus campos, a política de conteúdo nacional e os fundos de investimento em educação e saúde. Retornar ao regime de concessão de FHC significa abrir mão de uma lei similar ao modelo norueguês, este que foi responsável pela ascensão do país nórdico ao mais alto patamar de desenvolvimento humano e bem-estar social. Faz crítica correta, todavia, pontual, à enorme taxa de juros e às operações compromissadas do Banco Central – os dois maiores representantes da apropriação do orçamento público pelos bancos privados – para, em seguida, voltar atrás dizendo que qualquer “voluntarismo” no combate aos mais altos juros do mundo seria “o caminho certo para o desastre”. Em demonstração de subserviência, insinua que devemos sustar o projeto do BRICS, submetendo o país às parcerias transatlânticas e transpacíficas lideradas pelos EUA, as quais dão privilégio aos investidores estrangeiros, agredindo a soberania, a proteção socioambiental brasileira e, mais uma vez, a “Velha” Constituição do verdadeiro Dr. Ulysses. E para enterrar de vez qualquer pretensão de justiça social, defende o fim da CLT por meio da antiga ideia de permitir que o acordado prevaleça sobre o legislado, configurando retirada de direitos dos nossos milhões de trabalhadores. É com pesar que assisto à arena política institucional oferecer cada vez menos possibilidades reais ao povo brasileiro. Com o governo imerso no “austericídio” de Levy, o PSDB há muito submisso aos ditames das finanças e o PMDB defendendo as maléficas iniciativas aqui expostas, temos a quase completa cegueira ideológica assumindo perigosa hegemonia e bloqueando a ascensão e desenvolvimento do Brasil, e usando o nome do Dr. Ulysses, à sua revelia. Ulysses morreu. Querem agora enterrar suas ideias. Reproduzido do site MSIa: http://msiainforma.org/ ponte-para-o-futuro-e-a-ponte-para-o-inferno/ COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: O simples fato de reproduzir o artigo do senador Roberto Requião aqui no blog, demonstra meu apoio quase irrestrito às denúncias feitas por ele. Adicionalmente, sobre a questão dos juros da Taxa Selic, mostro o gráfico sobre as despesas do Orçamento da União de 2014, em que fica demonstrado de forma inequívoca o descalabro provocado pelo pagamento dos juros ao mercado financeiro, que correspondem a 45,11% do total, e isto quando os juros da Selic eram inferiores a 10% a.a., imagine-se agora com 14,25%. Quer o lado oposicionista do PMDB acabar com programas sociais, reduzir o salário mínimo dos aposentados, entregar o Pré-Sal, reduzir investimentos em educação e saúde, alterar a CLT, e manter o tal ajustamento do déficit público, mas não pode mexer nos juros. Ora, isso é um descalabro, o povo tem de aprender a votar! Que eleja em 2018 qualquer um para presidente, mas que não se vote nos candidatos do PMDB para o Congresso Federal, exceto no Requião, é claro, apesar de, ao que tudo indica - e que assim seja - que ele deva sair do PMDB. Depois dessa! Fico na torcida, qualquer partido é melhor que o PMDB... Vejam o Orçamento da União, e me digam se estou enganado: [Orcamento-2014-executado] . Postado por richardjakubaszko às 17:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, Eleições 2018, ética, política Nenhum comentário: terça-feira, 10 de novembro de 2015 “Governo mundial” mobiliza Avaaz para aprovar “Corredor Triplo A” Richard Jakubaszko conforme já informei aqui neste blog, em postagem recente ( http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/10/a-cop21-vem-ai-e-com-ela-agencia.html ), avançam as intenções dos ambientalistas em estabelecer um "Corredor Ecológico" na nossa Amazônia, fruto das "boas intenções" econômicas e de poder dos países do chamado "mundo desenvolvido". [Avaaz-Amazon-prote] [corredor]“Governo mundial” mobiliza Avaaz para aprovar “Corredor Triplo A” A ONG virtual Avaaz está plenamente engajada em mais uma campanha do aparato ambientalista internacional para engessar o desenvolvimento da Região Amazônica. Com o intuito de mobilizar a opinião pública internacional para pressionar o governo brasileiro e, evidentemente, aumentar a sua receita de doações pela internet, a ONG iniciou um apelo pela criação do chamado “Corredor Triplo A”, esdrúxula proposta para a criação de um corredor ecológico de 1,35 milhão de quilômetros quadrados dos territórios amazônicos da Colômbia, Venezuela e Brasil. A proposta foi originalmente concebida pelo antropólogo colombiano-estadunidense Martín von Hildebrand, fundador e presidente da Fundación Gaia Amazonas, e endossada pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos, que pretende apresentá-la na conferência climática de Paris (COP-21), em dezembro, como parte dos esforços sul-americanos contra as mudanças climáticas. A intenção de Santos era convencer os governos do Brasil e da Venezuela a apoiar a proposta, mas os recentes atritos fronteiriços com o governo de Nicolás Maduro podem prejudicá-la. Por outro lado, a atual fragilidade política da presidente Dilma Rousseff deixa o Brasil ainda mais enfraquecido do que costuma ser diante de semelhante tipo de pressões motivadas por insidiosas iniciativas de “proteção” do meio ambiente e de povos indígenas. Sempre pronto para faturar com tais causas, enquanto cumpre o seu papel de linha auxiliar da estrutura de “governo mundial” que controla o movimento ambientalista-indigenista internacional, o fundador e diretor-executivo da Avaaz, Ricken Patel, assina o texto que está sendo enviado por e-mail a milhões de brasileiros, com o pretensioso título “A melhor ideia do mundo”. A intenção, além de pedir o endosso dos destinatários, é assegurar doações em dinheiro a mais essa “causa nobre” defendida pela ONG, que, oficialmente, se sustenta com elas (em 2013, segundo informações do seu próprio sítio, a sua receita foi de 14,647 milhões de dólares). O texto de Patel é apelativo, mentiroso e verdadeiramente ultrajante para qualquer cidadão brasileiro que preze a sua inteligência, integridade moral e sentido de patriotismo. Ele mistura informações falsas, como a surrada tese de que a Amazônia seria o “pulmão do mundo”, produzindo 20% do oxigênio do planeta, com uma cínica descrição da oportunidade que ele e seus mentores do “governo mundial” veem como um momento propício para pressionar o governo brasileiro. Como nenhum resumo faria jus ao descaramento do líder da Avaaz, os leitores são convidados a tirar as suas próprias conclusões, com a advertência de que a as narinas mais sensíveis devem ser protegidas (os grifos são nossos - uma versão reduzida se encontra neste link): https://secure.avaaz.org/po/ save_the_amazon_fr_loc/?cl=8467484712&v=64098&OtherAmount Vejam os absurdos: • Esta é a melhor ideia do mundo • Sabia que a Amazônia, muitas vezes chamada de “pulmão do mundo”, fornece 20% do oxigênio do planeta, abriga 10% da biodiversidade global e, além de ser nossa melhor defesa contra as mudanças climáticas, é o lar de muitos povos indígenas nativos? • Mas, mesmo assim, a floresta está sendo devastada a uma taxa de mais de 16 campos de futebol no tempo que se leva para ler este e-mail. • Estou falando sério. • Como parar um desastre como esses? Bom, a ideia é a seguinte: formar a primeira reserva ecológica transnacional do mundo, ou seja, um gigante parque florestal totalmente protegido! Essa ideia já tem o apoio de um milhão de membros da Avaaz, que assinaram a petição, e até do governo da Colômbia, que faz parte da Amazônia. Agora, só precisamos convencer o Brasil. No momento, a popularidade da presidenta Dilma Rousseff está no ralo e ela precisa de algo para agradar o povo. Os brasileiros amam a Amazônia. E, de acordo com contatos da Avaaz, isso leva a crer que as chances dessa ideia ter apoio popular e se tornar realidade são altas! • A reserva teria o dobro do tamanho da França. Parece sonho, mas falta bem pouco para se concretizar — e seria uma das melhores coisas que já fizemos! Entretanto, assim que a vitória estiver a nosso alcance, as indústrias da pecuária e mineração baterão de frente, usando seus recursos milionários para nos calar. Precisamos fazer barulho e conduzir uma campanha publicitária impecável para convencer a presidenta Dilma a apoiar nosso projeto. Temos que agir agora. Se 50 mil pessoas doarem um valor equivalente a um refrigerante, café ou a uma refeição nas próximas 24 horas, nós conseguiremos arrecadar o suficiente. • Faça uma doação para ajudar a transformar a Amazônia na maior área florestal protegida do mundo! Depois de pedir as doações, com valores a partir de R$ 8,00, Paten descreve o modus operandi da campanha (os grifos são do original): • A comunidade da Avaaz no Brasil tem 7 milhões de membros e já estamos trabalhando junto com líderes indígenas neste projeto. Não há ninguém mais bem posicionado do que a comunidade da Avaaz para conduzir uma campanha popular como essa. Mas para garantir que os poderosos ouçam nossas vozes em alto e bom som, silenciando os lobistas, precisamos de fundos para aumentar o volume das nossas vozes usando táticas como: • Propagandas e anúncios publicitários, com apelos emocionantes feito por artistas famosos. • Visitas de líderes indígenas para promover o projeto e encontrar os principais políticos em Brasília e outros locais. • Levar os veículos de imprensa nacionais e internacionais para a Amazônia, a fim de divulgar a reserva ecológica e aumentar a pressão da mídia para aprovarmos este projeto. • Ações e manifestações para engajar mais pessoas e dar o tom da mobilização. • Apelos pessoais direcionados à Dilma da parte de autores e artistas que ela admira. • Uma equipe para acompanhar o processo no Palácio do Planalto e responder rapidamente a cada reviravolta. • Restam apenas três grandes florestas milenares no planeta, a mais importante delas no Brasil. Precisamos da Amazônia para sobreviver, tanto quanto os povos indígenas que vivem lá. Parece bom demais para ser verdade, mas falta pouco para a decisão que pode vir a ser um divisor de águas histórico na longa luta para salvar a Amazônia. No momento em que escrevemos, mais de 51 mil pessoas já haviam feito doações à “campanha” de Patel (sobre elas, talvez seja oportuno recordar o dito do velho mestre circense Peter T. Barnum – “A cada minuto nasce um otário no mundo”). Quem é Ricken Patel Ricken Patel, cidadão de nacionalidade canadense, é um típico operativo do aparato de ONGs do Establishment anglo-americano, que constitui o núcleo do “governo mundial”. De acordo com o seu currículo, ele é mestre em Políticas Públicas pela Escola de Governo John F. Kennedy da Universidade de Harvard, tem um bacharelado pela Universidade de Oxford e passagens pelo International Crisis Group, Fundação Rockefeller, Fundação Gates, CARE International e International Center for Transitional Justice – todas, instituições diretamente vinculadas aos interesses da oligarquia anglo-americana. Antes de fundar a Avaaz, em 2006, ele criou as ONGs virtuais MoveOn.org, Res Publica e FaithInPublicLife.org, baseadas na mesma estratégia: mobilizar pessoas de todo o mundo para fazer doações, por meio de campanhas e petições sobre assuntos em destaque. O cv informa, também, que ele foi o primeiro de uma turma de 350 alunos em Oxford. Talvez, por se considerar um diferenciado, Patel tenha decidido iniciar uma carreira solo no mundo da militância internacionalista nas causas determinadas pelo Establishment oligárquico. Como presidente da Avaaz, no segundo semestre de 2008, Patel se atribuiu vencimentos de 126 mil dólares, equivalentes a um salário mensal de R$ 40 mil. Nada mal para um trabalho que consiste em enviar e-mails para os quatro cantos do planeta, para o que não parece precisar de muita ajuda, pois a ONG funciona com um reduzido quadro de funcionários (apenas cinco, até 2010, segundo a prestação de contas daquele ano). O site Avaaz.org está registrado em Paris, em nome de Matt Holland, embora a organização esteja sediada em Nova York. Curiosamente, o nome de Holland sequer consta dentre os membros listados nas prestações de contas da ONG. No Brasil, a Avaaz já realizou campanhas de assinaturas eletrônicas contra o Código Florestal, a construção de Belo Monte, a remoção da comunidade quilombola Rio dos Macacos nas proximidades da Base Naval de Aratu (BA) e outras iniciativas, com frequência – e não por coincidência – vinculadas a temas de interesse da agenda intervencionista do Establishment. A Avaaz parece ser uma inovação no mundo das ONGs internacionalistas, combinando o ativismo engajado com um claro propósito de obtenção de polpudos ganhos pessoais por seu criador, Patel. Cabe aos brasileiros colocá-lo no seu devido lugar. Publicado originalmente no site da MSIa: http://msiainforma.org/ governo-mundial-mobiliza-avaaz-para-aprovar-corredor-triplo-a/ . Postado por richardjakubaszko às 13:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, ambientalismo, Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, ONGs, terrorismo Um comentário: 1. [0-Aldebara] Radeir10 de novembro de 2015 21:06 A AVAAZ É DE PROPRIEDADE DE GEORGE SOROS - o multimilionário que financia guerras no mundo inteiro, inclusive a da Ucrânia... Brasil é o mais recente alvo do George Soros que vem comprando montanhas de ações da Petrobras...SABIA DISTO? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 9 de novembro de 2015 Safra 2015/16: mais ou menos milho? Richard Jakubaszko [img] Circulando a Agro DBO de novembro, com matéria de capa abordando safra e safrinha, considerando-se o questionamento da chamada de capa. Como destaco no vídeo abaixo, há muitas matérias de interesse dos agricultores, como questões do tráfego de caminhões, agora com pedágios nas estradas do Brasil Central, e da ferrugem do café, que retorna com força depois de alguns anos sob controle. A nova soja transgênica, tolerante ao estresse hídrico, e que foi desenvolvida na Argentina, é outro ponto alto da edição, bem como o plantio de arroz de terras altas no Brasil Central, eis que esse arroz ajuda a controlar nematoides, melhora as condições dos solos, e ainda dá um lucrinho. . Postado por richardjakubaszko às 12:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: sábado, 7 de novembro de 2015 Condenação de mentira Guilherme Cardoso [justi]Ou a Justiça acha que a gente é bobo, ou a gente é bobo mesmo! Dá para entender o julgamento e a condenação dos mandantes da Chacina de Unaí? Depois de 12 anos do crime, a Justiça condena os autores, eles recebem 96 e 100 anos de punição, mas não vão para a cadeia. Lamentável é que a mídia contribui para manter o povo ignorante, acreditando que realmente foi feita justiça, que demorou, mas os réus foram exemplarmente condenados prisões pelo resto da vida. Nesta hora, os órgãos de imprensa deveriam sim, acrescentar uma nota de rodapé nas notícias sobre a condenação, informando que embora os réus tenham sido condenados a 96 e 100 anos, as leis brasileiras não permitem mais de 30 anos, e que descontadas as regalias, e se o condenado for primário, ele não fica mais de seis anos na cadeia. A Justiça permite que os advogados dos réus, recebendo fortunas de honorários, consigam fazer com que os condenados permaneçam em liberdade, enquanto novos recursos vão sendo impetrados. Se, depois de 12 anos, com tantas provas, um julgamento, com júri condenando, por que não existe um Juiz ousado, corajoso e ético, que depois desse resultado obrigasse os condenados a esperar os recursos na cadeia? Agindo assim, cada dia mais, o povo desacredita nas autoridades constituídas e na nossa Justiça. Publicado no blog: http://guilhermecardoso.com.br/condenacao-de-mentira?lang=pt . Postado por richardjakubaszko às 12:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, Justiça Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de novembro de 2015 Congresso americano investiga manipulação de dados para "provar" o aquecimento global Richard Jakubaszko [sol] Volta e meia aparece na mídia uma notícia denunciando trapaças dos cientistas aquecimentistas. Mas é raro, e tem de ser coisa "oficial", como essa notícia abaixo, publicada no site da Veja. Já notícias de cientistas céticos é mais raro ainda na grande mídia. No meu caso, por exemplo, informo que estou sendo censurado na divulgação do meu livro, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Vejam esta notícia que saiu na revista Veja, mas só na versão eletrônica (os negritos abaixo são meus): Congresso americano investiga manipulação de dados para "provar" o aquecimento global A agência federal americana teria omitido informações e escolhido estações de medição para chegar à conclusão de que temperaturas seguem em alta. O Comitê de Ciência e Tecnologia do Congresso dos Estados Unidos abriu um painel para investigar se pesquisadores da agência oficial encarregada dos estudos sobre o clima manipularam dados para chegar à conclusão de que a temperatura da atmosfera continua subindo, contrariando outras pesquisas recentes nas quais foi identificada uma estabilização no chamado aquecimento global. Lamar Smith, congressista republicano e chefe do comitê, quer averiguar se os técnicos da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) omitiram informações e escolheram dados de maneira deliberada, em vez de trabalhar com isenção científica absoluta. Outros estudos climáticos realizados nos últimos quinze anos, citados inclusive pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), apontam para uma pausa no fenômeno de aquecimento do planeta. Tais estudos são frequentemente usados por Smith para criticar as políticas de Barack Obama para reduzir a emissão de gás de estufa. A controvérsia diz respeito a um artigo produzido por um time do NOAA e publicado em junho pela revista Science ( http://www.sciencemag.org/content/348 /6242/1469.abstract ). Nele, os autores argumentam que o aquecimento prosseguiu nos últimos quinze anos de maneira tão intensa quanto à observada no século passado. Mas existe a suspeita de que algumas estimativas foram aplicadas sem a consideração da margem de erro. Além disso, as boias de coleta de dados teriam sido criteriosamente escolhidas para fabricar o resultado esperado. Além da contestação científica dos dados, a investigação do Congresso pretende questionar a politização da discussão técnica sobre o clima. Estudos recentes, feitos com a ajuda inclusive de psicólogos, indicam que, frequentemente, as conclusões de pesquisas alarmistas sobre o clima são diretamente influenciadas pelo próprio alarmismo de leigos vocalizado diariamente pela imprensa mundial. É como querer comprovar o que se deseja, no lugar de concluir cientificamente a partir de dados colhidos da maneira o mais isenta possível. Se confirmada, a suposta manipulação de dados pela NOAA seria uma das mais graves da história da climatologia. A última, de 2009, foi descoberta depois do vazamento de e-mails de pesquisadores do IPCC. Phil Jones, então um respeitado cientista da entidade, dizia que havia aplicado um modelo de cálculo que "escondia o declínio" das temperaturas globais. Os estudos produzidos pelo IPCC apontavam também para o aumento do aquecimento global e faziam uma relação direta do fenômeno com as ações do homem. Na época, Jones foi a público para se retratar e reconheceu que não havia nenhum indicador concreto de que o globo estava esquentando de forma relevante desde 1995. Não se pode ignorar que as emissões de dióxido de carbono aumentaram por causa da queima dos combustíveis fósseis, nem que a ação humana afeta o ambiente. No entanto, não é possível ainda ter certeza sobre quais são as reais dimensões das consequências desse fenômeno nas temperaturas do planeta. O papel fundamental de órgãos como o IPCC e a NOAA é estudar os dados técnicos e tratar as considerações de maneira isolada à da opinião pública ou das correntes ideológicas já existentes para dar respostas contundentes a essas incertezas. Publicado originalmente em: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ congresso-americano-investiga-manipulacao-de-dados-para-provar-o-aquecimento-global / Enviado a este blog por William Rocha, de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de novembro de 2015 Fogos de artifício, no Japão: um espetáculo belíssimo! Richard Jakubaszko Os chineses inventaram a pólvora (e os fogos de artifício), são mestres no assunto, mas os japoneses não ficam atrás e mostram muito talento e competência, vejam no vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 12:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 3 de novembro de 2015 Proteger o planeta [CO2] Richard Jakubaszko Sim, devemos proteger o planeta da poluição, da perversa poluição ambiental, dos processos de degradação do solo, como a desertificação e aridização. Lutar contra as mudanças climáticas é um equívoco humano, não temos o poder de mudar o que já é mutável por definição e princípio. Não provocamos as mudanças climáticas, e nem poderemos alterar as mudanças. [Logo]O vídeo abaixo, mais um curta-metragem produzido e divulgado pela ONU, deixa a entender que é possível mudar ou mitigar as mudanças climáticas. Mais uma utopia humana. Lamentavelmente os adeptos desse combate não se reconhecem como inocentes úteis a serviços de interesses escusos e inconfessáveis, tanto políticos como econômicos. Depois da COP21, a iniciar-se neste final de mês em Paris, se acontecer algum "acordo", o que vem sendo tentado desde a RIO92, teremos a AIA - Agência Internacional Ambiental, cujos propósitos são o de fazer a humanidade regredir ao tempo das cavernas, ou algo assim. . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, natureza Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de novembro de 2015 A multiplicidade da Ásia [Mapa-tigres-asiati] [bebe13]Marcos Sawaya Jank * Esse é o título do quinto capítulo do excelente livro "Ordem Mundial", que Henry Kissinger, uma das cabeças mais lúcidas e brilhantes do nosso tempo, publicou em 2014, aos 91 anos de idade. Ao contrário dos continentes europeu e americano, onde os grandes impérios convergiram para uma certa similaridade étnica, linguística, social, cultural e religiosa, a palavra que melhor sintetiza a Ásia é "multiplicidade". Para começar, Ásia é apenas um conceito geográfico que reúne cerca de 50 Estados soberanos situados a leste do planeta, na chamada porção oriental. Só que esses Estados abrigam civilizações milenares que, ao contrário do Ocidente, seguiram rumos históricos e geopolíticos bem distintos. Países muito ricos posicionam-se ao lado de outros extremamente pobres, variando de nações continentais a arquipélagos e cidades-nação. Ditaduras convivem com democracias. Pelo menos quatro grandes religiões dividem o espaço asiático: budismo, hinduísmo, islamismo e cristianismo. Nos últimos quatro séculos, europeus e americanos ocuparam o Oriente redesenhando fronteiras e forçando a sua "missão civilizatória" sobre culturas muito mais antigas e solidificadas que a sua. A emancipação da região ao longo do século 20 não foi nada tranquila, após uma dezena de guerras que desembocaram nos países de hoje – a guerra civil chinesa, as guerras da Coreia e do Vietnã, as guerrilhas do Sudeste Asiático, as disputas entre Índia e Paquistão e o genocídio de Khmer Vermelho, no Camboja. Espaços e fronteiras continuam sendo disputados, a exemplo dos conflitos nos mares do Nordeste e do Sul da China. O trauma das épocas colonial e pós-colonial obrigou os países asiáticos a aceitar as suas respectivas soberanias e a se comprometer com a não interferência nos assuntos domésticos. Isso obviamente sem deixar de buscar o interesse nacional, sempre com muita energia e convicção. Hoje essas culturas retomam o seu poder e a vitalidade do passado, após terem assimilado os melhores valores do Ocidente. No esplêndido livro "Civilização: Ocidente x Oriente", o historiador inglês Niall Ferguson, que aliás acaba de publicar o primeiro volume da biografia de Kissinger, descreve as seis instituições propulsoras do poder que o Oriente aprendeu com o Ocidente e que explicam a sua reemergência: o método científico, os direitos de propriedade, a medicina moderna, a sociedade de consumo, a ética protestante do trabalho e a competição capitalista, mesmo dentro de países teoricamente comunistas. Kissinger afirma que na Ásia a diplomacia se faz de forma lenta e gradual, respeitando a soberania e a diversidade. A Ásia nunca embarcou nas posições tutelares e universalistas que marcaram a diplomacia da Europa e dos Estados Unidos. Porém, apesar do respeito à soberania e à diversidade, o sistema organizacional asiático não foi pautado pela busca da igualdade, mas sim por mecanismos de hierarquia e controle claramente colocados. No Brasil, sabemos muito pouco e certamente temos muito a aprender com a experiência asiática, em termos de sociedade, organização e pensamento. Um pouco mais de observação, com menos fala e mais ouvidos, nos fariam bem neste momento. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio; vive em Cingapura. . Postado por richardjakubaszko às 12:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, economia, história, Marcos Jank, política Nenhum comentário: domingo, 1 de novembro de 2015 Papa Francisco, em fotos inéditas Richard Jakubaszko O Papa Francisco, nato argentino em 18 de dezembro de 1936, denominado Jorge Mário Bergoglio, é uma das personalidades mais fotografadas em qualquer lugar por onde passa. Já publiquei algumas fotos dele aqui no blog, na cantina dos funcionários, almoçando, e falando de futebol, evidentemente. A seguir algumas dessas fotos, inéditas na mídia, em sua maioria. [papa22] [papa] [papa1] [francisco] [papa2] [papa3] [papa4] [papa5] [papa7] [papa8] [papa9] [papa10] [papa11] [papa12] [papa13] [papa14] [papa15] [papa16] [papa17] [papa18] [papa19] [papa20] [papa21] [papa24] [papa25] . Postado por richardjakubaszko às 18:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, Papa Francisco Nenhum comentário: sábado, 31 de outubro de 2015 Bernhard Kiep, da AGCO, fala sobre tecnologias de máquinas agrícolas Richard Jakubaszko Entrevistei Bernhard Kiep, vice-presidente da AGCO (Massey, Valtra, GSI, entre outras empresas), para o Portal DBO, e ele fala sobre o mercado e de tecnologias embarcadas em máquinas agrícolas, além de treinamento de mão-de-obra, sobre irrigação, a importância do agro, e muitas outras coisas. . Postado por richardjakubaszko às 10:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, Brasil, economia, marketing rural, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de outubro de 2015 EUA: As 10 notícias mais censuradas entre 2014 e 2015 Ernesto Carmona * - via Proyecto Censurado, lido na Carta Maior Estas são as primeiras 10 notícias mais censuradas pela grande imprensa dos EUA, que na prática molda a (des)informação mundial. O 1% mais rico possui metade da riqueza mundial, o fracking envenena as águas subterrâneas, 89% das vítimas paquistanesas assassinadas por drones norte-americanos nem sequer eram identificáveis como militantes islâmicos, aumentam os países que agora seguem o exemplo da Bolívia na luta pelo direito humano à água, aprofunda-se o desastre nuclear em Fukushima, cientistas [censura]opinam que o excesso de metano ameaça o Ártico e a muito curto prazo põe em risco a vida no planeta (20 anos) pelo aumento de 5 a 6 graus do aquecimento global, o medo da espionagem do governo “esfria” a liberdade de expressão dos escritores de todo mundo, a polícia dos EUA mata mais que qualquer outra do planeta… e com demasiada frequência, óbvio: os pobres recebem menos cobertura dos media que os seus donos multimilionários e, por último, a Costa Rica avança na energia renovável hidráulica… desde que não haja seca. […]. 1) O 1% mais rico possui metade da riqueza mundial Em 2016, o 1% da população mundial possuirá mais riqueza que os 99% restantes, segundo um relatório difundido em janeiro 2015 pela Oxfam, uma organização internacional sem fins lucrativos que tem como objetivo combater a pobreza. Para o estudo da Oxfam a desigualdade extrema não é inevitável, mas nos fatos é o resultado de decisões políticas e econômicas estabelecidas e mantidas pela elite global do poder, os indivíduos ricos cuja poderosa influência mantém o status quo manipulado a seu favor. A proporção da riqueza mundial que pertence ao 1% aumentou de 44% em 2009 para 48% em 2014 e prevê-se que atinja os 50% em 2016. 2) O fracking envenena as águas subterrâneas Os aquíferos da Califórnia foram contaminados ilegalmente com cerca de 11 milhões de litros de águas residuais envenenadas desde que foram utilizadas no processo chamado fracking, ou fratura hidráulica do subsolo para extrair petróleo e gás, segundo documentos do Estado da Califórnia difundidos em finais de 2014 pelo Centro para a Diversidade Biológica. Segundo esta fonte, a fuga de contaminantes produziu-se em pelo menos nove poços utilizados pela indústria petrolífera para eliminar resíduos de águas contaminadas, prática que provavelmente se repete noutras latitudes onde também é utilizada a fratura hidráulica para extrair petróleo e gás. 3) 89% das vítimas paquistanesas de drones dos EUA nem sequer são apontadas como militantes islâmicos Desde que Barack Obama assumiu a presidência em 2009, calcula-se que os EUA provocaram a morte de 2.464 pessoas em bombardeamentos com aviões não tripulados enviados fora do que Washington declarou como “zonas de guerra”. O número foi divulgado em fevereiro de 2015 por Jack Serle e pela equipa do Gabinete de Jornalismo de Investigação, que mantém uma base de dados com todos os ataques conhecidos – baseando-se em trabalho de campo, relatórios dos media e fuga de documentos – que proporcionam uma imagem mais clara da escala e do impacto do programa de aviões não tripulados dos EUA, em comparação com a informação episódica proporcionada pelos grandes media corporativos de informação. 4) Muitos países seguem agora o exemplo da Bolívia na luta pelo direito à água No 15º aniversário dos protestos de Cochabamba, a resistência popular ao controle da água pelas grandes transnacionais continua a expandir-se em todo o mundo, abarcando a remunicipalização dos serviços públicos de água privatizados, a ação direta contra bloqueios injustos à água e à recolha de águas pluviais, enquanto o acesso ao vital elemento se entroniza como direito humano fundamental. Em janeiro de 2000, o povo de Cochabamba fechou a cidade em protesto contra a privatização do seu sistema municipal de água, que rapidamente duplicou e triplicou as faturas da água. Em fevereiro desse ano, o correspondente do Pacific News Service Jim Shultz divulgou a história na imprensa ocidental com os seus relatórios em primeira mão dos confrontos entre a polícia antimotim e os manifestantes na chamada “guerra pela água”, que hoje se prolonga entre os agricultores locais e os grandes fazendeiros, mas também implica novos “barões corporativos da água”, como o Goldman Sachs, o J.P. Morgan Chase, o Citigroup, o Grupo Carlyle e outros grandes grupos de investimento que estão a comprar direitos da água em todo mundo a um ritmo sem precedentes. 5) Aprofunda-se o desastre nuclear em Fukushima Continua por resolver a crise de 2011 do reator nuclear de Fukushima, Japão, apesar das garantias das autoridades governamentais e dos principais meios de comunicação de que a situação foi contida e, também, não obstante uma avaliação da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas onde afirma que o Japão tem feito “progressos significativos” na limpeza do local. A verdade é que a descarga contínua no Oceano Pacífico da água de refrigeração extremamente radioativa da central nuclear destruída, já detectada ao longo da costa do Japão, tem o potencial de afetar grandes porções do Pacífico e a costa ocidental da América do Norte. Além do possível derrame de plutônio neste Oceano, a Tokyo Electric Power Company (Tepco) admitiu recentemente que diariamente a central lança no mar grandes quantidades de água contaminada com trítio, césio e estrôncio. 6) O Ártico está em perigo pelo crescente impacto do metano no aquecimento global Os níveis de metano na atmosfera atingiram um máximo histórico nos últimos anos. Este gás de efeito de estufa é um dos principais contribuintes para o aquecimento global, bem mais destrutivo do que o dióxido de carbono. Num relatório para Truthout, o jornalista Dahr Jamail citou Paul Beckwith, professor de climatologia e meteorologia na Universidade de Ottawa: “Nas etapas iniciais, a alteração climática será abrupta para o nosso sistema climático, sem controle, conduzindo a um aumento de temperatura de 5 a 6 graus centígrados dentro de uma ou duas décadas”. Tais mudanças terão “efeitos sem precedentes” para a vida na Terra. O derretimento dos gelos árticos lançará o metano na atmosfera. “O que acontecer no Ártico não ficará no Ártico”, observou Beckwith. A perda de gelo ártico afeta a Terra como um todo. Por exemplo, ao diminuir a diferença de temperatura entre o Ártico e o equador aumentará a potência das correntes, que por sua vez acelerarão o derretimento do gelo ártico. 7) O medo da espionagem dos governos condiciona liberdade de expressão dos escritores A vigilância massiva lança a dúvida nos escritores de todo mundo de que os governos democráticos respeitem os seus direitos à intimidade e à liberdade de expressão, segundo um relatório de janeiro de 2015 do PEN America baseado nas respostas de 772 autores de cinquenta países. Uma reportagem de Lauren McCauley em Common Dreams além de difundir o PEN América Report deu a conhecer um relatório de julho de 2014 da União Americana das Liberdades Civis e da Human Rights Watch onde se dá conta que jornalistas e advogados dos EUA evitam cada vez mais trabalhar sobre temas potencialmente controversos devido ao medo da espionagem do governo. 8) A polícia dos EUA mata… e com demasiada frequência Em comparação com outros países capitalistas desenvolvidos, os EUA são sem dúvida diferentes quando se trata do nível de violência estatal dirigida contra as minorias, informou Richard Becker, do Liberation, em janeiro de 2015. Usando números de 2011, Becker escreveu que numa base per capita “a taxa de mortes pela polícia dos EUA foi aproximadamente 100 vezes maior do que a dos polícias ingleses em 2011”, 40 vezes mais letal que a taxa dos polícias alemães e 20 vezes mais mortífera que a dos seus colegas canadenses. Becker disse que provavelmente este não é o tipo de “excepcionalismo [norte] americano” que o presidente Obama tinha em mente quando se dirigiu aos cadetes graduados de West Point em maio de 2014. 9) Pobres recebem menos cobertura da mídia do que os multimilionários Em junho de 2014, a Equidade e Exatidão na Informação (FAIR, na sigla em inglês) publicou um estudo onde mostra que a ABC World News, a CBS Evening News e a NBC Nightly News dão mais cobertura midiática aos 482 multimilionários dos EUA do que aos 50 milhões de pessoas que hoje vivem na pobreza. Além disso, transmitem quase quatro vezes mais histórias que incluem o termo “multimilionário” do que notícias utilizando vocábulos como “pessoas sem casa” ou “bem-estar”. 10) A Costa Rica avança na energia renovável Em 75 dias consecutivos dos primeiros meses de 2015, a Costa Rica não queimou nenhum combustível fóssil para gerar eletricidade. Graças às fortes chuvas atribuídas às alterações climáticas, as centrais hidroelétricas geraram quase a totalidade da eletricidade do país, que, com os recursos geotérmicas, o vento e as fontes de energia solar anulam a dependência de fontes fósseis como carvão e petróleo. Um relatório de Myles Gough em Science Alert indica que os primeiros setores da Costa Rica são o turismo e a agricultura, que requerem pouca energia, em comparação com extração mineira ou a indústria. A nação também tem características topográficas (incluindo vulcões) que facilitam a produção de energia renovável. O problema pode colocar-se perante eventuais secas originadas pelas alterações climáticas. * o autor é jornalista, escritor chileno e jurado internacional do Project Censored, publicado em Proyecto Censurado. Tradução: Carlos Santos para esquerda.net Publicado em http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/ As-10-noticias-mais-censuradas-em-2014-2015/12/34762. . Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, Jornalismo, mundo moderno, terrorismo Nenhum comentário: terça-feira, 27 de outubro de 2015 Ciro Gomes: o que é uma pedalada fiscal? Richard Jakubaszko Na mídia fala-se muito em "pedaladas" para justificar um impeachment. Você sabe o que é uma "pedalada fiscal" no orçamento do governo federal? Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, e ex-ministro da Fazenda, explica o que é essa "pedalada" que a mídia não explica e nem justifica, e ainda tenta colocar a questão contábil e orçamentária como se fosse "corrupção", ou a prática de algo "horroroso e repulsivo". E deixa no ar a impressão de que alguém garfou o dinheiro do povo no Tesouro Nacional... Isso só acontece em país de analfabetos políticos e de gente mal informada pela mídia, gente que terceiriza as próprias ideias. Confiram no vídeo: Publicado no blog "O Cafezinho": http://www.ocafezinho.com/2015/10/18/ ciro-gomes-fala-de-impeachment-e-pedaladas/ . Postado por richardjakubaszko às 15:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: domingo, 25 de outubro de 2015 Lugares abandonados Richard Jakubaszko Alguns são lugares ou construções belíssimas. A maioria foi abandonada por razões econômicas, inegavelmente, outras por questões de inviabilidade de uso, como a radioatividade, mas quase todas as fotos nos deixam a curiosidade por saber o que de fato sucedeu antes. Confiram: [pripyat-ucrania-chernobyl] Pripyat-Ucrania, próximo a Chernobyl, por causa da radioatividade [abandonado-02] Oriente Médio. [lugares] Angkor - Camboja. [lugares-abandonados] [lugares] Estação de metrô em Nova York. [lugares] Castelo Bodiam em East Sussex, Inglaterra. [lugares] Shopping na Austrália, Sidney. [Cidade-abandonada-ilha-Hashima] Ilha Hashima - Japão. [lugares] Vila Itororó, bairro Paraíso, S.Paulo, Capital. [lugares_abandonados_belgica] Castelo, na Bélgica. [lugares_abandonados_presidio] Presídio, em lugar não identificado. [lugares-abandonados-holyland] Holyland, nos EUA. [lugares_abandonados_brasil_paranapiaca] Brasil, Paranapiacaba (SP), antiga estação trens da Railway. . Postado por richardjakubaszko às 16:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos Nenhum comentário: sábado, 24 de outubro de 2015 Erros cinematográficos e novelescos Richard Jakubaszko A novela Os 10 Mandamentos, que anda fazendo sucesso de audiência na TV Record, frequentemente comete erros de inadequação, seja de cenário, seja de comportamento, seja de vestuário, e, especialmente de mobiliário, e isso é comum numa novela ou filme de época. Já vi figurantes, em filmes hollywoodianos de época, ambientados na Roma antiga, usando relógio de pulso. Mas a desatenção da produção na cena, retratada na foto, é antológica, convenhamos. Precisa avisar o Faraó... [moises] . Postado por richardjakubaszko às 16:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, TV Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de outubro de 2015 O Brasil e as cadeias globais de suprimento Marcos Sawaya Jank * [mundo] Um dos aspectos mais interessantes da globalização é a integração das cadeias de suprimento e valor. Roupas, carros, computadores e celulares são exemplos de bens cujas cadeias de produção atravessam dezenas de países. Grandes multinacionais americanas, europeias e asiáticas estão espalhadas pelo mundo não só para chegar aos consumidores, mas também para se aproveitar das vantagens competitivas dos diversos países nas cadeias de valor de seus produtos. A União Europeia e a Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) são exemplos de blocos de países que reduziram os custos de transação gerados pela internacionalização das cadeias de valor das suas empresas. Ou seja, são arranjos que harmonizaram as "regras do jogo" dentro de uma região específica, fazendo com que mais da metade do comércio já se dê hoje dentro do próprio bloco. O século 21 trouxe de fato um "mundo plano" que uniformizou e globalizou lojas e cadeias de suprimento na produção de iPhones, roupas fashion, cafés e sanduíches. Mas ainda convivemos todos os dias com um "mundo não plano", marcado por realidades de produção e consumo que aparentam não ter ainda chegado ao século 19. Matérias-primas de baixa qualidade produzidas sem qualquer controle, baixa produtividade, mercados rústicos, armazenagem sofrível e comércio na calçada. O moderno convive com o atrasado em cada país. O melhor do século 21 convive com o pior do século 19 em cada cidade. No meu entendimento, a principal razão para essas disparidades origina-se da falta de abertura comercial e competição. Quando um país se fecha para o mundo, os produtos e mercados tendem a ter uma menor relação preço-qualidade e as cadeias produtivas rapidamente se concentram na mão de poucos. No caso do Brasil, a integração das empresas nas cadeias globais de suprimento ainda é medíocre. Altas tarifas de importação, exigências de conteúdo nacional, forte instabilidade institucional e o custo Brasil nos isolaram do resto do mundo. Por querermos produzir de tudo no Brasil, acabamos fazendo mal e inovando pouco. No exterior, nossa maior competitividade está nos produtos intensivos em recursos naturais, basicamente commodities clássicas do mundo agrícola e mineral. Mas, com raras e saudáveis exceções, nossas empresas ainda estão longe de vender produtos diferenciados com marca global e mesmo investir no exterior. No caso do agronegócio, por exemplo, temos dificuldade para ir além da relação com traders e importadores. No setor de carnes, enfrentamos elevadas barreiras para avançar nas cadeias produtivas no exterior. Basta dizer que metade da população asiática vive em países que se encontram literalmente fechados para o Brasil, impossibilitando a integração na cadeia alimentar, ao contrário do que ocorre nesses mesmos países nas áreas de automóveis e eletrônicos. Num período de crise como o que estamos vivendo, a inércia nos empurra a examinar apenas os problemas e soluções domésticas. Mas a história nos ensina que os países que mais se desenvolveram foram aqueles que conseguiram se encaixar direito no mundo, abrindo as portas para o comércio e os investimentos, se integrando nas cadeias globais de valor e fazendo com que suas empresas crescessem enfrentando os melhores concorrentes globais. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 15:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Marcos Jank, marketing Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de outubro de 2015 O Brasil e a república de Salem [juridico]Mauro Santayana * (Jornal do Brasil) - O Ministro Teori Zavascki retirou da Operação Lava-Jato a investigação de questões relativas à Eletronuclear. O fez porque o caso envolve o senador Edson Lobão, que tem foro privilegiado. Mas poderia tê-lo feito também devido a outros motivos. A Eletronuclear não possui instalações no Paraná, nem vínculos com a Petrobras, e não se sustenta a tese, que quer dar a entender o Juiz Sérgio Moro, de que tudo, das investigações sobre o Ministério do Planejamento, relacionadas com a Ministra Gleise Hoffman, à Eletronuclear, Petrobras, hidrelétricas em construção na Amazônia, projetos da área de defesa, da indústria naval, e qualquer coisa que envolva a participação das maiores empresas do país em projetos e programas estratégicos para o desenvolvimento nacional, "é a mesma coisa" e culpa de uma "mesma organização criminosa", estabelecida, há alguns anos, com o deliberado intuito de tomar de assalto o país. Pode-se tentar impingir esse tipo de fantasia conspiratória, reduzindo a oitava maior economia do mundo - que em 2002 não passava da décima-quarta posição - a um mero bordel de esquina invadido por uma maquiavélica e nefasta quadrilha de assaltantes, quando esse discurso se dirige para a minoria conservadora, golpista, manipulada e desinformada que pulula nos portais mais conservadores da internet brasileira e dá um trocado para a faxineira bater panela na varanda do apartamento, quando começa a doer-lhe a mão. Mas essa tese não "cola" para qualquer pessoa que tenha um mínimo de informação de como funciona, infelizmente, o país, e sobre o que ocorreu com esta Nação nos últimos 20 anos. Operação caracteristicamente midiática, alimentada a golpe de factoides, da pressão sobre empresas e empresários - até mesmo por meio de prisões desnecessárias, e, eventualmente, arbitrárias - e de duvidosas delações premiadas, a Lava-Jato, se não for rigorosamente enquadrada pelos limites da lei, se estabelecerá como uma nova República do Galeão, de Curitiba, ou de Salém. Uma espécie de Quinto Poder, acima e além dos poderes basilares da República, com jurisdição sobre todos os segmentos da política, da economia [Moro] e da sociedade brasileira, com um braço doutrinário voltado para obter a alteração da legislação, mormente no que diz respeito ao enfraquecimento das prerrogativas constitucionais, entre elas a da prisão legal, da presunção de inocência, da apresentação de provas, que precisa produzir, para uma parcela da mídia claramente seletiva e partidária, sempre uma nova "fase" - já lá se vão 19 - uma nova acusação, uma nova delação, para que continue a se manter em evidência e em funcionamento. Tudo isso, para que não se perceba com clareza sua fragilidade jurídico-institucional, exposta na contradição entre a suposta existência de um escândalo gigantesco de centenas de bilhões de reais, como alardeado, na imprensa e na internet, aos quatro ventos, que se estenderia por todos os meandros do estado brasileiro, em contraposição da franca indigência de provas robustas e incontestáveis, reunidas até agora, e do dinheiro efetivamente recuperado, que não chega a três bilhões de reais - pouco mais do que o exigido, em devolução pela justiça, apenas no caso do metrô e dos trens da CPTM, de São Paulo. Uma coisa é provar que dinheiro foi roubado, nas estratosféricas proporções cochichadas a jornalistas - ou aventadas em declarações do tipo "pode chegar" a tantos bilhões - dizendo em que contrato houve desvio, localizando os recursos em determinada conta ou residência, mostrando com imagens de câmeras, ou registros de hotel, e listas de passageiros, que houve tal encontro entre corruptor e corrompido. Outra, muito diferente, é para justificar a ausência de corrupção nas proporções anunciadas todo o tempo, estabelecer aleatoriamente prejuízos "morais" de bilhões e bilhões de reais e nessa mesma proporção, multas punitivas, para dar satisfação à sociedade, enquanto, nesse processo, que se arrasta há meses, caminhando para o segundo aniversário, se arrebenta com vastos setores da economia, interrompendo, destruindo, inviabilizando e transformando, aí, sim, em indiscutível prejuízo, centenas de bilhões de reais em programas e projetos estratégicos para o desenvolvimento e a própria defesa nacional. Insustentável, juridicamente, em longo prazo, e superestimada em sua importância e resultados, a Operação Lava-Jato é perversa, para a Nação, porque se baseia em certas premissas que não possuem nenhuma sustentação na realidade. A primeira, e a mais grave delas, é a que estabelece e defende, indiretamente, como sagrado pressuposto, que todo delator estaria falando a verdade. Alega-se que os réus "premiados", depois de assinados os acordos, não se arriscariam a quebrar sua palavra com a Justiça. Ora, está aí o caso do Sr. Alberto Youssef, já praticamente indultado pelo mesmo juiz Moro no Caso do Banestado, da ordem de 60 bilhões de reais, para provar que o delator premiado não apenas pode falar o que convêm, acusando uns e livrando a cara de outros, como continuar delinquindo descaradamente - por não ter sido impedido de prosseguir nos mesmos crimes e atividades pela Justiça - até o ponto de, estranhamente, fazer jus a nova "delação premiada" mesmo tendo feito de palhaços a maioria dos brasileiros. A segunda é a de se tentar induzir a sociedade - como faz o TCU no caso das "pedaladas fiscais", que vêm desde os tempos da conta única do Banco do Brasil - a acreditar que toda doação de campanha, quando se trata do PT, seria automaticamente oriunda de pagamento de propina de corrupção ao partido, e que, quando se trata de legendas de oposição - mesmo que ocupem governos que possuem contratos e obras com as mesmíssimas empresas da Lava-Jato - tratar-se-ia de doações honestas, impolutas e desinteressadas. Corrupção é corrupção. E doação de campanha é doação de campanha. Até porque as maiores empresas e bancos do país, que financiam gregos e troianos, o fazem por um motivo simples: como ainda não possuem tecnologia para construir uma máquina do tempo, nem para ler bolas de cristal, elas não têm como adivinhar, antes da contagem dos votos, quem serão os partidos vitoriosos ou os candidatos eleitos em cada pleito. Se existe suspeição de relação de causa e efeito entre financiamento de campanha e conquista de contratos, simples. Em um extremo, regulamente-se o "lobby", com fiscalização, como existe nos Estados Unidos, ou, no outro, proíba-se definitivamente o financiamento empresarial de campanha por empresas privadas, como está defendendo o governo, e não querem aceitar os seus adversários. O que não podem esperar, aqueles que escolheram, como tática, a criminalização da política, é que a abertura da Caixa de Pandora, ao menos institucionalmente, viesse a atingir apenas algumas legendas, ou determinados personagens, em suas consequências, como é o caso do financiamento privado de campanha. Vendida, por outro lado, como sendo, supostamente, uma ação emblemática, um divisor de águas no sentido da impunidade e de se mandar um recado à sociedade de que o crime não compensa, a justiça produzida no âmbito da Operação Lava-Jato está, em seus resultados, fazendo exatamente o contrário. Quem for analisar a última batelada de condenações, verá que, enquanto os delatores "premiados", descobertos com contas de dezenas de milhões de dólares no exterior, com as quais se locupletavam nababescamente, gastando à tripa forra, são liberados até mesmo de prisão domiciliar e vão ficar soltos, nos próximos anos, sem dormir nem um dia na cadeia, funcionários de partido que "receberam", em função de ocupar o cargo de tesoureiro, doações absolutamente legais do ponto de vista jurídico, terão de passar bem mais que uma década presos em regime fechado, mesmo que nunca tenham apresentado nenhum sinal de enriquecimento ilícito. Com isso, bandidos contumazes, já beneficiados, no passado, pelo mesmo juiz, com acordos de delação premiada, que quebraram, ao voltar a delinquir, seus acordos feitos anteriormente com a Justiça, ou que extorquiram empresas e roubaram a Petrobras, vão para o regime aberto ou semiaberto durante dois ou três anos, para salvar as aparências, enquanto milhares de trabalhadores estão indo para o olho da rua, também porque essas mesmas empresas - no lugar de ter apenas seus eventuais culpados condenados - estão, como negócio, sendo perseguidas e ameaçadas com multas bilionárias, que extrapolam em muitas vezes os supostos prejuízos efetivamente comprovados até agora. A mera ameaça dessas multas, com base nos mais variáveis pretextos, pairando, no contexto midiático, como uma Espada de Dámocles, antes da conclusão das investigações, tem bastado para que a situação creditícia e institucional dessas companhias seja arrebentada nos mercados, e projetos sejam interrompidos, em um efeito cascata que se espalha por centenas de médios e pequenos fornecedores, promovendo um quase que definitivo, e cada vez mais irrecuperável desmonte da engenharia nacional, nas áreas de petróleo e gás, infraestrutura, indústria naval, indústria bélica, e de energia. O Juiz Moro anda reclamando publicamente, assim como o Procurador Dallagnol - até mesmo no exterior - do "fatiamento" da Operação Lava-Jato. Ora, não se pode criar uma fatia a partir de algo que não pertence ao bolo. Inquéritos não podem ser abertos por determinada autoridade, se não pertencem à jurisdição dessa autoridade. Continuar produzindo-os, sabendo-se que eventualmente serão requeridos ou redistribuídos pelo Supremo, faz com que pareçam estar sendo criados apenas com o intuito de servirem, ao serem eventualmente retirados do escopo da Lava-Jato, de "prova" da existência de uma suposta campanha, por parte do STF, destinada a dar fim ou a sabotar, aos olhos da opinião pública, o "trabalho" do Juiz Sérgio Moro e o de uma "operação" que se quer cada vez mais onipresente e permanente nas manchetes e na vida nacional. Ao reclamar do suposto "fatiamento" da Operação Lava-Jato, com a desculpa de eventual prejuízo das investigações, o Juiz Sérgio Moro parece estar tentando, da condição de "pop star" a que foi alçado por parte da mídia, constranger e pressionar, temerariamente, o Supremo Tribunal Federal - já existe provocador falando, na internet, em resolver o "problema" do STF "a bala" - valendo-se da torcida e do apoio da parcela menos informada e mais manipulada da opinião pública brasileira. Com a agravante de colocar em dúvida, aos olhos da população em geral, o caráter, imparcialidade e competência de seus pares de outras esferas e regiões, como se ele, Sérgio Fernando Moro, tivesse surgido ontem nesta dimensão, de um puro raio de luz vindo do espaço, sem nenhuma ligação anterior com a realidade brasileira, para ser o líder inconteste de uma Cruzada Moral e Reformadora Nacional - o único magistrado supostamente honesto, incorruptível e comprometido com o combate ao crime desta República. * o autor é jornalista. Artigo publicado no site do autor: http:// www.maurosantayana.com/2015/10/o-brasil-e-republica-de-salem.html. Postado por richardjakubaszko às 17:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, ética, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de outubro de 2015 A velha rabugenta [a] Richard Jakubaszko Recebi do amigo Hélio Casale mais um desses power points que circulam pela internet. A maioria jogo fora, mas gostei deste. Divido com vocês. A velha rabugenta Quando uma velha senhora morreu na seção para o tratamento de doenças da velhice em uma clínica perto de Dundee, na Escócia, todos estavam convencidos de que ela não havia deixado nada de valor. Então, quando as enfermeiras verificaram seus poucos pertences, elas encontraram um poema. Seu conteúdo impressionou a todos. Uma enfermeira levou uma cópia para a Irlanda. A única herança que a velha deixou a seus sucessores foi o texto, publicado na edição de Natal da notícia da União para a Saúde Mental na Irlanda do Norte. Um texto simples, mas eloquente. A velha senhora da Escócia, sem posses materiais para deixar ao mundo, é a autora deste poema "anônimo" que circula afoito pela Internet. A Velha Rabugenta Que veem amigas? Que veem? Que pensam quando me olham? Uma velha rabugenta não muito inteligente de hábitos incertos, com seus olhos sonhadores fixos ao longe? A velha que cospe comida, que não responde ao tentar ser convencida... “De, fazer um pequeno esforço?" A velha, que vocês acreditam que não se dá conta das coisas que vocês fazem, e que continuamente perde a sua escova ou o sapato? A velha, que contra sua vontade, mas humildemente lhes permite a fazer o que queiram, que me banhem e me alimentem só para o dia passar mais depressa... É isso que vocês acham? É isso que vocês veem? Se assim for, abram os olhos, amigas, porque isso que vocês veem não sou eu! Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada aqui, tão tranquila como me ordenaram... Sou uma menina de 10 anos, que tem pai e mãe, irmãos e irmãs que se amam. Sou uma jovenzinha de 16 anos. Com asas nos pés, e que sonha encontrar seu amado. Sou uma noiva aos 20, Que o coração salta nas lembranças, Quando fiz a promessa Que me uniu até o fim de meus dias com o AMOR de minha vida. Sou ainda uma moça com 25 anos, Que tem seus filhos, Que precisam que eu os guie... Tenho um lugar seguro e feliz! Sou a mulher com 30 anos. Onde os filhos crescem rápido, E estamos unidos com laços que deveriam durar para sempre... Quando tenho 40 anos Meus filhos já cresceram E não estão mais em casa... Mas ao meu lado está meu marido Que me acalenta quando estou triste. Aos 50 anos, mais uma vez comigo deixam os bebês, meus netos, e de novo tenho a alegria das crianças, meus entes queridos junto a mim. Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem, meu marido está morto; e quando olho meu futuro me arrepio toda de terror. Os meus filhos se foram, e agora têm os seus próprios filhos... Então penso em tudo o que aconteceu e no amor que conheci. Agora sou uma velha. Que cruel é a natureza... A velhice é uma piada que transforma um ser humano em um alienado. O corpo murcha Os atrativos e a força desaparecem Ali, onde uma vez teve um coração, Agora há uma pedra. No entanto, nestas ruínas, a menina de 16 anos ainda está viva. E o meu coração cansado, ainda está repleto de sentimentos Vivos e conhecidos Recordo os dias Os felizes e os tristes Em meus pensamentos, volto a amar e a viver o meu passado. Penso em todos esses anos Que foram, ao mesmo tempo poucos Mas que passaram muito rápido, E aceito o inevitável... Que nada pode durar para sempre... por isso, abram seus olhos e vejam Diante de vocês não está uma velha mal-humorada Diante de vocês estou apenas “EU...” Uma menina, mulher e senhora. Viva! E com todos os sentimentos de uma vida... Lembre deste poema da próxima vez que se encontrar com uma pessoa idosa mal-humorada, e não a rejeite... Sem olhar primeiro a sua Alma Jovem… Você vai estar algum dia em seu lugar… . Postado por richardjakubaszko às 12:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, Filosofia, literatura, poesia Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 Estudo revela formigas ociosas e contesta fábula de "animal trabalhador" [formigas] Richard Jakubaszko Nem tudo que se conta por aí é verdade. Alguns mitos milenares, por vezes, deixam de existir. Agora se destrói o mito de que as formigas são incansáveis trabalhadoras. Estudo revela formigas ociosas e contesta fábula do "animal trabalhador". Jean de La Fontaine, através de suas fábulas, tinha por ambição usar "animais para instruir os homens". A fábula que abre sua primeira coletânea é a famosa história da Cigarra e da Formiga, inspirada em Esopo. Se o escritor grego mostra, em seu texto, as formigas atarefadas, colocando grãos para secar, seu longínquo sucessor francês não se dá ao mesmo trabalho e já presume como certa a imagem da formiga trabalhadora, reforçando-a. Essa imagem ganhou tanta força que, nas definições do dicionário, uma formiga pode ser sinônimo de uma pessoa trabalhadora e um formigueiro um lugar onde trabalha um grande número de humanos. Além disso, foi atribuído o sucesso ecológico dos insetos sociais (abelhas, formigas, cupins...) à divisão do trabalho e à especialização dos indivíduos que eles adotam, um modo de organização no qual o Homo sapiens se inspirou para muitos domínios, como a indústria, a informática, a robótica e a logística. No entanto, tudo isso pode ter sido construído em cima de um simples mito, pois formigas e trabalho não seriam tão sinônimos assim, de acordo com vários estudos, o mais recente deles publicado na edição de setembro da revista "Behavioral Ecology and Sociobiology". Metade fica à toa Os autores desse artigo, biólogos da Universidade do Arizona, partiram da constatação, obtida por diversos trabalhos anteriores, que diz que nos formigueiros estudados cerca de metade dos indivíduos pareciam inativos. Então eles quiseram verificar se esse era de fato o caso e testar diversas hipóteses que pudessem explicar essa "ociosidade" como, por exemplo, uma necessidade de repouso imposta pelo relógio interno ou por excesso de trabalho. Para isso esses pesquisadores foram a campo, em uma área perto de Tucson, no Arizona, para coletar cinco pequenas colônias de Temnothorax rugatulus, uma formiga norte-americana, e as instalaram em ninhos artificiais que imitavam as fissuras de rochedos que essa espécie aprecia como habitat. Mas em vez de serem completamente cercados por rochas, os insetos viviam sob uma placa de vidro, para que pudessem ser observados. As formigas tinham à sua disposição água, alimento, mas também os grãos de areia que elas utilizam para construir paredes em suas colônias. Como era preciso poder identificar cada inseto para analisar seu comportamento, os pesquisadores pacientemente colocaram em todas as formigas uma combinação de quatro pontos de pintura – um na cabeça, um no tórax e dois no abdômen – alguns dias antes do início da experiência. Esta consistiu em filmar as cinco colônias não continuamente, mas em 18 episódios de cinco minutos cada, seis por dia durante três dias, distribuídos ao longo de um período de três semanas. Registrar as imagens evidentemente era a parte mais fácil da história. O quebra-cabeça começou depois, quando foi preciso analisar, para cada indivíduo, todos esses vídeos, um verdadeiro trabalho de...formiguinha. Os observadores tinham como missão anotar todas as atividades que os insetos realizavam, desde a manutenção do ninho até os cuidados ministrados aos ovos e larvas, passando pelo abastecimento fora do formigueiro, a higiene pessoal e a dos congêneres, ou ainda essa atividade particular que é a trofalaxia, que consiste em regurgitar uma parte da comida ingerida em uma espécie de segundo estômago que serve de despensa para as formigas muito ocupadas que não têm tempo para se alimentar. E, é claro, os pesquisadores registraram todos os períodos de inatividade. Dos 225 insetos acompanhados, surgiram quatro grandes categorias: a das puericultoras (34 formigas), a das operárias que trabalham fora do ninho (26), a das generalistas (62), que fazem um pouco de tudo, e por fim a das ociosas (103!) que não fazem nada ou quase nada, independentemente do período do dia ou da noite em que foram observadas. Publicado originalmente no UOL: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ ultimas-noticias/redacao/2015/10/02/ estudo-revela-formigas-ociosas-e-contesta-fabula-de-animal-trabalhador.htm . Postado por richardjakubaszko às 18:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fábulas, natureza, pesquisas Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH20 de outubro de 2015 20:00 Considerando que são formigas que nada fazem, ou seja, 40% da população, e levando em conta que as formigas são uma sociedade organizadíssima, deveriam colocar sociólogos para analisar a sociedade, eis que podem ser formigas aposentadas, ou em férias, ou políticos, que nada fazem... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de outubro de 2015 A fome no mundo, deveria provocar vergonha nos bem aquinhoados. Richard Jakubaszko A fome no mundo deveria envergonhar toda a humanidade, especialmente os bem aquinhoados. [fome_no_mundo]Lamentavelmente, não é assim. Ninguém faz nada! A conclusão nada tem a ver com ideologias, é apenas uma tomada de posição humanista deste blogueiro. Um desabafo, só isso. Atingiremos 9 bilhões de bocas, dentro de 35 anos, no máximo. Hoje, quase 1 bilhão de pessoas passam fome no planeta. Pense nisso! Os países ricos não resolvem a situação. Os organismos internacionais arrecadam dinheiro e alimentos, mas a situação de penúria, de fome, doenças e desnutrição, apenas aumenta, ano a ano. A verdade é que ninguém que dispõe de poderes e condições deseja resolver nada. Os discursos de boas intenções, as "promessas", ficam no ar. Por isso, o povo tem razão quando afirma que "de boas intenções o inferno está cheio". E toca a discursar sobre a "sustentabilidade". . Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, fome, superpopulação Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 A COP21 vem aí, e com ela a Agência Internacional Ambiental. Richard Jakubaszko [Logo] Esta é uma das denúncias que faço no vídeo abaixo, resumindo um dos temas abordados no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? ". A Agência Internacional Ambiental (AIA), se vier a se concretizar, e tudo indica que sim, trará dissabores enormes a todos os segmentos da sociedade humana, e às atividades produtivas, que têm sido atacadas e acusadas pelos ambientalistas, especialmente o agronegócio. É fácil projetar situações dentro de perspectivas concretas, pois os ambientalistas do IPCC estabelecerão as regras do que se poderá e do que não se poderá fazer, e uma agência da ONU, como a AIA, é que criará essas regras próprias, com poderes supranacionais, de determinar punições e sanções aos países que não cumprirem os parâmetros estabelecidos por eles. Vai haver um estupro da humanidade. Com a bênção do Papa e do Vaticano. Com o silêncio da mídia. Com a omissão dos pseudo líderes políticos e empresariais Uma coisa é certa: os ambientalistas não irão até Paris para comer churrasco. Assistam o vídeo e me digam se estou enganado. Parafraseando um gênio anônimo: "Tá todo mundo louco, menos eu!". . Postado por richardjakubaszko às 12:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, COP21, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas, política 11 comentários: 1. [blank] carlos viacava16 de outubro de 2015 15:37 Caro Richard, o calor de 43 graus em Copacabana está ajudando os ambientalistas de plantão a convencer os brasileiros de que o agronegócio é uma tragédia ambiental. Esquecem que se o proálccol não estivesse enterrado pelo PT nossa emissão de CO2 já teria colocado o Brasil entre os cumpridores dos compromissos assumidos. Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Ecoando.sa18 de outubro de 2015 17:51 Mas o modelo convencional do agronegócio é uma tragédia ambiental. Espaços enormes pra produzir comida sem biodiversidade alguma inserida. Não tem como não ser trágico. O problema é a perda e degradação de habitats, mas não o AGA. Excluir Respostas Responder 2. [blank] Ramon Teobaldo18 de outubro de 2015 18:12 O agronegócio é sim trágico para o meio ambiente, mas não por conta do AGA e sim porque produz sem comprometimento com os recursos naturais e biodiversidade. Solo, água, fauna e flora nada importa para eles. 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Temos a nossa biodiversidade, quem não tem mais é a Europa, onde vigora a hipocrisia: levam nossas madeiras, compram carne e soja, nos acusam de queimadas, mas eles agora voltaram a usar carvão para gerar eletricidade, porque o carvão está 30% mais barato e não podem comprar gás natural da Ucrânia, pois os EUA não permitem... Viva a hipocrisia! Excluir Respostas Responder 4. [blank] Ramon Teobaldo19 de outubro de 2015 23:21 Sistemas diversificados e integrados de produção. Totalmente viável para a sociedade, mas não tão interessante para os negócios. Seu dado genérico de 60% de mata conservada não diz nada a respeito de proteção da biodiversidade de fato. Assim como o dado de 1bilhão que passa fome não explica que se produz comida suficiente no globo, mas não se distribui. Países com altos níveis de consumo ficam com quase tudo. Desperdiçam em altos níveis também. As pessoas não precisam de agronegócio para comer. O agronegócio que precisa de cada vez mais mercado e consumismo de poucos para lucrar em taxas crescentes. Excluir Respostas Responder 5. [blank] Ramon Teobaldo19 de outubro de 2015 23:26 Agricultura não precisa ser poluição. Ou mesmo ter impactos significantemente deletérios. Qual sua opinião sobre sistemas agroflorestais? A história nos mostra que o homem inclusive incrementou a biodiversidade em certos locais onde habitou. Selecionou centenas de variedades de milho. Selecionou tomate, cacau e outros. Mas concordo com a crítica ao movimento ambientalista que tem espaço na mídia e que reproduz discurso do ambientalismo internacional. Excluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de outubro de 2015 00:21 Ramon, o dado de 60% de florestas existentes é para mostrar que os produtores rurais brasileiros não são criminosos ambientais como são acusados. Agora, 1 bilhão de esfomeados, mostra que o capital é perverso. Se não tiver dinheiro, não come. Que existe desperdício, é evidente. Em tudo, mas o agronegócio não é o "culpado". É o sistema, que é o responsável. Evite usar "agronegócio" como chavão e até quase como xingamento aos produtores rurais. Tudo o que produz alimento é agronegócio. Plantar soja, mesmo que para consumo humano indireto, é agronegócio. Plantar hortifrutigranjeiros, ou produzir leite, é agronegócio. E as pessoas precisam, sim do agronegócio, pois representa 25% do PIB do Brasil, gera 1/3 dos empregos, e sem ele morreríamos de fome nas cidades poluídas. Na história da humanidade a primeira profissão foi o caçador. A segunda, e mais importante, e a que ficou, foi o agricultor. É o único vendedor de alguma coisa que, quando compra, pergunta quanto é. E quando vende, pergunta quanto pagam. Afora ser uma atividade de altíssimo risco, só por causa do clima, afora o mercado, que é perverso. Quando a safra é !"muito boa", os preços desabam, e o produtor rural pode quebrar. Pense nisso. Lembro que o post não foi sobre produtores rurais, mas as perversidades dos ambientalistas, que já confiscaram 20% das terras agricultáveis deste país. É uma jabuticaba só nossa, um código florestal "tão bom", que ninguém copiou lá fora. Excluir Respostas Responder 7. [blank] Ramon Teobaldo27 de outubro de 2015 09:16 Aprenda a diferenciar agricultura de agronegócio e a gente conversa mais. Excluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de outubro de 2015 10:54 Ramon, esse é o problema: não há diferença nenhuma. Ambas produzem alimentos (ou fibras e energia) e todos querem ganhar dinheiro com isso. Diferença, se há, é só o tamanho de cada um. Em ambos os lados existe quem não se importa com a questão ambiental, mas a maioria se importa, sim, e faz práticas responsáveis para produzir alimentos de forma sustentável. A briga, portanto, é semântica, salpicada de pimenta por maus exemplos de gente que não vê importância de preservar o ambiente, solo e água para as gerações futuras, nem mesmo para seus herdeiros diretos. Felizmente é uma minoria, e que tende a se reduzir ainda mais. Entenda que, quando afirmo que "agricultura é poluição, é no sentido de que uma lavoura implantada é um agrossistema - e não um ecossistema equilibrado - onde insetos, especialmente os predadores, têm de ser combatidos para preservar boa produtividade e garantir a produção. Não há outra maneira, desde que se "descobriu" a agricultura, milênios atrás. Com o crescimento populacional essa necessidade fica exacerbada. Por isso, afirmo que produzir uma hortaliça orgânica é um ato antiambiental, pois se necessita de áreas maiores para produzir, o que contribui, é evidente, para abertura de áreas novas virgens para a expansão da agropecuária. O problema, realmente, não é fácil, mas fica mais difícil para todos quando os não conhecedores dos métodos de produção de alimentos dão pitacos inadequados sob a ótica emocional de seus desejos ambientais. Volte sempre, Ramón. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] José Carlos Arruda Corazza17 de outubro de 2015 13:19 Richard, do corredor ecológico eu já tinha ouvido falar. Agora, eles proibirem nossas exportações de carne? So por causa de umas queimadas? Vc não tá exagerando? De qualquer forma, o aviso é válido... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de outubro de 2015 13:32 Corazza, concordo em parte com você na questão do exagero do argumento. Como avisou Hegel, o filósofo alemão, "quando se exagera no argumento pode-se prejudicar a causa". Mas convenhamos, para o Brasil e o nosso orgulho nacional, seria muito pior o corredor ecológico. Mas a proibição das exportações de carne, nesse sentido, traria prejuízos enormes, e seria muito mais fácil de implementar pela AIA Agência Internacional Ambiental, do que a implementação de um corredor ecológico. As sanções econômicas já são aplicadas de forma rotineira pela ONU, especialmente nas ações da Agência Energia Nuclear, enquanto que o corredor ecológico teria a resistência de inúmeros países, porque é fato raro na história da ONU, mas já existem em casos de guerra, e de forma temporária. O tempo dirá. A verdade é que, se não sair agora a aprovação da AIA ela nunca mais sairá, porque o movimento aquecimentista e das mudanças climáticas vai se esgotar em si mesmo, já que o aquecimento, ameaçado como iminente há mais de 20 anos, não aconteceu, e nem vai acontecer. A questão é como segurar os verdes agora, e já, pois eles contam com a força moral do Papa Francisco. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 15 de outubro de 2015 Rankings internacionais confirmam liderança global da ESALQ em Ciências Agrárias [esalq]Caio Albuquerque A publicação de dois rankings internacionais destaca a posição de liderança mundial da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) na área de Ciências Agrárias. Na semana passada, a U.S. News and World Report classificou a Universidade de São Paulo em 5º lugar no mundo em Ciências Agrárias, em uma avaliação que apontou as 97 principais instituições de ensino superior em Ciências Agrárias. De acordo com o ranking, as atividades consideradas nesta área incluem horticultura, ciências dos alimentos e nutrição, produtos lácteos e agronomia. “A divulgação recente da posição destacada da USP e da ESALQ em rankings internacionais qualificados, confirma a visibilidade institucional e que a busca por excelência continuará como prioritária em nosso plano de metas”, declarou o diretor da ESALQ, professor Luiz Gustavo Nussio. Fundada em 1933 como jornal semanal, a U.S. News and World Report, com sede nos Estados Unidos, também produz o Best Global Universities, que classifica as 750 melhores universidades do mundo. Neste ranking geral das universidades, que considera 10 indicadores que medem o desempenho da pesquisa acadêmica e suas reputações globais e regionais, a USP obteve a 117ª posição entre as melhores instituições de nível superior do mundo e a primeira na América Latina. Segundo o presidente da Comissão de Pesquisa da ESALQ, professor Francisco Mourão, a posição de destaque da USP nos rankings internacionais relacionados a Ciências Agrárias é mais um reconhecimento da excelência desta Universidade, em especial da própria ESALQ, na atuação na formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisa de alto nível nesta área. “Sem dúvida, a alta capacitação do corpo docente e de seus servidores não docentes, em associação com o desenvolvimento de projetos envolvendo forte atuação de alunos de Pós-Graduação e de grupos de pesquisa no exterior, têm resultado em maior visibilidade internacional nos anos recentes”. Taiwan – Outra listagem recém divulgada foi o National Taiwan University Ranking, publicado desde 2007 e que tem sua metodologia de avaliação focada na performance de publicações científicas. As instituições são classificadas a partir avaliação de dados extraídos do Science Citation Index (SCI) e Social Sciences Citation Index (SSCI). Em Ciências Agrárias, a USP subiu uma posição em relação a 2014 e hoje encontra-se na 6ª colocação no geral e 3ª entre as instituições do continente americano (Norte e América Latina). Para o presidente da Comissão de Cultura e Extensão da ESALQ, professor Pedro Valentin Marques, estar entre as 10 melhores escolas de Agricultura e Ciências Agrárias é sem dúvida uma grande honra e motivo de orgulho para nossa a instituição. “Nossos alunos estão muito bem preparados para a vida pessoal e profissional, estamos sempre oferecendo o melhor ensino e as melhores oportunidades de formação técnica e humana com estudos no Brasil e intercâmbios no exterior”. ESALQ em números – Fundada em 1901, a ESALQ já formou 14.361 profissionais na graduação e titulou 8.753 mestres e doutores. Oferece sete cursos de graduação (Administração, Ciências Biológicas, Ciências dos Alimentos, Ciências Econômicas, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Gestão Ambiental) e 16 programas de pós-graduação. A ESALQ está configurada em 12 departamentos e possui 130 laboratórios. Atualmente, a ESALQ possui cerca de 2.000 alunos da graduação e 1.150 na pós-graduação, 246 professores e 520 técnicos administrativos. . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, ESALQ Um comentário: 1. [blank] Anônimo16 de outubro de 2015 12:29 Quanto orgulho e satisfação aos que tiveram o privilégio de conviver com a ESALQ pot 83 anos (inclusive 4 de estudos)-Fernando Cardoso, ESALQ-USP 1936. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de outubro de 2015 A Justiça Divina tarda, mas não falha. Richard Jakubaszko [caran_2] [caran_1]A Justiça Divina tarda, mas não falha. Parafraseio o radialista Mendes Ribeiro, em sua mais famosa locução, para dividir com os bataticultores, pesquisadores e amigos, a alegria do amigo José Alberto Caram de Souza Dias, do IAC/Campinas. Eis que ele me enviou, duas horas atrás, o e-mail abaixo, por si só explicativo. Caro Richard É com enorme alegria que lhe escrevo para informar que Comissão do Prêmio José de Castro, do CONSEA-SP, classificou a Tecnologia do Broto/Batata-semente em 1° lugar, na categoria de Pesquisa Científica. Prêmio relacionado com Segurança Alimentar e Redução de Desnutrição (combate a fome, gerando renda, sem grandes investimentos). Você está sendo o primeiro amigo (conhecedor dessa tecnologia) a saber desse resultado. Richard, por favor, veja que haverá um Cerimonial de Premiação na manhã do dia 16 (próxima sexta-feira). Por favor, se você puder estar presente para prestigiar esse momento, ficarei ainda mais feliz. Estou preparando (reduzindo o texto – que serviu de base para concorrer a esse Prêmio) para lhe submeter à publicação na sua revista Agro DBO. Essa premiação vem num momento em que os pesquisadores científicos, dos institutos de pesquisa do Estado de São Paulo, são considerados 50% a 70% inferiores (em teremos de salário) aos professores de universidades desse mesmo Estado. A qualificação e avaliação (a cada 4 anos pela Comissão Permanente de Regime de Tempo Integral) têm revelado que somos e exercemos atividades correlatas (iguais, senão a mais). Essa premiação chega também no momento preciso e precioso, para reforçar a importância das pesquisas científicas, desenvolvidas e transferidas de forma a contribuir não apenas com o agroeconômico, mas também com o social e ambiental. Demonstra a importância da persistência na ciência. A primeira publicação que fiz sobre os trabalhos de pesquisa relacionada com a Tecnologia do Broto/ Batata-semente datam de 1985 (30 anos – Souza-Dias & Costa, 1985. Summa Phytopathologica, 11(1):52-54) Aproveito para anexar também o pôster que apresentei este ano no Congresso de Proteção de Plantas em Berlim, Alemanha (23 a 30 de Agosto 2015), sobre avanços em direção ao nosso pioneirismo na movimentação (importação – exportação) de “broto”, sem os tubérculos, para servirem como renovação de estoques básicos de batata-semente (livres de vírus). Menos frete internacional e maior segurança (proteção) vegetal (menos risco de movimentar pragas do solo – presentes na epiderme e polpa de tubérculos/batata-semente). Agradeço sua atenção e amizade. Abraço Caram José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD) Pesquisador Científico - Virologista APTA/IAC – CPD Fitossanidade Campinas, SP COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: * Caram, repetindo o que disse a você, há alguns anos: quando os demais humanos nos ignoram em alguma coisa que tenhamos feito ou criado, não nos desesperemos. Quando nos troçam ou tentam nos humilhar, não devemos dar bola. Quando nos combatem, é porque ganhamos. E você, hoje, ganhou, meu amigo, parabéns. * Adaptação de um pensamento de Mahatma Ghandi. . Postado por richardjakubaszko às 16:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Ciência, fome, IAC, talento, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] Jose Alberto Caram de Souza Dias14 de outubro de 2015 16:58 Caro Richard Muitíssimo obrigado! Se for possível, coloque também na sua Revista Agro DBO (Tecnologia, produção e mercado). Atingirá na veia, dos cérebros pequenos, de muita gente que não acredita na Pesquisa-científica, geradora de Tecnologias aplicáveis, criadoras de benefícios econômicos, sociais, ambientais. O Prêmio "Josué de Castro" outorgado à Tecnologia do Broto/Batata-semente (tema de várias matérias de edições passadas da AGRO DBO) revela de forma explícita que Institutos de Pesquisa do Estado de São Paulo não são geradores de despesas, mas sim de lucros; não devem ser colocados no item: "gastos", mas "ganhos", "retorno", "receitas"! Comunicar a você, em primeira mão, sobre a conquista desse prêmio foi um acerto, não na veia, mas na alma de um jornalista com espírito aberto para análise crítica, discussão produtiva, e divulgação ampla. No Agro-jornalismo, você se destaca como sendo "o Cara"! Abraço Caram ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 13 de outubro de 2015 Agro DBO: o fim do terreiro de café? Richard Jakubaszko [img] A Agro DBO de outubro traz como matéria de capa a reportagem O fim dos terreiros?, do jornalista Rogério Furtado, em que mostramos a tecnologia da secagem de grãos em secadores modernos, rápidos e eficientes, além de mais baratos do que os centenários terreiros de café existentes nas tradicionais fazendas. Outras tecnologias são exibidas na presente edição, como o da semente de cana, do jornalista José Maria Tomazela. Demais destaques da edição: a - entrevista com o presidente mundial da New Holland, que entende a produção de alimentos como o maior desafio do século XXI; b - o jornalista Ariosto Mesquita mostra por que o produtor Iron de Lima Rodrigues diversificou a sua produção, em Goiás, e, além de ser o maior produtor de tomate do país, planta milho, sorgo e tem pecuária de corte; c - a jornalista Marianna Peres revela as estratégias de gestão dos produtores rurais do Brasil Central e do Paraná para o plantio da safra de verão, seja na compra de insumos, no travamento de parte da produção por plantar, e nas escolhas de épocas de plantio; d - enquanto o pessoal trabalhava por aqui, fui até a Itália para ver a Expo Milão 2015, e descrevo em detalhes como foi esse "passeio"; e - Evaristo de Miranda registra num artigo o que acontece com as áreas de preservação do Matopiba, e numa matéria a seguir mostramos o livro Geografia da Pele, o 40º livro escrito e publicado por Evaristo. No vídeo abaixo faço outros comentários sobre a edição de outubro da Agro DBO: . Postado por richardjakubaszko às 13:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de outubro de 2015 Desafios e demandas para o agronegócio: o engenheiro agrônomo do futuro Antonio Roque Dechen * [pioneer1] Qual seria o cenário politico e econômico do Brasil se não tivéssemos a produção de alimentos que temos hoje? A agricultura e a agroindústria formam um dos segmentos mais complexos e dinâmicos da nossa economia. A recente crise mundial e, principalmente a brasileira, evidenciam a importância do agronegócio em nossa sustentabilidade e estabilidade econômicas. Este ano a produção de grãos deverá superar a marca de 200 milhões de toneladas, colocando o Brasil no seleto grupo de países que produzem uma tonelada de grãos por habitante (segundo dados da Agrocunsult/2015). Nos acostumamos tão rapidamente com o sucesso do agronegócio brasileiro que temos a impressão de que sempre foi assim. Não nos lembramos de como era a nossa agricultura nos anos 70, época em que 35% população era rural e 65% urbana. Hoje a população rural é de 13% e a urbana 87%, e a produção de alimentos aumentou consideravelmente. A que devemos o desenvolvimento, sucesso e eficiência da agricultura brasileira? O ensino e pesquisa agrícola no Brasil tiveram inicio com a inauguração da Escola Imperial de Agronomia da Bahia em 1877 e da Estação Agronômica de Campinas em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, instituições essas pioneiras em ensino e pesquisa e ainda jovens, 138 e 128 anos, respectivamente. A revolução verde de Norman Borlaug nos anos 70, com o desenvolvimento de novas variedades de milho, com respostas a adubação, mudaram o cenário mundial de produção de alimentos. No Brasil, a conquista dos cerrados, uma das últimas fronteiras agrícolas, graças à transferência dos resultados de pesquisa, estabeleceu com sucesso a integração lavoura e pecuária. A adoção do sistema de plantio direto no Paraná mudou os paradigmas da agricultura brasileira. Hoje a agroenergia e os avanços da biotecnologia estão transformando e ampliando as oportunidades na agricultura e na bioindústria. O Brasil, pela sua extensão territorial, disponibilidade de água, biomas diversos e condições climáticas favoráveis para a produção agrícola com grande diversidade de culturas, tem merecido atenção internacional, tornando-se referência na geopolítica da produção agrícola mundial. Hoje o mundo exige a produção agrícola com sustentabilidade e rastreabilidade associadas à adequação ambiental. Portanto, para o Brasil se firmar nas posições de lideranças da produção agrícola será necessário também que seja líder na adoção de ações de sustentabilidade. A Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG), em recente congresso, adotou o tema “Sustentar é integrar”. Na abertura do evento, o presidente da Embrapa, Maurício Antonio Lopes, fez uma brilhante abordagem do “Futuro sob a lente do agronegócio”. A sustentabilidade será uma ação imperativa, sem ela não teremos mercados. Como as nossas universidades, escolas e instituições de pesquisas estão se posicionando para a expressiva demanda de profissionais capacitados para este cenário futuro de alta tecnologia que nos espera? Estamos preparados ou nos preparando para os trabalhos em rede de pesquisas e inovação, para a integração das cadeias produtivas, preparados para um sistema agroindustrial moderno, atentos às mudanças de comportamento e de hábitos da população urbana, preparados para a agregação de valor nos produtos agrícolas? Nossos governantes estão atentos ou são sensíveis a essa novas demandas: apoiam e estimulam os setores de ensino e pesquisa agrícolas? A economia brasileira só conseguiu destaque internacional graças ao sucesso de nossa agricultura, sucesso alcançado graças às boas práticas de base tecnológica e adoção de manejo sustentável de boas práticas agrícolas. Cabe, portanto, às instituições de ensino e pesquisa, a missão de continuar formando técnicos qualificados, e desenvolver novas tecnologias para cumprirem a nobre missão de semeá-las e garantir a sustentabilidade nos campos deste imenso Brasil. Estamos em uma era de mudanças aceleradas, são enormes os impactos da revolução tecnológica. O Google, por exemplo, já lançou o carro autônomo. Mas não conseguiremos a autonomia de comida: os drones não trarão automaticamente alimentos do campo para a mesa sem o labor diário do agricultor e sem a participação dos profissionais de ciências agrárias no acompanhamento contínuo da produção agrícola e desenvolvimento de novas tecnologias. Neste 12 de outubro, quando comemoramos o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo, nossos cumprimentos aos Engenheiros Agrônomos pela nobre missão de produzir alimentos e construir a paz. Norman Borlaug, Nobel da Paz em 1970, dizia: “Não se constrói a paz em estômagos vazios”. * o autor é Presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro do Conselho do Agronegócio (COSAG-FIESP). . Postado por richardjakubaszko às 11:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agrônomo, ESALQ, fome Nenhum comentário: sábado, 10 de outubro de 2015 Aécio é o pior perdedor da história do Brasil [aecio] Péssimo exemplo Paulo Nogueira Em meio a tantas incertezas, uma coisa é fato: Aécio é o pior perdedor da história do Brasil. Faz já mais de um ano que ele não se dedica a outra coisa que não tentar derrubar, por meios grotescos, quem o derrotou. Ele não teve grandeza em nenhum momento. Já começou tentando colocar em dúvida a lisura das urnas eletrônicas. Depois procurou toda sorte de pretextos para contrariar a vontade expressa de 54 milhões de pessoas, e não parou mais. Aécio é, hoje, um câncer para a democracia. Se todos os derrotados se comportarem como ele, o Brasil vai se tornar um caos. A explicação mais provável para esse comportamento é a mais simples: Aécio é um menino mimado. Nunca teve que trabalhar, nunca teve que se esforçar. Nasceu numa oligarquia mineira que lhe deu tudo na boca desde sempre. Ele é a própria negação da meritocracia. Não o ensinaram a pescar. Deram-lhe peixe a vida toda. O avô Tancredo foi evidentemente um mau professor para ele, ou Aécio não seria o perdedor miserável que é. Mais velho, FHC poderia ter ajudado mentalmente Aécio, mas está claro que nada fez. Se a imprensa cumprisse seu papel de fiscalizadora com Aécio poderia tê-lo ajudado a aprimorar o caráter. Mas também a mídia o mimou e protegeu sempre. A única vez em que Aécio foi posto contra a parede numa entrevista foi no Jornal Nacional, na série de pinguepongues dos candidatos. Perguntaram-lhe sobre o aeroporto particular que ele construiu perto de sua fazenda com dinheiro público. Mas mesmo aí. Ele poderia ter simplesmente respondido a Bonner: “Ora, companheiro. Se isso fosse importante vocês do Jornal Nacional teriam coberto o assunto.” Em mais um de seus crimes jornalísticos, o JN simplesmente ignorou o assunto. Assim como desprezou meia tonelada de pasta de cocaína encontrada no helicóptero de um grande amigo de Aécio, o senador Perrela. O objetivo aqui não foi preservar Perrela, mas Aécio. Vinculá-lo a reportagens sobre cocaína seria complicado na sua campanha eleitoral, dada sua fama. Aécio acabou se convertendo na versão política brasileira daquele personagem de história em quadrinhos chamado Riquinho. O exterior já denuncia isso. Implante no cabelo, branqueamento dos dentes, botox, tudo isso dentro da linha de figuras como Marta Suplicy e Ana Maria Braga. A vaidade excessiva é a mãe de todos os vícios. Acrescente aí a superproteção e o resultado é uma personalidade catastrófica. A irmã Andrea ajudou a construir um Aécio defeituoso. Os mineiros têm muito a contar sobre o papel de Andrea na vida de Aécio. Era ela, por exemplo, que administrava as verbas de publicidade oficial quando ele era governador. As rádios da família jamais deixaram de ser contempladas pelo dinheiro do contribuinte mineiro, algo que é indecente ainda que não ilegal. No meio disso tudo, nesta louca cavalgada para sabotar quem o venceu, Aécio só não faz o que deveria fazer. Não há registro de uma única coisa boa que ele tenha feito no Senado. Há uma única coisa pior do que perder. É não saber perder. É o triste caso de Aécio. Publicado originalmente no blog DCM - Diário do Centro do Mundo: http:// www.diariodocentrodomundo.com.br/ aecio-e-o-pior-perdedor-da-historia-do-brasil-por-paulo-nogueira/ . Postado por richardjakubaszko às 18:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, democracia, denúncia, ética, política Um comentário: 1. [FERNANDO] fernandols27 de outubro de 2015 03:19 Aécio não iria se tornar presidente do Brasil, mas sim, um serviçal dos interesses da Rede Globo... Que alguém que lê esse blog me prove o contrário, eu acredito nessa tese! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 9 de outubro de 2015 Mosquitos em profusão [mosquitos] Richard Jakubaszko No início do século XX as autoridades sanitárias identificaram os mosquitos como causadores de endemias, mas eles vão voltar. A CropLife Latin America, a entidade sul-americana congênere da brasileira Andef, enviou por e-mail o curioso cartaz desta página, informando que no dia 20 de agosto celebra-se o dia Mundial do Mosquito. Curioso, porque é incomum comemorar-se o dia de algo, digamos, negativo, ou ruim, especialmente os mosquitos, transmissores de inúmeras doenças, muitas delas fatais ao homem. Nesse sentido, desconhecemos a existência do dia do assassino, ou do dia do assaltante, ou do estuprador, apesar de existir o dia da mentira, mas apenas como mera ironia, quando é praticada livre e impunemente. Deixa de ser curioso, e demonstra certo interesse comercial, porque nessa data não devemos homenageá-los, ou presenteá-los, mas combatê-los com pesticidas para tentar manter baixo o seu nível de infestação. De toda forma, informamos à CropLife Latin América que no Brasil os ambientalistas prepararam inadvertidamente um gigantesco futuro mercado consumidor para inseticidas específicos, conforme determina o Código Florestal, a serem usados nas APPs – Áreas de Preservação Permanente, a serem instaladas ao longo de cerca de 1.380.000 km de rios, riachos e córregos, que o Brasil dispõe, onde deverão estabelecer-se, além de cercas, com moirões e arames, os criatórios de mosquitos, especialmente nas áreas rurais. Multiplique-se essa quilometragem por dois, pois rios costumam sempre ter duas margens, uma de cada lado, evidentemente. Para as áreas urbanas, onde passam os poluídos rios das cidades, o Código Florestal é omisso e não exige APPs, mas a falta de esgotos encarrega-se de estimular o ambiente criatório ideal dos celebrados mosquitos. A dúvida que permanece é se haverá dias suficientes no calendário anual para celebrar as futuras gerações de mosquitos. Não adiantou nada, portanto, a descoberta dos sanitaristas no século passado. . Postado por richardjakubaszko às 15:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agroquímicos, ANDEF, código florestal, humor, meio ambiente, natureza, política Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de outubro de 2015 Café à beira de ser um bem escasso, diz Andrea Illy Richard Jakubaszko [cafe-personalizado] Recebo e-mail de Hélio Casale, entre feliz e eufórico com as notícias sobre o café que correm mundo. Diz a notícia que me foi enviada que o capo da illy Café, Andrea Illy, previu que vai faltar café. Uma das causas apontadas seriam as tais das mudanças climáticas, mas nessa causa não ponho fé. O fator maior, em minha opinião, estaria no aumento do consumo, e o outro na falta de terras agricultáveis apropriadas para o cultivo do café. De toda forma, as projeções de Andrea Illy apontam para uns 5 anos de bonança na cafeicultura. Café à beira de ser um bem escasso, diz Andrea Illy O consumo mundial de café está aumentando, especialmente nos mercados emergentes, o que significa que a produção global tem de aumentar entre 40 a 50 milhões de sacas na próxima década. Só para termos uma ideia, isso é mais do que toda a produção do Brasil. A advertência é de Andrea Illy, CEO da IllyCafe – uma empresa italiana de torrefação de café, sediada na cidade italiana de Trieste, que é também onde se encontra o segundo maior porto europeu do café. E a variedade arábica é a mais ameaçada, devido à subida das temperaturas a nível mundial, acrescentou em declarações à Bloomberg. O café, recorde-se, apresenta-se sob duas grandes variedades - robusta e arábica –, sendo que a primeira é negociada em Londres e a segunda é a referência do mercado nova-iorquino. O café tipo arábica, com um grão tido como "premium" e que é usado por marcas como a Starbucks, é o que mais tem sido castigado pelo aumento das temperaturas. Já o robusta – que é mais resiliente e robusto, como o nome indica – tem resistido melhor. O Brasil é o maior produtor de arábica e o Vietnã é o maior produtor de robusta. A conter o necessário aumento de produção desta matéria-prima estão sobretudo dois fatores: a ameaça das alterações climáticas (a subida das temperaturas não ajuda à cultura de café) e os baixos preços a que negoceia atualmente – o que desencoraja os agricultores, a fazer lembrar o que se passa com o petróleo, cujas cotações em queda travam novos investimentos em explorações mais dispendiosas, como é o caso do pré-sal e das areias betuminosas. E são precisamente estes problemas que estão esta semana em cima da mesa, para análise aprofundada por parte de produtores, responsáveis governamentais e representantes do setor, no Fórum Mundial do Café que decorre em Milão, destaca a Bloomberg. As alterações climáticas ameaçam 25% da produção do Brasil, e produtores como a Nicarágua, El Salvador e México enfrentam também perdas potenciais, segundo um estudo do International Center for Tropical Agriculture, citado pela agência noticiosa. De acordo com o mesmo relatório, as zonas de produção deverão transferir-se para a América Central, para a região Ásia-Pacífico e para algumas áreas da África Oriental, onde as culturas podem desenvolver-se a altitudes mais elevadas. De acordo com a comerciante suíça Volcafe, o mundo deverá ter um déficit de produção de café na ordem dos 3,5 milhões de sacas durante a campanha agrícola de 2015-16, que começa hoje, 2 de Outubro. Já Michael R. Neumann, chairman dos curadores da Hans R. Neumann Stiftung, fundação associada à comerciante alemã Neumann Kaffe Gruppe, sublinha que o consumo mundial de café aumentará em um terço, para 200 milhões de sacas, até 2030. A produção, que este ano rondou os 144 milhões de sacas, terá então de aumentar bastante para atender a esta procura crescente. Na campanha passada, o Brasil tinha já registrado uma redução da produção, em 6,4 milhões de sacas, face à época anterior – devido a um forte período de seca em 2014. Essa escassez levou a que os preços do arábica disparassem cerca de 50% no ano passado. No entanto, desde o início deste ano, as cotações já corrigiram 27%, uma vez que o real brasileiro tem estado a depreciar-se face ao dólar (aumentando a atratividade das exportações do país). Bloomberg . Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Brasil, marketing Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de outubro de 2015 Expo Milão 2015, uma exposição universal. Richard Jakubaszko [expo] Estive em viagem à Itália, em setembro último, para visitar a Expo Milão 2015, a exposição universal que está se realizando desde 1º de maio último e que vai se encerrar em 31 deste mês. Viajei a convite da CNH Industrial (Grupo Fiat), pois a New Holland, fabricante de máquinas agrícolas foi uma das patrocinadoras do gigantesco evento. No vídeo abaixo conto particularidades e mostro alguns dos destaques da Expo Milão, uma mostra que deverá registrar cerca de 20 milhões de visitantes em 6 meses de funcionamento. Ao final do vídeo a árvore da vida, um espetáculo de som, luzes, água, beleza coordenada com precisão milimétrica de computadores. Abaixo, uma bela foto que capturei (foi no susto...) da árvore da vida, na Expo Milão, um espetáculo inesquecível. [DSCN0467] . Postado por richardjakubaszko às 16:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Expo Milão 8 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown7 de outubro de 2015 16:54 Parabens, Richard. Muito bem editado o video. abs. Benê Cavechini ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Flavio Prezzi7 de outubro de 2015 18:40 Parabéns, Excelente matéria e bem documentado e apresentado. Um abraço Flavio Prezzi ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Hélio Casale7 de outubro de 2015 20:23 Nota 10 caro Richard. Parabéns. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] ubaldino7 de outubro de 2015 21:56 Viagem espetacular. pode convidar para a próxima que iremos juntos. Não vou discutir a teória de Malthus, mas produzir alimentos para 9, 18 ou 27 bilhões de habitantes nunca será problema, desde que políticas de alguns países passam a ser mais importante que produzir alimentos para a humanidade. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Silvia Suzuki Nishikawa8 de outubro de 2015 02:11 Richard, parabéns pela belíssima viagem, entrevista e pela palestra aos blogueiros. Vídeo muito bom, sintetizando a importância dessa EXPO. O espetáculo da Árvore da Vida nos transmite a grandeza e relevância do tema da produção alimentar mundial. Estive em Shangai, 2010, nessa em Milão, e a próxima será o tema Energia. Muito interessante ver robôs fazendo aplicações nos campos, é a tecnologia caminhando ao lado do homem do campo. Parabéns, Richard, abraços ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown9 de outubro de 2015 12:24 Ficaram lindas as fotos e o vídeo, Richard! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus11 de outubro de 2015 00:20 Parabéns por essa apresentação (revisão) didática sobre a impotância desse Evento. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] João Hilário27 de outubro de 2015 08:13 Obrigado, Richard. Não sabia da extensão e importância da EXPO MILÃO. Abs. JH ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 5 de outubro de 2015 Ditados populares Richard Jakubaszko A sabedoria do povo está em seus ditados, alguns seculares, outros milenares. Vejamos alguns: [bebe]É sério??? Eu juro... Logo que começares a andar com os dois pés se acaba a vida tranquila. Tudo que farás será ir à escola e trabalhar durante toda a vida. Por que achas que eu ainda caminho com as quatro pernas? O que cala nem sempre concorda, às vezes é apenas o desejo de não discutir com idiotas. Ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro é fácil, o difícil é criar um filho, regar uma árvore e encontrar alguém que leia o livro. Comunistas até que enriqueçam. Feministas até que se casem. Ateus até que o avião comece a cair. Os fracos se vingam, os fortes perdoam, os inteligentes ignoram... Não vivas dando explicações: teus amigos não necessitam delas, teus inimigos não acreditam nelas e os estúpidos não as entendem. Se fazes um favor, nunca o recordes.... Se o recebes, nunca te esqueças. Há três coisas na vida que uma vez que passam não voltam mais: o tempo, as palavras e as oportunidades. A única luta que se perde é a que se abandona. Sou a alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a preocupação de quem me inveja. Uma pessoa muda por três razões: Aprendeu demasiadamente, sofreu o suficiente ou se cansou da mesmice... Quem não sabe o que busca... Não se conforma com o que encontra!!! Se não soltas o passado com que mãos agarrarás o futuro??? . Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor Nenhum comentário: domingo, 4 de outubro de 2015 Índia decola e mostra o rumo Marcos Sawaya Jank * [indi-MMAP-md]Dentre os grandes países emergentes do mundo, a maior surpresa do momento tem sido a Índia. O país vem melhorando sensivelmente os seus indicadores e fundamentos. Vai crescer 7,5% em 2015/16, ultrapassando a China. Nos últimos dois anos, em movimento literalmente oposto ao do Brasil, a Índia fez sucessivos cortes na taxa de juros, a inflação despencou de 10% para 5% ao ano, o déficit em conta corrente caiu de 4,5% para 1,5% do PIB e o investimento estrangeiro aumentou. Além disso, a Índia se beneficiou da forte queda do preço do petróleo — ela importa mais de 70% de suas necessidades —, de uma vibrante classe média que vai se consolidando e de um conjunto de políticas de estímulo aos negócios. Curiosamente uma boa parte dos entraves da Índia é semelhante aos do Brasil: grandes escândalos de corrupção na atual década, dificuldade para implementar reformas estruturais e graves problemas de infraestrutura (falta de investimentos e marcos regulatórios inadequados). Mencionam-se também as legislações fiscais e trabalhistas bizantinas e inúmeros problemas relacionados com a indefinição de direitos de propriedades da terra, de imóveis etc. Interessante que os dois países são também parecidos nas suas caraterísticas positivas, como a solidez da democracia e a presença de setores empresariais globais e criativos. Bons exemplos são as áreas de tecnologia de informação na Índia e o agronegócio no Brasil. Entretanto, o maior desafio da Índia continua sendo como lidar com o seu imenso contingente populacional. Em 2022, a Índia vai ultrapassar a China como o país mais populoso do planeta, seis anos antes das previsões. Chama a atenção também a elevada desigualdade social, com mais de 300 milhões de indianos vivendo abaixo da linha de pobreza. Por outro lado, se corretamente administrado, esse fator pode representar uma oportunidade, principalmente se considerarmos a imensa força de trabalho que vai ingressar no mercado. Metade dos 1,25 bilhão de indianos tem hoje menos de 25 anos, ao contrário da China, que está envelhecendo rapidamente em decorrência do período de uma criança por família. O aumento da população e da renda per capita, a redução da desigualdade e a urbanização crescente podem gerar imensas oportunidades de crescimento e investimento no país. Com características singulares, a Índia certamente vai virar o próximo fenômeno mundial, depois da China. Para o Brasil, essa oportunidade pode ser fenomenal. A Índia tem imensa deficiência de recursos naturais, principalmente terras aráveis e água limpa. Além disso, falta energia elétrica, metade da população vive na área rural em propriedades cujo tamanho médio é de apenas 1,2 hectare e as cadeias produtivas são profundamente fragmentadas e desorganizadas. Em 2014, o Brasil e a Índia ocuparam, respectivamente, a sétima e a nona posição entre as maiores economias do planeta. Em 2030, estima-se que o Brasil continuará no mesmo lugar, porém a Índia vai chegar à terceira posição, logo atrás da China (primeira) e dos Estados Unidos (segunda). Quando assumiu o posto, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, resumiu o seu imenso desafio com uma frase lapidar: "A Índia precisa de menos governo e de mais governança". Certamente não é só ela. * Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 17:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Marcos Jank, planejamento, política Nenhum comentário: sábado, 3 de outubro de 2015 Dilma prometeu equívocos na ONU Richard Jakubaszko [Dilma] A presidente Dilma Rousseff anunciou, no último domingo de setembro, durante discurso na Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, que o Brasil vai reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e vai zerar o desmatamento ilegal até 2030. Ora, em minha opinião, a presidente está muito mal assessorada na questão ambiental e prometeu inúmeros equívocos, aplaudidos pelos ambientalistas. Nos últimos 8 anos tenho estudado em profundidade a questão ambiental, e acabei escrevendo durante 4 anos o livro título "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", lançado em agosto último. Considero-me, portanto, apto a contestar as promessas e compromissos da presidente, conforme analiso a seguir, e que no livro estão com maior aprofundamento, além de riqueza de detalhes, inclusive citações bibliográficas, técnicas e científicas. Assim sendo, mostro a incoerência da presidente: 1º - a emissão de gases de efeito estufa possui medição imprecisa na escala planetária. São emitidos 200 bilhões de toneladas de GEE, ou 200 gigatoneladas. O viés da imprecisão atinge 20%, para mais ou para menos. 2º - O desconcertante nisso é que 97% de todas as emissões de GEE (CO2, metano, óxido nitroso e outros) são feitas pela natureza (vulcões, oceanos, florestas tropicais). 3º - o fato é que apenas 3% das emissões dos GEE são de causa humana, ou antropogênica, pelo uso de automóveis, fábricas, navios, aviões, criação de gado, plantio de arroz, lixões urbanos gigantescos, queimadas etc. 4º - o Brasil emite 460 milhões de toneladas por ano, ou seja, apenas meros e ridículos 0,25% das emissões de todos os países, especialmente se comparado aos desenvolvidos. É uma posição coerente com o nosso tamanho e importância, eis que movimentamos 1% do total das exportações, e temos uma das fontes mais limpas de produção de energia elétrica, através da hidroeletricidade, afora o fato de que cerca de 50% do nosso combustível automotivo é etanol, consumido puro ou em mistura de 27,5% na gasolina. 5º - se as assessorias da área ambientalista da presidente Dilma Rousseff encontraram uma fórmula mágica para reduzir as emissões feitas pela natureza, a promessa pode ser cumprida, caso contrário vai cair no vazio, assim como caiu no vazio a promessa de Lula durante a COP de Copenhague. 6º - se a promessa de Dilma refere-se a economizar apenas sobre as emissões antropogênicas, teríamos 43% de redução sobre 460 milhões de t, uma economia de 197,8 milhões de t, e a paralização das atividades comerciais do país. Como a promessa não especifica qual a base de dados para essa economia, ou redução, sou obrigado a esclarecer que nem uma e nem outra é possível, é uma utopia mais do que virtual. É uma promessa midiática, nada mais. 7º - CO2 é o gás da vida. Sem ele não existiriam plantas, pois através da fotossíntese as plantas sequestram o carbono da atmosfera, e sem plantas não existiria vida no planeta, pela absoluta falta de alimentos, seja para os animais, seja para a humanidade. Portanto, economizar o quê? Precisamos é economizar emissão de CO2 nas cidades, onde o dióxido de carbono inferniza a saúde das pessoas. Fora isso é piada. 8º - Em dezembro próximo teremos a COP21, em Paris, e os ambientalistas do IPCC pretendem consolidar a Agência Internacional Ambiental (AIA), órgão da ONU com poderes supranacionais, e que terá autorização expressa para impor sanções econômicas, políticas e até mesmo militares, aos países que desobedecerem as regras a serem criadas por eles mesmos. Uma ou duas queimadas poderão gerar ações como a implantação do corredor ecológico, que corta a Amazônia de Leste a Oeste. 9º - Duas ou três queimadas na Amazônia poderão também impor multas e sanções econômicas adicionais, como a proibição de o Brasil exportar carne. Afinal, não foi isso que fez a Agência de Energia Nuclear ao proibir o Irã de exportar petróleo, porque teimava em dar continuidade ao seu programa interno de energia nuclear? 10º - As denúncias sobre as ações da AIA são suposições, baseadas no histórico da AEN, e poderão determinar um regime de terror ao Brasil. A NOTÍCIA DIVULGADA FOI A SEGUINTE: O Brasil vai reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e vai zerar o desmatamento ilegal até 2030. Até 2025, o governo pretende reduzir a emissão em 37%. O governo vai investir ainda no reflorestamento de áreas degradas. Segundo a presidenta, serão restaurados e reflorestados 12 milhões de hectares; recuperadas 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; integrados 5 milhões de hectares de lavoura, pecuária e floresta. A presidenta falou também sobre a Conferência do Clima (COP 21), em dezembro, na capital francesa. “A Conferência de Paris é uma oportunidade única de construirmos uma resposta comum ao desafio global de mudanças do clima”, apontou. “O Brasil tem feito grande esforço para reduzir as emissões de gases de efeito estufa sem comprometer nosso desenvolvimento econômico e nossa inclusão social”. Matriz energética - Dilma anunciou metas para o setor energético, como alcançar 45% de fontes renováveis no abastecimento brasileiro como primeiro objetivo. Ela classificou os objetivos como “ambiciosos”. O segundo objetivo é a participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade. Em terceiro, 23% da energia deverá ser gerada de fontes eólica, solar e biomassa. O Brasil quer ampliar a eficiência energética em 10%. O etanol carburante e outras fontes derivadas da cana-de-açúcar responderão por 16%b do total da matriz energética. Confira outras metas: Sobre uso da terra e a agropecuária 1º – o fim do desmatamento ilegal no Brasil; 2º – a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares; 3° – a recuperação de 15 milhões de hectares. de pastagens degradadas; 4º- a integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-florestas. Na área de energia 1º – a garantia de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética. Note-se que no mundo a média é de apenas 13% nessa participação. E, na OCDE, de 7%; 2º – a participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade; 3º – a participação de 23% das fontes renováveis – eólica, solar e biomassa – na geração de energia elétrica; 4º – o aumento de cerca de 10% na eficiência elétrica. 5º – a participação de 16% de etanol carburante e de demais fontes derivadas da cana-de-açúcar no total da matriz energética. . Postado por richardjakubaszko às 12:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Dilma, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de outubro de 2015 O G-20 e o risco dos desequilíbrios financeiros [economic-instabili] As análises e propostas que têm caracterizado todas as cúpulas do G-20, inclusive a recente reunião dos ministros das finanças e presidentes de bancos centrais, em Istambul, têm sido distorcidas pela alegada centralidade das chamadas “contas correntes”. Em suma, o mundo é dividido em países com excedentes comerciais e países com déficits comerciais. Os primeiros, automaticamente, se tornam credores em relação aos últimos. O G-20 considera estes “desequilíbrios globais” como sendo a origem das grandes crises passadas e recentes. Em seus comunicados finais, com frequência, os desequilíbrios em conta corrente são considerados como sinônimos de desequilíbrios globais. Naturalmente, não se trata de uma mera questão de terminologia, mas de políticas econômicas e monetárias efetivas. Fazendo isto, antes de tudo, se subestimam os “desequilíbrios financeiros”, cada vez mais perigosos e destrutivos. Consequentemente, o remédio e o retorno a um estado de equilíbrio seria obtido, simplesmente, pressionando-se os países superavitários para revalorizar as suas moedas e aumentar o seu consumo interno, pondo em movimento políticas que visam “manter competitivas” algumas moedas, principalmente, o dólar estadunidense. A avaliação das contas correntes é uma abordagem que se baseia nas relações comerciais bilaterais, passando por cima do fato relevante do domínio atual de um sistema financeiro globalizado, independente e indócil, assim como evasivo diante de todo e qualquer controle por parte dos Estados nacionais. Não se considera o papel desempenhado por um determinado país nos mercados internacionais de empréstimos, comércio e intermediação financeira. Na prática, portanto, tentam-se justificar as políticas monetárias de “flexibilização” da Reserva Federal estadunidense e seus efeitos desestabilizadores sobre as moedas e economias dos países no resto do mundo. A centralidade incorreta atribuída às contas correntes é o resultado de uma ideia distorcida de poupança e financiamento. A poupança é um recurso produzido e não consumido, e deve ser, logicamente, planejada para financiar investimentos produtivos de um determinado país. Infelizmente, muitas vezes, tais financiamentos são orientados para atividades especulativas, em lugar de proporcionar fluxos de caixa e capacidade de acesso à liquidez, inclusive, por meio de empréstimos. Sob essa ótica, os bancos criam e emitem títulos, independentemente do volume dos seus depósitos. Esta não é uma distinção trivial, considerando que os grandes bancos e outras instituições financeiras são capazes de criar liquidez e crédito em quantidade e qualidade quase ilimitadas. A melhor evidência disto é a criação contínua de derivativos financeiros, que, na versão “de balcão” (ou OTC, de over-the-counter), são mantidos fora dos balanços. Apesar disto, alguns deles, com as devidas etiquetas de garantias “triplo A” fornecidas pelas notórias agências classificação de risco, são estranhamente adquiridos por grandes bancos, como garantias para a obtenção de empréstimos do “Fed” do Banco Central Europeu (BCE). Assim, as dívidas de um país não são baseadas na poupança de outro, mas, em grande medida, por decisões de portfólio dos grandes operadores financeiros internacionais. E aqui, também, entra em questão o risco do crédito como uma questão não necessariamente ligada à situação das contas correntes. Embora não seja tarefa fácil, a compreensão do problema implica na necessidade de se trabalhar por um acordo no âmbito do G-20 para a introdução de regras claras e rigorosas para os grandes bancos “muito grandes para quebrar”, para o sistema bancário “sombra” e para toda a finança globalizada que inunda o sistema com produtos financeiros de qualidade mais que duvidosa. Se não se colocar a devida atenção nos desequilíbrios financeiros, alguns países manterão a prerrogativa de gerar “excessos de flexibilidade financeira” – uma maneira extravagante de se descrever a criação de liquidez e empréstimos em áreas de risco. Assim aconteceu no setor imobiliário dos EUA, com as famigeradas hipotecas subprime, cujo estouro foi o detonador da grande crise de 2007-2008. Infelizmente, tais práticas se mantiveram em meio à crise e depois dela, com as maciças injeções de liquidez proporcionadas pela “facilitação quantitativa” do Tesouro estadunidense, inclusive, fora dos próprios EUA. Em realidade, nos últimos anos, os créditos em dólares a não residentes no país cresceram a uma taxa mais elevada do que o crédito interno. Para aqueles que, como nós, muitas vezes solitariamente, têm destacado os perigos das bolhas financeiras e da finança sem controle, não deixa de ser um alento o fato de que o Banco de Compensações Internacionais (BIS), representado pelo diretor do seu Departamento Econômico e Monetário, Claudio Borio, tenha chegado às mesmas conclusões, pedindo que o G-20 enfrente o risco sistêmico representado pelos desequilíbrios financeiros e a excessiva liquidez global. Publicado originalmente no site da MSia http://msiainforma.org/ espanol-el-g-20-y-el-riesgo-de-desequilibrios-financieros/ COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: O que não dá para entender é a imensa hipocrisia que grassa pela mídia e pelo mundo afora: os EUA imprimem dólares adoidados, sem nenhuma base ou lastro, seja no padrão ouro ou qualquer outro, e ainda desvalorizaram a sua moeda para manter competitividade com o yuan chinês. E o Brasil é que está "quebrado", mesmo sendo o segundo maior credor dos EUA, depois da China, além de credor do FMI. E ainda temos 10 bilhões de dólares de superavit neste ano, até setembro, na nossa balança comercial. Durma-se com esse barulho... . Postado por richardjakubaszko às 15:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, China, economia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de outubro de 2015 Semeadura direta: onde estamos? Ciro Antonio Rosolem * Quando nossos ancestrais Neolíticos começaram a cultivar hortas próximas às residências, na transição de caça/coleta para agricultura, faziam furos na terra, ou “arranhavam” a terra com instrumentos de madeira. Assim, enterravam as sementes. As primeiras ferramentas eram constituídas de uma armação sustentando uma estaca de madeira. Com a domesticação de animais como os bois de tração, ao redor de 6.000 AC, na Mesopotâmia, a tração humana foi substituída pela tração animal. Com o tempo, o trabalho mecânico do solo se tornou a regra no cultivo das plantas e no controle de mato, possibilitando que cada vez menos pessoas sustentassem cada vez mais pessoas. O próximo grande desenvolvimento ocorreu ao redor de 3.500 AC, quando Egípcios e Sumérios criaram um arado colocando uma chapa de ferro sobre uma cunha de madeira, que podia “afofar” a camada superficial do solo. No século XI, os Europeus usavam uma evolução deste implemento, que incluía uma lâmina curva, chamada aiveca, que revolvia completamente o solo. Nos Estados Unidos, em 1837 um ferreiro chamado John Deere desenvolveu um arado de aiveca de aço muito mais eficiente, possibilitando o preparo de solos até então inutilizáveis, onde hoje se encontra o “Corn belt” (cinturão do milho) americano, uma das áreas mais produtivas do mundo. Assim, a mecanização continuou até o início do século passado, com o desenvolvimento de muitas ferramentas que permitiram o uso mais intensivo do solo. Entretanto, o uso intensivo do solo começou a cobrar seu custo. Grandes tempestades de areia foram observadas nos Estados Unidos, na década dos 1930s, expondo a vulnerabilidade do sistema com agricultura baseada no arado, uma vez que o vento levava a camada mais fértil do solo. A partir disso se começou a falar em sistemas conservacionistas e preservação da cobertura do solo. O movimento foi muito estimulado com a publicação do livro (controverso na época) “Plowman’s Folly” (Insanidade do agricultor), em 1943, pelo agrônomo americano Edward Faulkner, que contestava a necessidade do arado. Suas proposições radicais encontraram mais suporte com o desenvolvimento de herbicidas como o 2,4-D, atrazina e paraquat – depois da segunda guerra, assim como do glifosato um pouco depois. Assim, a pesquisa e o uso de métodos modernos de semeadura direta tiveram enorme impulso durante os anos 1960s. Considerando o papel fundamental da aração no cultivo das plantas e controle do mato, foi necessária praticamente a reinvenção de praticamente todos os aspectos da produção agrícola. Fundamentalmente, as semeadoras especialmente projetadas, que vem constantemente evoluindo, assim como novos herbicidas, são duas das tecnologias que permitiram a prática da semeadura direta em escala comercial. No grande esforço desenvolvido para alimentar uma população crescente e que se urbaniza, a agricultura tem se expandido, feita de diversos modos que convivem e atendem objetivos específicos. Até o momento o desenvolvimento da agricultura tem retardado a concretização da previsão de Malthus – a fome. Entretanto, o enorme crescimento e intensificação que tem sido necessários exercem pressão sobre o ambiente, há perigo de degradação do solo, de assoreamento e/ou eutroficação de cursos d’água, poluição de águas subterrâneas e, por fim, perda da sustentabilidade. Nos Estados Unidos o alerta foi dado pelas tempestades de areia, no Brasil, a erosão no Paraná e desertificação de áreas agrícolas no Rio Grande do Sul. Em todas estas situações, a semeadura direta veio como salvadora. Teve como pioneiros, no Brasil, Manoel Henrique (Nonô) Pereira, Herbert Bartz e Frank Dijkstra. Veja bem, semente é semeada, então dizemos semeadura direta para milho, soja, algodão, feijão etc., e dizemos plantio direto para cana-de-açúcar, eucalipto e outras espécies que são plantadas (com mudas). Então, a semeadura direta veio como um socorro para áreas problemáticas. Logo se percebeu que um fator fundamental no sistema era a presença de palha na superfície, protegendo o solo. Isto diminui a variação térmica, reduz a erosão, conserva água, melhora a saúde do solo, reduz trabalho, energia e custos, reduz o transporte de sedimentos e fertilizantes para lagos e rios. Estas vantagens resultaram em grande crescimento das áreas cultivadas em semeadura direta. No Brasil são, hoje, mais de 30 milhões de hectares. Embora nos Estados Unidos se encontre área semelhante em alguns anos, não se trata de semeadura direta permanente, como é o caso brasileiro. Assim, o Brasil é o país com maior área em semeadura direta. Isso é necessário, pois, para competir, precisamos realizar mais de uma safra por ano, o que seria inviável sem a semeadura direta. Mais recentemente, a preocupação com as emissões de gases de efeito estufa vem exercendo grande pressão sobre a agricultura, uma vez que existem estimativas de que de 15 a 30 % das emissões teriam sua origem na cadeia do agronegócio. Neste cenário, mais uma vez a semeadura direta vem como ferramenta fundamental, tanto no atendimento das necessidades de alimento, matérias primas e energia, como na mitigação dos efeitos dos gases de efeito estufa. Semeadura direta sequestra carbono. Evita que o CO2 seja emitido para a atmosfera. E o efeito não é pequeno, podendo chegar a mais de 2 t/ha/ano. A ONU estima que a semeadura direta já tenha evitado a emissão de 681 Mt CO2 desde 1974, sendo 146 Mt somente no Brasil, desde 1992. Não é pouco! No Brasil, dentro do plano de Agricultura de Baixo Carbono, se espera que a expansão do sistema direto adicione mais 500 kg/ha por ano de carbono ao solo, diminuindo um pouco mais a emissão. Assim, a semeadura direta pode melhorar o sequestro de carbono no solo. Mas não basta, como se pensava, apenas produzir muita palha. Trabalhos divulgados recentemente demonstram que, mesmo sem a produção de quantidades enormes de palha, é possível aumentar o carbono estável do solo com a introdução de nitrogênio no sistema, seja por leguminosas ou fertilizantes, em solos corrigidos com calcário e/ou gesso, com pouca acidez. Quanto mais aprendemos, mais virtudes descobrimos na semeadura direta, mais motivos para que a adoção ao sistema seja estimulada. O fato é que a agricultura exerce impacto no ambiente e na biodiversidade. Assim, considerando a capacidade finita de nosso planeta, sabemos que produzir talvez não seja suficiente. Os agricultores precisam produzir comida, fibras e energia de alta qualidade, conservar os recursos naturais e faturar o suficiente para viver, além de ser socialmente justos com seus empregados em com a comunidade. A semeadura direta é um sistema que tem potencial para ajudar muito na realização desta visão de agricultura mais sustentável. Entretanto, sabemos que o sistema depende de tecnologias modernas, como máquinas, defensivos agrícolas e fertilizantes cada vez mais eficientes. Isto tudo é necessário para a sustentabilidade da agricultura e para que a sociedade possa usufruir dos benefícios da semeadura direta. * o autor é Vice-Presidente de Estudos do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu). . Postado por richardjakubaszko às 12:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, CO2, plantio direto, superpopulação, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de setembro de 2015 O país sem justiça tem jeito? Com esses políticos? Richard Jakubaszko [maluco] Parecemos uma terra de ninguém, cheia de forasteiros que apenas desejam encher seus butins. Os problemas são recorrentes, não sou eu que estou pessimista ou desanimado. Já parei de ler jornais, isso me fazia muito mal, pra cabeça e pra saúde. Hoje em dia temos de aguentar essa imbecil guerra entre os políticos. Um acusa o outro, de corrupto, incapaz, ineficiente, sempre de olho nas próximas eleições. O pior é que tem gente, nos dois lados, que acredita que é tudo verdade. Ou que tudo é mentira. Agora, o que é um espanto, o presidente da Câmara dos Deputados, faz chantagem com o governo federal, ameaça derrubar vetos da presidência em projetos de lei se não ocorrer a legalização de doações de empresas aos partidos... Nem é decisão do governo, foi o STF quem proibiu, mas o legislativo faz chantagem, e os jornais repercutem. Realmente, como dizia Tom Jobim, o Brasil é um país para entendidos... E de cabeça pra baixo! É um país de macunaímas... Dirão que democracia é assim mesmo, sempre parece com o caos, ou quase isso. A verdade é que os direitos dos cidadãos não andam sendo respeitados. Basta que um delator qualquer diga que fulano recebeu propina e, pronto, o denunciado vai em cana, e vai ficando preso, até resolver, ele mesmo, sob uma pressão psicológica imensa, fazer uma delação premiada... Se fosse com você, o que você faria? Tem gente que confessa que estuprou, esquartejou e escondeu o corpo da própria mãe, basta que seja aquilo que o ouvidor e procurador desejava ouvir... Pois aguarde, um dia essa "justiça" pode chegar em você, e você é que vai ter de provar que é inocente, não é o delator que tem de provar que a denúncia dele é real e verdadeira. Denunciou, saiu na mídia, tá lascado. A não ser que a mídia apoie seu grupo de ação, aí a mídia esconde, omite o seu nome, e tudo continua como dantes. . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de setembro de 2015 A caminhada da vida Richard Jakubaszko Recebi do amigo Hélio Casale um desses power points antigos, desses que nem se vê mais, sobre a caminhada da vida. Dou repeteco para algumas paisagens que vieram juntas, pela beleza expressa nas imagens, e pela singeleza do texto. [paisagem1] A caminhada da vida Susana Carizza [paisagem8]Impossível atravessar a vida sem que um trabalho não saia mal feito. Sem que uma amizade não cause decepção Sem padecer de alguma doença Impossível atravessar a vida sem que um amor nos abandone Sem perder um ente querido Sem se enganar em um negócio Esse é o custo de viver O importante não é o que acontece, mas como você reage. Você cresce quando não perde a esperança, nem diminui a vontade, nem perde a fé. Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la. [paisagem9] [paisagem5]Você cresce quando aceita seu destino, e, mesmo assim... Tem garra para mudá-lo, quando aceita o que ficou para trás... Construindo o que tem pela frente, e planejando o que está por vir. Cresce quando se supera, se valoriza e sabe dar frutos. Cresce quando abre caminhos, assimila experiências e semeia raízes. Cresce quando se impõe metas, sem se importar com comentários nem julgamentos. Cresce quando dá exemplos, sem se importar com desdém, quando você cumpre seu trabalho. Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação, sensível por temperamento. E humano por natureza. [paisagem4] [paisagem2]Cresce quando enfrenta o inverno, mesmo que perca as folhas. Cresce quando colhe flores, mesmo que tenham espinhos. Cresce quando marca o caminho, mesmo que se levante o pó. Cresce quando é capaz de lidar com resíduos de ilusões. Cresce ajudando a seus semelhantes, conhecendo a si mesmo, e dando à vida mais do que recebe. A criação do texto é atribuída a Susana Carizza. . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, fotos Nenhum comentário: sábado, 26 de setembro de 2015 Fotos de lindas flores Richard Jakubaszko Suprema manifestação da criatividade divina, flores e mais flores, deleite seu espírito e inspire-se. Qual a sua preferida? Se você fosse uma flor, qual seria? [flor] [flor1] [flor3] [flor4] [flor5] [flor6] [flor7] [flor8] [flor9] [flor10] [flor12] [flor11] . Postado por richardjakubaszko às 19:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Filosofia, fotos, natureza, poesia Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de setembro de 2015 Cardeal Pell: “A Igreja não tem mandato divino para falar sobre questões científicas” [Cardeal] [Papa]Luis Dufaur O cardeal George Pell, Arcebispo de Sydney e “ministro da Economia” do Vaticano, foi entrevistado pelo jornal econômico “Financial Times” no mesmo dia em que apresentou o estado das contas da Santa Sé. Na oportunidade, falando a propósito da encíclica “Laudato si'”, o purpurado esclareceu que “a Igreja não tem mandato do Senhor para se pronunciar sobre questões científicas”, segundo noticiou o site Vatican insider. O “Financial Times” entendeu que o cardeal se distanciou assim da “revolucionaria encíclica do Papa, que pede uma ação global contra a mudança climática”. O cardeal afirmou sobre a Laudato si': “Há partes que são belíssimas. Mas a Igreja não tem competência alguma especial em matéria de ciência. A Igreja não tem um mandato do Senhor para se pronunciar sobre questões científicas. Nós acreditamos na autonomia da ciência”. Na mesma ocasião, o Cardeal Pell concedeu entrevista ao site Crux sobre outro aspecto da Encíclica: o agudo anticapitalismo da ‘Laudato si’, acentuado pela subsequente viagem pontifícia à América do Sul. “O mercado está longe de ser perfeito, mas temos assistido a níveis historicamente sem precedentes de prosperidade atingidos por causa da disseminação global do capitalismo e pelo aumento da liberdade para os mercados. O crescimento na China e na Índia, por exemplo, é real e maravilhoso” , defendeu o “ministro de Economia” designado pelo Papa Francisco. Ele afastou-se assim do anticapitalismo ecoado em diversos parágrafos da ‘Laudato si’. “Não podemos nos considerar garantidos no ‘Primeiro Mundo’, mas nas linhas gerais atingimos um bom nível de vida e não podemos esquecer isso”, acrescentou o cardeal. O site Crux, de tendência anticapitalista, observou para o Cardeal Pell que o Papa Francisco usou na América Latina uma retórica carregada do que ele próprio qualificou de “falhas do sistema capitalista”. O cardeal respondeu que isso podia ser atribuído a “fracassos pontuais” na América do Sul, como na Argentina. De fato, se há falhas pronunciadas na economia argentina, elas não devem ser atribuídas ao capitalismo, mas ao socialismo populista que avança na nação platina, associado às diversas correntes da Teologia da Libertação – entre elas a teologia do povo, do Papa Francisco –, apesar de desacordos pontuais entre uma tendência e outra. O purpurado também refutou aspectos negativos da “Igreja pobre para os pobres”, enfatizada pelo Papa. “Uma das melhores maneiras de elevar os pobres consiste em melhorar a economia. Mas se somos desorganizados, incompetentes e, além dos mais, pobres, não seremos capazes de auxiliar quem quer que seja”, completou o lúcido cardeal australiano. Publicado originalmente no site Ecologia Clima Aquecimento; http:// ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2015/09/ cardeal-pell-igreja-nao-tem-mandato.html . Postado por richardjakubaszko às 15:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Igreja Católica, mudanças climáticas, política, Vaticano Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de setembro de 2015 Em 15 anos, 90% das notícias serão escritas por robôs, afirma cientista. Richard Jakubaszko [tecnologia] A informação tresloucada e impertinente foi publicada no Comunique-se, site visitado por jornalistas. Parece-me que já foi escrita por um robô, tal o nível acrítico da notícia. Como poderá ser lida e avaliada abaixo, pois faço questão de reproduzir na íntegra a patacoada, o(a) escriba da notícia não lembrou-se de algumas variáveis da profissão de jornalista, como repórteres, editores, fotógrafos, mas considerou que jornalista apenas "escreve" notícias. Se a gente for considerar apenas o jornalismo "moderno", o do seleciona, copia e cola, pode ser que o futuro seja da maneira prognosticada pelo "cientista" citado na reportagem. Não vai mudar nada. Até porque, alguns jornalistas hoje em dia só fazem isso, escrevem notícias, reportadas de algum lugar da internet. Curiosamente, a frase final da matéria revela o tom: "O mundo das notícias vai se expandir. Os jornalistas não vão precisar escrever reportagens a partir de dados. Tudo será feito por máquinas". Claro, não serão mais necessários "dados", e nem repórteres. As "notícias sem dados" nem precisarão de editores, nem de fotos ou ilustrações. A previsão do cientista teria mais verossimilhança se afirmasse que, em contato excessivo com os computadores, os profissionais em geral ficarão tão burros quanto as máquinas, especialmente os jornalistas. Cá comigo, agradeço a Deus, diariamente, por ter me trazido a este mundo antes do generalizado emburrecimento atual. De toda forma, sinto cansaço ao observar que a desconexa teoria darwiniana seja desmentida, pois mostra involução de fato na espécie dita humana. Há uma lógica nisso: a involução das espécies tem hora que dá merda. Costumo sugerir a amigos que não sejam politicamente corretos, como segurar a própria flatulência, pois a prática tem seus perigos: os gases sobem pela coluna vertebral, chegam ao cérebro, nascendo daí as ideias de merda. ABAIXO, A NOTÍCIA ACIMA COMENTADA: Em 15 anos, 90% das notícias serão escritas por robôs, afirma cientista. Chefe-cientista da Narrative Science, Kristian Hammond prevê que em 15 anos 90% das notícias serão escritas por máquinas com conteúdo narrativo automatizado. Não é só o profissional que tem essa visão. Em reportagem para a BBC, a consultoria Boston Consulting Group afirmou que até 2025 um quarto dos empregos será substituído por robôs, incluindo a função dos jornalistas. A reportagem da BBC reúne a previsão de diversos estudos sobre o futuro de algumas profissões. De modo geral, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que 35% dos atuais empregos no país correm o risco de serem automatizados nas próximas duas décadas. A BBC criou lista com as carreiras "ameaçadas" como motorista de táxi, operários de fábrica, médicos, barman e, claro, jornalistas. A possibilidade de que robôs escrevam textos no lugar de profissionais da comunicação não é nova. No ano passado, o Portal Comunique-se falou sobre estudo que mostra como as máquinas produzem conteúdo. O professor de mídia e comunicações da Karlstad University (Suécia), Christer Clerwall, fez pesquisa com 46 alunos da graduação de jornalismo, que avaliaram textos escritos por jornalistas e robôs. A avaliação final mostrou que, das 27 pessoas que responderam o questionário, 10 disseram acreditar que um jornalista era o autor da nota feita de maneira eletrônica. Dos 18 entrevistados que leram a matéria escrita por um profissional, 10 arriscaram ao dizer que tinha sido escrita por um programa. O chefe-cientista Hammond não acredita, entretanto, que essa possibilidade tecnológica tire o emprego dos profissionais da imprensa. Para ele, o momento pode significar que jornalistas vão ampliar o campo de atuação. "O mundo das notícias vai se expandir. Os jornalistas não vão precisar escrever reportagens a partir de dados. Tudo será feito por máquinas". Publicado originalmente no Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/ sub-destaque-home/ 78686-em-15-anos-90-das-noticias-serao-escritas-por-robos-afirma-cientista-info . Postado por richardjakubaszko às 17:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo 4 comentários: 1. [blank] carlos viacava24 de setembro de 2015 11:54 Não duvide do que pode vir por aí. Veículos sem motorista, carne produzida em laboratório, dólar a 4,24, robôs escrevendo matérias. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Nelson Moreira24 de setembro de 2015 15:28 Richard, Ano passado, na Galileu, foi publicada uma reportagem, de um pesquisador da PUC Rio, sobre o uso de algoritmos para escrever textos. A matéria se refere inclusive que a Globo, G1 - utilizou recursos deste tipo para elaborar alguns textos durante a copa. Nelson Moreira ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH26 de setembro de 2015 20:47 Richard, vc queria que o jornalista fizesse o quê? Censurasse a notícia? O leitor que concorde ou não... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de setembro de 2015 21:12 José Carlos, eu publicaria a notícia com uma série de questionamentos,ou, provavelmente, ignoraria. Isso não é censurar. Censura é o que os meus colegas fazem hoje com o meu livro, o "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", pois não publicam nem uma nota, nem criticam, não fazem nada. O que prova que toda notícia publicada é parcial, ou seja, não é isenta... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 22 de setembro de 2015 A lição de Cingapura [cingapura]Marcos Sawaya Jank * Cingapura completou 50 anos em agosto. Na semana passada, o partido que está no poder desde 1960 foi reeleito com 70% dos votos, conquistando 83 dos 89 assentos do Parlamento. A eleição representa mais um voto de confiança ao legado de Lee Kuan Yew, o grande líder do país, que faleceu aos 92 anos em março passado. Situada no estratégico Estreito de Malaca, uma curta faixa de mar por onde passa 25% do comércio mundial, essa terra de desterrados - migrantes, comerciantes, piratas, invasores - tinha tudo para dar errado e acabar sendo incorporada pelos seus vizinhos. Mas a despeito da sua multiplicidade de raças, línguas, religiões e culturas, o país acabou formando uma identidade nacional única. Na sua fundação, em 1965, a renda per capita de Cingapura era inferior a US$ 500, muito parecida com a do Brasil à época. Hoje a do Brasil está em US$ 9,3 mil e a de Cingapura passa dos US$ 55 mil. Não há milagre, mas sim a adoção de receitas simples e originais. Em primeiro lugar, Cingapura é uma economia aberta à competição, ao comércio, aos investimentos, às empresas multinacionais, aos expatriados. Tornou-se assim um dos principais "hubs" globais de comércio, finanças e turismo. O porto e o aeroporto, grandes e modernos, estão entre as principais portas de entrada na Ásia. Soma-se a isso a educação pública de alta qualidade e um incrível sistema habitacional criado pelo poder publico, que atende 80% da população, e que foi bem mal copiado por Paulo Maluf em São Paulo. Na questão da mobilidade urbana, a cidade oferece uma invejável rede de transporte público e, por isso, taxa o uso do carro com uma licença cara vendida em leilões. Maior a procura por licenciamento, maior o custo da licença para usar o carro. Com isso, o nível dos congestionamentos é controlado pelo mercado, tornando-se insignificante perto do que tenho visto em metrópoles do mesmo tamanho. Segundo, Cingapura colocou a disciplina e o respeito às leis como condição básica para o bem-estar da coletividade. A "fine city" é conhecida por aplicar pesadas multas em quem cospe, joga lixo ou bitucas de cigarro no chão. Homicídio, uso de drogas, roubo, assaltos e vandalismo são pesadamente punidos, inclusive com castigos físicos ou expulsão do país. Mas as pessoas não se sentem acuadas, já que a lei é clara e conhecida por todos. Ao contrário, é impressionante como um país tão jovem, que nasceu tão pobre e com tanta diversidade étnica e cultural conseguiu virar uma cidade-estado limpa, moderna, civilizada, que detém um dos mais baixos índices de criminalidade do planeta. Liberdade e segurança só existem quando as regras do jogo são respeitadas. Soma-se a isso o árduo combate à corrupção em todas as suas formas. Basta dizer que ministros e altos funcionários do governo são escolhidos por critérios meritocráticos e estão entre os mais bem pagos do planeta. Tratam-se de lições básicas e simples, mas ainda tão pouco aplicadas no mundo. Quando vejo o desrespeito diário às regras básicas de convivência, a complexidade absurda das nossas leis e a falência do sistema político do Brasil, lembro-me da frase de Steve Jobs: "foco e simplicidade são os meus mantras. O simples pode ser bem mais difícil de fazer do que o complexo". * o autor é especialista em questões globais do agronegócio . Postado por richardjakubaszko às 18:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, criatividade, democracia, economia, ética, Marcos Jank, política Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de setembro de 2015 Paul Krugman: “Brasil já não é vulnerável como no passado.” [Krugman] “O Brasil não está vulnerável da mesma forma que já esteve no passado” e a “crise no país é gerenciável”. Quem diz isso é o insuspeito ganhador do Nobel de Economia, o norte-americano Paul Krugman. Em entrevista à revista Exame, o professor da City University of New York não minimiza a gravidade da turbulência vivida pelo gigante sul-americano, mas afirma que as condições para enfrentar os problemas são favoráveis. “Não tenho dúvida de que a situação [no Brasil] é difícil. No entanto, acho que descrevê-la como uma tempestade perfeita é muito forte. O Brasil não está vulnerável da mesma forma que já esteve no passado. A situação brasileira também não se compara à dos países europeus há poucos anos”, afirma o economista. Para ele, a situação do Brasil é difícil, mas “o endividamento do país não é crítico, e o setor privado não parece tão exposto à desvalorização do real”, o que torna a crise administrável. Krugman destaca que o contexto internacional é adverso e pode ficar ainda mais complexo. “É ruim que os Estados Unidos estejam falando em aumentar os juros exatamente quando o preço das commodities está em colapso, uma queda de uma magnitude que, por sinal, quase ninguém conseguiu prever”, diz. Um aumento na taxa de juros norte-americana poderia desencadear saídas de capital do Brasil. De acordo com ele, o Brasil aproveitou o período do boom de commodities e agora isso acabou. Mas, avalia, o país tem uma economia diversificada e pode superar o momento. “Exportar commodities não é a única coisa que [o país] consegue fazer. O Brasil precisa ganhar competitividade na venda de produtos manufaturados. Uma maneira de fazer isso é com a desvalorização do câmbio, o que já está acontecendo”, analisou. O Nobel de Economia defendeu que, embora vários países estejam enfrentando dificuldades, o risco de uma nova crise global é relativamente baixo. “Em termos de gravidade, a situação atual não é comparável ao que tivemos em 2008, quando veio tudo abaixo. Também não parece ser tão ruim quanto o que vivemos em 2011 e 2012, quando parecia que a crise europeia sairia de controle. A gente tende a esquecer de quanto o passado tem sido difícil. O que estamos vivendo hoje também não é comparável à crise asiática de 1997. Temos problemas nos países emergentes, mas provavelmente não uma crise global”, opina. Segundo ele, a crise que começou na Ásia, no fim dos anos 1990, teve dois componentes principais: baixo crescimento e alto endividamento das empresas locais em moeda estrangeira. “Ainda que seja verdade que muitas empresas chinesas tenham dívidas em dólares, não podemos esquecer que a China tem enormes reservas internacionais. Por isso, não parece que estejamos prestes a ter uma crise generalizada no balanço das companhias. Em resumo, a China não parece tão vulnerável quanto estavam os países que deflagraram a crise asiática no final da década de 1990”, defende. Para o economista, contudo, a desaceleração dos países emergentes e a crise na Europa são preocupantes. “O mundo não parece que vai desabar. Mas, olhando o que acontece nos emergentes e na Europa, conclui-se que falta força para a economia global. Esses sinais de fraqueza indicam que a estagnação econômica mundial é persistente. Por algum tempo, os mercados emergentes eram uma fonte de crescimento. Agora são fonte de más notícias. Ou seja, devemos ver em câmera lenta a continuação dessa estagnação que temos vivido nos últimos tempos”. Krugman explicou que a Europa vive uma queda no número de trabalhadores em relação aos idosos, o que dificulta a situação da região. “É difícil pensar em algo que tire a Europa do torpor. Uma grande política fiscal expansionista e a expectativa de elevação da inflação funcionariam. Infelizmente, não vejo nenhuma dessas duas coisas acontecendo”. Publicado originalmente no blog Limpinho & Cheiroso: http:// limpinhoecheiroso.com/2015/09/19/ paul-krugman-brasil-ja-nao-e-vulneravel-como-no-passado/ Comentários do blogueiro: É importante enfatizar o que Paul Krugman não disse, mas apenas deixou implícito na frase “Exportar commodities não é a única coisa que [o país] consegue fazer. O Brasil precisa ganhar competitividade na venda de produtos manufaturados. Uma maneira de fazer isso é com a desvalorização do câmbio, o que já está acontecendo”. Lembro que, adicionalmente, temos o pré-sal produzindo hoje mais de 800 mil barris/dia de petróleo. E ainda temos um Fundo Soberano de quase US$ 400 bilhões de dólares. O que transforma "a crise" atual em crise política. . Postado por richardjakubaszko às 18:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política Nenhum comentário: domingo, 20 de setembro de 2015 Taxação dos lucros dos acionistas em 15% cobriria rombo no orçamento Najla Passos, em Carta Maior em 15/9/2015 [dividendos01] Em audiência no Senado, economistas do Ipea afirmam que medida renderia aos cofres públicos R$43 bilhões por ano. Um estudo apresentado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) à Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional do Senado, na noite de segunda-feira, dia 14/9, comprova que o governo poderia arrecadar cerca de R$43 bilhões ao ano, o suficiente para cobrir o rombo orçamentário previsto para 2016, se taxasse em 15%, via imposto de renda, os lucros e dividendos recebidos por acionistas de empresas. Hoje, de acordo com legislação aprovada em 1995, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os lucros e dividendos recebidos por acionistas no Brasil estão totalmente isentos do imposto de renda. De acordo com o presidente da subcomissão, senador Lindberg Farias (PT/RJ), no mundo inteiro, só Brasil e Estônia abrem mão da taxação integral deste tipo de renda. Autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas, o senador afirma que a forma com que o imposto de renda é cobrado no Brasil penaliza os trabalhadores. “Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada”, sustenta. Os pesquisadores do Ipea, Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, concordam que a regressividade do sistema é prejudicial. Segundo eles, os 71.440 brasileiros que ganham mais de R$1,3 milhão pagaram apenas 6,7% sobre toda a sua renda em 2014. Já as pessoas que ganham entre R$162,7 mil e R$325,4 mil pagaram em média 11,8%. “Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto”, afirmou Gobetti. IR ou CPMF? Os economistas defenderam a criação de novas alíquotas para o imposto de renda, de até 45%, de acordo com a faixa de renda, como já vêm sendo discutido pelo governo federal. Segundo eles, essa medida tornará o sistema tributário brasileiro mais justo, porque equilibrará melhor o montante de impostos pagos por ricos e pobres. Por outro lado, eles criticaram a proposta do governo de reeditar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para Gobetti, essa é mais uma forma de imposto regressivo, que pesa principalmente sobre a renda dos mais pobres, que é quase toda ela comprometida com bens de consumo. [cpmf_valores1]Reproduzido do blog Limpinho & Cheiroso: http:// limpinhoecheiroso.com/2015/09/19/ taxacao-dos-lucros-dos-acionistas-em-15-cobriria-rombo-no-orcamento/ , Postado por richardjakubaszko às 17:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, denúncia, economia, ética, impostos, política, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 19 de setembro de 2015 O garrote vil da chantagem e dos juros [divida] Mauro Santayana * (Jornal do Brasil) - Pressionada, ainda antes de sua vitória nas urnas, pela oposição, o discurso neoliberal de enxugamento do Estado, e pelos erros - em princípio bem intencionados - cometidos nas desonerações, durante seu primeiro mandato, a Presidente Dilma Roussef fez mal em trocar a equipe econômica, e, de olho nas agências internacionais de "qualificação", ter cedido à chantagem do "mercado", colocando banqueiros para cuidar da economia brasileira, seguindo a receita ortodoxa de mais juros e mais arrocho, sob o mal disfarçado rótulo de "ajuste". O campo neoliberal, dogmático e entreguista, e o sistema financeiro internacional, decidido e determinado a fazer com que o Brasil se submeta novamente, de corpo inteiro, a seus ditames, hipócritas e autoritários, agem como o lobo no cerco ao pobre cordeiro da fábula de La Fontaine. De nada adiantou o Brasil ter abaixado a cabeça e tentado fazer o "dever de casa", comprometendo-se a promover o "ajuste" e aumentando os juros. O rebaixamento - sórdido e imbecil aplicado por uma empresa multada em mais de um bilhão de dólares por ter enganado investidores, profissional e moralmente descreditada no exterior, entre outras personalidades, pelo Prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman, que já chamou de palhaços seus analistas - veio do mesmo jeito, no bojo da estratégia geral de paulatino, lento "sangramento" do atual governo, por meio da Standard & Poors. Agora, segue o baile, com o país paralisado, por causa da previsão de um ridículo déficit de 30 bilhões de reais no orçamento, que poderia ser de 60 ou 90 bilhões, que ainda assim não chegaria sequer a 10% de nossas reservas internacionais e o governo continua deixando que a imprensa e a oposição, dentro e fora do Congresso, ditem a pauta nacional, apedrejando o "aumento" dos impostos sobre o "povo", de um lado, com a CPMF, ao mesmo tempo em que impedem, com a outra mão, o aumento da taxação sobre os bancos, que estão - vide seus lucros - deitando e rolando com o constante aumento dos juros, principalmente, os da taxa SELIC. Ora, o que o governo tinha que fazer é dizer que vai tirar 10 ou 20 bilhões de dólares das reservas internacionais, de 370 bilhões de dólares, acumuladas nos últimos anos, para cobrir esse suposto "buraco", cuja importância a imprensa conservadora tem multiplicado, já que significa uma quantia simbólica perto do PIB de mais de 2 trilhões de dólares (no ano passado alcançou 2.345 trilhões de dólares). Ele poderia também suspender a proposta de imposto sobre a CPMF - que a população acha, erroneamente, que vai sangrá-la, quando ele é quase simbólico e facilitaria o combate à sonegação e à lavagem de dinheiro - taxando imediatamente os bancos, para aumentar a arrecadação, sem mexer no bolso do contribuinte, usando o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal para evitar a explosão das tarifas. E colocar os empresários da área produtiva, a FIERJ e a FIESP, para conversar com o Banco Central (leia-se COPOM) para baixar, paulatinamente, os juros, aliviando a situação fiscal do governo e revertendo psicologicamente a percepção exagerada de crise e de recessão promovida pela mídia conservadora, já que a queda recente da inflação, principalmente de alimentos, permite isso. Isso, sem mexer no câmbio, cuja trajetória vem valorizando as reservas internacionais com relação ao real, diminuindo a dívida líquida pública, e reativando setores industriais de uso intensivo de mão de obra, que estão voltando a exportar. Se o Brasil estivesse quebrado e sem saída, tudo bem. Mas temos mais de um trilhão de reais em dólares, as sextas maiores reservas do mundo, e somos, depois da China e do Japão, o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos, números que - devido à proverbial incompetência do governo e do PT na área de comunicação, além da blindagem dos grandes meios de comunicação - continuam fora do alcance da percepção e do conhecimento da imensa maioria do povo brasileiro. Em uma situação de cruenta guerra política, e, principalmente, ideológica, como é o momento, com o avanço do fascismo nas ruas e na internet, não há, para qualquer governo, pior tática do que abandonar seus princípios para ceder paulatinamente à pressão do adversário, na esperança de que essa pressão se alivie. Até porque ela só tende a piorar cada vez mais, sadicamente - como o aperto implacável e constante, ininterrupto, do Garrote Vil, volta a volta do torniquete, no pescoço dos prisioneiros, pelas mãos dos carrascos na Espanha, nos tempos da ditadura de Franco. * o autor é jornalista. Publicado originalmente em http:// www.maurosantayana.com/2015/09/o-garrote-vil-da-chantagem-e-dos-juros.html . Postado por richardjakubaszko às 18:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, ética, Mauro Santayana Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de setembro de 2015 Pecuária no alvo dos biodesagradáveis Richard Jakubaszko [peidobras] Recebo e-mail de Stefan Mihailov, presidente da Phibro Animal Health no Brasil, em que me enviou cópia de texto publicado no jornal O Globo, assinado pela (provavelmente) jornalista Ana Lucia Azevedo. Depois de ler o texto enviado por Stefan, fiquei matutando sobre as razões da coleguinha ter publicado tanta imbecilidade ambiental. Mais uma vez, tenta-se criminalizar a pecuária de corte pelas neuroses ambientais urbanas. Os urbanos consideram-se isentos de qualquer tipo de responsabilidade. A colega deve ser do gênero vegetariana, metida a economista, sem deixar de ser biodesagradável, e chama a vaca brasileira de latifundiária, esquecendo que somos um país autossuficiente na produção de leite e carne, produtos que, por diversas vezes, há alguns anos, chegamos a importar para abastecer o mercado interno, e hoje em dia exportamos não apenas derivados do lácteo, mas somos líderes mundiais na exportação de carne. Aqui no blog tenho um artigo, de 2009, publicado às vésperas da COP15 de Copenhague: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2009/12/ indefinicoes-da-ciencia-em-tempos-de.html No livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", eu e outros autores, desmentimos e ridicularizamos todas as acusações infantis denunciadas pela jornalista-vegetariana-economista, e recomendamos à senhora, ou moça, que leia o livro para não repetir de hoje em diante tanta impropriedade em tão reduzido espaço de jornal. A aquisição do livro (R$ 40,00 + taxa postal) pode ser feita apenas pelo e-mail co2clima@gmail.com ou pelo fone 11 3879.7099 com Cristiane. Abaixo, as imbecilidades da vegetariana... [peido] Para cada R$ 1 milhão de receita com pecuária extensiva, R$ 22 milhões de impacto ambiental. Atividade gera desmatamento, gasta mais água e degrada solo por mais tempo RIO - A latifundiária vaca brasileira traz custos ambientais que, se internalizados, tornariam a pecuária bovina inviável. Um estudo sobre os riscos de financiamento lista a criação de gado como um dos setores de maiores custos de capital natural, com impacto no desmatamento, na degradação do solo e na emissão de gases do efeito estufa — a flatulência bovina está entre as maiores fontes do mundo de metano, um potente gás-estufa. Apresentado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e pela Agência Alemã para a Cooperação Internacional (GIZ), o relatório “Exposição do Setor Financeiro ao Risco do Capital Natural” analisou 45 setores, incluindo agropecuária, petróleo e gás, cimento, energia, aço, florestas e produtos químicos. Ele recomenda aos bancos e fundos de pensão novas formas de avaliar o risco de investimentos. Segundo o relatório, para cada R$ 1 milhão de receita da pecuária bovina, são gerados R$ 22 milhões de impactos ambientais, principalmente em desmatamento e emissão de gases-estufa. A presidente do CEBDS, Marina Grossi, explica que a proposta do estudo é orientar bancos e outras fontes financiadoras na hora de conceder empréstimos. Ela lembra que a resolução 4.327 do Banco Central, de 2014, determina a responsabilidade pelo risco ambiental tanto por quem pratica quanto por quem financia. Segundo Marina, a pecuária de fronteiras, que abre caminho no cerrado e na Amazônia, é a de maior risco: — A vaca latifundiária consome mais água, degrada o solo por mais tempo. Existe tecnologia para mudar isso e tornar a pecuária mais competitiva. UM ANO PARA RECUPERAR SOLO O gado destrói o solo bem mais do que parece à primeira vista. Ele não apenas come o capim: pisoteia e arranca a camada fértil da terra. Alcança áreas vulneráveis, como as margens e nascentes de rios, além daquelas de encosta, sujeitas a uma maior erosão. Por isso, projetos de recuperação não são triviais. Precisam se adequar ao bioma, à legislação de cada estado, ao tipo de solo, relevo e clima. — O solo degradado já perdeu muito de sua capacidade produtiva. Leva pelo menos um ano para recuperar uma área. E é preciso saber que tipo de uso será melhor. Se for uma área plana e capaz de repor a fertilidade, pode ser empregada na integração pecuária-lavoura. Já margens de rios e topos de morro se adaptam mais à regeneração da vegetação nativa — diz Édson Bolfe, pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite. Se a ideia for recuperar a área para a pastagem, é preciso levar em conta variáveis como a chamada safra do pasto e o manejo genético do gado. E tratar o pasto como qualquer outra cultura. — Ao mesmo tempo em que você recupera, precisa colocar mais cabeças de gado por hectare. Há tecnologia para isso. Com isso, você aumenta os ganhos e evita desmatar novas áreas — observa Bolfe. . Postado por richardjakubaszko às 17:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de setembro de 2015 Ricardo Felício desmente a farsa do aquecimento Richard Jakubaszko [co2] Mais uma vez neste blog desmente-se a farsa do aquecimento e das mudanças climáticas. Na entrevista abaixo ao TV NT - Novo Tempo / Jornalismo, o professor Ricardo Felício, da USP, reitera algumas das questões que permeiam essa enorme teoria conspiratória que tomou o mundo de assalto. Em meu livro, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde me orgulho com a participação do professor Luiz Carlos Molion, físico da Universidade Federal de Alagoas, e do também físico José Carlos Parente de Oliveira, da Universidade Federal do Ceará, e fazemos abordagens adicionais às comentadas por Ricardo Felício na entrevista abaixo, para desmistificar aquilo que chamo de milenarismo, uma neurose apocalíptica que prevê o fim do mundo. A repetição da mentira do aquecimento é facilitada pela característica cultural do povo de assistir TV, onde a comunicação rápida e superficial aborda sempre uma variável da "sustentabilidade", e também porque as TVs não entrevistam especialistas como o Ricardo Felício ou mesmo os autores do livro, onde o tema é abordado em maior profundidade. Lamentavelmente a cultura brasileira é oral, e, à falta de leitura de livros, e de informação de qualidade, as mentiras proliferam nas TVs. Se você, leitor deste blog, deseja tomar conhecimento do que está por trás dessa teoria conspiratória, leia o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", pois você nunca mais vai deixar de ler bons livros, e ainda vai assistir menos TV no futuro, reduzindo o risco de se imbecilizar definitivamente. Para adquirir o livro ligue 11 3879.7099 (c/Cristiane) ou envie e-mail para co2clima@gmail.com - custa R$ 40,00 mais despesas postais. . Postado por richardjakubaszko às 15:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas Nenhum comentário: terça-feira, 15 de setembro de 2015 Guerra à pirataria Richard Jakubaszko [img] Circulando, a Agro DBO de setembro 2015, que traz na matéria de capa denúncia sobre a pirataria nas sementes. Há uma guerra em curso. Mais um percalço da nossa agricultura, não bastasse o clima adverso, os custos pela hora da morte, os juros na casa do chapéu, a falta de infraestrutura. Nesta edição o leitor encontrará muitos temas de interesse, como "Energia", e saberá as culturas que os gaúchos investem, ricas em amido, para produzir etanol. No café mostramos um produtor mineiro que faz a poda e colheita ao mesmo tempo com a ajuda da "Papa-galhos", e ainda a proposta de um pesquisador da Embrapa que indica culturas alternativas intercaladas com a lavoura principal para facilitar o controle biológico das pragas. No vídeo abaixo, Tostão, o editor da Agro DBO dá outras dicas da edição, . Postado por richardjakubaszko às 07:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, denúncia, economia, pirataria Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de setembro de 2015 O IAC começa a virar sucata Henrique Mazotini * [iac] O texto abaixo é cópia da divulgação feita pelo Correio Popular de Campinas, na edição de domingo 13/setembro! Referência na área de pesquisa no Brasil e um dos ícones da cidade, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) acaba de perder o seu acervo entomológico com mais de 8,5 mil amostras de insetos e pragas, coletadas ao longo de 80 anos. O material foi transferido para a Capital, mesma cidade para onde também será levado o Herbário nos próximos dias. A coleção de plantas conta com mais de 56 mil amostras e 11 mil espécies catalogadas. Algumas delas são anteriores à própria fundação do IAC, há 128 anos. Segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, a instituição vem enfrentando um processo de desmonte, que passa pela defasagem no quadro de pesquisadores e encerramento de linhas de pesquisas, que pode trazer consequências sérias para a área da agricultura no Estado. O acervo entomológico do IAC era composto por uma coleção exclusiva no País, totalmente voltada para o benefício da agricultura, por meio de informações acerca das variadas pragas que atacam as lavouras no Estado de São Paulo. O vice-presidente da Associação dos Pesquisadores do Estado de São Paulo (APqC), Carlos Jorge Rosseto, que trabalhou na unidade de Entomologia do IAC de 1961 a 1987, diz que são pesquisas de muitos anos que custaram caro ao Estado e de enorme valor para os agricultores. Mas o valor histórico, científico e monetário não impediram que a coleção fosse transferida quase que na “calada da noite”, na semana da Independência. O material foi alocado dentro do Instituto Biológico. Os próprios pesquisadores foram surpreendidos com a transferência. A coleção, segundo Rosseto, é um verdadeiro catálogo sobre a ocorrência de insetos relacionados com plantas no Estado de São Paulo, que permitia saber quais insetos já foram observados causando dano a determinada planta nos últimos 80 anos no Estado, bem como que plantas hospedeiras ele foi observado atacando, qual o tipo de dano causado, época e região de ocorrência e seus inimigos naturais. “A coleção do IAC tem um valor maior que outras coleções de insetos do ponto de vista agronômico. A Constituição exige eficiência e, em nome disto, a coleção deveria ser mantida no IAC, pelo menos até a aposentadoria de seu curador.” A próxima coleção a ser transferida é a do Herbário. “São 56 mil amostras de plantas desidratadas e todo esse acervo vai ser transferido”, afirmou um pesquisador. De acordo com a associação, os pesquisadores do Herbário também ficaram sabendo da notícia por intermédio de colegas do Instituto de Botânica de São Paulo. Além das pesquisas realizadas por cientistas, o acervo é usado por estudantes e pela própria Prefeitura de Campinas, que faz consultas, por meio da Secretaria do Verde. A tentativa de argumentação de que se trata de uma coleção valiosa foi ignorada. “O IAC tem 128 anos de história, de atividade. O Herbário tem 80 anos, mas há amostras anteriores à criação do Próprio IAC”, afirmou um pesquisador. Projetos de pesquisa estão em andamento no herbário. Joaquim Adelino de Azevedo Filho, presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos de São Paulo, afirma que o processo de desmonte do IAC vem ocorrendo há cerca de 20 anos, com a defasagem do quadro de servidores. Um estudo feito em 2012 apontava que o instituto funcionava com 171 pesquisadores, quando deveria ter 311. Na década de 90, o IAC tinha mais de 400 pesquisadores. A defasagem nos quadros técnicos e administrativos ultrapassam 70%. “Já tínhamos esses cargos em vacância desde 2012. Desde lá a situação se agravou porque servidores se aposentaram ou foram trabalhar em outros órgãos e não houve concurso.” O último concurso foi realizado há cerca de dez anos. Sobre a transferência dos acervos, Azevedo acredita que a medida foi adotada pela diretoria com diretrizes da Secretaria de Agricultura para redução de gastos. “Estão desocupando o prédio para ficar sem uso ou reduzir custos. Acham que esses acervos não são uma missão do IAC. Isso é o que a diretoria está alegando para fazer o desmonte. Mas o material pertence ao IAC e faz parte da história de Campinas. Estão passando por cima de tudo isso. Acham que é um objeto qualquer que pode ser mudado sem nenhum dano”, disse. Segundo Azevedo, o Instituto de Botânica já teria se manifestado que o material do herbário não tem interesse porque não tem relação com a linha de trabalho deles. Preocupação O encerramento de linhas de pesquisas com determinadas culturas também preocupa os pesquisadores. O IAC trabalhava com mais de 100 culturas, mas segundo Azevedo esse número deve ser reduzido para oito. “A proposta da diretoria é que se escolha em torno de oito culturas. Aquelas que os pesquisadores já se aposentaram estão sendo encerradas.” Segundo Joaquim, já foram encerradas as pesquisas com trigo, girassol, mamona e arroz, entre outras. A pesquisa com algodão era feita por oito pesquisadores. Hoje conta com apenas três, sendo que dois deles são aposentados e trabalham como voluntários. A falta de pesquisas pode significar pouca diversidade, insegurança alimentar e até desabastecimento alimentar. “No Estado de São Paulo não tem outros institutos que fazem pesquisa com esse material. Exceto a universidade, mas nenhuma delas tem programa forte de melhoramento que é o caso do IAC. Trabalham com pesquisas pontuais. O melhoramento exige uma sequência. Essas culturas anuais gastam no mínimo dez anos para você começar fazer seleção e começar cultivar no ponto do agricultor utilizar”, explicou. * o autor é engenheiro agrônomo e presidente-executivo da Andav - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, denúncia, IAC, pesquisas Nenhum comentário: domingo, 13 de setembro de 2015 Papa Francisco: “Dói na minha alma quando vejo desmatamento”. Richard Jakubaszko [papa] Durante entrevista a uma emissora de rádio, a rádio Paroquial Virgem del Carmen, em Campo Gallo, da província de Santiago del Estero, ao norte da Argentina, dia 8 de agosto último, o Papa Francisco falou como um cidadão comum. Não falou como Papa. Até porque, se falou como Papa, como diz meu amigo Evaristo de Miranda, está muito mal assessorado. Francisco acentuou que “a preservação do meio ambiente deve prevalecer sobre os ganhos financeiros”. Por isso, “dói na alma do Papa ver desmatamento para a plantação de soja”, afirma. Francisco prognosticou que “Demoraremos milhares de anos para recuperar as florestas”. E pediu: “Cuidem das árvores e da água”. Data vênia Papa Francisco, devo informar Vossa Santidade alguns equívocos relevantes que se repetiram na citada entrevista. Esses equívocos também se encontravam em vossa encíclica, a Laudato Si. Com o exercício de 50 anos de jornalismo especializado na agropecuária, exaspera-me encontrar na mídia essas críticas infundadas e recorrentes, que levam ao senso comum recorrente. A questão é um paradoxo, Papa Francisco. Ou se planta, ou muita gente vai morrer de fome, pois os cidadãos urbanos empilhados em prédios nas grandes cidades ainda não encontraram alternativa para essa necessidade humana. A população mundial, como se sabe, cresce a olhos vistos, confirmação feita pelas estatísticas de entidades como a ONU. Lamentavelmente, apenas 1,2 bilhões de humanos no planeta são católicos, e estão localizados majoritariamente no Ocidente, como nas Américas e na Europa. Nos países da Ásia e África, onde a fé cristã não é majoritária, o crescimento demográfico é ainda maior do que nos países de fé católica. Os católicos, especialmente europeus, parecem não obedecer ao dogma milenar de “crescei e multiplicai-vos”, e andam reduzindo a velocidade do crescimento demográfico em seus países. Mas só isso não impede a necessidade de aumentar as áreas de plantio para se produzir mais alimentos. Posto isto, Papa Francisco, permita-me comentar: 1 – antes de faltar água, faltará comida para os 7,3 bilhões de pessoas que povoam hoje o planeta. O crescimento demográfico ainda é elevado, porque a expectativa média de vida cresceu substancialmente nas últimas décadas. Se, um século atrás, grosso modo, 2,0% de taxa de crescimento sobre 2 bilhões de pessoas era suportável, hoje com 7,3 bilhões e uma taxa demográfica de 1,7% é suicídio coletivo. No primeiro caso, tínhamos 40 milhões de novas almas/ano. Na taxa atual são 124,7 milhões de pessoas/ano. Insuportável, Papa Francisco, reconheçamos, os percentuais não nos revelam a realidade. 2 – Vai faltar terra agricultável para plantar alimentos, Papa Francisco. Onde há terra disponível, como na África ou China, falta água, porque Deus e a natureza não abençoaram essas regiões de forma igual, como no Brasil e na sua Argentina. Para se fazer agricultura precisa-se de terra, sol e água. Na falta de um desses três elementos não se produz alimentos, nem por milagre. 3 – Agricultores no mundo inteiro estão envelhecendo, e seus filhos não querem seguir a carreira paterna. Cada vez há menos agricultores no mundo, porque o trabalho rural é estafante, mesmo com as modernas tecnologias, e isolado, sendo que as pessoas querem ser gregárias nas urbes. 4 – Agricultores também podem e devem ganhar dinheiro como sustento de seu trabalho, e eles fazem isso. Mas é uma atividade incerta, Papa Francisco, pelas manipulações dos compradores, ou pelos malfeitos do clima, ora amigo, ora inimigo. E isso é milenar, acontecia no antigo Egito, como já sabemos. Agricultores não fazem o preço daquilo que produzem, o mercado faz isso, e esse mercado tem incentivado com bons preços a remuneração dos agricultores em todo o mundo. Mas os insumos, Papa Francisco, os fertilizantes, sementes, agroquímicos, máquinas, que trazem novas tecnologias, para produzir mais, na mesma área, tratam de socializar esse lucro justo que seria dos produtores rurais. 5 – O paradoxo maior está em se limitar as áreas novas de plantio. O Brasil fez isso, Papa Francisco, criou o Código Florestal, mas o mundo inteiro não copiou essa nossa jabuticaba. A gente fez essa lei agora, Papa Francisco, mas o Brasil nem precisava, pois mais de 60% do território brasileiro ainda é de floresta original, de quando os lusitanos aqui chegaram em 1500. Na Europa as reservas florestais são inferiores a 1% do território, portanto, vosso aviso chegou tarde para eles. 6 – As áreas florestadas jamais serão recompostas, Papa Francisco. Isso é um desiderato utópico de Vossa Santidade e de todos os ambientalistas. A humanidade, tal e qual um formigueiro, irá depredar tudo à sua volta, como Vossa Santidade criticou na encíclica, pelo consumismo perdulário, 7 – As áreas brasileiras desmatadas não foram para plantar soja, Papa Francisco, porque uma árvore quando derrubada deixa um toco na superfície, mas cheio de raízes. Estas devem apodrecer por um mínimo de 5 a 10 anos antes que se possa arrancar as raízes do solo profundo. E soja, Papa Francisco é uma lavoura onde 100% do que se faz é mecanizado. São máquinas caras e sofisticas, Papa Francisco, custam fortunas, mas são “enjoadas”, elas não conseguem trabalhar em solos onde há tocos de árvores decepadas pelos madeireiros, porque agricultores não derrubam árvores, pelo contrário, até plantam muitas árvores, como macieiras, laranjeiras, pessegueiros e cafeeiros e até mesmo eucaliptos. 8 – Os preços de terras estão pela hora da morte Papa Francisco, fruto da especulação financeira. Agricultores, para sobreviver na atividade, precisam plantar com alta produtividade, usando os tais insumos caríssimos, e se tentarem ludibriar a natureza, usando menos tecnologias, terão baixa produtividade, e com isso abrem falência, perdem a terra para os bancos que emprestaram dinheiro para a compra dos insumos, e a quem deram sua terra como garantia. Até recentemente, Papa Francisco, os agricultores buscavam terras mais baratas em áreas novas, e toda década tinha uma fronteira agrícola nova no Brasil, mas isso agora acabou. Acabou por dois motivos, Papa Francisco, primeiro, porque todas as áreas novas já estão praticamente ocupadas, no Brasil e no planeta inteiro. Segundo, que nas áreas ainda disponíveis no Brasil e na Argentina, além de caríssimas, são terras ruins de pastagens degradadas. E no Brasil ainda tem as limitações do Código Florestal, como a Reserva Legal para mata natural, de no mínimo 20% no Sul e Sudeste, de 50% em regiões como o Pantanal e algumas do Brasil Central, e de até 80% na Amazônia. 9 – Vossa Santidade ficará com dó na alma quando mais pessoas, além de 1 bilhão de pessoas, como ocorre hoje, vierem a passar fome, enquanto nós brasileiros estaremos admirando nossas verdes e intocáveis florestas tropicais? Ou Vossa Santidade dará apoio aos países desenvolvidos que iniciarão movimento de confiscar a Amazônia dos brasileiros, porque eles não a exploram convenientemente? Esse movimento já existe Santidade, apesar de tímido. 10 – Desculpe-me pela ironia acima, Papa Francisco, mas essa é a realidade, é que escrevi todas essas coisas acima, e outras mais, em meu novo livro, título “CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, onde denuncio a ação de grupos econômicos pseudo "ambientalistas" que estão provocando essas suas dores na alma. O problema maior do planeta chama-se superpopulação, esta é a causa principal de todos os males que afligem a humanidade, seja de ordem econômica, social, política e de bem estar, por causa da poluição e de doenças endêmicas, e também pela falta de alimento e água potável. Em resumo, Papa Francisco, lotação planetária esgotada. Nem revendo o dogma da Santa Madre Igreja sobre a proibição de as famílias católicas estabelecerem programas de controle familiar, ou de os governos criarem políticas públicas de incentivo para reduzir a velocidade do crescimento demográfico, haverá salvação para toda a humanidade. Lamentavelmente, os mais pobres sofrerão mais, como sempre foi. . Postado por richardjakubaszko às 13:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, amazônia, Aquecimento, código florestal, denúncia, fome, Igreja Católica, superpopulação Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de setembro de 2015 A geografia da pele Richard Jakubaszko [Geografia] É o 40º livro de Evaristo de Miranda. Haja fôlego e conhecimento para escrever tanto Lançamento nacional do livro “A Geografia da Pele” acontece em Campinas Livro conta experiências, aventuras e traz à tona o delicado toque da humanidade através das lembranças da experiência vivenciada pelo autor na África No próximo dia 14 de setembro, acontecerá, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em Campinas, o lançamento nacional do livro “A Geografia da Pele”, do escritor e pesquisador Dr. Evaristo Eduardo de Miranda. O lançamento é uma parceria da livraria Cultura com a Editora Record. O evento terá início a partir das 19h, com um bate-papo entre o autor e o jornalista Fernando Kassab, no piso Térreo da livraria. Sobre o livro A obra reúne experiências vivenciadas pelo pesquisador ao longo de três anos no Níger, país africano esquecido por rotas de turismo e cuja história e geografia são pouco conhecidas. Miranda conta suas aventuras, descreve ambientes e expressa emoções, frutos de sua convivência com tribos africanas entre 1976 e 1979, período em que participou de um programa da pesquisa agropecuária francesa. A viagem teve o intuito de analisar a relação entre os desequilíbrios agrícola e ecológico, estudo até então inédito. No entanto, a rica experiência em solo africano não se deteve no campo do conhecimento técnico. Miranda percebeu que geografia da região imprime marcas na pele e na alma de todos aqueles que nela habitam. Com ele não seria diferente. Elementos da natureza, como o sol e o vento, modificaram o tom da pele do pesquisador, enquanto que o contato com o povo africano e a inserção em sua rica cultura transformaram para sempre a vida do jovem paulistano. Os resultados de sua pesquisa e de seu doutorado acabaram levando a Embrapa e contratá-lo e designá-lo para criar e instalar a Embrapa Semi-Árido em Petrolina (PE) na década de 1980. Entrevista de divulgação - “A geografia da pele”, com o agrônomo e pesquisador da Embrapa, Evaristo de Miranda. A África é tema frequente na literatura, em livros de viagem e na mídia, sobretudo nos documentários de TV. O que difere sua “Geografia da Pele” do que se conhece sobre o continente? O Niger, o país onde vivi, está fora das manchetes. Lá não há leões, nem gorilas, elefantes ou safáris. É um dos pontos mais centrais da África, ao sul do deserto do Saara. Um ponto de cruzamento entre diversas etnias, as últimas a serem dominadas pelos colonizadores europeus. O Niger não está em filmes de natureza, nem frequenta roteiros de viagens ou de safáris fotográficos. É o país mais pobre do mundo e, no entanto, sua população não é famélica. A região onde trabalhei é feita de areia, pastagens, choupanas de palha, tradições, cabras, ovelhas e campos infindáveis de cereais, povoada por animais invisíveis, em meio a acácias e baobás. Você adota as palavras “imerso” e “profunda” no subtítulo do livro (“um brasileiro imerso na África profunda”). O que o fez caracterizar as experiências relatadas com tais palavras? Não passei por lá apenas numa viagem de aventuras, nem fiz rápidas visitas turísticas. Eu vivi como agrônomo e pesquisador, durante vários anos, com a população local: os nômades, os pastores, os agricultores. Aprendi a falar suas línguas, morei nas aldeias, comi sua comida e compartilhei de seu modo de vida para tentar entender – e ajudar a reduzir - os desequilíbrios agrícolas e ecológicos que afetam a região. Foi realmente uma imersão numa África profunda, pouco conhecida e extremamente surpreendente. Em quais momentos dos anos passados nessa África “profunda” você se sentiu num beco sem saída, seja por questões culturais, seja por limitações físicas? No livro “A geografia da pele” relato diversos desses episódios. Foram situações muito variadas, desde ser convidado a comer morcegos fritos até a dificuldade em encontrar a maneira certa, não ofensiva, de recusar uma jovem escrava buzú, que me foi ofertada em sinal de amizade por um grupo tuaregue, para que eu a levasse à França. E houve também situações de real perigo, no deserto do Saara, e em meio a experiências surreais, em estados alterados de consciência. Por que você esperou mais de trinta anos para publicar suas vivências? Quando estava lá, você já acumulava os relatos com ideia de compor a obra ou só se dedicou ao resgate de memórias recentemente? Durante todo o meu tempo na África eu registrei minhas experiências, como faço até hoje ao trabalhar com os pequenos agricultores do Nordeste ou da Amazônia. Num determinado momento, após uma progressiva vivência com a população hauçá, eles decidiram me revelar alguns segredos sobre sua produção agrícola, alguns costumes secretos e o destino de seus cereais. Antes, porém, me fizeram jurar que manteria o segredo por 28 anos. Foi o que fiz: mantive a promessa. Nem em meu doutorado mencionei tais coisas. Agora, o mestre do tempo me autoriza falar, nesse livro. Você voltou a percorrer os caminhos daquela época? Acha que aquelas paisagens e aquela diversidade de culturas permanecem vivas? Ou eles vão sucumbir com a entrada de movimentos como o Boko Haram? Nunca mais. Às vezes tento identificar, em imagens de satélite, as transformações na vegetação, estradas e aldeias da região. É uma de minhas especialidades científicas na Embrapa: monitorar a agricultura por satélite. Com a ajuda da tecnologia, enxergo poucas mudanças: vilarejos cresceram, estradas melhoraram, mas a paisagem segue igual, assim como os arranjos de vegetação relacionados ao cultivo de alimentos e manejo do gado. Alguns ecos de grandes alterações vêm pela imprensa, como essa ameaça do Boko Haram e do islamismo radical. Os militantes desses movimentos agem livremente, sequestram mulheres, atacam vilarejos, incendeiam igrejas, estupram e escravizam jovens cristãs. Ao norte, a revolta armada dos tuaregues, a derrubada do ditador Kadafi na Líbia, a criação abortada de um Estado islâmico pela Al-Qaeda no Mali e a intervenção militar da França e dos países africanos trouxeram violência e insegurança, inéditas para os nômades do Saara e para os vilarejos nas fronteiras do Sahel com o grande deserto, onde eu vivi. Em meio a emboscadas, combates, bombardeios e controles militares, eu imagino os agricultores e os pastores que conheci prosseguindo silenciosamente na busca de seus humildes sonhos verdes. Qual a sua interpretação, hoje, das marcas em suas pernas e braços que compõem “A geografia da pele”? Como digo no início de meu livro, minha pele não suportou anos no deserto do Saara. Animado pela ousadia dos deuses da juventude, não percebi o quanto ela era tatuada pelo sol, vento, vegetação, animais e seca. Uma estranha geografia marca minha epiderme. Percorro suas manchas, rugas, máculas, dobras e cicatrizes como quem caminha entre colinas, montanhas, cordilheiras, países e continentes. Nas entranhas da memória, diversas sonoridades identificam essas paisagens africanas de meu corpo. Mas não consigo entender. Há trinta anos estou mudo em hauçá. Não ouço, nem falo ou leio. A areia do tempo apagou e soterrou essa língua africana em meu coração. Após estarem por anos em minhas noites, os olhares peuls, a luta dos hauçás, as espadas dos tuaregues, as interrogações de um guia zarolho e até o sorriso de uma jovem parteira sem braços desapareceram de sonhos e pesadelos. Na memória ficaram sinais hieroglíficos, espelhados nos céus da epiderme, que o tempo não apagou. Diluíram-se em meio a outros, amazônicos, polares e nordestinos. Mas à noite, eles ainda cintilam. . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Evaristo de Miranda, história, livro Um comentário: 1. [blank] Hélio Tollini12 de setembro de 2015 08:43 Livro do Evaristo de Miranda só pode ser coisa boa. O Evaristo é uma das melhores cabeças da Embrapa. Hélio Tollini ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 10 de setembro de 2015 Oportunidades no Sudeste Asiático [bandeira-da-china] Marcos Sawaya Jank * Quando falamos dos países emergentes da Ásia, quem vem de cara à nossa mente são a China e a Índia, países que somam mais de um terço da população do planeta e que crescem a taxas superiores a 6% ao ano. Mas há uma região da Ásia que ainda é pouco conhecida no Brasil e da qual esses dois gigantes não fazem parte: o Sudeste Asiático. Com 625 milhões de habitantes vivendo numa superfície equivalente à metade do território brasileiro, a maioria dos países do Sudeste Asiático conquistou a sua independência apenas no fim da Segunda Guerra Mundial e logo iniciou um lento e efetivo processo de integração. Em 1967, no auge da Guerra Fria, cinco países da região – Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia – fundaram a chamada Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático). O objetivo inicial era buscar a estabilidade geopolítica numa região marcada pelo vácuo da descolonização e a uma intensa disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética. Com o tempo, outros cinco países aderiram ao bloco – Brunei, Camboja, Laos, Vietnã e Myanmar. Os dez membros da Asean formam um grande caleidoscópio de países com tamanhos, línguas, religiões e culturas distintas. A Indonésia é o maior país muçulmano do planeta, as Filipinas são católicas, e a Tailândia, budista. A imensa diversidade é também flagrante na área econômica, com renda per capita variando de US$ 900 por ano em Myanmar a US$ 55.000 em Cingapura. A partir de 2000, os dez países originais da Asean assinaram acordos de livre-comércio, de tipo Asean+1, com China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia e Austrália. No final deste ano, o bloco se transformará na chamada Comunidade Econômica da Asean, ou AEC em inglês. Nesse contexto, pode-se dizer que a AEC será o segundo maior bloco econômico do planeta, atrás da União Europeia. E as oportunidades são imensas: tamanho do mercado, comércio, investimentos, inovação tecnológica, infraestrutura, serviços etc. O PIB (Produto Interno Bruto) da região triplicou desde 2000, atingindo US$ 2,4 trilhões, e no momento cresce regularmente à taxa de 5,5% ao ano. As exportações e as importações da Asean somam a impressionante cifra de US$ 2,5 trilhões por ano. A presença do Brasil na região é insignificante. Representamos apenas 0,7% do volume total de comércio da Asean. No ano passado, exportamos modestos US$ 11 bilhões, sendo metade composta por produtos do agronegócio responsáveis pela situação superavitária que temos com o bloco. Países asiáticos e árabes, Estados Unidos, Europa, Austrália e Rússia exportam de 2 a 20 vezes mais que o Brasil. Tenho andado por todo o Sudeste Asiático e vejo o comércio e os investimentos bombando, nossos concorrentes ampliando suas representações diplomáticas e comerciais, multinacionais expandindo suas atividades e expatriados de todo o mundo vivendo até mesmo nos locais mais ermos da região. Se o século 19 foi da Europa e o 20 da América, o 21 voltará a ser da Ásia, como já o foi durante muitos séculos. Enquanto isso, o Brasil quer crer que faz parte do núcleo relevante e decisório do mundo. Um pouco mais de realidade, modéstia e pé no chão (e na estrada) faria bem. * Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de setembro de 2015 Manoel Henrique Pereira (Nonô Pereira) [nono]Antonio Roque Dechen * Faleceu em 8 de setembro de 2015, em Ponta Grossa (PR), Nonô Pereira, que junto com Herbert Bartz e Frank Dijkstra, foi responsável pela implantação e difusão do sistema de plantio direto na palha, no Paraná e depois difundido para as regiões agrícolas do Brasil. O plantio direto é uma técnica que conserva o solo, pois os agricultores não precisam arar e gradear o solo antes da realização do plantio. A palha que fica no solo transforma-se em matéria orgânica, aumenta a fertilidade e conserva a umidade do solo. Hoje o plantio direto abrange mais de 30 milhões de hectares no Brasil. Nonô Pereira foi três vezes presidente da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação e, atualmente, era Diretor Honorário Fundador, ao lado de Herbert Bartz e Frank Dijkstra. Durante homenagem recebida da Itaipu Binacional, os pioneiros do plantio direto, entre eles Nonô Pereira, frisaram que a única certeza que os produtores tinham quatro décadas atrás, para evitar o avanço da erosão e a perda de produtividade, era a de que algo tinha que ser mudado na agricultura tradicional: “do jeito que era, estávamos com os dias contados, porque o solo é o nosso maior patrimônio e temos de conservá-lo”. Os pioneiros do plantio direto pregavam a sustentabilidade do sistema produtivo brasileiro e foram também inspiradores do Dr. Fernando Penteado Cardoso na criação da Fundação Agrisus (Agricultura Sustentável). Nonô Pereira finaliza suas grandes realizações em prol da Agricultura Brasileira com Sustentabilidade. Trabalhou arduamente na conservação de nosso patrimônio maior, nosso solo, deixando-nos o exemplo de dedicação, competência e responsabilidade. Uma perda incomensurável, com realizações que marcaram o novo cenário da Agricultura Brasileira com Sustentabilidade. * o autor é Prof. Titular do Departamento de Ciência do Solo ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus, Presidente do Conselho Científico de Agricultura Sustentável – CCAS e Membro do COSAG/FIES . Postado por richardjakubaszko às 17:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, história, plantio direto Um comentário: 1. [blank] Emerson Gonçalves, Santa Rita do Passa Quatro10 de setembro de 2015 10:36 Bom dia. Postei há pouco na minha página no Facebook. Emerson ​Descanse em paz, "seu" Nonô Pereira. No solo que o senhor protegeu e ensinou a todos a proteger, a cuidar, a trabalhar para produzir alimentos sem estraga-lo, pelo contrário, melhorando-o, safra após safra. Manoel Henrique Pereira, "seu" Nonô, faleceu anteontem, aos 76 anos de idade. Ele foi produtor rural em Ponta Grossa. Ao lado de Frank Dijkstra e Herbert Bartz, outros dois gigantes a quem o Brasil, todo o Brasil, muito deve, foi pioneiro no Plantio Direto. Ou Plantio Direto na Palha. Plantio Direto é uma concepção de agricultura, muito mais que uma simples técnica, como querem e pensam seres limitados, que permite a produção de grandes safras em solos que, normalmente, para nada serviriam, exceto pastagens de má qualidade. A exemplo de seus parceiros citados e muitos outros, "seu" nunca recusou-se a dividir seus conhecimentos. Gravei muitos e muitos vídeos em sua propriedade e com ele, depoimentos preciosos sobre o plantio direto, mensagens transmitindo conhecimentos que foram e são utilizado de Balsas e Matopiba ao Chuí, Bagé e Uruguaiana. Das chapadas baianas às terras férteis de Rondônia. O Brasil é o que é graças a gente como esses pioneiros. Porque o Brasil ainda é alguma coisa graças à agricultura, em especial nos Cerrados. E agricultura só é possível com o Plantio Direto. Muito obrigado, "seu" Nonô, por tudo. Descanse em paz.​ http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/ 1.html http://www.umolharcronico.blogspot.com/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de setembro de 2015 Ato falho no Jornal Nacional Richard Jakubaszko [JNa] Terá sido ato falho do apresentador Alexandre Garcia, no Jornal Nacional? Em vez de rodada do Brasileirão, o âncora substituto "leu" roubada no telepromter... O ativismo político partidário já virou neurose... . Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, Jornalismo, política, TV Globo Nenhum comentário: terça-feira, 8 de setembro de 2015 'Memes' do futebol Richard Jakubaszko Alguns "memes" são realmente engraçados, outros são zoeira pura, e assim vai se criando uma tradição no futebol, que anda cada vez mais distante do bom espetáculo. Os juízes têm sido as estrelas, cartões amarelos são distribuídos a rodo aos jogadores reclamões, prejudicando os times num campeonato brasileiro longo e estafante. [futebol2] [futebol] [futebol3] [futebol1] [futebol4] [futebol5] [futebol6] . Postado por richardjakubaszko às 11:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: domingo, 6 de setembro de 2015 Devemos entregar o ouro? Richard Jakubaszko[Brasil] [AECIO-EUA]A verdade é uma só: enquanto o Brasil não se entregar completamente ao capital estrangeiro não ficaremos em paz. Já entregamos a produção da energia elétrica, privatizou-se tudo. Temos uma das energias elétricas mais caras do planeta, e estamos sempre na marca do pênalti de faltar eletricidade. As concessionárias multinacionais impedem o uso da energia solar integrada ao sistema nacional. A eólica também. Já privatizamos a telefonia, a celular é deficiente, a internet é ridícula, e é também uma das mais caras do mundo. Abrimos o capital da água, a Sabesp foi a pioneira, quem manda são os fundos de investimento em Wall Street. Eles não investem, querem só os lucros, e toca a faltar água na maior cidade do país... Estamos para “dividir” o pre-sal com os americanos, com o aval do Congresso, em projeto “desinteressado” do “independente” senador José Serra. Já “socializamos” nossos minérios. Portanto, já entregamos o ferro e o ouro, o nióbio, a bauxita e os cristais, e agora só falta entregar a alma... Caminhamos para entregar e privatizar até o meio ambiente, nossa maior riqueza, a biodiversidade tropical. As ONGs multinacionais já “administram” o PAC através dos “estudos de impacto ambiental”, necessários para a construção de qualquer ferrovia, rodovia, barragem, açude ou hidroelétrica, até mesmo para usar pivot na irrigação. Há projetos internacionais de ONGs para a instalação do “corredor ecológico” que cortará a Amazônia transversalmente, de Leste a Oeste, numa faixa de largura de [corredor] 250 km até 1.500 km, um “território neutro” a ser administrado por “organismos internacionais” para “preservar nossa biodiversidade”. Falta privatizar e internacionalizar o ar, o nosso oxigênio? Não vai faltar isso também. Conforme denuncio no livro “CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, durante a COP21, a realizar-se em Paris, em dezembro próximo, os ambientalistas engajados, ONGs e multinacionais, pretendem a instalação da Agência Internacional Ambiental, que terá poderes supranacionais sobre os estados soberanos, como o Brasil, por exemplo, para impor regras e normas que, se descumpridas, darão direitos a sanções econômicas e políticas e até mesmo intervenções militares, como vem sendo praticado contra Irã, Cuba, Coreia do Norte, Afeganistão e do hoje pobre Iraque, seja por serem países “comunistas”, seja por intenção de uso da energia nuclear, seja pela “acusação” infundada de possuir armas químicas de destruição humana em massa. Vamos pagar até mesmo para respirar. Tudo isso sob o guarda-chuva dessa imensa falácia global chamada “aquecimento” e das “mudanças climáticas”. [Capa_Final]Depois de entregar o que resta, teremos total democracia, dolarizamos a economia, vai ter inflação baixa, vamos viver de renda, com pleno emprego, e farta energia elétrica fornecida por usinas nucleares com "risco zero" de radioatividade... Para quem pretende informar-se sobre o assunto, o livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” custa R$ 40,00 mais despesas postais, não está à venda em livrarias, e pode ser adquirido apenas pelo fone 11 3879.7099 (DBO Editores Associados, onde também pode ser retirado) ou pelo e-mail co2clima@gmail.com . Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, amazônia, ambientalismo, cidadania, denúncia, economia, energia elétrica, energia nuclear, hipocrisia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, meio ambiente, política 5 comentários: 1. [blank] Carlos Viacava7 de setembro de 2015 18:25 Richard, Parabéns pelo blog. Está muito bom. CV ResponderExcluir Respostas Responder 2. [Captura] Emerson8 de setembro de 2015 07:22 Temos Estado demais, tributos demais e democracia pouca no Brasil. Sem falar de educação próxima do nada. O sucateamento do parque energético brasileiro é fruto de um Estado que é hoje mais incompetente que nunca, sem falar que nunca tivemos corrupção tão gigantesca e disseminada pelo Estado e seus agentes como hoje. Junte-se a isso a sanha dos ambientaloides, eternos adeptos de controles absolutos, e mais a incapacidade do povo para entender, avaliar tudo isso que está aí e... Pronto! Desgraceira total. Que a mim, como produtor rural de pequeno porte, afeta terrivelmente. Mas, como já fiz 60 anos, tenho consciência que as grandes vítimas disso serão meus netos e seus companheiros de geração. SABESP - Vejo as críticas à empresa e ao governo Alckmin como sendo puramente políticas. Por sinal, muito me admira que você, Richard, que acompanha e entende o significado da seca, dispare contra o governador e a empresa. Não que sejam perfeitos, pois não o são, mas a sucessão de eventos que conduziu à situação de hoje não foi provocada pelo governo estadual e não tinha como ser prevista, simplesmente. Todos os mecanismos sérios, não vinculados a apostas catastróficas e a visões de mundo cor-de-rosa, não sinalizavam que algo dessa magnitude pudesse ocorrer. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de setembro de 2015 08:30 Emerson, vc acha que o governador de São Paulo é isento de culpas nessa "crise hídrica"? Ora, Emerson, em minha opinião, não é mesmo. Em 2010 tivemos um ano com muitas chuvas, ao contrário de 2013 e 2014. Em 2010 o sistema Cantareira transbordou, esteve sob ameaça de romper as comportas e inundar as zonas Leste e Norte da capital. O então governador, o mesmo Geraldo Alckmin, prometeu aumentar a capacidade do sistema estocar água, para evitar transbordamentos, e ao mesmo tempo isso aumentaria a segurança hídrica em casos de seca. Não fez nada. Era só cavar buracos, fácil e barato. Em 2013, quando não choveu, faltou água, mas só no Cantareira... É que o governador vendeu a Sabesp... E sou eu que faço ativismo político? Crítica infundada? Ora, ora... Excluir Respostas Responder Responder 3. [Captura] Emerson8 de setembro de 2015 11:52 Richard, como leitor desse blog, tive a felicidade de ver os índices de precipitação que o Dr. Fernando postou, desde 1º de julho de 1891. Ali fica claro que os eventos 2013/2014 foram totalmente atípicos. Ali fica claro que sempre houve uma regularidade nas precipitações, incluindo os anos muito secos e os seguintes. Ora, governos trabalham com recursos limitados e o governador fez o que deveria fazer com base no que se conhecia e era previsto. Não se pode esquecer que esse governo iniciou o Sistema São Lourenço para ANTECIPAR-SE às necessidades futuras. Então, sim, defendo o governo nesse caso baseado em dados. Só isso. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de setembro de 2015 13:26 Emerson, ninguém nega que os eventos de 2013/2014 foram atípicos. Faltou água no Cantareira, que é um dos sistemas de água da grande São Paulo. Não faltou água no Guarapiranga, e nem na Billings. Faltou água no Cantareira, que tem de abastecer a população da zona Leste e Norte da cidade e ainda Campinas e outras 20 cidades, como Jundiaí, Valinhos, etc., etc., Por que a Sabesp não ampliou o sistema de estoque do Cantareira? Por que a Sabesp não fechou os vazamentos de encanamentos no centro velho de SP, que datam dos anos 1930 a 1950 e nunca foi feita manutenção? Calculam os especialistas que mais de 50% da água tratada do Cantareira se perca nesses vazamentos. Porque a Sabesp não é mais nossa... Bom, é isso, mas lembro que o post era para falar de não entregarmos o ouro, ou seja, nosso ar e nossa Amazônia, porque a água, energia elétrica, minérios, telefonia, tudo isso já entregamos, vamos "privatizar" até as empreiteiras brasileiras, o pré-sal... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 4 de setembro de 2015 Inocentes pagarão pelos pecadores Richard Jakubaszko [ato] “Ato de solidariedade burocrática do capitalismo” A foto da situação estúpida do menino imigrante de 3 anos morto pela imbecilidade do capitalismo selvagem correu mundo, mas aqui no Brasil, publicada pelo UOL, foi alvo de críticas de alguns leitores politicamente corretos e de coleguinhas em sites que se imaginam como “especialistas em jornalismo”. As críticas estavam numa pretensa discussão sobre a propriedade, conveniência e pertinência, de a mídia publicar o retrato de tamanha tragédia humana, e acusavam os editores responsáveis de manchetismo escandaloso na busca de audiência. Ora, cui bono? Sim, a quem interessa a não publicação? Única e exclusivamente aos líderes do monstruoso capitalismo internacional e dos políticos manipulados. Não foram eles (Otan, ONU, e demais organismos internacionais) que permitiram as invasões a países como Iraque e Afeganistão? Não foram eles que estimularam e provocaram a destruição das economias desses países, através de guerras civis, como a Síria, Líbia, Iêmen, Nigéria, e outros estados independentes na África e Oriente Médio adentro, sem contar a questão Palestina, onde Israel pratica um holocausto contemporâneo, e a mídia não discute as causas, não debate os problemas, limita-se a reproduzir os press releases da Casa Branca? Uma curiosidade intrigante: nunca se viu tantas embarcações afundando sem causa específica, tanto no Adriático como no Mediterrâneo. Serão minas remanescentes do nazismo? Não foram esses mesmos países que, antes da atual crise financeira eclodir, em 2008, quando a economia andava lucrativa, estimulavam ou permitiam “na moita” a importação de trabalhadores braçais desses mesmos países, para substituir seus compatriotas cujos salários andavam "altos demais"? A diáspora africana (e a do Oriente Médio) vai prosseguir. Inocentes pagarão pelos pecadores, como profetizado por Cristo. A hipocrisia da mídia nacional, tal e qual a mídia internacional, também vai continuar. Discute-se os problemas pelas bordas, e esquecem que um homem com fome é um revoltado, mas que um pai cujo filho esteja com fome é um revolucionário em potencial. Já milhares de pais com filhos esfomeados tornam-se o quê? As projeções estatísticas indicam que em 2030 os países do hoje Mercado Comum Europeu terão maioria de cidadãos muçulmanos. Caminho semelhante é projetado nos EUA, mas dividindo os espaços com cucarachas. No Brasil, ainda somos uma ilha de paz e tranquilidade, os africanos e haitianos mal começaram a chegar, mas já se fazem notar Esqueci: se editor fosse, a ter de decidir sobre a publicação da dita foto, não apenas publicaria a mesma, de margem a margem, como colocaria a legenda: “ato de solidariedade burocrática do capitalismo”. A manchete? “Massacre macabro”. Jornalista que discute com a notícia não é jornalista, é um imbecil. . Postado por richardjakubaszko às 12:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, fome, Jornalismo, política 4 comentários: 1. [blank] Frei Alamiro4 de setembro de 2015 21:31 Parabéns, Richard. Boas considerações sobre os justos pagarão pelos pecadores. O massacre de crianças inocentes é conhecido por muitos de nós que vivemos nas ruas de grandes e medias cidades ou nas periferias e favelas deste país. Mauro Santayana e Leonardo Boff fizeram reflexões na mesma perspectiva sua. O Mauro, depois de mostrar a cumplicidade da União Européia com a política de guerras imperialistas dos Estados Unidos, termina dizendo: GALINHA QUE ACOMPANHA PATO ACABA MORRENDO AFOGADA! Paz e Bem! Laudato si, mi Signore, cum tucte le tue creature! Frei Alamiro ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo5 de setembro de 2015 10:35 Richard, brilhante jornalista como você é, quase acertou nessa, mas dizer que o Brasil é uma ilha de paz? Com todas as mortes com armas por ano? E as mortes dos inocentes nos hospitais e no transito, é meramente por culpa deles ou há um pecador por aí que não cumpre seu papel de administrador, do estado, funcionário público? o espírito do funcionalismo publico está longe de ser correto no Brasil...o nosso país também tem pais com filhos com fome....é um problema mundial, não se iluda com o nosso Brasil! Os pecadores estão à solta aqui também. Esse é o nosso principal problema! precisamos acordar aqui mais do que nunca! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de setembro de 2015 11:56 Anônimos nunca são bem-vindos neste blog. Na próxima, por favor, identifique-se. Não sou "jornalista" (mas blogueiro) neste caso, muito menos brilhante. Sou um cidadão indignado com as injustiças sociais mundo afora, inclusive no Brasil, e faço isso no blog e nos contatos pessoais. O post acima é um pequeno exemplo, e evito os partidarismos políticos oportunistas para criticar governos, como vc faz. O post acima retrata uma hipocrisia da mídia em relação a milhões de migrantes, esfomeados, cuja causa são políticas erráticas com interesse econômicos. Não temos esse tipo de problema no Brasil, mas, como afirmei, tem sobrado migração de pobres deseperados para o Brasil. Relacionar esse problema com políticas públicas para os brasileiros não é verdadeiro. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Odo Primavesi5 de setembro de 2015 11:43 Oi, Richard! Não entendo porque não auxiliam a arrumar os paises em crise, em lugar de permitir enormes migrações para perturbar ainda mais as sociedades que se equilibram para manter um certo padrão de vida. Os imigrantes certamente serão utilizados como mão de obra escrava, como no Brasil, EUA, Japão etc. Veja o bilionario egipcio que propos a compra de uma ilha para ali alocar os refugiados. Por que não se usa esse dinheiro para melhorar as condições politicas, sociais e ambientais dos paises em crise? Seria tão dificil? Ou a crise interessa a quem ganha fortunas com isso, como sempre ocorreu? Sabia que magnatas americanos deram graças qdo a alemanha iniciou a 2a guerra, pois assim poderiam desovar armamentos cuja industria estava dando emprego aos cidadãos depois de uma crise profunda? Teriam que criar uma guerra se o idiota do hitler não tivesse começado. E essa 2a guerra foi feita por causa do resultado da 1a que tb não precisava ser iniciada. Aquela mania de mostrar quem manda mais na porrada. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 3 de setembro de 2015 Expo Milão 2015 Richard Jakubaszko [expo]Estarei em visita à Expo Milão a partir de 15 de setembro. O debate pela produção sustentável de alimentos para 9,0 bilhões de pessoas vai até 31 de outubro quando se encerra a grande mostra deste ano. O Brasil está presente nesse debate através da Embrapa e de diversos ministérios. Viajo à Itália a convite da CNH Industrial (New Holland/Grupo Fiat), uma das patrocinadoras do evento. A exemplo da Expo Água, realizada em Zaragoza, Espanha, em 2008, a qual também visitei, milhões de pessoas passaram pelas catracas dos dois Mega Eventos, um espaço gigantesco de estandes onde chegam a construir um metrô de superfície para facilitar a mobilidade dos visitantes. [expo] [Expo_2015_Foody] [Holland-Expo-Milan-Carlo-Ratti-01] [milan_expo_0] [milano] [pavilh] [brasile_expo] [expo] [new_holland] Durante os 6 meses do evento, a organização espera receber mais de 20 milhões de visitantes em um espaço de 1 milhão de m². O pavilhão brasileiro conta com 4 mil m², onde acontecem exibições, atividades culturais e gastronômicas, seminários, eventos de negócios e de relacionamento. Com o tema Alimentando o Mundo com Soluções, o Brasil mostra na Expo Milão 2015 a nossa capacidade para produzir alimentos com tecnologias inovadoras, e com qualidade capaz de atender às demandas mundiais. . Postado por richardjakubaszko às 11:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, fome, sustentabilidade Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown5 de setembro de 2015 10:18 muito bom! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de setembro de 2015 Delfim Netto: “Ao contrário de ser uma tragédia, estamos a caminho da sociedade civilizada” Richard Jakubaszko [delfim] Reproduzo abaixo uma boa entrevista, feita pela revista MundoCoop, dirigida ao sistema cooperativista brasileiro, com o ex-ministro Antônio Delfim Netto. Como sempre, Delfim é um arguto analista da situação político-econômica do país> “Ao contrário de ser uma tragédia, estamos a caminho da sociedade civilizada” Professor catedrático na Universidade de São Paulo, economista, ex-ministro da Fazenda de 1967 a 1974 (governos Costa e Silva e Médici) e ex-deputado federal por cinco mandatos consecutivos (de 1987 a 2007), Antonio Delfim Netto, aos 86 anos, permanece referência em política econômica, sendo reconhecido também por sua experiência política iniciada na extinta Arena, passando por PDS, PPB, PPR, PP e PMDB, em que ingressou em 2005. Como ministro da Fazenda, Delfim Netto acumulou muitos cargos. Além de ser presidente do Conselho Monetário Nacional e da Comissão de Programação Financeira, foi membro do Conselho de Segurança Nacional e Conselho Interministerial de Preços. Também exerceu o cargo de governador pelo Brasil do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Participou da direção do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento. Foi embaixador do Brasil na França entre 1975 e 1978, ministro da Agricultura e também ministro-chefe da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, permanecendo no cargo até 15 de março de 1985. No final de março, a revista MundoCoop foi recebida por ele em seu escritório, para entrevista exclusiva. Crise, ajustes, manifestações, política econômica, opções para o País são alguns dos temas por ele enfocados. Confira! O senhor é figura de expressão no cenário econômico. Como o senhor vê o Brasil neste ano? Quais as expectativas para os próximos anos? Eu acho que, no fundo, o Brasil é vítima de uma doença, ele está sempre num estado ciclotímico. Ou ele está muito bem ou está em depressão. É uma coisa curiosa. Na história recente você vê isso. Começa em 1994, no governo do Itamar Franco. O crescimento era de mais de 5%, na média; preparava-se o Plano Real, o presidente acumulava reservas – nunca aplicou estelionato em ninguém, por isso que é esquecido, porque ele é um ponto fora da curva. Ele sustenta o Plano Real. Há um enorme sucesso. Fernando (Henrique Cardoso) se elege, reelege-se depois de muita confusão no meio do caminho, mas o que importa é o seguinte: era o instante de expansão do Brasil; enxugou-se o Estado; conquistou-se uma coisa que parecia impossível, que era a instabilidade monetária, através de um plano que é uma pequena joia – o Real é o plano que honra a inteligência dos economistas que participaram da sua feitura – e, no final, Fernando se reelege com um estelionato eleitoral e começa o segundo governo muito mal. No segundo mandato, recebemos uma ajuda do Fundo Monetário Internacional, e ele termina o governo muito mal: ao final dos oito anos, o crescimento per capita do PIB é 0,9%. Tem início os oito anos de governo do Lula… Entra o Lula, tem um entusiasmo enorme. Primeiramente, um pânico, o Lula diz que recebeu uma herança maldita, mas tinha recebido uma herança boa – o Fernando já tinha feito a terraplanagem do terreno. Entra com o (Antonio) Palocci, tem uma expansão bastante forte, o Brasil recebe uma ajuda externa muito boa, entra em pleno entusiasmo a ponto de transformar um tsunami numa marolinha. O Lula sai, também faz um estelionato eleitoral e vende a Dilma como ideal. E tudo muda? Acontece que, quando entra a Dilma, o mundo tinha mudado tudo; na verdade, o vento de cauda do governo Lula terminou em 2010. Quando a Dilma entrou, a situação era totalmente diferente. Internamente, já tinham consumido muito das reservas fiscais para eleger a Dilma, e o mundo tinha mudado. A Dilma entra, faz um ajuste, e o País começa a entrar de novo num estado de desconforto. Vai indo, indo, indo, e termina o governo num estado de grande desconforto. Faz um gasto extraordinário, um desequilíbrio fiscal gigantesco para se reeleger, também aplica o estelionato eleitoral, prometeu que vai fazer isso, aquilo, e faz menos isso, menos aquilo. Mas entra e tem uma coragem enorme de fazer uma conversão na economia equivalente a que o São Paulo fez na Estrada de Damasco. Desse modo, hoje estamos num momento em que dá impressão que tem uma confusão geral, é uma atrapalhada, o povo na rua… Quando você vai olhar, é tudo um equívoco. Qual é a grande notícia? 2/3 da população estão contra a Dilma, mas ela foi eleita exatamente com 2/3 da população contra ela. Presta atenção, 1/3 mais um pouquinho votou nela, 1/3 menos um pouquinho votou no Aécio e 1/3 votou contra os dois. Mas o que que acontece? Esse 1/3 que votou contra os dois protestou no lugar errado, que era a urna, e no segundo turno elegeu a Dilma. Haja o que houver no segundo turno ela teve 50 + 1. O que eu digo é o seguinte: boa parte dessa gente que está na rua, está na rua porque teve pouca inteligência e não compreendeu que o segundo turno é exatamente para chegar a um entendimento melhor. Quando o Lula foi eleito o que mudou? Há uma mudança na filosofia… Coisa importante, o presidente anterior era um intelectual, muito bem votado, mas no seu governo a inclusão social era um detalhe. Entra um operário, com pequena educação formal, mas uma inteligência absolutamente tremenda e uma habilidade política gigantesca, que transforma a inclusão social no objeto do Governo. O que significa isso? É um avanço da democracia. Com isso, ele deu poder à sociedade, que foi aprendendo a impor a sua vontade, a querer ser respeitada e a definir as suas prioridades. O panelaço é consequência do empoderamento da sociedade; é uma manifestação do aperfeiçoamento democrático na construção de uma sociedade civilizada. Por isso, eu acho que há um equívoco enorme no julgamento de tudo isso. Não há lógica, é uma coisa meio primitiva, porque nem o Governo entendeu realmente o que está acontecendo. É tão somente o resultado do aperfeiçoamento do processo democrático, na construção de uma sociedade civilizada. Nessa busca, em que momento estamos hoje? Essa é a sociedade prevista na Constituição de 1988. Nela os homens têm liberdade, igualdade e uma certa eficiência positiva, e por isso que precisa de mercado, porque igualdade e liberdade não combinam. A liberdade exagerada não leva à igualdade, e a igualdade exagerada mata a liberdade. Hoje, esta sociedade está sendo construída. O que mais me espanta é que as pessoas não percebam que estão num momento necessário de evolução do processo. É o reconhecimento de que a inclusão social e a igualdade são valores fundamentais, e que ter as três coisas (liberdade, igualdade e inclusão social) não é inteiramente conciliável. É preciso ter um jogo entre a urna e o mercado. Quer dizer que, se o mercado exagera, quer só crescimento econômico, não se interessa pela distribuição, a urna vem e joga fora o governo e elege outro. Se o governo vem e diz só querer distribuição, diminui o crescimento; no próximo round, o mercado vem e joga ele fora. Este processo de aproximação dessa sociedade é que estamos vivendo. E a crise, como ela se desenha nesse cenário? Não me parece que exista uma crise institucional. O panelaço e a passeata são duas manifestações de uma sociedade com energia, que está aprendendo e amadurecendo. Dizem que há uma luta entre o Legislativo e o Executivo. Não! O Legislativo está recuperando a posição que perdeu. Nós tínhamos um parlamentarismo muito ruim, em que através do que se chama presidencialismo de coalizão, onde só um partido tem todo o poder e domina os ministérios adjetivos. Todo o resto não tem nenhuma decisão de poder e domina os ministérios subjetivos, não participam das decisões, simplesmente comem lá umas migalhinhas. Quando há essa mudança, o Congresso assume seu verdadeiro papel de poder independente, ainda que harmônico com o Executivo. O fato de o Governo ter de ir lá, bater na porta, negociar, é absolutamente importante. As instituições é que estão funcionando. Por que eu tenho tanta tranquilidade? Porque o Superior Tribunal Federal é independente, é de fato o garantidor dos direitos individuais e da independência entre os poderes. É importante compreender que a Constituição de 1988 montou uma estrutura que está amadurecendo e, isso que parece confusão, isso que parece uma crise gigantesca, não é nada. Apenas revela primeiro as instituições sólidas. Vamos respeitar as instituições. Vamos corrigir os excessos que foram cometidos durante o processo eleitoral. Não vamos ter ilusão, até 2013 não tinha nenhum descalabro muito maior do que o atual. O que acontece é o seguinte: como é que você poderia imaginar um déficit nominal de 3,7% em 2014? Isso poderia se imaginar na Idade Média, não hoje. Então, ele revela o quê? Revela um esforço para se reeleger. O resultado final é que, reeleita, a Dilma vai colocar ordem, mudar, e ela mudou a política econômica em 180°. A presidente estaria sofrendo resistência do Congresso, da sociedade e do próprio partido? Isso tudo é uma injustiça. A Dilma é absolutamente honesta, tem absoluta honestidade de propósitos, intervém na Administração, para dar certo. Ela precisava ter 180 horas por dia de trabalho, mas como só tem 18 horas fica difícil, porque ela interfere, ela quer detalhes, ou seja, ela atrapalha, atrasa e também tem ideias, algumas equivocadas, o que é natural, porque todos nós temos alguma coisa. Em outras palavras, não vejo nada que possa justificar esse movimento que, insisto, não aconteceu nada de diferente. As pessoas que votaram errado é que estão arrependidas. O sujeito que não foi votar, achava que nem a Dilma e nem o Aécio valiam nada, não sabia que estava tendo a oportunidade de dizer, “bom, tem um menos ruim que o outro, eu não gosto dos dois, mas eu gosto menos de um deles”. O segundo turno é a oportunidade de qualificar o voto. Agora, essa pouca inteligência no voto não justifica o pedido absurdo que eles estão fazendo. Não vamos nos preocupar. Para o senhor, as reivindicações fazem parte de um processo natural? [Delfim-Netto-] Em que lugar não tem passeata? Em Paris, em Londres, em Frankfurt, na Áustria, nos Estados Unidos, na Argentina, em todo lugar tem panelaço. O que acontece hoje é o resultado desse movimento que foi nascendo lentamente em 1968, esse empoderamento da sociedade. Isso é um processo natural, a libertação tem esse mecanismo, o que me espanta é que a gente não tenha uma ideia clara de que não estamos na beira do abismo, estamos num desequilíbrio que se não for consertado pode nos jogar no abismo. O que o senhor acha das escolhas para os ministérios da Fazenda e do Planejamento? Os titulares, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, conseguirão fazer os ajustes necessários mesmo sendo de linhas econômicas opostas? São dois profissionais altamente competentes, formados em escolas diferentes, o que é muito bom, porque não existe uma Ciência Econômica, existe Escola. Todas elas têm alguma coisa que presta e tem muita coisa que não presta. Selecionar o que presta é o que não presta é muito bom. O Governo não se esgota na área econômica, nos dois ministros. Tem também uma grande ministra na Agricultura (Katia Abreu). Escreve o que estou lhe dizendo: na Agricultura, nós vamos ter um plano de safra muito melhor do que todos que foram publicados até aqui e que têm sido muito bons nos últimos anos. Continuará dando ênfase ao seguro agrícola que é uma questão fundamental, vai reduzir os subsídios, até porque não precisa mesmo daquele excesso de subsídios. Por outro lado, tem um ministro de Desenvolvimento e Indústria, o Armando Monteiro, que tem um excelente programa industrial e para acelerar a exportação, que vai demorar mais tempo. Na verdade, há quatro pessoas comandando as áreas críticas, e nenhuma delas tem engajamento político. E o senhor acha que o ajuste necessário será feito ainda este ano? Não nesse ano, nem no ano que vem, mas será feito com inteligência, com equanimidade, se for feito pelo Governo, apoiando o programa da atual Política Econômica da Dilma. Se isso não acontecer, o Brasil perderá o grau de investimento, ai o mercado fará o ajuste no porrete, sem se preocupar com custo, sem se preocupar com equanimidade, fará uma destruição. Por isso, não há opção, não adianta ficar passeando na rua. Por que não passeia na rua para exigir melhor Governo, atenção, tudo? O ajuste é só uma ponte para você ir do outro lado do rio, para começar a crescer. Quanto mais rapidamente a sociedade absorver a ideia de que o ajuste é uma passagem e que nós precisamos dele o mais urgentemente possível para voltar a crescer, tanto mais depressa nós voltamos a crescer. Sem um ajuste, vamos levar dez anos para voltar a crescer. Há sinais claros de que nós vamos melhorar. O problema critico é o “time”. O Brasil vai fazer o ajuste conosco ou “sem nosco”. Pode colocar isso como certo: vai ter um ajuste, e ele vai ser feito com inteligência. Especificamente para o cooperativismo como um todo, que mensagem o senhor deixa? O cooperativismo é uma alternativa, e está inserido na economia de mercado. Tem algumas virtudes importantes, apela muito para o altruísmo, a solidariedade, é muito menos anônimo do que o mercado, tem algumas vantagens e também suas desvantagens, mas, cada vez mais, a organização cooperativa tem se aperfeiçoado. De bom, tem que nós aprendemos uma barbaridade. É só olhar o que eram as cooperativas há 30 anos. Sofremos muito, porque não sabíamos cooperar, tinha um pouco de aventura, eu me lembro bem do Banco Nacional de Cooperativa. O Governo queria estimular, mas o cooperativismo era uma coisa que funcionava muito mal. Hoje, há cooperativas funcionam maravilhosamente bem. Houve um aperfeiçoamento principalmente administrativo, as cooperativas aprenderam a se administrar, tem muito mais controle hoje do que no passado. Precisa de qualificação técnica. A Embrapa foi a grande revolução, pena que assistência técnica diminuiu; agora está sendo recuperada. Mais algum recado que o senhor queira dar aos leitores? Eu fico triste com o seguinte: as pessoas estão confundindo tudo, não tem curto-circuito, não tem atalho, não tem nada que colocar a Dilma fora. Tem de aprender a resolver isso. Estou convencido de que, muito mais cedo do que parece, as pessoas vão começar a entender que, ao contrário de ser uma tragédia, estamos a caminho da sociedade civilizada. Publicado originalmente na revista MundoCoop (em terça-feira, 23 junho 2015): http://www.mundocoop.com.br/destaque/ entrevista-com-o-ex-ministro-da-fazenda-delfim-netto.html . Postado por richardjakubaszko às 17:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, Delfim Netto, democracia, Dilma, economia, FHC , Lula, política Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de agosto de 2015 Green roof (ou telhados verdes) um modismo? Richard Jakubaszko Diante da poluição nas grandes cidades, da falta de verde, e sem alternativas, as pessoas dão vazão à criatividade e andam construindo prédios com "telhados verdes", chamados lá fora de green roof. [green] EUA: prédio adaptado. Os arquitetos e paisagistas exibem uma criatividade que não parece ter limites. Já existem no Brasil, mas são raras essas demonstrações; São Paulo é uma cidade com muito mais verde do que qualquer outra grande cidade americana. Perdemos para as poucas metrópoles europeias, lá o verde é cultuado, cultivado e preservado. [green] Chicago: prédio planejado e construído com o green roof Lembremos que as reservas florestais na Europa representam menos de 1% da área verde de 2 ou 3 séculos atrás, enquanto no Brasil ainda temos mais de 60% das matas de quando os lusitanos aqui chegaram em 1500. Abordo essa questão no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Uma delas é o calor refletido pelo concreto, asfalto e excesso de vidros, além do calor gerado nos motores dos automóveis, e isso faz com que grandes cidades cheguem a ter de 5º a 7º graus Celsius de diferença entre suas áreas centrais e as periferias, por vezes menos de 15 km de distância em linha reta. [green] No topo do prédio (EUA), um oásis. [green] Local: Canadá. Prédio planejado. [green] Centro de convenções em construção: Canadá. [GreenRoof] Chicago: prédio planejado. [green-rooftop-waterproofing-system] Alemanha: um dos países, como o Canadá, entusiastas do green roof. [Green] África do Sul: edifício comercial, planejado. [green-roof] Inglaterra: parece uma maquete para residências de bom padrão. [green-roof-mcdonalds-singapore] Em Cingapura, até os donos do hambúrguer aderiram à moda. [green-roof] Este prédio pode estar na Rússia ou na Turquia. [green-roof-singapore] EUA, todo grande prédio novo construído tem seu green roof. [Green-Roof] Inglaterra, escritórios aderiram, em centros planejados. Incapazes de abrir mão dos seus possantes, as pessoas buscam paliativos e desculpas para sobreviver. Os urbanos são, desta forma, os grandes avalistas da grande mentira do século XXI, que demoniza o CO2, o gás da vida. Os culpados não são eles, segundo a crença, são os produtores rurais. Esquecem os urbanos que sobrevivem em ambientes inóspitos à vida humana, nessas autênticas selvas de concreto. Quer conhecer a verdade? Sobre a mentira do aquecimento, e do Co2? Leia o meu livro: a verdade custa apenas R$ 40,00 (mais taxa de correio): fone 11 3879.7099 ou pelo e-mail co2clima@gmail.com [green-roof-2] Green roof nas laterais dos prédios são comuns, na Bélgica, ou Barcelona. [green] Na Escócia, uso criativo. [green_roof] A impressão que dá, é que a casa vai desabar com o peso... [green-roof] Residência, na Alemanha. [green] Algum ponto da Alemanha. [green] A igreja também aderiu ao verde, que te quero verde... [green-roof] Até casinha de cachorro vale... [greenroof] A verdade é que green roof custa caro, e tem de ser planejado. . Postado por richardjakubaszko às 11:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 29 de agosto de 2015 Mamíferos, humanos e outros... Richard Jakubaszko Relembremos: "Para coroar a paz global do Paraíso, haverá a restauração da harmonia existente entre os humanos e os animais no Éden" (Gênesis 1:26-31). "Hoje em dia, o homem teme muitos animais e, ao mesmo tempo, é uma ameaça para eles. Seja qual for o meio pelo qual Deus mantinha a harmonia entre os homens e os animais no Éden, Ele o utilizará no Paraíso; assim, o domínio amoroso do homem sobre os animais será de novo uma realidade: Naquele dia certamente concluirei para eles um pacto em conexão com o animal selvático do campo, e com a criatura voadora dos céus, e com a coisa rastejante do solo" (Oséias 2:18). Com que resultado? "Vou concluir com elas um pacto de paz, e hei de fazer cessar na terra a fera nociva, e elas realmente morarão no ermo com segurança e dormirão nas florestas" (Ezequiel 34:25). [animal] [animais] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] [animal] . [animal] Postado por richardjakubaszko às 23:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza, poesia Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Como se mede a temperatura no planeta? Richard Jakubaszko As fotos mostram porque as temperaturas estão "mais altas", e crescendo... Parece piada... Também pudera, não é? Só tem concreto em volta dos sensores de medição... É só ver a temperatura nas áreas centrais das grandes cidades: estão de 4ºC a 7ºC acima das registradas nas periferias dessas cidades, onde a vegetação está presente de forma mais exuberante. [Parente] Fotos enviadas pelo físico José Carlos Parente de Oliveira, professor aposentado da Universidade Federal do Ceará, co-autor do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", obra na qual tenho ainda a companhia de Luiz Carlos Baldicero Molion, e também de um grupo fantástico de cientistas e profissionais de áreas correlatas, como Geraldo Luis Lino, Odo Primavesi, Evaristo Eduardo de Miranda, Fernando Penteado Cardoso, Ângelo Paes de Camargo (in memoriam). Para comprar o livro (R$ 40,00 + despesas postais), envie e-mail para co2clima@gmail.com ou ligue 11 3879.7099 na DBO Editores, com Cristiane. . Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blank] João Hilário da Silva Jr.29 de agosto de 2015 06:58 Prezado Richard, parabéns pelo ativo e sempre pertinente blog. Não sou conhecer profundo do assunto, mas há alguns anos fui estudar a questão dos "green roofs" (telhados verdes) como uma alternativa de extensão do negócio de paisagismo de minha esposa (www.laviepaisagismo.com.br). O telhado verde é uma compensação que se faz pela impermeabilização do solo, plantando vegetação no telhado das edificações. Em algumas cidades da Europa, EUA e Canadá os telhados verdes já são previstos em lei e seus benefícios são amplamente divulgados. Uma das coisas que aprendi estudando essa questão foi o efeito chamado “ilhas de calor” – que nada mais é do que o aumento da temperatura ambiente nas cidades (ilhas), à medida em que nos afastamos das áreas rurais. O ‘green roof’, se aplicado em larga escala nas edificações, poderia ser um atenuante para esse problema além de muitos outros benefícios relacionados à fauna local, à economia de energia com ar condicionado, à redução da velocidade de escoamento de água das chuvas que potencialmente ajudaria a evitar enchentes urbanas etc. Vamos chegar lá! Grande abraço. João Hilário da Silva Jr. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo1 de setembro de 2015 17:03 Esse é o argumento "científico" dos que acham que tudo está bem! "Certamente" daí saem os dados que alimentam as pesquisas! Se quer que o levem a sério, seja sério. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de setembro de 2015 18:03 Caro anônimo, não acho que está tudo bem; mas acho que há mentiras nessa questão do aquecimento. Entretanto, este é um blog de debate, portanto, de opinião. Para debater com alguém preciso saber quem postou o comentário, caso contrário fica difícil levar a sério o comentário. Se quer que o levem a sério, seja sério, e responsável, identifique-se. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de agosto de 2015 4 erros que surgem a cada escândalo de corrupção [justica] [justica]Por Jean Wyllys, no facebook: reflexões sobre a corrupção. Existem quatro erros comuns que se repetem cada vez que um caso de corrupção vem à tona e se transforma no “escândalo”, sobre os quais precisamos refletir: 1) O problema da corrupção não são os casos individuais, porém, cada vez que um caso de corrupção estoura na mídia, é tratado como se fosse um caso isolado. Assistimos, então, à construção de um “vilão”, sobre o qual recai a culpa por algo que não é mais do que um sintoma de um problema sistêmico. Nenhum partido (nem o PSOL) está isento de ter, em suas fileiras, um corrupto. Se o problema fosse apenas existirem pessoas corruptas, não seria tão grave: a solução seria apenas identificar e expulsá-las. Mas sabemos que o problema não é esse. A corrupção é um componente inevitável de um sistema de governo em que as campanhas são financiadas por bancos, empreiteiras, empresários do agronegócio, igrejas fundamentalistas milionárias e todo tipo de lobistas; a governabilidade se garante comprando votos no Congresso (e o “mensalão”, seja petista ou tucano, não é a única maneira de se fazer isso; existem formas indiretas, como a distribuição, entre partidos aliados, de ministérios e órgãos públicos em função não do mérito, mas do orçamento) e governantes e parlamentares se preocupam mais em agradar empresários e corporações do que em manter o espírito republicano. 2) O problema da corrupção não é só moral. O “udenismo” costuma dominar o debate sobre a corrupção, e tudo é reduzido a desvios éticos individuais. A corrupção é também um problema econômico (porque são bilhões de reais que “somem” do orçamento da União, dos estados e dos municípios) e, sobretudo, um problema POLÍTICO. Não é por acaso que o PT, que antigamente era visto como o partido da ética, passou a se envolver cada vez mais casos de corrupção desde que chegou aos governos. A corrupção acompanhou a aliança com o poder financeiro e o agronegócio; veio junto com submissão ao fundamentalismo religioso e com os acordos cada vez mais escandalosos com pilantras disfarçados de pastores que dominam o Congresso; acompanhou o uso da repressão contra o povo nas ruas e a adoção do discurso da “segurança nacional” que, no passado, foi usado para reprimir aqueles que hoje estão no governo. Ou seja, o que houve não foi uma degradação moral, mas uma renúncia ideológica e programática. E, por isso, a grana e os privilégios do poder substituíram, em muitos petistas (não em todos nem mesmo na maioria militante!), as convicções e a vontade de mudar o mundo como razão para se engajar na política. Então, se realmente quisermos acabar com a corrupção, o primeiro passo é voltar a dotar a política de sentido e conteúdo, para que mais gente entre nela desejando mudar o mundo e não ficar rico. 3) O problema da corrupção não é apenas a violação das normas, mas o fato de ela muitas vezes ser as próprias normas. Um bom exemplo disso é o financiamento de campanhas, que está sendo julgado pelo STF: se um candidato faz uma campanha milionária financiada por empreiteiras e empresas do transporte e, já eleito, tem que decidir entre aumentar ou não a passagem de ônibus ou tem de escolher entre os direitos dos moradores e os interesses de uma empresa cujo projeto imobiliário implica em removê-los, qual será mesmo a escolha dele? Se um senador teve sua campanha financiada pelo agronegócio, vai votar a favor de que tipo de Código Florestal? Sendo assim, esse sistema eleitoral, que leva à formação de mega-coligações para garantir a governabilidade, não pode prescindir da corrupção. Ou vocês acham que o partido do sistema, que já foi aliado de petistas e tucanos, vai votar as leis porque lhe parecem boas se não tiver mais dois ministérios em troca? Tem inúmeras condições estruturais que favorecem ou até impõem a corrupção como combustível necessário para o funcionamento do sistema. Por isso, de nada adianta fazer, da corrupção, um problema apenas moral se não fizermos mudanças estruturais; se não mudarmos as regras do jogo. 4) A corrupção não é o único nem o mais importante problema da política. Vamos supor, por um instante, que fulano, candidato a presidente, governador ou prefeito, é uma pessoa comprovadamente honesta, no sentido mais restrito do termo: jamais usaria do cargo para se beneficiar ou beneficiar amigos e familiares; jamais enriqueceria com dinheiro público; jamais roubaria ou seria cúmplice ou partícipe de um roubo. Contudo, esse mesmo fulano defende uma política econômica que prejudica os trabalhadores; é fundamentalista, racista, homofóbico, tem ideias ultrapassadas sobre as relações humanas; é autoritário, personalista e etc. logo, a honestidade dever ser um dos requisitos para se escolher um político, mas não podemos nos esquecer de que o mais importante é a política que ele faz ou propõe: as ideias, o programa, a visão de mundo, os interesses em jogo. Colocar a corrupção (vista, como já dissemos, como um problema moral, exclusivamente individual, identificado apenas com um determinado setor político e, ao mesmo tempo, despolitizado no sentido mais amplo) é também uma forma de esconder os verdadeiros debates de que o país precisa, como se todos os nossos problemas se reduzissem a três ou quatro escândalos convenientemente destacados nas manchetes. . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, crônica, denúncia, Filosofia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de agosto de 2015 A mudança do eixo do poder [justica] [justica] [politica]Por André Araújo Pela primeira vez na República, o eixo determinante do Poder, aquele que rege o Estado, sai do Executivo-Legislativo e passa para o aparelho Judiciário, ai incluída a Polícia Federal, hoje parte desse aparelho e a ele completamente agregado. A mudança foi pouco percebida pela classe política, entretida em suas brigas internas de baixa altitude. Quem manda é quem pode prender qualquer membro dos poderes Executivo e Legislativo a qualquer momento, através de narrativas arbitradas pelo aparelho Judiciário, sem contraste e sem possibilidade de defesa prévia para evitar a prisão, a devassa, o bloqueio de bens, a humilhação, o escracho, a liquidação de empresas tradicionais. Quem pode prender pode ameaçar de prender e essa ameaça é o Poder de Fato. Qualquer político hoje pode ser preso a qualquer momento pelo aparelho Judiciário conhecido como "força-tarefa", que inclui, na prática, não só o juiz federal de Curitiba mas também os Tribunais Superiores que lhe dão aval. No desenho do Estado Democrático que vem dos clássicos pensadores e operadores Charles Louis de Secondat (barão de Montesquieu), Alexis de Tocqueville, Thomas Jefferson e Alexander Hamilton, esse tipo de Estado que se contrapõe ao Estado Autoritário exige o mecanismo conhecido como CHECKS AND BALANCES, que seria CONTROLES E CONTRAPONTOS - cada Poder deve ser controlado pelos outros dois, de modo a um fiscalizar o outro. No momento atual, o governo da força tarefa não se submete ao controle dos outros dois Poderes, é absolutamente autônomo em relação a eles, é o verdadeiro PODER de fato e o Estado deixa de ser democrático para ser autoritário. O Poder Executivo e o Poder Legislativo são hoje MENORES E MAIS FRACOS que o governo da força tarefa que é que dá a agenda da vida política do País. Todos estão na dependência do que é resolvido em Curitiba, a nova capital política do Brasil. O domínio do poder não se dá pela lei, mas pela INTERPRETAÇÃO DA LEI. A garantia tradicional do DIREITO POSITIVO que é o conjunto de regras escritas que fundamenta o espírito do Estado de Direito no modelo brasileiro herdado dos princípios do Direito Romano transformado pelo Direito Civil francês foi substituído, pela falta de atenção dos outros poderes, por princípios completamente alheios ao direito positivo que é a base do arcabouço do Estado Democrático brasileiro por REGRAS IMPORTADAS de outro sistema de direito, o anglo-americano e essas Regras são IMPLANTES não assimiláveis pelo corpo legal legitimador do Estado Democrático brasileiro. Regras como DOMÍNIO DO FATO e DELAÇÃO PREMIADA são do direito anglo-americano. MAS lá são aplicadas com muito maior prudência que no Brasil, a delação não se faz com réu preso e nem se vaza imediatamente o teor das delações, por exemplo. Importamos sem critério e sem cuidados, importamos como PEÇA PIRATA para encaixar no mecanismo original de um sistema jurídico sólido e consolidado, hoje estraçalhado por vírus invasores. A culpa se deve a incultura, à ignorância , à falta de bons filtros que examinem essas importações exóticas antes que virem leis e jurisprudência. Agora é um pouco tarde e só um novo regime autoritário pode expurgar esses princípios estranhos que aboliram as garantias constitucionais, base do Estado Democrático de Direito. O PODER DE FATO hoje não tem "controles e contrapontos". Os Poderes Executivo e Legislativo não podem indagar, por exemplo, como se estabelecem métodos e critérios de concursos para juízes e procuradores, quais os mecanismos de promoção na carreira. No entanto o Poder Judiciário pode indagar, investigar e mudar regras dentro dos Legislativos e do Executivo, punir seus membros, mudar procedimentos, dizer o que pode e o que não pode nos outros Poderes. Publicado originalmente no http://jornalggn.com.br/noticia/ a-mudanca-do-eixo-do-poder-por-andre-araujo . Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ética, política Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de agosto de 2015 Redesenho do mapa econômico global Marcos Sawaya Jank * [Mundo] Blocos Econômicos No inicio deste mês, o "Financial Times" publicou uma série de artigos mostrando as graves inconsistências da definição de "economias emergentes", uma panaceia que reúne países com enorme disparidade de tamanho, renda e governança. A ideia de que os chamados países desenvolvidos estão no "centro" gravitacional do mundo e os emergentes na "periferia" não faz mais sentido. Primeiro, porque hoje a "periferia" já é maior do que o "centro", seja em tamanho e crescimento do PIB, volume de exportações, acúmulo de reservas internacionais e até mesmo na venda de carros, no consumo de petróleo e outros indicadores. Segundo, porque a própria palavra "emergentes" dá uma falsa sensação de que haveria um caminho contínuo e inexorável de melhoria para os países "em desenvolvimento". Ocorre que no mundo real hoje temos exemplos de "emergentes" que caminham para a frente, para o lado e para trás. Há emergentes que já superaram os desenvolvidos, como os tigres asiáticos e alguns países árabes. Mas há também casos de países emergentes e mesmo de países desenvolvidos, alguns com um fabuloso histórico de dominância global, que hoje estão literalmente "imergindo", como Portugal, Espanha, Grécia, Rússia, Argentina e Brasil, infelizmente. O "Financial Times" apresenta nada menos que seis matrizes alternativas para redefinir países emergentes, numa tentativa de redesenhar o mapa do mundo. Os critérios são vários. Um expert propõe medir desenvolvimento por meio dos dados de 440 cidades emergentes, em vez de comparar países. Outro usa o critério do regime de governo. Outros agrupam os países em clusters, usando variáveis como nível de educação e saúde, tamanho da população e clima político. Outros, ainda, usam variáveis econômico-financeiras como competitividade, ratings de crédito, penetração do mercado acionário e valorização da taxa de câmbio. Algumas sugestões são claramente falaciosas, como a ideia de que a "emergência" estaria ligada à combinação de superavit na conta corrente com exportação de manufaturados, em vez de commodities. Não consigo ver por que a característica do produto exportado seria um indicador de maior ou menor desenvolvimento. A economia nos ensina que o que interessa não é o que o país exporta, mas sim como ele exporta em relação aos seus maiores concorrentes. Não há nada errado em exportar commodities se somos melhores que o resto do mundo, como ocorre no agronegócio. Commodities estão associadas com volatilidade, e não com nível de desenvolvimento. Nenhuma definição me convenceu até aqui. Agora, quando olhamos para as características básicas dos emergentes que deram certo, vamos observar que: são países relativamente pequenos, com eleitorados homogêneos, possuem instituições estáveis, respeitam o Estado de Direito, têm boa governança e combatem duramente a corrupção. Alguns são conhecidos pelo investimento em educação, outros por serem economias abertas que estimulam a concorrência, os investimentos e a inovação. Nos últimos dez anos, os melhores exemplos estão nos emergentes da Ásia, que simplesmente roubaram dez pontos percentuais do mundo desenvolvido no PIB total. O resto do mundo basicamente ficou no mesmo lugar, em termos relativos. Não há segredo. Basta observar e fazer o que deu certo. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Brasil, economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: domingo, 23 de agosto de 2015 Por que Lula não aceitou ser ministro? Ricardo Amaral * [Lula] Ao recusar um posto no ministério da presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula produziu um raro momento de grandeza na cena política brasileira. Lula considera indigno de sua história buscar, no foro privilegiado, o salvo-conduto contra as arbitrariedades da hora. Virar ministro seria criar um constrangimento para o governo e para a presidenta. E isso Lula não fará jamais. É assim que se comporta um líder, que não precisa de cargos para exercer a política e dispensa refúgio para a dignidade afrontada. Na plena vigência do estado de direito, Lula não teria nada a temer. Não cometeu nenhum crime, antes, durante ou depois de governar o País. Sua atividade como palestrante é o resultado da projeção internacional que conquistou. Recolhe impostos pelo que ganha licitamente. Não faz lobby, consultoria nem intermediação de negócios. O Instituto Lula não recebe dinheiro público, nem direta nem indiretamente. Mas, e daí? No ambiente de terror policial insuflado pela oposição e pela mídia, Lula tornou-se alvo de toda sorte de violência. Agentes do terror lançaram uma bomba na sede do Instituto Lula. Agentes do Estado, que deveriam estar submetidos à Lei e à hierarquia, quebraram ilegalmente o sigilo bancário do ex-presidente e de um de seus filhos. As pegadas sujas do crime estão nas páginas de uma revista sórdida esta semana. Quebraram o sigilo de suas comunicações e, ao invés de denunciá-la, parte da imprensa associou-se à meganha bandida. Há fortes motivos para crer que o próximo passo seja submeter Lula aos métodos parajudiciais da República de Curitiba: o mandado cego de busca; a condução coercitiva para mero depoimento; a prisão “preventiva” pela simples razão de que o sujeito está solto. Os vazamentos seletivos dos últimos dias desmoralizaram as negativas formais do juiz e dos promotores da Lava Jato: Lula é, sim, o alvo cobiçado da operação. Não para ser processado, pois não há acusação contra ele, mas para ser humilhado diante das câmeras. No estado de exceção a que se encontra sujeita uma parte do País, ninguém poderia negar razão a Lula caso aceitasse a oferta solidária e leal da presidenta Dilma. Ministro, ele estaria a salvo das arbitrariedades da primeira instância e do terror policial-midiático. Mas Lula não é um ex-presidente qualquer – e nisso é preciso concordar, por razões opostas, com o autor original da frase: Merval Pereira. O imortal do Globo sustenta que Lula não pode ser tratado como um cidadão de pleno direito, porque continua sendo um líder muito influente cinco anos depois de ter deixado o Planalto. Trapaça da história: o promotor que denunciou Lula na LSN por um discurso contra a ditadura, em 1980, também sustentou que a ameaça à segurança nacional não estava exatamente nas palavras do metalúrgico, mas na influência que ele exercia sobre as plateias. De volta ao imortal: Lula não pode fazer palestras para empresas contratadas pelo governo (Merval talvez ignore que seu patrão, o Infoglobo, que tem contratos milionários com o governo, já contratou palestra de Lula). O Instituto Lula não pode receber doações empresariais (só o Instituto FHC pode, e pode até receber doação da estatal tucana Sabesp). Lula não pode encontrar governantes estrangeiros (embora seja o brasileiro mais respeitado ao redor do mundo). E, se isso fosse possível, Lula não poderia fazer política. Este raciocínio autoritário, parcial e preconceituoso sustenta as torpezas cometidas contra Lula (e contra a verdade) pelos veículos e colunistas amestrados sob influência do sublacerdismo tosco e tardio que emana da rua Irineu Marinho. É o que explica as manchetes mentirosas atribuindo a Lula a propriedade de um apartamento que ele não tem, os “voos sigilosos” (em aviões invisíveis?), as “reuniões secretas” (em auditórios públicos, com cobertura da imprensa), os telegramas oficiais grosseiramente manipulados para virar notícia. Lula é atacado justamente por ser o mais influente líder popular que o Brasil já conheceu. E por ser o maior obstáculo ao projeto regressista e conversador que, frustrada a aventura golpista, por suas contradições políticas e econômicas, precisa eliminar a liderança de Lula antes das eleições de 2018. A Pax Marinho, que ninguém se engane, é um movimento das elites econômicas para garantir a estabilidade necessária ao ambiente de negócios. Não é um pacto para preservar Dilma. E muito menos, para preservar Lula. O que preserva Lula é sua liderança, sua coerência e seu caráter. Ao recusar o ministério, Lula promoveu um magnífico contraste com personagens políticos, institucionais e midiáticos nesta que é a mais rebaixada quadra da disputa política desde a redemocratização. Enquanto alguns ousam sequestrar instituições, para salvar a pele ou perseguir adversários, e outros se omitem de suas responsabilidades republicanas, por covardia ou conveniência, Lula decidiu simplesmente portar-se com dignidade. A recusa de Lula é um gesto fundamentalmente moral. É corajoso, porque arrosta a arbitrariedade, e desprendido, porque preserva a presidenta. É mais uma lição do ex-retirante, ex-engraxate, ex-metalúrgico, ex-sindicalista, para a educação política desta e de outras gerações. Isso é incompreensível para os abutres que tentam medi-lo pela régua de seu próprio e mesquinho caráter. Lula não é mesmo um ex-presidente qualquer. Lula é um líder. * o autor é jornalista. Artigo publicado originalmente na Folha de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, Lula, política Nenhum comentário: sábado, 22 de agosto de 2015 livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando, sim! Richard Jakubaszko [co2] Fui entrevistado por Otávio Ceschi Júnior, apresentador do programa Dia a dia Rural, do Canal TerraViva, da BandNews, nesta semana, e suspeito ter deixado o Otavinho surpreso com tanta ênfase aplicada nas respostas sobre o suposto aquecimento e nas explicações sobre o conteúdo do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Por ser TV, e apesar de terem sido 12 minutos de entrevista, o que é muito tempo em TV, dá para se considerar como uma amostra grátis do conteúdo do livro. Assista o vídeo, abaixo, e saiba que a sua forma de participar do debate é ler o livro e tomar conhecimento das denúncias feitas. O CO2 é o gás da vida, sem ele não existiriam as plantas, e sem elas os humanos e animais não teriam alimentos para sobreviver, pense nisso! O livro não está à venda em livrarias, apenas pela internet, através do e-mail co2clima@gmail.com ou pelo fone 11 3879.7099 - custa R$ 40,00 mais despesas postais. Experimentalmente estamos colocando exemplares do livro à venda em bancas de jornais na capital, em São Paulo. O livro foi censurado por uma editora de universidade, tem sido censurado pela grande mídia, que não publica uma única nota de divulgação da obra, e pela omissão de um gigantesco número de pessoas, que olham o trabalho como se fosse uma extravagância pitoresca de um jornalista, ou como se não fosse um assunto importante para a vida delas. Isso é tão ruim como a censura direta. Mas o livro tem sido vendido a uma minoria de pessoas, gente que se recusa a aceitar mentiras impostas por interesses excusos. Uma observação importante: cometi um erro, culpa do fato de ser um programa ao vivo, onde não se pode cometer erros, mas acaba se cometendo. Quando explico a origem da emissão de gases de efeito estuda (GEE), afirmo que 97% dos GEE são feitos pela "ciência", e este foi o erro, eu queria dizer, na verdade, que são emitidos pela natureza, e que esta não pode ser controlada por nós humanos. Perdoem-me o ato falho. Assunto de Primeira: Conheça o livro 'CO2 Aquecimento e mudanças climáticas . Postado por richardjakubaszko às 13:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Terra Viva 8 comentários: 1. [blank] Ronaldo Argento Pestriz23 de agosto de 2015 17:00 Boa entrevista, Richard. Já comprei o livro, vou ler e depois faço comentários, mas tenho certeza de que, vindo de você, tem conteúdo. Lamentável que as pessoas não queiram saber o quantoestão sendo enganadas. Ronaldo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados - MS24 de agosto de 2015 11:57 Caro Amigo, bom dia. Vi a reportagem agora e mais uma vez o parabenizo. Inteligência, coragem e visão para a vida, são pouquíssimos que têm. Não sou um desses, mas fico feliz em poder estar com você, que é desse seleto time, e comungar das coisas que realmente importam a sociedade. Forte abraço. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Scot24 de agosto de 2015 11:57 O livro também está à venda no sitio da Scot Consultoria. www.scotconsultoria.com.br. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Alysson Paolinelli24 de agosto de 2015 20:11 Caro Amigo Richard, Parabéns pela entrevista e pelo Livro. Espero que muitos venham lhes dar razão e que seja a tempo. Alysson Paolinelli ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Fernando Penteado Cardoso27 de agosto de 2015 21:56 Caro Richard A registrar: Dias atrás em entrevista na TV, nosso ministro da Fazenda abordou teses ambientais, destacando-se: -A prioridade dada à Petrobras para gás natural se justifica porque a queima do gás é mais limpa do que a do óleo combustível; -Arborizar o Vale do Paraíba (reflorestamento, etc.) viria beneficiar as condições ambientais locais. Comentário: 1-Quanto à emissão de CO2 ha pouca diferença entre gás ou óleo. 2-Quanto aos benefícios do florestamento, cumpre lembrar que na tromba d´água em Teresópolis, os deslizamentos foram mais frequentes nas encostas recobertas de mata do que quando recobertas por capins (pastagem), conforme observações feitas por um residente local a meu pedido. É explicável: a terra sob a mata encharca-se mais facilmente, com perda de coesão (ponto de ruptura) do solo. Nas encostas de pastagem a enxurrada escorre com facilidade, encharcando menos o solo, ou mais lentamente. Os grandes taludes são muitas vezes impermeabilizados para reduzir a penetração da água das chuvas com suas consequências. É o que me ocorre comentar ao autor de corajoso livro sobre teses e preconceitos ambientais. Grande abraço FC ResponderExcluir Respostas Responder 6. [WP_2017012] Elismar Lösch1 de fevereiro de 2016 17:14 Vindo de um jornalista especializado em agricultura é de se esperar tamanha falta de informação. Conspirações baratas são comuns, mas nesse caso você está atingindo uma massa de leitores com pouco conhecimento, levando os a duvidar do fato que é o aquecimento global. É natural que quando nos vem a ideia de um grande cataclismo climático causado por nós, vamos nos render ao vitimismo, indo tão a fundo ao passo de chegar a contrariar com todas as letras as mudanças climáticas. Acho que um cara como você, que mal sabe o que é ciência, não tem sequer moral para ir contra tantos estudos que comprovam o aquecimento. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de fevereiro de 2016 22:01 Ao comentarista que usa o pseudônimo de Via Láctea: Apesar de, por norma, não publicar comentários de anônimos, publiquei seu comentário. Mas, para mim, vc continua sendo um anônimo, pois não se identifica. Seus posts, em seu blog, são anônimos e sem data, e, por isso, fica difícil identificar se vc é um estudante que se enche de coragem atrás de um anonimato, ou um profissional covarde que não tem coragem de assinar debaixo do que escreve. Antes de tudo, seja em ciência, ou qualquer outra coisa na vida, aprenda que debater é trocar ideias, é descontruir ideias e argumentos., sem que haja a necessidade de tentar desqualificar o oponente de ideias diferentes das suas. Isso é grosseiro, e de má educação, seja feito por um estudante ou por profissional de qualquer área. Mas vamos ao debate de suas colocações: Percebi que há presunção e preconceito seu contra jornalistas especializados em agricultura, estou certo? Onde está a “tamanha” falta de informação? Você leu uma sinopse, um press release sobre o livro, depois assistiu uma entrevista de alguns minutos, não gostou, e, claro, não concordou com o livro, a começar pelo título. Não leu o livro, portanto, prejulgou, preconceituosamente, não é? Mas tem todo o direito, estamos numa democracia. Suas conclusões, de que eu mal sei o que é ciência, lamento informar-lhe, estão equivocadas. Convivo com cientistas o tempo inteiro, em minhas atividades jornalísticas. No livro, tenho a companhia de, pelo menos, uns 10 cientistas de renome internacional, que assinaram capítulos do livro, um dos quais foi signatário do IV Relatório do IPCC (2007), mas deixou de ser, porque não concordava com os métodos empregados pelo IPCC, órgão no qual vc deposita fé inabalável. Portanto, mais um lamentável escorregão de sua agressividade cheia de ciência. “Moral”, também lamento informar-lhe, tenho sim, adquirida em mais de 50 anos de jornalismo técnico, e também científico, para ir contra “tantos estudos que comprovam o aquecimento”. Fica, entretanto, uma indagação ornitológica, sobre a moral: o que o urubu tem ver com as garças? Por isso, faço-lhe o desafio, senhor perdido na via Láctea, de todos esses estudos que comprovam o aquecimento, me informe apena UM... Pode mandar o link, publico o link aqui no blog, leio o estudo, e comento crítica e honestamente o tema abordado do estudo. Não esqueça, criatura que terceirizou as suas próprias ideias, mande apenas UMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA. As demais serão desnecessárias... Mas leia o livro antes, porque você vai cair do seu burrico galáctico. E assine com seu nome verdadeiro, não um apelido. Richard Jakubaszko Excluir Respostas Responder Responder 7. [blogger_lo] Unknown28 de fevereiro de 2016 10:05 Quando todos pensam igual, é porque ninguém está pensando. - Walter Lippman. Além disso, como sentenciou Nelson Rodrigues, "toda unanimidade é burra". A ciência tem que ser crítica e o jornalismo mais ainda. Parabéns Richard pela obra e pela coragem de mostrar o outro lado. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 21 de agosto de 2015 O poder transformador da educação no campo João Rebequi * Vivemos em uma era na qual um dos grandes desafios no campo é a educação e comunicação em prol da sustentabilidade e segurança. Mas como fazer crescer a conscientização, força motriz do desenvolvimento sustentável? No Brasil, temos grandes exemplos entre ações de marketing das grandes companhias, que conquistam engajamento e promovem o conhecimento junto aos colaboradores do campo. Nesse cenário, o marketing rural surge como peça importante na engrenagem voltada para a conscientização dos trabalhadores. Requer investimentos de grandes proporções, é preciso considerar, mas, em contrapartida, também consolida as companhias. Uma via de mão dupla com papel educativo. Há décadas existem bons exemplos de ações privadas que levam capacitação e treinamento aos produtores do país, promovendo um olhar atual sobre segurança e tecnologia. Falamos aqui desde ações pontuais das companhias, como projetos de formação como Formação de Montadores (promovido para capacitar jovens), Aplique Bem (treinamento de aplicadores de defensivos), Pequenas Histórias de Plantar e Colher (projeto para crianças), Certificação Aeroagrícola (curso para aplicação de defensivos por via aérea), Plantando o 7 (teatro infantil), Planeta Faminto (websérie sobre agricultura), Desafio 2050 (sobre segurança alimentar), entre outros. Com elas, conquista-se engajamento dos colaboradores do campo e até mesmo das crianças, que disseminam o aprendizado nas famílias. Agora, temos mais canais para isso. As redes sociais permitem a disseminação das campanhas também para a população urbana, por vezes dominada pelo senso comum e com pouco conhecimento sobre a realidade rural. Mais uma vez, as empresas de agronegócio entraram no jogo, com páginas, vídeos e fóruns. A parceria com as redes sociais e diversas mídias é essencial para educação e conscientização na área de tecnologia, segurança alimentar e, claro, sustentabilidade, sem deixar de lado gestão de pessoas. É o marketing agindo em prol da educação e do desenvolvimento. * o autor é presidente da Valmont e vice-presidente da Abimaq.. Postado por richardjakubaszko às 18:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de agosto de 2015 Aécio, o golpista dissimulado. Richard Jakubaszko Tancredo Neves, o avô de Aécio, deve estar dando cambalhotas em seu túmulo, a julgar pelas últimas atividades do neto golpista. Esse sujeito deveria é procurar um terapeuta, faz 10 meses que perdeu as eleições, mas ainda está inconformado, e inconsolável... E agora? Eles vão de Cunha, ou vão gritar "fora Cunha!". E, sem Cunha, ou com o Cunha de hoje, o PSDB, Aécio, FHC e todos os outros tucanos ficam a pé... [aecio] . Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, eleições 2014, política Um comentário: 1. [blank] Anônimo25 de novembro de 2016 23:18 É o sujeito é perigoso como FHC. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 19 de agosto de 2015 Alerta geral, na Agro DBO Richard Jakubaszko [img] Circulando a Agro DBO de agosto 2015, edição 69, que tem como chamada de capa o "Alerta geral" dado por agricultores do Brasil Central em relação a pragas quarentenárias que andam nas lavouras dos países vizinhos. Todo cuidado é pouco, conforme relata a reportagem da jornalista Marianna Peres. Outras matérias de destaque eu passo no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Jornalismo, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de agosto de 2015 A Lava Jato e o Partido dos Trabalhadores Wanderley Guilherme A novidade política da Lava Jato é a revelação de que o Partido dos Trabalhadores cedeu à tentação de patrocinar e se beneficiar das relações espúrias entre interesses de grupos privados e iniciativas públicas. Faz parte da história intestina de todas as sociedades acumulativas o víruS da predação, do suborno, do saque, da extorsão e da violência em busca de vantagens além dos méritos competitivos. O Império inglês foi assim construído, incluindo associações clandestinas com piratas e corsários, no século XVIII, e escândalos internos sem fim desde o XIX; a riqueza das cidades hanseáticas e italianas que financiaram os jardins artísticos do Renascimento, seus pintores, arquitetos e escultores, essa riqueza foi obtida mediante fraude e corrupção de bandidos inescrupulosos e violentos, organizados em poderosas companhias de negócios. A grande arte flamenga e espanhola é rebento da generosa dissipação de recursos de ladrões e assassinos em versão marqueteira de mecenas. O extraordinário progresso material norte-americano a partir de meados do XIX colocou na galeria cívica do país os “robber barons”, sabidos e consabidos corruptos, genocidas, paradigmas das administrações libertinas e extorsivas das grandes cidades contemporâneas como Chicago, Nova York, Los Angeles ou Kansas City, sempre com a cobertura midiática de campanhas moralizadoras. As fraudes eleitorais são discutidas tão abertamente quanto o financiamento de campanha e não é segredo que a vitória democrata de John Kennedy contra Richard Nixon nada teve de católica (acobertada pela patranha midiática de que Nixon perdeu por causa do último debate na televisão), com os Republicanos dando troco na roubalheira da Flórida que deu a vitória a Bush Junior sobre Al Gore. Tudo supervisionado pelas autoridades eleitorais. Ninguém chia, trata-se de assunto exclusivo entre eles: dos roubos econômicos aos roubos eleitorais. O vírus está lá, agora protegido nos portfólios do sistema financeiro mundial. A história recente do Brasil não fica a dever. A começar pelas obras marcantes da ditadura, de onde brotaram progresso material, liquidação física dos opositores e mágicos milionários, de sucesso inexplicável. Da tolerância democrática de José Sarney restou a criminosa entrega da propriedade pública das comunicações a um prático monopólio de golpistas centenários, corruptor de jornalistas, escritores, artistas, políticos. O monopólio das comunicações é atualmente o único poder irresponsável no País, exercido com brutalidade e a ele se curvam os demais, inclusive o poder judiciário. Fonte de corrupção permanente, manteve como assunto inter pares os escândalos financeiros do governo Fernando Henrique Cardoso, as trapaças das privatizações e a meteórica transformação de bancários em banqueiros, tendo o BNDES como rampa de lançamento. Assim como guarda no porão do noticiário a ser mobilizado, caso necessário, os rastilhos da política tucana em Minas Gerais e em São Paulo. Todos, juízes, ministros, políticos, procuradores, cantores, atrizes, narradores de futebol, são todos terceirizados do Sistema Globo de Comunicação. Neste país, por surpreendentes acasos, todas as investigações envolvendo os companheiros da boa mesa, pecaram por vícios de origem e devidamente esquecidas. Menos a Lava Jato, que segue aparentemente de acordo com as rigorosas regras judiciais, de que dá testemunho o Ministro Teori Zavaski. Qual é a novidade? A novidade não é o roubo nem as relações ilegítimas entre agentes privados e públicos. Todos os consultores, projetistas, jornalistas, escritórios de advocacia econômica, todos que fingem ultraje ao pudor sempre foram não só cientes como, no todo ou em parte, beneficiados pelo sistema virótico da sociedade acumulativa brasileira. Enriqueceram e vivem como parasitas do sistema nacional de corrupção. A novidade é que o Partido dos Trabalhadores entrou como sócio, apresentando como cacife os milhões de votos daqueles que nunca foram objeto de atenção. Candidatou-se ao suicídio. A caça ao intruso foi imediata. A cada política em benefício dos miseráveis, mais se acentuava a perseguição ao novo jogador, insistindo em reclamar parte do botim tradicional da economia brasileira. A penetração do PT na associação das elites predadoras era encoberta pelo compromisso real de muitos de seus quadros com o destino dos carentes. E assim como os grandes capitães de indústria, pelo mundo a fora, os nossos também cobraram uma exploração extra, uma vantagem desmerecida, uma nova conta na Suíça em troca dos empregos criados, da produção aumentada, do salário menos vil. Mas assim também como os operadores tradicionais, os petistas se entregaram à sedução da sociedade acumulativa: o roubo com perspectiva de impunidade. A Lava Jato revelou a tragédia da vitória do capitalismo sobre a liderança dos trabalhadores. Os grandes empresários e as grandes empresas, ao fim e ao cabo, vão se safar, com os acordos de leniência e as delações premiadas, reservas que fazem parte de suas mochilas de sobrevivência. Serão nossos “robber barons” do futuro. Não assim a destroçada elite petista, à qual não resta senão acrescentar o opróbrio da traição à vergonha da confissão. A vítima ensanguentada dessa caçada é o eleitorado petista. Muito além dos militantes, todos aqueles que saudaram e apoiaram a trajetória de crescimento de um partido que, claramente, era o deles. Os que suportaram os preconceitos, que resistiram às pressões e difamações e que viam nas políticas sociais o cumprimento de promessas nunca realizadas. Esses estão hoje expostos à brutalidade dos reacionários e fascistas, ao escárnio, aos xingamentos e ofensas. O eleitorado petista não é criminoso, criminosos são os fascistas que os perseguem nas ruas, nos lugares públicos, sem que as autoridades responsáveis tenham a decência de garantir-lhes a inocência. Presidente Dilma Rousseff: é de sua responsabilidade e de seu Ministro da Justiça sair desse palácio de burocratas e meliantes suspeitos e garantir, e fazer governadores e prefeitos garantirem, por atos enérgicos, a integridade física e moral dos milhões de brasileiros inocentes que acreditaram na sinceridade dos membros do seu Partido. Os ladrões estão no seu Partido, não entre os eleitores que a elegeram. Publicado no blog Segunda Opinião: http://insightnet.com.br/segundaopiniao/?p= 138#more-138 7 de agosto de 2015 . Postado por richardjakubaszko às 19:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, denúncia, ética, polêmica, política, PT Nenhum comentário: sábado, 15 de agosto de 2015 Boechat manda recado aos que querem impeachment... Richard Jakubaszko Tá todo mundo louco, menos eu. O jornalista Ricardo Boechat, da Band, também não tá maluco. Botar quem no lugar da Dilma? O Temer? Faz favor, né? Pela inflação? Por causa de umas pedaladas? Isso não é razão, nem causa e nem justificativa. Por causa da corrupção? Mas tá indo todo mundo preso, e isso eu nunca vi acontecer neste país, corrupto e corruptor indo preso, não importa o quão rico seja, e nem a importância, vai em cana. Então, assista a bronca que ele mandou ver, pra você não pensar nessa merreca do impeachment, porque isso é golpe: . Postado por richardjakubaszko às 19:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, política, PSDB, PT Nenhum comentário: sábado, 15 de agosto de 2015 Política e futebol, é tudo igual. Richard Jakubaszko E se não fosse assim, seria pior... Quem está louco são os outros, eu sou normal, entendeu? E olha que o baiano Caetano falou que de perto ninguém é normal, mas há divergências... A charge abaixo, do cartunista Duke, foi enviada pelo Renato Vilella. [mao] . Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Caetano Veloso, ética, Futebol, polêmica, política Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de agosto de 2015 Alimentando milhões Paulo Herrmann *[paulo_herrmann] Como a parceria público-privado pode contribuir para a intensificação sustentável da agropecuária As questões ambientais sempre foram relevantes, sobretudo no Brasil, lar de biomas fundamentais à conservação da vida no planeta. E cada vez mais ganham força globalmente, diante de desafios consideráveis como o efeito estufa. Em todos os segmentos da sociedade, ser produtivo já não basta: agora o importante é aliar produtividade com alta tecnologia, sem esquecer de cuidar do meio ambiente! A agricultura brasileira, por sua capacidade criativa e diversificada, há muito tempo tem contribuído enormemente para essa discussão. Foi assim, por exemplo, com o plantio direto, técnica de manejo sustentável aplicada pelos brasileiros desde os anos 70. Mais recentemente, a aprovação do Código Florestal, que busca unir os interesses dos produtores rurais e a proteção das florestas nativas. O Brasil tem mais de 800 milhões de hectares, dos quais pouco mais de 300 milhões com potencial para a produção agropecuária. Isso significa que mais da metade do território nacional ou são áreas urbanas ou são áreas de preservação ambiental. E o restante está destinado às atividades agropecuárias. Mesmo utilizando praticamente apenas um terço do território nacional (arredondando os números), a agricultura brasileira segue batendo recordes de produtividade: acabamos de colher uma safra de 204,5 milhões de toneladas de grãos. Um feito histórico. Há espaço para melhorias e inovação? Sim. E muito! Por três motivos essenciais: 1) a necessidade de se produzir alimentos para 9 bilhões de habitantes na Terra até 2050, segundo as estimativas, coloca o Brasil sob as luzes dos holofotes no cenário global. Somos o único país em condições de produzir o ano inteiro, sem parar; 2) nesse sentido, é preciso encontrar soluções para produzirmos cada vez mais sem que se aumente as áreas destinadas às atividades agropecuárias; e 3) mesmo produzindo a níveis invejáveis, os brasileiros ainda podem desenvolver técnicas de manejo agrícola recuperando terras degradadas, portanto, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Por ser de interesse de toda a sociedade, entendemos que estes três pilares só seguirão adiante de maneira eficiente e sustentável com o estreitamento de parcerias público-privadas, de forma que as expertises e qualidades destes dois setores somem forças na transferência de conhecimento, tecnologias e investimentos. Foi com esta leitura que, em 2012, criamos a Rede de Fomento à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), um conceito revolucionário que responde aos anseios dos três motivos essenciais citados anteriormente. A parceria público-privada foi elaborada para aproximar empresas e tecnologias que permitem a efetiva implantação do modelo, pulverizando o conhecimento. Com os esforços somados podemos incentivar para que o conceito iLPF e suas tecnologias cheguem a todos os produtores, acadêmicos e demais elos da cadeia agrícola. Ao longo dos anos, com o desenvolvimento das pesquisas com iLPF, o modelo pôde ser adaptado às diversas realidades nacionais de clima, solo e o tamanho das propriedades – demonstrando sua universalidade e potencial para a produção agrícola brasileira. Iniciamos o acordo com Embrapa, Cocamar, John Deere e Syngenta e, posteriormente, agregamos esforços com as empresas Schaffler, Parker e Dow AgroSciences. O Governo Federal também fez sua parte e colocou a inserção do modelo iLPF como parte dos esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa gerados pela agropecuária. Ano a ano alguns resultados do iLPF podem ser conferidos em uma fazenda modelo que a Rede de Fomento mantém em Goiás e que é movida pela inteligência iLPF. A Fazenda Santa Brígida, em Ipameri, abre suas porteiras para mostrar seus resultados ao público, este composto desde especialistas no assunto até público em geral. Todos que tiveram oportunidade de conhecer o local viram que é possível aumentar a renda das propriedades de forma sustentável. E, como afirmou o pesquisador da Embrapa Cerrados José Roberto Rodrigues Peres, se o exemplo da Fazenda Santa Brígida fosse adotado em 100 milhões de hectares, seria evolução tecnológica sem precedentes no País e significaria, pelo menos, três vezes mais a produção de grãos e três vezes mais a produção pecuária, sem a abertura de novas fronteiras. Além da fazenda modelo, existem ainda cerca de 200 Unidades de Referência Tecnológica (URT) espalhadas pelo o Brasil, que servem para testar a tecnologia e difundi-las no seu entorno. Por experiência, sabemos que os produtores brasileiros são responsáveis e estão abertos a formas sustentáveis de produção. Hoje não podemos viver somente baseados em modelos antigos, que muitas vezes foram desenvolvidos para condições diferentes das atuais, sejam elas ambientais, econômicas, sociais e agronômicas. O modelo iLPF é um importante diferencial do agronegócio brasileiro frente aos demais países produtores do mundo. No entanto, temos que acelerar cada vez mais a curva de adoção dessas novas tecnologias. É aí que a Rede de Fomento ganha importância, pois coloca de um mesmo lado a experiência do setor privado com a do setor público. Técnicas como o iLPF são de suma importância para que o Brasil possa se firmar como referência para a agricultura mundial e produzir, de maneira sustentável, ainda mais alimentos. * o autor é presidente da John Deere Brasil . Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, superpopulação 2 comentários: 1. [blank] Renato Villela, São Paulo13 de agosto de 2015 15:55 Richard, gosto muito do modelo de integração entre lavoura e pecuária. Mas tenho dúvidas em relação à floresta. Muitas dúvidas. Principalmente eucalipto, por causa do preço do m3. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ronaldo Trecenti, Brasília19 de agosto de 2015 14:29 Muito obrigado. Excelente artigo. Abs, RT ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de agosto de 2015 Os vencedores e seus aliados Janio de Freitas * [cunha] Eduardo Cunha e Renan Calheiros venceram. E venceram andando no fio da navalha. Ambos merecem o reconhecimento de que se impuseram às adversidades e aos adversários. Se amanhã caírem, não será uma negação de sua vitória atual. Nem será surpresa para eles. Eduardo Cunha entrou a semana sobrecarregado de perdas na sua tropa de deputados e danos pessoais. Atingido pela acusação na Lava Jato de extorquir US$ 5 milhões, consumiu as férias parlamentares ilegais esforçando-se para aparentar inteireza, mas o abatimento e certo desespero não se escondiam. Em 24 horas, seus comandados estavam todos, outra vez, de braços com ele. As vestais do PSDB na Câmara perderam os escrúpulos e se entregaram a Cunha. Que se viu de braço dado ainda com PDT e PTB, até então "governistas". Condições ótimas, portanto, para acionar a pauta-bomba, como foi feito. O que sobrou de voz adversária a Eduardo Cunha, na semana, foram dois editoriais. Mas não é Eduardo Cunha o alvo adequado de críticas à pauta-bomba e ao boicote da Câmara a medidas do "ajuste fiscal". As bombas são criadas na cabeça dele, é certo. Quem as detona, porém, são os peemedebistas de Cunha com o apoio decisivo do PSDB, secundados pelo restante da oposição. E, em certas ocasiões, também de ditos aliados do governo e até do PT. Em artigo na Folha ("Somos todos Câmara", 7.ago), diz Eduardo Cunha: "Não sou ativador de pautas-bomba". E joga uma pequena bomba no colo dos seus companheiros de bombardeio: "As pautas são elaboradas pelo colégio de líderes". Mas também é verdade que a maioria dos líderes, a começar pelos líderes de bancadas oposicionistas, é dominada por ele. E estende a sujeição às bancadas. Aí está a usina da crise, nesse conluio de oportunismos mesquinhos, entre aproveitadores e ambiciosos levianos. O que foi feito da crítica moral à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara, já como personagem de suspeitas e acusações graves? Onde foi parar a grande reação moral às explicações fraudulentas de Renan Calheiros, quando revelada sua dependência ao cofre da empreiteira Mendes Jr. e mais ilegalidades? Dos dois casos para cá, não sobrou nada de caráter nos deputados indignados e em seus dirigentes partidários para manter um pouco de dignidade na relação com seus ex-criticados? Não. Logo, merecem estar sob o comando de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, beneficiários, porém nenhum dos dois culpado da baixeza alheia. Mas muito menos culpado é o país. E está pagando, no presente e em comprometimentos do futuro, pelo estado ensandecido que a Câmara esparge no país, e se tem chamado apenas de crise. Pode-se perceber essa origem com clareza, se não houver o propósito preliminar de acobertar oposicionistas e a obsessão de atingir o governo. Nos últimos dias, por exemplo, a situação caótica agravou-se e a pregação de impeachment recrudesceu, com a arrogância de Aécio & cia. querendo derrubar, além da presidente, a própria Constituição em suas regras sucessórias. O governo errou muito, em política e em economia (vale a pena: para afinal entender o que levou à crise econômica, recupere o artigo fácil e inteligente da professora Laura Carvalho na Folha de sexta 7.ago, pág. A24). Mas o que fez o governo na semana passada que agravou a situação crítica? Nada. Humildemente nada. Houve o agravamento, no entanto. Todo ele produzido na Câmara e no Senado. Com votações antigoverno, que incluíram o exame de contas de governos passados para preparar a reprovação das contas de Dilma, caminho para o impeachment. E com a ameaça de reprovação à permanência de Rodrigo Janot, como punição à decência do seu atual mandato. Eduardo Cunha e Renan Calheiros subjugaram parte dos adversários e inutilizaram os demais. Dois vencedores. Apesar de si mesmos. A propósito, ou quase: antes de discutir a delação premiada, Fernando Soares, ou Fernando Baiano, dado como elo de grandes lances de corrupção envolvendo figuras do PMDB, decidiu providenciar a ida da mulher e dos filhos para os Estados Unidos. Sinal de que alguém perigoso está sob risco de revelações. * o autor é jornalista. Publicado na Folha de S. Paulo: http:// www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/228890-os-vencedores-e-seus-aliados.shtml . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, ética, Jânio de Freitas, política, PSDB, PT Nenhum comentário: terça-feira, 11 de agosto de 2015 Pronta a 1ª fase de transposição do rio São Francisco Richard Jakubaszko [lula] Contra quase tudo, exceto os nordestinos, a transposição das águas do Velho Chico vai avançar. Sexta-feira, dia 7 de agosto, conforme vídeo abaixo, as primeiras águas foram liberadas no teste dos engenheiros da construtora Mendes Júnior. É emocionante assistir ao milagre da engenharia, proporcionado por decisões políticas determinantes, que vão dar, enfim, qualidade de vida a alguns estados do Nordeste, especialmente Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, pela chegada da água, sem a qual, a vida fica muito difícil. Desde o período imperial as promessas políticas eram feitas, e nunca cumpridas. FHC até que tentou, mas não foi adiante. Nas primeiras dificuldades desistiu do projeto. Os políticos locais faziam a já conhecida "indústria da seca", uma política de buscar dinheiro do governo federal, e nunca aplicar em soluções paliativas, como cisternas, por exemplo, pois embolsavam as verbas. Lula abraçou a ideia para dar solução definitiva, e foi em frente com o projeto da transposição. Quase foi travado depois, houve muitas críticas na mídia, gente graúda contra o projeto, de artistas globais, teve até bispo que andou fazendo greve de fome. Os ambientalistas, nem se fala, travaram o que foi possível através de procuradores e promotores. Mas depois de Lula, havia Dilma, e o projeto foi em frente. Ainda em agosto deste 2015 a presidente Dilma vai inaugurar a 1ª fase da transposição das águas do rio São Francisco, o glorioso Velho Chico, fazendo-as chegar até a Barragem de Tucutu, em Cabrobó, já no sertão pernambucano. Dali, em outras fases, num total de 6 fases, as águas serão distribuídas aos demais estados. A agricultura do Nordeste vai mostrar a sua força, porque só com terra e sol não se produz alimentos, precisava de água, e agora vai ter. O que a mídia informou sobre isso? Ainda nadica de nada... Não importa, os nordestinos sabem, e a água só é importante para eles. . Postado por richardjakubaszko às 14:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, Dilma, FHC, Lula, superpopulação Um comentário: 1. [blank] Victor Xavier11 de agosto de 2015 20:42 Até que enfim, o desenrolar dessa novela. O que teve de oportunista querendo atravancar o andamento do projeto e das obras, não tá escrito. Mas, enfim, o Velho Chico ameaça correr de verdade. Posso não apoiar o governo, mas boas ações merecem ser vistas e comentadas. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 10 de agosto de 2015 O pré-sal brasileiro bate novo recorde: 811 mil barris de petróleo por dia Richard Jakubaszko A verdade é só essa, o pré-sal brasileiro vai acumulando recordes, desde junho 2015 já está produzindo mais de 811 mil barris de petróleo por dia. Mas tem político, como o senador José Serra (PSDB/SP), que deseja entregar o pré-sal para ser compartilhado pelas petrolíferas estrangeiras. Quem será que ele pensa que é, né? Alega que a Petrobras não tem capacidade tecnológica pra isso... Pensa que é brincadeira minha? É nada, tem até projeto de lei no Senado obrigando a Petrobras a "compartilhar" o pré-sal... [recorde] . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, ética, Petrobrás, Petróleo, política, PSDB Nenhum comentário: sábado, 8 de agosto de 2015 As pessoas felizes Richard Jakubaszko Shakespeare foi uma figura ímpar, definitivamente, um gênio... Seus personagens nos falam, até hoje, passados muitos séculos, com um vigor contemporâneo que chega a arrepiar, tudo isso porque o ser humano não muda sua essência... Vejam o que Leandro Karnal, historiador e professor da Unicamp, nos conta sobre Hamlet e faz uma comparação ao momento político brasileiro atual, sobre as pessoas felizes... . Postado por richardjakubaszko às 10:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Filosofia, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de agosto de 2015 60 anos da República Jacarepaguá (Esalq/USP) Richard Jakubaszko Entrevistei dois jacarepaguanos no Portal DBO, os jovens Xavier e Egito, para falar do evento Desafios do Agronegócio, que vai acontecer dia 14 de agosto próximo (sexta-feira) no anfiteatro da Esalq, em Piracicaba/SP. Aos esalqueanos fica o convite: participem do evento, vai ser divertido e produtivo. Até o ex-ministro Roberto Rodrigues (esalqueano da turma de 1965) estará presente: vai fazer a palestra de abertura, e vai encerrar o evento. Veja a programação no link, onde você poderá se inscrever: Inscrições e mais informações em www.desafiosagronegocio.com Abaixo a entrevista, onde o Xavier, apesar de ser a primeira vez que enfrenta uma câmera, saiu-se muito bem como entrevistado. . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agrônomo, ESALQ, Roberto Rodrigues, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 4 de agosto de 2015 É fundamental treinar os aplicadores de agroquímicos Richard Jakubaszko O programa de educação e treinamento da Andef existe há 25 anos e assume agora uma nova postura para atender também as necessidades do consumidor final, além de mostrar aos agricultores que se pode ser mais eficiente na aplicação de agroquímicos e de qualificar os aplicadores. O engenheiro agrônomo Fábio Kagi é o gerente da área, e nessa entrevista ao Portal DBO ele esclarece alguns pontos muito interessantes, inclusive de como os produtores podem solicitar à Andef um programa de treinamento. . Postado por richardjakubaszko às 17:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, ANDEF, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 2 de agosto de 2015 Aquecimento: a maior mentira do século XXI Richard Jakubaszko [I-Love-CO2] Na entrevista para o Portal DBO, no vídeo abaixo, encontram-se, em resumo, alguns dos principais pontos focados no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" de minha autoria e coautoria dos físicos Luiz Carlos Baldicero Molion e José Carlos Parente, com capítulos escritos por inúmeros técnicos e personalidades, como Fernando Penteado Cardoso, Evaristo de Miranda, Odo Primavesi, Geraldo Luís Lino, Ângelo Paes de Camargo (in memoriam ), entre outros. O livro é uma biografia não autorizada do clima. Dentre os temas abordados na entrevista estão: - a emissão real de CO2 e as fraudes dos dados primários - a utopia de reduzir a emissão de CO, metano e óxido nitroso - debater as agendas econômicas e políticas e seus responsáveis - a falsa emissão de metano pelos bovinos e outros ruminantes - a verdade sobre os interesses inconfessáveis em difundir o alarmismo - a necessidade do debate entre os cientistas, a mídia e a sociedade - as consequências geopolíticas de um acordo ambiental, pós COP21 - no livro o conteúdo é em profundidade, mas em linguagem acessível - como ficará o mundo se ocorrer um acordo na COP21 - entenda porque Donald Trump não acredita no aquecimento - saiba porque países como EUA, Índia, Rússia e Japão não assinaram o acordo da COP21 Para participar desse debate leia o livro. Não se deixe enganar pelo proselitismo ambientalista de interesses escusos. Abaixo do vídeo a ficha técnica e de como comprar o livro. Ficha técnica: DBO Editores Associados Ltda. – São Paulo - SP ISBN: 978-85-69495-00-0 Edição 2015 – 288 págs. O livro não está à venda em livrarias, mas somente na editora: Preço promocional: R$ 25,00 inclusas as taxas de correios Envie e-mail: co2clima@gmail.com que daremos instruções para pagamento. Fone: 11 3879.7099 [Capa_Final_CO2_22_07] . . Postado por richardjakubaszko às 13:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Chernobyl, CO2, energia nuclear, Fukushima, José Carlos Parente Oliveira, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion 16 comentários: 1. [blank] Eliana de Souza Lima4 de agosto de 2015 15:25 Parabéns Richard. Divulguei internamente na Embrapa. Já solicitei o envio de um exemplar para mim... abraços. Eliana de Souza Lima Jornalista, Comunicação Social Núcleo de Comunicação Organizacional Embrapa Meio Ambiente ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Paulo Jorge5 de agosto de 2015 10:58 Olá! Como poderei adquirir este livro em Portugal? Fazem envio para cá a que preço? Obrigado. Paulo Jorge. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de agosto de 2015 13:43 Olá Paulo Jorge, poderemos despachar o livro por via postal, sem problemas, já fizemos isto com outras obras nossas em passado recente. Pedimos a gentileza de enviar e-mail para: co2clima@gmail.com quando informaremos em que condições podemos fazer isto, forma de pagamento etc. Obrigado pelo interesse. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH7 de agosto de 2015 08:15 Richard, parabéns pela coragem de publicar um livro como esse. Há que se desmontar essa patifaria internacional. Não desista nunca! abraço! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ubaldino Dantas Machado8 de setembro de 2015 12:58 Richard, Ainda não acabei de ler o seu livro, mas chegarei até o final em breve. Temos algumas semelhanças, somos um pouco radicais em alguns temas e vou te colocar algumas posições minhas: Aquecimento - se é verdade o que dizem sobre o aquecimento, então a nossa civilização é imbecil, ignorante ou suicida, pois devida a gravidade que colocam chegando a afirmar que estamos chegando ao fim do mundo, por que então não tomamos medidas para corrigir estas mazelas? Amazônia, conheço pouco esta região, pois só trabalho por lá a 50 anos e sempre afirmo aquele que se vangloria de conhecer toda a Amazônia é mentiroso, pois conhecer somente 5,2 milhões de km2 é impossível; Nossa Amazônia possui 200 milhões de ha que só servem para preservar a biodiversidade, manter as distâncias, não são áreas apropriadas para pecuária ou qualquer tipo de agricultura, portanto são ideiais para se constituírem em APPs. Locais sagrados, só entram ali pesquisadores; - mais 200 milhões de ha que são os Rios, Barragens, matas ciliares e nascentes, áreas sagradas também, são intocáveis; - e temos mais 120 milhões de ha que poderão ser dedicados à agricultura e pecuária, mas sempre tecnicamente conduzidas. Portanto, já temos indicações de como conduzir a nossa Amazônia. Quem está disposto a fazer isto? Desmatamento nas duas primeiras áreas é crime, sentença mínima: o tempo necessário para recuperar a área desmatada. O criminoso vai ser preso e morar na Amazônia, se dedicando ao trabalho de reflorestamento. Será que os nossos gestores não percebem que a Amazônia é a maior reserva de água doce do mundo, ampla área para produção de peixes, uma das maiores do mundo para plantio de seringueira e continuamos a importar 75 % do látex que consumimos, existem 20,0 milhões de ha para plantio de dendê e poderá ser usado para o consumo humano (o melhor dos óleos), biocombustível e óleo para a siderurgia. E as reservas minerais? É a única região do mundo que o urânio está a céu aberto. Educação, uma das maiores calamidades do país. Se tiver condições leia o Fórum do Estadão - Brasil Competitivo - Educação para o Trabalho, realizado no dia 01 de setembro e publicado em caderno especial no dia Estamos liquidados, esta é uma área que me dedico desde os meus 15 anos de idade. Agronegócio, não gosto de usar palavras de outros idiomas para expressar os meus pontos de vistas, mas o termo agribusiness, criado em 1957 tem que ser seguido na integra do seu conteúdo original, caso contrário vamos e estamos caindo no mesmo erro de sempre, não pensamos, não pesquisamos, não oferecemos crédito, não educamos, com relação às cadeias produtivas como um todo, mas sempre pensando e racionando em segmentos. Por que oferecemos crédito de custeio todos os anos para nossos produtores? Não seria mais fácil e racional montar o empréstimo para cinco anos? E daí para frente o produtor teria condições de se manter. Em compensação os Bancos deixariam de receber seus juros exorbitantes. Participei da criação do serviço de Extensão Rural da CEPLAC - DEPEX a partir de 1964 e depois me tornei o Diretor do Departamento de Extensão e a minha equipe foi a responsável por elevar a produção brasileira de cacau de 140.000 toneladas para 440.000. Construímos 5.000 km de estradas vicinais na Região Cacaueira do Sul da Bahia e Norte do espírito Santo, mais de 50 km de pontes, quatro escolas média de agricultura e outras atividades mais. Agora praticamente acabaram com a CEPLAC e ela foi um dos exemplos para se criar a EMBRAPA. Em 1973 fui convidado para participar da criação da EMBRAPA e onde fui chefe de dois departamentos e participei da criação dos 38 centros de pesquisa e 12 empresas estaduais. O agronegócio brasileiro, também sofre da incompetência de nossos gestores. Sempre afirmo, tivemos dois Ministros da Agricultura que realmente foram Ministros, Alysson Paolinelli e Roberto Rodrigues e agora a Senadora Kátia Abreu (?). Ubaldino DO BLOGUEIRO: Olá Ubaldino, não tenha dúvidas sobre nossas muitas afinidades, mas agora temos de encontrar quais as diferenças. Não existem almas gêmeas... abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown19 de outubro de 2015 17:50 Sou apenas um vestibulando que pretende fazer Física, mas quando um professor de química meu disse que o aquecimento global era papo furado, tentei ir além do que os jornais dizem e fiquei assutado com a maneira como fomos enganados. No ensino médio o aquecimento global é fato e os alunos devem estudá-lo e defendê-lo, nos vestibulares e no Enem igualmente! Vou adquirir um livro desse e pesquisar mais! ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown24 de janeiro de 2016 20:10 Grande mestre Richard: Muito bacana a entrevista. Bem esclarecedora e desmistificadora. Há muitos interesses sempre quando se trata de informações, meio ambiente, e negócios. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH11 de março de 2016 21:17 Richard, acabei de ler seu livro CO2, e fiz várias releituras de alguns capítulos, não apenas para confrontar números e versões de opiniões entre os diversos autores: tenho a dizer que é um livro de uma profunda honestidade intelectual, pois debate, abre polêmicas, confronta raciocínios de vários cientistas, e coloca em xeque elegantemente os autores da corrente que assegura o aquecimento e as mudanças climáticas. Meu filho de 19 anos leu o livro, achou que tem muita informação, mas fácil de ler, e me assegurou que jamais leu uma obra com tamanha riqueza de detalhes, com a ressalva de que não é um texto chato, exceto nas "cartas abertas", que são repetitivas. Pela coragem, pelo trabalhão que deve ter lhe dado escr ever este livro, registro isso nesse comentário: um dos melhores livros que já li em toda a minha vida (sou veterinário há 38 anos e pecuarista desde criança, nasci quase que debaixo de uma vaca...). Que os nossos governantes leiam o livro e não aceitem as ordens do capital internacional, para que o nosso agro continue pujante, e que não continuem nos enganando. Um forte abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de março de 2016 22:16 José Carlos, sou profundamente grato pelo seu comentário. Não nos conhecemos, mas acompanho e admiro os seus comentários aqui no blog, sempre pertinentes. Alegria ainda por saber que seu filho leu o livro e acredito que nem tudo está perdido, pois a nova geração parece acreditar que apenas o whatsapp é suficiente... Me sinto enganado pelos meus antecedentes, pois sempre me disseram para plantar uma árvore (plantei várias), ter filhos (tenho duas filhas, maravilhosas) e escrever um livro (já publiquei 4, tenho mais 2 na reta...), e constato que o difícil é regar as árvores, criar os filhos e encontrar leitores, esta a parte mais difícil. Seu depoimento, mais uma vez obrigado, me deixou emocionado. abs ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo22 de setembro de 2016 19:25 Prezadp Sr. Richard, foi com grande satisfação que assisti sua entrevista hoje 24/09/16 na tv. Corri em busca do livro org plo Sr. Porém, parece ñ ser vendido em livrarias, uma pena. Sou antropólogo c + de 30 anos de ensino e conordo c sua opinião geral sobre o "aquecimento" assim como centenas de pesquisadores n mundo inteiro. Parabéns plo s trabalho, infelizmente, pouco conhecido nas universidades dominadas pl catastrofismo climático. Abraço, ZOG ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de setembro de 2016 21:48 ZOG, o livro só está à venda pelo e-mail co2clima@gmail.com ou pelo fone 11 3879.7099 onde passamos informações como comprar o mesmo, depositar o valor (promocional) de R$ 30,00 mais o frete postal. Obrigado pela manifestação de apoio. abs ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] Cydoka25 de setembro de 2016 10:06 Como nunca pensei sobre isso!!!!Complicado ter consciência de tantas mentira s e que nem tanta gente tem acesso a informações que podemos refletir sobre o assunto e desvincular de mídias que fazem o jogo do PODER. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Júlio Freitas31 de julho de 2017 21:10 Não é só isso Cydoka, o jogo do poder envolver muito dinheiro, para nos vender tecnologia, para nos emprestar dinheiro para ficarmos endividados, porque vamos "salvar o planeta" do aquecimento. E tem as ONGs, todas a serviço dos agentes políticos das multinacionais. Qual político tem coragem de enfrentar essa máfia dos ambientalistas, mancomunados com a mídia? Júlio Freitas ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] José Maria Salgado de Souza12 de fevereiro de 2018 17:14 Caro Richard, já solicitei seu livro através de email.Assisti o vídeo de sua entrevista e suas deduções coincidem com as minhas.Infelizmente esse assunto chega até nossa população de maneira distorcida pelas ignorâncias ou más intenções,e a quase totalidade do público sem capacidade de identifica-las. Seu livro contribuirá para a conscientização,reflexão deste assunto e diminuição da tradicional ingenuidade(útil para os espertalhões externos)de nossa desinformada população. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blogger_lo] Unknown18 de janeiro de 2019 09:23 Tomei conhecimento do seu texto num comentário seu no texto do jurista Casara na revista Cult. Você está sendo estúpido no sentido proposto por Casara. Não tome como uma ofensa, mas como um alerta. Você está sendo uma vítima de interpretações equivocadas sobre clima, Amazônia, capital, polirica, ecologia e muito mais. São tantas falácias que não cabem num comentário. Espero que tenhas idade para mais 20 anos de vida e sofrerá seus próprios comentários. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de janeiro de 2019 09:52 ô ilustre desconhecido, e anônimo, então me dê uma única prova científica de que está havendo o aquecimento. E deixa de ser infantil com o uso de tantos adjetivos qualificativos estúpidos... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de agosto de 2015 O Itamaraty e as multinacionais brasileiras Marcos Sawaya Jank * [Tutty] Além de cuidar da política externa e de representar o Brasil, um dos papéis mais importantes do Itamaraty é a promoção comercial e a facilitação de investimentos no exterior. Durante muito tempo, o papel do Itamaraty se limitava à promoção comercial "strictu sensu", apoiando a solução de problemas enfrentados por exportadores, viagens de empresários, missões, feiras etc. Nas duas últimas décadas, no entanto, a presença física das empresas brasileiras se intensificou, com a abertura de plantas industriais e estruturas de armazenagem e distribuição de produtos no exterior. Cresceram também os investimentos internacionais das empresas brasileiras do setor de serviços – bancos, tecnologia de informação, construtoras e outros. Cerca de 50 multinacionais brasileiras atuam hoje no exterior, a maioria oriunda de setores em que o Brasil acumulou notórias vantagens competitivas, globais ou ao menos regionais. Contudo, o movimento ainda é incipiente e tímido, seja pelo reduzido número de empresas, seja pela pequena presença de produtos diferenciados e marcas globais. É óbvio que a maior parte do esforço de internacionalização das empresas brasileiras deve vir das próprias empresas. No entanto, o êxito do processo também depende de uma intensa coordenação do setor privado com o governo brasileiro, em particular com o Itamaraty e os ministérios que cuidam das áreas envolvidas. Todos os grandes governos do mundo defendem o interesse de suas empresas no exterior com a faca nos dentes. As representações diplomáticas brasileiras têm realizado esse trabalho com eficiência e admirável esforço, apesar das dificuldades. Vivendo hoje em Cingapura, sou testemunha da carência de recursos humanos e materiais que esses postos têm na Ásia. Um bom exemplo é o agronegócio, um dos únicos setores em que o Brasil tem presença global. Os Estados Unidos são o nosso maior concorrente na China. O Departamento de Agricultura (USDA) conta com 5 escritórios no país, 8 adidos agrícolas e 23 técnicos locais de suporte. As entidades que representam os principais produtos exportados pelos Estados Unidos também estão presentes na China, inclusive com programas custeados pelo governo norte-americano. A Nova Zelândia tem cinco adidos, a Austrália e o Canadá, quatro adidos cada um, a Europa tem mais de dez, se considerarmos a comunidade e os países-membros. Enquanto isso, o Brasil tem um adido agrícola no país mais populoso do mundo, nosso maior parceiro comercial. Achei importante escrever sobre esse tema num momento em que se questiona o papel do governo e da diplomacia no apoio à internacionalização das empresas brasileiras, tema tratado com precisão por Marcos Troyjo em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo no dia 22 de julho último. Nos países em desenvolvimento, é muito difícil as empresas crescerem sem um trabalho coordenado entre o setor privado e o governo brasileiro. Essa parceria deve ser sólida, transparente e horizontal, sem privilégios a setores ou empresas. As representações brasileiras no exterior têm atuado com competência e poucos recursos. O esforço precisa ser ampliado, e não reduzido. * Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 14:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Marcos Jank, mundo moderno, política Nenhum comentário: sexta-feira, 31 de julho de 2015 Sabedoria milenar do mestre Richard Jakubaszko [kugn] Pergunta: Mestre, por que antes do sexo, cada um ajuda o outro a ficar nu e, depois do sexo, cada um se veste sozinho? Resposta: Pequeno gafanhoto, na vida ninguém te ajuda depois que você está fodido! . Postado por richardjakubaszko às 22:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de julho de 2015 CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? Richard Jakubaszko [Capa_Final_CO2_22_07] Finalmente, saiu hoje de gráfica o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", depois de 8 anos de estudos, pesquisas e análises, e depois de 4 anos escrevendo, compilando, revisando... A DBO Editores lançou o livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, autoria deste blogueiro, jornalista Richard Jakubaszko, e que tem coautoria de cientistas como o físico e climatologista Luiz Carlos Baldicero Molion, professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas, e de José Carlos Parente de Oliveira, também físico, professor da Universidade Federal do Ceará. Os autores são céticos em relação às propaladas questões do aquecimento global e das mudanças climáticas. No livro, apresentam inúmeras respostas e contestações aos problemas e acusações formuladas pelos ambientalistas, muitas delas criminalizando os produtores rurais. Jakubaszko diz que “o CO2 é o gás da vida, sem ele a agricultura e as florestas não existiriam, e não haveria vida, pois a fotossíntese não seria possível”. Outros técnicos estão presentes no livro, onde se destacam o geólogo Geraldo Luís Lino, os engenheiros agrônomos Odo Primavesi, Fernando Penteado Cardoso, Evaristo de Miranda, e o agrometeorologista Ângelo Paes de Camargo (in memoriam ). Eles demonstram, conforme Jakubaszko, que “o enunciado ambientalista carece de provas científicas e não está comprovado, mas os governos e a sociedade comportam-se de forma emocional nesse tema, e se está construindo uma legislação restritiva que engessará as gerações futuras, tudo isso para cumprir uma agenda política, patrocinada por interesses econômicos, conforme denunciamos no livro”. “A obra tem leitura acessível e pretende abrir debates sobre o assunto, atualmente inexistente, e que já virou um quase dogma do pensamento único”, enfatiza Molion. De acordo com Jakubaszko, o livro é "Uma biografia não autorizada do clima, e contesta através dos autores a questão do CO2, das mudanças climáticas, a emissão de metano pelos bovinos, e a utopia de se pretender emissão zero de carbono, apenas para atingir propostas políticas e objetivos econômicos inconfessáveis, mas que são detalhados um a um no livro, ou seja, damos nomes aos bois". Entre os objetivos da obra, registra Jakubaszko, "está o de abrir um debate público, pois não existe debate, e tampouco nenhuma prova científica do aquecimento, e muito menos de que o CO2 antropogênico seja o responsável por esse pré-apocalipse com que os ambientalistas nos ameaçam". O livro não está à venda em livrarias, mas apenas em sites especializados e na DBO Editores (com Cristiane: fone 11 3879.7099), ou ainda pelo e-mail co2clima@gmail.com Ficha técnica: CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? ISBN: 978-85-69495-00-0 2015 - 284 p., R$ 40,00 mais despesas postais. . Postado por richardjakubaszko às 09:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, CO2, código florestal, denúncia, energia elétrica, energia nuclear, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas, Molion, mudanças climáticas, superpopulação, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blogger_lo] Marcela Yoneda29 de julho de 2015 12:08 Ehhh! Parabéns, Richard! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ronaldo Trecenti, Brasília30 de julho de 2015 10:30 Parabéns! Só um cara de muita coragem para publicar uma opinião embasada contrária a grande corrente científica predominante. Sucesso! Abs, RT ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Elizabeth Farina30 de julho de 2015 16:02 Richard, certamente vou ler. Mas confesso que essa discussão me preocupa. Levou-se tanto tempo para inserir o clima no subconsciente social que tenho receio que haja um retrocesso no tocante ao respeito com o meio ambiente. Elizabeth RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Elizabeth, será uma honra tê-la como leitora. Sem desejar criar polêmicas, acho que a visão ambientalista vai permanecer, já está entronizada no inconsciente e subconsciente coletivo do povo. A ação ambiental não terá sido em vão. Entretanto, o que precisa é desacelerar a sanha e a febre ambientalista, que pretende aprovar leis e mais leis restritivas. A criação da Agência Internacional Ambiental, por exemplo, como denuncio no livro, a ser feita na COP21, em Paris, em dezembro próximo, com poderes supranacionais, pode criar um monstro incontrolável, muito pior do que a Agência de Energia Nuclear, que aplica sanções econômicas, políticas, sociais e até mesmo promove ações militares, com direito a invasões em países que não obedeçam seus credos. Depois de ler, por favor, critique e comente, já estou sonhando com a 2ª edição! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 28 de julho de 2015 Dia do produtor de alimentos Richard Jakubaszko [Dia] 28 de julho pode ser o dia do agricultor, mas deveria ser o dia de todos nós, como forma de manifestar a solidariedade e as homenagens de todos os seres urbanos aos agricultores do mundo inteiro, especialmente os brasileiros, com quem convivemos no dia a dia em nossas mesas, seja no café da manhã, almoço ou jantar, e ainda nos lanchinhos extemporâneos. Isto, porque este ser iluminado, o homem que fala diariamente com Deus, através de observar e tentar entender a natureza, maior exemplo de manifestação da criação divina, não é apenas agricultor e provedor de alimentos para os cidadãos urbanos, um tipo de gente distraída que mora em cidades altamente poluídas, compra alimentos nos supermercados, e roupas em lojas, julga-se independente e autossuficiente, e não tem a mínima ideia de como o mundo caminha; eles imaginam que os alimentos são produzidos logo ali, atrás da gôndola, ou que são colocados dentro das embalagens nas fábricas. Os agricultores não são apenas agricultores, pois são verdadeiros ambientalistas, cuidam do meio ambiente, do solo e da água, das quais sabem que dependem hoje e no futuro; eles são também engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, porque são especialistas naquilo que plantam, ano após ano. Também são economistas, porque planejar e projetar plantios requer conhecimentos de economia, eis que negociar empréstimos e seguros com os bancos é tarefa para gente entendida no assunto; o agricultor é também meteorologista, e dos bons, caso contrário ele quebra. Ou seja, para ser um agricultor de verdade são requeridas competências de muitas outras profissões e atividades, faltando apenas a expertise comercial dos comerciantes. Porque agricultor, quando compra, pergunta quanto custa, e, quando vende, pergunta quanto estão pagando, comprovando a velha máxima de que todo mundo tem um calcanhar de Aquiles. Agricultor, quando erra, a terra mostra, esta a diferença com os médicos, pois destes a terra encobre os erros. Agricultor não usa currículo, não cria “diferencial competitivo”, e é um dos raros profissionais do mercado produtivo que divide fraternalmente seus conhecimentos e descobertas com os vizinhos, seus amigos e “concorrentes”, pois é solidário nas alegrias e tristezas do dia a dia. Ser agricultor é tudo isso e um pouco mais, é ter a humildade da labuta diária, a coragem para enfrentar os humores da natureza, ora amiga, ora inimiga, entender a ganância infinita dos intermediários, reconhecer que as tecnologias modernas podem ajudar ou prejudicar se não forem bem empregadas, se apoderar de uma esperança infinita e permanente de que a próxima safra será melhor, mas não tão boa e tão farta a ponto de fazer os preços desabarem. Ser agricultor hoje foi a evolução do homem pré-histórico de ontem, o caçador que nunca se fixava à terra, pois quando a fauna rareava ele migrava para novas paragens em busca da sua comida. Quando o homem caçador percebeu que poderia plantar sua comida, e viver sossegado com sua família num cantinho de terra, nasceu o agricultor, que produzia alimentos para si e trocava o excedente por mercadorias que necessitava. De lá para cá a agricultura evoluiu de forma notável. Um século atrás, cada hectare produzia alimentos para 8 ou 10 pessoas, e hoje cada hectare consegue suprir alimento para 155 pessoas, em função do aumento da produtividade. Essa evolução se deve ao uso de tecnologias e modernidades, pois o agricultor é um empreendedor e sabe que para sobreviver como profissional produtor de alimentos precisa estar sempre evoluindo e atualizado. Mesmo que nas cidades o chamem de Jeca Tatu, como que querendo dizer que o agricultor é um sujeito atrasado e conservador. Aliás, o agricultor tem a humildade de ficar quieto, e nem se defende, quando o acusam injustamente de ser ganancioso se os preços dos alimentos sobem nos supermercados, decorrência de safra frustrada, porque choveu de menos ou de mais, ou porque as pragas e doenças destruíram as plantações. Quando os urbanos rotulam os agricultores de serem devedores do Tesouro Nacional, o agricultor fica quieto, e apenas paga suas contas e os juros, ou quebra e entrega suas terras aos bancos. Porque esses dramas não saem nos jornais ou revistas, e nem nas TVs. Pior ainda é quando os urbanos xingam e acusam o agricultor de ser um criminoso ambiental, aí parece que não vai dar para aguentar tanta mentira e injustiça, mas o agricultor fica quieto, pois quem fala não tem a mínima ideia do que acontece nas lavouras. O agricultor sabe que o negócio dele é uma indústria a céu aberto, é a atividade que mais exporta neste país, que proporciona os saldos positivos da nossa balança comercial, ano após ano, é a indústria da agricultura que gera mais de 1/3 dos empregos no país, e que isso é fácil de perceber e conferir nas muitas cidades brasileiras com atividade essencialmente agrícola e que possuem os mais elevados IDH – Índice de Desenvolvimento Humano de todo o Brasil, porque onde o agricultor trabalha as riquezas são distribuídas de forma mais justa entre todos os trabalhadores. Por todas essas qualidades e características dos agricultores deste país, a revista Agro DBO registra neste texto suas homenagens e o reconhecimento a esse incansável trabalhador, e envia o nosso “parabéns, agricultor!”, pelo seu dia, pois todo dia é tempo de a gente se alimentar com o fruto do seu trabalho. Obrigado a você, pelo pão nosso de cada dia. É assim que se fala e se faz! Publicado originalmente da revista Agro DBO, nº 68, julho/2015 . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de julho de 2015 Monoculturas, alimentos e pessoas, muitas pessoa Emerson Gonçalves * Nos últimos dias li várias referências em redes sociais à monocultura da soja no Brasil, especialmente, é claro, no Brasil Central, nas novas fronteiras agrícolas. Algumas vieram de pessoas com real preocupação com o país, a economia, a natureza, a vida das pessoas. Outras, porém, foram apenas repetições de um discurso atrasado e desvinculado da realidade. O termo monocultura em sua acepção clássica, e que é a forma como é usado hoje pela maioria, de forma distorcida e com fortíssimo viés político, não tem aplicação na agricultura moderna, especialmente na que se faz no Brasil. Monoculturas... Peguemos uma estrada que corte os grandes sertões brasileiros e veremos, entre outubro e abril, soja. Soja a perder de vista, por dezenas, por centenas de quilômetros. Mas, uma observação mais atenta mostrará milharais, tão imensos quanto as lavouras de soja. Também aparecerão, conforme a região, as lavouras de algodão. Em outros meses poderemos ver vastos campos com um capim verde, bonito, de grande e rápido crescimento, o milheto. Ou os milharais da chamada safrinha, uma segunda safra na mesma área, na mesma estação. Muitas pessoas se referem a tudo isso como monocultura. Vamos sair dos sertões e adentrar uma grande cidade, uma metrópole, uma megalópole (a China projeta criar uma para abrigar 135 milhões de pessoas... pessoas?). Cruzando qualquer um desses monstros criados pelo crescimento da população, pelo progresso (?), pelo desenvolvimento (?), vamos enxergar em sucessão, até rápida, grandes áreas tomadas por Extras, Walmarts, Carrefours, shoppings... Eu digo que isso é uma monocultura – monocultura comercial. O que vemos, entretanto, tem o nome de escala. Em 1986 ou começo de 87, fiz parte de um grupo de gerentes e diretores da companhia em que trabalhava, uma multinacional americana onde aprendi muito, realmente aprendi, que assistiu à palestra de um dos diretores da Matriz. Ele disse algo que estarreceu a todos nós: até o ano 2000, das 12 maiores companhias do setor, todas elas gigantes, todas imensas, monstruosamente grandes, somente quatro ou cinco estariam vivas. As outras, assim como muitas mais de “menor” porte (mas ainda assim enormes), teriam sido compradas ou absorvidas em fusões pelas 4 ou 5 companhias sobreviventes. Disse mais: que até o ano 2000 o foco principal da empresa era... a China. O Brasil viria depois. Dito... E feito. Esse processo de concentração deu-se em todas as áreas. A razão para isso está na necessidade de ganhos de escala cada vez maiores. Por exigência do mercado. Laboratórios farmacêuticos, por exemplo. Chegou um momento em que o custo de R& D (pesquisa e desenvolvimento) necessário para lançar um medicamento chegou a tal valor que somente empresas gigantes conseguem absorve-los sem quebrar. Porque as exigências legais, começando pelas que são impostas pela FDA e que são copiadas ou ampliadas por suas congêneres ao redor do mundo, ficaram muito grandes. Ótimo para nós, consumidores, que recebemos novos medicamentos com índices de segurança nunca antes atingidos. O que a maioria ignora é que para cada lançamento realizado, dezenas de outros ficaram para trás, foram abandonados. Mas seus custos repercutem e impactam severamente todo novo produto que chega ao mercado. Então, não adianta xingarmos a empresa X ou Y porque seu novo e maravilhoso produto custa os olhos da cara. Isso ocorre porque as contas feitas pelos outros produtos que não deram certo e por ele mesmo, o que chegou ao mercado, precisam ser pagas. Não existe almoço grátis. Ué, e a soja com isso, essa “monocultura” imensa? Soja, cana, milho, algodão, café, leite, carne, frangos... Pessoas e empresas produzem para o mercado. O mercado somos nós. Ah, sim, não se iludam: o “mercado” não é um alien. Nada disso, o mercado somos nós. Sete bilhões e trezentos e tantos milhões de almas, se já não chegamos aos quatrocentos milhões. Imaginem se o povo da cidade de São Paulo, por exemplo, tivesse que ser abastecido apenas por pequenos armazéns, como era antigamente? Teríamos necessidade de dezenas de milhares dessas pequenas unidades de distribuição de alimentos e produtos básicos diversos. Haveria necessidade de uma frota gigantesca de caminhões, 24 horas por dia nas ruas, entregando 50 quilos de arroz aqui, 40 de açúcar ali, 30 de feijão acolá... Fora outras necessidades e operações. Imaginem o custo dessas operações... Imaginem, também, obrigatoriamente, o custo ambiental dessas operações... Nem dá. Seriam impraticáveis, simplesmente. Em meados da década de 70, um estudo americano mostrou que, somente nos Estados Unidos, o número de ligações existentes precisaria de 70 milhões – setenta milhões – de operadoras. Operadoras eram moças e senhoras que ficavam horas em entrepostos telefônicos. Você tirava o seu aparelho do gancho, ela atendia e você pedia para ela fazer a ligação. Mais tarde, com a evolução, as ligações locais passaram a ser feitas de aparelho para aparelho, mas para outras cidades só se falava através das operadoras. Você ligava e pedia um interurbano. Marília/São Paulo, por exemplo, podia demorar de uma a três horas. Legal, né? Agora, vejam que curioso: em 1º de julho de 1975, a população americana era de 215,97 milhões de habitantes. Arredondemos para 216 milhões. Sem o advento das operações automáticas (pré-computadores) na telefonia, 32,4% da população americana trabalharia completando ligações. Ou, haveria um americano trabalhando para fazer as ligações para os outros dois. O advento do PBX e depois do PABX foi um grande avanço para a humanidade. Vocês acham que há diferença entre essa história da telefonia e a história da distribuição de alimentos e outros produtos para as pessoas? Há muito tempo somos seres dependentes de enormes escalas de produção de tudo. De alimentos a produtos de tecnologia de ponta, como o S6 ou o Iphone 6. Meu “velho” Galaxy S4 tem mais capacidade de memória e operações que todo o sistema computadorizado que levou a Apollo XI à Lua. Para chegar a isso houve necessidade de milhões de cérebros dedicados a pesquisar e desenvolver essas maravilhosas traquitanas. Em grande escala. E comendo e bebendo e vivendo bem para gerar tanta coisa. Para que a rapaziada faça algo que chamam de “arte” pichando muros e paredes, há necessidade de gente produzindo o que eles comem. Porque pichadores, músicos, pintores, escritores, assim como engenheiros, médicos, advogados, metalúrgicos, escriturários, professores, enfim, toda a vasta gama de pessoas que vivem e trabalham nos centros urbanos de qualquer tamanho, não produzem alimentos. Porque não sabem. Porque não têm meios. Porque não têm espaço. Porque não têm tempo. Porque não têm a vontade e a capacidade e... Porque não têm a necessidade. Porque existem pessoas que produzem os alimentos que essas outras pessoas precisam. Ou querem. Precisar e querer... São coisas distintas. O querer só se realiza em sociedades livres. Bom, e a “monocultura” da soja? A produção de soja só se torna efetiva e com custos razoáveis se praticada em larga escala. Quanto maior a escala, menor o custo, menor o preço de tudo para o consumidor final. Troque soja por milho, algodão, cana, boi, vaca, frango, alface, cenoura... Dá na mesma. Então, não há a menor correção em chamar de monocultura aos vastos cultivos de grãos que vemos nos cerrados. Ou de arroz, nas planícies inundáveis do Rio Grande do Sul. Ou de café, nos cerrados altos de Minas Gerais. É triste, eu não gosto, mas não há como produzir carne de boi, frango ou porco sem as criações intensivas, confinadas. Nada pode ser produzido hoje sem escala. Exceto coisas e serviços para nichos de mercado. Nichos de mercado... São, praticamente, sinônimos de mercados com alto poder aquisitivo. São mercados pequenos, jamais de massa. A produção em grande escala é o preço que se paga para atender à demanda dos bilhões de humanos igualmente “confinados” em aglomerados urbanos. Por fim, mas não por último e não menos importante: Amanhã, 28 DE JULHO, será o DIA DO AGRICULTOR. Como vemos muito nos States, onde há mais respeito por essas coisas... No farms, no food. * o autor é produtor de leite em Santa Rita do Passa Quatro (SP), publicitário, empresário de vídeos, e encontra tempo para ser blogueiro ativo sobre marketing futebolístico. . Postado por richardjakubaszko às 19:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura Nenhum comentário: domingo, 26 de julho de 2015 Agricultura e pesquisa têm de avançar Richard Jakubaszko O ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, em entrevista ao Portal DBO, fez uma série de análises interessantes sobre o atual estágio da agricultura brasileira, e prognosticou a necessidade de avanços na pesquisa. Foi meia hora de entrevista com Paolinelli, mas valeu por um curso de mestrado. Melhoramos muito, avançamos, somos competitivos, mas ainda há muita coisa por fazer, especialmente no dia a dia da pesquisa e dos agricultores. . Postado por richardjakubaszko às 10:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, pesquisas 4 comentários: 1. [blank] José Otávio M. Menten26 de julho de 2015 14:11 Muito bom. Parabéns!! José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Piracicaba - SP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale27 de julho de 2015 11:52 Maravilha de entrevista caro Richard. Parabéns é pouco. Já a repassei para um monte de amigos e conhecidos. Valeu. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Ronaldo Trecenti, Brasília27 de julho de 2015 19:32 Parabéns pela entrevista. O Dr. Alysson é um grande homem público, homem do bem, sábio, que já deu e continua dando gigantes contribuições para o desenvolvimento do nosso País, principalmente da agricultura. Abs, RT ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] http://www.aprovincia.com/goto/store/textos.aspx28 de julho de 2015 11:55 Já vi e revi a entrevista, uma bela lição. Parabens Paulinelli ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de julho de 2015 O sofrimento da Dilma Daniel Strutenskey de Macedo [tomate-caro-2] Nossa Presidenta emagreceu, seu rosto mostra os sinais de sua preocupação. Sinto que Dona Dilma está sofrendo... Digo dona referindo-me à pessoa e não ao chefe do Executivo. Dona Dilma é doutora, tem muita cultura, ocupa o cargo de maior importância do país, mas não é isto que marca esta mulher, e sim a sua bravura, a sua luta, o papel que desempenhou nas batalhas políticas que travou durante sua juventude, quando era pobre, estudante, de classe média, idealista. Ela ocupa o atual cargo por mérito próprio. Fez por merecer. É claro que as circunstâncias contam e a gente não esquece que Dirceu e Palocci, naturais sucessores de Lula, foram afastados das disputas em função de serem processados. A gente também não esquece que os processos contra os tucanos continuam nas gavetas, mas isso é outro assunto. O que importa agora é a saúde de Dilma: a saúde e a permanência da eleita no cargo de Presidenta. A saúde, por conta da batalha política que enfrenta: dificílima. A permanência por conta da quebra da legalidade, de jogarmos no lixo a democracia que conquistamos com tantas dificuldades. Tenho setenta anos, acompanho a política e os negócios desde jovem. Conheço bem alguns caminhos, pois fui diretor de duas multinacionais e atuei politicamente, contratei lobistas para que as empresas que eu administrava pudessem ter acesso aos negócios e disputassem as concorrências, sei exatamente como os negócios são gestados e como as oportunidades são cavadas, negociadas e contratadas. Sei quanto custam as candidaturas, como elas são feitas e pagas, pois além de administrador também sou publicitário, conheço as estratégias de construção e desconstrução de imagem. Por ter estes conhecimentos, saber essas coisas, é claro para mim que a CRISE que vivemos hoje é fruto e produto da indecência, da ambição desmedida, da vaidade e da falta de caráter dos que concorreram contra a Dilma. A campanha de desconstrução do partido e de Dilma começou na metade do segundo mandato do Lula. O único motivo que poderia abalar a candidatura de seu sucessor seria a possibilidade de se abalar o sucesso econômico obtido na gestão do presidente sindicalista. Os concorrentes não fizeram por menos: passaram a atacar sistematicamente a política econômica do governo para desestabilizá-lo: venderam o pessimismo e o terror econômico e financeiro durante seis anos seguidos! E, assim que o país teve alguns problemas, atearam fogo para a total destruição. Mas, e o povo? Para vaidade e a ambição política, o povo é gado, animal a ser conduzido. É interessante que nos EUA, o presidente Obama fez o contrário. Em vez de um aperto, foi o Tesouro que injetou dinheiro no mercado para que a economia não parasse e voltasse a crescer. Aqui, as bruxas e os bruxos da economia e da política, palpiteiros e fofoqueiros midiáticos de plantão, criaram, gestaram, desenvolveram e repetiram cotidianamente, de manhã, de tarde e de noite, a necessidade (invertida) de se apertar os cintos e de aumentar os juros. Para azar nosso, a Dilma houve por bem tentar suavizar a pressão que sofria nomeando ministros e gestores que acreditavam na solução do inimigo, invertida. Ficou pior. Agora temos a receita que os abutres queriam: pessimismo, juros altos, retração. Só não está pior porque o consumidor brasileiro é como criança, é irresponsável e quer sempre gastar mais, mesmo com os juros nas nuvens. Meu sentimento é que resta à Dilma buscar a coragem e a bravura da juventude para começara a bater duro e forte nesta mentalidade pessimista, malandra e matreira dos abutres inimigos e dos partidos rivais. Politicamente, estará sozinha, mas é a alternativa que temos para que a parte lúcida da população se esclareça e perceba o golpe tramado e dê apoio à Presidenta para fazer o mesmo que o Obama fez. Sei que os bancos continuarão sendo os beneficiados, mas a produção depende da circulação de bens e estes do volume de crédito. É do sistema. Enquanto não inventarmos outro, um governo de país capitalista deve criar fundos para gerar moeda e financiar obras (Theodore Roosevelt já nos ensinou isto). Não podemos nem devemos aceitar que uma oposição golpista dificulte e impeça, com mentiras e trapaças, o governo de acelerar a economia do país. Não se pode confundir o ideal de justiça reclamado por parte da sociedade com malandragem e golpismo. . Postado por richardjakubaszko às 14:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Dilma, economia, ética, política Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de julho de 2015 Jornalistas domesticados Richard Jakubaszko Abaixo vídeo com depoimento da jornalista Hildegard Angel sobre eventos políticos dos últimos anos, todos estes fatos acompanhados por jornalistas oportunistas, como ela expressa, e a quem eu chamo de domesticados. Inegavelmente há um estado de transição política em nosso Brasil, hoje, como sempre foi, há mesmo um estado de exceção, e a mídia não relata o que se passa, deturpa, finge não ver o óbvio de disputas político-partidarizadas. Há um clima de guerra, de esquerda versus direita, ou melhor, de oposição versus governo, e até mesmo de golpe judicial, o que me leva a constatar que a democracia anda a perigo, o que é muito ruim para o Brasil e os brasileiros, e entendo isto por não ser adepto de ideologias de direita e muito menos de esquerda, mas um humanista. Hildegard acredita que já houve o golpe, anda preocupada e aterrorizada com os fatos da judicialização do país, com a ditadura dos agentes de estado, como os procuradores e a Polícia Federal, e com as ações de políticos no Congresso Federal. Ações desse tipo precederam o estado nazista na Alemanha. A verdade é que tem gente brincando com fogo, e de forma irresponsável. Jornalistas domesticados, como expressão, serve para qualificar as denúncias de casos relatados por Mariana Godoy, na Rede TV, que disse que nenhum jornalista da TV Globo, por exemplo, escapa de ter de fazer perguntas feitas pelo diretor de jornalismo da emissora, nem o Bonner... Outro fato semelhante virou piada viral no Roda Viva desta semana, em que Augusto Nunes, moderador do programa, passou pergunta capciosa para uma jornalista da Veja fazer, e ela fez... E ainda foi ironizada pelo escritor cubano que estava sendo entrevistado... Nada diferente do que fala Hildegard Angel no vídeo abaixo. . Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Jornalismo, política Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de julho de 2015 Somos todos loucos, menos eu... Richard Jakubaszko Se o título deste post afirma, mas não informa nada, a verdade é essa mesma: [goiaba] . Postado por richardjakubaszko às 13:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de julho de 2015 A Operação Lava-Jato, a defesa nacional, a contra-informação e a espionagem. Mauro Santayana * [submarino] Em suas críticas ao tamanho do Estado e na defesa da privatização a qualquer preço, os neoliberais tupiniquins se esforçam por defender a tese de que o poder de algumas das maiores nações do mundo “ocidental”, os EUA à frente, teria como único, principal esteio, o capitalismo, a livre iniciativa e o livre mercado, e defendem, sempre que podem, alegando a existência de “cabides de emprego”, e o grande número de ministérios, a diminuição do setor público no Brasil. A informação, divulgada na semana passada, de que, com três milhões e duzentos mil funcionários, o Departamento de Defesa dos EUA é o maior empregador do mundo, tendo em sua folha de pagamento, sozinho, mais colaboradores que o governo brasileiro, com todos seus 39 ministérios, mostra como essa gente tem sido pateticamente enganada, e corrobora o fato de que a tese do enxugamento do estado, tão cantada em prosa e verso por certos meios de comunicação nacionais, não é mais, do ponto de vista da estratégia das nações, do que uma fantasia que beira a embromação. Dificilmente vai se encontrar uma nação forte, hoje – como, aliás, quase sempre ocorreu na história – que não possua também um estado poderoso, decidida e vigorosamente presente em setores estratégicos, na economia, e na prestação de serviços à população. Enquanto em nosso país, o número total de empregados da União, estados e municípios, somados, é de 1,5% da população, na Itália ele passa de 5%, na Alemanha, proporcionalmente, de 80% a mais do que no Brasil, nos EUA, de 47% a mais e na França, também um dos países mais desenvolvidos do mundo, de 24% da população ativa, o que equivale a dizer que praticamente um a cada quatro franceses trabalha para o Setor Público. Esses dados derrubam também a tese, tão difundida na internet, de que no Brasil se recebe pouco em serviços, comparativamente aos impostos que se pagam. Por aqui muitos gostariam de viver como na Europa e nos Estados Unidos, mas ninguém se pergunta quantos funcionários públicos como médicos, professores, advogados, técnicos, cientistas, possuem a mais do que o estado brasileiro, os governos dos países mais desenvolvidos do mundo, para prestar esse tipo de serviços à população. E isso, sem ter que ouvir uma saraivada de críticas a cada vez que lança um concurso, e sem ter que enfrentar campanhas quase que permanentes de defesa da precarização do trabalho e da terceirização. Aos três milhões e duzentos mil funcionários, cerca de 1% da população norte-americana, fichados apenas no Departamento de Defesa, é preciso agregar, no esforço de fortalecimento nacional dos Estados Unidos, centenas de universidades públicas e privadas, e grandes empresas, estas, sim, privadas, ou com pequena participação estatal, que executam os principais projetos estratégicos de um país que tem o dobro da relação dívida pública/PIB do Brasil e não parece estar, historicamente, preocupado com isso. Companhias que, quando estão correndo risco de quebra, como ocorreu na crise de 2008, recebem dezenas de bilhões de dólares e novos contratos do governo, e que possuem legalmente, em sua folha de pagamento, “lobistas”, que defendem seus interesses junto à Casa Branca e ao Congresso, que, se estivessem no Brasil, já teriam sido, neste momento, provavelmente presos como “operadores”, por mera suspeição, mesmo sem a apresentação de provas concretas. Da estratégia de fortalecimento nacional dos principais países do mundo, principalmente os ocidentais, faz parte a tática de enfraquecimento e desestruturação do Estado em países, que, como o Brasil, eles estão determinados a continuar mantendo total ou parcialmente sob seu controle. Como mostra o tamanho do setor público na Alemanha, na França, nos Estados Unidos, por lá se sabe que, quanto mais poderoso for o Estado em um potencial concorrente, mais forte e preparado estará esse país para disputar um lugar ao sol com as nações mais importantes em um mundo cada vez mais complexo e competitivo. Daí porque a profusão de organizações, fundações, “conferencistas”, “analistas” “comentaristas”, direta e indiretamente pagos pelos EUA, muitos deles ligados a braços do próprio Departamento de Defesa, como a CIA, e a aliança entre esses “conferencistas”, “analistas”, “filósofos”, “especialistas”, principescos sociólogos – vide o livro Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da Cultura, da jornalista inglesa Frances Stonor Saunders – etc., com a imprensa conservadora de muitos países do mundo, e mais especialmente da América Latina, na monolítica e apaixonada defesa do “estado mínimo”, praticada como recurso para o discurso político, mas também por pilantras a serviço de interesses externos, e por ignorantes e inocentes úteis. Em matéria de capa para a revista Rolling Stone, no final da década de 1970, Carl Bernstein, o famoso repórter do Washington Post, responsável pela divulgação e cobertura do Caso Watergate, que derrubou o Presidente Richard Nixon, mostrou, apresentando os principais nomes, como centenas de jornalistas norte-americanos foram recrutados pela CIA, durante anos, a fim de agir no exterior como espiões, na coleta de informações, ou para produzir e publicar matérias de interesse do governo dos Estados Unidos. Muitos deles estavam ligados a grandes companhias, jornais e agências internacionais, como a Time Life, a CBS, a NBC, a UPI, a Reuters, a Associated Press, a Hearst Newspapers, e a publicações como o New York Times, a Newsweek e o Miami Herald, marcas que em muitos casos estão presentes diretamente no Brasil, por meio de tv a cabo, ou têm seu conteúdo amplamente reproduzido, quando não incensado e reverenciado, por alguns dos maiores grupos de comunicação nacionais. Assim como a CIA influenciou e continua influenciando a imprensa norte-americana dentro e fora do território dos Estados Unidos, ela, como outras organizações oficiais e para-oficiais norte-americanas, também treina, orienta e subsidiam centenas de veículos, universidades, estudantes, repórteres, em todo o mundo, em um programa que vem desde antes da Guerra Fria, e que nunca foi oficialmente interrompido. O próprio Departamento de Defesa, o Departamento de Estado, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, USAID, o Fundo Nacional para a Democracia, NED, o Conselho Superior de Radiodifusão, BBG, e o Instituto dos EUA para a Paz, USIP, bancam atividades de “desenvolvimento de meios” em mais de 70 países, em programas que mantêm centenas de fundações, ONGs estrangeiras, jornalistas, meios de informação, institutos de “melhoramento” profissional, e escolas de jornalismo, com um investimento anual que pode chegar a bilhões de dólares. Além deles, são usados, pelo Departamento de Estado, o Bureau de Assuntos Educacionais e Culturais, (Bureau of Educational and Cultural Affairs, BECA), o Bureau de Inteligência e Investigação, (Bureau of Intelligence and Research, INR) e o Bureau de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho (Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor, DRL), que apenas no ano de 2006 organizou, na Bolívia, por exemplo, 15 diferentes “oficinas” sobre “liberdade de imprensa e expressão”, além do Escritório de Diplomacia e Assuntos Públicos (Office of Public Diplomacy and Public Affaires, OPDPA). “O que nós estamos ensinando – explica Paul Koscak, porta-voz da USAID – é a mecânica do jornalismo, na imprensa escrita, no rádio ou na televisão. Como fazer uma história, como escrever de forma equilibrada … tudo o que se espera de um verdadeiro profissional de imprensa.” Isabel MacDonald, diretora de comunicação da Fairness And Accuracy in Reporting (FAIR) – Imparcialidade e Transparência na Informação – um observatório de meios de comunicação de Nova Iorque sem fins lucrativos, não tem, no entanto, a mesma opinião. Para ela, “esse tipo de operação do governo norte-americano, a despeito de sua alegada defesa das normas da objetividade, trabalha, na verdade, contra a democracia, apoiando a dissensão sufocante, e divulgando informações deliberadamente falsas que são úteis para os objetivos da política exterior dos Estados Unidos.’ Um exemplo clássico desse tipo de resultado, quanto aos objetivos norte-americanos, foi o envolvimento de Washington, denunciado pela comissão legislativa Church-Pike, no Congresso dos EUA, com o financiamento a jornais de oposição na América Latina, como o grupo “El Mercúrio” do Chile, por exemplo, na conspiração que levou ao golpe militar contra o presidente eleito de orientação nacionalista Salvador Allende, em 1973. Em abril de 2015, a Associação dos Jornalistas Chilenos decidiu expulsar de seus quadros o dono do Grupo El Mercúrio, Agustín Edwards Eastman, de 87 anos, por violação do código de ética, depois que documentos oficiais revelados nos Estados Unidos mostraram, em 2014, que ele havia recebido dinheiro da CIA para publicar informações falsas contra o governo chileno. A diferença entre os Estados Unidos, que se dizem “liberais” e “privatistas”, e na verdade não o são, e o Brasil, que cede a todo tipo de pressão, na tentativa de provar, todos os dias, que não é comunista nem estatizante, é que, mesmo quando envolvidas com corrupção – considerada uma espécie de “dano colateral” que deve ser “contornado” e “absorvido”, no contexto do objetivo maior, de permanente fortalecimento do complexo-industrial militar dos EUA – a existência das principais empresas de defesa norte-americanas nunca é colocada em risco. Apenas como exemplo, a Lockheed Martin, uma das principais companhias de aviação e de defesa dos EUA, pagou, como lembrou André Motta Araújo no Jornal GGN outro dia, entre as décadas de 1950 e 1970, mais de 300 milhões de dólares, ou 3.7 bilhões de dólares em dinheiro de hoje, de propina para autoridades estrangeiras, entre elas – para quem acha que isso só acontece em países “subdesenvolvidos” – o então Ministro da Defesa da Alemanha Ocidental, Franz Joseph Strauss, os ministros Luigi Gul, e Maria Tanassi, o Primeiro-Ministro Mariano Rumor e o Presidente da República Italiana, Giovanni Leone, o general Minoru Genda e o Primeiro-Ministro japonês Kakuei Tanaka, e até o príncipe Bernhard, marido da Rainha Juliana, da Holanda. E alguém acha que a Lockheed foi destruída por isso ? Como também informa Motta Araújo, seus principais dirigentes renunciaram alguns anos depois, e o governo norte-americano, no lugar de multar a empresa, lhe fez generoso empréstimo para que ela fizesse frente, em melhores condições, aos eventuais efeitos do escândalo sobre os seus negócios. A Lockheed, conclui André Motta Araújo em seu texto, vale hoje 68 bilhões de dólares, e continua trabalhando normalmente, atendendo a enormes contratos, com o poderoso setor de defesa norte-americano. Enquanto isso, no Brasil, os dirigentes de nossas principais empresas nacionais de defesa, constituídas, nesses termos, segundo a Estratégia Nacional de Defesa, em 2006, para, com sede no Brasil e capital votante majoritariamente nacional, fazer frente à crescente, quase total desnacionalização da indústria bélica, e gerir alguns dos mais importantes programas militares da história nacional, que incluem novos mísseis ar-ar, satélites e submarinos, entre eles nosso primeiro submersível atômico, encontram-se, quase todos, na cadeia. O Grupo Odebrecht, o Grupo Andrade Gutierrez, o OAS e o Queiroz Galvão têm, todos, relevante participação na indústria bélica e são os mais importantes agentes empresariais brasileiros da Estratégia Nacional de Defesa. Essas empresas entraram para o setor há alguns anos, não por ter algum privilégio no governo, mas simplesmente porque se encontravam, assim como a Mendes Júnior, entre os maiores grupos de engenharia do Brasil, ao qual têm prestado relevantes serviços, desde a época do regime militar e até mesmo antes, não apenas para a União, mas também para estados e municípios, muitos deles governados pela oposição, a quem também doaram e doam recursos para campanhas políticas de partidos e candidatos. Responsáveis por dezenas de milhares de empregos no Brasil e no exterior, muitos desses grupos já estão enfrentando, depois do início da Operação Lava-Jato, gravíssimos problemas de mercado, tendo tido, para gáudio de seus concorrentes externos, suas notas rebaixadas por agências internacionais de crédito. Projetos gigantescos, tocados por essas empresas no exterior, sem financiamento do BNDES, mas com financiamento de bancos internacionais que sempre confiaram nelas, como o gasoduto do Peru, por exemplo, de quase 5 bilhões de dólares, ou a linha 2 do metrô do Panamá, que poderiam gerar centenas de milhões de dólares em exportação de produtos e serviços pelo Brasil, correm risco de ser suspensos, sem falar nas numerosas obras que estão sendo tocadas dentro do país. Prisões provocadas, em alguns casos, por declarações de bandidos, que podem ser tão mentirosas quanto interesseiras ou manipuladas, que por sua vez, são usadas para justificar o uso do Domínio do Fato – cuja utilização como é feita no Brasil já foi criticada jurídica e moralmente pelo seu criador, o jurista alemão Claus Roxin – às quais se somam a mera multiplicação aritmética de supostos desvios, pelo número de contratos, sem nenhuma investigação, caso a caso, que os comprove, inequivocamente, e por suposições subjetivas, pseudo-premonitórias, a propósito da possível participação dessas empresas em um pacote de concessão de projetos de infraestrutura que ainda está sendo planejado e não começou, de fato, sequer a ser oficialmente estruturado. O caso Lockheed, o caso Siemens, e mais recentemente, o do HSBC, em que o governo suíço multou esse banco com uma quantia mínima frente à proporção do escândalo que o envolve, nos mostram que a aplicação da justiça, lá fora, não se faz a ferro e fogo, e que ela exige bom senso para não errar na dose, matando o paciente junto com a doença. Mais uma vez, é necessário lembrar, é preciso combater a corrupção, mas sem arrebentar com a Nação, e com alguns dos principais pilares que sustentam nossa estratégia de desenvolvimento nacional e de projeção nos mercados internacionais. No futuro, quando se observar a história do Brasil deste período, ao tremendo prejuízo econômico gerado por determinados aspectos da Operação Lava-Jato, muitíssimo maior que o dinheiro efetivamente, comprovadamente, desviado da Petrobras até agora, terá de ser somado incalculável prejuízo estratégico para a defesa do país e para a nossa indústria bélica, que, assim como a indústria naval, se encontrava a duras penas em processo de soerguimento, depois de décadas de estagnação e descalabro. No Exército, na Marinha, na Força Aérea, muitos oficiais – principalmente aqueles ligados a projetos que estão em andamento, na área de blindados, fuzis de assalto, aviação, radares, navios, satélites, caças, mísseis, submarinos, com bilhões de reais investidos – já se perguntam o que irá acontecer com a Estratégia Nacional de Defesa, caso as empresas que representam o Brasil nas joint-ventures empresariais e tecnológicas existentes vierem a quebrar ou a deixar de existir. Vamos fazer uma estatal para a fabricação de armamento, que herde suas participações, hipótese que certamente seria destroçada por violenta campanha antinacional, levada a cabo pelos privatistas e entreguistas de sempre, com o apoio da imprensa estrangeira e de seus simpatizantes locais, com a desculpa de que não se pode “inchar” ainda mais um estado que na verdade está sub-dimensionado para as necessidades e os desafios brasileiros? Ou vamos simplesmente entregar essas empresas, de mão beijada, aos sócios estrangeiros, com a justificativa de que os projetos não podem ser interrompidos, perdendo o controle e o direito de decidir sobre nossos programas de defesa, em mais um capítulo de vergonhoso recuo e criminosa capitulação? Com a palavra, o STF, o Ministério da Defesa, e a consciência da Nação, incluindo a dos patriotas que militam, discreta e judiciosamente, de forma serena, honrosa e equilibrada, no Judiciário e no Ministério Público. * Jornalista. Artigo originalmente publicado http://www.maurosantayana.com/2015 /06/a-operacao-lava-jato-defesa-nacional.html em 28/06/2015 . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, ética, Mauro Santayana, Polícia Federal , política, STF Nenhum comentário: domingo, 19 de julho de 2015 Achei o médico ideal Richard Jakubaszko [cora] É de profissionais assim que o mundo tá precisando... Um tal de Dr. Paulo Ubiratan, de Porto Alegre (RS), em entrevista a uma TV local, foi questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados. Gaúcho franco e honesto, não teve papas na língua, e revelou suas opiniões por inteiro. Veja abaixo um resumo desta entrevista: Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade? Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo se desgasta eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca! P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais? R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então, um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango. P: Devo reduzir o consumo de álcool? R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o que significa que eles tiram a água da fruta de modo que vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode entornar! P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios? R: Minha filosofia é: Se não tem dor... tá bom! P: Frituras são prejudiciais? R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO?... Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade, ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial para você? P: Flexões ajudam a reduzir a gordura? R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de tamanho. P: Chocolate faz mal? R: Tá maluco? Cacau! É outro vegetal! É uma comida boa pra se ficar feliz! E lembre-se: a vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado (boa!). Melhor enfiar o pé na jaca = Cerveja em uma mão, tira gosto na outra, muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM! =========== PS.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...! BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA, E É GORDA! LEMBRANDO: COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, TARTARUGA NÃO CORRE, NÃO FAZ NADA, E VIVE 450 ANOS! "Se você não encontrar sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo e vá ser feliz!" Enviado pelo amigo Hélio Casale, engenheiro agrônomo, esalqueano, e cafeicultor. . Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de julho de 2015 O olhar do estrupício II Richard Jakubaszko [fita] Corria o ano de 2014, época de eleições presidenciais, eu estava andando na passarela suspensa que atravessa serpenteando a praça das Bandeiras, no centro de São Paulo. Embaixo, dezenas de ônibus e muita gente em fila aguardando o busão da sua linha. Em cima, muita gente indo prá lá e adiante, ninguém dava bola aos passantes, aos raros camelôs, e nem aos desamparados sem teto, esparramados como lixo pelos bancos de concreto. Um deles me chamou a atenção, 5 metros à minha frente, pois falava ao celular. Achei estranho, afinal, como é que um sem teto arruma dinheiro para ter um celular? Ele falava relativamente alto, incisivo, quase autoritário, e gesticulava com o braço livre, mas em gestos coerentes com suas próprias falas. Quando estava me aproximando, ouvi: - Diga ao Mantega que ele está cometendo um enorme equívoco. Isso, diz prá ele que foi eu que falei... Dois passos depois, e já estava quase ao lado do sem teto, quando ele deu meia volta para o outro lado, ia e vinha, como se estivesse numa sala. Continuava a falar: - Com esse tipo de decisão a inflação vai explodir, o Mantega não pode tomar decisões assim, isso é contra o povo... Olhei melhor e me dei conta de que ele não falava ao celular. Estava com uma fita de vídeo K7, preta, que segurava encostada na orelha, e falava para quem ouvisse: - Acho que é melhor alguém reportar esse assunto para a presidente Dilma, caso contrário ela nem consegue se reeleger... Não sei de onde veio aquele sem teto, ou se ele tem como leituras muitos jornais pendurados nas bancas de jornais, mas que foi engraçada e exótica a cena, inegavelmente foi, por conta do inusitado drama da situação do sujeito. Já caiu no mais baixo degrau da sociedade humana, mas continua querendo aparentar que é alguém importante. . Postado por richardjakubaszko às 11:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, estrupício, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de julho de 2015 Nuvens negras no horizonte Richard Jakubaszko [img] Em circulação a Agro DBO nº 68 - julho 2015 O “cenário nebuloso”, conforme se pode constatar na matéria de capa desta edição da Agro DBO, em texto da jornalista Marianna Peres, pois os custos de produção aumentaram, devido a alta do dólar, o crédito do pré-custeio atrasou, as compras de insumos não se concretizavam e vislumbra-se uma valorização do real por ocasião da colheita no início do próximo ano. Tudo isso é suficiente para que se coloquem as barbas de molho, especialmente no Brasil Central, diante da queda de lucratividade na próxima safra, apelidada antecipadamente "de safra da insegurança". Na soja, registramos matéria do jornalista Glauco Menegheti com o engenheiro agrônomo e agricultor Alisson Hilgemberg, de Ponta Grossa (PR), onde revelamos os segredos desse ganhador do concurso de produtividade do Cesb/2015, o Comitê Estratégico Soja Brasil, que obteve a quase inacreditável produtividade de 141,79 sc/ha. Outro destaque da edição é o perfil de Olacyr de Moraes, autoria de José Maria Tomazela, que resume o empreendedorismo daquele que foi denominado de “o rei da soja”, morto em 16 de junho último, aos 84 anos. Na entrevista do mês o presidente da Aiba, Júlio Busato, mostra os gargalos do oeste da Bahia em termos de logística, e também a preocupação com a prevista baixa lucratividade dos grãos para a próxima safra. No artigo de Decio Gazzoni festeja-se a liberação de importação da Cultivance pela União Europeia, fato que permitirá aos agricultores o uso de cultivares de soja com aplicação de outro herbicida que não o glifosato; isto, de um lado, reduzirá a pressão por aumento de ervas daninhas resistentes, e, de outro lado, abre concorrência com a soja Intacta, gerando a expectativa de que um mercado mais competitivo entre os fornecedores de sementes possa trazer vantagens aos produtores. Já Rogério Arioli aponta em seu artigo que o agro precisa investir mais em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias, sob pena de não acompanhar a concorrência internacional, pois perderemos competitividade. Comemoramos antecipadamente o 28 de julho, dia do agricultor, ou melhor, o "dia do produtor de alimentos", parabenizando o homem do campo pelo comportamento otimista e profissional, safra após safra, como o grande impulsionador do crescimento do Brasil, pois a crise não chegou e nem vai chegar às lavouras, se Deus quiser. No vídeo abaixo o Tostão mostra outros detalhes da edição: . Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO 5 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso15 de julho de 2015 14:37 Toda vez que ocorre uma desvalorização cambial e o produtor está estocado de artigos importados, ele obtém uma lucratividade extra que não se repete. Na cultura da soja, os resultados dependem da Bolsa de Chicago, isso sim. Urge corrigir nossos inúmeros empecilhos, mas as nuvens podem estar menos rosadas, mas não negras. Por enquanto... Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [] Apelido disponível: Sala Fério15 de julho de 2015 16:33 As previsões negativas vão meio na contramão da safra recorde de grãos que tivemos no ano, até aqui. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de julho de 2015 17:11 Sala Fério, o problema é que a sua visão é urbana... Quando há supersafra, portanto, a oferta aumenta, o preço cai, e o produtor rural se ferra... Mas não é isso, a matéria trata do aumento dos insumos (tudo em dólar, sementes, fertilizantes, máquinas, agroquímicos), enquanto o preço das commodities, como soja e milho, andam em baixa. Ou seja, o produtor se programa hoje para plantar em outubro com dólar na alta, e vai colher em janeiro ou fevereiro com dólar em baixa, e como a conta não fecha, pode ser prejuízo na certa... Sua ótica urbana, caro Sala Fério, não leva em conta o clima e nem o mercado, que é mais perverso que o clima. Por isso é que, cada vez mais, temos menos agricultores... Richard Excluir Respostas Responder Responder 3. [] Apelido disponível: Sala Fério21 de julho de 2015 12:50 Pra compensar, temos investimentos públicos recorde em agricultura - em especial na familiar - isso deve compensar algo, não é? Agora uma questão antiga: não seria o caso de não vender os produtos 'in natura' e tentar agregar valor para não depender da flutuação do mercado de commodities? Ou, ainda, aumentar os lucros e a venda interna eliminando intermediários e criando redes próprias de distribuição? Sei que essas questões são complexas, é só uma consulta mesmo. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de julho de 2015 14:24 Sala Fério, são muitas questões numa coisa só. No meio disso há muitas "teorias conspiratórias". Hoje em dia, commodities têm alto valor, por exemplo, petróleo, gás, açúcar, soja, carne, café, cobre, fertilizantes, são todos commodities, mas têm alto valor agregado. Por trás de cada grão de soja, milho ou café, há muita tecnologia embarcada, e de alto valor agregado, utilizados pelos agricultores para obter alta produtividade, como por exemplo sementes, tratores e máquinas, agricultura de precisão, agroquímicos, fertilizantes, consultorias, e todo mundo ganha. Exportar apenas grãos, ao contrário do que falam alguns economistas urbanos, é um altíssimo negócio. Os EUA, Canadá, Argentina e Ucrânia, o Brasil junto, são os maiores produtores e exportadores de grãos do mundo; em muitos casos o Brasil é o líder mundial, por exemplo, como soja, café e carne in natura. Açúcar já tem um valor agregado industrial e adicional, e poderíamos exportar mais óleo de soja, é verdade, ou farelo de soja, para agregar mais valor ainda, mas isso depende dos problemas e necessidades dos importadores. A agricultura familiar, como conceito, tem uma distorção política em termos semânticos, pois tem muito agricultor com 800 ou 1.000 hectares, que é agricultura familiar, mas é classificado como "agronegócio", e isso é uma distorção ideológica. A verdade é que a agropecuária brasileira é altamente competitiva, pois somos um país tropical, com muito sol (e água e terras disponíveis), com fotossíntese,e 2 e 1/2 safras ano, e ninguém poderá nos sobrepujar nisso, seremos o celeiro do mundo, e vamos garantir segurança alimentar ao planeta. Não é a troco de nada que os EUA tentam nos enquadrar em questões ambientais, para eles deveria ser "floresta lá (no Brasil) e lavoura aqui (EUA)", mas eles não conseguiram isso, mesmo com o Código Florestal, e por isso o Brasil avança no crescimento do agro, apesar de a crise nos pegar na área industrial e nos serviços, onde não temos competitividade internacional, e se precisa de um câmbio favorável para sobreviver. Não temos maior sucesso ainda nas exportações do agro porque ainda não temos infraestrutura (ferrovias e portos), para baratear o custo Brasil, mas não deve demorar isso com as ações do PAC, e os agricultores terão melhor rentabilidade. Quando tivermos isso, aí sim, seremos imbatíveis. Entretanto, saiba que o agro (soja e café, por exemplo) só exporta cerca de 30% do que produz, os 70% produzidos são consumo interno, o que mostra que crescemos como consumidores; é assim que o agro sustenta um PIB brasileiro ainda em crescimento, apesar de a mídia lutar contra o Brasil. Intermediário tem no mundo inteiro, é uma praga, mas é assim que funciona... Já as flutuações dos preços das commodities são assim, a China compra, mas eles sabem fazer comércio há 5 mil anos, e nós só há 40 anos, quando tem produção recorde o preço abaixa e o produtor fica com o mico... O mercado é mais perverso que o clima... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 14 de julho de 2015 Silvio Costa: o discurso contra a incoerência. Richard Jakubaszko O discurso contra a incoerência. Palavras simples para desconstruir a "sofisticação" da hipocrisia reinante, um aglomerado de argumentos incoerentes. A sociedade, especialmente a classe média, imbecilizou de vez, terceirizou as ideias, chegou ao pensamento único, liderados por políticos sem nenhuma noção do que seja democracia. Aí, quando se conta a piada da construção do paraíso, quando se conhece o "vai ver o povinho e a classe média que vou botar lá", tem gente que acha incorreto... . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, política, PSDB, PT Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de julho de 2015 A revolução do comércio eletrônico Marcos Sawaya Jank * [on] Apesar de os brasileiros estarem entre os cinco maiores usuários de internet do mundo, o comércio eletrônico ainda é relativamente pequeno no país. As pessoas utilizam cada vez mais a internet, mas ainda compram pouco. O mundo digital é a nova fronteira do comércio no mundo. Todos os canais de comercialização de produtos e serviços estão sendo impactados por essa revolução, cujo epicentro de expansão é a China. Basta dizer que o valor de vendas on-line da China (US$ 620 bilhões) já supera a soma dos valores dos Estados Unidos (US$ 380 bilhões) e da Europa (US$ 228 bilhões). Quatro das dez maiores empresas de internet do mundo são chinesas: Alibaba, Tencent, Baidu e JD.com, que estão em uma disputa cerrada com as gigantes americanas (Google, Facebook, Amazon e Ebay). Se mantiverem o crescimento dos últimos cinco anos, as empresas chinesas em breve vão se tornar as maiores do mundo, seja pelo potencial em termos de pessoas atingidas, seja pela oportunidade dos novos segmentos que estão surgindo. O fenômeno chinês aconteceu graças ao fabuloso mercado: hoje são 525 milhões de usuários de internet via celular, principal veículo da compra on-line. Ele também decorre das especificidades culturais e linguísticas do País, além da reserva de mercado criada pela política pública, que privilegiou as empresas nacionais. Mas o principal fator foram as ferramentas inteligentes e de fácil acesso que as empresas chinesas desenvolveram no comércio digital. A China digital é extremamente avançada e os consumidores têm sede de inovações e de novas experiências. O setor da alimentação é um ótimo exemplo. Na China, mais de 50% dos compradores eletrônicos adquiriram alimentos on-line nos últimos três meses, contra menos de 10% nos EUA. A preferência dos chineses pela compra on-line de alimentos se explica pelas dificuldades de locomoção nas grandes cidades e pela desconfiança em relação à qualidade dos produtos oferecidos nos veículos tradicionais. Os consumidores usam suas redes sociais para buscar ofertas on-line, comprar, ranquear produtos e serviços e, acima de tudo, dividir as suas ações e percepções com os amigos. Comprar on-line virou uma forma de fazer novos amigos e ganhar status. Trata-se de uma compra hiper-socializada, muito mais abrangente que a tradicional visita ao shopping no final de semana. Gostemos ou não, é assim que o mundo está evoluindo, pelo menos na região que concentra a maior parte da população. A grande disputa dos próximos anos não vai se dar entre as grandes do mundo físico, mas sim pelo domínio do mundo digital. E essa transformação vai atingir em cheio a área de propaganda e marketing. A China hoje compra cada vez mais pela internet e redes sociais, e não mais através de visitas a lojas, anúncios de televisão, mídia impressa ou telefone. A recomendação dos amigos já é o principal fator de decisão na compra on-line, que é amplamente difundida nas redes sociais. Em vez da artista da novela, quem vai aconselhar sobre o que e onde comprar são os nossos amigos, sejam eles reais ou virtuais. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 09:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, internet, Marcos Jank Nenhum comentário: sábado, 11 de julho de 2015 Fotos de bebês fofuras Richard Jakubaszko Os mamíferos humanos são uma graça, né não? Pena que crescem e ficam feios... Portanto, quando tiver um bebê à vista, deleite-se... [bebe] [bebe1] [Bebe2] [bebe3] [bebe4] [bebe5] [bebe6] [bebe7] [bebe8] [bebe9] [bebe10] [bebe11] [bebe12] [bebe13] [bebe15] [bebe16] [bebe17] [bebe18] . Postado por richardjakubaszko às 10:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de julho de 2015 O brasileiro agora é nazista? Richard Jakubaszko É o que dá a entender o vídeo abaixo, uma denúncia que parece ter procedência diante do agressivo comportamento demonstrado por vários brasileiros nos últimos meses diante do que a mídia brasileira publica diariamente. Para os mais jovens, especialmente aqueles que nasceram após o período da ditadura (1964-1984), o vídeo faz uma relação entre o Brasil de hoje e a Alemanha que elegeu e apoiou Adolf Hitler nos anos 1930, que antecederam a II Guerra Mundial, ao mesmo tempo em que se instalavam prisões dos nazistas, no que ficou conhecido depois como o Holocausto, onde mais de 6 milhões de judeus foram para as câmaras de gás. Confira: . Postado por richardjakubaszko às 17:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ideologias, imprensa, Nazismo, política, PSDB, PT, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de julho de 2015 Comparando o Brasil de 2002 ao de 2013… Hildengard Angel Comparando o Brasil de 2002 ao de 2013… segundo a OMS, a ONU, o Banco Mundial, o IBGE, o Unicef etc Leiam e tirem as suas próprias conclusões… 1. Produto Interno Bruto: 2002 – R$ 1,48 trilhões 2013 – R$ 4,84 trilhões 2. PIB per capita: 2002 – R$ 7,6 mil 2013 – R$ 24,1 mil 3. Dívida líquida do setor público: 2002 – 60% do PIB 2013 – 34% do PIB 4. Lucro do BNDES: 2002 – R$ 550 milhões 2013 – R$ 8,15 bilhões 5. Lucro do Banco do Brasil: 2002 – R$ 2 bilhões 2013 – R$ 15,8 bilhões 6. Lucro da Caixa Econômica Federal: 2002 – R$ 1,1 bilhões 2013 – R$ 6,7 bilhões 7. Produção de veículos: 2002 – 1,8 milhões 2013 – 3,7 milhões 8. Safra Agrícola: 2002 – 97 milhões de toneladas 2013 – 188 milhões de toneladas 9. Investimento Estrangeiro Direto: 2002 – 16,6 bilhões de dólares 2013 – 64 bilhões de dólares 10. Reservas Internacionais: 2002 – 37 bilhões de dólares 2013 – 375,8 bilhões de dólares 11. Índice Bovespa: 2002 – 11.268 pontos 2013 – 51.507 pontos 12. Empregos Gerados: Governo FHC – 627 mil/ano Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano 13. Taxa de Desemprego: 2002 – 12,2% 2013 – 5,4% 14. Valor de Mercado da Petrobras: 2002 – R$ 15,5 bilhões 2014 – R$ 104,9 bilhões 15. Lucro médio da Petrobras: Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano 16. Falências Requeridas em Média/ano: Governo FHC – 25.587 Governos Lula e Dilma – 5.795 17. Salário Mínimo: 2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas) 2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas) 18. Dívida Externa em Relação às Reservas: 2002 – 557% 2014 – 81% 19. Posição entre as Economias do Mundo: 2002 – 13ª 2014 – 7ª 20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas 21. Salário Mínimo Convertido em Dólares: 2002 – 86,21 2014 – 305,00 22. Passagens Aéreas Vendidas: 2002 – 33 milhões 2013 – 100 milhões 23. Exportações: 2002 – 60,3 bilhões de dólares 2013 – 242 bilhões de dólares 24. Inflação Anual Média: Governo FHC – 9,1% Governos Lula e Dilma – 5,8% 25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas 26. Taxa Selic: 2002 – 18,9% 2012 – 8,5% 27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário 28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas 29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas 30. Capacidade Energética: 2001 – 74.800 MW 2013 – 122.900 MW 31. Criação de 6.427 creches 32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados 33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados 34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza 35. Criação de Universidades Federais: Governos Lula e Dilma – 18 Governo FHC – zero 36. Criação de Escolas Técnicas: Governos Lula e Dilma – 214 Governo FHC – 0 De 1500 até 1994 – 140 37. Desigualdade Social: Governo FHC – Queda de 2,2% Governo PT – Queda de 11,4% 38. Produtividade: Governo FHC – Aumento de 0,3% Governos Lula e Dilma – Aumento de 13,2% 39. Taxa de Pobreza: 2002 – 34% 2012 – 15% 40. Taxa de Extrema Pobreza: 2003 – 15% 2012 – 5,2% 41. Índice de Desenvolvimento Humano: 2000 – 0,669 2005 – 0,699 2012 – 0,730 42. Mortalidade Infantil: 2002 – 25,3 em 1000 nascidos vivos 2012 – 12,9 em 1000 nascidos vivos 43. Gastos Públicos em Saúde: 2002 – R$ 28 bilhões 2013 – R$ 106 bilhões 44. Gastos Públicos em Educação: 2002 – R$ 17 bilhões 2013 – R$ 94 bilhões 45. Estudantes no Ensino Superior: 2003 – 583.800 2012 – 1.087.400 46. Risco Brasil (IPEA): 2002 – 1.446 2013 – 224 47. Operações da Polícia Federal: Governo FHC – 48 Governo PT – 1.273 (15 mil presos) 48. Varas da Justiça Federal: 2003 – 100 2010 – 513 49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C) 50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria FONTES: 47/48 – http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas 39/40 – http://www.washingtonpost.com 42 – OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU 37 – índice de GINI: www.ipeadata.gov.br 45 – Ministério da Educação 13 – IBGE 26 – Banco Mundial Notícias, Informações e Debates sobre o Desenvolvimento do Brasil: www.desenvolvimentistas.com.br Publicado originalmente no blog: http://www.hildegardangel.com.br/?p=41715 . Postado por richardjakubaszko às 13:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, economia, ética, FHC, IDH, Lula, política Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de julho de 2015 O golpe está em marcha Programa da oposição é derrubar Dilma, custe o que custar; a PF assina embaixo e o governo assiste. [alerta-de-golpe] As últimas estocadas da oposição provam estar em curso uma operação sistemática para derrubar a presidente Dilma. Relembrando fatos. A investida desesperada às vésperas da eleição para incriminar Lula e a então candidata. Não deu certo. Recontem-se os votos, decretaram os derrotados. Parece piada, mas isso aconteceu. Também fracassou, tal qual a pecha de estelionato eleitoral! (Alguém esqueceu da desvalorização brutal da moeda em 1999?) A essa altura, as acusações de roubalheira da Petrobras embaladas pela compra de uma refinaria pareciam cair do céu para um impeachment. Fiasco, até porque o negócio foi recomendado pelo Citibank e avalizado por um conselho composto de ricaços: Jorge Gerdau, Cláudio Haddad, Fábio Barbosa etc. A história azedou ainda mais quando o executivo petroleiro Pedro Barusco contou que a corrupção estatal avançou no governo do PSDB, turbinada por uma lei que aboliu licitações. Detalhe: Barusco prometeu devolver centenas de milhões de dólares depositados no exterior. Mas a grana não era para o PT? Como estava na conta pessoal dele? Bem, isso não vem ao caso. Aí surgiu a novela das pedaladas fiscais. Novo fracasso. Todos que conhecem a política mesmo superficialmente sabem que o Tribunal de Contas da União é um almoxarifado para acomodar políticos decadentes, uma espécie de prêmio de consolação para sabujos fiéis ""a favor ou contra, tanto faz. A coisa ficou mais incômoda quando descobriram que as pedaladas começaram na administração Fernando Henrique Cardoso. Bem, sempre tem o pessoal do Moro e sua equipe de delações. Incrível: o Brasil é o único lugar teoricamente democrático em que candidatos a réus são informados de crimes pelo jornal, TV ou internet. O conteúdo, então, é de espantar. "O doleiro [Alberto Youssef] não identifica com precisão a pessoa que o teria procurado para pedir ajuda, e deixa claro que não participou da campanha da presidente [...] Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo lembrar do nome da empreiteira [...] O doleiro afirmou não saber se Felipe (acusado de ser o intermediário) buscou outros operadores. Questionado sobre o valor do dinheiro a ser internalizado, o doleiro respondeu: 'Acho que era em torno de R$ 20 milhões'". (FSP, 03/07, Pág. A4) Tal depoimento, como se percebe robusto, cheio de evidências, em que o acusador ignora o nome do interlocutor, desconhece para quem ele trabalha e sequer sabe o valor exato da propina --tal depoimento está no processo que serviu de base para o PSDB pedir a cassação de Dilma! Para completar a mistificação, aparece a entrevista do delegado geral da Polícia Federal ao "Estado de S. Paulo". Somos informados que na democracia da jabuticaba existem quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e a...Polícia Federal. "O ministro da Justiça não é o seu chefe?", perguntam as repórteres. Resposta: "O ministro da Justiça é o responsável pela PF, mas na esfera administrativa. As ações da PF na esfera de investigação são feitas no limite da lei". Pelo jeito, a mesma lei que muda votações na Câmara ao sabor de um presidente que dispensa comentários; deixa impunes sonegadores graúdos da Receita; fornece habeas corpus a banqueiros selecionados; prende antes de julgar e vem transformando o Supremo Tribunal Federal num órgão tão decisivo quanto cerimônias de chá na Academia Brasileira de Letras. E o governo, o ministro da Justiça, não têm nada a dizer antes que seja tarde? Artigo de Ricardo Melo, publicado na Folha de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 13:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, ética, Polícia Federal, política, PT Nenhum comentário: domingo, 5 de julho de 2015 À imitação de Jim Jones Mino Carta O espetáculo de insensatez, hipocrisia e prepotência prossegue implacável. E o drama desliza para a tragédia. Lula enfrenta a verdade factual, o Oráculo de Delfos cuida de fugir dela. Dúvidas, incógnitas, dilemas se apinham nesta nossa terra infeliz, embora destinada à felicidade, e não me refiro à importância da mandioca. Por que figuras como os presidentes das duas maiores empreiteiras do País, com endereço certo e sabido, são presos sob acusação a ser provada? E por que o Supremo não se manifesta a respeito: conivência ou covardia? Ou o ministro da Justiça, infatigável em suas omissões: covardia ou incompetência? Ah, sim, a Justiça na versão brasileira... Vamos lá, este é só o começo. Por que Câmara e Senado são os domínios de dois sátrapas de passado largamente duvidoso? Incompetência do próprio Poder Legislativo e, também, clamorosa, do Executivo? E, na indagação, não caberia também a covardia? Em frente. Por que setores da Polícia Federal se prestam a um jogo que desrespeita princípios básicos da Justiça e serve à casa-grande? Por ignorância, sincero reacionarismo ou ódio de classe? Ódio ao PT, portanto, na crença granítica e definitiva de seu esquerdismo? E ainda. Por que a mídia permanece em campanha maciça contra o governo, na tentativa de justificar tanto a ideia do impeachment da presidenta quanto o envolvimento de Lula na Lava Jato? E que mudaria em relação à crise econômica e à insensatez dominante se afastadas Dilma e a ameaça de retorno de Lula em 2018? Por que, a despeito da minha aversão a teorias conspiratórias, às vezes sou assaltado por turvas suspeitas? E por que o senador José Serra reedita o velho projeto tucano de privatização da Petrobras ao visar agora o pré-sal? Serra anos atrás declarava-se, em benefício dos meus ouvidos, mais esquerdista que Lula: estaria eu de escuta equivocada e a palavra seria entreguista? Por que o tucanato aprecia tanto as privatizações, quem sabe na esteira daquela das comunicações comandada por Fernando Henrique, a maior e mais escancarada roubalheira da história do País? Privatizar o pré-sal não configura puro entreguismo, a rendosa genuflexão do súdito? Prossigo. Por que o noticiário das falcatruas da Fifa, de reconhecida inspiração brasileira, sumiram do noticiário das Organizações Globo, donas de um poder único na história mundial? Valeria dirigir a pergunta ao senhor Hawilla da Traffic (nome excelente, diga-se)? Será que, como Marco Polo Del Nero, os filhos do colega Roberto Marinho se abalariam a viajar ao exterior? E por que o resto da mídia não se interessa pelo assunto? Adiante. Por que o ministro Mercadante, bom de discurso, como sublinha Lula, não sai País afora para defender o governo diuturnamente agredido? E por falar no governo, por que aumentar os juros na conjuntura dramática que atravessamos? E por que Dilma descumpre as promessas da campanha eleitoral, como diz Lula com todas as letras? O ex-presidente, aquele cujo retorno em 2018 se tornou pesadelo da casa-grande, no último dia decidiu falar, e fez a oportuna autocrítica do PT, que seria da competência, do próprio, hesitante partido. É bom que Lula fale, porque até ontem, no vácuo do seu silêncio, a mídia tratou de colocar-lhe na boca palavras jamais pronunciadas, ou inventar situações jamais ocorridas. Por exemplo, após a fala sobre o “volume morto” em que Dilma e ele teriam caído no momento, de verdade ouvida em um encontro do ex-presidente com religiosos. Bordou-se a partir daí, nas páginas impressas, no vídeo e pelos microfones radiofônicos, a história do dissabor da presidenta, duramente alvejada pela frase do criador. Não é que os barões midiáticos e seus sabujos primem pela imaginação. De todo modo, o enredo é outro. Foi Lula, dias atrás, quem levou a Brasília para uma conversa com Dilma uma pesquisa que mostrava a queda de ambos na preferência popular. Para comentar: “Companheira, estamos no volume morto”. Se Lula se dispõe a dizer o que pensa, tira a bala da boca das crianças fantasiosas, desobedientes contumazes à verdade factual. Melhor inventar, ou silenciar a respeito das mazelas tucanas, e mesmo das patetices. Fernando Henrique Cardoso, diante de uma plateia que o encara como o Oráculo de Delfos, admite que também seu instituto, igual ao de Lula, recebeu doações de várias empresas, com a diferença seguinte: “Nós não fazemos política”. E a plateia? Engole, como se não fosse político todo gesto ou palavra de FHC. Sem contar que o inefável esquece ter recebido uma doação de uma empresa pública, a Sabesp, que lida com o dinheiro de todos nós, e, isto sim, é totalmente irregular. Para dizer pouco. Mas quem se incomoda, em meio a um festival de desfaçatez e hipocrisia? Gostaria, aliás, de ter lido, além da informação correta, também algum saboroso comentário a respeito da patética aventura venezuelana de um grupelho de senadores tucanos e democratas, mais um peemedebista, um do PPS e outro do PSD, Sérgio Petecão (mais um nome excelente). Visitavam Caracas, para apurar os atentados aos direitos humanos cometidos pela corja bolivariana, sem terem dado até hoje mostras de se preocupar com o comportamento pífio da nossa Comissão dita da Verdade e com a confirmação, tudo indica ad aeternitatem, de uma lei da anistia imposta pela ditadura. Permaneceram em Caracas nada além de seis horas, regressaram pomposamente ao pretender terem sido barrados a caminho do centro da cidade por um engarrafamento de trânsito provocado para tanto e por uma manifestação convocada para apedrejá-los. Do ataque e das pedras falta qualquer prova, quanto ao engarrafamento, de fato houve, provocado, no entanto, pelo trânsito indiferente, infenso ao mais tênue propósito político. Em outros tempos, o episódio patético teria merecido relatos humorísticos, hoje impedidos, creio eu, pelo emburrecimento progressivo. Refiro-me à época em que uma marchinha carnavalesca cantava tirou o seu anel de doutor/ para não dar o que falar/, a PRK-30 era um impagável programa radiofônico, Millôr Fernandes nos brindava com seu Pif Paf e Péricles com o Amigo da Onça em O Cruzeiro, Silveira Sampaio ridicularizava os graúdos sem perder a elegância e enfim chegaria Chico Anysio com seu extraordinário Show. Refiro-me apenas a alguns exemplos de refinado humor. Nada sobrou. A quadra atual é macambúzia, a cerração tão densa que já não enxergamos o Cruzeiro do Sul e, logo abaixo, Castor e Pólux. É o breu, e nele estão claras apenas a falta de liderança, aterradora, e a insensatez e a ignorância da maioria, a repetir, multiplicado ao inverossímil, o fenômeno que redundou no suicídio coletivo liderado, décadas atrás, por certo e malfadado Jim Jones. A lembrança da tragédia, absurda até a estupidez, sugere-me, entre tantas, mais uma pergunta: se a lei prevê um acordo de leniência, por que não aplicá-lo se preciso for, a bem do País, no caso das empreiteiras envolvidas na Lava Jato? Provadas as acusações, punam-se os culpados, está claro, e sem concessões ou resguardos. Salvem-se, porém, as empresas, que garantem trabalho e progresso. Publicado em Carta Capital, em 29/06/2015 http://www.cartacapital.com.br/revista/856/a-imitacao-de-jim-jones-5165.html? ref=yfp . Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ética, política Nenhum comentário: sábado, 4 de julho de 2015 ONU: o Brasil reduziu em 82% os que passavam fome. [charge-millor] por Millor Fernandes Luana Tolentino * A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou dia 27/5, o relatório O Estado da Segurança Alimentar no Mundo 2015, que apontou a redução em 82% no número de pessoas subalimentadas no Brasil, entre 2002 e 2014. Segundo o relatório, programas de transferência de renda e o fortalecimento do poder aquisitivo das mulheres foram essenciais para a reversão do quadro de pobreza e miséria no qual o Brasil esteve mergulhado até o início dos anos 2000. A notícia, que deveria ser motivo de ampla comemoração, simplesmente foi omitida por todos (TODOS!) os jornais e revistas da “grande” imprensa nacional. Tivéssemos uma mídia democrática, tamanha conquista estamparia a capa dos impressos e ganharia destaque nos programas do rádio e da televisão. O silêncio da mídia e o ódio de classe contra o Bolsa Família, cuja importância é reconhecida internacionalmente, escancaram a oposição midiática ao governo petista, o caráter excludente da sociedade brasileira e a “cultura do desprezo” pelos mais pobres. O ex-presidente Lula sintetizou de forma magistral o comportamento da mídia e de parte dos brasileiros: “Eu imaginava que as pessoas iriam ficar felizes ao ver os pobres começarem a comer. Mas não, elas se incomodam.” * a autora é professora, historiadora e ativista dos movimentos negro e feminista. . Postado por richardjakubaszko às 18:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, FAO, fome, imprensa, política Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de julho de 2015 Fotos incríveis Richard Jakubaszko Precisa escrever alguma coisa sobre essas fotos? Não, não há legenda suficiente para descrever o belo, o inusitado, o incrível mundo em que vivemos. [foto1] [foto2] [foto3] [foto4] [foto5] [foto6] [foto7] [foto8] [foto9] [foto11] [foto12] [foto13] [foto14] [foto15] [foto16] [foto18] [foto10] [foto17] [foto19] [foto20] . Postado por richardjakubaszko às 15:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de julho de 2015 Gmail ativa função para cancelar e-mail enviado Richard Jakubaszko Após seis anos de testes, o Gmail incorporou a função de abortar o envio de [cartas] mensagens já disparadas, especialmente aqueles envios acidentais. O recurso, pedido de maneira recorrente pelos usuários, estava presente até então apenas pelo Google Labs ou no app Inbox. Agora, é possível “desfazer” a ação via desktop. O cancelamento pode ser realizado até 30 segundos depois do envio. Cancelamento de envios está disponível apenas para desktop. O Google informou que a funcionalidade chegará aos usuários em duas semanas, mas muitas caixas de entrada já contam com a atualização. Para ativar, é preciso acessar as configurações gerais e marcar a caixa “Ativar o cancelamento de envio”. Na mesma área, é possível definir os segundos de delay (5, 10, 20 ou 30 segundos). Enquanto a mensagem estiver sendo enviada, o Gmail exibirá um link no topo da página com a opção “cancelar”. Depois de alguns segundos, o botão traz a função “desfazer”. Em qualquer um dos casos é possível deter o e-mail. A novidade ainda não está disponível no app do próprio Gmail para dispositivos móveis. Publicado no Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/ tec-redes/77756-gmail-ativa-funcao-para-cancelar-e-mail-enviado-info . Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: informática, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de julho de 2015 Ferrari mais original de todas está à venda Richard Jakubaszko [ferrari] Testa D'Oro Colani tem como base a Testarossa e foi criada para bater recordes de velocidade nos anos 90. A Ferrari tem modernizado o seu design ao longo dos anos, a exemplo da revolucionária LFerrari. Mas se você está cansado das linhas originais da fabricante e deseja inovar nas ruas, mas ainda trajando vermelho, essa é a oportunidade de levar para casa, por US$ 1,7 milhão, cerca de R$ 5,5 milhões, a Testa D'Oro Colani, a Ferrari mais original de todas. A máquina única foi conceituada por Luigi Colani, um designer industrial mundialmente famoso. Seu objetivo era construir um carro que poderia bater recordes de velocidade no deserto de Bonneville, nos Estados Unidos. Ele usou a Testarossa como ponto de partida para seu projeto, mas mudou radicalmente as linhas para obter o máximo de aerodinâmica. Comas mãos no V12 original, ele colocou mais dois turbocompressores e obteve mais de 750 cv de potência. A nova força e linhas permitiram a Testa D'Oro Colani, em 1991, bater o recorde de velocidade sua classe com 349 km/h. Agora, esse raro modelo está à venda na Itália pela loja de carros exóticos Maranello Purosangue. Muitas coisas diferenciam esse carro de uma Ferrari comum, incluindo um retrato de Frank Zappa esculpido no volante. Publicado em http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/ antigos,ferrari-mais-original-de-todas-esta-a-venda,24878,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos, mundo moderno, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 30 de junho de 2015 100 anos da Leica, Grand Prix em Cannes Richard Jakubaszko Um belíssimo comercial comemora o centenário da Leica, fabricante já quase mitológico de câmeras fotográficas. O comercial ganhou o Leão de Ouro no Festival de Cannes e ainda o grande prêmio. Quem trouxe o Grand Prix para casa foi a agência F/Nazca Saatchi & Saatchi com a campanha "100", filme feito para marcar o centenário da primeira câmera Leica fabricada. O filme faz referências a vários momentos conhecidos que marcaram a história da fotografia no mundo. A cada uma das imagens, um locutor narra como a Leica fez parte dessa história. . Postado por richardjakubaszko às 18:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: propaganda, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de junho de 2015 O olhar do estrupício I Richard Jakubaszko [amor] Como faço todo santo dia, nublado ou com muito sol, depois do horário do almoço vou pitar meu cigarrinho de palha na calçada frontal à casa da DBO Editores. A casa integra o enorme quarteirão do parque da Água Branca, hoje um espaço verde para caminhadas de moradores da região. Nos prédios e casas espalhados pelo parque há escritórios da Secretaria da Agricultura, e agora também da Secretaria do Meio Ambiente, e uma quantidade expressiva de sedes de associações de criadores de gado e cavalos, gente da agricultura orgânica, pessoal que volta e meia realiza festas e feirinhas, cheias de barracas com guloseimas, mas também existe um espaço maior, que eu ainda não sei exatamente onde é, onde gente da terceira idade frequenta três vezes por semana, no período da tarde, para participar de um baileco à moda antiga. Deve ser animado o tal do arrasta-pé da turma, a julgar pelo entusiasmo que a maioria demonstra ao chegar às proximidades do convescote. Fico olhando a turma passar, enquanto vou pitando meu palheiro. Nas terças e quintas-feiras tem baile, no domingo também, e gente da terceira idade que passa feliz, todos arrumadinhos, lépidos e faceiros, vindos de todas as direções. Esta semana meus ouvidos capturaram um diálogo supimpa, digno de se registrar numa crônica como esta. Não havia como não ouvir. Pois um casalzinho vinha andando ligeirinho, e conversavam, mas a senhorinha, uma mulher de seus sessenta e muitos anos, não sei precisar, parecia contrariada com algo, enquanto ele, baixinho como ela, tinha sotaque nordestino carregado. Olhei para o outro lado, mas não foi possível deixar de ouvir o diálogo: Ele: - na próxima eu levo você... Ela: - mas não sei se eu vou querer, não tô gostando muito... Ele: - a gente gosta, sim... Ela: - mas você não funciona mais... Foram andando, lado a lado, mas calados, o argumento dela deve ter sido um petardo devastador. Pararam na esquina, ao lado de um poste, uns 40 metros de onde eu me encontrava observando a tragicomédia. Bem, tragédia para ele, e comédia pra mim. Lembre-se: no dos outros não é pimenta... Ela ameaçou ir em direção ao parque, e ele foi atrás, deram dois ou três passos cada um, mas ela voltou-se e dizia algo, colocando a mão no ar, como quem diz “pode parar, você não vai, não”. Conversaram mais uns minutos. Na sequência, ela pegou o baixinho pela mão, e atravessaram a rua em sentido contrário ao baileco. Não sei se voltaram, nem para onde foram, ou como se resolveram, mas foram quatro frases curtas, reveladoras do cotidiano, um retrato da vida, estrupício que meus ouvidos não tinham como perceber e capturou-se um instante fugaz da vida de pessoas simples e anônimas. Há muitas dessas histórias, a que os amigos estimulam que eu revele aqui na blogosfera. Volto em breve, com novos estrupícios... . Postado por richardjakubaszko às 13:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, estrupício, humor Nenhum comentário: sábado, 27 de junho de 2015 EUA vão liderar acordos comerciais Marcos Sawaya Jank * [tio]Nesta semana, aconteceu o fato mais relevante em política comercial desde o surgimento da OMC (Organização Mundial do Comércio), há 20 anos. O Congresso dos Estados Unidos acaba de aprovar a nova TPA (Trade Promotion Authority), que concede mandato para o presidente Obama negociar diferentes acordos comerciais em blocos únicos, que ao final são submetidos à rejeição ou à aprovação pelo Congresso, sem emendas ou extensões. A nova TPA terá grande impacto sobre o Brasil, pois abre a porta para a conclusão, ainda neste ano, da Parceria Trans-Pacífico (TPP, em inglês), que reúne 12 países da Ásia (Japão, Malásia, Cingapura, Vietnã, Brunei), das Américas (EUA, Canadá, México, Peru e Chile) e da Oceania (Austrália e Nova Zelândia). Não tenho dúvida em afirmar que a TPP é o acordo preferencial mais amplo e profundo já negociado até hoje. Ela vai reduzir a zero 90% das tarifas de todos os bens comercializados entre os seus membros já em 2017, e o restante, em outros sete anos. Prevê, ainda, a integração das áreas de serviços, proteção a investimentos, compras governamentais, comércio eletrônico, propriedade intelectual, concorrência, sanidade animal e vegetal, facilitação de comércio e regras trabalhistas e ambientais. Além do mais, não haverá tratamento diferenciado: os compromissos assumidos valem igualmente para todos os países, sendo que a diferença reside apenas nos prazos de implementação. A TPP propõe uma nova arquitetura de comércio que reforça a integração dos países em cadeias globais de suprimento. Propõe, ainda, a chamada "convergência regulatória", ou seja, a harmonização das leis e regulamentos dos países-membros. Na agricultura, por exemplo, a combinação de abertura comercial e convergência regulatória vai provocar forte desvio dos nossos fluxos de comércio para a Ásia, em favor dos concorrentes EUA, Canadá e Austrália. Já se fala abertamente da integração da Coreia do Sul, da Tailândia e das Filipinas à TPP. A China, por sua vez, tenta construir o seu caminho alternativo com 15 países da região, mas certamente não vai deixar de buscar convergências se a TPP for concluída. Com a TPA em mãos, o Executivo americano definitivamente toma a liderança na construção das regras que vão pautar o comércio global. É bom lembrar que os americanos têm acordos com todos os países da costa pacífica das Américas. A TPP os levará a cobrir uma boa parte da região Ásia-Pacífico. Além disso, a TPA abre também a porta para a Parceria Transatlântica (TTIP), entre EUA e União Europeia. A UE, por sua vez, vem acelerando o passo na integração com dezenas de países de todas as regiões do mundo. Winston Churchill dizia que "a América sempre fará a coisa certa, mas só quando já tiver tentado todo o resto". No nosso caso, 15 anos atrás nós tentamos fechar grandes acordos regionais nas Américas e com a Europa. Infelizmente esses acordos não vingaram, mais por razões ideológicas do que concretas, já que o setor privado os desejava. Infelizmente continuamos fazendo a coisa errada ao privilegiar parceiros comerciais pequenos e complicados, em detrimento de uma integração com os polos econômicos mais dinâmicos do planeta. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 12:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Marcos Jank, marketing, política Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de junho de 2015 A semente da vida está em nosso solo [FAO] Antonio Roque Dechen * A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura) denominou o ano de 2015 como Ano Internacional do Solo. Diante disso, as Instituições de Ensino e de Pesquisa do Brasil voltaram sua atenção para este imenso patrimônio que é o nosso solo. [IAC] O Instituto Agronômico adotou o tema: “A semente da vida está em nosso solo”, uma feliz escolha para a Instituição Agronômica pioneira em pesquisas sobre solos no Brasil. O IAC foi criado pelo Imperador D. Pedro II em 1887 em virtude de que, naquela época, a região do Estado de São Paulo enfrentava sérios problemas com a exaustão da fertilidade dos solos, posto que o Brasil não tinha acesso a fertilizantes (A primeira referência à importação de fertilizantes é de 1895, realizada por Pereira Barreto). Entre os anos de 1876 e 1883 foram plantados 105 milhões de pés de café na região de Campinas, fazendo com que a região produzisse, em 1886, o equivalente a 15% de todo o café produzido no Estado. O cultivo continuo de café sem o manejo adequado estava exaurindo a fertilidade dos solos. O primeiro diretor do Instituto Agronômico foi o alemão Franz Wilhelm Dafert, discípulo de Justus von Liebig (Lei do Mínimo), qual teve a difícil missão de mudar paradigmas e implementar ações com embasamento técnico científico junto aos produtores para assegurar que os solos fossem manejados de forma correta e possibilitassem cultivos sucessivos na mesma área, ou seja, foi o responsável pela ação pioneira de sustentabilidade em solos brasileiros, merecendo destaque também a visão empreendedora e contribuição de D. Pedro II com a implantação de Institutos de Pesquisas Agronômicas em diversas regiões do Brasil e da criação da primeira Escola de Agronomia do Brasil, na Bahia, em 1877. O Instituto Agronômico e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (fundada em 1901), são pioneiros em estudos dos solos em todas as suas vertentes, e em conjunto com a Embrapa, e as Instituições estaduais de ensino e pesquisas, prestam valiosa colaboração à sociedade brasileira e mundial, já que os solos são a base da nossa produção agrícola. O Brasil tem hoje uma produção agrícola expressiva: neste ano, está ultrapassando a barreira de produção de 200 milhões de toneladas de grãos, fazendo parte de um restrito grupo de países que produzem 1 tonelada de grãos por ano por habitante. Oportuna a escolha do tema: A semente da vida está em nosso solo, por uma instituição que já lançou 1020 cultivares de plantas das mais variadas espécies e realiza levantamentos detalhados de solos, tem laboratórios de análises químicas e física de solos, de análises de resíduos, todos com ISO 17025, sendo certamente uma das instituições brasileiras que mais contribui para a paz, produzindo alimentos e combatendo a fome. E como já disse John Boyd Orr, primeiro Diretor Geral da FAO, “Não se constrói a paz em estômagos vazios”. Privilegiado o Estado que tem uma Instituição do porte do Instituto Agronômico, que implantado em Chão Fecundo (Titulo do livro comemorativo do Centenário da Instituição), continua lançando sementes a mãos cheias nos solos brasileiros, e como Instituição Pública tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento do País e qualidade de vida de todos nós. Parabéns aos Pesquisadores e Funcionários, parabéns Instituto Agronômico por seus 128 anos em pesquisas que vão além dos horizontes do solo. * o a autor é Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da Esalq/ USP, Presidente da Fundação Agrisus, Presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Membro do Conselho do Agronegócio (Cosag-Fiesp) Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de 1975 a 1981. . Postado por richardjakubaszko às 12:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ESALQ, FAO, fome, IAC Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de junho de 2015 10 razões para namorar um jornalista por Duda Rangel * [jornalismo] Uma resposta ao clássico “1.000 razões para não namorar um jornalista” Aprende-se a dar valor às coisas boas da vida, como beber num pé-sujo ou dividir o resto da pizza da noite anterior no café da manhã. Depois de experiências tão preciosas como estas, quem vai se importar com cruzeiros pelo Mediterrâneo ou jantares sofisticados? O jornalista não sufoca a pessoa amada. Quem busca uma relação que proporcione um tempo só para si deve namorar um jornalista. Aliás, terá tempo só para si até demais, porque o jornalista viverá ocupado com plantões e suas grandes matérias. Jornalistas são legais. Ok, alguns são chatos pra cacete, mas a maioria é legal. [coluna-duda-dia-do] Os jornalistas têm utilidades. Poucas, mas têm. Ele pode, por exemplo, redigir os mais diferentes tipos de texto para a pessoa amada. Mais: pode corrigir os erros de Português do currículo da pessoa amada. Só é preciso fisgar o coração de um jornalista que tenha conhecimentos no mínimo intermediários do Português. Como a comparação entre os pombinhos é algo inevitável em todo relacionamento, qualquer pessoa que namorar um jornalista vai se sentir um ser humano muito normal, super-resolvido e equilibrado. E não é ótimo isso? Jornalistas têm um charme especial. Não sei se é essa coisa de reclamar demais ou se é o jeito estranho de se vestir ou ainda aquele troço de sonhar com um mundo melhor, não sei o que é, mas que rola um charme diferente, rola. Os amigos leigos morrem de inveja de quem namora um jornalista. Acreditam, tolinhos, que jornalista é cheio de importância. É divertido. Mas atenção: se alguém perguntar por que o tal namorado jornalista nunca apareceu no Jornal Nacional, deve-se fazer cara de espanto e soltar um “mas jura que você nunca viu?”. Jornalistas, apesar de serem jornalistas, também sabem amar. O mundo está cheio de pessoas encalhadas e solitárias e, entre ser uma pessoa encalhada e solitária e namorar um jornalista, é preferível namorar um jornalista, muito provavelmente um dos muitos encalhados e solitários que existem por aí. Diz um estudo de alguma universidade de algum país que eu não lembro qual que pessoas todas certinhas, com uma rotina de trabalho toda certinha, com salário pago no dia certinho, e com tudo mais tudo certinho, são péssimas na cama. Logo, alguém todo erradinho como um jornalista pode valer muito a pena. * Personagem criado pelos gêmeos Anderson e Emerson Couto, o jornalista Duda Rangel é autor do blog Desilusões Perdidas e da fan page Jornalismo com bom humor. O blog originou o livro A vida de jornalista como ela é, à venda pela web. Publicado originalmente no site Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br /index.php/artigos-colunas/77603-10-razoes-para-namorar-um-jornalista-info . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Jornalismo Nenhum comentário: terça-feira, 23 de junho de 2015 Solstício de inverno: a noite mais longa do ano. Richard Jakubaszko Hoje é o solstício de inverno aqui no Hemisfério Sul, e tivemos a noite mais longa do ano. Saiba como é isso no vídeo abaixo. . Postado por richardjakubaszko às 07:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: sábado, 20 de junho de 2015 O estupro é inevitável Richard Jakubaszko A partir da Encíclica do Papa Francisco o estupro ambientalista contra a humanidade é inevitável. Não falta mais nada. [Multid]Não se conhecem as razões que levaram o Vaticano a aderir à causa ambientalista. A chantagem de Al Gore, com a promessa de conversão ao catolicismo, certamente não foi a motivação principal. É provável que conquistar novos adeptos de fé no catolicismo tenha sido uma das mais importantes intenções de o Papa Francisco publicar a Encíclica esta semana, pois a Igreja Católica Apostólica Romana tem perdido fiéis para outros ramos do cristianismo. Aderir ao ambientalismo traria simpatias. Entretanto, não vejo com bons olhos essa tomada de posição da Igreja, mesmo sendo um praticante de fé católica. Até porque, somos todos ambientalistas. Como profissional de comunicação, entretanto, me preocupa a "leitura" que será feita da Encíclica pela mídia, e de como está sendo divulgada, distorcendo o apelo papal ao bom senso, fazendo parecer que o Papa e o Vaticano aderiram à causa dos que divulgam o aquecimento e as mudanças climáticas. Na verdade, escritas de próprio punho, as palavras do Papa Francisco são sábias, serenas, e de uma clareza "franciscana", como se costuma dizer. O Papa Francisco critica o mau uso dos recursos naturais, a poluição irresponsável, a agressão que se faz à natureza, o consumismo, a exacerbada exploração financeira de tudo o que diga respeito ao meio ambiente, como os créditos de carbomo, e até mesmo recomenda uma menor velocidade do crescimento social e econômico do planeta. Talvez, aqui, o perigo esteja presente. Ocorre que o AGA - Aquecimento Global Antropogênico, popularmente conhecido como "aquecimento", e ainda as "mudanças climáticas", são plataformas publicitárias de agendas com interesses políticos e comerciais, e a Encíclica Papal, interpretada pelo lado ideológico, deixou os ambientalistas eufóricos. Estudo o assunto há mais de 8 anos, e não tenho receios de afirmar que o aquecimento e as mudanças climáticas são a grande mentira do século XXI, conforme registro em meu livro “CO2, aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, a sair de gráfica em julho próximo, e o fato de o Papa Francisco abençoar a questão ambientalista dará ânimo redobrado aos adeptos do aquecimentismo. Haverá um estupro da humanidade no futuro breve, e prevejo a exacerbação do assunto, da seguinte forma: 1 – Vai recrudescer a luta ambientalista: tornará mais fácil aprovar legislação de interesse dos ambientalistas em todo o mundo, trazendo novas restrições às atividades produtivas; 2 – O Código Florestal brasileiro será rediscutido, ampliando as proibições e limitações já existentes; 3 – O comércio de venda de créditos de carbono será retomado, pois a hipocrisia financeira das indulgências terá a benção Papal; 4 – A COP 21, em Paris, em dezembro próximo, terá mais facilidades para alavancar a AIA -Agência Internacional Ambiental, sob o jugo da ONU, com poderes supranacionais à soberania das nações. Países em desenvolvimento que não se submeterem à vontade dos ambientalistas poderão sofrer sanções econômicas, políticas, e até mesmo de caráter militar; 5 – A Amazônia terá apoio mundial para ser internacionalizada. O Brasil perderá esse patrimônio e a soberania de explorar suas riquezas; 6 – Os países desenvolvidos se tornarão donos da água potável no mundo. Aliás, foi uma das críticas do Papa Francisco, que pediu o fim da “Guerra da Água”. Já existem áreas gigantescas de terras, aqui no Brasil e no continente sul-americano, adquiridas por capitais especulativos, bem em cima do aquífero Guarani. Ao mesmo tempo, a guerra permanente entre Israel e a Palestina é pela água, e não tem outro propósito, se não a desculpa de que seja religiosa. 7 – A construção de usinas nucleares (a grande financiadora da mentira ambientalista do aquecimento) será facilitada pela benção Papal; 8 – Oficializa-se, com a Encíclica, a política recomendada por Thomas Malthus de “deixar os pobres do planeta se exterminarem”. A FAO poderá implementar a política do “Decrescimento”, sonho acalentado pelo Clube de Roma desde os anos 1990. 9 – Os países desenvolvidos obterão sucesso, finalmente, em frear os países emergentes em seu crescimento econômico e social. 10 – Pelo fato de que alguns países em desenvolvimento se negarão a obedecer os mandamentos da AIA, teremos guerras que irão reduzir o excesso populacional planetário, pois a Igreja Católica Romana não admite reavaliar o dogma de que é contra a existência de quaisquer políticas públicas de controle da natalidade. O principal problema da humanidade é o excesso populacional. Todos os pontos críticos decorrem dessa premissa. Todavia, o expressivo crescimento demográfico nunca é colocado em debate público. O Vaticano nega-se a apoiar medidas que incentivem a redução da velocidade desse crescimento. As guerras, a fome e as doenças das populações mais pobres e desassistidas, em maior amplitude do que já existem hoje, permitirão uma população inferior a 6 bilhões de pessoas ao final do século XXI. Do ponto de vista humano, de fé, de ideais protecionistas da natureza, a Encíclica de Francisco é perfeita e irretocável, digna do representante de Deus entre nós. Do ponto de vista político a Encíclica é um desastre, porque terá distorções no seu uso e na sua divulgação, e provocará um tsunami planetário, um estupro político inevitável da humanidade. Quem viver, assim verá. Pai, perdoa esses humanos. Eles não sabem o que fazem. . Postado por richardjakubaszko às 10:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, amazônia, ambientalismo, Aquecimento, CO2, denúncia, FAO, Igreja Católica, mudanças climáticas, nuclear, polêmica, superpopulação, Vaticano 2 comentários: 1. [blank] MILTON REGO20 de junho de 2015 11:47 Prezado Richard: Uma reflexão que pode ser feita como contraponto dessa escolha de "menos presença humana" é o Manifesto Ecomodernista (http:// www.ecomodernism.org/manifesto/ ). Vale a pena a leitura. Um abraço, Milton Rego ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Mário Pedroso, SP20 de junho de 2015 20:16 Richard, não entendi, se a enciclica é boa, como vc escreve, qual o pecado político do papa? Pedroso RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Em minha opinião, ao aderir à causa ambientalista, fora da seara religiosa, indiretamente, o Papa Francisco endossa a causa ambientalista. Em si, é uma boa causa, o problema está na demonização do CO2 e dos chamados (injustamente) GEE - gases de efeito estufa, pois aí há interesses comerciais e políticos. O Papa nada falou de GEE, mas a leitura ambientalista já abraçou a ideia, porque é conveniência deles. Mas os detalhes e as razões você poderá conhecer ao ler o meu livro, porque é uma tramoia de cachorro grande. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 18 de junho de 2015 Fotos fantásticas Richard Jakubaszko Quem não gosta de boas fotos? Tenho uma fissura inexplicável por fotos do cotidiano, pois elas nos falam de coisas fantásticas e maravilhosas, transmitem emoção, contam histórias, estimulam nossa imaginação, e nem precisam de legendas... [evolucao] [petrobrax] [veneza_Luigi_Costantini_AP_TL] [taco] Atenção ao taco de hóquei voador... [abelha_no_olho] [cao] [arvore] [eolica] [evolucionismo] [imbecilidade6] [macaco] [natura3] [pneus] [touro] [cao] [aromahipinotizante2_tn] Propaganda com aroma... . Postado por richardjakubaszko às 15:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cotidiano, denúncia, fotos, humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de junho de 2015 Politicamente correto é totalitário Richard Jakubaszko O filósofo Slavoj Sizek vem se constituindo numa voz importante na mediocridade do mundo moderno, em que os líderes não exercem liderança, e fala o que deve ser dito e bem dito, e que assim sejam as coisas... No vídeo abaixo Zizek demonstra, com seus tiques nervosos de coçar o bigode e o nariz, e com muito humor, a hipocrisia do "politicamente correto", uma praga que esparramou-se pelo planeta, que ele classifica muito apropriadamente de "totalitarismo" moderno. Slavoj Zizek é um filósofo marxista e crítico cultural. É professor da European Graduate School, diretor internacional do Instituto Birkbeck para as Humanidades, no Birkbeck College, University of London, e pesquisador sênior no Instituto de Sociologia da Universidade de Liubliana, Eslovênia. Entre seus livros, Living in the End Times, First as Tragedy, Then as Farce, In Defense of Lost Causes, 4 volumes do Essential Žižek, e Event: A Philosophical Journey Through a Conce. . Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, Filosofia, mundo moderno, política, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 16 de junho de 2015 República Jacarepaguá (Esalq) faz 60 anos Richard Jakubaszko Para quem não sabe, a República Jacarepaguá fica em Piracicaba (SP), e abriga estudantes da gloriosa Esalq - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP). Ela tem muitas histórias para contar nesses 60 anos, pois abrigou estudantes dos cursos da Esalq que ainda hoje fazem a grandeza do agronegócio brasileiro diante do mundo. Pois dia 14 de agosto 2015 os estudantes hoje hospedados na República Jacarepaguá vão comemorar a data com um evento supimpa no Anfiteatro da Esalq, quando será organizado o "I Simpósio Desafios do Agronegócio", composto por palestras, homenagens e recordações dos 60 anos da república, mas nem todos, evidentemente... Se você é ex-aluno, um esalqueano da gema, não deixe de participar desse evento, pois poderá constatar como seus amigos envelheceram bonito nesses anos todos, e irá recordar "causos" inesquecíveis. Vá reviver a história e relembrar momentos bonitos da melhor fase da sua vida, quando estava na universidade, de quando você era muito feliz e nem sabia disso... Veja detalhes no informe abaixo. Estarei lá com os garotos da República do Jacarepaguá, dando a força necessária para o evento, que promete fazer história. Inscrições e mais informações em www.desafiosagronegocio.com [desafios] [desafios] . Postado por richardjakubaszko às 12:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ESALQ 4 comentários: 1. [blank] José Otávio M. Menten16 de junho de 2015 19:42 Bela divulgação... José Otávio M. Menten ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Cristiano Walter Simon16 de junho de 2015 20:06 Caro Richard, Muito obrigado por sua valiosa contribuição para o sucesso do evento. Abração, Engº Agrº Cristiano Walter Simon ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Tonon Júnior16 de junho de 2015 23:11 Caro amigo Richard, boa noite. Iremos ser um dos patrocinadores desse evento. Abraço Tonon Jacto Máquinas Agrícolas COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: a torcida aqui da República do Jacarepaguá agradece e ovaciona a decisão! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Fernando Penteado Cardoso17 de junho de 2015 19:24 Obrigado pelas simpáticas referências à ESALQ e seus alunos. Realmente, temos todos um magnifico “espirito de escola” Inigualável! Do qual muito nos orgulhamos. FC Eng.Agr.Sênior, ESALQ-USP 1936 COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Dr Fernando, o Senhor é a prova viva de que a agronomia é uma profissão que proporciona cidadãos longevos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 15 de junho de 2015 A geopolítica do Índico [Mercator] [Indico]Marcos Sawaya Jank * O mapa mais conhecido e utilizado no mundo é a famosa projeção de Mercator, criada em 1569 pelo cartógrafo flamengo Gerardus Mercator. Nesse mapa, a Europa aparece no centro, e a área de maior destaque são o Atlântico e as terras que o circundam. Isso não ocorreu por acaso, já que foram essas as regiões que dominaram a economia e a geopolítica global naquele momento e nos quatro séculos seguintes. A projeção de Mercator divide o oceano Pacífico em duas partes, uma na ponta direita do mapa e outra na esquerda. A Ásia – continente que detém a maior parte da terra (30%) e 60% da população do planeta – aparece à direta do mapa, com menor destaque. Mas é logo abaixo da Ásia que se encontra o Oceano mais complexo e estratégico da atualidade - o Índico. Três dos cinco países mais populosos do planeta gravitam em torno do Índico – China, Índia e Indonésia, que somam juntos quase 3 bilhões de pessoas. O Índico é também o berço do grande arco islâmico do planeta, que começa nas bordas superiores do Saara e termina no arquipélago da Indonésia. Situam-se nele, também, três grandes estreitos – Bab el Mandeb, Hormuz e Malaca – cuja importância estratégica remonta às grandes navegações. Setenta por cento do petróleo do planeta e 50% do tráfego de contêineres do mundo passam por pelo menos um desses estreitos. Metade da necessidade futura de energia do planeta virá da Índia e da China, que em breve vão se tornar os dois maiores consumidores do planeta. A demanda de petróleo da China vem dobrando a cada dez anos. A região vive também uma intensa disputa por carvão, gás natural, minerais, metais, madeira e produtos agropecuários. Myanmar, a antiga Birmânia, por exemplo, é o país onde China e Índia colidem nessa "disputa" por espaço e recursos naturais. Ocorre que a China quer evitar o longo caminho necessário para trazer petróleo e enviar as suas mercadorias, que hoje passa pelo conflitivo mar do Sul da China e pelo estreito de Malaca, que liga o Índico ao Pacífico entre Indonésia, Malásia e Cingapura. O ex-líder Hu Jintao denominou essa imensa vulnerabilidade na rota de bens e energia da China como o "dilema de Malaca". Por isso, a China vem se movimentando para construir estradas, ferrovias, oleodutos e portos que lhe deem acesso direto e rápido ao Índico. Recentemente o país assinou um acordo multibilionário com o Paquistão, principal rival da Índia, para construir estradas e portos naquele país. A segunda alternativa dos chineses é cruzar Myanmar, até a baía de Bengala. A China tem colocado fartos recursos em Myanmar. No excelente livro "Monsoon - The Indian Ocean and the Future of American Power", Robert Kaplan discute o grande jogo da disputa pela hegemonia da região. De um lado, a China quer se expandir verticalmente para ter acesso ao Índico. Do outro, a Índia tenta se expandir horizontalmente nas mesmas áreas. Tudo indica que são as águas quentes do oceano Índico que vão abrigar o núcleo central da geopolítica mundial do século 21. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Marcos Jank, política Nenhum comentário: domingo, 14 de junho de 2015 Obedeçam o livrinho, senhores Delfim Netto [delfim] O maior problema de parte da sociedade brasileira é a sua indisposição de aceitar as restrições impostas pelo mundo físico no qual ela tem que viver, simplesmente porque não há outra alternativa. Não se impõe uma "ortodoxia" ou uma particular "visão do mundo" quando se afirma, por exemplo, que seja qual for a sociedade, "capitalista" ou "socialista real", é impossível violar as identidades da contabilidade nacional. A história é testemunha que, nas duas, a tentativa de fazê-lo leva, no fim do dia, a uma situação trágica que combina: 1) a redução do crescimento econômico. Na organização "capitalista", leva a rápida queda do emprego e do salário real. Na "socialista real", a um empobrecimento geral talvez maior, mas mais equanimemente distribuído; 2) o aumento, na "capitalista", da dificuldade para prosseguir na necessária política de igualdade de oportunidade num "ambiente" de relativa liberdade de iniciativa. Na "socialista real", por definição (mas não na realidade), já são todos iguais, mas com liberdade controlada; 3) a aceleração da inflação no "capitalismo" e aumento da inflação "escondida" pelo racionamento no "socialismo real", destruindo ainda mais a liberdade de escolha do consumidor; e 4) no "capitalismo", produz déficits no balanço em conta corrente, o que leva ao aumento da taxa de câmbio real para corrigi-lo e acentua a dificuldade crescente de controlar a inflação. No "socialismo real", leva ao aumento dos problemas de abastecimento da demanda, e o controle do câmbio prejudica a exportação. Levado ao limite, o processo termina quando não há mais financiamento externo. Tudo isso bem temperado nos dois regimes com um bom desequilíbrio fiscal. Como as consequências sempre chegam depois, mais cedo (no "capitalismo"), ou mais tarde (no "socialismo real"), uma correção terá de ser imposta. A situação é mais complicada quando, tomado de perplexidade, o Poder Executivo perde a capacidade de determinar sua agenda, como agora no Brasil. Fica à mercê de um "parlamentarismo de coalização", que nem "governa" nem "coaliza" e que, por isso mesmo, estimula o Legislativo e o Judiciário, a organizarem-se para predá-lo. Como se isso não bastasse, há um grande número de "intelectuais" e alguns partidos exóticos que fazem do socialismo "idealizado" o seu fundo de comércio. São aprendizes de feiticeiros: supõem conhecer o caminho alternativo para sair da crise "sem lágrimas". Ignoram as lições da história. A verdade é que sequer suspeitam dos insolúveis problemas de coordenação de uma sociedade complexa. Esquecem como terminou o generoso projeto iniciado por Lênin em 1917. Infelizmente, é preciso reconhecer que até agora o socialismo "realizado" foi muito inferior ao "capitalismo", ao qual não faltam, aliás, sérios defeitos... Parece que caiu a ficha. O governo federal, que estava aparentemente perdido, concentrado apenas na defesa do necessário "ajuste fiscal" (sem apoio do seu partido, o PT, que foi o principal beneficiado do "desajuste" fiscal), tenta recuperar a iniciativa preparando bons projetos de concessões e estimulando as exportações. Começou com o excelente Plano de Safra para 2015/16, lançado no dia 2. A competente ministra Katia Abreu mostrou a que veio. O governo reafirmou que existe prioridade também para as atividades produtivas e a retomada do crescimento. Os agricultores revelaram seu apoio através de suas lideranças mais representativas. Afinal, são quase R$ 190 bilhões alocados ao setor para custeio, investimento e comercialização da safra 2015/16. Houve pequeno aumento da taxa de juro real, mas ela ainda continua muito próxima de zero, o que significa uma redução do subsídio. Isso revela a preocupação com o equilíbrio fiscal que foi compensada com um aumento de 20% na alocação de recursos ao setor quando comparado com a safra 2014/15. Continuou o apoio à integração lavoura-pecuária-floresta, à agricultura de baixo carbono e ao Moderfrota. Deu sinais que o governo entendeu a tragédia que produziu no setor sucroalcooleiro e tenta reavivá-lo. O único senão foi a redução do avanço do seguro rural, que cresceu quase 20% ao ano no primeiro mandato de Dilma. É uma pena, porque seu custo é pequeno diante dos benefícios que produz. Em compensação, a coordenação revelada pelas decisões simultâneas do Banco Central garantirá a fluidez do crédito na hora certa. O Plano de Safra de 2015/16 é muito bom. Esperemos que seja o primeiro sinal que o governo sairá da defensiva e dará ênfase ao fato que o "ajuste fiscal" é apenas a preliminar de um jogo cujo objetivo é a construção da sociedade civilizada inscrita na Constituição de 1988. Nela, é o Poder Executivo forte, e por ela regulado, que tem o protagonismo da agenda nacional respeitando a coordenação e a harmonia com o Legislativo e o Judiciário. Não há, portanto, como aceitar que esses promovam aumento de despesa sem responsabilizarem-se pelo aumento simultâneo de receita não fictícia para pagá -las. Da mesma forma, é inaceitável que o Executivo promova despesa permanente financiada com receita aleatória ou contabilidade "criativa". Nossa crise não existiria se ouvíssemos o conselho do ex-presidente Dutra: "Obedeçam o livrinho, senhores. Apenas o livrinho." Do Valor Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEAUSP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento . Postado por richardjakubaszko às 10:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, Delfim Netto, economia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 10 de junho de 2015 Agro DBO: Se correr o bicho pega... Richard Jakubaszko [img] Agro DBO de junho circulando: "Se correr o bicho pega...", matéria de capa que mostra as estratégias dos produtores do Brasil Central para escapar das inúmeras dificuldades, seja da colheita da safrinha, e dos gargalos da lucratividade, como a logística, transporte e das pragas e doenças, porque aumentar a produtividade é o que importa. Na entrevista do mês Santin Gravena revela os caminhos a serem perseguidos pelos produtores para fazer o MEP - Manejo Ecológico de Pragas, o novo nome do antigo MIP, Manejo Integrado de Pragas. São sistemas que admitem o uso de todas as armas disponíveis para proteção da lavoura, químicos e biológicos, mas andam um pouco esquecidos dos agricultores no dia a dia da lavoura. Chamo ainda a atenção para artigo do engenheiro agrônomo Decio Gazzoni, que nos conta sobre as "Bactérias do bem", o novo inoculante do milho. E também do agrônomo e cafeicultor Hélio Casale, que dá uma bronca enorme nos estatísticos, os oficiais e os das cooperativas, que projetam uma safra de café entre 40 e 50 milhões de sacas, ou seja, de forma clara tentam manipular os preços no mercado. Mas a Agro DBO tem muitas outras novidades, assista no vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown10 de junho de 2015 15:11 Parabéns pelo video. O Bonner que se cuide: logo você estará no jornal nacional ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado11 de junho de 2015 22:50 Richard, para educar os seus leitores sobre transgenicos e seus efeitos nocivos 'a saude e meio ambiente ha' alguns links abaixo. SDS Gerson http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2011/08/Transgenicos_para_quem.pdf Transgenicos para quem === http://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/ Transgenicos Ruim para o produtor e para o consumidor === http://www.agrisustentavel.com/trans/incerto.htm Transgênicos, riscos e as incertezas da ciência, artigo de Marcelo Firpo de Souza Porto === http://www.ecoagricultor.com/vandana-shiva-bioimperialismo-monsanto/ Vandana Shiva: “El bioimperialismo no se trata de tecnología, es ignorancia e irresponsabilidad” === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de junho de 2015 Nostradamus: o livro perdido e o Apocalipse Richard Jakubaszko [nostradamus] As previsões de Nostradamus provocam ainda calorosos debates entre teólogos, cientistas e estudiosos. Um livro, atribuído a Nostradamus, foi encontrado na Biblioteca de Roma, no final do século XX, e o vídeo abaixo, produzido pelo History Channel, é um documentário interessante sobre os debates que se seguiram, pois parte do livro não teria sido escrito pelo vidente francês. De toda forma, suspeitam os adeptos de que no livro consta a previsão de quando acontecerá o Apocalipse, previsto também pela Bíblia. Produzido na década dos anos 2000 o vídeo (90 minutos, dublado) correlacionou Osama Bin Laden ao 3º anticristo, e 2012 como o início do fim do mundo, conforme previsões dos Maias, mas devemos entender que essas foram as interpretações dos estudiosos que analisaram o livro. A Igreja Católica, evidentemente, está retratada nas previsões de Nostradamus através de sua história e na afirmação de que encontra-se em crise, situação que prenuncia um desenlace misterioso, antes que o fim dos tempos se inicie. Assistir o vídeo é, no mínimo, conhecer quais são essas previsões e compartilhar um pouco dessa expectativa humana. . Postado por richardjakubaszko às 14:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, Igreja Católica, Nostradamus, Vaticano, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de junho de 2015 As simpatias das corujas Richard Jakubaszko Há quem ache as corujas como aves de mau agouro. Crendices populares, nada mais que isso. O que é inegável é a simpatia delas, sem contar a beleza, vejam no vídeo. Corujas são animais muito simpáticos . Postado por richardjakubaszko às 14:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal, natureza, vídeo Nenhum comentário: domingo, 7 de junho de 2015 CBF: o abuso do cartão amarelo [amarelo] Richard Jakubaszko A instrução do quadro de direção de arbitragens da CBF é para que os juízes de futebol apliquem cartões amarelos aos jogadores (e técnicos e dirigentes) que venham a reclamar de suas decisões (e indecisões) em campo. Ou seja, se o jogador reclamar que levou uma pancada malvada, pode levar um cartão amarelo, enquanto que o jogador adversário, nesse caso um agressor antiesportivo, sai impune. Dar pontapé, pode. Reclamar, não. O que a CBF pretende? Desacreditar e vulgarizar o cartão amarelo? A regra do cartão foi criada como símbolo para mostrar a todos, jogadores, torcedores da arquibancada e da televisão, que aquele jogador foi seriamente advertido. Se, no mesmo jogo, vier a cometer outra infração, e receber novo cartão amarelo, é obrigatória a apresentação do vermelho, e a expulsão. O cartão amarelo é justo, para tentar coibir o jogo violento, antiesportivo, antiético, ato que pode causar fraturas no jogador adversário, e até mesmo inutilizar um profissional para a prática desportiva. Os cartões amarelos, numa mesma competição, se aplicados 3 vezes, proíbem automaticamente a participação do jogador no jogo seguinte. Ao mesmo tempo, o cartão amarelo, e o vermelho também, já são símbolos internacionais reconhecidos, permitem que juízes que falem outros idiomas apitem jogos internacionais, sem a necessidade de ter de advertir verbalmente um jogador. Entretanto, a CBF entendeu que deveria estender a ditadura da aplicação do cartão amarelo, diferentemente do que estabeleceu-se pela Fifa e é regra internacional. O leitor deste blog pode observar nos jogos do brasileirão deste ano, os juízes atribuem mais cartão amarelo por reclamação do que por jogada violenta. Os juízes se protegem de quê? Por que a CBF instruiu essa norma imbecil? Isso estraga uma partida de futebol, arrebenta com o campeonato, fazendo com que jogadores importantes sejam proibidos de jogar a partida seguinte ao acumularem 3 amarelos. Se os juízes não aplicarem cartões amarelos aos jogadores que reclamam, eles serão punidos com "folgas" de trabalho, essa a ameaça da CBF aos juízes. Se a CBF deseja "manter o respeito" aos juízes, que estes distribuam o amarelo por reclamação, mas estes não se somariam à serie de 3 amarelos por falta violenta ou antiesportiva. Mas valeria como antecipação ao jogador, naquela partida, de que, mais uma reclamação leva outro amarelo e tá expulso, É apenas uma ideia, para aplacar o furor distributivo de amarelos contra jogadores que se sentem injustiçados, levaram uma pancada, o juiz não marca a falta, não pune o adversário, mas envia um amarelo contra quem reclamou. O critério do cartão amarelo tem razão de ser, mas se está utilizando mal a punição. Na Libertadores da América, por exemplo, o cartão amarelo vale só para a partida corrente, depois é transformado em multa ao time, se não me engano de US$ 100.00 por cada cartão. Não existe o acúmulo de 3 cartões em partidas de um mesmo campeonato. O vermelho, sim, pune o jogador de forma automática por uma partida, independentemente de julgamento, se a falta for muito grave. . Postado por richardjakubaszko às 19:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CBF, denúncia, esporte, ética, Futebol, imbecilidades Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de junho de 2015 Debate entre Michel Foucault e Noam Chomsky Richard Jakubaszko Um debate de intelectuais. Se não me engano é do início dos anos 1980, até porque Foucault morreu em 1984. O histórico debate entre esses dois gigantes pensadores ocidentais foi transmitido pela TV holandesa (legendado). O filósofo francês Michel Foucault — historiador das ideias, teórico social, filólogo e crítico literário — discute com o judeu americano Noam Chomsky, linguista, filósofo e ativista político sobre a natureza humana de ser assim, digamos, previsível e ao mesmo tempo inconstante. Como qualifiquei, é um debate em alto nível entre intelectuais. . Postado por richardjakubaszko às 13:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Chomsky, Evolucionismo, Filosofia, história, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de junho de 2015 A Geometria da Natureza Richard Jakubaszko Quando somos estudantes, muitas vezes detestamos a matemática ensinada na escola, pois não encontramos conexão entre ela e a vida real. Porém, não nos damos conta que o mundo natural utiliza a matemática o tempo todo, e as formas destas plantas e animais são prova disso. Dizem que a linguagem de Deus é a matemática, e talvez seja verdade. A Geometria da Natureza, vejam esta beleza toda nas fotos abaixo! As fotos e o texto foram enviados pelo amigo Hélio Casale. [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] [flor] . Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Deus, fotos, natureza, talento Nenhum comentário: segunda-feira, 1 de junho de 2015 Commodities versus valor adicionado Marcos Sawaya Jank * [Boimate] Ao tratar das relações Brasil-China na coluna de 16 de maio, fiz a seguinte colocação: "O sucesso do modelo pautado pelo comércio de commodities é evidente, mas tem limites claros à frente. São poucos produtos de baixo valor adicionado, alta volatilidade, margens apertadas e transporte ineficiente". Recebi comentários antagônicos e achei que deveria hoje retomar o assunto, sempre polêmico e atual. O primeiro comentário foi: "Nossa pauta de exportações para a China é paupérrima em produtos de valor agregado, o que faz do nosso comércio bilateral uma reedição canhestra do chamado pacto colonial". O segundo foi: "Discordo da sua afirmação de que commodities não têm alto valor agregado. Por trás de cada grão – soja, café e até das carnes – há muita tecnologia e valor agregado, que reúne uma cadeia gigantesca de tecnologias de Primeiro Mundo". Aproveito os comentários para analisar os desafios do modelo agro exportador brasileiro. De um lado, não tenho a menor dúvida de que agregamos valor em nossas commodities, e muito. Somos um dos países que mais ganharam competitividade e eficiência nesses produtos, graças ao uso de tecnologias tropicais modernas, a ganhos de escala e à presença de produtores capacitados e motivados. As commodities agropecuárias de hoje – intensivas em capital e alta tecnologia – pouco ou nada têm a ver com as commodities intensivas em trabalho do período colonial. Além disso, nossos grandes concorrentes nesse segmento não são países pobres, mas sim Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Argentina. Contudo, por outro lado, é fato que mais da metade das exportações brasileiras está concentrada em dez commodities básicas com pouca ou nenhuma diferenciação, cujo grande vetor de competitividade é o custo baixo. Exportamos nossas carnes por US$ 2 a US$ 6 por quilo. Recentemente vi carnes locais, altamente diferenciadas, sendo vendidas a até US$ 100 o quilo em supermercados de Seul, na Coreia do Sul. Creio que a melhor explicação para essa realidade está na sutil diferença entre "valor agregado nas commodities" e "valor adicionado nos alimentos". Somos bons em agregar valor em commodities básicas, cujo diferencial competitivo são altos volumes e baixos custos. Mas ainda estamos engatinhando no processo de adição de valor dos produtos para clientes e consumidores internacionais. Marcas reconhecidas internacionalmente, variedade de produtos, atendimento a diferentes segmentos de mercado, entrega rápida e segura, domínio de canais de comercialização, certificação e denominação de origem são alguns elementos usados para a diferenciação de produtos, todos ainda pouco explorados pela maioria das empresas brasileiras. Estamos falando de conceitos básicos que geram diferentes vantagens competitivas no mercado. França e Itália são fortes e competitivas na oferta de alimentos e bebidas de alto valor adicionado, mas fracas em commodities básicas, setor no qual dificilmente serão competitivas no mundo (apenas com pesados subsídios). O Brasil é o contrário, forte em commodities, fraco em valor adicionado. Mas tem todas as condições para atuar nos dois segmentos com eficiência. Só que o país e as empresas têm de sair da zona de conforto e se globalizarem, de verdade. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Já que o segundo comentário destacado por Marcos Jank no artigo acima é deste blogueiro, e por discordar em gênero, grau e número dessa questão de que commodities não têm valor agregado, então vejamos: 1 - é pura semântica essa discussão, além de um desiderato inútil. Na medida em que soja, milho, algodão (OGMs, especialmente), café, açúcar e etanol, carnes bovinas e de aves e suínos - principais itens de nossa pauta de exportação - usam altíssima tecnologia para sua produção, e por serem renováveis, portanto com "sustentabilidade", elas têm valor agregado, sim, dão lucros ao país e aos produtores, geram muitos empregos em toda a cadeia. Não é por acaso que Sorriso e Lucas do Rio Verde, ambas no Mato Grosso, são duas cidades com o mais alto IDH no Brasil. 2 - As críticas da falta de valor agregado parecem comparar nossas commodities com as commodities europeias, onde o leite tem valor altamente agregado ao ser transformado em queijos, ou a uva em vinho. Aí sim, é alto valor agregado, nisso concordo, mas se fizéssemos tal marketing para quem exportaríamos? Para a Europa e EUA? Somente eles teriam poder aquisitivo para remunerar o valor agregado. A escolha brasileira pelas commodities é natural diante das nossas imensas áreas de produção ao privilegiar altos volumes de exportação, e não baixos volumes com alto valor agregado. Para desmistificar isso basta comparar os valores de exportação de queijos e vinhos da França e Itália, cujas somas não chegam a 20% das nossas exportações de commodities em termos de valores. Portanto, essa história de valor agregado a commodities é retórica de economistas. 3 - Há, sim, caminhos alternativos para agregar valor às nossas commodities, por exemplo: exportar apenas farelo ou óleo refinado de soja, café torrado e moído, açúcar, cachaça (o que já fazemos, com muita competência), artigos de couro, carnes processadas ou com cortes especiais, mas quem compraria nossos altíssimos volumes produzidos? Não esqueçamos que a China importa soja, milho e algodão, apenas porque são culturas altamente mecanizadas e não exigem grandes volumes de mão de obra, fator que contraria a política chinesa de gerar empregos. 4 - Os EUA, sim, cometeram a burrice estratégica do século ao exportar suas indústrias para a China, na expectativa de que iriam gerar alto valor agregado em produtos industriais com alta tecnologia embutida. As commodities industriais chinesas, hoje em dia, dominam o mundo no comércio internacional, como artigos do vestuário, brinquedos, automóveis, aparelhos de TVs, produtos químicos, eletrodomésticos em geral, e toda a parafernália da informática, como monitores, mouses, teclados e demais peças dos computadores, exceto os processadores. Os EUA, com isso, geraram desemprego em casa e proporcionaram emprego e riqueza na China e Índia. Ou seja, se é fabricado na China, é commoditie! 5 - A Europa continua encalacrada, e sem saída. Os produtos são de altíssimo valor agregado, como Marcos Jank registra no artigo, não têm chances de produzir em escala como nós, e, por isso, têm poucos clientes mundo afora. O marketing é uma ferramenta de "dois legumes", agrega valor as produtos de um lado, torna-os exclusivos, mas reduz o tamanho do mercado na outra ponta. E precisa de muita propaganda para isso funcionar. 6 - Ainda sobre valor agregado a commodities agrícolas, o que nos falta no Brasil, conforme registrei em meu livro "Marketing da Terra" (Editora UFV - Viçosa-MG, 2005), é o processamento fabril de produtos da terra (frutas, grãos, leite e derivados, carnes, algodão), porém com a participação de cooperativas agrícolas no processo, ou em indústrias regionais, agregando valor à produção dos pequenos e médios produtores rurais, para fixar população na área rural, gerando empregos e riquezas. Foi assim que nasceram empresas internacionais como Parmalat, Nestlé, Batavo, Sadia, Perdigão (hoje BR Foods) etc., e muitas outras. O que me leva a concordar com Marcos Jank de que temos de sair da zona de conforto, nisso sim, estamos atrasados, pois podemos trabalhar nas duas vertentes, com muita categoria. Espero ter contribuído ao debate. . Postado por richardjakubaszko às 11:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, China, economia, IDH, Marcos Jank, marketing, Marketing da terra 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso1 de junho de 2015 22:01 Caro Richard Precisamos não nos perder em pensamentos desiderativos (wishful thinking). Abç. FC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale, S.Paulo1 de junho de 2015 22:14 Caros Marcos Jank e Richard, Bela contribuição ao debate. Tudo de bom por ai. Casale ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 30 de maio de 2015 Fifa e CBF: se gritar pega ladrão... Richard Jakubaszko [Brasil] Desde que estourou o escândalo das investigações do FBI e da Justica dos EUA, com as prisões de dirigentes da Fifa, e também do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, acusados de corrupção e de receber propinas, percebi que eram jogadas políticas transversais, e levariam a um desenlace de proporções gigantescas, com reflexos aqui no Brasil. E tudo o que estamos vendo é só o começo do que vem aí pela frente. Em minha modestíssima opinião, é estranhíssima (e indevida, até mesmo ilegal) a ingerência americana em organismos internacionais como a Fifa, cuja sede é na Suíça, eis que, absolutamente nada se passou em território americano, nem mesmo houve sonegação ao fisco do Tio Sam. A não ser que já tenham alguma prova da fonte da corrupção, ou seja, do corruptor, que seria, quem sabe, a Nike, gigante americana fornecedora de material esportivo, patrocinadora de muitos times de futebol e de seleções. Mas a Nike nem foi mencionada diretamente nessa história toda, e as alegações americanas para essa atuação dos xerifes do mundo, é de que a sede da Concacaf fica nos EUA (Miami), além de muito dinheiro dessa corrupção ter sido movimentado em bancos americanos. Para os EUA vale as leis deles, aplicadas ao mundo conforme a conveniência deles. Portanto, os americanos, mais uma vez atacam de xerifes do mundo, atropelam fatos (a corrupção no futebol) fora de sua jurisdição, sem nem gostar de futebol, talvez por desejar enfraquecer a posição da Rússia, que será a sede da próxima Copa do Mundo de Futebol, em 2018, mas é também um membro do chamado grupo dos Brics, que os EUA andam bombardeando. Como se sabe, em política não há coincidências, e não foi mera coincidência a prisão dos dirigentes da Fifa, às vésperas da eleição de Blatter, reconduzido ao cargo pela 5ª vez consecutiva. Depois das prisões teve o anúncio de que serão "investigados" os processos da decisão da Fifa em levar o próximo campeonato mundial de futebol para a Rússia. Tudo muitíssimo estranho. Os EUA não aceitaram perder o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022 para o Catar, depois de uma eleição atropelada por denúncias de suborno, corrupção e compra de votos. Na CBF anda rolando um terremoto, quem sabe um tsunami, entre seus atuais dirigentes, pois os ex-dirigentes João Havelange, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, deixaram rastros, e se alguém gritar "pega ladrão!" não sobra um, meu irmão, conforme a canção nos informa... Faço votos de que, afinal, isso sirva para fazer uma faxina nos corruptos da CBF. O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, voltou rapidinho da Suíça para o Brasil, mas brasileiros como J. Háwilla, e outros, já estavam mergulhados até o pescoço nessa sujeirada toda, inclusive com admissão de culpa e devolução parcial de vultosas parcelas de dinheiro da corrupção recebida, e que envolve muita gente poderosa no Brasil, a começar pela Rede Globo e do seu executivo Marcelo Campos Pinto, diretor da área responsável pelas negociações de compra dos direitos das transmissões exclusivas da emissora, seja da Copas do Mundo ou do Campeonato Brasileiro, e da Fórmula 1. Consta que a empresa Sport Promotion, do empresário José Francisco Coelho Leal, o Kiko (ex-parceiro de Luciano do Valle na Luqui Participações) tem envolvimento. Assim como Kiko, intermediário em associação com a Traffic, de J.Háwilla – nos direitos de transmissão da Copa do Brasil (citada pelo FBI como fonte de propinas), teriam, portanto, ligação direta com a Rede Globo. Vai ser difícil afirmar que "a gente não sabia de nada disso"... O fato é que os EUA estão determinados a julgar os dirigentes da Fifa e das entidades filiadas, pois a procuradora americana, Loretta Lynch, afirmou que a operação e as prisões na Suíça foi "só o começo". Pretendem agora que a Suíça extradite os dirigentes, 7 dirigentes e 5 integrantes do Comitê da Fifa, para serem julgados em território americano, o que vai gerar uma discussão jurídica e política sem fim, pois a turma presa não é "café pequeno", e vai recorrer. Portanto, o precedente jurídico é interessante. Os rumos que podem tomar a investigação do FBI contra dirigentes corruptos do futebol mundial, da América Latina e do Brasil, ainda vão trazer surpresas pra muita gente, além de muita discussão política. . Postado por richardjakubaszko às 18:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CBF, corrupção, denúncia, Futebol, TV Globo Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de maio de 2015 Embutidos Ciro Antonio Rosolem *. [maluco] Você sabe o que é custo de compliance? Belo nome! Deve ser assim uma coisa como um carrão, caro, vistoso, potente. Ou um novo modelo de colhedeira. Talvez um primo do GPS. Só que é um pouco pior: trata-se dos custos incorridos para cumprir a legislação, seja tributária, trabalhista, ambiental, ou seja, custo “embutido”. Nem sempre levado em conta pelos produtores rurais. Mas estão lá! A Scott Consultoria estima que pode variar de R$ 150,00 a pouco mais de R$ 500,00 por hectare em produção. Não é pouco. Por exemplo, o custo médio de produção de um hectare de soja para a próxima safra está estimado de R$ 2.700,00 a R$ 3.000,00 pelo Instituto Matogrossense de Economia Agrícola. Ou seja, o custo de compliance representa mais de 5% do custo da soja. Só para lembrar, o custo de consultoria não costuma passar de 3%. Pagamos mais pelos custos embutidos que pelo conhecimento. [chinelo] Muito bem. Estamos terminando uma safra que foi, no mínimo, emocionante. Os custos de implantação foram em dólares do ano passado, o valor de venda no dólar atual. Os custos estavam muito apertados. Apertados mesmo. Salvos pelo gongo da desvalorização cambial e das produtividades generosas (viva São Pedro!). Mas, e a próxima safra? Com dólar novo, espera-se uma rentabilidade muito baixa. Talvez não suficiente para pagar o arrendamento! Na verdade, a perspectiva não é boa para as duas próximas safras. Como fazer? O preço, por se tratar de commodities, não dá pra mudar. Como cortar custos? Usar menos tecnologia? Isso leva a menor produtividade, e maior custo por unidade produzida, maior prejuízo. Diminuir a área? E como pagar as dívidas que ficaram para trás? Vejo dois caminhos principais que não são e não devem ser excludentes. É chegada a hora da verdade. Um deles depende só do agricultor. Sabe aquele talhão que sempre produz pouco? Aquele mais arenoso? Está na hora de acabar a brincadeira de produzir em solo sem aptidão para culturas anuais. É melhor não produzir em áreas que resultam em prejuízo. Sempre há uma Reserva Legal ou APP a compensar. Agora é a hora! É hora de jogar na retranca. Empate é bom! O outro caminho depende de nossos governantes. É passado o tempo de diminuir os custos de compliance. É fundamental adequar a legislação trabalhista à realidade das fazendas. É preciso reestudar a política tarifária. É fundamental que se comece a pagar o agricultor pelos serviços ambientais, de modo a assegurar a implantação da legislação ambiental sem onerar inocentes. É hora de se tomar providências para diminuir drasticamente estes custos “embutidos”, que corroem, como cupim, o interior das finanças do agricultor. * O autor é Vice-Presidente de Estudos do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu (SP). . Postado por richardjakubaszko às 13:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de maio de 2015 O cão robot do Google Richard Jakubaszko O Google promete e mostra o cão robot do futuro. Será útil em operações de resgate de vítimas, especialmente em terremotos, ou em locais com perigo de explosão. . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Google, informática, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de maio de 2015 Natureza em delírio Richard Jakubaszko Que a natureza é belíssima e fantástica a gente já sabe. Entretanto, em algumas situações, parece que algo de errado aconteceu. Seria assim que a "evolução das espécies" se nos apresenta? Ou algo externo interferiu? Ou o Criador está fazendo novas e talentosas experiências, e abusando da criatividade? Ou é uma forma de bom humor Divino? Ou seria, apenas e nada mais do que uma manifestação da extraordinária capacidade de adaptação da natureza? Pelas fotos abaixo, qual a sua conclusão? A natureza tem ética? [natureza] [natureza1] [natureza2] [natureza11] [natureza13] [natureza14] [natureza15] [natureza17] [natureza3A] [natureza4] [natureza6] [natureza7] [natureza8] [natureza9] [natureza10] . Postado por richardjakubaszko às 08:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Deus, fotos, natureza, talento Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de maio de 2015 Vivendo entre os espinhos Richard Jakubaszko Não sei qual é o passarinho, mas parece nós, humanos, "vivendo entre espinhos", né não? Foto enviada pelo amigo Hélio Casale, um cafeicultor preocupado com a importação (adiada...) de café do Peru, e com os preço do café, que são os espinhos dele. Os meus são outros... E o seu, navegante da internet? [vida] . Postado por richardjakubaszko às 13:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, fotos, natureza Nenhum comentário: domingo, 24 de maio de 2015 A prova da falta de provas Janio de Freitas * [janio] As entrevistas dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, para comunicar a denúncia formal contra quatro ex-deputados, confirmam a impressão de que as delações premiadas movimentam muitas acusações e suspeitas, mas não suprem a carência de investigações para produzir provas. E, sem provas, as delações agitam e impressionam, no entanto não superam a sua precariedade para enfrentar as exigências de um julgamento correto. Não que as acusações aos quatro sejam infundadas. Podem ser em tudo verdadeiras. É mesmo o que sugerem os currículos de Pedro Corrêa e Luiz Argôlo, e ainda as afirmações recentes sobre o ex-petista André Vargas e Aline Corrêa, filha de Pedro. Chega a parecer que foram escolhidos, para inaugurar a galeria dos denunciados, por não provocarem questionamentos às acusações expostas. O que não diminuiu os pedidos, dos repórteres aos entrevistados, de esclarecimentos e mais pormenores sobre pontos envolvendo as esperadas provas. As respostas não puderam sair da vaguidão. Os procuradores não tergiversavam, foram bastante fracos. Mas as respostas eram "isso [as provas] vai ser apurado durante a ação", "ainda não temos", "estamos buscando", coisas assim. A pretendida indicação objetiva de prova foi mais insatisfatória. "Deu mais de mil telefonemas" para tal ou qual entidade pode ser um indício, mas, no caso, nada prova. Pior ainda: "Ele tinha entrada na Caixa". Ainda que somadas, constatações assim podem fazer convicção, mas é improvável que façam condenação. Para uma operação que há um ano e dois meses já punha suspeitos na cadeia, o coletado contra os quatro denunciados e, ao que parece, dos mais fáceis acusáveis é, pelo que foi exposto, muito pouco. A impressão de disparidade entre as delações premiadas prioritárias e as investigações policiais necessárias permanece. Agora, ela sim, com prova. PERDAS E GANHOS Tanto o governo Dilma como os que voltam a discutir o "fator previdenciário" não levam em conta a essência desse mecanismo: a injustiça. Ele pune os obrigados a se tornarem trabalhadores mais cedo na vida: exige-lhes, para receber aposentadoria integral, mais anos de contribuição previdenciária do que aos iniciados mais tarde no trabalho. Muitos anos mais, sobretudo, do que o exigido aos que têm meios para estender os estudos em universidade, ou mais ainda. São "benefícios" diferenciados para quem fez o mesmo para recebê-los. E como são os despossuídos a iniciarem mais cedo a vida de trabalho e contribuição previdenciária, a diferenciação de tratamento que os prejudica é uma discriminação social e econômica explícita. Ficou provada a constância com que os aposentados ainda na meia idade, com aposentadoria integral de homens aos 35 anos de contribuição e as mulheres 30, continuavam trabalhando. E, a depender dos patrões, a contribuir para a Previdência por terem carteira assinada. Isso porque, além do mais, a aposentadoria de trabalhador pela CLT é uma indecente porcaria. Era a justa aposentadoria proporcional e indiscriminatória, em conformidade com o tempo de contribuição. Fora desta regra, antes do "fator previdenciário" e também com ele, só os funcionários públicos. Os civis, com o privilégio da aposentadoria integral idêntica aos vencimentos. E a mamata das mamatas dada ao militar, de receber como aposentado o soldo próprio do posto superior àquele em que se aposentou. BEM CLARO Fernando Henrique em Nova York: "Esses malfeitos vêm de outro governo, isso deve ficar bem claro. Vêm do governo Lula. Começou aí". Se é para "ficar bem claro", vêm de outro governo, sim. Como disse Pedro Barusco em sua delação premiada e na Câmara, "começou em 1997" na Petrobras do governo Fernando Henrique. Ou o que é dito em delação premiada vale só contra adversários de Fernando Henrique? * o autor é jornalista Publicado na FSPaulo: http://www1.folha.uol.com.br/paywall/ login-colunista.shtml?http://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2015/ 05/1630009-prova-da-falta-de-prova.shtml . Postado por richardjakubaszko às 13:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, Jânio de Freitas, política Nenhum comentário: sábado, 23 de maio de 2015 Lula: "Para quem comeu calango, não é uma 'crisisinha' dessa que vai me perturbar". Richard Jakubaszko E Lula ainda fez o desafio: "FHC, conte para o seu neto como foi a sua reeleição." Será que o FHC vai fazer isso? Ou vai continuar falando mal do Brasil, lá fora, qundo viaja, e aqui no Brasil quando aparece nas TVs nos jornais? Lula lamentou o pessimismo existente hoje, propalado pela mídia e pela oposição, comentando que "não há país que consiga progredir nesse estado de ânimo. O que eles querem, disse Lula, é o pior. Para eles, quanto pior, melhor". Para quem tem dúvidas, assista o vídeo e comente aqui no blog sua opinião. Mas, atenção: NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. E TAMBÉM NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS COM BAIXARIAS OU ACUSAÇÕES RAIVOSAS. . Postado por richardjakubaszko às 20:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, FHC, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de maio de 2015 Carro movido a ar: veja o vídeo! Richard Jakubaszko É uma solução tecnológica revolucionária. Não vai interferir nas questões do aquecimento ou das mudanças climáticas. Mas daria às grandes metrópoles do planeta um ar respirável. Resta saber se as pessoas irão abrir mão de possuir carros de luxo, altamente potentes e velozes para ter um veículo de locomoção prático, porém pequeno, apertado, de baixa velocidade. O vídeo, que me foi enviado pelo ambientalista Gerson Machado, é muito claro naquilo que o automóvel movido a ar pode fazer. . Postado por richardjakubaszko às 16:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, ambientalismo, Aquecimento, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de maio de 2015 Como morrem os fascistas [fascismo] Mauro Santayana * (Carta Maior) - Um neonazista, veemente antissemita e anticomunista, vivendo em um país da Europa Oriental, vice-líder de uma organização de brutamontes que invadem, uniformizados, bairros de periferia, para desfilar e espancar velhos, crianças e mulheres ciganas - povo profundamente discriminado por essas bandas - descobre, repentinamente, que é judeu, e que sua avó foi prisioneira no campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, durante a Segunda Guerra Mundial, onde perdeu boa parte da família. Ele deixa, então, sua velha vida, abandona aquele que era o seu partido e a sua antiga organização paramilitar, e passa a fazer palestras em escolas de segundo grau, alertando para os perigos da discriminação. O que é isso? Um conto do escritor alemão Günter Grass, morto há poucas semanas? Um roteiro de Rainer Werner Fassbinder, o diretor de “Berlin, Alexanderplatz”? Nada disso. Por incrível que pareça - até agora, pelo menos - trata-se de uma história real, a do político húngaro Csanad Szegedi. Fundador da “Guarda Húngara”, inspirada nas milícias nazistas como as SA e as SS, e até pouco tempo atrás membro do partido de extrema-direita Jobbik, Szegedi foi eleito deputado para o Parlamento Europeu, pregando o ódio aos judeus e aos ciganos, que considerava, como muitos fascistas húngaros consideram, culpados pelos problemas do país. Com apenas dez milhões de habitantes, a Hungria foi, a exemplo de outras nações que mais tarde pertenceriam à área de influência da URSS, um dos aliados que apoiaram Hitler em uma grande coalizão contra os russos, e enviou, junto com os alemães, um milhão de judeus e ciganos nascidos em seu território, para a morte nos campos de extermínio nazistas, nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial. Szegedi, hoje, converteu-se ao judaísmo, vai à Sinagoga e estuda o Talmude, embora ainda não tenha - segundo o jornal israelense Haaretz - abandonado o hábito de comer salsicha e carne de porco, que adquiriu ao ser educado como evangélico por seus pais. Não dá para saber, portanto, qual seria sua reação a propósito dos palestinos, como minoria no Oriente Médio, ou ao ter seu casaco puxado por um pequeno mendigo cigano nas ruas de Budapeste. O importante, em sua história, é como o destino se encarrega, às vezes em irônica vingança, de combater o fascismo - mesmo quando ele reside, eventualmente, dentro de nós - dando ao indivíduo que o carrega um pouco de seu próprio veneno, fazendo com que sinta, em sua pele e carne, o que sentem as vítimas de seu ódio e violência, racismo, sadismo e discriminação. Na impossibilidade de transformar todos os nazistas, os anticomunistas e os neofascistas, em recém autodescobertos “judeus novos” e netos de prisioneiros de campos de extermínio, o melhor remédio para matar um fascista, sem eliminar, necessariamente, a pessoa que ele habita, é ministrando-lhe a dose certa de dados e de informação. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura, mesmo que a contrainformação promovida pelo fascismo midiático que tem tomado conta da maioria das redes de comunicação contemporâneas, nas mãos de bilionários como Murdoch, Berlusconi, e Ted Turner - como se pode ver pelo serviço em espanhol da CNN - esteja erguendo muros mais altos e aparentemente mais inexpugnáveis que os inacessíveis paredões de Olimpus Mons, que se erguem no planalto marciano de Tharsis, no maior vulcão extinto do Sistema Solar. Mais pode a chuva, que cai, durante anos, gota a gota, do que os tsunamis conservadores que tudo arrasam, e, depois que passam, revelam aos povos porque os homens devem se afastar, horrorizados, do fascismo, quando ele aponta, como cabeça de serpente, nos meandros da história, mostrando a terrível essência e a verdadeira natureza do mal. * o autor é jornalista Publicado no site http://www.maurosantayana.com/2015/05/ como-morrem-os-fascistas.html . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, história, ideologias, Jornalismo, Mauro Santayana, Nazismo, política Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de maio de 2015 História de crimes e mentiras [troica]Janio de Freitas * Os 70 anos da vitória dos Aliados na 2ª Guerra coincidem com os 40 anos da derrota dos EUA no Vietnã Estes dias de maio, há 70 anos, celebravam o fim da Segunda Guerra Mundial com uma euforia a que não faltava indisfarçável sentimento de vingança rancorosa contra a Alemanha e seu povo. Ao passar das semanas e meses, as expressões da alegria se esgotaram e cresceu a ira contra os alemães, com as sucessivas revelações das desumanidades nazistas. Abriam-se para o mundo capítulos terríveis da história dos vencidos, mas se vedavam outros na história dos vencedores, para que permanecessem ignorados pelo mundo. Não muito depois daqueles dias, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill diria, em discussões sobre um tribunal para os crimes dos chefes nazistas, uma frase franca: "Passamos pelo risco de lá estarmos nós". Churchill escreveu muito sobre a Segunda Guerra, e, com diferentes formas, exprimiu muitas vezes aquela percepção. Foi um dos pontos em que não precisou mentir, como a sucessão dos anos e das revelações mostraria contra muitos outros trechos. Americanos e britânicos cometeram muitos crimes de guerra, que a historiografia descreve mas não qualifica. Cidades alemãs arrasadas e populações trucidadas por bombardeios aéreos quase sem intervalo, divididos entre a aviação americana durante o dia e os britânicos à noite. O próprio Churchill é duríssimo ao citar a destruição de Dresden e Colônia em sua longa "História da Segunda Guerra Mundial" (oito volumes na edição inicial). Como responsável pela avaliação, na Alemanha vencida, dos reais efeitos da tática de bombardeios maciços, John Kenneth Galbraith conta em suas memórias as decepcionantes conclusões da investigação. A população civil, e não a indústria foi a mais arruinada pelos bombardeios. Destes, Churchill pôde falar, mas não de um outro. A cidade inglesa de Coventry foi destruída por gigantesco bombardeio alemão. O primeiro-ministro Churchill estava informado de que haveria o ataque. Não mandou evacuar a cidade, nem outra medida para proteger a população, convencido de que fazê-lo indicaria aos alemães a decifração do seu código. A decisão quase inacreditável só veio a ser conhecida 36 anos depois. Graças a um livro de apenas 200 páginas, mas tão perturbador, da história contada da Segunda Guerra e de muitos dos seus chefes, que um acordo tácito o encobriu tanto quanto possível. Menino ao tempo da guerra, e desde então apegado ao tema, nos anos 70 e por desfastio passei os olhos em um exemplar -- na seção de livros, claro -- da oficialesca "Time". Era a de 9.12.74. E me surpreendi com a resenha de um certo "The Ultra Secret": o inglês F.W.Winterbotham, ex-piloto e depois integrado ao "serviço de inteligência" da força aérea, aos 76 anos vê-se como último a saber toda a história de um lado secreto da guerra. Decide contá-lo, por instância familiar, para que não se perca. Importar livro com aquele título, na ditadura, daria em aborrecimento. O sociólogo Luciano Martins o trouxe. Depois de tanta leitura sobre a guerra, tudo iria recomeçar: Winterbotham conta como foi quebrado o código secreto do comando alemão, inclusive o de Hitler, e como uma equipe de cientistas e técnicos, por ele gerenciada nos arredores de Londres, conduziu a finais favoráveis tantos momentos decisivos da guerra. Há pouco, o autor central da quebra do código, Alan Turing, tornou-se assunto frequente na imprensa por ter um arremedo da sua vida contado em filme, mais por sua oprimida homossexualidade que por ser um dos inventores fundamentais do computador. Todos os grandes êxitos contra os alemães partiram da decifração das ordens, localizações e planos trocados entre os comandos e as forças nazistas. Até a invasão da Normandia foi salva pelo conhecimento prévio das ações inimigas. Mas, nunca perdoados pelos americanos, os ingleses lhes deram as informações sem jamais lhes passarem o sistema de decifração, certos de que fariam alguma asneira. Ainda assim, fizeram: informados, abateram o avião que levava o almirante Yamamoto. Não só sinalizaram a decifração do código, como mataram o principal favorável japonês a um acordo para acabar a guerra. Os 70 anos da vitória dos Aliados na Segunda Guerra coincidem com os 40 anos da derrota dos Estados Unidos no Vietnã. Esta guerra ainda não tem o seu Winterbotham. Mas desde o primeiro momento tem história tão mentirosa quanto a Segunda Guerra Mundial. E com muito mais crimes de guerra que não tiveram o seu Tribunal de Nuremberg. Mal começavam as hostilidades, depois ficou provado, aviões dos Estados Unidos despejaram produtos tóxicos que mataram 76 pessoas. O "agente laranja", desfolhante venenoso lançado nas florestas e plantações, ainda faz vítimas. A principal arma de bombardeio foi o napalm, bomba cuja explosão libera uma gelatina em chamas que gruda no corpo e nos objetos. A guerra química é a mais forte proibição da Convenção de Genebra. Os norte-americanos a praticaram em larga escala durante 11 anos. Foram bonitas as celebrações da vitória feita por mentiras de competência militar. Não se tem notícia das celebrações da vitória vietnamita sobre as mentiras derrotadas. * o autor é jornalista. Publicado na Folha de São Paulo . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, guerra, história, Jânio de Freitas Nenhum comentário: terça-feira, 19 de maio de 2015 A disputa do pré-sal [recorde] Mauro Santayana * (Hoje em Dia) - Os jornais voltam a anunciar que se discute, dentro e fora do governo, o fim da atuação da Petrobras como operadora exclusiva do pré-sal, com fatia mínima de 30%. Alegam, entre outras coisas, seus adversários que seria inviável para a Petrobras continuar a explorar o petróleo do pré-sal com a baixa cotação atual do barril no mercado global, quando a produção oriunda dessa área cresceu 70% em março e está em 700 mil barris por dia. Ora, se a Petrobras, que acaba de ganhar (pela terceira vez) o maior prêmio da indústria internacional de exploração de petróleo em águas marinhas, o OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions, nos EUA, justamente pelo desenvolvimento de tecnologia própria para a extração do óleo do pré-sal em condições extremas de profundidade e pressão, estaria tendo prejuízo na exploração desse óleo, porque as empresas estrangeiras, a quem se quer entregar o negócio, conseguiriam ter lucro como operadoras, se não dispõem da mesma tecnologia? Se a Petrobras explora petróleo até nos Estados Unidos, em campos como Cascade, Chinook e Hadrian South, onde acaba de descobrir reservas de 700 milhões de barris, em águas territoriais norte-americanas do Golfo do México, porque tem competência para fazer isso, qual é a lógica de abandonar a operação do pré-sal em seu próprio país, onde pode gerar mais empregos e renda com a contratação de serviços e produtos locais, e o petróleo é de melhor qualidade? A falta de sustentação dessa tese não consegue ocultar seus principais objetivos. Se quer aproveitar uma “crise” da qual a empresa sairá em poucos meses (as ações com direito a voto já se valorizaram 60% desde janeiro; o balanço foi apresentado com enormes provisões para perdas por desvios de R$ 6 bilhões, que delatores “premiados”, cuja palavra foi considerada sagrada em outros casos, já negaram que tenham ocorrido; a produção e as vendas estão em franco crescimento) para fazer com que o país recue no regime de partilha de produção, de conteúdo nacional mínimo, e na presença de uma empresa nacional na operação de todos os poços, para promover a entrega da maior reserva de petróleo descoberta neste século para empresas ocidentais, como a Exxon, por exemplo, que acaba de perder, justamente para a Petrobras, o título de maior produtora de petróleo do mundo de capital aberto. Como ocorreu na década de 1990, se cria um clima de terror para promover a entrega de uma das últimas empresas sob controle nacional ao estrangeiro. Enquanto isso não for possível, procura-se diminuir sua dimensão e importância, impedindo sua operação na exploração de reservas que são suas, por direito, situadas em uma área que ela descobriu, sozinha, graças ao desenvolvimento de tecnologia própria e inédita e à capacidade de realização da nossa gente. * o autor é jornalista Publicado no site: http://www.maurosantayana.com/2015/05/ a-disputa-do-pre-sal.html . Postado por richardjakubaszko às 11:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, ética, Mauro Santayana, Petrobrás, política, pré-sal Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de maio de 2015 O pulo do gato da soja Richard Jakubaszko [img] Circulando a Agro DBO de maio, recheada de novidades. No editorial, escrevi: O Brasil caminha aos trancos e barrancos. Parece estar sob “nova direção”, desde que se iniciou o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, eis que o principal partido da base governamental assumiu de fato o poder, diante de uma presidente reeleita por mínima maioria, mas, agora, fragilizado por denúncias nas manchetes, capítulos intermináveis de uma novela repetitiva a que já assistimos em outros momentos históricos da nação, parece capitular ante a coalizão. Neste clima, o Congresso Federal vota leis e propostas, temas polêmicos são aprovados apressadamente, à revelia de um necessário debate aprofundado. Exemplos disso são a PEC 215, que transfere do executivo para o legislativo a gestão e responsabilidade pela demarcação de terras indígenas e de quilombolas. Da mesma forma a lei que terceiriza a contratação de trabalhadores, urbanos ou rurais, sem trazer soluções legais para as diferenças nas formas de trabalho de um e de outro. Ou ainda a votação da chamada Lei dos Caminhoneiros, e pior, o emplacamento de tratores e máquinas agrícolas. A sucessão de vazios legais trará, inevitavelmente, maior insegurança jurídica ao agro. O governo promete, para 19 deste mês, um Plano Safra com validade para 4 ou 5 anos, a juros compatíveis, e com dinheiro suficiente de crédito agrícola. A conferir, pois. Agro DBO traz na reportagem de capa, da jornalista Marianna Peres, “A soja abre caminho”, duas questões fundamentais para o agro. De um lado, a discussão técnica mostra o alto nível dos sojicultores do Brasil Central, que exigem melhor padrão técnico das cultivares de soja, eis que os preços deste insumo, incluídos os royalties da biotecnologia, alcançam níveis elevados em descompasso com a qualidade insatisfatória nos índices de germinação. De outro lado, o movimento associativo desses sojicultores, através da Aprosoja, indica que a evolução das espécies, enunciada por Darwin no século XIX, continua a ocorrer ad eternum, pois há um notável crescimento político no debate em questão, e demonstra que há muito espaço para os produtores rurais brasileiros evoluírem e se profissionalizarem, como já fizeram americanos e europeus; assim, é lícito projetar para o agro brasileiro uma competitividade imbatível diante dos concorrentes do hemisfério norte, caso esse espírito associativo prevaleça. Desde a primeira edição da Agro DBO, 12 anos atrás, o associativismo no agro tem sido nossa bandeira para impulsionar os agricultores brasileiros para a modernidade, e o debate técnico e político sobre a qualidade das sementes é exemplo disso. Que venham outras campanhas! Agro DBO traz outros temas importantes, como o café de Minas Gerais e sua evolução tecnológica e qualitativa, em reportagem do jornalista Rogério F. Furtado, ou o amadurecimento do uso das terras do Pantanal, em matéria do jornalista Ariosto Mesquita, e a entrevista com o engenheiro agrônomo Orlando Carlos Martins, então presidente do CESB, que profetiza para o Brasil médias de 100 sc/ha de soja para dentro em breve. Para manifestar sua opinião, envie e-mail para redacao@agrodbo.com.br Abaixo vídeo no Portal DBO onde José Augusto Bezerra, o Tostão, faz comentários sobre os destaques da edição de maio da Agro DBO: . Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Aprosoja, associativismo, Brasil Nenhum comentário: domingo, 17 de maio de 2015 Parceria estratégica com a China [brics] Marcos Sawaya Jank (*) A China já é o primeiro parceiro comercial do Brasil, com um comércio total que supera US$ 78 bilhões, ligeiramente superavitário em nosso favor (US$ 3,3 bilhões). O país asiático já responde por quase um quinto das exportações brasileiras. Do lado brasileiro, o fantástico crescimento de 27% ao ano nas nossas exportações desde 2000 baseou-se essencialmente em duas commodities –soja e minério de ferro–, que representam, juntas, 72% da pauta. Ocorre que o setor mineral foi afetado negativamente pelo menor crescimento da China e pela mudança no modelo de desenvolvimento, antes pautado por grandes investimentos em infraestrutura. Já o setor de produtos agropecuários tem sido beneficiado pela nova política de estimulo ao consumo interno e bem-estar das famílias. O problema é que, com exceção da soja e do algodão, produtos em que a China assumiu a necessidade de importar, nos demais segmentos do agronegócio o país adota uma política de estímulo à autossuficiência que se traduz em elevadas barreiras ao comércio. No caso das carnes, por exemplo, o sistema de habilitação de plantas industriais para exportar para a China é lento e opaco. O sucesso do modelo pautado pelo comércio de commodities é evidente, mas tem limites claros à frente. São poucos produtos de baixo valor adicionado, alta volatilidade, margens apertadas e transporte ineficiente. Certamente há formas mais inteligentes para organizar as cadeias produtivas entre a oferta de Mato Grosso e a demanda na China, seja nos aspectos relacionados a custos e valor adicionado, seja para diversificar suprimentos e reduzir riscos (climáticos e sanitários, por exemplo), seja para obter um melhor balanço de água, energia e carbono. O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, chega ao Brasil na segunda-feira (18) para reuniões da maior importância, menos de um ano após a visita do líder Xi Jinping. Além dos assuntos usuais de comércio, no agronegócio temos neste momento a oportunidade de posicionar as relações bilaterais em um novo patamar, realmente estratégico. De um lado, a China fatalmente terá de diversificar a origem de seus alimentos e busca freneticamente alternativas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos que chegam ao consumidor. No fim de abril, foi aprovada uma nova e rígida Lei de Segurança do Alimento. Do outro, o Brasil precisa desesperadamente de investimentos em infraestrutura e pode agregar disponibilidade, diversidade, qualidade e segurança aos alimentos que chegam ao consumidor chinês. O pano de fundo são a nova rota de seda (repaginada na iniciativa denominada " One Belt, One Road"), o novo Banco de Investimento e Infraestrutura, a possibilidade de parcerias estruturadas entre os grandes players brasileiros e chineses e a importância que os dois países têm dado à ideia dos Brics, que precisa deixar de ser retórica. A China sabe olhar os seus interesses seculares como ninguém, de forma obcecada. Nossas sinergias e complementariedades são imensas. É hora de aproveitar o momento e estruturar uma parceria estratégica inteligente e de longo prazo entre os dois países. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 11:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, China, economia, Marcos Jank Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de maio de 2015 15:38 Marcos, só discordo parcialmente da sua afirmação de que commodities não têm alto valor agregado. Têm sim, e muito valor agregado! Por trás de cada grão (soja, café e até das carnes) tem muita tecnologia e valor agregado, que reúne uma cadeia gigantesca de tecnologias de primeiríssimo mundo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 16 de maio de 2015 River Plate passa para quartas de final da Libertadores Richard Jakubaszko A Conmebol anunciou agora no início da noite, em Assunción (Paraguai) a decisão de penalizar o Boca Juniors com a perda do jogo interrompido quando o placar estava em 0 x 0 diante do River Plate, sem no entanto impor penas maiores ao clube, além de uma multa de US$ 200 mil. Desta forma o River Plate passa para as quartas de final da Copa Bridgstone Libertadores de América de 2015 e vai enfrentar o Cruzeiro na próxima semana, com jogo de ida em Buenos Aires. Um dos jogadores do River Plate foi internado hoje com diagnóstico de encefalite (inflação no cérebro) em decorrência dos gases aspirados. Segundo o jornal El Clarin, de Buenos Aires, o produto utilizado não foi o gás de pimenta, mas outro, um ácido que também provoca queimaduras. Foi este o comunicado distribuído á imprensa: [conmebol] . Postado por richardjakubaszko às 23:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, Futebol Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH16 de maio de 2015 23:45 E o Boca Júniors foi o melhor time da fase de grupos, agora desclassificado por um pequeno grupo de fanáticos. Esses hermanos... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 16 de maio de 2015 Tesla lança bateria que mudará estrutura energética do mundo Richard Jakubaszko [bateria] Pioneira dos carros elétricos, a Tesla revelou uma bateria para casas que o fundador da empresa, o norte-americano Elon Musk, garantiu que vai ajudar a mudar a "infraestrutura energética de todo o mundo". Na foto o norte-americano Elon Musk, CEO da Tesla, apresenta a bateria para casas Tesla Powerwall. A bateria Tesla Powerwall pode armazenar energia a partir de painéis solares, da rede elétrica à noite - quando é mais econômica - e proporciona um backup seguro em caso de uma queda de energia. Na teoria, o dispositivo, que se encaixaria na parede da garagem de uma casa, pode tornar as casas completamente independentes da energia elétrica tradicional, usando apenas energia solar. "O objetivo é completar a transformação da infraestrutura de energia do mundo inteiro para conseguirmos o 'carbono zero' sustentável", disse Musk a repórteres, antes de revelar na quinta-feira o Powerwall em um armazém nos arredores de Los Angeles. Exemplos do dispositivo "sleak", disponível em várias cores, foram alinhados em um lado do corredor. "Parece uma bela escultura na parede", apontou Musk. Toda a energia da apresentação - ansiosamente aguardada por centenas de meios de comunicação e representantes do mundo tecnológico - veio da nova bateria, conectada a painéis solares no telhado, disse o fundador da Tesla. O dispositivo, que vai custar 3.500 dólares, estará inicialmente à venda nos Estados Unidos ainda este ano, mas o objetivo é que ele chegue a mercados internacionais em 2016. A Alemanha é vista como um mercado-chave para o produto, que tem 15,24 centímetros de espessura, 1,22 metros de altura e 91 cm de largura, já que o país europeu está entre os maiores receptores de energia solar do mundo, destacou Musk. "Boom" para países pobres Também poderia ser um grande "boom" para as regiões menos desenvolvidas, onde o fornecimento de eletricidade não é confiável, apesar da energia solar abundante. Musk comparou o potencial desta situação com a maneira que a tecnologia celular tem se expandido. "É semelhante à forma como o celular saltou em relação aos telefones fixos", afirmou ele. "Isso vai ser realmente grande para as comunidades mais pobres do mundo". "Isso permite que a rede seja completamente desconectada", acrescentou. Musk ressaltou que tirar as economias avançadas, como os Estados Unidos, da dependência dos combustíveis fósseis não sustentáveis ​​é um objetivo-chave. "Eu acho que, coletivamente, devemos fazer algo sobre isso (...), já que temos este fantástico reator de fusão no céu, chamado Sol". O Powerwall vem em ciclos semanais de 10 quilowatts-hora (kWh) e em modelos de ciclos diários de 7 kWh, ambos garantidos por 10 anos e suficientes para abastecer a maioria das casas durante o horário de pico de consumo de energia no período da tarde. Musk evitou responder à pergunta de se a Tesla Energy vai se tornar um negócio maior que a Tesla Motors, pelo qual ele é mais conhecido. No ano passado, a Tesla anunciou a construção no estado norte-americano de Nevada da maior usina com bateria de lítio-íon no mundo, uma "megafábrica" de 5 bilhões de dólares em parceria com a gigante japonesa Panasonic. A Tesla iniciará as operações, enquanto seu parceiro japonês fará baterias projetadas para a fábrica e investirá em equipamentos e máquinas, de acordo com uma declaração conjunta quando a "megafábrica" foi anunciada. Embora a Tesla ainda produza relativamente poucos veículos elétricos, tornou-se a estrela do mercado pela alta demanda e sua reputação de alta qualidade. Publicado no Yahoo: https://br.noticias.yahoo.com/ tesla-apresenta-bateria-mudar%C3%A1-estrutura-energ%C3%A9tica-mundo-185536016--finance.html COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Tenho minhas dúvidas sobre o equipamento da Tesla. Os problemas clássicos da energia solar estão nas baterias que não conseguem acumular energia elétrica para fornecimento durante o período noturno. Se os acumuladores conseguem se recarregar à noite, através da energia elétrica das redes, o problema não foi solucionado, pois a fonte primária de energia elétrica deverá ser fóssil (carvão, ou diesel, ou nuclear, pois nos EUA e Europa eles não possuem rios que permitam hiroelétricas). E à noite precisa-se de energia elétrica nas residências e nas empresas que continuam funcionando à noite (hotéis, redes de TV, internet, restaurantes, cinemas, iluminação das ruas). Haveria portanto, apenas uma transferência de horário de consumo. No caso, o sistema da Tesla, assim me parece pela leitura do texto, seria apenas um consumidor a mais a consumir energia elétrica no período noturno, já que durante o dia o consumo de energia elétrica nas residências é muito menor. A energia solar somente vai decolar quando garantir, durante o dia, energia elétrica proveniente do sol, e também à noite, quando não há sol. O resto é enganação ou simples paliativo, que não soluciona nada. Todo o resto é propaganda enganosa. O que eu não quero, mesmo, é um reator nuclear a menos de 2.000 km de onde vivo e trabalho. . Postado por richardjakubaszko às 13:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia elétrica, energia nuclear, sustentabilidade, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado16 de maio de 2015 20:23 Richard, existe uma saida que nao depende de energia solar, eolica ou de hidrocarbonos. Tambem nao e' geotermica mas um novo sistema batizado de energia geomagmatica. Basicamente sao "powertubes" colocados na terra em profundidade suficiente para sentirem um diferencial de temperatura entre cerca de 100C a 175C, o suficiente para gerar energia eletrica em modelos de 1MW, 5MW e 10MW a um custo operacional baixissimo de US$0.02/KWh e custo de acquisicao de cerca de US$1m/MW. Funciona ininterruptamente por 5 anos depois ha' uma pequena manutencao e mais 5 anos, 365 dias do ano 24h por dia em um sistema selado independentemente de agua, vento, sol, etc. Ocupa apenas uns metros quadrados e pode ser colocada em qualquer pais embora os paises do chamado cinturao do fogo sejam mais faceis por terem subsolo mais quente perto da superficie. Mais informacoes em https://www.youtube.com/ watch?v=rK1YX4iHIJo http://www.powertubeinc.com/ SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 15 de maio de 2015 Giancarlo Civita deveria fazer o caminho inverso do avô e ir embora para os EUA Paulo Nogueira * [FHC] Seu avô ganhou tanto dinheiro no país para o qual emigrou que você mesmo nunca precisou trabalhar a sério. Que relação você teria com este país? De gratidão, com certeza. Mas não é este o caso de Giancarlo Civita, dono da Editora Abril, que publica a infame Veja. Gianca, pela Veja e seus colunistas digitais e impressos, publica diariamente insultos ao Brasil. Somos a Banânia, diz um deles, triunfal. Outro se gaba de ter mudado para Miami. Este é tom geral: cusparadas no Brasil. E mais uma vez recordo o avô de Gianca, Victor Civita, fundador da Abril. Victor tinha uma frase que gostava de repetir: “É mais fácil fazer diferença no Hemisfério Sul que no Hemisfério Norte.” Ele pensava nele próprio. Era um italoamericano que, nos Estados Unidos, trabalhara como mecânico e vendedor. [FHC] Teria chances zero, ou abaixo de zero, de fazer qualquer coisa de sucesso na área editorial ali, nos Estados Unidos. Não tinha talento para isso, e sua educação era escassa. E então veio para o Brasil nos anos 1950. Aqui, as coisas são mais fáceis. Montou um império, e não apenas editorial. No apogeu, fora as revistas, a Abril tinha uma rede de hotéis, editora de livros, frigoríficos. Ainda em vida, VC, como era chamado, dividiu o patrimônio entre os filhos Roberto e Richard. Temia que os dois destruíssem a Abril numa eventual briga pela herança. Roberto ficou com as revistas, e Richard com as outras coisas. Richard, atrapalhado, confuso, logo transformaria em nada a bandeja de pratas que recebeu. Roberto demorou um pouco mais para fazer o mesmo que Richard. Editorialmente, Roberto começou a matar a Veja quando Lula ganhou a eleição. Uma revista respeitada e guiada por conceitos universais de bom jornalismo bruscamente se transformou num panfleto ignominioso de direita tosca. A credibilidade foi destruída, e os leitores mais qualificados intelectualmente abandonaram a revista. A Veja já estava de joelhos quando a internet transformou revista em objeto em extinção. Roberto jamais esqueceu a frase do pai. Numa palestra para formandos em administração na USP, em meados da década de 2 000, ele repetiu-a. “É mais fácil fazer diferença no Hemisfério Sul que no Hemisfério Norte, como meu pai gostava de dizer.” (Eu estava presente naquele dia.) Tudo isso posto, como explicar o ódio do Brasil que emana da principal revista de Giancarlo Civita? Não fosse o Brasil, ele talvez estivesse agora batalhando como vendedor ou mecânico nos Estados Unidos, como o avô antes de se mudar para São Paulo. Pioramos nós, ou foram os Civitas que pioraram? Pensei nisso ao ler um texto que repercutiu ontem no DCM. Um jovem blogueiro britânico, depois de seis meses de Brasil, disse não entender a rejeição dos brasileiros pelo próprio país, “de invejável reputação no exterior”. Dá para ver em seu relato que o blogueiro circulou no país em ambientes fortemente influenciados pela Veja. Não é o todo, naturalmente, mas uma parte que, sob a inspiração da Veja, despreza o Brasil e idolatra os Estados Unidos. Depois de ler o blogueiro, me perguntei: por que, então, Giancarlo Civita não faz o caminho inverso do seu avô e volta para os Estados Unidos? Graças ao Brasil e aos brasileiros, ele e a família poderiam levar uma vida mansa e luxuosa em Miami. Sem os Civitas, a Veja – no resto de tempo que a internet lhe permitir — talvez pare de cuspir no Brasil e de jogar para o abismo a autoestima dos brasileiros que a leem. Os Civitas fazem mal ao Brasil hoje. Uma vez que gratidão não têm mesmo, que, pelo menos, poupem o país de sua pregação tão nociva, tão injusta e tão desonesta. * o autor é jornalista Publicado no DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ giancarlo-civita-deveria-fazer-o-caminho-inverso-do-avo-e-ir-embora-para-os-estados-unidos-por-paulo-nogueira /?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign= giancarlo-civita-deveria-fazer-o-caminho-inverso-do-avo-e-ir-embora-para-os-estados-unidos-por-paulo-nogueira . Postado por richardjakubaszko às 12:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, imprensa, Jornalismo Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de maio de 2015 Bye, bye, corintianos e sãopaulinos... Richard Jakubaszko Até qualquer Libertadores no futuro longínquo, quem sabe a gente se vê... O Internacional vai em frente, só faltam 6 jogos para avermelhar as Américas, mais uma vez... [corint] [cor] . Postado por richardjakubaszko às 12:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de maio de 2015 Água para comer [corner]João Rebequi * Segundo a FAO-ONU, o mundo tem um grande desafio pela frente. Produzir alimentos para 9 bilhões de pessoas até 2050 e, ao mesmo tempo, ser sustentável. Unidos, podemos conquistar esse objetivo: alimentar e preservar o planeta. Mas isso só será possível quando considerarmos a utilização da irrigação na agricultura e entendermos o seu papel. Neste ano, diante da gravidade da crise hídrica que vive o país, a população urbana, por falta de conhecimento, acabou condenando a irrigação agrícola como uma grande vilã. Entretanto, é fundamental que a sociedade saiba que, sem áreas irrigadas, não há como fazer crescer a produção, principalmente sem aumentar as áreas de cultivo. Só podemos fazer mais com o mesmo (ou menos) usando irrigação. Além disso, o desenvolvimento técnico dos equipamentos nos últimos anos comprova ser possível utilizar água na agricultura com racionalidade e sem desperdício. Em diversos debates no Brasil e no mundo sobre o gerenciamento dos recursos hídricos, foi demonstrado que a irrigação é um instrumento efetivo para auxiliar a produção de alimentos que a futura e crescente população mundial demandará. O que podemos discutir, a partir daí, é a eficiência de aplicação hídrica para cada cultura. Imaginar o mundo sem irrigação seria aceitarmos a falta de alimento, pessoas passando fome e aumento nos preços. O que a população urbana precisa entender é que água na irrigação não é consumida, é utilizada dentro do melhor ciclo hidrológico possível e que os equipamentos de irrigação, são como a torneira dentro de casa, bem utilizados, não desperdiçam sequer uma gota de água e, o mais importante, é que a grande maioria dos irrigantes brasileiros tem essa consciência e usam seus equipamentos de maneira adequada e sustentável, ou seja, aplicam somente a quantidade de água que a planta precisa e, em alguns casos, até menos trabalhando no limite do estresse hídrico de cada cultura. Voltando a comparação com a água consumida em casa, a agricultura usa bem suas “torneiras”, e a água utilizada, além de produzir alimentos, volta ao ciclo hidrológico devidamente filtrada, sem a necessidade de tratamento. Um diferencial é a utilização das boas práticas de manejo agrícola. Com elas, é possível racionalizar a água utilizada nas fazendas. Essa racionalização depende das culturas nas quais serão utilizadas com irrigação, e passa, também, pelos métodos utilizados para tal. É importante usufruir da infraestrutura e tecnologias já disponíveis no mercado, para utilizar somente a quantidade de água que a cultura necessita ou até menos. A irrigação por pivôs, por exemplo, é uma alternativa econômica e rentável, além de eficiente, que aplica a água de maneira uniforme, evitando o desperdício. A água é aplicada na hora certa e na exata quantidade que a planta necessita. Tanto o pivô central quanto outros métodos de irrigação têm excelentes níveis de eficiência de aplicação, alcançando índices que variam entre 95% a 98%. O foco profissional do setor, desta forma, deve recair sobre um triângulo agronômico de eficiência na produção (fazer mais com menos), atender à planta em sua necessidade hídrica e escolher o método adequado de irrigação. Entendendo esse processo, é incorreto atribuir culpas ao agronegócio e à irrigação na questão da crise hídrica nacional. * João Rebequi é presidente da Valmont e vice-presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) Comentário do blogueiro: em fevereiro último publiquei aqui no blog artigo sobre a água, sob o título “A água e as imbecilidades. Leia aqui: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/02/a-agua-e-as-imbecilidades.html . Postado por richardjakubaszko às 15:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, superpopulação Nenhum comentário: terça-feira, 12 de maio de 2015 Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. [vozes] Marina Colasanti * A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez irá pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. * a autora é jornalista e escritora. O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pg 9. . Postado por richardjakubaszko às 11:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, denúncia, ética, Filosofia, hipocrisia, mundo moderno, política 3 comentários: 1. [blank] Coriolano Xavier12 de maio de 2015 22:05 E eu aqui tarde a noite, trabalhando ainda, e chega você com isso. Um hook no queixo. Valeu. Gde abraço, Richard. Coriolano Xavier ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale, S.Paulo13 de maio de 2015 08:54 Bom dia Richard. Uma verdadeira pérola esse escrito da moça. Valeu. Obrigado por mais essa. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Antonio Roque Dechen13 de maio de 2015 10:03 Belíssimo texto, Richard. Muito obrigado. Antonio Roque Dechen ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 11 de maio de 2015 Mulher faz baliza "perfeita" no shopping Richard Jakubaszko Num shopping na Austrália o improvável acontece. Uma mulher ao volante demora 3 minutos para fazer uma baliza para estacionar de ré, e acaba mudando de ideia e estaciona de frente. Mais uma vez deu razão aos machistas críticos de que mulher dirige e estaciona mal. Basta uma só cometer as barbeiragens que essa do vídeo nos brindou de forma espetacular pra mulherada levar a fama... O pior é que, se uma andorinha não faz verão, uma mulher faz a fama das outras... . Postado por richardjakubaszko às 16:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: automóvel, Feminismo, humor, machismo, vídeo Nenhum comentário: domingo, 10 de maio de 2015 Morre o ex-ministro Mendes Ribeiro Filho Richard Jakubaszko [mendes] Morreu ontem (sábado, 9/5/2015) em Porto Alegre Jorge Mendes Ribeiro Filho (60 anos), após uma luta de cerca de 8 anos contra um câncer no cérebro, que o levou a duas cirurgias, a primeira em 2007 e a segunda em 2011 quando era ministro da Agricultura no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Mendes Ribeiro foi vereador, deputado estadual e secretário de estado da Justiça e Casa Civil no RS, além de ter sido eleito deputado federal em 4 legislaturas, e foi relator da Assembleia Constituinte de 1988. Jorge se declarava "um viajante e aprendiz". Membro de tradicional família gaúcha, Mendes Ribeiro tinha o mesmo nome do pai, o conhecidíssimo radialista Jorge Mendes Ribeiro, morto em 1999, autor de uma frase célebre quase ao final do jogo Brasil 2 x Espanha 1 na Copa do Mundo de 1962 no Chile, quando o Brasil conquistou o bi-campeonato Mundial de Futebol. A frase, que caiu na boca do povo, "Deus não joga, mas fiscaliza", indicava que o placar da partida era mais do que justo diante da pancadaria de pontapés distribuída pelos espanhóis, fato que era sistematicamente ignorado pelo juiz, inclusive dois pênaltis clamorosos não assinalados quando o placar estava em 1 x 1 e era dramática a situação do Brasil em campo, sem Pelé, que estava lesionado. Convivi com muitos da família Mendes Ribeiro, especialmente o ex-ministro e seu tio Antônio Carlos Mendes Ribeiro, jornalista e ex-treinador do Internacional, com quem trabalhei no jornal Zero Hora e na Denison Propaganda, no início da ditadura militar. Minhas condolências aos seus familiares. . Postado por richardjakubaszko às 08:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil Nenhum comentário: sábado, 9 de maio de 2015 BBC fura grande mídia sobre Zelotes Richard Jakubaszko BBC fura grande mídia sobre Zelotes Por Miguel do Rosário [sonegacao] Publico abaixo uma reportagem publicada na BBC há alguns dias, que passou despercebida por nossas redes sociais. Fala sobre a Zelotes, e repercute números que cansamos de mencionar por aqui: uma pesquisa da Tax Justice Network que aponta o Brasil como o país com a maior taxa de evasão fiscal do mundo. Só uma retificação no texto da BBC. Ele observa que somente os EUA registram um valor maior de evasão fiscal. Certo, só que, em percentual do PIB, a evasão fiscal brasileira é dez vezes maior: nos EUA, a evasão corresponde a 2% do PIB, a evasão brasuca nos custa 13,4% do PIB. Os repórteres da BBC, todavia, deveriam ler o Cafezinho com mais frequência, porque saberiam, por exemplo, que há estudos mais atualizados sobre a evasão fiscal no Brasil. Há, por exemplo, uma estimativa divulgada este ano pelo Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, calculando a sonegação em 2014 em R$ 502 bilhões. A mídia nunca deu este número. Digite “sonegação R$ 502 bilhões” no Google e só achará posts do Cafezinho, ou de outros blogs reproduzindo o Cafezinho. A grande mídia foge de notícias sobre sonegação como o diabo foge da cruz. Por isso tanto silêncio em torno da Zelotes, que envolve desvios muito maiores do que a Lava Jato. Reportagens sobre a evasão fiscal no Brasil podem ser lidas em blogs e na BBC Brasil, mas não no cartel midiático, especializado em sonegar informação e impostos. * Evasão fiscal anual no Brasil ‘equivale a 18 Copas do Mundo’ Fernando Duarte, da BBC Brasil em Londres - A evasão fiscal do Brasil, com base em números de 2010, equivaleu a R$ 490 bilhões - - Mesmo antes da disparada na cotação do dólar, US$ 280 bilhões já seria um número impressionante - Segundo uma pesquisa da Tax Justice Network (rede de justiça fiscal, em tradução livre, organização internacional independente com base em Londres, que analisa e divulga dados sobre movimentação de impostos e paraísos fiscais), este é o montante que o Brasil teria perdido, apenas em 2010, com a evasão fiscal – em 2011, ano de divulgação do estudo, isso equivalia a R$ 490 bilhões. O número vem de estimativas feitas com base em dados como PIB, gastos do governo, dimensão da economia formal e alíquotas tributárias. Segundo um dos pesquisadores da organização, estudos sobre evasão fiscal mostram que as estimativas do que deixa de ser arrecadado leva em conta também a economia informal. O valor coloca o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos numa lista de países que mais perdem dinheiro com evasão fiscal. É 18 vezes maior que o orçamento oficial da Copa do Mundo de 2014 e quase cinco vezes mais que o orçamento federal para a Saúde em 2015, por exemplo. É bem maior que os R$ 19 bilhões que a Polícia Federal acredita terem sido desviados da União por um esquema bilionário de corrupção envolvendo um dos principais órgãos do sistema tributário brasileiro, o Carf – a agência responsável pelo julgamento de recursos contra decisões da Receita Federal, e que é o principal alvo da Operação Zelotes. Mas para diversos estudiosos da área, a deflagração da ação policial pode representar o momento em que a sonegação ocupe um espaço maior nas discussões sobre impostos no Brasil, normalmente dominadas pelas críticas à carga tributária no país. “A operação Zelotes mostrou que grandes empresas são pegas (em esquemas de sonegação) e têm grandes valores de dívidas. Mostrou ainda que não há constrangimento em pagar ‘consultorias’ que lhes assessorem em seus pleitos. A evasão fiscal é um problema muito mais grave do que a corrupção, não apenas por causa do volume de dinheiro envolvido, mas porque é ideologicamente justificada como uma estratégia de sobrevivência”, disse à BBC Brasil uma fonte da Receita Federal. Pesquisador da Tax Justice Network, o alemão Markus Meinzer, aponta também para estimativas da entidade, igualmente baseadas em dados de 2010, de que os super-ricos brasileiros detinham o equivalente a mais de R$ 1 trilhão em paraísos fiscais, o quarto maior total em um ranking de países divulgado em 2012 pelo grupo de pesquisa. “Números como estes relacionados aos paraísos fiscais mostram que o grosso do dinheiro que deixa de ser arrecadado vem de grandes fortunas e empresas. Por isso a operação da receita brasileira poderá ser extremamente importante como forma de tornar o assunto mais público”, acredita Meinzer. O pesquisador acredita que a discussão é crucial para debates políticos no Brasil. Cita especificamente como exemplo o debate sobre os gastos sociais do governo da presidente Dilma Rousseff, um ponto contencioso em discussões públicas no Brasil. “A verdadeira injustiça não está nas pessoas que usam benefícios da previdência social, mas as pessoas no topo da pirâmide econômica que simplesmente não pagam imposto. Pois isso é o que força governos a aumentar a taxação para os cidadãos. Alguns milhares de sonegadores milionários fazem a vida de milhões mais difícil”. Leia mais: Ricos brasileiros têm quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais Autor de Ilhas do Tesouro, um livro sobre a proliferação dos paraísos fiscais e esquemas de evasão de renda que rendeu elogios do Nobel de Economia Paul Krugman, o britânico Nicholas Shaxson, concorda com a atenção que a Operação Zelotes poderá despertar junto ao grande público, em especial sobre a bandeira da justiça fiscal. “Nos países europeus, a crise econômica de 2008 mobilizou o público para questões como esquemas de evasão fiscal, incluindo sistemas de certa forma encorajados pelo governo, como os impostos de multinacionais. Falar em impostos é um tema delicado politicamente, mas que se transformou em algo instrumental em campanhas políticas. O Brasil, que agora passa por um momento econômico mais delicado terá uma oportunidade de abordar esse assunto de forma mais generalizada”, diz Shaxson. “O princípio de justiça fiscal é uma bandeira de campanha interessante. Na Grã-Bretanha, por exemplo, já não é mais exclusivamente restrito a uma parte do espectro político. E mostra que não adianta você insistir naquela tese de ‘ensinar a pescar em vez de dar o peixe’ quando alguns poucos são donos de imensos aquários”, completa o britânico, numa alusão à expressão usada para criticar programas assistenciais como o Bolsa-Família. http://www.ocafezinho.com/2015/05/04/bbc-fura-grande-midia-sobre-zelotes/ . Postado por richardjakubaszko às 09:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, ética, imprensa 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado9 de maio de 2015 22:04 Richard O maior especialista do mundo sobre reforma de impostos e’o Prof Marcos Cintra da FGV e a sua proposta e livro sovre o imposto unico resolve TODOS os problemas relacionados com impostos, paraisos fiscais etc em uma jogada so'. A razao porque isso nao vai adiante e' porque vai expor a realidade da estrutura financeira atual que serve a muito pouca gente. O UK e' o maior paraiso fiscal do planeta e todas as grandes economias HK (China), Alemanha, UK, USA, etc fazem parte da lista dos 15 maiores. O UK tem uma fatia de 20%. Os politicos sabem disso. Se alguem tentar mudar as regras com as teorias do Prof Cintra todas estas estruturas corporativas se tornariam obsoletas imediatamente. E isso esta' alinhado com qualquer teoria moderna de impostos mostrada pelo Insitituto CATO que, ao contrario do que rezava o frances Piketty ao pregar impostos como na Escandinavia ou Dinamarca como modelo para o BR (uma verdadeira receita para desastre http: //richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2015/02/piketty-no-roda-viva.html), mostra que a eficiencia nos impostos melhora economias e sociedades. Portanto ate' que as teorias do Prof Cintra e seus livros em ingles e portugues sejam adotadas amplamente, os chamados paraisos fiscais prestam um servico de manter competitividade no mercado fiscal (desde que feito legalmente e' claro), o problema e que o acesso nao e' homogeneo e ha' muita hipocrisia sendo que os proprios governos que cobram dos individuos e empresas pequenas sustentam as politicas de estrutura fiscal das grandes empresas e se estas o fazem, qualquer diretor de qualquer empresa que nao adote modelos similares perde competitividade por definicao - o mesmo para paises. Portanto a questao nao e' tao simples como o artigo da BBC ou como o Piketty discutiu (ele alias trabalha para os banqueiros como consultor - e' a receita contraria de empreendedorismo). Todos os grandes bancos e 98% das grandes empresas inglesas ou multinacionais usam paraisos fiscais. Quem nao tem nada a esconder deveria estar apoiando as propostas do Prof Marcos Cintra para aplicacao MUNDIAL. SDS Gerson Machado === === http://thetransactiontax.org/ We can re-ignite our economy by re-inventing taxes === http://www.apttax.com/ a tax system which is simple, efficient, progressive, and revenue neutral === http://www.marcoscintra.org/ IMPOSTO UNICO === http://centurean2.wordpress.com/2011/05/23/ how-the-city-of-london-controls-world-power/ How the City of London Controls World Power === World Economic super power https://www.youtube.com/watch?v=PGhl7ysL_1U === http://www.newstatesman.com/economy/2011/02/london-corporation-city The tax haven in the heart of Britain === http://www.bbc.co.uk/news/business-27187398 UK a tax haven for multinationals === http://www.theguardian.com/uk/2013/may/12/uk-companies-condemned-tax-havens UK's top companies condemned for prolific use of tax havens === http://www.theguardian.com/news/datablog/2013/may/12/ ftse-100-use-tax-havens-full-list FTSE 100's use of tax havens – get the full list === http://economia.icaew.com/news/may-2013/98-of-ftse100-use-havens 98 of FTSE 100 use tax havens === http://www.cato.org/events/ tax-cutting-economic-growth-lessons-coolidge-tax-reform Tax Cutting and Economic Growth: Lessons from the Coolidge Tax Reform === http://www.sovereignman.com/trends/ hong-kong-is-doomed-foolishly-lowering-and-even-eliminating-taxes-16081/ Hong Kong is doomed—foolishly lowering and even eliminating taxes === http://www.cato.org/events/defining-tax-base-real-challenge-tax-reform Defining the Tax Base: The Real Challenge for Tax Reform === http://www.cato.org/publications/congressional-testimony/ tax-reform-encourage-growth-reduce-deficit-promote-fairness Tax Reform to Encourage Growth, Reduce the Deficit, and Promote Fairness === http://www.cityam.com/209310/mapped-worlds-biggest-tax-havens Mapped: The world's biggest tax havens === https://www.globalcitizen.org/en/content/the-worlds-15-biggest-tax-havens/ The world's 15 biggest tax havens === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de maio de 2015 22:53 Gerson, sou simpático ao imposto único. Entretanto, vejo que empresas e governos são contra, sendo que algumas questões são óbvias: não haveria mais sonegação, e esse é o ponto. Criar-se ia (no caso do Brasil se ampliaria) uma economia informal gigantesca para fugir do imposto, mesmo que pequeno, pela impossibilidade de se explicar as origens de ganhos, seja no tráfico de drogas, cassinos, feirantes, prostitutas, doações a partidos, clubes de futebol, afora as outras transações excusas... O imposto único, de outro lado, refreia a sanha arrecadatória dos governos, cuja técnica é de sempre de aumentar despesas, ao mesmo tempo de criar novos impostos. A ideia do prof Cintra tem seu brilhantismo, é inegável, mas esquece que a economia é feita por seres humanos repletos de idiossincrasias, hipocrisias, mentiras e muita sonegação. Até que se invente um sistema capitalista melhor a coisa vai ficar do jeito que está, os bancos não suportariam ficar com menos da metade do dinheiro que têm hoje em caixa... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado10 de maio de 2015 06:59 Richard Vale lembrar que em algumas propostas da implementação do imposto único (ver p ex link APTtax) não há mais a necessidade de declaração de imposto de renda para pessoas físicas ou jurídicas passa a ser tudo automático, o dinheiro que cada um tem no banco, no colchão ou em paraísos fiscais (todos passam pelo sistema financeiro a um dado momento) seria livre de impostos e automaticamente já tributado. Note que em qualquer país moderno 97-98% do dinheiro circulante e' eletrônico portanto a sonegação máxima poderia ser cerca de 2% da economia sem custo de combate 'a evasão por definição. Os advogados e contadores e empreendedores e cidadãos e empresas ficariam com muito mais tempo livre para atividades produtivas ao invés de burocracia. O primeiro país no mundo a fazer tal reforma atrairia empreendedores e capital de todo o mundo criando imensa prosperidade social, aumentando a arrecadação dos governos e reduzindo o custo para indivíduos e empresas. SDS Gerson Machado Whether you think you can, or you think you can't--you're right. Henry Ford Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 8 de maio de 2015 A 'nova rota da seda' e o Brasil Marcos Sawaya Jank * [rota-da-seda] Mais de dois milênios após o seu surgimento, a grande novidade da China é o projeto da "nova rota da seda". Chamada de "One Belt, One Road" (um cinturão, uma estrada), a iniciativa foi apresentada em março último pelo líder Xi Jinping no Fórum Econômico de Boao, na província de Hainan. A China pretende redesenhar a ordem econômica e política da região criando um corredor de investimentos em infraestrutura que vai interligar as grandes cidades ao longo das antigas rotas de especiarias. Pelo lado terrestre, a rota irá da China para a Ásia Central, a Rússia e o sul da Europa. Pelo lado marítimo, ela ligará o Sudeste Asiático, o oceano Índico, o leste da África e o golfo Pérsico, até o canal de Suez. Duas grandes iniciativas que somam quase US$ 100 bilhões foram lançadas: o AIIB (Banco de Investimentos e Infraestrutura da Ásia), que já atraiu 47 países interessados, apesar da forte oposição dos EUA, e o Fundo da Rota da Seda. A rota tradicional da seda nunca chegou às Américas, mas as grandes navegações, sim. Foi em busca de novos caminhos para o Oriente que espanhóis e portugueses desembarcaram no hemisfério Ocidental. Hoje o principal excedente de especiarias do século 21 – minerais e produtos agropecuários – está bem mais a oeste da roda da seda, e a Ásia como um todo precisa dele. As importações chinesas de produtos agropecuários e alimentos mais do que duplicaram nos últimos cinco anos, ao passar de US$ 47 bilhões para US$ 108 bilhões por ano. Quem lidera a exportação para a China são os EUA (US$ 30 bilhões) e o Brasil (US$ 22 bilhões), seguidos de Canadá, Argentina, Austrália e Nova Zelândia. A China tornou-se o primeiro mercado destino dos EUA e do Brasil, representando um quinto de suas exportações. O grande problema é que a China ainda pratica uma política comercial altamente seletiva e cirúrgica, pautada pela busca da autossuficiência. Quase 70% das importações chinesas no agronegócio concentram-se em um pequeno grupo de matérias-primas básicas – grãos e fibras –, para as quais a China abre exceção e facilita a entrada de produtos com tarifas baixas. Estamos falando basicamente de soja e milho para produzir rações para animais e algodão para a indústria têxtil. As oportunidades inexploradas entre Brasil e China são imensas, não apenas no campo do comércio, mas também em investimentos, construção de parcerias estratégicas e projetos de cooperação e treinamento. Apenas no agronegócio, o vasto espaço de cooperação cobre infraestrutura e logística, biotecnologia, qualidade e sanidade dos alimentos, joint ventures e construção de cadeias produtivas integradas entre os dois países. Menos de um ano após a visita do líder Xi Jinping, em julho passado, o Brasil recebe de 18 a 20 deste mês o primeiro-ministro da China, Li Keqiang. É hora de aproveitar o bom momento das relações bilaterais para avançar concretamente na exploração das grandes oportunidades que a China e a nova rota econômica da seda podem oferecer para o Atlântico Sul. Sete séculos depois, é hora de reconstruir o caminho das especiarias de Marco Polo com inteligência e sofisticação, desta vez indo do Ocidente para o Oriente. * o autor é especialista em questões globais do agronegócio. . Postado por richardjakubaszko às 12:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, história, Marcos Jank, marketing Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de maio de 2015 O Brasil virou um puteiro, não é mais a casa da mãe Joana, lamentavelmente. Richard Jakubaszko [veja] O Brasil, cada vez mais, é a casa da mãe Joana, ou melhor, a Casa de Irene, como dizia a antiga canção. Somos hoje um gigantesco puteiro a céu aberto. Agora, só falta privatizar o ar. É a lei do "estado mínimo", como querem alguns políticos. E não estou falando da Dilma, não. O Congresso Federal está privatizado pelo lobby de deputados e senadores, e não há um "bispo" a quem os brasileiros possam recorrer. O governo está engessado, pela mídia e pela "opinião pública". Terceirizou a política! Enquanto isso, os brasileiros "se distraem" com as "denúncias" de corrupção que os jornais, revistas e telejornais mancheteiam; os políticos agem à sombra de notícias sonegadas pela grande mídia, votam a terceirização e precarização dos trabalhadores, votam no silêncio a PEC 215, sobre a demarcação de terras indígenas e quilombolas; os juristas ignoram a votação da ADIN solicitada pela OAB, travada no STF por um ministro lobbysta de políticos que desejam ver o Brasil no "quanto pior, melhor"; e todos eles aguardam a vez de privatizar o pré-sal. O mais importante, para a mídia, parece ser a Lava Jato, ou a extradição de Pizolatto, ou a prisão da cunhada do tesoureiro do partido que eles odeiam, afinal libertada, sem maiores explicações, mas há cheiro de festa no ar, como se isto fosse a coisa mais importante a ser noticiada, como se fosse acabar com a corrupção neste país, construído desde os primórdios de seu descobrimento pela escória da nobreza portuguesa. Somos, em verdade, um país de corruptos, somos o amálgama de uma cultura única, com origens luso-católica-judaica-africana. Nosso judiciário precisa ter transparência, a "caixa preta" das nossas instituições jurídicas precisa ser desvendada, pois deixa a desejar, pelas decisões estapafúrdias, pela lentidão com que as sentenças são tomadas. O MP - Ministério Público, e seus promotores de justiça, precisam agir com bom senso, caso contrário vão paralisar o país, e o desemprego vai aparecer. Os procuradores tornaram-se o quarto poder, aliados com a mídia, onde tudo se faz por manchetes espetaculosas. Nos jornais, a única verdade publicada é a data (conforme Luis Fernando Veríssimo), o resto é notícia com interesse político e partidário. O país perdeu a vergonha. A elite se locupleta. . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, ética, política Nenhum comentário: terça-feira, 5 de maio de 2015 O que só a Agro DBO viu na Agrishow 2015 Richard Jakubaszko Foi a Agrishow do ti-ti-ti, da expectativa, das dúvidas, dos protestos, e do primeiro faturamento "negativo" da feira em sua história de 22 edições. Em 2015 vendeu-se menos do que em 2014. No vídeo abaixo, publicado no Portal DBO ( www.portaldbo.com.br ) faço um relato do que vi e percebi na Agrishow 2015. Relaxe, e divirta-se ao assistir. . Postado por richardjakubaszko às 17:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrishow, Agro DBO, economia 2 comentários: 1. [blank] Carlos Alberto - Grupo Publique5 de maio de 2015 22:46 Ótimo comentário. Carlão ResponderExcluir Respostas Responder 2. [2013-07-06] Fernanda C. Braga6 de maio de 2015 08:30 Muito bom. Saudaçoes ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 4 de maio de 2015 Começou a Expo Milão 2015 Richard Jakubaszko Começou em 1º de maio último a Expo Milão 2015, na Itália. Cerca de 140 países estão participando, e vão debater o tema no maior evento do ano: "Alimentar o planeta, energia para a vida". [expo] Foto de Antonio Cellani/ AP Estive na Itália em setembro último, a convite da CNH Industrial (Grupo Fiat/ NewHolland), um dos patrocinadores desse mega-evento, para conhecer detalhes da Expo Milão, que começou agora e vai até outubro próximo, ou seja, 6 meses de visitação e debates sobre produção sustentável de alimentos. [Expo] O Brasil é um dos países expositores e tem um estande na amostra, além de ser um dos gigantes produtores de alimentos do mundo. [expo] No dia 1º de maio, dia do Trabalho, os italianos realizaram uma passeata em Milão para protestar contra a realização da exposição. Conforme a mídia, o protesto era contra os gastos aplicados na realização da Expo Milão, que "poderia ter melhor resultado se incentivasse empregos". Politizaram a questão, nada diferente do que foi feito no Brasil antes da Copa do Mundo de Futebol em 2014. Se você leu este post e planeja ir para a Europa nos próximos meses, não deixe de visitar. Esse mega-evento só se realiza a cada 5 anos. [EXPO-GATE-screenshot-milano] . Postado por richardjakubaszko às 19:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: domingo, 3 de maio de 2015 Placas de propaganda do varejo Richard Jakubaszko A propaganda do varejo brasileiro é feita por todo tipo de gente. Comunica e é errática, especialmente no vernáculo, e são verdadeiras obras primas do humor brasileiro: [propaganda] Qual a melhor? O peido de frango ou o frango bovino? . Postado por richardjakubaszko às 15:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, propaganda Nenhum comentário: sábado, 2 de maio de 2015 Retrato do governo FHC, por ele próprio. Richard Jakubaszko Anda "na moda" o ex-presidente FHC e outros tucanos emplumados recordando-se de "bons tempos" do governo deles. Não é bem verdade isso, e como os brasileiros possuem memória curta, reproduzo matéria do saudoso amigo Aloysio Biondi (in memoriam), publicada em fevereiro de 1997: Retrato do governo FHC, por ele próprio. Aloysio Biondi, via Folha de S.Paulo (atenção para a data!) 20/2/1997: http:// www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi200205.htm [fhc]O presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma declaração espantosa em sua viagem à Itália. Pela primeira vez, desde que foi ministro da Fazenda no governo Itamar Franco, FHC admitiu que a “abertura” da economia brasileira às importações foi demasiado rápida. Isto é, FHC agora reconhece que toda a base de sua política econômica é um desastre, e está provocando a destruição da indústria brasileira, desempregando milhões de pessoas, reduzindo a produção nacional, “torrando” dólares, provocando rombos na balança comercial em virtude da explosão das importações – e, acrescente-se, vai provocar nova e grave onda recessiva no país. Noticiada quase exclusivamente por esta Folha, a declaração de FHC foi, porém, acompanhada de falseamento da verdade histórica. O presidente da República atribuiu o “escancaramento” da economia brasileira ao governo Collor. Na verdade, seu antecessor deu início ao processo. Mas, reconheça-se, a abertura do mercado, apresentada à sociedade como “nova política industrial”, seria feita de forma gradual, ao longo de alguns anos. Ou, sinteticamente, o imposto sobre as importações (tarifas) seria reduzido um pouco a cada ano, com o objetivo de “dar tempo” à indústria nacional de investir para produzir melhor e mais barato, enfrentando a concorrência estrangeira. Quem mudou da noite para o dia as regras do jogo foi a equipe do governo FHC/ BNDES, que reduziu para 10%, 3% ou mesmo 0% (isenção total de imposto) as tarifas sobre produtos importados. [FHC-ChamadoDeLadra]Em lugar de reconhecer os erros monumentais cometidos por ele próprio e sua arrogante equipe, o ex-sociólogo FHC limita-se a inculpar Collor. Nenhuma autocrítica, capaz de trazer a expectativa de mudanças nos rumos desastrosos da política econômica. E o país paga, dramática e bovinamente, o preço dos equívocos. Com a declaração de FHC, como ficam os de-formadores de opinião que há três ou quatro anos vêm tecendo loas incontidas à “abertura”? Mais recessão Para conter o rombo da balança comercial, o governo já estuda medidas para reduzir o consumo, reduzir a produção, provocar mais recessão e desemprego. Absurdo. As importações – até de matérias-primas – cresceram por causa do “escancaramento” do mercado, e não por hipotética “explosão do consumo”. É preciso rever toda a política de importações. Combater as causas. Há meses esta coluna diz isso. Viva a fraude – 1 Escândalo de bilhões de reais, na emissão de títulos por governadores e prefeitos. Dois pontos a destacar. As emissões foram autorizadas em regime de urgência, em poucos dias, pelo Senado. Leia-se: foram autorizações “políticas”, dentro dos conchavos entre o governo FHC e as lideranças do Senado. E mais: as emissões liberadas em regime de urgência pelo Banco Central, que dispensou até mesmo a apresentação de documentos por parte dos governadores ou prefeitos. Leia-se: ordens do Planalto. Estilo de governar. Viva a fraude – 2 Investigações mostraram que parte do dinheiro das fraudes foi enviado para o exterior. Lembre-se: o procurador da República que investigou o caso PC Farias desabafou, na época, que o Banco Central não apenas “tolera” remessas ilegais, como dificulta as investigações da Justiça. A Receita Federal quis mudar leis, para dificultar fraudes. O Banco Central se opôs. O presidente da República apoiou o Banco Central. Estilo de governar. Viva a dengue O ministro Gustavo Krause teve dengue. Milhões de brasileiros tiveram dengue. O Ministério da Saúde lança campanha bilionária, inclusive com anúncios na tevê, para combater a doença, priorizando a erradicação do mosquito transmissor. Está nos jornais (de 8 deste mês): “Por enquanto, a Fundação Nacional da Saúde ainda enfrenta problemas de recursos para o combate à dengue e à malária”. Aguarda, por exemplo, a liberação de verbas da ordem de R$4 milhões (atenção: milhões com m, ninharia) para a aquisição de inseticidas. Para matar o mosquito. O governo FHC corta verbas para a saúde. Dengue, malária, tuberculose, leishmaniose são algumas doenças que estão de volta. Estilo Malan / Kandir / FHC de governar. Reproduzido do blog Limpinho & Cheiroso: http://limpinhoecheiroso.com/2015/02/ 19/ autocritica-no-final-de-seu-mandato-fhc-reconheceu-que-seu-governo-foi-um-desastre / . Postado por richardjakubaszko às 08:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, FHC, história, política, PSDB Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de abril de 2015 Os mistérios da natureza, é genial! Richard Jakubaszko Os seres humanos não conseguem perceber a natureza como ela é, seja no macro ou no micro. Precisamos de "instrumentos" para poder entender como ela funciona, e a palestra apresentada no TED, em vídeo abaixo, nos dá uma amostra grátis de como isso acontece. Bom divertimento e aprendizado: Vídeo enviado pelo amigo Hélio Casale. . Postado por richardjakubaszko às 22:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mundo moderno, natureza, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 28 de abril de 2015 Contagie-se! Acredite na solidariedade! Richard Jakubaszko Comercial de empresa de seguros, se não estou enganado da Tailândia, sugerindo sobre a bondade e solidariedade entre os seres humanos. O mandamento seria este: "Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei." (João 15:12) Vídeo sugerido pela Rosana Minante, lá da DBO . Postado por richardjakubaszko às 08:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fé, propaganda Nenhum comentário: sábado, 25 de abril de 2015 100 sc de soja/ha, de média, é possível isso? Richard Jakubaszko O questionamento feito no título deste post é viável, sem dúvida alguma, conforme mostram os resultados parciais do concurso de Produtividade Máxima do CESB - Comitê Estratégico Soja Brasil apresentados pelo engenheiro agrônomo Orlando Carlos Martins em palestra proferida no VI Fórum da Abisolo, realizado semana passada em Ribeirão Preto. No vídeo abaixo publicado no Portal DBO mostro outros detalhes: http:// www.portaldbo.com.br/Portal_v2/Conteudo/Geral/ 12168_Produtividade-da-soja-acima-de-100-sacas-ha . Postado por richardjakubaszko às 19:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown26 de abril de 2015 19:18 Richard, já publiquei um comentário. Você viu? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado29 de abril de 2015 22:55 Richard, vale a pena estudar a sustentabilidade de longo prazo de uma corrida medida apenas por sacas por ha... Para inspiracao, sugiro os livros, papers e palestras do Prof Emeritus of Agricultural Economics da Universidade de Missouri, John Ikerd, ver links abaixo. SDS Gerson Machado --- http://web.missouri.edu/~ikerdj/John%27s%20Book/Chapters/ TableofContents.htm THE CASE FOR COMMON SENSE An Ecological, Economic, and Social Revolution === https://sites.google.com/site/albrechtlecture/ The 2011 William A. Albrecht Lecture Presented by John Ikerd Monday, April 25, 2011 University of Missouri, Columbia === http://web.missouri.edu/~ikerdj/papers/ John E. Ikerd papers English === http://web.missouri.edu/~ikerdj/papers/#Spanish John E. Ikerd papers Español === http://www.johnikerd.com/johnikerd.com/Revolution_of_the_Middle.html Revolution of the Middle... and The Pursuit of Happiness === http://www.johnikerd.com/johnikerd.com/Making_Sense.html Making Sense of Economic Chaos for A Better Way of Life === http://www.johnikerd.com/johnikerd.com/Home.html John E. Ikerd Professor Emeritus of Agricultural Economics University of Missouri Columbia BOOKS The Essentials of Economic Sustainability Available from Lynne Rienner Publishers * Why are societies that give priority to economics unsustainable? * What are the essential hierarchies of sustainable economics? * What are the essential principles of sustainable economies? * What are the essential characteristics of markets? * What are the essential functions of government? * How does economic sustainability relate to happiness? Sustainable Capitalism: A Matter of Common Sense Available from Lynne Rienner Publishers * Why is today’s capitalist economy unsustainable? * What are the essentials of a sustainable economy? * How can we manage sustainable organizations? * What are the three economies of sustainability? * How can we manage a sustainable economy? Small Farms are Real Farms: Sustaining People Through Agriculture Available from Acres USA, Inc. * Why is America experiencing a small farm revolution? * Why is it important to sustain people, not just agriculture? * How can small farms be managed for sustainability? * What are the economic keys to small farm sustainability * Why does America need small farms for food security? Return to Common Sense Available from Amazon.com or other on-line sellers. * How did America become an unsustainable society? * What is the new vision of societal sustainability? * What does common sense have to do with sustainability? * Why do we need revolution rather than evolution? * How can we achieve the victory of sustainability? Crisis and Opportunity: Sustainability in American Agriculture Available from University of Nebraska Press * How is crisis and agriculture related to sustainability? * What is driving the sustainable agriculture movement? * What are the key principles of sustainable farming? * What’s different about the new American farmers? * How can we create a new sustainable food system? University of Missouri Website Many papers and additional information available at: Selected Presentation Papers On Line http://web.missouri.edu/~ikerdj/papers/ Also Free on-line: The Albrecht Lecture by John Ikerd https://sites.google.com/site/albrechtlecture/ Revolution of the Middle… Pursuit of Happiness Now available on Amazon.com - Kindle NOW Available in Audio From Amazon & iTunes * What’s really wrong with today’s economy? * Are capitalism and democracy sustainable? * What if we saw the world differently? * How can we find purpose and meaning in life? * What is the source of true happiness? * How can we reclaim our society and economy The Case for Common Sense Free on-line *An Awakening *The Villain *The Vision *The Victory *Seeds of Hope === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de abril de 2015 Avança agenda da privatização da água, no Brasil e no mundo. [privatizacao-da-ag] Leandro Batista Pereira Em meio à crise hídrica vivenciada em várias regiões do globo, como no Sudeste do Brasil, diversas propostas de privatização dos recursos hídricos têm avançado, nos últimos anos, geralmente, envolvendo grupos de investimentos transnacionais. O ponto central da agenda é passar a considerar a água como mais uma mera commodity, assim como tais grupos consideram os alimentos, em vez de um direito fundamental de todos os seres humanos. No México, um escândalo revelado no ano passado proporciona uma visão pedagógica sobre o tema. Em maio de 2014, o sítio israelense Globes, especializado em assuntos econômicos, noticiou que Natan Eshel, ex-assessor do atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, havia construído a sua fortuna pessoal com um acordo entre o governo do México e a estatal de águas israelense Mekorot. Segundo o jornalista mexicano Alfredo Jalife-Rahme, a empresa havia sido expulsa da Argentina sob a acusação de promover um “apartheid da água” contra 4,5 milhões de palestinos nos territórios ocupados por Israel (La Jornada, 11/04/2015). Eshel teria negociado com David Korenfeld Federman, que presidiu a Comissão Nacional de Água mexicana (Conagua) de 2012 até abril de 2014, quando renunciou devido a pressões por ter utilizado um helicóptero oficial para fins pessoais. Federman teria utilizado a sua influência na Conagua para favorecer o estabelecimento de contratos com a Mekorot, em um esquema de privatização de recursos hídricos do país. Dentre as negociatas denunciadas pelo Globes, inclui-se um acordo firmado entre Eshel e a Conagua para que a Mekorot assumisse a purificação de fontes de água contaminadas no México. Como intermediário das negociações, Eshel teria arrecadado de 5% a 8% do valor do contrato assinado pelo órgão mexicano. Outra iniciativa de Federman foi a apresentação do projeto da Lei Geral de Águas, na Câmara de Deputados, em fevereiro de 2014, a qual foi adequadamente batizada “Lei Korenfeld”. A proposta visava uma extensão a todo o país do modelo de privatização dos recursos hídricos que ele mesmo implementou no Estado do México, quando ocupou os cargos de secretário de Águas e Obras Públicas e presidente da Associação Nacional de Empresas de Água e Saneamento do México (ANEAS), de 2007 a 2012, antes de assumir a Conagua, já no governo de Enrique Peña Nieto. O modelo implementado no Estado do México privilegia a construção de infraestrutura hídrica que, basicamente, privilegia quem paga pela água, promove a concessão de grandes obras hidráulicas no entorno das principais cidades e dá à Conagua o poder de conceder concessões prorrogáveis por até 60 anos para empresas interessadas (SinEmbargo, 6/04/2015). Críticos do projeto de lei afirmam que ele tende a encarecer o acesso à água, afetando os segmentos mais pobres da população e colocando a soberania hídrica do país nas mãos da iniciativa privada. Além disso, a “Lei Korenfeld” ainda promove uma “criminalização” das pesquisas científicas, determinando em um dos seus artigos uma punição financeira a qualquer pessoa que realize estudos, monitoramento e tratamento dos recursos hídricos mexicanos sem autorização prévia da Conagua. Com isso, nenhum pesquisador universitário ou cidadão poderia, por exemplo, obter informações que questionassem os dados oficiais sem o consentimento do órgão. O avanço de Wall Street sobre os recursos hídricos O interesse dos grandes investidores internacionais está longe de restringir-se ao México. De fato, megabancos e grandes grupos de investimentos estão se dedicando a tais investimentos em uma escala sem precedentes, entre eles o Goldman Sachs, JP Morgan Chase, Citigroup, UBS, Deutsche Bank, Crédit Suisse, Macquarie Bank, Barclays Bank, Blackstone Group, Allianz e HSBC. O foco desses investidores tem sido a aquisição de terras com aquíferos, lagos, direitos sobre a exploração comercial de recursos hídricos e a participação em companhias de tecnologia engenharia hidráulica que atuam em âmbito global. Já em 2008, dando a tônica da ofensiva global pela privatização da água, o Goldman Sachs afirmou que a água seria “o petróleo do século XXI”, assegurando que os investidores que se dedicassem a esse recurso natural teriam grandes lucros. Naquele ano, a indústria mundial da água já movimentava 425 bilhões de dólares em todo o planeta. Em uma conferência sobre “Os Cinco Maiores Riscos” daquele ano, o banco assegurou que uma estiagem de grandes proporções seria uma ameaça muito maior para a humanidade do século XXI do que uma queda na produção de alimentos ou de energia. O Goldman Sachs tem um profundo conhecimento de causa, quando fala da aquisição de recursos hídricos por grupos privados: desde 2006, o megabanco se tornou um dos maiores investidores em infraestrutura no mundo, incluindo empreendimentos hídricos. Outros grandes fundos de investimentos em recursos hídricos têm se formado nos últimos anos, entre os quais se destacam: Calvert Global Water Fund (CFWAX); Allianz RCM Global Water Fund (AWTAX); PFW Water Fund (PFWAX); Kinetics Water Infrastructure Advantaged Fund (KWIAX). Além disso, foram criados diversos índices para investimentos relacionados a recursos hídricos: Crédit Suisse Water Index; HSBC Water, Waste, and Pollution Control Index; Merrill Lynch China Water Index; S&P Global Water Index; First Trust ISE Water Index Fund (FIW); International Securities Exchange’s ISE-B&S Water Index. Igualmente, há conhecidas figuras internacionais entre os pioneiros dos investimentos em títulos de propriedade e licenças de exploração de recursos hídricos. Um exemplo é o ex-presidente dos EUA George H. W. Bush (1989-1993), que, em 2005, adquiriu 80 mil hectares de terras na região do Chaco Paraguaio, situados sobre o Aquífero Guarani e próximo à Tríplice Fronteira Argentina-Brasil-Paraguai. No ano seguinte, sua neta Jenna Bush ampliou a área em mais 40 mil hectares no ano seguinte, aprofundando a presença de uma das famílias mais ricas e influentes dos EUA no país vizinho. Para colocar em perspectiva, o Aquífero Guarani é considerado o segundo maior aquífero do mundo (segundo a Wikipedia), com uma área total de 1,2 milhão de quilômetros quadrados. Possui um volume aproximado de 37.000 km³ de água e uma taxa de reposição de 166 km³ por ano. Estima-se que seja capaz de abastecer a população brasileira por 2500 anos e a população mundial por 200 anos, com base nas respectivas taxas atuais de consumo. Por outro lado, uma ideia da junção dos interesses privados com a agenda geopolítica do Establishment estadunidense pode ser visto no recente anúncio feito pela empresa californiana Tetra Tech, de que obteve um contrato de um bilhão de dólares (o número é esse mesmo, 1 bilhão de dólares) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), para a obtenção de dados sobre o consumo mundial de água, de modo a elaborar “estratégias para a gestão de recursos hídricos”, em um prazo de cinco anos. Conhecendo-se a trajetória intervencionista da USAID nos países em desenvolvimento, convém prestar muita atenção na nova iniciativa, denominada “Estratégia de Água e Desenvolvimento” (Water and Development Strategy). No Brasil, “privatização branca” agrava crise hídrica As experiências brasileiras de privatização da gestão, controle e distribuição da água têm provocado o encarecimento dos serviços e a destinação de grande parte dos valores arrecadados para o pagamento de acionistas das empresas responsáveis por tais serviços. O caso mais emblemático é o da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Transformada em empresa de capital misto em 1994, com o argumento da obtenção de mais recursos para investir em abastecimento de água e tratamento de esgoto, a empresa teve 49,7% de suas ações vendidas a investidores brasileiros (25,5%) e estrangeiros (24,2%). E, embora o seu estatuto limite a concessão de lucros a acionistas a até 25% do lucro líquido anual da empresa, ela nunca realizou pagamentos inferiores a 26,1% desde que entrou na Bolsa de Valores, em 2002 (Jornalggn.com.br, 5/5/2014). Além disso, estimativas baseadas nos dados divulgados pela empresa, em março de 2014, revelam quem, entre 2003 e 2013, aproximadamente um terço do lucro líquido total foi repassado aos acionistas. Trata-se de um montante da ordem de R$ 4,3 bilhões, o dobro do que a empresa investe por ano em saneamento básico. Entretanto, os índices de desperdício de água ainda beiram os 25% na atualidade, contrariando todas as metas da empresa de redução das perdas de água. Para completar, a Sabesp conseguiu aprovar um reajuste tarifário de 13,8% para este ano, embora tenha anunciado uma redução de 55% nos investimentos para o tratamento de esgoto, alegando dificuldades financeiras em razão da recente estiagem que castiga São Paulo (O Estado de S. Paulo, 1/04/2015). Ainda assim, a empresa teve caixa suficiente para pagar um bônus de R$ 504 mil a cada um de seus sete diretores, como “prêmio pelo desempenho à frente da companhia” (noticias.uol.com.br, 14/04/2015). Os casos brasileiro e mexicano são emblemáticos dos sérios problemas que podem advir da privatização da gestão, controle e distribuição da água. Resta saber se os governos nacionais, incluindo o brasileiro, poderão resistir a tal impulso, que pode colocar em risco o acesso de uma considerável parte da população mundial a esse recurso tão básico para a sobrevivência humana (como reconhecido pela própria Organização das Nações Unidas, em 2010). Publicado originalmente no site Alerta em Rede: http://www.alerta.inf.br/ avanca-agenda-da-privatizacao-da-agua-na-america-latina-e-no-mundo/?utm_source= rss&utm_medium=rss&utm_campaign= avanca-agenda-da-privatizacao-da-agua-na-america-latina-e-no-mundo . Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, corrupção, crime organizado, denúncia, energia elétrica, ética, política Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de abril de 2015 Juros no Brasil, uma vergonha nacional... Richard Jakubaszko Não adianta reclamar, o Brasil e os brasileiros somos todos um bando de loucos. A verdade verdadeira é que quem manda nesse país são os banqueiros e o chamado "mercado". Se não, como explicar a atual taxa Selic, de 12,75% a.a.? Ou pior, os juros praticados no mercado financeiro? Os juros do chamado "cheque especial" andam na casa dos 80% a.a. Os juros dos cartões de crédito já estão acima de 200% a.a. Dilma Rousseff caiu em desgraça junto ao "mercado" quando a taxa Selic atingiu os inéditos 7% a.a. Os porta-vozes do "mercado", a grande mídia, iniciaram ensandecidos um processo de "assassinato de reputação" nunca dantes visto, nem mesmo comparáveis aos ataques a Getúlio Vargas, que o levaram ao suicídio, pois o golpe, de outra maneira, seria inevitável. Analisem o gráfico abaixo, a "pizza" mostra o quanto o governo federal gastou no orçamento federal de 2014 em pagamentos da dívida pública por ano: 45,1% !!! Isso é uma vergonha, uma autêntica pirataria oficializada, apesar de sempre ter sido muito pior. Nos tempos de FHC a Selic bateu em 45% a.a. No final do Plano Cruzado de Sarney chegamos aos 60% a.a. Não há imposto suficiente que suporte esse descalabro. Isto sim, é crime organizado. Mas atente para o tamanho do problema: os 45,11% pagos de juros e amortizações da dívida correspondem aos 12,75% da atual taxa Selic. Se a Selic aumentar, a fatia amarela da pizza aumenta ainda mais. Acho que o "mercado" chupa o nosso sangue usando um canudinho, tipo vampiro virtual... Será que é por isso que o "mercado" quer Dilma Rousseff fora do governo, para o qual foi democraticamente eleita? ORÇAMENTO FEDERAL [Orcamento-2014-executado] O orçamento federal para 2015 destina R$ 266 bilhões para pagamento de juros aos rentistas. É o montante fixado para pagar os juros da dívida pública, considerando a taxa Selic anterior, de 11,75%. Portanto, cada 1% de juros da Selic representam quase R$ 20 bilhões ao ano. Isto é quase a soma total dos gastos com saúde (R$ 109 bi), educação (R$ 101 bi) obras do PAC e do Minha Casa (R$ 65 bi). Equivale, ainda, a oito vezes o valor destinado aos programas sociais (R$ 33 bi). . Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, denúncia, economia, impostos, pirataria, política, terrorismo 3 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH23 de abril de 2015 07:48 Richard, minhas congratulações pela visão e coragem de criticar pirataria oficializada. A mídia e os políticos fragilizaram o governo, encurralaram o país, e agora vão governar através do PMDB. Se alguém se lembra do que o PMDB fez com este país durante e após o governo de Sarney e o Plano Cruzado, aprisionando Sarney, e nos levando a uma hiperinflação, antecedendo a entrada de Collor, o caçador de marajás, o salvador da pátria, saiba que tudo isso está a ponto de se repetir. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado23 de abril de 2015 14:00 Richard, vale a pena reler a carta que um bilionario mexicano escreveu para o atual partido no poder na Grecia com um plano para restaurar a soberania nacional daquele pais, bem como o documentario abaixo DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA. Como voce nota, a historia demonstra que independentemente do partido ou presidente, o pais vive um regime de escravidao financeira e o publico sequer recebe estas informacoes nas campanhas... SDS Gerson Machado === https://www.youtube.com/watch?v=7QGvOzcqp9g One Man's Daring Proposal to Restore Greek Sovereignty Published on Mar 20, 2015 http://thewealthwatchman.com/ === Letter to Alexis Tsipras from Hugo Salinas Price, Dated July 25, 2012. Hugo Salinas Price Mexico City, July 25, 2012. === Mr. Price's inspiring letter and cutting-edge, future solutions can be found here: http://www.plata.com.mx/Mplata/articulos/articlesFilt.asp?fiidarticulo=264 18/March/2015 === === http://www.mddvtm.org/detalhes-medida.html?id=406 (R0349) Documentário: DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA (I5) "DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA" (2014) https://www.youtube.com/watch?v=aFzke1cCwUg === === ResponderExcluir Respostas Responder 3. [] Apelido disponível: Sala Fério4 de maio de 2015 12:56 Nota-se, pela diferença entre a Selic e as taxas de juros de mercado (de 80% a.a. em diante) que aquela não guarda relação com estas. A ganância dos bancos privados é realmente avassaladora. O que o Brasil paga de juros como país é fruto de um trajeto histórico. O mérito de Dilma e Lula foi conseguir mudar os indexadores e prazos da dívida pública, cujo perfil hoje é bem mais confortável do que já foi. Ainda assim, o custo financeiro continua a ser bem alto e isso poderia ser atacado com mais empenho. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 21 de abril de 2015 Nuremberg brasileiro Daniel Strutenskey Macedo [Nuremberg] Quando li Nietzsche logo percebi que o anticristo era o cristo humanizado. O cristo católico tornara-se um príncipe egoísta, intolerante, fanático, pequeno, delator. Nietzsche precisava do oposto, de uma figura que antagonizasse o deus católico. A palavra anti é isto, apenas isto, a oposição, a rejeição à louca fantasia católica, mas não é que tentaram a todo custo torná-lo um filósofo do nazismo? Insanidade dos intelectuais de plantão da época? Não! Trabalho bem urdido e planejado de desconstrução da imagem pública do pensador que ousou reconstruir a fantasia original do Cristo Primeiro, um justo, um autêntico revolucionário. Quando li Euclides da Cunha e sua denúncia, a matança cruel do povo aflito que seguiu Antonio Conselheiro, e os principais jornais brasileiros, o Estadão incluso, se insurgindo contra o povo pobre em luta e conclamando, com mentiras absurdas, as forças armadas para exterminá-los, duvidei da sanidade mental humana. Quando vi as patroas católicas das altas classes guarnecendo os golpistas da Marcha da Família pela “Liberdade” e atraindo filhas de Maria e marianos para uma causa imprópria, percebi que a fé católica alimentada pelo povo é inocente, cega, estúpida em inconsequente. Quando, seis anos atrás, me dei conta das articulações dos grandes veículos da mídia para desconstruir a democracia conquistada, imaginei que logo estaríamos cobertos por noticiários inescrupulosos. Não imaginei, contudo, que a parcela melhor aquinhoada da sociedade paulista seria a veiculadora do golpe. Todavia, vejo-a eufórica na avenida Paulista. Situação que me leva a um episódio antigo, contado por meu pai e vivido por ele. Contou que na data de 9 de Julho de 1932 a nova Carta Constitucional já tinha sido assinada pelo Getúlio. Não havia mais, portanto, os motivos alegados. Entretanto, um motivo apareceu e foi provocado por manifestantes que invadiram a sede do partido que apoiava Getúlio e que resultou num tiroteio onde quatro jovens manifestantes foram assassinados. As forças armadas da época entraram em cena e milhares de brasileiros perderam a vida. Meu pai se enganou. Havia, sim, motivos, mas eram os promovidos por grupos elitistas que queriam, a qualquer preço, reconquistar o poder perdido. O povo foi enganado? Será que o povo se engana? Acho que não. O povo não pensa, não reflete causas e consequências, não é organizado. Apenas reflete emocionalmente aquilo que lhes é transmitido. Se voltarmos a viver episódios semelhantes aos de Canudos, 9 de julho e o de 31 de março de 1964, os atores da nova desgraça (jornalistas e políticos frustrados), desta vez, merecem purgar pelos seus desatinos, precisaremos de um Nuremberg brasileiro. . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, denúncia, ética, Filosofia, história, Jornalismo , política Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de abril de 2015 O século do Pacífico [el]Marcos Sawaya Jank * "O Mediterrâneo é o oceano do passado. O Atlântico é o oceano do presente, e o Pacífico, o oceano do futuro." A frase foi dita por John Hay, secretário de Estado dos EUA, na virada final do século 19. Naquele momento, Hay transformou as Filipinas em colônia e base americana na Ásia-Pacífico e anunciou a política de "portas abertas" para a China, reduzindo a forte "influência colonizadora" da Europa e do Japão sobre a região. Hay estava correto sobre o Pacífico, mas sua frase visionária demorou cem anos para se materializar. O século 20 continuou sendo dominado pelo Atlântico, em razão da maior proximidade histórica, cultural, linguística e institucional entre os seus dois lados. Isso sem contar o impacto de duas guerras centradas na Europa, da Guerra Fria, da integração europeia, entre outros. Porém, no ultimo quarto do século 20, o Atlântico começa a perder liderança. O primeiro sinal da supremacia do Pacífico veio nos anos 1970 pelo lado do comércio, com a reemergência das grandes potencias asiáticas –primeiro o Japão, depois a China, mais recentemente a Índia e o Sudeste Asiático. Comércio é um tema que está no DNA da região Ásia-Pacífico desde sempre. Na área econômica, enquanto EUA e Europa cresceram só 1,6% ao ano na última década, a América Latina cresceu 4,6% anuais, e a Ásia, quase 6% ao ano. Na metade deste século, além de concentrar 60% da população, a Ásia vai responder por metade do PIB mundial. Crescimento, comércio, capital e pessoas motivadas não são o que falta na Ásia. O maior problema parece ser a carência de instituições sólidas capazes de reduzir nacionalismos exacerbados, fricções e tensões, garantindo o "fair play". A Ásia ainda tem imensos desafios pela frente: melhor governança, combate à corrupção, redução de desigualdades, solução para disputas territoriais etc. Recentemente, além da miríade de acordos bilaterais que povoam a região, começam a surgir blocos econômicos de grande envergadura. A Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, em inglês) reúne 21 países que respondem por metade do comércio mundial e que avançam entendimentos para a criação da Área de Livre Comércio da Ásia-Pacífico (FTAAP). Quase todas as grandes nações de todos os lados da região Ásia-Pacífico fazem parte desse grupo. A Parceria Trans-Pacífico (TPP), cujos maiores expoentes são os Estados Unidos e o Japão, reúne 12 dos 21 membros da Apec, sendo que a China até o momento ficou de fora. Além de reduzir a zero as tarifas de importação de todos os bens em alguns anos, a TPP propõe uma nova arquitetura de comércio que reforça a integração dos países em cadeias globais de suprimento, com forte convergência de leis e regulamentos entre os países-membros. Na agricultura, por exemplo, a combinação de abertura comercial e convergência regulatória na TPP pode provocar forte desvio do fluxo de comércio do Brasil para a Ásia, em favor dos EUA, do Canadá e da Austrália. A TPP é acordo mais amplo, profundo e equânime que é negociado neste momento. E tudo indica que o Congresso dos EUA vai conceder a autorização para que o Executivo daquele país negocie o acordo num único bloco, a chamada TPA (Trade Promotion Authority). Em paralelo, a Asean, uma associação formada por dez países do sudeste da Ásia, também caminha com força no seu processo de convergência e integração. Apenas cinco países das Américas estão participando do imenso e intenso xadrez do Pacífico – Estados Unidos, Canadá, México, Peru e Chile. O Brasil participa de forma bastante marginal, exportando commodities e atraindo alguns investimentos. Claramente estamos perdendo oportunidades. Poderíamos fazer muito mais. Diria que nesse tabuleiro somos apenas um peão lateral avançando lentamente, em direção única, ao passo que rainhas, torres, cavalos e bispos se reposicionam com força e agilidade. É hora de se mexer. (*) Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio. Escreve aos sábados, a cada duas semanas. , Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado23 de abril de 2015 13:47 Richard o TPP e' um otimo exemplo da ditadura global. O Brasil faz muito bem de ficar de fora, mas deve observar e criar o seu xadrez e nao seguir o dos outros, sem participacao democratica. Gerson === the complex, secretive, and anti-democratic way the TPP is being crafted rubs a lot of people the wrong way. The agreement will have profound and long-lasting effects on countries that sign on, yet voters in those countries won't even be allowed to see the text until negotiations are over and it's too late to make changes. No wonder so many groups — the AFL-CIO, civil liberties groups like the Electronic Frontier Foundation, and even the free traders at the Cato Institute — have been raising concerns about it. – Vox.com, April 17, 2015 http://www.thedailybell.com/news-analysis/36248/ Trans-Pacific-Partnership-Not-About-Free-Trade/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 18 de abril de 2015 Agro DBO: a logística vai mal no agro. Richard Jakubaszko [img] Saiu a Agro DBO de abril, edição 65. Entramos no 12º ano de vida da revista, com o vigor da juventude. Neste mês, palpitantes e atuais assuntos da pauta: a greve dos caminhoneiros e suas consequências, como reportagem de capa. Damos um registro panorâmico da safra de verão que se encerra recordista, mas com inúmeros problemas na lucratividade, especialmente no Brasil Central. E antecipamos os problemas da 2ª safra, ou safrinha, que vai se encaminhando, inclusive com diversos problemas climáticos. Novos cultivares de feijão, tolerantes ao estresse hídrico, é um dos assuntos em destaque da edição. Como sempre, Agro DBO traz análises dos colunistas, informações atualíssimas sobre novas tecnologias à disposição dos agricultures. Abaixo, o depoimento do Tostão, editor da revista, sobre os destaques da edição: Vale uma leitura, e se você ainda não é assinante peça exemplar de degustação no site da revista: www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 14:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de abril de 2015 Diferenças entre a Ciência real e a “ciência” do aquecimento global [CO2] José Carlos Parente de Oliveira* Há ao menos uma dúzia de diferenças entre a Ciência real e a “ciência” do aquecimento global antropogênico (AGA). Enquanto a Ciência real segue o método científico, a “ciência” do AGA utiliza ferramentas políticas de campanha, como enquetes e votações, demoniza os opositores, utiliza táticas de intimidação, enganação e propaganda. 1. A Ciência real estimula o “questione tudo”. A “ciência” do AGA afirma insistentemente: “questionar o aquecimento global é imprudente, porque ele é uma ameaça ao planeta.” 2. A Ciência real nunca termina, ela é um ciclo contínuo de testes e correções. A “ciência” do AGA tenta por todos os meios quebrar esse ciclo ao afirmar que “o debate é longo” e “a ciência está estabelecida”. “Ciência estabelecida” é um paradoxo inventado pelo político, não cientista, Al Gore para evitar debater suas crenças rentáveis em público. Al Gore, contratualmente, não aceita perguntas nem questionamentos – ele chega, fala e vai embora. 3. A Ciência real desenvolve hipóteses que são falsificáveis via previsões testáveis. A “ciência” do AGA não é refutável, porque faz contradições, mudando as projeções. Mais furações ou menos furacões, mais ou menos neve, temperaturas mais quentes ou mais frias do que a média, etc, são todos citados após o fato como prova do AGA. [I-Love-CO2] Não há observação da natureza que os proponentes da ciência do AGA aceite como prova contrária à sua crença. Os modelos climáticos criados pelos aquecimentistas abusam de valores numéricos que são atribuídos por quem faz ou usa esses modelos – os famosos parâmetros (ver, por exemplo, este link). 4. A Ciência real baseia-se em ceticismos para fazer progressos. Muitos cientistas reais durante suas carreiras tentam refutar o conhecimento aceito. A “ciência” do AGA, por outro lado, intimida e difama os céticos como “descrentes” equiparando-os aos negadores do Holocausto e os tratando tal qual a Igreja tratou Galileu. Veja-se aqui um exemplo desse modus operandi. 5. A Ciência real concede prêmios para refutar as verdades aceitas. Os pesquisadores e apoiadores da “ciência” do AGA, por outro lado, têm interesses inconfessáveis em apenas um resultado. Eles continuarão a acessar bilhões de dólares em dinheiro dos contribuintes, enquanto o aquecimento global for percebido pelo público como uma ameaça para a humanidade (ver o link). 6. A Ciência real não tem nada a ver com sondagens de opinião ou consenso, mas os proponentes da ciência do AGA constantemente se utilizam de votações para defender suas reivindicações. Ironicamente, mesmo quando eles as usam, têm que “trabalhar” os resultados. 7. A Ciência real não tem a pretensão de validade, citando as credenciais dos proponentes. Ela respeita apenas os dados e análises, independentemente de quem os esteja publicando. Einstein era um desconhecido auxiliar de escritório de patentes, quando derrubou o entendimento consensual de espaço e tempo, em 1905, com a Teoria da Relatividade Especial. Como afirma Richard Feynman, Prêmio Nobel de Física: “Não importa o quão bonito é o seu palpite ou quão inteligente você é ou qual nome você tem. Se o seu palpite não concorda com a experiência, ele está errado.” 8. Na Ciência real, são realizados testes para remover preconceitos e descartar modelos ruins. A Teoria da Relatividade de Einstein ainda está sendo testada, um século depois de sua publicação. A “ciência” do AGA ignora ou oculta dados que não a ajudam (ver o link). 9. A Ciência real aceita que as previsões ruins originaram-se de hipóteses ruins. Quando as projeções (ou previsões) dos defensores da “ciência” do AGA estão erradas, eles não questionam as hipóteses; apenas mudam as projeções e redefinem o movimento. 10. A Ciência real nunca recomenda que aqueles que não concordam com uma hipótese ou teoria sejam presos. Por outro lado, muitos dos aquecimentistas e apoiadores da “ciência” do AGA não pensam assim. O doutor Lawrense Torcello, professor de Filosofia do Instituto de Tecnologia de Rochester, expressa a opinião de que as modificações antropogênicas do clima são reais e que matarão muitas pessoas. Portanto, propõe que as leis vigentes deveriam ser usadas para punir aqueles cujas mentiras estariam contribuindo [Soldier-Gun-Girl] para matar pessoas. É tempo de punir os mentirosos que negam as mudanças climáticas, ele conclui.No mês de março passado, Al Gore foi ao Festival Sul e Sudoeste, em Austin, Texas, e disse: “Nós precisamos por um preço no carbono, para acelerar essas tendências de mercado. Para fazer isso, nós precisamos responsabilizar os negadores da política e precisamos punir os negadores das mudanças climáticas.” 11. A Ciência real não cria bilionários, que se tornaram ricos vendendo hipóteses não comprovadas. 12. A Ciência real tenta explicar todas as variáveis que interferem nos estudos. A “ciência” do AGA simplesmente ignora todas as variáveis que têm impactado drasticamente o clima da Terra durante bilhões de anos, a menos que estes fatores sejam necessários para desculpar projeções defeituosas. * Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera; Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Foi um dos 25 signatários da carta aberta “Rumo a uma política climática baseada em constatações e bom senso”, enviada em janeiro ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (Alerta Científico e Ambiental, 29/01/2015). Publicado originalmente no site Alerta em Rede: http://www.alerta.inf.br/ diferencas-entre-a-ciencia-real-e-a-ciencia-do-aquecimento-global/?utm_source= rss&utm_medium=rss&utm_campaign= diferencas-entre-a-ciencia-real-e-a-ciencia-do-aquecimento-global . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, denúncia, ética, Eventos extremos, IPCC, meio ambiente, mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de abril de 2015 Jacto lança nova colhedora de café, que é multiuso. Richard Jakubaszko A Jacto Máquinas Agrícolas apresentou esta semana, em evento na cidade de Pompeia, a jornalistas, clientes, revendas e amigos, a sua nova colhedora de café. [COLHEDORA] A K 3500 engloba um conceito inovador de máquina multiuso, pois além de ser colhedora de café ela vai ter módulos, previstos no projeto de engenharia, que a tornarão pulverizador ou podadora. A nova colhedora será uma das vedetes da Agrishow, a partir de 27 de abril próximo, e tem custo de venda de R$ 875 mil. A primeira colhedora de café do Brasil, também da Jacto, foi lançada em 1979 e revolucionou a cafeicultura brasileira. "Sem ela a cafeicultura brasileira como a conhecemos não existiria, com toda certeza, e não seríamos líderes na produção e exportação de café", conforme disse Jorge Nishimura, presidente do Conselho de Administração da Jacto. No evento, na fábrica da Jacto, cheios de orgulhos, diretoria e funcionários comemoraram, e lembraram um ensinamento do fundador da Jacto, Shunji Nishimura: "Ninguém cresce sozinho". Ficou claro para todos que a Jacto, com esse lançamento, tem grandes planos para o futuro breve. A chamada crise não chegou na Jacto, e nem deve chegar. Abaixo um vídeo com entrevista que realizei com o presidente da Jacto, Fernando Gonçalves Neto: . Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 14 de abril de 2015 Sobre cientistas e retrógrados Décio Luiz Gazzoni * Thomas Malthus, economista britânico, viveu nos séculos XVIII e XIX. Criou o Malthusianismo, teoria que afirma que as populações humanas crescem em progressão geométrica e os meios de subsistência em progressão aritmética. [transgenicos] Malthus representou o paradigma de uma visão que ignora ou subestima os benefícios da industrialização e do progresso tecnológico, tendo vivido justamente quando as inovações tecnológicas passaram a ser colocadas à disposição da sociedade em escala logarítmica. A Malthus pode ser concedido o benefício de que seria um remanescente de uma era que se extinguia, não dispondo de informações anteriores e visão de futuro que lhe permitissem vislumbrar que outro mundo era possível. Jean-Baptiste de Lamarck, cientista francês falecido em 1829, atribuiu a evolução das espécies a fatores exclusivamente ambientais, à necessidade de sobrevivência em ambientes adversos e ao aprendizado do indivíduo. Conforme sua teoria, uma característica adquirida durante a vida de um indivíduo, seria transmitida para as gerações seguintes. Charles Darwin, naturalista britânico, viveu no século XIX. Concebeu a Teoria da Evolução das Espécies, publicada em seu livro de 1859, centrada na seleção natural, ou seja, características previamente presentes na espécie tornavam-se dominantes em determinados ambientes, por pressão natural. Entretanto, sua teoria, denominada Darwinismo era intuitiva e lastreada em observações, carecendo de fundamentação experimental sólida. O abade checo Gregor Mendel (1822-1884) elaborou os fundamentos científicos da teoria que suportaram, em definitivo, a evolução das espécies por seleção natural, proposta pelo Darwinismo. Ele intuiu que as características de um ser vivo estão presentes em seu código genético, herdado dos ascendentes e transmitido aos descendentes, e em forma de alelos. Testou sua tese nos experimentos com ervilhas, que resultaram na Primeira e na Segunda Lei de Mendel, hoje sólidos fundamentos da Genética. A pseudo ciência ideológica Trofim Lysenko (1898-1976) é o responsável pelo Lysenkismo, uma releitura soviética do Lamarckismo que ocorreu no pós guerra, quando a Ciência já havia depositado a teoria de Lamarck no museu pela sua total dissociação dos fatos naturais que pretendia descrever. O Lysenkismo nada tinha de científico, tratava-se apenas de opor-se à teoria dominante na Ciência fora da URSS, que havia aceitado como verdade científica as leis da genética, gerando uma plêiade de novos negócios baseados nelas. A essência do Lysenkismo era discurso ideológico, não havia fatos científicos que a suportassem, uma narrativa imposta aos cidadãos da ex-URSS. Em uma conferência realizada em 1948, Lysenko denunciou Mendel como "reacionário e decadente" e declarou que cientistas ou outros cidadãos que acreditassem na genética eram "inimigos do povo soviético." Anunciou que a sua tese havia sido aprovada pelo Comitê Central do Partido Comunista e que, a partir daquele momento, os cientistas que compartilhavam as teorias de Mendel dispunham de duas alternativas: ou escreviam cartas públicas confessando os seus erros e reconhecendo a sabedoria do Partido Comunista, ou seriam sumariamente demitidos. Alguns dissidentes foram enviados para campos de trabalho forçado. De outros, não mais se ouviu falar. A Ciência verdadeira Ao longo do século XX, diversos cientistas buscaram os fundamentos do código genético intuído por Mendel, que não tinha conhecimento da natureza física dos genes. O trabalho de James Watson e Francis Crick, publicado em 1953, mostrou que a base física da informação genética eram os ácidos nucleicos, especificamente o DNA, embora alguns vírus possuam genomas de RNA. A elucidação da estrutura do DNA não trouxe, de imediato, o conhecimento de como as milhares de proteínas de um organismo estariam "codificadas" nas sequências de nucleotídeos do DNA. Esta descoberta, essencial para a moderna Biologia Molecular, ocorreu no início dos anos 1960, com os estudos de Marshall Nirenberg, que viria a receber o Prêmio Nobel de Medicina em 1968, assim como Watson e Crick o receberam em 1962. A manipulação controlada do DNA (engenharia genética) pode alterar a hereditariedade e as características dos organismos, de maneira semelhante aos fenômenos naturais de troca de material genético entre organismos vivos. A Ciência e a agricultura Foi esta sequência de teorias científicas, e o trabalho de milhares de cientistas - premiados com Nobel ou anônimos - que desmentiu o Malthusianismo. Recentemente, os cientistas sociais demonstraram que fome é um problema de renda, de acesso ao alimento, não de produção. A oferta de alimentos cresce de forma associada à demanda, embora sempre haja um “delay” devido aos mecanismos de transmissão dos sinais do aumento da demanda até os agricultores, responsáveis pelo aumento da oferta. O aumento da produção tem sido função da produtividade agrícola que, nos últimos 50 anos, responde por cerca de 80% do aumento da oferta, contra 20% devidos à expansão da área. Maior produtividade, redução de custos e estabilidade da produção é função direta das inovações tecnológicas. Em Biologia, a maior inovação científica dos últimos anos é a engenharia genética, e sua consequência prática, as modernas variedades denominadas transgênicas. O que poucos se deram conta é que a engenharia genética nada mais é que um atalho do processo natural de fecundação cruzada, de troca de genes entre plantas. O mérito da espécie humana foi, simplesmente, reduzir a poucos anos o que a Natureza levaria, talvez, um século para atingir. Mas ambos chegariam lá. O retrocesso O ludismo foi um movimento contrário à mecanização do trabalho no advento da Revolução Industrial. O termo ludita, ou "quebradores de máquinas", identifica toda pessoa que se opõe à industrialização ou à inovações tecnológicas, geralmente vinculado ao movimento operário anarco primitivista, uma crítica anarquista das origens e do progresso da civilização. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos, invadindo fábricas e destruindo máquinas que, segundo eles, por serem mais eficientes que os homens, colocavam em risco seus empregos. Ludismo é um conceito político, usado para designar todos aqueles que se opõem ao desenvolvimento tecnológico ou industrial. Atire a primeira pedra quem, hoje, não se beneficia largamente do legado da Revolução Industrial. No dia 5 de março de 2015, a CTNBio analisaria o processo de licenciamento da variedade de eucalipto transgênico H421 da FuturaGene, empresa brasileira que desenvolve uma variedade transgênica de eucalipto há mais de 14 anos. Os experimentos demonstram que esse eucalipto produz 20% mais madeira que o convencional e diminui a idade de corte em 2 anos. Maior produtividade significa aumento de competitividade e ganhos socioambientais, ou seja, maior produção de madeira com menor demanda de área e insumos, e emitindo menos carbono, permitindo que mais área seja destinada à produção de alimentos ou à conservação, e contribuir com a renda de pequenos produtores. Aliás, produzir eucalipto significa que estamos utilizando química verde, menos poluente, substituindo petróleo tanto para produzir bens sociais tangíveis, quanto energia. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) arrombou a porta da sala já superlotada, invadiu a reunião da CTNBio e, violando todos os princípios democráticos e do Estado de Direito, impediu a realização da reunião de avaliação do H421. Não apresentou fatos, verdades, números, apenas o velho e batido discurso vazio e as vetustas palavras de ordem, de viés meramente ideológico, tal qual “..nunca mais haverá reunião da CTNBio”. Uma facção feminina do MST invadiu e depredou os laboratórios e estufas da FuturaGene, destruindo o trabalho de mais de uma década de cientistas e colaboradores, comprometendo o avanço da Ciência e a melhoria da produção agrícola. Desconheço o enquadramento ou punição dos participantes de ambos os atos, que violaram diversos artigos da legislação brasileira. O fundamento legal Se há uma crítica a ser feita à legislação brasileira de biossegurança é o fato de ser uma das mais exigentes e severas do mundo, mais realista que o rei. Se peca é por excesso de zelo. A Lei 11.105 de 2005 garante à sociedade o direito de se pronunciar democraticamente, ou seja, de acordo com padrões civilizados e em conformidade com a Lei. No Brasil – como em todo o mundo - os OGM são submetidos a testes toxicológicos, alergênicos, nutricionais e ambientais que passam pela análise da CTNBio, cuja legitimidade é baseada na excelência de seus membros. O trabalho desenvolvido por esses cientistas envolve profundo detalhamento e rigorosa observância de princípios científicos consagrados. Até onde meu conhecimento alcança, há muito mais riscos toxicológicos e alergênicos em alimentos naturais, tradicionais, que em OGMs, justamente pelo fato de que aqueles não são submetidos à mesma legislação. Se o fossem, muito do que chega à nossa mesa, seria proibido por razões toxicológicas! O avanço científico dos últimos dois séculos, em particular do último quarto do século XX e desta década e meia do século XXI, permitiu enviar o malthusianismo para o museu. No momento, é possível afirmar que temos condição de produzir alimentos em taxas superiores ao crescimento da população. Aliás, atualmente, a maior demanda de alimentos não se deve ao aumento físico da população, mas por incremento da renda disponível para as famílias comprarem alimentos. Este fato ficou muito patente com o acelerado crescimento econômico mundial da década passada, que levou o desemprego a taxas ínfimas e catapultou a renda a níveis elevados. A Ásia é o melhor exemplo deste fenômeno, em escala mundial, embora países da América Latina também tenham experimentado forte inserção social derivada do espetacular crescimento econômico mundial. O próximo continente a beneficiar-se deste fenômeno será a África. Crime e castigo Entrementes, enquanto Malthus ou Lamarck podem ser perdoados por seu pioneirismo, por não disporem de conhecimento suficiente, e por terem vivido em momentos de transição, o mesmo não pode ser dito de Lysenko ou do MST. Malthus e Lamarck desenvolveram teorias e tentaram, comprovar suas intuições, seguindo metodologia científica, embora tivessem falhado em seu intento. Já Lysenko e o MST nada tem de científico. É um discurso ideológico retrógrado, cujo preço a sociedade como um todo vai pagar. O preço que está sendo pago pelos países membros da ex-URSS, pela imposição do discurso ideológico de Lyzenko, é que, atualmente, a Rússia e os países da antiga URSS dependem de tecnologia genética de países cuja Ciência seguiu Mendel, como a Europa, o Canadá, os Estados Unidos ou o Japão. São bilhões de dólares anuais transferidos dos países da ex-URSS para os países detentores de tecnologias avançadas, como variedades mais produtivas e mais resistentes a estresses, baseadas na genética mendeliana. No Brasil, também pagaremos o preço das ações de quem se diz trabalhador sem-terra, mas age contra o progresso da Ciência e o desenvolvimento do país. O interessante é que terra não falta neste país: o que falta, e cada vez com intensidade maior, é gente efetivamente disposta a trabalhar a terra. Aliás, um dos grandes problemas atuais dos pequenos e médios produtores rurais é a sucessão: Os proprietários da terra ficaram idosos, não possuem mais condições de gerir e trabalhar na propriedade, seus filhos não tem interesse em seguir na terra, que acaba sendo vendida. Cada vez sobra mais terra, então por que não esquecer por um momento o discurso vazio e dar um uso à terra, em benefício da sociedade? Se alguém enxergou um contrassenso entre as ações do MST e a realidade científica e social do Brasil (que não é diferente do resto do mundo), deve seguir o fio da meada para tentar entender quais as verdadeiras motivações de destruir inovações científicas, o que, para mim, ainda é um enigma maior que Lamarck ou Lysenko, já devidamente explicados. * o autor é engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja e membro do Conselho Editorial da Agro DBO. . Postado por richardjakubaszko às 21:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Ciência, denúncia, ética, OGMs, política, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 12 de abril de 2015 De olho no óleo [o] [o] [o][o]Janio de Freitas * Há 60 anos, ‘O Petróleo é Nosso’ foi mais do que uma campanha, foi uma batalha. Olha aí o século 20 de volta A pressão para que seja retirada da Petrobras a exclusividade como operadora dos poços no pré-sal começa a aumentar e, em breve, deverá ser muito forte. Interesses estrangeiros e brasileiros convergem nesse sentido, excitados pela simultânea comprovação de êxito na exploração do pré-sal e enfraquecimento da empresa, com perda de força política e de apoio público. Mas o objetivo final da ofensiva é que a Petrobras deixe de ter participação societária (mínima de 30%) nas concessionárias dos poços por ela operados. Como o repórter Pedro Soares já relatou na Folha, a Petrobras está extraindo muito mais do que os 15 mil barris diários por poço, previstos nos estudos de 2010. A média da produção diária é de 25 mil barris em cada um dos 17 poços nos campos Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos (de São Paulo ao Espírito Santos). Perto de 70% mais. Não é à toa que, se a Petrobras perde a confiança de brasileiros, ganha a da China, que a meio da semana concedeu-lhe US$ 3,5 bilhões em empréstimo com as estimulantes condições do seu Banco de Desenvolvimento. O senador José Serra já apresentou um projeto para retirada da exclusividade operativa da Petrobras nos poços. Justifica-o como meio de apressar a recuperação da empresa e de aumentar a produção de petróleo do pré-sal, que, a seu ver, a estatal não tem condições de fazer: “Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará”. A justificativa não se entende bem com a realidade comprovada. Mas Serra invoca ainda a queda do preço internacional do petróleo como fator dificultante para os custos e investimentos necessários às operações e ao aumento da produção pela Petrobras. Mesmo como defensor do fim da exclusividade, Jorge Camargo, ex-diretor da estatal e presidente do privado Instituto Brasileiro do Petróleo, disse a Pedro Soares que “a queda do [preço do] petróleo também ajuda a reduzir o custo dos investimentos no setor, pois os preços de serviços e equipamentos seguem a cotação do óleo”. E aquele aumento da produtividade em quase 70% resulta na redução do custo, para a empresa, de cada barril extraído. O tema pré-sal suscita mais do que aparenta. As condições que reservaram para a Petrobras posições privilegiadas não vieram só das fórmulas de técnicos. Militares identificaram no pré-sal fatores estratégicos a serem guarnecidos por limitações na concessão das jazidas e no domínio de sua exploração. A concepção de plena autoridade sobre o pré-sal levou, inclusive, ao caríssimo projeto da base que a Marinha constrói em Itaguaí e à compra/construção do submarino nuclear e outros. Há 60 anos e alguns mais, “O Petróleo é Nosso” foi mais do que uma campanha, foi uma batalha. Olha aí o século 20 de volta. * Jornalista, colunista da Folha de São Paulo. Publicado na FSP: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ 214736-de-olho-no-oleo.shtml . Postado por richardjakubaszko às 09:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, denúncia, Jânio de Freitas, Petrobrás, Petróleo, política, PSDB 11 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown12 de abril de 2015 10:41 Sempre é bom lembrar que a Petrobrás, presidida pelo general Ernesto Geisel no início da década de 1970, quebrou o Brasil, ao se recusar a acreditar na alta eminente do preço do barril de petróleo. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de abril de 2015 11:21 Viacava, aquele foi um erro mercadológico, agora seria político, e tiraria qualquer chance futura de evolução do Brasil, pois ficaríamos dependentes das multinacionais. A Vale já se foi, já privatizou-se as telecomunicações (pagamos a mais cara taxas do mundo, para serviços ruins), privatizou-se a energia elétrica (também a mais cara, e pode faltar), vendeu-se a Sabesp, e tá faltando água... É isso que os brasileiros querem? Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Carlos Jorge Rossetto12 de abril de 2015 11:02 Richard parabéns mais uma vez. Conte comigo para apoiar seu blog. Carlos Jorge Rossetto ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Emerson Gonçalves12 de abril de 2015 11:24 O petróleo nunca foi meu, a PET nunca foi minha, nem mesmo quando tive meia dúzia de PNs. Sou contra a flexibilização de contratos e assemelhados. Sou, simplesmente, a favor da privatização total desse monstrengo e de muitos outros. A PET é somente de sua própria burocracia e dos políticos e burocratas de plantão nos governos da União. Infelizmente, esse órgão do governo nunca será privatizado, ao menos no meu tempo de vida. E nós, os brasileiros, continuaremos a sustentar tudo isso. Desgraçadamente. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de abril de 2015 11:32 Emerson, sei, sei, vc prefere sustentar as multinacionais... Prefere o BNDEs financiando a venda, o Brasil recebe com moedas podres de valor facial 100% corrigidas, e ninguém vê o dinheiro, só quem vendeu as moedas podres... É por causa desses raciocínios que o Brasil vive aos solavancos... Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Emerson Gonçalves12 de abril de 2015 17:13 Náo sei de nada disso, Richard. Sei que, apesar de vários pesares, só vim a ter o meu primeiro telefone depois da privatização. Com relação ao que você falou na resposta ao Viacava: "pagamos a mais cara taxas do mundo, para serviços ruins" - concordo plenamente. Bote aí a tv paga também. Sabe o que há em comum entre esses serviços? A mais alta taxação tributária do planeta! Pago R$ 159,00 mensais para a Sky e desse valor R$ 78,86 são tributos. Buenas, aí não tem jeito, né? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de abril de 2015 18:14 Emerson, nas contas de luz, água, TV a cabo, internet, telefone e gás, em S.Paulo, o ICMS (imposto estadual, né?) não é 25%, mas de 33% - é só fazer as contas do consumo. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blank] Hélio Casale, S.Paulo12 de abril de 2015 18:11 Boa tarde Richard. Se a Petrobrás é uma empresa maravilhosa que consegue extrair mais de 25.000 barris de petróleo do pré sal por que o preço da gasolina e derivados tem de ser tão caros no Brasil? Dizer que o Gal. Geisel quebrou o Brasil é o mesmo que dizer que o faxineiro quebrou o Banco de Boston. Mesmo não sendo o mais inteligente dos generais não teve poderes para tanto. Se os petralhas não estão conseguindo quebrá-lo imagine um general. Bom domingo e aguardemos pelo melhor, ou seja, todos os participantes das maracutaias, roubalheiras, presos em cadeia comum feitas especialmente para eles no meio do que resta da floresta Amazônica. Abraço. Casale ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de abril de 2015 18:29 Casale, estamos beirando os 2 milhões de barris/dia, e o pré-sal já produz mais de 45 mil barris/dia. Nossa gasolina só é mais cara que a dos países produtores (Venezuela, países árabes e EUA), e é bem mais barata que na Europa. Agora, quem disse que o Geisel, quando presidiu a Petrobras, quebrou o país, foi o Viacava (e eu concordo com ele!), e olha que o Viacava foi ministro interino da Fazenda no governo do Figueiredo, logo após o governo do Geisel, portanto, deve saber das coisas, pois esse tipo de notícia não saia nos jornais durante a ditadura, nem as denúncias de corrupção... Vender a Petrobras, porque tinha meia dúzia de corruptos por lá, mas que já estão presos, é a mesma desculpa do marido traído que flagrou a mulher com outro no sofá da sala: vendeu o sofá... Excluir Respostas Responder Responder 6. [blank] Gerson Machado29 de abril de 2015 23:24 Richard Nao creio que ninguem que seja presidente de um conselho de uma empresa como a Petrobras ou similar possa nao saber de desvios da ordem de centenas de milhoes de USD com implicacoes nos bilhoes, portanto na cadeia de comando ou ha' mentira ou incompetencia ou ambos... Se olharmos para a posicao internacional do pais e vermos o quanto esta' por fazer ao inves de ficar dando tapa nos proprios ombros ou jogando ovo na cara de politicos notaremos que existem varias coisas fundamentais faltando. A elite e' subdesenvolvida e mal informada do ponto de vista de acesso a tecnologias e informacoes mercadologicas internacionais. Boa parte do diagnostico da atual crise podemos dizer que seja devida 'a incompetencia de presidentes (plural - politicos ou em estatais) que se esqueceram do povo brasileiro e das oportunidades internacionais enquanto contemplavam as suas visoes limitadas e as trocas de favores. Ja' se discute isso ha' decadas mas relativamente pouco foi feito. A farra da administracao de grandes empresas no Brasil tais como Petrobras, Eletrobras, Furnas, BNDES, Correios, CEF, Banco do Brasil e tantas outras, deveria ser eliminada com a contratação de gestores profissionais, efetuada de maneira transparente e a cargo de quem sabe fazer isso e nao por nomeacao politica como hoje. Nas atuais taxas cambiais, o novo presidente da Petrobras recebe menos que um jornalista de jornalzinho de bairro em Londres e nao vem nem de background inovador (imagine o BB com sua mentalidade tupiniquim...) nem vai sacudir o barco quanto 'a inovacao nacional ou internacional... Se a empresa e' de energia e se o mercado e tecnologias sao mundiais, a mentalidade deve ser de lideranca mundial tecnologica e mercadologica. Ao inves de reclamarmos que outros querem o "nosso" petroleo, devemos ir atras do "deles" tambem, exportar brasileiros, tecnologia e parcerias. Isso aplica-se para varias das empresas citadas e seus produtos e mercados, mudando a perspectiva de insercao do Brasil no mercado de inovacao e servicos mundiais. Enquanto isso não for feito vamos continuar a pagar a conta dos desmandos de politicos inescrupulosos, corruptos e incompetentes seja a que nivel for ou quem vier a cair de paraquedas nas posicoes chave de tais empresas... So' vai mudar com educacao e tempo mas e' preciso uma mudanca de perspectiva primeiro. SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de abril de 2015 23:24 Gerson, a Petrobras tem 140 mil funcionários. O presidente executivo não sabe tudo do que acontece embaixo dos seus subalternos, quanto mais um presidente do Conselho, até porque vc não sabe tudo o que acontece na sua casa com seus filhos, ou na sua família... Vale lembrar que os diretores corruptos que hoje estão presos foram demitidos em 2012, e só em 2013 a Polícia Federal começou a concluir as investigações, mas isso a mídia interesseira não divulga. Querem privatizar a Petrobras? Não tenha dúvidas, especialmente o pré-sal, que dentro de 8 anos deverá estar produzindo 4 milhões de barris por dia... Talvez por isso o George Soros tenha comprado tantas ações da Petrobras quando os preços baixaram. Nós, no Brasil, ficamos abanando o rabo, tais como vira-latas típico tupiniquim... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 10 de abril de 2015 Safra 2015/16: insumos vão ficar mais caros, por causa do dólar. Richard Jakubaszko Entrevistei no Portal DBO o diretor executivo da Andef, Eduardo Daher, sobre a questão da subida de preços dos insumos, especialmente os agroquímicos, para a próxima safra. Daher, como sempre, mostra excepcional poder de comunicação para explicar a problemática de forma objetiva e simples. O Portal DBO entra em nova e dinâmica fase, agora abordando todos os temas de agricultura, pecuária de corte e leite, sob a liderança do jornalista Sérgio Oliveira, secundado pela Marcela Caetano, e com apoio de toda a enorme equipe de jornalistas especializados no agronegócio da DBO Editores. O link para você acompanhar o Portal DBO, agora também com TV pela internet, é www.portaldbo.com.br Vale a pena assistir ao vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 15:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, ANDEF, economia, Eduardo Daher 2 comentários: 1. [blank] Hélio Casale10 de abril de 2015 17:12 Bela entrevista, caro Richard. Eduardo está por dentro e se expressa com clareza. Parabéns aos dois. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Otávio M. Menten10 de abril de 2015 18:03 Muito bom... José Otávio M. Menten Dep. de Fitopatologia e Nematologia ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 9 de abril de 2015 Terceirização ou o fim da CLT? Richard Jakubaszko [Ministro] Com a aprovação (estranhíssima, foi assim, a jato...) parcial do projeto de lei da terceirização na Câmara dos Deputados, há previsões de que se pode decretar o fim da CLT. Esse projeto de lei tramitava há 11 anos, foi desengavetado, digamos, de repente. Nos próximos dias teremos votações adicionais em plenário, ainda pelos deputados federais, e, depois, o que for aprovado será encaminhado ao Senado. Evidentemente que o Senado incluirá adendos e vai retirar algumas propostas já aprovadas, e o PL voltará à Câmara para ser votado. Depois, vai para a sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff. Óbvio ululante que será discussão e debate polêmico pra mais de ano, pior do que foi o Código Florestal, até porque os sindicalistas e mesmo as esquerdas ainda não entenderam e nem absorveram o tamanho da encrenca que vem aí pela frente. [PIG] O Congresso vai discutir, com a terceirização, a redução de impostos e encargos sobre a folha de pagamentos, os deveres e obrigações das empresas. Os trabalhadores perderão direitos conquistados, porque serão terceirizados. Assume-se na terceirização da CLT brasileira a filosofia neoliberal de Margareth Thatcher, que foi moda e acabou faz 20 anos. Como sempre, o Brasil entra atrasado nesse modismo. [maluco] Era necessário modernizar a legislação trabalhista, desonerar a folha de pagamentos, mas acho que os deputados perderam o pé do estribo. A partir do momento em que a sociedade despertar para as implicações da nova lei, e antes da sanção ou veto da presidente, teremos muitas manifestações de ruas, e pedidos nas redes sociais, de "Veta, Dilma!". Quem viver, e sobreviver, verá! . Postado por richardjakubaszko às 15:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, CLT, Dilma, economia, impostos Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de abril de 2015 Gilmar Mendes é denunciado por impedir andamento de ação [gilmar] Richard Jakubaszko Será que o Senado vai pedir ao ministro Gilmar Mendes para que ele decline seu voto na ADIN que ele anda dando vista faz 1 ano? O tempo dirá... [gilmar-carta]O ministro finge que não sabe que o placar da votação está em 6 x 1... O julgamento não se encerra, porque Gilmar pediu vista e impede a proclamação da votação. Muito democrático e republicano isso... O grupo Brigadas Populares protocolou ação no Senado Federal pelo crime de responsabilidade contra o ministro O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi denunciado por postergar, há mais de 1 ano, a conclusão do julgamento de ação que pede o fim do financiamento empresarial de campanha. O grupo Brigadas Populares protocolou, na quarta-feira (1º), uma ação no Senado Federal pelo crime de responsabilidade contra o ministro. A entidade fundamenta a denúncia na Lei 1.079/50, que estabelece crime de responsabilidade, cometido por ministros do STF, “ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo”. [gilmar] Segundo a ação, Gilmar Mendes descumpre também seu dever de magistrado, previsto na Lei Orgânica da Magistratura. “Não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar”, define o art. 35, II. A denúncia judicial questiona a interrupção, com um pedido de vistas, do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4650), proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (AOB). O processo pede que seja declarado inconstitucional o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. “A razão está clara para o Brasil inteiro: o Ministro Gilmar prolonga deliberadamente o pedido de vista, motivado por preferências pessoais e segundo uma estratégia ilegal e antidemocrática de obstrução da decisão tomada pela maioria do STF”, afirma a organização Brigadas Populares, em nota publicada em seu site oficial. O texto afirma ainda que a estratégia do ministro é aguardar um desfecho para a questão da “atual composição conservadora do Congresso Nacional”, que pretende incluir na Constituição o “retrocesso” de permitir as doações de empresas a partidos e campanhas eleitorais. , Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ética, política, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de abril de 2015 Humor: operação tapa-buracos no Tocantins Richard Jakubaszko O Tocantins é outro Brasil... Como tem mais estradas de terra, onde as chuvas fazem estragos, o governo do Tocantins tapa os buracos das estradas de terra, com asfalto... Um pouco de humor que ninguém de ferro... Periga asfaltar o estado inteiro nessa operação "tapa-buracos"... As fotos "falam" do humor tocantinense, que é deveras sutil... [bico] [bico]O press release que recebi tinha pompa e circunstância: (Vai grafado em itálico e em azul, pra que vc leitor não confunda, pois não fui eu que escrevi...) "Estado realiza obras emergenciais em rodovias na região do Bico do Papagaio" Secom A população da região do Bico do Papagaio, no norte do Estado, vai ser beneficiada com obras emergenciais de tapa-buracos em 326,70 km de rodovias estaduais ainda nesse semestre, o que vai facilitar a escoação da produção de grãos, pecuária e a locomoção dos moradores. Já a partir do meio do ano, por meio do Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema) com o Banco Mundial, será realizado um trabalho mais ostensivo em 375,5 km, totalizando mais de 700 km de rodovias recuperadas. Em recente viagem a região, o governador Marcelo Miranda destacou a atenção que será dada para o norte tocantinense. No Bico do Papagaio, por meio de ação emergencial do Departamento de Estradas de Rodagem (Dertins), estão atuando três frentes de trabalho, que nos próximos 15 dias concluem a recuperação de 51 km de rodovias. Em todo o Estado serão recuperados 1.200 km de rodovias com serviços de tapa-buracos. e roçagem mecanizada, com um investimento de R$ 4,4 milhões. . Postado por richardjakubaszko às 13:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, criatividade, gambiarra, humor, imbecilidades, política, talento Um comentário: 1. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus6 de abril de 2015 17:05 Estive visitando plantações de batata no Triâgulo Mineiro, semana passada. Estradas que ligam Perdizes - Iraí de Minas - Ponte Nova -Uberaba, apresentam longos trechos que estão piores que as estradas intermunicipais de Machado - Alfenas (ano 2007-2008, não sei se já taparam os buracos dessa específica estrada de +- 30 km). Essas estradas de Minas Gerais, em geral, colocam em risco de vida os motoristas que constantemente tentam deviar de uma cratera. Jogam o carro para a esquerda e correm o risco de dar de frente com um caminhão jogando-o para a direita, também desviando de crateras (muitas comemorando o segundo ou terceiro aniversário, segundo pessoal da região). Nem para colocar terra ou pedra não há governo que se envergonhe e pense nos impostos arrecadados para esse fim. Não lembro que político disse que: "Governar é construir estradas". Eu diria adiconaria ainda que : "Governar é construir e manter estradas". Fica aqui meu lamento e esperança de que essa situação se reverta, o quanto antes. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de abril de 2015 Cingapura – do Terceiro ao Primeiro Mundo Marcos Sawaya Jank * [Lee][Lee-Kuan-Yew]"Do terceiro ao Primeiro Mundo" é o titulo do segundo volume das memórias de Lee Kuan Yew, fundador e primeiro-ministro de Cingapura por mais de três décadas, que morreu na semana passada aos 91 anos. Em 1965, quando Cingapura foi fundada, sua renda per capita era de US$ 400 ao ano. Cinquenta anos depois, sua renda per capita é de US$ 60 mil anuais. Essa pequena ilha equatorial – que foi um entreposto comercial britânico pobre no estreito de Malaca – sem recursos naturais, sem espaço, sem língua definida, transformou-se em uma potência mundial das finanças, comércio, eletrônicos, refinarias e serviços. O segredo do milagre está em um tripé bastante simples idealizado por Lee: a) governo íntegro e eficiente; b) políticas econômicas favoráveis aos negócios e ao empreendedorismo; e c) disciplina, ordem social e respeito às leis. Em 50 anos, Cingapura tornou-se uma sociedade multicultural, multirracial, multirreligiosa e repleta de empresas multinacionais. Um país formado por migrantes de centenas de países, onde a diversidade é não apenas tolerada mas antes de tudo incentivada. Cingapura é hoje um dos países mais abertos do mundo para o comércio e os investimentos e para milhões de expatriados. Um dos aspectos mais marcantes do país é o pesado investimento em educação e uma cultura de meritocracia. As escolas públicas são excelentes e muito exigentes. Chamam a atenção a qualidade e a agilidade do setor público, que adotou interessante política de salários altos para atrair os melhores talentos da sociedade, além da boa governança e um combate draconiano à corrupção. Trabalhar para o governo não deveria ser opção para pessoas despreparadas ou uma forma de sacrifício. Funcionários públicos deveriam ser escolhidos por aptidão e merecimento, com salário adequado que refletisse as melhores condições do mercado. Com princípios como esses, Lee reuniu as mentes mais brilhantes e transformou os padrões mais exigentes em um sistema de governo. Outro aspecto marcante é a língua. Num país que nasceu há 50 anos como uma verdadeira Torre de Babel, Lee definiu que cada família optaria pela língua que quisesse, mas o inglês seria a segunda língua obrigatória de todos, ensinado desde cedo nas escolas e falado nas ruas. Em duas décadas, o inglês virou a primeira língua, com mandarim, malaio e tâmil (idioma indiano) como as demais. Óbvio que essa medida tão inteligente teve papel central na atratividade que Cingapura passou a exercer na região e no mundo. O arquiteto de Cingapura viveu com hábitos frugais numa residência espartana, que ele pediu que fosse derrubada após sua morte, "para evitar indesejável culto à personalidade". Sua maior obra está agora visível em toda parte: Cingapura, um modelo de sociedade limpa, segura e com instituições fortes no coração do Sudeste Asiático, formada por uma espetacular mistura das grandes culturas ocidentais e orientais. Seu velho amigo, Henry Kissinger, resumiu: "Lee não era sedutor nem bajulador. Ele sempre colocava claramente o seu ponto de vista, com força e inteligência, não para pedir uma ação específica, mas para realmente traduzir a essência do mundo em que vivemos". Na mesma linha, sua grande admiradora Margaret Thatcher disse: "Li e analisei cada discurso de Lee Kuan Yew. Ele tem um jeito muito especial para atravessar a névoa da propaganda e expressar com singular clareza as grandes questões do nosso tempo e como enfrentá-las. Eu o admiro pela força de suas convicções, a clareza de suas percepções, a retidão de seus discursos e uma visão estratégica muito à frente do seu tempo. Ele nunca estava errado". Pragmático e objetivo, a frase que melhor sintetiza o seu jeito de ser foi: "É muito mais importante ser correto do que politicamente correto". Foi emocionante ver, no último final de semana, jovens e velhos esperando dez horas na fila do velório público para prestar uma última homenagem ao seu maior líder. Com flores, bandeiras e longas carta de agradecimento, sob intensa chuva, cidadãos encheram as ruas para acompanhar o cortejo fúnebre, seguido de discursos sinceros e emocionantes de familiares e colegas de jornada. Lee Kuan Yew já tem seu lugar garantido na história, como um dos maiores estadistas do nosso tempo. No mundo globalizado em que vivemos, o Brasil precisa urgentemente de uma boa dose dos ideais e das realizações desse grande líder. * Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio e assumiu em 2015 a liderança de assuntos corporativos da BRF na Ásia-Pacífico, em Cingapura. . Postado por richardjakubaszko às 11:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, história, Marcos Jank, marketing, mundo moderno, política Nenhum comentário: sábado, 4 de abril de 2015 Professores estaduais de SP em greve, de novo. Richard Jakubaszko [professores] Você sabia disso? É que os jornais dão apenas pequenas notas... Então, para se informar corretamente, mude de jornal, e de TV... A cidade de São Paulo é tão grande que mais de 60 mil professores estaduais realizaram uma enorme passeata, dia 2 de abril último, em plena avenida Paulista, desceram para a praça da República, protestaram, e a grande mídia politicamente partidarizada não destacou. Triste país onde um professor da rede estadual de São Paulo, o estado mais rico da nação, recebe no máximo R$ 2.415,89 mensais. Por isso a greve. Querem melhores salários, pedem condições de trabalho adequadas. Uma vergonha! [professores] Por dia de trabalho, um professor de Educação Básica II (o que ganha mais...) recebe menos do que a quantia "aquinhoada" por uma diarista, analfabeta ou semi-alfabetizada, e sem descontos de impostos! Ou menos, porque em bairros ricos como Higienópolis ou Jardins as diaristas ganham acima de R$ 150,00 por dia de trabalho, mais refeição e ajuda de custo para transporte. As madames podem pagar... O governo estadual não cede, a greve continua, todo ano tem greve em São Paulo. É um vexame! Se desejamos um país melhor para nossos filhos e netos, essa hipocrisia tem de acabar, esse jeitinho politicamente correto governamental tem de mudar! O estado finge que paga um bom salário, o professor finge que ensina... E o seu filho, leitor, não finge que aprende, pois ele não aprende nada! Não é hora de parar de fingir? [professores] . Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, greve, política, politicamente correto 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH4 de abril de 2015 12:17 Richard, belíssima postagem! É verdade, com professores mal remunerados há um ensino de péssima qualidade. É desse jeito que a sociedade quer ver os seus filhos? Devo deduzir que a classe média alta não está nem aí, pois seus filhos estudam em colégios particulares, portanto, é sempre o povão que se ferra... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Jorge Rossetto4 de abril de 2015 12:54 O senhor mostra, mas a mídia acoberta essa vergonha. Carlos Jorge Rossetto ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de abril de 2015 Outro helicóptero apreendido, de prefeito tucano chegado a Aécio. Richard Jakubaszko [aecio_apoia_mota_2]Nos 92 municípios do Rio de Janeiro, o PSDB só elegeu 2 prefeitos em 2012. Um em Trajano de Morais (11 mil habitantes) e outro em Itaguaí (111 mil hab.). Um deles foi afastado e indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. É o ex-prefeito de Itaguaí, Luciano Mota (PSDB), eleito com apoio direto de Aécio Neves. [helicoptero_luciano_mota] Foi afastado do cargo dia 31de março último, por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por causa da Operação Gafanhotos da Polícia Federal, que investiga desvios na prefeitura de R$ 30 milhões por mês no SUS e dos royalties do petróleo. O dinheiro da prefeitura para saúde saía dos cofres públicos mas não chegava no atendimento médico ao cidadão. Enquanto isso, coincidentemente, o prefeito aecista passou a andar de Ferrari, Land Rover e comprou um helicóptero, causando desconfiança e revolta na população. A Polícia Federal (PF) apreendeu hoje (1º) os bens do ex-prefeito, incluindo o helicóptero e três carros de luxo. Baladas Assim como Aécio, Mota tem fama de baladeiro. Em dezembro de 2013, uma conta de bar do ex-prefeito ficou em R$ 6.455,00. [nota_6_5] A parte mais extravagante foi 3 garrafas de champanhe Don Pérignon, uma das mais caras do mundo. Cada garrafa custou R$ 2 mil no Miroir Club, na Lagoa, área nobre da noite carioca. O ex-segurança de Mota, Alexandre Marques da Silva, 47 anos, gravou vídeos e testemunhou fatos e conversas sigilosas. Por meio do material coletado pelo segurança – que foi policial militar em Itaguaí por mais de 10 anos – a Polícia Federal obteve provas e evidências do esquema de corrupção montado. Em entrevista ao Jornal Atual, Alexandre falou da ostentação com dinheiro público, de propinas de empresários em estacionamentos de shoppings e descreve como o dinheiro circulava em porta-malas de veículos, como viajou de helicóptero para São Paulo a fim de comprar um Land Rover de R$ 580 mil e a rotina de festas, baladas e contas em boate que chegavam aos R$ 20 mil. Você viu esta notícia por aí, nos jornais ou nas TVs? Então mude de jornal e de TV, caso contrário vai continuar mal informado... Publicado originalmente no blog Os amigos do presidente Lula: http:// osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/04/ outro-helicoptero-apreendido-de.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed& utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29 . Postado por richardjakubaszko às 16:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, corrupção, denúncia, Polícia Federal, política, PSDB, tráfico de drogas Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de abril de 2015 Brasil, o país da hipocrisia. Richard Jakubaszko [gilmar] Admitamos, o Brasil é o país da hipocrisia. É, mas sempre foi assim. E sempre nos perdoamos. Já tivemos um presidente eleito cujo símbolo publicitário era uma vassoura, para varrer a corrupção. Já ouvimos defesa viral publicitária de outro político, que pedia votos aos eleitores, explicando que "rouba, mas faz". Gerou filhotes este mote... Já tivemos político eleito presidente com promessa de acabar com os marajás, ele próprio um marajá que foi depois devidamente impilchado do poder. Até hoje ouvimos nas TVs e lemos nos jornais que houve uma "revolução" neste país em 1964, como eufemismo para o golpe civil-militar que durou 21 anos, e a mídia hipocritamente diz que foi uma "ditabranda". Admitamos, o Brasil ama o "me engana que eu gosto". Prostituta tem orgasmos, e traficante é dependente. Neste país, um de nossos heróis mais cultuados é Macunaíma, mau caráter típico, e confesso. No judiciário, juízes condenam sem provas, porque a literatura assim o permite. Outro juiz prende uma agente de trânsito, que o flagrou em delito, acusa a agente de desacato, e um segundo juiz condena a agente a pagar multa a título de indenização moral. Juízes do STF condenam acusados, sem provas, por "domínio do fato", pois "tinham de saber". Neste país, um ex-condenado por corrupção, liberto de pena porque atenuada por delação, agora de novo preso por reincidência, faz "delação premiada" ao mesmo juiz de antes, e sua palavra vale mais do que a de cidadãos livres. Neste país, campeão internacional da hipocrisia, um juiz federal escreve artigo em jornais preconizando ação de flagrante inconstitucionalidade, para prender "suspeitos", antes mesmo de provar a culpabilidade. Não existe mais, conforme a opinião do juiz, "presunção da inocência". Coitada da Constituição! Neste país, as leis são para todos, menos para aqueles que não são iguais. Neste país, juiz do STF pede "vista" num processo já parcialmente votado e decidido, em placar parcial de 6 votos a favor da inconstitucionalidade, e 1 contra, uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para acabar com doações de empresas corruptas a partidos políticos corruptos, mas o ministro, depois de 1 ano, nem tchum para a corrupção, ou seja, não vota, não fala nada, esquece que seu voto, diante do placar existente, é moral. Como ele é contra, e é voto perdido, espera que o Congresso tome uma decisão por ele. Agora, a mais nova hipocrisia institucional brasileira: o ministro Gilmar Mendes, um ex-presidente do STF, é o autor. Travou a votação da ADIN com seu pedido de "vista". Faz mais de doze meses... Devolve a ADIN, ministro Gilmar, e vote como quiser, aí a gente vai saber se de fato o seu voto é para acabar com a corrupção, ou se é para continuar, oficializando a corrupção e a hipocrisia, para que todos nós nos locupletemos. Sai do armário, ministro Gilmar, hipocrisia explícita, não! . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de abril de 2015 SOS: devolve Gilmar! Richard Jakubaszko Afinal, o ministro Gilmar Mendes pode desrespeitar o STF? Por que ele não devolve a ação da OAB, da qual pediu vistas há mais de 1 ano, quando o placar estava 6 x 1? Aqui no blog, em dezembro de 2014, publiquei post sobre essa questão, eram os meus desideratos para 2015, e o pedido de devolução era o 2º mais importante, antecedido por "chover no Cantareira": http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/12/meus-desideratos-para-2015.html Antes disso, em novembro, já tinha pedido, em outro post, para Gilmar Mendes devolver, e nada até agora: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/11/ devolve-gilmar.html SOS: Devolve Gilmar! [gilmar] O presidente do STF, Ricardo Lewandoswky, já pediu a devolução ao plenário dessa ADIN, mas Gilmar Mendes não se manifesta no STF, apesar de dar declarações à imprensa do direcionamento do seu voto. Queremos acabar com a corrupção política? Pois o primeiro passo é acabar com as doações de empresas aos partidos, o Brasil inteiro quer isso! O ministro Gilmar Mendes vai ficar impune? A imprensa vai continuar muda e calada? Gilmar, devolve! Será que Gilmar Mendes não quer acabar com a corrupção no Brasil? É isso ministro? Qual é a sua explicação para essa demora, ministro Gilmar Mendes? Tem alguma? Apenas pense, ministro Gilmar Mendes: como imagina sua imagem futura na história do judiciário brasileiro, depois de 2 Habeas Corpus em menos de 24 horas em favor do banqueiro condenado, ou depois de 1 ano "sentado" em cima nessa ADIN? Sai daí ministro! . Postado por richardjakubaszko às 08:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, ética, imprensa, OAB, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 31 de março de 2015 Novo teste de câncer de próstata pode aposentar toque retal Richard Jakubaszko [exame] O teste vai detectar câncer de próstata em amostra simples de urina Um teste barato, fácil e preciso para detectar o câncer de próstata pode estar disponível nos próximos meses. Estudos mostram que o novo teste, feito com a urina, pode ser duas vezes mais confiável que o exame de sangue existente para a detecção da doença. O teste também informa aos médicos a gravidade do câncer. Além de salvar vidas, vai aposentar, segundo especialistas, o toque retal. É descrito como o maior avanço no diagnóstico do câncer de próstata em 25 anos. Além de preciso, deve custar, quando chegar ao mercado, cerca de R$ 40,00 cada exame, o que permitiria a realização de testes em todos os homens a partir dos 40 anos, como acontece com o câncer de mama. O material foi desenvolvido por estudiosos da britânica Universidade de Surrey www.surrey.ac.uk Cientistas anunciaram ter chegado a um acordo com duas empresas, o que porá o teste em consultórios médicos ainda este ano. O inventor do teste é o professor de oncologia médica Hardev Pandha, que acredita no potencial de poder detectar rapidamente a doença, salvando centenas de vidas a baixo custo. Publicado no jornal A Tarde - Salvador: http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/ materias/1573761-novo-teste-de-cancer-de-prostata-pode-aposentar-toque-retal . Postado por richardjakubaszko às 15:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: câncer, Ciência, medicina, saúde, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] Ferreira Lima1 de abril de 2015 11:48 Meu caro Richard, Muito importante a sua notícia. Tentei obter mais dados diretamente no site da Universidade, porém não tive muito sucesso. Veja o anexo. Abraços Ferreira Lima ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 30 de março de 2015 Pessimismo de plantão Richard Jakubaszko [aecio] O dólar supervalorizado – no final de março em mais de R$ 3,10 – geraria mais inflação, mas foi a salvação das lavouras na safra de verão, que estão com baixas cotações das commodities. E ainda vai contribuir para "salvar o Brasil" na pauta de exportações, que deve apresentar saldo positivo em 2015. A expectativa dos pessimistas de plantão tinha como troféu o possível rebaixamento do Brasil pela Standard & Poors como investment grade, o que também não se confirmou, pois a agência manteve o nosso status. Ainda neste março os visionários pessimistas focaram no crédito de custeio e de investimentos para o agronegócio, cujos juros subiriam muito e também que faltaria dinheiro para crédito. O governo federal aumentou os juros do Moderfrota, e a ministra Kátia Abreu promete que não vai faltar dinheiro, com isso a indústria de tratores e máquinas se salva, nem vai perder as vendas já feitas, e que estavam travadas nos ralos da burocracia. Agora, a nova previsão alarmista diz que o custeio da safra 2015/16 vai subir, por causa do dólar alto, quando fertilizantes e todos os insumos ficarão mais caros, e a próxima safra agrícola teria zero de lucratividade, quem sabe prejuízos. Fazem ainda previsões, os ditos mal humorados, de que o dólar começará a cair no fim do ano, e que baixará a R$ 2,80 justamente na época de colheita da safra 2015/16, lá por janeiro de 2016. Não contentes com isso, prenunciam queda do crescimento do PIB chinês dentro de 5 ou 10 anos, para algo como 3% ou 4%... Parece coisa de gente carente, que deseja atenção para as notícias ruins que espalham por aí. É o pessimismo de plantão! Desejam o Brasil no samba do “quanto pior, melhor”. Coisas de políticos. Eles esquecem de que a China tem mais de US$ 3 trilhões em caixa na poupança, e que não vai reduzir importação de alimentos. Falta de comida para o povo derruba qualquer governo, seja a ditadura que for. . Postado por richardjakubaszko às 11:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, ética, política Nenhum comentário: sábado, 28 de março de 2015 Na Agro DBO, a quebra anunciada da safra. Richard Jakubaszko [img] Mesmo atrasado neste post, informo que anda circulando a Agro DBO de março/ 2015, onde se destacam os problemas da quebra de safra no Brasil-Central, e a questão hídrica no Sudeste, especialmente São Paulo, onde os irrigantes sofrem com as ações do governo do estado. No vídeo abaixo faço ainda o registro de outras novidades da Agro DBO deste mês, que também traz boas notícias, como as pesquisas do IAC, Embrapa e outros institutos. O IAC, por exemplo, desenvolveu o feijão apelidado de camelo, tolerante ao estresse hídrico, portanto, que gosta de pouca água. É a ciência dando soluções aos caprichos da natureza. A Agro DBO de abril já está em gráfica, circula a partir do dia 1º de abril, e traz um balanço da safra de verão e os problemas da safrinha, mas isso vou deixar pra semana seguinte. . Postado por richardjakubaszko às 13:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de março de 2015 Timoty Cook a Mídia e a Politica Daniel Strutenskey Macedo [midia] O livro do norte americano Timothy Cook é uma luz moderna sobre a influência da mídia nos rumos políticos. Faz tempo que as pessoas duvidam do que é publicado, pois quando possuem referências próprias o publicado se revela superficial, enganoso e por vezes falso e mentiroso (caso da mídia nos regimes republicanos e democráticos). As pessoas também reconhecem que sem liberdade de divulgação e opinião a sociedade se torna refém dos que controlam a divulgação autorizada (caso da mídia nas ditaduras militares). É claro que entre os dois extremos nós temos vários tons de cinza. Todavia, não somos capazes de reconhecê-los para separar o joio do trigo que nos é transmitido pela mídia. É impossível. Não temos como fazer isto. Só podemos expressar nossas opiniões pessoais, contra ou a favor do conteúdo formado. Temos consciência de que a comunicação depende de recursos humanos, técnicos e financeiros para ser realizada. Posso enviar minha opinião via e-mail, mas ela será apenas uma gota d’água no oceano de opiniões. Para formar uma opinião pública, para que milhões de pessoas recebam informações e opiniões que influenciem seu modo de ver determinados assuntos, é preciso muita munição, é tarefa para as grandes emissoras de opiniões e notícias. É disto que o senhor Timothy Cook trata. Estamos reféns de grandes grupos divulgadores e formadores de opinião. Ele analisa a história da mídia nos EUA e conclui que precisamos mudar isto, mas também não sabe como. É da nossa natureza desejar que os outros nos reconheçam e aceitem nosso modo de ver as coisas, as grandes e as pequenas. A mídia é o equipamento moderno de massas que permite que a gente consiga isto, que sejamos reconhecidos e aceitos por muitas pessoas. As nações são formadas em função de como as pessoas de uma região se reconheçam, se aceitam e se aglutinam. Não é sem razão que as nações são, nos seus berços, sejam formadas em torno de crenças, de religiões. São os exércitos e as lutas que definem os vencedores, mas são as opiniões que formam os grupos que sustentarão os exércitos. É fácil de ver isto na história da Iugoslávia, agora na Ucrânia e na Síria. O que Timoty aponta, foca, circunscreve e pontua é o fato da mídia não ser um partido político, não ter instrumentos de governo, mas de servir a grupos restritos e poderosos (econômica e intelectualmente) para formar a opinião pública conforme lhe interessa. A população é, portanto, manobrada. É como dizia a canção dos anos sessenta: “Êêê, vida de gado. Povo Marcado. Povo Feliz ”. Segue um resumo do Timoty feito pelo Kramer. COOK, Timothy E. Governing with the News: The News Media as a Political Instituition. Chicago: The University of Chicago Press, 1998. (ISBN 0226115003; paperback: US$ 18,00) HERBST, Susan. Reading Public Opinion: How Political Actors View the Democratic Process. Chicago: The University of Chicago Press, 1998. (ISBN 0226327477; paperback: US$ 16,00). Espetacularização da política; substituição de líderes carismáticos por políticos telegênicos; glorificação dosound-bite (aquela frase ou gesto de efeito talhado para preencher 15 segundos “no ar”) em detrimento do debate ideológico e pragmático; arrebatamento por publicitários, consultores de imagem e “marketeiros” de funções antes desempenhadas pelos partidos ou cabos eleitorais; entronização dos focus groups e de outras modalidades de pesquisa de opinião como insumos prioritários na formulação de discursos de campanha ou na “correção dos rumos” de políticas públicas – essas e outras inovações alteraram significativamente a forma e o conteúdo da atividade da política na atualidade, bem como o seu relacionamento com os meios de comunicação e a opinião pública. Tal é o horizonte em que se movimentam as duas obras aqui resenhadas e que integram a série “Studies in Communication, Media and Public Opinion” da editora da Universidade de Chicago. Há dez anos, Thimothy Cook já publicava um trabalho inovador e marcante sobre os membros do Congresso americano e a mídia, intitulado Making Laws and Making News – a Media Strategies in the U.S. House of Representatives (1989). Agora, ele amplia seu foco de análise para avançar a tese de que os meios de comunicação são, de fato, uma instituição política tão fundamental quanto os três poderes constitucionais. Na medida em que a democracia é um sistema sob o qual os mandatários têm não apenas o direito, mas principalmente o dever de comunicar, explicar e justificar suas atitudes, escolhas, decisões e ações (e isso antes, durante e após as eleições), a simbiose entre profissionais e veículos de comunicação, de um lado, e homens públicos – sejam eles parlamentares, funcionários do Executivo ou magistrados – de outro, propõe e repõe constantemente os critérios de relevância e interesse que “emolduram” as informações consumidas pelo cidadão acerca da estrutura, do funcionamento e dos impasses da vida pública nacional. Em sua investigação, que se serve de abundantes fontes secundárias registradas nas notas ao fim do volume (a ausência de uma bibliografia em ordem alfabética de autor não deixa de ser um pequeno incômodo), Cook desafia o tabu sagrado da “objetividade”, tão decisivo na constituição da autoimagem profissional dos jornalistas como agentes neutros e despolitizados a serviço da informação isenta, algo ainda pouco problematizado na grande maioria dos estudos acadêmicos nessa área. A leitura de Governing with the News estimula-nos a questionar a poderosa articulação de interesses entre as fontes, os repórteres e as empresas de comunicação. As autoridades em posições de comando e poder dedicam-se a selecionar, enfatizar ou desenfatizar dados e opiniões no sentido de conferir credibilidade aos seus próprios pontos de vista, definições da realidade e rationales de atuação. Já os profissionais de cobertura política precisam cultivar um bom relacionamento com esses informantes estratégicos para progredir em uma carreira intelectualmente exigente, fisicamente estafante e fortemente competitiva. Quanto aos veículos, eles dependem dessa já referida simbiose para sobreviver e prosperar no mercado de índices de audiência ou circulação. Explorando o avesso do duplo requisito de “importância” e “interesse” que os manuais de jornalismo preconizam para a notícia, Cook desvenda uma “divisão de trabalho” em que as autoridades definem o que é importante, e os jornalistas, o que é interessante. A preocupação cívica que orienta o inquérito de Cook é a seguinte: como instituição política que liga as demais entre si e estas, em seu conjunto, com os cidadãos comuns, a mídia detém cada vez mais poder sobre os rumos da governança democrática, muito embora não seja feita para governar, nem, muito menos, disponha de qualquer mandato de representação popular. Portanto, como pode a sociedade submeter o processo de produção e veiculação do noticiário político ao crivo democrático da transparência e da responsabilidade? Essa indagação serve de fio condutor aos oito bem urdidos capítulos do livro de Cook. À introdução, voltada para o delineamento da perspectiva teórica geral, segue-se uma rica e interessante reconstituição histórica da trajetória da mídia noticiosa americana desde os seus primórdios (capítulos II e III). O estudo avança com a (exitosa) tentativa de integrar, no marco do “neo-institucionalismo”, abordagem calcada na maximização racional de utilidades com um approach culturalista que salienta as normas, os costumes, os significados compartilhados (explícita e, sobretudo, implicitamente pelos atores), característicos da mídia como instituição. A clarificação de seu caráter especificamente político, à luz da interação jornalistas/fontes, é o objeto do capítulo V, ao passo que o VI focaliza as estratégias de comunicação como instrumento de governo, com destaque para o comunicador-em-chefe do sistema, o presidente dos Estados Unidos. Na sequência, são discutidos os limites e oportunidades com que os atores políticos em geral se defrontam ao tentar colocar a mídia a serviço de seus interesses, cultura profissional e formatos organizacionais do noticiário político. Na conclusão (capítulo VIII), o autor reitera o dilema da mídia como detentora de poder político sem a correspondente parcela oficial de responsabilidade pública, propondo mecanismos capazes de superá-lo, ainda que parcialmente. O foco da obra de Susan Herbst são as implicações do processo de “construção” da opinião pública para a teoria e a prática democráticas. Os “atores políticos”, referidos em seu subtítulo são aqueles que avaliam e moldam a opinião pública: jornalistas, pesquisadores, assessores legislativos e ativistas políticos. E - “surpresa”! – a autora constata que aquilo que normalmente entendemos como opinião pública pouco tem a ver com o público. De fato, a percepção que esses operadores têm da “voz rouca das ruas”, para usar uma expressão cara ao sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é quase sempre refratada (e distorcida) pelo prisma estridente e parcial dos grupos de interesse e dos formadores de opinião encastelados na mídia. Combinando perspectivas fornecidas pela Ciência Política, a Sociologia e a Psicologia, Herbst conduziu 44 entrevistas em profundidade e submeteu um extenso questionário a 528 outros informantes. A riqueza e a importância do material coletado traduzem-se no potencial das “teorias leigas”, quase sempre implícitas na prática profissional desses atores, para questionar, clarificar, aprofundar e reorientar as tendências dominantes no corpus acadêmico dessa área de estudo, tão tradicional e prestigiosa nas Ciências Sociais americanas, um campo construído sob a égide de Alexis de Tocqueville, Arthur Bentley, David Truman e Herbert Blumer, sem esquecer sua vertente “jornalística” capitaneada por Walter Lippmann. Recuperando outra nobre e fecunda tradição da Ciência Política de seu país, a dos estudos políticos de comunidade – onde pontificam nomes como Floyd Hunter, Robert Dahl e o casal Robert e Helen Lynd –, Susan Herbst ambienta sua pesquisa em Springfield, capital do estado de Illinois. O progresso de sua investigação confirmou-lhe a suspeita de que a cidade, por um conjunto de razões históricas, geográficas e socioeconômicas, é um microcosmo dos Estados Unidos e um sinalizador de tendências emergentes da opinião pública nacional, preenchendo assim sua ambição original de articular macroteorização com estudo de campo em nível micro. O capítulo I explora o variegado universo de questões envolvidas na definição de “opinião pública” e, para fundamentar a relevância do estudo de “teorias leigas”, louva-se da autoridade de estudiosos como o antropólogo Clifford Geertz. Os capítulos II a IV descrevem os resultados das entrevistas e questionários. Finalmente, no capítulo V, a autora costura suas conclusões à luz do argumento de que a “teoria leiga” dos operadores políticos pode e deve revigorar a discussão acadêmico-científica sobre a dinâmica da comunicação política e da opinião pública. Três minuciosos apêndices metodológicos completam a obra, elucidando a concepção do projeto e reproduzindo os roteiros de entrevista bem como os questionários utilizados em campo. Trata-se de duas contribuições extremamente bem-vindas no momento em que o debate intelectual brasileiro inicia um esforço sério de compreensão mais sistemática e menos anedótica do papel político da mídia no processo de formação da opinião pública. Vale aqui mencionar o estudo do jornalista e escritor Elcias Lustosa, O teatro político (1998), como fruto auspicioso dessa promissora safra de reflexão made in Brazil. Por sinal, já não era sem tempo: nessas duas e meia longas décadas de transição/consolidação democrática, a linguagem do marketing e das pesquisas desempenhou um papel central na estruturação do nosso cotidiano político e até já virou produto de exportação para América Latina e África. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COOK, T. 1989. Making Laws and Making News – Media Strategies in the U.S. House of Representatives. Washington, D.C.: Brookings Intituition. . Postado por richardjakubaszko às 18:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, imprensa, Jornalismo, livro, política Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de março de 2015 Políticos em TPM, o povo na histeria. Richard Jakubaszko [passeata] Esquerda e direita no Brasil andam com os ânimos exacerbados, conforme comprovam as passeatas em profusão em defesa da Petrobras e do Governo de Dilma Rousseff de um lado, e de outro os que pedem impeachment e o fim da corrupção. Fica claro que os políticos andam com os espíritos exaltados e em plena TPM. É ação e reação. Os coxinhas praticando seus panelaços me fazem rir (e não posso rir neste momento, pois ando com problemas na arcada dentária, e só dói quando rio...). Mal sabem eles os significados dos panelaços das hermanas, esposas e mães que batiam panelas em frente à Casa Rosada quando pediam trabalho e emprego para poder comprar comida, enquanto que a classe média alta de São Paulo bate panelas nos terraços e sacadas de seus prédios de luxo em bairros como o do Jardins e de Higienópolis, em São Paulo, onde, com certeza, não falta comida. Santa Ignorância! Depois, os hermanos nos chamam de macaquitos, e há quem reclame... [MST] Como réplica, as esquerdas radicais são infladas, é ação e reação, e o MST invadiu um centro de pesquisas (em 5 de março último) de melhoramento genético da empresa Suzano FuturaGene, em Itapetininga (SP), e destruíram milhares de mudas de eucalipto que faziam parte de pesquisas que vinham sendo realizadas há 14 anos. Trabalho científico perdido, culpa de um ato político simbólico e violento, mais do que isso, imbecil. Ato desproposital, puro vandalismo, e que agrediu a quem nada tem a ver com a polêmica política, o que demonstra que os políticos e as lideranças de seus movimentos perderam o controle da situação. O vídeo abaixo mostra a histeria coletiva de 500 mulheres do MST em ataque, depredando, nos colocando em atraso tecnológico, sob desculpas esfarrapadas de que seria prejudicial o uso do eucalipto transgênico, que iria acabar com a água e "contaminar" as nossas abelhas... A visão obscurantista contra os transgênicos por parte do MST repete ataques semelhantes contra centros de pesquisa de biotecnologia, tanto privados como de empresas públicas, em passado recente. O ato em si comprova uma visão de mundo fundamentalista, sociopata, desprovida de qualquer bom senso, com absoluto desprezo pela opinião da maioria esmagadora das pessoas civilizadas e da própria ciência. O MST, mais uma vez, fez má política, e mereceria represálias policiais. A desastrada ação fez parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas. Elas exigiam a retirada de qualquer pedido de liberação comercial do eucalipto transgênico protocolada na CTNBio. Ou seja, é uma ação política, com alta infiltração de elementos histéricos, tentando influenciar uma decisão científica. O MST acha que está fazendo política com esses atos? Ora, mais uma vez, não me façam rir. Ponham a mão na consciência: com esses ataques o MST põe o movimento na berlinda, atrai antipatias da sociedade urbana. Há maneiras muito mais eficientes de se reivindicar e trabalhar pela Reforma Agrária. Escrevi aqui no blog, dias atrás, sobre a Agricultura Familiar, vejam lá: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2015/03/agricultura-familiar.html Os coxinhas, por sua vez, nas passeatas e, sobretudo, na blogosfera, com os seus ataques raivosos, pedem intervenção militar. Enlouqueceram? É um desatino isso! Será que, por acaso, acreditam que vão mudar a centenária aptidão dos brasileiros para a corrupção e o tradicional jeitinho da esperteza tupiniquim de se apropriar dos direitos de outros? Também não me façam rir... É vital que esses ignorantes tenham consciência de que numa ditadura é possível conversar com generais, e de que devemos temer não os generais, mas os cabos e sargentos nas esquinas, são eles que descem o cacete naqueles que ousarem levantar a voz em defesa do que acham certo. A mediocridade política, das esquerdas e direitas, onde impera a vaidade mal disfarçada dos políticos, onde a luta é só pela conquista do poder, mesmo desrespeitando a Constituição, avança a passos largos, sob descontrole geral, e indica para o caminho da bestialidade. A mídia, em vez de debater, no lugar de informar com neutralidade, toma partido, insufla, e estimula o ódio. Definitivamente, os políticos estão em TPM, e o povo na histeria. Espero que parem, enquanto há tempo! Pelo bem do Brasil! . Postado por richardjakubaszko às 19:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, MST, OGMs, política, terrorismo Um comentário: 1. [blogger_lo] http://genpeace.blogspot.com3 de abril de 2015 21:13 Os riscos biológicos do eucalipto transgênico foram cuidadosamente examinados pela CTNBio. Uma avaliação essencialmente igual à da CTNBio está disponível em http://genpeace.blogspot.com.br/2015/03/ perigos-percebidos-e-riscos-reais-do.html. Os avaliadores da CTNBio não viram riscos na introdução desta variedade de eucalipto transgênico. É importante lembrar que o eucalipto é uma espécie exótica, não invasora e que propagada por mudas e não por sementes. Quanto ao impacto no mel, é pouco provável que ele aconteça: o mel brasileiro não é majoritariamente orgânico (esta é uma mentira repetida por vários blogs) e o eucalipto não tem participação importante na produção do mel brasileiro. Além disso, todo o mel produzido no Sul do Brasil, maior produtor atual de mel do país, já deve ter pólen transgênico das plantações de soja. Em resumo, não há preocupações ambientais, que sãoassunto da CTNBio, nem preocupações econômicas, que são da alçada do CNBS. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 25 de março de 2015 "Podemos tirar, se achar melhor". Richard Jakubaszko Autêntica humilhação à profissão e vexatória submissão do jornalista que escreveu a frase título deste post, quase ao final de sua matéria na Reuters. [reuters] A hashtag #podemostirarseacharmelhor liderou o Trending Topics, os assuntos mais comentados no Twitter na última terça-feira (24), como decorrência de uma bobeada de algum editor, ao liberar a veiculação de uma reportagem publicada no portal Reuters. A matéria refere-se a uma entrevista com declarações de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que imputou à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao ex-presidente Lula (PT) a responsabilidade direta no escândalo de corrupção na Petrobras. Só que o jornalista escreveu, ao final da matéria, que o governo FHC também aparece nas delações premiadas de Barusco sobre a Operação Lava Jato, que afirmou que essa corrupção teria iniciado em 1997, em pleno governo de FHC. O jornalista escreveu, mas como recado, provavelmente ao editor, nota adicional: "Podemos tirar, se achar melhor". O editor comeu mosca e saiu o texto completo... A isso não se dá o nome de jornalismo omisso. Chama-se submisso. Veja como foi: [reuters] . Postado por richardjakubaszko às 16:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, FHC, humor, Jornalismo Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de março de 2015 O que o mundo espera do agronegócio? [alimento] Opinião do blogueiro: cada um olha só o seu lado. O que o mundo espera do agronegócio? Marcos Sawaia Jank * Ninguém mais duvida de que o Brasil é hoje uma das maiores potências agrícolas do planeta. Graças a agricultores competentes e investimentos em tecnologia tropical, tornamo-nos líderes globais em importantes commodities. Grãos, açúcar, café e algodão são exportados com base em cotações de Bolsas e chegam a mais de 200 países. Mas a pergunta que fica é: estamos conseguindo entender e atender as expectativas de nossos consumidores finais? Nosso único papel é vender commodities ou há outras oportunidades que não estão sendo exploradas? Vejo hoje quatro grandes vetores que puxam a demanda do agronegócio no mundo. Nos países pobres, a preocupação central é a "segurança alimentar" da população no sentido mais clássico (food security) – oferta crescente de alimentos a preços acessíveis. Quase 1 bilhão de pessoas ainda passa fome no mundo. Na Ásia e na África, mais da metade da população vive em condições precárias de subsistência em pequenas propriedades no campo, sem conhecimento, tecnologia e acesso a mercados. Para esse imenso grupo, a palavra mágica é "produtividade", obtida pelo aumento do rendimento e escala da produção doméstica, ou pela maior abertura para importações competitivas, reduzindo as barreiras que hoje impedem o comércio. Esse é o segmento em que o Brasil se posiciona muito bem desde que existe, primeiro em produtos tropicais, depois nas grandes commodities da alimentação mundial. Na sequência, vem outro vetor ainda pouco explorado pelo agronegócio brasileiro: a questão da "segurança do alimento" (food safety). Cresce o número de países cuja preocupação central não é mais a quantidade produzida no campo, mas sim a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. Aqui o que interessa não é volume, mas sim sanidade comprovada, armazenagem adequada, distribuição rápida, certificação, rastreabilidade etc. Em suma, o consumidor quer ter certeza quanto à qualidade do alimento que vai comer e, para isso, a palavra mágica é "segurança da cadeia de suprimento". A China deve ser o país em que essa preocupação é hoje mais intensa. O Brasil possui cadeias produtivas consolidadas e bem coordenadas que chegam com eficiência à mesa do consumidor doméstico. Porém, na exportação, com raras exceções, ainda não conseguimos ir além da venda de commodities básicas sem grande diferenciação. Países de renda média de América Latina, Leste Europeu e alguns asiáticos se encontram no terceiro grupo. Aqui a palavra forte é "valor adicionado", traduzido em segmentação e variedade de produtos, criação de marcas globais, conveniência, sabores, embalagens e logística eficiente. Oferecer ao consumidor produtos confiáveis, acessíveis, saborosos, de alta qualidade, na hora certa. Este é o estágio em que estamos no mercado interno. Mas no exterior ainda há muito por ser feito, principalmente entre o processamento e o consumidor final. Reside aí a maior oportunidade de internacionalização da cadeia de valor que o agronegócio brasileiro tem hoje. No quarto grupo, estão consumidores de renda maior, que, na maioria dos casos, vivem em países desenvolvidos em que a dimensão preço x qualidade x variedade já foi conquistada. Para esses consumidores mais ricos, o que interessa são "novas demandas" do tipo de alimentos produzidos localmente, próximos à região de consumo, com mínimo impacto ambiental e menor uso de tecnologia – orgânicos, sem antibióticos, sem transgênicos, sem instalações fechadas. Exigências que costumam elevar o preço do produto. Esses quatro vetores definem demandas com diferentes comportamentos e velocidades, às vezes em direções opostas. Por exemplo, enquanto o primeiro grupo busca o aumento da produtividade por meio da maior tecnificação da produção, o quarto grupo está disposto a pagar mais por alimentos produzidos com menor intensidade tecnológica. Cabe às empresas entender esse quadro e buscar satisfazer seus diferentes grupos de clientes e consumidores. Cabe aos países entender as diferentes dimensões da demanda global por alimentos e gerar as políticas e as regulações adequadas. Claramente cumprimos um papel relevante no suprimento global de commodities. Mas será que estamos nos organizando adequadamente para aproveitar as fantásticas oportunidades que o mundo nos oferece? * Marcos S. Jank é especialista em questões globais do agronegócio e assumiu a partir, deste mês, a liderança de assuntos corporativos da BRF na Ásia-Pacífico, em Cingapura. . Postado por richardjakubaszko às 14:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, economia, Marcos Jank Nenhum comentário: domingo, 22 de março de 2015 Por que não te calas, FHC? Richard Jakubaszko [fhc] Por que não te calas, FHC? Pelo amor aos brasileiros e ao Brasil, pare de falas asneiras, como essa de que a corrupção é um bebezinho... Mantenha a postura elegante de um ex-presidente, e não a de um bebê chorão, inconformado com o atraso da mamadeira. Chega de dar entrevistinhas dizendo gracinhas, retrucando, reclamando, acusando, chega de escrever artigos chorosos e lamurientos, admita que seu partido perdeu, e espere 2018, candidate-se você mesmo, prove que é bom, chega de ficar dando estilingada, é deselegante isso FHC... Este post é dedicado aos brasileiros desmemoriados e aos jovens com menos de 30 anos, que não sabem o que já aconteceu neste país quando os tucanos e peefelistas reinavam por aqui. Confira: - Você tem boa memória? O BRASIL NÃO ESQUECERÁ os escândalos que marcaram o governo FHC com apoio do PSDB Itinerário de um desastre Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixou uma pesada herança para seu sucessor. [aecio]1994 e 1998 - O dinheiro secreto das campanhas: denúncias que não puderam ser investigadas, graças à providenciais operações abafa, apontaram que tanto em 1994 como em 1998 as campanhas de FHC foram abastecidas por um caudaloso esquema de caixa-2. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, com Sarney no comando, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado. Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais estrangeiros não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Para compensar o prejuízo que sua imprevidência deu ao povo, o governo FHC premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo. Vai dai que temos no Brasil as tarifas mais altas do mundo em telefonia e de eletricidade. Essa recompilação serve como ajuda à memória e antídoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC não pode ser fruto do acaso e de muita incompetência. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso. 1995 - Extinção da Comissão Especial de Investigação. Assim que assumiu a presidência da república, em 1995, Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto extinguindo a chamada Comissão Especial de Investigação, instituída pelo antecessor, presidente Itamar Franco, que, composta por representantes da sociedade civil, tinha o objetivo de combater a corrupção. Seis anos mais tarde, em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, FHC conseguiu desviar a atenção da sociedade criando uma tal Controladoria-Geral da União, que se notabilizou por abafar as denúncias que motivaram sua criação. Entrava em ação o "engavetador geral da nação". Nota: os 40 "causos" dos tucanos abaixo citados não incluem os mais novos, como o escândalo do metrô de S.Paulo, o do rodoanel de SPaulo, o aécioporto, o helicóptero dos Perrela, e muitos outros deslizes, nem mesmo o mensalão tucano de Minas Gerais, ou leis como o fator previdenciário... Escândalos que marcaram o governo FHC 1 - Conivência com a corrupção - O governo do PSDB é conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 1995 - Quebra do monopólio da Petrobras. Pouco se lixando para a crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seus rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo, instituído há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era apenas mais uma das "reformas" que o país precisava fazer para se "modernizar". 2 - O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 - A farra do Proer 1995. O inesquecível PROER: em 1995 o ex-presidente FHC deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado, em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3% ou R$ 111,3 bilhões. 4 - Caixa 2 de campanhas Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 1996 - Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo". 5 - Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, foi acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Depois, modificação na lei de Patentes. Cedeu em tudo que os EUA queriam e, desdenhando às súplicas da SBPC e universidades, FHC acionou o rolo compressor no Congresso e alterou a Lei de Patentes, dando-lhe um caráter entreguista e comprometendo o avanço científico e tecnológico do país. 6 - A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 - Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. O grampo mostrou a voz de FHC autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 - TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. Subserviência internacional - Um único exemplo: ao visitar a embaixada norte-americana, em Brasília, para apresentar a solidariedade do povo brasileiro aos EUA por ocasião dos atentados de 11 de setembro de 2001, Cardoso e seu ministro do exterior, Celso Lafer, levaram um chá de cadeira de 40 minutos e só foram recebidos após passarem por uma revista que lhes fez até tirar os sapatos. 9 - Os ralos do DNER O DNER foi um dos principais focos de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 1998. O escândalo da privatização (1): A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. O ex-caixa de campanha de Fernando Henrique Cardoso e de José Serra, um tal Ricardo Sérgio de Oliveira, que depois foi agraciado com a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil, não conseguiu se defender das acusações de pedir propinas para beneficiar grupos interessados no programa de privatização. O mala-preta de Cardoso teria pedido R$ 15 milhões a Benjamin Steinbruch para conseguir o apoio financeiro de fundos de pensão para a formação de um consórcio para arrematar a cia. Vale do Rio Doce e R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. 10 - O "caladão" O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 - Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa altamente suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 1999 - O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde, educação, desenvolvimento científico e tecnológico. 12 - O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 2000 - O fiasco dos 500 anos: O Brasil completou seu 500º aniversário sem uma festa decente. Em nome da contenção de gastos determinado pelo FMI, Cardoso proibiu as comemorações, que ficaram reduzidas às armações do então ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca. O fiasco foi total. Índios e sem-terra foram agredidos pela polícia porque tentaram festejar a data em Porto Seguro. De concreto mesmo, ficou uma caravela que passou mais tempo viajando do Rio de Janeiro até a Bahia do que a nau que trouxe Pedro Álvares Cabral de Portugal até o Brasil em 1500 e um estande superfaturado na Feira de Hannover. A caravela deve estar encostada em algum lugar por aí e Paulo Henrique Cardoso, filho do presidente, está respondendo inquérito pelo superfaturamento da construção do estande da Feira de Hannover. 13 - Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos EUA usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 2001 - Racionamento de energia: A imprevidência do governo Cardoso, completamente submisso às exigências do FMI, suspendeu os investimentos na produção de energia e o resultado foi o apagão no setor elétrico. O povo atendeu a campanha de economizar energia e, como "prêmio", teve as tarifas aumentadas para compensar as perdas de faturamento das multinacionais que compraram as distribuidoras de energia nos leilões de desnacionalização do setor. Uma medida provisória do governo Cardoso transferiu o prejuízo das distribuidoras para os consumidores, que lhes repassaram R$ 22,5 bilhões. 14 - Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 2001 - Acordos com FMI: Em seus oito anos de mandato, FHC enterrou a economia do país. Para honrar os compromissos financeiros, precisou fazer três acordos com o FMI, hipotecando o futuro aos banqueiros. Por trás de cada um desses acordos, compromissos que, na prática, transferiram parte da administração pública federal para o FMI. Como resultado, o desemprego, o arrocho salarial, a contenção dos investimentos públicos, o sucateamento da educação e saúde, a crise social, a explosão da criminalidade. 15 - Encol Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, um dos mais eficazes "gerentes financeiros" da campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso, se empenhou vivamente no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista. As maus línguas ainda falam em superfaturamento no Serpro, lobby para empresas de informática, ajuda irregular à Encol e manipulação de recursos dos fundos de pensão na festa das privatizações. 16 - Medidas provisórias Autoritarismo: Passando por cima do Congresso Nacional, Fernando Henrique Cardoso burlou o espírito da constituição e administrou o país com base em medidas provisórias, editadas e reeditadas sucessivamente. Enquanto os presidentes José Sarney e Fernando Collor, juntos, editaram e reeditaram 298 MP’s, Cardoso exerceu o poder de forma autoritária, editando mais de 5.491 medidas provisórias. 17 - Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. O escândalo dos computadores: a idéia de equipar as escolas públicas com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata com a completa ignorância da Lei de Licitações. Não satisfeito, o governo Cardoso fez mega-contrato com a Microsoft para adoção do sistema Windows, uma manobra que daria a Bill Gates o monopólio do sistema operacional das máquinas. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata foi suspensa. 18 - Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. Mudanças na CLT: Fernando Henrique Cardoso usou seu rolo compressor na antiga Câmara dos Deputados para aprovar um projeto que "flexibilizava" a CLT, ameaçando direitos consagrados como férias, décimo terceiro salário e licença maternidade. Graças à pressão da sociedade civil o projeto estancou no senado. 19 - Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. Explosão da dívida pública: Quando FHC assumiu a presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões. Em abril de 2002, essa dívida já era de R$ 684,6 bilhões. A dívida alcançava 61% do PIB. 20 - Calote no Fundef O governo FHC desrespeitou a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. Violação aos direitos humanos: em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais pelo chamado "Massacre Eldorado do Carajás", quando 19 sem-terra foram assassinados no sul do Pará. 21 - Explosão da violência Explosão da violência: FHC transformou o Brasil num país super violento. Na década fr 1990, o número de assassinatos subiu quase 50%. Pesquisa feita pela Unesco em 60 nações colocou o Brasil no 3º lugar no ranking dos países mais violentos. Ao final do mandato de FHC, cerca de 45 mil pessoas eram assassinadas anualmente no Brasil. 22 - Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no país nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. Renda em queda e desemprego em alta: a Era FHC foi marcada pelos altos índices de desemprego e baixos salários. 23 - Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do país para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorífico brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. Desenvolvimento Humano - Segundo o Human Development Report 2001 (ONU), o Brasil ficou na 69ª posição, atrás de países como Eslovênia (29º posição), Argentina (34º posição), Uruguai (37º posição), Kuwait (43º posição), Estônia (44º posição), Venezuela (61º posição) e Colômbia (62º posição). 24 - Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 - Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações era constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 26 - O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão até hoje sob investigação (ou melhor, engavetadas...) do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 27 - Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 28 - Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 29 - Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 30 – Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 31 – Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 32 - Assalto ao bolso do consumidor FHC queria que o seu governo fosse lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 33 – A falácia da Reforma Agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 34 - Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início daquele ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 35 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estavam sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos de FHC. 36 - Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos tempos. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, foi acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe. 37 – Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 38 – Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios. 39 – Barbeiragens do Banco Central O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – foi naquele ano de 2002 o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. 40 - Muita coisa mais A tentativa frustrada de vender a Petrobras, o governo chegou a pagar mais de R$ 400 milhões para uma consultoria mudar o nome para Petrobrax... Teve o arrocho dos aposentados, FHC aprovou o "fator previdenciário", e ferrou com quem ia se aposentar... O segundo mandato de FHC foi uma época de desemprego, alta inflação, salários arrochados, muita corrupção e muita privatização... E então, quem vai querer encarar o PSDB mais uma vez? Viu só como FHC deixou uma herança maravilhosa aos brasileiros? Entendeu por que FHC saiu do governo com 22% de aprovação? Entendeu por que ele só dá entrevista, e nunca se candidata a nada? Reproduzido (com atualizações/correções) do site "PSDB nunca mais": http:// www.psdbnuncamais.blogspot.com.br/ Veja abaixo algumas manchetes de jornais no tempo em que FHC se dizia presidente: [bc__FHC] [FHC] [FHC-ChamadoDeLadrao-a] [fhc_desgoverno02] [fhc] [petrobras] [quem-viveu-no-governo] . Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, ética, política, PSDB Nenhum comentário: sábado, 21 de março de 2015 O semeador de estrelas Richard Jakubaszko O "semeador de estrelas" é uma escultura instalada numa praça pública, em Kaunas, Lituânia. Durante o dia passa quase desapercebida. [semeador1] Mas quando a noite chega a escultura explica e justifica seu nome… [semeador-1] . Postado por richardjakubaszko às 13:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, escultura, fotos, poesia Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de março de 2015 Deus existe? Einstein disse que... Richard Jakubaszko Comercial interessante veiculado pelo Ministério da Ciência e Educação, da Macedônia, sugerindo a volta às escolas de aulas sobre religião. No Brasil o Estado é laico, e o estudo de religiões nas escolas públicas inexiste, porque é optativo. E você, o que pensa a respeito? Se você se omite a respeito o nosso legislativo federal decide por todos nós. Você acha justo que os deputados (os "400 picaretas", conforme Lula; ou os "300 achacadores", conforme Cid Gomes), decida por nós o que deve ser ensinado às nossas crianças? A justificativa no filme, sobre Deus, é de Albert Einstein. Vídeo sugerido pela Rosana Minante, lá da DBO. Está na Constituição brasileira, o ensino é facultativo. Aulas de religião são permitidas, em escolas públicas ou particulares, de forma facultativa. De acordo com a Constituição brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), desde que não sejam obrigatórias para os alunos e a instituição assegure o respeito à diversidade de credos e coíba o proselitismo, ou seja, a tentativa de impor um dogma ou converter alguém. Mas faz sentido oferecer a disciplina na rede pública? Desta vez, a resposta é não, e os motivos são três. O primeiro tem a ver com a dificuldade de cumprir o que é determinado legalmente. A começar pelo caráter facultativo. O que fazer com os estudantes que, por algum motivo, não queiram participar das atividades? Organizar a grade para que eles tenham como opção atividades alternativas é o que se espera da escola. Porém, não é o que acontece em muitas redes. Nelas, nenhum aluno é obrigado a frequentar as aulas da disciplina, mas, se não o fizerem, têm de descobrir sozinhos como preencher o tempo ocioso. A lei não obriga a rede a oferecer uma aula alternativa, mas é contraditório permitir que as crianças fiquem na escola sem uma atividade com objetivos pedagógicos. Dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 64,6% da população se declara católica, 22,2% evangélica, 2% espírita, 3% praticante de outras religiões e 8% sem religião. O segundo motivo é de foro íntimo e tem a ver com as escolhas de cada um e com o respeito às opções dos outros. De que forma assegurar que o professor responsável por lecionar Ensino Religioso não incorra no erro de impor seu credo aos estudantes? Ou que aja de maneira preconceituosa caso alguém não concorde com suas opiniões? É fato que todos, educadores e alunos, têm o direito de escolher e exercer sua fé. Está na Constituição também. Não há mal algum em rezar, celebrar dias santos, frequentar igrejas (ou outros templos), ter imagens de devoção e portar objetos, como crucifixos e véus. Porém, em hipótese alguma, a escola pode ser usada como palco para militância religiosa e manifestações de intolerância. É bom lembrar que a mesma carta magna determina que o Estado brasileiro é laico e, por meio de suas instituições, deve se manter neutro em relação a temas religiosos. Quando isso não acontece, aumentam os riscos de constrangimentos e eventos de bullying. Stela Guedes Caputo, doutora em Educação e docente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), pesquisou por mais de duas décadas a infância e a adolescência de praticantes do candomblé. Por causa de sua fé, muitos deles foram humilhados pelos colegas e até por seus professores. Para evitar tais situações, a maioria omitia a crença na tentativa de se proteger. O terceiro motivo para deixar o Ensino Religioso fora do currículo é a essência da escola. Cabe a ela usar os dias letivos para ensinar aos estudantes os conteúdos sobre os diversos campos do conhecimento. Há tempos, sabe-se que estamos longe de cumprir essa obrigação básica. Os resultados de avaliações como a Prova Brasil e o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, sigla em inglês) comprovam com clareza essa falta grave. Boa parte dos estudantes conclui o Ensino Fundamental sem alcançar proficiência em leitura, escrita e Matemática. Copiado do site revista Escola/Abril: http://revistaescola.abril.com.br/ politicas-publicas/ensino-religioso-escola-publi ca-relacao-delicada-laica-religiao-747579.shtml . Postado por richardjakubaszko às 15:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Deus, polêmica, propaganda, religião Um comentário: 1. [blank] Marcelo Idiarte19 de abril de 2016 13:12 Prezado, há uma meia verdade já no primeiro parágrafo deste post. De fato "estudo de religiões" (ou seja: qualquer outra religião que não seja a católica) não há e nunca houve em escolas públicas brasileiras. Mas ensino católico (travestido de "ensino religioso") continua fazendo parte do currículo da maioria das escolas públicas, em que pese a LDB ter estabelecido isso como não-obrigatório antes mesmo da Constituição Federal de 1988. Eu, por exemplo, apesar de ter estudado em escola particular no secundário, estudei em escola pública no primário. Em 1985, quando estava na 6ª série do primário, a meu pedido meus pais solicitaram minha retirada dessa disciplina (se é que podemos chamá-la assim). Esse horário livre passou a ser usufruido na biblioteca da mesma escola, onde a ideia de um Homem nascido do barro cedeu lugar a centenas de livros de Ciência, História e Literatura. Esse expediente, de diretores de escola saberem que "ensino religioso" é facultativo e mesmo assim inserirem nos currículos sem cientificar pais e alunos, continua sendo amplamente utilizado do Caburaí ao Chuí. Especialmente em cidades de interior, onde a consciência sobre direitos individuais e coletivos costuma chegar com atraso. Dito isso, preciso enfatizar que EINSTEIN JAMAIS DISSE o que está mencionado no vídeo em questão. Einstein jamais fez esse tipo de comparação. Se Einstein acreditasse em Deus (e não acreditava), seguramente ele usaria um argumento mais consistente do que o empregado nesse vídeo. Eu li pelo menos quatro biografias diferentes de Einstein (três delas nos originais em inglês - que deixam muito claro que as antigas traduções brasileiras sobre ele eram muito deficientes ou mal-intencionadas) e posso te afirmar que Einstein jamais disse que acreditava em Deus. O máximo que aconteceu foi que em alguns momentos Einstein respondeu a perguntas específicas de jornalistas que inseriram Deus nas questões científicas e ele, por ser um homem cordato, de bom coração, tentou evitar conflitos. Um exemplo claro disso é o que ele falou na coletiva de imprensa após o lançamento de sua Teoria da Relatividade Geral. Um repórter cristão perguntou: "Professor, e se a Natureza [sic] se encarregar de no futuro mostrar que o senhor estava errado?". Einstein respondeu: "Lamento muito pelo bom Deus, mas eu estou certo". Ou seja: o tempo inteiro ele tentava evitar conflito com fundamentalistas. Mas o fato é que ele achava tola a ideia de um Deus como os cristãos referiam. Em boa parte da vida não chegou a ser um ateu propriamente dito, enquadrando-se mais como agnóstico. Chegou até mesmo a dizer uma vez que o budismo era a religião que tinha uma explicação mais sensata para "Deus". Mas isso não tornava ele budista. Mais para o final da vida há vários indícios de que Einstein efetivamente se assumiu ateu. Um desses indícios é uma carta escrita de próprio punho para o filósofo Eric Gutkind, onde ele critica justamente as distorções que fizeram sobre a visão dele a respeito de religião. Há extenso material de fontes confiáveis, em inglês, sobre a vida e o pensamento de Albert Einstein. Mas paara resumir a história do tal vídeo eu sugiro procurar pelo post "Einstein provou para seu professor que Deus existe?" no site e-Farsas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 19 de março de 2015 Cid Gomes, falou a verdade e demitiu-se. Richard Jakubaszko Este país é uma pândega, tenham certeza disso. Cid Gomes, ministro da Educação do governo Dilma Roussef, e ex-governador do Ceará, em dia de Lula, reafirmou que o Congresso tem de 300 achacadores. Lula disse, 12 anos atrás, que seriam 400 picaretas... Divergiram pouca coisa nos números... Depois de um rápido debate, excêntrico e exótico pelas insólitas declarações, pois parecia briga de lavadeiras na beira do rio, e pelo fato do deputado que está no plantão da presidência da Câmara dos Deputados ter lhe cortado o microfone, Cid Gomes retirou-se do plenário, foi ao Palácio do Planalto e demitiu-se. Politicamente não havia outra solução. Moralmente, a gente sabe como é: no Brasil, se falar a verdade, é demitido... No vídeo, a apoteose do Cid Gomes, que prefere ser xingado de palhaço a ser qualificado como achacador... Tô com ele, e não abro! . Postado por richardjakubaszko às 13:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, crime organizado, denúncia, ética, humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de março de 2015 Meu primeiro chocolate Richard Jakubaszko Comercial para TV do chocolate Milka, da Argentina, deveras emocionante. A empresa distribui barras de chocolates para mães em clínicas, antes que façam exames de ultrassom. Os fetos filmados mostram a satisfação, em "vídeo e bom som". A registrar que a criatividade da propaganda dos hermanos melhorou muito nos últimos anos, assim como o cinema, hoje um dos melhores do mundo. O que é bom a gente tem de reconhecer... . Postado por richardjakubaszko às 13:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, criatividade, propaganda Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de março de 2015 HSBC: caiu a máscara da mídia! E vem muito mais por aí... Richard Jakubaszko [globo_HSBC_suissleaks_2015-03-14] Ainda estão por serem explicadas as razões de O Globo de 14 de março último ter publicado a lista parcial de empresários e jornalistas da grande mídia brasileira que possuíam contas no HSBC da Suíça. Como se sabe, apenas o jornalista Fernando Rodrigues teve acesso à lista, por ser vinculado a um grupo internacional de jornalistas investigativos. Mas não divulgou a lista até então, pois alegou receio de cometer injustiças, afinal, ter conta no exterior não é crime. De toda forma, encaminhou a lista ao Ministério da Justiça, que por sua vez iniciou investigações para confirmar a denúncia. Agora, em seu blog no UOL, e também no O Globo, saiu a lista parcial. Abaixo os "vestais" da grande mídia que foram divulgados: Grupo Folha/UOL: Luiz Frias, presidente do jornal Folha de São Paulo e do Portal UOL, e sócio com O Globo do jornal Valor. Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho (falecidos), que foram acionistas da Folha de SP. Mantiveram contas entre 1990 e 1998. (Nota do blogueiro: o Grupo Folha declara desconhecer essa conta, já encerrada. ) Grupo Band (TVs, Rádios): Ricardo Saad, acionista e membro do Conselho do Grupo Band, filho de João Saad. Silvia Saad Jafet, sobrinha de João Saad. João Jorge Saad, fundador da TV (falecido). Maria Helena Saad Barros (falecida, esposa de João Saad e filha do ex-governador de SP Ademar de Barros). (Nota do blogueiro: a Band não se manifestou). Donos da afiliada da Rede Globo tinham US$ 83,9 milhões: Lenise Queiroz Rocha; Yolanda Vidal Queiroz; Paula Frota Queiroz (membros do conselho de administração do Grupo Edson Queiroz, donos da TV Verdes Mares e do “Diário do Nordeste” no Ceará). Edson Queiroz Filho (falecido). (Nota do blogueiro: não se manifestaram) Globo Viúva de Roberto Marinho, Lily Marinho, falecida, viúva do patriarca da TV Globo, tinha saldo US$ 750,2 mil em 2006/2007 em conta da Fundação Horácio de Carvalho Jr. Horácio de Carvalho foi seu primeiro marido, dono do extinto jornal "Diário Carioca". (Nota do blogueiro: O Globo informou que não vai se manifestar sobre o assunto) SBT O apresentador de TV Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) tinha uma conta com sua mulher, Solange Martinez Massa, em 2006/2007 com saldo US$ 12,5 milhões. Veja / Abril José Roberto Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo é diretor editorial da revista Exame, colunista da revista Veja, e integra o Conselho Editorial da Abril. A reportagem só disse que teve conta, mas não informou valores, e que em 2006/ 2007 estava zerada. Jornalistas da rádio Jovem Pan Mona Dorf, apresentadora da rádio Jovem Pan, tinha US$ 310,6 mil Fernando Luiz Vieira de Mello (falecido), ex-diretor da rádio Jovem Pan, teve uma conta, que foi encerrada em 1999. Dono da TV Tribuna, afiliada ao SBT, no Espírito Santo tinha US$ 10 milhões Arnaldo Bloch teve conta encerrada, mas a reportagem não informa datas. Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, tem a TV, rádio e jornal Tribuna no Espírito Santo, além de rádio FM em Pernambuco. Tinha duas contas com saldo totalizando US$ 10 milhões. Dono da Rede Transamérica tinha US$ 120,6 milhões: Aloysio de Andrade Faria, do Banco Alfa e da Rede Transamérica. Filho de banqueiro do Banco Itaú e "Catão" golpista da UDN: Luiz Fernando Ferreira Levy (falecido), teve conta secreta entre 1992 e 1995. Herdou o hoje extinto jornal “Gazeta Mercantil” do pai Herbert Levy, ex-deputado da UDN e da Arena, golpista de 1964, ex-banqueiro do Banco América, depois fundido com o Itaú, do qual foi presidente do conselho por 17 anos. Família do jornalista Alberto Dines: Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines, tinham US$ 1,395 milhão. (Nota do blogueiro: Dines desmentiu em artigo no Observatório da Imprensa, acusando de má fé a divulgação. As contas, segundo ele, são de seus 4 filhos. Três de seus filhos moram há mais de 30 anos no exterior, e não declaram I.Renda no Brasil. O quarto filho, com mais de 50 anos, e que reside no Brasil, é beneficiário dos irmãos, filhos de um casamento em regime de total separação de bens, de Alberto Dines com uma herdeira dos Bloch (TV Manchete). Dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM: João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios no Paraná, tinha US$ 167,1 mil em 2006/2007. Dono da Rede CBS de rádios: Dorival Masci de Abreu (falecido), era proprietário da Rede CBS de rádios (Scalla, Tupi, Kiss e outras), teve conta entre 1990 a 1998. Viúva do antigo dono do grupo Manchete: Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), dono da antiga revista e TV Manchete, fechou sua conta no ano 2000. Conforme boatos, há muitos nomes "interessantes" na longa lista de mais de 8 mil brasileiros que tinham contas no HSBC na Suíça. Nem poderia ser diferente. Fernando Rodrigues, em seu blog no UOL, disse que não divulgará novos nomes. O Ministério da Justiça pediu informações à França, e fica a expectativa da divulgação dos nomes de políticos e empresários brasileiros. . Postado por richardjakubaszko às 16:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, ética, imprensa Nenhum comentário: domingo, 15 de março de 2015 A marcha dos insensatos e a sua primeira vítima (parte 1). Mauro Santayana (Jornal do Brasil) - Segundo os chamamentos que estão sendo feitos nesse momento, no WhatsApp e nas redes sociais, pessoas irão sair às ruas, no domingo, porque acusam o governo de ser corrupto e comunista e de estar quebrando o país. Se estes brasileiros, antes de ficar repetindo sempre os mesmos comentários dos portais e redes sociais, procurassem fontes internacionais em que o mercado financeiro normalmente confia para fazer tomar suas decisões, como o FMI - Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, eles veriam que a história é bem diferente, e que o PIB e a renda per capita caíram, e a dívida pública líquida praticamente dobrou foi no governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo o Banco Mundial, ( http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.CD ) o PIB do Brasil, que era de 534 bilhões de dólares, em 1994, caiu para 504 bilhões de dólares, quando Fernando Henrique Cardoso deixou o governo, oito anos depois. Para subir, extraordinariamente, destes 504 bilhões de dólares, em 2002, para 2 trilhões, 300 bilhões de dólares, em 2013, último dado oficial levantado pelo Banco Mundial, crescendo mais de 400% em dólares, em apenas 11 anos, depois que o PT chegou ao poder. E isso, apesar de o senhor Fernando Henrique Cardoso ter vendido mais de 100 bilhões de dólares em empresas brasileiras, muitas delas estratégicas, como a Telebrás, a Vale do Rio Doce e parte da Petrobras, com financiamento do BNDES e uso de “moedas podres”, com o pretexto de sanear as finanças e aumentar o crescimento do país. Com a renda per capita ocorreu a mesma coisa. No lugar de crescer em oito anos, a renda per capita da população brasileira, também segundo o Banco Mundial - ( http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.PCAP.CD?page=2 ) - caiu de 3.426 dólares, em 1994, no início do governo, para 2.810 dólares, no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002. E aumentou, também, em mais de 400%, de 2.810 dólares, para 11.208 dólares, depois que o PT chegou ao poder, também segundo o World Bank. Nessa época, elas eram de fato, negativas, já que o Brasil, para chegar a esse montante, teve que fazer uma dívida de 40 bilhões de dólares com o FMI. O salário mínimo, que em 1994, no final do governo Itamar Franco, valia 108 dólares, caiu 23%, para 81 dólares, no final do governo FHC e aumentou em três vezes, para mais de 250 dólares, hoje, também depois que o PT chegou ao poder. As reservas monetárias internacionais - o dinheiro que o país possui em moeda forte - que eram de 31,746 bilhões de dólares, no final do governo Itamar Franco, cresceram em apenas algumas centenas de milhões de dólares por ano, para 37.832 bilhões de dólares - ( http://data.worldbank.org/indicator/ FI.RES.TOTL.CD?page=2 ) nos oito anos do governo FHC. O IED - Investimento Estrangeiro Direto, que foi de 16,590 bilhões de dólares, em 2002, no último ano do Governo Fernando Henrique Cardoso, também subiu mais de quase 400%, para 80,842 bilhões de dólares, em 2013, depois que o PT chegou ao poder, ainda segundo dados do Banco Mundial: ( http://data.worldbank.org/ indicator/BX.KLT.DINV.CD.WD ), passando de aproximadamente 175 bilhões de dólares nos anos FHC (mais ou menos 100 bilhões em venda de empresas nacionais) para 440 bilhões de dólares depois que o PT chegou ao poder. Depois, elas se multiplicaram para 358,816 bilhões de dólares em 2013, e para 369,803 bilhões de dólares, em dados de ontem, transformando o Brasil de devedor em credor, ( http://data.worldbank.org/indicator/FI.RES.TOTL.CD ), depois do pagamento da dívida com o FMI em 2005, e de emprestarmos dinheiro para a instituição, quando do pacote de ajuda à Grecia em 2008. E, também, no quarto maior credor individual externo dos EUA, segundo consta, para quem quiser conferir, do próprio site oficial do tesouro norte-americano - ( http:// www.treasury.gov/ticdata/Publish/mfh.txt ). A dívida pública líquida (o que o país deve - fora o que tem guardado no banco), que, apesar das privatizações, dobrou no Governo Fernando Henrique, para quase 60%, caiu para 35%, agora, 11 anos depois do PT chegar ao poder. Quanto à questão fiscal, não custa nada lembrar que a média de déficit público, sem desvalorização cambial, dos anos FHC, foi de 5,53%, e com desvalorização cambial, de 6,59%, bem maior que os 3,13% da média dos anos que se seguiram à sua saída do poder; e que o superávit primário entre 1995 e 2002 foi de 1,5%, muito menor que os 2,98% da média de 2003 e 2013 - segundo Ipeadata e o Banco Central - nos governos do PT. E, ao contrário do que muita gente pensa, o Brasil ocupa, hoje, apenas o quinquagésimo lugar do mundo, em dívida pública, em situação muito melhor do que os EUA, o Japão, a Zona do Euro, ou países como a Alemanha, a França, a Grã Bretanha - cujos jornais adoram nos ditar regras e “conselhos” - ou o Canadá ( http://www.economicshelp.org/blog/774/economics/ list-of-national-debt-by-country/ ). Também ao contrário do que muita gente pensa, a carga tributária no Brasil caiu ligeiramente, segundo Banco Mundial, de 2002, no final do governo FHC, para o último dado disponível, de dez anos depois ( http://data.worldbank.org/indicator/GC.TAX.TOTL.GD.ZS ), e não está entre a primeiras do mundo, assim como a dívida externa, que caiu mais de 10 pontos percentuais nos últimos dez anos, e é a segunda mais baixa, depois da China, entre os países do G20 ( https://www.quandl.com/c/economics/ external-debt-as-share-of-gdp-by-country ). Não dá, para, em perfeito juízo, acreditar que os advogados, economistas, empresários, jornalistas, empreendedores, funcionários públicos, majoritariamente formados na universidade, que bateram panelas contra Dilma em suas varandas, há poucos dias, acreditem mais nos boatos das redes sociais, do que no FMI e no Banco Mundial, organizações que podem ser taxadas de tudo, menos de terem sido “aparelhadas” pelo governo brasileiro e seus seguidores. Considerando-se estas informações, que estão, há muito tempo, disponíveis publicamente na internet, o grande mistério da economia brasileira, nos últimos 12 anos, é saber em que dados tantos jornalistas, economistas, e “analistas”, ouvidos a todo o momento, por jornais, emissoras de rádio e televisão, se basearam, antes e agora, para tirar, como se extrai um coelho da cartola - ou da "cachola" - o absurdo paradigma, que vêm defendendo há anos, de que o Governo Fernando Henrique foi um tremendo sucesso econômico, e de que deixou “de presente” para a administração seguinte, um país econômica e financeiramente bem sucedido. Nefasto paradigma, este, que abriu caminho, pela repetição, para outra teoria tão frágil quanto mentirosa, na qual acreditam piamente muitos dos cidadãos que vão sair às ruas no próximo domingo: A de que o PT estaria, agora, jogando pela janela, essa - supostamente maravilhosa - “herança” de Fernando Henrique Cardoso, colocando em risco as conquistas de seu governo. O pior cego é o que não quer ver, o pior surdo, o que não quer ouvir. Está certo que não podemos ficar apenas olhando para o passado, que temos de enfrentar os desafios do presente, fruto de uma crise que é internacional, que faz com que estejamos crescendo pouco, embora haja diversos países ditos “desenvolvidos” que estejam muito mais endividados e crescendo menos do que nós. Mas, pelo amor de Deus, não venham nos impingir nenhuma dessas duas fantasias, que estão empurrando muita gente a sair às ruas para se manifestar: nem Fernando Henrique salvou o Brasil, nem o PT está quebrando um país que em 2002, era a décima-quarta maior economia do mundo, e que hoje já ocupa o sétimo lugar. Publicado no blog: http://www.maurosantayana.com/2015/03/ a-marcha-dos-insensatos-e-sua-primeira.html . Postado por richardjakubaszko às 16:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, ética, FHC, Mauro Santayana, polêmica, política, PSDB, PT Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado19 de março de 2015 11:27 Richard, ao criticarmos a situacao economica devemos considerar fatores internacionais. A posicao do Brasil na economia mundial hoje: Posicao 7 entre as maiores economias se medidas por GDP (que tem uma serie de limitacoes mas continua em uso internacional), entretanto posicao 95 em GDP/per capita. Posicao 7 no influxo de capital de investimento (FDI), entretanto posicao 30 na execucao de investimentos internacionais. Posicao 43 no MGI McKinsey Global Institute Connectedness Index. Posicao 124 na lista de "ease of trading across borders", World Bank. Posicao 114 do World Economic Forum na qualidade de infraestrutura. Posicao 2 na lista dos paises mais dificeis de se fazer negocios do TMF Group, London based regulatory services firm. Posicao 16 na lista de paises G20 de impostos mais altos para empresas da KPMG Global Tax Rates (UK numero 1 com 20% ou 10% para empresas com patentes). Anexo varias referencias que possam ajudar na inspiracao dos elaboradores de politicas bem como empreendedores. Ao inves de estarmos fazendo cortes em educacao deveriamos estar reestruturando financas, BNDES, exportando brasileiros dentro de uma rede estrategicamente ligada ao pais, importando cerebros e criando multinacionais brasileiras de tecnologias e servicos... SDS Gerson Machado http://www.mddvtm.org/detalhes-medida.html?id=406 (R0349) Documentário: DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA (I5) "DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA" (2014) https://www.youtube.com/watch?v=aFzke1cCwUg === http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150108_corte_contas_ms_lgb Ajuste fiscal x 'pátria educadora': entenda os cortes anunciados pelo governo === http://oglobo.globo.com/brasil/ educacao-podera-ter-maior-corte-no-ajuste-fiscal-15465190 Educação poderá ter o maior corte no ajuste fiscal === http://www.mckinsey.com/insights/south_america/ brazils_path_to_inclusive_growth Report| McKinsey Global Institute Brazil’s path to inclusive growth May 2014 === https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/ 183408/A_guide_to_UK_taxation.pdf http://www.kpmg.com/global/en/services/tax/tax-tools-and-resources/pages/ tax-rates-online.aspx === http://www.youtube.com/watch?v=OMDWxphwrCw Bill Still on Money Reform: 'The Money Masters' FULL Uploaded on Jul 14, 2011 An interview with Bill Still, film-maker of 'The Money Masters' and 'The Secret of Oz' explains why we are going through a financial crisis and offers his solutions to the ever increasing debt curve. http://www.secretofoz.com http://www.themoneymasters.com === http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2015/01/31/ heres-where-brazil-argentina-are-the-same-and-its-nothing-to-brag-about/ Recent research released by London-based regulatory services firm TMF Group placed Brazil as the second worst country to do business in. Half of the top 20 countries listed on the TMF Group’s Global Benchmark Complexity Index’s are from Latin America. === http://data.worldbank.org/indicator/IC.REG.DURS Time required to start a business (days) === http://www.tmf-group.com/~/media/Files/PDFs/Reports/ Complexity%20infographic%20HQ%202014.png Most Restrictive Countries For Business – Infographic === http://www.doingbusiness.org/ http://www.doingbusiness.org/reports/global-reports/doing-business-2015 http://www.doingbusiness.org/methodology/methodology-expansion === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 14 de março de 2015 A marcha do povo e dos trabalhadores: em paz! [mar]Richard Jakubaszko Não vi ninguém informar um número próximo da realidade na manifestação em São Paulo em apoio à Petrobras e à Democracia. Datafolha falou em 41 mil (??). Nna minha modesta opinião foi acima de 50 mil, até 60 mil pessoas ao longo da avenida Paulista. A Polícia Militar falou em 20 mil pessoas, a CUT dizia 100 mil manifestantes! Mas o que importa é que era gente pra caramba! E essa briga fica pras calendas... Porém, estavam todos em paz, sem quebra-quebra, e protestando de forma civilizada! Defendendo a democracia. Veja no vídeo, a avenida Paulista tomada de ponta a ponta, e só uma faixa, sem atrapalhar o trânsito, como fazem os coxinhas... No Brasil inteiro o povo manifestou-se assim, em paz. Será que os coxinhas, revoltados contra "tudo isso que está aí", a favor do 'impeachment', em flagrante desrespeito aos resultados democráticos das eleições de 2014, conseguirão levar a metade disso pras ruas? Duvido, aposto que não, mesmo que no domingo não tenha chuva, porque choveu pra caramba ontem em São Paulo, durante o tempo da manifestação pacifista dos trabalhadores, que mostraram a educação do povo, característica que falta aos jovens "classe mérdia" que irão reclamar domingo, dia 15. Tá feita a aposta! O povo foi a pé! E os coxinhas? Vão precisar de milhares de kombis! . Postado por richardjakubaszko às 09:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coxinhas, eleições 2014, política Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de março de 2015 Prédio de 57 andares foi erguido em 19 dias, na China... Richard Jakubaszko Tenho um fascínio infanto-juvenil por essas inovações, e o vídeo abaixo deve encantar a quem gosta também dessas notícias, demonstração cabal de que a humanidade continua a evoluir as tecnologias de forma acelerada. A construtora chinesa Broad Sustainable Building, especializada em edifícios pré-fabricados, conseguiu erguer um arranha-céu de 57 andares em apenas 19 dias na cidade de Changsha, segundo destacou a empresa em seu site oficial. Em um vídeo postado no YouTube, a empresa com sede nessa mesma cidade mostra em câmera acelerada como se desenvolveu a construção, na qual os operários conseguiram montar três novos andares a cada dia. O edifício, de 186.000 metros quadrados, com capacidade para 800 apartamentos e espaço de escritórios para 4.000 pessoas, é o mais alto já construído pela companhia, famosa no país por outros feitos similares. Em 2010 a empresa construiu um hotel de 15 andares em 48 horas e no ano seguinte conseguiu o que até agora era sua maior conquista, outro hotel de 30 andares que levantou em 15 dias. Segundo um dos arquitetos da companhia, Zhang Xianmin, a construção em módulos é, além de rápida, muito mais sustentável que as técnicas convencionais, já que “reduz o uso de cimento em uma quantidade equivalente a 15.000 caminhões”. “Isso quase elimina a emissão de pó no ar, algo muito importante em uma China muito afetada pela poluição”, destacou o arquiteto, que também ressaltou a eficiência energética de um edifício que economiza o equivalente a 12.000 toneladas de dióxido de carbono frente a arranha-céus de seu mesmo tamanho. A Broad Sustainable Building é a construtora que se propôs a construir, também na cidade de Changsha, o que seria o arranha-céu mais alto do mundo, a chamada "Sky City", de 220 andares. Era um gigante que a empresa prometeu finalizar em 90 dias, embora o projeto esteja paralisado devido a problemas para conseguir a aprovação oficial e dúvidas sobre a viabilidade econômica e a segurança do arranha-céu. (EFE) . Postado por richardjakubaszko às 13:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, superpopulação, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de março de 2015 O PT, o PSDB e a arte de cevar os urubus. Mauro Santayana [abutres] (Jornal do Brasil) - Se houve um erro recorrente, que pode ser trágico em suas consequências, cometido pela geração que participou da luta pela redemocratização do Brasil, foi permitir que a flor da liberdade e da democracia, germinada naqueles tempos memoráveis, fosse abandonada, à sua própria sorte, no coração do povo, relegada a segundo plano pela batalha, encarniçada e imediatista, das suas diferentes facções, pelo poder. Perdeu-se a oportunidade - e nisso também devemos nos penitenciar - de aproveitar o impulso democrático, surgido da morte trágica de Tancredo Neves, para se inserir, no currículo escolar de instituições públicas e privadas, obrigatoriamente, o ensino de noções de cidadania e de democracia, assim como o dos Direitos do Homem, estabelecidos na Carta das Nações Unidas, e esse tema poderia ter sido especificamente tratado na Constituição de 1988 e não o foi. Não se tendo feito isso, naquele momento, a ascensão ao poder de um auto-exilado, o senhor Fernando Henrique Cardoso, poderia ter levado ao enfrentamento dessa mazela histórica, e, mais ainda, pelas mesmas e mais fortes razões - a questão deveria ter sido enfrentada quando da chegada ao poder de um líder sindical oriundo da camada menos favorecida da população, pronto a entender a importância de dar a outras pessoas como ele, o acesso à formação política que lhe permitiu mudar a si mesmo, e tentar, de alguma forma, fazer o mesmo com o seu país. Em vários anos, nada foi feito, no entanto, nesse sentido. Mesmo tratando-se de questão fundamental - a de explicar aos brasileiros para além das eventuais campanhas feitas pela Justiça Eleitoral a divisão e a atribuição dos Três Poderes da República, noções do funcionamento do Estado, dos direitos e deveres do cidadão, e de como se processa, por meio do voto, a participação da população - nunca houve, e tratamos do tema muitas vezes, nenhuma iniciativa desse tipo, mesmo que pudesse ter sido adotada, a qualquer momento, por qualquer administração municipal. Pensou-se, erroneamente, que bastava voltar à eleição, pelo voto direto, do Presidente da República, e redigir e promulgar um novo texto constitucional, para que se consolidasse a Democracia no Brasil. Na verdade, essas duas circunstâncias deveriam ter sido vistas apenas como o primeiro passo para uma mudança mais efetiva e profunda, que teria de ter começado por uma verdadeira educação cívica e política da população. Imprimiu-se a Democracia em milhões de exemplares da Constituição da República, mas não nos corações e mentes da população brasileira. De um povo que vinha, historicamente, de uma série de curtas experiências democráticas, entrecortadas por numerosos golpes e contragolpes de todo tipo; educado ao longo das duas décadas anteriores, dentro dos ritos e mitos de uma ditadura que precisava justificar, de forma peremptória, a derrubada de um governo democrático e nacionalista - ungido pelo plebiscito que deu vitória ao presidencialismo - com a desculpa do bovino anticomunismo da Guerra Fria, cego e ideologicamente manipulado a partir de uma potência estrangeira, os Estados Unidos. À ausência de um programa de educação democrática para a população brasileira - e da defesa da Democracia como parte integrante, permanente, necessária, no nível do Congresso e dos partidos, do discurso político nacional, somou-se, nos últimos tempos, a deletéria criminalização e judicialização da política, antes, depois e durante as campanhas eleitorais. Assim como parece não perceber que a desestruturação da Petrobras, do BNDES, das grandes empresas de infraestrutura, de outros bancos públicos, criará um efeito cascata que prejudicará toda a nação, legando-lhe uma vitória de Pirro, caso venha a chegar ao poder em 2018, a oposição também não compreende, que ao incentivar ou se omitir, oficialmente, com relação a ataques à Democracia e aos apelos ao golpismo por parte de alguns segmentos da população, está dando um tiro pela culatra, que só favorecerá uma terceira força, com relação à qual comete terrível engano, se acredita que tem a menor possibilidade de vir a controlar. A mesma parcela do público radicalmente contrária ao Partido dos Trabalhadores estende agora, paulatinamente, o processo de criminalização da política ao PSDB e a outros partidos contrários ao PT, e já há quem defenda, na internet, e nas redes sociais, a tese de que o país precisa livrar-se das duas legendas, e de que a saída só virá por meio do rápido surgimento de outra alternativa política, ou de uma intervenção militar. Bem intencionado na área social, na macroeconomia, em alguns momentos, e em áreas como as Relações Exteriores e a Defesa, e atuando quase sempre sob pressão, o PT cometeu inúmeros erros - e não apenas de ordem política - nos últimos anos. Deixar de investigar, com o mesmo rigor que vigora agora, certos episódios ocorridos nos oito anos anteriores à sua chegada ao poder, foi um deles. Abrir a porta a paraquedistas que nada tinham a ver com os ideais de sua origem, atraídos pela perspectiva de poder, também foi um equívoco. Como foi fechar os olhos para o fato de que alguns de seus militantes estavam caindo, paulatinamente, na tentação de se deixar seduzir e contaminar, também, pelas benesses e possibilidades decorrentes das vitórias nas urnas. O maior de todos, no entanto, foi se omitir de responder, do começo, àqueles ataques mais estapafúrdios, sem outra motivação do que a do ódio e do preconceito, que passou a receber desde que chegou à Presidência da República. Ao adotar, de forma persistente, essa posição, o PT prestou um terrível, quase irreparável, desserviço à Democracia. Em um país em que blogueiros são condenados a pagar indenizações por chamar alguém de sacripanta, a própria liturgia do cargo exige que um Presidente ou uma Presidente da República usem a força da Lei para coibir e exemplar quem os qualifica, pública e diuturnamente, na internet, de fdp, ladrão, bandido, assassina, terrorista, vaca, anta, prostituta, etc., etc. e etc. E tal liturgia exige que isso se faça desde a posse, não apenas para preservar a autoridade máxima da República, que a ninguém pertence pessoalmente, já que conferida foi pelo voto de milhões de brasileiros, mas, sobretudo, para defender a democracia em um país e uma região do mundo em que quase sempre esteve ameaçada. Existe, é claro, a liberdade de expressão, e existem a calúnia, o ataque às instituições, ao Estado de Direito, à Constituição, que ameaçam a estabilidade do país e a paz social, e o governo que se furta a defender tais pressupostos, nos quais se fundamentam Estado e Nação, deveria responsabilizar-se direta, senão criminalmente, por essa omissão. Se Lula, Dilma, e outras lideranças não se defendem, nem mesmo quando acusadas de crimes como esquartejamento, o PT, como partido, faz o mesmo, e incorre no mesmo erro, ao omitir-se de ampla e coordenada defesa da democracia - e não apenas em proveito próprio - dentro e fora do ambiente virtual. Em plena ascensão do discurso anticomunista e “anti-bolivariano” - o Brasil agora é um pais “comunista”, com 55 bilhões de reais de lucro para os bancos e 65 bilhões de dólares de Investimento Estrangeiro Direto no ano passado, e perigosos marxistas, como Katia Abreu, Guilherme Afif Domingos e Joaquim Levy no governo - sua militância insiste em se vestir de vermelho como o diabo, como adoram lembrar seus adversários, a cada vez que bota o pé na rua. Isso, enquanto, estranhamente, abandona, ao mesmo tempo, o espaço de comentários dos grandes portais e redes sociais, lidos pela maioria dos internautas, a golpistas que se apropriam das cores da bandeira, agora até mesmo como slogan. Ao fazer o que estão fazendo, o Governo, o PT e o PSDB, estão fortalecendo uma terceira força, e especializando-se na perigosa arte de cevar os urubus. De que se alimenta a extrema direita? Do ódio, da violência, do preconceito, da criminalização da política, da infiltração e do aparelhamento do estado, do divisionismo, da disseminação terrorista da calúnia, do boato e da desinformação. No futuro, quando for estudado o curto período de 30 anos que nos separa da redemocratização, será possível ver com clareza - e isso cobrarão os patriotas pósteros, se ainda os houver, nesta Nação - como a hesitação, a imprevisibilidade, a aversão ao planejamento, a anemia partidária e a mais absoluta incompetência por parte da comunicação do PT, principalmente na enumeração e disseminação de dados irrefutáveis; e o irresponsável fomento ao anti-nacionalismo e à paulatina criminalização e judicialização da política, por parte, PSDB à frente, da oposição, conseguiram transformar o país libertário, uno e nacionalista, que emergiu da luta pela Democracia e que reunia milhões de pessoas nas ruas para defender esses ideais há 30 anos, em uma nação fascista, retrógrada, politicamente anacrônica, anti-nacional e conservadora, que reúne, agora, nas ruas, pessoas para atacar o Estado de Direito, a quebra das regras que o sustentam, e a interrupção do processo democrático. Um país cada vez mais influenciado por uma direita “emergente” e boçal - abjeta e submissa ao estrangeiro, preconceituosa e arrogante com a maioria da população brasileira - estúpida, golpista e violenta, que está estendendo sua influência sobre setores da classe média e do lumpen proletariado, e crescendo, como câncer, na estrutura de administração do estado, na área de segurança, nos meios religiosos, na mídia e na comunicação. Destruiu-se a aliança entre burguesia nacionalista e trabalhadores, que conduziu o país à Campanha das Diretas e à eleição de Tancredo Neves como primeiro presidente civil, depois de 21 anos de interrupção do processo democrático. Destruiu-se a articulação das organizações e setores mais importantes da sociedade civil, na defesa do país, do desenvolvimento e da democracia. Destruiu-se, sobretudo, a esperança e o nacionalismo, que, hoje, só a muito custo persistem, no coração abnegado de patriotas que lutam, como quixotes aguerridos e impolutos, em pequenas organizações, e, sobretudo, na internet, para evitar que a Nação naufrague, definitivamente, em meio à desinformação, ao escolho moral e à apatia suicida da atualidade; ao pesado bombardeio das forças que cobiçam, do exterior, nossas riquezas; e que o Brasil abandone e relegue, como quinto maior país do mundo em território e população, qualquer intenção que já tenha tido de ocupar, de forma altiva e soberana, o lugar que lhe cabe no concerto das Nações. Quando se veem brasileiros encaminhando pedidos à Casa Branca de intervenção na vida nacional, defendendo a total privatização, desnacionalização e entrega de nossas maiores empresas, em troca, alegadamente, de comprar, como no país do Tio Sam, por um real um litro de gasolina - se for por esta razão, por que não se mudam para a Venezuela, e vão abastecer seus carros em postos PDVSA, empresa 100% estatal, onde ela está custando 15 centavos? - tratando meios de comunicação estrangeiros e pseudo-organizações de todo tipo, sediadas na Europa e nos Estados Unidos, como incontestáveis oráculos aos que se deve reverência e obediência absolutas, os inimigos do Brasil riem, e sua boca se enche de saliva, antecipando a divisão e o esgarçamento da nossa sociedade, e nossa entrega e capitulação aos seus ditames, com a definitiva colonização da nossa Pátria, e, sobretudo, da alma brasileira. Pouco mais há a fazer - correndo o risco de sermos tachados mais uma vez de loucos, ridículos e senis, extintos, e sem mais lugar neste mundo, do que os répteis que outrora cruzavam as planícies de Pangea - do que pregar, como João Batista, no deserto, mastigando os gafanhotos do ódio e do sarcasmo. É preciso reunir os democratas e os nacionalistas onde os houver, para evitar e se contrapor, de forma inteligente, coordenada, ao fortalecimento descontrolado, já quase inevitável, das forças antidemocráticas e anti-nacionais. O governo e a oposição - ao menos a mais equilibrada - precisam parar de cevar as aves de rapina, que, dentro, e fora do país, anseiam e já anteveem nossa destruição, e o controle definitivo de nossa população e de nossas riquezas. Quando acabarem, pelo natural esgotamento e imposição das circunstâncias, os equívocos, as concessões, os enganos, as omissões, as pequenas felonias, as traições à verdade, ao passado e ao futuro, de que se alimentarão os urubus? Publicado no blog: http://www.maurosantayana.com/2015/03/ o-pt-o-psdb-e-arte-de-cevar-os-urubus.html . Postado por richardjakubaszko às 15:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, Dilma, ditadura, ética, FHC, Lula, Mauro Santayana, política, PSDB, PT Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de março de 2015 Agricultura Familiar Richard Jakubaszko [charge] Equívocos centenários são cometidos tanto pela "esquerda" como pela "direita", no Brasil especialmente, na luta pela hegemonia política do poder. Como no amor, declamam os céticos, e na política, não há jogo limpo, vale qualquer estratégia. A agricultura familiar nunca foi "alternativa" ao agronegócio, porque ela é o próprio agronegócio, constituído por mais de 150 mil produtores rurais no Brasil, que tocam seu negócio, a fazenda de lavoura ou de criação, com a família e meia dúzia de empregados, se tanto. No Brasil confunde-se o "agronegócio", de forma pejorativa, aos chamados produtores gigantes que são menos de 2 mil produtores rurais de grande porte (em áreas superiores a 5 mil hectares e de até acima de 100 mil hectares), nos quais se incluem cerca de 500 usinas de cana-de-açúcar. Esses gigantes do agronegócio são conhecidos de todos, estão na mídia, como empreendedores, na política, são empresários, industriais, grupos financeiros, banqueiros, profissionais liberais, até mesmo figuras conhecidas do meio televisivo, e não representam, por suas posturas políticas e comerciais, o agronegócio como um todo. No documentário abaixo, dirigido por Silvio Tendler, afirma-se, mais uma vez, que o Brasil contabiliza 4.367.902 estabelecimentos rurais. São dados do IBGE. Mas são um viés da pesquisa... O IBGE contabiliza como se fosse propriedade rural, em cálculos e projeções de minha autoria, cerca de 3,5 milhões de sítios e chácaras de lazer de fim de semana. São pedaços de terras improdutivas, de todos os tamanhos, mas estão registrados como propriedade rural para pagar ITR (Imposto Territorial Rural), muito mais barato do que IPTU. Somente algumas poucas e aprazíveis cidades (Ibiúna, São Roque, em SP, por exemplo), e próximas a grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, conseguem desqualificar os sítios de lazer na área rural e enquadrá-los como urbanos, quando urbanizam as áreas do entorno como estradas vicinais, água/esgoto, luz elétrica, telefonia, coleta de lixo etc. Apenas um desses serviços acaba por levar o sítio para a condição de imóvel urbano, e ao IPTU. As esquerdas, à frente o MST - Movimento dos Sem Terra, e agora a Contag, Confederação dos Trabalhadores da Agricultura, uma das patrocinadoras do documentário abaixo, atribui crendices populares e pintam um ar de "santidade" aos "agricultores familiares", e mostram apenas o pequeno produtor, de menos de 4 ou 5 hectares, por vezes com meio hectare, e o defendem pelo não uso de agrotóxicos, ou por não empregar sementes transgênicas, e que, talvez justamente por causa disso não conseguem produzir excedentes para vender fora da porteira da fazenda. Esses micro-produtores têm hoje políticas públicas aprovadas e em execução pelo Governo Federal, para dar apoio a eles, em termos de crédito agropecuário, mas falta-lhes ainda o maior apoio, o da assistência técnica do sistema Emater, desconstruído no governo Collor. Sem saber como melhorar a produção, através do aumento da produtividade, porque não usam tecnologias apropriadas, quebram em duas safras frustradas, ou, pior, quando os preços caem justamente porque houve uma supersafra, fator que é bom aos urbanos, mas ruim aos produtores, em especial os pequenos, que não têm como se defender do inimigo "mercado", aspecto que é mais perverso aos produtores do que as próprias pragas e doenças que atacam as lavouras e criações. Vídeos como o que exibo abaixo, distorcem a realidade, apesar de bem intencionados, mesmo apresentando alguns exemplos bem sucedidos de trabalhadores rurais (que nunca foram produtores rurais). Distorcem, porque mostram uma visão urbana dos problemas, e politizam uma questão social que há décadas deixou de ser discutida nos países desenvolvidos, como a reforma agrária. A luta pela reforma agrária, evidentemente, não é fácil, mas poderia ter outros encaminhamentos políticos, muito mais inteligentes. Em minha opinião, conforme destaquei em vários capítulos no livro Marketing da Terra (ver capa e sinopse na aba lateral direita deste blog), o produtor rural, grande ou pequeno, ou mesmo de agricultura familiar, não faz o preço daquilo que produz, quem faz esse preço é o consumidor, e a praga dos intermediários. O agronegócio (pequenos, médios, e grandes) minimiza o problema filiando-se às cooperativas, e é competente dentro da porteira, mas não participa de entidades associativas, que poderiam agregar valor à atividade. Em outro livro de minha autoria, "Meu filho, um dia tudo isso será teu", registro que a grande maioria dos jovens filhos de produtores rurais querem a herança e a terra, mas não pretendem trabalhar com a terra, por falta de vocação, aptidão e amor, ou afinidade, digamos assim, com as lides rurais. . Postado por richardjakubaszko às 18:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, ambientalismo, democracia, denúncia, ética, livro Meu filho um dia tudo isso será teu, MST, política, Reforma agrária, vídeo 5 comentários: 1. [blogger_lo] Alexandre Calarge11 de março de 2015 20:41 Richard, Quando você aparece ao lado desse individuo chamado Lula, o que você quer demonstrar? Ele é chefe da quadrilha. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de março de 2015 15:03 Alexandre, com a foto demonstro respeito a esse político brasileiro, que é admirado mundo afora, mas tem alguns poucos brasileiros, como vc, que não o admiram. Apenas isso. Felizmente estamos numa democracia, caso contrário vc me colocaria num pau-de-arara, não é? Menos ódio, Alexandre, caia na real. Vc repete o que choram os políticos que perderam as eleições. E leia o artigo sobre agricultura familiar, que vc não leu... E leia o anterior, sobre "Paz aos brasileiros, antes que seja tarde", porque vc está babando de raiva, e isso faz mal à saúde. Teu comentário, feito para mim, e que cujo urubu nada tem a ver com as garças, logo eu que sou teu amigo, me surpreendeu pelo tom e clima inamistoso. Mas eu defendo teu direito de dizer o que seja, mesmo que seja em meu blog, na minha casa, por acreditar no debate. Aliás, se não acreditar em debate, a única coisa que sobra é dar porrada, e acho que não é isso que vc quer... Ou é? abs Richard Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado12 de março de 2015 05:59 Richard, os pontos que vc bem menciona em seus livros podem ser atingidos muito rapidamente com o uso da banda larga e sistemas de educacao e saude remotos trazendo tambem a participacao em entidades associativas e o comercio eletronico. O movimento pioneiro no mundo para banda larga rural, ainda talvez o melhor exemplo, feito pelo povo para o povo e com desempenho melhor que o das telcos, e' o Folkets Hub na Suecia (link abaixo texto em sueco mas pode ser traduzido no google). Entidades como a Emater seriam ideais como catalistas de um movimento deste tipo. Noto tambem os esforcos do Ricardo Semler e sua escola Lumiar que tambem foram transpostos para o meio rural com sucesso e deveriam ser ampliados. Finalmente, um numero de comunidades rurais alternativas "open source" estao surgindo ligando a qualidade de vida rural com novos conceitos de vida comunitaria e soberania ver links abaixo. No BR o fator principal e' educacao e para chegar la' rapido e' preciso de banda larga rural. SDS Gerson Machado http://www.onecommunityglobal.org/ http://www.newearthnation.org/ http://youringenuity.com/ http://www.folketshub.com/ (Community Broadband Fibre Sweden) http://www.thrivemovement.com/sector_solutions How can alternative communities nurture personal sovereignty and group harmony? Explore the brilliant new designs for living that people around the world are developing to redefine options for how we: Exchange goods and services Grow food Access energy Make decisions Resolve conflict Raise children Join Sacha Stone from New Earth Nation, Kate Wildrick and Aaron Courtyard from the Ingenuity Innovation Center and Jae Sabol from One Community along with the Thrive Team as we unpack some of the key organizing principles and how they can empower us to reclaim our lives and our future. February 14, 2015 12 noon–2pm PST Event Archive An archived version of the event is now available to watch. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] L.C.S. Ferreira Lima12 de março de 2015 14:49 Meu caro Richard, Muito lúcidos e bem colocados os seus argumentos referentes ao artigo sobre Agricultura Familiar. Só quem tem a vivência do nosso setor, como você a tem, pode descrever com clareza todo esse contexto. Abraços L.C.S. Ferreira Lima ResponderExcluir Respostas Responder 4. [1544402_63] Robert Pardim11 de abril de 2015 15:51 Este comentário foi removido pelo autor. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de março de 2015 Você sabe o que é um "loop"? Richard Jakubaszko [gato]Para quem não conhece o conceito de loop, trata-se de uma terminologia assim nomeada por estudiosos de informática para definir uma confusão criada e que não possui uma explicação concreta para solução do problema... Tentarei explicar em poucas palavras essa terminologia: diz-se que um programa de computação "entrou em loop" quando acontece algo assim: O diretor chama sua secretária e diz: - Senhorita Vanessa: tenho um seminário na Argentina por uma semana. Quero que você me acompanhe. Por favor, faça os preparativos da viagem... A secretária telefona para seu marido: - Alô, João! Vou viajar para o exterior com o diretor por uma semana. Cuide-se meu querido! O marido liga para sua amante: - Carla, meu amor. A bruxa vai viajar para o exterior por uma semana. Minha princesa, vamos passar toda semana juntos! No momento seguinte, a amante liga para o menino para quem dá aulas particulares: - Joãozinho, eu estou com muito trabalho esta semana. Não poderei dar aulas... A criança liga para seu avô: - Vovô, esta semana minha professora estará muito ocupada. Não terei aulas! Vamos passar a semana juntos? O avô - que é o diretor do primeiro diálogo acima nesta história, chama imediatamente a secretária: - Senhorita Vanessa venha rápido: suspenda a viagem! Vou passar a semana com meu netinho, que não vejo há um ano. Não vamos mais participar do seminário. Cancele a viagem e o hotel. A secretária liga para seu marido: - Ai, amorzinho! O babaca do diretor mudou de ideia. Acabou de cancelar a viagem. O marido liga para sua amante: - Amorzinho, desculpe! Não podemos mais passar a semana juntinhos! A viagem da mocréia da minha mulher foi cancelada. A amante liga para o menino a quem dá aulas particulares: - Joãozinho, houve alteração nos planos: esta semana teremos aulas como de costume. A criança liga para o avô: - Puta merda vovô! A veia da minha professora me disse que terei aulas. Desculpe, não poderemos ficar juntos esta semana. Seu avô chama a secretária: - Senhorita Vanessa: meu neto acabou de me ligar. Não poderá mais ficar comigo essa semana, porque terá aulas. Portanto, dê prosseguimento à viagem para o Seminário. Entendeu agora o que é um loop? . Postado por richardjakubaszko às 13:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, imbecilidades, informática, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Anônimo11 de março de 2015 15:35 ÓTIMO!!!!!!!!!!!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 9 de março de 2015 Jornalismo medíocre em O Globo Richard Jakubaszko A charge de Chico Caruso de ontem (8/3/2015) em O Globo chega a dar vergonha em quem se declara jornalista. Na próximas vezes vou dizer que sou jornalista, mas vou acrescentar que nunca trabalhei em O Globo e jamais fui chargista. [dilma] A "charge" foi publicada no dia da mulher. Seria uma homenagem, na cabeça desse chargista? Ou vingança? Há enorme desrespeito pela Presidente da República, eleita por maioria. Há desprezo pelas mulheres. Mostra ódio aos brasileiros que elegeram Dilma Roussef. Chama os leitores do jornal de ignorantes. Faz ironia machista. Revela preconceito com os islâmicos, que nada têm a ver com os terroristas. Reafirma jornalismo parcial, panfletário e político-partidário, da pior espécie. Péssimo gosto estilístico. Exibe arrogância, e Nenhum humor. Caruso, aposente-se! OBS. Abaixo a charge publicada no O Globo: [chico_caruso_-_08-03-2015] . Postado por richardjakubaszko às 07:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, denúncia, Dilma, ética, Jornalismo, política 3 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda10 de março de 2015 10:45 Richard, o logotipo da TV Globo nos olhos do carrasco, na charge reinterpretada, evidencia a pressão da empresa dos Marinho em Dilma, pois o governo quer negociar os preços da tabela da TV para anunciar, mas a Globo não quer dar desconto, como faz com os grandes anunciantes (são descontos de 50% a 60%). A Globo perdeu audiência, o JN hoje não atinge nem 20% de Ibope, daí o pedido de Dilma na charge em negociar, coisa que o Caruso não aceita também, porque pode reduzir o 'salarinho' dele, quem sabe perder o emprego... Ou seja, se a Globo batia forte, vai bater mais forte ainda. Agora vão perder a compostura, é guerra declarada! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [] Apelido disponível: Sala Fério10 de março de 2015 14:19 Alguém deu uma boa explicação pra essa charge: Caruso retrata sem querer, com fidelidade, os opositores a Dilma, na figura de um terrorista radical. Um verdadeiro 'selfie' da atual direita brasileira. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] HORIOSVALDO DA SILVA20 de agosto de 2015 21:45 colocar quem no lugar da dilma rousseff¿¿¿qual o politico que é=1000%= transparente honestississimo íntegro imparcial excelente gestor administrador público pois não é um politico profissional como não são os políticos suecos suíços islandeses dinamarqueses etc¿¿¿quem¿¿¿qual¿¿¿será que existe algum¿¿¿então o segredo do segredo principal é sim mas por parte de todos os cidadões eleitores votos localmente exigirem reinvindicarem á nivel municipal estadual federal distrito federal tudo = =1000%transparencia=1000%democracia direta reta mas sempre participativa por parte de to dos localmente ali sem nenhuma exceção-isto é tudo e todos localmente sabe rem e participarem e decidirem tudo aonde tenha direto ou indiretamente mas nem que seja úm único centavinho público dos trilhões anuais dos impostometros riquezas re cursos naturais = https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpt1/v/t1.0-9/s720x720/ 11800578_1641682506073360_6073823931350368805_n.jpg?oh= f691d820ad8a9484b9da87f0345f8877&oe=5651648F&__gda__= 1448449411_5b2aaeba60bd9e1d1f5a8f9828ce9b1a = por isto e muito mais coisas ainda é que não existe nenhum político profissional partido político sistema político conselho popular cartola do futebol filantropias ong’s etc dos quintos terceiros mundos que defende com unhas e dentes =1000%transparencia=e ou tenha na sua legenda partidária e como na sua própria plataforma eleito ral principal mas=1000% transparencia =democracia direta reta participativa = pois quanto mais tem=1000%transparencia=etc=tudo ali é primeirississsimo mundo em todos os sentidos direções inclusive imediatamente todas as suas internas crianças adolescentes jovens sem exceção tem escola tempo integral das07ás18hs padrão primeirissimo mundo mas do outro quanto menos tem transparencia tudo ali é quintos mundos inclusive ali só tem quase só escolas tempo parcial das08aomeiodia padrão quintos mundos = então a solução definitiva está em agir mas como todos os povos eleitores votos trabalhadores empreendedores etc dos países primeirississimos mundos principalmente como os suecos suíços dinamarqueses islandeses etc isto é fazer com que tenha sempre eleições diretas para tudo mas está sim em todo o povo em geral local municipal estadual federal exigir reinvindicar mas= 1000%transparencia=1000%democracia direta reta mas sempre participativa = obs que nem mesmo nenhum grande e popular aberto meio de comunicação mídia em geral redes sociais etc pelo menos não procuram debater mas abertamente e á nível na cional nada sobre transparencia democracia direta reta participativa etc como fez alguns"""gatos-pingados"""como a empreendedora adriana e todos os cidadões dos municipios santo antonio platina pr jacarezinho pr diadema sp etc álém de eleições diretas para tudo o resto é tudo blá…blá…blá…eis a principal diferença em ser ou não ser primeirississimos mundos e ou em ser quintos mundos = pois todos os políticos profissionais dos quintos terceiros mundos evitam ao máximo do máximo mas tudo que se refere á 1000%transparencia 1000%democracia direta reta participativa mas é só para ali ter só corrupçoes sonegações enriquecimentos ilicitos propinas lavagens dinheiro máfias etc infiltrados ao invés dis to para ninguém nunca já mais saber a verdade e exigir reinvindicar transparencia democracia direta etc = pois só para revezar o poder mas só entre todos eles políticos profissionais partidos políticos sistemas políticos conselhos populares etc então preferem um eternamente ficar á sempre á acusar o que está no poder central municipal estadual federal é aonde semprefizeram e ainda fazem com que sempre desde 1500dc 1889 1986 1988 o acusador o salvador da pátria mas logo depois ao conseguir o poder central vai e faz depois mas mil vezes pior que todos os seus antecessores acusados etc como sempre aconteceu des de a época de getulio vargas ditadura militar 1964 1986 arena pds mdb pmdb sarney collor psdb fhc agora pt lula dil ma etc mas e amanhã??? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 7 de março de 2015 Paz aos brasileiros, antes que seja tarde. Richard Jakubaszko [pombo] Precisamos de paz, fraternidade e trabalho. Parece-me, entretanto, que isto seria pedir muito. O Brasil vai de mal a pior com as brigas entre os políticos, na disputa por mais poder. Os que perderam as eleições, talvez justamente por não terem quaisquer propostas que convencessem os eleitores, andam inconformados, e não se cansam de pedir impeachment, de acusar os que estão no poder de corruptos, e tome denúncia no lombo do governo. O governo apanha como mulher de malandro, é claro que não gosta, mas acaba por ficar quieto a cada surra tomada. E nem reclama mais, não se defende, parece acuado. Ao mesmo tempo, políticos fisiológicos que fazem parte da base aliada do governo, exigem cargos e muitos outros benefícios. O povo não é bobo, percebe as manobras. Mas a intolerância cresce diante das denúncias recorrentes de "corrupção", as diferenças se acirram. E tem gente brincando com fogo. Ensandecidos, pedem uma ditadura, de novo... A mídia, declaradamente oposicionista, insufla, vende desgraça diariamente. Vejo proliferar um ódio entre brasileiros, que é inédito em nossa história de cordialidade, fraternidade, amizades com etnias diferentes, convivência entre pobres e ricos, e que só o futebol nos separava dos demais, mesmo assim com muita gozação e competitividade, exceto entre os grupo de torcidas organizadas dos grandes times. Aí sim, a beligerância protegida dentro de grupos enormes encorajava uns e outros a descer o cacete no adversário. Eu disse adversário, e não inimigo, como verifico no cotidiano, nas discussões políticas que ando observando, nas pessoas, seja no cafezinho dos escritórios, nos bares, nas ruas e até mesmo nas feiras. E todo mundo tem razão! [bandeira-do-brasil] O Brasil perde com isso. Atinge-se um grau de insatisfação, em ambos os lados, e as disputas se acirram, parece que estamos às vésperas de uma guerra civil. Como decorrência de um lado querendo provar que o outro está errado, a crise vem chegando como quem não quer nada. Mas quer. A oposição quer ver o Brasil de joelhos, alquebrado, submisso, pois se deseja o "quanto pior, melhor", com alto desemprego, inflação, crise, para depois apresentar-se como salvador da pátria. Lamentavelmente já vimos essa história aqui no Brasil. Com Getúlio Vargas nada foi diferente, preparava-se um golpe, com denúncias e mais denúncias de corrupção, e do "mar de lama" que se "esparramava pelo país". Até que, às vésperas do golpe, Getúlio suicidou-se, em 1954, e impediu a realização das pretensões da UDN. Entrou para a história, ao mesmo tempo abençoado pelo povo. Getúlio não poderia prever, quem sabe, mas apenas prorrogou o golpe, que aconteceu em 1964, utilizando-se das mesmas estratégias de antes, com acusações e mais acusações de corrupção. Depois de Getúlio, a elite chegou ao poder, pelo voto, com Juscelino e seus planos megalomaníacos, e iniciou o perverso endividamento do Brasil, com empréstimos internacionais, crescimento econômico pela dinamização industrial, através das multinacionais que vieram buscar seu butim, mas teve muita corrupção. Aí, o povo elegeu Jânio, feiticeiro político que com sua vassorinha mágica prometia acabar com os malfeitos, mas teve de pedir o boné depois de 8 meses no poder. O vice-presidente eleito, João Goulart, pecuarista dos grandes, membro da elite, mas com ideias de esquerda, com a reforma agrária e o trabalhismo na mochila, teve um governo tumultuado e acabou deposto, pois não agradava as elites. Tivemos 21 anos de ditadura, com muita corrupção acobertada pela censura, e algum desenvolvimento, isso não há como negar. Depois, voltamos para uma claudicante democracia, crises econômicas e mais corrupção, com Sarney, depois Collor, Itamar, FHC, todos com seus planos de estabilização, até que a combinação crise-corrupção-má gestão levou Lula ao poder. Mal chegou Lula começaram as denúncias de corrupção, e o mensalão era a cereja do bolo, e agora com Dilma a corrupção da Petrobras. Nada de novo. Mas é triste admitir, o Brasil é um país de corruptos. Faz parte do DNA do povo, da classe média, dos políticos e das elites. Se o cara não é corrupto, acuse-o, passará a ser corrupto, conforme nos ensina o aforismo católico de que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que chegar ao reino dos céus". Se gritar "pega ladrão", some quase todo mundo! Portanto, os ciclos se repetem, tanto em termos econômicos como políticos. Ou seja, a história se copia e se reproduz, os políticos oportunistas repetindo os mesmos estratagemas. O Brasil de hoje é grande, muito maior que o Brasil dos anos 1950 e 1960. A população triplicou, hoje é mais de 80% urbana, numa proporção inversa aos anos 1950. Mas a imbecilidade humana e dos políticos é a mesma. Se é verdade que os tempos são outros e diferentes, a estratégia é a mesma, sem tirar e nem por. Antes, os golpes aconteciam pelas armas dos militares, hoje em dia ocorre através da Justiça, é esse o modus operandi. [classe] O buzilis da questão é que cada brasileiro tem um entendimento próprio e imagina uma solução para os problemas do país. Se fôssemos dar vazão às nossas emoções individuais, seríamos como essa gaúcha de alta classe média que está no vídeo abaixo: foi a um posto de gasolina, em Caxias do Sul (RS), e ao berros apregoou aos motoristas que não abastecessem seus carros, pois assim "sobraria gasolina" e o preço teria de baixar, diante da "lei da oferta e da demanda". O fato inusitado aconteceu durante a semana das manifestações dos caminhoneiros que ameaçavam parar o Brasil, com uma iminente falta de alimentos nas cidades, e a mulher imaginou que sua lógica resolveria tudo. Se não foi internada é porque voltou à razão... Mas o Brasil anda mais ou menos assim, pra lá de destrambelhado, e a classe média discute emocionalmente sobre política nos bares, táxis e até nas alcovas. O estarrecedor é que não é uma situação, como diz o ditado popular, do "em casa em que falta pão, todo mundo discute e ninguém tem razão", pois a sociedade nunca esteve tão bem, conforme comprovam os indicadores sociais: nosso IDH subiu, a mortalidade de crianças caiu, o analfabetismo reduziu substancialmente, o salário mínimo triplicou poder de compra, e temos um estado de pleno emprego; então, por que brigam tanto os brasileiros? Acho que é porque as políticagens andam no desespero, não conseguem seus intentos... Na falta de líderes políticos, de estadistas que trabalhem para o povo, a classe média emergente, com sua visão míope do que seja política, estimulada por uma mídia partidarizada, vai nos levando para uma provável crise econômica, no rastro histórico da Europa atolada em recessão, antecedida pelo pessimismo daqueles que pensaram ter chegado ao estágio de milionários, mas que não sabem onde pisam, daí o fértil desiderato... Pobre mulher, essa do posto de gasolina, é uma radiografia contemporânea e representativa da classe média emergente brasileira. Moralista, sem rumo, politicamente inculta e mal informada, inconformada com o que dizem sobre tudo isso que está aí, mas consumista (percebam como ela está bem vestida), adepta de modismos, e que está "se achando" com seu "genial" e excêntrico discurso. Particularmente, sem nenhum pessimismo, acredito que vamos para o vinagre, pois verifico que todos os problemas, do mundo e do Brasil, têm como causa o crescimento demográfico ainda acelerado. Agravado pelo aumento da expectativa média de vida e pelas políticas de inclusão social. Ouso afirmar que não existem políticas públicas (socialistas ou capitalistas) competentes capazes de atender a todas as demandas e necessidades do povo como um todo, especialmente nas periferias. O cobertor será sempre curto. Os impostos cobrados nunca serão capazes de atender todas as necessidades de tanta gente, especialmente em áreas onde já existe um perverso atraso social, econômico e cultural. E o seu discurso, qual é? Você concorda comigo, ou a gaúcha está certa? . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, denúncia, mundo animal, política 5 comentários: 1. [blank] Daniel Macedo8 de março de 2015 21:35 O tempo de Vargas, Jânios, jornalistas e generais golpistas ficou pra trás. Não temos crise, apenas alguns segmentos que sofrem o natural movimento de fluxo e refluxo do mercado. Já tivemos o dólar mais alto e continuamos a crescer. A crise é moral. Antes, as campanhas políticas começavam no ano da eleição ou um pouco antes. Agora, devido a facilidade de comunicação, ela começa antes mesmo do eleito tomar posse. Quem perdeu utiliza todo o tempo disponível em campanha para desconstruir o empossado e tentar vencer as eleições futuras. É isto. Incomoda, causa estresse, mas também cansa, perde o fôlego como perderam as manifestações do ano passado. As manifestações anunciadas irão para a mesma vala. Fornecerão material para os fofoqueiros de plantão, os fanáticos e os preconceituosos. A maioria continuará produzindo, cuidando da sua família, estudando, tentando melhorar de vida. O poder industrial, comercial e financeiro está maior e melhor distribuído. No tempo de Vargas estava nas mãos de algumas famílias políticas. Hoje as bases de interesses políticos são bem maiores, não podem ser cooptadas nem manipuladas. Depois desta crise moral, virão outras, também travestidas de motivações éticas, mas serão como traques, que incomodam, cheiram mal, soltam um pouco de fumaça, mas não explode de verdade. Até São João tudo terá voltado ao normal e os fogos serão os de artifícios. Daniel Macedo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de março de 2015 21:43 Daniel, esqueceu do impeachment do Collor? Depois foi inocentado pelo STF, mas aí já era tarde, foi punido pelos golpistas com a perda do cargo e por 10 anos sem direitos políticos. Foi a avant premiére de golpes através do judiciário, como ocorreu em Honduras e no Paraguai. Tentaram com Lula, em 2005, e estão tentando agora de novo. A diferença é que desta vez, depois do mensalão, e com a Petrobras, é que existem alguns generais da reserva se pavoneando em artigos no Estadão e outros lugares, e a chamada grande mídia fazendo muito barulho em cima de qualquer coisa. Não sei, não... O problema maior, no momento, é o ódio percebido na classe média e média-baixa, além de parte da elite, que já existe desde 2002. Dia 15 de março vai ter alguma coisa... A ver... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo9 de março de 2015 09:04 Sim, na época da ditadura "não tinha corrupção". Tinha receitas de bolo nos jornais. Era uma maravilha! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Ana Maria Zodi10 de março de 2015 11:03 Richard, voce comentou: "Particularmente, sem nenhum pessimismo, acredito que vamos para o vinagre, pois verifico que todos os problemas, do mundo e do Brasil, têm como causa o crescimento demográfico ainda acelerado. ". Acho que esse fator é importante. Mas a base da crise mundial é o modelo econômico, com a centralização do poder em alguns grupos econômicos/ financeiros que ditam as regras no mundo. No Brasil a Dilma tentou enfrentar por algum tempo o setor financeiro, mas não teve força. O país paga uma quantidade de juros aos bancos muito maior do que os investimentos. E os juros que os financiamentos têm cobrado da nova classe média, que subiu de patamar e quis consumir bens que antes não podia possuir, está gerando crise financeira. Ladislau Dawbor, entre outros, escreveu sobre isso. Até o Papa está denunciando este sistema que está corroendo e tomando conta do mundo. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado12 de março de 2015 06:50 Richard, A questao da corrupcao nao e' particular ao Brasil. Inclusive muito do que ocorre no Brasil (e em outros paises) e' corrupcao internacional originada do mundo "desenvolvido e civilizado" e usada como "guerra sem armas". Dois fatores sao fundamentais para ajudar a melhorar esta situacao para todos na humanidade: educacao e acesso livre 'a informacao, onde a Internet pode ajudar muito. Entretanto, o sistema de controle financeiro mundial atual e' podre, nao sustentavel e a causa principal de toda a desigualdade que vemos que causa os sentimentos de falta de abundancia a que vc se refere (numero de pessoas etc) bem como as guerras e varios outros problemas. Isso e' fundamentado no conceito de juros. Sem juros nao significa dinheiro gratis ou resolucao de tudo, mas significa que os problemas de concentracao de renda e poder passam para um modo mais estavel ver o livro de Margrit Kennedy Interest and Inflation Free Money. SDS Gerson Machado === We have forgotten that bad is bad, and less bad is still bad. http://www.gunterpauli.com/Gunter_Pauli/Blog/Entries/2012/9/ 13_Ego_and_Ethics.html === "Until you make the unconscious conscious, it will direct your life and you will call it fate.”– Carl Jung === http://somsuc.com/islamic-mode-of-finance/ === http://realcurrencies.wordpress.com/the-spiritual/ http://realcurrencies.wordpress.com/interest-free-economics/ === Did you know that barter represents ¼ of global trade? http://www.meic-pic.com/activities/barter_counter_trading.asp === book_Margrit Kennedy Interest and Inflation Free Money.pdf === http://www.redicecreations.com/radio/2014/11/RIR-141128.php Anthony Migchels - Hour 1 - Usury: The Problem with the Economic System & Alternative Currencies November 28, 2014 === https://realcurrencies.wordpress.com/ === by Harry Dent 29 Jan 2015 [...] Now we need a new standard, but one hasn’t yet emerged. Although it will likely further down the road and probably in the vein of digital currency and the bitcoin concept. But bitcoin ain’t it either at this point, as it is too volatile and unproven. And gold will not be the new standard either. What we do need is a standard for money creation that limits it more in line with the economic growth as the bubbles of this era and unprecedented money printing have clearly demonstrated… and wait until these great bubbles burst! The new standard is more likely to be a combination of personal credit valued in real time digitally, and corporate and country credit likewise, depending on ever-changing credit quality. === “I'm not trying to counsel any of you to do anything really special except dare to think. And to dare to go with the truth. And to dare to really love completely.” “Human beings always do the most intelligent thing… after they’ve tried every stupid alternative and none of them have worked” “In order to change an existing paradigm you do not struggle to try and change the problematic model. You create a new model and make the old one obsolete.” Buckminster Fuller === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de março de 2015 As melhores frases do Barão de Itararé Richard Jakubaszko Frases antológicas do Barão de Itararé [Barao_itarare] Ele nunca foi barão, era um título de nobreza auto-atribuído, fruto da sua ironia infindável. “Entre, Sem Bater", assim, com vírgula, escrito em aviso afixado numa placa de porta, na entrada de seu escritório, gozava os meganhas da ditadura que sempre entravam batendo nele, e não à porta... Jornalista, gaúcho, um humorista politicamente incorreto. Dizia ele que: O uísque é uma cachaça metida a besta. O que se leva desta vida é a vida que a gente leva. A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer. Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes. Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo. A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda. Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância. Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar. Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas. O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro. Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo. Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado. De onde menos se espera, daí é que não sai nada. Quem empresta, adeus. Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos. O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro. Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades. A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana. Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato. Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa. O fígado faz muito mal à bebida. O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso. A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis. Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo… Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está. Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra! Devo tanto que, se eu chamar alguém de “meu bem”, o banco toma! Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta… Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo. As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra. O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato. Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único. Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados. Quem não muda de caminho é trem. A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele. . Postado por richardjakubaszko às 16:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Barão Itararé, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de março de 2015 Não, não estão em declínio as populações de abelhas. Richard Jakubaszko Publiquei aqui no blog, em 2007, notícia que assustou, ou, pelo menos, deixou muita gente preocupada: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/ sinais-do-fim-do-mundo-as-abelhas-esto.html Outros foram céticos. Parecia mais uma das famosas "Teorias da Conspiração" [Imagem3]de fim/início de milênio, quando são comuns as notícias de "vem aí o fim do mundo", e tome má notícia sobre o calendário dos Maias, o bug do Milênio (pois tudo iria parar na mudança do calendário, e os computadores não teriam capacidade de ler a nova data, o ano 2000), e depois a gripe aviária, a gripe suína, o aquecimento, as mudanças climáticas e por aí vai, inclusive esta sobre o sumiço de colmeias inteiras. Desta má notícia surgiram debates e denúncias, que abordei em outras oortunidades, inclusive reproduzi uma matéria de várias páginas, publicadas como assunto de capa da revista Time, e o assunto foi ser discutido até mesmo no Congresso dos EUA: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/09/ a-situacao-critica-das-abelhas-meliferas.html [time]Pois agora recebi do amigo e engenheiro agrônomo Ferreira Lima, cópia de um artigo publicado em janeiro nos EUA, desmentindo mais essa Teoria da Conspiração. Depois de traduzir (mal, como pode ser verificado), vai abaixo o texto: Não, não estão em declínio as populações de abelhas James Cooper * Os gritos dos ativistas ambientais continuam a afirmar que há um declínio de todo o mundo aterrorizante na população de abelhas. Mas há um problema: não é verdade. Qualquer um pode olhar para dados do USDA e dados semelhantes de StatsCanada, e descobrir que as populações de abelhas são estáveis e crescentes. Não há nenhuma crise de população de abelha! Pode-se fazer propaganda, mas que não reflete a realidade. [abelha_no_olho] As populações de abelhas nos Estados Unidos estão estáveis por muitos anos, e aumentaram em 4 dos últimos 5 anos. As populações de abelhas no Canadá têm aumentado continuamente ao longo dos últimos 15 anos. E na Europa o aumento foi ainda maior. Em todo o mundo, as colônias de abelhas têm aumentado a cada ano: por quase 15% desde 2000, de acordo com a página de dados FAOSTAT. (No gráfico, a população mundial se relaciona com a mão direita do eixo y, variando de 70,708,000 a 81,027,000 colmeias de 2000 para 2013). [tabela] As abelhas não estão morrendo de nenhuma maneira. Isto é apenas ficção, um alarmismo. Mas é verdade que as abelhas devem ser substituídas por causa do inverno ou CCD, e que a quantidade de CCD ainda é muito alta. As causas, no entanto, não incluem inseticidas neonicotinoides. * James Cooper é o autor de 19 livros e mais de 1.000 colunas para o Examinador de comida no Condado de Fairfield. Seu livro mais recente é Examinador de comida... Cooper é Ph.D. em química pela Universidade Estadual de Ohio e graduado da faculdade Oberlin. . Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Ciência, denúncia, ONGs 11 comentários: 1. [blank] Decio Gazzoni5 de março de 2015 14:57 Richard, Seu eu soubesse que vc ia abordar o tema, teria te passado uma informação interessante: eu estou organizando um simpósio internacional sobre abelhas e agricultura. Uma das palestras que eu havia encomendado a um professor da Universidade de Maryland era sobre CCD. Ele contrapôs para falar sobre causas de mortalidade de colônias, sem a menção a CCD, porque (palavras dele) "não há registro de CCD nos EUA nos últimos 4 anos". Abs Decio Gazzoni Embrapa Soja/Londrina ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado5 de março de 2015 18:26 Decio, diga ao professor da Univ de Maryland para digitar "colony collapse disorder in the USA" no pubmed ou no google mas ele tiver preguica ja tem alguns papers recentes cobrindo os ultimos 4 anos abaixo. Gerson Machado http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term= colony+collapse+disorder+in+the+USA === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24725944 Virology. 2014 Apr;454-455:176-83 Characterization of viral siRNA populations in honey bee colony collapse disorder === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24363549 Hum Ecol Risk Assess. 2014 Feb A Causal Analysis of Observed Declines in Managed Honey Bees (Apis mellifera). === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22939774 Prev Vet Med. 2013 Feb Idiopathic brood disease syndrome and queen events as precursors of colony mortality in migratory beekeeping operations in the eastern United States. === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23757238 Environ Microbiol Rep. 2012 Feb Colony collapse disorder in Europe. === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24081565 Anal Bioanal Chem. 2013 Nov Simultaneous determination of residues in pollen and high-fructose corn syrup from eight neonicotinoid insecticides by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21061948 J Econ Entomol. 2010 Oct;103(5):1517-23. Weighing risk factors associated with bee colony collapse disorder by classification and regression tree analysis === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24496582 Ecohealth. 2013 Dec;10(4):434-45 Pathogens, pests, and economics: drivers of honey bee colony declines and losses === http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22384162 PLoS One. 2012 Predictive markers of honey bee colony collapse === Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado5 de março de 2015 15:06 Richard, você é apicultor? que experiência tem nisso? ou e' critico de cadeira como o James Cooper que e' pago por sites que promulgam disinformação sobre GMOs (que vai funcionar muito bem para gente mal informada ou de baixo QI)? O mundo está cheio de idiotas e eles também publicam livros e chamam de ciência. O artigo tem uma lógica imbecil. E' como dizer "vejam, fui no site das estatísticas de população e a população dos EUA, Canadá e do mundo está aumentando, portanto toda esta conversa sobre o aumento da incidência do câncer é falsa porque a população aumentou". Converse com qualquer apicultor de verdade que tenha vizinho envolvido com vários dos pesticidas já claramente identificados como ligados à morte das abelhas ou mesmo que não matando diretamente serão identificados no pólen e trarão consequências na cadeia de saúde e alimentar, e você ficara' sabendo que existe uma direta correlação entre aplicação dos tais pesticidas e perda de colmeias. Eu vivi isso na minha fazenda varias vezes ate' os vizinhos pararem com os inseticidas depois que a conversa começou a tomar a direção legal, e nunca mais perdemos abelhas. Neste caso foi novamente o Roundup da Monsanto. Certamente deve ter vários PhDs por aí que escreveram vários livros dizendo que não tem problema. Acho que uma das melhores coisas que uma pessoa pode aprender é pensar por si mesma e desenvolver intuição e observação. SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de março de 2015 15:28 Gerson, não sou agricultor, sou jornalista, vc sabe disso como comentarista contumaz deste blog. Abri o assunto para debates, como fiz em 2007 e depois, em 2013, com a matéria da Time, e em nenhuma uma dessas situações vc me perguntou se eu era apicultor. Eu não sou, mas meu genro é, e o sogro da minha filha também. E tenho amigos apicultores, além de vc, que não compartilham da sua opinião. De outro lado, por favor, já expliquei em outras vezes, debata, desconstrua as ideias, o blog é para isso, mas não desqualifique ninguém aqui, pois não permitirei isso nas próximas vezes. Serei obrigado a ignorar seus comentários. É regra do blog, e não abro mão disso. O comentário anterior ao seu é do meu amigo Decio Gazzoni, agrônomo sênior, e uma das maiores estrelas entre os cientistas da Embrapa, leia o que ele escreveu... E ele já havia escrito na Agro DBO sobre a reprodução de abelhas Jataí, portanto, veja que não é um imbecil curioso sobre o tema... Respeito suas opiniões sobre a questão das abelhas, mas lamento, elas estão sendo desconstruídas não apenas pela opinião do James Cooper, mas de outros cientistas também. Agora, toma cuidado, se o Cooper resolve te processar por calúnia o comentário no blog é prova a favor dele. Excluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado5 de março de 2015 18:49 Richard Cite os outros cientistas, se o blog e' para debater vamos debater. Mas que tenham pesquisa fundamentada e nao opiniao desinformada. Aproveite e diga para o Cooper que o dono do site Quackwatch que ele menciona em seus artigos ja' foi processado varias vezes por mentiras e recebe dinheiro para disseminar disinformacao. O controle da maioria das pesquisas e publicacoes no mundo esta na mao de poucas organizacoes e ha' grande manipulacao e poucos cientistas independentes. Se os seus conhecidos ainda nao tiveram problema pode ser pela questao geografica, dose, e varios aspectos multidisciplinares. Mas na minha localizacao - vale em montanhas - a correlacao foi de 100% - parou o inseticida parou a morte. Mas nao termina por ai. Partes por TRILHAO estao ligados a varios efeitos de longo prazo nao so' em abelhas mas em varios alimentos e portanto na cadeia alimentar, uma das melhores pesquisadoras e' do MIT e NAO HA' DINHEIRO DE NENHUMA FONTE DOS EUA POIS NAO QUEREM VER ISSO EM PUBLICO. E' financiada por empresas da Asia e os resultados sao excepcionais, quem sabe o Cooper e os outros que voce nao menciona mudariam de opiniao ao se informarem... SDS Gerson Machado === === https://www.youtube.com/watch?v=o3P6wVUH0pc This is the Best Explanation of the Vaccine/Autism Connection I've Ever Heard! Published on Jan 19, 2015 === https://www.youtube.com/watch?v=a52vAx9HaCI Autism Explained Synergistic Poisoning from Aluminum and Glyphosate, by Dr. Stephanie Seneff Published on Aug 13, 2014 AUTISM EXPLAINED: Synergistic Poisoning from Aluminum and Glyphosate. This video is a must watch for everyone. Dr. Stephanie Seneff, Senior Research Scientist at MIT, opens our eyes to the synergistic role of aluminum and glyphosate in autism. Glyphosate is the so-called active ingredient in Monsanto's ubiquitous and toxic herbicidal concoction Roundup. She also discusses glyphosate's role in diabetes, Alzheimer's, digestive system disorders, infertility and birth defects. === https://www.youtube.com/watch?v=E6qW8E2bGmo This Common Practice Will Be a 'Disaster in Time'! Published on Jan 8, 2015 Dr. Stephanie Seneff has researched a number of chemicals used in many of today's modern farming practices. === === https://www.youtube.com/watch?v=u2Hkunxkzfw This Doctor Delivers the Best Explanation and Treatment for Alzheimer's ublished on Jan 28, 2015 === https://www.youtube.com/watch?v=cGJYtQa4SX4 Could This Be the Root Cause of Inflammation and Many Modern Diseases? Published on Jan 23, 2015 === http://www.westonaprice.org/modern-diseases/cancer-to-the-rescue/ Cancer to the Rescue? January 20, 2014 by Stephanie Seneff, PhD How Tumor Cells Work Overtime to Restore Vascular Health [...] how glyphosate, the active ingredient in the most common weedkiller, Roundup, likely disrupts both sulfate transport and sulfate synthesis.32 I also published an article about glyphosate in connection with autism in the Fall 2013 issue of this journal. Glyphosate has been shown in in vitro experiments to induce proliferation of human cancer cells even when it is present in a concentration of mere parts per trillion.42 === http://foodintegritynow.org/2014/04/08/ dr-don-huber-gmos-glyphosate-threat-humanity/ Dr. Don Huber: GMOs and Glyphosate and Their Threat to Humanity April 8, 2014 === Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Jose Alexandre6 de março de 2015 09:51 Queria saber qual é a base científica para se afirmar que a população de abelhas e polinizadores de um modo geral não está em declínio. Se fatos incontestes como o desmatamento não convencerem suficientemente, basta fazer um passeio a pé pela imediações de uma lavoura recentemente pulverizada por fungicida, inseticida ou herbicida. Nos últimos 2 anos a mortandade de abelhas diminuiu a olhos vistos sim, mas basta abrir qualquer colméia e podemos ver abelhas recém nascidas com asas atrofiadas, abelhas adultas se movimentando no chão a esmo como se estivessem perdidas... Tudo muito estranho. Se percebemos isto nas colônias criadas, imaginem o que ocorre nas colônias de abelhas nativas, susceptíveis aos mesmos episódios ambientais. Temos acompanhado aterrorizados o movimento de TRATOR da Futuragen para aprovar a primeira variedade de eucalipto transgnico. Certamente pólen e nectar trans de milho, soja e outras espécies tem impacto nocivo nas abelhas. Não à toa, as abelhas aprisionadas nos experimentos da Futuragene preferiram comer o polen natual do que o pólen trans. O mundo está sendo virado literalmente ao avesso. Extrair tanto hidrocarboneto para a superfície que compunham a biosfera há milhoes de anos e que glaciações e efeitos estufas sucessivos enterram, traz danos irreparáveis para toda a vida na terra. A biosfera atual (plantas e oceanos) não suportam a queima de tanto derivado de petróleo e isto é claro, impacta todas as abelhas e todos os seres vivos, incluindo o ser humano. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de março de 2015 10:56 José Alexandre, a base científica é a estatística, a mãe de todas as ciências. O 'pobrema' é que os 2 lados citam estatísticas conflitantes, aí não é ciência, um dos 2 lados está mentindo... Agora, vc tira outras deduções, e aí já é opinião, não é ciência, capisce? Excluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado7 de março de 2015 07:14 Richard, no caso deste artigo e em varios outros exemplos a tatica sendo usada nao e' apenas manipulacao estatistica/financeira/politica. A tatica mais comum e' repor fatos por crencas fabricadas e entao usar o poder da midia para criar comportamento enquanto os fatos sejam suprimidos e a estatistica e falsa ciencia seja usada para criar confusao. Mas este jogo esta acabando gracas 'a Internet, a jornalistas como voce, e a cientistas que nao desistem da verdade mesmo que tenham que buscar a sua fonte de financiamento fora do sistema (os outros simplesmente se prostituem). Um livro novo vai acabar com muitas das mentiras circulando ver abaixo. SDS Gerson Machado === http://www.amazon.com/Altered-Genes-Twisted-Truth-Systematically/dp/ 0985616911/ Altered Genes, Twisted Truth: How the Venture to Genetically Engineer Our Food Has Subverted Science, Corrupted Government, and Systematically Deceived the Public Hardcover – March 20, 2015 by Steven M. Druker (Author) ISBN-13: 978-0985616915 The science fraud game is over for the biotech mafia. After years of running its corporate con that pushed dangerous poisons into the food supply and the fragile environment, the biotech industry’s lies are now exposed and meticulously deconstructed in an exhaustively researched new book launching March 20. The title of the book? Altered Genes, Twisted Truth – How the Venture to Genetically Engineer Our Food Has Subverted Science, Corrupted Government, and Systematically Deceived the Public by Steven Druker. The Foreward of the book was authored by one of the most celebrated living scientists in the world: Jane Goodall, PhD, DBE and UN Messenger of Peace. The derogatory “anti-science” slur used by biotech operatives (such as discredited biotech shill Jon Entine) against other scientists won’t work against Jane Goodall. Her legacy of science is irrefutably extraordinary, and she has received more science awards and accolades than almost any other scientist living today. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Giuliano Marchi6 de março de 2015 10:45 Richard, vou encaminhar o link para alguns amigos pesquisadores da área, acredito que vão gostar de ler esse tópico do blog. Acrescento que achei interessante a reportagem, mas melhor são as discussões subsequentes. Abs!! Giuliano Marchi Pesquisador, Química do Solo Embrapa Cerrados Brasília/DF ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de março de 2015 09:42 Gerson, em meu novo livro, "CO2, aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", a sair ainda neste 1º semestre, escrevi na "conclusões" que: "Em um mundo onde já não confiamos mais em quase ninguém, nem na mídia, tampouco nas religiões, nos cientistas e governos, nos médicos, ou nos profetas do ambientalismo, afinal, em quem poderíamos confiar, se cada um desses grupos tem uma ideia fixa de se apoderar de algo que possuímos ou daquilo que achamos que somos? Nada, simplesmente estamos sozinhos. Nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos." Acrescento ainda que: "Quase todas as religiões têm promessas de paraísos divinos após a morte, mas também a maioria delas inclui em suas profecias a vinda – ou retorno – de um profeta, antecedida por ameaças de um Apocalipse. Nas religiões cristãs – de maioria ocidental – encontramos o Apocalipse caracterizado nas profecias dos apóstolos em torno dos Quatro Cavaleiros (Guerra, Conquista, Fome e Morte)." E comento mais: "Talvez Nietzsche tenha proposto uma anti-escatologia, radical, quando anunciou a morte de Deus, embutida nisso a ideia da busca da Verdade Absoluta, eis que, em falta de consensos teológicos, não passaríamos de simples ilusões da verdade, para encobrir a humanidade contraditória em um mundo desprovido de Deus. Com Nietzche, seria o fim da infinita espera pela chegada dos profetas, logo após o Apocalipse, e antes da ressurreição, ou do juízo final, mas o ambientalismo, tal como tem sido acusado, de ser uma nova religião, não foge à regra. Não promete o profeta, mas garante o Apocalipse. Aliás, os ambientalistas são todos profetas..." Um ponto em comum entre todas as religiões, e também no ambientalismo, é que se percebe um moralismo radical, que embute leis ditatoriais, verdadeiros dogmas, proibições de todos os tipos para atingir-se o objetivo final, e promete-se um paraíso, e até mesmo uma vendetta, que pune os maus e premia os de bom comportamento. É una pensatta... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado12 de março de 2015 06:36 Richard qualquer radicalismo ambiental ou nao e' ruim pois a vida e' feita de balancos, entretanto principios sao importantes pois eles fundamentam a propria interacao entre os balancos que manteem os ciclos da vida... Por falar em ciclos o trabalho do cientista John L Casey mostra que os ciclos de temperatura e inclusive as secas e inundacoes que estamos vendo em varios locais seguem em sua maioria padroes ditados pelo sol, ele obtem resultados precisos de estudos detalhados em seus modelos que sequer incluem CO2 na equacao. Entretanto isso nao significa que devamos ignorar CO2 mas sim otimizar tecnologias de minimo impacto dentro dos principios cientificos de lixo zero ver ZERI.org que ja publiquei neste blog varias vezes. Finalmente, ha' muita desinformacao na agricultura. As pessoas pensam que organicos nao tem escala, que tem que custar mais caro, que e' coisa de elite, que GMO presta, tudo errado. Ha' varias formas de melhora genetica sem GMO, ha' varias provas por ai' de fazendas imensas com organicos e de producao seja de commodities ou de verduras em grande quantidade e qualidade sem pesticidas e sem GMO. Na India por exemplo a cana descrita nos links abaixo atinge em producao organica mais de 200ton/ha de forma totalmente sustentavel. O que falta hoje e' pesquisa autentica nao prostituida por lobistas corporativos e a politica adequada para implementa-la de forma a cuidar da saude dos alimentos e do meio ambiente. SDS Gerson Machado http://agritech.tnau.ac.in/org_farm/orgfarm_sugarcane.html Organic cultivation of Sugarcane === http://www.agritech.tnau.ac.in/SSI/ssi_technology_eng.html TNAU Agritech Portal :: Sustainable Sugarcane Initiative(SSI) === http://www.zeri.org/ZERI/Future_Vision.html http://www.zeri.org/ZERI/Science_behing_ZERI.html What is ZERI? ZERI Perspectives Science Behind ZERI History === www.newsmax.com/darkwinter === watch from min 16 onwards https://www.youtube.com/watch?v=C7Axbw_bSZo Published on Jan 26, 2015 John Casey builds an unbreakable case, the Sun dictates Climate Change === http://www.ievpc.org/ www.spaceandscience.net/ === https://www.youtube.com/watch?v=TqVE-uiHs7w Dr. Easterbrook Global Warming HOAX & Facts === https://www.youtube.com/watch?v=HeCqcKYj9Oc Climate Scientist Murry Salby Demolishes the Global Warming Alarm === http://www.thunderbolts.info/wp/ https://www.thunderbolts.info/wp/2015/01/27/the-electric-universe/ Jan 2015 https://www.youtube.com/watch?v=5AUA7XS0TvA Thunderbolts of the Gods | Official Movie Published on Dec 23, 2012 === Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de março de 2015 A merreca moderna do "politicamente correto". Richard Jakubaszko Uma das pragas contemporâneas é o discurso politicamente correto dos poderosos de plantão. No vídeo abaixo, uma contestação a isso, vinda por intermédio do Dr. Benjamin Carson, um eminente professor da Hopkins University, e nada mais, nada menos do que Barack Obama estava à mesa para escutar o discurso. Vale a pena assistir... Mas preste atenção nas caretas do Obama... . Postado por richardjakubaszko às 17:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, polêmica, política, politicamente correto, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de março de 2015 Movimento dos caminhoneiros é político-partidário Richard Jakubaszko [transporte]Houve um acordo político e formal entre caminhoneiros e o governo federal para solução na "crise" dos caminhoneiros, cuja pauta incluía ajustes nos prazos de financiamento do BNDES para caminhões, redução nos valores dos pedágios para caminhões vazios, e um aprofundamento no debate da Lei dos Caminhoneiros, em aprovação no Congresso Federal, e que, segundo alguns líderes da categoria, atenderia pleitos das transportadoras e não dos motoristas. Afora isso, a pauta pretendia redução nos preços do diesel, pedido já negado pela presidente Dilma, além de correção das tarifas do transporte de cargas. A presidente Dilma comprometeu-se a sancionar a Lei dos Caminhoneiros, pois é a única coisa que ela pode fazer na questão da Lei, que é de responsabilidade do Congresso Federal, não do governo. Sobre as tarifas de fretes, como se sabe, elas não são levadas em consideração pelos caminhoneiros, especialmente em tempos de safras recordes, sejam frotistas ou individuais. Eles cobram o que querem, como cobraram nas safras de 2012/13 e 2013/14 Brasil adentro, quase enlouquecendo agricultores, reduzindo o justo lucro dos produtores com essas manobras, sem correr os riscos de fazer agricultura. Nesse sentido, esse movimento dos caminhoneiros ficou caracterizado, então, mais como um movimento político-partidário do que econômico ou social. O buzilis da questão é que o movimento dos caminhoneiros não apresenta líderes, ou seja, é semelhante ao movimento das passeatas que pipocaram nas principais cidades brasileiras em 2014, a princípio em São Paulo, para protestar contra o aumento de R$ 0,20 centavos na tarifa de ônibus, e depois cada um dos participantes agregou seu protesto individual, chegando-se ao ridículo de alguns pedirem a aprovação da PEC 37, a Proposta de Emenda Constitucional, que tratava dos poderes dos procuradores para investigar. O que tornava ridículo os protestantes nas passeatas, pois nem sabiam de que se tratava a PEC. E abriu-se espaço para os black blocks, que destruíam o que podiam em seu caminho. Na questão dos caminhoneiros existe, então, além da falta de líderes com quem negociar, o fator impositivo e ditatorial de uma minoria que proíbe aos colegas de ir adiante para entregar as mercadorias que estão transportando. É bom que fique claro, se um caminhão carregado de mercadorias é impedido de seguir adiante, e tivemos quase uma centena desses pontos nessas condições, especialmente no Sul e Sudeste, isto vai fazer com que algumas mercadorias comecem a faltar nos supermercados, Ceasas e feiras das cidades, principalmente frutas do Sul do país, carne suína e de aves, cebola e batata (nesses dois casos o Sul é o maior produtor nessa época do ano), trigo, arroz, o que gera uma desenfreada especulação de preços e atitudes por parte de alguns atacadistas, e aí a maionese desanda. O Ministério da Justiça, a Procuradoria Geral da República, e a Polícia Rodoviária Federal, estão devendo à população demonstrações de ações enérgicas para conter os grupos de ativistas políticos que impedem a livre circulação dos caminhões. Dar entrevista para TVs e jornais dizendo que a polícia vai multar os "grevistas" não foi suficiente, e começa a acontecer o fenômeno da ausência dos caminhoneiros, ou seja, sabedores de que ficarão presos na estrada, por alguns dias, ou por muitas horas, eles ficam em casa desfrutando de um descanso, e indiretamente, sem saber, acabam por apoiar o movimento político-grevista, enquanto esperam pelo desenrolar dos acontecimentos (o que colabora com os grevistas), e aí o desabastecimento chega mais rápido e mais feroz, pois ao caos agregam-se os comerciantes especuladores. É lamentável e desolador assistir a esses movimentos político-partidários, conduzidos por gente que não deseja nada de positivo, pois se constata que pretendem apenas tumultuar, tornar o ambiente político um caos. Torcem contra o Brasil, desejam apenas causar muita confusão. Espero que dentro em breve sejam apontados os responsáveis não apenas desse movimento dos caminhoneiros, mas outros também, pois essa prática de protestos sem líderes em nome de causas difusas tem sido prática comum pelo mundo afora. Ocorreu isso na Turquia e em vários países do mundo Árabe, na Venezuela, Argentina, e antes e agora no Brasil. Há uma teoria conspiratória que aponta a CIA como responsável direta por esses movimentos, treinando brasileiros para tumultuar o país, como teriam feito no mundo Árabe, desestruturando as economias de vários países. . Postado por richardjakubaszko às 12:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, Jornalismo, Polícia Federal, política Nenhum comentário: domingo, 1 de março de 2015 Eike e os autos do processo Richard Jakubaszko Circula pela internet e pelas redes sociais, como se fosse um buscapé enlouquecido. E nem precisa comentar... [autos] . Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, humor, política Nenhum comentário: sábado, 28 de fevereiro de 2015 Preços Daniel Strutenskey de Macedo [culpa] Minha mulher precisou aviar uma receita do médico e procurou a farmácia de manipulação mais próxima de casa. Preço: R$ 310,00. Chegou brava com o preço e com a proposta da vendedora, que ao notar seu espanto disse que concederia desconto caso ela achasse preço melhor e que poderia dividir pagamento em várias vezes no cartão. Foi ver o preço em outras lojas. Na loja seguinte, o preço caiu para 200,00 e na terceira, que eu lhe indiquei, para R$ 110,00 e facilitado em três vezes. Comprou desta, uma farmácia tradicional localizada defronte ao principal hospital da cidade. Há duas semanas um colega vendeu uma caixa de cachaça de alambique, artesanal, marca Mineira da Terra, de excelente qualidade, ao preço de R$ 11,50 a garrafa. Estive na loja para comprar vinhos e espiei o preço que a cachaça estava sendo vendida ao consumidor final: R$ 49,00. Fui a uma loja do Pão de açúcar comprar adoçante e tentei comprar amendoim japonês. Apenas tentei, pois o pacotinho estava posto à venda por 6,80. Preço da Kalunga no mesmo dia, R$ 2,50. Costumo tomar cafezinho expresso. Adoro. Tomo café em todos os lugares por onde ando. Pago R$ 1,50 e R$ 2,00. Raramente R$ 2,50. Interessante notar que entre R$ 1,50 e R$ 2,00 a diferença é de 30%. Fui tomar café no Shopping São Caetano: R$ 3,50. Sou especialista em preços. Faz parte das minhas obrigações profissionais. Por isto, estou sempre comparando os preços e analisando a formação de seus custos. O cafezinho de uma loja de um shopping sofisticado carrega no preço o custo do aluguel da loja, o qual é bem maior que o de lugares mais simples. A loja não vende o cafezinho propriamente dito, mas o ambiente no qual o café será degustado. Café não é alimento, não é essencial. O mesmo vale para a cachaça. Apesar de estar num ponto que não é caro, a loja que vende vinhos de qualidade, com preços em torno de R$ 30,00 e maiores, o dono percebe que não poderá vender um destilado, a cachaça, por apenas R$ 17,00. Desprestigiará o produto e a loja. É uma questão de posicionamento, de como os clientes veem a loja e seus produtos. Os preços não têm a ver apenas com os custos, mas com a percepção de quem os vende e de quem paga por eles. Morei em Nova Iorque cinquenta anos atrás, quando o leite custava cerca de trinta centavos de dólar em qualquer lugar que fosse. A variação era de no máximo dois centavos. Retornei vinte anos depois e meus amigos reclamavam que os preços estavam loucos como no Brasil, mudavam a cada vez que você atravessasse a rua. A percepção dos norte-americanos mudou. A cultura de sobriedade capitulou. Quero registrar que o significado de sobriedade inclui a temperança, o comedimento, a parcimônia, a reserva, moderação, ausência de artificialidade e complicação, naturalidade, simplicidade. Sou obrigado a concluir que nos tornamos inconsequentes, desmedidos, injustos, artificiais e complicados. Comportamento obtuso, aparentemente moderno, da hora, dos tempos do big brother e outros termos de uma gíria que não pertence a quem já passou dos cinquenta como eu. Que cultura de modernidade é esta? No auge da explosão dos recursos de informação: internet, iphones, tablets etc., boa parte da população segue desorientada, não se guia por informação alguma! Será que o gerente do Pão de Açúcar não sabe fazer cálculos? Claro que sabe. Tanto sabe que os supermercados, que atuam com altas escalas e podem trabalhar com margens menores, vendem os docinhos e outras quinquilharias expostas próximo ao caixa por preços até maiores dos encontrados nos ambulantes defronte às estações e escolas. Contam com a compulsão das crianças, dos gulosos e dos novidadeiros. Compulsão! Este é item a ser considerado no estabelecimento dos preços. Aliás, quando trabalhei com jogos e tive acesso às informações das loterias e casas de jogos dos EUA aprendi que as estatísticas demonstravam que dez por cento da população é compulsivamente jogadora. As pesquisas de consumo, aquelas que mostram os fortes consumidores e usuários de produtos e serviços apontam no mesmo sentido. 80% da cerveja é consumida por 19% e 5% tomam 50% dela toda. A questão primordial não é o preço, embora conte, mas a percepção dos compulsivos. Esta é a arte a ser dominada. Parece contraditório e é contraditório! Somos contraditórios. Se você partir do princípio de que somos lúcidos e lógicos, pode se internar. A alta escala, a que domina os grandes negócios e os grandes mercados, é um avanço, é definitiva, alija de vez os pequenos fabricantes e fornecedores, quer estejam no começo, no meio ou na ponta. Porte e tamanho fazem a diferença. Você pode discordar de mim. Não importo, pois fazem de fato a diferença, daí a concentração de capitais e renda. Por conta disto, vivemos mais abastecidos e diversificados que antes, podemos comprar e consumir mais. Neste processo, que não é nem precisa ser justo, a massa ganhou poder aquisitivo, matou a fome e a sede. E agora pode se dar ao luxo de ser compulsiva, pode soltar a franga, deixar rolar as emoções engordar, se enfeitar, se endividar e aparecer... Acho que de todas as compulsões, esta é a mais importante no momento: aparecer, ser notado. As grifes e as embalagem, que distinguem os consumidores, e o clima e o ambiente onde algo é consumido se tornaram mais importante que o próprio consumo e os preços têm tudo a ver com isto. As praias, o carnaval e os blocos da Vila Madalena provam a tese. . Postado por richardjakubaszko às 16:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, economia, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015 Mini-cachorro Pomeriano Maltês Richard Jakubaszko [malt] Uma graça, a pequerucha cadelinha maltês. Uma bolinha branca, delicada e simpática, além de inteligente. No vídeo, imagens em movimento dessa simpatia animal... . Postado por richardjakubaszko às 15:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vida animal, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 Sementes para a vida IV - Expo Milão 2015 Richard Jakubaszko [new_holland] Estamos próximos ao início da maior mostra sobre a produção de alimentos, a Expo Milão 2015, a se realizar em Milão (Itália), de 1º de maio até 31 de outubro de 2015, que irá debater sobre as condições sustentáveis de se fazer agricultura nos próximos anos. [Expo] Local do estande do Brasil na Expo Milão. [EXPO]A CNH Industrial (New Holland, Grupo Fiat) é uma das patrocinadoras desse gigantesco evento internacional, e produziu o emocionante vídeo da série "Sementes para a vida - versão IV", que está abaixo, e que entrevista vários agricultores do mundo, sendo um italiano, um chinês, um ucraniano, um canadense e um brasileiro, cada um com suas características e objetivos de trabalho, demonstrando como é a sustentabilidade da agricultura, que não produz apenas alimentos para reduzir a fome no mundo, mas preserva o solo, produz energia elétrica e traz ainda muitos outros benefícios. O Brasil terá um estande com a participação de vários ministérios, e da Embrapa, é claro. . Postado por richardjakubaszko às 11:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: terça-feira, 24 de fevereiro de 2015 Michelle: ”Eu sou Petrobras, você é Globo”. Uma gentil bofetada na mentira e na hipocrisia por Fernando Brito, no Tijolaço Não precisa de qualquer comentário, exceto o de que há dignidade neste mundo, a carta da petroleira Michele Daher Vieira ao jornal O Globo e à repórter Letícia Vieira, autora do texto "Petrobras: a nova rotina do medo e tensão na estatal." [michelle] Michele é uma das pessoas que aparecem na foto usada pelo jornal para induzir o leitor a que, de fato, há um clima de terror na empresa, com medo de “de represálias e de investigações”, além de demissões. A carta de Michelle é um orgulho para os sentimentos de decência humana e uma vergonha para a minha profissão, que deveria ser a de buscadores da verdade e não da construção da mentira. E a prova de que gente como Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e outros que engordaram roubando a Petrobras são um grão de areia entre milhares e milhares de homens e mulheres de bem, que trabalham ali não só como profissionais corretos e competentes, mas como brasileiros que amam o seu país. Carta aberta à Leticia Fernandes e ao jornal O Globo Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que não estou falando em nome da Petrobras, nem em nome dos organizadores do movimento “Sou Petrobras”, nem em nome de ninguém que aparece nas fotos da matéria. Falo, exclusivamente, em meu nome e escrevo esta carta porque apareço em uma das fotos que ilustram a reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”. Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma ideia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo. Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência. Ameaças de demissão assombram o jornal em que ela trabalha, já tendo vários colegas sendo demitidos[1], a rotina de e-mails com represálias e determinando que tipo de informação deve ser publicada ou escondida devem ser rotina em seu trabalho[2], sempre na intenção de desinformar a população e transmitir só o que interessa, mantendo a população refém de informações mentirosas e distorcidas. Fico impressionada com o conteúdo da matéria e não posso deixar de pensar como a Letícia não tem vergonha de a ter escrito e assinado. Com tantas coisas sérias acontecendo em nosso país ela está preocupada com o andar onde fica localizada a máquina que faz o café que nós tomamos e com a marca do papel higiênico que usamos. Mas dá para entender o porque disto, fica claro para quem lê o seu texto com um mínimo de senso crítico: o conteúdo é o que menos importa, o negócio do jornal é falar mal, é dar uma conotação negativa, denegrir a empresa na sua jornada diária de linchamento público da Petrobras. Não é de hoje que as Organizações Globo tem objetivo muito bem definido[3] em relação à Petrobras: entregar um patrimônio que pertence à população brasileira à interesses privados internacionais. É a este propósito que a Leticia Fernandes serve quando escreve sua matéria. Leticia, não te vejo, nem você nem O Globo, se escandalizado com outros casos tão ou mais graves quanto o da Petrobras. O único escândalo que me lembro ter ganho as mesma proporção histérica nas páginas deste jornal foi o da AP 470, por que? Por que não revelam as provas escondidas no Inquérito 2474[4] e não foi falado nisto? Por que não leio nas páginas do jornal, onde você trabalha, sobre o escândalo do HSBC[5]? Quem são os protegidos? Por que o silêncio sobre a dívida da sonegação[6] da Globo que é tanto dinheiro, ou mais, do que os partidos “receberam” da corrupção na Petrobras? Por que não é divulgado que as investigações em torno do helicoca[7] foram paralisadas, abafadas e arquivadas, afinal o transporte de quase 500 quilos de cocaína deveria ser um escândalo, não? E o dinheiro usado para construção de certos aeroportos em fazendas privadas em Minas Gerais [8]? Afinal este dinheiro também veio dos cofres públicos e desviados do povo. Já está tudo esclarecido sobre isto? Por que não se fala mais nada? E o caso Alstom[9], por que as delações não valem? Por que não há um estardalhaço em torno deste assunto uma vez que foi surrupiado dos cofres públicos vultosas quantias em dinheiro? Por que você e seu jornal não se escandalizam com a prescrição e impunidade dos envolvidos no caso do Banestado [10] e a participação do famoso doleiro neste caso? Onde estão as manchetes sobre o desgoverno no Estado do Paraná[11]? Deixo estas perguntas como sugestão e matérias para você escrever já que anda tão sem assunto que precisou dar destaque sobre o cafezinho e o papel higiênico dos funcionários da Petrobras. A você, Leticia, te escrevo para dizer que tenho muito orgulho de trabalhar na Petrobras, que farei o que estiver ao meu alcance para que uma empresa suja e golpista como a que você trabalha não atinja seu objetivo. Já você não deve ter tanto orgulho de trabalhar onde trabalha, que além de cercear o trabalho de seus jornalistas determinando “as verdades” que devem publicar, apoiou a Ditadura no Brasil[12], cresceu e chegou onde está graças a este apoio. Ao contrário da Petrobras, a empresa que você se esforça para denegrir a imagem, que chegou ao seu gigantismo graças a muito trabalho, pesquisa, desenvolvimento de tecnologia própria e trazendo desenvolvimento para todo o Brasil. Quanto às demissões que estão ocorrendo, é muito triste que tantas pessoas percam seu trabalho, mas são funcionários de empresas prestadoras de serviço e não da Petrobras. Você não pode culpar a Petrobras por todas as mazelas do país, e nem esperar que ela sustente o Brasil, ou você não sabe que não existe estabilidade no trabalho no mundo dos negócios? Não sabe que todo negócio tem seu risco? Você culpa a Petrobras por tanta gente ter aberto negócios próximos onde haveria empreendimentos da empresa, mas a culpa disto é do mal planejamento de quem investiu. Todo planejamento para se abrir um negócio deveria conter os riscos envolvidos bem detalhados, sendo que o maior deles era não ficar pronta a unidade da Petrobras, que só pode ser culpada de ter planejado mal o seu próprio negócio, não o de terceiros. Imputar à Petrobras o fracasso de terceiros é de uma enorme desonestidade intelectual. Quando fui posar para a foto, que aparece na reportagem, minha intenção não era apenas defender os empregados da injustiça e hostilidades que vem sofrendo sendo questionados sobre sua honestidade, porque quem faz isto só me dá pena pela demonstração de ignorância. Minha intenção era mostrar que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, maior que tudo isto que está acontecendo, que não pode ser destruída por bandidos confessos que posam neste jornal como heróis, por juízes que agem por vaidade e estrelismos apoiados pelo estardalhaço e holofotes que vocês dão a eles, pelo mercado que só quer lucrar com especulação e nunca constrói nada de concreto e por um jornal repulsivo como O Globo que não tem compromisso com a verdade nem com o Brasil. Por fim, digo que cada vez fica ainda mais evidente a necessidade de uma democratização da mídia, que proporcionará acesso a uma diversidade de informação maior à população que atualmente é refém de uma mídia que não tem respeito com o seu leitor e manipula a notícia em prol de seus interesses, no qual tudo que publica praticamente não é contestado por não haver outros veículos que o possa contradizer devido à concentração que hoje existe. Para não perder um poder deste tamanho vocês urram contra a reforma, que se faz cada vez mais urgente, dizendo ser censura ou contra a liberdade de imprensa, mas não é nada além de aplicar o que já está escrito na Constituição Federal[12], sendo a concentração de poder que algumas famílias, como a Marinho detém, totalmente inconstitucional. Sendo assim, deixo registrado a minha repugnância em relação à matéria por você escrita, utilizando para ilustrá-la uma foto na qual eu estou presente com uma intenção radicalmente oposta a que ela foi utilizada por você. Michele Daher Vieira Fontes: [1] Demissões nas Organizações Globo: http://www.conexaojornalismo.com.br/…/demissoes-do-globo-es http://radiodeverdade.com/tag/demissoes-na-radio-globo/ http://www.parana-online.com.br/editor…/almanaque/…/836519/ http://www.portalimprensa.com.br/…/o+globo+faz+cortes+na+re… http://blogs.odia.ig.com.br/…/globo-inicia-demissoes-no-jo…/ [2] Exemplos de o que deve e não deve ser publicado http://www.brasildefato.com.br/node/31315 http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/globo-ordena-que-no… http://www.conversaafiada.com.br/…/globo-censura-reporter-…/ [3] Objetivos http://www.municipiosbaianos.com.br/noticia01.asp… http://www.aepet.org.br/…/Prezado-a-companheiro-a-da-Petrob… http://www.viomundo.com.br/…/sordida-campanha-dos-marinho-c… https://petroleiroanistiado.wordpress.com/…/petrobras-sob-…/ https://fichacorrida.wordpress.com/…/rede-globo-de-corrupc [4] Inquérito 2474 http://www.cartacapital.com.br/…/em-sigilo-ha-7-anos-inquer http://www.ocafezinho.com/…/inquerito-2474-ja-esta-na-inte…/ http://www.istoe.com.br/…/…/345927_ERRO+HISTORICO+NA+AP+470+ http://www.brasil247.com/…/Nassif-STF-vai-abrir-segredo-de- [5] Escândalo do HSBC http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-assombroso-silen…/ http://economia.ig.com.br/…/reino-unido-investiga-hsbc-por-… http://economia.estadao.com.br/…/hsbc-entenda-o-escandalo-…/ http://economia.ig.com.br/…/receita-esta-de-olho-em-corrent… http://www.brasil247.com/…/Sonega%C3%A7%C3%A3o-no-HSBC-%C3%… [6] Sonegação Globo http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=4664 http://www.ocafezinho.com/…/os-documentos-da-fraude-da-glo…/ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/injusto-e-pagar-im…/ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-o-processo-de…/ [7] Helicoca http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-dcm-apresenta-no…/ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-papel-cada-vez-m…/ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/categorias/helicoca/ [8] Aeroportos Mineiros http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-midia-na…/ http://www1.folha.uol.com.br/…/1493571-aecio-neves-a-verdad… http://www1.folha.uol.com.br/…/1488587-governo-de-minas-fez… http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/trafico-de-cocaina-… http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=82339 http://www.diariodocentrodomundo.com.br/aecio-nomeou-desem…/ [9] Alstom http://www1.folha.uol.com.br/…/1281123-brasil-e-unico-que-n… http://tijolaco.com.br/blog/?p=24684 [10] Banestado http://www.redebrasilatual.com.br/…/o-caso-banestado-a-petr… http://www1.folha.uol.com.br/…/1267100-justica-anula-punica… http://ultimosegundo.ig.com.br/…/lentidao-da-justica-livrou… [11] Beto Richa e o Paraná http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/beto-richa-quebrou-… http://www.redebrasilatual.com.br/…/curitiba-a-pauta-da-reb… [12] Globo e a Ditadura http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/editorial-globo-cel… http://www.brasildefato.com.br/node/25869 http://altamiroborges.blogspot.com.br/…/as-diretas-ja-e-o-c… http://www.viomundo.com.br/…/faz-30-anos-bom-jornalismo-da-… http://www.viomundo.com.br/…/fabio-venturini-no-golpe-dos-e… http://www.viomundo.com.br/…/exclusivo-as-entrevistas-feroz… http://www.diariodocentrodomundo.com.br/abrir-empresa-em-p…/ [12] CF/88 Diz o artigo 220 da Carta, no inciso II do parágrafo 3°: II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. Já o parágrafo 5° diz: Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio. E o artigo 221. por sua vez, prescreve: Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. Publicado no Tijolaço: http://tijolaco.com.br/blog/?p=24950 A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: afinal, O Globo publicou a carta da Michele? Aposto que não... . Postado por richardjakubaszko às 13:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, crime organizado, denúncia, economia, ética, Petrobrás, política, TV Globo Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015 TV Globo flagrada desperdiçando água Richard Jakubaszko A cidadã carioca Maria Fernanda viu, fotografou e publicou em seu facebook: [globo_desperdica_agua] "Enquanto a Rede Globo lava a sua calçada seus repórteres denunciam o desperdício de água, dos outros é claro! Eu não me lembro de ter visto essa imagem no Bom Dia Rio!" Publicado no site Os amigos do presidente Lula: http:// osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/02/ rede-globo-flagrada-desperdicando-agua.html?utm_source=feedburner&utm_medium= feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29 . Postado por richardjakubaszko às 16:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, ética, política, TV Globo Um comentário: 1. [blank] graca.barbieri24 de fevereiro de 2015 07:34 O slogan da globo deveria ser: "Faça o que eu digo e não o que eu faço". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 22 de fevereiro de 2015 Papa Francisco, esse é o cara! Richard Jakubaszko No restaurante dos funcionários do Vaticano podemos ver nas fotos abaixo o Papa Francisco, almoçando e conversando com a turma. Ele é o cara! [papa] [Papa] [Papa] [Papa] [Papa] O Papa Francisco fez uma visita surpresa nesta sexta-feira (20 de fevereiro) ao refeitório localizado na zona industrial do Vaticano, onde almoçam funcionários da Santa Sé. Alguns já estavam à mesa, enquanto outros faziam fila no self-service, quando, para surpresa de todos, por volta das 12h10min, entrou no recinto o inesperado visitante. O Santo Padre apresentou-se como um frequentador habitual, ocupando normalmente um lugar na fila, segurando uma bandeja e aguardando a sua vez. Serviu-se de massa, uma porção de merluza, verdura gratinada e um pouco de batata frita. “Não tive coragem de apresentar a conta a ele”, confidenciou emocionada Claudia Di Giacomo, que naquele momento fazia serviço de caixa. Francisco, sorridente, estendeu a mão a muitos dos presentes. Na mesa, sentou-se ao lado de cinco funcionários uniformizados da farmácia do vaticano. “Descrevemos o nosso trabalho, em quantos somos e como se desenvolve. E ele nos falou das suas origens italianas”, explicou um dos comensais. Seus colegas logo completaram, dizendo que falaram de futebol, mas também de economia. A cada instante alguém se aproximava para um selfie. Máquinas fotográficas, celulares, tablets e toda a tecnologia disponível na ocasião foi usada para registrar o inusitado momento. Mesmo com o verdadeiro “assédio tecnológico”, o Papa Francisco continuou a sorrir e a comer, continuando a conversa com seus interlocutores. No final do almoço, por volta das 12h50min, o Pontífice se levantou e com alguns operários posou para a clássica fotografia-recordação, num clima de grande familiaridade. Após conceder sua bênção aos presentes, subiu no carro de seu ajudante de quarto, Sandro Mariottti – que o acompanhou -, e retornou à Santa Marta.Em 9 de agosto de 2013, Francisco havia visitado a fábrica de São Pedro, ocasião em que encontrou marceneiros, soldadores, hidráulicos, eletricistas e funcionários do L’Osservatore Romano. Fotos enviadas por Celso Marangoni, um descendente oriundi saudosista. . Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos, Vaticano Nenhum comentário: sábado, 21 de fevereiro de 2015 Efeitos da crise de água no comércio e no emprego Richard Jakubaszko A Associação Comercial de São Paulo, na semana anterior ao Carnaval, fez uma sondagem entre seus afiliados, os comerciantes da cidade São Paulo, para tentar dimensionar o que planejam fazer os empresários diante da iminente situação de racionamento de água (5 dias sem x 2 dias com), especialmente no centro de São Paulo e outras regiões que são abastecidas pelo sistema Cantareira. Evidentemente que entre os pesquisados há estabelecimentos de todos os tipos, como lojas de roupas, bares, restaurantes, cabeleireiros e barbearias, escritórios de advogados, agências de turismo e de propaganda, uns mais dependentes do que outros da água para poder trabalhar. Por isso boa parte responde que a falta de água não afeta quase nada. No centrão velho da capital a situação de bares, restaurantes e cabeleireiros, é dramática, altamente dependentes da água, pois o racionamento vem desde março de 2014, conforme já denunciei aqui no blog. Moro no centro de São Paulo, disponho de água 6 horas por dia, as demais 18 horas é secura total... Alguns bares e restaurantes do centrão já fecharam, por não poder cumprir regras básicas de higiene. As multas da vigilândia sanitária são monstruosas... Será que o desgovernador Alckmin sabia disso? É que ele agora anda falando de novo que não vai mais ter rodízio... [agua] . Postado por richardjakubaszko às 15:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015 As melhores frases dos piores alunos, from Portugal. Richard Jakubaszko Em Portugal não tem Enem e tampouco vestibular, mas também tem jovem burro e distraído. Algumas frases e definições, retiradas dos exames nacionais de 2008/ 2009, para seu deleite: [] Évora, Portugal. O Convento dos Capuchos foi construído no século 16, mas só no século 17 foi levado definitivamente para o alto do monte. O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra! Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele manda uma foto elétrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver. O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, vermelhos e até verdes! Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros. O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada. O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu. O pai de D. Pedro II era D. Pedro I e o de D. Pedro I era D. Pedro 0. Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer. O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho. Na II Guerra Mundial toda a Europa foi vítima da barbie! O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso. A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação. Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia. Uma tonelada pesa pelo menos 100 kg de chumbo. A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos icebergs. Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo. A água tem uma cor inodora. O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe. Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha. Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade. Ao princípio os índios eram muito atrasados, mas com o tempo foram-se sifilizando. A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo. A Latitude é um circo que passa por o Equador, dos zero aos 90º. Caudal de um rio é quando um rio vai andando e deixa um bocadinho para trás! Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus. A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje. [Lisboa] Visite Portugal, tem história, belas paisagens, música, vida cultural, ótimos vinhos e uma comida excepcional, além de um povo alegre e hospitaleiro. . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Portugal Um comentário: 1. [blogger_lo] Jacinto Calisto5 de dezembro de 2017 16:15 Divirtam-se com o blog: http://piratasdoreino.blogspot.pt/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015 Cantareira: estão mentindo pra gente! Richard Jakubaszko As notícias que saem na mídia são desencontradas e contraditórias. [cantareira] Antes (dez/15) e ontem (18/fev/15). Apesar das chuvas intensas deste mês de fevereiro em São Paulo, o fevereiro mais chuvoso dos últimos 9 anos, o Sistema Cantareira teria recuperado volume de água estocada de 5,2% para 9,5% de dezembro 2014 para fevereiro 2015, mas a Sabesp declara que o "efeito esponja" do solo seco, que absorve a água das chuvas, "não permite a recuperação das represas". Será? Ou continuam a nos enganar, com um rodízio perverso, enquanto estocam água para os meses de seca vindouros (de abril a outubro), quando a água ficará mais cara do que nunca? A foto do Estadão de hoje (19/2/15) mostra a recuperação parcial do volume de água. Não vejo, até o momento, nenhuma obra para correção dos vazamentos nos encanamentos no centrão velho de São Paulo, por onde se esvai de 35% a 60% da água tratada do Cantareira. A mentira continua. Estão nos enganando, de alguma forma. Antes, a desculpa da falta de chuva escondia os problemas da falta de planejamento e de má gestão, agora vem a desculpa de que choveu muito, mas ainda não foi suficiente... A péssima gestão do desgovernador paulista continua, com total e irrestrito apoio da mídia, a enganar os cidadãos paulistas. As represas que abastecem cidades próximas a São Paulo estão transbordando e devem provocar enchentes nas cidades, só o Cantareira não se recupera... . Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, ética, pirataria, terrorismo Nenhum comentário: terça-feira, 17 de fevereiro de 2015 Palmeiras rebaixado até no Carnaval Richard Jakubaszko A Mancha Verde, escola de samba ligada à principal torcida organizada do Palmeiras, foi rebaixada no Carnaval 2015 de São Paulo e virou motivo de piada nas redes sociais. A apuração dos desfiles foi realizada na tarde desta terça-feira. [palmeiras] [palmeiras3] [palmeiras2] [palmeiras1] Ai qui dó, quando bater no chão vai virar torresmo... [palmeiras] . Postado por richardjakubaszko às 21:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, internet Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015 A crise da água e a transferência de responsabilidades [alckmin1a] Vladimir Safatle (Na Carta Capital) - No caso da crise hídrica de São Paulo, a causa tem nome e sobrenome: Geraldo Alckmin. Já em plena crise hídrica, o patético esforço da oligarquia tucana para explicar o desastre que ela própria provocou. A metáfora não poderia ser melhor. O Brasil tem em seu território uma das maiores reservas hídricas de água potável do mundo, algo em torno de 12% de toda a reserva mundial. Em 2015, o estado mais rico da federação, comandado por uma oligarquia que se perpetua no poder há mais de 20 anos, está prestes a colocar em marcha uma política de guerra para racionar água, acrescentando assim outro capítulo ao “racionamento que tem medo de dizer seu nome” aplicado há meses no estado. [agua] Até mesmo a hipótese de evacuação parcial da cidade de São Paulo foi discutida. Ou seja, mesmo quando temos todos os recursos disponíveis conseguimos chegar em uma situação de catástrofe. Poderíamos começar aqui por fazer explicações, as mais inteligentes e elaboradas, remetendo as razões da crise hídrica ao “patrimonialismo ibérico”, ao “despreparo dos governantes”, à “falta de estatura moral do povo”, ao “degelo da Era Glacial” ou qualquer outro candidato a significante vazio da vez. No entanto, muitas vezes fazemos de tudo para procurar causas distantes e genéricas simplesmente para não tomar providências diante das causas diretas e visíveis a qualquer um que queira ver. No caso da crise hídrica de São Paulo, a causa tem nome e sobrenome: o governador Geraldo Alckmin, assim como seus antecessores diretos, todos eles ligados ao mesmo grupo político. Não é possível que setores da população de São Paulo continuem com essa incapacidade patológica de responsabilizar claramente quem tem a responsabilidade direta sobre o problema. Foi tal incapacidade que se expressou, por exemplo, na maneira errática com que setores hegemônicos da imprensa trataram o problema e suas causas, sem aquele ímpeto investigativo conhecido de todos quando é questão de explorar as responsabilidades do governo federal. Foi ela que deu a tais governos a sensação de impunidade, de poder fazer o que bem entender, escondendo informações da população, jogando com a sorte para ver se chove no lugar certo. Tudo isso até chegarmos nesse ponto deplorável. Os estudos agora começam a se avolumar, mostrando a ausência de um planejamento mínimo de longo prazo, assim como falta de investimento em obras essenciais, desconhecimento completo de problemas ecológicos e de impacto ambiental, complacência com a especulação imobiliária em áreas de mananciais. Ou seja, uma quantidade tão grande de inépcia e ausência de reconhecimento honesto dos problemas diante da população, ––nos confere o direito de perguntar se realmente precisamos de governo estadual. Ter deixado tudo sem administração não teria produzido resultados muito diferentes dos atuais. Por exemplo, pergunte-se há quanto tempo o Rio Tietê está “em processo de despoluição” e quais são seus maravilhosos resultados. Se a política que, salvo engano, começou no governo Fleury, tivesse sido conduzida de maneira séria, poderíamos ter um rio integrado ao sistema hídrico estadual. Pergunte-se qual a última vez que um reservatório foi construído no estado ou qual o resultado efetivo da abertura do capital da Sabesp. Sim, há muitas perguntas a serem formuladas. No entanto, o que não podemos mais fazer é nos escondermos no cinismo covarde de quantos reconhecem o caráter insuportável da situação, mas se apressam a dizer: “Bem, não há alternativa mesmo, então melhor não fazer nada”. As alternativas são criadas quando mostramos nossa indignação e recusamos o que tenta se impor a nós com a única justificativa de dever continuar porque aqui já está. São Paulo é um estado com grande inteligência e capacidade de criação, com duas das mais importantes universidades do Brasil capazes de estudos que o governo estadual ama ignorar. Setor algum da população é ouvido na discussão de políticas que afetam a todos. Apenas a arrogância tecnocrática de sempre, com seus resultados patéticos de sempre. Por fim, há de se lembrar de que um país com os recursos hídricos do Brasil não teria o direito de impor tamanha humilhação à sua população, em especial o setor mais pobre, que sofre as consequências da irresponsabilidade governamental há tempos. O esgotamento do cenário político nacional é acompanhado de um esgotamento ainda mais impressionante no plácido cenário estadual do Tucanistão. Há de se virar todas as páginas. . Postado por richardjakubaszko às 17:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, política, PSDB Nenhum comentário: domingo, 15 de fevereiro de 2015 Piketty no Roda Viva Richard Jakubaszko [piketty-capital-21] O jovem professor francês Thomas Piketty foi o entrevistado do Roda Viva, na TV Cultura, quando reafirmou algumas posições colocadas em seu livro best seller, O Capital no século XXI. Divulgo o vídeo para interessados no assunto economia e que ainda não leram o livro de Piketty. Assisti a entrevista, não vi nada de novo em relação ao que já saiu na mídia sobre as ideias do professor, mas tem coisas ineterssantes. Acredito, ainda, que os entrevistadores perderam uma ótima oportunidade para debater em profundidade a crise internacional, ao invés de ficarem colocando questões brasileiras, tanto do ponto de vista econômico como de políticas públicas, às quais Piketty não tem conhecimento profundo, como ele mesmo afirmou em mais de duas oportunidades. Mais uma vez o Roda Viva deixou de ser um bom programa de entrevistas, como já foi no passado remoto e até mesmo recente. O moderador do programa, Augusto Nunes, é absolutamente inadequado e em nada contribuiu para tornar melhor o conteúdo, salvo apenas pelo brilhantismo objetivo do francês, que ainda teve de se esquivar de inconvenientes pegadinhas políticas dirigidas a ele por Lara Rezende e pelo próprio Augusto Nunes. O professor Piketty apoia medidas que taxem diretamente os mais ricos, como forma de reduzir os problemas da desigualdade. Lá fora, como aqui no Brasil, os ricos pagam poucos impostos. Mas lá fora pagam mais do que aqui. De outro lado, neste ano de 2015, Piketty foi indicado para receber a condecoração máxima do governo francês, a medalha da Legião de Honra. Recusou o prêmio, afirmando que ao invés de conceder prêmios, o governo deveria estar mais preocupado em retomar o crescimento econômico na França e na Europa. Mas nada disso o Roda Viva explorou de forma objetiva. A rigor, justiça seja feita, José Paulo Kupfer foi o único a fazer algum questionamento relevante ao professor, sobre os caminhos para a retomada do crescimento internacional, considerando que as taxas de juros da Europa, Japão e EUA andam iguais a zero e mesmo assim não há respostas positivas das economias. Mais de uma vez Augusto Nunes quebrou o ritmo para dar o breake comercial, mesmo sendo um programa previamente gravado. . Postado por richardjakubaszko às 18:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, história, vídeo Nenhum comentário: sábado, 14 de fevereiro de 2015 Tribunal do Povo: debate na TV entre Prestes x Campos Richard Jakubaszko [charge] Na charge de Alpino as verdades do povo. O debate, exibido no vídeo abaixo, foi realizado em 1986 na TV Educativa do Rio de Janeiro, no programa "Tribunal do Povo". Em minha opinião, tanto Luiz Carlos Prestes (na época com 88 anos), na defesa das esquerdas, como Roberto Campos (na época com 69 anos), defendendo o capitalismo, cometem equívocos de interpretação em seus postulados. Já publiquei aqui no blog o artigo "Você é de esquerda ou de direita", em janeiro de 2008, sobre as posições políticas de cada lado ( http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2008/01/voc-de-esquerda-ou-de-direita.html ), demonstrando que a política, e os políticos, ou melhor, os seres humanos, desconstroem ambas as ideologias. A verdade é que, se o comunismo, ou o dito socialismo, sofre de mazelas mundo afora, desde antes da queda do muro de Berlim, por sua vez o capitalismo encontra-se num dilema antropofágico desde 2008, por ocasião da crise americana, que ainda hoje arrasta economias de vários países com desemprego, fome e miséria. O debate esquerda x direita, portanto, à luz da história, mostra-se estéril. Precisamos, em verdade, reinventar o futuro da sociedade humana. Pra vc então, que anda sem nada pra fazer neste Carnaval, assista o debate. . Postado por richardjakubaszko às 15:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, ética, ideologias, política, TV Um comentário: 1. [blank] Financeiro Online17 de fevereiro de 2015 01:14 Pois é , o caminho que for é de não existirmos mais sendo pela maquina ou pela nossa guerra =) abraço Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015 Salário mínimo atinge maior poder de compra em 50 anos!!! [culpa] E do Lula, né não? Richard Jakubaszko Salário mínimo atinge maior poder de compra em 50 anos!!! Atualmente em R$ 788, o salário mínimo atingiu, em janeiro de 2015, o maior poder de compra desde agosto de 1965, revela levantamento divulgado pelo Banco Central - www.bcb.gov.br De acordo com o Boletim Regional do BC, apresentado em Porto Alegre, apenas no período entre julho de 1964 e julho de 1965 o salário mínimo comprava mais do que hoje, em valores corrigidos pela inflação. De acordo com o Banco Central, a valorização do salário mínimo tem determinado, em parte, a elevação da renda real dos trabalhadores nos últimos anos, principalmente dos empregados que ganham menos e dos beneficiários da Previdência Social. De 2003 a 2014, o rendimento médio da população ocupada com renda de até um salário mínimo cresceu 52% a mais do que o salário mínimo. O movimento pode ser explicado pela formalização do mercado de trabalho, que atraiu profissionais que ganhavam menos que o mínimo. Para a população que ganha de 1 a 1,5 salário mínimo, o rendimento médio real do trabalhador subiu 1% a mais que o mínimo de 2003 a 2014. Na faixa de 1,5 a 3 salários mínimos, o indicador aumentou 23% menos que a correção do mínimo. Para a população que ganha mais de 3 salários mínimos, o rendimento médio real subiu 53% a menos que o mínimo. Segundo o BC, 28,2% dos trabalhadores brasileiros recebem o salário mínimo e 54,4% ganham de um a três salários mínimos. De acordo com a instituição, a política de valorização do salário mínimo é a grande responsável pela recuperação do poder aquisitivo dessa faixa de renda. Desde 2008, o salário mínimo é reajustado a cada ano com base no crescimento do PIB – Produto Interno Bruto de dois anos anteriores e da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. O INPC mede a inflação para famílias de menor renda, de até seis salários mínimos. A fórmula garante a reposição da inflação a cada ano. Caso a economia tenha crescido dois anos antes, o cálculo garante aumento real — acima da inflação — para o salário mínimo. A política de valorização chega ao fim neste ano. No início de janeiro, a presidente Dilma Rousseff assegurou que a fórmula será mantida nos próximos quatro anos, mas o Congresso precisa aprovar um projeto de lei sobre o tema. Apesar dos avanços no rendimento dos trabalhadores, o Banco Central alerta que a política de valorização do mínimo está aumentando o custo médio da mão de obra. Na indústria, as elevações da renda não estão sendo acompanhadas pelo aumento do emprego. De 2012 a 2014, a população ocupada na indústria caiu, embora o rendimento médio tenha subido. Isso indica que menos pessoas trabalham hoje na indústria ganhando, em média, mais do que em 2012. A valorização do salário mínimo também é constatada por outros órgãos, como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo levantamento divulgado no mês passado, o salário mínimo de R$ 788 compra 2,22 cestas básicas, a melhor relação desde 1979. De acordo com o documento, o mínimo subiu 76,54% acima do INPC desde 2003, mas está longe do ideal. Para o Dieese, o salário mínimo que cobriria as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas corresponderia a R$ 3.118,62. NOTA DO BLOGUEIRO: Presidente Dilma, seu governo apanha hoje mais do que mulher de malandro... Merece? Acho que sim, pois não se defende, e nem mostra o que tem feito de bom... Não está na hora de mostrar isso ao Brasil? Fonte: Agência Brasil . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 Molion: seca no Sudeste nada tem a ver com a Amazônia Richard Jakubaszko A crise hídrica no Sudeste tem sido discutida e debatida pelas pessoas, diante da iminência de racionamento de água. A ausência da mídia nesse debate é exasperante. A mídia acompanha a crise divulgando dados de chuvas, captação de água, nível dos reservatórios, entrevistas dos envolvidos com promessas e discursos dos políticos, ameaças de possível racionamento, consequências, sem debater as causas. Na questão técnica, o físico Luiz Carlos Baldicero Molion proferiu palestra na Cooperativa de Guaxupé, para cafeicultores da região, onde afirmou categoricamente que a seca no Sudeste nada tem a ver com a Amazônia, ao contrário das afirmações de pesquisadores comprometidos com as causas das mudanças climáticas e do aquecimento. . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, árvores, Ciência, CO2, IPCC, meteorologia, Molion, mudanças climáticas, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 O "fim" do Brasil Mauro Santayana (REVISTA DO BRASIL) - Já há alguns meses, e mais especialmente na época da campanha eleitoral, grassam na internet mensagens com o título genérico de “O fim do Brasil”, defendendo a estapafúrdia tese de que a nação vai quebrar nos próximos meses, que o desemprego vai aumentar, que o país voltou, do ponto de vista macroeconômico, a 1994 etc. etc. – em discursos irracionais, superficiais, boçais e inexatos. [PIB] Na análise econômica, mais do que a onda de terrorismo antinacional em curso, amplamente disseminada pela boataria rasteira de botequim, o que interessa são os números e os fatos. Segundo dados do Banco Mundial, o PIB do Brasil passou, em 11 anos, de US$ 504 bilhões em 2002, para US$ 2,2 trilhões em 2013. Nosso Produto Interno Bruto cresceu, portanto, em dólares, mais de 400% em dez anos, performance ultrapassada por pouquíssimas nações do mundo. Para se ter ideia, o México, tão “cantado e decantado” pelos adeptos do terrorismo antinacional, não chegou a duplicar de PIB no período, passando de US$ 741 bilhões em 2002 para US$ 1,2 trilhão em 2013; os Estados Unidos o fizeram em menos de 80%, de pouco mais de US$ 10 trilhões para quase US$ 18 trilhões. Em pouco mais de uma década, passamos de 0,5% do tamanho da economia norte-americana para quase 15%. Devíamos US$ 40 bilhões ao FMI, e hoje temos mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Nossa dívida líquida pública, que era de 60% há 12 anos, está em 33%. A externa fechou em 21% do PIB, em 2013, quando ela era de 41,8% em 2002. E não adianta falar que a dívida interna aumentou para pagar que devíamos lá fora, porque, como vimos, a dívida líquida caiu, com relação ao PIB, quase 50% nos últimos anos. Em valores nominais, as vendas nos supermercados cresceram quase 9% no ano passado, segundo a Abras, associação do setor, e as do varejo, em 4,7%. O comércio está vendendo pouco? O eletrônico – as pessoas preferem cada vez mais pesquisar o que irão comprar e receber suas mercadorias sem sair de casa – cresceu 22% no ano passado, para quase US$ 18 bilhões, ou mais de R$ 50 bilhões, e o país entrou na lista dos dez maiores mercados do mundo em vendas pela internet. Segundo o Perfil de Endividamento das Famílias Brasileiras divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ano de 2014 fechou com uma redução do percentual de famílias endividadas na comparação com o ano anterior, de 62,5%, para 61,9%, e a porcentagem de famílias com dívidas ou contas em atraso, caiu de 21,2%, em 2013, para 19,4%, em 2014 (menor patamar desde 2010). A proporção de famílias sem condições de pagar dívidas em atraso também diminuiu, de 6,9% para 6,3%. É esse país – que aumentou o tamanho de sua economia em quatro vezes, cortou suas dívidas pela metade, deixou de ser devedor para ser credor do Fundo Monetário Internacional e quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos, que duplicou a safra agrícola e triplicou a produção de automóveis em 11 anos, que reduziu a menos de 6% o desemprego e que, segundo consultorias estrangeiras, aumentou seu número de milionários de 130 mil em 2007 para 230 mil no ano passado, principalmente nas novas fronteiras agrícolas do Norte e do Centro-Oeste – que malucos estão dizendo que irá “quebrar” em 2015. E se o excesso de números é monótono, basta o leitor observar a movimentação nas praças de alimentação dos shoppings, nos bares, cinemas, postos de gasolina, restaurantes e supermercados; ou as praias, de norte a sul, lotadas nas férias. E este é o retrato de um país que vai quebrar nos próximos meses? O Brasil não vai acabar em 2015 Mas se nada for feito para desmitificar a campanha antinacional em curso, poderemos, sim, assistir ao “fim do Brasil” como o conhecemos. A queda das ações da Petrobras e de empresas como a Vale, devido à baixa do preço do petróleo e das commodities, e também de grandes empresas ligadas, direta e indiretamente, ao setor de gás e de petróleo, devido às investigações sobre corrupção na maior empresa brasileira, poderá diminuir ainda mais o valor de empresas estratégicas nacionais, levando, não à quebra dessas empresas, mas à sua compra, a preço de “bacia das almas”, por investidores e grandes grupos estrangeiros – incluídos alguns de controle estatal – que, há muito, estão esperando para aumentar sua presença no país e na área de influência de nossas grandes empresas, que se estende pela América do Sul e a América Latina. Fosse outro o momento, e o Brasil poderia – como está fazendo a Rússia – reforçar sua presença em setores-chave da economia, como são a energia e a mineração, para comprar, com dinheiro do tesouro, a preço muito barato, ações da Petrobras e da própria Vale. Com isso, além de fazer um grande negócio, o governo brasileiro poderia, também, contribuir com a recuperação da Bolsa de Valores. Essa alternativa, no entanto, não pode sequer ser aventada, em um início de mandato em que o governo se encontra pressionado, praticamente acuado, pelas forças neoliberais que movem – aproveitando os problemas da Petrobras – cerrada campanha contra tudo que seja estatal ou de viés nacionalista. Com isso, o país corre o risco de passar, com a entrada desenfreada de grandes grupos estrangeiros na Bolsa por meio da compra de ações de empresas brasileiras com direito a voto, e a eventual quebra ou absorção de grandes empreiteiras nacionais por concorrentes do exterior, pelo maior processo de desnacionalização de sua economia, depois da criminosa entrega de setores estratégicos a grupos de fora – alguns de capital estatal ou descaradamente financiados por seus respectivos países (como foi o caso da Espanha) nos anos 1990. Projetos que envolvem bilhões de dólares, e mantêm os negócios de centenas de empresas e empregam milhares de brasileiros já estão sendo, também, entregues para estrangeiros, cujas grandes empresas, no quesito corrupção, como se pode ver no escândalo dos trens, em São Paulo, em nada ficam a dever às brasileiras. Para evitar que isso aconteça, é necessário que a sociedade brasileira, por meio dos setores mais interessados – associações empresariais, pequenas empresas, sindicatos de trabalhadores, técnicos e cientistas que estão tocando grandes projetos estratégicos que poderiam cair em mãos estrangeiras –, se organize e se posicione. Grandes e pequenos investidores precisam ser estimulados a investir na Bolsa, antes que só os estrangeiros o façam. O combate à corrupção – com a punição dos responsáveis – deve ser entendido como um meio de sanar nossas grandes empresas, e não de inviabilizá-las como instrumentos estratégicos para o desenvolvimento nacional e meio de projeção do Brasil no exterior. É preciso que a população – especialmente os empreendedores e trabalhadores – percebam que, quanto mais se falar que o país vai mal, mais chance existe de que esse discurso antinacional e hipócrita, contamine o ambiente econômico, prejudicando os negócios e ameaçando os empregos, inclusive dos que de dizem contrários ao governo. É legítimo que quem estiver insatisfeito combata a aliança que está no poder, mas não o destino do Brasil, e o futuro dos brasileiros. Publicado no http://www.maurosantayana.com/ . Postado por richardjakubaszko às 17:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, ética, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015 A água e as imbecilidades [img]Richard Jakubaszko Com frequência que chega a saturar, há um insistente aforismo: “a água doce é um bem escasso; pior ainda, está se esgotando”. O crescimento explosivo das cidades, somado ao descaso dos poderes públicos e à falta de consciência da população em geral, e a falta de dinheiro para investimentos, faz com que boa parte dos rios urbanos do Brasil e de muitas cidades no exterior mais pareça uma extensão de lixeiras e esgotos. A falta de tratamento de esgoto e o descarte de poluentes residenciais e industriais são os grandes vilões para essa autêntica catástrofe. Adicionalmente, vindo não se sabe de onde, aparecem argumentos de que o planeta tem água, sim, mas é água salgada dos oceanos, e o que vai faltar é água doce, água para beber. Por vezes chega-se ao paroxismo de anunciar que a Amazônia caminha à desertificação. A premissa dessa questão é o paradigma de que vai faltar água potável (água doce) para abastecer os 7,3 bilhões de pessoas que temos no planeta, pois apenas 3% da água existente no planeta é doce, e 97% é salgada. 1º erro: água não acaba. Não existe nada na natureza, nem na química ou na física que faça a água sumir, à exceção da eletrólise, que é processo laboratorial, para pequenas quantidades, e custa muito caro. A mesma quantidade de água que existe hoje, existia há 3 milhões de anos. E será assim no futuro. A água se recicla permanentemente, sempre nos 3 estágios que conhecemos: líquido, sólido ou gasoso. Aliás, o planeta deveria chamar-se “Água”, pois de terra há somente 29% na superfície da nossa casa. 2º erro: as calculadoras dos ambientalistas ensandecidos partem da premissa de uma estatística já antiga feita em países com pouquíssima água (como Israel e Espanha). Nesses países, o problema da água é crítico: lá, “descobriram” que 70% da água consumida eram usadas na irrigação, 20% pelas indústrias e 10% por consumo humano. Entenderam e decidiram que isso levaria ao caos do planeta. Dever-se-ia economizar água na agricultura, e, portanto, os "perdulários" dos produtores rurais teriam de ser contidos a qualquer custo. 3º erro: a “pegada hídrica” não tem aceitação internacional em nenhuma universidade, pois utiliza métodos estapafúrdios e emocionais, sem base na boa ciência. O referido indicador nem é polêmico, ele simplesmente não é aceito como ciência. Desta forma, as ONGs divulgam um factoide monstrengo, e a mídia digere e divulga acriticamente todas as besteiras inconvenientes. Desta forma, chegamos aos “controles e à gestão da água”, eis que para irrigar a lavoura o agricultor brasileiro deve ter “estudos de impacto ambiental”. Numa boa, os ambientalistas e especialistas de água, surgidos do nada, passaram a faturar uma grana extra em consultoria. Não se financia um pivô de irrigação sem que haja um “estudo de impacto ambiental”. Fazer uma barragem ou poço artesiano é "crime ambiental". As firulas do raciocínio ambientalista são hilárias, e tenta-se dar embasamento de “estudo científico”. Achar que água é vital a gente concorda com os ambientalistas. O que se deve ter em mente, é que o consumo de água, seja agrícola ou industrial, não “gasta” água, apenas interfere em seu processo. Quando usada na agricultura, na forma de irrigação, ou também por chuvas, como é calculada na métrica neurótica dos ambientalistas, a água não vai para o “quinto dos infernos”. Essa água revitaliza o solo, dá sustentabilidade à produção de alimentos, evapora-se ou é filtrada em suas impurezas, e vai para o lençol freático. Dali retorna para os rios, ou vai, temporariamente, para os aquíferos, e depois chega aos mares. Nos oceanos há evaporação, que forma as nuvens, e estas, depois de milhares de quilômetros percorridos, se transformam em chuvas. É o destino de toda água no planeta, inexorável. A ciência chama isso de Ciclo Hidrológico, e é uma das primeiras coisas que uma criança aprende no ensino fundamental. Importante é que, seja para irrigação ou qualquer outro destino, quando a humanidade urbana ou rural usa água dos rios, usa tão somente, quando muito, apenas 1% do volume total de água do rio. Ou seja, no cálculo citado, os ambientalistas criticam o uso de 70% de água da parte de apenas 1% do que foi retirada do rio, pois 99% da água tem o mar como destino... Repito: de toda a água de um rio, a humanidade usa no máximo 1%, ou seja, o "restante", os 99% não usados vai para o mar... Portanto, é imbecilidade discutir ou afirmar que 70% de um "universo" de 1% é gasto perdulário, especialmente se a gente lembrar que é para produzir alimentos. Afora isso, tem outro fator muito importante: com a irrigação a lavoura fica mais produtiva, e é mais uma maneira de impedir que se procurem novas áreas para se fazer mais agricultura. Se o leitor não entendeu, ou não concordou, lamento, não tem como desenhar... Mas que essa campanha pelo uso da água por parte dos agricultores é imbecil, é isso mesmo, não há como negar. OBS. do blogueiro: No vídeo abaixo, José Augusto Bezerra (Tostão), o editor da Agro DBO registra alguns dos destaques da edição nº 63, FEV/2015: O artigo acima foi publicado originalmente na revista Agro DBO, edição nº 63 - fevereiro 2015. É permitida a reprodução, mas é obrigatória a citação da fonte, conforme Lei de Direitos Autorais. . Postado por richardjakubaszko às 13:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, ambientalismo, Aquecimento, chuva, denúncia, mudanças climáticas, sustentabilidade 5 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira9 de fevereiro de 2015 16:56 Caro Amigo, neste final de semana ainda falamos nisso e chegamos a essa conclusão do CICLO HIDROLÓGICO; fiquei contente, pois me parece que é LÓGICO. De mais a mais, é como disse, que vá para os “quintos dos infernos“, quem pense diferente. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretoria Agrícola São Fernando Açúcar e Álcool Ltda. Dourados / MS ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale, S.Paulo9 de fevereiro de 2015 21:27 Este comentário foi removido por um administrador do blog. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Carlos Jorge Rossetto10 de fevereiro de 2015 14:28 Richard: muito obrigado pela informação e parabéns pelo trabalho. Carlos Jorge Rossetto ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Mauricio10 de fevereiro de 2015 15:20 Uma explicação clara e correta. Os ecologistas, secundados pelos burocratas de plantão esquecem do Ciclo Hidrológico e que a água é mesma no planeta, só mudando de local. Essa questão de Pegada Hídrica, aí é um verdadeiro deboche. É preciso ter em mente que irrigar significa custos e ninguém, que eu saiba, joga dinheiro fora. Mas isso não nos exime de preservar os recursos naturais, mormente o solo, nossa inestimável caixa d'água. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH10 de fevereiro de 2015 19:57 Richard, só ao fazer a releitura, entendi o seu brilhante recado! Tive de reler o texto em negrito, e aí caiu a minha ficha: quer dizer que só usamos 1% das águas dos rios? Ouso dizer que é menos que isso, mas, de toda forma, tenho de concordar com você quando chama de imbecil quem afirma que 70% de água para irrigação é perdulário. Saúde! E que nos brinde com mais ideias e raciocínios como esse! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de fevereiro de 2015 Descoberta cidade subterrânea gigantesca na Turquia Richard Jakubaszko [cidade] [cidade]Pesquisadores turcos anunciaram a descoberta de uma gigantesca cidade subterrânea na região histórica da Capadócia. Com salas e túneis enormes, o local foi descoberto acidentalmente por causa de um projeto de inovação urbana no local que começou ainda em 2013. Estima-se que a cidade subterrânea seja de 3000 a.C. O que impressionou os pesquisadores é a dimensão dos túneis da cidade. De acordo com relatos, seria possível tranquilamente dirigir um carro atual por eles. Depois da descoberta, os especialistas agora retiram material do local para descobrir a qual civilização a cidade pertencia, além de seu propósito subterrâneo. “O que sabemos é que é uma cidade até então desconhecida. Estávamos com um projeto de urbanização que seguia as leis locais e então descobrimos a cidade. Paramos e agora a área será devidamente explorada”, afirma Mehmet Ergun Turan, presidente da TOKI, empresa responsável pelas obras no local. Como os túneis locais foram cavados em pedras originais, é difícil que os pesquisadores datem a cidade com absoluta certeza. Por causa disso, é também difícil precisar qual sociedade foi responsável pela criação da cidade. Os especialistas estimam que persas e gregos da Antiguidade podem estar envolvidos na construção. Apesar de muito antiga, a cidade subterrânea surpreende por seu desenvolvimento. Seus túneis, vastos e largos, indicam a possibilidade de que serviam para carregar produtos agrícolas de uma região para a outra. Também surpreende a temperatura embaixo da terra. Por lá a média é de 12°C, o que indica a possibilidade de conservação de alimentos por maior tempo. . Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, antropologia, história Nenhum comentário: sábado, 7 de fevereiro de 2015 Lula em video conferência sobre a fome no mundo Richard Jakubaszko [EXPO] O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa neste sábado (7), por videoconferência, de um encontro contra a fome no mundo. O evento é promovido pelo Ministério de Política Agrícola, Alimentar e Florestal da Itália e faz parte do calendário preparatório da Expo2015, que será realizada em Milão entre 1º de maio e 31 de outubro. Além de Lula, o Papa Francisco mandará uma mensagem em vídeo ao encontro. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, e a representante da União Europeia, Federica Mogherini, também são convidados do encontro, que será transmitido ao vivo pela TV Italiana, pelo site do Instituto Lula e também em http:// www.expo.rai.it/eng/ Ao longo de todo o sábado serão realizadas 42 mesas temáticas cujos debates vão resultar na “Carta de Milão”, que reunirá as principais metas de desenvolvimento sustentável do planeta. A participação de Lula está prevista para as 13h (horário de Brasília). Assista ao vivo . Postado por richardjakubaszko às 14:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Expo Milão, fome, Lula Nenhum comentário: sábado, 7 de fevereiro de 2015 O helicoca de Minas Gerais Richard Jakubaszko [helic] Estranho, muito estranho mesmo, esse episódio da apreensão do helicóptero da família Perrela, conhecidos políticos em Minas Gerais. A mídia silenciou, apesar de ter sido uma das maiores apreensões de cocaína do país, em helicóptero de propriedade de um senador e de um deputado estadual, ambos de nome Perrela, ligados ao Cruzeiro F.C, de MG, sendo que o senador foi presidente do clube. O patrimônio do senador e da família é esplendoroso, e eles são amigos do ex-candidato à presidência da república Aécio Neves. Mas a mídia não investigou, a Polícia Federal calou-se, a procuradoria não deu explicações. Ninguém foi preso, ninguém noticia mais nada, até o piloto anda leve, livre e solto... O vídeo abaixo, em montagem editada com fotos e depoimentos, dá uma clara dimensão desse escabroso assunto, que a mídia nem aborda mais, e ninguém sabe onde anda o processo na Justiça. O vídeo é de autoria do blog Diário do Centro do Mundo. Mais estranho ainda, é que o vídeo original foi retirado do Youtube sob a tradicional alegação de "direitos autorais". Outra versão, igual à anterior, está abaixo, enquanto o blog DCM discute a impropriedade da retirada do vídeo. Tem gente querendo esconder a sujeira debate do tapete. Para a grande mídia isso não parece ter importância. . Postado por richardjakubaszko às 13:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, crime organizado, denúncia, imprensa, Polícia Federal, política, vídeo Um comentário: 1. [blank] Antônio Carlos Siqueira, São Paulo7 de fevereiro de 2015 13:40 Boa lembrança, Richard, mas o que deve ser dito é que se o piloto fosse primo da vizinha que é cunhada de um petista, aí seria um escândalo nacional... Antônio Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015 Reino do 'nonsense’ [lampada]por Janio de Freitas A desgraça lançada sobre a Petrobras decorre de que a gatunagem foi constatada e abriram-se inquéritos Se a Petrobras ainda estivesse sob a ação ignorada e tranquila de gatunos, a realidade dos últimos 11 meses seria assim: suas ações em altas cotações na Bolsa, bafejadas pelo crescimento da produção a despeito da queda de preço do petróleo, os corruptos embolsando seus ganhos com a segurança de sempre, e bancos e corretoras festejando em vez de derrubar os dirigentes da empresa. Ou seja, toda a desgraça lançada sobre a Petrobras decorre de que a gatunagem foi constatada, abriram-se inquéritos com numerosas prisões de corruptores e corrompidos. Era possível, anteontem, ouvir a notícia da reunião de Dilma Rousseff e Graça Foster, para o afastamento da presidente da Petrobras, e logo a notícia de que "a Petrobras bateu o recorde de produção em dezembro". Que associação se poderia fazer entre os dois fatos tão íntimos entre si, a não ser sua naturalidade brasileira? Pior para quem ouviu tais notícias e no mesmo dia leu, do autor pago de um parecer favorável a impeachment de Dilma, que a "insistência, no seu primeiro e segundo mandatos, em manter a mesma diretoria que levou à destruição da Petrobras" caracterizou improbidade. Essa Petrobras "levada à destruição" conseguiu em 2014, portanto quando os diretores a destruíam, o recorde da produção de derivados com 2,17 milhões de barris de petróleo por dia. O sexto recorde anual seguido, sendo este último, deduz-se, de produção fantasmagórica. A "insistência" de Dilma, "no seu primeiro e segundo mandatos", em "manter a mesma diretoria que levou à destruição da Petrobras" contém importante revelação: a empresa tinha duas diretorias paralelas. Uma, presidida por Graça Foster, substituiu a existente no governo Lula. A outra, imperceptível a olhos comuns como os nossos, mas captada pela visão de pareceristas bem-aventurados e ficcionistas consagrados. Neste último caso se encontrou a também novidadeira informação, por um dos nossos cronistas, de que "o maior acontecimento" do governo Dilma "foi o rombo criminoso da Petrobras". Não creio (bem, só porque não sou homem de fé) haver alguma ponta de intenção na constante falta de clareza, quando citada uma gatunagem, sobre o período em que se deu. Nem por isso se fica impedido de ver que o maior acontecimento do governo Dilma deu-se no governo Lula. À primeira vista, só um escorregão crônico, mas que põe Graça Foster, uma pessoa a ser respeitada, sob a acusação de presidir "o rombo criminoso da Petrobras". Não se sabia que o petróleo torna as pessoas sentimentais. Mas ontem se teve a notícia de que a Petrobras recebeu o OTC-2015, o Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions, "o mais importante para operadoras off-shore". O prêmio foi em reconhecimento ao "conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção na camada pré-sal". Mas, percebe-se, foi só por nostalgia, para uma empresa que deixou de existir, para a destruída Petrobras. Publicado na Folha de SP: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ 207007-reino-do-nonsense.shtml . Postado por richardjakubaszko às 12:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, denúncia, Dilma, Jânio de Freitas, Petrobrás, polêmica, política Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015 Quanto vale a Petrobras Mauro Santayana [petrobras] (Jornal do Brasil) - O adiamento do balanço da Petrobras do terceiro trimestre do ano passado foi um equívoco estratégico da direção da companhia, cada vez mais vulnerável à pressão que vem recebendo de todos os lados, que deveria, desde o início do processo, ter afirmado que só faria a baixa contábil dos eventuais prejuízos com a corrupção, depois que eles tivessem, um a um, sua apuração concluída, com o avanço das investigações. A divulgação do balanço há poucos dias, sem números que não deveriam ter sido prometidos, levou a nova queda no preço das ações. E, naturalmente, a novas reações iradas e estapafúrdias, com mais especulação sobre qual seria o valor — subjetivo, sujeito a flutuação, como o de toda empresa de capital aberto presente em bolsa — da Petrobras, e o aumento dos ataques por parte dos que pretendem aproveitar o que está ocorrendo para destruir a empresa — incluindo hienas de outros países, vide as últimas idiotices do Financial Times – que adorariam estraçalhar e dividir, entre baba e dentes, os eventuais despojos de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo. O que importa mais na Petrobras? O valor das ações, espremido também por uma campanha que vai muito além da intenção de sanear a empresa e combater eventuais casos de corrupção e que inclui de apelos, nas redes sociais, para que consumidores deixem de abastecer seus carros nos postos BR; à aberta torcida para que “ela quebre, para acabar com o governo”; ou para que seja privatizada, de preferência, com a entrega de seu controle para estrangeiros, para que se possa — como afirmou um internauta — “pagar um real por litro de gasolina, como nos EUA”? Para quem investe em bolsa, o valor da Petrobras se mede em dólares, ou em reais, pela cotação do momento, e muitos especuladores estão fazendo fortunas, dentro e fora do Brasil, da noite para o dia, com a flutuação dos títulos derivada, também, da campanha antinacional em curso, refletida no clima de “terrorismo” e no desejo de “jogar gasolina na fogueira”, que tomou conta dos espaços mais conservadores — para não dizer golpistas, fascistas, até mesmo por conivência — da internet. Para os patriotas - e ainda os há, graças a Deus - o que importa mais, na Petrobras, é seu valor intrínseco, simbólico, permanente, e intangível, e o seu papel estratégico para o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil. Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, em nossa geração, foram para as ruas e para a prisão, e apanharam de cassetete e bombas de gás, para exigir a criação de uma empresa nacional voltada para a exploração de uma das maiores riquezas econômicas e estratégicas da época, em um momento em que todos diziam que não havia petróleo no Brasil, e que, se houvesse, não teríamos, atrasados e subdesenvolvidos que “somos”, condições técnicas de explorá-lo? Quanto vale a formação, ao longo de décadas, de uma equipe de 86.000 funcionários, trabalhadores, técnicos e engenheiros, em um dos segmentos mais complexos da atuação humana? Quanto vale a luta, o trabalho, a coragem, a determinação daqueles, que, não tendo achado petróleo em grande quantidade em terra, foram buscá-lo no mar, batendo sucessivos recordes de poços mais profundos do planeta; criaram soluções, “know-how”, conhecimento; transformaram a Petrobras na primeira referência no campo da exploração de petróleo a centenas, milhares de metros de profundidade; a dezenas, centenas de quilômetros da costa; e na mais premiada empresa da história da OTC – Offshore Technology Conferences, o “Oscar” tecnológico da exploração de petróleo em alto mar, que se realiza a cada dois anos, na cidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos? Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, ao longo da história da maior empresa brasileira — condição que ultrapassa em muito, seu eventual valor de “mercado” — enfrentaram todas as ameaças à sua desnacionalização, incluindo a ignominiosa tentativa de alterar seu nome, retirando-lhe a condição de brasileira, mudando-o para “Petrobrax”, durante a tragédia privatista e “entreguista” dos anos 1990? Quanto vale uma companhia presente em 17 países, que provou o seu valor, na descoberta e exploração de óleo e gás, dos campos do Oriente Médio ao Mar Cáspio, da costa africana às águas norte-americanas do Golfo do México? Quanto vale uma empresa que reuniu à sua volta, no Brasil, uma das maiores estruturas do mundo em Pesquisa e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, trazendo para cá os principais laboratórios, fora de seus países de origem, de algumas das mais avançadas empresas do planeta? Por que enquanto virou moda — nas redes sociais e fora da internet — mostrar desprezo, ódio e descrédito pela Petrobras, as mais importantes empresas mundiais de tecnologia seguem acreditando nela, e querem desenvolver e desbravar, junto com a maior empresa brasileira, as novas fronteiras da tecnologia de exploração de óleo e gás em águas profundas? Por que em novembro de 2014, há apenas pouco mais de três meses, portanto, a General Electric inaugurou, no Rio de Janeiro, com um investimento de 1 bilhão de reais, o seu Centro Global de Inovação, junto a outras empresas que já trouxeram seus principais laboratórios para perto da Petrobras, como a BG, a Schlumberger, a Halliburton, a FMC, a Siemens, a Baker Hughes, a Tenaris Confab, a EMC2 a V&M e a Statoil? Quanto vale o fato de a Petrobras ser a maior empresa da América Latina, e a de maior lucro em 2013 — mais de 10 bilhões de dólares — enquanto a PEMEX mexicana, por exemplo, teve um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares no mesmo período? Quanto vale o fato de a Petrobras ter ultrapassado, no terceiro trimestre de 2014, a EXXON norte-americana como a maior produtora de petróleo do mundo, entre as maiores companhias petrolíferas mundiais de capital aberto? É preciso tomar cuidado com a desconstrução artificial, rasteira, e odiosa, da Petrobras e com a especulação com suas potenciais perdas no âmbito da corrupção, especulação esta que não é apenas econômica, mas também política. A PETROBRAS teve um faturamento de 305 bilhões de reais em 2013, investe mais de 100 bilhões de reais por ano, opera uma frota de 326 navios, tem 35.000 quilômetros de dutos, mais de 17 bilhões de barris em reservas, 15 refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo. É óbvio que uma empresa de energia com essa dimensão e complexidade, que, além dessas áreas, atua também com termoeletricidade, biodiesel, fertilizantes e etanol, só poderia lançar em balanço eventuais prejuízos com o desvio de recursos por corrupção, à medida que esses desvios ou prejuízos fossem “quantificados” sem sombra de dúvida, para depois ser — como diz o “mercado” — “precificados”, um por um, e não por atacado, com números aleatórios, multiplicados até quase o infinito, como tem ocorrido até agora. As cifras estratosféricas (de 10 a dezenas de bilhões de reais), que contrastam com o dinheiro efetivamente descoberto e desviado para o exterior até agora, e enchem a boca de “analistas”, ao falar dos prejuízos, sem citar fatos ou documentos que as justifiquem, lembram o caso do “Mensalão”. Naquela época, adversários dos envolvidos cansaram-se de repetir, na imprensa e fora dela, ao longo de meses a fio, tratar-se a denúncia de Roberto Jefferson, depois de ter um apaniguado filmado roubando nos Correios, de o “maior escândalo da história da República”, bordão esse que voltou a ser utilizado maciçamente, agora, no caso da Petrobras. Em dezembro de 2014, um estudo feito pelo instituto Avante Brasil, que, com certeza não defende a “situação”, levantou os 31 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos. Nesse estudo, o “mensalão” — o nacional, não o “mineiro” — acabou ficando em décimo-oitavo lugar no ranking, tendo envolvido menos da metade dos recursos do “trensalão” tucano de São Paulo e uma parcela duzentas vezes menor que a cifra relacionada ao escândalo do Banestado, ocorrido durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que, em primeiríssimo lugar, envolveu, segundo o levantamento, em valores atualizados, aproximadamente 60 bilhões de reais. E ninguém, absolutamente ninguém, que dizia ser o mensalão o maior dos escândalos da história do Brasil, tomou a iniciativa de tocar, sequer, no tema — apesar do “doleiro” do caso Petrobras, Alberto Youssef, ser o mesmo do caso Banestado — até agora. Os problemas derivados da queda da cotação do preço internacional do petróleo não são de responsabilidade da Petrobras e afetam igualmente suas principais concorrentes. Eles advêm da decisão tomada pela Arábia Saudita de tentar quebrar a indústria de extração de óleo de xisto nos Estados Unidos, aumentando a oferta saudita e diminuindo a cotação do produto no mercado global. Como o petróleo extraído pela Petrobras destina-se à produção de combustíveis para o próprio mercado brasileiro, que deve aumentar com a entrada em produção de novas refinarias, como a Abreu e Lima; ou para a “troca” por petróleo de outra graduação, com outros países, a empresa deverá ser menos prejudicada por esse processo. A produção de petróleo da companhia está aumentando, e também as descobertas, que já somam várias depois da eclosão do escândalo. E, mesmo que houvesse prejuízo — e não há — na extração de petróleo do pré-sal, que já passa de 500.000 barris por dia, ainda assim valeria a pena para o país, pelo efeito multiplicador das atividades da empresa, que garante, com a política de conteúdo nacional mínimo, milhares de empregos qualificados na construção naval, na indústria de equipamentos, na siderurgia, na metalurgia, na tecnologia. A Petrobras foi, é e será, com todos os seus problemas, um instrumento de fundamental importância estratégica para o desenvolvimento nacional, e especialmente para os estados onde tem maior atuação, como é o caso do Rio de Janeiro. Em vez de acabar com ela, como muitos gostariam, o que o Brasil precisaria é ter duas, três, quatro, cinco Petrobras. É necessário punir os ladrões que a assaltaram? Ninguém duvida disso. Mas é preciso lembrar, também, uma verdade cristalina. A Petrobras não é apenas uma empresa. Ela é uma Nação. Um conceito. Uma bandeira. E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível. Esta é a crença que impulsiona os que a defendem. E, sem dúvida alguma, também, a abjeta motivação que está por trás dos canalhas que pretendem destruí-la. Publicado originalmente no blog http://www.maurosantayana.com/2015/02/ quanto-vale-petrobras.html . Postado por richardjakubaszko às 11:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, Mauro Santayana, Petrobrás, polêmica, política Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015 A descoberta do moto-perpétuo Richard Jakubaszko A descoberta do moto-perpétuo. Não é novo, mas é inovador, revolucionário, e é possível. Funciona por ímãs. No vídeo você avalia: Enviado pelo amigo do blog, Gerson Machado. . Postado por richardjakubaszko às 16:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Tecnologia, vídeo 6 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH5 de fevereiro de 2015 09:32 Richard, é verdade, é possível um mundo sem combustíveis. Espero que meus netos, ainda a nascerem, tenham isso como uma realidade. Bom post! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [] Apelido disponível: Sala Fério9 de fevereiro de 2015 12:08 Parece o carneiro hidráulico, que funciona como uma bomba d'água mecânica, só com a força da gravidade. Pergunta: o experimento foi testado por períodos longos, para saber se não há perda de energia? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de fevereiro de 2015 13:31 Sala Fério, a coisa funciona por ímãs, portanto, não há perda de energia. É como o tem bala, as rodas nem tocam nos trilhos quando está em alta velocidade. Se não há perda de energia, se é constante, e se não há gastos com um combustível, o movimento é perpétuo. É a salvação da lavoura, concorda? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Glaysonmestre1 de dezembro de 2015 02:58 Fake ease video ja se mostrou ser falso ele esta usando um compressor de ar ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Anônimo7 de fevereiro de 2019 11:48 Existe moto perpétuo e posso provar ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de fevereiro de 2019 14:15 Então prove... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de fevereiro de 2015 Graciliano Ramos e o Barão de Itararé A Teoria das duas Hipóteses do Barão ou o otimismo Panglossiano (*) (...) [Graciliano] Caricaturas: Willian Medeiros e Guevara – Fala o Barão, exigiram de vários cubículos. Sem demora, uma voz pastosa, hesitante, anunciou a teoria das duas hipóteses. Risos contagiosos interromperam com frequência a exposição. Consegui entendê-la por alto. Otimista panglossiano. Apporelly sustentava que tudo ia muito bem. Fundava-se a demonstração no exame de um fato de que surgiam duas alternativas; excluía-se uma, desdobrava-se a segunda em outras duas; uma se eliminava, a outra se bipartia, e assim por diante, numa cadeia comprida. Ali onde vivíamos, Apporelly afirmava, utilizando o seu método, que não havia motivo para receio. “Que nos poderia acontecer? Seríamos postos em liberdade ou continuaríamos presos. Se nos soltassem, bem: era o que desejávamos. Se ficássemos na prisão, deixar-nos-iam sem processo ou com processo. Se não nos processassem, bem: à falta de provas, cedo ou tarde nos mandariam embora. Se, nos processassem, seríamos julgados, absolvidos ou condenados. Se nos absolvessem, bem: nada melhor, esperávamos. Se nos condenassem, dar-nos-iam pena leve ou pena grande. Se se contentassem com a pena leve, muito bem: descansaríamos algum tempo sustentados pelo governo, depois iríamos para a rua. Se nos arrumassem pena dura, seríamos anistiados, ou não seríamos. Se fôssemos anistiados, excelente: era como se não houvesse condenação. Se não nos anistiassem, cumpriríamos a sentença ou morreríamos. Se cumpríssemos a sentença, magnífico: voltaríamos para casa. Se morrêssemos, iríamos para o céu ou para o inferno. Se fôssemos para o céu, ótimo: era a suprema aspiração de cada um. E se fôssemos para o inferno? A cadeia findava aí. Realmente. Realmente ignorávamos o que nos sucederia se fôssemos para o inferno. Mas ainda assim não convinha alarmar-nos, pois essa desgraça poderia chegar a qualquer pessoa, na Casa de Detenção ou fora dela”. Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere, Vol I, 2ª. Parte, Capítulo 5, Págs. 236/ 237, Ed. Record, 23ª. Edição/1987 (*) Relativo ao Doutor Pangloss, personagem de Cândido, romance satírico de Voltaire, ou próprio dele. Publicado no blog do Nassif: http://www.jornalggn.com.br/blog/jota-a-botelho/ graciliano-ramos-e-o-barao-de-itarare . Postado por richardjakubaszko às 15:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Barão Itararé, crônica, Graciliano Ramos, história, humor 2 comentários: 1. [blank] Moacir José4 de fevereiro de 2015 14:15 Muito boa! Moacir José ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Alberto Silva4 de fevereiro de 2015 14:18 ótima. Carlão ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 1 de fevereiro de 2015 Carta aberta ao ministro Aldo Rebelo [I-Love-CO2]Rumo a uma política climática baseada em constatações e bom senso São Paulo, 26 de janeiro de 2015 Exmo. Sr. José Aldo Rebelo Figueiredo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação As posições críticas de V.Exa. sobre a tendência prevalecente nas questões climáticas, que atribui às atividades humanas uma suposta e não comprovada influência na dinâmica do clima nos últimos dois séculos, são de domínio público e têm motivado questionamentos à vossa nomeação para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tanto no Brasil como no exterior. Assim sendo, os signatários da presente reiteram que as discussões e a formulação das políticas públicas sobre as questões climáticas têm sido pautadas, predominantemente, por equivocadas e restritas motivações ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas – o que as têm afastado não apenas dos princípios basilares da prática científica, mas também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Estamos conscientes de que a extensão de tais interesses específicos e dos compromissos internacionais assumidos pelo País com a agenda da “descarbonização” da economia mundial faz com que qualquer tentativa de reorientação da pauta climática nacional, para fora do cenário “antropogênico” das mudanças climáticas, tende a gerar uma forte oposição dos setores articulados em torno desse cenário, aí incluídos o poderoso movimento ambientalista internacional e grande parcela da mídia, dotados de considerável influência sobre a opinião pública interna e externa. Não obstante, acreditamos que algumas necessárias correções de rumo sejam factíveis, no sentido de se atribuir uma prioridade maior a certas iniciativas de importância fundamental, tanto na alçada do MCTI como na de outros ministérios (casos nos quais a influência do MCTI poderia ser determinante), para proporcionar uma melhora do conhecimento da dinâmica climática e um aumento da capacidade geral da sociedade para fazer frente aos fenômenos meteorológicos e climáticos. Estamos convencidos de que tais iniciativas representariam aplicações melhores para grande parte dos recursos humanos e financeiros que têm sido equivocadamente orientados para a agenda da “descarbonização”. Por conseguinte, oferecemos-lhe as considerações a seguir, com a expectativa de que possam aportar subsídios relevantes para a atuação do MCTI nessa área. 1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global Em termos estritamente científicos, a questão climática pode ser sintetizada em um único parágrafo: As mudanças constituem a característica fundamental do clima, como demonstram as evidências referentes a toda história geológica da Terra – ou seja, o clima está sempre em mudança. Quanto à alegada influência humana no clima global, supostamente atribuída às emissões de compostos de carbono das atividades humanas, com a industrialização e a urbanização, ela teria que, forçosamente, amplificar as taxas de variação (gradientes) das temperaturas atmosféricas e oceânicas e dos níveis do mar, registradas desde a Revolução Industrial do século XVIII. Como não há qualquer evidência de que estas variações sejam anômalas, em relação às registradas anteriormente, no passado histórico e geológico, simplesmente, a propalada influência humana não pode ser comprovada. Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar nas décadas vindouras, além de outros impactos negativos atribuídos ao lançamento de carbono “antropogênico” na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático. Portanto, tais prognósticos não devem ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance, com grandes impactos socioeconômicos, tanto em âmbito nacional como global. A influência humana no clima restringe-se às áreas urbanas e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo esses impactos muito localizados e sem influência na escala planetária. Segundo o quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em 2014, as temperaturas médias globais aumentaram 0,85ºC no período 1880-2012, enquanto o nível médio do mar subiu 0,19 m entre 1901 e 2010. Na história da Terra há registros de situações bem mais dramáticas. Ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização humana se desenvolveu, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6.000-8.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2ºC a 3ºC superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. III a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1ºC superiores às atuais. Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas atmosféricas caíram cerca de 8ºC em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção em pouco mais de meio século. Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, há registros de uma elevação ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos, média de 4 metros por século. Ou seja, tais variações representam valores de uma ordem de grandeza superior às observadas desde o século XIX. Por conseguinte, estas últimas se enquadram com muita folga dentro da faixa de oscilações naturais dos parâmetros climáticos e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano. Embora evidências como essas possam ser encontradas em, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador. 2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à Ciência e um risco para as políticas públicas A boa prática científica pressupõe uma correspondência entre hipóteses e dados observados que as comprovem. Como a hipótese das mudanças climáticas “antropogênicas” não se fundamenta em evidências físicas observadas no mundo real, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à Ciência e à sua necessária colocação a serviço do bem estar da humanidade. Apesar de agregar certo número de cientistas, a construção dessa hipótese passa ao largo da metodologia científica. A História registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da Ciência a ideologias e outros interesses restritos. O empenho prevalecente na imposição da hipótese “antropogênica” sem as evidências correspondentes tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente. O Brasil não está alheio a essa situação. Ao contrário, manifesta-se no País um despropositado empenho em colocá-lo em uma questionável posição de “liderança” nas negociações internacionais sobre o clima. Vale lembrar que países como o Canadá, Japão, Austrália e Rússia, já manifestaram a sua posição contrária em prosseguir pelo caminho da “descarbonização”, de forma a não permitir que uma premissa não comprovável sirva para nortear políticas públicas de tão amplo espectro e de mudanças radicais em suas economias. Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese “antropogênica” simplifica e distorce processos naturais extremamente complexos, nos quais interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência. Um exemplo dos riscos dessa simplificação para a formulação das políticas públicas relevantes é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento da atmosfera, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar (Ciclo 25) e de uma fase de resfriamento do Oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao observado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele período, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o cultivo do café no oeste do Paraná. Se tais condições se repetirem, no futuro imediato, o País poderá ter sérios problemas, inclusive nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais). E, embora sejam necessários estudos aprofundados para comprová-la, não pode ser descartada a possibilidade de a atual seca que atinge o Sudeste estar relacionada a um novo estado climático semelhante ao de 1947-1976. Além disso, a obsessão com o CO2 desvia as atenções das emergências e prioridades ambientais reais, cuja solução requer iniciativas e investimentos públicos. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta – e do próprio Brasil, onde os números são semelhantes. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia, África e América Latina. A propósito, o decantado limite de 2ºC para a elevação das temperaturas sobre os níveis pré-industriais, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, em âmbito internacional, também não tem qualquer base científica. Trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, diretor do Instituto Potsdam para a Pesquisa de Impactos Climáticos (PIK) e assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (publicada em 17/10/2010). 3) Prioridades reais: melhor conhecimento da dinâmica climática e maior resiliência da sociedade Em lugar do alarmismo sobre o aquecimento global e da pseudopanaceia do “baixo carbono”, a política setorial brasileira teria muito a ganhar com uma reorientação de prioridades, que favoreça: a) um melhor conhecimento da dinâmica climática, com ênfase nos estudos paleoclimáticos do território brasileiro; e b) um aumento da resiliência da sociedade para fazer frente aos eventos meteorológicos extremos e a quaisquer tendências climáticas que se manifestem no futuro. O estudo das mudanças climáticas do passado histórico e geológico (paleoclimas) constitui a base mais sólida para o entendimento da dinâmica climática e as suas projeções para o futuro. Uma atenção especial deve ser dada ao período Quaternário (os últimos 2,6 milhões de anos), no qual o gênero Homo surgiu e tem evoluído. Dentro do Quaternário, os últimos 800 mil anos têm sido marcados por uma sucessão de ciclos glaciais (mais frios), com duração média de 90-100 mil anos, e interglaciais (mais quentes), com duração média de 10-12 mil anos. Atualmente, o planeta se encontra em uma fase interglacial, que teve início há cerca de 11.600 anos, dentro da qual toda a civilização humana tem se desenvolvido. De forma significativa, pelo menos os três interglaciais anteriores foram mais quentes que o atual, e não há qualquer evidência de que este possa deixar de ser sucedido por uma nova glaciação. A explicação mais aceita sobre os fatores causadores dessa dinâmica se baseia em alterações de parâmetros orbitais terrestres que variam ciclicamente, como mudanças na inclinação do eixo de rotação e na forma da órbita terrestre ao redor do Sol. Portanto, é evidente que o homem é incapaz de causar qualquer ínfima influência nos fatores e forças cósmicas que a regem. No Brasil, os estudos do Quaternário, apesar de importantes e da existência de um número razoável de instituições de pesquisa e pesquisadores dedicados a eles, ainda são esparsos e insuficientes para permitir a configuração de um quadro paleoclimático do território nacional e do seu entorno continental, com a profundidade necessária para subsidiar um modelo consistente de mudanças climáticas a ser definido para o País, que possa proporcionar dados relevantes para subsidiar um modelo global. Portanto, esta é uma lacuna que precisa ser devidamente considerada, na formulação da política climática nacional, em que o MCTI poderia atuar em consonância com os órgãos específicos do Ministério de Minas e Energia (MME). Quanto à resiliência, esta pode ser entendida como a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento da sociedade, além da sua capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhe reduzir a sua vulnerabilidade aos fenômenos meteorológicos extremos, às oscilações climáticas e a outros fenômenos naturais potencialmente perigosos que já ocorreram no passado e certamente ocorrerão no futuro. Neste aspecto, destacamos dois conjuntos de fatores, dentro da alçada direta do MCTI: a) um aprimoramento da capacidade de previsão meteorológica nacional; b) estímulo de pesquisas referentes às seguranças alimentícia e hídrica, assim como a novas fontes energéticas, que contribuam para reduzir a vulnerabilidade da sociedade às adversidades climáticas. No primeiro item, uma iniciativa primordial seria tirar do papel o projeto de um satélite meteorológico próprio, imprescindível para um país que ocupa a metade da América do Sul e tem a responsabilidade de distribuir informações meteorológicas sobre grande parte do Oceano Atlântico Sul (a chamada METAREA-V), nos termos da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Na edição de 2012 do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), o satélite está previsto para 2018, mas os atrasos recorrentes do programa tornam tal prazo improvável, além de imprevisível. Outros exemplos poderiam incluir: a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para um território com as dimensões do brasileiro, com ênfase especial no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET); o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a aceleração da consolidação da base nacional de dados meteorológicos, boa parte dos quais ainda não foi digitalizada; o estabelecimento de uma rede efetiva de divulgação de dados meteorológicos e oceanográficos para a METAREA-V. No segundo item, poderíamos destacar: a ampliação das pesquisas com sementes geneticamente modificadas para todo tipo de condições climáticas, em curso na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras instituições do gênero; o estabelecimento de linhas de pesquisa de novas fontes energéticas não-renováveis, como o uso de tório em reatores nucleares, e fontes baseadas em novos princípios físicos, como magnetohidrodinâmica, reações nucleares quimicamente assistidas (a chamada “fusão a frio”), energia do vácuo quântico e outras, que têm sido contempladas no exterior, mas são praticamente ignoradas no País; dentre as energias renováveis, a geração de bioenergia, como maior eficiência na queima de resíduos vegetais, etanol de segunda geração e óleos de palmáceas nativas (OVP), muito abundantes no País, e que podem ser queimados diretamente em motores diesel convencionais sem necessidade de modificação dos motores ou dos óleos vegetais. Para tais pesquisas energéticas, o Brasil dispõe dos necessários recursos humanos qualificados, distribuídos entre centros de pesquisa acadêmicos, de empresas estatais (Cenpes, Cepel etc.), militares (IME, CTA, CTEx, IPqM) e um número considerável de empresas privadas de tecnologia. Todas essas iniciativas poderiam se beneficiar com a disponibilidade de parte dos recursos financeiros que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque equivocado da redução das emissões de carbono (como muitos dos projetos contemplados no âmbito do chamado Fundo Clima, gerido pelo MCTI e o Ministério do Meio Ambiente, MMA). Um grupo adicional de iniciativas relevantes para a “resiliência climática” envolve a infraestrutura física, em especial, a capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações, além de outros tópicos, não diretamente na alçada do MTCI, mas potencialmente influenciados pelas diretrizes e programas do Ministério. Em síntese, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da sociedade, diante das mudanças climáticas inevitáveis – aquecimento ou resfriamento –, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento humano e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e pelo avanço do conhecimento e o processo de inovação. 4) A “descarbonização” é desnecessária e deletéria Uma vez que as emissões “antropogênicas” de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” ou “economia de baixo carbono” se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente, pelo menos no tocante ao clima (programas de incentivo à mobilidade urbana, inclusos no Fundo Clima, por exemplo, se justificam por si próprios). A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os numerosos impactos negativos de tais diretrizes. O principal deles é o encarecimento desnecessário de uma série de atividades econômicas, em razão de: os subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar, já em retração na União Europeia (UE), que investiu fortemente nelas; a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fez a UE para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono, e a Austrália, onde a grande rejeição popular à taxa imposta levou o atual governo do país a retirá-las; a imposição a várias atividades econômicas de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS), totalmente inúteis sob o ponto de vista climático e de saúde pública, uma vez que o CO2 não é um gás tóxico e poluente. Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os especuladores, fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão-somente em uma demanda artificial criada a partir de uma necessidade inexistente. 5) No futuro, menos alarmismo e mais Ciência e bom senso Pela primeira vez na História, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais. Aproveitamos o ensejo para lhe desejar sucesso em sua gestão, esperando que ela contribua de forma decisiva para consolidar na sociedade brasileira a conscientização do papel estratégico do conhecimento e da inovação para o desenvolvimento socioeconômico do País. E, da mesma forma, esperamos que ela sinalize uma inflexão determinante para que, em um futuro próximo, a agenda climática nacional venha a ser posicionada, definitivamente, no terreno sólido das evidências científicas reais e do bom senso. Kenitiro Suguio Geólogo, Doutor e Livre-docente em Geologia Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) Membro titular da Academia Brasileira de Ciências Luiz Carlos Baldicero Molion Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) José Carlos Parente de Oliveira Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC) Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Fernando de Mello Gomide Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Co-autor do livro “Philosophy of Science: Brief History” (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman) José Bueno Conti Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Francisco Arthur Silva Vecchia Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC–USP) Diretor do Centro de Ciências da Engenharia Aplicadas ao Meio Ambiente (CCEAMA) da EESC–USP Gildo Magalhães dos Santos Filho Engenheiro eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) Lucia Helena Tavares Viegas Engenheira Química, Mestra em Administração de Empresas e Doutora em Gestão e Inovação Tecnológica Paulo Cesar Soares Geólogo, Doutor em Ciências Geológicas e Livre-docente em Estratigrafia Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Marco Antonio Sacilotti Físico, Mestre em Física Aplicada e Doutor em Engenharia Elétrica Professor das universidades UFR-Sciences et Tecnhologies/Université de Bourgogne (França) Professor Visitante do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (DF-UFPE) Ricardo Augusto Felício Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Fulvio Cupolillo Geógrafo, Mestre em Meteorologia Aplicada e Doutor em Geografia Professor Titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) Gustavo Macedo de Mello Baptista Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia Diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (UnB) Autor do livro “Aquecimento Global: ciência ou religião?” (Hinterlândia, 2009) João Bosco A. de Morais Geólogo, Mestre em Hidrogeologia e Doutorando em Vulnerabilidade de Aquíferos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Assessor para Meio Ambiente do Governo do Estado do Ceará Cássio Roberto da Silva Geólogo, Especialista em Geologia Ambiental, Mestre em Geologia Econômica e Doutor em Geologia Médica Pesquisador em Geociências (Sênior) e chefe do Departamento de Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ricardo Moacyr de Vasconcellos Engenheiro de Minas, Especialista em Geofísica Pesquisador em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco Geólogo Pesquisador em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Maria Angélica Barreto Ramos Geóloga, Mestra em Geociências Pesquisadora em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Ginaldo Caldas Raymundo Geólogo, Mestre em Geologia de Engenharia (Empresa privada de engenharia consultiva) Daniela de Souza Onça Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Gustavo Zen de Figueiredo Neves Geógrafo, Mestre em Ciências da Engenharia Ambiental Professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG) Marcos José de Oliveira Engenheiro Ambiental, Mestre e Doutorando em Ciências da Engenharia Ambiental na Universidade de São Paulo (USP) Elis Dener Lima Alves Geógrafo, Mestre em Física Ambiental e Doutorando em Ciências da Engenharia Ambiental na Universidade de São Paulo (USP) Igor Vaz Maquieira Biólogo, Especialista em Gestão Ambiental Geraldo Luís Saraiva Lino Geólogo Coeditor do sítio Alerta em Rede Autor do livro “A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial” (Capax Dei, 2009) Carlos Eduardo Osório Ferreira Geólogo, Mestre em Geologia de Engenharia e Ambiental Pesquisador em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Sandra Fernandes da Silva Geóloga, Especialista em Risco Geológico e Doutora em Geotecnia Pesquisadora em Geociências do Serviço Geológico do Brasil – CPRM . Postado por richardjakubaszko às 17:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, árvores, CO2, ética, hipocrisia, história, IPCC, meio ambiente, mudanças climáticas, polêmica, política Nenhum comentário: sábado, 31 de janeiro de 2015 Ternura Daniel Strutenskey Macedo [a] Casa feita de tijolos, uma fiada só, assentada pelo pai com barro do próprio local. O reboco foi feito com areia de um córrego próximo, sem lavar, amarela, misturada à cal virgem. A casa ainda vai crescer, mas por enquanto tem só três cômodos: um pra mãe e o pai, outro para nós três. As paredes foram todas caiadas e agora, nesta noite, repousam iluminadas por tênues chamas de lamparinas que descansam no chão de cimento frio, longe dos móveis. Elas formam sombras bizarras, pois dançam à menor brisa. No cômodo maior, o terceiro, que serve de cozinha e sala, a projeção de luz é mais forte: é a de um lampião que corta o breu das noites sem lua e permite que a gente reconheça as panelas e as peças de louças pelas suas sombras e brilhos. No local onde o lampião está fixado, a parede ficou preta com a fumaça, mas não importa, é bom, pois com ele dá para ver as feições e o riso das pessoas. Depois do jantar, o colo da mãe é meu, pois sou o caçula. Estamos à espera do sono torcendo para ele não vir e a noite de aconchegos não terminar. Como é bom contar os causos da lida, ouvir e fazer promessas boas, criar expectativas, inventar histórias de fadas, sentir expressões de carinho. Na cama, um colchão de algodão nos espera, já está modelado pelo uso. A gente se encaixa direitinho nele. O pijama de listras está curto, pois crescemos alguns centímetros. A mãe olha para o relógio e leva a gente pra cama, dá um beijo na bochecha de cada um e nos diz pertinho do ouvido: Deus lhe abençoe, meu filho; Deus lhe abençoe, minha filha. Lá fora, os latidos dos cães chegam através da veneziana. As canções dos grilos e rãs vêm da várzea, distantes, em coro. A gente fantasia e dorme. São lembranças que duram pra sempre, que moram na alma de um avô que um dia foi menino. . Postado por richardjakubaszko às 15:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica Um comentário: 1. [blank] De um neto com saudades31 de janeiro de 2015 15:06 Querido vovô, você é um abraço cheio de um amor sem cobranças. É um menino de um tempo antigo que vem pra brincar comigo. Você é uma viagem encantada em uma máquina do tempo feita de memória. É uma benção em forma de sorriso. Um carinho em forma de olhar. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 30 de janeiro de 2015 Sementes para a vida Richard Jakubaszko Mais um vídeo notável preparado pelas Comunicações da CNH Industrial, faz parte da série "Sementes para a vida", com imagens lindas do cotidiano rural, além de entrevistas com produtores rurais do mundo inteiro (EUA, Canadá, Rússia, China, França e Brasil). O vídeo (em inglês) mostra o otimismo e a visão de futuro da New Holland (CNH Industrial) sobre a produção sustentável de alimentos no futuro breve, quando teremos de abastecer 9,3 bilhões de bocas no planeta. É a luta contra a fome, temos de preparar a sustentabilidade hoje, para sobreviver no futuro. Nós e nossos descendentes. A partir de 1º maio próximo, e que vai até 31 de outubro 2015, acontecerá a Expo Milão 2015, o maior evento da Itália neste ano, quando se discutirá alternativas para a produção sustentável de alimentos . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, fome, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 27 de janeiro de 2015 Ciência não pode ser censurada, nem a imprensa. Richard Jakubaszko Ciência, assim como a imprensa, em minha opinião, diria mesmo dogmática e convicção radical não pode sofrer censura. A ciência, assim como a imprensa, deve ser livre, para debater, contestar, polemizar, caso contrário fica estagnada. Censurar uma ou outra, limitar sua ação, traz consequências perversas para a sociedade, a começar pelo pensamento único. O vídeo abaixo, que mostra uma palestra do cientista inglês Rupert Sheldrake no TED (Rupert Sheldrake - The Science Delusion), foi censurado e retirado do ar. Ficou a versão ancorada no Youtube que divulgo abaixo, legendada, e que é um soco no estômago de muitos setores da ciência como um todo, hoje cheia de dogmas, infiltrada de interesses comerciais e políticos, que impedem a evolução da própria ciência. Vale a pena assistir a palestra no TED de Sheldrake, que é instigante, desafiadora, e provocativa, mas de forma saudável. Talvez por isso tenha sido banida do TED. . Postado por richardjakubaszko às 10:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, denúncia, hipocrisia, imprensa, Jornalismo, mundo moderno, vídeo 4 comentários: 1. [blank] Gerson Machado27 de janeiro de 2015 18:48 Richard, esta e' uma excelente palestra e seus leitores devem verificar outras publicacoes do Sheldrake no site dele que e' www.sheldrake.org/. Curiosamente, recentemente publicou-se que cientistas conseguiram mudar a velocidade da luz em experimentos portanto a "constante" nao e' constante (ver http://rt.com/news/225879-light-speed-slow-photons/). Todo este assunto faz lembrar das quotacoes abaixo... SDS Gerson Machado === “I'm not trying to counsel any of you to do anything really special except dare to think. And to dare to go with the truth. And to dare to really love completely.” “Human beings always do the most intelligent thing… after they’ve tried every stupid alternative and none of them have worked” “Everything you've learned in school as "obvious" becomes less and less obvious as you begin to study the universe. For example, there are no solids in the universe. There's not even a suggestion of a solid. There are no absolute continuums. There are no surfaces. There are no straight lines.” Buckminster Fuller "Science is the belief in the ignorance of experts" "I learned very early the difference between knowing the name of something and knowing something" Richard Feynman ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Elizabeth Cirne-Lima28 de janeiro de 2015 12:04 Richard, Obrigada por partilhar conosco este link. Ótimo. Abraço Betty ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Geraldo Lino28 de janeiro de 2015 23:38 Richard: De fato, as ideias do Sheldrake são interessantíssimas. Comprei o livro dele a respeito, chamado "The science dellusion", e estou acabando de lê-lo. Se te recordas, o citei naquela palestra que fiz no México, no ano passado, sobre o novo paradigma científico, que você reproduziu no blog. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de janeiro de 2015 23:52 O link para o artigo do Geraldo Lino é: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/11/ um-novo-paradigma-cientifico-para-uma.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 24 de janeiro de 2015 Falta água, falta energia e falta informação Cilene Victor * [] Falta água, falta energia e falta informação: o maior erro que governos e autoridades podem cometer em um processo de gerenciamento de crises e riscos é atribuir à imprensa a responsabilidade das ações de comunicação de riscos. Já estamos vivendo um desastre ambiental provocado pelas mudanças climáticas, então deveriam entrar em cena dois campos da comunicação ainda subestimados pelas autoridades competentes: a comunicação de crise e a comunicação de riscos. Mas para essas autoridades, a palavra comunicação é rapidamente confundida com disseminação de informação que, por sua vez, é atribuída à imprensa - grande erro! Hoje cedo, ao ler os jornais, não vi nenhuma matéria que associasse o apagão de ontem ao nosso modelo de cultura, cada vez mais dependente de energia. A associação mais próxima, porém rasa, foi a do aumento das temperaturas com o uso de ar condicionado e outros equipamentos. Passando o calor, o uso de equipamentos de refrigeração será reduzido, então, na cabeça de todos continuará a equivocada percepção de que o fornecimento de energia não correrá mais riscos - outro erro! Muitos ainda pensam que há energia de sobra para manter diariamente todos os brinquedos ligados: TV, rádio, celulares, tablets e computadores. A falta de água e de energia é uma realidade e precisa ser enfrentada, para tanto, acesso à informação (confiável), conhecimento e mudança de atitudes são a base que deverá garantir a nossa adaptação ao cenário que, infelizmente não é passageiro. Os jornais de hoje estão preocupados com a exploração política deste cenário ambiental: “oposição vai cobrar explicações do governo Dilma”. Faltou planejamento e boa gestão nos três níveis de governo, sim, sem dúvida alguma, mas poupar todos nós de responsabilidade, apostando no processo de vitimização, poderá custar muito caro. Que as autoridades assumam a responsabilidade de reduzir a nossa ignorância, caso contrário ainda veremos manifestações nas ruas pelo direito de carregar as baterias dos smartphones. Não duvidem! Neste exato momento, quantos equipamentos estão ligados nas tomadas de nossas casas? Estamos dispostos a ficar algumas horas longe do Facebook, do WhatsApp, do Twitter, da TV...? * Professora dos cursos de comunicação da Faculdade Cásper Líbero. Publicado no Portal Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/ artigos-colunas/76193-falta-agua-falta-energia-e-falta-informacao-info COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: O problema de energia elétrica é crítico no Hemisfério Norte, no Brasil, não. Temos rios para as hidroelétricas, mas os biodesagradáveis travam tudo através do judiciário. Só Belo Monte já paralisou trabalhos 23 vezes! A mídia disfarça, e desinforma, quando o assunto é segurança hídrica e energia elétrica. Já ouvi de um taxista que a culpa da falta d'água em São Paulo é do Lula, que iniciou a transposição do rio São Francisco... E ele me jurou que ouviu isso do pastor dele na TV... Quer dizer, o governo do estado de São Paulo não investiu em segurança hídrica, vendeu a Sabesp, não arrumou os encanamentos furados do centrão velho da cidade, por onde se perde mais de 50% de toda a água tratada do sistema Cantareira, e a culpa é de Lula e de São Pedro, porque não choveu? Ora, tem chovido regularmente desde dezembro, o normal, em janeiro choveu acima das médias de anos anteriores, mas a população cresceu, consome mais água porque está mais quente, e a culpa é de São Pedro e do Lula, porque o Cantareira continua abaixando o volume morto? É muita cara de pau!!! . Postado por richardjakubaszko às 18:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, ética, imprensa, Jornalismo, superpopulação Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de janeiro de 2015 Não falta água em São Paulo! Não vai faltar água em São Paulo... Richard Jakubaszko [agua-humor-sp] Pode isso Senhor Bispo? A gente reclama pra quem sobre as mentiras desse senhor desgovernador de São Paulo, Geraldo Mentiroso da Água Alckmin? Ele não aumentou a capacidade de captação e retenção de água das represas de São Paulo, com uma população crescente, esperou passar as eleições para deixar vazar a informação de que a capital e a grande região região da capital tinha problemas. Põe agora culpa no excesso de consumo e na falta de chuvas... Outra mentira, Senhor Bispo: tem chovido quase normal esses dias, até enchente voltou a ter em São Paulo... A grande mídia ajudou, Senhor Bispo, não falou nada, escondeu o assunto, mesmo a gente tendo denunciado que desde março do ano passado há corte no fornecimento diário de água. Antes, era das 22:00 hs até 07:00 hs, o número de horas foi aumentando, aumentando, hoje fecha por volta de 14:00 hs e só reabre no dia seguinte, depois das 7:00 hs, quando volta é um filetezinho de água suja e sem-vergonha, normaliza só depois das 10:00 hs, e logo em seguida fecha de novo. Excomunga ele, Senhor Bispo! Caso contrário, ele pode se candidatar a presidente, e aí já viu o tamanho da encrenca que ele pode arrumar pro Brasil, né Senhor Bispo? Olha as mentiras dele no vídeo abaixo, Senhor Bispo, ele diz e repete que não falta água, e que não vai faltar água em São Paulo... Será que o eleitor sado-masoquista de São Paulo ainda acredita nesse desgovernador? Só sendo mesmo muito imbecil... . Postado por richardjakubaszko às 20:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, hipocrisia, humor, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de janeiro de 2015 Acredite, o mundo será muçulmano em 2045. Richard Jakubaszko [mundo]Dentro de menos de 30 anos o mundo será completamente diferente daquele que conhecemos hoje. O mundo será muçulmano/islâmico, conforme as projeções apresentadas no vídeo abaixo. Antes de postar o vídeo, ancorado no Youtube, mostrei o mesmo a algumas pessoas, que não apenas se surpreenderam, como ficaram estupefatas, mas outras mostraram indicações de entrar em pânico, só de pensar em como será o futuro breve. Eu vou começar a aprender o árabe na semana que vem... . Postado por richardjakubaszko às 15:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, curiosidades, religião, superpopulação, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Coriolano Xavier, São Paulo22 de janeiro de 2015 11:45 Moi, je serai muslan. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Otávio M. Menten22 de janeiro de 2015 21:03 Importante reflexão... qual a melhor atitude??? José Otávio M. Menten ESALQ/USP Piracicaba - SP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2015 21:30 Menten, os EUA já estão providenciando a redução no mundo árabe, estimulando a "primavera árabe", já foi assim na Líbia, Síria, Afeganistão, Iraque... Israel se encarrega da Jordânia e dos vizinhos, o difícil será fazer isso na Europa e nos EUA mesmo. A França e outros países na Europa já estão em guerra contra os muçulmanos, o que eu quero ver é quem vai fazer o serviços sujo de varrer ruas, limpar privadas, carregar tijolos... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 20 de janeiro de 2015 Não, nós não somos Charlie! Daniel Strutenskey de Macedo [charlie-hebdo-cart] Observei que, em geral, todos lamentaram a violência. Porém, observei também que as pessoas não concordaram com a posição dos jornalistas, pois elas sentem que não é direito se utilizar da sátira e do humor para ferir os sentimentos que as pessoas têm do sagrado, da sua fé. Percebi que as pessoas prezam o sentimento de dignidade e é por isto que rejeitam a posição dos jornalistas, para os quais a liberdade de expressão não pode ter limites. É compreensível que os jornalistas temam que haja restrições à liberdade de expressão, pois, fora do controle social, elas poderão se tornar censura. Todavia, é ainda mais compreensível que as pessoas priorizem o valor do respeito e da dignidade humana. Sem dignidade, o indivíduo não é pessoa, não é cidadão. Aliás, quando se lê as declarações dos direitos humanos, a de 1789, francesa, ou a de 1948, das Nações Unidas, fica claro que a DIGNIDADE vem antes. As declarações asseguram a liberdade de expressão, inclusive a religiosa, mas, antes, se posicionam em relação à fraternidade, dignidade, reputação das pessoas e às relações amistosas entre as nações. Meu sentimento é que, em função da tragédia ocorrida, estamos agora rediscutindo valores. Valores já discutidos anteriormente e escrito nas Declarações. O que vale mais? A dignidade, a fraternidade, as relações amistosas entre as pessoas ou o direito dos jornais publicarem o que quiserem? O que vem antes? Sou a favor do Estado Laico, mas há nações que preferem ser governadas por religiosos. Pelo que sei, a Declaração dos Direitos de 1948 foi escrita sob a liderança dos países que ganharam a Segunda Grande Guerra. Não incluiu os direitos dos vencidos, nem das minorias. Vários países da África, do Oriente e da Ásia eram praticamente colônias e muitos econômica e militarmente dominados pelas potências ocidentais. Penso que a questão religiosa tenha que ser rediscutida nas Nações Unidas e considere os países que não puderam influir no texto anterior. É uma questão complexa, pois além do direito e dos limites de expressão, envolve outros direitos civis negados pelas religiões, a exemplo da igualdade entre homens e mulheres, que não é observada sequer pela igreja católica, nem pelos protestantes, que comandam a religiosidade no mundo ocidental. . Postado por richardjakubaszko às 11:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, ética, Filosofia, imprensa, Jornalismo, polêmica, política Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de janeiro de 2015 O riso dos outros Richard Jakubaszko Muita piada e muita discussão sobre o humor no vídeo abaixo, politicamente correto ou incorreto, mas um documentário interessante... E você, o que acha do humor? Por vezes não ultrapassa as fronteiras do bom senso? Como no caso Charlie Ebdo x muçulmanos de Paris? Ou o humor pode o que quer? O perigo é de o humor ficar sem graça, por causa da autocensura... Ou o que se faz de humor hoje em dia é aquilo que só os imbecis conseguem entender? Vale uma boa reflexão... . Postado por richardjakubaszko às 18:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, polêmica, politicamente correto, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de janeiro de 2015 A Selic atual é um escândalo, é chantagem! Richard Jakubaszko [selic] Taxa Selic, de 2000 a 2014 A taxa Selic atual, de 11,75% a.a. é um escândalo. A mídia e o "mercado" exigem do governo a fixação de taxas mais altas para controlar a inflação. O orçamento federal para 2015 define R$ 266 bilhões para pagamento de juros aos rentistas. É o montante fixado para pagar os juros da dívida pública, considerando a taxa Selic atual, de 11,75%. Portanto, cada 1% de juros da Selic representam quase R$ 20 bilhões ao ano. É quase a soma total dos gastos com saúde (R$ 109 bi), educação (R$ 101 bi) obras do PAC e do Minha Casa (R$ 65 bi). Equivale, ainda, a oito vezes o valor destinado aos programas sociais (R$ 33 bi). Por que será que a oposição e a mídia não denunciam esse escândalo? Conivência, ou porque são beneficiados, são eles que receberão essa fortuna? Temos uma das mais altas taxas de juros do planeta, a oficial, é claro, porque dos consumidores os bancos e cartões de crédito cobram juros de campeões da riqueza mundial! Os juros passam dos 200% ao ano, um disparate! Como o país pode crescer com essa usura? Voltamos aos tempos de antigamente... . Postado por richardjakubaszko às 11:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, economia, ética, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado27 de janeiro de 2015 17:26 Richard vale a pena ver o documentario abaixo relacionado a este tema. SDS Gerson Machado === http://www.mddvtm.org/detalhes-medida.html?id=406 Documentário: DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA https://www.youtube.com/watch?v=aFzke1cCwUg "O assunto dívida pública é censurado pela mídia mercantilista porque esta se alimenta do abjeto poder financeiro, constituído por abutres insaciáveis que devoram impiedosamente massas humanas em todo o mundo, gerando desemprego, fome e miséria. A abordagem desse assunto pelos órgãos de comunicação é parcial, distorcida e enganosa. A Comunicação, sem qualquer escrúpulo com o seu fundamental papel para capacitar a população na tomada de decisões em benefício de todos, denomina a auditoria como calote, aceita e reforça o conceito de dívida líquida, subtraindo do valor real, bruto da nossa dívida, as reservas internacionais, que são aplicações do Brasil no exterior, a juros perto de zero. Enquanto isso, pagamos juros acima da taxa SELIC, os maiores do mundo. É como subtrair de uma dívida com juros altíssimos o dinheiro parado dentro de um colchão. A dívida total brasileira no ano de 2013 chegou ao valor aproximado de R$ 4 trilhões; o pagamento de juros e amortizações alcançou R$ 718 bilhões, o que corresponde a aproximadamente R$ 2 bilhões por dia; esse desembolso anual representa 40% do orçamento da nação. Este filme contribuirá muito para ajudar na conscientização do povo brasileiro, única forma de libertar o nosso país dessa submissão ilegal, injusta e odiosa." ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de janeiro de 2015 A natureza nunca desiste Richard Jakubaszko A natureza nunca desiste... Com estes exemplos, não há forma de desistir e não resistir... Ou seja, não dê moleza, não seja indiferente, qualquer outra coisa é omissão... [natura3] Adapte-se criativamente, se necessário... [natura] Equilibre-se, para não cair nos precipícios da vida... [natura1] Rompa as barreiras com coragem... [natura2] Entre em harmonia com o que é possível, mas resista... [natura4] Saiba ser belo(a) no meio do frio concreto, resista... [natura5] Você nunca estará sozinho(a) ao resistir... [natura9] Viu só? O resto da turma vem em seguida... [natura6] Há tempo de esperar e de florir... [natura7] Vá fundo no que você precisa... [natura10] Não meça esforços, vá fundo, não desista! [natura8] Se não der pra ir fundo, vá de lado, mas vá... Enviado por Hélio Casale, engenheiro agrônomo, e cafeicultor teimoso que não desiste... As legendas são do blogueiro, que não desiste nunca, e é chamado de teimoso, nunca de persistente... . Postado por richardjakubaszko às 13:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, árvores, Filosofia, fotos, meio ambiente, natureza Nenhum comentário: terça-feira, 13 de janeiro de 2015 Água em São Paulo entra em colapso, e vai provocar êxodo urbano. Richard Jakubaszko É o que dizem os especialistas. A mais grave crise de abastecimento de água potável no estado de São Paulo, principalmente na Região Metropolitana, ainda [cantareira2] não foi tratada com realismo por parte da mídia e das autoridades. Até agora, o que se viu e ouviu sobre o nível dos reservatórios, não retrata a verdadeira “guerra civil” que se aproxima nos próximos meses, garantem especialistas. [cantareira3]Desde o segundo semestre de 2013, a irregularidade de precipitação, atrelada ao consumo excessivo, à péssima malha de distribuição de água e a falta de investimento por parte do governo para captar e tratar a água levou a uma redução muito drástica do nível dos principais reservatórios que abastecem as regiões de Campinas, Itu e São Paulo. [cantareira1] O maior destaque dado pela mídia, o Sistema Cantareira, que já não possui mais capacidade natural de armazenamento de água, está agonizando com sua segunda reserva técnica sendo retirada e com data para acabar. Nesta segunda-feira (05/janeiro/2015), o nível de armazenamento do conjunto de represas do Cantareira atingiu apenas 7% da capacidade máxima, levando-se em consideração a segunda cota do “volume morto”. Em maio de 2014 foram acrescidos 182,5 bilhões de litros de água da reserva técnica e que já estão acabando. O governo do estado de São Paulo, que expôs ao mundo a falta de gerenciamento para com o bem mais importante que existe para a sobrevivência de qualquer espécie, segue a linha de raciocínio acreditando sempre que dias melhores virão e que a água da chuva voltará a encher os reservatórios e que ao final tudo acabará bem novamente. A visão é duramente criticada por geólogos, hidrólogos e pesquisadores ligados ao campo hídrico, econômico, ambiental e político. [cantareiraa] De acordo com Pedro Côrtes, geólogo e professor de gestão ambiental da Universidade de São Paulo (USP), a situação vivida pela população ao longo do ano de 2014 ainda não foi dramática. “Estamos no começo da crise. O pior ainda não aconteceu”, acrescentou o pesquisador. O déficit de precipitação de mais de mil milímetros atrelado ao “esquecimento” no investimento por parte do governo deve gerar ao longo de 2015, marcas jamais vividas na história recente de qualquer cidadão brasileiro, garantem os pesquisadores. [cantareira4]Dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) mostraram que ao longo de 2013, a precipitação acumulada, principalmente entre a Região Metropolitana de São Paulo e o nordeste do estado, na divisa com Minas Gerais, onde estão as seis represas do Sistema Cantareira, oscilou entre 1.300 e 1.500 milímetros. Já em 2014, o acumulado variou em média entre 900 e 1.100 milímetros. Algumas estações não computaram nem 700 milímetros de chuva ao longo de todo o ano. A cidade de São Paulo, principalmente, deve entrar em colapso total antes do final de 2015, onde moradores não terão água para beber, indústrias promoverão a demissão em massa, pela falta de água na produção das mercadorias e a migração de famílias inteiras para outras regiões será única e exclusivamente em função da inexistência de água. Esse é o cenário mais otimista alertado com muita antecedência pelos pesquisadores. O comércio, a indústria e os moradores residentes em São Paulo, bem como a área metropolitana, sentirão não apenas no bolso, mas no método de sobrevivência, tamanha ingerência política. Os pesquisadores, que já haviam indicado a possibilidade ainda em 2013, agora cravam a certeza de que teremos um êxodo urbano, ou seja, a população migrando da cidade grande para o interior, devido, exclusivamente, à falta de água potável para a sua sobrevivência e também pela demissão em massa e a crise econômica que ela irá alavancar. A mídia e o governo não mostraram ainda a gravidade que se aproxima com o fim da água potável dos principais reservatórios, o que não significa que em anos seguintes, o armazenamento não seja recuperado. Cabe à população administrar suas tarefas e gerir a pouca água que resta. Mesmo que chova o dobro do que foi perdido nos últimos dois anos, as represas demorariam, pelo menos cinco anos, para recompor o que foi perdido. São Paulo está à beira do colapso, mas, como sempre, a gente acredita em dias melhores, ou na chuva que cairá. E isso terá um preço muito alto a ser pago por todos. Não existe milagre, mas sim planejamento. E planejamento é o que menos fizeram nos últimos anos para com a água de São Paulo. (Crédito das imagens: Reprodução/Sabesp – Arquivo/Denny Cesare/Moacyr Lopes/ Folhapress Arquivo/Luis Moura/Estadão Conteúdo – Arquivo/Nacho Doce/Reuters) (Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia) http://deolhonotempo.com.br/ agua-deve-acabar-e-colapso-acarretara-em-exodo-urbano-em-sao-paulo-afirmam-especialistas / Enviado pelo navegante e comentarista deste blog, Gerson Machado, um mineiro cidadão do mundo que jamais viu tamanha desfaçatez pelos mundos afora onde tem viajado. Este blogueiro, que vem denunciando a falta de gestão do desgovernador de São Paulo, pergunta: você votou nele? Pois vai fazer todos nós sofrer com isso. O blogueiro não votou em Geraldo Alckmin, e jamais fará isso! . Postado por richardjakubaszko às 11:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, chuva, cidadania, denúncia, ética, imprensa, política Nenhum comentário: domingo, 11 de janeiro de 2015 Os EUA como alvo? Daniel Strutenskey Macedo [eolica] Energias alternativas em pane... Além de ver o sofrimento do Irã, a Arábia Saudita espera obter um segundo dividendo político-econômico com a brusca queda do preço do petróleo: testar a resiliência da produção norte-americana do petróleo de folhelho (shale oil, em inglês), uma rocha sedimentar que é explorada por meio de técnicas conhecidas como fratura hidráulica e perfuração horizontal. Nos últimos anos, essa indústria se desenvolveu de forma impressionante nos EUA. A revolução do folhelho é um fenômeno que dificilmente ocorreria em outro país que não os Estados Unidos. Graças a um sistema regulatório que permite um investimento rápido e a uma legislação que dá ao dono da terra (e não ao governo) os direitos de mineração, a produção nas formações de folhelho foi acelerada e hoje envolve 6 mil companhias diferentes disputando e aquecendo um mercado abastecido por 4 milhões de poços nos EUA. Neste cenário, a produção norte-americana de petróleo cresceu 60% desde 2008 e, até 2016, o país pode se tornar o maior produtor do mundo, ultrapassando a Arábia Saudita. Há tanto petróleo no mercado dos EUA que o país se tornou autossuficiente e, em junho, pela primeira vez em quatro décadas, o governo autorizou exportações de petróleo cru. [petrobras] Os privatistas da Petrobras estão alegres... O folhelho colocou Washington na rota de uma independência energética que preocupa os sauditas, pois poderia minar a antiga parceria entre os dois países, baseada na troca de segurança militar pela segurança energética. Para a Arábia Saudita, o preço baixo do petróleo pode ser um obstáculo para a novata indústria norte-americana, uma vez que a maioria dos milhares de empresários envolvidos na produção tem grandes dívidas, feitas para financiar o início da exploração. Está claro que a Arábia Saudita resolveu deixar arder um mercado em chamas. Encastelados em reservas gigantescas de petróleo e dólares e com a produção mais barata do mundo, os sauditas vão perder, mas menos do que seus rivais e até aliados. De quebra, vão ver alguns possíveis concorrentes saírem do mercado ou adiarem explorações consideradas demasiado caras, como no Ártico ou em águas profundas – caso do pré-sal da Petrobras, o que ajudar a explicar a queda nas ações da estatal brasileira. O conforto saudita com a depreciação acelerada do petróleo é tão grande que, em 22 de dezembro, o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, não colocou prazo para acabar com a estratégia de não interferir no mercado. Questionado pela CNN até quando seu governo manteria a produção constante, foi conciso: “para sempre”. Para sempre, diz a OPEP, mas dou 6 meses... . Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, gás de xisto, mundo moderno, Petrobrás, Petróleo, pré-sal Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de janeiro de 2015 Livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", saiu a versão e-book. http://www.editoraufv.com.br/produto/1591055/ meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu-2a-impressao Richard Jakubaszko Finalmente, saiu pela Amazon a versão e-book do livro que escrevi em parceria com o advogado Fábio Lamonica Pereira. A edição impressa já anda esgotando a 3ª impressão na Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG. O preço do livro impresso é de R$ 38,00 e quem desejar um exemplar é só clicar na capa ao lado, vai direto ao site da UFV. A versão e-book tem preço pela bagatela de R$ 26,00 na livraria virtual da Gato Sabido: http://www.gatosabido.com.br/search/?Action=search No site da Amazon existem alternativas para se encontrar outras livrarias virtuais, através do link: http://www.amazon.com.br/gp/aw/d/B00RVZLD8K/ref=mp_s_a_1_15?qid=1420665831&sr= 8-15&pi=SY200_QL40 Na aba direita deste blog há uma sinopse do livro, é só deslizar a barra de rolagem, até encontrar a capa... . Postado por richardjakubaszko às 13:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: informática, livro Meu filho um dia tudo isso será teu Um comentário: 1. [blank] Miro Saraiva11 de janeiro de 2015 21:49 Oi Richard, parabéns pelo sucesso do livro e eu, particularmente, sinto honrado em ter tido participação no processo para que a obra se tornasse uma realidade... abraço... Miro, Editora UFV ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 7 de janeiro de 2015 Porque me orgulho deste país (III): Mais médicos zera mortalidade infantil no Piauí. Richard Jakubaszko [estetosc] Os médico cubanos zeraram a mortalidade infantil em algumas cidades do Piauí. No vídeo abaixo, produzido pela TV Meio Norte, ancorado no Youtube, você pode se orgulhar também do que se está fazendo nos sertões do Brasil, com o povo e sua saúde, nesse Programa Mais Médicos, tão criticado por politicos, pela mídia partidarizada, e até mesmo por médicos e suas associações. A população no interior do Brasil cresceu muito, a saúde deteriorava por falta de assistência médica, Dilma percebeu o problema, convocou os médicos brasileiros através de editais, mas menos de 200 médicos se inscreveram, para um programa que precisava de mais de 14 mil médicos, mesmo oferecendo salários de R$ 10 mil reais. Então vieram os cubanos, e resolveram. Saúde ao médicos cubanos! Os coxinhas, que cortem os pulsos... . Postado por richardjakubaszko às 12:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coxinhas, Dilma, saúde, superpopulação, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de janeiro de 2015 O tempo e o vento Richard Jakubaszko Recebi criativa mensagem da FMC, enviada em forma de vídeo pela Thaís Frausto da Alfapress, desejando bons ventos para 2015, uma ideia otimista e intimista, baseada em textos do escritor Eduardo Moreira. Vale a pena assistir, e refletir. . Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, cotidiano, criatividade, mundo moderno, natureza, poesia Nenhum comentário: domingo, 4 de janeiro de 2015 O protegido Jânio de Freitas [bolsonaro] Bolsonaro em delirius... O deputado que está nos jornais por insultar a deputada Maria do Rosário chegou a isso por um percurso sem curvas nem desvios. Sua entrada na vida pública deu-se quando fez um plano para explodir a adutora de água do Rio, além de outros crimes, caso não fossem aumentados os soldos dos tenentes, seu posto no Exército. Deu o plano a "Veja", para chantagear o governo, e atribuiu a divulgação à mulher. Mas a autoria não era dela e, assim como a chantagem, era passível de processo criminal. [Bolsonaro] A proteção de casta assegurou a impunidade do tenente terrorista. Como capitão, deixou a ativa para eleger-se deputado, com os votos dos militares e suas famílias no Rio, aos quais tem representado com a precisão atestada por suas sucessivas reeleições. Sempre obrando uma imbecilidade agressiva em seguida a uma cretinice violenta, e vice-versa. Sempre sujeito a um artigo do Código Penal e do Regimento da Câmara. E sempre impunemente. O ataque à deputada Maria do Rosário, e às mulheres em geral, começou na impunidade ao plano terrorista. Sua defesa a pretexto da liberdade de expressão não tem cabimento: a liberdade de expressão não inclui o direito de agredir verbalmente. Ou, do contrário, não existiriam as tão conhecidas ações penais por calúnia, difamação e injúria, entre outras. Publicado na Folha de SP, 23/12/2014: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ 201392-o-relegado.shtml . Postado por richardjakubaszko às 19:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ditadura, Jânio de Freitas, política, terrorismo Nenhum comentário: sábado, 3 de janeiro de 2015 Até homossexual tem mãe! Richard Jakubaszko [BOLSONARO-FALA-SOB] A dúvida que me fica sobre essa excrescência humana chamada de Jair Bolsonaro é se o cara é nazista ou imbecil (no sentido lato da palavra, parvo, fraco de espírito, tolo). Talvez ambas as coisas... Neste vídeo, montagem com recortes de entrevistas e declarações do deputado mais "simpático" da extrema direita tupiniquim. Talvez esse cara é quem não teve mãe, foi ejetado, cuspido de algum lugar... . Postado por richardjakubaszko às 10:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, política, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de janeiro de 2015 Como é a cerimônia de posse de Presidente da República Richard Jakubaszko [Dilma] É hoje a cerimônia de posse de Presidente da República no Brasil. Apesar das inúmeras tentativas dissimuladas da oposição de levar à Justiça factoides supostamente impeditivos de Dilma Rousseff tomar posse para cumprir seu segundo mandato, a cerimônia está acontecendo neste momento em Brasília. Democracia é assim, se faz eleição, o povo vota, o eleito toma posse, e governa. Vai ser assim, ó (vai em forma de desenho animado para que tucanos empedernidos entendam direitinho...): . Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, Dilma, ética, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de dezembro de 2014 Meus desideratos para 2015 [brasil_brasileiro] Richard Jakubaszko Se os fatos abaixo acontecerem em 2015 teremos um ano ótimo, será o melhor da década (não precisam ser todos, pelo menos 60% já estaria de bom tamanho): 1 – que chova no sistema Cantareira, 30 dias sem parar... 2 – que o ministro Gilmar Mendes devolva a ação da OAB ao plenário do STF para acabar de vez com as campanhas financiadas por empresas. 3 – que os corruptos da Petrobras sejam julgados e condenados, e que a eles façam companhia todos os políticos comprovadamente envolvidos. 4 – que o mensalão mineiro dos tucanos vá a julgamento. 5 – que o trensalão do Metrô de São Paulo seja levado à Justiça. 6 – que o meu Internacional seja Campeão da Taça Libertadores da América. 7 – que o Carnaval de 2015 seja cancelado, mas o feriadão seja mantido. 8 – que as águas do rio São Francisco verdejem o Nordeste. 9 – que o Bolsonaro seja caçado por falta de decoro parlamentar. 10 – que os biólogos, agrônomos e as prefeituras reconheçam que têm de abrir mais espaço com terras para as árvores poderem absorver água nas calçadas do Brasil, e aí não desabem mais. 11 – que Fernando Henrique Cardoso fique tímido definitivamente e nunca mais dê entrevistas ou pitacos sobre política, e desista de escrever. 12 – que a revista Óia seja vendida para os herdeiros de Joseph Pulitzer. 13 – que a construção da Usina de Belo Monte não seja interrompida pela 24ª vez pelos ambientalistas e procuradores irresponsáveis. 14 – que haja uma reforma política pra valer no Brasil. 15 – que se descubra a cura dos cânceres, do Alzheimer e do Parkinson. 16 – que as minhas alergias cessem, como por milagre. 17 – que se moralize o futebol no Brasil, acabando com os agentes de jogadores, e que a Globo pare de transmitir futebol, assim teremos jogos à noite a partir de 20 ou 21 horas. 18 – que apareça o verdadeiro dono do jatinho acidentado em que morreu Eduardo Campos 19 – que se faça e aprove no Congresso Federal a regulamentação da mídia. 20 – que algum brasileiro ganhe o prêmio Nobel, vale qualquer área. [fogos-de-artificio] Este blogueiro deseja a todos os amigos do blog um ano de muita paz, saúde e produtividade. E quem desejar pode me enviar seus desideratos, na caixa de comentários aí embaixo. , Postado por richardjakubaszko às 20:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, árvores, esporte, ética, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 30 de dezembro de 2014 O instrumento eletrônico que imita a voz humana Richard Jakubaszko [Theremin] A antena redonda à esquerda controla o volume, enquanto a vertical controla a frequência. O Theremim é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos, controlado sem qualquer contato físico pelo músico. O ouvinte tem a nítida sensação de ouvir uma voz humana. No vídeo abaixo uma demonstração do instrumento. Seu nome vem da versão ocidental do nome do seu inventor, o russo Léon Theremin, que patenteou seu dispositivo em 1928. O instrumento é controlado através de duas antenas de metal, que “percebem” a posição das mãos do músico e controlam osciladores de frequência com uma das mãos, e com a outra o volume, de forma que não seja preciso tocar no instrumento. O Theremim usa o princípio do heteródino para gerar um sinal de áudio. O circuito responsável pela frequência inclui dois osciladores de rádio. Um deles opera em uma frequência fixa, enquanto a do outro é controlada pela distância da mão do músico em relação à antena de frequência. A mão funciona como uma placa aterrada (sendo o corpo do músico a conexão com a terra) de um capacitor variável em um circuito LC (indutor-capacitor), que é parte do oscilador e determina sua frequência. A diferença entre as frequências dos dois osciladores a cada momento permite a criação de diferentes tons na faixa de frequências audíveis, resultando em sinais de áudio que são amplificados e enviados para um autofalante. . Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, música, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: domingo, 28 de dezembro de 2014 Opinião Richard Jakubaszko Podem me matar, podem me prender, que eu não mudo de opinião... Genial! Há que se ter opinião. Mas opinião própria, não a opinião terceirizada, o pensamento politicamente correto. Da opinião do senso comum, eis que a unanimidade é burra. Podemos mudar de opinião, porque pensamos. Não devemos ter vergonha disso. Mas não porque outros nos pressionaram. Reavalie-se, sempre!!! . Postado por richardjakubaszko às 10:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, ideologias, música, polêmica, política Nenhum comentário: sábado, 27 de dezembro de 2014 Luz para combater bactérias, ao invés de antibióticos. [luz_antibiotico] Espécie de lanterna com lâmpadas de led, equipamento foi testado pelo exército americano. Richard Jakubaszko Ao invés de antibióticos que agridem o estômago, luzes, que se mostram capazes de tratar infecções. Essa foi a ideia desenvolvida pelo estudante pernambucano Caio Guimarães, que durante um estágio no Wellman Center, laboratório de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), desenvolveu a tecnologia capaz de tratar infecções através da irradiação de luz nos tecidos humanos. Veja abaixo o vídeo produzido pelo Diário de Pernambuco. Em uma frequência que mata até mesmo as bactérias mais resistentes, os equipamentos são capazes de eliminar a infecção em cerca de uma hora. Bem mais eficiente que os antibióticos que existem no mercado farmacêutico, o mecanismo já foi testado em uma pesquisa patrocinada pelo exército norte-americano para eliminar uma bactéria encontrada em ferimentos de soldados que foram ao Iraque. Como uma lanterna portátil, o equipamento conta com lâmpadas de led calibradas para irradiar uma frequência exata de luz, que é visível a olho humano e não tem efeitos colaterais. Uma microagulha guia a luz da fonte para dentro dos tecidos humanos, atingindo até mesmo áreas mais profundas. Em fevereiro de 2015, o trabalho será apresentado no Photonics West, em São Francisco, na Califórnia. Publicado em http://asboasnovas.com/tecnologia/ invencao-de-estudante-brasileiro-substitui-antibiotico-por-luz . . Postado por richardjakubaszko às 18:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, medicina, mundo moderno, saúde, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de dezembro de 2014 Por que as árvores caem? Richard Jakubaszko Árvores caem porque estão maltratadas. As fotos deste post ilustram bem isso. No campo ou em florestas isso não acontece. [arvore] Não existem raízes. Elas deveriam ter a largura e altura da copa. Só na véspera de Natal, em São Paulo, caíram 33 árvores. Uma pessoa morreu dentro de um taxi. No dia de Natal mais 8 árvores foram abaixo. Impedidas de ter raízes, nas grandes cidades, as nossas queridas árvores desabam sobre automóveis, matam pessoas, causam transtornos e prejuízos. Culpa das prefeituras ou da imbecilidade dos cidadãos urbanos? De todos nós! Cidadãos urbanos, que têm saudosismos e sonhos idílicos do campo, idolatram florestas, mas parecem ter nojo e aversão de pisar na terra, cercam os troncos das árvores com cimento ou asfalto, impedindo a infiltração da água das chuvas. Impedem, assim, os alimento das árvores. [arvore] Olha só, que imbecilidade!!! Consequência: as árvores não têm raízes grandes o suficiente para suportar seus tamanhos e desabam quando as ventanias as balançam. Já as águas correm para as áreas mais baixas, onde moram os mais pobres, inundam tudo, alagam ruas, avenidas, casas, levam sonhos e vidas ladeiras abaixo. Porque todos os espaços, os quintais, varandas, jardins, são azulejados, cimentados e impermeabilizados. Imbecilidade urbana, modernidade imbecil. Todas as grandes cidades brasileiras padecem desse mal contemporâneo, de sufocar as árvores, de exterminar áreas verdes com grama e árvores, especialmente nas calçadas, que "emolduram e ornamentam" as ruas e avenidas por onde trafegam as imbecilidades de quatro rodas, cujos motoristas ainda reclamam dos buracos e irregularidades dos alfaltos, pois detestam os eficientes paralelepípedos. Asfaltos que são feitos com dois ou três centímetros de espessura, e que em suas rachaduras penetram águas, que lavam as areias secas por debaixo de sua "sustentabilidade", provocando crateras imensas (ver foto abaixo, a marca do recapeamento) onde afundam os tais animais de quatro rodas e matam os donos de duas patas. [cratera] Capa asfáltica recente, de 2 cm, afundou; na calçada, outra árvore... [cratera] Por baixo do asfalto a terra fica seca, vira areia. Se houver infiltração a água vai minando, vai minando, e viram enormes crateras no asfalto... A cratera da foto acima aconteceu nos EUA. Em julho de 2010 "entrevistei" uma árvore, publicada aqui no blog, leia o que ela nos informa em "Se as árvores falassem": clique aqui . Postado por richardjakubaszko às 15:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: árvores, cotidiano, denúncia, ética, hipocrisia, imbecilidades, mundo moderno, politicamente correto, sustentabilidade 5 comentários: 1. [blank] Mario Ernesto Humberg26 de dezembro de 2014 18:03 Oi Richard – as árvores caem mais por falta de raízes profundas, mas também caem, pelo menos parcialmente, por efeito de raios, ventanias e temporais. Este ano caíram na minha casa parte de duas paineiras que havia plantado há quase 40 anos, causando grandes danos. Abraço Mario Ernesto Humberg Presidente e Consultor Sênior CL-A Comunicações ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Guilherme Landgraf27 de dezembro de 2014 12:52 Richard, muito bom... Hoje, como "urbanóide" da capital paulista, também vejo alguns outros pontos: Plantio de espécieis inadequadas (eucalipto), ataque de cupins, poda inadequada, etc... Abs Guilherme ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de dezembro de 2014 13:25 Guilherme, as árvores urbanas sofrem ainda das ervas de passarinho, que são parasitas, matam as árvores à míngua, e a falta de água para as árvores, por causa dos cercadinhos de concreto, aceleram a morte das mesmas. A prefeitura de São Paulo proíbe vc podar as árvores e/ou limpar as mesmas das ervas de passarinho. abs Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Isadora Herrmann29 de dezembro de 2014 11:27 Richard, Que previsão, hein? Feliz Natal e um ótimo 2015 pra ti! Abs ISadora ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH30 de dezembro de 2014 19:54 Richard, boa previsão. Mas os números cresceram depois do seu post: os temporais dos últimos dois dias derrubaram 480 árvores na cidade de São Paulo. De acordo com novo levantamento da Secretaria da Coordenação das Subprefeituras, 360 árvores caíram "por causa das fortes chuvas e da alta velocidade do vento" que atingiram a cidade na madrugada de segunda-feira (29). Outras 120 quedas foram registradas até as 18h30 desta terça-feira (30). Simples assim... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 25 de dezembro de 2014 Ave Maria, de Gounod, em flauta peruana: genial! Richard Jakubaszko Uma das mais lindas músicas de todos os tempos: Ave Maria, de Charles Gounod (1818-1893), compositor francês famoso sobretudo por suas óperas e músicas de cunho religioso. Interpretada por Daniela de Santos (Augsburg, Alemanha) solista que através de uma prosaica flauta peruana consegue enlevar as almas mais empedernidas. Belíssimo! . . Postado por richardjakubaszko às 19:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, música, talento, vídeo Um comentário: 1. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus6 de abril de 2015 16:48 LINDO! LINDO! LINDO! Emociona-me cada vez que ouço essa canção, ainda mais nessa versão, na Flauta. Paraabéns; arte pura. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 24 de dezembro de 2014 Noite feliz (Stille Nacht, Heilige Nacht/German) Richard Jakubaszko Noite feliz é uma das mais belas canções criadas pelos humanos. No vídeo abaixo uma belíssima interpretação. Em 24 de dezembro, milhares de turistas irão mais uma vez para Oberndorf, perto de Salzburgo (região central da Áustria), onde há 185 anos foi composta "Noite Feliz", uma das mais conhecidas canções natalinas. "Stille Nacht, Heilige Nacht " em alemão, "Noite Feliz" em português, "Silent Night" em inglês, "Douce Nuit" em francês: hoje traduzida para 330 idiomas, a canção de Natal austríaca foi criada por acaso, quando quebrou o órgão da igreja do povoado de 6.000 habitantes. Em 1818, dois dias antes do Natal, o antigo órgão da igreja de São Nicolau, a paróquia do padre Joseph Mohr, parou de tocar. Para não decepcionar os fiéis, o sacerdote pediu ao amigo Franz Xaver Gruber, maestro e organista do vizinho povoado de Arnsdorf, para compor uma melodia para um texto de Natal que ele havia escrito dois anos antes. Na Missa do Galo de 24 de dezembro, o padre Joseph Mohr, com sua bela voz de tenor, e que tocava violão, e Gruber, com sua bela voz de baixo, interpretaram pela primeira vez, em alemão, a canção "Noite Feliz". Portanto, Noite Feliz pra vc, comemore, bebemore, mas não esqueça do aniversariante, Ele é o nosso presente. . Postado por richardjakubaszko às 13:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, Natal, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de dezembro de 2014 Agro DBO: não ao desperdício. Richard Jakubaszko [img] Agro DBO deste mês traz conteúdo editorial para todos os tipos de interesses dos leitores, sejam pessimistas ou otimistas, a começar pela matéria de capa, “Manejo a conta-gotas”, em trabalho do jornalista José Maria Tomazela, que foi investigar a criatividade de alguns agricultores no uso econômico da água para irrigação em tempos de crise hídrica. E Amílcar Centeno revela a racionalidade da opção pelo uso da irrigação, como o único caminho para enfrentar a falta de chuvas. Ainda em tempos de instabilidade climática, quando chove de menos ou de forma irregular nas regiões onde se processam as semeaduras da safra de verão 2014/ 15, a jornalista Marianna Peres nos relata na matéria “Soja noturna” a estratégia do plantio durante a noite, com uso da tecnologia da agricultura de precisão, para recuperar os dias perdidos na espera das chuvas que atrasaram, e tentar, simultaneamente, minimizar problemas óbvios que desde já podem ser previstos, seja para a colheita da atual safra e o plantio da segunda safra, que, já se sabe, também vai atrasar. Ao mesmo tempo, cada agricultor com suas características, a certeza da presença indiretamente estimulada das pragas e doenças, seja na safra de verão, seja na safrinha, justamente por causa dos atrasos no plantio de agora, involuntário, é verdade, mas que coloca a perspectiva de incertezas e de problemas futuros, até mesmo na logística. No artigo “Uma nova fronteira agrícola?” Evaristo de Miranda antecipa que a proibição de queimadas na cana-de-açúcar no estado de São Paulo, a partir de 2017, vai colocar cerca de 350 mil hectares de terras férteis e agricultadas disponíveis para serem reutilizados em outras atividades. Daniel Glat avalia o futuro comportamento do mercado de sementes, especialmente de soja, que vai receber novos lançamentos, vai ficar mais competitivo e, espera-se, mais favorável aos agricultores. Decio Gazzoni nos mostra que o controle eficiente de pragas e doenças, obrigatoriamente, deve passar pelo conhecimento prévio de como esses inimigos se propagam. Agro DBO é assim, tem paixão por agricultura. Analisamos informações, fatos e tendências, tudo isso feito por especialistas, para manter o leitor bem informado. Envaidece-nos poder afirmar que, assim como as modernas tecnologias de plantio e colheita, conteúdo jornalístico de boa qualidade é essencial, condição sine qua non de sobrevivência e competitividade. Por isso, assinar Agro DBO é vital para você se atualizar e participar, pari passu, com o que há de mais importante no mundo moderno. Fique bem informado, é um direito seu: assine Agro DBO. Ligue 0800-110618 A ligação é por conta da gente. Aos que desejarem manifestar suas opiniões, sugerimos enviar e-mail para redacao@agrodbo.com.br Você poderá ler a edição na íntegra em www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, água Nenhum comentário: domingo, 21 de dezembro de 2014 8 agricultores de 8 países: são 8 heróis. Richard Jakubaszko Competente comercial da New Holland, valorizando o trabalho dos heróis agricultores que produzem alimentos para o mundo. No vídeo, lindas cenas do cotidiano, capturadas por câmeras sensíveis. Pertence à "The Seeds of Life Series". É mais uma iniciativa da CNH Industrial para divulgar a Expo Milão 2015 (maio/ outubro2015 - Milão-Itália), onde se debaterá a produção sustentável de alimentos para uma população crescente. . Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, fome, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de dezembro de 2014 Querida neta, o Alckmin quer proibir você de visitar seus avós Richard Jakubaszko [bitrica-1] Imaginei enviar e-mail pra minha neta de 11 anos, a Beatriz, que mora lá em Cuiabá, começando o texto pelo título deste post. Desisti da tresloucada empreitada, com receio de ser mal interpretado, ou de parecer um avô desnaturado. É que ela ainda não entende de política... Acontece que, por decisão do (des)governo do estado de São Paulo, talvez tenha de ser obrigado a tomar outra atitude, eis que é prática e tradição da nossa única neta, pelo menos uma visita anual aos seus avós, junto com seus pais, justo no Natal, Ano Novo e mais alguns dias a título de férias. [alckmin_eleicao]Ocorre que o (des)governo de São Paulo ameaça aos usuários de água (da multinacional Sabesp) que ultrapassarem 20% do consumo de água, com uma multa de 20%, adicional ao valor da água consumida, evidentemente. E, se o consumo ultrapassar os 20% a multa poderá ser de 50% adicionais. Val faltar dinheiro pra pagar tanta multa, pois não poderei proibir a neta e seus pais de tomarem banho, por exemplo. Em pleno verão de São Paulo, com todo esse calor, como dizer pra neta que hoje não vai poder tomar banho? Ou seja, a conta vai estourar, como acontece todo final de ano lá em casa. Porque onde vivem duas pessoas, e o consumo é de 11 a 14 m3/mês, quando chegam mais três pessoas, esse consumo sobe para 18 a 20 m3, o que é absolutamente normal e todo ano é assim. Mas a Sabesp e o (des)governador não sabem disso, evidentemente, nem os burocratas que são os assessores do (des)governador. Por tabela, eles já avisaram, vai ter multa. E assim, proíbem aos paulistanos, por tabela, receber visitas em casa, mesmo que sejam netas únicas. [agua] Tudo isso porque o (des)governo de São Paulo não planejou aumentar a área de captação de água para consumo da população crescente. Porque deixa vazar água nas tubulações do centro velho da capital paulista, por onde se perde mais de 40%, talvez 60% da água tratada que é originária do sistema Cantareira. Excesso de gestão do (des)governo de São Paulo. Cadê a água Geraldo Alckmin? . Postado por richardjakubaszko às 15:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, ética Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de dezembro de 2014 Chuvas de verão Fernando Penteado Cardoso * [fim] Toda a água que escoa pelas bacias do Rio Amazonas, Rio Tocantins, Rio São Francisco e Rio da Prata se origina do deslocamento de massas incomensuráveis de vapor d'água formadas sobre o oceano Atlântico Equatorial aquecido pelo sol. A rotação da terra de oeste para leste, que origina os ventos alísios soprando do leste, coloca a extensa planície amazônica debaixo dessa imensa calota úmida. Ao encontrarem o obstáculo da cordilheira dos Andes e as áreas de alta pressão atmosférica sobre o oceano Pacífico, bem como por efeito da rotação, essa volumosa corrente gasosa sofre uma deflexão à esquerda e prossegue até alcançar o sul do país. Ao longo desse percurso, prosseguindo para o sul como ventos noroeste, rumo esse bem conhecido como “chovedor”, muita água se precipita como chuva, parte formando rios, parte tornando a se evaporar em um processo natural de reciclagem. Ao se encontrarem com as frentes frias procedentes do sudoeste, formam-se as “zonas de convergência” nas quais chove pela condensação da água atmosférica vaporizada, toda provinda do mar e a ele retornando como rios caudalosos. Não existe produção de água no território continental, seja ou não florestado. Tanta água das chuvas pode ser avaliada pela vasão dos rios que a devolvem ao mar. O volume conjunto dos quatro rios mencionados soma a 7,61 quatrilhões de metros cúbicos por ano, suficiente para formar um lençol d´água de 90 cm se o Brasil fosse plano e murado. A comparação das vazões mostra a imensidão do Rio Amazonas com 209.000 metros cúbicos por segundo - m3/s, Rio Tocantins - 11.000 m3/s, Rio São Francisco - 1.500 m3/s; Rio da Prata - 20.000 m3/s. Navegadores em nosso litoral relatam que a temperatura da superfície do mar (TSM), ao longo da costa dos estados do RJ e SP, está acima da normal o que provocou a proliferação de algas coloridas tornando rosadas grandes extensões marítimas. Afirmam ainda que estão pouco ativas as correntes marítimas frias, que surgem das profundezas, aflorando em Cabo Frio e a leste da Ilha Bela. Haveria correlação entre esses fatos e a “bolha” de alta pressão atmosférica que vem dificultando a entrada das correntes úmidas mencionadas, ditos “rios que voam”, fazendo que despejem sua água no meio do caminho, provocando inundações regionais e a atual falta de chuvas no sudeste do país? Estamos enfrentando uma situação inédita, com precipitação de 723 mm nos 12 meses findos em Outubro pp, a menor dos últimos 123 anos, 48% inferior à média de 1.395 mm (Campinas/SP). * Eng. Agr. sênior, USP-ESALQ, 1936. . Postado por richardjakubaszko às 15:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, ambientalismo, chuva, Fernando Penteado Cardoso, mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de dezembro de 2014 O último castrati da história [Moreschi] Alessandro Moreschi, 1875 Richard Jakubaszko Alessandro Moreschi (1858-1922) era proveniente de uma família pobre e numerosa, e aos 7 anos de idade foi submetido a uma cirurgia de castração em 1865 para curá-lo de uma hérnia inguinal. Aparentemente, esse era um procedimento comum na Itália da época para solucionar tal problema. Também era comum a castração de crianças com voz e talento, para que mantivessem a voz de soprano, sem a interferência dos hormônios. Moreschi, portanto, foi o último castrati da história. Aqui, a voz de Moreschi, em gravação de 1902 ou 1904: Iniciou seus estudos de canto em 1871 na escola de Salvatore di San Lauro, sob a direção de Gaetano Capocci - organista e compositor de música sacra, mestre de capela da Basilica di San Giovanni in Laterano, em Roma. Capocci promoveu a aceitação de Moreschi no coro da Capela Sistina, em 1883. A castração infantil para fins artísticos fora proibida em 1870, mas à época alegou-se que a castração de Moreschi ocorrera antes da proibição. Assim, Alessandro tornou-se solista do coro entre 1883 e 1898, ano em que assumiu a diretoria do coro, cargo no qual manteve-se até 1913, exercendo, além das atividades artísticas, funções administrativas. Chegaram até os dias atuais gravações que realizou entre 1902 e 1904, nas quais interpreta dez obras compostas especificamente para sua tessitura vocal. Essas gravações têm excepcional valor, pois são o único registro do canto dos castrati. Segundo a crítica, porém, Moreschi, apesar do timbre marcante, mostra sua técnica marcada pelo gosto do século XIX (com uso abundante de portamenti), muito distante da ópera barroca, não podendo, portanto, ser considerado como equivalente aos castrati do século XVIII - época em que esses cantores tiveram seu auge. O último deles, Giovanni Battista Stracciavelutti - mais conhecido como Giovanni Battista Velluti (1780-1861) - já se aposentara trinta anos antes do nascimento de Moreschi. O "Anjo de Roma" teve entretanto muito sucesso em sua época. Cantou durante os funerais de Napoleão III, interpretando a parte do soprano solista na Missa da Requiem de Verdi em Ravena. Vivia em Roma, numa bela casa, na zona do Trastevere (via della Lungara). Nos seus últimos anos, porém, Alessandro Moreschi foi esquecido e viveu solitário. Faleceu em Roma, sem a companhia de seu filho adotivo, Giulio (Giulietto) Moreschi, que atuava como tenor, sobretudo na Basilica di Santa Maria Maggiore, e também como ator de cinema, em filmes como, por exemplo, Lo sceicco bianco de Fellini. Sua sepultura está localizada no cemitério Campo di Verano. . Postado por richardjakubaszko às 12:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, história, Igreja Católica, música, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown17 de dezembro de 2014 19:33 Richard, muitíssimo obrigada! Um forte abraço ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 16 de dezembro de 2014 O Big Bang brasileiro Rogério Arioli Silva * [engrenagem]O advento da delação premiada para o Brasil pode ser comparado com a descoberta do bóson de Higgs para o restante do mundo. A existência desta partícula - que havia sido prevista em 1964, foi confirmada em 14 de março de 2013, e reafirmou algumas teorias que necessitavam da sua comprovação para serem legitimadas. A delação também fez isso. Todo mundo falava, todo mundo sabia da presença da corrupção. Entretanto, ninguém tinha a coragem (?) de assumi-la, como sendo o cordão umbilical das relações incestuosas com o estado brasileiro. Somente existiram condições tecnológicas de provar a existência do bóson após a construção, em 2008, do Grande Colisor de Hádrons. Esse imenso laboratório de 27 km de extensão e 175 m de profundidade, localizado na fronteira entre a França e a Suíça é uma espécie de pista de corrida de partículas. Postas a correr numa velocidade próxima à da luz elas irão colidir, simulando o que ocorreu no Big Bang, ou seja, no momento da criação do universo. Certamente os túneis escavados pelas grandes construtoras brasileiras por onde, historicamente, transitam os bilhões surrupiados serão bem maiores do que estes míseros 27 km. Saem de Brasília e se ramificam para todos os locais do país onde alguma obra pública esteja prevista. São canais subterrâneos imensos onde habitam ratos de terno e gravata, sejam empresários, políticos e autoridades de governos que se esgueiram nas sombras fétidas do esgoto brasileiro. Graças a isso faltam esgotos no país e pessoas morrem de doenças ligadas à falta de saneamento básico. Essa quadrilha tem seu “modus operandi” aperfeiçoado ao longo de décadas de vida nas sombras. Historiadores dizem que o país já começou mal e a corrupção veio junto com as caravelas portuguesas. Não importa se é verdade ou não. O que importa é que agora, com a delação, ela possa diminuir, embora seja muito difícil que termine nesta geração. Na ânsia de salvar a própria pele os corruptos viraram delatores. Essa é a característica dos roedores. Alteram seus hábitos alimentares de acordo com as circunstâncias, podendo tornar-se predadores uns dos outros. É o caso, agora. Se alguém imaginava existir alguma ética nesses assaltantes do dinheiro público, enganou-se. Não cabe a indignação com aquele advogado que, na defesa do seu cliente, afirmou não ser colocado nenhum paralelepípedo no Brasil sem o devido pagamento de propina. A única ressalva é o termo usado. Propina é um termo pesado demais. Que tal comissão? Ou quem sabe “agrado”? De todo modo, apesar da crueza do termo, ele está coberto de razão. Ao invés da justiça criticá-lo, pela exposição de tão dura realidade, seria melhor enquadrá-lo. Aliás, por que não enquadrar todo o advogado que defende o corrupto, se este for efetivamente condenado? Todo cidadão tem o direito à defesa, é o que dirão os arautos dos direitos humanos. Entretanto, aqueles humanos que não são corretos devem pagar pelos seus crimes, e essa responsabilidade deveria também atingir alguns advogados, sim. Se eles também são pagos com o dinheiro oriundo da corrupção, não há porque não enquadrá-los. Pode ser a garantia de que pelo menos os mais caros e famosos declinarão da defesa de alguns figurões corruptos e endinheirados. A partícula de Deus, como é popularmente conhecido o bóson de Higgs, tem potencial para destruir o universo, alertou o famoso físico inglês Stephen Hawking. Segundo ele, apesar de improvável, ao atingir elevados níveis de energia, a partícula poderá tornar-se instável, provocando uma decadência do vácuo e um colapso do espaço-tempo. Seja lá o que isso signifique, não se imagina que a delação premiada tenha o mesmo poder. Todavia, contém o potencial de provocar grandes danos a um governo que está apenas começando. Dependendo da postura assumida, se houver leniência, ou qualquer tipo de interferência dos poderes constituídos no aprofundamento das investigações, haverá resposta das ruas. A parte da sociedade que age com honestidade e retidão de princípios não consegue mais conviver com a carne putrefata daqueles que, ao invés de servir o cidadão, servem-se dele de maneira gananciosa e imoral. Essa doença contagiosa que metastaseou-se em grande parte dos órgãos brasileiros precisa ser tratada com o devido rigor, nem que isso signifique sua extirpação pura e simples. Pelo menos a parte restante viverá com a devida dignidade. O mundo descobriu a partícula de Deus. A delação premiada levou o Brasil a descobrir, sem querer, a linguagem do Diabo. * o autor é engenheiro agrônomo e produtor rural no MT. . Postado por richardjakubaszko às 13:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, denúncia, ética, hipocrisia, Polícia Federal, política, Rogério Arioli Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 Meu orgulho com o Brasil (II): o nosso IDH Richard Jakubaszko Fala a verdade, caro leitor, ver o nosso IDH melhorar esse tanto que melhorou, nos últimos 12 anos, não traz orgulho a todos nós brasileiros? Perceba que os dados são de1991 a 2010, de lá pra cá melhorou um tiquinho mais... Só não vê quem não quer ver. [mapa] Pode crer, vai melhorar mais ainda. . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, economia, IDH, Lula, política, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 14 de dezembro de 2014 Impeachment? O que vem por aí? Richard Jakubaszko [bandeira-do-brasil]Não haverá nada. A mídia e os tucanos só têm uma intenção, a velha estratégia de sempre, sangrar o governo, gota a gota. Ao mesmo tempo, desvalorizam a Petrobras, o que facilitará sua posterior privatização, e a entrega do pré-sal às multinacionais. Dilma e Lula precisam resgatar a nossa brasilidade, reagindo. [charge] [ah] Verdades cristalinas. . Postado por richardjakubaszko às 11:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política, PT Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 Imbecilidades (II) Richard Jakubaszko São imbecilidades exclusivas dos brasileiros, todas cometidas neste ano da graça de 2014: A maior de todas: [bolsonaro34_estupr] O deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) é, definitivamente, um caso psiquiátrico perdido. Afrontou o Código Penal e o ordenamento jurídico brasileiro, num simples caso de quebra de decoro parlamentar. Ao declarar, da tribuna do parlamento, dia 9/12, que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT/RS): “Não sai não, dona Maria do Rosário, fica aí. Fica aí, Maria do Rosário, fica. Há poucos dias você me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui pra ouvir.” É difícil ordenar ou priorizar a importância e a gravidade, da estrambólica mensagem do moderno brucutu, de tão inusitada que foi a agressão. Seja porque foi contra uma mulher, seja porque é uma mãe de família, seja por ser deputada federal, tudo isso em palavras proferidas no plenário da Câmara dos Deputados, diante de outros legisladores, com tudo gravado em vídeo. Cassar o mandato desse estrupício, que ameaça estuprar uma mulher, é o mínimo que os deputados devem fazer. Já existe uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, feito pelo PT, PCdoB, PSB e PSOL. É uma imbecilidade, mais uma, desse deputado que foi eleito pelo estado do Rio de Janeiro, e que vai ficar na história do legislativo e do anedotário tupiniquim. "Não é Deus" [e-juiz-mas-nao-e-d]O juiz João Carlos de Souza foi parado numa blitz da Lei Seca em 2011. Ele dirigia um carro sem placas e estava sem habilitação. Após a agente Luciana informar Souza de que o veículo seria rebocado, ele se identificou como juiz. A agente de trânsito respondeu que “ele era juiz, não Deus”. Na sequência, o magistrado deu voz de prisão, mas a funcionária do Detran não o acatou. Depois, o juiz processou Luciana por desacato a autoridade. Aí, a primeira instância da Justiça atendeu ao pedido do magistrado e condenou Luciana a pagar R$ 5 mil. Ela apelou à segunda instância. Dia 12/11, a 14ª Câmara Cível do TJ-RJ confirmou a sentença. Será isso uma imbecilidade coletiva do judiciário? A OAB vai pedir o afastamento do juiz João Carlos de Souza, por abuso de autoridade. A decisão de ir ao Conselho Nacional de Justiça foi tomada pelos conselheiros da OAB-RJ em sessão de 13/11. Juiz perde voo e manda prender funcionários da TAM Após perder o horário de embarque de um voo com destino a São José do Rio Preto (SP), o juiz Marcelo Baldochi, titular da 4ª Vara Cível de Imperatriz, no Maranhão, deu voz de prisão a dois atendentes da TAM. O caso aconteceu em 6 de dezembro último. O magistrado chegou ao aeroporto atrasado, mas insistiu em embarcar. Após ser impedido pelos atendentes da companhia, acionou a Polícia Militar, que levou todos para a delegacia da cidade. Baldochi, no entanto, não apareceu para registrar a ocorrência e eles foram liberados. Essa não é a primeira polêmica envolvendo o juiz Marcelo Baldochi. Em 2009, ele foi denunciado por manter 25 pessoas em situação de trabalho escravo na Fazenda Pôr do Sol, na cidade de Bom Jardim, interior do estado. Em bom português: cuidem-se os brasileiros, a qualquer momento podemos nos deparar com um juiz desses pela frente. Agora, Banco Eletrônico passa nota falsa Aconteceu comigo. Semanas atrás, retirei de um caixa eletrônico o valor máximo permitido, de R$ 1.000,00 - para deixar em casa, com o objetivo de cobrir despesas corriqueiras do dia a dia, e que invariavelmente não podem ser pagas em cartão de débito, como um taxi, uma gorgeta ao entregador de pizza, ou remunerar a diarista. Nesta semana, com pouco mais de R$ 100,00 em casa, fiz nova retirada de mais R$ 1.000,00 e juntei com a sobra. Não sei dizer se da retirada anterior, ou desta semana, o fato é que uma das notas de R$ 100,00 é falsa. Reclamei do banco. Não dá para provar, evidentemente, que essa nota falsa me foi fornecida pelo caixa eletrônico. Como não recebi nenhum dinheiro em espécie, de ninguém, fora depósitos diretos feitos em minha conta corrente, fica claro, pelo menos para mim, que o dinheiro falso veio do caixa eletrônico. Minha mulher pagou mico na hora de fechar as despesas na quitanda. A moça do caixa, depois de recusar a nota, ainda deu a entender que minha mulher estava bancando a "esperta", ao tentar repassar (propositalmente) a nota falsa... A informação que recebi no banco é que o prejuízo é meu, por não ter conferido, pois o Banco Central não troca a nota falsa, apenas recolhe, quando a mesma é identificada como tal. Fiquemos espertos, pois os imbecis, na verdade, somos nós os cidadãos brasileiros, especialmente os honestos. Banco passando nota falsa, garanto isso, é só no Brasil. Em Portugal eles vão contar isso como piada de índio brasileiro... . Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ética, imbecilidades, polêmica, política Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 O novo sistema de poder Luciano Martins Costa – Observatório da Imprensa [jornais] O Facebook não tem obrigação de revelar como manipula o sistema de notícias e tem se tornado um novo sistema de poder sem controle social. As empresas de jornalismo estão perdendo o controle do que é notícia. O domínio de empresas de tecnologia na produção e distribuição de conteúdo informativo e opinativo está criando uma nova esfera pública, cujos controladores não estão especialmente preocupados com transparência e ética. Esse é o tema de publicações recentes sobre a maneira como a mídia tradicional ajuda, por omissão, a consolidar no mundo contemporâneo o poder quase absoluto dos tecnólogos que inundam o planeta com uma enxurrada ininterrupta de aplicativos cujas possibilidades as pessoas desconhecem. Uma das análises mais interessantes é feita por Emily Bell, diretora do Centro Tow de Jornalismo Digital, instituto de pesquisas da Escola de Jornalismo da Universidade Columbia, e foi considerada pelo Fórum Mundial de Editores como o mais importante texto sobre o futuro do jornalismo divulgado neste ano (ver aqui, em inglês, a versão editada para o Instituto Reuters, de Oxford, publicada em 2/12 /14). Sua principal qualidade está em marcar o esvaziamento do poder do jornalismo em definir sua própria natureza. Emily Bell observa que as principais decisões que impactam o espaço público da comunicação estão sendo tomadas por engenheiros que raramente pensam em jornalismo, em impacto social da informação ou na responsabilidade sobre como notícias são geradas e disseminadas. “Jornalismo e liberdade de expressão se agregaram como parte de uma esfera comercial onde as atividades de notícias e jornalismo se tornaram marginais”, alerta a pesquisadora. Apontada como responsável pelo renascimento do grupo britânico Guardian, do qual foi diretora de conteúdo digital, ela lembra também que nenhuma das principais iniciativas tecnológicas que dominam o serviço de relacionamentos e interações entre pessoas foi criado ou pertence a empresas jornalísticas. Como as plataformas de mediação social não estão interessadas em contratar jornalistas ou criar estruturas para a tomada de “decisões editoriais”, atividade altamente complexa e custosa – conclui –, o espaço público fica à mercê dos interesses do mercado de tecnologia. Onde mora o perigo Emily Bell comenta que o Facebook usa um conjunto de complicadas fórmulas para decidir como as notícias vão para o alto das páginas pessoais dos usuários; esses mecanismos não apenas determinam o que o indivíduo vai ver, mas também definem, pela constância do uso, o modelo de negócio das plataformas sociais. Esses algoritmos são secretos, não são alcançados pelas regulações que asseguram as liberdades básicas inerentes ao direito à livre informação e à privacidade e, pior, podem ser alterados sem aviso prévio. A diretora do Centro Tow lembra que nenhuma outra plataforma na história do jornalismo criou tal concentração de poder, o que faz do jovem Gregory Marra um dos mais poderosos executivos do mundo. Ele é diretor de produto do sistema de notícias do Facebook e tem apenas 26 anos de idade. Recentemente, Marra repetiu no New York Times o refrão dos tecnólogos segundo o qual a tecnologia é neutra, porque não faz julgamento editorial sobre o conteúdo postado nas redes sociais. Pois é justamente aí que mora o perigo, diz Emily Bell. Ainda que os engenheiros acreditem que não estão tomando decisões editoriais, é isso que fazem suas fórmulas matemáticas. Por exemplo, ela lembra, em junho deste ano pesquisadores registraram que o Facebook manipulou as fontes de notícias de 700 mil usuários para observar como diferentes tipos de informação poderiam afetar o humor das pessoas. A resposta: boas notícias deixas as pessoas mais felizes. A questão dos pesquisadores: como o Facebook ousa brincar, literalmente, com as emoções das pessoas? Em 2010, a rede social fez outra experiência, para verificar como a inserção de notícias sobre eleição estimula pessoas a votar no sistema americano de voto facultativo. Um professor de Harvard pondera que o mesmo recurso pode convencer milhões de eleitores, por exemplo, a escolher determinado candidato. Emily Bell conclui o artigo alertando que o Facebook não tem obrigação de revelar como manipula o sistema de notícias. Ela afirma também que a imprensa tradicional deveria parar de se deslumbrar com as filas para comprar o novo iPhone e olhar mais para a tecnologia como um novo sistema de poder sem controle social. . Postado por richardjakubaszko às 09:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo, política Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 Quem vai pagar a sustentabilidade? Richard Jakubaszko A rastreabilidade é um benefício moderno prometido por empresas a seus clientes, mas ninguém quer pagar pelos seus custos. [mcdonalds] Fast food com rastreabilidade? Vivemos em uma época de sobrecarga de informações, com uma avalanche de notícias desabando sobre nós, todos os dias. Sofremos uma luta íntima para decidir quais informações devemos aceitar e seguir, ou julgar quais dessas novas notícias devem ser desconsideradas. São questões contemporâneas inerentes a praticamente todas as profissões e atividades humanas, desde agricultores, engenheiros agrônomos, até mesmo jornalistas, médicos, comerciantes ou veterinários. Se considerarmos a internet em língua portuguesa, o volume de informações equivale a várias enciclopédias, diariamente servidas aos consumidores de notícias, em ritmo implacável, intermitente e perversa. Sabemos que é impossível acompanhar tudo, quanto mais avaliar a credibilidade do que se lê. Assim, obter informações ou opiniões confiáveis é um desafio, pois estamos todos à procura de inovações para melhorar a eficiência de nosso trabalho. Engano do leitor se imaginar que não é impactado pelas notícias da mídia. Essas informações vão chegar a quase todos através de conversas na fila do banco, no balcão da cooperativa, em reuniões caseiras, ou pelas visitas na fazenda. Tenhamos a certeza, entretanto, que vão chegar distorcidas, pois quem conta um ponto esquece um tanto e aumenta outro tanto. Parece ser esse o caso da sustentabilidade. Saibamos que as distorções podem ser planejadas maquiavelicamente para vender algo aos crédulos, e bater a carteira dos distraídos. A questão começa por “vender um conceito”, e, à medida que essa ideia vai sendo “vendida”, convencendo as pessoas de sua credibilidade e verossimilhança, mais gente e interesses são agregados, reforçando o conceito original e facilitando a vida dos convivas. Em novembro último aconteceu o 11º Congresso de Marketing Rural, em São Paulo, onde diversos palestrantes convidados pela ABMR&A – Associação Brasileira de Marketing Rural e Agribusiness proferiram palestras e deram seus recados corporativos, especialmente no que diz respeito a marketing, aos desejos dos consumidores, e à tal da sustentabilidade. O conceito do evento foi “Agronegócio brasileiro: do campo à mesa. Pensando o futuro hoje”. Daniel Boer, brasileiro, que é diretor de Proteínas América Latina no McDonald's, nos EUA, foi um dos palestrantes, com o tema “O Agronegócio preparado para atender um consumidor mais exigente”. Boer mostrou a grandeza dos números do McDonald’s no mundo, com presença de mais de 700 lojas em 35 países. Depois, revelou que os consumidores andam exigentes, a ponto de colocar empresas em situações difíceis se estas não atenderem suas idiossincrasias, e destacou que, na questão de carnes, os consumidores dos hambúrgueres de suas lojas não aceitam carnes de aves ou bois que tenham consumido antibióticos e hormônios, ou que tenham recebido maus tratos. Solução: para satisfazer seus clientes o McDonald’s vai exigir rastreabilidade de seus fornecedores de carnes e vegetais. E não irá pagar nada a mais aos fornecedores, que terão de arcar com os custos que a rastreabilidade acarreta. A questão, dita pelo diretor do McDonalds, lembra o início do plantio da soja transgênica no Brasil, quando importadores europeus exigiam soja convencional, mas não se dispunham a pagar um prêmio aos fornecedores, mesmo cientes de que a soja convencional apresentava custo de produção mais elevado, quando comparado à soja GM. Com o plantio avassalador da soja GM, os importadores europeus caíram na realidade, e hoje em dia já oferecem um prêmio pela soja convencional. Qualquer empresa pode fazer o marketing que desejar e pode prometer aos seus clientes tudo o que considerar possível. Entretanto, os benefícios prometidos, se representarem custos aos fornecedores, por questão de bom senso, devem ser assumidos por quem promete, e não por quem nada tem a ver com a pendenga. O que o McDonalds faz é dar presentes aos seus clientes, com chapéu alheio. O tal do marketing da sustentabilidade chegou ao fast food e quem vai pagar a conta será o produtor rural? Boa essa, conta outra. Publicado na revista Agro DBO 62, de Dez/14-Jan/15. Permitida a reprodução desde que citada a fonte. . Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, amazônia, marketing, Marketing da terra, sustentabilidade 5 comentários: 1. [blank] RONALDO TRECENTI - Brasília8 de dezembro de 2014 16:40 Caro amigo, Vai outra pergunta nessa mesma linha: quem vai pagar aos produtores rurais pelos serviços ambientais gerados pela adoção das tecnologias da agricultura de baixa emissão de carbono? Abs, RONALDO TRECENTI Engenheiro Agrônomo - Esp. Programa ABC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Lopa9 de dezembro de 2014 15:11 Já compartilhei no meu Face. Parabéns pelo artigo Fernando Lopa Presidente Associação Brasileira de Hereford e Braford www.abhb.com.br “55 anos a serviço da pecuária brasileira” ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira10 de dezembro de 2014 09:57 Caro Richard, perfeito, mas vou mais longe, minha leitura é de que os “3 poderes”, vendem a mãe e entregam. Estamos vendidos. Aqui no MS ainda temos nos defender de MPF-MT-FUNAI etc... Não sei onde vamos parar, mas a meu ver num futuro próximo, partiremos para falta de alimentos, e aí ? Não acredito em mais nada daqui. Uma pena. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado11 de dezembro de 2014 04:05 Richard veja o documentario gratis Earthlings (links abaixo) para ter uma nocao de algumas das origens das demandas dos consumidores. Consumidores que estao em sua maioria inconscientes de varios outros problemas com a industria de alimentos hoje (ver segundo link e varios outros artigos online). Quanto a transgenicos terem maior rendimento, esta e' uma falacia desmentida em 5 continentes e desmentida ate' mesmo pelo departamento de agricultura dos EUA (normalmente orgaos do governo sofrem grande influencia das grandes empresas mas nao podem simplesmente mentir sobre todas as estatisticas contrarias nos ultimos 15 anos). A pergunta que voce deve fazer e' quem vai pagar pela nao sustentabilidade. Quanto a compradores mais exigentes, estou certo que nao faltarao fornecedores. Como ja' disse antes nesse blog com varias referencias, GM e' tecnologia obsoleta (economicamente, ambientalmente e com relacao a saude) e somente ignorantes (ou pior) continuam com essas ideias. SDS Gerson === http://earthlings.com/?page_id=32 === http://naturalsociety.com/4-worst-fast-food-ingredients-dont-tell/ The 4 Worst Fast Food ‘Ingredients’ They Don’t Tell You About From breast implant chemicals to laxatives === http://www.reuters.com/article/2014/02/24/ usda-gmo-report-idUSL1N0LT16M20140224 USDA's Economic Research Service (ERS) said that over the first 15 years of commercial use, GMO seeds have not been shown to definitively increase yield potentials, and "in fact, the yields of herbicide-tolerant or insect-resistant seeds may be occasionally lower than the yields of conventional varieties". Several researchers have found "no significant differences" between the net returns to farmers who use GMO herbicide tolerant seeds and those who use non-GMO seeds, the report states. === http://www.independent.co.uk/environment/green-living/ exposed-the-great-gm-crops-myth-812179.html Exposed: the great GM crops myth === http://www.gmwatch.org/component/content/article/31-need-gm/ 12344-high-yield Non-GM successes: High yield === http://www.gmeducation.org/faqs/ p149408-gm-crops-do-not-increase-yield-potential.html GM Crops Do Not Increase Yield Potential === http://www.i-sis.org.uk/GMcropsfailed.php GM Crops Failed === ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de dezembro de 2014 07:57 Gerson, o meu artigo não é sobre GM, e tampouco em defesa deles, mas sobre a hipocrisia do fast food exigir rastreabilidade. Entendo que é ação marqueteira do varejo, como McDonalds, e que foi iniciada pelo Carrefour no início dos anos 2000 na Europa. O problema em foco é quem paga por isso, pois querem transferir esse custo aos produtores rurais, o que considero absolutamente injusto, além de ilegal. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 7 de dezembro de 2014 O novo capitalismo que se inicia Daniel Strutenskey Macedo [capitalismo] Atualmente, as pessoas ligam a palavra capital ao dinheiro. Ter capital é ter dinheiro. Quando se trata de religião, temos pecados capitais, aqueles graves, para os quais não há atenuantes. Capita é cabeça, este parece ser o significado mais antigo da palavra e o entendimento é o de que é a cabeça que manda, o corpo obedece. A capital de um país ou de um estado é a sede do seu governo, a cabeça do território todo, de onde emanam as ordens, o comando sobre o corpo da nação. Capitalismo tem, portanto, a ver com cabeça, comando. Quem não tem cabeça é subordinado, comandado pelos instintos, e quem é comandado não decide, tem liberdade limitada. Cabeça tem a ver com liberdade. O poder tribal se assenta sobre dois pilares: o poder familiar, que é representado pelo número e pela força de seus membros e que o torna capaz de opor aos interesses de outras famílias e vencê-las, e o poder de liderança e associação com famílias menores, o que amplia sua capacidade de luta e defesa de seus interesses. O poder da aristocracia, o poder real, foi possível graças à união de chefes tribais e o estabelecimento de uma hierarquia de comando e de privilégios. A associação dos chefes tribais propiciou uma ajuda externa, fora da família, para afastar as pretensões de outros parentes no comando tribal. O rei, como chefe supremo de todas as tribos, forma um exército próprio e autônomo e se torna a cabeça suprema que governa todas as tribos. A consequência é o enfraquecimento do poder das famílias e o aumento do poder do rei, o acumulo de bens na capital do reinado. Os reis acumulam tantos bens que podem contratar exércitos mercenários estrangeiros para atacar tribos descontentes e manter a ordem estabelecida. A fartura de bens concentrados pelos reis possibilita negócios externos, bens de outras regiões, outros reinos. O passo seguinte é a aproximação de reinos e a formação de famílias aristocratas que defendem privilégios associados. Aos agricultores, industriais, comerciantes, artesãos e artistas restará uma única opção: pagar impostos, aceitar o governo e a proteção dos aristocratas. As cidades crescem, a densidade populacional aumenta muito, o controle das polícias do rei se torna difícil. O comércio se intensifica, riquezas escapam através das fronteiras. Para manter o controle, os reis se associam aos homens que controlam grandes negócios, os quais exigem privilégios. Nasce o parlamento. Agora, o rei governa com leis submetidas à aprovação de uma assembleia composta por aristocratas e detentores de grandes negócios, os barões. O que os barões têm? Recursos: terras, instalações, mão de obra, metais preciosos. Em suma, os barões passam a decidir, discutem formas de poder, votam leis e, mais numerosos que os aristocratas, inventam outra forma de poder e governo: manda quem acumula mais capital. É o capitalismo. As cabeças da nação não são apenas escolhidas entre os familiares reais, mas entre os que detêm poder de fato: recursos. O capitalismo inventa a república. Os barões capitalistas se associam entre si, aos governos, dentro dos países e fora. Multiplicam-se as corporações multinacionais. Agora, é preciso formar parlamentos mundiais que ordenem os negócios, as relações internacionais, as moedas e o câmbio. A população continua crescendo e forma-se o mercado de consumo de massa. A grande empresa que não crescer e atender a demanda do mercado perderá escala e preço e precisará ser vendida, incorporada por outra (Pão de Açúcar, Bom Bril, Cica Unibanco etc., já eram). O crescimento exige a captação de investimentos externos: poupadores individuais, fundos de pensão, fundos comerciais. Criam-se novas castas de agentes de mercado: os investidores. O processo inclui leis, controles, burocracias e tecnologias e outras altas castas de poder: a dos técnicos, executivos, gestores, administradores, controladores, juízes, soldados, policiais. São tantos poderes interdependentes, que ninguém, nenhum grupo manda sem o respaldo de muitas castas. O capitalista já não decide como antes, depende de conjunções de fatores, sobre os quais há pouca e às vezes nenhuma influência. A dificuldade de gestão e controle pode levar a medidas extremas e provocar guerras, como aconteceu no Iraque e na Síria. Só que as guerras de agora não conquistam territórios, mas destroem o mercado de massa e junto com ele as empresas. O capital já não tem nada a ganhar com a guerra, só perde. A massa, desiludida, toma o poder de modo tribal, com extrema violência. Há um retrocesso civilizatório (Síria e Iraque). As guerras foram soluções para um mundo ainda rural. Hoje, o capital depende do mercado de massa, precisa servi-lo e dele usufruir. Os consumidores reclamarão mais renda e mais direitos, mais e mais. Os desejos não conhecem limites. Entramos numa nova fase da civilização. O capitalismo somente será possível se voltado para atender os desejos da massa, compartilhado, decidido através de conselhos e consultas à população. As grandes empresas não conseguirão ser controladas por famílias, mas por fundos. Os fundos, os conselhos dos grandes fundos, serão as cabeças da nova ordem. O poder pessoal, da família, ficará restrito aos pequenos negócios e terão que rezar pela cartilha das grandes corporações. Qual o nome que daremos a este novo capitalismo? Capitalismo dos Conselhos? . Postado por richardjakubaszko às 20:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, economia, ética, Filosofia, guerra, história, mundo moderno, política Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de dezembro de 2014 A Biblioteca Digital Mundial Richard Jakubaszko []A Biblioteca Digital Mundial (BDM) é um presente da Unesco para a humanidade! Está disponível na Internet, através do link www.wdl.org (O link leva para uma página da BDM em português). É uma informação que vale a pena divulgar! E usar! A BDM reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as joias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta. “Tem, sobretudo, caráter patrimonial", antecipou ao jornal La Nación, Abdelaziz Abid, coordenador do projeto impulsionado pela Unesco e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas". “Entre os documentos mais antigos há alguns códices pré-colombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid. Os tesouros incluem o Hyakumanto darani, um documento em japonês publicado no ano 764, considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos astecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvendando os mistérios da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia. Fácil de navegar: cada joia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas o português. A biblioteca começa com 1.200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações. O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar diretamente pela Web, sem necessidade de se registrar. Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. Com um simples clique, podem-se passar as páginas de um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa. Entre as joias que contém no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as constituições de inúmeros países; um texto japonês do século XVI, considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine; o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog; a Bíblia de Gutemberg; e pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 a.C. Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas: América Latina e Oriente Médio. Isso se deve à ativa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egito e à Universidade Rei Abdulah da Arábia Saudita. Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. A estrutura da BDM foi decalcada no projeto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha. Os seus responsáveis afirmam que a BDM está, sobretudo, destinada a investigadores, professores e alunos. A importância desse site vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações, jovens que vivem num mundo audiovisual superficial, que pouco usufruem do aprendizado da história e da cultura da humanidade. . Postado por richardjakubaszko às 14:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, Ciência, história, livro, mundo moderno, Unesco Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de dezembro de 2014 Dilma lamenta morte de Chaves Richard Jakubaszko Faz sucesso na internet um vídeo com montagens a partir de pronunciamentos diversos da presidente Dilma Roussef, com humor e respeito ao grande humorista mexicano Roberto Bolaños (que foi o criador da personagem Chaves), que morreu dias atrás. A presidente discursa, lamenta, dança, só faltou cantar... . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, humor, TV, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 Porque votei em Dilma Rousseff Rogério Cezar de Cerqueira Leite * [dilma-rousseff]Votar em Aécio seria optar pela prevalência do princípio da desigualdade, da contenção da ascensão social e pela manutenção do "status quo ". Sociedades, tanto as primitivas como as modernas, adotam um de dois possíveis princípios organizacionais, paradoxalmente antagônicos: ou o preceito da igualdade ou o da desigualdade. Nas sociedades modernas e em algumas ditas primitivas, o princípio da igualdade prevalece, se não na prática, pelo menos como utopia. Exceção clamorosa é a Índia, onde castas estabelecem desigualdades intransponíveis. Os dois princípios organizacionais buscam reduzir conflitos entre membros individuais ou grupos no seio da própria sociedade. E ambos podem ser eficientes, embora divirjam decisivamente quanto à compatibilidade com um valor também essencial, tal seja, a justiça social. Enquanto o princípio da desigualdade privilegia a busca da eficiência e da meritocracia, o seu antagônico, o da igualdade, rejeita esses objetivos. Apesar disso, esses dois princípios fundamentalmente irreconciliáveis convivem na sociedade moderna, encontrando em diferentes países ou regiões diferentes pontos de equilíbrio. A chamada igualdade de oportunidades é um exemplo desse compromisso. A busca de um contrato social aceitável é frequentemente não mais que a construção de uma conciliação entre esses dois princípios, embora Jean-Jacques Rousseau não tenha percebido isso. Escolher PSDB-Aécio Neves para a Presidência da República seria, consciente ou inconscientemente, uma opção pela prevalência do princípio da desigualdade, pela manutenção da imensa disparidade de renda, pela contenção da ascensão social, enfim, pela manutenção do "status quo". É a história de Aécio Neves, a sua ascendência, a sua cultura e a daqueles que o circundam, a do PSDB. Ninguém foge à própria natureza. Não há comentarista ou estudioso da sociedade brasileira, seja de esquerda ou de direita, que não reconheça que o grande mal social brasileiro é a disparidade de renda (uma Bélgica inserida em uma Índia, dizem). Votei no projeto PT-Dilma Rousseff porque reconheço, como todo cidadão pensante, que essa era a opção capaz de melhor equilibrar os dois princípios antagônicos, reservando espaço adequado para a justiça social. O contraste entre as administrações PSDB nacional (Fernando Henrique Cardoso) e de Minas Gerais (Aécio Neves, Antonio Anastasia) e a nacional do PT (Lula-Dilma) é revelador, tanto com relação ao esforço para dirimir diferenças de renda como à criação de oportunidades de ascensão social. Enquanto nos governos do PSDB não houve qualquer esforço para reduzir a disparidade de renda nem o nível de pobreza, durante a administração do PT não somente houve um aumento do salário mínimo de 80% em seu valor real como também foram criados e expandidos inúmeros programas sociais. O que melhor revela a importância dada pelos governos Lula-Dilma à justiça social, todavia, foi a absoluta prioridade dada à oportunidade de ascensão social que só é legitimamente conquistada por meio da educação e, principalmente, do ensino superior. Pois foi quadruplicado o número de alunos nesse nível durante estes últimos 12 anos. Portanto, votei em Dilma porque é degradante a condição nacional de país com uma das mais injustas disparidades de renda de toda a Terra. Porque ela, Dilma, e somente ela, me traz a esperança de ser cidadão de um país civilizado. * ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 83, físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha. Publicado na Folha de SP: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/ 197429-por-que-votei-em-dilma-rousseff.shtml . Postado por richardjakubaszko às 12:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, crônica, Dilma, eleições 2014, IDH, política, PT Nenhum comentário: terça-feira, 2 de dezembro de 2014 Belezas do deserto do Saara Richard Jakubaszko O visual é belíssimo, pela grandeza, e dos instantes fugazes capturados. A realidade de quem vive num deserto é dura, as belezas estão presentes, mas é impossível, à distância, dimensionar as imensas dificuldades que a natureza inóspita determina aos habitantes do Saara. [Imagem1] [Imagem2] [Imagem4] [Imagem3] [Imagem5] [Imagem6] [Imagem7] [Imagem8] [Imagem9] [Imagem10] [Imagem12] [Imagem11] [Imagem13] [Imagem14] Flores são mimos divinos, sempre... . Postado por richardjakubaszko às 14:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza, Saara Um comentário: 1. [blogger_lo] virotim19 de março de 2016 21:43 Belas paisagens. Obrigado por postar. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de dezembro de 2014 Expo Milano 2015 (a luta contra a fome) Richard Jakubaszko [EXPO] Estive em Turim (Itália), no início de outubro, a convite da CNH Industrial (Grupo Fiat / New Holland), para conhecer de perto o mega-projeto da Expo Milano 2015, que vai se realizar de 1º de maio até 30 de outubro de 2015, em Milão. Serão 6 meses de debates. Diversos países, inclusive o Brasil, estarão com estandes na Expo Milão, onde os caminhos para afastar o fantasma da fome serão apontados. Particularmente, espero que se debatam fórmulas inteligentes de incentivo às populações pobres para que reduzam o número de filhos. Em minha opinião, o controle do crescimento demográfico é vital para se garantir a sobrevivência das futuras gerações. Sem isso não haverá sustentabilidade. O vídeo abaixo (em inglês) mostra o otimismo e a visão de futuro da New Holland sobre a produção sustentável de alimentos no futuro breve, quando teremos de abastecer 9,3 bilhões de bocas no planeta. É a luta contra a fome, temos de preparar a sustentabilidade hoje, para sobreviver no futuro. Nós e nossos descendentes. Abaixo, outro vídeo da CNH Industrial, em que a equipe de Communications da New Holland entrevistou os blogueiros presentes ao Blogger Days da CNH em Torino. . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, fome, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 29 de novembro de 2014 Barrigadas bolivarianas de Veja e do Constantino [Boimate]Richard Jakubaszko Certas notícias publicadas na mídia e na blogosfera brasileira são hilárias, especialmente nos chamados blogueiros da extrema direita, da qual o livre atirador Rodrigo Constantino (O trovão da razão), é um dos mais useiros e vezeiros porta-vozes dos coxinhas. Em meados de novembro deste ano da graça de 2014 o tal do Constantino, que nem jornalista é, publicou em seu blog, ancorado no site da Veja, um desaforado e imbecil de um "post denúncia" sobre crianças brasileiras sendo levadas para a Venezuela para serem treinadas na "ideologia bolivariana". A coluna tinha como fonte um procurador federal de Goiás, de nome Ailton Benedito de Souza, que instaurou sindicância, revoltado com essa situação. Confiram a coluna de Rodrigo Constantino: http://naofo.de/255e No final de novembro 2014 a Folha de São Paulo botou os pingos nos “ii” do Constantino, era mais um “boimate” da Veja, e de seu mais novo e festejado colunista, que segue a mesma linha do editor chefe de Veja, Eurípedes Alcântara, o que “criou” o primeiro e único boimate, imbatível até hoje, lá no ano 1983, quando revelou nas páginas de Veja o "cruzamento genético de um boi com tomate", acreditando ser ciência da biotecnologia uma brincadeira de um jornal inglês que festejava o 1º de abril, o conhecido “dia dos bobos”. A Folha de São Paulo registrou a pisada no tomate do procurador goiano, Ailton Benedito de Souza, em matéria sob título “Meu Brasil Venezuelano”: http:// www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/197606-meu-brasil-venezualano.shtml Em resumo, o primeiro boimate não ensinou lições aos colunistas da Veja. Constantino, na marcha em que vai, deve até ganhar promoções na "prestigiada" e decadente revista dos Civita. Se Eurípedes chegou a editor chefe da Veja, tendo cometido a maior barrigada do jornalismo na história nacional, contada em prosa e verso nas faculdades de jornalismo, imaginem o Constantivo, mais jovem, mas já famoso por seu estilo personalista e democrático. Vai longe esse rapaz, tem muito futuro. O procurador também, pois Goiás tem fama de ser "celeiro" de procuradores ínclitos e combativos, por exemplo, o amigo do "empresário" Cachoeira, o ex-senador Demóstenes Torres, qualificado por Veja como um dos mosqueteiros da corrupção mais ativos da república, a brasileira, não a bolivariana... O blog O Cafezinho registrou a façanha do “furo” jornalístico de mais um boimate da Veja, e toda a blogosfera suja repercutiu, com indisfarçável alegria, para mostrar a indignação bolivariana do Constantino: http:// www.ocafezinho.com/2014/11/28/mais-um-boimate-da-veja/ Eita gente marvada, essa turma dos blog sujos... NOTA DO BLOGUEIRO: 1 - Sobre Rodrigo Constantino dos Santos, a Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/ wiki/Rodrigo_Constantino ) registra: (Rio de Janeiro, 4 de julho de 1976), 38 anos, é um economista e colunista brasileiro. Foi articulista da revista "Voto" e escreve regularmente para os jornais "Valor Econômico" e "O Globo". A partir de agosto de 2013, passou a escrever também para a revista semanal "Veja". Presidente do Instituto Liberal e um dos fundadores do Instituto Millenium, foi considerado em 2012 pela revista Época, como um dos "novos trombones da direita " brasileira. Em outubro de 2013, numa resenha para o livro Esquerda Caviar, a revista Veja alcunhou-o de "o trovão da razão". Meses depois, o apelido despertou uma série de reações bem-humoradas no Twitter. 2 - Boimate, a divina barrigada de Veja, em 1983. A revista demorou 3 meses para desculpar-se com seus leitores. [boimate] . Postado por richardjakubaszko às 09:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, coxinhas, curiosidades, denúncia, imprensa, Jornalismo, política, Veja Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de novembro de 2014 As bruxas Daniel Strutenskey de Macedo [bruxa] As bruxas existem. Quem não se lembra das Bruxas de Salem? Mas isso é fichinha! Maurice Druon, escritor francês e ministro da cultura e educação da França, historiador, autor da célebre coleção “Os Reis Malditos” retrata o nascimento do estado moderno que surgiu na França na época do Rei de Ferro de modo mais contundente, através de uma ficção romanesca e que traz à luz as bruxas da época e estratégias de poder com gosto de poções venenosas. São seis volumes repletos de disputas pelo poder, o assassinato do papa, do rei, de rainhas, princesas, duques, cardeais, banqueiros e generais. Enfim, várias gerações e dinastias disputando o poder com alquimias, religiosidades e bruxarias. E assim nasce o Estado, o primeiro estado moderno, com moeda única, impostos regulamentados, justiça e polícia a serviço dos que detém um poder não mais repartido, mas centralizado. Nasceu com filosofias? Estratégias econômicas e militares? Discussões de ideias? Não!!! Mas boataria, futricas, invejas, maldições, vaidades, ambições, traições. Este o caldo, esta a receita humana nos jogos de poder que se transvestem em falsos ideais de reformas e mudanças virtuosas. Bruxaria pura! Séculos se seguem... Fraternidade, Igualdade, Liberdade, justiça, surgem quatrocentos anos depois. É uma história menos antiga, porém pouco conhecida, que transforma a Europa por algum tempo, pois logo surgem Rosbespierre, Marat, vaidades, traições, terrores, guilhotinas! Depis, Napoleão vira imperador. Na sequência, é exilado e morre. A Suécia se salva, recebe General Bernadotte e Desirée como novos reis e fundadores de uma nova e promissora nação, que hoje reconhece, em primeira mão, a existência do Estado da Palestina. Apesar da reviravolta, os temas de igualdade e da justiça prosperam nas mentes e afastam algumas bruxas, o mundo ocidental começa a pensar em república. Os últimos 150 anos foram dedicados a construções republicanas e democratas, embora nem sempre as duas juntas. Enfim, vingou. Os EUA até conseguiram um presidente negro, como antecipou Érico Veríssimo. A Polônia e o Brasil elegeram líderes sindicais. A Europa enriqueceu e atraiu mão de obra da África e de países islâmicos para construírem viadutos, limparem esgotos, trabalharem em serviços perigosos, cozinharem e servirem cafés. Em sequência, eles trazem os parentes, multiplicam filhos e atraem mais imigrantes, ameaçando a cultura branca e superior das nações que o Rei de Ferro organizou em Estado séculos atrás. Os países da Europa, agora unidos por laços alfandegários, soltam as bruxas que a Revolução Francesa havia afastado. Pobres, negros e orientais devem ir para a fogueira ou ficar à deriva no oceano. Volver à direita! Três séculos para trás, volver! Portugueses, italianos, espanhóis e outros europeus que desembarcaram no Brasil após o século dezenove e depois das duas Grandes Guerras, com uma mão na frente e outra atrás, famintos e humildes, nos trouxeram profissões e artes, criaram sindicatos, o Fanfulla, e se tornaram brasileiros, mas restaram saudades da cultura que ficou lá no passado, pois aqui encontraram um Brasil caboclo e moreno, com ritmo diferente. Diferente, e um “boas vindas” único, especial, cristão. Até meados do século XX, o caboclo que chegasse à porta de outro, dizia: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. O de dentro respondia: “Para Sempre Seja Louvado, entre!”. Éramos assim. E, nestas circunstâncias, usufruindo da simplicidade, da humildade de crença e de filosofia da caboclada, os italianos, os espanhóis e outros estrangeiros ganharam espaço e o pão de cada dia, uma casa, um negócio, um posto no governo, uma casa bancária, depois um banco, uma padaria, depois um supermercado, uma grande distribuidora, uma oficina, depois indústria metalúrgica, uma secretaria de governo, depois o próprio governo. Netos e bisnetos puderam votar, obtiveram passaportes e viajaram ao exterior para ver a cultura dos avós. Agora, instruídos, e com cidadania dupla se envergonham desta pátria e almejam a terra e a cultura que seus bisavós deixaram lá atrás. Só que na Europa e nos EUA é diferente. E eles não respondem “Para sempre Seja Louvado, entre!”, but “How much do you have in your pocket?”. Foi isto que ouvi quando cheguei na alfândega deles. As bruxas estão de volta... . Postado por richardjakubaszko às 08:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, Filosofia, história, mundo moderno, política Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de novembro de 2014 Um novo paradigma científico para uma era de transformações Geraldo Luís Lino * [evolucionismo] Palestra proferida no Foro de Guadalajara, em Guadalajara, México, em 22 de outubro de 2014. Por motivos de espaço, apenas alguns dos slides mostrados foram incluídos nesta transcrição. Subtítulos agregados pela editoria. Rio, novembro/2014 - Antes de começar, quero advertir-lhes de que algumas coisas que ouvirão aqui poderão parecer ficção científica, mas lembrem-se de que a ficção de ontem é a realidade de hoje e, em alguns casos, nem mesmo os ficcionistas mais imaginativos conseguiram antecipar avanços tecnológicos como a internet. O meu tema desta manhã é o novo paradigma científico que se apresenta como candidato a se impor nessa era de transformações rápidas que vivemos, em substituição ao existente, que já se mostra tão disfuncional como os outros paradigmas que temos discutido nestes dois dias do nosso foro, o político e o econômico, que também já não respondem às aspirações e necessidades da maior parte da humanidade. Como, talvez, nem todos estejam familiarizados com o conceito de paradigma, uma explicação. Um paradigma é um padrão de crenças, um conjunto de parâmetros que orienta a nossa visão do mundo. Os encontramos em todas as áreas das atividades humanas – política, economia, ciência etc. Na política, o paradigma prevalecente é o da democracia, que se baseia nos conceitos de uma pessoa, um voto, liberdade de organização política e partidária e possibilidade de alternância de poder. Na prática, como sabemos os mexicanos, brasileiros e outros povos, não funciona exatamente assim, mas o conceito é este. Na ciência, o paradigma prevalecente se chama mecanicismo. Em linhas gerais, é uma visão que considera o Universo como um gigantesco mecanismo, como um relógio colossal, e todos os seus fenômenos, inclusive as formas de vida, como mecanismos menores. Este modelo se impôs a partir do século XVII, com as ideias de Francis Bacon, Galileu Galilei, René Descartes, Isaac Newton e outros, e substituiu a visão do mundo anterior, que favorecia uma concepção “orgânica” do Universo, considerando-o uma espécie de “organismo vivo” criado por Deus. Gradativamente, o mecanicismo se impôs, virtualmente, em todos os campos da ciência – física, química, biologia e, até mesmo, em áreas como a medicina e a psicologia. Inicialmente, os mecanicistas mantiveram Deus, como o criador que dava corda ao relógio e se afastava da sua criação; depois, Deus foi, simplesmente, excluído do esquema, pelos mecanicistas posteriores, e o Universo ficou por conta das interações aleatórias dos seus elementos constituintes – ou seja, de um deus bastante caprichoso, o “Deus Acaso”. O paradigma mecanicista se baseia no princípio do reducionismo, ou seja, ele supõe que o funcionamento do sistema estudado pode ser entendido se o sistema for reduzido às suas partes constituintes e estas partes forem estudadas e entendidas; a soma do entendimento das partes levaria ao entendimento do sistema integral. Esta abordagem funciona para fenômenos não muito complexos e, principalmente, para os sistemas tecnológicos, o que foi uma das razões pelas quais o mecanicismo ganhou tanta proeminência, nos últimos séculos. Atualmente, a grande maioria dos cientistas é mecanicista. Um bom exemplo de aplicação do reducionismo pode ser visto nos badalados modelos climáticos computadorizados, usados para justificar a hipótese do aquecimento global supostamente causado pelas atividades humanas (antropogênico). Na Fig. 1, vemos um esquema de como funcionam esses modelos. Os climatologistas dividem a atmosfera da Terra em “caixas” de ar, cada uma com muitas centenas de quilômetros de comprimento, algumas centenas de quilômetros de largura e algumas dezenas de quilômetros de altura, e tentam estimar as trocas de energia entre as “caixas”, para detectar o que pensam ser a ação humana na dinâmica climática, que atribuem, principalmente, às emissões de carbono dos combustíveis fósseis – petróleo, gás natural e carvão mineral. [figura] Fig. 1 – Diagrama conceitual de um modelo climático. Evidentemente, as coisas não são tão simples, pois, como se pode ver na figura, cada “caixa” abarca áreas com muitas diferenças de relevo, vegetação, cobertura de solo, corpos líquidos e muitos outros fatores que afetam os fluxos de energia. Os resultados podem ser vistos na Fig. 2, que mostra uma comparação dos resultados dos mais de 40 modelos climáticos existentes, com as temperaturas atmosféricas registradas no período desde 1975 e projeções até 2025. Observem que nenhum deles conseguiu prever que, depois de subirem desde 1975, as temperaturas estacionariam, a partir do final do século passado. Isso sugere que a dinâmica do clima é complexa demais para ser avaliada com o método reducionista – claramente, um novo enfoque é necessário. [fig] Fig. 2 – Comparação da evolução das temperaturas atmosféricas projetadas por 44 modelos climáticos, para o período 1975-2025, com as temperaturas reais registradas entre 1975-2012 (linhas azul e vermelha). De qualquer maneira, o sucesso do mecanicismo reducionista foi de tal ordem que, no final do século XIX, um cientista como o físico William Thompson, mais conhecido como Lorde Kelvin, chegou a dizer: “Já não há nada novo a ser descoberto na física. Tudo o que resta são medições cada vez mais precisas.” Isso foi apenas alguns anos antes que a chamada Mecânica Quântica virasse todo o mundo da Física pelo avesso. Apesar deste e de outros exemplos, a lição da humildade não foi aprendida. Quase um século depois, em 1997, o jornalista científico John Horgan escreveu um livro com o emblemático título de “O fim da ciência”, em que faz a seguinte afirmativa: “Se se acredita na ciência, deve-se aceitar a possibilidade de que a grande era dos descobrimentos científicos terminou. (…) As pesquisas adicionais podem não mais produzir grandes revelações ou revoluções, mas apenas resultados incrementais e decrescentes.” Bem, parece que não é exatamente assim. Por exemplo, o genoma humano contém cerca de 20 mil genes, que são os modelos de “codificação” para todas as proteínas do corpo humano. O problema é que os genes “codificadores” são apenas 3%, sendo que as funções dos 97% restantes não são conhecidas. Olhando para a Cosmologia, os astrofísicos estimam que somente 4% do Universo é constituído por energia e matéria como as conhecemos; o restante é representado por “energia escura” e “matéria escura”, de origem desconhecida. Ou seja, ainda temos bastante o que descobrir e aprender sobre o nosso Universo e a vida. As limitações do mecanicismo também se mostram em novas tecnologias, como um novo sistema de propulsão estudado pela NASA, que diz que ele pode gerar empuxo sem o uso de propelentes, para manobrar satélites em órbita (Fig. 3). Segundo uma reportagem publicada no sítio tecnológico Gizmag.com, em 2 de agosto último, o motor é capaz de captar a radiação de microondas cósmicas e transformar eletricidade em impulso mecânico. Não há detalhes, mas não creio que a NASA correria o risco de anunciar algo assim, se não fosse sério (Dario Borghino, “NASA says puzzling new space drive can generate thrust without propellant”, Gizmag.com, 2/08/2014). [fig] Fig. 3 – Concepção artística de um satélite dotado do sistema de propulsão Cannae (NASA). Ou essa experiência, relatada pelo jornal Daily Mail, em 6 de setembro, com a manchete: “Cientistas afirmam êxito com ‘telepatia’ depois de enviar mensagem mental de uma pessoa a outra a 4 mil milhas de distância”. Trata-se de um estudo que foi publicado na revista PLOS One, que é uma revista científica das mais sérias. Os cientistas envolvidos estavam em Mumbai, na Índia, e Paris, e usaram audifones eletromagnéticos de alta tecnologia, conectados via internet. Um enviou uma saudação “telepática” ao outro, que informou ter registrado umas “manchas luminosas”, no mesmo instante. Para explicar fenômenos como esses, se faz necessário um novo paradigma científico. O paradigma “holístico/quântico” O candidato mais qualificado para isso ainda não tem nome oficial. Alguns o chamam paradigma “holístico”, nome que vem do grego holos, que significa todo ou inteiro. Outros preferem chamá-lo paradigma “quântico”. Mas não nos preocupemos em batizá-lo e vejamos algumas das suas características fundamentais. O paradigma holístico/quântico considera que todas as partes do Universo estão interconectadas entre si e, ao contrário do reducionismo, o sistema como um todo é quem determina o funcionamento das partes. Essa interconexão abrange até mesmo os processos vivos e conscientes, ou seja, inclusive a mente humana (ao contrário do que sugeria Descartes, que separava mente e matéria). Nesse paradigma, o tecido fundamental do Universo é constituído por um oceano de energia pulsante, que os físicos chamam “campo do ponto zero” ou “vácuo quântico”. O nome vem do fato de que a sua energia continua se manifestando até mesmo na temperatura do zero absoluto (273oC negativos), quando a vibração dos átomos cessa e não há mais conversão de energia cinética em calor. Numerosas experiências têm demonstrado que, mesmo nesta condição, ainda existe uma energia fundamental, a “energia do ponto zero”. Outro nome usado para qualificar o “campo do ponto zero” é o “éter”, conceito que não se assemelha ao éter luminífero passivo dos físicos do século XIX, que servia apenas como meio de propagação das radiações eletromagnéticas, como a luz, mas se parece mais com o “éter” ou “quintessência” dos indianos e gregos antigos, do qual também se originavam os elementos constituintes do Universo. Toda a energia e a matéria do Universo provêm das “flutuações” dos fótons reais e virtuais do “campo do ponto zero”, assim como as forças fundamentais da natureza – eletromagnetismo, gravidade, energia nuclear fraca e energia nuclear forte. Nessa concepção, a matéria não tem existência própria, mas é “energia condensada”. No paradigma “holístico/quântico”, o Universo e seus fenômenos mostram características de “autoorganização”, e o Universo pode ser comparado a um holograma, em que todo o seu funcionamento se mostra em todos e cada um dos seus elementos. Pioneiros do novo paradigma Como o tempo disponível não permite um detalhamento maior e o objetivo é apenas apresentá-los a esses novos conceitos, vejamos alguns dos pioneiros dessa nova visão do Universo. Talvez, o mais importante de todos seja o engenheiro e inventor sérvio-estadunidense Nikola Tesla (1856-1943), um dos maiores gênios da História da Humanidade, que, entre muitas outras coisas, inventou o sistema de geração de eletricidade em corrente alternada, responsável pela eletrificação do mundo em grande escala, a partir das primeiras décadas do século XX. Em experiências feitas já no final do século XIX, ele afirmava ter descoberto o que chamava “energia radiante” (o que hoje chamamos “energia do ponto zero”) e a possibilidade de extraí-la diretamente do “éter”. Infelizmente, todos os seus esforços de desenvolver esta linha de pesquisas esbarraram na incompreensão da maioria dos cientistas e pesquisadores da época e, até mesmo, na sabotagem deliberada de grandes financistas que investiam na exploração comercial da eletricidade, como John Pierpoint Morgan. Outro pioneiro foi Thomas Henry Moray (1892-1974), um engenheiro elétrico estadunidense que levou décadas aperfeiçoando um processo de extração da “energia radiante”. Ele construiu um equipamento que gerava 55 quilowatts de eletricidade, aparentemente, a partir do nada, o qual foi examinado por vários engenheiros e cientistas, que não detectaram qualquer indício de fraude. Entretanto, assim como ocorreu com Tesla, ele sofreu todo tipo de oposição, inclusive, atentados contra a sua vida e a sua família, e morreu sem conseguir comercializar o seu invento. Thomas Townsend Brown (1905-1985) foi um físico experimental estadunidense, que descobriu um vínculo entre o eletromagnetismo e a gravidade, um efeito “eletrogravitacional”. Em uma série de experiências, iniciadas ainda na década de 1920, ele observou que, quando se aplica uma voltagem alta (da ordem de dezenas de quilovolts para cima) a um corpo dielétrico (que se torna condutor a partir de uma certa voltagem), as cargas elétricas positivas se acumulam de um lado do corpo e as negativas, do lado oposto. Mas o mais interessante é que se observa um empuxo na direção das cargas positivas, capaz de movimentar o corpo. Uma de suas demonstrações foi feita em discos metálicos ligados a uma fonte elétrica superior a 100 kV, que giravam na direção das cargas positivas acumuladas em suas extremidades (Fig. 4). Segundo alguns autores, o superbombardeiro “invisível” Northrop B-2, da Força Aérea dos EUA, incorpora este princípio no seu sistema de propulsão, embora este fato tenha sido negado pelas autoridades militares estadunidenses. [fig] Fig. 4 – Dispositivo criado por Thomas Townsend Brown para demonstrar o efeito eletrogravitacional. Quando ligados a uma fonte de alta tensão (superior a 100 kV), os discos giravam no sentido da acumulação das cargas positivas dentro deles (no caso, no sentido anti-horário). Royal Raymond Rife (1888-1971) foi um engenheiro ótico estadunidense, que, na década de 1930, inventou um microscópio com resolução suficiente para identificar vírus causadores de certos tipos de câncer, façanha que, até hoje, é difícil, mesmo com os atuais microscópios eletrônicos. Além disto, ele e seus colaboradores descobriram que podiam reverter certos tipos de tumores cancerígenos com radiações eletromagnéticas. Como isto contrariava – e ainda contraria – a concepção da medicina sobre o câncer, ele foi acusado de charlatanismo, processado e perseguido, e sua linha de pesquisas, simplesmente, abandonada, em lugar de investigada de acordo com critérios científicos rigorosos. Karl Pribram é um neurocientista austríaco, nascido em 1919, que emigrou para os EUA e, durante décadas, desenvolveu pesquisas sobre a memória. Uma de suas conclusões, feita após muitas experiências com ratos, foi a de que a memória não se situa totalmente no cérebro, encontrando-se espalhada em outros órgãos. Uma das possibilidades levantadas pelo seu trabalho é o de que pelo menos parte do processo da memória tenha algum vínculo com o “campo do ponto zero”. Imaginem as perspectivas que isto abriria para a neurologia e o tratamento de certas doenças cerebrais. Outro pioneiro, que influenciou o trabalho de Pribram, é o físico estadunidense, depois radicado no Reino Unido, David Bohm (1917-1992), que Einstein considerava como um dos seus mais sucessores mais promissores. Além de aportar importantes contribuições à física dos plasmas, dos quais foi um dos primeiros a reconhecer características de autoorganização, criou o conceito da “ordem implícita”, da qual emergiriam os fenômenos “explícitos” da energia, matéria, espaço e tempo. Ele sintetizava assim o seu pensamento: “Em última análise, todo o Universo (com todas as suas ‘partículas’, inclusive as que constituem os seres humanos, seus laboratórios, instrumentos de observação etc.) tem que ser entendido como um todo indivisível, no qual a análise em partes existentes separadas e independentes não tem qualquer status fundamental.” Harold Puthoff, físico estadunidense nascido em 1936, é um pioneiro que tem desenvolvido pesquisas, tanto sobre a fundamentação teórica do novo paradigma “holístico/quântico”, como sobre as suas aplicações, na física energética e no campo da consciência, na área da transmissão de pensamentos. Evgeny Podkletnov é um físico russo nascido em 1955, que tem trabalhado em pesquisas numa área que parece ficção científica, a da anulação da gravidade, em que já obteve resultados bastante interessantes. John Bedini é um engenheiro elétrico e empresário estadunidense, que, desde a década de 1980, tem construído numerosos modelos de geradores eletromagnéticos que, por incrível que pareça, produzem mais energia do que a utilizada para movimentá-los. Vocês dirão: e como fica a lei da conservação de energia, que impediria tal coisa? Pois este é um dos numerosos aspectos do conhecimento prevalecente que, provavelmente, terão que ser revistos com o advento do novo paradigma científico. Finalmente, embora esta pequena lista indique apenas alguns dos pioneiros mais relevantes, vale citar o biólogo inglês Rupert Sheldrake, nascido em 1942 e autor da hipótese dos “campos morfogenéticos”, que orientariam a formação da matéria e dos sistemas biológicos. Ele tem sido um prolífico defensor do novo paradigma científico, ao qual tem dedicado vários livros. Novas perspectivas científicas e tecnológicas Algumas das promessas dos entendimentos proporcionados pelo novo paradigma já constituem realidade, para numerosos pesquisadores que têm estudado fenômenos conhecidos sob uma nova ótica. Na sismologia, uma grande atenção tem sido dada às pesquisas para a detecção antecipada de terremotos, envolvendo conceitos que vão além do entendimento dos terremotos como fenômenos estritamente mecânicos, provocados pelo alívio de tensões ao longo de certas estruturas geológicas. Em vários terremotos recentes, têm sido observadas emanações de radiações eletromagnéticas, nos dias anteriores a eles, que, futuramente, talvez, permitam que a sua ocorrência seja antecipada com certa precisão. Na Fig. 5, por exemplo, podemos observar padrões de emissão de radiações infravermelhas, antes do sismo, que ocorreu em 26 de janeiro de 2001. Observem que as radiações aumentaram e diminuíram, quase na véspera do terremoto, e ainda não se sabe explicar as causas exatas, mas o avanço das pesquisas oferece perspectivas bastante promissoras, que, talvez, venham a permitir futuramente uma considerável redução no número de vítimas dos terremotos. [fig] Fig. 5 – Detecção de radiação infravermelha em imagens de satélite (dentro das elipses vermelhas), nos dias anteriores ao terremoto em Gujarat, Índia, ocorrido em 26 de janeiro de 2001. Na área da geração de energia, no Brasil, há uma empresa chamada Evoluções Energia ( http://energiauniversal.eco.br/ ), criada por dois técnicos de eletricidade, que inventaram e patentearam o que chamam “gerador captor de elétrons”. O aparelho já foi testado por engenheiros independentes e, em um dos testes, produziu 169 kW (797 A a 212 V), a partir de uma entrada de 1,65 kW (7,5 A a 220 V), aparentemente, sem qualquer truque, ou seja, um fator de eficiência superior a 100 vezes. Segundo eles, o aparelho é capaz de captar a “energia da Terra”, que, suspeito, tenha algo a ver com a energia do vácuo quântico. Esperemos que o gerador seja mesmo o que afirmam que é – apesar de, aparentemente, também contrariar a lei da conservação de energia – e possa vir a ser comercializado regularmente. Imaginem as perspectivas, para a geração de eletricidade para comunidades afastadas das grandes redes de distribuição de energia elétrica. E para que vejam que essas considerações não são oriundas de mentes delirantes, apresento-lhes uma lista de potenciais aplicações da exploração das “tecnologias quânticas”, descritas por um analista estratégico estadunidense, de nome MK Matai, em um artigo publicado recentemente no sítio de investimentos inglês Market.Oracle.com.uk (7/10/2014): relógios quânticos; sensores quânticos; componentes de precisão quânticos; criptografia quântica; telecomunicações quânticas; computação quântica; medicina quântica; energia quântica. Analistas de investimentos costumam ser pessoas bastante pragmáticas e, para que considerem oportunidades como essas, certamente, têm bons motivos. Quanto às consequências gerais da “Revolução Holístico-Quântica” – ou outro nome que venha a receber -, não é difícil imaginá-las. O fato é que terá impactos tremendos em praticamente todas as áreas das atividades humanas, com destaque para a possibilidade de geração de eletricidade de uma forma praticamente ilimitada, superando, de vez, as restrições energéticas ao desenvolvimento de todos os povos e países. Evidentemente, poderemos esperar um grande impacto geopolítico, na medida em que colocará em xeque a base econômica das grandes potências globais, especialmente, o controle que exercem sobre os fluxos energéticos e de matérias-primas. Da mesma forma, a educação, em particular, terá que se reciclar bastante para fazer frente ao desafio de entender e traduzir o novo paradigma científico e sua revolução tecnológica, principalmente, aos jovens que viverão em meio a eles. Aliás, os jovens terão um papel fundamental na emergência e na consolidação do novo paradigma, pois, como dizia o grande físico alemão Max Planck, um dos pioneiros da Física Quântica: “Uma verdade científica não triunfa porque convence os seus adversários e os faz ver a luz, mas porque os seus adversários morrem, paulatinamente, e surge uma nova geração familiarizada com a nova verdade.” Para concluir, quero ressaltar que, para os países ibero-americanos, em particular, a “Revolução Holístico-Quântica” representa uma oportunidade histórica para que deixemos de largar atrás na corrida da evolução do conhecimento e possamos sair quase juntos com os centros mais avançados. De forma especial, este é um campo que oferece inúmeras oportunidades de cooperação entre países como o México, Brasil, Argentina e outros, que dispõem de centros avançados de pesquisas, pesquisadores e técnicos qualificados, em número suficiente para desenvolver quase todo tipo de pesquisas referentes ao novo paradigma científico. Portanto, tratemos de por as mãos à obra. Bem-vindos à “Revolução Holístico-Quântica”! Publicado originalmente em http://www.alerta.inf.br/ um-novo-paradigma-cientifico-para-uma-era-de-transformacoes/?utm_source=rss& utm_medium=rss&utm_campaign= um-novo-paradigma-cientifico-para-uma-era-de-transformacoes . Postado por richardjakubaszko às 22:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Ciência, CO2, Einstein, energia elétrica, história, meteorologia, mudanças climáticas, mundo moderno, natureza, saúde, sustentabilidade, Tecnologia, terremoto Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de novembro de 2014 Aprenda a fazer cálculos Richard Jakubaszko É muito fácil aprender a fazer cálculos de multiplicação, por exemplo, seguindo o método que os japoneses ensinam as crianças. Veja a simplicidade no vídeo abaixo. Depois de se acostumar, nunca mais você vai precisar de uma calculadora. No início, o que vai ser difícil é entender a língua portuguesa, em sotaque de Portugal, mas é só prestar a atenção... . Postado por richardjakubaszko às 16:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, matemática, vídeo Nenhum comentário: sábado, 22 de novembro de 2014 Devolve, Gilmar! Jean Wyllys, na Carta Capital: [gilmar] A Operação Lava Jato poderia ser uma oportunidade excepcional, dessas que quase nunca ocorrem, para discutir seriamente o problema da corrupção no Brasil e a forma com que ela prejudica a democracia. Pela primeira vez, as principais empreiteiras estão sendo investigadas e 21 executivos foram presos pela Polícia Federal, entre eles os presidentes de algumas delas. Não estamos falando de quaisquer empresas, mas daquelas que realizam as mais importantes obras públicas, financiadas pelos governos federal, estaduais e municipais de diferentes partidos e que, ao mesmo tempo, são as principais financiadoras das campanhas eleitorais que elegeram esses governantes. Os grandes esquemas de corrupção — que sempre são apresentados pela cobertura jornalística, de forma falaz, como se fossem apenas uma espécie de degeneração moral de determinadas pessoas — geralmente associada ao partido que está no governo, revelam-se no caso da Lava Jato como o que realmente são: um componente fundamental de um sistema econômico e político controlado não por funcionários corruptos, mas pelas empresas corruptoras. Repassemos alguns dados. As empreiteiras investigadas são nove: OAS, UTC, Queiroz Galvão, Odebrecht, Camargo Corrêa, Iesa, Galvão Engenharia, Mendes Junior e Engevix. Juntas, elas têm contratos com a Petrobras de 59 bilhões de reais. Só no Rio de Janeiro, três dessas empreiteiras (OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht) participam, associadas em diferentes consórcios, das dez maiores obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas (linha 4 do metrô, Maracanã, Parque Olímpico, Transcarioca, Transolímpica, Porto Maravilha etc.) por um valor total de 30 bilhões. Elas têm contratos com governos de quase todas as cores. Várias delas também participam da privatização dos aeroportos e das obras do PAC, do governo federal, mas também das obras do metrô de São Paulo, envolvidos num caso de corrupção pelo qual é investigado o governador Geraldo Alckmin, que também recebeu dinheiro de empreiteiras para sua campanha. Com negócios diversificados e participação em diferentes escândalos de corrupção, a lista das empreiteiras mais importantes do País é liderada pela Odebrecht que, segundo o ranking da revista O Empreiteiro, tem um faturamento de 5.292 bilhões de reais. Você sabe quanto dinheiro “doou” essa empresa para diferentes partidos e candidatos nas últimas eleições? Mais de 30 milhões de reais! A Odebrecht doou para todos os seguintes partidos: PSDB, PT, PSB, PMBD, PP, DEM, PCdoB, PV, Solidariedade, PROS, PRB, PSD, PPS, PSC, PCdoB, PTC e PSL. Eles doaram 2,95 milhões para a campanha da Dilma, 2 milhões para a campanha do Aécio e 500 mil para a campanha de Eduardo Campos (depois somou quase 50 mil a mais para a campanha da Marina), mas também para candidatos a governador e deputado e para os comitês financeiros e as direções nacional e estaduais de diferentes partidos. De todos os partidos que elegeram representantes para o Congresso Nacional, o único que não recebeu dinheiro de nenhuma das empreiteiras investigadas (aliás, de nenhuma empreiteira!) foi o PSOL. Sim, foi o único! A segunda maior empreiteira do ranking, com um faturamento de 5.264 bilhões, é a Camargo Corrêa, que doou, por exemplo, 1,5 mi para o DEM. A empreiteira Queiroz Galvão fez doações de campanha por mais de 50 milhões, beneficiando candidatos de 15 partidos, entre os quais o PT, o PSDB, o PMDB, o DEM e o PSB. Também doaram 200 mil reais para a campanha do nanico pastor Everaldo. Outra campeã das doações foi a OAS, com uma generosidade política de mais de 52 milhões que beneficiou Aécio, Dilma, Marina e candidatos de 12 partidos. A UTC fez doações de 34 milhões e também foi ampla na distribuição, beneficiando a 11 partidos, entre os quais estavam os mais importantes da situação e da oposição. E por aí vai. Todas elas estão envolvidas na investigação da Polícia Federal. Alguns candidatos não recebem dinheiro de uma determinada empresa de forma direta, mas essa empresa doa para o comitê do partido, ou para sua direção nacional ou estadual, que por sua vez faz uma doação ao candidato. Ou então a empresa pode doar para um candidato a deputado, que depois faz uma doação para o candidato a presidente, ou vice-versa. Algumas empresas têm diferentes denominações, cada uma com um CNPJ distinto. Mas a quantidade de dinheiro que sai da União, dos Estados e dos municípios e vai para as empreiteiras mediante contratos para obras públicas, e que sai das empreiteiras e vai para os candidatos e seus partidos, é imensa. E essa promiscuidade entre política e mundo dos negócios produz enormes prejuízos para a democracia. O problema não é apenas a corrupção direta, a propina e a lavagem de dinheiro. É também o poder que essas empresas têm para desbalancear o sistema democrático, apoiando determinados candidatos e candidatas com quantias absurdas de dinheiro que fazem com que os e as concorrentes de outros partidos tenham pouquíssimas chances de vencer, a não ser que entrem no esquema. Nas últimas eleições, 326 parlamentares tiveram suas campanhas financiadas por empreiteiras (nenhum do PSOL!). E, entre eles, 255 receberam dinheiro das envolvidas na operação Lava Jato. Façamos as contas. Os candidatos das empreiteiras são maioria no Congresso! Dentre eles, 70 deputados e 9 senadores são citados nas investigações. E há governistas e opositores — inclusive petistas e tucanos (mas alguns jornais e revistas citam apenas os petistas). O financiamento empresarial das campanhas favorece esse esquema e prejudica os que não querem fazer parte dele. Eu fui o sétimo deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro, com 144.770 votos, e a receita total da minha campanha foi de 70.892,08 mil reais em doações físicas, sendo que, destes, 14 mil correspondem a trabalhos de voluntários. Não recebi (e nem quero!) um centavo das empreiteiras. Agora vou dar um exemplo contrário: deputado Eduardo Cunha, que teve 232.708 votos e foi o terceiro mais votado do estado, declarou uma receita de mais de 6,8 milhões de reais! Sim, você leu bem: quase 7 milhões. Os diretórios nacional e estadual do PMDB, seu partido, que também doou dinheiro para ele, receberam “ajuda” da OAS (3,3 milhões), da Queiroz Galvão (16 milhões), da Galvão Engenharia (340 mil) e da Odebrecht (8 milhões). O PMDB governa o estado que dá a algumas dessas empreiteiras obras públicas milionárias. Isso sem falar dos bancos, empresas de mineração, shoppings e outros empreendimentos que depositaram na conta de Cunha. Vocês percebem como o é injusto e antidemocrático que um candidato honesto, que conta apenas com doações de amigos, militantes e simpatizantes, contra outro que recebe quase 7 milhões de bancos e empreiteiras? Vocês percebem como isso faz com que nosso poder, eleitor, seja cada vez menor, e com que o poder da grana se imponha cada vez mais? Agora pense no seguinte: Eduardo Cunha pode ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados! Ele é um dos cérebros da bancada fundamentalista, foi o grande articulador da presidência da CDHM para o pastor Marco Feliciano e é o porta-voz do que há de mais reacionário, retrógrado, conservador e antipopular no Congresso. Algumas pessoas acham que o grande vilão da direita é Jair Bolsonaro, mas na verdade, ele é apenas um personagem caricato, bizarro, que tem mais holofotes do que merece. O verdadeiro poder radica em personagens menos conhecidos, como Cunha, que se mexem nas sombras. E as doações milionárias entram na conta dele. Mas eu comecei dizendo que tudo o que está acontecendo em torno da operação Lava Jato poderia ser uma oportunidade excepcional para discutir seriamente o problema da corrupção no Brasil e a forma com que ela prejudica a democracia. Poderia ser, mas não está sendo. A maioria da imprensa, e alguns líderes da oposição com espaço na mídia, está tentando passar a impressão de que se trata, apenas, de um novo “escândalo de corrupção do PT”. Delegados e fontes do judiciário ligadas a partidos de direita vazam de forma seletiva informações que envolvem apenas os corruptos petistas, mas escondem as que poderiam prejudicar os corruptos tucanos ou de outros partidos. Tudo passa a ser “culpa da Dilma, do Lula e dos petralhas”. E o PSDB e seus aliados da direita tentam se apropriar da operação e se apresentar como os paladinos da moral e da honestidade que querem nos livrar dessas mazelas. Hipócritas! É claro a corrupção na Petrobras durante os governos petistas que tem que ser investigada — mas também durante os governos tucanos e os governos anteriores aos tucanos! É claro que temos que investigar todos os funcionários e parlamentares envolvidos nos esquemas, seja do partido que forem. O PT e seus aliados têm uma enorme responsabilidade nisso tudo. Mas enquanto pensarmos na corrupção apenas como uma sucessão de casos particulares e olharmos para ela apenas como um problema moral seremos como aquele personagem da publicidade “Sabe de nada, inocente!”. O escândalo está sendo instrumentalizado por uma parte da imprensa não apenas para atacar o governo, mas também para colocar a Petrobras no alvo de discursos privatizadores! Ou seja, a questão é muito mais complexa! Por isso, e se realmente quisermos fazer algo que tenha impacto real contra a corrupção, o primeiro passo é acabar com o financiamento empresarial de campanha. A OAB apresentou no Supremo Tribunal Federal uma ADIN (ação direta de inconstitucionalidade) para proibi-lo, e tem todo o apoio do PSOL. Seis dos onze ministros já votaram favoravelmente, mas o ministro Gilmar Mendes, Advogado Geral da União durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, pediu vistas do processo em abril desse ano e, desde então, nada fez a respeito. Diversos movimentos sociais e políticos lançaram a campanha #devolvegilmar, para que o ministro conclua suas vistas e permita que ela seja julgada. O fim do financiamento empresarial de campanhas deveria ser também um dos principais eixos da reforma política que o Brasil precisa. Porque com um Congresso cujos integrantes foram financiados pelas principais empreiteiras envolvidas nesses esquemas, não haverá “CPI das empreiteiras”, da mesma forma que não avançará a CPI da Petrobrás. Tudo será tratado como mais um escândalo. Se quisermos que a corrupção deixe de ser, apenas, o tema favorito das manchetes de jornal, e passe a ser combatida de forma realista e eficaz, sem hipocrisia, precisamos produzir reformas estruturais no sistema político e econômico e não apenas fazer julgamentos morais partidarizados. Precisamos cortar um dos principais rios de dinheiro que corrompe a política e, ao mesmo tempo, diminui o poder dos eleitores, transformando os governos e o Congresso em reféns dos interesses de um pequeno grupo de empresários com negócios bilionários. Devolve, Gilmar! Vamos falar sério dessa vez! . Postado por richardjakubaszko às 18:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, ética, Petrobrás, Polícia Federal, política, STF Um comentário: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério27 de novembro de 2014 11:49 Convenientemente, o Jean Willys se 'esqueceu' que o PSOL recebe doações da Gerdau, entre outras. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 21 de novembro de 2014 Esculturas de Ron Mueck em São Paulo, na Pinacoteca. Richard Jakubaszko [Ron-mueck-arte-hip] Mueck é um escultor australiano hiper-realista que vive e trabalha na Inglaterra. Cresceu vendo seus pais construírem brinquedos. A mãe fazia bonecos de pano e seu pai brinquedos e marionetes. Nasceu em 1958, Melbourne, Austrália, e estudou na Academia Real Inglesa. [ron_mueck_01]Começou ontem na Pinacoteca do Estado de São Paulo a mostra com esculturas hiper-realistas do australiano Ron Mueck. A exposição fica em cartaz até 22 de fevereiro. As nove obras em exibição reproduzem com notável fidelidade cenas do cotidiano, até mesmo um autorretrato do artista. A obra é caracterizada pelo preciosismo realista em cada detalhe, como cor e textura da pele, pelos, rugas, veias e músculos. São esculturas em escala ampliada, ou reduzidas, criadas com extremo realismo. [ron-mueck] Os ingressos devem ser comprados diretamente na bilheteria da Pinacoteca e valem apenas para o dia da compra. A entrada custa R$ 6,00 Pinacoteca do Estado de São Paulo Praça da Luz, 2, São Paulo (SP) A partir de quinta-feira (20/11) até 22 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30 (quintas, até as 22h) Mais informações: 11 3324.1000 ou www.pinacoteca.org.br Abaixo, detalhes de algumas obras de Ron Mueck, mas nem todas as fotos que exibo aqui no blog estão na Pinacoteca: [ron-mueck] [ron-mueck-mulher] [ron] [ron-mueck-51] [ron-mueck-91] [ron-mueck-boy] [ron-mueck-boy] [ron-mueck-escultor-13] . Postado por richardjakubaszko às 17:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, escultura, Ron Mueck, talento Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de novembro de 2014 A contribuição milionária de Márcio Thomaz Bastos ao reinventar a Polícia Federal [marcio]por Leandro Fortes * Márcio Thomaz Bastos foi um dos mais importantes criminalistas do País. Defendeu figuras nefastas como o ex-governador baiano Antonio Carlos Magalhães, o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o médico estuprador Roger Abdelmassih. Atuou como advogado, ainda, de banqueiros envolvidos nos processos do mensalão e, agora, defendia diretores das empreiteiras Camargo Corrêa e a Odebrecht presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Mas, como se sabe, não se julga um advogado pelos clientes que teve. Ainda mais se esse advogado é Márcio Thomaz Bastos. Isso porque, quando ministro da Justiça, ele foi, por assim dizer, o fundador da Polícia Federal como corporação de Estado com ações baseadas em fundamentos republicanos – expressão, aliás, que ele ajudou a popularizar nos primeiros anos do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até então, “republicano” era um vocábulo perdido em livros de história. Foi Doutor Márcio, como era conhecido o ministro da Justiça de Lula, que deu ao termo a consistência cidadã que, dali por diante, passou a ser aplicada como um atestado civil de atos civilizatórios no Brasil. Como repórter, passei 20 anos ligado a coberturas de ações da Polícia Federal, em todo o país, a partir da minha atuação profissional em Brasília. Assim, posso dizer com absoluta certeza que foi tão somente na gestão do Doutor Márcio, com o delegado Paulo Lacerda à frente da corporação, que a Polícia Federal deixou de ser uma milícia de governo – herança direta da ditadura militar – para se tornar, em pouco tempo, uma referência no combate ao crime organizado e à corrupção. Os números falam por si: Durante os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, entre 1995 e 2002, a Polícia Federal realizou exatas 48 operações. Isso dá uma média ridícula de seis operações por ano. Nos governos do PT, entre 2003 e maio de 2014, a Polícia Federal realizou 2.226 operações – prendeu 2.351 servidores públicos e colocou em cana 119 policiais federais metidos com criminosos. O ponto de inflexão está situado, justamente, na entrada de Márcio Thomaz Bastos no Ministério da Justiça, em 2003, e a nomeação de Paulo Lacerda como diretor-geral da PF, no mesmo ano. Foi a partir de então que o País – e a mídia – passou a compreender a verdadeira dimensão da corrupção nacional e a forma como, entranhada na cultura de negócios públicos e privados, ela era protegida e aceita, inclusive, pelo cidadão comum. Exemplo ilustrado dessa mudança foi a Operação Narciso, de julho de 2005, quando a loja Daslu, em São Paulo, então o maior centro de consumo de luxo do país, foi alvo de uma ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público e Receita Federal. Lá, onde até a filha do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, trabalhava como vendedora, a PF estourou uma tramoia de refaturamento e subfaturamento de notas fiscais que permitia à Daslu sonegar diversos tributos. O esquema incluía o uso de empresas importadoras “laranjas” que vendiam os produtos à Daslu por preço abaixo do de mercado. Presa e, depois, condenada a 94 anos de cadeia, a dona da Daslu, Eliana Tranchesi, virou uma mártir da elite branca nacional. Nas chorosas colunas que se seguiram à sua prisão, os cães de guarda da mídia acusavam Lula, Bastos e Lacerda de, ao invadir o templo de luxo e prazer dos paulistanos, suscitar a luta de classes no Brasil. Que o digam as classes em luta. Durante a invasão do prédio da Daslu, moradores de uma favela próxima não tiveram dúvida: uns se refugiaram dentro de casa, outros, nos matagais próximos. Só mais tarde puderam perceber, estupefatos, que o aparato policial em movimento não os tinha como alvo, mas, sim, os grã-finos da vizinhança. Em 2012, o jornalista Boris Casoy, apresentador da TV Bandeirantes, chegou a acusar Lula pela morte de Eliana Tranchesi, vítima de um câncer no pulmão, naquele ano. Casoy, conhecido nacionalmente por tratar garis como lixo, ficou profundamente tocado pela morte da dona da butique, segundo ele, “humilhada” pela ação da Polícia Federal. Nesses tempos em que delegados da PF se organizam em turmas partidárias para fazer campanha para Aécio Neves nas redes sociais, chamar Lula de “anta” e patrocinar vazamentos seletivos contra o governo da presidenta Dilma, é de se pensar, com saudade, na memória de Márcio Thomaz Bastos. * o autor é jornalista Publicado originalmente no DCM: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ a-contribuicao-milionaria-de-marcio-thomaz-bastos-ao-reinventar-a-policia-federal /?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign= a-contribuicao-milionaria-de-marcio-thomaz-bastos-ao-reinventar-a-policia-federal . Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, corrupção, Dilma, ética, FHC, Lula, Petrobrás, Polícia Federal, política Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de novembro de 2014 Petrobras: sempre teve corrupção, em todos os governos. Richard Jakubaszko [opera] Boechat, jornalista e comentarista da Band, comentou em seu programa de rádio questões políticas do escândalo da Petrobras na operação Lava Jato da Polícia Federal. Assista no vídeo abaixo. Há, no mínimo, bom senso em seus comentários, considerando a questão corrupção. Faltou comentar mais a fundo a questão, justo pelo ponto de vista político: o da oposição, que partidariza com inédita (?) hipocrisia, e da mídia, que anda escandalizada, mais do que vestal num baile de prostitutas, como se os roubos na Petrobras fossem os maiores da história do Brasil. Faz tempo que as construtoras estão por aí, contribuintes de campanhas políticas. Tem que acabar com o financimento político empresarial, conforme a presidente Dilma Rousseff denunciou. A OAB fez um pedido ao STF de cancelar essa história, 6 ministros já votaram pelo fim dessa distorção, mas o impoluto ministro Gilmar Mendes pediu "vistas", faz 6 meses, e engavetou o julgamento. Voltarei ao assunto. Por enquanto, como anda em campanha Ivan Valente, do PSOL: "Devolve, Gilmar!" . Postado por richardjakubaszko às 16:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: corrupção, ética, FHC, Jornalismo, Petrobrás, política, PSDB, PT Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de novembro de 2014 Guerra e paz, e o futuro vai chegando... Richard Jakubaszko No futuro breve as guerras serão diferentes, o vídeo abaixo mostra testes do jato F-35B americano que comprovam isso: aterrisagem de um jato em um porta-aviões, como se fosse um helicóptero. Ou seja, o avião desce em qualquer lugar. E não falei em drones, pequenos giroscópios utilizados hoje pelo exército americano, manipulados à distância, como se fossem equipamentos de videogames. Nas guerras do futuro os soldados não irão sujar suas mãos de sangue, da mesma maneira como sempre fizeram os idealizadores e mandantes das guerras. Serão guerras de soldados politicamente corretos. É o "Guerra e paz", enquanto o futuro vai chegando... . Postado por richardjakubaszko às 09:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, crônica, denúncia, ética, Evolucionismo, guerra, hipocrisia, politicamente correto, terrorismo, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 18 de novembro de 2014 Agricultura: intuição e tecnologia Richard Jakubaszko [EXPO] Com o objetivo de divulgar a Expo Milão 2015, que se inicia em 1º de maio próximo e vai até outubro 2015 (durante 6 meses), a CNH Industrial lançou dois vídeos interessantes. No primeiro, mostra o trabalho de construção da área onde estarão presentes durante essa feira, com incríveis imagens quadro a quadro em movimento, com uma dinâmica expressiva. No segundo vídeo, a New Holland (CNH Industrial) exibe depoimentos de agricultores de várias partes do mundo, inclusive um brasileiro, onde cada um registra que fazer agricultura é "tecnologia e intuição", seja na Europa, EUA ou América do Sul. Mais do que nunca o mundo anda globalizado, e o vídeo mostra que o Brasil está integrado aos objetivos da Expo Milão 2015, sobre debater a produção sustentável de alimentos para uma população recorde e inimaginável de mais de 9 bilhões de pessoas dentro de pouco mais de 30 anos. . Postado por richardjakubaszko às 11:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, fome, mundo moderno, superpopulação Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de novembro de 2014 Bateu o pênalti, mas não saiu gol, por milagre! Richard Jakubaszko Vice-líder do Campeonato Suíço, o FC Zurich teve dificuldade para passar pelo FC Aarau, num desses domingos, em jogo fora de casa. Após ter feito 1 a 0 no começo do jogo, e de ter contado com um jogador a mais quase todo o tempo, a equipe desperdiçou um pênalti aos 32 minutos. Desperdiçou não, o goleiro do Aarau que o defendeu muito bem. O atacante Chermiti chutou, e o goleiro Mall, 23 anos, defendeu. No rebote, mais uma defesa milagrosa do arqueiro, que tem passagem pelas seleções de base da Suíça. Depois, o lateral-esquerdo do FC Aarau, Kim Jaggy, pegou mal na bola e obrigou o zagueiro Igor N'Ganga a tirar a bola em cima da linha com uma puxeta. Isso não configura um milagre? A qual santo a gente deve creditar o feito? Veja o vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 15:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, vídeo Nenhum comentário: sábado, 15 de novembro de 2014 Água limpa e barata, em Nova York. Richard Jakubaszko O programa de TV Globo Rural, em 2010, mostrou como funciona o sistema de abastecimento de água na cidade de Nova York: produtores rurais são remunerados para cuidarem das fontes de água. Vale a pena assistir ao vídeo: http://www.editoraufv.com.br/produto/1591072/marketing-da-terra Clique na capa do livro Em meu livro Marketing da Terra, de 2005 (Editora UFV - Univ. Federal de Viçosa, MG), há um capítulo sobre a importância do meio ambiente no futuro da agropecuária. Foi escrito pelos pesquisadores Ariovaldo Luchiari e Paulo Kitamura (in memorian), como exemplo de agregação de valor à atividade rural. Que eu saiba, pelo menos no Brasil, foi a primeira vez que se debateu sobre o produtor rural como "produtor de água", com a sugestão de se remunerar os produtores por esses serviços prestados às populações urbanas. Houve, de lá pra cá, raríssimos exemplos implementados, e a cidade de Extrema (MG), na fronteira com São Paulo, é um dos únicos locais no Brasil onde já tive notícias de empreitadas bem sucedidas nesse sentido. Com os problemas decorrentes da superpopulação planetária, e da concentração urbana da grande metrópole paulistana, hoje perto dos 20 milhões de habitantes (considerando Campinas, o ABC e Santos), se nada for feito pelo abstecimento da água, definitivamente iremos ao caos. O vídeo e o texto acima valem como pensata. . Postado por richardjakubaszko às 15:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, água, ambientalismo, Marketing da terra, meio ambiente, natureza, política, superpopulação Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de novembro de 2014 O que você faria se seu filho usasse twitter? Richard Jakubaszko Ah! O povo, a percepção do povão, o entendimento da gente simples, da gente humilde e simplória, em relação a certas coisas modernas, é algo hilário, engraçado mesmo, mas nos leva à reflexão de que ainda falta muito por fazer neste nosso Brasil. A pergunta foi feita: "O que você faria se seu filho usasse twitter?". Vale como pensata, mas divirtam-se com o vídeo abaixo: . Postado por richardjakubaszko às 13:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, internet, mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira14 de novembro de 2014 21:31 Isso é Brasil. Uma pena. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Ceteris paribus [ceteris] Daniel Strutenskey de Macedo Ceteris Paribus é uma expressão latina e é utilizada pela ciência econômica para definir uma condição. Imagine que ao medirmos o peso de uma pessoa constatamos que ela engordou 10% do seu peso. Ela tinha 60 quilos e passou a ter 66. De onde vieram estes seis quilos a mais? Será que foi por causa da gordura que ela ingeriu? Ou foi do açúcar? Nós então perguntamos a ela como eram suas refeições e, analisadas as porções ingeridas, chegamos à conclusão que metade foi do excesso de gorduras e a outra metade do excesso de doces, “ ceteris paribus”. Se não completarmos o relatório com “ceteris paribus”, estaremos cometendo um erro, pois a pessoa pode ter aumentado de peso porque ficou de férias, não trabalhou, consumiu menos calorias por estar de folga. Pode ser que ela estivesse vivendo numa região fria do inverno, que obriga o corpo a consumir açúcares e gorduras para manter a temperatura, e foi tirar férias numa região quente. Por ter tido uma disfunção da tireoide, poder ter sido outras tantas coisas que não cogitamos ou não pudemos medir nem analisar. Então, para que a nossa conclusão não seja desmentida por outros fatores, acrescentamos o “ceteris paribus”. Pensei no “ceteris paribus” ontem, quando precisei trocar uma calha e uns vidros da vidraça de casa. Fazia anos, muitos, que eu não precisava destes serviços. Lembrei-me de que na época havia no bairro o Zé das Calhas e o Seu Antônio Vidraceiro, assim como o seu Zé das Portas e do Azulejo entre outros profissionais que faziam pequenos bicos reformando ou consertando a casa da gente. Hoje precisei consultar a internet e ligar para algumas lojas. Por incrível que pareça achei a mesma lojinha de vidros de antigamente. Ao chegar lá, o prédio era o mesmo, o dono também. Mas a loja, não! Tem agora uma recepção com amostras de produtos e uma vendedora de plantão pilotando um computador. O dono não pega mais no pesado. Contrata terceiros para fazer as instalações. Cobra 140,00 o m2 e paga 70,00 para o terceirizado. Uma visita para um orçamento precisa ser cobrada, há uma taxa mínima, pois quem pagará a despesa da hora gasta e do carro para a locomoção? Serviços pequenos como o meu, de trocar dois vidros quebrados de uma vidraça, nem pensar. Os custos fixos da atual loja envolvem: um aluguel de 3.000,00, uma recepcionista e vendedora de 2.500,00, um funcionário cortador de vidros de 2.500,00, um motorista de 2.500,00, uma despesa mensal com o veiculo da firma de 1.000,0, um contador frila de 1.000,00, taxas municipais de 400,00, informática e internet de 300,00, uma retirada de pro-labore (salário do dono) de 6.000,00, outras contribuições de 1.000,00. Total mensal: 20.200,00, que dividido por 22 dias de 8 horas cada, resulta em R$ 114,77 por hora, sem contar o vidro fornecido nem a margem de lucro. Aliás, o que menos conta hoje é o vidro. Quando tínhamos o seu Zé vidraceiro, a gente pagava 20,00 do vidro e 30,00 para o seu Zé e achávamos caro. O seu Zé vinha ver o serviço, ia até a loja comprar os vidros, trazia e colocava-os na vidraça e ainda limpava a vidraça toda. Com a calha é a mesma coisa. E também com a pizza, o corte de cabelo e tantas outras coisas. Houve uma mudança de cultura de produção e prestação de serviços, assim como uma mudança de preferências de consumo. A meu ver, estas mudanças foram e continuam sendo mais efetivas do que as razões interpretadas pelos economistas à luz de alguns índices. Os fatores são muitos, são complexos, não são medidos. Várias vezes por dia vemos e ouvimos jornalistas e comentaristas econômicos repetirem as mesmas coisas com veemência e ares de verdade. E nós, tontos, aturdidos, envolvidos por gráficos coloridos, achamos que eles sabem o que dizem, quando na verdade eles sequer sabem o que anda acontecendo com os produtos e com as empresas com as quais trabalham. Hoje de manhã chegou a revista Época em casa: fininha, debilitada pelas poucas páginas. Ontem, enquanto eu aguardava no caixa do supermercado, fiquei reparando na gôndola de revistas e me espantei como ficaram fininhas e empobrecidas de páginas as revistas que eu conheci gordas e bem recheadas. Refleti e comparei com a trajetória da minha calha e da minha vidraça e concluí que o problema das revistas não é de preço, nem de qualidade gráfica, mas de Cultura e Preferência. É muito complicado medir as mudanças culturais, os costumes, as preferências. Por isto, toma “ceteris paribus” para explicar porra nenhuma. De tudo, o que mais chama a minha atenção é a medição do PIB. Não é inteligente admitirmos variações de 0,5% (meio por cento) numa conta tão complexa. Minha percepção é que a margem de erro não é inferior a 3%. Portanto, o modelo é perfumaria, interpretação pura! Um modelo razoável só para se medir o que foi produzido e ofertado teria que considerar e classificar cada produto e serviço considerando: quantidade, qualidade, embalagem, frete, impostos, juros, preços, validades, substitutivos, similares, preferências etc. Seria um modelo impossível, pois exigiria vinte vezes mais pesquisadores. Ficaria muito caro sem “ceteris paribus”. Quando morei nos EUA a gente lavava a camisa na lavanderia e ela era Produto, constava do PIB americano, pois extraía-se uma nota de lavagem da camisa. Aqui no Brasil a gente ou a mãe da gente lavava a mesma camisa e ela não virava produto, não fazia parte do PIB. Isto ainda vale para uma infinidade de produtos e serviços que não são medidos. E se não são medidos, então são estimados, avaliados, interpretados. Cada um estima, avalia e interpreta segundo a sua conveniência. Logo, toma “ceteris paribus” e acredite se quiser! . . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, economia, mundo moderno Um comentário: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério19 de novembro de 2014 11:47 Me lembro dessa expressão da faculdade de Economia. Ceteris paribus, isto é, as demais condições permanecendo constantes. Legal lembrar disso! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 11 de novembro de 2014 A genialidade do ábaco Richard Jakubaszko [abaco] Assistir ao vídeo abaixo, de como as crianças chinesas e indianas, especialmente elas, apreendem a fazer cálculos, nos faz pensar que voltamos momentaneamente aos tempos das cavernas, eis que a distância do que se permite fazer cálculos através do ábaco, é abissal em relação ao que aprendemos em aulas de matemática pelos métodos ocidentais. Assistam e comprovem, não há truques, são crianças: allowfullscreen> . Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ábaco, curiosidades, Índia, matemática, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Marc Buriti12 de novembro de 2014 08:05 Ótimo! Que tal, Brasil? Obrigado, Richard. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de novembro de 2014 A ideologia do ódio Richard Jakubaszko [Bolivar] Símon Bolívar Certos comportamentos dos brasileiros nos últimos tempos têm demonstrado uma sociedade em notório e acelerado processo de mudança. Aparentemente, acabou o chamado "brasileiro cordial". Todo mundo tem "opinião", e luta por ela, mesmo que não saiba o que está falando. São convicções... Talvez façam renascer o nazismo, ou o fascismo, alimentados por um ódio inexplicável, um ódio que só encontra explicações no sentimento do medo, do milenar medo de perder algo a que todo homem já nasce. Há um vídeo no Youtube, apresentado por Slavoj Žižek, que mostra alguns detalhes de como foram exibidas manifestações públicas de ódio nas últimas eleições. Algo inédito na historiografia nacional. Fica clara a incorporação do ódio como ideologia. Chega a ser assustador. O novo "bolivarianismo" substituiu o velho e antigo comunista, que comia criancinhas. Talvez o bolivarianismo coma gente grande também, além de criancinhas. É um medo novo, apesar de o sentimento ser velho. O que eles querem dizer com bolivariano eu não sei, sinto que é um xingamento tenebroso, o pior de todos. Como registra no vídeo "Eles não sabem o que fazer, mas o fazem mesmo assim. Tipo, tem um deus por aí, eu não sei o que ele fez nem como ele fez, mas ele é o salvador e eu tenho que obedecê-lo, segui-lo, e me anular porque assim ele quer. Daí passa um pastor, um padre e um jegue. Deus é o Jegue, mas eles não sabem viver sem seguir alguém com melhor desenvolvimento neurolinguístico. Acabam escolhendo um lado para seguir, já que eles não sabem mesmo o que fazer... seguem alguém que diz que tá sabendo." Pai do Céu, cuida dos brasileiros, eles não sabem o que fazem! . Postado por richardjakubaszko às 15:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ditadura, ideologias, polêmica, política, superpopulação, vídeo Um comentário: 1. [blank] Jose Carlos Arruda Corazza, BH11 de novembro de 2014 20:20 Richard, tá sabendo? Sábado, dia 15 novembro próximo, Lobão e parceiros desatinados estão programando uma passeata monstro em São Paulo e em várias capitais do Brasil, pedindo que Dilma e o PT saiam do governo, democraticamente é claro, porque eles acreditam que as eleições foram fraudadas. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 7 de novembro de 2014 São Pedro, rogai por nós. Richard Jakubaszko [img] A maior seca dos últimos 123 anos preocupa os agricultores paulistas, conforme a reportagem de capa desta edição da Agro DBO, “Paisagem paulista”, do jornalista Benê Cavechini, e também os agricultores do Sudeste e Centro-Oeste, no relato “Máquinas paradas”, da repórter Marianna Peres. Pois a falta de chuvas, que já trouxe prejuízos aos paulistas, paralisou em outubro o início do plantio da safra de verão na região central do país. Os climatologistas indicam que o mês de outubro, que já deveria ter dado início à chamada estação das águas, teve precipitações muito abaixo da média, agravando a situação em São Paulo, e provocou o atraso no plantio da próxima safra de grãos, mas isso poderá trazer ainda reflexos para o cultivo da segunda safra nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de ter colocado a região da grande São Paulo (com população de mais de 20 milhões de pessoas) na dramática iminência de falta de água potável. Agro DBO se junta às orações dos produtores rurais, eis que não existem alternativas, para que as chuvas retornem o mais breve possível. Ensejamos orações para que, quando esta edição começar a circular, na primeira semana de novembro, já estejamos comemorando as primeiras chuvas, conforme previsão dos modelos climáticos dos meteorologistas. Nos derradeiros momentos do fechamento desta edição Dilma Rousseff foi reeleita para mais quatro anos. Esperamos que continue a dar atenção aos nossos produtores de alimentos. Que a boa política agrícola se mantenha e que o seguro agrícola receba melhoramentos; mais ainda, que a logística e transporte no Brasil-Central possam melhorar, de forma urgente. Independentemente da seca e da presidência, uma questão política de alto interesse dos produtores rurais brasileiros será a nova Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), cujos integrantes formarão a maior bancada suprapartidária do Congresso Nacional. O número de parlamentares ruralistas aumentará em mais de 30% na próxima legislatura. A FPA contava até 2014 com 203 deputados e senadores, deve ultrapassar os 270, e já tem prioridade: aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/ 2000, que transfere para o Congresso Nacional a decisão sobre a demarcação de terras indígenas. Para conhecer em detalhes esses e outros planos da FPA, Agro DBO entrevistou seu atual presidente, o deputado federal gaúcho Luís Carlos Heinze (PP/RS). Que venham as chuvas. E quem desejar ler a revista por inteiro, está em www.agrodbo.com.br Abaixo vídeo que gravei sobre a Agro DBO de novembro e que destaca algumas de suas matérias na edição. . Postado por richardjakubaszko às 08:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, água, chuva, Expo Milão, fome, vídeo Um comentário: 1. [10690257_1] Don Eliseu Nagual 7 de novembro de 2014 21:39 Simplesmente desconhecem ou estão coniventes com a evidente ação da Nefasta Geoengenharia Climática Internacional... jatos que cruzam a milhares de km de altura e próprios avioes da Embraer despejando toneladas de quimica para realizar evaporação forçada, secando fontes e atacando depósitos de água, forçando secas ONDE QUER e tempestades ONDE QUER, de acordo com as massas de ar e correntes atmosféricas. A Estação X foi idealizada em Araraquara, e conta com algumas poucas sedes pelos estados do Brasil, luta sozinha contra o titã da Geoengenharia Climática, que deve ter seus parceiros junto ao ministério da agricultura e do meio ambiente para invadir tão impunemente o espaço aéreo brasileiro. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 6 de novembro de 2014 Transparência e sonhos Daniel Strutenskey de Macedo [Imagem3] Transparência nas relações. Honestidade pressupõe transparência. Se as pessoas não disserem o que pensam, a honestidade não é possível. Mas como dizer o que se pensa a pessoas que pensam de outro modo e correr o risco de ser mal interpretado, de ver versões defeituosas circularem sem controle, nos difamando? O medo de ser mal interpretado e prejudicado é um dos obstáculos à transparência. Outro, maior que este, segundo Julián Marías, é que a transparência, na sua essência, pede que nos dispamos e a maioria de nós mal consegue ver a si próprio, não se enfrenta, não é honesta nem consigo mesmo. Julián Marías, espanhol, professor de filosofia e escritor, explica que a transparência é uma experiência radical e dada a algumas pessoas devido seu caráter recôndito, íntimo, oculto, e tem que ser recíproca. Diz que viver a transparência com outra pessoa é penetrar na sua intimidade e aceitá-la sem o temor de descobrir algo que não se queira compartilhar, e que há transparências parciais, trivialmente conhecidas como confiança. Rubem Alves, escritor e psicanalista, diz que os jornalistas não usam o pronome “eu” porque quem diz “eu” mostra a cara, e o “bom” jornalista não deixa que isto aconteça, que sua “única” missão é ser um espelho de cem olhos e que o bom espelho não se deixa ver. Quanto mais clara e distinta for a notícia, tanto mais invisíveis serão o jornalista e seu olho. Neste ponto, ele diz que foi atacado por uma doença oftálmica e que também atacou Jorge Luiz Borges, que ao final da vida fez esta declaração comovente: “um homem se propõe a tarefa de esboçar o mundo (jornalistas e escritores). Ao longo dos anos povoa um espaço com imagens de reinos, de montanhas, de baías, de naves, de ilhas, de peixes, de habitantes, de instrumentos, de astros, de cavalos e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que esse paciente labirinto de linhas traça a imagem do seu rosto”. Essa doença se chama poesia. O poeta sabe que a notícia revela sempre o rosto de quem a dá. Faz tempo, sei que há um só tipo de gente capaz de falar de Deus, são os poetas. Digo Deus querendo me referir ao lugar da moradia da consciência que é inegociável. Lugar que a gente não sabe onde fica, nem o que é, mas que a gente, sendo filho, sabe que as mães têm. Marías diz que toda vida autêntica é sempre sistema e refere-se a esse recanto da alma como o último centro e que a verdadeira transparência exige uma condição: a exclusão de toda traição a esse fundo insubornável (quem vai encarar?). Juntando-se Rubem com Marías, vê-se que jornalismo não combina com poesia, e vice-versa. Não combina com transparência, mas com reflexão de espelho. Não combina com honestidade, mas com ilusão. Rubens até assume que não lê jornais, só passa os olhos pelas notícias: “preciso ter uma idéia não do que está acontecendo, mas do que é notícia”. O que está acontecendo e o que está sendo notícia não são a mesma coisa. Notícia vem de notar e o “notar” varia de corpo para corpo. Urubu não nota madressilva, beija-flor não nota carniça. “Jornal de Beija-flor é diferente de jornal de urubu”. Não tive a intenção de ser coerente e consequente. Longe de mim tal defeito. Todavia, para concluir bem o tema, transmito a vocês, em primeira mão, a poesia da Bia Olympio, que foi minha assistente de edição na Editora Ática, sobrinha do famoso editor José Olympio. Discutimos o tema, eu passei um texto do Marías para que ela lesse e ela me brindou com estas pérolas, que editei. Obrigado Bia. “Naquele mundo as pessoas eram transparentes, nenhum gesto ficava subentendido, nenhum sorriso tinha dupla significação. As dores eram tão visíveis e terríveis que poucos chegavam perto uns dos outros. Ainda estava escuro e o padeiro já misturava a farinha com água. Tinha dormido mal. Sonhara que as pessoas eram opacas, não dava para distinguir a sinceridade da dissimulação. Acordara sobressaltado. Uma mulher entrou na confeitaria. Ela estava feliz e seus olhos encontram os dele. Ele sentiu a felicidade se alastrar dentro de seu eu ao mesmo tempo em que ela foi tomada por um temor paralisante. A felicidade dele já se desvanecia. O olhar dela lançava nele o pavor que dele havia partido: temor refletido e rebatido de volta para a sua origem e que fez eco na lembrança de seu sonho. Ele foi tomado de horror, sua face se contraiu, suas mãos apertaram a borda da mesa. Ela, paralisada, fechou os olhos e quis chorar. Assustada, ela acordou! E lembrou-se de que no seu mundo a transparência era privilégio daqueles que podiam se encontrar. Apesar da solidão, sentiu-se reconfortada. Resolveu ir à confeitaria. Nela, seus olhos se encantaram com os olhos daquele que delicadamente, mas com firmeza, juntava farinha e água. Sentiu-se invadida por uma felicidade ímpar. O padeiro, surpreendido, sentiu-se despertado por um desejar-se-ser-descoberto e sorriu. Ela não sabia o que havia por trás daquele sorriso, mas acreditou que a ela também era permitido o privilégio de acreditar. O padeiro acordou não querendo se acordado: como seria bom viver num mundo em que a transparência não fosse privilégio, mas uma possibilidade sempre aberta. Saiu de casa mais cedo, rejuvenescido. Quanto estava misturando a água com a farinha, uma mulher entrou na confeitaria. A esperança que com ele despertara refratou-se até a superfície de seus olhos e ele sorriu. Ela, acostumada a interpretar sorrisos como dissimulações, sorriu apenas em retribuição. Ele, emudecido, sentiu que já não havia mais tempo. Ela acordou angustiada. Teve medo de descobrir que a esperança já não atravessava as camadas acastanhadas sobrepostas dentro dela. Quis fugir daquele mundo em que fosco é o tempo e, apressada, foi à confeitaria. Um homem misturava farinha com água. - Bom dia, disse ele gentilmente. E o tempo atravessou os sonhos, alinhavou o mundo e dourou os pães." Em tempo: Os jornalistas podem até fazer poesias. Os poetas fazem sonhos e sabem que a notícia revela sempre o rosto de quem a dá. Já os marqueteiros têm outro tipo de loucura, reúnem o que os jornalistas noticiam e os poetas sonham, desenvolvem ideias, porque acreditam nelas, querem transformá-las em produtos. . Postado por richardjakubaszko às 15:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, ética, Filosofia, Jornalismo, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de novembro de 2014 Regina Duarte surtou ao saber que a filha votou na Dilma Richard Jakubaszko Está tudo muito louco, pois parece que as eleições no Brasil ainda não terminaram e vamos agora entrar no 3º turno, quem perdeu o voto não se conforma, querem recontagem, pedem impeachment, imploram por mais CPIs, exigem intervenção militar, tem até petição na Casa Branca, e sabe-se lá o que mais vem pela frente. E viva a democracia! A neurose chegou às novelas mexicanas, nessa bem feita paródia, onde a "Regina Duarte mexicana" tem um piti e surta ao saber que a filha votou em Dilma. O vídeo ficou hilário. . Postado por richardjakubaszko às 16:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, humor, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de novembro de 2014 Secretaria da Agricultura de São Paulo será extinta Richard Jakubaszko [alckmin1a] governador leviano Recebo e-mail (e comentário já publicado) do pesquisador José Caram de Souza Dias, que informa da extinção da gloriosa Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, ato a ser executado pelo governador reeleito Geraldo Alckmin (cadê a água Alckmin???). Dentro em breve os paulistas poderão perguntar: cadê a comida Alckmin!!! Abaixo, o e-mail do Caram: Caro amigo Richard Muito interessante seu blog. Ciência no Brasil tem carência. São Paulo se dará o luxo de extinguir a Secretaria da Agricultura. VEJA ESSA NOTÍCIA EM: http://politica.estadao.com.br/noticias/ geral,alckmin-estuda-cortar-cinco-secretarias,1586329 Secretaria esta que contempla renomados Institutos de Pesquisa Científica, como o Instituto Agronômico (IAC) e o Instituto Biológico. Qual a razão? Econômica? Manda aplicar a tecnologia do broto/batata-semente, apenas esta, sem considerar as outras descobertas em cultivares e técnicas de controle de doenças e pragas, bem como manejo de culturas. Essa tecnologia tem potencial para reduzir em mais da metade a dependência da batata-semente básica (livre de vírus), anualmente importada. Considerando que só Estado de São Paulo demanda 30% do volume importado anualmente (100 mil sacos de 25 kg de batata-semente). Então: metade de 33,33 mil sacos = 16,66 mil sacos. Custo por saco de tubérculo/batata-semente importada (classe básica) é de R$ 120,00 cada. Então, 30 mil x 120,00 = R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). A redução de mais da metade desse custo, seguido da geração de empregos na produção de mini-tubérculos via plantio de brotos, dentro de telados, representaria o emprego de 180 pesquisadores científicos (média na carreira de nível 1 a 6 = R$ 5.000,00 + encargos/mês). Essa tecnologia, somada a outras tantas, já bastariam para reverter e reconsiderar pela preservação ao invés da destruição dos institutos de pesquisa da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Essa redução de custos justificaria a manutenção dos cientistas (pesquisadores científicos) nos institutos de pesquisa do Estado de São Paulo. Outro exemplo de retorno econômico para o agronegócio paulista, é a da premunização dos citros no controle da doença denominada "Tristeza dos Citrus", causada pelo vírus CTV, transmitido pleo pulgões. São vários os resultados de pesquisa científica gerada nos institutos de pesquisa da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, com pleno sucesso de retorno econômico para o agronegócio. Grato pela atenção Abraço do amigo que o estima José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD) Pesquisador Científico - Virologista Campinas, SP . Postado por richardjakubaszko às 16:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Ciência, denúncia, ética, pesquisas, política 18 comentários: 1. [blank] Ana Amélia Junqueira3 de novembro de 2014 19:29 Definitivamente tem algo de errado em São Paulo, além da falta de água. Essa agora! Votei em Alckmin para a reeleição, mas se isso de a Secret Agric ser extinta acontecer vou virar petista, juro que vou! Ana Amélia Junqueira ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo3 de novembro de 2014 23:01 Se isto acontecer será a personificação da idiotice. Não acredito que um governador com origem no ambiente rural e com ótima votação no interior seria capaz de decisão tão irracional ou cretina. Sebastião Costa Guedes. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de novembro de 2014 23:13 Guedes, se vai ou não acontecer ninguém sabe. Afora a notícia publicada pelo Estadão, outros jornais deram pequenas notas em suas versões online para as intenções. Parece que, de fato, é um balão de ensaio do governo do estado para ver como se comporta o "mercado". Se não houver resistência à extinção, essa de fato deve acontecer. Simples assim. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Valter Casarin4 de novembro de 2014 09:03 O simples fato de uma informação como esta ser anunciada, configura a mediocridade de nosso governador. A extinção da Secretaria da Agricultura significará o fim da pesquisa, da geração de tecnologia e da extensão no Estado de São Paulo. É muito triste saber que os institutos seculares, como o IAC, e seus competentes pesquisadores podem estar com os dias contatos. Esse será um dos maiores retrocessos no agronegócio brasileiro. Lastimável!!! Valter Casarin Piracicaba-SP ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira4 de novembro de 2014 09:24 Bom dia Richard, absurdo total, sabe dizer qual a razão ? Não sei o que acontece com o Brasil, que péssima notícia. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados - MS ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de novembro de 2014 11:36 Amigos, a história se repete: Na Agro DBO denunciamos, na edição março 2014, http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/03/safra-indefinida.html na matéria "Institutos sucateados", autoria do jornalista José Maria Tomazela, o descaso político do governo estadual de São Paulo para com a pesquisa agropecuária, onde notáveis institutos de pesquisas, alguns centenários, entre eles o IAC - Instituto Agronômico de Campinas e o Instituto Biológico definham sem a reposição de trabalhadores de todos os níveis, inclusive pesquisadores. O desinteresse político, e também a má gestão pública nessa área, transforma cientistas em sucata humana sem importância e sem qualquer perspectiva de concretização de seus ideais e objetivos de trabalho, tornando-os uma caricatura social de cidadãos mal pagos, insatisfeitos e desmotivados, diante da inação do poder público. Lamentavelmente, o assunto é recorrente, pois já havíamos reportado esses problemas em setembro/2011 na DBO Agrotecnologia nº 32: o descaso do governo paulista com os institutos de pesquisa: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/ na-pesquisa-o-grande-desafio-do-seculo.html Foi a antevisão do que assistimos, agora, de o mesmo governador estudar a extinção da secretaria da agricultura, sem informar se os institutos de pesquisas terão o mesmo caminho ou se passam para a gestão de alguma outra secretaria de estado. É a evolução da gestão tucana, antes privatizavam empresas públicas, como a Vale, Telesp, Banespa etc., e agora extinguem órgãos essenciais de pesquisa. Alguma novidade? Alguém duvida de que isso possa acontecer? ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de novembro de 2014 19:15 Como sempre, lembro e enfatizo: não publico comentários de anônimos. Se desejar postar comentário clique na flechinha "SELECIONAR PERFIL", depois escolha a caixa nome/URL, nela digite seu nome e cidade. Se tiver blog, digite link completo em URL, ou deixe em branco. Clique OK, e depois publicar, na caixa azul. Comentários anônimos podem parecer covardes. Lamentavelmente o Google deu de exigir o preenchimento das letrinhas "Captcha", peço desculpas, nada posso fazer, já tentei desconfigurar, mas eles perderam a paciência antes do que eu. Há muitos comentários de programas maliciosos, que remetem a sites contaminados, dai a exigência das letrinhas Captcha. Assim, temos que seguir as regras. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] José Tadashi Yorinori4 de novembro de 2014 20:28 Prezado Richard: Obrigado pelas suas inúmeras mensagens, pelas quais nunca lhe agradeci. A notícia acima mostra o grau de incompetência, ignorância e irresponsabilidade de que são dotados nossos governantes. Já não bastava o sucateamento do secular Instituto Agronômico de Campinas - IAC, que tantos serviços prestou ao desenvolvimento da agricultura do estado de São Paulo e do Brasil?. Com a continuação do País governada por uma guerrilheira e terrorista, o que mais se pode esperar? Em quanto tempo seremos uma Venezuela ou uma Cuba? Continue o bom trabalho. Abraços, Tadashi ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de novembro de 2014 20:33 Tadashi, fico honrado com sua visita ao blog. Espero ter forças para continuar, não está fácil. De outro lado, apenas uma ressalva de caráter político: a possível extinção da Secret Agric de SP, e do IAC, não é ato da guerrilheira, e sim do governador tucano de S.Paulo, conforme explicado no texto do post. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Eng. Agr. Eduardo Caram de Souza Dias4 de novembro de 2014 21:32 Zé, Acho que você fez sua parte, indignando-se pelo provável ato do Governador de extinguir a Secretaria da Agricultura. Pode ser que esta secretaria seja anexada à secretaria do Meio Ambiente, como ocorreu em Limeira. Pelo que entendi a Secretaria da Agricultura gasta uma verba de aproximadamente 1 bilhão de reais, mas o Governador não disse qual o retorno deste dinheiro aplicado nesta secretaria. É incomensurável. Você citou 2 exemplos. Imagine se nós não tivéssemos nossas instituições de Pesquisa o que seria da Cana de Açúcar e Álcool, o que seria do Trigo, do Milho, da Soja, do algodão da cultura da Maçã, da Seringueira, do nosso Gado, etc., das nossas florestas de Eucaliptos. Acabando a Secretaria da Agricultura, ficará para que Departamento do Estado as Deliberações Normativas, as Normas Regulatórias do Controle de Pragas e Doenças Quarentenárias e Não Quarentenárias, as fiscalizações de entrada e saída de alimentos e sementes, os armazéns estratégicos de controle de estoque regulador, a CATI, as estações Experimentais do Instituto Agronômico, do Biológico e do Instituto de Zootecnia, todas as pesquisas em andamento. Acho que o Governador Dr. Geraldo Alkmin transferirá as Instituições Agronômicas, Biológicas, Florestais, Zootécnicas para as UNIVERSIDADES ESTADUAIS, o que melhoraria em muito para os pesquisadores, igualando-os definitivamente aos docentes / pesquisadores. Eng. Agr. Eduardo Caram de Souza Dias ResponderExcluir Respostas 1. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD)4 de novembro de 2014 21:36 Caro irmão Engenheiro Agrônomo Eduardo Caram de Souza Dias, estou copiando esta sua mensagem forte e repleta de imbatíveis-inteligentes argumentos, ao jornalista Richard Jakubaszko, o qual poderá incluir sua mensagem como "comentário" no blog que ele mantem. Agradeço sua mensagem. Transpira emoção; expressa sentimento de quem entende do seguimento; soa batidas de coração acelerado pela argumentação sustentada na razão e não na emoção. Choro com você e enxugo sua lágrimas de tristeza pela dor da leviandade, que pode não ter maldade, mas marcará a identidade da governabilidade. Confesso que estive pensando: 1- Como faz falta nessa hora a presença de um cidadão brasileiro - paulista, chamado Dr. Antônio Ermírio de Moraes. Ele era por demais conhecedor e defensor do IAC. Recebia pesquisadores científicos dos institutos de pesquisa do Estado de São Paulo, para servir de interlocutor com governantes. Foi ele quem telefonou para o então Governador Mario Covas para dizer que fazia coro com o clamor dos cientistas que "gritavam" por melhores salários; pela equiparação com o solário dos professores das universidades do Estado de São Paulo. Em todas as vezes que intercedeu, fomos atendidos: Governador Franco Montoro, o Governador Mário Covas. 2- Como um médico-político experiente como o Gov. Geraldo Alckmin não sabe que se um médico comete erro técnico dentro de um hospital, a terra cobre, mas se o erro for na agricultura, a terra mostra; 3- Como pode pensar ou sustentar que extirpando a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento haverá economia para o Governo do Estado de São Paulo; sem que isso afete outros setores do Governo, que cuidam da geração de (1) emprego; (2) renda no interior do Estado; (3) desenvolvimento sustentável pró econômico-social-ambiental; (4) segurança alimentar; (5) sustentabilidade econômica-ambiental, com tecnologias agroecológicas, que refletem no sistema de cultivo (produção de alimento e energia) convencional: mais químico, menos biológico. (Veja a carta de meu irmão, acima) Obrigado, e muito, pelos seus comentários. Abraços do irmão Zé José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD) Pesquisador Científico - Virologista Campinas, SP Excluir Respostas Responder Responder 11. [blank] Odo Primavesi, São Carlos4 de novembro de 2014 22:54 Oi, Richard! E o desmonte de estruturas importantes continua, por governos da direita e da esquerda, pois ambos so veem a racionalização de gastos uteis para sobrar mais para outras finalidades. Ja quioseram desmanchar a Embrapa, e ai tiveram que mostrar que a pesquisa retornava em varias vezes em beneficio da sociedade e do PIB, cada real investido. Já viu o novo relatorio: O futuro climático da Amazônia 30/10/2014 http://www.ccst.inpe.br/wp-content/uploads/2014/10/ Futuro-Climatico-da-Amazonia.pdf []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Rafael Marcelino Botucatu/SP5 de novembro de 2014 08:17 Caros Amigos, Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado: «CONTRA A EXTINÇÃO DA SECRETARIA DE AGRICULTURA - SP» no endereço http://www.peticaopublica.com.br/ pview.aspx?pi=BR76335 Concordo com este abaixo-assinado e cumpro com o dever de o fazer chegar ao maior número de pessoas. Caso você concorde, agradeço que assine o abaixo-assinado e que ajudem na sua divulgação através de um email para os seus contatos. Obrigado. ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Miriam Abrahão - CATI/SAA5 de novembro de 2014 09:21 Prezado Richard Primeiramente, parabenizo pelo blog de tamanho conteúdo. A extinção da Secretaria da Agricultura significará o fim da pesquisa, da geração de tecnologia e da extensão no Estado de São Paulo. Somente com fortalecimento da agricultura familiar manteremos as pessoas no meio rural, com condições dignas que o agricultor merece. Assim, também assinei a petição citada no comentário acima e espero que essa proposta do Sr. Governador seja revista. Abraços ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Marcio6 de novembro de 2014 15:48 Caro Richard, aproveito a oportunidade para cumprimenta-lo pelo seu trabalho de divulgação neste blog. Só para mostrar como as coisas são, ou melhor, estão no atual governo, incluo o link de uma noticia fresquinha: Um dos centros de pesquisa do IAC ganhou a fase regional do Premio FINEP 2014 (modalidade Instituição de Ciência e Tecnologia) (http://www.apta.sp.gov.br/ noticia_apta.php?id=4552). Ao que parece todos, menos o próprio governo de São Paulo, dão valor ao trabalho desenvolvido na Secretaria. Forte abraço ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] Hermes Fonseca7 de novembro de 2014 21:27 No que tange à CATI, considero a mesma um fardo ao cidadão paulista. Não serve pra nada, senão para burocratizar a vida do agricultor paulista, sem oferecer o serviço mínimo que lhe seria obrigatório. No papel, funciona maravilhosamente bem; mas na prática, pra quem realmente depende do respaldo do Estado, é uma ladainha, das mais fatídicas. ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de novembro de 2014 21:42 Lembro aos comentaristas: não publico comentários de anônimos, sejam favoráveis ou críticos aos debates de cada postagem. Acho covardia do autor, se for anônimo. Lamento. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] sistema financeiro empresarial9 de fevereiro de 2015 03:13 Primeiramente gostaria de parabenizar pelo blog que é muito bem elaborado com artigos preciosos. Sou contra que fechem essa secretária, afinal a tecnologia vem de pesquisas oriunda da mesma. Se gastar 1 bilhão em verba total (que para desenvolvimento ainda é pouco ) não traz respaldo, Pra robalheira isso não é nada, mesmo sendo bem leigo assim que soube me trouxe indignação Att, Bruno Pinna ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 3 de novembro de 2014 Pensar Daniel Strutenskey de Macedo [pensar] Pensar foi das minhas distrações a preferida. Desde menino, eu consumia todas as horas vagas, depois do futebol e das brincadeiras com barro, imaginando possibilidades, criando mundos próprios, idealizando a vida. Ontem, acompanhei a entrevista de um filósofo iugoslavo, o Zizek. Sujeito temperamental, mais pra criativo de anúncios do que para pensador. Um atrevido cujo herói é Hegel. Para ele, Hegel foi o único que pensou o mundo como ele é e não como deveria ser. Acho que a Iugoslávia tem a ver com isto. Num país tão dividido e complicado, com tantas dores e crimes políticos, a idealização não é possível. Só o pragmatismo é capaz de salvar vidas e encontrar caminhos. Hegel é pragmático. A despeito de seu atrevimento, sua vontade de independência intelectual, o Zizek comete o mesmo desvio dos demais intelectuais. Não explica o mundo com palavras suas, mas com a dos outros. Precisa citar frases marcantes de gente notável para afirmar a sua verdade. A verdade não é encontrada na coerência do próprio discurso, fruto de experiência própria, mas no testemunho de terceiros, na referência a pensadores respeitáveis. Por isto, para se entender o discurso do Zizek é preciso conhecer o pensamento e a obra intelectual dos pensadores citados. Impossível. Impossível porque temos à nossa disposição centenas de pensadores e milhões de páginas que registram as ideias que eles trabalharam e os mundos idealizados. Nenhuma mente é capaz de ler o acervo que eles nos deixaram, menos possível ainda é reter as discussões propostas, os conceitos trabalhados. A despeito disto, os intelectuais citam uma dúzia deles numa entrevista, como se tivéssemos a memória do mundo e a capacidade de compreender todas as razões já discutidas. Desde pequeno, quando eu ia ao médico, o Dr Valentim, e ficava aguardando na sala de espera, via que o doutor pesquisava os sintomas dos pacientes em grossos livros de medicina. Às vezes ele pedia para minha mãe, que era a auxiliar dele, pegar outro volume. O paciente aguardava cerca de cinco ou dez minutos e ele então explicava o seu parecer e o que tinha pesquisado para ministrar tratamento. Agora que minha filha é médica, é a mesma coisa. Em vários casos, ela pesquisa sintomas, doenças e tratamentos nos livros e publicações científicas da medicina. Também consulta colegas especializados para se aprofundar no assunto e poder ajudar o paciente. O médico age assim porque é responsável pela vida do paciente e reconhece que é limitado, que não tem todos os compêndios de medicina na memória, pois são milhares e são modificados pelas novas descobertas a cada dia. A diferença é que a medicina é pragmática e o discurso intelectual é metafísico. Na medicina, a teoria tem que se encaixar com a prática. É a prática que muda a teoria. A medicina é uma ciência experimental. Se o medicamento não curar o paciente, muda-se o medicamento. Nas discussões filosóficas e políticas, se o interlocutor não aceitar o argumento ele é que é burro. Na melhor das hipóteses, não teve acesso, não se aprofundou na questão, está condicionado, é preconceituoso. O Zizek, para expor sua visão de mundo, condenou todos, exceto Hegel. Esqueceu que para que o mundo tivesse Hegel foi preciso ter os anteriores. A civilização é uma construção. As ideias de uma época são próprias dela, são frutos das circunstâncias geográficas, econômicas, culturais e políticas, entre outras. As ideias de um homem são frutos de sua história, das circunstâncias que o cercaram, do que viveu, sofreu, aprendeu. Não dá para considerar todas as ideias do passado. É preciso conhecer o contexto em que elas vicejaram e nós temos apenas uma vaga noção da história passada. Os historiadores eram intelectuais que trabalhavam com o que havia nos arquivos oficiais. Mesmo agora, temos dificuldade de analisar o que de fato está acontecendo. Não temos uma luz clara e definitiva. O pensamento não é pragmático, nunca será. Somos regidos pela emoção. Medicina e Política são atividades distintas. Medicina é ciência. Política é escolha! . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, ética, Filosofia, medicina, mundo moderno, política Nenhum comentário: domingo, 2 de novembro de 2014 FHC: "Diálogo ou novas imposturas?" Richard Jakubaszko [fhc] FHC, o bocudo, fala demais, escreve impropriedades históricas, fala bobagens, é desmemoriado e mentiroso. Pedem que esqueçam o que ele escreveu, e quer que a gente acredite no que fala hoje. Agora, escreveu mais um de seus artigos " Diálogo ou novas imposturas?", desta feita publicado no Estado de hoje ( http:/ /opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,dialogo-ou-novas-imposturas-imp-,1586809 ). É que FHC acha que as eleições devem ter 3º turno... Como resposta às arrogâncias desmemoriadas de FHC, publico abaixo um vídeo da conferência internacional com chefes de estado, realizada em 1999, na Itália, onde FHC queixou-se do mercado internacional, tentou justificar a quebradeira brasileira, o pedido de SOS ao FMI, estava com o pires na mão, e mostrou toda sua incompetência política, mas levou um pito abominável de ninguém menos do que Bill Clinton, o simpaticão presidente americano a quem ele tinha e apresentava como amigo. FHC envergonhou a si mesmo e a todos os brasileiros. Lamentável, FHC. Ou será que em 1999 tudo isso que você falou no vídeo já era culpa de Lula? Tem outra coisa, FHC: você escreveu que você e sua equipe ("como se não fôssemos eu e minha equipe os autores do Plano Real, que a reduziu de 900% ao ano para um dígito"), pois isso é mais outra mentira sua, FHC. O próprio presidente Itamar Franco desmentiu você, reveja o vídeo abaixo, e pare de ser mitômano, ele (Itamar) faz autocrítica de que não devia ter deixado você assinar as notas de R$ 100,00 - porque era inconstitucional: ou você vai agora desmentir o seu padrinho político, e a quem você abandonou depois, quando foi eleito? Nega? Pois negue, como você negou o filho da amante, e que depois que reconheceu provou-se que nem era seu filho. O DNA te desmentiu... Ai, ai, ai, quanta trapalhada, né FHC? FHC, PRA REFRESCAR SUA MEMÓRIA, DE PÉSSIMO GOVERNANTE: [fhc] FHC, lembra? Era janeiro 1999, seu 2º desgoverno começava! [FHC] Lembra FHC, ainda era 1999... [FHC] Aqui foi em 1998... [FHC-ChamadoDeLadrao-a] Quanta bravata, né FHC? Você nunca processou o ACM! [fhc] Quantas CPI teve nos seus dois governo FHC? Nenhuma!!! [fhc] [fhc] FHC, vai ler um pouco, faz bem pras memórias... . Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, eleições 2014, ética, FHC, política, PSDB, PT 6 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH2 de novembro de 2014 20:04 Richard, você e o PSDB ainda estão nas eleições? Cáspita! Eu não aguento mais esse tiroteio! Já pensou as próximas eleições, como vai ser? José Carlos ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de novembro de 2014 20:15 José Carlos, pra mim a eleição acabou, Dilma ganhou, alguns candidatos não se reelegeram, alguns novos chegaram. O problema está no FHC, inconformado com a derrota, agora ele está insuflando os militantes tucanos ao terceiro turno, querem impeachment, querem recontagem dos votos, numa lamentável campanha de destruição da democracia no Brasil. Depois falam em bolivarianismo... Repetem a campanha da direita na Venezuela, provocam, como esse artigo cheio de mentiras do FHC. O que ele quer? Só pertubar, ao que me parece, pois seria ingenuidade pensar que o TSE vá auditar as urnas, fazer uma auditoria só porque eles querem, pois não há um só fato que levante sequer a mais leve suspeita sobre fraudes nas eleições. Basear-se em denúncia de fraude de uma urna, como a que saiu nas redes sociais, comprovada depois como absolutamente falsa, é anti-democrático, é golpismo, e falta ao respeito com os cidadãos e eleitores deste país. abs Excluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Pedrosa2 de novembro de 2014 23:47 Richard, vc tem razão, postaram hoje num site da Casa Branca um abaixo assinado que, se atingir 100 mil assinaturas em 30 dias, farão a Casa Branca se pronunciar no Foro de São Paulo, contra a instalação de uma república bolivariana no Brasil. É absolutamente idiota e ridículo, vejam no link, estamos sendo motivo de chacota mundo afora: https:// petitions.whitehouse.gov/petition/ position-yourself-against-bolivarian-communist-expansion-brazil-promoted-administration-dilma /V2Y8Dpqm Carlos Pedrosa Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado7 de novembro de 2014 18:23 Richard E' importante entender a questao da divida e a falencia do modelo de gestao implantado por varios governos independentemente de partidos e sua implicacao para soberania. Sugiro o documentario abaixo. Gerson === http://www.mddvtm.org/detalhes-medida.html?id=406 Documentário: DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A SOBERANIA NA CORDA BAMBA https://www.youtube.com/watch?v=aFzke1cCwUg "O assunto dívida pública é censurado pela mídia mercantilista porque esta se alimenta do abjeto poder financeiro, constituído por abutres insaciáveis que devoram impiedosamente massas humanas em todo o mundo, gerando desemprego, fome e miséria. A abordagem desse assunto pelos órgãos de comunicação é parcial, distorcida e enganosa. A Comunicação, sem qualquer escrúpulo com o seu fundamental papel para capacitar a população na tomada de decisões em benefício de todos, denomina a auditoria como calote, aceita e reforça o conceito de dívida líquida, subtraindo do valor real, bruto da nossa dívida, as reservas internacionais, que são aplicações do Brasil no exterior, a juros perto de zero. Enquanto isso, pagamos juros acima da taxa SELIC, os maiores do mundo. É como subtrair de uma dívida com juros altíssimos o dinheiro parado dentro de um colchão. A dívida total brasileira no ano de 2013 chegou ao valor aproximado de R$ 4 trilhões; o pagamento de juros e amortizações alcançou R$ 718 bilhões, o que corresponde a aproximadamente R$ 2 bilhões por dia; esse desembolso anual representa 40% do orçamento da nação. Este filme contribuirá muito para ajudar na conscientização do povo brasileiro, única forma de libertar o nosso país dessa submissão ilegal, injusta e odiosa." ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado9 de novembro de 2014 04:17 Richard uma nova publicacao relevante a este tema merece o interesse de seus leitores. SDS Gerson === http://www.thrivemovement.com/is-value-of-your-money-about-to-change para traduzir a transcrição, escolha o idioma no topo desta página http://www.youtube.com/watch?v=SROw5-p4AKY Is the Value of your Money About to Change? Published on Nov 8, 2014 Is a family of Asian elders about to spell the end of the Banking Cabal through a worldwide monetary reset? Or is the global economy about to be consolidated even further? One way or another, the value of your money is about to change… Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Gerson Machado9 de novembro de 2014 09:42 Richard perdao mas esqueci de tambem colocar o link para esta apresentacao que o meu amigo Jim Clark fez em 2013 sobre o manifesto para uma nova civilizacao, o que requer a reforma do sistema financeiro mencionada acima. Vale tambem conferir o pensamento ecosistemico sobre sociedades e a vida como por exemplo no novo livro abaixo. SDS Gerson === http://www.cambridge.org/us/academic/subjects/life-sciences/ genomics-bioinformatics-and-systems-biology/ systems-view-life-unifying-vision The Systems View of Life A Unifying Vision by Fritjof Capra, Pier Luigi Luisi, June 2014 === Manifesto for a new civilization Jim Clark 2013 WTSA Welcoming Remarks & Opening Keynote http://www.wtn.net/content/2013-wtsa-welcoming-remarks-opening-keynote Welcoming Remarks Brendan Ripp Vice President, Sales, Fortune; Former Publisher, TIME Opening Keynote James P. Clark Founder/Chairman, The World Technology Network === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de novembro de 2014 Expo Milano 2015, práticas sustentáveis. Richard Jakubaszko [EXPO]A Expo Milano 2015 será a maior mostra do planeta nesta década. Inicia-se em 1º de maio e irá até 30 de outubro, na cidade de Milão, Itália, com expectativa de visitação de mais de 20 milhões de pessoas em seus 110 hectares de área expositiva. No vídeo (em inglês) alguns detalhes da amostra da Expo Milano, onde se debaterão especialmente as práticas sustentáveis projetadas para os próximos anos. Vale a pena assistir. O tema da Expo Milano 2015 será a produção futura sustentável de alimentos, problema que o planeta tem de começar a resolver nos dias de hoje, tendo em vista que teremos 9,3 bilhões de bocas para alimentar a partir de 2050. É um desafio gigantesco da atual geração humana: evitar que se cumpram as recomendações malthusianas. Este blogueiro esteve no início de outubro em Torino, Itália, a convite da CNH Industrial (Cia. New Holland - Grupo Fiat - Chrysler), uma das patrocinadoras da Expo Milano 2015, para conhecer alguns detalhes desse mega projeto. Abaixo um vídeo feito pelo pessoal da CNH Industrial, da visita dos blogueiros à New Holland: . Postado por richardjakubaszko às 09:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Expo Milão, Itália, superpopulação, sustentabilidade 2 comentários: 1. [blank] José Otávio M. Menten1 de novembro de 2014 20:44 Muito obrigado, interessante. José Otávio M. Menten ESALQ/USP Piracicaba, SP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Jose Carlos Arruda Corazza, BH8 de novembro de 2014 11:53 Richard, o assunto da produção de alimentos e da fome é recorrente em seu blog, mas quem mora em grandes cidades não tem a mínima ideia do que seja esse problema, já que no supermercado sempre tem comida... Parabéns pelo trabalho de divulgação desse problema. José Carlos Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 30 de outubro de 2014 Chega a Era Quântica – Tecnologia Quântica 2.0 D K Matai * [fisica] O futuro só é místico porque o desconhecemos. Estamos iniciando uma nova era nas aplicações da Física Quântica, que será dominada por “efeitos sutis”. Da computação à criptografia e de novos tratamentos medicinais à energia, muitas inovações e invenções bastante significativas da nossa época são manifestações do “nível quântico”. Será que isso anuncia o começo de uma nova Era Quântica? Possivelmente – agora, quando bilhões e bilhões de dólares estão sendo investidos em Tecnologias Quânticas 2.0 (QT2), pelos governos e empresas do G-20, que têm gerado muitos anúncios importantes nos últimos meses. Além disso, muitos investimentos nessa área têm sido feitos em projetos públicos e secretos, em setores dos quais dependem a soberania e a segurança nacional e as vantagens na competitividade industrial. A mudança de paradigma e os muitos “efeitos sutis” baseados nas Tecnologias Quânticas 2.0 podem prover soluções significativas para os atuais desafios globais, em muitas áreas críticas do esforço humano, e podem também apresentar excelentes oportunidades para investidores, inovadores e investidores pró-ativos, corajosos e tecnologicamente mais experientes. O entrelaçamento quântico e a coerência quântica [fisica] O entrelaçamento quântico ocorre quando duas entidades ou sistemas parecem ser separados, mas, por meio da coerência quântica, trabalham como um sistema, com os seus estados físicos podendo ser transferidos de uma entidade à outra. O entrelaçamento quântico está no cerne da compreensão da maneira como eventos separados por distâncias significativas operam nos níveis micro e macro, de forma correlata, a despeito da considerável distância entre eles. Ação à distância Na Mecânica Quântica, a não-localidade se refere à “ação à distância”, que surgem a partir de correlações de medição dos estados quânticos entrelaçados. A linha divisória entre o mundo micro dos processos quânticos e o mundo macro da Física clássica está desaparecendo. Cada vez mais, surgem evidências da relevância das propriedades quânticas e dos processos que incluem o entrelaçamento quântico, na natureza. Pesquisas recentes demonstram que o entrelaçamento e a coerência quântica podem prover uma explicação viável para uma série de mistérios naturais: como funciona a fotossíntese das plantas, como os pássaros mantêm a sua orientação durante as migrações, e muitas outras. Comunicação instantânea [fisica] Foi preciso um longo tempo para se provar que o entrelaçamento quântico, efetivamente, existe. Isto não ocorreu até a década de 1980, quando o fenômeno foi demonstrado claramente. Em 1982, uma equipe de pesquisadores na Universidade de Paris, liderada pelo físico Alain Aspect, realizou um dos mais importantes experimentos do século XX. Ele e seus pesquisadores descobriram que, sob certas circunstâncias, partículas subatômicas, como os fótons, têm a capacidade de se comportar de forma correlata entre si, independentemente da distância que as separe. A necessidade de pesquisas que produzam inovações e invenções quânticas A estrada para a inovação segue ambos os caminhos: as tecnologias são inventadas, precisando, então, do suporte dos fundamentos teóricos, enquanto as teorias emergentes da Ciência também podem impulsionar o desenvolvimento tecnológico. O inventor presciente, inovador e investidor precisa ser pró-ativo para sensibilizar em todas as frentes. Quais são os desafios principais? Criar laços com diversos centros de excelência em QT2 ao redor do mundo; trabalhar de forma coordenada com os tomadores de decisões das indústrias globais; definir interesses interligados, para promover uma rápida transferência de tecnologias QT2, por meio da incubação, catálise e aceleração; e a rápida criação de novas empresas start-up, em associação com investidores inteligentes. Comunicações de alta segurança [fisica] Os mesmos princípios do entrelaçamento, ressonância e coerência quântica aplicam-se a outros campos, como o das telecomunicações, computação e energia. Imaginem a disponibilidade de dispositivos de comunicação que não precisem de cabos ou, mesmo, de uma infraestrutura convencional de rede sem fios (wireless ). Há muitas aplicações reais e fantásticas do entrelaçamento quântico no campo da segurança. Entre elas, é possível o desenvolvimento de criptografias invioláveis. Se enviarmos cada metade de um conjunto de pares entrelaçados a qualquer extremo de um vínculo de comunicação, as propriedades geradas de forma aleatória mas interligada podem ser usadas como uma forma de se encriptar a informação. Se alguém interceptar a informação, irá desfazer o entrelaçamento e a comunicação será interrompida antes que o invasor tenha acesso a qualquer dado. Ponto Ômega O filósofo francês Teilhard de Chardin enfatizou o modo como a geografia e a distância são eliminados, quando as mentes humanas se unem para resolver problemas ou para enfrentar inimigos comuns, eventualmente atingindo o “Ponto Ômega”. Chardin afirmou, em certa ocasião: “A era das nações já passou. A tarefa diante de nós agora, se não perecermos, é construir a Terra.” Manifesto Infinito O filósofo romano Cícero observou, há mais de dois mil anos: “Tudo está vivo, todas as coisas estão interconectadas! – Omnia vivunt, omnia inter se conexa!“. Estamos começando a ver todo o Universo como uma rede interconectada de energia e informação, um todo orgânico, uma evolução em rápido avanço. O “ponto” da Singularidade é atingido quando todas as tendências de inovações científicas e tecnológicas aparentarem sair de controle no nível humano: por exemplo, eles se movem para além do “evento horizonte”, e não podemos mais continuar seguindo qualquer linha lógica prévia, ou compreender os seus efeitos combinados. Esta mudança tecnológica é instantânea e onipresente, podendo ser definida como a Era Quântica. Na medida em que inauguremos Laboratórios de Inovação Quântica (QIL, na sigla original), estaremos em vias de ingressar na vanguarda das inovações tecnológicas quânticas, para nos levar rumo àquela Singularidade. A visão dos QIL é a de desencadear uma revolução sem precedentes na comercialização das tecnologias quânticas, reunindo centros de excelência internacional, financeiros e industriais, em uma associação transnacional para ajudar a estabelecer uma nova indústria tremendamente próspera, voltada ao desenvolvimento e produção de novas aplicações de QT2, em áreas como: - relógios quânticos; - sensores quânticos; - componentes de precisão quânticos; - criptografias quânticas; - telecomunicações quânticas; - computação quântica; - novos tratamentos clínicos quânticos; e - soluções energéticas quânticas. Bem-vindos ao alvorecer da Era Quântica! Publicado em: http://www.alerta.inf.br/ ai-vem-a-era-quantica-tecnologias-quanticas-2-0/ * Fundador e presidente da empresa Quantum Innovation Labs (QIL). Artigo publicado no sítio de análises econômico-financeiras MarketOracle.com, em 7 de outubro de 2014. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: O leitor entendeu o que o espera no futuro? Não conheço física quântica, e me parece realista, além de honesto, dizer que pouquíssima gente conhece. O artigo acima surpreende, chega a encantar, enquanto está no campo das suposições filosóficas, e desnorteia quando cita exemplos não apenas dos entendimentos sobre mistérios não desvendados que a física quântica traria para a humanidade, assim como eletriza quando prevê alguns usos e aplicações práticas dessa ciência desconhecida. Enfim, é um artigo intrigante. Ou alguém entendeu alguma outra coisa? Quer um exemplo? É o "entrelaçado", que o autor tanto fala. Lamentavelmente ele não explica que "trem" é esse. Fiquei com a impressão de que pode ser a inter-relação com outras ciências, ou com o próprio ser humano, mas de repente não é só isso, vai saber... NOTA DO BLOGUEIRO: recebi hoje (30/outubro, 23h00) e-mail do Odo Primavesi, lá de São Paulo, SP, sobre o post acima, e que, na impossibilidades de postar como comentário, publico abaixo: Oi, Richard! Ja existe a medicina quântica (tipo de homeopatia, que usa vibrações energéticas de substâncias). Mas entra numa área em que ocorrem outros tipos de energia e fenômenos. Na própria nanotecnologia verifica-se que as substâncias (ions metalicos) têm comportamento diferente da do mundo natural. Não é coisa para entender facilmente. []s Odo veja Entrelaçamento quântico – Wikipédia, a enciclopédia livre Entrelaçamento quântico – Wikipédia, a enciclopédia livr... · Incerteza Exclusão · Dualidade Decoerência · Teorema de image Ehrenfest · Tunelamento Visualizar em pt.wikipedia.org Visualizado por Yahoo Quantum entanglement - Wikipedia, the free encyclopedia Quantum entanglement - Wikipedia, the free encyclopedia Quantum entanglement is a physical phenomenon that occurs when image pairs or groups of particles are generated or interact in ways such that the quantum state of each p... Visualizar em en.wikipedia.org Visualizado por Yahoo Quantum Entanglement Animated image Quantum Entanglement Animated . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, mundo moderno, Tecnologia 4 comentários: 1. [blank] RONALDO TRECENTI30 de outubro de 2014 16:44 Caro amigo Richard, Muito obrigado. Sou fã desse tema. Abs, RONALDO TRECENTI Engenheiro Agrônomo CAMPO - Consultoria e Agronegócios Brasília-DF "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" - Cora Coralina "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" - Nelson Mandela ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson30 de outubro de 2014 23:15 Richard veja tambem o trabalho desta jovem mineira na Austria, com aplicacoes em saude e varias outras areas... Gerson === http://www.istoe.com.br/reportagens/ 381125_UM+GATO+UMA+BRASILEIRA+E+UM+FEITO+INEDITO+NA+FISICA Um gato, uma brasileira e um feito inédito na física Como uma mineira de 32 anos conseguiu colocar em prática uma das mais complexas teorias da física moderna e conquistar a comunidade científica internacional === http://www.nature.com/nature/journal/v512/n7515/full/nature13586.html Quantum imaging with undetected photons === http://spectrum.ieee.org/tech-talk/semiconductors/devices/ quantum-entanglement-camera Quantum Entanglement Camera Images Object With Photons That Never Come Near It === ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de outubro de 2014 00:05 Gerson, foi por isso que falei que o "entrelaçado" é complicado, me parece que só físicos e mineiros conseguem entender... Melhor dizendo, o gato não devia estar lá, mas estava... Não é assunto pra gente normal, sô! abs Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira31 de outubro de 2014 09:25 Caro Amigo bom dia. Vamos ver o que vem por aí, sem dúvida um mundo desconhecidíssimo. Forte abraço. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando, Dourados -MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 28 de outubro de 2014 Produção Agrovegetal Base Seca Richard Jakubaszko [esalq] Prédio da Esalq, Piracicaba, onde o Dr. Cardoso estudou; não é a sede da fazenda do Lulinha, não. Recebo e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso, o esalqueano e uspiano mais antigo em atividade, mostrando a evolução da produção vegetal brasileira comparada ao consumo de fertilizantes. O texto abaixo e a tabela são explícitos: Caro Richard: No final da década de 1960 tivemos ideia de estabelecer um valor que expressasse a produção agrícola total a fim de comparar com o uso de fertilizantes. A somatória inicial mostrou-se um tanto artificial pelas quantidades apresentadas de cana e de frutas, desproporcionais em t/ha. Foi então que nos ocorreu a ideia de ajustar esses produtos à sua matéria seca, estendendo esse critério aos tubérculos e raízes, com o que a somatória se mostrava mais palatável. Criamos então a expressão “Produção Agrovegetal Base Seca” para representar os volumes de grão somados aos dos demais produtos igualmente importantes, sob responsabilidade do Sindicato da Indústria de Adubos do estado de SP. [tabela] Aumento da produção / produtividade consistentes face ao uso de fertilizantes. Do atual banco de dados com mais de 2.000 informações cobrindo os 43 anos decorridos, extraímos a tabela acima que submeto a você. Se o critério não é o melhor, os dados valem pela consistência. Recentemente esse banco de dados foi transmitido ao Eng. Agr. Ricardo Shirota, do Dep. Economia Agrícola da Esalq. Está a disposição dos interessados. Grande abraço e boa semana. FC . Postado por richardjakubaszko às 14:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Fernando Penteado Cardoso Um comentário: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira29 de outubro de 2014 22:51 Caro Richard, obrigado. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 26 de outubro de 2014 Dilma vence, e o Brasil ganha! Richard Jakubaszko [dilma-rousseff] O que parecia impossível, a partir de uma visão de São Paulo, tornou-se real, Dilma Rousseff foi reeleita pelos brasileiros para mais 4 anos como Presidente da República. Foi a vitória da garra, de uma luta gigantesca, pois uma reeleição é sempre problemática, torna o governante que tenta se reeleger uma vitrine, seja com os projetos não executados, seja com problemas da economia, do clima, e especialmente com os malfeitos. Com os ânimos exaltados Brasil adentro, Dilma ganhou em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, além de Pernambuco, e o Nordeste fez diferença, deu vitória esmagadora, voto de quem soube reconhecer os benefícios recebidos, a melhoria de vida da população, mas com São Paulo na proa da oposição, e assim a vitória chegou para Dilma. Espero que o ódio seja transformado em energia positiva para construirmos o crescimento do Brasil. Mais do que tudo, Dilma ganhou as eleições contra o capital internacional, contra a grande mídia nacional, e venceu a disputa entre ricos e pobres. Pelo menos teremos algumas pequenas alegrias, pois o Lobão deve ir embora do Brasil, Mainardi deve atirar-se pela janela, Roger vai entrar para algum seminário, e espero que Jabour, Reinaldo Azevedo e Merval se aposentem, e que o Brasil inicie um amplo debate para uma Lei de Imprensa: é vital que a mídia seja ética e tenha alguma responsabilidade daqui pra frente. [brasil_brasileiro] Fora isso, brasileiros, devemos rezar para chover, a safra está no limite, cada dia de atraso no plantio, daqui pra frente é prejuízo na produção e na produtividade. É prejuízo para o Brasil. Perverso para os brasileiros. E que São Paulo não precise entrar em racionamento de água, seria dramático e cruel para mais de 20 milhões de pessoas. Para Dilma Roussef, nossa presidente reeleita, peço que não aceite as chantagens do PMDB, e que faça um governo para todos os brasileiros, espero que a grana do pré-sal possa ajudar muito. . Postado por richardjakubaszko às 22:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, economia, eleições 2014, pré-sal, São Paulo Nenhum comentário: domingo, 26 de outubro de 2014 O que pode — e deve — vir depois da capa da Veja. [Veja]Paulo Nogueira *Quando soube da capa da Veja, me ocorreu uma passagem que, algum tempo atrás, testemunhei em Londres. Os tabloides foram avançando cada vez mais em métodos indignos, desonestos e criminosos na busca de furos – e com eles leitores e anunciantes. Até que se soube que um tabloide de Murdoch, o News of the World, invadira a caixa postal de uma garota de treze anos sequestrada e morta. Acabou ali a festa. Em menos de uma semana, em meio a uma torrencial comoção espalhada entre os britânicos, o centenário News of the World estava fechado. Logo, repórteres, editores e altos executivos de empresas jornalísticas delinquentes começaram a ser investigados, processados e, em muitos casos, presos. Não demorou muito e se estabeleceu um consenso na sociedade britânica: a imprensa tinha que ser submetida a novas regras. O regime de auto-regulação, como mostrou espetacularmente o caso do News of the World, fracassara. Agora, os arranjos finais das novas regras estão em debate. Os tabloides nunca mais voltaram a fazer o que faziam impunemente. Enxergo no jornal de Murdoch na cobertura do sequestro e morte da garota inglesa a Veja nesta capa às vésperas das eleições. Certas passagens trágicas, e este é o lado positivo delas, têm o poder de transformar coisas ruins que de algum modo vão se acumulando. Uma hora um limite é rompido – e a opinião pública berra um basta do qual não existe retorno. Veja não vai deixar de circular imediatamente como o News of the World. Mas, como ficou claro na reação de Dilma, uma história de muitos anos acabou com a capa desta sexta e outra história só não vai se iniciar caso Aécio vença. O que chegará ao fim, se Dilma ganhar, é um pacto não escrito entre a imprensa e sucessivos governos. Este pacto estabelece, basicamente, o seguinte. A mídia dá uma cobertura amiga. Não investiga corrupção, por exemplo. Projeta uma imagem de bem-aventurança generalizada. Protege o poder. Em troca, as grandes empresas recebem dinheiro público em doses avassaladoras. É publicidade, é compra de livros didáticos, é aquisição de lotes de revistas, é financiamento facilitado em bancos públicos. É, enfim, uma coleção interminável de mamatas que levaram os donos das empresas a terem algumas das maiores fortunas do país. Com FHC, o pacto funcionou esplendidamente. Tanto que a compra de votos para a emenda da reeleição jamais foi investigada com seriedade. Os problemas começaram com Lula. É curioso notar que a ruptura do pacto foi unilateral: partiu da imprensa. Talvez em dose não tão grande, mas ainda assim absurdamente elevada, a bilionária publicidade governamental continuou a fluir para as maiores companhias jornalísticas. A Globo, como passamos a saber depois que a Secom decidiu divulgar seus gastos, recebe anualmente 600 milhões de reais em verbas publicitárias federais. Quando você acrescenta a aquilo tudo recursos de governos estaduais e municipais, não é exagero dizer que as grandes empresas de mídia são virtualmente financiadas com dinheiro público. A novidade que surgiu na era PT é que a mídia descobriu que poderia continuar a mamar sem dar as contrapartidas que sempre ofereceu aos governos amigos. Foi então que começaram a brotar colunistas dedicados exclusivamente a atacar Lula em todas as mídias: jornais, revistas, rádios, televisão, internet. Para a mídia, era o melhor dos mundos. O que era uma guerra fria no começo se tornou logo uma batalha aberta. Não raro, denúncias sem nenhum fundamento passaram a ser publicadas como se fossem verdades indiscutíveis. Colaborou para isso a Justiça brasileira, complacente com os crimes da imprensa, ao contrário do que ocorre em sociedades avançadas. E o melhor, para as grandes empresas: ao mesmo tempo em que atacavam ferozmente o governo, sempre recolheram, no final de cada mês, o Mensalão das verbas publicitárias desse mesmo governo. Para a sociedade, esse esquema é uma calamidade. É como se ela mesma pagasse para ser enganada e manipulada por jornais e revistas. O objetivo é perpetuar uma situação em que uns poucos – a começar pelos donos da mídia – tenham privilégios assombrosos. Você não consegue entender a desigualdade brasileira se não entender este pacto entre mídia e governos. Por que o PT não rompeu um contrato tão sinistro para o país? Esta é uma grande pergunta. Numa visão benévola, defendida por alguns petistas, por “republicanismo” – expresso numa expressão de consequências funestas para os brasileiros: “mídia técnica”. É como se a mensagem fosse a seguinte: “Sou tão correto que encho a Globo de dinheiro mesmo sabendo que esse dinheiro vai dar em Mervais, Jabores, Sardenbergs etc.” Numa visão menos benévola, por medo. Por insegurança. Por temer que a retaliação dos barões da imprensa. Deu no que deu: nesta capa da Veja. Se essa capa representar o fim de um pacto tenebroso para os brasileiros, teremos, paradoxalmente, que ser gratos a ela. Publicado no blog Diário do Centro do Mundo: http:// www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-pode-e-deve-vir-depois-da-capa-da-veja/? utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign= o-que-pode-e-deve-vir-depois-da-capa-da-veja * O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. . Postado por richardjakubaszko às 16:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, ética, imprensa, Jornalismo, Lula, Veja Nenhum comentário: sábado, 25 de outubro de 2014 Veja e as fontes do submundo Richard Jakubaszko [Veja] Aqui se faz jornalismo de esgoto. As formas de atuação e manipulação da revista Veja, em suas reportagens "investigativas", e "denúncias" bombásticas para "derrubar a república" são conhecidas por todos os meus colegas jornalistas. Essas práticas de manipular a opinião pública, por vezes, nos fazem perder a fé no jornalismo e até mesmo no ser humano. No vídeo abaixo, a TV Record fez em 2012, se não me engano, uma ampla reportagem, incluindo gravações telefônicas da Veja com Carlinhos Cachoeira, corruptores, o "insuspeito" mosqueteiro da moral, senador Demóstenes Torres, hoje cassado de seu cargo, e diversos outros agentes da corrupção, mostrando que a Veja é instrumento de interesses para afastar dirigentes públicos do caminho dos corruptos. O que se sucedeu a esta e outras denúncias? Nada, nadica de nada, os esquemas continuam em vigor. Como diz a presidente Dilma: "todos soltos!". Espero que a ação judicial de Dilma Roussef diante da nova anti-matéria da Veja tenha sucesso ante a essa cafajestice. A publicação desse vídeo é apenas para "refrescar" e atualizar a memória dos coxinhas tucanos que nos barzinhos da vida adoram falar na corrupção dos petistas, as deles eles escondem pra debaixo do tapete. Não sou petista, muito menos hipócrita, e tampouco ingênuo. Hoje ainda, véspera das eleições, vamos assistir em alguns telejornais, as derradeiras tentativas de reverter a vantagem de Dilma nas intenções de votos apontadas nas pesquisas. A reportagem da Veja desta semana afirma que "o doleiro criminoso e ex-condenado ouviu o ex-diretor da Petrobras comentar"... Até parece que é sério, bandido dando entrevista e jogando merda no ventilador pra obter redução na sua pena. Por enquanto, reveja esse clássico da TV Record: . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, crime organizado, denúncia, ética, imprensa, Jornalismo, política 2 comentários: 1. [blank] Jose Carlos Arruda Corazza, BH26 de outubro de 2014 11:00 Richard, olha só o que o jornalista Jânio de Freitas, da Folha de São Paulo, escreveu: Os enganados e o mentiroso, por Jânio de Freitas "A última investida originada na imprensa para interferir na disputa eleitoral --última, bem entendido, até a hora em que escrevo-- é feita com o nome do doleiro Alberto Youssef, com abuso do condicional ("teria dito", "teria feito"), com um hipotético delegado sem nome e com um tal depoimento de cujo teor nem o advogado do depoente ouviu falar. Dado apenas como doleiro, Alberto Youssef é mentiroso profissional. E negócio são importações mentirosas para exportar dólares como pagamentos. Sua atual busca de delação premiada, em troca de liberdade apesar de criminoso confesso e comprovado, não é a primeira. Voltou a ser preso, há seis meses, porque, desfrutando de liberdade concedida pela Justiça como prêmio por antigas delações, dedicou-se aos mesmos crimes que se comprometera a não repetir. A delação premiada e o acordo com um juiz foram ambos mentirosos. A investida e seus instrumentos são componentes que se mostram, como em outras eleições, da velha divisão do país." É isso, a elite tenta enganar o povo. O meu povo, de Minas Gerais não vota em Aécio!!!! José Carlos Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Raimundo Recker, advogado26 de outubro de 2014 16:09 É mais do que evidente a intenção de Veja em influenciar o resultado eleitoral. Nos termos em que foi publicada a reportagem, recheada de verbos condicionais (teria dito... supostamente afirmou...), ficou clara a hipocrisia, a falsa moral. Ao mesmo tempo, Veja não tem autoridade moral, nunca possuiu credibilidade jornalística para dar suporte a essas mentiras. Em qualquer país civilizado os diretores de Veja seriam presos, pela leviandade cometida, pelas acusações sem provas. Carlos Raimundo Recker, advogado São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de outubro de 2014 Dilma vai processar a Veja Richard Jakubaszko A presidente Dilma Roussef vai processar a revista Veja pela matéria de capa da edição desta semana, que começa a circular hoje, mas desde ontem está sendo divulgada como "a bala de prata". Tudo a ver com a a declaração da Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas (ver abaixo), que publiquei hoje aqui no blog, de que boa parte da grande imprensa faz proselitismo eleitoral com falsas denúncias. [malcolmX] Só faz isso o jornalismo de esgoto. Desta feita, 4 horas depois de a revista ser divulgada, com supostas declarações dos dois corruptos presos pela Polícia Federal no caso Petrobras, em processo de "delação premiada", o próprio advogado declarou que seu cliente, o doleiro Youssef, nada havia afirmado de tudo o que a revista mostrava em suas páginas. O desmentido matou as repercussões nos demais órgãos da mídia, TVs e jornais, resta apenas saber o que o Jornal Nacional irá "repercutir", como sempre faz sobre as mentiras da Veja. [maluco] Me segurem, senão em mordo eles! Em minha opinião, estava em tempo de Dilma, Lula e o PT, reagirem contra as falsas denúncias da mídia, especialmente dessa publicação da Editora Abril, que faz um jornalismo de esgoto. Desta vez o tiro saiu pela culatra. Agora, a Veja terá de responder na Justiça pelas suas mentiras. Fico apenas com a curiosidade em saber o tamanho da indenização a ser exigida, pois é inegável que a honra de uma presidente e de um ex-presidente devem valer mais do que a honra de jornalistas mentirosos. A verdade sempre prevalece "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." Joseph Pulitzer . Postado por richardjakubaszko às 14:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, denúncia, Dilma, eleições 2014, ética, imprensa, Jornalismo, Lula, Petrobrás, política, PSDB, PT, TV Globo, Veja Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de outubro de 2014 Vergonha: Proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo. Richard Jakubaszko Proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo [jornais] Jornalismo parcial. Diante da cobertura jornalística realizada neste segundo turno das eleições presidenciais e de casos de censura e pressões a jornalistas, a Federação Nacional do Jornalistas (FENAJ) vem a público alertar a sociedade brasileira sobre a farsa praticada por muitos veículos de comunicação, que fazem proselitismo eleitoral disfarçado de Jornalismo. Estamos num momento importante de consolidação da democracia brasileira, em que a informação é um bem público indispensável aos cidadãos e cidadãs para a definição do voto. Infelizmente, com o objetivo indisfarçável de beneficiar um dos candidatos, muitos veículos de comunicação – entre eles os principais jornais e revistas de circulação nacional e os principais grupos de rádio e TV – abdicaram do Jornalismo como atividade de produção e veiculação de informação isenta, plural e ética. [JornalBueiro] Jornalismo de esgoto! Como entidade maior de representação dos jornalistas brasileiros, a FENAJ alerta para o perigo das notícias tendenciosas, das denúncias sem provas, das análises esvaziadas de dados e cheias de opiniões, das reportagens que buscam nexos inexistentes e das pesquisas eleitorais que, lembramos, tiveram sua credibilidade abalada pelos resultados do 1º turno das eleições. Reafirmamos, mais uma vez, a importância do Jornalismo e sua possibilidade de realização tendo em vista o interesse público. Ressaltamos que os veículos de comunicação poderiam fazer a opção de declarar apoio a uma candidatura, o que é prática comum em outros países do mundo. Ainda assim, não deveriam abdicar dos princípios teóricos, técnicos e éticos do Jornalismo para beneficiar um candidato. A opção, entretanto, é por afirmar uma falsa neutralidade e por abrir mão do Jornalismo para enganar a sociedade. [malcolmX] Sempre alerta! Por fim, a FENAJ repudia as ações de pressão, intimidação e repressão aos jornalistas, que são penalizados justamente por defenderem o Jornalismo como atividade garantidora do direito da sociedade à informação. Igualmente, esta Federação repudia a postura dos que não diferenciam a prática e linha editorial das empresas de comunicação do exercício profissional e responsável do jornalismo. Conclamamos os jornalistas e o conjunto da sociedade brasileira a dizer não ao autoritarismo e a todas as formas de cerceamento à liberdade de expressão e à liberdade do voto. Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas. Brasília, 20 de outubro de 2014. Reproduzido do site Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/ destaque-home/ 75488-fenaj-acusa-muitos-veiculos-de-fazerem-proselitismo-eleitoral-disfarcado-de-jornalismo-info A verdade sempre prevalece "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." Joseph Pulitzer . Postado por richardjakubaszko às 07:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, denúncia, eleições 2014, ética, história, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de outubro de 2014 Dilma: "Coração valente!" Richard Jakubaszko O vídeo clip da Dilma é ótimo. Vale a pena assistir. O jingle é melhor ainda. Estou em viagem, mas continuo na campanha de Dilma. Vai ser supimpa! Serão mais 4 anos fora do arrocho dos tucanos. . Postado por richardjakubaszko às 18:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014 Um comentário: 1. [blogger_lo] amazonas23 de outubro de 2014 18:52 Muito bom!!Dilma 13!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 22 de outubro de 2014 Kajuru acusa Aécio: é cheirador! [aecio] Político rastaquera. Richard Jakubaszko Sem meias palavras, o jornalista Kajuru, conhecido por suas agressivas posições, algumas polêmicas, detonou o candidato Aécio Neves, acusando-o de viciado em cocaína, cheirador e ladrão. A única coisa que ouvi falar, até agora, é de que o candidato está tentando retirar o vídeo abaixo do Youtube. Portanto, se você não assistiu, faça o quanto antes, pois o vídeo pode ser retirado do Youtube a qualquer momento, sempre com a clássica informação de "proteção de direitos autorais". Publico esta denúncia porque a campanha despencou no nível de educação e decência, e de civilidade, sobrou só a cretinice. Mesmo sendo candidata à reeleição, Dilma Roussef ainda é Presidente da República, e mereceria um mínimo de respeito por parte do candidato Aécio Neves, afora o fato de ser mulher, e também por isso não deveria ser xingada de leviana, muito menos acusada de mentirosa. A postura do candidato tucano, como diria certo deputado dedo-duro, estimula meus mais profundos instintos animalescos, e entro nessa briga como cidadão e eleitor, divulgando a denúncia de Kajuru, além de pedir explicações ao candidato construtor de aeroportos em propriedades privadas com dinheiro público: quando vai devolver o dinheiro aos contribuintes mineiros? Seria interessante ainda que esse candidato pedisse desculpas públicas à sua atual esposa, Letícia, mãe de seus dois filhos, por tê-la espancado de forma brutal, conforme denunciou outro jornalista, Juca Kfouri ( http:// www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2013/07/ 1306893-namorada-de-aecio-neves-ha-cinco-anos-leticia-weber-se-prepara-para-novo-momento.shtml ), em 2010, testemunha visual da agressão. Lembro que no debate da TV Bandeirantes Dilma pediu apenas a opinião do tucano quanto à aplicação da Lei Maria da Penha, e Aécio desconversou e deblaterou, foi não aécim? Quem é o leviano, o mau caráter, e mentiroso, hein aécim? Lula, dias depois do citado debate, perguntou, também de forma elegante, sem acusações ou insinuações, se "ele xingaria adversário se fosse homem?". Lula afirmou, ainda, que "esse candidato tem dificuldades em respeitar mulheres", numa alusão direta ao candidato tucano que também xingou Luciana Genro em outro debate. Aécio Neves, em minha opinião, é um político rastaquera. . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, denúncia, eleições 2014, política, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 21 de outubro de 2014 Playboy candidato Richard Jakubaszko [bueiroOlho] Criativo e engraçadíssimo vídeo-musical sobre o playboy tucano candidato anda circulando pela internet afoita e enlouquecida com a campanha eleitoral deste ano. . Postado por richardjakubaszko às 14:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, eleições 2014, música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de outubro de 2014 Jornalista diz como foi a compra de votos para a reeleição de FHC. Richard Jakubaszko [aecio-e-fhc2] As acusações nos debates entre os presidenciáveis tornaram-se triviais e até mesmo agressivas. Algumas acusações são difíceis de provar, especialmente as mais antigas. Uma delas, lembrada por Dilma Rousseff, foi a da compra de votos de deputados para a alteração de reeleições para presidente, em 1998, que implicava numa alteração constitucional, foi denunciada na época pela Folha de São Paulo, e o repórter Fernando Rodrigues publicou várias matérias de seu furo jornalístico. Deu em nada, como sempre acontece nas denúncias contra o PSDB. Os tucanos ainda dão muita risada sobre o episódio. Tanto no Congresso, que pretendeu realizar uma CPI, mas que foi abafada com o apoio do PMDB, então parceiro do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, como também deu em nada na Procuradoria da República, liderada na época pelo chamado "engavetador geral da nação", Geraldo Brindeiro. E toda a sujeira ficou por isso mesmo, varrida para debaixo do tapete. Mas o conhecido e respeitado jornalista Fernando Rodrigues concedeu agora entrevista a outro jornalista, Fernando Casado, onde declara como foi essa manobra tucana. Fernando Rodrigues trabalha até hoje na Folha de São Paulo, e seu depoimento pode ser visto em detalhes no vídeo abaixo, onde cita até mesmo os valores de compra de votos de alguns deputados, e os nomes de alguns deles. . Postado por richardjakubaszko às 17:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, FHC, política, PSDB Nenhum comentário: domingo, 19 de outubro de 2014 As chuvas, ou o caos. A dimensão da seca. Richard Jakubaszko Não há opções. Ou chove, ou teremos o caos. [alckmin1a] Político espertinho Depois da incompetência e falta de gestão tucana em São Paulo, que vendeu a Sabesp ao mercado internacional. Depois não cumpriu acordo com os acionistas da Sabesp para sanear os encanamentos do centro velho de São Paulo (capital), por onde vaza de 40% a 60% da água tratada no sistema Cantareira. Isto desobrigou os investidores de ampliar o volume captado e de tratar mais água. O governador não manda na Sabesp, que não é mais uma empresa pública, é privada. Com a queda do volume de chuvas vamos ao caos. Imagine: restaurantes fechados, empresas inoperantes, desemprego, os preços dos alimentos e da água para beber ao embalo dos especuladores. A gente sem poder tomar água, sem banho, fermentando bactérias, doenças, fedores... Não é o caos? Em minha casa, no centro de São Paulo, bairro Bela Vista, falta água todas as noites, desde fevereiro último, das 18:00 hs até 05:00 hs do dia seguinte. Denunciei isto, aqui no blog, em junho último: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/06/ alckmin-mente-sobre-racionamento-de-agua.html São Paulo não merece isso. Mas é uma cidade inóspita para a vida humana, e vai piorar. Não há nada que esteja tão ruim que o ser humano não consiga piorar. Dias atrás recebi do eminente engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, que completou em 19 de setembro 100 anos de acurada percepção pelas coisas importantes da vida, um e-mail onde ele registra as chuvas, medidas pelo IAC - Instituto Agronômico de Campinas: A dimensão da seca 2013/14 Segundo dados do IAC-CIIAGRO, as precipitações dos anos agrícolas (Julho a Junho) nos últimos 123 anos, desde 1890/91, foram as seguintes em Campinas: - Média histórica de 123 anos: 1.388 mm - 5 anos com 900/1.000 mm: 1924/25, 1929/30, 1968/69, 1988/89 e 1991/92; - 1 só ano abaixo de 900 mm: 2013/14 com 750 mm As cidades vizinhas de Campinas (Indaiatuba, Sumaré, Nova Odessa e Capivari) tiveram, em janeiro de 2014, em média 98 mm contra 181 mm em Campinas, indicando manga d´agua local. Descontando esse efeito, a precipitação regional seria de 660 mm para 2013/14, ou seja, 47,5% da média histórica de Campinas. SP, setembro/14 FPC O blogueiro comenta: Apesar da perspectiva do caos, não existe aquecimento. O fenômeno da falta de chuvas não indica mudanças climáticas. É claro que a falta de chuvas precipitou o problema do futuro racionamento. Mas não era para ser assim, poderia ter sido evitado se houvesse gestão, competência e coragem. O problema é político, só isso. Tudo isto, também, porque São Paulo tem poucas árvores e não existe evapotranspiração. A imbecilidade coletiva, pública e privada, de prédios, quintais, jardins, praças e calçadas cimentadas esquentam o ambiente, geram mais calor, tornam o ar mais seco, formando o que se chama de "inversão térmica", que impede chuvas. A superpopulação exacerba isso. Não admito, não aceito, que uma árvore na calçada tenha menos de meio metro quadrado para a penetração de água de chuva. A cidade não tem mais lençol freático. Parece que as pessoas e os poderes públicos planejam o caos. Com a ajuda de Deus e da natureza, preparemo-nos para o pior. Mas rezo para que São Pedro se apiede de São Paulo. E para que mande chuvas. O povo de São Paulo reelegeu um chuchu desidratado para administrar esses previsíveis problemas. Se ele não evitou os problemas, por falta de gestão e planejamento, como irá administrar o caos? Vai colocar a polícia na rua? Alckmin, se o caos sobrevier, desejo que seja teu inferno, o teu fim político. Leve Aécio com você. Aos paulistas e paulistanos restará o único consolo de dar gargalhadas, como fazem os palhaços depois de colocarem fogo no circo. E de chorar a própria desgraça. É a tragicomédia humana. . Postado por richardjakubaszko às 12:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, chuva, denúncia, Fernando Penteado Cardoso, hipocrisia, meio ambiente, meteorologia, política, superpopulação 10 comentários: 1. [blank] Emerson Gonçalves19 de outubro de 2014 18:48 A água para São Paulo e a comida para as minhas vacas 1ª parte Leio os ataques ferozes, inclusive de aliados e eleitores, ao governador Alckmin, por conta da questão da água, pelo medo, que agora bate pesado, de parte da cidade ficar sem água. Diante de tudo isso e de tudo que li a respeito, perguntei a mim mesmo: Fui negligente com minhas vacas? “Alckminizei” a segurança alimentar de minhas vacas e, por consequência, de meu ganha pão (no meu caso, ganha leite)? Porque aqui em casa, no Sítio das Macaúbas, o pasto acabou, o canavial acabou, a comida acabou e a água... Felizmente vem se aguentando. Concluí que não depois de muito pensar. Apesar disso, estamos sem pasto e o canavial acabou. Meus animais, portanto, estão sem ter o que comer. Literalmente. Estou comprando, felizmente, comida fora. Usando para isso o dinheiro destinado a outras coisas e usando, já, o meu “volume morto“ de dinheiro, um dinheiro inexistente que terá de aparecer em algum momento. Como eu não sei, vou pensar nisso mais pra frente. Começamos o ano da mesma forma que os anteriores, ou melhor, muito mais preparados, muito melhor preparados para passar a seca que nos anos anteriores, devido a uma série de investimentos em adubos, contratação de equipamentos, compra de sementes, herbicidas e outras coisas, todas necessárias ao plantio de milho e à produção de silagem. Seguimos a melhor cartilha, inclusive com orientação permanente do profissional que nos dá assistência via Danone/SEBRAE. Colhemos o milho e o ensilamos no dia 28 de janeiro, com a perspectiva de iniciar seu consumo lá pelo dia 15 de maio, com previsão para durar até setembro, quando, então, abriríamos o segundo silo, que seria feito com o milho que seria plantado na safrinha, que seria plantada imediatamente após a colheita da primeira safra. Ah... Quantos “seria”... Pois, qual o quê! Não choveu. Sem chuva, não plantamos a segunda safra de milho. Sem chuva, o pasto acabou em pleno começo de fevereiro, literalmente, e abrimos o silo. Antecipamos sua abertura de 15 de maio para 12 de fevereiro. 12 de fevereiro... Silo aberto e pasto inexistente, quando os piquetes deveriam estar luxuriantes, com o Mombaça e o Tanzânia batendo na barriga das vacas e até pra cima um pouco. Bom, aí choveu. Pouco, bem pouco, mas choveu. Os pastos cresceram e fechamos o silo no início de março, para reabri-lo, até tardiamente dada a nova escassez de chuvas e o baixo crescimento do capim, no início de maio. A cana foi afetada pela falta de chuva e como já estava no quinto para o sexto ano, não produziu tanto como seria normal e também não estava pronta para corte em maio. Isso só veio a acontecer em pleno julho. Em agosto já não tínhamos mais o silo e a cana periclitava. Comecei a comprar comida fora. Paguei caro, pois a escassez era visível, mas logo em seguida o caro ficou absurdamente caro. Pudera, as lavouras tocadas com irrigação falharam, porque até a água das represas e do lençol freático começou a escassear. E assim seguiu setembro e chegou outubro. Setembro teve duas chuvinhas, nada demais. Nunca antes tivemos uma seca como essa. Vejam bem, isso não é recurso linguístico ou de oratória. Vou repetir, em caixa alta: NUNCA ANTES HOUVE UMA SECA COMO ESSA NA HISTÓRIA DE SÃO PAULO. Essa seca nos matou em termos de planejamento e gasto de recursos já escassos. Tive culpa? Sinceramente, não. Entrei o ano muito bem planejado, tudo na ponta dos cascos, tudo “nos trinques”, mas quebrei, quebramos a cara. E as vacas ficaram sem ter o que comer. Não, eu não alckminizei. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Emerson Gonçalves19 de outubro de 2014 18:50 A água para São Paulo e a comida para as minhas vacas 2ª parte E ele, Geraldo Alckmin, alckminizou? Merece o bombardeio de que tem sido vítima? Não. Digo com absoluta tranquilidade: Não. Eu poderia ter comprado comida ou ter arrendado terra para plantar mais milho e, consequentemente, ter comida estocada não para 4 meses e mais 3, mas para 12 ou 14 meses? Poderia se tivesse recursos sobrando. Esses recursos, todavia, não existiam. Deveria, então, em nome de um receio maluco, sem base na realidade, sem nenhum suporte histórico ou estatístico, ter comprometido o que não tinha só para ter comida estocada a um custo altíssimo? Claro que não! Isso não seria administração, seria um jogo ou algo assim, sem falar na total irresponsabilidade de gastar com o que não era necessário ou não era urgente, ao invés de gastar com as necessidades prementes do dia a dia. Ora, foi exatamente isso o que fez Alckmin. E antes dele Serra. São Paulo é rico, mas é pobre. Cerca de 13% apenas do que o Estado gera em impostos federais volta para cá. É um estado em que, até por conta de seu desenvolvimento, tudo é caro. E tudo tem que ser feito em grandes números. Os recursos financeiros do governo estadual não são suficientes, logo, a palavra de ordem é racionalizar gastos. O abastecimento de água não era prioridade número 1. Mesmo assim, investimentos foram feitos, ações foram tomadas para mantê-lo. Como, por exemplo, o Sistema São Lourenço, que entrará em operação nos próximos anos e vai aumentar a capacidade de abastecimento da metrópole. Pensando somente no Sistema Cantareira, os dados de abastecimento, consumo e recomposição dos reservatórios dos últimos vinte anos, ou seja, desde que se tornou operacional, mostram que mesmo nos piores anos de seca a chegada da estação chuvosa foi suficiente para recompor seu volume. Por sinal, em 2011 (ou 2010, não lembro ao certo), o Sistema esteve bem próximo de seu volume máximo. Então, o volume represado caía durante a seca, mas nunca a níveis preocupantes, em ano nenhum, e se recompunha na estação de chuvas. Em momento algum houve o risco de colapso. Em momento algum houve a possibilidade teórica de que isso acontecesse. Porque, repetindo e nunca é demais repetir isso, nunca tivemos uma seca como essa, que começou em 2013 e emendou com 2014. Nunca. Se ela nunca existiu, tampouco houve, portanto, uma base estatística para prever o colapso de abastecimento. Se Alckmin tivesse alocado recursos na geração de mais água para o futuro, além do que já havia sido alocado, seria considerado péssimo gestor, gastando o pouco que tinha e o muito que não tinha para cobrir uma necessidade inexistente ou muito distante. Não seria uma atitude racional. A grande crítica que pode e deve ser feita à SABESP e ao governo estadual é no tocante ao descuido com as perdas de água no processo de abastecimento, no percurso represas/unidades de consumo. Essas perdas poderiam ser menores, embora já sejam bem menores que as que ocorrem em França e Itália. Mas pode melhorar e empatar com o índice de perdas da Inglaterra. Se assim fosse, a situação hoje seria um pouco menos crítica. Ontem à noite choveu aqui em casa. Pouco, mas festejei. Hoje, domingão, o Sol já está lá fora todo pimpão, com essa imbecilidade urbana de “horário de verão”. Mas voltará a chover. Ufa! Talvez até na noite de hoje. Precisaremos de 3, talvez 4 anos seguidos de normalidade climática para voltar ao ponto em que estávamos em 2012. Não vai ser fácil, mas, doravante, creio que será menos difícil que antes. Porque talvez as pessoas tenham tomado consciência da importância de usar corretamente um recurso tão precioso, o mais precioso de todos, na verdade, que é a água. Uma coisa, porém, é certa: nem eu alckminizei, nem o Geraldo Alckmin alckminizou. Botem essa na conta da dona Natureza, essa ilustre desconhecida. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo19 de outubro de 2014 20:07 Engano do blogueiro culpas as árvores pela falta de chuva. Injusto culpar os engenheiros da água. Estamos atravessando uma anomalia climática inédita nos últimos séculos. Toda nossa agricultura e vida urbanizada se baseia no modelo climático milenar de chuvas na primavera /verão. Há que confiar que os sistemas da natureza persistirão, pois não se tem notícia de perturbações solares de monta, nem de alteração das temperaturas e correntes oceânicas e, muito menos, da rotação da terra. Particularmente, muito admiro o sistema Cantareira de água para os milhões de patrícios que vivem na planície de Piratininga e arredores. Obra notável de engenharia para as médias pluviométricas centenárias e assim previsíveis, nunca contestadas a tempo pelos climatologistas. Temos que enfrentar a dificuldade sem buscar bodes expiatórios. Disse um especialista meses atrás: “só nos resta rezar”. É isso aí...Fernando Penteado Cardoso-Eng. agr. Sênior, USP-ESALQ 1936 Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de outubro de 2014 21:22 Dr, Fernando, não culpei as árvores pela falta de chuvas. Só disse que a falta delas ajuda a causar o fenômeno da "inversão térmica", agravado pelo fato de a cidade ser quase 100% cimentada, azulejada e asfaltada. A inversao termica dificulta a entrada de frentes frias e de chuvas, conforme os climatologistas. Reconheci a seca, e sua importancia nesse seculo, e por isso publiquei o seu resumo no meio do meu texto. O meu bode expiatorio esta no governo de SPaulo, porque vendeu a Sabesp a investidores internacionais, que nao ampliaram a capacidade de retencao de agua para ser tratada. Lembro que em 2010 o sistema esteve varias vezes com excesso de agua e se abrissem as comportas iria inundar varios bairros da capital. Entao, decidiu-se amliar a area para estocar mais agua, para atender a populacao crescente, mas isso nao foi feito. Com a falta de agua, estou rezando para que chova. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] Unknown19 de outubro de 2014 20:46 Richard, se a culpa da seca em São Paulo é do Alckmin então a culpa da seca nas nascentes do Rio São Francisco é da Dilma. Pelo menos nenhuma das duas é culpa do Aécio nem da corrupção que inunda a Petrobrás e nosso Governo Federal. Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de outubro de 2014 21:29 Viacava, nao culpei o Alckmin pela seca, mas pela falta de agua na grande SPaulo, por nao ter planejado o Sistema Cantareira. Fica claro tambem que a Dilma nao tem culpa pela seca em outros estados, onde nao faltou agua, apesar da seca, foi so em SP... Agora, a corrupcao no governo federal fica na conta da sua opiniao, e na midia, eu tenho a minha. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown20 de outubro de 2014 17:45 Richard, está faltando água também para irrigação no vale do São Francisco. Não foi só em São Paulo. Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de outubro de 2014 19:42 Viacava, lá em casa ontem faltou água pra tomar banho, pq usamos mineral só pra beber, e custa caro tomar banho de água mineral. O governo de SP podia ter ampliado a capacidade de reserva da Cantareira, em 2010, quando o sistema estava cheio e transbordando. Prometeu isso e não cumpriu. Agora vai faltar, pela maior seca do século, é verdade, mas poderia ter água pra tomar banho e pra beber se tivessem aumentado a capacidade de retenção de água. Veja que no post expliquei que 40% a 60% da água já tratada do Cantareira se perde em tubulações furadas no centro velho de SP, que são de 1930 a 1960, e nunca foi feita manutenção. Os tucanos estão no comando do estado de SP há 20 anos, agora vão para 24 anos, tá na hora de alternância, não acha? E a secretária de águas da ONU/FAO, a portuguesa que nos visitou esses dias (veja na Folha de SP), disse que a culpa da falta de água em SP é do governo do estado, não é federal nem municipal. Portanto, não coloquemos a culpa só em Deus, mas no governador de SP também. Vou rezar pra que ele vá para os infernos, o quanto a antes!!! Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados-MS20 de outubro de 2014 10:33 Caro Amigo, bom dia.. Em 1.970 SP teve como prefeito Figueiredo Ferraz que era meu tio e um dia , disse a meu pai que SP deveria parar. Laudo Natel o mandou embora, foi demitido e arrastou sua irmã Esther, que era secretária da educação. Como parentes próximos os conheci bem, aliás, muitíssimo bem. Assim penso que os erros vem de muitos anos atrás. Mas tecnicamente, uma seca terrível, mas vai passar , com certeza. Nós da “cana” estamos sofrendo assustadoramente, estamos sem preços de açúcar e o álcool que entendo ser uma bênção para quem tem, internamente está destruído pela governo federal. Uma pena, meu amigo. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Vladimir Milton Pomar20 de outubro de 2014 12:11 Richard, Sinceramente, há coisas que não consigo entender. Por muito menos (estamos tratando de ÁGUA, a nº1 para a sobrevivência das espécies vivas), já houve pedido de impeachment de governantes. Está suficientemente provado que houve falta de planejamento e de investimento no abastecimento de água para a população, e que, ao mesmo tempo, houve distribuição de lucros da Sabesp para os acionistas. Se isso não configura crime de responsabilidade, o que então...? Fico imaginando em dezembro, com a temperatura lá em cima, como será a vida dessas milhões de pessoas sem água, no estado mais rico da nação. Saudações preocupadas, Vladimir Milton Pomar Revista em chinês "Negócios com o Brasil" ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 18 de outubro de 2014 Minas Gerais conhece Aécio, e não vota nele! Richard Jakubaszko [aecio] - Aécio fala em meritocracia, mas foi nomeado Diretor da Caixa Econômica Federal, aos 25 anos, recém-formado, por indicação política de seu primo que era Ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, e o então presidente José Sarney (documento comprova isso, abaixo). [aecio_sarney_loteria] - Aécio teve cargo em Brasília aos 17 anos, recebendo salário dos cofres públicos da Câmara dos Deputados, quando morava e estudava no Rio de Janeiro. - Aécio ganhou concessão de rádios do então presidente José Sarney, em um toma-lá-dá-cá por apoio ao governo da época. - Francisco Dornelles, o primo de Aécio que o nomeou junto com Sarney para diretoria da Caixa, foi presidente do PP, no período em que o partido é acusado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa de o ter "apadrinhado" na Petrobras em troca de propinas em contratos com empreiteiras. - O Brasil ainda aguarda explicações sobre o aécioporto, o aeroporto que Aécio Neves mandou construir na fazenda do “titio”, ao lado de sua fazenda, em Claudio, MG. [aecio_fantasma] - O Brasil aguarda os resultados das investigações sobre o helicoca dos Perrela, propriedade do deputado estadual Perrela e do senador Perrela (o pai), amigos e correligionários de Aécio Neves. - Será que Minas Gerais não vota em Aécio Neves, justamente porque ele é bem conhecido por lá? Parece ser esta a boa explicação às desculpas do marqueteiro de Aécio, de que ele não foi bem votado no Sul e no Nordeste, durante o 1º turno, porque não é bem conhecido nessas regiões. Então vamos tornar Aécio bem conhecido em outras regiões, porque onde ele é bem conhecido ele não ganha, como lá em MG... . Postado por richardjakubaszko às 16:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, denúncia, Dilma, eleições 2014, política Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de outubro de 2014 PT x PSDB e o Salário Mínimo, isso não foi ao debate! Richard Jakubaszko [aecio_arminio_sm] Aquela mania dos tucanos de falar mal dos brasileiros mais pobres e nordestinos que votam em Dilma, voltou com toda força, com a vitória dos tucanos em São Paulo. FHC subiu no salto alto e chamou os eleitores mais pobres de ignorantes por não votarem no Aécio. O ex-presidente disse ao colunista Josias de Souza, do portal Uol, "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados". Em primeiro lugar essa é uma mentira, vinda do preconceito. O eleitor mais pobre que vota em Dilma é o mais consciente e melhor informado que existe, por que ele não precisa de jornal, nem de tv para saber quando um governo funciona para ele ou não. Ele sente a informação chegar na própria pele. Quem era muito pobre mesmo, na época do FHC, sentia a informação chegar no ronco da barriga vazia. Depois de Lula e com Dilma, fome esse cidadão não passa mais. Quem era desempregado na época do FHC, sentia na própria pele a falta que faz ter seu salário no fim do mês. E mesmo quem era empregado sentia o arrocho nos salários e o medo de perder o emprego. Aposentado também sofria com o arrocho. E escola técnica boa e faculdade era coisa de rico. Com Dilma pobre também entra. No governo do PSDB o pobre era invisível para o governo. Só era considerado como número para estatística e para "masturbação sociológica", como falou um próprio ex-ministro tucano na época. Na hora de fazer o orçamento da União, o pobre ficava de fora. O cidadão mais pobre sabe como ninguém a diferença de viver no Brasil governado pelo PSDB ou pelo PT. Outra mentira deslavada é não reconhecer que quem é mal informado é justamente quem lê a Veja, a Folha, o Estadão e se informa pelos telejornais da TV Globo ou pelos "especialistas" da Globonews. Esses têm uma visão completamente deformada do Brasil. Esses são justamente os desinformados (e muitos porque querem ser) que votam no Aécio. O financista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central ao tempo de FHC, e que tem dupla cidadania (EUA e Brasil), e que é um dos consultores do especulador George Soros, faz uma análise sobre o salário mínimo e diz que hoje os salários estão muito altos no Brasil, indicando que, se for ministro da Fazenda do Brasil, num hipotético governo de Aécio Neves (PSDB/MG), se terá de estabilizar essa "excrescência" construída por Lula e mantida por Dilma (PT/ SP), sob risco de se "engessar" a economia. Sintomática análise do que os tucanos vão fazer com o Brasil, de novo. Primeiro, venderiam a Petrobras (aliás, Petrobrax), quem sabe também o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e provocariam um pouquinho de recessão, só pra gerar "instabilidade" empregatícia, e, com o desemprego, permitir que os salários, especialmente o salário mínimo, caiam a um nível que eles consideram viável pagar. Ai, ai, ai... Essa é a minha percepção do discurso do Armínio Fraga no vídeo acima. Ou ele disse algo diferente??? Se alguém tiver alguma contestação aos argumentos colocados acima, comente, mas identifique-se, não publico comentários de anônimos. Um outro detalhezinho que a mídia não informa, ao contrário, desinforma: o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, foi demitido do cargo em abril de 2012 pela presidência da empresa, Graça Foster, porque foi apontado pela Polícia Federal como envolvido em negociatas mal explicadas, e a partir dai correram as investigações, culminando com a prisão dele e do doleiro Youssef, enquanto correm os trâmites na Justiça. A mídia noticia as "denúncias" da "delação premiada", como se o ex-diretor da Petrobras fosse um escoteiro ínclito e honesto, cercado de políticos corruptos. A situação, como se vê, é de uma hipocrisia repugnante". O que não da pra entender é o PT, antes um partido combativo, e que agora mais parece uma senhora gorda e burguesa, não defender o governo Dilma, que foi a responsável pela demissão do corrupto. Afora isso, que a classe mérdia paulistana vote em Aécio, é porque terceirizaram o raciocínio, pois não têm opinião, são idiotas autossuficientes que chegaram aonde chegaram pela sua hiper-inteligência e competência. Queria ver se isso funciona num possível governo Aécio, quando os juros vão subir, os investimentos cairão, os salários vão desabar, e os empregos vão minguar. . Postado por richardjakubaszko às 15:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Dilma, economia, eleições 2014, ética, política, PSDB, PT Um comentário: 1. [blank] Anônimo3 de dezembro de 2015 04:19 Cara... estude economia.. salario minimo alto é ruim, ele nem deveria existir na verdade. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 16 de outubro de 2014 A elite mal informada: réplica às fabulações de Monica de Bolle Eduardo Fagnani (1) [ESPETACULAR] Os aplausos são do blogueiro Este artigo é uma réplica ao texto de Monica Baumgarten de Bolle (“Mentira tem perna curta”), recentemente publicado na página 3 da Folha de São Paulo (http:/ /www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/189886-mentira-tem-perna-curta.shtml). Acreditando nos “princípios, valores e missão” que orientam a redação deste jornal – onde se lê, por exemplo, “defesa da liberdade de expressão, independência, espírito crítico, pluralismo e apartidarismo” –, submeti esta réplica aos crivos da Coordenação de Artigos e Eventos da Folha de São Paulo. “infelizmente, não nos será possível publicá-lo, diante da nossa disponibilidade limitada de espaço”, foi a resposta recebida. Para não privar os leitores desta modesta contribuição ao debate democrático de ideias, num momento crucial em que dois projetos antagônicos para o país estão em disputa, resolvi publica-lo neste espaço. As fabulações da diretora da Casa das Garças, em seu contorcionismo para defender a indefensável política econômica e social do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), inicia-se com a afirmação: “há quem ache que mentira repetida à exaustão torna-se verdade absoluta”. De forma correta, afirma que nos anos 1990, o país fez o Plano Real, que levou a inflação de “inacreditáveis 900% ao ano para um dígito”. Mas, essa é apenas uma das faces da verdade. A outra, omitida, são os abissais custos econômicos e sociais implícitos no referido programa de estabilização. Na época, a opção passiva pelo modelo liberal era justificada pela convicção de que “There Is no Alternative”. O Estado nacional foi demolido em consequência das privatizações e do endividamento crescente. A abertura comercial e a valorização do câmbio destruíram a indústria e desequilibraram as contas externas. A saída foi privatizar o patrimônio público e atrair o capital financeiro especulativo e volátil para acumular reservas cambiais. Para isso também elevaram os juros básicos da economia para patamares obscenos (superior a 40% ao ano em alguns momentos), ampliando o regozijo dos donos da riqueza que detêm os títulos públicos indexados à taxa Selic. Os gastos com juros chegaram a patamares superiores a 8% do PIB (hoje está em torno de 4,5%) em alguns anos. Para o leitor ter uma ideia da inviabilidade de qualquer política social, observe-se, por exemplo, que isso representa quase 10 vezes mais que os gastos federais realizados pelo governo federal em saneamento ao longo dos oito anos dos governos de FHC. Entre 1996 e 2003, a participação do gasto social federal na despesa total do governo central declinou dez pontos percentuais (de 60 para 50%), enquanto a participação das despesas financeiras cresceu 16 pontos (de 17 para 33%). A dívida pública líquida dobrou em oito anos (de 30 para 60% do PIB). O aumento das despesas com juros motivou elevação da carga tributária (de 27% para 32% do PIB, entre 1995 e 2002). Sim, a carga tributária sobe significativamente na gestão FHC e não na gestão do PT, como se quer fazer crer. Políticas econômicas e sociais são faces da mesma moeda. É fabulação pretender que “nos anos 1990, o Brasil instituiu os programas sociais que, junto da estabilização macroeconômica, começaram a tirar milhões de pessoas da miséria”. É verdade que com a estabilização monetária, entre 1994 e 1995, a pobreza extrema caiu de 13,6% para 9,3% da população total. Mas o contorcionismo tucano não informa que a taxa de pobreza permaneceu próximo desse patamar até 2002. Em 2013 chegou a 3,6%, quase três vezes menor que a herança da “social democracia” democrata-tucana. Para a doutrina neoliberal, a “política social” se restringe aos programas focalizados nos “pobres”, pois são baratos (0,5% do PIB) e, portanto, funcionais para o ajuste macroeconômico. A busca do “bem-estar” social prescinde da geração de emprego, valorização do salário mínimo e políticas sociais que assegurem direitos na direção de uma sociedade homogênea. Adepta desta visão, a diretora da Casa das Garças não menciona a destruição de 1,2 milhões de empregos formais entre 1995 e 1999. Ou ainda que, durante os governos de FHC, a taxa de desemprego subiu de 8,4 para 12,3%; a participação dos salários no PIB declinou de 35,2 para 31,4%; e a renda domiciliar per capita, a desigualdade social e o PIB real per capita ficaram estagnados. Também não há menção aos retrocessos impostos nos direitos trabalhistas, sindicais e previdenciários, para citar dois exemplos. Nesse último caso, para abater os ditos “vagabundos”, o Brasil passou a ser o campeão mundial no quesito severidade das regras de acesso da previdência social. “E a história de o país ter quebrado três vezes?” Sua leitura é dissimulada e maledicente. Em 2001, quando a campanha eleitoral apenas engatinhava, culpa o “efeito Lula” pela quebradeira. Mas mentira tem perna curta. Basta ver que o chamado “Risco Brasil” durante os governos FHC foi sempre superior a 523 pontos, atingindo 1248 e 1445 pontos em 1998 e 2001. Em 2003 caiu para 468 e hoje está em torno de 201. Fica a pergunta: quando um país pede socorro ao FMI, o que significa? Que navega em céu de brigadeiro ou que quebrou? O leitor que julgue. Finalmente, a autora afirma haver “quem subestime a capacidade de reflexão das pessoas” e faz “troça da inteligência alheia”. E sentencia: “o Brasil verdadeiro sabe pensar por si”. Embora não seja ponto pacífico dentre as lideranças do PSDB, nesse ponto concordamos. E foi o que fez o Brasil nos últimos anos. (1) – Professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT/IE-UNICAMP). Reproduzido do blog http://plataformapoliticasocial.com/2014/10/14/ a-elite-mal-informada-replica-ao-artigo-de-monica-baumgarten-de-bolle-que-a-folha-de-sao-paulo-se-recusou-a-publicar / . Postado por richardjakubaszko às 15:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, eleições 2014, ética, política, PSDB, PT 2 comentários: 1. [blank] Cássio S. Sabadin16 de outubro de 2014 21:54 Richard, vejo que você continua muito ativo no blog e na campanha política. Parabéns pela persistência e coragem, e também pela coerência. Confesso que andava em dúvidas sobre quem votar nestas eleições, e o artigo desse professor da Unicamp, Eduardo Fagnani me convenceu de forma definitiva, vou votar em Dilma. A parcialidade noticiosa que observo nos jornais, especialmente aqui em São Paulo é estarrecedora, e o fato de a Folha de São Paulo negar-se a publicar uma replica comprovou-me o quanto temos sido enganados pela mídia. Obrigado! Abraço do amigo Cássio S. Sabadin ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo21 de outubro de 2014 10:59 A questão de um dado jornal aceitar ou não direito de resposta tem pouco a ver com a questão "de falta de espaço", mas, a ver com os "interesses" do jornal. Por interesses, vamos ser francos e dizer, que se lhes paga para publicar dado tipo de noticia (ou paga para "calar a boca"). Assim, a Folha foi coerente com a política dela de apenas divulgar algo do interesse dela. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 15 de outubro de 2014 Debate Armínio x Mantega: revelador de intenções. Richard Jakubaszko [balde-para-todos] O debate entre os dois economistas, um ministro do governo, e outro da oposição, mostra em minha modesta opinião que: 1º - o Brasil não está à beira da bancarrota, como o candidato do PSDB apregoa, com irrestrito apoio da mídia. 2º - existem problemas pontuais, como a inflação, mas controlável. 3º - a polêmica entre os economistas no debate me pareceu mais de filosofia e fórmulas de como conduzir a economia, eis que Armínio apregoa de forma dissimulada um arrocho na economia, como aumento dos juros, aumento de impostos, para reduzir a inflação, que iriam segurar os investimentos empresariais, e com isto aumentar o desemprego, além de reduzir salários. 4º - Mantega mostrou que o Brasil reduziu a dívida externa, derrubou os juros, e baixou a inflação, ao mesmo tempo em que implantou políticas sociais, aumentou o emprego e a renda dos trabalhadores, apesar da crise externa que Armínio insistiu em dizer que ela acabou desde 2009. A Europa que o diga, se essa crise acabou. Os EUA também. O desemprego por lá anda absurdamente alto. 5º . Não estou sozinho nessa posição, Antônio Prata, em sua crônica, logo após o vídeo, fez uma divertida análise sobre esse debate entre os dois economistas. O chapeiro e o dono da padaria Antonio Prata * Não precisa ser marxista para concordar que as necessidades do chapeiro e do dono são diferentes. As vitórias da Dilma, no Nordeste, do Aécio, no Sudeste e a mesma divisão mostrada pelo Datafolha para o segundo turno ressuscitaram o velho preconceito de que pobre não sabe votar. Os mais ricos e escolarizados escolheriam racionalmente e votariam no PSDB, enquanto os mais pobres e com menos anos de estudo, iludidos pelas "esmolas" e falsas promessas do governo, fechariam com o PT. Essa ideia equivocada deriva de uma falsa premissa: a de que existiria o voto certo e o errado. Candidaturas não representariam interesses distintos de diferentes camadas da sociedade, mas sim a verdade ou a mentira. Uma eleição não seria, portanto, uma escolha entre múltiplas propostas, mas se assemelharia àquele golpe em que, sobre um tabuleiro, uma pessoa vai rolando uma bolinha e a escondendo cada hora sob um de três copos; no fim, você tem que descobrir qual copo esconde a bola, quais estão vazios; qual candidatura é a certa, boa para todos, quais são as vazias, querendo nos enganar. Ora, bolas, o Nordeste não deu 60% dos votos à Dilma porque foi enganado por ela. Deu porque, sob o PT, as condições de vida daqueles milhões de eleitores melhoraram. E o mensalão? E o escândalo da Petrobras? E a inflação? Nada disso conta? Não a ponto de escolherem outro candidato. É um voto racional. A mesma coisa vale para os 39,45% do Aécio no Sudeste. O sudeste é mais rico, vê seus interesses representados pelo candidato, não precisa tanto de programas sociais --só quer menos Estado, evidentemente, quem não depende dele. E o mensalão mineiro? E o escândalo do metrô? E a compra de votos pra reeleição? Nada disso conta? Não a ponto de escolherem outro candidato. É um voto racional. Na boa: você não precisa ser marxista-leninista pra concordar que as necessidades do chapeiro são diferentes das do dono da padaria, vai? Na quinta, Armínio Fraga e Guido Mantega foram entrevistados por Miriam Leitão, na GloboNews. O que Armínio dizia era, numa livre tradução, que o PT está quebrando a padaria e, caso isso aconteça, quem mais se estrepará será o chapeiro. Mantega se defendia afirmando que a padaria não está quebrando, só está com pouco movimento por conta da crise mundial. E lembrava que, mesmo nesse período difícil, o Brasil manteve contínuos aumentos de salário e seguiu contratando chapeiros. Armínio rebatia que a crise já tinha passado e as outras padarias estão melhores que a nossa e acusava o governo de só manter o emprego e o salário nesses níveis na base da gambiarra. As planilhas estariam cheias de araminho e fita isolante. É a crise!, se defendia Mantega, alegando que na hora do dilúvio é mais importante botar a bacia embaixo da goteira que consertar o buraco no teto. Uma hora o teto vai cair, vaticinava Armínio. Com a gente, nunca caiu, se orgulhava Mantega, com vocês, caiu três vezes! Era a crise, se defendia Armínio. O que importa é que as pessoas estão bem, sorria Mantega. O que importa é que o balancete vai mal, sorria Armínio. E eu, que não sou chapeiro nem dono de padaria, fiquei com a sensação de que os dois tinham razão e estavam errados, alternadamente. * escritor e colunista de "Cotidiano", escreve aos domingos neste espaço. . Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, eleições 2014, ética, política Nenhum comentário: terça-feira, 14 de outubro de 2014 Aécioporto, a bossa nova está de volta... Richard Jakubaszko A Bossa Nova está de volta, mais criativa e talentosa do que nunca, renasce por obra e graça de Aécio Never, candidato tucano... Assistam antes que o aécim mande censurar... Aqui, outro vídeo-reportagem, que explica o aécioporto, cujo uso ainda precisa ser autorizado pelo "titio", mas que a Anac não regularizou, portanto, culpa desse governo que está aí... . Postado por richardjakubaszko às 15:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Bossa Nova, eleições 2014, música, política, vídeo Nenhum comentário: domingo, 12 de outubro de 2014 1ª Universidade das Ciências Gastronômicas (slow food) Richard Jakubaszko [DSCN0084]Só poderia ser na Itália uma iniciativa dessas como o slow food, ideia fantástica, em vista do valor que os italianos dão à comida. Não é à toa, portanto, que a Unisg, University of Gastronomic Sciences tenha sido idealizada na Itália, mais precisamente na cittá de Pollenzo, um sítio romano antigo, próximo a Turim. Estive visitando a Unisg, a convite da CNH - Cia. New Holland (Grupo Fiat), uma das empresas parceiras e patrocinadoras da Unisg, na primeira semana deste mês de outubro. Fiquei muito impressionado com a estrutura e os registros históricos da jovem Unisg, fundada há menos de 10 anos. Assim, divulgo alguns detalhes da ideia e mostro imagens daquilo que vi e que me entusiasmaram muito, especialmente pela alta competência do trabalho que realizam por lá. Em Pollenzo (e também em Trento) nasceu o conceito de slow food, fundado pelo sociólogo e jornalista italiano Carlo Petrini, que se propagou mundo afora, em oposição (em todos os sentidos) ao contemporâneo e leviano fast food. Lá está também a Banca del Vino. Redundante dizer que o almoço oferecido pela diretoria da Unisg ao nosso grupo visitante, regado a vinhos (todos nacionais...), foi um manjar inesquecível, digno dos deuses. Petrini não estava presente, lamentavelmente, mas pesquisei e li que ele afirmou que "A política mais importante passa pela comida". Foi assim que alimento virou uma questão política. Petrini diz que quando começou o movimento do Slow Food, não sabia disto, era apenas um protesto indignado contra o McDonalds que instalara uma loja no centro de Roma. [EXPO] Petrini revela que a política mais importante neste momento no mundo passa pela produção de comida. Não a comida espetacular e criativa dos chefs, mas a comida dos camponeses, dos cidadãos, das crianças, dos doentes. Petrini percebe a comida como instrumento de justiça social. Aliás, é sob este prisma que se realizará de maio a outubro do próximo, em Milão, Itália, a Expo Milão 2015, cujo tema é "a sustentabilidade pelo alimento", hoje indiscutivelmente o maior problema a ser resolvido para viabilizar o futuro da humanidade. A questão é uma variável do que venho debatendo neste blog desde o início, em dezembro de 2007: o crescimento populacional vai trazer problemas de abastecimento alimentar, a produção de alimentos não vem crescendo de forma suficiente a dar segurança alimentar. Onde há terra para se fazer agricultura não existe água ou sol, e agricultura precisa dos três para se consumar. Nos países ricos os alimentos já são commodities e o mercado financeiro especula sobre essa necessidade humana. Na Unisg, alimento não é commodity, faz parte do todo, do sabor e do prazer, da saúde (inclusive na cura de doenças), da relação com o meio ambiente, interage com os produtores rurais, aliás, produtores de alimentos, com o consumidor e sua saúde, e também seu equilíbrio físico e mental, é um movimento até mesmo ideológico, portanto, multidimensional, conceito ao qual aderiram personalidades internacionais como o Papa Francisco e Barack Obama, e até mesmo Eric Smith, presidente da Google. Michelle Obama, por exemplo, instalou uma horta na Casa Branca por indicação do slow food. Brasileiros como Alex Atala e Regina Tchelly já proferiram palestras em Pollenzo, na Unisg, bem como outros famosos e respeitados chefs de cozinha de todo o mundo. Enfim, a Unisg é uma injeção na veia de adrenalina otimista, ideia que deveria ser copiada e repetida mundo afora, inclusive no Brasil. [DSCN0085] Decoração da sala de recepção, no estilo italiano, de bom gosto. [DSCN0086] Área externa frontal. [DSCN0087] Pollenzo, sítio Romano, dos séculos I e II. [DSCN0089] Estilo sóbrio, e belo. Aqui estuda-se o "slow food", um conceito genial. [DSCN0091] Ambientes em harmonia arquitetônica. Ao fundo a torre do castelo. [DSCN0097] Patrimônio Mundial da Humanidade, Unesco. [DSCN0100] O arado, homenagem a um dos maiores inventos da humanidade. [DSCN0106] Ricardo Sauvaigne, do corpo de diretores da Unisg. [DSCN0110] Slide da apresentação da Unisg, sobre o que é a inovação em alimentos. [DSCN0112] [DSCN0114] Propostas da Unisg: alimento não é commodity, é muito mais que isso. [DSCN0094] Nascente preservada, passa por baixo do castelo. [DSCN0119] Michele Fino, professor da Unisg, brilhante e instigante apresentação. [DSCN0095] Pollenzo, sítio Romano, a Itália é um museu a céu aberto. [DSCN0093] Preservação da história e da cultura. [DSCN0088] Arquitetura e meio ambiente em equilíbrio. Postado por richardjakubaszko às 12:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, antropologia, Arte, Ciência, Expo Milão, fotos, história, slow food 3 comentários: 1. [10FG167] JOSÉ NEI TELESCA BARBOSA12 de outubro de 2014 19:31 Prezado Richard, Obrigado pelas Informações! Abraços ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH12 de outubro de 2014 19:45 Richard, maravilhoso esse post sobre o slow food e a Universidade das Ciências Gastronômicas. A questão da produção de alimentos realmente é política, mas não de cunho ideológico, e sim capitalista. Os americanos querem preservar nossas florestas para produzirem eles os alimentos, com lucros subsidiados!!! José Carlos, BH ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz H. Pitombo13 de outubro de 2014 17:36 Oi Richard, Tudo bem ? Gostei do post do Slow Food (conheço eles através de matérias e outras questões). Fui postar comentário e sempre me atrapalho pois pede um perfil? Não tenho algo específico do que está lá...O que faço para interagir no seu blog ? abs Pitombo RESPOSTA DO BLOGUEIRO: 1 Clique em selecionar perfil (na flechinha) 2 Escolha nome/URL 3 Digite seu nome na linha nome 4 Se tiver blog, coloque o link na caixa de URL, ou deixe em branco, se não tiver. 5 - Clique em enviar 6 - clique em publicar (tem de aparecer uma faixa amarela com os dizeres "Aguarde moderação" do seu comentário. Só isso, esse é o perfil. Se vc tem gmail, clique em Google. O sistema pedirá a vc o seu e-mail/senha e vai autenticar o envio. abs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 11 de outubro de 2014 A palavra escrita é sagrada - a mídia também! Daniel Strutenskey Macedo [malcolmX] Devemos ter cuidados com jornais A expressão é antiga, de um tempo em que somente o poder escrevia: a igreja, os generais, a aristocracia. Os primeiros textos são códigos religiosos, ordens de reis, de chefes de nações. A palavra escrita tinha poder. Quanto poder ela ainda tem? A que escrevemos uns pros outros, pouco, quase nada. A escrita no Diário Oficial tem, pois nomeia, estabelece normas. A publicada na mídia miúda vale alguma coisa. A publicada pela grande mídia faz estragos. As pessoas defendem a liberdade de imprensa, mas é uma defesa que ainda leva em conta o abuso praticado em nome da liberdade. A internet permite a veiculação popular, começa a trazer à tona opiniões que antes não tinham onde trafegar. Foi com enorme e decisiva participação da mídia que aconteceu a maior tragédia brasileira: A “Guerra de Canudos”. Coloco entre as aspas porque não foi uma guerra entre um país e outro, mas o martírio de sertanejos pobres acusados de subverterem a ordem. Euclides da Cunha, além de narrar os episódios, fez questão de esclarecer a falsidade da terrível campanha movida pelos jornais da época (em São Paulo, pelo jornal O Estado de São Paulo), os quais, durante dois anos, incitaram a população e conclamaram as forças armadas a intervir para “salvar” a pátria e a república. O original traz a análise do autor a respeito da farsa montada. Nas edições posteriores, os trechos que apontavam os malfeitores foram retirados. Ainda hoje o Estadão posa como paladino em defesa da liberdade e da democracia. Que desonra! Regina Abreu, antropóloga, estudiosa do assunto, assim retrata a posição do autor: segundo o escritor, em vez de soldados, o governo republicano deveria ter enviado "mestres escolas" para educar a população de Canudos no caminho do progresso e da civilização, ou seja, as autoridades militares e civis erraram e abusaram do poder ao reprimir pela força uma população que deveria, pelo contrário, ser integrada ao Estado-nação. Euclides da Cunha chamou a atenção para o desconhecimento total em que viviam as elites com relação às populações dispersas pelo território. Os sertões eram mundos desconhecidos que precisavam ser desvendados. Euclides da Cunha fornecia uma interpretação que potencializava o aspecto positivo dos habitantes dos sertões do Norte, que ele chamava "nossos rudes patrícios". 0 principal argumento do escritor era de que essa população que vivia à margem da nação constituía o cerne da nacionalidade. Os "Sertanejos" de Canudos, mártires dos desvios e dos abusos do poder do governo republicano, passaram a representar, metaforicamente, o povo brasileiro. Resgatá-los, nem que fosse procedendo a uma revisão histórica dos erros de Canudos, significava resgatar o projeto da nação brasileira”. Vale a pena ler a Regina Abreu na íntegra. Há alguns anos atrás, tivemos o episódio da Escola de Base. Falsamente acusada, foi fulminada pela mídia e fechou, pois os pais retiraram seus filhos da escola. Professores e diretores ficaram difamados, marcados para sempre. Soube-se depois que tinha sido uma farsa, mais já era tarde, o mal já estava feito, não era possível voltar atrás. Recentemente, vivemos a Farsa do “caso” Celso Daniel. Durante dez anos, sempre próximo das eleições, repetiam-se intensamente as análises dos mesmos acusadores para desmoralizar o PT em Santo André e na mídia de massa. Todas as pessoas que conheço e com as quais conversei sobre o assunto, até as “sensatas”, acreditaram no que foi divulgado, ficaram convictas de que tudo o que foi publicado era verdade. Acompanharam o caso como se acompanhassem uma novela. Atualmente, ao invés do Manoel Carlos, são os repórteres que trazem as narrativas dos acusadores, dos advogados e das testemunhas. A mídia é novelesca, mas não traz os dois lados como fazem os autores de ficção. Elegem alguém culpado, urdem uma trama e vão acrescentando detalhes que ratificam as evidências por eles apontadas. O jornalista Daniel Lima, de Santo André, que pode ser lido no “capitalsocial.com.br” cobriu, virou e revirou o caso Celso Daniel do avesso. Suas matérias forneceram laudos integrais da perícia, cópias dos depoimentos e uma porção de informações que contradizem a novela montada pela grande mídia. No entanto, ninguém se interessou pelo outro lado, o revelado pelo Daniel Lima, pessoa séria, culta, que conhece os políticos, os empresários, os artistas e todas as pessoas minimamente relevantes do ABC, particularmente de Santo André. Confesso que escrevo isto desiludido, pois além de conhecer Daniel Lima, conheci e trabalhei com o professor Celso Daniel, conheci seus amigos, seus interesses. No entanto, ninguém deu crédito às informações. Preferiram ficar com a versão da mídia. Culpa da mídia? Não, da cultura. E não se trata de cultura aprendida nas escolas. Dou um exemplo: ajudei a fundar a Instituição Lar Bom Repouso, da qual fui diretor por quinze anos, voltada às pessoas de rua, doentes e velhos, tudo gratuito, nem os diretores recebem remuneração, são voluntários. Nos primeiros quinze anos, recebemos e demos guarida a 18.845 adultos. Um número expressivo, maior que o de uma pequena cidade e composto por gente vinda de todos os lugares do Brasil. Por ser da área de marketing e pesquisador, por querer conhecer as razões e os números (o que não é medido não é gerenciado), fiquei bem informado, quase especialista no problema. Pois bem, ao trocar informações com um antropólogo, professor de duas faculdades, ele me disse que "o centro de São Paulo tinha três milhões de moradores de rua". Contestei, pois a estimativa era de 800 mil pessoas migrando, indo de um lado pro outro no Brasil todo, nas capitais e cidade regionais. Expliquei que o centro de São Paulo é delimitado pelo Bom Retiro de um lado e a avenida Paulista do outro, que tem baixa ocupação populacional, nele mal cabe um quarto dos três milhões mencionados. E que nossos estudos estimavam em vinte e cinco mil os moradores de rua na cidade toda (naquela época, esse número caiu), que é muita gente e que causa muitos problemas para a cidade. Ele retrucou da seguinte forma: então a Folha de São Paulo está mentindo? Respondi: você acredita em mim ou no jornal? Ele confirmou: acho que o jornal sabe o que diz, e ficou com a informação absurda (e furada) do jornal. Depois disso, vê-se que precisamos trabalhar muito para que a palavra da grande mídia não permaneça sagrada! Ela ainda é. Mas não merece mais essa honraria. A verdade sempre prevalece? "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." Joseph Pulitzer . Postado por richardjakubaszko às 16:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, ética, imprensa, Jornalismo, mundo moderno, política Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de outubro de 2014 Museu Internacional do Automóvel (Torino) Richard Jakubaszko [DSCN0032] O carro de Leonardo Da Vinci, período da renascença. Simplesmente genial o Museu Internazionale de Automobile, de Turim (Itália), que tive a grata satisfação de visitar no início deste mês, a convite da CNH New Holland (Grupo Fiat, aliás, sigla de Fábrica Italiana de Automobile de Torino). Exemplares raros (alguns únicos) de automóveis estão expostos no museu, dos mais antigos aos mais modernos, inclusive exemplares de carros da Fórmula 1 e outros esportivos, tendo a interatividade de apresentações em vídeos, em telas touch screen, para se obter informações detalhadas das máquinas em exibição. Enfim, um museu moderníssimo, com o bom gosto dos italianos. Abaixo algumas das fotos que obtive durante a visita ao museu. Quem gosta, recomendo, visite o Museu, vale a pena. Sobraram umas 50 fotos, não exibidas aqui, porque o Google não permitiu, estourou o espaço em kbytes e em HPs... [DSCN0033] O automobile de Leonardo Da Vinci, de 1.478. [DSCN0031] Painel com resumo da história. [DSCN0037] Modelo do século XIX, de 1891. [DSCN0043] Modelos de séculos XIX e XX, inúmeros. [DSCN0035] 1º veículo autopropelido do mundo (Cugnot, de 1.769). [DSCN0040] Um torpedo automóvel, de 1899. [DSCN0045] Rolls Royce, 1936. [DSCN0048] Isotta Fraschini, 1.929. [DSCN0051] Packard, 1.937. [DSCN0052] O modelo da Citroen (1924) marcou época, sempre de preto. [DSCN0054] Ford Jeep (1941), II Grande Guerra, uma legenda, um mito. [DSCN0055] Jaguard, anos 1970. [DSCN0059] Jaguard, 1970. [DSCN0060] Ferrari 1980, um de seus mais famosos e lindos modelos. [DSCN0061] Fiat 2000, a febre da ecologia chegava, baixo consumo [DSCN0062] Piso de vidro, com o mapa aéreo de Turim, a história na tela. [DSCN0065] Humor sobre o fanatismo do italiano por "máquinas". [DSCN0067] Outro exemplo de humor. [DSCN0070] A Fórmula 1 e a Ferrari, muitas histórias. [DSCN0071] Alfa Romeo, anos 1980. [DSCN0072] Maseratti, outra legenda do automobilismo. [DSCN0076] Muitas Ferraris, imponentes, lindíssimas... [DSCN0078] Esportivos, luxuosos, caríssimos, belíssimos, superlativos. [DSCN0081] O cubismo de Picasso, afinal, é um museu... [Lancia] Lancia Presidencial, 1961. [Alfa] Alfa Romeo, 1975. [Fiat] Fiat, 1932. [BMW] BMW Isetta, 1962. [Fiat] Fiat, anos 1980 lança conceito van, carro da família. [Maseratti] Mais uma Maseratti. [carruagem] A carruagem americana não poderia faltar. Postado por richardjakubaszko às 14:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: automóvel, história, Itália, museu 5 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso10 de outubro de 2014 15:02 E pensar que de 1936 pra frente, conheço todos... Caramba, já é viver! Abç FC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de outubro de 2014 15:07 Dr Fernando, também pudera, com 100 anos completados! Eu estava "me achando", mas essa foi uma elegantíssima esnobada!! abs!!! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown10 de outubro de 2014 15:48 Que experiência magnífica Richard. Parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Luiz Tejon11 de outubro de 2014 00:43 Genial Richard... abs Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Hélio Casale, S.Paulo12 de outubro de 2014 10:44 Bom dia Richard, Maravilha de passeio. No Museu só faltou o Ford 29 que meu pai dirigiu com exclusividade por 43 anos. Abraço e boa semana. Amanhã estarei seguindo para Ilhéus com retorno na sexta. Casale ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 8 de outubro de 2014 Qual é o segredo da vida? [DNA]Richard Jakubaszko O segredo da vida é o tema deste instigante, criativo, educativo e brilhante documentário produzido pela BBC Television, que exibo abaixo. Conta a história da evolução das ciências na busca de conhecer, afinal, qual é o segredo da vida. Desde a Roma antiga, perpassando pela pulsante Renascença, até chegar aos nossos dias, as ciências acumulam conhecimentos em paralelo, cuja soma edifica o conhecimento humano na busca de saber, afinal, qual é o segredo da vida, pelo menos do ponto de vista científico. Nesses processos, diversos saberes interferiram, ajudaram ou atrasaram os avanços dos conhecimentos, fosse a medicina, a física, biologia ou química, todas dependentes da capacidade de observação e percepção humana. Evidentemente que erros e acertos ocorridos em alguns momentos atrasaram ou adiantaram os processos na busca pelas respostas, inclusive pela fé e religiões castradoras, mas é certo que hoje temos respostas mais precisas do que há apenas um século atrás, e, mais do que isso, inegavelmente, evoluímos muito. Agora, parecemos avançar mais rapidamente. Antes, as ciências julgavam que uma célula seria a fonte da vida, depois a molécula, e mais adiante os cromossomos. Hoje em dia reputamos que seja o DNA ( Ácido desoxirribonucleico). Estacionamos? Ou, finalmente, a humanidade descobriu o cerne da questão, ou seja, o segredo da vida? O DNA é a base de uma nova ciência, a ciência da vida, a qual estamos conhecendo em detalhes nestes dias tumultuados. Desta nova ciência, o DNA, descoberta há pouco mais de meio século, conhecemos pouco mais de 100 ou 200 páginas, humildes páginas iniciais integrantes de uma imensa enciclopédia, talvez com mais de 1 milhão de páginas a serem ainda escritas e complementadas pelas gerações futuras. Há tanto caminho a ser ainda percorrido? Com certeza, quanto mais se sabe, mais sabemos que nada conhecemos. O segredo da vida, em definitivo, não está na simplicidade. O documentário da BBC encerra afirmando que “os cientistas, quanto mais investigavam o DNA, mais complicado ficava”. Por isso, recomendo assistir o vídeo abaixo, e desejo uma boa e agradável viagem sobre os processos dos conhecimentos sobre a vida. Talvez, quem sabe, dentro em breve a ciência encontre e comprove a existência de Deus, ao final dessa longa jornada, logo ela, a ciência, cheia de arrogância e empáfia, e que tem negado o lado espiritual da vida, mas que ainda nem consegue criar uma célula sintética em laboratório. . Postado por richardjakubaszko às 20:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: BBC, Ciência, crônica, Deus, ética, história, medicina, mundo moderno, polêmica, religião, saúde, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado9 de outubro de 2014 16:14 Richard os seus leitores possivelmente vao achar interessantes os artigos abaixo... SDS Gerson === === Why Life Does Not Really Exist http://blogs.scientificamerican.com/brainwaves/2013/12/02/ why-life-does-not-really-exist/ === There Is No Such Thing As Time http://www.popsci.com/science/article/2012-09/ book-excerpt-there-no-such-thing-time === First hint of 'life after death' in biggest ever scientific study http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/11144442/ First-hint-of-life-after-death-in-biggest-ever-scientific-study.html === "Reality is merely an illusion, albeit a very persistent one." "There are only two ways to live your life. One is as though nothing is a miracle. The other is as though everything is a miracle." Albert Einstein ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de outubro de 2014 Fotos raras, históricas e antológicas. Richard Jakubaszko Recebi de Daniel Strutenskey de Macedo as fotos abaixo, são raras, históricas, e não circulavam pela internet até hoje; a partir de agora, quem sabe, né? [2] Dois garotos na 2ª Guerra Mundial, época do desembarque aliado. [ativistas] Ativistas da causa dos negros, são humilhados, Mississipi, EUA, 1963. [Beatles] The Beatles, na The Caverna Club, 1962. [Crian] Crianças à venda, Chicago, EUA, 1931. [Estacionamento] Estacionamento, New York, década de 1920. [Estudante] Fanático japonês assassina líder político socialista, Japão, 1960. [EUA] Crianças são entregues pelo correio (EUA/1923), desde que seladas. [Festival] Woodstock, em 1969, EUA. A marijuana correu solta. [Homem] Faliu e suicidou-se, em New York, em 1929, no crack das bolsas. [Howard] Descoberta da múmia de Tutankamon, Egito, 1926. [Marilyn] Marilyn Monroe, em 1944, operária na Califórnia. [Ministros] Execução de políticos, na Libéria, em 1980, depois de um golpe. [Neve] Nevasca em Dakota, EUA, em 1966. [o] O jovem advogado Mohandas Gandhi, em 1893, África do Sul. [O] O leão da Metro, filmado pela 1ª vez, 1928. [o] O último tigre vivo da Tasmânia, em 1933, num zoo na Austrália. [Passeata] Passeata de americanos, Chicago, em 1925, durante a Lei Seca. [sacerdote] Padre polonês benzendo armas do exército polaco, em 1939. [Uma] BMW Isetta, porta frontal, Alemanha,em 1950. . . Postado por richardjakubaszko às 18:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos Nenhum comentário: sábado, 4 de outubro de 2014 Memes engraçados Richard Jakubaszko A internet é incansável, e continua criativa. Alguns "memes", publicados na internet, são "impagáveis"... [coxinha] [aecio] [de-pai-para-filho] [cpi-da-petrobras1] [garrafas] [n] [malcolmX] [n] [n] [n] , Postado por richardjakubaszko às 08:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de outubro de 2014 Marina continua enganando os trouxas [marina_]Aldir Blanc O Jeová no DVD? Na ONU, a presidente Dilma foi contra o bombardeio indiscriminado do tal Estado Islâmico, que ninguém sabe direito onde fica. Obama criticou a “indiferença” com que assassinos são tratados. Quer falar sobre assassinos, Obananamole? O mundo viu em, estado de choque, aviões implodirem as Torres. Milhares de mortos numa ação terrorista. Sem dúvida, um assassinato em massa terrível. Em resposta, os EUA e aliados invadiram, com as bênçãos de Cristo e falsos motivos, o Iraque e mataram milhares e milhares de inocentes. Casamentos eram pulverizados, festas de aniversário, idem. Seguia-se o cínico pedido de desculpas. O Afeganistão foi tão bombardeado que montanhas inteiras sumiram do mapa. Resultado: voltou a cultura do ópio, com um gatuno como chefe de governo. Sem contar os trágicos mortos por fogo amigo. O capanga dos EUA, Israel, massacrou crianças refugiadas em escolas na Faixa de Gaza. A CIA patrocinou um golpe no Egito — país onde os EUA têm prisões clandestinas para torturar. Todos os opositores do golpe militar, muito bem pago, foram sentenciados em bloco à morte. Em 2008, na maior fraude já vista, Wall Street quebrou o mundo! Quantas vítimas fatais fizeram em toda a Terra, por desespero, doenças cardíacas, depressões, suicídios, fome etc? Como avaliar o número de vítimas? Tropas especiais assassinaram Osama por vingança. Eu pergunto: os que perderam parentes e amigos na roubalheira podem matar safados do Lehman, Bear Sterns, Merrill, Sachs sem fundos, AIG and so on? Os que tiveram suas vidas destruídas têm esse direito? Quando Obamascarado venceu pela primeira vez, Gore Vidal disse: “Vocês estão loucos? Não vai mudar nada!” Na mosca! Aqui na Brasunda, um avião também explodiu. Há quem diga que foi sabotado pela CIA, Mossad, a poderosa empresa transacional Testemunhas de Jeová e outros interessados. Das cinzas, surgiu a Fênix Redentora, Marina d’Arc, com a Bíblia na mão, e o apoio financeiro de Nhá Neca Setúbal. Houve, digamos, um fenômeno carismático (Hitler também tinha carisma). E o corpus mysticum de Marina entrou em levitação. Até que foi descoberto o seguinte: o avião que matou, por ação da Providência Divina (?), o governador Campos estava boladão. Tinha empresas por trás com mais fantasmas que castelo inglês. Os documentos da aeronave sumiram, a caixa-preta pifou, e todos mentiram sobre isso: Campos, a cúpula do PSB e Marina. Campos parou de mentir por motivo de força maior. Marina continua enganando os trouxas. Disse que governará racionalmente, que a Bíblia é só inspiração. O que a inspira? A Matança dos Inocentes? Um pai que sacrificaria o filho porque o Velho é um Deus ciumento? O absurdo e cruel sofrimento imposto a Jó? Os incestos e traições? Arcanjos da SS de lança-chamas queimando os alegres moradores de Sodoma e Gomorra, que tinham direito à sexualidade que quisessem? Na trilha do clássico de Chico Buarque, afastem do povo brasileiro essa bíblia arcaica, cheia de dólares e mentiras. * Aldir Blanc é compositor Reproduzido do blog: O Esquerdopata http://esquerdopata.blogspot.com.br/2014/09/ marina-continua-enganando-os-trouxas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed &utm_campaign=Feed:+OEsquerdopata+%28O+Esquerdopata%29 . Postado por richardjakubaszko às 08:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aldir Blanc, denúncia, eleições 2014, ética, Marina, terrorismo Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Definições das denominações Richard Jakubaszko [Tutty]Recebi da Rosana Minante, gerente de marketing e comercial da DBO, as definições abaixo do pessoal que trabalha com marketing; são curiosas, engraçadas, típicas do mundo americano, mas aplicáveis ao Brasil, não há dúvida nenhuma. Definições das denominações Gerente de projetos - é uma pessoa que acha que nove mulheres podem entregar um bebê no mesmo mês. Desenvolvedor - é uma pessoa que acha que vai demorar 18 meses para entregar um bebê. Coordenador - é aquele que acha que mulher solteira pode entregar nove bebês em um mês. Cliente - é aquele que não sabe por que ele quer um bebê. Gerente de marketing - é uma pessoa que acha que pode entregar um bebê, mesmo que nenhum homem e mulher estejam disponíveis. Equipe de otimização de recursos - acham que eles não precisam de um homem ou uma mulher; Eles vão produzir uma criança, com zero recursos. Documentação - a equipe acha que eles não se importam se a criança é entregue, eles só vão documentar daqui a 9 meses. Auditor de qualidade - é a pessoa que nunca está feliz com o processo de produzir um bebê. Testador - é uma pessoa que sempre diz à esposa que isso não é um bebê de direito e de verdade. Gerente de RH - é uma pessoa que pensa que um burro pode entregar um bebê humano em 9 meses. . Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de outubro de 2014 Expo 2015, o mundo se encontra em Milão. [EXPO] Richard Jakubaszko Espaços expositivos em 110 hectares e mais de 150 países envolvidos. O presente e o futuro dos alimentos começa a partir da Expo Milão 2015. Tradição, criatividade e inovação. São as palavras-chave através das quais mais de 150 Países ao redor do mundo darão uma leitura do passado e presente da alimentação, com o objetivo de traçar cenários futuristas da nutrição. «Nutrir o Planeta, Energia para a Vida» é o título da Expo Milano, a edição italiana da exposição mundial que será realizada de 1 de Maio a 31 de outubro de 2015. Expo Milão, 109 anos depois - O trabalho continuará por seis meses, dentro de uma área de 110 hectares – o recinto de exposições que abrange os municípios de Rho e Pero, a Noroeste de Milão – e que vai pôr em causa mais de 150 países, além de uma série de importantes organismos internacionais. Para o capital lombarda não é a primeira vez: em 1906 Milão foi a sede da Exposição Internacional dedicado ao tema dos Transportes. A uma distância de 109 anos Milão, depois de superar outra candidata finalista, Smirne, uma cidade na Turquia Centro-Oeste, prepara-se para voltar à arena internacional. Uma nova "Via d'água" para Milão - Sugestivo também o cenário que se irá criar na exposição milanesa, organizada como uma ilha rodeada por um canal de água. A feira de Rho, um projeto do arquiteto-estrela Massimiliano Fuksas, será ligada à cidade graças à Via d’Água, um projeto que envolveu a reabilitação de alguns troços de Plataformas Flutuantes, o antigo sistema de canais de Milão. A intenção é a de traçar desde o centro da cidade até à Expo um percurso pedestre e uma ciclovia. Espaço para empresas - Nos espaços expositivos serão cinco os pavilhões temáticos, em que se vão desenvolver os temas de nutrição e sustentabilidade de acordo com diferentes âmbitos: a experiência dos alimentos e o futuro, a ligação entre a nutrição e infância, a possibilidade de uma alimentação sustentável, a relação entre comida e arte, o modo de produção dos alimentos. Como de costume, além dos pavilhões das nações individuais e dos mistos, a Expo 2015 também receberá contribuições de empresas numa área de 21.000 metros quadrados. * * * Este blogueiro encontra-se nesta semana em viagem à Itália (Turim), a convite da CNH New Holland, um dos patrocinadores da Expo Milão 2015, e ao longo dos próximos dias daremos mais informações sobre este evento e também sobre a 1ª Universidade do Mundo de Ciências da Gastronomia. . Postado por richardjakubaszko às 03:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Expo Milão Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de setembro de 2014 A indústria da distorção da notícia assusta até os jornais [jornalismo] Carlos Castilho A infiltração de interesses políticos e econômicos disfarçados de informação no noticiário jornalístico deixou de ser uma exceção para transformar-se numa regra que já preocupa até os grandes jornais e revistas como o The New York Times e The Economist. A preocupação resulta do fato de que é cada vez mais difícil distinguir dados de interesse público de fatos, números e interpretações de interesse privado, o que compromete a credibilidade do noticiário e consequentemente o faturamento das empresas jornalísticas de todos os tipos e tamanhos. Os mais novos protagonistas no esforço para moldar a opinião pública por meio de notícias apresentadas como jornalísticas são os chamados think tanks, expressão inglesa que poderia ser traduzida como grupos de estudo e pesquisa. Eles passaram a ocupar o lugar dos lobistas e dos chamados spin doctors, outra expressão inglesa muito usada no submundo da distorção informativa. Os spin doctors são especialistas em interpretar um dado de acordo com as conveniências de quem o contratou. Os think tanks já existem há muito tempo e muitos deles surgiram associados a instituições acadêmicas, que lhes conferiram credibilidade e respeitabilidade. Mas com a intensificação da guerra pelo controle do noticiário, os grupos de pesquisa passaram a ser usados pelos lobistas para produzir estudos financiados por empresas e governos. Em alguns casos, os think tanks chegam até a contratar jornalistas para produzir reportagens e informes, também financiados por alguém, como é o caso de algumas organizações não governamentais como Save the Children e Oxfam. O sistema funciona da seguinte maneira: a instituição recebe um financiamento para produzir um estudo analítico ou uma pesquisa sobre um tema de interesse do financiador; as conclusões do trabalho são levadas aos jornais, revistas e telejornais como material inédito e relacionado a algum tema de atualidade. A partir da publicação, as conclusões passam a ser citadas por políticos, empresários e governantes para justificar ou refutar alguma questão em debate no Parlamento. Esta prática tornou-se tão comum que os próprios jornais começaram a tentar encontrar maneiras de reduzir o mercado de notícias sob encomenda. Há casos claros em que a empresa participa como cúmplice dessa estratégia de vender gato por lebre, mas aumentou enormemente o número de casos em que jornais e revistas são manipulados sem saber. Algumas publicações passaram a exigir que os autores de artigos de opinião declarem empregos e posições ocupadas anteriormente. Quando se trata de relatórios ou informes, discute-se a exigência de identificação de financiadores. Só que isso é restrito a algumas poucas organizações jornalísticas, nos Estados Unidos e Europa. Aqui no Brasil o tema ainda é tabu na grande imprensa, embora algumas tímidas iniciativas de buscar mais transparência sobre a autoria tenham sido feitas pela Folha de S.Paulo. O grande obstáculo é a complexidade da questão porque a ocultação de interesses pode obrigar jornais, revistas e telejornais a publicarem extensas explicações bem como investigações trabalhosas sobre o que está embutido numa reportagem ou notícia. Os executivos da imprensa reclamam muito do alto custo e do escasso beneficio imediato desta busca pela credibilidade por meio da transparência da autoria. Agora o pobre do leitor passa a ter que avaliar não apenas o conteúdo da informação, mas também o seu autor, o que complica ainda mais a já difícil tarefa de separar o joio do trigo no dia a dia do noticiário. Isto reforça a necessidade de o público desenvolver o hábito da leitura crítica, algo que o Observatório da Imprensa vem promovendo há 18 anos. Como o tempo disponível pela maioria das pessoas é limitado, não há outro jeito senão apelar para o compartilhamento de leituras críticas, por meio de redes sociais, o que pode gerar a formação de comunidades de informação. Alguns jornais começam também a avaliar a possibilidade de incluir informações de leitores na composição da ficha sobre autorias, interessados e financiadores de estudos e pesquisas, mas segundo o editor chefe do britânico The Guardian isso só poderá ser feito em casos específicos porque é inviável para todas as notícias e reportagens publicadas pelo jornal. Outra possibilidade é a colaboração entre órgãos da imprensa para reduzir a distorção e o viés nas notícias, dados e estudos. Mas isso esbarra na tradicional autossuficiência de empresas. O resultado é que entramos decididamente na era da complexidade noticiosa, onde o hábito de ler jornais, ouvir noticiários radiofônicos ou assistir a telejornais deixa de ser algo simples e prazeroso para ser uma tarefa árdua e muitas vezes frustrante. Basta ver o que acontece hoje com o noticiário sobre a campanha eleitoral brasileira. Publicado originalmente no Observatório da Imprensa, em 26/09/2014: http:// www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/ a_industria_da_distorcao_da_noticia_assusta_ate_os_jornais Sobre o tema acima, este blog já publicou diversos posts, dos quais destacam-se dois, por serem mais relevantes: 1 - “As 10 estratégias de manipulação midiática” (janeiro 2011): http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/01/ as-10-estrategias-de-manipulacao.html 2 - “Vou parar de ler jornais” (janeiro 2008): http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2008/01/vou-parar-de-ler-jornais.html . Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Chomsky, cidadania, cotidiano, denúncia, ética, imprensa, Jornalismo, mundo moderno, ONGs, terrorismo Nenhum comentário: domingo, 28 de setembro de 2014 Vai haver 2º turno nas eleições 2014? Richard Jakubaszko [eleicoes] Vote na enquete e acompanhe os resultados. Este blog quer saber sua opinião: vai haver 2º turno nas eleições de 2014 para Presidente da República? Evidentemente que os resultados não têm valor oficial, e nem valem como pesquisa, é apenas uma enquete, puro diletantismo. .. Postado por richardjakubaszko às 10:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, enquete Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de setembro de 2014 Meu orgulho com o Brasil! Richard Jakubaszko No programa eleitoral de 20 de setembro último, um Brasil que os jovens pouco conhecem. Não sabem como comparar o Brasil de hoje com o Brasil de 15 anos atrás, porque a grande mídia é oposição partidária e não informa sobre coisas boas que o governo tem feito. Meu orgulho com esse Brasil é imenso. Assistam o vídeo abaixo, e me digam se estou sendo ingênuo. Se você não acreditar é porque está cego de ódio. Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, um presidente governa para todos, e olha com atenção para as minorias. As pessoas com deficiência, por exemplo, receberam ações específicas nos últimos anos. O Programa Viver Sem Limite , por exemplo, integra 15 ministérios com vistas à promoção e defesa dos direitos das pessoas com deficiência Eles têm preferência de vagas nos cursos do Pronatec, além de alimentação, transporte e material didático gratuito. O Minha Casa, Minha Vida, por sua vez, tem casas adaptáveis para cadeirantes. Todos os ambientes, inclusive o banheiro, têm espaço para manobras de cadeira de rodas. As portas têm, no mínimo, 80 cm de vão livre. Até agora, 1,2 milhão de unidades já foram entregues. O Banco do Brasil também faz parte deste projeto integrado: o governo federal oferece linhas de crédito de R$ 70 a 30 mil, com juros facilitados para a compra de itens como cadeiras de rodas motorizadas, adaptação para veículos e softwares de comunicação alternativa. O Viver Sem Limite também têm construído Centros Tecnológicos Cães-Guia em todo o país, para o treinamento e doação gratuita de cães adestrados para guia de cegos. O programa Caminho da Escola também tem fornecido veículos acessíveis para o transporte de crianças e adolescentes com deficiência. Enfim, me orgulho deste Brasil que dá assistência aos deficientes. Me orgulho deste Brasil com inclusão social de mais de 20 milhões de carentes. Me orgulho deste Brasil porque saímos do Mapa da Fome, conforme a FAO/ONU anunciou lá de Roma esta semana. Me orgulho deste Brasil que terá nestas eleições mais eleitores com curso superior do que eleitores analfabetos. Me orgulho deste Brasil por ter importado médicos e que dão assistência a populações pobres, em periferias de cidades, nos sertões deste país, onde os nossos médicos, brasileiros, formados em universidades públicas não querem ir trabalhar, porque têm vergonha e preconceito contra pobres. Me orgulho deste país porque estamos preparando o futuro, formando jovens em faculdades através do ProUni. Mas fico irritado com os que não reconhecem isso. Me orgulho por este Brasil, por estar evoluindo. Jamais imaginei em toda a minha vida que veria tantos avanços sociais. . Postado por richardjakubaszko às 17:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, eleições 2014, política, PT, saúde 10 comentários: 1. [blank] Luiz Antônio Barbieri, Ouro Preto, MG27 de setembro de 2014 08:49 Eu também me orgulho de um brasileiro que divulga notícias sensatas e reais, que não se deixa manipular pela imprensa "boca de aluguel" e que mantém sua consciência acesa e vigilante, para não ser iludido pela força da prepotência econômica e social. Adeus PSDBestas, a democracia os desintegrou! Que seja o Brasil de quem realmente fez e faz por Ele. Barbieri ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Maurício Oliveira27 de setembro de 2014 11:58 Existem 3 opções claras para a compreensão do que vc escreve: ingenuidade, cinismo ou comprometimento com o PT. Após elogios a um desfile de projetos assistencialistas, vc cita 2 exemplos pontuais que beiram o bizarro: primeiro de que os portadores de deficiência estão sendo foco de ações que resultam em alguma efetividade, basta observar nossas cidades ou conversar com alguém que seja portador para saber o que o mundo sabe, o Brasil é uma vergonha mundial no desrespeito a essas pessoas, apesar disso o video que apresenta é muito bom e algumas ações pontuais acontecem obviamente. Depois diz que a importação de médicos Cubanos acontece pois nossos médicos tem vergonha de trabalhar pelos rincões do país, todos sabem que eles não trabalham nesses lugares por falta de condições mínimas de respeito a saúde pública, baixos salários e corrupção. Enfim, se vc é "Poliano"ao elogiar o governo, o blog não me interessa. Se é cínico, pode ser que eu me interesse em ler outros artigos. Se é amigo do João Santana, marketeiro do PT me parece mais um cabo eleitoral do que blogueiro. Em qualquer das opções não acredito que nada vá mudar e continuaremos nos sentando a mesa com Evol Morales, Maduro, Raul Castro,Ahmadinejaad, etc... na outra mesa estarão Obama, Angela Merkel e Hollande nos observando com cara de nojo... abs a todos www.mauriciooliveira.com.br ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de setembro de 2014 12:22 Maurício, nem poliano, muito menos petista, e nem conheço o marketeiro João Santa. Realista, isto sim, nos meus sessenta e poucos verões, em verificar que, enfim, se faz algo pelos deficientes. Vc se contradiz ao concordar que "o vídeo é muito bom mostra algumas ações pontuais", ao mesmo tempo em que o Brasil é uma vergonha internacional. O meu orgulho pelo Brasil é por ver que, finalmente começamos a fazer alguma coisa, e em nada difere do que tenho visto lá fora, especialmente na Europa, Alemanha, Espanha, Itália, e outros, para onde viajei mais recentemente. Antes, nunca, nada foi feito. Dizer que os nossos médicos não gostam é so salário baixo, lamento, é desinformação ou cretinice sua, os salários são públicos, mais de R$ 10 mil reais, mais ajuda de custo. E foram feitos dois editais de convocação para 14 mil médicos, mas só 1.400 se inscreveram. Já a estrutura para os médicos trabalharem é municipal ou estadual, o governo federal paga os médicos, a parte mais cara do processo. Também nessa área as populações estavam carentes e desassitidas. Se o governo faz alguma coisa vem a crítica,é curioso vc não criticar os governos anteriores que nunca fizeram nada... Sentar com Evo Morales, Maduro, Ahmadinejad, deveria ser motivo deorgulho, foram eleitos democraticamente. Ahmadinejad, saiu do poder faz quase 1 ano, acho que não o informaram. Obama, Merkel e Hollande são neoliberais, o desemprego nos países deles comprova isso. Eles foram eleitos para "proteger" os capitais dos banqueiros... Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Carla C. Salomão27 de setembro de 2014 11:59 Pois é Mauricio, impossível não comentar o mesmo. Carla C. Salomão Logo_Azavini_Reforçado www.azavini.com ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Achilles Clement27 de setembro de 2014 12:01 Parabens pela clareza de pensamento. Concordo 100% contigo. Achilles Clement ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo27 de setembro de 2014 18:47 Caro Richard, Também tenho muito orgulho do meu País e de viver neste momento único de governo popular em 550 anos de história !! abs ( obs não me lembro que papo é este de perfil... Ponha meu nome , Luiz Pitombo) ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH28 de setembro de 2014 09:10 Aqui em Minas Gerais o Aécio perde para Dilma, e nem o governo do estado ele vai influenciar. Já vai tarde o PSDB. Foi o Governo Federal que melhorou MG dando apoio a serviços essenciais para a população. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown28 de setembro de 2014 16:36 Richard, Chega de PT. Precisamos de alternância de governo. É assim nas democracias. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de setembro de 2014 19:26 Viacava, não depende só de mim. Você vai ter de convencer a torcida do Corinthians, do Flamengo, do Santos, do Internacional... São Paulo é que precisa de alternância de poder, vc não acha? Faz 16 anos que os tucanos estão aí, e podem ser mais 4 anos se o Geraldo se reeleger. Excluir Respostas Responder Responder 8. [blank] Vladimir Milton Pomar28 de setembro de 2014 20:27 Estimado, Estou com você e não abro. Saudações perseverantes, Vladimir Milton Pomar Revista em chinês "Negócios com o Brasil" ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 25 de setembro de 2014 Memes de qualquer coisa, muito engraçados... Richard Jakubaszko A blogosfera, como sempre, continua engraçada, crítica, ativa, e muito criativa. [25] [aecio] [AguaSP02] [aecio] [cnn] [agua-humor-sp] [educacao] [dilma_bandeira_brasil02a] [Estatua] E ela não sabe nadar... [golpe_comunista02] [jaborto] [macaco] No tempo das comunicações... [n] [petrobras] [submarina] . Postado por richardjakubaszko às 16:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, criatividade, eleições 2014, fotos, humor, internet, política Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de setembro de 2014 Tendências das pesquisas: decisão pode ser no 1º turno Richard Jakubaszko [pesquisa] O mais importante a saber sobre pesquisas eleitorais é que elas refletem um dado e exato momento existente entre os eleitores. Tão importante quanto isso é saber ler as tendências que os números das pesquisas revelam, como manifestação do eleitor. Lendo os números do gráfico acima, de pesquisa do Instituto Vox Popoli divulgada ontem, terça, dia 23 de setembro, e que era para ter sido divulgada na segunda, 22, mas foi protelada pela TV Record de forma ainda inexplicada, a tendência do eleitorado é a de consolidar uma definição nas eleições para Presidente da República já no dia 5 de outubro, ou seja, ainda no primeiro turno. Isto porque, os números de Dilma Roussef mostram a sólida tendência de recuperação, os números de Marina Silva são consistentes nas perdas de votos, e, mesmo com a pequena recuperação de Aécio Neves, a soma dos votos úteis, que é o que importa para o TSE - Tribunal Superior Eleitoral, indicam 48,78% desses votos para a reeleição da presidente Dilma. Para ser eleito o(a) candidato(a) deve conquistar 50,1% dos votos úteis. Considerando as margens de erro informadas pelos institutos de pesquisas, de 2%, os otimistas podem começar a comemorar. Se o leitor deste blog analisar as outras pesquisas, Datafolha e Ibope, as mesmas tendências são registradas nos números das pesquisas mais recentes, o que pode divergir é o percentual de cada candidato, diferente em cada instituto por questões de amostra do universo de eleitores. Podem vociferar os discordantes. Podem espernear à vontade, é parte da prática da democracia, mas essa é a tendência, a não ser que uma hecatombe ocorra entre hoje e dia 5 próximo. O que pode ser feito por cada militante é participar, trabalhar junto ao seu círculo de conhecidos para consolidar ou mudar os votos em prol do seu candidato. Tão importante quanto isso, é fazer a cabeça dos indecisos, pois no final das contas serão eles que irão desempatar o imbróglio. E também os que não sabem responder para os entrevistadores, pois somados, conforme o gráfico acima, representam 18% dos votos. Sobre votos em branco, indecisos, e os que não sabem, sinto-me um imbecil, ao lembrar que durante a ditadura militar tanto lutei para que os brasileiros recuperassem o direito de eleger os seus governantes. Hoje em dia essa turma embarca num carro ou ônibus e vai para a praia, negando-se, ou rejeitando, seu direito e dever máximo de cidadania, que é o voto. . Postado por richardjakubaszko às 14:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Dilma, eleições 2014, Marina, pesquisas, política Nenhum comentário: terça-feira, 23 de setembro de 2014 Luciana Genro enquadra Aécio Neves no debate da CNBB Richard Jakubaszko [quem-viveu-no-gove] Ou então tá com Alzheimer... No debate entre os presidenciáveis, na semana passada, organizado pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros, a candidata Luciana Genro (PSOL), enquadrou o candidato Aécio Neves (PSDB) numa saia justa antológica, e esquentou o debate que andava morno. O tucano tinha feito suas tradicionais acusações de corrupção, deu aula de "honestidade e ética", mas aí levou uma puxada de orelha corretiva. Depois, ainda tentou fazer pilhéria com Luciana, de que ela estaria voltando às suas origens, pois foi filiada ao PT antes de ir para o PSOL. Ouviu uma resposta à altura de sua piada: "Volta às origens uma ova, candidato Aécio Neves". No vídeo abaixo o visitante deste blog pode assistir a traulitada da Luciana no Aécio, que foi hilária! Definitivamente, Luciana é uma gaúcha típica, chutou o pau da barraca! . Postado por richardjakubaszko às 11:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, ética, Luciana Genro, política, PSDB Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de setembro de 2014 Palmeiras, com saudades da segundona... Richard Jakubaszko [palmeiras] Liguei lá no palestra, queria dar uma força pros verdes, já que poucos torcedores hoje em dia vão aos jogos deles. Não são torcedores, são testemunhas... Aliás, testemunhas não, são tristemunhas... Perguntei então a que horas seria o jogo, e o carcamano que me atendeu no telefone foi até gentil, perguntou: "A que horas que o Senhor pode vir?"... Como a ligação caiu antes que eu respondesse, liguei de novo. - "De onde fala, é do Palmeiras?" - "É, o Palmeiras tá lá embaixo no subsolo, quer que eu chame?" Antes que eu falasse qualquer coisa a ligação caiu de novo. Voltei a chamar alguns minutos depois. Atendeu um outro cara, com voz meio chorosa. - "De onde fala, é do Palmeiras?" - "É, mas o Palmeiras hoje já encerrou expediente, volta a trabalhar só na segunda, quer deixar recado?" - Dá o recado, então, só liguei pra agradecer ao Palmeiras por melhorar a média de gols desse brasileirão de 2004, não é todo jogo que tem 6 gols... O carcamano foi educado, agradeceu e disse que eu era um abnegado filho de uma rameira-descendente... Será que ele não gostou do meu incentivo? Ô gente malcriada e mal-humorada esses verdes, sô!!! Desligou na minha cara, o carcamano! Nem cheguei a perguntar sobre o novo estádio deles, o Serra Dourada, serão que eles jogam lá de novo? Da próxima vez, só ligo quando eles voltarem a ser campeões, lá da segundona, é claro, né não mano?... . Postado por richardjakubaszko às 11:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: estresse, Eventos extremos, Futebol, humor Nenhum comentário: domingo, 21 de setembro de 2014 Humor politicamente saudável [jerry2] Richard Jakubaszko A garrafa Um homem entra no seu restaurante favorito e senta-se à mesa de costume. Olha em volta e descobre uma bonita mulher numa mesa próxima. Ela está completamente só. O tipo chama o garçom e pede-lhe que leve à mulher uma garrafa de champanhe, a mais cara que haja na carta de vinhos do restaurante, imaginando que se a mulher aceitasse a garrafa se renderia a seus pés. O garçom leva a garrafa à mesa da mulher e diz-lhe, apontando para o homem: - “Isto é da parte do senhor daquela mesa". A mulher observa a garrafa com frieza durante alguns segundos, e decide enviar um recado ao homem. Depois, entrega o papel ao garçom, e este o entrega ao destinatário. O recado dizia: "Para que eu aceite esta garrafa, você deveria ter um Mercedes na sua garagem, um milhão de euros no banco e 18 cm dentro das suas calças." Depois de ler o recado, o homem pensa um pouco, e decide responder. Entrega o papel ao garçom e pede-lhe que o entregue à mulher. O papel dizia: Para atender aos seus desejos, poderia vender o meu Ferrari Modena 360 e também o meu BMW 850 SL, para ficar apenas com a Mercedes 600 SEL na minha garagem. Poderia também doar doze dos treze milhões de euros que tenho na minha conta. Entretanto, jamais, nem por uma mulher tão bela como você eu cortaria dois centímetros. P.S. - Devolva-me a garrafa. Solidão Se você está se sentindo sozinho... Achando que ninguém liga para você, atrase um pagamento!!! Sexo Sexo é como vestibular, não importa a posição, o importante é entrar... Ego Bebo porque sou egocêntrico, gosto quando o mundo gira ao meu redor. Prazer Sabe o que é a meia idade? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho!!! Pensamento do dia Às vezes você chora e ninguém vê as suas lágrimas... Às vezes você se entristece e ninguém percebe o seu abatimento... Às vezes você sorri e ninguém repara na beleza do seu sorriso... Agora... PEIDA, pra você ver.... Lógica O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação: - Por que a senhora bateu no meu filho? - Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda. - E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele? No balcão da alfândega - Seu nome? - Abu Abdalah Safhadi - Sexo? - Quatro vezes por semana... - Não, não, não! Homem ou mulher? - Homem, mulher... Algumas vezes camelo... Divisão de bens Dois amigos se encontram depois de muitos anos. - Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens. - E as crianças? - O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu. - Então ficaram com a mãe? - Não, ficaram com nosso advogado. Regime de emagrecimento - Doutor, como eu faço para emagrecer? - Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. - Quantas vezes, doutor? - Todas as vezes que lhe oferecerem comida. Caipira O representante do censo pergunta ao caipira: - Quantos filhos o senhor tem? - Bão... as minina são seis... os minino são quatro... - Então sua prole é grande? - Grande até que não, mas tá sempre dura... Emergência Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes: - Respirem fundo: vou mudar o fusível. Confissão O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre: - Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. - Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado? . Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno, politicamente correto Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de setembro de 2014 100 anos de paixões! [1]Richard Jakubaszko Reproduzo abaixo a entrevista publicada na Agro DBO, de agosto último, quando a revista presta homenagem ao brasileiro Fernando Penteado Cardoso, que comemora hoje, 19 de setembro 2014, seu primeiro centenário. 100 anos de paixões! O sucesso profissional geralmente acontece para quem está com a camisa molhada e com foco nos interesses da sociedade. O engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso completa seu centenário em 19 de setembro próximo e se encontra na expectativa da rara efeméride. O que mais impressiona a todos que o conhecem não é a conquista dos 100, mas a sua lucidez, de um lado, e, especialmente, o entusiasmo pela vida, que se poderia definir como uma juvenil paixão pelo futuro, pela construção de paradigmas para melhorar o desempenho da agricultura e da produção de alimentos. Cardoso pertence à elite paulista, há várias gerações ligadas ao agronegócio. Formou-se em 1936, pela gloriosa Esalq, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/SP), sendo hoje o “uspiano mais antigo”. Fundou a Manah em 1947, a qual presidiu por mais de 50 anos, e tem obsessão pela fertilidade dos solos. Na entrevista para Agro DBO, conduzida por Richard Jakubaszko, editor-executivo, Cardoso confessou acanhamento em tratar de assuntos pessoais. Revelou que procura evitá-los, “deixando que terceiros falem sobre mim se assim lhes aprouver”. Abriu exceção para Agro DBO, da qual é leitor e articulista esporádico desde as primeiras edições, enfatizando que “lembro o presente em função do passado, pois essa é a regra: o jovem cuida do futuro, o idoso do passado”. Entretanto, Cardoso não deixou de falar sobre o futuro, assim como da agronomia, da agricultura, do plantio direto, da Manah e da Fundação Agrisus-Agricultura Sustentável, iniciativa da família de Cardoso para incentivar pesquisas e estudos sobre fertilidade dos solos, e ainda do ambientalismo, algumas das muitas paixões visionárias que pontuam sua longeva e produtiva vida. A presente entrevista foi feita passo a passo, ao longo de quase seis meses, onde o mestre apresenta suas linhas de pensamento e conduta, de forma objetiva e apaixonada. Agro DBO – De qual água milagrosa o Senhor bebeu para, às vésperas de completar 100 anos, estar tão lúcido, atualizado, e pensando na humanidade, no proveito coletivo? Qual o seu “leit motiv”. [Luiza-tambem-quer-] Legenda: foto 1 (ver abaixo) Cardoso – Anos atrás meu médico brincou que eu chegaria aos 100 pela boa genética: sem diabete, sem pressão alta e sem colesterol. É pura sorte, não mérito. Acho que o “leit motiv” deve-se à paixão pela agronomia e a filosofia que adoto sobre o trabalho e a vida. Em meu discurso com 22 anos, ao plantar um Pau Mulato como a árvore da turma de 1936 da Esalq, eu disse: “O indivíduo que trabalha, que é útil, que produz, está agindo dentro da sua própria natureza, está cumprindo os predicados supremos comuns a todas as espécies vivas”. Magníficas as palavras de Alberto Torres neste sentido: “É o homem antes de tudo um animal ativo, um produtor de coisas e ideias, um procriador de seres e de energias. A necessidade que o impele é de gerar e produzir; o estimulo que o conduz: o imperativo do movimento, da ação, da novidade, da conquista. O objeto da vida é a produção, não a conquista; seu fim a conquista, não o gozo da conquista. O imperativo do trabalho e da produção é o móvel da vida psíquica, a fonte verdadeira da alegria. O trabalho, a produção, a atividade, dignificam o homem e são mesmo os atos que garantem a felicidade na terra”. Agro DBO – Segundo o dito popular, devemos nos arrepender não do que fizemos errado, mas daquilo que não fizemos. O que o Senhor se arrepende de não ter feito? Cardoso – Nunca pensei sobre isso. Sempre agarrei as oportunidades que se apresentaram e me empenhei por elas dando tudo de mim, dentro dos princípios em que acreditava. É certo que muitas vezes, de tanto me concentrar, eu também criava oportunidades... Agro DBO – Na sua ótica, qual é o seu legado para as gerações mais jovens? Cardoso – Em minhas palavras como paraninfo da turma de 2005 na Esalq, eu recomendei: “Arregacem as mangas e vão em frente. Não se intimidem, nem se sintam diminuídos, se tiverem que começar pelo começo. Estudem sempre, a vida toda, para manterem-se em dia com a ciência, com a tecnologia e com a economia. Tenham sempre disposição para mudar. Não se deixem fossilizar. Os vários patamares do sucesso se condicionam sempre à dedicação ao trabalho, ao esforço, à honestidade de propósito, ao estudo, e especialmente à pertinácia. A perseverança deve prevalecer em todas as iniciativas, por mais modestas e primárias que sejam. A sorte na vida, fator que não pode ser relegado, acontece geralmente para quem está com a camisa molhada. Raramente ocorre em ambiente de sombra e água fresca”. Essas recomendações podem traduzir um exemplo de vida que seria meu legado. Agro DBO – O Senhor é um homem de fé? Cardoso – Fui educado sob forte influência católica da família de minha mãe. Tornei-me um praticante até os 18 anos. Depois, pelas aulas de ciências exatas, a concepção de Deus foi se distanciando cada vez mais até se situar no evento do big-bang e aí se identificar com o ato da criação. As práticas religiosas se diluíram com o tempo, mas a ética e a moral do cristianismo perduraram. Porque o homem, um ser consciente e pensante, é parte da criação, sempre foi para mim um mistério, uma parte do ato divino da criação. Meus pais eram muito firmes quanto aos preceitos da ética e da moral cristã, as quais passaram a fazer parte do meu ser, de minha fé. Eram severos e consistentes. Passaram aos filhos normas de comportamento em que acreditavam: dever, força de vontade, aceitar contrariedades, ser honrado, respeitar a palavra dada, respeitar os mais velhos, respeitar a propriedade alheia, cumprir as obrigações, ser perseverante, ter disposição para mudar, não gastar mais do que se ganha. Certa vez simulei doença após cometer falta que eu mesmo julgava grave. Meu pai me bateu de cinta para não ser mentiroso nem fingido. Nunca me esqueci do fundamento da sova, o qual esteve presente durante toda a vida. Agro DBO – E no que acredita? Cardoso – Minha fé está no homem como um ente superior preso à coletividade de seus pares. Meu pequeno discurso ao plantar a árvore da formatura manifestou minha crença no trabalho como uma das finalidades da vida. Aceito que me definam como um “sujeito esforçado”. Fui crescendo, aprendendo e observando. Notei que a criatividade e a expressão da genialidade se condicionavam à liberdade de iniciativa. Convenci-me de que os esforços e sonhos humanos estavam ligados ao direito de serem donos. Enxerguei que a liderança se consolidava quando acompanhada do respeito ao ser humano, não havendo espaço para os déspotas. Aprendi que a lida com outras pessoas exigia a delegação de poderes. Então, passei a seguir os princípios da liberal democracia representativa. A experiência da vida mostrou ser impossível viver isoladamente, pois dependemos uns dos outros. Assim, passei a aceitar as obrigações para com a coletividade que nos envolve, ou seja, a sociedade. No campo da organização econômica, passei a respeitar e a conciliar os direitos do acionista proprietário, do consumidor, do empregado e da sociedade, chegando à conclusão de que é preferível um capitalismo equilibrado ao socialismo igualitário, que pretere o mérito, desperdiça valores e convive com a mediocridade. Agro DBO – Quais foram seus heróis na vida, pessoal ou profissional? [cardoso] Foto 4 Cardoso – Não me lembro de ter ídolos durante a vida. Sempre admirei, e admiti como modelos, as pessoas que tiveram sucesso na atividade que exerciam. É certo que a poesia “IF” de Kipling sempre me ajudou nos momentos de dúvida e de desânimo. Bem tarde, já na terceira idade, passei a reconhecer a plenitude da força e da grandeza humana nas pessoas de Antônio da Silva Prado, Hugh Bennett, Winston Churchill e de Norman Borlaug. Agro DBO – O que o levou a dedicar-se pela conservação de solos? [DSCN0798] Foto 3 Cardoso – Desde menino ouvia a conversa de meu tio com o administrador da fazenda de minha avó. Falavam dos talhões de café com baixa produtividade, porque a terra estava vidrada e lavada pelas enxurradas. Ao mesmo tempo, nos fundos da casa dos empregados, os cafeeiros estavam frondosos pelo lixo e dejetos que eles depositavam por lá. Era preciso estercar com adubo dos currais onde o gado era trazido para dormir sobre forragem de capim. Mas o esterco não dava para todo o cafezal e o assunto era interminável e muito me impressionava. Já na juventude, a mesma discussão ocorria na fazenda herdada por minha mãe e prolongou-se por anos seguidos, quando cursava a Esalq. Eu lia uma revista dos EUA chamada Country Gentleman e lá estava a discussão do mesmo problema, então confiado ao Serviço de Conservação de Solo dos EUA, dirigido pelo grande Hugh Bennett. Nas férias, eu acompanhava os serviços na fazenda da família. Lutava-se para restaurar a terra dos cafezais pouco produtivos com sulcos em nível para cortar as águas, com forragem de capim gordura. Logo depois de formado, organizamos pequena firma de serviços rurais e construímos terrações de base larga em Campinas, seguindo as normas dos ianques. Demarquei em Bragança (SP) pomar de citros em curva de nível, uma novidade na época. Essa luta, essa preocupação, o problema em seu todo, ficaram gravados em meu inconsciente e a conservação do solo passou a ser uma constante em meu comportamento profissional, evoluindo para se tornar uma profissão de fé e um ideal de ajudar a agricultura do país. Agro DBO – A Manah tem história na agricultura brasileira, é inegável, e como fundador da empresa, o que o Senhor acha que deveria ser lembrado no futuro sobre a história da empresa? Cardoso – O slogan “Com Manah adubando dá!” e a marca Manah, registrada como notória pela ampla difusão, seguramente estão vinculados ao conceito de produto confiável, de recomendações adequadas, de empresa honesta e de gente séria e responsável. Passaram-se já 14 anos da vendada Manah, mas a imagem persiste. Confio que no futuro esse exemplo estimule outros empresários a segui-lo, a fim de consolidar os princípios da liberdade de iniciativa. Ademais, poderá ser também um exemplo de sucesso pelo caminho trilhado de começar pelo começo, de perseverar e de lutar sempre para conciliar os interesses dos acionistas, dos empregados e dos consumidores, confiando sem cessar no futuro do país. Agro DBO – Qual a razão de o Senhor ter vendido a Manah para a Bunge? Impossibilidade de concorrer com as multinacionais? Cardoso – No decorrer da década de 1990 constatamos uma tendência crescente de vinculação da venda financiada do fertilizante com a compra antecipada da produção a ele vinculada. Havia uma espécie de troca de adubo por soja, por milho ou outro. Vimos que as grandes exportadoras (traders) de grãos tinham uma vantagem real e crescente nas vendas de adubo ao consumidor final. Adicionalmente, em janeiro de 1999, ocorreu uma dramática desvalorização do real perante o dólar que veio a elevar muito nossos compromissos de moeda estrangeira. Esses dois fatores nos levaram a procurar uma associação acionária com firma exportadora de grãos. Relatórios completos e realistas foram apresentados e discutidos, mas para grande surpresa apareceu uma interessada na aquisição do controle acionário e não em uma associação através de aumento de capital. As negociações foram condicionadas à igualdade de condições na transferência das ações com direito a voto, entre os acionistas fundadores e outros por eles influenciados. Todos receberam por suas ações idêntico valor unitário. Agro DBO – A Agrisus surgiu depois da venda da Manah, para coroar o sonho da conservação dos solos? Através do plantio direto, ou com ele também? Cardoso – A Manah sempre promoveu e financiou pesquisas nos campos da conservação do solo e da nutrição mineral das plantas. Entre os projetos destacaram-se as pesquisas sobre a movimentação dos íons em solo indeformado (IAC, 1953) e a movimentação do cálcio do gesso na mesma condição (UFL–Lavras, anos 1980). Foram pesquisas objetivando conhecer o melhor aproveitamento dos adubos e dos corretivos. Sempre nos preocupou evitar o desperdício do adubo pela erosão. Por anos seguidos pensamos em criar uma fundação paralela à Manah para gerenciar esses trabalhos. A Agrisus foi uma iniciativa que deu continuidade a esse esforço. Vem se dedicando à educação agrícola, a pesquisas variadas e à difusão do plantio direto como procedimento inigualável para conservação do solo. Até o final do ano de 2013 recebeu 1.271 consultas, das quais 640 foram aprovadas como auxílios, bolsas de estudo, participação e organização de eventos e projetos de pesquisa agronômica, dos quais 50% são relacionados a instituições públicas. Deve-se à Agrisus as avaliações anuais desde 2006 do Estado da Arte do Plantio Direto, analisado em 4 regiões climáticas diferentes. Além destas, foi realizado o mais importante levantamento até hoje feito no país sobre o estado da fertilidade do solo protegido pelo plantio direto. Por iniciativa e financiamento da fundação foram coletadas 2.342 amostras de terra, de 1.171 locais distribuídos pelas regiões das grandes culturas. A interpretação das análises das terras, agrupada em 4 regiões climáticas e em 3 classes de textura, resultou em dois relatórios inéditos na história da agronomia do país, um tratando da situação do fósforo, outro das bases trocáveis, sejam potássio, cálcio e magnésio, O estudo se baseou em um banco de dados com 63 mil informações que estão disponíveis para estudos adicionais pelos especialistas (ver em www.agrisus.org.br ). Agro DBO – Como cético das questões ambientais, diante do propalado aquecimento e mudanças climáticas, como o Senhor vê a humanidade em termos de se prover de alimentos no futuro breve (10/20 anos)? [NA-CADEIRA-RO] Foto 2 Cardoso – Meu ceticismo decorre dos exageros e demagogia que por vezes maculam as questões ambientais que possam prejudicar a segurança e o bem-estar do homem, dentre eles a floresta Amazônica como condicionante do clima, por exemplo. Na história da agricultura como produtora de alimentos, a cobertura vegetal sempre foi alterada pelo homem em benefício próprio. Não se tem notícia de algum desastre climático decorrente dessa alteração. Ganhou a produção agropecuária e, consequentemente, ganhou a espécie humana ao sobreviver pela abundância alimentar. A prevalecer o sistema climático atual, disporemos de áreas agricultáveis em situação de clima favorável. As condições apontadas propiciam uma vegetação alta que chamamos de floresta, a qual inibe a produção vegetal por vedar a incidência de luz responsável pela fotossíntese. A alimentação de uma população crescente, tanto em número como em anseios, vai exigir um acréscimo de área a plantar, a qual está localizada na região equatorial. “Admiro a plenitude da força e da grandeza humana de Antônio da Silva Prado, Hugh Bennett, Churchill e de Norman Borlaug”. Agro DBO – Até quando a humanidade terá resistências ao uso do solo amazônico para a prática da agricultura? Quando a fome apertar? Cardoso – A produção de alimento vai requerer a eliminação da sombra onde chove, tem luz e faz calor, além de altitude conveniente. Quando houver risco da falta de alimentos nos países ditos desenvolvidos, então, as exigências da sobrevivência vão superar a atual regra deles de “fazendas aqui, floresta lá”, uma concepção acanhada de produtores do hemisfério Norte com vistas aos interesses da produção de hoje. Na situação futura do planeta Terra com 9 a 10 bilhões de habitantes, as restrições ambientais atuais serão repensadas. Agro DBO – O que o produtor rural faz de errado em termos coletivos? Falta de associativismo, com representatividade no setor? Cardoso – A expansão da nossa produção nos revela que os produtores vêm fazendo mais coisas certas do que erradas. Lamentavelmente, o associativismo padece da dispersão geográfica e também da multiplicidade de atividades na mesma unidade produtiva, as quais dificultam a solução de problemas comuns. Acrescente-se a essa desvantagem nossa teimosa tendência em achar que o governo deve tudo fazer, sem que os interessados se mobilizem para cuidar de parte de seus anseios. Esse comportamento levou a um centralismo excessivo dos poderes da nação, vindo a desestimular a ação direta para solucionar problemas locais. Herdamos esse sistema, essa maneira de agir, do absolutismo dos reis de Portugal e do exemplo conceitual da Igreja católica. Agro DBO – Por que um jovem deveria pensar em cursar faculdade de agronomia? Cardoso – Pelas perspectivas futuras oferecidas pelo país no médio e no longo prazo. O acréscimo de produção mundial de alimentos vai requerer o aumento da área cultivada no Brasil, pela razão básica de que aqui temos condições para essa expansão: chuva, calor, sol, topografia e vias fluviais, além de recursos humanos. Na situação futura do planeta Terra, com 9 a 10 bilhões de habitantes, as restrições ambientais atuais serão repensadas. Agro DBO – Aos que já cursaram agronomia, o que devem fazer em prol da profissão? Cardoso – Repito aqui a receita enunciada em discurso como paraninfo na Esalq, em 2005: “exercer uma profissão é praticá-la conforme nossa preferência, mas sempre com interesse, dedicação, garra e responsabilidade. Ser profissional é também ter o foco voltado para os interesses da sociedade como um todo, em todos os seus níveis, e, ao mesmo tempo, zelar para que o ambiente que nos cerca seja favorável à vida, praticando a cidadania em sua plenitude. Vale lembrar que o sucesso nem sempre é representado por números e cifrões. Não que os números não tenham valor. São importantes para reforçar argumentos, evitando a tentação de se apoiar somente no raciocínio, por vezes de lógica ilusória, prática costumeira tachada de “achismo”. Alguns dotes genéticos ou adquiridos – como a criatividade, a liderança sobre pessoas e o tino comercial – ensejam voos mais altos. Daí os exemplos de presidentes, ministros, banqueiros e homens de negócio renomados, que tiveram formação técnica, por vezes agronômica. Mas fiquem certos de uma coisa: os vários patamares do sucesso se condicionam sempre à dedicação ao trabalho, ao esforço, à honestidade de propósito, ao estudo, e especialmente à pertinácia. Dificilmente acontece também quando é desprezado o conselho dado pelo lembrado professor Piza, como paraninfo da turma de 1955: cuidem mais das questões de honra, do que dos problemas técnicos de sua profissão. Portanto, arregacem as mangas e vão em frente. Não se intimidem, nem se sintam diminuídos se tiverem que começar pelo começo. Estudem sempre, a vida toda, para manterem-se em dia com a ciência, com a tecnologia e com a economia. Tenham sempre disposição para mudar. Não se deixem fossilizar! ”. Agro DBO – Afinal, paixão pelo que se faz é fundamental, ou só gostar um pouco já é suficiente? [DIPLOMA-HONRA-AO-M] Foto 5 Cardoso – Nada melhor do que as palavras de Steve Jobs, criador da Apple, como paraninfo em Stanford: “Seu trabalho irá preencher uma grande parte de sua vida, e a única maneira de você sentir-se verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita ser um trabalho relevante. E a única maneira de executar um trabalho relevante é amar o que se faz. Se você ainda não encontrou esse trabalho, continue procurando. Não desanime. Como acontece com todos os assuntos sentimentais, você perceberá quando o encontrar. E, como qualquer relacionamento importante, ele se torna cada vez melhor com o passar dos anos. Assim, continue procurando até que o encontre. Não desanime”! Bom humor, a fonte da juventude. Fernando Penteado Cardoso expressa sua juventude no bom humor. Em 2012, ano pródigo em lhe provocar contratempos e tristezas, demonstrou essa aptidão: primeiro, uma cirurgia na cabeça, para retirada de um coágulo, “fruto de uma cabeçada em local inadequado”. Dois meses adiante, perdeu Magdalena, fiel e doce companheira de 70 anos de vida em comum, que lhe deu 6 filhos, e gerou uma prole de 20 netos e 34 e meio bisnetos, “pois mais um está a caminho”, ainda para este ano. Depois, já no final de 2012, quebrou a tíbia em uma queda, “atividade inapropriada a nonagenários”, o que exigiu nova cirurgia e colocação de uma placa e parafusos de titânio, além de se submeter a uma cadeira de rodas por semanas. Por e-mail, depois do incidente, questionado se estava livre da cadeira, respondeu: “tenho apenas a enorme curiosidade de poder ver a cara dos amigos e parentes durante a futura cerimônia de cremação, eis que essa deve se prolongar além do normal, por culpa do indestrutível titânio”. Noutro momento, quando uma gripe renitente o acometia, recebeu por e-mail “receitas infalíveis” para minimizar seus efeitos. Respondeu: “agradeço as dicas, mas notei falta da recomendação de uma boa dose de scotch Black Label todas as noites antes do jantar. Garanto-lhe que ou cura, ou dá prazer, ou ambos”. A memória de Cardoso continua intacta. Nascido em 1914, Cardoso recorda de dois fatos importantes quando tinha 4 anos, ao final da I Grande Guerra, em 1918: a espantosa invasão de gafanhotos que assolou a capital paulista, e jamais se repetiu. E ainda da gripe espanhola, que levou sua mãe a queimar folhas de eucalipto no portão da rua e a pendurar no pescoço dos filhos um saquinho de alho moído que cheirava muito. Legendas FOTO 1 - Cardoso agregou ao nome a expressão R100, desde o ano passado, quando completou 99. Significa “Rumo aos 100”. E questionava: chegarei lá? Dizia que a bisneta Luíza (a continuidade do seu DNA), também estava curiosa por saber. FOTO 2 - Pilotando uma provisória cadeira de rodas, e com a tíbia parafusada, Cardoso recebeu homenagens pessoalmente da diretoria da ala jovem da SRB – Sociedade Rural Brasileira, em 2012. FOTO 3 - Na sede da Agrisus, em sua sala de trabalho, Cardoso concorda com o aforismo de Voltaire: “O trabalho nos livra de 3 coisas: o tédio, a pobreza e os vícios.” FOTO 4 - Cardoso conviveu com o Nobel da Paz, Norman Borlaug, de quem foi amigo, e juntos plantaram árvores e exemplos. FOTO 5 - Diploma de Honra ao Mérito da Esalq, um de seus grandes orgulhos na vida. Apenas 12 esalqueanos receberam erra honraria em quase um século de história. .. Postado por richardjakubaszko às 12:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, ética, Fernando Penteado Cardoso, Filosofia , história, humor, mudanças climáticas 4 comentários: 1. [blank] Jornal do Cooabriel - Dandinha19 de setembro de 2014 14:42 Oi Richard, Incrível a entrevista com Penteado... precisa ser multiplicada, especialmente, para mais e mais JOVENS... Abs Dandinha Jornal da Cooabriel - São Gabriel da Palha, ES ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Deoclécio Rodrigues Silva19 de setembro de 2014 21:09 Richard, fiquei impressionado com esse brilhante entrevistado, o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, comprovando que a profissão proporciona longevidade, que ninguém tenha dúvidas disso. Parabéns, grande ensinamentos! Deoclécio (Clécio) Rodrigues Silva Rondonópolis, MT ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Carlos Secco, São Paulo19 de setembro de 2014 21:13 Amigo Richard: Parabéns pela entrevista com o sr. Cardoso e parabéns também pela matéria da última edição sobre o transverso marketing europeu. Abraços e muito bom fim de semana. Secco ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Hélio Casale, S.Paulo21 de setembro de 2014 21:17 Boa noite Richard. De volta à casa depois de uma longa semana leio essa sua publicação sobre o Dr. Cardoso. Você foi muito feliz nas perguntas e ele muito mais feliz nas respostas. Respostas de um verdadeiro gênio que dedicou sua vida inteira à agricultura visando o bem estar da coletividade. Estão vocês dois de parabéns. Orgulho de tê-lo como amigo. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 16 de setembro de 2014 Fritos ou marinados? Rogério Arioli da Silva [marinado] Fico sabendo que boa parte do povo brasileiro está cansado do atual cardápio servido de 4 em 4 anos pelos poderes políticos como refeição principal nesses últimos anos. Cansado de dirigir-se ao maitre solicitando mudanças no tempero e na forma do preparo do seu alimento, o brasileiro está literalmente prestes a virar a mesa, mudando radicalmente tradicionais hábitos alimentares. Pelo bem da gastronomia resolvi me aprofundar um pouco mais no assunto, preocupado que estou com problemas digestivos futuros. Aprendi, por exemplo, que quando se está frito, ou melhor, quando se consome muita fritura, a qualidade de vida tende a deteriorar-se, aumenta a pressão e a predisposição às doenças cardiovasculares, além do acúmulo da indesejável gordura abdominal. Os óleos vegetais, quando fritos, se tornam saturados causando uma série de problemas à saúde das pessoas. Também as populações, quando saturadas, podem causar muitos problemas, alterando a ordem constituída e subvertendo-a por outra que se prometa diferente. Existem diversas opções à fritura no preparo dos alimentos. Uma delas é o ato de grelhar, que submete o alimento ao fogo cozinhando-o, geralmente sobre uma grelha, sem contato com qualquer tipo de molho. Atualmente, talvez possa se considerar que o grelhado é o politicamente correto em termos nutricionais. Nestes tempos, em que o patrulhamento ideológico se faz presente em todo e qualquer debate de ideias, é importante que não haja discordâncias sobre valores fundamentais. Outra opção culinária que se apresenta é o ato de marinar-se o alimento. O termo, como ensina o pai dos burros, origina-se do latim “marinus” e significa marinho. Não representa nada de novo, tem sido utilizado na conservação de alimentos nos últimos 5.000 anos. Trata-se, fundamentalmente, de uma composição de ações físicas e químicas aplicadas sobre determinando alimento que objetiva lhe conferir mais sabor. Há várias formas de marinar. A primeira delas é a líquida, onde uma solução salina é aplicada, acrescida de especiarias e temperos, virando-se constantemente ao sabor das circunstâncias, é claro. A segunda é marinar a seco, utilizando um tempero pronto com ervas e condimentos, especialmente os de tons verdes, esfregando-se em ambos os lados. Que não se esqueça de remover os excessos antes do consumo, pelo bem da digestibilidade. A marinação, propriamente dita, também pode ser dividida em três grupos, ou seriam grupelhos, sendo que possuem importância menor, e são os preferidos por grupos religiosos protestantes desde a idade média. O primeiro é cozido e deve ser resfriado antes de se aplicar o processo em discussão. O segundo é não cozido e se apresenta com alto teor de acidez, necessitando evitar-se o contato com partes oxidáveis, pelo perigo que pode apresentar. O terceiro, por sua vez, é um processo muito rápido, mostra-se efêmero e insípido, e pode deixar um retrogosto acre pelo seu amargor. Esses grupos normalmente são escolhidos dependendo do resultado que se espera obter e precisam ser muito bem conduzidos para que consigam chegar ao final do processo. A culinária brasileira é rica e variada e consegue atender ao mais exigente dos paladares, necessita apenas que seja feita de acordo com o que está descrito no cardápio, sem descuidar-se daquilo a que se propõe. Não é recomendável mudanças bruscas no hábito alimentar da população, mesmo que essa já esteja farta de ouvir o anúncio de determinada refeição. Aventuras gastronômicas nem sempre acabam bem e podem provocar desde congestões estomacais até prisão de ventre. E prisão, mesmo sendo de ventre, é algo incomum ao cardápio dos brasileiros, conhecidos pelo caráter benevolente. De todos os distúrbios alimentares, no entanto, o mais popularmente temido é a conhecida diarreia. Nesta, perde-se muito, inclusive parte da flora estomacal tão arduamente construída ao longo do tempo. Ao promover a desidratação e perda de eletrólitos este distúrbio pode, inclusive, levar a óbito, se não for tratado. Não é tarefa fácil escolher num cardápio variado qual a refeição mais adequada, levando-se em conta o paladar e o cuidado com a parte nutricional. Neste caso, é recomendável não confiar muito nos garçons com suas promessas e sugestões inconsequentes. Esses garçons até podem acertar uma preferência pelo sabor, mas podem cometer erros nutricionais irrecuperáveis. Para não errar, é imperioso que a escolha recaia em alimento que, embora não ofereça tanto sabor, pelo menos não resulte em infindáveis dores abdominais, porque as consequências levam à prisão ou à diarreia. * o autor é engenheiro agrônomo e produtor rural no MT. . Postado por richardjakubaszko às 15:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arioli, Brasil, cotidiano, crônica, eleições 2014, Marina, política 5 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown17 de setembro de 2014 11:17 Interessante notar que garçons são acostumados com gorjetas, enquanto em outros setores a palavra muda para propina. Nessas últimos 12 anos avolumaram-se as propinas, incluindo o setor de produção e distribuição de combustíveis. Antigamente o frentista dos postos que enchia os pneus e limpava o pára brisa ganhava uns 2 ou 5 reais. Agora, pasme, são milhões de dólares. E isso traz muita diarréia para quem paga as contas, nós, o povo brasileiro. o aPTite dos garçons e frentistas está muito alto. É bom dar alimentos marinados ou aéssados. Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown17 de setembro de 2014 11:19 E aí Richard, vai publicar? Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado17 de setembro de 2014 13:33 Richard, outros metodos de preparar alimentos sao mais saudaveis que frituras, mas se for fritar use oleo saturado como oleo de coco. Ao contrario dos boatos, ele e' mais saudavel que qualquer outro oleo vegetal. Mas os marinados teem demonstradas vantagens para grelhados, a tradicao milenar de marinar previne ou diminui a formacao de varios quimicos que causam cancer (crescimento descontrolado), alem de melhorar o sabor, se for feito com a devida antecedencia. Mas na culinaria e' sempre bom ter opcoes alem de fritos ou marinados... adiciona sabor, variedade, ajuda a eliminar a saturacao ou mesmice, melhora as opcoes de digestao, alergia, etc. O problema e' quando a "engenharia da escolha" e' feita de forma tal que as opcoes sao apenas frigideira com o oleo errado ou a fogueira. Sempre melhor ter mais opcoes na cozinha... SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 4. [] Apelido disponível: Sala Fério17 de setembro de 2014 15:32 Os alimentos que pretendem nos servir fritos ou marinados estão estragados, então é melhor seguir com o cardápio atual mesmo. rs ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Carlao da Publique17 de setembro de 2014 22:16 Vamos de Aécio no primeiro turno . E no segundo, vamos de Aécio de novo contra a Marina. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 14 de setembro de 2014 Eleições de 2014 podem trazer mudanças políticas profundas Richard Jakubaszko [charge-millor] Millor As eleições de 2014 devem trazer mudanças políticas profundas no cenário político brasileiro. São mudanças desejadas pela população, manifestadas através do voto democrático. Não serão mudanças cosméticas, ou periféricas, típicas de discursos políticos levianos. Não há como evitar, as pesquisas mostram que ainda nestas eleições o PSDB vai definhar, ficará como o DEM já é hoje, insignificante, um partido nanico. O PSDB deve eleger uma bancada inferior a 50 deputados federais, quem sabe até menos de 40. O PT formará a maior bancada da Câmara, seguido pelo PMDB e depois o PSB. O PSDB talvez consiga eleger somente o governador de São Paulo, isto se não ocorrer o racionamento de água até o final deste mês, antes das eleições. Se isso acontecer, Alckmin pode nem ir para um segundo turno. Em Minas Gerais o candidato de Aécio nem vai para o 2º turno, se é que vai haver 2º turno por lá... A causa disso tudo é que o PSDB não iniciou e nem concluiu nenhuma obra importante de infraestrutura no Brasil, nem mesmo o metrô de São Paulo foi ampliado, afora a linha amarela, nestes últimos 20 anos. O discurso dos tucanos limita-se a tentativas de desconstruir o PT, mostra propostas de refazer o que o PT fez de errado nesses 12 anos de petismo, e erra nos alvos em que atira, ou atirava, como o Bolsa Família, o Mais Médicos, o Luz para Todos, Prouni, programas amplamente aprovados pela população carente. Na área federal, o PSDB acredita que o Brasil não tem memória, pois deixou o governo em 2002 com as finanças em pandarecos: altíssima dívida pública, interna e externa, desemprego elevadíssimo com 18%, inflação de 13,5% a.a., juros Selic de 35% a.a., câmbio do dólar a R$ 4,00. Os indicadores ao final do governo FHC eram lastimáveis, saiu do poder com mais de 70% de desaprovação. Mas acha que deixou uma boa herança e bons fundamentos... Reconheço, evidentemente, que FHC deixou pontos positivos, um deles foi a lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga governos estaduais e municipais, nas três esferas dos poderes executivo, judiciário e legislativo, a não gastarem mais do que arrecadam. Foi o que permitiu e vibilizou o Plano Real, implantado pelo governo de Itamar Franco, e do qual FHC se apropriou indevidamente. Não contentes com isso, os tucanos de hoje em dia pregam o pessimismo, de que o Brasil vai quebrar, assim como já afirmaram que "não ia ter Copa", ou "imagina na Copa". Isso é coisa de gente que não gosta do Brasil! E a mídia ainda apoia essa desfaçatez! Na internet vende-se o medo, ameaças de hecatombes, como o "perigo" de um golpe bolivariano, revoluções bolcheviques, e por aí afora. Ora, ora, quanta coragem! Abaixo, fotos de mais de 30 primeiras páginas, e de reportagens, dos principais jornais do país, nos anos do governo FHC, onde havia verdadeiro terrorismo contra a população: inflação, quebradeira, corrupção, instabilidade, venda do patrimônio público; e os tucanos ainda têm a coragem de afirmar [bc__FHC] que deixaram "uma boa herança para Lula", ou melhor, dizem que Lula fez o que fez porque eles "asfaltaram" as estradas antes, porque prepararam a base dos bons governos de Lula e Dilma... Eu não sou desmemoriado, e ajudo a quem quiser para relembrar esses "bons tempos" de FHC e do PSDB quando estavam no poder. Essa história o povo conhece, e não deseja que retorne ao nosso dia a dia. Por esses erros o PSDB está sendo defenestrado em todas as instâncias de poder, pelo voto, de forma democrática, porque não tem propostas, e porque não tem gestão. Me desminta, quem tiver coragem. Mas leia antes as manchetes abaixo, para refrescar a memória. Publico esse material como registro histórico de um tempo do Brasil que não desejo para minha neta e nem para as futuras gerações. [fhc_legado12] Como era bom o tempo de FHC, onde desemprego corria solto... [fhc_legado14] Quem vivia de aluguel não tinha problemas, êta vida boa! [fhc_legado19] O povo reclamou, os mais velhos lembram, os jovens não sabem! [fhc_legado18] Ao final do governo, FHC se protegeu do futuro... [fhc_legado15] Observem, FHC acena e ri para a plebe... [fhc_legado23] Mais aperto: iniciava o 2º reinado de FHC, o FMI mandava! [fhc_legado21] Dias após as eleições, já reeleito, FHC deu o golpe no povo! [fhc_legado03] Não teve calote, não, e Lula ainda pagou a dívida externa! [fhc_legado22] Quem teve apagão foi o Brasil, no tempo de FHC. [fhc_legado27] Gilmar, ministro do STF, cria de FHC, deu 2 Habeas Corpus em 48 horas [fhc_legado26] Maltrapilho fala de esfarrapado, FHC aposentou-se aos 37 aninhos... [fhc_legado25] Maravilha FHC! Só 50 milhões de indigentes? Foi quase 100 milhões... [fhc_legado28] Não era o PT acusando de corrupção, era fogo amigo... [fhc_legado29] Derrubaram ministro do PT porque pagou tapioca com cartão corporativo... [fhc_legado10] Jader era fogo amigo, e FHC se metia pessoalmente nas CPIs... [fhc_legado32] Desvio da Sudam foi 25 vezes maior do que o mensalão do PT... [fhc_legado05] [fhc_petro08] Venda quase feita, gastaram os tubos com publicitários, pra trocar o S pelo X [fhc_legado05] [fhc_legado06] Precisava tanto dinheiro, que não deu pra consertar as privatizações... [fhc_legado07] Quem pagou tudo, como sempre, foi o trabalhador, olha o FAT aí... [fhc_legado08] No tempo do Lula, quando o dólar caiu a R$ 3,00 eu comprei alguns... [fhc_legado09] Era previdente esse FHC, adivinhou o que vinha pela frente... [fhc_legado11] FHC salvou a Globo. Entendeu por que eles são amigos até hoje? [fhc_petro0] Não vendeu, mas não foi por falta de tentativa... [fhc_petro0] Continuaram tentando, até o fim do governo. [fhc_petro4] Até hoje não explicaram essa má gestão! Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, ética, Lula, política, PSDB 6 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH14 de setembro de 2014 13:20 Richard, quer dizer que deixará de haver a polarização PT x PSDB? Quem vai assumir o lugar dos tucanos? José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de setembro de 2014 14:12 José Carlos, quem vai assumir o lugar dos tucanos, ninguém sabe, mesmo que tenha bola de cristal. A verdade é que isso é muito ruim para o país. Seria o mesmo que um corintiano desejasse o fim do Palmeiras ou do São Paulo, ou vice-versa, e se isso ocorresse perderia a graça e importância. Vai demorar para surgir um opositor ao PT, o mais provável, aliás já previsto por Sarney após a eleição de Lula, é que surja de dentro do próprio PT ou da base aliada, e não faltam exemplos, como Marina, PSOL, Luiza Helena, Eduardo Campos, e outros futuros dissidentes. É preciso entender que o PSDB é um grupo político paulista (Montoro, Covas, FHC) formado para fazer frente aos políticos mineiros, mas perdeu-se ao não integrar políticos de outras regiões em seu núcleo de poder partidário. Então, ficaram esses políticos num clubinho fechado, revezando-se, ora FHC, ora Serra, ora Alckmin, e quando entrou Aécio o núcleo já estava dividido, e só por isso ele entrou, acabando por implodir. Aécio não apoiou nem Alckmin e nem Serra, nas eleições de 2006 e 2010, e nem Serra ou Alckmin apoiam Aécio em 2014, por isso as derrotas. O PSDB ainda resistirá, mas com importância muito menor, pois terá senadores de peso, como o próprio Aécio, talvez Serra (mas tenho dúvidas se ele se elege), Álvaro Dias, Aluísio Nunes, e outros de menos peso político. Do PSDB vão sair diversos políticos que irão para outros partidos, pois políticos são pragmáticos, e visam sempre as próximas eleições. Como essas estão na reta final, e com enormes chances de Dilma se reeleger, os políticos já estão pensando em 2016 (estaduais) e em 2018, onde o fantasma de Lula vai recomeçar a assustar já, já. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo8 de outubro de 2014 22:31 Professor, mas abertas as urnas, vê-se que o conservadorismo voltou com força, Ronaldo Caiado, Malafaia, Pastor Everaldo, o que significa Bolsonaro com quase 500 mil votos?? Já são mais ruralistas do que sindicalistas na Câmara... e nunca vi tanta homofobia, ódio de classes e racismo sendo compartilhados nas redes sociais. O candidato Aécio já conquistou inclusive, hoje, apoio oficial do PSB no segundo turno, um partido de esquerda que Eduardo Campos e sua turma transformaram em pró-business. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Samira Borges rocha14 de setembro de 2014 19:34 Admirável como há uma amnésia pré-eleição. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira15 de setembro de 2014 12:43 Caro Richard, bom dia. É uma pena, pena mesmo, pois não temos bons e honestos-trabalhadores que pensam no país. Temos o menos ruim, o menos corrupto - o menos etc. Confesso desânimo grande com os “ três poderes “ e de A a Z. Uma pena. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Flávio A. Cardoso, Curitiba15 de setembro de 2014 21:36 Richard, apesar do que vc falou, e reconheço muitas coisas, ainda faltam 20 dias para as eleições, e Aécio tem chances de se recuperar e ir ao segundo turno, seja com Dilma ou Marina. Acho que a Marina deve perder pontos nas próximas pesquisas e Aécio pode crescer. Flávio A. Cardoso, Curitiba COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Flávio, lamento, mas Aécio não tem como recuperar o que perdeu de votos. Entenda que a queda dele nas pesquisas traz como desdobramentos duas coisas fundamentais para a eleição de um presidente ou de um governador: primeiro, a queda na arrecadação de doações. Com menos dinheiro as coisas ficam muito mais difíceis. Pior é que, em segundo lugar, as parcerias regionais, as dobradinhas com partidos e coligações, se desfazem, e Aécio perde votos desses parceiros, comprometidos em suas regiões. Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 13 de setembro de 2014 Jornalista também dá entrevista Richard Jakubaszko No vídeo abaixo, entrevista do jornalista e repórter Ariosto Mesquita, especialista no agronegócio, concedida para a TV Brasil - Pantanal, do Mato Grosso do Sul, no programa "Primeira Pessoa", conduzido pela jornalista Carmen Cestari. Ariosto, mineiro bom de prosa, mostra que jornalista também pode dar entrevista de boa qualidade, agregando informação. Não há novidade para quem o conhece, eis que ele tem sido colaborador das três revistas especializadas da DBO Editores, a DBO (pecuária de corte), a Mundo do Leite e a Agro DBO. Ariosto Mesquita é um colega com o qual a gente tem orgulho de trabalhar, pelo profissionalismo dele, afora o fato de que é um dos recordistas brasileiros em faturar prêmios de jornalismo (cerca de 20 prêmios), e o mais recente deles foi o 1º lugar em mídia impressa, revistas, no Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo de 2014. No vídeo, Ariosto discorre sobre vários assuntos com a tranquilidade de quem é do ramo, o que é um incentivo aos jovens jornalistas que ainda não se definiram em qual especialidade trabalhar. . Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, Jornalismo, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de setembro de 2014 Marina, essa metamorfose ambulante Richard Jakubaszko Vídeo montagem muito criativa (e engraçadíssima) postada no Youtube, com base na música de Raul Seixas. Tudo a ver com a candidata que ora diz uma coisa, depois desdiz, aí reafirma, reclama que é vítima, acusa quem com ela não concorda. A fadinha amazônica é a metamorfose ambulante... Imperdível... . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, Marina, música, política, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Creusa Maria Serventino11 de setembro de 2014 21:15 Richard, não sou médium, mas sonhei com Raul Seixas, e ele aprovaria o uso da música dele como foi feito por alguém no Youtube. Fora isso, concordo com você que essa Marina é uma farsa ambulante. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados-MS12 de setembro de 2014 10:23 É isso aí Richard, mas pelo visto Dilma, ganha. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown13 de setembro de 2014 19:54 Richard, de fato estamos no mato sem cachorro. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A Dilma defendia a independência do Banco Central, depois mudou de ideia. O PMDB declarou que no princípio será oposição à Marina, mas só no princípio...... Até as coisas se ajeitarem para o lado dele. É o que retrata o vídeo manipulado que você publicou. É a política brasileira. Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de setembro de 2014 Banco Central, "independente" ou não? Richard Jakubaszko [AroeiraMarinaAviao]O debate entre economistas, mídia e políticos, sobre se o BC - Banco Central deve ser "independente", e se isso é proposta de esquerda ou da direita; ou ainda, se planejar a mobilidade urbana é ideologia de esquerda ou direita, ou mesmo se o custo de um programa como o Bolsa Família, seria política paternalista, é infantil, e é de um primarismo inqualificável. O pessoal da Escola de Chicago e os monetaristas dizem que essa ideia de BC "independente" é antiga e que o mercado é capaz, sim, de regular a inflação. Não é verdade, nunca foi, e jamais será. Os bancos centrais da Inglaterra e França, por exemplo, nunca foram independentes, apenas possuem uma autonomia ampla, mas limitada, e apenas em tempos de calmaria. No primeiro aperto, seja uma guerra ou crise mundial na economia, a ação política do Estado se faz presente sobre a moeda, e acaba a festa da independência. Nenhum chefe de governo comprometido com seus eleitores iria delegar seu destino político a monetaristas não eleitos. Seja na Europa, ou especialmente nos EUA, a história registra que alguns presidentes de bancos centrais “independentes” caíram imediatamente quando confrontados ou em choque pelo presidente ou primeiro ministro eleito. A chamada independência do Federal Reserve (FED) nunca existiu, Roosevelt e Eisenhower mostraram isso claramente na depressão dos anos 1930 e no período do pós-guerra. O padrão ouro, no início vinculado à libra esterlina, e depois com o dólar, foram erros absurdos cometidos por Inglaterra e EUA. Nixon acabou com o padrão ouro nos anos 1970, decisão puramente política, e que comprova a não independência do FED. Na crise de 2008 o fenômeno se repetiu. A rigor, na configuração clássica dos estados modernos, temos os três poderes, independentes entre si, como Executivo, Legislativo e Judiciário. Não existe um quarto poder, que seria o Banco Central “independente” (apesar de se aceitar, informalmente, a imprensa como quarto poder). Um BC faz parte do Executivo, e não existe nenhuma razão ou lógica para ser um poder independente. Ora, por que a proposta de administrar a política monetária (taxa de juros, ou a Taxa Selic), a política cambial e a política fiscal? Dividir o poder, na parte relativa ao Executivo, e pior, dividir isso com o mercado financeiro? Não faz nenhum sentido. A independência do BC significa delegar ao mercado financeiro a decisão sobre a taxa de juros básica, e, em consequência, as políticas do crescimento, da distribuição da renda, a política de câmbio e o futuro da indústria, do comércio e da agropecuária, e, em última instância, do emprego. Para um rentista que vive de juros, quanto mais sólida a moeda melhor. Para o governo, uma inflação baixa reduz o perigo de déficits fiscais. Para um empresário em ritmo de investimentos, um pouco de inflação pode aliviar a carga. Essas são realidades do mundo real, é assim que funciona, excluindo-se disso julgamentos filosóficos, éticos ou morais. São conveniências. A lógica da independência de um BC, para os monetaristas e neoliberais, é que é preciso garantir a estabilidade monetária e por isso tem que se delegar ao BC "independência". Ora, isso é importante para os mercados financeiros, e não tem a mesma importância para a sociedade, que pode querer mais inflação e mais crescimento ao invés de ter uma inflação zero e crescimento zero. Enfim, um BC “independente” como propõe a candidata Marina Silva, do PSB, é entregar o galinheiro para as raposas monetaristas administrarem. Somente um candidato comprometido até a medula com o sistema financeiro poderia colocar como proposta de governo tamanha temeridade. O que o Brasil menos precisa neste momento é de algum monetarista neoliberal na presidência da república. Margareth Thatcher não deu certo na Inglaterra, era monetarista e neoliberal, e causou gigantesco desemprego e enorme desarranjo na economia. Não será no Brasil que isso vai dar certo. . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, eleições 2014, ética, história, Marina, polêmica, política 5 comentários: 1. [blank] Luis Ramos10 de setembro de 2014 10:07 Entendo que deixar os banqueiros cuidarem do BC seria o mesmo que deixar as raposas cuidarem do galinheiro. Isto porque não haverá outra força para controlá-lo caso se torne de fato "independente". Entendo que o BC deva agir no melhor interesse da população, não no interesse dos poderosos, em particular. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado10 de setembro de 2014 10:25 Richard, Concordo que o que o Brasil menos precisa nao apenas neste momento mas a qualquer tempo é de algum monetarista neoliberal na presidência da república, entretanto ha pontos no seu discurso que contrastam com a sabedoria da historia e o trabalho de alguns citados em links abaixo que mostra que (com diferentes pontos de vista para fins de educacao e debate) a) o que importa mais e' o controle e nao quem e' o dono mas concordo com o seu ponto de vista sobre a falsa 'independencia' b) inflacao e juros nao fazem bem a ninguem e nao aliviam carga de ninguem muito pelo contrario, veja o livro da Prof Margrit Kennedy que mostra que pagamos 40% a mais por tudo... c) ha' alternativas embora a maioria das pessoas continua nao ciente dos mecanismos de controle por detras das varias "opcoes" nas "democracias" e historia... Espero que as referencias ajudem a alguns de seus leitores continuarem o debate. SDS Gerson Machado === The Network of Global Corporate Control http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0025995# s3 www.plosone.org/article/fetchObject.action?uri= info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0025995&representation=PDF === http://www.youtube.com/watch?v=1Ixgt4syL9U Interest - Margrit Kennedy Professor Dr. Margrit Kennedy describes how flaws in the money system cost us all about 40% extra for everything http://www.margritkennedy.de === http://www.youtube.com/watch?v=QuBy3BzCXwg Margrit Kennedy speaks on interest free economy http://www.converge.org.nz/evcnz/resources/money.pdf http://userpage.fu-berlin.de/~roehrigw/kennedy/english/ Interest-and-inflation-free-money.pdf BOOK Margrit Kennedy Interest and Inflation Free Money === World Bank Whistleblower Reveals How The Global Elite Rules The World http://www.globalresearch.ca/ world-bank-whistleblower-reveals-how-the-global-elite-rule-the-world/ 5353130 === http://www.youtube.com/watch?v=WVlqwJ00LMU SR 68 The Gold Solution is a Lie - Bill Still http://www.billstill.com/ === http://www.youtube.com/watch?v=HV4s49LDJRo The Money Masters How International Bankers Got Control of America === http://www.youtube.com/watch?v=DqsICVtD63w Rothschild Family Fortune : How and Why (Full Documentary Bill Still) === http://hiddensecretsofmoney.com/ How money actually works today will surprise you === http://projectcamelotportal.com/ projectcamelotportal.com/files/SILENT_WEAPONS_for_QUIET_WARS.pdf === http://www.youtube.com/watch?v=C-rPsDfgq7w&list= PLBP0QAPnz-U5rx61QxMdUq4Pc8IJ38shH Who really runs Economy money & Banking system === http://www.bibliotecapleyades.net/sociopolitica/ esp_sociopol_committee300_00.htm The Committee of 300 by Dr. John Coleman 1992 === http://www.youtube.com/watch?v=DilIn9ffRFA Interview with Doctor Anthony C Sutton on his research about the funding of Nazi party and of Soviet communists by a group of American and European financiers and industrialists. http://www.stevequayle.com/ === http://en.wikipedia.org/wiki/Antony_C._Sutton http://www.antonysutton.com/ http://www.whale.to/b/sutton.html Antony C. Sutton === http://streetdemocracy.wordpress.com/ rothschilds-worlds-most-wicked-wealthiest-family/ do-the-rothschilds-own-all-central-banks/ Do the Rothschilds Own all Central Banks? === http://charleseisenstein.net/ Charles Eisenstein see books === http://www.lietaer.com/ Bernard Lietaer author of The Future of Money Currency solutions for a Wiser World === http://www.mddvtm.org/educacao.html Democracia Directa Educacao === ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Tiago Grossi12 de setembro de 2014 10:18 Prezado Richard, apesar de ser difícil haver alguma divergência entre nossas ideias, acabo de achar uma para a qual posso objetar a sua opinião. Apesar de ter formação marxista na escola de economia que cursei, não me parece que banco centrar independente seja um grande problema. As distorções que envolvem a atuação dos agentes monetários, para mim, são muito mais graves. Um primeiro aspecto a ser considerado é "independência para que?". O BC americano é independente é tem duas metas: nível de inflação e nível de emprego. No Brasil, como se sabe, o BC cuida apenas da meta de inflação. Se a autoridade monetária consegue manter o nível de inflação nos níveis previstos e acordados e ainda assim, manter o nível de desemprego nos níveis também previstos e acordados, não há porque não ser independente. A sociedade teria a garantia de que a política de juros seria responsável com as duas variáveis e não apenas com uma. A consequência de duas metas e não apenas de uma está no compromisso do BC com os trabalhadores e não apenas com os banqueiros. Por seu lado, no Brasil, as pessoas que formam a autoridade monetária utilizam o cargo para a política de trampolinagem (tomam decisões de acordo com os interesses dos bancos e, posteriormente, são contratados por esses mesmos bancos). Essa e outras práticas de falta de "independência" do BC com o setor financeiro é que deveriam ser combatidas. Os servidores responsáveis pela política monetária deveriam ser proibidos de trabalhar no setor financeiro por, pelo menos dez anos. Assim como os jornalistas econômicos que cobrem mercado não poderiam comprar e vender ações sem conhecimento da CVM, uma vez que suas matérias (verdadeiras ou não) comprometem o preço das ações que, posteriormente, compram ou vendem. Uma economia que assiste a uma quase recessão assistir lucros inéditos dos seus bancos (quase 10 bilhões no semestre para o ITAÚ) certamente está gravemente enferma. Se apenas o setor improdutivo bancário apresenta tão bom desempenho é porque os recursos da econômicos estão mal canalizados e os recursos do setor produtivo estão sendo drenados. Bom, são apenas algumas observações soltas sobre um tema complexo que, entendo, deveria ser melhor debatido. Um abraço, Tiago Grossi RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Tiago, se tenho dogmas, a independência do BC é um deles. Como explicitei no post, no Federal Reserve não é independente. Não consigo vislumbrar honestidade em prepostos de banqueiros ao administrar o galinheiro. Isso de proibir jornalistas de comprar ações é utopia, eles mandam a esposa, os filhos, até amantes, comprarem, então, isso é uma utopia, conforme registra a história, é vício atávico luso-católico-judaico de proibir-proibir. Mais do que isso precisamos de uma "lei de médios", que dê direitos de resposta a quem for atacado-ofendido pela mídia. Não é proibindo que chegaremos a algum lugar, a democracia ainda é o menor mal. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Flávio Prezzi19 de setembro de 2014 21:21 Richard, O que achas da confrontação: (1) ontem, segundo o Banco Central, a estimativa de crescimento para 2014 foi revisado pela 16 vez para baixo, com índice agora de apena 0,33% no ano ou seja 1/3 daquilo que achávamos que seria o mínimo aceitável, e olha que o Reino Unido (conservador) indica 3,1%; e USA 2,1%. É claro que a China com 7,4% e Índia com 5,7% não são parâmetros. Ou seja, o Brasil já está em recessão; iniciada há dois trimestres. Do outro lado, o vice-presidente da república (e dono do maior partido de sustentação de qualquer partido que esteja no poder, tal como fazia o Sarney) declarou ontem que o Brasil está crescendo “fantasticamente”. Será que alguém está equivocado? O Banco Central ou o Vice-presidente? E agora, será que o Ibope mostra nova tendência? Um abraço Flávio Prezzi RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Flávio, a Europa está em recessão faz 6 anos, desde 2008, idem os EUA, como que o Brasil pode crescer só com a China carregando o mundo nas costas? E pra que crescer 2% ao ano, se o nosso crescimento demográfico no Brasil já é inferior a isso? Vai faltar mão de obra, como já falta hoje, estamos com pleno emprego... Isso é papo de tucano (gremista...), he, he, he... Para de marinar, vamos de fritura, que é mais gostoso!!! abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Jose Carlos Arruda Corazza, BH26 de setembro de 2014 07:50 Richard, Olha só o que o Nassif publicou hoje no site dele: http:// www.jornalggn.com.br/noticia/ os-sofismas-sobre-a-independencia-do-banco-central Diz ele: Os sofismas sobre a independência do Banco Central Luis Nassif Uma das grandes confusões de economistas e estatísticos se dá na definição das relações de causa e efeito. Um dos bordões usuais é a afirmação que todos os países com Banco Central independente melhoraram no controle da inflação. A afirmação é falsa. As pesquisas indicam que a regra vale apenas para países industrializados e com moedas conversíveis. Funcionário do Banco Central, Márcio Antônio Estrella compilou os principais estudos sobre independência vs inflação, e publicou o paper "Moeda, Sistema Financeiro e Banco Central - uma abordagem teórica e prática sobre o funcionamento de uma autoridade monetária no Brasil e no mundo". "No tocante aos países emergentes, os estudos são mais escassos e, mesmo os que enfocam países emergentes, vários autores não encontraram nenhuma relação significativa entre inflação e a independência legal dos bancos centrais", diz o trabalho. Quando se utiliza como critério de independência a rotatividade dos presidentes de BCs, se obtém uma "clara relação inversa entre inflação e a sua independência legal". *** Por aí se percebe a confusão na definição da causalidade. A correlação correta não é entre BC independente e inflação em baixa, mas entre BC independente e países industrializados com moedas conversíveis. Nesses países, a própria estabilidade reduz os riscos de estragos na atuação do BC. A variação das taxas básicas vão de zero a 4 pontos ano. Os efeitos sobre o câmbio são mínimos. Os canais de transmissão dos juros, desobstruídos. É uma situação totalmente diversa de países como o Brasil, no qual a independência funcional do BC permitiu - no início do plano Real - que mantivesse a taxa de juros em inacreditáveis 45% ao ano sem ser contido. Mesmo assim, como lembrou o Nobel Joseph Stiglitz, na crise, “países com bancos centrais menos independentes, como Brasil, China e Índia, se saíram muito, mas muito melhor do que países com BCs mais independentes, como a Europa e nos Estados Unidos”. *** Isso se deve a uma característica necessária dos BCs, jamais levantada nas discussões brasileiras: a independência em relação aos mercados. Segundo um dos maiores estudiosos do tema, o economista norte-americano Alan Blinder, "o acompanhamento das reações dos mercados deve ser realizado sem representar uma submissão da autoridade monetária aos mercados até porque, em muitos momentos, a política do banco central precisa enfrentar e até confrontar o mercado". *** Hoje em dia, o BC está capturado pelo mercado. Não há a menor preocupação com impactos fiscais e cambiais da política monetária. Estaria em condições de assumir as prerrogativas de um BC independente. Ser independente significaria: Poder para definir metas e objetivos e liberdade operacional para definir como atuará para atingi-las. Irreversibilidade das decisões. No sistema americano, diz o trabalho, nem o presidente nem a Suprema Corte podem anular decisões do Federal Open Market Commitee (FOMC). Liberdade para definir taxas de câmbio. Garantia total para a diretoria do BC de que, em conseqüência de suas ações, dentro dos preceitos legais, seus componentes não serão exonerados ad nutum pelo presidente do país. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 8 de setembro de 2014 A pastora em transe, cheirou o que não devia... Richard Jakubaszko Absurdos acontecem, e nem sempre a gente vê, só percebemos o atropelamento depois que ele aconteceu. Com a indicação de Marina Silva como candidata do PSB à presidência da República, o fanatismo pentecostal soltou os seus maus espíritos, entusiasmou-se, por assim dizer, e anda inflando os espíritos encarnados e desencarnados. O vídeo abaixo mostra uma pastora em transe, comunicando-se com seus fieis num templo algures e alhures, mas deixa a suspeita concreta de que a pastora cheirou algum pó branco ou puxou um fuminho do coisa ruim... Honestamente, não há nenhum preconceito religioso de minha parte, mas me digam se estou errado, é necessário chamar Deus e seu opositor para os debates de uma campanha presidencial? Não é normal... Ou isso é manipulação pura e simples? Fanatismo? Fundamentalismo? . Postado por richardjakubaszko às 13:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, denúncia, Deus, eleições 2014, ética, fé, religião, vídeo Nenhum comentário: sábado, 6 de setembro de 2014 Vote pelo Brasil, vote no plebiscito! Richard Jakubaszko [brasil_brasileiro]Termina amanhã, 7 de setembro, a chance de votar SIM no Plebiscito Constituinte para a convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para fazer a Reforma Política, e com isso mudar as regras do jogo no sistema político brasileiro. Se a gente deixar a reforma para os políticos no Congresso Federal, com o apoio da mídia partidária que temos no Brasil, eles fazem uma reforma “colcha de retalhos”, inventam umas proibições e criam “oportunidades” para que possam fazer o que quiserem. [malcolmX] É assim, de forma participativa, que o povo terá mais controle sobre os políticos, e eles mandarão menos na política. O plebiscito, discutido abertamente com o povo, poderá eliminar a influência dos bancos, empreiteiras, oligarquias, grupos de interesses difusos (bancadas evangélicas, ruralistas, lobbies de empresas de plano de saúde, pedágios e telefonia, bebidas etc.). Será a melhor forma de o povo sanear o ambiente político da corrupção. Não adianta ficar indignado com a corrupção e não fazer nada! Não dá mais para manter um sistema que elege e reelege os piores políticos. Do jeito que vemos hoje, os políticos honestos não conseguem se reeleger. O Plebiscito é uma ação popular é suprapartidária, conta com o apoio de diversas entidades da sociedade civil, sindicatos, movimentos sociais, associações, ONGs etc. Existem mais de 460 apoiadores do Plebiscito, de todas as origens, veja lá: http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/participantes Eu já votei SIM, pela realização do Plebiscito Constituinte, exclusivo para realizar a reforma política. Muita gente já votou, como Lula, Luciana Genro, mas tem candidatos aí que não votaram, apesar de discursarem de que querem a reforma política, e de que pretendem fazer "política nova"... Vote você também, o prazo termina amanhã. Quando você sair amanhã com a família, para dar um giro, passe num ponto de votação, só vai precisar de uma identidade, não tem fila. Existem urnas em vários pontos do Brasil, e você pode votar também pela internet, no site acima. Não seja omisso! . Postado por richardjakubaszko às 20:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, eleições 2014, ética, Plebiscito, política 2 comentários: 1. [serrax] Jbmartins-Contra o Golpe7 de setembro de 2014 23:29 Na página 240 programa marina ela defende o fim da Justiça do Trabalho? Pelo que estou sabendo a mesma deseja a diminuição do papel do Estado na solução dos conflitos . ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de setembro de 2014 23:52 JBMartins, no programa do PSB, que tenho comigo, na pg 240, há um trecho, realmente estranho. Apesar de texto genérico, me parece incentivar contratações coletivas. De toda forma, para quem não tem o programa, o referido trecho diz que: "Há que buscar um modelo onde os atores coletivos sejam mais representativos, cabendo ao Estado impulsionar a organização sindical e a contratação coletiva. O novo modelo diminuiria o papel do Estado na solução dos conflitos trabalhistas coletivos, e Justiça do Trabalho se limitaria à nova função de arbitragem pública." Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 5 de setembro de 2014 O poder da arte (BBC) - Bernini Richard Jakubaszko Sou fã de carteirinha dos documentários "O poder da arte", criados e produzidos pela BBC. Já postei alguns vídeos aqui no blog, sobre outros artistas, e o vídeo abaixo, sobre Bernini, um talentosíssimo escultor italiano, não é nem menos e nem mais criativo do que os anteriores, ou os futuros que sairão aqui no blog: é simplesmente genial. Há um admirável talento no texto do documentário, e na história da vida relatada de Bernini, cheia de casos de ciúmes, plágios, traições, vinganças, triângulos amorosos e teorias conspiratórias, além do talento exacerbado. Nada de novo, a vida é assim mesmo, cheia de paixões e aprendizados. Por isso, recomendo: assistam. Vale a pena! PS: Antes que me esqueça, o post é para dar um refresco na guerra das eleições, pois vem muita pancadaria até o fim dessa mediocridade geraldina. . Postado por richardjakubaszko às 14:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, BBC, criatividade, história, talento, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de setembro de 2014 Voto "geraldina" é medíocre! Richard Jakubaszko [cao] Medo leva a isso, mídia e elite unidos. Tá certo o aforismo, não há nada que esteja ruim que não se possa piorar. Pois vai ficar muito mais ruim se você votar "geraldina", ou seja, Geraldo + Marina. Em Geraldo não voto porque não fez nada por São Paulo. São Paulo andou para trás com os tucanos nesses últimos 16 anos. O Brasil cresceu muito mais do que São Paulo, e São Paulo precisa, portanto, de renovação. Na Marina também não voto, porque há inúmeras razões e argumentos lógicos. Se não, vejamos: 1 - Marina é despreparada para a função de presidente. Ter sido senadora e mesmo ministra do Meio Ambiente, não daria um mínimo de bagagem político-econômico para ser a mandatária da nação. Se tivesse sido ministra da Fazenda ou da Casa Civil, já seria outra bagagem. Marina é o espírito do atraso, do paralisar tudo, do não desenvolver, e de "vivermos de sombra e água fresca admirando a natureza", mas até para isso, no futuro breve, vamos precisar de um "estudo de impacto ambiental"... 2 - Marina é um engodo, não conseguiu nem formar o seu partido, a Rede de Sustentabilidade, porque havia brigado com seus amigos ambientalistas no Partido Verde, para onde foi depois de brigar no PT, onde sempre militou. Ela é uma das responsáveis por essa má imagem do PT, partido que não daria diálogo aos brasileiros, junto com Luiza Helena, Plínio Salgado e tantos outros. 3 - Marina é desagregadora, da mesma forma que Serra, onde entra ela divide, gera discussão e muita briga, porque tem comportamento imperial e messiânico. Foi para o PSD de Eduardo Campos. Enquanto ele estava vivo, e até ser indicada candidata a vice, Marina provocou muita discussão e problemas. Campos segurou a peteca, porque precisava dos 20 milhões de votos que Marina teve em 2010, mas estes não vieram. Quando Campos morreu, Marina vibrou, transformou o velório num evento, com fotos, selfies, sorrisos impróprios, enfim, uma festinha. A mídia hegemônica aplaudiu o "evento". 4 - Marina distorce tudo, eis que, indicada para substituir Campos, se apoderou do PSB, e mudou a plataforma e o programa do partido, antecipando que depois das eleições, seja eleita ou não, vai montar o seu próprio partido, a temida Rede. Ou seja, faz como uma visita que chega na sua casa, depois de poucos dias muda a disposição dos móveis, em seguida muda os horários e práticas, e na semana seguinte expulsa você da sua própria casa. 5 - Marina se faz de boba: ela "não sabe" de quem é o avião Cessna que caiu com Campos, e nem quem pagava as despesas do avião (conforme denunciado por O Globo, quem "pagava" era um tal de Gavião, pobre prestador de serviços de segurança, que mora na periferia de Recife, tem uma microempresa e ganha R$ 4 mil por mês, gasta R$ 1 mil de aluguel, mas conseguia o milagre de pagar R$ 50 mil reais por mês das despesas de um jato de US$ 7 milhões de dólares). O avião, como "não tem dono", não tem seguro, e ninguém vai indenizar as famílias de Santos que tiveram suas casas destruídas quando o avião caiu. O uso do avião é crime eleitoral se não for declarado, e pode impedir a eleição da candidata do PSB. 6 - Marina se acha uma "enviada" dos céus, pois não estava no avião por "providência divina". Ela não disse, mas passou o recado, de que Campos "era a coisa do mal que Deus tirou do caminho", raciocínio elementar de pastor evangélico para convencer os eleitores a votarem nela, porque ela é a candidata "escolhida" dos céus... Quanta arrogância! 7 - Marina se acha inteligente e preparada para fazer um governo com "uma nova política", mas nem sabe fazer um programa de governo, o qual copia de outros, sem pedir autorização. Aécio até já denunciou isso. Marina copiou itens do programa de FHC, de 1997, como "objetivos ambientais de seu futuro governo". Não trocou nem vírgulas e nem vocábulos errados que estavam no programa original, que foi parcialmente usado por FHC e depois implementado por Lula, de 2002 a 2010. Ou seja, as propostas de Marina já foram realizadas, estão em andamento, mas ela propõe de novo, porque o "texto é bonito"... 8 - Marina não conseguiu se reeleger no Acre para o Senado, mesmo tendo sido ministra do Meio Ambiente, porque criou o caos ambiental no estado, e porque [CHICO] Marina insinuou que Chico era "elite"... dividiu os políticos dos partidos onde militou. Usa hoje a imagem de Chico Mendes em proveito próprio, mas se Chico Mendes pudesse se comunicar com a gente aqui na terra chamaria essa mulher de mentirosa, aproveitadora, oportunista e enganadora. A filha de Chico Mendes botou a boca no trombone, mas a mídia partidária não está nem aí... 9 - Marina não é ambientalista, pois em seu tempo de ministério do Meio Ambiente tivemos os maiores índices de desmatamento e de queimadas na Amazônia. Os índices só caíram quando Carlos Minc assumiu o ministério depois dela. Curioso é que o marido de Marina tem meia dúzia de processos na Justiça, e outros caminhando na Procuradoria Geral da União, onde é réu por significativos ganhos ilícitos na compra e venda de madeira de origem duvidosa. E ele nunca foi madeireiro, era apenas "intermediário"... Marina nem deve saber disso, né não Marina? 10 - Marina é inconstante, volúvel, como demonstra o absurdo das decisões e contra-decisões no episódio de apoio e desapoio na causa dos LGBTs. Bastou o pastor Malafaia postar 4 twítes ameaçadores e Marina mijou pra trás. Já dá para perceber quem vai mandar na Marina se ela for eleita presidente do Brasil, mas ela diz que vai governar "com um jeito novo de fazer política"... 11 - Marina faz política das mais velhas e antigas. Já trouxe para sua equipe o economista André Lara Rezende, e que foi o cara no governo Collor, junto com Zélia Cardoso, que confiscou a sua poupança, ou a de seus pais e avós, fato que levou dezenas de pessoas ao suicídio no Brasil em 1990. Marina vem de um jeito que lembra Jânio Quadros, lembra Collor, governos que deram em porcaria, literalmente. Por isso, atenção, conheça as "parcerias" da Marina, tem Bornhausen escondido debaixo da saia dela. Tem até a indústria da energia nuclear, que fazia parte do programa dela, mas criticaram e ela retirou... 12 - Marina tem conversinha mole e mentiras embutidas nas suas promessas políticas. A pior delas é a promessa de que o Brasil terá um Banco Central independente. Ou seja, nem o ministro da Fazenda e nem a Presidência da República vão dizer o que o Banco Central terá de fazer. Ora, um Presidente da República, quando eleito, é o responsável único e final pelos acertos e erros do governo que preside. Então, quem será o responsável pelo Banco Central? Claro, Marina já nos apresentou, Neca Setúbal, a herdeira do Banco Itaú. Ou seja, Marina vai entregar a chave do cofre para o mercado, e aos banqueiros, nacionais e internacionais (porque atrás da Marina também tem George Soros, um dos três maiores especuladores internacionais, que quase quebrou a Inglaterra nos anos 1990). 13 - Com a política econômica entregue aos banqueiros você tem ideia do que será este país? É simples: juros Selic nas alturas (acima de 30%, para "reduzir inflação"), mercado financeiro especulativo reativado, juntos causam redução de investimentos, e provocam desemprego, menor consumo das classes pobres, desvalorização do real, apreciação do dólar (pelos ganhos financeiros da especulação, nunca para favorecer exportações). Pergunte a qualquer economista fora do mercado financeiro se não é isso o que estou afirmando. Se vc acabou de mudar seu voto, minhas congratulações, vc é gente, um ser humano com chances de dar certo. Não tenha vergonha de mudar de opinião, é sinal de maturidade, porque vc pensa. Qual a alternativa? Pode ser qualquer uma, o 1º turno das eleições é para isso mesmo. Mas no segundo turno o voto é decisivo e definitivo, não pode haver arrependimento depois. Voto de repulsa, voto emocional, como se pretende no Brasil, é a maior merreca! Já foi feito isso, e deu em enorme porcaria! Abaixo, veja quem vai mandar no Brasil: [bonecos] Os EUA não precisam invadir o Brasil, como no mundo árabe. A elite obedece eles. . Postado por richardjakubaszko às 17:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, ética, Marina, política, PSDB, PT 7 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH3 de setembro de 2014 19:08 Richard, se a Marina for eleita recomendo que você deve pedir asilo político no Paraguai, Uruguai ou Venezuela... he-he-he... José Carlos, BH ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo4 de setembro de 2014 08:38 Richard, Também não voto em Geraldo não somente pela questão do crescimento, mas principalmente porque o estado mais rico da nação está com a educação, a saúde e a segurança em estado calamitoso. Um absurdo!!! Nestes quesitos deveria ser o melhor do Brasil! Também não voto em Marina porque está com a equipe de Collor/FHC e com os banqueiros, como você expôs nos itens 11 e 12. Parabéns pela coragem! Definitivamente também não quero de novo o que já vivemos. E a política 'nova' de Marina não tem absolutamente nada nem ninguém de novo. Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira4 de setembro de 2014 13:50 Uma pena, a que ponto chegou o Brasil. Os homens bons e honestos não querem saber de candidatar-se e têm razão, pois Brasília e os Três Poderes, viraram verdadeira empresa de viverem bem, e que o país vá a ruína; é minha visão. Não temos uma opção melhor, mas a menos ruim. Concordo contigo Richard. Att.. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Renato Sponzio4 de setembro de 2014 14:27 Richard, Ter Marina como presidente é uma tragédia! Abs Renato Sponzio ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo5 de setembro de 2014 16:19 Esta é a maior quantidade de asneras em um só artigo que eu já li na minha vida. Dizer que São Paulo cresceu mais que o Brasil é uma afronta à inteligência de qualquer um. Carlão da Publique ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de setembro de 2014 18:33 Carlão, o que vc escreveu é o contrário do que eu escrevi. Veja lá, eu escrevi: "Em Geraldo não voto porque não fez nada por São Paulo. São Paulo andou para trás com os tucanos nesses últimos 16 anos. O Brasil cresceu muito mais do que São Paulo, e São Paulo precisa, portanto, de renovação". ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de setembro de 2014 22:49 Carlão, óia as besteiras que a Abril escreveu, tá na Veja/Exame Abril: http:// veja.abril.com.br/noticia/economia/ pib-de-sp-fecha-2013-com-expansao-de-17-diz-seade Ou seja, SP cresceu menos do que o Brasil (PIBINHO do país cresceu 2,8% em 2013), e SP puxou o crescimento do Brasil pra baixo! SP cresceu 1,7% em 2013, foi pra trás, não foi o que eu escrevi? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 2 de setembro de 2014 A pergunta que não quer calar Richard Jakubaszko Afinal, Deus é brasileiro ou é evangélico? [politica_e_religiao] Quando se mistura religião, ambientalismo, dinheiro e política, já deu merda! . Postado por richardjakubaszko às 09:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Brasil, denúncia, eleições 2014, ética, política, religião 4 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH2 de setembro de 2014 09:52 Richard, você tem toda a razão! Na história da humanidade, sempre que religião e política se misturaram, deu merda! No Brasil a coisa é pior, porque se mistura combate à corrupção, ambientalismo, e até futebol com política. Está certa a piada, de que Deus disse "Vai ver o povinho que vou botar lá nesse paraíso tropical!" Rezem, meus amigos, a inquisição vem aí, vem com altos juros e desemprego... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Ibañez Reco2 de setembro de 2014 11:15 A pergunta não é essa. A pergunta deve ser feita aos tucanos: em quem eles vão votar, no segundo turno? Tem tucano que vai ter de votar na Dilma... O problema é que tucano não admite nem pensar a respeito... Quanto mais admitir isso... Carlos Ibañez Reco ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Roberto Dias Freire2 de setembro de 2014 11:46 Richard, gostei da pergunta... refletindo, como vc sugere, concluo que brasileiro vota por simpatia ou antipatia pessoal, o que é uma aberração sem igual, a prova é de que algumas mulheres votam em candidatos bonitinhos, tipo Collor, Aécio ou Campos. E outros(as) eleitores(as) votam em aberrações políticas, como Tiririca, Romário etc. Pra piorar, todos acham que tem razão... Votam para quê? Para país melhorar ou piorar? Tem gente que vota e depois nem lembra em quem votou... Vou votar Dilma, mas as conversas que tenho tido com eleitores do Aécio, vejo que estão decepcionados, mas devem votar na Marina, pra acabar com a raça do PT! Quanta ignorância política! Não dianta argumentar que o PTV (Lula e Dilma) melhoraram o país e a vida dos brasileiros, eles só falam na corrupção, mentira que a mídia vendeu, essa imagem de que político do PSDB é santinho e do PT é coisa ruim. A história está registrando isso. Roberto Dias Freire, Belo Horizonte ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Otávio M. Menten2 de setembro de 2014 22:21 Muito bom... José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia LFN - ESALQ/USP Setor Fitopatologia Piracicaba ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de setembro de 2014 Ebola: mais uma pandemia lucrativa? Richard Jakubaszko [ebola] O ebola é uma “febre hemorrágica”, doença grave transmitida por um vírus e traduz-se por um quadro febril acompanhado de hemorragias e imunodepressão grave. A taxa de mortalidade é elevada, pode atingir os 90% e atualmente não existe qualquer tratamento. A transmissão é feita pelo contato com pessoas infectadas e não por via aérea. Um tratamento milagroso Após ter sido hospitalizado em Atlanta, nos Estados Unidos, o médico Kent Brantly saiu do hospital após poucas semanas, como um herói, curado e rodeado de um aparato midiático impressionante. Declarou: “Deus salvou-me a vida”. Após agradecer à equipa médica e às milhares de pessoas que em todo o mundo rezaram para a sua cura, acrescentou: “Por favor, não deixem de rezar para os povos da África Ocidental”. Para além das rezas, Kent Brantly terá recebido, no hospital, um tratamento experimental e passado poucas horas o seu estado clínico melhorou tanto que até foi visto a perambular no seu quarto. Este “milagre” levanta algumas dúvidas: será que este médico estava realmente infectado ou tudo não passa de um show midiático, dada a cura inesperada e tão célere? Será mais uma epidemia mundial com contornos lucrativos por parte do lobby farmacêutico? Chegou a vez dos morcegos O ebola é uma zoonose (doença transmitida do animal ao homem), outrora raras estão a tornar “moda”, já tivemos as vacas, os porcos, as aves e agora se fala que inicialmente o ebola poderá ter tido origem nos morcegos frutíferos que o teriam transmitido aos macacos e aos porcos. O lobby farmacêutico sempre à espreita… O novo medicamento, chamado Zmapp, foi desenvolvido pela companhia de biotecnologia Mapp Biopharmaceutical Inc. de São Diego, na Califórnia. Esta empresa trabalha em colaboração com a empresa canadense de biotecnologia Defyrus. Este medicamento terá sido descoberto durante um programa financiado pelo Instituto Nacional de Saúde e a Agência de Redução das Ameaças de Defesa, ligada ao ministério da Defesa americano e especializado na luta contra ameaças químicas ou biológicas. A empresa canadense, Tekmira Pharmaceuticals, também tem um contrato de US$ 140 milhões com o Departamento de Defesa americano para tentar encontrar um tratamento contra o ebola, e um protótipo já se encontra em fase de ensaios clínicos desde janeiro de 2014. No dia seguinte ao repatriamento de Kent Brantly, a cotação da Tekmira subia 33% na bolsa de Nova Iorque. No dia 9 julho deste ano, a empresa Tekmira recebeu US$ 1,5 milhão da Monsanto, teoricamente para a investigação de produtos na área da agricultura. Esse valor poderá alcançar um total de US$ 86,2 milhões em função do sucesso do projeto. Entretanto, a empresa japonesa Toyama Chemical, diz ter homologado em março um medicamento contra a gripe, composto por três anticorpos monoclonais, chamado de favipiravir e comercializado com o nome de Avigan, que poderá tratar o ebola. A corrida aos milhões está lançada – A malária mata mais de 3 milhões de pessoas por ano no mundo. – A tuberculose mata mais de 2 milhões de pessoas por ano no mundo. – As doenças diarreicas matam mais de 2,5 milhões de pessoas por ano no mundo. – A Aids mata mais de 3 milhões de pessoas no mundo. – A poluição do ar mata mais de 7 milhões de pessoas por ano no mundo. – A doenças ligadas às condições de trabalho matam mais de 2 milhões de pessoas por ano no mundo. – A fome mata mais de 3 milhões de pessoas por ano no mundo. – Este surto de ebola matou ao todo 2 mil pessoas no mundo. http://nouvelles3.com/nouvelles/ebola-le-fabricant-du-serum-grimpe-en-bourse http://conscience-du-peuple.blogspot.pt/2014/08/ ebola-une-arme-de-distraction-massive.html http://www.nowtheendbegins.com/blog/?p=24084 http://www.abovetopsecret.com/forum/thread1025019/pg1 Reproduzido do blog Limpinho&Cheiroso: http://limpinhoecheiroso.com/2014/08/28/ ebola-mais-uma-pandemia-lucrativa/ . Postado por richardjakubaszko às 14:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, história, política, propaganda, remédios, saúde, terrorismo Nenhum comentário: sábado, 30 de agosto de 2014 Nota do PSB mostra quem é Marina Richard Jakubaszko [malafaia] Carinho do pastor-pitbull. Saiu hoje uma nota do PSB, que retira do programa de governo de Marina Silva a ideia de apoiar o desenvolvimento da energia nuclear. Ao mesmo tempo, cedeu a uma ameaça do pastor Malafaia na internet, e retirou também do programa a proposta de apoiar as campanhas dos gays para o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ou seja, Marina ainda nem chegou lá, e já mostra como seriam suas "decisões presidenciais". Primeiro, ela manda ver. Se alguém critica, ela volta atrás... Na campanha de 2010 ela se disse contra a energia nuclear (aliás, a única coisa que concordo com ela...), mas parece que seus financiadores pediram, e ela incluiu o apoio a essa aberração no programa. Com críticas que deve ter recebido, agora retirou do programa a proposta. Para quem não sabe, Roberto Amaral, atual presidente do PSB, é um apoiador do programa de energia nuclear. Também na campanha de 2010, Marina afirmou que era contra o casamento entre gays. Como foi criticada, incluiu a ideia na proposta de programa, mas aí apareceu o Malafaia, e ela voltou atrás, de novo... Êita! Mas se a turma do LGBTs pressionar, a Marina volta atrás, quer apostar? Abaixo a nota do PSB: Nota oficial do PSB: (os grifos em negrito são do blogueiro) Lamentavelmente, por erro de revisão, na página 144, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, o programa de energia nuclear foi citado como um dos que merecem atenção para aperfeiçoamento e aumento de sua presença na matriz energética do país. Os princípios que vão regular a expansão da produção de energia para o desenvolvimento sustentável do país no governo Marina Silva-Beto Albuquerque são os que estão listados na pág. 65, em especial o item 3 -"realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração)". . Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, energia nuclear, hipocrisia, Marina, política Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de agosto de 2014 Marina: incógnita, ou terceira via eficiente? Richard Jakubaszko [selfie] No velório, selfies para uns e sorrisos mil a todos... Menos de uma semana depois de ser indicada substituta de Eduardo Campos como candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva decolou nas pesquisas e passou por Aécio Campos como um buscapé, chegando ao segundo lugar. Mais do que isso, ainda conforme as mesmas pesquisas, no segundo turno ela ganharia de Dilma Rousseff, agregando para si votos de Aécio e de outros candidatos. Tem muita coisa mal explicada em todo esse processo, seja nas pesquisas, seja no tabuleiro de xadrez onde se desenrola a disputa eleitoral. A questão, para mim a mais importante, é que se Marina Silva não conseguiu até o início deste ano agregar 500 mil assinaturas para fundar a Rede de Sustentabilidade, que seria o seu partido, como teria agora obtido mais de 26 milhões de votos, assim, de repente, como um passe de mágica? A julgar pelas teorias sociológicas e políticas que circulam, Marina recebeu votos "emocionais" dos eleitores de Campos, como decorrência da tragédia ocorrida, e a estes votos agregou os seus votos de 4 anos atrás, além de ter somado votos de eleitores descontentes com Dilma (que perdeu pouco) e mais ainda de Aécio Neves, cujos índices despencaram. Não convence. E por essa ótica de raciocínio as pesquisas estão ou foram distorcidas. Não acredito nesse sucesso eleitoral supersônico, apesar de acreditar parcialmente no fenômeno emocional de alteração dos votos em virtude da morte de Campos. A razão é simples, em termos de lógica: se Marina não levou para Campos os seus 20 milhões de votos de 2010, por que estes retornariam agora para ela, acrescidos dos votos que Campos já tinha, e ainda tirou votos de Aécio e até de Dilma, além de reduzir os números dos eleitores que iriam votar em branco? Tem macaco manipulando essa estatística malandra! A conta lógica não fecha. As próximas pesquisas é que deverão apontar a tendência dos eleitores. Em caso positivo de as intenções de votos se confirmarem, Marina estabilizaria dentro da margem de erro, mas para baixo, sem nenhuma chance de crescer ainda mais. A maior possibilidade é de que não apenas o uso mal explicado do avião acidentado, cujo dono ainda não apareceu, mas a enorme ofensiva da grande mídia, que já partiu para desconstruir Marina como a candidata capaz de construir um novo Brasil, acabe por fazer muitos eleitores mudarem de ideia. Nesse primeiro momento, já ficou claro que as intenções de votos amealhados por Marina nas pesquisas foram destinados para na condição emocional da tragédia, e pelo fato de que ela sempre foi uma estilingue, crítica do governo, e idealista pelo fato de ser uma verde biodesagradável radical. Já na condição de candidata, que tem de dar explicações sobre os malfeitos na atual campanha, ou de se justificar como candidata radical, por ser portadora dos votos dos evangélicos - o que a contrapõe contra católicos e todas as outras religiões -, de ser contra o casamento entre homossexuais, de ser contra as pesquisas de células-tronco, e ser líder dos ambientalistas ecochatos, e também por ser messiânica e desagregadora, mas que deseja, mesmo assim, ganhar os votos das classes A e B, prometendo Giannetti e outros como economistas para "resolver" o Brasil economicamente, além de agregar um ruralista gaúcho, ex-militante do PT, mas lobbysta das indústrias de armas, vai chover problemas de todos os lados, e as intenções de votos devem mudar de destino. Neca Setúbal, a herdeira do Itaú, nesse sentido, só tem dinheiro para contribuir, pois em sua condição elitista de apoiadora pode tirar mais votos de Marina do que a de arrumar novos eleitores. Com Marina, viriam aí juros altos, desinvestimento, desemprego, inflação... A mudança e perda futura de votos de Marina tende a se redistribuir, em minha opinião, mais para Dilma, que começa a fazer uma boa campanha presencial e também pela TV, e menos para Aécio, que ainda não explicou o aeroporto do titio, e cujo partido tenta um rejunte dos cacarecos, perdido e dividido, assim como a mídia, todos em secretas discussões de mea culpa, por si só estéreis, por terem estimulado Campos como terceira via para permitir a realização de um segundo turno na campanha, pois sem Campos ou outro candidato de peso Dilma faturaria a eleição no primeiro turno. O PSDB vendeu a crise, a ameaça de que o Brasil está quebrando, o não vai ter Copa, vendeu a inflação galopante que se aproximava, do desemprego, do caos iminente, o vai ter apagão, vendeu o medo... Como o Brasil não vai quebrar, como a Copa do Mundo de Futebol foi um sucesso, apesar de não termos ganho o hexa, como o desemprego não acontece, como a inflação desacelerou, e o caos não chegou, e o medo existe só no discurso, cada dia para a frente e mais próximo das eleições é ponto para Dilma, desânimo para o PSDB de Aécio, e vamos ver para quem serão destinados os votos que Marina terá de descartar em virtude das explicações sobre todo os problemas que a cercam nesse momento. Já as promessas e propostas de Marina, de um novo jeito de fazer política, "com verdade e transparência", mas ao mesmo tempo agregando para si o que tem de pior na política brasileira, como os Bornhausen, os Serras e Felicianos, e outros, só vai reduzir intenção de voto. Com esses Marina só agrega rejeição. Entretanto, Marina terá ainda de explicar as acusações que pesam sobre seu marido, de quando ela ainda era ministra do Meio Ambiente, que dão conta que ele vendeu muita madeira de origem duvidosa. Ou seja, o figurino da candidata esforçada e honesta que Marina tenta vender ao eleitor, que se alfabetizou aos 16 anos, mas já contabiliza malfeitos durante a campanha, esses comprometem. Na verdade, Marina ainda não completou o Mobral da política, o que indica que nem aprendeu a ler direito. Como conclusão, vejo que Marina é a terceira via do desespero tucano, ação desesperada do anti-petismo, assim como foram lançados os terceiras vias Jânio e Collor, eles ganharam, mas não levaram, e deu na merda que foi. São episódios recentes de nossa história contemporânea que se iniciou com D. Pedro I, obrigado pela elite a abdicar, depois a derrubada do império, deportando D. Pedro II, e golpes ou pilantragens repetitivas da nossa politicalha, que se reproduziram inclusive com Getúlio, 60 anos atrás, e foi mais uma entre tantas, e que se repete agora com Marina. Será que a incógnita Marina, a terceira via, vai colar? Eu duvido, e muito! Falta cacife político, falta proposta, falta projeto de governo, falta carisma, falta credibilidade, e vai sobrar plumagem tucana, ainda que verde, ainda que os eleitores confirmem Pelé, de que o brasileiro não sabe votar, basta ver nosso histórico, de Tiririca até Cacareco, o rinoceronte eleito vereador de São Paulo nos anos 1960. Na falta dos olhos azuis, por vingança, vota-se em quem faz o contraponto. O Brasil não tem esquerda, só direita. Oportunistas, aliam-se tal e qual muletas. Não é possível entender certas alianças, de qualquer um dos principais candidatos. O Brasil não merece isso, minha gente. . Postado por richardjakubaszko às 10:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Brasil, Dilma, eleições 2014, ética, história, imprensa, Marina, política 6 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH29 de agosto de 2014 14:14 Richard, agora fiquei na dúvida: afinal, vc é um cara de esquerda, de centro, da direita, ou o quê? José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de agosto de 2014 14:32 José Carlos, nem uma coisa e nem outra. Mas se vc quer colar em mim um rótulo, diga que sou humanista. Não acho que basta nascer para ter direitos. Ou todos os direitos. Deve ter deveres, para todos, e deve existir mérito, sem sacanagens, com os mais ricos pagando imposto. abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo29 de agosto de 2014 15:59 Borges - BH MArina, aoa se enamoara com Serra está se vendo nele. Explico: se for eleita será um Collor de saias, se perder será mais um J. Serra da vida. Com este estigma neste vôo de galinha não ganha nem pra pipoqueira na porta do Zoo de BH! (com minhas desculpas aos pipoqueiros!) ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Francisco29 de agosto de 2014 16:21 Richard, concordo com você em grau, gênero e número, pois em nenhuma democracia do mundo, nem mesmo a dos Estados Unidos, se governa sem conchavos, muito menos no Brasil. Duvido muito que qualquer Presidente consiga governar sem fazer concessões, e não vai ser a Digníssima com essa pose toda de prepotente e arrogante quem vai alcançar tal façanha. Eu venho sempre colocando em meus comentários que já vi esse filme, eu tinha 11 anos, com Jânio Quadros que entrou para varrer toda corrupção do Planalto e deu no que deu. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Carla C. Salomão30 de agosto de 2014 11:28 Nem incógnita, nem 3ª via – é sabidamente uma PÉSSIMA opção para o Brasil. Carla C. Salomão ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira1 de setembro de 2014 10:16 Bom dia. Perfeito o artigo. A que ponto chegamos Richard. Verdade é que ficamos sem escolha boa e digna a fazer. Que País é esse ? Um abraço. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 28 de agosto de 2014 Que as crianças cantem livres! Richard Jakubaszko Parte de um show gravado ao vivo com Taiguara nos anos 1980. Merece ser visto e relembrado. Traz lembranças de tempos que não devem retornar. . Postado por richardjakubaszko às 13:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ditadura, música, política, Taiguara, talento, vídeo 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown28 de agosto de 2014 18:49 Richard, simplesmente maravilhoso. Muito obrigada. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Emy Nogueira8 de outubro de 2019 23:57 Qual a importância da musica que as crianças cantem livres ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de outubro de 2019 00:47 Toda importância, meu caro desconhecido. Criança é a pureza, é o amanhecer, sem freios, ou ideologias, sem ódios. Se vc não entendeu, lamento pela tua alma, vc nem sabe o que está fazendo aqui, reencarnado, mas uma alma sem rumo, perdida. A música é a linguagem divina, a linguagem do coração. Você tem isso? Alma, coração? Ou é um bolsominion cheio de ódio? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 26 de agosto de 2014 Número de eleitores com curso superior completo supera o de analfabetos Richard Jakubaszko Notícia como essa você não vai ler nos grandes jornais: Número de eleitores com curso superior completo supera o de analfabetos [educacao] Os investimentos efetuados pelos governos Lula e Dilma em educação nos últimos doze anos estão surtindo efeitos. Os recursos direcionados ao setor saltaram de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões, em 2014 (crescimento real de 223%). Reflexos desses investimentos já podem ser observados no perfil do eleitor que vai às urnas no dia 5 de outubro próximo. Pela primeira vez na história do Brasil, a quantidade de eleitores com ensino superior completo é maior do que o número de votantes analfabetos. Balanço do Tribunal Superior Eleitoral constatou que nas eleições deste ano, votarão 8 milhões de graduados frente a 7,4 milhões de analfabetos. Em 2010, 5,1 milhões de eleitores eram formados em universidades, enquanto o número de pessoas que não sabiam ler e escrever era bem maior, de 8 milhões. O número de pessoas com ensino médio completo também subiu: passou de 17,9 milhões, em 2010, para 23,8 milhões, em 2014. Por outro lado, a quantidade de eleitores analfabetos funcionais (com alfabetização precária) diminuiu: de 19,7 milhões, em 2010, para 17,2 milhões, em 2014. São 2,5 milhões de analfabetos funcionais a menos no pleito de 2014. Ponto de partida Os governos do PT e aliados também multiplicaram as possibilidades de acesso à universidade. Nos últimos doze anos, foram criados 18 novas universidades federais e 173 campi universitários. Além do crescimento do número de vagas, aumentando as chances de os estudantes entrarem na rede pública, foram criados sistemas que permitem também aos jovens a entrada em universidades privadas. Os estudantes, principalmente de famílias de baixa renda, passaram a contar com bolsas integrais ou parciais do ProUni (Programa Universidade para Todos) e a contar também com empréstimos por meio do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Desde 2010, foram firmados mais de 1,6 milhões de contratos de financiamento para o ensino superior. Com essas medidas, o número de matrículas nas universidades brasileiras duplicou entre 2002 e 2013; e 3 milhões de estudantes tiveram oportunidade de fazer um curso superior graças ao ProUni e ao FIES. “O Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem teve 9,5 milhões de inscritos, e não existem todas essas vagas nas universidades públicas. Então, o Prouni (Programa Universidade para Todos) garante, para a pessoa que quer entrar na faculdade privada, uma bolsa. Com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), se ela quiser fazer a faculdade privada, ela tem um financiamento, e vai pagar ele muito depois de formado: 13 anos, se o curso for de quatro anos; e 16 anos, se o curso for de cinco”, explicou a presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de formatura de alunos do Pronatec em Vitória (ES), no mês passado. Em quase 100 anos, de 1909 a 2002, o Brasil construiu 140 escolas profissionalizantes. E em apenas 12 anos, os governos Lula e Dilma criaram 422 novas escolas da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A rede de educação profissional federal saltou de 140 escolas em 119 municípios para 562 em 507 municípios. Em linha com a expansão da rede federal de escolas técnicas, Dilma Rousseff criou o maior programa de formação profissional da história do Brasil: o Pronatec (Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego). Até o final de 2014, serão 8 milhões de vagas para jovens e trabalhadores em cursos técnicos e de qualificação profissional, feito em parceria com o Sistema S (Senai, Senac, Senar e Senat). “Eu posso dizer para vocês não só que o Pronatec vai continuar, mas que vai ter cada vez melhor qualidade. Nessa segunda fase do Pronatec, nós queremos melhorar os institutos federais de educação”, disse Dilma. . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, Lula, política, PT Nenhum comentário: domingo, 24 de agosto de 2014 Quanto você paga de imposto no Brasil? Richard Jakubaszko [gasolina_aumento01] O exemplo da gasolina é claro na incidência dos impostos. Volta e meia aparecem reportagens e estudos mostrando que a carga tributária brasileira é elevada para todos, e a grande maioria dos impostos é "invisível". É o chamada "Custo Brasil". Há alguns deslizes "políticos" e ideológicos nesses estudos, os quais comento a seguir. O que não se esclarece nesses estudos é que o vilão dos impostos é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um imposto estadual, em média, de 23% sobre os bens de consumo e de serviços (luz, gás, telefone, água), e que representa, em verdade, mais da metade da carga tributária brasileira. O ICMS atinge a todos, ricos e pobres, indistintamente, e chega aos limites da insanidade quando se sabe que, pelo alto valor percentual, é sonegado pelos comerciantes cada vez que um cliente não pede nota fiscal daquilo que comprou. Nos EUA e Europa o ICMS deles chama-se IVA - Imposto de Valor Agregado, e ai de algum comerciante que não emita nota fiscal. Mas os percentuais são bem menores que os brasileiros, variam de 7% a 14%. Na tabela acima o ICMS da gasolina é de 28%, mas no etanol de São Paulo, por exemplo, o ICMS é de 12%, enquanto que no ICMS de Minas Gerais é de 19%, e em outros estados esse percentual é ainda maior. No entanto, os usineiros criticam apenas a incidência da CIDE e do PIS/Pasep, Finsocial no etanol (além de criticar o preço da gasolina, que estaria muito abaixo do mercado internacional, o que não é bem verdade), esquecendo que o elevado ICMS dos estados não produtores é que encarece o etanol e que prejudica o consumo, pois o consumidor não está nem aí para as externalidades positivas do consumo de etanol, como a ambiental... Na relação de 30% do etanol mais baixo que a gasolina, o consumidor completa o tanque com gasolina sempre que essa relação fica no limite. O que é uma dupla imbecilidade! Nas contas de luz e telefone, água e gás, no estado de São Paulo, por exemplo, a aplicação do ICMS é marota. Dizem - e escrevem isso - que é de 25% para as contas acima de um determinado valor mínimo de consumo, mas se a gente fizer as contas verá que os impostos são de 33% pois incidem pelo valor total da conta, depois de embutir o imposto virtualmente. Ou seja, não é pelo valor do consumo real. É inconstitucional, disso ninguém tem dúvidas. Resta saber quando um advogado ou promotor vai pedir a restituição desse valor cobrado a maior. O Confaz (Conselho Fazendário) faz de conta que não vê, se finge de morto. O Governo Federal paga o mico de ser o culpado pela alta tributação no Brasil, e os estudos que saem na mídia não revelam que impostos como IPI e Imposto de Renda (federais), são redistribuídos aos estados de origem das arrecadações pelo Fundo de Participação Estadual. . Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, ética, impostos, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de agosto de 2014 O poder da arte (BBC) - Picasso Richard Jakubaszko O poder da arte é também político, altamente crítico, e não possui apenas o objetivo de emocionar ou de nos entreter. Essa poderia ser a sinopse do brilhante documentário da BBC, abaixo em vídeo, em que se registram trechos da vida tempestuosa e da marcante obra de Picasso, especialmente Guernica. Aqui no blog eu já havia registrado comentários sobre Guernica, e que podem ser lidos no link: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2010/02/ guernica-de-picasso.html Tenho a lamentar, de forma enfática, a hipocrisia repetitiva de verificar que a humanidade contemporânea aderiu em definitivo ao deus dinheiro. No Youtube, conforme o leitor poderá constatar no post sobre Guernica, de fevereiro 2010, no vídeo que publiquei por lá, exibe-se um olhar criativo e analítico em 3 D da obra, detalhando os significados de cada figura da tela; entretanto, o vídeo foi retirado do Youtube sob a manjada e esfarrapada desculpa do "direitos autorais". Também lamentavelmente, aqui no blog, há inúmeros outros exemplos nesse sentido, de vídeos que descobri no Youtube, depois postei no blog, e em seguida foram retirados. Exemplos disso são alguns vídeos da RAI - Rádio e Televisão Italiana, sobre o programa "Ti Lascio una canzone", e que também foram proibidos no Youtube com essa desculpa. Se eu fosse dado a neuroses persecutórias diria que o mundo está contra mim... . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, BBC, criatividade, ética, guerra, Picasso, talento, terrorismo, vídeo 4 comentários: 1. [blank] José Luiz Tejon23 de agosto de 2014 18:53 Richard, genial... essa: do Picasso... continue... abs Tejon... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Odo Primavesi23 de agosto de 2014 18:58 Muito bonito. O tal de direitos autorais realmente inibe muita coisa. Veja tb: Terraços de arroz na china em 360 graus, vista aérea http://www.airpano.ru/files/China-Yuanyang-Rice-Terraces/2-2 mais vistas aéreas em 360 graus: http://www.airpano.com/List-Aerial-Panoramas.php []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Otávio M. Menten23 de agosto de 2014 19:02 Muito bom... Obrigado. José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia LFN - ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Alcides Torres25 de agosto de 2014 07:34 Prezado Richard, Obrigado, um belo documentário! Scot ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 21 de agosto de 2014 Eleições 2014: cadê as competências? Richard Jakubaszko Começou ontem, 19 de agosto 2014, a campanha nas TVs e rádios das Eleições de 2014, e o PT, em minha modesta opinião, saiu na frente com muita competência. Que julgue o leitor deste blog, comparando os dois vídeos abaixo, um do PT e o outro do PSDB. Nos dois vídeos há propostas, críticas, explicações, mas é notável a diferença da qualidade das mensagens apresentadas, do visual, do texto, e até da postura de cada partido. O vídeo do PT é profissional, moderno, comunicativo, já o vídeo do PSDB é primário e antigo. Veja o leitor que não estou avaliando as propostas de cunho político, mas a qualidade das apresentações. Enfim, assista você os dois, e compare. . Postado por richardjakubaszko às 14:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, Dilma, eleições 2014, marketing, política, PSDB, PT Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de agosto de 2014 Teorias conspiratórias Richard Jakubaszko Teorias conspiratórias existem às centenas, e o vídeo abaixo, o "Assassino econômico", é mais uma dessas teorias, com a característica de ser repetitiva, apontando algumas corporações como responsáveis pelas crises econômicas e políticas que lemos nas manchetes dos jornais. Por mais incrível que possa parecer, onde há sempre fumaça pode haver fogo, não é? Que os visitantes deste blog assistam e julguem por si a fundamentação e lógica dessas teorias críticas. Estranhamente, o Brasil nem é citado como vítima nesse vídeo-denúncia, mas bem que poderíamos estar inclusos, eis que estivemos no centro dessas "guerras" em pelo menos 4 ou 5 momentos nos últimos anos, após as duas grandes guerras, especialmente no golpe militar de 1964. E estamos novamente em meio a uma nova conspiração, onde se tenta implantar o medo econômico e político como argumento para influir nas próximas eleições no Brasil. Ou então, seriam políticos tupiniquins, que teriam aprendido as técnicas da CIA para vencer eleições vendendo medo... De toda forma, ouvi falar tanto que estamos na iminência de um golpe das esquerdas e do PT, para a implantação de uma república bolivariana, ou bolchevique, sei lá, o que chega a ser ridículo não fosse uma comédia bufa da direita e das elites na vã esperança de ganhar as próximas eleições. . Postado por richardjakubaszko às 14:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, democracia, denúncia, economia, história, Petróleo, pirataria, terrorismo, tráfico de drogas, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 19 de agosto de 2014 JN: entrevista ou interrogatório? Richard Jakubaszko A blogosfera ridicularizou o interrogatório típico de tempos inquisitórios a que assistiu-se ontem no Jornal Nacional. Mesmo com as limitações impostas pelo exercício do cargo de presidente, a candidata Dilma Rousseff, em minha modesta opinião, saiu-se muito bem. Com os outros candidatos o JN pergunta o que pretende fazer, questiona superficialmente alguns malfeitos tipo aécioporto, mas abre espaço para críticas ao governo, sem debater as mirabolantes críticas ou propostas. No caso de Dilma a estratégia não foi ouvir as propostas da candidata, mas de encurralar a presidente, obrigando-a a se explicar sobre os "problemas" atuais, problemas construídos em cima de uma paranoia da classe média alta, devaneios recheados de ódio e críticas improcedentes. O eleitor? Ora, este não tem qualquer valor, só importa o telespectador. Até porque, o jornalismo ontem ficou um pouco mais pobre do que já anda, agora beirou a mediocridade. [dilmabonner0] [dilma-bonner1] . Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, ética, Jornalismo, política Nenhum comentário: domingo, 17 de agosto de 2014 A imbecilidade do consumismo Richard Jakubaszko [adidas] Barro sintético: imbecilidade consumista. Como revela o aforismo sobre a imbecilidade dos humanos consumistas: "não há nada que esteja ruim que não se possa piorar". Ou seja, já não bastava os consumidores comprarem calças rasgadas, ou desfiadas, especialmente jeans, pagando muito mais caro por isso, pois agora existe uma nova ameaça para aperfeiçoar essa caminhada humana em busca do ápice e da perfeição da imbecilidade: daqui [jeans_rasgadas] Quem usa é "despojado" de inteligência? pra frente você poderá comprar tênis Adidas que já vêm "sujos" de barro. A novidade foi lançada na Inglaterra este mês, e vai custar a bagatela de R$ 500,00 o par. Devia custar isso por pé... O problema é que essa turminha vota! Tanto lá na Inglaterra, como nos EUA, e também por aqui... . Postado por richardjakubaszko às 12:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, curiosidades, denúncia, imbecilidades, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 16 de agosto de 2014 Foto de um arco-íris com 360º graus Richard Jakubaszko [arco] Evento raríssimo e lindíssimo, um australiano conseguiu registrar um arco-íris de 360º. A foto foi tirada de um avião, quando sobrevoava Cottesloe Beach, na Austrália. O fenômeno, que é raríssimo, só pode ser visto de muito alto. É difícil registrar a formação de um círculo perfeito. A imagem, disponibilizada em redes sociais, já foi vista por mais de 2 milhões de pessoas em apenas duas semanas. . Postado por richardjakubaszko às 10:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de agosto de 2014 Magnus Carlsen, um fenômeno do xadrez Richard Jakubaszko Brilhante partida de Magnus Carlsen, em 17 lances o xeque-mate, com uma simplicidade e objetividade avassaladora, comprovando que o jovem campeão (norueguês) mundial de xadrez, é um fenômeno. . Postado por richardjakubaszko às 15:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Carlsen, talento, vídeo, xadrez Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de agosto de 2014 Michelle Obama é homem! Richard Jakubaszko São essas as fantásticas conclusões apresentadas no vídeo abaixo (em inglês), com uma impressionante série de dados científicos comparativos dos organismos de homens e mulheres, que inclui tamanho de dedos anelares com indicativos, ombros, pomos de Adão, e por aí vai... Conclusão direta e objetiva do vídeo e dos estudos? Michelle Obama não é mulher, mas um homem!!! Ou seja, os EUA não possuem uma primeira dama, mas uma drag queen como esposa de Barack Obama. Evidentemente que não sou eu quem descobriu isso, o vídeo foi produzido por americanos e já recebeu mais de 1 milhão de visitas desde abril último quando foi postado no Youtube. Ai, ai, ai, e agora Barack? Durma-se com um barulhão desses... . Postado por richardjakubaszko às 16:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Obama, vídeo 11 comentários: 1. [blank] Carla C. Salomão (Rio de Janeiro)14 de agosto de 2014 19:03 Ai, ai, ai, só faltava isso!!! Carla C. Salomão (Rio de Janeiro) ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH14 de agosto de 2014 21:12 Essa fofoca nos USA é meio antiga. No Youtube tem mais de 20 vídeos com essas denúncias e outras provas e contraprovas. Admitamos, ela tem todo o jeitão de ser uma drag queen... Se isso se comprovar dá até impechmente. Não por serem gays, mas pela farsa de se apresentarem como casal com filhos. José Carlos Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo25 de março de 2015 22:25 verdade Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] Unknown15 de agosto de 2014 10:22 Richard, não baixa o nível. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo15 de agosto de 2014 10:58 Bom, nesse caso o que justificaria os filhos é o fato do Barack ser ... UMA MULHER! rsrsrsrsrsrs ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Richard Jakubaszko15 de agosto de 2014 12:01 Caro Viacava, meu amigo, como jornalista eu não brigo com as notícias, apenas divulgo. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo8 de abril de 2015 09:56 Não é denuncia, nem teoria da conspiração e nem hipótese, é apenas a constatação de um fato, concluído com base em análise comparativa das proporções físicas naturais relativas à homens e mulheres; ciência pura. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Rosanazannah1 de fevereiro de 2017 06:42 Sinceramente? Nunca saberemos se è verdade pu mentira ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Unknown3 de junho de 2018 19:05 Tudo isso porque um negro não pode ocupar o status mais alto do mundo. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] Unknown3 de junho de 2018 19:05 Ela é exageradamente linda, grande mas mulher. Povo cruel ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Unknown14 de agosto de 2019 16:00 Ela tem corpo e andar de homem, nada contra mas porque não assume que é trans. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de agosto de 2014 Este recibo pode ser tóxico para a saúde Richard Jakubaszko [recibo] Na próxima vez que algum caixa de supermercado ou loja entregar a você um recibo impresso de cartão de débito ou cartão de crédito, você deve pensar duas vezes antes de tocá-lo. Estudo de 2007 concluiu que esses recibos contêm Bisfenol A (BPA), químico que bloqueia os receptores do hormônio da tireoide e pode causas problemas neurológicos. Pequenas quantidades são perturbadoras para todo o sistema hormonal. A informação me foi enviada por Gerson Machado, veio lá da Inglaterra, onde ele se encontra a trabalho, pois é mineiro, apicultor e ambientalista, engenheiro biomédico e empreendedor, com doutorado em microeletrônica aplicada em engenharia biomédica e telecomunicações, e é comentarista contumaz aqui do blog. Como todo mineiro, gosta tanto que se enrosca todo em uma teoria conspiratória bem exótica. Diz ele que, em estudo realizado, o EWG - Environmental Working Group, encontrou em 40% dos recibos de máquinas registradoras, impressos no calor-consumidor Spendingactivated (papel) o perigoso produto químico Bisfenol A. O risco alegado para caixas, que lidam com centenas de recibos por dia, o perigo é ainda maior. Aqui, um guia rápido para entender este perigo invisível: O que é BPA? – É um estrogênio sintético, o Bisfenol A é uma substância comprovadamente cancerígena que é considerada tóxica para o sistema endócrino e sistema nervoso. É amplamente utilizado na fabricação de papel térmico (em que muitos recibos são impressos) e plástico. O BPA já está proibido em muitos países, como Canadá, Dinamarca e em alguns estados americanos. Por que o BPA nos recibos? - O papel térmico em que os recibos (bem como bilhetes de avião, bilhetes de cinema e de loteria) muitas vezes são impressos é revestido com um corante e BPA ou semelhante "desenvolvedor químico." Quando o calor desencadeia uma reação entre o BPA e a tinta, a impressão preta é revelada. Problemas de saúde que o BPA pode causar - Em estudos com animais, o BPA foi detectado e responsabilizado por causar reprodução anormal, provocou problemas de comportamento, reduziu capacidade intelectual, e também contribuiu para o desenvolvimento de câncer, diabetes, asma e distúrbios cardiovasculares. Pouco se conhece sobre os efeitos do produto químico em humanos. Como é que o BPA entra no corpo? - Testes de laboratório mostram que o poderoso produto químico contido no recibo é transportado para a pele. Em seguida, fixa-se de modo profundo na epiderme e, mesmo quando esta é lavada, penetra na corrente sanguínea. Como evitar a contaminação de BPA em recibos? - Guarde os recibos separadamente em uma carteira ou bolsa; lave as mãos após manusear os mesmos, especialmente antes de comer ou manusear alimentos. O EWG também diz que é importante "nunca dar a uma criança um recibo para segurar ou brincar". Mais informações (em inglês): http://drparviz.WordPress.com/2014/01/28/ could-this-Receipt-be-toxic-to-your-Health/ Comentários adicionais do blogueiro: 1 - Dentro do capítulo de "teorias conspiratórias", a denúncia acima bem que poderia ser de grande utilidade comercial aos fabricantes de produtos alternativos para substituir o BPA, e, neste caso, a denúncia "viral" que reproduzi aqui no blog, seria uma autêntica tentativa de "assassinato de reputação", prática "moderna" de marketing muito difundida em todos os quadrantes do planeta. Pelo sim, pelo não, dou divulgação com mais esse alerta. 2 - Não sei se os leitores perceberam, mas o BPA é um hormônio sintético (o estrogênio, comum nas mulheres, é até considerado hormônio feminino), conforme informei acima. Pelo sim, e também pelo não, só pago minhas contas com dinheiro vivo, ou pela internet... O BPA bem que pode ser a explicação científica para a ampliação demográfica da população gay, responsabilidade do estrogênio difundido pelo consumismo... Dá pra dormir bem com o barulho dessas teorias conspiratórias? Eita! . Postado por richardjakubaszko às 11:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: câncer, cotidiano, curiosidades, denúncia, mundo moderno, propaganda, saúde 2 comentários: 1. [blank] Carlos Viacava14 de agosto de 2014 12:27 Dizem também que o celular será a doença do futuro próximo, substituindo o cigarro. Câncer na cabeça!!! CV ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo14 de agosto de 2014 17:53 Segundo o médico Lair Ribeiro (vídeos no You Tube), esse BPA também está nos plásticos em que é vendida a água mineral (e talvez outras bebidas, imagino), sendo liberado com a exposição das garrafas ou bombonas plásticas à luz solar. Segundo a Wikipedia, o BPA, antes existente até nos plásticos de mamadeiras (!) estaria proibido desde 2012, e os estoques existentes deveriam ser eliminados até fins de 2013. Tendo em vista o alto nível de credibilidade da fiscalização desse tipo de produto de grandes conglometados, é de pelo menos se duvidar que o BPA já tenha de fato sido totalmente eliminado das garrafas etc plásticas. Seguro morreu de velho, e não de câncer. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 11 de agosto de 2014 Paradigmas e desafios da segurança alimentar e da agricultura Eduardo Leduc * [Tutty] A crescente demanda, o desperdício e o mau aproveitamento dos alimentos formam um paradigma de difícil resolução para se garantir uma segurança alimentar adequada para a população mundial. De um lado, temos 870 milhões de pessoas sem acesso às quantidades mínimas de alimentação. De outro, 1,5 bilhão com sobrepeso ou obesos no mundo. Até 2050, o mundo precisa aumentar em 60% a produção agrícola, mas hoje perdemos por volta de 50% do alimento produzido. Os dados são da Food Agriculture Organization (FAO) da Organização das Nações Unidas (ONU). Um recente estudo do Instituto Akatu mostra que no Brasil, depois que os agricultores trabalham intensamente para produzir alimentos, perdemos 44% da produção pela falta de eficiência e educação fora da porteira. Se ainda adicionarmos mais 15% a 30% de perdas devido ao ataque de pragas e doenças durante o processo de produção, podemos concluir que o que mais precisamos fazer para garantir a segurança alimentar é evitar as perdas e os desperdícios. Os dados acima demonstram que erramos em focar no pilar ambiental como ponto crucial da sustentabilidade na agricultura. Atualmente tornou-se evidente que temos um problema social muito mais grave e que necessita de investimentos consistentes em acesso a alimentos, redução de perdas e educação alimentar. Isso fica evidente ao observarmos o quanto perdemos de alimentos no transporte, no armazenamento, na indústria de processamento, nos supermercados, restaurantes e dentro de nossas próprias cozinhas e geladeiras. Pensando no pilar econômico da segurança alimentar, no mundo temos 2,5 bilhões de pessoas que sofrem de deficiência de nutrientes. De acordo também com a FAO, o custo dessa deficiência representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial ou US$ 3,5 trilhões. Crianças com deficiência nutricional apresentam problemas de aprendizagem crônicos, o que limita sua contribuição para a sociedade na fase adulta. Ainda não se tem dados precisos do custo social da obesidade adulta e infantil, porém alguns estudos já apontam também para 5% do PIB devido aos graves problemas de saúde, dificuldade no trabalho e de mobilidade. É assustador observar que em países emergentes e com problemas sociais e econômicos graves como no México e na própria China, a obesidade infantil evolui de forma acelerada mostrando a urgência de investimentos em educação ou reeducação alimentar, uma vez que o problema não é mais o acesso, e sim, o tipo ou excesso de consumo. Se levarmos em conta que em 2050 seremos 9,3 bilhões de pessoas no planeta, com mais longevidade, urbanização, maior poder aquisitivo e mudanças de hábitos alimentares, isso impactará consideravelmente o agronegócio. De acordo com um estudo de 2012 do International Prevention Research Institute (iPRI), haverá um aumento de cerca de 160% no consumo de carne na Ásia comparando os dados de 2010 versus 2050. Os grãos produzidos no Brasil alimentarão grande parte dos suínos e aves que os asiáticos vão consumir e aumentará também o consumo mundial de fibras e cereais. Os agricultores brasileiros estão, a cada ano, produzindo alimentos em maior quantidade e qualidade e o incremento de produtividade foi muito superior ao aumento da área plantada. Embora geneticamente as sementes atuais apresentem maior potencial de produtividade do que os alcançados no momento, as grandes culturas mostram dificuldade em continuar aumentando a produtividade na mesma velocidade devido aos fatores externos não controlados pelo agricultor. Para que tenhamos maior disponibilidade e segurança alimentar nas próximas décadas será fundamental focarmos também na eficiência “fora da porteira”, bem como fomentar o uso de tecnologia pelos pequenos e médios produtores, que ainda produzem muito pouco por unidade de área por falta de acesso a tecnologia e financiamento. Este cenário os torna ainda menos competitivos gerando novamente um problema social. Hoje fica claro que a pequena propriedade só será sustentável se tiver alta produtividade e qualidade diferenciada, o que também é um paradigma aos que imaginavam que o pequeno produtor deveria se manter alienado da realidade e da tecnologia para produzir de forma “romântica”, como se fazia há 50 anos. Aqui o conhecimento técnico e financeiro do cooperativismo é a forma mais viável e pragmática de acelerar este processo. Outro ponto relevante para reflexão é um estudo do NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration - United States Department of Commerce, que observa o aumento da frequência de adversidades climáticas, como o El Niño. Isso requer ainda maior investimento em pesquisa e inovação para não diminuir a produtividade agrícola e torna o cenário mais desafiador do que temos hoje em dia. Isto significa que precisaremos de uma agricultura e agricultores mais resilientes para enfrentar os problemas climáticos cada vez frequentes. O seguro agrícola, por exemplo, torna-se uma ferramenta indispensável para a estabilidade econômica do produtor e para uma oferta menos oscilante de alimentos e seus preços. Com todo este cenário, o Brasil passa a ter um papel estratégico ainda maior já que as terras verdes e amarelas serão responsáveis por 40% dos 20% adicionais de alimento que o mundo deverá produzir, segundo a FAO, até 2050. Porém, isto desperta outro paradigma pouco abordado na segurança alimentar dos brasileiros que é que o fato do agricultor depender quase que totalmente de insumos importados, pois não houve nenhuma preocupação em atrair ou estimular nossa indústria a investir na produção de insumos agrícolas localmente e sim um estímulo à importação e investimentos fora do País, o que contribui para a nossa dependência e insegurança alimentar. O ponto positivo de todas estas questões e paradigmas é que no caso do Brasil, todos os temas abordados acima têm soluções e dependem quase que exclusivamente das decisões dos próprios brasileiros para solucioná-los. Basta um plano de 10 anos feito de forma técnica e pragmática com foco e competência na sua implementação. Quando a eleição se aproxima é um ótimo momento para se cobrar dos que prometeram, garantindo assim que estes temas estejam na prioridade do novo governo. * o autor é vice-presidente Sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina e de Sustentabilidade para a América do Sul. . Postado por richardjakubaszko às 17:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Basf, economia, fome, meio ambiente, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 9 de agosto de 2014 Lua cheia na Austrália! Emocionante! Richard Jakubaszko O nascer da lua cheia na Austrália, é belíssimo e emocionante! É uma senhora lua cheia! Com doutorado! Você nunca viu nada parecido... Vale a pena ver e rever. . Postado por richardjakubaszko às 13:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, lua, natureza, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de agosto de 2014 Vídeo do aécioporto Richard Jakubaszko Definitivamente, começou a campanha presidencial, e a pancadaria já é generalizada. O aeroporto de Cláudio (MG), construído pelo candidato Aécio Neves (PSDB-MG) durante seu governo no estado, e que até hoje serve para uso familiar, está em destaque no vídeo abaixo. Imaginem se fosse gente do PT que tivesse feito o aeroporto, o escândalo que a mídia iria fazer... Ainda bem que estamos numa democracia, e que existe a internet... . Postado por richardjakubaszko às 15:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aécio Neves, denúncia, eleições 2014, humor, política, PSDB, vídeo 3 comentários: 1. [blank] JOSÉ CARLOS JORDÃO DA SILVA, Franca (SP)9 de agosto de 2014 15:57 Voce não pode ficar de fora, nunca, nós que somos contra a malandragem do Fernando Henrique e seus sucessores, elite podre, temos que tomar posições claras. Sem ser um apreciador do PT, sou LULA e DILMA e votarei pela releição. JORDÃO. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Jaqueline Antonio9 de agosto de 2014 16:00 Hahahaha, muito bom. Jaqueline Antonio ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Renato Ponzio Scardoelli11 de agosto de 2014 13:09 Isso mesmo, Richard. Imagine se o Lula tivesse feito um aeroporto para o titio. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de agosto de 2014 A Esalq, em documentário de 1959 Richard Jakubaszko Abaixo um documentário notável, feito pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba (SP), mostrando a gloriosa Esalq em 1959. Conta sobre as diversas especialidades então aprendidas no curso de agronomia, que incluía até mesmo a cadeira de zootecnia, que ainda não era curso superior como é hoje em dia. O vídeo é um registro, histórico e nostálgico, e o maior desafio, e também diversão, é tentar identificar alguns dos alunos de então, hoje todos septuagenários, o que não deve ser difícil, porque a agronomia é uma profissão que parece conceder longevidade aos seus adeptos, fato que o Dr. Fernando Penteado Cardoso (e muitos outros) comprova, eis que seu centenário está prestes a acontecer em setembro próximo. Divulgo o vídeo enviando um abraço a todos os meus amigos agrônomos, formados pela Esalq. Este vídeo foi liberado para divulgação apenas em julho último, portanto, é "inédito" em termos de internet, e me foi enviado pelo amigo e agrônomo Hélio Casale, formado por lá pouco depois desse documentário ser realizado. Aos saudosistas, boa diversão! . Postado por richardjakubaszko às 14:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrônomo, ESALQ, história 7 comentários: 1. [blank] Maurício Mendes6 de agosto de 2014 18:06 Muito bom , obrigado por enviar esta pérola da história abraço Mauricio ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Luiz Tejon7 de agosto de 2014 07:41 Muito legal Richard.... abs Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Valter Casarin7 de agosto de 2014 09:44 O vídeo, além de histórico, é instrutivo em relação a profissão do Engenheiro Agrônomo. Obrigado por compartilhar esta preciosidade! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Fernando Penteado Cardoso7 de agosto de 2014 12:07 Parabéns pela divulgação que traz tanta saudade e que se ajusta à novela Pedacinho de Chão. Por mencionar meu 100o. aniversário, quero informar que não sou o único. Outro colega, Mario Borgonovi, ESALQ 1940, arredondou os 100 anos alguns meses atrás. Abç Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Fernando Penteado Cardoso7 de agosto de 2014 12:13 Venho esclarecer meu comentário a seu site sobre o filme da turma 1959. Vale divulgar pois é edificante. Abç. FC Trecho da novela Pedacinho de Chão traz uma agradável mensagem para todos nós: http://globotv.globo.com/rede-globo/meu-pedacinho-de-chao/v/ epaminondas-promete-deixar-ferdinando-cuidar-de-suas-terras/3534432/ (OBS: para funcionar o link acima, o interessado deve passar o mouse em cima do endereço, clicar na tecla CONTROL e simultaneamente clicar no link com o mouse. Outra maneira é selecionar e copiar o link acima e depois colar no browse) ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown11 de agosto de 2014 21:35 Orgulho de ser Esalqueano!! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo14 de agosto de 2014 04:51 Parabéns por esse resgate da Gloriosa ESALQ! Muito bom! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 5 de agosto de 2014 Viagem, com Taiguara: um clássico. Richard Jakubaszko Relembrando Taiguara... . Postado por richardjakubaszko às 18:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, política, Taiguara, vídeo Nenhum comentário: domingo, 3 de agosto de 2014 Teu sonho não acabou... Richard Jakubaszko O cantor e compositor Taiguara foi um grande talento musical dos anos 1970 e 1980 no Brasil, como compositor e como cantor. . . Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, Taiguara, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de agosto de 2014 No Brasil da direita, a culpa é da vítima. Fernando Brito * [crise2014_02] Que delícia de crise, gente! Assim, o Brasil vai quebrar! Aécio Neves diz que o Aeroporto de Cláudio só é usado por ele porque a ANAC não o homologou, mesmo que isso tenha ocorrido por falta de documentos e porque a pista fica sob o controle de sua família. Reinaldo Azevedo escreve que o racionamento de água em São Paulo vai ocorrer por causa de Alexandre Padilha e do Ministério Público Federal, embora quem o diga necessário sejam os especialistas da Unicamp. O Santander lucra aqui R$ 1,2 bilhão (líquidos, já sem os impostos que quase não pagam) em seis meses, quase 30% do que ganha em todo o mundo, mas se acha no direito de dizer que o Brasil vai de mal a pior. Só de abril a junho, o Santander no Brasil teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, alta de 5,35% em relação ao mesmo período do ano passado. A coisa anda “tão ruim” para os bancos que o Bradesco divulgou hoje um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no 2° trimestre, quase 30% maior que o do ano passado. E sem emprestar mais, o que deveria ser a origem dos lucros de um banco. A Argentina vinha pagando religiosamente sua dívida, mas um juiz de bairro decide que os que especularam com seus títulos, os fundos abutres, devem ter prioridade para receber o fruto de sua esperteza. E, em lugar de uma indignação contra isso, dizem que Cristina Kirchner “dá o calote” nos credores. As empresas se queixam da demanda fraca mas contabilizam lucros recordes “vendendo menos”. Estão todos “indignados”, os pobres coitados. E nada disso é polemizado, porque são verdades absolutas, imperiais. Reproduzo aí em cima um trecho da homepage do Valor Econômico. Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim. * o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço: www.tijolaco.com.br COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO: Fernando Brito, gostei da sua mensagem e a reproduzi aqui no blog. Lembro que você esqueceu de duas ou três coisinhas importantíssimas, alardeados por essa mesma turma que culpa a vítima: 1 – O Brasil é o país do pleno emprego, menos de 5%, enquanto alguns países da velha Europa, andam desbeiçando desemprego com índices por perto dos 20% e os EUA andam perto dos 10% em alguns estados, e todos eles com pibinhos inferiores a 1%... 2 – Tem um coleguinha da TV Globo que cunhou a frase “a turma do nem-nem”, ou seja, “nem trabalha, e nem procura emprego”, e dá culpa ao Governo Federal que tem de arrumar emprego também pra essa turminha de classe média que hoje pode se dedicar ao ócio de apenas estudar, sem precisar trabalhar. 3 – Alguém precisa fazer um estudo comparativo para mostrar que algumas multinacionais hoje presentes com plantas industriais no Brasil, são maiores aqui do que suas matrizes, sejam elas empresas americanas ou, especialmente, algumas europeias. Tem gente que ficaria de queixo caído por saber o nome dessas empresas. Algumas fábricas delas são maiores aqui no Brasil em termos de produção fabril e em faturamento, e não são só as que atuam no agronegócio, não, onde isso é comum, pois tem bancos, automobilísticas, serviços, na área alimentícia etc., nessa relação tropicalizada. . Postado por richardjakubaszko às 12:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, eleições 2014, Jornalismo, política Nenhum comentário: quinta-feira, 31 de julho de 2014 Humor semântico de Suassuna Richard Jakubaszko [ariano] O doce e talentoso Ariano Suassuna nos deixou, se mandou sem deixar endereço ou formas de contatar com ele. Nas suas obras, palestras, entrevistas e conversas, o bom humor foi sempre uma constante, e abaixo vai uma recente e inédita história real e engraçada da qual ele foi a personagem: Humor semântico de Suassuna - As coisas estão mudando muito. Já não reconheço algumas – comentou Suassuna a uma amiga, quando exercia o cargo de pró-reitor comunitário da Universidade Federal de Pernambuco. - O que foi que houve? Conte – pediu a amiga. - Me chamaram no Departamento de Pessoal. E a moça de lá foi logo me perguntando: - “O senhor é do Qufupe, não é?”. - “O que é isso, moça...”. E acentuou: “Não sou homem disso não.” Mas aí ela veio com uma conversa ainda pior. - “É porque o senhor tem duas dentro e não gozou”. - “Moça, essa conversa está muito atrapalhada. Não é pra mim. Adeus”. E fui embora... Ariano fingiu não saber que Qufupe é a abreviatura de Quadro Único da Universidade Federal de Pernambuco. E que “duas dentro” significavam duas licenças de férias a que tinha direito, mas que não gozara ainda. Em tempo: Alguns meses atrás publiquei aqui no blog um vídeo com trecho de uma palestra engraçadíssima de Suassuna, e que republico abaixo, para deleite de quem apreciava o escritor e cidadão nordestino: . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Suassuna, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 29 de julho de 2014 Caretas do Aécio Richard Jakubaszko Apesar da pose de Mauricinho, Aécio Neves (PSDB/MG) é careteiro juramentado, conforme mostram as fotos abaixo. Confiram, e me desmintam, se puderem... [aecio] Perilo, se ocê me der 10% eu escondo essas suas sacanagens... [aecio] Mano, tire retratinho comigo, por R$ 25,00 reais, topa? Cadê as muié? [aecio] De quem é esse cheirim de nhaca de cecê? Meu não é... É do Serra!!! [aecio] Lula, me dá teu voto, prometo que dessa vez não vou te trair... [aecio] Ai, meu Deus do céu, agora vai feder esse trem do aeroporto do titio... [aecio-neves] Por que essa jornalista tá me oiando assim? O que ela tá querendo? [aecio] Se esse cara não tirar a mão daí, vai levar porrada, já, já... Postado por richardjakubaszko às 14:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, fotos, humor, política Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de julho de 2014 Aécim e seu moderno guarda-roupa Richard Jakubaszko A internet anda tresloucada e agora desatou a sugerir um providencial guarda-roupa ao candidato aécim. Quando ele criticar o Bolsa Família, a minha sugestão é de que coloquem calças compridas. Quando apoiar o Mais Médicos, coloque ele de cuecas, mas se criticar ponha um shortinho... Não é uma gracinha? [monte] [aecio] . Postado por richardjakubaszko às 21:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, política Nenhum comentário: domingo, 27 de julho de 2014 O Brasil e a colheita da morte [cruzes]Mauro Santayana * (Hoje em Dia) - O Mapa da Violência 2014, feito pela FLACSO _ (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) sob a coordenação do sociólogo Júlio Jacob Weilselfisz, nos traz um dado estarrecedor. Apesar da melhora da renda e do emprego no Brasil nos últimos anos, a morte tem colhido, por aqui, regadas a sangue, safras cada vez maiores. O número de assassinatos triplicou nos últimos 34 anos, alcançando um recorde de 56.337 homicídios em 2012 – o último dado disponível – cifra superior ao de vítimas fatais da grande maioria dos conflitos que se travam, hoje, no mundo. Com 29 mortes intencionais por 100.000 habitantes, matamos menos que Honduras, que, com 94, é o país que mais mata no mundo e quase o mesmo que o México. Mas muito menos que Cuba, Uruguai ou Argentina, e três vezes mais que a média de 10 por 100.000, considerada razoável, pela Organização Mundial da Saúde. A questão é que, no Brasil, diante desses números, as pessoas tendem a achar que o problema da violência tem que ser tratado com mais violência. Pergunte-se a qualquer cidadão, em um espaço de comentários, nos portais, ou nas redes sociais, qual é a solução para diminuir o número de vítimas de homicídio no Brasil, e ele, provavelmente, vai citar, em sua resposta, primeiro a pena de morte, e depois, a redução da idade penal, o aumento das penas e sentenças, e a tipificação de mais crimes como crimes hediondos, como a melhor resposta para essa situação. A pena de morte, já existe, na prática, no Brasil. Policiais civis e militares, segundo o Sétimo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, matam, em média, quatro vezes mais civis que os dos Estados Unidos, por exemplo. Mais que a polícia do México, um dos países mais violentos do mundo, e mais do que a da Venezuela, que tem uma taxa de homicídios que é quase o dobro que a do Brasil. Prender a torto e a direito, sem julgamento e sem assistência ou defesa, tratando como animal o suspeito, também não vai resolver o problema. Segundo o Ministério da Justiça, a população carcerária aumentou 509% entre 1990 e 2012, para um crescimento de 30% da população. O número de presos sextuplicou, enquanto a população aumentou em um terço, e, hoje, com quase 600.000 presos o Brasil tem a quarta população penitenciária do mundo, 40% deles em situação provisória, sem ter culpa formada ou ter comparecido diante de um juiz ou tribunal, ainda. Isso quer dizer que, longe de prender pouco, no Brasil prende-se – e mata-se – muito. Prende-se mal, prende-se sem provas, prendem-se os mais pobres, há pesadas sentenças para crimes leves, e misturam-se, na cadeia, traficantes e homicidas, e ladrões de galinha. Enquanto isso, a irresponsável manipulação da opinião pública, por aqueles que vivem de explorar o medo, leva cada vez mais cidadãos e cada vez mais policiais à morte. Antes que se fechem atrás de nós os portais do inferno, é hora de mudar de rumo. * jornalista Publicado em http://www.maurosantayana.com/2014/06/ o-brasil-e-colheita-da-morte.html COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Colocando minha colher nesse angu: acredito que o principal fator reside na questão da superpopulação. Fazemos da mesma forma que um formigueiro, quando este atinge um crescimento demográfico exacerbado. Claro, entre nós humanos, as diferenças culturais, sociais e econômicas contribuem para isso, nas favelas e guetos sociais, agravadas pela injustiça social e dos direitos à defesa dos desassistidos. De outro lado, desmente a teoria de Buarque de Hollanda, de que o brasileiro é um homem cordial. De toda forma, nossa Justiça é falha e muito lenta, a sociedade mais elitizada preconiza de forma errática penas mais duras aos assassinos mais pobres, e debate assombrada a questão de um rico ser penalizado quando comete um crime de assassinato. Ou promove debates sobre tornar responsáveis os jovens com 16 anos de idade. Por fim, acho que é uma hipocrisia monumental acreditar que as polícias, como as que temos, seja civil ou militar, possam ou devam ser suaves quando tratam com bandidos, ganhando R$ 2.500,00 mensais em média para arriscar a vida em defesa da sociedade, afora o fato de que muitos criminosos são presos até mesmo em flagrante de um crime, e dias depois um juiz qualquer solta o criminoso, desde que ele tenha um mínimo de recursos financeiros para pagar um advogado chave de cadeia. Na mesma balada, os salários baixos favorecem aos grupos organizados do crime para a cooptação dos policiais. De fato, desanima qualquer cidadão. É uma monumental hipocrisia da sociedade, quer segurança, mas não paga por ela. A vida não tem mais valor. . Postado por richardjakubaszko às 10:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Jornalismo, Mauro Santayana, mundo moderno, superpopulação, terrorismo Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de julho de 2014 28 de julho, dia do agricultor, devia ser feriado Richard Jakubaszko 28 de julho devia ser feriado nacional * [img] A data é de homenagens, e nesse texto resume-se a evolução do produtor rural por seu trabalho na história da humanidade. A homenagem no dia 28 de julho, quando é comemorado o dia do agricultor, foi instituída com pompa e circunstância em 1960, a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura. O então presidente Juscelino Kubitschek sancionou o decreto que aprovou a data, pois atribuía o trabalho do agricultor como responsável pelo crescimento econômico do País. O presidente deveria ter decretado também que seria feriado, para os urbanos refletirem sobre a benção do alimento que recebem diariamente, nem imaginam de onde vem tanta coisa boa, talvez detrás da gôndola do supermercado. Na verdade, a homenagem, assim nos parece, chegou atrasada. Talvez com uns 5 mil anos de atraso, e há quem arrisque dizer quase 10 mil anos, quando a agricultura neolítica atingia apenas o Atlântico, o mar do Norte, o Báltico, o vale do Ganges e a grande floresta equatorial africana, as regiões mais próximas já estavam há algum tempo cultivadas e percorridas pelos rebanhos. O rio Nilo transbordava após o solstício, a cada ano isso se repetia entre julho e outubro. Os cultivos na vazante eram feitos após o recuo das águas, quando os solos estavam úmidos e enriquecidos pelos depósitos de aluviões, fertilizando os solos e permitindo colheitas fartas para os egípcios, região onde a própria Bíblia registra os primeiros sinais da humanidade na prática de uma agricultura empresarial, através da armazenagem de grãos e fertilização dos solos. Mudanças no clima e desenvolvimentos da tecnologia podem ter sido as razões iniciais que impulsionaram a agricultura. Mas a agricultura de então já permitia a existência de aglomerados humanos com muito maior densidade populacional que os que podiam ser suportados pela caça e coleta. Houve uma transição gradual na qual a economia de caça e coleta coexistiu com a economia agrícola: algumas culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram obtidos da natureza. O grupo que se fixou na terra tinha mais tempo dedicado a atividades com objetivos diferentes de produzir alimentos, que resultaram em novas tecnologias e a acumulação de bens de capital, daí o aculturamento e o melhoramento do padrão de vida. No Império Romano nasceu a organização rural, base da agricultura, desenvolvido depois na Idade Média. A Deusa Ceres da mitologia romana, a deusa das plantas que brotam (dos grãos) e do amor maternal, era o símbolo da época. A força empregada no trabalho com a terra era, essencialmente, humana. Depois, a domesticação de animais permitiu a utilização de bois e cavalos para o trabalho de aração da terra. Interessante é que o primeiro tipo de agricultura foi a itinerante, praticada pelos nômades, povos que não tinham moradia fixa, através do plantio, colheita, queima do terreno e novas plantações, até que o solo não produzisse mais, período após o qual se mudavam para novas plagas. A partir das técnicas que controlavam as plantações, evitando que as mesmas fossem destruídas pelos fenômenos da natureza, o homem passou a ter moradia fixa, constituindo assim as primeiras cidades, como no caso do Egito Antigo, e suas plantações ao longo das margens do rio Nilo. Nas Américas os Maias (que viveram nos séculos 4 a 9 a.C., nas atuais Guatemala e Honduras) praticavam notável agricultura, com alta tecnologia, baseada no milho, feijão e na batata. Muito tempo depois, os Astecas (séculos 14 a 16, no México) implantaram um original sistema de irrigação, cultivando milho, pimenta, tomate e cacau. O milho era o alimento sagrado daquele povo, que domesticou lhamas, vicunhas e as alpacas, que também lhes forneciam lã, carne e leite. A agricultura antiga se caracterizava como atividade de subsistência, ou seja, produzia-se a comida da própria família ou da tribo. Não existiam trocas ou vendas de produtos. Conforme nos relata o engenheiro agrônomo Evaristo Eduardo de Miranda, pesquisador da Embrapa, doutor em ecologia, e membro do Conselho Editorial da Agro DBO, a transição da evolução humana entre o período de ser caçador e coletor, que eram itinerantes, para a fase de agricultores, que se fixavam à terra, só foi possível quando se instituiu o direito de propriedade, e, consequentemente, no respeito à posse dos bens produzidos como fruto do trabalho. Não se sabe quando e alhures, se no Egito ou na antiga Roma, festas passaram a ser realizadas após as colheitas, em celebração à fartura propiciada pelos deuses. Até hoje fazemos assim. No Brasil há inúmeros registros dessas manifestações. A mais antiga foi trazida pelos Jesuítas, há mais de 4 séculos, e que são as festas Juninas, comemoradas em todo o Brasil, especialmente no Nordeste, como manifestação de alegria pela abundância de alimentos. Já no Rio Grande do Sul a história da uva na Serra Gaúcha começa em 1875, ano em que chegaram as primeiras levas de imigrantes, vindas de inúmeras províncias italianas. As mudas de videiras trazidas pelos italianos cobriram os vales e encostas da região. Em poucas décadas a viticultura tornou-se a principal atividade econômica. Com o grande desenvolvimento do setor vinícola, surgiu a ideia de se realizar em Caxias do Sul uma exposição de uvas, de caráter festivo. Em 7 de março de 1931 se realizou a primeira Festa da Uva, com duração de apenas um dia, no centro de Caxias do Sul. A agricultura antiga era de subsistência. Não existiam trocas ou vendas de produtos. A Festa da Uva começou antes mesmo da emancipação do município, quando os agricultores se reuniam para celebrar a colheita ao som de música e alegria. Era um momento mágico, em que os produtores comemoravam com a comunidade o fruto de seu trabalho. Hoje, a Festa da Uva é o maior evento turístico e cultural da cidade. A partir dos anos 1960 a agricultura conheceu a “revolução verde”, tendo aumentado a produção mundial de cereais em cerca de 70%. Foi a primeira vitória dos agricultores diante dos vaticínios apocalípticos de Thomas Maltus. As tecnologias trouxeram novos modelos de agricultura, que permitiram o aumento da produção através da melhoria da produtividade. O agricultor já foi chamado de camponês, lavrador, agricultor de subsistência, pequeno produtor, campesino, agricultor familiar. A evolução social e as transformações sofridas por esta categoria são consequências de uma nova situação deste trabalhador, fundamental para o desenvolvimento do País. Temos a convicção de que, para ser agricultor, é preciso gostar, ter a vocação, e isso, para muitos, vem desde a tenra infância. Mais do que qualquer outra profissão ou atividade, é preciso ter amor pela terra, para poder produzir o que há de mais sagrado para a humanidade: o alimento, que garante a vida. Dedicados a essa atividade, os agricultores observam e respeitam o clima, ora amigo, ora inimigo, e ainda enfrentam os cíclicos cenários de mercado e consumo, ou seja, a cada safra e a cada ano surgem novos desafios. No mundo contemporâneo os desafios tornam-se cada vez maiores, e em breve haverá necessidade de se alimentar mais de 9 bilhões de bocas insaciáveis. Será o maior desafio da humanidade, e dos agricultores, comparando-se este objetivo com os desafios do passado, recentes e remotos, registrados de forma épica e dramática nos livros da história universal. A homenagem ao dia do Agricultor, como vemos, é um “marketing” de boa vontade dos políticos e dos urbanos, e com certeza chegou com enorme atraso, um imperdoável e milenar atraso. Entretanto, com a data da homenagem se manifesta o respeito que o produtor rural merece por seu trabalho, sendo ele ainda credor de outras manifestações de agradecimento pelos trabalhadores urbanos, pois o dia do Agricultor deveria ser feriado nacional, mesmo que esse dia fosse, para os agricultores, um feriado facultativo, pois o trabalho nunca para. * Publicado na Agro DBO / julho, em homenagem aos agricultores. . Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Marketing da terra 7 comentários: 1. [blank] José Otávio M. Menten25 de julho de 2014 12:59 Parabéns!!! Abs, José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia LFN - ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Cristina25 de julho de 2014 16:20 Muito bom, Richard! Abraço, Cristina Rappa. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Hélio Casale25 de julho de 2014 19:49 Boa tarde Richard. Acabo de chegar do sertão da Bahia e ler seu artigo foi um verdadeiro presente. Suas palavras escritas dignificam o autor e engrandece os agricultores de todas as classes.Obrigado pela minha pequenina parte. Abraço. Casale ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Antonio Roque Dechen, Piracicaba, SP26 de julho de 2014 23:46 Colhendo o Sol No dia 28 de julho, comemoramos o dia do Agricultor, uma justa homenagem àqueles que no dia a dia, sob sol e chuva, dedicam-se à nobre missão de produzir alimentos. É pequeno o reconhecimento da população urbana para as atividades do agricultor, é muito cômodo e simples irmos às feiras livres, quitandas e supermercados e escolhermos os alimentos para o nosso dia-a-dia, não nos preocupamos e nem avaliamos o tempo e as dificuldades enfrentadas pelos produtores para disponibilizar esses alimentos. Nunca avaliamos as dificuldades daqueles que, na difícil atividade de campo, antes do raiar do sol, já estão a postos para cuidar da sua árdua missão de produzir alimentos. São nobres guerreiros que diariamente vão à luta, plantando, cultivando e colhendo alimentos e com isso cultivando a paz, pois o combate à fome é um dos principais fatores de segurança e qualidade de vida. O Brasil é hoje mundialmente estratégico, graças ao seu potencial de produção de alimentos, temos terras, temos sol o ano todo, água, e, principalmente, os heróis anônimos que diariamente trabalham e colhem a energia do sol e a transformam em uma expressiva produção de alimentos que são colocados em nossas mesas. Nossos cumprimentos aos milhões de heróis anônimos, que ao plantar as sementes que irão usar a energia do sol na produção de alimentos, colhem também os efeitos do sol em suas vidas. Lembrando um dos versos do Poema do Milho de Cora Coralina: “Em qualquer parte da terra, um homem estará sempre plantando, recriando a vida, recomeçando o mundo”. Nosso reconhecimento ao agricultor brasileiro pela nobre missão de cultivar e conservar o solo, garantindo a sustentabilidade do ambiente e a existência humana. Obrigado Agricultor, pelo seu trabalho, pelo alimento e por nos garantir a vida. Antonio Roque Dechen Professor da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro do Conselho Científico de Agricultura Sustentável (CCAS). ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] José Alberto Caram de Souza-Dias, IAC - Campinas27 de julho de 2014 23:05 Caro Richard Boa Noite! Estou totalmente de acordo com sua proposta de FERIADO NACIONAL para o dia do Agricultor. Sustentáculo da prosperidade deste País. Deveria ser um dia comemorado com atos de cultura voltada à agricultura. Palestras, exposições, competições e reivindicações. Parabéns pela proposta. Abraço do amigo Caram ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Marlene Simarelli28 de julho de 2014 09:50 Richard, Plenamente de acordo!!! Lindo e verdadeiro texto. Um abraço, Marlene Simarelli ArtCom A. C. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Jaqueline Antonio28 de julho de 2014 13:08 Bom dia Richard. Maravilhoso e merecido artigo. Uma ótima semana para você. Atenciosamente/Best regards Jaqueline Antonio Coordenadora de Marketing Koppert Biological Systems ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 22 de julho de 2014 Ai, ai, ai, filhos de Israel! Quanto ódio mais? [bandeira_2] Richard Jakubaszko Até quando, filhos de Israel? Quantas mortes mais? Até quando, filhos de Israel poderosos, ricos, armados com altas tecnologias, manterão esse terrorismo de estado fratricida contra os portadores de estilingues e de mísseis obsoletos e sem pontaria? Ação e reação... Quanta mentira! Só se percebe ódio... Olho por olho? Não, mísseis contra pedradas e estilingadas... Mortes, sofrimento, um holocausto em pleno século XXI! É uma vergonha o que se assiste em Israel, perpetrado por um povo com mais de 5 mil anos de história, que deveria ter a sabedoria, mas que se outorga o direito da força. O mundo assiste na TV, em silêncio, ao terror de estado. Traz desesperança para a humanidade, desconstrói, sem exemplos, sem futuro. Alimenta mais ódio. Ó filhos de Israel! O que David diria disso tudo? . Postado por richardjakubaszko às 12:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, guerra, holocausto, terrorismo 8 comentários: 1. [blank] Ana Paula22 de julho de 2014 14:19 Mediante a tudo isso acho que ficamos até sem ter muito o que falar. O amor de uns para com os outros vem esfriando cada vez mais. Sim é uma vergonha, e triste mas apenas para aqueles que tem compaixão. O restante não se importa com o próximo, estes querem mesmo ver sangue e ódio. Lamentável........ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Marlene Orlovas22 de julho de 2014 16:36 Eu fico absolutamente indignada com tamanha brutalidade, tamanho desamor. Quero paz; quero compreensão entre os seres humanos; quero um mundo mais justo! ResponderExcluir Respostas 1. [rosto3] Helena23 de julho de 2014 02:19 Marlene , isto o que deseja vai acontecer sim , mas apenas sob o Governo de Deus (Reino) Somente o Dono deste mundo será capaz de unir os povos e restaurar a paz , de uma pesquisada mais sobre este tema e muitos mais : http://www.jw.org/pt/ Bjs Helen Excluir Respostas Responder 2. [rosto3] Helena23 de julho de 2014 02:33 Olá Richard Tanto Davi como o patriarca da nação de Israel Abraão já cumpriram seus papeis proféticos e ambos sabiam que no futuro , e agora já muito próximo , Deus Jeová restauraria o paraíso terrestre , porém com pessoas de todas as nações , não apenas israelitas . O que habilitará sobreviver ao Armagedom (limpeza de Deus neste Planeta )é um coração justo e procurar os meios que Deus disponibiliza para isto , e rápido... Abraço Helen Excluir Respostas Responder 3. [rosto3] Helena23 de julho de 2014 02:46 Olá Richard Importante postagem a sua . Embora tanto Davi como o patriarca da nação de Israel já cumpriram um quadro profético , ambos sabiam que no futuro (agora chegou) que Deus restauraria um paraíso neste Planeta , porém precederá uma grande "limpeza" chamada de Armagedom , sobreviverão pessoas de coração justo que farão parte de um mundo muito melhor . Por isto se faz urgente saber os meios disponibilizados por Deus Jeová para escapar do que esta por vir . Abraço Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] DANIEL STRUTENSKEY MACEDO23 de julho de 2014 12:40 Richard, o que diria Davi? David era um monstro! Acharia pouco. A história de Davi é a de um conquistador que não hesitou em matar quem estivesse na frente de seus objetivos. Para azar dos outros, em nome de Jeová, sem culpas. Agora eu não sei quem é mais fanático e perverso, Islamitas ou judeus. Em termos de violência, incluo polacos, ucranianos e russos. A diferença é que judeus e islamitas o fazem em nome de seus Deuses. Os eslavos e outros povos, americanos e ingleses, especialmente, em função de territórios e orgulhos nacionalistas. DANIEL STRUTENSKEY MACEDO ResponderExcluir Respostas Responder 4. [] Apelido disponível: Sala Fério23 de julho de 2014 15:54 Dei divulgação via TT e G+. Muito bom. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] JORDÃO, FRANCA-SP28 de julho de 2014 14:29 MEU DOUTO E CARO AMIGO, POR PRIMEIRO, MINHA MULHER, EU E MEUS TREZE NETOS DOS MEUS CINCO FILHOS, AGRADECEMOS DIARIAMENTE AO NOSSO DEUS PELA SUA EXISTÊNCIA, ENCARNADO NO NOSSO MARAVILHOSO BRASIL. MUITO OBRIGADO POR COLOCAR A SUA BRILHANTE E CULTA INTELIGÊNCIA A SERVIÇO DE MELHORAR TUDO PARA O NOSSO BRASIL, MAS PRINCIPALMENTE DESMISTIFICAR ESSA DIREITA POLÍTICA, ESTULTA, IGNORANTE E QUE, ASSIM DEUS QUER, SERÁ DERROTADA MAIS UMA VEZ, A VOZ DAS URNAS, EXPRESSARÁ A SABEDORIA DOS SIMPLES, QUE AMAM AO NOSSO DEUS E AO PRÓXIMO, O BRASIL PRECISA DE MUITOS JAKUBASZKOS, CONTINUE, VOCÊ TEM NOS ENSINADO MUITA COISA NO AGRO E NA POLÍTICA. CONTINUE E QUE DEUS TE ABENÇOE POR ISSO. JORDÃO, ELZA MARIA, NOSSOS FILHOS E FILHA, MAIS OS TREZE NETOS, TODOS AGRADECEMOS AO NOSSO DEUS POR VOCÊ EXISTIR. MUITO OBRIGADO POR TUDO QUE APREENDEMOS DE VOCÊ. ELZA MARIA, NOSSOS FILHOS E NETOS LERAM POR E-MAIL ESTAS PALAVRAS E MANDAM AGRADECIMENTOS POR TUDO. JORDÃO ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 21 de julho de 2014 Sinusite: como resolver o problema Richard Jakubaszko Muitas pessoas me perguntam como consigo "sobreviver" à sinusite. Faço deste post uma maneira de transmitir o que apreendi sobre a sinusite ao longo da minha vida, com o objetivo de ajudar aos que têm o mesmo problema. [Respirin] Dilatador nasal para dormir o bom sono Uso de muitos artifícios e estratégias para ter "qualidade de vida", pois sinusite é uma encrenca danada. Há gente que sofre de terríveis dores de cabeça, mas eu não sei o que é isso, talvez devido aos cuidados preventivos que tomo. Mas sofro do que se chama de "Pan-sinusite", que toma toda a testa, logo acima dos olhos. Daí que, quem sofre de sinusite pode ter uma péssima e inadequada respiração, sobretudo ao dormir ou praticar esportes, e invariavelmente acaba ficando com uma voz fanhosa, o que prejudica a quem possui atividades profissionais que dependam da voz, seja cantor, palestrante, vendedor, telefonista ou radialista. Outro efeito maléfico são as noites mal dormidas, e o cansaço matinal castiga o dia inteiro. Para dormir melhor uso um produto lançado recentemente no mercado, chamado Respirin, que mostro na foto acima. É um dilatador nasal, introduzido nas narinas antes de dormir, e que permite uma noite de sono normal a quem sofre da sinusite, com respiração adequada, e que chega a reduzir o ronco, barulheira desagradável tanto para quem ronca como para quem dorme ao seu lado, ou até mesmo em cômodos diferentes da mesma casa... Abaixo dou dicas sobre o Respirin, além de dados sobre o produto, que retirei do site de uma empresa de vendas pela internet, onde comprei o produto pela primeira vez: http://www.confortoonline.com.br/2749.html Que se entenda: a sinusite é uma inflação crônica dos sinos da face do rosto, que provoca dificuldades de respiração, especialmente durante o sono ou durante práticas esportivas. Há períodos crônicos e agudos. Deve-se prevenir, durante o estado latente e suportável, para que não entre em momento agudo. A causa é de fundo alérgico, e muitos alimentos podem ser os responsáveis pela sinusite, mas cada pessoa responde de maneira diferente a esses alimentos. No meu caso, conforme já publiquei aqui no blog (ver em Alergia: decifra-me ou te devoro: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2008/04/ alergia-decifra-me-ou-te-devoro.html ), os principais alimentos que me causam sinusite são o feijão preto, banana, batata, chocolate e alecrim, além de substâncias que, se estiverem em grande quantidade no ar, como metano, etileno, enxofre, e até mesmo alguns perfumes, agudizam o problema. Entretanto, os alimentos que algumas pessoas relatam como causadores de suas alergias, seja sinusite ou coceiras, são os tradicionais, com alto potencial alergênico, como ovo, leite, amendoim, chocolate etc., e com isso não se preocupam com outros alimentos, o que é um erro. O dispositivo que mostro na foto acima, o Respirin, é um aparelho confeccionado em plástico atóxico e maleável que se adapta à cavidade nasal do usuário e possui dois ímãs em suas laterais, que ativam os músculos da nasofaringe, o que permite a respiração normal durante o sono. A tecnologia inovadora desobstrui a cavidade nasal para a passagem do ar e ativa o sistema circulatório, aumentando a oxigenação sanguínea. É ideal para práticas esportivas e para um sono mais confortável. Também é eficiente em problemas de congestão nasal, desvio de septo, rinite, sinusite e outros problemas relacionados ao sistema respiratório. [Respirin] Embalagem do Respirin Respirin também é eficiente em problemas de congestão nasal, desvio de septo e rinite, além de sinusite. DICAS ADICIONAIS COM RELAÇÃO A SINUSITE: - Evite gripes e resfriados. Nessas, a sinusite entra em estado agudo e maltrata seus portadores. - Calor na testa é um bom remédio, sempre. Seja sol, calor de lâmpadas, bolsas de água quente, a sinusite fica suportável, e você respira melhor. - Evite poeiras e ambientes poluídos, seja fumaça de escapamentos ou local mal cheiroso (como lixões, esgotos e latas de lixo, pois emanam metano). - Faça limpeza diária com água e sal nas narinas. Eu faço o "afogamento simulado" quando a sinusite entra em estado agudo. Consiste em um copo com água no qual se dilui uma colher de chá com sal. Com o corpo em L, debruçado sobre uma pia no banheiro, coloco um pouco dessa água na mão em concha e puxo pelas narinas, cuspindo depois o que sair pela boca, e limpando as narinas. Se faz até a água acabar, e alivia o mal estar por algumas horas, facilitando o sono se feito antes de dormir. - Descubra os alimentos alergênicos e evite-os. - No inverno e em tempo seco a sinusite tende a piorar. - Jamais pense que cirurgias resolvem a sinusite. Há médicos que prometem soluções com esse caminho, mas são paliativos, não resolvem a causa, e ela volta sempre. - Inalações são sempre amenizadoras de estados agudos, e podem ser feitas mesmo em dias normais da sinusite, quando está apenas em estado crônico. - Na região do Cerrado (Brasil-Central) existe uma planta que produz um fruto, parecido com a bolinha da mamona, e que, fervidos em 4 ou 5 frutos, geralmente dão bons resultados quando inalados. Mas faça com cuidados, pois é um dilatador natural poderoso e pode provocar hemorragia nasal. Mas isso depende, evidentemente, da sensibilidade de cada um. - Sinusite não tem cura, a não ser que você descubra e evite todas as causas alergênicas e viva num ambiente sem poluição. . Postado por richardjakubaszko às 15:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: alergia, mundo moderno, saúde Nenhum comentário: sábado, 19 de julho de 2014 A estrada para Bagdá Mauro Santayana * [bagda] Financiados por quem? Eles guerreiam com Toyotas Hilux... (Jornal do Brasil) - Enquanto o mundo acompanhava os jogos da Copa 2014, disputada no Brasil, as agências internacionais informavam, em despachos urgentes, que rebeldes islâmicos sunitas se encontravam há apenas algumas dezenas de quilômetros da capital iraquiana. Há poucos dias, combatentes do EIIL - Estado Islâmico do Iraque e do Levante, capturaram Tikrit e Mossul, no norte do país, e em rápido avanço, tomaram em seguida Raqqa, Tal Afar, Suleiman Beg e Falluja. Ontem pela manhã, eles cercavam Baquba, que, se cair também em suas mãos, lhes dará acesso à estrada que, ao longo de 60 quilômetros, os separa dos subúrbios de Bagdá. Surpreendidos e desnorteados pela rapidez dos acontecimentos, os EUA, como já ocorreu antes, quando tiveram que abandonar, ás pressas, o Vietnam e a Somália, anunciaram o envio de 275 soldados para “proteger” seu corpo diplomático - quando na verdade eles podem estar indo para lá para organizar e cobrir sua retirada - no que pode ser o capítulo final de uma enorme tragédia que teve início com duas farsas: a do não comprovado envolvimento do regime de Saddam Hussein com os até hoje também não esclarecidos ataques de 11 de setembro de 2002; e a mentira sobre a existência, no Iraque, de “armas de destruição em massa” que nunca foram encontradas. Impossibilitado, pela própria opinião pública norte-americana - que não quer nem saber de falar em guerra - de se envolver diretamente com o conflito, os Estados Unidos falam em usar drones para atacar os rebeldes, e se dividem quanto a eventual cooperação com o vizinho estado iraniano, que por ser também xiita, simpatiza com o atual Primeiro-Ministro iraquiano, Nouri Maliki. Chega a ser irônico que os EUA, agora, falem em proteger a “estabilidade” do Iraque. A intervenção norte-americana no país não foi somente injusta, cruel, absurda e desnecessária. Ela transformou-se em um verdadeiro fiasco moral, militar e econômico para os Estados Unidos. No dia 16 de março de 2003, pouco tempo antes da invasão, o então Vice-Presidente de Bush, Dick Cheney, afirmou, em um encontro com a imprensa na Casa Branca, que a operação iria custar entre 80 e 100 bilhões de dólares, incluindo a conquista de Bagdá e a ocupação do Iraque, e dois anos de conflito. Dez anos depois, em maio de 2013, um estudo denominado The Costs of War, do Instituto Watson de Estudos Internacionais da Universidade Brown - a sétima mais antiga dos Estados Unidos - calculou em quanto havia ficado a conta para os contribuintes: um trilhão e setecentos bilhões de dólares, mais 490 bilhões de dólares em despesas médicas e indenizações e pensões para os veteranos, que, até que essa geração desapareça, podem chegar a 6 trilhões de dólares, nos próximos 40 anos. A isso, é preciso acrescentar, segundo a organização antiwar.com, cerca de 5.000 soldados norte-americanos mortos e desaparecidos, e um número estimado de 100.000 feridos. As mortes diretas de iraquianos, ainda segundo o estudo da Brown, foram de 134.000 civis, número que deve ser multiplicado por quatro, considerados os que morreram por ferimentos, enfermidade e fome até agora, principalmente crianças. Somando-se ao número inicial, membros de “forças de segurança”, rebeldes, jornalistas e funcionários de organizações humanitárias, chega-se a um número aproximado de 189.000 vítimas. Antes da intervenção norte-americana no Iraque, o regime de Saddam e o dos Aiatolás, se vigiavam mutuamente, contribuindo para manter certo equilíbrio de forças na região. Com a destruição da nação iraquiana, os Estados Unidos – assim como estão fazendo na Ucrânia, na Síria, na Líbia - substituíram um país relativamente estável, sem grandes conflitos internos, no qual conviviam diversas etnias, por um inferno de morte e violência do qual, como sempre, se afastaram, depois, quando a situação piorou, como se não tivessem absolutamente nada a ver com isso. E tudo isso para que? Para, depois de tantos anos de uma guerra tão cara como brutal, desumana e inútil, os EUA, absolutamente impotentes, verem tropas rebeldes sunitas islâmicas - muito mais anti-EUA do que Saddam Hussein jamais foi - tomarem conta do país. Para, depois, correrem o risco de ter de assistir tropas do Irã - a maior potência política e militar da região – tomarem também a estrada para Bagdá, como pacificadores, entregando o Iraque, de bandeja, para um país que sempre consideraram seu arqui-inimigo naquela região. Publicado no blog http://www.maurosantayana.com/2014/06/ a-estrada-para-bagda.html COMENTÁRIO "INOCENTE" DO BLOGUEIRO: considerando os 6 trilhões de dólares gastos pelos EUA na guerra contra o Iraque, eles "investiram" três PIBs brasileiros nessa brincadeirinha... Um exemplo clássico de "gestão" inovadora e criativa do dinheirinho público dos americanos, e também de exibição prática da política humanista de relações exteriores dos gringos. . Postado por richardjakubaszko às 14:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, guerra, hipocrisia, história, Mauro Santayana, mundo moderno, terrorismo Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de julho de 2014 O povo brasileiro, por Darcy Ribeiro Richard Jakubaszko Abaixo um vídeo antológico com a história do povo brasileiro, em que o índio está na base. Darcy Ribeiro fez vários comentários ao longo do vídeo, assim como de convidados, sobre como a miscigenação formou o povo que hoje conhecemos. Evidentemente que é longo o vídeo, com mais de 4 horas, mas vale por um bom livro, e pode ser assistido em capítulos, ao gosto de cada um. . Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, Darcy Ribeiro, história, indigenismo Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de julho de 2014 Frases famosas de Voltaire Richard Jakubaszko [Voltaire] François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. Nascimento em 21 de novembro de 1694 e morte em 30 de maio de 1778 (aos 83 anos), em Paris. Voltaire foi um pensador que se opôs à intolerância religiosa e à intolerância de opinião existentes na Europa no período em que viveu. Suas ideias revolucionárias acabaram por fazer com que fosse exilado de seu país de origem, a França O conjunto de ideias de Voltaire constitui uma tendência de pensamento conhecida como Liberalismo. Exprime, na maioria dos seus textos, a preocupação da defesa da liberdade, sobretudo do pensar, criticando a censura e a escolástica, como observamos na seguinte frase, escrita por Evelyn Beatrice Hall (escritora inglesa, biógrafa de Voltaire) como tentativa de descrever o espírito de Voltaire: “Não concordo com nenhuma das palavras que me dizes, mas lutarei até com minha vida se preciso for, para que tenhas o direito de dizê-las”. (Wikipédia) Algumas pérolas filosóficas de Voltaire: Para saber quem controla sua vida, simplesmente descubra quem você não tem permissão para criticar. Todo homem é culpado pelo bem que não fez! Há aqueles que só empregam palavras com o objetivo de disfarçar seus pensamentos. Deus me defende dos amigos, que dos inimigos me defendo eu. Uma coletânea de pensamentos deve ser uma farmácia onde se encontram remédios para todos os males. O céu nos tem dado duas coisas para contrabalançar as muitas dificuldades da vida: a esperança e o sono. Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo. A esperança é um alimento de nossa alma, ao qual sempre se mistura o veneno do medo. A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir. Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las. * * Esta frase, em verdade, é de autoria de Evelyn Beatrice Hall , escritora inglesa que foi biógrafa de Voltaire, e tem sido atribuída erroneamente a Voltaire). A incerteza é uma posição incômoda. Porém, a certeza é uma posição absurda. Nem sempre podemos agradar, porém sempre podemos tratar de ser agradáveis. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte. A perfeição da própria conduta consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia. Tolerância é a consequência necessária da percepção de que somos pessoas falíveis: errar é humano, e estamos o tempo todo cometendo erros. Tolerância é a primeira lei da natureza, já que temos uma porção de erros e fraquezas. O trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio. As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar. O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos. A paixão de dominar é a mais terrível de todas as enfermidades do ser humano. Quem crê que o dinheiro faz tudo, acaba fazendo tudo por dinheiro. Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas do que pelas respostas. Proclamo em altos brados a liberdade de pensamento, e morte aos que pensam como eu. É difícil libertar os tolos das correntes que eles veneram. . Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, ética, Filosofia, Voltaire 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown10 de abril de 2017 10:33 - A frase onde aparece esperança e sono, não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra, é uma frase ridícula e sem sentido nenhum! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo20 de fevereiro de 2021 15:55 Voltaire sempre preciso! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 15 de julho de 2014 Alimentação saudável, procure uma listonista... Richard Jakubaszko Ana Paula, mamífera humana com 2 aninhos e alguns meses, dá lição de vida e uma aula de comunicação; é uma doutorinha em simpatia; honesta em suas recomendações de que as pessoas tenham uma alimentação saudável. O vídeo é notável! Ana Paula é lindinha! Por isso, procure uma listonista, ou seja lá o que isso for... . Postado por richardjakubaszko às 13:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, marketing, mundo moderno, saúde, vídeo Um comentário: 1. [blank] Maria Florinda17 de julho de 2014 22:01 Que coisa mais fofinha e simpática! Dá vontade de beijar as bochechas dela! Maria Florinda ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 14 de julho de 2014 Belo Monte e a síndrome do atraso Mauro Santayana * [belo_monte] (Jornal do Brasil) - A ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, está analisando pedido do Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da Usina de Belo Monte, para adiar a entrada, por mais um ano, em operação da usina, que fica no Rio Xingu, no Pará. Belo Monte não é uma obra qualquer. Em potência instalada, será a terceira usina hidroelétrica do mundo, depois da chinesa Três Gargantas, e da binacional, brasileiro e paraguaia, Itaipu. A polêmica em torno de sua construção, é emblemática do ponto de vista do processo de ocupação e aproveitamento da Amazônia, como patrimônio de todos os brasileiros, e com relação à falta de convergência que existe em nossa sociedade em torno dos objetivos nacionais. A Amazônia precisa ser protegida, mas, ao mesmo tempo que deve ser preservada, ela necessita de um projeto integrado e sinérgico de desenvolvimento que abarque toda a região. É hipocrisia tentar impedir a construção, depois, sabotar o aproveitamento hídrico, e finalmente, paralisar por dezenas de vezes uma obra, da qual depende um país que tem uma das mais altas tarifas de energia elétrica do mundo, e que concorre nesse quesito com outros países no mesmo estágio de desenvolvimento, como se a região à qual pertence, não sofresse há décadas, dos mesmos problemas que afetam a Amazônia como um todo. Questões que derivam da ausência - e não da presença - da mão organizadora e mobilizadora do Estado. É preciso preservar a cultura indígena no Brasil? Sem dúvida alguma. Mas é preciso também reconhecer, que aqui somos 200 milhões de pessoas, e que, para as populações indígenas já foram reservados, e entregues, mais de 100 milhões de hectares, ou 12,5% do território brasileiro, o que torna o Brasil o país que mais terras dedica para esse fim, entre todas as nações do mundo. Da mesma forma, é preciso reconhecer que o índio, infelizmente, depois de sua aculturação, passa a ser, muitas vezes, mais um elemento da degradação da região, na extração ilegal de madeira, no assoreamento e contaminação de rios para a exploração de garimpos clandestinos - como está ocorrendo na Terra Indígena Roosevelt - na exploração e contrabando, em conluio com estrangeiros, da nossa biodiversidade. Com planejamento, organização, e sobretudo, pleno exercício da soberania do Brasil na região, é possível conciliar a proteção da natureza e das populações indígenas, com a exploração sustentável do patrimônio hídrico, das florestas, da mineração, do turismo, da navegação. Para isso, basta que se associem a União, os Estados da Região, a iniciativa privada nacional, e, minoritariamente, capital estrangeiro, em uma grande empresa, com dinheiro e estrutura suficiente para fazê-lo. O atraso de Belo Monte, no entanto, não é exceção no Brasil de hoje. O país está coalhado de obras que tem sido sucessivamente, repetidamente, paralisadas pela sabotagem ou impedidas pela justiça. Muitas vezes, uma mesma empreiteira brasileira trabalha, simultaneamente, com uma grande obra no Brasil e outra no exterior. Enquanto, lá fora, a obra sai dentro do cronograma, e com o preço inicialmente previsto, aqui o atraso pode passar de um terço do prazo e o orçamento se multiplicar por três ou cinco. Por que isso ocorre? Porque nos outros países, é impossível paralisar por dezenas de vezes obras gigantescas, de bilhões e bilhões de dólares de orçamento, que são essenciais para o progresso de um país, por impunemente. Fazendo isso a cada vez que pequenos grupos - manipulados ou não - se manifestam, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Lá fora, existe um mínimo de alinhamento estratégico entre os diferentes setores da sociedade e do Estado, e os poderes constituídos, para a execução, de forma permanente, perene, das obras necessárias ao desenvolvimento nacional. Acontece um terremoto no Japão, e, em dias, as rodovias que foram avariadas ficam prontas. Na China, prédios são construídos em 72 horas, e cidades inteiras são erguidas - com ruas, sistemas de saneamento, eletricidade, prédios públicos e residenciais - em menos tempo do que é necessário para se construir um viaduto no Brasil. Essa situação, em que vem um e faz, e vem o outro e desfaz, repetidamente, uma mesma obra, tem que acabar. O que prejudica um determinado governo também pode paralisar outros, independente de orientação política, e enquanto nações emergentes avançam, o Brasil, paralisado pela “síndrome do atraso”, continuará dando um passo à frente e três para trás, indefinidamente. * o autor é jornalista Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2014/07/ belo-monte-e-sindrome-do-atraso.html Postado por richardjakubaszko às 13:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Belo Monte, Brasil, energia elétrica, Fukushima, Mauro Santayana, meio ambiente, mundo moderno, política Nenhum comentário: domingo, 13 de julho de 2014 E que Copa, hein? Richard Jakubaszko Terminou a Copa 2014, a Copa das Copas! Parabéns aos alemães pelo campeonato. Eles estão felizes, e nós, brasileiros, lambemos nossas feridas. Já houve isso no passado, saibam os mais jovens. Mas não criou-se esse pessimismo que se observa por aí hoje em dia, que é nitidamente de interesse político-partidário. Nos frustramos em 1950, quando perdemos em casa, em 1982 (na Espanha, quando éramos favoritos com aquele timaço do Telê) e até mesmo em 1998, na França, quando o time inteiro, começando pelo fenômeno, amarelou. Agora, na Copa das Copas, amarelamos de novo, mas diante de uma competente Alemanha. Assim, tivemos a Copa da Copas, e não o propalado pessimismo do "Não vai ter Copa", misturando má política com nosso mau futebol. Foi uma das melhores Copas de todos tempos, conforme a imprensa internacional, de acordo com jogadores e turistas, por todos eles, endossados pela Fifa, e isso é uma das coisas que deveria nos orgulhar como brasileiros. Tivemos Copa no Brasil, sempre de estádios cheios, com excepcional média de gols, recorde de gols, e a Copa mais emocional de todos os tempos, considerando-se as diversas batalhas ocorridas na fase de grupos, depois nas oitavas, nas quartas de final e nas finais. Saibam os brasileiros que temos um pequeno argentino que torce pelo Brasil, veja no vídeo abaixo, é engraçadíssimo! Aos hermanos, uma homenagem, abaixo representada pela excepcional cantora Cláudia, que canta a lindíssima canção, quase um hino argentino, "Não chores por mim Argentina". Em 2018 tem mais... Sobre a seleção canarinho, como sempre ocorre quando perdemos, baixam os espíritos críticos, e isso me lembrou de uma canção dos Demônios da Garoa, "Time perna de pau", com uma gozação sobre essa típica mania de a gente colocar a culpa no diretor, no técnico, mas de continuar a torcer para um time que mais perde do que ganha, e mesmo assim mantemos nossa paixão pelo time da gente e da seleção também. Aos brasileiros: ânimo e coragem! Foi só uma competição esportiva. Devemos nos preparar para a Copa na Rússia, derrubando a Lei Pelé, extirpando os empresários de jogadores, criando escolinhas, proibindo monopólios de transmissão esportiva, para melhorar o futebol. . Postado por richardjakubaszko às 18:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Copa 2014, Futebol, música, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown15 de julho de 2014 21:19 Combinação perfeita: mensagem-vídeos-músicas. Dizer mais o que? "Mágico" Um grande abraço, ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de julho de 2014 Voa liberdade Richard Jakubaszko Mais uma de Jessé, "Voa liberdade", um clássico dos anos 70, um pouco esquecido, e também desconhecido dos mais jovens. . Postado por richardjakubaszko às 14:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jessé, música, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de julho de 2014 O exemplo de superação da "mulher mais feia do mundo" Richard Jakubaszko A história da "mulher mais feia do mundo" é uma lição de vida para quem acha que tem "problemas". Não tenho dúvidas de que é um dos maiores exemplos de superação de que tive conhecimento em minha vida. Por mais que se alimente essa mulher não irá engordar, e jamais será "normal", pois ela não tem líquido amniótico, nunca irá pesar mais do que os 29 kg que tem hoje, tornando-a "feia" diante de padrões estabelecidos. Assista ao vídeo abaixo (que já passou do 1,2 milhão de cliques), em palestra no TED, e surpreenda-se, além de aprender como é que se faz uma limonada com um limão estragado e muito azedo. Depois, pense o que vc faria, se estivesse no lugar dela. E compare com o que vc faz com os seus próprios e repetitivos problemas e limitações. . Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, criatividade, ética, Filosofia, palestra, talento, vídeo 2 comentários: 1. [blank] José Otávio M. Menten12 de julho de 2014 22:46 Muito bom... José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia LFN - ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roberto Berwanger Batista14 de julho de 2014 09:47 Prezado Richard Muito obrigado, pois este vídeo é uma lição de vida. Roberto ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de julho de 2014 Enfim, Barbosa, vão te deixar em paz. [barbosa] Moacir de Souza José * Pena que você já morreu Barbosa, porque, se estivesse vivo e ainda que nunca apagasse de sua memória a derrota que sofremos para o Uruguai no Maracanã em 1950, depois do futebol-desastre apresentado pela seleção brasileira diante da Alemanha na Copa do Mundo de 2014, também no Brasil, sentiria que a tua tragédia parecerá pequena. Por que pelo menos, até onde sei, jogamos bola naquele dia em que você sofreu o gol de Giggia faltando pouco mais de 10 minutos para sermos campeões do mundo. Ontem, terça-feira, 8 de julho, no Mineirão, só jogamos bola nos primeiros 10 minutos de jogo. E um pouco no segundo, talvez porque a Alemanha não precisasse mais se importar com uma marcação mais forte. A derrota pôs fim a uma campanha fraca, possivelmente a pior de todas as copas – mesmo em comparação à de 1994, quando fomos campeões nos pênaltis contra a Itália de Roberto Baggio. Ontem, os canarinhos estavam mais perdidos do que cego em tiroteio... Não jogaram para o Neymar; não jogaram para a torcida, não jogaram para as crianças (#jogapramim); jogaram para os alemães. Facilitaram a vida deles, incompreensivelmente. Esqueceram-se de que estavam diante de um fortíssimo adversário. Esqueceram-se de que a Alemanha – assim como fez a Holanda sobre a Espanha na primeira partida do Grupo H, ganhando de 5x1 – pratica o futebol-nocaute. Sim, aquele em que o time se aproveita da fraqueza do outro e liquida o jogo com uma sequência de golpes certeiros. Tomamos 5 gols em 18 minutos; 4 gols em 6 minutos... Nunca havia se visto, numa semifinal de Copa do Mundo, um primeiro tempo terminar em 5x0 para alguma equipe... Depois, já relaxados (mas não desatentos), no segundo tempo, os alemães marcaram mais dois gols, para nosso desespero. Por que, uma vez constatada a incapacidade de reação para diminuir a diferença significativamente, a preocupação passou a ser a humilhação... Mas não teve jeito. Felizmente, numa das poucas jogadas de ataque de Oscar (uma das grandes decepções desta seleção, que só jogou bem a primeira partida), fizemos o chamado gol de honra. Era o mínimo, para não aumentar ainda mais a nossa vergonha. E olha que o goleiro Neuer, um dos melhores (se não o melhor) desta Copa, ficou bravo com o gol que tomou! Não dá nem para dizer que a torcida presente ao estádio usufruiu de uma partidaça de futebol, com tantos gols. A facilidade com que os alemães marcaram os cinco primeiros gols foi revoltante. O primeiro, então, foi de uma facilidade inacreditável. O atacante Muller, goleador, perigoso, hábil e tudo o mais que possamos acrescentar de qualidades, ficou sozinho na área, sem marcação qualquer, enquanto quatro jogadores brasileiros se amontoavam à sua frente. Usando de certa maldade, até o Jô marcaria aquele gol... Ou, destilando ironia, era o gol que o Fred sonhava fazer... A falta de marcação sobre os alemães foi tamanha que até dá para desconfiar... Por qual razão a seleção brasileira marcou em cima em todos os outros jogos – principalmente contra o Chile e a Colômbia, adversários bem menos perigosos – e deixou a poderosa Alemanha jogar à vontade? Será que o Felipão não deu essa orientação ao time? Não é possível. Fala-se, agora, em “apagão”... O que não dá para negar é que a ausência do quarto zagueiro Thiago Silva, capitão do time até então, foi mais danosa para o time do que a ausência de Neymar... Contra a Alemanha, não tomar gols era mais importante do que tentar algum, dada a superioridade tática e de qualidade dos adversários. A atuação de Dante foi absolutamente desastrosa. Pareceu-me perdido em campo. E David Luiz, nosso herói na partida contra a Colômbia, com um golaço de falta, além de outro contra o Chile (na verdade, foi gol contra), infelizmente achou que poderia continuar sendo o super-homem e ir para o ataque e tentar resolver o jogo; ajudou a aumentar o buraco da defesa, que também teve em Fernandinho outra decepção. Sem falar em Maicon, que, no mínimo, deveria ter esticado a perna desesperadamente para tentar evitar o 16º gol de Klose... É, talvez tenha sido melhor assim. Afinal de contas, teremos de aprender com os erros, convencer-nos de que não é possível um time de futebol se apoiar num só jogador, ainda que seja o craque do time. De que não dá para jogar bem sem um meio de campo entrosado e eficiente; de aprendermos a jogar quando marcados sob pressão (o México que o diga); de termos mais preparo emocional para jogar em casa; e, finalmente, de que não pode dar certo um time onde os defensores é que marcam os gols e os atacantes ficam na defesa... * o autor é jornalista, editor-executivo da revista DBO . Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, crônica, Futebol Nenhum comentário: terça-feira, 8 de julho de 2014 Acabou a Copa prá nós! Richard Jakubaszko Foi humilhante o 7 x 1 que tomamos da Alemanha. Mérito e competência do alemães, e ineficiência nossa. Fica o registro e o exemplo para a história. Ninguém jamais saberá explicar essa derrota. A verdade é que o tal do "profissionalismo" não nos levou a nada. A seleção travou depois do primeiro gol. Levamos mais 4 gols depois de poucos minutos. Normal do futebol levar mais um ou dois. Mas 4 gols na sequência? Não tem explicação. Felipão errou, ninguém tem dúvidas. Vai pagar pelo erro, com enorme ostracismo. Ousou enfrentar a Alemanha de igual pra igual, baseado no espírito de que teríamos 11 Neymars em campo, todos motivados. Nem 11 Neymars, muito menos 11 Amarildos. Felipão errou de novo ao não mexer na seleção depois do segundo gol, e aí não deu tempo de mais nada. O Brasil travou, e precisamos de muita reflexão para saber os porquês de tudo isso. Mas jamais encontraremos respostas, apenas teorias conspiratórias. O futebol, lamentavelmente, está direcionado e organizado por interesses comerciais, empresariais, pessoais e coletivos. Dos jogadores da seleção 2014 apenas um joga no Brasil (Fred), e que não jogou quase nada nesta Copa. Outros, como David Luís, entregaram-se, esforçaram-se, mas não poderiam dar solução aos problemas coletivos. Neymar foi só um acidente de percurso. Assim como Thiago Silva. As presenças deles hoje não nos garante que teríamos outro resultado. O que precisamos, agora, é bola pra frente. Lamber as feridas de forma bem rápida, e nos organizar, como povo e sociedade, sem culpar a quem não tem responsabilidades pela derrota. Tristes, frustrados, humilhados, todos estamos assim, mas são coisas do esporte e do futebol, resultados que não devem repercutir ou influenciar sobre a nossa vida em família, nos negócios, nas empresas ou na sociedade. De certa forma o sentimento de derrota e de frustração é útil e positivo, nos faz crescer e amadurecer como sociedade, diante das perdas emocionais. O resto é infantilidade, de querer encontrar culpados. Erros foram cometidos, da comissão técnica, dos jogadores, da torcida e da mídia, mas somos, na verdade, todos culpados, por sermos excessivamente otimistas, especialmente em futebol. Ainda estou tentando entender o que aconteceu hoje. Foi acachapante, isso é inegável. A blogosfera internacional vai aproveitar, aliás, já começou... . Postado por richardjakubaszko às 20:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Copa 2014, Futebol 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza8 de julho de 2014 21:08 É isso, Richard, sem mágoas. Como já disse o povo, "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!". José Carlos Arruda, BH ResponderExcluir Respostas Responder 2. [] Apelido disponível: Sala Fério9 de julho de 2014 15:44 Foi terrível e acachapante (usei essa mesma palavra pra descrever os fatos no FB), sem dúvida. Mas foi após a 'humilhação' contra o Uruguai em 50 que fomos pentacampeões, ao longo de 6 décadas mais ou menos. Eu vi ao vivo três dessas vitórias. Talvez agora consigamos um decacampeonato em 100 anos ... rs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de julho de 2014 O Brasil ganha de todos os Cês Richard Jakubaszko [futebol] Vai Brasil! A blogosfera anda enlouquecida e desvairada com a Copa das Copas. Leiam agora o que anda circulando por aí... O Brasil ganha de todos os Cês Brasil ganhou da Croácia, que começa com a letra C Ganhou de Camarões, que começa com C Ganhou do Chile, que começa também com a letra C Ganhou da Colômbia, que também começa com C... E hoje vai jogar Calemanha... Quem vai ganhar? Depois, só fica faltando a Cholanda ou a Cargentina... . Postado por richardjakubaszko às 12:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, Futebol, humor Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown9 de julho de 2014 19:13 Com humor (e muito bom humor) a "cruz" fica menos pesada. Não deu para segurar o riso!. Um grande abraço ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 7 de julho de 2014 Alarmismo da mídia e do mercado é eleitoral Richard Jakubaszko Recomendo de forma enfática a leitura da entrevista abaixo, publicada no Brasil Econômico. Desconstrói o pessimismo político e partidarizado que se assiste e lê na mídia diariamente, de natureza eleitoral. Pessimismo que gerou o “Não vai ter Copa”. O Brasil não vai acabar, conforme apregoam esses profetas do apocalipse. O Brasil é hoje o país do pleno emprego, ao contrário das economias europeias e dos EUA. Se a situação fosse tão ruim, como trombeteiam na mídia, quem estaria gerando tantos empregos? A resposta está na entrevista abaixo. “Crescimento de 2% do PIB é padrão normal” diz Fernando Nogueira Costa Por Ana Paula Grabois O economista da Unicamp critica comparação do Brasil aos emergentes. Para ele, o país deve ser comparado aos que já têm indústria madura, onde o desempenho da economia está em média em 2% ao ano. Publicado em http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/economia/2014-07-07/ crescimento-de-2-do-pib-e-padrao-normal-diz-fernando-nogueira-costa.html “Criam alarmismo para tirar proveito político”, diz o economista Fernando Nogueira Costa sobre as avaliações negativas do mercado [economista] "Criam alarmismo para tirar proveito político", diz o economista Fernando Nogueira Costa sobre as avaliações negativas do mercado Foto: Patricia Stavis Economista da Unicamp, Fernando Nogueira Costa é otimista com os rumos que o país tem tomado e diz que o crescimento em torno de 2% é normal e comparável ao dos países maduros. Ex-professor no Doutorado da presidenta Dilma Rousseff, ele defende uma visão de longo prazo para os projetos e investimentos em curso no Brasil, citando que o pré-sal deverá tornar o país o sexto maior produtor mundial de petróleo. Ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal e ex-diretor executivo da federação nacional das instituições bancárias, a Febraban, Nogueira Costa critica as avaliações negativas do mercado — que qualifica de “alarmismo ilusório” de motivação eleitoral. E chama os economistas-chefes dos bancos privados de “bobos da corte”: “Eles são mais realistas que o próprio rei, vendem muito mais ideologia do que o silêncio. E chega nessa época, ficam fomentando o alarmismo”. Como o sr. vê a atual situação da economia brasileira, com baixo crescimento e juro em patamar alto de 11% Historicamente, a taxa de juro não é alta, se olharmos o juro real, de cerca de 4,5%. Sobre a economia, de 2020 a 2022, quando o Brasil comemorar o bicentenário (da independência), haverá condições para o crescimento sustentado em longo prazo e vamos entrar na próxima década em ótimas condições. Vivemos uma fase de investimentos que darão resultado em longo prazo. É uma fase de maturação de investimentos. Em infraestrutura? Não, falo do marco histórico do pré-sal. Isso vai demorar um pouco para dar resultado Já em 2018, no máximo em 2020, a Petrobras já produzirá 4 milhões de barris/ dia. Com os outros produtores, chegará a 5,2 milhões de barris/dia. O Brasil vai caminhar nesse investimento desde agora, na próxima década e na década dos anos 30 deste século, e se tornará o sexto maior produtor de petróleo do mundo. Qualquer pessoa que tomar decisão econômica, seja pessoa física ou jurídica, tem que olhar o longo prazo. Não pode ficar olhando a campanha eleitoral, o curto prazo, que não vai tomar decisões para a frente. Esse é um período em que o mercado enxerga com miopia, vê de perto, mas não vê longe. O mercado precifica mal as ações da Petrobras. Para os assalariados, que não são especuladores profissionais, está na hora de comprar essas ações para ter resultado na próxima década, quando terminar o ciclo de vida profissional. Outro investimento fundamental a maturar em 2018, em 2020, é Belo Monte, a terceira maior hidrelétrica do mundo, que dará conforto ao crescimento sustentado sem carência de energia. E tem as concessões em curso na logística. Foi muito importante a Copa para ter um pacote de abrangência nacional, como a reforma dos aeroportos. Foi uma oportunidade histórica muita mal compreendida por quem tem visão de curto prazo e politiza excessivamente a economia. Nem politiza, partidariza no mal sentido. Criaram um alarmismo para tirar proveito político. A Copa deu gás às obras de infraestrutura? Não tenho a menor dúvida. Reformar e construir estádios em escala nacional dá um sentido de unidade. O Maracanã não tinha uma reforma como essa há 60 anos. O Mineirão também não tinha há muito tempo. No fim de semana, você ficava vendo futebol, o maior evento brasileiro, e admirando os outros países. O custo é relativamente muito baixo, ao contrário do alarmado. O BNDES financiou R$ 3,5 bilhões. Em termos relativos, é muito pouco face ao benefício. E o BNDES financiou R$ 8,5 bilhões em mobilidade urbana. É positivo para sinalizar uma nova fase, existe uma visão de estadista da presidenta Dilma. O resultado não será no mandato dela, será a partir de 2018. O sr. fala dos resultados desses investimentos? Sim, são decisões de longo prazo. Os economistas brasileiros e os homens de negócios ficaram muito acostumados com essa visão de conjuntura. Em termos históricos, é um alarmismo falso porque se você observar com isenção, a taxa de inflação está sob controle. Nos últimos quatro anos, ficou dentro da meta e totalmente sob controle. E aí se faz um carnaval político em torno disso. Mas a inflação em 12 meses está no teto da meta… Na série temporal da inflação, se olharmos o que foi no passado, está sob controle e caiu muito abaixo da média histórica. É um patamar muito baixo. O sr. vê um exagero sobre a questão do controle de preços? É óbvio que é por causa da campanha política, centrada para derrubar o governo. É uma união de forças para tentar vencer as eleições. O problema é o que, na economia, se chama de profecia autorrealizável. Você contamina as expectativas diariamente. Os empresários que não enxergarem com isenção, que não virem no longo prazo a oportunidade que é investir no país, acabam adiando as decisões e o resultado, no curto prazo, fica ruim. Passamos por um período muito mais difícil por causa dessas decisões paralisadas, em vez de investir. O pessimismo, que o sr. diz ter fundo eleitoral, contaminou os empresários? Sim, contaminou. As pessoas não têm coragem de falar. Um aspecto extremamente importante do livro do Thomas Piketty (“O capital no século 21”) é que ele mostra, em série históricas, que os países capitalistas maduros crescem muito pouco. O crescimento no mundo, historicamente, é muito baixo. Ter um crescimento do PIB de 2% ao ano é o padrão normal. Só que é desonestidade intelectual, em muitos casos, comparar com China ou Índia. Qual seria o nosso parâmetro de comparação? Estamos muito mais próximos de capitalismos maduros, Europa e Estados Unidos, do que dos países emergentes. O Brasil já passou desse patamar da indústria nascente. O Brasil foi o país que, até 1980, mais cresceu no século 20. Pela taxa média, foi mais de 10% ao ano. Desde então, foram duas décadas perdidas. Depois, teve algum período de taxas maiores após de anos de recessão. Foi a 7,5% em 2010, mas houve uma recessão em 2009. Em 2004, estava tendendo a 6% e o Banco Central freou e acabou crescendo 5,71%. Em 2003, tinha ocorrido a freada para arrumação e foi de 1,5%. O crescimento da renda per capita no mundo foi menor que 2% ao ano, segundo o Piketty. Isso com concentração da riqueza. Ele diz que a renda do capital cresce muito mais do que a renda das pessoas, cerca de seis ou sete vezes mais. Porque o crescimento da renda do trabalho é muito baixo. O sr. acha que essa é uma questão esquecida na discussão econômica? O debate no Brasil está há vários anos extremamente pobre porque essa coisa do tripé é uma bobagem. Qualquer manual de macroeconomia fala que há quatro instrumentos de política econômica. Então, qualquer política econômica de qualquer ideologia vai usar os quatro: política monetária, política cambial, política fiscal e controle de capital. Não tem mais o que fazer. Se você reduzir o debate a isso, ter que subir mais um pouco os juros ou ter que baixar mais o câmbio, é de uma pobreza intelectual tremenda e que perde essa perspectiva histórica, que é estratégica. O crescimento baixo de hoje não tem nada de anormal? É um padrão de crescimento que vai se sustentar no longo prazo. Não voltaremos a ter as taxas dos anos 50, ou do milagre econômico. Se forçar a economia a ir nesse ritmo de maior crescimento, de 5%, 7% ao ano, provavelmente vai ter inflação. E aí vai frear. A opção, adotada nos outros países, é manter a economia estabilizada, sem inflação, com taxa de desemprego baixo. Por que crescer muito? Qual é a lógica de demanda, de crescimento, de rendas altas? Geralmente é porque se quer taxa de desemprego baixa. E já estamos com essa taxa baixa. As mudanças estruturais, que o país está construindo com efeitos extremamente benéficos para a qualidade de vida, vão se consolidar na próxima década. E se faz esse alarmismo de curto prazo — se faz agora e vão fazer em 2018. Em toda época eleitoral, se faz um alarmismo ilusório. Quais mudanças estruturais? A diversificação setorial. Com a industrialização anterior, no pós-guerra, o Brasil se tornou uma economia altamente diversificada entre os países emergentes, com uma estrutura muito mais sofisticada do que a grande maioria desses países. E o Brasil está caminhando para se tornar um capitalismo maduro. A grande mudança estrutural que vai pegar na próxima década e nas seguintes é que o Brasil vai se tornar uma economia de petróleo. Um produtor e exportador de petróleo. Bem administrado, isso tende a resolver os problemas de balanço de pagamentos. Com a legislação já aprovada, vai se criar um fundo social com a riqueza soberana, com base nesse petróleo, e vai se dar uma oportunidade de melhorar a qualidade da educação e da saúde, não é só a quantidade. A quantidade, já estamos enfrentando. Isso tudo não se resolve em um governo, mas terá condição de se resolver a longo prazo. E com a continuidade dos programas de financiamento, o déficit habitacional deve acabar até 2030. Ou seja, é preciso enxergar no longo prazo? Falta essa visão de longo prazo no debate. Ano eleitoral é um ano de oportunidade para se discutir o país. O que tem que ser colocado, e a imprensa tem um papel chave nisso, é a visão de longo prazo. Vai aprovar quem vai cuidar apenas da estabilização ou quem vai investir no longo prazo? Isso é uma decisão a ser tomada. Se quer baixar a inflação de 6% para 3,5% ao ano, isso vai aumentar a taxa de desemprego. Nessa onda de demagogia política, a pessoa não é honesta intelectualmente em falar isso, porque vai provocar desemprego se baixar a inflação para 3,5%. No que a sociedade vai se beneficiar disso? Vai beneficiar quem tem emprego garantido, quem tem renda, quem tem poder de compra. É o tipo de coisa que não se fala. Como sair desse cenário de expectativas de menos consumo e investimento? É o que chamei de profecia autorrealizável, a pessoa mente, mente, acha que aquilo é verdade e passa a tomar decisão com base em mentira. Isso se reverte após a eleição? Lembre-se da experiência da eleição de 2002. O que se dizia era que ou o José Serra se elegia, ou seria o caos. Esse era o refrão durante todo o ano: “O Lula vai ser uma catástrofe, vai haver fuga de capital”. Sou testemunha ocular porque participei do governo desde janeiro de 2003. Como vice-presidente da Caixa? Exatamente. Eu lembro que, na Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), os banqueiros eram muito reticentes. Eu era representante da Caixa na Febraban. Imediatamente depois de arrumada a casa, começamos a conceder crédito. Começamos com o crédito consignado e o único banco que acompanhou foi o BMG. Quando o Banco Santos quebrou e os bancos privados foram comprar a sua carteira, viram que era um excelente negócio. Tínhamos feito as reformas para fazer a retomada do crédito imobiliário, paralisado desde 2004. A partir de 2005, deslanchou o crédito imobiliário e quebramos todos os recordes. Quando se assume um governo fora dessa pressão política, da eleição, e se faz políticas públicas acertadas, se colhe resultado. Ninguém achava possível acabar com a miséria no Brasil. O país já está caminhando para isso. Mas não é fazer demagogia e falar que isso se resolve em quatro anos. Nenhum problema secular vai acabar em quatro anos, nem em oito ou dez. Estou otimista porque, na próxima década, boa parte dos problemas estará caminhando para ser solucionada. A confiança foi retomada após a posse do então novo governo? No segundo semestre de 2003, o crédito direcionado — operações do BNDES, crédito imobiliário da Caixa e crédito agrícola do Banco do Brasil — cresceu mais que os recursos livres. Geralmente, os bancos públicos fazem também o crédito de recursos livres , mas os bancos privados têm mais peso. Quando o crédito cresce, a economia começa a funcionar e, com a demanda de crédito, os bancos privados vão atrás. Então você consegue retomar a economia e aumenta a confiança. O mercado reage negativamente à reeleição de Dilma. Há algo que constitua um risco em um eventual segundo mandato? Isso é pura ideologia. Conheço os meus colegas, a minha corporação. Também convivi com banqueiros durante quatro anos e meio na Febraban. Os economistas-chefe são os bobos da corte, são mais realistas que o próprio rei, eles vendem muito mais ideologia do que o silêncio, eles são os mais ideólogos. E chega nessa época, eles ficam fomentando o alarmismo. É uma coisa puramente ideológica porque eles protegem a escola deles. Eles querem derrubar a Dilma porque a Dilma não é da escola deles. Fui professor da Dilma no Doutorado da Unicamp. Claramente, eles estão derrubando uma escola de pensamento. O problema é que não é só ideologia. Os empregadores e a mídia ficam muito impressionados com as opiniões deles e passa a ser uma profecia que se autorrealiza. Isso é o mais grave: tomar decisões equivocadas baseadas em ideologia. Vai mudar algo se a Dilma for reeleita? Acho que vai. É necessário rejuvenescer os quadros de governo, dos ministérios. O ministro Guido Mantega sairia da Fazenda? É uma questão de geração. Até os próprios ministros que estão no governo desde o início do governo Lula estão desgastados pessoalmente. Politicamente, é uma coisa que chamamos de fadiga material. Faz parte da vida reconhecer que uma geração passou e que tem que abrir espaço para uma nova geração. Tem quadros novos que podem perfeitamente assumir. Por exemplo, o Nelson Barbosa (ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda). Tem experiência, passou por lá, é um quadro novo, supercompetente, pode assumir. O próprio Tombini (Alexandre Tombini, presidente do Banco Central) é um quadro novo e competente. Tem nomes dentro do PT, dos aliados, do mundo acadêmico. Posso falar por mim, posso me aposentar da Unicamp, mas já tem professores que eu formei, uma outra geração muito competente, que está assumindo responsabilidades e que tem plenas condições de trabalhar em governo. Dentro do próprio governo houve muita contratação de profissionais extremamente competentes nesse período, no Ipea, no Banco Central, nos bancos públicos, e que podem assumir. Acho que vai haver uma troca de gerações. Pelo que eu conheço da Dilma e de pessoas que ela respeita, eu acho que vai haver. É natural, não vejo com espanto, está na hora. Qualquer pessoa sensata percebe que está na hora de trocar. O ministro Guido Mantega já quebrou o recorde de permanência no cargo e superou a do ex-ministro Pedro Malan. É preciso novas ideias, novos discursos. Tem que entender que a Dilma tem essa visão de estadista, de que o ponto de chegada não vai ser em 2018, vai ser em 2022. Eu tomo isso como simbólico. O Brasil tem que estar no bicentenário como a quinta maior economia do mundo, produtora de petróleo, com recursos para investir em educação e em saúde e aproveita ainda o bônus demográfico até 2030 e que pode esticar até 2040. Haveria alguma mudança ou ajuste na condução da política de um eventual segundo mandato? Se espera e foi criado um certo consenso de que os preços dos combustíveis vão subir mais. No cenário mundial, há algo que todo mundo sabe, mas ignora no debate: ainda estamos em uma conjuntura de crise mundial, a maior crise desde 1929. E vai durar muitos anos a crise na Europa, e os Estados Unidos vão levar tempo para retomar a economia. A China e a Índia são outro caso, com mercados internos imensos. A China está fazendo uma coisa que a Índia ainda não fez e que o Brasil fez até os anos 60, a urbanização. A população urbana ultrapassou a população rural na China um ano ou dois anos atrás. No Brasil, isso ocorreu em 1970. É outro tipo de economia. E a China tem 400 milhões de consumidores, o maior mercado interno mundial. Não dá para comparar com outros países. Comparar o Brasil com o Chile não tem o menor sentido também, é uma economia grande e outra pequena. E se pegar economias grandes, como Estados Unidos, Brasil, e pegar o porte que vai ser a China, daqui a pouco os Estados Unidos estarão pequenos, porque não crescem. Esse tipo de debate é o que antigamente se chamava de abordagem estruturalista, de quais são as mudanças estruturais importantes que vão dar um crescimento sustentado com decisões tomadas já no presente, mas com reflexo na próxima década. O sr. vê algum tema que a Dilma possa mudar em um eventual segundo mandato? Ela e todo o governo que assumir vão tentar manter taxa de desemprego baixa e a inflação sob controle. E ainda bem que a taxa de desemprego ainda está muito baixa. O crescimento habitacional está excelente em termos históricos e esse vai se manter. Depois que passar essa grita, basta ter uma retomada externa que o Brasil — o maior produtor e exportador de alimentos do mundo — vai dar uma retomada na exportação. E tem muito fôlego ainda para consumo no Brasil, porque ainda virá mais mobilidade social. Tem espaço para expandir largamente o mercado interno. Outro equívoco no debate, tanto em economia quanto em política e sociedade, é ser extremamente voltado aos centros metropolitanos. As opiniões são emitidas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Já morei anos nas duas cidades, as frequento e hoje moro em Campinas. Essa visão ultrapessimista de que a qualidade de vida está horrorosa, dos engarrafamentos, é dessas cidades. E vai melhorar porque vai ter investimento em infraestrutura e metrô. Mas isso não é a vida que predomina no resto do país. Todas as capitais têm um trânsito infernal, mas as metrópoles não chegam à metade da economia brasileira. Há críticas ao financiamento de veículos, mas somos um país que é metade da América do Sul. São 5,6 mil municípios, com um potencial de crescimento extraordinário no interior. Há interiorização do desenvolvimento, regiões desenvolvidas em São Paulo, em Minas. A redução da desigualdade vai continuar? Esse debate é equivocado. O livro do Piketty mostrou isso. Aconteceu algo extremamente importante, que foi a redução da desigualdade da renda do trabalho. Mas a desigualdade de riqueza, em nenhum país do mundo, seja capitalista ou socialista, se resolveu. O 1% dos mais ricos cada vez mais concentra riqueza. É preciso continuar com políticas públicas para diminuir a desigualdade de renda. Nos EUA e na China, a ênfase é de igualdade de oportunidades, de o cidadão ter condição de melhorar o padrão de vida através principalmente de uma educação maciça de qualidade. Não vai significar que ele vai enriquecer e todo mundo vai ficar igual. Na história humana, sempre tiveram os poderosos e isso nunca diminuiu. Quando diminuiu, houve duas guerras mundiais, uma grande depressão e uma hiperinflação na Europa. Para o nível de pobreza que o Brasil tinha, as políticas sociais foram importantes? Para aumentar a sociedade de consumo, é importante diminuir a desigualdade da renda e dar mobilidade social. Outra coisa é discutir se isso vai dar justiça social em termos de igualdade de propriedade, de riqueza. A sociedade vai mudando em qualidade à medida que vai conquistando direitos civis, políticos, sociais. Eu acho que o século 21 vai ser de conquista de direitos econômicos. Porque o capital de origem trabalhista, dos fundos de pensão, está se tornando cada vez mais importante no mundo capitalista. Os partidos de origem trabalhista, criados a partir de sindicatos, estão ficando cada vez mais importantes. A social-democracia europeia e nórdica deu as melhores condições de vida do mundo por causa de vários partidos socialistas e sociais-democratas de origem trabalhista. Isso leva, em longo prazo, a mudanças qualitativas, não é uma revolução súbita, como foi a revolução na Rússa ou na China. É uma mudança ao longo do tempo, não sei se neste ou no próximo século. Baseado na experiência histórica, as conquistas dos direitos vão aumentar cada vez mais. . Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Dilma, economia, eleições 2014, história, Lula, política 6 comentários: 1. [blank] Carlito Eckert, Canoas8 de julho de 2014 08:04 Caro Richard, Se o país está tão ruim como tentam pintar os candidatos, por que tantos querem este sacrifício de ser Presidente? Abraços, Carlito Eckert, Canoas ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] JOSÉ CARLOS JORDÃO DA SILVA8 de julho de 2014 09:07 EXISTIR E NOS FORNECER UM POUCO DE SUA CULTURA POLÍTICA E DE ANÁLISE DAS GESTÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DE NOSSO ÚLTIMO PRESIDENTE, O GRANDE LULA E AGORA ESSA MARAVILHOSA MULHER A PRESIDENTA DILMA , QUE DEUS LHE CONCEDA MUITOS ANOS DE VIDA SAUDÁVEL E PRESERVE ESSA MARAVILHOSA INTELIGÊNCIA E CULTURA PARA DAR LUZES AOS NOSSOS CIDADÃOS E POLÍTICOS DO BRASIL.MUITO OBRIGADO EM NOME MEU, DA MINHA MULHER , DE MEUS CINCO FILHOS E TREZE NETOS, ALÉM DE TODOS OS MEUS AMIGOS E CONHECIDOS, POIS SOU UM MODESTO ALUNO SEU. JOSÉ CARLOS JORDÃO DA SILVA ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira8 de julho de 2014 09:10 Caro Amigo, muito obrigado. Um abraço. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Flávio Prezzi8 de julho de 2014 10:37 Richard Vários anos crescendo abaixo de 2% e estamos bem? Tá bom! Flávio Prezzi, São Paulo RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Flávio, mas em 2013 fo PIB oi 2,8% - muito acima da média da Europa e do G20. Não foi pibinho, não! Essa história de crescimento do PIB acima de 2,0% somente se justificaria se estivéssemos com crescimento demográfico acima de 2,0%, o que não ocorre mais, portanto, não se precisa desse crescimento médio pra gerar empregos no futuro, pois não vai ter gente suficiente pra dar emprego, aliás, o que já ocorre hoje, época de pleno emprego. As elites interessadas o que fazem, na falta de mãe de obra? Ou mecanizam as atividades, para não contratar mais gente, cujos salários estão mais altos, ou importam de forma dissimulada gente de países pobres e carentes, como tem ocorrido com africanos, haitianos, bolivianos, colombianos, e como sempre foi... No passado recente os empregadores de SP/ Rio, traziam mão de obra barata do Nordeste, lembra? abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Carlos Viacava8 de julho de 2014 12:29 Você tem razão Richard. Se vierem mudanças na área política nossa economia vai explodir de novo. Tudo é confiança e credibilidade, que o governo atual perdeu. Abraços Viacava ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo11 de julho de 2014 08:45 Parabéns Carlos Viacava, sem reformas políticas, de distribuição de renda, diminuição de ministérios, diminuição de gastos públicos e reformas esse país vai estagnar, Esse governos não tem credibilidade nem força.Abraços Francisco Ferrari Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 6 de julho de 2014 Aécio Neves admite que Dilma já ganhou! Richard Jakubaszko Aécio Neves (PSDB/MG) admite: Dilma já ganhou! Em coletiva para a imprensa o senador Aécio Neves, disfarçado com um máscara de japonês, admitiu que Dilma já ganhou, ou melhor, que Dilma leva no 1º turno, e que vai abandonar a carreira... A propósito, a partir de hoje Dilma Rousseff (PT) já tem site oficial para divulgação da campanha de reeleição: www.dilma.com.br . Postado por richardjakubaszko às 16:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, humor, política, PSDB, vídeo Nenhum comentário: sábado, 5 de julho de 2014 Pra não dizer que não falei das flores Richard Jakubaszko Um dos grandes clássicos da música brasileira, que nos remete aos tempos da ditadura militar no Brasil. "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, foi indiscutivelmente o maior hino, um ícone de uma geração que sofreu os horrores da censura e das proibições, de torturas e prisões, da ausência de liberdade e de muita repressão. Por enquanto, ouçam as flores de Vandré (que são de todos nós...). Abaixo, vídeo com a entrevista de Vandré, ainda polêmica, realizada há pouco tempo, já nos anos 2.000. O autor de "Pra não dizer que não falei das flores", também conhecida como "Caminhando", é também autor de "Disparada", música que Jair Rodrigues imortalizou. Estranhamente, a música de Vandré ficou no tempo, mais esquecida do que lembrada. Vandré foi um polêmico em seu tempo. De repente, em meados de 1970, desapareceu; contavam à boca pequena que havia sido morto, outros que ele se exilara no Chile, outros ainda diziam que ele havia sido mutilado e vivia num seminário beneditino. Nem uma coisa e nem outra. Andou exilado, é verdade, mas voltou e esteve escondido ou hospedado, difícil saber, em uma base aérea no Rio de Janeiro desde então, pois seu sonho, declarado no depoimento que está disponível logo abaixo, era ter sido piloto de avião. A entrevista em causa é curiosa, esquisita mesmo, mostra realmente Vandré, mas exibe um ser humano que não diz exatamente coisa com coisa. Especulou-se, à época da entrevista, que teria sofrido choques elétricos, e que estaria desmemoriado. Essa é uma questão que ainda um dia deverá ser de fato contada às claras. Como declarou Vandré no vídeo, "ainda estou exilado, eu ainda não voltei". O que é uma declaração enigmática, e estranhíssima. O fato é que vive numa base aérea militar brasileira, sem ter direito a isso, pois não é militar, o que é incompreensível. A pergunta que não quer calar: por que ele renunciou (ou foi forçado a isso?) à vida com seus familiares, amigos, e ao convívio com seus milhares de fãs? O vídeo da entrevista à Globo News está dividido em 4 partes. . Postado por richardjakubaszko às 16:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ditadura, música, política, Vandré, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de julho de 2014 Porto solidão Richard Jakubaszko Jessé foi um dos grandes talentos musicais do Brasil nos anos 1970. Morreu tragicamente num acidente automobilístico, mas uma amostra de seu talento está aí embaixo, em "Porto solidão", um clássico esquecido. . Postado por richardjakubaszko às 11:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jessé, música, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown4 de julho de 2014 14:26 "Universo no teu corpo" e "Porto Solidão", oásis nesse mar infinito da blogosfera. Richard, meu humilde agradecimento. Um abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Tereza5 de julho de 2014 02:53 nunca se esquece uma voz dessa.saudades ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 2 de julho de 2014 Universo no teu corpo Richard Jakubaszko Talvez o maior sucesso de Taiguara. Uruguaio, nascido em 1945 em Montevidéu, mas de pai brasileiro, veio para o Brasil com 4 anos de idade, morou primeiro no Rio e depois em São Paulo. Participou de festivais, e nessa época começou a compor, campo em que se mostrou talentoso, assim como cantor, possuidor de uma voz melodiosa e que marcou época. Taiguara abandonou a faculdade e integrou como cantor o Sambalanço Trio, conhecido conjunto musical dos anos 60 e 70. Fez carreira em festivais, e se firmou como compositor em meados dos anos 70, quando passou a se dedicar a outros experimentalismos, trabalhando ao lado de Hermeto Pascoal. Durante a ditadura militar, teve problemas com a censura, e é até hoje considerado o compositor mais censurado daquela época. Ficou exilado depois de 1964. Retornou ao Brasil, e continuava sendo censurado. Creditou a autoria de algumas de suas músicas à sua mulher para conseguir liberação das mesmas. Em 1975, depois de mais uma proibição, exilou-se novamente, tendo morado em diferentes países (Inglaterra, Etiópia, França, Tanzânia). A música de Taiguara assimilou diversas influências. Nos anos 80 voltou-se para a música latino-americana, gravando guarânias paraguaias e outros ritmos latinos, mas não fez mais sucessos. Alguns de seus maiores sucessos são "Hoje", "Universo do Teu Corpo", "Viagem". Morreu em São Paulo, em 1996. . Postado por richardjakubaszko às 12:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, Taiguara, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 1 de julho de 2014 "Professor, o que é um coxinha?" [coxinhas] Washington Araújo * Perguntam-me: "Professor, o que é um coxinha?" Respondo no intervalo da aula: Os coxinhas são uma espécie de gente mal-resolvida, reclamona e que vai logo pondo a culpa no governo federal acerca de tudo o que não gostam ou desaprovam. Coxinhas são reis do senso comum, ideias originais passam longe da tchurma. Conheço alguns coxinhas: Não andam, desfilam. Odeiam os governos, mas adoram um edital de Concurso. São invariavelmente analfabetos políticos, desses que torcem sempre pelo pior seja qual for a situação. Muitos desses coxinhas que conheço vêm de família pobre, classe média baixa, mas tendo um bom salário, passam a nutrir ódio mortal por pobres, renegando assim suas origens. Coxinhas quase sempre destilam baixo astral por onde passam. E são mal-humorados, mas do tipo "se achando sempre", acham a maior graça e riem como hienas de porre se algo dá errado na Copa. Pode ser a fila imensa dos banheiros da Arena das Dunas ou o erro de arbitragem qualquer. Coxinhas podem ser de um cinismo extremo: gostam de black blocks, se amarram numa lata lixo incendiando no Alto Leblon, deliram quando outro coxinha apedreja a vitrine de agência bancária, surtam quando podem - desde seu camarote vip no Itaquerão - vaiar a presidente da República. Coxinhas embarcam sempre em canoas furadas tipo essa do 'não vai ter Copa', acreditam - ainda! - que os estádios não estarão prontos para a Copa - uns optam por esperar até 2038 para confirmar seu furadíssimo prognóstico. Coxinhas são contra cotas para afrodescendentes e indígenas em universidades públicas e são contra qualquer tipo de bolsa-família, a que chamam de bolsa-vagabundagem. Coxinhas pensam como Faustão. E agem como Faustão influenciado por Lobão. Coxinhas são amigos dos amigos de Luciano Huck. Coxinhas levam a sério Ronaldo fenômeno desde que este virou antiCopa. Coxinhas são oportunistas por índole mesmo. Coxinhas acham a revista Veja a quintessência do pensamento cidadão refinado. Coxinhas lêem e ouvem Jabor diariamente. Coxinhas têm desde 2002 aquela síndrome de medo da Regina Duarte. Coxinhas cultivam um jeito um tanto estúpido de ser. Fora tudo isso, os coxinhas têm uma capacidade imensa de mudar de opinião e, qual camaleões, gostam mesmo é de fazer os outros rir. Coxinhas - entre 19 e 35 anos - costumam ser retirados de protestos por seus próprios pais que vêm logo gritando ao coxinha-filho-assanhadinho: "Vamibora que sou eu que pago sua faculdade!" Coxinhas nos fazem passar vergonha alheia, uma atrás da outra, indefinidamente. No meu caso, prefiro apenas coxinhas com catupiry, aquelas que comemos e não nos causam mal algum. Nem no dia e nem nos dias seguintes. * o autor é jornalista e professor de jornalismo da UnB. . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: coxinhas, crônica, curiosidades, eleições 2014, ética, mundo moderno, política 2 comentários: 1. [blank] Anônimo1 de julho de 2014 21:25 Vivendo e aprendendo. Pensei que coxinha fosse só do contra, mas são piores ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown5 de outubro de 2016 23:41 Ridículo... vc deve ser um pretendente a coxinha...Mas não tem talento pra tal... então, fica mais fácil criticar... É outra... coxinha com carupiry não faz mal? Faz sim... além de muito gorduroso ...Esse alimento possui alto teor calórico... Vai estudar... pela saco... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 30 de junho de 2014 Dois países Janio de Freitas * A imprensa, a TV, as rádios que tocam notícia não deixam que nos enganemos. O nosso desânimo é total, o pessimismo nos imobiliza, o desemprego nos alarma, estamos todos reduzidos a desastres humanos e o país chafurdado na vergonha do seu fracasso. A Confederação Nacional da Indústria, a sádica CNI, ainda tem a perversidade de pagar mais uma sondagem para nos dizer que, nos últimos dias, afundamos mais ainda em nossa humilhação. Aí vem uma pesquisa internacional, a Gallup World Cup -- diz a informação que feita "em mais de 130 países" -- e traz esta conclusão: pela oitava vez consecutiva, o Brasil "está no topo" em satisfação com a vida nos futuros cinco anos. Com a nota 8,8 na média da opinião dos brasileiros, em escala que vai de 0 a 10 para a "felicidade futura". Estou tão desanimado, como o país todo, que não tenho disposição para qualquer comentário sobre o conflito das duas visões e, muito menos, sobre sua causa. Publicado na Folha de São Paulo http://naofo.de/hv5 [jaborto] Na TV, o pessimista Jabor enviou bananas aos brasileiros. . Postado por richardjakubaszko às 13:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Copa 2014, eleições 2014, ética, Futebol, Jânio de Freitas, pesquisas, política Nenhum comentário: domingo, 29 de junho de 2014 “Não insulto, mas não me dobro!” Richard Jakubaszko [CopaDilma] A presidente Dilma, na Convenção do PT que oficializou sua candidatura, no sábado, 21/6/14, disse, em resumo: Não insulto, mas não me dobro! Fui eleita para governar de pé e de cabeça erguida. O Brasil quer seguir mudando pelas mãos dos que já provaram que têm capacidade de mudar o país. Há onze anos mudamos o país, colocamos o povo como protagonista! E tudo de forma pacífica! Em pouco mais de uma década, a maior redução da desigualdade social da nossa História. Nessa eleição, a verdade deve vencer a mentira e a desinformação! O nosso projeto de futuro e todas as nossas realizações devem vencer os que querem voltar ao passado. Quando assumi, o mundo era um e pouco depois era outro. A crise mundial afetou as economias desenvolvidas, mas boa parte também do sistema político, ao aumentar o desemprego, ao abolir direitos e ao semear uma avassaladora desesperança mundo afora. Dessa vez, o nosso país não se rendeu, não se abateu nem se ajoelhou como fez diante de todas as crises do passado. O Brasil soube defender o que é mais importante: o emprego e o salário do trabalhador. Foi o país que melhor venceu essa batalha. Antes, o Brasil se defendia de uma forma perversa: arrochando o salário dos trabalhadores e aumentando os juros a níveis estratosféricos, com mais desemprego, e vendendo o patrimônio público. Eles alienavam o nosso futuro. Não enfrentavam só a crise. Eles alienavam o nosso futuro. A partir do Governo Lula e do meu Governo não fizemos isso. Não aceitamos que essa era a única saída. 60 milhões de empregos foram alienados em todo o mundo. Aqui, criamos 21 milhões de postos de trabalho, só no período da crise. Nós mantivemos a valorização do salário mínimo. Consolidamos o maior programa de habitação popular. E temos os maiores programa de obras de infraestrutura. Fortaleceu a Petrobras e, com isso, descobriu o pré-sal e implantou o modelo de partilha. Esse novo Brasil implantou também o maior programa e educação profissional da nossa História. No Pronatec: as mulheres são mais que a maioria! A lei de cotas no serviço público e nas universidades. Mais Médicos a 4 mil municípios. Não fui eleita para trair a confiança do povo, nem arrochar salário do trabalhador, nem para vender o patrimônio público, para mendigar dinheiro do FMI porque não preciso e não vou colocar o país de joelhos. Fui eleita para governar de pé e com a cabeça erguida. O fim da miséria é só um começo. O povo merece o melhor. Temos uma oportunidade rara: criamos as condições para defender o que já construímos e acumulamos força. Um ciclo de desenvolvimento vem correndo com aquele que corria. Manter os dois pilares básicos de 2003: a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais. Dar qualidade ao emprego com desenvolvimento tecnológico e mais tecnologia. A transformação da Educação só se consolida com a plena valorização do professor. Começamos a fazer isso desde o Governo Lula. E vamos acelerar quando ingressarem os 75% do petróleo do pré-sal! O salário do trabalhador em 11 anos cresceu 75% acima da inflação. Nós geramos mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada. A inflação esteve nos menores níveis comparados com qualquer outro período da história recente. Para realizar avanço na qualidade do nosso emprego. Para melhorar a formação dos trabalhadores, implantamos o maior programa de ensino técnico da nossa História. Até o fim desse ano vamos formar 8 milhões de pessoas. Consolidamos o ENEM, o ProUni e o FIES, novas universidades e escolas técnicas. Criamos o Ciência sem Fronteiras. Quarta-feira passada anunciei que o Pronatec vai formar mais 12 milhões – em 2018 teremos capacitado 20 milhões de brasileiros e brasileiras. Precisamos de uma mudança radical ao mundo digital. E uma reforma federativa. Esse novo ciclo histórico está sendo gerado há muitos anos. O PAC, os investimentos em infraestrutura. Minha Casa Minha Vida é o pilar de uma grande reforma urbana necessária, como são pilares os projetos de mobilidade. O que está sendo usado para a Copa foi feito para o povo brasileiro! Fomos os Governos que mais investiram em saneamento básico! Depois que a gente pagou o FMI, a gente passou a ter o direito de escolher onde empregar o dinheiro público. E começamos a investir em saneamento básico para combater e a mortalidade infantil. Hoje, o Nordeste procura e investe em abastecimento de água e estados ricos como São Paulo não fizeram o dever de casa. Brasil sem Burocracia: nenhum país do mundo cegou ao desenvolvimento sem resolver as amarras da burocracia. Lula já dizia: aumentaram as estruturas de fiscalização e encurtaram os meios de realização. É porque não faziam estradas. Não precisavam fazer estradas. Para avançar, é necessário tornar o Estado, não um Estado Mínimo, mas um estado eficiente. Outro programa é o acesso à banda larga para todos. Vamos promover a universalização a todos os brasileiros a internet barata e segura. O novo Marco Regulatório para Internet foi essencial. Vamos dar uma participação popular cidadã às decisões de Governo. A internet e seu uso são instrumentos dessa participação. A segurança pública é fundamental para se discutir as condições de vida nas grandes cidades brasileiras. Precisamos de uma ampla reforma! É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções entre os entes federados. Redefinir o pacto federativo. Reforma política exige participação popular. E que isso desague num grande plebiscito! A palavra chave será “oportunidade”. Oportunidades especialmente para grupos marginalizados: as mulheres, os negros e os jovens. As meninas podem, os jovens podem, os negros podem! O meu desafio foi suceder uma lenda viva! Eu preciso, sim, de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos dos brasileiros. Campanha é um ato de explicar! Explicar como vai ser o futuro! Campanha tem que ser uma festa de paz. Nunca fiz política com ódio. Quando tentaram me destruir física e emocionalmente, com o uso de violências, continuei amando o meu país. Quem se deixa prender no ódio, faz o jogo do adversário. Foi por isso que nós vencemos a luta pela Democracia. Não tenho rancor de ninguém. Não insulto, mas não me dobro. Não agrido, mas não fico de joelhos. Nossa campanha tem que ser uma festa do alto astral. Abaixo o pessimismo, a mediocridade e o baixo astral. Alegria e otimismo! Eu estava no pátio do Presidio Tiradentes e escutei “apesar de você, amanhã vai ser outro dia”. Sempre, a gente tem que se lembrar disso. Vejam a Copa, a Copa está dando uma goleada nos pessimistas, nos que diziam que ela não ocorreria. Vamos amar o nosso país, a nossa camiseta verde e amarela e torcer pelo nosso time e não deixar jamais o ódio prosperar. Vamos recolher as pedras que lançam contra e transformar em tijolos para fazer o Minha Casa Minha Vida. Vamos recolher os xingamentos, os impropérios, as grosserias e vamos transformar em canções e versos de esperança. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro! Publicado no blog Conversa Afiada: http://www.conversaafiada.com.br/politica/ 2014/06/21/nao-insulto-mas-nao-me-dobro/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed& utm_campaign=Feed%3A+pha+%28Conversa+Afiada%29 . Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, eleições 2014, Lula, política, PT Nenhum comentário: sábado, 28 de junho de 2014 Os símbolos comunistas no Brasil Richard Jakubaszko Rola na internet um clima de desmentidos contra as afirmações estapafúrdias de um colunista da Óia que vê símbolo comunista em tudo que seja vermelho, ou que tenha uma estrela vermelha. Olha só a resposta dos internautas: [simbolo] [Heineken] . Postado por richardjakubaszko às 11:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, internet, Jornalismo, política Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de junho de 2014 Humilhando a arrogância... Richard Jakubaszko Os arrogantes não se reconhecem como tal. "Sabe com quem vc está falando?", é só uma frase pra humilhar. Precisam de uma sutil tijolada na testa, como foi dada ao comandante da frota americana no Mediterrâneo, pouco antes da invasão ao Iraque. No vídeo abaixo, como se desmonta um arrogante, com muita classe... O vídeo me foi enviado pelo Degas, diretor de Arte lá da DBO Editores, atento observador dos costumes dos arrogantes. . Postado por richardjakubaszko às 16:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, democracia, guerra, humor, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de junho de 2014 Lula diz a frase do ano [lula] Richard Jakubaszko O que foi que Lula falou? Algo simples, direto e verdadeiro: “Toda vez que um tucano fala em choque de gestão, eu sei que o trabalhador vai entrar pelo cano” Precisa desenhar? . Postado por richardjakubaszko às 16:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, Lula, política Nenhum comentário: terça-feira, 24 de junho de 2014 O Brasil não é dos pessimistas Richard Jakubaszko Para quem não acreditava e dizia: "imagina na Copa!". O PT aprovou em sua Convenção Nacional como candidata oficial do partido a presidente Dilma na eleição de outubro próximo. Conforme Lula, a Copa funcionou, os metrôs funcionaram os estádios ficaram prontos. O Brasil é dos brasileiros. O Brasil não é dos pessimistas. Milhões de empregos foram criados. Os salários não tiveram arrocho! . Postado por richardjakubaszko às 08:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, Dilma, eleições 2014, Lula, política, PT Nenhum comentário: domingo, 22 de junho de 2014 Tem muito maluco neste vídeo, sensacional! Richard Jakubaszko Um dos vídeos clips mais loucos e agitados de todos os tempos, tem muita adrenalina! Há cenas absolutamente sensacionais. "Best of Web 4 - HD - Zapatou" já tem mais de 10 milhões de cliques. Recomendo, sem medo de errar, aos que gostam de ação e emoção: . Postado por richardjakubaszko às 09:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, esporte, mundo moderno, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 21 de junho de 2014 É bom prestar atenção Zuenir Ventura * [millor] Dizem os entendidos que só se dará bem neste século quem conseguir resolver dentro de si a luta entre o foco e a desatenção, isto é, entre a capacidade de se concentrar e a dispersão a que estamos sujeitos por causa das “distrações” que nos assediam diariamente através dos vários meios de comunicação. A velocidade e a insistência dessas mensagens estariam diminuindo nossa capacidade de fixá-las e de refletir sobre o que elas realmente significam. O bombardeio de informações produz entropia, confusão, já que o excesso delas é igual a ruído. Preocupado com o fenômeno, o psicólogo americano Daniel Goleman escreveu o livro “Foco — A atenção e seu papel fundamental para o sucesso”, que acaba de ser lançado no Brasil, onde a palavra do título virou moda. Já comentamos aqui mesmo que o termo passou a frequentar os mais variados ambientes. O governo Dilma não perdeu o rumo, “perdeu o foco”. Os partidos de oposição estão “desviando o foco”. A atriz prefere “focar no lado bom das coisas”. Um time venceu não porque jogou melhor, mas porque finalmente “encontrou o foco”. Por meio de análises, depoimentos e pesquisas, Goleman mostra que essa recorrência é causada pela dificuldade de concentração, que se deve, sobretudo à onipresença do celular e da internet em nossas vidas. “A tecnologia captura a nossa atenção e interrompe as nossas conexões”. Algumas empresas do Vale do Silício chegaram a banir das reuniões laptops, iPads, iPhones e outras ferramentas digitais. Um casal confessou ao autor que teve de fazer um pacto de boa convivência: “Em casa, guardamos os telefones numa gaveta.” Alguns anos atrás as pessoas ficavam indignadas quando alguém pegava o Blackberry para conversar com outra na nossa presença. “Hoje é a norma.” Estudos cerebrais revelam que a “recompensa neural” desses viciados é parecida com a dos dependentes de álcool e drogas. Um professor universitário admitiu que não consegue ler mais de duas páginas por vez. “Estou perdendo a capacidade de me concentrar em qualquer coisa séria.” Ainda bem que o mal tem cura. Uma das lições do livro é que a atenção funciona como um músculo mental, que permite acompanhar uma história, concluir uma tarefa, aprender ou criar. “Pouco utilizada, ela definha; bem utilizada, ela melhora e se expande”, o que significa que é possível fortalecê-la e até mesmo reabilitar “cérebros carentes de foco”. Basta treiná-la. Um bom método é o exercício de memorização. Mas, cuidado, foco não é ideia fixa, obsessão. Use com moderação. É preciso dar uma folga ao cérebro, deixar um tempo livre para a divagação. Muitas descobertas e invenções aconteceram durante momentos de “distração”. O espírito aberto e a imaginação solta permitem a entrada de boas ideias. * Jornalista Publicado em O Globo . Postado por richardjakubaszko às 14:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, Millôr, mundo moderno, Zuenir Ventura Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de junho de 2014 Afinal, Deus existe ou não? Richard Jakubaszko No vídeo a seguir (com legendas em português) um debate muito interessante sobre as duas opiniões antagônicas que motivam polêmicas seculares entre cientistas ateus, ou os agnósticos, e teólogos religiosos. Os primeiros são os evolucionistas, e os seguintes os criacionistas. E você, no que acredita? Acho salutar e enriquecedor o debate. O debate acima, "Evolução vs Criacionismo", entre Bill Nye e Ken Ham, aconteceu em 04 de fevereiro de 2014, em Cincinnati, EUA. Bill Nye, americano, um conhecido e respeitado educador científico, e Ken Ham, australiano, um teólogo cristão, fundador da Answers in Genesis, foram os debatedores e responderam de diversas formas à seguinte questão: "A criação é um modelo viável para a explicação da origem da vida dentro da atual era científica?" Cada um declarou suas crenças e depois respondeu perguntas da plateia. Vale a pena assistir. . Postado por richardjakubaszko às 11:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, criacionismo, Deus, fé, Filosofia, história, polêmica Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de junho de 2014 Chico Buarque, 70 anos; O que será. Richard Jakubaszko Qualquer música de Chico é representativa dele, sua obra musical é imensa, marcante, transborda talento e criatividade. Quanta sensibilidade em Olhos nos olhos, A banda, Atrás da porta, Construção, Cálice, Com açúcar com afeto, Quem te viu e quem te vê, Gente humilde, Olê olá, Bom tempo, Baticum, Samba do grande amor, Gota d'água, Bancarrota Blues, Vai passar, Sobre todas as coisas, A moça do sonho, Carolina, e muito mais, tanto talento, que sobrou até pro Julinho da Adelaide, no Apesar de você... E ainda tem Roda Viva, Ópera do Malandro, Joga pedra na Geni... Abaixo, como reverência à ironia ímpar do Chico, e aos 70 anos que ele completa hoje, O que será, e dizem que ele afirmou que era uma homenagem à lombriga e à diarreia, mas à qual se dava naqueles tempos de ditadura uma reverencial conotação política e filosófica... Só o Chico... . Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Chico Buarque, criatividade, Futebol, música, talento 2 comentários: 1. [blank] Camila Ritter, Caxias do Sul19 de junho de 2014 16:12 ô Richard... ficou faltando obras primas como “Todo sentimento”, “Lua cheia”, “Futuros amantes”, “Samba e amor”, “Sem fantasia”, “Trocando em miúdos”, “Tatuagem” e “Beatriz”. Camila Ritter ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de junho de 2014 16:18 Camila, concordo com vc, mas a minha ideia não era publicar tudo, são só 5 décadas (meio século!!!) de labuta do Chico, né? Publiquei as que mais gosto; agora, vc tem de reconhecer que a minha lista é muito maior que a sua... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 18 de junho de 2014 Os oráculos da pilantragem Por Mauro Santayana * [banksters] A Comissão Européia acusou, formalmente, na semana passada, os bancos HSBC, Crédit Agricole e JP Morgan, de promover acordos, por debaixo do pano, para manipular a taxa interbancária EURIBOR - que afeta diretamente o custo dos empréstimos para os tomadores. Do golpe, participavam também o Barclays, o Societé Generále, o Royal Bank of Scotland, e o Deutsche Bank, já condenados pelo mesmo crime, em dezembro, a pagar multa de mais de um bilhão de euros. O Deutsche, maior banco da Alemanha, teve de ser capitalizado em 8 bilhões de euros, esta semana, para para não quebrar. O Banco Espírito Santo, de Portugal, também a ponto de quebra, foi acusado, pela KPMG, de graves irregularidades em suas contas. E o Crédit Suisse foi condenado a pagar 2.6 bilhões de dólares à justiça dos EUA, por favorecimento ao desvio de divisas e à sonegação de impostos. Para Bertold Brecht, era melhor fundar um banco que assaltá-lo. E Bernard Shaw lembrava que não há diferença entre o pecado de um ladrão e as virtudes de um banqueiro. O mundo muda. Hoje, uma diferença de menos de 2% separa o peso das seis maiores economias emergentes das seis maiores economias “desenvolvidas” e as reservas em mãos do primeiro grupo quase triplicam as do segundo. Mas, no Brasil, continuamos ouvindo, como se fossem oráculos, a opinião dos banqueiros estrangeiros, que só estão em nosso país para organizar a espoliação sistemática de nossas riquezas e do nosso mercado. Lá fora, a opinião pública chama essa gente de banksters (foto) unindo em uma só palavra o termo bankers (banqueiro) e gangsters (bandidos). Aqui, o que diz um representante deles - que estão quebrando ou são acusados de crimes em seus países de origem - é sagrado. Independente de quem estiver no poder no governo, o Brasil, se quiser continuar atraindo dinheiro externo, precisa estabelecer instrumentos próprios de defesa da imagem do país lá fora, criando, como se está projetando fazer com os BRICS, agências próprias de qualificação, bancos de fomento, fundos de reserva, etc. Até mesmo porque a credibilidade das principais agências de qualificação que existem hoje está tão baixa, no exterior, quanto a dos bancos, aos quais tantas vezes se aliam e protegem, para enganar e pilhar países e correntistas. É preciso que aprendamos a não dar ouvidos aos enganosos oráculos da pilantragem. Assim como no Brasil, na China os maiores bancos são estatais, e a dependência de capital externo no mercado financeiro é – até por uma questão estratégica - marginal e quase irrelevante. A diferença que existe entre nós e eles – prestes a se transformar na maior economia do planeta – é que, no Brasil, a opinião de instituições externas, acusadas de envolvimento em duvidosos episódios e nas últimas crises internacionais, orienta e pauta as ações do governo, e vai para a primeira página dos jornais. Em lugares como Pequim e Xangai, o país, os empreendedores e os consumidores, estão se lixando, redondamente, para a opinião dos bancos ocidentais. * jornalista. Publicado originalmente em http://www.maurosantayana.com/2014/05 /os-oraculos-da-pilantragem.html . Postado por richardjakubaszko às 14:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, denúncia, economia, eleições 2014, ética, hipocrisia, Mauro Santayana, terrorismo Nenhum comentário: terça-feira, 17 de junho de 2014 O culpado do 0 x 0 foi o Ochoa... Richard Jakubaszko O Ochoa, goleiro mexicano, é uma fera, foi ele o principal responsável pelo empate da seleção brasileira hoje. Será que o Felipão sabia que o cara é tão bão assim? Vejam no vídeo abaixo defesas sensacionais do Guilhermo Ochoa, e o vídeo tem mais de 2 milhões de visualizações. O cara não é fraco, não... . Postado por richardjakubaszko às 23:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, curiosidades, Futebol, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de junho de 2014 Chineladas nos coxinhas! Eles merecem! Richard Jakubaszko Depois dos xingamentos desvairados e ofensivos dos coxinhas contra a presidente Dilma Rousseff, agora os cidadãos conscientes deste país resolveram confrontar os vira-latas. Já não era sem tempo! Primeiro foi o vira-lata do Reinaldo Azevedo, um dos maestros da vira-latice e do mau humor, porta-voz da elite brasileira, que chamou o cientista Miguel Nicolelis de "midiático" e enganador. Fez essa malvadeza no twitter, e levou o troco, uma chinelada com muita classe. Vejam abaixo: [nicolelis] Agora veio o Diogo Mainardi, um paraquedista, que nem jornalista é, acusar o cientista Miguel Nicolelis de embusteiro, e ainda colocou Santos Dumont na mesma cesta. Aí Mainardi levou três chineladas de uma só vez, também lá no twitter: [nicolelis] [chinelo] Glorifiquemos as chineladas! Só assim eles tomam vergonha na bunda! As imagens foram capturadas no blog do Miguel do Rosário, no O Cafezinho: http://www.ocafezinho.com/2014/06/16/a-chinelada-de-nicolelis-em-mainardi/ . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, Nicolelis, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Dal Marcondes17 de junho de 2014 12:15 Muito bom Richard!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Alan Bojanic17 de junho de 2014 12:58 Prezado Richard Muito interessante, obrigado. Abraço Alan ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 16 de junho de 2014 A onda de mau humor Zuenir Ventura * [Mascote_Copa] Reclamam sem saber bem de quê, em geral, de ‘tudo isso que está aí’, com prazer masoquista. Hoje o pretexto é a Copa, seria outro se não houvesse esse. Algumas pessoas já perceberam que uma onda de mau humor nos atingiu. O sociólogo italiano Domenico De Masi, admirador e estudioso do Brasil, aonde vem com frequência, declarou em entrevista que o país está “deprimido”, e sem motivo para isso, pois acha que poucas nações avançaram tanto nesses últimos 30 anos. Ele acredita que podemos contribuir para a construção de um modelo de vida universal, “baseado na miscigenação, na sabedoria, na beleza e na harmonia”. E, eu acrescentaria, na vocação para a alegria. O humorista Tutty Vasques, que faz crítica com graça, a exemplo do Chico Caruso, também acha que o clima está pesado, tanto que tem medo de rir em público e ser advertido por alguém: “Está rindo de quê?” A campeã olímpica de judô, a francesa Lucie Décosse, passando por aqui, observou: “As pessoas estão muito irritadas; todo dia tem uma greve!” Uma amiga chegou a classificar de “núcleos de entusiasmo” os grupos que ainda teimam em contrariar a moda da cara emburrada. Até Alice anda irascível porque continua sem resposta para a pergunta “quem manda no mundo?” Ela deve estar querendo fazer também alguma reclamação. Outro dia contei aqui histórias de um motorista de táxi bem-humorado e otimista. Pois bem, um leitor achou que se tratava de um “personagem inventado” e um repórter da TV Bandeirantes entrevistou-o por ser uma raridade. Muitos nos acusam, a nós, jornalistas, de contribuir para o pessimismo atual, com a suposta crença de que nós achamos que notícia boa é notícia ruim. Pode ser, mas, se isso é verdade, encontra eco entre os leitores que gostam de não gostar. De Masi, numa reunião informal, quis a opinião dos presentes. Alguém aconselhou-o a perguntar também a um psicanalista, porque, ao lado das justas motivações, há aquelas internas, autoinsatisfações, que nem sempre têm a ver com o que acontece do lado de fora. Há queixosos que reclamam sem saber bem de quê — em geral, de “tudo isso que está aí” —, com evidente prazer masoquista. Hoje o pretexto é a Copa, mas seria outro se não houvesse esse. Os indignados que acreditam na eficácia do ranger de dentes e da crispação ou nos muxoxos e na rabugice esquecem que ridicularizar pelo riso funciona mais do que xingamento. E, além do mais, estudos médicos revelam que mau humor faz mal à saúde, porque libera a adrenalina, que eleva a tensão arterial e aumenta o nível de açúcar no sangue. Já o indivíduo bem-humorado produz endorfina, o hormônio que relaxa e estimula o bem-estar. Se não bastassem todas essas desvantagens, o mau humor apresenta o risco de ser viral, de contagiar. A gente acaba falando contra ele com mau humor, como desconfio que fiz nesta coluna — e não só nesta. * Jornalista Publicado em O Globo . Postado por richardjakubaszko às 13:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, Jornalismo, mundo moderno, Zuenir Ventura Nenhum comentário: sábado, 14 de junho de 2014 Repórter da Jovem Pan vai à Copa de jegue Richard Jakubaszko Cá entre nós, precisa explicar a pauta de jumento do Victor LaRegina, misto de repórter-coxinha da Jovem Pan? Provavelmente neto bastardo da Velhinha de Taubaté, além de adepto da prática de "ironia ao pé da letra" dos mauricinhos semialfabetizados dos jardins paulistanos, o dito coleguinha fez uma gambiarra jornalística, acriticamente noticiada no Comunique-se. O que o jumento queria provar? Que a jornada demoraria mais tempo do que se fosse de metrô ou de carro? Ficou provado que sim. Se fosse um dia normal, e não um feriado, o jegue só perderia para o metrô. Ficaria, portanto, um incentivo à prática e ao uso do jegue no tresloucado trânsito paulistano, com vantagens na rapidez de deslocamento, mesmo com certo desconforto para os coxinhas, que abominam entrar num busão. Então, quando adentrou à Arena Corinthians, o jumento com certeza juntou-se à elite paulistana de alegres coxinhas instalada na ala VIP do Itaquerão, e vaiou a presidente Dilma. Depois, mandaram ela tomar em qualquer lugar, demonstrando grande elegância e fina educação no trato com senhoras e autoridades; educação caseira e acadêmica, é claro, porque isso todo coxinha tem de sobra. [vou] O jegue veste a camisa listrada, e o jumento azul. * * A legenda é real. Para ser plágio, um dos dois precisaria usar óculos... Pauta de jumento http://portal.comunique-se.com.br/index.php/sub-destaque-home/74525-info “Nunca reclamamos de ir a pé (ao estádio). Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah não, porque agora tem que ter metrô até dentro do estádio. Que babaquice que é essa?”. A declaração do ex-presidente Lula, proferida durante entrevista concedida a blogueiros no mês passado, serviu para pautar o programa ‘Jovem Pan Morning Show’ desta quarta-feira, 11. Como o estádio do Corinthians receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo na tarde desta quinta, 12, a equipe da Jovem Pan quis relatar aos ouvintes – e ao público que acompanha a programação da rádio no site e nas redes sociais – as possíveis formas de se chegar ao campo de jogo localizado em Itaquera, bairro da zona leste da capital paulista. Para isso, quatro profissionais da emissora foram escalados para a pauta. Ligia Mendes deixou a redação da emissora de rádio, localizada na Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo, e foi até o palco de Brasil X Croácia de carro. Felipe Mota usou o ônibus oficial da Fifa (entidade responsável pelo torneio) reservado à imprensa, enquanto Thiago Mendonça usou o metrô para chegar à periferia paulistana. O tempo gasto em cada viagem foi de 24 (automóvel), 46 (ônibus-Fifa) e 50 minutos (transporte público). O quarto integrante da Jovem Pan a deixar a sede da empresa para ir até o estádio de abertura da Copa foi Victor LaRegina. Diferentemente de seus colegas de trabalho, ele gastou (sic) duas horas para chegar próximo ao local combinado. Seu meio de locomoção? Um jumento, como tinha sugerido o ex-presidente da República. “[O repórter] (sic) teve problemas de deslocamento pelas vias paulistas (sic) e demorou para acessar à (sic) Avenida 23 de Maio”, informou a emissora em seu site oficial. “Com muita bravura, o animal chegou à Radial Leste e encerrou sua jornada, muito atrás dos outros concorrentes”, complementou o texto da emissora, que admitiu que usar um jegue para passear por São Paulo é uma forma “bem inusitada”. A Jovem Pan também fez questão de informar que “houve todo cuidado necessário no trato do animal” (sic) e o trajeto percorrido por LaRegina foi “integralmente supervisionado” (sic). DÚVIDA DO BLOGUEIRO: Fiquei curioso para saber se o jegue cometeu necessidades impostas pela natureza, ao longo do percurso dessa exemplar e longa jornada épica, e se essas sujeiras, digamos assim, foram devidamente recolhidas pelo repórter jumento e coxinha, numa apropriada e higiênica sacolinha plástica biodegradável. . Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, eleições 2014, ética, humor, imprensa, Jornalismo 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH14 de junho de 2014 17:22 Richard, parabéns, a mídia coxinha ultrapassou todos os limites. Querer gozar com a cara do ex-presidente Lula usando um coitado de um jegue, é um acinte! Pior foi a vaia dos coxinhas para a Dilma, essa sim no faz ter vergonha da elite. Essa elite coxinha tem vergonha de ser brasileira, tem nojo do povo brasileiro. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados-MS16 de junho de 2014 18:37 Espetacular! Um abraço. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Dourados-MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 13 de junho de 2014 Dilma, eles não sabem o que fazem... Richard Jakubaszko Ou sabem? Cambada de vira-latas! Pagaram R$ 900 reais para destilar venenos na ala VIP. Ainda bem que você não jogou, né? [charge] . Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, Copa 2014, denúncia, Dilma, ética, Futebol, humor 2 comentários: 1. [blank] Anônimo13 de junho de 2014 10:52 É a classe média-alta rancorosa e egoísta da qual fala a filósofa Marilena Chauí; é gente que tem dinheiro, mas não tem educação, não tem cultura.... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de junho de 2014 16:33 O comentário acima foi enviado pelo jornalista Moacir José, Editor executivo da revista DBO. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 11 de junho de 2014 Nota de repúdio da OAB Richard Jakubaszko [arte_justi] Abaixo reproduzo nota de repúdio do Conselho Federal da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, contra o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, que nesta quarta-feira (11) expulsou do plenário da Suprema Corte, com uso de segurança, o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do apenado José Genoíno; Pacheco usou a tribuna para requerer que entrasse na pauta do STF julgamento sobre pedido de prisão domiciliar para seu cliente. Nota de repúdio da OAB: "A diretoria do Conselho Federal da OAB repudia de forma veemente a atitude do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão mediante coação por segurança o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava uma questão de ordem, no limite da sua atuação profissional, nos termos da Lei 8.906. O advogado é inviolável no exercício da profissão. O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte. Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira." Diretoria do Conselho Federal da OAB Brasília, 11 de junho de 2014 VÍDEO Abaixo o vídeo que mostra o advogado no púlpito, usando toga, que é de uso obrigatório em plenário, ao ser expulso pelo presidente do STF, que chama os seguranças para cumprir suas ordens. Não me pareceu que o advogado se encontrava "visivelmente" embriagado, como alegaram depois os seguranças do STF. A expulsão do advogado demonstra um ato de abuso de autoridade, e a acusação posterior, feita pelos seguranças, cheira a uma trama de baixaria inaudita, atípica de um STF. . Postado por richardjakubaszko às 21:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: OAB, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de junho de 2014 A Copa das Copas [dilma-rousseff]Dilma Rousseff Quando a Copa volta ao Brasil depois de 64 anos é como se o futebol estivesse de volta para a sua casa. A partir desta quinta-feira, os olhos e os corações do mundo estarão voltados para o Brasil. Trinta e duas seleções, representando o melhor do futebol mundial, estarão disputando a Copa do Mundo, a competição que de quatro em quatro anos transforma a todos nós em torcedores. É o momento da grande festa internacional do esporte. É também o momento de celebrarmos, graças ao futebol, os valores da competição leal e da convivência pacífica entre os povos. É a oportunidade de revigoramos os valores humanistas de Pierre de Coubertin. Os valores da paz, da concórdia e da tolerância. A “Copa das Copas”, como carinhosamente a batizamos, será também a Copa pela paz e contra o racismo, a Copa pela inclusão e contra todas as formas de preconceito, a Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo, do entendimento e da sustentabilidade. Organizar a Copa das Copas é motivo de orgulho para os brasileiros. Fora e dentro de campo, estaremos unidos e dedicados a oferecer um grande espetáculo. Durante um mês, os visitantes que estiverem em nosso país poderão constatar que o Brasil vive hoje uma democracia madura e pujante. O país promoveu, nos últimos doze anos, um dos mais exitosos processos de distribuição de renda, aumento do nível de emprego e inclusão social do mundo. Reduzimos a desigualdade em níveis impressionantes, elevando, em uma década, à classe média 42 milhões de pessoas e retirando da miséria 36 milhões de brasileiros. Somos também um país que, embora tenha passado há poucas décadas por uma ditadura, tem hoje uma democracia vibrante. Desfrutamos da mais absoluta liberdade e convivemos harmonicamente com manifestações populares e reivindicações, as quais nos ajudam a aperfeiçoar cada vez mais nossas instituições democráticas. Em todas as 12 cidades-sedes da Copa, os visitantes poderão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro. Somos o país da música, das belezas naturais, da diversidade cultural, da harmonia étnica e religiosa, do respeito ao meio ambiente. De fato, o futebol nasceu na Inglaterra. Nós gostamos de pensar que foi no Brasil que fez sua moradia. Foi aqui que nasceram Pelé, Garrincha, Didi e tantos craques que encantaram milhões de pessoas pelo mundo. Quando a Copa volta ao Brasil depois de 64 anos é como se o futebol estivesse de volta para a sua casa. Somos o País do Futebol pelo glorioso histórico de cinco campeonatos e pela paixão que cada brasileiro dedica ao seu clube, aos seus ídolos e à sua seleção. O amor do nosso povo por esse esporte já se tornou uma das características de nossa identidade nacional. Para nós o futebol é uma celebração da vida. Em nome de 201 milhões de brasileiras e brasileiros, estendo as boas-vindas aos torcedores de Portugal e a todos os visitantes que vierem ao Brasil compartilhar conosco a “Copa das Copas”. Presidente da República Federativa do Brasil * Artigo publicado em vários jornais mundo afora, entre os quais The Guardian e El País. . Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Copa 2014, Dilma, Futebol Nenhum comentário: terça-feira, 10 de junho de 2014 Dois Viadutos do Chá? Richard Jakubaszko Republico parcialmente um post publicado em 2013, com fotos raras da São Paulo antiga. [sao] 1938, foto rara: viadutos do Chá; à direita o antigo, já demolido, à esquerda o atual; ao fundo o edif. Matarazzo, em construção.. [sao] Anhangabaú, 1969 - visão de cima do Viaduto Sta Efigênia [sao] 1970, rua Augusta, sempre agitada, carros estacionados na diagonal, de ré, é que ainda não existiam os shoppings... [sao] 1950 - Av. Rangel Pestana. Ao fundo, a estação Braz. [sao] 1940 - cine Metro, bondes, av São João, olha só o ônibus! São Paulo tem congestionamentos desde os anos 1950. Agora, independentemente disso, São Paulo é gigantesca, para cá chegam milhares de migrantes e imigrantes, e a cidade é um ser vivo, tem histórias inesquecíveis, registradas em fotos notáveis, como se pode ver abaixo, com atenção nas legendas. [sao] 1950 - porteira do Braz, esperando passar o trem... As fotos foram enviadas por Daniel Strutenskey Macedo, misto de publicitário, marketeiro, escritor, polaco, bon vivant, colecionador de fotos, enfim, um jovem cujos cabelos andam cada vez mais brancos, como se isso fosse possível, mas no caso do Daniel é, podem crer... . Postado por richardjakubaszko às 11:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, São Paulo Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de junho de 2014 São Paulo em vídeo, de 1943 Richard Jakubaszko O vídeo abaixo foi produzido pelos americanos, em 1943, no estilo ufanista da época (que se estendeu até os anos 1970), tempos em que os americanos nos puxavam o saco desbragadamente, enquanto Getúlio Vargas fazia caras e trejeitos de donzela, ameaçava, mas não cedia. O vídeo me foi enviado pelo amigo Daniel Strutenskey de Macedo, saudoso de tempos que não voltam mais. São Paulo já era populosa, e mostrava sua riqueza e prosperidade. Interessante no vídeo, a observar, a Avenida Paulista, que ainda não exibia nenhum prédio. Aparecem bondes, carros e ônibus da época (ainda em plena II Guerra Mundial, é bom lembrar), e o Viaduto do Chá ensolarado, sem carros... . Postado por richardjakubaszko às 11:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, história, São Paulo, vídeo 6 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown9 de junho de 2014 15:45 Legal o vídeo, e curioso também, americanos nos estudando, nos filmando e nos elogiando,queria saber se dar pra por legenda, pois meu inglês é muito ruim. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de junho de 2014 17:31 Anderson, lamentavelmente não é possível. Quando há legendas em inglês, e que possam ser traduzidas, o Youtube faz aparecer um retângulo pequeno, no rodapé, ao lado do logotipo deles. Nesses casos é clicar no retângulo e procurar tradução para português. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo9 de junho de 2014 18:13 Obrigada por compartilhar este vídeo inesquecível conosco. Dzyan ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown9 de junho de 2014 18:33 Belo vídeo,Richard. Conheci São Paulo pela primeira vez no ano de 1973, retornando posteriormente algumas vezes. Naquela época, o trânsito já era tumultuado e a cidade já se tornara imensa! Vendo as imagens , especialmente da avenida paulista, fico triste em ver que tantas belas residências tiveram que ser destruídas para dar lugar aos edifícios feiosos e enormes da atualidade. Acho que todos nós , brasileiros, perdemos muito da nossa história, restando apenas lamentar a selva de pedra em que a cidade se transformou. Pena, pois desenvolvimento não significa destruição desenfreada de edificações anteriores que retratavam a alma de uma cidade...O que aconteceu a São Paulo nas décadas de 40, 50, 60, e seguintes, vem acontecendo com a minha cidade , João Pessoa, que está se verticalizando de uma maneira assustadora e com projetos de edifícios simplesmente, horrorosos, sem nenhuma beleza, verdadeiras caixas de concreto e gaiolas onde as pessoas se acham felizes presas o dia inteiro vendo TV... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown9 de junho de 2014 18:33 Belo vídeo,Richard. Conheci São Paulo pela primeira vez no ano de 1973, retornando posteriormente algumas vezes. Naquela época, o trânsito já era tumultuado e a cidade já se tornara imensa! Vendo as imagens , especialmente da avenida paulista, fico triste em ver que tantas belas residências tiveram que ser destruídas para dar lugar aos edifícios feiosos e enormes da atualidade. Acho que todos nós , brasileiros, perdemos muito da nossa história, restando apenas lamentar a selva de pedra em que a cidade se transformou. Pena, pois desenvolvimento não significa destruição desenfreada de edificações anteriores que retratavam a alma de uma cidade...O que aconteceu a São Paulo nas décadas de 40, 50, 60, e seguintes, vem acontecendo com a minha cidade , João Pessoa, que está se verticalizando de uma maneira assustadora e com projetos de edifícios simplesmente, horrorosos, sem nenhuma beleza, verdadeiras caixas de concreto e gaiolas onde as pessoas se acham felizes presas o dia inteiro vendo TV... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Daniel Strutenskey de Macedo9 de junho de 2014 21:09 Olá Richard. É interessante ver São Paulo de terno, chapéu e gravata. Mais ainda é ver o americano elogiando a gente. É claro que havia o interesse de divulgar otimismo mostrando um parceiro forte e progressista aliado de guerra contra os nazistas. Isto alimentava a crença na vitória e na força do capitalismo. Quando morei lá, durante uma semana a TV anunciava que mostraria o Brazil, com z, o grande gigante da América Latina. Eu, então saudoso do rincão e querendo mostrar aos colegas da escola que o meu país era grande e importante, aguardava ansiosamente o programa ir ao ar. Quando finalmente foi ao ar eles mostraram as favelas do Rio, o carnaval e as filas de pobres esperando as cestas distribuídas pela Aliança pelo Progresso. São uns filhos da puta! Daniel ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de junho de 2014 Gente humilde, do Chico, por Bethânia. Richard Jakubaszko Hino dedicado ao povo simples e humilde. Brilhante interpretação da baiana Maria Bethânia, da genial criação de Chico Buarque. Neste país, estamos precisando de mais gente que entenda de povo. Não há necessidade de ideologias ou utopias, de esquerda ou direita, mas de humanismo, de conjugar os verbos com o pronome Nós, esquecendo o Eu e o Eles. . Postado por richardjakubaszko às 10:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Chico Buarque, música, política, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de junho de 2014 “O que eu vou dizer aqui não saiu na imprensa” “O que eu vou dizer aqui não saiu na imprensa” – Lula em seminário do El País em Porto Alegre - Jun 06, 2014. [EX-PR-LULA-EL-PAIS] Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta sexta-feira (6) no seminário “Desenvolvimento, inovação e integração regional”, promovido pelo jornal espanhol El Pais. E apontou dados positivos sobre os avanços do país nos últimos 11 anos, e que em geral as pessoas não conhecem, pois não tem destaque na imprensa. ECONOMIA - “Somos hoje a 7ª economia do mundo, com um PIB que passou de US$ 550 bilhões em 2002 para mais de US$ 2 trilhões e 200 bilhões em 2013.” - “Temos hoje 370 bilhões de dólares de reservas internacionais” - “Apenas 9 países do G-20 conseguiram crescer acima de 2% em 2013. E o Brasil está entre eles, com uma taxa de 2,5%. Este não é um resultado desprezível, pois demonstra capacidade de resistir a uma conjuntura adversa.” - “Nestes quase cinco anos, enquanto 62 milhões de empregos foram destruídos ao redor do mundo, segundo a OIT, o Brasil criou 10 milhões de empregos.” - “Saímos de 107 bilhões de fluxo de comércio externo para 480 bilhões.” - “A renda média do povo brasileiro cresceu 33%. E a dos mais pobres cresceu 70%” - “Quantos países enfrentaram essa crise aumentando a renda e o emprego? - “Quantos países geraram empregos como o Brasil, com sindicatos e imprensa livre?” - “Qual país duplicou sua safra de grãos em 11 anos?” - “Qual foi o país que duplicou a produção de automóveis em 11 anos?” ENERGIA E INFRAESTRUTURA - “Que país saiu de 80 mil para 120 mil megawatts de energia e construiu 30 mil quilômetros de linha de transmissão.” - “Quantos países oferecem as oportunidades em projetos de infraestrutura que oferece o Brasil?” EDUCAÇÃO - “O Brasil é o país que mais aumentou o investimento público em educação nos últimos anos, de acordo com a OCDE. O Orçamento do MEC passou de R$ 33 bilhões em 2002 para R$ 104 bilhões. - “Saímos de 3,5 milhões de estudantes universitários, e onze anos depois, temos mais de 7 milhões de estudantes universitários. E precisamos avançar muito mais. Por isso, aprovamos o plano nacional de educação e os 75% dos royalties do pré-sal para a educação.” O ex-presidente comparou a cobertura internacional do México, que tem sido muito elogiado e a do Brasil. E criticou o tratamento diferente dado aos dois países, não baseado na realidade dos números. “No México está tudo pior que o Brasil. E como eu quero que o México cresça também não estou dizendo isso porque quero o mal do México. Estou dizendo porque (o que sai na imprensa) é mentira.” COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Se alguém tiver alguma contestação aos números de Lula, colocados acima, comente, mas identifique-se, não publico comentários de anônimos. . Postado por richardjakubaszko às 15:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, eleições 2014, imprensa, Jornalismo, Lula 2 comentários: 1. [blank] Daniel Strutenskey de Macedo9 de junho de 2014 21:11 Parabéns por reproduzir a fala do Lula. De fato, são anos de muito progresso. Mas de muita oposição. A campanha anti PT se iniciou assim que a Dilma assumiu e como o PT se manteve aparelhando, esqueceu de expurgar os ladrões que se alojaram no partido. Todos os partidos os tem, mas o PT, tendo em vista a sua história, deveria ter cuidado melhor da ética. Como não cuidou, se fodeu. Virou um PSDB sindicalista e com toda a mídia trabalhando para afundá-lo. Acho que conseguiram. Duvido que a Dilma se reeleja. Se der segundo turno como se prevê, ela perde. Acho que será bom para o país se reencontrar. Digo se reencontrar porque o país se perdeu ao dar trela para achincalhadores profissionais. Talvez deem chance para o Aécio equilibrar a confiança. Com este clima de pessimismo será impossível prosseguirmos. Estou prevendo uma disputa equilibrada e nela até incluo o candidato do PSB. A meu ver o pior para o país. Daniel ResponderExcluir Respostas Responder 2. [MoacirEscr] Moacir Medrado17 de junho de 2014 02:23 Concordo com o Lula sobre os avanços. No entanto acho que todo partido que fica muito tempo no poder tem a tendência de querer virar proprietário da República. Pior é que não vejo saida para substituição uma vez que o PSDB e seu candidato são horríveis e o candidato do PSB para entrar teria que coligar com essas coisas horrorosas. No fundo, o grande problema é falta de partidos e lideranças confiáveis. Dentro de tal quadro que continue o PT por mais um tempo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 5 de junho de 2014 Alckmin mente sobre racionamento de água Richard Jakubaszko [alckmin1a] Charge do Baptisdão Diversos bairros da capital de São Paulo sofrem racionamento de água. Os jornais não noticiam sobre isso, menos ainda as TVs. A Sabesp, no início deste ano, reduzia o fornecimento de água ao bairro Bela Vista (Bixiga), onde moro em São Paulo, a partir de 23:00 horas, até 05:00 horas da manhã. Esse horário foi se ampliando aos poucos. Durante os meses de abril e maio passou para 22:00 horas e agora em junho já começa por volta de 20:00 horas. O governador Geraldo Alckmin mentiu e continua mentindo para a população. Há uma perda substancial de água no centro velho da capital, que é abastecido pelo sistema Cantareira, através de encanamentos e tubulações velhos (instalados entre 1930 e 1950), aos quais raramente a Sabesp fez manutenção. Perde-se de 30% a 40% da água tratada nesses vazamentos. É importante que as pessoas saibam que, para fazer racionamento de água, seja editado um decreto pelo governo do estado, e que a população conheça quais os dias e horários em que será afetada. Portanto, o governador não apenas mente à população, sobre não haver racionamento, mas pratica também um ato ilegal. Onde estão os promotores públicos do Estado de São Paulo? Os votos que ele pretende ganhar em outubro próximo a gente já sabe onde irão... . Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, denúncia, eleições 2014, ética, política, São Paulo, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de junho de 2014 Denúncia: indústria falsifica os sucos. Richard Jakubaszko Uma denúncia aterrorizante: as indústrias de sucos processados nos vendem tudo, menos o suco da fruta informado no rótulo ou na embalagem. Espiei e li em uma dúzia de embalagens dos principais sucos de mercado, nenhuma parece seguir a lei, que exige um mínimo de 10% de suco ou polpa da fruta na embalagem vendida. Aliás, a Lei dos Sucos (de 1974) já era, foi revogada pela Receita Federal em 2012. Existe agora um emaranhado legislativo que ninguém mais entende, e os marqueteiros das indústrias de sucos e néctares fazem o que querem. Hoje existem "sucos artificiais", "refrescos", "sucos tropicais", "sucos aromatizados", e nenhum deles possui suco natural. O consumidor compra, paga e bebe água com açúcar, além de sódio, acidificantes, conservantes, ácido ascórbico, maltodextrina, e uma série de outras químicas. O consumidor pensa que consome um alimento saudável, mas está sendo enganado. E a Anvisa, órgão responsável por isso, o que faz? Ninguém sabe. O Idec, Instituto de Defesa do Consumidor fez um vídeo, publicou no Youtube, e pouca gente se importou com a questão. O vídeo abaixo tem cerca de 200 mil visitas e os comentários postados parecem ser de débeis mentais que acham mais ou menos natural essa questão toda. Me lembra a mãe de duas crianças que, algum tempo atrás, entrevistada pela TV, respondeu que dava a seus filhos "suco de caixinha", pois era mais prático, eis que ela não sabia descascar laranjas... Veja o que vc pode fazer no site do IDEC: http://www.idec.org.br/especial/ agitese . Postado por richardjakubaszko às 13:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Anvisa, associativismo, denúncia 2 comentários: 1. [blank] Alice Shinohara5 de junho de 2014 08:23 Richard, Isso é uma vergonha!!! Até quando este país será desse jeito? Alice Shinohara ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown6 de junho de 2014 10:48 Richard, realmente não só a Anvisa mas também os ministérios da Agricultura e da Saúde precisam agir. Os sucos puros, se consumidos racionalmente, são saudáveis, não engordam, e alem da vitamina C, que todos conhecem, são fonte de vários outros componentes que contribuem com a saude! Precisamos também melhorar a comunicação com o consumidor para esclarecê-lo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de junho de 2014 Vai ter Copa, sim! Versão III Richard Jakubaszko [Mascote_Copa] Estão politizando o futebol, os brasileiros andam com medo de mostrar sua paixão pelo futebol, poucos têm a coragem de mostrar o verde-amarelo na iminência da Copa das Copas, que se inicia semana que vem. Acho deplorável que brasileiros se deixem utilizar por interesses políticos e saiam às ruas, seja para protestar ou para depredar. Acho que Ronaldo, o fenômeno, está certíssimo, pelo menos nisso concordo com ele, tinha de baixar o cacete nesses maus brasileiros. É gente com interesses políticos que exacerba sua condição de cachorro vira-lata. O "melhor" da hipocrisia é a regra criada pelo governador de São Paulo, que proibiu a Polícia Militar de baixar o cacete nos manifestantes do "Não vai ter Copa". Perguntem a qualquer policial militar que encontrarem: É proibido bater em quem protesta, mesmo se for pro quebra-quebra! Proteste, sim! É necessário, quando feito por algo importante, em nome de grupos sociais e por causas justas. Protestar por protestar, com causas políticas e inúteis? Nem pensar! Ou eles "imaginam" que vão cancelar a Copa? Então: pra que polícia? Pra que governador? A propósito, mostro abaixo dois comentários publicados no site J&Cia, em textos assinados por dois jornalistas veteranos, dois ícones da profissão: “Atrás das verbas do governo” Audálio Dantas, escritor, diretor de Redação da revista Negócios da Comunicação e presidente da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas. Para mim ficou claro que a cobertura do assunto Copa está contaminada pelo processo eleitoral que se aproxima. Atraso em obras, superfaturamento e outras verdades são cobertas como se jornais, revistas, rádios e tevês tratassem uma pelada de ponta de rua e não de um acontecimento esportivo que qualquer país gostaria de sediar. E quanto mais os jogos se aproximam mais toma corpo um jornalismo, digamos, pouco exigente, sem compromisso com a apuração dos fatos. Um dia, um jornal diz o contrário do que adversários do governo gritam sobre os gastos, que dariam para resolver todas as nossas mazelas: os gastos com a Copa não serão do tamanho apregoado; no outro, dão a glória da manchete ao ex-jogador e hoje negociante esportivo Ronaldo, que diz estar morrendo de vergonha pelo atraso das obras. E revistas semanais fazem jornalismo de futurismo ficcional sobre a bagunça que os visitantes estrangeiros encontrarão por aqui. Mas um fato é verdadeiro: a mídia inteira, mesmo a que condena os gastos com a Copa, corre atrás das verbas que o governo gastador reservou para a propaganda do evento. “Cara estressada” Clóvis Rossi, colunista da Folha de S.Paulo Eu sou avesso ao patriotismo, até porque concordo, em parte, com Samuel Johnson quando diz que “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas” (em parte, porque há patriotismos do bem e do mal). Por essa convicção íntima, confesso que fiquei perplexo ao ver o surto patrioteiro que invadiu a comitiva brasileira que participou do ato em que a Fifa escolheu o Brasil para sediar o Mundial. Mas, na época, não sabia que minha perplexidade só iria aumentar agora que a Copa é iminente. O que parecia bom (o Brasil mostrar a cara) virou uma dor de cabeça porque a cara que o País anda mostrando está muito estressada. Só espero que não piore. É tudo o que o Brasil não precisa. http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/jornalistasecia950B.pdf . Postado por richardjakubaszko às 15:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, eleições 2014, ética, Futebol, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de junho de 2014 "Vai ter Copa, sim"! Versão II Richard Jakubaszko Está de volta à blogosfera o Cloaca News! Não tá morto quem peleia! O casal Cloaca está afinadíssimo, e anuncia que "Vai ter Copa, sim"! Rumo ao HEXA! Este é um vídeo que nenhuma TV vai mostrar. . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CloacaNews, Copa 2014, eleições 2014, humor, política, vídeo Nenhum comentário: domingo, 1 de junho de 2014 Vai ter Copa, sim! Richard Jakubaszko Tá tudo pronto pra Copa das Copas! [charge-millor] Millôr, tua genialidade é eterna! Como é típico dos brasileiros, entrega-se as obras na última hora, nos derradeiros momentos. Os estádios, aeroportos, que diziam que nunca iriam ficar prontos, estão entregues para a população, não só os estádios e a maioria das obras ditas de "mobilidade urbana", estas de uso geral da população, e que permanecem após a Copa como benefício residual para a população. Para quem duvidava, pode comprovar no vídeo abaixo tudo isso como uma bela resposta dos brasileiros. No vídeo estão os 12 estádios (belíssimos!), os aeroportos, as obras de mobilidade como metrôs, avenidas, portos, viadutos, estações de trens, ônibus, quase tudo prontinho, os últimos parafusos sendo afixados, a derradeira vassoura limpando os entulhos e a poeira... Para os cachorros vira-latas brasileiros, que tudo criticam de nossa brasilidade indolente, mas trabalhadora, para as reginas medrosas, aos traíras eduardianos e as marinas desconvertidas, aos pessimistas globetes, informo que também tenho medo, muito medo de que o passado bicudo tucanoide e dissimulado possa um dia retornar. Abaixo o pessimismo! Esse é o Brasil dos brasileiros! Tudo feito na última hora, que nem o imposto de renda, e tá entregue! O resto é propaganda mal feita da oposição, portanto, vamos à Copa! Sim, vamos ao HEXA! Até mesmo o HEXA só será conquistado no último minuto. . Postado por richardjakubaszko às 08:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Copa 2014, eleições 2014, Futebol, política Nenhum comentário: sábado, 31 de maio de 2014 Marcelo Adnet mostra os horrores que Dilma e Lula fizeram no Brasil Richard Jakubaszko Hilário o vídeo de Marcelo Adnet, em clima de gozação e ironia com a alta classe média brasileira que adora Miami e só critica o Brasil. É bom, até porque, como vemos, alguns brasileiros declararam que já estão indo prá lá, quem dera fiquem em definitivo. Já vão tarde! . Postado por richardjakubaszko às 08:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, política, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de maio de 2014 O novo papel de Joaquim [joaquimbarbosa]por Paulo Moreira Leite * Ao deixar o STF, ministro ficará longe de cenas constrangedoras que aguardam futuro da AP 470. A saída de Joaquim Barbosa do STF representa um alívio para a Justiça do país e é uma boa notícia para os fundamentos da democracia brasileira. Abre a oportunidade para a recuperação de noções básicas do sistema republicano, como a separação entre poderes, e o respeito pelos direitos humanos – arranhados de forma sistemática no tratamento dispensado aos réus da Ação Penal 470, inclusive quando eles cumpriam pena de prisão. Ao aposentar-se, Joaquim Barbosa ficará longe dos grandes constrangimentos que aguardam “o maior julgamento do século,” o que pode ser útil na preservação do próprio mito. Para começar, prevê-se, para breve, a absolvição dos principais réus do mensalão PSDB-MG, que sequer foram julgados – em primeira instância – num tribunal de Minas Gerais. Um deles, que embolsou R$ 300.000 do esquema de Marcos Valério – soma jamais registrada na conta de um dirigente do PT — pode até sair candidato ao governo de Estado. Joaquim deixa o Supremo depois de uma decisão que se transformou em escândalo jurídico. Num gesto que teve como consequência real manter um regime de perseguição permanente aos condenados da AP 470, revogou uma jurisprudência de quinze anos, que permitia a milhares de réus condenados ao regime semi-aberto a trabalhar fora da prisão — situação que cedo ou tarde iria incluir José Dirceu, hoje um entre tantos outros condenados. Mesmo Carlos Ayres Britto, o principal aliado que Joaquim já fez no STF, fez questão de criticar a decisão. Levada para plenário, essa medida é vista como uma provável derrota de Joaquim para seus pares que, longe de expressar qualquer maquinação política de adversários, apenas reflete o desmonte de sua liderança no STF. Em outro movimento na mesma direção, o Supremo acaba de modificar as regras para os próximos julgamentos de políticos. Ao contrário do que se fez na AP 470 – e só ali — eles não serão julgados pelo plenário, mas por turmas em separado do STF. Não haverá câmaras de TV. E, claro: sempre que não se tratar de um réu com direito a foro privilegiado, a lei será cumprida e a ninguém será negado o direito de um julgamento em primeira instância, seguido de pelo menos um novo recurso em caso de condenação. É o desmembramento, aquele recurso negado apenas aos réus da AP 470 e que teria impedido, por exemplo, malabarismos jurídicos como a Teoria do Domínio do Fato, com a qual o Procurador Geral da Republica tentou sustentar uma denúncia sem provas consistentes contra os principais réus. Hoje retratado como uma autoridade inflexível, incapaz de qualquer gesto inadequado para defender interesses próprios – imagino quantas vezes sua capa negra será exibida nos próximos dias, num previsível efeito dramático – Joaquim chegou ao STF pelo caminho comum da maioria dos mortais. Fez campanha. Quando duas aguerridas parlamentares da esquerda do PT – Luciana Genro e Heloísa Helena – ameaçaram subir à tribuna do Congresso para denunciar um caso de agressão de Joaquim a sua ex-mulher, ocorrido muitos anos antes da indicação, quando o casal discutia a separação, o presidente do partido José Genoíno (condenado a seis anos na AP 470) correu em defesa do candidato ao Supremo. Argumentou que a indicação representava um avanço importante na vitória contra o preconceito racial e convenceu as duas parlamentares. (Dez anos depois desse gesto, favorável a um cidadão que sequer conhecia, Joaquim formou sucessivas juntas médicas para examinar o cardiopata Genoíno. Uma delas autorizou a suspensão da prisão domiciliar obtida na Justiça). O diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (condenado a 12 anos na AP 470) foi procurado para dar apoio, pedindo a Gilberto Carvalho que falasse de seu nome junto a Lula. José Dirceu (condenado a 10 anos e dez meses, reduzidos para sete contra a vontade de Joaquim), também recebeu pedido de apoio. Dezenas – um deputado petista diz que eram centenas – de cartas de movimentos contra o racismo foram enviadas ao gabinete de Lula, em defesa de Joaquim. Assim seu nome atropelou outros juristas negros – inclusive um membro do Tribunal Superior do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula – que tinha apoio de Nelson Jobim para ficar com a vaga. Quando a nomeação enfim saiu, Lula resolveu convidar Joaquim para acompanhá-lo numa viagem presidencial a África. O novo ministro recusou. Não queria ser uma peça de marketing, explicou, numa entrevista a Roberto d'Ávila. Era uma referência desrespeitosa, já que a África foi, efetivamente, um elemento importante da diplomacia brasileira a partir do governo Lula, que ali abriu embaixadas e estabeleceu novas relações comerciais e diplomáticas. De qualquer modo, se era marketing convidar um ministro negro para ir a África, por que não recusar a mesma assinatura da mesma autoridade que o indicou para o Supremo? À frente da AP 470, Joaquim Barbosa jamais se colocou na posição equilibrada que se espera de um juiz. Não pesou os dois lados, não comparou argumentos. Através do inquérito 2474, manteve em sigilo fatos novos que poderiam embaralhar o trabalho da acusação e que sequer chegaram ao conhecimento do plenário do STF – como se fosse correto selecionar elementos de realidade que interessam a denúncia, e desprezar aqueles que poderiam, legitimamente, beneficiar os réus. Assumiu o papel de inquisidor, capaz de tentar destruir, pela via do judiciário, aquilo que os adversários do governo se mostravam incapazes de obter pelas urnas. Ao verificar que o ministro era capaz de se voltar em fúria absoluta contra as forças políticas que lhe deram sustentação para chegasse a mais alta corte do país, os adversários da véspera esqueceram por um minuto as desconfianças iniciais, as críticas ao sistema de cotas e todas políticas compensatórias baseadas em raça. Passaram a dizer, como repete Eliane Cantanhede na Folha de hoje, que Joaquim rebelou-se contra o papel de “negro dócil e agradecido.” Rebelião contra quem mesmo? Contra o que? A favor de quem? Já vimos e logo veremos. Basta prestar atenção nos sorrisos e fotografias da campanha presidencial. * jornalista, revista Isto É - Brasília. . Postado por richardjakubaszko às 11:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, mensalão, Paulo Moreira Leite, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de maio de 2014 Renoir, Degas, Rodin e Monet em vídeos de época. Richard Jakubaszko Nos vídeos, abaixo, todos curtíssimos, com imagens de Renoir, Degas, Rodin e Monet, que me foram enviados por Edgar Pera, o Degas, lá da DBO Editores. São filmes raríssimos. Entre os títulos e os vídeos coloquei um link, onde o leitor do blog encontrará informações (em inglês) sobre a vida e obra de cada um dos artistas. Auguste Rodin, em 1915, trabalhando em seu estúdio: http://www.openculture.com/2012/07/ rare_film_of_sculptor_auguste_rodin_working_at_his_studio_in_paris_1915.html Pierre-Auguste Renoir, pintando, em 1919: http://www.openculture.com/2012/07/ astonishing_film_of_arthritic_impressionist_painter_pierre-auguste_renoir_1915.html Edgar Degas, passeando em Paris, em 1915: http://www.openculture.com/2012/07/ edgar_degas_takes_a_stroll_in_paris_1915.html Claude Monet pinta paisagens, em 1915, em Paris: http://www.openculture.com/2012/07/ rare_film_claude_monet_at_work_in_his_famous_garden_at_giverny_1915.html . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Paris, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de maio de 2014 Esquecer o passado? Aqui, ó... Richard Jakubaszko A blogosfera é bem humorada, honesta ou crítica, ou quem sabe panfletária e política, cheia de ironias e sutilezas históricas. Bom, esqueçam o que escrevi... Esquecer o passado? Aqui, ó... A turma escorraçada do poder em 2002, tem feito pedidos para “esquecer o passado”. Aqui, ó... Se esquecermos do passado, ele volta - e ainda pior... [fhc_petro07] ET: Quer lembrar o passado? Então assista abaixo o vídeo de horror que vai estourar a boca do balão no Youtube. Adendo ao post, em 27/5/2014. . Postado por richardjakubaszko às 13:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, eleições 2014, FHC, Filosofia, Jornalismo, Petrobrás, política Nenhum comentário: domingo, 25 de maio de 2014 Imbecilidades construtivas Richard Jakubaszko Arquitetos, engenheiros, construtores, todos eles cometem suas imbecilidades, apesar de não possuírem privilégios ou exclusividades nessa arte humana. [imbecilidade] Caminhos equívocos [imbecilidade1] Proibido girar [imbecilidade2] Mais pra lá ou mais pra cá? Não, no meio está o equilíbrio! [imbecilidade3] Faltou uma escada rolante? [imbecilidade4] O privado e o público convivem na harmonia. [imbecilidade5] Criatividade íngreme! [imbecilidade6] Deu merda, né Murphy? [imbecilidade7] O carteiro é anão? . Postado por richardjakubaszko às 12:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, imbecilidades, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Zé Carlos Consiglio5 de junho de 2014 08:18 não são apenas os políticos que fazem besteiras... Zé Carlos Consiglio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 23 de maio de 2014 O mundo sem a soja Richard Jakubaszko A comunicação das empresas ligadas ao agro andava fraca e meio devagar. A Syngenta inova nessa comunicação, e traz para todos um sopro alentador de talento e criatividade. A Syngenta perguntou-se: como seria o mundo sem a soja? Além da agricultura, a vida de quem mora nas cidades também mudaria? Para responder a essas questões, a Syngenta desenvolveu uma websérie para sensibilizar a sociedade sobre as qualidades e a importância do principal produto agrícola do Brasil. São quatro episódios disponíveis no canal da empresa no Youtube e que, com inovação e informação, buscam imaginar como seria a vida de todos nós se os agricultores deixassem de produzir o grão. (Veja comentários adicionais, depois dos vídeos) Os 4 episódios estão disponíveis abaixo: Vídeo 1 Vídeo 2 Vídeo 3 Vídeo 4 "Queremos falar sobre a importância da cultura da soja no Brasil e sobre o fato de sermos o segundo maior produtor mundial desse grão. O objetivo é promover a merecida relevância da sojicultura e, ao mesmo tempo, celebrar o trabalho dos produtores que têm feito do Brasil uma potência agrícola mundial", explica Renata Moya, gerente de Promoção e Propaganda da Syngenta. "O próprio sojicultor muitas vezes não tem a dimensão da importância de seu papel para a economia e para a sociedade como um todo". A base do roteiro da série é a pesquisa Conhecimento da soja entre os brasileiros, divulgada pela empresa em fevereiro deste ano e que revela a carência de informações do morador de centros urbanos sobre esse produto e suas múltiplas aplicações. A partir destes argumentos, a Pixit, agência parceira da Syngenta, criou a websérie formada por episódios curtos (cinco minutos cada) que falam sobre o uso do grão em diferentes frentes, curiosidades sobre sua presença no dia a dia das pessoas e seu destaque econômico. Os episódios são apresentados sob uma linguagem ágil, por meio de uma sucessão de situações e personagens envolvidos na cadeia produtiva da soja: do campo às cidades, quando o produto é transformado para uso medicinal, como combustível alternativo, como matéria-prima nas indústrias de tintas de impressão e de cosméticos e, claro, como fonte alimentar para humanos e animais. "Hoje, usar uma abordagem como essa para falar com o produtor é essencial. Há diversas pesquisas atestando que o produtor é conectado, antenado e aberto às novas tecnologias," completa Renata. A série, a pesquisa e outras iniciativas da Syngenta marcam o lançamento do fungicida ELATUS, tecnologia revolucionária no combate à ferrugem asiática da soja, que é hoje a principal doença da cultura e o principal entrave para a produtividade. . Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing, propaganda, superpopulação, vídeo Um comentário: 1. [blank] Paulo Miguel Nedel24 de maio de 2014 11:38 Legal, muito bom abraço Paulo Miguel Nedel, Giruá ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de maio de 2014 Comissão de Justiça da CNBB repudia a injustiça Richard Jakubaszko A Comissão de Justiça da CNBB divulgou ontem (22/maio/2014) nota oficial sobre o mensalão. A nota é clara em seus termos, demonstra a estupefação que se percebe na sociedade em relação a alguns dos atos do judiciário brasileiro, inclusive, e especialmente, em relação ao julgamento do mensalão. A nota da CNBB destaca alguns problemas levantados pela Pastoral Carcerária, em decorrência de decisões judiciais que levaram a "condenações sem provas" e "negam a letra da lei" com "interpretações jurídicas absurdas", mormente o que ocorreu no julgamento do processo conhecido como mensalão. A CNBB, através de sua Comissão de Justiça, na referida nota, repudia o conteúdo dessas decisões e clama pela independência do Poder Judiciário, pois só assim se dará a segurança jurídica em sua plenitude, com amplo direito de defesa e a isenção absoluta na apreciação de provas. [cnbb_cbjp] Para uma leitura melhor da nota da CNBB clique sobre a carta. . Postado por richardjakubaszko às 23:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CNBB, mensalão, política, STF 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Vieira Salles23 de maio de 2014 13:26 Richard, de onde você tirou essa nota da CNBB? Não vi isso divulgado em nenhum jornal e nem na internet. abs José Carlos ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de maio de 2014 13:34 José Carlos, a nota da CNBB está no site da CNBB... E está em boa parte dos tais blogs sujos. E não está na grande mídia brasileira porque essa retrata um outro Brasil... Quando não mente a grande mídia omite, pra vc se sentir bem informado... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de maio de 2014 Comunicações humanas Richard Jakubaszko [millor1] É assim, ó: “Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão e a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.” Millôr Fernandes . Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, Millôr Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de maio de 2014 Valor da Petrobras é 6 vezes maior do que em 2002 Richard Jakubaszko Contra números não há o que discutir, a Petrobras cresceu e valorizou-se mais de 6 vezes de 2002 a 2014. As ações da Petrobras, como de toda e qualquer empresa listada e negociada em Bolsa de Valores, têm valor real de mercado. Tentar falsear isto é hipocrisia ou envolve interesses políticos e comerciais. Afirmar que a Petrobras tem uma dívida enorme é distorcer os resultados de um balanço da empresa que mostram investimentos em capacidade produtiva e tecnológica, e não para fazer caixa. Os gráficos abaixo mostram isso de forma clara. [Petrobras] http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/ nosso-valor-de-mercado-e-seis-vezes-maior-do-que-em-2002.htm [Petrobras] [recorde] . Postado por richardjakubaszko às 13:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, eleições 2014, Petrobrás, política Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de maio de 2014 Cabaré processa igreja no Ceará Richard Jakubaszko [fogos-de-artificio] Abaixo, dou de público uma excepcional crônica do cotidiano nordestino, de autor não explicitado, o que farei tão logo saiba de sua paternidade (ou maternidade), e que foi publicada alhures na blogosfera tresloucada de imbecilidades frívolas ou criatividade aflorada, como se pode ler adiante: Cabaré processa igreja no Ceará “Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcilia Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas ‘atividades’, em constante crescimento.” Em reação contrária ao ‘empreendimento’, a igreja neopentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão. Fez sessões de oração, em seu templo, de manhã, à tarde e à noite. Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcília, queimando instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu tudo. Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que a Igreja ‘foi a responsável pelo fim de seu prédio e de seu negócio, seja através de intervenção divina, direta ou indireta, ações ou meios’. E o certo é que lhe causou enormes prejuízos, que são objeto de indenização. Na sua defesa à ação, a igreja negou veementemente toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive pela falta de prova da intervenção divina e das orações dos pastores. O juiz, veterano, leu a reclamação da autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na audiência de abertura, comentou: “Não sei como vou decidir neste caso, pois pelo que li até agora se tem, de um lado, uma proprietária de puteiro que acredita firmemente no poder das orações; e do outro lado uma Igreja inteira que afirma que as orações não valem nada.” . Postado por richardjakubaszko às 17:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, humor, literatura, mundo moderno 10 comentários: 1. [blogger_lo] Rogerio Ruschel19 de maio de 2014 19:54 ótimo, Richard ResponderExcluir Respostas Responder 2. [eu_antonio] espresso19 de maio de 2014 21:57 Como Cristão teria que assumir a culpa. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2014 23:09 Olá Antonio Sergio "Espresso", é que não se fazem mais cristãos como antigamente... abs Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Roberto Araújo - Fundação Eco19 de maio de 2014 23:10 Olá Richard, Muito bom. Sensacional. Ab, Roberto Araújo ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo20 de maio de 2014 08:57 Fantástico! Vou postar no feicibuqui. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Arlindo Junior - MKT20 de maio de 2014 12:03 É caro amigo Richard, nem mesmo a intervenção Divina escapa da mediocridade humana. O poder da Fé direcionado ao interesse próprio! ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Milton Rego20 de maio de 2014 15:44 Muito boa ! Milton ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Renato20 de maio de 2014 16:39 O comentário do juiz é o melhor! Abraço, Richard!!! ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Marcos José Perdoná21 de maio de 2014 11:56 Prezado Richard, Se fato, é pra se analisar mesmo, por que, desde Pedro, os seguidores negam-se. Se invenção, parabéns ao autor. Bem bolado... Marcos José Perdoná Eng. Agr., Pesquisador Científico, Apta. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Flávio Prezzi26 de maio de 2014 18:19 Bom artigo Abraço Flavio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de maio de 2014 Associação de Alcoólicos Anônimos (onde fica?) Richard Jakubaszko Por hora estou frequentando o térreo da associação... Meu joelho não me permite subir escadas. [aaa] Com certeza, é tentadora a localização da AAA... (alguém sabe onde fica?) . Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, imbecilidades, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 17 de maio de 2014 Descoberto o hino dos tucanos Richard Jakubaszko Sem querer, e após uma rápida pesquisa no Youtube, descobri o hino dos tucanos: "Bancarrota blues", genial composição de Chico Buarque que identifica o sentimento privatista dos tucanos, argumento importado dos gringos neoliberais e herança da síndrome do cachorro vira-lata brasileiro. As próximas privatizações serão a Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sem contar o pré-sal... O Brasil iria ficar "nos trinques", uma bancarrota blues. Quanto quer pagar? . Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, dependências, eleições 2014, ética, fábulas, hipocrisia, humor, política, PSDB Um comentário: 1. [FOTO] Maurício Porto17 de maio de 2014 17:20 Meu caro Richard, "Matou a Pau"!!! Simplesmente Genial !!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 16 de maio de 2014 Robô e avalanche tecnológica [capa] Os drones estão na Agro DBO Por Coriolano Xavier * Talvez a gente veja, em breve, robôs trabalhando em nossas fazendas, como profetizou a saga Guerra nas Estrelas, em 1970. Mas falar em robotização rural ainda é uma espécie de licença poética, embora os padrões de eficiência operacional no campo estejam avançando rápido, além de fronteiras e parte disso tem a ver com automação e uso de tecnologia da informação. Na suinocultura norte-americana, por exemplo, em granjas de bom nível tecnológico, um funcionário cuida do manejo de 300 matrizes ou cerca de 5.000 suínos em terminação. Para ajudá-lo, alguns estabelecimentos já têm até “robozinhos móveis” que auxiliam na condução de reprodutores através da granja.* No Brasil, o padrão médio de eficiência, em granjas de boa tecnologia, está em 150 matrizes ou 1.500 leitões em terminação, por funcionário. E veja que isso não é um julgamento sobre o potencial de nossos recursos humanos. Ao contrário, é muito mais um registro sobre a tecnologia embarcada nas granjas de nossos concorrentes do exterior e a correspondente capacitação exigida para operá-la. Saindo da criação animal, a tendência é a mesma e as novas ferramentas tecnológicas chegam ao mercado sem parar. Coisas como a calibragem automatizada para aplicação de fertilizantes, via GPS, reduzindo praticamente a zero o desvio-padrão de falhas na distribuição, hiper ou sub dosagem.* Há também os aplicativos de celular para identificar no próprio campo novas espécies de plantas daninhas, ou espécies resistentes em novos lugares** -- e até definir padrões de tratamento adequado, compartilhando no mesmo instante a informação com um consultor fitossanitário conectado online. Ou então os estranhos e misteriosos drones (veículos aéreos não tripulados) usados no planejamento e controle das lavouras, que até outro dia pareciam excentricidade tecnológica de alguns agricultores, mas em julho próximo já terão a sua primeira Feira Dinâmica de Negócios – o “Precision Aerial Ag Show”, na cidade de Decatur, nos Estados Unidos. Muito se tem falado sobre a necessidade de aumentar a educação no campo, de multiplicar a capacitação técnica operacional das equipes de fazendas e granjas, e dos gargalos sérios de competitividade que podemos enfrentar, se isso não for feito. Diagnóstico correto. Mas o horizonte também mostra que a superação desse desafio não deve olhar só para trás, na tentativa de recuperar o tempo perdido, mas também mirar no futuro, para responder à avalanche tecnológica que parece vir por aí. Um pé na canoa do presente para alinhar nossos recursos humanos à base competitiva atual e outro pé na canoa do futuro: desenhando a formação profissional que os novos tempos da automação e tecnologia da informação parecem demandar. Porque o relógio da tecnologia está andando bem mais rápido do que os padrões de tempo que acostumamos a viver. * membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS); Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. rápido do que os padrões de tempo que acostumamos a viver. (**) Fontes: AgWeed ID app para smartphone/Penton Farm Progress. Agroceres PIC – Depto. Serviços Técnicos. Equaply Anydrous Delivery System – NH3 Company. ... Postado por richardjakubaszko às 11:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, agropecuária, mundo moderno, Tecnologia Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de maio de 2014 Google, a maior empresa de mídia do mundo. Richard Jakubaszko Por mais um ano, o Google é reconhecido como a maior empresa de mídia do mundo. Apesar de não produzir conteúdo, pois tem foco no setor tecnológico, o Google superou megapoderosos da comunicação como Century Fox e Time Warner e conquistou a liderança de 2014 no ranking produzido pela ZenithOptimedia. [google] (Imagem: Divulgação) O Google é líder no faturamento de mídia mundial. Em 2013 atingiu faturamento de US$ 37,9 bilhões de dólares, e enorme folga sobre o segundo lugar, o DirecTV, que ficou com US$ 27,2 bilhões. O Top Thirty Global Media Owners, lançado em 2007, é um ranking que classifica os grupos de mídia de acordo com sua receita anual, considerando verbas de anúncios e publicidade. A Rede Globo, que no último levantamento ficou na 17ª posição, caiu para 20ª. Outras empresas listadas no ranking são Yahoo, Facebook, Baidu e Microsoft. Interessante nesse ranking é que a empresa campeã de faturamento em publicidade não é geradora de conteúdo jornalístico próprio, mas de terceiros. Ao mesmo tempo, o ranking indica ainda a forte presença e crescimento da internet, ao listar empresas como Yahoo!, Facebook, Microsoft e outras. Confira o top 30: [ranking] Fonte: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/comunicacao/74299-info . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Google Nenhum comentário: quarta-feira, 14 de maio de 2014 Era da extinção das essências por Kátia Abreu A criação da carne artificial reduziria em 60% o estrago ambiental com os gases; provas disso? Nem pensar! Vivemos uma época singular, que poderíamos denominar de o velório das essências: cigarros sem nicotina, cerveja sem álcool, leite sem lactose, café sem cafeína, sexo virtual e --pasmem!-- até mesmo a Bíblia sem Deus. É sério. Há dias, numa livraria, deparei-me com um livro intitulado "O Bom Livro", de um certo A. C. Grayling, que se propõe a ser "uma versão não religiosa da Bíblia" --"A Bíblia laica". Não sei como isso é possível, já que a Bíblia é a palavra de Deus. Os que não creem, não creem, mas isso não muda sua essência. Em Roterdã, Holanda, uma igreja evangélica examina as escrituras sob a ótica da ciência, sem "contágio espiritual". Não há orações, mas acalorados debates científico-filosóficos, cujas conclusões, quando as há, não aproveitam nem à ciência, nem à filosofia. É o café sem cafeína, o leite sem lactose etc. A essência como supérfluo, a vida sem espírito. O preâmbulo vem a propósito de outro fato que se insere na mesma síndrome de extinção das essências: a sugestão de alguns ambientalistas de produzir carne sem animais. Isso mesmo: carne artificial. Ao tempo em que a FAO, órgão da ONU que cuida de agricultura e alimentação, prevê aumento mundial de 73% no consumo de carne em 30 anos, graças aos emergentes como a China, os que em tudo veem a sombra do Apocalipse esbravejaram. O aumento da produção mundial de carne, segundo eles, terá custos ambientais enormes. Para obter um quilo de carne bovina, seriam necessários 15.400 litros de água. Mas nada disso foi demonstrado. Apenas dito. Também não se demonstrou em que medida isso é catastrófico. Nessa outra modalidade de religião sem Deus -- o ambientalismo fundamentalista--, as afirmações, mesmo as mais estapafúrdias, soam como dogmas jamais questionados. O Environmental Working Group, organização norte-americana que criou o "Meat Eater"s Guide to Climate Change Health", calculou as emissões de gases com efeito estufa na produção de carne. Concluiu que, para cada quilo de carne bovina produzida, o animal emite 27 quilos de gases: o dobro das emissões registradas na produção de um quilo de carne de porco e quatro vezes mais do que no quilo de carne de frango. Já nas proteínas vegetais, como o feijão, o quilo produzido gera emissões em quantidade equivalente a 1/13 da carne de boi. O queijo também, dizem os estudos, tem peso considerável: são 13,5 quilos de gases por quilo produzido. Assim, calculam que a produção de gado responde por 18% das emissões de gases com efeito estufa, percentagem superior à provocada pelos automóveis. Conclusão: gado polui mais que petróleo. Embora sejam emitidos desde os tempos do Paraíso, os poderosos gases bovinos ameaçam agora o clima do planeta e essa carne deve ser banida já da mesa dos homens. Talvez passem a ser úteis em alguns rituais religiosos da Índia, que veneram vacas, com ou sem gases. É nesse cenário que vem a proposta de criar a carne artificial para, segundo o investigador holandês Mark Post, reduzir em 60% o estrago ambiental. Provas? Nem pensar. A pergunta é: e o Brasil, como fica? Com cerca de 200 milhões de cabeça de gado, é hoje o maior exportador mundial de carne bovina, vendida a mais de cem países. Cumprimos as mais rigorosas exigências, principalmente da União Europeia, nosso maior cliente. Inicialmente, a preocupação dos importadores era com a higiene e a qualidade dos produtos, o que é elementar. Nosso sucesso sempre decorreu de nossa competência, da capacidade de produzir a baixo custo, com qualidade. Mas esse custo, a seguir, foi subindo, com sucessivas novas exigências: o bem-estar do animal, a proteção ao ambiente (com restrições à criação de gado na região amazônica) e a sustentabilidade do sistema --todas sempre atendidas. Eis, porém, que, agora, já não se discute a produção e sua ambiência, mas a própria atividade pecuária. O que há de verdade nisso e o que há de guerra comercial? Eis um debate que, internamente, não se abriu e que, desde já, está colocado aos candidatos à Presidência da República. KÁTIA ABREU, 52, senadora (PMDB-TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados na Folha de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 13:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, ambientalismo, imbecilidades, Kátia Abreu, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 13 de maio de 2014 Elefante pianista Richard Jakubaszko Não é todo dia que se assiste a um elefante tocar piano, e tampouco dançar ao som de música, comprovando que música é uma linguagem de comunicação universal. . Postado por richardjakubaszko às 12:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mundo animal, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de maio de 2014 Pode vir arrocho salarial por aí... Richard Jakubaszko O financista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central ao tempo de FHC, faz uma análise sobre o salário mínimo e os salários altos no Brasil, indicando que, se for ministro da Fazenda do Brasil, num hipotético governo de Aécio Neves (PSDB/MG), se terá de estabilizar essa "excrescência" construída por Lula e mantida por Dilma (PT/SP), sob risco de se "engessar" a economia. Sintomática análise do que os tucanos vão fazer com o Brasil, de novo. Primeiro, venderiam a Petrobras, quem sabe também o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e provocariam um pouquinho de recessão, só pra gerar "estabilidade" empregatícia, e, com o desemprego, permitir que os salários, especialmente o salário mínimo, caiam a um nível que eles consideram viável pagar. Ai, ai, ai... Essa é a minha percepção do discurso do Armínio Fraga no vídeo abaixo. Ou ele disse algo diferente??? . Postado por richardjakubaszko às 13:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, economia, eleições 2014, FHC, Lula, PSDB, PT Nenhum comentário: domingo, 11 de maio de 2014 Direito ou errado [janio] Por Jânio de Freitas, na Folha Cassadas as licenças de trabalho aos condenados do mensalão, Barbosa vai ter de cassar todas as outras. Quem tenha interesse, seja para o futuro eleitoral ou por outros propósitos, na permanência do "caso mensalão" como assunto incandescente na opinião pública, a mais recente decisão do ministro Joaquim Barbosa soa como melodia. Não só por manter José Dirceu preso em regime fechado. Sobretudo, isso sim, pelo fundamento invocado, que assegura novos embates de grande repercussão. Aliás, com o próprio ministro Joaquim Barbosa como personagem central. O início da fermentação não tarda. Joaquim Barbosa entende, contrariamente ao adotado pela Justiça brasileira, que condenados ao regime semiaberto devem cumprir um sexto da pena em prisão fechada. Cassadas por isso as licenças de trabalho externo dadas a Romeu Queiroz e a Rogério Tolentino, e negada a licença a José Dirceu, até para não ser incoerente Joaquim Barbosa deverá cassar todos os outros já com trabalho externo. É uma fileira de nove. Aí está uma ideia da movimentação de recursos a ocorrer em breve. Já nos próximos dias, porém, um dos mais importantes dentre eles, senão o mais, será encaminhado pelo advogado José Luis Oliveira Lima: com um agravo regimental, ele vai requerer que sejam submetidas ao plenário do Supremo Tribunal Federal a interpretação de Barbosa e as consequentes prisões fechadas de condenados ao semiaberto. Oliveira Lima não tem motivo para contar com o atendimento à sua providência: o presidente do STF tem negado todos os seus recursos. Mas, de uma parte, desta vez a recusa tenderia a gerar um problema no Supremo. E, de outra parte, caso prevaleça, não há dúvida de que Oliveira Lima leve ao Conselho Nacional de Justiça um recurso com questionamentos amplos. A divergência suscitada por Joaquim Barbosa precisa mesmo de uma solução definitiva, que não pode ser determinada por ele só. Prevalece em toda a Justiça, seguindo decisão já antiga do Superior Tribunal de Justiça, o entendimento de que a Lei de Execuções Penais se refere aos condenados a regime fechado ao dizer que, para passar ao regime semiaberto, é preciso ter cumprido um sexto da pena (o semiaberto consiste em saída para trabalhar e recolhimento à prisão ao fim do expediente, se atendidas condições como boa conduta, aprovação do emprego, e outras). Joaquim Barbosa considera que aquela lei determina regime fechado, durante um sexto da pena, mesmo para os condenados ao semiaberto. Parece claro que, se assim quisesse, a lei o diria, entre tantos dos seus pormenores. E não se justifica que seja feita ao condenado a regime semiaberto, mediante as condições explicitadas, a mesma exigência feita ao condenado a regime fechado, de reclusão total durante um sexto da pena para receber o direito ao semiaberto. Sentenças ao regime semiaberto e ao fechado têm pesos diferentes, logo, seus cumprimentos não podem ser idênticos. O Direito não é tão errado. Quem mais deseje se beneficiar com a reprise fique ao menos prevenido de que, ao final, talvez conclua não ter sido boa ideia. . Postado por richardjakubaszko às 13:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, imprensa, Jânio de Freitas, política, STF Nenhum comentário: sábado, 10 de maio de 2014 Nota dos advogados de José Dirceu Nota dos advogados de José Dirceu Há muitos anos os Tribunais brasileiros, em especial o Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendem perfeitamente cabível a concessão de trabalho externo para o preso condenado ao regime semiaberto. [joaquim] Decisões da egolatria O Ministro Joaquim Barbosa tinha absoluta ciência que os demais condenados da Ação Penal 470 estavam trabalhando fora do presídio e também não discordou da viabilidade jurídica deste importante direito. [arte_justi] Justamente no momento em que o Ministro Joaquim Barbosa teria que decidir sobre um condenado específico, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, sobreveio uma abrupta mudança de entendimento. O Ministro Joaquim Barbosa passou a alegar que os brasileiros condenados ao regime semiaberto não possuem mais o direito ao trabalho externo. Devem, primeiro, cumprir o total de um sexto da pena imposta. Para justificar esta decisão, que contraria o entendimento atual unânime e consolidado dos tribunais brasileiros, citou julgados da década de noventa. Inovou no direito brasileiro, criando a jurisprudência que evolui para trás e caminha para o atraso. O retrocesso pretendido pelo Ministro Joaquim Barbosa é ilógico e cruel. No seu entendimento, todo cidadão condenado ao semiaberto somente poderá trabalhar fora da prisão depois de cumprir um sexto da pena. Porém, depois deste período, o condenado deixa o regime semiaberto em progressão ao regime aberto. Na prática, o Ministro Joaquim Barbosa proclamou que nenhum preso condenado ao semiaberto poderá exercer o direito ao trabalho externo. Em complemento, o Ministro Joaquim Barbosa afirmou que um escritório de advocacia não é adequado para José Dirceu exercer trabalho administrativo porque não permitiria a fiscalização do Estado. Esqueceu-se de observar que o escritório em questão foi devidamente vistoriado e aprovado pelos técnicos da Seção Psicossocial da Vara de Execuções Penais de Brasília. O Juiz e o Ministério Público de Brasília aprovaram a fiscalização realizada. A incoerência da decisão do Ministro Joaquim Barbosa é chocante, pois ele próprio nunca manifestou oposição ao trabalho externo que os demais condenados da AP 470 exercem há meses. É importante que o Supremo Tribunal Federal casse imediatamente esta decisão individual de seu Presidente para evitar um desastroso impacto no sistema penitenciário brasileiro, que terá que absorver, não apenas os presos da AP 470, mas todos os outros sentenciados que hoje exercem pacificamente o trabalho externo e caminham para a ressocialização. Por fim, a decisão adotada pelo Ministro Joaquim Barbosa deixa claro, para aqueles que ainda podiam ter alguma dúvida, que o julgamento da Ação Penal 470 foi um lamentável ponto fora da curva. José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua Advogados de José Dirceu Reproduzido do jornal O Estado de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 17:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, política, STF Um comentário: 1. [blank] Carlos Renck Simões10 de maio de 2014 20:29 Richard, a estratégia da mídia é fofocar em qualquer coisa sobre José Dirceu. A ideia é atrasar qualquer decisão do ministro Barbosa, e ele aproveita bem cada fofoca publicada. Sobre a mais nova fofoca, de que a filha do Dirceu "furou" a fila, e entrou na Papuda em carro oficial descaracterizado, a Secretaria do Sistema Penitenciário divulgou a nota abaixo: NOTA OFICIAL A propósito da matéria “Filha de Dirceu fura a fila para visitar o pai”, publicada hoje pela Folha de S. Paulo, esclarecemos: 1 – notícias veiculadas na mídia davam conta de uma suposta possibilidade de greve de fome por parte de José Dirceu. 2 – a inteligência da Sesipe verificou que essas “notícias” estavam tendo repercussão no presídio, o que poderia causar uma insegurança no sistema prisional. 3- por esse motivo, a inteligência da Sesipe procurou a Srta. Joana Soragoça e a convidou a colaborar com a investigação desse fato. 4 – a Srta. Joana Saragoça manifestou preocupação em ir até o presídio por estar se sentindo insegura. Por isso, a inteligência da Sesipe a levou, em dia e horário de visitas, em carro descaracterizado, para que ela se encontrasse com José Dirceu. 5 – depois da visita, a Srta. Joana relatou à inteligência da Sesipe que essas notícias são inverídicas e que José Dirceu, até o momento, nunca deixou de cumprir as regras do estabelecimento prisional. GDF – Secretaria de Comunicação Social Um dia a casa cai, pois a verdade virá. Carlos Renck Simões ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 8 de maio de 2014 Politização da mídia Richard Jakubaszko Segundo a mídia, totalmente politizada, e, mais do que isso, partidarizada, o Brasil vai mal. Pode quebrar a qualquer momento. Coisas terríveis podem acontecer, definidas como "tudo isso que está aí", tipo juros altos, inflação incontrolável, os mercados vão desabar, empresas vão quebrar, vai ter desemprego... A Petrobras? Tá quebrando, e vai ter apagão, vai ter racionamento de água, não vai ter Copa, e se tiver Copa nós já perdemos, provavelmente pros hermanos, os estádios não serão entregues a tempo, ufa! Até 10 anos atrás o Brasil não era como hoje. Hoje é pleno emprego, mesmo assim, tá tudo ruim, né não? Ô raça de povo insatisfeito! Ô raça de povo mal informado pela mídia! Ou será que é a elite quem mais reclama? Ou é a classe média emergente? Difícil dizer, mas o povão parece feliz, Dilma lidera as pesquisas eleitorais, a oposição não tem proposta, e anda sem nenhuma ideia, pois nunca teve nada, afora reclamar do Brasil, porque eles odeiam o Brasil, e de acusar que os juros estão altos, que a corrupção corre solta, ora, ora... Vejamos como era o Brasil, 12 anos atrás, quando tudo era uma maravilha, em registro estampado nas primeiras páginas dos jornais, só pra refrescar a memória esquecida do paraíso que era o Brasil nos tempos de FHC: [FSP_FHC_2002] Manchete de 2002. Mas os juros de hoje andam altos, né? [fhc_desgoverno02] Na gestão FHC (em 1999, FSP) era beleza, só notícia boa... [serra_twitter] O ex-candidato fez previsões acertadas. Agora é o Aécim... [aecio-neves-perrela] Aécim e o Perrela, este sumiu, saiu da mídia... [aecio] Aécim com Demóstenes, o ínclito senador e promotor... [aecio-e-fhc2] É gente feliz na oposição, né não? Olha só que alegria!!! . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, FHC, Jornalismo, Lula, política Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de maio de 2014 Discussão com um bebê de 1 ano Richard Jakubaszko Um bebê de 1 ano "discute" e "argumenta" com o pai a respeito de algo que pretenderia fazer; o pai aceita o "debate", nega as pretensões, mas os argumentos do bebê são "racionais", apesar da linguagem ser ininteligível. Aponta o que deseja, pede apoio materno, e é um grande defensor de causa própria. Hilário! . Postado por richardjakubaszko às 13:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 6 de maio de 2014 Ó, dúvida cruel! Richard Jakubaszko Charge genial, tipo "o biscoito é fresco porque vende bem, ou vende bem porque é fresco?". Por que será que é assim, né não? [De] . Postado por richardjakubaszko às 12:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, eleições 2014, FHC, humor, Lula, política Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de maio de 2014 Frágeis relações humanas Richard Jakubaszko Milton Santos, o ser humano, já nos deixou. O cidadão e professor permanecem vivos, nos livros e na internet. O geógrafo ainda contribui, apesar de sua influência ser pequena, porque os brasileiros não gostam de ler. Uma tradição que vem desde o império. Nosso país é oral. As relações humanas ainda são emocionais e infantis. [milton] . Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, ética, Filosofia, mundo moderno, política Nenhum comentário: sábado, 3 de maio de 2014 Procura-se "diretora de operações" Richard Jakubaszko O anúncio foi publicado num jornal e centenas de pessoas se candidataram ao cargo. Prometiam máximo poder na função, ao lado de enorme gratificação. Mas exigiam capacidade inconteste de liderança e habilidades para administrar ambientes caóticos de trabalho, sem qualquer tempo de descanso, 24 horas ao dia, 7 dias por semana, se necessário. Muita força de vontade para tomar decisões rápidas em processos de crises iminentes. Pediam ainda, se possível, amplos conhecimentos de economia, psicologia aplicada, e vivência na área nutricional e da saúde. Apenas 20 pessoas ficaram para as entrevistas pessoais ao disputado cargo, que não oferecia remuneração, digamos, condizente com as habilidades exigidas... Ao final, nenhum(a) candidato(a) aceitou assumir o cargo... Você seria capaz de se candidatar e aceitar a vaga? Assista ao vídeo, para descobrir. E depois telefone ou visite a sua "diretora de operações", e diga a ela o que lhe vier na telha... . Postado por richardjakubaszko às 10:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: internet, propaganda, vídeo Um comentário: 1. [blank] Carlos Ribeiro Neto5 de junho de 2014 08:20 É fato, mãe só tem uma. Poucas mulheres hoje em dia querem ser mães, elas preferem trabalhar pra fora... Carlos Ribeiro Neto, Florianópolis ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 28 de abril de 2014 A judicialização do país Richard Jakubaszko [arte_justi] A Justiça era cega, e anda estupefata Causam insegurança e espanto as ações do Ministério Público, que parece atuar em nome de ambientalistas e de causas ideológicas. A atuação do Ministério Público Federal (MPF), por mais incrível que possa parecer, ao invés de trazer segurança jurídica aos cidadãos brasileiros, provoca insegurança de toda ordem, especialmente no segmento do agronegócio. Por serem insólitas e radicais essas interferências, que extrapolam as funções do MPF, deduzimos que pretendem proibir o plantio direto no Brasil. Ou, pior ainda, desconhecem totalmente o que seja fazer agricultura em um país tropical. Os leitores devem ter tomado conhecimento que, em abril último, o MP no Distrito Federal pediu a interdição de 9 ingredientes ativos (que são usados em 180 marcas de produtos), apontados como “suspeitos de causar danos à saúde humana e ao meio ambiente”. São os seguintes produtos: 2,4 D, paration metílico, lactofem, forato, carbofuran, abamectina, tiram, paraquat e glifosato. O ato do procurador também requer a suspensão do processo que envolve a liberação de sementes tolerantes a esses produtos. Os pedidos de suspensão têm como base as reavaliações de registros de 14 ingredientes que estão em exame pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, desde 2008. O caso foi parar na Justiça por causa da morosidade da Anvisa em reavaliar estes agroquímicos. A lei, todavia, determina prazo de 120 dias para que a agência informe os resultados, trabalho que até o mês passado não se concluiu. Ainda em abril a Justiça Federal manteve o registro do ingrediente ativo 2,4 D, mas adiou a decisão em relação aos demais produtos. A decisão do juiz Jamil Rosa, titular da 14ª Vara Federal, autorizou ainda a suspensão dos processos que envolvem a liberação de sementes OGMs tolerantes a estes produtos pela CTNBio, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, até que se conclua a reavaliação toxicológica da molécula pela Anvisa. No texto em favor do herbicida 2,4D, o juiz argumenta que “não se pode excluir do mercado um produto de largo uso na agricultura e reconhecidamente eficaz no combate às ervas daninhas, sendo responsável, inclusive, pelos atuais ganhos produtivos na agricultura”. O juiz afirma ainda ser “temerária a suspensão dos registros deferidos pelos órgãos e entidades competentes na área de agrotóxicos sem os estudos técnicos conclusivos, e que está sendo empreendido pela agência especializada, a título de reavaliação”. Conforme Neri Geller, ministro da Agricultura, a decisão do juiz da 14ª Vara Federal reconhece o cuidado do governo federal na análise e aprovação de defensivos agrícolas. “Não se pode simplesmente proibir o uso de um produto já analisado pelo governo e por dezenas de outros países, e que não é proibido em nenhuma nação. A agricultura brasileira não pode ser prejudicada com a proibição do uso de ingredientes largamente testados”, enfatizou. O Mapa, Ministério da Agricultura, encaminhou notas técnicas à justiça em defesa dos produtos que se pretende proibir. De acordo com a defesa do Mapa, o autor da ação contra o 2,4 D confundiu esse produto com o agente “laranja” (2,45 T), que nunca teve registro para uso no Brasil. Diz a nota técnica que “o 2,4 D já está em uso no Brasil desde a década de 60 e foi avaliado pelo Mapa, Anvisa e Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, nos termos da Lei 7.802/1989. O 2,4 D é usado nas culturas da soja, cana-de-açúcar, milho, trigo, café e pastagens, e é fundamental na prática do plantio direto”. De outro lado, a CNA, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, oficiou à Justiça demonstrando os potenciais prejuízos que a agricultura teria com a proibição do glifosato, do 2,4-D e de outros agroquímicos. A CNA se diz “preocupada com os prejuízos ao produtor rural e ao consumidor, ao reduzir a produtividade das lavouras e incentivar a inflação dos alimentos”. A CNA cita como exemplo o glifosato e o 2,4-D: “Estes são os dois herbicidas mais utilizados no Brasil”. Ambos são estratégicos para diferentes tipos de manejos, principalmente no sistema de plantio direto. É bom lembrar que produtos como Endosulfan e Metamidophós, também eram estratégicos. Foram proibidos pela Anvisa, após longa e polêmica revisão técnica. Diante das dificuldades, o Mapa decretou “Estado de Emergência” para importar substitutos do Endosulfan, por exemplo.. Mas alguns MPs estaduais entraram em cena e proibiram o uso. A importação da Abamectina, para controle da Helicoverpa armigera, foi outra emergência que alguns MPs estaduais também proibiram. E assim a agricultura vai se judicializando... Relembrando A Constituição Federal de 1988, vigente até os dias de hoje, denominada “Constituição Cidadã” pelo então deputado federal Ulysses Guimarães, que presidiu a Assembleia Constituinte, estabeleceu a criação do Ministério Público Federal. As funções do MP “incluem a fiscalização da aplicação das leis, a defesa do patrimônio público e o zelo pelo efetivo respeito dos poderes públicos aos direitos assegurados na Constituição”. E mais: o MP tem autonomia na estrutura do Estado: não pode ser extinto ou ter atribuições repassadas a outra instituição. Seus membros (procuradores e promotores) têm liberdade para atuar segundo suas convicções, com base na lei. São as chamadas autonomia institucional e independência funcional do MP, asseguradas pela Constituição. Tem alguma coisa muito errada... Em bom português, apesar de os poderes executivo, judiciário e legislativo serem independentes, conforme a Carta Magna, o MPF entende que não se deve debater e tampouco legislar, quando as questões não estão a contento de seus procuradores. Nos últimos anos, e cada vez de forma mais intensa, o MP interfere na vida pública e nas atividades públicas e privadas. Por exemplo: em decisão judicial, suspendeu, em abril/2014, a revisão do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo, um dos principais projetos de gestão da prefeitura paulistana. Com isso, barrou as audiências públicas realizadas para debater as características do Plano Diretor na Câmara Municipal. Ou seja, interferiu em processos de decisão do legislativo municipal. Em 2012, durante o intenso debate nacional, que ocorria em todos os níveis da sociedade, sobre o Código Florestal, a mídia informava que “o Ministério Público poderia contestar na Justiça o novo texto do Código Florestal”. De acordo com o subprocurador-geral, “caso os temas mais sensíveis não sejam atendidos”, existe o “risco” de o Ministério Público entrar com ações. (grifos nossos) Pois o Ministério Público (MP) resolveu atacar de poder judiciário, e julga, ele próprio, se um projeto de lei ainda em discussão no Senado, que ainda seria votado, e depois deveria voltar à Câmara dos Deputados, e aí iria à sanção (ou veto) presidencial, pois o Ministério Público já andava pré-julgando as coisas e desejava legislar... O Ministério Público extrapolava funções, e ainda fazia ameaças ao Poder Legislativo, e chantageava, na base do “muda essa lei aí ou nóis vai complicar ôceis!” (grifos nossos) O Ministério Público Federal acreditava que o relatório do Código Florestal lido em 22/11/2011 no Senado, ainda precisava de ajustes. De acordo com o subprocurador-geral Mário Gisi, caso os temas mais sensíveis não sejam atendidos, existe o risco de o Ministério Público entrar com ações para cobrar a preservação do meio ambiente por via judicial. Um grande jornal noticiou na época: “O projeto da Câmara dos Deputados saiu com inúmeras imperfeições e no Senado já teve uma melhora, mas, todavia, vemos como insuficiente para atender àquele delineamento que a Constituição estabelece em relação ao meio ambiente”, disse Gisi, ao comentar o parecer da Comissão de Meio Ambiente do Senado. Para o subprocurador-geral Mário Gisi, a “abertura para debate no Senado tem sido melhor que na Câmara”. Nova interferência do MP nos debates e decisões do legislativo, o que seria uma flagrante inconstitucionalidade. Mais ações desastrosas do MPF O TRF, Tribunal Regional Federal da 1ª Região ordenou em 17 de dezembro 2013, a suspensão das obras da usina de Belo Monte, em Vitória do Xingu, no Pará. A suspensão foi a segunda em dois meses. Os juízes atenderam pedido de procuradores do MP do Pará, que declararam “descumprimentos de exigências na licença ambiental”. Conforme os procuradores, “as obras terão que permanecer paralisadas até que os responsáveis pela construção atendam as exigências técnicas feitas pelo Ibama”. Nos últimos anos, até outubro 2013, o MPF apresentou 20 processos pedindo a paralisação de obras por denúncias de que os construtores cometeram irregularidades. A construção de Belo Monte gera a oposição de ambientalistas, que consideram que os impactos sobre as comunidades da região, como índios e ribeirinhos, serão irreversíveis. As ações do MPF nos indicam questões para reflexão: qual é o custo disso aos cofres públicos? Quem arca com esse gigantesco prejuízo? A Justiça não avalia os interesses políticos e ideológicos dessas manobras? Se demorar a decisão de retomada das obras, o que é rotina, quantos funcionários serão demitidos? Depois, quando sair nova ordem permitindo as obras, a empreiteira torna a recontratar funcionários, treinar, realocar, elevando os custos do empreendimento, custos que serão pagos pelo governo, ou seja, nós, os contribuintes. Um desastre a ação de procuradores que se consideram ambientalistas. Podiam multar a(s) empreiteira(s), pela falta do papel burocrático, mas não é democrática a exigência, a insana suspensão das obras. Ou a justiça se faz de forma desinteressada, equilibrada e justa, ou não pode ser chamada de Justiça. Mais do mesmo Em setembro 2013 o Tribunal Regional Federal da Primeira Região determinou a suspensão da construção da hidrelétrica de Teles Pires. Alegava-se agressão à natureza e aos povos indígenas. Mas essa decisão deveria ter sido tomada antes que fossem investidos os quatro bilhões de reais gastos até agora. Ou não? Para que serviram, afinal, os estudos de impacto ambiental realizados, que permitiram a realização das obras? O que o consórcio vai fazer? Demitir os 6.000 trabalhadores que contratou, treinou, instalou no meio da selva? Quando a obra terminar, com o dobro de tempo esperado e duas ou três vezes o custo original aprovado, muita gente colocará a culpa na corrupção e no “desgoverno”. Sobre a mais nova ação do MP do DF, que pretende proibir os agroquímicos que ainda não foram reavaliados pela Anvisa, os agricultores e as indústrias aguardam agora a decisão, que deve sair a qualquer momento, sobre os demais produtos. Até o fechamento desta edição da Agro DBO nada havia se decidido. O Juiz titular entrou em gozo de férias. Publicado originalmente na revista Agro DBO, maio/2014 ( www.agrodbo.com.br ). Permitida a reprodução desde que citadas as fontes PS. Na última sexta-feira (25/4/14) o juiz da 14ª Vara de Brasília indeferiu o pedido de liminar solicitado pela procuradoria. Na revista Agro DBO (maio/ 2014), que sai amanhã de gráfica, não houve tempo de informar, mas coloco aqui no blog. De toda forma, o espantoso não é a decisão do juiz, mas a solicitação do MP. . Postado por richardjakubaszko às 20:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 3 comentários: 1. [blank] HélioTollini5 de maio de 2014 18:06 Muito bom, Richard. É preciso ciência para analisar defensivos. Será que o MP tem essa ciência agrícola, ou pediu parecer a órgãos sérios e competentes? HélioTollini ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale5 de maio de 2014 18:46 Belíssima postagem caro Richard. Excesso de poder em mãos irresponsáveis é isso aí. Creio que lhe mandei sobre pessoal do MST sendo expulsos de área invadida por cidadãos em Santa Catarina. Um dia a casa cai. Esse pessoal do MPF ainda receberá o troco pela irresponsabilidade. Parabéns. Abraço Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] JOSÉ CARLOS JORDÃO, de Franca-SP5 de maio de 2014 21:21 Meu douto e caro amigo. Concordo com tudo que você escreve em seu blog. Sou também Dilma e não abro e minha família também, inclusive netos. Todos votantes. Globo, Estadão, Folha e outras múmias políticas e culturais são contra nós. Aos oitenta e um anos de vida, penso e concordo com tudo que você escreve sobre nossa agricultura. Nossos promotores são as peças doentias do direito ambiental. Quando saí da Cocapec, da qual fui fundador e primeiro presidente, fui estudar DIREITO, pois queriam pagar-me misérias para dirigir uma empresa de calçado. Formei-me Advogado com 68 anos de idade. Agora aos oitenta, e começando a ratear as idéias, não mais advogo. Sou um admirador da sua cultura ampla e verdadeira, agricultura, política, economia e administração pública e empresarial, jamais encontrei alguém com tal abrangência de conhecimentos. Fui fundador e, depois do Dr. Sodré, fui presidente do CNC Conselho Nacional do Café - Diretor da COCAP e fundador da COCAPEC (Franca) TRabalhei na Bolsa de Valores de São Paulo, diretor da Barros Jordão Corretora de Valores de São Paulo e Diretor da mesma ocupando a cadeira 79. Plantei muito milho e café. Neste inventei o plantio não usual na época, de 3,5 m de largura entre ruas e 0,50 m de um pé para o outro. Formei a primeira lavoura no cerrado mineiro com 3 milhões de café no espaçamento acima. Hoje o proprietário é o dono da D. Pascoal. Lá há uma homenagem ao meu trabalho com fotos e todo o planejamento implantado. Meu trabalho é de um discípulo do Dr. JAKUBASZKO. Meus respeitos pela sua cultura verdadeira e eminentemente voltada para o sucesso do SER HUMANO. JORDÃO. Esqueci: VIVA A NOSSA DILMA!!!!!! ( mandei dois e-mails mas acho que não recebeste) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 26 de abril de 2014 Dilma reinaugura o Brasil Richard Jakubaszko Dilma começa a caminhada para reinaugurar o Brasil. Isso o Jornal Nacional esconde e a gente mostra. Daqui até as eleições de outubro próximo vai ser assim, todo mês vai ter novidade ignorada pelos telejornais, porque são novidades que geram empregos e levam progresso social e econômico pelo nosso Brasil. No Pará a presidente Dilma Rousseff inaugurou o complexo portuário Miritituba-Barcarena, envolvendo estação de transbordo para hidrovia e porto para exportação. É uma PPP (Parceria Público Privada), com participação da Bunge. É uma nova rota para escoar a produção de grãos do centro-oeste, que desafoga os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), e que reduz mil quilômetros de transporte por caminhão. Agora os caminhões podem subir ao norte até Itaituba pela BR-163 e fazer o transbordo da soja e do milho para as barcaças. O transporte hidroviário desce o Rio Tapajós até Barcarena (PA), porto muito mais próximo de destinos como Europa e China. Uma obra dessa importância para o desenvolvimento e quase ninguém noticiou. No novelão tucano chamado Jornal Nacional, que odeia dar notícias sobre a prosperidade nacional, nem pensar. Lá, conforme interpretaçãa deles, o Brasil vai quebrar a qualquer momento. Agora, deram pra pedir emprego aos que não querem trabalhar... Na visita ao Pará, Dilma também participou da formatura de alunos do Pronatec, e entregou máquinas do PAC para prefeituras fazerem pequenas obras e manterem estradas vicinais de forma a escoar a produção da agricultura familiar. Reproduzido (com ajustes) do blog "Os amigos do presidente Lula": http:// osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/04/ dilma-inaugura-nova-rota-da-soja-pelo.html?utm_source=feedburner&utm_medium= feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29 . Postado por richardjakubaszko às 08:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Dilma, eleições 2014, PAC Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de abril de 2014 A história dos sobrenomes Richard Jakubaszko Interessante o vídeo abaixo, que nos relata como foram criados e formados os sobrenomes (em espanhol: apelidos). Na idade média, até a Renascença, as pessoas comuns tinham apenas um nome, e somente os nobres usavam sobrenomes. Quando se tornavam famosas ou mais importantes, as pessoas comuns, para serem melhor identificadas, usavam como sobrenome algo referencial, como a profissão ou a cidade ou região de origem. Alguns santos da religião católica são conhecidos até hoje pelo nome de suas cidades de origem, como Santa Rita de Cássia (de Cascia, Itália), São Tomás de Aquino (de Aquino, Itália), São Francisco de Assis (de Asisi, Itália), Santo Antônio de Pádua (de Padova, Itália) e por aí vai. . Postado por richardjakubaszko às 13:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cidadania, história, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de abril de 2014 O Brasil e a distorção econômica [pibmundo] Por Mauro Santayana * Crescem, a cada dia, as evidências de que o Brasil está sofrendo solerte campanha de descrédito econômico, movida por interesses que envolvem de países estrangeiros a especuladores que vivem da manipulação da bolsa e da exploração predatória de juros no mercado nacional. Uma coisa é a “expectativa” dos “analistas” e “agentes econômicos”, os editoriais da The Economist, as matérias do El País, e os textos engendrados, pela imprensa mexicana, contra o Brasil, e dirigidas a outros países da América Latina, no contexto da defesa de um factoide, o da Aliança do Pacífico, que está fazendo água a olhos vistos. Outra é a realidade dos números, que desmente, a cada dia, o canto das cassandras que proclamavam a iminência de uma “tempestade perfeita”, que nos levaria, irremediavelmente, para o fundo do abismo em 2014. Recebemos, no ano passado, US$ 63 bilhões em Investimento Estrangeiro Direto. A economia cresceu “surpreendentemente” 2,3%, enquanto alguns vaticinavam que ficaria em cerca de 1%. A produção industrial aumentou 2,9% em janeiro, e foram criados mais de 260 mil empregos formais líquidos em fevereiro. As vendas no varejo continuam se expandindo, e a inadimplência está em retração. Segundo estudo publicado pelo Valor Econômico, na terceira semana de março, baseado em balanços de companhias de capital aberto, a maioria das empresas planeja manter ou aumentar seus investimentos este ano. Dos 15 grandes grupos analisados, nove, entre eles Pão de Açúcar, Ambev, Natura, Alpargatas e Magazine Luiza, pretendem investir o mesmo montante de 2013, e três vão aumentá-los. O conjunto das empresas de varejo e de consumo investiu quase R$ 13 bilhões no ano passado. É claro que não estamos isentos de problemas. O incentivo dado à fabricação e venda de automóveis, nos últimos anos, sem que se assegurassem fontes nacionais de energia – por meio de maior oferta de gás, liberação total da produção de etanol e biodiesel para autoconsumo, estímulo ao uso de modelos híbridos e elétricos –, acoplado à diminuição da produção de petróleo devido à interrupção para a modernização e troca de plataformas, fez explodir a importação de combustíveis, afetando a balança comercial. A intensificação do processo de desnacionalização da economia, com a entrada de capital estrangeiro para a compra de empresas brasileiras – e nem sempre a construção de novas fábricas – tem nos levado, também, a aumentar, na mesma proporção, o envio de remessas de lucro para outros países da ordem de dezenas de bilhões de dólares, impactando fortemente o resultado de nossas transações correntes com o exterior. O consumo cresceu, nos últimos anos, com a entrada de milhões de pessoas para a nova classe média. Mas foi atendido, em parte, com o brutal avanço das importações de eletrônicos e eletrodomésticos, sem que se tenha negociado, nesse processo, com os fornecedores estrangeiros, o aumento do nível de conteúdo local. Alguns problemas, como a importação de combustíveis, tendem a ser solucionados, com a entrada em operação das novas refinarias e plataformas de petróleo que estão em construção e que deverão ficar prontas em 2015. As outras questões, de caráter estrutural e estratégico, têm de ser decididamente enfrentadas, sob a pena de se transformar em uma bola de neve nos próximos anos. O que não podemos é permitir que certas mentiras, à base de serem permanentemente repetidas, sem resposta eficaz por parte do país, acabem se transformando em incontestáveis verdades, para ponderáveis parcelas da sociedade brasileira e da opinião pública internacional. Estudo publicado pela Organização pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que, no México, apontado como a quintessência da Aliança do Pacífico, a renda está em queda acelerada e quatro em cada dez cidadãos estão passando fome. Encaminhar-nos para esse modelo, de espoliação econômica e total subordinação aos interesses de outras nações, é a meta – e o verdadeiro objetivo – de quem está por trás dessa campanha de contrainformação. * o autor é jornalista . Postado por richardjakubaszko às 13:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, eleições 2014, Mauro Santayana, política Nenhum comentário: terça-feira, 22 de abril de 2014 Cães chineses são mais disciplinados Richard Jakubaszko Cães chineses são mais disciplinados, fazem orações antes das refeições... Evidentemente que alguns são mais comunistas e mais obedientes do que outros... Que são muito fofos, é inegável. Reparem que todos eles, ao comando pavloviano do "Amém", consideram como encerradas as obrigações religiosas e ficam prontos... Depois, ao típico estilo mcdonaldiano, devolvem as tigelas... . Postado por richardjakubaszko às 14:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, Filosofia, mundo animal, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown24 de abril de 2014 12:29 Adorei!!!!!!!!!!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 21 de abril de 2014 Questão matemática: que idade tem o filho? [shutterstock_profe]Richard Jakubaszko Faça os cálculos, e teste a sua capacidade de raciocínio na matemática, se não conseguir, siga o roteiro abaixo. Matemática A questão abaixo caiu na prova do ITA há alguns anos, portanto, aí vai um exemplo, para os que almejam estudar nas melhores universidades do país. Pura matemática. O problema Uma mãe é 21 anos mais velha que o filho. Daqui a 6 anos a mãe terá uma idade 5 vezes maior que o filho. Pergunta: onde está o pai agora? Há que se fazer alguns cálculos para obter a resposta. Por mais incrível que pareça, a resposta é dada pela matemática. PENSE... Solução: Analisando hoje: Adotamos a idade da mãe como sendo = Y anos. Adotamos a idade do menino como sendo =X anos. Portanto, como a mãe é 21 anos mais velha, temos: Y = X + 21 Daqui a 6 anos a mãe terá idade 5 vezes maior que a do filho, isto é: daqui a seis anos: (Y + 6) e (X + 6) a mãe terá idade 5 vezes maior que a do filho: (Y+ 6) = 5(X + 6) Resolvendo a equação, temos: Y + 6 = 5 X + 30 Y = 5X + 30 - 6 Y = 5X + 24 Se substituirmos o valor acima de Y na primeira equação (Y = X+ 21), teremos: 5X + 24 = X + 21 5X - 1X = 21 - 24 Logo: 4X = -3 X = - 3/4 O menino tem hoje -3/4 anos. Como um ano tem 12 meses; - 3/4 x 12 = - 3.12/4 = -39/4 = - 9 meses (menos nove meses!!!) A resposta é lógica: Se o menino tem exatos menos 9 meses, ele nascerá daqui a nove meses, então, eis a resposta do problema proposto: O PAI ESTÁ TRANSANDO COM A FUTURA MÃE ENQUANTO VOCÊ ESQUENTA A CABEÇA! E não adianta me xingar que eu também recebi, li e ainda tentei resolver toda essa coisa pra chegar a esta resposta, que eu até acho que pode estar errada... PQP!!! . Postado por richardjakubaszko às 11:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, matemática Um comentário: 1. [blank] Anônimo6 de dezembro de 2015 20:22 Desde quando 39/4 da 9 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 20 de abril de 2014 Da paixão Celso Marangoni *[cristo] Da paixão Nesta Sexta da Paixão, minha cara amiga vou pensando na nossa conversa -a vida é só um segredo que a própria vida dispersa- sofrer não é o que todos pensam ser esta passagem. Sofrer é só uma aula, um vento, uma serragem, que nos aprende e ensina. Um eterno reacender que ao apagar, se ilumina. Tal como o Cristo de ontem, ainda hoje é sua cruz, pregado junto com a gente e mudando gente em Luz. É assim que eu vejo, amiga, este momento de agora: - nem chocolate, nem coelho... a Páscoa é uma nova aurora que só Deus sabe onde nasce, por isso ainda sangra o vinho na tua e na minha face, do Cristo envolto no linho que em cada ser se renasce e enxuga no Seu manto a tua e a minha lágrima. Só de homem, não de santo! Pois, se a cruz é só uma escada e a morte não é partida, onde quer que a gente vá só há de encontrar a vida. * O autor é linguista, poeta e pintor, e um temente ao Criador. . Postado por richardjakubaszko às 13:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, fé, poesia Nenhum comentário: sábado, 19 de abril de 2014 Filho de Lula ri de histórias sobre fazendas e Friboi por Gilberto Nascimento Fábio Luís, acusado de ser dono de grandes áreas de terra e supostas mansões e aviões, quer punição aos boateiros. http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/mosaico-politico/2014-04-11/ filho-de-lula-ri-de-historia-sobre-fazendas-e-friboi.html [esalq] Uma das áreas mostradas em foto na internet é, na verdade, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba-SP. Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, foi alvo de piadas e brincadeiras de blogueiros presentes à entrevista com o seu pai na terça-feira, 15 de abril, em São Paulo. Ele foi questionado por não estar, naquele momento, cuidando de suas fazendas ou administrando os negócios da Friboi. Lulinha riu. O filho do ex-presidente é alvo de boatos na internet de que seria dono de grandes áreas de terra e supostas mansões e aviões, além de empresas. Uma das áreas mostradas é, na verdade, o prédio da sede da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba-SP. Agora, ele até trata a questão com bom humor. Mas Lulinha, que acompanhou a entrevista com o pai no Instituto Lula, pediu a abertura de um inquérito no 78º. DP, na capital paulista, para a identificação dos responsáveis por esses comentários. Seis internautas já foram chamados a depor. Apenas um, Daniel Graziano, ainda não compareceu. Daniel é gerente administrativo e financeiro do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), ligado ao ex-presidente tucano. É filho de Xico Graziano, coordenador da área de internet do pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves. Procurado no iFHC, ele não retornou. Os outros intimados - Roger Lapan, Adrito Dutra Maciel, Silvio Neves, Paulo Cesar Andrade Prado e Sueli Vicente Ortega - disseram acreditar que os comentários sobre compra de fazendas e aviões fossem verdadeiros e não teriam “pensado na hora de fazer as postagens”. O advogado de Lulinha, Cristiano Zanin Martins, diz aguardar o resultado das investigações para definir se entrará ou não com processo contra as pessoas que “macularam a imagem” de seu cliente. Filho pop Lulinha mora no Paraíso, na capital paulista, numa área de classe média. No seu prédio, nenhum morador conversa com ele. Por outro lado, diz ser abordado o tempo todo pelos porteiros, faxineiros, garçons e frentistas que querem bater papo e perguntar sobre seu pai. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Não sei quais as verdades nessa história toda. Nos últimos meses recebi dezenas desses e-mails com o prédio da Esalq estampado e afirmando ser a sede da milionária fazenda do Lulinha. Esses e-mails vieram de amigos e conhecidos. Isso é um fato. Respondi aos primeiros que chegaram, apontando a mentira, mas nenhum, que me lembre, reconheceu o erro de estar "repercutindo" mensagens mentirosas. Faz parte da cultura brasileira... Se houve, de outro lado, denúncia do Lulinha e seu advogado, em queixa-crime na 78ª Delegacia de Polícia, e se são os nomes citados acima os apontados como suspeitos e responsáveis pela mentira espalhada na blogosfera é outra história. Se há um inquérito rolando também é outra coisa, não conferi, apenas registro a mentira da Esalq, essa eu sei que é mentira. . Postado por richardjakubaszko às 12:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, denúncia, eleições 2014, ESALQ, ética, FHC, Lula, política, Xico Graziano 2 comentários: 1. [blank] José Luiz Tejon21 de abril de 2014 14:32 Muito bom Richard... essa da Esalq é ótima.... abs feliz pós páscoa... Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roney Honda Margutti22 de abril de 2014 17:48 Olá Richard, Bom, o seu blog já está em meus favoritos ! Continue escrevendo, pois somente com vozes como a sua, crítica e instigante, podem fazer alguns a pensarem um pouco sobre o que acontece ao nosso redor. MUITO Obrigado por me avisar sobre o assunto, estarei sempre navegando por lá. Grande Abraço, Roney Honda Margutti Resposta do blogueiro: Obrigado, Roney! Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 18 de abril de 2014 Os últimos desejos da Kombi Richard Jakubaszko Belo filme que serve como a despedida da Kombi de seus usuários. Não é qualquer produto, no Brasil ou no mundo, que teria condições de criar uma mensagem dessas de despedida, com tanta empatia. . Postado por richardjakubaszko às 12:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de abril de 2014 Anistia Internacional é acionada contra arbitrariedades do STF Richard Jakubaszko Sou da opinião que o julgamento da AP 470 pelo STF deve ser revisto. Inúmeros juristas brasileiros e internacionais já apontaram muitas incoerências e flagrantes erros jurídicos nesse processo, cujo andamento esteve sempre na categoria de político. Independentemente disso, há em curso uma inquestionável injustiça na aplicação das penalidades, que beira a requintes de tortura, estabelecidos por uma necessidade inexplicável de provável vingança política. Assim, reproduzo abaixo a denúncia encaminhada para a Anistia Internacional, por brasileiros que pensam da mesma forma. Anistia Internacional é acionada contra arbitrariedades do STF Acaba de ser enviada a denúncia para a Anistia Internacional com a adesão de mais de cem assinaturas. Quem não teve tempo de assinar a denúncia à Anistia Internacional Brasil e que gostaria de participar, reenvie o texto abaixo declarando que corrobora o que Ana Paula Perciano Ribeiro e mais 107 pessoas já subscreveram. Email da ANISTIA INTERNACIONAL BRASIL: contato@anistia.org.br Segue o inteiro teor do e-mail Denuncia de violações de direitos humanos de idoso no presídio da Papuda Para: contato@anistia.org.br À Anistia Internacional Nós, cidadãos brasileiros que lutamos pelo respeito aos direitos humanos dentro e fora dos presídios, vimos por meio desta denunciar graves violações cometidas contra os réus da Ação Penal 470, em especial contra o cidadão José Dirceu de Oliveira e Silva. Condenado a 7 anos e 7 meses de prisão a serem cumpridos em regime semiaberto, por ter 68 anos, José Dirceu é amparado pelo Estatuto do Idoso, que lhe garante prioridade na análise da solicitação de trabalhar fora do presídio e recolher-se ao mesmo apenas fora do horário de trabalho. O respeito a esse direito não lhe foi até agora assegurado e, de fato, ele já se encontra há 5 meses confinado na Papuda-DF em regime fechado e total isolamento. Desde o começo, o processo que culminou na prisão de Dirceu e demais dirigentes do Partido dos Trabalhadores foi detalhadamente tramado de modo a produzir efeitos político eleitorais. O episódio da prisão dos mesmos constituiu uma espalhafatosa encenação midiático jurídica. O atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, antes mesmo de comunicar à Polícia Federal a expedição da ordem de prisão, tratou de reunir a imprensa escrita e televisiva para o espetáculo. Quando, no mesmo dia em que foi divulgada a notícia, ele e José Genoíno se apresentaram espontaneamente à Polícia Federal em São Paulo, os delegados não tinham nem mesmo instruções sobre o que fazer com os dois cidadãos. Era o feriado da Proclamação da República e o dito ministro não tinha emitido guia de recolhimento e carta de sentença, como seria sua obrigação, uma vez que são formalidades imprescindíveis para que o Estado efetue a prisão de qualquer cidadão; esse é um direito garantido pela própria Constituição brasileira e explícito na Lei de Execuções Penais. Mas a emissão dessa documentação não pode ser feita por não haver ainda, nesse momento, trânsito em julgado! Todavia, o Ministro não quis perder a ocasião de ordenar a execução, como comemoração da República, feriado onde o cidadão comum estaria de TV ligada. No Brasil, qualquer apenado tem direito de cumprir a sentença no lugar onde mora. O Ministro Joaquim Barbosa, no entanto, arbitrou em contrário e mandou um avião militar sair recolhendo os réus da AP 470 em diferentes capitais e levá-los para Brasília, mais um campeão de audiência armado com os parceiros da imprensa televisiva, às custas, obviamente, do erário. Nem o fato da cardiopatia de José Genoíno, atestada por laudo do IML, deu qualquer limite à sanha persecutória que foi deflagrada: em vez de considerar o que lá vinha declarado, a saber, que a vida de Genoíno corria risco em caso de prisão fechada, em vez de atender à recomendação do Juiz de Execuções Penais, que sensatamente se mostrou favorável à prisão domiciliar de Genoíno, Barbosa nomeou outra junta médica e afastou o juiz, trocando-o pelo Sr. Bruno Ribeiro, indivíduo ligado familiarmente a figadais adversários políticos do partido no qual os dois réus exerceram longa e expressiva liderança. Dai por diante, o preposto do Ministro passou a executar a escandalosa perseguição que perdura até o presente momento. São inúmeras as arbitrariedades cometidas pelo Ministro Barbosa e seus prepostos. Em flagrante desrespeito às leis brasileiras, aos Pactos Internacionais dos quais o Brasil é signatário e à Declaração Universal de Direitos Humanos, o Ministro Joaquim Barbosa, participou da investigação (caberia à polícia investigar) e da denúncia (cabia ao Ministério Público que também participou da investigação), que assim já nasceu contaminada. Em seguida, Joaquim Barbosa usando as facilidades de que dispunha como relator da Ação Penal 470, conseguiu incluir no processo pessoas que não tinham o dito “foro privilegiado”, como é o caso de José Dirceu, que, dessa forma, em vez de privilégio, teve a privação do direito a recorrer da sentença a tribunal superior aqui no Brasil. O julgamento do processo foi outro espetáculo, onde de tudo houve fora a Justiça. Transmitido ao vivo não somente pelo canal estatal TV Justiça, mas também pela Globo News, canal privado da rede paga fechada, pertencente à Rede Globo de Televisão, as sessões se transformaram em um linchamento moral de figuras públicas, em especial de José Dirceu e José Genoíno. O julgamento foi presidido pelo não menos comprometido Ministro Ayres Britto, que logo depois veio a se aposentar e a presidir o Instituto Innovare, do qual é fundador, juntamente a um dos donos da Rede Globo. Os vínculos de Barbosa com as instituições Globo são escandalosos. A empresa conta com a presteza do Ministro em fornecer-lhe informações privilegiadas, entrevistas e, recebe, em contrapartida, homenagens, facilidades, cortesias e prêmios de diversos tipos. Com os aplausos dos poderosos de diferentes setores, em especial desse mesmo grupo midiático, o Ministro Barbosa investiu-se da função de executor das penas desses réus, valendo-se de poderes que lhe estão sendo facultados por ocupar a posição de Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça. Tudo isso faz com que os réus se encontrem numa posição de não terem a quem recorrer das arbitrariedades contra eles cometidas. Como o próprio ministro Barbosa arrogantemente declarou em entrevista: não há no Brasil instância superior à que ele preside. Isso significa, que ele tem podido exibir a todos, que a sua vontade é que faz as vezes da lei. No presente momento, José Dirceu encontra-se isolado na Papuda, com direito a ser visitado apenas pelos filhos uma vez por semana, às quartas-feiras. Na visita desta esta última semana, eles puderam constatar que o pai se encontra profundamente deprimido e que foi acometido de violenta virose; como é sabido, viroses em pessoas idosas podem causar grandes danos e levar até mesmo à morte. Diante dessa constatação, dirigiram-se à Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias, da Câmara dos Deputados, solicitando-lhes que procedam a uma vistoria e constatem que não há qualquer privilégio que favoreça o apenado, muito pelo contrário e que, portanto, é totalmente infundada a alegação que os perseguidores estão usando como pretexto para lhe negar o direito ao trabalho externo. A inexistência de tais privilégios, aliás, foi a conclusão da investigação já levada a termo no presídio, conclusão que os ditos algozes insistem em ignorar. Em face a tantas, tão graves e repetidas violações aos direitos de um homem idoso e sem possibilidades de recorrer a outras instâncias de defesa, dirigimo-nos às organizações de Direitos humanos, pedindo que seja deflagrada uma campanha, dentro e fora do país, pelo fim dos abusos cometidos contra José Dirceu de Oliveira e Silva. O que hoje está sendo feito contra ele, que é uma figura pública conhecida e apreciada por muitos, abre precedentes para que violações semelhantes sejam cometidas amanhã contra pessoas mais simples, que não contam com o apoio de advogados nem de companheiros que possam saber como se dirigir a organismos de defesa de direitos. Por tudo o que descrevemos acima, esperamos contar com o apoio decisivo dessa entidade, que há muito batalha pelos direitos humanos em todo o planeta. Brasil, 15 de abril de 2014 Publicado no blog Conversa Afiada http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/ 04/17/quase-todas-as-arbitrariedades-do-barbosa/?utm_source=feedburner& utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+pha+%28Conversa+Afiada%29 . Postado por richardjakubaszko às 12:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, ética, STF 2 comentários: 1. [blogger_lo] margarida matilde17 de abril de 2014 18:22 Até quando vamos continuar calados sem protestar contra tanta arbitrariedade cometida pelos senhores ministros do STF ? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de abril de 2014 20:28 Margarida, há que se atuar de forma democrática e civilizada. A denúncia acima, que pode ser enviada para a Anistia Internacional pelos que assim desejarem é uma forma de não ficar calado. Aqui no blog tenho reclamado bastante, há várias postagens sobre o tema. Outra forma de agir, recentemente feita pelos próprios condenados, e seus advogados, foi a de pedir uma avaliação da Corte Internacional na OEA (Organização dos Estados Americanos), da qual o Brasil é um dos países signatários. Se a Corte da OEA julgar procedente o STF vai pagar um mico internacional e terá de rever todo o processo. Outra forma, mas ainda falta quem tenha coragem, é pedir coletivamente ao senado brasileiro o impeachment de pelo menos dois ministros. Entretanto, não esperemos essa iniciativa do PT. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 16 de abril de 2014 Novidade boa Richard Jakubaszko Precisamos urgentemente de uma novidade boa, na política e no país. Temos que fazer a elite deste país parar de pensar como cachorro vira-lata, que abana o rabo para qualquer ordem que venha do Hemisfério Norte. Entretanto, a elite anda mudando, reconheçamos, antes tarde do que nunca, transforma-se num lindo papagaio tupiniquim (coitados dos papagaios!), que repete tudo o que os gringos nos mandam. Agora, judicializaram o país, e entramos, cada vez mais, no imbecil comportamento do "politicamente correto"... Essa é a "novidade" boa! Por enquanto... [papagaiocharao] . Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, economia, eleições 2014, mundo animal, política Nenhum comentário: terça-feira, 15 de abril de 2014 Qualquer coisa ruim serve Richard Jakubaszko A grande mídia quer sangue, informa só desgraça, propaga mentira, deseja para o Brasil o "quanto pior, melhor". As notícias e os comentários colocam o Brasil no pior dos cenários, mas o Brasil teima em mostrar o contrário. O Brasil foi o 3º maior PIB em crescimento de 2013, enquanto a Europa e os EUA patinam no próximo ao zero de crescimento; temos um dos menores índices de desemprego do planeta, mas a mídia nos ameaça com inflação, provocando intensa coceira nos empresários, com irrefreável e compulsiva necessidade de corrigir as tabelas de preços. O quadro abaixo é testemunha disso tudo. [previsao] . Postado por richardjakubaszko às 13:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, eleições 2014, imprensa, Jornalismo, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown15 de abril de 2014 13:56 Grande coisa ter um PIB enorme e o dinheiro sendo mandado pra fora com portos, corrupção a saúde aqui estar doente, o povo sem educação, sem segurança nenhuma, recordes de impostos e pra que? Se não temos o básico, ora faça-me um favor se liga no que é importante pra essa nação , não e um "PIBÃO" e sim educação com educação não temos mentes fechadas e submissas a um governo medíocre!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de abril de 2014 18:35 Dagmar, acho que vc se engana, essa é a visão da mídia de oposição, o Brasil tem hoje números de analfabetismo próximos aos países desenvolvidos, veja os números do IBGE e do IDH brasileiro, que subiram. Abaixo dos 25 anos nosso índice de analfabetismo pe baixíssimo. Na saúde, melhoraria se os médicos brasileiros fossem para as regiões mais pobres, mas eles não querem, então só sobrou a opção de importar mais médicos, o que foi feito. Esses médicos deveriam retornar para a sociedade (não para o governo), os serviços que aprenderam em universidades públicas, pagos pela sociedade, mas eles só querem trabalhar com serviços de seguro saúde. Recorde de impostos? Mas o Governo Federal baixou um monte de impostos, quem aumentou foram os estaduais. ICMS em especial, e estes representam 25% da sua conta de luz, gás, água e telefone. Na verdade, faça as contas, são 33%, e não 25%. Essa é outra distorção da mídia. Ao invés de criar população submissa, como vc diz (onde?) o governo, me parece, criou empregos, aumentou o salário mínimo e segurou a inflação. O que é que vc quer de um governo? Ainda criou faculdades e cursos técnicos. Ouça a entrevista do Lula aos blogueiros, postada aqui no blog, e me conteste, uma única coisa que seja, de tudo o que ele falou... O resto é baboseira de oposição que não tem propostas, não tem plataforma, não conquista votos, e tenta ganhar no grito, no tapetão, no golpe, que agora tem sido até pelas ciências jurídicas. Acho que vc anda lendo muito estado, foia, óia e grobo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de abril de 2014 A política é fedorenta Richard Jakubaszko Cada vez que a gente lê uma notícia dessas, arrepia. Veja aí embaixo. É o jeito brasileiro de fazer “política partidária”. Cada vez mais, é de baixo nível. Cada vez mais, é politicagem rasteira. Cada vez mais, é fétida. O que é que se pode esperar de um candidato que usa desses "subterfúgios estratégicos"? Abstraia-se disso os moralismos, e veja-se a realidade, apenas isso. Já pensou se ele ganha? PSDB contrata “militantes virtuais” Cerca de 9 mil pessoas foram contratadas para falar bem de Aécio Neves na internet Por Leonardo Simões http://brasildiario.com/noticias/politica-e-economia/ psdb-contrata-militantes-virtuais/ [Tucano_PSD]Dispostos a vitaminar a candidatura de Aécio Neves, o PSDB contratou nove mil militantes virtuais. O objetivo é que a tropa atue nas redes sociais em favor do mineiro. Até o fim de maio, eles passarão por 300 sessões de treinamentos. Os tucanos vão bancar os equipamentos e custos. A ordem para os militantes é espalhar notícias favoráveis ao mineiro, e todo tipo de crítica negativa ao governo Dilma. Segundo um dirigente tucano, muitos são voluntários. Mas, reservadamente, admitiu que o partido dá uma ajuda de custo para incentivar a adesão. Essa não é a primeira vez que Aécio contrata pessoas para falar bem dele. A ideia de manter um QG é antiga, e recentemente ele acionou a Justiça para retirar do ar links que tivessem matérias ruins relacionadas ao seu nome. A Justiça negou o pedido. Assim, da próxima vez que o leitor deste blog encontrar por aí pela internet notícias a favor ou contra, que pense, pese bem, antes de ir acreditando naquilo que leu. Especialmente nos comentários publicados em blogs. . Postado por richardjakubaszko às 09:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, ética, política, PSDB Nenhum comentário: sábado, 12 de abril de 2014 A confissão da ilegalidade pelo presidente do STF Richard Jakubaszko [Ministro] Mais um acalorado debate entre ministros do STF, neste caso entre Barroso e Joaquim Barbosa. Novamente Barbosa extrapola sua função como presidente, põe o chapéu de relator e tenta obstruir argumentos, chega a desqualificar ("não sejamos hipócritas!") outro ministro. No vídeo abaixo temos a confissão de uma ilegalidade por parte do presidente do STF, Joaquim Barbosa (ele afirma: "foi isso mesmo!"), e ninguém faz nada? O STF brasileiro espanta a inteligência jurídica internacional, pois não permite espaço para recorrer de suas sentenças, que são definitivas; mais ainda, no STF um ministro que é o relator (acusação) de um processo, vota como ministro, julga, condena, e ainda se dá o direito, como presidente supremo, de orientar o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). Se o juiz da VEP não cumprir a "orientação", o ministro troca o juiz, coloca um amigo subalterno e põe o desafeto para julgar pequenas causas... O STF vai "pagar um mico", com a recomendação da corte da OEA, de rever o julgamento, para dar direito amplo de defesa aos condenados da AP 470? Veremos... Por enquanto, impeachment nele! http://terratv.terra.com.br/trs/video/7336925 . Postado por richardjakubaszko às 12:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: polêmica, política, STF, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de abril de 2014 Suassuna e a teoria (imbecil) da evolução das espécies Richard Jakubaszko No vídeo abaixo, durante uma palestra, o talentosíssimo escritor pernambucano Ariano Suassuna dá um bico na canela do inglês Charles Darwin sobre a tal da teoria da evolução das espécies. Darwin deve estar rodopiando de raiva em seu túmulo de descanso eterno, antes de virar pó. A se acreditar em Darwin, conforme Suassuna, não teríamos jamais uma Divina comédia ou uma 9ª sinfonia. E ofendemos os macacos, que não merecem isso... Vale a pena assistir, o vídeo tem menos de 5 minutos, e é engraçadíssimo! . Postado por richardjakubaszko às 12:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evolucionismo, mundo moderno, Suassuna 3 comentários: 1. [blogger_lo] Renato10 de abril de 2014 17:13 Sensacional, Richard!!!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de maio de 2014 00:12 Este blog mantém o compromisso de não publicar comentários de anônimos, sejam elogiosos ou críticos. Comentários anônimos refletem absolutamente nada se o autor não mostra a sua cara. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Marcelo Alves Ferreira28 de novembro de 2019 18:16 Assisti o video com tristeza porque Sussuna apequenou-se nele. Ao falar de moléculas que "enlouquecem" para formar uma célula e de peixes dando origem a aves, como se isso viesse da ciência, ele demonstrou uma ignorância assustadora. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de abril de 2014 Lula e a entrevista aos blogueiros sujos Richard Jakubaszko Lula, o cara, é muito bom de conversa. Assistam ao vídeo e me digam se estou exagerando. O homem não é candidato. Mas é um eleitor de mão cheia. De improviso, ele desfia números e argumentos sobre vários assuntos políticos e econômicos, desmonta falácias sobre notícias de que o Brasil está à beira da falência, conforme apregoa a oposição sem propostas e a mídia perdida num mato sem cachorro, e que só sabe acusar sobre supostos esquemas de corrupção. * A entrevista ocorreu em 8 de abril de 2014, no Instituto Lula. E vai dar muito o que falar. Há uma versão completa da entrevista no Youtube, de 3:35 horas. A versão acima está mais "enxuta", com 2:36 horas... Ufa! . Postado por richardjakubaszko às 11:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, ética, Lula, política, PSDB, PT, Reforma agrária, vídeo Um comentário: 1. [blank] José Antônio Almeida de Ribas9 de abril de 2014 21:30 Prezado Richard, não nos conhecemos mas frequento seu blog quase todos os dias faz mais de 3 anos. Se não há um post novo, leio algo nos arquivos, mais antigo. Sempre aprendo alguma coisa, outras aplaudo e comento com meus amigos, todos aposentados, como eu, na casa dos 70 ou mais. Estou a mais de 10 anos aposentado. Hoje me deparei com esse vídeo em seu blog, da entrevista do Lula aos blogueiros sujos, como você chama (??). E me surpreendi. Nunca votei no Lula, sempre tive receios de suas ideias e propostas, ao contrário de meus amigos aposentados, que na maioria esmagadora votaram nele e são seus fãs incondicionais. Sempre me perguntei porque disso, sem encontrar respostas. Mas em raras ocasiões me predispus a ouvir o que falava Lula em seus discursos, na minha opinião sempre discursos muito políticos. Nesta entrevista, não sei dizer de nada específico, mas do conjunto de observações, das respostas dadas por ele, percebe-se um homem muito inteligente, aliás, extremamente inteligente e sagaz, atualizado, até mesmo sensato, e com opinião sólida sobre tudo o que fez ou faz. Ou seja, um homem que é o avesso do homem que os jornais pintam. Da mesma forma, quando fala apaixonadamente do nosso país, dos pobres e de suas políticas sociais. Desmentiu, em minha experiente opinião, com muita elegância, e inteligência, dezenas de editoriais que li nos últimos anos, onde os jornais apregoam estar o Brasil na bancarrota e fora do rumo, a ponto de quebrar em definitivo. Devo reconhecer que não consegui contestar nenhum dos argumentos que ele apresentou, o que de certa forma você avaliza em seu comentário, de que "o homem é muito bom de conversa". Você tem razão, mais uma vez. Não virei petista mas vou considerar seriamente em votar na Dilma, até por falta de opções concretas. Obrigado por me fazer mudar de opinião e de ver as coisas com outros olhos. Também devo reconhecer que, mesmo aposentado, minha vida muito, para melhor, pois no início mal dava para a comida e as contas de luz, água e gás ou telefone. Hoje sobra sempre um troco no fim do mês, sem apertos maiores pra pagar o seguro saúde, porque o salário mínimo melhorou o seu poder de compra, o que é mérito de Lula e até da Dilma. Obrigado por me fazer ver a realidade. De seu admirador, José Antônio Almeida de Ribas Sou de Santa Maria, RS. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de abril de 2014 Mercedes Sosa, Milton, Chico, Caetano e Gal juntos. Ufa! Richard Jakubaszko Não em preço ver essa turma junto, cantando, alegrando e esbanjando talento. É um vídeo do século passado, ou melhor, do milênio anterior. . Postado por richardjakubaszko às 08:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo Um comentário: 1. [FOTO] Maurício Porto9 de abril de 2014 10:35 Meu caro Jakubaszko, Parabéns pela postagem!!! Apenas para complementar: Este Show foi exibido em 14/03/1987, no Programa Chico & Caetano, série especial da Rede Globo. Chico estava com 42 anos e faria 43 em junho. Caetano e Milton são um ou dois anos mais velhos que Chico. Gal é mais nova e Mercedes Sosa nasceu em 1935 e infelizmente nos deixou em 2009. Realmente você tem toda razão! Não tem preço vê-los e ouvi-los cantando! Muito obrigado pela postagem!!! Um Forte Abraço, Maurício Porto. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 7 de abril de 2014 Inteligência bovina Richard Jakubaszko Fala-se que bois são dotados de "ausência de inteligência". Quando se deseja criticar um comportamento errático da sociedade, fala-se em "efeito manada", ou de inteligência bovina. O vídeo abaixo desmonta essa ideia. . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, natureza, vídeo Nenhum comentário: domingo, 6 de abril de 2014 Almino Afonso no Roda Viva fala sobre o golpe de 1964 Richard Jakubaszko Como protagonista da história ainda viva, Almino Afonso relata neste Roda Viva, exibido em 31/3/2014, como político e ex-ministro do Trabalho de João Goulart, alguns dos episódios que viveu sobre o golpe de 1964. Definitivamente, Almino comprova que a história da humanidade é escrita e propositalmente distorcida pelos vencedores, conforme suas conveniências, e que existem ainda muitos episódios daqueles momentos que merecem e devem ser devidamente registrados, reescritos e reavaliados. Em nenhum momento Almino Afonso dá nome aos bois golpistas, civis ou midiáticos, especialmente aos que traíram seus parceiros, eis que as esquerdas no Brasil jamais afinaram seus ideais no mesmo diapasão. Chamo a atenção de quem venha a assistir a este vídeo, o papel absolutamente ridículo e desastrosamente hilário do professor e historiador Marco Antônio Villa, um dos entrevistadores, de tentar "reinterpretar" a história com base numa suposta declaração de uma miss Brasil da época, profundamente intelectualizada. Não ficou sem resposta, porque Almino Afonso não aceitou a imbecil comparação. Interessante registrar que Almino Afonso é um dos três ministros daquele governo que ainda está vivo. . Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: 1964, história, política, vídeo Nenhum comentário: sábado, 5 de abril de 2014 Procura-se uma nova classe alta [conhecimento] Nizan Guanaes: procura-se uma nova classe alta. Estreia ilustre na RG de março, o publicitário mais arretado do Brasil aponta o grande luxo que anda em falta na lista de compras da elite brasileira. O que os americanos e ingleses mais sofisticados têm em comum? Cultura. Livros e dinheiro são uma mistura perfeita para elegância, savoir faire e bom gosto. Infelizmente o Brasil, que copia tanta coisa destes dois grandes países, não aprendeu a copiar essa ainda. A pobreza do rapaz rico dos camarotes, estampada na capa da Vejinha, mostra uma classe alta inculta que beira as raias do constrangimento num país cheio de desigualdades. Ninguém que tenha aberto um livro será capaz de, num mundo desigual como o nosso, abrir champanhes magnum a rufar de tambores e piscar de luzes. Dinheiro sem livro faz garotos ruidosos e meninas caladas. Gente mal vestida com as melhores grifes. E que não sabe se comportar no mundo. Gente caipira. A começar, não sabem falar inglês, inaceitável num mundo global. O mais lamentável ainda é que falam mal português também. A vida social em Nova York e Londres se passa dentro de universidades e museus, misturando caridade, diversão e cultura. Quando você conversa com pessoas como Tina Brown e Arianna Huffington, elas não são apenas locomotivas sociais, elas são enciclopédias vivas. Sem cultura e sem refinamento intelectual, seremos sempre sinhozinhos e sinhazinhas caipiras mesmo que a gente compre todas as roupas, relógios, fivelas, todos os aviões e carros do mundo. Este país, apesar de todos os desafios que tem, já é um gigante global. E além de uma nova classe média, ele precisa de uma nova classe alta. Harvard, Yale, Stanford, Oxford, Cambridge… são centros sociais desse mundo moderno. É lá nessas escolas que se formam o establishment social que vai influir no mundo. No Brasil, nós ainda achamos que esse establishment se forma em Nammos, em Mikonos, ou no Club 55, em St.-Tropez. Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança. Meu filho leu mais do que eu, sabe mais do que eu. Está se tornando um homem melhor por dentro e por fora. Eu acredito que desse jeito construo não só um futuro pra ele, mas construo um futuro melhor pro país. Eu me dedico pessoalmente à educação de minhas crianças. Cada uma tem seu caminho e seu estilo. Passei, por exemplo, uma semana mostrando a Antonio o que era Istambul. E três horas jantando com Zeca, eu e ele, num restaurante três estrelas Michelin em Osaka. Os brasileiros melhores que nós formamos são a maior contribuição que podemos dar ao futuro desse país. Claro que o caminho não é fácil. Antonio, por exemplo, acostumado à boa vida de um menino em sua idade em São Paulo, luta para se enquadrar à vida espartana e focada em Exeter. Ao acompanhar meu filho e sua luta na tradicional escola, vejo de posição privilegiada como os Estados Unidos e a Inglaterra fabricam grandes mentes a ferro e fogo. Estudantes de história que viram fotógrafos ou vão fazer moda, ou simplesmente serão grandes anfitriões. Mas em tudo que forem fazer terão a marca indelével da boa educação. E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Concordo parcialmente com algumas das opiniões acima manifestadas pelo publicitário, e discordo de outras. Entretanto, a opinião de que "E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa", colocada como derradeira frase do artigo, é irrepreensível e indiscutível. Ou seja, nossa elite brasileira precisa completar o Mobral, precisa fazer mestrados em educação, política, sociologia, economia, e, especialmente, em bom senso. E que se ensine a elite a conjugar os verbos e a aplicar corretamente os pronomes, pois o mais importante é o "Nós" (a sociedade) e não o "Eu" (confundido com a nossa tchurma). Precisamos estudar e debater em profundidade a hipocrisia vigente neste país. Não há como construir um país de verdade com essa elite que está aí. O povinho que Deus colocou aqui é um mero detalhe, né não? . Postado por richardjakubaszko às 09:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, cotidiano, crônica, ética, hipocrisia, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de abril de 2014 Mesada com multas... Richard Jakubaszko Um pai adotou o sistema convencional de dar mesadas de R$ 50,00 a cada um dos filhos pequenos, ambos em idade escolar, aparentemente ainda no estudo elementar. Este pai, que também é um juiz, descobriu uma "fórmula" para castigar as crianças por "comportamentos inadequados", e pequenas travessuras ou malcriações recebiam multas, descontadas do valor mensal das mesadas, conforme a tabela abaixo. Não consta nenhuma informação se havia prêmios de aumentos de mesada se as crianças, por acaso, não tivessem cometido nenhum escorregão "multável" a cada mês. Evidentemente que o sistema de pontuação e de multas tem pontos positivos e negativos, mais positivos do que negativos, dependendo do caráter e da personalidade das crianças, especialmente do ponto de vista psicológico e também do educacional. É que nenhum pai, ou mãe, nasce com um manual de instruções de como criar filhos, né não? Cada caso é um caso... No caso abaixo, o moleque reduziu quase à metade o valor da mesada. O problema, em minha opinião, como pai e avô, não está no valor das multas (que é muito pequeno em relação às contravenções), mas no distanciamento que pode criar entre as crianças e os pais, justamente numa idade em que os pais são tudo para eles. Ir para a cama dos pais, de madrugada, por medo, por exemplo, e receber R$ 0,25 de multa, tem valor pecuniário insignificante, mas pode causar um trauma psicológico incomensurável, com possíveis reflexos na vida adulta e de como esse adulto vai transacionar com outras pessoas, sempre pensando em perdas e danos. Para pensar. [mesada1] Postado por richardjakubaszko às 17:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 1 de abril de 2014 Um dos gols mais bonitos de todos os tempos Richard Jakubaszko Foi na Jordânia que aconteceu o gol, num jogo entre dois times locais, e não importa se proposital ou por acidente. Um jogador recebeu uma assistência e, na corrida com o zagueiro, aconteceu o lance, rapidíssimo. Em minha modesta opinião o artilheiro havia perdido o lance, e tentou levar a bola na malandragem, mas foi premiado. Sorte ou talento? O narrador da partida quase vai à loucura. . Postado por richardjakubaszko às 12:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, Futebol, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de março de 2014 Fruta é sabor, prazer, alegria e saúde. Richard Jakubaszko Não há quem não goste, apesar de haver exceções à regra. Fruta é sabor, alegria, prazer e muita saúde. Já vem com embalagem, perfeita, algumas são embalagens comestíveis, outras não. Nas feiras e gôndolas dos supermercados alegram os visitantes, estimulando a degustação, pelas cores e belezas justamente dessas embalagens. De alguns supermercados de Israel me chegam às mãos, por obra e graça do amigo Hélio Casale, algumas fotos de gôndolas decoradas com frutas e legumes, muito criativas. Mistura-se em desenhos geométricos um pouco de aipo, pimentão, pêssego, maçã, cenoura, laranja, morango, abobrinha, uva, verduras, e tudo resulta numa explosão de cores. É marketing perfeito para vender mais frutas, com valor agregado, satisfazendo o consumidor. Fiz análises sobre o tema em meu livro "Marketing da Terra" (Editora UFV - 2006, Viçosa, MG), que mostram como se pode agregar valor aos frutos da terra. Um detalhe: apesar da terrível crise econômica que se observa na Espanha (com alto nível de desemprego), os espanhóis têm um consumo per capita 6 vezes maior em frutas e legumes do que os brasileiros. Abaixo algumas fotos desse festival de alegria, verdadeiro colírio para a alma e os olhos. [frutas] [frutas] [frutas] [frutas] [frutas] [frutas] [frutas] . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, marketing, Marketing da terra, saúde Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown8 de janeiro de 2017 10:19 Lindo!!!....,a arte é o expoente máximo da verdade. Obrigado ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 30 de março de 2014 O RH sofre muito com os candidatos de hoje em dia... [merda1] Richard Jakubaszko Respostas reais dadas por candidatos a emprego, extraídas de alguma publicação especializada na área. Entrevistador – Você tem algum e-mail para contato? Candidata - Sim, anota ai: gostosinha_da_zonaleste@hotmail.com Entrevistador – Como você está na questão das línguas estrangeiras? Candidato – Tenho português básico. Entrevistador – Qual curso universitário você deseja fazer? Candidato – Ah, to pensando em Nutricionismo, Letras ou Engenharia. Entrevistador - Então, você está construindo um networking? Candidato - Veja bem, eu não sou engenheiro, sou administrador. Entrevistador - Como você administra a pressão? Candidato - Ah, tranquilo. 11 por 7, no máximo 12 por 8. Entrevistador - Manter sempre o foco é muito importante. E me parece que você tem alguns lapsos de concentração. Candidato - O senhor poderia repetir a pergunta? Entrevistador - Como você se sente trabalhando em equipe? Candidato - Bom, desde que não tenha gente dando palpite, me sinto muito bem. Entrevistador - Como você se definiria em termos de flexibilidade? Candidato - Ah, eu faço academia. Sou capaz de encostar o cotovelo na nuca. Entrevistador - Nós somos uma empresa que nunca para de perseguir objetivos. Candidato - Que ótimo. E já conseguiram prender algum? Entrevistador - Vejo que você demonstra uma tendência para discordar. Candidato - Muito pelo contrário.. Entrevistador - Em sua opinião, quais seriam os atributos de um bom líder? Candidato - Ah, são várias coisas. Mas a principal é ter liderança. Entrevistador - Noto que você não mencionou a sua idade aqui no currículo. Candidato - É que eu uso óculos, e isso me faz parecer mais velho. Entrevistador - E qual é a sua idade? Candidato - Com óculos ou sem óculos? Entrevistador - Quais seriam seus pontos fracos? Candidato - Ah, é o joelho. Até tive de parar de jogar futebol. Entrevistador - Há alguma pergunta que você queira me fazer? Candidato - Eu parei meu carro lá na rua. Será que eu vou ser multado? Entrevistador - Por que, dentre tantos candidatos, nós deveríamos contratá-lo? Candidato - Eu pensei que responder a isto fosse seu trabalho. Entrevistador - Como você pode contribuir para melhorar nosso ambiente de trabalho? Candidato - Bem, eu começaria trocando a recepcionista, que é muito feia. Entrevistador - Várias pessoas que se sentaram aí nessa mesma cadeira hoje são gerentes. Candidato - Puxa, o fabricante da cadeira vai ficar muito feliz em saber disso. Entrevistador - Quando digo 'Sucesso', qual a primeira palavra que lhe vem à mente? Candidato - Pode ser duas palavras? Entrevistador - Pode. Candidato - Milho. Nário. . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 29 de março de 2014 Como aprender idiomas, em 5 regras básicas. Richard Jakubaszko Compartilho palestra do TED (15 minutos) em que se mostra como aprender línguas de forma inteligente, bem rápida, com Sid Efromovich, usando 5 técnicas relativamente fáceis. O palestrante fala inglês, alemão, espanhol. grego e português... Interessante. Se você não fala/compreende inglês, clique em "legendas ocultas"; primeiro, clique na flechinha de iniciar o vídeo; vai aparecer um retângulo, localizado no rodapé do vídeo, ao lado do relógio. Escolha iniciar legendas, depois "legendas", e aí peça tradução para o "português", fazendo a barrinha de rolagem rolar. . Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de março de 2014 Esculturas chinesas, com talento inovador Richard Jakubaszko Liu Xue é um escultor chinês que cria talentosas esculturas mostrando seres surreais, alguns exóticos, outros bizarros, mas todos divertidos, espécie de amálgama de humanos e animais. Liu Xie demonstra uma técnica incrível, e suas esculturas assemelham-se a pequenas peças para diversão e estímulo de nossa criança interior. Para encontrar mais esculturas de Liu Xue basta visitar o Google. Vejam abaixo algumas das esculturas de humanos animalizados de Liu Xue (ou seriam animais humanizados?), a maioria catalogadas numa série chamada "We are the world": [liu-xue-2] [liu-xue-2] [liu-xue-1] [liu-xue-1337782606_b] [Liu-Xue-25] [Liu-Xue-14] . Postado por richardjakubaszko às 16:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de março de 2014 Consenso negativo Carlos Melo * Ao conceder superpoderes à Presidência e transferir decisões para o Judiciário, parlamentares viraram judas de malhação. É fato que durante algum tempo o presidencialismo de coalizão do Brasil fez o [deputado_OK] Dida Sampaio/Estadão seu papel: o antipático "é dando que se recebe" foi impiedosamente apedrejado pela opinião pública, mas contribuiu para a efetivação de importante agenda econômica e social. O País saiu da ditadura e do caos inflacionário para um regime que distribuiu renda e fez considerável inclusão. Modernizou-se em vários aspectos e, mesmo com tanta desinteligência que há, é mais democrático do que jamais foi. Houve inegável avanço. Pode-se dizer que o preço - na moeda corrente de cargos e recursos públicos que distribuiu - valeu, já que a transformação não foi pequena. Política também é custo-benefício, e o Brasil de hoje é melhor do que há 20 anos. Ademais, em qualquer lugar, fazer reformas profundas é tarefa custosa. Mas é necessário reconhecer que, de uns tempos para cá, esse mesmo presidencialismo mudou de caráter e a relação ficou deficitária. Aliados de ocasião recebem seu quinhão de poder, mas já não garantem a execução de programas. As tais "maiorias" são incapazes de fazer reformas e pouco colaboram com os governos. Delas se espera, antes, que não atrapalhem, aprovem "alguma coisa", mas que, sobretudo, anulem a oposição e garantam tranquilidade na esfera parlamentar, evitando o constrangimento de CPIs e outros perrengues. Antes que se atribua responsabilidade exclusiva ao PT, é bom dizer que nos Estados governados pela oposição as Assembleias Legislativas têm, em regra, o mesmo padrão. Culpa dos governos que não têm agenda, ou não têm agenda porque não acreditam na capacidade de suas coalizões cumprirem acordos sem impor novos custos, tornando o processo de reforma mais dispendioso que o mal que se procura curar? O fato é que há um vazio de projetos, planos, propostas; um irritante vazio de Política com o "P" maiúsculo. O Brasil chegou à perfeição ou houve uma rendição incondicional às impossibilidades colocadas pela pequena política? Estamos longe, muito longe, da perfeição. Burocratas tocam o barco, esperando pelo final do expediente; acreditam em ordens. Já estadistas são visionários, enxergam adiante com olhos no futuro distante; trabalham com a persuasão, a todo o momento. Estão escassos no Brasil de hoje. A impressão é que a realidade dobrou espíritos ousados e a única providência possível é contornar os problemas em vez de resolvê-los; deixar que o longo prazo e a crise resolvam o que a timidez e os interesses imediatos não permitem no presente. Quem nasceu primeiro: o vazio de propostas ou a desconfiança dos governos de seus aliados? É possível que sejam gêmeos. O fato é que esvaziar a agenda parlamentar aliciando partidos e políticos tornou-se o mais comum. Mansamente, o Legislativo se deixou cooptar, abriu mão de prerrogativas e concedeu superpoderes aos presidentes da República. Também transferiu ao Judiciário a responsabilidade de decidir questões que lhe caberiam. Fez de Dilma e de Joaquim Barbosa os heróis de cada uma das metades em que o País tem se dividido. Mas, também, transformou parlamentares num consenso negativo nacional: judas em sábado de aleluia. A safra de políticos é ruim - raros resistiriam a testes mínimos de qualidade. Isso faz com que se despreze a própria atividade. Sem plantar boas sementes de Política, por geração espontânea só crescerá erva daninha nesse pasto. Partidos políticos deveriam, como diz o nome, representar partes do todo social; parlamentares negociariam interesses difusos, amalgamando a sociedade. O Brasil tem hoje 34 partidos; seria interessante se pudéssemos creditar essa expressiva quantidade à variedade de grupos e interesses reais em ação. Não há, entretanto, setores que se sintam realmente representados. O descolamento revela que o sistema assumiu uma lógica própria, funcionando, basicamente, para si mesmo. Os cargos e o poder que lhes cabem na divisão de recursos - escassos - retornam à sociedade apenas se, ocasionalmente, os interesses de partidos e políticos vierem a coincidir com interesses sociais mais amplos. A coincidência de interesses deixou de ser regra, é exceção. Pelo ângulo estrito da real política que se faz, a crise entre o governo Dilma e sua base não surpreende. É o que tem sido, uma mesmice sem novidades. Então, não há momento melhor para garantir posições e recursos do que períodos pré-eleitorais; arriscar a reeleição de Dilma parece ser pressão suficiente para derrubar barreiras, nos Estados e no ministério. Assim, o PMDB e aliados acautelam-se para que a fonte de sua força não se esgote. Já o governo, apoiado no suposto favoritismo da presidente, busca sujeitar aliados incômodos que têm retirado do PT importantes nacos de poder - no Congresso Nacional, nos Estados e no ministério. Falta Política num grau elevado. E mesmo para a política que se tem, inexiste coordenação capaz de fazer a partilha. Não se sabe que a alcateia é controlada com sagacidade, não com rugidos de tigres desdentados? Enfim, não se trata de projeto, visões de mundo, conflitos ideológicos: a parada se resume ao cretinismo eleitoral a que a Política foi reduzida. Só isso. * Carlos Melo é cientista político, professor da Insper e autor de "Collor - o ator e suas circunstâncias" (Novo Conceito). Publicado em O Estado de São Paulo, 15 de março de 2014: http:// www.estadao.com.br/noticias/suplementos,consenso-negativo,1141231,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 13:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, política Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de março de 2014 Criando senhas na internet Richard Jakubaszko Nada se perdoa na internet quando as imbecilidades são cometidas e repetidas ad nauseum pela burocracia medíocre que reina soberana com infinita hipocrisia sobre todos nós. [senhas] . Postado por richardjakubaszko às 11:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: hipocrisia, humor, internet, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 25 de março de 2014 Agricultura e aquecimento verbal Evaristo Eduardo de Miranda * O consumidor conhece a novela: se chove demais ou de menos, o preço das hortaliças, e até da carne, aumenta nos supermercados. Os ganhos desse aumento de preços desaparecem entre o consumidor e o agricultor. Chuva demais ou de menos são sempre sinônimo de perda para os produtores. Não se enfrentam variações de clima com flutuações de preços. A solução é uma agricultura menos sensível às variações climáticas. [Temperatura] O clima foi apontado como o maior problema enfrentado pelos agricultores, acima do preço de venda dos produtos, do custo de produção e da incidência de pragas e doenças, na recente pesquisa do Índice de Confiança do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Enquanto alguns querem mudar o clima e salvar o planeta em 50 anos, os agricultores desejam salvar a sua roça anual de hortaliças, milho, feijão e outras trivialidades. A dificuldade da agropecuária em dar respostas adequadas às variações climáticas presentes e futuras deve-se às incertezas das informações sobre esse fenômeno. A imprecisão dos modelos de mudanças climáticas aumenta da escala global para a local. Os 21 modelos usados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) deixam clara a sua incapacidade de prever mudanças climáticas em escala local. Em razão da incerteza na previsão do clima futuro na escala para tomar decisões agrícolas, estudos sobre o passado são úteis. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam tendências de mudanças nos padrões das chuvas e temperaturas nos últimos 50 a 100 anos no Brasil. Eles apontam para padrões complexos, com três ou mais situações num mesmo Estado. E para a necessidade de ampliar a rede de coleta de dados! Para dificultar ainda mais a decisão dos agricultores sobre que variedades ou técnicas de plantio adotar em face das incertezas climáticas, lá onde vivem não existe agrometeorologia de qualidade para orientá-los. Nem redes sociais e de informação sobre o tema. Eles estão sós e desinformados. Felizmente, a agricultura tropical é bastante adaptada às variações de chuva e temperatura. No Brasil, de um ano para outro essas flutuações são maiores do que os cenários alardeados por porta-vozes de mudanças climáticas! Neste verão a temperatura andou 6 a 8 graus acima da média, enquanto no início dos anos 1990 foi exatamente o contrário. Aliás, como a chuva, a temperatura nunca anda na linha... da média. Variação da temperatura entre dia e noite superior a 15 graus é comum nos trópicos. Valor muitas vezes superior às previsões de mudanças climáticas para altas latitudes. E a vegetação e a fauna? Vão bem, obrigado! Nos últimos cem anos, ecossistemas, florestas plantadas e cultivos tropicais não desapareceram nem fizeram as malas para mudar de latitude. Resultado de longa evolução, eles têm grande plasticidade e capacidade de conviver com variações de chuva e temperatura, diferentemente do que ocorre nas zonas temperadas, onde a regularidade das estações é a regra. Esse grau de adaptação às flutuações climáticas interanuais, mensais e até diurnas varia entre cultivos anuais, plurianuais ou perenes, e depende de sistemas de produção, capacidade de investimento e uso de tecnologias. Não existe tecnologia que funcione sempre e em qualquer condição, salvo, talvez, a irrigação. Um plantio de café com sombreamento produzirá melhor em anos secos e menos nos chuvosos do que cafezais em pleno sol. O mesmo vale para variedades de ciclo longo e curto, para o adensamento ou espaçamento de plantas, etc. Uma coisa são as incertezas climáticas, outra é o risco assumido por agropecuaristas ao decidirem investimentos e mudanças tecnológicas. Eles se comportam como qualquer investidor. Alguns, por temperamento e condição, assumirão riscos maiores, buscarão mais produtividade e adotarão certas tecnologias. Os mais conservadores, em circunstâncias análogas, adotarão outras tecnologias, perderão em produtividade, mas reduzirão os riscos e os impactos das variações climáticas. Outros ainda explorarão a redução do ataque de fungos e o ganho de qualidade em seus produtos em anos secos, como na fruticultura e na produção de vinhos. Alternativas tecnológicas existem para aumentar a sustentabilidade da produção diante das variações climáticas. A ampliação da irrigação, da eletrificação, da mecanização rural, da armazenagem nas fazendas, da logística e do seguro rural seria um enorme avanço perante as incertezas climáticas. Com isso nossa agricultura, marcadamente de baixo carbono, ajudaria ainda mais a "salvar o planeta" e alimentar a humanidade. Para especialistas internacionais presentes no Global Agribusiness Forum, em São Paulo, é do empreendedorismo dos agricultores, das inovações de instituições de pesquisa agropecuária e do dinamismo dos países emergentes, como a China, a Índia, a Indonésia e o Brasil, que virão as grandes soluções, graças a novas políticas agrícolas e ambientais. A adaptação coordenada da agricultura tropical diante das incertezas climáticas está no começo. Faltam financiamentos específicos para a pesquisa agropecuária. Mesmo assim, novos saltos tecnológicos estão a caminho, graças a pesquisas inovadoras, como as previstas no planejamento da Embrapa para o horizonte de 2033, em melhoramento genético, mudanças climáticas e gestão territorial, por exemplo. O cenário climático para a agricultura tropical não é o pior. Mas aponta a necessidade de se adaptar simultaneamente a agricultura e a sociedade. É a melhor garantia em face das incertezas climáticas e contra o nhenhenhém do aquecimento verbal. * Evaristo Eduardo de Miranda é doutor em ecologia, pesquisador e coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), e membro do Conselho Editorial da revista Agro DBO. Publicado em O Estado de S.Paulo, 24 de março de 2014: http:// www.estadao.com.br/noticias/ impresso,agricultura-e-aquecimento-verbal,1144394,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Evaristo de Miranda, Eventos extremos, imprensa, mudanças climáticas Nenhum comentário: segunda-feira, 24 de março de 2014 O fundo do mar, nas ilhas Fiji e Tonga Richard Jakubaszko O fundo do mar na região das ilhas Fiji e Tonga, na Oceania, num cenário filmado por profissionais, é tão espetacular que é indescritível em palavras. Só assistindo, no vídeo abaixo, enviado pelo fraterno amigo Hélio Casale, para saber como é esse paraíso. Aproveite para pensar sobre o talento infinito de quem criou essas e aquelas coisas todas, no caso, quem sabe, provavelmente alguém que deve ser algum resíduo advindo de poeira cósmica, consequência do big bang, né não?... O vídeo registra mais de 20 milhões de visitas. . Postado por richardjakubaszko às 16:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente, natureza, vida animal, vídeo Nenhum comentário: sábado, 22 de março de 2014 Denúncia: alumínio é a causa do Alzheimer Richard Jakubaszko Recebo do amigo e frequentador deste blog, Dr. Gerson Machado, mais uma denúncia sobre a questão de o alumínio ser a principal causa do mal de Alzheimer e de outras doenças, até mesmo cânceres diversos. Ele me enviou o vídeo abaixo, onde o conhecido e respeitado médico americano Dr. Joseph Mercola entrevista o Dr. David Ayoub, especialista em toxicologia, que atesta a importância dessas evidências científicas, para as quais as autoridades das áreas de saúde, sejam americanas, europeias ou brasileiras, não dão a mínima importância. (Para quem não domina o inglês: o vídeo possui sistema de legendas com tradução para o português; são macarrônicas, mas tornam o vídeo compreensível. As legendas são ativadas na caixa retangular, no rodapé do vídeo, ao lado do relógio) O Dr Mercola tem um site onde trata dessas e de outras questões de saúde, demonstrando que o alumínio está presente em nossas vidas de forma muito mais ativa do que podemos imaginar: http://articles.mercola.com/sites/articles/ archive/2014/03/22/aluminum-toxicity-alzheimers.aspx Tanto no link acima, como no Vimeo, pode ser encontrado o vídeo-documentário "A idade do alumínio", que mostra as dimensões inimagináveis da presença do alumínio em nossas vidas: http://vimeo.com/89152658 No Google o leitor encontrará milhares de denúncias, em diferentes níveis de profundidade, demonstrando a presença maléfica do alumínio, um metal pesado sem nenhuma função biológica, que é neurotóxico causador de inúmeras doenças neurológicas, que é tão tóxico quanto o mercúrio quando encontrado no organismo humano ou animal, mas que é tolerado e aceito pelas autoridades sanitárias (no Brasil, a Anvisa), pois está presente em vacinas, xampus, alimentos industrializados etc. Além disso, e muito mais importante, o alumínio está presente nas panelas utilizadas para cozinhar alimentos, especialmente em países emergentes como o Brasil, onde ainda se usa este medieval instrumento de preparo de alimentos, assim como o papel alumínio para cozinhar alimentos em fornos. Ambos deixam resíduos e nos contaminam criminosamente, de forma silenciosa. Alumínio está em toda parte Embora o alumínio ocorra naturalmente no solo (solos ácidos), água e ar, mas em quantidades mínimas, estamos contribuindo para a contaminação através da mineração e processamento de minérios de alumínio, fabricação de produtos de alumínio e a operação de usinas de carvão e incineradores. O alumínio não pode ser destruído no ambiente — ele só muda sua forma de se anexar ou se separar de outras partículas. A chuva lava partículas de alumínio do ar, e em nosso fornecimento de água, onde eles tendem a acumular-se, ao invés de se degradar. Se você mora em uma área industrial, a sua exposição é, sem dúvida, muito alta. Em testes de laboratórios, a contaminação de alumínio foi encontrada em um vasto número de produtos no mercado, de alimentos e bebidas, e de produtos farmacêuticos, o que sugere que os processos industriais são uma parte significativa do problema. Alumínio é encontrado em um número chocante de alimentos e produtos de consumo, incluindo fermento em pó, farinhas, sal, leite em pó, alimentos processados, coloração e agentes de endurecimento. Remédios, como antiácidos, analgésicos, antidiarréicos etc. Vacinas — hepatite A e B, Hib, DTaP (difteria, tétano, coqueluche), a vacina pneumocócica, Gardasil (HPV) e outros. Cosméticos e produtos de cuidados pessoais, como xampus, desodorantes (incluindo cristais de sal, feitos de alúmen), loções, protetores solares e antitranspirantes. Uma vez que esteja presente no seu organismo, o alumínio viaja facilmente, desimpedido, pega carona no seu sistema de transporte de ferro, atravessa barreiras biológicas que normalmente obstruem a passagem de outros tipos de toxinas, como a barreira hemato-encefálica. Ao longo do tempo, o alumínio acumula-se no cérebro e causa danos graves à saúde neurológica — independentemente da idade, doenças irreversíveis como Mal de Parkinson, Alzheimer, e outras. E você vai esquecer-se de tudo, seja do que leu aqui, do que aprendeu na escola e na vida, e vai deixar de lembrar do nome da sua mãe, e até mesmo do seu próprio nome. ET. Lá em casa, há muitos anos, deixamos de usar panelas de alumínio, apesar de minha mulher ainda usar ocasionalmente o papel alumínio para cozinhar alimentos, mas isso um dia vai mudar. O principal, as panelas, já eram... . Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: alergia, alzheimer, Anvisa, Ciência, denúncia, ética, polêmica, remédios, saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de março de 2014 Mãe, que tipo de vida teu filho terá? Richard Jakubaszko O vídeo abaixo, uma campanha italiana em prol das crianças (e adultos) portadoras da Síndrome de Down é uma pedrada na cara do preconceito. Humano, realista, emocional, sensível. As respostas à pergunta do título deste post são inúmeras, feitas pelas próprias crianças e jovens que sofrem do preconceito, mal milenar que assola a humanidade individualista, emburrecida e medíocre. Raras vezes a publicidade fez tanto por uma causa nobre. Pois foi a publicidade italiana, acusada por inúmeros publicitários brasileiros de ser carente de criatividade, quem respondeu à altura. . Postado por richardjakubaszko às 09:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, criatividade, denúncia, hipocrisia, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de março de 2014 Mídia-mobral ignora opiniões de economista Prêmio Nobel [Paul] NÃO ELEITORAL Janio de Freitas Sem ser jornalista profissional, o economista Paul Krugman, Nobel de 2008, há anos é a palavra mais importante no jornalismo americano. Tanto no que se refere à política interna como à internacional, a numerosos países e, claro, à economia em todos os sentidos. A proporção de acerto das suas percepções e ponderações impressiona, e é única hoje em dia. Por alguma razão, ou, mais provável, por várias, sua participação no "Fórum Brasil: diálogos para o futuro", realizado pela "Carta Capital", não provocou nos jornais, tevês e rádios o desejo de dar-lhe o destaque das coisas importantes ou interessantes. Por exemplo: "Há um bom tempo o Brasil não é mais um país tão vulnerável, e o que aconteceu (ao real) foi uma depreciação benigna. Sim, houve um aumento da inflação, mas não há descontrole. E disciplina fiscal e dívida externa não são mais fatores importantes, como no passado". Ou: "Desta vez, a América Latina e o Brasil conduziram-se muito bem na crise [da economia americana e dos efeitos que os problemas americanos produziam na América Latina, e desta vez produziram na Europa]. Parece com a multidão de opiniões que jornais, rádios e tevês lançam sobre o país todos os dias, em todas as horas, por seus comentaristas de economia? Calma, não generalizo. Há ressalva: uma. Publicado no blog Esquerdopata: http://esquerdopata.blogspot.com.br/2014/03/ midia-mobral-ignora-opinioes-de.html . Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, eleições 2014, imprensa, Jânio de Freitas, Jornalismo, política Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de março de 2014 Estatísticas americanas Moacir Japiassu * Estatísticas [gordo]O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da imprensa brasileira, escritor de escol, químico aposentado da Petrobrás, é também, como nem o Ignorante-mor ignora, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício já invadido certa vez pelos sem-teto e cujo varandão anda meio despencado. Pois desse cenário que lembra Saigon nos anos 1970, nosso Mestre repassa à coluna esta obra-prima produzida pela nação mais poderosa do mundo e que lhe foi enviada por um amigo bem-informado: Segundo o Los Angeles Times cerca de 11% dos americanos pensam que HTML é uma doença sexualmente transmissível; 27% dizem que "gigabyte" é um inseto comum na América do Sul; 23% pensam que MP3 é um robot da saga «Guerra das Estrelas»; 15% dizem que "software" é roupa confortável; 12% estão convencidos de que USB é o acrônimo de um país europeu; por fim, 61% dos inquiridos acham que hoje em dia é muito importante ter bons conhecimentos em tecnologia. Publicado na coluna ImprenÇa, de Moacir Japiassu, no Portal Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/artigos-e-colunas/73956-info . Postado por richardjakubaszko às 18:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Japiassu, pesquisas Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown21 de março de 2014 13:21 Na foto Bush e Obama. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 17 de março de 2014 Como depenar um tucano pessimista Richard Jakubaszko A senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) depenou o senador tucano Aloysio Nunes (PSDB /SP) no plenário do Senado Federal, e nem sujou as mãos. A senadora, ex-ministra da Casa Civil, desincompatibilizou-se este mês para concorrer ao governo do Paraná, mas deve continuar atuante na tribuna do Senado como principal defensora do Governo Federal, que andava meio carente de defensores. Aliás, nem parece que o PT possui 13 senadores eleitos. Circula nos meios políticos a informação de que, ano que vem, o PT projeta, além de reeleger Dilma, aumentar a bancada na Câmara dos Deputados (onde já tem maioria), para obter a presidência da casa, e dobrar o número de senadores, também para ter o direito de presidir o Senado, pelo sistema de rodízio. Ou seja, o PT pretende fazer barba, cabelo e bigode. . Postado por richardjakubaszko às 19:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, política, PSDB, PT Nenhum comentário: domingo, 16 de março de 2014 Xadrez: Carlsen x Bill Gates Richard Jakubaszko O Grande Mestre de xadrez Magnus Carlsen, norueguês de apenas 23 anos, e atual número 1 do xadrez mundial, bateu Bill Gates em partida de demonstração na TV, em 71 segundos, mas usando apenas 12 segundos de seu próprio tempo. O sorriso amarelo de Bill Gates, após a surpresa (dele) do xeque-mate, não tem preço... . Postado por richardjakubaszko às 11:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vídeo, xadrez Nenhum comentário: sábado, 15 de março de 2014 O boi foi pro brejo! [Tutty]Tutty Vasques O boi foi pro brejo! É mais uma conquista das mulheres! Depois do feminino de presidente cunhado pela ‘presidenta’ Dilma, a expressão idiomática ‘bode expiatório’ ganhou nova versão de gênero gramatical no discurso da pré-candidata a ‘vice-presidenta’ Marina Silva, que acusa o governo de buscar nela, ambientalista de carteirinha, uma “cabra expiatória” para o desabastecimento hidrelétrico. Isso quer dizer o seguinte: está aberta a porteira para o uso de fêmeas em figuras de linguagem tradicionalmente protagonizadas por machos. Exemplos: matar uma leoa por dia; engolir sapa; comprar gata por lebre; cor de burra quando foge; a égua dada não se olha os dentes; à noite todas as gatas são pardas; quem não tem cadela caça com gata; mais vale uma pássara na mão que duas voando; memória de elefanta; dar pérolas às porcas; abraço de ursa; macaca em cristaleira; vaca de piranha; dar com as burras n’água; passarinha que come pedra… Enfim, as cachorras ladram e a caravana passa! Publicado no http://blogs.estadao.com.br/tutty/o-boi-foi-pro-brejo/ . Postado por richardjakubaszko às 12:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, Evolucionismo, Feminismo, humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de março de 2014 Formigueiro é obra de arte da natureza Richard Jakubaszko O vídeo baixo não deixa dúvidas que um formigueiro, escondido embaixo da terra, possui caminhos e descaminhos muito interessantes e criativos, que mostram formas de como a natureza se protege dos inimigos naturais, no caso específico refiro-me especialmente às águas das chuvas. O vídeo mostra o despejar de um balde com alumínio líquido, fervendo, na boca de entrada de um pequeno formigueiro. Rapidamente o alumínio esfria e se solidifica; depois de retirado mostra o tamanho da arte das formigas. Um detalhe que me espantou: esse vídeo já tem cerca de 27 milhões de clicks! . Postado por richardjakubaszko às 11:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, natureza, talento, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo1 de setembro de 2014 12:47 amei, e isso air . ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 13 de março de 2014 Habemus um ministro do ramo! [Neri] Richard Jakubaszko Finalmente, à revelia das chantagens do PMDB, e apesar das idiossincrasias da política partidária, que só pensa em levar vantagem, temos um ministro da Agricultura que é do ramo: Neri Geller, atual secretário de Política Agrícola do Mapa, Ministério da Agricultura, foi convidado ontem pela presidente Dilma Rousseff para assumir o comando da pasta. O convite foi aceito e a posse deve ocorrer amanhã, sexta (14). Não apenas o MT e os sojicultores do Brasil, mas o agro do Brasil inteiro, vai aplaudir a decisão da presidente Dilma. Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja (MT), saiu na frente: “Geller é um agricultor nato e competente, não precisaremos convencê-lo dos problemas que o setor enfrenta”. Neri Geller é gaúcho (o que não significa uma vantagem competitiva, como podem pensar os mais apressadinhos), natural da cidade de Selbach. É agricultor e empresário em Lucas do Rio Verde (MT). Foi vereador duas vezes no município, depois deputado federal, em 2007, reeleito em 2011, pelo PP/MT. Em 2013, licenciou-se para assumir a Secretaria de Política Agrícola. Dias atrás Geller filiou-se ao PMDB, quem sabe asfaltando seu caminho para o Mapa, por sugestão do senador Blairo Maggi, que andou viajando com Lula até Cuba, e ninguém me tira da cabeça que a "solução" Geller saiu da conversa entre os dois, na ida ou na volta... A grande vantagem competitiva de Geller, além de ser agricultor, é que ele é torcedor do Internacional, como eu, um colorado desde criancinha. A propósito, ontem, dia do convite para Geller assumir o Mapa, o Inter esfolou o Remo, lá em Manaus, por 6 x 1, pela Copa do Brasil. Homenagem do Inter ou coincidência, ministro? É que a presidente Dilma também é colorada... . Postado por richardjakubaszko às 12:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, política Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de março de 2014 Safra indefinida Richard Jakubaszko [img] Agro DBO nº 53 / março/14 Estamos na reta para o fechamento da safra de verão 2013/2014. O sufoco e as consequências da falta de chuvas com o veranico inesperado e prolongado ainda não terminou, eis que é necessário contabilizar perdas, e ao mesmo tempo dar os primeiros passos para o plantio da 2ª safra. Tomara que agora não chova mais do que o necessário. Para posicionar os agricultores de todas as regiões do Brasil, Agro DBO traz "Safra indefinida" como matéria de capa, por ameaçar o recorde projetado, em trabalho da autoria do jornalista Glauco Menegheti, com uma panorâmica dos problemas observados em cada uma das mais importantes microrregiões estaduais dedicadas ao plantio de grãos, seja em termos de perdas por clima, pragas e doenças, logística e preços (ao clicar na capa da revista o leitor será direcionado ao site da Agro DBO, onde poderá ler / folhear a revista inteira, no sistema flipper). Nesta edição, trazemos ainda uma significativa diversificação de temas relevantes aos produtores, como novas tecnologias em máquinas, uma interessante entrevista com José Fernandes Jardim Júnior, o novo presidente-executivo da Cocamar, cooperativa que profissionalizou seu quadro diretivo, e ainda as opiniões de nossos colunistas especializados. Diante de inúmeras dificuldades alguns produtores rurais de outras regiões optaram por migrar para áreas de novas fronteiras agrícolas, e o especial “Novas Fronteiras Agrícolas”, elaborado pelo repórter Ariosto Mesquita, dá continuidade nesta edição ao segundo relato da série sobre o Araguaia, no sudeste do Pará, onde experientes agricultores do Mato Grosso do Sul transformam-se em pioneiros e apostam tudo em busca do sucesso na produção de soja e milho, mesmo que tenham de plantar soja no cascalho, prática impensável em regiões mais ao sul, ou até mesmo de se tornar pecuaristas e confinadores para dar vazão aos grãos. Denunciamos nesta edição, na matéria "Institutos sucateados", do jornalista José Maria Tomazela, o descaso político dos governos estaduais dos estados de São Paulo e Paraná para com a pesquisa agropecuária, onde notáveis institutos de pesquisas, alguns centenários, entre eles o IAC - Instituto Agronômico de Campinas e o Instituto Biológico definham sem a reposição de trabalhadores de todos os níveis, inclusive pesquisadores. O desinteresse político, e também a má gestão pública nessa área, transforma cientistas em sucata humana sem importância e sem qualquer perspectiva de concretização de seus ideais e objetivos de trabalho, tornando-os uma caricatura social de cidadãos mal pagos, insatisfeitos e desmotivados, diante da inação do poder público. Lamentavelmente, o assunto é recorrente, pois já havíamos reportado esses problemas em setembro/2011 na DBO Agrotecnologia nº 32. Abaixo um vídeo do Portal DBO onde registrei um depoimento sobre o conteúdo da edição. . Postado por richardjakubaszko às 17:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, pesquisas, política 7 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza10 de março de 2014 22:50 Richard, essa excelente matéria sobre a situação da pesquisa agrícola em São Paulo é muito triste! No vídeo você abre pouco a questão do jogo político, acho que deveria abrir um pouco mais, como é do seu estilo, e na reportagem da revista a questão política também não é aprofundada. Sem dar nomes aos bois responsáveis por essa calamitosa situação será que se consegue resolver isso? Esse ano com certeza, não. É ano de eleições, e é proibido conceder aumentos e abrir concursos públicos nesses anos. Quem sabe os tucanos se reelegem, até com o apoio dos pesquisadores... José Carlos Arruda Corazza, BH ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roseli B. Torres - Herbário IAC11 de março de 2014 11:44 Prezado Jornalista Richard, em nome da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, APqC, agradeço a excelente reportagem e todo o seu empenho em trazer à luz o drama que vivemos nestes anos todos. Os Institutos de Pesquisa de São Paulo realmente estão à beira da falência, infelizmente, e não é por falta de mobilização dos seus pesquisadores e de tentativas infrutíferas de sensibilizar os sucessivos governos do Estado, inclusive com passeatas na porta do Palácio dos Bandeirantes, no MASP e discussões exaustivas na ALESP. Att., Roseli B. Torres Herbário IAC Centro de Recursos Genéticos Vegetais Campinas, SP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Alberto Caram de Souza-Dias, IAC - Campinas12 de março de 2014 21:22 Estimado amigo Richard Parabéns pelas matérias na edição da Agro DBO – revista de leitura obrigatório no mundo do agronegócio. A matéria do colega Tomazela, sobre a triste situação dos Institutos de Pesquisa, como Agronômico, Biológico, e de Extensão CATI – Defesa , expressa e detalhada com exemplos o que diz o título. Ao ler, nota-se que não há no artigo apenas palavras escritas, mas sons de lamentos. Ouvem-se gritos e gemidos do sentimento da dor do autor, do leitor e de todos quem vivem a triste realidade. Faço coro nesse grito de alerta e de socorro para a necessidade urgente de contratação de pesquisador científico para reativar o Laboratório de Microscopia Eletrônica (parado já vário anos por falta de contratação de especialista na área) e de outro pesquisador científico para pesquisas no desenvolvimento de diagnose de viroses via técnicas Biológicas, Imunológicas e Moleculares. São áreas que existiam na ex-Seção de Virologia do IAC, atual Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade do IAC. São áreas de pesquisa com resultados inéditos registrados, publicados (Brasil e exterior) – transferiram importantes conhecimentos em viroses de diferentes culturas. Geraram contribuições técnico-científico e práticas, solucionando problemas. Contribuiu de forma efetiva na formação de técnicos – especialistas em Fitovirologia. A ex-Seção de Virologia (que contava com mais de 10 pesquisadores científicos na década de 60-meados de 70, foi perdendo e chegando hoje a ter apenas dois, com mais de 35 anos de dedicação. Vale ressaltar que a ex-Seção de Virolgia do IAC, foi uma das únicas citada pela FAO (Nações Unidas), nas décadas de 70-80 , como modelo exemplar para o estudos e desenvolvimento da ciência da Fitovirologia, a ser seguido mundialmente. Com tanta ameaça de novas pragas, e particularmente novas viroses (quarentenárias e exóticas), na iminência de serem introduzidas no Brasil, com potencial de desastre –perdas enormes na cultura da cana-de-açúcar, da batata, da mandioca, das hortaliças, das florestais e frutíferas, não tem como justificar a não contratação de especialistas nessas funções. São área de ciências consideradas pró DEFESA DA PÁTRIA. Como continuar assistindo, solicitando, conclamando, lamentando, porém, nunca se conformando ou se calando frente a essa triste realidade. Trabalho como o seu, de jornalismo sério e independente, encoraja, nos da força, para lutarmos contra a maré. Parabéns e fraternal abraço Caram José Alberto Caram de Souza-Dias (Eng. Agr. PhD) Pesquisador Científico – Virologista Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade APTA-Instituto Agronômico/Campinas (IAC) ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Assessoria de Comunicação - Secretaria da Agricultura de SPaulo19 de março de 2014 14:54 Com relação à reportagem publicada na Agro DBO, verificamos uma série de inverdades com relação à Apta – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios e à Cati - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. A começar pelo título “Institutos Sucateados”. O termo normalmente está associado à algo imprestável, sem valor, com estruturas destruídas, sem condições de uso. Pois bem. Os institutos aos quais a reportagem se refere foram alvo de investimentos superiores a R$ 77 milhões entre 2008 e 2013. Recursos aplicados pelo Governo do Estado em modernização, equipamentos e obras. Outros R$ 33 milhões vieram do PAC Pesquisa (2008-2010) via Embrapa, cujos recursos ainda estão sendo aplicados em obras, reformas, equipamentos. A FAPESP investe cerca de R$ 8-9 milhões por ano. Outros R$ 40 milhões por ano vêm da iniciativa privada, destinado a custeio de projetos. De 2008 a 2013, foram investidos, via Finep, R$ 19 milhões, para investimentos e custeio específico para projetos. Os investimentos em infraestrutura proporcionaram adequação e modernização de laboratórios, ações exigidas para obtenção de acreditação e/ou certificação das unidades. Isso ocorreu principalmente no IAC, ITAL e IB. A APTA soma cerca de 220 normas e procedimentos laboratoriais acreditados ou certificados. Essa instituição “sucateada”, como afirma a reportagem, é a instituição pública do País com maior número de normas e procedimentos credenciados e/ou acreditados com a ISO 17025. A Apta é também responsável por 1531 projetos de pesquisa – também a maior do Brasil neste quesito – nos segmentos de agroexportação, grãos e fibras, proteína animal, hortícolas, agronegócios especiais, desenvolvimento regional, agrometeorologia. Sem contar as inúmeras variedades lançadas em produtos estratégicos para o agronegócio paulista, como arroz, feijão, amendoim, seringueira, citros, mandioca, aveia, entre tantos outros. Além disso, podemos citar os mais variados projetos de desenvolvimento e transferência de tecnologias, como o sistema MPB – Mudas Pré-Brotadas de cana-de-açúcar – do Centro de Cana (IAC), cujas pesquisas são referência internacional, além de trabalhos com plantio direto, integração lavoura-pecuária (ILP) e lavoura-pecuária-floresta (ILPF), seringueira, orgânicos, entre outros. Dentre os investimentos realizados, deve-se destacar a modernização da frota, que tinha idade média de 15 anos. Com os novos recursos, a idade média caiu para 8 anos, com redução de despesas para manutenção dos veículos. segue... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Assessoria de Comunicação - Secretaria da Agricultura de SPaulo19 de março de 2014 14:57 Com relação às declarações do pesquisador Dr. Raul Moreira, ou são de má fé, ou refletem total desconhecimento do que se passa nos Institutos. Esclarecemos que o IAC conta, no Centro de Frutas, com 8 pesquisadores, e mais 7 nos Polos Regionais. Quando ele se refere ao Polo de Negócios, está se referindo aos 14 Polos Regionais de Pesquisa, que abrigam também 18 Unidades Regionais, entre estações e laboratórios. Todas essas unidades têm um contingente de 182 pesquisadores, responsáveis por 420 projetos de pesquisa ao ano, nas diferentes áreas de interesse do Estado e das regiões onde estão localizados. Não temos a menor ideia de onde surgiu o termo Polo de Negócios. Sobre a frota de veículos, que “na época dele era de 120 e hoje é de apenas 20”, entendemos que ele esteja se referindo ao IAC, o que também não é verdade. A frota hoje é de 116 veículos, apenas no IAC. O total da Apta é de 508. Quanto à biblioteca do IAC estar fechada, isso de fato ocorre aos sábados e domingos. De segunda a sexta todas as bibliotecas dos Institutos estão abertas e com bibliotecárias no comando, como manda a legislação. Claro que hoje elas contam com muito menos servidores, até porque o volume de visitantes é de 2 ao dia. Reflexo da disponibilidade existente para consultas por meio da internet. Quanto às declarações do Dr. Joaquim Adelino, presidente da APqC, não temos como confirmar se há 20-25 anos a unidade de Monte Alegre tinha 100 experimentos de campo. Hoje, os pesquisadores da unidade, que são 7, são responsáveis por 26 projetos de pesquisa e colaboram com outros 35 projetos liderados por pesquisadores de outros institutos. Ou seja, o Polo é responsável pela execução de 61 projetos de pesquisa, o que não é pouco. Os recursos aplicados continuamente pelo Governo do Estado de São Paulo nos Institutos de Pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, coordenados pela Apta, vêm mantendo o estado no posto de principal produtor agrícola nacional, maior exportador de mercadorias do agronegócio e detentor dos níveis mais elevados de produtividade total de fatores. Os impactos dos contínuos aumentos de produtividade e eficiência na produção agrícola, propiciados pela pesquisa agropecuária, beneficiam todos os setores da economia paulista, gerando empregos, renda e diminuindo desigualdades. segue... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Assessoria de Comunicação - Secretaria da Agricultura de SPaulo19 de março de 2014 15:02 Com relação ao entrevistado, Sr. Sylmar Denucci, mencionado como “pesquisador e diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da Cati”, esclarecemos que ele não exerce essa função na Coordenadoria. Ele é Assistente Agropecuário VI, atualmente diretor técnico de serviço do Núcleo de Produção de Sementes da cidade de Águas de Santa Bárbara e portanto, não atua na Fazenda Ataliba Leonel, no município de Manduri. Quando ele fala sobre a pesquisa do uso de óleo vegetal, especificamente óleo de girassol, como combustível de tratores e máquinas agrícolas, ressaltamos que a Cati deu todo o apoio à realização dos testes, inclusive levando para demonstração em feiras e exposições como Agrifam e Agrishow, a prensa para extração do óleo à frio e o trator movido a óleo de girassol. Sobre o projeto de produção de sementes de milho, hoje existe uma demanda cada vez maior pelo milho híbrido transgênico, inclusive pelos agricultores familiares que se constituem no maior nicho de mercado do DSMM. Quanto à utilização das áreas da Fazenda Ataliba Leonel, os dados disponibilizados pelo DSMM são: - 1.673 ha de área cultivada, sendo 480 ha irrigados por quatro pivôs centrais. - 145 ha de área de reflorestamento com essências exóticas, - 1.324 ha de mata nativa e áreas de proteção ambiental. - 67 ha de estradas e açudes e demais benfeitorias - 174 ha de pastagem para criação de bovinos. Assessoria de Comunicação Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo Marina Mantovani ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de março de 2014 15:26 Marina, na revista Agro DBO a carta-resposta será publicada ainda mais resumida do que aqui no blog. Sua resposta é do tamanho da própria matéria. Entendo, todavia, a saia justa de todos vocês na Secretaria da Agricultura em relação ao assunto. Mantenho a afirmação, inclusive citada por mim no editorial da revista, e no texto acima, de que os "pesquisadores são verdadeira sucata humana", e estão desestimulados. E que não tem sido feita reposição, por falta de concursos públicos, nos últimos 10 anos. Essa questão sua resposta não esclareceu e nem informou. Que há dinheiro e investimentos, na Apta, e em outras áreas, ninguém tem dúvidas. Registramos na revista algumas glórias centenárias do IAC e IB, entre outros. O que existe é má gestão do dinheiro público, que prefere comprar veículos a contratar pesquisadores, pois pesquisa se faz com gente. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 8 de março de 2014 Nos limites do planeta Richard Jakubaszko Estamos nos aproximando dos limites de sobrevivência do planeta, diante do crescimento populacional. Já escrevi sobre isso inúmeras vezes aqui neste espaço. Muito antes de faltar água potável, teremos falta de comida, por falta de áreas com terras agricultáveis. Teremos a falta de outros recursos naturais, em especial de fertilizantes como potássio e fósforo. E, como declarou o ex-Nobel da Paz, Norman Borlaug, "sem fertilizante é fim de jogo para a humanidade". As tecnologias mais modernas das ciências agrícolas (sementes OGMs, agricultura de precisão, bioestimulantes vegetais) demonstram ter atingido os limites de aumento de produtividade das lavouras. Os avanços serão mais lentos daqui para a frente. Poderemos aumentar ainda a produção de alimentos através do aumento médio das produtividades, especialmente no Brasil e em alguns países emergentes, como a Índia e Indonésia, e em muitos países africanos. Porém, a custos elevados, eis que toda nova tecnologia, quando surge, embute custos altíssimos para pagar os investimentos de pesquisas. No planeta, onde há terras disponíveis para se fazer agricultura, não há água, especialmente na África, Austrália e China. O Brasil ainda tem espaços (agora limitados pelo novo Código Florestal), mas já podemos prever o esgotamento das terras disponíveis para no máximo 10 anos, talvez antes. A Europa e os EUA, Argentina, também já estão chegando nos limites de usos das áreas agricultáveis. No vídeo abaixo, cálculos matemáticos feitos por um "japa" demonstram como é a rapidez do processo. Depois do vídeo faço comentários adicionais. A questão vai assumir proporções dramáticas em 10 a 15 anos, inicialmente em regiões mais pobres, especialmente África, onde já existe uma situação ruim, porque os alimentos ficarão ainda mais caros do que já estão. Lembremos que alimento é produzido e depois vendido para quem tem dinheiro (e apetite), e não para quem tem fome. Pobre tem fome e não tem dinheiro, e não possui apetite. Só há uma maneira de mitigar os problemas futuros da humanidade: reduzir a velocidade do crescimento demográfico. Mas essa ideia não encontra espaço para debates na mídia, e nem é discutida por ambientalistas, políticos, religiosos e investidores. O máximo, e o mais próximo de soluções que já apareceram, é a proposta neoliberal, quem sabe malthusiana, a ideia do "decrescimento", em que todos devem reduzir o consumo e a produção, discutida pelo Clube de Roma (FAO/ ONU) há mais de 10 anos, o que implicaria em não progredir os PIBs dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Parece que o tabu de discutir o crescimento demográfico entrou no rol do "politicamente correto". O vídeo acima me foi enviado pelo zootecnista Renato Villela. . Postado por richardjakubaszko às 12:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, água, Aquecimento, ética, fome, mudanças climáticas, mundo moderno, Orgânicos, superpopulação Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de março de 2014 A verdade e o que pensa Eduardo Campos Richard Jakubaszko Na campanha para governador de Pernambuco, nas eleições de 2010, Eduardo Campos participou de um debate na TV com Jarbas Vasconcellos. Tinha o apoio do PT, de Dilma e Lula, e deitou falação sobre os dois. Será que ele mudou de opinião? Ou, realmente, é um traíra? O vídeo abaixo mostra os argumentos de Eduardo Campos, sobre Lula, Dilma e FHC. O vídeo acima foi retirado do Youtube, sob alegação de "violação de direitos autorais". Mentira, conforme registrei na caixa de comentários, ao final deste post. Abaixo reproduzo outro vídeo do mesmo Eduardo Campos, onde ele se desmancha em elogios a Dilma e Lula... (09/03/2014) Pergunto: foi bom pra você, aí de Pernambuco, o governo de Eduardo Campos? Foi, né? Mérito de quem? Ou vocês pernambucanos acham que ele fez tudo sozinho? Até a refinaria... Eduardo Campos usou sua página pessoal no Facebook para tecer novas críticas contra a condução da política econômica da presidente Dilma Rousseff. Com "palavras próprias" ele reproduziu o editorial veiculado na quarta-feira, dia 26/fevereiro, pelo jornal Financial Times, que dizia ser necessária a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para recuperar a confiança dos investidores e alavancar a economia brasileira, Campos disse que “o Brasil não precisa trocar de ministro. Precisa trocar de governo”. Ora, ora, pois, pois, não é que, coincidentemente, no mesmo dia, às vésperas do Carnaval, saiu o índice de evolução do PIB brasileiro, divulgado pelo IBGE: de 2,3%... O 3º maior PIB em crescimento entre as 13 maiores economias do planeta, inclusos aí os PIBs de EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra, França... Só perdemos para China e Coreia do Sul. Traíra é pouco, né candidato Eduardo Campos? Há outros nomes para o seu joguinho político, e nenhum deles é digno ou louvável. Traíra, no seu caso, é elogio... . Postado por richardjakubaszko às 09:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, ética, política, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de março de 2014 17:53 O vídeo acima foi retirado do Youtube, sob a alegação de "violação de direitos autorais". Pergunto: que direitos autorais? Político é figura pública, não tem e nem pode cobrar direitos autorais, exceto se for artista, músico ou escritor, e exclusivamente no exercício de sua atividade. O vídeo apresentava um trecho de 3 minutos de um debate público na TV aberta, e não havia identificação de nenhuma emissora, mas o político candidato elogiava Lula e Dilma, e que com o apoio deles iria se eleger (como de fato ocorreu) e faria um bom governo. Hoje, Eduardo Campos virou casaca, e mostra sua "democracia", ficou com vergonha da liberdade de expressão que tinha antes. E exerce a censura. Me causou espécie o Youtube acatar a determinação, sob o falso argumento de "direitos autorais". Uma vergonha! Ridículo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 3 de março de 2014 É meu dever dizer aos jovens o que é um Golpe de Estado Hildegard Angel * [hildegard] Neste momento extremamente grave em que vemos um golpe militar caminhar célere rumo a um país vizinho, com o noticiário chegando a nós de modo distorcido, utilizando-se de imagens fictícias, exibindo fotos de procissões religiosas em Caracas como se fosse do povo venezuelano revoltoso nas ruas; mostrando vídeos antigos como se atuais fossem; e quando, pelo próprio visual próspero e “coxinha” dos manifestantes, podemos bem avaliar os interesses de sua sofreguidão, que os impedem de respeitar os valores democráticos e esperar nova eleição para mudar o governo que os desagrada, vejo como meu dever abrir a boca e falar. Dizer a vocês, jovens de 20, 30, 40 anos de meu Brasil, o que é de fato uma ditadura. Se a Ditadura Militar tivesse sido contada na escola, como são a Inconfidência Mineira e outros episódios pontuais de usurpação da liberdade em nosso país, eu não estaria me vendo hoje obrigada a passar sal em minhas tão raladas feridas, que jamais pararam de sangrar. [o-que-e-ditadu] Fazer as feridas sangrarem é obrigação de cada um dos que sofreram naquele período e ainda têm voz para falar. Alguns já se calaram para sempre. Outros, agora se calam por vontade própria. Terceiros, por cansaço. Muitos, por desânimo. O coração tem razões… Eu falo e eu choro e eu me sinto um bagaço. Talvez porque a minha consciência do sofrimento tenha pegado meio no tranco, como se eu vivesse durante um certo tempo assim catatônica, sem prestar atenção, caminhando como cabra cega num cenário de terror e desolação, apalpando o ar, me guiando pela brisa. E quando, finalmente, caiu-me a venda, só vi o vazio de minha própria cegueira. Meu irmão, meu irmão, onde estás? Sequer o corpo jamais tivemos. Outro dia, jantei com um casal de leais companheiros dele. Bronzeados, risonhos, felizes. Quando falei do sofrimento que passávamos em casa, na expectativa de saber se Tuti estaria morto ou vivo, se havia corpo ou não, ouvi: “Ah, mas se soubessem como éramos felizes… Dormíamos de mãos dadas e com o revólver ao lado, e éramos completamente felizes”. E se olharam, um ao outro, completamente felizes. Ah, meu deus, e como nós, as famílias dos que morreram, éramos e somos completamente infelizes! A ditadura militar aboletou-se no Brasil, assentada sobre um colchão de mentiras ardilosamente costuradas para iludir a boa fé de uma classe média desinformada, aterrorizada por perversa lavagem cerebral da mídia, que antevia uma “invasão vermelha”, quando o que, de fato, hoje se sabe, navegava célere em nossa direção, era uma frota americana. Deu-se o golpe! Os jovens universitários liberais e de esquerda não precisavam de motivação mais convincente para reagir. Como armas, tinham sua ideologia, os argumentos, os livros. Foram afugentados do mundo acadêmico, proibidos de estudar, de frequentar as escolas, o saber entrou para o índex nacional engendrado pela prepotência. As pessoas tinham as casas invadidas, gavetas reviradas, papéis e livros confiscados. Pessoas eram levadas na calada da noite ou sob o sol brilhante, aos olhos da vizinhança, sem explicações nem motivo, bastava uma denúncia, sabe-se lá por que razão ou por quem, muitas para nunca mais serem vistas ou sabidas. Ou mesmo eram mortas à luz do dia. Ra-ta-ta-ta-tá e pronto. E todos se calavam. A grande escuridão do Brasil. Assim são as ditaduras. Hoje ouvimos falar dos horrores praticados na Coreia do Norte. Aqui não foi muito diferente. O medo era igual. O obscurantismo igual. As torturas iguais. A hipocrisia idêntica. A aceitação da sobrevivência. Ame-me ou deixe-me. O dedurismo. Tudo igual. Em número menor de indivíduos massacrados, mas a mesma consistência de terror, a mesma impotência. Falam na corrupção dos dias de hoje. Esquecem-se de falar nas de ontem. Quando cochichavam sobre as “malas do Golbery” ou as “comissões das turbinas”, as “compras de armamento”. Falavam, falavam, mas nada se apurava, nada se publicava, nada se confirmava, pois não havia CPI, não havia um Congresso de verdade, uma imprensa de verdade, uma Justiça de verdade, um país de verdade. E qualquer empresa, grande, média ou mínima, para conseguir se manter, precisava obrigatoriamente ter na diretoria um militar. De qualquer patente. Para impor respeito, abrir portas, estar imune a perseguições. Se isso não é um tipo de aparelhamento, o que é, então? Um Brasil de mentirinha, ao som da trilha sonora ufanista de Miguel Gustavo. Minha família se dilacerou. Meu irmão torturado, morto, corpo não sabido. Minha mãe assassinada, numa pantomima de acidente, só desmascarada 22 anos depois, pelo empenho do ministro José Gregory, com a instalação da Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos no governo Fernando Henrique Cardoso. [stuart] Meu pai, quatro infartos e a decepção de saber que ele, estrangeiro, que dedicou vida, esforço e economias a manter um orfanato em Minas, criando 50 meninos brasileiros e lhes dando ofício, via o Brasil lhe roubar o primogênito, Stuart Edgar, somando no nome as homenagens ao seus pai e irmão, ambos pastores protestantes americanos – o irmão assassinado por membro louco da Ku Klux Klan. Tragédia que se repetia. Minha irmã, enviada repentinamente para estudar nos Estados Unidos, quando minha mãe teve a informação que sua sala de aula, no curso de Ciências Sociais, na PUC, seria invadida pelos militares, e foi, e os alunos seriam presos, e foram. Até hoje, ela vive no exterior. Barata tonta, fiquei por aí, vagando feito mariposa, em volta da fosforescência da luz magnífica de minha profissão de colunista social, que só me somou aplausos e muitos queridos amigos, mas também uma insolente incompreensão de quem se arbitrou o insano direito de me julgar por ter sobrevivido. Outra morte dolorida foi a da atriz, minha verdadeira e apaixonada vocação, que, logo após o assassinato de minha mãe, precisei abdicar de ser, apesar de me ter preparado desde a infância para isso e já ter alcançado o espaço próprio. Intuitivamente, sabia que prosseguir significaria uma contagem regressiva para meu próprio fim. Hoje, vivo catando os retalhos daquele passado, como acumuladora, sem espaço para tantos papéis, vestidos, rabiscos, memórias, tentando me entender, encontrar, reencontrar e viver, apesar de tudo, e promover nessa plantação tosca de sofrimentos uma bela colheita: lembrar aos meus mártires, e tudo de bom e de belo que fizeram pelo meu país, quer na moda, na arte, na política, nos exemplos deixados, na História, através do maior número de ações produtivas, efetivas e criativas que possa multiplicar. E ainda há quem me pergunte em quê a Ditadura Militar modificou minha vida! * a autora é jornalista. . Postado por richardjakubaszko às 19:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, democracia, denúncia, ditadura, ética, Jornalismo 2 comentários: 1. [blank] Gilberto Cordeiro3 de março de 2014 23:51 Meu pai, que foi preso várias vezes pela ditadura, nos anos 1960 e 1970, costumava dizer que nesses períodos deve-se temer os cabos, sargentos e tenentes, mais do que os coronéis e generais, pois é a classe miúda quem vai descer o cacete em você. Gilberto Cordeiro - Porto Alegre ResponderExcluir Respostas Responder 2. [] Apelido disponível: Sala Fério10 de março de 2014 13:08 Temos que também listar outras diferenças entre os dois momentos: hoje, graças aos que lutaram ou não se dobraram totalmente aos golpistas e seu projeto, temos imprensa sem censura, eleições diretas para todos os cargos eletivos, partidos à vontade, Ministério Público e Judiciário não atrelados ao governo central, arte sem censura e até subsidiada com recursos públicos, grêmios estudantis e sindicatos funcionando livremente - muitos dos quais aparelhados por partidos de oposição ao governo, garantias individuais e políticas como HC, mandado de segurança, liberdade de filiação partidária e ideológica, etc. Comparar os dois momentos como se fossem a mesma coisa ou um contínuo é burrice, mas tem gente à direita e à esquerda que insiste em fazer isso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 2 de março de 2014 Queimou o pênis ao transar com a pizza Richard Jakubaszko [pizzatwitterdomino]Depois de queimar o pênis o tarado por pizza enviou e-mail ao Twitter da empresa, solicitando: - "Acabei de transar com uma das suas pizzas e tive sérias queimaduras no pênis. Por favor, como consigo o reembolso do valor da pizza?". A empresa não deixou por menos e respondeu à altura: - "Podemos te reembolsar desde que o recheio da pizza não tenha sido afetado” O início da conversa provocou uma série de retweets e prendeu a atenção dos usuários aos diálogos que foram se avolumando no Twitter. O pessoal do Twitter da Domino´s Pizza (UK) achou que o rapaz merecia uma resposta. O diálogo no Twitter ganhou contornos surreais: - "Vocês deveriam informar dos riscos do cliente ao tentar transar com uma das pizzas de vocês", replicou o tarado pelas pizzas. - "Pedimos desculpas e vamos corrigir isso", escreveu o perfil da empresa. O cliente foi informado de que deveria mandar e-mail ao deptº de atendimento ao consumidor da Domino. O desfecho da conversa é hilário. - "Não consegui mandar e-mail ao escritório da Domino. Gostaria de avisar que agora a pizza está tentando fazer sexo oral em mim", disse o cliente metido a engraçadinho. - "Tente mesmo, insista para mandar um e-mail para nós, pois esse não é o comportamento esperado das nossas pizzas. Não foi essa a educação que demos para ela". Uma resposta "matadora" do gestor do Twitter da Domino´s. Você deixaria esse cara gerir as redes sociais na sua empresa? Publicado no Yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/ domino-responde-no-twitter-homem-que-queimou-p%C3%AAnis-171122235.html . Postado por richardjakubaszko às 17:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, internet, mundo animal, mundo moderno, politicamente correto Um comentário: 1. [blank] Como aumentar o pênis16 de janeiro de 2021 16:40 muito show como aumentar o pênis parabéns ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de março de 2014 Polêmica: colesterol alto = infarto x estatina Richard Jakubaszko Lair Ribeiro (médico, cardiologista, nutrólogo, escritor) é um cidadão polêmico, gosto disso, me identifico com ele nesse sentido, embora nem sempre concorde com suas ideias e opiniões. No vídeo abaixo ele renova essa característica, levantando a questão de que o colesterol alto não é o causador de infarto do miocárdio. E insinua que esse quase dogma da medicina existe para vender estatina, um best seller nas farmácias do mundo inteiro. Ele apresenta dados interessantes, inclusive estatisticamente, mostrando que populações de alguns países como Grécia, França, Japão, e até os esquimós, que consomem gorduras trans e têm colesterol alto, desmentem o paradigma da medicina americana. De uma coisa tenho certeza: há muito marketing embutido nesses dogmas médico-farmacêuticos, e tenho denunciado alguns aqui neste blog. Um dos piores é a leviandade de recomendarem (avalizado pelo FDA!!!) o uso diário de AAS (Ácido-acetilsalisílico, ou Aspirina, Melhoral etc.) para prevenir infartos. Os alérgicos podem morrer de hemorragia estomacal se fizerem isso... No vídeo, portanto, a polêmica: . Postado por richardjakubaszko às 12:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, medicina, saúde Um comentário: 1. [blank] Anônimo9 de novembro de 2014 00:56 Alô pessoal, Dr. Lair Ribeiro comenta sobre o assunto Estatina x Colesterol. Como leigo concordo com ele que o interesse financeiro e comercial sobrepuja o interesse da verdadeira saúde. Porém, estou a procura de um médico cardiologista/;nutrólogo que assuma esta postura com o seu paciente que toma estatina há 10 anos. Gostaria de encontrar um médico queme pudesse me acompanhar e orientar de como deixar de tomar estatina. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014 O incrível e o inacreditável Luis Fernando Veríssimo [verissimo] "Incrível" e "inacreditável" querem dizer a mesma coisa - e não querem. "Incrível" é elogio. Você acha incrível o que é difícil de acreditar de tão bom. Já inacreditável é o que você se recusa a acreditar de tão nefasto, nefário e nefando - a linha média do Execrável Futebol Clube. Incrível é qualquer demonstração de um talento superior, seja o daquela moça por quem ninguém dá nada e abre a boca e canta como um anjo, o do mirrado reserva que entra em campo e sai driblando tudo, inclusive a bandeirinha do corner, o do mágico que tira moedas do nariz e transforma lenços em pombas brancas, o do escritor que torneia frases como se as esculpisse. Inacreditável seria o Jair Bolsonaro na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em substituição ao Feliciano, uma ilustração viva da frase "ir de mal a pior". Incrível é a graça da neta que sai dançando ao som da Bachiana n.º 5 do Villa-Lobos como se não tivesse só cinco anos, é o ator que nos toca e a atriz que nos faz rir ou chorar só com um jeito da boca, é o quadro que encanta e o pôr do sol que enleva. Inacreditável é, depois de dois mil anos de civilização cristã, existir gente que ama seus filhos e seus cachorros e se emociona com a novela e, mesmo assim, defende o vigilantismo brutal, como se fazer justiça fosse enfrentar a barbárie com a barbárie, e salvar uma sociedade fosse embrutecê-la até a autodestruição. Incrível, realmente incrível, é o brasileiro que leva uma vida decente mesmo que tudo à sua volta o chame para o desespero e a desforra. Inacreditável é que a reação mais forte à vinda de médicos estrangeiros para suprir a falta de atendimento no interior do Brasil, e a exploração da questão dos cubanos insatisfeitos para sabotar o programa, venha justamente de associações médicas. Incrível é um solo do Yamandu. Inacreditável é este verão. Em http://www.estadao.com.br/noticias/ impresso,o-incrivel-e-o-inacreditavel,1129823,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, humor, Veríssimo Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014 Morre Paco de Lucía Richard Jakubaszko Os jornais informam hoje que o violonista espanhol Paco de Lucía faleceu no México aos 66 anos. O anuncio foi feito nesta quarta-feira pela prefeitura de Algeciras, sua cidade natal na região sul da Espanha [Paco] Paco de Lucía, um dos grandes mestres do violão flamenco, foi vítima de um infarto. Paco nasceu em 21 de dezembro de 1947 na cidade andaluza, da província de Cádiz. Durante a carreira se tornou um artista famoso em todo o mundo, que conseguiu modernizar o flamenco tradicional combinando o estilo com o jazz e outros gêneros musicais variados. A cidade de Algeciras decretou luto oficial pela morte do artista. Abaixo, um vídeo com Paco tocando "Entre dos aguas", em que mostra seu talento e sua técnica. Aqui no blog tenho outros vídeos publicados desse criativo músico. . Postado por richardjakubaszko às 07:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 25 de fevereiro de 2014 Por que o Brasil é o país das oportunidades? Richard Jakubaszko Se alguém desejar entender as razões de Lula ser o mito que é, e porque o povo lhe dá votos, é só ler o seu artigo, que abaixo tenho a honra e satisfação de reproduzir neste blog. Perceba o leitor que não houve necessidade, uma única vez, de falar em "Bolsa Família", o amplo programa social que ampara milhões de brasileiros carentes de tudo, e com os quais a sociedade tem uma dívida impagável. Mas a oposição incompetente acha que é isso que traz votos a Lula e ao PT. Por não ter propostas e programas de governo, a oposição tenta desqualificar Lula, com todos os tipos de acusações, apoiada por uma mídia comprometida com interesses comerciais e políticos. Por que o Brasil é o país das oportunidades? [lula]Por Luiz Inácio Lula da Silva Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar. Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol. Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB. Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média. Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis? A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas. A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014. Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas. O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência? O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos. Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo? Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade? Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação. E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade? O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013. O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia. Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população? Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia. O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas? A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa? Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT . Postado por richardjakubaszko às 10:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, Lula, política Nenhum comentário: domingo, 23 de fevereiro de 2014 A proposta Uruguaia [jose]Mauro Santayana (JB) - Desde sua fundação, com o tratado de Assunção, em 1991, o Mercosul- Mercado Comum do Sul, tem sido vilipendiado e atacado pelos inimigos da integração sul-americana. Primeiro, por ter sido um dos fatores que mais contribuíram para a derrocada da ALCA – Área de Livre Comércio das Américas - que pretendia que os países latino-americanos abrissem totalmente seu mercado aos Estados Unidos. Se isso tivesse ocorrido, o Brasil estaria, hoje, na situação em que está o México, que cresceu no ano passado menos da metade do que o fizemos; que se considera um “player” global quando 90% de suas exportações vão para o Canadá e os EUA; que apenas maquia peças de terceiros com destino ao outro lado da fronteira e que, apesar de “exportar” mais que o Brasil, tem históricos déficits em seu comércio exterior, porque o salário de seus trabalhadores custa tão pouco que não basta para agregar valor às mercadorias que envia para outros países. A baixa proporção do comércio exterior no PIB brasileiro, e no PIB do Mercosul, como um todo, deriva da aposta que por aqui foi feita, de se investir, prioritariamente, em nossa própria gente. Os carros que fabricamos no Brasil não são feitos para serem vendidos aos norte-americanos, embora tenhamos exportado mais de 500.000 automóveis no ano passado. Um trabalhador brasileiro de linha de montagem pode comprar carros fabricados no Brasil. Os trabalhadores mexicanos de “maquiladoras” não compram os carros que fabricam. Compram carros usados dos EUA e Canadá, até porque no México – ao contrário do Brasil - não há lei alguma que proíba isso. É importante pensar na diferença entre a situação mexicana e a brasileira, hoje, porque uma das principais linhas de ataque contra o Mercosul se baseia na sua comparação com a Aliança do Pacífico, uma pseudo-organização criada com o beneplácito e o interesse norte-americano e espanhol, para incentivar a divisão dos países sul-americanos, e sabotar a expansão e consolidação do Mercosul em nossa região. No Brasil, costuma-se comparar os índices de crescimento da economia com os de países como o Peru e Chile, esquecendo-se que sua economia é infinitamente menor e menos complexa, e que fatores como a variação do preço do cobre bastam para alterar o PIB para cima ou para baixo, como é o caso do Chile, por exemplo. Além disso, os defensores da Aliança do Pacífico como grupo capaz de “enterrar” econômica e politicamente o Mercosul, se esquecem que a maioria dos membros da AP, Colômbia, Peru e Chile, já são estados associados ao Mercado Comum do Sul, pertencendo, portanto, mesmo que não ainda na qualidade de membros plenos, à organização. O Mercosul, assim como a UNASUL, com o Conselho de Defesa da América do Sul, se insere no projeto maior de aumentar, pela integração, o poder econômico, político e militar da América do Sul, com relação a outros países, blocos, e regiões do mundo. É nesse contexto, de integrarmos nossos mercados internos, capacidade produtiva, e inserção geopolítica no Século XXI, que se coloca a decisão, anunciada ontem pelo governo uruguaio, de enviar, para aprovação pelo parlamento, projeto assegurando residência automática a cidadãos nascidos em outros países do Mercosul. Talvez, hoje, o país mais civilizado da América Latina, o Uruguai, para além da qualidade de vida da sua população - que se reflete em seus índices de saúde, expectativa de vida e educação - tem tomado corajosas decisões nos últimos tempos, dando exemplo e abrindo caminho para a quebra de paradigmas que mantêm muitos de nossos países atados a um conservadorismo obscurantista e limitador. Embora o Governo Mujica esteja sendo ousado – o projeto oferece residência automática não apenas aos membros plenos, mas também aos estados associados do Mercosul – o que talvez venha a dificultar a aprovação da proposta, a ideia é interessante e revolucionária. Com 200 dos 275 milhões de habitantes e 2.6 dos 3.6 trilhões de dólares do PIB do bloco, o Brasil não deve temer a abertura das fronteiras internas do Mercosul. Na semana passada, Bill Gates previu que por volta de 2035 todos os países do mundo serão relativamente ricos. Isso também irá ocorrer na América do Sul, principalmente se os recursos de seus países mais pobres - como os minérios do Peru, o gás da Bolívia, a eletricidade do Paraguai, o petróleo, do Equador – forem utilizados para a redução da desigualdade e a melhora da qualidade de vida de seus habitantes. Poderíamos, de qualquer forma, começar oferecendo reciprocidade ao Uruguai, dando residência automática a seus cidadãos, caso as mesmas condições forem aprovadas para cidadãos brasileiros se instalarem naquele país. A proposta uruguaia é histórica. E pode ser o primeiro passo para a união efetiva da América do Sul. Publicado em http://www.maurosantayana.com/2014/02/a-proposta-uruguaia.html . Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, economia, Mauro Santayana, Mujica, mundo moderno, política Nenhum comentário: sábado, 22 de fevereiro de 2014 O Universo é Multiverso? Richard Jakubaszko Precisamos rever teorias e conhecimentos sobre a existência da vida no Universo, e a origem e equilíbrio do próprio universo. É o que faz o longo documentário abaixo. Vale a pena assistir. . Postado por richardjakubaszko às 11:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Deus, fé, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014 Mágica e interatividade no iPad Richard Jakubaszko Muito doidão o apresentador que faz mágicas com (e através do) o iPad. Ou será o contrário, a tecnologia avançou tanto que o iPad já permite interatividade e teletransporte? Bom, julgue você mesmo, assista a este incrível vídeo que já anda com quase 2 milhões de clicks. . Postado por richardjakubaszko às 11:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: informática, mágica, mundo moderno, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014 Genial, a pintura de Cristo! Richard Jakubaszko No vídeo abaixo pode-se assistir a uma performance impressionante de um artista (David Garibaldi) que pinta o rosto de Cristo de uma forma inusitada e criativa, situação que se mostra ainda mais surpreendente ao final, tudo isso diante de uma plateia atenta a tentativas de ilusionismos e enganações. Ao desvirar o quadro, a revelação. No mínimo, genial. Vale a pena assistir ao vídeo, tem apenas 2 minutos. David Garibaldi: Jesus Painting from Thriving Churches on Vimeo. . Postado por richardjakubaszko às 16:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, talento, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 Por que não tem alagamento em Tóquio? Richard Jakubaszko Por que não tem alagamento em Tóquio? Responsabilidade social, só isso. A maioria dos governantes brasileiros não investe em infraestrutura "aparente" porque "acham" que isso não "aparece" para o povo. Ou seja, não dá voto! Anualmente, algo como 25 tufões/ano assolam o território japonês. Desses, dois ou três atingem Tóquio em cheio, com chuvas fortíssimas durante várias horas ou até um dia inteiro. Mas nem por isso ocorrem enchentes ou alagamentos na cidade. Por que será? Veja as explicações abaixo. Subterrâneos de Tóquio [toquio_1] O subsolo de Tóquio hospeda uma fantástica infraestrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a filmes com extraterrestres. Cinco poços, de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade, interligados por 64 km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas. [toquio_2] A dimensão deste complexo subterrâneo desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, fato extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas. A sua função é não apenas acumular as águas pluviais como também evacuá-las em direção a um rio, caso seja necessário. Para isso dispõe de 14.000 HP de turbinas capazes de bombear cerca de 200 mil litros de água por segundo para o exterior. [toquio_3] [toquio_4] [toquio_6] . Postado por richardjakubaszko às 20:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, meio ambiente, mundo moderno, política Um comentário: 1. [blank] Marco Antonio Rodrigues18 de fevereiro de 2014 21:52 Em São Paulo, cujos alagamentos são crônicos, não seria ideal a canalização do sistema Tietê/Pinheiros/Billings para o mar ao invés de vir para o interior? É claro que não é simples assim, teria que ter uma obra bem planejada. Parece que existe uma obra assim na Austrália proximo a Melbourne. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 16 de fevereiro de 2014 Portas misteriosas conectam cidades europeias Richard Jakubaszko Muito interessante... Portas “misteriosas” interligam cidades europeias Esta é uma campanha da Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro Franceses (SNCF) que desejou provar que chega a cada vez mais lugares em todo o mundo. Para evidenciar isso, e em parceria com TBWA – Paris, a SNCF criou uma ação que tem como objetivo mostrar que qualquer uma das principais cidades europeias está ao alcance do “abrir uma porta”. Em algumas ruas de Paris foram colocadas portas ligadas a praças de diversas cidades europeias. Ao abrir cada uma dessas portas, fica-se em frente a uma tela onde se pode ver, “em tempo real”, o que está a acontecer numa determinada cidade. Dançar com um grupo de hip-hop em Barcelona, poder interagir com um mímico em Milão, partilhar um passeio romântico de barco no Lago de Genebra, ter os seus retratos desenhados lá em Bruxelas, ou mesmo participar com um grupo de jovens alemães num passeio de bicicleta em Stuttgart. Estas experiências interativas procuram mostrar a todos que, afinal de contas, a Europa é mesmo “ali ao lado”, onde tudo é pertinho. O melhor de tudo é quando se consegue surpreender com boa tecnologia, divertir as pessoas e ainda associar isso a uma marca. Um verdadeiro sucesso de marketing interativo. O vídeo acima me foi enviado por José Roberto Barbieri, de Franca (SP), meu irmão não consanguíneo, que recebeu de Marcos Russi, que recebeu sei lá de quem. É assim a blogosfera, interativa... . Postado por richardjakubaszko às 09:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mágica, marketing, mundo moderno, Paris, propaganda, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014 Retrospectiva 2013 e o agro Por José Otávio Menten * [Tutty] A relevância de um assunto ou fato pode ser mensurado pelo destaque alcançado na mídia. O agro é um dos setores mais importantes do Brasil, sob os pontos de vista econômico, social e ambiental. O agro brasileiro foi responsável por cerca de 23% do PIB nacional, por 36% dos empregos e pelo saldo positivo de nossa balança comercial; o produtor rural é o maior ambientalista em ação. Entretanto, a análise de diversas retrospectivas sobre 2013 mostra que pouco destaque foi dado ao setor. Os "balanços" publicados no final de 2013 e início de 2014, que destacam as notícias relevantes do ano passado, mostraram que diversos outros temas prevaleceram. Relacionada ao agro foi destacada a responsabilização da inflação pelo custo do tomate; o fato do valor da cesta básica vir se reduzindo ao longo dos últimos anos, graças à tecnologia incorporada nos processos produtivos, que vem possibilitando o acesso a alimentos de qualidade à população, não foi discutido. Também foi amplamente divulgada a fila de caminhões na chegada ao litoral paulista, atrapalhando o trânsito de turistas. Carregados de grãos, tiveram que aguardar vários dias para despejar a carga no Porto de Santos, trazendo dívidas para o Brasil. Um dos assuntos que mais chamaram a atenção em 2013 no Brasil foram as manifestações de rua, reivindicando melhores serviços a população e indicando que "o gigante acordou". O movimento incluiu ações de black blocks e vandalismo, que influenciaram a popularidade de governos e de pré-candidatos nas eleições de 2014. Outro tema que polarizou as atenções foi o julgamento dos mensaleiros, que culminou com a prisão de personalidades da política nacional e o surgimento de nova liderança representada por Joaquim Barbosa, Presidente do STJ. A campanha "onde está o Amarildo?", envolvendo a polícia do Rio de Janeiro; a derrocada de Eike Batista, um dos homens mais ricos do mundo e a vitória do Brasil na Copa das Confederações receberam muita atenção. O incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria/RS, que matou 242 jovens, dominou o noticiário por muito tempo, assim como a discussão sobre a publicação de biografias não autorizadas de famosos, principalmente de cantores muito populares e a depredação do Instituto Royal, em São Roque/SP, com a liberação de 178 cães da raça Beagle, utilizados no desenvolvimento de remédios que salvam vidas humanas. Em nível internacional, tiveram grande destaque a renúncia do Papa Bento XVI e a escolha do jesuíta argentino, Jorge Mario Bergolio como Papa Francisco, e a morte de um dos maiores líderes dos últimos tempos, o sul-africano Nelson Mandela. Ainda mereceram destaque as mortes do venezuelano Hugo Chávez e de Margaret Thatcher, ex-premier britânica. A morte do menino boliviano Kevin Espada em jogo envolvendo o Corinthians foi destaque no mundo esportivo internacional. Ainda foram considerados relevantes fatos como a espionagem dos EUA, revelada por Edward Snowden, culminando com seu asilo na Rússia; a crise síria e a liberação da maconha no Uruguai. Também tiveram ampla cobertura a diminuição do poder dos Estados Unidos; o fortalecimento da primeira ministra da Alemanha, Angela Merkel; o atentado durante a Maratona de Boston e a morte de 366 imigrantes ilegais da Somália e Eritréia perto da Ilha de Lampedusa, na Itália, em naufrágio. Fatos relevantes para a qualidade de vida das pessoas, como o agro continuar sendo o "carro chefe" da economia brasileira, não tiveram o merecido destaque. O PIB do agro cresceu quase 3,5% em 2013 em relação a 2012. O VBP (Valor Bruto da Produção) agropecuária ("dentro da porteira") foi de R$ 430 bilhões, 10% superior ao de 2012. A safra de grãos em 2012/13 foi de 195,9 milhões de toneladas, 15% superior a de 2011/12, com destaque para soja, milho e arroz; a área cultivada aumentou apenas 3,6%. O agro brasileiro exportou em 2013 cerca de US$ 100 bilhões (4,3% a mais que em 2012), possibilitando saldo positivo de US$ 83 bilhões (4,4% maior que em 2012). O agro foi responsável por mais de 41% das nossas exportações, com destaque para o complexo soja, carnes, açúcar/ álcool, produtos florestais, milho, café e couro. O principal destino das exportações do agro foi a China, seguida pela União Europeia. O ano de 2013 serviu, também, para mostrar os problemas do agro e a necessidade de investimentos em ensino, pesquisa, extensão e fiscalização, para que continue sendo a nossa "âncora verde" da economia. O caso Helicoverpa armigera, praga quarentenária que se estabeleceu e causou danos de cerca de R$ 3 bilhões, mostrou a fragilidade da defesa agropecuária e a morosidade em tomar decisões adequadas para possibilitar o manejo de problema novo. O assunto foi tema em programas muito populares, como o "Mais Você" da Ana Maria Braga. Também foram pouco evidenciados os problemas da legislação trabalhista rural, das terras indígenas e do licenciamento ambiental para o agro. O mundo considera o agro brasileiro como sendo o que mais vem contribuindo para atender à demanda mundial de alimentos. É necessário que as realizações e problemas do agro brasileiro sejam incluídos nas grandes discussões nacionais, alcançando a relevância que o setor representa. * Presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia, Pós-Doutorados em Manejo de Pragas e Biotecnologia, Professor Associado da USP/ESALQ. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Menten, concordo com algumas observações suas, especialmente em relação ao agro nas notícias comentadas pela imprensa. A não importância do agro para a mídia decorre, provavelmente, de distorções feitas por órgãos governamentais, como o Banco Central e o IBGE, ao mesmo tempo em que a tal da estatística é citada e comentada por todos, mas cada um dos atores tortura os números à sua conveniência, de forma a sustentar seus argumentos. Veja que, hoje, o Banco Central divulgou uma prévia do PIB de 2013, que teria crescido 2,52%. Acho um número ótimo, mas a imprensa vai chamá-lo de pibinho, mesmo sabendo que o PIB do Mercado Comum Europeu cresceu estrondoso 0,3%. O IBGE deve confirmar os números oficiais até o final do mês. Ora, o PIB é uma ficção... até porque você fala em PIB do Agro de 3,5% em 2013, e tenho certeza que não foi você que fez os cálculos, mas algum órgão do governo... O PIB pode ser calculado de duas maneiras. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido. Exemplo: uma geladeira e não o aço utilizado em sua fabricação. Assim, evita-se a contagem dupla de bens industriais. - See more at: http://www.ocafezinho.com/ 2014/02/14/brasil-252-x-0-urubus/#sthash.XFd5xSfi.dpuf Sabemos que o PIB é calculado pela soma das riquezas produzidas no país, e inclui nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesses cálculos entram os resultados da indústria (que responde por 30% do total do PIB), serviços (65%) e agropecuária (5%). Nessa conta entra apenas o produto final vendido. Exemplo: uma geladeira e não o aço utilizado em sua fabricação. Assim, evita-se a contagem dupla de bens industriais. Assim, como você afirma acima, "O agro brasileiro foi responsável por cerca de 23% do PIB nacional, por 36% dos empregos e pelo saldo positivo de nossa balança comercial", números que são citados e repetidos ad nauseum também por outros líderes do agro brasileiro; então, na minha humilde opinião, tem alguma coisa muito errada nessas estatísticas. Se o agro, para o IBGE, e para o Banco Central, tem peso de 5% na soma do nosso PIB, como é que ele representa 36% dos empregos, e é responsável por 41% nossas exportações, tendo internado US$ 100 bilhões em 2013? Claro, pode-se explicar que o alimento produzido no campo, quando entra na indústria, para ser processado, deixa de ser computado, deixa de ser agro, e passa a ser indústria, assim como o aço da geladeira, no exemplo acima. O PIB é apenas um indicador de crescimento, e não de desenvolvimento, que deveria incluir outros dados, como distribuição de renda, investimento em educação, saúde, nível de emprego, entre outros itens. Entretanto, esses dados só aparecem no Censo do IBGE, que, aliás, é outra peça de ficção, pois o Censo tem sido feito em cima de projeções estatísticas, ou seja, é uma planilha excel atualizada... Veja que o Censo aponta a existência de 5,5 milhões de propriedades rurais no Brasil, nunca indicando que, dessas, cerca de 3,0 ou talvez 3,5 milhões sejam sítios e chacrinhas de lazer e fim de semana, mas estão registradas como propriedades rurais (e improdutivas...) para pagar ITR, ao invés de pagar IPTU. Algumas cidades próximas a São Paulo, como São Roque, Ibiúna, Indaiatuba, Cotia, já cobram de quem tem sítio por lá um IPTU bem legal... . Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, economia, ESALQ, imprensa, Jornalismo 3 comentários: 1. [blank] José Luiz Tejon Megido14 de fevereiro de 2014 16:45 MUITÍSSIMO BOM RICHARD... ABS TEJON ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda15 de fevereiro de 2014 10:39 Richard, e quando é que vão corrigir essa brutal injustiça? José Carlos Arruda ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Otávio Menten15 de fevereiro de 2014 18:20 Prezado Richard, Podemos discutir com mais profundidade PIB, VBP, propriedades produtivas, balança comercial, etc. O objetivo do artigo foi mostrar que o agro ainda não é assunto de destaque na mídia. Importante a discussão... Interessante envolver mais pessoas, em especial as não diretamente ligadas ao agro! Menten Menten, o problema dos urbanos é que comida não vem do agro. Vem do supermercado e da quitanda. Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 Vai haver confronto ou querem a guerra civil? Richard Jakubaszko O caos vem sendo apregoado. Não se sabe por quem, eles usam máscaras. Isso pode, hoje em dia. Até algum tempo era proibido. Os defensores dos direitos humanos e de expressão, avalizam os black blocs. A mídia aplaude os defensores, mas critica as ações. Um comportamento dúbio, cínico e dissimulado. A verdade é que temos um morto no asfalto. Pior, é jornalista, estava trabalhando para ganhar seu pão de cada dia. Foi assassinado brutalmente. Prenderam 2, acusados de ação dolosa. Aparece um advogado esperto, não se sabe de onde, joga lenha na fogueira, diz que seu cliente foi contratado por R$ 150,00 pra fazer bagunça. É louco esse cara! Jogou o cliente na rua da amargura. Para os telespectadores o black bloc preso aparece como um coitado, mas para a justiça ele será julgado como um pistoleiro de aluguel. Diferença ridícula na pena a ser condenado, ao invés de 30 anos pode pegar só 20 anos. O advogado, ainda esperto, manda investigar quem contratou... Quem seriam os contratantes? Não deve ser o Governo Federal, sem dúvida é quem mais perde com toda essa história de passeatas, protestos e black blocs. Quem ganha com isso? Como dizem os americanos, "follow de money", e você descobrirá as fontes de interesses difusos por trás da bagunça que se está armando Brasil adentro e afora. O que se deseja é o "quanto pior, melhor", e isso em ano de eleições pune o governo de plantão. Estranhamente (será estranho?) isso vem sendo arquitetado e planejado desde o ano passado, e a partir de agora, daqui até a Copa do Mundo, e depois dela até as eleições, o Brasil vai ferver, de Norte a Sul. Por enquanto temos um cadáver no asfalto. Vai render muita audiência. A grande mídia estimula os diversos movimentos. Entusiasma os manifestantes. Quem se sente atacado procura fórmulas de garantir seu patrimônio, seja ele um bar, uma banca de jornais ou um produtor rural. Abaixo, no vídeo, um deputado federal, cidadão que deveria respeitar as leis, mas estimula publicamente o confronto, apregoa o combate. Em outro vídeo, que anda bem assistido no Youtube, ao qual não mostro neste blog, porque é de uma desfaçatez absurda, e de nítido conteúdo de viés político partidário, aparece uma moçoila da alta classe média falando em inglês, dizendo-se a favor do movimento "Não vai ter Copa". Apregoa mais verbas para saúde, educação, segurança, combate à pobreza, como se isso nunca tivesse existido no Brasil. E diz não para a Copa no Brasil, como se isso fosse possível. Claro, asfalta a avenida e justifica as ações dos black blocs futuros, que vão quebrar tudo até lá, sem serem criminalizados ou punidos. Devia se cumprir a lei: botou máscara na rua, é porque boas intenções não tem, devia ser preso e prestar depoimento na delegacia, explicar porque se esconde, pois se não é proibido fazer manifestação, é proibido quebrar patrimônio alheio, ou matar. Nem precisa descer o cacete nos black blocs, prende e leva pra delegacia, porque é proibido andar mascarado. Em outros tempos, só os heróis das revistas em quadrinhos podiam andar mascarados, porque eram "defensores da lei e da justiça". Mas vivemos tempos histriônicos, malucos, grupos podem andar armados, mascarados, e até podem depredar. Felizmente ainda não podem matar. Teremos essa liberdade no futuro? Difícil dizer, da mesma forma que é complicado afirmar que "dessa água não bebo", no futuro, quem sabe, talvez seja justificável. Foi assim, com essas justificativas, que nasceu o nazifascismo. Fico na expectativa de que o número de cadáveres aumente, fiquem espalhados pelo asfalto. Nessa marcha, de confronto em confronto, podemos até chegar à uma guerra civil, afinal, o judiciário supremo do país já tem legisladores disfarçados de juízes, ou seria o contrário? Sem contar que agora perseguem presos, e desautorizam até mesmo seus próprios pares. Mas suspendem uma seção de plenário se tiver movimento do MST na Esplanada dos Ministérios. O país, em nome da política partidária, assiste a fatos ridículos proporcionados por autoridades públicas, todos politicamente corretos, que tentam engabelar a população. Por enquanto, já convenceram alguns coxinhas, a assim chamada juventude conservadora, mas ainda precisam contratar black blocs por R$ 150,00 a cabeça. Estão preparando confrontos, ameaçando uma guerra civil, talvez depor o governo, quem sabe. Lamentavelmente o clima não é bom, e não estou falando do calor, não. Falo da política suja de uma oposição inepta e incompetente, e de um governo que se acovarda, acuado. . Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, ética, Jornalismo, MST, política, terrorismo 2 comentários: 1. [blank] Augusto Caparelli13 de fevereiro de 2014 14:36 A situação tá brava... Quero saber quem vai proteger as muçulmanas, que usam a burka. Augusto, "tô nem aí"... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de fevereiro de 2014 14:39 Augusto, nem precisa proteger as muçulmanas, basta prender os black blocs e os maus humoristas, como vc... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 11 de fevereiro de 2014 Lagarta maledeta Richard Jakubaszko [1] Circulando desde a semana passada a edição nº 52, de fevereiro 2014, da Agro DBO. Orgulho e alegria de toda a equipe, pois a revista está "nos trinques": informativa, conteúdo editorial de primeira linha, belíssimo visual, e com bom espaço publicitário, considerando que fevereiro é sempre entressafra para as revistas do agro. Carta ao leitor Agro DBO prossegue com sua missão de bem informar os agricultores brasileiros, abordando temas de absoluta relevância e pertinência, além de atualíssimos, conforme determina o bom jornalismo. O conteúdo que apresentamos em todas as edições da Agro DBO é resultado do trabalho de uma equipe de jornalistas especialistas em agricultura, com apoio de articulistas de notável expertise, todos eles engenheiros agrônomos, alguns deles também produtores rurais, ou que são pesquisadores de renomados órgãos de pesquisa nacionais. Exemplo desse enfoque especializado é a matéria de capa, “Troca de lagartas”, da jornalista Marianna Peres, que registra a perda de importância da estrelíssima Helicoverpa para a lagarta falsa medideira nas lavouras de soja e milho. Ou no Especial que iniciamos nesta edição, sobre a série nova fronteira agrícola brasileira que surge em Santana do Araguaia, no sudeste do Pará, onde o repórter Ariosto Mesquita esteve garimpando informações e notícias, de uma epopeia de pioneiros que dividimos em bonitas histórias capituladas, duas delas a serem publicadas nas edições de março e abril. A partir desta edição passa a integrar o quadro de colunistas fixos da Agro DBO o engenheiro agrônomo Amílcar Centeno, um especialista em máquinas agrícolas, que trabalhou por longos anos na John Deere. Nesta edição o leitor encontrará matéria analítica de Amílcar sobre como e quando adotar a tecnologia da Agricultura de Precisão. Interessante, ainda, a entrevista exclusiva realizada com o ministro Pepe Vargas, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que reconhece a importância do agronegócio brasileiro, sua evolução e maturidade tecnológica, sejam os chamados produtores de médio e grande porte, sejam os da agricultura familiar, mas ambos profissionalizados. E a evolução do agro permite-nos esquecer de que, nos anos 1960 e 1970, e até mesmo nos anos 1980, eram comuns manchetes nos grandes jornais urbanos informando que “Vai faltar feijão”, ou “Racionamento de pão”, porque faltou trigo. O ministro não disse isso, mas assentiu nas entrelinhas do não-verbal, que a reforma agrária, por causa disto, não é mais o “bicho-papão” de outros tempos. Entre irônico e crítico, Evaristo de Miranda nos mostra que a bioadversidade chegou para todos, nas cidades e nos campos, e que precisamos de bom-senso para conquistar a tal sustentabilidade. No site da revista os interessados poderão folhear e ler a edição por completo: www.agrodbo.com.br No vídeo abaixo depoimento do Tostão (José Augusto Bezerra) sobre os destaques da edição, que teve bela capa fruto do esforço e talento do fotógrafo José Medeiros. . Postado por richardjakubaszko às 11:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Gilson Koster Reis11 de fevereiro de 2014 20:59 Sou agrônomo recém formado, já conhecia a revista, mas ainda não assinei, e quero mandar antes uma assinatura de presente ao meu pai que produz soja e milho, algodão e girassol no MT, como faço? A revista Agro DBO é muito boa, competente mesmo, texto claro, direto, sem firulas, parabéns! Gilson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de fevereiro de 2014 22:11 Gilson, entre no site da revista, que está no rodapé do post acima, e lá clique em www.assinedbo.com.br no rodapé do site. Seja bem-vindo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014 As falhas do STF no julgamento do mensalão Richard Jakubaszko O caso do Mensalão, como ato político, e, especialmente o julgamento pelo STF, inegavelmente já entrou para a história brasileira. Foi, como muita gente já sabe, ou suspeita, um julgamento político. Transformou-se um crime eleitoral (o caixa 2 do PT) em caso de corrupção e apropriação de dinheiro público, apesar de ser dinheiro proveniente da Visanet, uma multinacional (hoje Cielo) que tem faturamento superior ao PIB de muitos países considerados "desenvolvidos". A revista "Retrato do Brasil", dirigida pelo competente e respeitado jornalista Raimundo Pereira, mostra no vídeo abaixo um resumo passo a passo do que acompanhou em várias reportagens, e compara a justiça contemporânea brasileira com a justiça medieval: se a ré, acusada de bruxaria, confessava os crimes, morria queimada, mas se sobrevivesse às torturas era também queimada, porque comprovava seu pacto com o demônio. O vídeo é apresentado pelo jornalista e escritor Fernando de Moraes, e merece ser assistido. Entre outras coisas, comprova as distorções e falsidades das acusações, a "competência" dos acusadores, e, ainda, a ingenuidade e incompetência dos defensores dos réus do mensalão. Só no Brasil isso poderia acontecer nos tempos modernos. Pior do que isso, um julgamento de notório caráter político, orquestrado pela mídia, onde os réus foram esfolados vivos, e a impossibilidade de reavaliação por instâncias superiores. . Postado por richardjakubaszko às 11:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, ética, política, STF Nenhum comentário: domingo, 9 de fevereiro de 2014 O padrão brasileiro de tomadas elétricas, ai, ai, ai... Richard Jakubaszko Estamos no passo certo... E o mundo todo está errado! [tomada] A tomada elétrica brasileira Como os turistas irão se virar durante a Copa do Mundo de Futebol e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro? Acho que do mesmo jeito que nós, brasileiros... Em cada viagem que faço, para o exterior ou para os interiores deste Brasil, até mesmo capitais estaduais brasileiras, tenho enfrentado nos últimos anos todo tipo de dificuldades, seja para usar/carregar o notebook ou o celular, por causa das nossas exclusivas tomadas elétricas. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas regulamentou, faz uns 10 anos, a nossa tomada de 3 pontos. Mesmo entre elas, quando se encontram tomadas no padrão, existem diferenças intransponíveis, como pinos com espessura maior. Tenho visto muita gente atacar a tomada, furiosamente, de alicate em punho, arrancando o pino central. Desde 5 anos atrás disponho de um "benjamim" padrão universal". É uma espécie de "canivete suíço", ou seja, devidamente embutidos, onde estão os ponteiros de 2 e 3 pontos, que encaixam nos diversos padrões existentes. Santo remédio! [tomadas] Tomadas usadas mundo afora, incompatíveis com a brasileira . Postado por richardjakubaszko às 09:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Copa 2014, curiosidades, denúncia, energia elétrica, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 8 de fevereiro de 2014 Dilma, flagrada pelo JN ao celular... Richard Jakubaszko O que a presidente Dilma queria, muito irritada, quando foi flagrada pelo cinegrafista do Jornal Nacional, falando ao celular, era cancelar a assinatura da NET... O vídeo original, que estava no Youtube, foi retirado sob alegação de direitos autorais... Vejam no vídeo abaixo o som que o JN sonegou... DILMA CANCELA A NET from paloma on Vimeo. . Postado por richardjakubaszko às 17:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, humor, política, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de fevereiro de 2014 11:40 Deve estar... Mas por querer ser presidente de um país como esse, que tem cidadãos como você, incapazes de reconhecer uma montagem grosseira, mas muito bem humorada. O problema é que vc vota, né??? Fico curioso pra saber em quem... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014 O dia em que Ayres Britto tomou LSD... Richard Jakubaszko Cada dia fico mais fã do jornalista e blogueiro Miguel do Rosário, que, em seu blog "O Cafezinho" honra o jornalismo, escarafuncha provas irrefutáveis daquilo que tenta provar como errado, neste caso o pseudo "julgamento" feito pelo STF do já famoso caso do Mensalão, a malfadada Ação Penal 470. No vídeo abaixo veja como Ayres Britto, então presidente do STF, apresenta seu argumento sobre as "verbas públicas" abocanhadas pelos réus do mensalão. Não sei como Ayres Britto conseguiu ser indicado e aprovado para ministro do STF. A presidência foi alcançada pelo sistema de rodízio, dá para entender. Com uma "opinião" dessas, expressa em plenário, como se pode assistir, o tal do julgamento do Mensalão deveria ser imediatamente cancelado. O Brasil e a Justiça brasileira correm o risco de pagar um inédito mico internacional, um autêntico vexame. Depois do vídeo o texto do Miguel do Rosário, irrepreensível. O dia em que Ayres Britto tomou LSD O dia em que Ayres Britto tomou LSD por Miguel do Rosário Eu já reproduzi esse vídeo por aqui, mas não lhe dei o merecido destaque. Ele é incrível. Ayres Britto, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), num acesso de delírio, começa a discorrer sobre os indícios que o levam a achar que a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a Visanet, uma multinacional com faturamento superior ao PIB de muitos países, é uma empresa pública. Britto afirma que a Visanet é pública porque tem a palavra “Brasileira” no nome, e a compara à Embrapa, à Embraer, etc. Nem vou comentar aqui o fato da Embraer hoje ser privada. Agora é assim. Se a Coca-Cola chamar sua empresa no Brasil de Companhia Brasileira de Refrigerantes ela passa automaticamente a integrar o sistema público nacional… Quanto mais a gente examina esse julgamento, mais ridículo ele se torna. O delírio de Britto sobre a Visanet tinha uma intenção: chancelar a farsa, a qualquer preço. Deu certo. http://www.ocafezinho.com/2014/02/06/o-dia-em-que-ayres-brito-tomou-lsd/# sthash.gccVREq9.dpuf . Eu já reproduzi esse vídeo por aqui, mas não lhe dei o merecido destaque. Ele é incrível. Ayres Britto, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), num acesso de delírio, começa a discorrer sobre os indícios que o levam a achar que a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a Visanet, uma multinacional com faturamento superior ao PIB de muitos países, é uma empresa pública. Britto afirma que a Visanet é pública porque tem a palavra “Brasileira” no nome, e a compara à Embrapa, à Embraer, etc. Nem vou comentar aqui o fato da Embraer hoje ser privada. Agora é assim. Se a Coca-cola chamar sua empresa no Brasil de Companhia Brasileira de Refrigerantes ela passa automaticamente a integrar o sistema público nacional… Quanto mais a gente examina esse julgamento, mais ridículo ele se torna. O delírio de Britto sobre a Visanet tinha uma intenção: chancelar a farsa, a qualquer preço. Deu certo. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/06/ o-dia-em-que-ayres-brito-tomou-lsd/#sthash.gccVREq9.dpuf Eu já reproduzi esse vídeo por aqui, mas não lhe dei o merecido destaque. Ele é incrível. Ayres Britto, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), num acesso de delírio, começa a discorrer sobre os indícios que o levam a achar que a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a Visanet, uma multinacional com faturamento superior ao PIB de muitos países, é uma empresa pública. Britto afirma que a Visanet é pública porque tem a palavra “Brasileira” no nome, e a compara à Embrapa, à Embraer, etc. Nem vou comentar aqui o fato da Embraer hoje ser privada. Agora é assim. Se a Coca-cola chamar sua empresa no Brasil de Companhia Brasileira de Refrigerantes ela passa automaticamente a integrar o sistema público nacional… Quanto mais a gente examina esse julgamento, mais ridículo ele se torna. O delírio de Britto sobre a Visanet tinha uma intenção: chancelar a farsa, a qualquer preço. Deu certo. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/06/ o-dia-em-que-ayres-brito-tomou-lsd/#sthash.gccVREq9.dpuf Eu já reproduzi esse vídeo por aqui, mas não lhe dei o merecido destaque. Ele é incrível. Ayres Britto, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), num acesso de delírio, começa a discorrer sobre os indícios que o levam a achar que a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a Visanet, uma multinacional com faturamento superior ao PIB de muitos países, é uma empresa pública. Britto afirma que a Visanet é pública porque tem a palavra “Brasileira” no nome, e a compara à Embrapa, à Embraer, etc. Nem vou comentar aqui o fato da Embraer hoje ser privada. Agora é assim. Se a Coca-cola chamar sua empresa no Brasil de Companhia Brasileira de Refrigerantes ela passa automaticamente a integrar o sistema público nacional… Quanto mais a gente examina esse julgamento, mais ridículo ele se torna. O delírio de Britto sobre a Visanet tinha uma intenção: chancelar a farsa, a qualquer preço. Deu certo. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/06/ o-dia-em-que-ayres-brito-tomou-lsd/#sthash.gccVREq9.dpuf O dia em que Ayres Britto tomou LSD Enviado por Miguel do Rosário on 06/02/2014 – 6:49 pm 15 comentários Eu já reproduzi esse vídeo por aqui, mas não lhe dei o merecido destaque. Ele é incrível. Ayres Britto, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), num acesso de delírio, começa a discorrer sobre os indícios que o levam a achar que a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a Visanet, uma multinacional com faturamento superior ao PIB de muitos países, é uma empresa pública. Britto afirma que a Visanet é pública porque tem a palavra “Brasileira” no nome, e a compara à Embrapa, à Embraer, etc. Nem vou comentar aqui o fato da Embraer hoje ser privada. Agora é assim. Se a Coca-cola chamar sua empresa no Brasil de Companhia Brasileira de Refrigerantes ela passa automaticamente a integrar o sistema público nacional… Quanto mais a gente examina esse julgamento, mais ridículo ele se torna. O delírio de Britto sobre a Visanet tinha uma intenção: chancelar a farsa, a qualquer preço. Deu certo. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/06/ o-dia-em-que-ayres-brito-tomou-lsd/#sthash.gccVREq9.dpuf O dia em que Ayres Britto tomou LSD Enviado por Miguel do Rosário on 06/02/2014 – 6:49 pm 15 comentários Eu já reproduzi esse vídeo por aqui, mas não lhe dei o merecido destaque. Ele é incrível. Ayres Britto, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), num acesso de delírio, começa a discorrer sobre os indícios que o levam a achar que a Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a Visanet, uma multinacional com faturamento superior ao PIB de muitos países, é uma empresa pública. Britto afirma que a Visanet é pública porque tem a palavra “Brasileira” no nome, e a compara à Embrapa, à Embraer, etc. Nem vou comentar aqui o fato da Embraer hoje ser privada. Agora é assim. Se a Coca-cola chamar sua empresa no Brasil de Companhia Brasileira de Refrigerantes ela passa automaticamente a integrar o sistema público nacional… Quanto mais a gente examina esse julgamento, mais ridículo ele se torna. O delírio de Britto sobre a Visanet tinha uma intenção: chancelar a farsa, a qualquer preço. Deu certo. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/06/ o-dia-em-que-ayres-brito-tomou-lsd/#sthash.gccVREq9.dpuf Postado por richardjakubaszko às 10:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, humor, política, STF 2 comentários: 1. [ector] Wilsoleaks Alves14 de fevereiro de 2014 14:59 Peraí!! Então, o SBT é uma empresa estatal? Então, o Silvio Santos é proprietário de uma empresa pública? Oh! My God!!! Porque nunca pensei nisso?! Taí porque sou um mero projetista civil ao invés de um imortal supremo do STF. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de fevereiro de 2014 16:48 Tem muitíssimas outras, Wilsoleaks, algumas famosas, como a citada Coca-Cola, tem a Cia Brasileira de Distribuição, que é o Pão de Açúcar... e outras... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014 O tédio masculino nas lojas Richard Jakubaszko [loja1]Conta no Instagram registra o tédio de homens em lojas. Há todo um senso comum envolvendo a falta de paciência dos homens enquanto esperam suas esposas, namoradas, amigas etc., em lojas de todo mundo. Pensando nisso, um usuário decidiu criar uma conta no Instagram para evidenciar este verdadeiro ‘castigo’ para os homens. O perfil, batizado de “Miserable Men”, foi criado no fim de 2012 e ganhou um ‘boom’ de seguidores no início de 2014, tendo nada menos que 50 mil fãs. A conta reúne fotos dos homens exaustos em sofás, cadeiras e até mesmo no chão de lojas. [loja2] “Eu sinto a dor deles”, diz o criador na descrição do perfil. As imagens são enviadas via e-mail por usuários de todo o mundo. Veja algumas delas! [loja4] [loja5] Publicado no Yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/fotos/ conta-no-instagram-registra-a-dor-de-homens-em-lojas-1391445499-slideshow/ compras-photo-1391445452660.html [loja3] , Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos, humor, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014 Show de Tom, Vinicius, Toquinho, Miucha. Richard Jakubaszko Beleza de show (completo, com 54 minutos) de Tom, Vinicius, Toquinho, Miucha, na TV Italiana, a RTSI, com músicas como Itapoã, Chega de saudade, Desafinado, O que será, Garota de Ipanema, Samba de uma nota só, Águas de março, Felicidade, Água de beber, e muitas outras. O poetinha parla um italiano correto, com leve sotaque, embalado por seu tradicional uísque. Enfim, o show é imperdível! A Bossa Nova fez muito sucesso, lá fora também, onde ainda tem adoradores fiéis. . Postado por richardjakubaszko às 15:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bossa Nova, música, talento, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 4 de fevereiro de 2014 FHC casou, é um "pedófilo"... Richard Jakubaszko [FHC_PatriciaKundra] Discretamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (81) casou-se com a agora ex-funcionária do Instituto Millenium, Patrícia Kundrát (34), no dia 29 de janeiro último. Na efeméride, o casal teve por testemunhas apenas advogados. A ABL - Academia Brasileira de Letras comemorou. Os jornalões não deram notícia da possibilidade de ser um ato de "pedofilia". [fhc-2] . Postado por richardjakubaszko às 15:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, FHC, humor, mundo moderno, política, politicamente correto 3 comentários: 1. [blank] Anônimo4 de fevereiro de 2014 21:18 Que ela faça o mesmo que ele fez ao Brasil, e tire até o último centavo! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown6 de fevereiro de 2014 14:24 Dizem ser uma moça muito prendada. Sabe fazer papinha e trocar fraldas. Dentre os inúmeros presentes enviados por amigos, destaca-se um urinol último tipo que apita quando cheio. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown18 de fevereiro de 2016 17:01 Ciumeira!!! Pessoas ricas e poderosas sempre conseguem namorada(o)s mais jovens. O leque de escolha é maior ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 4 de fevereiro de 2014 João Paulo Cunha: Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa Richard Jakubaszko A blogosfera, especialmente os blogs sujos, continua em seu périplo maratônico por desafiar alguns ministros do STF - Superior Tribunal Federal, especialmente o ministro e atual presidente Joaquim Barbosa, a dar respostas aos questionamentos que são feitos a ele, aos quais ele não responde. Abaixo reproduzo carta aberta ao ministro, publicada no blog O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário: João Paulo Cunha: Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa [joao-paulo-cunha] Caro ministro Joaquim Barbosa, há poucos dias, em entrevista, o senhor ficou irritado porque a imprensa publicou a minha opinião sobre o julgamento da ação penal 470 e afirmou que não conversa com réu, pois a este só caberia o ostracismo. Gostaria de iniciar este diálogo lembrando-lhe de recente afirmação do ex-ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal: “O Judiciário tende a converter-se em um produtor de insegurança” e que “o que hoje se passa nos tribunais superiores é de arrepiar”. Ele tem razão. E o julgamento da ação penal 470, da qual V. Exa. é relator, evidencia as limitações da Justiça brasileira. Nos minutos finais do expediente do último dia 6 de janeiro, o senhor decretou a minha prisão e o cumprimento parcial da sentença, fatiando o transitado e julgado de meu caso. Imediatamente convocou a imprensa e anunciou o feito. Desconsiderando normas processuais, não oficializou a Câmara dos Deputados, não providenciou a carta de sentença para a Vara de Execuções Penais, não assinou o mandato de prisão e saiu de férias. Naquele dia e nos subsequentes, a imprensa repercutiu o caso, expondo-me a execração. Como formalmente vivemos em um Estado democrático de Direito, que garante o diálogo entre o juiz e o réu, posso questionar-lhe. O meu caso era urgente? Por que então não providenciou os trâmites jurídicos exigidos e não assinou o mandato de prisão? Não era urgente? Por que então decretou a prisão de afogadilho e anunciou para a imprensa? Caro ministro, o senhor pode muito, mas não tudo. Pode cometer a injustiça de me condenar, mas não pode me amordaçar, pois nem a ditadura militar me calou. O senhor me condenou sem me dirigir uma pergunta. Desconsiderou meu passado honrado, sem nenhum processo em mais de 30 anos como parlamentar. Moro na periferia de Osasco há 50 anos. Trabalho desde a infância e tenho minhas mãos limpas. Assumi meu compromisso com os pobres a partir da dura realidade da vida. Não fiz da fortuna minha razão de existir, e as humilhações não me abatem, pois tatuei na alma o lema de dom Pedro Casaldáliga: “Minhas causas valem mais do que minha vida”. O senhor me condenou por peculato e não definiu onde, como e quanto desviei. Anexei ao processo a execução total do contrato de publicidade da Câmara, provando a lisura dos gastos. O senhor deve essa explicação e não conseguirá provar nada, porque jamais pratiquei desvios de recursos públicos. Condenou-me por lavagem de dinheiro sem fundamentação fática e jurídica. Condenou-me por corrupção passiva com base em um ato administrativo que assinei (como meu antecessor) por dever de ofício. Por que me condenou contra as provas documentais e testemunhais que atestam a minha inocência? Esclareça por que não aceitou os relatórios oficiais do Tribunal de Contas da União, da auditoria interna da Câmara dos Deputados e da perícia da Polícia Federal. Todos confirmaram que a licitação e a execução do contrato ocorreram em consonância com a legislação. Desafio-lhe a provar que alguma votação tenha ocorrido na base da compra de votos. As reformas tributária e previdenciária foram aprovadas após amplo debate e acordo, envolvendo a oposição, que por isso em boa parte votou a favor. Um Judiciário autoritário e prepotente afronta o regime democrático. Um ministro do STF deve guardar recato, não disputar a opinião pública e fazer política. Deve ter postura isenta. Despeço-me, senhor ministro, deixando um abraço de paz, pois não nutro rancor, apesar de estar convicto –e a história haverá de provar– que o julgamento da ação penal 470 desprezou leis, fatos e provas. Como sou inocente, dormirei em paz, nem que seja injustamente preso. João Paulo Cunha, 55, é deputado federal (PT-SP). Foi presidente da Câmara dos Deputados (2003-04). http://www.ocafezinho.com/2014/02/02/ sobre-a-carta-aberta-de-joao-paulo-cunha-a-joaquim-barbosa/ . Postado por richardjakubaszko às 13:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, política, PT, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 Povo espanca black bloc em São Paulo Richard Jakubaszko [A] Na Praça da República, em São Paulo, no final de janeiro, muitas pessoas assistiam a um show musical, quando alguns poucos black blocs apareceram e começaram seus protestos. Um dos black blocs foi encurralado, e tomou uma surra inesquecível, inclusive de um deficiente que chegou a quebrar sua muleta ao bater no atrevido e azarado black bloc. O Estadão registrou em vídeo parte da cena, que exibo abaixo. Se a moda pega, os black blocs vão ter de ir protestar em outras freguesias. Até porque, ninguém aguenta mais essa história de protesto contra a Copa do Mundo! Eu, por exemplo, quero mais é vibrar com a copa! Não dá para entender o que se passa na cabeça de jovens que desejam que dê tudo errado. Paralisar, cancelar a copa? Como? Há contratos internacionais, faz 7 anos que se combinou isso, e só agora, porque é ano eleitoral, uma minoria barulhenta e escandalosa quer bagunçar tudo? Sai quebrando tudo o que vê, sem distinção de nada? A gente fica sabendo, porque a mídia escandalizou a questão do fusca incendiado, mas a mídia não contou o que os black blocs fazem com bancas de jornais, barracas de frutas e bancas de camelôs que encontram pelo caminho. Uma judiaria de dar pena, destroem, depredam, queimam, deixam pessoas pobres e trabalhadoras num buraco sem saída. E ainda tem uns "intelectuais" de merda que aparecem com o discurso de democracia, direitos de manifestação de protestos, de livre expressão, e que criticaram porque a polícia desceu o cacete neles... Sim, a democracia deve permitir direitos de manifestação, mas os direitos de cada um terminam exatamente onde começam os direitos de outros, que não podem ser invadidos. Isso é democracia. Porrada nos black blocs! Prendam esses caras e joguem as chaves fora! Eles estão a soldo de partidos políticos que querem o "quanto pior, melhor". Se vc não visualizar o vídeo, está ancorado na página do Estadão, no link: http://tv.estadao.com.br/ videos,MULTIDAO-ESPANCA-BLACK-BLOC-NA-PRACA-DA-REPUBLICA,224237,250,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 12:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, crime organizado, democracia, denúncia, ética, política, vídeo Nenhum comentário: domingo, 2 de fevereiro de 2014 Andrea Bocelli ao vivo, direto da Toscana. Richard Jakubaszko Um show de gala, direto da Toscana, terra de Bocelli, com diversos convidados (Sarah Brightman, Laura Pausini e outros) de grande talento. São shows comuns por toda a Itália, em praças, ao ar livre, no campo, como este, e quem assiste purifica a alma. Bocelli, inegavelmente um das mais lindas e talentosas vozes do mundo, encanta e entristece, em minha modesta opinião, pois parte de seu repertório transmite uma profunda tristeza e nostalgia. Talvez por sua cegueira, não há como separar uma coisa da outra. De toda forma, divirtam-se! E encantem-se! . Postado por richardjakubaszko às 13:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Andrea Bocelli, música, talento, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado3 de fevereiro de 2014 20:19 Richard aos 1h:31m a interpretacao conjunta de Con Te Partiro ficou linda e fechou o show com chave de ouro. Abaixo outra versao com a letra em ingles. Gerson --- Con Te Partiro (english Version) Lyrics http://www.youtube.com/watch?v=tcrfvP11Hbo Andrea Bocelli- Con te Partiro When I'm alone I dream on the horizon and words fail; yes, I know there is no light in a room where the sun is absent, if you are not with me. At the windows show everyone my heart which you set alight; enclose within me the light you encountered on the street. I'll go with you, to countries I never saw and shared with you now, yes, I shall experience them. I'll go with you on ships across seas which, I know no, no ,exist no longer; with you I shall experience them. When you are far away I dream on the horizon and words fail, and, yes, I know that you are with me; you, my moon, are here with me, my sun, you are here with me. I'll go with you to countries I never saw and shared with you, now, yes, I shall experience them. I'll go with you on ships across seas which, I know, no, no, exist no longer; with you I shall experience them again. I'll go with you on ships across the seas which, I know, no, no, exist no longer; with you I shall experience them again. I'll go with you, I with you. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de fevereiro de 2014 21:29 Gerson, ocê, mineiro, né pouca coisa, não! Obrigado, a letra é uma poesia, de fato! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de fevereiro de 2014 Macrofotografias, belíssimas! Richard Jakubaszko O click do fotógrafo é importante, a escolha do ângulo, a incidência da luz, o corte, a profundidade, a perspectiva, o detalhe, mas que a natureza facilita a beleza do visual fotográfico, isso é inegável, né não? Alegre sua alma com a fantástica visão das fotos abaixo. [Imagem1] [Imagem1] [Imagem2] [Imagem3] [Imagem4] [Imagem5] [Imagem6] [Imagem12] [Imagem13] [Imagem14] Espero não ser censurado pelo Google por usar fotos disponíveis na internet, que são consideradas públicas. Muitas vezes, fotógrafos disponibilizam fotos, como é o caso destas imagens, sem se identificar como autores, depois pedem direitos autorais pelo seu uso. Informo que este blog não tem interesses comerciais, e que a publicação de anúncios do Google não remunera o autor deste blog, nem mesmo cobre os custos da energia elétrica despendidos para editar os posts aqui publicados... . Postado por richardjakubaszko às 09:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, natureza, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de janeiro de 2014 Ação Penal 2474 x Ação Penal 470 Richard Jakubaszko Há algo de podre no STF, além de kafkiniano, e que ainda não havia vindo a público. Miguel do Rosário, em seu blog ( http://www.ocafezinho.com/2014/01/30/ bomba-o-video-que-pode-derrubar-joaquim-barbosa/ ), trouxe a público um debate em plenário, entre os juízes ministros do STF, especialmente entre Celso de Mello e Joaquim Barbosa, em que se observa nítida manipulação do ministro Joaquim Barbosa, por manter em sigilo o processo 2474, que antecedeu a Ação Penal 470, popularmente conhecida como Mensalão, negando assim o direito de defesa aos acusados. Entre outras coisas, pelo que vi nos autos da Ação 2474, até mesmo o filho de Joaquim Barbosa é citado, por ter trabalhado numa empresa que recebeu pagamentos de Marcos Valério, da DNA Propaganda. Mas hoje em dia é funcionários da Globo. Não deve ser por isso que Barbosa preferia manter o processo do 2474 em sigilo, mas por desmentir na base as premissas usadas na sua acusação como relator na Ação 470, sob o vergonhoso veredicto do "tinha que saber", do maledeto nazista "Domínio do fato". Kafka teria se sentido pequeno e humilhado, diante dessa inventividade brasileira. Ou seria só hipocrisia? Resta saber o que pode ser feito, juridicamente falando, para corrigir essa brutal injustiça, e também se haverá manutenção dessa incoerência judicial no julgamento do mensalão mineiro. Que os cidadãos deste país ouçam e assistam esse debate (que aconteceu em maio de 2011...) e tirem suas conclusões, se os acusados já condenados foram ou não "executados sumariamente", sem direito a defesa. . Postado por richardjakubaszko às 11:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, hipocrisia, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de janeiro de 2014 Tá quente, né? Mas olha só, se estivesse muito frio... Richard Jakubaszko Por todo canto que ando só ouço gente reclamando do calor que anda fazendo. É gente que não tem noção do que seja frio, mas frio mesmo, com muita neve e gelo. Divirtam-se com o vídeo abaixo, antes que o aquecimento planetário chegue, ou que resfrie tudo, conforme previsto por alguns cientistas... . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, meio ambiente, meteorologia, mudanças climáticas, natureza, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 28 de janeiro de 2014 Os portais da imortalidade por Mauro Santayana [conhecimento] (JB) - O fim de 2013, e o início do novo ano de 2014 têm sido pródigos em notícias revolucionárias no campo da saúde. Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, criaram nano-partículas anticancerígenas que “grudam” em glóbulos brancos, e, espalhadas pelo sangue, identificam e matam células tumorais, impedindo que o câncer, por meio de metástase, se espalhe pelo corpo, eliminando essas células do sangue de ratos e de humanos, em laboratório, em apenas duas horas. Na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, uma equipe, comandada pelo professor Douglas Fearon, descobriu como funciona a barreira protetora que envolve certos tumores e desenvolveu uma substância que conseguiu rompê-la, permitindo que o sistema imunológico mate suas células, curando o câncer de pâncreas – altamente letal – em ratos, em apenas seis dias. E, na Universidade de Harvard, outro grupo de cientistas, liderados pelo australiano David Sinclair, conseguiu reverter o envelhecimento muscular em ratos “velhos”, com idade equivalente a 60 anos, permitindo que sua condição física voltasse a uma idade de aproximadamente vinte “anos”, em apenas uma semana. O tratamento baseou-se na descoberta de uma nova causa do envelhecimento, principalmente muscular, que é a perda da comunicação entre os cromossomas do ADN do núcleo da célula e os do ADN das mitocôndrias, responsáveis pelo fornecimento da maior parte da energia necessária à atividade celular. Para resolver o problema, os pesquisadores usaram uma molécula que elevou, nos ratos, os níveis de nicotinamida adenina dinucletídeo, (NAD), que se mantêm mais alta na juventude, e cai para a metade em idosos. Naturalmente, esses tratamentos não estarão disponíveis em pouco tempo, e, em uma sociedade baseada no lucro, dificilmente chegarão tão cedo ao homem comum. De qualquer forma, os avanços científicos que se multiplicam em todos os campos de atividade, nos fazem refletir sobre a importância, talvez ainda não adequadamente avaliada, do extraordinário período que estamos vivendo agora. É tentador pensar que, se considerarmos o Universo como informação, o conhecimento do Cosmo e de nós mesmos nos permitirá mudar o mundo e a nós mesmos, da forma que nos for mais conveniente. É claro que, para muitos, essa parecerá uma visão herética da aventura humana. Se o infinito conhecimento é infinito poder, ele só pode pertencer a Deus e não ao homem e deveríamos ser punidos por buscar esse conhecimento, como nos alertaram os antigos gregos com o mito de Prometeu, ou Mary Shelley, com “Frankenstein”. Outros acreditam que o homem só deveria ter acesso a conhecimento limitado, com propósito previamente determinado e especial permissão do Criador. No conto “Os Nove bilhões de nomes de Deus”, de 1953, o escritor norte-americano Arthur C. Clarke, autor também de “2001 – Uma Odisseia no Espaço” brinca com o tema. Ele imagina o lama de um monastério Tibetano comprando um supercomputador Mark-V para realizar um trabalho, que, normalmente, seus monges levariam 15.000 anos: calcular todos os possíveis nomes de Deus, em palavras com 9 caracteres, usando um alfabeto especialmente inventado, sem que nenhuma letra figure mais de 3 vezes consecutivas em cada vocábulo. Já instalados no Tibet, entre os muros da cidadela do templo, os dois engenheiros encarregados de montar e operar a máquina, descobrem - pouco antes do final dos cem dias de trabalho - que os monges acreditam que, uma vez finalizados os cálculos, a humanidade perderá sua razão de existir, e tudo acabará para sempre. Preocupados com a reação dos monges caso as coisas não transcorram como eles esperam, os dois resolvem adiantar sua partida, e começam a descer a montanha onde está instalado o monastério, a caminho do aeródromo, no qual um DC-3 os aguarda, duas horas antes do horário previsto para que o computador imprima o ultimo nome. É noite, e eles estão, sobre suas montarias, em um dos pontos mais altos da trilha, quando chega o momento da máquina parar de trabalhar. Instintivamente, seus olhos se voltam para a silhueta do monastério, ao longe, recortando-se contra o horizonte. E descobrem, perplexos, que as estrelas, estão, uma a uma, começando a se apagar. Não sabemos se o homem, algum dia, vencerá definitivamente a morte, ou se estaremos entre as últimas gerações a viver estes modestos oitenta, noventa, cem anos, que nos cabem, agora, como limites quase que definitivos. Navegantes do tempo, temos singrado, por milhares de gerações, as águas do receio e da ignorância, abraçados uns aos outros, no início e fim de nossas vidas, frágeis e impactados por imensa vulnerabilidade, tremendo ante a perspectiva da dor e a proximidade da morte. O certo é que, mesmo à deriva, parece que estamos prestes a conseguir atravessar o vasto oceano. Finalmente, vislumbramos, ao longe, para além da bruma que nos cerca, quase como miragens, das quais nos aproximamos lentamente - graças ao estudo do genoma humano e de novas ciências como a engenharia genética e a nanotecnologia – os pilares que nos darão passagem para uma nova era. Eles estão à nossa frente. Os fabulosos e indefinidos portais da imortalidade. Publicado no http://www.maurosantayana.com/2014/01/ os-portais-da-imortalidade.html . Postado por richardjakubaszko às 08:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, Evolucionismo, Filosofia, mundo moderno, saúde, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 26 de janeiro de 2014 O pó do Ah! é sim... Richard Jakubaszko Engraçada e irônica marchinha de Carnaval sobre o pó Royal, que anda em destaque na blogosfera, evidentemente com traços de sofisticada inteligência política, tipicamente mineira. Marvada que só vendo... . Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, política, vídeo Nenhum comentário: sábado, 25 de janeiro de 2014 Lula: precisamos valorizar a democracia Richard Jakubaszko Faz 30 anos, foi no dia 25 de janeiro de 1984, quando aconteceu o que foi chamado de o maior comício pelas Diretas Já, na histórica Praça da Sé e no dia do aniversário de São Paulo. Milhares de pessoas se juntaram ao metalúrgico e líder sindical Lula e a diversas personalidades da política, de todos os partidos e da classe artística, para entoar o grito pelo direito ao voto. No vídeo abaixo, Lula rememora este dia e também os outros comícios que marcaram época no que ele chama de “o maior movimento cívico na história dos 500 anos do Brasil”. Lula lembra também que mesmo com a derrota no Congresso Nacional, o movimento das Diretas Já foi o que conseguiu acabar com o regime militar que comandava o país. Lula ressalta que “nós precisamos aprender a valorizar a democracia”. Cheguei atrasado ao evento, por causa do gigantesco congestionamento, mas fiz parte da massa que ficou travada atrás da Catedral da Sé, na Praça João Mendes (comentava-se na época que havia entre 350 mil e até 700 mil pessoas nesse comício). Deu para escutar tudo, e vibrar, sentir que a democracia estava voltando ao país, definitivamente. Inesquecível! Mas ainda tem gente (Ô, raça!) que lembra com saudades da ditadura... Assista a íntegra do vídeo: . Postado por richardjakubaszko às 16:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, curiosidades, democracia, história, Lula, política Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 Tentou fumar no avião e foi amarrado pela tripulação Richard Jakubaszko [amarrado] Tentou fumar e foi amarrado... Alemão teria agredido comissários e foi detido assim que o avião pousou em seu destino final, a Austrália. Um homem foi contido e amarrado pela tripulação de um voo da Emirates que fazia a rota entre Cingapura e Brisbane (Austrália) no início deste ano, porque teria tentado fumar várias vezes a bordo. O passageiro, com cidadania alemã, identificado como Mathias Jorg, de 54 anos, está detido na Austrália e já foi ouvido por um juiz que analisa o caso. Ele foi preso assim que o voo EK432 pousou em solo australiano, por volta de 1h da madrugada. Jorg responde agora por três acusações: fumar numa aeronave, agredir a tripulação e prejudicar o trabalho de comissários de bordo. Ele será libertado de forma condicional se entregar seus passaportes às autoridades locais. Uma nova audiência está marcada para o dia 10. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: O tal do comportamento politicamente correto é uma praga internacional, e o cigarro tornou-se o mais novo refém desse modismo. Como fumante que sou, fico indignado, revoltado mesmo, com as exacerbadas regras de restrições e proibições ao fumo. Essas manifestações de repúdio aos fumantes são semelhantes às agressões de racismo sofridas por minorias étnicas ou com opção sexual diferenciada, pela forma com que sujeitam os fumantes, seja por colocarem estes em situação vexatória, como se fossem criminosos, ou doentes portadores de males contagiosos, seja pela humilhação imposta, da qual o alemão acima, um tabagista dependente, é só um exemplo. Na Europa é possível fumar em aeroportos, em cubículos isolados, especialmente projetados para eles, sem que se perturbe os não fumantes. A questão cômica da situação é que enquanto as críticas antigas eram apenas de que o cigarro "perfumava" os vizinhos, o cigarro conseguiu sobreviver. Mais recentemente, as críticas incorporaram a figura do "fumante passivo", que poderia desenvolver doenças, aí o politicamente correto desembestou e ficou fácil aos inimigos do tabaco obterem as proibições. Como se andar nas ruas de qualquer cidade brasileira fosse mais saudável do que ficar perto de um fumante, tendo em vista o enxofre emitido pelos motores a diesel de ônibus, caminhões e vans de mauricinhos perfumados da alta classe média. . Postado por richardjakubaszko às 12:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, mundo moderno, polêmica, politicamente correto, vícios Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 Perigo: mulheres ao volante! Richard Jakubaszko Já virou folclore-mania... Mulheres ao volante, olha que perigo! Estacionando, então, é uma catástrofe! Precisam inventar o carro perfeito, à prova de mulheres: carros que estacionem sozinhos! A afirmação, acreditem, é desprovida de qualquer machismo, ninguém tenha dúvidas, eis que o assunto é um fato incontestável, é só assistir ao vídeo abaixo, um sucesso na blogosfera... . Postado por richardjakubaszko às 13:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, machismo, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 21 de janeiro de 2014 O copo tá cheio ou tá vazio? Richard Jakubaszko Os apresentadores do Manhattan Connection, da Globo News, entrevistaram ao vivo, durante mais de 15 minutos, a presidente Luiza Trajano, do Magazine Luiza. Luta inglória da empresária, que teve de provar aos desinformados coleguinhas que não há bolha de consumo, que o Brasil está crescendo e tem muito espaço para crescer, que as vendas no varejo aumentam, que a inadimplência caiu, e que o inferno só existe nas redações da grande mídia, onde se comemora o copo vazio... A registrar a grosseria petulante de Diogo Mainardi, própria dos ignorantes, no "me poupe (eu sempre tenho razão...)". O Manhattan Connection é um programa fraco, mas em termos de entrevistas é medíocre. Faz coro com a mídia, na campanha do "quanto pior, melhor". Coisas de jornalistas. Ô, raça! Luiza deu um banho de bola nos 4 metidinhos a besta... Descobri outro vídeo do mesmo programa, que está no Youtube, e republico até que a Globo censure novamente. Os dois vão ficar aqui no blog, até que a Globo perca a vergonha e reautorize a permanência no ar: . . Postado por richardjakubaszko às 11:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, ética, marketing, polêmica, política, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de janeiro de 2014 19:23 Como o visitante deste blog pode observar, a TV Globo censurou o vídeo acima, que não está mais disponível no Youtube, a título de "direitos autorais". É muita mediocridade de uma vez só. Um mau exemplo profissional e de cidadania. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 20 de janeiro de 2014 Teoria do domínio do fato é obsoleta Richard Jakubaszko O ministro Ricardo Lewandowski, em reunião no plenário do STF, contextualizou e derrubou a teoria do domínio do fato, utilizada para condenar os réus da Ação Penal 470, conhecida como Mensalão. Bom, "derrubou" em termos, pois ela acabou sendo aplicada... Este blogueiro concorda com a argumentação do ministro Lewandowski, que pode ser assistida no vídeo abaixo. . Postado por richardjakubaszko às 10:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, ética, hipocrisia, política, STF Nenhum comentário: domingo, 19 de janeiro de 2014 Genoíno, por sua mãe... Richard Jakubaszko Reportagem do jornal O Povo, de Fortaleza, Ceará, mostra o que é real. Publicado no blog GGN, do Luis Nassif: http://jornalggn.com.br/noticia/ a-familia-e-as-origens-de-genoino Considero uma covardia inominável o que alguns jornais (especialmente Folha SP, Estadão e O Globo) têm feito com o cidadão brasileiro José Genoíno. A autêntica perseguição moralista, nesta semana representada pela "acusação" de que Genoíno e sua família alugaram uma mansão de luxo em Brasília, para que ele cumpra condenação "em casa", por causa de sua delicada saúde, seria cômica se não fosse trágica. O pior de tudo, fato que me horroriza, como escutei hoje, é ouvir de gente que se julga politizada, e muito bem informada, que "ele pode, roubou bastante, e agora vai pagar". Um e-mail de Miruna Genoíno, filha de Genoíno, explica melhor tudo isso: “Sim, alugamos uma casa em Brasília. Por quê? Porque meu pai está em prisão domiciliar FORA DE SEU DOMICÍLIO. Esse aluguel está sendo pago com muito sacrifício, entre eles, eu, meu marido e dois filhos nos mudarmos para a casa dos meus pais para podermos ajustar nossa vida financeira graças a essa injustiça que está acontecendo. Agora, eu não fui para a Europa com o dinheiro público, como o presidente do STF. Não. E, ainda assim, o escândalo que a mídia quer criar é ESTARMOS PAGANDO PARA MEU PAI CUMPRIR PRISÃO DOMICILIAR FORA DE SEU DOMICÍLIO. Francamente…” [malcolmX] . Postado por richardjakubaszko às 09:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Jornalismo, política, vídeo Nenhum comentário: sábado, 18 de janeiro de 2014 O homem e o tempo por Mauro Santayana * [shutterstock_profe] (JB - Primeiro de Janeiro) - Sem poder dominar o tempo, e o inevitável ciclo da vida, o homem passou a medi-lo, e tentar compreendê-lo, a partir da observação da natureza. O primeiro relógio foi o Sol - e disso nos deixaram testemunho os arabescos rabiscados nas paredes das cavernas e as civilizações antigas. Separados, na imaginação humana, os dias e as noites - ou melhor, feita a luz, no gesto primevo de que fala o Genesis - passamos a dividir a existência pelas estações, as chuvas e as secas - que ganharam importância com o advento da agricultura - pelo movimento dos astros, os relógios de sombra, de água e de areia, os solstícios e as festas da colheita. O fascínio pelo tempo levou-nos ao pêndulo e às engrenagens, à vibração dos átomos, à matemática e à física, à computação, às teorias, como a da Relatividade, ao microcosmo que se mede em nanômetros, ao universo quântico. Nestes dias, completamos, pelo Calendário Gregoriano, mais um ano, o de 2013. Isso nos faz lembrar que sem os algarismos e a noção de tempo, a História, provavelmente, não existiria. Não teríamos como datar o passado da nossa espécie. Nem como compreender o presente fugaz e complexo que nos cerca. E nossas visões de futuro estariam relegadas - como no passado - à leitura das vísceras dos pássaros e à interpretação das profecias dos xamãs e das sacerdotisas. Guardadas as devidas proporções, a história humana continua sendo a de um frágil conjunto de átomos, organizado em células e neurônios, perplexo diante do milagre da vida, e dedicado a postergar ou trapacear o fim inexorável. Há aqueles, como Alexandre o Grande, Átila, ou César, que conquistam ilhas, montanhas, continentes, e constroem pirâmides e cidades para permanecer além do tempo. Há os que buscam o poder para exercê-lo sobre quem o cerca, valendo-se de seus bens ou de sua posição, como se cada instante de controle sobre outro ser humano, dilatasse os seus próprios momentos neste mundo. Há, ainda, como Homero, Caravaggio, Lorca, Michelangelo, Picasso, Violeta Parra, Chaplin, Aleijadinho, quem prefira legar ao mundo o seu talento e o seu espanto, a beleza dos versos e das formas, das cores, dos gestos e do sonho. E há, finalmente, aqueles, entre os quais se incluem também certos artistas e poetas, que preferem enfrentar a morte, olhando-a nos olhos e combatendo tudo que a representa. A miséria e a injustiça, a fome, a desigualdade. O racismo e o ódio, o egoísmo, a violência, a brutalidade. Esses são os que curam os pobres e humildes, os que ensinam a ler e a pensar a quem não sabe; que desvendam os males dos vírus e bactérias; os que forjam novas ideias e movimentos. E criam vacinas, alimentos e fontes de energia mais baratas, não com a intenção do lucro, mas para mostrar que é possível. Que a vida pode ser vitoriosa, Muitos deles morreram no último ano - e não poucos foram perseguidos e assassinados - outros alcançaram grandes vitórias e conquistas e temos certeza de que seguirão lutando. Continuaremos dependendo deles no futuro. São eles que fazem caminhar a humanidade. * jornalista Publicado em http://www.maurosantayana.com/2014/01/o-homem-e-o-tempo.html . Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de janeiro de 2014 O português praticado no Brasil... [Acordo-ortogr]Richard Jakubaszko A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo, até para nós! Vejamos o português praticado no Brasil... Aconteceu na recepção de um salão de convenções, em Fortaleza, CE. - Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso. - Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde? - Sou de Maputo, Moçambique. - Da África, né? - Sim, sim, da África. - Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos. - É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade... - Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito. - Desculpe, qual sala? - Meia oito. - Podes escrever? - Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68. - Ah, entendi, *meia* é *seis*... - Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: a organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar? - Quanto tenho que pagar? - Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam *meia*. - Hmmm! Que bom. Ai está: *seis* reais. - Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende? - Pago meia? Só cinco? *Meia* é *cinco*? - Isso, meia é cinco. - Tá bom, *meia* é *cinco*... - Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia. - Então já começou há quinze minutos, agora são nove e vinte. - Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia. - Pensei que fosse as 9:05, pois *meia* não é *cinco*? Você pode escrever aqui a hora que começa? - Nove e meia, assim, veja: 9:30 horas - Ah, entendi, *meia* é *trinta*... - Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa, senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado? - Sim, já estou na casa de um amigo. - Em que bairro? - No Trinta Bocas. - Trinta Bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas? - Isso mesmo, no bairro *Meia* Boca. - Não é meia boca, é um bairro nobre. - Então deve ser *cinco* bocas. - Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu? - Acabou? - Não. Senhor, é proibido entrar no evento de sandálias. Por favor, coloque uma meia e um sapato... . Postado por richardjakubaszko às 10:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Brasil, crônica, curiosidades, humor, vernáculo 3 comentários: 1. [blank] José Carlos F. Aguiar17 de janeiro de 2014 21:10 Richard, esse caso que vc contou é só uma "meia verdade"... Tem muita coisa mais complicada na nossa língua... José Carlos F. Aguiar ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Jansen Viana27 de março de 2014 13:45 Sinto-me lisonjeado por postar meu texto "Trocando seis por meia duzia", embora um pouco alterado, mas peço a gentileza de citar a autoria, já que o mesmo faz parte do meu livro PROSANDO publicado pela Editora Reflexão (SP). veja também em http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4001596 Seria também uma honra para mim que divulgasse o meu livro já que esse texto está espalhado na rede sem mencionar a autoria. Grato. Jansen Viana ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de março de 2014 17:11 Jansen, seja feita a vossa e a nossa vontade. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 16 de janeiro de 2014 Aberrações da humanidade por Marcelo Rubens Paiva Sachê Você sabe muito bem do que estou falando. Onde estão aqueles recipientes com mostarda e ketchup com que estávamos habituados, e aprendemos a espremer antes de escrever? E o saleiro, o açucareiro, a maionese no pratinho, com uma espátula apropriada? É mais raro encontrá-los do que guardanapos de linho. A Vigilância Sanitária, o lucro insano das corporações e o capitalismo selvagem nos obrigam a conviver com desagradáveis e minúsculos sacos plásticos não biodegradáveis que, dizem, contêm o condimento necessário para a nossa refeição. Como abrir? Com unhas? Dentes? Dentadas e unhadas? Imaginam que andamos com canivete suíço no bolso? Como abrir sem escorrer a metade do condimento? Como abrir sem espalhar pela mesa ou pelo colo ou, pior, espirrar no rosto do garçom, um saco que não fora planejado para ser aberto, mas para apenas armazenar uma porção que alguém arbitrariamente julgou a necessária. Bem, minhas fritas precisam de dezenas daqueles saquinhos. E tiveram a cara de pau de inventar sachê com azeite, vinagre e até shoyu. Queria que o inventor dessa barbaridade almoçasse numa cantina tradiça com a minha família italiana e tentasse temperar a salada, entre as polêmicas e discussões de sempre de domingo. Sem usar os dentes. Protocolo de Atendimento Outra aberração da humanidade. Já tive quatro protocolos de atendimento numa reclamação para o SAC de uma telefônica num telefonema de 30 minutos. Média: um protocolo a cada sete minutos e meio. No quarto, me perguntei o que foi feito com o coitado do primeiro, perdido, esquecido solitário no buraco negro que eles nomearam "sistema". E se precisamos de quatro, por que nos soletram três antes. Nossa vingança é quando fingimos que anotamos o protocolo de atendimento. "Senhor, por favor, anotar o protocolo de atendimento." Claro, querida, pode falar, estou anotando no meu álbum de protocolos de atendimento, que coleciono desde quando inventaram o protocolo de atendimento, meses depois de inventarem o atendimento. E repetimos em voz alta um número infindável, enquanto checamos e-mails, postagens nas redes sociais, confirmamos presença em eventos em que não daremos as caras... Se tivessem a mesma eficiência nos atendimentos que no exercício de dar protocolos de atendimento, o mundo seria com bem menos protocolos. E os consumidores ligariam bem menos para o atendimento. Controle Remoto Foi uma bela invenção. Que piorou a saúde da humanidade, aumentou o sedentarismo e nos deixou mais atordoados. Invenção que, com o tempo e o avanço tecnológico, piorou, como o relógio digital que está até em eletrodomésticos de linha branca, piscando teimosamente no 00:00, já que não sabemos programá-lo. Tá. Não bastam os botões de ligar, desligar, volume e canal. Existem dezenas deles, com números que não são parte de uma calculadora e símbolos que não fazem sentido, indicações e termos que só conseguem ser lidos com a ajuda de um microscópio. O controle da minha TV, comprada no Brasil, tem as opções power, source, ch, pre-ch, mute, ch.list, w.link, tools, return, info, exit, cc, mts, p.mode, e.mode, p.size, fav/ch, números e flechas... E, claro, um enter que, cuidado, se você apertar, a TV não funcionará por sete dias, até seu sobrinho geek fazer uma visita. Como se não bastasse, precisamos de três deles, às vezes mais, para assistir àquele filminho água com açúcar com a família. E sincronizar operações, como abaixar o volume da TV, aumentar o do Blu-Ray e mudar para modo HDTM3. Muitas vezes, quando acertamos e, milagre, o volume está OK e a legenda sincronizada, parte da família ronca ao lado. Mais fácil pilotar um caça sueco. Quer uma dica quando der pau? Uso aqui em casa: tira da tomada, conta até 15 e coloca novamente. Geralmente dá certo. Renovação do Passaporte Na Europa é de 15 em 15 anos. Nos EUA, de dez em dez. No Brasil, de cinco em cinco anos. Gênio. E lá vamos nós, com fotos, DARFs pagas, digitais, enfrentar filas para pegar senhas que nos levam a outras filas. E rezarmos para o sistema, aquele labirinto obscuro de informações, o entorpecente do burocrata descontente, não cair. O que costuma acontecer justamente nas vésperas das férias. Quando a categoria não entra em operação tartaruga ou greve. Por que não uma renovação de 20 em 20 anos? Aí, sim, os policiais federais poderiam trocar o cabo de um carimbo pelo de um revólver e ocupar o tempo com operações contra o crime organizado. Sem se preocuparem em organizar filas de turistas, sacoleiros, crianças ansiosas pela Disney, gente do bem sem antecedentes criminais. Insulfilm Serve para ocultar aquele barbeiro que nos fecha ou buzina sem parar. Protegido pelo anonimato, nos intimida. Caso contrário, xingaríamos quatro gerações da sua família. Se tivéssemos certeza de que dentro daquele carro popular com insulfilm não está a seleção brasileira de jiu-jítsu. O insulfilm aumenta a anarquia no trânsito. Incentiva a má-educação, a imprudência e o hábito tão cordialmente brasileiro de "não dar passagem". Tenho certeza de que, por trás daquele vidro escuro, está um fracote que desconta seu complexo de inferioridade no trânsito. Caso contrário, por que precisaria de um insulfilm? Pode apostar: no dia em que o proibirem, o buzinaço em todas as esquinas diminuirá. Radiador Aquilo que sempre esquecemos de checar se está completo. Como uma máquina tão evoluída, com computador de bordo, injeção eletrônica, radar traseiro, câmeras, que faz a baliza sozinha, GPS, MP3, freios ABS, airbag, precisa ser resfriada por um punhado de água engradada? A mesma água que esfriou as engrenagens de catapultas romanas e apaga as churrasqueiras do tiozinho do churrasco. Engradado que, a cada três anos, fura, e nos leva à loucura, aquecendo a máquina e nos deixando na mão e a pé. Tem mais computador num carro hoje em dia do que na Apolo 11, que levou o homem à Lua. Mas se ele aquecer... Houston, we have a big problem. Publicado em O Estado de S.Paulo, em 28/12/2013: http://www.estadao.com.br/ noticias/impresso,aberracoes-da-humanidade-,1113058,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 10:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crônica, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de janeiro de 2014 Chegou à cidade Rogério Arioli Silva * [indios] Demorou mas aconteceu. Finalmente a insanidade das ampliações de reservas indígenas perpetradas pela Funai em todo território nacional chegou às cidades. Estas, até então permaneciam incólumes ao clima de insegurança jurídica que vem tomando conta do campo brasileiro. E veio pelo lado certo, bem pertinho do Palácio do Planalto que, assim como todo o país, foi objeto da perambulação de povos autóctones desde tempos imemoriais O Juiz Federal Paulo Cruz entendeu que há mesmo evidências de que a comunidade indígena Fulni-ô Tapuya é tradicional ocupante de área distante 15 km do gabinete da presidente Dilma. A área reivindicada pela comunidade indígena e seus defensores é de apenas 50 ha o que destoa das pretensões em outros locais do país. É muito modesta a reivindicação dos índios brasilienses. Estes devem estar muito mal assessorados, pois deveriam pretender milhares de ha que, segundo os laudos antropológicos modernos, são necessários para garantir a sobrevivência desses povos. Na verdade não é apenas uma etnia a reivindicar a área em questão. São três, mas parece que duas delas já aceitaram receber áreas em outro local do DF. Nada disso! Devem ficar é ali mesmo, a exemplo do que tem ocorrido nos demais contenciosos patrocinados pelas diversas ONGs indigenistas envolvidas na questão. Além disso, como foi divulgado, aquele local faz parte do cinturão cósmico da América do Sul, uma faixa de terras que, segundo a tradição indígena, possui grande força espiritual assim como a cidade de Cuzco no Peru. A terra conhecida como “Santuário dos Pajés” já foi inclusive tese de mestrado na área de Antropologia da Universidade de Brasília. A comunidade indígena Fulni-ô habita ainda hoje uma aldeia de 11.500 ha no município de Águas Belas no estado de Pernambuco. São considerados os únicos indígenas do Nordeste que ainda mantêm viva sua língua nativa. Segundo estudos antropológicos alguns indivíduos deslocaram-se daquela região no ano de 1950 com destino a nova capital federal que iniciava sua construção. Fato curioso é que descende desta etnia o jogador Garrincha (1933-1983) um dos maiores craques brasileiros de futebol de todos os tempos. Na aldeia maranhense dos Fulni-ô existe uma discordância entre a FUNAI e os próprios índios que não consideram seus descendentes aqueles membros que não participam do ritual Ouricuri, uma espécie de retiro religioso sagrado. Muitos se dizem descendentes embora não praticantes, o que é uma forma de garantir seu acesso à terra. O que está acontecendo atualmente em Brasília já vem ocorrendo, sistematicamente, há vários anos em muitas regiões do país. Centenas de áreas são reivindicadas pela FUNAI em quase todos os estados brasileiros levando a intranquilidade a muitos proprietários de boa-fé. O acirramento dos ânimos chegou ao extremo no estado do Mato Grosso do Sul onde são quase uma centena as áreas invadidas, configurando-se num verdadeiro barril de pólvora pronto a ir pelos ares, levando consigo sonhos e, quem sabe, algumas vidas. Era lógico e previsível que essas ampliações de reservas chegassem também às cidades. Nada mais justo, pois o ambiente urbano uma vez também foi rural e, portanto, sujeito às perambulações dos ameríndios que aqui habitavam quando Cabral aportou. Muitos habitantes das cidades assumiram um discurso indigenista sem saberem que as ampliações de reservas não garantem melhores condições de vida aos indígenas, pois estes já detêm 13% do território brasileiro. Agora, quando a ameaça das ampliações atingirem também as cidades desalojando proprietários urbanos, por certo haverá um entendimento mais coerente e menos apaixonado. Será que existirão também parcelamento de casas, lotes urbanos e apartamentos como forma de acomodar alguma etnia indígena que tenha sido prejudicada por ocasião da demarcação de suas terras? Certamente no ano de 2014 terá que haver o enfrentamento dessa questão que apenas atingia os proprietários rurais, muitas vezes demonizando-os como se fossem intrusos em sua própria terra. Lá em Brasília a polícia foi extremamente eficaz na retirada de manifestantes simpáticos aos indígenas, fato que não acontece em outros locais do país, onde inclusive muitos mandados de reintegração de posse de áreas invadidas ficam eternamente engavetados com o argumento de evitar-se o confronto. Enquanto o debate segue infrutífero, sem que nada de concreto seja resolvido, fico imaginando o Ministro da Justiça tentando convencer a presidente Dilma a escolher um novo local para instalar seu gabinete. De preferência um local onde não haja nenhum indício da presença indígena em tempos imemoriais. * O autor é engenheiro agrônomo e produtor rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 07:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, antropologia, crônica, Dilma, ética, indigenismo, ONGs, polêmica Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de janeiro de 2014 O incrível gráfico da Globonews sobre inflação Richard Jakubaszko Precisa analisar o exótico gráfico com acuidade jornalística, para avaliar a qualidade da informação isenta da Globonews, no programa Conta Corrente: [grafico] Saiu no blog Cafezinho: http://www.ocafezinho.com/2014/01/13/ um-incrivel-grafico-que-diz-muita-coisa/ . Postado por richardjakubaszko às 08:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, denúncia, economia, ética, gambiarra, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: domingo, 12 de janeiro de 2014 Trens em miniatura Richard Jakubaszko O que diferencia os adultos das crianças é o valor dos brinquedos. Assistindo aos dois vídeos abaixo você terá duas visões (uma australiana e outra americana) de trens em miniaturas, com locomotivas movidas a vapor. Impressiona a precisão de cada uma dessas máquinas, coisa de gente apaixonada pelo hobby. A versão australiana: E a versão americana, ao estilo country: . Postado por richardjakubaszko às 10:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: sábado, 11 de janeiro de 2014 A campanha da moda [janio]por Janio de Freitas * Quem não discute gosto anda na moda, que é um modo de não ter gosto (próprio, ao menos). Até por solidariedade aos raros que não se entregam à moda eleitoreira de dizer que 2013 foi um horror brasileiro e 2014 será ainda pior, proponho uns poucos dados para variar. Com franqueza, mais do que a solidariedade, que tem motivo recente, é uma velha convicção o que vê importância em tais dados. Um exemplo ligeiro: todo o falatório em torno de PIB de 1% ou de 2% nada significa diante da queda do desemprego a apenas 4,6%. Menor que o da admirada Alemanha. Em referência ao mesmo novembro (últimos dados disponíveis a respeito), vimos as manchetes consagradoras “EUA têm o menor desemprego em 5 anos: cai de 7,3% para 7%”. O índice brasileiro, o menor já registrado aqui, excelência no mundo, não mereceu manchetes, ficou só em uns títulos e textos mixurucas. Mas o índice não pode ser positivo: “O índice caiu porque mais pessoas deixaram de procurar emprego”. Se mais desempregados conseguiam emprego, como provava o índice antes rondando entre 5,6% e 5,2%, restariam, forçosamente, menos ou mais desempregados procurando emprego? PIB horrível, falta de ajuste fiscal, baixa taxa de investimentos, poucas privatizações, coitado do país. E, no entanto, além do emprego, aumento da média salarial, a ponto de criar este retrato do empresariado de São Paulo: a média salarial no Rio ultrapassou a dos paulistas. A propósito: com as alterações do Bolsa Família pelo Brasil sem Miséria, retiraram-se 22 milhões de pessoas da faixa dita de pobreza extrema. Com o Minha Casa, Minha Vida, já passam de um milhão as moradias entregues, e mais umas 400 mil avançam para a conclusão neste ano. A cinco pessoas por família, são 7 milhões de beneficiados com um teto decente, água e saneamento. Sobre dados assim e 2014, escreve o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sérgio Vale: “Infelizmente, veremos mais promessas de ampliação do Bolsa Família e do salário mínimo, que, no frigir dos ovos, é o que tende a reeleger a presidente”. Da qual, aliás, acha que em 2014 “deverá se apequenar ainda mais”. Da mesma linhagem de economistas – a que domina nos meios de comunicação –, Alexandre Schwartsman dá à política que produziu aqueles resultados o qualificativo de “aposta fracassada”, porque só deu em “piora fiscal, descaso com a inflação e intervenção indiscriminada, predominando a ideologia onde deveria governar o pragmatismo”. “Infelizmente” e “aposta fracassada” para quem? Para os 22 milhões que saíram da pobreza extrema, os 7 milhões que receberam ou receberão um teto em futuro próximo, os milhões que obtiveram emprego, os milhões ainda mais numerosos que tiveram melhoria salarial? E, claro, ideologia existe só no que se volta para os problemas e possíveis soluções sociais. Quem se põe de costas para o que não interesse à elite financeira e ao poder econômico, não o faz por ideologia, não. Por esporte, talvez. Foi a esse esporte, quando praticado orquestradamente nos meios de comunicação, que Dilma Rousseff se referiu como uma “guerra psicológica”, e gerou equívocos críticos. Não se trata de “expressão antidemocrática”, nem própria dos tempos da ditadura. É a denominação, técnica ou científica, como queiram, de métodos de hostilidade não militares, diferentes das campanhas por não serem declarados em sua motivação e seus fins, e buscando enfraquecer o adversário por variados tipos de desgaste. Não é o caso da pregação tão óbvia em seu propósito de prejudicar eleitoralmente Dilma Rousseff. E prática tão evidente que, já no início de artigo na Folha, o empresário Pedro Luiz Passos definiu-a como “o negativismo que permeia as análises sobre a economia brasileira, em contraste com a percepção de bem-estar especialmente da base da pirâmide de renda”. Ou seja, há um negativismo, intenção de concentrar-se no negativo, real ou manipulado, e a desconsideração do que deu à “base da pirâmide” social alguma percepção de bem-estar. O elemento essencial na existência de uma Nação é o povo. Não é o território, não é o Estado, ambos inexistentes em várias formas de nação ao longo da história e ainda no presente (os curdos, diversos povos nômades, povos indígenas). O PIB e os ajustes feitos ou reivindicados nunca fizeram nada pelos brasileiros que são chamados de povo. A cliente do PIB, dos gastos governamentais baixos e dos juros bem altos são os que compõem a mínima minoria dos que só precisam, para manter o país, do povo. Publicado na Folha de São Paulo * Jânio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras. . Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, imprensa, Jânio de Freitas, Jornalismo, polêmica, política Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de janeiro de 2014 Merda, a palavra mais rica do nosso idioma. Richard Jakubaszko Nem o Aurélio definiu tão bem... Merda: esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir: Como indicação geográfica: onde fica essa merda? [merda] Ou Vá à merda! Ou Vou embora dessa merda! Como substantivo qualificativo: você é um merda! [merda1] Como auxiliar quantitativo: trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma! Como indicador de especialização profissional: ele não entende de MERDA nenhuma. Como sinônimo de covarde: seu MERDA! Como indicador visual: não se enxerga MERDA nenhuma! Como questionamento dirigido: fez MERDA, né? Como especulação de conhecimento e surpresa: que MERDA é essa? [merda2] Como constatação da situação financeira de um indivíduo: ele tá numa MERDA total. Como indicador de ressentimento natalino: não ganhei MERDA nenhuma de presente! Como indicador de admiração: puta MERDA1! Como indicador de espécie: o que esse MERDA pensa que é? Como indicador de continuidade: tô na mesma MERDA de sempre... [merda3] Como indicador de desordem: isso aqui tá uma MERDA! Como constatação científica dos resultados da alquimia: tudo o que ele toca vira MERDA! [merda4] Como resultado aplicativo: deu MERDA! Como indicador de performance esportiva: meu time não está jogando MERDA nenhuma... Como constatação negativa: que merda! Como classificação literária: êita textinho de MERDA!!! Como situação de 'orgulho/metidez': ela se acha e não tem 'MERDA nenhuma!' e a melhor de todas as definições: [merda5] Como indicativo de ocupação: para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!! . Postado por richardjakubaszko às 13:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vernáculo Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de janeiro de 2014 Marido obediente Richard Jakubaszko Marido: querida, precisa de ajuda? Mulher: sim, querido, você vê aquele saco de batatas? Descasque metade delas e coloque-as na panela! [batatas] . Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de janeiro de 2014 Onde foi parar o helicóptero com cocaína dos Perrella? [zeze_perrella29_duvida1] O estranho caso do helicóptero engavetado: a mídia não quis investigar o caso do helicóptero dos Perrella. Paulo Nogueira, via Diário do Centro do Mundo (DCM) Se você me pergunta qual foi o maior papelão da mídia brasileira em 2013 respondo com meia tonelada de motivos que foi o caso do helicóptero dos Perrella. Só no Brasil 500 quilos de cocaína não são notícia. Na Indonésia, uma senhora britânica de 56 anos foi condenada à morte, por fuzilamento, por ser presa com cinco quilos de cocaína: 100 vezes menos, portanto. Na mídia de Londres, ela é chamada de “Vovó Inglesa”, por ter netos. Sua defesa ainda luta para transformar a pena de morte em prisão perpétua. Na Indonésia, como na China, a lei é extraordinariamente severa com o tráfico de drogas em consequência dos traumas sofridos no século 19, quando os britânicos impuseram, na base dos canhões, aos asiáticos o consumo de ópio. Essa página obscena do império britânico passaria à história como as Guerras do Ópio, sobre as quais escrevi algumas vezes no DCM. Longe de mim sugerir rigor asiático no combate ao tráfico. Mas, jornalisticamente, 500 quilos de cocaína não são nada? Pelo comportamento da mídia brasileira, não são nada. Ninguém se esforçou, então, para trazer luz para o escândalo. Ao contrário, todo mundo tentou esconder a notícia, provavelmente para preservar Aécio Neves, amigos dos Perrellas e conhecido festeiro. Todos sabem o que teria ocorrido caso os donos do helicóptero fossem amigos não de Aécio, mas de Lula, ou Dirceu. Na ausência de qualquer esforço investigativo, o assunto foi minguando e hoje é quase nada. O helicóptero foi, simplesmente, engavetado. No futuro próximo, a internet terá recursos suficientes para bancar investigações que a mídia corporativa não quer fazer. Ou o crowdfunding – o financiamento da comunidade de leitores – ou a publicidade trará dinheiro que hoje é escasso. Até lá, as pessoas interessadas em jornalismo independente e informação isenta terão de conviver com coisas estapafúrdias como este caso. Notícia, para a mídia “livre”, é aquilo que é favorável a ela ou a seu grupo de amigos e parceiros, e desfavorável para seus desafetos. Compare a cobertura dada ao helicóptero com a cobertura dada a uma oferta de emprego para Dirceu, e você vai entender o que move a mídia. Por isso ela é tão desacreditada. E por ser tão revelador do espírito bipolar das grandes companhias jornalísticas, o caso do helicóptero é o fracasso do ano da mídia brasileira. Publicado no blog Limpinho & Cheiroso: http://limpinhoecheiroso.com/2014/01/01/ onde-foi-parar-o-helicoptero-com-cocaina-dos-perrella/ . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, eleições 2014, ética, imprensa, Jornalismo, tráfico de drogas Um comentário: 1. [blank] Carlos R. Merloni12 de janeiro de 2014 11:29 A impunidade aos poderosos no Brasil é histórica. Carlos R. Merloni ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 7 de janeiro de 2014 Dilma curte férias na Bahia Richard Jakubaszko Quando o talento existe, é natural e espontâneo. Dilma curte férias em praia na Bahia Por Alpino [Dilma] Publicado no Yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/alpino/ dilma-curte-f%C3%A9rias-em-praia-na-bahia-155302402.html Sobre o cartunista Alpino Autodidata, Alberto Alpino Filho começou sua carreira com a tira “Luzia” no jornal "A Gazeta" (ES), em 2001. Em 2009 traz seu trabalho para o Yahoo Brasil; e, um ano depois, inicia as charges diárias, retratando com humor as manchetes do país e do mundo. Em 2011 vence o 4º concurso de ilustração da "Folha de S.Paulo", na categoria ‘cartum’, e passa a ilustrar o jornal semanalmente. Em 2012, assume uma página de cinco cartuns na revista "Playboy". . Postado por richardjakubaszko às 19:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, Dilma, eleições 2014, humor, política Nenhum comentário: terça-feira, 7 de janeiro de 2014 Análise política (Marina) Por Tutty Vasques [marina] Marina Silva topou ser vice do Eduardo Campos, coitado! Publicado no Estadão: http://blogs.estadao.com.br/tutty/ . Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, Marina, política Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de janeiro de 2014 Rengueando cusco Rogério Arioli Silva * [Cusco] Lá pelos lados do Rio Grande do Sul quando o frio é muito intenso os gaúchos usam o termo “frio de renguear cusco”. Para os menos conhecedores do vocabulário campeiro seguem as devidas explicações aurelianas: renguear é um verbo transitivo indireto que significa tornar-se coxo ou mancar-se, ou ainda, claudicar. Cusco, por sua vez, significa cão pequeno, de raça comum, podendo até mesmo incluir-se na categoria de “guaipeca”. Pois é esse friozinho que deve acontecer na América do Norte neste início de 2014. Segundo algumas previsões meteorológicas nos próximos dias poderão acontecer temperaturas abaixo de 34°C negativos e, em alguns locais onde venta muito, como a cidade de Chicago, por exemplo, é possível que a sensação térmica atinja temperaturas ao redor de 50°C negativos. Mais de 800 voos já foram cancelados no território americano, sendo que 94 deles apenas no aeroporto JFK em Nova Iorque. Para desespero dos catastrofistas ambientais que, há bem pouco tempo, previram ondas de calor insuportáveis e o término da agricultura em muitos locais do planeta, esse frio é ainda mais dolorido. Em 2012 aconteceram recordes de temperaturas baixas na Europa, inclusive causando a morte de centenas de pessoas em países como a Polônia, Ucrânia, Bulgária, Romênia além da Grécia, Itália e França. O Rio Danúbio ficou congelado em vários quilômetros, algo que não acontecia há 30 anos. Também a região da Sérvia e Montenegro registraram as temperaturas mais baixas dos últimos 50 anos. O verão de 2013 foi considerado um dos mais frios dos últimos 200 anos na Europa, o que causou desânimo a muitos arautos dos fins dos tempos que, certamente, foram obrigados a reutilizarem cachecóis e sobretudos já quase aposentados. Informações da NASA (Agência Espacial Norte Americana) registram que nos invernos de 2010 e 2013 a Antártida ficou ainda mais fria, segundo uma tendência que vem acontecendo nos últimos 35 anos. Na região de Vostok, na Antártida, houve registro de temperatura de 93,2 °C negativos na data de 10/08/ 2010, a menor desde que a mesma vem sendo medida. A superfície gelada daquela região também vem crescendo há um quarto de século. Negligenciando essas informações, o barco de bandeira russa “Academic Shokalsky” tripulado por uma equipe de estudiosos do aquecimento global e capitaneados pelo professor australiano Chrys Turney, aventurou-se naquele continente em busca de dados sobre o aquecimento global. Não deu outra: encalhou no gelo e seus ocupantes precisaram ser resgatados pelo quebra-gelo “Polar Star” da guarda costeira americana. Novamente, para vergonha dos aquecimentistas globais, os fatos insistem em pregar-lhes peças constrangedoras. O cientista britânico James Lovelock, criador da hipótese de Gaia – nesta teoria a terra é considerada um superorganismo onde todos os eventos se inter-relacionam entre si ̶ realizou seu mea culpa em 2012 após prever, no ano de 2004, que milhões de pessoas morreriam em decorrência do aquecimento global. Reconheceu, com a humildade que falta a muitos cientistas modernos, que ainda sabe-se muito pouco sobre o clima da terra e que o alarmismo nem sempre gera bons frutos. Na queda de braço entre os cientistas muitos também defendem a teoria de que a terra estaria entrando em uma nova era glacial. Os efeitos das explosões solares cada vez mais são considerados como fundamentais para a modificação do clima terrestre e ainda são muito pouco conhecidos. Nós leigos, muitas vezes confundimos o clima com o tempo, justificando mudanças de temperaturas diárias como se fossem “sinais” das alterações climáticas. A paranoia do aquecimento global gerou negócios milionários pelo mundo afora e os países em desenvolvimento foram injustamente responsabilizados pelas consequências deste fenômeno. Os Estados Unidos e a China, respectivamente primeiro e segundo maiores emissores de gases de efeito estufa, não embarcaram muito nessa onda, sobrando para o Brasil a vanguarda nas ações contra o aquecimento. Essa proatividade brasileira ainda não rendeu nenhum arrefecimento no patrulhamento que o país sofre, pois ainda segue sendo rotulado, injustamente, como o inimigo público número um do meio-ambiente mundial. Nesse início de ano, com o prenúncio das baixíssimas temperaturas da América do Norte, sugiro que aqueles que tanto divulgaram o aquecimento global escolhessem Nova Iorque para realizar seus protestos. Só recomendo que, assim como os gaúchos, procurem enfrentar esse baita frio com um grande e grosso poncho, além deixarem seus cuscos em casa, em nome do bem estar animal. * O autor é engenheiro agrônomo e produtor rural no MT. . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Aquecimento, crônica, mudanças climáticas, ONGs, Rogério Arioli Um comentário: 1. [blank] Anônimo9 de janeiro de 2014 17:41 Acertou na mosca, rapaz! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 6 de janeiro de 2014 Frio nos EUA pode chegar a -35ºC Richard Jakubaszko O serviço de meteorologia americano avisa que as temperaturas vão cair ainda mais, e podem chegar a -35ºC. Credo, brrrrr, isso é frio pra danar qualquer um. Se a pessoa não estiver com roupas muito adequadas, a morte é certa em poucos minutos. Um fenômeno conhecido como "vortex polar" - um bloco de ar frio e denso - está por trás da assustadora previsão de tempo para algumas regiões do país: -31ºC em North Dakota, -35ºC em Minnesota e -26ºC nas cidades de Indianapolis e Chicago. O mau tempo já criou problemas para quem tentou viajar neste domingo. Na cidade de Nova York, um avião de Toronto que tentou pousar no aeroporto JFK escorregou para fora da pista. Não houve feridos, mas o aeroporto suspendeu temporariamente suas operações devido ao gelo na pista. O frio não chegava a esse ponto em quase duas décadas em muitas partes dos EUA. Deve ser o tal do "aquecimento" e as "mudanças climáticas" com que nos ameaçam os ambientalistas do IPCC. Nas fotos abaixo, momentos de muito frio, em Minnesota e Chicago. [EUA] [EUA] [EUA] Conforme informações publicadas em O Estado de São Paulo: http:// www.estadao.com.br/noticias/ internacional,frio-intenso-nos-eua-pode-chegar-a-35%C2%B0c,1115252,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 09:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC Nenhum comentário: domingo, 5 de janeiro de 2014 Por que eu odeio o PT? por anônimo * Muitas pessoas perguntam por que eu tenho tanto ódio do PT. Odeio mesmo, muito, essa corja do PT. [prouni_pedreiro] Eis os motivos pelos quais eu odeio o PT: Eu odeio o PT porque em dez anos de governo o desemprego atingiu o menor taxa histórica, ficando em 4,6%. Quando o PT entrou no poder, o desemprego era de 13%. Em dez anos houve um aumento de 65% do emprego no Brasil, segundo o IBGE. Trata-se de uma das menores taxas de desemprego do mundo. Odeio pobre tendo emprego. Eu odeio o PT porque em dez anos de governo o salário mínimo atingiu seu maior poder de compra desde 1979. O salário mínimo que antes valia 70 dólares, hoje em dia vale mais de 300 dólares. O poder de compra do salário mínimo aumenta a cada ano. É um absurdo essa gentalha ter mais dinheiro. Eu gosto da Dona Florinda. Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles construíram 18 novas universidades federais, como a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) em Mossoró (RN), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Cruz das Almas (BA) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Petrolina (PE), todas essas no nordeste. Isso implica em pobres terem mais acesso ao ensino superior gratuito de qualidade. Um absurdo! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o Prouni que já ofereceu 1,2 milhão de bolsas para estudantes pobres em universidades privadas, sendo 69% dessas bolsas são integrais e os alunos não pagam nada para cursar o ensino superior. Agora eu tenho que ficar dividindo a minha faculdade privada com esse pessoal de baixa renda. Imagine que o filho da minha ex-empregada estuda comigo lá. Vê se pode isso! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram 214 escolas técnicas, enquanto em toda a história do Brasil foram criadas 140 escolas técnicas. Bom mesmo era no governo anterior que não criou nenhuma escola técnica e ainda foi votada uma lei que impedia o surgimento de novas escolas técnicas. E esses petistas malditos ainda triplicaram os investimentos em educação nesses dez anos, e tiveram a ousadia de aprovar 75% do fundo social do pré-sal para a educação. Tem que trucidar esses petistas! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles baixaram a conta de luz de todos os brasileiros, em 18% para residências e em até 32% para indústrias. Graças a esse absurdo, hoje o Brasil possui a quarta menor tarifa de energia elétrica do mundo. Ai que ódio! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram uma maldição chamada Bolsa Família. Esse programa atende quase 15 milhões de famílias e hoje são mais de 50 milhões de pessoas beneficiadas com a transferência de valores entre R$70,00 e R$300,00 mensais. Esse programa diminuiu a mortalidade infantil, ampliou a alimentação do povo e ajudou a colocar os filhos dos pobres na escola. Fiquei ainda mais bravo em saber que 75% dos beneficiários do programa trabalham e que cada 1 real transferido ao Bolsa Família acrescenta R$1,78 à economia do país, segundo pesquisa. Além disso, mais de 1,7 milhão de pessoas (12% do total) já deixaram o benefício voluntariamente por terem uma melhora em sua renda e desejarem que outras famílias tenham direito ao programa. Eita povinho chato esse brasileiro! E para completar, o Bolsa Família reduziu a miséria em 28% só em 2012. Que ódio desse PT! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o Programa Mais Médicos, que já trouxe mais de 6 mil médicos estrangeiros para atenderem a população pobre do Brasil que antes não tinha acesso a atendimento médico. Até abril de 2014 serão 13 mil médicos estrangeiros no Brasil, o que dará um cobertura médica a 46 milhões de pessoas pobres que moram nos rincões mais distantes do país. Agora a Dilma fala que pode trazer ainda mais médicos além dos 13 mil que estão chegando. E esse desgraçado desse PT ainda aumenta a verba da saúde de R$33 bilhões para R$100 bilhões, além de dobrar o número de vagas para médicos em universidades públicas. Estão certos os médicos brasileiros! Esse negócio de sair do conforto das grandes cidades para ir aos lugares pobres do país é coisa de médico cubano! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles diminuíram a pobreza do Brasil. Somente no governo Lula a pobreza diminuiu em 50,6% de junho de 2003 a dezembro de 2010, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Agora o pobre aumentou seu poder de compra, pode andar de carro e de avião, e eu tenho que ficar dividindo o assento do meu voo com o zé povinho farofeiro. Eu odeio o PT porque em dez anos de governo a desigualdade caiu ao menor nível de toda a história documentada, segundo o IPEA. O índice de Gini, que mede a desigualdade, foi de 0,527, o menor desde 1960. Por isso que tem tanto pobre passando a consumir mais e com uma vida melhor, que saco! Mal dá para andar no shopping em paz! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o Luz para Todos. Um programa nacional que investiu pesado em estruturas elétricas para populações de baixa renda, levando eletricidade para mais de 15 milhões de pessoas. Hoje em dia quase não existem mais brasileiros sem acesso à energia. Esse programa ajudou as populações que moram nos locais mais distantes e pobres do país a usar a energia elétrica para eletrodomésticos, para aumentar a produção do seu trabalho e outras utilidades. E o que me interessa se pobre lá longe tem luz? O lampião não funcionava direitinho? Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que ampliou a oferta de cursos profissionalizantes no país para pessoas pobres. Até hoje o Pronatec está levando cursos profissionalizantes gratuitos a cerca de 700 mil pessoas de baixa renda, e são estimadas 1 milhão de vagas preenchidas em cursos até dezembro de 2014. É de deixar qualquer burguês com raiva! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o Minha Casa, Minha Vida, um programa social que já contratou mais de 3 milhões de casas para pessoas de baixa renda poderem morar. Dessas 3 milhões, mais de 1,4 milhão de moradias já foram entregues para os pobres. Não satisfeito, o PT criou o Minha Casa Melhor, que permite os pobres beneficiários do Minha Casa Minha Vida comprarem móveis e eletrodomésticos para sua nova casa com um cartão dado pelo governo, com juros mínimos e prazos longos. Não é uma sacanagem isso? Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O PAC já investiu o montante de R$665 bilhões em obras de infraestrutura no Brasil, fazendo do Brasil um dos países que mais possuem obras em andamento do mundo. O PAC gerou um grande número de empregos no país, e esse foi um dos fatores da diminuição do desemprego. O volume de investimentos do PAC também provocou efeitos positivos na economia, ajudando no crescimento e desenvolvimento do país, além de permitir a construção de obras importantíssimas em várias áreas diferentes. Não é de se ranger os dentes? Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles conseguiram controlar a inflação mais do que o governo anterior. A inflação média nos 8 anos de governo FHC foi de 9,1%, enquanto a inflação média dos 8 anos de governo Lula foram de 5,7%. A Dilma ainda completou esse quadro com a desoneração total dos produtos da cesta básica. Não quero nem falar mais disso! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles conseguiram acumular um montante de US$378 bilhões de reservas internacionais. No governo anterior o Brasil tinha apenas US$37,8 bilhões de reservas, o que tornava o país mais vulnerável a crises internacionais. Ou seja, em dez anos o PT aumentou em dez vezes as reservas internacionais do Brasil. Isso melhora a visão de investidores externos e aumenta a confiança no país. Eu preferia quando o FMI ditava nossa política econômica! Eu odeio o PT porque em dez anos de governo eles criaram o projeto Farmácia Popular, em 2004, que vende mais de 100 medicamentos a preço de custo para populações de baixa renda. Existem quase 600 unidades de Farmácias Populares no Brasil onde os medicamentos são vendidos a até 10% do valor do medicamento nas farmácias normais. Por exemplo, se um medicamento custa R$100,00 ele pode ser vendido a até R$10,00 numa farmácia popular. Medicamentos mais baratos para os pobres me deixa bem irritado! * Publicado no blog Limpinho & Cheiroso: http://limpinhoecheiroso.com/2014/01/ 03/hugo-lapa-por-que-eu-odeio-o-pt/ . Postado por richardjakubaszko às 13:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, economia, eleições 2014, Lula, política, PT 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado5 de janeiro de 2014 16:14 Richard, partidos policos 'a parte, o que importa sempre e' boa gestao. Anexo abaixo dois links interessantes sobre crescimento exponencial para escolas e para empresas. Os politicos e empresarios podem se beneficiar das oportunidades e servir a populacao de forma acelerada seja em que partido for. SDS Gerson Machado http://www.progressivefix.com/wp-content/uploads/2011/02/ 2.2011_Hassel_Going-Exponential_WEB1.pdf Going Exponential: Growing the Charter School Sector’s Best By Emily Ayscue Hassel, Bryan C. Hassel and Joe Ableidinger === http://www.signallake.com/essentials-page2.html The Seven Essentials of High-Growth Companies Essential No. 2: Redefine Your Market David Thomson, Signal Lake Advisor, Business Week, 13 November 2009 How are you redefining your market opportunity to identify growth during challenging times? Redefining Growth David Thomson, Signal Lake Advisor, Business Week, 30 October 2009 How are you and your company aspiring to achieve exceptional growth despite the challenging times ahead? The Seven Essentials of High-Growth Companies David Thomson, Signal Lake Advisor, Business Week, 30 October 2009 Are you leveraging the success pattern of America's most successful growth companies? === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Mariana Pereira Costa12 de janeiro de 2014 11:34 Não há gestão entre os partidos de direita no Brasil, que nem chegam a ser oposição de fato, não têm propostas, lutam apenas para chegar ao poder. Por isso não têm votos. Apesar dos atrapalhados petistas, o PT e partidos de esquerda, como o PCdoB, e até o PDT, conseguiram reduzir a injustiça social no Brasil, mesmo com o PMDB atrapalhando, pois este virou um partido fisiológico. Mariana Pereira Costa ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 4 de janeiro de 2014 Chegou 2014, o ano do Golpe! Por Jornalismo Wando [golpe_comunista03] Não é ironia, não, os mais incautos não sabem, mas nesse ano acontecerá a edição brasileira do Golpe Comunista. Sim, segundo os analistas políticos mais badalados do momento como Marco Villa, Reinaldo Azevedo, Pondé, Lobão e Danilo Gentili, há um golpe em marcha que será consolidado ao final desse ano, caso Dilma ganhe novamente as eleições. Mas isso não é nenhuma novidade. Em meados do ano passado, o revolucionário de VEJA, Maycon Freitas, revelou a este blog alguns detalhes do plano diabólico. Segundo o ativista político, o lulodilmismo já teria importado guerrilheiros cubanos através do programa Mais Médicos. Sim, 6000 guerrilheiros cubanos chegaram de Cuba, disfarçados de médicos, prontíssimos para o evento revolucionário comunista desse ano. Tudo patrocinado pelos nossos impostos. Roger, assistente de palco de Danilo Gentili, também sempre soube do que os petralhas eram capazes. Essa semana, durante sua panfletagem antirrevolucionária no Twitter, Roger revelou que o golpe está em sua fase final: [TWITTER] Segundo esse círculo de pensadores, as condições materiais dadas são excelentes para a machadada final na democracia brasileira. Basta a reeleição do lulodilmismo e pronto! Está dado o golpe. Vivemos um clima muito parecido com a véspera da eleição de 2002, quando Lula era pintado como o sapo barbudo comunista que afugentaria as multinacionais e destruiria o capitalismo brasileiro. Mas parece que essa turma é tão incompetente, que só conseguirá implantar sua ditadura do proletariado 11 anos depois. Diante de tantos alertas apocalípticos, um grupo de jovens resolveu brincar com a reginaduartização de certos setores da sociedade brasileira e criou um grupo no Facebook chamado "Golpe Comunista 2014": [golpe] As publicações do grupo revelam as atividades pré-golpe: escolha dos inimigos a serem fuzilados, a organização das gulags, churrascadas de baby beef, divulgação de mantras do marxismo cultural, entre outras. Segundo eles, o primeiro nome escolhido para o paredão - por unanimidade - é o de José Serra, que será fuzilado com uma rajada de bolinhas de papel: "AMASSAR, APONTAR, FOGO!" [serra] Gente, mesmo com Joaquim Barbosa colocando na cadeia os principais líderes do partido do governo, mesmo que a divisão de poderes esteja plenamente protegida, mesmo que as eleições sejam acompanhadas e atestadas por fiscais de todos os partidos, eu preciso falar uma coisa pra vocês: eu estou com medo. Depois de tanto ouvir falar do abominável Foro de São Paulo, que é comandado pelo espírito imortal de Hugo Chávez para destruir as nações latino-americanas, não tem como não se desesperar. Chegou 2014. O negócio é estocar papel higiênico em casa e esperar pela chegada do Godzilla bolivariano. Ou fugir de uma vez pra Miami. Publicado no Yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/jornalismo-wando/ chegou-2014-o-ano-golpe-024757998.html Sobre Jornalismo Wando Jornalista da grande imprensa formado na famosa Escola Wando de Jornalismo. Exerce o ofício com afeto, cumplicidade e sem perder a ternura jamais. Comenta política e amenidades em geral de maneira leve e acrítica. É um profissional imparcial, independente e, acima de tudo, do bem. Jornalismo Wando ficou conhecido no Brasil através do site Twitter, onde trabalha até hoje como sommelier de fofuras. AVISO: contém ironia. . Postado por richardjakubaszko às 14:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, humor, política, PT Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de janeiro de 2014 Forte nevasca atinge nordeste dos EUA Richard Jakubaszko Olha só o calor que faz esta semana no Brasil, especialmente Sul e Sudeste, enquanto nos EUA o frio anda castigando o povo. Difícil afirmar o que é pior. A tempestade de neve nos EUA, que se estende desde o vale do Mississippi até a costa do Atlântico, pode cobrir algumas áreas com 30,5 cm de neve até a manhã desta sexta-feira, especialmente no sul de New England, segundo o Serviço Meteorológico Nacional. [nevasca_EUA_Nam_Y_] "Muita neve, fortes ventos, temperaturas bem frias são a previsão para boa parte da região", disse o Serviço Meteorológico Nacional em comunicado. A neve caía em grande parte do nordeste dos Estados Unidos na manhã desta quinta, embora o acúmulo mais sério seja esperado para começar depois do pôr-do-sol e continuar durante a noite, afirmou Kim Buttrick, meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional em Taunton, Massachusetts. [nevasca] A nevasca também deverá atingir Washington, que deve receber menos de 2,5 cm de neve. O trânsito na autoestrada que liga Nova York e Boston ficará provavelmente complicado, de acordo com os meteorologistas. A poderosa tempestade levou ao cancelamento de mais de mil voos nos Estados Unidos e atrasou cerca de 1.500. Entre os mais afetados, estão o aeroporto Internacional de O'Hare, em Chicago, e o Liberty, em Newark, segundo o FlightAware, um site que monitora voos. Mais de 94 milhões de pessoas viajaram no feriado do fim de ano, segundo estimativa do grupo automotivo AAA, mas muitos não devem estar planejando voltar para casa antes do fim de semana. Publicado no Estado de S.Paulo Online: http://www.estadao.com.br/noticias/ internacional,forte-nevasca-atinge-nordeste-dos-eua,1114404,0.htm , Postado por richardjakubaszko às 13:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mudanças climáticas Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de janeiro de 2014 A gente nunca perde por ser legítimo Hildegard Angel [FANTASMA] O fantasma de 1964, de novo? A gente nunca perde por ser legítimo, mas quem conta a história são os vencedores, não esqueçam! O fascismo se expande hoje nas mídias sociais, forte e feioso como um espinheiro contorcido, que vai se estendendo, engrossando o tronco, ampliando os ramos, envolvendo incautos, os jovens principalmente, e sufocando os argumentos que surgem, com seu modo truculento de ser. Para isso, utiliza-se de falsas informações, distorções de fatos, episódios, números e estatísticas, da História recente e da remota, sem o menor pudor ou comprometimento com a verdade, a não ser com seu compromisso de dar conta de um Projeto. Sim, um Projeto moldado na mesma forma que produziu 1964, que, os minimamente informados sabem, foi fruto de um bem urdido plano, levando uma fatia da população brasileira, a crédula classe média, a um processo de coletiva histeria, de programado pânico, no receio de que o país fosse invadido por malvados de um fictício Exército Vermelho, que lhes tomaria os bens e as casas, mataria suas criancinhas, lhes tiraria a liberdade de ir, vir e até a de escolher. Assim, orientada por esse Projeto, a chamada elite, que na época influenciava o pensamento da classe média mais baixa e mantinha um “cabresto de opinião” sobre seus assalariados, foi às ruas com as marchas católicas engrossadas pelos seus serviçais ao lado das madames. Muitas mais tarde se arrependeram, ao constatar o quanto foram manipuladas e contribuíram para mergulhar o país nos horrores de maldades medievais. Agora, os mesmos coroados, arquitetos de tudo aquilo, reescrevem aquele conto de horror a seu jeito, fazendo do mocinho bandido e do bandido mocinho, pois a História, meus amores, é contada pelos vencedores. E eles venceram. Eles sempre vencem. Sim, leitores, compreendo quando me chamam de “esquerdista retardatária” ou coisa parecida. Esse meu impulso, certamente tardio, eu até diria sabiamente tardio, preservou-me a vida para hoje falar, quando tantos agora se calam; para agir e atuar pela campanha de Dilma, nos primórdios do primeiro turno, quando todos se escondiam, desviavam os olhos, eram reticentes, não declaravam votos, não atendiam aos telefonemas, não aceitavam convites. Essa minha coragem, como alguns denominam, de apoiar José Dirceu, que de fato sequer meu amigo era, e de me aprofundar nos meandros da AP 470, a ponto de concluir que não se trata de “mensalão”, conforme a mídia a rotula, mas de “mentirão” – royalties para mim, em pronunciamento na ABI. Eu, a tímida, medrosa, reticente “Hildezinha”, ousando pronunciamentos na ABI! O que terá dado nela? O que terá se operado em mim? Esse extemporâneo destemor teve uma irrefreável motivação: o medo maior do que o meu medo. Medo da Sombra de 64. Pânico superior àquele que me congelou durante uma década ou mais, que paralisou meu pensamento, bloqueou minha percepção, a inteligência até, cegou qualquer possibilidade de reação, em nome talvez de não deixar sequer uma fresta, passagem mínima de oxigênio que fosse à minha consciência, pois me custaria tal dor na alma, tal desespero, tamanhas infelicidade, noção de impotência absoluta e desesperança, ao encarar a face verdadeira da Humanidade, o rosto real daqueles que aprendi a amar, a confiar, que certamente sucumbiria… Não, eu não suportaria respirar o mesmo ar, este ar não poderia invadir os meus pulmões, bombear o meu coração, chegar ao meu cérebro. Eu não sobreviveria à dor de constatar que não era nada daquilo que sempre me foi dito pelos meus, minha família, que desde sempre me foi ensinado: o princípio e mandamento de que a gente pode, com o bem, neutralizar o mal. Eu acreditava tão intensa e ingenuamente no encanto da bondade, que seguia sobre a nojeira como se flutuasse, sem percebê-la, sem pisar nela, como se caminhasse sobre flores. As pessoas se admiravam: “Como a Hilde, que tanto sofreu, não guarda rancores e mágoas no seu coração?”. E aí, passadas as tragédias, vividas e sentidas todas elas em nossas carnes, histórias e mentes, porém não esquecidas; viradas as páginas, amenizado o tempo… deu-se então o início daquela operação midiática monumental, desproporcional, como se tanques de guerra, uma infantaria inteira, bateria de canhões, frotas aérea e marítima combatessem um único mortal - José Dirceu – tentando destrui-lo. Foi quando percebi, apreensiva, esgueirar-se sobre a nossa tão suada democracia a Sombra de 64! Era o início do Projeto tramado para desqualificar a luta heroica daqueles jovens martirizados, trucidados e mortos por Eles, o establishment sem nomes e sem rostos, que lastreou a Ditadura, cuja conta os militares pagaram sozinhos. Mas eles não estiveram sozinhos. Isso não podia ser, não fazia sentido assistir a esse massacre impassível. Decidi apoiar José Dirceu. Fiz um jantar para ele em casa. Chamei pessoas importantes, algumas que pouco conhecia. Cientistas políticos, jornalistas de Brasília, homens da esquerda, do centro, petistas, companheiros de Stuart do MR8, religiosos, artistas engajados. Muitos vieram, muitos declinaram. Foi uma reunião importante. A primeira em torno dele, uma das raras. Porém não a única. E disso muito me orgulho. Um colunista amigo, muito importante, estupefato talvez com minha “audácia” (ou, quem sabe, penalizado), teve o cuidado de me telefonar na véspera, perguntando-me gentilmente se eu não me incomodava de ele publicar no jornal que eu faria o jantar. “Ao contrário – eu disse – faço questão”. Ele sabia que, a partir daquele momento, eu estaria atravessando o meu Rubicão. Teria um preço a pagar por isso. Lembrei-me de uma frase de minha mãe: “A gente nunca perde por ser legítima”. Ela se referia à moda que praticava. Adaptei-a à minha vida. No início da campanha eleitoral Serra x Dilma, ao ler aqueles sórdidos emails baixaria que invadiam minha caixa, percebi com maior intensidade a Sombra de 64 se adensando sobre nosso país. Rapidamente a Sombra se alastrou e, com eficiência, ampliou-se nos últimos anos, alcançando seu auge neste 2013, instaurando no país o clima inquisitorial daquela época passada, com jovens e velhos fundamentalistas assombrando o Facebook e o Twitter. Revivals da TFP, inspirando Ku Klux Klan, macartismo e todas as variações de fanatismo de direita. É o Projeto do Mal de 64 de novo ganhando corpo. O mesmo espinheiro das florestas de rainhas más, que enclausuram príncipes, princesas, duendes, robin hoods, elfos e anõezinhos. Para alguns, imagens toscas de contos de fadas. Para mim, que vi meu pai americano sustentar orfanato de crianças brasileiras com a produção de anõezinhos de Branca de Neve de jardim, e depois uma Bruxa Má, a Ditadura, vir e levar para sempre o nosso príncipe encantado, torturando-o em espinheiros e jamais devolvendo seu corpo esfolado, abandonado em paradeiro não sabido, trata-se de um conto trágico, eternamente real. Conforme disse minha mãe, e escreveu a lápis na margem da carta que entregou a Chico Buarque, denunciando que seria assassinada: “Estejam certos de que não estou vendo fantasmas”. Feliz Ano Novo. Inclusive para aqueles injustamente enclausurados, cujas penas não estão sendo cumpridas de acordo com as sentenças. É o que desejo do fundo de meu coração. Publicado em 26/12/2013 http://www.hildegardangel.com.br/?p=32320 . Postado por richardjakubaszko às 15:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: 1964, Brasil, crônica, denúncia, ética, história, política Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de janeiro de 2014 ETs visitam a Terra? Richard Jakubaszko Será que são os ETs que fizeram os desenhos abaixo? Ou será mais um golpe? Pra variar um pouco, o vídeo abaixo é de uma lavoura na Califórnia. Como costumo afirmar, 99% das excentricidades mais exóticas que acontecem no mundo, têm como origem 3 lugares: Inglaterra, Califórnia e Minas Gerais... Para o primeiro post do ano, está interessante. Confira o vídeo, autoria da BBC: . Postado por richardjakubaszko às 15:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 31 de dezembro de 2013 Sábia filosofia [lampada]Richard Jakubaszko "Metade do que sabemos é errado, o propósito da ciência é o de determinar qual é essa metade." Arthur Kornberg Enviado pelo internauta Gerson Machado, contumaz comentarista deste blog. Com o aforismo acima o blog deseja a todos um 2014 cheio de alegrias, conquistas e realizações. . Postado por richardjakubaszko às 09:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de dezembro de 2013 Ineptocracia Richard Jakubaszko . Ineptocracia Descrição feita pela filósofa russa Ayn Rand: [bessinha] Sonhar o impossível, mesmo no trabalho. "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada." [charge-bessinha_jo] A política é a arte do impossível... [banksy3] Banksy. Política para esmagar o povo. O curioso é que a corrupção, por exemplo, não é uma exclusividade brasileira. Nem a burocracia ou o conhecido jeitinho. Mas que o povo brasileiro é um dos mais corruptos do mundo ninguém que já tenha viajado mundo afora pode negar. Porém, conversas que a gente ouve nos botecos, ou nos elevadores e coletivos públicos, parecem demonstrar que somos o povo mais honesto do planeta. É uma síndrome isso, de não ver, não perceber, e ainda de criticar? Fecho este post com uma frase pouco conhecida de Joseph Goebbels, um gênio da comunicação que mereceria ser melhor estudado, e só não o é por pura hipocrisia e tradicional preconceito, porque vendeu Hitler aos alemães: "Acuse-os do que você faz!". . Postado por richardjakubaszko às 08:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, ética, Filosofia, política Nenhum comentário: domingo, 29 de dezembro de 2013 Schumacher sofre acidente e está em coma [schumacher]Richard Jakubaszko Michael Schumacher sofreu acidente e passou hoje por cirurgia na cabeça. Seu estado é grave e extremamente delicado, e encontra-se em coma induzido. Segundo noticiou um jornal francês seu estado piorou nas últimas horas. Conforme informações, Schumacher estava esquiando, em Meribel, nos Alpes franceses, quando bateu a cabeça após uma queda, e apresentava quadro de hemorragia cerebral. . Postado por richardjakubaszko às 20:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno Nenhum comentário: domingo, 29 de dezembro de 2013 Acredite, pode acontecer! Richard Jakubaszko Acredite, pode acontecer, e será bom que aconteça, para demonstrar que os três poderes estão engalfinhados numa imbecil disputa político-partidária, e que só uma profunda análise da imensa hipocrisia brasileira da mídia conseguiria explicar. Nem Freud se atreveria a meter a mão nessa cumbuca. Saiu no blog do esquerdopata: http://esquerdopata.blogspot.com.br/ [weberianas] Agora, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF - Supremo Tribunal Federal, é o novo relator do inquérito que investiga a formação de cartel e fraudes em licitações no sistema de trens e metrôs de São Paulo. A relatoria do processo, remetido ao STF no último dia 12, inicialmente era de Rosa Weber mas foi redistribuído após a rejeição da ministra. As informações são da Agência Brasil. A investigação foi remetida ao Supremo porque deputados federais, que possuem prerrogativa de foro, foram citados pelo ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer, durante a delação premiada feita à Polícia Federal em 14 de outubro e ratificada ao Ministério Público no início de dezembro. Rheinheimer descreveu "contatos e reunião pessoais", além de "acordos financeiros" com parlamentares. Ele apontou como recebedores de propina o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido (PSDB) - que também é deputado federal, mas está licenciado para exercer o cargo de secretário estadual da Casa Civil do estado de São Paulo. O ex-diretor da Siemens, falou ainda sobre "políticos envolvidos com a Procint" - consultoria de Arthur Teixeira, apontado pela PF como lobista. Entre os citados estão o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e os deputados federais licenciados e secretários estaduais de São Paulo, Jurandir Fernandes (Transportes), José Aníbal (PSDB), de Energia, e Rodrigo Garcia (DEM), de Desenvolvimento Social. Rheinheimer cita ainda que Arthur Teixeira mantinha relação muito próxima com o deputado federal Walter Feldman (PSB) e o deputado estadual Campos Machado (PTB. Todos os citados negam as acusações. Ao remeter os 15 volumes do inquérito ao STF, que investiga crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro; a Justiça Federal ressalvou que isso não significa "reconhecimento de que há indícios concretos de práticas criminosas pelas autoridades referidas". Ao receber o processo, Rosa Weber encaminhou os autos para o presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmando que Marco Aurélio deveria ser o relator porque ele já havia proferido decisão sobre o caso - um pedido de acesso à investigação que foi encaminhado ao ministro. De acordo com Regimento Interno da Corte, ministro fica prevento (prevenido) para os demais processos sobre o mesmo assunto quando analisa o primeiro pedido. . Postado por richardjakubaszko às 15:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, STF Nenhum comentário: sábado, 28 de dezembro de 2013 13º Salário NUNCA existiu... [gordo] Richard Jakubaszko Nunca tinha pensando sobre este aspecto. Brilhante, de fato! Circula pela blogosfera um powerpoint que faz os cálculos da embromação. Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Na maior parte do mundo é assim, especialmente nos EUA e Europa. Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade mais amadurecida e crítica do que a nossa, não fazem nada por acaso! Ora, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Lembrando que o 13º salário no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”, e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso. Por quê? Porque o 13º salário não existe... É uma embromação matemática! Suponhamos que você ganha R$ 1.000,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 12.000,00 por um ano de doze meses. R$ 1.000,00 X 12 = R$ 12.000,00 Em Dezembro, a lei manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário. R$ 12.000,00 + 13º salário = R$ 13.000,00 R$ 12.000,00 (Salário anual) + R$ 1.000,00 (13º salário) = R$ 13.000,00 (Salário anual mais o 13º salário) ... e o trabalhador vai para casa todo feliz com o governo que mandou o patrão pagar o 13º. Façamos agora um rápido cálculo matemático: Se o trabalhador recebe R$ 1.000,00 mês e o mês tem 4 semanas, significa que ganha por semana R$ 250,00. = R$ 1.000,00 (Salário mensal) dividido por 4 (semanas do mês) = R$ 250,00 (Salário semanal) O ano tem 52 semanas (confira no calendário se tiver dúvida!). Se a gente multiplicar R$ 250,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 13.000,00. R$ 250,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 13.000,00 O resultado acima é o mesmo valor do salário anual mais o 13º salário Surpresa! Onde está, portanto, o 13º salário? A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31, ou melhor, meses com quatro semanas e 2 dias ou quatro semanas e 3 dias (ainda assim, a lei manda o patrão pagar só quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou quase cinco semanas. No final do ano a generosa lei presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador. Daí que não existe nenhum 13º salário. A lei apenas manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual. Conclusão: Os trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional. O 13º não é prêmio, nem gentileza, nem concessão, é simples pagamento pelo tempo trabalhado no ano! Trabalhe pela cidadania! espalhe isso! Mas pense bem, o ano ainda não acabou, e você já gastou o 13º salário para pagar dívidas atrasadas e comprar presentes? . Postado por richardjakubaszko às 09:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor, matemática 2 comentários: 1. [blank] Ivan Bulhões2 de janeiro de 2014 01:50 A explicação publicada neste blog é falaciosa, não reflete a verdade. O cálculo não pode ser feito dividindo o salário mensal por 4 semanas, já que quase todos os meses têm mais que quatro semanas. São, na verdade, 1 mês de 4 semanas, 4 meses de 4 semanas e 2 dias, e 7 meses de 4 semanas e 3 dias. Portanto, se pegamos estes 2 ou 3 dias que deixaram de ser calculados nos 11 meses teremos um total de 29 dias, o que dá praticamente um mês, que é dado que não foi considerado na explicação falaciosa que foi apresentada. A verdade é que o trabalhador recebe, sim, um 13o. salário ao ano. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de janeiro de 2014 16:42 Ivan, releia o artigo com calma, os números não mentem. A matemática pode levar vc a caminhos enganosos, a estatística pode enganar, mas pelo raciocínio da semanada, é isso mesmo, o 13º salário é que é falacioso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 TRF ordena nova suspensão de Belo Monte Richard Jakubaszko TRF ordena suspensão imediata de obras da usina Belo Monte Eita notícia enguiçada! Vai e volta e o trem de Belo Monte não sai do lugar... Pelo andar da carruagem Belo Monte só deve ficar pronta em 2035, quem sabe em 2050... [belo_monte-mapa]É isso: o TRF, Tribunal Regional Federal da 1ª Região ordenou novamente, dia 17 de dezembro último, a suspensão das obras da usina de Belo Monte, em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará. A ordem de suspensão é a segunda em dois meses. Os juízes atenderam um pedido de procuradores do Ministério Público do Pará, que informaram "descumprimentos de exigências na licença ambiental provisória que a empresa construtora recebeu para instalar suas frentes de trabalho". Conforme os procuradores, "as obras terão que permanecer paralisadas até que os responsáveis pela construção atendam as exigências técnicas feitas pelo Ibama como condição para a concessão da licença". O tribunal aplicará ainda multa diária de R$ 500 mil caso a construtora ignore a ordem judicial. O TRF proíbe também o BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de liberar recursos já previstos para a obra até que a questão seja decidida. O mesmo tribunal já tinha ordenado, em outubro último, a suspensão das obras, igualmente por supostas irregularidades na licença ambiental, mas a presidência do organismo acatou um recurso apresentado pelo governo e permitiu a retomada da construção. As obras iniciadas em março de 2011 também tinham sido suspensas em março de 2012, mas o STF, Supremo Tribunal Federal, autorizou a retomada alguns meses depois. No total, até outubro último, o Ministério Público apresentou 20 processos pedindo a paralisação das obras por denúncias de que os construtores cometeram irregularidades. As obras também foram paralisadas por greves dos cerca de 27 mil operários que trabalham na construção. Belo Monte, cujo custo total é de R$ 25,8 bilhões, será a terceira maior represa do mundo e sua construção gera a oposição de ambientalistas, que consideram que os impactos sobre as comunidades tradicionais da região, como índios e ribeirinhos, serão irreversíveis. A hidrelétrica terá uma capacidade de geração máxima de 11.233 megawatts; inundará 506 km 2 de selva e obrigará o deslocamento entre 16 mil e 25 mil pessoas. Questões para reflexão Qual é o custo disso aos cofres públicos? Quem paga esse gigantesco prejuízo? A Justiça (TRF) não avalia os interesses políticos e ideológicos dessas manobras? Se demorar para sair uma decisão de retomada das obras, quantos funcionários serão demitidos? Depois, quando sair nova ordem de retomada das obras, toca a empreiteira a recontratar funcionários, treinar, realocar, elevando os custos do empreendimento, o que será pago pelo governo, ou seja, todos nós, os contribuintes. Uma merreca, uma vergonha nacional essa forma de atuação dos procuradores que se intitulam ambientalistas. Podiam multar a(s) empreiteira(s), pela falta do papel burocrático, diariamente até, mas não a de determinar a ordem insana e leviana de suspensão das obras. . Postado por richardjakubaszko às 11:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Belo Monte, denúncia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de dezembro de 2013 "Eu até queria achar algo pesado...." "Eu até queria achar algo pesado...." Subsecretário diz que não há vestígio de descontentamento entre presos da Papuda contra condenados da AP 470 por Paulo Moreira Leite * [Soldier-Gun-Girl] Há três dias os jornais brasileiros falam de uma revolta dos presos da Papuda contra os “privilégios” oferecidos aos condenados da ação penal 470. O descontentamento seria tão grande que eles estariam preparando uma rebelião. Foi por isso, explicam, que três membros da Vara de Execução Penal, que tem a função de zelar pelo correto cumprimento das penas de cada prisioneiro, teriam pedido afastamento de suas funções por causa disso. Depois de investigar a denúncia, Cláudio de Moura Magalhães, Subsecretário do Sistema Penitenciário, afirma, em entrevista ao Globo de hoje: - Eu até queria achar algo pesado, uma quadrilha que está articulando, para não desmentir a VEP (Vara de Execuções Penais). Mas não achei. Conforme o subsecretário, está tudo dentro da normalidade nessa época do ano. A mesma informação encontra-se na Folha de S. Paulo, onde a Secretaria de Segurança informa que boatos de rebelião “acontecem” sempre mas nega qualquer fato novo neste final de 2013. Conforme a Folha, de 20 familiares de prisioneiros entrevistados, apenas duas mulheres confirmam ter ouvido rumores sobre uma rebelião, “mas em outra unidade” da Papuda, ressalvam. Nada é tão ilustrativo da situação como a confissão do subsecretário. Ele “até queria achar algo pesado para não desmentir a VEP...” O que é isso? Mesmo com uma imensa dose de boa vontade, a autoridade que teria a obrigação de apurar tudo nos mínimos detalhes e punir os principais responsáveis pela preparação de uma rebelião crime é obrigado a admitir que nada foi encontrado. Nada. E lamenta: “eu até queria.” Autoridades policiais não querem nem deixam de querer. Em situação normal, não precisam lamentar o que encontraram ou deixaram de encontrar. Devem registrar os fatos e limitar-se a eles. Mas não vivemos uma situação normal em torno dos prisioneiros da AP 470. E por isso podemos compreender muito bem as palavras de precaução do subsecretário. Não há motivo para duvidar da palavra dos magistrados da VEP. Mas é bom admitir que a autoridade profissionalmente competente para buscar indícios e trazer provas nada encontrou. Embora até quisesse, como admitiu. A explicação que encontrei junto a autoridades que segue o caso de perto é outra. Para elas, os juízes pediram afastamento pela mesma razão levou o primeiro responsável pelas execuções penais da AP 470 a entrar em conflito com Joaquim Barbosa no primeiro dia: falta de autonomia e excesso de interferência sobre seu trabalho. Do alto de minha suprema ignorância nesses assuntos, gostaria de registrar que pelo simples bom senso há um elemento absurdo nessa hipotética revolta contra os “privilégios” dos condenados da AP 470. Pergunto, para começar: onde estão os privilégios? Para ir ao ponto essencial da palavra: do ponto de vista do cumprimento da lei, privilegiado é quem escapa da Justiça, consegue ser inocentado apesar de provas de sua culpa, e utiliza de uma posição superior na sociedade para impor vantagens aos demais. Será honesto dizer que isso ocorreu com os condenados da ação penal 470, julgamento criticado por um número cada vez maior de juristas e advogados de prestígio? Vamos ao que ocorreu depois da condenação. Para garantir que fossem presos imediatamente, o STF realizou o fatiamento de suas penas, autorizando a detenção inclusive de prisioneiros que ainda aguardam pelo julgamento de recursos. É uma prática comum com criminosos de alto risco, me dizem professores de Direito Penal. Mas nem o observador mais delirante diria que essa decisão marca algum tipo de privilégio. Os prisioneiros foram recolhidos num feriado, sem uma carta de sentença onde estaria definida suas condições de prisão. O esforço para garantir um bom espetáculo se demonstra por um fato impressionante. A notícia de que os mandados de prisão haviam sido expedidos chegou antes às emissoras de TV do que à delegacia da Polícia Federal em São Paulo. Quando os primeiros prisioneiros chegaram a PF, os delegados de plantão não sabiam de nada. Por coincidência, a internet estava fora do ar e um deles, após um certo esforço, conseguiu localizar o mandato – pelo celular. Enquanto aguardava por uma decisão dos policiais, um dos prisioneiros ouviu um deles recusar um pedido insistente, feito pelo telefone, com as seguintes palavras: “Não sou funcionário da Globo.” Quando os presos chegaram a Papuda, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal se recusou a recebê-los por falta de documentação adequada. Em situação normal, presos nessa situação são devolvidos a Polícia, que resolve o que fazer com eles. Mas é claro que isso não ficaria bem do ponto de vista do espetáculo. Imagine inaugurar o show com uma trapalhada logo na segunda cena. Com autorização do Ministério da Justiça, os prisioneiros – inclusive aqueles que tinham direito a regime semiaberto – foram recolhidos a unidade federal de segurança máxima, dentro da Papuda, reservada exclusivamente para criminosos de altíssima periculosidade. Como se sabe, são áreas feitas para condenados que integram “facções criminosas” em atividade no sistema prisional, que possuem esquemas clandestinos poderosos, capazes de promover fugas quando recolhidos a um presídio comum. Assim, os condenados “privilegiados” ficaram isolados na segurança máxima durante os primeiros dias. O esforço para impedir que prisioneiros da AP 470 com direito a regime semiaberto possam deixar o presídio para trabalhar durante o dia levou a que se resolvesse organizar uma fila para examinar os pedidos de saída, por ordem de chegada no presídio. É claro que os recém-chegados foram colocados nos últimos lugares, medida que parece igualitária mas é, na prática, uma forma de prejudicar quem, como eles, teria maior facilidade para encontrar emprego do lado de fora. Criou-se assim, uma fila com casos demorados, complicados, muitas vezes sem solução – infelizmente poucas pessoas se dispõem a empregar pessoas presas, como sabe qualquer pessoa que já tentou ajudá-los – cujo efeito foi atrapalhar o caminho de quem tinha uma saída ao alcance da mão. Entre o primeiro dia e o fim do primeiro mês, nenhum prisioneiro com direito ao semi-aberto teve acesso a esse regime, ainda que isso tenha sido definido pelo próprio STF, a mais alta corte do país. Não há a mais remota previsão para isso acontecer. A perspectiva é tão ruim que muitos condenados que poderiam estar trabalhando fora do presídio já começaram a trabalhar atrás das grades, o que pode até diminuir suas penas mas é muito desvantajoso. Advogados dos prisioneiros denunciam que, para impedir que eles tenham direito a visitar suas famílias no Natal e no Ano Novo, tradição de nosso sistema prisional, foram definidas regras extremamente duras para que fossem liberados. Tem-se como certo, hoje, que todos os condenados da AP 470 passarão esses dias longe de suas famílias. Vamos brindar ao privilégio com peru, presunto tender e champanhe, certo? A conversa sobre os privilégios começou de forma distorcida. Nos dias seguintes a prisão, havia um numeroso contingente de parlamentares interessados em visitar os condenados da AP 470. É natural e é um direito deles, como sabe toda pessoa que se interessava pela sorte dos presos políticos durante o regime militar. Num comportamento que honrava o mandato que possuía, naquele tempo o senador Teotônio Vilela batia à porta dos presídios, apresentava-se como Senador da República e ia em frente. Foi apenas para impedir que o excesso de visitantes parlamentares à Papuda acabasse por aumentar a fila das famílias dos demais prisioneiros que se criou um dia especial para que os presos da AP 470 fossem visitados. Era uma solução obviamente conveniente para as partes. Não funcionou por uma razão política. Interessava – e vai interessar sempre – denunciar toda tentativa dos prisioneiros da AP 470 de defender direitos previstos em lei como uma tentativa de proteger privilégios. Num comportamento estranho para observadores que acham muito chique falar mal do populismo de estadistas que tem ideias que detestam e votos que tanto invejam, essa motivação oculta pautou o debate sobre descontentamento de familiares dos demais presos da Papuda. Essas famílias têm, sempre tiveram e sempre terão motivos de sobra para queixar-se do presídio. E como sabe qualquer cidadão que entrar numa prisão, dificilmente será possível encontrar, em pessoas aprisionadas, qualquer motivo razoável para elogiar a jaula em que foram colocados. Sempre haverá um motivo de queixa, uma causa para apontar uma injustiça. Pense no condenado mais cruel que você já ouviu falar. Se perguntar, ele vai reclamar uma coisa, pedir uma reivindicação, clamar por justiça. Numa típica argumentação que procura apoio numa retórica progressista para realizar uma proposta reacionária, o objetivo é mostrar que os presos “populares” sentiam-se “revoltados” com os “privilegiados.” Essa esforço guarda um parentesco direto com o argumento, tão comum no julgamento, de que todo pedido de recurso, todo esforço para um exame mais acurado da acusação, não passava de uma manobra protelatória. O que se pretende, na nova fase do espetáculo, é garantir um ambiente político para o julgamento dos embargos infringentes, a última esperança dos réus obterem uma redução significativa das penas. Do ponto de vista jurídico, o ambiente é hoje favorável aos recursos. Mas a rigor ninguém sabe o que pode ocorrer – num novo ambiente político, semelhante às execuções pela TV do ano passado. O esforço para confundir fatos e versões, nessa matéria, é muito antigo. Nos primeiros anos da democratização, a defesa dos direitos humanos era uma questão essencial da vida dos brasileiros – e incomodava em particular os herdeiros da direita militar, que gostariam que a tortura e todos aqueles abusos fossem esquecidos. Entrevistando essas pessoas em bairros de classe média de São Paulo, o professor Antônio Flavio Pierucci registrou, ali, o nascimento de uma nova direita, extremista, radical, que denunciava o regime democrático por defender os direitos dos presos (chamados de “mordomias”) e não era capaz de oferecer uma proposta política para a maioria dos brasileiros. Sua retórica, assim, era a porrada, a violência contra direitos. Vale a pena ler o professor que, em dezembro de 1987, deixou um parágrafo tão valioso para o Brasil de 2013. Vale a pena registrar que ele não está falando de um conservadorismo tradicional, que respeita os limites da democracia. Pierucci fala da extrema direita: “Eis porque a nova cara da extrema-direita no Brasil é o que é: despolitizada. Despolitizada a ponto de não lhe restar como via de ancoragem nas massas senão a demagogia do moralismo. E tanto mais despolitizada por insistir na velha astúcia de não dizer-se, ou por não querer reconhecer que a bandeira da intolerância em moral é, na verdade, o último trunfo para conseguir legitimar-se de voto popular numa sociedade periférica em que o liberalismo econômico não tem audiência de massa, não mobiliza o voto, não é bom de palanque. Que dizer então do neoliberalismo, do mito do ‘Estado mínimo’!" * Publicado no site da revista IstoÉ: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/ colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE . Postado por richardjakubaszko às 17:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Paulo Moreira Leite, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de dezembro de 2013 Feliz Natal! Richard Jakubaszko Feliz Natal a todos os visitantes do blog! Que as alegrias do Natal perdurem por todo o ano de 2014. Lembro apenas: não esqueçam do aniversariante! [cristo] Para todos: aquele abraço! PS. Acima a maravilhosa foto que encaminhei durante muitos anos como mensagem de Natal aos amigos e clientes. Como tem gente distraída nesse mundo... Alguns me retornaram e-mail perguntando qual é a data de meu aniversário... (Perco os amigos, mas não perco a piada...) Outros, distraídos, mas irônicos e com veia humorística, me perguntavam o que eu queria de presente pra fazer essa campanha toda... . Postado por richardjakubaszko às 18:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Natal Nenhum comentário: terça-feira, 24 de dezembro de 2013 Proibido ler na Papuda O horror que é proibir que se leia livro por mais de duas horas na Papuda por Paulo Nogueira [papuda] Papuda: não pode ler livremente Está no site do PSDB de São Paulo: “Mensaleiros presos na Papuda perdem regalias”: http://tucano.org.br/saiu-na-imprensa/ mensaleiros-presos-na-papuda-perdem-regalias É a reprodução, bovina e automática, de um texto do Estadão. Bem, quais as regalias? A resposta mostra, ao mesmo tempo, a estupidez do Estadão e o desapreço que existe no Brasil pelo hábito da leitura. A grande regalia subtraída é, acredite, poder ler. Segundo o Estadão, os presos do PT agora só poderão ler duas horas por dia, e na biblioteca. Isso quer dizer que os presos na Papuda – não estou falando de Dirceu e Delúbio – estão submetidos a um regime no qual lhes é proibido ler além de duas horas, e não na cela. Não se incentiva a leitura. Ela é cerceada como uma coisa má. Que idiota estabeleceu aquela regra? E por que os editores do Estadão – e todos os demais que replicaram a perda das “regalias” – não denunciaram esta violência do Estado? É tão grande a preocupação do Estadão em construir uma imagem monstruosa de Dirceu que se agarra a uma desumanidade – pois que outra coisa é proibir ler? – como se fosse um ato de justiça exemplar. Visitei, na Noruega, o presídio de Bastoy, em que os detentos são tratados como seres humanos. Moram em chalés decentes, recebem familiares todo final de semana, têm à sua disposição um campo impecável de futebol, andam a cavalo quando querem – e podem ler 24 horas, caso desejem. Conversei em Bastoy com assassinos, traficantes, estupradores. Estão lá, confinados dignamente, para cumprir suas penas. A lógica em Bastoy, como em toda a Noruega, é recuperar as pessoas. Anders Breivik, o assassino de dezenas de jovens, não está em Bastoy. Mas vi, em detalhes, suas acomodações. Ele está num apartamento de dois cômodos. Tem um laptop para escrever e aparelhos de ginástica para se exercitar. Pode ler todos os livros que quiser, na hora em que desejar. Isto se chama civilização. Na Papuda os presos só podem ler duas horas? E a mídia não fala nada? E quando descobre, por acaso, não percebe a monstruosidade disso? Pobre do país que tem uma mídia tão ruim. Outra regalia, ficamos sabendo, é possuir livros. Isso quer dizer que os “mensaleiros” são coagidos a doar seus livros para uma biblioteca cujo uso é estritamente limitado. Vai demorar para sermos a Noruega, se é que um dia seremos. Mas não temos que ser o oposto. Não há razão para tratar os presos da Papuda – ou de qualquer outra prisão – como animais. Daqui a pouco podem impor limites para a respiração, ou para o uso de banheiro. Um dia, vamos olhar para trás – para a mídia e para as condições a que são submetidos os presos da Papuda, se é verdade o que o Estadão deu – e vamos nos perguntar: “Deus, como isso pode ter acontecido?” Publicado no http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ o-horror-que-e-proibir-que-se-leia-livro-por-mais-de-duas-horas-na-papuda/ COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Triste o povo que não conhece sua história. Torna-se refém dos manipuladores. Pune-se com a repetição dos fatos históricos, e acaba desejando outra ditadura... Será que o Brasil tem solução? Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, ditadura, ética, política, PSDB, STF, Tortura Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 Inter entre os 31 do mundo nunca rebaixados Richard Jakubaszko [saci-mascote-do-sp] O Internacional é um dos 31 clubes do mundo nunca rebaixados nos seus campeonatos nacionais. No Brasil, apenas cinco clubes conseguiram manter esta condição ao longo dos tempos: Inter, Flamengo, Cruzeiro, São Paulo e Santos. Apenas 31 times em todo mundo sustentam este marca, e a cada temporada que passa o número tende a diminuir. Em 2013, por exemplo, o Independiente, tradicional clube argentino, e o Wigan, da Inglaterra, foram rebaixados pela primeira vez, tornando ainda mais restrito o grupo das equipes que sempre permaneceram na divisão principal. Confira quais são as equipes nunca rebaixadas: Aberdeen - Escócia Ajax - Holanda Atletic de Bilbao - Espanha Barcelona - Espanha Barcelona SC - Equador Benfica - Portugal Besiktas - Turquía Boca - Argentina Celtic - Escócia Colo Colo - Chile Cruzeiro - Brasil Dinamo Moscou - Rússia Feyenoord - Holanda Fenerbahce - Turquía Flamengo - Brasil Galatasaray - Turquía Hamburgo - Alemanhaa Internacional - Brasil Internazionale - Itália Nacional - Uruguai Olympiakos - Grécia Paok- Grécia Porto - Portugal Panathinaikos - Grécia Peñarol - Uruguai PSV- Holanda Real Madrid - Espanha São Paulo - Brasil Santos - Brasil Sporting - Portugal Utrech – Holanda Publicado no http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=2&setor=18& codigo=22061 . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Futebol, história Nenhum comentário: sábado, 21 de dezembro de 2013 Não Conformistas, Dissidentes e Rebeldes [ogilvy] Richard Jakubaszko O lançamento do livro "Não Conformistas, Dissidentes e Rebeldes", escrito por Luiz Augusto Cama e Pedro Cavalcanti, que conta a história dos 80 anos da Ogilvy no Brasil, foi realizado dia 13 de dezembro último, em São Paulo. Com muito orgulho tive minha pequena contribuição na brilhante história da Ogilvy brasileira, e parte de meu relato faz parte do conteúdo do livro. Um trabalho de fôlego, afinal, condensar 80 anos de história numa obra de 255 páginas não é trabalho para qualquer um. Luiz Augusto Cama acompanhou passo a passo mais de 45 anos dessa memorável travessia. Recebi ontem em minha casa um exemplar do portentoso trabalho, com especial dedicatória do autor, a quem agradeço pelo carinho e atenção. Mais do que tudo, a Ogilvy é uma empresa vencedora, trabalhar na agência durante mais de 6 anos, lá nos idos de 1980, ao lado de nomes consagrados (alguns registrados no livro) foi um gigantesco e proveitoso aprendizado. . Postado por richardjakubaszko às 15:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, livro, marketing, propaganda Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de dezembro de 2013 Todo ano é a mesma coisa: nunca é possível agradar a todos... [papai]Richard Jakubaszko Dizem que aconteceu de verdade numa empresa em São Paulo. Como é difícil agradar a todos! 1º Comunicado: Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS. Data: 01 de dezembro Assunto: Festa de Natal Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23 de dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de natal...sinta- se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A árvore de Natal terá suas luzes acesas às 13:00 h. A troca de presentes de amigo secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto, nenhum presente deverá exceder R$ 50,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos. Boas festas para vocês e suas famílias, Patrícia ____________ _________ _________ _________ 2º Comunicado: Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS. Data: 02 de dezembro Assunto: Festa de Natal De maneira alguma nosso memorando de 01 de dezembro pretendeu excluir nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado importante e que costuma coincidir com o Natal, mas isso não aconteceu este ano. De qualquer forma, passaremos a chamá-la de "Festa de Final de Ano". A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que não sejam cristãos e aqueles que ainda celebram o Dia da Reconciliação. Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de natal nem coral. Teremos outros tipos de música para seu entretenimento. Felizes agora? Boas festas para vocês e suas famílias, Patrícia ____________ _________ _________ _________ 3º Comunicado: Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS. Data: 03 de dezembro Assunto: Festa de Natal Com relação ao bilhete que recebi de um membro do Alcoólicos Anônimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool... Você não assinou seu nome! Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na mesa "Exclusivo para AA", vocês não serão mais anônimos... Como faço então? Nenhuma troca de presentes será permitida, uma vez que os membros do sindicato acham que R$ 50,00 é muito dinheiro, mas os executivos acham que R$ 50,00 é muito pouco para um presente. NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo? Patrícia ____________ _________ _________ _________ 4º Comunicado: Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS. Data: 07 de dezembro Assunto: Festa de Natal Eu não sabia que no dia 20 de dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os muçulmanos, que proíbe comer e beber durante as horas do dia. Talvez a Churrascaria Grill House possa segurar o serviço de bufê até o fim do dia - ou então, embalar tudo para que vocês levem para casa nas marmitas. O que vocês acham disso? Novidades: neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso sentem-se o mais longe possível do bufê de sobremesas; as mulheres grávidas sentem-se o mais perto possível dos banheiros; teremos assentos mais altos para pessoas baixas e comida com baixa-caloria estará disponível para os que estão de dieta. Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida. Desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto primeiro. Haverá frutas frescas de sobremesa para os diabéticos. O restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar. Nossas profundas desculpas. Esqueci de alguma coisa? Patrícia ____________ _________ _________ ________ 5º Comunicado: Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos COMUNICADO PARA TODOS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA. Data: 08 de dezembro Assunto: Festa de Natal DO CARALHO Vegetarianos! ?!?!? Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de merda ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos o local da festa na Churrascaria Grill House; quem não gostar, foda-se! Então, como alternativa, seus putos, vocês podem sentar-se quietinhos na mesa mais distante possível da tal "churrasqueira da morte" - como vocês se referiram de forma bastante depreciativa ao utensílio. E vocês terão também sua mesa de saladas de merda incluindo tomates hidropônicos da casa do caralho & arrozinho grudento pra comer de pauzinho. Aqueles que, naturalmente, ainda não gostaram, podem enfiar tudo naquele lugar. Ah, espero que vocês todos tenham uma bosta de festa de final de ano! E que dirijam muito, muito bêbados e morram todos, todinhos esturricados por aí. Escutaram? A Vaca, diretamente da puta que os pariu. ____________ _________ _________ _________ 6º Comunicado: Dr. Pacheco - Diretor de Recursos Humanos INTERINO COMUNICADO PARA TODOS OS funcionários Data: 10 de dezembro Assunto: Patrícia Gomes e Festa de Final de Ano Tenho certeza que falo por todos desejando para a Patrícia um rápido restabelecimento para sua crise de stress que a internou no hospital de psiquiatria desde o último dia 8 de dezembro. Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano e dar folga remunerada para todos na tarde do dia 23 de dezembro. Boas Festas, . Postado por richardjakubaszko às 11:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Natal Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de dezembro de 2013 O galo bão era o ruim... Richard Jakubaszko Ontem o Galo provou que tá ruim, perdeu pro Raja no Marrocos, 3 x 1, e repetiu o Santos 2011 e o Inter de 2010. Chegou de salto alto e saiu com as esporas quebradas. Lembrou a piada do galo bão e do galo ruim... A galera não perdoou... Abaixo, o que de melhor percebi da zoação publicada na blogosfera. [galo] [galo] [galo] [galo] [galo] . Postado por richardjakubaszko às 11:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de dezembro de 2013 Flu comprou da Lusa permanência na Série A? Richard Jakubaszko Circulam fofocas "marvadas" pela blogosfera, como se fossem espécies de buscapés enlouquecidos e sem rumo, dando conta de uma teoria da conspiração, em que se afirma que supostamente a Lusa vendeu sua vaga na 1ª divisão para o Fluminense por R$ 40 milhões para saldar suas dívidas, e que haviam sido avalizadas por seu presidente. A Lusa teria escalado propositalmente o jogador Heverton para perder os pontos, segundo a tal da teoria. Com isso, de vítima a Lusa passa à condição de vilã. Seria muito engraçado se não fosse triste. E viva a justiça (sic) brasileira! [fluminense04] [fluminense05a_gerson] [fluminense031] [fluminense] . Postado por richardjakubaszko às 14:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, Futebol, polêmica, política 2 comentários: 1. [blank] Zelito19 de dezembro de 2013 00:30 E vai dar confusão nesse ti-ti-ti... A Portuguesa vai provar que a CBF é co-responsável, porque não avisou o clube, e o jogador constava como "cumpriu" no BID (Bletim Informativo Diário) da sexta, anterior ao jogo. O melhor de tudo é que se os pontos forem devolvidos à Portuguesa, o rebaixado não deverá ser o Fluminense, mas o Flamengo, que deve perder pontos por também ter escalado um jogador irregularmente. Eita nóis! Zelito ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Tiago Agfuiar19 de dezembro de 2013 08:28 Porque não pensar que flamengo poderia ter bancado a escalação irregular do jogador da lusa para se livrar de um inevitável rebaixamento? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de dezembro de 2013 Produtos básicos com tecnologia [ESPETACULAR] Eduardo Daher * Potências mundiais, como os Estados Unidos, auferem bilhões de dólares exportando produtos oriundos de sua agropecuária - artigos sem conteúdo tecnológico, segundo certa corrente teórica. O próprio Brasil saiu-se bem nas últimas crises mundiais e formou um nada desprezível colchão de reservas cambiais na última década em razão dos embarques de commodities agrícolas e minerais. Mas além da contribuição à balança comercial, é preciso questionar o argumento de que nossos produtos básicos não se incluem em nenhuma cadeia tecnológica sofisticada. Tome-se como exemplo a celulose, um dos produtos 'carimbados' como básico. Sol e terra abundantes, somadas ao clima tropical, favorecem vantagens comparativas em relação aos concorrentes internacionais - mas não apenas isso. Nas nações nórdicas, o eucalipto atinge ponto de corte cerca de 21 anos; porém no Brasil, além dos insumos naturais, os laboratórios instalados para aperfeiçoar espécies desenvolveram variedades que atingem ponto de corte em menos de sete anos. O País obtém, igualmente, resultados promissores na aplicação de tecnologias no cultivo de frutas e hortaliças destinadas à exportação. Pesquisas realizadas pela Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP), por exemplo, desenvolveram películas invisíveis e comestíveis - à base de amido de milho ou proteínas da soja - que protegem os alimentos e substituem os plásticos utilizados para envolvê-los antes de serem vendidos. Com essa técnica, os alimentos poderão ser colhidos maduros, e não retirados do pé ainda verdes, quando enfrentam processos de amadurecimento forçado por agentes catalisadores, com o objetivo de aumentar seu tempo de consumo. Segundo os pesquisadores, o revestimento poderá diminuir em até 40% o desperdício de alimentos no período que vai da pós-colheita até o transporte e a distribuição. Os alimentos poderão levar até vinte dias para começar a se degradar após a colheita - sem proteção, levam, em média, quatro dias para iniciar o processo de apodrecimento. A maçã, por exemplo, pode ser armazenada, em temperatura ambiente, de cinco a oito dias. Se estiver revestida, esse prazo aumenta para até dezessete dias. A pesquisa já foi testada em manga, pera, banana, castanhas e hortaliças. A Embrapa desenvolve outro estudo para a produção de etanol de segunda geração. As matérias-primas alternativas, usadas nessa pesquisa, estão em fase de teste e consistem em bagaço da cana-de-açúcar, capim, resíduos florestais e sorgo, encontrados em grandes quantidades na natureza e aproveitados na fabricação desse novo tipo de etanol. O Brasil também vai transferir tecnologia de cultivo do algodão. A Embrapa e a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), criaram um programa de assistência técnica e capacitação em cotonicultura. Um acordo de 20 milhões de dólares assinado entre o governo brasileiro e as Nações Unidas vai ajudar a incrementar o plantio de pequenos produtores de países em desenvolvimento por quatro anos. Entre os interessados em participar do programa, estão Paraguai, Peru e Bolívia. O Brasil é o quinto maior produtor de algodão, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Técnicas avançadas de plantio, aliadas à utilização de cultivares mais adaptadas ao tipo de solo e clima das regiões produtoras, contribuíram para o avanço da produção. O avanço da tecnologia e o aumento da produtividade permitiram ao Brasil passar de maior importador mundial de algodão para o terceiro maior exportador do produto em doze anos. Mas para atender às exigências das indústrias nacionais e dos clientes externos, a principal preocupação é com a qualidade da fibra. E, depois de treze anos de pesquisas, o Brasil inovou também na produção de variedades comerciais do algodão colorido. A fibra vale o dobro da convencional, aumentando a renda de pequenos produtores do sertão nordestino, cuja produção é cobiçada no Exterior. Portanto, mostra-se equivocado um lugar-comum nas análises econômicas que colocam o Brasil como um país exportador de produtos básicos e comprador de manufaturados, como se ainda estivesse preso a seu período colonial. Como o País comprava, ser vendedor de produtos básicos não é, necessariamente, sinônimo de atraso nem de maus negócios. Muito ao contrário: o campo brasileiro vem proporcionando vários bons motivos para não sermos complexados tecnologicamente. * Eduardo Daher é economista, pós-graduado em administração de empresas pela FGV-SP e diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ANDEF, Ciência, Eduardo Daher, Tecnologia Nenhum comentário: domingo, 15 de dezembro de 2013 O STF e a hipocrisia do julgamento do mensalão. Richard Jakubaszko "O processo do julgamento do mensalão foi feito para condenar, e não para julgar". Esta é uma das muitas opiniões manifestadas pelo respeitado jurista Dalmo Dallari, professor de direito constitucional, sobre o julgamento do mensalão, especificamente quanto ao polêmico uso jurídico da questão do "domínio do fato", teoria criada pelos nazistas para condenar pessoas acusadas de ações contra o governo durante a segunda Grande Guerra. O blogueiro Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania, http:// www.blogdacidadania.com.br/2013/12/ jurista-prega-que-barbosa-reembolse-gastos-com-prisao-de-reus-do-mensalao/ entrevistou o jurista Dalmo de Abreu Dallari, e a entrevista está no vídeo abaixo, em que o jurista aponta outras graves acusações sobre o comportamento de alguns juízes do STF durante o julgamento do chamado mensalão. Eduardo Guimarães fez questão de ressaltar em seu blog que "Dallari, por sua clareza e lucidez, faz pensar que a vida começa aos 80 anos, a faixa de idade dele". Ainda para Eduardo, "para quem é da área do Direito, as opiniões de Dallari não deixam dúvida de que, no mínimo, há algo de muito errado com o julgamento do mensalão". . . Postado por richardjakubaszko às 11:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, hipocrisia, política, STF, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Carlos Reuter15 de dezembro de 2013 21:44 Richard, só ouvi falar desse jurista,Dalmo Dallari. Ele é advogado? A opinião dele tem algum peso na comunidade acadêmica ou na área jurídica? Carlos Reuter Novo Hamburgo ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de dezembro de 2013 21:54 Carlos, o mestre Dallari é advogado e jurista consagrado internacionalmente. É professor Emérito da USP/Univ. São Paulo. Emérito é um título conferido por uma entidade de ensino a seus professores já aposentados, que atingiram alto grau de projeção no exercício de sua atividade acadêmica. É concedido de forma rigorosa, àqueles profissionais que se destacaram em sua área de atuação, pela relevância e/ou magnitude de sua produção e atividade científica, desfrutando de grande reconhecimento pela comunidade acadêmica. Trata-se da maior honraria existente hoje no meio acadêmico. Dallari tem mais de uma dúzia de livros publicados na área jurídica, e foi professor de muitos juízes e ministros do STF. Se a opinião dele não tiver peso na comunidade acadêmica e jurídica, a minha é que não tem mesmo, não é? Richard Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 14 de dezembro de 2013 Placas engraçadas Richard Jakubaszko Mostro mais algumas placas de avisos e propagandas brasileiras. Já virou folclore esse tipo de comunicação. [placas] [placas] [placas] [placas] [placas] . Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, propaganda Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de dezembro de 2013 Efeito colateral Tutty Vasques [antartica] A temperatura mínima no lugar mais frio da Terra – o Leste da Antártica – caiu de 89.2 abaixo de zero para 93.2 graus negativos nos últimos 30 anos, segundo a União Geofísica Americana, de São Francisco (EUA). Deve ser o tal do aquecimento global, né? Publicado no Estadão: http://blogs.estadao.com.br/tutty/ Aqui no Brasil também esteve "bem quente" no último inverno, os gaúchos e catarinenses que o digam. [neve] . Postado por richardjakubaszko às 13:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, humor, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Anônimo14 de dezembro de 2013 17:03 kkkkkkkkkkkkk ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 12 de dezembro de 2013 Veríssimo, os pesos e as medidas no STF. Richard Jakubaszko Veríssimo, os pesos e as medidas no STF. “Oficialize-se já dois sistemas de pesos e medidas diferentes”. [verissimo] Publicado no blog do Paulo Henrique Amorim: http://www.conversaafiada.com.br/ brasil/2013/12/07/verissimo-propoe-fim-da-hipocrisia-em-casos-de-corrupcao/ Postado por richardjakubaszko às 11:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, política, STF, Veríssimo Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 OMC avança, mas não resolve o essencial. [tubarao_fot] Tubarão, foto National Geographic, por Thomas P. Peschak. Marcos Sawaya Jank * Após 12 anos de intermináveis reuniões, os 160 países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) fecharam sábado, na Ilha de Bali (Indonésia), o acordo que permite a continuidade das negociações da Rodada Doha. O seu principal mérito é manter a OMC em pé, depois de várias tentativas fracassadas e desacertos de governança. Com quase 70 anos de idade, o sistema multilateral de comércio há 20 anos não moderniza as suas regras. Está cada vez mais claro que a OMC não produzirá aberturas comerciais efetivas, tamanha é a criatividade dos diplomatas em negociar fórmulas tarifárias obtusas, cotas restritivas, salvaguardas, tratamentos diferenciados e toda sorte de exceções envolvendo países e produtos sensíveis. Basta verificar que o documento de Bali não menciona reduções tarifárias, seja em produtos agrícolas ou industriais. O principal avanço foi o capítulo sobre "facilitação de comércio", que visa basicamente a reduzir custos de transação nas fronteiras. Trata-se do único item a ser comemorado pelos exportadores, ao trazer regras que vão diminuir burocracias e atrasos nas alfândegas, principalmente nos países em desenvolvimento. Avançamos um pouco na questão da administração das cotas de importação de produtos agrícolas por países desenvolvidos. Porém, se olharmos o ambicioso mandato de Doha em 2001, concluiremos que na agricultura não avançamos quase nada. Em subsídios à exportação, houve um retrocesso em relação à ministerial de Hong Kong, quando chegamos bem perto da sua virtual eliminação. Bali quase fracassou por causa de uma nova exceção que a Índia teimou em abrir para construir grandes estoques de commodities agrícolas fora das disciplinas da OMC. Basicamente, o governo indiano quer comprar produtos a preços altos de seus pequenos produtores e revendê-los a preços baixos a consumidores. Intervenções dessa natureza - em que o governo destrói o mercado com políticas de estoques e preços administrados - jamais funcionaram no mundo, como prova a própria experiência da agricultura brasileira antes dos anos 1990. Tecnologia, produtividade, assistência técnica e integração nas cadeias produtivas são a única solução de longo prazo para pequenos agricultores. Preços artificialmente altos e estoques manipulados apenas adiam o ajuste necessário, que, em muitos casos, termina sob a forma de subsídios à exportação, um total contrassenso que a Índia já praticou várias vezes e que agora parece não ter fim. É curioso como os grandes emergentes estão hoje copiando as piores práticas dos países ricos - subsídios agrícolas caros, de eficiência duvidosa e que distorcem fortemente o comércio mundial. Ainda que tímido, o pequeno avanço obtido em Bali precisa ser comemorado por dois motivos. Primeiro, porque a entidade conta com o único tribunal multilateral em que é possível solucionar controvérsias comerciais. Se as regras não se modernizam, o tribunal perde eficácia. Segundo, porque a OMC é o único foro em que é factível negociar soluções para os temas sistêmicos do comércio, como, por exemplo, a redução de subsídios. Tarifas podem ser reduzidas dentro de um bloco menor de países, impactando os que estão fora, que não terão esse benefício. Subsídios governamentais, se reduzidos, beneficiam todos os países, independentemente de estarem ou não no bloco. Por isso os países só querem negociá-los se todos os que interessam estiverem na mesa, no caso, a OMC. Ou seja, se é difícil resolver temas sistêmicos na OMC, fora dela é praticamente impossível. Mas o que mais me chamou a atenção em Bali foram o entusiasmo e a pressa de parte dos representantes de governos e setor privado e dos especialistas em comércio em voar para Cingapura, onde começava mais uma reunião da Parceria Trans-Pacífico (TPP, em inglês). Capitaneada por EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, a TPP reúne players da América Latina (México, Peru e Chile) e da Ásia (Malásia, Cingapura, Vietnã e, mais recentemente, o Japão). O acordo pretende reduzir a zero 90% das tarifas de todos os bens comercializados entre esses países até 2015 e o restante até o final da década. Prevê, ainda, a integração das áreas de serviços, proteção a investimentos, compras governamentais, comércio eletrônico, propriedade intelectual, concorrência e meio ambiente. A TPP propõe uma nova arquitetura de comércio que reforça a integração dos países em cadeias globais de suprimento e valor, sem tratamentos diferenciados. Não é por outra razão que em Bali já se falava abertamente da integração de Coreia do Sul, Tailândia e Filipinas à TPP. Até a China já manifestou interesse em conversar. Outro grande impacto é que a TPP quer avançar na chamada "convergência regulatória", ou seja, a harmonização de todas as leis e regulamentos dos países-membros. No caso do agronegócio, a combinação de convergência regulatória com reduções tarifárias vai provocar forte desvio do fluxo de exportações e investimentos vindos do Brasil e da Argentina para a região Ásia-Pacífico, em favor de EUA, Canadá e Austrália como origem, para dizer o mínimo. Enfim, graças à imensa habilidade do diretor-geral embaixador Roberto Azevêdo, podemos comemorar que a OMC continuará viva e operando. Ele conseguiu colocar os negociadores na mesma página e trazer a entidade de volta aos trilhos. O problema é que o trem da OMC é obsoleto e avança muito devagar. Enquanto isso, trens menos pesados e bem mais modernos estão circulando com rapidez e vontade. Dez anos atrás o Brasil estava na locomotiva de dois trens – a Alca e a União Europeia-Mercosul -, mas o primeiro quebrou e o segundo descarrilou. Neste momento, pelo menos dois trens de alta velocidade estão passando ao nosso lado, o Trans-Pacífico e o Transatlântico. Muitos ficarão dizendo que trens não saem sem o Brasil, trens não cruzam oceanos e outras bobagens. Recomendo ao menos conferir. * Diretor Global de Assuntos Corporativos da BRF. . Postado por richardjakubaszko às 08:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, política Nenhum comentário: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Saudável Gre-Nal de gozações Richard Jakubaszko É saudável a brincadeira, o Gre-Nal de gozações mútuas, em que torcedores de um time gozam os adversários conforme os resultados aconteçam. [grenal] Os gremistas queriam tirar um sarro dos colorados, porque este ano foram vice-campeões, enquanto o Internacional ficou em 15º lugar na tabela. Fez sucesso na internet a foto do gremista olhando por binóculo, para "encontrar" o Inter lá no 15º lugar, até que os colorados deram a respostas, e mostraram aquilo que o gremista estava vendo de fato: os troféus conquistados pelos vermelhos... A rivalidade insana e inaceitável está nas torcidas organizadas, que vão aos estádios para beber, brigar e dar porrada. Estão sempre com apoio dos times, viajam com subsídios dos seus times, cometem todos os tipos de insanidade, e a hipocrisia da Justiça Desportiva finge ignorar o eterno passa-mão-na-cabeça que os clubes fazem com suas torcidas organizadas. Que o Vasco, lá na segundona, seja punido com pontos negativos, e que o Atlético do PR, no próximo brasileirão, também perca pontos, por causa do deplorável incidente lá de Santa Catarina no último domingo. Afora punições da Justiça Civil, com cadeia aos rufiões. Por causa dessas imbecilidades, faz muitos anos que não assisto em campo uma partida de futebol. Nunca se sabe onde ou quando a selvageria vai explodir. . Postado por richardjakubaszko às 13:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, Futebol, hipocrisia, mundo moderno Nenhum comentário: domingo, 8 de dezembro de 2013 Abraço-assinado por Genoíno tem 20 mil signatários [Genoino]Abraço-assinado por Genoíno tem mais de 20 mil signatários Lourdes Nassif Faltam poucas dezenas de assinaturas para que o manifesto “abraço-assinado” em solidariedade ao ex-presidente do PT, José Genoíno, alcance 20 mil adesões. Na manhã deste domingo, dia 8, o manifesto alcançava 19.974 assinaturas. Entre os tantos signatários, estão Chico Buarque, José de Abreu, Marilena Chauí, Fernando Moraes e Antônio Candido. Um grupo de amigos, e admiradores, de José Genoíno, criou o manifesto “abraço assinado” em sua defesa, no momento em que o julgamento do mensalão se transformava em um circo midiático, como forma de solidariedade e reconhecimento de seu trabalho e importância para este país. O manifesto ganhou redes sociais, ganhou adesões importantes, e hoje se torna um dos poucos clamores em defesa de Genoíno, que pautou sua vida na luta pela democracia e por sua manutenção. Um clamor contra os rumos tomados pelo julgamento do mensalão. Leia a íntegra do manifesto. Nós estamos aqui! Somos um grupo grande de brasileiros iguais a você, que deseja um país melhor. Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoíno é um homem honesto, digno, no qual confiamos. Estamos aqui porque José Genoíno traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão. Estamos aqui, mostrando nossa cara, porque nos orgulhamos de pessoas como ele, que dedicam sua vida para construir a democracia. Genoíno personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei. Para juntar-se a nós e assinar clique aqui Ver a lista de assinantes clique aqui Publicado em GGN/Luis Nassif: http://jornalggn.com.br/noticia/ abraco-assinado-por-genoino-perto-de-20-mil-signatarios . Postado por richardjakubaszko às 11:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, ética, política, STF Nenhum comentário: sábado, 7 de dezembro de 2013 O mito da caverna de Platão Richard Jakubaszko O texto original de Platão indaga sobre a existência humana, ou seja, quem somos e o que fazemos aqui, de onde viemos, para onde vamos. Foi adaptado por Marilena Chauí, e Max Diniz Cruzeiro, da Universidade Católica de Brasília, para promover um curso da UcB. Parte do pensamento filosófico de Platão está neste vídeo de 4 minutos, que compara a vida humana dentro de uma caverna com a vida exterior, o imaginário e as percepções de quem vive lá dentro com o exterior, um lado no escuro e outro na luz, até que alguém sai de lá de dentro e vai conhecer e observar o que há lá fora, para depois retornar e contar aos que ficaram o que havia percebido. De Platão até nós a essência humana continua quase a mesma. Faço questão de registrar que o vídeo poderia ter sido realizado com um locutor /ator profissional, permitindo que o texto carregasse a dramaticidade dos questionamentos de Platão. Da forma que foi editado e publicado ficou anódino, insosso e acadêmico. Uma boa ideia que foi mal executada, ou melhor, um coito femural. . Postado por richardjakubaszko às 09:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, ética, Filosofia, Platão, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de dezembro de 2013 O dog e o baby Richard Jakubaszko Uma americana, Jessica Shyba, registrou fotos em seu blog http:// www.mommasgonecity.com/ de um de seus três filhos, o caçula, de 2 anos, em poses com seu cachorro de estimação, um genuíno tomba lata adotado em um abrigo para cães resgatados da rua. No blog tem mais fotos das fofuras. Fotos: Jessica Shyba [BeauTheo1] [BeauTheo2] [BeauTheo3] [BeauTheo5] [BeauTheo8] [BeauTheo10] [bitrica2] É evidente que a minha neta Bitrica também gosta desse esporte, só que ela prefere os preás. . Postado por richardjakubaszko às 12:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos, mundo animal Nenhum comentário: terça-feira, 3 de dezembro de 2013 O instinto materno sempre prevalece Richard Jakubaszko Um(a) leopardo(a) abate um macaco para o seu jantar. Nada mais natural na cadeia alimentar. Faz parte do dia a dia da natureza. Essa mesma natureza, entretanto, mostra aos humanos que o instinto da maternidade é maior do que a fome. Ao carregar para cima de uma árvore o macaco abatido que lhe serviria de jantar o(a) leopardo(a) percebe o filhote que se grudara ao corpo da mãe. O sentido de proteção ao indefeso bebê macaco, que seria impotente para sobreviver, faz com que o(a) leopardo(a) releve a importância do jantar. Um vídeo emocionante! Devo dizer que é um vídeo animal, na verdadeira acepção do termo, porque não se pode designar como humano. Será que o(a) leopardo(a) ficou com sentimento de culpa? . Postado por richardjakubaszko às 19:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, fome, mundo animal, natureza, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de dezembro de 2013 Lixo de 1º mundo é outra coisa Richard Jakubaszko Barcelona, na Catalunha, Espanha, aproveitou as reformas e modernizações realizadas na cidade por ocasião das Olimpíadas de 1992 e implantou um sistema subterrâneo de transporte de lixo por quase toda a cidade, tornando desnecessária a coleta do lixo por caminhões, antes feitas por 158 caminhões, diariamente. O vídeo abaixo é de uma interessante matéria feita pelo jornalista Marcos Losekann, da TV Globo, alguns meses atrás, e exibida no Jornal Nacional. A quase totalidade dos prédios de Barcelona, construídos a partir dessa época, instalaram coletores internamente. No Brasil, esse sistema deve demorar ainda muito tempo para ser implantado. . Postado por richardjakubaszko às 18:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, criatividade, Jornalismo, mundo moderno, reciclagem, superpopulação, sustentabilidade, TV Globo Nenhum comentário: domingo, 1 de dezembro de 2013 Os prédios + malucos e criativos do mundo Richard Jakubaszko Alguns arquitetos demonstram criatividade e bom gosto, outros optam pelo exótico, ou pela funcionalidade, ou só para serem diferentes. Os resultados, no geral, agradam ou surpreendem. [1] Biblioteca pública, Kansas City, EUA. [1] Biblioteca, Nice, França. [1] Casa Batlló, projeto de Gaudi, Barcelona, Espanha. [1] Casa de ponta-cabeça, na Polônia. [1] Casa distorcida, também na Polônia. [1] Casas cúbicas, em Roterdam, Holanda. [1] Complexo residencial Habitat 67, Montreal, Canadá. [1] A maior casa de madeira do mundo, na Rússia . [1] Museu de arte, em Graz, Áustria. [1] Teatro nacional, Pequim, China. [1] Casa de pedra, entre as pedras, Portugal. [1] Residências do Complexo Mirado, Madri, Espanha. [1] Projeto Eden, jardim tropical, na Cornualha, Inglaterra. [1] Igreja Luterana, Islândia. . Postado por richardjakubaszko às 19:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, mundo moderno, talento Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de novembro de 2013 Placas de propaganda no Brasil Richard Jakubaszko Há milhares dessas placas de propaganda e avisos afixadas em todas as ruas do Brasil. Algumas nos chamam a atenção pelo assassinato ao vivo do vernáculo, outras pela argumentação utilizada, realmente convincentes, mais até do que alguns criativos publicitários seriam capazes de criar. [placa2] Placa em homenagem à minha mulher, que não é mineira, mas é pão-de-queijo-dependente. [placa3] Ligeira confusão, ato falho que nem Freud explicaria, sobre se é raça canina ou é ofensa aos cachorros dos agricultores [placa1] O cover de Renato é o femonemo dos ésses trocados... [placa4] Se a fruta, legume / hortaliça tá feia, vende-se como legítimo orgânico, e ainda aumenta o preço pra dar credibilidade na propaganda. Postado por richardjakubaszko às 21:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, propaganda Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de novembro de 2013 Cultura e consumismo Richard Jakubaszko Quino, o caricaturista argentino criador da personagem Mafalda, desiludido com o rumo que o mundo está tomando quanto a valores e educação, expressou seu sentimento a respeito. A genialidade do artista produziu uma das melhores críticas sociais sobre a educação das crianças nos tempos atuais, na forma de criativos cartoons. Devemos fazer profundas reflexões a respeito das ideias de Quino sobre o consumismo e o egocentrismo. [cartum] [cartoom] [cartoom] [cartoom] [cartoom] [cartoom] [cartoom] [cartoom] . Postado por richardjakubaszko às 12:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, charge, criatividade, humor, mundo moderno, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado28 de novembro de 2013 20:59 Caro Richard De uma conferida no www.RonPaulCurriculum.com Ron Paul Curriculum: The Story of Liberty, K-12 Here, you and your children can get an education in liberty like no other. SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 26 de novembro de 2013 Dúvidas sobre fraturamento e xisto Richard Jakubaszko Capturei o texto abaixo, Dúvidas sobre fraturamento e xisto, publicado no site do Greenpeace, ONG que atua no Brasil e no mundo inteiro com interesses econômicos e políticos nunca revelados. Reproduzo o texto, conforme foi publicado, e faço comentários diversos ao longo do mesmo, grafados em vermelho e em itálico, para diferenciar a minha opinião da opinião da Greenpeace, mas que eles publicaram como se fosse uma notícia séria. Que o leitor julgue a tendenciosidade dessa ONG internacional na defesa de seus patéticos postulados. Ao leitor paraquedista, ou desavisado: este blogueiro, definitivamente, anda cada vez mais sociofóbico, e não aguenta mais tanta hipocrisia, sem contar a incompetência de gente como o pessoal do Greenpeace, que mete o bico em tudo o que vê. Dúvidas sobre fraturamento e xisto: ANP permitirá uso da técnica de fraturamento em 12ª Rodada de Licitações sem ter regulamentação ambiental [gas] Legenda da ONG: Estima-se que a construção de gasodutos dobrou na Pensilvânia, EUA, devido aos investimentos na exploração do gás de xisto. Legenda do blogueiro: por que essa ONG é contra investimentos, que geram empregos? Terminou ontem (22/11/2013) a consulta pública (Ao que nos consta a ONG Greenpeace não fez nenhuma intervenção na área da consulta pública, e apenas prefere escandalizar na mídia) realizada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para a resolução que estabelece os critérios para perfuração de poços seguida do emprego do fraturamento hidráulico não convencional. A técnica que consiste na perfuração de rochas de folhelho – mais conhecido como ‘xisto’ – para a extração de gás natural poderá ser utilizada pelas empresas que ganharem a 12ª Rodada de Licitações. Mas o que está sendo pouco discutido (pouco discutido? E o que é uma consulta pública, se não um debate público?) é que esta tecnologia envolve riscos ambientais sem que haja uma regulamentação (regulamentação, não, é mentira, a ONG quer é proibir, né não? É só o que eles sabem fazer. No Brasil a gente devia imitar os russos e mandar prender todos esses ongueiros!) ambiental para o tema. A ASIBAMA (Associação dos Servidores do Ibama), SINDIPETRO (Sindicato dos Petroleiros) e FIST (Frente Internacional dos Sem-Teto) denunciaram os impactos da fraturação, cobraram mais transparência (querem mais transparência do que a existente numa consulta pública? Mas o que é isso que desejam? Transparência translúcida?) da ANP e pediram diálogo (e a consulta pública o que é, não é diálogo com a sociedade? Ora, cáspita, reclamam de que?) sobre o tema com a sociedade civil. A audiência (onde houve mais debate...) aconteceu às vésperas da 12ª Rodada que acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro. Serão ofertados 240 blocos exploratórios localizados em 13 bacias sedimentares diferentes que poderão ter seus recursos naturais convencionais e não convencionais explorados. Segundo a própria ANP, a resolução “tem como objetivo permitir que a atividade seja realizada de forma segura, resguardando o meio ambiente, sobretudo as formações hídricas.” No entanto (aqui começam as contrariedades dessa ONG...), diversas organizações ambientais, entre elas o Greenpeace (até parece que são sérios...), identificaram problemas tanto no processo do leilão (que problemas serão esses, ó caras pálidas do Greenpeace?, vocês não dizem, só insinuam, e de forma maledicente...) quanto no uso da tecnologia que será utilizada. “Embora as primeiras experiências com fracking datem da década de 1940, o uso em larga escala desta tecnologia ocorreu apenas nos anos 2000 e seus impactos ainda foram pouco estudados”, afirmou Ricardo Baitelo, coordenadora (sic) da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. (agora começa a ficar claro, eles são contra o fracking; não sabem o que é, mas "suspeitam" que seja algo ruim... Bom, até pode ser, mas é uma tecnologia dos anos 40, né? Deve ter envelhecido...). As técnicas utilizadas têm resultado na contaminação de lençóis freáticos (mentira! Até agora se desconhece qualquer contaminação, são apenas suspeitas de que "pode" contaminar; então proíba-se, seguindo o dogma da maledeta da precaução?) devido às substâncias químicas utilizadas – mais de 600 produtos químicos, (quem contou todos esses produtos? Que exagero!) areia (e areia é ruim? Essa é boa...) e outros elementos pouco testados – como bário e arsênio. Além do uso intensivo de água, há também questões relacionadas à proximidade dos blocos exploratórios a conjuntos significativos de territórios tradicionais, indígenas, quilombolas e campesinos (outra mentirinha inocente... É isso que incomoda? Ah! E quem são esses campesinos? No Brasil não existe isso, gente do Greenpeace, aqui é Agricultura Familiar). “Estas populações não foram consultadas (e a consulta pública é o quê? Nem o Greenpeace e nem essas "populações" foram lá opinar, não é? Agora querem manchetes, criticam e escandalizam. Que vitimosidade é essa?) sobre a instalação destes empreendimentos em seus territórios, agravando os conflitos socioambientais (conflitos que o Greenpeace cria, todo dia inventam uma novidade...) que já existem devido à cadeia de petróleo e gás”, disse Baitelo. Há que se considerar também que a exploração do gás de xisto permite vazamento do gás metano (metano não é gás poluente, é da natureza, existe em vulcões, em lixões, nas florestas tropicais, em arrozais, na flatulência bovina e humana...), colaborando para o aumento das emissões de gases estufa e contribuindo para o aquecimento global (essa é maior mentira, não há aquecimento global, o ambientalista James Lovelock já admitiu que exagerou, mas o Greenpeace não deu bola e continua mentindo. Qual é o interesse? É que eles só são a favor da energia nuclear, sabia disso leitor?). O Plano Decenal de Energia publicado prevê o aumento em 40% do gás natural na matriz energética para abastecer as termelétricas. “O gás convencional seria mais do que suficiente (Essa é mais uma opinião do Greenpeace, e ninguém pediu a opinião furada deles) para abastecer a matriz nacional e não há a necessidade de investir em fraturamento, uma tecnologia insegura, desconhecida (ué, mas não é tecnologia velha, existente desde 1940, e ninguém conhece?) e que não conta com regulamentação”, concluiu Baitelo. (ó Baitelo: vai encher o saco dos americanos, quero ver se vocês tem coragem disso.) Publicado originalmente no http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/ Duvidas-sobre-fraturamento-e-xisto/ em 22/11/2013. No link a seguir o leitor encontrará o post “Desconfie sempre das ONGs” publicado neste blog em 16/4/2011: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/ 2011/04/desconfie-sempre-das-ongs.html . Postado por richardjakubaszko às 11:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, ambientalismo, denúncia, gás de xisto, Greenpeace, ONGs Um comentário: 1. [blank] Carlos Porto Ribeiro11 de janeiro de 2015 22:02 Muito engraçados seus comentários, realmente, essas ONGs só criticam... Carlos Porto Ribeiro ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 24 de novembro de 2013 Rita Pavone, símbolo dos anos 1960 Richard Jakubaszko Existem raros símbolos vivos dos agitados anos 1960, e Rita Pavone é um deles. Cada um dos mitos que se poderia citar, seja a guerra fria, The Beatles, João XXIII, Pelé, James Bond, Brigitte Bardot e Marilyn Monroe, John Kennedy, Fidel Castro e Che Guevara, Mao Tsé Tung, não encarnaria nem de longe o espírito de rebeldia juvenil vividos naqueles anos, como era o clima da representatividade contestatória de Rita Pavone, ao lado da pílula anticoncepcional, da minissaia, do movimento da contracultura hippie (lá fora), ou do tropicalismo e da jovem guarda aqui no Brasil, além dos protestos de maio 68 em Paris. Foram tempos agitados... Rita Pavone representou e encarnou o estilo da juventude daqueles tempos, depois sossegou, casou, teve filhos, viveu uma vida de dona de casa típica da classe média alta italiana, com raras aparições na TV. Rita Pavone andou pelo Brasil, nos anos 1980, numa tentativa da indústria fonográfica de reativar sua carreira. Não deu certo, seus fãs já haviam envelhecido, e o mito havia superado a artista. Abaixo 2 vídeos de Rita: primeiro, no clássico e inesquecível "Datemi un martello" e depois numa apresentação mais recente na tv italiana; para recordação de seus fãs, e para conhecimento dos mais jovens. Interessante registrar que, naqueles tempos, os jovens não eram chamados de "aborrescentes". Postado por richardjakubaszko às 18:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, música, Pelé, Rita Pavone, vídeo Nenhum comentário: sábado, 23 de novembro de 2013 O capitão do mato enlouqueceu Richard Jakubaszko Alguém precisa ter a coragem de pedir o impeachment do capitão do mato, dito ministro Joaquim Barbosa do STF. Não precisa de razão especial, afora ler os blogs políticos brasileiros dos últimos dois anos e, especialmente, a notícia de hoje (23/11/2013) publicada na primeira página online do Estadão: http:// www.estadao.com.br/noticias/ nacional,barbosa-faz-pressoes-contra-juiz-responsavel-por-execucao-de-penas-,1099828,0.htm Joaquim Capitão do Mato Barbosa considera o juiz de execuções penais de Brasília um benevolente e talvez quem sabe venha a avocar para si as atribuições desse juiz de terceiro escalão. Ou colocar no lugar do juiz atual um outro de linha, digamos, mais dura. O que era o capitão do mato - história. Wikipédia - O capitão do mato era na origem um empregado público (homem branco) da última categoria, o mais rastaquera, encarregado de reprimir ele mesmo os pequenos delitos ocorridos no campo com os escravos. Na sociedade escravocrata do Brasil, a tarefa principal ficou a de capturar os escravos fugitivos. [Capitao-mato] Capitão do mato - Rugendas, 1823. O termo capitão do mato passou a incluir aqueles que, moradores da cidade ou dos interiores das províncias, capturavam fugitivos para depois entregá-los aos seus amos mediante prêmio. Os capitães do mato gozavam de pouquíssimo ou nenhum prestígio social, seja entre os escravos, que tinham neles os seu inimigos naturais, seja na sociedade escravocrata, que os considerava inferiores até mesmo aos praças de polícia, ou garis, segundo jornalistas contemporâneos, e os suspeitava de sequestrar escravos apanhados ao acaso, esperando vê-los declarados em fuga para depois devolvê-los contra recompensa. O artista alemão Rugendas, viajando pelo Brasil em 1822-1825, retratou um capitão do mato, porém negro, montado a cavalo e puxando um cativo (também negro) com uma corda. Mas os capitães do mato, em sua esmagadora maioria eram brancos ou mestiços de índios, e não eram escravos. Nos últimos dias do regime da escravidão, em 1887-88, quando os escravos fugiam em massa das fazendas da Província de São Paulo, os chefes do Exército, ainda gozando do prestígio de combatentes da guerra do Paraguai, recusaram-se a assumir a desprezada função. Esse ministro, que ocupa hoje o mais alto cargo do judiciário brasileiro, é um autêntico "capitão do mato contemporâneo". Ainda não percebeu que a grande mídia já iniciou o processo de desconstruir a bela imagem que ele projeta de si mesmo. Ainda não caiu a ficha dele de que, se fosse branco, mesmo que falasse uns 10 idiomas, jamais teria sido nomeado, por qualquer outro presidente, um ministro do STF pelo currículo que tem. Ele só é ministro porque Lula fez politicalha "politicamente correta" e desejava provar à sociedade que praticava um governo com justiça e inclusão social, e sem perseguições étnicas ou de gênero. Lula, ao que se sabe, já se arrependeu faz tempo, reconheceu o enorme erro que praticou, mas agora é tarde. O capitão do mato de Brasília não se enxerga, como diz o povo, ele não tem noção, não percebe os exageros que está cometendo em nome da raivosa elite midiática e do jogo sujo da política partidária, da qual a história brasileira é pródiga. Enlouqueceu, definitivamente. Ou, até mesmo, como diz um colega seu do STF, "o homem é malvado, mesmo!". Joaquim Barbosa colocou o STF, nesses últimos meses, no rol das instituições brasileiras mais desacreditadas, e olha que não são poucas. Alguém de bom senso, se é que existe bom senso no Brasil de hoje, precisa colocar um freio nisso. Em momentos como esse sinto vergonha de ser brasileiro e de ser honesto. Mas luto por justiça, e exerço aqui no blog o meu direito de cidadão livre, conforme me permite a Constituição Brasileira, e expresso a minha opinião sobre esse assunto, que revolta o meu normalmente equilibrado sistema digestivo. [capitao] . Postado por richardjakubaszko às 18:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, denúncia, Lula, política, politicamente correto, STF 9 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda23 de novembro de 2013 19:45 Richard, concordo parcialmente com você, mas a justiça deve ser cumprida, infelizmente. Então, quais as causas de você afirmar - e imagino que são muitas - de o STF ser hoje uma instituição desacreditada? José Carlos Arruda, BH RESPOSTA DO BLOGUEIRO: em toda a minha vida foram raras as decisões do STF que geraram polêmica, como esse novelesco e midiático julgamento do mensalão, um julgamento político, de exceção, e agora vem essa história de "benevolência" do juiz de execuções penais? Aplicar isso a um condenado (político), sem provas, e doente, com recente cirurgia de alto risco, espécie de pena adicional só porque ele deu uma entrevista para a Isto É? Isso não é justiça, no meu modo de entender. A pena dele é de regime semi-aberto. Na história do STF a gente sempre ouviu que "decisão do STF é pra ser cumprida, e não discutida". ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown24 de novembro de 2013 11:40 Meu caro, Richard. Parabéns pelo posicionamento frente a tanta manifestação de raiva, ódio e ressentimento provindos de várias causas. Diz o Cristo: "Bemaventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque deles é o Reino dos Céus!" No Salmo 84,11-12 diz o Salmista: "A bondade e a fidelidade outra vez se irão unir, a justiça e a paz de novo se darão as mãos. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará do alto do céu." O comportamento deste irmão é de um real e moderno "capitão do mato". Anos atrás um semi-analfabeto jardineiro da Prefeitura de São Paulo depois de ver pela TV o discurso do general Geisel, ditador de plantão, pela passagem de ano me falou:"Frei, este pessoal fala umas palavras muito difíceis. Não entendi o que ele falava, mas é um homem que chispa ódio pelos olhos!" O capitão do mato JCMB chispa ressentimentos, rancor, raiva e ódio pelos olhos, boca e seus inúmeros trejeitos. No passado escravocrata os senhores de engenho conseguiram em parte o que queriam com os serviços prestados pelo "Capitão do Mato". Na atual "democracia" os novos senhores de escravos conseguirão seus intentos ao acionar a mídia, o judiciário e muito dinheiro para acalmar a senzala e exemplar os novos Zumbis? Lendo nos Evangelhos o processo de julgamento e condenação do Cristo - evidentemente toda comparação é imperfeita - vejo tanta coisa se repetindo! O Cristo ressucitou vencendo seus carrascos e a própria morte. Tenhamos fé porque depois de tanto sofrimento provocado pela iniquidade e injustiça vai explodir uma grande ressurreição da Verdade, da Justiça e a Paz reinará entre nós! Abaço franciscano de Frei Alamiro. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Frei Alamiro24 de novembro de 2013 11:58 Meu caro, Richard. Parabéns pelo posicionamento frente a tanta manifestação de raiva, ódio e ressentimento provindos de várias causas. Diz o Cristo: "Bem aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque deles é o Reino dos Céus!" No Salmo 84,11-12 diz o Salmista: "A bondade e a fidelidade outra vez se irão unir, a justiça e a paz de novo se darão as mãos. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará do alto do céu." O comportamento deste irmão é de um real e moderno "capitão do mato". Anos atrás um semi-analfabeto jardineiro da Prefeitura de São Paulo, depois de ver pela TV o discurso do general Geisel, ditador de plantão, pela passagem de ano me falou:"Frei, este pessoal fala umas palavras muito difíceis. Não entendi o que ele falava, mas é um homem que chispa ódio pelos olhos!" O capitão do mato JCMB chispa ressentimentos, rancor, raiva e ódio pelos olhos, boca e seus inúmeros trejeitos. No passado escravocrata os senhores de engenho conseguiram em parte o que queriam com os serviços prestados pelo "Capitão do Mato". Na atual "democracia" os novos senhores de escravos conseguirão seus intentos ao acionar a mídia, o judiciário e muito dinheiro para acalmar a senzala e exemplar os novos Zumbis? Lendo nos Evangelhos o processo de julgamento e condenação do Cristo - evidentemente toda comparação é imperfeita - vejo tanta coisa se repetindo! O Cristo ressuscitou vencendo seus carrascos e a própria morte. Tenhamos fé porque depois de tanto sofrimento provocado pela iniquidade e injustiça vai explodir uma grande ressurreição da Verdade, da Justiça e a Paz reinará entre nós! Abraço franciscano de Frei Alamiro. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de novembro de 2013 12:58 Frei Alamiro! Obrigado por visitar o blog, mais ainda pelo comentário! Paz e amor! Vejo que, apesar de aposentado, continua acompanhando tudo, até mesmo a nossa política que anda cada vez mais suja! Obrigado por compartilhar sua sabedoria! abraço! Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Anônimo25 de novembro de 2013 08:03 Caro Richard Parabéns por mais uma vez abrir seu blog para a democracia opinativa. Era uma vez um mensalão. Caminhava a passos rápidos para punir culpados. Iniciou uma pizza e dois Ministros, com M maiúsculo se aposentaram. O "esquema" graças a enrolação teve tempo de mandar dois "currículos" imbatíveis. Estes começaram a fornalha para produzir a pizza. Seis ilustres firmaram a voz da razão e do povo. Cadeia neles. Surge o "novo safenado" Aliás, safenados existem aos milhares trabalhando. O "safenado experto", no pior sentido, quer se aposentar sem pagar nenhum tributo pelas suas malvadezas. Se fosse pobre receberia na cadeia três médicos que diriam em menos de 12 horas que nada há de errado com ele. Neste caso o safenado "de punho em riste" se declara preso político. Richard o que nós sabemos que ele vai para sua "humilde residência" sem reparar todos os malfeitos que produziu. Sem o Capitão do mato" os demais estariam rindo de gente qualificado como você e milhões de brasileiros que acreditavam na justiça. Derli ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Derli Dossa25 de novembro de 2013 09:30 Caro Richard Parabéns por mais uma vez abrir seu blog para a democracia opinativa. Era uma vez um mensalão. Caminhava a passos rápidos para punir culpados. Iniciou uma pizza e dois Ministros, com M maiúsculo se aposentaram. O "esquema" graças a enrolação teve tempo de mandar dois "currículos" imbatíveis. Estes começaram a fornalha para produzir a pizza. Seis ilustres firmaram a voz da razão e do povo. Cadeia neles. Surge o "novo safenado" Aliás, safenados existem aos milhares trabalhando. O "safenado experto", no pior sentido, quer se aposentar sem pagar nenhum tributo pelas suas malvadezas. Se fosse pobre receberia na cadeia três médicos que diriam em menos de 12 horas que nada há de errado com ele. Neste caso o safenado "de punho em riste" se declara preso político. Richard, o que nós sabemos que ele vai para sua "humilde residência" sem reparar todos os malfeitos que produziu. Sem o "Capitão do mato" os demais estariam rindo de gente qualificada como você e milhões de brasileiros que acreditavam na justiça. Derli Dossa ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de novembro de 2013 09:42 Derli, onde anda vc? Desde que saiu do Ministério da Agricultura não deu mais notícias a este blog de debates e democrático, sempre opinativo, como se pode perceber, pois publico todas as opiniões. Constato que temos opiniões diferentes nesse assunto do mensalão, mas mantemos identidades iguais em relação à nossa agricultura. Na minha opinião o julgamento do tal do mensalão confundiu dinheiro de caixa 2 com dinheiro público, até porque a Visanet é uma multinacional, não é dinheiro público, e do B.Brasil não saiu um tostão pra contribuições ao PT. E todos os partidos fazem igual com o caixa 2, mas não são acusados disso, nem o PSDB de MG, por que então o PT? A questão que devo esclarecer é que só em raros momentos da minha vida acreditei na nossa justiça, portanto, nesse quesito não existe decepção de minha parte, foi só comprovação de que o nosso sistema não funciona para todos, só para as elites que fazem as leis para os outros, e estas são aplicadas ou não conforme a conveniência. A história sempre foi assim, Derli, não se iluda. Acho que vc anda lendo demais a chamada mídia "oficial", e assistindo demais a TVs platinadas. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] carlos viacava25 de novembro de 2013 10:51 Richard, meu amigo, não queira transformar políticos presos em presos políticos. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] carlos viacava25 de novembro de 2013 10:52 Richard, meu amigo: não queira transformar políticos presos em presos políticos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 22 de novembro de 2013 Plantio direto em xeque Richard Jakubaszko [img] Clique na capa da revista para ler o conteúdo. Carta ao leitor / editorial: Desde sempre, entendemos que os produtores rurais estão no negócio de produzir alimentos para ganhar dinheiro. Assim, deixemos de lado ilusões politicamente corretas ou fantasias idílicas sobre a suposta e santíssima atividade missionária de agricultores para salvar o mundo da fome. O reconhecimento dessa assertiva por parte dos produtores rurais brasileiros é necessário para que se possa desmistificar uma verdade intangível aos olhos da sociedade urbana e do próprio governo quanto à importância e ao notável nível de profissionalização e competência técnica dos ruralistas brasileiros, diante da próxima safra de grãos, que ameaça atingir 195 milhões de toneladas. Entretanto, reconheçamos que agricultores – e também pesquisadores, bem como todos os seres humanos, erram sim, no individual e no coletivo. Erram feio ao se distrair com questões mundanas e ao não prestar a devida atenção ao seu próprio negócio, ao não dar importância ao maior valor de qualquer atividade produtiva, que é a informação. Informação pertinente e relevante como vimos publicando na Agro DBO pode anular o maior perigo para a sobrevivência dos produtores rurais, por tirá-los da distração e da desinformação. Posto isto, como um alerta, é fundamental a leitura da matéria de capa desta edição, “Plantio direto em xeque”, do jornalista José Maria Tomazela, e ainda da reportagem “A crise anunciada”, do jornalista Ariosto Mesquita, sobre os erros cometidos com a Helicoverpa, para que os produtores deixem “cair a ficha”, como se diz no jargão popular, daquilo que estão fazendo de errado em prejuízo do seu próprio negócio e da atividade de produzir alimentos. As duas matérias exibem a crueza das péssimas consequências do que se está fazendo de errado com a agricultura brasileira, desvirtuadas pelo objetivo humano de ter lucros, apesar de justos. Erros que comprometem as gerações futuras ao atropelar a sobrevivência econômica dos produtores de hoje. Negligenciar informação é uma espécie de suicídio empresarial. Portanto, agricultor, leia Agro DBO, revista editada para ser a sua referência na agricultura e na produção de alimentos, pois quem precisa ser sustentável é o produtor. O resto é consequência: www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, plantio direto Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de novembro de 2013 A ingenuidade petista e o fator Márcio Thomaz Bastos Por Motta Araújo [ESPETACULAR] Nenhum governo pode se escusar por ingenuidade no poder. O PT cometeu erros em sequência, a fatura desses erros chegou agora no martírio desse processo digno de um Kafka, uma catarse para os réus e uma tragicomédia felliniana pelo absurdo do conjunto da obra, exaltada pela transmissão ao vivo, algo inédito no mundo jurídico do planeta. 1 - Nomear um "amigo" sem ideal político para o Ministério da Justiça, uma pessoa "nefasta", vocacionada apenas pelo ego, pela vaidade e pela ambição de ter ligações para inflar seu papel de advogado criminalista mais caro do País. Quando chegou a Ministro disse que "estava adorando ser Ministro", frase vulgar e frívola, ninguém é Ministro para "adorar" o usufruto do cargo e sim para prestar serviços ao País. Depois disse que estava aposentado e não iria mais advogar, revelou publicamente. Mal deixou o cargo voltou a advogar até para o Carlinhos Cachoeira e para quem mais lhe pagasse. Depois do estrago que legou para o PT continua desfilando por festas, coquetéis etc. como se nada houvesse acontecido e como se o mensalão não fosse com ele, que já faturou direta ou indiretamente seus honorários que são estratosféricos. 2 - Por ter um Ministro da Justiça sem visão e muito menos estratégia política, esse personagem essencialmente negativo para o projeto do PT deixou passar frangos inacreditáveis para cargos chaves da governabilidade, como dois Procuradores Gerais e três Ministros do STF que só agiram contra o PT, nunca a favor, nem para disfarçar. Um dos Ministros, sem vida pregressa conhecida, cheio de cursos no exterior, mas sem experiência de juiz, de perfil incógnito e sem que alguém conhecesse mesmo superficialmente sua personalidade nebulosa. Roosevelt nomeou 7 juízes da Suprema Corte de sua absoluta confiança, frequentadores de sua casa de campo em Hyde Park, como Félix Frankfurter. Foi inacreditável Lula nomear Ministros do STF sem que ele nunca tivesse conversado com eles, quer dizer, sem ao menos vê-los face a face, algo que uma patroa faz até antes de contratar uma cozinheira. Pior ainda foram os Procuradores Gerais, os maiores carrascos do PT, a manobra de juntar 37 sem foro privilegiado a 3 com foro foi uma rasteira que o PT (a partir do Ministro da Justiça) deixou passar batido. É esse o DNA da condenação. Naquele momento o "Deus" (só se for de confraria de vinhos) tinha força política para impedir essa loucura e não o fez. Mais ainda, depois do Procurador Geral montar a arapuca ainda foi reconduzido ao cargo. Na bissecular democracia americana o Procurador Geral é de ABSOLUTA confiança do Presidente, que pode demiti-lo a qualquer instante, não só ele como qualquer um dos 75 Procuradores Federais. Bush demitiu 8 em um só dia e quando lhe perguntaram porque, respondeu "Porque eu quis. Posso nomeá-los e demiti-los". E ninguém contesta que os EUA são uma democracia, de tal forma sólida que elegeu um fulano filho de muçulmano do Quênia e não branco. 3 - O PT chegou ao poder em 2003 sem conexões ou relações do meio jurídico. Se tivesse não teria feito essas nomeações sem lógica, fiou-se exclusivamente nesse MTB que levou os melhores lideres do PT para um alçapão. O PT tinha que nomear Procuradores Gerais e Ministros do STF alinhados com o PT, como fazem todos os Presidentes dos Estados Unidos e da França. É prerrogativa de governos preencherem esses cargos com nomes de sua confiança, MAS o inefável homem das meias de seda suíças, sua marca registrada (e que recomendou a Lula) inventou uma bobageira de que ele se orgulhava "o republicanismo" para nomear titulares de cargos-chaves como Diretor da PF, Procuradores e Ministros de Tribunais Superiores, "ah, eu sou republicano" se gabava enquanto preparava a corda para o PT com o tal republicanismo fajuto de surfadores da "Democracia da Constituição de 88", aquela que impede o Brasil de ter governabilidade e que saiu dos corredores da OAB (que ele presidiu) em combinação com o MDB. [banksy_ratgirl] Banksy - ratagirl NÃO EXISTE REPUBLICANISMO, isso é uma falácia. Governo existe para governar, não para escolher gente sem compromisso algum com quem o nomeou, em homenagem de um teórico REPUBLICANISMO, de que se orgulhava esse Zé Colmeia sem noção e que inventou os personagens que crucificaram o PT com prisão de seus maiores lideres. 4 - A conta dos erros chegou, com um julgamento-show de péssimo gosto onde poucos se salvam, alguns por papéis de carrascos, outros por omissão e falta de coragem para enfrentar aberrações jurídicas... E o show vai continuar mesmo na execução das penas, a Globo passando horas a fio sobre o embarque dos presos em um avião, uma coisa de virar o estômago pela estupidez e mau gosto, convocando "professores de direito", sempre os mesmos dois para falar obviedades, a linha-merval é de sempre demonizar o PT e nunca contestar o absurdo das penas e da destruição de pessoas laterais como Simone Vasconcelos e Katia Rabelo, esta uma frágil bailarina condenada a pena muito maior do que o assassino Pimenta Neves. Mas será que ninguém vê o absurdo disso? Qual o imenso perigo que Simone Vasconcellos e Katia Rabelo representam para a sociedade? Katia passou a dirigir o banco pela morte trágica da irmã Júnia, que foi estraçalhada pelas pás de um helicóptero, precedida pela morte do pai, Sabino Rabelo, um respeitado empresário. Qual imenso erro ela praticou? Dirigentes dos bancos que provocaram a crise de 2008 não tiveram esse tipo de pena. Simone é uma funcionaria da agência, nem sócia menor é, condenada a uma pena que nem Stalin daria a um personagem secundário. Como isso passou batido por 11 sumidades do Direito? Traficantes, estupradores, contrabandistas, receptadores de carga, assaltantes a mão armada, não têm penas tão longas, como isso não ressalta aos olhos? Ou será que o medo de enfrentar o bullying forense foi maior? Quando TODOS foram chamados de chicaneiros, porque não individualizado o xingamento, por que ficaram todos quietos? Essa questão é muito maior e muito mais grave do que o próprio julgamento do mensalão, em que mãos o PT nos colocou? E o processo-símbolo vai servir como exemplo para ACABAR COM A CORRUPÇÃO? Aonde? Na Índia? Ora, francamente. Publicado no GGN / Luis Nassif - http://jornalggn.com.br/noticia/ a-ingenuidade-petista-e-o-fator-marcio-thomaz-bastos . Postado por richardjakubaszko às 16:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, ética, Lula, polêmica, política, politicamente correto, STF, TV, TV Globo Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de novembro de 2013 O júbilo e a hipocrisia [Lula]Mauro Santayana (JB) - O Ministro Joaquim Barbosa escolheu a data de 15 de novembro, Proclamação da República, para ordenar a prisão e a transferência para Brasília, em pleno feriado, e sem carta de sentença, de parte dos réus condenados pela Ação-470. O simples fato de saber que os “mensaleiros” - como foram batizados pela grande mídia - viajaram algemados e em silêncio; que estão presos em regime fechado, tomando banho com água gelada, e comendo de marmita, encheu de regozijo parte das redes sociais.É notável o ensandecido júbilo, principalmente nos sites e portais frequentados por certa minoria que se intitula genericamente de “classe média”, e se abriga nas colunas de comentários da mídia mais conservadora. Parte da população, a menos informada, é levada a comemorar a prisão do grupo detido neste fim de semana como se se tratasse de uma verdadeira Queda da Bastilha, com a ida de “políticos” “corruptos” para a cadeia. Outros, menos ingênuos e mais solertes, saboreiam seu ódio e tripudiam sobre cidadãos condenados sob as sombras do “domínio do fato”, quando sabem muito bem que dezenas, centenas de corruptos de outros matizes políticos - alguns comprovadamente envolvidos com crimes cometidos anos antes desse processo – continuam soltos, sem nenhuma perspectiva de julgamento. Esses, para enganar os incautos, já anteveem a queda da democracia. Propõem a formação de grupos de “caça aos corruptos”, desde que esses tenham alguma ligação com o governo. Sugerem que cidadãos se armem. Apelam para intervenções golpistas. Torcem para que os presos de ontem, que estejam doentes morram, ou que sejam agredidos por outros presos. Ora, não existe justiça sem isonomia. Já que não se pode exigir equilíbrio e isenção de quem vive de manipular a opinião pública, espera-se que a própria população se manifeste, para que, na pior das hipóteses, o furor condenatório e punitivo de certos juízes caía, com a sutileza de um raio lançado por Zeus, sobre a cabeça de outros pecadores. Há casos dez, vinte vezes maiores, que precisam ser investigados e julgados. Escândalos que envolvem inclusive a justiça de outros países, milionários e recentes ou que se arrastam desde a época da aprovação do instituto da reeleição - sempre ao abrigo de gavetas amigas, ou sucessivas manobras e protelações, destinadas a distorcer o tempo e a razão, como se estivéssemos em órbita de um buraco negro. Seria bom, no entanto, que tudo isso se fizesse garantindo o mais amplo direito de defesa, no exclusivo interesse da Justiça. Ou a justiça se faz de forma equânime, desinteressada, equilibrada, justa, digna e contida, ou não pode ser chamada de Justiça. Publicado no site http://www.maurosantayana.com/2013/11/ o-jubilo-e-hipocrisia.html . Postado por richardjakubaszko às 21:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, denúncia, ética, Lula, mundo moderno, polêmica, política, politicamente correto, STF Um comentário: 1. [pt] Claudete26 de julho de 2015 14:13 EU ACHO QUE ESTES POLICIAIS DEVERIAM SOFRER AS SANÇÕES DA LEI QUE OS PROTEGEM ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 19 de novembro de 2013 O Plebiscito de 1963 e o "não" do povo. Richard Jakubaszko Faz mais de 50 anos (6 de janeiro de 1963) que se realizou o Plebiscito que disse "Não" ao parlamentarismo. Os maiores nomes artísticos da época, como Bibi Ferreira, Elizeth Cardoso, Ivon Cury, Isaurinha Garcia, Jorge Goulart, e outros, foram contratados para apresentar uma das principais peças publicitárias do presidencialismo. O rádio era a maior força de comunicação com o povo, a TV engatinhava no Brasil. Diferentemente de 1963, vive-se hoje no Brasil um clima de Plebiscito. Na plena democracia que usufruímos há um clima de ódio e revolta no ar. Prevalece o desinteresse pelo bem público, estabeleceu-se um clima de revanche, impróprio das democracias, digno apenas de ditaduras (de esquerda ou direita), pois não há oposição representativa do povo. Há confrontos, que antecedem estágios beligerantes, o que é muito ruim para o pleno exercício da democracia, do estado de direito e justiça igualitária. Para pensar, nada mais do que isso. . Postado por richardjakubaszko às 09:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, ditadura, história, polêmica, política Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de novembro de 2013 O poder da Arte (BBC) - Jacques Louis David Richard Jakubaszko Um interessante documentário da BBC sobre a Arte de Jacques Louis David, nos tempos em que a guilhotina trabalhava em regime de hora extra na França. Aliás, interessante é pouco, é notável, inteligente, profundo. No Brasil ainda não temos essas competências trabalhando para a televisão. . Postado por richardjakubaszko às 17:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, BBC, história, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de novembro de 2013 Quem é o rei do Barcelona: Messi ou Ronaldinho? Richard Jakubaszko Afinal, quem é o rei do Barcelona, Messi ou Ronaldinho? O vídeo abaixo, ancorado no Youtube, com mais de 32 milhões de visitas, ajuda você a se decidir, e mostra alguns dos lances mais incríveis "cometidos" por esses dois jogadores incríveis. . Postado por richardjakubaszko às 06:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, talento, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 12 de novembro de 2013 Direito à vida. Luiz Inácio Lula da Silva [lula] Em todo o mundo, seja nos países ricos, em desenvolvimento ou pobres, o acesso a tratamentos médicos mais avançados está cada vez mais desafiador. Muitos dos doentes não conseguem se beneficiar dos medicamentos que poderiam curá-los ou pelo menos prolongar as suas vidas. A questão não é mais se existe cura para uma doença — porque, em muitos casos, ela existe — mas de saber se é possível para o paciente pagar a conta do tratamento. Milhões de pessoas encontram-se hoje nessa situação dramática, desesperadora: sabem que há um remédio capaz de salvá-las e aliviar o seu sofrimento, mas não conseguem utilizá-lo, devido ao seu custo proibitivo. Há uma frustrante e desumana contradição entre admiráveis descobertas científicas e o seu uso restritivo e excludente. De um lado, temos as empresas farmacêuticas, que desenvolvem novas drogas, com investimentos elevados e testes sofisticados e onerosos. De outro, temos aqueles que financiam os tratamentos médicos: os governos, nos sistemas públicos, e as empresas de planos de saúde, na área privada. No centro de tudo, o paciente, lutando pela vida com todas as suas forças, mas que não tem condição de pagar para sobreviver. Nos Estados Unidos, onde o presidente Barack Obama trava há anos uma batalha com a oposição conservadora para estender a cobertura de saúde a milhões de pessoas. Na Europa, mesmo em países ricos o sistema público muitas vezes não consegue garantir o pleno acesso aos novos medicamentos. No Brasil, cada vez o governo precisa de mais recursos para os medicamentos que compra e fornece gratuitamente, inclusive alguns de nova geração. E na África, o HIV atinge contingentes enormes da população, ao mesmo tempo que doenças tropicais como a malária, perfeitamente evitáveis, continuam causando muitas mortes e deixaram de ser priorizadas pelas pesquisas dos grandes laboratórios. Um vídeo que circula na Internet, feito por uma companhia de celular, tem emocionado o mundo ao mostrar os dramas entrelaçados de um garoto pobre da Tailândia que tem que roubar para obter remédios para sua mãe, e o de uma jovem tendo que lidar com as contas astronômicas de hospital para salvar o seu pai. Conheço o drama de ter entes queridos sem um tratamento de saúde digno. Em 1970, perdi minha primeira esposa e meu primeiro filho numa cirurgia de parto, devido ao mau atendimento hospitalar. Os anos que se seguiram, de luto e dor, foram dos mais difíceis da minha vida. Por outro lado, em 2011, já como ex-presidente, enfrentei e superei um câncer graças aos modernos recursos de um hospital de excelência, cobertos pelo meu plano privado de saúde. O tratamento foi longo e doloroso, mas a competência e atenção dos médicos, e o uso dos medicamentos de ponta, me permitiram vencer o tumor. É fácil ver as empresas farmacêuticas como as vilãs desse processo, mas isso não resolve a questão. Quase sempre são empresas de capital aberto, que se financiam principalmente através de ações nas bolsas de valores, competindo entre si e com outras corporações, de diversos setores econômicos, para financiar os custos crescentes das pesquisas e testes com novas drogas. O principal atrativo que oferecem aos investidores é a lucratividade, mesmo que essa se choque com as necessidades dos doentes. Para dar o retorno pretendido, antes que a patente expire, a nova droga é vendida a preços absolutamente fora do alcance da maioria das pessoas. Há tratamentos contra o câncer, por exemplo, que chegam a custar 40 mil dólares cada aplicação. E, ao contrário do que se poderia imaginar, a concorrência não está favorecendo a redução gradativa dos preços, que são cada vez mais altos a cada nova droga que é produzida. Sem falar que esse modelo, guiado pelo lucro leva as empresas farmacêuticas a privilegiarem as pesquisas sobre doenças que dão mais retorno financeiro. O alto custo desses tratamentos tem feito com que planos privados muitas vezes busquem justificativas para não dar acesso a eles, e que gestores de sistemas públicos de saúde se vejam, em função dos recursos finitos de que dispõem, frente a um dilema: melhorar o sistema de saúde como um todo, baseado em padrões médios de qualidade, ou priorizar o acesso aos tratamentos de ponta, que muitas vezes são justamente os que podem salvar vidas? O preço absurdo dos novos medicamentos tem impedido a chamada economia de escala: em vez de poucos pagarem muito, os remédios se pagariam — e seriam muito mais úteis — se fossem acessíveis a mais pessoas. A solução, obviamente, não é fácil, mas não podemos nos conformar com o atual estado de coisas. Até porque ele tende a se agravar na medida em que mais e mais pessoas reivindicam, com toda a razão, a democratização do acesso aos novos medicamentos. Quem, em sã consciência, deixará de lutar pelo melhor tratamento para a doença do seu pai, sua mãe, seu cônjuge ou seu filho, especialmente se ela traz grande sofrimento e risco de vida? Trata-se de um problema tão grave e de tamanho impacto na vida — ou na morte — de milhões de pessoas, que deveria merecer uma atenção especial dos governos e dos órgãos internacionais, e não só de suas agências de saúde. Não pode na minha opinião continuar sendo tratado apenas como uma questão técnica ou de mercado. Devemos transformá-lo em uma verdadeira questão política, mobilizando as melhores energias dos setores envolvidos, e de outros atores sociais e econômicos, para equacioná-lo de um modo novo, que seja ao mesmo tempo viável para quem produz os medicamentos e acessível para todos os que precisam utilizá-los. Não exerço hoje nenhuma função pública, falo apenas como um cidadão preocupado com o sofrimento desnecessário de tantas pessoas, mas acho que um desafio político e moral dessa importância deveria ser objeto de uma conferência internacional convocada pela Organização Mundial de Saúde, com urgência, na qual os vários segmentos interessados discutam francamente como compartilhar os custos da pesquisa científica e industrial com o objetivo de reduzir o preço do produto final, colocando-o ao alcance de todos que necessitam dele. Não há dúvida de que todos os setores vinculados à medicina avançada devem ter os seus interesses levados em conta. Mas a decisão entre a vida e a morte não pode depender de preço. Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente do Brasil Publicado no site Instituto Lula: http://www.institutolula.org/ artigo-do-ex-presidente-lula-direito-a-vida/#.UnfrO_lwrMU . Postado por richardjakubaszko às 15:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, Lula, medicina, mundo moderno, política, saúde, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 10 de novembro de 2013 Banho de bebês Richard Jakubaszko O "Thalasso Bain Bébé" é um método original de banho de bebês recém nascidos, e de até uns 3 ou 4 meses, desenvolvido por Sonia Rochel, assistente de puericultura em Paris, como resultado de muitos anos de observação e reflexão. O vídeo "ternura", de 5 minutos, mostra alguns momentos de uma sessão, que dura de 10 a 15 minutos, e é absolutamente encantador. O bebê parece voltar ao útero, dorme, sonha, e... Enviado pela doutorinha Daniela Jakubaszko. . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Ciência, medicina, mundo moderno, saúde, Tecnologia Nenhum comentário: sábado, 9 de novembro de 2013 Bate estacas baiano Richard Jakubaszko A criatividade é mais do que evidente nas imagens do vídeo, que mostra um autêntico e eficientíssimo bate estacas nordestino, mais precisamente baiano, em funcionamento, animado pelo entusiasmo dos participantes. A Nasa deveria ficar de olho nessa turma, porque gerar tecnologia a partir do zero, hoje em dia é coisa rara. . Postado por richardjakubaszko às 16:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, criatividade, humor, mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de novembro de 2013 O plantio direto acordou o Brasil para a sustentabilidade [img] Agro DBO de NOV/13, traz relevantes e pertinentes informações sobre o uso inadequado do SPD no Brasil. Clique na capa para ler a revista. Antonio Roque Dechen * O Paraná, um dos mais importantes e desenvolvidos estados da Federação, ofereceu ao país, no âmbito da agricultura, uma contribuição inigualável, iniciando a aplicação do Sistema de Plantio Direto (SPD) na palha. O pioneiro dessa técnica é Herbert Arnold Bartz, que utilizou os fundamentos da técnica no município paranaense de Rolândia, na safra de 1972. O Sistema de Plantio Direto é compreendido por três ações fundamentais de cultivo, que englobam a cobertura permanente, o mínimo revolvimento do solo e, sempre que possível, a rotação de culturas. Um dos desdobramentos mais relevantes dessa técnica revolucionária é que, na verdade, esse Sistema sofisticou muito a agricultura. A permanência da palha após as colheitas, por exemplo, fixa-se como uma proteção que mantém no solo micro-organismos essenciais. Quando ocorre a incidência do sol, ele não atinge diretamente o solo, pois é como se esbarrasse em uma capa protetora. Dessa forma, se a água no solo não evapora, facilita a ação desses micro-organismos que, ao decomporem a camada de resíduos, estimulam a formação de húmus no terreno a ser plantado. Trata-se, obviamente, de importante reforço à permeabilidade do solo e à redução da velocidade dos escorrimentos, evitando, sobretudo, a erosão e subsequente deposição de resíduos em águas lacustres e riachos. Complementarmente, pode-se creditar ao SPD a recuperação de solos degradados, já que a decomposição da cobertura morta protege a terra e municia, como alimento, bactérias, plantas e animais. Outro fator de grande relevância no plantio direto é facilitar a rotatividade de culturas ao abreviar novas semeaduras. A adoção do Sistema de Plantio Direto agrega não somente valores conservacionistas, notadamente quanto à qualidade, conservação e biologia do solo, mas, complementarmente, adiciona outros benefícios relevantes à economia agrícola ao otimizar o uso de fertilizantes e diminuir variados custos de produção. No entanto, a contribuição inestimável que o SPD proporciona aos seus adeptos é a conservação perene do seu bem maior, que é o solo onde trabalham. Na contramão ao recomendado zelo no dia a dia desta atividade, a falta de cuidados com o solo reservado ao plantio acarreta prejuízos de tal magnitude que sequer permitem a mensuração precisa dessas perdas. * O autor é engenheiro agrônomo, Vice Reitor Executivo de Administração da Universidade de São Paulo, Professor Titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Presidente da Fundação Agrisus e Membro do Conselho Científico de Agricultura Sustentável (CCAS). . Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, plantio direto Um comentário: 1. [blank] José Otávio M. Menten10 de novembro de 2013 21:01 Prezado Richard, Muito bom... obrigado por isso. Abs, José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 5 de novembro de 2013 Purgante salino Rogério Arioli Silva * [Purgante_salino] A bula do produto ao lado mencionado o recomenda para constipações e repleção gastrointestinal nos bovinos, equinos, ovinos, caprinos, suínos e cães. O Google, atual “pai dos burros”, agora informatizados, ensina que constipação, intestinalmente falando, nada mais é do que prisão de ventre. Repleção gastrointestinal, por sua vez, é o conhecido empanzinamento ou timpanismo, ou ainda, uma distensão do rúmen bovino devido à incapacidade do animal expulsar os gases produzidos na fermentação dos alimentos. Feitas essas considerações veterinárias passo a defender, ardorosamente, a utilização desse produto para certo tipo de seres humanos. Ao assistir na semana passada um programa televisivo onde foi promovido o debate sobre a situação do pré-sal, suas consequências e desdobramentos ao futuro do país, tive a certeza de que aqueles os quais ainda defendem o bônus político dessa descoberta devem ser tratados com o dito purgante. Explico: É oportunista e demagógica a postura marquetizada de que o Brasil será transformado a partir da descoberta do petróleo no pré-sal. Segue em curso uma discussão eleitoreira sobre a aplicação de lucros que, é bom que se diga, ainda são virtuais, para essa riqueza adormecida nas profundezas da costa brasileira. O ufanismo sempre fez parte do ideário brasileiro. Passando pela brasilidade do Deus até o gigantismo pela própria natureza, nem sempre essa mania de grandeza trouxe bons frutos ao país. Ainda mais quando incentivada pelos próprios governos que, cada um a seu modo, pela mediocridade dos seus feitos, apelam para esse pseudo “destino manifesto” tropical. Nesse roteiro, comédia e drama se alternam e, como dependentes químicos, passamos da euforia à depressão como num passe de mágica, queimando neurônios que farão falta num futuro próximo. O debate ao qual me refiro teve, de um lado, a abordagem técnica dos altos custos envolvidos na retirada do petróleo em águas profundas e, do outro, aquele viés nacionaloide que caracterizou (e ainda o faz) os governos populistas da América Latina. A palavra “estratégica” apareceu tantas vezes que já nem se conseguia mais diferenciar qual o seu verdadeiro significado: a representação de uma importância que transcende o aspecto econômico ou um conceito abstrato infame, travestido de inconfessável dividendo político. Aos leigos, categoria na qual me incluo sem nenhum tipo de preconceito, pareceu que a riqueza do pré-sal pode ser maior ou menor dependendo de como se consolidarem, no futuro, as novas opções de energia pesquisadas atualmente. O gás de xisto norte-americano pode ser um divisor de águas importante, assim como a energia eólica, solar e nuclear para as quais a Europa está se voltando. Também o biodiesel e o etanol, embora dependentes da disponibilidade de extensões territoriais, por certo resultarão numa menor demanda por combustíveis fósseis. Ao saber que o petróleo a ser extraído no pré-sal somente terá viabilidade econômica com a cotação do barril acima de U$ 80,00 não existe ainda a garantia de grandes lucros a quem o explorar. Dependerá do barateamento das tecnologias geradas para sua extração a viabilidade do negócio. Daí o excesso de otimismo mostrar-se contraproducente. Apesar da minha assumida laicidade (qualidade do que é leigo) aprendi que o timpanismo também ataca os seres humanos. O abdômen inchado nem sempre é sinal de sobrepeso, mas também pode ser característica de quem engole ar, além de outras coisas é claro. Nesse caso, para aqueles que não conseguem se livrar do excesso de arrogância e sempre vinculam fatos positivos a essa ou aquela vertente política, é perfeitamente indicado o purgante salino. O que não é nem um pouco recomendável, pelo bem da salubridade, é permanecer ao lado desses cujos, no momento em que o expurgo estomacal vier a consolidar-se. De todo modo, em não havendo viabilidade econômica no petróleo de águas profundas, certamente haverá abundância de sal, o que, por si só, já é uma riqueza considerável. Talvez não seja suficiente para curar todas as mazelas brasileiras alçando-nos ao clube dos ricos como alguns querem fazer crer, mas certamente promoverá, na sua associação ao purgante, uma desobstrução intestinal fabulosa capaz de conferir leveza aos pensamentos arrogantes de muita gente. * o autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, ONGs, política, Rogério Arioli Nenhum comentário: domingo, 3 de novembro de 2013 Professores: desistam dessa profissão! Alessandro Lyra Braga [shutterstock_profe] Foto: http://www.shutterstock.com/ Todo mundo já sabe que professores, em todo o país, ganham muito mal, apesar de serem os profissionais mais importantes de uma sociedade. Todo mundo sabe que o único profissional que no Japão não precisa se curvar diante do imperador é o professor. Todo mundo já sabe que nossas escolas públicas não têm recursos ou estão, muitas delas, em péssimo estado de conservação. Todo mundo já sabe de tudo sobre os professores. O mais triste, é que todo mundo já sabe que nossos políticos detestam os professores e o que eles significam: a lucidez do povo, mas ninguém faz nada! O povo não luta pelos professores e/ou pelo ensino. O povo luta contra aumento de passagem, pede o fim da corrupção e até diz que luta em favor do ensino, mas na prática não faz nada! Provo isto porque nunca vi alguém sair de sua casa, não sendo aluno ou professor, para ir a uma manifestação, exigir que os professores tenham salários dignos e plenas condições de trabalho. Lamento muito no que a profissão de professor se transformou. Para boa parte da sociedade, professor, hoje, é profissão de pobre. Pais de classe média querem que seus filhos sejam tudo na vida, menos professores, já que desejam um futuro de conforto, prosperidade e realização para seus filhos, e entendem que isto será impossível de se atingir sendo professores. Já os políticos, principalmente prefeitos e governadores, consideram todos os professores “comunistas chatos” que reclamam o tempo todo. No entanto, esquecem que sua limitada visão da realidade (por só ficarem em gabinetes) e ilimitada ganância fizeram com que o ensino não pudesse ser bom. Um povo instruído sabe que é preterido pela classe política e não acreditaria em praticamente nada do que lhes é prometido em tempos de eleição. Um povo instruído se negaria a votar em urnas eletrônicas que só os TREs e o TSE consideram, no mundo inteiro, um processo seguro e impossível de ser fraudado. O Brasil vive numa séria encruzilhada. Sabemos que nossa classe política está destruindo o que falta do ensino público, já que desejam se perpetuar no poder. Um povo sem instrução jamais entenderá o que é um embargo infringente e nem que os principais nomes do Mensalão poderão escapar da cadeia. Já o “pobre miserável”, quando levado à Justiça, é condenado em primeira instância e apodrece na cadeia por não saber que tem direito a recorrer, por exemplo. Este pobre, nos tempos de escola, nunca aprendeu nada sobre cidadania porque não tinha professor que o ensinasse. Entendendo o que o nosso país precisa, temos a consciência de que teremos que lutar sozinhos, sem os governos, que se mostram inimigos do povo e não “pelo povo e para o povo”. A sociedade é que terá que se organizar para se instruir, com o cuidado de que politiqueiros baratos não tentem se aproveitar das iniciativas. Que é uma proposta utópica, eu sei. Mas não se idealiza um país sem propostas utópicas, porque sempre desejamos o máximo, e não o meio termo daquilo que é possível. O que aconteceu no Rio de Janeiro de professores, em legítima manifestação contra ditames insanos do prefeito, serem espancados por tropas da Polícia Militar a mando de governos com várias e sérias denúncias de corrupção e má gestão da coisa pública, foi um exemplo de barbárie política e social sem precedentes em nossa história recente. É curioso como governadores e prefeitos alegam que não há verba para equipar escolas ou remunerar dignamente os professores, mas há verbas em abundância para equipar forças de repressão policial e usar esta verba para esmagar aqueles que de fato alicerçam uma nação. É assim que os governos brasileiros entendem o ensino, como digno de ser espancado! Em alguns estados e municípios a evasão de professores públicos é imensa. Professores optam por sobreviver e/ou não mais se frustrarem profissionalmente e ou desistem das salas de aula ou migram para o ensino privado, que é inviável para a grande parte da população. Não que o ensino privado seja excelente em seu todo, mas ainda é uma possibilidade de melhoria de trabalho para aqueles que nele ingressam. Devemos também entender que a opção de um modelo baseado em apenas haver ensino de qualidade na rede privada tem consequências absurdamente sérias para a estrutura social do país. É a perpetuação e a concentração do poder de análise (e do próprio conhecimento formal) nas mãos de poucos, o que impede qualquer alteração do status quo político, econômico e social do país. É como manter uma escravidão camuflada, onde o pobre sem condições de questionar, assim permanecerá por toda a vida. Assim, não se muda um país. Eu não quero que aconteça de ninguém desistir de ser professor. Eu quero é que todos sejam professores. Uns serão professores de História, Geografia ou Matemática. Outros serão de civismo ou “amor ao próximo”. Uns estudarão formalmente para exercer seu ofício, outros viverão plenamente para aprender como exercer sua cidadania. Todos seremos professores. E quando todos formos professores na vida, aí sim teremos um grande país. Até lá, só temos uma piada ou um projeto, como queiram chamar. É óbvio que quem deseja e pode alterar alguma coisa e ameaçar todo um projeto de poder, será visto como uma ameaça. É óbvio que nossos dominantes políticos não querem que professores atuem com qualidade e eficiência. É obvio que eles querem que todos desistam. Para nossos governantes, a ordem que deveria ser dada é ”Professores, desistam dessa profissão!”. Para nós, que somos o povo, o pedido que fazemos é ”Professores, não desistam do país!”. * o autor é carioca, por engano. De formação é historiador e publicitário, radialista por acidente e jornalista por necessidade de informação. Vive vários dilemas religiosos, filosóficos e sociológicos. Ama o questionamento. ** Publicado originalmente no site Adital e também no site http://envolverde.com.br/educacao/ professores-desistam-dessa-profissao/ COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: sou pai de duas professoras universitárias, uma com doutorado (letras) e outra com mestrado (Antropologia), a caminho do doutorado, e sei bem o que é essa vida dos professores. . Postado por richardjakubaszko às 17:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, cotidiano, ética, polêmica, política Um comentário: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério3 de novembro de 2013 18:24 Pelo pouco que conheço do mundo, sei que o déficit de reconhecimento dos professores não é exclusividade do Brasil. Sei também que ninguém é obrigado a trabalhar na rede pública e que para se examinar adequadamente um tema tão amplo, deve-se levar em conta vários indicadores a médio prazo e sua evolução. Não acho que as manifestações do RJ sejam despidas de finalidades políticas, o que distorce um pouco sua finalidade. Ocupar parlamentos à força e legitimar Black Blocs que saem destruindo tudo, inclusive patrimônio histórico? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 2 de novembro de 2013 O que é o CO2? É tão ruim como dizem? Richard Jakubaszko O que é o CO2? É tão ruim como dizem? Sem o CO2 morreremos todos? Ou seria ele o gás da vida? [Pinheiros] Pinheiros cultivados em estufas com maiores doses de Co2 cresceram mais. Por vezes, um simples verbete ou pequeno resumo escolar sobre determinado assunto pode ser mais esclarecedor do que um aprofundado tratado de vários volumes. A popular enciclopédia digital Wikipedia, no verbete “Dióxido de Carbono” – o famoso CO2 – fornece informações que um aluno recebe na escola, mas que os “aiatolás” da religião verde fingem desconhecer. “O dióxido de carbono é essencial à vida no planeta. É um dos compostos essenciais para a realização da fotossíntese – processo pelo qual os organismos vegetais transformam a energia solar em energia química.” “Esta energia química, por sua vez, é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar e é vital para a manutenção dos seres vivos.” “O carbono é um elemento básico na composição dos organismos, tornando-o indispensável para a vida no planeta.” “O CO2 é um dos gases do efeito estufa que menos contribui para o aquecimento global, já que representa apenas 0,03% da atmosfera.” [CO2] CO2: indispensável para a vida no planeta e base da cadeia alimentar. Mercado em LaBoqueria, Barcelona. “Nas últimas décadas, devido à enorme queima de combustíveis fósseis, a quantidade de gás carbônico na atmosfera tem aumentado muito, mas isto não prova que o gás carbônico contribui com relevância para o aquecimento do planeta.” “A concentração de CO2 na atmosfera começou a aumentar no final do século XVIII, quando ocorreu a revolução industrial. Desde então, a concentração de CO2 passou de 280 ppm (partes por milhão) no ano de 1750, para os 393 ppm atuais.” “Este acréscimo implica o aumento da capacidade da atmosfera em reter calor e, mas não consequentemente, da temperatura do planeta, pois houve decréscimos de temperatura também neste período.” Em suma, se por absurdo o mundo ficasse sem CO2, a vida da Terra seria extinta e o Planeta se assemelharia à Lua ou a Vênus. Que classe de “humanistas” são esses que combatem o CO2? Se conseguissem acabar com ele – coisa aparentemente impossível – não seriam eles os culpados pelo maior genocídio da história universal? Publicado no blog Ecologia-aquecimento: http:// ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2013/10/ o-que-e-o-co2-dioxido-de-carbono-e-tao.html COMENTÁRIOS ADICIONAIS DESTE BLOGUEIRO: O post acima foi publicado no blog do aguerrido pessoal da TFP, que patrocina o site ecologia-aquecimento. Demorou para descobrir isso, mas sempre é tempo, não é mesmo? Publiquei neste blog, em outubro 2009, um artigo escrito em parceria com Odo Primavesi, que diz exatamente a mesma coisa e ainda algumas coisas a mais, confiram: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html E se o leitor quiser mais informações, pesquise nas Tags (na aba lateral direita, lá embaixo...) deste blog por "CO2" ou "aquecimento", há mais de 3 dezenas de artigos sobre esse tema. Recentemente, em setembro último, publiquei uma apresentação de minha autoria sobre o CO2, o gás da vida. A apresentação está no sistema Prezi, que tem uma dinâmica e um visual muito criativo, chama-se CHONSP, a sigla da vida: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013 /10/palestra-sobre-co2-no-prezi.html . Postado por richardjakubaszko às 14:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, CO2, Primavesi 3 comentários: 1. [blank] Fernando Cardoso2 de novembro de 2013 20:44 Parabéns por transcrever e comentar essa notícia esclarecedora. Curta e grossa, além de realista. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de novembro de 2013 23:59 Dr Fernando, nesse tema ando em dúvidas comigo mesmo, se sou persistente ou teimoso. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Fernando Cardoso-USP ESALQ, 19363 de novembro de 2013 10:59 Quem se dedica a esclarecer a opinião pública nestes tempos de mistificação e de demagogia ideológica, é um benemérito senão um herói, que merece nosso respeito e admiração. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 1 de novembro de 2013 Épico [futebol]Luis Fernando Veríssimo O futebol de calçada era com narração, e o próprio jogador fornecia a narração. Jogava e descrevia sua jogada ao mesmo tempo, e nunca deixava de se autoentusiasmar. "Sensacional, senhores ouvintes!" (Naquele tempo os locutores tratavam o público de "senhores ouvintes".) "Sensacional! Mata no peito, põe no chão, faz que vai mas não vai, passa por um, por dois... Fau! Foi fau do beque! O juiz não deu! O juiz está comprado, senhores ouvintes!" Fau era "foul" e beque era "back", na língua daquela terra estranha, o passado. E o juiz, claro, era imaginário. Tudo era imaginário no futebol de calçada, a começar pela nossa genialidade. A bola era de borracha, quando não era qualquer coisa remotamente redonda. A bola número cinco oficial de couro ganha no Natal não aparecia na calçada, tá doido? Estragar uma bola de futebol novinha jogando futebol? Mas éramos gênios na nossa própria narração. "Lá vai ele de novo. Cabeça erguida! Passa a bola e corre para receber de volta... Que lance! O passe não vem! Não lhe devolvem a bola! Assim não dá, senhores ouvintes... Só ele joga nesse time!" A narração dava um toque épico ao futebol. Lembro que na primeira vez em que fui a um campo, acostumado a só ouvir futebol pelo rádio, senti falta de alguma coisa que não sabia o que era. Tudo era maravilhoso, o público, o cheiro de grama, os ídolos que eu conhecia de fotografias desbotadas no jornal ali, em cores vivas... Mas faltava alguma coisa. Faltava uma voz me dizendo que o que eu estava vendo era mais do que estava vendo. Faltava a narrativa heroica. Faltava o Homero. Na calçada éramos os nossos próprios heróis e os nossos próprios Homeros. "Atenção. Ele olha para o gol. Vai chutar. Lá vai a bomba. O goleiro treme. Ele chuta! A bola toma efeito. Entra pela janela. E lá vem a mãe, senhores ouvintes! A mãe invade o campo. Ele tenta se esquivar. Dá um drible espetacular na mãe. Dois. A mãe pega ele pela orelha. Pela orelha! E o juiz não vê isso!" Mesmo se nem tudo merecesse o toque épico. Publicado em O Estado de S.Paulo / 26 de setembro de 2013 http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,epico-,1078961,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 19:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Futebol, humor, Veríssimo Um comentário: 1. [blank] Fernando Cardoso-USP.ESALQ 19361 de novembro de 2013 21:46 Futebol, futebol, futebol, sempre a bola dando origem a essa bela crônica. Merece também ser comentado o feito corajoso de Carlos Burle, lá na praia de Nazaré/Port., frente à montanha de água da altura de 11 andares, despencando logo atrás dele, quase sobre ele. A arrebentação o alcançou e ele caiu, o que não tira o mérito do arrojo e disposição de tomar riscos. Merece nossa felicitação e admiração. É um valente e dedicado esportista. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 31 de outubro de 2013 Como fazer uma horta em casa Richard Jakubaszko Ideias simples que ensinam aos urbanos como montar uma horta ou jardim, em casa ou apartamento. Desde o preparo do substrato, uso de vasos, adubação, e cuidados elementares. Gosto muito da atividade, é lúdica, relaxante e gratificante. Em casa tenho umas 10 jardineiras e pelo menos uns 100 vasos, de todos os tamanhos, na frente e nos fundos da casa, com roseiras, primaveras, azaleias, alamandras, samambaias, begônias, antúlios, quaresmeiras, espadas de São Jorge, de Santa Bárbara, orquídeas, dinheirinho em penca, margaridas, mini rosas, e vai por aí, entremeadas por joaninhas, araras, sapos, abelhas, anões, galinhas de angola e bruxas, caramujos... No vídeo abaixo, enviado pela amiga Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, um agrônomo e seu filho, Gabriel, mostram os preparativos. Boa diversão a quem ingressar na atividade. . Postado por richardjakubaszko às 19:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, cidadania, ética, mundo moderno, natureza, Orgânicos, orquídeas, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de outubro de 2013 Filhote de beija-flor Richard Jakubaszko Mãe é sempre mãe, insubstituível na proteção dos filhos, e a regra vale para toda a natureza, com exceção dos insetos e peixes. O vídeo abaixo, que me foi enviado pela doutorinha das letras lá de casa, Daniela Jakubaszko, mostra que a mãe beija-flor não deixou de cuidar do filhote que caiu do ninho, mesmo que ela tenha de se submeter a riscos, vejam no vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 21:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal, natureza, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de outubro de 2013 Ela está viva, linda e finita... Richard Jakubaszko A Terra ainda está viva e linda, mas é finita e tem milhões de problemas em decorrência do excesso demográfico. Em consequência do consumismo exacerbado há previsões entre alguns geógrafos de que o fim da humanidade deve acontecer no máximo dentro de um ou dois séculos. O vídeo abaixo, ancorado no Youtube, tem pouco mais de 4 minutos, e mostra as belezas no planeta em confronto com sua destruição. Foi enviado pela doutorinha lá de casa, a Daniela Jakubaszko. Boa reflexão, após assistir ao vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 17:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, Filosofia, meio ambiente, superpopulação, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Márcio Buriti29 de outubro de 2013 03:56 Olá Richard! Parabéns pela publicação. Realmente, a situação é - e deve continuar - assustadora até o fim, que, creio, está sendo "trabalhado" para mais de duzentos anos. Abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 27 de outubro de 2013 Febeapá (Festival de Besteiras que Assola o País) Richard Jakubaszko [conhecimento] Que falta nos faz Stanislaw Ponte Preta e o seu Febeapá (Festival de Besteiras que Assola o País), justamente em momentos como esse em que as imbecilidades andam à solta, mediocridades criadas pela atividade leviana feita por ONGs e procuradores públicos, ou até mesmo a Justiça, e que a mídia, acrítica e também imbecilizada, dá divulgação. Não há bom senso. Não existem lideranças políticas para dar um basta nas imbecilidades que circulam e são divulgadas justamente pela grande mídia, onde deveria haver informação, debate, mas notícia e debate fundamentado, e isso não há. A notícia abaixo, que o Estadão repercutiu, é um dos 3 exemplos que mostro a seguir. Tanto os procuradores, como o Estadão, vão outorgar às Lojas Americanas a “obrigação” de fazer fiscalização trabalhista em seus mais de 100 mil fornecedores. Será que eles (procuradores e o Estadão) pressupõem que isso é constitucional, transferir para uma empresa privada o que é função do Ministério do Trabalho? Será que os diligentes procuradores e o jornalista do Estadão conseguem sequer imaginar os custos envolvidos nessa notícia “politicamente correta”? E quem vai pagar esse aumento de custos? A população? Lojas Americanas pagará R$ 250 mil por trabalho escravo Cinco bolivianos foram flagrados em condições precárias em uma oficina clandestina de costura, na cidade de Americana (SP). 02 de outubro de 2013 Ricardo Brandt - Agência Estado http://economia.estadao.com.br/noticias/ negocios-comercio,lojas-americanas-pagara-r-250-mil-por-trabalho-escravo,166288,0.htm CAMPINAS - A Lojas Americanas vai ter de fiscalizar seus fornecedores para coibir a ocorrência de trabalho análogo à escravidão em sua cadeia produtiva e pagar uma multa de R$ 250 mil. A decisão faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) divulgado nesta quarta-feira, 02, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após a descoberta de cinco bolivianos flagrados em condições precárias em uma oficina de costura, em Americana (SP), em janeiro deste ano. Segundo a nota divulgada pelo MPT, o TAC indica que a Lojas Americanas terá que "verificar se a empresa contratada é constituída como pessoa jurídica e se os seus empregados estão devidamente registrados em carteira de trabalho, mediante vistorias e solicitação de documentos". ONGs no páreo Já a revista Exame, porta-voz do empresariado brasileiro, aceita o lixo da “sugestão de pauta” emitida por uma ONG estrangeira, que pretende incentivar os consumidores a não comprar produtos da Coca Cola e da Pepsi Cola, porque essas empresas "supostamente apoiam usineiros acusados de grileiros". Coca e Pepsi ignoram roubo de terras no Brasil, diz Oxfam. http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/ coca-e-pepsi-ignoram-roubo-de-terras-no-brasil-diz-oxfam Segundo a ONG, as empresas que mais compram açúcar não impedem que pequenos agricultores tenham as terras roubadas para aumentar o cultivo de cana deve ser adotado antes de a empresa efetuar os pedidos de compra. Londres - As empresas que mais compram açúcar, como Coca-Cola e PepsiCola, ignoram os roubos de terras de pequenos lavradores por parte de grandes plantadores de cana, denuncia nesta quarta-feira a Oxfam. A ONG internacional divulgou em Londres o relatório "Não há nada de doce nisto: como o açúcar alimenta o roubo de terras", que conclui que "os grandes nomes da indústria de alimentos e bebidas não faz o suficiente para impedir que gente pobre tenha suas terras e casas roubadas para aumentar o cultivo" de cana-de-açúcar. Oxfam cita casos de terras roubadas nos estados de Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Em Pernambuco, a Oxfam denuncia que 53 famílias que viviam nas ilhas do estuário de Sirinhaem foram expulsas em 2002, "após décadas de pressão intermitente da Usina Trapiche, uma empresa que fornece açúcar à Coca-Cola e à PepsiCola". "Todos precisam assegurar que o que consumimos não contribui para que os mais vulneráveis sejam retirados de suas terras sem consentimento e sem indenização. As grandes corporações devem garantir que seus produtos não estejam manchados por estes escândalos que ocorrem em lugares remotos...", disse o diretor-executivo da Oxfam, Mark Goldring. “Associated British Foods, Coca-Cola e PepsiCola estão entre os maiores compradores e produtores de açúcar e têm uma posição privilegiada para acabar com as apropriações de terra garantindo que o açúcar que utilizam não vêm de terras adquiridas contra a vontade da comunidade". Segundo dados proporcionados pela Oxfam, a produção de açúcar cresceu 25% em 2020. Em 2012, foram produzidas 176 milhões de toneladas de açúcar, com a metade sendo destinada à indústria de comidas e bebidas. Aqui no blog reproduzi recentemente artigo do jornalista Mauro Santayana http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/09/ a-justica-e-infraestrutura.html onde ele vitupera contra a ação indevida da Justiça e dos procuradores, impedindo o desenvolvimento do País: “É preciso arranjar uma forma de a justiça se pronunciar, definitivamente, a propósito da construção de grandes projetos, antes do início das obras, e não quando já estão em andamento.” A constante interrupção - por longos períodos e por repetidas vezes - de obras tocadas pelo Governo Federal ou pelos estados, que são fundamentais para o desenvolvimento nacional, é o principal fator de insegurança, hoje, para os investidores. Ainda anteontem, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região determinou a suspensão imediata da construção da hidrelétrica de Teles Pires, ameaçando o consórcio responsável de multa de 500.000 reais por dia, em caso de desobediência. Essa decisão – alega-se agressão à natureza e à cultura indígena – deveria ter sido tomada antes que fossem investidos os quatro bilhões de reais gastos até agora. O que o consórcio vai fazer? Demitir os 6.000 trabalhadores que contratou, treinou, instalou no meio da selva, para recontratar depois outros quando a liminar for cassada? Aí, quando a obra termina, com o dobro de tempo esperado e duas ou três vezes o custo inicialmente previsto, muita gente vai para a internet – uns por desinformação, e outros por má fé mesmo – para colocar, a torto e a direito, a culpa na corrupção e no ‘desgoverno’.” COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO Tem alguma coisa muito errada com os brasileiros. A imbecilidade se generaliza, como se pode depreender pelas notícias acima publicadas. Falta bom senso para frear essas imbecilidades? Ou isso seria um dos efeitos colaterais da nossa democracia claudicante, temperada pela falta de cultura política do povo? O tema é abrangente, suscita centenas de argumentos contrários ou a favor. Entretanto, a meu ver, demonstra que a humanidade chegou num ponto em que a diversidade de opiniões e interesses, estimulada por necessidades difusas, chegou a uma encruzilhada. Ou pega uma estrada para ir em frente, ou vai para o precipício, hipóteses mais provável diante do crescimento demográfico. Não há como administrar no mundo inteiro qualquer cidade com mais de meio milhão de habitantes, imagine megalópoles como São Paulo (quase 20 milhões) ou Rio de Janeiro. Não existem impostos suficientes para atender a demanda de necessidades básica (hospitais, escolas, transporte urbano, rede de água e esgoto etc. e etc.) da imensa maioria que se encontra nas Classes D e E. As classes B e C cresceram muito nesses últimos anos, e padecem de alguns dos mesmos problemas, acrescentados nesses os maus serviços prestados pelos seguros saúde, provedores de internet e telefonia, transportes públicos. O poder público é omisso, em todas as suas esferas (Federal, Estadual e Municipal), pela absoluta incapacidade de planejar e prover as necessidades básicas da população. Mas a mídia, que deveria ser o interlocutor intermediário desses processos, estimula a competitividade política e partidária, com baixo nível de entendimento do que de fato acontece. Quando conveniente para seus interesses políticos a grande mídia é crítica, e desanca os governos aos quais faz oposição. Ou simplesmente se omite quando apoia algum governo do qual é partidário, ou a atitude dos agentes desse governo. Entendo que foram proféticas as palavras de Pulitzer: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." Joseph Pulitzer . Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, Jornalismo, ONGs, polêmica, política Um comentário: 1. [blogger_lo] P. P. P.27 de outubro de 2013 17:18 Nelson Rodrigues disse: Uma mídia obtusa e um leitor obtuso justificam um ao outro e mutuamente se absolvem. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 26 de outubro de 2013 O domador de cavalos Richard Jakubaszko Absolutamente genial o que o índio pampaneiro faz com o cavalo no vídeo abaixo. É de uma interatividade inimaginável. São chamados de encantadores de cavalos, ou ainda, de "sussurradores". , . Postado por richardjakubaszko às 09:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, mundo animal, natureza, talento, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de outubro de 2013 As 11 casas sustentáveis mais incríveis do mundo Richard Jakubaszko Sabemos que a nossa dependência de combustíveis fósseis como meio de gerar energia não é um fato com o qual deveríamos nos acostumar. No futuro, nossos filhos, netos e bisnetos podem encarar grandes dificuldades pela depredação dos recursos naturais não-renováveis que a humanidade tem provocado. Contudo, há boas e interessantes iniciativas para que possamos viver em mais harmonia com a natureza, principalmente quando o assunto é construção civil. O site Gizmodo fez uma seleção das casas “verdes” mais bacanas do planeta. O site Gizmondo, entretanto, não detalha as características de cada casa, ou seja, se a questão "sustentabilidade" das casas envolve somente o uso de energia solar ou se reciclam, por exemplo, seu próprio lixo orgânico, aspecto em que, aí sim, seriam "sustentáveis". De outro lado, me pareceram simples exibições de arquitetos com pretensão de se mostrarem criativos. Confira abaixo as 12 moradias sustentáveis mais descoladas. [1] 1 CASA ECOLÓGICA, UNIVERSIDADE DE TONGJI, EM SHANGHAI, CHINA [2] 2 RESIDÊNCIA QUE NÃO ESTÁ LIGADA À REDE ELÉTRICA. NOVO MÉXICO [3] 3 PRÉDIO PROJETADO NO REINO UNIDO, QUE NÃO EMITEM POLUENTES. [4] 4 CONDOMÍNIO AUTOSSUSTENTÁVEL GREENWICH ECO-VILLAGE, LONDON [5] 5 CASA TUBULAR, POR RICHARD CARBONNIER, NUNAVUT, CANADÁ. [6] 6 FAB LAB HOUSE, CONCEITO DESENVOLVIDO PELO INST. ARQUITETURA AVANÇADO DA CATALUNHA, ESPANHA. [7] 7 ECORRESIDÊNCIA COM PAINÉIS SOLARES, WOUBRIGGE, HOLANDA. [8] 8 ECOHOME, POR WILL COLLINS, EM TALLEBUDGERA, AUSTRÁLIA. [9] 9 PROTÓTIPO DE CASA “VERDE” DA SCI-ARC - CALTECH PARA A CONFERÊNCIA SOLAR DECATHLON 2011, NA CAPITAL DOS EUA. [10] 10 EDIFICAÇÃO ESTILO “EARTHSHIP” QUE USA SOMENTE ENERGIA SOLAR, EM BRIGHTON, NO REINO UNIDO. [11] 11 MORADIA C/TELHADO “VIVO” EM ITHACA, NO ESTADO DE NOVA YORK. . Postado por richardjakubaszko às 13:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, energia elétrica, mundo moderno, sustentabilidade Nenhum comentário: terça-feira, 22 de outubro de 2013 Diálogos impossíveis: homem versus mulher. [garrafas] A evolução darwiniana do homem que bebe... Richard Jakubaszko Diálogo entre Homem que bebe e Mulher que não bebe.... Mulher - você bebe? Homem - sim Mulher - quanto por dia? Homem - 3 doses de uísque Mulher - quanto paga pela dose de uísque? Homem - cerca de R$10,00 Mulher - há quanto tempo você bebe? Homem - 20 anos Mulher - uma dose de uísque custa R$10,00 e você bebe 3 por dia = R$900,00 por mês = R$10.800,00 por ano, certo? Homem - correto Mulher - se em um ano você gasta R$10.800,00, sem contar a inflação em 20 anos você gastou R$216.000,00, certo? Homem - correto Mulher - você sabia que com esse dinheiro aplicado e corrigido com juros compostos durante 20 anos você poderia comprar uma Ferrari? Homem - você bebe? Mulher - não Homem - Então cadê a sua Ferrari? , Postado por richardjakubaszko às 08:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno Nenhum comentário: domingo, 20 de outubro de 2013 Ruralista: você não nos alimenta e não nos representa! Richard Jakubaszko [placa5] Adeptos da egolatria e de modismos. Algum filho de uma cadela sarnenta, e que não tem coragem de se identificar, criou, produziu e publicou de forma anônima um vídeo no Youtube, e que, contrariado, indico o link abaixo para que possa ser assistido. Divulgo para que as pessoas fiquem indignadas, assim como eu fiquei. Ao vídeo foi atribuído o abominável título deste post: "Ruralista: você não nos alimenta e não nos representa". Assistir a esse vídeo é repugnante, pelas mentiras ideológicas equívocas, cheias de falsidades e distorções em seus 7 minutos de raciocínios escrotos. Vídeo que não tem autoria de postagem e nem assinatura ao seu final. A propósito, por que o Youtube permite isso? O vídeo demonstra um comportamento covarde, panfletário, é maniqueísmo da pior espécie, e por isso mesmo necessita de respostas e atitudes. Precisa-se de um procurador público que cumpra suas funções como defensor da sociedade e que determine pela Justiça a retirada desse vídeo do Youtube. E que processe criminalmente seus autores. Defendo a democracia até a última instância, mas há limites para a liberdade de expressão, porque se ataca covardemente a honra e a dignidade de milhares de produtores rurais nesse vídeo. Vilipendiar sobre a honra das pessoas, tal como previsto no Código Criminal, é passível de ação processual na Justiça. Que seja tomada de imediato essa atitude pelas autoridades competentes, sob o risco de se jogar no lixo a integridade e credibilidade da democracia que os brasileiros desfrutam. Essa palhaçada ideológica me lembra da urgente necessidade de os produtores rurais constituírem uma associação nacional que seja representativa de seus direitos. Que os produtores não sejam mais representados como estão hoje em dia, seja por uma bancada ruralista no Congresso Federal, onde apenas três ou quatro legisladores trabalham de fato, ou por entidades sindicais politizadas (autênticos pelegos de interesses políticos e econômicos inconfessos), e que não são de fato representativas dos verdadeiros produtores rurais, mas de apenas alguns latifundiários, rastaqueras dos cofres da viúva. O discurso apresentado no vídeo usa argumentos falaciosos dos indigenistas; recorre, especialmente, a argumentos funestos e distorcidos do MST (Movimento dos Sem Terra), usa críticas e ignomínias de vários segmentos ambientalistas, e ainda de ONGs internacionais que manipulam jovens urbanos que ignoram completamente o que seja a atividade de produzir alimentos. Com certeza nenhum desses imbecis mentecaptos bebe leite, ou come arroz e feijão com carne, salada, nem toma suco de laranja ou cafezinho com açúcar. E ainda pensam, se é que possuem essa característica cerebral, que frangos e porcos se alimentam de milho caipira. Pelos neurônios descalibrados e mal informados dos autores desse vídeo, quem sabe eles imaginam, como já afirmei neste espaço em passado remoto, que comida nasce na gôndola dos supermercados. É só ir até lá e comprar, o agricultor nada tem a ver com isso... O vídeo abaixo é coisa de gente que não dá para xingar nem de filho de mulher de "utilidade pública", pois é gente sem mãe, sem caráter e mal intencionada, é gente que cospe no prato em que come. Dá nojo e me revolta ver brasileiros agindo dessa maneira, atuando contra o país. Contra todos os brasileiros, instigando até mesmo guerrilhas. E ainda falam na tal da sustentabilidade... Acho que o mundo seria sustentável, sim, sem a existência desses biscates parasitas, que trabalham a serviço dos capitais internacionais e de ideologias exóticas. É necessário explicar: não sou de esquerda e muito menos de direita, não tenho filiação partidária alguma, sou humanista, e não aceito essas mentiras. Reitero, portanto, como tenho feito há anos na revista Agro DBO e neste blog, que os líderes conscientes do agro tomem providências de estabelecer respostas convincentes a esses párias sem apetite, que provavelmente não se alimentam, e andam fracos das ideias. Com certeza essas respostas não devem e não podem ser através da propaganda e publicidade na TV, porque isso custa muito caro e já vimos que não funciona. Se precisarem estou à disposição. Mais importante que tudo, é tempo dos produtores rurais brasileiros se indignarem, e de mostrarem isso à sociedade e ao governo. Estou revoltado, pessoas assim abalam minha fé e a crença na humanidade. O vídeo acima me foi enviado por Paulo Miguel Nedel. . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, meio ambiente, MST, política, vídeo 11 comentários: 1. [blank] Eduardo Daher20 de outubro de 2013 17:50 Richard: Este table top anônimo do youtube é tão ideologicamente orientado que chega a zerar qualquer chance de credibilidade ou influência. Sou obrigado a elogiar a competência da desenhista (nos 7 minutos de duração percebe-se ser uma mulher), seu melhor momento está nas charges de todos os últimos presidentes da república. Gostaria de tê-la na execução de lay-outs de uma agência de publicidade, mas tenho receio que ela possa estar presa na Rússia por pirataria contra a plataforma da Gaspron. Uma pena... ou uma decisão acertada??? Abraços Eduardo Daher ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] F.Cardoso20 de outubro de 2013 19:12 A liberdade dos sistemas democráticos dá nisso: a divulgação de asneiras. Quem teria financiado o filminho? Quem pagou a conta? Quem tem interesse em mistificar a opinião dos incautos? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de outubro de 2013 21:29 Mesmo na democracia dizer e escrever asneira tem limites! Falou bobagem demais pode dar processo e até cadeia. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Hélio Casale, São Paulo20 de outubro de 2013 21:27 Caro Richard. Com tantos afazeres e tanta responsabilidade como ainda tem tempo para ler essas mal traçadas linhas apócrifas? Que Deus tenha piedade dessas malfeitores anônimos. Anônimos porque sabem que estão na contramão. Abraço e BOM fim de domingo. Casale ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Fernando Hercos Valicente21 de outubro de 2013 07:54 Prezado Richard O problema que o Brasil tem vivido se chama de politicamente correto. Concordo com tudo que você postou. E acho que a Marina Silva pisou na jaca ao decretar guerra à Agricultura brasileira... Abraços Fernando Hercos Valicente Três Lagoas, MG ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Mauricio Mendes21 de outubro de 2013 08:57 Eu não daria mais divulgação a tanta bobagem... abraço Mauricio Mendes ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira21 de outubro de 2013 11:14 Caro Richard, uma vergonha. Não sei o que será deste País, ou melhor, sei sim, vamos passar fome. O País esta nas mãos de bandidos a começar pelo judiciário, que uma vez que teve seu direitos e salários nababescos, nada faz. Uma vergonha ! Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Nelson Moreira21 de outubro de 2013 11:22 Primeiro, concordo com o Eduardo Daher, a desenhista é muito boa. O ruim neste vídeo é misturar informações corretas (agricultura familiar) com outras totalmente distorcidas. Fora outras besteiras... Mas cabe aos próprios, criarem suas campanhas de imagem para mudar isto. Creio que o movimento da CNA e do Sou Agro, deveria entrar em campo, literalmente, para mostrar algumas verdades... Nelson Moreira, Agropress / Porto Alegre ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Cristiano Simon23 de outubro de 2013 00:15 Richard, O grande herói, ou melhor, heroína do vídeo é a desenhista! Fantástica! De resto, a carga ideológica do conteúdo é tão violenta, que não convence ninguém, nem mesmo aqueles urbanoides mais ignorantes em assuntos do campo e da produção agropecuária. Como contraponto, precisamos revitalizar a campanha SOU AGRO, porém com veiculação mais inteligente em mídia eletrônica, TV aberta em programas de elevada audiência, e redes sociais. Nada de outdoors, revistas e outras mídias das chamadas "elites". É preciso atingir a alma do povão, e mostrar que os agricultores modernos é que estão suprindo o alimento, com qualidade e quantidade, e para isso temos muita informação nas várias entidades do agro brasileiro. E mais, que será o Brasil o país que mais contribuirá com o aumento da produção de alimentos no planeta nas próximas décadas. Precisamos parar de falar entre nós, vamos falar com o povo que quer e merece ter e criar filhos, alimentá-los e educá-los. Vamos falar o que o povo entende e o sensibilize... Nós continuaremos nos vendo, e nos lamentando nos congressos, analisando os temas do agro, diagnosticando os gargalos e propondo soluções... Mas precisamos lembrar-nos dos outros e falar o idioma deles! Abraços, Cristiano Simon ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Eliana Lima16 de janeiro de 2014 10:43 "As grandes monoculturas produzem para exportar, não para gerar alimento para a sociedade." Viu esta entrevista? saiu em http://www.plurale.com.br/ noticias-ler.php?cod_noticia=13236 abraços. Eliana. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de janeiro de 2014 11:49 Eliana Lima, vamos por partes, como diria Jack, O Estripador. Primeiro, está incorreta a sua afirmação de que as grandes monoculturas são para exportação. A soja, que é a maior delas, destina só 40% para exportação, ou seja, 60% é consumo brasileiro, em forma de óleo de soja, margarinas, hamburguers, e ainda ração para aves e suínos, até porque somos os maiores exportadores de aves do mundo. No caso a soja ajuda a produzir também ovos, e leite, e espero que isso desmonte a sua afirmação, uma falácia repetida com intenções ideológicas alienígenas de desmerecer o agro. O mesmo percentual de exportações se aplica ao açúcar e chega a ficar ridículo diante do etanol, onde a monocultura da cana vende no mercado interno mais de 95% do etanol produzido. Já o milho começou a ser exportado pelo Brasil desde 2 anos atrás, e só agora começa a ser "monocultura", termo que embute outras críticas preconceituosas e de ideologias estranhas ao agro. No café, o Brasil é o 2º maior mercado consumidor do mundo, só perdemos para os EUA, mas seremos os primeiros em no máximo 5 anos, talvez antes. Sobre a entrevista que vc cita, não tinha lido, e fui ler. É uma entrevista de uma jornalista com uma toxicóloga. Mas já no início, no título da entrevista, tanto uma como outra se "denunciam" como gente de pouca prática na área: está lá, o vocábulo errado "toxidade", quando o certo é "toxicidade". Acabei lendo a entrevista, tendo em vista sua indicação, mas não vi nada novo, são repetições monocórdias sobre o mesmo, que se horrorizam sobre o "agente laranja", um coquetel criado e usado covardemente pelo exército americano na invasão do Vietnã nos anos 1960. Criminalizar o herbicida 2,4 D pelo seu uso no Brasil é de uma infantilidade e ingenuidade à toda prova, até porque o produto já tem dezenas de restrições de uso, impostas justamente pela Anvisa, e que não cabe aqui neste espaço debater as tecnicalidades e erros aplicados, até porque, como admite a "toxicóloga", lá fora é usado também, seja EUA ou Europa. Então, na minha opinião, a entrevista, é um chororô de jornalista-ambientalista, que colocou voz nas "suas ideias" através de uma toxicóloga que não diz coisa com coisa, apenas referenda os preconceitos e neuroses da jornalista, já que o objetivo é espalhar pânico, é gerar medo, pra tentar aumentar audiência... Lixo puro. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 18 de outubro de 2013 As novas fronteiras agrícolas e urbanas Richard Jakubaszko O mundo contemporâneo tem reservado surpresas incômodas e insólitas tanto para produtores rurais como para os cidadãos urbanos na questão da posse e uso da terra. [sem-fronteiras1] Máquinas na Agrishow, Ribeirão Preto/2012, que descortina uma visão inédita para urbanos e ruralistas. Na região de Ribeirão Preto (ao norte de SP), também conhecida como a "califórnia brasileira", as fronteiras agrícolas e urbanas andam chegando aos limites do inimaginável até poucos anos atrás. Não se sabe mais quem "invade" o espaço do outro. No campo, os produtores rurais costumam comentar que as cidades crescem de forma enlouquecida, "andam se expandindo além da conta". Culpa do crescimento demográfico, explicam os sociólogos e geógrafos, e argumentam que esse fenômeno não é exclusivo de Ribeirão Preto, mas acontece Brasil adentro, em todas as regiões. No Brasil Central, por exemplo, cidades novas surgem do nada quase que de um dia pro outro. De um pequeno aglomerado de casas evolui para povoado, logo é um município e tem até prefeito, eleição. Se a região é dominada pela agricultura, onde as riquezas circulam afoitas, rapidamente aparece infraestrutura básica como ruas, luz elétrica, telefonia, canalização de água e esgoto, comércio, escolas, hospitais. Conflitos [sem-fronteiras2]Torna-se exemplar o caso da jornalista Bete Cervi, moradora no município de Santa Rosa do Viterbo, norte do Estado de São Paulo, na área de influência de Ribeirão Preto, onde reside em uma casa há mais de 20 anos, construída então na periferia da pequena cidade, de 23 mil habitantes. De seu quintal Bete podia vislumbrar as atividades agrícolas da Usina Amália, então pertencente ao Grupo Matarazzo, no plantio e colheita da cana, além de outros produtores de laranja e hortaliças. A vida corria tranquila e sem maiores percalços até a Usina Amália ser arrendada, parte para a Usina da Pedra (Serrana) e parte para a Usina Santa Rita, de Santa Rita do Passa Quatro. As usinas chegaram com novas tecnologias e conceitos agronômicos e o canavial cresceu, ficou mais próximo da casa de Bete Cervi. Antes ficava a uns 500 a 700 metros de distância, atualmente está a menos de 300 metros. Em abril último pulverizaram o canavial com um maturador e os problemas começaram, pois houve deriva. As laranjas e pitangas do quintal de Bete Cervi não frutificaram, outras perderam floradas, e também os vizinhos produtores de hortaliças registraram inúmeros prejuízos por causa da deriva das pulverizações. A jornalista diz que seu pomar ficou estéril pelo uso de maturador no canavial da usina. Questionada sobre quem chegara primeiro, Bete Cervi foi enfática: “eu cheguei primeiro, o canavial veio muito tempo depois”. Com isso, o que seria um corriqueiro e pequeno problema, e que se repete no Brasil inteiro, em todas as fronteiras agrícolas, torna-se um drama que deve crescer de proporções para os antigos moradores da nova fronteira agrícola de Santa Rosa Viterbo. Mas Bete Cervi é apenas um pequeno exemplo. Diariamente os pequenos, mas importantes acidentes, ocorrem e delineiam um novo patamar de relacionamento e convivência entre produtores rurais e cidadãos urbanos. A população urbana cresce a olhos vistos, as cidades incham e espalham-se notavelmente com seus novos moradores. Estes precisam de alimentos, e agora também de biocombustíveis, aos quais os produtores rurais respondem plantando, não apenas em novas e cada vez mais distantes fronteiras agrícolas, lá onde o dito cujo perdeu as botas e onde não existe infraestrutura de nada. Mas a produção agrícola cresce também em novas áreas, cada vez mais próximas às urbes, reduzindo a distância entre essas fronteiras. Há também uma curiosa diferença da linguagem e do entendimento, um vizinho fala em hectare (100 x 100 = 10 mil m2), o outro em metro quadrado. O diálogo torna-se difícil em razão dos interesses e necessidades. A questão reside não na ótica de quem chegou primeiro, ou de quem tem mais direitos, mas em como conviver de forma pacífica e harmoniosa nessas novas fronteiras, de parte a parte. Ao mesmo tempo, era previsível que o novo Código Florestal, aprovado em 2012, iria limitar o uso de tradicionais áreas de produção agrícola, reduzindo alternativas e encarecendo o valor das terras. Conforme o advogado, agropecuarista e corretor de imóveis rurais Atílio Benedini, de Ribeirão Preto, o preço de venda de 1 hectare de terra nua para lavoura na região de Ribeirão Preto varia de forma espantosa, entre R$ 25 a R$ 40 mil reais o que depende se a área tem benefícios como água, asfalto na porteira, luz elétrica ou distância da cidade. Ao mesmo tempo o Código Florestal criou a figura agronômica-jurídica da Reserva Legal, obrigando os produtores de cada bioma a manterem intactos 20% da área da propriedade, para efeito de conservação ambiental, mesmo sendo essas reservas localizadas fora da propriedade. Nesses casos, os produtores rurais de Ribeirão Preto adquirem áreas em topos de morro, onde a agricultura é impraticável, e o local é indesejado pelos urbanos. Lá, pagam de R$ 8 até R$ 20 mil por 1 hectare, para cumprir a lei. Para se ter uma ideia, não longe dali, no Sul de Minas Gerais, 1 hectare de terra nua para lavoura custa de R$ 12 até R$ 15 mil reais. Criou-se, assim, como diz Benedini, "um mercado ficcional de terras. Terra improdutiva, uso exclusivo do meio ambiente, mas muito valorizada". Os vizinhos fronteiriços terão novos e futuros problemas. Parecem ignorar que um precisa do outro, mas prefeririam, se pudessem, manter-se à distância. Cada vez mais as fronteiras das lavouras e das urbes reduzem espaços. É um conflito que deve crescer de proporções para os habitantes dessas novas fronteiras agrícolas. Não é exagero prever que no médio prazo ambos os lados serão perdedores nessa disputa. . Postado por richardjakubaszko às 18:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, cidadania, código florestal, cotidiano, economia, meio ambiente, mundo moderno, superpopulação, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte - Vacaria24 de outubro de 2013 07:43 Lamentável verdade, triste realidade da saga humana. Ana Piemonte, Vacaria ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 17 de outubro de 2013 Toros perseguem caminhão na Espanha Richard Jakubaszko As corridas de toros na Espanha são famosas. A Volvo pegou o mote e fez um comercial antológico. No filme, um caminhão Volvo é perseguido por touros miúra em uma desabalada corrida pela cidade medieval espanhola Ciudad Rodrigo. “É incrível que seja possível atravessar uma cidade tão pequena com um caminhão deste tamanho” diz Rob Hunt, piloto de precisão que dirigiu o Volvo FL. “A cidade é antiga, as ruas são estreitas e dirigimos em paralelepípedos escorregadios”, conta Hunt. Durante o teste o caminhão tinha que manter velocidade de no mínimo 30 km por hora, para ficar fora do alcance dos touros. Em certos trechos do percurso as ruas eram tão estreitas que Hunt teve que recolher seus espelhos retrovisores para evitar raspar o caminhão em uma parede. “Os touros mantiveram uma alta velocidade de forma constante e algumas vezes chegaram muito perto. Então, era apenas uma questão de dirigir". . Postado por richardjakubaszko às 15:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, propaganda, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de outubro de 2013 O Rio de Janeiro descobriu Cabral Richard Jakubaszko A marchinha de Carnaval do Seo Cabral já tem previsão de estourar a boca do balão nas próximas festividades momescas do Rio de Janeiro. Desconheço o nome do autor, mas ele aparece já já... Confiram o bom humor carioca: . Postado por richardjakubaszko às 20:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, música, política, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 15 de outubro de 2013 A humanidade e a utopia de Mujica Richard Jakubaszko Um dos discursos mais lúcidos que já li ou ouvi, verdadeira poesia de humanismo. Lindo, e ao mesmo tempo utópico, lamentavelmente. Humano, inegavelmente, mas tornar-se-á uma espécie de antevisão do fim, ou, exemplo de aviso prévio para a humanidade, que caminha para o precipício de forma coletiva, em vista do crescimento populacional, que não apenas polui, mas que esgota e consome todos os recursos disponíveis do planeta. Transcrevo abaixo. Discurso de José Mujica, na ONU. Presidente uruguaio criticou o capitalismo e o individualismo em discurso que empolgou nas Nações Unidas [Jose] Amigos, sou do sul, venho do sul. Esquina do Atlântico e do Prata, meu país é uma planície suave, temperada, uma história de portos, couros, charque, lãs e carne. Houve décadas púrpuras, de lanças e cavalos, até que, por fim, no arrancar do século 20, passou a ser vanguarda no social, no Estado, no Ensino. Diria que a social-democracia foi inventada no Uruguai. Durante quase 50 anos, o mundo nos viu como uma espécie de Suíça. Na realidade, na economia, fomos bastardos do império britânico e, quando ele sucumbiu, vivemos o amargo mel do fim de mudanças funestas, e ficamos estancados, sentindo falta do passado. Quase 50 anos recordando o Maracanã, nossa façanha esportiva. Hoje, ressurgimos no mundo globalizado, talvez aprendendo de nossa dor. Minha história pessoal, a de um rapaz — porque, uma vez, fui um rapaz — que, como outros, quis mudar seu tempo, seu mundo, o sonho de uma sociedade libertária e sem classes. Meus erros são, em parte, filhos de meu tempo. Obviamente, os assumo, mas há vezes que medito com nostalgia. Quem tivera a força de quando éramos capazes de abrigar tanta utopia! No entanto, não olho para trás, porque o hoje real nasceu das cinzas férteis do ontem. Pelo contrário, não vivo para cobrar contas ou para reverberar memórias. Me angustia, e como, o amanhã que não verei, e pelo qual me comprometo. Sim, é possível um mundo com uma humanidade melhor, mas talvez, hoje, a primeira tarefa seja cuidar da vida. Mas sou do sul e venho do sul, a esta Assembleia, carrego inequivocamente os milhões de compatriotas pobres, nas cidades, nos desertos, nas selvas, nos pampas, nas depressões da América Latina pátria de todos que está se formando. Carrego as culturas originais esmagadas, com os restos de colonialismo nas Malvinas, com bloqueios inúteis a este jacaré sob o sol do Caribe que se chama Cuba. Carrego as consequências da vigilância eletrônica, que não faz outra coisa que não despertar desconfiança. Desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego uma gigantesca dívida social, com a necessidade de defender a Amazônia, os mares, nossos grandes rios na América. Carrego o dever de lutar por pátria para todos. Para que a Colômbia possa encontrar o caminho da paz, e carrego o dever de lutar por tolerância, a tolerância é necessária para com aqueles que são diferentes, e com os que temos diferenças e discrepâncias. Não se precisa de tolerância com aqueles com quem estamos de acordo. A tolerância é o fundamento de poder conviver em paz, e entendendo que, no mundo, somos diferentes. O combate à economia suja, ao narcotráfico, ao roubo, à fraude e à corrupção, pragas contemporâneas, procriadas por esse antivalor, esse que sustenta que somos felizes se enriquecemos, seja como seja. Sacrificamos os velhos deuses imateriais. Ocupamos o templo com o deus mercado, que nos organiza a economia, a política, os hábitos, a vida e até nos financia em parcelas e cartões a aparência de felicidade. Parece que nascemos apenas para consumir e consumir e, quando não podemos, nos enchemos de frustração, pobreza e até auto exclusão. O certo, hoje, é que, para gastar e enterrar os detritos nisso que se chama pela ciência de poeira de carbono, se aspirarmos nesta humanidade a consumir como um americano médio, seriam imprescindíveis três planetas para poder viver. Nossa civilização montou um desafio mentiroso e, assim como vamos, não é possível satisfazer esse sentido de esbanjamento que se deu à vida. Isso se massifica como uma cultura de nossa época, sempre dirigida pela acumulação e pelo mercado. Prometemos uma vida de esbanjamento, e, no fundo, constitui uma conta regressiva contra a natureza, contra a humanidade no futuro. Civilização contra a simplicidade, contra a sobriedade, contra todos os ciclos naturais. O pior: civilização contra a liberdade que supõe ter tempo para viver as relações humanas, as únicas que transcendem: o amor, a amizade, aventura, solidariedade, família. Civilização contra tempo livre que não é pago, que não se pode comprar, e que nos permite contemplar e esquadrinhar o cenário da natureza. Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com comprimidos, a solidão com eletrônicos, porque somos felizes longe da convivência humana. Cabe se fazer esta pergunta, ouvimos da biologia que defende a vida pela vida, como causa superior, e a suplantamos com o consumismo funcional à acumulação. A política, eterna mãe do acontecer humano, ficou limitada à economia e ao mercado. De salto em salto, a política não pode mais que se perpetuar, e, como tal, delegou o poder, e se entretém, aturdida, lutando pelo governo. Debochada marcha de historieta humana, comprando e vendendo tudo, e inovando para poder negociar de alguma forma o que é inegociável. Há marketing para tudo, para os cemitérios, os serviços fúnebres, as maternidades, para pais, para mães, passando pelas secretárias, pelos automóveis e pelas férias. Tudo, tudo é negócio. Todavia, as campanhas de marketing caem deliberadamente sobre as crianças, e sua psicologia para influir sobre os adultos e ter, assim, um território assegurado no futuro. Sobram provas de essas tecnologias bastante abomináveis que, por vezes, conduzem a frustrações e mais. O homenzinho médio de nossas grandes cidades perambula entre os bancos e o tédio rotineiro dos escritórios, às vezes temperados com ar condicionado. Sempre sonha com as férias e com a liberdade, sempre sonha com pagar as contas, até que, um dia, o coração para, e adeus. Haverá outro soldado abocanhado pelas presas do mercado, assegurando a acumulação. A crise é a impotência, a impotência da política, incapaz de entender que a humanidade não escapa nem escapará do sentimento de nação. Sentimento que está quase incrustado em nosso código genético. Hoje é tempo de começar a talhar para preparar um mundo sem fronteiras. A economia globalizada não tem mais condução que o interesse privado, de muitos poucos, e cada Estado Nacional mira sua estabilidade continuísta, e hoje a grande tarefa para nossos povos, em minha humilde visão, é o todo. Como se isto fosse pouco, o capitalismo produtivo, francamente produtivo, está meio prisioneiro na caixa dos grandes bancos. No fundo, são o vértice do poder mundial. Mais claro, cremos que o mundo requer a gritos regras globais que respeitem os avanços da ciência, que abunda. Mas não é a ciência que governa o mundo. Se precisa, por exemplo, uma larga agenda de definições, quantas horas de trabalho e toda a terra, como convergem as moedas, como se financia a luta global pela água e contra os desertos. Como se recicla e se pressiona contra o aquecimento global. Quais são os limites de cada grande questão humana. Seria imperioso conseguir consenso planetário para desatar a solidariedade com os mais oprimidos, castigar impositivamente o esbanjamento e a especulação. Mobilizar as grandes economias não para criar descartáveis com obsolescência calculada, mas bens úteis, sem fidelidade, para ajudar a levantar os pobres do mundo. Bens úteis contra a pobreza mundial. Mil vezes mais rentável que fazer guerras. Virar um neo-keynesianismo útil, de escala planetária, para abolir as vergonhas mais flagrantes deste mundo. Talvez nosso mundo necessite menos de organismos mundiais, desses que organizam fóruns e conferências, que servem muito às cadeias hoteleiras e às companhias aéreas e, no melhor dos casos, não reúne ninguém e nada transforma em decisões... Precisamos sim mascar muito o velho e o eterno da vida humana junto da ciência, essa ciência que se empenha pela humanidade não para enriquecer; com eles, com os homens de ciência da mão, primeiros conselheiros da humanidade, estabelecer acordos para o mundo inteiro. Nem os Estados nacionais grandes, nem as transnacionais e muito menos o sistema financeiro deveriam governar o mundo humano. Sim, a alta política entrelaçada com a sabedoria científica, ali está a fonte. Essa ciência que não apetece o lucro, mas que mira o por vir e nos diz coisas que não escutamos. Quantos anos faz que nos disseram coisas que não entendemos? Creio que se deve convocar a inteligência ao comando da nave acima da terra, coisas assim e coisas que não posso desenvolver nos parecem impossíveis, mas requeririam que o determinante fosse a vida, não a acumulação. Obviamente, não somos tão iludidos, nada disso acontecerá, nem coisas parecidas. Nos restam muitos sacrifícios inúteis daqui para diante, muitos remendos de consciência sem enfrentar as causas. Hoje, o mundo é incapaz de criar regras planetárias para a globalização e isso é pelo enfraquecimento da alta política, isso que se ocupa de todo. Por último, vamos assistir ao refúgio de acordos mais ou menos "reclamáveis", que vão plantear um comércio interno livre, mas que, no fundo, terminarão construindo parapeitos protecionistas, supranacionais em algumas regiões do planeta. A sua vez, crescerão ramos industriais importantes e serviços, todos dedicados a salvar e a melhorar o meio ambiente. Assim vamos nos consolar por um tempo, estaremos entretidos e, naturalmente, continuará a parecer que a acumulação é boa, para a alegria do sistema financeiro. Continuarão as guerras e, portanto, os fanatismos, até que, talvez, a mesma natureza faça um chamado à ordem e torne inviáveis nossas civilizações. Talvez nossa visão seja demasiado crua, sem piedade, e vemos ao homem como uma criatura única, a única que há acima da terra capaz de ir contra sua própria espécie. Volto a repetir, porque alguns chamam a crise ecológica do planeta de consequência do triunfo avassalador da ambição humana. Esse é nosso triunfo e também nossa derrota, porque temos impotência política de nos enquadrarmos em uma nova época. E temos contribuído para sua construção sem nos dar conta. Por que digo isto? São dados, nada mais. O certo é que a população quadruplicou e o PIB cresceu pelo menos vinte vezes no último século. Desde 1990, aproximadamente a cada seis anos o comércio mundial duplica. Poderíamos seguir anotando dados que estabelecem a marcha da globalização. O que está acontecendo conosco? Entramos em outra época aceleradamente, mas com políticos, enfeites culturais, partidos e jovens, todos velhos ante a pavorosa acumulação de mudanças que nem sequer podemos registrar. Não podemos manejar a globalização porque nosso pensamento não é global. Não sabemos se é uma limitação cultural ou se estamos chegando a nossos limites biológicos. Nossa época é portentosamente revolucionária como não conheceu a história da humanidade. Mas não tem condução consciente, ou ao menos condução simplesmente instintiva. Muito menos, todavia, condução política organizada, porque nem se quer tivemos filosofia precursora ante a velocidade das mudanças que se acumularam. A cobiça, tão negativa e tão motor da história, essa que impulsionou o progresso material técnico e científico, que fez o que é nossa época e nosso tempo e um fenomenal avanço em muitas frentes, paradoxalmente, essa mesma ferramenta, a cobiça que nos impulsionou a domesticar a ciência e transformá-la em tecnologia nos precipita a um abismo nebuloso. A uma história que não conhecemos, a uma época sem história, e estamos ficando sem olhos nem inteligência coletiva para seguir colonizando e para continuar nos transformando. Porque se há uma característica deste bichinho humano é a de que é um conquistador antropológico. Parece que as coisas tomam autonomia e essas coisas subjugam os homens. De um lado a outro, sobram ativos para vislumbrar tudo isso e para vislumbrar o rombo. Mas é impossível para nós coletivizar decisões globais por esse todo. A cobiça individual triunfou grandemente sobre a cobiça superior da espécie. Aclaremos: o que é "tudo", essa palavra simples, menos opinável e mais evidente? Em nosso Ocidente, particularmente, porque daqui viemos, embora tenhamos vindo do sul, as repúblicas que nasceram para afirmas que os homens são iguais, que ninguém é mais que ninguém, que os governos deveriam representar o bem comum, a justiça e a igualdade. Muitas vezes, as repúblicas se deformam e caem no esquecimento da gente que anda pelas ruas, do povo comum. Não foram as repúblicas criadas para vegetar, mas ao contrário, para serem um grito na história, para fazer funcionais as vidas dos próprios povos e, por tanto, as repúblicas que devem às maiorias e devem lutar pela promoção das maiorias. Seja o que for, por reminiscências feudais que estão em nossa cultura, por classismo dominador, talvez pela cultura consumista que rodeia a todos, as repúblicas frequentemente em suas direções adotam um viver diário que exclui, que se distância do homem da rua. Esse homem da rua deveria ser a causa central da luta política na vida das repúblicas. Os governos republicanos deveriam se parecer cada vez mais com seus respectivos povos na forma de viver e na forma de se comprometer com a vida. A verdade é que cultivamos arcaísmos feudais, cortesias consentidas, fazemos diferenciações hierárquicas que, no fundo, amassam o que têm de melhor as repúblicas: que ninguém é mais que ninguém. O jogo desse e de outros fatores nos retém na pré-história. E, hoje, é impossível renunciar à guerra quando a política fracassa. Assim, se estrangula a economia, esbanjamos recursos. Ouçam bem, queridos amigos: em cada minuto no mundo se gastam US$ 2 milhões em ações militares nesta terra. Dois milhões de dólares por minuto em inteligência militar!! Em investigação médica, de todas as enfermidades que avançaram enormemente, cuja cura dá às pessoas uns anos a mais de vida, a investigação cobre apenas a quinta parte da investigação militar. Este processo, do qual não podemos sair, é cego. Assegura ódio e fanatismo, desconfiança, fonte de novas guerras e, isso também, esbanjamento de fortunas. Eu sei que é muito fácil, poeticamente, autocriticarmo-nos pessoalmente. E creio que seria uma inocência neste mundo plantear que há recursos para economizar e gastar em outras coisas úteis. Isso seria possível, novamente, se fôssemos capazes de exercitar acordos mundiais e prevenções mundiais de políticas planetárias que nos garantissem a paz e que a dessem para os mais fracos, garantia que não temos. Aí haveria enormes recursos para deslocar e solucionar as maiores vergonhas que pairam sobre a Terra. Mas basta uma pergunta: nesta humanidade, hoje, onde se iria sem a existência dessas garantias planetárias? Então, cada qual esconde armas de acordo com sua magnitude, e aqui estamos, porque não podemos raciocinar como espécie, apenas como indivíduos. As instituições mundiais, particularmente hoje, vegetam à sombra consentida das dissidências das grandes nações que, obviamente, querem reter sua cota de poder. Bloqueiam esta ONU que foi criada com uma esperança e como um sonho de paz para a humanidade. Mas, pior ainda, desarraigam-na da democracia no sentido planetário porque não somos iguais. Não podemos ser iguais nesse mundo onde há mais fortes e mais fracos. Portanto, é uma democracia ferida e está cerceando a história de um possível acordo mundial de paz, militante, combativo e verdadeiramente existente. E, então, remendamos doenças ali onde há eclosão, tudo como agrada a algumas das grandes potências. Os demais olham de longe. Não existimos. Amigos, creio que é muito difícil inventar uma força pior que nacionalismo chovinista das grandes potências. A força é que liberta os fracos. O nacionalismo, tão pai dos processos de descolonização, formidável para os fracos, se transforma em uma ferramenta opressora nas mãos dos fortes e, nos últimos 200 anos, tivemos exemplos disso por toda a parte. A ONU, nossa ONU, enlanguece, se burocratiza por falta de poder e de autonomia, de reconhecimento e, sobretudo, de democracia para o mundo mais fraco que constitui a maioria esmagadora do planeta. Mostro um pequeno exemplo, pequenino. Nosso pequeno país tem, em termos absolutos, a maior quantidade de soldados em missões de paz em todos os países da América Latina. E ali estamos, onde nos pedem que estejamos. Mas somos pequenos, fracos. Onde se repartem os recursos e se tomam as decisões, não entramos nem para servir o café. No mais profundo de nosso coração, existe um enorme anseio de ajudar para que o homem saia da pré-história. Eu defino que o homem, enquanto viver em clima de guerra, está na pré-história, apesar dos muitos artefatos que possa construir. Até que o homem não saia dessa pré-história e arquive a guerra como recurso quando a política fracassa, essa é a larga marcha e o desafio que temos daqui adiante. E o dizemos com conhecimento de causa. Conhecemos a solidão da guerra. No entanto, esses sonhos, esses desafios que estão no horizonte implicam lutar por uma agenda de acordos mundiais que comecem a governar nossa história e superar, passo a passo, as ameaças à vida. A espécie como tal deveria ter um governo para a humanidade que superasse o individualismo e primasse por recriar cabeças políticas que acudam ao caminho da ciência, e não apenas aos interesses imediatos que nos governam e nos afogam. Paralelamente, devemos entender que os indigentes do mundo não são da África ou da América Latina, mas da humanidade toda, e esta deve, como tal, globalizada, empenhar-se em seu desenvolvimento, para que possam viver com decência de maneira autônoma. Os recursos necessários existem, estão neste depredador esbanjamento de nossa civilização. Há poucos dias, fizeram na Califórnia, em um corpo de bombeiros, uma homenagem a uma lâmpada elétrica que está acesa há cem anos. Cem anos que está acesa, amigo! Quantos milhões de dólares nos tiraram dos bolsos fazendo deliberadamente porcarias para que as pessoas comprem, comprem, comprem e comprem. Mas esta globalização de olhar para todo o planeta e para toda a vida significa uma mudança cultural brutal. É o que nos requer a história. Toda a base material mudou e cambaleou, e os homens, com nossa cultura, permanecem como se não houvesse acontecido nada e, em vez de governarem a civilização, deixam que ela nos governe. Há mais de 20 anos que discutimos a humilde taxa Tobin. Impossível aplicá-la no tocante ao planeta. Todos os bancos do poder financeiro se irrompem feridos em sua propriedade privada e sei lá quantas coisas mais. Mas isso é paradoxal. Mas, com talento, com trabalho coletivo, com ciência, o homem, passo a passo, é capaz de transformar o deserto em verde. O homem pode levar a agricultura ao mar. O homem pode criar vegetais que vivam na água salgada. A força da humanidade se concentra no essencial. É incomensurável. Ali estão as mais portentosas fontes de energia. O que sabemos da fotossíntese? Quase nada. A energia no mundo sobra, se trabalharmos para usá-la bem. É possível arrancar tranquilamente toda a indigência do planeta. É possível criar estabilidade e será possível para as gerações vindouras, se conseguirem raciocinar como espécie e não só como indivíduos, levar a vida à galáxia e seguir com esse sonho conquistador que carregamos em nossa genética. Mas, para que todos esses sonhos sejam possíveis, precisamos governar a nos mesmos, ou sucumbiremos porque não somos capazes de estar à altura da civilização em que fomos desenvolvendo. Este é nosso dilema. Não nos entretenhamos apenas remendando consequências. Pensemos nas causas profundas, na civilização do esbanjamento, na civilização do usa-tira que rouba tempo mal gasto de vida humana, esbanjando questões inúteis. Pensem que a vida humana é um milagre. Que estamos vivos por um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico, acima de todas as coisas, é respeitar a vida e impulsioná-la, cuidá-la, procriá-la e entender que a espécie é nosso "nós". Obrigado. Tradução: Fernanda Grabauska Publicado em Zero Hora, Porto Alegre, 26/9/2013. http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2013/09/ leia-a-integra-do-discurso-de-jose-mujica-na-onu-4281650.html . Postado por richardjakubaszko às 16:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Consumismo, crônica, denúncia, ética, fome, Mujica, mundo moderno, natureza, política, saúde, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 13 de outubro de 2013 Descréditos de carbono (e o gás de folhelhos) Richard Jakubaszko [I-Love-CO2] A declaração de amor ao CO2 é do blogueiro. Coloco em debate, a relevante questão do gás de xisto, mostrando a visão de dois especialistas respeitados, Evaristo de Miranda, da Embrapa, e Geraldo Lino, geólogo e escritor, cético das apocalípticas e falaciosas questões ambientais, como o aquecimento e mudanças climáticas. Um autor prenuncia mudanças, e o outro coloca em dúvida a possibilidade dessa mudança radical para dentro em breve, e ambos estão baseados em fatos e notícias. Como vemos, há uma guerra permanente na economia. Nas guerras, a primeira vítima sempre foi a verdade. E isto deveria ser um axioma para todo jornalista que se preze. Após a leitura dos dois artigos, que reproduzo abaixo, é vital uma profunda reflexão sobre o tema, além de continuar a acompanhar o assunto, pois não há dúvidas de que teremos desdobramentos profundos daqui para a frente na questão da energia. Descréditos de carbono Evaristo Eduardo de Miranda * O planeta buscava um substituto para o petróleo. Parece ter encontrado: o gás de xisto e o carvão mineral. O crescimento da produção norte-americana do gás de xisto mudou o panorama da geração de energia. Esse gás substitui a cada dia mais carvão, cujo excedente é exportado para a Europa a baixo preço. Isso derrubou o preço do carvão em todo o mundo, principalmente na Ásia. O mundo prepara-se para trocar um combustível fóssil por outro, mais abundante e barato. As termoelétricas europeias a carvão mineral aumentam seus lucros. Sobra carvão e, com preços tão baixos, empresas como a norueguesa Statkraft, a alemã E·ON, a checa CEZ e a britânica SSE fecham e hibernam centrais a gás, incluindo plantas moderníssimas. Os lucros caíram mais de 90% no primeiro semestre de 2013 em usinas com ciclo combinado de gás. A RWE, a maior geradora da Alemanha, obtém 62% de sua produção do carvão mineral e incrementou a produção em 16% em 2012. A Xstrata, a maior empresa exportadora de carvão mineral, baixou em 17,3% seus contratos para a geradora japonesa Tohoku. Depois de Fukushima, o Japão substitui a energia elétrica atômica pelo carvão. O adicional de emissões de dióxido de carbono (CO2), tanto no Japão como na Alemanha, pelo fechamento das usinas atômicas, é enorme. O uso do carvão aumentou as emissões de CO2 na União Europeia (UE), tão engajada no discurso ambiental. Os países europeus não cumpriram as metas de redução de CO2 previstas no Protocolo de Kyoto, apesar da crise econômica e da substituição de sua produção industrial pela China. A importação de carvão estadunidense pela Europa cresceu 23% e atingiu 66,4 milhões de toneladas em 2012. Nos 27 países da UE, a geração de energia a partir de carvão ultrapassou o gás e atingiu seu nível máximo dos últimos 17 anos. O chamado mercado de carbono, essencialmente europeu, veio abaixo. Sobram cotas de carbono e ninguém se interessa. Em abril o Parlamento Europeu votou uma sentença de morte para o mercado de carbono: rejeitou limitar as autorizações de emissões de CO2 propostas pela Comissão Europeia. Uma tonelada de CO2 valia 30 em 2008. Caiu para 2,75, seu nível histórico mais baixo. Para completar, a European Union Emissions Trading Scheme envolveu-se em escândalos, como roubo de licenças de emissão de CO2 e fraudes fiscais. O descrédito do mercado de carbono freou investimentos em alternativas de geração de energia. A UE aliviou as exigências ambientais para a indústria, em face da crise econômica. Ocorre uma renacionalização da política climática e o abandono da política de bloco. No futuro os EUA exportarão gás em volume capaz de mudar o panorama mundial. A reserva americana é suficiente para abastecer o mercado por mais de cem anos, segundo cálculos da Administração de Informação de Energia. O avanço tecnológico na extração do gás de xisto prossegue e deve reduzir diversos problemas ambientais, como a contaminação hídrica e as emissões de metano. As 48 reservas de gás de xisto encontram-se em 28 Estados americanos e 26 estão em exploração. Na Pensilvânia, em Nova York, Ohio e Virgínia Ocidental há 6 mil poços em operação, só na formação geológica de Marcellus. O gás de xisto, menos poluente, deslocará o carvão na geração de energia elétrica nos EUA, onde metade da eletricidade ainda é gerada em térmicas a carvão. O gás de xisto já substitui o diesel em ônibus e caminhões. São poucos postos com o combustível nos EUA, mas a rede de gasodutos tem 38 mil quilômetros. O gás será um combustível cada vez mais competitivo e, ao levar ao túmulo o mercado de carbono, talvez carregue junto o sonho do etanol como commodity internacional, destinando-o a ser, basicamente, um produto de consumo interno nos países produtores. Se tanto. Como essa nova realidade interfere na política brasileira de produção de biocombustíveis? E no mercado internacional de etanol? Uma equipe da Embrapa Gestão Territorial estuda seus impactos na agroenergia, mas o alcance da mudança pode ser muito maior. Por causa da produção crescente de gás de xisto nos EUA e de seu baixo preço, companhias brasileiras já suspenderam projetos de construção de hidrelétricas na América Central. Em outras situações, a energia hidrelétrica poderá perder competitividade com a termoelétrica. O gás de xisto pode afetar o futuro do pré-sal. Já é real a fuga de investimentos produtivos no setor petroquímico do Brasil para os EUA, onde o preço da matéria-prima é menor. Apesar de a Agência Nacional do Petróleo ter marcado o primeiro leilão de blocos de gás de xisto para o fim de outubro, ainda falta o País conhecer e dominar a tecnologia envolvida nessa exploração. Muitos no agronegócio brasileiro discutem combustíveis renováveis, redução das emissões de CO2, pegadas de carbono, agricultura de baixo carbono e propõem programas ambientais em cenários ultrapassados. A era da energia fóssil está longe de acabar. Esses cenários viraram carvão. O Brasil está destinado a compensar e fixar o carbono emitido pela China e países desenvolvidos? Deve renunciar ao pré-sal e à exploração de suas reservas de gás de xisto? Os carbonários do carbono ignoram os impactos desse gás e das novas tecnologias e mudanças associadas a ele. A surpreendente emergência do gás de xisto ilustra o quanto é fundamental a inovação tecnológica e desafia o planejamento nacional. Ao ser alertado sobre o possível esgotamento das reservas de petróleo pela intensidade de sua exploração, uma autoridade saudita declarou: "A prioridade é vender as reservas antes da emergência de novas tecnologias". A Idade da Pedra não acabou por falta de pedra. * engenheiro agrônomo, doutor em Ecologia, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), e membro do Conselho Editorial da revista Agro DBO. Artigo originalmente publicado na Agro DBO / nº 49 / outubro 2013: www.agrodbo.com.br Gigantes petroleiras desistem do gás de folhelhos nos EUA Geraldo Lino * Em iniciativas que devem servir para arrefecer o entusiasmo com as perspectivas do setor, as empresas petrolíferas Royal Dutch Shell e BP estão encerrando as suas atividades de exploração do gás de folhelhos (shale gas) nos EUA. Os motivos são reservas superestimadas e um rápido esgotamento de muitos poços, devido a problemas da tecnologia de exploração – para não mencionar os graves problemas ambientais (Alerta Científico e Ambiental, 18/07/2013 e 25/07/2013). As consequências foram prejuízos superiores a 3 bilhões de dólares, apenas para as duas gigantes. Em entrevista ao jornal Financial Times, o executivo-chefe da Shell, Peter Voser, afirmou que a aposta maciça da empresa nos folhelhos estadunidenses será um dos maiores arrependimentos do seu mandato, que se encerra ao final do ano. Segundo ele, a Shell investiu mais de 24 bilhões de dólares no chamado gás não-convencional na América do Norte, empreitada que, em suas palavras, “não saiu exatamente como planejado”. Em agosto, depois de perfurar quase 200 poços cuja produção não atingiu os níveis esperados, a empresa anunciou uma depreciação de 2,1 bilhões de dólares nos seus ativos de folhelhos. Com isto, a intenção é livrar-se deles o mais rapidamente possível (Financial Times, 6/10/ 2013). Por sua vez, a BP e a BP Group anunciaram prejuízos conjuntos de 2,3 bilhões de dólares, enquanto a canadense EcCana Company perdeu 2 bilhões de dólares (The Voice of Russia, 2/10/2013). O analista-chefe da consultora UNIVER Capital Company, Dmitry Alexandrov, é categórico: O surto de interesse no gás de folhelhos está claramente encerrado. Devido aos problemas do orçamento nos EUA, as companhias de produção de gás de folhelhos não devem esperar conseguir mais financiamento. Portanto, os depósitos de gás de folhelhos não são mais financeiramente atrativos. E, finalmente, os sítios que tinham custos favoráveis têm sido esgotados. Então, para levar adiante a produção de gás, ou eles têm que recorrer a um monte de perfurações adicionais ou questionar a produção de gás existente. Se a implementação do orçamento for suave, muito provavelmente, a produção de gás começará a crescer novamente, mas não tão rapidamente que garanta exportações de gás, apenas para abastecer o mercado interno. Eu estou confiante de que os EUA não irão procurar reduzir os preços mundiais do gás nos próximos anos, devido à política estadunidense de reindustrialização. Não há como vender o seu próprio gás de folhelhos barato, seja para a Europa ou a Ásia. Segundo Alexandrov, a maioria dos especialistas acredita que, na melhor das hipóteses, a produção de gás de folhelhos manterá os níveis do pico atingido em 2011. Outro especialista, o diretor-geral da Fundação Nacional de Segurança Energética russa, Konstantin Simonov, adverte que países que têm apostado nos folhelhos, como a Polônia e a Ucrânia, deveriam prestar atenção à experiência estadunidense: A Polônia perfurou um poço de gás de folhelhos no ano passado e o batizou como “Chama de esperança”. Mas a situação do projeto está piorando, em termos comerciais. O projeto não é econômico e as empresas estrangeiras, como a ExxonMobil, já começaram a se retirar dele. A situação é bastante parecida na Ucrânia, que pode, certamente, esperar alguns progressos técnicos, mas o seu projeto de gás de folhelhos, dificilmente, será um sucesso comercial, pelo menos não nos próximos dez anos. A Ucrânia pretende iniciar a produção de gás de folhelhos em 2015, mas o Ministério de Energia e da Indústria de Carvão do país já anunciou que os custos de produção não serão conhecidos antes de dois anos, o que coloca ainda mais dúvidas sobre as perspectivas de que a produção não-convencional possa vir a contribuir significativamente para a redução da grande dependência das importações de gás da Rússia (expectativa compartilhada pela Polônia). Curiosamente, o governo ucraniano acaba de anunciar um acordo para a exploração de gás natural convencional na costa do Mar Negro, com um consórcio internacional encabeçado pela Shell e a ExxonMobil (AFP, 26/09/2013). No início de 2012, outra gigante petrolífera, a Chevron, já havia abandonado a exploração dos folhelhos nos EUA, por motivos semelhantes aos agora alegados pelas suas “irmãs”. Nesse contexto, é no mínimo curioso que, enquanto as gigantes anglo-americanas (cuja ausência quase total no leilão do campo de Libra do pré-sal brasileiro foi tão lamentada) se retiram do setor, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já fale em licitar a exploração dos folhelhos brasileiros. Em face das circunstâncias, é no mínimo medida de prudência aguardar um pouco mais pelo amadurecimento e a consolidação – ou não – da exploração dos hidrocarbonetos de folhelhos, para se decidir a liberá-la no País. * geólogo, autor do livro “A fraude do aquecimento global”, além de editor do blog "Alerta em rede": http://www.alerta.inf.br/ gigantes-petroleiras-desistem-do-gas-de-folhelhos-nos-eua/?utm_source=rss& utm_medium=rss&utm_campaign= gigantes-petroleiras-desistem-do-gas-de-folhelhos-nos-eua . Postado por richardjakubaszko às 09:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, CO2, economia, Embrapa, energia elétrica, Evaristo de Miranda, gás de xisto, meio ambiente, Petróleo, pré-sal, Tecnologia Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda14 de outubro de 2013 21:59 Assustadores e ao mesmo tempo interessantíssimos os 2 artigos. Realmente temos guerra de informação e contra-informação na economia. José Carlos Arruda, de BH ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 11 de outubro de 2013 A agricultura tem sede Richard Jakubaszko [capa] Agro DBO nº 49, de outubro/13, anda circulando, e firma-se como revista de referência para os agricultores profissionais. Registrei no "Carta ao leitor": Mudanças podem ser boas ou ruins. Trazemos informações consistentes na presente edição da Agro DBO que podem ser preocupantes para uns e estimulantes para outros. Trata-se da evolução e entrada no mercado do gás de xisto, a nova e mais barata fonte de energia fóssil, que já provocou perdas nos preços do carvão, ameaça o petróleo no médio prazo, e também o etanol de milho nos EUA, além do nosso etanol de cana. O leitor encontrará detalhes dessas perspectivas no artigo “Descréditos de carbono”, de Evaristo de Miranda e ainda na entrevista exclusiva com o produtor Walter Horita. No Como matéria de capa Agro DBO traz uma interessante e profunda análise sobre a irrigação no Brasil, "Estamos com sede", autoria do jornalista José Maria Tomazela, e de como os ambientalistas e órgãos de regulação e fiscalização dessa área andam tratando os agricultores. Na reportagem do jornalista Ariosto Mesquita, “Hora de diversificar” o leitor encontrará alternativas para o plantio de grãos de inverno, a se pensar na safra em sequência à próxima safra de verão, pois tudo o que se fizer nesta safra poderá direcionar novos caminhos na safrinha. A jornalista Marianna Peres assina a reportagem "Corrida contra o tempo" sobre as perspectivas de diversos produtores do Brasil Central para a próxima safra de verão, e quais as estratégias de plantio que cada um tem projetado para enfrentar as inúmeras dificuldades, como ataques das pragas e os altos custos de produção. O jornalista Glauco Meneguethi descobriu e nos reporta que em Roraima começaram a colher a soja agora em setembro, plantada em abril/maio deste ano, pois lá eles se encontram no Hemisfério Norte. Já o engenheiro agrônomo Hélio Casale nos mostra o “Safra Zero” no café, uma estratégia de poda radical no cafezal para reduzir em termos definitivos as agruras da bienalidade da rubiácea. Portanto, informação de qualidade e atualidade para o leitor, análise abalizada, “escrita por quem é do ramo”. Conteúdo que o leitor não encontrará em qualquer esquina ou workshop. Quem desejar ler a revista de forma virtual é só clicar no fac símile da capa, ou ir ao site da revista: www.agrodbo.com.br No vídeo abaixo dou depoimento de viva-voz e explico didaticamente os problemas que o gás de xisto pode trazer ao agro brasileiro e mundial: . Postado por richardjakubaszko às 13:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, água, gás de xisto, Petróleo, Tecnologia 2 comentários: 1. [blank] Guilherme Landgraf Neto12 de outubro de 2013 11:45 Richard, bom dia. Excelente matéria... Você já assitiu esta reportagem? Nunca vi água pegar fogo... me parece que ambientalmente a questão do xisto é um grande problema ambiental!!! http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/platb/2013/05/02/ inedito-gas-de-xisto-problema-ou-solucao/ Coloque no blog se julgar interessante. Abs Guilherme Landgraf Neto ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de outubro de 2013 12:04 Guilherme, a humanidade precisava de alternativas ao petróleo, poluente e caríssimo. O etanol, de cana ou de milho, também é criticado pela "poluição" da "lavoura predominante", ou monocultura. O gás de xisto é uma alternativa que existe há milhares de anos, mas não se sabia como retirá-lo das profundezas. Ele é muito menos poluente que o petróleo. Agora que os americanos descobriram como extrair o gás, os ambientalistas do hemisfério Norte são contra, pq isso derruba os preços do petróleo e inviabiliza as usinas nucleares, mas alavanca o carvão, que ficou mais barato. A Europa tem a hipocrisia ambiental, como enfatizei no vídeo, eles exigem redução das emissões pros outros, mas voltaram a usar carvão. Os ambientalistas brasileiros, como o Trigueiro, dessa matéria que vc enviou, não entenderam nada, e chegam a chamar o gás de xisto de "mineral"! Se o gás de xisto pode contaminar os lençóis freáticos, que se altere o modo de extração! Que evoluam as tecnologias de extração, mas não se pode anular essa fonte alternativa de energia só porque os verdes são contra. Eles têm enormes interesses econômicos. A hipocrisia é que eles nunca apresentam soluções, só querem proibir. Tampouco discutem as causas dos graves problemas ambientais do planeta, que é o excesso de gente, que vai esgotando todas as fontes de recursos naturais, como um formigueiro imenso. Precisamos reduzir a velocidade do crescimento demográfico, só isso. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de outubro de 2013 Sabedoria árabe versus a neurose americana Sabedoria árabe versus a neurose americana: Um velho árabe vivia em Idaho, EUA, há mais de 40 anos. [arabe] Desejava plantar batatas em seu imenso jardim, porém, arar a terra era um trabalho muito pesado para ele, já de idade avançada. Seu único filho, Ahmed, estava fazendo uma pós-graduação universitária na França. Então o ancião decidiu mandar a ele um e-mail, explicando o problema: - Querido Ahmed: Me sinto mal, porque não poderei plantar minhas batatas este a no. Estou muito velho para arar as parcelas de terras necessárias. Se você estivesse aqui sei que revolverias a terra por mim. Que Alá esteja contigo! Te amo muito, teu papai. No dia seguinte recebeu uma resposta por e-mail de seu filho: - Querido Papai: Por tudo que mais queres, não revolvas a terra do jardim. Aí é onde tenho escondido "aquilo". Te amo, Ahmed. Lá pelas 4 horas da madrugada daquele dia, apareceu o xerife com a polícia local, agentes do FBI, da CIA e ainda representantes do Pentágono (que haviam interceptado as mensagens). Esburacaram toda a terra do jardim! Buscavam materiais para construir bombas, Antrax, armas químicas, tudo o mais que fosse. Entretanto, como não encontraram nada, se foram embora. Nesse mesmo dia o ancião recebeu outro e-mail de seu filho: - Querido Papai: Seguramente a terra do jardim já está revolvida e arada e poderás plantar tuas batatas. Foi o melhor que pude fazer daqui de onde estou... Te amo muito, teu filho Ahmed. Enviado por Maurício Porto, e publicado em espanhol no blog Ladeiras do Silêncio: http://ladeirasdosilencio.blogspot.com.br/2013/10/ 0102-sabedoria-arabe-versus-paranoia.html . Postado por richardjakubaszko às 15:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, curiosidades, ética, fábulas, humor Nenhum comentário: domingo, 6 de outubro de 2013 A polêmica da ILPF Richard Jakubaszko Polemizar nos faz crescer, pois aprendemos a conhecer as opiniões contrárias. Podemos medir e comparar ideias diferentes, desde que sejam manifestações honestas e críticas construtivas, que podem contribuir para propósitos meritórios. Assim, espero contribuir através do blog para um debate saudável sobre a ILPF, apresentando, de um lado, a opinião de seus adeptos, que se encontram no vídeo abaixo, e de outro lado a visão crítica, manifestada no texto, abaixo do vídeo. A minha ótica em relação a ILPF concentra-se em dois pontos: primeiro, o fato de quem faz a ILPS, invariavelmente o agricultor (cerca de 90%), que tem a cultura e tradição do investimento no curto prazo e dispõe de máquinas, enquanto o pecuarista (10%) não tem a cultura do investimento em curto prazo e não tem as máquinas. Nesse caso o ideal seria a parceria entre o dono da terra, que tem pastos degradados e carência de recursos financeiros para investir; junto com o agricultor poderá recuperar o solo, dar melhor produtividade para a produção de carne, eis que o pasto pode ser implantado a baixo custo, geralmente sem uso de fertilizantes, depois de plantar-colher uma lavoura. A conciliação desses interesses culturais, e as dificuldades da implantação do sistema, portanto, seriam o primeiro entrave, ou dificuldade. Em segundo lugar, a inclusão da Floresta no sistema ILP implica em certeza de que não poderá haver "arrependimento" na implantação, eis que retirar as raízes / tocos exige tempo, em média superior a 5 ou 8 anos, e impossibilita nesse período a continuidade da agricultura naquele espaço. Fora isso tenho convicção de que a ILP (e a ILPF) pode ser a fórmula e o caminho para a recuperação de mais de 90 milhões de hectares de pastagens degradadas e sem perspectivas de solução no curto prazo. Muitos pecuaristas, por causa disso, e para aprender sobre o sistema, preferem implantar apenas a ILP, deixando a "floresta" para depois. Este blog, desta forma, abre debate sobre o assunto com o vídeo abaixo, e, na sequência, a opinião do mestre Fernando Penteado Cardoso (agora mais conhecido como "R.100" = Rumo aos 100). ILPF - POR QUE FLORESTA? Fernando Penteado Cardoso * Estão na moda os palavreados ambiciosos “lavoura-pecuária-floresta-ILPF” ou “agro-silvo-pastoril”. O que significam ou o que podem significar? Tudo começou alguns anos atrás com a expressão “integração lavoura pecuária-ILP” que foi definida como a sucessão alternada de atividades agrícolas e pecuárias na mesma área. Importante ser na mesma área, pois se uma fazenda se dedica a lavouras e a criações em áreas separadas, ela tem essas atividades paralelas, mas não integradas. A integração acontece quando as duas atividades - agrícola e pecuária - se alternam, se sucedem, se interagem, se integram e se completam em uma mesma área. Um exemplo de ILP bem sucedido é o do produtor Ake van der Vinne, em Maracajú/ MS, onde no verão a sucessão anual é soja>soja>milho>pasto e no inverno pasto> pasto>pasto. Nesse sistema, a cada 4 anos um hectare em rotação produz em média 120 sc de soja (2 safras), 100 sc de milho e 1.000 kg de ganho de peso vivo-GPV. Outra aferição bem sucedida foi relatada pela Granja JAE, Sto. Inácio/PR, onde, por 6 anos consecutivos, foi comprovada a produção anual de 2.000 litros de leite ou de 300 kg de GPV por hectare durante o inverno, no intervalo entre culturas de soja de verão. Nesses dois exemplos, o sistema assegura ainda um volume satisfatório de fitomassa para o plantio direto subsequente. Nos dois casos, pecuária e lavoura se alternam na mesma área. De uns anos para cá a Embrapa vem incentivando o plantio de renques de duas a três linhas de eucalipto ou outra espécie arbórea separadas de 25 a 27 m. Nos primeiros 2 anos cultiva-se soja ou outro cereal no intervalo entre os renques. No final do 2º ano semeia-se capim, geralmente uma Brachiaria, iniciando-se então um sistema permanente de pasto sombreado. Não se trata de uma integração por falta de rotatividade e de alternância. Poderá, quando muito, ser classificada de silvo-pastoril, sem que a lavoura faça parte do sistema. Os pastos sombreados não constituem novidade. Anos atrás a CMM do grupo Votorantim patrocinou experimentos e observações em Vazante, no NO de Minas Gerais, mas o trabalho foi descontinuado antes de concluído. Outras descrições em Paragominas/PA e no Estado de MS são pouco conclusivas quanto aos resultados anuais de ganho de peso, embora apresentem simulações e estimativas favoráveis. Nos anos 1990 diversos criadores na região de Dourados/MS iniciaram o plantio de renques de Leucaena ocupando cerca de 50% da área de piquetes em rotação, com sombreamento intenso na área arbustiva rebrotada. Os intervalos entre os renques eram semeados com capim, permitindo que os animais pastoreassem a gramínea e os brotos e folhas da leguminosa. Inicialmente houve grande entusiasmo dos criadores, mas, pouco a pouco o sistema foi relegado, seja por dificuldades de manejo, seja por não compensar economicamente. A forragem à sombra é menos palatável nas águas, o capim é mais tenro e bem aceito na seca e a faixa lindeira aos bosques é prejudicada pela forte competição até uma largura de 10 a 15 m. Estas observações são de conhecimento geral dos que convivem com o ambiente rural. Seja pelo sombreamento, seja pela competição por nutrientes e água, a produção de fitomassa forrageira à sombra pode vir a ser limitada, desconhecendo-se pelo momento o GPV anual por unidade de área. Os custos de implantação são, por sua vez, muito variáveis, dependendo de inúmeros fatores locais, inclusive da infestação dos inços e de formigas cortadeiras. A redução da produção animal é até certo ponto compensada pelo crescimento de fustes com valor comercial para celulose, carvão ou madeira, mas o resultado econômico por hectare entre produção animal e vegetal não foi ainda determinado. O que deve ficar bem claro é que a integração lavoura/pecuária está bem comprovada e dimensionada, mas ao se introduzir árvores permanentes o sistema torna-se mal conhecido, em que pese o entusiasmo desiderativo dos que o apregoam antes de ter aferições convincentes. Dias de Campo festivos divulgam as iniciativas ditas agro-silvo-pastoris enquanto satisfazem a curiosidade dos interessados e envaidecem tanto os técnicos promotores, como os proprietários gratificados. Vale aqui lembrar o preceito de Lord Kelvin enunciado no século 19: “A menos que você possa medir alguma coisa e descrevê-la com números, você está apenas começando a compreendê-la”. É admissível a hipótese de que ao final de alguns anos os agropecuaristas cheguem à conclusão de que seria melhor ter pastagem e reflorestamento em separado. O futuro dirá, seja por problemas operacionais, seja por pragas rogadas pelos vaqueiros em disparada ao cruzar pelos renques arbóreos. *Eng. Agr. Sênior-ESALQ-USP 1936 - Fundador e ex-presidente da Manah S.A. e da Fundação Agrisus. Produtor rural em Mogi Mirim/SP. A Integração Lavoura Pecuária e o componente florestal João Kluthcouski ** A Integração Lavoura Pecuária (ILP), ou sistema agropastoril, já mostrou tantas vantagens que é impossível questionar sua viabilidade: sinergismo entre as atividades de agricultura e pecuária; uso eficiente da área durante o ano todo; melhoria de todas as propriedades do solo; redução de riscos climáticos; aumento da produtividade de grãos; produção do “boi barato e precoce” na safrinha ou na época seca; aumento da matéria orgânica do solo; mitigação da emissão de gases de efeito estufa; redução da necessidade de agrotóxicos; aumento da rentabilidade; entre muitas outras vantagens. Destaca-se a máxima lançada pelo Dr. Fernando Penteado Cardoso: “braquiária é mais do que pasto!”. Vale lembrar, inclusive, que hoje a ILP, obviamente sob Sistema Plantio Direto, é tida como a única possibilidade viável para se produzir de forma sustentável nos solos arenosos, a maior parte deles atualmente coberta por pastagem degradada e cuja abrangência, em termos de área, é estimada em mais de 90 milhões de hectares no Brasil – cerca de 10 milhões nas regiões Sul e Sudeste, e 30 milhões somente nos Cerrados. E como a árvore entra nessa história? Engana-se quem pensa que o componente florestal é ruim. A árvore é o símbolo da vida em todos os aspectos: produz riqueza; absorve e até sequestra carbono durante todo o ano; gera sombra e umidade; produz energia, celulose e madeira para diversos fins; protege e dá abrigo a maior parte da fauna silvestre. Além disso, uma árvore plantada pode significar uma árvore nativa a menos a ser derrubada. Quer mais? É possível afirmar que, num futuro próximo, haverá maior demanda por madeira de florestas plantadas para os mais diversos fins. Aí vem a grande polêmica sobre a tal sigla “ILPF”, que vem de “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta” que hoje está sendo grandemente difundida no Brasil. Apesar de tentar abranger todas as modalidades de “integração”, a ILPF acaba sendo entendida como sendo o sistema completo que integra todas as atividades, ou seja, o sistema agrossilvipastoril. Assim, um dos equívocos começa pela própria sigla, pois o leitor, nesse caso o produtor rural, pode entender que a floresta plantada é obrigatória no fabuloso sistema de ILP, e isso não é verdade. Então, é preciso desmistificar esse possível mal entendido. Floresta plantada não é para todos, mas sim para nichos específicos de produtores rurais, podendo servir para um ou mais objetivos: como quebra-vento; para pequenos produtores de leite; alta demanda por madeira na propriedade; utilização de áreas marginais da propriedade, como locais pedregosos e declives acentuados; entre outros. O fato ainda mais agravante é que pouco se conhece científica e economicamente sobre o resultado final da tal ILPF: retorno econômico ao longo do tempo; quantificação de provável redução na produção forrageira e culturas graníferas consorciadas com árvores; melhor definição de arranjo espacial das espécies madeireiras; custo da destoca quando pretender-se utilizar a área para outros fins. Afinal de contas, os estudos sobre ILPF são muito recentes no Brasil, e resultados confiáveis são obtidos a médio e longo prazo. Por isso, temos que ter muito cuidado na difusão desse sistema generalizadamente. Já se sabe, no entanto, que: o sombreamento pode reduzir, na maioria dos casos, o potencial produtivo da pastagem e das culturas graníferas anuais; o bem estar gerado pelo sombreamento pode resultar em melhor desempenho animal, seja para carne ou leite, sem que isso sempre represente maior produtividade por unidade de área; as fileiras bordaduras do eucalipto, por exemplo, só se prestam para a produção de energia; a melhor orientação das fileiras ou renques é no sentido Leste-Oeste; fileiras simples comprometem menos as produtividades das espécies consorciadas e a madeira produzida serve tanto para a produção de energia como de pranchas para serraria. Mas muito mais tem que ser ainda estudado. É detestável ficar em cima do muro, por isso, duas conclusões podem ser tiradas: a ILP é para todos, e, com certeza, vai se transformar na maior das revoluções verdes no planeta; e a ILPF, desde que atenda a demandas específicas e seja muito bem pensada e planejada, pode se transformar num excelente negócio para muitos empresários rurais, em qualquer tamanho de propriedade. ** O autor é engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa, e especialista na ILPF. . Postado por richardjakubaszko às 08:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, criatividade, Fernando Penteado Cardoso, Tecnologia 11 comentários: 1. [blank] Anônimo6 de outubro de 2013 11:40 Prezado Richard: Parabéns por levar essa discussão ao seu blog. Não tenho duvida que a pesquisa sobre a ILPF ou mais precisamente F + LP é a mais importante para o Brasil hoje. Um grande abraço, Milton Rego ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando P. Cardoso6 de outubro de 2013 23:46 .Dificilmente, talvez nunca, o agricultor irá formar pasto sombreado em terra agricultável pelo simples motivo que a produção vegetal dá mais dinheiro que a pecuária. Assim é por todo o mundo, e muito mais onde se pode obter duas safras de cereais de verão, mais um tanto de forragem em um só ano agrícola, como acontece no Brasil. Vice-versa está ocorrendo em grande escala: pastos convertidos em cultura. Outrossim, é quase impossível analisar o assunto tomando 90 mi ha como um só todo em face de extrema diversidade de aptidão da terra e de clima, as distâncias envolvidas e a disponibilidade de gente e de recursos financeiros. Cumpre lembrar que as atividades pecuárias se basearam em pastagens nativas durante séculos e que a produção forrageira nas aberturas da floresta é recente e se explica pelos tocos e troncos remanescentes onde somente a pastagem é factível. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] João P. Castro Menezes7 de outubro de 2013 09:32 Por que motivo quase tudo em seu blog vira polêmica? Que necessidade é essa? João P. Castro Menezes ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de outubro de 2013 11:07 João, é para não compactuar com o pensamento único. Tudo na vida tem dois ou mais lados, até sobre Deus as pessoas têm opiniões diferentes, e eu quero conhecer todas as opiniões, para daí tirar minhas próprias conclusões. Como vc pode perceber, é simples a minha necessidade. Pensar não dói, sabia? E não tenho receios de críticas, porque penso, e se o outro tiver razão posso até mudar de opinião, basta me convencer... Excluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando P. Cardoso7 de outubro de 2013 13:02 O filme patrocinado pela Fundação BB leva-me a divulgar comentário enviado a um dos divulgadores do ILPF: "Muito obrigado pelo material que me enviou. Qualidade de primeiro mundo graças aos recursos financeiros da Fund.BB, certamente previstos em seu estatuto. Pena que se esteja desperdiçando tanto tempo e dinheiro com sonhos que irão dar em nada no futuro. Fique certo de que lavoura é lavoura, pasto é pasto e silvicultura é silvicultura. Cada atividade tem o seu localização ideal, sua tecnologia e seu resultado econômico. O que se deve prever também é quanto se vai gastar na destoca do eucalipto para retornar á agricultura imbatível de duas safras de verão na mesma área e no mesmo ano agrícola, passível de acrescentar uma terceira renda forrageira expressa em peso-vivo animal produzido em pastoreio temporário. Considero um desperdício esse esforço dos colegas em sistemas imaginosos até agora não comprovados. Já está em tempo de se medir o ganho de peso animal por hectare/ano de pastagem sombreada acrescida do lenho produzido, tendo como testemunha idêntica produção a pleno sol. Quando tiver os dados apreciarei conhece-los. A meu ver, esse empenho dos colegas com dinheiro de uma fundação do BB e o valor das atividades dos funcionários públicos, seriam melhor aproveitados se fossem empregados em difundir tecnologias de um Plantio Direto de Qualidade, principalmente que viesse assegurar mais palha na dessecação para as culturas anuais, especialmente nos sistemas de triplo uso dos recursos naturais (sol, chuva e terra) em um mesmo ano agrícola. Não mais estarei vivo para assistir com desgosto o desapontamento e arrependimento dos produtores ao reconhecerem o erro dessa utopia, a ILPF. Mas vocês irão constatar com arrependimento quanto tempo e dinheiro foi perdido, além do risco envolvido de descrédito de nossa classe. Muito obrigado pelo material que me enviou. Qualidade de primeiro mundo graças aos recursos financeiros da Fund.BB, certamente previstos em seu estatuto. Pena que se esteja desperdiçando tanto tempo e dinheiro com sonhos que irão dar em nada no futuro. Fique certo de que lavoura é lavoura, pasto é pasto e silvicultura é silvicultura. Cada atividade tem o seu localização ideal, sua tecnologia e seu resultado econômico. O que se deve prever também é quanto se vai gastar na destoca do eucalipto para retornar á agricultura imbatível de duas safras de verão na mesma área e no mesmo ano agrícola, passível de acrescentar uma terceira renda forrageira expressa em peso-vivo animal produzido em pastoreio temporário. Considero um desperdício esse esforço dos colegas em sistemas imaginosos até agora não comprovados. Já está em tempo de se medir o ganho de peso animal por hectare/ano de pastagem sombreada acrescida do lenho produzido, tendo como testemunha idêntica produção a pleno sol. Quando tiver os dados apreciarei conhece-los. A meu ver, esse empenho dos colegas com dinheiro de uma fundação do BB e o valor das atividades dos funcionários públicos, seriam melhor aproveitados se fossem empregados em difundir tecnologias de um Plantio Direto de Qualidade, principalmente que viesse assegurar mais palha na dessecação para as culturas anuais, especialmente nos sistemas de triplo uso dos recursos naturais (sol, chuva e terra) em um mesmo ano agrícola. Não mais estarei vivo para assistir com desgosto o desapontamento e arrependimento dos produtores ao reconhecerem o erro dessa utopia, a ILPF. Mas vocês irão constatar com arrependimento quanto tempo e dinheiro foi perdido, além do risco envolvido de descrédito de nossa classe." Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Fernando Penteado Cardoso7 de outubro de 2013 13:59 O filme patrocinado pela Fundação BB leva-me a divulgar comentário enviado a um dos divulgadores do ILPF: "Muito obrigado pelo material que me enviou. Qualidade de primeiro mundo graças aos recursos financeiros da Fund.BB, certamente previstos em seu estatuto. Pena que se esteja desperdiçando tanto tempo e dinheiro com sonhos que irão dar em nada no futuro. Fique certo de que lavoura é lavoura, pasto é pasto e silvicultura é silvicultura. Cada atividade tem o seu localização ideal, sua tecnologia e seu resultado econômico. O que se deve prever também é quanto se vai gastar na destoca do eucalipto para retornar á agricultura imbatível de duas safras de verão na mesma área e no mesmo ano agrícola, passível de acrescentar uma terceira renda forrageira expressa em peso-vivo animal produzido em pastoreio temporário. Considero um desperdício esse esforço dos colegas em sistemas imaginosos até agora não comprovados. Já está em tempo de se medir o ganho de peso animal por hectare/ano de pastagem sombreada acrescida do lenho produzido, tendo como testemunha idêntica produção a pleno sol. Quando tiver os dados apreciarei conhece-los. A meu ver, esse empenho dos colegas com dinheiro de uma fundação do BB e o valor das atividades dos funcionários públicos, seriam melhor aproveitados se fossem empregados em difundir tecnologias de um Plantio Direto de Qualidade, principalmente que viesse assegurar mais palha na dessecação para as culturas anuais, especialmente nos sistemas de triplo uso dos recursos naturais (sol, chuva e terra) em um mesmo ano agrícola. Não mais estarei vivo para assistir com desgosto o desapontamento e arrependimento dos produtores ao reconhecerem o erro dessa utopia, a ILPF. Mas vocês irão constatar com arrependimento quanto tempo e dinheiro foi perdido, além do risco envolvido de descrédito de nossa classe. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado9 de outubro de 2013 18:52 Richard, vale lembrar o trecho abaixo de Arthur C. Clarke sobre inovacao: New ideas pass through three periods: • It can’t be done. • It probably can be done, but it’s not worth doing. • I knew it was a good idea all along. Vale tambem rever varios exemplos de integracao que existem pelo mundo afora seja no BR ou no exterior, alguns links abaixo. SDS Gerson Machado http://www.ecocentro.org/ http://www.geofflawton.com/sq/15449-geoff-lawton http://tv.naturalnews.com/v.asp?v=E5120F998378156892BA39C1F9AE5F45# 2,000 Year Old Food Forest in Morocco with Geoff Lawton http://tv.naturalnews.com/v.asp?v=54868552BFF7ABB635A1E356EC6A94DE http://tv.naturalnews.com/agriculture.asp http://en.wikipedia.org/wiki/Forest_gardening http://permaculturenews.org/2013/06/28/ geoff-lawtons-zaytuna-farm-video-tour-part-ii/ http://permacultureprinciples.com/wp-content/uploads/2013/01/ 37_permaculture_in_japan.pdf http://www.cultureofpermaculture.org/blog/links/ ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Fernando Cardoso9 de outubro de 2013 23:41 Prezado Gerson: Vivemos o eterno conflito entre a lógica e o pensamento desiderativo. Vi a lógica de café moderno a pleno sol na Colômbia e do cacau sem sombreamento em Rondônia. Nunca vi soja, milho, feijão e arroz à sombra e sob a competição do eucalipto. Talvez o milagre desiderativo venha a ocorrer, mas por hora fico com o primeiro período da inovação: “é impossível”. Tenho dúvidas de que as referências citadas provem o contrário em climas tropicais de sol, calor e chuva. Excluir Respostas Responder Responder 6. [blank] Fernando Penteado Cardoso14 de outubro de 2013 21:47 Leio no Estadão de hoje (E1) a palavra “sonhática”, um adjetivo inexiste nos dicionários. Fez-me lembrar de asmático=qualidade doentia de quem tem asma, como eu mesmo. Acho que o qualificativo se aplica hoje em dia a muitos colegas, por terem a doença do sonho. Espero não apanhar essa moléstia, desde que não perca a recomendação do inesquecível Bourlaug: -Reach for the stars. Although you cannot touch them, if you reach them hard enough, you will find that you get a little “star dust” on you in the process. Tradução livre do sentido por FC: “Sonhe olhando para as estrelas. Embora não possa tocá-las, se você sonhar com intensidade, você verá que alguns desses sonhos se tornarão realidade”. Cordial abç FC ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown13 de maio de 2014 11:57 Confesso que, de início, me incomodaram um pouco os comentários feitos. Temos sempre a tendência de defender aquilo em que acreditamos antes de racionalizar sobre assunto. Aliás, a tendência do ser humano normalmente é a de filtrar as razões que contrariam nossas crenças e valorizar e racionalizar em cima daquelas que as comprovam. Bom, assim, tive que me recompor e me lembrar que, antes de tudo, sou um cientista e que cientistas, devem sempre buscar o caminho contrário, ou seja, deixar a crença de lado e buscar primeiro os dados e depois uma teoria, mesmo que isso implique em "riscos" às nossas crenças. Dessa forma, relendo o texto percebi que, de fato, as afirmações feitas tem sim fundamento. Então fui em busca da razão pela qual tais afirmações foram feitas. Descobri que a falha está do lado da ciência...sim da ciência. O principal ponto que chamo à atenção é o fato da polêmica girar em torno do sombreamento excessivo do pasto com o tempo, o que, de fato, é verdade. E daí? Acabou a tecnologia? Era tudo mais uma promessa milagrosa e inconsequente? Afirmo que não. Está aí o lado fantástico da ciência: acabamos de encontrar mais uma lacuna para investigação. É óbvio que com o tempo as árvores crescem e, com o crescimento, aumentam a sombra. A grande sacada é saber, então, quando manejar este componente florestal. Saber o ponto exato onde a sombra começa a prejudicar a produção do sub-bosque e buscar uma solução para isto. Cada arranjo de plantio (seja com uma linha, duas ou três) vai demandar um manejo diferenciado, sempre em função tanto do crescimento das árvores e da produção do pasto. Neste sentido a Embrapa Gado de Leite, iniciou um projeto, em parceria com produtores rurais familiares e a Emater-MG, no sentido de buscar estas respostas. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Unknown13 de maio de 2014 11:58 Confesso que, de início, me incomodaram um pouco os comentários feitos. Temos sempre a tendência de defender aquilo em que acreditamos antes de racionalizar sobre assunto. Aliás, a tendência do ser humano normalmente é a de filtrar as razões que contrariam nossas crenças e valorizar e racionalizar em cima daquelas que as comprovam. Bom, assim, tive que me recompor e me lembrar que, antes de tudo, sou um cientista e que cientistas, devem sempre buscar o caminho contrário, ou seja, deixar a crença de lado e buscar primeiro os dados e depois uma teoria, mesmo que isso implique em "riscos" às nossas crenças. Dessa forma, relendo o texto percebi que, de fato, as afirmações feitas tem sim fundamento. Então fui em busca da razão pela qual tais afirmações foram feitas. Descobri que a falha está do lado da ciência...sim da ciência. O principal ponto que chamo à atenção é o fato da polêmica girar em torno do sombreamento excessivo do pasto com o tempo, o que, de fato, é verdade. E daí? Acabou a tecnologia? Era tudo mais uma promessa milagrosa e inconsequente? Afirmo que não. Está aí o lado fantástico da ciência: acabamos de encontrar mais uma lacuna para investigação. É óbvio que com o tempo as árvores crescem e, com o crescimento, aumentam a sombra. A grande sacada é saber, então, quando manejar este componente florestal. Saber o ponto exato onde a sombra começa a prejudicar a produção do sub-bosque e buscar uma solução para isto. Cada arranjo de plantio (seja com uma linha, duas ou três) vai demandar um manejo diferenciado, sempre em função tanto do crescimento das árvores e da produção do pasto. Neste sentido a Embrapa Gado de Leite, iniciou um projeto, em parceria com produtores rurais familiares e a Emater-MG, no sentido de buscar estas respostas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 4 de outubro de 2013 Farofa de besouro Xico Graziano [besouro] Causou impacto, recentemente, a invenção do hambúrguer de laboratório. Pudera! Ninguém imaginava que as pesquisas com células-tronco, reconhecidas na saúde humana, pudessem produzir algo parecido com uma fábrica de carne. Assunto empolgante. Existe forte movimento científico, puxado por pesquisadores heterodoxos, tentando descobrir novas fontes de proteína, necessárias para vencer o desafio alimentar da humanidade. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), a demanda por comida de boa qualidade aumentará, no mínimo, 60% até 2050. Crescimento populacional, urbanização, aumento de renda e elevação da expectativa de vida das pessoas são os fatores principais desse movimento. A previsão negativa de Malthus, feita em 1798, ficou famosa na História da humanidade. Mas não vingou. A agricultura conseguiu vencer o dilema entre o crescimento populacional e a oferta de alimentos, seja expandindo as terras cultivadas, seja, simultaneamente, elevando sua produtividade por área por meio da incorporação de tecnologia. A fome que, desgraçadamente, ainda persiste alhures se deve à má distribuição da renda entre as famílias, não à incapacidade de produção rural. Problema econômico, não agronômico. Porém, mesmo passando por sucessivas “revoluções verdes”, parecem agora surgir dificuldades adicionais para a agropecuária prosseguir em sua saga vitoriosa. Primeiro, porque os reclamos ambientais da modernidade limitam a incorporação de novas terras, ainda florestadas, à produção, conforme se percebe claramente no Brasil. A opinião pública, ao contrário do passado, não quer o desmatamento. Antes inexistiam limites à força expansiva no campo e, assim, todas as terras cultiváveis da Europa, do Oriente Médio, dos Estados Unidos, do Japão, da China e da Índia acabaram cedendo sua natural biodiversidade ao plantio e à criação. Floresceram as cidades. Comparadas ao Velho Mundo, na América Latina a urbanização e a expansão da agropecuária se deu tardiamente. De forma semelhante, em muitos países asiáticos, como a Malásia e a Indonésia, e na maioria da África a ocupação produtiva do território somente agora é que ocorre para valer. Existe ainda, nesses países, disponibilidade de terras aráveis. Mas a grita da sociedade em favor da preservação ambiental restringe a sua ocupação. O machado, ou a motosserra, perderam totalmente o prestígio. Em segundo lugar, em vastas localidades surgem restrições à continuidade da boa prática agrícola. O risco aterrador da desertificação pode atingir, ao final deste século, 40% da superfície terrestre. Na África, a degradação nos países subsaarianos periga afetar até 50% do território. Na Ásia e na América Latina, estimam-se 357 milhões de hectares prejudicados. Segundo a teoria do aquecimento global, cerca de metade das terras produtivas sofrerá com graves secas. O equilíbrio hídrico compromete-se pelo rebaixamento do lençol freático ao norte da China, onde residem 550 milhões de pessoas. Na Austrália é a salinização dos solos o grande vilão. Só notícia ruim. Existem outros fatores. Economistas agrários mostram que os chamados “ganhos marginais” do avanço tecnológico são decrescentes, quer dizer, será cada vez mais difícil incrementar a produtividade da terra. Argumenta-se também, com certa razão, que o confinamento de animais está elevando o uso de rações balanceadas, fabricadas à custa da produção de grãos, especialmente soja, milho e sorgo. Se, por hipótese, fosse eliminado o consumo de carne, como apregoam os vegetarianos, sobrariam mais cereais no mundo, embora isso alterasse a qualidade na dieta humana. Por fim, muito alimento está sendo direcionado para o consumo dos bichos de estimação, cães e gatos, cuja população só aumenta. Por essas e outras, um novo paradigma alimentar se gesta nos ousados laboratórios. Não apenas se sintetiza carne, como também se buscam fontes de proteína não convencionais. Nessa equação futurista, os insetos colocam-se na dianteira. Gafanhotos, besouros, baratas, grilos, formigas apresentam, em média, cerca de 50% de proteína em seus organismos, o dobro da encontrada nas carnes de mamíferos e aves, cinco vezes mais que em cereais ou batata. Ademais, seus esqueletos pectíneos se mostram ricos em ferro e vitaminas. Com elevada capacidade de reprodução, prevê-se facilidade na criação de insetos, possibilitando ter volume e rendimento na produção. Vem aí a insetocultura. A entomofagia, quer dizer, a prática de ingerir insetos, sugere asco. Mas para muitas populações tradicionais eles são iguaria. No Vale do Paraíba paulista, abdomes da formiga saúva, conhecidos como bunda de içá, comem-se na frigideira há tempos. No Maranhão, larvas de besouro (boró ou gongo) encontradas no coco do babaçu são consumidas desde as origens indígenas. Noutras regiões do mundo, insetos também fazem parte do costume alimentar. No Japão fazem-se pratos com as cantantes cigarras, abatidas antes que sua casca endureça. Na Indonésia apreciam-se as libélulas. No México, ovos de formigas negras gigantes denominam-se “caviar dos insetos”. Os vietnamitas e os chineses gostam de escorpiões. Grande é a lista de esquisitices entomofágicas. Tudo depende do costume alimentar, que muda com o tempo. Hoje em dia se ingerem petiscos indecifráveis como nuggets, kani, snacks, sem que as pessoas tenham ideia do seu conteúdo, cor e sabor artificiais. Precisando, acostumar-se-iam com uma farofa de besouro, bem temperada. Tem mais. Algas, micro-organismos, vermes, cascas, componentes ricos em proteínas, calorias e vitaminas, entraram na agenda da comida do futuro. Na mira do gourmet.* O autor é agrônomo, foi secretário de Agricultura e secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. E-mail: xicograziano@terra.com.br . Postado por richardjakubaszko às 13:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, cidadania, Ciência, crônica, fome, meio ambiente , superpopulação, sustentabilidade, Xico Graziano Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de outubro de 2013 Palestra sobre CO2, no Prezi Richard Jakubaszko Para quem desejar assistir, informo que no sistema Prezi (abaixo) tem uma apresentação de minha autoria sobre a questão do aquecimento, que é o resumo de uma palestra sobre o tema, posição pessoal minha como cético da questão ambiental. O interessante são as novidades visuais e a dinâmica mostradas pelo sistema Prezi de "presentation", uma evolução no design, muito superior ao tradicional power point. O Prezi agora tem versão em português, e tornou-se um programa mais amigável, se comparado às primeiras versões, pois era muito mais complicado que o Power point. . Postado por richardjakubaszko às 13:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, palestra 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda3 de outubro de 2013 20:19 Não entendi porque você afirma que CHONSP + Sol é a fórmula da vida. Jose Carlos ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de outubro de 2013 20:29 Como vc deve ter percebido são os símbolos dos elementos químicos da vida, sem qualquer um deles, isoladamente, não haveria vida no planeta, pelo menos como a conhecemos. Como querem acabar com a emissão de CO2 mostro esse fato como argumento na apresentação. Além disso, ressalto que o CO2 representa só 0,035% da atmosfera e que apenas 3% das emissões são antropogênicas, sendo que 97% são de emissão da natureza, não há como impedir isso, Daí que o CO2, para os mamíferos e para as plantas, a fotossíntese, é o gás da vida. Abaixo de 250 ppm na atmosfera (o que seria 0,025%) as plantas são conseguem sintetizar o carbono, mas os imbecis querem baixar... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 2 de outubro de 2013 Samba do crioulo doido Richard Jakubaszko Estamos em tempos diferentes, politicamente corretos, menos de meio século depois. Hoje em dia essa história não se repetiria. Seria pior. O escritor, jornalista, radialista, humorista e compositor Sérgio Porto, mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo), morreu em 30/9/1968. “O samba do crioulo doido" foi o título de uma de suas músicas, de muito sucesso nos anos 1960. A expressão é usada até hoje para se referir a coisas sem sentido. Lalau Ponte Preta tinha "as garotas do Lalau", exibidas em fotos ousadas para a época, de biquínis, publicadas no jornal Última Hora (Rio Janeiro), e na revista Fatos & Fotos (Bloch Editores), eram mulheres "boazudas", a maioria artistas de teatro, sendo que algumas delas ainda hoje estão por aí, já assim, digamos, todas vovós. Lalau compôs muitas músicas (Garoto Linha-Dura, Tia Zulmira e Eu, Rosamundo e os Outros, Primo Altamirando e Elas e o FEBEAPÁ), e tinha em seus textos de jornal o especial FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País). O Samba do Crioulo Doido é uma paródia composta em 1968, para o Teatro de Revista, em que procura ironizar a obrigatoriedade imposta às escolas de samba de retratarem nos seus sambas de enredo somente fatos históricos. A expressão do título é usada ainda hoje, no Brasil, para se referir a coisas sem sentido, a textos mirabolantes e sem nexo. Histórico: A composição fez parte do musical Pussy Pussy Cats, estrelado pelo Quarteto em Cy, juntamente com Sérgio Porto, o autor. A paródia do samba-enredo ia de encontro à obrigatoriedade imposta pelo então Departamento de Turismo da Guanabara aos compositores desses sambas de tratarem dos temas da História do Brasil, e que produziam os maiores disparates. Do teatro rebolado a canção recebeu gravações pelo Quarteto em Cy e Demônios da Garoa. Enredo: A música descreve histórias estapafúrdias, como "Chica da Silva obrigou a Princesa Leopoldina a se casar com Tiradentes, e este depois eleito como Pedro Segundo, quando procurou o padre José de Anchieta e, juntos, Anchieta e D. Pedro, proclamaram a escravidão" - dentre outros disparates que reúnem num contexto personalidades de épocas e lugares distintos, em condições absurdas. . Postado por richardjakubaszko às 08:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, ditadura, história, humor, imprensa, política, politicamente correto 4 comentários: 1. [blank] Geraldo Lino2 de outubro de 2013 13:48 Prezado, cuidado com os patrulheiros do politicamente correto. Hoje, "crioulo" é ofensivo; por isso, é mais seguro chamá-lo "Samba do afrodescendente mentalmente prejudicado" (estou certo de que o Sérgio Porto aprovaria, entre uma gargalhada e outra...). E-braço. Geraldo Lino ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Renato2 de outubro de 2013 14:10 Sensacional, Richard! Não imaginava que a expressão tinha origem na música. Só não entendi - desenha? - a que você se refere. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de outubro de 2013 14:17 Renato, é que os imbecis ainda estão por aí, demograficamente aumentando, mediocrizando. E ainda votam! Fiz uma enquete rápida com 15 pessoas, só duas conheciam as expressões FEBEAPÁ, Stanislaw Ponte Preta e "Samba do Crioulo Doido". Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] carlos viacava2 de outubro de 2013 16:47 Eu que sou idoso lembro muito bem do Febeapá do Stanislaw e do crioulo doido. Dona Leopoldina virou trem e por aí ia. Hoje, depois da Dilma rasgando contratos, tá dando saudades do Lula. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 30 de setembro de 2013 As 10 cidades mais poluídas do mundo Richard Jakubaszko Um completo absurdo o que acontece no planeta em termos de poluição, consequência da ganância humana, do lucro a qualquer custo, da imprevidência, do descaso e omissão de autoridades, e também da ainda crescente expansão demográfica. A lotação do planeta já superou sua capacidade de nos prover de alimentos, água e minerais básicos. ONG apresenta lista das 10 cidades mais poluídas do mundo por Jéssica Lipinski - Fonte: Instituto CarbonoBrasil China, Índia e Rússia se destacam no ranking, mas até o Peru possui um município com poluição extrema; mineração é a principal causa da degradação ambiental A organização não governamental (ONG) Instituto Blacksmith, em parceria com a revista Time e a rede australiana ABC Environment, divulgou sua segunda lista anual das dez cidades mais poluídas do mundo. Entre os dez municípios mais poluídos, dois se localizam na China, dois na Índia, dois na Rússia, um no Azerbaijão, um na Ucrânia, um no Zâmbia (única cidade na África) e um no Peru (único município latino-americano). No total, cerca de 12 milhões de habitantes são afetados pelas más condições ambientais que possuem essas cidades, tais como poluição atmosférica, água contaminada, exposição a metais pesados etc. “Essas cidades não estão no circuito turístico, então não há muita atividade global, mas precisamos fazer algo a respeito disso”, comentou Richard Fuller, presidente do Instituto Blacksmith, à Time. Abaixo, a classificação dos municípios, com os problemas que possuem e o número de habitantes afetados: 1) Linfen, China – Sendo uma das cidades mais poluídas da China, Linfen é o centro da extração e produção de carvão do país. As colinas da cidade são [linfen] Linfen, China. repletas de jazidas legais e ilegais, e a atmosfera possui uma grande quantidade de poluição formada a partir do carvão queimado. Para se ter uma ideia, o ar é tão poluído que é comum que as roupas estendidas nos varais fiquem sujas antes mesmo de secarem. Cerca de três milhões de habitantes são afetados. 2) Tianying, China – O município, localizado na província de Anhui, é um dos principais centros de mineração e processamento de chumbo da China. Operações em pequena escala são conhecidas por desobedecerem as regulamentações de poluição, o que faz com que a concentração de poluentes no ar e no solo seja de 8,5 a dez vezes maior do que o padrão de saúde nacional. Cerca de 140 mil pessoas relatam sofrer com contaminação por chumbo. 3) Sukinda, Índia – O vale indiano de Sukinda contém 97% dos depósitos de minério de cromita – utilizada principalmente na fabricação de vidro, cimento e aço inoxidável e cromagem – do país. A mineração do elemento exala cromo hexavalente, que é tóxico, na atmosfera, solo e água, possivelmente afetando 2,6 milhões de pessoas. 4) Vapi, Índia – A cidade se localiza no sul do cinturão de estados industriais da Índia, o que faz com que Vapi sofra os efeitos colaterais do rápido crescimento industrial do país. Os níveis de mercúrio nas águas subterrâneas são 96 vezes maiores do que os níveis de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), e os metais pesados que poluem a atmosfera do município são encontrados até em produtos locais, segundo a revista Time. Aproximadamente 71 mil pessoas são afetadas produtos químicos e metais pesados no ambiente. 5) La Oroya, Peru – O município é um dos principais centros de mineração de chumbo dos Andes peruanos, e 99% das crianças têm altos níveis do metal [laoroya] La Oroya, Peru. em seu sangue, devido principalmente a uma fundição de propriedade norte-americana que polui a cidade desde 1922, de acordo com a Time. O chumbo deve permanecer no solo por séculos, e não há planos para uma descontaminação. Aproximadamente 35 mil pessoas são prejudicadas pela poluição. 6) Dzerzhinsk, Rússia – Foi um dos maiores locais de produção de armas químicas da União Soviética. Segundo o Guinness Book – Livro dos recordes mundiais, a cidade é a mais quimicamente poluída do mundo, e em 2003 a taxa de óbitos ultrapassava a de nascimentos em 260%. Cerca de 300 mil pessoas são possivelmente afetadas pelos produtos químicos tóxicos e seus subprodutos. 7) Norilsk, Rússia – A outra cidade russa do ranking foi fundada para ser um campo de trabalho na Sibéria e é lar de um dos maiores complexos de fundição de metais pesados do mundo, onde cerca de quatro milhões de toneladas de cádmio, cobre, chumbo, níquel, arsênio, selênio e zinco são emitidos para a atmosfera a cada ano, informa a Time. A mortalidade por doenças respiratórias é muito maior do que a da Rússia como um todo, e acredita-se que 134 mil pessoas sejam impactadas pela poluição do ar. 8) Chernobyl, Ucrânia – Não é sem razão que esse município ucraniano é considerado um dos mais poluídos do mundo. Mesmo depois de 27 anos do vazamento nuclear, uma área de 30 quilômetros ao redor de Chernobyl continua perigosamente radioativa e inabitável. Entre 1992 e 2002, mais de quatro mil casos de câncer de tireoide foram diagnosticados entre crianças russas, ucranianas e bielorrussas que viviam na zona de precipitação radioativa, diz a Time. Acredita-se que, desde o acidente, 5,5 milhões de pessoas tenham sido afetadas. 9) Sumgayit, Azerbaijão – Outro centro industrial da União Soviética, Sumgayit foi lar de mais de 40 fábricas que produziam químicos industriais e agrícolas, como detergentes e pesticidas. A maioria das fábricas foi fechada, mas os efeitos persistem. Atualmente, as taxas de câncer são 22% a 51% mais altas do que a média nacional, enquanto a mortalidade por câncer é 8% mais alta. Cerca de 275 mil habitantes são prejudicados. 10) Kabwe, Zâmbia – Grandes depósitos de chumbo foram descobertos na cidade em 1902, e embora a maioria das minas e fundições não estejam mais operando, as concentrações de chumbo nas crianças é cinco a dez vezes o permitido pelos níveis da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA, e podem ser altas o suficiente para matar. Acredita-se que 255 mil pessoas sejam afetadas pelo chumbo. Imagens: Cidades de Linfen e La Oroya – Wikimedia Commons . Postado por richardjakubaszko às 19:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, denúncia, ética, mundo moderno, saúde, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 29 de setembro de 2013 Milagre: voltou do coma depois de 2 anos! Richard Jakubaszko Uma jovem carioca saiu do coma, depois de 2 anos. Abaixo a foto da jovem e seu relato de como escapou do coma com a ajuda de um cantor de Funk. [Funk] E você? Sairia do coma também? . Postado por richardjakubaszko às 20:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 O SUS americano é pior do que o SUS brasileiro Richard Jakubaszko O SUS americano é muito pior do que o SUS brasileiro. Aliás, os EUA não têm exatamente um SUS. Lá, vigora a lei do mais forte, a lei de quem tem mais dinheiro. Apesar de ser constituído por empresas de seguro saúde, o SUS americano é coisa de 3º mundo, e a burocracia esconde o jogo. Cerca de 250 milhões de americanos pagam seguro saúde, mas recebem péssimos serviços. Tudo isso pode ser visto no documentário de Michael Moore no vídeo abaixo. Outros 50 milhões de americanos não possuem seguro saúde ou qualquer outro tipo de atendimento médico público ou gratuito. Ou pagam verdadeiras fortunas por qualquer tipo de serviço médico/hospitalar, ou morrem. Não há opção. Moore conta isso em detalhes. Assista este documentário, e horrorize-se! No documentário Moore mostra como as empresas de seguro saúde, associadas a políticos, médicos, e a indústria farmacêutica, engambela o povo mais rico do planeta, no país mais poderoso de todos os tempos. Moore mostra, ainda, como funciona o SUS do Canadá e o SUS da Inglaterra. Neste momento aprendemos o que é um país civilizado. Bom divertimento e aprendizado. . Postado por richardjakubaszko às 09:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, medicina, mundo moderno, política, saúde, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] TITANIC1 de setembro de 2014 13:37 e o brasil nao ta na america disserto ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 25 de setembro de 2013 Lula: "estou no jogo". Richard Jakubaszko O ex-presidente Lula concedeu entrevista neste dia 24 de setembro a um grupo de jornalistas da Rede Brasil Atual (RBA), ao site, rádio e revista da TVT e do jornal ABCD Maior. E mostrou suas armas para a próxima campanha. Entre outras coisas, Lula afirmou que "lá atrás, quando a oposição vetou a continuidade da CPMF, pensou e desejava apenas prejudicar ao meu governo, mas prejudicou o povo". Lula reafirmou seu desejo de participar intensamente da campanha eleitoral de 2014, com o objetivo principal de reeleger a presidente Dilma. A diferença agora, conforme Lula, é que ela não é desconhecida como em 2010 e terá seus trunfos para mostrar, as vitórias e conquistas do governo que vem fazendo. Na entrevista Lula abordou sobre quase tudo, inclusive sobre o julgamento do mensalão no STF, sobre a ascensão da classe média, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. No vídeo abaixo, de apenas 3 minutos, e que foi postado no Youtube, destacaram de Lula somente algumas frases isoladas de vários depoimentos ao longo da conversa, que durou mais de 90 minutos. A entrevista na íntegra será exibida ainda esta semana pela TVT e pela RBA. . Postado por richardjakubaszko às 15:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, eleições 2014, Lula, política Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de setembro de 2013 Fim da vida na Terra? – Cá estamos nós! Richard Jakubaszko [Psicose]Discordo frontalmente de Dom Bertrand Orleans e Bragança (tataraneto de Dom Pedro II) em relação às questões ideológicas radicais que assume (ele é um dos líderes da famigerada TFP - Tradição Família e Propriedade), mas concordo sobre as questões técnicas ambientais, posição assumida por ele no livro Psicose Ambientalista, do qual o escritor Luís Dufaur, coautor do livro, escreve no artigo abaixo, divulgado pela "Agência Boa Imprensa". Ou seja, concordo integralmente em relação ao fato de que não existe aquecimento ou mudanças climáticas, e discordo sobre o fato apontado por ele de que os maiores incentivadores dessa falácia seriam membros das esquerdas internacionais. Isto porque, os maiores interessados nessa agenda econômica e política são magnatas ligados ao setor enegético e ainda membros da ONU, apoiados por boa parte de pesquisadores científicos, interessados em verbas para pesquisa, e também pela imprensa, ávida por más notícias. A Agência Boa Imprensa é a assessoria de imprensa do príncipe Bertrand e dos interesses da TFP, e eles andam muito ativos ultimamente. A publicação desse artigo no blog é justificada, portanto, pela opinião do cientista alemão Ulrich A. Glasmacher, e que pode ser lida a seguir: Fim da vida na Terra? – Cá estamos nós! Luis Dufaur (*) “Há milhões de anos o planeta Terra enfrentava mudanças climáticas semelhantes às vividas atualmente” – explicou Ulrich A. Glasmacher, da famosa Universidade de Heidelberg, na Alemanha. “E isso não trouxe nenhuma catástrofe. Cá estamos nós” – acrescentou. Para o cientista alemão, as mudanças climáticas “não são fenômenos novos na História. Há cerca de 350 milhões de anos tivemos os mesmos problemas de hoje. Estamos no mesmo ponto daquela época” – explicou ele durante a 65ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, segundo reportagem de Heloísa Cristaldo para a Agência Brasil. De acordo com Glasmacher, a temperatura do planeta não está aumentando, mas apenas oscilando: “As temperaturas estão flutuando, sobem e descem. Mas estamos muito influenciados pela mídia”. Acrescentou que no período dos dinossauros os vulcões foram responsáveis pela alta concentração de gases na atmosfera: “Os vulcões – mesmo fora de atividade – liberam volumes enormes de gás carbônico. No entanto, os dinossauros não foram extintos do nosso planeta por causa desses gases.” O pesquisador afirmou ainda que há 100 milhões de anos o planeta era coberto por neve, “um bolo de gelo, com clima muito frio”. “Há 60 milhões de anos, o Brasil, ainda unido à África, também estava coberto por uma camada de gelo”. Para Ulrich A. Glasmacher, períodos muito quentes são geralmente precedidos por outros frios. Mas que “o ser humano aprendeu que se bater na noz, ela vai se abrir. Em pouco tempo foi possível reagir às mudanças do ambiente”, explicou ele diante da seleta plateia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Nos anos 900 a 1000, segundo o pesquisador, os vikings navegavam pelo norte do Oceano Atlântico e por toda a Groenlândia – ainda sem cobertura de gelo. “Os vikings achavam muito bom o período quente e produziam vinho em locais que hoje são congelados”. O importante para o homem é sua inteligência e capacidade de adaptar-se ao clima, que nunca deixou de mudar. “Precisamos pensar também que somos os únicos no universo. A vida na Terra vai continuar em qualquer circunstância. Falar em cenário letal para o planeta é mentira e só serve para gerar medo” – concluiu o cientista. Embora nosso bom senso nunca necessitasse de um cientista alemão para demonstrar tais evidências, a tortura ideológico-midiática exercida pelo ambientalismo radical impôs que um abalizado especialista como Glasmacher viesse dissipar dúvidas que fariam morrer de rir os nossos antepassados. Por esta e por outras razões o Príncipe Dom Bertrand escreveu o livro – Psicose Ambientalista – Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã. (*) Luís Dufaur é escritor, e colaborou na elaboração do presente livro. . Postado por richardjakubaszko às 14:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, antropologia, Aquecimento, CO2, IPCC, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 21 de setembro de 2013 Galinhas praticando o "deixa disso"? Richard Jakubaszko Galinhas praticando o "deixa disso"? Nunca vi isso na minha vida! Definitivamente, é hilário, deveras inusitado e exótico. Por isso que se diz que o mundo não é mais o mesmo... Algo aconteceu, e se a gente contar ninguém acredita. Então, vejam no vídeo abaixo a bronca e as bicadas do seo galo e de dona galinha nos coelhos brigões... . Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, mundo animal Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 Xampu, para políticos e seus eleitores... Richard Jakubaszko Vejam só o que a propaganda e o marketing poderiam fazer de bom em prol dos políticos. Não seria uma boa ideia essa de colocar certos políticos fazendo testemunhais de alguns produtos, como o desse xampu? Os eleitores que votam nesses políticos se tornariam bons consumidores desses produtos, já que acreditam em tudo o que dizem esses políticos... Na política e na propaganda vale qualquer coisa, né não? [xampu] . Postado por richardjakubaszko às 14:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, propaganda Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 A Justiça e a infraestrutura Mauro Santayana http://www.maurosantayana.com/2013/09/a-justica-e-infra-estrutura_17.html O Brasil assistiu, nas últimas semanas, a duas importantes mudanças na área de infraestrutura. [Tutty] A primeira está ligada ao anúncio de que, finalmente, grandes bancos estrangeiros aceitaram participar, em parceria com bancos estatais e privados nacionais, do financiamento de obras de infraestrutura em nosso país. Essa notícia muda o padrão no qual a maioria do financiamento é público, subsidiado, brasileiro e estatal, e os ganhos, em vez de serem reinvestidos aqui dentro, são enviados para o exterior como remessa de lucros. A segunda mudança é a ida de ministros brasileiros a países como a China, para apresentar oportunidades de investimento em infraestrutura. Com isso, o Brasil amplia seus horizontes e suas parcerias, e sai de um quadro de dependência quase exclusiva de empresas e operadoras de países ocidentais. “Sócios” que costumam pressionar e mudar a regras do jogo a seu bel prazer, com a ameaça de não participar das licitações. Uma missão da China Railway Construction Corporation (CRCC), já está no Brasil à procura de parceiros para participar da disputa do trecho ferroviário que ligará Açailândia, no Maranhão, ao Porto de Vila do Conde, na cidade paraense de Barcarena. Os chineses têm 3.3 trilhões de dólares em reservas internacionais, o maior banco de desenvolvimento do mundo e a maior companhia de construção ferroviária do mundo, com 2 milhões de empregados. Ampliar a diversidade de investidores, no entanto, é apenas o primeiro passo para resolver os problemas de logística e infraestrutura no Brasil. É preciso arranjar uma forma de a justiça se pronunciar, definitivamente, a propósito da construção de grandes projetos, antes do início das obras, e não quando já estão em andamento. A constante interrupção - por longos períodos e por repetidas vezes - de obras tocadas pelo Governo Federal ou pelos estados, que são fundamentais para o desenvolvimento nacional, é o principal fator de insegurança, hoje, para os investidores. Ainda anteontem, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região determinou a suspensão imediata da construção da hidrelétrica de Teles Pires, ameaçando o consórcio responsável de multa de 500.000 reais por dia, em caso de desobediência. Essa decisão – alega-se agressão à natureza e à cultura indígena – deveria ter sido tomada antes que fossem investidos os quatro bilhões de reais gastos até agora. O que o consórcio vai fazer? Demitir os 6.000 trabalhadores que contratou, treinou, instalou no meio da selva, para recontratar depois outros quando a liminar for cassada? Aí, quando a obra termina, com o dobro de tempo esperado e duas ou três vezes o custo inicialmente previsto, muita gente vai para a internet – uns por desinformação, e outros por má fé mesmo – para colocar, a torto e a direito, a culpa na corrupção e no “desgoverno”. . Postado por richardjakubaszko às 12:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, crônica, economia, mundo moderno, polêmica, política Nenhum comentário: terça-feira, 17 de setembro de 2013 Amanhã, o Brasil muda Richard Jakubaszko Expectativa enorme dos brasileiros politizados e adeptos de todas as cores para o que vai acontecer amanhã no STF, quando o ministro Celso de Mello, decano da suprema corte, vai proferir seu voto e irá determinar se, não apenas ele, mas o plenário do STF aceita ou não os tais embargos infringentes interpostos pelos réus da Ação Penal 470, o tal do "mensalão". [charge] O julgamento, como sabemos, ficou empatado em 5 x 5 votos na última sessão plenária, e agora o 11º voto irá desempatar a questão, até porque o presidente do STF já proferiu seu voto no primeiro momento, como relator, e não como presidente, pois seria voto de Minerva. Ansioso por terminar as votações o ministro e relator Joaquim Barbosa votou antes. Ato inédito no STF. A mídia, atenta às tentativas políticas, e conveniente parceira das manobras do plenário, entendeu que a demorada chicana dos ministros Barbosa e Marco Aurélio de Mello, foi no sentido de não permitir o voto de Celso de Mello na sexta, postergando o voto para quarta, dia 18/9, e assim, desde sábado, 14/9, os jornalões e revistas semanais martelam mensagens "ouvidas das ruas e dos céus", de que "a opinião pública" quer o cumprimento das leis. Ou seja, opinião publicada, no entender da mídia, agora virou "opinião pública", porque contraria os interesses políticos dessa mídia. Um exemplo desse desespero político está no texto de Arnaldo Jabor, no Estado de hoje, que reproduzo abaixo. Amanhã, o Brasil muda 17 de setembro de 2013 http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,amanha-o-brasil-muda-,1075649,0.htm Arnaldo Jabor, em O Estado de S.Paulo de hoje. Comecei a escrever este artigo e parei. Minhas mãos tremiam de medo diante da gravidade do assunto. Parei. Tomei um calmante e recomecei. Não posso me exacerbar em invectivas, em queixumes ou denúncias vazias. Tenho de manter a cabeça fria (se possível) para analisar os efeitos do resultado do julgamento do mensalão, que virá amanhã. "Tomorrow, and tomorrow, and tomorrow" (...) "o amanhã se infiltra dia a dia até o final dos tempos", escreveu Shakespeare em Macbeth (ato 5 cena 5); pois o nosso amanhã pode nos jogar de volta ao passado, provando a nós cidadãos que "a vida é um conto narrado por um idiota, cheio de som e fúria, significando nada". Ou que "a nossa vida será uma piada", na tradução livre de Delúbio Soares. No Brasil nunca há "hoje"; só ontem e amanhã. Amanhã será amanhã ou será ontem. Depois de tanto tempo para se (des) organizar uma república democrática, o ministro Celso de Mello tem nas mãos o poder de decretar nosso futuro. Essa dependência do voto fatal de um homem só já é um despautério jurídico, um absurdo político. O "sagrado" regimento interno do STF está cuidadosamente elaborado por décadas de patrimonialismo para inviabilizar condenações. Eu me lembro do início do julgamento. Tudo parecia um atemorizante sacrilégio, como se todos estivessem cometendo o pecado de ousar cumprir a lei julgando poderosos. Vi o "frisson" nervoso nos ministros juízes que, depois de sete anos de lentidão, tiveram de correr para cumprir os prazos impostos pelas chicanas e retardos que a gangue de mensaleiros e petistas conseguiu criar. Suprema ironia: no país da justiça lenta, os ministros do Supremo foram obrigados a "andar logo", "mandar brasa", falar rápido, pois o Peluso tinha de votar, antes de sair em setembro. E só houve julgamento porque o ministro Ayres de Britto se empenhou pessoalmente em viabilizar prazos e datas. Se não, não haveria nada. Dois ministros impecáveis e com saúde foram aposentados com 70 anos. Poderiam ao menos terminar o julgamento; mas, o "regimento" impediu. Sumiram de um dia para o outro, para gáudio dos réus. E foram nomeados em seu lugar Teori e Barroso, naturalmente ávidos para não se submeter ao ritmo de nosso Joaquim Barbosa e valorizar sua chegada ao tribunal. Até compreendo a vaidade, mas entraram para questionar o próprio julgamento, como Barroso declarou. Amanhã, Celso de Mello estará nos julgando a todos; julgará o País e o próprio Supremo. Durante o processo, qualificou duramente o crime como "o mais vergonhoso da História do País, pois um grupo de delinquentes degradou a atividade política em ações criminosas". E agora? Será que ele ficará fiel à sua opinião inicial? Ele fez um risonho suspense: "Será que evoluí?" - como se tudo fosse mais um doce embate jurídico. Não é. Se ele votar pelos embargos infringentes, estará acabando com o poder do STF, pois nem nos tribunais inferiores como o STJ há esses embargos. Nosso único foro seguro era (é?) o Supremo Tribunal. Precisamos de uma suprema instância, algum lugar que possa coibir a cascata suja de recursos que estimulam a impunidade e o cinismo. Já imaginaram a euforia dos criminosos condenados e as portas todas abertas para os que roubam e roubarão em todos os tempos? Vai ser uma festa da uva. A democracia e a República serão palavras risíveis. O ministro Celso de Mello provavelmente não lerá esse artigo, pois se recolhe num retiro proposital para consultar sua "consciência individual". Mas, afinal de contas, o que é essa "consciência individual", apartada de todos os outros homens vivos no País? O novato Barroso, considerado um homem "de talento robusto e sério", como tantas personagens de Eça de Queiroz, já lançou a ideia e falou de sua "consciência individual" com orgulho e delícia: "Faço o que acho certo. Independentemente da repercussão. Não sou um juiz pautado sobre o que vai dizer o jornal no dia seguinte". Mas, quem o pauta? A coruja de Minerva, o corvo de Poe, ou os urubus que sobrevoam nossa carniça nacional? Ele não é pautado por nada? A população que o envolve, não o comove? Ele nasceu por partenogênese, geração espontânea, já de capa preta e sapatos ou foi formado como todos nós pelo olhar alheio, pelos limites da vida social, pelas ideologias e hábitos que nos cercam? Que silêncio "fecundo" é esse que descobre essências do Ser na solidão? Ele é o quê? O Heidegger do "regimento"? Essa ideia "barrosiana" de integridade não passa de falta de humildade, de narcisismo esperando iluminação divina. E Celso de Mello aponta nessa mesma direção. Será? Será que ele terá a crueldade (esta é a palavra) de ignorar a vontade explícita da população pela violenta anulação de nove anos de suspense, por uma questiúncula em relação ao "regimento"? Por que não uma interpretação "sistemática" da lei, em vez da estrita análise literal? Transformará a "justiça suprema em suprema injúria" sobre todos nós? Os acontecimentos benéficos ao País sempre voltam atrás, depois de uma breve euforia. Assim foi o milagroso surgimento da opinião pública nas ruas, logo reprimida não pela polícia, mas pelos punks fascistas encapuzados que amedrontaram todos, para alegria do Executivo e Legislativo. Todos os escândalos inumeráveis voltam ao nada. Um amigo me chama de pessimista; respondo que o pessimista é um otimista bem informado. A verdade é que, desde o início, o desejo de ministros como o Lewandowski e o Toffoli era retardar o julgamento. Eu gelei quando vi a cara impassível do Lewandowski analisando o processo por seis meses e o Toffoli não se impedindo de votar, apesar de suas ligações anteriores com Dirceu. Depois, os dois novatos chegaram para proferir sentenças contra o processo de que não participaram. Em tudo isso há sim um forte desejo de ferrar o Joaquim Barbosa, por inveja da fama que conquistou. E afirmo (com arrogância de profeta) que amanhã o Celso de Mello, com sua impecável "consciência individual", vai votar "sim" pelos embargos. Será a vitória para os bolcheviques e corruptos lobistas. Ok, Dirceu, você venceu. .-.-.-.-. OBSERVAÇÕES DO BLOGUEIRO A situação do julgamento do mensalão no STF, conforme o ótimo infográfico do Estadão, abaixo, não apenas assume ares políticos, o que já era uma constante em todo o julgamento, apenas que, agora, admite-se isso, indiretamente. Melhor dizendo, não se está fazendo um julgamento penal da Ação Penal 470, mas julgando o "mensalão". Desde que me conheço por gente, decisões do STF eram ouvidas e acatadas. Nesse "tempos modernos" a mídia tenta descaradamente ganhar o jogo de forma antecipada, como se pode perceber na argumentação infantilizada de Arnaldinho Jabor no texto acima. Amanhã saberemos quem venceu, ou, se o Brasil perdeu. [votacao] Clique na imagem para permitir a leitura das legendas. Postado por richardjakubaszko às 16:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, polêmica, política, STF Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de setembro de 2013 17:12 Comentei com um amigo, agora há pouco: saiu a decisão, 6 a 5 !!! E ele: prá nós ou pra eles? Respondi que, se fosse pra eles, seria 5 x 6... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 14 de setembro de 2013 A situação crítica das abelhas melíferas Richard Jakubaszko Em dezembro de 2007 publiquei aqui neste blog o post "Sinais do fim do mundo? As abelhas estão sumindo." Esse artigo havia sido publicado, antes disso, em diversos sites, inclusive no Observatório da Imprensa, Peabirus, Agrolink, Envolverde, e em diversos sites ambientalistas. Publiquei ainda o referido texto, de forma resumida, na revista DBO Agrotecnologia, de março/abril/2007. Houve muita repercussão, inúmeros comentários etc. e tal. Mas a grande mídia não deu qualquer importância para o assunto, exceto uma ou outra nota. [TIME-capa] 19/agosto/2013 Dias atrás, recebi da AENDA, Associação da Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas, e-mail anexando um fac símile da capa da TIME de 19/AGO/2013, em que essa prestigiosa a publicação deu matéria de capa sobre o assunto com 8 páginas (fotos abaixo, clique nas mesmas para ler o texto no original) recheadas de depoimentos, fotos, infográficos. Acho que agora a grande mídia internacional começou a acordar, e talvez desperte a mídia cá no Brasil... O link para o meu post é: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/ sinais-do-fim-do-mundo-as-abelhas-esto.html e o leitor ainda pode comparar a matéria da TIME com o meu texto, para constatar que não houve nenhuma novidade acrescentada pela revista; apesar de ser matéria de capa, ou seja, o problema continua se agravando, e ninguém sabe exatamente o porque. Abaixo uma tradução da matéria, que foi encaminhada pela AENDA, através de seu diretor executivo, Tulio Teixeira de Oliveira. A situação crítica das abelhas melíferas As mortes em massa nas colônias de abelhas significam o desastre para agricultores, e para suas comidas favoritas. Por Bryan Walsh. Segunda-feira, 19 de agosto de 2013. Você pode agradecer a Apis mellifera, melhor conhecida como abelha melífera européia, por uma a cada três porções de alimento consumidas por dia. Desde os pomares de amêndoas do centro da Califórnia – aonde cada primavera, bilhões de abelhas vindas de todo os EUA migram com o objetivo de polinizar a cultura multibilionária – aos campos de mirtilo do Maine, as abelhas são os operários não remunerados e anônimos do sistema agrícola americano, adicionando mais de US$ 15 bilhões à produção agrícola a cada ano. Em junho, a loja Whole Foods em Rhode Island, como parte de uma campanha que destacava a importância das abelhas melíferas, retirou, temporariamente, da seção de hortifrúti todos os alimentos que dependiam de polinizadores. De 453 itens, 237 foram retirados, incluindo maçã, limão, abobrinha e outras cucurbitáceas. As abelhas melíferas “representam a cola que mantém o nosso sistema agrícola unido,” escreveu a jornalista Hannah Nirdhaus em seu livro em 2011, The Beekeeper’s Lament. [TIME-] E agora, a cola está falhando. Em meados de 2006, os apicultores comerciais começaram a notar algo estranho: suas abelhas estavam desaparecendo. Os apicultores abririam suas colmeias e as encontrariam cheias de favo de mel, cera, e o próprio mel, porém desprovidas de abelhas. Como os relatórios vindos dos apicultores estavam cada vez mais numerosos, os cientistas inventaram um termo apocalíptico apropriado para o mal misterioso: Desordem do Colapso das Colônias (DCC). [TIME-] Subitamente, os apicultores se encontraram em meio aos holofotes, o público foi cativado pelo mistério da DCC. Sete anos depois, as abelhas melíferas continuam morrendo a uma escala nunca antes vista, e as razões continuam misteriosas. Um terço das colônias de abelhas melíferas dos EUA morreu ou desapareceu durante o último inverno, um aumento de 42% em relação ao ano anterior, e muito acima da média de 10% a 15% de perda que os apicultores estavam acostumados a cada inverno. Embora os apicultores possam repor as colmeias mortas com o tempo, as altas taxas de perda estão impondo fortes pressões sobre a indústria e a agricultura. Havia apenas a quantidade suficiente de abelhas viáveis nos EUA durante essa primavera para servir a polinização vital de amêndoas na Califórnia, colocando em risco uma produção que vale US$ 4 bilhões. As amêndoas representam um grande negócio – elas são as exportações agrícolas mais valiosas da Califórnia, valendo mais que o dobro que as icônicas uvas para vinho. E as amêndoas, totalmente dependentes das abelhas, são as referências de um problema ainda maior. [TIME-] Para frutas e hortaliças tão diversas como a meloa, cranberry e pepinos, a polinização pode ser a única chance do agricultor de aumentar sua produtividade ao máximo. Sem as abelhas melíferas, a agricultura seria permanentemente diminuída. “A mensagem para se pensar é que estamos muito próximos do ápice,” diz Jeff Pettis, o pesquisador líder do Laboratório de Pesquisa de Abelhas do USDA. “Agora, é um lance de dados”. É por isso que cientistas como Pettis estão trabalhando duro para solucionar o que está comprometendo as abelhas. Os pesticidas agrícolas são obviamente suspeitos – especialmente uma nova e popular classe química, conhecida como neonicotinoides, os quais parecem afetar as abelhas e outros insetos mesmo em doses que deveriam ser seguras. Outros pesquisadores focaram em pragas matadoras de abelhas, como o cientificamente nomeado Varroa destructor, um ácaro parasita que destrói colônias desde que foi acidentalmente introduzido nos EUA durante os anos 80. Outros focam em doenças virais e bacterianas [TIME-] A falta de um culpado claro apenas aumenta o medo e o mistério, anunciando o que alguns ambientalistas chamam de “a segunda primavera silenciosa,” uma referência ao best-seller de Rachel Carson de 1962, que foi amplamente reconhecido por lançar o movimento ambientalista. Uma citação que é frequentemente atribuída a Albert Einstein se tornou um slogan: “se as abelhas desaparecerem da superfície do globo, os homens teriam não mais de quatro anos de vida.” Uma questão: especialistas duvidam que Einstein tenha dito essas palavras algum dia, mas essa não atribuição é característica da confusão que rodeia o desaparecimento das abelhas, na consciência de que nós matamos inadvertidamente uma espécie que cuidamos e da qual dependemos há milhares de anos. A perda das abelhas melíferas deixaria o planeta mais pobre e mais faminto, mas o que é realmente assustador é que o temor de que o que está acontecendo com abelhas seja apenas um sinal do que está por vir, um símbolo de que algo muito errado com o mundo está ao nosso redor. “Se não fizermos algumas mudanças logo, veremos o desastre,” disse Tom Theobald, um apicultor do Colorado. “As abelhas são apenas o começo.” Efeitos sub-letais Se a abelha melífera é vítima de uma ameaça natural como os vírus, ou artificiais como os pesticidas, vale lembrar que a abelha por si só não é um habitante natural do continente. A espécie foi importada para a América do Norte no século XVII, e resiste até hoje porque encontrou um nicho perfeito em um sistema alimentar que pede por culturas cada vez mais baratas, em quantidades cada vez maiores. Isso é um ecossistema mercantilista e artificial que não vem sendo bom somente às abelhas e aos apicultores, mas também denota a estabilidade dos negócios e uma grande revenda aos supermercados e armazéns. Jim Doan cria abelhas desde os cinco anos, mas o gene apiário em sua família é ainda mais antigo. O pai de Doan custeou sua universidade com os rendimentos de sua apicultura em meio período, e em 1973 ele desligou seus elos com os negócios para cuidar das abelhas em tempo integral. As abelhas estão presentes até no brasão inglês da família Doan. Contudo, Jim frequentou a universidade com o objetivo de se tornar um professor de agricultura, a atração dos negócios com apicultura era muito forte. Por muito tempo, esse negócio seguia muito bem. A família construiu sua unidade operacional na cidade de Hamlin, no oeste de Nova York, fazendo dinheiro a partir da venda do mel e de contratos de polinização com os agricultores. No ápice dos negócios, Doan estima que foi responsável por polinizar uma a cada 10 maçãs cultivadas em Nova York, administrando aproximadamente 6.000 colônias, umas das maiores operações desse tipo no estado. Ele não se importava com os inevitáveis ferrões – “você tem que estar disposto a ser punido”- e ele podia suportar as primeiras horas. “Nós fizemos muito mel, e fizemos muito dinheiro,” disse ele. Tudo isso acabou em 2006, o ano em que a DCC alcançou o clímax, e as colônias de Doan não foram poupadas. Nesse inverno, quando ele retirou as capas de proteção sobre suas abelhas – alertado por um amigo apicultor que experimentou um dos primeiros casos documentados de DCC – Doan não encontrou nada. “Havia centenas de colmeias no quintal e nenhuma abelha dentro delas,” disse ele. Nos anos que se sucedem, ele vem passando por perdas repetidas, suas abelhas crescem doentes e morrem. Para repor as colmeias perdidas, Doan precisa comprar novas rainhas e dividir as colônias que restaram, o que reduz a produção de mel e coloca uma maior pressão sobre as poucas abelhas saudáveis que ainda existem. Eventualmente, isso se tornou insustentável. Em 2013, após décadas dentro dos negócios apiários, Doan desistiu. Ele vendeu os 45 hectares da sua propriedade que estava guardando para vender após sua aposentadoria – e planeja também vender seus equipamentos de apicultor, se encontrar alguém para comprá-los. Doan ainda cuida de algumas abelhas nesse meio tempo, mantendo um fluxo de receitas enquanto considera suas opções. Entre as opções, está trabalhar na rede Walmart. Doan e eu caminhamos pelo seu jardim, que está empilhado com caixas de abelhas que se assemelhariam a um armário de arquivos, se as gavetas não zumbissem e vibrassem. Doan me emprestou uma jaqueta de proteção e uma viseira que cobria meu rosto. Ele caminhou lentamente por entre as caixas – em parte porque ele é um homem grande e porque as abelhas não apreciam movimentos bruscos – e espalhou fumaça, que mascara os feromônios de alerta das abelhas e as mantém calmas. Ele abriu cada caixa e removeu as armações – as telas estreitamente espaçadas onde as abelhas constroem os favos de mel – checando como está uma nova população que ele importou da Flórida. Algumas armações estão cheias de células com abelhas andando, fluído de mel e ninhadas saudáveis, cada célula contém uma cria. Porém, outras armações parecem abandonadas, até com a cera dos favos de mel se desintegrando. Ele coloca essas caixas – conhecidas como mortas - em seus lugares. Ele costumava amar checar suas abelhas. “Agora, chegou a um ponto em que quando cada semana que eu observo as abelhas, eu me assusto,” disse ele. “Será um bom dia, elas estarão vivas, ou eu encontrarei apenas um monte de porcaria? Isso me deprime profundamente.” Doan não é o único que está abandonando esse infortunado trabalho. O número de apicultores comerciais caiu ¾ nos últimos 15 anos, e enquanto todos concordam que esse grande esforço já não vale mais a pena, eles diferem quanto quais são as possíveis causas que merecem culpa. Doan afirma que são os pesticidas neonicotinoides e há um forte argumento a ser feito contra eles. Esses compostos químicos são usados em mais de 140 diferentes tipos de culturas assim como em jardins domésticos, isto é, inúmeras chances de exposição para qualquer inseto que pouse sobre as plantas tratadas. Doan me mostrou estudos de amostras de pólen retiradas das suas colmeias que indicam a presença de várias substâncias químicas, incluindo os neonicotinoides. Ele prestou declarações perante o Congresso sobre o perigo que as substâncias impõem e está envolvido em um processo judicial, juntamente com outros apicultores e grupos ambientalistas, que pede a suspensão de pesticidas pertencentes a classe dos neonicotinoides à Environmental Protection Agency (EPA). “Os impactos [proveniente dos pesticidas] não são periféricos, e nem teóricos,” diz Peter Jenkins, um advogado do Centro de Segurança Alimentar e líder do conselho do processo. “Eles impõem ameaças reais à viabilidade dos polinizadores.” Os agricultores americanos vem pulverizando suas lavouras com pesticidas há décadas, ou seja, as abelhas melíferas – que podem voar mais de 8 km em busca de alimentos – vem sendo expostas às toxinas muito antes do pico de DCC. Porém, os neonicotinoides, que foram introduzidos em meados dos anos 90 e se tornaram amplamente propagados nos anos em que se seguiram, são diferentes. Essas substâncias são conhecidas como sistêmicas, o que significa que as sementes são encharcadas neles antes de serem plantadas. Traços dos compostos são eventualmente transferidas para toda as partes da planta madura – incluindo o pólen e o néctar que abelhas podem entrar em contato – e podem permanecer por muito mais tempo do que outros pesticidas. Realmente, não há nenhuma maneira de prevenir que as abelhas não sejam expostas a alguma concentração dos neonicotinoides se os produtos forem aplicados por perto. “Nós estamos aumentando as evidências de que os neonicotinoides podem carregar efeitos prejudiciais, especialmente em combinação com outros patógenos,” disse Peter Neumann, presidente do instituto Bee Health da Universidade de Berna, na Suíça. Ironicamente, os neonicotinoides são de fato os mais seguros para os trabalhadores rurais porque podem ser aplicados mais precisamente do que outras classes de pesticidas, que dispersam no ar. As abelhas, entretanto, parecem ser singularmente sensíveis aos compostos. Estudos mostraram que os neonicotinoides atacam seu sistema nervoso, interferindo nas habilidades de voo e navegação sem matá-las imediatamente. “A literatura científica está agora explodindo em trabalhos sobre os impactos sub-letais em abelhas,” disse James Frazier, um entomologista da Universidade de Penn State. Os efeitos tardios, porém cumulativos das exposições repetidas podem explicar a causa do porque as colônias continuarem morrendo ano após ano, apesar dos esforços dos apicultores. É como se as abelhas estivessem sendo envenenadas aos poucos. É inegavelmente atraente culpar os neonicotinoides pela crise das abelhas. A adoção amplamente propagada desses pesticidas corresponde bruscamente ao aumento das perdas das colônias, e os neonicotinoides são, antes de tudo, feitos para matar insetos. Os compostos químicos são onipresentes – um estudo recente concluiu que o pólen das abelhas estava contaminado, em média, com nove pesticidas e fungicidas diferentes. O melhor de tudo, se o problema é os neonicotinoides, a solução é simples: proibi-los. Foi isso que a Comissão Européia decidiu fazer esse ano, impondo uma restrição de dois anos sobre o uso de alguns neonicotinoides. Mas enquanto a EPA está planejando revisá-los, a proibição ao estilo europeu é implausível já que as evidências permanecem obscuras. Os apicultores da Austrália vêm sendo em grande parte poupados da DCC ainda que os neonicotinoides sejam usados lá, já a França continua a sofrer com as perdas de abelhas apesar da restrição do uso desses pesticidas desde 1999. Os fabricantes de pesticidas argumentam que os níveis atuais de exposição dos neonicotinoides no campo são muito baixos para serem os principais culpados das perdas de colônias. “Nós lidamos com os inseticidas há muito tempo,” disse Randy Oliver, um apicultor que executou uma pesquisa independente sobre DCC. “Eu não estou totalmente convencido de que essa seja a principal das questões.” Terreno hostil Mesmo que os pesticidas sejam grande parte do mistério da morte das abelhas, há outros suspeitos. Os apicultores sempre tiveram que proteger suas cargas de perigos como o American foulbrood (“o abominável americano das ninhadas”) – uma doença bacteriana que mata as abelhas em desenvolvimento – e o pequeno besouro das colmeias, uma praga que pode infiltrar e contaminar as colônias. A mais sangrenta de todas é a guerra de muitas décadas contra o Varroa destructor, um ácaro microscópico que se refugia dentro das células de crias que abriga as abelhas em estágio inicial. Os ácaros são equipados com uma língua cortante e bifurcada capaz de perfurar o exoesqueleto das abelhas e sugar sua hemolinfa – o fluído que atua como sangue nas abelhas. Uma vez que o Varroa pode ser vetor de inúmeras doenças – eles são equivalentes a uma agulha contaminada para as abelhas – uma infestação incontrolada dos ácaros pode levar rapidamente uma colmeia à morte. A primeira vez que um Varroa pisou em solo americano foi em 1987 – provavelmente a partir de abelhas infectadas importadas da América do Sul – e mata bilhões de abelhas desde então. Medidas de controle usadas pelos apicultores, incluindo acaricidas químicos, apenas demonstrou uma efetividade parcial. “Quando o Varroa mite fez as coisas da sua maneira, isso mudou o que tínhamos que fazer,” disse Jerry Hayes, o líder do trabalho comercial de abelhas da Monsanto. “Não é fácil tentar matar um pequeno bicho em um bicho grande.” Outros pesquisados apontaram o dedo para infestações fúngicas como a do parasita Nosema ceranae, possivelmente em junção com um patógeno como o vírus iridescente de invertebrados. Mas novamente, a evidência não é conclusiva: algumas colmeias atingidas pela DCC mostraram evidências ou de fungos, ou de vírus, ou de ácaros, e outras não. Alguns apicultores estão descrentes que haja absolutamente um problema subjacente, preferindo colocar a culpa da DCC sobre o que eles chamam de PPB – piss-poor beekeeping (apicultura de má qualidade), uma falha dos apicultores em manter suas colônias altamente saudáveis. Porém, enquanto nem todo grande apicultor sofreu com uma perda catastrófica, o fracasso das colônias vem sendo propagado por tempo o suficiente que parece ser perverso culpar as vítimas humanas. “Eu venho criando abelhas por décadas,“ diz Doan. “Não é como se eu subitamente tivesse esquecido como fazer isso em 2006.” Há também o simples fato de que os apicultores vivem em um país que está se tornando inabitável para as abelhas melíferas. Para sobreviver, as abelhas precisam forragear, ou seja, visitar flores e espaços selvagens. Nosso sistema agrícola industrializado conspirou contra isso, transformando a zona rural do país em vasto cinturões de monoculturas – campos mecanizados de soja e milho que são como um deserto para as abelhas famintas por pólen e néctar. De acordo com o Conservation Reserve Program (CRP), o governo aluga terras dos fazendeiros e as deixam de lado, fora da produção a fim de conservar o solo e preservar a vida selvagem. Todavia, o preço das commodities como o milho e a soja disparou, os agricultores descobriram que poderiam fazer mais dinheiro plantando mesmo que em uma zona periférica do que alugando a terra para o CRP. Nesse ano, apenas 10,2 milhões de hectares serão destinados ao CRP, menos um terço do pico de 2007, e a menor área desde 1988. Primavera Solitária Para todos os inimigos que estão se juntando contra as abelhas, um apocalipse das abelhas ainda não está perto de nós. Mesmo com as altas taxas de perdas anualmente, o número de colônias de abelhas melíferas geridas nos EUA permaneceu estável durante os últimos 15 anos, em cerca de 2,5 milhões. Ainda é significativamente menor do que as 5,8 milhões de colônias que mantínhamos em 1946, mas essa diferença tem mais a ver com a competição do mel importado mais barato e com o despovoamento geral das zonas rurais nos EUA nos últimos 50 anos. O número de agricultores nos EUA caiu de um pico de 6,8 milhões em 1935 para apenas 2,2 milhões atualmente, mesmo com o aumento disparado da produção de alimentos. As abelhas melíferas possuem uma habilidade notável de se regenerar, e ano após ano, os apicultores que sobraram vem sendo capaz de restabelecer seus estoques após tristes perdas. Mas o fardo carregado pelos apicultores está se tornando insustentável. Desde 2006, um número estimado de 10 milhões de colmeias vem sendo perdidas, um custo de US$ 2 bilhões. “Nós podemos repor as abelhas, mas não podemos repor apicultores com 40 anos de experiência,” diz Tim Tucker, o vice-presidente da Federação Americana de Apicultura. Mesmo tão valiosas quanto são as abelhas, o sistema alimentício não colapsaria sem elas. A coluna vertebral da dieta mundial – grãos como o milho, trigo e arroz – são polinizadas por si só. Porém, nossos pratos seriam muito menos coloridos, sem mencionar que muito menos nutritivos, e sem mirtilo, cereja, melão, alface e várias outras plantas que seriam desafiadas a crescer comercialmente sem a polinização das abelhas. Poderia haver substitutos. No sudeste da China, onde abelhas selvagens morreram graças ao uso em massa de pesticidas, os agricultores, trabalhosamente, polinizam manualmente árvores de pera e maçã com pincéis. Cientistas de Harvard estão experimentando minúsculas abelhas-robô que podem um dia ser capazes de polinizar autonomamente. De qualquer forma, nos dias atuais nenhuma solução é tecnicamente ou economicamente viável. O governo poderia fazer sua parte implantando regulamentações mais rigorosas sobre o uso de todos os pesticidas, especialmente durante a temporada de plantio. Há necessidades que precisam ser mais apoiadas pelo CRP também para acabar com as monoculturas que estão sufocando as abelhas. Uma maneira que todos nós podemos ajudar é plantando flores amigáveis às abelhas em nossos jardins e mantendo-as livre de pesticidas. O país, segundo Dennis van Engelsdorp, um cientista da Universidade de Maryland que estuda sobre a DCC desde a primeira emergência, está sofrendo de uma “desordem de déficit natural” – e as abelhas estão pagando o preço. A realidade é que, salvo uma grande mudança no rumo em que os EUA produzem alimentos, a pressão sobre as abelhas não retrocederá. Há mais de 1.200 pesticidas atualmente registrados para uso nos EUA; ninguém finge que esse número se tornará menor. Ao invés disso, as abelhas e várias outras pragas deverão se alterar para se adequarem ao sistema agrícola existente. A Monsanto está trabalhando em uma tecnologia de interferência de RNA que pode matar o ácaro Varroa através da desregulação do modo em que seus genes são expressados. O resultado seria um mecanismo auto-destruidor para espécies específicas – uma alternativa muito melhor do que os acaricidas tóxicos e muitas vezes ineficientes que os apicultores foram forçados a usar. Enquanto isso, os pesquisadores da Universidade Estadual de Washington estão desenvolvendo o que será provavelmente o menor banco de esperma do mundo – um armazém do genoma de abelhas que serão usados para a obtenção de uma linhagem de abelha mais resistente a partir de 28 subespécies reconhecidas do inseto ao redor do mundo. Até agora, os apicultores comerciais se ajustaram às ameaças que pesam mais sob seus encargos, gastando mais para fornecer alimentação suplementar para as suas colônias. A alimentação suplementar aumenta os custos, e alguns cientistas preocupam-se que a substituição do mel pelo açúcar ou xarope de milho possa tornar as abelhas menos capazes de combater as infecções. Porém, apicultores que vivem à deriva em um terreno vazio de nutrientes têm poucas escolhas. O negócio da apicultura pode muito bem começar a assemelhar-se a indústria de agricultura industrial que trabalha em conjunto: menos apicultores tocando operações maiores que produzem rendimentos o suficiente para arcar com os equipamentos e tecnologias necessárias para estar à frente de um ambiente cada vez mais hostil. “As abelhas podem terminar sendo manejadas como o gado, suínos e frangos, onde nós as colocamos em um confinamento e trazemos comida até elas”, diz Oliver, o apicultor e pesquisador independente. “Você pode fazer um pasto apícola.” Isso é algo que ninguém do mundo da apicultura quer ver. Mas pode ser a única maneira de manter as abelhas melíferas. Tão longo enquanto houver amêndoas, maçãs, damascos e várias outras frutas e hortaliças que precisam de polinização – e agricultores dispostos a pagar pelo serviço – os apicultores encontrarão um jeito. Então, se as abelhas melíferas sobreviverem, provavelmente não se assemelhará com o que nós compreendemos há séculos. Todavia, poderia ser pior. Para toda a recente atenção voltada sobre as abelhas melíferas comerciais, as abelhas selvagens estão em situação muito pior. Em junho, após a pulverização de inseticidas por uma empresa de paisagismo em árvores, 50.000 abelhas nativas em Oregon foram mortas – o maior envenenamento em massa desse tipo já registrado. Ao contrário das abelhas melíferas, as abelhas nativas não possuem cuidadores humanos. Mundialmente, mais de 100.000 espécies de animais morrem por ano – quase todos eles sem alarde e aviso. Isso é o que acontece quando uma espécie – que poderia ser a nossa – se torna tão propagada e tão dominante que se amontoa sobre quase todas as coisas. Não será a segunda primavera silenciosa que amanhece; nós ainda teremos o zumbido dos pastos de abelhas em nossos ouvidos. Porém, os humanos e o punhado de nossas espécies preferidas poderão achar que todas as estações se tornaram igualmente abandonadas. Nota da AENDA: Traduzido da revista TIME de 19ago2013 Na edição de 19/ago/2013 a revista TIME publicou uma reportagem sobre o chamado Colony-Collapse Disorder – CCD (Desordem do Colapso das Colônias – DCC) que vem ocorrendo com as abelhas nos Estados Unidos. A reportagem aborda além dos enormes prejuízos causados por esse fenômeno, as possíveis causas: -- Inseticidas (neonicotinoides ou outros) -- Ácaro Varroa destructor -- Bactéria do American foulbrood (Bacillus larvae) -- Besouro das colmeias (Aethina túmida) -- Fungo Nosema ceranae -- Vírus iridescente de invertebrados Apesar da Europa ter decidido suspender (a partir de dez/2012) os neonicotinoides por 2 anos, as autoridades americanas não tomaram nenhuma atitude, justamente por não terem certeza da causa. Na Austrália e no Brasil há relatos de acidentes e trabalhos acadêmicos sobre a possível correlação de determinadas causas com esses acidentes. A produção de mel continua normal e, portanto, o fenômeno da DCC, se existe, é numa escala que não está afetando a agricultura ou a apicultura. A reavaliação que o IBAMA está procedendo para alguns inseticidas é mais de cunho preventivo. Atenciosamente, Tulio Teixeira de Oliveira Diretor Executivo . Postado por richardjakubaszko às 11:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, fome, imprensa, Jornalismo, meio ambiente, sustentabilidade 11 comentários: 1. [blogger_lo] Dal Marcondes14 de setembro de 2013 12:37 Olá Richard, muito bom texto. Realmente a questão das abelhas é fundamental para a cadeia da vida. Vamos dar mais visibilidade a isso! Um forte abraço! Dal ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Antônio Borges14 de setembro de 2013 19:24 Richard, abundante e qualificado texto, com a expectativa de polemizar conceitos, aliás efetiva forma de buscar soluções e verdades. Cordialmente Antonio Borges Agrolink ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP14 de setembro de 2013 22:34 Oi, Richard! Vi que não existe uma causa única. Vários textos recentes mostram isso http://envirocentersoco.org/enviroupdates/?p=702 http://bigstory.ap.org/article/feds-many-causes-dramatic-bee-disappearance http://insects.about.com/od/antsbeeswasps/tp/CausesofCCD.htm Tradutor alemão-portugues>>> http://translate.google.com.br/#de/pt/ Para o texto bom>>> http://www.heise.de/tp/artikel/39/39414/1.html Agora, alterar o DNA das abelhas para tolerarem as mais de 1200 moléculas defensivas acho utopia. A saída mais rápida vai ser fazer mesmo a polinização manual, como já é feito, por exemplo nas macieiras do Nepal. Ou com maracujás aqui no Brasil. Na Asia que tem muita mão de obra até que é viável. Mas aqui, teremos que encontrar outra solução. O meu livro sugere um híbrido de manejo agroecológico e tecnologia industrial convencional. []s Odo ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de setembro de 2013 22:50 Odo, até posso concordar com vc, e com a revista TIME, de que não existe uma causa única. Como coloquei no meu artigo de 2007, há causas possíveis, como o uso de celulares, e outras que eles nem estão considerando, como o uso de energia eólica, pois as hélices produzem um som subsônico que deixa inúmeros animais desorientados, inclusive humanos. Há que se pesquisar muito, e observar mais ainda. Excluir Respostas Responder 2. [blank] João Klutcouski17 de setembro de 2013 17:20 Caro Richard, È muito fácil explicar a causa desse fenômeno. A frequência de onda que as abelhas se comunicam com suas colmeias é a mesma dos aparelhos celulares - elas saem e não conseguem mais localizar sua colméia. Futuramente só existirâo abelhas onde não houver comunicação por celular. Palavra de João K. Abraços, João K. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] José Claudio Oliveira15 de setembro de 2013 08:46 Muito bom. A lagarta Helicoverpa, pelo jeito (suspeito) que entrou no país está atacando tudo que é planta de uso agrícola, faltam estudos em plantas nativas, não vai deixar nem flor para a abelhas polinizar. jco ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Rosemilton Silva16 de setembro de 2013 10:52 Meu caro, Richard. Foi, a partir do seu artigo - e acho que conversa nossa na Agrishow - que os apicultores do RN tomaram conhecimento e, aos poucos, foram descobrindo que europeus e americanos, estavam vindo buscar aqui no estado uma abelha sem ferrão, chamada Jandaíra, que produz pouco mas faz um mel de excelente qualidade porque, a cada temporada, escolhe apenas um tipo de floração, diferentemente das demais que, por isso mesmo, polinizam muito mais. Se o fato vier a acontecer por estas bandas, o que será da nossa produção de frutas? E poucos, ou quase ninguém, está se preocupando com o problema lá fora que pode, sim, afetar o Brasil nos próximos anos. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Gerson Machado19 de setembro de 2013 09:44 Richard ha' alguns anos tive uma experiencia interessante na minha fazenda em MG. Como apicultores, notamos que todas as vezes que um vizinho usava o RoundUp da Monsanto perdiamos varias colmeias, mesmo a alguns km de distancia. Abordei o vizinho que inicialmente se recusou a aceitar a causalidade, mas juntamos evidencias locais e de outros casos no exterior ate' que uma ameaca de acao judicial combinada com educacao sobre alternativas organicas levou o vizinho a converter para praticas naturais na agricultura e o problema foi 100% eliminado. Temos cobertura celular e nao notamos nenhuma influencia, mas nao estamos proximos de torres. Ha' varios argumentos ligando causas relacionadas com inseticidas de varios tipos bem como GMOs, ver referencias. Como existem alternativas naturais para alguns fatores de risco, a atitude europeia baseada no principio da precaucao nos parece sabia. SDS Gerson Machado === http://www.globalresearch.ca/ death-of-the-bees-genetically-modified-crops-and-the-decline-of-bee-colonies-in-north-america /25950 Death of the Bees. Genetically Modified Crops and the Decline of Bee Colonies in North America === http://science.time.com/2013/05/07/ beepocalypse-redux-honey-bees-are-still-dying-and-we-still-dont-know-why/ Beepocalypse Redux: Honeybees Are Still Dying — and We Still Don’t Know Why === http://www.buzzfeed.com/ashleyperez/ why-the-death-of-37-million-bees-matters-to-you Why The Death Of 37 Million Bees Matters To You === http://rt.com/usa/new-pesticides-linked-bee-deaths-130/ US approves new pesticides linked to mass bee deaths as EU enacts ban === ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de setembro de 2013 11:33 Gerson, é a primeira vez que leio acusações ao glifosato como causa possível da DCC. O problema é que, se cada pessoa engajada numa demanda começar a acusar um réu de sua preferência nunca chegamos a conclusão nenhuma. Tem os que preferem acusar os OGMs, entre os quais vc se inclui como adepto. A consequência disso são decisões extemporâneas de políticos e burocratas obedecendo ao tal do "princípio de precaução", que, nesses casos, é "proibir, proibir, proibir". É uma prática imbecil dos americanoides, de forma leviana vão impondo suas vontades ao mundo. O registro histórico dessa prática mostra malefícios à humanidade, como a proibição do gás CFC, questão da exclusiva conveniência de uma empresa multinacional, para "preservar" a inexistente e fraudulenta "camada de ozônio", que estaria sendo destruída pelo CFC. Usaram o "princípio da precaução"... Há dezenas de exemplos semelhantes nessa hipocrisia politicamente correta. O que se tem de fazer é descobrir a causa da DCC. Eu cumpro o meu papel de jornalista, pois não sou cientista, nem pesquisador, e denunciei a importância do problema em 2007, aqui no blog e na revista que edito, e em diversos outros espaços da blogosfera, registrando o fato e a desimportância que a mídia dava a esse problemaço. Quase 7 anos depois, a revista TIME "repercutiu" o assunto, requentou a notícia. Perceba que não há nenhuma novidade, tudo o que eu escrevi aqui no blog em 2007 é o que está na TIME, com o acréscimo dessa proibição europeia de precaução. Ora, se precaução resolvesse o mundo seria melhor e mais justo. Excluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado20 de setembro de 2013 00:58 Richard precaucao e' melhor do que nao precaucao. Hipocrisia e' pegar dinheiro de promotores de pesticidas e outras potenciais fontes de conflito neste assunto e reclamar dos que tomam precaucao, ou ter varios 'cientistas' que estao ligados ao sistema de producao dos riscos nao fazendo nenhuma pesquisa controversa. Eu nao estou fazendo acusacoes e sim reportando fatos ocorridos. Se alguem quisesse resolver o problema multifatorial ja' o teriam feito mas ha' muita disseminacao de 'misinformation'. Para conhecimento, o glifosato e' cancerigeno em doses de partes por trilhao e outros experimentos mostraram influencia de celulares em abelhas mas eu nao experimentei este problema, mas sim o do roundup, o que ja esta resolvido. As poucas empresas que fazem a pesquisa manteem a informacao para si mesmas e os governos nao testam o suficiente, varios exemplos em GMOs... Gerson Machado http://www.greenmedinfo.com/blog/ breaking-glyphosate-roundup-carcinogenic-parts-trillion-range Glyphosate (Roundup) Carcinogenic In the PARTS PER TRILLION Range === http://guardianlv.com/2013/07/ mobile-phones-and-wi-fi-cause-plants-not-to-grow/ Mobile Phones and Wi-Fi Cause Plants Not to Grow === Excluir Respostas Responder Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de setembro de 2013 11:06 Gerson, inadequações e indelicadezas à parte de sua argumentação, ninguém está aqui defendendo agrotóxico nenhum. Agora, que todo ambientalista tem algo do DNA da velhinha de Taubaté e também da Madre Teresa de Calcutá, disso não tenho dúvidas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 12 de setembro de 2013 Dubai: ricos sem esgotos... Richard Jakubaszko [dubai][dubai]Quase caí da cadeira quando recebi o e-mail de Hélio Casale e assisti ao vídeo abaixo, ancorado no Youtube. É uma estrada, com milhas e milhas de caminhões pipas que ficam estacionados nos acostamentos, transportando resíduos humanos, pois Dubai, com seus luxuosos palácios, prédios incríveis que se infiltram nas nuvens, não possui rede de esgotos. Eles coletam essa merda toda, e, provavelmente, a levam para alguma usina próxima à Dubai, mas distante o suficiente para não deixar odores pairando no ar do deserto... Só assistindo o vídeo pra acreditar nisso, e que está com mais de milhão e meio de visitas. . Postado por richardjakubaszko às 16:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, mundo moderno, natureza, superpopulação, sustentabilidade, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta15 de setembro de 2013 15:31 Parece que houve um problema temporário, Richard. Pelo menos é o que consta em http://www.hoax-slayer.com/dubai-sewage-trucks.shtml ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de setembro de 2013 O Estado que assalta a gente. Richard Jakubaszko A Secretaria da Fazenda do Estado do Mato Grosso inova no assalto aos cidadãos. Uma de minhas filhas é professora universitária em Cuiabá, e comemorou aniversário dia 3 de setembro. Ela deu-me uma neta, que fará 10 anos dia 19 do corrente. Feliz da vida, e desde o início do ano, minha mulher foi comprando ao longo desse tempo vários presentes e lembranças úteis para as duas. Na falta de um portador para entrega pessoal, como costuma acontecer, fui até os correios e despachei os presentes via Sedex, dia 29/8. Os cerca de 2 kg de presentes (duas ou três blusinhas, meias, um short, um par de sandálias, um vestidinho, uma saia para a mãe e outra pra neta, uma pulseirinha e um par de brincos, são bijuterias simples, e nada mais, e estavam acompanhados de cartões tipo "parabéns pra vc") custaram-me escorchantes R$ 79,40 para despachar via Sedex. Tudo poderia ser rastreado pelo site dos correios, como já fizemos em outras raras ocasiões. No dia seguinte a mercadoria já estava em Cuiabá. Mas não foram entregues. Aí, apareceu no site dos correios o seguinte: [correios] Ou seja, a caixa do Sedex foi "requisitada" pela Secretaria da Fazenda do Estado de MT. Agora, este diligente órgão, deseja cobrar uma multa de R$ 200,00 e mais um tanto de impostos por "circulação de mercadorias sem o acompanhamento de notas fiscais". Ou seja, no MT, agora, presente de avó é taxado com impostos... Ora, fiz queixa aos Correios, pedi explicações, e solicitei a restituição do valor pago pelo Sedex, afinal, os Correios não entregaram o objeto nº SZ370192169BR, conforme o contrato estipulado, e ainda permitiram a violação da correspondência, o que é inconstitucional. Nada grave, num país como o nosso, não é? Até a nossa presidente teve sua comunicação violada, e nenhum bispo saiu em sua defesa... Os Correios, diante de minha reclamação ao SAC, informaram que "o objeto foi requisitado pela Secretaria Estadual, sobre a qual não temos qualquer ingerência". Na sequência, deletaram informações sobre o objeto do site dos correios. Em boas palavras, apagaram os rastros. [correios] Não informaram, mas ficou claro que os Correios não pretendem me ressarcir pelos serviços que paguei, caríssimo, por sinal. Serviços de entrega que eles não prestaram. Quando reclamei da "pilantragem", voltaram a colocar a informação do "encaminhado à Receita Estadual/MT". Mas não deram resposta sobre o ressarcimento. Acho que vou fazer um B.O. na delegacia mais próxima, por apropriação indébita. Ora, ora, viva este nosso Brasil, onde burocratas da secretaria da fazenda fiscalizam em caixas de Sedex os presentes de uma avó pra sua neta, presentes estes, claro, "mercadorias circulando sem notas fiscais", como convém aos presentes de todas as avós, e sobre os quais agora pretendem cobrar impostos e multas. Mesmo que os presentes tenham sido comprados em lojas como Renner, Americanas, Arezzo, Carrefour, ainda com as etiquetas, porém sem os preços, para possível troca lá em Cuiabá, caso algum dos presentes estivesse fora do tamanho requerido pela neta. Será que essas lojas não recolheram os impostos que nos cobraram? É de duvidar, mas a Secretaria da Fazenda do Estado do MT quer a sua fatia, e não hesitou em confiscar a minha caixa de Sedex, exigindo agora receber os impostos e a multa para liberar os presentes. País de burocratas imbecis! Que o leitor me perdoe o pleonasmo... Para qual bispo eu faço agora uma reclamação desse assalto e dessa injustiça? Não é a típica situação em que o Estado assalta a gente? Logo o Mato Grosso, por cujas fronteiras adentram ao país todo tipo de contrabando, de armas a tóxicos, agora anda preocupado com presentes de uma avó enviados de São Paulo para uma neta que mora distante, numa cidade como Cuiabá. Parece até piada, não consigo acreditar que isso está acontecendo. Só tenho palavras de indignação, aliás, santa indignação. Não é ódio o que sinto, é raiva e cólera. É assim o estado laico, comandado por burocratas, aos quais não se pode nem chamar de filhos da puta, pois eles não têm mãe! NOTA DO BLOGUEIRO: FIM DE CASO. Dia 30/8/2013, paguei via internet um boleto em favor da Secretaria da Fazenda do MT, no valor de R$ 265,12 com direito a desconto na multa e no ICMS, cujos valores originais pretendidos montavam a R$ 471,15 eis que o fiscal que requisitou os presentes da neta atribuiu por conta própria um valor à "mercadoria" e em cima dessa hipotética importância lavrou um "auto de infração", depois estabeleceu o imposto e a multa correpondente. Esse mesmo diligente fiscal, de múltiplas funções e ilimitados poderes, emitiu e me enviou via e-mail o boleto que, após ser pago, duas horas após teve crédito acusado no sistema da Secretaria da Fazenda, e o ágil fiscal liberou e devolveu a caixa do Sedex aos Correios que, em menos de 18 horas, entregou os presentes à minha neta. Ufa! Eficiência nunca vista, abusos ditatoriais de uma burocracia imbecil sem mãe, que avança contra o cidadão comum. Imagino que no MT, dentro em breve, os fiscais irão abordar as pessoas nas ruas, praças e calçadas, e exigirão as notas fiscais das roupas que estão usando. Caso contrário irão apreender as mercadorias, por vezes com as pessoas dentro das mesmas, até o pagamento dos impostos e multas devidos. Definitivamente esse país é uma pândega, e é o país piada pronta. Se contar em Portugal eles vão rir muito da nossa cara, pois a piada é boa. . Postado por richardjakubaszko às 11:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, impostos, pirataria Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda10 de setembro de 2013 23:02 Richard, coloco-me em seu lugar, e não há como não ficar indignado, seja com os correios, que permitiram a violação de uma correspondência, quando deveriam ser os guardiões desse preceito constitucional, seja com a Secretaria da Fazenda do Mato Grosso, que anda a ver chifres em cabeça de cavalos. Lamentavelmente, apenas posso ser solidário com vc, sua esposa, e ainda mais com a neta, coitada, deve ter ficado muito frustrada por não receber os presentes. José Carlos Arruda, BH ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 9 de setembro de 2013 El día del toro! Richard Jakubaszko Não é todo dia que o touro ganha. Nem toda hora aparece uma foto espetacular como esta. De toda maneira, é uma das formas de entretenimento mais imbecis da humanidade, especialmente praticada por espanhóis e mexicanos. Perceba, na parte superior da perna do toureiro, a ponta do chifre do touro. Por onde entrou, não dá para saber. Sorte do toureiro se furou apenas a perna. Não há notícias sobre o estado do toureiro. [touro] . Postado por richardjakubaszko às 19:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, denúncia, fotos, mundo animal Nenhum comentário: domingo, 8 de setembro de 2013 Lula: EUA não são xerife do mundo e nos devem desculpas. Richard Jakubaszko Aterroriza, enoja, estupidifica qualquer um saber que, como se fosse o xerife do planeta, tio Sam anda espionando todo mundo, até mesmo chefes de estado, em nome de defender seu povo de ataques terroristas. É o maior e mais clássico exemplo de que os fins não justificam os meios. Resta perguntar a qual bispo podemos reclamar. Não diga, caro leitor, que seria a ONU, nessa área todos os países são capachos de tio Sam. Mas um dia isso tudo tem de acabar. Lula deu pitacos sobre o assunto em uma entrevista a um jornalista indiano. Ressaltou que o fato não valoriza as democracias, pelo contrário, torna-as fragilizadas, pois há um xerife que se outorga o direito de mandar em tudo. ET. Conforme notícia de hoje (09/09/2013) no Estadão, a Petrobras também teve seu sistema de computação invadido, o que leva a questão para a espionagem industrial. Ou seja, a desculpa do terrorismo é mero subterfúgio. Os EUA são um país terrorista... A Síria é a próxima vítima... Lula continua o mesmo de sempre. Os EUA também. . Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, Lula, política, terrorismo Um comentário: 1. [blank] Fernando Cardoso9 de setembro de 2013 14:55 Esse assunto de espionagem, tão do gosto da mídia, sugere perguntas: E o Brasil não tem serviço de "informação" sobre sigilos de terceiros? Não haveria recursos técnicos de proteção? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 7 de setembro de 2013 No Roda Viva, Raimundo Pereira desmente o mensalão Richard Jakubaszko O experiente e respeitado jornalista Raimundo Pereira fez parte da bancada de jornalistas que entrevistou o jurista Miguel Reale, no Roda Viva da TV Cultura, em agosto último. Num determinado momento do programa Raimundo resolveu contextualizar a situação do julgamento do mensalão no STF, ainda em andamento, e mostrou a sua versão de que não houve mensalão, e de que o STF comete uma série de equívocos, mostrando um comportamento político incompatível com o que deveria ser a justiça do STF. . Postado por richardjakubaszko às 21:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, política, STF, vídeo Um comentário: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério9 de setembro de 2013 19:54 O Reale, como costuma acontecer nessas horas, deve ter saído pela tangente. Esse fim de semana ele estava na Globonews (a campeã de cobertura dos protestos) e junto com Rezek e outro jurista, aplaudiam o STF, mesmo que do começo ao fim o julgamento tenha sido viciado e baseado em falsas premissas e teses. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de setembro de 2013 Tecnologias e milagres Richard Jakubaszko Na Agro DBO nº 48, de setembro 2013, tem muitas novidades e algumas tecnologias interessantes. [img] Registrei no editorial deste mês: Na matéria de capa, “Campo transgênico”, a jornalista Marianna Peres registra o expressivo avanço dos OGMs nas lavouras de soja e milho, na próxima safra de verão, sendo de 92% entre a oleaginosa. Tudo isso pela busca antecipada de reduzir custos de produção. Mas a safra 2013/14 esquenta motores com olhos e ouvidos atentos nos preços dessas commodities, que andam instáveis como nunca. Em outra matéria de fôlego, “Tecnologias e milagres”, de minha autoria, mostramos as novidades nas tecnologias de bioestimulantes, biofertilizantes, aminoácidos, extratos de alga e enraizadores, classe de produtos que se torna a quintessência dos agricultores para a conquista de relevantes e necessários ganhos de produtividade. Dentre as novidades, há uma que se destaca, apesar de ainda carecer de comprovação em testes de campo, como as dos aminoácidos, e também bactérias especiais, que teriam competência de mostrar às plantas o caminho das pedras para que elas consigam sequestrar da atmosfera o N de que necessitam, sem o uso de fertilizantes nitrogenados. Como isso acontece, a ciência ainda não sabe; o importante é que as plantas parecem saber. Na reportagem do jornalista Glauco Menegheti, “O perigo mora ao lado”, um assustador alerta sobre as pragas e doenças quarentenárias, que habitam em países vizinhos, eis que nossas fronteiras são secas e porosas, permitem trânsito livre das mesmas, e seus acessos serão facilitados por eventos com expressiva afluência de turistas, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. Na matéria “Nova palhada”, do jornalista Ariosto Mesquita, boas novas, com a descoberta de práticas criativas no plantio direto, através da ILP, Integração Lavoura Pecuária, que permitem ganhos de produtividade em lavouras de soja e milho, com base em manejo, no Mato Grosso do Sul. Como contrapeso, os colunistas e articulistas técnicos esbanjam categoria e competência na análise de diversos temas de absoluto interesse dos agricultores profissionais que a Agro DBO possui como leitores. Assim, conforme costumamos afirmar na redação, informação é um bem tangível e mensurável, vale muito a quem a recebe. Por isso mesmo, desde a edição anterior, Agro DBO passa a ser distribuída apenas pelo sistema de assinatura paga. Nesta edição o assinante recebe um boleto nominado, com oferta especial a quem já é nosso leitor habitual. Se desejar continuar a receber Agro DBO, todo mês, com informação “chique no úrtimo”, na porta de casa, é só passar no banco e acertar as contas. No vídeo abaixo José Augusto Bezerra, o Tostão, mostra quais são as novidades da Agro DBO de setembro: . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado7 de setembro de 2013 14:42 Richard Tenho uns comentarios sobre os niveis alarmantes de transgenicos reportados nesta edicao da AgroDBO para milho e soja. Considero ser ma' estrategia [1-2], um risco para soberania alimentar [3] e para a saude [4-5] tal concentracao de producao em transgenicos, especialmente quando a populacao nao e' claramente informada de sua presenca e de seus efeitos. Os problemas estao muito bem documentados nos meios cientificos que ainda sao independentes do financiamento das grandes empresas por detras destas tecnologias obsoletas de monocultura GMO. Ha muitas referencias na Internet, acrescento algumas abaixo para aqueles interessados [6-16]. Aproveito para mencionar uma tecnologia nova da Universidade de Limerick na Irlanda para estruturar agua aumentando o rendimento da producao agricola em 30%, reduzindo o uso de fertilizantes e melhorando a resistencia das plantas a doencas (viaqua.ie). Ela foi testada em varios paises e esta' em uso na Europa [17]. Finalmente, gostaria de chamar a atencao de seus leitores para um exemplo recente mostrado no especial da CBN 'Made in Israel' onde mostram os exemplos de producao organica em larga escala e controle natural de pragas, em poucas palavras um bom exemplo de soberania alimentar e boa estrategia levando a bons alimentos [18]. SDS Dr Gerson Machado [1] http://dl.dropboxusercontent.com/u/28242737/Good%20Strategy_Summary.pdf [2] The perils of bad strategy http://www.mckinseychina.com/wp-content/ uploads/2011/07/perba11.pdf [3] http://en.wikipedia.org/wiki/Food_sovereignty [4] GMO Myths and Truths An evidence-based examination of the claims made for the safety and efficacy of genetically modified crops http:// earthopensource.org/files/pdfs/GMO_Myths_and_Truths/ GMO_Myths_and_Truths_1.3b.pdf Michael Antoniou et al June 2012 [5] Ten things the mainstream media didn't tell you about the Seralini GM corn study http://www.naturalnews.com/ 041930_GMO_rat_study_GM_corn_Seralini.html [6] http://www.naturalnews.com/GMOs.htm [7] http://gmo.mercola.com/‎ [8] Do we really need industrial agriculture to feed the world? http:// www.youtube.com/watch?v=uem2ceZMxYk http://www.foodmyths.org [9] http://www.agroeco.org [10] The Future of Food and Seed Vandana Shiva Apr 23, 2011 http:// www.youtube.com/watch?v=yYwOTLopWIw [11] The Gene Revolution with Dr. Thierry Vrain; GMO Free Langley Shines http://thebovine.wordpress.com/2013/06/11/ the-gene-revolution-with-dr-thierry-vrain-gmo-free-langley-shines/ [12] 5 GMO Myths Busted http://www.corbettreport.com/5-gmo-myths-busted/ 20 Aug 2013 [13] GMOs e transhumanismo http://www.youtube.com/watch?v=bZsazm0VCXA [14] Favorite Permaculture Videos http://www.permaculturenow.com/video.html [15] http://vimeo.com/46010618 Back to Eden OFFICIAL SPANISH FILM www.backtoedenfilm.com [16] A Voice for Eco-Agriculture http://www.acresusa.com/ [17] http://www.independent.ie/business/irish/ wave-goodbye-to-global-warming-gm-and-pesticides-29525621.html [18] Made In Israel http://www.cbn.com/special/made-in-israel/?cpid= EU_WW_2013_249 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso9 de setembro de 2013 10:50 Richard, FOTOSSÍNTESE - Segundo o prof. Mello Moraes, meu professor de Química Agrícola na ESALQ em 1935, o processo de síntese da amônia é o maior invento da humanidade, pois veio assegurar a alimentação de vários bilhões de seres humanos. Haber & Bosch conseguiram juntar um átomo de nitrogênio com 3 de hidrogênio, em ambiente de altíssima temperatura e pressão na presença de platina (ou substituto moderno). Curioso é que seus inventores estavam procurando um nitrato sintético que substituísse o natural, até então indispensável para fabricar pólvora e ganhar guerras. Só que essa fabulosa reação química acontece sem rumor no ambiente da clorofila a partir dos gases atmosféricos contendo carbono e oxigênio, da água contendo hidrogênio, de alguns nutrientes vindos do solo e da energia na forma de luz solar. Poucos se dão conta do esforço gigantesco que vem sendo dispendido para reproduzir a fotossíntese, até agora sem sucesso, a não ser o mencionado maior invento da amônia. Se o cristianismo admite os milagres do maná e do vinho, então tudo é possível para os crentes, sendo lícito admitir que, de repente, os cientistas venham a reproduzir em laboratório o processo natural da fotossíntese, seja como invento humano ou como milagre. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado9 de setembro de 2013 14:14 Dr Cardoso O MIT vem reportando progresso interessante neste setor nos ultimos anos, referencias abaixo. SDS Gerson Machado == http://video.mit.edu/watch/ daniel-nocera-describes-new-process-for-storing-solar-energy-2959/ Daniel Nocera describes new process for storing solar energy === http://www.iowaenergycenter.org/2013/05/ mits-artificial-leaf-to-convert-solar-energy-to-hydrogen/ May 17, 2013 MIT’s “artificial leaf” to convert solar energy to hydrogen === http://www.pnas.org/content/110/12/E1076.full.pdf+html Modeling integrated photovoltaic–electrochemical devices using steady-state equivalent circuits === http://gigaom.com/2013/03/06/ remember-the-artificial-leaf-startup-turns-to-making-a-flow-battery-instead / Remember the artificial leaf? Startup turns to making a flow battery instead Mar. 6, 2013 === http://www.greencarcongress.com/2013/03/winkler-20130305.html MIT team outlines path to low-cost solar-to-fuels devices; the artificial leaf 5 March 2013 === http://www.sciencedaily.com/releases/2013/03/130304211504.htm Artificial Leaf: Solar-To-Fuel Roadmap Developed for Crystalline Silicon Mar. 4, 2013 === http://theenergycollective.com/tinacasey/225966/ new-artificial-leaf-concept-could-blow-fuel-cell-market Energy Innovation: “Artificial Leaf” Could Blow Up Fuel Cell Market May 20, 2013 === http://www.gizmag.com/artificial-leaf-self-healing/27004/ Self-healing “artificial leaf” produces energy from dirty water April 10, 2013 === http://www.technologyreview.com/news/429681/ artificial-photosynthesis-effort-takes-root/ Artificial Photosynthesis Effort Takes Root A $122 million innovation hub could speed the development of devices for making fuel from water and sunlight October 22, 2012 === http://www.popsci.com/science/article/2011-03/ mit-lab-creates-worlds-first-practical-artificial-leaf MIT Lab Creates the World's First Feasible 'Artificial Leaf' 27 March 2011 === Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de setembro de 2013 São Paulo é assim desde... Richard Jakubaszko As fotos abaixo mostram que São Paulo tem congestionamentos desde os anos 1950. Agora, independentemente disso, São Paulo é gigantesca, para cá chegam milhares de migrantes e imigrantes, e a cidade é um ser vivo, tem histórias inesquecíveis, registradas em fotos notáveis, como se pode ver abaixo, com atenção nas legendas. As fotos abaixo foram enviadas pelo amigo Daniel Strutenskey Macedo, misto de publicitário, marketeiro, escritor, polaco, bon vivant, colecionador de fotos, enfim, um jovem cujos cabelos andam cada vez mais brancos, como se isso fosse possível, mas no caso do Daniel é, podem crer... [sao] Anhangabau, 1969 - visão de cima do Viaduto Sta Efigênia. [sao] 1950 - porteira do Braz, esperando passar o trem... [sao] 1950 - Av Rangel Pestana. Ao fundo, a estação Braz. [sao] Anos 1940 - O cine Metro, os bondes... olha só o ônibus! [sao] Anhangabau, 1949. À esquerda o edifício Matarazzo, onde hoje é a prefeitura, o viaduto do Chá; embaixo um tranquilo estacionamento... [sao] 1970, rua Augusta, sempre agitada, carros estacionados na diagonal, de ré, é que ainda não existiam os shoppings... [sao] 1938, uma raridade de foto: viaduto do Chá; à direta o antigo, demolido em seguida; à esquerda o atual; ao fundo o edif. Matarazzo, em construção.. Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, história, São Paulo Nenhum comentário: segunda-feira, 2 de setembro de 2013 Sou classe média Richard Jakubaszko Republico vídeo da música "Sou classe média", paródia crítica e humorística postada aqui no blog, entre 2007 e 2010, e que não consegui localizar nos arquivos deste já quase senil e antiquíssimo blog (quase 6 anos de batalhas na blogosfera...). Como o tema abordado na letra da música anda cada vez mais atual e imbecilizado, sem nenhuma ironia, é claro, vale assistir ou relembrar. Fez muito sucesso na blogosfera, lá pelos idos de 2005 e 2006, anos conturbados na política nacional, lembra? Ainda bem que as coisas estão voltando ao normal... . Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, política, vídeo Um comentário: 1. [blank] Fernando Cardoso3 de setembro de 2013 12:04 Dramáticos os 4 versos finais: "Toda tragédia só me importa Quando bate a minha porta, Porque é mais fácil condenar Quem já cumpre pena de vida." Aí estão o egoísmo ao lado do realismo quanto aos mais fracos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 1 de setembro de 2013 Expointer, debaixo d'água. Richard Jakubaszko Ainda bem que este ano não fui para a Expointer, pois choveu tudo o que tinha direito, lembrando a antiga reivindicação dos gaúchos, sobre a mudança da data de realização da mostra, já que quase todo ano chove e faz muito frio. Ao contrário da Agrishow, de Ribeirão Preto (SP), cuja data foi escolhida justamente por ser o período que menos chove na região, sendo o 1º de maio, portanto, a data escolhida. Abaixo algumas fotos do jornalista e "náufrago" Demétrio Costa, que andou visitando a Expointer, e me contou que, finalmente, com aquele chuva toda, aprendeu a nadar... [Expointer] Rios caudalosos, mesmo quando parou de chover. [expointer] As ruas viraram estandes, pois a água invadiu tudo. [Expointer] Pra visitar a feira, só remando muito... [Expointer] A água da chuva "visitou" os estandes. Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 31 de agosto de 2013 Dança soberba Richard Jakubaszko Simplesmente espetacular o show da dupla de dançarinos russos. É tão perfeita a performance que ameaça falhar a qualquer movimento. Vídeo enviado por Hélio Casale, que aproveito para divulgar porque ando meio ocupado em viagens e pelo fechamento mensal da Agro DBO. . Postado por richardjakubaszko às 19:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: talento, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de agosto de 2013 Tecnologias da Alemanha Richard Jakubaszko Tecnologias alemãs que andam surpreendendo as pessoas, pela simplicidade e genialidade. No vídeo abaixo, que me foi enviado pelo jornalista Paulo Sérgio Pires, ancorado no Youtube, há um exemplo muito característico dessas engenhocas tecnológicas, que acabam se tornando virais na blogosfera. Vale a pena assistir. . Postado por richardjakubaszko às 12:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 28 de agosto de 2013 Afinal, Pelé era destro ou canhoto? Richard Jakubaszko No vídeo abaixo você tem as hipóteses e respostas para dezenas de outras dúvidas sobre, afinal de contas, se Pelé, o eterno, o gênio da bola, era canhoto ou destro. Costumo perguntar se saber isso tem alguma importância. Vale conferir este vídeo, ancorado no Youtube, foi visto por pouquíssimas pessoas. Os que não assistiram este vídeo, ainda possuem o mau hábito de comparar bons jogadores com Pelé, que era absolutamente incomparável. . Postado por richardjakubaszko às 18:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, Pelé, talento, vídeo 7 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda28 de agosto de 2013 20:30 Richard, concordo com você, a estas alturas da vida, o que importaria saber se Pelé era destro, canhoto, ou mesmo ambidestro, o que seria mais provável. O que importa é a alegria do gol e do futebol arte, e nisso ele foi o maior mestre de todos, o Rei, o maior do século XX. Ainda bem que existem vídeos como esse. José Carlos Arruda ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Achilles Christiano15 de junho de 2014 22:04 Destro , Pele era destro, ambidestro pra ser mais exato, mas prevalecia a perna direita, pois ele batia faltas e pênaltis com a perna direita ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo18 de julho de 2014 11:02 Na minha opinião, Pelé era destro. Pra alguém ser considerado ambidestro, eu penso que tudo que ela faz com uma perna, ela deve conseguir fazer com a outra, inclusive cobrar faltas, escanteios e pênaltis, ambas as pernas, e Pelé só cobrava faltas e pênaltis com a perna direita. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown8 de janeiro de 2020 11:57 Cobrava falta com as duas.Tem vídeo dele fazendo gol de falta com a canhota Excluir Respostas Responder Responder 4. [blogger_lo] Unknown5 de janeiro de 2020 16:36 Com certeza Pelé foi um craque, mas se esquecem de comparar os adversários que ele enfrentou, pernas de pau(é só ver no vídeo ) fazer mil gols na era Romário é que não foi pra qualquer um. Coutinho consagrou muito o Pelé, era um craque a mesma altura. Vejo o Pelé de uma mistura de Robinho com Ronaldinho Gaúcho. Hoje ele não faria a metade do que ele fez.... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] gmirabeau25 de julho de 2020 19:27 Vc deve ser marciano. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] Bryan27 de novembro de 2021 22:07 Cara de fato na época do pele só tinha perna de pau mas mesmo assim oque ele fez foi surreal, eu como louco por futebol nunca iria cometer esse equivoco ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 25 de agosto de 2013 Somos 7 bilhões de bocas Richard Jakubaszko O programa "Matéria de Capa", da TV Cultura, exibiu em 2011 uma síntese dos problemas do planeta, hoje com uma população de 7 bilhões de pessoas, e os enormes desafios que a humanidade terá de enfrentar para produzir alimentos, fornecer água potável e gerar energia, além de proporcionar segurança na área de saúde e ainda preservar um mínimo de qualidade ambiental para tanta gente. Exceto pelo trecho sobre o aquecimento, onde o programa repete as baboseiras e ameaças ambientalistas, é possível, no vídeo abaixo, conhecer a maior parte dos problemas e desafios que já estamos enfrentando. Entretanto, a abordagem utilizada no programa não consegue aprofundar as questões e trata quase tudo com a superficialidade natural e rasteira das TVs, em que a síntese de frases chavões prevalece, afinal, não é factível e racional colocar tantos problemas em 26 minutos de um programa de TV. Aqui no blog tenho tratado desses problemas, caso a caso, especialmente das questões ambientais e de produção de alimentos e energia. . Postado por richardjakubaszko às 19:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, energia elétrica, energia nuclear, fome, história, superpopulação, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado26 de agosto de 2013 07:06 26/08/2013 Resposta de Dr Gerson Machado PhD ao blog http:// richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2013/08/somos-7-bilhoes-de-bocas.html Richard, Salvo pela ausencia de uma sequencia mostrando solucoes a partir de uma perspectiva de abundancia, este e' um bom filme que vale ser revisto e em especial os comentarios da professora da USP ao final, ou seja investir sistemicamente em educacao e saude (diferente dos 'sistemas de doenca' que temos hoje). Quanto ao comentario ambiental, o que o filme mostrou sobre os lagos e' 100% fato. Quanto 'as possiveis consequencias futuras da nossa relacao atual com o ambiente, ninguem pode provar absolutamente que sao baboseiras como voce diz nem tambem ninguem pode prever precisamente o futuro com bola de cristal, o que nos cabe fazer e' previnir e evoluir a consciencia de modelos de negocios, de economias e de tecnologias de lixo zero e baixo impacto buscando equilibrio, ja' mencionado em varios comentarios aqui no blog [1]. No meu ver, agricultura nao tem necessariamente que ser poluicao, ao contrario do seu ponto de vista atual aqui no blog. Com relacao 'a producao de alimentos, hoje sabemos que ha' muitos caminhos alternativos aos tomados atualmente na agricultura industrial e na filosofia falsa de GMOs e corrupcao corporativista que causam danos 'a saude e ambiente [2]-[4]. Temos rendimentos mais que dobrados com agroecologia [5][6], fazendas produzindo organicamente em larga escala [7], tecnologias naturais para adaptacao climatica e rendimento [8], tecnicas para recuperar desertos e cultura permanente [9][10], tecnicas simples de alto rendimento e baixo esforco usando metodos tradicionais tao antigos que estao descritos nas escrituras! [11]. So' falta dar um 'upgrade' no que entendemos como ciencia [12][13], educar e implementar, como disse a professora da USP, pois como dizia o Einstein: “Student: Dr. Einstein, Aren't these the same questions as last year's [physics] final exam? Dr. Einstein: Yes; But this year the answers are different.”. SDS Gerson [1] http://www.zeri.org/ZERI/The_Blue_Economy.html [2] 5 GMO Myths Busted http://www.corbettreport.com/5-gmo-myths-busted/ 20 Aug 2013 [3] GMOs e transhumanismo http://www.youtube.com/watch?v=bZsazm0VCXA [4] FSP 24/08/2013 http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2013/08/ 1331170-inimiga-n1-dos-transgenicos-fisica-indiana-denuncia-ditadura-da-industria-alimenticia.shtml Inimiga nº1 dos transgênicos, física indiana denuncia ditadura da indústria alimentícia [5] http://www.srfood.org/en/report-agroecology-and-the-right-to-food [6] http://www.agroeco.org [7] A Voice for Eco-Agriculture http://www.acresusa.com/‎ [8] High-Yield natural organic sugar cane http://agritech.tnau.ac.in/ org_farm/orgfarm_sugarcane.html http://agritech.tnau.ac.in/agriculture/ sugarcrops_sugarcane.html http://agritech.tnau.ac.in/agriculture/ agri_seasonandvarieties_sugarcane.html [9] http://permaculturenews.org/2007/03/01/ greening-the-desert-now-on-youtube/ [10] Favorite Permaculture Videos http://www.permaculturenow.com/video.html [11] http://vimeo.com/46010618 Back to Eden OFFICIAL SPANISH FILM www.backtoedenfilm.com [12] Book Review: ‘The Science Delusion’ Rupert Sheldrake PhD http:// www.theepochtimes.com/n2/science/ book-review-the-science-delusion-by-rupert-sheldrake-286288.html http:// www.theepochtimes.com/n2/science/ the-science-delusion-by-rupert-sheldrake-288545.html [13] The 10 false assumptions of modern science (and how to set science free with new paths to discovery) http://www.naturalnews.com/ 041736_modern_science_false_assumptions_consciousness.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 24 de agosto de 2013 Midia Ninja no Roda Viva Richard Jakubaszko Deu o que falar na mídia e nas redes sociais a entrevista da dupla Pablo Capilé e Bruno Torturra no programa Roda Viva do último dia 5 de agosto, na TV Cultura. No vídeo abaixo você poderá assistir ou rever a entrevista. No texto abaixo do vídeo fiz alguns comentários que considero pertinentes. Pablo Capilé e Bruno Torturra são dois jovens que atuam nas redes sociais, que declaram fazer jornalismo na web, e foram "entrevistados" por jornalistas. Mostram muita garra, contestam o jornalismo tradicional e engajado que se observa na grande mídia, nos chamados jornalões e nas TVs. Houve tentativa, em minha opinião, de assassinato de reputação, de um estupro ao vivo, ao buscarem desqualificar a nova forma de linguagem e comunicação, insinuando comprometimento desses jovens profissionais que lutam por construir um espaço novo, mas esta avaliação terá de ser feita por quem assistir ao programa, desarmado de preconceitos ideológicos. . Postado por richardjakubaszko às 12:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo, mundo moderno, polêmica, política, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 20 de agosto de 2013 Bebê conversa em que língua? Richard Jakubaszko Há bebês conversadores desde a mais tenra idade. Os bebês do vídeo abaixo, um deles é menina, com certeza, e já mostra que é conversadeira, mas o problema é entender qual a língua que os bebês falam... Como diz o povo, "o mês que mulher fala menos é fevereiro"... . Postado por richardjakubaszko às 18:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, humor, vídeo Nenhum comentário: domingo, 18 de agosto de 2013 Enorme surpresa na piscina do hotel... Richard Jakubaszko Uma enorme e inusitada surpresa na piscina do hotel... Vídeo enviado por Hélio Casale, mistura de agrônomo, cafeicultor teimoso, e poeta da vida. . Postado por richardjakubaszko às 18:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de agosto de 2013 As Alergias mais Estranhas do Mundo Richard Jakubaszko A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja, uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico. Reuni algumas das alergias mais estranhas conhecidas no mundo, você conhece alguém que sofre de alguma delas? Você sofre com alguma delas? 1 - Alergia a Água [alergia]Basta o contato da pele com a água para que uma reação alérgica apareça e os efeitos podem demorar até duas horas para desaparecer. Diferente de outros tipos de urticária causadas pela liberação de histamina, a urticária aquagênica é geralmente provocada por uma rara hipersensibilidade às substâncias presentes na água não-destilada, como o cloro. A doença rara não causa inconvenientes só no momento de se banhar: suor, lágrimas e até mesmo a ingestão de um pouco d’água para aliviar a sede são grandes desafios para quem sofre da doença que ainda não possui cura. [alergia] 2 - Alergia ao Frio Se você sempre achou a expressão “morrendo de frio” um tanto exagerada, saiba que ela pode ter uma interpretação literal. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, a exposição ao frio intenso pode causar urticárias graves em jovens adultos acometidos pela doença, que tem incidência estimada em 0,05% da população. Geralmente motivada pelo contato com ar, líquidos ou objetos frios, a alergia à temperatura baixa pode causar urticárias generalizadas, dores de cabeça, hipotensão e até perda de consciência. O risco de morte aumenta em casos de mergulhos em águas geladas ou pelo consumo de bebidas ou comidas geladas que podem causar o inchaço da laringe e, consequentemente, provocar a sufocação. A boa notícia é que em 50% dos pacientes a doença sofre remissão em até cinco anos. 3 - Alergia ao Próprio Filho [alergia] A alergia um tanto inusitada atinge principalmente as mães de primeira viagem. Foi o caso da britânica Dayle Byrom, que durante a 20ª semana de gestação sofreu com os sintomas do que os médicos chamam de Erupção Polimorfa da Gravidez. Apesar de não afetar o bebê, a alergia causa grande desconforto na mãe, incluindo extrema coceira e vermelhidão. Não há consenso no que diz respeito à causa exata do quadro, estudos conduzidos pela Dra. Samantha Vaughan-Jones, da British Association of Dermatologists, indicam que há mais casos entre mães carregando filhos do sexo masculino, o que levanta a possibilidade da alergia ser resultado de uma reação à testosterona gerada pelo feto, embora não haja ainda confirmação científica. A boa notícia é que a dermatose é curada após o nascimento e não costuma se repetir nas gestações seguintes. 4 - Alergia a Exercícios Físicos [alergia]Um aviso aos preguiçosos de plantão: você não vai querer ter alergia a exercícios físicos só para poder continuar sentado no sofá! A alergia, associada a 17% dos casos de urticária crônica autoimune, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, possui um quadro clínico pouco agradável: além de coceira intensa, sensação de calor, ruborização, urticária gigante, inchaços, tonteira, vômitos, cólica e diarreia, em casos extremos pode levar até à morte. 5 - Alergia ao Sêmen [alergia] No mundo, foram documentados pouco mais de 80 casos da rara alergia também chamada de “hipersensibilidade ao plasma seminal humano”. Os sintomas, normalmente manifestados logo depois do contato com o líquido durante o sexo, incluem queimação, inchaço, coceira, dificuldade para a respiração, hipotensão e náuseas. Muitas vezes confundida com uma DST, a alergia pode ser evitada com o uso de camisinha e seu tratamento é simples. 6 - Alergia ao Sol [alergia] Não adianta apenas usar filtro solar. A doença, também chamada de erupção cutânea fotoalérgica, fotoalergia ou fotodermatose, é causada por uma reação do sistema imunológico desencadeada pela exposição ao sol. Suas causas podem ser várias, acúmulo na pele de substâncias tóxicas depois da incidência solar, sensibilidade causada por medicamentos ingeridos ou fatores hereditários. 7 - Alergia à Vida Moderna [alergia] Ou, mais especificamente, à eletricidade e aos campos magnéticos. “A sensibilidade à radiação eletromagnética é o problema de saúde do século XXI. Os casos pipocam na internet de tempos em tempos: em 2004, a alemã Petra Smith relatou o desenvolvimento da alta sensibilidade na vida adulta. Ela sofre com reações extremas provocadas pela proximidade a aparelhos eletrônicos, incluindo insônia, ataques de pânico, náusea e dores de cabeça. Em 2007 foi a vez do DJ britânico Steve Miller, cuja hipersensibilidade é causada pela presença em ambientes com rede wi-fi, ou seja, ele dificilmente está à salvo. Tudo vale para desencadear uma reação adversa: de equipamentos de som a tomadas. A exposição a qualquer tipo de campo eletromagnético pode causar sintomas neurológicos e alérgicos. Publicado no Ig: http://falafil.com.br/comportamento/ as-alergias-mais-estranhas-do-mundo/ COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Existem alergias estranhas e raras, aliás, a maioria citada acima é rara. Os médicos pouco contribuem para esclarecer a questão, até porque os processos alérgicos são muito individuais, dificultando um diagnóstico preciso. Sou um alérgico típico. A diferença com outras pessoas é que conheço boa parte das coisas às quais sou alérgico, enquanto a maioria das pessoas nem sabe que têm alergias. Sou alérgico a chocolate, batata, banana, feijão preto, leite in natura, a muitos remédios, e, especialmente a produtos químicos, como corantes (de roupas) e os chamados "acidulantes" e "conservantes" contidos em alimentos industrializados. Em algumas situações de alta irritação parece que sou alérgico a mim mesmo, pois coceiras acontecem pelo corpo afora, é incontrolável. Já escrevi aqui neste blog sobre o tema, leia "Alergia: decifra-me ou te devoro ", é um bom primeiro aprendizado sobre o tema: clique aqui. . Postado por richardjakubaszko às 12:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, alergia, curiosidades, medicina, remédios Um comentário: 1. [blank] Anônimo2 de setembro de 2013 15:37 Eu gostei muito do seu blog :D as reportagens são interresantes e curiosas, nunca pensei que o o homem poderia ter tantas alergias.Gostei mt da reportagem sobre o mal de Alzheimer , espero que quando eu for maior ,também possa ter um carreira de jornalista ! Parabens pela carreira e o blog... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de agosto de 2013 Vídeo-paródia tira onda com torcedores do futebol brasileiro Richard Jakubaszko Cada torcida com sua fama, isso já é um clássico no cardápio de gozações entre torcedores dos times de futebol brasileiro. No vídeo abaixo a paródia continua... . Postado por richardjakubaszko às 16:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 13 de agosto de 2013 Coisas que o gaúcho fala no churrasco Richard Jakubaszko Divertido o vídeo abaixo, ancorado no Youtube, e enviado pela jornalista Marcela Caetano, do Portal DBO, uma gaúcha, é evidente, mas com o grave defeito de ser gremista, uma espécie de degeneração genética, introjetada em seu DNA tricolor. Que os gaúchos se consideram "apartados" do resto do Brasil todo mundo sabe. A República do Piratini não existe oficialmente, mas é um fato. No vídeo, gauchismos e gauchices com bom humor nos churrascos, uma das poucas coisas, além do chimarrão, em que colorados e gremistas concordam sem quaisquer restrições... . Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, curiosidades, humor, mundo animal, vídeo Nenhum comentário: domingo, 11 de agosto de 2013 O incrível papagaio cantor Richard Jakubaszko É absolutamente encantador assistir esse papagaio cantor, cujo repertório musical é bastante vasto. Acabou como astro da TV, merecidamente. No Youtube já possui mais de 10 milhões de visitas. . Postado por richardjakubaszko às 10:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, música, natureza, vida animal, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 9 de agosto de 2013 Natureza exibida Richard Jakubaszko O texto e as fotos abaixo foram publicados na revista Agro DBO nº 47, de agosto 2013, sobre o 2º Concurso de Fotografias da Pioneer Sementes. Os fotografados são conhecidíssimos representantes de um poderoso exército com inegável potencial destrutivo das lavouras. [1] 1º lugar - Ninfas de percevejos, por Marina S. Fujivara. Quase tudo é marketing hoje em dia. Fazemos marketing em nosso cotidiano, com a família, com os amigos e os parceiros comerciais. Um concurso de fotografias promovido pela Pioneer Sementes mostra o marketing da empresa com seus clientes, e revela inesperados e surpreendentes talentos por gente do agro. E ainda mostra a todos nós que até a natureza faz seu marketing. [2] 2º lugar - Vaquinha - Diabrótica Speciosa, por José Ferreira dos Santos. O 2º Concurso de Fotografias da Pioneer Sementes, cujo resultado foi conhecido em julho último, recebeu inscrição de centenas de fotos mostrando como a natureza “se exibe” em suas intimidades, enfim, como essa natureza faz seu marketing. O concurso demonstra a inesgotável diversificação da natureza, e, acreditamos assim, da infinita criatividade Divina, em detalhes raramente percebidos pelos humanos, distraídos na luta pelo poder no topo da cadeia animal. Alguns observadores mais atentos, como esses “fotógrafos” premiados, convivem com essas belezas no dia a dia, eis que nenhum deles é “retratista” profissional, são todos agricultores ou técnicos da área, mas sensíveis à percepção dessas manifestações quase invisíveis, que ocorrem à sorrelfa, de forma silenciosa, quase sorrateira. E esse perceber a natureza é parte do marketing do agricultor. O tema proposto ao concurso pela DuPont Pioneer foi “Doenças e Pragas nas Culturas do Milho e Soja”. Os primeiros lugares receberão prêmios como câmeras fotográficas e tablets, e os demais ganharão prêmios especiais. Os invasores reproduzem-se de forma incontrolável, como se o mundo lhes pertencesse. [3] 3º lugar - Lagarta da maçã Heliothis Virescencis, por Gilson Calixtro da Silva. A grande maioria dos exemplares da natural beleza retratada é de valentes e conhecidíssimos representantes de um poderoso e diversificado exército com inegável potencial destrutivo das lavouras, fator limitante da produção e produtividade de alimentos. Na ausência de seus inimigos naturais, quando chegam às lavouras, encontram segurança, comida farta, sombra e água fresca, e tornam-se um desequilíbrio ambiental que deve ser combatido. Reproduzem-se de forma incontrolável, como se o mundo lhes pertencesse. Esse é o marketing segmentado da natureza, de evolução constante, na projeção e proteção da espécie, na tentativa da sobrevivência a qualquer custo, para não cair em estágios de pré-extinção. [4] 4º lugar - Ninfa de percevejo, por Victor Massaru Yamada. Ao mesmo tempo, a entomologia nos ensina que existe uma imensa e inacreditável diversificação de insetos, lepidópteros, micro-organismos, todos com criativos nomes latinos e de escrita difícil. Mas que convivem harmoniosamente dentro das lavouras, alguns benéficos, outros patogênicos, e com os quais temos de compartilhar parte do alimento ainda não recolhido do campo. Pelo fato de a humanidade também possuir essa inconveniente e perturbadora progressão geométrica de multiplicação demográfica, eis que já passamos dos 7 bilhões de bocas no planeta, e porque mais de 1 bilhão ainda passa fome, necessitamos, cada vez mais, produzir quantidades maiores de alimentos, competindo com os insetos e doenças das lavouras. Tudo isso, evidentemente, sem jamais descuidar do direito de controlar o crescimento populacional desses diminutos e interessantes invasores, através de tecnologias cada vez mais sofisticadas, mais específicas, e também mais caras. E esse é o marketing das empresas de insumos. [5] 5º lugar - Tesourinha, inimigo natural, por Sidney Hideo Fujivara. A natureza, como sempre foi através dos tempos, com sua incrível diversificação, nas características e no visual, nos ensina que a humanidade ainda tem muito a apreender com o que se convencionou denominar de “meio ambiente”. A natureza nos manda recados de que “não estamos sós”, e nem nunca poderemos estar sós, como parecem almejar alguns urbanos, seres estranhos e exóticos que, em sua maioria, parecem detestar qualquer manifestação mais intensa da natureza, a começar por chuvas. Nós, membros da humanidade, ainda não entendemos o natural, mas estamos percebendo, aos poucos, em um processo de aprendizado penoso e complicado, que não sobreviveremos sem que o meio ambiente esteja em equilíbrio. Já para a natureza tanto faz, ela tem sua própria escala de princípios e valores, e, com a humanidade presente e dominante, ou sem ela, a vida e seus ciclos seguem em frente. É assim a natureza, incompreendida, mas bela e exibida. [6] 6º lugar - Lagarta da espiga - Helicoverpa zea, por Lucas Bochnia. Este blog parabeniza os ganhadores e também os integrantes da equipe Pioneer, pela realização desse marketing de relacionamento com os seus clientes e amigos, todos eles observadores, integrados com a natureza. [7] 7º lugar - Percevejo manchador, Disdercus sp, por Adriano Castro Cruvinel. [8] 8º lugar - Lagarta falsa medideira, por André Shimohiro. [9] 9º lugar - Nematoide de cisto, por Fernando Cardoso Pereira. [10] 10º lugar - Mariposa, Helicoverpa zea, por Elvison Alves Da Cruz. [11] 11º lugar - Lagarta do cartucho, por MaC Donald Campos de Almeida. [12] 12º lugar - Ferrugem polyssora do milho, por Michel A. Ribeiro Taques. . Postado por richardjakubaszko às 11:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, fotos, natureza 3 comentários: 1. [blank] Anônimo9 de agosto de 2013 13:51 Sensacional Richard! Linda exibição de nossa natureza que está entre nossos maiores bens, de onde extraímos nossas culturas que alimentam esse imenso país e ainda diversos outros... Parabéns pela contribuição ! Grande Abraço ! Roney Honda Margutti - Siamfesp ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Fernando Cardoso9 de agosto de 2013 22:08 Urge não complicar. Vide e.mail ao Estadão. "Parabéns pelo editorial de hoje “Campo, cambio e tecnologia” (OESP, 7/ 8/13, A3), registrando e louvando o progresso de nossa agropecuária. A frase final poderia ter sido: “Esse vigor é resultado do ingente esforço humano no passado para capitalizar o maior recurso natural do país, seja o clima ensolarado, quente e chuvoso. Após da remoção da vegetação nativa primária, - seja floresta, cerrado ou campo-, para deixar entrar luz, foram plantados milhões de hectares de cana, café, cereais e pastagem iniciais, resultando no sucesso de hoje. Muito diferente das políticas atuas ajustadas aos interesses dos produtores de além-mar que, muito realistas e objetivos, defendem lavouras aqui (país deles) e florestas lá (Brasil e outros)”. Fernando Penteado Cardoso, eng. agr. sênior, USP-ESALQ 1936" Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Cláudia Santos10 de agosto de 2013 12:55 Demais as fotos! abs Cláudia Santos CDI Public Relations ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 7 de agosto de 2013 A cana em sinuca de bico Richard Jakubaszko [capa] Saiu a Agro DBO de agosto 2013, edição nº 47, como sempre tem novidades. Praticamente não há agricultor sem problemas, Brasil adentro. Nos grãos, recorde de produção, de 185 milhões de toneladas. Bom para o governo e para os consumidores, ruim para os agricultores. Conforme registrado na edição 47, os problemas de logística, no armazenamento deficiente e no transporte despropositadamente caro, continuam crônicos, agravados pelos problemas fitossanitários, que se tornam agudos pela disseminação da Helicoverpa armigera , uma praga nova que ainda não aprendemos a controlar. Tudo isso está registrado na matéria da jornalista Marianna Peres, “Milho a céu aberto”. No café, os baixos preços já ameaçam derrubadas de cafezais. Na cana de açúcar, a agroindústria encontra-se metida em uma encrenca de difícil solução, conforme registrado na matéria de capa “Sinuca de bico” e ainda na entrevista do mês com a presidente da Unica, entidade máxima do setor sucroalcooleiro. Entre o fim da safra 2012/13 e o início da próxima os insumos já mostram a tendência de aumento de preços. O pior de tudo está para vir: os preços de milho e soja começaram a cair diante das perspectivas de uma safra recorde nos EUA e por causa da ameaça maior, a de que a China mantenha reduzido crescimento econômico, e com isso não aumente compras. No fechamento da edição, outras más notícias: uma frente fria fortíssima, com neve e geada negra, traz problemas até mesmo para as culturas de inverno, como trigo, canola e cevada, e devasta o café no Norte do Paraná, além de gerar problemas nos hortigranjeiros, cuja subida de preços deve mostrar as caras ainda este mês de agosto. Com isso, mais pressão inflacionária. Sazonal, é verdade, mas uma pressão sobre a qual o governo terá pouca coisa a fazer. Como vimos a frente fria foi passageira, que a normalidade seja retomada, para que se possa entrar na safra 2013/14 com esperanças positivas. Conforme informamos na edição de julho da Agro DBO, a partir deste mês teremos apenas o sistema de assinatura paga para todos os leitores e assinantes. Para cada assinatura confirmada teremos a certeza de que estamos no caminho certo. Temos a convicção de que poderemos atender, de forma cada vez melhor, as necessidades de informação dos leitores através das páginas da Agro DBO, afinal, todos nós, em sintonia com o leitor, respiramos apenas agricultura, a única forma de se produzir alimentos para um mundo que continua a se expandir demograficamente. Para ler a edição de agosto clique no link e folheie a revista virtualmente: www.agrodbo.com.br Abaixo, em vídeo, dou um depoimento sobre outras matérias da edição. . Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia, política, Tecnologia 3 comentários: 1. [blank] José Otávio M. Menten7 de agosto de 2013 21:32 Richard, Muito bom...Parabéns!! Abs, José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia LFN - ESALQ/USP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Tejon7 de agosto de 2013 23:53 Muito bom caro Richard... bela sinuca.. abs Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Daniel Strutenskey de Macedo8 de agosto de 2013 21:26 Caro Richard, Em 2007 o dólar estava em torno de 2,00. Com a inflação de lá até aqui, de 35% aprox., deveria estar em 2,70. Lembra quando o dólar despencou e todos diziam que o ideal seria 2,00 mas que o governo devia mantê-lo, no mínimo, em torno de 1,80? Será que todos se esqueceram disto? Qual a razão de fazerem campanha para que o dólar baixe? Na minha opinião, deveria subir para melhorar nossos preços lá fora e diminuir a oferta dos importados. Você tem razão quando bate nos sanderbergs da TV e especialistas de araque. Uma moeda vale o que ela é capaz de comprar. Este é o seu real valor. Uma comparação adequada deve levar em conta uma porção de segmentos e seus pesos relativos. Precisamos de uma cesta mundial que possa servir de parâmetro. É uma pesquisa complexa e cara, pois precisaria ser feita nos cem maiores centros comerciais do mundo e envolver três mil produtos pelo menos. Envolveria cerca de 5.000 pesquisadores em tempo integral e 1.000 especialistas. Custaria aproximadamente 40 milhões de dólares por mês. A economia global é grande o suficiente para pagar esta conta, mas nenhum instituto jamais se interessou (pelo menos que eu saiba). Ao invés disto se faz comparações com sanduiches e pizzas, comparando-se alhos com bugalhos, como se servisse para medir alguma coisa. Aqui em São Caetano, no melhor restaurante da cidade, come-se tão bem quanto no Dinhos dos Jardins e gasta-se 40,00 por cabeça. Pode-se almoçar no Mineiros um trivial de boa qualidade por 15,00. Isto é real, mas há imbecis que pagam 17,00 por um hamburger nojento. No domingo passado, a Folha apresentou dois gráficos. Um mostrava os valores gastos com seguro desemprego, que não considerava as importâncias em valor presente (não considerava a inflação). E outro mostrava a taxa de desemprego. O primeiro foi propositadamente feito errado para mostrar uma inclinação forte para o alto e assim demonstrar que está se gastando muito. Erros deste tipo são comuns e propositais. Curiosamente, ninguém contesta. Abraços, DANIEL RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Daniel, É pertinente. A questão é que, se aumentar o dólar, a gasolina teria de subir o preço, e viabilizaria o etanol, que também subiria, e tudo isso traria inflação... abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 3 de agosto de 2013 Molion no Canal Livre: aquecimento é falso. Richard Jakubaszko A grande mentira do aquecimento global parece entrar em período de desaquecimento. A mídia internacional tem questionado os cientistas sobre a inconsistência científica da ameaça do aquecimento feita pelo IPCC ( International Panel Climatic Change, o Painel de Mudanças Climáticas, na sigla em inglês) da ONU. Os adeptos da sinistrose, os ambientalistas, ou, como costumo chamar, os biodesagradáveis, andam muito quietos ultimamente em sua cantilena. No vídeo, que capturei no Youtube, o leitor do blog poderá assistir a mais recente entrevista do professor e físico Luiz Carlos Molion ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, sobre diversas questões ligadas ao aquecimento. A rigor, o professor Molion não apresentou nenhuma novidade ou argumento diferenciado em relação a outras entrevistas dele próprio, inclusive no próprio Canal Livre, concedidas meses atrás. Mas é sempre positiva a sua interferência quando fala sobre o tema. Neste blog tenho contribuído com o debate dessa polêmica questão, na medida em que sou também um cético do aquecimento. Percebo, contrariado, que as pessoas e a própria mídia, não debatem o assunto, apenas aceitam a propaganda massiva feita por grupos de interesses econômicos e políticos, que alardeiam a ameaça do aquecimento. Como a mídia simplifica e até mesmo banaliza o debate, hoje em dia tudo se resume a controlar as emissões de CO2, e esse é um dos perigos da ausência de debates, pois as políticas públicas e os esforços da sociedade concentram-se sobre uma premissa incorreta. Daí que, como registra a história, chegamos ao "pensamento único", em que um absurdo é repetido ad nauseum e as pessoas aceitam tudo sem nada questionar. . Postado por richardjakubaszko às 16:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, Petróleo, sustentabilidade, terremoto, Tsunami, TV Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda, BH16 de agosto de 2013 21:41 Richard, parabéns por sua luta para esclarecer as pessoas sobre essa questão do aquecimento, tema mais do que polêmico, em que vc e o professor Molion despontam. A entrevista, como vc comentou, não traz novidades, mas enfatiza a não existência do aquecimento. O problema é que a mídia, de uma forma geral, todo dia fala nas emissões de gases de feito estufa, parece uma lavagem cerebral. José Carlos de Arruda ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de agosto de 2013 Gre-nal de uma só torcida. Richard Jakubaszko Tucanaram o Ministério Público no Rio Grande do Sul... Diante de um quiproquó durante o jogo Grêmio x Fluminense, domingo último, em que a torcida deu um sufoco nos brigadianos (a Polícia Militar do RS), depois que a polícia agrediu, pelas costas, um deficiente físico, algum juiz gremista decretou o fechamento de parte da Arena do Grêmio, por entender que "há falta de segurança". Consequência: domingo próximo tem Gre-nal na arena, e só a torcida do Grêmio poderá assistir o jogo, pois a parte interditada do estádio é a que seria reservada para os torcedores do Internacional... Tem coisa nisso aí! No vídeo abaixo dá para assistir a uma parte do conflito entre os gremistas e a polícia, e as traulitadas que o deficiente levou nas costas, foi ao chão e depois foi arrastado por uma das pernas. Os policiais alegam que "suspeitaram" que a muleta poderia ser uma arma. E quase que apanharam da torcida revoltada... É um efeito das passeatas e manifestações de protesto, pois os policiais andam meio estressados... Ontem já havia nova decisão, que permitiu a venda de 1.500 ingressos para a torcida colorada. O Inter vendeu os mesmos só para seus sócios. Comenta-se nos pampas, à boca pequena, que foram vendidos só para os sócios com mais de 65 anos de idade, mas o Inter pediu comportamento civilizado pros tios e coroas... . Postado por richardjakubaszko às 11:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, denúncia, Futebol, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de agosto de 2013 Os desafios para uma agricultura sustentável Maurício Carvalho de Oliveira * Os brasileiros, no geral, não conhecem a fome. Fome que em épocas de guerras devastou populações na Europa e na Ásia e assombrou inumeráveis famílias nos Estados Unidos, principalmente durante o período da depressão americana, agravado pela quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. Pavor que nunca experimentamos, mas que constantemente assola vastas populações no continente africano, em países como o Haiti e ainda contingentes de sul-americanos. Espectro esse que a humanidade necessita, de forma ética, democrática e cooperativa, prevenir e remediar. Prevenir e remediar a fome significa produzir alimentos para uma população mundial crescente e em um quadro de demanda per capta também crescente, principalmente em proteína animal (carnes, lácteos e ovos), sem se esquecer da demanda por fibras e biocombustíveis. Esse é um dos grandes desafios do século XXI, cenário onde o Brasil se apresenta como um dos mais relevantes atores. Para tanto, governo e sociedade devem atuar de forma cooperativa para colocar em prática políticas que permitam que a agropecuária aplique os estoques tecnológicos já existentes, ao mesmo tempo que possibilite a rápida ampliação dos conhecimentos científicos que sustentem as novas demandas sociais e preservem a qualidade ambiental. A agropecuária, como qualquer atividade humana, não pode ser concebida dissociada do meio ambiente. A agropecuária, que alimenta o planeta, sustenta também diversos serviços ambientais por meio dos conhecidos agroecossistemas. É importante ressaltar que no Brasil, tem-se ainda cerca de 60% de nossos biomas preservados. Natureza virgem. Cabe, ainda assim, a esta atividade humana a responsabilidade de produzir mais e mais alimentos. Alimentos para nós brasileiros e alimentos para um mundo faminto. De acordo com a ONU, seremos, até o ano 2050, cerca de 9 bilhões de pessoas vivendo neste planeta. Temos no Brasil grandes extensões de terras agricultáveis, temos água e chuva em abundância, temos luz, tecnologias e empreendedores agrícolas nas pequenas, médias ou grandes propriedades, sem distinção, prontos para enfrentarem mais esse desafio. Em face dessa realidade, e com vistas a dar mais um passo em direção à sustentabilidade no processo de produção agropecuária, o governo federal aperfeiçoou no Plano Agrícola 2013/2014, instrumentos para viabilizar a expansão da chamada Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Tal política vem ao encontro das demandas da sociedade quando, em sua essência, busca aliar a produção de alimentos à sustentabilidade de uso dos recursos naturais. Instrumentos que viabilizam, de forma econômica, a recuperação de áreas de pastagens degradadas, a expansão e melhoria do Sistema Plantio Direto, a integração de atividades como a pecuária, a agricultura e as florestas, em uma mesma área, ampliar áreas irrigadas e outras tecnologias que protegem os nossos solos, as nossas águas e ao mesmo tempo, produz riqueza e garante segurança alimentar. Entretanto, para que esta semente gere frutos duradouros, precisa de melhoramentos contínuo ao longo dos anos e, mais importante ainda, o apoio direto e indireto de toda a sociedade na construção de um futuro saudável e de paz, e não dessa visão dicotomizada dos que procuram inculcar na população, um antagonismo entre produção agropecuária e preservação ambiental. A agricultura é capaz de cumprir ambas as funções. Para tanto, é necessário contar com regras claras e compatíveis com a realidade do campo e de cada propriedade em particular. Regras definidas em bases agronômicas, científicas. Não regras ditadas por burocratas iluminados de Brasília, ou de ambientalistas que desconhecem o labor do campo, a arte e a ciência envolvidas na produção agropecuária e o valor do pão nosso de cada dia. * O autor é Engenheiro Agrônomo e Chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista – Mapa . Postado por richardjakubaszko às 15:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, CO2, fome, MAPA, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de julho de 2013 IDH (da ONU) mostra a evolução do Brasil Richard Jakubaszko Evolução do IDHM mostra "progresso impressionante" do Brasil, diz representante da ONU. Luana Lourenço Repórter da Agência Brasil [idh] O IDH com diferença de 20 anos mostra que o Brasil mudou, é inegável. Conforme a ONU "foi um progresso impressionante". Os dados apresentados em 29 de julho pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) mostram “melhora significativa” nos indicadores brasileiros, segundo o coordenador do sistema Nações Unidas (ONU) no Brasil e representante do Pnud no país, Jorge Chediek. Na comparação entre os dados de 1991 e 2010, o IDHM no Brasil subiu de 0,493 para 0,727, avanço de 47,5% em duas décadas. O índice considera indicadores de longevidade, renda e educação e varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor o desenvolvimento do município. [idh_no_brasil] Os 3 mapas do Brasil (acima) mostram quem foi o responsável pelas mudanças, de forma clara. Só não vê quem não quer. Não era nem preciso desenhar. Mas a grande mídia não mostra e nem esclarece nada sobre o mapa intermediário. Na avaliação do representante na ONU, nos últimos 20 anos, o país registrou “progresso impressionante” na redução das desigualdades e melhoria do desenvolvimento humano. “Olhamos o Brasil como exemplo de país que tinha passivos históricos de desigualdade econômica, regional e racial. O relatório mostra que, com uma ação clara e forte compromisso da política pública, é possível atacar desigualdades históricas em pouco tempo”, avaliou. O IDHM faz parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, ferramenta online de consulta do índice municipal e de mais 180 indicadores, construídos com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010. O atlas foi produzido pelo Pnud em parceria com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro. Depois de mapear indicadores do 5.565 municípios, a próxima etapa do levantamento, segundo Chediek, será agrupar com maior nível de detalhamento dados das 14 maiores regiões metropolitanas do país. Além disso, o Pnud deverá lançar um relatório com análise qualitativa das informações – e não apenas quantitativa – com sugestões para elaboração de políticas públicas. “Os atlas podem e devem ser usados com instrumentos para o planejamento. O documento dá dicas do que precisa ser feito. Gostaríamos que virasse um instrumento para construção de um país melhor, baseado em informações fortes”, sugeriu o representante da ONU. O ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, disse que o IDHM é um indicador de muita relevância para a população, por fornecer informações sobre o local onde elas vivem e por agrupar todas etapas do ciclo da vida na composição do índice. “O IDHM é só um começo. O trabalho tem pelo menos mais 770 outros indicadores que vão permitir captar e entender outras dimensões”, disse, em referência a outros dados disponíveis no atlas. Edição: Beto Coura Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-29/ evolucao-do-idhm-mostra-progresso-impressionante-do-brasil-diz-representante-da-onu . Postado por richardjakubaszko às 14:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, IDH, política Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de julho de 2013 Motoristas russos: que perigo! Richard Jakubaszko No vídeo abaixo cacetadas mil nas avenidas e estradas russas. A razão de tantos flagrantes parece ser a exigência das seguradoras para os carros segurados terem uma câmara de vídeo frontal acoplada ao painel do carro, por causa da mania russa de ingerir vodka, digamos assim, um pouco acima do normal... Outras causas evidentes estão nos pisos cheios de gelo (e escorregadios) e na pouca prática dos russos em dirigir seus possantes, pois essa moda burguesa é nova por lá. Antes, a mobilidade socialista era tudo via trem ou ônibus. Divirtam-se com as trapalhadas russas, tem cada uma mais incrível que a outra, parece até desenho animado, depois do acidente a gente jura que o cara virou um guisadinho, mas ele sai andando... . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: sábado, 27 de julho de 2013 Só um bom bocejo paga o cafezinho Richard Jakubaszko Imagine um mundo onde tudo o que você teria que fazer para ganhar uma xícara de café delicioso, livre de pagamento, do café Douwe Egberts, seria bocejar. É isso mesmo. Só um bom bocejo e sua dose de cafeína excepcional aparece bem na sua frente. A máquina não aceita dinheiro, só bocejos... Esse mundo mágico da propaganda, volta e meia, nos surpreende. Boa ideia, né não? Publicado no Peabirus: http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?pub_id= 131956&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign= Feed%3A+com%2Fpeabirus+%28Peabirus+%3A%3A+RSS%29 . Postado por richardjakubaszko às 14:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, mundo moderno, propaganda, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de julho de 2013 Torno marroquino, genial! Richard Jakubaszko Certas coisas antigas são absolutamente geniais. O torno marroquino é uma dessas maravilhas. Seu uso no cotidiano caiu em desgraça pelas facilidades da eletricidade, ou no esquecimento, provavelmente pelos perigos que envolve de decepar pés ou mãos de operadores distraídos ou com pouca prática. Mas funciona que é uma beleza. O vídeo abaixo, enviado por e-mail por Helena Uemaras, a quem não conheço, mas estou, por alguma razão, em seu (dela) mailing, mostra em detalhes o torno marroquino e sua operacionalidade. Como registrei, é simples e genial. . Postado por richardjakubaszko às 13:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, curiosidades, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de julho de 2013 Por que precisa democratizar a mídia? Richard Jakubaszko É por notícias tendenciosas e mentirosas, como essa que está abaixo. Foi reproduzida do Estadão, e depois no Yahoo, nesta data. Vale a intenção dos editores em chamar a atenção para o “lado ruim” da notícia, distorcendo e desmentido o fato, mesmo que não existam fatos ruins, o que é parte do cotidiano da mídia oposicionista, especialmente nas editorias de política e economia. Dá vergonha, nessas horas, de ser chamado de jornalista. Na notícia abaixo, como não havia lado ruim, pelo contrário, é uma boa notícia, pegaram os números e "espremeram", compararam coisa com coisa, até “achar” o que consideraram negativo. Mas a leitura da "notícia" desmente o título. Com quase toda certeza o jornalista que fez a matéria deu outro título, mas o editor distorceu e mandou trocar, o mancheteiro de "bom senso" obedeceu o chefe e descobriu algo ruim para colocar na chamada. Por essas e outras é que o governo tem de votar no Congresso uma lei de democratização da mídia, a chamada "Lei de médyos", a lei de responsabilidade da mídia. [Estadao] http://br.financas.yahoo.com/noticias/ demiss%C3%B5es-junho-s%C3%A3o-recorde-m%C3%AAs-174500261.html (grifos em vermelho são do blogueiro) Demissões em junho são recorde para o mês, indica Caged. Estadão Conteúdo O número de demissões em junho foi o maior para o mês, informou o Ministério do Trabalho e Emprego na tarde desta terça-feira, 23. Os desligamentos no mês passado resultaram em 1.648.358. As contratações, por outro lado, somaram 1.772.194, o segundo maior resultado para meses de junho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo líquido de empregos formais gerados em junho, de 123.836 vagas, foi 24,13% menor do que um ano atrás, considerando a série com ajuste. Pela série ajustada, que considera os registros fora do prazo, em junho do ano passado foram abertas 163.227 vagas de trabalho com carteira assinada. Segundo o ministério, o saldo líquido de empregos no mês dá continuidade à trajetória de crescimento. O resultado está acima dos dados de maio, quando foram geradas 72.028 vagas. De acordo com o governo, tradicionalmente os dados do Caged mostram um comportamento em maio mais favorável que em junho, com exceção de 2008. "Isso que parece confirmar a hipótese da postergação de uma parte das contratações daquele mês (maio)", afirmou o documento. A agricultura, pelo segundo mês consecutivo, liderou as aberturas de vagas formais, com 59.019 postos. O setor de serviços teve um saldo líquido de empregos formais de 44.022, mostrando reação em relação ao mês anterior. No comércio, foram abertos 8.330 novos postos de trabalho e, na indústria de transformação, 7.922. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: [malcolmX] E assim vamos levando, de notícia ruim em notícia ruim, o Brasil mostra através da mídia sua "crise de pleno emprego". Os jornais estão cheios dessas notícias distorcidas e mentirosas. É para fazer oposição, à sorrelfa, sorrateira e vergonhosamente. O Estadão de hoje, tem outra notícia sobre o desemprego no Brasil, que aumentou de 5,9% para 6,0%. Que horror! Estamos perdendo para a Espanha, que já está com mais de 20% de desemprego na população, e com mais de 45% de desemprego entre os jovens: http://economia.estadao.com.br/noticias/ economia-geral,desemprego-tem-leve-alta-e-chega-a-6-em-junho-maior-taxa-desde-abril-de-2012,159967,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 08:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de julho de 2013 O médico e a ética Mauro Santayana * [medico1] Em 1956, conheci, na cidade do Serro, em Minas, o médico Antonio Tolentino, que era o profissional mais idoso ainda em atividade no Brasil. Ele chamava a atenção por dois motivos: coubera-lhe assistir ao parto de Juscelino, em 1902, e não alterara o valor da consulta, que equivalia, então, a cinco cruzeiros. Entrevistei-o, então, para a Revista Alterosa, editada em Minas e já desaparecida. Em razão da matéria, o deputado federal Vasconcelos Costa obteve, da Câmara, uma pensão vitalícia da União para o médico, que morreu logo depois. Ele tinha, na época, 94 anos – e setenta de atividade. Seus descendentes criaram um museu, em sua casa e consultório. Uma das peças é o anúncio que fez, logo no início da carreira: “aos pobres, não cobramos a consulta”. Confesso o meu constrangimento. Estou em idade em que dependo, e a cada dia mais, de médicos, e de bons médicos, é claro. Tenho, entre eles, bons e velhos amigos. O que me consola é que os meus amigos estão mais próximos da filosofia de vida do médico Antonio Tolentino, do que dos que saíram em passeata, em nome de seus direitos, digamos, humanos. Mais do que outros profissionais, os médicos lidam com o único e absoluto bem dos seres, que é a vida. Os enfermos a eles levam as suas dores e a sua esperança. É da razão comum que eles estejam onde se encontram os pacientes – e não que eles tenham que viver onde os médicos prefiram estar. De todos os que trataram do assunto, a opinião que me pareceu mais justa foi a de Adib Jatene. Um dos profissionais mais respeitados do Brasil, Jatene acresce à sua autoridade o fato de ter sido, por duas vezes, Ministro da Saúde. Ele está preocupado, acima de tudo, com a qualidade do ensino médico no Brasil. Se houvesse para os médicos exames de avaliação, como o dos bacharéis em direito, exigido pela OAB para o exercício profissional, o resultado seria catastrófico. Jatene recomenda a formação de bons clínicos e, só a partir disso, a especialização médica. Os médicos de hoje estão dependentes, e a cada dia mais, dos instrumentos tecnológicos sofisticados de diagnóstico, e cada vez menos de seu próprio saber. O vínculo humano entre médico e paciente – salvo onde a medicina é estatizada – é a cada dia menor. Assim, Jatene defende o sistema do médico de família. Esse sistema permite o acompanhamento dos mesmos pacientes ao longo do tempo, e a prática de medidas preventivas, o que traz mais benefícios para todos. Entre outras distorções da visão humanística do Ocidente, provocadas pela avassaladora influência do capitalismo norte-americano, está a de certo exercício da medicina e da terapêutica. A indústria farmacêutica passou a ditar a ciência médica, a escolher as patologias em que concentrar as pesquisas e a produção de medicamentos. A orientação do capitalismo, baseada no maior lucro, é a de que se deve investir em produtos de grande procura, ou, seja, para o tratamento de doenças que atinjam o maior número de compradores. Dentro desse espírito, a medicina, em grande parte, passou a ser especulação estatística e probabilística. [ambulancia] Os médicos protestam contra a contratação de profissionais estrangeiros, pelo prazo de três anos, para servir em cidades do interior, onde há carência absoluta de profissionais. Não seriam necessários, se os médicos brasileiros fossem bem distribuídos no território nacional, mesmo considerando a má preparação dos formados em escolas privadas de péssima qualidade, que funcionam em todo o país. Ora, o governo oferece condições excepcionais para os que queiram trabalhar no interior. O salário é elevado, de dez mil reais, mais moradia para a família, e alimentação. É muitíssimo mais elevado do que o salário oferecido aos engenheiros e outros profissionais no início de carreira. Ainda assim, não os atraem. E quando o governo acrescenta ao currículo dois anos de prática no SUS, no interior e na periferia das grandes cidades, vem a grita geral. Formar-se em uma universidade é, ainda hoje, um privilégio de poucos. Os ricos são privilegiados pelo nascimento; os pais podem oferecer-lhe os melhores colégios e os cursos privados de excelência, mas quase sempre vão para as melhores universidades públicas, bem preparados que se encontram para vencer a seleção dos vestibulares. Os pobres, com a ilusão do crescimento pessoal, sacrificam os pais e pagam caro a fim de obter um diploma universitário que pouco lhes serve na dura competição do mercado de trabalho. Um médico sugeriu que a profissão se tornasse uma “carreira de estado”, como o Ministério Público e o Poder Judiciário. Não é má a ideia, mas só exequível com a total estatização da medicina. Estariam todos os seus colegas de acordo? Nesse caso não poderiam recusar-se a servir onde fossem necessários. Temos, no Brasil, o serviço civil alternativo que substitui o serviço militar obrigatório, e é prestado pelos que se negam a portar armas. Embora a objeção possa ser respeitada em tempos de paz, ela não deve ser aceita na eventualidade da guerra: a defesa da nação deve prevalecer. Mas seria justo que não só os pacifistas fossem obrigados, pela lei, depois de formados pelos esforços da sociedade como um todo, a dar um ou dois anos de seu trabalho à comunidade nacional, ali e onde sejam necessários. Nós tivemos uma boa experiência, com o Projeto Rondon, que deveria ser mais extenso e permanente como instituição no Brasil. As manifestações recentes mostram que todos, em seus conjuntos de interesses, querem mais do Estado em seu favor. Não seria o caso de oferecerem alguma coisa de si mesmos à sociedade nacional? Dois anos dos jovens médicos trabalhando no SUS – remunerados modestamente e com os gastos pagos pelo Erário – seriam um bom começo para esse costume. E a oportunidade de aprenderem, com os desafios de cada hora, a arte e o humanismo que as más escolas de medicina lhes negaram. * jornalista, artigo publicado no http://www.maurosantayana.com/2013/07/ o-medico-e-etica.html . Postado por richardjakubaszko às 13:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, polêmica, política, saúde Nenhum comentário: domingo, 21 de julho de 2013 Veja clonou o blog do Paulo Moreira Leite Richard Jakubaszko Sabemos que a briga por audiência na mídia é uma guerra implacável. Na Internet também é assim. Nenhuma novidade nisso. [veja]Mas agora a Veja ultrapassou todas as barreiras éticas. Explico melhor isso: em casa tenho 2 micros. Os 2 possuem, basicamente, os mesmos links para navegação na internet, gravados nas respectivas pastas dos "Favoritos". Hoje de manhã, durante uma navegação normal, sem qualquer tipo de problema ou sobressalto, depois de visitar os blogs e sites de sempre, chegara a hora de ir ao blog do Paulo Moreira Leite, no site da Isto É. Ao clicar no link aparece a página do blog do Paulo e depois entra a página da revista Veja, website que nem está na minha lista de links favoritos. O redirecionamento é automático. Saí da página, antes que fosse contaminado. Fiz limpeza do cachê e do histórico e repeti a operação. Cliquei no link do Paulo, e o micro retornou ao site da Óia. Fechei todos os programas, passei o CCleaner. Desliguei o micro, religuei, cliquei de novo no link do Paulo, e fui parar na Veja, de novo... Ou seja, já estou contaminado... Pacientemente "limpei" tudo de novo. Digitei no browser o endereço do site da Isto É: www.istoe.com.br O micro foi direto pra lá, sem escalas. Aqui em casa, em pleno bairro do Bixiga, na pulsante São Paulo, a internet é "a jato", por fibra ótica. Entrou normal o site da Isto É. Na lateral direita da página do site estão os links dos colunistas da revista. Ao clicar no link do Paulo, que tem a foto dele, entra a página do blog, e segundos depois ocorre o redirecionamento, de novo indo parar no site da Veja... Repeti a operação, clicando em outros blogs da Isto É, as páginas entram normalmente, não há nenhum redirecionamento, que só acontece na página do Paulo. Em resumo: a Veja está com saudades e clonou o blog do Paulo Moreira Leite. Ou então está censurando o Paulo. Tem sacanagem nisso aí. Não é coincidência, os redirecionamentos repetiram-se no 2º micro. Alguém que me lê, quer repetir essa experiência? E se alguém sabe como eliminar essa coisa, por gentileza, me informe. Não gosto de ser redirecionado, e nem de ser obrigado a visitar locais que não desejo ir. Isso é um desrespeito, é antiético, é baixaria! . Postado por richardjakubaszko às 09:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética 5 comentários: 1. [blank] Anônimo21 de julho de 2013 10:19 Comigo aconteceu a mesma coisa, são os hackers tucanos aprontando. O PSDB montou uma verdadeira milícia virtual, todo cuidado é pouco. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Evandro Moreira, São Paulo21 de julho de 2013 10:40 Richard, da Editora Abril eu não duvido nada. Por alguma razão você clicou (antes) errado em algum link e foi parar no site da Veja. Eles enviam um cookie e seu micro grava isso. E tá interligado ao blog do Paulo, é claro. Faça o seguinte: no Mozilla, clique em ferramentas, depois em opções, e delete o link da veja. Se voltar a entrar lá, grave o link, volte ao ferramentas, clique em propriedades da página, e coloque o link da veja em proibido. Selecione, em mídia e em permissões, o link da veja e proíba. Deve funcionar. Caso contrário, seus micros estão contaminados no registro, e vc vai ter de pedir a ajuda dos universitários. Boa sorte. Mas que é sacanagem, é. Evandro ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de julho de 2013 10:52 Evandro, obrigado pela força, fiz tudo isso que vc recomendou, direitinho. Não funcionou. Continua entrando o site da Óia. Acho que é alguma espécie de spyewere. Vou ficar sem ler o Paulo, durante o tempo em que isso não se regularizar. Paulo, olha só o seu prejuízo... Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Luiz Henrique Cabrera21 de julho de 2013 15:47 Richard, o assunto já foi desvendado e resolvido agora a pouco. Um hacker conseguiu colocar um desvio no portal Terra, onde está hospedada a página da Isto É e lá dentro está o blog do Paulo Moreira Leite. O blog da Cidadania desvendou o esquema depois que vc denunciou, veja como foi: http: //www.blogdacidadania.com.br/2013/07/ apos-denuncia-contra-psdb-de-sp-site-da-istoe-sofre-ataque/ abs Luiz Henrique Cabrera ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de julho de 2013 15:57 Obrigado Cabrera, a blogosfera unida jamais será vencida! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 20 de julho de 2013 Quem foi o 1º Estilista de Moda do mundo? Richard Jakubaszko - A resposta a esta pergunta dá margem à uma infinidade de documentários e textos com referências a muitos personagens de renome no mundo fashion, via de regra com a fama e riqueza. Os primeiros pedaços de couros costurados com agulhas de marfim datam cerca de 40.000 a.C. E o primeiro tear inventado há cerca de 9.000 a.C. No entanto, a expansão de moda instaurou-se no fim da idade média (século XIV) em virtude de processos históricos. O termo estilista de moda engloba o conhecimento de moda vivenciada no decorrer dos séculos, bem como o talento natural, bom gosto, irreverência, harmonia. Destas, a fundamental sempre será o bom gosto, o que podemos classificar como "dom natural" de certos indivíduos. Exemplificando: quando apanhamos uma peça de roupa em que a aprovação pública favorável é unânime, é porque há simetria, ou seja, 'tudo é harmônico'. Em outras palavras, ela está bem combinada entre seus cortes e acessórios. O conceito de moda nos padrões humanos é sempre atrelado a grandes lucros, mas o que poucos sabem é que o primeiro Estilista do Universo foi o Próprio Deus, pois foi Ele quem criou as primeiras vestimentas aos primeiros habitantes no mundo, e com fibras naturais. Os humanos apenas deram sequência a isto, quer no estilo da roupagem como nas demais categorias de trabalho. Se tiver dúvidas disso, veja a primorosa harmonia da vestimenta de algumas das aves apresentadas abaixo, observe as nuances perfeitas e a diversidade da roupagem para deliciar a todos os gostos! Diante da exuberante natureza, todos os profissionais, de qualquer categoria, nunca serão mais que meros imitadores. [bird1] [bird2] [bird3] [bird4] [bird5] [bird8] [bird7] [bird6] [bird10] [bird15] [bird9][bird12] [bird14] [bird13] [bird11] . Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, fotos, história, natureza Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de julho de 2013 A insustentável herança maldita Richard Jakubaszko [Pr] Desta vez não consegui me segurar nos pés detrás e dou resposta ao “pseudo-intelectual” Arnaldo Jabor, pela publicação do artigo cheio de imbecilidades adjetivas que está no Estadão de 16-7-2013. Que o leitor não estabeleça confusões e nem mal entendidos: reproduzo abaixo o texto do Jabor, com o texto dele grafado em preto, intercalado por meus comentários grafados em vermelho, e em itálico, para troçar, ironizar ou contestar o neoliberal burguês Jabor. Ao final faço um desafio honesto ao Jabor. Que o leitor tenha uma boa diversão. A insustentável herança maldita por Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo - 16 de julho de 2013 http:// www.estadao.com.br/noticias/ impresso,a-insustentavel--heranca-maldita--,1053948,0.htm O que aconteceu com esse governo foi mais um equívoco na história das trapalhadas que a esquerda leninista comete sempre, agora dentro do PT. O fracasso é o grande orgulho dos revolucionários masoquistas. Pelo fracasso constrói-se uma espécie de 'martírio enobrecedor', já que socialismo hoje é impossível. Erraram com tanta obviedade (no mensalão por exemplo ou no escândalo dos 'aloprados'), (o intelectual Jabor não aprendeu que, “por exemplo”, se escreve sempre entre vírgulas. Erro imperdoável num escrevinhador de sua estirpe e renome. Mas não tem importância, né não? A classe “mérdia” alta para quem ele escreve, e a elite raivosa, acham que ele escreve divinamente. É o roto adorando o esfarrapado.) com tanto desprezo pelas evidências de perigo, tanta subestimação do inimigo, que a única explicação é o desejo de serem flagrados. Sem contar o sentimento de superioridade que se arrogaram sobre nós, os 'alienados burgueses neoliberais'. (Até agora, nove linhas de texto, com 540 caracteres, e o alienado neoliberal burguês e inimigo confesso utilizou cerca de 20 adjetivos com mera opinião pessoal, cheias de desideratos alucinógenos.) Conheço a turminha que está no poder hoje, desde os idos de 1963, e adivinhava o que estava por vir. Conheci muitos, de perto. (Além de surfar na maionese, Jabor agora se acha um predestinado adivinhador futurista “de tudo isso que está aí”, ai, ai, ai...) Nos meus 20 anos, era impossível não ser 'de esquerda'. Nós queríamos ser como os homens heroicos que conquistaram Cuba, os longos cabelos de Camilo Cienfuegos, o charuto do Guevara, a 'pachanga' dançada na chuva linda do dia em que entraram em Havana, exaustos, barbados, com fuzis na mão e embriagados de vitória. (Único momento de honestidade – será? -, em que admite ter sido um dia “de esquerda”.) A genialidade de Marx me fascinava. Um companheiro me disse uma vez: "Marx estudou economia, história e filosofia e, um dia, sentou na mesa (ai, Jabor, você tropeçou no vernáculo de novo: “sentou na mesa”? Ou seria "sentou-se à mesa"? Além de tudo você é grosseiro com a figura histórica de Marx, e dá para apostar que você jamais leu “O Capital”, pois não?) e escreveu um programa racional para reorganizar a humanidade". Era a invencível beleza da Razão, o poder das ideias 'justas', que me estimulava a largar qualquer profissão 'burguesa'. Meu avô dizia: "Cuidado, Arnaldinho, os comunistas se acham médiuns, aquilo parece tenda espírita...". Eu não liguei e fui para os 'aparelhos', as reuniões de 'base' e, para meu desespero, me decepcionei. ( Pronto, tropeçou de novo, e ainda deseja desmentir na maior cara-de-pau o dramaturgo alemão Bertolt Brecht, quando este afirmou que “Quem aos 20 não tem um ideal, depois dos 40 será um crápula”. O Jabor atual admite a decepção de antes, “aconselhado” por seu avô, que já era um lobo em pele de ovelha, e que se decepcionou, olha só... Ou seja, confessa que o “ideal” era uma mentira, e que a decepção se deu logo no primeiro contato com os “da esquerda”). Em vez do charme infinito dos cubanos, comecei a ver o erro, plantado em duas raízes: ou o erro de uma patética organização estratégica que nunca se completava e, a 'margarida que apareceu' agora com todo esplendor: a Incompetência (com 'i' maiúsculo), a mais granítica, imaculada incompetência que vi na vida. (Jabor, por favor, defina se vale o primeiro dois pontos ou o segundo, é feio escrever assim, dois pontos aqui, mais dois pontos acolá, tudo dentro da mesma frase. Vê se aprende a ser competente, e a escrever corretamente...). Por quê? Porque a incompetência do comuna típico é o despreparo sem dúvidas, é a burrice alçada à condição de certeza absoluta. É um ridículo silogismo: "Eu sou a favor do bem, logo não posso errar e, logo, não preciso estudar nem pesquisar". Por que essa incompetência larvar, no DNA do comuna? Porque eles não lutam pelo 'governo' de algo; lutam pelo poder de um futuro que não conhecem. O paradoxo é que odeiam o que têm de governar: um país capitalista. Como pode um comuna administrar o capitalismo? O velho stalinista Marcos Stokol confessou outro dia no jornal: "O PT entrou no governo porque queremos mudar o Estado". Todos os erros e burrices que eu via na UNE e nas reuniões do PC eram de arrepiar os cabelos. Eu pensei horrorizado quando vi o PT no poder: vão fornicar tudo. Fornicaram. (É, Jabor, os neoliberais não conseguem admitir a própria incompetência ao governar, porque fracassaram rotundamente, e odeiam ter de admitir que os caras do PT melhoraram a vida dos brasileiros. Por isso recorrem, como você, neste texto, a acusações adjetivadas, pseudo intelectualizadas. Você é uma piada, Jabor, contenha-se. Seus parceiros neoliberais nem aprenderam ainda a ser oposição. Como podem pretender ser governo?) E olhem que estou me referindo apenas ao 'rationale' básico, psicológico, de uma 'boa consciência' incompetente que professam. Sem mencionar a roubalheira justificada pela ideologia - "desapropriar os bens da burguesia para nossos fins". A fome de uma porcada magra invadindo o batatal - isso eu não esperava. (Isso, Jabor, o povo é uma porcada magra com fome, invadindo seu batatal, é uma confissão antológica de como você vê as coisas. Reconheça apenas que foram seus parceiros neoliberais que deixaram a porcada assim, né não?) Como era fácil viver segundo os escassos 'sentimentos' catalogados pelos comunas: ou o companheiro estava sendo 'aventureiro' ou 'provocador' ou então era 'oportunista, hesitante, pequeno-burguês' ou sectário ou 'obreirista' ou sei lá o quê. (Agora foi ato falho, Jabor, sua raiva contra o povo é atávica, e recidiva, você nem consegue escrever “trabalhador”. Deve provocar coceiras em você esse negócio de trabalhar, não é? Obreirista? Quem obra é trabalhador, “obreirista” é um neologismo de burguês neoliberal como você, que deve odiar trabalhadores e o trabalho. Bom, tem gente que obra, ou melhor, defeca, o que é algo humano, mas você obra verdadeiras e fétidas diarreias intelectuais. Esse neologismo foi fraco, Jabor, e me desculpe, tive de adjetivar um pouco, esse negócio de fazer crítica é contagiante, sabe?). Era fácil viver; ignorávamos os ignorantes, os neuróticos, os paranoicos, os psicopatas, os burros e os sempre presentes filhos da p... Nas reuniões e assembleias, surgia sempre a voz rombuda da burrice. Aliás, burrice tem sido muito subestimada nas análises históricas. No entanto, ela é presença obrigatória, a convidada de honra: a burrice sólida, marmórea. Vivíamos assediados por lugares-comuns. O imperialismo era a 'contradição principal' de tudo (vejam o ardor com que condenaram a 'invasão americana' de nossos segredos de Estado há pouco. Quais? Quanto a Delta levou, onde está o Lula?). As discussões intermináveis, os diagnósticos mal lidos da Academia da URSS sempre despencavam, esfarinhavam-se diante do enigma eterno: "O que fazer?". E ninguém sabia. E veio a sucessão de derrotas. Derrota em 64, derrota em 68, derrota na luta armada, derrotas sem-fim. Até que surgiu, nos anos 70, uma homem novo: Lula, (Tá desculpado como erro de digitação esse uma homem, Jabor, mas faz favor, na próxima vez, respeita o leitor, e revisa duas, três vezes o texto, tá?) diante de um mar de metalúrgicos no ABC. Aí, começou a romaria em volta da súbita aparição do messias operário, o ungido. Lula foi envolvido num novelo de ideologias e dogmas dos comunas desempregados, desfigurando de saída o que seria o PT. ( Vixe, isso é coisa de homem ciumento, Jabor: mar de metalúrgico? Pra você seria um pesadelo, né não?) Quando comecei a criticar o PT e o Lula, 'petralhas' me acusaram de ser de direita, udenista contra operários. (E não é? Que isso, Jabor? Sai do armário, cara! Confessa!) Não era nada disso; era o pavor, o medo de que a velha incompetência administrativa e política do 'janguismo' se repetisse no Brasil, que tinha sido saneado pelo governo de FHC. (Ora, vai mentir em sanatórios, Jabor! FHC sanou o país? Ou ele quebrou o país pelo menos 3 vezes, e foi ao FMI de penico na mão?). Não deu outra. O retrocesso foi terrível porque estava tudo pronto para a modernização do País; mas o avião foi detido na hora da decolagem. Hoje, vemos mais uma 'revolução' fracassada; não uma revolução com armas ou com o povo, mas uma revolução feita de malas pretas, de dinheiro subtraído de estatais, (Sobrou estatal, Jabor? Eu tinha a quase certeza que o FHC e o Serra tinham vendido todas! Que eu saiba temos empresas públicas, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, e a Petrobras, que seu FHC já tinha renomeado Petrobrax, e ia entregar pros gringos, não foi assim?) da desmoralização das instituições republicanas. Hoje, vemos o final dessa epopeia burra, vemos que a estratégia de Dirceu e seus comparsas era a tomada do poder pelo apodrecimento das instituições burguesas, uma espécie de 'gramscianismo pela corrupção' ou talvez um 'stalinismo de resultados'. O perigo é que os intelectuais catequizados ainda pensam: "O PT desmoralizado ainda é um mal menor (?) que o inimigo principal - os tucanos neoliberais". ( Essa é uma antológica verdade, admito isso, mesmo não sendo petista. Dá parabéns pros seus intelectuais ironizados, mas admita pra eles que o catequizado é você, pega melhor ser um pouco humilde nessas horas, sabe? Você é arrogante demais pro meu gosto, cara. Outra coisa, faltou um “do”, uma combinação da preposição de com o artigo o, depois do menor e antes do que... Definitivamente, Jabor, você escreve muito mal, vai acabar indo pra Academia Brasileira de Letras, e fazer companhia ao Merval, ele também escreve muito mal, mas escrevinha melhor que você...) Como escreveu minha filha Juliana Jabor, mestra em antropologia, "ajudado por intelectuais fiéis, Lula poderá se apropriar da situação com seu carisma inabalável, para ocupar a 'função paterna' que está vaga desde o fim do seu governo. Pode ser eleito de novo e a multidão se transformará, aí sim, em 'massa'. O 'movimento' perderá o seu caráter de produção de subjetividades e se transformará numa massa guiada por um líder populista". (Agora acho que entendi, esse é o medo de todos vocês, os neoliberais burgueses depostos do poder pelo voto dos trabalhadores brasileiros, de que Lula se reeleja presidente. Vai não, Jabor, o Lula já disse e já escreveu que a palavra é da Dilma, e ela dá mostras de que deseja e vai conseguir a reeleição. Por mim, Lula devia é se candidatar ao governo do estado de São Paulo, pra acabar com a raça dos tucanos de uma vez por todas. Seria divertido assistir isso.). COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO: 1 - Arnaldinho, vá se tratar, pegue um bom psiquiatra, ou seu caso vai desandar. Nesse ritmo que você anda, daqui a pouco vai pirar total. Se amanhã o seu patrão mandar você vai se desmentir de novo, como fez no caso das passeatas? 2 - Pra seu governo, Arnaldinho, durante os governos de Lula e Dilma, foram criados 18 milhões de empregos formais, contra 5 milhões dos anos FHC; o desemprego se reduziu pela metade e o Brasil nunca mais voltou ao FMI, pelo contrário, somos credores. Temos até Fundo Soberano, e reservas cambiais como nunca dantes se viu na história deste país. Então, cadê a "herança maldita do Lula" de que você fala? Ficou só no título? Você vomitou adjetivos, acusou, repetiu falsas e mentirosas corrupções, e esqueceu dos trambiques no governo FHC, as privatizações corruptas da Vale e das telefônicas, a compra do Congresso pra votar a reeleição, o "sucesso" da entrega do Banespa. Quer mais? O dólar a R$ 4,00 reais, Selic de 40% a.a. Inflação de 12% a.a., dívida externa de US$ 160 bilhões, que o Lula já pagou... 3 - Arnaldinho, me aponte um único indicador social ou econômico, compare os governos de FHC e Lula, e me diga um indicador em que o tucano leve vantagem. Unzinho só, Jabor, ou então cale a boca, e engesse esses dedos pra não escrever bobagens! Você nem jornalista é, sô! Pare de fingir ser o que não é. Você é um cineasta rejeitado! Só isso... . Postado por richardjakubaszko às 11:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, humor, polêmica, política 7 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda, BH18 de julho de 2013 11:54 Cáspita! Isso é que é desconstruir um medíocre. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [PHOT1008] Caram Souza Dias/ Batata sem Vírus18 de julho de 2013 17:25 O tucano mais indicado, pelo partido dele (dito 'da oposição'), para disputar a Presidência da República na próxima eleição, é de um Estado que deve muito ao Governo do Federal. Até estradas vicinais são construídas com verbas do governo Federal (muitas vezes após anos de descaso com os buracos e com as condições intransitáveis; após varias mortes decorrentes de acidentes nessas estradas). Trata-se do Estado com maior número de Universidades Federais; e um dos estados com maior número de funcionários federais (emprego gerado e mantido pelo governo federal). Talvez seja por isso que a memória e imagem do avô tem que ser obrigatoriamente lembrada como um dos maiores méritos curriculares na atuação política desse candidato.José Dias, Campinas, SP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz P.18 de julho de 2013 18:21 Caro Richard, Parabéns !!!! Não sei como vc consegue ler este cara, parei na metade.. abs Luiz P. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ana Piemonte, Vacaria19 de julho de 2013 15:10 Esse sujeitinho já estava por merecer isso faz um bom tempo. Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo23 de julho de 2013 08:40 Jorge F De mal gosto este artigo. Cada vez que leio um texto deste camarada me decepciono mais. Construir o próprio texto destruindo e fazendo chacota de outro é coisa de quem não sabe mais do que escrever, coisa de criança que quer chamar atenção. Se concordo com Arnaldinho? Não disse isso. Mas um pouco de respeito com o trabalho alheio é necessário. E pelo visto só aprova comentários a favor dele mesmo. Quantos mais será que concordam comigo e não são vistos? Liberdade de opinião por água abaixo. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de julho de 2013 12:26 Jorge F Como vc vê, sua opinião está aí... Respeito com o trabalho do Arnaldinho? Não carece disso, Jorge. Aliás, parece nem ser a opinião dele, ele amanhã pode desdizer tudo e dar outra opinião, como já fez antes, lembra, sobre as manifestações? Se o patrão dele manda, ele obedece. Chacota é a única coisa que dá para fazer ao Arnaldinho, e ele não responde. Aliás, o espaço para responder é esse, mas ele faz de conta que não viu nada, é mais confortável. Esse blog é um espaço de debate, qualquer um que se manifeste, a favor ou contra, eu dou direito, abro espaço e debato, não faço censura a ninguém, desde que se identifique. E vc, lembro-lhe, não se identificou corretamente, pois Jorge F é ninguém, pode ser qualquer um, até mesmo nome falso. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Nice Almeida27 de julho de 2013 02:03 Até que tentei ler o que o lambe-botas da globogolpe escreveu, impossível continuar com a indigesta leitura, só consegui ler as tuas observações e te considero um cara com um estômago de aço.Esse sujeitinho me dá nojo. Nice Almeida-Itabuna ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 17 de julho de 2013 Coceira nas costas Luis Fernando Veríssimo [aposentados] A CCC, coceira crônica nas costas, longe do alcance das nossas unhas, é um martírio constante. Quem sofre de CCC vive pedindo que alguém lhe coce as costas e, na falta de alguém, recorrendo a qualquer meio para acabar com o tormento. É conhecido o caso trágico daquele agente do governo dos Estados Unidos encarregado de negociar com os índios peles-vermelhas no oeste americano e que depois do acordo concluído, quando o cachimbo da paz com sua haste longa lhe foi passado, não aguentou e usou o cachimbo para coçar as costas. Dos seus restos comidos por lobos só sobrou o escalpo. * * * A CCC provoca situações embaraçosas. É comum ver-se pessoas esfregando as costas numa quina de parede ou, em casos extremos, rolando pelo chão para aliviar a coceira. O que, obviamente, prejudica sua vida social. - Cheguem para trás. É um ataque epilético! - Não, não. É coceira nas costas A CCC também causa mal-entendidos. Como no caso daquele casal cujas vozes eram ouvidas em todo o prédio. - Aí, aí. Um pouco mais para o lado. - Assim? - Mais rápido. - Está bom assim? - Está. Está! - Mais rápido? - Não, assim está bom. Só um pouco mais para... - Assim? - Isso! Ai meu Deus. Sim! Sim! O casal ficou com fama de ter uma vida sexual movimentadíssima, quando se tratava apenas de CCC. * * * Pelo menos você sabe que presentes dar para alguém que tem CCC: qualquer objeto que lhe permita coçar as próprias costas. Uma colher de madeira comprida, um telescópio portátil, um pedaço de antena... Até um cachimbo da paz. * * * Catálogo (Da série Poesia Numa Hora Dessas?!) Deus, vaidoso como qualquer artista Pensa em publicar um catálogo da sua obra De Gênesis até anteontem. Só ainda não sabe o que botar na capa: As Cataratas do Iguaçu, uma noite de luar Ou a Patrícia Pillar. * Publicado em O Estado de São Paulo, 07/07/2013: http://www.estadao.com.br/ noticias/impresso,coceira-nas-costas-,1051070,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 18:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, humor, Veríssimo 9 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown16 de setembro de 2013 17:14 eu tenho ccc kkkkkkkkkkkkkkkk o que devo fazer ? elbsonmendes@gmail.com ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de setembro de 2013 19:20 coçar... Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] Unknown12 de julho de 2016 09:09 Os textos do Veríssimo são sempre ótimos. A coceira nas costas sempre me atormentou e, só hoje, encontrei a explicação em uma pesquisa no Google. Interessante que nenhum dermatologista havia me ajudado até então, no esclarecimento do problema. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown12 de julho de 2016 13:39 Nossa eu também essa coceirinha eu sempre me esfrego nas quinas das paredes. ..até no banco do ônibus rsrsrs...e não me acanhõ de pedir as pessoas para dar uma coçadinha ...já comprei mãozinha de madeira. E é incrível Jesué que sempre que estou com as mãos ocupadas como cozinhar aí vem a coceira rsrsrs Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown12 de julho de 2016 13:40 Nossa eu também essa coceirinha eu sempre me esfrego nas quinas das paredes. ..até no banco do ônibus rsrsrs...e não me acanhõ de pedir as pessoas para dar uma coçadinha ...já comprei mãozinha de madeira. E é incrível Jesué que sempre que estou com as mãos ocupadas como cozinhar aí vem a coceira rsrsrs Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Marryssa11 de junho de 2020 05:23 Kkkkk rapaz essa é demaaaais né! Como assim? Pedir pra alguém dar uma cocadinha nas costas,caraca tu és muito corajoso...rs se pedisse pra mim ia achar que tava de Zuera e tomaria um esporro que até a sua CCC desaparecia pra sempre!!! É demaaaais né amigo!🙄🙄 Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de julho de 2016 09:36 Jesué Raposo!!! Cacêta, cara, deixa de ser egoísta e conta pra gente!!! Os dermatologistas não entendem nada de coceiras!!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo19 de abril de 2017 20:12 CREME DE CALÊNDULA PARA COCEIRAS E IRRITAÇÕES R$ 17,90 Elaborado com extrato Vegetal de Calêndula, este creme é indicado para aliviar coceiras e irritações da pele sensível. Apresenta ação cicatriznte e antiinflamatório.Não contém perfume. Código: 0002219 Para maiores informações sobre este produto, acesse: http://www.anaterrashop.com/cosmeticos/ creme-de-calendula-para-coceiras-e-irritacoes.html ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Marryssa11 de junho de 2020 05:31 Não sei se chega a ser CCC, mas tenho uma coceirinha bem chata nas costas,bem onde uma parte ficou queimada devido a bronzeamento artificial!😭 Pois é,quis deixar a vaidade a frente da saúde deu nisso,fui a Dermato e graças a Deus não era câncer de pele. Portanto fica o alerta galera,eu amo ficar bronzeada o ano todo,o que as pessoas não sabem é o risco que estão correndo! Câncer de pele aos 34 anos é suicídio! Ou melhor, loucura é viver dentro da câmara de bronzeamento com todas aquelas luzes queimando nosso corpo. Ainda estou trabalhando psicologicamente pra aceitar a ficar branquinha, tenho muita muita vontade,fica lindo, irresistível! Mas a coceira com uma mancha enorme ficará pra sempre!!💕 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 16 de julho de 2013 A culpa é da Dilma !!! Richard Jakubaszko Nova charge do Alpino, publicada no Yahoo, reflete o estado geral de pessimismo e descontentamento da classe média emergente, que anda endividada, por culpa da Dilma, é claro... http://br.noticias.yahoo.com/blogs/alpino/ n%C3%BAmero-fam%C3%ADlias-com-d%C3%ADvidas-volta-subir-em-julho-165538099.html [culpa] . Postado por richardjakubaszko às 16:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, Dilma, economia, humor Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de julho de 2013 Quem Topa a Aventura? Marcos Coimbra * [presidentes] Primeira e última vez em que os cinco estiveram juntos? Em meio ao desprezo pelos políticos, emergem estrelas como Marina Silva e Joaquim Barbosa, que nem sequer partido têm. Mas os candidatos “não políticos” costumam ser preteridos nas urnas. Constitui verdade acaciana afirmar que é ruim a imagem dos políticos no Brasil. Até as crianças do grupo o sabem e, aliás, compartilham a opinião. Não é idiossincrasia nossa e tampouco decorre de alguma peculiaridade da evolução política brasileira. Mundo afora o mesmo ocorre em países ricos e pobres, de democracia mais ou menos consolidada. Os políticos andam em baixa em todos os lugares. Mas o fenômeno assume aqui feições características. Passamos 20, dos últimos 50 anos, sob uma ditadura, que se instaurou com o pretexto de extirpar a corrupção e a subversão. Seus alvos imediatos foram os partidos e as lideranças políticas, acusadas de uma ou outra. Os generais se fantasiavam de os mais honestos e respeitadores das leis, e melhores como administradores. Durante o autoritarismo, político era quase sinônimo de corrupto e incompetente. Mesmo que já tenha transcorrido três décadas desde a redemocratização, os ecos daquele período ainda estão vivos. Uma parte ponderável de nossa sociedade foi formada em uma cultura que olhava com repúdio aqueles que se dedicavam à política. Muitos entre os muitos jovens aprenderam com seus pais a desconfiar deles e a menosprezá-los. Em junho, nas manifestações de rua da classe média conservadora, os bordões que se ouviam expressavam tais sentimentos. É claro que são muitos os exemplos de políticos que só pensam em ganhar dinheiro ilicitamente, locupletar-se e se eternizar no poder. Assim como são inúmeros os casos de incompetência. O problema brasileiro é, no entanto, maior que no resto do mundo? Terá se agravado recentemente? Pelo que se conhece da experiência internacional e de nossa trajetória, parece que nem uma coisa nem outra. Tivemos, por exemplo, um presidente que sofreu impeachment, mas o mesmo aconteceu nos EUA. Nossos partidos foram acusados de se financiar de maneira irregular, algo, porém, que volta e meia ocorre em democracia maduras, como a Alemanha e a França. E nem temos famílias reais que traficam influência, como a Espanha e a Holanda. Dizer que a corrupção e a incompetência dos políticos brasileiros aumentaram nos últimos anos é simples ignorância ou ação política deliberada. Ao contrário do que pensa o cidadão pouco informado, os mecanismos de controle do uso dos recursos públicos são mais eficazes hoje que no passado e são melhores as safras mais recentes de administradores em municípios, estados e União. Ao contrário de ter piorado, avançamos nesse aspecto. Então, o que ocorre? Por que a grita contra “os políticos”? Por que diminui a aprovação de prefeitos, governadores e da presidenta? Por que sobem nas pesquisas de intenção de voto para a próxima eleição presidencial apenas os candidatos não políticos e caem os candidatos de verdade? Por que as estrelas das últimas pesquisas foram Marina Silva e Joaquim Barbosa, que nem sequer partido têm? Nossa vida política é curiosa. No segundo mandato de FHC, o país ficou em sobressalto permanente: uma crise cambial aguda, trocas atabalhoadas de presidentes do Banco Central, denúncias de que autoridades econômicas passaram informações a bancos particulares, a ameaça de um calamitoso apagão elétrico, a inflação voltando a ser voraz. Tudo em um governo suspeito de ter comprado votos na Câmara de Deputados para conseguir permanecer no poder. Onde estava a “grande mídia”? O que escreveram os colunistas que hoje se proclamam indignados? Onde estavam os ministros da Suprema Corte? E a Procuradoria-Geral da República? E a classe média “manifestante”? Quietos e calados. No fundo, tudo o que querem, desde quando começaram a gritar de um ano para cá, é derrotar o “lulopetismo”. Mas não sabem dosar a munição. Atingem o conjunto do sistema político e abrem o caminho para aventuras de alto risco. Resta-nos lembrar de que a maioria do eleitorado brasileiro até finge que vota em gente que não é do ramo. Quem não se recorda da dianteira de Celso Russomano na eleição municipal de São Paulo, em 2012? Ou de Ratinho Junior em Curitiba? Mas quem foi que ganhou nas duas cidades? Na hora de escolher alguém para um cargo executivo importante, o eleitor pensa com seriedade. A menos que o impeçam, é o que fará em 2014. “Vou ganhar essa eleição sem precisar trabalhar muito” (De Aécio Neves, provocando risos em um grupo de tucanos. Não se sabe se riam de prazer ou de ironia). * Publicado em Carta Capital, julho 2013. . Postado por richardjakubaszko às 19:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, ética, FHC, Lula, pesquisas, política Nenhum comentário: domingo, 14 de julho de 2013 Comercial japonês de cerveja Richard Jakubaszko O comercial japonês da cerveja Sapporo, além de muito bonito, plástico e criativo, e de conter uma linguagem universal (tradição e qualidade), com uma produção cinematográfica hollywoodiana, mostra as profundas diferenças culturais entre o ocidente e o oriente. Aqui, loiras, peitos e bundas, humor desafinado, mas lá é outra coisa... . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: propaganda, vídeo Um comentário: 1. [blank] Márcio Buriti15 de julho de 2013 12:14 Realmente, Richard. Muito diferente de se ver e ouvir o Ronaldo Gordo falar de cerveja. Diferentíssimo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 12 de julho de 2013 Apple conspirou para elevar preços de e-books Richard Jakubaszko Gente, ou fiquei débil mental ou estou cada vez mais burro. Não dá para entender a notícia abaixo, que está publicada na versão online do Estadão de hoje. Não há lógica nenhuma acusar uma empresa (a Apple) de "aumentar os preços dos e-books", porque isso beneficia a concorrente direta, a Amazon, que aumentou os seus preços. Tem alguma coisa errada nessa lógica jurista, sem pé e nem cabeça. Da minha parte ando irritadíssimo com a Amazon. É que acabei assinando um contrato com a Editora UFV (Universidade Federal de Viçosa, MG), muito contrariado, diga-se de passagem, para a publicação de uma versão eletrônica do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", que na versão impressa anda na 3ª impressão. Justo pelo sucesso da versão impressa, a Editora UFV escolheu esta obra, junto com outros 15 títulos, entre centenas de obras editadas, disponíveis em seu acervo, para se tornar edição eletrônica. Cabe aqui a explicação da minha contrariedade e irritação. É que na versão impressa tenho 20% de direitos autorais, junto com meu parceiro no livro, o advogado Fábio Lamônica. Já na versão eletrônica Lamônica e eu teremos de dividir assombrosos 5% de direitos autorais sobre as vendas. No calor da batalha, antes de assinar o contrato dos direitos autorais, ponderei à UFV que era absurdo a Amazon cobrar 50% de "comissão" sobre o preço de venda do livro, por conta de ser o fornecedor do aplicativo que permite a leitura do livro apenas por quem o comprou, e que torna quase impossível a sua pirataria, muito comum em tudo o que se faz na internet. Minhas reclamações caíram no vazio, seria pegar ou largar. Como tenho outro livro em andamento, no qual venho trabalhando há alguns anos, resolvi pagar o preço da experiência prévia e aceitei as péssimas condições impostas pela Amazon, para nós autores e para a própria Editora UFV. Se der certo a experiência com a Amazon é lá que vou bater para ter edição eletrônica do meu futuro livro, mas se der errado é lá que não vou, com toda a certeza. De toda forma, é absurdo o que fazem essas empresas do e-book: elas sufocam a galinha dos ovos de ouro, ou seja, os autores e escritores de livros. Sem autores não há livros, certo mano? E sem livros o que é que elas vão vender? Sobre a briga da Justiça americana com a Apple, em minha desconfiada opinião, a imbecilidade está na acusação de que a Apple conspirou para aumentar os preços (e os lucros) da concorrente Amazon... Ora, a Velhinha de Taubaté reencarnou na juíza distrital americana? Leiam abaixo, para se certificar. E me digam que estou errado, ficarei mais aliviado em saber que estou mal informado do que me sinto neste momento, um verdadeiro débil mental por não "entender" a lógica da juíza, que decidiu, do Estadão que repercutiu, e da Reuters, que distribuiu a notícia. Publicado na versão eletrônica de O Estado de São Paulo, em 10 de julho de 2013 : http://blogs.estadao.com.br/link/apple-conspirou-para-elevar-preco-de-e-books/ Justiça considerou que a empresa ajudou as editoras a elevar os preços nos EUA, para combater dominância da Amazon. NOVA YORK – Em uma rejeição à estratégia da Apple para vender livros digitais, uma juíza federal dos Estados Unidos decidiu que a empresa conspirou com as cinco maiores editoras de livros do país para elevar os preços dos e-books no varejo. [BVcAmpx5YaFB-rT_3iHRhAJuBojh] Livros na iBooks Store foram usados para aumentar preços. Foto: Shannon Stapleton /Reuters A juíza distrital Denise Cote disse que há “provas convincentes” de que a Apple violou a lei de concorrência dos EUA ao fazer um “papel central” de uma conspiração com as editoras para eliminar o preço do varejo da concorrência e aumentar os valores dos livros digitais. A decisão pode expor a Apple a danos substanciais. É uma vitória para o Departamento de Justiça dos EUA e 33 Estados e territórios dos EUA que abriram o caso civil de antitruste. A Apple foi acusada de conspirar para reduzir a dominância da varejista online Amazon no mercado de e-books, provocando um aumento de preços. O valor de alguns livros, que antes custavam US$ 9,99 na Amazon, subiram para US$ 12.99 ou US$ 14,99. Na época, a varejista tinha 90% do mercado, em parte por causa de ter introduzido o leitor Kindle no mercado, aparelho pioneiro dos e-books. “A Apple decidiu juntar forças com os representantes das editoras para aumentar os preços dos e-books e forneceu a elas meios para fazê-lo”, disse a juíza no documento de 159 páginas com a sua decisão. “Sem a orientação da Apple na conspiração, isso não teria sucedido como ocorreu.” A decisão desta quarta-feira, 10, não foi uma surpresa total, dado que a juíza havia indicado em 3 de junho, antes do início do julgamento de duas semanas e meia, que a defesa da Apple poderia falhar. Cote pediu a abertura de um julgamento para definir as punições. “Esse resultado é uma vitória para milhões de consumidores que escolheram ler os livros eletronicamente”, disse Bill Baer, diretor da divisão antitruste do Departamento de Justiça, em comunicado. “Essa decisão da corte é um passo importante para reverter os danos causados pelas ações ilegais da Apple.” Apelação. Em comunicado, a Apple manteve sua defesa de que as acusações são falsas e disse que vai apelar da decisão desta quarta-feira. “A Apple não conspirou para fixar os preços de e-books”, disse o porta-voz da Apple Tom Neumayr. “Quando nós lançamos a iBookstore em 2010, demos aos consumidores mais opção, acrescentando mais inovação e concorrência que este mercado tanto necessitava, quebrando o monopólio da Amazon sobre a indústria editorial. Não fizemos nada de errado.” No ano passado, a Apple fez um acordo em uma outra ação antitruste sobre o preço de livros digitais com a Comissão Europeia, sem admitir ter adotado práticas erradas. O suposto conluio das empresas começou no fim de 2009 e continuou até o início de 2010, e coincidiu com o lançamento do iPad no mercado. Somente a Apple foi a julgamento, enquanto as editoras concordaram em pagar mais de US$ 116 milhões em compensações aos consumidores. As editoras incluem o Grupo Hachette , a HarperCollins, a Pearson, a Simon & Schuster e a Macmillan. / REUTERS . Postado por richardjakubaszko às 11:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, informática, Jornalismo, livro Meu filho um dia tudo isso será teu, marketing, mundo moderno, polêmica 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda13 de julho de 2013 09:43 A esperança é de que, como tudo na informática, os tablets e e-books tenham redução de preços dentro de algum tempo. É caro porque ainda é novidade. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado14 de julho de 2013 11:24 Richard acoes coletivas de natureza privada com fins de influenciar publicamente preco ou marketshare de um setor, lideradas de forma nao publica por uma empresa ou grupo de empresas com o potencial de distorcer o mercado sao objeto de regulamentacao em varios paises. Pode ser feito sem problema de forma publica e aberta levando a reorganizacao ou nova lideranca (tipicamente a .org tendo como membros as mesmas empresas interessadas e/ou outros - isso geralmente leva a reducao de precos). O modelo de negocios da Amazon deixa margem para afiliados tambem, a Apple foca mais em um modelo de venda direta (o que nao impede que o autor tenha afiliados). Todos os modelos teem pros e cons, vc pode tambem vender os livros diretamente (exclusivamente ou nao exclusivamente, depende do contrato que tenha assinado ou venha a assinar) e ficar com 100% ou o percentual acordado e para tal pode atrair leitores oferecendo bonuses (exemplo em [1] abaixo). Para minimizar pirataria (evitar totalmente tem bem mais custos e requer recursos e proatividade), ha' algumas solucoes de software de DRM por exemplo ver [2]. Gerson === [1] http://thepanaceacommunity.ning.com/forum/topics/ 27-flavors-of-fulfillment-live-webcast-replays https://www.thepanaceacommunity.com/SearchResults.asp?Cat=1963 [2] http://bookguardpro.com http://www.artistscope.com/ http:// www.ebook-security.com/ http://www.ebookresourcecenter.com/faqs/faq http:// www.pcworld.com/article/252223/how_to_publish_an_ebook_step_by_step.html http://www.cbprotect.com/main.htm http://www.ebookcrossroads.com/ ebook-software.html http://electronicdeadbolt.com/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 11 de julho de 2013 Espiados e indignados [janio]Jânio de Freitas * Vamos fingir que nos sentimos surpresos e indignados. Vamos à ONU com um protesto contra a espionagem com que o governo dos Estados Unidos invadiu mensagens eletrônicas no Brasil. Vamos cobrar do governo americano explicações sobre a central de espionagem instalada em Brasília pelo combinado CIA-NSA. Faz parte da boa educação cívica mostrar-se surpreso e indignado. Tal como os franceses do presidente François Hollande, pouco antes de ele se sujeitar aos EUA e proibir o sobrevoo da França pelo avião em que supunham estar Edward Snowden, o revelador das espionagens americanas naquele, no nosso e em numerosos outros países. Cumprido o ritual da surpresa e da indignação, podemos reconhecer que estamos entre os países de maior hospitalidade, senão a maior de todas, a agentes de informação, de subversão antidemocrática e de espionagem dos EUA. Qualidade nacional de que há provas sem conta. Mas, para ficar só em exemplos poucos e notórios, lembremos que o golpe de 1964 foi articulado em três frentes --a militar, a empresarial e a política. A primeira foi montada pelo adido militar da embaixada dos EUA, general Vernon Walters, especialista em golpes mandado ao Brasil para mais um. A segunda foi executada pelo próprio embaixador Lincoln Gordon, junto ao grande empresariado e a meios de comunicação. E a terceira ficou a cargo de uma entidade da CIA chamada Ibad, montada e dirigida por um tal Ivan Hasslocher, deslocado para a Suíça logo depois do golpe. Antes disso, outro embaixador americano, Adolf Berle Jr., orientou, com sua equipe, uma conspiração militar para derrubada de Getúlio. Repórteres americanos como John Gerassi e ex-agentes da CIA como Phillip Agee, entre muitos outros, publicaram artigos, reportagens e livros sobre a atividade de agentes na América Latina e, em particular, no Brasil. Foram muito pouco publicados aqui. Não se esperariam atitudes, contra essa liberdade de invasão da CIA, por parte dos seus aliados-beneficiários brasileiros, fossem ainda conspiradores ou já governo. Mesmo os alvos da ação, porém, jamais usaram dos seus poderes legais para contê-la. Todo o governo Jango sabia das atividades de Gordon e de Walters. Em Pernambuco e em Goiás foram identificados agentes insuflando lavradores. O governo nada fez. Desde sempre consta da legislação brasileira que os militares são responsáveis pela soberania nacional. Nenhum dos seus chefes se moveu contra as violações praticadas pelos americanos. Mais recentemente, a criação do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) foi entregue à Raytheon, empresa que presta serviços ao Departamento de Defesa (nome do departamento que superintende o planejamento e a execução dos ataques militares e invasões de países pelos EUA). A concorrência foi tão limpa, que a precedeu até a invasão dos escritórios da então Thomson no Rio, multinacional francesa que era a mais provável vencedora e teve todos os seus estudos e projetos roubados. Declarada "vencedora" a Raytheon, Fernando Henrique telefonou ao presidente Bill Clinton para informá-lo a respeito. Depois explicaria o resultado e o telefonema: "O Clinton pediu pela Raytheon...". Desde então, todos os dados sobre espaço aéreo, solo e subsolo da Amazônia são transmitidos, em rede e equipamentos criados pela Raytheon, para a central do Sivam. Se você quiser, pode acreditar que a transmissão termina aí. Os espiões e agentes de americanos são íntimos nossos. Mas cumpramos o ritual de fingir-nos surpresos e indignados com a espionagem agora revelada. * publicado na FSP, http://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2013/07 /1308284-espiados-e-indignados.shtml Jânio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras. . Postado por richardjakubaszko às 12:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, dependências, história, Jânio de Freitas, Jornalismo, polêmica, política, politicamente correto 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado14 de julho de 2013 10:46 Richard um bom artigo do Janio e nao ha' nada de novo sob o sol - varios governos sao parceiros do sistema, mesmo que partes dos mesmos governos nao o saibam, o que e' parte da propria arquitetura do sistema. Veja tambem http: //www.globalresearch.ca/echelon-today-the-evolution-of-an-nsa-black-program /5342646 Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado14 de julho de 2013 11:39 Richard veja tambem uma indicacao clara de mudancas por vir Gerson === http://divinecosmos.com/start-here/davids-blog/1023-financial-tyranny http://divinecosmos.com/start-here/davids-blog/ 1137-financial-tyranny-free-fall === Russian TV PART I: http://divinecosmos.com/start-here/davids-blog/ 1115-russian-tv-1 YOU HAVE TO TURN SUBTITLES ON: Click the "CC" button at the bottom of the video window to enable the English subtitles. Russian TV Part II: http://www.youtube.com/watch?v=mmSqfr2l3HY At the bottom right of the YouTube window, there is a button that says CC. You need to click on that and set it to "English" in order to be able to read the subtitles === http://editions.omtimes.com/magazine/2013-07-a/index.html OM TIMES MAGAZINE COVER STORY === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 10 de julho de 2013 Cachorra que seguia enterros ganha estátua em Avaré José Maria Tomazela * [Cachorra-Branquinh] A cachorra que acompanhava velórios e seguia os enterros em Avaré, no sudoeste paulista, ganhou uma homenagem dos moradores da cidade, dois meses após sua morte. Neste sábado (6), em frente ao cemitério da cidade, foi inaugurada uma estátua da cachorra conhecida como ‘Branquinha’. Pelo menos 50 pessoas acompanharam a inauguração. A autora da iniciativa, Castorina Rodrigues, presidente da Casa de Artesanato de Avaré, disse que o objetivo é lembrar um animal estimado por toda cidade. “A Branquinha era muito querida por todos e sua morte causou comoção. Ela merece ser lembrada.” A estátua, em tamanho natural, foi confeccionada pelo escultor Florisval Tegani. No pedestal, foi fixada uma placa com os dizeres: “Sou Branca, branquinha de alma e coração. Por muitas vezes acompanhei suas aflições. Hoje estou com os anjos em oração e para ser guardiã de todos que por aqui se encontrarão”. A cachorra apareceu no portão do cemitério com vários ferimentos há oito anos e foi adotada pelos coveiros. Quando saíam os cortejos para sepultamento, ela ia à frente e permanecia ao lado do túmulo até o fechamento da sepultura. Ela teve câncer e, apesar de bem cuidada, morreu no dia 2 de maio. A história de ‘Branquinha’ lembra a de outro cão famoso, Hachiko, da raça akita, do Japão. O dono do animal pegava o trem diariamente para dar aulas e o cão o esperava na praça da estação. O homem teve um ataque cardíaco e morreu na universidade – mesmo assim Hachiko continuou esperando por ele por quase dez anos. Em 1934, foi homenageado com uma estátua na mesma praça. O cão faleceu um ano depois, mas sua história virou o filme A Dog’s Story (Sempre ao seu Lado, no Brasil) estrelado por Richard Gere. * José Maria Tomazela é correspondente do Estadão em Sorocaba, e cobre o interior desde maio de 1985. Em busca de notícias, já esteve em quase todos os 465 municípios de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 11:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo, mundo animal, Tomazela Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de julho de 2013 Café anticrise, na Agro DBO. Richard Jakubaszko [capa] Agro DBO 46 exibe na capa linda foto, típica paisagem rural das Minas Gerais, autoria do barista Ensei Neto, e que foi a escolhida do Tostão, saudoso desse visual bucólico que nos encanta. Os destaques da edição de julho 2013 da Agro DBO estão na cafeicultura e na crítica situação dos desperdícios de alimentos. No café, em matéria do jornalista Antônio Sérgio Souza, registramos que a atual safra, num ano de baixa produção devido à bienalidade, e que está acompanhada de preços empatando com os custos de produção, pode proporcionar, para alguns produtores, em períodos de crise, certa rentabilidade por conta de se produzir café de alta qualidade, que atenda ao consumo de nichos de mercado, que se prontificam a pagar um valor maior pela qualidade que recebem. A família Delarisse é a entrevistada na matéria de capa, já ganhou a maioria dos prêmios de qualidade de café, e cujas lavouras foram implantadas em área de um vulcão extinto lá nas Minas Gerais. Na abordagem sobre desperdícios de alimentos, uma reportagem do jornalista Ariosto de Mesquita traz análises e sugestões sobre o que se pode fazer para reduzir as perdas, especialmente nas lavouras, e ainda no armazenamento e transporte, pois muitas vezes essas perdas são sutis e quase invisíveis aos olhos dos atores envolvidos, mas se traduzem em grandes prejuízos individuais. Na sequência, temos um artigo da engenheira agrônoma e especialista em hortifrutis, Drª Anita Gutierrez, da Ceagesp de São Paulo, sobre as perdas de peso, qualidade e valor dos hortifrutigranjeiros, processo que normalmente se agrava após a saída da grande central atacadista. Em tema paralelo, a segurança alimentar, destaque para a entrevista com o novo representante da FAO no Brasil, o engenheiro agrônomo boliviano Alan Bojanic. * Com esta edição, Agro DBO completa seu primeiro ano de circulação mensal, como sucessora da revista DBO Agrotecnologia, lançada em 2004 e até então com periodicidade bimestral. Ao longo das 11 edições publicadas desde agosto de 2012, Agro DBO seguiu e alargou o caminho aberto pela DBO Agrotecnologia como revista totalmente focada em agricultura. Renovada plástica e editorialmente, ganhou novos colunistas, reportagens, análises de mercado, além do acompanhamento dos principais assuntos de interesse para a agricultura. As manifestações recebidas de novos e antigos leitores, divulgadas regularmente na seção Do Leitor, sugerem que estamos em bom rumo. Nosso objetivo é continuar avançando, com a agregação de novos conteúdos e a consolidação de Agro DBO como veículo de referência em informação e reflexão sobre a atualidade agrícola brasileira. Como passo importante para o fortalecimento da publicação e de sua imprescindível independência editorial, bem como para a qualificação permanente do universo de leitores, a Agro DBO lança nesta edição o sistema de assinatura paga para novos interessados. Assim, a partir de agosto, também o assinante que já nos honra com a leitura, receberá uma proposta especial de adesão, como se informa no comunicado publicado às páginas 18 e 19. Quem tiver interesse em ler a edição virtual, de ponta a ponta, pode acessar nosso site: www.agrodbo.com.br No vídeo abaixo Tostão (José Augusto Bezerra) fala sobre a edição de julho da Agro DBO: . Postado por richardjakubaszko às 17:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, economia, Jornalismo, Tecnologia 2 comentários: 1. [blank] Mario Ernesto Humberg8 de julho de 2013 18:50 Caro Richard – parabéns pelo primeiro ano da Agro DBO, demonstração da qualidade editorial que vocês conseguiram imprimir! Nossos votos de que a revista continue crescendo e informando sobre o agronegócio nos próximos anos. Abraço Mario Ernesto Humberg Presidente e Consultor Sênior CL-A Comunicações ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado9 de julho de 2013 17:02 Richard, e por falar em desperdicio e cafe', veja os artigos abaixo onde Chido Govero aproveita as perdas da producao de cafe' (ate' 99.7% da biomassa que nao vira cafezinho) na producao de cogumelos. SDS Gerson === http://www.zeri.org/ZERI/Chido_Govero.html CHIDO GOVERO AND THE KINGDOM OF MUSHROOMS === http://theblueeconomy.org/blue/Innovations.html The Blue Economy Innovations === http://theblueeconomy.org/blue/Case_3.html Case 3: From Coffee Pulp to Protein === http://theblueeconomy.org/blue/Case_3_files/Case%203%20Coffee.pdf Coffee : Export Crop Provides Food Security convert methane to CO2, secure food, generate 50 million jobs on farms and inner-city The Market In 2009 the world consumed 126 million bags of coffee, good for 7.5 million tons of green beans ready to be roasted. Few people realize that harvesting, processing, roasting and brewing coffee discards an estimated 99.7 percent of the biomass. While only 0.2% acquires value on the market, the remainder -rich in caffeine- is wasted. An estimated 12 million tons of agricultural waste is left to rot, generating millions of tons of methane gas, contributing the climate change. This makes coffee one of the most wasteful consumer products. === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 7 de julho de 2013 Carro de corrida atropela mais de 30 pessoas Richard Jakubaszko Carro de corrida sem controle atropela cerca de 30 pessoas que assistiam a corrida, na Polônia. Parece um boliche humano... Não há informações de mortes. Prevalece a "importância" do fato em si: atropelamento em massa, espetáculo plástico da imbecilidade humana coletiva que foi ao local da corrida, uma via pública urbana, para, quem sabe, assistir acidentes espetaculares... . Postado por richardjakubaszko às 10:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de julho de 2013 Médico espanca paciente na UTI. Que imbecil !!! Richard Jakubaszko O vídeo abaixo deve ser uma pegadinha. Não consigo acreditar, me recuso, que um médico anestesista tenha agredido um paciente recém operado, em plena UTI, como se pode ver no vídeo abaixo, ancorado no Youtube. No Yahoo ( http://br.noticias.yahoo.com/ m%C3%A9dico-espanca-paciente-em-hospital-russo-165340308.html ) saiu a nota abaixo, mas continuo não acreditando. Se acreditar perco a fé na humanidade, na solidariedade, na fraternidade. Imbecil! Seria uma ofensa aos animais xingar esse sujeito de animal! O anestesista russo Andrey Votyakov foi flagrado por uma câmera no momento em que desferia socos no rosto e no peito de um paciente que se recuperava na UTI de uma cirurgia cardíaca. As agressões aconteceram no hospital Centro Federal de Cirurgia Cardiovascular, na cidade de Perm. A justificativa do médico para as agressões é de que ele estava muito cansado e estressado, fato que se agravou com xingamentos que foram desferidos pelo paciente assim que ele entrou na sala para observar. Votyakov justificou também que trabalhou durante 36 horas seguidas. Algumas horas após as agressões o paciente teve o óbito constatado. Não se sabe, porém, se os socos desferidos pelo médico foram os causadores da morte. O caso, que aconteceu em fevereiro deste ano, foi tornado público na última quinta-feira (4) e desde então vem sendo investigado pela polícia. Desde a divulgação, Votyakov se limitou a justificar o ato e pedir desculpas aos familiares do paciente. . Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de julho de 2013 Guerra por outros meios Richard Jakubaszko Descobri o documentário abaixo no Youtube, que foi produzido em 1992, mas é atualíssimo, por isso compartilho com os amigos do blog, pela importância das informações e análises feitas. John Pilger e David Munro (cineastas e documentaristas ingleses) examinam as políticas dos bancos do Primeiro Mundo na concessão de empréstimos aos países do Terceiro Mundo, que são depois incapazes de cumprir os encargos de juros. No momento, como se poderá deduzir das situações expostas no documentário, não apenas o Brasil (que, aliás, já está citado no documentário), mas vários países do bloco europeu (Grécia, Espanha, Portugal, Itália) estão quase na mesma situação de exploração de países do chamado Terceiro Mundo. O documentário conquistou o Prêmio Genéve International TV, Genebra, 1993; Medalha de Ouro na categoria de 'Melhor Produção de Documentário" do International Television Movie Festival, Mount Freedom, New Jersey 1993; Prêmio de Ouro na categoria "Political/International Issues em Worldfest-Houston (Houston International Film & video Festival), 1993; Prêmio Hugo Prata na categoria 'Documentary - Social/Political' do 29º Chicago International Film Festival, 1993. . Postado por richardjakubaszko às 20:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, terrorismo, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de julho de 2013 Para quem já foi criança de verdade Richard Jakubaszko Memórias e lembranças para quem já foi criança de verdade... Hoje em dia não há mais isso... [infancia] . Postado por richardjakubaszko às 17:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 2 de julho de 2013 Alternativa Luis Fernando Veríssimo * Envelhecer é chato, mas consolemo-nos: a alternativa é pior. Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral éque existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro. Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais [15a] Jânio pensava: se me vou ou se me fico? Deu no que deu... barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isto vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa. Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado. Tivemos vinte anos desta alternativa e quem tem saudade dela precisa ser constantemente lembrado de como foi. Não havia corrupção? Havia, sim, não havia era investigação para valer. Havia prepotência, havia censura à imprensa, havia a Presidência passando de general para general sem consulta popular, repressão criminosa à divergência, uma política econômica subserviente e um "milagre" econômico enganador. Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre o "pensamento militar", que decidia nossas vidas. Ao contrário da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, se para garantir que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa. Sequer pensar que a alternativa seria preferível — como tem gente pensando — equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida — e o voto. * Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 30/6/2013. . Postado por richardjakubaszko às 10:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, ética, política, terrorismo Nenhum comentário: domingo, 30 de junho de 2013 Um Jabor de esquerda! Richard Jakubaszko Absolutamente hilariante o vídeo abaixo onde Jabor aparece com um texto ufanístico, e faz um inusitado proselitismo do Brasil, aplaude o Bolsa Família, a Copa do Mundo, o pleno emprego dos brasileiros, exalta o reconhecimento internacional do país lá fora, e ainda pede desculpas pelo inconveniente: " Desculpe o transtorno, estamos tentando mudar o país!" Este vídeo foi postado hoje (30/6/2013) no Youtube, dia em que o Brasil se tornou tetra campeão na Copa das Confederações. Não tem autoria ou créditos, é de alguém que propositalmente não se identifica, mas merece congratulações pela criatividade. . Postado por richardjakubaszko às 21:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, humor, política, vídeo 4 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH1 de julho de 2013 09:50 Impagável! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo1 de julho de 2013 20:08 Genial... vozinha do anonymous! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Daniela Jakubaszko1 de julho de 2013 22:32 E queremos ter também comentaristas de TV como este Jabor de esquerda, bom demais! Além do que, ver o Jabor (quase) falar bem do PT não tem preço, né. hehehe. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de julho de 2013 22:40 Só uma correção, ele não falou bem do PT, isso ele nunca vai fazer na vida! Ele falou bem do Brasil, o que antes era inacreditável, e isso, realmente, não tem preço! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 29 de junho de 2013 Por R$ 0,20 fazemos qualquer negócio! Richard Jakubaszko Negócios explícitos e adesão sem restrições. "Fazemos qualquer negócio, entramos até nas manifestações!". [vinte] . Postado por richardjakubaszko às 18:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de junho de 2013 Plástico que volta a ser petróleo Richard Jakubaszko Enviado por Hélio Casale, o vídeo abaixo mostra uma geringonça feita por um japonês que transforma plástico em petróleo, novamente... Ora, será que os japoneses descobriram como se faz o moto-perpétuo? Desconheço, em termos científicos, se seria possível se fazer isso. Recorro aos "universitários" frequentadores do blog para nos dizer se é viável esse "retorno às origens". Se for verídico, é genial! Mas num primeiro momento me parece ser uma pegadinha de "japonês" pra troçar com gente sem conhecimentos científicos... . Postado por richardjakubaszko às 15:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Tecnologia, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado28 de junho de 2013 20:01 Richard, o autor tem uma empresa e tambem fez apresentacao no TEDx no Japao, ver links. De acordo com um amigo que morou la', a tecnologia funciona mas nao pegou por causa dos aditivos que sao usados. Talvez inspire alguem... SDS Gerson === http://www.youtube.com/watch?v=R-Lg_kvLaAM Plastic to Oil Fantastic OW2.0 Uploaded on Apr 13, 2009 Read the article: http://ourworld.unu.edu/en/plastic-to-oil-fantastic/ === http://blest.co.jp/ TEL:0463-51-5604 FAX:0463-51-5607 http://blest.co.jp/pdf/Total%20Solution%20Catalogue%201st%20page%20pdf.pdf Plastic to oil http://blest.co.jp/s-4english.html === http://www.youtube.com/watch?v=PZFHzrUp6ns TEDxTokyo - Akinori Ito - Liquid Power - [English] Uploaded on May 20, 2011 Recorded live at TEDxTokyo on May 21st 2011, at the Miraikan, Odaiba. === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Cardoso28 de junho de 2013 22:01 "Nada se cria, nada se perde,tudo se transforma" (Lavoisier). Então o carbono do plástico acaba na atmosfera ao se queimar a gasolina dele derivada. O japa não se refere á energia consumida no aquecimento do polietileno, nem no trabalhão de separar os sacos do lixo contido. No Japão também existe muito bla-bla-bla. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de junho de 2013 Oito dicas para você não pagar mico em tempos de Manifestações Richard Jakubaszko Publicado no blog “Amigos do presidente Lula”: http:// osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/06/ oito-dicas-pra-nao-pagar-mico-em-tempos.html?utm_source=feedburner&utm_medium= feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29 [desperdicio-al] 1- Não compartilhe o vídeo dos atores da Globo contra Belo Monte. Esse vídeo de 2011 está cheio de informações falsas. Inclusive alguns atores que gravaram o vídeo se arrependeram depois de descobrir que o que eles disseram não era bem assim. 2- Não diga que foram gastos 30 bilhões em estádios. Na verdade, foram gastos 7 bilhões, que é coisa pra caramba. Desses 7 bilhões, grande parte é emprestado pelo governo federal, mas a maior fatia será paga pela iniciativa privada - que vão explorar os estádios-. Os outros 23 bilhões foram investimentos em infraestrutura, transporte e aeroportos. Inclusive, o investimento em transporte é uma das reivindicações dos protestos. 3- Nunca peça para governo gastar com saúde o mesmo que se gastou com estádio de futebol. Nos 7 anos de preparação para a Copa, foram gastos aproximadamente 7 bilhões com estádios. Neste mesmo período, foram gastos mais de 500 bilhões com saúde. Então se você fizer isso, na prática você está pedindo pra reduzir consideravelmente os gastos com saúde. Gastos com saúde nunca são demais. Então cuidado pra não pedir a coisa errada. 4- Não peça para presidente garantir que algum político seja preso. Isso é papel do poder Judiciário. O manifesto deve ser endereçado a este poder. 5- Não peça para presidente impedir a votação de uma lei ou PEC. Isso é prerrogativa do Congresso. O manifesto deve ser endereçado aos parlamentares. 6- Não peça para presidente cassar o mandato de algum deputado ou senador. Isso é papel das casas legislativas. Está escrito no artigo 55 da Constituição Federal. 7- Nunca peça pra fechar o Congresso e acabar com os partidos. O último presidente que fez isso foi um Marechal. Tal ato aconteceu em 1968 e foi nada menos do que o temido AI-5 da ditadura. 8- Não compartilhe aquelas informações falsas sobre o auxílio reclusão. O auxílio reclusão é um benefício pago à família do detento que contribuiu com o INSS, logo ele está recebendo um valor pelo qual já pagou anteriormente. O detento deve ser punido, não sua família. Por Sidney Braga . Postado por richardjakubaszko às 19:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, humor, marketing, mundo moderno, política Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de junho de 2013 Caiu a árvore? Culpa do prefeito! Richard Jakubaszko Por que caem árvores nas cidades? Isso não é normal! Todavia, acontece toda hora. [arvore] av 9 de julho, São Paulo, hoje, 26/6/2013. A árvore caiu, culpa de uma chuva de inverno bem fininha e levinha. Atrapalhou o trânsito. Moacyr Lopes Junior/ Folhapres É porque as prefeituras acham que árvore é um estorvo. Simples assim. Se deixassem áreas de terra em volta dos troncos, para que a água das chuvas pudesse penetrar no solo as árvores não ficariam com as raízes secas ou podres, sem serventia para elas em termos de se alimentarem e em se manterem em pé. Já escrevi sobre isso, aqui no blog, numa matéria chamada "Se as árvores falassem", e entrevistei uma autêntica sibipiruna, mostrando o que as árvores acham dessas imbecilidades dos prefeitos e dos técnicos das prefeituras de cimentar tudo até o tronco. Se desejar aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, leia o texto no link a seguir: aqui . Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: árvores, meio ambiente Nenhum comentário: terça-feira, 25 de junho de 2013 Dançando com o Diabo A Caixa de Pandora Mauro Santayana Publicado no Coxinha News Network: http://esquerdopata.blogspot.com.br/ [Dancing] As manifestações que tomaram as ruas de todo o país nas últimas semanas começaram de forma legítima e democrática, convocadas por uma organização conhecida, que existe há muito tempo, e que há muitos anos defende a mesma bandeira, acompanhada de outras organizações, muitas delas situadas à esquerda do espectro político. O caráter apartidário do Movimento Passe Livre, o êxito da mobilização, a pauta relativamente aberta de reivindicações, foram logo vistos pela extrema direita como oportunidade para infiltrar, diretamente e pela internet, suas ideias no movimento, como “Acorda Brasil”, adaptação direta do Deutschland Erwacht! do nazismo, atribuído a Goebbels. Passou-se a incitar o ódio aos políticos, o desprezo pelas instituições, com a intenção de desacreditar a imagem do país no exterior, e de atingir a governabilidade e a economia. Em um primeiro momento, alguns setores da oposição democrática, inseridos no sistema político normal, podem ter sido atraídos pelo movimento que exibia cartazes pedindo o impeachment da Presidente Dilma, sem ver outros, mais numerosos, pedindo indiscriminadamente a cabeça dos políticos e taxando-os, todos, de ladrões e corruptos. Outros membros da oposição também se sentiram certamente acuados, ao se verem cercados no Congresso, ou em cidades e estados governados por seus partidos, por milhares de pessoas e por grupos armados de paus, pedras e fogo. O que estamos vendo, resguardados os manifestantes comuns, é o vir à luz de um Frankenstein político que, em nome da liberdade de manifestação, ataca, com bandidos mascarados, instituições nacionais e militantes do PT, do PSTU, e do PSDB, quando estes ousam sair às ruas. A tentação de dançar com o diabo, mesmo que por parte de uma minoria, é perigosa e enganadora. Muitos daqueles que apostaram no caos em 1964, pensando que ascenderiam ao poder - como Carlos Lacerda - terminaram cassados e humilhados pela Ditadura. Apesar do recuo das autoridades na questão do preço das passagens, continuam as manifestações, agora com a intenção deliberada de paralisar as capitais, como mostram as manobras sincronizadas de interrupção do tráfego em diferentes pontos, como aconteceu em São Paulo no início da semana. Essa vertente fascista vem estendendo paulatinamente o seu controle, indireta e insidiosamente, sobre centenas de pessoas inocentes e bem intencionadas, e não se descarta a possibilidade de que estejam sendo pagos os vândalos que promovem quebra-quebras e desatam sua fúria diante das câmeras da imprensa internacional. É contra esses inimigos ocultos da democracia que as instituições, os homens públicos e os cidadãos, quaisquer sejam seus partidos, têm que se unir – e agora. . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: sábado, 22 de junho de 2013 Povo não é bucha de canhão! Richard Jakubaszko [arame1] A imbecilidade parece ter tomado conta do país e do planeta. O que se percebe é o povo manipulado, como sempre foi, as elites e poderosos fazendo o povo de bucha de canhão. É terrorismo puro, não há ética, nem pudor. Na briga pelo "câmbio justo", por menor inflação, políticas sociais mais justas, melhor educação, mais saúde, mais segurança, pela derrubada da PEC 37 (óps! que delícia de reivindicação da mídia elitista! - o povo nem sabe o que é PEC...). Tudo isso é fruto do "sair às ruas como um leão, mas votar como jumento". Na politicalha oportunista, por trás dos panos e na mídia, dizem "agora tira o Mantega e põe o Meirelles", ou "aumenta a Selic", para ganhar mais na especulação financeira, no desespero de conquistar uns votos a mais na campanha de 2014, a mídia comandada pela elite repete os pleitos que imagina serem os sonhos do povo. E motiva um bando de jovens idealistas - e panacas! - da classe média emergente a protestar nas ruas por 0,20 centavos e que, embevecidos de sua "luta social", se deixam contaminar por neonazistas que só querem a bagunça generalizada. Atrás deles surgem os aproveitadores que assaltam lojas e pessoas nas ruas. E o circo se forma. Primeiro a mídia critica ou ignora as massas, conforme a conveniência. Depois aplaude, e os chavões tipo "o gigante acordou!" imbecilizam a blogosfera e a grande mídia. Pura manipulação, o barulho atende exclusivamente as críticas da elite que só sabe repetir o refrão da corrupção, "contra tudo isso que aí está". Na guerra da comunicação as trocas de desaforos, a desinformação, o quase caos, ninguém sabe o que está acontecendo, mas as tentativas de golpes seguem seu curso. O Governo Federal, imbecilizado também, politicamente correto, acuado pela mídia, diz que vai atender as tais reivindicações, que vai ouvir os líderes dos protestos. Que líderes são esses, se há uma anomia (ausência de leis e líderes)? Ou ela está covardemente anônima e escondida! É o que se suspeita. Parece não haver outra forma de reagir. Se o governo desafiar os manipuladores será acusado de desequilibrado e incapaz de gerir o país. Collor fez isto, pediu ao povo para que não o deixasse sozinho. Saiu, sozinho, foi defenestrado. Justamente pela mídia que o tinha colocado no poder. Todo mundo manipulado. Sempre foi assim. Usam o povo como bucha de canhão. Dizem por aí que episódios similares em outros países, nos anos recentes e nos dias de hoje, mostram um colapso da confiança na democracia. Politicólogos dizem que o cidadão comum é apartidário, sente-se cada vez menos representado pelos partidos, pelos políticos e pelos governos. No Brasil, como em outros países, os protestos não são contra correntes específicas ou partidárias ou a favor de ideologias. Especula-se que os jovens não gostam de política e de políticos. Mas, como viver sem eles? Não é uma utopia? Como dito, o brasileiro vai à rua contra “tudo que está aí”. Será? Pode ser, há insatisfações no ar, é verdade, insufladas e estimuladas pela mídia e pelos políticos da oposição, isso sempre houve, mas anda sendo manipulado e exacerbado, convenhamos. Querem reinventar a democracia? Ou desejam desestabilizar o governo? Esta última hipótese parece ser a mais provável, e já apontei isso em posts anteriores. Normalmente dá em merda! Leio no blog da Cidadania: “o instituto Datafolha realizou entre os manifestantes sobre intenção de voto para presidente da República e que deixou Dilma Rousseff em terceiro lugar e o presidente do STF, Joaquim Barbosa, disparado na frente, em primeiro, mostra que esse movimento que convulsionou e pisoteou o país não representa a grande maioria da sociedade. Segundo a pesquisa, o perfil dos manifestantes mostra que a maioria é composta por homens (61%) e tem nível superior (78%). Precisa dizer mais alguma coisa?” Imbecis! Se o povo sair das favelas e dos morros para protestar, se descer ao asfalto, não sobra pedra sobre pedra! O que se percebe com as pessoas comuns é descontentamento pelo excesso de protesto e manifestação. Alguns declaram ter medo. Outros, mostram irritação, pois viver em grandes cidades está se tornando inóspito, seja pelo trânsito sempre caótico, a demora entre ir e vir do trabalho, a insegurança de andar pelas ruas, e ainda ter de enfrentar baderneiros que querem transformar o país em paraíso, mas antes disso destroem tudo o que encontram pela frente. Entretanto, sejamos atentos, entendamos o que seja manipulação. Perceba que você está sendo manipulado, lendo abobrinhas pelos "faces" da vida, ao assistir TV ou ler jornais e revistas. Nos blogs também, é óbvio... Leia o texto abaixo, depois de entender o que é manipulação você nunca mais será o mesmo. As 10 estratégias de manipulação midiática por Noam Chomsky * Publicado neste blog, em JAN/2011: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/ 2011/01/as-10-estrategias-de-manipulacao.html [jornalismo] 1 - A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”). 2 - Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. 3 - A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. 4 - A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento. 5 - Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico”. 6 - Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos. 7 - Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”). 8 - Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, ou vulgar e inculto. 9 - Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, em que um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução! 10 - Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados das ciências geraram uma enorme diferença entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos. * Linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, IMT. NOTAS DO BLOGUEIRO: A) Este texto consta como autoria de Noam Chomsky. Mas amigos me informam que o verdadeiro autor seria Sylvan Timsit. Não obtive a confirmação, nem de uma coisa e nem de outra, em minhas pesquisas. B) Dentre as chamadas estratégias de manipulação, seja da mídia ou da população, as mais antigas e conhecidas são as histórias de Papai Noel, a cegonha, logo desmentidas. C) As crises econômicas e políticas sempre foram criadas por interesses de grupos hegemônicos, ou que tinham pretensão a isso. As guerras, por exemplo, sempre tiveram desculpas religiosas, políticas e econômicas. D) Como uso da estratégia de manipulação midiática há vários exemplos recentes na história da humanidade: o primeiro, talvez o maior até então, foi a “desculpa” e acusação dos EUA, e de alguns países aliados, de que o Iraque detinha armas de destruição química em massa e precisavam ser detidos nessa caminhada. Assim, detiveram o Iraque, a mídia acompanhou e aplaudiu tudo. Invadiram o Iraque, capturaram, “julgaram”, condenaram e executaram o ditador Sadam Hussein, apesar de ter sido comprovado que as armas químicas não existiam. Guardadas as proporções, foi como o caso da Escola Base, em São Paulo, em 1994. A mídia até hoje se lamenta, e poucos fazem o mea culpa. E) Outra estratégia de manipulação em curso é a história da carochinha sobre o aquecimento planetário. Tenho vários artigos aqui no blog sobre este assunto, é só o leitor pesquisar aí na aba lateral pelas palavras “CO2”, “aquecimento”, ou “meio ambiente”, que irá localizar dezenas de textos específicos. Recomendo “CO2: a unanimidade da mídia é burra”, escrito com a parceria de Odo Primavesi: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html um texto que é, de longe, o meu artigo mais lido até hoje. Recomendo ainda “CO2: discussão de bêbados”: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2010/03/discussao-de-bebados.html onde aponto de forma clara os responsáveis por essa manipulação. F) Lembro que a gripe suína, em 2008, foi mais uma manipulação, de marketing viral, evidentemente, pois iria acabar com pelo menos 1/5 da população planetária. Bastou a indústria farmacêutica vender as vacinas, e mesmo sem o seu uso, os índices de contaminação caíram e a gripe suína esfriou na mídia, saiu das manchetes. Foi a mesma coisa com a história dos gases CFC que iam acabar com a camada de ozônio, foi assim com o boog do milênio, lembram? Ia desligar tudo, porque os computadores não saberiam calcular o calendário dos anos dois mil... G) Retornemos aos protestos manipulados contra os 0,20 de aumento no transporte público. Movimento sem líder, que começa de repente, e vai crescendo. Igual ao que aconteceu por vários países da Europa, especialmente Grécia, Espanha, e agora na Turquia. Exatamente como a tal "Primavera árabe", que levou países à guerra civil, como Líbia, e outros. Quem será que faz isso? A CIA? A coisa começa pelo "face", tem pauta única e justa em termos sociais, que agrada a um grupo, e vai crescendo, chega às ruas e depois se generaliza, aí todo mundo quer outras melhorias e mudanças, todas justas. Vira pauta generalizada de reivindicações de grupos e grupelhos. Coincidentemente, aspecto comum aos outros países, são pautas dos grupos políticos que estão fora do poder, mas não têm propostas a fazer. Assim, manipulam os que protestam, e a mídia repercute com alegria. É deplorável! Hipocrisia pura. Até porque, fica claro que anteciparam a campanha política de 2014, mas queriam, quem sabe, interromper a Copa da Confederações, talvez a Copa do Mundo de Futebol de 2014. O Brasil que se ferre! Era isso, peço perdão aos leitores se me estendi. Mas a causa é nobre. [NaniLoboCordeiro] . Postado por richardjakubaszko às 19:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, crime organizado, denúncia, ética, imprensa, polêmica, política, politicamente correto, terrorismo 3 comentários: 1. [blank] Ricardo Sampaio Corrêa22 de junho de 2013 21:16 Richard, nutria simpatia pelos manifestantes até quinta-feira última, mas depois que foram atendidos na redução dos aumentos dos ônibus disseram que iam parar e aí voltaram atrás. Fica claro que estão sendo manipulados, e provavelmente pagos para fazerem o que estão fazendo. Ricardo Sampaio Corrêa, do Rio de Janeiro ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado23 de junho de 2013 06:12 Richard caso a presidencia cumpra com o prometido no anuncio recente sobre politicas de transporte publico, saude e educacao bem como dinheiro privado e nao publico indo para estadios etc (http://www2.planalto.gov.br/imprensa/ discursos/ pronunciamento-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv) talvez haja um lado positivo, entretanto e' plausivel que voce possa acrescentar mais algumas tecnicas de manipulacao na sua lista sobre a hierarquia da manipulacao, que vai desde alimentos ate' as tecnologias sociais usadas na 'engenharia do futuro'... Gerson - http://www.theonion.com/video_embed/?id=570 - http://www.forbes.com/2010/11/19/ in-q-tel-cia-venture-fund-business-washington-cia_slide.html - http://www.corbettreport.com/ meet-in-q-tel-the-cias-venture-capital-firm-preview/ - http://www.kcet.org/news/ballotbrief/elections2012/propositions/ prop-37-funding-genetically-engineered-food.html - http://www.businessweek.com/articles/2013-06-20/ booz-allen-the-worlds-most-profitable-spy-organization ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado24 de junho de 2013 12:05 Richard uma pesquisa rapida na Internet mostra que o artigo citado no seu blog realmente e' de autoria de Noam Chomsky, outros artigos recentes e antigos do mesmo autor estao abaixo. Gerson --- http://www.globalresearch.ca/ america-is-running-the-worlds-largest-terrorist-operation/5339835 Noam Chomsky America Is Running the World’s Largest Terrorist Operation === http://parisis.files.wordpress.com/2011/01/noam-chomsky.pdf Noam Chomsky "10 strategies of manipulation" by the media === http://www.alternet.org/media/ 10-brilliant-quotes-noam-chomsky-how-media-really-operates-america 10 Brilliant Quotes by Noam Chomsky on How Media Really Operates in America === http://en.wikipedia.org/wiki/Noam_Chomsky%27s_political_views Noam Chomsky's political views === http://www.an-archiv.kilu.info/libtxt/chomsky/ Noam%20Chomsky%20-%20Media%20Control%20-%20The%20Spectacular%20Achievements%20of%20Propaganda.pdf Noam Chomsky Media Control - The Spectacular Achievements of Propaganda === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 22 de junho de 2013 Dilma, segura esse povo! Richard Jakubaszko Vem da Espanha o sensacional exemplo de como a presidente Dilma pode segurar e acalmar o povo, esse "touro" miura que desfila desorientado nas ruas do Brasil. Evidentemente que precisa de coragem, minha gente, mas é viável, é possível. Até porque o touro diz que representa alguém que não é o povo, que a mídia acha que é, mas é só o tal "mercado" financeiro, um animal arisco, predador, egoísta e insaciável, típico das grandes urbes. . Postado por richardjakubaszko às 12:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, polêmica, política, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de junho de 2013 Agora já existe um mártir! Richard Jakubaszko Demorou, mas apareceu hoje um mártir, em Ribeirão Preto, SP. Mártir involuntário, vitima de atropelamento intencional. Marcos Delefrate, 18, é o nome do ativista, e morreu no local. Fruto da intempestividade de alguém da elite, afinal, pilotava uma Land Rover, placas KVB-6963. Tresloucado, isoladamente, o motorista desejava passar em meio ao movimento de protesto. Estava acompanhado de uma mulher e uma criança. É carro de empresa e já foi localizado, mas o motorista encontra-se foragido. Fugiu sem prestar socorro às 4 vitimas, pois atropelou outros 3 além do morto. Dos três sobreviventes um deles tem gravíssima situação, e corre risco de morte. Quando for localizado, ou se apresentar à polícia, corre o risco de ser linchado. O vídeo abaixo (veiculado no UOL), que registrou a imbecilidade ao vivo, não deixa dúvidas de que foi um ato impensado, insano, de irritação, covarde e inapropriado a um cidadão civilizado, que deveria ter dado meia volta e procurado outro trajeto. Por enquanto, é uma consequência pequena do que pode vir a acontecer neste país diante dos protestos generalizados que a gente assiste pelas TVs. Na Globo, então, parece que há uma festa "lá embaixo", tudo filmado dos robocoops, a impressão que se tem é a de que, lá embaixo, acontece um Carnaval generalizado, país adentro. . Postado por richardjakubaszko às 23:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de junho de 2013 Como reconhecer se os ovos estão bons Richard Jakubaszko O teste é bem simples, observe a foto, e siga as instruções. O ideal seria que a gente também pudesse fazer isso com as pessoas, né não? Por exemplo, numa passeata, [ovos] saber quem é quem, se é infiltrado, se está dissimulando, fingindo que é favor da reivindicação, quando na verdade não se interessa pelo protesto e pela causa social, mas apenas em tirar proveito político da situação, seja quebrando, depredando o patrimônio público, seja roubando grandes lojas e magazines, ou pequenas lojas de micro-comerciantes, seja assaltando pessoas nas ruas depois que o grande grupo se vai a outro local e as ruas antes cheias ficam entregues a vândalos, pois a polícia segue atrás do grupo que protesta, e quem fica para trás é que se dana... É o preço da democracia. Mesmo sendo um sistema imperfeito deve ser preservado, até que se consiga criar um sistema melhor. A única certeza que tenho é que os excessos nunca edificam nada de positivo. Ainda considero o voto como a forma mais adequada e perfeita de se manter a democracia em pé, altiva e soberana, acima das opiniões elitistas, daí a importância de se fazer escolhas pertinentes, e que vença a maioria, para atender em tudo aquilo que o povo quer e precisa. . Postado por richardjakubaszko às 13:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, eleições 2014, política, saúde Um comentário: 1. [blank] Manoel Felipe Gimenez, Araraquara, SP.20 de junho de 2013 23:24 Resta saber se alguém sabe o que está acontecendo. Eu ainda não entendi nada. Esse movimento alastrou-se pelo País inteiro, e vai deixar marcas, inesquecíveis. Acho que nem o povo sabe o que está acontecendo, de fato. Que existe algo por trás, já não resta dúvida alguma. Manoel Felipe Gimenez ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 18 de junho de 2013 Estamos em guerra! Richard Jakubaszko [cartaz] Sim, estamos em guerra! E, nas guerras, a primeira vítima é a verdade. Esse aforismo comprovou-se verdadeiro na atual situação. Num primeiro momento os protestos dos jovens brasileiros contra o aumento das tarifas dos transportes públicos foi considerado extemporâneo, tanto pela mídia como pelos governos, em todas as instâncias. Num segundo momento, a grande mídia insuflou as PMs a acabar com a "baderna", e autorizou as polícias a "descer o cacete". A PM mandou ver e os manifestantes tornaram-se vítimas, só faltou um mártir morto, mesmo sem o mártir os jovens ganharam a simpatia do povo, das pessoas, lideranças, artistas, etc. [cartaz] Como em política não existe espaços vazios, e por causa da ausência de lideranças explícitas no movimento MPL, Movimento do Passe Livre, o que exacerbava a falta de comunicação com a população e os governos, pseudo-intérpretes de grupos partidários e ideológicos tomaram para si a palavra e a tradução do que representa o MPL. Os Jabor da vida já caíram do cavalo, e ele talvez tenha sido o único "honesto", ao admitir que foi apressado e avaliou mal suas percepções sobre as reivindicações. Não apenas por Jabor, mas pela sua conduta e postura nos noticiários, a Rede Globo foi uma das mais criticadas no protesto de ontem, com sonoras vaias dos jovens a cada vez que seu robocop surgia nos céus, com um sonoro "Rede Globo, vai tomar no cu". A Globo sentiu o impacto, seus apresentadores estavam carrancudos ontem, desconfortáveis, e alguns dos repórteres esconderam o logotipo da Globo, impressos em seus microfones. A mídia, entretanto, ocupa os espaços, interpreta as mensagens, partidariza o debate, puxa a brasa para a sua sardinha, e ao MPL aderiram, nestes últimos momentos, quase todos os partidos políticos, antecipando o que será a campanha eleitoral em 2014. A mídia vai além e tenta interpretar o MPL como um movimento de insatisfação geral, como se fôssemos uma Grécia cheia de desempregados e em plena crise. Compara-se o Brasil a outros países em crise e tenta-se jogar a responsabilidade nos governos de plantão, nivelando a política na sua mais baixa estatura, interesseira e rasteira, e à qual se acrescenta, conforme os interesses de conveniência, um problema "caótico" a mais, seja a votação da PEC 37, seja a não prisão dos "mensaleiros" condenados, seja a "corrupção generalizada", e até a "inflação galopante", ou a desvalorização do dólar em 0,02 centavos coloca os mercados em "pânico", tudo comprovado pelas vaias contra Dilma, e, especialmente, pela queda de seus "índices de popularidade" nas pesquisas. Dilma, por sua vez, declarou à mídia que: Meu governo está comprometido com a transformação social’, disse. E ainda: “Os que foram ontem (17/6/2013) às ruas deram uma mensagem direta ao conjunto da sociedade, sobretudo aos governantes de todas as instâncias. Essa mensagem direta das ruas é por mais cidadania, por melhores escolas, melhores hospitais, postos de saúde, pelo direito à participação. Essa mensagem direta das ruas mostra a exigência de transporte público de qualidade e a preço justo. Essa mensagem direta das ruas é pelo direito de influir nas decisões de todos os governos, do Legislativo e do Judiciário. Essa mensagem direta das ruas é de repudio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público”, afirmou. E continuou: “O Brasil tem orgulho deles. Devemos louvar o caráter pacifico do atos públicos. O caráter pacífico dos atos públicos de ontem evidenciou também o correto tratamento dado pela segurança publica à livre manifestação popular”, afirmou. Bonito discurso, mas ainda é pouco, presidente Dilma. Precisa mais. Seu governo peca pela má comunicação com o povo, neste e em outros momentos. Há muita coisa boa em seu governo para informar ao povo. Ora, ora, se a verdade é a primeira vítima das guerras, esta guerra não será diferente. Os líderes do MPL precisam ter a consciência de que aproveitadores de plantão irão ocupar os espaços vazios do vácuo de liderança explícita do movimento, com o viés de conveniência de simplesmente protestar por protestar. O desenrolar das reivindicações (e que serão, a partir de agora, mais incentivados pela grande mídia a abrir o leque de temas - leia-se Veja, por exemplo), levará o país a ter eleições tumultuadas em 2014, com possibilidades de surpresas inimagináveis aos acomodados ou distraídos de hoje. Foi assim que a Espanha voltou a eleger políticos de direita como Aznar, ou que a Itália reconduziu Berlusconi ao poder, e por isso hoje a situação anda tão ruim para eles, a começar pelo desemprego, crises, dívidas impagáveis e perspectiva zero de futuro. Barbas de molho, minha gente! . Postado por richardjakubaszko às 14:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, imprensa, polêmica, política Nenhum comentário: domingo, 16 de junho de 2013 Dilma: estamos preparando o país para os próximos vinte anos. Dilma, exclusivo: estamos preparando o país para os próximos vinte anos Entrevista publicada no site do Jornal GGN: http://www.jornalggn.com.br/blog/ dilma-exclusivo-estamos-preparando-o-pais-para-os-proximos-vinte-anos [dilma-rousseff] por Luis Nassif O ar aparenta certo cansaço. Mas os olhos brilham e Dilma Rousseff é capaz de discorrer por duas horas sem perder o pique sobre seu tema preferido: o Brasil. Garante que no segundo semestre o país testemunhará o deslanche das concessões e parcerias público-privadas. Entusiasma-se ao falar da construção naval, da lei dos portos e de como a reserva do campo de Libra impactará o país. Criaram-se lendas de que Dilma irrita-se com críticas, a ponto de romper com o crítico. Não é o que transpareceu na conversa de duas horas, na quinta-feira no Palácio do Planalto. Mostrou sua visão de país e informou ter alertado alguns ministros mais suscetíveis sobre a importância de se dar atenção às críticas fundamentadas. Um dos interlocutores de Dilma garante que a imagem da “gerentona” não faz justiça a ela. Segundo ele, poucos presidentes na história tiveram a visão estratégica de futuro de Dilma. “Ela sempre pensa no país daqui a 10, 15 anos”, explica o interlocutor. “Não se inebria com resultados imediatos”. Tem pressa. Entende que presidentes passam, o país fica. E quer deixar o máximo possível de sementes plantadas. Talvez explique o fato de empurrar conflitos com a barriga, ceder em muitos pontos, não parar sequer para colocar o Ministério em ordem, por não ter tempo a perder para colocar em pé um trabalho que – segundo sua mesma expectativa – só começará a frutificar daqui a dez, quinze anos. E é o que talvez explique a condescendência imprudente com seu Ministério. Na hora da operação, esbarra na fragilidade de alguns Ministros e no acomodamento de outros. Aí, é obrigada a perder parte relevante do tempo corrigindo problemas operacionais. O álibi “Dilma truculenta” é invocada por muitos Ministros para justificar sua própria mediocridade e apatia. A entrevista revela uma presidente com plena clareza sobre os caminhos estratégicos do país. Mas, para consolidar sua obra, falta a freada de arrumação, uma mudança maiúscula no Ministério, uma reestruturação no modo de gerenciar os Ministros – agrupando núcleos de Ministérios em torno de algumas figuras-chave, que possam ser a Dilma da Dilma -, uma reformulação na articulação política. E determinar aos seus Ministros que corram riscos, busquem iniciativas, demitindo os que se dizem com medo de cara feia. Ao ouvir o nome do jornal GGN, pergunta a relação com o Grupo Gente Nova (GGN), organização de lideranças jovens cristãs, que vicejou em Minas nos anos 60. O berço do GGN foi Belo Horizonte e, através das freirinhas do Sion, Dilma e outros jovens faziam trabalho social em bairros pobres, discutiam política e o Concílio Vaticano 2 de João 23. O GGN transbordou para Poços de Caldas, também através de freirinhas - na caso, as dominicanas. Dilma recorda desses tempos, compara com o que sua neta encontrará pela frente. E dá o mote para o início da entrevista. O novo país GGN – Que país a senhora pretende que nossa geração entregue para a de nossos netos? Dilma - Está vindo por aí uma nova geração totalmente diferente, que encontrará um país totalmente diferente do que nossa geração recebeu. Nós vamos transformar o Brasil em um país rico, de classe média. Pessoalmente acho que essa herança ficará não apenas eliminando a pobreza, mas conseguindo uma educação de altíssima qualidade. Só a educação permite um ganho permanente, irreversível. Por isso defendo os royalties para educação. GGN – Qual a próximo ciclo da economia? Dilma – A etapa do combate à miséria absoluta está prestes a terminar. Hoje em dia, existe o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o apoio ao microempreendedor, o Luz Para Todos. Essa foi a primeira grande leva de transformações e só tem dez anos. Os frutos ainda nem começaram a aparecer. A segunda grande leva será a busca da competitividade. GGN – E as frentes da próxima batalha? Dilma – A principal é a Educação, que serve ao lado social e à competitividade. Há um amplo investimento no Prouni (Programa Universidade para Todos), no FIES (Financiamento Estudantil), na ampliação das escolas técnicas, de universidades e novos campis. E na interiorização da educação. Levar a educação para o interior muda padrão de vida de toda uma região. Os analistas ainda não se deram conta da extensão do trabalho em educação. Financiamos R$ 1,5 bilhões para o Senai ampliar a formação de mão de obra. A Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) da CNI (Confederação Nacional da Indústria) irá formar 8 milhões de trabalhadores até 2014. O MEC (Ministério da Educação) está entrando com recursos para formação de técnico para nível médio. A parte relevante é o treinamento de mão de obra com vários escalões, até chegar à Tereza Campello (do Ministério do Desenvolvimento Social). Há várias turmas de filhos do Bolsa Família se formando. Já chegam a um milhão de alunos. Essa mesma parceria do Senai estamos fazendo com o Senar (da Agricultura) e com o Senac (do Comércio). O Senai e o Senar são os parceiros mais ativos. O mais interessante é a quantidade de mulheres que saem do Bolsa Família e se tornam operárias especializadas. Na cerimônia de formação dos alunos do BF, a oradora da turma era uma moça que se tornou eletricista. Os marcos regulatórios GGN – E a outra frente? Dilma - A segunda frente são os novos marcos regulatórios. No período Lula houve o marco do setor elétrico. Depois, o pre-sal. Como se sabia onde havia petróleo, com risco menor de prospecção, mudou-se a exploração para o sistema de partilha, para o país beneficiar-se o máximo possível da nova riqueza. GGN – E a Lei dos Portos? Dilma – O marco regulatório dos portos é fundamental. No lançamento afirmei que seria a segunda abertura dos portos. A primeira, de Dom João VI, foi para o comércio com as nações amigas. A segunda, agora, é a abertura para o investimento privado. Há a necessidade de um padrão de eficiência compatível com a sofisticação industrial, agrícola e a extração de minérios. No caso dos portos, ampliar os terminais de uso privado, deixar quem quiser exportar através de container, sem reserva de mercado, e ampliar a capacidade de comunicação do país com o exterior. Na sequencia, o desafio será priorizar a cabotagem (navegação da costa). Um de nossos principais atos foi o de desobstruir a infraestrutura. Todo mundo tem o direito de passar. Para não penalizar quem faz a infra, quem quiser passar paga o mesmo que o concessionária cobra de si próprio. A expansão dos portos abrirá um novo mundo, permitindo a integração com ferrovias, com o transporte aquaviário. Hoje em dia, temos condições de planejar estrutura ferroviária, porque os portos são importantes, porque rodovias estão sendo duplicadas. Eisenhower, quando assume governo norte-americano, duplicou todas as estradas. Chefiou as Forças Aliadas na Segunda Guerra. Planejou atravessar a França para chegar e Berlim em determinado prazo. O planejamento fio em cima da experiência antiga com as estradas francesas, estreitas. Quando entrou nas autobans, a chegada em Berlim foi abreviada. Aí ele entendeu a importância das autoestradas. Levou 15 anos para duplicar as estradas norte-americanas. Nós duplicamos os principais eixos. O salto agrícola GGN – Resolve-se, com isso, o problema do transporte das safras? Dilma - Ninguém notou muito, mas lançamos recentemente uma política fundamental, a de armazenagem. Precisamos de 65 milhões de toneladas de capacidade instalada de armazéns. No último Plano de Safras, foram destinados R$ 136 bilhões para a agricultura comercial e R$ 21 bi para a familiar. Foram colocados R$ 5,5 bilhões, a 3% ao ano de juros e prazos de 15 anos, para a ampliação da rede de armazéns. Ao mesmo tempo, será recriada uma estrutura de assistência técnica e extensão rural. A Embrapa é uma instituição voltada para a pesquisa. A nova organização será voltada para a assistência técnica, como agência de difusão de tecnologia. Será enxuta e seu papel consistirá em articular consultorias privadas para atuar em duas áreas prioritárias: agricultura de precisão e produção de hortifrutigranjeiros em áreas protegidas (estufas), além de pesquisas em biotecnologia, nas áreas de DNA, pecuária leiteira. O campo de Libra GGN – E a licitação do campo de Libra? Dilma - Ainda não caiu a ficha geral sobre a próxima licitação do pré-sal, em 22 de outubro. Será licitado apenas um campo, o de Libra. Dentro da política da ANP (Agência Nacional de Petróleo), a Petrobras foi contratada para furar um poço. Fez a prospecção e constatou, inicialmente, uma capacidade potencial de 5 bilhões de barris equivalente de petróleo. Depois, pegaram os mapas de sísmica em 3D e enviaram para análises em Londres. Os últimos dados apontam para uma capacidade de 8 a 12 bilhões de bpe. É algo em torno de 2/3 do total das reservas brasileiras descobertas em toda sua história. As análises iniciais indicam um preço bastante competitivo, na faixa de 40 dólares o barril. O gás de xisto dos Estados Unidos, tão falado, não sairá por menos de 80 dólares. GGN – Recentemente fizemos em Porto Alegre um seminário sobre a indústria naval e houve relatos entusiasmados sobre os avanços no setor. Dilma – Você não sabe a satisfação que é quando se percebe que um objetivo foi alcançado. Lembro-me que em 2003 o presidente Lula me chamou e disse que o Brasil já tinha sido um dos maiores produtores de navio nos anos 70. E que queria que voltasse a ser. Fui com a Graça Foster, titular de uma das secretarias do Ministério, até um estaleiro abandonado. Era um areal imenso, a perder de vista, sem nada em cima. As pessoas caçoavam, diziam que seria impossível o Brasil construir navios, que estava muito acima da nossa capacidade. Ora, construir navios é a capacidade de transportar chapas e de soldar. Como, impossível? Hoje, quando volto aos mesmos lugares, vemos guindastes gigantescos, o estado da arte, equipamentos sofisticados. E com o campo de Libra, vai ser um salto ainda maior. Haverá uma demanda gigantesca por equipamentos, de 14 a 17 plataformas, exigindo acelerar substancialmente a indústria naval. GGN – Porque concessões e investimentos demoram tanto a deslanchar? Dilma - O país paga um preço de 20 anos com austeridade fiscal e baixa projeção econômica e de investimento. Ninguém passa imune por isso. As consequências foram a hipertrofia das estruturas de fiscalização em detrimento da execução. O funcionalismo fiscal tornou-se importante; o de execução perdeu status e incentivo. Esse fenômeno espalhou-se pelo setor privado, com os engenheiros de produção cedendo lugar aos engenheiros voltados para a área financeira e de gestão. Desapareceram as grandes empresas de consultoria de engenharia. O planejamento de longo prazo retornou ao país em 2007, com o primeiro PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Ninguém mais fazia projetos, nem a União, nem os estados nem a iniciativa privada estavam preparados para enfrentar o desafio. De lá para cá houve expressiva mudança qualitativa. Hoje em dia União, estados e iniciativa privada estão mais aparelhados, as empresas de projetos são bem melhores, com impacto no ritmo das obras. Houve modificações nos sistemas de contratação, reduzindo o tempo, melhoria na capacidade de planejar. GGN – Quando as concessões deslancharão? Dilma - Na segunda metade do ano, haverá um festival de licitações. Serão licitados 7.500 km de rodovias, aeroportos, ferrovias, o poço de Libra, gás em terra, armazéns, linhas de transmissão e geração e o TAV (Trem de Alta Velocidade). Os empresários internacionais já acordaram para isso. . Postado por richardjakubaszko às 13:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, Dilma, Jornalismo, Nassif, planejamento, política Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de junho de 2013 Sem distorcer, distorcendo. Carlos Brickmann * [Imagem2] Frase do pastor Silas Malafaia: “O crime de opinião foi extinto e o ativismo gay quer dizer que a minha opinião sobre a união homoafetiva é crime”. Título do portal noticioso de um grande jornal: “Silas Malafaia diz que união homoafetiva é crime”. Talvez tenha sido um erro, de alguém que leu o texto muito por alto e elaborou o primeiro título que coube no espaço. Talvez tenha sido o efeito-manada: como é politicamente correto falar mal do pastor Malafaia, vale qualquer título que se faça contra ele. Mas é óbvio, pelo texto, que o pastor disse que há ativistas querendo transformar em crime uma opinião com a qual não concordam. Frase do ex-presidente Lula: “Já liguei para a presidente Dilma e disse para ela (...) da falta de fiscal. Ela disse: Pode deixar que eu vou chamar o pessoal para resolver isso”. Título de um grande jornal: “Lula diz a executivos do Peru que influi em decisões de Dilma”. Talvez tenha sido um erro, de alguém que confundiu a reclamação de uma pessoa de prestígio (e comunica a seus interlocutores que a queixa deu resultado) com uma bravata, uma bazófia, uma tentativa de mostrar-se importante. Talvez tenha sido o efeito-manada: há grupos partidários interessados em mostrar que Lula manda em Dilma, há grupos partidários interessados em mostrar que, ao contrário do que dizem outros grupos, Lula e Dilma se entendem perfeitamente, há grupos partidários interessados em mostrar que, sem os conselhos de Lula, a presidente Dilma é incapaz de tomar qualquer decisão, por simples que seja. Mas é óbvio, pelo texto, que Lula diz ter feito uma queixa à presidente (que o atende prontamente ao telefone, e isso nunca foi segredo, nem é errado) e que ela prometeu levar em conta as ponderações que lhe foram feitas. O pior é que, tanto no noticiário impresso quanto no virtual, o título é mais lido do que a notícia. Como agravante, o noticiário virtual não dá aos títulos a mesma importância que lhes é concedida nos meios impressos. Entrou no espaço (às vezes nem isso), está ótimo: bola pra frente, que o importante é sair alguns segundos na frente da concorrência – sabe-se lá para que, mas deve ser bom. Há alguns anos, quando o então candidato Lula comandava a Caravana da Cidadania e o presidente era Itamar Franco, Lula fez um comentário absolutamente normal, em linguagem coloquial, sobre as oportunidades que, a seu ver, Itamar estava perdendo. As palavras que usou poderiam normalmente ser consideradas ofensivas; mas, em determinado contexto – algo como “esse (...) do nosso goleiro está pegando tudo!” – são elogiosas. Definitivamente, Lula não estava insultando Itamar nem sua família; definitivamente, o que Lula dizia de Itamar não se referia à conduta de dona Itália, a senhora mãe do então presidente. Mas houve quem forçasse a barra, forçando o país a discutir insultos que não haviam sido proferidos. Tão ruim quanto distorcer o que foi dito para obter um título melhor é levar ao pé da letra uma expressão coloquial, para criar constrangimentos (ou criando-os do mesmo jeito, mesmo sem intenção). Quando alguém se refere a um jogador de futebol como perna de pau, ou a um boxeador como queixo de vidro, certamente não está pensando numa prótese. De qualquer forma, surge então o principal problema: além da criação de constrangimentos, o desvio de foco dos debates. Pois quando se discute o problema errado a solução será sempre errada. O passado passou Atenção, colegas: o Superior Tribunal de Justiça decidiu pelo direito ao esquecimento. Da mesma forma como um eventual crime é prescrito depois de determinado período, fatos passados não devem ser relembrados constantemente, como se fossem uma espécie de aposto do nome do personagem. Ninguém pode ser obrigado a conviver para sempre com erros do longínquo passado. As decisões foram adotadas em dois casos diferentes: o de uma pessoa acusada (processada, julgada e absolvida) no caso da Chacina da Candelária, e o de uma jovem assassinada em 1958, num caso que mereceu ampla repercussão da imprensa em geral, capitaneada pelas reportagens da revista O Cruzeiro. O processo, no episódio da moça assassinada, foi movido por sua própria família, alegando que os fatos já não eram mais de conhecimento popular e que revivê-los apenas traria de volta as angústias e sofrimentos por que passou na época. Diz o ministro Luiz Eduardo Salomão, relator dos dois casos no STJ: “Não se pode, pois, nestes casos, permitir a eternização da informação. Especificamente no que concerne ao confronto entre o direito de informação e o direito ao esquecimento dos condenados e dos absolvidos em processo criminal, a doutrina não vacila em dar prevalência, em regra, ao último”. Não há uma definição do prazo que faz com que o envolvido em algum episódio ganhe o direito ao esquecimento. Cada caso é um caso (e nem sempre o princípio do direito ao esquecimento poderá ser aplicado). O importante é saber que há uma nova tendência na análise de eventuais abusos que prejudiquem a imagem de personagens de notícias ou lhes causem qualquer tipo de prejuízo. Preconceito, sempre Na foto de um grande portal noticioso, a tenista Maria Sharapova aparece durante num bom lance de mais uma partida que venceu. No título, informa-se que a tenista “só não vence a celulite”. É o preconceito velho de guerra: este colunista nunca viu críticas à estética das pernas de Garrincha, exceto quando se discutiam problemas médicos e as causas de, mesmo sendo tortas, permitirem dribles incríveis e rápidas arrancadas. Mas Maria Sharapova não pode apenas ser uma das maiores tenistas do mundo: o importante, para alguns meios de comunicação, é a celulite. Então, tá. A culpa da vítima E, por falar em preconceito, a polícia da capital chinesa, Pequim, iniciou campanha contra o assédio sexual. Sugere às mulheres que não usem minissaias ou outras roupas “leves demais” em ônibus ou no metrô. Outra sugestão: que cubram a parte visível das pernas com a bolsa ou com jornais. Como de hábito, a culpa é das vítimas. No Brasil já houve campanhas (que apareceram até mesmo na internet) em que as mulheres eram aconselhadas a usar cabelos curtos, blusas sem decotes, tudo para evitar estupros. Prender os estupradores, nem pensar. [assalto] Dinheiro nos ralos Responda depressa: o caro colega tem o direito de escolher a empresa que lhe fornecerá água encanada e receberá o esgoto de sua residência? Não? Então, se está submetido a um monopólio, por que o governo de São Paulo vai gastar R$ 120 milhões por ano em propaganda de sua empresa de águas e esgotos? Pois é. Esquisito! E há coisas ainda mais estranhas. No ano que vem haverá eleições. Pois não é que o governo tucano paulista retirou da sua empresa de águas e esgotos a responsabilidade pela escolha das agências que a atenderão e assumiu diretamente o pesado encargo de julgar a concorrência? Talvez o tempo disponível da diretoria da empresa de águas e esgotos esteja escasso, diante da magnitude de suas tarefas, e o governo, preocupado em não sobrecarregá-la, decidiu aproveitar suas próprias horas ociosas para fazer o serviço. É. Pensando bem, deve ser isso. Como... Do portal noticioso de um grande jornal: ** “Morto aos 23, alemão, Georg Büchner tem duas pessas em cartaz em SP”. Duas pessas, cim, çenhor. E, se houvece mais três, ceriam sinco pessas. ...é... De um grande jornal impresso, de circulação nacional: ** “As vendas de manufaturados representaram apenas 36,9% do total embarcado. A receita dos básicos correspondeu a 47,6% do total e a dos semimanufaturados a 31,2%”. Quando este colunista estudou aritmética, 100% equivalia ao total. Logo, em algum lugar dos cálculos do jornal, deve haver dupla contagem. Mas onde? ...mesmo? De um grande portal noticioso: ** “Rubens Paiva foi autuado por estacionar em vaga especial”. A notícia em si é daquelas que só acontecem no Brasil. Embora use cadeira de rodas o tempo todo, embora tenha a autorização oficial para estacionar o carro em vagas para deficientes físicos, embora coloque a autorização em lugar visível, já foi multado várias vezes. E seus recursos, comprovando a tese de que aprovar ou rejeitar recursos é questão de cotas, vêm sendo sucessivamente rejeitados. Mas o personagem da notícia é Marcelo Rubens Paiva, o escritor. Rubens Paiva é seu pai, preso e assassinado pela ditadura militar há cerca de 40 anos. Frases Do blogueiro Ricardo Noblat: ** “Se a imprensa não existisse os governos seriam mais felizes.” Do repórter e escritor Cláudio Tognolli: ** “Na Arábia Saudita, bandido é amputado: no Brasil, é deputado.” Do jornalista e dramaturgo Oswaldo Mendes: ** “O jogador chega ao clube e diz que veio para ajudar. Chega à seleção e diz que veio para ajudar. E até o Neymar diz que chega ao Barcelona para ajudar. Ninguém chega pra jogar, caramba? O politicamente correto é um porre!” Do compositor Júnior Bueno: ** “Jornalistas, vamos parar de usar a palavra ‘companheiro/a’ pra casais do mesmo sexo? Somos gays, não somos da CUT.” As não notícias Existe uma maneira simples de evitar o cansativo trabalho de apuração e os riscos de assumir a responsabilidade por divulgar uma notícia: é só dizer que a notícia talvez tenha acontecido, talvez não, ou pode ser que eventualmente, sabe-se lá, tenha algum fundo de verdade. Ou não. 1. – Texto: “Uma tentativa de sequestro-relâmpago na Zona Sul de São Paulo terminou com um suspeito morto e outro detido (...)” Os cavalheiros capturaram a jovem que dirigia o carro, fizeram-na de refém, atiraram na polícia. E continuam sendo tratados como “suspeitos”. 2. – Paris, filha de Michael Jackson, tentou suicídio, foi internada, recuperou-se. Mãe e hospital confirmaram a tentativa de suicídio. Títulos: ** “Filha de Michael Jackson teria tentado suicídio” ** “Filha de Michael Jackson é internada após suposta tentativa de suicídio” 3. – O vídeo mostra um cavalheiro de blusa vermelha atirando na vítima e matando-a. O portal noticioso tem link do vídeo; todos podem vê-lo. Por que o assassino vira “suspeito” após todo mundo assistir ao crime que ele acaba de cometer??? [jornalismo1] E eu com isso? As notícias viraram não-notícias; em compensação, as não-notícias viraram notícias, confirmadas, caprichadas, com fotos, com revelações espetaculares. ** “Tenho a periquita mais desejada do Brasil”, diz Gaby Amarantos ** “Katy Perry circula de bobes no cabelo em Los Angeles” ** “Isis Valverde sai para jantar com namorado” ** “Justin Bieber é visto cercado de garotas” ** “Murilo Benício usa bermuda justinha” ** “Shakira adora andar descalça” ** “Cláudio Heinrich surfa na praia da Barra” ** “Keanu Reeves passeia de moto na Califórnia” ** “Carolinie Figueiredo almoça com Guga Coelho e sua filha” ** “Angelina Jolie acompanha Brad Pitt a première de filme em Berlim” ** “Caio Castro mostra foto da infância” ** “Beyoncé espanta boato de gravidez” O grande título O material é caprichado. Começa com algo que parece uma crítica ao trabalho de uma atriz, embora o fato merecesse elogios: ** “Mulher de Tim Burton fica irreconhecível como Elizabeth Taylor em filme” Ainda bem: se ela não se transformasse em Liz Taylor, seria uma péssima atriz. E um título notável mostra que a capacidade de Neymar de surpreender os repórteres esportivos parece não ter fim: ** “Neymar fala com camisa do Barça” Que será que a camisa do Barça respondeu? * Carlos Brickmann é jornalista, diretor da Brickmann&Associados Comunicação, em 11/06/2013, no Observatório da Imprensa, edição 750: http:// www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed750_sem_distorcer_distorcendo . Postado por richardjakubaszko às 14:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, humor, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de junho de 2013 Nada a fazer, tudo a fazer. Mauro Santayana [CIA] O mundo não conseguiu ainda sair do espanto causado pelas revelações do soldado Bradley Manning – cujo julgamento por traição começou há dias – e uma denúncia ainda mais grave foi encaminhada ao Guardian pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden. O denunciante era, até o dia 20 de maio, um dos maiores especialistas em segurança de informações da Booz Allen, contratada pelo governo norte-americano para assessorar a NSA (Agência Nacional de Segurança). De acordo com os documentos oficiais, filtrados por Snowden, e não desmentidos, Obama determinou a invasão dos sistemas de comunicação eletrônicos do mundo inteiro – também no próprio território norte-americano. Os meios técnicos permitem aos invasores capturar mensagens e documentos, apagar, reescrever, reendereçar emails. Mais ainda: os hackers oficiais poderão intervir no sistema de comandos dos computadores. Em tese, e de acordo com a tecnologia disponível, serão capazes de alterar a rota dos aviões, provocar incidentes militares nas fronteiras, falsificar telegramas diplomáticos, de forma a intrigar governos contra governos. Atos de espionagem e de provocação são comuns na História, mas os meios tecnológicos de hoje os tornam catastróficos. A única esperança de que planos como o do presidente Obama sejam divulgados está nos cidadãos dos próprios países agressores que, os conhecendo, como é o caso de Bradley Manning e de Edward Snowden, se disponham a denunciá-los ao mundo. Snowden, como Manning, é um homem ainda jovem. Aos 29 anos, ganhando um bom salário, de 200 mil dólares brutos por ano, vivia com conforto no Havai, com sua jovem namorada, quando, ao tomar conhecimento das 18 páginas das diretivas de Obama aos serviços de segurança, resolveu revelá-los. O governo norte-americano tenta minimizar a gravidade da denúncia, ao afirmar que um tribunal criado para supervisionar os serviços de informação e segurança aprovou a medida, da qual, também as comissões especiais do Congresso tomaram conhecimento e lhe deram endosso. Há várias questões postas, que devem ser examinadas com serenidade. Em primeiro lugar, aquela velha presunção norte-americana de que eles foram predestinados ao domínio universal, e foi definida pelo senador Fullbright como “a arrogância do poder”. Sentindo-se os mais poderosos, assim como os soberanos, julgam-se irresponsáveis pelos seus atos e inimputáveis. Não consideram que haja acima deles nenhum poder punitivo. Seus fundamentalistas protestantes, entre eles Bush II, acreditam agir com a cumplicidade de Deus. Foi assim que o então presidente justificou a segunda guerra contra o Iraque: – em conversa com o Todo Poderoso, dele ouviu a ordem de caçar Saddam Hussein e eliminá-lo. A espionagem e os atos de provocação são antigos na história do poder. Todos os grandes sistemas da Antiguidade deles se valeram. Bismarck foi um mestre na recuperação dessa perfídia, ao falsificar um telegrama sobre encontro entre o embaixador francês em Berlim e o kaiser Guilherme I, e, assim, provocar a Guerra Franco-Prussiana de 1870. Mas nem o “Chanceler de Ferro”, nem Hitler, outro mestre nesse jogo canalha, dispunham dos meios técnicos de manipulação como os de nosso tempo. Outra lição do fato é a de que não há mais segredos no mundo, principalmente quando o rege a lógica do mercado. Há, de acordo com as informações oficiais, 25.000 pessoas envolvidas no sistema nacional de segurança dos Estados Unidos, a maior parte delas funcionárias de empresas privadas, como a Booz Allen, cujo faturamento, em 98%, é obtido em contratos com a Agência Nacional de Segurança. É impossível, assim, manter essas operações em sigilo. Outra grande surpresa é o cinismo do presidente Barack Obama, que irrompeu no cenário norte-americano como aquele predestinado a recuperar os mais altos valores dos “pais fundadores” da grande república. Na campanha eleitoral de 2008, ele qualificou os vazamentos do mau comportamento do governo como “atos de coragem e patriotismo, que podem, muitas vezes, salvar vidas e, com frequência, poupar dólares dos contribuintes, e devem ser encorajados, em lugar de combatidos”, como ocorria durante a administração Bush. Na reação contra Manning e Assange, Obama absolve o “guerreiro” Bush. Snowden, em entrevista ao Guardian, diz que se sente mais ou menos seguro em Hong Kong, aonde chegou há 3 semanas. Mas os republicanos do Congresso pediram ao governo que exija a sua extradição. Como se sabe, a autonomia da antiga colônia britânica é limitada: o território está sob a soberania estatal chinesa. Será interessante verificar se o governo chinês decidirá acatar um pedido de extradição que um pequeno país, como o Equador, se nega a atender, no caso de Julián Assange. Os observadores se dividem, na previsão do que virá a ocorrer, diante desse novo escândalo mundial. A maioria, com a mente já colonizada pela hegemonia norte-americana, acha que nada há a fazer. Em suma, é inevitável aceitar o mando norte-americano, para que nos salvemos do “terrorismo islamita”, assim como foi melhor aceitar as inconveniências da Guerra Fria, para que nos livrássemos do comunismo ateu. Há, no entanto, os que sabem ser necessária uma aliança da inteligência e da dignidade dos homens, a fim de reagir, enquanto há tempo, contra essa tirania universal. Saiu no JB Online, artigo de Mauro Santayana . Postado por richardjakubaszko às 14:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, internet, política, terrorismo Um comentário: 1. [blank] Anônimo20 de junho de 2013 17:47 Vi também no blog dele, no www.maurosantayana.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de junho de 2013 Londres: se beber, não dirija! Richard Jakubaszko A campanha é de criação da agência Leo Burnett de Londres, para a prefeitura da cidade, feita para impactar, e mostra as consequências do que pode acontecer se o teimoso beber e dirigir. Precisamos de campanhas assim no Brasil, impactantes, mesmo que criem polêmicas, como houve na Inglaterra. O vídeo abaixo demonstra o impacto que isso pode causar. Da mesma forma, precisamos também de campanhas impactantes sobre a AIDS e a dengue. . Postado por richardjakubaszko às 13:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, denúncia, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 11 de junho de 2013 Poluição & superpopulação urbana Richard Jakubaszko Causa-me enorme irritação os esforços dos urbanos e de alguns ambientalistas quando desejam culpar os agricultores e produtores rurais em geral pela poluição e degradação do meio ambiente. Ninguém parece querer ver que a poluição, seja do ar, do solo, da água e do meio ambiente, especialmente nas cidades, decorre da superpopulação e do consumismo. Grandes cidades andam inóspitas para a vida humana, em todos os sentidos. [pneus] Pneus franceses num lixão: foram usados por "agricultores" urbanos... [transporte] Comida vem das lavouras, mas as estradas estão congestionadas. [fogos-de-artificio_7545] Agricultores comemoram qualquer coisa, e jogam toneladas de pólvora na atmosfera, todo ano. [POLUI] "Lavouras" industriais, que causam poluição do ar e doenças respiratórias. [POLUI] Muita gente, muitos carros, de "agricultores urbanos", e mais poluição... [polui] Muita gente, muito consumismo dos "agricultores" urbanos, e muito, muito lixo. [POLUI] Ai, ai, ai, mais gente, mais "agricultores", mais consumismo, mais... [superpopulacao6] Mais gente, mais moradia de "agricultores", mais esgoto, mais escola, mais consumo... [superpopulacao] Mais "agricultores", mais pobreza, mais infraestrutura, mais crimes... [SUPERPOPULA] Mais "agricultores" ricos, mais lazer, mais consumo, mais empregos... [SUPERPOPULA] Mais gente, mais líderes enganadores da fé do povo. [SUPERPOPULA] Êpa! Parece que alguém vai dar solução ao crescimento demográfico dos "agricultores"... ..... Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, ética, fotos, mundo moderno, superpopulação, sustentabilidade 5 comentários: 1. [blank] Ana Piemonte11 de junho de 2013 13:20 Pensando bem, Richard, você tem toda a razão nessa sua campanha de alguém reduzir a velocidade do crescimento demográfico. Mas, pergunto eu, quem faria isso? A ONU? Ana Piemonte, de Vacaria, RS ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Dal Marcondes5 de maio de 2018 15:45 Isso só pode ser feito através de conscientização e políticas públicas nacionais e locais. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Clóvis Barreiros14 de junho de 2013 22:44 Richard, ficou devendo uma resposta... Também fiquei curioso para saber a sua proposta. Clóvis Barreiros, Maringá - PR. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de junho de 2013 23:05 Ana e Clóvis, a ONU não pode interferir nas ações dos países, que são soberanos em questões internas. Ela pode recomendar sanções, nos casos de "perigo de guerra", por exemplo, através da AIE, Agência Internacional de Energia, em casos de uso de energia nuclear, casos do Irã e Coreia do Norte, que são recentes. Em termos de ONU seriam "recomendações" da OMS (Saúde) ou FAO (Alimentação), mas não seriam "leis", e nem obrigatórias, apenas recomendações. Mas teriam peso, e já seria um passo importante. Não fazem isso pelo aspecto politicamente correto. As ações, em verdade, teriam de ser tomadas por cada país, conforme cada caso. No Brasil eu já ficaria feliz em saber que o Governo Federal desestimularia o crescimento demográfico cortando incentivos do I.Renda, para abate de despesas de filhos, cortando o salário família, não penalizando as empresas que despeçam grávidas, e sem o incentivo de 5 meses de pré e pós maternidade, creches, etc. Tudo isso incentiva as famílias a ter filhos. Para começar, e sem ser tão duro, o Brasil poderia limitar os benefícios a 1 ou 2 filhos. A China está fazendo a lição de casa, a Índia, não, e vai ultrapassar a China em população dentro de 5 anos. Reconheço que a situação, agora, está complicada, mas algo tem de ser feito, para reduzir o crescimento. Depois, os países ricos vão tomar providências para reduzir as populações nos países pobres e emergentes, à maneira deles, por guerras. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado8 de julho de 2013 05:37 Richard recomendo a leitura de dois textos do Prof Gunter Pauli SDS Gerson a) Reindustrialization beyond Globalization June 6th 2013 http://www.gunterpauli.com/Gunter_Pauli/Blog/Entries/2013/6/ 6_Reindustrialization_beyond_Globalization.html b) Ethics at the Core Why recycling and renewable energy is not enough to create a just society May 27 2013 http://www.gunterpauli.com/Gunter_Pauli/Blog/Entries/2013/5/ 27_Ethics_at_the_CoreWhy_recycling_and_renewable_energy_is_not_enough_to_create_a_just_society.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de junho de 2013 Apagão logístico vai ter repeteco em julho. Richard Jakubaszko [img] Começou a circular desde o último dia 3 a Agro DBO 45, edição de junho 2013, onde colocamos em debate a problemática da logística brasileira de armazenar e transportar uma safra recorde de grãos. A constatação pura e simples a que se pode chegar é de que não há nada que esteja tão ruim que o ser humano não consiga piorar. O antigo aforismo confirma-se e aplica-se aos problemas de logística enfrentados pelos produtores rurais na safra de verão recém-finda e irá repetir-se na 2ª safra a partir de julho próximo. Ou seja, tivemos um apagão logístico de proporções assustadoras na 1ª safra, mas não foi suficiente, não resolvemos esses problemas, e teremos outro apagão na 2ª safra, com reflexos ainda mais profundos. Provavelmente provocará prejuízos que se tornarão dramáticos, a ponto de expor o Brasil ao ridículo ante os nossos compradores. Tudo porque a 2ª safra, predominantemente de milho, vai encontrar silos e armazéns cheios de soja, e terá de ser transportada às pressas. Ou apodrecer no campo, a céu aberto. A iniciativa privada, empresas e produtores rurais, arriscam propostas saneadoras, algumas paliativas, outras definitivas, mas a verdade é que o Governo Federal e a sociedade - através do Congresso Nacional - precisam dar respostas e soluções consistentes ao atual status quo logístico, seja na armazenagem, seja no transporte da safra, pois a situação tende a se agravar no futuro breve ante o aumento da demanda por grãos. Há caminhos, que registramos nesta edição, em formato de reportagem, de entrevista e de artigos de nossos colunistas, mas precisa-se de vontade política para tanto. Tanto quanto a vontade política, há carência de marcos regulatórios, que incentivem e possibilitem os investimentos da iniciativa privada. Todavia, em paralelo, e tão importante quanto isso, temos a imperiosa necessidade de se fazer “cair na real” o poderio ambientalista na capacidade de travar a construção de uma hidrovia, por exemplo. Os ambientalistas brasileiros e as ONGs estrangeiras que por aqui gorjeiam críticas diárias na mídia são os únicos seres do planeta contrários à navegação fluvial. Com tantas restrições histriônicas impostas pelos ambientalistas, acompanhadas por liminares jurídicas de procuradores estaduais e federais, e aplaudidas pela grande mídia, teremos um caminho difícil a percorrer para dar fim aos apagões logísticos. Apesar de tudo, não podemos nos esquecer da Helicoverpa, ela também veio para ficar, e volta à cena nas páginas desta edição, sugerindo aos produtores de que todo cuidado é pouco. Há ainda na edição uma matéria sobre a Agrishow 2013, de Ribeirão Preto, onde destacamos as tecnologias embarcadas apresentadas por inúmeras empresas. Para quem deseja ler a revista virtualmente, ou assinar, clique no link www.agrodbo.com.br No vídeo abaixo há um depoimento meu para o DBO na TV sobre a referida edição. . Postado por richardjakubaszko às 11:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO 2 comentários: 1. [blank] Fernando Cardoso10 de junho de 2013 22:41 O dito "apagão logístico" de Jan/Fev. explica-se por contratos para entrega naqueles meses que sofreram dificuldades de natureza climática retardando a colheita. Os compromissos com barcos e caminhões não puderam ser cumpridos acarretando congestionamento rodoviário e portuário além de prejuízos e dissabores. A próxima colheita de milho “safrinha” acontece em meses de menor risco de chuvas e poderá ser movimentada ordenadamente de acordo com planejamento prévio apoiado no milagroso transporte por caminhão que tem amparado nossa produção. As dificuldades e problemas serão resolvidos de acordo com a experiência de anos anteriores. Não há porque temer novo “apagão logístico” criando pânico por antecipação com reflexos sobre o mercado. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de junho de 2013 23:57 Dr. Fernando, tomara que o Senhor tenha razão. Entretanto, 2 fatores devem ser considerados: 1º que os silos e armazéns ainda estão completamente cheios da safra de verão, e, 2º, que a safrinha, ou 2ª safra, cresceu muito, lá no Centro-Oeste, como sabemos. De toda forma, não houve nenhuma intenção de criar pânico no mercado por antecipação, mas apenas de informar as projeções dos ditos especialistas. Como jornalista não posso brigar com as notícias e as opiniões, tenho apenas o dever de registrá-las, se forem importantes, e foi o que fizemos na Agro DBO. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 8 de junho de 2013 Cachorro dramático que se finge de morto. Richard Jakubaszko O cachorro dramático, um autêntico ator, fingindo-se de morto, é mais do que hilário, isso é inegável. É também completamente inusitado, e provavelmente inútil... Imagino o tempo que o panaca e imbecil do dono ou instrutor levou para ensinar o animal a ter essa reação absolutamente inútil, pois bem que poderia ter ensinado outras coisas mais úteis ao inteligentíssimo cachorro. De toda forma, pelo aspecto engraçado, é interessante assistir ao vídeo abaixo, ancorado no Youtube, tem menos de 15 segundos. . Postado por richardjakubaszko às 10:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mundo animal, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de junho de 2013 Em cada manhã a vida recomeça II Richard Jakubaszko Circulam belas imagens pela internet. Destaco isso em forma de poesia, de texto e fotos, porque a natureza em si é a maior poesia da vida, manifestação divina de inesgotável criatividade. Reproduzo abaixo post publicado em julho 2010 - agora, porém, com outras fotos da natureza -, e que foi censurado em janeiro 2013 pelo Google, sob a suposta alegação de uso indevido de imagens, sem pagamento de direitos autorais. Ou seja, cansado de aguardar uma resposta dos ocupados e atrapalhados funcionários do Google, e por considerar também o ato como censura à minha manifestação de opinião e ainda do meu livre direito de expressão, republico o post, porém com outras fotos. Em cada manhã a vida recomeça... [Imagem17] Inicia o movimento, contínuo... [Imagem21] De nascer, crescer... [flor] de envolver-se... [flor] Transformar-se e... [flor] de embelezar... [flor] Multiplicar-se... [flor] Em cada manhã a vida floresce... [flor10] E se reproduz... [flor9] A vida se expressa... [flor8] Busca seus pares... [florpavao] Se encontra... [flor] Se entrega... [flor2] E se manifesta... [flor5] De mil formas... [flor6] De mil maneiras... [flor] Diferentes... [flor7] Seu milagre infinito... [FLOR] De recomeçar uma nova manhã... [flor12] Deus só nos dá 3 opções 1 – sim 2 – todavia, não 3 – Eu pensei em algo melhor para ti . Postado por richardjakubaszko às 13:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, Filosofia, fotos, Google, natureza, poesia Um comentário: 1. [blank] Dona Carmem, Rio de Janeiro9 de junho de 2013 10:55 Belíssimo! Muita sensibilidade, e inteligente, mesmo. Dona Carmem ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 4 de junho de 2013 As fotos mais famosas da história Richard Jakubaszko Neste post algumas das fotos mais famosas de todos os tempos, e até mesmo algumas brasileiras, que ninguém é de ferro. Evidentemente que qualquer internauta visitante do blog pode achar que alguma foto, das 23 abaixo reproduzidas, não deveria estar nessa lista aleatória, escolhida por mim, decisão que assumo a responsabilidade. Poderão também achar que fui injusto, não incluindo uma ou outra foto, mas aceito sugestões e indicações. Vamos a elas, estão postadas de forma aleatória, não há foto que seja mais ou menos famosa, pois não é um ranking. [3a] Menina afegã, sem saber, foi capa de revista, e famosa. E não está nem aí... [10a] Chamada de "mãe migrante", 1931, após o crash americano das bolsas. [5ab] Che Guevara, em foto da qual se originou uma imagem, que não é foto. [9A] Monge que se autoimolou, em protesto contra a guerra do Vietnã. [7a] Phan Thi Kim Phuc, vítima do napalm na guerra do Vietnã, tirou as roupas e correu. Vive hoje nos EUA. A foto ganhou prêmio Pulitzer. [6a] Ninguém até hoje descobriu quem era o chinês da praça Celestial. [22a] A evidência brutal da fome, e a morte à espreita. [11a] Marilyn Monroe, até hoje o grande mito sexual americano. [16a] Madre Tereza de Calcutá, e a princesa Diane. Diane, umas mulheres mais fotografadas da história. [14a] Freud: provavelmente uma das fotos mais conhecidas, dentre todas. [15a] Jânio Quadros, indeciso para onde ir. A foto ganhou o prêmio Esso. [20a] Vladimir Herzog, morto no DOI/CODI, durante a ditadura. [Horishima8] Bomba de Hiroshima, a imbecilidade, a foto representativa da estupidez humana. [21a] Pelé, o brasileiro mais conhecido de todos os tempos, foi eleito o atleta do século XX. [19a] O planeta Terra, fotografado da Lua. [18a] A pegada humana em solo lunar, em 1969. [17a] Cassius Clay faz a contagem regressiva para Sony Liston: levanta, sô! [12a] Stalin, Roosevelt e Churchil, 1941, assinatura do pacto, pela aliança contra o nazismo. [13a] John John Kennedy, 3 anos, bate continência nos funerais do pai assassinado, em 1963. [1a] Os 4 Beatles atravessando Abbey Road, mas é foto publicitária, produzida. [4a] Beijo em Times Square, para comemorar o fim da II Grande Guerra. [2a] Quando Einstein ganhou o Nobel de física os jornalistas pediram uma declaração. Ele deu, assim. [8a] Vietcong morto por oficial; dizem que havia assassinado uma família, momentos antes. Foto ganhou prêmio Pulitzer. Postado por richardjakubaszko às 11:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte, Vacaria4 de junho de 2013 12:41 Richard, parabéns pela admirável lista das fotos escolhidas. A maioria delas já conhecia: ri e sorri com Einstein, Pelé, Jânio, madre Tereza de Calcutá, sofri nostálgica com a Lua e a Terra, a menina afegã, e chorei com John John, mais ainda com o Vietnã, e, especialmente, com Hiroshima, que horror! Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 3 de junho de 2013 Pelo fim do "voto de cabresto" no Brasil Richard Jakubaszko Acho interessante o fim do "voto de cabresto", conforme campanha iniciada no Facebook esta semana. Seria algo como a gente, quando moleque, fazia uma aposta e dava um gol de vantagem ao time adversário, pra não deixar dúvidas de que o time da gente era muito melhor. Dilma, aceite este desafio, a partir de agora, quem tem Bolsa Família não precisa mais votar, apoia essa brilhante ideia dos tucanos! Devemos dar uma vantagem pra essa oposição que gosta de ganhar no tapetão, assim eles ficam mais alegrinhos... Eles andam tão tristinhos e desanimados, né não? [voto-censit] A propósito, Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania - http:// www.blogdacidadania.com.br/2013/06/dilma-caiu-e-o-pig-nao-viu/ - escreveu um texto deveras antropológico: A volta do voto censitário Está rolando no Facebook uma petição de militantes do PSDB que, na prática, reinstitui no país o voto censitário. Para quem não sabe, voto censitário é a concessão do direito apenas àqueles cidadãos que atendem certos critérios que provem condição econômica. No Brasil, o voto censitário foi estabelecido pela constituição de 1824 e abolido pela de 1891. O voto censitário esteve em vigor durante todo o período monárquico brasileiro. Para os padrões da primeira metade do século XIX, o critério exigia renda de 100 mil-réis para votar. Acima, a imagem da campanha fascista que está recebendo adesões de montes de eleitores de oposição. . Postado por richardjakubaszko às 12:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: eleições 2014, humor, polêmica, política 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown16 de julho de 2013 02:09 Caro Richard, Meu nome é Walmir Silva, fui eu quem criou a campanha "Pelo fim do voto de cabresto" no facebook. Venho afirmar que não pertenço a qualquer partido político como o Sr. cita em seu comentário, muito menos seria filiado a um partido socialista como o PSDB. A campanha continua e já obtive quase 8 mil compartilhamentos. Verifique o original: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=468227143255371&set= a.316770091734411.71247.100002042690005&type=1&theater ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de julho de 2013 09:35 Walmir, o PSDB é um partido que nada tem de socialista, muito pelo contrário, é neoliberal, portanto, capitalista, defensor dos capitais e do poder do dinheiro. E sua campanha não é democrática. Pode ser neoliberal, tanto é que está apoiada em ideias dos tucanos, contra o Bolsa Família, contra pobres desassistidos e abandonados. Mas a campanha tem objetivos subliminares nazistas e fascistas, e tudo mais que você desejar, menos socialista ou humanista. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de julho de 2013 09:38 Esqueci de afirmar uma opinião: seus 8 mil compartilhamentos são de imbecis, os coxinhas "sem noção" deste país. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 2 de junho de 2013 Monsanto vai abandonar o mercado europeu com os seus OGMs Richard Jakubaszko [transgenicos] Recebo e-mail de Gerson Machado, de algum ponto do planeta, que pode ser de Minas Gerais, ou Londres, onde tem negócios; pois ele está feliz, e informa que a Monsanto vai abandonar o mercado europeu (exceto Espanha e Portugal) com seus OGMs, devido aos altíssimos custos de se enquadrar na burocracia europeia para regulamentar as sementes OGMs, e também porque existem muitas restrições legais. Ambientalista convicto, e adepto ferrenho do "princípio da precaução" no uso dos transgênicos (até quando, Gerson? Faz 20 anos que os OGMs estão sendo cultivados; ainda não nasceu ninguém com duas cabeças ou quatro pés...), Gerson parece acreditar que os OGMs, a partir de agora, com essa decisão da Monsanto, vão para o brejo. Vitória de Pirro, Gerson. Para a Monsanto apenas mais um lance no tabuleiro de xadrez. Já a Europa perde, sim, e muito, mas os EUA, Brasil e Argentina ganham. Mais informações neste link: http://www.ir-d.dk/GMO-Lose-Europe-Victory-for-Environmental-Organisations/ . Postado por richardjakubaszko às 09:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, OGMs, política 5 comentários: 1. [blank] Anônimo2 de junho de 2013 18:57 Mr. Jakubaszko, Quer dizer que eu terei que continuar comendo essa merda de transgênicos para enriquecer cada vez mais esses criminosos santos da MONSANTO ? Haja câncer para a "chapada" Angelina Joli fazer cada vez mais propaganda para submeter as mulheres à máfia médica. É o APOCALIPSE! Claudia Petralhinha Amadora ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando P. Cardoso-agrolida@uol.com.br2 de junho de 2013 18:59 Quem sabe a Monsanto irá trocar a Europa pelo Brasil e nos proporcionar as maravilhas que os OGM virão trazer no futuro. Dizia Borlaug: "no campo da transgenia toda a fantasia é permitida. Quem sabe teremos um trigo para terras úmidas e um arroz para pouca chuva". ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado10 de junho de 2013 04:23 Fernando leia a literatura e minhas postagens anteriores. GMOs sao tecnologia obsoleta e desnecessaria, nao aceita por consumidores esclarecidos em todo o mundo e qualquer produtor pode ganhar a corrida com varias outras tecnologias ja' dominadas e tradicionais, organicas ou nao. SDS Gerson http://gmo.mercola.com/ http://www.naturalnews.com/GMO.html http://www.i-sis.org.uk/GMOFree.php http://www.i-sis.org.uk/list.php http://www.responsibletechnology.org/10-Reasons-to-Avoid-GMOs http://www.responsibletechnology.org/gmo-dangers Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Gerson Machado10 de junho de 2013 04:38 Richard uma pequena correcao. Nao e' preciso de nenhum principio de precaucao com relacao a GMOs e sim abolicao. E' tecnologia obsoleta com desempenho inferior, promesssas falsas, para empresario mal esclarecido financiada por um sistema perverso de centralizacao de controle sob premissa falsa de ciencia. Portanto nao suporto principio de precaucao para isso e sim abolicao completa por ser comprovadamente nociva e contra produtiva alem de um risco ao ambiente e 'a vida. Voce pode continuar comendo se quiser. Mas volte a estudar o significado de marketing pois nao significa empurrar goela abaixo aquilo que as pessoas esclarecidas nao queiram e sim dar ao mercado aquilo que sustenta vida e liberdade nao doenca e controle. Os links para alternativas estao abaixo e riscos tambem. SDS Gerson === Alternativas http://www.ucsusa.org/food_and_agriculture/our-failing-food-system/ genetic-engineering/alternatives-to-genetic.html http://www.buycott.com/ http://www.nongmoshoppingguide.com/ http://www.ota.com/organic/benefits/generic.html http://www.psrast.org/alt.htm http://www.soilassociation.org/gm http://www.acresusa.com/ http://www.agroeco.org === Riscos e problemas GMO http://gmo.mercola.com/ http://www.naturalnews.com/GMO.html http://www.i-sis.org.uk/GMOFree.php http://www.i-sis.org.uk/list.php http://www.responsibletechnology.org/10-Reasons-to-Avoid-GMOs http://www.responsibletechnology.org/gmo-dangers ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de junho de 2013 22:20 Gerson, princípio de precaução, como argumento, é democrático, mas abolir, conforme sua intenção, já seria ditatorial, até porque é a sua opinião contra a de milhões de usuários, no mundo inteiro. Significaria dizer que os agricultores são "burros" e mal informados, pq optaram pelo uso de OGMs? Ora, parece que só vc acredita nisso como empresário. Até porque, conforme vc insinua, todo mundo marcha com o passo errado, e só vc com o passo certo... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de junho de 2013 Facebook, lugar de gente feliz Richard Jakubaszko As redes sociais (assim me parece, pois não frequento), são locais virtuais de visitação onde predomina a presença de gente jovem (nada contra) com pouco conteúdo e baixa capacidade na compreensão de textos, como bem demonstra a charge abaixo, publicada no site www.malvados.com.br Evidentemente, deve haver exceções. [tirinha1671]Entretanto, não há nenhuma constatação, de minha parte, que indique o contrário, e tampouco vejo utilidade ou ensinamentos em quaisquer manifestações tornadas públicas, inclusive por personalidades públicas, chamadas de "famosos", quando se pronunciam nos Twitters da vida. Mesmo assim, reconheço, são canais de comunicação eficientes entre gente jovem, que prefere ler mensagens de até 140 caracteres. Acho uma aberração esse comportamento hodierno de comunicação a jato, pois acelera entre as gerações mais jovens a distância de livros e textos, e de que qualquer coisa que contenha pensamentos mais elaborados, ou que faça pensar. Definitivamente, pensar não dói, ao contrário do que imaginam alguns jovens contemporâneos, acostumados que estão a engolir tudo o que de porcaria as TVs e a internet divulgam diariamente, ditando rumos, implantando modismos, domesticando consumidores, configurando cidadãos-bombeiros de acordo com padrões politicamente corretos, para que não incomodem as elites de plantão. Nasci e sempre serei incendiário. . Postado por richardjakubaszko às 09:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, humor, internet, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 31 de maio de 2013 Se patrões e empregados reclamam juntos, algo vai mal... Richard Jakubaszko [enfermeira] Não dá para entender quando patrões e empregados reclamam em uníssono contra decisões do governo. Estarão aplicando remédio errado ou em dose inadequada ao doente, que apresenta sintomas de inflação renitente? A Fiesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, considerou que o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), em 0,5 ponto percentual, de 7,5% para 8% ao ano, anunciado na noite de quarta-feira (29) pelo Banco Central, reduzirá a capacidade de crescimento da economia brasileira. “É preciso quebrar paradigmas, o Brasil precisa de um choque de competitividade, investimento e produção, e não da mesmice do aumento de juros”, disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf que usou como argumento o baixo desempenho da economia no primeiro trimestre. Segundo Skaf, a divulgação de que nos primeiros 3 primeiros meses do ano a expansão do PIB - Produto Interno Bruto, foi de apenas 0,6% fez com que a Fiesp revisasse a previsão de crescimento para o ano de 2,5% para 2%. A Força Sindical também desaprovou e criticou o aumento da Selic. “A decisão acende o sinal de alerta para os trabalhadores porque, embora os índices mostrem bom nível de emprego, elevar a taxa Selic contribuirá para a redução de investimentos no setor produtivo, obrigando o governo a pagar mais juros para investidores. A consequência será menos recursos para investir em programas sociais”, diz o comunicado assinado pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva. O que é que de fato acontece? O Governo Federal acredita que elevar para 8% a.a. a Selic vai reduzir a inflação? Parece piada, se a gente acreditar nisso. Ou a decisão é para contentar a mídia, porta-voz do mercado e dos bancos? O Governo Federal encontra-se refém dos oligopólios? . Postado por richardjakubaszko às 11:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de maio de 2013 Como evitar a gripe H1N1 Richard Jakubaszko[medico1] O Dr. Vinay Goyal, especialista em atendimentos de emergência, reconhecido mundialmente, diretor de um departamento de medicina nuclear, tiroídica e cardíaca, sugere divulgar as informações a seguir para o maior número possível de pessoas, a fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada pelo vírus H1N1. "As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca e a garganta. Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada, apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em contato com portadores do vírus que a promove. Contudo, alerto para o seguinte: o problema real não é tanto o contato com o vírus, mas a sua proliferação. Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o desenvolvimento das infecções secundárias. Lamentavelmente, estas precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente na maior parte das comunicações oficiais. Por que será? Por ser barato demais e não haver lucros? Eis algumas precauções: 1. Como mencionado na maior parte das sugestões, lave as mãos frequentemente. 2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos. 3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha. Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infectada. Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais. 4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus. O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas hospedeiras dos vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar, da Índia. 5. Reforce o seu sistema imunitário comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegure-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção da vitamina C. 6. Beba, tanto quanto possível (1 litro por dia), bebidas quentes (chá, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação." 7. Vá se vacinar. Caro (a) Amigo (a): será uma grande contribuição se você fizer chegar esta mensagem ao maior número de pessoas. Você prestará um serviço de grande utilidade pública, ajudando no combate desta gripe que já dizimou tantas pessoas. . Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: saúde Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado10 de junho de 2013 04:08 Nao va' se vacinar. Va' aprender. Leia os sites medicos alternativos e nao os das universidades e medicos financiados pelo sistema... Ver sites como o abaixo ou Dr David Brownstein, Dr Dach, Dr Mercola, etc. Nao seja mais uma vitima da fraude internacional sobre vacinas como HPV H1N1 e outras... Gerson http://www.naturalnews.com/H1N1_vaccines.html http://www.naturalnews.com/030657_vaccines_miscarriages.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 29 de maio de 2013 Mistureba higienizadora Richard Jakubaszko [bicarbonato-de-sod] Segue receita da mistureba que tira cheiro de tudo, absolutamente tudo, e limpa tecidos, desamarela, perfuma e pode ser usada em animais e no ambiente. PARA OS ANIMAIS (banho a seco):1 LITRO DE ÁGUA + 1/2 COPO VINAGRE DE ÁLCOOL + 1 COLHER SOPA BICARBONATO SÓDIO Coloque os ingredientes numa vasilha, molhe um pano macio, torça e passe no corpo todo, molhe, torça e passe... O vinagre é antisséptico, tira cheiros e dá brilho ao pelo, e o bicarbonato tira cheiros. Se a barba e o bigode (do animal homem...), por exemplo, estiverem fedidos, pode encharcar e depois é só secar bem. PARA O AMBIENTE:1 LITRO DE ÁGUA + 1/2 COPO VINAGRE DE ÁLCOOL + 1 COL. SOPA BICARBONATO SÓDIO + 1/4 COPO DE ÁLCOOL + 1 COL. SOPA AMACIANTE. Dica: como o vinagre e o bicarbonato efervescem usados juntos, procure fazer a mistura num recipiente grande para depois colocar no frasco menor e na seguinte ordem: 1 - água 2 - álcool 3 - bicarbonato 4 - vinagre 5 - amaciante Borrife sobre tecidos em geral: sofás, almofadas, caminhas de cachorro, cortinas, travesseiros, cobertores, roupas... além de tirar maus cheiros deixa o perfume duradouro do amaciante. Pode ser usado como aromatizador de ambiente, neste caso acrescente umas gotinhas de sua essência preferida no lugar do amaciante. Captura odores e perfuma. Se quiser uma limpeza profunda, lave o objeto com a mistura, sem medo de estragar qualquer tecido, pelo contrário, o vinagre reaviva cores, o bicarbonato limpa profundamente, o amaciante amacia as fibras e o álcool faz tudo secar mais rápido. Limpa carpet, não tem igual!!! Tira cheiro de chulé dos tênis, de mofo das roupas (muuuito melhor que o Shout!!), de cachorro, de xixi de cachorro, de vômito das crianças... Pegou um cachorro no colo ou um bebê vomitou no seu colo e ficou fedido, bem na hora de sair? Espirre a misturinha num pano que não solte pelo (uso o Duramax) e passe na roupa, ou espirre diretamente na roupa e tire o excesso. Pronto! Experimente limpar os estofados e teto do carro, principalmente quem fuma no carro, vc não vai acreditar no resultado, limpa e desamarela o teto sem muito esforço. Também é possível limpar bancadas, interior de armários, pisos... enfim, tudo! Vc pode variar o perfume, e usar sem cheiro nenhum na cozinha. Tem gente que usa o amaciante concentrado Comfort erva doce ou aloe vera, o cheiro é agradável. Sugestão: não exagerar nos compostos. Bicarbonato demais vai deixar resíduos, amaciante demais deixa meio ensebado e vinagre demais deixa o cheiro de vinagre. Em casa sempre temos um recipiente de 1litro em spray com a misturinha para borrifar e se quiser passar no chão pra limpar com o rodo mágico abre-se o recipiente e jogue direto no chão. Passe adiante, só conservamos o que temos dividindo-o com os outros! . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, criatividade, curiosidades, mundo moderno, Tecnologia Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de maio de 2013 Jornalistas são anormais? Richard Jakubaszko [jornalismo] Circula afoito pela internet o texto abaixo, no formato e-mail padrão, como se fosse uma mula sem cabeça enlouquecida depois de cheirar umas pedrinhas, e em tom de troça com os coleguinhas jornalistas. Vejam lá se não faz faz sentido: Por que um ser humano aparentemente normal decide ser jornalista? * Porque nunca foi bom nessas coisas de álgebra, geometria plana, progressões aritméticas. * Porque ele acredita em cartomante, no Guia do Estudante, em teste vocacional. * Porque Deus estava de folga quando ele decidiu prestar o vestibular. * Porque o anjo da guarda dele estava de ressaca no dia da prova. * Porque a tia Cidinha, professora de Redação, disse que ele levava jeito pra escrever. * Porque ele deve ter feito alguma merda grande na vida passada e agora voltou jornalista para pagar a dívida. * Porque cresceu ouvindo notícias nas rádios e sempre soube que era aquilo que queria pra vida. * Porque todo mundo tem um defeito. * Porque vocação para a pobreza é uma coisa genética em muitas famílias. * Porque ser aparentemente normal é muito chato. O bom é parecer meio maluco. Desconheço a autoria, daria créditos se descobrisse o nome do talentoso criador. Se alguém souber, por favor, informe. . Postado por richardjakubaszko às 14:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Jornalismo 6 comentários: 1. [blank] Valdir Fiorini27 de maio de 2013 22:58 Parece ser esse sujeito aqui: http://desilusoesperdidas.blogspot.com.br/ 2013/05/por-que-um-ser-humano-aparentemente.html ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de maio de 2013 23:09 Boa Valdir, obrigado! Excluir Respostas Responder Responder 2. [aul] Geopolêmica27 de maio de 2013 23:10 Então Richard, você entre outras coisas, escreve em resposta a comentários meus no blog do Esquerdopata..... "Lamento informar, mas seus julgamentos são de ordem e fundo moral, inapropriados para um professor de qualquer área, especialmente um geógrafo. Assim, debata as questões de forma direta e objetiva, sem tentar desqualificar seu oponente pelas bordas. É feio isso, demonstra um grau de infantilidade e desvio de caráter."..... Por que o rótulo "urbanos como você"......?? Por que você supõe que tenho "desvio de caráter"...?? Ora, você afirma "não ter" posição ideológica no agro.......discordo, pois o que NÃO Há é quem não a possua, se você afirma não tê-la, os pares do agronegócio a quem tanto defende a têm, e é bem clara.... Quero também enfatizar que uso deste espaço embora não conheça o texto sobre jornalistas aqui citado. Nada tenho contra profissional algum, nem mesmo as moças que optam pela "profissão mas antiga do mundo". Sou socialista e TAMBÉM humanista, tanto que desejo uma alimentação SAUDÁVEL a mim e a meus filhos. Não mais perturbarei seu espaço, até porque de nada adianta uma proposta de debate científico. Já li suas réplicas a quem tentou fazê-lo em muitos outros artigos aqui compartilhados e em todos os casos, você desarmou-os com suas posições a respeito e reconheço que além de experiência e estudos, você é um homem de bons fundamentos teóricos. Mas, sem querer alongar-me, julgamento moral você também fez a meu respeito com suas suposições e rótulos como o dos "urbanos" e usa também a outros como "biodesagradáveis"...... Não há inocentes no mundo dos negócios............nem no Agro..... E por isso mesmo mantenho meu ceticismo ante pessoas que defendem com tanta garra a um determinado setor da economia ou campo de atuação profissional. Observo bem a isto pela rede mundial de computadores.......não mexa com médicos, fazendeiros, advogados, etc........se o fizer, vai arrumar encrenca na certa. Mesmo que entre eles não existam só "inocentes criaturas bem intencionadas". Infelizmente em minha profissão o grau de qualificação geral é baixo e a defesa de classe pior ainda. Sou obrigado a reconhecer...... Siga em frente, quem sabe um dia todos nós estaremos convencidos de que só há um lado injustiçado pelos "urbanos" que "cospem no prato em que comem"......... Saudações urbanas. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de maio de 2013 00:06 Geopolêmica, foi vc quem se autodefiniu como uma pessoa essencialmente urbana, aqui no meu blog, esqueceu? Foi no post "A cidade gosta do agronegócio", publicado este mês de maio: Está lá: "Sou um homem urbano por excelência, mas há três décadas utilizo-me de material didático que afirma e REAFIRMA que há elogios e também críticas à empresa rural". Agora, se eu falar que vc é urbano, vc se ofende? Ora, ora... E vc é que foi "comentar" meu comentário, não eu que comentei o seu, no Esquerdopata... he, he, he... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo28 de maio de 2013 06:39 Tai gostei da "urabanidade" dos dois! heheheheheh ResponderExcluir Respostas Responder 5. [aul] Geopolêmica28 de maio de 2013 09:42 Não me ofendo por você me "chamar" de urbano. Apenas passa a ideia de que os "urbanos" são "contra" o agronegócio sem conhecê-lo, é um rótulo, quer você queira ou não. Quanto à ordem com que o Esquerdopata "aprovou" os comentários feitos por nós dois, há controvérsias, mas deixa pra lá.......a questão que quis abordar não teve repercussão de sua parte nessa oportunidade, é supor "desvios de caráter" em meu modo de tecer críticas..... Nessa, você "pegou pesado"..........é só! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 26 de maio de 2013 Morre Roberto Civita Richard Jakubaszko Morreu hoje, por volta de 22h00 no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o empresário Roberto Civita, 76, após mais de 2 meses internado. . Postado por richardjakubaszko às 23:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 25 de maio de 2013 Paris registra noite de maio mais fria desde 1887 Richard Jakubaszko [paris-torre-frio-6] De acordo com despacho da agência EFE, os serviços meteorológicos franceses registraram esta madrugada uma temperatura mínima em Paris de 3,7 graus centígrados, o que transformou a noite anterior na mais fria na capital francesa em um mês de maio desde 1887. Nos últimos dez dias, as temperaturas máxima médias em Paris e no norte da França ficaram entre nove e dez graus centígrados. A previsão da Météo France para Paris nos próximos dias prevê uma leve alta nas temperaturas, passando da mínima de quatro graus para seis amanhã, sete no domingo e oito na próxima segunda-feira. A última estimativa da Météo France prevê dez graus de mínima no dia 1º de junho, a apenas três semanas de começar oficialmente o verão. http://br.noticias.yahoo.com/paris-registra-noite-maio-fria-1887-142119367.html Continuo perguntando: cadê o aquecimento? [PARIS_eifell] Alheia e distante dessa pendenga Paris continua linda, seja em um dia de chuva, quando fica prateada, ou com seu maravilhoso pôr de sol. . Postado por richardjakubaszko às 10:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Paris Nenhum comentário: quinta-feira, 23 de maio de 2013 A Vivo é um caso de polícia! Chamem o ladrão! Richard Jakubaszko [vivo] Gente, se arrependimento matasse eu já era. Assinei os serviços de Vivo TV fibra a partir de janeiro último, e ampliei de 10 para 15 megabytes a internet Vivo Fibra. Os preços, nem é bom falar, são caríssimos. Muito acima do padrão internacional, eis que o pacote total da TV está em R$ 200,00 mensais, e da internet em R$ 79,00 fora a conta do telefone fixo. Seria suportável pagar isso se a Vivo entregasse o que vendeu. O problema é que cobram o que não entregam. Desde que instalaram na minha casa a TV e a internet fibra, já houve mais de 15 "quedas" do sistema, e aí ficamos sem TV e internet, ao mesmo tempo. Neste mês de maio já houve 6 interrupções. Curioso em saber o que acontece coloquei meus dotes jornalísticos e detetivescos para trabalhar. Não deu outra: tem trampo por detrás dessa história, que envolve corrupção e incompetência. A Vivo vende e não entrega porque o sistema no bairro está inflado, e mal dimensionado, ou seja, esgotou-se. Talvez devido ao fato de que foi mal projetado, ou porque venderam a mais do que o sistema suportaria. Cai um dia, reinstala no outro, cai de novo. Descobri que uma lan house instalou-se numa rua transversal à minha, e o proprietário queria muitas linhas, indisponíveis na região. Dai que ele subornou ou adoçou os técnicos da EGS (empresa subsidiária da Erickson, que presta serviços para a Vivo), e todo dia tem técnico da EGS na minha rua, de manhã um desinstala e de tarde outro reinstala. Uma vizinha já fez BO (Boletim de Ocorrência) na delegacia do bairro. Em minha casa temos mais de 40 nºs de protocolos de reclamações feitos ao 106 15 da Vivo e à Ouvidoria da Vivo. Nada adianta, reclama hoje, reinstala amanhã de manhã, a lan house manda cortar à tarde, e a EGS ou a Vivo não dão explicações. É a maravilha da privatização feita por FHC e seus tucanos. Venderam a Telesp para a Telefônica, que se associou com a Vivo, e agora enganam caro a todos nós, cobrando caríssimo e entregando um péssimo serviço, fora a dor de cabeça de perder horas e horas, todos os dias, em conversas cantinflescas com as mal treinadas atendentes do atendimento da Vivo. É isso, chamem o ladrão, a polícia não será suficiente pra prender tanta gente. Será que esse país tem jeito? Tem horas que eu duvido disso. ET. (Quinta, 23/5/13 - 17h40m) Minha mulher acompanhou hoje o dia inteiro o périplo de duas empresas prestadoras de serviços da Vivo, a EGS e a sua sub-contratada, a Dominium, lá na minha rua. A EGS, aparentemente, querendo consertar o problema em definitivo, reinstalou minhas linhas de TV e internet, mas a equipe da Dominium insistia em desligar minhas linhas e instalar a ligação da lan house. Venceu, até o momento, o bom senso, e a EGS conseguiu da Vivo a promessa de não vender nem instalar novas linhas de Vivo Fibra TV ou internet na região, até que consigam redimensionar e instalar novas cabeças de suporte para expansão na área. Desta forma, aplausos para a EGS, e até para a polícia que foi chamada na rua, pois os vizinhos desconectados estão em pé de guerra com a tal Dominium. As duas empresas, com 3 equipes, passaram o dia inteiro na minha rua, discutindo entre si, numa demonstração catastrófica e evidente de que a Vivo anda trocando os pés pelas mãos. . Postado por richardjakubaszko às 13:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, denúncia Um comentário: 1. [] Ivan Azevedo23 de maio de 2013 15:15 Lembrei desse: http://www.youtube.com/watch?v=OzxN95spAa0 É um pior q o outro... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 20 de maio de 2013 Esporte é vida e saúde! Richard Jakubaszko No discurso é isso: esporte é vida e saúde. Na prática a teoria é outra, como já dizia Joelmir. [AndreDahmer-Esporte] Publicado nos blogs: http://esquerdopata.blogspot.com.br/ e www.malvados.com.br . Postado por richardjakubaszko às 15:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: esporte, ética, humor Nenhum comentário: domingo, 19 de maio de 2013 Entre o irreal e o imaginário Richard Jakubaszko O vídeo abaixo, ancorado no Vimeo, anda provocando debates, por caracterizar em imagens as diferenças entre o irreal e o imaginário. Convenhamos, é muito difícil saber o que é real e o que é manipulado. Hoje é muito fácil alterar digitalmente as fotos e os vídeos com o advento das novas tecnologias de design e gráficos de computador. Simplesmente fascinante! Mas é tudo uma ilusão... Quase nada do que se assiste na TV ou em um filme é real. Na publicidade é a mesma coisa, é tudo irreal ou com base no imaginário. Entre os dois está a imbecilidade... É incrível o quanto de cada cena é criado por computação gráfica. Uma boa razão para sermos céticos em relação ao que assistimos nas TVs. . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, mundo moderno, polêmica, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de maio de 2013 Imbecilidades & idiossincrasias V - o spam Richard Jakubaszko [Estresse3] Se há movimento você está estressado O spam é um dos maiores terrores contemporâneos da humanidade, e, convenhamos, é a maior imbecilidade do mundo moderno. É quase universal, mas no Brasil há peculiaridades que ultrapassam o ridículo. Como as pessoas em geral pouco entendem de computador, os “especialistas” faturam horrores nas costas do desconhecimento do brasileiro, que continua se achando esperto... Intrinsecamente o spam incomoda a quem recebe. Realmente, é uma chatice ter de deletar dezenas todo santo dia, sem nem abrir. Bom, são apenas dezenas, caro leitor, se for você, eu já ando nas centenas, pois meu volume de recebimento já ultrapassou, faz tempo, mais de 500 e-mails/dia, por causa da profissão, jornalista que sou, com a agravante de, além de trabalhar numa redação (revista Agro DBO), ainda ser blogueiro e escritor... Cada um com a sua cruz, a minha, nesse quesito, é pesada, posso garantir. Deleto, então, mais de 200 e-mails spam por dia, mas eu próprio é que escolho o que é spam. Não transfiro essa responsabilidade a outros, muito menos aos provedores ou gestores de TI. É que, dos 500 ou 600 e-mails que recebo todo dia, dezenas deles são importantes, são sugestões de pauta e/ou comunicados de empresas, órgãos públicos, ministérios, assessorias de imprensa etc., e que tenho interesse em, no mínimo, de tomar conhecimento, mesmo que julgue como assunto não importante para retransmitir aos leitores, da revista ou do blog. Leio e deleto. Entretanto, há provedores e gestores de TI que decidem por você, aquilo que é ou não spam, e jogam isso na caixa de spam do webmail, ou do pop, mensagens que, depois, não caem na sua pasta de “entradas” dos programas como out look, Microsoft Live Mail e outros, e você nem fica sabendo que “recebeu”. A contrapartida também é válida, pois quando você envia um e-mail para mais de 4 ou 5 pessoas, conforme o provedor, sua mensagem será taxada como spam, e chegará em algumas caixas e noutras não. Acontece isso comigo, hoje em dia. É quando faço comunicação aos amigos de que postei algo no blog. De cada mil endereços, que divido em 10 mensagens, destinando a 100 nomes de cada e-mail, todos em cópia oculta. Retornam pelo menos 200 mensagens undelivery, taxadas como spam, e os destinatários nem ficam sabendo. E isso quando o servidor é “educado” e dá esse aviso, pois boa parte nem se dá a esse trabalho. A partir daí seu endereço de e-mail fica rotulado como “emissor de spam, criminoso virtual”, e dê-lhe bloqueio. Se nós estamos na época da universalidade das comunicações, como é que os provedores e gestores de TI podem se outorgar esse direito? Fica a desconfiança de que isso é para facilitar a venda posterior de serviços, e para venda e remessas de e-mail marketing. O interessante é que as pessoas, sem saber, incentivam e participam dessa hipocrisia consentida, pois as chamadas redes sociais não são nada mais nada menos do que gigantescos bancos de dados de e-mails, endereços que eles “subtraem” gratuitamente das agendas dos seus filiados e depois enviam centenas de mensagens, diversas vezes. Tem mais, comercializam essas listas de e-mails a custos baixíssimos. Os campeões dessa hipocrisia moderna são os facebooks, twitters, Google+ e os linkedins. Quem nunca recebeu e-mails deles, em nome de algum amigo ou conhecido? Gente que, por vezes, nem sabe que usaram a agenda dele para incentivar novas adesões para as “divertidas” redes sociais, onde proliferam imbecilidades virtuais, e circula gente com 2 ou 5 ou 10 mil “amigos” ou “seguidores”, cuja maioria esmagadora jamais se viu ou se conheceu e nunca vai se conhecer. São locais onde impera a venda de drogas, de remédios e estimulantes proibidos de uso, de prostituição implícita e explícita, e muitas outras picaretagens e desonestidades, inclusive pedofilia. Definitivamente, o meu atual estágio sociofóbico não consegue aceitar essas redes sociais, nem mesmo as chamadas de "sérias", construídas para debates e troca de ideias. É só aparecer um que pensa o contrário daquilo que você escreveu e lá vem desaforo e tentativas de desqualificação da pessoa, porque a maioria das pessoas atualmente, assim, me parece, são incapazes de debater um assunto em profundidade. Porque falta conteúdo a essas pessoas, saem no porrete do vernáculo virtual. É a apologia pura do "se não pensa como eu, é meu inimigo"... Um perigo nisso tudo: o Google se agiganta cada vez mais, assim como outras redes. Hoje eles sabem exatamente quais as suas preferências, por onde você surfa na internet. Não há mais segredos para eles. É o olho do gigante sobre todos nós. Eu deleto, todos os dias, através de um programinha simples que instalei, gratuito (o CCleaner), todos os cookies e arquivos TMP, que só enchem a memória do computador, tornando-o lento e irritante. Vou continuar comentando essas imbecilidades & idiossincrasias modernas... . Postado por richardjakubaszko às 16:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, internet, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Ana Piovani19 de maio de 2013 12:23 Mas o Google, ou Santo Google, como é chamado, é uma das melhores coisas do mundo moderno... E você é contra??? Ana Piovani COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pode ser a melhor coisa pra você, Ana, pra mim, não é! Reconheço que é bom, mas não admito entrarem na minha vida de forma intrusiva, silenciosa, coletam meus dados, sabem de tudo o que faço, e depois me empurram publicidade, vendem meu nome e e-mail pra qualquer um me mandar spam, sabe lá o que farão no futuro... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 16 de maio de 2013 A cidade gosta do agronegócio José Luiz Tejon Megido [sem-fronteiras1] Mal me quer, bem me quer? A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e o Núcleo de Agronegócio da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) queriam saber o quanto a população urbana brasileira percebia como importante ou não, e em que dimensão, o agronegócio. Também sobre os agricultores e as atividades envolvendo esse macrossetor, que - integrando todos os seus elos do antes, dentro e pós porteira das fazendas - significam algo em torno de R$ 1 trilhão do produto interno bruto. Os dados foram apresentados na pesquisa sobre a percepção da população urbana brasileira dos grandes centros populacionais sobre o agronegócio e desvendam consideráveis mudanças na imagem que o urbano faz do novo agro nacional. Os principais dados apontam para 81,3% da população considerando o agronegócio "muito importante" para a economia nacional. Nos casos em que os respondentes têm ensino superior, a importância máxima atribuída chega a 97,2%. No aspecto relativo à importância dos agricultores para a vida dos brasileiros, 83,8% avaliam essa atividade como muito importante. E o produtor figura ao lado das demais quatro atividades mais importantes, na percepção do cidadão urbano: médico (97,1%), professor (95,8%), bombeiro (94,3%) e policial (83,9%). Na Região Nordeste o agricultor recebe a avaliação máxima de 92,8%. Perguntado sobre "qual país tem o agronegócio mais desenvolvido", o povo coloca o Brasil como campeão mundial - tudo isso no reino das percepções, pois se avançamos muito ainda temos gargalos e deficiências consideráveis para sermos considerados o número um nesse setor, à frente de Estados Unidos, China e Japão, entre outros. Quanto aos setores considerados os "mais avançados" e "orgulho nacional", o agronegócio, na média do País, ocupa o quinto lugar, atrás dos de mineração, petróleo, automobilístico, construção e eletroeletrônica, porém à frente de bancos, transporte, educação e saúde. Entretanto, no Centro-Oeste o agronegócio figura ao lado de mineração e petróleo, considerado o mais avançado e "orgulho nacional". As profissões mais associadas ao agronegócio são as de 1) agrônomo, 2) engenheiro ambiental, 3) peão, 4) médico veterinário, 5) administrador e 6) nutricionista. Isso também é revelador sobre o conceito de "cadeia", em que o cidadão e consumidor da cidade guarda uma visão de que o campo é originador de muitos produtos transformados e, obviamente, dos alimentos e bebidas, como core dessa função. Da mesma forma, meio ambiente, consumo de água e "estilo country" de ser são três ângulos presentes e percebidos como aspectos que marcam o agro na preocupação dos cidadãos urbanos, que também apontaram consciência a respeito da ciência, da tecnologia e da pesquisa para poder atuar na nova agropecuária. Como aspecto cultural, culinária, música, feiras e festas são ingredientes considerados pelo urbano como presentes na sua vida, vindos lá do campo. Se nos últimos 30 anos mudaram extraordinariamente a cidade, o consumidor e o cidadão, da mesma forma o agronegócio não é mais o mesmo. E a cidade grande - os 12 maiores contingentes populacionais do Brasil e, consequentemente, os 12 principais colégios eleitorais (as cidades pesquisadas) - alterou suas percepções sobre um campo antigo, atrasado, dominado por barões, coronéis e reis do gado extensivo para um novo campo com tecnologia, educação e novos profissionais e profissões. Qual a importância disso? Muda significativamente o olhar das lideranças do próprio setor sobre si mesmas e sobre o que a cidade pensa. E deveria alterar a atenção e a velocidade da gestão e da governança pública, de políticos e de executivos, responsáveis pelos pontos mais frágeis do agronegócio do País hoje: infraestrutura pós-porteira das fazendas, burocracia, tributação caótica e necessário planejamento, seguro e ambiente propício à organização das cadeias produtivas entre elas mesmas. Precisa mudar o jogo perde-perde, como assistimos nas relações entre produtores de trigo e moinhos, entre citricultores e processadores, por exemplo. E isso vale para quase tudo: o leite, o cacau, a cevada, o café, o frango, o suíno, o milho, a mandioca, a banana, o pepino, a alface, o feijão, o arroz, até o atualmente famoso tomate, etc. A cidade percebe o agronegócio como sendo não dependente de subsídios governamentais, ou seja, uma atividade muito mais privada. E ainda coloca esse setor da economia em níveis comparativos ao segmento da construção do ponto de vista da empregabilidade. São suas percepções. A palavra "agronegócio" não é ainda decodificada pela maioria da população. Ao ser perguntado de forma espontânea, esse termo conta com 40% de "não sei dizer". A Região Sudeste é a que menos sabe espontaneamente sobre o segmento, comparativamente às demais regiões. Entretanto, mais de 55% dos entrevistados declararam ter de algum a muito interesse sobre o setor. Na população mais jovem, de 16 a 24 anos, a desinformação acerca do agronegócio é mais acentuada do que nas outras faixas etárias, o que exige das lideranças contemporâneas do agro uma atitude moderna da governança de redes sociais. Porque, se ao mesmo tempo é o jovem o mais desinformado, a pesquisa também revela serem as pessoas com computador e acesso à internet exatamente as mais bem informadas sobre a visão da cadeia de valor do agronegócio e do seu entorno. A cidade mudou, o campo também. Uma nova ordem para essa governança passa a ser necessária. O fato novo: a cidade gosta do agronegócio! Fonte: www.agrolink.com.br COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Estive presente, em abril último, no almoço-reunião promovido pela Abag em um hotel de São Paulo, quando detalharam a pesquisa e seus resultados. A conclusão de que "A cidade gosta do agronegócio", conforme Tejon explana no texto acima, é algo de que eu sempre compartilhei como visão real, apenas era "desmentido" pelos fatos de que urbanos criticam constantemente o agro, pessoalmente, na mídia e nas redes sociais. Com os resultados da pesquisa cheguei à conclusão, o que antes era apenas uma suspeita, de que os inimigos do agro, efetivamente, são alguns setores da mídia, além de ambientalistas radicais e de segmentos sociais da população, como o MST, além ONGs e, especialmente, de órgãos "técnico-políticos" do Governo Federal, como MDA, MMA, Anvisa, Incra, Ibama, onde abundam radicalismos político-partidários e ideológicos. Será? Não tenhamos dúvidas, os inimigos existem, isto é um fato. Não se inventou esse inimigo a troco de nada, a ponto de fazer-se uma campanha com mídia nacional para defender o agro. Ou então as pesquisas mostram algo errado, um viés monumental, o que não me parece ser a realidade, e os entrevistados, definitivamente, aprenderam a mentir em uníssono quando estão sendo entrevistados, e respondem de forma politicamente correta às questões formuladas a eles. Alguém tem outra opinião, entre os leitores deste blog? . Postado por richardjakubaszko às 14:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, Agricultura, livro Meu filho um dia tudo isso será teu, marketing, pesquisas 6 comentários: 1. [aul] Geopolêmica21 de maio de 2013 16:12 Os movimentos sociais são, então, inimigos do agronegócio, prezado Richard? Em que medida não estás a "pegar pesado" com as reivindicações do MST? São injustas? Não sou ambientalista radical (biodesagradável, em seu linguajar...) mas nada do que se pesquisa sobre a relação Agronegócio X Degradação ambiental tem fundamento? Todo produtor rural é consciente sobre como tratar a natureza? Não sou agricultor e nem tenho razões para "odiar" a tal atividade, reconheço sua importância mas ao mesmo tempo creio que dela saem entraves a uma maior independência de nosso país em relação às exportações de Commodities. Nossa relação histórica com o poder que emana dos empresários rurais aponta nessa direção, pois quantas não foram as vezes em que se defendeu a "agricultura acima de tudo", em detrimento ao progresso da industrialização, poe exemplo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de maio de 2013 21:01 Caro Geopolêmica, vamos por partes, como dizia Jack, o estripador: alguns movimentos sociais são radicalmente contra o agro. 1, os biodesagradáveis urbanos radicais, que esquecem que são eles que poluem os rios e o solo urbano (com o asfalto e o cimento), mas acusam os produtores rurais de serem os grandes poluidores. 2, o MST, que deveria defender a causa social dos grupos que representa, e procurar soluções políticas, mas usa da força para invadir terras e ganhar no grito e na porrada. Cometeram exageros, como na Cutrale (onde derrubaram milhares de pés de laranja) e no RS, onde destruíram dezenas de anos de pesquisa com reflorestamento, sob a desculpa de que não "comemos calipto", e também algumas estações experimentais, depredando tudo, só pq pertenciam a multinacionais. Agora, enquanto não invadem, porque depois disso "ficou feio", preferem acusar os produtores (junto com a Anvisa) de contaminarem os alimentos com agrotóxicos, gerando pânico na população. Isso não é forma de se fazer reivindicação social,pelo menos na minha opinião. É claro que existem produtores rurais sem consciência ambiental, mas garanto a vc que é uma minoria inexpressiva (conheço mais de 5 mil propriedades Brasil adentro...), num grupo de mais de 4 milhões de produtores rurais. Mas vc não pode julgar e condenar 4 milhões pq 3 ou 4 não fazem a coisa certa. Seria como dizer que todo padre é pedófilo, entendeu a minha opinião? Discordo de sua opinião de que saem do agro entraves a uma maior independência em relação às exportações de commodities. Onde? Quando? De quem? Não há poder que emana do agro hoje em dia, isso não existe, não há lideranças no agro. Isso aconteceu com os barões do café até os anos 1970, ou antes, com os coronéis do açúcar no Nordeste, nos ciclos da borracha. Veja que os usineiros de SP, mesmo tendo a mais organizada associação do agro, estão há anos num embate sem fim com o Governo Federal, e estão perdendo. Quando se falava e se defendia "a agricultura acima de tudo" era no tempo do café e do açúcar, no tempo dos barões, e não era comida. Hoje, o agro brasileiro é um exemplo para o mundo, seja em profissionalismo, competência agronômica e ambiental, mas tem de ouvir críticas de toda ordem, de que são caloteiros (o que não é verdade), que poluem (mentira, os urbanos poluem muito mais) e de que até trabalho escravo os produtores fazem (outra mentira enorme, em São Paulo, Capital, tem muito escravo, isto sim...). O problema do planeta, caro Geopolêmica, é gente demais, é consumismo, e produção industrial com obsolescência programada. Pesquise mais aqui no blog, tenho muitos artigos a respeito, e continuemos o debate... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [aul] Geopolêmica25 de maio de 2013 10:21 Entendo que suas posições baseiam-se em sua experiência, seus estudos e respeito isso.. Mas fico realmente surpreso com algumas de suas palavras pois de acordo com elas, NÃO HÁ crítica alguma das que se faz à conduta dos empresários rurais que tenha "fundamento", todas seriam "coisa de radicais"., Prezado Richard, li muitos artigos seus aqui publicados. Sou em verdade Geógrafo e professor de Geografia. Sou um homem urbano por excelência, mas há três décadas utilizo-me de material didático que afirma e REAFIRMA que há elogios e também críticas à empresa rural. É a isto que me refiro. Segundo você, nem escravidão existe, (ou no caso, relações de trabalho análogas a isto) no campo, ou se existe, é tão insignificante que "perde" para São Paulo, capital. Em sua opinião, TUDO o que se diz em oposição ao agronegócio é para "prejudicar" ou "desestabilizar" ao campo? Coisa de "revolucionário comunista"? Repito, não sou cientista desta área e com certeza você entende-a milhões de "furos" acima de mim. Quanto ao problema do "gente demais" há claras estatísticas que dão conta de que a população global irá estabilizar-se em até três décadas. Números são o maior problema? Não! O que existe é a inclusão alimentar, melhoria de padrões alimentares em países antes "famintos", aí se incluem a China, a Índia e por que não, o Brasil? Para finalizar este comentário, será que eu, como professor de Geografia sempre "ensinei errado" a meus alunos? Será que o "lado da crítica" deveria ser minimizado até desaparecer por completo? Elton Maravalhas (Lages - SC) ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de maio de 2013 11:12 Até que a população planetária se estabilize, previsto para dentro de 3 décadas, chegaremos a níveis absurdos de desestabilização, pelo consumismo, pela obsolescência programada dos produtos pelas indústrias (a cada 2 anos troca-se de automóvel, computador...). Retiramos mais do planeta do que ele é capaz de nos suprir, em minérios, comida, água... O excesso de gente, para o planeta, é como o retrato de um campo com formigueiros, devastado. A humanidade vai para o brejo, ou precipício, e o planeta, depois, vai continuar, não tenha dúvidas... As críticas ao campo, e ao agro, são irrelevantes, é "descurpa" de urbanos, que não querem reconhecer o próprio erro, do excesso de gente, de automóveis, de poluição, de erros no uso do solo urbano, com tudo asfaltado e cimentado, em que as grandes cidades nem possuem mais lençóis freáticos, avançam sobre os morros e os derrubam, avançam sobre os lagos e os poluem, assim, assim... Em São Paulo, Capital, existem hoje cerca de 300 mil latinos, sulamericanos, em trabalho escravo, na verdadeira acepção do termo. No campo, quando se acusa o agro de trabalho escravo, vc vai ver o que é, e encontra pais carvoeiros (que nem é agro...), que trabalham com filhos de 6 ou 7 anos, ou trabalhando na lavoura, e a mídia rotula isso de trabalho escravo. Ou cortadores de cana, que ganham de 3 a 5 mil reais por mês, num trabalho pesado, é verdade, mas ganham muito mais que professores... E o agro é acusado de ter trabalho escravo pq esse trabalhador braçal não tem certos privilégios do trabalhador urbano, como folga de fim de semana, ou 1 banheiro (banheiro na lavoura?) para cada 12 trabalhadores, conforme determina a CLT urbana, ou pq não tem FGTS (já que são temporários). Isso é o que dizem os fiscais, e a mídia repete, e as pessoas acreditam no que querem, conforme suas conveniências. Excluir Respostas Responder Responder 4. [aul] Geopolêmica25 de maio de 2013 10:23 Em tempo: Kátia Abreu não é uma liderança do Agro? Ronaldo Caiado já não o foi? Eu pessoalmente vejo que o são ou foram. Quem mudou foi o Brasil, felizmente! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de maio de 2013 10:50 Geopolêmica, o agro tem muitas lideranças autonomeadas, especialmente políticos como Kátia Abreu e Caiado, ou designadas pela mídia como lideranças, e nenhuma delas tem, de fato, qualquer representatividade do setor. Em termos nacionais o agro é acéfalo em termos de lideranças, lamentavelmente. Devo reconhecer, entretanto, que, setorialmente, ou ainda regionalmente, há líderes em formação. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 14 de maio de 2013 A águia pescadora Richard Jakubaszko Fantástica essa águia pescadora, a osprey. Se necessário ela mergulha no rio em busca do alimento. O vídeo é da BBC e anda na casa dos 10 milhões de visitantes, não apenas pela águia, e por seu genial sistema de pescar, mas pelo talento e persistência nas filmagens. Imagens simplesmente geniais neste vídeo. Chamo a atenção para o mergulho da osprey ao pescar, quase ao final do vídeo, retirando da água um peixe quase de seu tamanho, porém mais pesado, e depois as sacudidas da ave em pleno voo para livrar-se do peso da água que a impedia de voar mais alto. . Postado por richardjakubaszko às 15:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Arte, BBC, natureza, vídeo Nenhum comentário: domingo, 12 de maio de 2013 Show de luzes e música, em Israel. Richard Jakubaszko Impressionante, para dizer o mínimo, a performance das tecnologias nesta fonte instalada em Israel. Localizada no Mar da Galiléia (Lago Kinneret), inclui jatos de água que atingem uma altura de dezenas de metros, que são acompanhadas por um avançado sistema de som e iluminação. As luzes se movem de acordo com o ritmo.O show Meu Kinneret fala de Tiberíades, desde o início até o presente, juntamente com canções sobre o lago e outras canções rítmicas. O desempenho moderno tem novas canções modernas combinadas com a dança. O desempenho clássico combina canções de compositores famosos com imagens projetadas na água. Para apreciadores do gênero. . Postado por richardjakubaszko às 18:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, música, vídeo Nenhum comentário: sábado, 11 de maio de 2013 Paradoxos do nosso tempo na área rural e urbana Hélio Casale * [carrinho]Paradoxo é um conceito que é ou parece contrário ao senso comum. Por outro lado, “uma mentira repetida ou praticada seguidamente, acaba por virar uma verdade”. A seguir, alguns dos principais paradoxos que podem ser facilmente observados no nosso dia a dia e sobre os quais devemos meditar e agir para conseguir uma saída que nos dê mais segurança e liberdade para vivermos coerentemente junto aos nossos familiares e demais convivas. Dia claro x dia chuvoso As notícias veiculadas diariamente por repórteres de rádio e televisão quando falam sobre o clima em dias chuvosos, geralmente afirma que o tempo está ruim, céu preto, carregado. Mas será que é mesmo ruim o tempo com água que limpa a atmosfera dos agentes poluidores, que torna o ar das grandes cidades novamente respirável, que faz as plantas crescerem e se multiplicarem, que ameniza a temperatura ambiente? Em países chamados de primeiro mundo, os repórteres dizem, para a mesma situação, que o céu está prateado, que o dia está lindo. Uma pequena diferença no modo de ver a situação, que muda o comportamento das pessoas, podendo levar tristeza e preocupação, quando deveria simplesmente nos alegrar. Desprezo pelo trabalho e pelo estudo Para que trabalhar, para que estudar, se o Governo de plantão vai suprir as minhas necessidades? Será eterno esse assistencialismo eleitoreiro? Posso acreditar em dias melhores sem trabalho, em um mínimo de esforço? Seremos nós brasileiros, os únicos que poderão receber tais privilégios? Normalmente, quem trabalha as horas regulamentares apenas sobrevive e quem se dispõe a estender suas horas de trabalho além das normais e convencionais são aqueles que mais evoluem, crescem, se sobressaem, enriquecem. Nossos antepassados, principalmente os imigrantes estrangeiros, pelas dificuldades passadas com as guerras e carência de alimentos básicos, trouxeram em suas mentes, que seus descendentes deveriam estudar, conquistar um espaço, um diploma. Ter um diploma, hoje em dia, passou a ter menor importância em vista do sucesso efêmero alcançado por alguns poucos oportunistas que conquistaram posição de destaque nacional sem um mínimo de estudo. Corte da grama de canteiros de jardins públicos ou privados, área central e lateral de rodovias Muito comum se ver o corte seguido de amontoa juntando os resíduos e, finalmente, de sua remoção para aterros distantes. Com essa prática comum se consegue o empobrecimento dos nutrientes vegetais de tais áreas e a grama fica a cada temporada mais fraca. Com o passar do tempo, deverá ser necessário recorrer à adubação química, para que o gramado volte a cumprir seu papel de recobrir o solo, evitar erosão e dar um belo visual à área. Algumas empresas já descobriram que é muito mais barato fazer o corte com maior frequência entre um e outro e deixar os resíduos espalhados pela área sendo dispensável o trabalho de amontoar e remover o rico material cortado. De outro lado, se evita empobrecer o solo da área, que continuará sempre bonita e vistosa. Plantio de árvores O que se observa é que aquele que se atreve a plantar uma árvore, cria um problema para si próprio. Não pode conduzir seus galhos, não pode podar, não pode cortar. Tais serviços são privilégio de “especialistas” que, encastelados em repartições públicas, quando saem para qualquer serviço, sempre expõem uma taxa a pagar. Pensando bem, para que ficar fiel depositário de uma ou mais árvores se me tiram o privilégio de cuidar delas? Aí reclamamos que as grandes, e até mesmo as pequenas cidades, têm pouca área verde. Pudera! O que se poderá esperar, se a população, antes de ser orientada, é simplesmente tolhida de fazer mais verde? Plantio de árvores e jardinagem pública Deve-se reconhecer o esforço para plantar mais e mais árvores. Na cova aberta não se coloca qualquer adubo mineral ou mesmo um corretivo de solo para nutrir as plantas via suas raízes e fazer com que a planta cresça sadia, vigorosa. Logo após o plantio, escreve-se nas folhas – se vire e pronto. Aí, as mudas saem lentamente e a grande maioria acaba morrendo antes mesmo de se tornarem adultas. Em grandes avenidas, os canteiros centrais têm plantas quase sempre morrendo de fome. Reformar é barato? A “moda ambientalista”, praticamente não permite que se empreguem adubos minerais, apenas adubos orgânicos e o resultado – gastos excessivos com manutenção dessas áreas e pobreza permanente do visual. Gaiola de árvores É comum ver árvores recém-plantadas envoltas por triângulo ou um quadrado, geralmente de ferro, para proteger as mudinhas. Na realidade, quem mais protege a muda é o tutor. Quando esse tutor apodrece ou se quebra, o que se vê é a árvore, cuja copa está ao sabor do vento, esfregar o tronco na parte superior da gaiola e aí se forma um calo, uma ferida, que geralmente leva a morte precoce da muda. Como sugestão – um tutor mais reforçado e manutenção mais frequente, além de investir em educação dos transeuntes. Manejo das matas Andando por esse Brasil afora o que se observa são florestas tombadas, transformadas em Reserva Legal, sendo o titular da área o fiel depositário que não pode tirar dali um simples cabo de enxada, de machado. Como a maioria das matas já foi broqueada, pegaram fogo em outros tempos, os cipós estão tomando conta e abafando as plantas, reduzindo o potencial de crescimento e desenvolvimento das espécies mais nobres. Uma floresta paulista, das mais badaladas é a que abriga os jequitibás, lá em Santa Rita do Passa Quatro onde, mesmo da rodovia Anhanguera, se pode observar que as árvores principais estão sendo dominadas, abafadas, envoltas pelos cipós e a floresta está sumindo. Nenhuma ação governamental, a que se saiba, está sendo tomada para recuperação dessa área nobre. A ordem, a regra mais comum é a seguinte – em mata nativa, não se toque, nem se rele. Morte lenta decretada por ambientalistas que deveriam cuidar do meio ambiente e estão de olhos fechados para a natureza. Erva de passarinho Trata-se de uma erva predadora que se desenvolve na copa de árvores e com suas gavinhas as sufoca e com sua folhagem espessa as abafa. Sua disseminação se faz através de sementes que, quando comidas por passarinhos e morcego frugíferos, são expelidas pelas fezes saindo viscosas e adubadas ficam grudadas nos ramos e ali germinam. A germinação é rápida e o crescimento mais rápido ainda cobrindo a planta principal e levando-a a morte lenta e certa. A remoção dos galhos infestados é um imperativo que requer urgente intervenção humana. Matas ciliares e reserva legal, tomadas por cipós É comum se observar a presença de cipós dominando as matas, abafando o desenvolvimento das espécies mais nobres e permanecem imexíveis, pois se alguém se atrever a controlar os cipós será impedido bravamente pelos ecologeros de plantão. Um forte exemplo de reserva legal sendo destruída por cipós é o Parque Estadual da Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro. Falar mal do Brasil Enquanto os estrangeiros defendem com unhas e dentes seus países de origem, entre nós brasileiros, é comum a crítica pela crítica. Falar mal do Brasil parece que confere “status”, dá prestígio, quando deveria, na realidade, envergonhar. Aqui, vale lembrar as últimas Olimpíadas de Pequim, quando o esforço de diversos atletas reconhecidamente entre os melhores do mundo conseguem uma honrosa 2ª colocação: a maior parte da imprensa falada e escrita, rapidamente, ou mesmo levemente, os esquece. Somente brasileiro que alcança o 1º lugar tem alguma glória e, assim mesmo, por pouco tempo, efêmera. Vale mais prestigiar um estrangeiro que um da terra. Tratamento de águas Tratar a água servida é uma obrigação que deveria ser seguida por todas as áreas da sociedade. Enquanto a maioria das cidades ainda não tem seu esgoto totalmente tratado e o despeja nos efluentes, as indústrias, laticínios, etc., são obrigados, sob pena de sansões graves, a tratar as águas servidas para em seguida jogá-la no esgoto comum. À margem das grandes represas dos rios Tietê, Grande, Sapucaí, as cidades ainda não têm tratamento de seus esgotos e os despejam ali, sem qualquer ação do poder público, que simplesmente está fazendo que não vê. Empregados de cemitérios Trabalhadores rurais quando obram a céu aberto no campo, têm de estar protegidos com botas, polainas, luvas, máscara, chapéu de aba larga, camisas de mangas compridas, etc., ou os fiscais do Ministério do Trabalho oneram os empregadores com pesadas multas. Nos cemitérios, os encarregados dos sepultamentos, entram nas carneiras, um ambiente úmido e sabe-se lá o quanto contaminado por fungos, vírus, bactérias, totalmente desprotegidos. A lei e as regras, que deveriam ser para todos, não reconhecem os coveiros como trabalhadores e os ignoram a própria sorte. Outras classes de trabalhadores como, por exemplo, os formiguinhas, catadores de lixo de rua, também estão a mercê da própria sorte. Cumprimento Quer deixar atônito um taxista, um ascensorista, um atendente público, um guarda de trânsito, um guarda rodoviário, um guarda municipal, um varredor de rua, um caixa de supermercado, é só lhe dar um bom dia. A pessoa olha assustada, parecendo nunca ter ouvido um cumprimento, tal o grau de isolamento em que vive. Estamos vivendo mais e melhor, mas a cada dia mais isolados. Que será de nós? Pesquisa x extensão agrícola Nos países, ditos mais avançados, é comum o Serviço de Extensão Agrícola estar estreitamente ligado a uma Universidade. O extensionista leva os problemas do campo para a Universidade que os resolve e a solução volta ao campo pela mesma rede de extensionistas. Em nosso país o serviço de extensão agrícola está um tanto longe das Universidades e o treinamento do pessoal é dos mais falhos. Resultado – cada um se vira como pode. Mesmo assim ainda estamos nos saindo bem diante de tão pequeno apoio. Anais com resultados da pesquisa em escolas de agronomia Está ficando moda a publicação dos anais em inglês, dando a entender que tais resultados são para serem usados primeiramente por estrangeiros e os técnicos nacionais que não entendem a língua ficam de fora. Mérito Profissionais da rede pública ou privada não estão recebendo aumento salarial, promoções e outras benesses em função do seu desempenho, o mérito da conquista. Geralmente se nivela pela média. Professores que mais se empenham, mais se destacam, ficam anos a fio, no mesmo patamar dos acomodados. Até quando? Pequenas represas em propriedades rurais Pequenas barragens espalhadas pela propriedade rural reduzem o correr rápidos das águas, faz com que a evaporação da água torne o ambiente mais úmido, mais agradável para os homens, as plantas, os animais. Fazer qualquer represamento de água é tarefa praticamente proibida, só permitida com autorização de funcionários públicos ligados a área do meio ambiente. Não basta querer fazer um bem para sua área, para a natureza, para o meio ambiente, tem-se que beijar as mãos dos funcionários públicos, nem sempre devidamente preparados para sua função.Regras de manejo das pequenas águas estão impedindo o progresso e deixando o meio ambiente a deriva. Defensivo x agrotóxico Quando um médico receita um medicamento ele receita um remédio, sem chamá-lo de homotóxico Quando o Engenheiro Agrônomo receita um defensivo, ele prescreve um agrotóxico. Todo e qualquer remédio tem seus efeitos colaterais. Todo e qualquer defensivo também têm seus perigos. Porque essa diferença de tratamento? Ignorância, má fé? Irrigação cafeeiros por pivô equipado com lepas Por incrível que possa parecer a grande maioria dos pivôs com lepas soltam a água por cima da copa dos cafeeiros fazendo um arraste substancial dos nutrientes necessários ao bom desenvolvimento das plantas. A água que deveria entrar pelas raízes, a boca das plantas, é colocada na folhagem. Acaba fazendo uma irrigação de privilégio, desequilibra a nutrição, encarece o processo produtivo. Falta de observação prática, desleixo, facilidade, conveniência, falta de conhecimento, tradição, visão distorcida, seja qual for a causa, temos de centralizar as lepas no meio das entrelinhas e abaixar a sua ponta de maneira a irrigar o solo para conseguir maximizar a produtividade dos cafeeiros. Quanto é x quanto me dá O agricultor seja ele pequeno médio ou grande é quem sustenta os da cidade levando alimentos a sua mesa. Os da cidade os desprezam, desvalorizam, chamando-os de caipiras, atrasados, incultos, mas se beneficiam do seu trabalho. Quando vai vender a produção, o resultado do seu trabalho sempre está a perguntar – quanto me paga hoje pelo produto. Quando vai adquirir insumos para aplicar nas suas lavouras esta é a pergunta – quanto me faz esse produto. Essa relação de postura, entre quem produz e quem vende, está distorcida de qualquer propósito e deve ser mudada, pois uma classe trabalhadora não pode se sujeitar eternamente a ficar sempre por baixo. Aborto Um bispo católico reprova o comportamento de médicos que fazem o aborto de duas crianças, os excomunga e a mídia faz o maior estardalhaço sobre o ocorrido, reprovando tal atitude. Praticamente unanimidade para criticar aquele que defendeu a oportunidade de vida para “apenas” duas crianças. Não se falou, não se comentou sobre a intenção maior do prelado em mostrar ao país e ao mundo que são feitos mais de 55 milhões de abortos a cada ano. São mortos no nascedouro cerca de 55 milhões de indivíduos sem direito algum a defesa. Um verdadeiro assassinato em massa praticamente 10 vezes maior que o famoso holocausto de judeus pelas tropas de Hitler. Isso é pouco ou... Liberdade sexual Os homens e mulheres estão, a cada dia, se mostrando seres irracionais por defenderem a total liberdade sexual. Governantes de plantão estão aplicando verbas generosas para confecção e distribuição de camisinhas para se poder fazer sexo sem responsabilidade, nem paternidade. Adquire e distribui um gel para facilitar o coito anal entre parceiros do mesmo sexo. Imaginemos animais, ditos irracionais, na natureza, sendo colocados para acasalar ou cruzar fora do período. Simplesmente não há aceitação e sai briga por todo lado. Seremos nós humanos realmente os racionais nesta terra? Maconha Uma erva que propicia a iniciação na droga. Leve, suave, sorrateira. Um verdadeiro desastre. Mesmo sabendo seu efeito nocivo aos usuários, às famílias, aos cofres públicos, um Ministro de Estado, da administração atual, se dá ao desplante de acompanhar a marcha de uns poucos alienados pedindo que se oficialize o uso da maconha neste país. Dá para entender? Sequestro de carbono A liberação de carbono vem liderando as emissões de gases de efeito estufa e causando mudanças na temperatura e clima mundiais a ponto de motivar movimento de ambientalistas das mais variadas correntes. Não se pode mais desmatar, tirar a vegetação de cerrado, a floresta inicial. Se no lugar dessas vegetações o homem repovoar com pinus, eucaliptos, plantar café, milho, soja, capim também estará sequestrando o tão decantado carbono que se acumula na massa vegetal que está sendo produzida nessas mesmas áreas. Mas isso não vale. Temos de deixar o mato em pé, manter o bioma intocável. Produzir alimentos não é importante. Vale lembrar aqui uma frase do fisiologista Dr. Paulo de Tarso Alvin quando diz – mais sequestra carbono um hectare de alface em crescimento que um hectare de floresta amazônica em clímax. Origem das espécies Onda fomentada por ecologistas pouco estudiosos, ou mesmo mal intencionados, sugere ferrenhamente que ao plantar árvores e fruteiras na recomposição das matas ciliares, etc., seja feita apenas com plantas de espécies nativas. Esquecem-se da máxima que diz – as plantas, em geral, vão muito melhor quanto mais longe do lugar de origem. Vejamos o quanto é correta essa assertiva: o café é do continente africano, a laranja é da China, o abacate, do México, a manga, da Índia, a seringueira é da Amazônia e vai muito melhor na Malásia, o alho é da Ásia, alface, da Ásia, batata dos Andes peruanos, cebola, da Pérsia, cenoura, da Ásia e da Europa, até o Chuchu não é nosso, é da America Central e México, a uva, do Mediterrâneo e assim por diante. A pergunta que se impõe – por que não plantar uma árvore, uma fruteira, uma hortaliça, sem se preocupar com sua origem e tão somente com seus benefícios? Árvore é árvore, planta é planta, esteja onde estiver, vinda de onde tenha vindo. Vamos cuidar delas, para o nosso próprio bem e de todos. Estamos vivendo dias de não pode, onde o Estado está a cada dia assumindo mais funções e responsabilidades e deixando seus filhos alheios, sem responsabilidade direta. Como o Estado é reconhecidamente perdulário, descompromissado, estamos entrando numa roda sem fim a espera de dias melhores sem esse tutoramento irracional a que estamos sendo submetidos a título de salvação nacional. Por fim, emende e acrescente quem quiser, modifique se puder e todos deem graças a Deus. * O autor é Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP, desde 1961. . Postado por richardjakubaszko às 11:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: árvores, crônica, curiosidades, denúncia, ética, meio ambiente Nenhum comentário: quarta-feira, 8 de maio de 2013 Tirou nota 10 em química... Richard Jakubaszko [quimico] "O aluno tirou 10!" - Prova do Curso de Química. Na prova do Curso de Química, foi perguntado: - Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO? Resposta de um aluno: - Colocar UM dos POLÍTICOS BRASILEIROS num TANQUE DE ÁCIDO para que DISSOLVA é uma DISSOLUÇÃO. - Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO! E completou: "Se Liofilizar, teremos o mais puro Extrato de Pó de Merda do mundo". . Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: terça-feira, 7 de maio de 2013 O modelo brasileiro de agricultura de alta escala Marcos Sawaya Jank (*) André S. M. Pessôa (**) [CO2] O Brasil tem dificuldade para reconhecer empreendedores e modelos empresariais que deram certo. Temos dificuldade para listar dez nomes de empresários que foram revolucionários no seu tempo. Temos ainda maior dificuldade para valorizar arranjos produtivos que funcionam bem e podem servir de modelo para dezenas de países. Um dos exemplos mais notáveis desse tipo de dificuldade ocorre no caso do modelo brasileiro de agricultura tropical que desenvolvemos nas últimas décadas. Um dos pilares desse modelo é razoavelmente conhecido - o desenvolvimento de tecnologias adaptadas às condições tropicais: as novas variedades aptas a latitudes mais setentrionais, o plantio direto (que teve extraordinário impacto conservacionista ao eliminar a aração dos solos), a introdução da segunda safra no mesmo ano agrícola sem irrigação, a integração lavoura-pecuária-floresta e outros. O segundo pilar, bem menos conhecido, foi a corajosa migração de produtores com aptidão e conhecimento agrícola em busca de ganhos de escala para enfrentar as difíceis condições de produção nos cerrados. Pequenos agricultores do Sul e do Sudeste do País construíram cidades e estradas a milhares de quilômetros de sua terra natal. Inicialmente o desenvolvimento se deu em cima do binômio soja-boi. Com o tempo, a valorização das terras incentivou a intensificação e diversificação agrícola, com o crescimento da produção de milho, arroz, algodão, café, cana-de-açúcar e eucalipto. Na pecuária, vieram o leite, os suínos e as aves. Hoje são mais de dez atividades disputando o uso da terra, num dos modelos mais bem-sucedidos de produção de alimentos, rações, fibras, celulose e bioenergia do planeta. Mas a maioria das pessoas não sabe que esse modelo de desenvolvimento se baseou em "ganhos de escala" absolutamente necessários e positivos. Primeiro, porque o enfrentamento dos cerrados exige maior capacidade operacional para lidar com instabilidades climáticas, solos pobres e ácidos, enorme diversidade de pragas e doenças, acarretando maiores custos fixos e necessidade de escala. Segundo, porque, ao contrário do que ocorreu nos EUA no começo do século passado, a infraestrutura de armazenagem e transporte não acompanhou a migração dos produtores brasileiros, obrigando-os a bancar suas próprias estruturas, o que também aumenta os custos fixos. A atual safra mostra claramente que a rentabilidade da agropecuária é dilapidada na mesma proporção em que aumenta a distância dos portos. Terceiro, porque a própria condução da atividade em condições tropicais exige conhecimentos aprofundados de gestão e governança, o que requer profissionais qualificados e novamente aumenta os custos fixos. Profissionalização, capacidade de gerir modelos de alta tecnologia, sofisticados mecanismos de gerenciamento de riscos e comercialização, atuação na coordenação de cadeias produtivas com grande complexidade de contratos, elevadas exigências em termos de governança, transparência e sustentabilidade são hoje elementos essenciais para o sucesso da agricultura. É incomparavelmente mais difícil plantar grãos nas condições dos cerrados de Mato Grosso e Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) do que no Meio-Oeste dos EUA ou na Bacia Parisiense. Já as culturas perenes - cana, laranja, café e eucalipto - são atividades que exigem imensa quantidade de capital e gestão primorosa, sob o risco de quebra no meio do caminho. O fato é que nunca esteve tão claro que a escala de produção é um elemento fundamental para o sucesso da atividade agropecuária em condições tropicais. Esse tema já era visível no desenvolvimento de culturas perenes no Estado de São Paulo. Agora fica cada vez mais claro nos cerrados do Centro-Oeste e do Nordeste - no algodão, na soja, no milho e mesmo na pecuária. Os custos fixos são de fato elevados, mas com o aumento da escala o custo médio do produto final acaba se reduzindo, beneficiando os consumidores. Grandes produtores competentes operam hoje com boa rentabilidade, gerando empregos de alta qualificação e conseguindo cumprir as exigências ambientais. Aliás, vale frisar que os custos de cumprimento das legislações ambiental e trabalhista (compliance) no País são altos e crescentes, forçando escalas cada vez maiores. Trata-se de desafios crescentes para a pequena escala enfrentar sem o apoio do Estado em atividades de baixa agregação de valor, como é caso das grandes commodities agrícolas. Não estamos com isso afirmando que a agricultura de baixa escala está inexoravelmente condenada ao desaparecimento. Ela vai continuar sobrevivendo nas regiões que contam com melhores condições de logística e armazenagem, maior acesso a mercados e outros elementos que atenuam os pontos levantados. Os Estados do Sul são um bom exemplo, onde a pequena agricultura consegue sobreviver integrada a agroindústrias processadoras ou por meio de cooperativas que reduzem os problemas de comercialização e de acesso ao crédito. Tampouco estamos dizendo que os ganhos de escala sejam infinitos. Apesar de eles serem cada vez mais evidentes, a ciência econômica nos ensina que empresas podem entrar em situações de "deseconomias de escala". Na realidade, sabemos muito pouco sobre essa matéria e a questão da definição de "módulos ótimos" de operação ainda é um assunto em aberto, em face das diferentes realidades deste nosso país continental. Mas não há dúvida de que o principal vetor de crescimento da agricultura do País tem sido a combinação de gestão e ganhos de escala, e que esse modelo cada vez mais nos distingue do restante do mundo, causando admiração em países em desenvolvimento e temor nos nossos concorrentes desenvolvidos. Quem visitou a Agrishow na semana passada, em Ribeirão Preto, sabe perfeitamente do que estamos falando. Não fossem os riscos regulatórios e de logística que vivemos, seríamos imbatíveis. Nosso maior inimigo somos nós mesmos! (**) Sócios Diretores da AGROCONSULT e do AGRO.ICONE (*) www.plataformaagro.com.br Jornal “O Estado de São Paulo”, 07/05/2013, Opinião, A-2 . Postado por richardjakubaszko às 14:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, economia, meio ambiente, mundo moderno, plantio direto, sustentabilidade 2 comentários: 1. [blank] Anônimo8 de maio de 2013 05:53 Prezado blogueiro Gostaria muito que essa filosofia fosse aplicada a industria, a combinacao de gestao e ganhos de escala eh realmente uma saida, mas creio que a atividade do agronegocio eh mais amor a propria atividade do que os resultados em si, e vejo isso como regra no setor, fenomeno que na industria eh inverso. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Cardoso8 de maio de 2013 14:33 Não vejo porque classificar de !modelo! Eis o coquetel dos anos 70/80: extensos chapadões sem água, por isso sem pécuária, de preço irrisório + clima de muito sol, chuva e calor, sem grandes variações + famílias de muitos filhos sem terra para dividir + gaúchos de muita garra dispostos á vida primária de regiões novas + financiamento fácil + inexistência de impediências ambientais = potência agrícola de MT-N, BA-SO. MA-S, e outros. Simples, muito simples, só que só existe,- ou existiu,- no Brasil. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de maio de 2013 Inflação: a próxima culpada será a batata! Richard Jakubaszko [batata] Não tenham dúvidas, está sendo engendrada pelos inimigos do Brasil uma orquestrada campanha para a volta da inflação: primeiro botaram culpa no dólar, que se apreciou, depois na elevação dos custos de serviços (manicures, faxineiras, cabeleireiros, eletricistas etc.), depois os preços dos produtos nos supermercados. A mídia e os banqueiros pedem o aumento da Selic, para refrear a inflação, como se isso não fosse uma piada de mau gosto. Aí chegou a falta do tomate, com os preços de alta da falta de tomate fazendo estardalhaço na mídia, deu até capa de revistas semanais. Agora vai ser a batata... Pois recebi e-mail da Silvia Nishikawa, bataticultora lá de São Gotardo, MG, mostrando comentários de Marcelo Balerini, presidente da ABBA - Associação Brasileira de Bataticultores, e de Natalino Shimoyama, secretário da mesma ABBA, contando a revolta desses líderes e de todos os bataticultores. Vejam só o que eles dizem: Assim como aconteceu com o tomate, as interpretações equivocadas, tendenciosas, falaciosas e imbecis, podem ser utilizadas contra a batata. Como sugestão, sempre que possível, achamos que vale a pena defender a batata com os seguintes argumentos: O preço da batata está alto pelo seguinte motivo: ESTÁ FALTANDO BATATA!!! E quando alguma coisa falta, o preço sobre... É importante saber que falta batata pelas seguintes razões: 1 - CLIMA – o calor, chuva e/ou a seca reduziram a produção de batata em todas as regiões produtoras, de norte a sul do país. 2 - PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS – além da tradicional perda por doenças provocadas por bactérias de solo, um novo fato está causando sérias perdas de produção – viroses e danos diretos, relacionados a mosca branca. 3 - PRODUTORES – a cada ano que passa diminui o número de produtores de batata, e, por consequência, a área plantada. Assim, naturalmente, cai a produção – resultado inequívoco da missão impossível de se conseguir mão de obra para trabalho nas lavouras. A legislação trabalhista, ao invés de se adequar à realidade dos trabalhadores, obriga os mesmos a se adequarem à legislação. 4 - OUTROS PRODUTOS – observem que a alta de preços, e a falta, está ocorrendo com todos os demais produtos – feijão, vagem, jiló, quiabo, cebola, cenoura, mandioca, papaia, frutas etc. Lamentavelmente, batata e tomate são utilizados como bodes expiatórios por serem os mais consumidos. Será que a mídia e os especialistas de gravata irão usar um dia o maxixe como bode expiatório? ITENS COMPLEMENTARES 1 - CUSTO DE PRODUÇÃO – a situação atual é absurda e insuportável. Antes se gastava de US$ 3,000.00 a US$ 6,000.00 por hectare (ha), conforme as tecnologias empregadas, e os principais itens eram palpáveis, como agroquímicos, fertilizantes, sementes, combustíveis, mão de obra etc. Atualmente se gasta de US$ 5,000.00 a US$ 15,000.00 / ha e, além dos itens palpáveis, que também aumentaram os preços, os produtores estão sendo massacrados com despesas referentes a tributações trabalhistas, financeiras, alta no custo do transporte etc. 2 - VAREJO – a tabuada das grandes redes de varejo começa no 3, ou seja não há operações de 1x1, 2x1... Começa no 3x1 e vai as vezes até acima de 10x1. Explicando - eles pagam R$ 1,00 /kg e vendem aos incautos consumidores por R$ 7,00/ kg. Eles dizem, as grandes redes de supermercados, que isso é necessário devido às perdas por se tratarem de produtos perecíveis, mas a mesma política é praticada na venda de carvão... Será que existe carvão perecível? Ou será ganância? 3 - MÍDIA – alguém reparou que quando os preços estão baixos a mídia nunca aparece? Quando os preços estiveram péssimos (batata a R$ 10,00 / saco de 50 kg e tomate a R$ 5,00 / caixa de 20 a 25 kg no ano passado) NINGUÉM com microfone apareceu para fazer matéria e dizer que estávamos quebrando... E agora, quando praticamente ninguém tem batata, a mídia induz a população urbana a concluir que todos os batateiros e tomateiros estão ficando MILIONÁRIOS e exploram o consumidor. Como pode ser assim, se são os supermercados que fazem o preço, quando compram e quando vendem? .-.-.-. Recebo e-mail (hoje, 5/5/13) do cooperativista Américo Utumi, da OCESP, sobre o tema acima, que por si só é explicativo, além de muito engraçado: Prezado Richard, Em anexo uma pequena história, verídica, que aconteceu comigo, quando o culpado da inflação não foi a batata,mas o Papa. Abraços, Américo Utumi SUA SANTIDADE, O PAPA, CULPADO PELA INFLAÇÃO BRASILEIRA. Foi nos idos dos anos 70, lembro-me bem, uma época de turbulência política e incerteza econômica, quando a inflação brasileira não era problema dos economistas, mas sim, dos militares. Estava eu em Brasília, quando fui informado que o Superintendente da Superintendência Nacional de Abastecimentos e Preços, a poderosa SUNAB, gostaria muito de falar comigo, se possível no dia seguinte. A SUNAB era o órgão que controlava os preços de todas as mercadorias no país inteiro, desde o alfinete até o automóvel. Uma verdadeira loucura. E era Superintendente da SUNAB um militar, o General Glauco de Carvalho, homem íntegro, enérgico, com boas intenções, mas que não entendia nada de agricultura. O grande pesadelo do General eram os hortifrutigranjeiros, cujos preços subiam e desciam todos os dias. Como diretor da maior cooperativa agrícola da América do Sul (Coopercotia), em sua maioria formada por pequenos agricultores, imigrantes japoneses produtores de hortigranjeiros, eu era constantemente solicitado pelo General Glauco a dar explicações sobre o comportamento nada ortodoxo dos seus preços. As interpelações eram quase diárias: - O que aconteceu com o preço da alface? - Iiii, General, caiu uma forte geada na região de Mogi das Cruzes que acabou com toda a produção. - E o tomate? O que aconteceu com o tomate? Aumentou demais o preço. - Foi uma chuva de granizo que devastou a região de Campinas, General. Os produtores perderam tudo e estão desesperados. - E a berinjela? Choveu demais. E a couve? Choveu de menos... Quer dizer, a gente sempre procurava botar a culpa em São Pedro, porque, afinal de contas ele não podia ser preso... Intrigado pelo convite liguei tarde da noite para o gerente de comercialização da Cooperativa, indagando se havíamos tido alguma anormalidade no mercado de hortigranjeiros. Não deu outra. Embora não houvesse chovido demais, nem de menos, não tinha caído geada nem granizo, e o tempo estava ótimo para a agricultura, o preço da batata havia subido 600%! Alarmado, indaguei o motivo e após a explicação, convoquei-o para vir à Brasília no primeiro avião, a fim de juntos irmos à SUNAB dar as devidas justificativas. O General devia estar possesso... Dia seguinte estávamos eu e o gerente, na hora marcada, na sede da SUNAB, em Brasília, e a secretária do Superintendente nos encaminhou, sem demora, à sala de reuniões. Nela, já nos aguardava uma plêiade de competentes assessores, composta de economistas, analistas de mercado, pesquisadores de preços, engenheiros agrônomos, metereologistas, veterinários, todos extremamente curiosos de saber em quem nós haveríamos de lançar a culpa desta vez. A porta do gabinete se abriu e o General Glauco ingressou na sala. Cumprimentou-nos, agradecendo haver atendido o convite para a reunião e, sem mais delongas, demonstrando certa irritação, foi direto ao assunto: - O senhor sabe que, sem nenhum motivo climático aparente, o preço da batata subiu 600% de anteontem para ontem? - Sei, sim, General. - E o senhor sabe quem foi o culpado? - Sei, sim, senhor. - E quem foi o culpado? Naquele momento, ao me ver rodeado de tantos assessores ávidos por uma resposta lógica e convincente, me veio aquele desejo maroto de fazer uma pequena molecagem e respondi com a maior cara de pau: FOI O PAPA! Quando eu disse que foi o Papa, o rosto do General foi ficando vermelho e, antes que ele me prendesse por desacato à autoridade, fui logo explicando: - General, o senhor é a maior autoridade em abastecimento deste país. Por acaso, o senhor foi informado que, por causa da visita de Sua Santidade à Aparecida do Norte, o Departamento Nacional de Estrada de Rodagem vai fechar a via Dutra por três dias? O General arregalou os olhos e disse: -Não, não fui informado. -Pois os comerciantes do Rio de Janeiro ficaram sabendo disso e eles estão antecipando as compras. Quem comprava duas carretas está comprando quatro, quem comprava quatro está comprando oito... A batata sumiu do CEASA, General! Ele deu um murro na mesa e disse: Vou acabar com isso! E de fato acabou. Não havia necessidade de interromper o trânsito de uma via tão importante como a Dutra, por três dias. As cooperativas de laticínios, os comerciantes, as granjas avícolas de todo o Vale do Paraíba já estavam prevendo os imensos problemas que a interdição iria causar. Mas era a primeira vez que um Papa visitava a América do Sul e a vinda de milhares de delegações de todo o Brasil e dos países vizinhos, prenunciava a presença de uma multidão incalculável, razão do excesso de zelo das autoridades rodoviárias. Apenas foi preciso fechar a rodovia no período em que o Papa chegou a Aparecida. Sua Santidade jamais ficou sabendo, mas um dia ele foi o culpado pela inflação brasileira... . Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, imprensa, política 7 comentários: 1. [blank] Antonio de Padua6 de maio de 2013 07:44 Não é diferente com açúcar e etanol. Antonio de Padua ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale6 de maio de 2013 07:45 Bom dia mestre Richard. Isso é que é notícia. Parabéns. Casale ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Frei Alamiro6 de maio de 2013 09:28 Richard, veja o lado jocoso das coisas. Estou morando em Paty do Alferes, RJ. É a terceira maior produtora de tomate do país. No dia 30 de maio teremos a Festa do Tomate. A prefeita da cidade foi cassada por improbidade política. Não sei o nome dela, mas é conhecida por BATATA. E agora dizem os opositores que temos BATATA FRITA! Saudações franciscanas de Frei Alamiro. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ronaldo Trecenti6 de maio de 2013 11:03 Caro amigo Richard, Veja abaixo (e anexo) evento que abordará uma das pragas (Mosca Branca) que está comprometendo a produção de batata na nossa região. Espero ter a honra de contar com a sua nobre presença. Abs, Ronaldo Trecenti CAMPO CONSULTORIA BRASÍLIA FÓRUM BRASILEIRO SOBRE HELICOVERPA E MOSCA BRANCA Brasília, 15 de maio de 2013 AGROBRASÍLIA 2013 RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Ronaldo, obrigado, a Agro DBO estará presente na AgroBrasília, inclusive com estande. Lamento, não poderei ir, já havia assumido outros compromissos. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [] Apelido disponível: Sala Fério6 de maio de 2013 18:00 Bravo, Jakubaszko. Se fosse o nabo, não dariam a notícia porque nem todos gostam de nabo e não faz tanta falta no cardápio da maior parte das pessoas, não dá tanto 'ibope'. A idéia é criar um clima de insatisfação e insegurança permanentes, é lógico, o que alimenta de fato a inflação - que, como dizia Keynes, depende das expectativas psicológicas de cada grupo ou segmento econômico envolvido (produtores, consumidores e poupadores). ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Carlos Almendariz, Florianópolis6 de maio de 2013 20:39 esse invertido do Sala Fério aí quer agora distorcer as coisas e tornar esse aumento da batata como uma questão ideológica? De PT versus oposição? Tudo para essa petezada é "clima de insatisfação", porque não podem defender o governo deles... Carlos Almendariz Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de maio de 2013 21:14 Carlos, acho que ele tem toda a razão, aliás, por outras palavras, eu escrevi quase a mesma coisa na introdução do primeiro bloco de texto deste post. Que a mídia e a oposição desejam criar o clima do "quanto pior, melhor", está muito claro, não é? Não foi o que fizeram com o tomate? Como se não fosse um problema climático e sazonal, mas de incompetência do Governo Federal. Esquecem da "inflação do chuchu" do Mário Henrique Simonsen... E fingem que não sabem que a cesta básica caiu 50% de seu preço real nos últimos 30 anos, prova da competência dos agricultores brasileiros, que não têm subsídios como o europeu e o americano. Os bataticultores presentearam-me com uma camiseta, ano passado, depois que proferi uma palestra no Congresso Latino-Americano de Papas (Batata), que diz na frente: "Tá nervoso?". E, nas costas, responde: "Vai plantar batata!" Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de maio de 2013 Acabou a safra de verão, ufa! Richard Jakubaszko [img] Editorial: A leitura das reportagens “Safra cheia”, do jornalista José Maria Tomazela, e “Perdas e polêmicas”, do jornalista Ariosto Mesquita, na edição 44 da Agro DBO de maio 2013, parecem conduzir a dois opostos, ou melhor, a dois países diferentes, com agriculturas distintas, com problemas de outra natureza. Em “Safra cheia” se faz o registro apoteótico e vigoroso dos recordes de produção e produtividade obtidos, respectivamente, pelo Brasil e pelos estados do Sul do país, nas lavouras de milho e soja na safra 2012/13. Na matéria “Perdas e polêmicas” é possível constatar e até mesmo sentir o pavor e o pânico gerados entre produtores rurais do Sudeste e Centro-Oeste, avalizados por pesquisadores e cientistas, sobre a invasão das lagartas Helicoverpa. De um lado, os sulistas comemoram e sorriem de orelha a orelha. De outro, o prejuízo em si, com a perda da rentabilidade e o aumento dos custos, mesmo com os preços de mercado altamente remuneradores. A perspectiva negativa exacerbada de, quem sabe, não se poder mais empregar a tecnologia Bt, pela sua precoce obsolescência, traz uma gigantesca decepção em virtude dos eternos benefícios que as sementeiras prometiam aos produtores. Um paradoxo, diríamos, pois se a nova e caríssima tecnologia veio para solucionar problemas, acabou causando novos e aterradores problemas, eis que, açodadamente, os produtores a ela aderiram em massa, porém não levaram em conta cuidados fundamentais no manejo, como as áreas de refúgio: a natureza não se engana, nem pode ser enganada. Há plena certeza de que o problema da lagarta veio para ficar. O tempo dará respostas a isso. Resta ao produtor, portanto, a prudência e o bom senso de seguir as recomendações dos especialistas. Para conhecer como devem ser feitas essas práticas, Agro DBO publica nesta edição artigo encomendado a diversos especialistas da Embrapa, mostrando em texto e ilustrações, como funciona o preconizado e salvador refúgio. Na presente edição, além dos tradicionais e palpitantes artigos dos nossos colunistas, registramos uma avant première da Agrishow 2013, e ainda muitos assuntos para o leitor. Acabou a safra de verão, ufa! No vídeo abaixo depoimento do Tostão (José Augusto Bezerra), que mostra porque a revista Agro DBO é hoje a referência de informação dos agricultores profissionais do Brasil. Para ler e folhear virtualmente a edição de maio, clique neste link: www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 11:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, imprensa Nenhum comentário: terça-feira, 30 de abril de 2013 Sem o Cerrado o Brasil ainda importaria alimentos Richard Jakubaszko * [planeta] Quem tem menos de 40 anos de idade já chegou à idade adulta e sempre votou para eleger um Presidente da República. Não tem noção, portanto, do que seja estar em um país com presidente indicado e nomeado. Da mesma forma, quem tem menos de 40 anos também não possui a consciência do que seja um país ser dependente da importação de alimentos para suprir as populações urbanas. Até os anos 1960 o Brasil importava quase tudo, de trigo a feijão, arroz, milho, soja, frutas e flores. Exportávamos apenas café e açúcar, um pouco de fumo e cacau, e nada de frango ou carne bovina e suína. Portanto, em cerca de 30 anos o Brasil mudou. Passou a ser uma democracia plena, consolidada, ao mesmo tempo em que se se transformou no segundo maior exportador de alimentos do planeta, sendo líder nas exportações de soja, café, açúcar, suco de laranja, carnes bovina, suína e de frango. Somos o segundo em milho, e brigamos corajosamente em algodão e frutas tropicais. Nada disso seria possível sem a profissionalização dos agricultores e o uso das modernas tecnologias disponíveis, como sementes, agroquímicos, máquinas, fertilizantes, o plantio direto tropicalizado, a agricultura de precisão, e ainda o apoio da pesquisa, principalmente da Embrapa, que em abril de 2013 completa 40 anos de profícuos trabalhos. De todo esse processo os agricultores brasileiros participaram, diretamente, aplicando os resultados das pesquisas, aperfeiçoando o uso, na prática, do que estava à disposição deles para uso. Mesmo se tivéssemos todos os itens acima citados, nada seria como está hoje sem a participação de dois outros “atores”: primeiro, o desenvolvimento do Cerrado brasileiro, antes inóspito, desacreditado, e depois domado, transformado em produtivo pelo segundo ator, o produtor rural pioneiro, fossem migrantes gaúchos, catarinenses ou paranaenses, metade mais um pouco de colorados e metade menos um pouco de gremistas, que se dedicaram com admirável paixão, de corpo e alma, na utopia de viabilizar o Cerrado brasileiro para a produção de grãos e fibras e ainda o plantio de pastagens. Com isso, outros estados, especialmente os do Sul e do Sudeste, tiveram condições de diversificar a sua agricultura, mas com o exemplo do Cerrado, de aprimorar e profissionalizar o trabalho com a terra, aumentando a produção de alimentos não apenas pelo uso de novas terras, virgens, mas melhorando sempre a produtividade. Exportamos hoje cerca de 30% de tudo o que se produz no agronegócio, o que significa dizer que consumimos 70% da produção. O preço da cesta básica, por causa dos alimentos, manteve-se baixo, segurando a inflação. Não fosse a competência dos pioneiros do Cerrado, não fosse a coragem de enfrentar o novo, os migrantes sulistas que reaprenderam com humildade a fazer uma agricultura moderna, estaríamos ainda hoje, com ou sem democracia, importando alimentos, dependentes de tudo das vontades de além-mar. Vencidas essas etapas, temos hoje um desafio maior, o de tornar o Brasil, sempre profetizado como “o país do futuro”, de mostrar ao mundo e aos brasileiros, que o Brasil será a América do século XXI, ou, melhor ainda, o que os EUA representaram para o planeta no século XX será o que o Brasil se tornará no século XXI, e os primeiros vislumbres disso já se mostram evidentes, através da constatação e o reconhecimento de que o Brasil tem tudo o que é necessário para tornar concreto esse sonho dos pioneiros: temos terras, temos água e sol, temos a nossa tecnologia tropical, e temos gente que acredita na agricultura. Precisamos apenas resolver, antes de conquistar esses sonhos, a complicada questão da infraestrutura deficiente, seja em armazenamento, seja em transportes. Lembremos, entretanto, que o Norte do Paraná, no final dos anos 1960, foi a primeira nova fronteira agrícola do Brasil nos tempos modernos, e lá também não havia infraestrutura e logística adequada naqueles tempos para atender os pioneiros de então. Inegavelmente, o preço do pioneirismo sempre foi alto, mas o futuro é risonho, e torna-se necessária certa resiliência para aceitar as dificuldades impostas pelo crescimento. A luz no final do túnel mostra que o mercado consumidor, interno e externo, continua crescendo. E os que têm menos de 40 anos de idade hoje compreendam as dificuldades contemporâneas para poder escrever de forma justa as páginas da história lá no futuro. * jornalista e escritor, editor-executivo da revista Agro DBO www.agrodbo.com.br Este artigo foi publicado no site da Girassol Agrícola www.girassolagricola.com.br junto com uma série de autores convidados, para comemorar os 30 anos de atividades da empresa no Cerrado brasileiro, com o pioneirismo de seu fundador, o engenheiro agrônomo Gilberto Goellner. . Postado por richardjakubaszko às 18:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, plantio direto, Tecnologia 2 comentários: 1. [luis_redes] Luis Pereira30 de abril de 2013 22:20 Oxalá o futuro seja realmente próspero para o Brasil e para os produtores rurais... isso se a FUNAI, CIMI e outros esquerdopatas deixaram né? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Rosângela Corrêa14 de novembro de 2015 03:10 Eu tenho 54 anos e estou lutando para impedir a destruição do Cerrado. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 27 de abril de 2013 Anvisa castiga a soja brasileira [Carlos_Favaro] Carlos Fávaro * A soja produzida em Mato Grosso é uma das mais competitivas do planeta, mas pode perder espaço no cenário econômico internacional por causa de burocracia e de falta de vontade política. A demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em liberar novos princípios ativos para produtos que combatem as pragas das lavouras pode impactar seriamente as próximas safras. As projeções de crescimento da sojicultora em Mato Grosso são otimistas. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até 2022 a produção de soja deve crescer 61,91%, passando de 24,1 milhões de toneladas colhidas para 39,1 milhões de toneladas. Com isso, haverá demanda por mais defensivos agrícolas. E é isto que nos preocupa. Ano após ano, verificamos a diminuição na produtividade da soja porque estes defensivos agrícolas começam a perder eficácia. Na safra 2011/12, com projeção de cair para 53 sacas por hectare nesta safra. E a perspectiva é de que os números mais recentes confirmem a queda. Em outras palavras: este é o reflexo do manejo com produtos ineficazes, agravado por doenças cada vez mais resistentes. A ferrugem asiática volta mais forte a cada safra e preocupa os produtores rurais, além de outras pragas, como helicoverpa e nematoides. É natural que, com a evolução das espécies, haja resistência aos defensivos – o que leva aos produtores rurais a fazer mais e mais aplicações, aumentando os custos de produção. É por isso que a liberação rápida de novas moléculas é fundamental. Menos aplicações significa mais sustentabilidade. Há pelo menos quatro anos, a Anvisa não disponibiliza quase nenhum novo princípio para que sejam fabricados defensivos eficazes para as lavouras. Sabemos da importância dos testes técnicos feitos pela Agência para que sejam liberados produtos seguros, mas isso não pode levar tanto tempo! No ano passado, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelou que cerca de 90 fungicidas para controle de ferrugem asiática possuem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Há outros que estão em processo de registro e são mais eficazes do que os produtos que estamos usando hoje. O que falta para que venham ao mercado para ajudar o sojicultor brasileiro a manter seu papel de protagonista na produção de alimentos? Reportagem de um jornal no início deste mês já informou que, no ritmo em que está, a Anvisa levaria 117 anos para avaliar os mais de mil e duzentos processos de aprovação. A justificativa é que faltam profissionais. Os prejuízos para os produtores rurais já estão estimados em R$ 49 bilhões de reais nas últimas dez safras. Precisamos discutir este tema. Ou corremos o risco de termos um futuro incerto para as lavouras de soja. Somos competitivos, produzimos de forma mais barata e com muita tecnologia. Mas podemos ser sabotados dentro de casa, pois o nosso próprio governo dificulta o fortalecimento da nossa agricultura. É preciso tomar providências já! * Carlos Fávaro é produtor rural em Lucas do Rio Verde (MT) e presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). . Postado por richardjakubaszko às 22:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Anvisa, Aprosoja, denúncia, economia, política 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado29 de abril de 2013 18:20 Richard para evitar ou eliminar completamente os atrasos e melhorar rendimentos e ter mais mercados compradores no mundo todo basta considerar a agroecologia e tecnicas de producao em escala comercial como detalhadas por exemplo na revista AcresUSA. Alem disso evitam-se dezenas de problemas conhecidos para a saude e outros ainda por serem descobertos, isso mesmo com o atraso pois na verdade para saber ao certo o tempo de aprovacao teria que ser decadas e o consumidor nem quer produto com agrotoxico ou GMO. Portanto ao aprendermos a trabalhar mais proximo com a natureza ganhamos de varios angulos... Ver os resultados nefastos de outras abordagens nas referencias recentes abaixo. SDS Dr Gerson Machado === http://www.i-sis.org.uk/New_GM_nightmares_with_RNA.php New GM Nightmares with RNA === http://www.responsibletechnology.org/posts/ us-farmers-may-stop-planting-gmos-after-poor-yields/ US farmers may stop planting GMOs after poor yields === http://www.dailymail.co.uk/news/article-2315057/ Is-worlds-popular-weed-killer-causing-Parkinsons-New-study-shows-Roundup-herbicide-linked-cancer-infertility.html Roundup, could be linked to a range of health problems and diseases, including Parkinson's, infertility and cancers, according to a new study. === http://agroeco.org/ Agroecology in Action agroecological knowledge and technologies into practice ==== http://www.acresusa.com/magazines/magazine.htm commercial-scale organic and sustainable farming === ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Casale, São Paulo5 de maio de 2013 16:29 Richard, a ANVISA trabalha sutilmente ao lado de outros órgãos governamentais (INCRA, Funai) para inviabilizar nossa agricultura, nosso País. Acredite se quiser. Abraço Hélio ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] João Luiz Hencke12 de maio de 2013 21:46 Se o Metafidofós não estivesse proibido pela Anvisa, nós produtores rurais do Tocantins e do Oeste da Bahia não teríamos os problemas que tivemos com a lagarta Helicoverpa. João Luiz Hencke, Tocantins ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 26 de abril de 2013 Quem tem BOCA vai a Roma ver o papa... Edgar Pera (Degas) Aqui o melhor de tudo que foi publicado sobre os hermanos e seu papa na blogosfera: [mano-de-dios]Comenta-se que quem dominou o conclave foram os cardeais dos EUA. Como sabiam que o cardeal brasileiro era o mais cotado, escolheram o cardeal de Buenos Aires, por ser a capital do Brasil. Já que o papa é argentino, a Dilma vai convidar o Vaticano para entrar no Mercosul. Dado que as condições físicas dos cardeais não permitem, o papa está montando um time com a guarda suíça para disputar a Champions League. Vingança histórica: a Inglaterra fica com as Malvinas e a Argentina com o Vaticano. Papa libera bife de chorizo na sexta feira santa! Dizem que o novo papa é o homem mais importante do mundo. E um dos mais importantes da Argentina. Antes de escolher o nome "Francisco", os cardeais tiveram um enorme trabalho pra convencer Dom Bergoglio de que "Jesus II" pegava muito mal. Comentário à boca pequena que está se espalhando nos corredores do Vaticano: "....não havia um argentino tão perto de Cristo desde Judas....." [memes] Papa propõe trocar a hóstia por alfajor. O Papa vai autorizar o uso da hóstia em pó, (APENAS NA ARGENTINA) para que o Maradona possa comungar.... . Postado por richardjakubaszko às 12:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de abril de 2013 Uma ponte longe demais Rogério Arioli Silva * [umapontelongedemai] Quem hoje está nos arredores dos “cinquentinha” lembra que um dos principais passatempos dos jovens nos sábados à tarde eram as sessões de cinema. Naquele tempo, geralmente os filmes vespertinos em cartaz eram três, sendo um do gênero western (“bang- bang”), uma comédia e um de guerra. Filmes brasileiros eram proibidos para menores, pois era o auge da pornochanchada gênero que agredia mais pela péssima qualidade do que pela nudez propriamente dita. O filme que empresta o título a este artigo foi muito marcante e até hoje é muito comentado por inúmeras razões. Trata-se da história de um erro militar estratégico e, por isso catastrófico, ocorrido durante a segunda guerra mundial, onde os aliados tentaram dominar várias pontes através das linhas alemãs, que já dominavam grande parte da Europa. A operação conhecida como “Market Garden” aconteceu em setembro de 1944 e causou mais baixas ao exército aliado do que o próprio desembarque na Normandia, o conhecido dia “D” (6 de junho de 1944) que marcou o início da capitulação do exército alemão. Talvez pelo efeito que um erro estratégico possa ter com seus desdobramentos muitas vezes irrecuperáveis, este filme me vem à cabeça sempre que percebo excesso de planejamento e falta de objetividade. Transferir para questões atuais situações ocorridas no passado de forma alguma se traduz em saudosismo, muito pelo contrário, demonstram a lucidez e sabedoria de quem sabe aprender com erros alheios que, não raro, perdem-se na memória. Através da realidade, colidimos com o futuro, conforme ensina o filósofo Ortega Y Gasset, porém a compreensão do passado fornece a amálgama do resultado presente. Voltando ao referido filme, também composto de um elenco notável que talvez nunca mais tenha sido reunido na história do cinema moderno, o realismo oferecido é fantástico, e parece que o espectador também participa como ator naquele teatro bélico devastador. Aliás, muitas vezes os coadjuvantes prestam colaboração tão valiosa quanto os atores principais, pois ao protagonismo secundário nem sempre a crítica consegue atingir, o que acaba facilitando o desempenho. A manifestação de governantes falando em planejamento de ações quando já são decorridos mais da metade de seus mandatos, provoca uma total descrença nas políticas públicas concebidas para promover o resgate da leprosa infraestrutura brasileira. Papéis são rabiscados, discursos empreendidos, bravatas vomitadas, factoides disparados e, todavia, as ações continuam imersas no imbróglio burocrático em que o país se enredou. Com a justificativa de melhorar as contas públicas subtrai-se a diminuta capacidade de investimento das empresas, levando-as a uma situação pré-falimentar que abre as portas à sonegação. A sociedade foi escravizada. Trabalha cada vez mais para perpetuar uma máquina perdulária, irresponsável, contaminada pela corrupção e pelo desvio que, pela sua ineficiência, promete o paraíso e direciona ao inferno. De planos e projetos as gavetas transbordam. Nem sequer fecham mais, pois abertas estão mais acessíveis a novas e inexequíveis propostas. Enquanto se empreende uma caminhada como num passeio outonal, observando a paisagem, os concorrentes correm em busca de eficiência e competitividade. O aparato ambientalista impede que as obras importantes para a infraestrutura nacional saiam do papel tornando-se realidade e, consequentemente, beneficiando toda a população. No centro das decisões estratégicas permite-se, de maneira leniente, uma ingerência nefasta de quem não tem compromisso com o desenvolvimento do país. A visão revanchista e demagógica de sacrificar quem acumulou algum bem em detrimento de quem não o fez, embota as ações no sentido de proporcionar criação de novas riquezas para todos. Toda vez que alguém sentir vergonha de ser bem sucedido de maneira honesta é porque algo está errado, pois, jamais a apologia do sucesso deve ceder lugar a do fracasso. No filme descrito inicialmente o general alertou ao seu marechal de campo que talvez aquela ponte estivesse “longe demais” para o sucesso da operação. Parece que, às vezes, a construção da infraestrutura necessária ao ganho de competitividade não será alcançada devido às dificuldades que o país impôs a si mesmo. Assim como na guerra, a estratégia econômica não deve distanciar-se muito do objetivo final, sob pena de ambas perecerem. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 16:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, economia, Filosofia, política, Rogério Arioli Um comentário: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério25 de abril de 2013 19:05 Muito bom, Jakubaszko! Abraços! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 24 de abril de 2013 Brasil é 4º destino dos investimentos da China Vladimir Milton Pomar [bandeira-da-china] Como se poderá constatar, compensa investir para atrair investimentos chineses. Energia responde por 46,9% dos investimentos chineses no mundo. Levantamento realizado pelo jornal ExpressoXL, de Portugal ( www.expresso.sapo.pt ), e divulgado na edição de 10 de abril de 2013, a respeito dos investimentos chineses no mundo, dá conta de que teriam atingido 472 bilhões de euros, de 2005 a 2012. Em 2013, esse total deverá superar meio trilhão de euros. Segundo o jornal, no início do ano a CNOOC (China National Offshore Oil Corporation) comprou por 11,8 bilhões de euros a petrolífera canadense Nexen. E empresas chinesas em dezenas de países continuam comprando e investindo em instalações industriais, petrolíferas etc., etc. Chamam a atenção nesse levantamento a concentração em energia (46,9%) e ouro (16,2%), responsáveis por 298 bilhões de euros de investimentos chineses no mundo. O terceiro setor a receber mais recursos é o de infraestrutura de transportes, com 14,7% (69,3 bilhões de euros). Imóveis (8,0%) e o setor financeiro (6,2%) revelam-se setores de interesse intermediário. E estranhamente agricultura (3,1%), tecnologia (2,2%) e indústrias (integrantes de um genérico "outros") são os setores que menos receberam investimentos no período analisado. Pelo estudo, a Austrália é a campeã mundial de investimentos da China, com 43,46 bilhões de euros, seguida de perto pelos EUA, com 42 bilhões (certamente o total seria bem maior, se o governo norte-americano não tivesse impedido a compra de empresas do país por empresas chinesas). O Canadá está em terceiro lugar, com 28,6 bilhões, e o Brasil em quarto, com 25,6 bilhões - detalhe: no caso brasileiro, não aparece nenhum valor em "outros", o que pode significar que os muitos (e recentes) investimentos em indústrias não foram computados nesse levantamento. Saudações atentas, Vladimir Milton Pomar Revista em chinês "Negócios com o Brasil" . Postado por richardjakubaszko às 14:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, política Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de abril de 2013 Camisetas do amor Richard Jakubaszko Tudo começou quando a turma da faculdade de Direito resolveu transformar as célebres frases em camisetas em publicidade da profissão, e isso virou moda no Campus. A turma fez a seguinte frase: [camiseta1] Aí, o pessoal de Medicina resolveu provocar: [camiseta2] O pessoal de Administração não deixou por menos: [camiseta3] E a turma de Agronomia mandou esta: [camiseta4] Depois foi a vez do pessoal de Publicidade: [camiseta5] Logo veio a turma da Engenharia participar também da brincadeira: [camiseta6] Mas a frase campeã foi realmente a da Economia: [camiseta7] . Postado por richardjakubaszko às 11:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: internet, mundo moderno, propaganda Nenhum comentário: sábado, 20 de abril de 2013 Ensinando a internet para analfabetos virtuais Richard Jakubaszko Acredite, há gente com imensas dificuldades para aprender a navegar na internet, especialmente aqueles com mais idade. É hilário quando alguém se dispõe a ensinar como fazer isso, de parte a parte, os percalços de se explicar ou entender o que é a internet, para o que serve uma coisa ou o que é a outra coisa. Há um código linguístico que divide as pessoas em universos paralelos, e é isso que a gente assiste no vídeo abaixo, uma cena muito bem humorada desse rocambolesco cotidiano, numa interpretação interessante de atores profissionais, evidentemente. Vale pelos diálogos. Enviado por Rosana Minante, do Marketing da DBO Editores. . Postado por richardjakubaszko às 10:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, humor, internet, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de abril de 2013 Artimanhas de mãe Richard Jakubaszko [justica-gay] Circula afoita e anônima pela internet uma historinha curiosa e muito engraçada, dizem até que foi parar no "face", como é chamada na intimidade a rede social. Pois a mãe foi jantar no apartamento novo de seu filho, que estava agora dividindo as despesas do mesmo com um colega de faculdade. Jantaram, e a mãe nada perguntou sobre a relação entre os dois, nem foi explicado para ela se havia ou não qualquer envolvimento ou relacionamento adicional ao da simples divisão de despesas do apartamento. A mãe inspecionou o apartamento, como toda mãe que se preze o faria. O dito cujo era pequeno, mas bem decorado, aconchegante, e tinha 2 quartos, num deles, o do seu filho, uma cama de casal, no outro uma cama de solteiro. Terminado o jantar a mãe foi embora, com a dúvida pendurada atrás da orelha, mas consciente de que nada mudaria no amor pelo filho, fosse o que fosse. Uma semana depois, numa conversa entre os dois companheiros, o que não era filho perguntou ao filho da mãe visitante onde estaria a bandeja de prata que os dois usavam para servir drinques. Havia sumido desde que a mãe os visitara, e ninguém tinha visitado os rapazes nesse meio tempo. O filho imediatamente despachou um e-mail para a mãe: Mamãe, desde que você esteve aqui a nossa bandeja de prata sumiu, e não tivemos visitas depois disso. A Senhora, por acaso, viu a bandeja, ou sabe onde ela está? bjs do seu filho, que te ama muito Minutos depois a resposta cheia de certezas da mãe: Fiquei com dúvidas sobre onde guardar a bandeja, por não saber o local certo. Está debaixo do travesseiro na cama de solteiro. bjs, de sua mamãe, que sempre vai te amar. . Postado por richardjakubaszko às 10:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno 2 comentários: 1. [] Ivan Azevedo18 de abril de 2013 17:14 Mto boa. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Pedro Henrique Barcellos, Porto Alegre5 de maio de 2013 18:27 Essa foi na veia jugular... Pedro ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 17 de abril de 2013 Planeta terra, um vídeo belíssimo! Richard Jakubaszko "Planeta terra" é um dos mais lindos vídeos documentários (sem locução, apenas trilha sonora incidental) a que já assisti. Mostra a natureza em estado puro, intocável, poderosa e majestosa, lindíssima e perigosa. Vale a pena assistir. . Postado por richardjakubaszko às 14:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente, natureza, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de abril de 2013 Sobrevivendo por milagre! Richard Jakubaszko Um pequeno avião de treinamento e demonstrações acrobáticas decola normalmente. Durante a exibição uma das asas se desprende e o monomotor inicia a queda em parafuso. Hábil, e muito experiente, quem sabe as duas coisas, o piloto consegue dominar a situação no que parece ser impossível para evitar a morte, e aterrissa são e salvo, quase como se nada estivesse acontecendo. Não era a hora dele. Ou tudo isso é um truque? . Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo15 de abril de 2013 10:59 Voo em faca eh possivel, depende da frieza do piloto. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 13 de abril de 2013 Cadê o aquecimento? Richard Jakubaszko Exatamente, cadê o aquecimento global? Mais uma vez, este ano, no inverno europeu e americano, e em outros pontos acima do Equador, o frio fez muitos estragos, conforme se pode ver nas fotos abaixo, que selecionei especialmente para ilustrar este post. [262269-400x600-1] O navio de passageiros Soderarm segue jornada diária para a ilha de Husaro, no arquipélago de Estocolmo, em um canal aberto por um quebra-gelo, na Suécia; conforme o Instituto Sueco de meteorologia e hidrológico (SMHI), a cobertura de gelo no mar Báltico é a mais grossa e extensa já registrada. (foto de março 2013) [Bonecos] As crianças fizeram a festa com os bonecos de neve em Berlin. (DEZ 2012) [gelo] Em Chicago, EUA, o inverno deste ano foi o mais rigoroso dos últimos 30 anos. ( foto FEV 2013) Esqueceram-se do aquecimento? (Nota publicada na Agro DBO nº 43, de abril 2013) “O quanto o clima está aquecendo de verdade? Pesquisadores da Nasa, a agência espacial americana, evidenciaram em recente relatório que o aumento da temperatura estagnou nos últimos 15 anos. Ao mesmo tempo, há indicações de que se desloca o problema...”. É dessa forma que se inicia uma reportagem da respeitada revista "Der Spiegel", editada na Alemanha, sobre um dos temas contemporâneos mais discutidos: “afinal, o clima está aquecendo de verdade”? [Axel] O jornalista Axel Bojanowski, editor da seção de ciência da revista "Der Spiegel", entrevistou muitos cientistas e constatou enorme perplexidade, e até mesmo a contrariedade deles diante do que a grande mídia divulga, do que vem acontecendo de fato com o tempo e a temperatura no mundo. A estagnação do clima acalmou os alarmistas do aquecimento. “O impasse sugere que o aquecimento global tenha parado”, admitiu a Nasa. O Met Office britânico declara que “apesar do rápido aumento das emissões de GEE, os gases de efeito estufa, o aquecimento global vai fazer uma pausa de 20 anos, até 2017”. Entretanto, a questão agora é: “Quantos anos mais de estagnação serão necessários para os cientistas reavaliarem suas previsões de aquecimento?”, vocifera Bojanowski, antes um adepto do aquecimento, e agora um cético dessa mesma teoria. O jornalista Axel Bojanowski acaba de publicar um livro, "Após dois dias de chuva é segunda-feira", sobre o tema em questão. . Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blogger_lo] Professor PADilla Comendador ╰☆╮Comander10 de maio de 2013 15:56 As pessoas, bem intencionadas, como as que querem defender o mundo de um aquecimento globlal, e as que querem produzir bens, estão sendo manipuladas pelos psicopatas e sociopatolobistas (2% da população) os quais costumam criar conflitos, jogar as pessoas decentes (98% da população) umas contra as outras simplesmente alimentando as rivalidades atávicas e fomentando o mais intenso vício humano, que é o de competir. O medo de que o mundo vai acabar pelo aquecimento Junto com outros, a falta de mobilidade urbana nas metrópoles brasileiras, tem sido os principais combustíveis da corrupção. http://padilla-luiz.blogspot.com.br/2013/03/ medo-e-imobilidade-urbana-alimentam.html Para facilitar a manipulação coletiva, os paradoxos cotidianos empilhando frustrações alimentam a raiva, e a insegurança as tragédias anunciadas o medo, criando a "aldeia global" profetizada por Marshall McLuham ("Os meios de comunicação como extensões do homem" Cultrix, 1969; traduzido por Décio Pignatari de "Understanding Media: The Extensions of Man", New York, 1964, McGraw-Hill). Para anular as pessoas decentes, passaram a ser jogadas, umas contra as outras, e foram fomentados os conflitos, desde entre as gerações, entre as classes de um setor (ex: alunos x professores; empregado x patrão), até os mais diversos grupos de interesse. A maioria da população acredita em falsas crenças e acha "normal" a inversão de valores. Até a imprensa, apesar de composta por pessoas bem intencionadas, incentiva os paradoxos, a perplexidade, e as emoções que limitam; e não divulga informações que permitiriam que a população pensasse com clareza, especialmente com relação à saúde: Para que o corpo e o cérebro funcionem mal, dificultando ainda mais o raciocínio e facilitando a manipulação, a população tem sido envenenada. Até literatura está dominada pelo medo: http://www.diariodasaude.com.br/ news.php?article=livros-falam-cada-vez-menos-emocoes&id=8682&nl=sit Os editores são membros da geração que cresceu sob a influência da acultura da superficialidade, e acreditam que viver cercados de paradoxos e com medo é "normal". As emoções intensas, como a raiva e o empilhamento de frustrações, obliteram a capacidade de pensar: http://www.padilla.adv.br/processo/ pensamento ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 12 de abril de 2013 Prática proibitiva Rogério Arioli Silva * [tomate-caro-2] Um dos assuntos mais comentados pelo país nos últimos dias é, sem dúvidas, o preço do tomate. Chargistas e humoristas aproveitaram a indignação dos consumidores para divulgar nos principais meios de comunicação piadas e charges sobre a considerável alta deste importante componente alimentar das mesas brasileiras. Uma das melhores sacadas mostra um rapaz declarando seu amor através do oferecimento de um tomate à namorada, ao invés do tradicional anel. Piadas à parte, o aumento de mais de 150% no preço desta solanácea (botanicamente o tomate chama-se Solanum lycopersicum) é fato incomum, porém previsível. Acontece que, a maioria dos produtos originários do campo possui como característica a inelasticidade da oferta, ou seja, sua restrita capacidade de, em curto espaço de tempo ser ampliada. Este fato pode desencadear momentos de escassez e de superoferta de produtos dependendo do resultado das safras, este, invariavelmente ligado às condições climáticas ocorridas. Foi o que aconteceu nesta safra. Chuvas demais nos estados do sul e a maior estiagem das últimas décadas nos estados do nordeste. Sobrou para o tomate, estuário da ira dos consumidores indignados. Além do componente climático, outros fatores influenciaram a inflação tomatiana, segundo o economista do IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) André Braz, foram eles o aumento dos custos da mão de obra e a alta do óleo diesel que impactaram diretamente na cadeia produtiva. Some-se a isto uma diminuição de 17,5 % na área plantada neste ciclo em relação à 2011/2012 e o aumento no aparecimento de doenças bacterianas depreciando a qualidade dos frutos. Acrescente-se ainda excesso de chuvas em algumas regiões produtoras, que dizimou lavouras inteiras. E o comércio atacadista, mais o varejista, que especularam à vontade, em busca do lucro fácil. Os tomateiros mesmo, nem viram lucros, ou não tinham quase nada para vender ou estão plantando a próxima safra, mas os preços já estão caindo. [tomate1] Embora ninguém goste de pagar mais caro por um produto cada vez que vai às compras, é importante que se tenha em mente o fato de que nem sempre o resultado das colheitas revela o esforço e a tecnologia aplicada pelos produtores. Indústrias são capazes de programarem sua produção sem sobressaltos, pois não estão sujeitas às intempéries nem aos caprichos da natureza. A atividade agrícola é diferente, condicionada que está a chuvas e trovoadas, além de outros estigmas não menos comuns, como pragas e doenças de difícil controle. A produção de soja deste ano aqui na região é mais um exemplo das irregularidades climáticas, pois deve ficar pelo menos 10% abaixo do esperado. Seca no plantio, chuvas na colheita, pragas novas e de difícil controle, aumento nos danos causados por nematoides, são alguns dos fatores que influenciaram negativamente o desempenho da cultura. Muitas vezes os consumidores urbanos tendem a responsabilizar os produtores rurais pelas altas nos preços dos produtos originários do campo, o que é uma visão equivocada da realidade. Geralmente, quando as quebras de produção acontecem, quem primeiro sofre suas consequências é justamente o produtor que vê sua renda deteriorar-se, pois, invariavelmente não possui nenhum seguro de safras e muito menos de preços. Em geral os setores mais organizados que intermediam as negociações entre produtores e consumidores são os que aproveitam estes momentos de escassez, incrementando seus lucros. [tomate2-868608] Foi-se o tempo em que se podia mostrar desprezo e indignação jogando tomates naqueles que decepcionavam pela sua postura indecorosa e desonesta. Nestes tempos de tomates caros esta prática ficou inviável. Melhor opção é usar a antiga e consagrada vaia, que pelo menos não custa nada e também provoca vergonha àqueles que ainda a possuem. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: A blogosfera, esta semana, enlouqueceu de vez com os preços do tomate. Como a grande mídia (TVs e jornalões) toma o caminho de culpar o governo pelo fato sazonal-climático, os blogueiros de esquerda simpáticos ao governo tomam a defesa, e aí vemos abaixo, em dois exemplos, como se processa a crítica da grande mídia e a ironia da blogosfera. E la nave vá! É ridículo e imbecil todo esse circo, até porque os preços do tomate já começaram a baixar. O povo deu o troco, reduziu o consumo... Será que as pessoas não podem ficar 15 ou 30 dias sem comer tomate? Precisa do licopeno? Coma melancia! Revista Época radicaliza na defesa de juros altos e desemprego http://esquerdopata.blogspot.com.br/2013/04/ revista-epoca-radicaliza-na-defesa-de.html [revista-epoca-inflacao-] Em sua capa desta semana, a revista semanal das Organizações Globo anuncia que o governo Dilma faz tudo errado no combate à inflação e diz que a presidente e o ministro Guido Mantega pisaram no tomate; autorreferente, a Globo usa declaração da global Ana Maria Braga, que disse usar uma joia ao pendurar um colar de tomates no pescoço, para afirmar que a inflação hoje assusta os brasileiros; nunca é demais lembrar, no entanto, que, nos dois governos FHC, a inflação foi substancialmente maior do que a agora, sem disparar o mesmo alarme; será síndrome de abstinência de juros altos ou de ter amigos no poder? [ana-maria-bra] Brasil 247 - Nunca é demais relembrar os dados de inflação dos últimos governos. Na primeira gestão FHC (1995-1998), a taxa média foi de 9,7% ao ano. Na segunda (1999-2002), de 8,8%. Com Lula, os índices foram mais civilizados, sempre dentro da meta e, agora, com Dilma, a taxa média é de 6,2%. No entanto, nunca o alarma dos veículos de comunicação tradicionais soou tão alto como agora. Em sua capa desta semana, a revista Época, das Organizações Globo, afirma que a presidente Dilma Rousseff e seu ministro Guido Mantega pisaram no tomate – produto que simboliza a alta de preços recente. Anuncia ainda que o governo federal faz tudo errado no combate à inflação – como se, por exemplo, iniciativas recentes, como a desoneração das contas de luz não tivesse a menor importância. Autorreferente, a Globo usa uma declaração da apresentadora global Ana Maria Braga, a de que estava usando uma joia, ao pendurar um colar de tomates no pescoço, para indicar que a população brasileira estaria apavorada com a inflação. Detalhe: quem será que pediu para Ana Maria Braga fazer sua piadinha ridícula? Com a capa desta semana, Época, na verdade, apenas acentua sua cruzada contra o governo Dilma e, a um só tempo, alia interesses políticos da Globo a interesses econômicos seus e de apoiadores. Os dois objetivos principais são derrotar o PT nas próximas eleições e garantir o início de um ciclo de alta de juros. No fundo, trata-se de uma síndrome de abstinência de juros e também um sintoma da falta de amigos no poder. Outro blog, o Sintonia Fina, repercute também a revista Época: [tomate] http://asintoniafina.blogspot.com.br/2013/04/ em-campanha-contra-dilma-epoca-pisa-no.html . Postado por richardjakubaszko às 16:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Arioli, economia, imprensa 2 comentários: 1. [] Apelido disponível: Sala Fério12 de abril de 2013 17:20 Acho que a 'indignação dos consumidores' é estimulada pela mídia de direita, que torce e tenta forçar a barra para que a desoneração dê errado para darem mais chances ao Aécio. Se fosse o nabo, não daria certo - tem que ser um produto que cause impacto. Algo que toda dona de casa esteja habituada a usar pra montar os pratos, e o brasileiro a comer. Eu fico tranquilamente sem comer tomate, mas parece que agora não se pode viver um mês ou uma semana sequer sem ele, já que o comércio aproveita a onda e mete mesmo a mão. A idéia de criar uma onda inflacionária geral, por algum tempo (digamos, até passarem as eleições de 2014) é que é safadeza da mídia. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Claudio Cortez Ribeiro, sou Corinthiano13 de abril de 2013 17:45 Mas, será o Benedito? Tudo nesse país vira uma disputa "ideológica", que de ideia não tem nada, é só interesse comercial, ter lucros, puxar a brasa pra sardinha própria, alavancar o grupo político a que se pertence, espinafrar o oponente... Quanta mediocridade! Parabéns, Richard, por colocar as coisas como são. Claudio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 11 de abril de 2013 O macho está em extinção? Richard Jakubaszko Conforme notícia publicada no Diário de Notícias, de Portugal, alguns cientistas estão prevendo a extinção do macho para dentro de 5 milhões de anos. Portanto, que os machos heterossexuais de hoje não se entusiasmem desnecessariamente, com a possível redução na concorrência, indicando aumento de mulheres disponíveis. Por enquanto nada vai mudar. Essas mudanças são muito lentas. Entretanto, que algo já está mudando, isso está. Cá entre nós, pode até nem acontecer de forma generalizada e definitiva, como a extinção dos machos, apenas me parece que vai reduzir drasticamente o número absoluto. Ainda não consegui avaliar ou definir com a necessária profundidade como é essa perspectiva de estar incluído no grupo dos machos com "ameaça de extinção". Leia abaixo a notícia, reproduzida ipsis litteris: Estudo prevê extinção do sexo masculino em 5 milhões de anos por Paula Mourato http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3154940&referrer= FooterOJ [cromossoma] Dado a fragilidade do cromossoma Y - gene que determina o sexo masculino - um estudo da investigadora australiana Jennifer Graves prevê que o sexo masculino esteja em extinção dentro de cinco milhões de anos. A cientista da Universidade de Camberra explicou a sua investigação durante uma palestra na Academia Australiana de Ciência afirmando que a questão do desaparecimento do cromossoma Y é "um acidente evolutivo". Na palestra "O Declínio e a Queda do Cromossoma Y e o Futuro do Homem", Jennifer discutiu o desaparecimento do cromossoma e as implicações para o ser humano. A cientista ainda não sabe o que vai acontecer quando o cromossoma Y desaparecer totalmente, mas faz o paralelo com uma espécie de roedor que vive no Japão que consegue reproduzir-se sem o cromossoma Y. Recordando que os homens têm cromossomas XY e as mulheres XX, Jennifer Graves disse que a estrutura do Y apresentar-se hoje mais frágil em relação ao X. Sendo que há três milhões de anos, o cromossoma Y tinha cerca de 1400 genes, agora tem menos de 100 e a tendência é diminuir, essa fragilidade pode significar o seu desaparecimento no futuro. Apesar da descoberta, Jennifer Graves não acredita no fim da humanidade porque a desintegração do cromossoma Y pode levar a que outro cromossoma - que ainda não sabe qual - desempenhe o seu papel originando assim uma nova espécie. . Postado por richardjakubaszko às 11:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Ciência, curiosidades, machismo, medicina Um comentário: 1. [blank] Feliciano (não sou o bispo-deputado)11 de abril de 2013 11:27 Inegável constatar que o processo já se iniciou... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de abril de 2013 Safra difícil Richard Jakubaszko [img] Foi um festival de emoções a safra de verão que vai chegando ao fim, tendo em vista que imprevisíveis batalhas foram travadas nas lavouras de soja e milho Brasil adentro. Nas próximas semanas devemos ter um balanço que registre com maior precisão os lucros e perdas desta que foi a safra das incertezas, pois os preços permaneceram bons, tanto para soja como milho, mas o clima e ainda as doenças e pragas mostraram um mau humor contínuo e permanente, desafiando o otimismo dos produtores. As perdas de lucratividade com certeza virão para muitos produtores, conforme registra a matéria “Soja aguada”, da jornalista Marianna Peres, que ouviu especialistas e produtores de várias regiões. Na capa uma belíssima imagem de soja aguardando colheita ilustra em forma de poesia visual o desespero dos sojicultores, em foto do agrônomo José Tadashi Yorinori. A reportagem do jornalista Ariosto Mesquita mostra a evolução dos acontecimentos em relação às invasões das lagartas no milho e outras lavouras. O episódio, crítico em algumas regiões, indica as gigantescas dificuldades do jornalismo em busca da verdade. Como já se filosofou em outros tempos, “quando há uma guerra, a primeira vítima é a verdade”. Guardadas as proporções, há uma guerra de interpretações sobre as causas do fato, e não é outro o objetivo da entrevista com o entomologista Fernando Valicente, da Embrapa Milho e Sorgo, senão o de contrapor a visão da ciência versus a emoção dos produtores. Ele informa, entre outras coisas, que "o problema das lagartas vai continuar". Já na matéria do jornalista José Maria Tomazela o seguro de renda agrícola é dissecado mostrando o que pensam os agricultores, em franca oposição ao desiderato das seguradoras, e comprova a indiferença dos brasileiros por quase todas as formas de seguro. Assim, mais do que a safra das incertezas, ou ainda, de safra difícil, a safra de verão poderia ser rotulada de safra das emoções, pois já agora no final de março aconteceu o que já se previa: a falta de logística e de condições de transporte da safra encareceu os custos dos fretes, entupiu estradas e os portos, especialmente os de Paranaguá (PR) e Santos (SP), e mostrou que a malandragem brasileira de estocar a safra na carroceria dos caminhões atingiu os limites do possível. Registramos o tema em diversas notas, e ainda através do colunista Décio Gazzoni, que escreveu sobre a bigorna logística. O fato auspicioso que ressaltamos é a comemoração dos 40 anos de existência da “Nossa Embrapa”, em registro orgulhoso de Evaristo de Miranda, pesquisador prata da casa e integrante do Conselho Editorial da Agro DBO. No vídeo abaixo meu depoimento sobre a edição 43 da Agro DBO, de abril 2013. A edição virtual da edição pode ser lida no site www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 11:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Agroquímicos, economia, imprensa, OGMs, política 5 comentários: 1. [blank] Marlene Simarelli, Campinas9 de abril de 2013 18:00 Richard, Belo editorial e lindíssima e emocionante foto de capa!!! Um grande abraço, Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Odo Primavesi9 de abril de 2013 18:02 Oi,Richard! Parabéns pelos 10 anos de DBO. Não é fácil encontrar e publicar material de qualidade todos os meses. Parabéns! []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Coriolano Xavier9 de abril de 2013 20:13 Boa... A entrevista do pesquisador sobre os OGMs X insetos está particularmente interessante. Abs Coriolano ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Rosemilton Silva10 de abril de 2013 06:35 Pela capa se mede o conteúdo de qualidade que a Agro DBO sempre apresentou a partir do cuidado com os trabalho de repórteres e editores. O editorial dispensa qualquer comentário. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Miguel Nedel11 de abril de 2013 10:30 Cada vez melhor a sua revista... Nota 10 PARABÉNS! Miguel Nedel ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 8 de abril de 2013 IDH da China Vladimir Milton Pomar [eua_china_] Atualizando os dados sobre a China, que apresento no mini-curso que estou realizando, deparei-me com uma informação deveras importante: em 1980, o IDH da China foi 0,407, e a média mundial naquele ano 0,561. Ano passado, o IDH da China foi 0,699 e o do mundo 0,694. Ainda que haja divergências sobre a real situação brasileira expressa no IDH, o Brasil que não se cuide e daqui a mais dois ou três anos a China estará à nossa frente no Ranking do Desenvolvimento Mundial. . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, China, economia, polêmica, política Nenhum comentário: domingo, 7 de abril de 2013 Curiosidades & soluções de nosso corpo Richard Jakubaszko[nosso] Dicas práticas e úteis para o seu dia a dia: 1. Se você estiver com pigarro na garganta, coce seu ouvido com o dedo mínimo: pressionando os nervos do ouvido, ele cria um reflexo na garganta, que imediatamente provoca espasmos e alivia o desconforto. 2. Para ouvir melhor use apenas um dos ouvidos: se você está em um clube e não consegue ouvir bem o que dizem, vire a cabeça e use apenas o ouvido do seu lado direito, uma vez que ele distingue melhor as conversas; enquanto que o esquerdo identifica melhor as músicas que soam no ambiente. Tapar o ouvido com um dedo também ajuda a discernir melhor a fala da musica. 3. Não pratique exercícios em locais expostos à poluição, como avenidas movimentadas. Escolha horários com menos tráfego ou praças arborizadas ou deixe para se exercitar em casa, numa esteira. 4. Tossir reduz a dor de uma injeção: um grupo de cientistas alemães descobriu que se você tossir enquanto estiver tomando injeção, irá aumentar a pressão sobre o peito e da coluna, o que inibe condutores de dor vertebral. Obs. do blogueiro: sugiro tossir após a injeção pois no momento o corpo tem de ficar imóvel para a agulha não balançar no braço com movimento da tosse... 5. Se você tem um nariz entupido: pressione seu palato superior e o nariz. Toque no palato duro com a língua e com o dedo segure o nariz em direção da testa. Isso permite que as secreções se movam e você possa respirar melhor. 6. Quando você tem azia, durma virado para o lado esquerdo: isto cria um ângulo entre o estômago e esôfago, e evita que os ácidos passem para dentro da garganta. 7. Quando um dente dói esfregue um gelo em sua mão: você deve passar o cubo de gelo na área em "v" que existe entre o polegar e o indicador. Isso reduz em 50% a dor, visto que este setor está ligado aos receptores de dor da face. 8. Quando você se queimar, use apenas água fria, da torneira, bastante água corrente, por vários minutos, no local da queimadura, pois algo frio (não gelo) sobre o local impede que as células continuem sendo destruídas e que se formem bolhas. Se a queimadura apresentar sangramento lave apenas com água e sabão, e depois procure um médico se a área for maior do que 5 cm2. 9. Quando você bebe álcool além da conta, e tudo começa a girar: coloque sua mão em uma mesa ou superfície estável. Se você fizer isso, seu cérebro vai recuperar um sentido de equilíbrio e evitar que tudo pareça girar em torno de você. 10. Se você estiver com hemorragia nasal, faça pressão com o dedo sobre a narina que sangra: se você deitar, você pode se engasgar com seu sangue, então, sua melhor conduta é a de pressionar o dedo no nariz, na narina que está com sangramento. 11. Para quando você está nervoso: coloque o seu polegar em sua boca e sopre, isso fará seu coração bater mais lento e você poderá respirar melhor. Ou então boceje e se espreguice, isto descontrai os músculos e alivia a tensão. Ou então, sente-se numa cadeira e tente levantá-la com os braços, sem a ajuda das pernas. Isto relaxa, depois de alguns segundos. 12. Para acabar com a dor de cabeça, logo que aparece: respire fundo, várias vezes, preferencialmente abaixando o queixo até o peito. Passa a dor em 2 a 3 minutos. Você vai oxigenar o cérebro, provocando a normalização da circulação sanguínea no cérebro, que provoca a dor de cabeça. Isso normaliza e a dor passa, pois ela é provocada pela vasoconstrição. Outra maneira é tomar um vasodilatador, ou aspirina, o que não é recomendável, pois pode provocar hemorragias em alérgicos ao AAS. 13. Previne falta de visão quando você está na frente do PC: quando você coloca seus olhos em um objeto próximo, como um computador, a visão torna-se cansada e fica desfocada depois. Para evitar isso, feche os olhos, deixe a coluna ereta e prenda a respiração por um momento. Então, relaxe tudo. Santo remédio. 13 a. Para evitar a LER - Lesão de Esforço Repetido, especialmente no pulso e nas mãos, a cada uma hora dê uma pausa de pelo menos 5 mintos. Faça alongamento nos dedos, pressionando-os para trás. 14. Após longo período no computador ou após longa leitura, ou para obter uma visão mais nítida, boceje e pisque repetidamente por alguns segundos, isto lubrifica os olhos. 15. Formigamento nas extremidades. “Acorde” suas mãos e pés quando estiverem dormentes movendo a cabeça: se a mão ou braço estiver formigando, vire a cabeça de um lado para o outro algumas vezes, e irá passar em menos de 1 minuto, quando as extremidades superiores adormecem, isto se deve pela pressão sobre o pescoço. Se for uma perna ou pé, basta andar apenas alguns segundos. 16. Fácil método para prender a respiração debaixo d'água: antes de mergulhar, fazer muitas inspirações rápidas e fortes para fazer o ácido do sangue desaparecer, é isso que causa a sensação de afogamento. 17. Memorize os textos à noite: qualquer coisa que você ler antes de dormir, você vai se lembrar mais facilmente. 18. No computador, ou quando muito tempo sentado, estique os pés frequentemente e a ponta do pé para frente e para trás: este movimento ativa a circulação do sangue e evita coágulos e varizes; ou levante a cada hora e ande um pouco, de 3 a 4 minutos. 19. No caso de insônia, relaxe todo o corpo, e escolha um membro do seu corpo (pés ou mãos) e pense apenas nele, focalize atenção apenas nele, se a mente começar a vaguear, controle-se, e obrigue-a a voltar para o membro do seu corpo, se você se concentrar nela você adormece, exige um pouco de treinamento... 20. Coma de tudo, mas coma pouco, se sentir muita fome tapeie o estômago com pedaços de cenoura ou maçã; o jantar deve ser sempre uma refeição bem leve: peixes, legumes, sucos naturais, saladas, como rúcula e outras folhas; evite a alface a noite, pois é de difícil digestão. Os orientais recomendam comer alimentos com 5 cores diferentes, isto faz parte de uma alimentação balanceada. 21. Quando engasgar com comida, ou mesmo com líquidos, levante imediatamente o braço esquerdo, acima da cabeça, ereto, como se estivesse chamando o vendedor de pipoca na geral do estádio de futebol. Não virá nenhum vendedor, mas o engasgo some quase imediatamente. Se for num restaurante, levante o braço do mesma maneira, o garçom vai aparecer rapidinho, e você aí explica que era só pra desengasgar. Os garçons conhecem bem essa técnica... Há uma infinidade de informações úteis que tornam a vida melhor, mas aqui ficam estas (as minhas são as de nºs 8 - 12 - 13a e 21, plenamente testadas), não testei todas as outras para me certificar de que são funcionais ou eficientes... . Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de abril de 2013 Imbecilidades & idiossincrasias IV Novos paradoxos Tutty Vasques / Estadão [Tutty] Ainda que Tim Maia continue atual quando citado sentenciando que “este país não pode dar certo”, há que se rever as premissas do pessimismo do artista. Quinze anos após sua morte, a maluquice maior não é mais o simples fato de que “aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”. Aqui e agora, como se sabe, homofóbico cuida dos direitos das minorias, desmatador zela pelo meio ambiente, condenados vigiam a Justiça e, se faltava um acusado de suborno presidindo a Comissão de Finanças da Câmara, o Congresso preencheu tal lacuna elegendo para o cargo o nobre deputado João Magalhães. O parlamentar mineiro chegou lá justo no dia em que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao STF por 33 práticas de corrupção passiva e quatro atos de fraude em licitação. Está já há um mês se fingindo de morto em suas novas funções, provavelmente para não dividir as atenções da sociedade com o colega Marco Feliciano, que acabou virando mártir da luta contra a teimosia de quem insiste em levar este País a sério. Como se aqui prostituta não se apaixonasse, cafetão não tivesse ciúmes, traficante não se viciasse… . Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de abril de 2013 Afinal, o que é mais importante? Richard Jakubaszko A mídia preenche seus espaços e tempo com excesso de informação inútil, seja TV, jornal impresso, revistas, rádios e, especialmente, a blogosfera. Os meios de comunicação divulgam o que não é importante, relatam apenas fofocas dos "famosos" (quem?) e políticos, esquecem o debate sobre questões relevantes, e la nave vá! Alpino, chargista de bom calibre, demonstra isso através da charge, com inteligência, sensibilidade e humor. [alpino] . Postado por richardjakubaszko às 14:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, denúncia, humor, imprensa, política Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de abril de 2013 Declaração do IR impugnada Richard Jakubaszko [leao] Em tempos de declaração de IR, nada como a gente divertir-se um pouco. Um brasileiro fez uma excelente declaração do imposto de renda em 2012. Mas este contribuinte teve sua declaração de imposto rejeitada pela Receita Federal porque, aparentemente, respondeu a uma das questões de forma incorreta. Em resposta à pergunta “Você possui dependentes?” o homem escreveu: Sim, “40.000 imigrantes ilegais, 10.000 viciados, 150.000 servidores públicos, 150.000 criminosos em nossas prisões, além de uma porrada de políticos em Brasília e nos municípios. A Receita afirmou que o preenchimento que ele deu foi inaceitável. A resposta do homem à Receita foi: - De quem foi que eu me esqueci?? . Postado por richardjakubaszko às 15:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor Nenhum comentário: terça-feira, 2 de abril de 2013 Imbecilidades & idiossincrasias III Richard Jakubaszko Muitas imbecilidades de uma só vez [Estresse2] 1 - As portas giratórias dos bancos, para evitar a entrada de assaltantes armados. Na verdade, só atrapalham a vida de todos. Não entro mais em bancos, pago todas as minhas despesas pela internet. Uso caixa eletrônico, se necessário, e sou feliz por isso. 2 – As fiscalizações da Polícia Federal nos aeroportos, em que as pessoas são obrigadas a tirar até mesmo cintos e sapatos, algumas precisam tirar até próteses especiais, porque a neurose de alguns policiais em aeroportos é mais acentuada do que a de policiais de outros aeroportos. A mesma coisa num aeroporto pode, noutro não. Então, é uma questão de critério pessoal de cada supervisor, e isso precisaria ser fiscalizado, regulamentado, normatizado, afrouxado, do jeito que está não dá, é impossível sobreviver sem sobressaltos, a qualidade de vida e a saúde vai para o brejo... Vou ficando, cada vez mais, altamente sociofóbico. Num desses embarques tive de deixar para trás o isqueiro Bic tamanho grande, se fosse do pequeno passaria sem problemas... Noutro tive de jogar fora o xampu, porque excedia os 100 ml de líquido permitido na bagagem de mão... Ah! Esqueci de dizer, o xampu era de 220 ml e estava com menos da metade, uns 60 ou 70 ml, talvez, mas não podia, não valia o conteúdo real, e sim o que estava escrito na embalagem... Ah! Como disse um dia Albert Einstein, existem duas certezas científicas: uma é a característica infinita do universo, e a outra é a imbecilidade humana. Mas ele tinha comprovadas dúvidas sobre o infinito universal... É medíocre o aluno que estuda e se esforça apenas para obter a nota mínima exigida para passar de ano. É medíocre o estudante de pós-graduação que comparece às aulas para obter média de frequência, desinteressado, pois seu único objetivo é alcançar o certificado de conclusão do curso para engrossar o currículo. É medíocre e imbecil o trabalhador que, lacônica e covardemente, apenas cumpre ordens, destituindo-se de um mínimo de bom senso e flexibilidade, como nos casos acima relatados. Estimulemos os medíocres a abandonarem a zona de conforto do cumprir ordens, para que se tornem pessoas especiais, comprometidas e engajadas, participantes, capazes de fazer não apenas o possível, mas de entregarem o seu melhor. . Postado por richardjakubaszko às 13:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, mundo moderno, polêmica, política 2 comentários: 1. [blank] Fernando Cardoso2 de abril de 2013 19:21 Parabéns por seu artigo de hoje, principalmente ao mencionar "entregarem o seu melhor”. Eu residia nos EUA em 1939 e alguém me perguntou:" como são os americanos? como se explica seu progresso?” Pensei, repensei e respondi: "aqui todo o mundo dá o melhor de si, mesmo nas tarefas mais modestas". Passaram-se 74 anos e hoje eu responderia: "é um país onde todos entregam o seu melhor". Efusivas felicitações com cordial abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de abril de 2013 21:18 Mestre, essa história de "entregar o seu melhor", foi um mantra repetido em consultórios de terapias, em cursos e palestras, em livros de auto-ajuda, do final dos anos 1990 até o início desde milênio. Talvez tenha se desgastado pelo excesso de uso. Fiquei até relutante em usar, usei porque li em algum lugar, achei apropriado, e repeti, mas eu mesmo não me convenci de que terá efeito. Acho que isso de "entregar o seu melhor" deveria se começar a ensinar logo que as pessoas saiam dos berços, depois não tem mais conserto... Efusivas felicitações sou em quem lhe envia, pois o Senhor continua a "entregar o seu melhor" com 98 primaveras e meia! Invejável! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de abril de 2013 Lula: “Não existe a hipótese de o Brasil não dar certo”. Richard Jakubaszko A entrevista abaixo foi feita com exclusividade e publicada no jornal Valor, em 27 de março último. Reproduzida pela blog Contexto Livre ( Via Contexto Livre http://contextolivre.blogspot.com.br/2013/03/ a-entrevista-completa-de-lula-para-o.html?m=1 ), de onde retirei o texto, publico na íntegra. [lula_valor] Lula: “Você sabe que eu fico com pena de ver uma figura de 82 anos como o Fernando Henrique Cardoso viajar falando que o Brasil não vai dar certo. Fico com pena.” O jornal Valor Econômico publicou na quarta-feira, dia 27, uma entrevista com o ex-presidente Lula. Ele conversou com o jornal após o encontro “Novos desafio da sociedade”, realizado pelo veículo. Na conversa, Lula abordou diversos temas como o governo Dilma, as perspectivas para 2014 e suas atividades como ex-presidente. Abaixo, a íntegra da entrevista. Valor: Como está sua saúde? Luiz Inácio Lula da Silva: Agora estou bem. Há um ano vou à fisioterapia todos os dias às 6 horas da manhã. Minha perna agora está 100%. Estou com 84 quilos. É 12 a menos do que já pesei, mas é oito a mais do que cheguei a ter. Não tem mais câncer, mas a garganta leva um bom tempo para sarar. A fonoaudióloga diz que é como se fosse a erupção de um vulcão. Tem uma pele diferenciada na garganta que leva tempo para cicatrizar. Quando falo dá muita canseira na voz. Já tenho 67 anos. Não é mais a garganta de uma pessoa de 30 anos. Valor: O senhor deixou de fumar e beber? Lula: Não dá mais porque irrita a garganta. Valor: Dois anos e três meses depois do início do governo Dilma, qual foi seu maior acerto e principal erro? Lula: Quando deixei a Presidência, tinha vontade de dar minha contribuição para a Dilma não me metendo nas coisas dela. E acho que consegui fazer isso quando viajei 36 vezes depois de deixar o governo. Fiquei um ano imobilizado por causa do câncer. Estou voltando agora por uma coisa mais partidária. Sinceramente acho que no meu governo eu deixei muita coisa para fazer. Por isso foi importante eleger a Dilma, para ela dar continuidade e fazer coisas novas. O Brasil nunca esteve em tão boas mãos como agora. Nunca esse país teve uma pessoa que chegou na Presidência tão preparada como a Dilma. Tudo estava na cabeça dela, diferentemente de quando eu cheguei, de quando chegou Fernando Henrique Cardoso. Você conhece as coisas muito mais teóricas do que práticas. E ela conhecia por dentro. Por isso que estou muito otimista com o sucesso da Dilma e ela está sendo aquilo que eu esperava dela. Foi um grande acerto. Tinha obsessão de fazer o sucessor. Eu achava que o governante que não faz a sucessão é incompetente. Valor: A presidente baixou os juros, desonerou a economia, reduziu tarifas de energia e apreciou o câmbio. Ainda assim não se nota entusiasmo empresarial por seu governo ou sua reeleição. A que o senhor atribui a insatisfação? Teme-se que esse governo não tenha uma política anti-inflacionária tão firme ou é pela avaliação de que o governo Dilma seja intervencionista? Lula: Não creio que haja má vontade dos empresários com a presidente. Passamos por algumas dificuldades em 2011 e 2012 em função das políticas de contração para evitar a volta da inflação. Foi preciso diminuir um pouco o crédito e aí complicou um pouco, mas Dilma tem feito a coisa certa. Agora tem conversado mais com setores empresariais. Acho que os empresários brasileiros, e eu vivi isso oito anos assim como Fernando Henrique também viveu, precisam compreender que uma economia vai ter sempre altos e baixos. Não é todo dia que a orquestra vai estar sempre harmônica. O importante é não perder de vista o horizonte final. O Brasil está recebendo US$65 bilhões de investimento direto. Então não dá para se ter qualquer descrença no Brasil nesse momento. Nunca os empresários brasileiros tiveram tanto acesso a crédito com um juro tão baixo. Vamos supor que a Dilma não tivesse a mesma disposição para conversar que eu tinha. Por razões dela, sei lá. O dado concreto é que, de uns tempos para cá, a Dilma tem colocado na agenda reuniões com empresários e partidos políticos. Valor: Os empresários acham que ela é ideológica demais… Lula: O que é importante é que ela não perde suas convicções ideológicas, mas não perde o senso prático para governar o País. Ela não vai governar o País com ideologia. Se alguém ainda aposta no fracasso da Dilma, pode começar a quebrar a cara. Ela tem convicção do que quer. Esses dias liguei para ela e disse para tomar cuidado para não passar dos 100%. Porque há espaço para ela crescer. Vai acontecer muito mais coisa nesse País ainda. Não adianta torcer para não ter sucesso. Não existe a hipótese de o Brasil não dar certo. Valor: A queixa é de que tudo que eles [os empresários] precisam têm de falar com a presidente porque os ministros não têm autonomia para decidir, ela não delega. É isso? Lula: Se isso foi verdade, já acabou. Sinto, nos últimos meses, que a Dilma tem feito muito mais reuniões. Tem soldado muito mais o governo. A pesquisa mostra que o governo vem crescendo e vai chegar perto dela nas pesquisas. E os ajustes vão acontecendo. É a primeira vez que a gente tem uma mulher. O papel dela não é tão fácil quanto o meu, porque 99% das pessoas que recebia eram homens, e homem fala coisa que mulher não pode falar, conta piada. Não há hábito do homem ainda perceber a mulher num cargo mais importante. Mas os homens vão ter de se acostumar. Uma mulher não pode se soltar numa reunião onde só tenha homem. Então acho que as pessoas têm de aprender a gostar das outras pessoas como elas são. A Dilma é assim e é assim que ela é boa para o Brasil. A mesma coisa é a Graça [Foster]. É uma mulher muito respeitada também. Não brinca nem é alegre, mas cada um tem seu jeito de ser. Valor: Seu governo viabilizou projetos essenciais para o rumo que a economia pernambucana tomou, como o polo petroquímico e a fábrica da Fiat. A pré-candidatura Eduardo Campos, que agrega adversários fidagais de seu governo, como Jarbas Vasconcelos e Roberto Freire, e anima até José Serra, é uma traição? Lula: Não. Minha relação de amizade com Eduardo Campos e com a família dele, que passa pela mãe, pelo avô e pelos filhos, é inabalável, independentemente de qualquer problema eleitoral. Eu não misturo minha relação de amizade com as divergências políticas. Segundo, acho muito cedo pra falar da candidatura Eduardo. Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser? Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo Brasil e debata. Ainda pretendo conversar com ele. A Dilma já conversou e mantém uma boa relação com ele. Valor: O Fernando Henrique teve como candidato um ministro e o senhor também. O senhor acha que ainda é possível demover Eduardo Campos com a proposta de que ele se torne um ministro importante no governo Dilma e depois seu candidato? É possível se comprometer com quatro anos de antecedência? Lula: Somente Dilma é quem pode dizer isso. Não tenho procuração nem do Rui Falcão [presidente do PT] nem da Dilma para negociar qualquer coisa. Vou manter minha relação de amizade com Eduardo Campos e minha relação política com ele. Até agora não tem nada que me faça enxergá-lo de maneira diferente da que enxergava um ano atrás. Se ele for candidato vamos ter de saber como tratar essa candidatura. O Brasil comporta tantos candidatos. Já tive o PSB fazendo campanha contra mim. O Garotinho foi candidato contra mim. O Ciro também. E nem por isso tive qualquer problema de amizade com eles. Candidaturas como a do Eduardo e da Marina só engrandecem o processo democrático brasileiro. O que é importante é que não estou vendo ninguém de direita na disputa. Valor: Já que o senhor tem uma relação tão forte de amizade com ele, vai pedir para Eduardo Campos não se candidatar? Lula: Não faz parte de minha índole pedir para as pessoas não se candidatar, porque pediram muito para eu não ser. Se eu não fosse candidato eu não teria ganhado. Precisei perder três eleições para virar presidente. Eu não pedirei para não ser candidato nem para ele nem para ninguém. A Marina conviveu comigo 30 anos no PT, foi minha ministra o tempo que ela quis, saiu porque quis e várias pessoas pediram para eu falar com ela para não ser candidata e eu disse: “Não falo”. Acho bom para a democracia. E precisamos de mais lideranças. O que acho grave é que os tucanos estão sem liderança. Acho que Serra se desgastou. Poderia não ter sido candidato em 2012. Eu avisei: não seja candidato a prefeito que não vai dar certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio. Acho que pra isso que ele está concorrendo agora. E o Aécio não tem a performance que as pessoas esperavam dele. Valor: Quem é o adversário mais difícil da presidente: Aécio, Marina ou Eduardo? Lula: Não tem adversário fácil. O que acho é que Dilma vai chegar na eleição muito confortável. Se a gente trabalhar com seriedade, humildade e respeitando nossos adversários e a economia estiver bem, com a inflação controlada e o emprego crescendo, acho que certamente a Dilma tem ampla chance de ganhar no primeiro turno. Valor: Como vai ser sua atuação na campanha de 2014? Vai atuar mais nos bastidores, na montagem das alianças ou vai subir em palanque em todos os Estados? Lula: Eu quero palanque. Valor: Vai subir em Pernambuco e pedir votos para Dilma? Lula: Vou. Vou lá, vou em Garanhuns, vou no Rio, São Paulo, na Paraíba, em Roraima… Valor: Seus médicos já liberaram? Lula: Já. Se eu não puder eu levo um cartaz dela na mão [risos]. Não tem problema. Acho que ela vai montar uma coordenação política no partido e eu não sou de trabalhar bastidores. Eu quero viajar o País. Valor: Nem às costuras de alianças o senhor vai se dedicar? Lula: Não precisa ser eu. O PT costura. Valor: Quais são as alianças mais difíceis? Como resolver o problema do Rio? Lula: No Rio tem uma coisa engraçada porque nós temos o Pezão, que é uma figura por quem eu tenho um carinho excepcional. Nesses oito anos aprendi a gostar muito do Pezão, um parceiro excepcional. E tem o Lindbergh. Valor: Lindbergh disse que vai fazer o que o senhor mandar… Lula: Não é bem assim. Eu não posso tirar dele o direito de ser candidato. Ele é um jovem talentoso, um encantador de serpentes, como diriam alguns, com uma inteligência acima da média, com uma vontade de trabalhar, como poucas vezes vi na vida. Ele quer ser. Cabe ao partido sempre tratar com carinho, porque nós temos de ter sempre como prioridade o projeto nacional. Ou seja: a primeira coisa é a eleição da Dilma. Não podemos permitir que a eleição da Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB. Acho que o PT trabalha muito com isso e que Lindbergh pode ser candidato sem causar problema. Acho que o Rio vai ter três ou quatro candidaturas e ele, certamente, vai ser uma candidatura forte. Obviamente Pezão será um candidato forte, apoiado pelo governador e pela prefeitura. Na minha cabeça o projeto principal é garantir a reeleição de Dilma. É isso que vai mudar o Brasil. Valor: Aqui em São Paulo o candidato é o Padilha? Lula: Olha, acho que a gente não tem definição de candidato ainda. Você tem Aloizio Mercadante, que na última eleição teve 35% dos votos, portanto ele tem performance razoável. Tem o Padilha, que é uma liderança emergente no PT, que está em um ministério importante. Tem a Marta que eu penso que não vai querer ser candidata desta vez. Tem outras figuras novas como o Luiz Marinho, que diz que não quer ser candidato. Tem o José Eduardo Cardozo, que vira e mexe alguém diz que vai ser candidato e você pode construir aliança com outros partidos políticos. Para nós a manutenção da aliança com o PMDB aqui em São Paulo é importante. Valor: Isso passa até pelo PT aceitar um candidato do PMDB? Lula: Se tiver um candidato palatável, sim. Nós nunca tivemos tanta chance de ganhar a eleição em São Paulo como agora. A minha tese é a mesma da eleição de Fernando Haddad. Ou seja, alguém que se apresente com capacidade de fazer uma aliança política além dos limites do PT, além dos limites da esquerda. Como é cedo ainda, temos um ano para ver isso. Eu fico olhando as pessoas, vendo o que cada um está fazendo. E pretendo, se o partido quiser me ouvir, dar um palpite. Valor: Em 2012, em São Paulo, o senhor defendeu a renovação do partido, com um candidato novo. Essa fórmula será mantida para o governo do Estado? Lula: Hoje temos condições de ver cientificamente qual é o candidato que o povo espera. Por exemplo, quando Haddad foi candidato a prefeito, eu nunca tive qualquer preocupação. Todas as pesquisas que a gente trabalhava, as qualitativas que a gente fazia, toda elas mostravam que o povo queria um candidato como ele. Então era só encontrar um jeito de desmontar o Russomanno, que em algum lugar da periferia se parecia com o candidato do PT. Na época eu não podia nem fazer campanha direito. Estava com a garganta inchada. Eu subia no caminhão para fazer discurso sem poder falar, mas era necessário convencer as pessoas de que o candidato do PT era o Haddad, não era o Russomanno. Quando isso engrenou, o restante foi mais tranquilo. Para o governo do Estado é a mesma coisa. Não é quem sai melhor na pesquisa no começo. É quem pode atender os anseios e a expectativa da sociedade. [lula_valor] Lula: “Você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora? [...] Sou um debatedor caro. E tem pouca gente com autoridade de ganhar dinheiro como eu, em função do governo bem-sucedido que fiz neste País.” Valor: E quem pode? Lula: Não sei. Temos de ter muito critério na escolha. A escolha não pode ser em função só da necessidade da pessoa, de ela querer ser. Tem de ser em função daquilo que é importante para construir um leque de aliança maior. Temos de costurar aliança, temos de trazer o PTB, manter o Kassab na aliança e o PMDB. Precisamos quebrar essa hegemonia dos tucanos aqui em São Paulo, porque eles juntam todo mundo contra o PT. Precisamos quebrar isso. Acho que temos todas as condições. Valor: Desde que deixou a Presidência, o senhor tem sido até mais alvejado que a presidente. Foi acusado de tentar manter a chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo. Agora foi acusado de ter suas viagens financiadas por empreiteiras. Como o senhor recebe essas críticas e como as responde? Lula: Quando as coisas são feitas de muito baixo nível, quando parecem mais um jogo rasteiro, eu não me dou nem ao luxo de ler nem de responder. Porque tudo o que o Maquiavel quer é que ele plante uma sacanagem e você morda a sacanagem. É como apelido: se eu coloco um apelido na pessoa e a pessoa fica nervosa e começa a xingar, pegou o apelido. Se ela não liga, não pegou o apelido. Tenho 67 anos de idade. Já fiz tudo o que um ser humano poderia fazer nesse País. O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora? Algumas pessoas são mais bem remuneradas do que outras. E eu falo sinceramente: nunca pensei que eu fosse tão bem remunerado para fazer palestra. Sou um debatedor caro. E tem pouca gente com autoridade de ganhar dinheiro como eu, em função do governo bem-sucedido que fiz neste País. Contam-se nos dedos quantos presidentes podem falar das boas experiências administrativas como eu. Quando era presidente, fazia questão de viajar para qualquer país do mundo e levar empresários, porque achava que o presidente pode fazer protocolos, assinar acordo de intenções, mas quem executa concretamente aquilo são os empresários. Viajo para vender confiança. Adoro fazer debate para mostrar que o Brasil vai dar certo. Compre no Brasil porque o País pode fazer as coisas. Esse é o meu lema. Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo. Não tenho nenhuma vergonha de continuar fazendo isso. Se for preciso vender carne, linguiça, carvão, faço com maior prazer. Só não me peça para falar mal do Brasil que eu não faço isso. Esse é o papel de um político que tem credibilidade. Foi assim que ganhei as Olimpíadas, a Copa do Mundo. Quando Bush veio para cá e fomos a Guarulhos, disse a ele que era para tirarmos fotografia enchendo um carro de etanol. Tinham dois carros, um da Ford e um da GM, e ele falou: “Eu não posso fazer merchandising.” Eu disse: “Pois eu faço das duas.” Da Ford e da GM. E o Bush tirou foto com chapéu da Petrobras. Sem querer ele fez merchandising da Petrobras. Você sabe que eu fico com pena de ver uma figura de 82 anos como o Fernando Henrique Cardoso viajar falando que o Brasil não vai dar certo. Fico com pena. Valor: O senhor acha que São Paulo corre risco de perder a abertura da Copa porque o Banco do Brasil não vai liberar dinheiro sem garantias? Lula: Sinceramente não acredito que as pessoas que fizeram o sacrifício para chegar onde chegaram vão se permitir morrer na praia agora. A verdade é que o Corinthians precisa de um estádio de futebol independentemente de Copa do Mundo. São Paulo não pode ficar fora da Copa. Acho que seria um prejuízo enorme do ponto de vista político e simbólico o Estado mais importante da Federação, com os times mais importantes da Federação – com respeito ao Flamengo –, esteja fora da Copa do Mundo. É impensável. Eles que tratem de arranjar uma solução. Valor: O senhor voltará à política em 2018? Lula: Não volto porque não saí. Valor: Voltará a se candidatar? Lula: Não. Estarei com 72 anos. Está na hora de ficar quieto, contando experiência. Mas meu medo é falar isso e ler na manchete. Não sei das circunstâncias políticas. Vai saber o que vai acontecer nesse País, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada. Valor: Que análise o senhor faz do julgamento do “mensalão”? Lula: Não vou falar por uma questão de respeito ao Poder Judiciário. O partido fez uma nota que eu concordo. Vou esperar os embargos infringentes. Quando tiver a decisão final vou dar minha opinião como cidadão. Por enquanto vou aguardar o tribunal. Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo “Ah, gostei de tal votação”; “Tal juiz é bom”. Não vou fazer juízo de valor das pessoas. Quando terminar a votação, quando não tiver mais recursos vou dizer para você o que é que eu penso do “mensalão”. . Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, imprensa, Jornalismo, Lula, polêmica, política Nenhum comentário: domingo, 31 de março de 2013 Explicado porque a mídia apoia o PSDB Richard Jakubaszko [dinheiro] Está mais do que explicada a razão de a grande mídia apoiar o PSDB de São Paulo em qualquer campanha eleitoral. É a verba de propaganda, provado e comprovado. A matéria publicada hoje, 31/3/2013 - 22h10 - pelo Estadão, não deixa dúvidas e mostra o tamanho da verba de publicidade das estatais do estado de São Paulo: http://www.estadao.com.br/noticias/ nacional,estatais-paulistas-respondem-por-metade-dos-gastos-do-governo-com-propaganda,1015386,0.htm Em resumo: (Os grifos em vermelho são deste blogueiro) Estatais paulistas respondem por metade dos gastos do governo com propaganda Em dez anos de governo Alckmin e Serra, administração direta e empresas desembolsaram R$ 2,44 bilhões, com participação cada vez maior das companhias estatais. Fernando Gallo, de O Estado de S. Paulo As empresas estatais paulistas responderam por metade dos gastos com propaganda do governo do Estado na última década. Levantamento feito pelo Estado via Lei de Acesso à Informação mostra que, enquanto a administração direta desembolsou R$ 1,2 bilhão entre 2003 e 2012, as cinco principais estatais de São Paulo pagaram R$ 1,24 bilhão - os valores estão atualizados pela inflação. Os gastos da administração direta, que inclui o gabinete do governador e as secretarias de Estado, são conhecidos - é possível acessá-los pelo sistema de execução do orçamento do Estado. Já as despesas das empresas nunca tinham sido tornadas públicas de maneira ampla e sistematizada. Somados, os gastos com publicidade do governo paulista nesses dez anos somaram, portanto, R$ 2,44 bilhões. No período, o Estado foi governado por Geraldo Alckmin e José Serra, ambos do PSDB. Com o valor gasto em propaganda, seria possível construir, por exemplo, mais de metade da segunda fase da linha 5 do metrô, que vai ligar o Largo Treze à Chácara Klabin, ou custear o Instituto do Câncer por sete anos. O valor gasto com publicidade também equivale a 33 vezes o orçamento da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A lógica dos desembolsos se inverteu há quatro anos, quando as empresas passaram a gastar mais do que a administração direta. Entre 2003 e 2008, as estatais gastaram uma média de R$ 57,6 milhões por ano, ao passo que as secretarias do governo gastaram uma média de R$ 82,6 milhões anuais. De 2009 a 2012, as empresas desembolsaram um total de R$ 900 milhões, média de R$ 225 milhões ao ano, enquanto a administração direta pagou R$ 710 milhões - média de R$ 117,5 milhões. Pico de gastos. Os dados obtidos mostram que o pico dos gastos das estatais Sabesp, Metrô, CPTM, CDHU e Dersa ocorreu em 2009, quando elas gastaram um total de R$ 340,6 milhões. O valor é quase igual aos R$ 345,9 milhões que as cinco estatais gastaram em todos os seis anos anteriores, no período 2003-2008 - em 2008, por exemplo, elas despenderam R$ 110 milhões; em 2007, R$ 48 milhões. Em 2010, o gasto diminuiria para R$ 258 milhões, ainda assim o segundo maior do decênio. Em 2011 e 2012, já na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), ficaria na casa dos R$ 150 milhões por ano. Em 2009, quando o PSDB articulava a candidatura do então governador Serra a presidente da República, o Metrô e a CPTM fizeram fortes campanhas de marketing sobre a expansão de linhas e a compra de novos trens. A Dersa investiu na publicidade do Rodoanel e da Nova Marginal. A Sabesp criou campanhas sobre o projeto Tietê e o uso responsável da água e a CDHU gastou em publicidade com o Programa Serra do Mar, com a reformulação dos padrões de seus imóveis e com o Programa Cidade Legal, para promover a regularização de imóveis. O gasto do Metrô com publicidade saltou de R$ 11,5 milhões em 2008 para R$ 71 milhões em 2009, elevação de 517%. A Dersa, que gastou R$ 2,7 milhões em 2008, elevou o dispêndio para R$ 63,4 milhão em 2009 - 2.248% a mais. A CPTM passou de R$ 4 milhões para R$ 55,7 milhões nos mesmos anos, um incremento de 1.292%. Recorde com Serra. O governo Serra foi aquele em que as cinco estatais mais gastaram com publicidade, com valor total de R$ 756 milhões - média de R$ 189 milhões por ano. No segundo governo Alckmin, entre 2003 e 2006, elas gastaram R$ 188 milhões, ou R$ 47 milhões anuais. No atual governo Alckmin, as empresas se tornaram mais gastadoras que na sua primeira passagem pelo Palácio dos Bandeirantes. Em 2011 e 2012, desembolsaram R$ 300 milhões, média de R$ 150 milhões por ano, embora Alckmin tenha rebaixado a secretaria de Comunicação ao status de subsecretaria, subordinada à Casa Civil, como uma sinalização de que o governo seria mais austero. Das estatais, a Sabesp é a que mais contratou publicidade: foram R$ 557 milhões em dez anos. Em seguida vem a CDHU, com R$ 216 milhões, e o Metrô, com R$ 198 milhões. A Dersa destinou a esse fim R$ 138 milhões e a CPTM, R$ 135 milhões. No caso da administração direta, o pico de gastos também se deu em 2009, com Serra, quando os desembolsos somaram R$ 246,7 milhões. O segundo ano com mais investimento em publicidade foi o de 2010, com R$ 217 milhões. No atual governo Alckmin, os gastos ficaram na casa dos R$ 125 milhões entre 2011 e 2012. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: A Sabesp é uma estatal estadual, com atividades apenas em São Paulo, mas faz (ou fazia, até 2012) campanhas de publicidade pela TV em rede nacional. Alguém tem explicações para isso? Será que precisa explicar? . Postado por richardjakubaszko às 23:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, política, PSDB, TV 2 comentários: 1. [blank] Anônimo1 de abril de 2013 14:45 Como você diz no teu último parágrafo..”Sem comentários”. Para meio ou nenhum bom entendedor as cifras e o abuso bastam? Continue com o blog. Abraço do degas ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hector1 de abril de 2013 15:47 Eu acredito na versão contrária, ou seja, que no Brasil só exista uma oposição verdadeira, que é o PiG, sendo o psdb apenas a representação deste no executivo, descartável, caso apareça outro partido mais barato e mais viável, o que estamos na iminência de presenciar. Não vamos nos iludir. A fonte de poder são as mídias corporativas e reacionárias. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 31 de março de 2013 Do You Wanna Dance? Celso Luiz Marangoni Beatles 1963/2013 - 50 anos de sonho Foi assim, logo depois do almoço. Bandos de nuvens cinzas despencando na ventania do céu a uma da tarde. Frio. Um frio antigo e cheio de cachecóis garoando em tudo. Uma garoa mansa, de muito tempo, beijando o velhinho mendigo, boné azul, abraçado a seu terno encardido no banco do Trianon. E lá adiante, a algazarra dos adolescentes em frente ao Gazeta. (Antes da travessia...) [beatles1] [beatles]E a garoa vai beijando e dizendo, sem dizer, com sua voz sumidinha de chuva anã: "All you need is love... love... love!" O sinal fecha. Um ônibus cheio de sonâmbulos freia. Uma praga qualquer sai da boca do motorista, flutúa no silêncio e morre no fastio do cotovelo dele debruçado no volante. O sinal vai abrir e ele olha ao longe, através da tela de vidro do painel, uma terra imaginária, com o cartão premiado da loto caindo do céu, molhado e abençoado pela água benta da garoa. Ninguém vê quatro rapazes atravessando sozinhos na faixa de pedestres: um vestido de branco, outro de agente funerário, o terceiro de jeans, o último de traje a rigor e... descalço! Não! Não é mais a Avenida Paulista! A avenida estreitou, pariu árvores verdes e também antigas, como há muitos séculos. Olho na placa. Em vez de Avenida Paulista leio: "Abbey Road"... Esfrego os olhos. Leio outra vez: Abbey-road! Êi! Algo aconteceu! Finalmente, algo aconteceu! Algo de consistente, de real, na acepção da palavra. Algo que conseguisse sacudir a pasmaceira geral das monótonas horas de almoço e seus executivos-cabides, com terninhos pendurados às costas, as mãos amarradas atrás do corpo e aquele ar de assunto sério amarrando eles e amarrando com eles os altos negócios, os altos escalões e a baixa renda do meu país. Algo aconteceu! Estamos em pleno 1967 e eu não estou mais voltando da minha hora de almoço. Não! Eu estou é indo pra casa da namoradinha, aquele jasmim-do-cabo exalado por todos os poros, aqueles cabelos pretos saídos do banho, aquele beijo interminável disparando e fervendo o coração da gente. Oh! Darling, if you left me! Oh! no! Dont let me down! O mundo sem você é só um almoço executivo! Não se vá, please please me oh! yeah! I want to hold your hand! Help! Help me you! Vamos assistir "Easy Rider" com Peter Fonda, rodar nossas motocicletas até os confins do horizonte. Não! O sonho não acabou baby! Não se esqueça de que John Lennon ainda está vivo. Mcluhan diz que o mundo é uma aldeia global e Janis Joplin e Jimmy Hendrix sequer sonharam em aparecer. É 1967 esqueceu? O mundo é um imenso baile de formatura com Johnny Rivers e "Do you wanna dance" ao fundo. A gente mora junto no meu apartamento, bebe e come um ao outro e nosso orgasmo vem enfeitado de "Make love, not war". Pois é o que fazemos, não é mesmo baby? Somos a pombinha branca trazendo uma folha de hortelã e melissa pra acalmar o napalm sobre o Vietcong. E todo nosso amanhã, todo nosso amanhã é este som dos Byrds gritando "Mr. Tambourine Man" ao nosso coração de arcanjo cósmico, incapaz de imaginar que o homem é mau, baby. Pois é, como imaginar? Se John Lennon ainda nem lançou "Imagine", não é mesmo? Pura bobagem. A vida é este filme: take one: à tarde make love. Take two: à noite a rota dos barzinhos. E depois, meia dúzia de dramas existenciais gorgolejando, ralo afora, junto ao shampoo de nossos cabelos compridos. Acreditamos. Foi isso! Acreditamos, como talvez em nenhum outro tempo da história humana. E amamos, baby, como se o universo acabasse de nascer só pra nós. Nem a revolução francesa, nem a traição de Brutus, nem a megalomania de Napoleão, nem Salamina e Platéia, nem Alexandre o Grande, nem Aníbal e sua troupe de elefantes, nem Neanderthal e Kro-magnon, nada nada baby, vai resistir à bomba que derrotará a bomba nuclear: este simples compacto simples que eu trouxe pra você: "She loves you". Gosta? A música é daqueles quatro garotos que acabaram de atravessar a avenida e, nesta simples mudança do vermelho pro verde do sinaleiro, mudaram completamente a cara do mundo. Bem, pode não ser verdade para eles mas é verdade pra nós, baby. Aqui, bem aqui, no acanhado barzinho dos nossos mais de 40 anos de idade. Let it be, meu amor. Meu ponto chegou. Vou ter que descer . E olha, não vai ser fácil! Uma multidão se espreme no ônibus da São Paulo de agora. E estão brabos, baby. Quem sabe foi até por isso que não viram os Beatles atravessando a avenida, feito duendes, magos, com seu jeitão de quem volta pra refazer um grande Magical Mistery Tour com o mundo inteiro. Já pensou? Em vez deste tédio do almoço, em vez desta garoinha suja, em vez de todo mundo sisudo, um novo céu e uma nova terra, com garoas de legítima prata 90 e grandes sorrisos no rosto? O mundo inteiro de mãos dadas, num grande palco de estrelas, cantando para o universo, para as galáxias e todos os ETS: - "All you need is love! All you need is love! Love! Love! Love!" E até os pombos do Parque Trianon viriam em bandos, carregando o velhinho mendigo de boné azul e levando ele pelo bico, pra acordar numa outra dimensão. Longe da esmola. Da solidão. Do abandono. Pra cantar com todos, a vocação do encontro que mora dentro de cada coração. Numa Beatlemania tão divina, tão divertida, baby, que nunca mais dê vontade de parar! Celso Luiz Marangoni é poeta, publicitário e artista plástico. Publicou, entre outros, os livros "Gare 33", "Realejo Enguiçado" e "Viajante & outros silêncios". (1º prêmio nacional acumulado de poesia e pintura em 2005, na décima edição do "Prêmio Lília Pereira da Silva"). Deu recitais na USP, no Tuca, Teatro Taib, Club Homs, União Brasileira de Escritores, Palas Athena e circuito universitário em diversas cidades brasileiras. Realizou 12 exposições de quadros. Seus trabalhos estão em coleções particulares do Brasil, Estados Unidos e Suécia. Seu quadro “Infinito” foi publicado na primeira página da revista “Astronomy” (2006). Também ministra palestras sobre Criatividade para empresas, grupos e associações. Email: engenhodotexto@uol.com.br . Postado por richardjakubaszko às 11:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica Nenhum comentário: sábado, 30 de março de 2013 O papel nunca vai perder sua importância Richard Jakubaszko A mídia impressa vai acabar? Há divergências fundamentais nessas previsões estapafúrdias. Neste comercial de TV, que começa a transformar-se em um viral, comprova-se a importância do papel para a humanidade. Confirmem: . Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de março de 2013 Continua lindo Rogério Arioli Silva * [cristo]Apesar do orgulho que sinto em ter nascido no Rio Grande do Sul, na próxima encarnação (se vier a acontecer) tenho o indisfarçável desejo de nascer carioca. Aquele marzão no horizonte, sol à vontade, cerveja gelada, futevôlei, garotas de Ipanema, samba, carnaval, mulatas e aquele jeito despreocupado de se levar a vida. Ou ser levado por ela como diz o poeta. Definitivamente o Rio não parece Brasil. É muito melhor. Parece, talvez, o Brasil em férias. Todos os grandes eventos são destinados para lá. Para lá se dirigem boa parte dos turistas com seus dólares, euros, ienes, pesos e outras tantas moedas dispostas a serem gastas nas belezas e atrações múltiplas que a cidade oferece. A gastronomia, a hotelaria, os eventos culturais como museus, teatros e shows disponíveis aos cariocas ou a quem os visita são incomuns em outros locais do país. Trata-se de realidade semelhante aos países mais desenvolvidos do mundo, embora ainda existam ilhas de exclusão. Graças a isso não é comum encontrarem-se cariocas fora do Rio de Janeiro. Sair pra que, se tudo de bom acontece por lá? Fatos ocorridos recentemente confirmam como o Rio é diferente. Como exemplo evidencia-se a polêmica da divisão dos royalties do petróleo, na qual o estado tem se beneficiado amplamente nos últimos anos e nem pensa em abrir mão dos recursos amealhados. Dinheiro ganho é dinheiro gasto e, normalmente, esta ordem inverte-se quando se trata de despesa pública. Como diria um conhecido economista, o estado possui a mesma lógica dos bebês: engole muito de um lado e não tem nenhuma responsabilidade no outro. Resulta disso o desespero estampado pelo governador carioca, quando informado que sua fonte royaltiana deverá minguar com a nova divisão proposta pelo Congresso. Semana passada, após a visita da Presidente Dilma ao Vaticano, o Papa Francisco confirmou sua vinda ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude que ocorrerá no mês de julho, onde mesmo? Logicamente na cidade maravilhosa, onde mais poderia ser? Ao Papa deve ser oferecida a prerrogativa de estar próximo do paraíso, no caso o Rio, do que adentrar-se pelo inferno interiorano que, por exemplo, tornou-se Cuiabá após as obras copamundescas. (nababescas= ostentatórias). E o Rock in Rio então? O maior festival de música do mundo, que já foi até internacionalizado, começou naquela cidade e prepara-se este ano para sua 13ª edição sendo a quinta no Rio. Uma cidade do rock construída dentro de outra cidade, para receber os ícones mundiais da música, agradando seus fãs em meio a shoppings e todo o conforto oferecido nos seus 250 mil m2 disponíveis. Coisas do Rio. Também não é por acaso que o “maior show da terra”, o carnaval, seja celebrado no Rio de Janeiro. Luxo, beleza, dinheiro à vontade, gente bonita, famosa e, indispensavelmente, engajada nos padrões ambientalmente corretos da atualidade. Mas a parte ambiental deixe-se para o restante do país, o Rio não precisa preocupar-se com ela, a não ser, logicamente, como motivo carnavalesco. Durante a tumultuada retirada dos indígenas do antigo Museu do Índio, localizado ao lado do estádio do Maracanã, que havia sido invadido por uma dúzia deles no ano de 2006, evidencia-se ainda mais a existência de dois brasis. Não houve nenhum acordo com os silvícolas e seus simpatizantes que foram expulsos a baionetas e gases de efeito moral, dando lugar ao novo projeto arquitetônico, em harmonia com o reformado estádio. No restante do Brasil são os produtores rurais que são expulsos a pontapés para assentarem-se indígenas que, usados pela Funai e ONGs associadas, são apresentados como museus humanos, fatos que rejeitam cada vez mais. Mas no Rio é diferente: saem os índios e assunto encerrado. No Brasil real pouco importa se produtores são jogados na beira de estradas e perdem suas terras sem direito à indenização. Não interessa se a realidade mostra que índios já possuidores de milhões de hectares vivem na mesma penúria do que aqueles que não as possuem. No Rio é diferente. No Rio parece que as leis funcionam e que o respeito à propriedade resta preservado. É por isso que se pode afirmar sem nenhum receio, assim como fez o compositor Gilberto Gil que: “O Rio de Janeiro continua lindo”. Aos outros brasileiros, entre eles os produtores rurais, despejados pela insana política indigenista, resta acalentar, guardado no fundo do peito, o desejo de, na próxima, nascerem cariocas. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 10:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, crônica, denúncia, ONGs, polêmica, política, Rogério Arioli Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de março de 2013 Imbecilidades & idiossincrasias II Richard Jakubaszko [arame1] Semanas atrás, durante um voo que havia atrasado, já tarde da noite, sentei na poltrona que me estava reservada, junto ao corredor da aeronave. A poltrona do meio estava vazia. Na poltrona da janela uma mãe tentava acomodar uma criança de 4 ou 5 anos em seu colo, esta com as pernas na poltrona do meio. A criança não estava bem, aparentemente se recuperava de uma cirurgia, ainda com curativos e ataduras na cabeça e pescoço. O desconforto era evidente. Como suas pernas estavam encolhidas levantei a braçadeira, e depois mudei de poltrona, eu iria ficar mais confortável, e mais ainda a criança. Sentei na poltrona à frente, e fiquei agradavelmente surpreso ao constatar que iria sozinho na saída de emergência, com suas 3 poltronas vazias. O avião já taxiava, mas a garçonete de bordo veio rápida avisar-me de que eu teria de mudar, a não ser que tivesse pagado a taxa no chek in. Mudei de novo, mas enviei recado para o gerente e supervisor da moça de que são uns imbecis e ridículos, além de marqueteiros malandros, pois, se cobram a mais pelas poltronas com espaços civilizados, e se ninguém pagou por elas, depois de o voo decolar qualquer um poderia sentar lá e viajar de forma saudável, já que as poltronas comuns são verdadeiros suplícios. - Estou cumprindo ordens, Senhor, retrucou a aerodebilmental. Aí, fiquei pensando sobre o quanto as pessoas hoje em dia são domesticadas e aceitam passivamente as normas impostas por gestores em geral, regras sempre disfarçadas, rotuladas como “especiais”, ridículas, mas politicamente corretas. A impressão que tenho é de que nos chamam de idiotas e riem da nossa cara quando estão em seus happy hours. Ou se regozijam de suas brilhantes decisões estratégicas. Só de se autointitularem "gestores" já dá para perceber a imensa imbecilidade... O que será que foi feito do bom e eficiente "gerente"? Continuo, cada vez mais, sociofóbico e inadaptado. A série também vai continuar, aguardem. . Postado por richardjakubaszko às 08:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, economia, humor, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de março de 2013 Os mitos sobre os introvertidos Richard Jakubaszko Recebi por e-mail o texto abaixo, com os 10 mitos sobre os introvertidos. Se você, leitor, é um introvertido, tem todo o direito de concordar ou discordar. O texto não é meu e desconheço a autoria, caso contrário daria o devido crédito. Dou divulgação do conteúdo porque é interessante, e porque há coisas com as quais concordo plenamente, apesar de discordar de outras... Os 10 mitos, são: [pinguim] 1 - Os introvertidos não gostam de falar Isto não é verdade. Introvertidos simplesmente não falam a menos que tenham algo a dizer. Eles odeiam conversa fiada. Falam, e falam muito, quando o assunto é algo em que estão interessados. 2 - Os introvertidos são tímidos Timidez não tem nada a ver com introversão. Introvertidos não têm necessariamente medo das pessoas. O que eles precisam é de um motivo para interagir. Eles não interagem só por interagir. Se você quer falar com um introvertido, basta começar a falar. Não se preocupe em ser educado. 3 - Os introvertidos são rudes Introvertidos não costumam ver razões para rodeios com gentilezas sociais. Eles desejam apenas que todos sejam verdadeiros e honestos. Infelizmente, isto não acontece na maioria das vezes, e eles podem ser muitos pressionados a se ajustar, o que é cansativo para eles. 4 - Os introvertidos não gostam de pessoas Pelo contrário, introvertidos valorizam intensamente os poucos amigos que têm. Se você tem um amigo introvertido, pode considerá-lo um amigo de fato e, provavelmente, você terá nele um leal aliado para a vida. Uma vez que você ganhou o seu respeito como sendo uma pessoa de "conteúdo", poderá contar com ele. 5 - Os introvertidos não gostam de estar em público Nonsense. Introvertidos só não gostam de estar em público o tempo todo. Eles também gostam de evitar as complicações que estão envolvidas em atividades públicas. Eles captam dados e experiências muito rapidamente e, como resultado, não precisam estar "lá" por muito tempo para "pegá-los." Logo, estão prontos para ir recarregar em casa, e processá-los todos. Na verdade, a recarga é absolutamente crucial para os introvertidos. 6 - Os introvertidos sempre querem estar sozinhos Introvertidos sentem-se perfeitamente confortáveis com seus próprios pensamentos. Eles pensam muito. Eles devaneiam. Eles gostam de ter problemas para trabalhar, quebra-cabeças para resolver. Mas eles também conseguem ficar na solidão, se não há com quem compartilhem suas descobertas. Eles anseiam por uma relação autêntica e sincera com uma pessoa de cada vez. 7 - Os introvertidos são estranhos Introvertidos muitas vezes são individualistas. Eles não seguem a multidão, preferem ser valorizados por suas novas formas de vida, pensam por si mesmos e, por causa disso, muitas vezes desafiam a norma. Eles não tomam a maioria de suas decisões, baseando-se no que é popular ou naquilo que está na moda. 8 - Os introvertidos são nerds e distantes Introvertidos são pessoas que primeiramente olham para dentro, atentos a seus pensamentos e emoções. Não é que eles sejam incapazes de prestar atenção ao que está acontecendo em torno deles, é que o seu mundo interior é muito mais estimulante e gratificante. 9 - Os introvertidos não sabem como se relaxar e se divertir Introvertidos tipicamente relaxam em casa ou na natureza, e não em locais públicos movimentados. Eles não são candidatos a emoções como os viciados em adrenalina. Se houver muita conversa e barulho acontecendo, eles "se fecham". Seus cérebros são muito sensíveis a um neurotransmissor chamado dopamina. Introvertidos e extrovertidos apresentam neurovias dominantes diferentes. 10 - Os introvertidos podem mudar e tornar-se extrovertidos Um mundo sem introvertidos seria um mundo com poucos cientistas, músicos, artistas, poetas, cineastas, médicos, matemáticos, escritores e filósofos. . Postado por richardjakubaszko às 09:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, humor, mundo moderno Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown5 de outubro de 2016 14:20 meu filho de 11 anos era muito introvertido, foi então que eu resolvi instalar o www.brunoespiao.com.br no celular dele. Descobri que ele estava sofrendo bullying. Troquei-o de escola e agr ele mudou da água pro vinho ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 26 de março de 2013 Imbecilidades & idiossincrasias I Richard Jakubaszko Quando entrei na farmácia para comprar um remédio já eram mais de 23h00 e a loja estava vazia. Havia apenas um rapaz no caixa e uma moçoila atrás do balcão, lá no fundo, depois das prateleiras entupidas de xampus, sabonetes, cremes, hidratantes e outras drogas. Cheguei ao balcão e pedi o remédio pelo nome, em caixinha de 20 comprimidos, que não exigia prescrição médica. A moçoila me olhou, assim meio blaseé, e pediu que eu retirasse a senha. [senha] - Que senha? - Lá na entrada, disse ela. - Retruquei: pra que a senha? Não tem ninguém! - Sem a senha não posso atender o Senhor, disse ela. Minha vontade foi a de dar uma cambalhota e chutar o balcão. Contive-me, civilizadamente, e antes de dar meia volta avisei que iria à outra farmácia, 3 quarteirões acima na mesma avenida, pois lá ainda não exigiam essas coisas. - O gerente ainda não é um imbecil, afirmei. Dei dois passos em direção à porta quando ouvi o rapaz do caixa ordenar: - Pode atender sem senha, fulana, não precisa disso a essas horas da noite... Na saída o rapaz solicitou educadamente que eu voltasse, pois seria atendido sem a senha. Venda consumada, fui embora pensando com meus neurônios cada vez mais sociofóbicos sobre as idiossincrasias e imbecilidades de normas que os gestores modernos implantam nas empresas, bancos, e agora em farmácias e até mesmo em padarias. ET. O leitor já pode prever, pelo título, com o acréscimo do numeral romano, que dei início com este post a uma série de denúncias sobre o tema. Vem mais por aí, pois a imbecilidade é crescente. . Postado por richardjakubaszko às 09:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, humor, mundo moderno, polêmica, política Nenhum comentário: sábado, 23 de março de 2013 O futuro, a fome e a superpopulação. Richard Jakubaszko [superpopulacao7] Pensar o novo não implica pensar o futuro, mas dar soluções aos problemas de hoje. Todos os problemas contemporâneos da humanidade serão agravados na medida em que a população cresce no planeta, hoje somos 7,3 bilhões de bocas, e seremos 9 bilhões dentro de 30 anos. A área mais crítica será a produção de alimentos e a logística de sua produção, estocagem e distribuição. O Brasil está bem na foto, no quesito produção, apesar das restrições impostas pelo ambientalismo, pois o Código Florestal, por exemplo, engessou as gerações futuras para a abertura de novas áreas de plantio de alimentos. A solução, por enquanto, é produzir mais na mesma área, ou seja, aumentando a produtividade, e usando as tecnologias disponíveis. Dentro de 5 anos teremos de rediscutir o uso da terra, para amenizar as limitações do Código Florestal, mas ainda será um paliativo, pois a demanda de alimentos será gigantesca, acentuada pelo modismo político (que é positivo) de inclusão social, fenômeno que acontece no Brasil, China, Índia, Indonésia e outros países populosos, inclusive Paquistão. A primeira coisa que um pobre faz, quando ganha um troco, é comprar um bife ou um frango, e atrás do bife e do frango tem soja, milho, fertilizantes, logística, ensino, tecnologias, serviços e crédito. [superpopulacao6] O fator limitante da produção de alimentos é terra agricultável (e ainda a água e o sol, na ausência de um desses 3 fatores não existe agricultura), e na Europa e EUA elas já quase se esgotaram, existe menos de 20% de área disponível para agricultura, e em pior condição se encontram a China e Austrália. Sobram a África e o Brasil. Na África há notícias de que descobriram aquíferos, entre 150 e 400 m de profundidade, queira Deus que isso seja verdade, o que salvaria a humanidade por mais uns 20 ou 30 anos à frente de 2050. No Brasil teremos que rediscutir o Código Florestal, e isso vai mitigar o problema, caso prevaleça o bom senso. Com a pressão política e econômica da fome (pois não vai haver comida suficiente para todos, e os alimentos ficarão mais caros ainda), o mundo será outro. A história da humanidade registra que muitas ditaduras, monarquias e governos poderosos caíram porque faltou comida ao povo, não foi apenas Maria Antonieta que perdeu o pescoço (ela também, por causa da ironia, "mal entendida" pelo povo, que não gostou do tom jocoso...), e os Césares já sabiam disso, daí o aforismo de "dar pão e circo ao povo", para que seja um povo feliz. Pensar o novo, desta forma, implica não engessar as gerações futuras, significa entregar aos nossos filhos e netos um mundo tão bom como o recebemos, porém menos poluído, e menos neurótico. Esse pensar o novo acarreta um conceito filosófico de que se deveria desejar "ser", e não "ter", pois o ter, obrigatoriamente, implica num consumismo exacerbado. Consumismo [superpopulacao4]O consumismo tem limites, não apenas na produção de alimentos, mas nas tais tecnologias com obsolescência planejada, a começar pela informática e celulares, no hardware e no software, pois nesse ritmo e velocidade a humanidade não vai longe, ela se projeta ao precipício apocalíptico, acreditem, sem nenhum pessimismo de minha parte. Haja espaço para tanto lixo eletrônico! Portanto, pensar o novo implica em prever soluções para problemas, e para solucionar os problemas precisamos, primeiro, reconhecer que existe o problema, e que o principal problema do planeta hoje chama-se superpopulação, cujo crescimento demográfico precisa ter velocidade reduzida, cair quase a zero por alguns anos, estimulada por novas políticas públicas, sob o perigo de extinção da humanidade por esgotamento do planeta e de seus recursos naturais. Não duvidem de que o Clube de Roma volte a falar em decrescimento, seguindo as recomendações malthusianas, eles já fizeram isso, e os países desenvolvidos fazem isso há décadas, os pobres que se virem, conforme sugeriu Malthus! Na próxima solução, a ser proposta pelos ricos, o que de pior pode acontecer? Guerras, para extermínio em massa de milhões de bocas, talvez na casa do bilhão... NOTA DO BLOGUEIRO: recebi hoje - 25-03-2013 - o e-mail abaixo, por si só explicativo: Caro Richard, Abaixo um parecer sobre o que estamos fazendo para atender a crescente demanda por alimentos. Realmente, todos devem tomar atitudes para com o futuro. Franke Dijkstra “O impacto da produção” Na história humana a produção de alimentos sempre de uma ou de outra forma contribuía para o esgotamento do solo. Este esgotamento, nas regiões tropicais, é observado bem mais rápido, motivo pela qual os produtores nestas regiões tropicais ou subtropicais, forçados pela natureza, adotam o Plantio Direto (PD) com maior facilidade. Na Universidade de Kentucky (EUA) foi onde tudo começou, coordenado por Shirley H. Phillips, que, com sua equipe, chegou a um novo conceito de produção, o PD. O plantio direto inverteu este processo de esgotamento, e desde o começo se mostrou como um sistema de produção com impacto positivo no solo, ano após ano ganhando mais vida, mais matéria orgânica e produção, isto representa ao nosso País, nos últimos 30 anos, um crescimento maior na produção de mais de 200% por ha. A descoberta dos fertilizantes deu no passado um crescimento significativo nas produções de alimentos no mundo. Tentava-se manter a fertilidade na troca de minerais. A primeira grande revolução com aumento da produção foi através do melhoramento genética de plantas: foi com Norman Borlaug, que atendeu a escassez de alimentos de 3 bilhões de pessoas nos anos 60. A segunda grande revolução na preservação do solo e produção foi com o plantio direto. Na qual Shirley Phillips se destacou com suas experiências e ainda na divulgação do sistema, a quem queria fazer uso, e isso já está completando 50 anos. . Através do PD se conseguiu uma maior produção, atendendo a necessidade de alimentos dos 7 bilhões de pessoas atuais. O que motivou os pioneiros do plantio direto a erigir o busto do “Em memória” a Shirley Phillips, da Universidade de Kentucky, que deu esta contribuição. Com o apoio da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha. Foi por uma orientação Divina, uma Luz que abriu mais esta porta para atender estas necessidades... Franke Dijkstra . Postado por richardjakubaszko às 16:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, código florestal, Consumismo, economia, fome, mundo moderno, polêmica, política, superpopulação 7 comentários: 1. [blank] Mairson R. Santana23 de março de 2013 18:55 Bem lembrado, como alimentar esse oceano de gente? Mairson R. Santana Girassol Sementes ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Cardoso23 de março de 2013 21:52 Você disse e lhe envio mil parabéns: “O fator limitante da produção de alimentos é terra agricultável e ainda a água e o sol, na ausência de um desses 3 fatores não existe agricultura. Dentro de 5 anos teremos de rediscutir o uso da terra, para amenizar as limitações do Código Florestal, pois a demanda de alimentos será gigantesca. Teremos que rediscutir o Código Florestal, e a logística da produção, estocagem e distribuição. Isso vai mitigar o problema, pois não vai haver comida suficiente para todos, e os alimentos ficarão mais caros ainda.” E eu faço minhas suas sensatas palavras, lembrando que tocos e troncos levam 20/30 anos para se decomporem permitindo então uma limpeza econômica para a produção mecanizada. Urge agir já! Mas quando V. cita Malthus “os pobres que se virem”, fico estarrecido pela implicação ética envolvida e um pensamento me ocorre: quando a fome incomodar os ricos, então estes irão encontrar solução para mitigar o problema. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de março de 2013 22:36 Mestre Fernando Penteado Cardoso, obrigado pela sua visita ao blog e pelo comentário. Lembro que aqueles que citam Malthus apenas registram sua projeção de crescimento populacional maior do que a de alimentos. E esquecem, ou ignoram, que Malthus, o matemático e religioso inglês, recomendava aos reis de sua época que deveriam deixar os pobres "matarem-se e guerrearem-se", pela fome e pelas pestes. O Clube de Roma tem recomendado isto desde os anos 1990. Agora, os países ricos, com ou sem ética, não tenhamos dúvidas, vão provocar guerras para reduzir a população mundial. É estarrecedor! Os países ricos não terão alternativas. Não existe nenhuma tecnologia à vista para aumentar a produção de alimentos. abs Excluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Cardoso25 de março de 2013 12:34 Quando Franke Dijkstra homenageou Shirley Plhillips em sua fazenda de Castro/PR, convidou-me para interprete junto aos admiradores brasileiros. Foi uma oportunidade única de conhecer esse pesquisador pioneiro do PD nos EUA, com base no paraquat que acabava de ser inventado pela ICI da Inglaterra. Lembranças de um passado agronômico. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Maurício Carvalho de Oliveira25 de março de 2013 14:07 Vejo a questão populacional como um dos temas relevantes no cômputo geral dos problemas mundiais. O lixo que produzimos e ainda não tratamos, outro. Mas analisemos o mundo. A população do continente europeu é velha e não cresce mais. Casais na Itália e França, por exemplo, recebem benefícios governamentais para ter um filho. O Japão está senil, a China caminha rapidamente para o mesmo estado. No Brasil, o crescimento demográfico está sob controle, e também em breve seremos um país de velhos - veja estudos recentes do IBGE (sobre bônus populacional). As recomendações do chamado Clube de Roma, foram refutadas por muitos especialistas, assim como caíram por terra e por muitos anos as teorias do monge Malthus. Eu acredito no homem e na ciência, "na capacidade da ciência de se reinventar e se expandir a partir de suas próprias descobertas, um ingrediente fundamental para que a busca do conhecimento nunca chegue ao fim". A biotecnologia, a nanotecnologia, os alimentos a partir de novas fontes de novas matérias primas a exemplo das algas e um sem número de oportunidades que abre à inteligência humana, sem falar em nossa agricultura tradicional, com os incrementos tecnológicos cada vez mais dinâmicos e inovadores. Ademais, inúmeros pensadores e cientistas olham em outra direção com relação ao futuro da humanidade. Um deles - Gary Becker - disse "não subestimo a capacidade humana de atingir níveis cada vez mais elevados de produtividade. O mundo não ficará mais pobre nem faltará comida, como preconizam alguns. O planeta poderá até se tornar mais próspero". Eng. Agr. Maurício Carvalho de Oliveira Fiscal Federal / MAPA Brasília - DF COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Maurício, sou otimista, como vc. Entretanto, seja na poluição, seja no esgotamento de alguns recursos naturais (o cobre já era, e temos hoje a fibra ótica...) a humanidade está cavando a própria cova. É só projetar as áreas de agricultura e ver que estamos perigosamente próximos dos limites, previstos para dentro de 30 anos. Não estou preocupado comigo e nem com vc, mas com minha neta... As grandes cidades estão explodindo, no trânsito caótico, na poluição, e algumas chegam a travar, como São Paulo em alguns dias. As políticas públicas não dão conta (nunca!) de atender a todos os necessitados em escolas, hospitais, segurança, transporte... Só discordo que a China vá envelhcer... E tem a Índia que vai ultrapassar a China dentro de menos de 10 anos, e de sobra os países que já citei. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Claudio Oliveira, Luis Eduardo Magalhães, BA29 de março de 2013 14:07 Muito bom. jco JCO Fertizantes ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Vladimir Milton Pomar9 de abril de 2013 15:01 Richard, Entendo que os cálculos sobre a população mundial, o consumo de alimentos e a perspectiva da fome são subdimensionados, porque não consideram a alteração significativa no consumo per capita, por parte do 1 bilhão de pessoas com sobrepeso (que comem por 2 bilhões, no mínimo) e dos 500 milhões de obesos (que comem por dois bilhões). Faça as contas: os sete bilhões de habitantes equivalem a 9,5 bilhões de consumidores de alimentos. Ainda que se "desconte" desse total o sub-consumo do 1 bilhão de famintos, teremos no mínimo 8,5 bilhões, e não sete, de equivalente-pessoas para alimentar. Há algum tempo escrevi um artigo sobre isso (mandei a vc por e-mail), que frustrou-me bastante, porque quem comentou a respeito só focou nas questões de saúde e de estética, deixando de lado o que considero mais importante, que é o prognóstico assustador dessa combinação enlouquecida de gente com muito dinheiro para comer/enorme oferta de alimentos/sedentarismo/estímulo permanente a comer comidas-porcarias etc., etc. Um abraço, VMP ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 22 de março de 2013 Cada macaco no seu galho Carlos Heitor Cony * [jornalismo] Discute-se o futuro da mídia impressa, ou melhor, a falta de futuro dos jornais e revistas que ainda gravitam na "era gutemberguiana", considerada hoje como a pré-história da comunicação. Pessoalmente, acho que sempre haverá espaço para o jornal, a revista e o livro, desde que a dita comunicação seja setorizada em forma e conteúdo. Há excesso quase imbecil de comunicação: a oferta é maior do que a procura, o supérfluo esmaga o necessário. E a mídia eletrônica, apesar do pouco tempo no mercado, já apresenta esse excesso, que só serve para poluir a programação das emissoras. Gosto de citar o exemplo de Jacinto de Thormes em "A Cidade e as Serras", do Eça de Queiroz. Mostrando as maravilhas tecnológicas do seu palacete de Paris ao amigo que chegara das serras portuguesas, Jacinto exalta seu gabinete de trabalho, a luz elétrica e outros penduricalhos de última geração que faziam do 202 da Champs-Élysées um museu do futuro. Nisso, o telégrafo derrama comprida tira de papel com caracteres impressos, "que eu, homem das serras, apanhei, maravilhado. A linha, traçada em azul, anunciava ao meu amigo Jacinto que a fragata russa Azoff entrara em Marselha com avaria! Desejei saber, inquieto, se o prejudicava diretamente aquela avaria da Azoff. 'Da Azoff?... A avaria? A mim?... Não! É [apenas] uma notícia!'". Do telégrafo, que foi novidade "high tech" no século 19, para as infovias e outras vias por onde trafegam fragatas com ou sem avarias, a diferença é de grau, não de gênero. Daí que os novos veículos de comunicação, nascidos no inesgotável útero da informática, terão sempre gordura para absorver esse excesso de informação, no pressuposto de que, se Jacinto de Thormes nada tinha com a fragata russa que chegava a Marselha, haveria sempre alguém que ficaria preocupado com a revelada avaria. Se a mídia impressa tentar competir com a velocidade e a amplidão do universo da era digital, estará ampliando a imagem de veículo ultrapassado. O exemplo que podemos sacar de um meio que deu a volta por cima de um desafio, mais ou menos igual, é o do rádio. Com o advento da TV, os estrategistas do rádio perceberam que não poderiam competir com a imagem e procuraram encontrar aquilo que se costuma nomear de "nicho". Música e informação, debates, redes comunitárias ou religiosas --abriu-se um leque diversificado de opções em que o rádio não apenas podia competir com a TV como, em alguns casos, superá-la. É o caso óbvio da notícia em si, da primeira mão, do furo imediato. Quando, como e, sobretudo, se a mídia impressa vai encontrar esse nicho, é uma questão aberta. Mas encontrará, não pela genialidade de seus profissionais, mas pela própria mecânica do veículo. Noticiar, em manchete da primeira página, que o Palmeiras ganhou por 3 a 2 o jogo da véspera será sempre uma prova pleonástica desse excesso de informação. O leitor de jornal, revista e livro será diferenciado mercadologicamente do consumidor da mídia eletrônica. Exigirá mais, refletirá melhor, tentará absorver e metabolizar a informação. Não tenho acesso confiável às pesquisas de jornais e revistas, mas entra pelos olhos que, a cada evento importante, apesar da cobertura massiva e até excessiva do rádio e da TV, jornais e revistas vendem mais no dia seguinte. Pode-se até extrair um paradoxo da competição entre as mídias: diante de um fato realmente notável, bom ou mau, não importa, a mídia instantânea operada pelo rádio e pela TV funciona como eficiente comercial para aumentar o interesse (e a venda) de jornais e revistas. É por aí que a mídia impressa, apesar de sua lentidão estrutural e de sua labiríntica rede de distribuição, resistirá para sempre, desde que seja encontrado o editorial que terá de priorizar a reflexão e não a emoção, a qualidade e não a quantidade. Quanto ao livro, nada a temer dos sucedâneos nascidos da informática. Livros de serviço (dicionários, atlas, tabelas matemáticas, acervos científicos ou de arte etc.) poderão ser substituídos com vantagem pelos programas de aplicativos que a cada ano se tornam mais sofisticados. Mas um ensaio, um poema ou um romance continuarão a ter no livro o seu espaço móvel e preciso, único e inalterável. Desde que, como o jornal em face da TV, não queira competir para anunciar que a fragata Azoff está entrando com avarias no porto de Marselha. * Publicado no jornal Folha de São Paulo, em 1º/3/2013. [Cony] Carlos Heitor Cony é membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000. Sua carreira no jornalismo começou em 1952 no "Jornal do Brasil". É autor de 15 romances e diversas adaptações de clássicos. . Postado por richardjakubaszko às 11:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, imprensa, Jornalismo, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Fernando Cardoso22 de março de 2013 12:04 Diz o autor: "a cada evento importante, apesar da cobertura massiva e até excessiva do rádio e da TV, jornais e revistas vendem mais no dia seguinte." É como as canções: se famosas são repetidas ou, se repetidas ficam famosas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 20 de março de 2013 Esse vídeo ninguém grava outro igual! Richard Jakubaszko Uma aterrissagem dessas, como você poderá assistir no vídeo abaixo, nunca mais poderá ser gravada. É impossível! Veja lá: . Postado por richardjakubaszko às 14:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 19 de março de 2013 Cântico das criaturas Fernando Penteado Cardoso [sao_franci] Agora que são Francisco de Assis está em alta, face a opção do novo Papa, lembrei-me que ao celebrar o jubileu da turma 1936 da ESALQ, da qual faço parte, recitei durante a missa comemorativa uma oração de São Francisco de Assis, a qual me havia comovido pouco tempo antes. Chama-se Cântico das Criaturas (natureza e beleza), que está abaixo FPC PS - Meus santos prediletos: São Paulo (crença), Sta. Tereza D´Ávila (ação) e São Francisco de Assis (simplicidade). CÂNTICO DAS CRIATURAS * Louvado sejas, meu Senhor, com todas as Tuas criaturas. Especialmente o irmão Sol, que clareia o dia e com sua luz nos ilumina. Ele é belo e radiante, com grande esplendor de Ti, Altíssimo é a imagem. Louvado sejas meu senhor, pela irmã Lua e as Estrelas, que no céu formastes claras, preciosas e belas. Louvado sejas meu Senhor, pelo irmão Vento, pelo ar ou neblina, ou sereno e de todo tempo pelo qual às Tuas criaturas dais sustento. Louvado sejas meu Senhor, pela irmã Água, que é muito útil e humilde e preciosa e casta. Louvado sejas meu Senhor, pelo irmão Fogo, pelo qual iluminas a noite, e ele é belo e jucundo e vigoroso e forte. Louvado sejas meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra, que nos sustenta e nos governa, e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas. * (Quase cego, sozinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos, São Francisco de Assis deixou para a humanidade este canto de louvor ao Pai de toda a Criação - Ano 1226). . Postado por richardjakubaszko às 09:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fé, Fernando Penteado Cardoso, poesia, religião Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de março de 2013 Acidentes espetaculares e a estupidez humana. Richard Jakubaszko A grande maioria dos acidentes acontece por estupidez, enquanto a minoria ocorre por fatalidade. No vídeo abaixo alguns exemplos da imbecilidade humana, absolutamente estúpidos, mas espetaculares quando deixam de fazer vítimas. . Postado por richardjakubaszko às 08:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vídeo Nenhum comentário: sábado, 16 de março de 2013 Os papas, história e futuro. [renascer] Richard Jakubaszko Atualmente, a maioria da população mundial é católica. São milhões de pessoas que seguem essa que é a denominação cristã mais antiga. Ao longo da história a Igreja Católica Apostólica Romana teve como líderes 265 Papas, começando por Apóstolo Pedro, que foi o primeiro Papa. Nenhum outro, posteriormente, adotou o nome Pedro. Nos últimos 8 anos, a autoridade máxima do catolicismo foi o alemão Joseph Ratzinger, que usa o nome Bento XVI, e renunciou ao cargo no dia 28 de fevereiro último. Agora temos Francisco, um argentino, Jesuíta, uma das correntes mais intelectualizadas do Vaticano, que ainda não havia eleito nenhum Papa. Francisco contraria, até o momento, a previsão de São Malaquias, que previa o Petrus Romanus. Ainda não se descobriram as ilações dos fatos com as profecias, que anunciavam o início do fim dos tempos... Francisco prenuncia mudanças na Igreja Romana, a Opus Dei enfraquece seu poder, mas os novos rumos ainda devem demorar algum tempo para mostrar quais as tendências, pois a Igreja Católica Apostólica Romana é lenta em suas mudanças. Mas elas virão. O que milhões de fiéis desejam é que a fé seja crescente nesses tempos conturbados. Nas questões humanas, todavia, a fé anda de braços dados com a política, o que é muito ruim. Mas isso sempre foi assim. Francisco ainda nem tomou posse e já há correntes tentando descontruir a imagem do novo Papa, através de acusações genéricas de ser um padre amigo de ditaduras. Tentam desqualificar previamente as futuras mudanças. Antigamente envenenavam os Papas, hoje se faz o que ficou sendo conhecido como assassinato de reputação. Tempos modernos... Abaixo a lista de nomes de todos os Papas da Igreja Católica, pela ordem de sucessão, nome, lugar de origem e data de início e término do papado. A maioria esmagadora concluiu o papado com a característica de sua vitaliciedade. Houve raríssimas renúncias, e, especialmente, muitas mortes por assassinato. A cicuta sempre esteve à espreita, fatal e ameaçadora. ┌────┬─────────────────────────────┬─────────────────────┬──────────┬───────┐ │ 1│São Pedro │ Betsaida │ 33 │ 67 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 2│São Lino │ Túscia │ 67 │ 76 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 3│Santo Anacleto │ Roma │ 76 │ 88 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 4│São Clemente I │ Roma │ 88 │ 97 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 5│Santo Evaristo │ Grécia │ 97 │ 105 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 6│Santo Alexandre I │ Roma │ 105 │ 115 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 7│São Sisto I │ Roma │ 115 │ 125 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 8│São Telésforo │ Grécia │ 125 │ 136 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 9│Santo Higino │ Grécia │ 136 │ 140 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 10│São Pio I │ Aquiléia │ 140 │ 155 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 11│Santo Aniceto │ Síria │ 155 │ 166 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 12│São Sotero │ Campânia │ 166 │ 175 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 13│Santo Eleutério │ Epiro │ 175 │ 189 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 14│São Vitor I │ África │ 189 │ 199 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 15│São Zeferino │ Roma │ 199 │ 217 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 16│São Calisto I │ Roma │ 217 │ 222 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 17│Santo Urbano I │ Roma │ 222 │ 230 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 18│São Ponciano │ Roma │ 230 │ 235 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 19│Santo Antero │ Grécia │ 235 │ 236 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 20│São Fabiano │ Roma │ 236 │ 250 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 21│São Cornélio │ Roma │ 251 │ 253 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 22│São Lúcio I │ Roma │ 253 │ 254 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 23│Santo Estevão I │ Roma │ 254 │ 257 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 24│São Sisto II │ Grécia │ 257 │ 258 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 25│São Dionísio │ - │ 259 │ 268 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 26│São Félix I │ Roma │ 269 │ 274 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 27│Santo Eutiquiano │ Luni │ 275 │ 283 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 28│São Caio │ Dalmácia │ 283 │ 296 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 29│São Marcelino │ Roma │ 296 │ 304 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 30│São Marcelo I │ Roma │ 308 │ 309 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 31│Santo Eusébio │ Grécia │ 309 │ 309 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 32│São Melquíades │ África │ 311 │ 314 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 33│São Silvestre I │ Roma │ 314 │ 335 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 34│São Marcos │ Roma │ 336 │ 336 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 35│São Júlio I │ Roma │ 337 │ 352 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 36│Libério │ Roma │ 352 │ 366 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 37│São Dâmaso I │ Espanha │ 366 │ 384 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 38│São Sirício │ Roma │ 384 │ 399 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 39│Santo Anastácio I │ Roma │ 399 │ 401 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 40│Santo Inocêncio I │ Albano │ 401 │ 417 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 41│São Zósimo │ Grécia │ 417 │ 418 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 42│São Bonifácio I │ Roma │ 418 │ 422 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 43│São Celestino I │ Campânia │ 422 │ 432 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 44│São Sisto III │ Roma │ 432 │ 440 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 45│São Leão Magno │ Túscia │ 440 │ 461 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 46│Santo Hilário │ Sardenha │ 461 │ 468 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 47│São Simplício │ Tivoli │ 468 │ - │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 48│São Félix III (II) │ Roma │ 483 │ 492 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 49│São Galásio I │ África │ 492 │ 496 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 50│Anastácio II │ Roma │ 496 │ 498 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 51│São Símaco │ Sardenha │ 498 │ 514 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 52│São Hormisdas │ Frosinone │ 514 │ 523 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 53│São João I │ Túscia │ 523 │ 526 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 54│São Félix IV (III) │ Sâmnio │ 526 │ 530 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 55│Bonifácio II │ Roma │ 530 │ 532 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 56│João II │ Roma │ 533 │ 535 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 57│Santo Agapito I │ Roma │ 535 │ 536 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 58│São Silvério │ Campânia │ 536 │ 537 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 59│Vigílio │ Roma │ 537 │ 555 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 60│Pelágio I │ Roma │ 556 │ 561 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 61│João III │ Roma │ 561 │ 574 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 62│Bento I │ Roma │ 575 │ 579 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 63│Pelágio II │ Roma │ 579 │ 590 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 64│São Gregório I │ Roma │ 590 │ 604 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 65│Sabiniano │ Túscia │ 604 │ 607 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 66│Bonifácio III │ Roma │ 607 │ 608 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 67│São Bonifácio IV │ Marsi │ 608 │ 615 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 68│São Adeodato I │ Roma │ 615 │ 618 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 69│Bonifácio V │ Nápoles │ 619 │ 625 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 70│Honório I │ Campânia │ 625 │ 638 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 71│Severino │ Roma │ 640 │ 640 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 72│João IV │ Dalmácia │ 640 │ 642 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 73│Teodoro I │ Grécia │ 642 │ 649 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 74│São Martinho I │ Todi │ 649 │ 655 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 75│Santo Eugênio I │ Roma │ 654 │ 657 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 76│São Vitaliano │ Segni │ 657 │ 672 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 77│Adeodato II │ Roma │ 672 │ 676 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 78│Dono │ Roma │ 676 │ 678 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 79│Santo Ágato │ Sicília │ 678 │ 681 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 80│São Leão II │ Sicília │ 682 │ 683 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 81│São Bento II │ Roma │ 684 │ 685 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 82│João V │ Síria │ 685 │ 686 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 83│Cônon │ - │ 686 │ 687 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 84│São Sérgio I │ Síria │ 687 │ 701 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 85│João VI │ Grécia │ 701 │ 705 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 86│João VII │ Grécia │ 705 │ 707 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 87│Sisínio │ Síria │ 707 │ 708 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 88│Constantino I │ Síria │ 708 │ 715 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 89│São Gregório II │ Roma │ 715 │ 731 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 90│São Gregório III │ Síria │ 731 │ 741 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 91│São Zacarias │ Grécia │ 741 │ 752 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 92│Estevão II │ Roma │ 752 │ 757 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 93│São Paulo I │ Roma │ 757 │ 767 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 94│Estevão III │ Roma │ 768 │ 772 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 95│Adriano I │ Roma │ 772 │ 795 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 96│São Leão III │ Roma │ 795 │ 816 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 97│Estevão IV │ Sicília │ 816 │ 817 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 98│São Pascoal I │ Roma │ 817 │ 824 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 99│Eugênio II │ Roma │ 824 │ 827 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 100│Valentim I │ Roma │ 827 │ 827 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 101│Gregório IV │ Roma │ 827 │ 844 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 102│Sério II │ Roma │ 844 │ 847 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 103│São Leão IV │ Roma │ 847 │ 855 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 104│Bento III │ Roma │ 855 │ 858 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 105│São Nicolau I │ Roma │ 858 │ 867 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 106│Adriano II │ Roma │ 867 │ 872 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 107│João VIII │ Roma │ 872 │ 882 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 108│Mariano I │ Gellese │ 882 │ 884 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 109│Santo Adriano III │ Roma │ 884 │ 885 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 110│Estevão V │ Roma │ 885 │ 891 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 111│Formoso │ Pôrto │ 891 │ 896 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 112│Bonifácio VI │ Roma │ 896 │ 896 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 113│Estêvão VI │ Roma │ 896 │ 897 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 114│Romano │ Gallese │ 897 │ 897 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 115│Teodoro II │ Roma │ 897 │ 897 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 116│João IX │ Tivoli │ 898 │ 900 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 117│Bento IV │ Roma │ 900 │ 903 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 118│Leão V │ Árdea │ 903 │ 903 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 119│Sérgio III │ Roma │ 904 │ 911 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 120│Anastácio III │ Roma │ 911 │ 913 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 121│Lando │ Sabina │ 913 │ 914 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 122│João X │ Tossignano │ 914 │ 928 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 123│Leão VI │ Roma │ 928 │ 928 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 124│Estevão VII │ Roma │ 929 │ 931 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 125│João XI │ Roma │ 931 │ 935 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 126│Leão VII │ Pavia │ 936 │ 939 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 127│Estêvão VIII │ Roma │ 939 │ 942 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 128│Marino II │ Roma │ 942 │ 946 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 129│Agapito II │ Roma │ 946 │ 955 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 130│João XII │ Roma │ 955 │ 964 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 131│Leão VIII │ Roma │ 963 │ 965 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 132│Bento V │ Roma │ 964 │ 966 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 133│João XIII │ Túsculo │ 965 │ 972 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 134│Bento VI │ Roma │ 973 │ 974 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 135│Bento VII │ Roma │ 974 │ 983 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 136│João XIV │ Roma │ 983 │ 984 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 137│João XV │ Roma │ 985 │ 996 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 138│Gregório V │ Saxônia │ 996 │ 999 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 139│Silvestre II │ Alvérnia │ 999 │ 1003 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 140│João XVII │ Roma │ 1003 │ 1004 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 141│João XVIII │ Roma │ 1004 │ 1009 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 142│Sérgio IV │ Roma │ 1009 │ 1012 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 143│Bento VIII │ Túsculo │ 1012 │ 1024 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 144│João XIX │ Túsculo │ 1024 │ 1032 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 145│Bento IX │ Túsuculo │ 1032 │ 1045 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 146│Silvestre III │ Roma │ 1045 │ 1045 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 147│Bento IX (2ª vez) │ - │ 1045 │ 1045 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 148│Gregório VI │ Roma │ 1045 │ 1046 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 149│Clemente II │ Saxônia │ 1046 │ 1047 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 150│Bento IX (3ª vez) │ - │ 1047 │ 1048 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 151│Dâmaso II │ Baviera │ 1048 │ 1049 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 152│São Leão IX │ Egisheim-Dagsburg │ 1049 │ 1055 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 153│Vitor II │Dolinstein-Hirschberg│ 1055 │ 1057 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 154│Estêvão X │ Lorena │ 1057 │ 1059 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 155│Nicolau II │ Borgonha │ 1059 │ 1061 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 156│Alexandre II │ Milão │ 1061 │ 1073 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 157│São Gregório VII │ Túscia │ 1073 │ 1085 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 158│Beato Vitor III │ Benevento │ 1086 │ 1087 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 159│Beato Urbano II │ França │ 1088 │ 1099 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 160│Pascoal II │ Ravena │ 1099 │ 1118 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 161│Gelásio II │ Gaeta │ 1118 │ 1119 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 162│Calisto II │ Borgonha │ 1119 │ 1124 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 163│Honório II │ Fagnano │ 1124 │ 1130 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 164│Inocêncio II │ Roma │ 1130 │ 1143 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 165│Celestino II │ Castelo │ 1143 │ 1144 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 166│Lúcio II │ Bolonha │ 1144 │ 1145 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 167│Beato Eugênio III │ Pisa │ 1145 │ 1153 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 168│Anastácio IV │ Roma │ 1153 │ 1154 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 169│Adriano IV │ Inglaterra │ 1154 │ 1159 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 170│Alexandre III │ Siena │ 1159 │ 1181 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 171│Lúcio III │ Lucca │ 1181 │ 1185 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 172│Urbano III │ Milão │ 1185 │ 1187 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 173│Gregório VIII │ Benevento │ 1187 │ 1187 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 174│Clemente III │ Roma │ 1187 │ 1191 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 175│Celestino III │ Roma │ 1191 │ 1198 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 176│Inocêncio III │ Anagni │ 1198 │ 1216 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 177│Honório III │ Roma │ 1216 │ 1227 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 178│Gregório IX │ Anagni │ 1227 │ 1241 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 179│Celestino IV │ Milão │ 1241 │ 1241 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 180│Inocêncio IV │ Gênova │ 1243 │ 1254 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 181│Alexandre IV │ Anagni │ 1254 │ 1261 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 182│Urbano IV │ Troyes │ 1261 │ 1264 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 183│Clemente IV │ França │ 1265 │ 1268 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 184│Beato Gregório X │ Placência │ 1271 │ 1276 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 185│Beato Inocêncio V │ Savóia │ 1276 │ 1276 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 186│Adriano V │ Gênova │ 1276 │ 1276 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 187│João XXI │ Portugal │ 1276 │ 1277 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 188│Nicolau III │ Roma │ 1277 │ 1280 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 189│Matinho IV │ França │ 1281 │ 1285 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 190│Honório IV │ Roma │ 1285 │ 1287 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 191│Nicolau IV │ Ascoli │ 1288 │ 1292 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 192│São Celestino V │ Isérnia │ 1294 │ 1294 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 193│Bonifácio VIII │ Anagni │ 1294 │ 1303 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 194│Beato Bento XI │ Treviso │ 1303 │ 1304 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 195│Clemente V │ França │ 1305 │ 1314 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 196│João XXII │ Cahors │ 1316 │ 1334 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 197│Bento XII │ França │ 1335 │ 1342 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 198│Clemente VI │ França │ 1342 │ 1352 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 199│Inocêncio VI │ França │ 1352 │ 1352 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 200│Bento Urbano V │ França │ 1362 │ 1370 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 201│Gregório XI │ França │ 1370 │ 1378 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ -│Grande Cisma do Oriente – │ │ │ │ │ │Papas Romanos │ │ │ │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 202│Urbano VI │ Nápoles │ 1378 │ 1389 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 203│Bonifácio IX │ Nápoles │ 1389 │ 1404 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 204│Inocêncio VII │ Sulmona │ 1404 │ 1406 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 205│Gregório XII │ Veneza │ 1406 │ 1415 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ -│Papas depois do Grande Cisma │ │ │ │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 206│Martinho V │ Roma │ 1417 │ 1431 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 207│Eugênio IV │ Veneza │ 1431 │ 1447 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 208│Nicolau V │ Sarzana │ 1447 │ 1455 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 209│Calisto III │ Valência │ 1455 │ 1458 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 210│Pio II │ Siena │ 1458 │ 1464 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 211│Paulo II │ Veneza │ 1464 │ 1471 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 212│Sisto IV │ Savona │ 1471 │ 1484 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 213│Inocêncio VIII │ Gênova │ 1484 │ 1492 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 214│Alexandre VI │ Valência │ 1492 │ 1503 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 215│Pio III │ Siena │ 1503 │ 1503 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 216│Júlio II │ Savona │ 1503 │ 1513 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 217│Leão X │ Florença │ 1513 │ 1521 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 218│Adriano VI │ Ultrecht │ 1522 │ 1523 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 219│Clemente VII │ Florença │ 1523 │ 1534 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 220│Paulo III │ Roma │ 1534 │ 1549 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 221│Júlio III │ Roma │ 1550 │ 1555 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 222│Marcelo II │ Montepulciano │ 1555 │ 1555 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 223│Paulo IV │ Nápoles │ 1555 │ 1559 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 224│Pio IV │ Milão │ 1559 │ 1565 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 225│São Pio V │ Bosco │ 1566 │ 1572 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 226│Gregório XIII │ Bolonha │ 1572 │ 1585 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 227│Sisto V │ Grottammare │ 1585 │ 1590 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 228│Urbano VII │ Roma │ 1590 │ 1590 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 229│Gregório XIV │ Cremona │ 1590 │ 1591 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 230│Inocêncio IX │ Bolonha │ 1591 │ 1591 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 231│Clemente VIII │ Florença │ 1592 │ 1605 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 232│Leão XI │ Florença │ 1605 │ 1605 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 233│Paulo V │ Roma │ 1605 │ 1621 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 234│Gregório XV │ Bolonha │ 1621 │ 1623 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 235│Urbano VIII │ Florença │ 1623 │ 1644 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 236│Inocêncio X │ Roma │ 1644 │ 1655 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 237│Alexandre VII │ Siena │ 1655 │ 1667 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 238│Clemente IX │ Pistóia │ 1667 │ 1669 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 239│Clemente X │ Roma │ 1670 │ 1676 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 240│Beato Inocêncio XI │ Como │ 1676 │ 1689 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 241│Alexandre VIII │ Veneza │ 1689 │ 1691 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 242│Inocêncio XII │ Nápoles │ 1691 │ 1700 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 243│Clemente XI │ Urbino │ 1700 │ 1721 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 244│Inocêncio XIII │ Roma │ 1721 │ 1724 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 245│Bento XIII │ Roma │ 1724 │ 1730 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 246│Clemente XII │ Florença │ 1730 │ 1740 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 247│Bento XIV │ Bolonha │ 1740 │ 1758 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 248│Clemente XIII │ Veneza │ 1758 │ 1769 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 249│Clemente XIV │ Rimini │ 1769 │ 1774 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 250│Pio VI │ Cesana │ 1775 │ 1799 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 251│Pio VII │ Cesena │ 1800 │ 1823 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 252│Leão XII │ Fabriano │ 1823 │ 1829 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 253│Pio VIII │ Cingoli │ 1829 │ 1830 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 254│Gregório XVI │ Belluno │ 1831 │ 1846 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 255│Pio IX │ Sinigáglia │ 1846 │ 1878 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 256│Leão XIII │ Carpineto │ 1878 │ 1903 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 257│São Pio X │ Riese │ 1903 │ 1914 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 258│Bento XV │ Gênova │ 1914 │ 1922 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 259│Pio XI │ Milão │ 1922 │ 1939 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 260│Pio XII │ Roma │ 1939 │ 1958 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 261│João XXIII │ Sotto II Monte │ 1958 │ 1963 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 262│Paulo VI │ Concesio │ 1963 │ 1978 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 263│João Paulo I │ Belluno │ 1978 │ 1978 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 264│João Paulo II │ Polônia │ 1978 │ 2005 │ ├────┼─────────────────────────────┼─────────────────────┼──────────┼───────┤ │ 265│Bento XVI │ Alemanha │ 2005 │ 2013 │ └────┴─────────────────────────────┴─────────────────────┴──────────┴───────┘ Postado por richardjakubaszko às 11:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ética, história, Igreja Católica, mundo moderno, Nostradamus, política, religião, Vaticano Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de março de 2013 1700 anos do Édito de Milão Evaristo Eduardo de Miranda * [constantino] Em março do ano 313, o imperador Constantino promulgou o Édito de Milão. Ele proclamou não somente o fim das perseguições aos cristãos, que já vinha ocorrendo em diversas regiões do império romano, mas deu aos fiéis dessa nova religião o direito de culto e de não honrar o imperador como uma divindade. O Édito de Milão não transformou o cristianismo em religião oficial do império romano. Isso só aconteceu, sob o imperador Teodósio I, no final do século. Constantino proclamou pela primeira vez a liberdade religiosa como um direito da pessoa e não mais como uma liberdade coletiva de natureza étnica. Até então, nas culturas antigas, incluindo o judaísmo, cada povo devia poder prestar culto ao(s) deus (es) de seus ancestrais, segundos seus ritos ancestrais. Em sua formulação, o Édito deu a todos, cristãos e outros, “a liberdade e a possibilidade de seguir a religião de sua escolha”, “aberta e livremente”. Essa definição de liberdade religiosa pessoal no Édito de Milão ainda ressoa neste início do século XXI. Hoje, esse direito do indivíduo está sendo negado em nome de pretensas normas sociais e até nacionais, de uma laicidade entendida como um ateísmo militante e, principalmente, cristofóbico e anticatólico. Ao ser promulgado, o Édito de Milão reconheceu a comunidade cristã como parte integrante do império romano. Os bens da Igreja, que haviam sido confiscados e até revendidos, foram devolvidos. Todos os interditos legais que pesavam sobre o nome “cristão” foram revogados. Essa política de tolerância religiosa não era restrita aos cristãos, mesmo se foi graças à reflexão cristã que ela se construiu, desde a apologética de Tertuliano: a religião é o único domínio onde a liberdade estabeleceu seu domicílio. O Édito se aplicou a todos os cultos, greco-romanos, judeus, orientais e mesmo ao culto imperial. Constantino foi mais tolerante com os outros cultos do que os próprios cristãos de seu tempo. Não se institucionalizou uma sociedade plurirreligiosa, mas uma coexistência pacífica em que o império buscou sua unidade e se engajou progressivamente na via da cristianização. Não pela força. Não imediata. Mas, pela persuasão e por uma expansão na conquista de almas. Nisso, a cristianização visou à unidade do império e à universalização de seus valores. No que pese as contradições dos relatos históricos envolvendo a conversão de Constantino ao cristianismo, antes ou depois da decisiva batalha da ponte de Milvius no ano 312, seu Édito marcou o início de uma série de eventos históricos: em 315, a inauguração do arco de Constantino em Roma; em 324, a construção de Constantinopla; em 325, o concílio de Nicéia; em 327, a presença de sua mãe Helena na Terra Santa etc. O batismo de Constantino só ocorreu mesmo em 337, ano em que também veio falecer. Constantino arriscou-se politicamente ao eliminar a obrigatoriedade de culto ao imperador. Foi uma perda autoconsentida de poder. E acertou ao fundar Constantinopla, onde seu império resistiu aos bárbaros, sem sucumbir, até o tempo da expansão árabe. Acabou declarado santo, e é festejado em 21 de maio. Deveria ser em março na data do Édito! * O autor é doutor em ecologia, diretor do Instituto Ciência e Fé, e pesquisador da Embrapa. . Postado por richardjakubaszko às 14:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, Igreja Católica, polêmica, política, religião, Vaticano 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso, São Paulo14 de março de 2013 17:41 Como é bom a gente ter uma chance de se educar! O incansável Evaristo nos dá essa graça. Muito obrigado ilustrado colega. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Terezinha Franzin15 de março de 2013 08:44 Em tempos de Francisco artigo muito esclarecedor e oportuno. Parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de março de 2013 Congestionamentos na safra Fernando Penteado Cardoso Nestes tempos em que muito esforço vem sendo dispendido para melhorar a imagem do agro perante a população urbana, submeto aos amigos formadores de opinião algumas observações que me parecem oportunas: [transporte] A mídia tem dado farto espaço para os congestionamentos nos portos e nas rodovias, bem como elevação dos fretes e pagamentos de demurrage, quase sempre ligando o nome dos produtores à situação (OESP, 8/3/13), sem que tenhamos lido explicações ou contestações. Os produtores nada ou muito pouco têm a ver com as dificuldades noticiadas. Os produtores já venderam seu produto, muitas vezes no momento de plantar. Os exportadores, sim, são os responsáveis após terem adquirido quase toda a produção. Ao que se pode supor toda ou grande parte da dificuldade resulta do açodamento de querer exportar uma safra inteira de soja em poucos dias. Pode ser que os chineses, face aos baixos estoques, estejam oferecendo um bônus para quem entregar em Março/Abril. São confidências comerciais jamais reveladas. Os produtores nada têm a ver com essa confusão toda. Os grandes traders, sim, não foram capazes de disciplinar o escoamento por motivos que só eles sabem. Em nenhum país do mundo uma safra inteira pode ser exportada em poucos dias. * o autor é engenheiro agrônomo, formado na turma de 1936 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Entre múltiplas atividades no setor agropecuário, foi fundador e presidente da Manah S.A. e fundador e ex-presidente da Fundação Agrisus, única entidade a trabalhar exclusivamente com recursos próprios no apoio a projetos educacionais e de pesquisa voltados à melhoria e conservação do solo. Mais informações em www.agrisus.org.br COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Certa vez, há muito tempo atrás, li um grafite, escrito em um muro, a quase obscena, mas definitiva frase: "Não tenho culpa de sempre ter razão". Esta verdade é aplicável ao texto acima do Dr. Fernando Penteado Cardoso. . Postado por richardjakubaszko às 11:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, denúncia, economia, Fernando Penteado Cardoso 3 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira, Dourados13 de março de 2013 14:13 Caro Richard, um grande abraço. Matéria excelente, dita pelo MESTRE. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Viacava13 de março de 2013 15:44 “Calma aí gente, o exportador tem que exportar, o produtor produzir e o governo investir na infraestrutura e energia. Vejam os apagões, cada vez mais frequentes e as estradas cada vez mais lotadas. É o famoso custo Brasil. Carga tributária das mais altas do mundo e infraestrutura cada vez mais sobrecarregada e deficiente.” Carlos Viacava COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Agora o Viacava ideologizou o debate... Menas, mestre, menas... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Cristiano Walter Simon13 de março de 2013 20:41 Caro Richard, Excelente, porrada de mestre nos traders! O homem é muito bom, e completa 99 anos em 19/09 deste ano! Sim 99, mesmo!!! Com tantos noves não dá para esquecer... Só não consegui abrir o vídeo do Einstein. Frustração. Vc pode mandar de novo? Abraço, Cristiano RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Concordo, 99 em breve, no mesmo dia do aniversário da minha neta. Já falei aqui no blog que a gente ainda vai comemorar o sesquicentenário dele, pois ele está praticando o Jin Ji Du Li. Sobre o vídeo do Einstein, também fiquei frustrado, o "dono" retirou o vídeo do Youtube. Era Einstein mesmo que dizia, numa entrevista, sobre a contestação dos 100 cientistas alemães à sua Teoria da Relatividade: "mas para que 100, bastava apenas 1"... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 12 de março de 2013 Papa Lula, habemus sim! Richard Jakubaszko Em tempos de conclave para a eleição do Sumo Pontífice, a blogosfera enlouquecida dispara notícias falsas e verdadeiras, algumas com alta dose de bom humor, como é esta aí embaixo, enviada por fumaça branca por amigos diversos, como o cumpanheiro Degas, lá da DBO Editores: [Papa] Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, Lula, Vaticano Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de março de 2013 Cachorro imita bebê Richard Jakubaszko Ótimo vídeo que garimpei no Youtube, onde um cachorro da lindíssima raça Husky Siberiano tenta imitar um simpático bebê, da espécie humana, por diversas vezes. A impressão que fica é que se o cachorro insistir nas tentativas vai conseguir aperfeiçoar a imitação... . Postado por richardjakubaszko às 10:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, humor, mundo animal, vídeo Nenhum comentário: sábado, 9 de março de 2013 O que a mídia não mostrou de Chávez Richard Jakubaszko O que a grande mídia brasileira não mostrou sobre o velório e as homenagens do povo venezuelano a Hugo Chavez, é lamentável. Abaixo exemplos da comoção que tomou conta do país. Mais de 2 milhões de venezuelanos tentam participar das últimas homenagens a Chávez. A mídia continua a tratar o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez como um ditador, segue brigando com ele, implacável, mesmo depois de morto. Mentem aos leitores, retratam que a Venezuela é um país pobre, com um povo miserável, que odiava Chavez. Alguns colunistas chegaram a escrever que essa demonstração do povo era a latinidade emocional diante da morte, e não diante do líder. Piada... Os jornais sonegaram aos leitores imagens como as que estão abaixo. Elas estavam exclusivamente em alguns sites, como o da Folha de São Paulo, escondidas, minimizadas, entre dezenas de outras. Quem perde é o leitor. Depois os especialistas se perguntam qual é o futuro dos jornais impressos. [chavez] [chavez1]. [chavez] Postado por richardjakubaszko às 18:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, Jornalismo, política Nenhum comentário: sábado, 9 de março de 2013 Não compre da Vivo! Eles não honram o que vendem! Richard Jakubaszko [serra] Desde 26 de janeiro de 2013, quando instalaram o sinal da Vivo TV Fibra lá em casa, tenho tido os maiores aborrecimentos, discussões e dores de cabeça, pois a empresa não honra a palavra com as promoções que realiza. No momento tenho 42 números anotados de protocolos de atendimentos com reclamações diversas, a principal delas referindo-se ao pacote adquirido, o Full HD, ou pacote completo, que inclui os canais de filmes, canais europeus e Tvs noticiosas. Mas recebo apenas os canais abertos da TV brasileira, além dos canais públicos, transmitidos apenas pelas antenas parabólicas, como TV Senado, Câmara, Justiça, canais evangélicos e alguns detestáveis enlatados americanos. Por essas porcarias os concorrentes cobram em média R$ 29,00 por mês. Agora, chegou a fatura do primeiro mês, deveria ser de R$ 159,00 pelo pacote total com preço promocional por 6 meses, e veio de R$ 198,34 e não há nada que demova a Vivo de cancelar a fatura e emitir outra. Os atendentes parecem robôs, repetem sempre a mesma informação, demonstrando despreparo: "aguarde contato da Central Vivo que irá resolver a pendência em 72 horas". Já reclamei até na Ouvidoria, mas nada se resolve. Os canais adquiridos não são recebidos, mas a fatura chega completa. Quando a gente reclama o(a) atendente é ainda capaz de insistir e teimar: "Senhor, aqui na sua ficha diz que o Senhor só tem o pacote Fitd HD". Se insisto, desligam a ligação na cara da gente: too, too, too... É estressante! Nada, absolutamente nada acontece. Não por coincidência a Vivo e as outras teles são as campeãs em reclamação no Procon. É um embuste! Em tempos de eleições de Papa: cadê o Bispo? Reclamar com quem? Diante disso faço essa denúncia, e recomendo: não compre nada da Vivo, eles não entregam o que vendem, mas cobram tudo e um pouco mais, comprovando que o processo de privatização do desgoverno de Fernando Henrique Cardoso foi uma perfeita patifaria. Os tucanos leiloraram o patrimônio público, e ninguém sabe onde foi parar o dinheiro. Os serviços que pagamos por assinaturas de TV a cabo, telefonia fixa, telefonia móvel e pela Internet, são os mais caros do mundo. Acompanhados de um péssimo e ineficiente atendimento. Parece uma tropa de choque treinada para a tarefa de enlouquecer os clientes. . Postado por richardjakubaszko às 11:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, FHC, TV, Vivo Um comentário: 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta14 de março de 2013 06:27 Caro Richard, sou cliente da Oi e tenho conseguido resolver meus problemas - cobranças indevidas, rebaixamento arbitrário de velocidade da conexão, largura de banda abaixo da contratada etc. - através da ANATEL. Para tanto, é preciso cadastrar-se no site e juntar à reclamação protocolos e toda a documentação possível. As reclamações podem ser feitas por telefone, também, mas prefiro o site, pela facilidade do acompanhamento do processo. Boa sorte. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 8 de março de 2013 A rejeição dos cardeais a Bento XVI, em vídeo Richard Jakubaszko Recebi de um amigo, religioso, mas que prefere manter-se no anonimato, o vídeo abaixo que está hospedado no Youtube e mostra o Papa Bento XVI, em 2011, numa solenidade que ocorreu em Berlim, Alemanha. Depois de cumprimentar um grupo de civis, Bento XVI vai ao encontro dos Cardeais e, surpreendentemente, fica com a mão estendida entre vários deles, que não o cumprimentam. Concluí: 1 - Não dá para imaginar que esse vídeo seja uma montagem. 2 - Se os cardeais estavam perfilados formalmente para o cumprimento, por que não cumprimentaram o Papa? 3 - Inexplicável... 4 - Rejeição? Se alguém souber de algo, ou tiver uma avaliação diferente, sinta-se à vontade para comentar. . Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, história, política, religião, Vaticano, vídeo 5 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de março de 2013 09:25 Para a leitora anônima, por favor identifique-se com nome, no texto da mensagem, não publico postagens de anônimos. Sua dúvida, sobre o que viu neste vídeo na TV: me parece que o vídeo acima nos induz a um engano. No vídeo completo, de 3 minutos, disponível no Youtube, primeiro o político alemão apresenta o Papa aos políticos, empresários e diplomatas alemães. Depois, perfilados, os Cardeais são cumprimentados pelo político, mas estão sendo apresentados pelo Papa ao político. Me parece que não caberia aos Cardeais cumprimentar o Papa. É o que eu acho, mas também posso estar enganado, por isso publiquei o post... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo15 de março de 2013 21:26 Sim, eu conheço esses cardeais e bispos. São os que viajavam com o papa e por isso ele os vê todos os dias nas cerimônias. Mas, como eles agrupam com os que moram na Alemanha, só cumprimentou os que ele não conhecia, e até porque agora foi descoberto que o papa emérito Bento XVI não enxerga direito. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] siqmiles16 de março de 2013 21:11 Estranho que o Papa fica o tempo todo com a mäo estendida para os Bispos, esperando um aperto de mäo,demonstrando que não estão em unidade com a Igreja.Mesmo que estivessem na comitiva papal,o fato de ter a mão estendida na sua direção já indica o que deve ser feito até pq em protocolos,se a autoridade não estender a mão nada se faz mas se estender, não interessa quem é, deve-se aperta-la em sinal de educação e respeito. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] siqmiles16 de março de 2013 21:19 Onde já se viu uma autoridade(o Papa) vir com a mão estendida e um cardeal deixa-la sem um cumprimento mesmo que tenha estado com ele por muito tempo? Mesmo que ele não tenha enxergado quem era! O protocolo é bem claro, a iniciativa do cumprimento é da autoridade se ele estender a mão aperte-a!A tese levantada pode até ser verídica mas todos deveriam apertar a mão do Papa já que partiu dele a ação.O que custaria? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] siqmiles16 de março de 2013 21:20 Estranho que o Papa fica o tempo todo com a mäo estendida para os Bispos, esperando um aperto de mäo,demonstrando que não estão em unidade com a Igreja.Mesmo que estivessem na comitiva papal,o fato de ter a mão estendida na sua direção já indica o que deve ser feito até pq em protocolos,se a autoridade não estender a mão nada se faz mas se estender, não interessa quem é, deve-se aperta-la em sinal de educação e respeito. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 7 de março de 2013 O bebê e o cão Richard Jakubaszko Um garotinho e seu cachorro, uma dupla muito simpática, sempre juntos, sempre amigos. O cão tem uma paciência de Jó! O vídeo abaixo anda com mais de cinco milhões e meio de visitas no Youtube. . Postado por richardjakubaszko às 16:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, cotidiano, mundo animal, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de março de 2013 O ataque das lagartas Richard Jakubaszko [capa]Saiu a Agro DBO nº 42, março 2013, com informações e notícias sobre a agricultura brasileira que o leitor não encontrará em nenhum lugar. A Agro DBO consolida-se como a revista de referência para quem deseja saber o que de fato acontece e quais são as tendências da agricultura brasileira. Veja abaixo uma "amostra grátis" do conteúdo: A matéria de capa, autoria do jornalista Ariosto Mesquita, traz informações sobre a intensa invasão das lagartas nos milharais de 1ª safra de diversas regiões brasileiras no Centro Oeste e Sudeste, com uma característica inesperada: são lavouras de milho GM. Ninguém ainda chegou a uma conclusão definitiva, pois ainda é muito cedo, mas na reportagem, disponível no site da revista ( www.agrodbo.com.br ) para leitura virtual, os interessados poderão acompanhar as entrevistas com produtores e especialistas da área, e saber como é que os produtores estão se defendendo. Outro destaque da edição é o imbróglio da disputa judicial entre a Monsanto e os produtores de soja do MT, que segue mais apimentado do que vatapá, com fatos novos acontecendo quase que diariamente, e que registramos na Agro DBO em diversas seções, e, em especial, no texto do colunista Daniel Glat, agrônomo e produtor rural, especialista da área sementeira. A novela promete boa audiência com novos e palpitantes capítulos no futuro, porque envolve agora não apenas uma disputa judicial, ou através da mídia, via comunicados, mas até mesmo os políticos, eis que a FPA - Frente Parlamentar de Agricultura vai entrar no debate. Como destaque ainda da edição, a entrevista com Paulo Herrmann, da Rede de Fomento, que profetiza uma nova revolução na agricultura brasileira através da Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura. Outra entrevista, no Perfil, mostra quem é e o que faz o produtor rural Romeu Ciochetta, exemplo de agricultor profissional e consciente, pioneiro, e um dos desbravadores do Cerrado brasileiro. Meu problema, ao entrevistar os dois especialistas acima, um alemão e outro italiano, foi saber, no calor das conversas, que ambos são gremistas... Na Agro DBO deste mês, dois artigos técnicos chamam a atenção: Hélio Casale mostra os efeitos positivos do uso da braquiária nas linhas do cafezal, com fotos dignas de serem assinadas por um profissional. E Luís Cesar Pio, diretor da Herbitécnica, lá de Catanduva, atendeu meus apelos para fazer um debate público e escreveu sobre a viabilidade do uso da Agricultura de Precisão com aplicações a taxas diferenciadas de agroquímicos. Como tem gente boa na área que acredita que isso seja possível, Pio mostra as variáveis dessa polêmica. Pode ler sem medo a Agro DBO, e anunciar também. Sempre dá resultado, pois o leitor é profissional da agricultura. Abaixo vídeo com depoimento do José Augusto Bezerra (o Tostão) sobre a edição. . Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Jornalismo, OGMs, polêmica 3 comentários: 1. [blank] José Antônio Freitas Agostim, Uberlândia6 de março de 2013 18:39 Richard, parabéns a você, ao Tostão, e a toda a equipe da Agro DBO, a revista é uma publicação séria, dirigida para agricultores profissionais, gente que não brinca em serviço, notadamente quando busca informação. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda Corazza7 de março de 2013 09:18 Li o artigo do Daniel Glat e concordo integralmente com ele, que foi inclusive cheio de reverências e respeitoso com a Monsanto, eles andam jogando água pra fora da bacia com esse poder de polícia que se outorgaram de fiscalizar cada silo ou depósito, para depois mandar a fatura. Parabéns pela revista, cada vez melhor. José Carlos, ainda sou produtor rural ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Clóvis Garcia, Barreiras21 de março de 2013 00:27 O que eu queria saber mesmo é se os milhos Bt estão com problema com as lagartas, ou não. Ouvi dizer que em Porto Rico já apareceram lagartas resistentes ao Bt, é verdade isso? Clóvis COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: É cedo pra falar qualquer coisa, Clóvis. Muito provavelmente os ataques se devem às condições climáticas, ou seja, falta de chuva no plantio, depois muita chuva em janeiro e fevereiro, afora o manejo incorreto, especialmente ausência do plantio de uma bordadura com milho convencional. Nos próximos dias saberemos. A edição de abril da Agro DBO virá com outra matéria sobre o tema. Sobre Porto Rico os cientistas dizem que é provável alguma cepa resistente, depois de 4 anos de plantios com OGMs, mas ainda é cedo também pra confirmar isso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de março de 2013 Aí vem o Chávez... Richard Jakubaszko A charge de Alpino reflete o estado de espírito das esquerdas na América Latina, singela homenagem ao líder bolivariano, mas que ninguém tenha dúvida, ainda vai incomodar muito, mesmo depois de morto, mais do que quando era vivo. [chavez] . Postado por richardjakubaszko às 09:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: charge, Filosofia, política Nenhum comentário: segunda-feira, 4 de março de 2013 Por que não se ensina programação na escola? Richard Jakubaszko Recebi o vídeo abaixo, enviado por Gerson Machado, que faz uma pergunta interessante e traz várias respostas sobre o porque de não se ensinar programação de softwares nas escolas. Os depoimentos são de gente da área, inclusive Bil Gates, e o vídeo anda com mais de 5 milhões de visitas. É interessante assistir, há um futuro de grande trabalho no segmento, muito bem pago pelas empresas de softwares, que andam à procura de talentos... . Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, criatividade, curiosidades, informática, mundo moderno, planejamento Nenhum comentário: sábado, 2 de março de 2013 Em breve, “Habemus Papa”. Richard Jakubaszko [raio] Vai começar nos próximos dias o conclave para a eleição do novo Papa, secreto como requerem os trâmites e a tradição de um evento desse tipo. Em verdade, semanas à frente teremos dois papas: o novo, sobre o qual hoje apenas podemos especular, e aquele que pediu demissão, renunciou e agora viverá em absoluta clausura, e de quem, provavelmente, só teremos notícias eventuais sobre problemas de saúde ou de sua morte. Ao invés de “cardeal Ratzinger”, seguirá sendo chamado de “Bento XVI”, agora Papa Emérito. Teremos dois sumos pontífices, um emérito, sem ser jubilado, sem poderes de decisão, mas eterno enquanto viver, que provavelmente terá influências poderosas e inéditas, e outro que de fato irá conduzir os fiéis a um novo tempo, jogando para debaixo dos centenários tapetes do Vaticano a sujeira de uma corrupção evidente. Constata-se uma explícita decadência da fé entre os fiéis, esquecidos das mensagens cristãs. Agora, encontram-se envergonhados e respingados com pitadas de pedofilia explícita, sexo, chantagens, poderes em disputas e manipulações perversas, rasteiras manifestações humanas praticadas dentro de um espaço que se define como a casa do representante de Deus. Entretanto, é inegável reconhecer que o Vaticano é a única instituição humana que permanece em pé, mesmo depois de dois mil anos de existência, amparado por inúmeros dogmas incrustados em forma de conceitos numa fisolofia monolítica, ao qual se agregaram idiossincrasias humanas polêmicas e centenárias, como a obrigatoriedade do celibato, entre outros. Ratzinger é agora um peregrino, deixou de usar a capa papal em seus ombros (a esclavatina), não exibe mais o anel do pescador, tampouco a faixa com o escudo de armas (a fascia), ou as sandálias (na verdade, sapatos Prada) vermelhas do pescador, que simbolizam o sangue de Cristo. De agora em diante seus sapatos serão da cor marrom. Ratzinger teve um papado tumultuado e conflituoso, sem carisma junto ao povo, especialmente italianos, mas também entre os brasileiros. O Vaticano, e também o novo Papa, deverão digerir sem nunca explicar a razão de os documentos terem sido roubados dos cofres do papa, e se faziam parte de um jogo de chantagens. Claro, tudo tem algo a ver, são muitos fatos interligados, como a recente excomunhão de inúmeros padres acusados como pederastas, a demissão de diretores do Banco do Vaticano, e a aposentadoria compulsória de alguns cardeais que protegiam padres e bispos praticantes da pederastia, cardeais que não mais estarão presentes como eleitores e também candidatos no conclave a ser iniciado nos próximos dias, isolados dentro da Capela Sistina. Teremos um novo Papa, talvez antes do final deste mês de Março. Antes de se retirar para a clausura em Castel Gandolfo, Ratzinger fez uma faxina providencial no clero, mas ninguém sabe se foi extensa o suficiente para que possa determinar novos rumos para a ainda poderosa Igreja Católica Apostólica Romana. Ratzinger é rotulado como um intelectual de sólida formação, um pastor político e ardiloso, e especula-se que sua renúncia, planejada há meses, reuniria forças e estratégias para, à distância do poder, desmanchar a intrincada e poderosa teia de corrupção e malfeitos armada à sua volta. De outro lado ele é também acusado de ser um farsante reacionário, cúmplice indireto e até mesmo avalista de toda a corrupção e pederastia que está instalada há séculos dentro da igreja. A omissão, no caso, implicava em não reconhecer a existência dos problemas, para evitar indenizações milionárias, que levariam o Vaticano à bancarrota. Ao mesmo tempo, há até quem diga que sua saída do poder deveu-se ao aparecimento de alguns sinais indicadores e inequívocos do Mal de Alzheimer. Indiscutivelmente, há um silêncio sepulcral que envolve a Santa Sé, há uma indisfarçável sensação de que por detrás da renúncia houve algo escandaloso e comprometedor, que exala um cheiro fétido de chantagem. Nada mais político, portanto, do que uma inesperada e bombástica renúncia, pois um Papa sujeito a chantagens não possui os predicados adequados para liderar a Igreja, bem como o de ser o paradigma do mito da infalibilidade e de exercer ainda a função de porta-voz do Divino. Como já se disse em tempos remotos, fica a imagem de um Papa que desejou mover certas peças do xadrez e acabou por derrubar o tabuleiro, eis que estaria fragilizado. Ou então, que chutou o pau da barraca, um ato humano e político, inteligente, premeditado, tendo sido este o seu principal lance, profundo e surpreendente. Afinal, qual a verdade desta intrincada batalha que a imprensa nos traz em forma de notícias, sempre trabalhando com hipóteses? Cada um de nós pode construir uma teoria conspiratória, muitas delas encherão os futuros livros de história, e nenhuma hipótese será comprovável. Tudo ficará secreto e insondável conforme registra a história, de Pedro até Bórgia, e de Bórgia a Bento XVI. Após o conclave para a eleição do novo Papa retomar-se-ão os debates sobre o próximo evento do fim do mundo, conforme mostrei no post anterior, eis que São Malaquias se apresenta redivivo em sua profecia secular de que o próximo Papa será o último, antecedendo o início do fim dos tempos. Leia o post e assista o vídeo neste link: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/02/ papa-bento-xvi-vai-se-aposentar.html . Postado por richardjakubaszko às 15:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, Igreja Católica, imprensa, política, religião, Vaticano 2 comentários: 1. [blank] José Carlos Arruda Corazza2 de março de 2013 16:35 Richard, seu texto é primoroso com uma excepcional análise da complicada questão política da Igreja. Sou católico e tenho tido vergonha de explicar aos meus filhos, de 12 e 14 anos, o que é essa vergonhosa ação da pederastia dos padres. Parabéns! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Maria Conceição Prestiak7 de março de 2013 22:40 Sou católica, e crítica, em relação ao comportamento de alguns padres, mas pelo amor de Deus! Não julguem, e nem condenem, é injusto, a instituição Igreja Católica, por causa de 50 ou 100 padres pedófilos, mundo afora, que sejam 1.000, é uma ninharia perto dos mais de 250 mil padres (cálculos oficiosos...) existentes no mundo. Maria Conceição Prestiak, Ponta Grossa-PR ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 1 de março de 2013 Lula no hard talk da BBC Richard Jakubaszko Famoso, temido, mas respeitado programa de entrevistas da BBC, na TV inglesa, que já massacrou diversos políticos, empresários e chefes de estado, inclusive FHC, e que também entrevistou Lula. O massacre foi ao contrário, em minha modesta opinião, mas o julgamento fica a cargo de quem assistir a entrevista. O repórter bem que tentou... Lula já estava, naquele momento, com sua imagem internacional em alta, a partir deste programa virou o queridinho da chamada mídia internacional. A entrevista foi feita no final de 2006, quando Lula terminava seu 1º mandato, e já estava reeleito para o 2º período de governo. . Postado por richardjakubaszko às 20:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: BBC, economia, Jornalismo, Lula, política, TV Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 Uma harmonização necessária Rogério Arioli Silva * [cavalo] Notícias sobre a presença de carne equina em pratos e hambúrgueres distribuídos em vários países da Europa causaram verdadeiro alvoroço em consumidores de todo o mundo, levando inúmeras empresas a suspenderem os fornecedores suspeitos desta prática. Foi justamente na Região da Bolonha, centro norte da Itália, famosa pela sua gastronomia e local de onde, no passado, partiram centenas de imigrantes que aportaram no Brasil que o problema tomou contornos dramáticos. Por ser o berço do famoso molho à bolonhesa a descoberta desta bárbara contravenção culinária naquele local foi motivo suficiente para indignação e revolta. O consumo da carne equina é tão antigo quanto qualquer outra carne de animais criados pelo homem. Conta a história que Don Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, celebrado conquistador espanhol, foi obrigado a alimentar-se de seus cavalos para não perecer de fome quando aportou na América do Norte nos idos de 1528. Embora no passado o consumo da carne equina fosse condenado pela Igreja Católica por identificar-se com as festas pagãs, nos dias de hoje o mesmo é relativamente comum. O fato é que poucos sabem disso, e aí reside o imenso impacto causado pela notícia divulgada com o devido estardalhaço na imprensa internacional. A realidade é que a carne equina custa muito menos do que as outras e suas características organolépticas são pouco diferentes das carnes bovinas tradicionais, contendo (segundo os entendidos) sabor levemente mais adocicado e maior teor de água na sua composição. Este custo menor já levou inclusive a boa parcela dos japoneses substituírem a dispendiosa carne de atum pela de cavalo em seus tradicionais sashimis. Outra vantagem dos equídeos é que, ao contrário dos bovinos, sua carne não se torna mais dura à medida que envelhecem. O Brasil é um grande exportador de carne equina superando as 15 mil toneladas ao ano. Grande parte desta carne vai para países europeus como França, Bélgica e Itália, onde é utilizada na fabricação de embutidos como salames, salsichas e mortadelas. A legislação brasileira do Ministério da Agricultura descreve os produtos usados para fabricação de mortadelas e salsichas como: produtos cárneos obtidos de animais de açougue até o limite de 60% de miúdos comestíveis. Portanto, não havendo nenhuma proibição, somos todos consumidores contumazes da carne de cavalos. Nenhum problema então, apenas o fato de ficar-se sabendo, o que talvez tenha contrariado os consumidores europeus. Muitos gaúchos levantaram-se contra a indiscriminada matança de cavalos no Rio Grande sendo inclusive tema de música do saudoso cantor nativista Leonardo que no seu belo apelo sonoro clamou: “Solte o cavalo no campo pra morrer como nasceu”. Como recompensa a todo trabalho prestado pelos equinos na conquista e desenvolvimento do Sul do Brasil é certamente mais honroso morrer no campo aberto do que no corredor do frigorífico. Voltando à Europa, o Ministro Alemão Dirk Niebel sugeriu distribuir as lasanhas à bolonhesa contaminadas aos pobres, com o argumento de que 800 milhões de pessoas são vitimadas pela inanição no mundo. Há muito tempo atrás, outro alemão, o chanceler Otto Von Bismark (1815-1898) alertou que assim como as salsichas é melhor que não se saiba como as leis são feitas. Sábia recomendação, pelo bem do paladar e da convivência democrática. De qualquer modo muitas coisas não seriam apreciáveis ao paladar se sua origem fosse divulgada, como foi o caso das lasanhas e de certas ações patrocinadas pelos poderes legislativos. Enquanto a polêmica continua e espalha-se por quase todo o mundo, o consumo da carne equina não deveria sofrer a discriminação à qual tem sido exposto. Não há mácula para a gastronomia italiana consumir equídeos no molho à bolonhesa. É certo que ao consumidor deve ser conferida a prerrogativa de saber o que está consumindo. Sem esta básica informação fica difícil inclusive de harmonizar o vinho com a refeição. Até porque certamente a carne de cavalo, por ser mais adocicada, exigirá os menos tânicos que suavizarão melhor o paladar. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 08:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arioli, curiosidades, economia Nenhum comentário: terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 Mineirices... Richard Jakubaszko Precisa traduzir? Inegavelmente um novo idioma se forma, brasileiro, meio regional é verdade, mas cada vez mais novo e típico... É assunto para especialistas, mas nem tanto... [minririce] . Postado por richardjakubaszko às 12:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mineirices Nenhum comentário: domingo, 24 de fevereiro de 2013 Com Yoani, os anos 60 estão de volta. [junta]Luís Nassif Coluna Econômica A visita da blogueira cubana Yoani Sanchéz ao Brasil, comprova: somos um país fantástico, o único do mundo livre que preserva suas tradições, sem medo do ridículo! Parte do país está no século 21; há algumas manchas de século 19, nos rincões mais profundos. Mas a parte mais visível, a parte pública, está em plena… Guerra Fria. É como o japonês do Gordo e do Magro. Que ficou anos na trincheira, por não ter sido informado sobre o fim da Guerra. É um regalo para os saudosistas, para os que cultivam a memória dos anos 60, o rock, a foto do Che. Em outros tempos, o Departamento de Estado norte-americano bancava Svetlana Alliluyeva, a filha de Stalin que abjurou o comunismo e a Rússia. Vivia-se o auge da guerra fria e da disputa entre dois modelos políticos. Agora, em pleno 2013 (!), na era da Internet e das comunicações, na era da globalização, vinte e tantos anos após a queda do Muro de Berlim, após o desmanche da União Soviética, o país da saudade e da nostalgia revive… a Guerra Fria. Em vez do patrocínio nobre do Departamento de Estado americano à filha do maior ditador soviético, a fina flor dos exilados cubanos bancando a blogueira cubana Yoani que não quer deixar a ilha. O grande fantasma comunista são dois velhinhos em final de vida, em uma ilha distante, que não representa ameaça nem aos seus vizinhos de fronteira e só interessa aos cubanos de Miami e – lógico – à fina flor da intelectualidade midiática brasileira. Monta-se um show formidavelmente ridículo, recorrendo a uma fórmula tão velha quanto andar para frente: provoca-se e, como dois e dois são quatro, atrai-se a ira de jovens radicais – sem nenhuma expressão política maior, a não ser colocar sua energia jovem para fora. Vinte jovens na faixa de vinte anos fazendo barulho. E, aí, senadores vetustos, colunistas indignados, comunicadores-humoristas alertam para o perigo da ditadura comunista, do fim da liberdade de expressão. Recria-se a velha guerra sem quartel do bem contra o mal na tenda espírita do Twitter. Daqui a pouco o fantasma do Padre Peyton ressurgirá em um perfil do Facebook, amaldiçoando os corruptos da terra com a fantasma da excomunhão. Como lembrou Jair Fonseca, comentarista do meu blog: “na sociedade do espetáculo (a sociedade capitalista, segundo Debord) estamos em pleno reino do simulacro - a cópia da cópia, segundo Platão. Para Fredric Jameson, o pós-moderno é a lógica cultural do capitalismo tardio, com o retorno de fantasmagorias sob a forma da paródia e do pastiche. E não apenas na arte...”. [cubana]No dia em que um historiador se debruçar sobre esses tempos loucos, não perceberá diferença entre os alucinados do Twitter e a velha mídia. Constatará que o grande personagem desses tempos de realidade virtual é o professor Hariovaldo. Trata-se de um personagem fictício, que tem um blog representante dos “homens de bem”. Comparando com outros colunistas, o historiador terá enorme dificuldade em separar a paródia do parodiado. . Postado por richardjakubaszko às 11:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, internet, Jornalismo, Nassif, política Nenhum comentário: sábado, 23 de fevereiro de 2013 Para quem se importa com emergências globais – verdadeiras Geraldo Luís Lino * [asteroide] Em março de 2012, publicamos neste espaço um artigo com título quase idêntico a este. As motivações foram os anúncios de dois fenômenos cósmicos com potencial para acarretar enormes problemas para a humanidade, mas que não costumam receber mais que uma ínfima fração da atenção e dos recursos humanos e financeiros desperdiçados com pseudoproblemas, como a imaginária ameaça do aquecimento global antropogênico. No final de fevereiro, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos EUA havia anunciado a passagem do asteróide 2012 DA14 pela Terra, prevista para 15 de fevereiro de 2013, à astronomicamente insignificante distância de 27 mil quilômetros. Na mesma ocasião, uma forte tempestade solar atingiu o planeta, obrigando que fossem tomadas medidas de cautela, como o desvio de voos que fazem rotas polares. O asteróide, com 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas, compareceu ao encontro como previsto, passando a 27.860 quilômetros da Terra, às 17h24 (hora de Brasília) da sexta-feira dia 15, cerca de 8.500 quilômetros abaixo das órbitas dos 400 satélites geoestacionários que circulam o planeta. Porém, o que ninguém esperava foi o meteoro que caiu, às 9h20 (hora local, 0h20 hora de Brasília), nos arredores da cidade russa de Chelyabinsk, a leste dos Montes Urais, gerando uma onda de choque que deixou mais de 1.200 pessoas feridas, algumas com gravidade, a maioria por estilhaços de vidraças quebradas, embora o dano mais sério tenha sido o desabamento parcial do teto de uma fábrica de zinco. O meteoro, que não tinha qualquer relação com o asteróide, tinha dimensões estimadas em 17 metros e 10 mil toneladas e explodiu a uma altitude entre 25 e 30 quilômetros, mas, se tivesse caído diretamente sobre a cidade, o impacto – estimado como equivalente ao de uma bomba atômica de 300 quilotons – teria causado danos gravíssimos e, certamente, milhares de vítimas, entre mortos e feridos. Se tivesse chegado em horários diferentes, poderia ter atingido outras grandes cidades na mesma latitude de Chelyabinsk, como Moscou, Belfast e Dublin. A perplexidade causada pelo incidente, amplificada pelas dúzias de vídeos gravados pelos habitantes da cidade (em grande medida, graças ao curioso hábito dos motoristas russos de gravar as suas viagens, para evitar golpes de atropelamentos deliberados), foi sintetizada pelo vice-secretário-executivo da Sociedade Astronômica Real (RAS) britânica, Robert Massey: “Eu estou coçando a cabeça para pensar em alguma coisa na história registrada, em que esse número de pessoas tenha sido ferido indiretamente por um objeto como esse… é muito, muito raro que se tenham vítimas humanas (AFP, 15/02/2013).” De fato, embora se estime que cerca de 80 toneladas de meteoritos caiam diariamente sobre a Terra, a quase totalidade deles é de dimensões reduzidas e acaba se desintegrando com a fricção causada pela entrada na atmosfera. E, até agora, contavam-se nos dedos de uma mão as vítimas conhecidas de quedas de meteoritos. Não obstante, a impressionante coincidência de dois corpos celestes de dimensões consideráveis terem chegado ao planeta no mesmo dia, associada ao fato de o meteoro não ter sido detectado com antecedência, demonstram de forma insofismável a vulnerabilidade da humanidade diante de tais fenômenos, que terão que entrar, definitiva e seriamente, na lista de preocupações das autoridades de todo o mundo. Evidentemente, a mentalidade “mercantilista” que tem orientado o enfrentamento das pseudoemergências mundiais, responsável, por exemplo, pelo dispêndio de centenas de bilhões de dólares na busca de “soluções” para o aquecimento global, é incompatível com o estabelecimento de um sistema de vigilância cósmica que permita ampliar consideravelmente os esforços atuais para o mapeamento dos chamados Objetos Próximos à Terra (Near Earth Objects-NEO). O orçamento de 2012 do programa NEO da NASA não passou de 20 milhões de dólares, equivalente a 0,5% do orçamento total da agência, quantia irrisória para os requisitos de uma iniciativa do gênero. Para comparação, o telescópio de infravermelho em órbita solar para a detecção e medição dos NEO com uma precisão de até 20%, proposto pela NASA em 2007, custaria 500 milhões de dólares – valor de dois caças F-35 Lightning II, que ainda não entraram em serviço efetivo e cujo desenvolvimento tem enfrentado sucessivos atrasos e aumentos de custos. Ademais, considerando-se que os EUA têm demonstrado uma crescente inclinação a privatizar o seu programa espacial, projetos sem retorno econômico visível tendem a enfrentar obstáculos cada vez maiores para deixar a plataforma de lançamentos, mesmo engajados em um esforço de cooperação internacional, imprescindível para a implementação de uma iniciativa do gênero. Igualmente, em 2007, o Painel Consultivo da Missão para Objetos Próximos da Terra da Agência Espacial Europeia (ESA) sugeriu uma missão espacial com o objetivo de lançar um projétil de 400 kg contra um asteróide, para a observação dos resultados. O projeto, que custaria 400 milhões de dólares (pouco mais que o custo de quatro caças Eurofighter Typhoon), foi devidamente engavetado – claro, por falta de recursos. Em 2011, o governo da Federação Russa propôs aos EUA um programa de cooperação com tal finalidade, a Defesa Estratégica da Terra, mas foi ignorado. Em 16 de fevereiro, comentando a queda do meteoro, o vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin, autor da proposta, reiterou: “Eu tenho falado sobre a necessidade de algum tipo de iniciativa internacional relacionada ao estabelecimento de um sistema de alerta e prevenção de aproximações perigosas para a Terra, de objetos de origem extraterrestre. Nem a Rússia nem os EUA têm hoje a capacidade de desviar esses objetos (Interfax, 16/02/2013).” Rogozin recordou as reações negativas à proposta original, feita quando ainda era o representante russo na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): “A resposta foi o ceticismo: ‘Isso não pode acontecer, porque pode nunca acontecer.’ Houve um certo ceticismo e muita gente deu gargalhadas.” Outras ameaças reais ao planeta são as megatempestades solares, como a ocorrida em 1859, a mais intensa já registrada, que provocou o surgimento de auroras em latitudes tão baixas como o Caribe e, durante um dia inteiro, afetou seriamente o funcionamento das redes telegráficas – à época, a única utilização da eletricidade em grande escala. Se um evento semelhante ocorresse hoje, poderia acarretar gravíssimos problemas para as grandes redes de transmissão interligadas, queimando transformadores primários e deixando vastas regiões sem eletricidade, durante dias, semanas ou até meses. Em 1989, uma tempestade bem mais fraca provocou um blecaute de 16 horas na província canadense de Quebec. Tais fenômenos podem ser detectados antecipadamente por satélites especializados, inseridos em um sistema de alerta que transmitisse as informações captadas pelos satélites e as avaliações imediatas dos operadores do sistema às autoridades de países, regiões e até continentes inteiros, permitindo-lhes tomar as precauções necessárias – essencialmente, desligar os transformadores primários dos sistemas de transmissão de eletricidade, evitando que sejam danificados pelas sobrecargas geradas pelos intensos fluxos de elétrons provenientes do Sol. Embora existam alguns satélites capazes de detectar as explosões solares, não há um sistema de alerta internacional capaz de neutralizar ou mitigar os eventuais efeitos das de maior intensidade. Outra vez, falta um nível de comprometimento e cooperação internacional que não está à vista – ao contrário do que ocorre com o enfrentamento das pseudoemergências climáticas. Na quarta-feira 20, o Observatório da Dinâmica Solar da NASA observou o surgimento de uma enorme mancha solar, capaz de provocar as chamadas erupções de massa coronal, que arremessam no espaço colossais quantidades de partículas carregadas e, com frequência, atingem a Terra. Em um relatório divulgado na semana anterior, a Real Academia de Engenharia britânica afirmou que o mundo teria uma margem de antecedência de não mais que 30 minutos para se proteger, caso ocorra uma nova megatempestade como a de 1859 (O Globo, 22/02/2013). Dada a virtual inexistência de um sistema de alerta integrado, aparentemente, só nos resta torcer com as estatísticas. Em 15 de fevereiro, a humanidade esteve bem perto de uma catástrofe de grandes proporções. Resta ver até quando continuaremos inertes, contando com as probabilidades, para evitar o enfrentamento efetivo dessas possibilidades reais. * O autor é geólogo e blogueiro: http://www.alerta.inf.br/ para-quem-se-importa-com-emergencias-globais-verdadeiras/?utm_source=rss& utm_medium=rss&utm_campaign= para-quem-se-importa-com-emergencias-globais-verdadeiras . Postado por richardjakubaszko às 18:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, denúncia, Eventos extremos, mudanças climáticas, NASA Nenhum comentário: sábado, 23 de fevereiro de 2013 Fotos inusitadas, espetaculares, bizarras... Richard Jakubaszko Fotos, instantâneos obtidos numa fração centesimal de um segundo, que jamais se repetirá, evento mágico e único, e que o fotógrafo sortudo gravou no momento em que acontecia. Há fotos bizarras, outras bem humoradas, inteligentes, poses planejadas, montagens e fotoshops, da natureza, de tudo um pouco... . Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, fotos, humor Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013 Inglês ou alemão? [macaco1]Richard Jakubaszko O saboroso questionamento anda circulando pela internet: inglês ou alemão? Pois a Comunidade Europeia resolveu adotar o inglês, em detrimento do alemão, como língua oficial da União Europeia, porém fazendo algumas pequenas alterações, e que no texto abaixo assume proporções hilárias, em vista das substituições a serem feitas. Confira no original em inglês a gozação, que só pode ter sido feita por ingleses, e que me foi enviado por Gerson Machado, provavelmente de algum canto lá da Inglaterra, ou daqui mesmo das Minas Gerais: English or German? The European Commission has just announced an agreement whereby English will be the official language of the European Union rather than German, which was the other possibility. As part of the negotiations, the British Government conceded that English spelling had some room for improvement and has accepted a 5- year phase-in plan that would become known as "Euro-English". In the first year, "s" will replace the soft "c".. Sertainly, this will make the sivil servants jump with joy. The hard "c" will be dropped in favour of "k". This should klear up konfusion, and keyboards kanhave one less letter. There will be growing publik enthusiasm in the sekond year when the troublesome "ph" will be replaced with "f".. This will make words like fotograf 20% shorter. In the 3rd year, publik akseptanse of the new spelling kanbe expekted to reach the stage where more komplikated changes are possible. Governments will enkourage the removal of double letters which have always ben a deterent to akurate speling. Also, al wil agre that the horibl mes of the silent "e" in the languag is disgrasful and it should go away. By the 4th yer people wil be reseptiv to steps such as replasing "th" with "z" and "w" with "v". During ze fifz yer, ze unesesary "o" kanbe dropd from vordskontaining "ou" and after ziz fifz yer, ve vil hav a reil sensi bl riten styl. Zer vil be no mor trubl or difikultis and evrivun vil find it ezi TU understand ech oza. Ze drem of a united urop vil finali kum tru. Und efter ze fifz yer, ve vil al be speking German like zey vunted in ze forst plas. . Postado por richardjakubaszko às 22:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor, mundo moderno, política Nenhum comentário: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 Você sabe o que é cadeia alimentar? Richard Jakubaszko Prover 7 bilhões de bocas humanas de alimentos no planeta é um desafio monumental! Afora a logística da distribuição dos alimentos, desde o prosaico pãozinho, que exige padarias abertas às 6h00 da manhã todo dia, com o dito cujo já quentinho, imagine o que seja a produção de frango, porco e gado, verduras, frutas, via Ceasas, ou em frigoríficos. Nas fazendas não é muita diferente a economia de escala. Os urbanos desconhecem essa rotina e suas dificuldades, especialmente os ambientalistas. No vídeo abaixo, que me foi enviado pelo jornalista Demétrio Costa, há uma visão interessante sobre o funcionamento dessa logística. . Postado por richardjakubaszko às 15:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, Consumismo, curiosidades, fome, superpopulação, sustentabilidade 2 comentários: 1. [blank] Fernando Cardoso22 de fevereiro de 2013 21:42 Quando Ford inventou a linha de montagem e Chaplin a satirizou em Tempos Modernos, nem um nem outro jamais imaginou que o sistema viesse a se extender à produção agropecuária. Mas foi isso que aconteceu, graças ao gênio do Homo sapiens, assim postergando a premência alimentar da humanidade. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Carlos Francisco, Cascavel5 de março de 2013 13:31 A máquina catadora (ou colhedora?) de frangos é uma piada inteligente. Nunca ouvi falar disso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 19 de fevereiro de 2013 Bebê dá gargalhadas no banho Richard Jakubaszko Desde a mais tenra idade, dar gargalhadas sempre foi uma manifestação inequívoca de alegria. Para um bebê o banho invariavelmente é momento de alegria, junte-se a isso patinhos e brinquedos flutuantes, mais um cachorro curioso e inquieto, e teremos gargalhadas de alegria... . Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, cotidiano, humor, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013 Fotos surpreendentes Richard Jakubaszko Fotos incríveis, algumas fotomontagens hilárias, outras do cotidiano, ainda mais engraçadas, colocadas neste vídeo no Youtube... . Postado por richardjakubaszko às 09:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor Nenhum comentário: sábado, 16 de fevereiro de 2013 O balé da natureza! Richard Jakubaszko O balé dos pássaros, e da natureza, orquestrados por alguma divindade. Lindíssimo! É uma incrível dança nos céus, são estorninhos, pássaros comuns no hemisfério norte, semelhantes às nossas andorinhas, que realizam uma dança quase hipnótica, formam imagens abstratas fugazes. . Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, natureza, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 Meio milhão de visitas, obrigado, amigos! Richard Jakubaszko Daqui a alguns minutos, menos do que horas, este blog atingirá a inimaginável marca de 500.000 visitas, acumuladas em 5 anos de atividades. [fogos-de-artificio_7545] Obrigado a todos! Como prêmio ao internauta visitante nº 500.000 enviarei um de meus 3 livros, devidamente autografado, sem nenhum custo, e que pode ser escolhido na aba lateral deste blog. Para ganhar o livro, basta o internauta conferir o counter" aí ao lado, clicar em "print screen", depois colar no Paint e salvar como imagem em baixa, em arquivo .png ou .jpeg, e enviar esse arquivo como anexo para o e-mail richardassociados (arrôba) yahoo.com.br identificando-se e fornecendo o endereço para remessa do livro escolhido. Mais uma vez obrigado pelas visitas e participação de todos. OBS Às 16h20 recebi e-mail do jornalista Ivan Azevedo, de São Paulo, Capital, ganhador do livro "Marketing Rural - Como se comunicar com o homem que fala com Deus", por ter acessado o blog justo eram 500.000 visitas marcadas no counter, e que me encaminhou a tela, comprovando a visita. Parabéns ao Ivan Azevedo, e boa leitura! [500] . Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: blog 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado15 de fevereiro de 2013 18:53 E ai' quem foi o vencedor?? Sera' que alguem entrou em outra pagina, nao leu esta postagem e perdeu a chance? Ou sera' que vao aparecer varias versoes PhotoShop? Richard parabens pelo trabalho no blog e nos livros. Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando P.Cardoso15 de fevereiro de 2013 19:58 Parabéns por um trabalho bem feito. Seu blog é útil, instrutivo e divertido. Que Deus lhe dê saúde e disposição para continuar.Grande abraço. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013 Tecnologia: o que não molha nunca! Richard Jakubaszko A nanotecnologia começa a mostrar resultados, previstos e anunciados há muito tempo, mas que agora vai espantar muita gente. O vídeo abaixo foi produzido por uma micro empresa americana, a Ultra Tech International, que desenvolveu o Ultra-Ever Dry, uma substância que pode ser aplicada com um pulverizador sobre a maioria das superfícies, tornando-as imunes a todo tipo de umidade. Ao assistir o vídeo, com exemplos de inúmeras aplicações do Ultra-Ever Dry, você se surpreenderá imaginando outras aplicações. Ou seja, o uso desse produto é o limite de nossa imaginação. Por exemplo, ele cria uma "barreira de ar" na superfície tratada, para repelir água, óleo, barro, concreto molhado, entre outros líquidos. Quem se arrisca a imaginar e sugerir aplicações? Pode impermeabilizar telhados? Serve como camisinha? Torna calças e camisas imunes a molhos de tomate? Definitivamente, o futuro chegou, mais uma vez... . Postado por richardjakubaszko às 15:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blank] Carlos Francisco, Cascavel17 de fevereiro de 2013 21:55 Se eu tivesse um teclado de PC com essa tecnologia já ficaria muito feliz. Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013 Orgânicos e a ética Fernando Penteado Cardoso * Essa história dos orgânicos é muito curiosa. Nos tempos de terra nova e fértil, após derrubada de mata alta, cultivamos café com cereais nas entrelinhas, por anos e anos seguidos, sem um pingo de adubo, sem herbicida nem defensivo algum... (início do século XX) [org] Era uma agricultura orgânica generalizada. Depois que a terra ficou cansada e as pragas apareceram, os produtores utilizaram todo esterco disponível e o mínimo de defensivos por motivos econômicos. Ficando escasso os adubos orgânicos vieram os fertilizantes de origem mineral como os fosfatados, a potassa e o salitre. O salitre se tornou difícil e dois alemães inventaram a síntese da amônia tirada de produtos naturais, o nitrogênio e o hidrogênio, dos quais depende hoje grande parte da produção de alimentos que asseguram a vida de 6/7 bilhões de terrícolas. Agora apregoam as vantagens das frutas, hortícolas, açúcar e cereais ditos orgânicos com regras estapafúrdias como a limitação do cloro para plantas (KCl) sem que seja para o homem (NaCl). Salitre é permitido, mas ureia não, como se as plantas soubessem distinguir a origem do nitrato no solo. Sulfato de cobre é aceito, mas os miraculosos herbicidas seletivos, não. Não há objeções aos adubos de origem vegetal ou animal, ditos orgânicos, salvo quando levam bactérias nocivas ao homem, como tem acontecido. Nem há objeções contra o empenho comercial ao apregoar a palavra “orgânico” para cativar a preferência do consumidor. Agora, dizer que o alimento “orgânico” é melhor para a saúde ou que se conserva melhor, ou ainda que tem melhor paladar, isso é demais, por não corresponder à realidade. Mesmo porque ninguém é capaz de distinguir, quer química quer sensorialmente, o produto oriundo de adubação com ureia de outro que apenas usou cama de frango. Há ainda um aspecto ético a ser considerado: se o emprego de fertilizantes e de defensivos for preterido, a humanidade irá passar fome. Isso envolve um posicionamento eticamente condenável. * o autor é engenheiro agrônomo, formado na turma de 1936 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Entre múltiplas atividades no setor agropecuário, foi fundador e presidente da Manah S.A. e fundador e ex-presidente da Fundação Agrisus, única entidade a trabalhar exclusivamente com recursos próprios no apoio a projetos educacionais e de pesquisa voltados à melhoria e conservação do solo. Mais informações em www.agrisus.org.br [tabelanutricionalorganicos] Legenda da tabela: Não há pudor na propaganda, aqui no Brasil e lá fora, em apregoar vantagens inexistentes nos orgânicos. [o-veneno-esta-na-mesa] O BLOGUEIRO RECOMENDA: a leitura do artigo "O veneno está na mesa", onde comenta o documentário falacioso. http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012 /07/o-veneno-esta-na-mesa.html E ainda o artigo "Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos": http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/ tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html Postado por richardjakubaszko às 15:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ética, Fernando Penteado Cardoso, fome, marketing, Marketing da terra, Orgânicos 10 comentários: 1. [blank] Gerson Machado13 de fevereiro de 2013 19:02 Richard O Dr Harry Oldfield que e' um prolifico cientista sobre o qual centenas de trabalhos e livros foram publicados, desenvolveu varias tecnologias entre as quais estao tecnicas para ver o chamado "Invisible Universe" e com as quais ele ja' filmou consistentemente em varias universidades e laboratorios no mundo (USA, Europa, Asia) o corpo energetico ao redor de plantas, animais e humanos e ate' mesmo objetos 'inanimados' como cristais ou casas assombradas. Em varias apresentacoes que podem ser achadas na Internet ele descreve slides comparando alimentos organicos e nao organicos (o "rotulo" nao importa tanto quanto serem alimentos oriundos de solos sadios versus de solos deficientes). As implicacoes sao imensas. Ele pode detectar efeitos da nutricao do solo na cadeia subsequente, pode quantificar energeticamente o impacto de pesticidas ou poluentes e pode comparar microscopicamente em especimens vivos os efeitos de alimentacao organica versus outras bem como terapias naturais com som, luz, alimentacao etc. Ele pode triangular energias e detectar a presenca e local de tumores ainda em formacao, pode detectar se uma pessoa em coma vivera' ou nao. Portanto tecnologias existem sim para diferenciar os beneficios. Ha' formas de medirmos os residuos minerais e outras vantagens de producao organica e analise comparativa de subsidios ver por exemplo http:// www.extension.purdue.edu/extmedia/ID/ID_316.pdf Organic Vegetable Production ou ainda ESALQ - Apresentacao sobre agricultura organica e seus resultados superiores http://adaesalq.files.wordpress.com/2012/08/ alimentos-orgc3a2nicos-2-prof-adilson-dias-paschoal.pdf As Nacoes Unidas no relatorio "Agroecology and the right to food" mostraram em mais de 80 paises que a producao agroecologica (sem pesticidas ou fertilizantes sinteticos) pode dobrar a producao de alimentos no mundo em 10 anos, enquanto isso mais evidencias vem emergindo em varios paises sobre os problemas sobre residuos de pesticidas, contaminacao de transgenicos ate' em bacterias em rios causando resistencia a antibioticos e cancer de figado causado por trigo GM. Portanto alem da agroecologia ou 'restoration agriculture' por definicao nao causar o desgaste da terra, tambem permite maior produtividade e e' a melhor saida para o dilema etico da quantidade qualidade e sustentabilidade dos alimentos http://www.srfood.org/index.php/ en/component/content/article/1174-report-agroecology-and-the-right-to-food Restoration Agriculture http://www.acresusa.com/books/closeup.asp?action=search&prodid=2213&catid=& pcid=2 SDS Dr Gerson Machado GM wheat causing liver failure http://gmwatch.org/latest-listing/51-2012/ 14181-gm-wheat-health-dangers-full-details On Gunter Pauli’s Strategic Business Model of the Blue Economy http://gsjournal.net/Science-Journals/Research%20Papers-Ecology%20-%20Life/ Social%20Sciences/Download/4483 Dr Vandana Shiva http://www.youtube.com/watch?v=d9K0cZGQgHA http://www.ecowalkthetalk.com/blog/2011/03/31/ vandana-shiva-traditional-knowledge-biodiversity-and-sustainable-living/ Vandana Shiva On Genetically Engineered Crimes http://www.youtube.com/ watch?v=H-NB4e3U9iY#! http://blip.tv/grittv/ grittv-vandana-shiva-understanding-the-corporate-takeover-5102757 High-Yield organic sugar cane http://agritech.tnau.ac.in/org_farm/orgfarm_sugarcane.html Dr Harry Oldfield http://www.healthseminarsonline.com/attachments/ 583_dr_harry_oldfield_inventor.pdf http://www.oldfieldmicro.com http://www.bibliotecapleyades.net/ciencia/ciencia_imagingtechnologies.htm http://www.positivehealth.com/article/energy-medicine/ electro-crystal-therapy http://www.canceractive.com/cancer-active-page-link.aspx?n=465 ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de fevereiro de 2013 22:22 Reproduzo abaixo texto que me foi enviado por e-mail pelo Dr. Fernando Penteado Cardoso, e que se refere a uma entrevista concedida por Norman Borlaug, engenheiro agrônomo e prêmio Nobel da Paz em 1.970: NORMAN BORLAUG ON ORGANIC FARMING * Reason*: What do you think of organic farming? A lot of people claim it's better for human health and the environment. Borlaug: That's ridiculous. This shouldn't even be a debate. Even if you could use all the organic material that you have--the animal manures, the human waste, the plant residues--and get them back on the soil, you couldn't feed more than 4 billion people. In addition, if all agriculture were organic, you would have to increase cropland area dramatically, spreading out into marginal areas and cutting down millions of acres of forests. At the present time, approximately 80 million tons of nitrogen nutrients are utilized each year. If you tried to produce this nitrogen organically, you would require an additional 5 or 6 billion head of cattle to supply the manure. How much wild land would you have to sacrifice just to produce the forage for these cows? There's a lot of nonsense going on here. If people want to believe that the organic food has better nutritive value, it's up to them to make that foolish decision. But there's absolutely no research that shows that organic foods provide better nutrition. As far as plants are concerned, they can't tell whether that nitrate ion comes from artificial chemicals or from decomposed organic matter. If some consumers believe that it's better from the point of view of their health to have organic food, God bless them. Let them buy it. Let them pay a bit more. It's a free society. But don't tell the world that we can feed the present population without chemical fertilizer. That's when this misinformation becomes destructive. *Interview to Ronald Bailey at the reasononline, April 2000. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado15 de fevereiro de 2013 01:47 On one particular occasion when Albert Einstein was presiding over a physics final exam, a puzzled student asked him, “Dr. Einstein, aren’t these the same questions as last year’s exam?” Einstein replied, “Yes, but this year the answers are different.” === "Science is the belief in the ignorance of experts" Richard Feynman === A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal Machado de Assis === ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de fevereiro de 2013 07:56 Gerson, essa sua ironia é uma faca de dois legumes... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado15 de fevereiro de 2013 10:13 Richard Bem-vindo 'a realidade humana, que e' mesmo uma faca de dois legumes. O Einstein tambem disse “You can’t solve a problem by using the same level of thinking that created that problem in the first place.” A ciencia hoje e' diferente de 1970, de 2000, que sera' diferente de 2030, 2060... Algumas coisas nao mudam, veja "Wise Traditions in Food, Farming, and the Healing Arts" The Weston A. Price Foundation www.westonaprice.org Gerson === What is reality http://www.ipod.org.uk/reality/index.asp === http://www.pesagro.rj.gov.br/urina.html === http://downtoearth.danone.com/2013/01/15/ gunter-pauli-blue-is-the-new-green/ === http://www.youtube.com/watch?v=1af08PSlaIs The Blue Economy.mov The Simple Show === http://www.zeri.org/ZERI/Articles_files/GMO.pdf === http://www.i-sis.org.uk/DykePondSystem.php === Better Bananas Higher Yields Without Pesticides http://www.wordpress.youth-leader.org/2010/08/ better-bananas-27-higher-yields-since-chiquita-quit-pesticide-use-and-raised-social-standards-on-all-company-farms-throughout-latin-america / === Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de fevereiro de 2013 10:38 Gerson, concordo, e já vou discordando... A ciência evolui em algumas rápidas tecnologias, mas a filosofia anda devagar para se incorporar. O ser humano é igual desde os tempos primordiais, tem de comer, e tem de prover suas necessidades básicas, como sentir segurança, não sentir frio, mas a maioria esmagadora deseja prover não apenas a si, mas aos seus em tempos atuais e futuros, e esse espírito acumulador, inexistente na natureza (exceto em formigas e abelhas, e ursos hibernadores) é que provoca a disputa feroz que assistimos desde tempos imemoriais. O problema é que com podres poderes e ideologias é ruim, e sem ideologias é pior ainda. Restaria só a fé no Criador, cada vez mais escassa... Excluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado15 de fevereiro de 2013 11:12 Sim Richard, considere tambem que as coisas podem mudar mais rapidamente e positivamente com 4 outros fatores aplicados sistemicamente: 1) interconexoes multinodais aonde as pessoas agregam valor entre os nos e entre os nos e centros de inspiracao multiplos - dai a importancia da banda larga === On Gunter Pauli’s Strategic Business Model of the Blue Economy http://gsjournal.net/Science-Journals/ Research%20Papers-Ecology%20-%20Life/Social%20Sciences/Download/4483 2) mudancas fundamentais nos sistemas financeiros para remocao de juros dos sistemas e adicao de moedas alternativas para gerar estabilidade e remover a causa da "disparidade por projeto" sob a qual apenas 10% de qualquer populacao ganha. Ver os papers (e varios videos online): http://www.youtube.com/watch?v=QuBy3BzCXwg Margrit Kennedy speaks on interest free economy === http://www.converge.org.nz/evcnz/resources/money.pdf Margrit Kennedy with illustrations by Helmut Creutz A CHANGING MONEY SYSTEM The Economy of Ecology === http://www.margritkennedy.de/media/financialstabilityfinalmk_46.pdf FINANCIAL STABILITY A CASE FOR COMPLEMENTARY CURRENCIES === Star Trek "Money doesn't exist in the 24th Century" (Extended clip) http://www.youtube.com/watch?v=I2wqSDupcxY === 3) massa critica de pensadores e educadores que entendam o PORQUE das coisas e saibam a tecnologia de como inspirar e as leis de propagacao de inovacao - ver por exemplo === http://www.ted.com/talks/ simon_sinek_how_great_leaders_inspire_action.html === http://www.zerilearning.org/initiative/ === www.youtube.com/watch?v=FAIvSyTYtYc Gunter Pauli entrevista fabulas Published on Mar 20, 2012 Entrevista a Gunter Pauli, (formado como economista, desarrolló unas herramientas de aprendizaje aplicadas en varios paises) hecha durante las jornadas de Tierra, Alma === http://www.lumiar.org.br/index.php/a-escola/ http://www.telegraph.co.uk/education/educationnews/3326447/ Learn-what-you-want.html http://www.ripeducation.com/tag/ricardo-semler-on-education/ Disruption is the Answer === 4) massa critica de pessoas que pratiquem meditacao entre qualquer grupo populacional http://www.whatthebleep.com/dcstudy/ http://www.huffingtonpost.com/jeanne-ball/ a-thanksgiving-blessing-f_b_788053.html http://www.youtube.com/watch?v=HHzW3I_vbvg What is meditation Laurence Freeman Gerson Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] José Carlos Arruda Corazza16 de fevereiro de 2013 10:43 Ué, a discussão aqui no espaço desse post não são os orgânicos? De repente derivou discussã filosófica? Não deu pra entender... Ou sou muito burro? José Carlos Arruda Corazza, BH RESPOSTA DO BLOGUEIRO: José Carlos, o título do post já denuncia a questão central filosófica, nem sempre percebida: "Os orgânicos e a ética". Quer coisa mais filosófica do que a ética, especialmente nos tempos modernos? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Marcílio Abritta14 de março de 2013 07:23 Sempre saímos ganhando com uma discussão de alto nível. Eu, que não sou cientista, prefiro orgânicos por um motivo muito simples: nosso organismo foi criado por eles e, portanto, depende deles para manter sua forma, evitando a decadência biológica. Se não há como alimentar a população atual com orgânicos, a saída é reduzir a população. Ademais, os recursos naturais são finitos, ao contrário de nossa capacidade de reprodução. O fato é que o desenvolvimento tecnológico, como tudo neste mundo relativo, tem dois lados e, aos mercadores, não interessa mostrar o lado prejudicial da mercadoria. Gora vejam em que enrascada estamos metidos... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Carlos Ezequiel de Mendonça6 de abril de 2013 23:45 É, significa que estamos realmente enrascados. Pois, havendo ou não diferenças entre os orgânicos e os chamados alimentos convencionais, teremos produtos banhados por agrotóxicos, ou apenas transgênicos? Ou tudo é uma enganação, estimulada pelas indústrias de agrotóxicos? A verdade é que em casa sempre temos medo da comida com que nos alimentamos. Medo de ter doenças, por causa dos venenos. Carlos Ezequiel de Mendonça, São Paulo RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Carlos, se você tem medo, os ambientalistas já ganharam, tudo o que eles querem é incutir medo e pânico. De doenças não tenho receios, mesmo sendo um alérgico, e do qual a química é a minha maior inimiga. Raciocine com outra ótica: com o advento dos agrotóxicos a humanidade passou a ter mais alimentos, antes perdidos para as pragas. A expectativa média de vida (com qualidade)tem aumentado cada vez mais. O autor deste post, por exemplo, tem 98 anos (e meio) de vida útil, produtiva, e com saúde, o que é cada vez mais comum, mas antes era raríssimo, e meio século atrás existiam os orgânicos, até os anos 1950 e 1960, produzidos no quintal... Sugestão do blogueiro: higienize os alimentos e jogue fora seus medos! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 12 de fevereiro de 2013 E então Deus fez os neoliberais Richard Jakubaszko No vídeo abaixo uma versão, em paródia mexicana, crítica e bem humorada, do "E então Deus fez o agricultor", fazendo troça e gozando os neoliberais. Já contabiliza quase 600 mil visitas no Youtube. Na parte inferior do vídeo há um retângulo que permite a inclusão de legendas. Primeiro se introduz as legendas em inglês, depois se pede tradução para português. A tradução é macarrônica, mas permite ter uma noção melhor da locução, se não se entende o inglês. . Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013 Papa Bento XVI vai se aposentar Richard Jakubaszko Papa Bento XVI vai se aposentar [bento16] O anúncio foi feito pelo próprio papa em um pronunciamento em latim. Bento XVI informou que deixará o cargo em 28 de fevereiro próximo, devido à idade avançada (86 anos a serem completados em abril 2013), e por não ter mais forças para cumprir seus deveres. "Por esta razão, e consciente da gravidade deste ato, eu declaro que renuncio", disse Bento XVI. Esta é a primeira vez que um papa renuncia em quase 600 anos. O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o papado em 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo II. Aos 78 anos, Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa. Em 2011 Vaticano desmentiu os rumores de aposentadoria [papa-tablet]O Vaticano comentou em 25/9/2011 os boatos levantados por um jornal italiano, segundo os quais o Papa Bento XVI pretendia deixar o cargo quando fizesse 85 anos, em abril 2012. Pela manhã, o jornal conservador Libero afirmou que Joseph Ratzinger "teme não poder assumir o peso de sua carga". "Ele pensa em demitir-se em abril, mas tem que aguentar", afirmou o jornal milanês, que não fornece fontes ou dá detalhes, dizendo apenas tratar-se de um boato que "circula nos escritórios mais importantes do Vaticano". "O que todos sabemos é o que o Papa escreveu em seu livro 'Luz do mundo'. Não tenho mais informações", declarou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. Nesse livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI disse que um Papa tem "o direito, segundo as circunstâncias, o dever de retirar-se se perder suas forças físicas, psicológicas e espirituais". COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Na era moderna, tempos de internet e da comunicação plena, o Papa Bento XVI foi um dos papas com menor carisma e poder de comunicação entre os fiéis, perdendo de longe para seus antecessores como João XXIII e, especialmente João Paulo II, para quem "se Deus é brasileiro, o papa é carioca". Haverá eleições papais em 2013, e teremos a retomada de debates sobre as polêmicas profecias de São Malaquias, padre irlandês que previu acertadamente, segundo inúmeros adeptos, a eleição de diversos papas, inclusive o último deles, que seria o sucessor de Bento XVI, que antecederia o Apocalipse. Se o próximo papa se autodenominar Pedro poderá haver uma série de suicídios... Depois do fim dos tempos, interpretado incorretamente pelos defensores da previsão dos Maias, vem aí o último Papa! EM TEMPO: (13-2-2013 - 19h30) Abaixo vídeo enviado por Gerson Machado, que se refere ao meu comentário sobre São Malaquias, acima, e sobre o raio que caiu sobre a Catedral de São Pedro. . . Postado por richardjakubaszko às 11:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eventos extremos, história, Igreja Católica, religião, Vaticano Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado13 de fevereiro de 2013 19:08 Richard E' interessante notar que caiu um raio na basilica em Roma no dia da renuncia do papa... de acordo com o video da BBC e a compilacao no YouTube http://www.youtube.com/watch?v=-EUg_hkbZR0 SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 10 de fevereiro de 2013 Sobrevivendo ao progresso Richard Jakubaszko Interessante o documentário abaixo. Entretenimento diferenciado para as horas ociosas deste imenso feriadão momesco. É uma produção canadense, legendada em português, e questiona o que é, afinal de contas, esse místico progresso? Diante das encruzilhadas proporcionadas pela evolução humana, e das tecnologias, tenta mostrar que essas tecnologias geram, muitas vezes, mais problemas do que soluções. Há um nítido viés ambientalista romântico, poético e crítico, mas algumas questões dos atuais dramas e dilemas do planeta, causas e consequências, como a superpopulação, são esquecidas nos depoimentos de várias personalidades internacionais. Mesmo com 1:26 horas de debates alguns temas são abordados de forma superficial, sem maior aprofundamento, como a necessidade da produção de alimentos. Propostas inovadoras de soluções não existem, o que é recorrente, mas as indicações de culpados são frequentes, como o sistema financeiro e o grande capital, governos corruptos etc. Há uma constatação terrível, de que talvez o planeta venha a ter de reduzir para a metade, ou quem sabe um terço, o total de sua população, hoje de 7 bilhões de bocas. Não se apontam indicações de como fazer isso, o documentário apenas sugere essa necessidade, de forma leviana e irresponsável. A proposta mais realista estaria em mudar a humanidade para um novo planeta... Como fazer isso? Para onde? Ah! Isso são problemas dos cientistas e governantes... . Postado por richardjakubaszko às 11:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Ciência, denúncia, Evolucionismo, fome, mudanças climáticas, mundo moderno, superpopulação, sustentabilidade, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado13 de fevereiro de 2013 09:04 Richard Agroecologia pode dobrar a producao de alimentos em 10 anos [1] sem a necessidade de novos insumos nao renovaveis. Se pensamos com uma mente em um contexto de abundancia, e' mais facil achar as solucoes com impacto exponencial em beneficios e sem impacto exponencial em recursos [2] [3] [4]. Gerson [1] Report: Agroecology and the right to food http://www.srfood.org/index.php/en/component/content/article/ 1174-report-agroecology-and-the-right-to-food [2] On Gunter Pauli’s Strategic Business Model of the Blue Economy http://gsjournal.net/Science-Journals/Research%20Papers-Ecology%20-%20Life/ Social%20Sciences/Download/4483 [3] The Blue Economy business model shifting society from scarcity to abundance Jan 2013 http://www.elcamedia.com/blog/wp-content/uploads/2013/01/ 2013-Gunter-Pauli-The-Blue-Economy-ZERI-and-Ecover.pdf [4] http://www.zeri.org/ZERI/The_Blue_Economy.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013 Talento pode ser aprimorado Richard Jakubaszko Espetacular! Inacreditável a habilidade deste "jovem" (o que conta é a cabeça, não os anos de vida, embora estes sejam necessários para adquirir a capacidade de fazê-lo). Quando comecei a assistir o vídeo abaixo, imaginei como seria difícil 3 pessoas fazerem aquelas manobras, por causa de um provável entrelaçamento de linhas. Entretanto, meu “queixo caiu"... Trata-se de uma pessoa de meia idade, um cinquentão, manejando as 3 pipas ao mesmo tempo. Muitos anos de pipa (veja o bronzeado do garotão). Admiro, diria incondicionalmente, o talento adquirido pela experiência. Não que o talento nato não tenha valor, como a voz, por exemplo, pois há que se praticar muito, e aprender, para cantar de forma a alcançar a perfeição. O empinador de pipa aí do vídeo aperfeiçoou seu senso de equilibrista, com noção de espaço, tempo e velocidade, e o resultado é uma demonstração de enorme talento. Parece fácil, mas tente fazer... Talento pode ser aprimorado! . Postado por richardjakubaszko às 10:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Evolucionismo, talento, vídeo 2 comentários: 1. [blank] F.Cardoso10 de fevereiro de 2013 15:38 Eu que já fabriquei, soltei e empinei tantos papagaios, nunca sonhei que se pudesse, com dois fios, manejar os vôos de pipas especiais como exibido. Deve ser serviço de asiáticos, ou não? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de fevereiro de 2013 15:43 Dr. Fernando, me pareceu ser australiano, quem sabe neozelandês. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013 E então Deus fez o agricultor... Richard Jakubaszko Recebi uma verdadeira avalanche de e-mails nesta semana sobre um comercial de TV da Dodge Trucks, publicado na liga Super Bowl americana, um dos espaços publicitários mais caros do planeta, senão o mais caro, valorizando o agricultor. É um comercial emocionante. Arrepia mesmo, de verdade! Vale a pena ser visto e revisto. E replicado aos amigos, especialmente os urbanos que criticam o agro. Abaixo do vídeo registro os meus agradecimentos a alguns dos amigos que enviaram os links. Justifico que demorei a publicar aqui no blog porque estava procurando uma versão com legenda em português, o que só encontrei hoje à noite, pois a narração está em inglês. Agradeço os avisos da jornalista Marcela Caetano, do Portal DBO, a primeira, antenadíssima que me avisou, já na segunda-feira, e ainda ao Emerson Gonçalves, jerseycultor apaixonado por leites e vídeos, ao Luiz Hafers, cafeicultor quatrocentão, ao Eduardo Daher, da Andef, que chamou o filme de emocionante e messiânico, ao José Carlos Arruda Corazza, de Belo Horizonte, que ficou encantado com o vídeo, ao Carlos Silvio Becker, palmeirense das Perdizes, ao tucano briguento José Freitas "não gosto de molusco" Agostim, lá de Uberlândia, e a todos os demais que me avisaram por e-mail, telefone ou pessoalmente, pois perdi a conta para tantos créditos... EM TEMPO: Recebi e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso (hoje, 07/02/2013), por si só explicativo: Richard, Já conhecia o texto, sem por ele me entusiasmar. Um tanto romântico e místico, distante da atualidade voltada para a tecnologia, equipamentos e lucros. É próprio de ianques para ianques do século 19 ou 20. O comercial apela para o saudosismo de fundo religioso protestante. Nos dias de hoje, Deus criou o agricultor para ganhar dinheiro, tanto como seus concidadãos urbanitas. Por isso ter gostado do Farmer Style de hoje e de Rerum Rusticarum* de ontem. (*Marcus Terentius Varro-Roma, ano 36-27 A.C.) O texto divulgado é um resumo do original, cuja linguagem deixa entrever que é bem antigo. SO GOD MADE A FARMER And on the 8th day God looked down on his planned paradise and said, "I need a caretaker!". So, God made a farmer! God said I need somebody to get up before dawn and milk cows and work all day in the fields, milk cows again, eat supper and then go to town and stay past midnight at a meeting of the school board. So, God made a farmer! I need somebody with strong arms. Strong enough to rustle a calf, yet gentle enough to deliver his own grandchild. Somebody to call hogs, tame cantankerous machinery, come home hungry and have to wait for lunch until his wife is done feeding and visiting with the ladies and telling them to be sure to come back real soon...and mean it. So, God made a farmer! God said "I need somebody that can shape an ax handle, shoe a horse with a hunk of car tire make a harness out of hay wire, feed sacks and shoe scraps. And...who, at planting time and harvest season, will finish his forty hour week by Tuesday noon. Then, pain'n from "tractor back", put in another seventy two hours. So, God made a farmer! God had to have somebody willing to ride the ruts at double speed to get the hay in ahead of the rain clouds and yet stop on mid-field and race to help when he sees the first smoke from a neighbor's place. So, God made a farmer! God said, "I need somebody strong enough to clear trees, heave bails and yet gentle enough to tame lambs and wean pigs and tend the pink combed pullets...and who will stop his mower for an hour to mend the broken leg of a meadow lark. So, God made a farmer! It had to be somebody who'd plow deep and straight...and not cut corners. Somebody to seed and weed, feed and breed...and rake and disc and plow and plant and tie the fleece and strain the milk. Somebody to replenish the self- feeder and then finish a hard day work with a five mile drive to church. Somebody who'd bale a family together with the soft strong bonds of sharing, who'd laugh and then sigh...and then respond with smiling eyes, when his son says he wants to spend his life "doing what dad does". So, God made a farmer! (Author Unknown. Article reproduced from Paul Harvey radio show, but unable to trace the source.). . Postado por richardjakubaszko às 21:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing, Marketing da terra, sustentabilidade, vídeo 10 comentários: 1. [blank] Gerson Machado7 de fevereiro de 2013 08:03 mandei para um amigo, que respondeu.... "E o diabo não deixou por menos, criou o ambientalista, o banco e o governo!" kkkkkkkkkkkk Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Catarina Guedes, Salvador7 de fevereiro de 2013 08:05 Esse vídeo é de arrepiar! Já espalhei, postei... lindo demais. Bom Carnaval, Richard. Catarina ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Antonio de Padua Rodrigues7 de fevereiro de 2013 08:28 Maravilha. Os urbanos deveriam saber que tudo inicia, com o homem do campo. Merece divulgar sim. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown7 de fevereiro de 2013 08:42 Lindo! Vale a pena ver, rever e divulgar! Já fiz isto! Abraços! Vivian Macedo ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Márcio Nascimento7 de fevereiro de 2013 09:24 Muito bom este vídeo, ainda o recebi ontem de outro colega... Márcio Nascimento ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Jorge Lopes7 de fevereiro de 2013 10:18 Muito bom! Jorge Lopes Chefe da Assessoria de Comunicação Social - ACS/GM Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Ana Piemonte, Vacaria7 de fevereiro de 2013 23:08 Deixa ver se eu entendi: você publicou esse comercial americano maravilhoso, e o Sr Fernando Penteado Cardoso não se entusiasmou com ele, porque é antigo, ou porque aparenta ser saudosista, ideológico e protestante? Ana Piemonte, Vacaria RESPOSTA DO BLOGUEIRO: O Dr. Fernando poderá responder melhor, Ana. O que ele deseja passar, no meu entendimento, é que esse saudosismo protestante não é mais aplicável na imagem estereotipada do idílico que os urbanos ainda fazem do agro, pois hoje em dia todo mundo está em negócios, sejamos do rural ou do urbano, e que essa imagem não é a melhor forma de defender o agro, constantemente atacado pelos urbanos, que cospem no prato em que comem, capisce? ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Ana Piemonte, Vacaria7 de fevereiro de 2013 23:27 Mas há quanto tempo existe esse comercial, não é novo? Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: O texto do comercial é um resumo de uma locução do radialista Paul Harvey, de 1978. O comercial é novíssimo, foi produzido agora, saiu na TV domingo passado, reeditado com imagens de fotos, chamadas em publicitês de "table top" (mesa parada). Paul Harvey morreu faz uns 4 ou 5 anos, era famoso pela belíssima voz, como se pode perceber no comercial. O tom e o clima do comercial formam uma imagem poética, distante da realidade, que pertence ao passado, mas agrada aos produtores. Entenda, não é um comercial para "vender" agricultores, é um comercial de imagem de marca de um fabricante de pickups (ou trucks), que deseja "se agradar" aos clientes, os agricultores, para vender mais. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Fernando Cardoso10 de fevereiro de 2013 18:17 Prezada Ana Piemonte de Vacaria RS: Não me entusiasmei por considerar a matéria muito afastada da realidade de nossos dias. Não condenei. Mas me entusiasmei com Vacaria quando aí estive anos atrás para conhecer a produção e manipulação das maçãs. Fantástico! Fiquei entusiasmado também quando me mostraram plantio direto de soja em solo de campo nativo, com produção logo no primeiro ano, se bem adubada inclusive com cálcio assimilável contido em calcário moído a pó impalpável. Eu era então presidente da Manah e tinha, como tenho, grande admiração pela agropecuária gaúcha, que me proporcionou grandes amigos preservados até hoje. Abraço. Excluir Respostas Responder Responder 9. [blank] Anônimo14 de fevereiro de 2013 19:17 Richard, realmente de "encher os olhos" o comercial da Dodge que mencionou. Parabéns pelo olhar clinico, sempre!!!! Obrigado!!! CARLOS ARANTES CORREA Revista Attalea Agronegócios ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 5 de fevereiro de 2013 A safra das incertezas Richard Jakubaszko [capa]A revista Agro DBO, edição nº 41 de fevereiro 2013, está em circulação desde a semana passada, e a matéria de capa destaca as novas tecnologias e máquinas lançadas por ocasião da Show Rural Coopavel, em Cascavel, PR, de 4 a 8 /2/2013, em matéria assinada pelo jornalista Glauco Menegheti. Um dos destaques é o início da colheita da soja no Brasil Central, em matéria da jornalista Marianna Peres, que registra as incertezas dos produtores, pois choveu pouco e de forma irregular no plantio, e agora chove muito e de forma também irregular na colheita, acarretando, além de atrasos, problemas fitossanitários como invasão de lagartas que migraram do milho e algodão, além de ataques da temida ferrugem. Com tudo isso, a presente safra já está sendo chamada de "a safra das incertezas", apesar dos bons preços, porém com o câmbio nervoso, e provoca um dos custos de produção mais altos da história da soja. Outra matéria importante da edição, assinada pelo jornalista Ariosto Mesquita, aponta a tendência de a citricultura migrar para outras regiões do país, especialmente em busca de terras mais baratas, e também de menos problemas fitossanitários. É a consequência natural da crise da laranja. Conforme destaquei em editorial, a citricultura paulista ainda resistia aos avanços da cana de açúcar, pois o boi e o algodão já foram embora de São Paulo há mais tempo, e depois o café. Os irmãos Peterson são o tema do Marketing da Terra, na defesa do agro, assunto já abordado aqui no blog. Em artigo exclusivo para a Agro DBO o engenheiro agrônomo Evaristo Eduardo de Miranda, da Embrapa, mostra o sucesso da implantação de mais de 400 famílias, em Machadinho d'Oeste, Rondônia, do inédito programa que ele e equipe planejaram e implantaram naquela região, e a partir disso montaram o maior e mais completo banco de dados sobre a Agricultura Familiar existente no Brasil. Com esse projeto Evaristo e equipe derrubam mitos sobre como fazer agricultura na Amazônia, com inclusão social, excepcionais resultados econômicos, e inegáveis avanços no entendimento das questões ambientais dessa região, sempre criticados de forma emocional pelos defensores do verde. Abaixo o vídeo onde faço comentários adicionais sobre a edição. A revista pode ser lida e folheada virtualmente no site www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, ambientalismo, Embrapa, Marketing da terra, sustentabilidade, Tecnologia 2 comentários: 1. [blank] Mairson R. Santana5 de fevereiro de 2013 19:13 E bota incerteza nisso! Mairson R. Santana Girassol Sementes Rondonópolis - MT ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos Arruda Corazza, BH5 de março de 2013 13:33 Vocês, por acaso, vão fazer alguma reportagem na Agro DBO sobre as lagartas que estão destruindo os milhos transgênicos? José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 2 de fevereiro de 2013 Procurando emprego pro filho... Richard Jakubaszko [profissao_errada_t] O filho termina o segundo grau e não tem vontade de fazer uma faculdade. É a realidade brasileira. O pai, meio mão de ferro, dá um apertão: - Ah!, não quer estudar? Então tá perfeito! Vadio dentro de casa eu não mantenho, então vai trabalhar... O velho, que tem muitos amigos, fala com um deles, que fala com outro até que ele consegue uma audiência com um político que foi seu colega de escola, muito tempo atrás: - Rodrigues!!! Meu velho amigo!!! Você se lembra do meu filho? Pois é, terminou o segundo grau e anda meio à toa, não quer estudar. Será que você não consegue nada pro rapaz não ficar em casa vagabundeando? Depois de 3 dias, Rodrigues liga: - Zé, já tenho. Assessor na Comissão de Saúde no Congresso, é R$ 13.700,00 por mês, prá começar. - Tu tá louco!!! O guri recém terminou o colégio, não vai querer estudar mais, consegue algo mais abaixo... Dois dias depois: - Zé, consegui como secretário de um deputado, salário modesto, R$ 9.800,00, tá bom assim? - Nãooooo, Rodrigues, algo com um salário menor, eu quero que o guri tenha vontade de estudar depois... Consegue outra coisa. Mais dois dias: - Zé, não sei se ele vai aceitar, mas tem um cargo de assessor da câmara, que é só de R$.6.500,00... - Não, não, ainda é muito, aí que ele não estuda mais mesmo. - Olha Zé, a única coisa que eu posso conseguir é um carguinho de ajudante de arquivo, alguma coisa de informática, mas aí o salário é uma merreca, R$ 3.800,00 por mês e nada mais... - Rodrigues, isso não, por favor, consiga alguma coisa de 1.000,00 a 1.200,00 no máximo. - Isso é impossível Zé! - Mas, por quê? - Porque com este salário aí só tem vaga pra professor ou médico, e aí precisa de CURSO SUPERIOR, MESTRADO, até DOUTORADO... aí é difícil, e ainda precisa passar em concurso! [professor] COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: A piada é velhíssima, era contada nos anos 1970, adaptada naquela época para outra do mesmo teor lá nos anos 1960, só atualizaram os valores e os cargos, pois a metodologia do jeitinho brasileiro continua a mesma, independentemente dos políticos e partidos. . Postado por richardjakubaszko às 19:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 Cultura inútil na internet Richard Jakubaszko Se você ficar gritando por 8 anos, 7 meses e cinco dias, terá produzido energia sonora suficiente para aquecer uma xícara de café. (Não parece valer a pena...) O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros. (Uau!) O orgasmo de um porco dura 30 minutos. (Porque a natureza foi tão generosa logo com o porco?) [porco001]Uma barata pode sobreviver 9 dias sem sua cabeça até morrer de fome... (Ainda não consegui esquecer o porco...) Bater a sua cabeça contra a parede continuamente gasta em média 150 calorias por hora. (Não tente isso em casa; talvez no trabalho!) O louva-Deus macho não pode copular enquanto a sua cabeça estiver conectada ao corpo... A fêmea inicia o ato sexual arrancando-lhe a cabeça. (Taí a origem do ditado: 'Perde-se a cabeça por uma boa...') A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo. É como se um homem pulasse a distância de um campo de futebol. (Trinta minutos... que porco f.d.p.! Dá pra imaginar?) O bagre tem mais de 27.000 papilas gustativas. (O que é que pode haver de tão saboroso no fundo de um rio?) Alguns Leões se acasalam até 50 vezes em um dia. (Que porco sortudo!... qualidade é melhor que quantidade!) As borboletas sentem o gosto com os pés. (Taí, isso eu sempre quis saber) O músculo mais forte do corpo é a Língua. (Huuummmm...) Pessoas destras vivem em média 9 anos mais do que as canhotas. (E se a pessoa for ambidestra?) Os elefantes são os únicos animais que não conseguem pular. (E é melhor que seja assim!) A urina dos gatos brilha quando exposta à luz negra. (E qual o pesquisador foi pago com meu imposto para descobrir isso?!?!) O olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro. (Conheço muita gente assim) Estrelas-do-mar não têm cérebros. (Conheço muita gente assim também) Os ursos polares são canhotos... (Se eles começarem a usar o outro lado, viverão mais) Seres humanos e golfinhos são as únicas espécies que fazem sexo por prazer. (E aquele porco f.d.p.???) Fala a verdade, você conseguiu esquecer o porco??? . Postado por richardjakubaszko às 20:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [blank] Ana Capovila1 de fevereiro de 2013 23:15 Realmente, não dá pra esquecer esse porco... E as porcas, são assim também? Ana ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 Lula, é sempre Lula. Richard Jakubaszko Aleluia, pois Lula, é Lula novamente! Queiram ou não, ele continua o mesmo. Na Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, Lula falou, conforme o vídeo abaixo. Mostrou que "a revolução nas comunicações está nas redes sociais". Lula registrou que “Não existe mais nenhuma razão de se manter o bloqueio [de Cuba] a não ser a teimosia de quem não reconhece que perdeu a guerra, e perdeu a guerra para Cuba”, disse hoje, dia 30 de janeiro 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao discursar no encerramento da 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, patrocinada pela Unesco. Ele conclamou Obama "ter a mesma ousadia que levou seu povo a votar nele" e mudar os rumos da política externa para Cuba e América Latina. Lula abriu o seu discurso pedindo um minuto de silêncio para as vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e fez uma homenagem a Hugo Chavez, que se encontra internado em Havana, em tratamento de saúde. Com relação aos assuntos do continente, Lula disse que o desafio dos presidentes e líderes não é só promover a qualidade de vida e bem-estar, mas a integração latino-americana. “Vocês não podem voltar para suas casas e simplesmente colocar isso [a participação no evento] nas suas biografias. É necessário que vocês saiam daqui cúmplices e parceiros de uma coisa maior, de uma vontade de fazer alguma coisa juntos mesmo não estando reunidos [fisicamente]”, afirmou Lula, dizendo que a tecnologia atual permite maior integração. Lula propôs uma “revolução na comunicação” radicalizando o uso das redes sociais para contrapor a velha mídia do contra. O recado foi: nós não podemos depender dos outros para publicar o que nós mesmos devemos publicar. “Nem reclamo, porque no Brasil a imprensa gosta muito de mim”, ironizou o ex-presidente. E deu a sua opinião sobre a razão pela qual a mídia tradicional tem resistência a ele: “Eu nasci assim, eu cresci assim e vou continuar assim, e isso os deixa [os órgãos de imprensa] muito nervosos”. O mesmo se aplicaria aos outros governos progressistas da América Latina: “Eles não gostam da esquerda, não gostam de [Hugo] Chávez, não gostam de [Rafael] Correa, não gostam de Mujica, não gostam de Cristina [Kirchner],não gostam de Evo Morales, e não gostam não pelos nossos erros, mas pelos nossos acertos”, disse. Para Lula, as elites não gostam que pobre ande de avião, compre um carro novo ou tenha uma conta bancária. “Quem imaginava que um índio, com cara de índio, jeito de índio, comportamento de índio, governaria um país e, mais do que isso, seu governo daria certo?”, indagou Lula, referindo-se a Evo Morales, presidente da Bolívia. Ele contou que a direita brasileira queria que ele brigasse com Evo, quando ele estatizou a empresa de gás boliviana, que era de propriedade da Petrobras. “Aí eu pensei: eu não consigo entender como um ex-metalúrgico vai brigar com um índio da Bolívia”, contou o ex-presidente, sob os aplausos da plateia. * Saiu no blog dos "AMIGOS DO PRESIDENTE LULA": http:// osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/01/ lula-video-na-integra-revolucao-nas.html . Postado por richardjakubaszko às 14:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: associativismo, democracia, denúncia, fome, imprensa, Jornalismo, Lula, politicamente correto, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blank] José Antônio Freitas Agostim, Uberlândia31 de janeiro de 2013 15:10 Richard, teu blog é ótimo, criativo, sensível e muito inteligente, aborda temas em profundidade, mas faz favor, tira esse molusco daí, ele não sabe do que fala, é só discurso inútil... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de janeiro de 2013 15:37 Agostim, como vc se identificou, publiquei seu comentário, contrariando normas que sigo à risca para este blog, um espaço de debate. Seu comentário, depreciativo ao ex-presidente Lula, além de injusto, está, portanto, publicado, mas me permite uma resposta: Assim, o tom e o clima de sua sugestão demonstra ser político-partidário, radical e raivoso, emocional e infantil. Você lembra alguns líderes tucanos, tipo cachorro vira-lata que ao ver um gringo falando inglês sai abanando o rabinho... Nada do que se faz no Brasil é bom, né? Menas, Agostim, menas, mas critique a incompetência dos tucanos em ser oposição de fato, coisa de que hoje em dia, nem isso eles não são capazes... Você tem direito de criticar Lula, mas seja específico e direto, e no campo das ideias, não no campo pessoal. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blogger_lo] Marcílio Abritta4 de fevereiro de 2013 09:33 Lula pode ser o que for, mas que é um excelente orador, mesmo ferrando a gramática, isso ninguém pode negar. E mais: mesmo acreditando que ele teve de se sujar para ser eleito e, mais tarde, para não passar pelo impeachement, não posso negar que ele falou muitas verdades nesse pronunciamento, verdades que precisavam e continuam precisando se ditas. E mais ainda: acho um índio na presidência de um país cuja população, não maioria, é indígena, uma coisa justíssima - mesmo reconhecendo que índio também faz bobagem. Todos fazemos, uai! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 Falar com a Eletropaulo e Vivo faz mal à saúde! Richard Jakubaszko [maluco] O Ministério da Saúde, Aneel e Anatel, deveriam obrigar a Eletropaulo e a Vivo a colocarem em suas faturas a expressão "falar com a Eletropaulo e Vivo faz mal à saúde", causa estresse irreversível, com risco de morte. É, ando às turras com as duas. Gente, me segura, senão eu bato nesses caras! Me põe numa camisa de força, caso contrário eu vou dar porrada neles! VIVO Na Vivo me venderam a ideia de trocar a TV digital, recebida por antena lá em casa, que uso há muitos anos, pela TV Vivo Fibra, última maravilha da tecnologia, imagem em HDMI, sem defeito, sem sombras, e cujo sinal não some na presença de temporais, como acontece com o sinal digital. Autorizei a instalação da TV Vivo Fibra, pacote completo. Que arrependimento! Dias depois, duas horas após instalados e testados os equipamentos, o sinal sumiu. Reclamações mil por telefone. A cada telefonema, enorme espera, depois informava nome, nº telefone, CPF, aniversário, dava as explicações do problema, anotava novo nº de protocolo, ao fim do qual a atendente mandava ligar e religar todos os equipamentos, e nada mudava. O sinal não retornava. Nesse meio tempo, umas 15 ligações, em 18 horas de discussão, pelo menos umas 4 atendentes informaram que teriam de interromper o atendimento, pois "o sistema caiu", e sem o computador não seria possível continuar. Pediam para ligar daí duas horas, e aí todo o "inferno" recomeçava... E nada de ser resolvido, ficamos sem TV... Isso foi no fim de semana passado, o sinal da TV retornou, depois que os espertos e desajeitados atendentes "descobriram" uma pane na minha região, já na segunda. Pelo menos havia uma explicação... Na quarta feira (hoje) o sinal caiu de novo, sem nenhuma explicação... Que maravilha essa TV Vivo Fibra, né não? Ah! Esqueci de contar, quando o sinal voltou só exibia os canais do pacote básico... E eu pagando o Full HD... É o marketing da Vivo, caro, enganador e mentiroso, vende o paraíso e entrega a pior merreca do planeta, cobra os olhos da cara, e ainda nos causa um tremendo de um estresse, num péssimo e ineficiente serviço... Cobrar caro eles sabem. E a Anatel, o que faz? Abençoa os contratos de privatização do FHC? AES ELETROPAULO Em outubro trocaram o bom e velho reloginho de ponteiros. Instalaram um mais "moderno", digital, e começaram os problemas. A vizinhança, nos dias seguintes, denunciava que a Eletropaulo estava cobrando a mais, pois o relógio digital era "mais rápido e sensível" para registrar o consumo dos panacas dos consumidores. Veio a fatura referente a dezembro, acusou mais do que o dobro de consumo, em kWh e em reais, de um mês pro outro, sem que houvesse razões para isso... Reclamei, mas alegaram que havia cobrança pela média dos últimos 2 meses, quando não foi possível a leitura do relógio pelo fato de não haver ninguém em casa. Desculpa esfarrapada, não houve aumento de consumo, confirmada na conta de janeiro, houve até mesmo uma redução de 10%, mas a cobrança a maior foi mantida. Voltei a reclamar, quero a devolução do valor pago a maior, e isso em duas horas de discussão com as atendentes. Nada resolvido, acabei indo falar com a Ouvidoria. Na Ouvidoria me deram razão, mas devolveram a ligação para o atendimento comercial, que teria obrigação me registrar minha reclamação, e me responder por escrito, me dando razão ou explicando o meu erro na reclamação. Voltei ao atendimento, que se recusou a registrar minha reclamação, portanto, e não dariam nenhuma explicação por escrito. Acham que têm razão... Voltei para a Ouvidoria, expliquei tudo novamente, agora tenho outro protocolo, com 1 a 10 dias para ter solução... Estou aguardando... E a Aneel? Bem, esta abençoa os contratos de privatização do FHC... É o monopólio das multinacionais, são como vampiros sugando nosso sangue, de canudinho, porque cobram dos brasileiros as taxas mais caras do planeta pela assinatura de TV, pela internet e pelo fornecimento de energia elétrica, prestam maus serviços, e levam os idiotas dos consumidores, eu entre eles, ao estresse, ao desânimo, a desistir... Como se dizia antigamente: queixe-se ao Bispo. Pergunto: cadê o Bispo? Quem é esse cara nesses tempos modernos? Aneel e Anatel? Ora, por favor... Me segurem, pois se eu cruzar com alguém deles eu só quero dar porrada! . Postado por richardjakubaszko às 18:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eletropaulo, FHC, Vivo 4 comentários: 1. [blank] Carlos Silvio Becker, Perdizes30 de janeiro de 2013 21:12 Na rua em que moro a Eletropaulo instalou os relógios digitais lá por julho e agosto de 2012. Alguns vizinhos não tiveram problemas, ou não sentiram maiores diferenças, mas uns 4 ou 5 estão chiando até hoje, como você, e a Eletropaulo não devolveu nada do que foi pago a mais. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado31 de janeiro de 2013 22:41 Richard A sua experiencia e a minha recentemente postada neste blog acabou me dando uma ideia, depois que assiti o video parodia de Fabio Porchat "Estaremos Fazendo o Cancelamento" (ver www.youtube.com/watch?v=vEaNCoCXcdk - aviso: linguagem pesada). A ideia e' buscar os casos mais cabeludos do reclameaqui.com.br e outros sites similares e apresenta-los em outro formato (video), de forma factual mas com humor similar ao do Fabio Porchat. Sem mencionar nomes especificos de operadoras (que podem ser identificadas de forma indireta como no video mencionado, p. ex. cor do consumidor) poderiamos ter uma serie completa de videos virais. Ja' pensou? Os subtitulos podem sair em varias linguas, vai para o mundo todo e sera' campeao de audiencia do YouTube. Ai' se nao resolverem quebram de vez. Ja' vejo a serie toda: [operadora] atendimento, [operadora] desligamento, [operadora] instalacao, [operadora][insira o nome do produto]... Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Carlos Arruda Corazza2 de fevereiro de 2013 19:04 Gente, vocês estão muito mal informados. Fiquei sabendo que o FHC e o Serra estão planejando estatizar a Vivo e a Eletropaulo, quando voltarem ao poder. E aí vão abrir concorrência novamente para privatizar adequadamente a Vivo e a Eletropaulo, pois os serviços realmente andam muito ruins, além de caríssimos. Nada perdemos por esperar, não é? Fiquei sabendo também que a turma do telemarketing da Vivo e da Eletropaulo prometem arrebentar a boca do balão, deixando os clientes cada vez mais irritados e estressados. O plano deles é trabalhar numa estatal e pretendem se aposentar com salários integrais. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo20 de maio de 2013 20:40 richard sou aqui da zona norte e este relogio digital ja chegou aqui nao faz nem 2 anos que mudaram o relogio por aqui cada casa que eles colocam este novo relogio eles falam que o outro relogio estava vencido agora no mes 6 vamos ver o valor da conta mais aqui achamos que esta troca é mais uma forma dos que estao no poder nos roubar um pouco mais mas vc sabe cadeia é so para os pobres trabalhadore quem se nos invocarmos a liga da justiça kkk eles vem e fazem uma varredura sumindo com os falsos politico ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 29 de janeiro de 2013 O ciclo (virtuoso ou vicioso?) da vida Richard Jakubaszko O ciclo (virtuoso ou vicioso?) da vida, segue em frente, conforme o vídeo abaixo, divulgado pelo blog Universae. A gente sempre tem alguém mandando na gente, e que se acha com o direito de colocar a sola do sapato na nossa cabeça, né não? http://universae.blogspot.com.br/2012/12/ciclo-da-vida.html?utm_source= feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+universaefeed+%28Universae%29 . Postado por richardjakubaszko às 22:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, denúncia, impostos, mundo moderno, política, sustentabilidade, vídeo Nenhum comentário: domingo, 27 de janeiro de 2013 A arte feita com sombras Richard Jakubaszko Quando há talento todo mundo reconhece. É o caso desse espetáculo de teatro, mostrado no vídeo abaixo, onde no palco se trabalha apenas com luzes e sombras, projetadas somente por atores, como efeito principal de todas as cenas, compondo um quadro criativo e dinâmico. . Postado por richardjakubaszko às 16:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, talento, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 25 de janeiro de 2013 Soja no Brasil: passados 30 anos e 30 anos à frente! Por Anderson Galvão * [The] Há trinta anos, vivíamos em um mundo onde acreditávamos na robustez da União Soviética e a sua capacidade de fazer frente aos Estados Unidos, o muro de Berlim seguia firme dividindo a tradicional capital alemã e, no Brasil, estávamos no apagar das luzes do regime militar. A China, com suas incontáveis bicicletas, era uma mera curiosidade para nós ocidentais. No ambiente econômico, vivíamos as incertezas da crise dos países emergentes, após a moratória do México para o pagamento de suas dívidas junto ao Fundo Monetário Internacional. O Brasil estava na mira como o próximo país a quebrar! Na cultura da soja, o país semeava uma área de 8,4 milhões de hectares, sendo que desse total, a região Sul representava 72% e o cultivo em Mato Grosso, apenas 4% da área total. A produtividade média era de 29 sacas por hectare e o equipamento padrão nas propriedades era um trator CBT 1105 ou, para os mais modernos, um 2105. Em 1983, o produtor de soja no Mato Grosso iniciou o ano vendendo seu produto a Cr$ 2.159,90 por saca de 60 quilos e encerrou com preço de Cr$ 12.779,5, com uma valorização nominal de 492% no ano! Nesse período, desbravadores do Sul do país se encontravam em pleno processo de ocupação do vasto Centro-Oeste brasileiro, numa época marcada pela carência de tecnologias produtivas e ferramentas de mercado. Um período marcado por inúmeras históricas de dificuldades, fracassos e, também sucessos. Naqueles tempos, o mercado da soja – e outras commodities agrícolas – era marcado por uma relativa simplicidade que decorria da extrema dificuldade em obter informações sobre o comportamento desse mercado. Era a época onde o principal segredo comercial do sojicultor era guardar soja na safra para vender na entressafra. Por falar nessa operação, os Cr$ 2.159,90 de janeiro de 1983 representavam US$ 8,21 e no final do ano, os Cr$ 12.779,5 de dezembro equivaliam a US$ 13,52 por saca, o que representa um diferencial de safra-entressafra de expressivos 64%, mas bem abaixo dos 492% mascarados pela inflação do período. Diante das incertezas desse período que perduraram até a estabilização da economia, em 1994, a força da criatividade e – sobretudo – da necessidade resultou no que pode ser considerado uma das razões do sucesso da soja no Brasil: a precificação dos insumos, serviços e bens em sacas de soja. A precificação em sacas de soja ao longo da década de 1980 e 1990 deu senso real ao valor das coisas, a começar para a terra que era e continua sendo precificada em sacas de soja. Esse sistema possibilitou que o sojicultor tivesse algum norte em meio às tormentas econômicas e financeiras da época. Passados esses trinta anos, o sojicultor mato-grossense dispõe de ferramentas de comércio eletrônico e gestão em tempo real que lhe permitem não só travar preços no futuro, mas também auxiliá-lo na condução no dia a dia dos seus negócios. A comercialização da soja se tornou muito mais sofisticada, não bastando apenas reter a produção entre a época da colheita e o segundo semestre para ter certeza de lucro. Fixações de preço (em moeda corrente, em dólares), trocas por insumos, contratos a termo, passaram a ser parte do dia a dia do sojicultor, trazendo novos e grandes desafios. A China, das bicicletas de outrora, importa nada menos do que dois terços da soja brasileira e é, atualmente, a principal formadora do preço do produto, pelo lado da demanda. E a produtividade em Mato Grosso ultrapassou a barreira das 50 sacas por hectare, com vários produtores indo além das 60 sacas, com o trator CBT ocupando monumentos públicos e privados! Os próximos trinta anos reservam novos desafios para o sojicultor brasileiro e, em particular o mato-grossense. Quanto à comercialização, a integração de tecnologias como agricultura de precisão com o mercado físico e futuro permitirá vendas quase que em tempo real da produção, por talhão, com monitoramento à distância (por satélites) do comprador do produto, algo que em alguma proporção já ocorre. A gestão profissional dos negócios agrícolas deve ser vista como condição básica para a continuidade dessas empresas, devido a atual característica da produção de soja, onde o conhecimento agronômico sozinho já não é suficiente para assegurar o sucesso do negócio. Espera-se do gestor, competências que passam por conhecimentos na área de estratégia empresarial, gestão de pessoas, conhecimento das tecnologias de informação e, além de tudo isso, continuar produzindo bem. As condições acima são necessárias para aproveitar o grande desafio do setor que será preparar a transição para uma nova geração, que tem a tarefa de dar continuidade ao projeto iniciado por pais e avôs desbravadores. A profissionalização efetiva da atividade agrícola, em toda a sua extensão já é há algum tempo o grande desafio para o setor e será, certamente, o principal fator de contínua diferenciação para o empresário rural brasileiro. Preparar novas lideranças, no âmbito das empresas e do setor público é – indiscutivelmente – um desafio fenomenal não para os próximos trinta anos, para o amanhã. Os próximos 30 anos reservam ao Brasil, a oportunidade de efetivamente se tornar o celeiro do mundo, atendendo a necessidade de alimentos, fibras e biocombustíveis para o mercado interno e externo. O crescimento populacional leva ao natural crescimento da demanda, enquanto a melhoria na renda de consumidores mundo a fora resulta num consumo de melhor qualidade. Ambas as oportunidades – quantidade e qualidade –proporcionarão um salto de desenvolvimento para o setor agrícola brasileiro, capitaneado pela soja, levando não só crescimento, mas desenvolvimento econômico a uma boa parte do Cerrado brasileiro, trazendo bem estar a uma importante parcela da população brasileira. Esse é, sem dúvida alguma, o coroamento do movimento de ocupação do Cerrado brasileiro, iniciado há três décadas, e que agora reside na capacidade da geração desbravadora pavimentar o caminho para a sucessão, permitindo assim, a sustentabilidade dos negócios no longo prazo. * o autor é Engenheiro Agrônomo, e sócio fundador da Céleres, empresa de consultoria em agronegócios baseada em Uberlândia, Minas Gerais. OBS. Este blogueiro recomenda a leitura de 2 artigos, publicados aqui no blog em 2007, como uma espécie de continuação do artigo acima: 1 - "Escolha: agricultura pode gerar riqueza ou miséria" http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/ escolha-agricultura-pode-gerar-riqueza.html 2 - "A gente nasce e vive sem Manual de Instruções" http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/gente-nasce-e-vive-sem-manual-de.html . Postado por richardjakubaszko às 22:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, China, economia, sustentabilidade 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso28 de janeiro de 2013 11:36 O colega refere-se à continuidade pela nova geração. A lembrar que os jovens são motivados por ganhar bem, por tecnologia atualizada e pela aventura, como tiveram os desbravadores seus antepassados. Dias atrás na Soc. Rural Bras. Lancei o desafio de 100 milhões de ha cultivados daqui a 30 anos. Vamos remover os entraves e chegaremos lá. P.ex.:Porque desperdiçar 35% de cerradão no Norte de MT? Porque não está pronta a rodovia até Santarem? A lembrar também o que disse Borlaug em 1995 em carta a mim dirigida: “Estou convencido de que o que está ocorrendo no Cerrado é um dos mais espetaculares eventos de desenvolvimento agrícola que se realizou no mundo nos últimos cem anos. Eu jamais poderia imaginar que durante minha vida pudesse presenciar o desenvolvimento de uma tecnologia que iria converter essas grandes áreas de solo infértil e com boas chuvas, de uma vegetação de campo e arbustos para um solo agrícola altamente produtivo. Eu ouso prever que lá pelo ano 2010 haverá uma tremenda quantidade de grãos básicos arroz, milho, sorgo, soja e feijão a ser exportada para os mais diversos países do mundo, a qual terá sido produzida no cerrado”. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de janeiro de 2013 13:04 Dr. Fernando, parafraseando um famoso slogan dos anos 1970, que é aplicável sobre seu comentário e sobre a profecia de Borlaug: "Estas são verdades bem ditas" Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 Incrível escultura de Nelson Mandela Richard Jakubaszko A extraordinária escultura consiste em 50 placas de aço com 10 metros de altura, cortadas a laser e inseridas na paisagem, representando o 50º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, em 6 de agosto de 1962, no próprio local onde tal sucedeu, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere. Num ângulo específico de observação, a visão em perspectiva das colunas surpreende ao assumir a imagem de Nelson Mandela. O escultor é Marco Cianfanelli, de Johanesburgo, que estudou belas-artes em Wits. O homenageado é um mito contemporâneo, ainda vivo. (Leia texto, após as fotos) [Mandela] [Mandela1] [Mandela2][Mandela3] Nelson Rolihlahla Mandela, 94 anos, 1,93 m de altura, é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana. Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia. Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior, aonde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica. . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Nelson Mandela 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso24 de janeiro de 2013 17:32 Quando andei pela África do Sul em 1994, meses após a entrega do poder a Mandela, perguntei a nativos brancos que achavam da colonização inglesa. Responderam sem ódio ou revolta: os britânicos nos deixaram duas boas instituições, a rede ferroviária e o sistema judiciário. A mesma pergunta feita a um ilustre indiano em outra oportunidade recebeu, para minha surpresa, a mesma resposta. Pergunto-me: teria havido "um infame julgamento por traição" como V. diz? Seria possível conhecer pormenores do julgamento e condenação de Mandela na época e conjuntura política em que ocorreu? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de janeiro de 2013 18:45 Dr. Fernando, achei interessante seu comentário. Por já ter trabalhado com pesquisa de mercado, e por ser jornalista, não me basearia em um ou dois comentários para julgar fatos que implicam um conhecimento histórico. No texto que apliquei acima, parte dele retirei da Wikipédia, tenho como "registro da história" a questão da injustiça do julgamento de Mandela, até porque, é o que penso, 27 anos de cadeia, mesmo sob a acusação de "traição", me parece estar carregado de exageros. De outro lado, historiadores têm registrado muitas injustiças, inclusive judiciais, que ocorreram na África do Sul nesse período do appartheid. Dai que, mantive o "infame", registrado na Wikipedia. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 22 de janeiro de 2013 Somos todos iguais Richard Jakubaszko [bebe]Todo homem, seja asiático, australiano, europeu ou americano, possui 4,5 metros quadrados de pele, 100 órgãos, 450 músculos motores, 211 ossos, 950 quilômetros de tubos (veias e artérias, sistemas digestivo e urinário), 100.000 quilômetros de fibras nervosas, 5 litros de sangue, 60 trilhões de células, etc. Três genes são fundamentais no ser humano. O primeiro, responsável pelo tipo sanguíneo, é o sistema ABO. O outro, o do fator Rhesus, determina o Rh positivo e negativo. Quanto ao terceiro, o Gm, é o gene que produz a imunoglobulina, substância essencial para o sistema imunológico. Tais genes se encontram em centenas de grupos étnicos. E os pesquisadores são taxativos: descartam a possibilidade de existirem genes “brancos”, “negros” ou “amarelos”, como se acreditava até há pouco. “Nenhuma população se isolou por um tempo suficiente para se constituir como uma raça completamente diferenciada”, garantem pesquisadores geneticistas. Em bom português: quer se acredite num Criador, ou não, todos nós possuímos um mesmíssimo ancestral. Não somos diferentes, somos todos iguais. O que nos torna "diferentes" é o "ter", e o quanto temos... . Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Ciência, criacionismo, Deus, Evolucionismo, Filosofia , história, medicina Um comentário: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso23 de janeiro de 2013 21:00 Só que alguns são mais "iguais" doque outros. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 20 de janeiro de 2013 Acredite, nevou em Jerusalém! Richard Jakubaszko Acredite, nevou em Jerusalém! Aconteceu na quinta-feira, 10 de janeiro último. O fenômeno climático é raro na região. Deve acontecer umas 3 ou 4 vezes a cada século. Caiu bastante neve, conforme pode-se ver nas fotos abaixo e no vídeo, o suficiente para encobrir o solo com cerca de 10 cm de gelo. Deve ser o tal do aquecimento, ou seja, porque esquenta e derrete o gelo do Polo Norte, e aí a neve "resolve" cair em outras regiões, como em Jerusalém, Israel... Aliás, o inverno anda meio bravo na Europa este ano, têm sido comuns nevascas que superam recordes de 50 anos atrás. E cada vez mais vou acreditando menos no tal do aquecimento. Mas fiquem calmos os internautas visitantes deste blog, só vou acreditar em resfriamento quando nevar em Cuiabá... [ISRAEL-SNOW2] [ISRAEL-SNOW3] [ISRAEL-SNOW] [ISRAEL-SNOW1] . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Jerusalém, mudanças climáticas Nenhum comentário: sábado, 19 de janeiro de 2013 OGMs: palestra do ambientalista que reconheceu erros. Richard Jakubaszko Descobri no Youtube, por sugestão do Degas, o Edgar Pera, editor de Arte lá da DBO, o vídeo com a palestra do Mark Lynas, admitindo que estava errado sobre os OGMs. É uma pancada e tanto nos ativistas, e que julgue quem assistir ao vídeo abaixo. O vídeo (legendado em portugês) tem 32 minutos, Lynas é objetivo e claro na colocação dos argumentos e nas opções, ou seja: ou se continua a usar o tal princípio da precaução exacerbada, recomendado pelas ONGs e seus ativistas, ou teremos a fome e desnutrição. Para outros detalhes veja post que publiquei aqui no blog, dia 12 de janeiro último: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/01/ eu-estava-errado-sobre-ogms-diz.html . Postado por richardjakubaszko às 08:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, Greenpeace, OGMs, ONGs, superpopulação, Tecnologia, vídeo 8 comentários: 1. [blank] Marcio Nascimento19 de janeiro de 2013 11:05 Muito bom Richard! Ótimo contribuição! Grato Marcio Nascimento MN Agro Consulting ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira19 de janeiro de 2013 11:08 Caro Amigo, Uma proposta: AMBIENTALISTAS, só poderiam ser com menos de 12 anos de idade ou com mais de 50 anos, o que acha? Quando nós, pobres pagadores de impostos, erramos, perdemos dinheiro, somos processados, presos, demitidos, substituídos. Mas quando as falas, as inconsequências de ONGs- indigenistas, naturalistas etc., chegam com força destruidora total, o que a estes acontece? nada! Um consolo a postura deste moço, cuja razão deve ter prevalecido. Um abraço. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado20 de janeiro de 2013 14:19 Richard possivelmente as vendas dos livros sobre aquecimento estavam caindo e o Mark precisava de um novo patrocinador, interessante notar o quao rapidamente esta apresentacao foi traduzida para o portugues. Para aqueles que entretanto quiserem saber a ciencia verdadeira, sem as falacias repetidas pelo Mark, veja as referencias abaixo bem como varias outras que ja publiquei neste blog sobre agroecologia. O filme abaixo da Dra Shiva desmente com fatos todas as mentiras que o Mark cita, e clarifica que mais de 200mil suicidios de fazendeiros na India foram ligados diretamente 'aqueles adotando GMOs. O rendimento de fazendas organicas e agroecologicas e' muito mais alto e ninguem precisa pagar royalties ou sofrer de cancer pelos pesticidas ou alimentos. Gerson http://www.earthisland.org/journal/index.php/elist/eListRead/ a_rebuttal_to_mark_lynas_gmo_reversal/ http://www.gmwatch.org/latest-listing/52-2013/ 14585-rebutting-the-lynas-manifesto http://blog.ucsusa.org/science-dogma-and-mark-lynas/ http://www.panna.org/blog/debunking-mark-lynas-ge-myths --- http://www.youtube.com/watch?v=d9K0cZGQgHA Dr VANDANA SHIVA Traditional Knowledge, Biodiversity and Sustainable Living --- http://www.acresusa.com/books/closeup.asp?action=search&prodid=2213&catid=& pcid=2 Restoration Agriculture - Real-World Permaculture for Farmers --- http://www.i-sis.org.uk/isp/GMOFree.php Exposing the Hazards of Biotechnology to Ensure the Integrity of our Food Supply --- http://gmo.mercola.com/ Doctor Warns: Eat This and You’ll Look 5 Years Older --- ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de janeiro de 2013 15:12 Gerson, é uma merda! Apesar de tudo o mundo ainda não acabou. Vai acabar, algum dia, e nada vai mudar na humanidade, se ela continuar. Alguns continuarão a acreditar que um asteroide vai cair em suas cabeças. Acredite, eu vi e ouvi: 50 anos atrás, quando se falava para um colono italiano lá na serra gaúcha que ele devia plantar milho híbrido, ele tinha as mesmas convulsões e a mesma cara de nojo que vocês ambientalistas hodiernos costumar apresentar hoje em dia quando se fala na palavra transgênico. Ô raça! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado20 de janeiro de 2013 15:43 Richard Milho hibrido e outras tecnologias naturais mostradas pela Dr Shiva abaixo ou na universidade Agritech na India abaixo sao realmente muito bons, uma delicia, nada de nojo! Isso NAO TEM NADA A VER COM GMO - QUE SAO NOCIVOS PARA A SAUDE E MEIO AMBIENTE E FUNDAMENTALMENTE DESNECESSARIOS E OBSOLETOS. Veja a proposito outros exemplos de hibridos abaixo, cana organica de rendimento de 204 ton/ha e outras adaptaveis a varios ambientes, nao e' teoria, veja o site da Florida Chrystals para um produtor nos EUA. Gerson http://www.youtube.com/watch?v=d9K0cZGQgHA Dr VANDANA SHIVA Traditional Knowledge, Biodiversity and Sustainable Living http://www.floridacrystals.com PRODUTOR DE CANA/ACUCAR ORGANICO - FLORIDA CANA ORGANICA DE ALTO RENDIMENTO (204 ton/ha) PARA VARIOS TIPOS DE CLIMA E CONDICOES http://agritech.tnau.ac.in/org_farm/orgfarm_sugarcane.html http://agritech.tnau.ac.in/agriculture/sugarcrops_sugarcane.html http://agritech.tnau.ac.in/agriculture/ agri_seasonandvarieties_sugarcane.html ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] José Norival Augusti23 de janeiro de 2013 18:28 Os ambientalistas estão procurando as "bruxas" para queimá-las, como na idade média,queriam fazer como o italiano, Galileo Galilei. Está na hora dos eng.agros., darem um basta nestes "falsos " profetas" e manda-los cultivar 'a "fome", ou sentí-la para ver o que é bom.(como nós vimos a zona riural )Mande eles passarem um dia e/ou uma noi te com fome pra ver o que é bom!!! José Norival Augusti.eng.agro. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo15 de fevereiro de 2013 16:47 Caros colegas, Considero como um grande erro discursos extremistas. Temos xiitas condenando os OGM´s como também os favoráveis que fecham os olhos para qualquer tipo de OGM.. Certamente é uma tecnologia que pode dar uma grande contribuição ao planeta e na produção de alimentos... Porém, quando vejo os resultados catastróficos que começam a surgir com o uso indiscriminado de herbicidas em OGM e o aumento da tolerância e resistência de plantas daninhas o discurso de que o OGM irá contribuir com o meio ambiente cai totalmente por água abaixo. Nisso eu pergunto. O produtor brasileiro está preparado para usar esta tecnologia? Digo sem nenhum peso ideológico que nós não estamos preparados, principalmente para os OGM´s resistentes aos herbicidas. O que iremos fazer quando as plantas daninhas se tornarem resistentes ao glifosate e outros herbicidas?? Abraço, Álvaro ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de fevereiro de 2013 17:12 Álvaro, nem todos os produtores, brasileiros ou americanos, estão preparados para o uso de herbicidas em OGMs, porque querem economizar nas doses e isso acaba em porcaria. Independentemente disso, a natureza é inteligente e se adapta, sejam bactérias ou ervas daninhas, e resistências aos químicos tanto de uma como de outra espécie é comum, facilitado pelo uso incorreto. Agora, se for pelos usos incorretos deveríamos proibir automóveis e facas de cozinha, né não? Causam muito mais mortes, e proibir é uma prática luso-católica-judaico que já deveria ter sido proibida (óps!), ou melhor, abolida... Quando as ervas se tornarem resistentes aos glifosatos usaremos outros OGMs, com outros herbicidas, até porque não é o OGM a causa da resistência, mas os próprios herbicidas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 Telecom BR - OI, – merda no ventilador ou criação de alternativa própria? Richard Jakubaszko O kit desgraça pode ser composto por celulares da TIM, da OI, Claro, à vontade do freguês... [Desgraca_Kit-1]Recebi por e-mail a reclamação do contumaz comentarista deste blog, Gerson Machado, e reproduzo a sua justa reclamação contra a OI, mais uma operadora de telefonia que não cumpre as normas e as leis como concessionária de serviços, fruto do controvertido e mal feito processo de privatização do sistema de telefonia no Brasil. As reclamações são generalizadas, e isto é uma vergonha para todos os brasileiros que aceitam isso passivamente. Eu aplico a minha prerrogativa de consumidor, não uso telefonia celular. Ao Gerson manifesto minha solidariedade, e espero que tornar pública a reclamação ajude a resolver o seu problema e de muitos outros usuários, mas particularmente duvido que venha a acontecer algo. Por Gerson Machado Estive estudando o caso do atendimento da Oi e de seu absoluto descaso com os clientes a julgar pela minha experiência, esperando 6 semanas apenas para entregarem um modem de Internet (depois de 10 anos em lista de espera pelo Velox), processo que gastou mais de 80 telefonemas, alguns com duração de até 3h, visitas marcadas e não cumpridas, e um total desrespeito com o cliente, seguido de contas erradas constantemente. Descobri ao revisar vários sites de reclamação no Brasil, que tudo fica do mesmo tamanho, não estou sozinho mas as reclamações são tantas e o escalonamento para Anatel tão frequente (sem resolução), que fico até' pensando se faz sentido reclamar. Se houvesse opção de competição, poderia contratar serviços de outra, mas como quase sempre no BR, as "competidoras" estão desenvolvendo mercado por territórios diferentes. Por exemplo, em Belo Vale, MG, só a TIM tem 3G, em Moeda, cidade vizinha, só a Claro, e assim vai. Dei sorte de conseguir um sinal 3G da Vivo para uma mineradora, usando antenas de altíssimo ganho para buscar o sinal. Agora, para outro choque, a Vivo manda duas contas diferentes por mês para o mesmo serviço para o mesmo número, adicionou dependentes de voz que não tenho e colocou diferentes planos de assinatura para o mesmo número, enviados numa mesma conta que pelo segundo mês chega com erro. Sem falar que, como comprei vários serviços juntos e já tinha os equipamentos próprios, e não precisava dos telefones ou modems da operadora, foi prometido (verbalmente e com anotação no folheto de preços deles), um desconto que nunca se materializou e agora o vendedor diz que não pode fazer o desconto prometido - o que me dá direito de nulificar o contrato e contestar a penalidade. Ficar reclamando em sites que não são lidos por ninguém, ou até na Anatel, que aparenta não resolver nada, dado o volume de reclamações diárias, não parece ser boa estratégia (e maior gasto de tempo), então restam as opções de cancelar, pois até para entrar no tribunal de pequenas causas há um custo grande de tempo que nunca é ressarcido. Espero que, de tanto abusar da população, um dia um grupo de cidadãos irá organizar algo com fins apenas de conectividade social, nos moldes dos movimentos iniciados na Europa, onde comunidades inteiras tomaram o descaso de seus governos e telecoms nas próprias mãos, criando empresas auto gerenciadas de propriedade própria para gerir acesso via fibra com serviços de ótima qualidade e baixo custo. Exemplos são: http://www.folketshub.com/ mais de 100mil km de fibra ótica rural broadband ruralnorth http://b4rn.org.uk/ http://www.gradwell.com/blog/2012/05/ put-your-name-to-a-metre-of-fibre-to-help-rural-broadband/ GM . Postado por richardjakubaszko às 22:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, cotidiano, crime organizado, denúncia, internet, marketing, Tecnologia, união Um comentário: 1. [blank] Anônimo17 de abril de 2013 14:35 cara tu já parou para pensar? se a empresa foi privatizada, ela ainda pode ter laços ainda no governo. Sabe por que a Tia Anatel multa a oi em milhoes e depois paramos para pensar se uma empresa privatizada é multada não iria resolver o problema? A tia ana faz parte dessa sujeirada toda. A lei só se aplica a pequenas empresas. que oferecem um serviço mil vezes melhor que essas empresas porcas. para trabalhar licenciado você precisa de uma licença com a tia ana a famosa SCM para trabalhar com radio tambem sabe quanto a tia ana ganha nisso tudo 15 mil reais por empresa. ai te falo tu ja foi num data center da oi. cara é visão do inferno. servidor sendo ventilado com ventilador. o piso é elevado cada vez mais por que a quantidade de cabo que passa por baixo já não está sendo suficiente. se a tia aninha realizasse vistoria te garanto que muitos call centers não iriam existir. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 Café: descontos para consumidores gentis Richard Jakubaszko [CAFE_FOTO_MATERIA]Café com descontos para consumidor educado. Será verdade? Saiu hoje no Estadão OnLine. http://pme.estadao.com.br/noticias/ noticias,cafe-oferece-descontos-para-consumidor-educado-sera-mesmo-verdade,2601,0.htm Uma dúvida consome os usuários de uma rede social baseada em fotos e virou notícia no Huff Post Uma dúvida consome os usuários da rede de compartilhamento de fotos Imgur. Será mesmo que a foto de uma placa - supostamente instalada na porta de uma cafeteria na Itália - é verdadeira? Se for, há uma oportunidade interessante de negócios à disposição de empreendedores brasileiros. A foto em questão mostra uma placa em que o preço do café é estipulado conforme a gentileza do cliente. Isso mesmo! Um café, pedido diretamente, sai por três euros. Mas um café pedido com delicadeza sai por apenas um euro. Uma diferença significativa! Será que essa ideia de negócio funcionaria no Brasil? . Postado por richardjakubaszko às 08:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos, marketing, Marketing da terra, mundo moderno 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso16 de janeiro de 2013 12:53 Queria ver uma amostragem sem incentivo pecuniário. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Sérgio Parreiras Pereira16 de janeiro de 2013 14:29 Muito legal Richard!!!! Vamos reporduzir na nossa REDE.... Saudações Cafeeiras!!!! Sérgio Parreiras Pereira Pesquisador Científico Centro de Café 'Alcides Carvalho' Instituto Agronômico - IAC ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 15 de janeiro de 2013 Brasil, campeão mundial 1958, jogo completo. Richard Jakubaszko Finalmente, está disponível em vídeo na internet a partida completa de Brasil 5 x Suécia 2, em que fomos pela primeira vez campeões mundiais de futebol, lá na Suécia. Há muitos jovens brasileiros que ainda não viram Pelé, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Zito, Zagalo, Gilmar ou Bellini jogarem. Pois eles esbanjam categoria neste jogo de decisão de mundial, com locução de um radialista da rádio Nacional (Cury), em boa parte do jogo. Saímos perdendo o jogo e recuperamos o prejuízo... A quem assistir o jogo, faço sugestão de prestar a atenção em alguns lances geniais, pouco conhecidos, porque pouco divulgados, até porque nesse vídeo não há replay, e para assistir o lance novamente você tem de retornar a cena. Entre as cenas antológicas está a caminhada de Didi com a bola na mão, em direção ao centro do gramado, depois de o Brasil sofrer o primeiro gol. Afirmam que ele dizia: "Vamos com calma e na boa virar esse jogo, nós somos muito melhores do que eles". Foi um líder, o conhecido "folha seca" O terceiro gol, de Pelé (então com 18 anos incompletos), em que ele dá um chapéu no zagueiro, e solta um petardo, é lance relativamente conhecido, mas sempre uma alegria de rever. Os dribles de Garrincha, antológicos, resultavam quase sempre em cruzamentos perigosos, e dois deles (os 2 primeiros gols) Vavá converte. Já na Copa de 1962, no Chile, quando Pelé se machucou, Garrincha foi um dos heróis, e chegou a ser aclamado como o melhor de todos. Há gente, até hoje, que sustenta essa opinião, de que Garrincha era o Rei do Futebol... Garrincha sempre dava o drible, em 99% dos casos, para a sua direita, e o lateral ficava pra trás, mesmo sabendo pra que lado Garrincha ia driblar. Acompanhem Zito, Didi, os laterais Nilton Santos e Djalma Santos, desarmarem os suecos e distribuírem o jogo. Zagalo, na ponta esquerda, fez um jogaço, marcou o 4º gol, e ajudava na marcação e no desarme, chegou a tirar uma bola que estava entrando no gol... Noutro lance o narrador registra que Bellini estava sendo atendido por Mário Américo, o massagista, e pelo médico, pois estava com a clavícula deslocada, depois de um lance mais viril. Segundos depois, Bellini era anunciado como "em campo", pois tinha experiência em recolocar a clavícula no lugar... O perigo é que na época não eram permitidas substituições, se um jogador se machucava e saia, o time ficava com 10... Uma preciosidade esse vídeo, que só agora apareceu no Youtube. Outra curiosidade: o narrador da rádio Nacional falando das qualidades do único patrocinador, o chopp e a cerveja Brahma... O melhor lúpulo e o melhor fermento... Era um jeito diferente de fazer propaganda, entre o racional e o emocional. Ouçam lá, boa diversão... As seleções de 1958 e de 1962 foram baseadas em dois times, Santos e Botafogo, os melhores da época, e havia, ao que se dizia, pouco tempo para treinamentos prévios antes de ir para as copas. A profissionalização do futebol brasileiro, em verdade, começou a partir de 1970, e se aprimorou nos anos 1990. Aí, a qualidade começou a decair, até porque os inimigos melhoraram, e muito... Acho, até hoje, a seleção de 1970 a melhor de todas, em termos de talentos, inclusive Pelé, e já sem Garrincha, mas a de 1982 na Espanha foi a mais brilhante e criativa. Na minha modesta opinião de "não especialista". . Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo 7 comentários: 1. [blank] Carlos Viacava15 de janeiro de 2013 14:51 Caro Richard, Obrigado pela lembrança. Ouvi esse jogo pelo rádio do meu vizinho aqui em Paulínia. Na época eu não possuia uma antena capaz de viabilizar a audiência do rádio daqui. Abs Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gustavo Porpino de Araújo15 de janeiro de 2013 14:53 Caro, ainda estava longe de nascer em 1958, mas pelo que vi e li, aquela seleção foi a melhor que tivemos. Em 1970, não tínhamos a magia de Garrincha e a genialidade de Nilton Santos. Abraço. Gustavo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Luciana Gunner15 de janeiro de 2013 15:32 Incrível! hoje eu tenho 25 anos não cheguei a ver o Pelé jogando e sempre me encanto com esses vídeos dele junto a seleção brasileira... parabéns pelas lembranças maravilhosas. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias16 de janeiro de 2013 07:33 Caro Richard Muito obrigado por esse Video da copa jogo final da copa de 1958. Lindo demais. É realmente histórioco. Relíquea pura. Abraços Caram ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Roberto Rodrigues17 de janeiro de 2013 16:47 Caro Richard, Grandes emoções! Lembro-me muito bem de cada lance deste jogo memorável! Parabéns pela recuperação deste vídeo. E muito obrigado por mostrá-lo em seu blog. Forte abraço, Roberto Rodrigues ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Celso Marangoni28 de janeiro de 2013 15:03 Caro Richard, só hoje pude comentar seus posts... c´est la vie! Parabéns pela 3a. edição de seu livro e grato pelo envio do video da Copa de 1958 que, pela 1a. vez na vida pude assistir. na época eu tinha 10 anos de idade) abração do Celso Marangoni ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] HELMUT SCHOEMAKER10 de fevereiro de 2013 16:11 RICHARD, TENHO 87 ANOS, ANDO BASTANTE DOENTE, MEU FILHO PRESENTEOU-ME COM UM NOTEBOK PARA PASSAR O TEMPO, POIS ESTOU PRESO À CAMA. DESCOBRIR ESSE JOGO, E ASSISTIR, E LEMBRAR, E VIVER AS EMOÇÕES DESSE JOGO, FOI UMA ALEGRIA SÓ, GAROTO! DEUS TE PAGUE, OBRIGADO! HELMUT, NOVO HAMBURGO ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 14 de janeiro de 2013 O fim do mouse? Richard Jakubaszko Há previsões do fim do mouse e dos mouse pads dos notebooks com a chegada das telas touchscreen (telas de toque) nos notebooks, já consideradas tradicionais nos tablets. Nos EUA, pela primeira vez, os tablets superaram as vendas dos notebooks, o que mostra, ao menos uma tendência, não apenas pelas tecnologias de tela, mas também pelo peso incômodo dos portáteis. Tudo que se fazia antes com o mouse pode agora ser feito com o dedo direto na tela. Exatamente como em um tablet. A ver, e testar, se não é apenas um modismo passageiro. Os teclados ainda são insubstituíveis para textos mais longos. As novas telas, ao fim de cada dia, estarão sujas e engorduradas... Vamos ver como as novas tecnologias se comportam diante dos dedos sujos...A editoria de informática do Estadão testou e mostra o novo notebook, o Asus Vivobook, lançado por estes dias no Brasil com a nova tela touchpad. . Postado por richardjakubaszko às 09:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evolucionismo, informática, mundo moderno, Tecnologia 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso14 de janeiro de 2013 14:53 Tenho bisneta de 2 anos que escolhe os prgramas de que gosta apenas tocando a tela do i.pad com o indicador direito tão de leve. Será que aos 98 anos aprenderei a me livrar do mause? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos de Arruda Corazza14 de janeiro de 2013 23:19 Bem lembrado, Richard, sobre as gordurinhas dos dedos pra sujar as telinhas. Lembro também que, assim como os celulares, as pessoas vão levar os tablets e novos notebooks, pois são leves e portáteis, a todos os lugares da casa, até ao banheiro, daí que as contaminações seriam inevitáveis... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de janeiro de 2013 Orcas foram libertadas de bloco de gelo no norte do Canadá Richard Jakubaszko Reproduzo imbecilidade politicamente correta, publicada no Portal IG: [ORCA] "Animais precisaram se revezar para respirar; autoridades chegaram a planejar operação de resgate que contava navio-quebra gelo e perfuradora, mas o gelo se derreteu naturalmente." (grifos do blogueiro, eis que o aquecimento deve ter 'retornado', repentinamente, pois o(a) redator(a) da notícia ficou sem saber se descrevia o "desastre ecológico" das baleias presas, e ao mesmo tempo desmentia o degelo do Polo Norte, ou se confirmava a ação antropogênica pra salvar as baleias... Ai, ai, ai, que confusão!!!). "Acredita-se que orcas ficaram presas entre bloco de gelo por dois dias, pelo menos." A notícia prosseguia: "As orcas que estavam presas embaixo do gelo que se formou na superfície do mar na baia Hudson, no norte do Canadá, foram libertadas após o derretimento (de novo!) do bloco de água congelada que o prendia. A situação colocava em risco a vida das orcas e fez com que autoridades canadenses chegassem a planejar uma operação de resgate que envolvia um navio quebra-gelo e perfuradoras para que os animais conseguissem escapar. Moradores da cidade de Inukjuak afirmaram que, confinadas, as orcas se revezaram para chegar até a superfície e respirar. Autoridades afirmam que a mudança de vento pode ter empurrado o gelo para fora. Porém, permanece a preocupação de que o grupo de orcas fique preso novamente pelo gelo flutuante. A cidade de Inukjuak, a cerca de 1.500 quilômetros ao norte de Montreal, alugou um avião para fazer a varredura do região à procura de mais cetáceos." http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-01-10/ orcas-foram-libertadas-de-bloco-de-gelo-no-norte-do-canada.html Como se essas coisas não acontecessem todo santo ano, há milênios... Essas baleias deviam era vir veranear aqui no belíssimo litoral nordestino brasileiro, né não? Assistam o vídeo: NOTA DO BLOGUEIRO: Conforme publiquei aqui no blog, em novembro último ( http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/11/maurice-strong-na-fiesp.html ) pedi ao juramentado ambientalista canadense Maurice Strong uma única prova científica de que existe o aquecimento global, e ele respondeu, de bate-pronto: "O degelo do Polo Norte". Agora, a gente já sabe, o aquecimento acontece mesmo, primeiro, porque congela, e depois, no meio do rigoroso inverno deles, e de repente, há um veranico, que descongela tudo, antropogênica ou milagrosamente... Ou porque ventou, e o gelo dispersou... Ai, ai, ai, que confusão... E a BBC assina isso, inclusive o vídeo, e como fonte da notícia! Concluo que o jornalismo vai mal, muito mal... . Postado por richardjakubaszko às 15:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, CO2, internet, Jornalismo, mudanças climáticas, mundo animal Um comentário: 1. [] Désirée15 de janeiro de 2013 00:18 Sobre isso, segue link. http://api.ning.com/files/ UoNKxEJUMxnl71WKQ*T5ZFUA0JbDfBgV1LnSb8CZHJKCbLWN9ViA3b6c8V4Sbqitsu1w-WRZnM4uja1lEM4ZieefyF0gMrRw /climate_money.pdf Com todo este embuste se perde tempo precioso para realnmente discutir seriamente o assunto. Lamentável. abç ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 12 de janeiro de 2013 "Eu estava errado sobre OGMs", diz ambientalista. Richard Jakubaszko [planeta] "Eu estava errado sobre OGM", diz ambientalista em conferência na Inglaterra. Talvez nada seja mais revelador sobre o intelecto e caráter de uma pessoa do que alterar as ideias. Afinal, mudar sua ideias e convicções sobre algo sugere que você deu a ele tempo e que talvez, apenas talvez, seus primeiros pensamentos estavam incorretos. Costumo dizer que não tenho vergonha de mudar de ideia, porque penso. Mark Lynas pensou muito sobre OGMs, de milho especialmente. E ele mudou sua cabeça. Lynas, autor de três livros, incluindo “Seis graus: nosso futuro num planeta mais quente” é geralmente reconhecido como um dos fundadores do movimento anti-OGM em meados da década de 1990 e uma voz crítica da tecnologia OGM. Ele agora declara que estava errado. Na semana passada, na Conferência de Agricultura de Oxford, no Reino Unido, Lynas fez observações que começaram com um pedido de desculpas surpreendente. "Para o registro, aqui e antecipadamente, peço desculpas por ter passado vários anos criticando os transgênicos. Lamento também que iniciei o movimento anti-OGM em meados de 1990, e que dessa forma ajudei a demonizar uma opção tecnológica importante, que pode ser usada para beneficiar o meio ambiente," disse Lynas. "Como um ambientalista e alguém que acredita que todos neste mundo têm o direito a uma dieta saudável e nutritiva de sua livre escolha, eu não poderia ter escolhido um caminho mais contraproducente. Agora lamento completamente." "Então, eu acho que você vai estar se perguntando – o que aconteceu entre 1995 e agora e que me fez não só mudar minha cabeça, mas vir aqui e admitir isso? Bem, a resposta é bastante simples: descobri a ciência, e neste processo eu espero que tenha me tornado um ambientalista melhor." Foi uma admissão surpreendente de quem é pelo menos parcialmente responsável por muitos países proibirem ou retardarem a pesquisa e a produção de OGMs, como aconteceu no Brasil. Evidentemente que a reação contra Lynas tem sido previsível. Seu site pessoal caiu em audiência com as críticas de todos os ativistas, na maior parte ambientalistas. Certamente ninguém com as credenciais de Lynas, com o comprometimento com uma causa tão importante como o ativismo ambiental, faria tal inversão na própria ideologia sem uma avaliação cuidadosa. Na verdade, diz Lynas, "mudei ao estudar os fatos sobre OGMs e aceitar a ciência". Ele enfatizou: "Então fiz algumas leituras, e descobri que uma de minhas crenças sobre OGMs acabou por ser pouco mais do que um verde mito urbano”. Em alguns sites Lynas declarou que é mais provável que alguém venha a morrer por ter sido atingido por um asteroide, do que ao consumir um alimento transgênico. Sobre esse tema dos OGMs, mais a polêmica rejeição de alguns puristas contra os agroquímicos, já escrevi diversos artigos, publicados na Agro DBO e na imprensa de uma forma geral, e aqui mesmo no blog. Destaco, entre eles, o "Agricultura é poluição" (DEZ/2007), que pode ser lido neste link: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/agricultura-poluio.html Ou, ainda, o "Tudo o que você precisa saber sobre os agrotóxicos" (NOV/2011), que pode ser lido em: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/ tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html Este blogueiro entende que muitos outros preconceitos deverão cair, ou serão levados ao esquecimento, com o passar do tempo, entre eles os mitos do aquecimento e das mudanças climáticas. As críticas ao uso dos agrotóxicos é outro mito que deve desaparecer, pois a expectativa média de vida das pessoas aumenta cada vez mais. . Postado por richardjakubaszko às 15:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Ciência, ética, OGMs, Tecnologia 7 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso12 de janeiro de 2013 17:12 Na verdade, diz Lynas, "mudei ao estudar os fatos sobre OGMs e aceitar a ciência". Ah se todos os ambientalistas honestos seguissem este exemplo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Tejon12 de janeiro de 2013 17:21 Boa Richard... a do GANGNAM style... foi genial... abs Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado12 de janeiro de 2013 20:40 Richard, Eu li a postagem original do Mark Lynas [1] e ela esta' lotada de falacias basicas (algumas repetidas por voce), tipica de um jovem que nao entende nem de ciencia nem de estrategia [2] e se mete a dar palpite sem fazer o dever de casa; veja alguns dos comentarios em [1], bem como referencias abaixo [3], [4], [5], [6], [7] nao quero me extender com isso, estes caras devem achar que repetir mentira faz ela virar verdade? Sobre os outros temas, de qualquer forma que voce analise ou critique o filme sobre agrotoxicos, nenhum consumidor quer veneno na mesa seja em que quantidade for e se tiver alternativa ou know-how vai escolher outro caminho melhor. Veja apresentacao da ESALQ sobre a superioridade dos organicos em [5]. Sobre efeito estufa, ja' cansei de repetir em inumeras postagens neste blog que nenhum lado pode provar nada, todos dois sao o tal do pensamento unico que voce tanto critica, o que podemos fazer e' aplicar o principio da precaucao e inovar [8]. O milho genetico causara' perdas financeiras a qualquer fazendeiro que o adote, assim como outros GMOs, em qualquer pais onde a rotulagem seja aplicada e populacao educada. Para quem escreveu um livro sobre marketing voce deveria consultar o mercado esclarecido. Alem disso, ha' tanta ciencia contra GMOs de todo tipo que so' mesmo quem nao entende de estrategia [2] ou quem tenha interesses escusos poderia se interessar em promover o assunto em um pais que pode ser lider mundial de producao agricola natural [6], [7]. Recentemente varios artigos apareceram na Internet mostrando pessoas ou empresas que confessaram ter recebido milhoes para espalhar informacao falsa na area medica, politica, etc. Nada de novo... "Science is the belief in the ignorance of experts" Richard Feynman SDS Dr Gerson Machado === [1] http://www.fwi.co.uk/Articles/11/01/2013/137081/ Mark-Lynas-Why-I-became-pro-GM.htm === [2] Good Strategy and Bad Strategy - The difference and why it matters http://goodbadstrategy.com/about-the-book/ === [3] http://www.i-sis.org.uk/pdf/Papers_on_GM_Hazards.pdf GM Science Exposed - Hazards Ignored, Fraud, Regulatory Sham, Violation of Farmers' Rights === [4] http://www.i-sis.org.uk/isp/GMOFree.php GMO Free: Exposing the Hazards of Biotechnology to Ensure the Integrity of our Food Supply === [5] ESALQ - Apresentacao sobre agricultura organica e seus resultados superiores http://adaesalq.files.wordpress.com/2012/08/ alimentos-orgc3a2nicos-2-prof-adilson-dias-paschoal.pdf === [6] Restoration Agriculture - Real-World Permaculture for Farmers 344 pages Around the globe most people get their calories from “annual” agriculture — plants that grow fast for one season, produce lots of seeds, then die. Every single human society that has relied on annual crops for staple foods has collapsed. Restoration Agriculture explains how we can have all of the benefits of natural, perennial ecosystems and create agricultural systems that imitate nature in form and function while still providing for our food, building, fuel and many other needs — in your own backyard, farm or ranch. This book, based on real-world practices, presents an alternative to the agriculture system of eradication and offers exciting hope for our future. Item #7170 — $30.00 Order online or call 1-800-355-5313 http://www.acresusa.com/books/closeup.asp?action=search&prodid=2213&catid=& pcid=2 === [7] http://www.acresusa.com/toolbox/reprints/Dec12_ShepardInterview.pdf Interview - Mark Shepard - Mimicking Mother Nature Mark Shepard Takes Permaculture to a New Dimension with Restoration Agriculture === [8] Gerson Machado comentarios sobre http:// richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2012/09/ reflexoes-sobre-o-efeito-estufa.html === ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo14 de janeiro de 2013 09:09 Olá Dr. Gerson Machado, gostaria de saber onde vc fez seu doutorado, foi na Unievangélica de Goiás, ou na Uniband? ou se vc é um médico metido a Dr? Em que a agricultura orgânica, natural ou biodinâmica é superior a agricultura convencional ou que usa OGM? Vc não parece ser um eng. agrônomo, parece mais um escritor mal informado. Todos sabem que o Greenpeace tem interesses excusos, e morrem de medo do Brasil. Infelizmente eles têm apoio de alguns poucos idiotas brasileiros como vc. Na minha época da Esalq, eu cansei de bater (com argumentos) nos maconheiros visionários das formas de agricultura alternativa, filhinhos de papai e bem alimentados. O cidadão que fundou o Greenpeace e o próprio Mark Lynas felizmente acordaram para a realidade dos fatos, são cidadãos que se preocupam com o futuro, que deixaram o égo de lado em prol da verdade. Diferente dos maconheiros rebeldes sem causa que acham bonito destruir a pesquisa alheia sem saber de fato a quem atitudes estúpidas como essa realmente beneficia. Agora vc, não têm vergonha de saber quantas pessoas morrem de fome por ano no mundo, por falta de alimentos básicos? Não têm vergonha de saber que morrem por ano mais de 10 milhões de crianças por causa da anemia? Isso seria facilmente resolvido por um feijão com mais Fe, um com 3 cubinhos de carne vermelha. Ser doutor meu amigo é ter responsabilidade com aqueles que sustentaram seus estudos....sic(isso é se vc estudou numa escola pública de referência, o que parece não ser o caso)...Ser Dr. é ter responsabilidade com as próximas gerações e tentar ao menos ser um pouco mais sensato já que inteligência não parece ser uma de suas qualidades. Só mais uma coisinha, tudo que o Sr. Mark Lynas disse é fato! estão baseados em dados, como a questão das terras e o benefício do aumento de produtividade das áreas agrícolas ao largo dos últimos anos, tudo que o Greenpeace diz é falácia, sustentada por mentiras ou historinhas de terrorismo barato do tipo ...coma isso e seus filhos vão nascer com 3 olhos... E por último, métodos orgânicos de produção são ferramentas para uma agricultura convencional racional e profissional, é isso. O resto é conversa de pessoas mal informadas que acham saber demais. Marque um debate na Esalq com os maconheiros do Greenpeace e o pessoal que faz ciência e agricultura de verdade, terei o imenso prazer de comparacer. Att, Paulo Correia, Ph.D. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de janeiro de 2013 21:53 Gerson, o Lynas não é tão jovem assim, lembre-se que nos anos 1990 ele escreveu um livro sobre o tema, e que deve ter sido bom para influenciar tanta gente e tantos países. Só porque ele mudou de ideia não merece a desqualificação "tipica de um jovem que nao entende nem de ciência nem de estratégia. Eu continuo com as minhas ideias, como vc vê, seja a respeito de OGMs, agrotóxicos e da enorme falácia do aquecimento. Faz mais de 20 anos que os biodesagradáveis exigem o princípio da precaução... Até quando? É pra valer a precaução pra sempre? Ora, ora... Para com isso! Sobre propinas polpudas pra ser a favor de uma ou de outra coisa, lembro que o mundo está cheio delas, de provas e denúncias, verdadeiras e falsas, e tem mais, de todos os lados e posições! Não existem anjos nesses temas ideológicos quando entra o lado comercial, né não? ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado13 de janeiro de 2013 10:49 Richard nao o estou desqualificando simplesmente porque mudou de ideia mas sim por usar de falacias literalmente idiotas. Portanto a desqualificacao e' de quoeficiente de inteligencia mesmo. Quanto aos outros livros devem ter a mesma falta de qualidade e por definicao so' podem ser especulativos, nao pode provar nem que sim nem que nao. Veja a proposito o artigo abaixo sobre o ciclo do cancer e GMOs. Gerson === The Cancer Cash Cycle: The Causes of Cancer and Ill Health By Colin Todhunter, Global Research, January 11, 2013 http://www.globalresearch.ca/ the-cancer-cash-cycle-the-causes-of-cancer-and-ill-health/5318449 Excluir Respostas Responder Responder 5. [blank] Derli Dossa13 de janeiro de 2013 12:55 Legal, Richard. Valeu muito esta informação. Derli - Mapa ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 10 de janeiro de 2013 Os Irmãos Peterson, sucesso total! Richard Jakubaszko Os Irmãos Peterson estão bombando na Internet. O vídeo deles com a nova paródia já atingiu a marca de 11,5 milhões de visitas no Youtube. Recebi por e-mail do mestre Fernando Penteado Cardoso (abaixo), que ultimamente anda dividido entre o entusiasmo e a desconfiança da eficiência de seus indestrutíveis parafusos de titânio, incrustados em sua nonagenária tíbia, pois ele me enviou, como dizia, a letra em inglês e a tradução da nova coqueluche internacional, que defende o agro americano, e essa estranha mania dos produtores rurais de produzir alimentos. Caro Richard Um coreano inventivo criou uma toada rítmica em língua local, que caiu no gosto do grande público mundial. O Youtube registra que a postagem já teve mais de 1 bilhão de acessos. Um sucesso espetacular chamado de Gangman Style. Dentre as inúmeras paródias que surgiram para aproveitar a onda, conheci uma delas referente à importância da agricultura para alimentar o mundo, à agradável vida no campo e à paixão em se dedicar a tarefas tidas como dádivas de Deus! A paródia, igualmente, teve grande aceitação alcançando mais de 11 milhões de visitas. Tomei a iniciativa de obter a letra da canção “Farmer Style” interpretada por 3 irmãos que operam uma fazenda em ambiente familiar nos EUA. Gostei e a traduzi, com bastante liberdade de expressão. Submeto o original e a tradução pois se trata de impacto público medido por milhões, além de conceitos valiosos. Grande abraço Fernando Cardoso A canção, traduzida: ESTILO DE PLANTAR Somos os irmãos da Fazenda Peterson, onde estamos plantando e produzindo Nós adoramos a agricultura e queremos que o mundo saiba disso Plantar é um meio de vida com sabores muito diversos Somos os responsáveis pelas dádivas que Deus nos deu Por aqui na fazenda distante, Estamos na direção dos verdes tratores John Deere Por aqui na fazenda distante, Nós trabalhamos sob diversos climas Por aqui na fazenda distante, Estamos dando duro para ter seu alimento Por aqui na fazenda distante que é da família. A agricultura é tão importante para mim, (e também para você) HEI! Ela alimenta o mundo e vai continuar assim, Nós precisamos comer! Todos nós precisamos dos produtores para nos darem o que comer, comer, comer, comer. Trabalhando no estilo de plantar No Estilo de Plantar Dar duro, duro, duro, duro, no estilo de plantar Feeee...no, para nosso gado Dar duro, duro, duro, duro, no estilo de plantar Feeee...no, aqui do campo cultivado Dar duro, duro, duro, duro. Os produtores estão dando mais duro do que você pensa Mas isso acontece porque nosso trabalho é a nossa paixão Nós trabalhamos de sol a sol, dia após dia sem parar Como se trabalha para nosso Senhor e não para os homens Por aqui nesta fazenda distante Ficamos longe das luzes das cidades Por aqui nesta fazenda distante A zona rural é agradável e bonita Por aqui na fazenda distante Trabalhamos todos junto como uma família. Por aqui na fazenda distante. Na fazenda da família. A agricultura é tão importante para mim, (e também para você)HEI! Ela alimenta o mundo e vai sempre continuar assim, Nós precisamos comer! Todos nós precisamos que os produtores nos deem o que comer, comer, comer, comer A agricultura é tão importante para mim, (e também para você) HEI! Ela alimenta o mundo e vai continuar assim, Nós precisamos comer! Todos nós precisamos que os produtores nos deem o que comer, comer, comer, comer! Trabalhando no estilo de plantar Fe, fe, fe, fe, feno É isso que damos a nosso gado Para que cresçam gordos e fortes E então se torne alimento que nos faz viver bem por muito tempo Nossas colheitas de milho e de trigo Ajudam a ter uma dieta completa. Sem o trabalho de plantar Estaríamos todos morrendo de fome Você entende o que estou dizendo? Trabalhando no estilo de plantar Hei. hei, hei, hei, hei, hei Hei, agradeça ao produtor! Hei, pelo alimento que você tem! FC,7.1.13 A letra original (em inglês) FARMER STYLE* Lyrics: We are the Peterson Farm Bros, and we're farming and we grow it We love agriculture, and we want the world to know it Farming is a way of life with many different flavors Being stewards of the gifts God gave us Out here on the farm, We're running green John Deere Tractors Out here on the farm, We work in many weather factors Out here on the farm, We're working hard to raise your food Out here on the farm. On the family farm. Agriculture, is so important to me, (and should be to you) HAY! It feeds the world and will never ever cease to be, We need to eat! We all need farmers to provide us with our food, food, food, food! Workin' farmer style. Farmer Style Work, work, work, work, working farmer style Haaaaaaay, for my cattle Work, work, work, work, working farmer style Haaaaaaay, from the field Work, work, work, work Farmers are working harder than you might imagine But that is just because we have a job that is our passion We will work sunup to sundown time and time again As if working for the Lord and not for men Out here on the farm We get away from lights of cities Out here on the farm The countryside is nice and pretty Out here on the farm. We work together as a family. Out here on the farm. On the family farm. Agriculture, is so important to me, (and should be to you) HEY! It feeds the world and will never ever cease to be, We need to eat! We all need farmers to provide us with our food, food, food, food! Workin' farmer style Hay, hay, hay, hay Is what we feed our cattle So they grow big and strong And then become the food that keeps us living nice and long. Our crops like corn and wheat Help make diets complete Without the farmers working We would all be starving You know what I'm saying? Workin' farmer style Hey, hey, hey, hey, hey, hey Hey, thank the farmers! Hey, for your food! * Facebook Page: http://www.facebook.com/petersonfarmbros T-Shirts and Online Store: http://thepetersonfarmbros.bigcartel.com Twitter: @gregpeterson33 @npete16 @kmerle7 Greg Peterson Music Fan Page: http://www.facebook.com/gregpetersonmusic A parody music video by The Peterson Farm Bros (Greg, Nathan, and Kendal Peterson) that promotes agriculture! Please share this video with your friends and remind them to thank a farmer for their food! Words by: Greg Peterson Music by: PSY No copyright infringement of original song "Gangnam Style" by PSY was intended. Thanks to our younger sister Laura for helping us film . Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, criatividade, Fernando Penteado Cardoso, música, sustentabilidade, vídeo 11 comentários: 1. [blank] Anônimo10 de janeiro de 2013 12:10 Excelente! Pessoa da cidade precisa aprender que comida não brota na gondola! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz H. Pitombo10 de janeiro de 2013 12:26 Caro Richard, Que bom rever o divertido e interessante vídeo dos irmãos Peterson (aliás, o segundo e melhor deles, o que ganhou notoriedade). Já o tinha visto aliado a um oportuno comentário que dizia da necessidade de entidades do Agro em mudar e adequar sua linguagem para essas novas gerações. Abs Luiz H. Pitombo Jornalista ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Frei Alamiro10 de janeiro de 2013 12:26 Obrigado, Richard, pelo vídeo enviado. A tradução da letra ajuda bastante para o entendimento e melhor aproveitamento da paródia. Fui transferido de São Paulo para o Rio de Janeiro. Vou para Paty do Alferes, nas montanhas próximas de Petrópolis. A região é grande plantadora de tomate. O ex-prefeito de Paty ganhou prêmio por produzir grande quantidade e ótimos tomates com uso adequado de... sei que a palavra é controvertida... agrotóxicos! Quero aprofundar-me na “questão do tomate”. Sonho com uma pequena e experimental horta de tomates e outros legumes no terreno da igreja e também o uso da compostagem. Sonhar não custa nada, vamos ver o quanto vai custar a realização dos sonhos! Não dá para esquecer o princípio tão prático em todos os momentos e circunstâncias: Polemizar, aprofundar e sempre manter o bom humor! Obrigado. Frei Alamiro, que procura ser franciscano “idiota” (idios do grego é o mesmo self dos psicólogos) e itinerante cantor do “Cântico das Criaturas” (de São Francisco de Assis) no MUNDO DO TRABALHO. Cantemos juntos, mas afinados!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Fernando Penteado Cardoso10 de janeiro de 2013 12:37 Obrigado pelo acolhimento e ótimo comentário.Lá também, nos EUA, estão preocupados em incentivar os jovens a se dedicarem à agropecuária, sucedendo a seus pais, bem como em valorizar as atividades rurais junto aos urbanitas.São palavras muito bonitas alem de alegres e otimistas. Oxalá sirvam de exmplo para "nosotros". ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira10 de janeiro de 2013 13:03 Caro Amigo, um verdadeiro show; de verdade, de consciência, uma aula para quem nada conhece. Forte abraço. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Cristina10 de janeiro de 2013 13:03 Muito bom, Richard! Abs e feliz 2013? ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] José Claudio de Oliveira, Oeste da Bahia10 de janeiro de 2013 22:52 muito bom. José Claudio de Oliveira jco fertilizantes ResponderExcluir Respostas Responder 8. [JFC006] Francisco Cunha11 de janeiro de 2013 21:53 Não é somente muito bom. É sensacional e nos dá orgulho pelo que fazemos! ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] José Otávio Menten - ESALQ, Piracicaba12 de janeiro de 2013 21:29 Prezado Richard, Muito bom!!!Vou usar em aula. Você dispõe de versão com a tradução no vídeo? Abs, Menten José Otávio M. Menten Coordenador do Curso de Engª Agronômica Dep. de Fitopatologia e Nematologia LFN - ESALQ/USP RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Menten, não, disponho só dos textos (inglês e tradução para o português, do Dr Cardoso) já publicados acima. Pode ser que vc consiga com legenda, se for direto no Youtube, clicando em "assistir no Youtube", no rodapé do lado direito da tela do vídeo, isto quando estiver no meu blog. É o logotipo do Youtube. Quando estiver no Youtube procure por "legendas", na faixa inferior do vídeo. Mas as traduções das legendas são horrorosas, macarrônicas, mesmo. E acho que o que a garotada quer ver mesmo é a música, a tradução é secundária... abs Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Rodrigo Lacerda15 de janeiro de 2013 20:00 Boa paródia !! Muito criativa. Dr. Cardoso continua atento à boas novidades. Abçs. Rodrigo Lacerda - Patos de Minas / MG ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Anônimo30 de janeiro de 2013 22:57 A Luta por uma causa nobre , fornecer alimento a humanidade , é o que nos faz sentir o verdadeiro sentido da vida . Fernando Rothier - Teresopolis - RJ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de janeiro de 2013 Fotos, da natureza em ação. Richard Jakubaszko Fotos lindíssimas da natureza em ação, sempre exibida, portentosa, majestosa, alegre, realista e bela, multicolorida, surpreendente, uma manifestação silenciosa e detalhada, quem sabe, da infinita criatividade Divina... [nature] [nature1] [nature2] [nature3] [nature3a] [nature4] [nature4a] [nature5] [nature5a] [nature6] [nature7] [nature8] [nature10] Gostou? Ou quer mais? . Postado por richardjakubaszko às 08:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: domingo, 6 de janeiro de 2013 É fácil entender a eletricidade Richard Jakubaszko [cerveja]A Potência Ativa (W) representa a porção líquida do copo, ou seja, a parte que realmente será utilizada para matar a sede. Como na vida nem tudo é perfeito, junto vem uma parte de espuma, representada pela Potência Reativa (VAr). Essa espuma está ocupando lugar no copo, porém não é utilizada para matar a sede. O conteúdo total do copo representa a Potência Aparente (VA). A analogia da cerveja pode ser utilizada para tirarmos algumas conclusões iniciais: - Quanto menos espuma tiver no copo, haverá mais cerveja. Da mesma maneira, quanto menos Potência Reativa for consumida, maior será o Fator de Potência. - Se um sistema não consome Potência Reativa, possui um Fator de Potência unitário, ou seja, toda a potência drenada da fonte (rede elétrica) é convertida em trabalho. Resumindo: A AMBEV é uma usina; O caminhão é uma linha de transmissão; O boteco é uma Subestação; A chopeira é um Transformador; O garçom é uma linha de distribuição; Você é o consumidor; Sua mulher é a ANEEL: "A agência Reguladora". Post enviado pelo engenheiro agrônomo José Maria Fernandes dos Santos, do glorioso Instituto Biológico de São Paulo. . Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, humor Nenhum comentário: sexta-feira, 4 de janeiro de 2013 A horrível verdade sobre o estupro em Nova Délhi A horrível verdade sobre o estupro em Nova Délhi Por Sonia Faleiro * Morei 24 anos em Nova Délhi, uma cidade onde o assédio sexual é tão regular quanto o café da manhã. Todos os dias, em algum lugar da cidade, há um caso de estupro. Quando adolescente, aprendi a me proteger. Nunca ficava sozinha, se possível, e andava depressa, cruzando os braços sobre o peito, recusando todo contato visual ou mesmo um sorriso. Abria caminho no meio da multidão curvando os ombros para frente, e evitava sair de casa depois do escurecer, se não fosse num carro particular. Numa idade em que as jovens em todos os outros lugares começam a fazer suas primeiras experiências com um estilo mais ousado de vestuário, eu usava roupas duas vezes maiores do que o meu tamanho. Ainda não consigo me vestir de forma a parecer atraente sem ter a sensação de estar me expondo ao perigo. A situação não mudou quando cheguei à idade adulta. O spray de pimenta não existia ainda e minhas amigas, todas de classe média ou média alta como eu, carregavam alfinetes ou outros objetos como armas no caminho da universidade e do emprego. Uma delas andava com uma faca e insistia que eu devia fazer o mesmo. Recusei, mas havia dias em que ficava tão enraivecida que poderia usá-la - ou, pior ainda, alguém poderia usá-la contra mim. O persistente concerto de assobios, miados, palavras sibiladas, alusões sexuais ou ameaças abertas continuaram. Grupos de homens andavam pelas ruas vadiando, e sua forma de comunicação eram as canções de filmes indianos que viviam cantando, repletas de duplos sentidos. Para deixar claras suas intenções, mexiam a pélvis para frente quando uma mulher passava. Não eram apenas os ambientes públicos que eram pouco seguros. Até na redação de uma importante revista onde eu trabalhava, no consultório de um médico, até mesmo numa festa privada - era impossível escapar da intimidação. No dia 16 de dezembro, como o mundo agora sabe, uma mulher de 23 anos voltava para casa com o namorado depois do assistir ao filme As aventuras de Pi num shopping center de Délhi. Quando tomaram o que lhes pareceu um ônibus, os seis homens que estavam no veículo estupraram e torturaram a mulher de maneira tão brutal que destruíram seus intestinos. O ônibus fora apenas um chamariz. Eles espancaram brutalmente também o namorado da jovem e jogaram os dois fora do veículo, deixando-a à beira da morte. A jovem não se rendeu. Ela começara aquela noite vendo um filme sobre um sobrevivente, e provavelmente sentiu-se determinada a sobreviver também. Então ela realizou outro milagre. Em Délhi, uma cidade onde a degradação das mulheres é comum, dezenas de milhares de pessoas foram às ruas e enfrentaram a polícia, as bombas de gás lacrimogêneo e os canhões de água para expressar sua revolta. Foi o maior protesto jamais realizado na Índia contra a agressão sexual e o estupro até aquele momento, e desencadeou manifestações em toda a nação. A fim de proteger a identidade da vítima, seu nome não foi divulgado. Mas embora ela continue sem nome, não ficou sem rosto. Para vê-lo, bastou que as mulheres se olhassem no espelho. A plena dimensão da sua vulnerabilidade finalmente foi compreendida. Quando fiz 26 anos, mudei-me para Mumbai. A megalópole comercial e financeira tem sua carga de problemas específicos, mas, em termos culturais, é mais cosmopolita e liberal do que Délhi. Ainda zonza com a liberdade recém-conquistada, comecei a fazer matérias sobre o bairro da prostituição e percorria subúrbios perigosos tarde da noite - sozinha e usando transporte público. Acho que a minha experiência em Délhi teve um resultado positivo: fiquei agradecida pelo ambiente comparativamente seguro de Mumbai e resolvi aproveitar ao máximo. Mas a jovem jamais terá esta oportunidade. Na manhã de sábado, 13 dias depois de ter sido brutalizada, esta estudante de fisioterapia, que sem dúvida sonhara em melhorar a vida das outras pessoas, perdeu a sua. Morreu por falência múltipla dos órgãos. A Índia tem uma legislação contra o estupro; assentos reservados para as mulheres nos ônibus, policiais femininas; linhas especiais para pedir a ajuda da polícia. Mas estas medidas não têm tido eficiência diante de uma cultura patriarcal e misógina. Trata-se de uma cultura que acredita que o pior aspecto do estupro é a corrupção da vítima, que nunca mais poderá encontrar um homem para casar com ela - e que a solução é casar com o estuprador. Estas crenças não se restringem às salas de estar, mas são expressas abertamente. Nos meses anteriores ao estupro coletivo, alguns políticos de destaque atribuíram o aumento das estatísticas sobre estupro à crescente utilização dos celulares pelas mulheres e ao fato de elas saírem à noite. "Somente porque a Índia conseguiu a liberdade depois da meia-noite não significa que as mulheres possam se aventurar a sair depois do anoitecer", disse Botsa Satyanarayana, líder do Partido do Congresso do Estado de Andhra Pradesh. Denúncias. Mudar é possível, mas as pessoas devem denunciar logo os casos de estupro e de agressão sexual para que a polícia possa realizar as investigações, e os casos levados aos tribunais possam tramitar rapidamente e não demorar anos a fio. Dos mais de 600 casos de estupro relatados em Nova Délhi em 2012, somente um levou à condenação. Se as vítimas acreditam que receberão justiça, se mostrarão mais dispostas a falar. Se os supostos estupradores temerem as consequências de suas ações, não atacarão as mulheres nas ruas impunemente. As dimensões dos protestos públicos e na mídia deixaram claro que o ataque constituiu um divisor de águas. A horrível verdade é que a jovem atacada no dia 16 teve mais sorte do que muitas vítimas de estupro. Ela foi uma das raras mulheres que receberam algo parecido com justiça. Foi hospitalizada, sua declaração foi gravada e em poucos dias todos os seis suspeitos do estupro foram presos e, agora, estão sendo processados por assassinato. Tal eficiência é algo incomum na Índia. Não foi a brutalidade das agressões contra a jovem que tornou sua tragédia inusitada; foi o fato de que esta agressão, finalmente, provocou uma resposta. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA [sonia0401] * Sonia Faleiro, jornalista, natural da Índia, trabalha no jornal The New York Times, e é autora de Beautiful Thing: Inside the Secret World of Bombay’s Dance Bars. O texto acima, conforme o Portal Comunique-se, foi publicado hoje no jornal O Estado de São Paulo. Publicado no Portal Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id= 70557:o-texto-a-horrivel-verdade-sobre-o-estupro-em-nova-delhi-por-sonia-faleiro &catid=3:imprensa-a-comunicacao-&Itemid=20 . Postado por richardjakubaszko às 20:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, denúncia, Índia, Jornalismo, literatura, terrorismo, Tortura, vícios Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de janeiro de 2013 A causa real do sucesso de Lula e Dilma Richard Jakubaszko Muitos "analistas de plantão" e "cientistas políticos", apressadinhos ou desinformados, ou, talvez, com interesses partidários, atribuem a alta popularidade de Lula e Dilma ao Bolsa Família, política social que consideram paternalista, além de injusta para com aqueles que contribuem com impostos. Em minha opinião, o gráfico abaixo ilustra a real razão da popularidade de Lula e Dilma (o salário mínimo do brasileiro, em dólares), traduzida em votos, ao qual se soma a inclusão social de mais de 30 milhões de pessoas, representada pela geração de empregos. O novo salário mínimo brasileiro, desde 1º de janeiro de 2013, é de R$ 678 reais, ou seja, US$ 322.00 dólares, e que antes de Lula valia menos de US$ 80.00 dólares. Por isso, se a oposição tem pretensões de receber votos, que faça igual ou melhor. Tudo o mais que se fale é teoria vazia. [salario] . Postado por richardjakubaszko às 18:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Dilma, economia, FHC, Lula, política Nenhum comentário: terça-feira, 1 de janeiro de 2013 Atirando estrelas ao mar Richard Jakubaszko Atirando estrelas ao mar [estrelado] Era uma vez um escritor que morava em uma praia tranquila, próximo a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se exercitar, e, à tarde, ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, para, uma a uma, jogá-las de volta ao oceano, para além de onde as ondas quebravam. "Por que você está fazendo isto?", perguntou o escritor. [estrela_do_mar1] "Você não vê?", explicou o jovem, que alegremente continuava a apanhar e jogar as estrelas ao mar. "A maré está vazando e o sol está brilhando forte... Elas irão ressecar e morrer se ficarem aqui na areia." O escritor espantou-se com a resposta e disse com paciência: "Meu jovem, existem milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Você joga algumas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer jeito. De que adianta tanto esforço, se não vai fazer diferença?" [estrela] O jovem se abaixou e apanhou mais uma estrela na praia, sorriu para o escritor e disse: "Para esta aqui faz....", e jogou-a de volta ao mar. Naquela tarde o escritor não conseguiu escrever, nem sequer dormir à noite. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele, e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao mar. Reflexões: [estrela-do-mar-001]1. Quando foi a última vez que você jogou estrelas ao mar? Alguém já lhe ajudou a jogá-las? 2. E quantas vezes você ajudou alguém a jogá-las? 3. Quantas vezes você parou de jogar estrelas de volta, porque alguém lhe disse que não adianta, não tem jeito mesmo? 4. Você já se sentiu como uma estrela-do-mar, lançada de volta ao mar, salva por alguém? 5. Depois de ser atirado ao mar, como uma estrela, você lembrou-se de agradecer? Ainda há condições de agradecer? Façamos do nosso mundo um lugar melhor. Façamos a diferença! . Postado por richardjakubaszko às 09:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, Filosofia Um comentário: 1. [blank] Ana Maria de Castro, São Paulo2 de janeiro de 2013 00:15 Bonita e edificante história. Se todos fossem assim, o mundo seria outro. Ana ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 30 de dezembro de 2012 Os 10 gols mais bonitos de 2012 Richard Jakubaszko Os 10 gols mais bonitos de 2012, colocados num vídeo ancorado no Youtube. Não sei quem fez a escolha, e se houve votação para eleger esses 10 gols, mas são todos bonitos, ou pelo menos alguns são realmente incríveis. O gol de Neymar contra o Internacional é um deles, mas tem gols de Messi, Taison, Ibramovic etc., etc. O vídeo, quando o descobri no Youtube, já estava com mais de 670 mil visitas. Vale a pena ver: . Postado por richardjakubaszko às 19:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: sábado, 29 de dezembro de 2012 Calendário com fotos lindíssimas do clima Richard Jakubaszko O Escritório de Meteorologia da Austrália realiza todos os anos uma competição fotográfica. As imagens vencedoras são divulgadas no calendário anual da instituição, junto com as histórias de como os fotógrafos conseguiram flagrar imagens como raios próximos de fogos de artíficio, tempestades e belas formações de nuvens. O calendário do Escritório de Meteorologia da Austrália é publicado desde 1985 e, a cada ano, cerca de 50 mil cópias são vendidas. Selecionei 5 imagens de um total de 12 exibidas no calendário de 2013. Foto 1- Para o mês de janeiro, o calendário do Escritório de Meteorologia da Austrália escolheu a foto do professor de ciência Matthew Titmanis, feita no dia 26 de janeiro, Dia da Austrália, na cidade de Perth. A imagem combina raios e fogos de artifício. [clima1] Foto 2 - Fabio Bonicelli, supervisor em Melbourne, estava indo para casa depois do Natal de 2011 quando flagrou a tempestade, umas das que, na época, causaram enchentes na região. A foto foi a eleita para o mês de fevereiro. [clima2] Foto 3 - Para o mês de julho, a foto escolhida foi a de Bruce Cooper, mostrando uma gigantesca muralha de nuvens em Era Beach, ao sul de Sydney. [clima] Foto 4 - Ann van Breemen trabalhava no computador, no 33º andar de um prédio de Gold Coast, em Queensland, quando olhou pela janela e viu esta tempestade se aproximando. A foto foi a escolhida para o mês de outubro. [clima] Foto 5 - James Collier, fotógrafo amador, conseguiu esta imagem de um raio iluminando as nuvens e o mar em Corio Bay, Victoria, que foi a eleita para o mês de dezembro. [clima] Se desejar apreciar as demais fotos, acesse: http://www.estadao.com.br/noticias/ geral,calendario-seleciona-melhores-fotografos-do-clima-da-australia,957990,0.htm . Postado por richardjakubaszko às 09:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, natureza Um comentário: 1. [blank] Rogério Arioli silva30 de dezembro de 2012 09:50 Fantásticas as fotos. Dignas mesmo de virarem calendário. Parabéns aos fotógrafos pelo trabalho. Rogério Arioli Silva ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 Brasil perde posto de 6ª maior economia para Reino Unido Richard Jakubaszko Fonte: Estadão Online - 26-12-2012 [10] Um ano após desbancar o Reino Unido na posição de sexta maior economia do mundo, a desvalorização do real nos últimos meses fará com que o Brasil perca o posto recém-conquistado e volte ao sétimo lugar em 2012. A previsão foi feita nesta quarta-feira pelo britânico Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR na sigla em inglês). A consultoria, porém, aposta que o Brasil voltará a crescer mais rapidamente e deve voltar a ultrapassar os britânicos em 2014. Segundo o levantamento, o Brasil deve terminar o ano com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,282 trilhões, pouco abaixo dos US$ 2,443 trilhões previstos para o Reino Unido. "Estamos na disputa cabeça a cabeça com o Brasil há algum tempo. No ano passado, os brasileiros nos ultrapassaram. Este ano, vamos superá-los. A partir de 2014, no entanto, o dinamismo da economia brasileira deve levar o Brasil decisivamente para uma posição acima do Reino Unido", disse o responsável pela pesquisa e diretor-executivo do CEBR, o inglês Douglas McWilliams. Mesmo com a previsão de que a economia do Reino Unido deve terminar o ano com crescimento perto de zero ou até uma pequena queda, o Brasil perdeu o posto especialmente pela taxa de câmbio. Como o PIB na pesquisa é calculado em dólares, a subida do dólar de mais de 11% no ano faz com que o tamanho da economia brasileira fique menor quando convertido para dólares. Para piorar o fenômeno, o fraco crescimento da economia nacional também deve ser levado em conta, o que acaba potencializando o efeito do câmbio. Na pesquisa do CEBR, os cinco primeiros da lista são Estados Unidos (PIB de US$ 15,643 trilhões), China (US$ 8,249 trilhões), Japão (US$ 5,936 trilhões), Alemanha (US$ 3,405 trilhões) e França (US$ 2,607 trilhões). . Postado por richardjakubaszko às 15:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 Asa branca, em ritmo coreano. Richard Jakubaszko Incríveis os coreanos! Capazes de reproduzir o "breque" e a ginga da música brasileira, como pode-se ver no vídeo abaixo, reproduzindo "Asa branca" do nosso saudoso Gonzagão. Vídeo enviado pela amiga Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, onde planta batata, grãos, café, cenoura e alho, pra nossa alegria. . Postado por richardjakubaszko às 09:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, música, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 25 de dezembro de 2012 Magia inexplicável Richard Jakubaszko Magia, criatividade, e muito talento nas demonstrações desse mágico, Steve Frayne. Ou será um ilusionista, e suas mágicas só podem ser feitas pela TV? Tente adivinhar como ele faz essas coisas aí no vídeo. Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, mágica, talento Nenhum comentário: sábado, 22 de dezembro de 2012 Ver o touro ganhar... Não tem preço! Richard Jakubaszko Definitivamente, a imbecilidade humana não tem limites! As corridas de touros podem até ser tradicionais nos países ibéricos, mas isso não tira da situação dessa tradição a bestialidade e a violência intrínseca do que acontece. A natureza se vinga, mas convenhamos, não tem preço ver o touro ganhar dos imbecis! . Postado por richardjakubaszko às 19:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cotidiano, denúncia, ética, mundo animal, mundo moderno, polêmica, Portugal Um comentário: 1. [blogger_lo] Daniel9 de janeiro de 2013 11:10 E FANTASTICO VER O TOURO DESCONTAR UMA MINIMA PARTE DO QUE FAZEMOS COM OS ANIMAIS. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 Pode faltar terra em 5 anos! Richard Jakubaszko A Agro DBO, edição nº 40, que corresponde aos meses de dez/2012 e jan/2013, traz matérias interessantes e relevantes. Tostão (José Augusto Bezerra) e eu temos nos desdobrado para oferecer aos leitores uma revista que seja referência em agricultura. Alguns dos temas abordados estão em destaque na capa. [capa] 1 - A soja invade o pasto. A matéria mostra a corrida dos agricultores por arrendar terras hoje ocupadas por pastos degradados. Tudo isso porque, com os estoques de segurança alimentar baixíssimos, e com os bons preços da soja e do milho, há necessidade e estímulos para se ampliar plantios. Na falta de terras disponíveis para se fazer agricultura, especialmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, limitadas, de um lado, pelo novo Código Florestal, de outro, pela lei de compra de terras por estrangeiros, encareceu o custo para venda de terras, e a solução foi partir para o arrendamento. A matéria mostra as implicações e consequências que isso traz aos produtores, inclusive dificuldades para o uso de algumas tecnologias. 2 - Paolinelli avisa: pode faltar terra para agricultura em 5 anos. O ex-ministro, em entrevista exclusiva para a Agro DBO, disse que um estudo da Abramilho levantou 7,5 milhões de hectares ainda disponíveis no Cerrado brasileiro. Como estamos avançando 1,5 milhões de hectares por ano, a conta é fácil de ser feita: vai faltar terra para fazer agricultura em 5 anos. Ou seja, a briga e as discussões com os ambientalistas será retomada antes desse prazo. Espero que até lá os biodesagradáveis ponham as ideias no lugar, caso contrário vai faltar comida pra tanta gente... 3 - Os biofortificantes inseridos nos alimentos serão a salvação para a carência nutricional. O Brasil tem a ponta do saber nesse tema, conforme artigo dos professores Luiz Roberto Guimarães Guilherme e Alfredo Scheid Lopes, da gloriosa UFLA, a Universidade Federal de Lavras, MG, e ainda de Silvio Junio Ramos, do Instituto Tecnológico Vale. 4 - Marcelo Balerini, presidente da ABBA, saúda o broto de batata-semente. Em artigo exclusivo Balerini mostra a importância da tecnologia desenvolvida (e agora com patente requerida) pelo meu entusiasmado amigo José Alberto Caram de Souza Dias, pesquisador do IAC, agora incluída na nova lei de sementes e cultivares, e que trará inúmeros benefícios para a bataticultura. 5 - Tem muito mais na Agro DBO 40, para os leitores interessados recomendo fazer a assinatura gratuita no site da revista: www.agrodbo.com.br e aos anunciantes que não querem ficar longe dos agricultores, os chamados formadores de opinião, sugiro que mantenham olhos abertos para não perderem a próxima edição. A revista Agro DBO vai ser referência na agricultura, podem crer, assim como já é, há muito tempo, a revista DBO para a pecuária. Informo que a revista estará no site a partir da semana de 7 a 11 de janeiro 2013 A soja invade o pasto - Edição 40 AgroDBO Bom Natal e Boas Festas a todos! Que seja um doce 2013 ! . Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 3 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso21 de dezembro de 2012 18:03 Prezado Richard: O problema não é só daqui a 5 anos. Precisamos projetar o problema alimentar do mundo daqui a 30 anos. Tendo em conta o período necessário para decomposição de tocos e troncos, possibilitando uma limpeza econômica do terreno, há que se pensar já em novas aberturas em terras altas, bem conformadas, não inundáveis, capitalizando o recurso natural renovável de luz, calor e chuva. Nesse meio tempo planta-se capim para ter forragem de baixo custo, a qual pode ser transformada em carne de preço imbatível. Mas ninguém vai se meter no sertão para abrir 20% da mata, deixando 80% para criatório de anofelinos, além de levar uma vida isolada por distâncias alongadas, dificultando apoio e convivência, com onerosa manutenção de caminhos. Procuram-se estadistas e “futurologistas” !! Agradecendo e retribuindo os amáveis votos de fim de ano, Cordial abraço, Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] João Carlos Romero21 de dezembro de 2012 18:08 Olá Richard Muito boa matéria. Alysson Paolinelli conhece bem o assunto e o Brasil. Para colaborar com esse tema – vai faltar terra – o relatório da empresa Nomura Holdings, feito por Bill Randal (Asian Agri Capital) e publicado no jornal Valor Econômico em agosto de 2011, diz: “Segundo relatório da Nomura Holdings, Malásia e Indonésia ficaram sem terra para plantar a partir de 2020”. Veja que o problema não é só por aqui que está acontecendo a falta de terra. Um abraço. João Carlos Romero ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias21 de dezembro de 2012 19:07 Caro Richard / Agro DBO Fico muito grato pela sua iniciativa de publicar na revista Agro DBO n. 40 (Dez 2012 – Jan 2013), o artigo do colega Marcelo Balerine de Carvalho (Presidente da Associação Brasileira da Batata - ABBA), comentando sobre o impacto da tecnologia do Broto/Batata-semente, face à inclusão da nova legislação federal sobre Produção e Certificação de Batata-Semente. Permita-me ressaltar que essa decisão do Ministério da Agricultura (MAPA) é o reconhecimento da ciência e tecnologia “made in APTA-IAC”: gerada, avaliada (durante quase 30 anos de pesquisa/apoio FUNDAG, CNPq, FAPESP, ABVGS, ABBA ), transferida para o agronegócio nacional e internacional (China, Moçambique e propostas para República do Benin e outros países da África, em parceria com cientistas da JKI-Alemanha e Univ. Wisconsin-Madison, EUA). O MAPA , agora com a nova IN 32 de 21-11-2012, oficializa, de forma inovadora e pioneira, a nível mundial, o uso de “broto” como “batata-semente”. O impacto dessa iniciativa do MAPA, para o Brasil e outros países que também dependem da batata-semente importada, livre de vírus, é que o broto/ batata-semente oferece, além de redução nos custos de transporte, a redução, também, nos riscos de introdução de patógenos (microorganismos) do solo, que eventualmente podem estar associados à epiderme de tubérculo / batata-semente. Cabe ressaltar ainda que, em termos de defesa sanitária nacional, broto/ batata-semente introduz o conceito de “100% QUARENTENA INDIRETA“. Pois os lotes de broto/batata-semenete importados, ao contrário dos lotes de tubérculo/batata-semente (sistema convencional, secular), não serão plantados diretamente no campo (maior risco de introdução e disseminação de microorganismos quarentenários no país importador). Brotos serão plantados diretamente em substrato, dentro de telados (tela anti-afídeos). Será portanto, nesse ambiente protegido contra insetos vetores de viroses (mímica de quarentena), que os brotos/batata-semente, importados ou nacionais, serão plantados, germinados, plantas inspecionadas, e produção (mini)tubérculos/batata-semente certificados. Tudo, portanto, do plantio à colheita, feita dentro dessa “quarentena”, minimizando ainda mais o referido risco agro-sanitário. Meu muito obrigado e parabéns por mais essa, da sempre aguardada Agro DBO. Aproveito para desejar a você e a todos que nos leem um FELIZ NATAL e ANO NOVO MUITO FELIZ (repleto de “brotos”, livres de vírus...) José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD) Pesquisador Científico – Virologista APTA-Instituto Agronômico – Campinas (IAC) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Meu filho, um dia tudo isso será teu - 3ª edição! [capa]Richard Jakubaszko E ainda falam que brasileiro não lê... Pois tenho a alegria de informar a saída de gráfica da 3ª edição do meu livro, capa ao lado, lá pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG. Ao clicar na capa do livro os interessados poderão adquirir o mesmo, direto da Editora UFV, pelo valor de capa de R$ 38,00 mais despesas postais. Aos que desejarem manter contato com o autor e blogueiro, inclusive para agendar palestras sobre o tema da sucessão, use o fone 11 3879.7099 ou por comentário no espaço abaixo. . Postado por richardjakubaszko às 11:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu 8 comentários: 1. [blank] coriolano xavier19 de dezembro de 2012 13:19 O agro tá precisando de olhares inteligentes como o do livro. Que venha a 3.a, a 4.a, a 5.a edição... Coriolano ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ariosto Mesquita Duarte19 de dezembro de 2012 15:32 Parabéns, Richard! que venham a 4a edição a 5a, a 6a... e por ai vai!! Sucesso sempre! Abs Ariosto Mesquita ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rosana De Salvo19 de dezembro de 2012 15:49 Richard, Parabéns! Rosana De Salvo ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown19 de dezembro de 2012 16:42 Parabéns Richard pela nova edição do livro. Que outras novas possam vir em breve. Um grande abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] José Otávio M. Menten, ESALQ - Piracicaba19 de dezembro de 2012 17:27 Parabéns!!! Menten ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] José Luís Tejon19 de dezembro de 2012 18:45 Parabéns caro amigo.... abs Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Miguel Baia Bargas20 de dezembro de 2012 00:01 Parabéns! Muuuito mais sucesso. Forte Abraço Miguel Baia Bargas ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Mario Ernesto Humberg21 de dezembro de 2012 20:00 Caro Richard – parabéns por mais essa realização. Nossos votos de ótimo Natal e que 2013 seja um ano de muitas alegrias, realizações, passeios e edições Abraço Mario Ernesto Humberg ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 18 de dezembro de 2012 Veja faz denúncia: Lula corrompeu o Chelsea! Richard Jakubaszko Enquanto São Paulo praticamente fica paralisada pra receber a volta dos campeões mundiais, enquanto a ressaca não toma conta do bando de loucos, enquanto 2014 não chega, a mídia vai construindo sua agenda... Olha só a criatividade da blogosfera... [Corinthians_LULA_VEJA_T] Edição extra da Veja mostra que houve corrupção na decisão do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA. Lula e o PT estão envolvidos. Brilhante post do Cumpadi Diógenes, do blog Terra Brasilis! http://profdiafonso.blogspot.com.br/2012/12/ em-edicao-extra-revista-veja-apresenta.html . Postado por richardjakubaszko às 08:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor, imprensa Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 O mensalão é uma farsa? Richard Jakubaszko A tese do mensalão é uma farsa? O julgamento no STF foi um espetáculo midiático? Há muita gente que afirma que sim! Além de ter sido injusto com alguns dos condenados. E você, acredita no mensalão? Embarcou de cabeça no "pensamento único"? Nunca h ouve corrupção neste país, antes do mensalão? Acredita que os políticos nunca antes negociaram seus votos? E acredita que agora tudo vai acabar, e que seremos um país de gente honesta e ordeira? Será, ou, estamos nos enganando novamente? . Postado por richardjakubaszko às 09:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ética, história, imprensa, polêmica, política, politicamente correto, STF Nenhum comentário: domingo, 16 de dezembro de 2012 Corinthians, Campeão do Mundo! [corinthians] Um bando de loucos! Não sou corintiano, mas sou torcedor da torcida do Corinthians, sempre, nas alegrias e nas tristezas! [internacional] Boas Festas, Corinthians! . Postado por richardjakubaszko às 10:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol Nenhum comentário: sábado, 15 de dezembro de 2012 EUA: uma terra de malucos! Richard Jakubaszko Definitivamente, é um país de malucos! Qualquer um pode ter coleção de armas em casa, e sai matando inocentes a torto e a direito, quando quiser. O padrão se repete, ano após ano, e os bárbaros são os outros. O medo de Deus, do castigo Divino, não é mais suficiente, é tudo feito para depois sair na mídia. A charge de Bessinha, abaixo, expressa com alto realismo a liberdade americana de poder fazer o que deseja, a qualquer hora, com qualquer um. [bessinha_USA] . Postado por richardjakubaszko às 18:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bessinha, charge, mundo moderno, terrorismo Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de dezembro de 2012 Me engana que eu gosto! Richard Jakubaszko [banksy]O planeta é espaço dos espertos, só se dá bem quem usa a lei da vantagem, nas pequenas ou grandes coisas. Vejam aí embaixo sinopses de algumas notícias do mês, coletadas por aí, pela grande mídia ou na blogosfera. Procuradores de SP voltam a ganhar até R$ 82 mil Prefeitura de São Paulo terá de desembolsar R$ 19 milhões só com valores que deixaram de ser pagos desde a aplicação de teto, há um ano e meio. 22 de novembro de 2012 Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/ impresso,procuradores-de-sp-voltam-a-ganhar-ate-r-82-mil-,963323,0.htm Um acórdão da 9.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que 26 procuradores da Prefeitura devem voltar a receber supersalários de até R$ 82 mil mensais. Até o julgamento definitivo da ação, movida pela Associação dos Procuradores do Município, a Secretaria de Planejamento determinou o fim do corte do teto para os servidores e a restituição dos valores descontados desde abril de 2011, quando o salário máximo no funcionalismo municipal foi fixado por decreto em R$ 24.042,34, o valor pago hoje ao prefeito Gilberto Kassab (PSD). COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Que país é este? É o país dos espertos, dos que têm cara-de-pau! É um acinte, um desaforo aos contribuintes, aos cidadãos, feitos por advogados-procuradores que deveriam fazer cumprir as leis, mas eles próprios usam a “justiça” para “legislar” em causa própria. Ou será que os problemas deste país estão, justamente na nossa “justiça”? É revoltante! Dia 3/12/2012 o STF negou aos procuradores o pedido de liminar para que possam continuar a receber os polpudos proventos. Todavia, ainda não é a palavra principal, pois falta julgar o mérito. Como este parece ser o país dos advogados espertos, o assunto tem espaço para que as partes recorram. Nova jazida americana de petróleo é o dobro de todas as reservas da OPEP http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2012/11/ nova-jazida-americana-de-petroleo-e-o.html Segundo recente relatório do U.S. Government Accountability Office – GAO, o potencial de petróleo aproveitável na jazida de Green River Formation, nos estados de Utah e Colorado, nos Estados Unidos, seria “igual ao de todas as reservas mundiais de petróleo conhecidas”, informou a ABCNews. Esse volume explorável seria só a metade do existente na jazida, mas equivale às “reservas comprovadas de petróleo do mundo inteiro”. O total seria, portanto, o dobro das reservas confirmadas da OPEP. O GAO e a indústria privada estimam que o petróleo aproveitável na jazida atingiria três trilhões de barris. “Nos últimos 100 anos, toda a humanidade consumiu 1 trilhão de barris de petróleo. E nós temos aqui várias vezes isso”, disse Roger Day, vice-presidente para as operações da American Shale Oil (AMSO). A jazida não foi incluída no recente relatório da Agência Internacional de Energia – IEA, a qual predisse que por volta de 2020 os EUA serão o maior produtor de petróleo do mundo. Na Estônia, há 30 anos a petroleira Enefit desenvolveu e aplica a tecnologia que serviria para esta macro-jazida. Frank Rusco, diretor da GAO, afirma “não há dúvida de que o petróleo está ali, 3 trilhões de barris dele. A tecnologia para avaliar as reservas é bem boa... agora a questão é extraí-lo com lucro”. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pensar que profetas do catastrofismo, como o Clube de Roma, anunciaram que o petróleo acabaria em 1980!!! Lei em Campinas obriga restaurante a dar 50% de desconto a quem tiver estômago reduzido Diretora do Procon Campinas diz que o estabelecimento pode ser multado caso descumpra a lei 06 de dezembro de 2012 | Ricardo Brandt CAMPINAS - Restaurantes e bares de Campinas, no interior de São Paulo, estão obrigados por lei a partir desta quinta-feira, 6, a oferecer desconto ou cobrar metade do preço em rodízios, porções e pratos para pessoas que fizeram cirurgia de redução de estômago. O prefeito Pedro Serafim (PDT) sancionou uma lei, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial, que obrigada os estabelecimentos a darem 50% de desconto no preço das porções ou servirem meia porção para quem comprovar que tenha reduzido o estômago por meio de cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia. A nova lei não afeta restaurantes de comida por peso nem inclui bebidas. Ela estabelece ainda que o restaurante deve fixar um cartaz ou uma placa com a divulgação do direito inscrito: "Este estabelecimento concede descontos e/ou meia porção para as pessoas que realizaram cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia". O autor da lei, o vereador Francisco Sellin (PMDB), explicou que o cliente deverá apresentar um laudo ou declaração que comprove a cirurgia, feito por um médico devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM). A regulamentação da lei, estabelecendo maiores detalhes sobre como ela será aplicada, deve sair até o fim do ano, segundo o parlamentar. A diretora do Procon Campinas, Viviane Belmont, informou que o estabelecimento pode ser multado caso descumpra a lei municipal. O Sindicato dos Hoteis, Restaurantes e Bares de Campinas informou que é contra a lei e que ainda não discutiu o assunto. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: só pro macaco entender, se fez a cirurgia e agora vai comer metade da comida que consumia antes, agora o ex-gordinho vai pagar metade da metade, pois não? Depois os portugueses dizem que nós só contamos piadas de portugas, porque são as únicas que os brasileiros conseguem entender, e ainda tem gente que fica bravo... Ô Raça! . Postado por richardjakubaszko às 09:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cidadania, cotidiano, denúncia, humor, mundo moderno, Petróleo, polêmica, política, politicamente correto Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de dezembro de 2012 Morre em SP o jornalista Mário Mazzei Guimarães Richard Jakubaszko [mazzei] Pioneiro do jornalismo agropecuário no Brasil, ele era colaborador da DBO desde 1984 Faleceu na tarde de hoje, em São Paulo, o jornalista Mario Mazzei Guimarães, um dos pioneiros do jornalismo dedicado à agropecuária no Brasil. Mazzei estava com 98 anos e se encontrava internado numa casa de repouso em consequência do mal de Alzheimer, que o alcançou há seis anos. Na década de 50, ele foi redator chefe da Folha da Manhã e na década de 60 iniciou sua jornada à frente do antigo Correio Agro Pecuário, onde ficou até o início dos anos 80. Mazzei era colaborador da revista DBO desde 1984. Nos últimos anos, seus textos, publicados na seção Memória da revista, faziam parte de um livro inédito seu sobre a vida rural na região de Bebedouro. O sepultamento está previsto para esta quinta-feira, 13-12-2012, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. Fonte: Portal DBO http://www.portaldbo.com.br/novoportal/Site/Conteudo/Noticias /5800,,Morre+em+SP+o+jornalista+Mario+Mazzei+Guimaraes.aspx Queridos amigos, boa noite! Acabo de receber de meu irmão Demétrio, a triste notícia do falecimento de nosso amigo e colaborador Mário Mazzei Guimarães, o Dr. Mário, como eu costumava lhe chamar. Um dos pioneiros do moderno jornalismo econômico, quando de sua passagem pelo Folha de São Paulo, Dr. Mário entrou em nossas vidas via Correio Agro-Pecuário, jornal que fundou e que veio revolucionar a informação para o meio agro Foi dele que ouvi, pela primeira vez, que o grande problema do agro, era não saber se vender para a sociedade urbana. Disposto que estava, de não escrever mais em veículos do setor agro, foi para nós, Demétrio, Odemar e eu, uma alegria imensa, ter merecido publicar suas ideias e questionamentos nas páginas de nossa DBO Rural. Nosso setor, que é pobre em lideranças aglutinadoras, neste 12 de dezembro de 2012, ficou mais pobre! Saudades! Odemar, Demétrio e Daniel Bilk Costa . Postado por richardjakubaszko às 21:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, imprensa, Jornalismo, Mazzei 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso12 de dezembro de 2012 22:19 Conheci Mário na década de 1940 no ambiente da Fed.Assoc.Rurais do ESP-FARESP então liderada por Iris Meimberg.Era apreciado por todos pela seriedade que inspirava.Ouvia mal, mas tinha admirável memória dos assuntos rurais, sobre os quais opinava com conhecimento e sobriedade.Devemos muito a ele a difusão do agro tanto para pessoas do ramo como para o público em geral. Tinha memória prodigiosa que exibia com humor contando passagens da infância em sua querida Colina.Já sentimos falta de suas estórias saborosas e engraçadas.Saudades. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] coriolano xavier19 de dezembro de 2012 13:21 Admiração transbordante. Foi o que senti quando entrevistei e gravei um depoimento com Mario Mazzei, nos idos de 80/90, por encomenda da turma gaúcha do Coojornal e revista Agricultura & Cooperativismo -- Luiz Terra, Ayrton Kanitz ou Waldyr Heck, nem me lembro direito. Queriam fazer um tributo ao jornalista que moldou o jornalismo agropecuário. Esse depoimento gravado talvez esteja com os amigos do Sul. Não fiquei com cópia. É saboroso... e documental. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de dezembro de 2012 Para entender o xadrez da política Luis Nassif Vamos entender o xadrez político atual. Há um jogo em que o objetivo maior é capturar o rei – a Presidência da República. O ponto central da estratégia consiste em destruir a principal peça do xadrez adversário: o mito Lula. Na fase inicial – quando explodiu o “mensalão” – havia um arco restrito e confuso, formado pela velha mídia e pelo PSDB e uma estratégia difusa, que consistia em “sangrar” o adversário e aguardar os resultados nas eleições presidenciais seguintes. A tática falhou em 2006 e 2010, apesar da ficha falsa de Dilma, do consultor respeitado que havia acabado de sair da cadeia, dos 200 mil dólares em um envelope gigante entrando no Palácio do Planalto, das FARCs invadindo o Brasil e todo aquele arsenal utilizado nas duas eleições. A partir da saída de Lula da presidência, tentou-se uma segunda tática: a de construir um mito anti-Lula. À falta de candidatos, apostou-se em Dilma Rousseff, com seu perfil de classe média intelectualizada, preocupações de gestora, discrição etc. Imaginava-se que caísse no canto de sereia em que se jogaram tantas criaturas contra o criador. Não colou. Dilma é dotada de uma lealdade pessoal acima de qualquer tentação. O “republicanismo” Mas as campanhas sistemáticas de denúncias acabaram sendo bem sucedidas por linhas tortas. Primeiro, ao moldar uma opinião pública midiática ferozmente anti-Lula. Depois, por ter incutido no governo um senso de republicanismo que o fez abrir mão até de instrumentos legítimos de autodefesa. Descuidou-se na nomeação de Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), abriu-se mão da indicação do Procurador Geral da República (PGR) e descentralizaram-se as ações da Polícia Federal. Qualquer ação contra o governo passou a ser interpretada como sinal de republicanismo; qualquer ação contra a oposição, sinal de aparelhamento do Estado. Caindo nesse canto de sereia, o governo permitiu o desenvolvimento de três novos protagonistas no jogo de “captura o rei”. STF Gradativamente, formou-se uma bancada pró-crise institucional, composta por Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, e Luiz Fux, à qual aderiram Celso de Mello e Marco Aurélio de Mello. Há um Ministro que milita do lado do PT, José Antonio Toffolli. E três legalistas: Lewandowski, Carmen Lucia e Rosa Weber. O capítulo mais importante, nesse trabalho pró-crise, é o da criação de um confronto com o Congresso, que não terá resultados imediatos mas ajudará a alimentar a escandalização e o processo reiterado de deslegitimação da política. Para o lugar de César Peluso, apostou-se em um ministro legalista, Teori Zavascki. Na sabatina no Senado, Teori defendeu que a prerrogativa de cassar parlamentares era do Parlamento. Ontem, eximiu-se de votar. Não se tratava de matéria ligada ao “mensalão”, mas de um tema constitucional. Mesmo assim, não quis entrar na fogueira. Procuradoria Geral da República (PGR) Há claramente um movimento de alimentar a mídia com vazamentos de inquéritos. O último foi esse do Marcos Valério ao Ministério Público Federal. Sem direito à delação premiada, não haveria nenhum interesse de vazamento da parte de Valério e seu advogado. Todos os sinais apontam para a PGR. Nem a PGR nem Ministros do STF haviam aceitado o depoimento, por não verem valor nele. No entanto, permitiu-se o vazamento para posterior escandalização pela mídia. Gurgel é o mais político dos Procuradores Gerais da história recente do país. A maneira como conquistou o apoio de Demóstenes Torres à sua indicação, as manobras no Senado, para evitar a indicação de um crítico ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), revelam um político habilidosíssimo, conhecedor dos meandros do poder em Brasília. E que tem uma noção do exercício do poder muito mais elaborada que a do Ministro da Justiça e da própria Presidente da República. Um craque! Polícia Federal em São Paulo Movimento semelhante. Vazam-se os e-mails particulares da secretária Rosemary Noronha. Mas mantém-se a sete chaves o relatório da Operação Castelo de Areia. O jogo político De 2005 para cá, muita água rolou. Inicialmente havia uma aliança mídia-PSDB. Agora, como se observa, um arco mais amplo, com Ministros do STF, PGR e setores da PF. E muito bem articulado agora porque, pela primeira vez, a mídia acertou na veia. A vantagem de quem tem muito poder, aliás, é essa: pode se dar ao luxo de errar muitas vezes, até acertar o caminho. Daqui para frente, o jogo está dado: um processo interminável de auto-alimentação de denúncias. Vaza-se um inquérito aqui, monta-se o show midiático, que leva a desdobramentos, a novos vazamentos, em uma cadeia interminável. Essa estratégia poderia ter uma saída constitucional: mais uma vez “sangrar” e esperar as próximas eleições. Dificilmente será bem sucedida no campo eleitoral. Mas, com ela, tenta-se abortar dois movimentos positivos do governo para 2014: É questão de tempo para as medidas econômicas adotadas nos últimos meses surtirem efeito. Hoje em dia, há certo mal-estar localizado por parte de grupos que tiveram suas margens afetadas pelas últimas medidas. Até 2014 haverá tempo de sobra para a economia se recuperar e esse mal-estar se diluir. Jogar contra a economia é uma faca de dois gumes: pode-se atrasar a recuperação mas pratica-se a política do “quanto pior melhor” que marcou pesadamente o PT do início dos anos 90. Em 2014, com um mínimo de recuperação da economia, o governo Dilma estará montado em uma soma de realizações: os resultados do Brasil Sorridente, resultados palpáveis do PAC, os efeitos da nova política econômica, os avanços nas formas de gestão. Terá o que mostrar para os mais pobres e para os mais ricos. No campo político, a ampliação do arco de alianças do governo Dilma. Há pouca fé na viabilidade da candidatura Aécio, principalmente se a economia reagir aos estímulos da política econômica. Além disso, a base da pirâmide já se mostrou pouco influenciada pelas campanhas midiáticas. À medida que essa estratégia de desgaste se mostrar pouco eficaz no campo eleitoral, se sairá desses movimentos de aquecimento para o da luta aberta. Próximos passos Aí se entra em um campo delicado, o do confronto. Ao mesmo tempo em que se fragilizou no campo jurídico, o “republicanismo” de Lula e Dilma minimizou o principal discurso legitimador de golpes: a tese do “contragolpe”. Na Argentina, massas de classe média estão mobilizadas contra Cristina Kirchner devido à imagem de “autoritária” que se pegou nela. No Brasil, apesar de todos os esforços da mídia, a tese não pegou. Principalmente devido ao fato de que, quando o STF achou que tinha capturado o PT, já havia um novo em campo – de Dilma Rousseff, Fernando Haddad, Padilha – sem o viés aparelhista do PT original. E Dilma tem se revelado uma legalista até a raiz dos cabelos e o limite da prudência. Aparentemente, não irá abrir mão do “republicanismo”, mas, de agora em diante, devidamente mitigado. E ela tem um conjunto de instrumentos à mão. Por exemplo, dificilmente será indicado para a PGR alguém ligado ao grupo de Roberto Gurgel. Espera-se que, nas próximas substituições do STF, busquem-se juristas com compromissos firmados e história de vida em defesa da democracia – e com notório saber, peloamordeDeus. De qualquer modo, o núcleo duro do STF ainda tem muitos anos de mandato pela frente. Muito provavelmente, baixada a poeira, se providenciará um Ministro da Justiça mais dinâmico, com mais ascendência sobre a PF. Do outro lado do tabuleiro, se aproveitará os efeitos do pibinho para iniciar o processo de desconstrução de Dilma. Mas o próximo capítulo será o do confronto, que ocorrerá quando toda essa teia que está sendo tecida chegar em Lula. E Lula facilitou o trabalho com esse inacreditável episódio Rosemary Noronha. Esse momento exigirá bons estrategistas do lado do governo: como reagir, sem alimentar a tese do contragolpe. E exigirá também um material escasso no jogo político-midiático atual: moderadores, mediadores, na mídia, no Judiciário, no Congresso e no Executivo, que impeçam que se jogue mais gasolina na fogueira. . Postado por richardjakubaszko às 09:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, Dilma, economia, ética, FHC, Lula, mundo moderno, política, PSDB, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de dezembro de 2012 Desafios de um crescimento medíocre Rogério Arioli Silva * [PIB] A publicação da queda na expectativa de crescimento do PIB brasileiro em jornais estrangeiros como o El País (espanhol) e o Le Figaro (francês), e ainda na revista inglesa The Economist, desencadeou uma série de explicações por parte do Governo Dilma do motivo pelo qual a economia brasileira não consegue deslanchar. Mesmo com iniciativas positivas como as reduções da taxa Selic, a abertura de linhas de crédito com juros subsidiados e a desoneração tributária a economia patina, assim como os veículos que trafegam na precariedade das estradas de algumas regiões produtoras de grãos do Centro-Oeste. Muito já se discutiu sobre o “custo Brasil”, esta chaga que se espalhou de maneira endêmica nos locais onde, justamente, o país possui excelentes vantagens comparativas: o campo. Dentro das porteiras das fazendas a competitividade brasileira é invejável graças ao trinômio da excelência: clima tropical, tecnologia adaptada ao tropicalismo e produtores com gene empreendedor. A simples análise do último trimestre do ano demonstra esses fatos, com o crescimento da agropecuária atingindo 2,5% contra 0,6% do PIB nacional. Alavancadas pelo excepcional aumento nas exportações do café, milho e algodão os números da agropecuária mostram o caminho para robustecer a mediocridade do crescimento da economia brasileira. Mesmo com o estrangulamento dos portos, mesmo com o modal rodoviário oneroso para longas distâncias, mesmo com a precariedade das estradas, mesmo com os maiores juros do planeta, a agropecuária sobrevive e cresce, ganhando espaço no comércio internacional. Isso tudo a despeito de todas as barreiras impostas tanto no aspecto social, ambiental e sanitário, que procuram impedir a competitividade nacional através de inúmeros contenciosos e descabidas exigências. O Ministro Mantega tenta justificar o pífio crescimento brasileiro atrelando-o à crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos, posicionamento que não deixa de ser coerente e verdadeiro. Entretanto, é inegável o fato de que as medidas anunciadas pelo governo no sentido de melhorar a logística e infraestrutura parecem não sair nunca do discurso. É preciso agilidade. É preciso priorizar certas decisões mesmo que as mesmas contrariem interesses menores. Anunciam-se planos de investimentos que atacam, de fato, os gargalos logísticos brasileiros, mas os mesmos restam atolados no lamaçal burocrático que o país criou contra si mesmo. A agropecuária tem demonstrado, de forma inquestionável, sua capacidade de crescer acima do PIB brasileiro como ocorreu na última década (média de 3,67% contra 3,59%/ao ano, segundo o IBGE). Este fato, por si só é um indicativo de que à medida que a logística melhorar o crescimento agropecuário crescerá ainda mais, incrementando os números de toda a economia. Os esforços dos governos na ampliação do crédito permitindo que as classes C e D sejam inseridas no mercado consumidor é uma grande conquista, mas não será capaz de gerar um crescimento duradouro pelo fato de que, ao destinar todos os seus recursos ao consumo as pessoas negligenciam sua poupança. Os brasileiros já são tradicionalmente pouco afeitos à poupança, preferindo antecipar o consumo ao invés de guardar o dinheiro e depois consumir. Isto não seria um problema muito sério se os juros do crediário por aqui não fossem estratosféricos, o que consome boa parte dos recursos daqueles que optam por tomar crédito. Esta conjugação de fatores acaba tornando o crescimento econômico cíclico e não regular, como seria necessário ao país. Além disso, os investimentos em infraestrutura na casa dos 2% do PIB não são capazes nem de compensar as depreciações destas obras, quanto mais de receberem o acréscimo dos volumes de produtos oriundos do aumento da produtividade agropecuária. Neste aspecto, foi positivo o abandono do ranço estatizante do atual governo em direção à privatização ou à parceria do investimento privado. Já foi amplamente comprovado que o estado brasileiro não possui os recursos suficientes para fazer frente às demandas de infraestrutura e logística. A resposta para o crescimento robusto e sustentável da economia brasileira passa pelas mãos da agropecuária e, quanto mais tempo esta verdade for negligenciada, maiores serão os desafios a serem enfrentados no futuro. * Engº Agrº e Produtor Rural no MT COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Na verdade não é um comentário meu, mas uma nota publicada na Carta Maior: Da Carta Maior Maria da Conceição Tavares: "O alvo não é o Mantega; é 2014" "A revista Economist sabe, e se não sabe deveria saber o que está acontecendo no mundo; a revista Economist, suponho, enxerga o que se passa na Europa; sobretudo, não é cega a ponto de não ver o que salta aos olhos em sua própria casa". (Leia nesta pág.a reportagem de Marcelo Justo sobre a Economist,direto de Londres). " A economia inglesa despenca de cabo a rabo atrelada ao que há de mais regressivo no receituário ortodoxo, numa escalada pró-cíclica de fazer medo ao abismo. Então que motivações ela teria para criticar o Brasil com a audácia de pedir a cabeça do ministro da economia de um governo que se notabiliza por não incorrer nas trapalhadas que estão levando o mundo à breca?" "O coro contra o Mantega não me convence. Nem nas suas alegações, nem nos seus protagonistas, nem na sua batuta". "Não acredito nessa geração espontânea nas páginas da Economist,por mais que isso combine com o seu conservadorismo. Não acredito que a motivação seja econômica e não acredito que o alvo seja o Mantega". . Postado por richardjakubaszko às 14:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, economia, política, Rogério Arioli Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza15 de dezembro de 2012 18:15 Rogério e Richard: As economias dos países do G-20 ganharam força no 3º trimestre, conforme a OCDE. O crescimento do grupo das 20 maiores economias do mundo, conhecido como G-20, ganhou força no terceiro trimestre deste ano, mas houve uma grande disparidade de desempenho entre os países, mostram dados preliminares divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nesta quinta-feira. No Brasil, houve aceleração do crescimento. Segundo a OCDE, o Produto Interno Bruto (PIB) do G-20 cresceu 0,6% no terceiro trimestre, mostrando uma ligeira aceleração em relação à alta de 0,5% verificada no segundo trimestre do ano. Entretanto, diz a OCDE, houve "padrões divergentes" entre seus membros, com crescimento maior no Brasil, nos Estados Unidos, na China e França, e desaceleração na Alemanha, África do Sul, Turquia, Austrália, no Canadá, na Indonésia e no México. O PIB brasileiro subiu 0,6% no terceiro trimestre, após expandir 0,2% no trimestre anterior. No Japão, a economia teve contração no terceiro trimestre, após ficar estagnada nos três meses anteriores. Já na Itália, o ritmo de queda do PIB diminuiu. Dados anteriores, publicados pela OCDE na última segunda-feira (10) sugerem que a divergência vai continuar nos próximos meses, com sinais de aceleração nos EUA e na China, desaceleração no Canadá e na Rússia, e mais contração na zona do euro e no Japão. A China teve o melhor desempenho no terceiro trimestre, com expansão de 2,2% ante o trimestre anterior. Entre os países desenvolvidos do G-20, o Reino Unido registrou o melhor desempenho, com aumento do PIB de 1,0%. Por outro lado, as economias do Japão e da Itália recuaram 0,9% e 0,2%, respectivamente, ante o segundo trimestre. Na comparação anual, a economia italiana apresentou, de longe, a pior performance entre os países do G-20 no terceiro trimestre, com uma retração de 2,4%. O Reino Unido foi o único outro país a registrar contração ante um ano antes, de 0,1%. As informações são da Dow Jones. Portanto, o pibinho brasileiro foi ótimo... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de dezembro de 2012 Os irmãos Peterson Richard Jakubaszko Enviado pelo jornalista Demétrio Costa, o capo da DBO Editores, o vídeo abaixo está ancorado no Youtube, e anda com milhões de page views. Mostra a performance dos irmãos Peterson, valorizando com talento a produção do agro americano. Os irmãos Peterson, um clã de rapazes de uma fazenda do Kansas, tornaram-se estrelas instantâneas quando seu vídeo chamado "Eu sou agro e eu cresço" - uma paródia da canção popular "eu sou Sexy e eu sei" - foi viral. Como resultado de seus esforços de advogar uma agricultura inteligente, o trio foi destaque nos canais de notícias americanos, como FOX e The Today Show. Sua criatividade está em exibição novamente, com outro vídeo paródia - desta vez para o hit single "Gangnam style." Evidentemente que nos EUA não existe uma mentalidade urbana que acredita que o agronegócio seja a representação do que há de pior no capitalismo, como parece ocorrer no Brasil, mas justamente não há por lá essa idiossincrasia porque o agro aproveita boas oportunidades como essa para se mostrar aos urbanos. No Brasil, certas intelectualidades urbanas acham-se autossuficientes e cospem no prato em que comem. Abaixo do vídeo, traduzido pelo Dr. Fernando Penteado Cardoso, coloquei a letra (em português - e em inglês) da canção dos Irmâos Peterson. Caro Richard Um coreano inventivo criou uma toada rítmica em língua local, que caiu no gosto do grande público mundial. O Youtube registra que a postagem já teve mais de 1 bilhão de acessos. Um sucesso espetacular chamado de Gangman Style. Dentre as inúmeras paródias que surgiram para aproveitar a onda, conheci uma delas referente à importância da agricultura para alimentar o mundo, à agradável vida no campo e à paixão em se dedicar a tarefas tidas como dádivas de Deus! A paródia, igualmente, teve grande aceitação alcançando mais de 11 milhões de visitas. Tomei a iniciativa de obter a letra da canção “Farmer Style” interpretada por 3 irmãos que operam uma fazenda em ambiente familiar nos EUA. Gostei e a traduzi, com bastante liberdade de expressão. Submeto o original e a tradução pois se trata de impacto público medido por milhões, além de conceitos valiosos. Grande abraço Fernando Cardoso A canção, traduzida: ESTILO DE PLANTAR Somos os irmãos da Fazenda Peterson, onde estamos plantando e produzindo Nós adoramos a agricultura e queremos que o mundo saiba disso Plantar é um meio de vida com sabores muito diversos Somos os responsáveis pelas dádivas que Deus nos deu Por aqui na fazenda distante, Estamos na direção dos verdes tratores John Deere Por aqui na fazenda distante, Nós trabalhamos sob diversos climas Por aqui na fazenda distante, Estamos dando duro para ter seu alimento Por aqui na fazenda distante que é da família. A agricultura é tão importante para mim, (e também para você) HEI! Ela alimenta o mundo e vai continuar assim, Nós precisamos comer! Todos nós precisamos dos produtores para nos darem o que comer, comer, comer, comer. Trabalhando no estilo de plantar No Estilo de Plantar Dar duro, duro, duro, duro, no estilo de plantar Feeee...no, para nosso gado Dar duro, duro, duro, duro, no estilo de plantar Feeee...no, aqui do campo cultivado Dar duro, duro, duro, duro. Os produtores estão dando mais duro do que você pensa Mas isso acontece porque nosso trabalho é a nossa paixão Nós trabalhamos de sol a sol, dia após dia sem parar Como se trabalha para nosso Senhor e não para os homens Por aqui nesta fazenda distante Ficamos longe das luzes das cidades Por aqui nesta fazenda distante A zona rural é agradável e bonita Por aqui na fazenda distante Trabalhamos todos junto como uma família. Por aqui na fazenda distante. Na fazenda da família. A agricultura é tão importante para mim, (e também para você)HEI! Ela alimenta o mundo e vai sempre continuar assim, Nós precisamos comer! Todos nós precisamos que os produtores nos deem o que comer, comer, comer, comer A agricultura é tão importante para mim, (e também para você) HEI! Ela alimenta o mundo e vai continuar assim, Nós precisamos comer! Todos nós precisamos que os produtores nos deem o que comer, comer, comer, comer! Trabalhando no estilo de plantar Fe, fe, fe, fe, feno É isso que damos a nosso gado Para que cresçam gordos e fortes E então se torne alimento que nos faz viver bem por muito tempo Nossas colheitas de milho e de trigo Ajudam a ter uma dieta completa. Sem o trabalho de plantar Estaríamos todos morrendo de fome Você entende o que estou dizendo? Trabalhando no estilo de plantar Hei. hei, hei, hei, hei, hei Hei, agradeça ao produtor! Hei, pelo alimento que você tem! FC,7.1.13 A letra original (em inglês) FARMER STYLE* Lyrics: We are the Peterson Farm Bros, and we're farming and we grow it We love agriculture, and we want the world to know it Farming is a way of life with many different flavors Being stewards of the gifts God gave us Out here on the farm, We're running green John Deere Tractors Out here on the farm, We work in many weather factors Out here on the farm, We're working hard to raise your food Out here on the farm. On the family farm. Agriculture, is so important to me, (and should be to you) HAY! It feeds the world and will never ever cease to be, We need to eat! We all need farmers to provide us with our food, food, food, food! Workin' farmer style. Farmer Style Work, work, work, work, working farmer style Haaaaaaay, for my cattle Work, work, work, work, working farmer style Haaaaaaay, from the field Work, work, work, work Farmers are working harder than you might imagine But that is just because we have a job that is our passion We will work sunup to sundown time and time again As if working for the Lord and not for men Out here on the farm We get away from lights of cities Out here on the farm The countryside is nice and pretty Out here on the farm. We work together as a family. Out here on the farm. On the family farm. Agriculture, is so important to me, (and should be to you) HEY! It feeds the world and will never ever cease to be, We need to eat! We all need farmers to provide us with our food, food, food, food! Workin' farmer style Hay, hay, hay, hay Is what we feed our cattle So they grow big and strong And then become the food that keeps us living nice and long. Our crops like corn and wheat Help make diets complete Without the farmers working We would all be starving You know what I'm saying? Workin' farmer style Hey, hey, hey, hey, hey, hey Hey, thank the farmers! Hey, for your food! * Facebook Page: http://www.facebook.com/petersonfarmbros T-Shirts and Online Store: http://thepetersonfarmbros.bigcartel.com Twitter: @gregpeterson33 @npete16 @kmerle7 Greg Peterson Music Fan Page: http://www.facebook.com/gregpetersonmusic A parody music video by The Peterson Farm Bros (Greg, Nathan, and Kendal Peterson) that promotes agriculture! Please share this video with your friends and remind them to thank a farmer for their food! Words by: Greg Peterson Music by: PSY No copyright infringement of original song "Gangnam Style" by PSY was intended. Thanks to our younger sister Laura for helping us film . Postado por richardjakubaszko às 15:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, Marketing da terra, vídeo Um comentário: 1. [JFC006] Francisco Cunha9 de dezembro de 2012 21:04 Simplesmente genial. Realmente é uma pena que os urbanos não enxerguem o trabalho duro que garante a comida e outros recursos do agro para as pessoas! Abs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 8 de dezembro de 2012 Propaganda engenhosa Richard Jakubaszko Uma engenhosa campanha publicitária da Colgate. Eles criaram uma campanha publicitária inteligente para promover o seu fio dental. Para isso, observem com atenção as 3 imagens abaixo, antes que eu explique os detalhes principais...[colgate] [colgate1] [colgate2] Bem, agora que já tiveram tempo de observar detalhadamente as imagens, vamos ao essencial: . Na primeira imagem, a mulher tem um dedo a mais... . Na segunda, há o braço de um fantasma... . Na terceira, o homem só tem uma orelha... Se você não percebeu, então a campanha publicitária cumpriu o seu objetivo, pois demonstrou que restos de comida nos dentes chamam mais a atenção do que qualquer defeito físico. . Postado por richardjakubaszko às 15:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, propaganda, talento Um comentário: 1. [blank] Fernando Osni de Oliveira, de Salvador8 de dezembro de 2012 15:33 Putzgrila!!! Ninguem notou nada aqui em casa... A gente olhou, olhou, e nada percebeu, afora as sujeiras dos dentes... Esses publicitarios!!! Fernando ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 Yara adquire negócios da Bunge Fertilizantes Richard Jakubaszko [motor] A Yara Fertilizantes anuncia dentro de instantes, a partir de 12h30, em coletiva para a imprensa, no Hotel Unique, em São Paulo, os seus investimentos no Brasil com a aquisição do negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil. Estarei na coletiva, e ainda hoje à tarde darei mais detalhes dessa operação, que reconfigura o setor no Brasil e o próprio agronegócio. 17h00 Fui na coletiva e, entre outras coisas, soube do seguinte: A Yara International ASA assinou acordo para adquirir o negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil. A transação envolve US$ 750 milhões e estará sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Este significativo investimento da Yara no Brasil mostra que estamos aqui para ficar, que acreditamos e queremos crescer com o país. A escala que esta aquisição traz, aliada à qualidade da equipe, marcas e demais ativos da Bunge, combina muito bem com a tradição inovadora da Yara e sua liderança em nutrição de plantas. Isto se traduzirá em soluções competitivas e sustentáveis para a agricultura brasileira”, disse Lair Vianei Hanzen, presidente da Yara Brasil. No Brasil a Yara Fertilizantes adquiriu a Adubos Trevo, em 2000, e a Fertibrás em 2006. Com a nova aquisição a Yara passaria a deter 25% de participação de mercado no segmento de fertilizantes. A Bunge operava 22 unidades misturadoras no Brasil e entregou 4,8 milhões de toneladas de fertilizantes em 2011, com faturamento de US$ 2,6 bilhões. Fundada em 1905 na Noruega, a Yara tem presença física em 50 países e distribuição comercial para 150 países, utilizando sua plataforma de produção e sistema de abastecimento global para criar benefícios locais e oferecer aos clientes a combinação de produtos de qualidade e conhecimento especializado. Comparando Yara a Bunge no Brasil temos o seguinte quadro: [Yara] . Postado por richardjakubaszko às 09:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, economia 4 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, BH8 de dezembro de 2012 09:29 Difícil dizer se essa compra é boa ou ruim para o produtor rural brasileiro. O fato de a Yara crescer e melhorar a economia de escala não garante preços melhores nos fertilizantes, pode apenas representar o aumento de sua responsabilidade no mercado, ao ser obrigada a ter mais qualidade naquilo que vende. No fundo, são multinacionais, e o que interessa a elas é apenas o lucro, mesmo que para isso tenham de se comportar como as empresas mais éticas, mais responsáveis, mais comprometidas com o meio ambiente, e por aí vai. O que me parece ruim é que cada vez mais se concentram os grandes negócios do mundo nas mãos de poucos, e isso não é privilégio dos adubeiros, os bancos são assim, as cervejeiras, indústrias de tratores, farmacêuticas, de agrotóxicos, é tudo oligopólio... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira8 de dezembro de 2012 15:29 UMA MUDANÇA ATRÁS DOUTRA, MEU AMIGO. UM GRANDE ABRAÇO. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Penteado Cardoso8 de dezembro de 2012 16:24 A compra da Bunge pela Yara leva-me ao passado quando o mercado valorizava as marcas tão conhecidas na época :Manah, Fosmag, Manafos, Serrana, Trevo, IAP, Ouro Verde, Elekeiroz, Copas, e tantas outras. Na reformulação dos players ocorrida no final da década de 1990 e inicio de 2000 os consumidores foram pouco a pouco se familiarizando com os nomes dos grupos que associavam os negócios de grão com os fertilizantes, Bunge e Cargill principalmente. A seguir, o setor básico de mineração e química pesada se concentrou na Petrobras e na Vale, esta ligada a fundos gigantes, ambas com forte influência estatal. Agora vemos a expansão do grupo norueguês NorskHydro presente no mercado há alguns anos. Nesses dois períodos em que o mercado passou de 12 para 30 milhões de tons., uma coisa é certa: nunca faltou adubo aos produtores em quantidades suficientes, qualidades adequadas, entregas a tempo e preços resultantes de forte competição. Nossos votos para que novos atuantes somem esforços para a incalculável atividade rural do futuro quando o problema alimentar se tornar premente pelo mundo a fora. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de dezembro de 2012 18:14 Dr. Fernando, preciso e precioso seu comentário. Na apresentação da Yara, e eu estava lá, eles mostraram as marcas adquiridas da Bunge, agora ao lado das marcas da Yara, e o "Com Manah, adubando dá", era a marca mais destacada! A Yara, pelo que entendo, reconhece o valor das marcas, pois sabe que o mercado ainda valoriza esse aspecto. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 Niemeyer, 104 anos. Foi pouco. Richard Jakubaszko [oscar_niemeyer_marcelo_sayao_efe]foto Marcelo Sayao, EFE. Morreu ontem (05-12-2012) no Rio de Janeiro o arquiteto Oscar Niemeyer, 104 anos, a 10 dias de completar 105. Não faria diferença ao comunista de carteirinha 1 ano a mais. Pra ele foi pouco. Deixou luzes, entre elas o talento, a inteligência e o bom humor. PÉROLAS DE OSCAR NIEMEYER (104 ANOS) - Ganhei um convite para ver o filme da Bruna Surfistinha. Espero que seja MESMO um filme sobre surf. O filme da Bruna Surfistinha é uma apologia ao baixo meretrício e aos mais baixos instintos humanos. Mas pelo menos rolou uns peitinhos. - Meu médico me proibiu de tomar vinho todos os dias. Sorte que ele não falou nada sobre Smirnoff Ice. - Fui convidado para ver o pessoal do Comédia em Pé. Só não vou porque minha artrite não deixa ficar em pé muito tempo. - Esse humor do Zorra Total já era antigo quando eu era criança. - Linda, eu não vou a museus. Eu CRIO museus. Quer ir Ver uns museus? - Sem sono e a fim de sair pro agito. Quem embarca? - Existem apenas dois segredos para manter a lucidez na minha idade: o primeiro é manter a memória em dia. O segundo eu não me lembro. - Ivete Sangalo me encomendou o primeiro trio elétrico de concreto armado do mundo. O pessoal aqui no escritório já apelidou de “Sangalão”. A proposta era fazer o “Sangalão” de madeira para ficar mais leve. Aí eu disse pra Ivete “Quer de madeira? chama um MARCENEIRO!”. - Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá foi como criar um lindo vaso de flores pra vocês usarem como PINICO. - Caro Sarney: ser imortal na Academia Brasileira de Letras é mole. Quero ver é tentar ser aqui fora! - Nunca penso na morte, NUNCA. Vou deixar para pensar nisso quando tiver mais idade. - Perto de mim Justin Bieber ainda é um espermatozóide. - Odeio praias lotadas aos domingos. Não dá pra surfar direito, é o maior crowd. - Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião. O de camburão seria mais adequado. Na verdade quem projetou Brasília foi Lúcio Costa. Eu fiz uns prédios e avisei que aquela merda não ia dar certo. Sim, ela é aquele avião que não decola NUNCA. Segundo a Nasa, Brasília é inconfundível vista do espaço. - Duro admitir, mas atualmente Marcela Temer é o monumento mais comentado de Brasília. - Todos ficam falando Zé Alencar é isso, Zé Alencar é aquilo. Mas quem fez Pilates e caminhou na praia hoje? EU! - O frevo foi criado há 104 anos. Ou seja: só tive um ano de sossego desse pessoal pulando de guarda-chuvinha. - Segredo da Longevidade 48: Não viva cada dia como se fosse o último. Viva como se fosse o primeiro. - Na minha idade, a melhor coisa de acordar de madrugada para ir ao banheiro é ter acordado. - Alguns homens melhoram depois dos 40. E eu mesmo só comecei a me sentir mais gato depois dos 90. - Queria muito encontrar um emprego vitalício. Só pra garantir o futuro, sabe… Andei Comprando apostilas para Concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida. - Foi-se o John Herbert, 81 anos. Essa molecada da área artística se acaba rápido demais. - Só me arrependo de UMA coisa na vida: de não ter cuidado melhor da minha saúde para poder viver mais. - São Paulo mostrou ao Brasil como se urbanizar com inteligência: basta fazer o exato contrário do que aconteceu lá. - Fato: o meu edifício Copan aparece em 50% dos cartões postais de São Paulo. DE NADA. - A quem interessar possa: eu NÃO estive presente na fundação de São Paulo há 457 anos. Na verdade eu não fui nem convidado. - Se eu projetasse a casa do Big Brother os participantes iriam brigar pra ver quem saía PRIMEIRO. - A vida é um BBB e eu quero ser o último a sair! http://colegiodearquitetos.com.br/portal/perolas-do-niemayer/ . Postado por richardjakubaszko às 07:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, ética, Filosofia, Niemayer, política, talento 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso6 de dezembro de 2012 19:12 Dificil escolher e classificar. Mas a de Brasilia e o penico é de chorar, vindo de quem vem. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de dezembro de 2012 19:23 A título de esclarecer, a do penico e a do camburão, as duas sobre Brasília, são frases ditas a mais de 15 anos. Pra mim, as três melhores são: a do Sarney imortal, a do Justin espermatozoide, e a do BBB... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 Antes de morrer, eu quero... Richard Jakubaszko O vídeo abaixo traz uma história comum, mas interessante, depois provocou uma ação criativa, e a reação explodiu em milhares de manifestações. Imagine você respondendo à pergunta título deste post: "Antes de morrer, eu quero..." Bons pensamentos e divertimentos, se desejar pode usar o espaço de comentários abaixo, para manifestar o que você gostaria de fazer, antes de morrer... . Postado por richardjakubaszko às 08:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Filosofia, talento, vídeo 4 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de dezembro de 2012 08:30 antes de morrer... eu quero acabar com a imbecilidade, a dissimulação e a mediocridade do planeta... ...acho que a fome acabava rapidinho... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Claudio Cortez Ribeiro, o Corinthiano5 de dezembro de 2012 13:43 ...queria que, pouco antes de eu morrer, e só então, e eu espero que demore bastante, pois tenho só 25 anos, é que o Palmeiras consiga voltar da série B... Claudio, Ribeirão Preto ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Ana Piemonte5 de dezembro de 2012 21:29 ANTES DE MORRER, QUERIA VER O BRASIL HEXA CAMPEÃO... e também... Queria ver as desigualdades sumirem... Queria olhar os Obamas, Putins, Netanyahus, bem no fundo dos olhos deles, e dizer: parem com as guerras e de fomentar o ódio! Ana Piemonte, Vacaria ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Cleber Barberini, de Cascavel8 de dezembro de 2012 19:13 Richard, tu não falou, mas antes de morrer eu queria ver essa mentira do aquecimento e das mudanças climáticas serem desmentidas, e que as pessoas cuidassem da natureza para terem um convívio saudavel com o meio ambiente em que vivem. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 Os Pássaros do Paraíso Richard Jakubaszko Os Pássaros do Paraíso só são encontrados nas ilhas de Nova Guiné. O vídeo foi feito pelos pesquisadores do Laboratório de Ornitologia da Universidade de Cornell, dos EUA. Uma ginástica e tanto para filmar pássaros tão raros. Belíssimos, exóticos, estranhos, apenas pássaros muito diferentes. . Postado por richardjakubaszko às 08:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, mundo animal, natureza Nenhum comentário: sábado, 1 de dezembro de 2012 A história, em 2 minutos, através de fotos. Richard Jakubaszko A história da humanidade mostrada em 2 minutos, através da fotografia, sem texto, sem legendas, numa impressionante sequência, de tirar o fôlego. Não dá para piscar, caso contrário você pode perder entre 10 a 50 anos da sequência lógica dessa caminhada da humanidade. Você verá o aprendizado e crescimento humano na luta pela sobrevivência, nas guerras, descobertas, eventos, personalidades, mitos, simbologias e muito mais. Experimente, é uma viagem alucinante. . Postado por richardjakubaszko às 14:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, crônica, curiosidades, fotos, história, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de novembro de 2012 Maurice Strong na FIESP Richard Jakubaszko [Maurice-bx] A FIESP convidou Maurice Strong para que viesse ao Brasil proferir uma palestra. Para quem não o conhece faço registro de que o octogenário empresário é um magnata da extrema direita canadense que defende a ferro e fogo a causa ambientalista, tendo sido secretário geral da COP de 1972 e da Rio92, além de comandante do IPCC (International Panel Climatic Change, na sigla em inglês) até recentemente, além de assessor direto de Kofi Annan, quando este foi secretário geral da ONU. Maurice foi defenestrado da ONU, quando Annan saiu de lá, provavelmente pela sua famosa truculência. Apesar do andar claudicante, e da aparência frágil, o canadense é um ativista conectado, plugado, olhos espertos, e hoje em dia é consultor do governo Chinês para questões ambientais. Ele foi também presidente de uma das maiores empresas fornecedoras de energia elétrica dos EUA (energia fóssil e nuclear). Na palestra proferida dia 27 de novembro último, lá na FIESP, a qual fui assistir, convidado pelo departamento ambiental da FIESP, ouvi o rosário de comentários "idealistas" sobre os problemas ambientais, desde as ameaças e os perigos da derrocada ambiental que a humanidade tem provocado ao planeta, e as críticas sinceras ao consumismo, especialmente dos americanos, que possuem menos de 4% da população, mas consomem cerca de 40% dos recursos naturais do planeta. Maurice Strong derramou-se em elogios ao Brasil, um país que, segundo ele, é líder mundial em iniciativas preservacionistas. Ganhou aplausos da plateia por afirmar isso. Mas tomou o cuidado de não citar o Código Florestal. Nem precisava. Nos 45 minutos de palestra falou mais das oportunidades na China e de como os chineses se preparam para ser a maior nação do mundo, da experiência de ter morado na China, etc., do que das questões ambientais. FIESP atrapalhada O evento tinha um ar de improviso em quase todos os seus momentos. Era para ter sido iniciado 14h00 e iria até as 18h00, conforme informava o convite. Cheguei 10 minutos antes, mas os fones da tradução simultânea, me avisou a mocinha responsável, só seriam liberados a partir de 14h45... E tudo começou depois das 15h00... Jeitinho brasileiro, é claro... Já aos 20 minutos de palestra de Maurice um pequeno incidente. Uma das auxiliares do evento serviu água ao palestrante. Na verdade, interrompeu a palestra. Ele perguntou se era uísque, bebeu, agradeceu, e confirmou, era água, arrancando esporádicos risos da plateia pela piada canadense. [al-gore-global-war]Não contente em ajudar com a água, a auxiliar ajustou o microfone uma, duas, três vezes, e aí o elétrico palestrante reclamou que estava sendo ajudado naquilo que não precisava. Ofereceu parceria para ela participar da palestra... Quando a auxiliar se retirou, a palestra foi em frente. Terminou logo em seguida, sem apresentar qualquer novidade importante ou interessante, com o brado de que precisamos reduzir os gases de feito estufa, de fazer algo, urgentemente, para dar chances de qualidade de vida aos nossos descendentes, pois os mares vão subir, afinal, as mudanças climáticas estão aí, vai faltar água e comida e muitos minerais essenciais. Mais encrencas... E tinha que ser comigo. Antes da iniciar a palestra o mestre de cerimônias avisou que o convidado responderia as perguntas da plateia, que deveriam ser registradas em formulário próprio, disponível com as auxiliares. Pois mal a palestra já havia iniciado e eu já tinha 3 perguntas escritas e as entreguei para uma das assistentes de palco, em 3 formulários diferentes, onde me identifiquei com nome, fone, e-mail e como jornalista. Aliás, havia menos de meia dúzia de jornalistas presentes, entre eles as equipes de TV-Internet da própria FIESP e do SESI. Desinteresse da imprensa? Talvez, mas pareceu-me que a imprensa não foi convidada. Fui convidado, desta forma, por mero acidente. Percebi, logo de imediato, um frisson entre as assistentes e o diretor da FIESP, sentado à esquerda de Maurice, pois seria ele quem leria as perguntas. As papeletas com as perguntas foram e voltaram umas 3 vezes. Depois de lidas, e respondidas pelo palestrante mais de 30 perguntas, nenhuma das 3 que eu havia feito tinha sido apresentada. Quando vi que havia apenas mais uma papeleta na mão do diretor da FIESP chamei a auxiliar de palco e reclamei que minhas perguntas não haviam sido apresentadas. Foi outro ti-ti-ti. Veio uma supervisora e explicou-me que havia 200 perguntas, inclusive feitas pela internet, e que não daria para responder a todas, mas que estas seriam entregues a Maurice Strong e que caberia a ele responder depois, talvez por e-mail. Comecei a encrenca: reclamei que aquilo era censura, e que não aceitaria isso, ainda mais vindo de uma entidade como a FIESP. Não apareceu ninguém da assessoria de imprensa da FIESP. Quase fui interpelado a "provar" que era jornalista e também, de certa forma, "desafiado" a provar o "como que eu estava ali se não fora convidado". Esclarecidas as dúvidas convidaram-me a participar da "coletiva" que haveria com a estrela ambientalista. Ele, por sua vez, enquanto isso, terminada a palestra, permitia-se tirar fotografias com pequenos grupos da plateia presente. Havia um total de 100 a 120 pessoas, número menor de assistentes do que o previsto, com certeza, pois havia outro tanto de cadeiras vazias. Pouca gente para uma estrela internacional da magnitude de Strong. Pedi as minhas papeletas de volta. Recebi duas, e não três, com a explicação chinfrim de que uma delas (a pergunta 3, abaixo) havia sido apresentada ao palestrante. Ficou clara e comprovada a censura, pois a terceira pergunta foi apresentada, sim, mas deturpada. Vejamos: Pergunta 1: O que o Senhor tem a comentar sobre o pedido de desculpas apresentado pelo ambientalista inglês James Lovelock, em abril último, de que exagerou em suas previsões catastrofistas e recomendações? OBS. Leia aqui o post que publiquei, sobre as "explicações" de James Lovelock: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/04/ aquecimento-global-pai-da-hipotese-gaia.html Pergunta 2: Apresente uma única prova científica de que está havendo aquecimento no planeta, ou mudanças climáticas, de acordo com as previsões feitas pelos ambientalistas, inclusive o Senhor. Pergunta 3: Por quê os ambientalistas nunca debatem e nem recomendam a questão da redução do crescimento demográfico no planeta, esta, na verdade, a grande causa dos problemas ambientais, como poluição e ameaça de fome? No caso da pergunta 3, "refeita" pelos assessores da FIESP, e que não citaram meu nome, como inquiridor, como fizeram com os demais perguntadores, a pergunta feita foi algo como "O que o Senhor teria a comentar sobre o crescimento populacional". E Monsieur Strong desandou a falar sobre esses problemas e suas consequências, do consumismo, e de que tínhamos de reduzir nossos padrões de consumo. "A coletiva"... Aí, começou a "coletiva", ou seja, duas repórteres das TVs-Internet da FIESP e SESI, acompanhadas de 2 cinegrafistas, e eu, em que ele comentou rápido, frente às câmaras, da sua satisfação em mais uma vez voltar ao Brasil, um país ambientalista. Depois da "entrevista" disse ao seu assessor que não haveria coletiva, pois "I dont need publicity". Depois, reclamou para o assessor, de que havia pedido "No press" no evento. Ciente do problema da censura, o assessor perguntou se Maurice poderia responder as minhas duas perguntas, não formuladas. Com a concordância, e de um gesto de enfado de Strong, o assessor traduziu a pergunta 1, não sem antes me segredar em português que James Lovelock "é amigo pessoal dele" (Maurice...). Pois Maurice Strong afirmou que as declarações de Lovelock não são de sua responsabilidade, com as quais ele não concorda, e que eram afirmações feitas por um "chicken" (galinha, em inglês, que significa uma pessoa sem opinião, fraca, que muda de ideia toda hora), portanto, sem valor algum. Grande amigo, pensei com meus botões... Para a pergunta 2, feita em seguida, Strong me olhou friamente, carrancudo, músculos da face imóveis, pensou rápido e deu a resposta em fração de segundos: "o degelo do Polo Norte", seguida de um meio sorriso vitorioso. Retruquei que inúmeros cientistas sérios já desmentiram isso, inclusive a NASA. Insisti na apresentação de uma prova científica, direto com ele, usando meu inglês macarrônico, mas já fluente diante das contrariedades surgidas. Maurice mais uma vez safou-se rápida e brilhantemente, com a esperteza de um bom brasileiro: "é a opinião deles (os cientistas)". Inverteu a posição e me perguntou o que eu achava, se essa era a minha opinião. Confirmei, e acrescentei que acho que é uma mentira dos ambientalistas. Ele encerrou a conversa com um "Yes, so, it is your opinion". Me deu as costas e foi conversar com outros. [Fiesp-bx]Fui embora na sequência. Frustrado por ter caído na trapalhada da FIESP, na censura velada e "jeitosa" dos assessores de poucas práticas da mais importante instituição representativa dos empresariado brasileiro. Se a FIESP é assim, imagina o resto... Entre o local do evento, até chegar à rua, muitos corredores e escadarias, um longo percurso. Fui pensando na síndrome brasileira, igual a do cachorro vira lata, que aplaude qualquer gringo que por aqui apareça, que dita regras, faz um elogio sobre nossas praias, nossas lindas mulheres, e agora falam sobre o como "somos bons ambientalistas". Só Freud para explicar essa neurose subalterna infiltrada no comportamento das elites políticas e empresariais. E que agora chega aos futebolistas envelhecidos, como Ronaldos, Ronaldinhos, Adrianos, Fabianos, nos músicos como Madonna e Paul McCartney, e nos ambientalistas como Maurice Strong. Não servem mais ao primeiro mundo, mas nós queremos, e contratamos...E eles vêm faturar um troco por aqui, afinal, agora somos um país rico, a 6ª economia do planeta... Na saída quase "tropecei" no orelhão da Telefônica, um monumento ao mau gosto, implantado bem em frente ao portentoso prédio da FIESP, na calçada, junto ao meio fio, e ao lado da saída da estação Trianon do metrô. Pareceu-me uma sutil ironia do pessoal da Telefônica para com o pessoal da FIESP, pois o orelhão estilizado é um cérebro exposto, como pode ser visto na foto. Deve ser o cérebro de alguém da equipe da FIESP, fica funcionando do lado de fora do prédio... . Postado por richardjakubaszko às 14:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, China, CO2, Consumismo, energia elétrica, energia nuclear, Eventos extremos, IPCC, mudanças climáticas, superpopulação, sustentabilidade 8 comentários: 1. [blank] Leandro da Silva29 de novembro de 2012 16:47 Excelente post! Maurice Strong é um dos pais de todas as mentiras que é o ambientalismo! É preocupante o fato de a Fiesp mostrar tamanha reverência a um tipo desses... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [Orkut01] Miguel Baia Bargas29 de novembro de 2012 18:15 Caro Richard, Muito antigamente, participei de vários eventos iguais a esse dirigidos a pessoas envolvidas com o agronegócio. Os palestrantes-gringos vinham pra cá pra falar da China pra deleite do Roberto Rodrigues, que queria mais subvenção do governo federal. Só papagaiada. Tomava um plasil antes de entrar na plenária. Abraço ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Geraldo Lino29 de novembro de 2012 18:57 Caro Richard: Abaixo, segue nota que escrevi para o boletim eletrônico Alerta Científico e Ambiental, inspirada por sua oportuna mensagem. Espero que a aprecie. Um e-braço. Geraldo Lino Maurice Strong: FIESP recebe "Sr. Carbono" Rio, 29/novembro/2012 - Definitivamente, quando se dispõe a discutir a questão ambiental, grande parte do empresariado brasileiro ainda se deixa seduzir pelo discurso ilusório das estrelas do ambientalismo internacional, que, geralmente, têm pouco ou nada a contribuir para qualquer discussão séria dos aspectos relevantes dos impactos ambientais das atividades humanas e das reais necessidades da sociedade brasileira. Quase como regra, limitam-se a repetir as platitudes habituais dos propagandistas do movimento ambientalista e, além de embolsar polpudos cachês, limitam-se às oportunidades para fotografias com os anfitriões e a proporcionar a participantes deslumbrados a possibilidade de dizer, posteriormente, que lhes fizeram pessoalmente esta ou aquela pergunta. Em setembro último, esteve em São Paulo (SP) o ex-vice-presidente estadunidense Al Gore, convidado pelos organizadores do Global Agribusiness Forum para "abrilhantar" o evento. Na ocasião, Gore (que não costuma sair de casa por menos de 170 mil dólares) desfilou o habitual rosário de obviedades e mistificações com os quais promove a hipótese do aquecimento global causado pelo homem, da qual é um dos paladinos mundiais (Alerta Científico e Ambiental, 4/10/2012). Agora, é a vez de seu parceiro de negócios e tramoias ambientalistas, o empresário canadense Maurice Strong, vir ao Brasil para "iluminar" seus pares nacionais com a sua vasta experiência de virtual "executivo-chefe" do ambientalismo internacional, papel que desempenhou durante mais de três décadas. Convidado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Strong esteve na capital paulista em 27 de novembro último, para proferia uma palestra magna sobre o tema "Perspectiva sustentável para o Brasil no mundo globalizado e suas vantagens competitivas". Em sua longa trajetória à frente do movimento ambientalista, de que foi um dos "pais fundadores", Strong ocupou uma pletora de cargos, em órgãos internacionais e fundações e empresas privadas, tendo sido um dos mentores da agenda do aquecimento global antropogênico, pelo que merece a alcunha "Sr. Carbono". Entre outros postos, foi o secretário-geral das conferências ambientais das Nações Unidas, em Estocolmo, em 1972, e Rio de Janeiro, em 1992. Foi fundador e o primeiro diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), posição a partir da qual lançou as agendas do banimento das substâncias que, supostamente, afetariam a camada de ozônio e das restrições aos combustíveis fósseis, posteriormente, consolidadas nos protocolos de Montreal e Kyoto. Foi, também, um dos idealizadores do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Igualmente, ocupou numerosas posições nos conselhos diretores de organizações ambientalistas, como o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e o World Resources Institute (WRI), além de entidades privadas que as sustentam, como as fundações da família Rockefeller. Mesmo de forma sintética, seu currículo de articulador internacional é longo demais para ser reproduzido aqui (os leitores interessados podem fazer a sua própria pesquisa na Internet). segue... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Geraldo Lino29 de novembro de 2012 18:58 continuação... Evidentemente, como bom empreendedor, Strong, que atualmente reside em Pequim, aproveitou a visita para fazer negócios, possivelmente, visando a exportação etanol brasileiro para a China, a julgar pelas reuniões com empresários do setor, na União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) (Agência Indusnet Fiesp, 27/11/2012). Na própria conferência, Strong insistiu bastante no tema chinês. Como escreveu em seu blog o jornalista Richard Jakubaszko, um dos convidados para o evento: "Nos 45 minutos de palestra falou mais das oportunidades na China e de como os chineses se preparam para ser a maior nação do mundo, da experiência de ter morado na China, etc., do que das questões ambientais. Na oportunidade, Strong tratou de cativar os anfitriões, afirmando que, embora não fosse a sua primeira visita ao Brasil, era, certamente, a mais importante. "Não existe uma única organização no mundo que tenha tanto comprometimento com a implementação da sustentabilidade nas indústrias como a FIESP", afirmou (Agência Indusnet Fiesp, 27/11/2012). Da mesma forma, rasgou-se em elogios ao Brasil, que considera um líder mundial em sustentabilidade: "Apesar de o Brasil não ser um país desenvolvido, tornou-se uma capital no debate sobre a sustentabilidade". Um dos pais do "aquecimentismo", Strong não poderia deixar de dar o recado da alegada necessidade de limitação do uso dos combustíveis fósseis: "Precisamos fazer o nosso futuro, porque se não, teremos um futuro que não queremos. Já estamos muito além quanto às emissões de gases carbônicos, por exemplo, e não devemos ficar nesse curso." Durante os debates, ao ser solicitado por Richard Jakubaszko a apresentar uma única evidência do aquecimento global antropogênico, Strong respondeu: "O degelo dos polos." Como se sabe, não está ocorrendo qualquer degelo anormal nos pólos do planeta - de fato, a cobertura de gelo da Antártica está aumentando há décadas -, mas a resposta de Strong é o padrão dos argumentos falaciosos manipulados por ele e seus pares ambientalistas, para justificar a desorientada agenda da "descarbonização" da matriz energética mundial. Em síntese, assim como afirmamos no caso de Gore, seguramente, a FIESP teria à disposição opções bem melhores e mais relevantes para discutir com a devida seriedade os problemas ambientais que, realmente, afligem os brasileiros e como o País pode e deve se orientar em relação a estes e outros temas cruciais, neste grave momento de crise sistêmica global. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado29 de novembro de 2012 21:50 Richard, O Jesse Ventura expos a farsa do Maurice Strong e suas conexoes com os grandes banqueiros por detras de sua influencia nas Nacoes Unidas. Entretanto isso nao reduz a necessidade do principio da precaucao, o que vem a trazer tambem varias oportunidades de inovacao tecnologica (http:// www.blueeconomy.de/), obviamente sem focarmos em modelos de ambientalismo puramente desenhados para controle de populacoes e beneficio de banqueiros... Gerson Machado http://www.youtube.com/watch?v=VbjGRNCeRqc Conspiracy Theory W/ Jesse Ventura: Global Warming [Season 1, Episode 3] (Full Length • HD) http://www.prisonplanet.com/ conspiracy-theory-with-jesse-ventura-global-warming.html ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Gerson Machado29 de novembro de 2012 21:51 Richard, O Maurice Strong foi desmoralizado no filme abaixo do Jesse Ventura. Gerson http://www.youtube.com/watch?v=VbjGRNCeRqc Conspiracy Theory W/ Jesse Ventura: Global Warming [Season 1, Episode 3] (Full Length • HD) http://www.prisonplanet.com/ conspiracy-theory-with-jesse-ventura-global-warming.html ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Claudio Silveira Luppi30 de novembro de 2012 09:30 Richard, reconheço em você um cético consistente. Mas tem horas que exagera, como fez hoje. Atacar um senhor octogenário num blog não é politicamente correto. Ademais, se ele reclamou que estavam atrapalhando sua palestra foi justo, não? E, no fundo, o que você perguntou a ele sobre o derretimento dos polos é só a sua opinião... Claudio Silveira Luppi, de Curitiba RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Não ataquei, Claudio, só me defendi. Vou atacar quando terminar de escrever o livro desmentindo essa mentira do aquecimento, com o título provisório de "CO2, a grande mentira do século XXI", o que deve opcorrer em 2013. Mostrei como age o octogenário, num espaço público, aqui no blog, onde ele tem oportunidade até de se defender, se assim o desejar, independentemente da idade, que é coisa que respeito muito, mas entenda que se ele não respeita seus próprios cabelos brancos, não sou eu que vou respeitar os mesmos... Em síntese, agora sim, na minha opinião, ele é grosseiro. Abusa da emissão de opiniões, embutidas e escondidas em gigantescos interesses financeiros, inconfessáveis, sem transparência ou comprometimento com a humanidade. O interesse dele favorece apenas uma agenda pessoal de caráter político e econômico, ou seja, o poder político através da futura Agência Internacional Ambiental, nos moldes da AIE - Agência Internacional de Energia (Atômica), a ser ancorada na ONU, com poderes supranacionais, e dos interesses econômicos para vender a instalação de usinas de energia nuclear, para geração de energia elétrica, mas isso ele não revela. Sobre o derretimento dos polos só pode ser uma brincadeira, né Claudio? A Antártica AUMENTOU a área de gelo, e o Ártico continua o mesmo... São os cientistas e a NASA que dizem isso. E você vai assistir, no hemisfério Norte, no inverno que se inicia dentro de um mês, um dos mais rigorosos invernos dos últimos anos, tudo por causa do aquecimento. Quem viver verá... Agora, desconstruir a imagem de um vendedor internacional de mentiras é necessário, independentemente de ele ser octogenário ou não, isso não tem nada a ver com o problema em si. Na verdade, ele é quem "usa" a idade para facilitar o seu próprio trabalho. Se fiz um "assassinato de reputação", como vc insinua, discordo, ele próprio vem se suicidando aos poucos, eu só estou ajudando a empurrar a fera, precipício abaixo... De pessoas como ele quero distância. Viu só o que ele falou do seu (dele) amigo pessoal, Mr. James Lovelock? ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] SILVIA NISHIKAWA7 de dezembro de 2012 11:48 OLA RICHARD GOSTO E ADMIRO A SUA CORAGEM EM DEBATER ASSUNTOS TÃO IMPORTANTES E A SUA LUTA PELA DIGNIDADE E LIBERDADE DA PROFISSÃO, POR ORA TAO CERCEADA, HAJA VISTO O ACONTECIDO NESSA PALESTRA. É TRISTE VER O RECALQUE NOSSO, DOS BRASILEIROS, EM "FAZER QUESTAO" DE ESTENDER O TAPETE VERMELHO A QUALQUER ESTRANGEIRO QUE AQUI APORTA, COMO ACONTECE NO JAPÃO, TAMBEM, E NAO DARMOS VALOR AOS FILHOS DA TERRA, DA NOSSA TERRA. ADMIRO-O CADA VEZ MAIS COMO PESSOA E PROFISSIONAL SILVIA COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Silvia, obrigado, mesmo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 29 de novembro de 2012 A finitude dos recursos naturais do planeta Richard Jakubaszko Nos bastidores da discussão ambientalista encontra-se uma antiga discussão política e até mesmo ideológica sobre os recursos naturais do planeta, que estariam em fase de esgotamento face ao explosivo crescimento populacional. A polêmica mundial tem sido expressiva e barulhenta, sendo que petróleo, cobre, carvão, água, e outros elementos importantes e até fundamentais para a sobrevivência humana, têm sido apontados como os que estariam na iminência de sua finitude, ou melhor, estariam na "marca do pênalti". No vídeo abaixo (4 minutos) há um depoimento interessante sobre essa questão, especialmente sobre o petróleo, cujo "peak oil", na visão dos pessimistas, já deveria ter acontecido há muito tempo, lá pelos anos 1980. Da mesma forma o cobre, cujo substituto natural foi a fibra ótica, e salvou a humanidade de restrições sérias na área das comunicações, em destaque a telefonia e a internet. Há recursos naturais ainda não devidamente dimensionados, como a futura e breve indisponibilidade de terras para se fazer agricultura e produzir alimentos, na minha opinião o problema mais crítico da humanidade. Onde há terra falta água, ou há pouco sol, e sem os três quesitos não se pode fazer boa agricultura, pelo menos que dê sustentabilidade para 9 bilhões de bocas. E você, o que acha disso tudo? . Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Ciência, Consumismo, meio ambiente, mundo moderno, Petróleo, polêmica, política, superpopulação, sustentabilidade, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso2 de dezembro de 2012 20:37 Ha um recurso natural menos finito: a luz e calor do sol. Quando esse recurso coincide com extensão territorial agricultável onde chove, então ele tem tem um valor incomensurável por ser a causa básica da produção vegetal. Só que existe país que dispõe desse recurso mas cria toda sorte de impecilhos para seu aproveitamento. Até quan do ? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de dezembro de 2012 21:31 Dr. Fernando, muito lúcido seu comentário. Entrevistei esta semana o ex-ministro Paolinelli. Ele patrocinou um estudo na Abramilho, e chegaram à conclusão de que temos de 7 a 8 milhões de hectares agricultáveis nos cerrados. Calculando-se um crescimento e expansão de 1,5 milhão de hectares ao ano, em 5 anos teremos nova discussão para atualizar o restritivo Código Florestal. Ou teremos a estagnação do agro brasileiro, redução das exportações, e mais aumento dos alimentos. A entrevista sairá na Agro DBO de dezembro. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso2 de dezembro de 2012 23:44 O fato concreto é que levam 20 anos para tocos e troncos se decomporem permitindo adaptar economicamente o terreno para cultivo mecanizado, ficando a área em pastagem nesse intervalo. Então, as projeções para o futuro requerem providencias antecipadas, quer dizer imediatas. Que dizem os nossos responsáveis pelo futuro? Aos integrantes da Rural Jovem que me homenagearam, lancei um desafio: 100 milhões de ha cultivados daqui a 20/30 anos onde temos luz, calor e chuva. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 28 de novembro de 2012 Aquecimento global parou há 16 anos! Richard Jakubaszko [MailOnline] Os números e quadros estatísticos começam no início de 1997 e vão até agosto de 2012. E neles não se pode discernir aumento algum nas temperaturas globais! Em outras palavras, quadros lisos, quando os correspondentes ao período anterior (1980 a 1996) de igual duração apresentam uma tendência de aumento. Antes desse período a temperatura média global se manteve estável ou declinou durante 40 anos. As conclusões foram tiradas a partir dos dados de 3.000 pontos de mensuração sobre a terra e os mares. Mas foram publicados com muita discrição na Internet, sem que a mídia fizesse ouvir sua fanfarra, habitualmente consagrada ao “aquecimento global”. A revelação dessas informações – silenciadas no Brasil – provocou um escândalo no mundo de língua inglesa. Elas foram reveladas, entre outros, pelo jornal “Daily Mail”. [co2]A razão do escândalo é que elas provêm do Met Office, o Serviço Nacional para o clima (National Weather Service), órgão altamente reputado na Grã Bretanha e no mundo inteiro. Malgrado sua respeitabilidade, o Met Office esteve no cerne de outro escândalo, conhecido como Climategate, quando alguns de seus egrégios colaboradores – entre eles o Professor Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisas Climáticas (Climatic Research Unit) da Universidade de East Anglia – foram surpreendidos liderando um esquema de falsificação e supressão de dados para justificar a teoria do “aquecimento global”. O atual espanto não pôde ser maior nem mais explicável. Um órgão deturpado a ponto de servir de arauto do “aquecimento global” publicava de mansinho as provas que desmentiam o que ontem afirmava. A Professora Judith A. Curry, chefe do Departamento de Ciências Climáticas do prestigioso Georgia Institute of Technology dos EUA (Georgia Tech), declarou ao jornal britânico “The Daily Mail” que o fato deixava claro que os modelos computacionais montados para predizer o futuro do clima estavam “profundamente errados”. Também o Prof. Phil Jones, à guisa de desculpa pelo escândalo do Climategate, havia reconhecido que ele e seus colegas não haviam conseguido compreender o impacto da “variabilidade natural”. Algo muitíssimo básico que um cidadão comum entende, pelos menos nas suas linhas gerais mais evidentes. Porém, Phil Jones insistia estar convencido de que a última década foi significativamente mais quente que as duas anteriores. Os quadros revelados agora pelo governamental Met Office tornaram leviana qualquer suposição aquecimentista. A publicação dos dados coincidiu com o anúncio de uma mudança de política energética por parte do governo inglês. [i_love_co2_stamps_] O novo ministro da Energia, John Hayes, prometeu que “as teorias altamente distorcidas dos acadêmicos esquerdistas não passarão por cima dos interesses do povo comum, que precisa de combustível para se aquecer, para se iluminar e para o transporte”. A declaração do ministro encolerizou os ativistas “verdes”, que viram sua ideologia esquerdista ser desmentida. E temem pela cessação dos grandes subsídios que o trabalhismo inglês concedia às empresas de energia eólica, ou renováveis, com as quais esses ativistas mantêm estreita cooperação. Esse vasto leque de subsídios custou em média, no ano passado, 100 libras esterlinas a cada lar inglês. A tendência desse custo era de aumentar em aras da irrealista luta contra o “aquecimento global” e o CO2. Lei do Parlamento britânico fixou como meta reduzir em 80% a emissão de CO2 até o ano 2050. O projeto teria custado centenas de bilhões de livras esterlinas. A notícia de que nos últimos 16 anos o mundo não aqueceu, produziu um choque na proporção dos subsídios que podem desaparecer. Hoje, o desafio é outro, escreveu o “Daily Mail”: reconhecer que as políticas energéticas e relativas às “mudanças climáticas” baseavam-se em premissas erradas. Ainda haverá muita polêmica pela frente. Mas, os professores Curry e Jones, embora opostos no debate climático, concordaram que os atuais modelos computacionais para previsão do clima são imperfeitos. De imediato, as revelações podem trazer serenidade ao debate sobre as mudanças climáticas. [ambientalista] Quem quer questione os cenários alarmistas ou apocalípticos não poderá ser rotulado com menosprezo de “negacionista” ou de 'vendido' às multinacionais ou, ainda, de insensível pelo bem-estar das gerações vindouras. As evidências – uma tautologia, mas é o fato – agora estão claras: se houve algum aquecimento do clima no último século e meio, ele aconteceu tão lentamente e com tantas oscilações que os cenários catastrofistas ficam reservados para a “science-fiction” ou para a especulação altamente teórica. Na ordem prática, as consequências do retorno à realidade serão enormes nas políticas adotadas pelo governo britânico, concluiu o “Daily Mail”. Publicado em 18/11/2012: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2012/11/ aquecimento-global-parou-ha-16-anos.html . Postado por richardjakubaszko às 09:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, mudanças climáticas, ONGs, polêmica, política 2 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso28 de novembro de 2012 16:09 Parabéns Richard pelo seu empenho em esclarecer o mundo dos não comprometidos. Tomei boa nota da qualificação de "acadêmicos esquerdistas" formulada pelo ministro inglês. Cordial abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de novembro de 2012 20:54 Dr. Fernando, é que o site de onde tirei a notícia é um site de extrema direita e eles não perdem uma única oportunidade de espinafrar as esquerdas. Como são céticos, como eu, dou uma "forcinha", mas não estou nem aí com essas coisas de esquerda ou direita, isso é coisa pra intelectual da antiguidade. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 27 de novembro de 2012 Joelmir Beting sofre AVC e está internado em estado grave Richard Jakubaszko O jornalista Joelmir Beting, de 75 anos, sofreu um Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVE) neste domingo, 25, no Hospital Israelita Albert Einstein, onde está internado desde o dia 22 de outubro. De acordo com o boletim médico emitido pelo hospital, "seu estado é grave, mas estável". O jornalista já estava internado para tratar de uma doença autoimune - Divulgação Divulgação Beting já estava internado em razão de uma doença autoimune, "da qual vinha se recuperando", segundo o boletim. O jornalista está sedado, respira com o auxílio de aparelhos e passa por diálise. A equipe que cuida dele é coordenada pelo cardiologista Antonio Carlos Lopes. Publicado no O Estado de São Paulo, ontem, 26-11-2012, 23h03: http:// www.estadao.com.br/noticias/ cidades,joelmir-beting-sofre-avc-e-esta-internado-em-estado-grave,965572,0.htm ET. Joelmir Beting faleceu em 29 de novembro de 2012, em consequência do AVE. Deixou familiares pesarosos, e aos amigos, leitores e fãs, saudades e exemplos, entre os quais me incluo. . Postado por richardjakubaszko às 00:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Joelmir Beting, Jornalismo Nenhum comentário: domingo, 25 de novembro de 2012 A fome chegou na França Richard Jakubaszko Recebi por e-mail, do amigo Emerson Gonçalves: Bom dia, Richard. Mal humorado apesar da chuva - finalmente, chuva de verdade, deparei com essa notícia que o Eduardo A. Reis mandou-me e repassei-a para um grupo de amigos, todos urbanos na acepção da palavra. Aí lembrei de mandá-la pra você. É o tipo de notícia que às vezes a gente não percebe. Reparem, no texto abaixo, que o preço da carne de boi é de 80 reais o quilo. É bom saber que a França é o maior país agrícola da Europa Ocidental. No Brasil, entra crise, sai crise, a oferta de alimentos é sempre absurdamente alta, os supermercados estão sempre abarrotados de tudo. Culpa de quem? Dos tais destruidores de "meio ambiente" e mantenedores de "escravos" nas fazendas, além de responsáveis pela situação triste dos coitadinhos dos "cumpanhero" sem terra. Os brasileiros descolados e antenados com os problemas do mundo deveriam conhecer o que é um país sem agricultura ou com agricultura fraca, pouco produtiva.Talvez aprendessem alguma coisinha. Mas duvido... Emerson Gonçalves http://colunas.globoesporte.com/olharcronicoesportivo/ http://www.umolharcronico.blogspot.com/ Alarme antifurto em pacotes de carnes causa polêmica na França Daniela Fernandes De Paris para a BBC Brasil [carne_franca] O uso de alarmes antifurto em pacotes de carne vendidos em um supermercado na França causou grande polêmica no país e provocou discussões sobre o aumento da pobreza em razão da crise econômica. O supermercado Match, em Lille, no norte da França, passou a proteger pacotes de carne – com preço médio de 30 euros (R$ 80) o quilo – com um alarme antifurto semelhante ao usado em peças de roupas, que só são retirados com um aparelho. A direção do supermercado preferiu não comentar a medida, mas seguranças que trabalham no local afirmaram à imprensa francesa que os furtos de comida estariam aumentando na loja. Alguns supermercados costumam proteger alimentos sofisticados, como o foie gras e o salmão defumado, com discretas etiquetas antifurtos, que são desmagnetizadas quando o cliente passa no caixa. Mas é a primeira vez que um sistema antifurto desse tipo (uma peça grande de plástico) é colocado em um produto de consumo diário, como a carne. Entidades sociais criticaram a medida e afirmaram que devido à crise e ao aumento do desemprego, que já atinge cerca de 10% da população, algumas pessoas acabam sendo obrigadas a furtar comida. "Não quero inocentar quem furta, mas há pessoas que passam fome na França", diz Vincent Lauprêtre, presidente da associação Socorro Popular. "Em 2011, distribuímos 181 milhões de refeições e ajudamos 2,5 milhões de pessoas. Há um problema real de alimentação na França", afirma. Pobreza Segundo uma recente pesquisa do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE, na sigla em francês), divulgada em setembro, o número de pobres na França aumentou em 440 mil em 2010 (último dado disponível) em relação ao ano anterior. No total, de acordo com o instituto, 8,6 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza na França – com menos de 964 euros por mês (R$ 2,5 mil), montante pouco abaixo do salário mínimo no país. Outra associação, a Socorro Católico, também afirma, no estudo "Olhares sobre 10 anos de pobreza", publicado neste mês, que o número de pobres cresceu na França e que a situação das pessoas desfavorecidas se tornou ainda mais precária do que no início dos anos 2000. "O número de pessoas mais pobres entre os pobres aumentou 20% na última década e representa hoje 2 milhões de pessoas", diz o estudo do Socorro Católico, que afirma ter acolhido 1,4 milhão de pessoas em 2011. Mais antifurtos Fabricantes de equipamentos de segurança afirmam que as vendas de sistemas antifurtos para supermercados franceses estão crescendo, segundo o jornal Le Figaro. "Com a crise, constata-se cada vez mais o furto de produtos de primeira necessidade e os supermercados estão começando a se equipar", disse ao jornal Philippe Saragaco, gerente da S. Detect, fabricante de alarmes para lojistas. "O furto se profissionalizou, com o uso de papel celofane nas sacolas para evitar que os alarmes disparem. Já vi carne moída em meias", afirma Elias Nahra, presidente da Triomphe Sécurité, de agentes de segurança. . Postado por richardjakubaszko às 09:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, mundo moderno, polêmica, política, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blank] Anônimo29 de novembro de 2012 01:55 teu amigo esta equivocado, ou comprometido... na verdade os ""destruidores de "meio ambiente" e mantenedores de "escravos" nas fazendas, além de responsáveis pela situação triste dos coitadinhos dos "cumpanhero" sem terra"" produzem, porem produizem muito pouco, proporcionalmente ao que destroem, pois a Agricultura familiar produz 70% de alimentos do País, essa dos "cumpanhero" materia completa aqui, apesar de "velha". "http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/07/27/ agricultura-familiar-precisa-aumentar-vendas-e-se-organizar-melhor-diz-secretario" ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo29 de novembro de 2012 01:57 a mensagem foi sem identidade>: nome antonio pinheiro email :pinheiro@oi.com.br porto alege rs. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de novembro de 2012 09:00 A quem enviou comentário anônimo sobre a agricultura familiar neste post: por gentileza, identifique-se em selecionar perfil, na caixa abaixo. Não publico comentários de anônimos, anônimos não têm opinião, é uma covardia para os leitores. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 23 de novembro de 2012 O poder das palavras, para mudar as pessoas. Richard Jakubaszko O vídeo abaixo ilustra o poder das palavras e de como estas podem mudar as atitudes das pessoas, talvez do mundo. Experimente mudar as suas palavras, quem sabe você começa a mudar as pessoas ao seu redor, depois o mundo... . Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, marketing, mundo moderno, poesia, propaganda, vernáculo, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de novembro de 2012 Joãozinho, preso na delegacia! [penis-pequeno]Richard Jakubaszko Joãozinho foi preso! Acusado de prevaricação... Na delegacia disse: - Me soltem já! Senão vou chamar meu irmão da Assembleia de Brasília, minha irmã promotora e meu pai procurador! E o meu padrinho, que é juiz! Então ele foi solto. Quando já estava no portão, um policial perguntou: - Joãozinho, me explica essa história dos seus parentes, e Joãozinho respondeu: - É simples: meu irmão é da Assembleia de DEUS, minha irmã é promotora de eventos e meu pai é procurador de emprego. E o meu padrinho é juiz do futebol de várzea... . Postado por richardjakubaszko às 08:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: terça-feira, 20 de novembro de 2012 Uma aula sobre racismo e cidadania. Richard Jakubaszko Uma aula no vídeo abaixo (legendado), em menos de 1 minuto. Você verá uma aula de civilidade sobre etnia, cidadania e racismo, por Morgan Freeman. E, ao mesmo tempo, nesse programa (60 minutes), uma aula de como sair da condição de entrevistado para a posição de entrevistador... Em homenagem ao dia de hoje, 20 de novembro, dia da Consciência Negra. . Postado por richardjakubaszko às 17:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, ética, Filosofia, talento, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de novembro de 2012 Universidade dos Pés Descalços (India) Richard Jakubaszko Fantástica a palestra do indiano Bunker Roy (15 minutos), que se pode assistir no vídeo abaixo, legendado. Em Rajasthan, na Índia, uma escola extraordinária ensina mulheres e homens do meio rural - a maioria analfabetos - a tornarem-se engenheiros solares, artesãos, dentistas e médicos nas suas próprias aldeias. Chama-se Universidade dos Pés-Descalços, e o seu fundador, Bunker Roy, explica como funciona. Solução criativa para quem não tinha recursos financeiros, mas tinha urgências e necessidades. Se aplicada ao nosso Nordeste algum projeto como esse da Universidade dos Pés Descalços, com certeza muitas soluções criativas iriam aparecer. . Postado por richardjakubaszko às 11:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, Índia, natureza, sustentabilidade, união, vídeo Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, BH19 de novembro de 2012 21:53 O raciocínio e a lógica dos indianos explica porque eles serão a terceira ou quarta economia do planeta a partir de 2025 ou 2030, a frente do Brasil, e abaixo da China, que será a primeira, seguida dos EUA. Brilhante a palestra! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de novembro de 2012 Gambiarra no trabalho Richard Jakubaszko Fazer uma gambiarra no trabalho é um esporte universal... As fotos abaixo nos comprovam essa paixão pela "segurança no trabalho". 14º lugar - soldador [seguran] 13º lugar - pedreiro [seguran] 11º lugar - carregador [seguran] 12º lugar - Mestre de obras [seguran] [seguran] 9º lugar - bagageiro aeroporto [seguran] 8º lugar - instalador de ar condicionado [seguran] 7º lugar - mecânico de autos [seguran] 6º lugar - empilhador [seguran] pela criatividade... pintor, que ganhou menção honrosa! [seguran] 3º lugar - engenheiro aeronauta [seguran] 2º lugar - eletricista [seguran] 1º lugar - trocador de lâmpadas - campeão [seguran] Participação Especial - segurança do tiro ao alvo do exército norte coreano. . Postado por richardjakubaszko às 10:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, gambiarra, humor Nenhum comentário: sábado, 17 de novembro de 2012 A voz das provas Janio de Freitas Folha de SP-13-11-2012 Foi uma das coincidências de tipo raro, por sua oportunidade milimétrica e preciosa. Várias peculiaridades do julgamento no STF, ontem, foram antecedidos pela manchete ao pé da pág. A6 da Folha de domingo, título de uma entrevista com o eminente jurista alemão Claus Roxin: “Participação no comando de esquema tem de ser provada”. O subtítulo realçava tratar-se de “um dos responsáveis por teoria citada no julgamento do STF”, o “domínio do fato”. A expressão refere-se ao conhecimento de uma ocorrência, em princípio criminosa, por alguém com posição de realce nas circunstâncias do ocorrido. É um fator fundamental na condenação de José Dirceu, por ocupar o Gabinete Civil da na época do esquema Valério/PT. As jornalistas Cristina Grillo e Denise Menchen perguntaram ao jurista alemão se “o dever de conhecer os atos de um subordinado não implica corresponsabilidade”. Claus Roxin: “A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que saber não basta”. E citou, como exemplo, a condenação do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, na qual a teoria do “domínio do fato” foi aplicada com a exigência de provas (existentes) do seu comprometimento nos crimes. A teoria de Roxin foi adotada, entre outros, pelo Tribunal Penal Internacional. Tanto na exposição em que pediu a condenação de José Dirceu como agora no caótico arranjo de fixação das penas, o relator Joaquim Barbosa se expandiu em imputações compostas só de palavras, sem provas. E, em muitos casos, sem sequer a possibilidade de se serem encontradas. Tem sido o comportamento reiterado em relação à quase totalidade dos réus. Em um dos muitos exemplos que fundamentaram a definição de pena, foi José Dirceu quem “negociou com os bancos os empréstimos”. Se assim foi, é preciso reconsiderar a peça de acusação e dispensar Marcos Valério de boa parte dos 40 anos a que está condenado. A alternativa é impossível: seria apresentar alguma comprovação de que os empréstimos bancários tiveram outro negociador – o que não existiu segundo a própria denúncia. Outro exemplo: a repetida acusação de que José Dirceu pôs “em risco o regime democrático”. O regime não sofreu risco algum, em tempo algum desde que o então presidente José Sarney conseguiu neutralizar os saudosos infiltrados no Ministério da Defesa, no Gabinete Militar e no SNI do seu governo. A atribuição de tanto poder a José Dirceu seria até risível, pelo descontrole da deformação, não servisse para encaminhar os votos dos seguidores de Joaquim Barbosa. Mais um exemplo, só como atestado do método geral. Sobre Simone Vasconcelos foi onerada com a acusação de que “atuou intensamente”, fórmula, aliás, repetida de réu em réu. Era uma funcionária da agência de Marcos Valério, por ele mandada levar pacotes com dinheiro a vários dos também processados. Não há prova de que soubesse o motivo real das entregas, mesmo admitindo desde a CPI, com seus depoimentos de sinceridade incomum no caso, suspeitar de motivo imoral. Passou de portadora eventual a membro de quadrilha e condenada nessa condição. Ignoro se alguém imaginou absolvições de acusados de mensalão. Não faltam otimistas, nem mal informados. Mas até entre os mais entusiastas de condenações crescem o reconhecimento crítico do descritério dominante, na decisão das condenações, e o mal-estar com o destempero do relator Joaquim Barbosa. Nada disso “tonifica” o Supremo, como disse ontem seu presidente Ayres Britto. Decepciona e deprecia-o – o que é péssimo para dentro e para fora do país. Daniel Marenco/Folhapress Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras. . Postado por richardjakubaszko às 10:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, Jânio de Freitas, Jornalismo, polêmica, política, STF Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de novembro de 2012 PIB chinês deve superar a Europa Richard Jakubaszko [maquina] O PIB da China em 2012 deve superar as riquezas produzidas pelos 17 países da Europa. Conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado agora em novembro, o PIB chinês chegou em 2012 a 17% do total mundial em 2011, que é o equivalente ao produzido pelos integrantes de todos os países da zona do euro. A China deve se consolidar como a segunda maior economia de mercado do planeta em 2012, logo atrás dos EUA, que ainda representam 23% de todas as riquezas produzidas mundo afora. A China vai costurando seu espaço no planeta, insaciável... Isso é bom ou ruim? . Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, política Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de novembro de 2012 O governo financia a direita Por Rui Martins * Berna (Suíça) – Daqui de longe, vendo o tumulto provocado com o processo Mensalão e a grande imprensa assanhada, me parece assistir a um show de hospício, no qual os réus e suspeitos financiam seus acusadores. O Brasil padece de sadomasoquismo, mas quem bate sempre é a direita e quem chora e geme é a esquerda. [midia] Não vou sequer falar do Mensalão, em si mesmo, porque aqui na Suíça, país considerado dos mais honestos politicamente, ninguém entende o que se passa no Brasil. Pela simples razão de que os suíços têm seu Mensalão, perfeitamente legal e integrado na estrutura política do país. Cada deputado ou senador eleito é imediatamente contatado por bancos, laboratórios farmacêuticos, seguradoras, investidores e outros grupos para fazer parte do conselho de administração, mediante um régio pagamento mensal. Um antigo presidente da Câmara dos deputados, Peter Hess, era vice-presidente de 42 conselhos de administração de empresas suíças e faturava cerca de meio-milhão de dólares mensais. Com tal generosidade, na verdade uma versão helvética do Mensalão, os grupos econômicos que governam a Suíça têm assegurado a vitória dos seus projetos de lei e a derrota das propostas indesejáveis. E nunca houve uma grita geral da imprensa suíça contra esse tipo de controle e colonização do parlamento suíço. Por que me parece masoca a esquerda brasileira e nisso incluo a presidente Dilma Rousseff e o PT? Porque parecem gozar com as chicotadas desmoralizantes desferidas pelos rebotalhos da grande imprensa. Pelo menos é essa minha impressão ao ler a prodigalidade com que o governo Dilma premia os grupos econômicos seus detratores. Batam, batam que eu gosto, parece dizer o governo ao distribuir 70% da verba federal para a publicidade aos dez maiores veículos de informação (jornais, rádios e tevês), justamente os mais conservadores e direitistas do país, contrários ao PT, ao ex-presidente Lula e à atual presidenta Dilma. Quando soube dessa postura masoquista do governo, fui logo querer saber quem é o responsável por essa distribuição absurda que exclui e marginaliza a sempre moribunda mídia da esquerda e ignora os blogueiros, responsáveis pela correta informação em circulação no país. Trata-se de uma colega de O Globo, Helena Chagas, para quem a partilha é justa – “recebe mais quem tem mais audiência!”, diz ela. Mas isso é um raciocínio minimalista! Então, o povo elege um governo de centro-esquerda e quando esse governo tem o poder decide alimentar seus inimigos em lugar de aproveitar o momento para desenvolver a imprensa nanica de esquerda? O Brasil de Fato, a revista Caros Amigos, o Correio do Brasil fazem das tripas coração para sobreviver, seus articulistas trabalham por nada ou quase nada, assim como centenas de blogueiros, defendendo a política social do governo e a senhora Helena Chagas com o aval da Dilma Rousseff nem dá bola, entrega tudo para a Veja, Globo, Folha, SBT, Record, Estadão e outros do mesmo time? Assim, realmente, não dá para se entender a política de comunicação do governo. Será que todos nós jornalistas de esquerda que votamos na Dilma somos paspalhos? Aqui na Europa, onde acabei ficando depois da ditadura militar, existe um equilíbrio na mídia. A França tem Le Figaro, mas existe também o Libération e o Nouvel Observateur. Em todos os países existem opções de direita e de esquerda na mídia. E os jornais de esquerda têm também publicidade pública e privada que lhes permitem manter uma boa qualidade e pagar bons salários aos jornalistas. Comunicação é uma peça chave num governo, por que a presidenta Dilma não premiou um de seus antigos colegas e colocou na sucessão de Franklin Martins um competente jornalista de esquerda, capaz de permitir o surgimento no país de uma mídia de esquerda financeiramente forte? Exemplo não falta. Getúlio Vargas, quando eleito, sabia ser necessário um órgão de apoio popular para um governo que afrontava interesses internacionais ao criar a Petrobras e a siderurgia nacional. E incumbiu Samuel Wainer dessa missão com a Última Hora. O jornal conseguiu encontrar a boa receita e logo se transformou num sucesso. O governo tem a faca e o queijo nas mãos – vai continuar dando o filet mignon aos inimigos ou se decide a dar condições de desenvolvimento para uma imprensa de esquerda no Brasil? Publicado no Direto da Redação http://www.diretodaredacao.com/noticia/ o-governo-financia-a-direita 17/09/2012 * Rui Martins – Berna [midia] Jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura, é líder emigrante, membro eleito do Conselho Provisório e do atual Conselho de emigrantes (CRBE) junto ao Itamaraty. Criou os movimentos Brasileirinhos Apátridas e Estado dos Emigrantes, vive em Berna, na Suíça. Escreveu o livro Dinheiro Sujo da Corrupção sobre as contas suíças secretas de Maluf. Colabora com o Expresso, de Lisboa, Correio do Brasil e agência BrPress. NOTA DO BLOGUEIRO: recebi o artigo acima, ao qual dou abrigo aqui no blog, do amigo frei Alamiro, religioso da ordem dos Franciscanos, e aposentado das lides missionárias, mas combativo cidadão que não se conforma com as idiossincrasias e injustiças deste país. . Postado por richardjakubaszko às 09:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, cotidiano, democracia, ética, imprensa, Jornalismo, mundo moderno, polêmica, política Nenhum comentário: terça-feira, 13 de novembro de 2012 Agricultura de Precisão em alta Richard Jakubaszko [capa] Diversos temas relevantes e atuais foram abordados na edição de novembro 2012 da Agro DBO, em circulação desde o início do mês, entre os quais a atual explosão de vendas dos equipamentos de tecnologia embarcada para a prática da Agricultura de Precisão. No vídeo abaixo, ancorado no Youtube, há um depoimento meu para o DBO na TV, onde comento alguns desses temas, como a reportagem feita com o campeão mundial de produtividade em milho e soja, o americano Kip Cullers, e ainda o polêmico plantio da soja cruzada. Pela alta receptividade que temos alcançado junto aos atuais assinantes da revista, e, especialmente na conquista de novos e qualificados assinantes, em todos os quadrantes do Brasil, a revista Agro DBO caminha de forma acelerada para se tornar a publicação de referência para a agricultura brasileira. A edição mensal da revista (e ainda edições anteriores), para quem ainda não é assinante, poderá ser lida virtualmente no site www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 14:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, vídeo 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown13 de novembro de 2012 15:23 Parabéns pelo sucesso da Agro DBO, sem dúvida uma revista com um novo posicionamento no mercado editorial, que conta com todo o suporte do grupo DBO, que só tem feras da Comunicação Rural. Abração, Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown13 de novembro de 2012 15:25 Parabéns pelo sucesso editorial da DBO Agro, sem dúvida uma publicação diferenciada no mercado, com todo o suporte e tradição do grupo DBO e que só tem feras da comunicação rural. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo13 de novembro de 2012 17:55 Em 1998 pareceu-me oportuno explicar aos clientes e à equipe da Manah que a agricultura de precisão consistia em adotar a melhor tecnologia nas diversas operações do plantio e não somente na aplicação localizada dos fertilizantes através de equipamentos dispendiosos e sofisticados, então exaltados por intenso esforço de marketing. Estou encaminhando a este blog cópia do artigo à discrição de seu dedicado e incansável editor. Fernando Penteado Cardoso Eng.agr.sênior, USP-ESALQ 1936 ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de novembro de 2012 18:30 Abaixo o artigo acima citado pelo Dr. Fernando Penteado Cardoso: Agricultura de precisão é a execução no campo das normas técnicas definidas pela pesquisa e pela experiência prática para obtenção da máxima colheita econômica. Além da escolha judiciosa de variedades, fertilizantes e defensivos adaptados ao solo e clima locais, é importante, dentre outros: 1. conservar o solo pelo plantio direto 2. semear na melhor época 3. colocar a semente na quantidade e profundidade certas, em íntimo contato com a terra 4. colocar o adubo na posição e nas quantidades indicadas 5. aplicar as quantidades prescritas de defensivos 6. direcionar os defensivos como recomendado 7. evitar perdas na colheita. Os fabricantes de equipamento vêm dando grande ênfase ao 4º item que faz parte de um conjunto de práticas e atitudes da agricultura moderna. Apoiados no recurso de localização geográfica GPS – “Global Positioning System” (com base em satélites) foram desenvolvidas duas categorias de máquinas de especial significado. 1. Colheitadeiras capazes de medir a produção de pequenas áreas, de Localização reconhecida pelo GPS, possibilitando a elaboração de mapas de produtividade. Amostrando e analisando as “manchas” de terra com colheita homogênea obtém-se o mapa de fertilidade e consequentemente das exigências específicas de nutrientes para as áreas diferenciadas. 2. Adubadeiras contendo os vários nutrientes em separado, os quais são liberados seletivamente de acordo com o mapa de fertilidade, com apoio em computadores e localizadores GPS. O sistema é bastante sofisticado e tem ainda utilização limitada aos EUA face a manutenção altamente especializada e ao elevado custo do investimento. Sua idealização provém de “manchas” com elevadas diferenças de fertilidade que ocorrem nos solos de formação glacial no cinturão do milho ao sul da região dos Grandes Lagos. A aplicação seletiva e localizada de adubos, com equipamentos de última geração, pressupõe que os demais itens de agricultura de precisão já alcançaram elevados níveis de eficiência. A Manah associou-se à Agrosat a fim de se manter atualizada no desenvolvimento da tecnologia agrícola, podendo assim prestar assistência técnica do mais alto padrão ao conjunto de seus clientes. Fernando Penteado Cardoso Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 12 de novembro de 2012 As profissões com mais psicopatas Richard Jakubaszko Saiu "do armário" mais uma neurose americana... Agora em forma de livro, que apresenta dados estatísticos de pesquisas, outra mania americana, pois eles fazem pesquisas e estatísticas pra saber de tudo sobre tudo. [Psicopatas] Nesse caso o psicólogo Kevin Dutton, autor do livro “A sabedoria dos psicopatas: o que santos, espiões e serial killers têm a ensinar sobre sucesso ”, listou as profissões com mais psicopatas: CEOs, advogados e jornalistas de TV lideram o ranking. De acordo com ele, a carreira que apresenta mais psicopatas é a de CEO. Em segundo lugar vêm os advogados. Para Dutton, os psicopatas são profissionais responsáveis por decisões objetivas, de caráter cínico e desvinculado de sentimentos. Profissionais de rádio e TV estão em terceiro lugar da lista. Em quarto lugar estão os comerciantes. [psicopa] Cirurgiões aparecem em quinto lugar. Livro elucida comportamento de psicopatas em ambientes de trabalho. Jornalistas estão no sexto lugar da lista de Dutton. Para ele, os casos de psicopatia têm em comum algumas características, como emoções superficiais, tolerância ao estresse, falta de empatia, frieza, falta de sentimento de culpa e egocentrismo. [psicopatas] Os policiais aparecem em sétimo lugar na lista de profissionais com mais psicopatas. Sacerdotes religiosos estão em oitavo lugar. O psicólogo listou como outras características dos psicopatas: comportamento manipulativo, irresponsabilidade, impulsividade, vida parasitária, atitudes ilícitas e gestos antissociais. [psicopata] Nem os chefs de cozinha escaparam do topo da lista: nono lugar. Oferta de poder mobiliza psicopata, diz psicólogo. Os burocratas surgem em décimo lugar. Agente de saúde, enfermeiro, terapeuta, esteticista e cabeleireiro, assistente social, professor, artista, clínico e contador são as profissões com menor incidência de psicopatas. Notícia publicada originalmente no Yahoo! http://br.noticias.yahoo.com/fotos/ as-profiss%C3%B5es-com-mais-psicopatas-slideshow/ COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pois Tostão, o José Augusto Bezerra, jornalista e editor lá da Agro DBO, tem dúvidas: diz ele que faltou o autor do livro posicionar em que lugar estão os psicólogos nesse ranking sem pé nem cabeça... . Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cotidiano, curiosidades, humor, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: sábado, 10 de novembro de 2012 O resgate do conhecimento [conhecimento] Rogério Arioli Silva * As provas do ENEM são a grande dor de cabeça dos jovens da atualidade. Ao buscarem uma pontuação que lhes permita o acesso à Universidade, esses futuros profissionais precisam enfrentar medos irreais, característicos das aflições adolescentes, e os reais, formalizados pelas cotas implantadas através da nova sistemática educacional. Desesperos e inseguranças à parte é preciso boa dose de serenidade, além de amplo conhecimento para obter um desempenho competitivo. É justamente aí que reside o problema. A maioria dos jovens atualmente não possui a mínima familiaridade com o estudo. Entendendo-se por estudo aquele momento particular de concentração em que o cérebro procura acumular informações para, posteriormente, evoluir no processo cognitivo. Acostumados que estão ao contato virtual, na sua rapidez e descompromisso, existe uma dificuldade da atual geração em concentrar-se nos detalhes. Sabem de quase tudo um pouco, porém de maneira superficial ou, como resumiu a banda Kid Abelha em sua conhecida canção, nada tanto assim. A leitura cada vez faz menos parte da rotina das pessoas, dos jovens então nem se fala. Os resumidos diálogos dos Faces, Twíteres e Orkuts são castradores de conhecimentos. Detalhes ortográficos, linguísticos, semânticos e tudo mais que faça parte da bela língua portuguesa restam jogados numa dimensão minimalista como se supérfluos fossem. Embora os diálogos curtos também se prestem à comunicação, como resultado desta negligência intelectual, as redações tornaram-se atos de bravura desafiadora aos candidatos, capazes de ensejar prantos e risos não necessariamente nesta ordem. Como escrever corretamente, se isto parece algo primitivo, característico de povos que habitaram a terra nos primórdios da civilização? Novos tempos, velhas preocupações. Chaplin, na sua obra prima “Tempos Modernos” escrita em 1936, já alertou sobre a brutalidade das máquinas ocupando o espaço do homem. Agora o desafio é mais aterrador: a máquina ocupa o lugar do cérebro, mantendo o homem como um apêndice da sua atividade. As máquinas escravizam ao invés de se tornarem ferramentas de modernidade. Computadores já invadiram salas, quartos e cozinhas. Resta apenas o banheiro, que pelo caráter de extremo individualismo, ainda resiste sabe-se lá até quando. Não é necessário pensar, alguém já o fez. Basta que se siga o que foi definido, sem maiores esforços nem questionamentos. O que parecia ser a redenção da humanidade através do acesso aos acontecimentos em tempo real e da informação num click, serviu mais para reduzir o tempo disponível ao invés de ampliá-lo. O mundo encontra-se ao alcance da mão, mas ao invés de dissecá-lo para melhor entendê-lo, copia-se e cola-se, sem maiores responsabilidades. Esta atitude não é apenas dos jovens, mas de todos, acostumados que estão com o caráter descartável da excessiva exposição bigbrotheriana de tudo e de todos. Definitivamente há um espectro rondando o futuro do conhecimento e porque não dizer dos próprios relacionamentos humanos. A materialidade dá lugar à fluidez. Nada é o que parece. E o que parecia já mudou de aparência, como acontece com as sombras espectrais. Resta pouco a ser desvendado e, portanto, a ser estudado e discutido. Nos ágeis cliques dos dedos automatizados a mensagem corrompe a fala, o diálogo, o papo desafiador. Atrás dos aparelhinhos coloridos os defeitos humanos inexistem, apenas divulga-se o que é aprovável pela maioria. Embora pareça uma dose de excessiva crítica ao que ocorre atualmente nos relacionamentos e na busca do conhecimento, é possível perceber-se vida inteligente em grande parte dos jovens. Talvez a mesma esteja subutilizada pelo excessivo apelo consumista a que é submetida, mas, mesmo latente, é capaz de reagir quando provocada. É preciso justamente isto: Desafios. Esta inteligência, embora marginalizada pela futilidade comercial apelativa, é capaz de sobrepor-se de maneira contundente no momento em que a fome de conhecimento se instala. Conhecimento libertador, capaz de gerar luzes onde persiste a escuridão quase indevassável da alienação moderna. Cabe à geração mais velha, por vezes entediada com seus problemas e frustrações, tornar-se farol para desafiar esses jovens a encontrarem valores imprescindíveis à convivência e ao resgate do conhecimento. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 16:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, mundo moderno, Rogério Arioli Um comentário: 1. [blogger_lo] eduardo silveira teohi15 de maio de 2013 14:57 eu também tenho um blog entrem em ointeresseemdia.blogspot.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 8 de novembro de 2012 A Aldeia de Matmata, na Tunísia. Richard Jakubaszko [aldeia] A Aldeia de Matmata, na Tunísia, ficou célebre por suas casas, tipo de casas ditas de trogloditas, e está localizada numa pequena cordilheira. Seus habitantes, na sua maioria beréberes, construíram as casas abaixo da superfície, escavando a areia argilosa para usufruir de temperaturas mais agradáveis e constantes, pois na superfície, debaixo do sol, a temperatura é quase sempre superior a 50º Celsius durante o dia. [aldeia1] As grutas se dispõem em círculo em volta de um fosso, com uma profundidade de 10 metros. Quando alguém se aproxima parece que não há viva alma por essas zonas. O recente turismo tem originado uma fonte de recursos, com o que os matmatís mostram suas casas e aproveitam para comercializar seus originais artesanatos. [aldeia2]- Um pátio enterrado a 8 m de profundidade e área de 10 x 10 m permite a organização de habitações à volta. Os quartos são de 3m largura e uma profundidade variável de 3 a 6 m. O teto está construído com uma abóbada. - O acesso é independente da ventilação e são os dois elementos básicos destes edifícios. Uma vala em todo o perímetro controla a entrada de água. O acesso em rampa está na parte mais baixa. - Pode chegar a ter 12 pisos, aos quais se chega por diferentes acessos. É como uma estrutura de ruas. [aldeia10]Os quartos e as vias de acesso têm ligações com grandes dutos verticais. O ar desses dutos está ligado a rios subterrâneos para garantir boas condições de higiene. As comunidades subterrâneas de Matmata permaneceram praticamente desconhecidas para o mundo ocidental, até que um acidente as revelou. Em 1967, um evento altamente incomum no Deserto do Sahara, ou seja, uma chuva torrencial, que durou 22 dias, alagou todas as comunidades. [aldeia3] O Governo da Tunísia enviou pessoal para avaliar os danos e construir novos edifícios, deparando-se com a surpresa de que havia população berbere que estava completamente escondida, a quem ninguém tinha encontrado antes, e a viver desse modo. Imediatamente eles construíram casas na superfície, mas os berberes recusaram-se a abandonar as suas cavernas tradicionais. Por esse motivo, continuam lá até aos dias de hoje, com o valor acrescentado do turismo. [aldeia4] Que foi mais reforçado quando, uma década depois, o cineasta George Lucas escolheu este sítio como local privilegiado para seu novo filme de ficção científica, “Guerra nas Estrelas". E, para as pessoas da época, os ditos moradores das areias, devem ter parecido alienígenas no meio do século XX. [aldeia5] [aldeia6] [aldeia7] [aldeia8] [aldeia9] . Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, curiosidades, fotos, meio ambiente, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Quebra molas de alemão Richard Jakubaszko Vídeo de humor alemão, com efeitos especiais cinematográficos, mas muito engraçado, mesmo que ficcional, e que mostra um alemão inventivo e muito bravo com os carros que passam em sua rua sem respeitar os limites de velocidade. Então ele resolveu construir um quebra molas com características inovadoras... . Postado por richardjakubaszko às 12:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vídeo Nenhum comentário: domingo, 4 de novembro de 2012 República dos bananas Rogério Arioli * [deus_dinheiro]A Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira anunciou pomposamente a prorrogação da moratória da soja por mais um ano. Aplaudida pelas instituições patrocinadoras desta iniciativa, entre as quais a ABIOVE, ANEC, BB, Greenpeace, IPAN, WWF e outras mais, a Ministra usou como argumento o novo Código Florestal e as perspectivas de aumento na produção da oleaginosa, fundamentada nas suas altas cotações. Para quem não acompanhou de perto esta novela chamada “Moratória da Soja”, cabem alguns esclarecimentos: A mesma foi instituída em 24 de Julho de 2006 para acalmar os clientes europeus que cismaram em dizer que era a cultura da soja quem estaria provocando o desmatamento do bioma amazônico. Em decorrência desta atitude, as principais compradoras da soja nacional recusaram-se a adquirir o grão produzido em áreas de abertura recente, mesmo que esta tenha sido feita de maneira legal. Após um amplo trabalho de mapeamento e identificação promovido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) a área encontrada com soja no Bioma Amazônico foi de apenas dezoito mil hectares. Significou dizer que menos de meio por cento do desmatamento se devia ao plantio da soja, dado este que não foi muito divulgado, pois provocaria uma desmesurável vergonha aos arautos do caos ambientalístico. Embora algumas ONGs ligadas aos clientes europeus estejam imbuídas no sentido de denegrir a imagem da soja brasileira em boa parte do mundo, vinculando-a com o desmatamento amazônico, depois da farsa divulgada, não houve nenhuma ação no sentido de reparar tal engano, causador de prejuízos significativos a todo o complexo exportador. Ao assumir o discurso da moratória, o governo não apenas sucumbiu à fraude como também jogou na lata de lixo, um documento que, pelo menos por aqui deveria ter algum valor: A Constituição Brasileira. Como ficou a situação daqueles produtores brasileiros que, constitucionalmente, por se encontrarem no bioma amazônico, poderiam explorar os parcos 20% de área que a lei permitia? Pois a resposta é enigmática: ficaram impossibilitados de comercializar seu produto, mesmo tendo respeitado as leis vigentes do seu país. Parece que está instituída novamente a “República de bananas”, só que agora não se refere às frutas e sim às pessoas. Aqueles que deveriam defender a autonomia brasileira sobre seu território vergam os joelhos e aplaudem o “defloramento constitucional” em nome do falso desflorestamento causado pela soja. A submissão prospera onde encontra a fragilidade de atitudes e convicções. Sempre foi assim desde tempos remotos, onde as riquezas brasileiras só tinham valor quando exploradas pelos outros. Fala-se em desmatamento zero como se, a partir de agora, toda modificação da paisagem natural fosse criminosa. Mas apenas no Brasil, é lógico. E o resto do mundo produz em locais onde antes havia o quê? As lavouras devem ter brotado em locais assemelhados à paisagem lunar onde nada existia anteriormente, pois ninguém, absolutamente ninguém, desmatou nada a qualquer tempo. São todos inocentes. Os criminosos são apenas os brasileiros, e mais ainda aqueles que se localizaram no bioma amazônico. Basta que somente estes sejam crucificados, e todos estaremos absolvidos deste ímpeto criminoso e cruel de destruir o planeta, modificando sua idílica paisagem. Entretanto é bom que se diga que a imensa maioria de produtores e técnicos atualmente é contra a substituição da paisagem natural, seja ela cerrado ou floresta, para a instalação de lavouras. Na verdade, o Brasil possui milhões de hectares de pastagens degradadas fornecedoras de áreas para a agricultura, sem que haja necessidade de derrubar uma árvore sequer. Mas trata-se do DIREITO de explorar as riquezas brasileiras que está sendo subtraído. Quando se aceita a ingerência de estrangeiros deslumbrados nos assuntos de interesse nacional abre-se mão da soberania, algo que nenhum país está disposto a fazer, a não ser que seja uma republiquetinha qualquer. Enquanto por aqui se festeja a renovação da moratória da soja, certamente em algum local requintado, alguém abre uma garrafa de champagne brindando às modernas formas de colonização que rendem, num só tempo, lucros e aplausos. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO, ADICIONAIS AO ARTIGO DO ARIOLI Richard Jakubaszko 1 - a Aprosoja foi um dos signatários desta moratória nos primeiros anos, não sei se ainda é signatária dessa empulhação feita pela indústria exportadora. Não gostei da "filosofia" discricionária, já desaprovei e denunciei essa bajulação aqui no blog e também na Agro DBO. Aposto que a diretoria não consultou nas bases. 2 - Quem desmata a Amazônia são os madeireiros (sob os aplausos dos fiscais do Ibama, todos em conluio, devidamente propinados), para atender Europa, EUA e Ásia, e não vejo ninguém reclamando da madeira que compram. São hipócritas os importadores, a mídia e ONGs. A mídia é omissa, vendida ou burra! 3 - Depois dos madeireiros, quem derruba as árvores menores são os carvoeiros, para fornecer carvão às multinacionais do alumínio e outras. Se forem pegos pela polícia são acusados de trabalho escravo (pois os filhos trabalham com os pais, pela ausência de escolas). O mico fica com os ruralistas. 4 - Ninguém queima árvore na Amazônia, árvore é dinheiro vivo se for derrubada. O que se queima é um matagal precoce (chamado de capoeira) ao redor dos tocos, para implantar pastagens (que é sequestradora de CO2, e que nunca foi causadora de "aquecimento"). Os fogaréus duram 5 minutos, por ser mato ralo, apesar de verde e fazer muita fumaça. As opções para eliminar o mato seriam: a - herbicidas, e daria margem para acusações de agropoluição. Ou: b - usar enxada, e não há caboclo macho que faça isso, pois tem de entrar na capoeira, onde tem cobras, aranhas, escorpiões e mosquitos. 5 - Ignoram os acusadores, e a mídia, que, para plantar soja, o solo precisa ser destocado, pois a soja é sucesso (entre outras coisas) por ser 100% mecanizada. E com toco não dá para passar semeadeira-adubadeira de R$ 300 mil em cima. Ignoram os acusadores que, para destocar uma árvore de tamanho médio, com mais de 5 metros de altura, há um tempo de espera de pelo menos 5 a até 10 anos para o toco secar e apodrecer, isto se não houver rebrota, sem o que o toco não sai de lá nem com reza brava, e impede a mecanização. 6 - Toda essa comédia teatral, com empresários circunspectos assinando contratos de moratória, ministros dando entrevistas, e os palhaços somos nós. 7 - Vivemos tempos pré-ditatoriais dos ambientalistas. Se for obtida a concordância de governos dos países membros da ONU para a instalação da pretendida Agência Ambiental Internacional, com poderes de multar e submeter países às suas vontades, como se pretende, aos moldes da Agência Internacional Nuclear, todo mundo pode se preparar para uma ditadura ambiental. Muito pior do que essa que já está aí, que é só politicamente correta. 8 - Parece que ninguém ouviu a confissão de James Lovelock, pai da “hipótese Gaia”, que se retratou de seu alarmismo em abril último. Leia aqui este post, publicado no blog em abril de 2012. 9 - Não são novas as ações e dificuldades impostas pelos EUA e Europa para frear o desenvolvimento brasileiro na produção de alimentos, onde eles não desejavam perder espaço, mas perderam, e vão perder mais ainda. 10 - Nos anos 1980 e até meados dos anos 1990 os países desenvolvidos ditaram normas ao Brasil para que a gente colocasse um fim aos subsídios agrícolas, que existia na forma de crédito mais barato para o custeio do plantio. Eles projetaram nosso crescimento e verificaram que perderiam a liderança ainda no final do século XX, o que os obrigaria a aumentar as bilionárias despesas com os subsídios gigantescos que sempre tiveram. A forma e pressão que usaram, para que cumpríssemos essa determinação, eram as cláusulas dos empréstimos concedidos via FMI, pois vivíamos endividados e com o chapéu na mão. O Brasil acabou com os subsídios agrícolas no início dos anos 1990. Com essa estratégia os países desenvolvidos seguravam o crescimento brasileiro e ainda recebiam os juros. Já no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, depois de perceberem que continuávamos competitivos, e que ainda crescíamos, apesar da dependência externa dos fertilizantes e de outras tecnologias, apesar da falta de poupança interna, apesar da falta de infraestrutura e de logística, iniciaram o movimento ambientalista, via ONGs e imprensa, para impedir o avanço da produção de alimentos (carnes e grãos), pois o Brasil iria superar, como superou, todos os obstáculos, até mesmo a nossa internacionalmente conhecida incompetência. Assim, a partir de 2005 o Brasil assumiu a liderança nas exportações de carne bovina, e não deixou mais esse posto. Eles perceberam ainda que, a partir do final dos anos 2010, seremos os líderes das exportações em soja, apesar das novas limitações ambientais impostas para o plantio, seja em áreas de cerrado, seja em áreas que já estavam estabelecidas. Que não se permita o avanço dessa atrocidade do novo Código Florestal, como querem os ambientalistas e os ruralistas americanos e europeus, e que se poderia chamar de "confisco de terras produtivas", através de APPs e áreas de reserva, evento sem paralelo na história humana, a não ser em termos político-econômico-ideológico na revolução bolchevique, que confiscou as terras não cobertas por gelo na Rússia de 1917. Tudo isso o setor rural brasileiro já sabia, não há nenhuma novidade, no front, aliás, se há novidade, é que apenas agora os países desenvolvidos, mais a FAO e OCDE, reconhecem publicamente isso. Será que eles ainda acreditam que poderão limitar nosso futuro crescimento via questões e pendengas ambientais, em nome da insuspeita sustentabilidade? A conferir no futuro breve, pois do FMI somos credores nesses novos tempos, não há mais como usar essa arma contra os brasileiros. O que a gente realmente tem de tomar cuidado é com o fogo amigo dos brasileiros , governo, imprensa e indústrias exportadoras, travestidos de ambientalistas. . Postado por richardjakubaszko às 14:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, amazônia, ambientalismo, Arioli, CO2, código florestal, denúncia, ditadura, economia, imprensa, ONGs, política, politicamente correto 8 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso5 de novembro de 2012 07:50 Vale lembrar e esclarecer que até recentemente toda soja na Amazônia foi plantada em terras fracas e ácidas de vegetação leve desmatada a correntão, procedimento viável nas áreas de árvores finas, inclusive em mata de transição chamada de cerrado de pau reto. Recentemente o plantio vem se estendendo por pastagens formadas em terras mais férteis, originalmente de floresta pesada aberta a machado ou motosserra 30/40 anos atrás. Esse prazo é requerido para a decomposição de tocos e troncos, permitindo então a limpeza econômica para lavouras mecanizadas. A cultura de soja nunca foi iniciada em floresta pesada por motivos econômicos. Fernando Penteado Cardoso Eng.agr.sênior, USP-ESALQ 1936 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown5 de novembro de 2012 13:26 Caro amigo Richard, parabéns pelo seu posicionamento na defesa da agricultura Brasileira, concordo com você em todos os sentidos com relação a maquiagem que muitos fazem tentando sempre colocar o agronegócio como mal e os ambientalistas como heróis do planeta. Atenciosamente, rafael corsino ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rafael Corsino5 de novembro de 2012 13:36 Caro amigo Richard, parabéns pelo seu posicionamento na defesa da agricultura Brasileira, concordo com você em todos os sentidos com relação a maquiagem que muitos fazem tentando sempre colocar o agronegócio como mal e os ambientalistas como heróis do planeta. Atenciosamente, Rafael Corsino Matrice Consultoria 61 3963.3262 / 61 8432.6463 ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Fernando Penteado Cardoso, São Paulo5 de novembro de 2012 14:51 Caro Richard A matéria de seu blog deve ser analisada com base no artigo resumido, abaixo destacado. ONGs, Governos, etc., etc., foram pressionados pelas entidades sensíveis aos efeitos da mencionada concorrência, inclusive a dos produtores. Verde, carbono, floresta, Amazônia, aquecimento global, biodiversidade, etc., etc., são bandeiras patrulheiras do exército dos interessados no produto, no caso a soja, a época 2006. Talvez hoje, com falta de soja e preços nas alturas, a pressão seja diferente. Grande abraço, Cardoso Competitividade nos mercados de soja do mundo em mudança 1.Donald W. Larson, Professor 2.Professor Norman Rask Agricultural Economics & Resource Management > Agribusiness Economia agrícola e gestão de recursos > agronegócio 9 de março de 2006 Resumo Competitividade nos mercados mundiais é a base sobre a qual são construídas as negociações do GATT e da nova ordem econômica. Neste artigo, a mudança de competitividade nos mercados de soja do mundo é avaliada em relação à política do governo e dos recursos naturais. O custo desembarcado de soja em Rotterdam e Japão favorece a Argentina e Brasil sobre os EUA. Para soja e produtos de soja combinados, os EUA constantemente perdeu quota de mercado de exportação de cerca de 95% na década de 1970 para 45% em 1990. A participação brasileira tem crescido de 30% e a parte Argentina a 16% neste mesmo período. Uma mudança fundamental de exportação de soja para exportação de produtos de soja mais ocorreu em grande parte por causa de condições favorecendo as exportações do produto da Argentina e do Brasil. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Jordão e Elza Maria5 de novembro de 2012 19:03 MEU CARO E DOUTO AMIGO, QUE DEUS TE CONSERVE E QUE SUAS IDÉIAS POSSAM COLOCAR ALGUM CONHECIMENTO NAS GERAÇÕES DE HOJE. É O QUE PEÇO À DEUS TODO O DIA. TENHO COM ELE UM CRÉDITO, POI FUI EDUCADO PELOS MARISTAS DO ARQUIDIOCESANO EM S.PAULO. COMO MINHA RELIGIÃO É DE "fazer muito esforço para ser um bom cristão, SEM RÓTULOS", ESSE TEM SIDO O MEU ESFORÇO NA PRÁTICA DO DIA A DIA. Isto posto, acredito que DEUS é o meu grande amigo. Aos 80 anos, a serem comemorados em julho próximo, confesso que seus escritos, no seu blog, que tenho tido a honra e o grande prazer de lê-los, comoo cooperativista e fã do Lula e da Dilma, advogado e ex-cafeicultor, ex-dono de corretora de valores em S.Paulo/SP, quando fui eleito diretor da Bovespa e depois, cansado disso tudo, fugi para a roça e plantei café, Hoje oriento os netos, alguns formandos em agronomia e outros em Direito, minha profissão quando larguei a cafeicultura e fui estudar Direito, formamdo-me com 68 anos de idade (OAB/SP 210,356). Tudo isso para afirmar a você que me identifico com todas as suas idéias e muitas vezes tenho a sensação que prego no deserto... Quando leio os seus escritos, vejo-me falando aos meus e agradeço a Deus que nos habita, por você existir. Tenho-o como um mestre e lhe desejo muitos e muitos trabalhos seus, principalmente para os jovens de hoje, tão carentes de sabedoria, que nos teus escritos, abunda, e espero que algo fique nas cabecinhas deles. Do amigo que muito lhe admira e estima. JOSÉ CARLOS JORDÃO (tenho a íntegra de seus blogs no meu computador...). Minha mulher, muito inteligente e culta, participa de tudo que faço... Elza Maria foi um presente de Deus para mim. Temos 05 filhos e treze netos. Meus cumprimentos à sua esposa. Jordão e Elza Maria RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Jordão e Elza, emocionado, pergunto: o que posso dizer a vocês, além de muito obrigado? Ah! Sim! Saúde, muita saúde! E paz e amor com seus filhos e netos! ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Glória Celeste Reichman5 de novembro de 2012 23:51 Não consigo ver mal algum no fato de a Abiove e outros estabelecerem a moratória. Garante a exportação de soja e seus subprodutos. Sem isso provavelmente não se venderia para boa parte da Europa. Os preços iriam baixar... Glória Celeste Reichman (agrônoma), Cuiabá COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Glória, em primeiro lugar, o aspecto político e ideológico, que admite que a soja desmata, o que não é verdade, conforme comentei. Segundo, que muitos sojicultores, 20 ou 30 anos atrás, que desbravaram e plantaram legalmente, porque o Governo Federal assim incentivava, hoje são punidos e não têm sua soja comprada. Vão vender pra quem? Respondo: para as mesmas empresas que vão vender no mercado nacional, mas que compram com deságio. Terceiro, é uma "exigência" de comprador, com o único fim de desmerecer o produto a ser adquirido, para baratear preços. Em outras palavras, uma "tarifa não alfandegária" e que, além de tudo, só encarece a vida do produtor. Ele tem que provar que não desmatou, que não pratica trabalho escravo... Ora, daqui a pouco vão pedir para o produtor provar que não matou, que não estuprou, que não roubou, é assim que se faz... ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Gerson Machado6 de novembro de 2012 09:51 Richard bom artigo e analise. Alem dos problemas citados, Republica de bananas e' aquela que planta soja geneticamente modificada sem prestar atencao em todos os problemas ambientais e outros ja' amplamente documentados em relacao 'a influencia nefasta no meio ambiente e saude dos que a consomem. No mais, e' plantar o natural e consumir de forma sabia, os produtos fermentados sao saudaveis e com tradicao milenar. Ja' outros, como o leite de soja etc podem causar distorcoes hormonais e devem ser evitados. E' interessante tambem notar que basta observar a natureza, varios experimentos mostram que varios animais naturalmente fojem da soja geneticamente modificada ver http://rense.com/general92/avoid.htm Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Rogério Arioli12 de novembro de 2012 12:01 Richard: Conversei com o Ricardo Arioli sobre a Moratória e ele me garantiu que a Aprosoja nunca foi signatária do acordo. abs Rogério ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 3 de novembro de 2012 Divórcio de Sarah e Bóris Richard Jakubaszko [candelabro-de-ouro] Na antevéspera do Ano Novo Judaico, Boris Sylberstein, patriarca judeu, morador de um Kibutz pertinho de Tel Aviv, visita um dos seus filhos na capital de Israel... - Jacozinho, odeio estragar seu dia, mas papai precisa te dizer, que a mamãe e eu vamos nos separar, depois de 45 anos! - Tá louco papai, o que você tá dizendo!? Grita Jacozinho... Jerusalém toda ouve! - Não conseguimos mais nem nos olhar um ao outro. Vamos nos separar e acabou-se o que era doce. Ligue pra tua irmã Rachel e conta pra ela. Apavorado, Jacozinho liga para a irmã em Viena, que se desespera ao telefone: - De jeito nenhum! Nossos pais não irão se separar! - Chama papai ao telefone! O ancião atende e a filha balbucia na maior emoção: - Não façam nada até nós chegarmos aí amanhã, compreende? Também chamarei Moishe em São Paulo, Shloimo em Buenos Aires e Esther em Nova Iorque e amanhã de noite, todos estaremos aí, ouviu bem papai!!?? Bate o telefone, sem deixar o pai responder. O velho coloca o fone no gancho vira-se para a mulher, sem que Jacob ouça, e sussurra: - "Pronto Sarah, todos virão para a Ano Novo... Só que desta vez, não pagaremos os passagens"... . Postado por richardjakubaszko às 20:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de novembro de 2012 Os 10 maiores crimes de corrupção no Brasil Richard Jakubaszko Reproduzo abaixo post publicado no blog "Limpinho e Cheiroso": http:// novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2012/11/02/ os-10-maiores-crimes-de-corrupcao-do-brasil/ Os 10 maiores crimes de corrupção do Brasil [JgHliFC_WewnAz5D_5i-veQiixQW9PCmoyN31uR5rZJ] “Mensalão” e o tribunal de exceção Ari Silveira, via The Brazilian Post Saudado pela mídia oposicionista como uma espécie de redenção do Brasil, um divisor de águas da ética na política brasileira, o julgamento do escândalo conhecido como “mensalão” deverá ser questionado nas cortes internacionais de Justiça. De uma hora para outra, líderes históricos do Partido dos Trabalhadores, com uma trajetória de luta contra a ditadura militar, quando sobreviveram à prisão, à tortura e ao exílio, passaram a ser tratados em redes sociais como “os maiores vilões da história do Brasil”. Para entender melhor esse imbróglio, voltemos a 2005, terceiro ano do primeiro mandato do governo Lula. Denúncias de corrupção nos Correios atingiram um dos partidos da base de sustentação do governo, o PTB, que antes da eleição de Lula sempre estivera aliado aos adversários do PT. Acuado, o então presidente petebista, deputado Roberto Jefferson (RJ), deu uma entrevista bomba, denunciando um suposto esquema de pagamento de mesadas a parlamentares que votassem pela aprovação de projetos de interesse do governo, o chamado “mensalão”. O caso virou tema de uma CPI mista no Congresso e deu à oposição munição para atacar o governo e sonhar com a deposição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As investigações revelaram que havia um esquema de distribuição de verbas não contabilizadas de campanha para parlamentares do PT e de partidos aliados, por intermédio do publicitário mineiro Marcos Valério, que ficou conhecido como Valerioduto. Nunca ficou demonstrada, porém, uma relação direta entre esses pagamentos e o resultado de votações no Congresso, embora essa tenha sido a tese que prevaleceu nas investigações e no julgamento. Essa versão tem inconsistências: por que parlamentares do partido do presidente precisariam ser comprados para votar com o governo? E como explicar que até parlamentares da oposição ajudaram a aprovar as propostas governistas? Teriam eles também recebido a mesada, o “mensalão”? As investigações mostraram ainda que o esquema de Marcos Valério era anterior ao governo petista. Começou no PSDB mineiro, em 1998, e envolveu recursos da campanha do senador tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas e do presidente Fernando Henrique Cardoso à reeleição. No entanto, por parte da mídia, era gritante a diferença de tratamento entre o “mensalão do PT” e o dos tucanos, que ficou conhecido como o “mensalão mineiro”. Vale destacar que esse tipo de distribuição de verba entre partidos aliados é prática constante na política brasileira e não um escândalo isolado, como a grande mídia tenta nos fazer crer. Além da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, a Polícia Federal também apurou o caso. As investigações foram encaminhadas ao Ministério Público Federal e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, formalizou a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). Sem provas concretas, apenas com base em indícios e depoimentos de acusados, Gurgel acusou José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, de chefiar o esquema. A denúncia também incriminou o ex-presidente do PT José Genoíno. No Supremo, o relator do processo foi o ministro Joaquim Barbosa, que aceitou os argumentos de Gurgel e pediu a condenação de todos os réus. Para saciar a sanha condenatória dos setores conservadores, a maioria dos ministros do STF foi buscar no Direito alemão um instrumento chamado “Teoria do Domínio do Fato”, que acabou sendo usado basicamente para condenar Dirceu e Genoíno por corrupção com base em meros indícios e ilações. Pela teoria, se o dirigente partidário sabia das irregularidades e não usou o seu poder para impedir que elas ocorressem, ele também pode ser condenado. O problema, conforme explica o jurista Pedro Abramovay, da FGV/Rio, em artigo publicado na Folha de S.Paulo, é que, mesmo se considerando essa teoria, seria necessário provar que o réu sabia, que tinha poder sobre os atos ilícitos e que sua vontade foi fundamental para que eles ocorressem. E as provas concretas não apareceram, apenas “tênues indícios”. Também foi questionado o fato de não ter sido desmembrado o processo, já que alguns réus tinham “foro privilegiado”, ou seja, só poderiam ser julgados pelo Supremo, em razão do cargo que ocupavam, e outros não. Diferentemente do que ocorreu no processo do mensalão do PSDB, todos os réus foram julgados pelo STF, que é a corte de última instância, sem possibilidade de recurso a uma instância superior. Além disso, apesar das evidências contrárias, prevaleceu entre os ministros do STF a interpretação de que o escândalo foi um esquema de compra de votos em votações pontuais, e não um esquema de compra de apoio parlamentar mediante distribuição de sobras do caixa 2 de campanha – não que esta hipótese seja menos criminosa, mas é que ela desmontaria toda a argumentação usada para incriminar Dirceu e Genoíno. Outro ponto questionável foi a interpretação de que a bonificação por volume (BV), prática usual de veículos de comunicação que oferecem descontos às agências pelo volume de peças publicitárias veiculadas de todos os clientes, é desvio de dinheiro público quando envolve verba de um cliente estatal, mesmo que de direito privado (empresa pública ou sociedade de economia mista). O dinheiro do Valerioduto vinha de campanhas da Visanet, atual Cielo, que tinha entre seus acionistas o Banco do Brasil. A condenação de Genoíno e Dirceu abre um precedente perigoso. No Direito brasileiro, todos costumavam ser considerados inocentes até prova em contrário. O ônus da prova era de quem acusava. Uma condenação sem provas é uma ameaça ao Estado de Direito, que gera uma enorme insegurança jurídica. Vamos ver como é que o Supremo vai se comportar daqui para a frente. O que se espera agora do Supremo é que os outros escândalos a serem apurados e julgados, como o do mensalão do PSDB, sejam tratados com o mesmo rigor, caso contrário ficará provado que o caso do “mensalão” teve um julgamento de exceção. Não se pode admitir que a seletividade das denúncias na mídia, o velho hábito hipócrita de usar dois pesos e duas medidas, continue contaminando a Justiça. Os 10 maiores escândalos A oposição e a quase totalidade da mídia tentaram vender o caso como “o maior escândalo da corrupção da história”, algo que os números, por si só, desmentem. Enquanto a Veja – que ainda é a revista semanal de maior circulação no País, mas vem perdendo leitores em grande parte por causa do descompromisso com a verdade factual e pelo engajamento escancarado na campanha contra o PT e a esquerda em geral – e seus blogueiros tentam sustentar essa versão, uma reportagem da revista Mundo Estranho, da mesma Editora Abril, demonstra que o “mensalão” ocupa um modesto 9º lugar entre os 10 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos com um valor de aproximadamente R$55 milhões (mas que poderia chegar a R$100 milhões). À frente aparecem o dos “sanguessugas” (2006), com R$140 milhões; da Sudam (1999), com R$214 milhões; da Operação Navalha (2007), com R$610 milhões; dos “anões do Orçamento” (1992), com R$800 milhões; do TRT/SP (1999), de R$923 milhões; do Banco Marka (1999), com R$1,8 bilhão; dos “vampiros” (2004), de R$2,4 bilhões; e das contas CC5 do Banestado (2000), com um rombo de R$42 bilhões. O ranking da Mundo Estranho não inclui a privataria tucana, esquema de privatizações fraudulentas que deixou um prejuízo de R$100 bilhões aos cofres públicos no governo FHC (1995-2002), o equivalente a pelo menos mil “mensalões”. [HO0SbM8ZlQ] NOTA DO BLOGUEIRO Abaixo reproduzo artigo do jornalista Luís Nassif, publicado dia 29 de outubro último, sobre o julgamento no STF: O ar profundamente humano do STF Coluna Econômica - 29/10/2012 Luís Nassif Períodos eleitorais deixam nervos à flor da pele e o comportamento do STF (Supremo Tribunal Federal) não tem ajudado a trazer bom senso para o debate político. O que se passa é apenas mais um capítulo de um penoso processo de aprendizado democrático. Especialmente em um momento em que as urnas tornam mais distantes os sonhos de uma rotatividade no poder. Do lado de parte da mídia, há uma tentativa insistente de envolver Lula no julgamento e, se possível, de processá-lo e fazê-lo perder seus direitos civis. Do lado de parte do PT, um chamado à resistência capaz de elevar ainda mais a temperatura política. No meio, botando lenha na fogueira, os doutos Ministros. *** Mentes mais conspiratórias à esquerda podem suspeitar da preparação de um novo golpe. Mentes conspiradoras à direita podem mesmo acreditar que poderão fomentar o golpe. No fundo, o que ocorre com o Supremo é apenas uma manifestação eloquente de humanidade. Não da grande humanidade, dos princípios que consagram homens e civilizações. Mas das fraquezas e vaidades que tornam - do mais solene magistrado ao mais simples cidadão - os homens iguais entre si. *** O capítulo atual do aprendizado é o da exposição do STF à luz dos holofotes, com transmissão ao vivo e, pela primeira vez, analisando um processo penal. Vaidosos por natureza, como o são todos os intelectuais dotados de conhecimento especializado – e, no caso do STF, com esse conhecimento sendo manifestação de poder – os Ministros foram expostos ao desafio de se tornarem celebridades e não perderem a linha. Alguns não conseguiram. *** Foi o que levou um Celso de Mello a colocar gasolina na fogueira, e esforçar-se tanto pelo grande momento de oratória, insistir tanto na ênfase definitiva, a ponto de comparar partidos políticos ao PCC. O mesmo fez Marco Aurélio de Mello, com sua defesa do golpe de 64. O Ministro que sempre se jactou de chocar os pares – inclusive com alguns posicionamentos históricos – com a concorrência inédita dos demais ministros precisou avançar alguns tons na competição. E pode haver prato melhor do que um Ministro da mais alta corte defendendo uma transgressão à Constituição? *** Essa mesma sensação de poder acometeu Joaquim Barbosa, a ponto de avançar sobre colegas que ousassem discordar da voz de Deus. Contra os advogados dos réus, não a explosão de trovões – que só são utilizados contra iguais – mas o riso irônico de quem trata com personagens insignificantes, perto da grandeza do Olimpo. Todos trovejam e Ayres Britto passarinha, com sua voz de pastor das almas, tentando alcançar o tom grave dos colegas mais eloquentes. *** No plano real, fechadas as cortinas do espetáculo, não há possibilidade de se alcançar Lula. A teoria do “domínio do fato”, encampada pelo Procurador Geral da República, subiu na escala hierárquica e pegou José Dirceu e José Genoíno. Mas mesmo o PGR considerou exagero alçar voo para mais um degrau e alcançar Lula. Definitivamente, Lula está fora do processo. *** Assim, as investidas dos Ministros do STF explicam-se muito mais pelas fraquezas humanas, pelo estrelismo que acomete espíritos menos sábios, do que pelo maquiavelismo político. Eles são humanos. Apenas não foram informados disso. . Postado por richardjakubaszko às 18:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, democracia, denúncia, imprensa, polêmica, política, STF Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de novembro de 2012 A submissão acrítica Richard Jakubaszko Trecho do editorial do Jornal da Tarde, na sua última edição, no dia 31 de outubro de 2012: [JT] “A submissão acrítica ao fascínio da velocidade sem rumo devolve a humanidade a uma crescente incapacidade de pensar e vai reduzindo a vida a uma sucessão de reações automatizadas de sobrevivência onde somos nós que, em bando, servimos às máquinas e não elas que nos acrescentam à individualização, à segurança e ao confronto material ou espiritual”. Comentários do blogueiro: Parafraseando David Ogilvy, "gostaria de ter escrito isso". Entretanto, devo dizer, não nas condições que originaram a necessidade de publicação do editorial. Se o texto é brilhante, por explicar e em parte justificar o fim de uma das mais talentosas publicações impressas do jornalismo brasileiro, assim como o foram em seu tempo O Pasquim, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Correio da Manhã, Última Hora, Correio do Povo, e as revistas Senhor, Realidade, O Cruzeiro, Manchete, Visão etc. e etc., é verdadeira a análise ao apontar a imbecilidade dos telespectadores, especialmente estes, mas o editorial não citou explicitamente se a TV ou a internet, ou esse conjunto, foram os responsáveis pelo fim do vespertino mais criativo de São Paulo. Inegavelmente, a pequena presença publicitária foi a grande responsável pelo fim do JT. Quero dizer, com isso, em minha opinião, que o principal responsável pelo fim do JT é, majoritariamente, o mercado publicitário, jamais os leitores. Evidentemente que parte dessa responsabilidade deve ser atribuída e dividida entre os administradores do jornal, do dept. comercial do jornal, por erros cometidos, e até mesmo da ausência de um amplo mercado de leitores, mesmo em São Paulo, para acompanhar / entender / gostar do conteúdo editorial do JT, e até mesmo as oscilações da qualidade editorial do JT em suas diversas fases, as quedas de tiragens, esse seria o conjunto das causas do fim do JT, mas as agências de propaganda são as maiores responsáveis, por não entenderem dos processos de se produzir conteúdo jornalístico de qualidade e por sempre procurarem premiar com as suas verbas publicitárias as enormes quantidades de leitores / telespectadores, e nunca a qualidade e a qualificação destes, que sempre será uma minoria. Muita dignidade na despedida do Jornal da Tarde, enorme elegância, na foto da primeira página, no agradecimento, e mesmo no editorial. O JT não será a última publicação de alta qualidade editorial a desaparecer, com toda a certeza. A mediocridade prevalece sempre. . Postado por richardjakubaszko às 13:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Evolucionismo, imprensa, internet, Jornalismo, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de outubro de 2012 STJD e o absurdo: é vergonhoso legalizar o ilegal. Richard Jakubaszko Cadê a moral, a decência, o bom senso? Somos, afinal de contas, a assumida república da piada pronta? Se ficou claro que o gol palmeirense foi feito com a mão, o que é ilegal, apesar de o juíz não ter visto, agora vai se tentar legalizar o ilegal, através do pressuposto de que utilizou-se de uma ilegalidade (imagens da TV) para validar a decisão judicial? Parece a Satiagraha, todo mundo viu na TV o vídeo do preposto do Daniel Dantas tentando subornar um delegado da Polícia Federal, mas não valeu porque o vídeo não era legal e nem autorizado... Ora, ora, onde estamos? Ah, sim, no país da piada pronta, onde o desespero por obter uma vantagem, por pequena que seja, permite qualquer ação ou desculpa, e todo recurso é válido. O Barão de Itararé tinha razão ao criar a sugestão de constituição para o Brasil, de uma única lei e um parágrafo, onde dizia que "Todo brasileiro deve ter vergonha na cara", e a ressalva paragrafada: "Revogadas todas as disposições em contrário". Ô raça! [gol] A foto saiu no Yahoo!, mas não tinha crédito do fotógrafo. http://br.esporteinterativo.yahoo.com/blogs/futebol-cinco-estrelas/ stjd-anula-jogo-entre-internacional-e-palmeiras-235911703.html Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Futebol, polêmica 4 comentários: 1. [] Ivan Azevedo31 de outubro de 2012 16:16 O problema aí é que existem duas ilegalidades. Além do gol de mão, a interferência externa. Regra é regra. Se está errada, é bizarra, enfim, mude-a, mas não podemos suprimi-la. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Contreras Politi2 de novembro de 2012 11:12 O curioso é que entre as duas ilegalidades tenta-se anular (convenientemente...) a decisão soberana do juíz, ao cancelar o gol, com base na suposta interferência externa, esta não comprovada, tudo por causa da paixão futebolística... Ora, não foi a primeira vez, e nem será a última que um juíz de futebol comete erros (se é que cometeu, nesse caso...); o que está comprovado é que o tal juíz "não assistiu o lance do gol de mão na TV", e isso é o que determina a regra, proibindo essa interferência externa. Sabemos que os juízes de futebol estão sempre pressionados para tomar decisões, daí as simulações dos jogadores. Uma pândega o choro dos palmeirenses... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [Captura] Emerson5 de novembro de 2012 13:17 Isso virou um balaio de gatos, hein? Esse jogo tem que ser anulado, a menos que a óbvia e flagrante interferência do delegado da partida seja ignorada. Fico impressionado com o surto de moralismo explícito que de repente surgiu no futebol brasileiro. E viva a defesa popular da justificação dos meios pelos fins. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de novembro de 2012 23:02 Emerson, engraçado, anular por quê? É tudo muito conveniente... O gol, fato que está provado, foi com a mão. O juiz não viu TV alguma, isso também está provado... Qual foi a ilegalidade pra anular o jogo? O fato do juiz voltar atrás na decisão dele? Ora, isso acontece em muitos jogos... Richard (colorado, sim, que mal há nisso?) Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 28 de outubro de 2012 O rastro sujo da energia limpa Richard Jakubaszko A briga pela liderança na produção de energia elétrica é contínua: depois de criminalizar o CO2 (petróleo e fósseis), e também as hidrelétricas, agora o alvo são as energias eólica e solar. [energia_eolica_per] A turma das usinas nucleares não descansa, faz apologia dos seus baixos custos, esquece oportuna e convenientemente da segurança (Chernobyl, Fukushima, Long Islands, onde vai ser o próximo acidente?), e coloca todo mundo no tiroteio. O artigo abaixo é típico, mostra só os "defeitos" de alternativas energéticas, como a eólica e solar. Mas tem certa razão ao apontar as limitações dessas fontes, que precisariam evoluir muito se pretendem participar do mercado no futuro breve. Não precisamos nem de eólica e nem de energia solar no Brasil, muito menos de usinas nucleares, pois temos hidrelétricas, mas dessa alternativa as ONGs são contra, a mídia repercute (e aplaude) a ladainha ambientalista. É uma briga ideológica, com altíssimos interesses na agenda política e econômica internacional. Por isso, é tempo de os ambientalistas honestos abrirem os olhos e avaliarem o apoio que dão para certas campanhas das ONGs, todas elas financiadas por empresas com interesses comerciais inconfessáveis. Conforme já publiquei aqui no blog, em abril último (leia aqui), até mesmo James Lovelock, pai da “hipótese Gaia”, já se retratou de seu alarmismo. Ele, criador da hipótese ambientalista segundo a qual a Terra formaria um só organismo “vivo” apelidado “Gaia”, admitiu em entrevista à MSNBC que foi “alarmista” a respeito de “mudança climática”. E teceu elogios à energia nuclear, segundo ele uma fonte "limpa" de fornecimento de energia elétrica... O artigo abaixo é mais um ataque subreptício às alternativas que eles acham que não funcionam. O rastro sujo da energia limpa publicado no blog Rede Castor - clique aqui Todas as supostas vantagens da energia eólica e da energia solar já foram apresentadas à exaustão. Agora é hora de lembrar os problemas delas [Robert] Robert Bryce por Robert Bryce* Nos últimos 10 anos, países do mundo todo investiram pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? O que ambientalistas nem sempre veem é que convertê-los em energia tem um custo alto - em dinheiro e recursos naturais. Pegue como exemplo a energia eólica. Uma turbina precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos de minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia. Os minérios não são o único recurso natural exigido pelas energias renováveis. Também temos de encontrar muita terra disponível. Os números mostram por quê: em cada metro quadrado de terreno, é possível gerar 1 watt com energia eólica, 20 vezes menos do que qualquer usina de gás natural. A energia solar precisa de áreas menores. É possível produzi-la no seu próprio telhado, como eu faço: gero 3,2 quilowatts com painéis solares sobre minha casa, o que dá cerca de 30% da eletricidade que eu, minha esposa e nossos 3 filhos consumimos. O custo de instalação dos painéis tem baixado cada vez mais, e hoje está em US$ 5 mil por quilowatt. Mas é um custo similar ao da energia nuclear - que tem a vantagem de funcionar também à noite. A prática mostra quão dispendiosas podem ser as energias renováveis. O estado americano da Califórnia pretende obter um terço da sua energia (cerca de 17 mil megawatts) de fontes limpas em 2020. Se essa meta for dividida meio a meio entre sol e vento, será necessário ocupar uma área 5 vezes maior do que Manhattan para os painéis solares e outra 70 vezes maior do que a ilha para as turbinas eólicas. Não que devamos parar de investir em energias renováveis. Mas precisamos ser claros quanto ao retorno que podemos ter com elas. O Brasil é um exemplo: tido como representante da importância do etanol, produz quase 28 bilhões de litros de álcool por ano. É pouco perto do que o país precisa. Petróleo e gás natural geram 9 vezes mais energia, segundo números da Petrobras. Sem contar o dinheiro que é preciso investir para alavancar as energias renováveis. Alguns países já perceberam que talvez seja um investimento alto demais. Nos EUA, o Senado cortou US$ 6 bilhões de subsídios para o etanol de milho. A Espanha reduziu o apoio financeiro à energia solar e eólica. A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica para o Brasil e para a África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono, devemos olhar para dados e fatos. E não excluir opções como a energia nuclear, que segue como uma das nossas melhores opções, apesar do acidente de Fukushima, no Japão, no início deste ano. *Robert Bryce é pesquisador associado do Centro de Polícia Energética e Ambiental do Manhattan Institute e autor do livro “Power Hungry: The Myths of "Green" Energy and the Real Fuels of the Future”. Artigo enviado por José CDS com o comentário: Antes de criticarem a usina de Belo Monte, os ecochatos, ecologistas de ocasião, políticos da oposição e a mídia golpista, deveriam ler o texto (e os estudos) de Robert Bryce sobre as “energias limpas” publicado em superinteressante. Postado por richardjakubaszko às 17:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Belo Monte, CO2, energia elétrica, energia nuclear, Fukushima, ONGs, polêmica, política, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blank] Anônimo30 de outubro de 2012 19:40 É preciso não esquecer que a maior parte das fontes disponíveis de energia têm várias origens. O sol aquece o oceano equatorial formando extensa calota de vapor dágua. Pela energia da rotação a terra sólida se mete debaixo dessa camada. Chove nas altitudes e a água,movida pela energia da gravidade,ao descer libera energia hidráulica captada pelas elétricas. Simples, só que não acontece em todas as partes sólidas do planeta. O Brasil tem muita sorte de poder utilizar essa energia baseada no sol, na rotação e na gravidade. Fernando Penteado Cardoso, eng. agr. sênior. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de outubro de 2012 22:38 Dr. Fernando, alegria em ler seu comentário! Richard Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] SANDERSON FRANÇA14 de dezembro de 2013 13:38 muito boa a sua opinão com relação a fontes de energia renovaveis, trabalho na geração de energia eolica e concordo com alguns fatores citados no texto, com relação a energia Nuclear, não sou a favor de sua geração, tivemos 3 acidentes graves, isso prova q apesar de ser bastante produtivas em relação as outras fontes de geração é dificil controlar quando se tem um vazamento. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 27 de outubro de 2012 O STF está fazendo justiça? Richard Jakubaszko Tem gente que aplaude a ação do STF no julgamento do mensalão, mas há gente que acha exatamente o contrário. E você, o que acha? Foi um julgamento justo? Imparcial? Ou os componentes políticos embaçaram os olhos da Justiça? [bessinha] . Postado por richardjakubaszko às 10:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bessinha, charge, polêmica, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de outubro de 2012 Carta aberta aos cooperativistas: só o associativismo salva! Richard Jakubaszko [capa] O cooperativismo não será capaz de enfrentar sozinho o que vem aí pela frente, pois será uma verdadeira guerra mundial, e sangrenta, ninguém tenha dúvida disso. Teremos uma crise de restrição de alimentos – e de fome – em muitos países, pois os preços tendem a se elevar ainda mais dos que os praticados hoje, agora catapultados não apenas por uma seca nos EUA, mas também pelo aumento de demanda asiático e por causa da especulação financeira que transformou alimentos como soja e milho em prosaicos “derivativos”, levando neste pacote a avicultura e a suinocultura. Esse panorama, num primeiro momento, pode prenunciar bons lucros aos produtores de grãos. Os bons lucros, entretanto, vão se reduzir na medida em que os insumos subam de preços, bem como o transporte, o armazenamento e o custo da terra. Como os estoques mundiais andam muito baixos, isto vai provocar guerras, rebeliões e migrações, governos democráticos serão depostos, assim, como outras ditaduras. O tabuleiro de xadrez onde se desenrola esta guerra, encontra os agricultores brasileiros, especialmente eles, desprotegidos de toda sorte de políticas públicas, onde se destaca o seguro agrícola, um dos temas abordados nas páginas da Agro DBO 38, de outubro 2012, em circulação desde o início deste mês, e que poderá ser lida através do nosso site: www.agrodbo.com.br [XADREZ] Nesta Carta Aberta nos dirigimos a todas as cooperativas brasileiras produtoras de grãos, e seus respectivos presidentes, e, em especial às maiores do setor: CAROL – José Oswaldo Galvão Junqueira COAMO – José Aroldo Galassini COCAMAR – Luiz Lourenço COMIGO – Antônio Chavaglia COOPAVEL - Dilvo Groli COTRIJAL – Nei Mânica Só o associativismo salva os produtores brasileiros, especialmente os pequenos e médios. Como os agricultores não têm representatividade política em nível nacional, quem vai atuar em nome deles e de seus interesses? O que vimos na aprovação legislativa sobre o Código Florestal é uma pequena amostra grátis do que vem aí pela frente face às discussões que vão ocorrer pela sociedade urbana quando os preços dos alimentos subirem: se subir é porque há perigo de faltar, e, na sequência, surgirão propostas de confisco dos alimentos, até mesmo taxas sobre exportação, para garantir o abastecimento interno, multas e prisão para quem estiver mantendo estoque dos grãos, enfim, não é difícil imaginar as dificuldades que possam surgir se os preços subirem acima do suportável, pelos governos e pela população. Somente o associativismo pode salvar os produtores de grãos brasileiros, especialmente os pequenos e médios. Preços cada vez mais altos O mais recente relatório divulgado em setembro último pela FAO, o órgão das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, revela que a elevação no preço dos alimentos chegou a níveis críticos, principalmente para os países pobres que necessitam importar alimentos para dar de comer às suas populações. Segundo os dados da FAO, nos últimos meses os preços do trigo registraram alta estratosférica de até 80%. O milho, um aumento de 40%. Uma perversa combinação entre crescimento de demanda, especulação financeira, secas, e produção de energia a qualquer custo, está entre os fatores causadores dessas altas. Afinal, as quebras nas safras de dois gigantes na produção de grãos, EUA e Rússia, ocorreram em virtude dos efeitos de secas prolongadas. O relatório da FAO afirma que 22 países já enfrentam uma crise prolongada com altos índices de fome mesmo antes dessa forte alta. Portanto, além do agravamento da situação desses que já enfrentam uma crise alimentar, deve-se esperar que novos países se juntem ao contigente de esfomeados. Mesmo assim, o preço desses alimentos tem estado em constante alta, pois além do prato dos humanos, essas commodities alimentam animais e os veículos abastecidos por biocombustíveis. Outro problema apontado por economistas da FAO é a especulação orquestrada pelos mercados futuros. “A financeirização por meio de manobras especulativas contribui para elevar os preços dos alimentos”, afirma a entidade. Nesse clima, fica a pergunta: de que forma as cooperativas poderiam atuar na defesa de seus interesses e dos seus cooperados? De nenhuma forma, respondemos nós. Nem na grande mídia haveria defensores dos agricultores, pois representam a opinião dos urbanos, e estes, como sabemos, andam com inédita antipatia pelo agronegócio. Assim, prevemos que nem mesmo a Frente Parlamentar Agropecuária, de cunho essencialmente político, mostraria a cara para defender os produtores, na hipótese de subida desmedida dos preços pela ameaça de faltar alimentos. Só o associativismo, com forte atuação política, seria capaz de apresentar a defesa dos agricultores em situação como estas. De outro lado, enquanto esse prognóstico não se confirma, existem muitas batalhas e demandas de interesses dos produtores que estão sendo perdidas pela falta de interlocutores preparados, ou por atores que não possuem representatividade, mas falam em nome dos produtores, diariamente, nos meios de comunicação. Outro exemplo gritante das diferenças e problemas enfrentados pelos agricultores está expresso em artigos da edição 38 da Agro DBO, dos colunistas Daniel Glat e Rogério Arioli, ambos agrônomos e produtores rurais, quando relatam a tranquilidade dos agricultores americanos diante de uma seca perversa que, se ocorresse no Brasil, jogaria milhares de agricultores em negociação de dívidas ou quebraria a quase todos. Lá existe seguro (de renda) rural aos produtores, enquanto aqui no Brasil temos um seguro que garante apenas aos bancos de receberem o que emprestaram. Em outro artigo, também na edição 38 da Agro DBO, o cafeicultor Luiz Hafers já se antecipa no alerta sobre cotas e impostos, ou melhor, confiscos. A questão é que a ganância estúpida do mercado nos tempos modernos busca colocar o consumidor em sua condição de “pagante”. Só assim dá para entender a inversão de prioridades ao se colocar em limitação o uso de novas áreas na futura produção dos alimentos, tal como prevê o Código Florestal. O fato é que se deixarem as coisas como estão pode-se esperar o registro de novas revoltas ao redor do mundo, semelhantes as que têm ocorrido cada vez com maior frequência em diferentes regiões do planeta, em destaque o mundo árabe, mas também na Ásia e na África. Muitas das manifestações entre os árabes tinham também como motivação a escassez ou a alta no preço dos alimentos, mas o agravamento da situação atual não será bom conselheiro na hora de pedir calma aos revoltosos. Afinal, se não for possível comprar comida para colocar no prato das famílias, não haverá bom senso e bons argumentos capazes de evitar atitudes não civilizadas. A união só pode vir através das cooperativas É tempo de as cooperativas liderarem a instalação de uma associação nacional, de cunho técnico, com atuação política, que seja representativa, que seja forte, e que expresse os verdadeiros interesses da agricultura. Para defender os agricultores dos futuros e breves ataques, que surgirão de todos os lados. Para buscar equilíbrio nas decisões de governo que se destinam a regular o mercado, sempre em favor dos consumidores, nunca beneficiando os produtores. Para que se evolua com o seguro rural. Para que se tenha uma lei de CLT (Consolidação da Lei Trabalhista) ajustada ao meio rural, que é diferente do urbano. Para que se obtenha segurança jurídica na posse da terra e nas relações com os mercadistas. Ou as cooperativas, e seus líderes, acreditam que poderão defender os seus cooperados sob o manto das cooperativas? Nem antes, nem hoje e nem no futuro. Não é essa a função do cooperativismo, mas apenas de um associativismo. Que se estabeleça o associativismo, sob as bençãos e liderança do cooperativismo, para dar sustentabilidade aos agricultores. Não há outro caminho: só o associativismo salva a agricultura. Só o cooperativismo tem recursos suficientes para essa empreitada, e só o cooperativismo pode provocar o senso gregário dos produtores rurais, hoje inexistente no Brasil, ao contrário do que se verifica nos EUA e Europa. Aos cooperados que concordam com nossa proposição sugerimos conversar com os presidentes de suas cooperativas, pedindo que pensem a respeito. . Postado por richardjakubaszko às 09:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, associativismo, código florestal, economia, fome, política, Rogério Arioli, superpopulação, sustentabilidade, união 2 comentários: 1. [blank] EVARISTO DE MIRANDA24 de outubro de 2012 12:08 PARABÉNS. EXCELENTE ARTIGO! QUE DEUS E TODOS ESSES DIRIGENTES TE OUÇAM. EVARISTO DE MIRANDA ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roberto Rodrigues24 de outubro de 2012 12:09 É isso aí, meu caro! Roberto Rodrigues ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 22 de outubro de 2012 Jovem engole polvo vivo para agradar amigos Richard Jakubaszko Estranha demonstração de amizade, enviada por José Maria Fernandes dos Santos, do Instituto Biológico, de São Paulo, em vídeo ancorado no Youtube. Uma jovem oriental, num restaurante, engole um polvo vivo, depois de colocar o bicho num molhozinho especial... . Postado por richardjakubaszko às 17:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: domingo, 21 de outubro de 2012 Curiosidades sobre o corpo humano Richard Jakubaszko Talvez pensemos que não, até porque as pessoas parecem pensar muito pouco hoje em dia, mas o nosso corpo é um “universo” de curiosidades e surpresas, algumas são inúteis de se saber, outras nem tanto: [infografic] . Postado por richardjakubaszko às 12:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, saúde Nenhum comentário: sábado, 20 de outubro de 2012 Globo ocular gigante é encontrado em praia da Flórida Richard Jakubaszko Globo ocular tem mais de 10 cm de diâmetro [olho](Foto: AP) Miami (EUA), 11 out (EFE). Publicado no Yahoo!: clique aqui Um enorme globo ocular, com mais de dez centímetros de diâmetro, foi encontrado em uma praia da Flórida, nos EUA, sem que até o momento os especialistas saibam a que animal pertence. A Comissão para Pesca e Fauna Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês) detalhou que "o misterioso globo ocular gigante" foi encontrado esta semana por um homem enquanto passeava pela praia de Pompano Beach. O homem se pôs em contato com a FWC, que decidiu preservar o achado no gelo enquanto investiga a que animal pode pertencer. Os especialistas entendem que se trata de um animal marinho e cogitam a possibilidade de ser de uma lula gigante, uma baleia ou algum tipo de peixe de grandes dimensões. . Postado por richardjakubaszko às 11:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, meio ambiente, natureza Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de outubro de 2012 Código florestal: consequências da imbecilidade... Richard Jakubaszko Como alguém notoriamente sábio já falou (será que foi o Barão de Itararé?), "as consequências surgem depois". Olha só a imbecilidade: o Código Florestal deve ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff a qualquer momento. Contenha ou não vetos, no momento isto não é o mais importante, terão de ser protegidas e devidamente cercadas as margens de rios para efeito de APPs. Algum gaiato burocrata que gosta de estatística, me alerta lá de Brasília o colega jornalista Tito Matos, andou calculando que temos, no Brasil, cerca de 1.380.000 km de rios, riachos e córregos que deverão ser cercados dos dois lados, ou seja, serão 2 milhões e 760 mil km de cercas. [mouroes] Pensei com meus fervorosos neurônios: vai faltar mourão, arame, e não vai ter dinheiro para toda essa imbecilidade! [Mour] Se não, vejamos: considerando que um mourão esticador deve ser instalado a cada 100 ou 140 metros de distância, e que a cada 4 ou 5 m tem de colocar uma lasca (os mourões menores), teremos a necessidade, por baixo, de 27 milhões de mourões esticadores e 100 milhões de lascas, mais 5 milhões e 520 mil km de arames, considerando que sejam apenas dois fios de arame... [mourao_01] Se a gente calcular que cada mourão esticador feito de eucalipto custa R$ 45,00 e cada lasca idem custa R$ 13,00 já temos uma conta salgada, nacional, superior a R$ 18 bilhões de reais sem considerar os custos com arame e mão de obra. Ai, ai, ai, quem vai pagar essa conta? O produtor rural, é claro, que já foi devidamente confiscado em 20% de sua área de terras... Quem vibra com isso? Os fabricantes de arame, e, claro, os vendedores de mourões. A situação piora se a gente sabe que, faltando mourão de eucalipto (que dura no máximo 10 anos), teremos de usar mourão de aroeira, e estes custam R$ 120,00 o esticador e R$ 38,00 cada lasca, mas duram 100 anos se a madeira for tratada. Restam os mourões de concreto, que custam R$ 22,00 cada um equivalente a lasca, ou os mourões de plástico, que já existem, custam menos, e amanhã mesmo acho que vou até o BNDES me inscrever para conseguir um financiamento e instalar uma fábrica de mourões de plástico... Esperando ansioso a sanção presidencial está o amigo Claudemir, da Madeireira Aroeira, lá de São José do Rio Preto, que me forneceu os preços dos mourões. Ele vende mourões de eucalipto e de aroeira, estes vindos da Bolívia, todos certificados, pois o Brasil não possui mais aroeiras. Concluí de nossa conversa que vamos exterminar as aroeiras da parte amazônica bolivariana... Tudo isso me leva a pensar sobre a imbecilidade ambiental inconsequente que se observa hoje em dia, os biodesagradáveis preocupados com a flatulência bovina esquecem da própria flatulência, são tão politicamente corretos que nem peidam. Por isso é que não se deve tentar segurar a natureza, pois quando a gente segura um petardo gasoso este pode entrar pela coluna cervical, sobe ao cérebro e daí nascem as ideias de merda, tipo esse Código Florestal, excrescência máxima do servilismo brasileiro, aprovado com sorrisos irônicos indisfarçados da comunidade internacional. Será que o Código Florestal já se candidata a ser mais uma dessas leis nacionais que nunca pegam? O tempo dirá.. COMENTÁRIO ADICIONAL DO BLOGUEIRO: Recebi e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso Richard, Trata-se exigência inexequível concebida na lei desde 1965. Por 47 anos não foi cumprida, mesmo nos próprios públicos: parques, estações experimentais, reservas, etc. Gastaram-se horas e horas de nossos representantes discutindo o impossível. Será que eles não sabem distinguir o que é factível? Refiro-me às discussões estéreis entre ditos ruralistas e ambientalistas, guerreando-se por diferenças de metros, quando o tema real é: dá ou não dá para fazer? E adianta alguma coisa? Uns e outros parecem que andam no mundo da lua. Abaixo excerto de entrevista sobre o tema, concedida para o Canal Rural. Grande abraço Cardoso ENTREVISTA AO CANAL RURAL-31.08.2012 Sérgio Braga: Bom, a sua experiência sem dúvida nenhuma é de grande valia para todos que nos acompanham, inclusive para a gente que está aprendendo cada vez mais, quando o senhor participa conosco nestas entrevistas. Dr. Fernando: nós temos aí esse Código Florestal discutido, rediscutido e uma vez mais colocando em dúvida aquilo que o pecuarista deve fazer. O Senhor acha que realmente essa exigência de plantar árvores, reflorestar a beira de rios, isso vai pegar realmente, é possível ou não? F. Cardoso: É praticamente impossível e nunca vai ser realizado em grande escala. Poderá ser realizado por alguns produtores, porque a pecuária é uma atividade de muito pouca mão de obra e essa mão de obra nunca será suficiente para construir cercas na beirada do rio, matar formiga na beirada do rio, comprar mudas, plantar as mudas, capinar para não haver concorrência das invasoras, fazer o replantio. Isso tudo é muito acadêmico. É uma discussão entre um grupo de ruralistas e um grupo de ambientalistas, os dois grupos mais num ambiente de ar condicionado. O pecuarista mesmo não está lá na discussão, porque está trabalhando nas suas fazendas. . Postado por richardjakubaszko às 10:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, ambientalismo, Aquecimento, código florestal, denúncia, Dilma, economia, política 10 comentários: 1. [blank] elenice mori17 de outubro de 2012 14:39 nao pode ser verdade! isto é muito idiota e vai acabar com as paisagens! Incrivel, no lugar de conscientizar o povo cercam os epaços lamentavel! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [Captura] Emerson17 de outubro de 2012 15:23 Parabéns, Richard! Acabei de mandá-lo para um monte de gente, recomendando a leitura. Mais tarde vou colocar no facebook também. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Tito Matos17 de outubro de 2012 19:30 Caro Jakubaszko, vi em seu blog o artigo Código florestal: consequências da imbecilidade... Tive a ousadia de repassar para vários amigos e tirar uma cópia que li, em voz alta, para todos daqui da Frente Parlamentar da Agropecuária. Ao final da leitura uma queixa só: todos estavam com a barriga doendo, doendo de tanto rir. Um texto verdadeiro, sincero, irônico. Claro, sendo de sua lavra não poderia ser diferente. Nossos efusivos parabéns. Estou postando em nosso site para que os mais de mil visitantes diários possam também apreciá-lo. Foi mesmo o nosso Barão de Itararé que disse: as consequências vêm sempre depois. Você que é um colega perspicaz sabe me responder o porquê do produtor rural brasileiro ser tratado como vilão por aqui? Olha que o setor produtivo rural é o mais exitoso da nossa economia.E se não fosse, os produtores seriam presos? Outra dúvida: podem ser considerados "quinta-coluna" aqueles que, ao lado dos nossos concorrentes, fazem de tudo para deter os avanços do agronegócio brasileiro? Estava pensando em promover uma campanha tipo aquelas dos anos 60, dos tempos idos e vividos de estudante: Greenpeace, go home; WWF, gome home! Posso contar com a sua ajuda? Você nos apoia? Permita-me oferecer-lhe um pequenino verso que decorei nos tempos do jardim de infância: o Brasil é muito grande, não cabe neste salão, mas trago todo inteirinho dentro do meu coração! Gostou? Cordialmente, Tito Matos ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Celso Fajardo18 de outubro de 2012 00:29 Caro Richard Pode ter certeza que o seu blog faz parte da minha assídua leitura. Forte abraço Celso Fajardo Diretor Comercial Grupo Galvani ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gilson Gespel, Cascavel, PR18 de outubro de 2012 00:32 Richard, saiu a notícia agora à noite de que a presidenta Dilma vetou 9 itens do Código Florestal. O seu texto é digno de ir pra uma placa de prata! Gilson Gespel, Cascavel, PR ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo18 de outubro de 2012 15:53 Prezado Richard, MUITO bem levantado ! Para se ter uma idéia da falta de visão destes grandes "imbecis"... Excelente provocação ! Forte Abraço, Roney Honda Margutti ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Luiz Prado18 de outubro de 2012 16:27 Eu sou favorável a uma atitude simples dos proprietários: entregar as APPs para o MST e sem tetos e similares - porque assim o poder público decreta as áreas de interesse social para fins de regularização fundiária ou outra besteira do CONAMA e tudo se resolve. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Tito Matos19 de outubro de 2012 22:46 Frente Parlamentar da Agropecuária Promovendo o desenvolvimento com sustentabilidade Assessoria de imprensa, 18 de outubro de 2012. Nota à imprensa A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vem defendendo o fortalecimento do setor produtivo nacional desde a sua criação em 1995. Ao longo desse período, dedicou-se com entusiasmo a diversas causas, entre elas a implementação de uma legislação ambiental sustentável que trouxesse segurança jurídica para todos aqueles que vivem no campo e dele vivem. Era impraticável conviver com o velho Código Florestal, em vigência desde l965, e de outras tantas leis, portarias, resoluções e decretos que trouxeram angústia aos produtores rurais. É bom lembrar que essas normas (cerca de 16 mil), foram elaboradas sem que o Poder Legislativo fosse ouvido ou delas participasse. Uma inquietação se espalhava pelos quatro cantos do País. Apesar disso, a agropecuária brasileira batia recordes e mais recordes de produção, produtividade e exportações, além da geração de empregos e crescimento do PIB. E os nossos concorrentes se assustando cada vez mais com os nossos êxitos. Foram muitos os espaços de discussão com especialistas, ambientalistas, sociedade civil, governo, entidades de pesquisa, academia, quando foram visitados todos os biomas brasileiros. Mais de 60 audiências públicas foram promovidas até mesmo no mais longínquo rincão. Sugestões das entidades que se interessaram em participar desse trabalho foram acolhidas. Desnecessário dizer das diferenças encontradas entre os produtores que atuam na Caatinga, na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e no Pampa. Tamanha complexidade, de diversas realidades sujeitas à mesma legislação, só poderia ser contemplada por um Código Florestal moderno massivamente estudado, avaliado e debatido de forma transparente e democrática. O Poder Legislativo era o fórum adequado, assim sempre se posicionou a FPA. Apesar dos nove vetos da presidente Dilma, a legislação florestal agora é uma realidade. Pelo menos temos uma nova legislação que poderá trazer segurança jurídica aos heróicos produtores brasileiros. Com certeza, não foi a ideal. Não foi a dos sonhos dos produtores, nem dos membros da FPA. Até certo ponto, ela é positiva. Pode-se considerá-la um razoável avanço para esse segmento que convivia diuturnamente ameaçado pelos agentes públicos. Neste aspecto, o produtor brasileiro pode ter motivo para comemorar a existência de uma lei que norteará as suas atividades, sem aquelas malfadadas e diabólicas normas que tanto infelicitou e criminalizou o homem do campo. A FPA entende que a publicação do Decreto n° 7.830 não representa o capítulo final deste embate. Resta perplexidade no que tange à decisão da Presidente da República, que não soube valorizar o exaustivo trabalho realizado pelo Congresso Nacional, ainda mais por se tratar de um governo que sempre teve como bandeira a luta pela democracia. Tal gesto traz desconforto a todos que dedicaram a este projeto, que também teve a participação da própria base governista. Um desrespeito. Mas esse é um outro capítulo que será devidamente avaliado pelos integrantes da FPA nos próximos dias. Diante disso, não se elimina a possibilidade de se recorrer a instrumentos outros pela valorização do Poder Legislativo. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anderson Passos21 de outubro de 2012 10:30 Parabéns pelo texto e pelo raciocínio, além da sagacidade que lhe é peculiar. Adorei os trechos mais ácidos. Um abraço. Anderson Passos ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Hélio Casale21 de outubro de 2012 10:51 Caro Richard. Essas considerações sobre o novo Código Florestal são de uma lucidez espetacular. Gostei das consequências com os gastos. Quantos ha de floresta, de eucaliptos, serão necessários para fornecer só a madeira? Bateu no ponto fraco meu amigo. Parabéns. Gostaria de ler no seu blog que o Código premiasse também as beiras de rios da cidades e que estas fossem também obrigadas a recuperar as margens dos rios que serpenteiam por dentro delas. Aí sim casas de alguns ecologeiros de plantão seriam derrubadas e a chiadeira mudaria de lado. Casale ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 16 de outubro de 2012 O imenso poder da natureza Richard Jakubaszko O imenso poder da natureza, como poucas vezes foi visto em vídeo. . Postado por richardjakubaszko às 15:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vídeo Nenhum comentário: domingo, 14 de outubro de 2012 A mesada e o mensalão. por Jânio de Freitas, na FSP 14/10/2012 - 03h00 A mentira foi a geradora de todas as verdades, meias verdades, indícios desprezados e indícios manipulados que deram a dimensão do escândalo e o espírito do julgamento do "mensalão". Por ora, o paradoxo irônico está soterrado no clima odiento que, das manifestações antidemocráticas de jornalistas e leitores às agressões verbais no Supremo, restringe a busca de elucidação de todo o episódio. Pode ser que mais tarde contribua para compreenderem o nosso tempo de brasileiros. Estava lá, na primeira página de celebração das condenações de José Dirceu e José Genoino, a reprodução da primeira página da Folha em 6 de junho de 2005. Primeiro passo para a recente manchete editorializada --CULPADOS--, a estonteante denúncia colhida pela jornalista Renata Lo Prete: "PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson". O leitor não tinha ideia de que Jefferson era esse. Era mentira a mesada de R$ 30 mil. Nem indício apareceu desse pagamento de montante regular e mensal, apesar da minúcia com que as investigações o procuraram. Passados sete anos, ainda não se sabe quanto houve de mentira, além da mensalidade, na denúncia inicial de Roberto Jefferson. A tão citada conversa com Lula a respeito de mesada é um exemplo da ficção continuada. A mentira central deu origem ao nome --mensalão-- que não se adapta à trama hoje conhecida. Torna-se, por isso, ele também uma mentira. E, como apropriado, o deputado Miro Teixeira diz ser mentira a sua autoria do batismo, cujo jeito lembra mesmo o do próprio Jefferson. Nada leva, porém, à velha ideia de alguém que atirou no que viu e acertou no que não viu. A mentira da denúncia de Roberto Jefferson era de quem sabia haver dinheiro, mas dinheiro grosso: ele o recebera. E não há sinal de que o tenha repassado ao PTB, em nome do qual colheu mais de R$ 4 milhões e, admitiria mais tarde, esperava ainda R$ 15 milhões. A mentira de modestos R$ 30 mil era prudente e útil. Prudente por acobertar, eventualmente até para companheiros petebistas, a correnteza dos milhões que também o inundava. E útil por bastar para a vingança ou chantagem pela falta dos R$ 15 milhões, paralela à demissão de gente sua por corrupção no Correio. Como diria mais tarde, Jefferson supôs que o flagrante de corrupção, exibido nas TVs, fosse coisa de José Dirceu para atingi-lo. O que soa como outra mentira, porque presidia o PTB e o governo não hostilizaria um partido necessário à sua base na Câmara. Da mentira vieram as verdades, as meias verdades e nem isso. Mas a condenação de Roberto Jefferson, por corrupção passiva, ainda não é a verdade que aparenta. Nem é provável que venha a sê-lo. MAIS DEDUÇÃO Em sua mais recente dedução para voto condenatório, o presidente do Supremo, Ayres Britto, deu como certo que as ações em julgamento visaram a "continuísmo governamental. Golpe, portanto, nesse conteúdo da democracia que é o republicanismo, que postula renovação dos quadros de dirigentes". Desde sua criação e no mundo todo, alcançar o poder, e, se alcançado, nele permanecer o máximo possível, é a razão de ser dos partidos políticos. Os que não se organizem por tal razão, são contrafações, fraudes admitidas, não são partidos políticos. Sergio Motta, que esteve politicamente para Fernando Henrique como José Dirceu para Lula, informou ao país que o projeto do PSDB era continuar no poder por 20 anos. Não há por que supor que, nesse caso, o ministro Ayres Britto tenha deduzido haver golpe ou plano golpista. Nem mesmo depois que o projeto se iniciou com a compra de deputados para aprovar a reeleição. Daniel Marenco/Folhapress Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras. http:// www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/ 1168921-a-mesada-e-o-mensalao.shtml . Postado por richardjakubaszko às 09:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Jânio de Freitas, política, STF Nenhum comentário: sábado, 13 de outubro de 2012 E se eles tiverem toda a razão? Richard Jakubaszko Serão verdades factuais? Ou seriam definitivas? Sempre foi assim? Ou vai mudar? É que a história sempre foi escrita pelos vencedores, lamentavelmente. Um dia, quem sabe, a humanidade tomará o rumo certo, despida dos interesses políticos e partidários, e do mercantilismo. Hodiernamente a imprensa imagina escrever a história do presente e do futuro, influenciar o povo, governos e justiça. Liberdade “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não tem ninguém que a explique e ninguém que não entenda." Cecília Meireles [pulitzer-prize-med]A verdade sempre prevalece "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." Joseph Pulitzer Será que é assim? "Jornal é um espaço incapaz de discernir entre a queda de uma bicicleta e o colapso da civilização". Bernard Shaw Depois, não digam que não sabiam. [malcolmX] Postado por richardjakubaszko às 10:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, denúncia, Filosofia, imprensa, mundo moderno, política Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de outubro de 2012 Aquecimento: mitos e verdades Richard Jakubaszko Há muito desconhecimento das pessoas sobre as questões do "aquecimento" e das "mudanças climáticas", afora os interesses comerciais e marqueteiros envolvidos. Em minha opinião, trata-se da grande farsa do século XXI, avalizada por uma agenda política e comercial de alguns grupos infiltrados na ONU, com apoio incondicional da mídia, a ponto de virar um modismo, melhor ainda, uma verdadeira neurose, especialmente no Brasil. Na entrevista postada no vídeo abaixo, o professor de climatologia Ricardo Augusto Felício, da USP, conversa com Ronnie Von, na TV Gazeta, e encara de frente os mitos e verdades sobre algumas dessas questões. Aqui no blog tenho uma série de postagens sobre o tema, basta o visitante pesquisar nas tags (na aba lateral direita, lá embaixo) sobre "CO2" ou "aquecimento", por exemplo, que terá à sua disposição textos e vídeos esclarecedores sobre esses temas, que são geralmente abordados de forma superficial e leviana pela mídia. Se desejar debater o tema, e dar sua opinião, afinal, este é um blog de debate, use o espaço de comentário, no rodapé dessa postagem. Porém, aviso novamente: não publico comentários de anônimos. Assim, identifique-se! . Postado por richardjakubaszko às 13:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, ambientalismo, Aquecimento, CO2, Eventos extremos, IPCC, meio ambiente, meteorologia, mudanças climáticas, Rio+20, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 10 de outubro de 2012 Música por instrumento, genial. Richard Jakubaszko Música eletrônica, ou genialidade? Você, com quase toda a certeza, jamais viu nada igual ou parecido. . Postado por richardjakubaszko às 14:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, música, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 9 de outubro de 2012 A charge, como crítica social Richard Jakubaszko Charges e ilustrações de sensível criatividade como crítica social são meios artísticos raros, e Paula Kuczynskiego é uma jovem artista polaca que demonstra um inovador talento, como pode ser visto nas ilustrações (e vídeo, onde são exibidas diversas outras imagens) abaixo postadas. Recebi o material da primogênita, antropóloga protetora de nações indígenas, que mora lá em Cuiabá, e é mãe da Bitrica, a neta preferida, única perspectiva da permanência do meu DNA no futuro. [kuczynskiego2] [kuczynskiego1] [Kuczynskiego3] . Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, talento Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de outubro de 2012 12 de outubro – dia do engenheiro agrônomo, para reflexão [lampada] Mauricio Carvalho de Oliveira * 12 de outubro – dia do engenheiro agrônomo Para reflexão: O tema Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e seus congêneres atende mais a sanha de ambientalistas e poderá, facilmente, contribuir para engordar a burocracia do que concretizar-se em um instrumento eficaz para a preservação ambiental. O agricultor está preocupado em buscar inovações e tecnologias para produzir com eficiência e competir em um mercado cada vez mais exigente. Precisam, antes de tudo, de segurança jurídica em seus negócios (regras claras e confiáveis), de crédito suficiente e ágil, de logística adequada às suas atividades, e não de mais uma promessa distante de apoio financeiro para que ele zele de seus ativos ambientais. Enquanto na burocracia são engendradas as estruturas regulatórias para gerir os tais PSAs, os produtores estão envolvidos na aquisição de insumos para os novos ciclos de produção – investir em máquinas e equipamentos, na conservação de seu solo, na proteção dos recursos hídricos, no aperfeiçoamento da gestão de seu negócio e a sobrevivência do mesmo, seja para seus filhos ou netos, ou para quem se dispuser, de fato, a ser um produtor de alimentos. Esse é um tema relevante para reflexão no meio agronômico. Será isso que a sociedade precisa? Mais um imposto para girar a máquina pública e mais um atropelo legislativo para o produtor rural? Em quais países esses modelos estão funcionando? São apenas alguns questionamentos que devem estar muito claramente entendidos antes de assentir com tais propostas. O engenheiro agrônomo é o profissional que melhor compreende os valores e a ciência do uso da terra. Valores e conhecimentos esses que devem ser colocados em beneficio de uma vida melhor, sem mistificações ou sofismas e que resultem no real desenvolvimento socioeconômico. Ciência e tecnologia sim! Mais imposto? Reflita sobre isso. * O autor é Engenheiro Agrônomo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento . Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agrônomo, ambientalismo, cidadania, mundo moderno, natureza, sustentabilidade 2 comentários: 1. [JFC006] Francisco Cunha8 de outubro de 2012 13:54 Não precisa ser exatamente um novo imposto mas é necessário sim retribuir aos produtores rurais pela preservação de áreas que interessam a toda a sociedade. Afinal ele restringe o uso dos seus recursos para a prestação de serviços ambientais e os recursos deveriam ser arrecadados na conta de luz, de água e combustíveis de forma clara e destacada para que todos percebam o custo da preservação. Chega de imposição apenas aos produtores! Jose Francisco da Cunha ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha8 de outubro de 2012 13:55 Não precisa ser exatamente um novo imposto mas é necessário sim retribuir aos produtores rurais pela preservação de áreas que interessam a toda a sociedade. Afinal ele restringe o uso dos seus recursos para a prestação de serviços ambientais e os recursos deveriam ser arrecadados na conta de luz, de água e combustíveis de forma clara e destacada para que todos percebam o custo da preservação. Chega de imposição apenas aos produtores! Jose Francisco da Cunha ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 7 de outubro de 2012 O temerário endividamento do brasileiro Rogério Arioli Silva * [deus_dinheiro] O assédio creditício a que têm sido submetidos os brasileiros não é desprezível e suscita dúvidas e indagações. Estará acontecendo aqui nos trópicos o mesmo processo que levou os norte-americanos aos altos índices de endividamento e que acabaram mergulhando aquela economia numa incômoda e duradoura recessão? Não há unanimidade entre os economistas. Aqueles mais ligados ao sistema financeiro afirmam que não, porém os mais cautelosos alertam que a luz amarela já acendeu. Muitos são os números capazes de comprovar esta ou aquela teoria e certamente a polêmica seguirá posta. Vamos a eles. Na análise do endividamento em relação ao PIB, os brasileiros estão, de fato, muito mais tranquilos que os norte-americanos. Estes já atingem dívidas 200% acima do PIB enquanto aqueles estão recém chegando aos 50%. Ao observar os dados de comprometimento da renda a situação muda de figura: 23% da renda do brasileiro estão vinculadas ao pagamento de dívidas enquanto que, apenas 15% da renda do norte-americano encontram-se comprometidas. Importante lembrar que a renda média mensal nos Estados Unidos é de U$ 4,4 mil enquanto no Brasil de apenas U$ 700,00. Também importa salientar que o comprometimento da renda, no caso do Brasil, concentra-se mais nas classes menos abastadas, atingindo 43% na classe C, que hoje representa mais de 100 milhões de pessoas. Em relação ao número de famílias com dívidas, houve um pequeno recuo de 62,5% em agosto de 2011 para 59,8% em agosto deste ano. Como fato preocupante, sabe-se que o cartão de crédito é a principal fonte de endividamento das famílias brasileiras, seguido pelos carnês das lojas e, logo após, pelo financiamento de veículos. Vejam aqui uma das principais diferenças do endividamento das famílias norte-americanas em relação às brasileiras: lá as maiores dívidas são relacionadas a imóveis e aqui os bens de consumo duráveis e veículos são mais presentes. No caso específico dos cartões de crédito percebe-se que existe uma bomba relógio armada para estourar no colo dos usuários menos desavisados. Através da cantilena do “pagamento mínimo”, o futuro endividado mergulha insanamente num juro explosivo que poderia chegar a 238% ao ano, mas agora, graças à diminuição das taxas, atinge apenas 122%. Ou seja, é o inverso da antiga promoção varejista de “pague um e leve dois”. Configura-se, esta cilada financeira, num verdadeiro “pague dois e leve menos de um”. No caso dos Estados Unidos os juros situam-se em torno de 2 a 5% ao ano, podendo chegar, a 17% numa situação-limite. A agressividade da oferta de crédito é tanta que, segundo o Sistema Financeiro Nacional, a cada segundo são aprovados quinze novos financiamentos acima de mil reais no país. Este fato demonstra que havia, de fato, um consumismo represado no Brasil, resultante dos anos de galopante inflação e baixo poder aquisitivo da maioria da população. Bastou haver a estabilização econômica e este poder de consumo latente aflorou de maneira robusta e irreversível, segundo os mais otimistas. Melhor para as redes varejistas que viram seus faturamentos seguirem trajetórias ascendentes. De todo modo, ficam evidentes as diferenças entre o endividamento dos norte-americanos em relação ao dos brasileiros, mas também existe um fator que não deve ser negligenciado: a falta de planejamento financeiro. Neste aspecto, a tomada de decisões brasileira escora-se na assertiva de que a prestação cabe no salário, na maioria das vezes sem considerar-se os juros e prazos de pagamentos. E aí se percebe nova armadilha: as lojas ofertando produtos com o mesmo preço à vista ou em doze parcelas. Esta “pegadinha” funciona muito bem por aqui, pois a matemática não faz parte da rotina nacional. Por fim, importa comentar sobre pesquisa realizada há pouco tempo onde há evidente correlação positiva entre aqueles que sofrem “stress” por questões financeiras e o desenvolvimento de problemas de saúde. Importante que se diga que ficar doente também afeta diretamente o bolso, causando ainda mais problemas de endividamento, num círculo vicioso temerário e potencialmente nocivo. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 13:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, mundo moderno, Rogério Arioli Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado9 de outubro de 2012 20:25 Banking institutions are more dangerous to our liberties than standing armies Thomas Jefferson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 6 de outubro de 2012 O futuro, como era projetado em 1954. Richard Jakubaszko Uma interessante visão, projetada em 1954 pela General Eletric, há mais de meio século, portanto, do que seria o futuro que vivemos hoje. Recebi o vídeo, ancorado lá no Youtube, de Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, pesquisadora incansável dessas novidades. O vídeo erra em raras previsões, e acerta na maioria dos casos: num deles, prevê uma utópica lavadora de louças ultrassônica, sem o uso de água e sabão, que, em assombrosos e poucos segundos, higienizaria pratos e talheres após o jantar. Mas acerta em cheio nas TVs, video-conferências, telefones com bina, celulares e vídeos espiões. O curioso é que na época eles ainda não tinham ideia do que se poderia fazer com os computadores, o que não é também nenhuma novidade, pois um 'gênio' da IBM na época chegou a perguntar "para quê as pessoas precisarão de uma máquina dessas em casa?". . Postado por richardjakubaszko às 11:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, criatividade, curiosidades, informática, planejamento, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 5 de outubro de 2012 Fotos testemunhais sobre o casamento Richard Jakubaszko Fotos testemunhais, muito pitorescas, apropriadas e engraçadas, sobre o antes do casamento, durante, e depois, já divorciados. Solteira: [esposa1] Casada: [esposa2] Divorciada: [esposa3] Solteiro Casado Divorciado [esposo] . Postado por richardjakubaszko às 09:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor Um comentário: 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta16 de outubro de 2012 23:41 Seu blog continua superinteressante, Richard, parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 2 de outubro de 2012 DENÚNCIA: queijos ralados Faixa Azul e Vigor estão estragados e contaminados. Richard Jakubaszko [faixa] Em casa somos consumidores desses queijos ralados, tipo parmesão, desde os anos 1980. Usamos, em média, mais de 2 kg por mês, preferencialmente em saquinhos de 100 g, seja Faixa Azul ou Vigor. São fabricados pela mesma empresa, a Vigor, e são o mesmo queijo, a única diferença são as embalagens / marcas e os preços, pois a Vigor é considerada uma marca de combate, com preço de 30% a 40% menor do que o Faixa Azul. Nossos problemas começaram desde o ano passado. Na primeira vez que percebemos o problema com o Faixa Azul acreditamos, eu e minha mulher, que seria aquela partida, pois os queijos estavam no prazo de validade. O queijo, em várias embalagens, apresentava um cheiro de formol, mas não tinha aspecto alterado, pelo menos de forma visível. Depois de consumido, na macarronada ou sopa, ficávamos "conversando" com aquele cheiro desagradável. Mudamos de supermercado e voltamos ao Vigor. O problema continuava. Reclamamos junto ao 0800 da Vigor. Eles foram atenciosos, enviaram para minha casa 10 embalagens de 100 gramas, e retiraram 8 embalagens não utilizadas que estavam em nosso poder. Nas embalagens que nos enviaram havia o mesmo bom queijo de sempre. [queijo] Aparentemente o problema foi solucionado por alguns meses. Entretanto, na última partida comprada, agora em setembro 2012, de 15 embalagens de 100 g, todas elas apresentaram problemas, todas com datas de fabricação de agosto 2012 e de vencimento prevista para dezembro de 2012. Pior ainda: agora, além do sabor e aroma alterados, com o citado cheiro de formol, acre, haviam bolas de queijo esverdeado. Com esta denúncia cumpro minha palavra, informada à atendente do 0800 da Vigor, meses atrás. Faço isso na expectativa de que seus acionistas, diretores e funcionários, tenham vergonha do que fazem, em vender um produto estragado de forma consciente e premeditada. E que fique claro que as compras desses queijos foram feitas em diversos supermercados de renome em São Paulo, como Extra, Pão de Açúcar, Sonda e Futurama. Não dá para acusar os varejistas de má conservação ou manuseio incorreto. Não estou nem reclamando do alto preço cobrado por esses queijos, mas dos riscos à saúde de minha família. Para quem não sabe, informo que infecções gastrointestinais causadas por queijos estragados costumam ser mais agressivas e violentas do que aquelas com peixe estragado. É risco de muito sofrimento e até de morte! Antes de fazer esta denúncia aqui no blog fui fazer uma pequena pesquisa no Google, e não deu outra, há gente se queixando, e denunciando o problema. O que faz a Anvisa nesses casos? Nada? O problema não é só a fiscalização, ou de multas. É caso de polícia! Vejam denúncias semelhantes nos links a seguir: http://www.denuncio.com.br/denuncias/produto-estragado/18163/ http://www.reclameaqui.com.br/3379186/vigor/ queijo-parmesao-quot-faixa-azul-quot-azedo-estragou-meu-dia/ COMENTÁRIO ADICIONAL AO POST, ENVIADO PELA VIGOR Recebi hoje, 17 de outubro 2012, enviado por e-mail pelo jornalista Alexandre Inácio Machado, do Grupo JBS, acionista majoritário da Vigor, a seguinte mensagem: Oi Richard, tudo bem? Abaixo segue o posicionamento da Vigor sobre seu post. Abs Alexandre Inácio [Vigor] A Vigor alimenta milhões de consumidores que, ao longo de décadas, atestam a qualidade e a confiança nas nossas marcas. Gostaríamos de ressaltar que o processo tradicional de produção do queijo parmesão mantém rigorosamente os mesmos padrões há mais de 70 anos. Também é importante dizer que o que diferencia o queijo Faixa Azul do Vigor, além do tipo, é o tempo de maturação: Vigor é maturado 6 meses e Faixa Azul é maturado por 12 meses. Após exaustivas análises, revisitamos toda nossa a cadeia de produção especialmente em relação ao material de embalagem, o qual pode ter resultado nesta alteração de produto. Um percentual marginal dentro de um total de milhões de embalagens comercializadas pode ter apresentado algum tipo de alteração que interfere no odor, sabor ou coloração do produto. Como parte de nossa política de respeito ao consumidor, mantemos um serviço de atendimento (08007246433) que permanece sempre à disposição para orientação, informação e procedimentos no sentido de assegurar a reposição de produtos caso seja necessário. Acreditamos que apesar dos inconvenientes podemos contar com a compreensão dos nossos consumidores pela longa história de qualidade e de confiança recíproca. . Postado por richardjakubaszko às 10:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Anvisa, denúncia, ética, saúde 18 comentários: 1. [blank] Anônimo3 de outubro de 2012 17:04 Agradeço a iniciativa e espero que as empresas tenham mais responsabilidade em fornecer produtos com qualidade. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [roto] Cloaca News3 de outubro de 2012 19:03 Também sou - perdão - heavy user do Faixa Azul. Felizmente, ainda não tive essas desagradáveis surpresas, mas vou ficar de olho. Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Catarina Guedes3 de outubro de 2012 19:12 Richard. Ontem postei sua denúncia no meu Face e teve boa repercussão, e hoje, por coincidência, minha mãe me liga e, no meio da conversa, me conta que estragou o macarrão que fez colocando queijo ralado estragado. Perguntei a marca, só para ter certeza, e ela disse que só compra Faixa Azul e Vigor. Li para ela seu texto e agora ela já tá sentindo todos os sintomas! Ficou em pânico.... mas o que é fato é que várias outras pessoas devem estar tendo essa mesma decepção que vocês. Eu não consumo quase queijo ralado... mas agora vou ficar de olho. Obrigada pelo serviço. Catarina Guedes, Salvador ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Flávio Albornoz3 de outubro de 2012 22:05 Richard, é sempre tudo pelo dinheiro!!! Já tive desses problemas com vários queijos ralados, inclusive Vigor e Faixa Azul. Não compro mais, passei a comprar apenas queijos em pedaços, para ralar em casa, preferencialmente os uruguaios e argentinos, são ótimos, e muito, muito mais baratos! Parabéns pela denúncia e pela coragem! Flávio Albornoz, Livramento-RS ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo9 de outubro de 2012 01:33 Senhores, tive este mesmo problema, tive que jogar fora dois saquinhos.. A solução que encontrei e consumir o queijo em barra e ralar na hora. Abandonei qualquer parmesão em saco. Lixo.. Fedorente e Deus sabo o que tem ali. Grande abraço Giovani lmeida Cáceres-MT. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Vigor11 de outubro de 2012 19:38 Olá Richard, A nossa equipe de atendimento está tentando entrar em contato para prestar esclarecimentos. Por favor, confirme seus dados de contato pelo e-mail sac@vigor.com.br. Obrigado. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de outubro de 2012 20:39 Este blog é democrático e civilizado, e está à disposição para publicar os esclarecimentos que a Vigor julgar necessários. No episódio anterior tive várias explicações e justificativas, mas nada teve solução. Agora o assunto é público, e o leitor do blog merece acompanhar o desenrolar das providências. Por gentileza, utilizem o espaço de comentários abaixo, com o limite de 3900 caracteres, sem fotos. Excluir Respostas Responder Responder 7. [blogger_lo] Marcílio Abritta16 de outubro de 2012 22:19 Caro Richard, que eu saiba, o responsável pela fiscalização desse tipo de produto é o MAPA - Ministério da Agricultura e Produção Agrícola - SIF/ DIPOA, em cujo site podem ser feitas as denúncias. Há pouco encaminhei denúncia sobre peixe congelado (fiquei indignado ao encontrar 38% de água numa embalagem de um kg de merluza do Alasca) e recebi resposta por e-mail. Aliás, fui informado de que certas indústrias entraram na Justiça, para não serem fiscalizadas (sic). É mole? ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Marcílio Abritta16 de outubro de 2012 22:25 O órgão responsável pela fiscalização dos queijos é o MAPA - Ministério da Agricultura e Produção Agrícola e as denúncias podem ser registradas no seu (dele) site. Encaminhei uma denúncia sobre o peixe congelado (38% de água!) e tive resposta. Aliás, fui informado de que algumas empresas entraram na Justiça, para evitar serem fiscalizadas. É mole? ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo8 de dezembro de 2012 18:20 Nunca compro queijo ralado em pacotinhos.Não gosto do sabor ardido que tem. Compro em pedaços, parmesão de boa qualidade, e ralo em casa. Conservo o queijo já ralado no freezer. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Unknown8 de dezembro de 2012 23:25 Era consumidor assíduo do parmesão Faixa Azul até que compramos um pacote da embalagem que já vem ralada e estava toda mofada por dentro. Bom saber que a VIGOR é o mesmo queijo. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] Unknown8 de dezembro de 2012 23:27 Era consumidor assíduo do queijo Faixa Azul até que abrimos um pacote com o queijo todo mofado, estando no prazo de validade. Bom saber que o queijo VIGOR é da mesma marca. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blogger_lo] Unknown20 de janeiro de 2013 13:57 Nojooooo, hoje comprei um pacote de queijo ralado da FAIXA AZUL... Ao abrir estava estragado, preto e fedido, entrei em contato com eles mas pelo fato de hoje ser Domingo não foi possível meu contato. Amanhã SEGUNDA entrarei em contato. ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blogger_lo] Unknown24 de setembro de 2013 12:54 ACABOU DE ACONTECER A MESMA COISA COMIGO. Achei que tinha armazenado de forma incorreta o produto, mas olhando aqui todas as reclamações, vejo que não. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Anônimo28 de janeiro de 2016 08:27 Aconteceu a mesma coisa comigo,comprei o queijo parmesao ralado vigor.Quando abri estava embolorado i vedendo liguei na vigor fis a reclamaçao vieram retira o produto e me dizera que em 30 dias me davao uma soluçao,hoje ja fais 3 mesese e nao dive soluçao nenhuma.Obs:sou transplantada renal quase perdi o rim. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] Unknown9 de março de 2016 21:08 Hoje aconteceu a mesma coisa aqui em casa com o parmesão ralado da vigor em saquinho.Meu marido ligou para vigor e ficaram de mandar novos produtos mais mediante ao fato de saber que o descasso é recorrente amamhã irei a Delegacia do consumidor fazer uma denúncia.Meus 3 filhos e esposo comeram macarrão com o queijo cheio de bolor só no final quando resolveram por o queijo no prato viram que o queijo estava totalmente estragado. ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blogger_lo] marcinhov321 de março de 2016 12:15 Comprei esse vigor e quando eu abri a embalagem. ..tava todo mofado. Mesmo dentro do prazo de validade. .Agora sei porque a embalagem NÃO é transparente. Pra enfiar produto estragado no consumidor. POR FAVOR MUDEM A EMBALAGEM PARA TRANSPARENTE !!! Por isso voltarei consumir TEIXEIRA. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blogger_lo] Unknown16 de fevereiro de 2018 16:22 Lembrando que tem produtor de leite que coloca desinfetante para o leite não estragar ! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de outubro de 2012 Maestro aos 3 anos de idade! Richard Jakubaszko Um espanto esse moleque de 3 anos de idade, que consegue "reger" uma orquestra que toca (no CD) o 4º movimento da 5ª Sinfonia (Heróica) de Beethoven. A memória musical da criança é prodigiosa, pois consegue antecipar-se em fração de segundos a vários movimentos musicais. Não erra um movimento da batuta! Rege a orquestra com o corpo e com a batuta, ou seja, parece ter em seu DNA alguma "experiência" anterior, de algo para nós inexplicável, mas mantém a espontaneidade de uma criança de 3 anos. O vídeo vale como diversão dupla, pois a 5ª vem como gorgeta... . Postado por richardjakubaszko às 13:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Beethoven, música, talento, vídeo Nenhum comentário: domingo, 30 de setembro de 2012 Carro conceito do futuro, pela Volks China Richard Jakubaszko Conceito de carro do futuro, há um monte circulando por aí. Todo ano um fabricante faz um comercial pra TV e divulga suas ideias. Este, da Volkswagen da China, é original, ao menos isso... . Postado por richardjakubaszko às 08:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, criatividade, curiosidades, mundo moderno, Tecnologia Um comentário: 1. [blogger_lo] Paulo Luiz Mendonça.30 de setembro de 2012 08:59 China um gigante que acorda para acordar o resto do planeta. Meu comentário é uma resposta as fotos que recebi na internet sobre a fábrica de vela de ignição na China. Se não viram as fotos é só procurar na Google Digite ( fabrica de velas de ignição na China) Quando ouvimos comentários pejorativos mostrando a China como um país de escravos, um país de uma indústria sem organização, de um povo sofredor, a primeira reação que devemos ter de pronto é saber quais as fontes da informação e quais seus interesses. Quando vejo esses comentários, não sei se é verdade ou não, mas uma coisa é certa ninguém joga pedra em árvore que não dá frutos, esta é uma verdade milenar. Não acho que um país que teve crescimento de 7,8,e até 10% ao ano seja um pais de medíocres ou de mal organizado, outra coisa o índice de produtividade na China é altíssimo, não acho que trabalho escravo aumenta a produtividade de nenhum país. Quando dizem ser o salário do povo Chinês é um salário de fome e medíocre, nós temos que ver que tudo é relativo, na Suíça os trabalhadores ganham muito, mas uma casa para morar custa convertendo para o nosso dinheiro mais de 1 milhão de reais, tudo tem a ver com o custo de vida, cada país tem seu sistema, acredito que os chineses não tenham um consumismo idiota como nós temos aqui, tudo aqui é marca famosa, é feito para impressionar nossos semelhantes principalmente nossos vizinhos, enfim todos aqui querem se mostrar cada vez mais importante ganhando mais status na sociedade, talvez o povo chinês seja mais humilde do que nós. Por isso a economia deles esteja em um patamar bem mais alto do que a nossa. Sendo assim não se esqueçam. Quando receberem vídeos ou fotos ridicularizando a indústria chinesa procure saber as fontes e seus interesses mesquinhos. Se mostram uma fabrica de vela que deve ser de fundo de quintal, porque não mostram também todo o parque industrial da China, enfi m todo seu desenvolvimento. Está claro que esta fabrica de velas é para confundir as pessoas que não costumam analisar os fatos com mais critérios, esta fabrica pode até existir, mas tenho certeza isso não reflete toda a verdade da indústria chinesa. Paulo Luiz Mendonça ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 28 de setembro de 2012 O consumismo, por José Pepe Mujica. Richard Jakubaszko Recebi o vídeo abaixo, ancorado no Youtube, da parte de Renato Villela, da DBO, em que José Pepe Mujica, presidente do Uruguai, durante a Rio+20, faz um dos discursos (legendado) mais humanistas que já ouvi de um chefe de estado. Nada diferente do que tenho debatido aqui no blog, sobre o problema do excesso populacional do planeta e sobre a doença do consumismo. Entretanto, o presidente uruguaio diz isso com um brilhantismo invejável. Assistam o vídeo, vale a pena. . Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Consumismo, denúncia, economia, fome, mudanças climáticas, mundo moderno, política, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de setembro de 2012 Meu filho, um dia tudo isso será teu, entrevista para a TV DBO. Richard Jakubaszko Por ocasião do lançamento do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", em setembro 2011, Fábio Lamônica e eu recebemos alguns amigos no estúdio da TV DBO , onde concedemos entrevistas, conversamos e bebemos com os muitos amigos e colegas da DBO Editores Associados. Foi uma festinha e tanto, inesquecível, registrada com carinho no vídeo abaixo, para que esses amigos possam relembrar com a gente aqueles bons momentos! Postado por richardjakubaszko às 09:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 25 de setembro de 2012 Limite: DOIS GRAUS? Luiz Carlos Baldicero Molion ICAT/UFAL, Maceió, Alagoas [Luiz-Carlos-Molion] "Temos que controlar as emissões de carbono para manter a temperatura do planeta abaixo de 2°C", é a voz corrente, frase dita por muitos políticos e por muita gente, até cientistas ambientais, preocupada com o aquecimento global, que não sabe de onde tal frase surgiu. Sob o ponto de vista da Física do Clima, essa afirmação é absolutamente ridícula! Usando modelos de clima, o IPCC criou uma fórmula com base no "ajuste" ("fitting") à curva de crescimento da concentração de gás carbônico (CO[2 ]). A fórmula é Del T = 4,7 ln {CO[2]} - 26,9 onde Del T é a variação da temperatura média global forçada pela concentração de CO[2] (baseada no que se crê que se sabe sobre absorção de radiação infravermelha pelo CO[2 ]), ln , a função matemática “logaritmo natural”, e o CO[2] entre colchetes, a concentração do gás carbônico.[ ] Essa equação parte do princípio, também sem comprovação científica, que a concentração de CO[2] era 280 ppmv na era pré-industrial e que a “sensibilidade climática” seja alta, 0,8 °C por W/m^2, isto é, para cada 1 W/m^2 adicionado pelo forçamento radiativo de CO[2], a temperatura do planeta aumentaria de 0,8°C. É fórmula muito fácil de ser usada. Basta entrar com a concentração de CO[2] que se “deseja” no futuro, a "concentração limite, o objetivo a ser alcançado", e o resultado é o aumento de temperatura. Por exemplo, para obter os 2°C, essa concentração é CO[2]=460 ppmv, um aumento de 65%, com relação ao valor pré-industrial (???). Como se o clima do planeta fosse tão simples quanto isso, controlado apenas pela concentração de CO[2] no ar. A concentração de CO[2] na atmosfera é controlada basicamente pelos oceanos e depende da temperatura da água. Se essa aumenta, os oceanos emitem mais CO[2] para a atmosfera. Esse é o mesmo processo que controla a concentração do CO[2] num refrigerante ou bebida gaseificada. Se a temperatura do liquido aumenta, ele expulsa o CO[2 ]que está dissolvido e “fica sem gás”. A contribuição humana, 6 bilhões de toneladas de carbono por ano (GtC/a), é muito pequena, desprezível, em face dos fluxos naturais dos oceanos, vegetação e solos para a atmosfera, que somam 200GtC/a, ou seja, apenas 3%, contra uma incerteza nos fluxos naturais de ±20%! A redução das emissões antrópicas de carbono não tem efeito algum sobre o clima não só por serem ínfimas, mas principalmente porque o CO[2 ]não controla o clima global. Ao contrário, é o aumento da temperatura do planeta que força o aumento do CO[2] na atmosfera terrestre. Quanto mais leio e estudo, mais me convenço que o problema do aquecimento global é exclusivamente financeiro-economico e não climático. Não há “crise climática”. É um problema de segurança energética dos países industrializados que já não possuem uma matriz energética própria e dependem da importação, como é o caso da Inglaterra, país de onde provêm a maior parte do terrorismo climático e manipulação de dados. Certamente, o maior problema que a humanidade vai enfrentar num futuro próximo é o aumento populacional, amplificado pelo resfriamento global nos próximos 20 anos. A História mostra que, toda vez que o clima se aqueceu, as civilizações, como Amoritas, Babilônios, Sumérios, Egípcios e Romanos, progrediram. O resfriamento do clima, ao contrário, sempre causou desaparecimento ou retrocesso de civilizações. Atualmente, um pequeno resfriamento global, com geadas severas, tanto antecipadas quanto tardias, seria muito ruim para a agricultura, pois acarretaria frustrações de safras e desabastecimento mundial com a população crescente. O Brasil não seria exceção. No último resfriamento, 1947-1976, o cultivo do café foi erradicado do oeste do Paraná em face das frequentes e severas geadas. É indispensável que o País se prepare para esse período ligeiramente mais frio, de 2010 a 2030, a que vai ser submetido. . Postado por richardjakubaszko às 09:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, CO2, IPCC, Molion, mudanças climáticas, natureza, polêmica, política Um comentário: 1. [blank] Geraldo Luís Lino26 de setembro de 2012 22:53 Excelente explicação científica do sempre didático Prof Molion. Quanto à origem dos míticos 2 graus, ela não tem nada a ver com a Ciência: trata-se de uma criação do físico alemão Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico da chanceler Angela Merkel, por razões "políticas", como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista "Der Spiegel" de 17/ 10/2010. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 23 de setembro de 2012 Contribuição das queimadas na Amazônia para o clima global [Luiz-Carlos-Molion]Luiz Carlos Baldicero Molion, PhD A radiação solar atravessa as camadas da atmosfera e boa parte dela é absorvida pela superfície terrestre, que se aquece. Esta, por sua vez, emite radiação infravermelha (IV) que é absorvida por gases constituintes minoritários da atmosfera, como vapor d’água, gás carbônico (CO2) e metano (CH4), os chamados gases de efeito-estufa (GEE), e re-emitida em direção à superfície Essa é a definição do efeito-estufa e seria a explicação para o ar adjacente à superfície ser mais quente que o das camadas superiores da atmosfera. Assim sendo, quanto maior a concentração dos GEE, maior seria a absorção da radiação IV emitida pela superfície e mais quente ficaria o planeta. Ou seja, maior injeção de CO2 e CH4 na atmosfera tenderia a intensificar o efeito-estufa, que é o argumento fundamental do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (sigla em Inglês: IPCC) para justificar que foram as emissões de carbono, procedentes da queima de combustíveis fósseis e de florestas tropicais, responsáveis pelo aquecimento global observado nos últimos 50 anos. Essa afirmação é questionável ! As análises das bolhas de ar aprisionadas no gelo de Vostok (Antártica) revelaram que as temperaturas dos interglaciais de 130 mil, 240 mil e 340 mil anos atrás estiveram 6°C a 10°C mais elevadas que as atuais, porém as concentrações de CO[2] eram inferiores a 300 partes por milhão (ppm). Nos últimos 150 anos, registros de temperatura indicaram que temperaturas mais altas ocorreram na década de 1930, também com concentrações de CO[2] inferiores a 300 ppm. Devido à intensificação da atividade industrial pós-guerra, as emissões de CO[2] aumentaram significativamente entre 1945 e 1976, porém a temperatura média global diminuiu nesse período. A temperatura global aumentou a partir daquele último ano, mas, desde 1998, a temperatura tem se mantido estável, embora a concentração de CO[2] tenha aumentado gradativamente atingindo 390 ppm. Como se pode perceber, a temperatura global não é controlada pelo CO[2] e, sim, o contrário, a concentração de CO[2] no ar aumenta depois de a temperatura do ar aumentar. Os fluxos naturais de CO[2], dos oceanos, vegetação e solos para a atmosfera, estão estimados em 200 bilhões de toneladas de carbono por ano (GtC/a), com uma incerteza de ± 40 GtC/a (±20%). As atividades humanas emitem cerca de 7 GtC/a, ou seja, cerca de 3% dos fluxos naturais. Portanto, as emissões antrópicas globais são ínfimas, desprezíveis em face da incerteza quanto aos fluxos naturais. Segundo o inventário brasileiro de GEE (MCT, 2009), estima-se que tenham sido emitidas 0,6 GtC/a em 2005, ou seja, 8,6% dos fluxos antrópicos. Desses, foi dito que 80% foram provenientes das atividades agrícolas e mudanças no uso dos solos em todo território nacional, dos quais 58% foram a parcela de mudanças no uso da terra e florestas, correspondente a 0,35 GtC/a, isto é, cerca de 5% das emissões antrópicas em todo planeta. Esse número está superestimado, pois utiliza uma densidade de biomassa da floresta igual a 430 toneladas por hectare (t/ha), quando a região que está mais sujeita ao desmatamento, o sul da Amazônia, tem uma densidade de biomassa de 150 t/ha, ou menor. Portanto, um número mais próximo da realidade, admitindo que a área desmatada tenha sido estimada corretamente e 100% de eficiência na queima e emissão de carbono, que é irreal, teria sido 0,12 GtC/a, um terço da estimativa publicada. Segundo o INPE/MCT, em 2005, a área desmatada foi 18 mil km^2 e, em 2010, foi inferior a 7 mil km^2. Mesmo considerando os valores superestimados, as emissões amazônicas deveriam ter sido reduzidas, proporcionalmente, a 40% das emissões estimadas oficialmente em 2005 (0,14GtC/a), ou seja, 2% dos fluxos emitidos pelas atividades humanas. A estimativa seria ainda menor se for considerado que a maior parte do carbono está nas grandes árvores, que não são queimadas e, sim, retiradas e vendidas. E o mercado consumidor é externo ao país: Oriente, UE e EEUU! Mencione-se, de passagem, que as emissões globais de carbono aumentaram de 5,9% em 2010. É de conhecimento geral que a Floresta Amazônica viva, com seus 550 milhões de hectares, retira da atmosfera, por meio da fotossíntese, pelo menos 10% de todo carbono emitido pelas atividades humanas (0,7GtC/a), contra uma estimativa realista de emissão por queimadas de 0,7% (0,05GtC / 7GtC), um saldo deveras positivo que não tem sido considerado em acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto, por exemplo. Deve-se acabar com o desmatamento, não pelo CO[2] que as queimadas injetam na atmosfera, pois o CO[2] não é um gás poluente ou tóxico, não controla a temperatura global e não pode provocar mudanças climáticas. Mas, sim, pela perda de biodiversidade dessa floresta e pelo impacto que o desmatamento causa ao meio ambiente local, em particular a erosão dos solos e o assoreamento dos rios, mudando a qualidade da água e da vida aquática. É importante reafirmar que não se deve confundir mudanças climáticas com conservação ambiental. Esta é extremamente necessária para a sobrevivência da espécie humana no Planeta, independente de seu clima se aquecer ou se resfriar! * Luiz Carlos Baldicero Molion Luiz Carlos Baldicero Molion é bacharel em Física pela USP e doutor em Meteorologia – e Proteção Ambiental, como campo secundário – pela Universidade de Wisconsin, Estados Unidos. Concluiu seu pós-doutorado no Instituto de Hidrologia, em Wallingford, Inglaterra, em 1982, na área de Hidrologia de Florestas. É associado do Wissenschaftskolleg zu Berlin (Instituto de Estudos Avançados de Berlim), Alemanha, onde trabalhou como pesquisador visitante de 1989 a 1990. Molion tem mais de 30 artigos publicados em revistas e livros estrangeiros e mais de 80 artigos em revistas nacionais e congressos, em particular sobre impactos do desmatamento da Amazônia no clima; climatologia e hidrologia da Amazônia; causas e previsibilidade das secas do Nordeste; mudanças climáticas globais e regionais; camada de ozônio e fontes de energias renováveis. Foi cientista-chefe nacional de dois experimentos com a NASA sobre a Amazônia. Aposentou-se do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCT), onde foi diretor de Ciências Espaciais e Atmosféricas, como Pesquisador Titular III. Entre 1990 e 1992, foi presidente da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido (UNITROP), Governo do Estado do Amazonas, em Manaus, onde desenvolveu pesquisas sobre desenvolvimento sustentado, em particular o biodiesel, combustivel renovável feito de óleos de palmáceas nativas. . Postado por richardjakubaszko às 09:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, CO2, código florestal, IPCC, meio ambiente, Molion, mudanças climáticas, polêmica, política, sustentabilidade Nenhum comentário: sexta-feira, 21 de setembro de 2012 Gente é pra brilhar Richard Jakubaszko Recebi um texto creditado a Nelson Mandela, enviado pelo leitor do blog Gerson Machado, que afirma que gente deve brilhar. Entretanto, nosso compositor e poeta tupiniquim Caetano Veloso já abordou o tema em sua letra e música "Gente" em que registra, também, que "gente é pra brilhar". Não é que os dois têm razão! Texto por texto, prefiro a poesia de Caetano, além de ser mais "antiga", com quase toda a certeza. Ou não? Mas o texto de Mandela tem seu brilho! Seu jogo pequeno não serve ao mundo Nelson Mandela [mandela] "Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados. Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Podemos perguntar-nos, ‘quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso e fabuloso?’ Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus. Seu jogo pequeno não serve ao mundo. Não há brilho em se encolher para que outras pessoas não se sintam inseguras ao seu redor. Nós todos somos feitos para brilhar, como as crianças fazem. Nascemos para tornar manifesta a glória de Deus que está dentro de nós. Não é apenas em alguns de nós, é em todo mundo. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Conforme nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente liberta outros". Gente Caetano Veloso [caetano-rollin] Gente olha pro céu Gente quer saber o um Gente é o lugar De se perguntar o um Das estrelas se perguntarem se tantas são Cada, estrela se espanta à própria explosão Gente é muito bom Gente deve ser o bom Tem de se cuidar De se respeitar o bom Está certo dizer que estrelas Estão no olhar De alguém que o amor te elegeu Pra amar Marina, Bethânia, Dolores, Renata, Leilinha, Suzana, Dedé Gente viva, brilhando estrelas Na noite Gente quer comer Gente que ser feliz Gente quer respirar ar pelo nariz Não, meu nego, não traia nunca Essa força não Essa força que mora em seu Coração Gente lavando roupa Amassando pão Gente pobre arrancando a vida Com a mão No coração da mata gente quer Prosseguir Quer durar, quer crescer, Gente quer luzir Rodrigo, Roberto, Caetano, Moreno, Francisco, Gilberto, João Gente é pra brilhar, Não pra morrer de fome Gente deste planeta do céu De anil Gente, não entendo gente nada Nos viu Gente espelho de estrelas, Reflexo do esplendor Se as estrelas são tantas, Só mesmo o amor Maurício, Lucila, Gildásio, Ivonete, Agripino, Gracinha, Zezé Gente espelho da vida, Doce mistério . Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Caetano Veloso, Filosofia, literatura, Nelson Mandela, talento Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado22 de setembro de 2012 15:19 Richard, depois que mandei esta quotacao recebi um comentario de um amigo japones que disse que as origens desta quotacao sao como abaixo... SDS Gerson Mandela was quoting from Marianne Williamson's book "Return to the Heart" (But I recall this earlier as a C.S. Lewis quote... ). ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 19 de setembro de 2012 A foto do ano Richard Jakubaszko a foto abaixo anda circulando enlouquecida pela blogosfera, e me foi enviada por Demétrio Costa, jornalista e tucano juramentado, em pleno regozijo de seus direitos democráticos, mais feliz do que corintiano em festa pela queda dos verdes para a segundona. A personagem abaixo seria Mussum Barbosa, pois não? [Ministro] Postado por richardjakubaszko às 12:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, STF Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de setembro de 2012 Reflexões sobre o efeito estufa [Luiz-Carlos-Molion] Luiz Carlos Baldicero Molion, PhD * Instituto de Ciências Atmosféricas , Universidade Federal de Alagoas O fenômeno do efeito-estufa, como descrito nos livros de Meteorologia, é questionável e desafia as leis da Termodinâmica! Esse fenômeno não está descrito nos livros de Física. A versão clássica o compara com o que ocorre nas casas de vegetação (estufa de plantas = greenhouse), nas quais a radiação solar atravessa os painéis de vidro e aquece o chão e o ar interno. A radiação infravermelha térmica (IV), emitida dentro da casa de vegetação, não consegue passar pelo vidro, que a absorve por ser opaco a ela (vidro absorve comprimentos de onda superiores a 2,8 µm) e a impede de escapar para o ambiente exterior à casa de vegetação. Esse seria o fenômeno responsável pelo aumento de sua temperatura. Em princípio, ocorreria a mesma coisa na atmosfera terrestre. A radiação solar incide sobre a atmosfera, parte dela (30%) é refletida de volta para o espaço exterior por nuvens, moléculas do ar e pela própria superfície terrestre, porém boa parte atravessa a atmosfera e é absorvida pela superfície terrestre, que se aquece. Aquecida, a superfície emite radiação IV que, por sua vez, seria absorvida por gases constituintes minoritários da atmosfera, como vapor d’água, gás carbônico (CO2) e metano (CH4), os chamados gases de efeito-estufa (GEE), que atuariam de forma semelhante ao vidro. Os GEE emitiriam a radiação IV absorvida em todas as direções, inclusive de volta à superfície. Essa seria a explicação para o ar adjacente à superfície ser mais quente que as camadas superiores da atmosfera. Em princípio, quanto maior a concentração dos GEE, maior seria a absorção da radiação pela atmosfera e emissão para a superfície e mais quente ficaria o planeta. Ou seja, maior injeção de CO2 e CH4 na atmosfera tenderia a intensificar o efeito-estufa. A primeira vez que o fenômeno da “casa de vegetação aquecida” foi mencionado na literatura foi por Joseph Fourier (o mesmo da Matemática) em 1826. Depois, em 1859, John Tyndall descobriu que gases, como vapor d'água e CO[2] e CH[4], absorviam radiação IV. Em 1896, Svante Arrhenius (da Química) afirmou que, segundo seus cálculos, a temperatura global aumentaria de 5°C a 6°C se a concentração de CO[2] dobrasse. Arrhenius nem calculadora tinha e o IPCC precisou de complexos modelos de clima, que rodam em supercomputadores, e gastar bilhões de dólares para chegar ao mesmo número de Arrhenius. Entretanto, em 1909, Robert W. Wood construiu dois modelos de casa de vegetação, uma de vidro e outra de quartzo, que não absorve a radiação IV, e demonstrou que as temperaturas finais das duas eram semelhantes. Ou seja, a casa de vegetação se mantinha aquecida não por causa da propriedade do vidro absorver radiação IV, e sim porque o ar, aquecido e menos denso, ficava confinado dentro da casa de vegetação e não conseguia se misturar ou subir (convecção), dando lugar a ar mais frio, proveniente de outras camadas atmosféricas, conforme ocorre na atmosfera livre. Portanto, a absorção pelos GEE não seria o mecanismo principal para aquecer o ar próximo à superfície. O assunto, porém, foi deixado de lado porque o clima era muito frio naquela época. Foi só em 1938 que um técnico em máquinas a vapor da British Electric, Guy S. Callendar, escreveu um trabalho, associando o aumento de temperatura entre 1925 e 1937 à emissão de CO[2] proveniente do aumento de geração de energia por termelétricas. Na época, ele foi amplamente refutado pelos "papas" da Climatologia, mas não desistiu. Ora, sabe-se hoje que o aumento da temperatura entre 1925-1946 foi devido ao aumento da atividade solar, maior transparência da atmosfera e aquecimento dos oceanos, portanto, natural! Em 1956, Charles Keeling modificou um cromatógrafo a gás a fim de medir CO[2] utilizando um comprimento de onda de radiação IV que é absorvido pelo CO[2], e passou a medir a concentração de CO[2] por absorção de IV e não por análises químicas como era feito até então. Keeling se associou a Callendar para defender o aquecimento global pelo CO[2]. Porém, ninguém se importou muito, porque ocorreu em resfriamento global entre 1946-1976, embora a concentração de CO[2] estivesse crescendo rapidamente devido ao aumento da atividade industrial pós-guerra. A partir de 1977, o clima começou a se aquecer novamente e, em 1988, Dr. James Hansen (astrônomo, não meteorologista), GISS/NASA, deu um depoimento no Congresso Americano afirmando que o aquecimento era devido ao aumento de CO[2], liberado pelo homem por meio da queima de combustíveis fósseis: petróleo, carvão mineral e gás natural. Nesse mesmo ano, foi criado o IPCC, e daí a histeria global se instalou! Como pode ser percebido, o efeito-estufa nunca foi comprovado ou teve sua existência demonstrada. Ao contrário, há 100 anos, Robert W. Wood já demonstrara que seu conceito é falso! Porém, uma mentira repetida inúmeras vezes, torna-se verdade. Ao medir a emissão de IV pela Terra para o espaço exterior com sensores a bordo de plataformas espaciais, encontra-se uma temperatura efetiva de corpo negro igual a 255K (18°C negativos) pela Lei de Stefan-Boltzmann. A temperatura média do ar à superfície é cerca de 288K (15°C). Aí, é dito que “o efeito-estufa aumenta de 33°C (diferença entre 288 e 255) a temperatura na Terra e, se ele não existisse, a temperatura de superfície seria 18°C negativos”! Essa afirmação é falsa, pois, se não existisse atmosfera, não existiriam nuvens que são responsáveis pela metade do albedo planetário. Assim, o fluxo de radiação solar seria 15% maior e a temperatura planetária igual a 268K (-5ºC). Mas, o mecanismo questionável é o processo de absorção e emissão de IV pelos GEE. Se o CO[2] for tratado como corpo negro, como ele absorve eficientemente radiação IV em 15 microns, sua emissão, que é máxima nesse comprimento de onda (Lei de Kirchhoff), corresponderia a uma temperatura de aproximadamente 193K (80°C negativos) decorrente da Lei de Wien. Um corpo frio (CO[2] no ar) aqueceria um corpo quente (superfície)? Certamente, isso fere as leis da Termodinâmica! Quando muito, o corpo frio poderia retardar a perda de calor. Os GEE absorvem radiação IV seletivamente, em algumas poucas faixas ou bandas de comprimento de onda, por meio de rotação, vibração e mistas de rotação-vibração de suas moléculas. Uma molécula de GEE, ao rodar ou vibrar, devido à absorção da radiação IV seletiva, dissipa a energia absorvida na forma de calor ao interagir com outras moléculas vizinhas (choque, atrito), aumentando a temperatura das moléculas de ar adjacentes, e não “re-irradia” IV. Ou seja, a radiação IV absorvida pelos GEE é transformada em energia mecânica e em calor! Existem cerca de 2.600 moléculas de outros gases [Nitrogênio (N[2]= 78%) + Oxigênio (O[2]=21%) + Argônio (Ar=0,9%) = 99,9%] para cada molécula de CO[2] (0,039%). Isso constitui a mistura gasosa denominada “ar” e suas moléculas (matéria) são aquecidas termodinamicamente quando se fornece calor a elas. É mais aceitável, então, que as temperaturas próximas da superfície sejam mais elevadas devido ao contato do ar com a superfície quente (condução, “chapa quente”) e à pressão atmosférica (peso do ar). Ou seja, a massa atmosférica, submetida à aceleração da gravidade (peso por área=pressão), é que mantém o ar confinado na superfície que se aquece por compressão (lei dos gases perfeitos= temperatura proporcional à pressão) e pelo calor conduzido. Quando o ar se aquece, sua densidade diminui, a tal ponto que se o empuxo, ao qual fica submetido, superar seu peso (1,20 kg por m3), o ar é forçado a subir (convecção = transporte de calor por meio do transporte vertical da massa de ar) e é reposto por ar mais frio que vem de seu entorno e das camadas superiores. Portanto, o processo físico mais relevante para o aquecimento do ar parece ser a condução do calor da superfície aquecida pela radiação solar. Em adição, o ar é aquecido por liberação de calor latente (convecção úmida = calor liberado para a atmosfera quando o vapor d’água se liquefaz, formando nuvens e chuva) e por um pequeno percentual de absorção direta de radiação solar. A emissão de radiação IV teria um papel secundário no controle da temperatura do ar próximo à superfície. E a emissão de radiação IV seria proveniente não dos GEE apenas, e sim da massa molecular que compõe a camada de ar como um todo. A camada de ar (matéria) absorveria calor pelos diversos processos descritos e, ao se aquecer, emitiria IV em todas as direções, como qualquer corpo material. Portanto, os GEE, em particular o CO[2], como são constituintes minoritários, com muito pouca massa molecular presente na mistura gasosa, dariam muito pouca contribuição a essa massa gasosa atmosférica total e, consequentemente, a sua emissão. Em outras palavras, se os GEE não existissem, a temperatura do ar próximo à superfície atingiria valores semelhantes aos que ocorrem atualmente. Portanto, se a concentração de CO[2] dobrar devido às emissões antrópicas, o aumento de sua massa molecular seria ínfimo, de 0,039% para 0,078%, e sua contribuição, para a temperatura do ar, desprezível, impossível de ser detectada com a instrumentação disponível atualmente. Nos trópicos, a temperatura do ar próximo à superfície depende basicamente da cobertura de nuvens e da chuva. O ciclo hidrológico é o “termostato” da superfície. Quando o tempo está nublado e chuvoso, a temperatura é baixa. Isso porque, a cobertura de nuvens funciona como um guarda-sol, refletindo radiação solar de volta para o espaço exterior em sua parte superior. Simultaneamente, a água da chuva é mais fria e sua evaporação rouba calor da superfície, refrigerando o ar. Quando não há nuvens e chuva, acontece o contrário, entra mais radiação solar no sistema, aquece a superfície e, como não existe água para evaporar, o calor do Sol é usado quase que exclusivamente para aquecer o ar (calor sensível). Em adição, se o ar estiver úmido logo após uma chuva de verão, a sensação térmica é intensificada, pois a alta umidade do ar dificulta transpiração da pele, que é o mecanismo fisiológico que regula a temperatura dos seres humanos. Durante o período seco, tem-se ar descente sobre a região, que provoca alta pressão atmosférica, céu claro, e dificulta a ascensão do ar aquecido, reduzindo a cobertura de nuvens. Isso faz com que a superfície e o ar em contato atinjam temperaturas altas. Numa cidade, devido à impermeabilização do solo, não há água da chuva para evaporar, todo calor do Sol é usado para aquecer o ar. Como as cidades cresceram e a população se aglomerou nelas, a impressão que a população metropolitana tem é que o mundo está se aquecendo. Um termômetro, instalado numa cidade, corrobora com essa percepção, pois passa a medir temperaturas cada vez mais elevadas com o crescimento da área urbanizada com o tempo, o chamado “ efeito de ilha de calor urbana”. Ou seja, a sensação térmica sentida pelo ser humano advém de condições atmosféricas locais e não globais. Não se conhece a metodologia de cálculo da “temperatura média global” e os locais das séries de temperaturas utilizadas pelo IPCC. São mantidos em segredo! Mas, se ela foi calculada utilizando-se termômetros “selecionados a dedo”, particularmente os instalados nos grandes centros urbanos onde se localizam as séries temporais mais longas, com dados contaminados pelo efeito de ilha de calor urbana, não é surpresa que a década de 2000 tenha sido considerada a “mais quente” dos últimos 750 anos! Na realidade, não há como calcular “uma temperatura média global” e a adotá-la como medida da variabilidade climática global. Uma medida mais adequada dessa variabilidade seria a estimativa da variação temporal do calor armazenado nos oceanos. Concluindo, o efeito-estufa, como descrito na literatura, nunca foi demonstrado e é difícil aceitar que o processo de emissão pelos GEE, em particular o CO[2], seja o principal causador de temperaturas altas próximas à superfície. A emissão de radiação IV atmosférica é proveniente da massa de ar total (matéria), para a qual a contribuição do CO[2] é muito pequena quando comparada com as massas de N[2] e de O[2], e o aumento de sua concentração teria um efeito desprezível na massa de ar e em sua temperatura. Frases como “temos que impedir que a temperatura aumente mais de 2°C, mantendo a concentração de CO[2] abaixo de 460 ppmv”, não têm sentido físico algum. Tal cálculo é proveniente de uma grande simplificação da equação de absorção radiativa dos GEE, “ajustada” para reproduzir o aumento de temperatura com a variação da concentração de CO [2] observada. E essa equação não tem base científica alguma! Portanto, a redução das emissões de carbono para a atmosfera não terá efeito algum sobre a tendência do clima, pois o CO[2] não controla o clima global. E a tendência para os próximos 20 anos é de um resfriamento global, mesmo que a concentração de CO[2] continue a aumentar. Considerando que 80% da matriz energética global dependem dos combustíveis fósseis, a imposição da redução das emissões de carbono, na realidade, afetará o desenvolvimento dos países pobres, particularmente o Brasil, aumentando as desigualdades sociais no planeta. Referência Bibliográfica Calendar, G.S., The artificial production of Carbon Dioxide and its influence on climate. Quart. Jour. Roy. Met. Soc. 64, p: 223-240, 1938. Fleagle, R.G. e J.A.Businger. An Introduction to Atmospheric Physics. Academic Press, p.432, New York, NY, 1980 Callendar, G. S. Can Carbon Dioxide Influence Climate? Weather 4, 310–314, 1949. Wood, R.W. Note on the theory of the greenhouse effect, Philosophical Magazine, vol 17, p.319-320, ou em http://sci.tech-archive.net/pdf/Archive/sci.physics/ 2008-04/msg00498.pdf, 1909 . Postado por richardjakubaszko às 16:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, código florestal, economia, Eventos extremos, IPCC, meio ambiente, Molion, natureza, polêmica, política, Tecnologia 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado20 de setembro de 2012 05:57 Richard, este e' um bom artigo mas devemos considerar o seguinte: a) ver FAQs do Dr Richard Lawson abaixo b) nenhum modelo e' perfeito ou nao seria modelo e nao ha' como ter dados perfeitos para sistemas dinamicos complexos na condicao humana - portanto viver com a incerteza sempre sera' parte do problema e neste caso e' preciso avaliar as consequencias das acoes dentro da incerteza (o que tambem tem incerteza) c) e' hoje aceito como fato cientifico que eventos catastroficos no passado ligados a imensas inundacoes existiram e estao ligados a alteracoes climaticas que seriam necessarias para liberar grandes quantidades de energia para alterar a superficie da terra em evento catastrofico d) nao ha' como prever ciclos de resfriamento como diz o autor em sua conclusao sem evidencia e isso tambem nao isentaria problemas futuros ligados a qualquer aceleracao de aquecimento nem explicaria a situacao da perda acelerada das camadas de gelo e) embora possa ser argumentado que a proposta dos banqueiros internacionais e seus lobistas sejam de capitalizar em um modelo de histeria coletiva sobre aquecimento para controlar paises em desenvolvimento e aumentar impostos, se forem adotados os principios da economia azul (sem nenhuma necessidade de modelos idiotas de impostos de carbono) ha' pelo contrario varias oportunidades de inovacao e lideranca tecnologica compativeis com menor risco climatico e favoraveis 'a economia de qualquer pais em qualquer hemisferio. SDS Dr Gerson Machado http://greenerblog.blogspot.co.uk/2012/09/ arctic-ice-melts-what-about-albedo.html http://greenerblog.blogspot.co.uk/2012/09/ do-cosmic-rays-affect-earth-climate.html http://greenerblog.blogspot.co.uk/2009/12/climate-change-debate-faqs.html http://wattnow.org/898/the-blue-economy-a-new-way-of-designing-business http://en.wikipedia.org/wiki/The_Blue_Economy Half of the polar ice cap is missing: Arctic sea ice hits a new record low http://www.wunderground.com/blog/JeffMasters/article.html?entrynum=2222 By Dr. Jeff Masters Published: 8:53 PM GMT on September 06, 2012 Randall Carlson - Hour 1 - Cycles of Catastrophe & Cosmic Patterns September 2, 2012 http://www.redicecreations.com/radio/2012/09/RIR-120902.php http://discovermagazine.com/2012/jul-aug/ 06-biblical-type-floods-real-absolutely-enormous Biblical-Type Floods Are Real, and They're Absolutely Enormous Geologists long rejected the notion that cataclysmic flood had ever occurred—until one of them found proof of a Noah-like catastrophe in the wildly eroded river valleys of Washington State. by David R. Montgomery From the July-August special issue; published online August 29, 2012 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de setembro de 2012 08:13 GERSON, O item "C" de seu comentário é pra lá de desconexo... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 16 de setembro de 2012 A crueza da fome, em fotos. Richard Jakubaszko A crueza da fome e da miséria extrema, em fotos preto no branco, por Sebastião Salgado. Mais: http://obviousmag.org/archives/2010/08/ a_fome_em_preto_e_branco_-_sebastiao_salgado. [sebastiao] [sebastiao2] [sebastiao3] [sebastiao4] [sebastiao5] [sebastiao1] [sebastiao6] [sebastiao7] [sebastiao] Postado por richardjakubaszko às 09:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cotidiano, denúncia, ética, fotos, mundo moderno, política, saúde, superpopulação, sustentabilidade, terrorismo Nenhum comentário: sábado, 15 de setembro de 2012 Superando o impossível Richard Jakubaszko A incrível capacidade humana na busca da superação dos seus limites físicos, a tentativa da perfeição, a conquista do impossível. É isto o que o visitante do blog verá neste vídeo fantástico, ancorado no Youtube, que já está com milhões de pageviews. Postado por richardjakubaszko às 11:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades, esporte, talento Nenhum comentário: quinta-feira, 13 de setembro de 2012 O chororô da indústria canavieira Richard Jakubaszko [capa-AgroDBO_3] Marketing da terra Carece de inteligência e bom senso o chororô estimulado pela cadeia do etanol de acusar o Governo Federal de praticar uma política de preços populista para a gasolina, com ameaças de “quebrar a Petrobrás”, ao mesmo tempo em que reclama desses mesmos governantes de que não há uma política de preços para o etanol. É a política do bate-e-assopra. Vejamos quais são os problemas, os paradoxos, incoerências e inconvenientes: 1º- Um concorrente nunca deve pedir ao seu principal opositor, que “aumente os seus preços”, o que é óbvio e elementar. 2º- O setor idealiza um faz de conta, na medida em que deseja o Governo Federal praticando preços “não populistas” para a gasolina ao mesmo tempo em que incentivaria preços remuneradores para o etanol. Faz sentido isso, quando sabemos que na cultura popular brasileira o preço dos combustíveis é um balizador da inflação? E que o Governo nesse momento luta para segurar a inflação ao mesmo tempo em que estimula a economia a crescer. 3º- Se o setor sucroalcooleiro imagina que isso possa acontecer, e que depois poderá produzir ainda mais açúcar para exportar, é porque tem gente desfocada na liderança do setor. 4º- O segmento parece precisar de um espelho, para perceber que multinacionais já dominam as agroindústrias de açúcar e álcool. Isto obriga ao segmento a ter uma nova postura. 5º- O chororô não convence. Reclamam as lideranças que, com os atuais preços do etanol, a indústria canavieira não tem capacidade para investir no aumento de produção industrial e muito menos na expansão das lavouras. Lembremos outro choramingo recente, de que não tinham como financiar estoques para a entressafra. O Governo Federal liberou dinheiro para financiar os estoques, e eles não foram suficientes, pois tivemos de importar etanol de milho dos EUA, uma vergonha nacional. 6º- Há uma briga de egos e de interesses divergentes entre as lideranças da cadeia do açúcar e etanol, prova maior disso foi a queda no início deste ano do presidente da União das Indústrias Canavieiras, Unica, Marcos Jank. 7º- Esquecem as lideranças do segmento que o etanol continua sendo subsidiado, na forma de garantia e reserva de mercado por participar com 20% na mistura da gasolina. É, portanto, um setor que já tem generosos benefícios do Governo Federal e da sociedade, mas deseja mais, almeja soluções amigas resolvidas nos tapetões do poder. 8º- Imaginam que os seus prospects futuros, o consumidor europeu, especialmente, não percebam essas manobras políticas. E sonham em exportar o etanol para a Europa, e também aos EUA, quando nem o mercado nacional conseguem abastecer. Desejam que os europeus saiam debaixo do chicote do mundo árabe, no fornecimento de petróleo e gasolina, para vir sorrir debaixo do chicote dos usineiros brasileiros. 9º- O setor sucroalcooleiro, com esse chororô, imagina pressionar o Governo Federal e os consumidores, com a possível ameaça do “pode faltar”, como fez na década de 1980, quando os automóveis tinham motores de usos exclusivos, ou gasolina ou etanol. Fingem esquecer, mas hoje os carros são flex fuel, e o consumidor tem a palavra final, conforme publicamos nesta seção, na edição anterior. Bastou os preços do etanol chegarem aos 70% da equiparação com os preços da gasolina, devido à desvantagem do poder calorífero do etanol e maior consumo por km rodado, o consumidor desprezou a questão ambiental da poluição nas áreas urbanas. 10º- As usinas deveriam investir parte de seus lucros, nesse momento, deveriam pensar em reduzir custos e aumentar a eficiência nas lavouras e nas indústrias, na fermentação mais eficiente, para produzir mais etanol por hectare, já que começou a melhorar a imagem do segmento por ser fornecedor de energia elétrica, por poluir menos os rios ao não jogar a vinhaça nos mesmos, e por não mais queimar a cana, praticando a colheita mecânica. Ganham dinheiro queimando palha, usam menos fertilizantes e reduziram custos com a mão-de--obra. Estes três elementos por si só melhoraram as margens de lucros das usinas. Talvez isso fosse bom negócio para os usineiros de antigamente, mas hoje em dia o que predominam são as multinacionais, e a sede de lucros com esses é muito maior. Por isso, o chororô não convence. E esse marketing, definitivamente, não funciona mais. Publicado originalmente na revista Agro DBO / nº 37, setembro 2012 - Licença permitida de reprodução, desde que citada a fonte: www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 16:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, agropecuária, Marketing da terra, Petróleo, polêmica, política 7 comentários: 1. [blank] José Carlos Ferreira D'Aquino13 de setembro de 2012 17:26 Caro Richard precisa de muita coragem pra criticar como o que vc escreveu sobre a política dos poderosos usineiros. O Governo Federal erra, mas agora a gente sabe os porquês! Congratulações, e muita saúde! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Adhemar Altieri13 de setembro de 2012 22:54 Richard, Gosto do seu blog, mas desta vez, você saiu numa vertente que se não está totalmente equivocada e distante da realidade, é quase isso pois os acertos são realmente muito poucos. Vários erros são factuais. Primeiro, o setor nunca defendeu o aumento do preço da gasolina como solução para nada. Isso está amplamente documentado há muito tempo. Basta você pegar qualquer documento levado ao governo, qualquer powerpoint utilizado por qualquer consultor ou diretor da ÚNICA – você não vai encontrar em nenhum momento qualquer defesa do aumento ou da liberação do preço da gasolina. É posição assumida pela UNICA, que é quem negocia com o governo, nunca, em nenhum momento, defender isso, por dois motivos bastante simples. Primeiro, não é uma solução, como alguns, de forma muito simplista, querem fazer crer. Segundo, porque defender isso é de uma idiotice ímpar, pois entrega o setor de bandeja para o governo colocar-lhe a culpa quando, finalmente, for obrigado (como será eventualmente, e Graça Foster já sinaliza há algum tempo) a aumentar o preço da gasolina. Se o governo acredita nisso como política, é uma questão para o governo decidir se deve ou não continuar, ou parar, mas não é assunto do setor. O que é assunto do setor é COMO essa estabilidade artificial para a gasolina vem sendo mantida, ou seja, através da desoneração da gasolina, com a redução gradativa da CIDE. Então, o setor não reivindica, nunca reivindicou e nunca irá reivindicar que se libere o preço da gasolina – se você concluiu isso por sua conta, concluiu errado, e se ouviu isso de alguma pessoa ligada ao setor, por favor não confunda isso com “o setor” falando. Nem mesmo a UNICA pode ser considerada inteiramente “o setor” pois ela não representa todas as empresas, mas certamente ela é muito mais representativa do que qualquer pessoa que, individualmente, se ache no direito de falar pelo setor. Pessoas assim falam apenas e exclusivamente por si próprias, e nada mais. É assim que devem ser citadas na mídia, de preferência com seus nomes também expostos, para que assumam a responsabilidade pelo que gostam de dizer, quase sempre “em off”. Por fim, a UNICA é, de fato, interlocutora do governo, enquanto alguns que vivem opinando no escuro e se entendem como porta-vozes “do setor”, não são interlocutores de nada nem de ninguém. Então o setor pede, sim, que o governo DESONERE o etanol, da mesma forma que desonerou a gasolina ao longo de anos, até para não fazer um papel tão na contramão do que ocorre no resto do mundo, onde se onera o combustível sujo e se desonera o limpo e renovável. O Brasil comete o absurdo de fazer o CONTRÁRIO disso, efetivamente fomentando o consumo de gasolina (gasolina que não temos e que é importada em volumes superlativamente maiores do que os de etanol importado, que parece te incomodar muito mais... o que seria melhor, deixar o consumidor a ver navios?). E o absurdo só aumenta: hoje, no Brasil, paga-se mais impostos por quilometro rodado com etanol do que com gasolina... faça a conta Richard, é bem interessante essa realização governamental!! Dessa forma, as contas da Petrobras são torpedeadas de forma bastante significativa e pública – não por acaso, graças à tutela governamental escancarada, é a única petroleira no mundo que perdeu valor em suas ações no último ano e meio. Isso também pressiona fortemente a limitada capacidade da infraestrutura nacional de distribuição de combustíveis, hoje já no limite, como admite abertamente a Petrobras. Já vivemos sob risco de um “apagão” de combustíveis em determinadas regiões, particularmente de gasolina, pois o sistema não foi desenvolvido para aguentar tamanha expansão na demanda por gasolina... Situação, de novo, causada pelo atual conjunto de políticas públicas para o setor de combustíveis (ou, a ausência de políticas públicas, talvez seja mais adequado). segue... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de setembro de 2012 23:27 Adhemar, respondendo por partes seu longo e-mail, maior até mesmo que mue artigo: 1 - em nenhum momento afirmei que foi a Unica quem exigiu aumento de preços da gasolina. Foram "consultores" do setor, gente de peso, ligados às usinas. 2 - comungamos da mesma opinião, de que tive alguns acertos no artigo, que prefiro rotular de "auto-crítica", ao invés de provocação. Continuo sendo "fogo-amigo". 3 - se o km rodado com etanol é mais elevado do que com gasolina tem alguma coisa errada, pois não deveria ser assim, o petróleo é uma das coisas mais caras do mundo, por conta da mentira marqueteira de que vai "acabar". Nesse raciocínio o etanol nunca será competitivo o suficiente. Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Adhemar Altieri13 de setembro de 2012 23:03 Mas é bom frisar e repetir seguidamente que o preço da gasolina é, de fato, apenas um detalhe nessa equação. Quem insinua que aí está todo o problema, erra redondamente – você seguramente nunca ouviu ninguém ligado à UNICA tratar o problema dessa forma. Problema muito maior é a inexistência de uma perspectiva de longo prazo, pois nunca se soube, em nenhum momento, o que se pretende para o etanol no mercado brasileiro. Ao contrário, por exemplo, dos Estados Unidos, que decidiram pelo etanol em 2007 e em 2010-11 já eram os maiores produtores do mundo – porque lá existe um plano, que diz quanto etanol deve ser produzido e consumido a cada ano até 2025... mero sonho para nós aqui no Brasil, que não sabemos o que acontecerá amanhã (muito menos qual acrobacia será feita para preservar o preço da gasolina). É essa falta de perspectiva que impede investimentos na expansão do setor, que é essencial para que se atenda à demanda, ainda crescente, pelo etanol e por outros produtos que vem da cana. Sem novas usinas, não vamos atender a essa demanda, muito menos à demanda externa, que ao contrário do que você insinua, passa longe das preocupações do setor neste momento. Veja que recentemente registrou-se crescimento das exportações para os EUA – consequência direta da não utilização do etanol aqui produzido no mercado doméstico. A realidade é que aquele mercado (americano) está lá, aberto e demandante, mas o setor sucroenergético brasileiro (sucroalcoleiro acabou Richard, estamos em outro momento e faz tempo!) só envia para lá o que pode ser enviado sem prejuízo para o abastecimento doméstico. A demanda é real, compensadora, os americanos perguntam a todo instante que perspectivas vemos para a produção futura... Fosse o setor totalmente irresponsável, poderia enviar muito mais etanol para lá, a preços muito interessantes, mas não é isso que está ocorrendo de fato – por quê a dificuldade para reconhecer? E sinceramente não sei de onde você tira qualquer ambição de exportar para a Europa – isso está ainda mais distante da cabeça do produtor brasileiro, pois nem passa pela cabeça dos europeus mexer em sua altíssima tarifa, maior até do que a ex-tarifa americana. A curto ou médio prazo, a perspectiva de exportar para a Europa é igual a zero. Enfim, você pintou um quadro que nem de longe bate com a realidade. O setor não procura benesses e não é “subsidiado” como você afirma – o mandato de mistura é uma estratégia para estimular o setor, cada vez mais utilizada mundialmente – avise se quiser, envio a você um quadro com a evolução no número de países que vem adotando mandatos de mistura, como forma mais eficaz de fomentar a produção do etanol. Subsídio é dinheiro entregue diretamente ao produtor para que ele produza, como acontece na Europa e nos EUA, portanto zero a ver com a indústria brasileira da cana. No Brasil, desde o final da década de 90 não existem subsídios diretos para este setor, pelo menos dentro de definições amplamente aceitas para a palavra subsídio pela OMC. O que o setor procura, então, é um mínimo de previsibilidade – veja que não se fala em garantias, o que não seria razoável, mas em se ter a condição mínima de planejar para a frente, algo que hoje é completamente impossível. Não se sabe que papel o etanol deve ter na matriz energética, e enquanto isso a gasolina, com preço artificial e destrutivo para a Petrobras (e em breve, se continuar como está, ruim para toda a sociedade), estabelece um teto, igualmente artificial, que reduz e elimina qualquer margem que o produtor tenha com o etanol. Como não há fórmula, não há sistema para essa, digamos, “administração” que o governo faz do preço da gasolina, e é com a gasolina que o etanol tem que concorrer na bomba graças à prevalência crescente do carro flex... Ora, como, meu caro, você imagina que seja possível “concorrer” com a gasolina, sendo o etanol um produto de mercado, sujeito às pressões naturais de oferta e demanda que para a gasolina não existem? Para a gasolina, se o custo de produção ou de importação sobe, o governo socorre... segue... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de setembro de 2012 23:36 Adhemar, a definição de subsídio é ampla, a reserva de mercado pode não ser um subsídio direto, mas não deixa de ser um incentivo. Em nosso debate a questão iria para a semântica. A verdade é que só o setor da cana pode resolver suas questões, de custos e de investimentos, e deveria ficar à margem do governo. Problemas de mercado, de percurso, com crise ou sem crise internacional, são externalidades que acontecem em qualquer mercado. Foi essa a ótica do meu artigo. Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Adhemar Altieri13 de setembro de 2012 23:10 Mas, para o etanol, o produtor repassa seu aumento de custo e o preço para o consumidor ultrapassa a paridade de 70%. E com isso, toca aquele sininho na cabeça do consumidor, que então abastece com gasolina. Isso não representa qualquer surpresa para ninguém – o consumidor reage dessa forma aqui e na Conchinchina, o bolso sempre fala mais alto. Por que cargas d’água, então, qualquer empresa haveria de investir centenas de milhões em uma nova usina que seja, se a única perspectiva que se tem é de ficar “zerado” ou perder dinheiro em dois ou três anos, quando essa usina estará, finalmente, produzindo a plena capacidade? Como último registro, quero frisar que a sua impressão sobre a presença de multinacionais também está totalmente equivocada, sem qualquer sustentação nos fatos. Hoje, o volume de cana processada no Brasil sob controle de capital externo não passa de 30% do total da moagem nacional. Como na cana tudo é mensurado conforme a moagem, esse é o percentual visto como representativo da presença do capital externo no setor. Muito inferior ao mesmo percentual em praticamente qualquer outro braço do agronegócio nacional como você bem sabe, portanto, no caso da cana, é difícil imaginar o porquê de tamanho “auê” com relação às multinacionais. Talvez, para quem pensa assim, teria sido melhor deixar que ocorresse uma ampla quebradeira após a crise global de 2008-09, quando aconteceu boa parte da consolidação que envolveu capital estrangeiro... Muito mais importante do que a origem do capital é o seu compromisso com o setor. Já vivemos a fase dos aventureiros, que achavam que iam aterrissar na cana, sair em um ano e realizar lucro. Hoje, está bastante claro que já houve uma depuração, e quem permanece dentro sabe que tem que continuar dentro, para realizar resultados a longo prazo. O problema agora é outro e independe da bandeira do capital: continuando as coisas como estão, a única conclusão a que se pode chegar é que querem empurrar todos para longe dessa atividade, tornando-a inviável enquanto vítima de um governo cabeça dura e incapaz de raciocinar e agir com alguma agilidade. Enfim, você é inteligente, já li muita coisa boa em seu blog, portanto estou aqui na dúvida se você fez esta coluna como mera provocação ou porque realmente acredita nisso tudo que está escrito, ou apenas gosta de ser “do contra” pois você está contrariando, para profundo incômodo do governo, o que praticamente toda a mídia nacional pensa da atual situação. Espero que seja só por provocação – valeu pela diversão. Mas no mundo real, a palavra “chororô” não é aplicável. O que existe hoje está sendo sonoramente condenado, por analistas e observadores de toda sorte e tendência, que caracterizam (corretamente) as políticas governamentais que levaram ao que temos aí como um verdadeiro “perde-perde” – todos perdem: o setor sucroenergético, a Petrobras (e seus donos – nós), e em breve todos os consumidores brasileiros, inclusive aqueles que nunca usaram e não precisam de gasolina, porque a represa, um dia, vai ceder. Não vamos nem falar do meio-ambiente, grande perdedor devido ao aumento nas emissões que o crescimento no consumo da gasolina e redução no do etanol estão causando. A memória curta, aparentemente, continua sendo um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta, pois parece que já se esqueceu o que acontece quando se represa um preço artificialmente por muito tempo. Então, vamos deixar acontecer... só não me venha, depois, dizer que isso também é culpa dos usineiros!! Abraço, e antes que você pergunte, não, isto não é para publicação – é uma mensagem minha para você apenas, nada mais. Na segunda-feira, vamos anunciar uma coletiva para divulgar a revisão de nossa projeção para a safra 2012-13... deve ser na quinta, dia 20, no final da manhã. Apareça se puder e vamos conversar! Adhemar Altieri Diretor de Comunicação Corporativa União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de setembro de 2012 23:48 Com ou sem chororô, ou reivindicação, as respostas e soluções devem vir do próprio setor, disso não tenho dúvida. Fico feliz em ver que a mídia em geral tem opinião contrária à minha também na questão do etanol. Como jornalista, e blogueiro, tenho outras divergências com a mídia, especialmente a do "pensamento único" que grassa hoje no país, no político e no ambiental. Estarei lá, dia 20 próximo, se for convidado, como sempre fui. Não sou do contra, saiba apenas que, ao longo de meus 48 anos de atividade no setor, fui um dos maiores incentivadores, nos anos 1970, da implantação do Proálcool, do qual sempre me orgulhei. Cunhei a frase "Álcool, a caderneta de poupança do Brasil". Mais do que nunca, hoje em dia, uma enorme verdade. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 11 de setembro de 2012 Carta aberta a FHC, que merece ir para os livros de história. Richard Jakubaszko A carta aberta, abaixo registrada, foi publicada em vários blogs, entre os quais no blog Limpinho e Cheiroso: http:// novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2012/09/09/ uma-carta-aberta-a-fhc-que-merece-ir-para-os-livros-de-historia/ Republico a carta, por concordar com a maioria de suas colocações. [theotonio_sa] Theotonio dos Santos, economista, cientista político e um dos formuladores da Teoria da Dependência. Hoje é um dos principais expoentes da Teoria do Sistema Mundo. Mestre em Ciência Política pela UnB e doutor notório saber pela UFMG e pela UFF. Coordenador da cátedra e Rede ONU/Unesco de Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (Reggen). O texto é um primor e contribui tanto para entender o quanto o governo do PSDB foi deletério para o Brasil como ajuda a impedir que a mídia tente “lavar branquinho” a história e produzir uma nova versão do que foram os anos FHC. Theotonio dos Santos: Carta Aberta a Fernando Henrique Cardoso Meu caro Fernando, Vejo-me na obrigação de responder a carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos anos 1960. A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete, contudo, este debate teórico. Esta carta assinada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê não pode compreender por que você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação. Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos de seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos, o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população. Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. [Se os leitores tiverem interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhes recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependência: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000]. Contudo, nesta oportunidade me cabe concentrar-me nos mitos criados em torno de seu governo, os quais você repete exaustivamente nesta carta aberta. O primeiro mito é de que seu governo foi um êxito econômico a partir do fortalecimento do real e que o governo Lula estaria apoiado neste êxito alcançando assim resultados positivos que não quer compartilhar com você… Em primeiro lugar vamos desmitificar a afirmação de que foi o Plano Real que acabou com a inflação. Os dados mostram que até 1993 a economia mundial vivia uma hiperinflação na qual todas as economias apresentavam inflações superiores a 10%. A partir de 1994, todas as economias do mundo apresentaram uma queda da inflação para menos de 10%. Claro que em cada país apareceram os “gênios” locais que se apresentaram como os autores desta queda. Mas isto é falso: tratava-se de um movimento planetário. No caso brasileiro, a nossa inflação girou, durante todo seu governo, próxima dos 10% mais altos. tivemos em seu governo uma das mais altas inflações do mundo. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição a seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos de dólar e mantendo um valor falso até 1998, quando o próprio FMI exigia uma desvalorização de pelo menos uns 40% e seu ministro da Economia recusou-se a realizá-la “pelo menos até as eleições”, indicando assim a época em que esta desvalorização viria e quando os capitais estrangeiros deveriam sair do País antes de sua desvalorização. O fato é que quando você flexibilizou o câmbio o real se desvalorizou chegando até a 4,00 reais por dólar. E não venha por a culpa da “ameaça petista”, pois esta desvalorização ocorreu muito antes da “ameaça Lula”. Ora, uma moeda que se desvaloriza quatro vezes em oito anos pode ser considerada uma moeda forte? Em que manual de economia? Que economista respeitável sustenta esta tese? Conclusões: O Plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha de ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999. O segundo mito, de acordo com suas declarações, seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade. E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados “esqueletos” das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de Economia burlando a boa-fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo. Um governo que chegou a pagar 50% ao ano de juros por seus títulos para, em seguida, depositar os investimentos vindos do exterior em moeda forte a juros nominais de 3% a 4%, não pode fugir do fato de que criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava. Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou drasticamente neste país da maior concentração de renda no mundo. Vergonha, Fernando. Muita vergonha. Baixa a cabeça e entenda por que nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo… te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana. Terceiro mito – Segundo você, o Brasil tinha dificuldade de pagar sua dívida externa por causa da ameaça de um caos econômico que se esperava do governo Lula. Fernando, não brinca com a compreensão das pessoas. Em 1999, o Brasil tinha chegado à drástica situação de ter perdido todas as suas divisas. Você teve de pedir ajuda a seu amigo Clinton que colocou a sua disposição 20 bilhões de dólares do Tesouro dos EUA e mais uns 25 bilhões de dólares do FMI, Banco Mundial e BID. Tudo isto sem nenhuma garantia. Esperava-se aumentar as exportações do país para gerar divisas para pagar esta dívida. O fracasso do setor exportador brasileiro mesmo com a espetacular desvalorização do real não permitiu juntar nenhum recurso em dólar para pagar a dívida. Não tem nada a ver com a ameaça de Lula. A ameaça de Lula existiu exatamente em consequência deste fracasso colossal de sua política macroeconômica. Sua política externa submissa aos interesses norte-americanos, apesar de algumas declarações críticas, ligava nossas exportações a uma economia decadente e um mercado já copado. A recusa de seus neoliberais de promover uma política industrial na qual o Estado apoiava e orientava nossas exportações. A loucura do endividamento interno colossal. A impossibilidade de realizar inversões públicas apesar dos enormes recursos obtidos com a venda de uns 100 bilhões de dólares de empresas brasileiras. Os juros mais altos do mundo que inviabilizava e ainda inviabiliza a competitividade de qualquer empresa. Enfim, um fracasso econômico rotundo que se traduzia nos mais altos índices de risco do mundo, mesmo tratando-se de avaliadoras amigas. Uma dívida sem dinheiro para pagar… Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos. E o povo brasileiro correu tranquilamente o risco de eleger um torneiro mecânico e um partido de agitadores, segundo a avaliação de vocês, do que continuar a aventura econômica que você e seu partido criaram para este país. Gostaria de destacar a qualidade de seu governo em algum campo mas não posso fazê-lo nem no campo cultural para o qual foi chamado nosso querido Francisco Weffort (este então secretário geral do PT) e não criou um só museu, uma só campanha significativa. Que vergonha foi a comemoração dos 500 anos da “descoberta do Brasil”. E no plano educacional onde você não criou uma só universidade e entrou em choque com a maioria dos professores universitários sucateados em seus salários e em seu prestígio profissional. Não Fernando, não posso reconhecer nada que não pudesse ser feito por um medíocre presidente. Lamento muito o destino do Serra. Se ele não ganhar esta eleição vai ficar sem mandato, mas esta é a política. Vocês vão ter de revisar profundamente esta tentativa de encerrar a Era Vargas com a qual se identifica tão fortemente nosso povo. E terão de pensar que o capitalismo dependente que São Paulo construiu não é o que o povo brasileiro quer. E por mais que vocês tenham alcançado o domínio da imprensa brasileira, devido suas alianças internacionais e nacionais, está claro que isto não poderia assegurar ao PSDB um governo querido pelo nosso povo. Vocês vão ficar na nossa história com um episódio de reação contra o verdadeiro progresso que Dilma nos promete aprofundar. Ela nos disse que a luta contra a desigualdade é o verdadeiro fundamento de uma política progressista. E dessa política vocês estão fora. Apesar de tudo isto, me dá pena colocar em choque tão radical uma velha amizade. Apesar deste caminho tão equivocado, eu ainda gosto de vocês (e tenho a melhor recordação de Ruth), mas quero vocês longe do poder no Brasil. Como a grande maioria do povo brasileiro. Poderemos bater um papo inocente em algum congresso internacional se é que vocês algum dia voltarão a frequentar este mundo dos intelectuais afastados das lides do poder. Com a melhor disposição possível, mas com amor à verdade, me despeço. Theotonio dos Santos . Postado por richardjakubaszko às 21:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, FHC, Lula, polêmica, política Nenhum comentário: segunda-feira, 10 de setembro de 2012 Separando a gema da clara, genial! Richard Jakubaszko A genialidade das coisas simples. Bom, façam vocês, pra ver se funciona... Como dizia a mensagem enviada pelo Zé Maria Fernandes dos Santos, pesquisador e "embaixador" do Instituto Biológico de São Paulo, que foi quem me enviou essa novidade, "a gente passa anos estudando a física e as ciências e vem essa coreana aí e dá um baile na gente"... http://sorisomail.com/partilha/292462.html. . Postado por richardjakubaszko às 12:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, vídeo Um comentário: 1. [1486573_10] Ana Carolina Pereira Costa16 de setembro de 2012 13:58 Olá Richard! Aqui é Carol, filha do Daniel! Muito bom seu blog! Parabéns! Quando tiver um tempinho visite o meu também: http:// ocorpoemeu.blogspot.com Bjs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de setembro de 2012 Replantando árvores na Austrália Richard Jakubaszko [utopia1] Original e criativo o replantio de árvores de médio porte em áreas urbanas, como tem sido feito na Austrália, por intermédio de uma máquina projetada especialmente para isso. Vejam o vídeo: http://sorisomail.com/partilha/269580.html . . Postado por richardjakubaszko às 12:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: árvores, criatividade, curiosidades, meio ambiente, mundo moderno, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 8 de setembro de 2012 Carta resposta do MMA aos 18 cientistas brasileiros Richard Jakubaszko [I-Love-CO2] Registro abaixo a retórica e inconsequente carta-resposta do Ministério do Meio Ambiente ao "Carta aberta à presidente Dilma", esta publicada por este blog em maio último e que poderá ser lida no link: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/05/ carta-aberta-presidente-dilma-rousseff.html Não há conteúdo, nem no discurso tradicional dos ambientalistas, e muito menos na defesa dos chavões dos discursos. "KLUTE OU KLINK, O PASSADO CONDENA" Criação - Maurício Porto Por Editoria do Alerta em Rede 24 de agosto de 2012 O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Augusto Klink, enviou ao climatologista Ricardo Felício, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), uma réplica à carta aberta enviada à presidente Dilma Rousseff por 18 cientistas brasileiros, alertando-a sobre a desorientada política seguida pelo País no tocante às questões climáticas. Na resposta, Klink, um dos graduados representantes do aparato ambientalista internacional inseridos no governo brasileiro, desqualifica e repudia o documento dos cientistas, ao mesmo tempo em que denota a orientação internacionalista que tem influenciado a política nacional para os assuntos climáticos, em um tom que destoa da reorientação que o Governo Dilma tem conferido à sua política ambiental. Encaminhada por Felício à presidente e divulgada publicamente, antes da conferência Rio+20, a carta aberta teve ampla repercussão, sendo comentada pela mídia que cobria o evento e postada nos sítios de entidades científicas, como a Sociedade Brasileira de Geofísica e a Associação Brasileira de Estudos do Quaternário. Entre os signatários, destacavam-se o geólogo Kenitiro Suguio, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), os climatologistas Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o geólogo João Wagner Alencar Castro, chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, e outros. O geólogo Geraldo Luís Lino, do conselho editorial deste sítio, também integrou a lista. Na réplica, o secretário Klink faz o que chama uma “refutação veemente” do argumento principal da carta aberta, o de que as discussões sobre as mudanças climáticas não estão sendo pautadas por motivações científicas, mas ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas restritas. Em 29 parágrafos, ele produz um verdadeiro monumento ao pensamento burocrático, com argumentos redundantes e circulares e um texto abstruso, que, em sua maior parte, não apenas não oferece qualquer contestação séria à argumentação dos cientistas, como se limita a repetir chavões e lugares comuns retirados de textos padrões da literatura ambientalista. Um exemplo é o parágrafo 22, que afirma: Deve-se ter em conta que a base científica sobre mudança do clima está relacionada ao entendimento mais abrangente e profundo da variabilidade climática natural. Nesse sentido, a variabilidade climática natural deve ser entendida no contexto das variações naturais relacionadas a causas naturais. Por outro lado, a Mudança do Clima é influenciada pelo elemento antrópico, o qual constitui o foco da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas] leva em consideração elementos antrópicos e naturais conjuntamente. De fato, é difícil entender o que autor quis dizer ao afirmar que “a variabilidade climática natural deve ser entendida no contexto das variações naturais relacionadas a causas naturais”. Este simples trecho sugere que a missiva deve ter sido composta com o clássico recurso “ctrl-c + ctrl-v”, e de forma algo descuidada, pois é pouco crível que um cientista que detém um Ph.D. em Biologia não tenha percebido a falta de sentido da frase. Entretanto, apesar da “veemente” refutação de Klink à carta aberta, uma leitura atenta da sua réplica permite demonstrar que, como afirma o texto dos cientistas, a política climática nacional tem, mesmo, motivações alheias aos fatos científicos. Ele próprio admite, no parágrafo 24: (…) Com o atual nível de conhecimento científico não é possível separar de maneira categórica o que pode ser atribuído à mudança do clima e o que advém de fenômeno natural. Ainda não é possível associar categoricamente os fenômenos atmosféricos severos ao aquecimento global. E reconhece-se também que os avanços científicos constatados pelo IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas], como aqueles utilizados nos exemplos citados anteriormente, por vezes são utilizados de maneira equivocada ou deturpada por aqueles que desejam tornar o fenômeno do aquecimento global como um guarda-chuva para todos os tipos de problemas ambientais. O Governo Brasileiro não se associa a esse tipo de conduta baseada em visão alarmista. Pelo contrário, se pauta na análise serena e embasada dos fatos políticos e científicos associados ao fenômeno. A despeito das incertezas, o secretário justifica a linha de ação adotada pelo governo com base no famigerado “Princípio da Precaução”, um dos dogmas centrais da ideologia ambientalista, que assume a existência de riscos e a necessidade de ações preventivas, mesmo sem evidências concretas que fundamentem as restrições tecnológicas e econômicas associadas à aplicação do princípio. Como afirma o parágrafo 5: De acordo com o Princípio da Precaução constante na Convenção [Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, da qual o autor se jacta de o Brasil ter sido o primeiro signatário - n.e.], as Partes devem adotar medidas de precaução para prever, evitar ou minimizar as causas da mudança do clima e mitigar seus efeitos negativos. Quando surgirem ameaças de danos sérios ou irreversíveis, a falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para postergar essas medidas, levando em conta que as políticas e medidas adotadas para enfrentar a mudança do clima devem ser eficazes em função dos custos, de modo a assegurar benefícios mundiais ao menor custo possível. Considerando-se que as fontes energéticas favorecidas pelos ambientalistas para substituir os combustíveis fósseis, especialmente, a energia solar e a eólica, têm custos bem superiores às fontes tradicionais, tal argumento demonstra, de forma inequívoca, as contradições da argumentação ambientalista, na qual Klink se baseia. No parágrafo 8, o secretário deixa antever uma das principais motivações do governo brasileiro para a adesão incondicional à agenda da “descarbonização” da economia, ao afirmar: O Brasil apresenta um enorme potencial para se firmar como uma economia de baixo carbono, pois as iniciativas com maior potencial de redução de emissões estão nos setores de mudança do uso da terra e florestas e na agropecuária, que são setores responsáveis pela maior parte das emissões nacionais, diferentemente dos países industrializados e grandes emissores como China e Índia, que terão que diminuir a dependência dos combustíveis fósseis em sua matriz energética. Ou seja, parece evidente uma intenção de se aproveitar uma “vantagem comparativa” do País, para atrair interesses e recursos financeiros para uma “economia de baixo carbono” baseada na extração de recursos naturais – estratégia que, se for plenamente implementada, poderá agravar ainda mais a já crítica tendência de desindustrialização precoce que acomete a economia nacional. No parágrafo seguinte, Klink reforça tal impressão, ao mencionar dos recentes relatórios elaborados para estimar tais potenciais da economia brasileira: Caminhos para uma Economia de Baixa Emissão de Carbono no Brasil, realizado pela Consultoria McKinsey & Company, e Estudo de Baixo Carbono para o Brasil, pelo Banco Mundial. A origem dos estudos denota que as autoridades nacionais estão engajando firmemente o País nessa agenda internacional ditada pelos centros de comando do aparato ambientalista, em grande medida, motivadas por uma visão financeira de curto alcance, que desconsidera os sérios impactos negativos de tal orientação. Embora não seja possível fazer um prognóstico sobre os rumos da política climática nacional, a presença de Klink na secretaria do MMA responsável por ela sugere que a ênfase “aquecimentista” ainda se fará sentir por algum tempo. Por seu lado, o secretário tem um vasto currículo de atuação internacional no setor, junto a ONGs importantes e órgãos como o Banco Mundial, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e outros. Ele é cofundador e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), filial do Woods Hole Research Center (WHRC) estadunidense, uma das ONGs mais ativas na divulgação de notícias sensacionalistas sobre a “devastação” da Amazônia. O WHRC foi fundado pelo biólogo George M. Woodwell, um dos principais mentores das campanhas ambientalistas mais visíveis e bem-sucedidas, desde o banimento do DDT, nas décadas de 1960-1970, passando pelo banimento dos clorofluorcarbonos (CFCs), na década seguinte, e pela campanha de promoção do aquecimento global como emergência global, que resultou na criação do IPCC e do estabelecimento do Protocolo de Kyoto. Além disso, Klink foi coordenador de programas na The Nature Conservancy do Brasil, filial de uma das ONGs ambientalistas mais poderosas do mundo, e é membro do comitê científico do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). Este último, criado em 1998, se dedica à “capacitação e formação de pessoas ligadas à conservação ambiental”, sendo uma organização típica do aparato ambientalista, tendo em sua diretoria atual representantes de ONGs estreitamente vinculadas ao ambientalismo internacional, como o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC). Entre os seus financiadores, destacam-se a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Fundação Ford, a União Europeia e a Gordon and Betty Moore Foundation. Em 2006, o IEB foi uma das ONGs com as quais a USAID articulou o programa Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica (ABCI, na sigla em inglês), elaborado para coordenar ações de ONGs ambientalistas e indigenistas nacionais e internacionais, provendo-os de recursos de “governança ambiental”, dentro de uma estratégia geral para “esterilizar” o desenvolvimento socioeconômico da região. Em meados de 2007, uma denúncia do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) levou o governo brasileiro a exigir explicações da agência estadunidense, que foi obrigada a suspender o programa por algum tempo, enquanto o reformulava e o reiniciava de outra forma. Fonte: Alerta em Rede . Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, IPCC, mudanças climáticas, ONGs, polêmica, Rio+20, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Anônimo9 de setembro de 2012 19:25 Parabéns pela contínua luta pela verdade dos fatos. Sua resposta à prolixa explicação do Sr. Klink precisa ser comentada, como V. acaba de fazer com a objetividade de sempre. Além da discussão dos fundamentos científicos, urge discutir a viabilidade prática de exigências arbitrárias que todos sabem inexequíveis e que virão colocar os produtores nas garras da fiscalização eventualmente pressionada por interesses políticos. Submeto trecho de entrevista recente: Entrevista ao Canal Rural em 31.08.2012 – Jornal da Pecuária Sérgio Braga- Dr. Fernando: nós temos aí esse Código Florestal discutido, rediscutido e uma vez mais colocando em dúvida aquilo que o pecuarista deve fazer. O Senhor acha que realmente essa exigência de plantar árvores, reflorestar a beira de rios, isso vai pegar realmente, é possível ou não? F. F. Cardoso- É praticamente impossível e nunca vai ser realizado em grande escala. Poderá ser realizado por alguns produtores, porque a pecuária é uma atividade de muito pouca mão de obra e essa mão de obra nunca será suficiente para construir cercas na beirada do rio, matar formiga na beirada do rio, comprar mudas, plantar as mudas, capinar para não haver concorrência das invasoras, fazer o replantio. Isso tudo é muito acadêmico. É uma discussão entre um grupo de ruralistas e um grupo de ambientalistas, os dois grupos mais num ambiente de ar condicionado. O pecuarista mesmo não está lá na discussão, porque está trabalhando nas suas fazendas. Fernando Penteado Cardoso Eng.Agr.Sênior-ESALQ-USP 1936 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 7 de setembro de 2012 É emocionante voar rasante Richard Jakubaszko Emocionante voo rasante sobre a América, vale a pena viajar no "14 BIS" (como será que foi filmado? Em asa delta? Um Jet Sky aéreo?) e sentir as emoções de um piloto. . Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de setembro de 2012 Banksy, o mais famoso dos anônimos. Richard Jakubaszko Banksy é um artista anônimo, grafiteiro, talentoso, e, o que é mais instigante aos ingleses: ninguém sabe quem é. Anda pelo mundo afora, especialmente na Inglaterra, com sua arte subversiva e crítica, que desconstrói. Há apostas nas casas lotéricas inglesas para saber quando será descoberto, e quem será esse anônimo artista, se homem ou mulher, jovem ou velho, se imigrante. Abaixo uma amostra grátis do talento de Banksy. Quem desejar mais informações, digite Banksy no Google é uma festa! [banksy] [banksy1] [banksy_ratgirl] [banksy3] [banksy4] [banksy2] [banksy5] [banksy7] [banksy8] [banksy-telephone] [banksy9] [banksy10] [banksy6] Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Banksy, Desenhos, Pintura, talento Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de setembro de 2012 Como se constrói um paradigma Richard Jakubaszko A construção de um paradigma (um padrão, ou referência), pode ter inúmeras causas, mas há uma explicação teórica (e prática) interessante em relação a certos comportamentos. A história abaixo é eloquente por si só. [macaco3] [macaco1] Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola e, no meio desta, uma escada com bananas em cima. Toda vez que um dos macacos começava a subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos. [macaco] Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada). Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação. [macaco] Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos. A primeira coisa que o macaco novo fez foi tentar subir na escada. Imediatamente os demais começaram a espancá-lo. Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não subir na escada, embora jamais soubesse por que. [macaco1] Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro. O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais, do espancamento. Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e o quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada. [macaco1] O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tenham recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todo macaco que tentasse subir na escada. [macaco1] Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir na escada... Aposto que a resposta seria: “Eu não sei – essa é a forma como as coisas são feitas por aqui”. Esse comportamento, essa resposta, não te parece familiar? Não perca a oportunidade de compartilhar isto com outros, pois eles podem estar se perguntando por que continuamos a fazer o que fazemos se existe outra forma de fazê-lo. “Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro.” Albert Einstein. . Postado por richardjakubaszko às 16:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, Filosofia, mundo animal, mundo moderno, sustentabilidade 4 comentários: 1. [blank] Gerson Machado5 de setembro de 2012 21:50 Richard, voce teria por favor a referencia disso, ou seja, que grupo de cientistas, onde? Quero conferir se eram macacos mesmo ou politicos... Obrigado Gerson ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de setembro de 2012 22:46 A referência que tenho é de que foi um grupo de cientistas de Israel, nada mais. Vale pela história, é verossímel. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado5 de setembro de 2012 22:11 Richard a palestra abaixo pode ser de grande interesse para alguns leitores desta postagem... Dare to disagree. Gerson Margaret Heffernan: Dare to disagree http://www.ted.com/talks/margaret_heffernan_dare_to_disagree.html The former CEO of five businesses, Margaret Heffernan explores the all-too-human thought patterns -- like conflict avoidance and selective blindness -- that lead managers and organizations astray. Most people instinctively avoid conflict, but as Margaret Heffernan shows us, good disagreement is central to progress. She illustrates (sometimes counterintuitively) how the best partners aren’t echo chambers -- and how great research teams, relationships and businesses allow people to deeply disagree. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo6 de setembro de 2012 02:34 Sr. Richard, volto a fazer um comentário hoje, muito interessante a explicação de como se constrói um PARADIGMA. Afirmo novamente que acompanho e valorizo o seu blog. o seu chará, Richard Dawkins em seus livros nos explica com detalhes os MEMES, que são espalhados aos quatro ventos, visando interesses diversos e que acabam sendo adotados e seguidos sem muita análise de razões objetivas a quem os adota no dia a dia. E porque sou um jovem ainda que estou aprendendo muito todos os dias e muito eu não sei ainda, terei que enviar este comentário na conta (ANONIMO) me desculpe, de outro modo eu não sei ainda. vou aprender com certeza. Sou bem jovem , nasci dia 10/12/1948, dia memorável em que a ONU adotou a carta dos direitos humanos como um padrão internacional a ser seguido. Meu nome : JORGE RUEDA GRIJO moro em Cacoal Ro, Ama-zônia legal. Assim deixo de ser tão anônimo. Saudações. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 4 de setembro de 2012 FHC versus Dilma, a réplica. Richard Jakubaszko O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso continua olhando-se no espelho e a perceber algo que lhe agrada em termos de história, mas esquece os fatos, e deturpa a realidade. Escreveu, mais uma vez, artigo em jornais "amigos" (O Estado de São Paulo e O Globo, em 2 de setembro último), "aliviando" a culpa da presidente Dilma Rousseff por ter recebido a tal "herança maldita" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. FHC perdeu, mais uma vez, rara oportunidade de ficar calado. Esqueceu-se de que o Brasil, em seu governo, quebrou por 3 oportunidades, e ele foi buscar de chapéu na mão o socorro do FMI, e recebeu a ordem de implantar as privatizações erráticas, que ainda hoje defende como ideias suas. Esqueceu-se de que ele mesmo mudou a Constituição para poder reeleger-se, distribuindo verbas a parlamentares no Congresso. Esqueceu-se de ter colocado o dólar a quase 4,00 reais ao final de 2002, e de que a inflação estava já quase fora de controle quando passou a faixa presidencial para Lula. FHC esqueceu-se dos inúmeros escândalos de corrupção de seu governo, da privatização fraudulenta do Banespa, esqueceu-se do fator previdenciário, que reduziu ainda mais o valor das aposentadorias dos CLTs. Esqueceu-se de que o único legado positivo que nos deixou foi o da "Responsabilidade Fiscal" imposta aos governos estaduais e municipais, e que não foi medida de seu governo, mas projeto de lei de parlamentares. FHC esqueceu-se de informar que foi ele quem deixou herança maldita para Lula, ao estabelecer a maior carga de impostos da história, e ainda a maior taxa de juros Selic de todos os tempos. Quando saiu do governo estava com a pior avaliação de todos os tempos, pior mesmo que a de Sarney. O que FHC nos deixou, como legado maior, foi uma oposição incompetente e desorganizada, golpista, sem propostas, liderada pelo PSDB e pelo DEM. Outro legado de FHC foi o errático, o vingativo e ególotra José Serra, o coveiro do PSDB. Abaixo reproduzo o artigo de FHC, e logo a seguir a resposta da presidente Dilma, que põe a verdade e os fatos em seus devidos lugares: FHC: Pobre Dilma, com o legado de Lula. Herança pesada 02 de setembro de 2012 Fernando Henrique Cardoso – O Estado de S.Paulo A presidenta Dilma Rousseff recebeu uma herança pesada de seu antecessor. Obviamente, ninguém é responsável pela maré negativa da economia internacional, nem ela nem o antecessor. Mas há muito mais do que só o infortúnio dos ciclos do capitalismo. Comecemos pelo mais óbvio: a crise moral. Nem bem completado um ano de governo e lá se foram oito ministros, sete dos quais por suspeitas de corrupção. Pode-se alegar que quem nomeia ministros deve saber o que faz. Sem dúvidas, mas há circunstâncias. No entanto, como o antecessor desempenhou papel eleitoral decisivo, seria difícil recusar de plano seus afilhados. Suspeitas, antes de se materializarem em indícios, são frágeis diante da obsessão por formar maiorias hegemônicas, enfermidade petista incurável. Mas não foi só isso: o mensalão é outra dor de cabeça. De tal desvio de conduta a presidenta passou longe e continua se distanciando. Mas seu partido não tem jeito. Invoca a prática de um delito para encobertar outro: o dinheiro desviado seria “apenas” para o caixa 2 eleitoral, como disse Lula em tenebrosa entrevista dada em Paris, versão recém-reiterada ao jornal The New York Times. Pouco a pouco, vai-se formando o consenso jurídico, de resto já formado na sociedade, de que desviar dinheiro é crime, tanto para caixa 2 como para comprar apoio político no Congresso Nacional. Houve mesmo busca de hegemonia a peso de ouro alheio. Mas não foi só isso que Lula deixou como herança à sucessora. Nos anos de bonança, em vez de aproveitar as taxas razoáveis de crescimento para tentar aumentar a poupança pública e investir no que é necessário para dar continuidade ao crescimento produtivo, preferiu governar ao sabor da popularidade. Aumentou os salários e expandiu o crédito, medidas que, se acompanhadas de outras, seriam positivas. Deixou de lado as reformas politicamente custosas: não enfrentou as questões regulatórias para acelerar as parcerias público-privadas e retomar as concessões de certos serviços públicos. A despeito da abundância de recursos fiscais, deixou de racionalizar as práticas tributárias, num momento em que a eliminação de impostos se poderia fazer sem consequências negativas: a oposição conseguiu suprimir a CPMF, cortando R$ 50 bilhões de impostos, e a derrama continuou impávida. É longa a lista do que faltou fazer quando seria mais fácil. Na questão previdenciária, o único “avanço” não se concretizou: a criação de uma previdência complementar para os funcionários públicos que viessem a ingressar depois da reforma. A medida foi aprovada, mas sua consecução dependia de lei subsequente, para regulamentar os fundos suplementares, que nunca foi aprovada. As centenas de milhares de recém-ingressados no serviço público na era lulista continuaram a se beneficiar da regra anterior. Foi preciso que novo passo fosse dado pelo governo atual para reduzir, no futuro, o déficit da Previdência. Que dizer, então, de modificações para flexibilizar a legislação trabalhista e incentivar o emprego formal? A proposta enviada pelo meu governo com esse objetivo, embora assegurando todos os direitos trabalhistas previstos na Constituição, foi retirada do Senado pelo governo Lula em 2003. Agora é o próprio Sindicato Metalúrgico de São Bernardo do Campo que pede a mesma coisa… Mas o “hegemonismo” e a popularidade à custa do futuro forçaram outro caminho: o dos “projetos de impacto”, como certos períodos do autoritarismo militar tanto prezaram. Projetos que não saem do papel ou, quando saem, custam caríssimo ao Tesouro e têm utilidade relativa. O exemplo clássico foi a formação a fórceps de estaleiros nacionais para produzirem navios-tanque para a Petrobrás (pagos, naturalmente, pelos contribuintes, seja por meio do BNDES, seja pelos altos preços desembolsados pela Petrobrás). Depois do lançamento ao mar do primeiro navio, com fanfarras e discursos presidenciais, passaram-se meses para se descobrir que o custo não fez jus a tanta louvação. Que dizer dos atrasos da transposição do São Francisco, ou da Transnordestina, ou ainda da fábrica de diesel à base de mamona? Tudo relegado aos restos a pagar do esquecimento. O que mais pesa como herança é a desorientação da política energética. Calemos sobre as usinas movidas “a fio d’água”, cuja eletricidade para viabilizar o empreendimento terá de ser vendida como se a produção fosse firme o ano inteiro, e não sazonal. Foi preciso substituir o companheiro que dirigia a Petrobrás para que o País descobrisse o que o mercado já sabia, havendo reduzido quase pela metade o valor da empresa. O custo da refinaria de Pernambuco será dez vezes maior do que previsto; há mais três refinarias prometidas que deverão ser postergadas ad infinitum. O preço da gasolina, controlado pelo governo, não é compatível com os esforços de capitalização da Petrobrás. Como consequência de seu barateamento forçado – que ajuda a política de expansão ilimitada de carros com a coorte de congestionamentos e poluição – a produção de etanol se desorganizou a tal ponto que estamos importando etanol de milho dos Estados Unidos! Com isso tudo, e apesar de estarmos gastando mais divisas do que antes com a importação de óleo, o presidente Lula não se pejou em ser fotografado com as mãos lambuzadas de petróleo para proclamar a autossuficiência de produção, no exato momento em que a produtividade da extração se reduzia. No rosário de desatinos, os poços secos, ocorrência normal nesse tipo de exploração, deixaram de ser lançados como prejuízo, para que o País continuasse embevecido com as riquezas do pré-sal, que só se materializarão quando a tecnologia permitir que o óleo seja extraído a preços competitivos, que poderão tornar-se difíceis com as novas tecnologias de extração de gás e óleo dos americanos. É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais sensíveis para o futuro da Nação. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA A RÉPLICA DE DILMA: Dilma Rousseff: “Recolocar os fatos nos seus devidos lugares” 3 de setembro de 2012 Do Blog do Planalto A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (3), em nota oficial, ter recebido uma herança bendita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma afirmou ter recebido um país com economia sólida, crescimento robusto e inflação sob controle. Leia abaixo a íntegra da nota: Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares. Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão. Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes. Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes. Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista. Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro. Dilma Rousseff Presidenta da República Federativa do Brasil . Postado por richardjakubaszko às 09:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, Dilma, economia, ética, história, humor, Lula, polêmica , política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado5 de setembro de 2012 09:39 Richard, Bom já que é preciso governar olhando para o futuro, seria importante não aprovar cortes – e pelo contrário, investir - em orçamentos de ciência, tecnologia, inovação, educação, saúde NATURAL (pois tem muito melhor custo-benefício do que o que temos hoje) e comércio internacional, bem como, por questão estratégica [1], não encorajar aquisições privadas ou quase monopolísticas da infraestrutura de logística e comunicações do país. Este último ítem nos lembra do comentário do jornalista Bob Fernandes da TV Gazeta [2] sobre as privatizações de telecoms no BR, assuntos ainda por resolver. Em termos de prioridades e especialmente para uma presidenta que é economista, está claro que as fibras óticas e o acesso à banda-larga são hoje para o desenvolvimento um paralelo do que eram as ferrovias para a revolução industrial. Além de facilitarem produtividade, educação e saúde de forma distribuída, trazem uma excelente oportunidade de retorno de impostos ao governo no comércio eletrônico, várias ordens de magnitude maior do que os pífios bilhõezinhos arrecadados pela Anatel para encorajar os mesmos de sempre a controlarem o acesso e custo de um dos recursos mais importantes na era do conhecimento que é o acesso à banda-larga. Pelo contrário, deveríamos estar provendo de canto a canto do país a infra-estrutura básica e estimulando comunidades e vários milhares de pequenos empreendedores para que tomem frente na entrega de serviços ultra-competitivos a nível internacional com vários gigabits/s a baixo-custo indo até cidades pequenas e zonas rurais [3-6], mais ou menos o oposto do proposto hoje e de onde vêm os nossos custos altíssimos para serviço fixo e celular além da má qualidade e confiabilidade. Isso sim seria governar para o futuro, acabando com o tremendo deficit de engenheiros e tecnólogos no país, mas nem o sociólogo, nem o operário, nem a economista até o momento demonstraram esta visão. Talvez seja tempo de considerar um engenheiro da iniciativa privada com visão internacional para a próxima eleição? Dr Gerson Machado [1] http://goodbadstrategy.com/about-the-book/ Good Strategy/Bad Strategy - The difference and why it matters [2] http://richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2012/08/ de-onde-vem-impunidade.html [3] http://www.amt.kth.se/projekt/folkets_hub/commhub.pdf The Community Hub [4] http://www.viodi.tv/2012/08/21/fiber-by-the-community/ Fiber by the Community [5] http://b4rn.org.uk/ Community-wide, co-operative, and collaborative broadband initiative [6] http://5tth.blogspot.co.uk/2012/06/ tip-of-iceberg-of-ftth-economics-telcos.html The tip of the iceberg of FTTH economics - the telcos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 3 de setembro de 2012 Reação incisiva e urgente Rogério Arioli Silva * [indio-belo]Após o levante promovido pelas ONGs indigenistas, entre as quais a FUNAI, que paralisou por quatro dias algumas importantes estradas do Centro-Oeste brasileiro, necessário se faz que haja uma reação em nível nacional das pessoas atingidas pelas ampliações de reservas indígenas. Este tem sido o padrão dos protestos: paralisação de estradas e obras em todo território nacional, causando prejuízos a diversos segmentos da sociedade. Esta mesma sociedade que tem sido estigmatizada de desumana e cruel com algumas minorias, mas que serve para trabalhar e produzir, gerando os impostos que ajudam a manter estruturas arcaicas e parasitas que se alimentam do seu esforço. A paralisação das obras de Belo Monte é um retrato degradante do nível de exploração empreendido pelos ditos “afetados” pelas obras. Aceitam-nas, contanto que recebam picapes traçadas com direção hidráulica e ar-condicionado, tratores, barcos, microônibus, ambulâncias, pistas asfaltadas, antenas de celulares, internet com wireless além de outras exigências inconfessáveis. Nesse momento a preocupação com crenças e tradições dá lugar a modernidades e mordomias características da demonizada “sociedade de consumo”. A demagogia teria seus limites éticos? Parece que não! A pureza e ingenuidade podem então ser precificadas, mais ou menos como filosofou Rosseau há mais de dois séculos. De todo modo é chegado o momento de haver uma contundente reação por parte daqueles que estão acumulando prejuízos com estas constantes patacoadas. Primeiro, há que se fazer uma contabilidade de quantas pessoas fazem parte deste universo, que assim como o outro, encontra-se em franca expansão. Produtores rurais têm suas terras confiscadas em vários estados da federação sem que ninguém assuma sua defesa, à exceção de meia dúzia de abnegados. Ações desesperadas são empreendidas por pessoas desalojadas de seus locais de convívio e trabalho como têm ocorrido em Ilhéus, por exemplo. Empresas são achacadas com a conivência de instituições que vivem nas sombras, sem que nenhuma autoridade governamental promova qualquer atitude. A propriedade privada, um dos sustentáculos da sociedade organizada, é esbulhada e perdida sem que exista uma reação à altura. Feita a contabilidade, o segundo passo seria a criação de uma entidade nacional que abrigasse a todos aqueles “espoliados pelas boas intenções de outrem”. Explico: muitos defendem a justiça social através dos recursos de terceiros, nunca deles próprios. Assim é fácil não é mesmo? Gastar o dinheiro dos outros deve ser uma ótima profissão, imagino. Ainda mais quando isto gera uma aura de “sensibilidade social“. O terceiro passo seria a promoção de ações harmônicas e organizadas de forma uníssona a cada vez que a espoliação avizinhar-se. Estas ações deveriam ocorrer no âmbito administrativo, jurídico e político, pois quem trabalha e produz também vota, além de sempre ser chamado a pagar a conta. Já que virou moda trancar estrada porque não promover um grande “trancaço” em nível nacional patrocinado por todos os esbulhados pelas ampliações de reservas indígenas, por exemplo? O quarto passo da nova entidade nacional proposta refere-se ao monitoramento da ingerência externa aos interesses nacionais, constantemente feridos e ameaçados pelo crescente número de entidades apátridas atuantes no território brasileiro. Não se trata de xenofobia, mas sim da defesa de interesses pátrios que infelizmente só emergem quando se fala em futebol, o que demonstra a passividade brasileira já observada pelos seus concorrentes. É preciso que a ingenuidade dê lugar ao instinto de sobrevivência, porque é disto que se trata. Finalmente, ações imediatas são necessárias de modo a organizar-se uma resistência à crescente onda de ameaças ao direito constitucional do respeito à propriedade privada. Estas ações somente serão levadas a efeito se forem organizadas nacionalmente, sob os ditames da lei e da ordem. Não será através de bravatas e ameaças como as que ocorreram ultimamente que a nação brasileira se fortalecerá. O autor é Engº Agrº e produtor rural no MT NOTA DO BLOGUEIRO: leia abaixo, outro artigo sobre o mesmo assunto. . Postado por richardjakubaszko às 13:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, ambientalismo, denúncia, ONGs, política, Rogério Arioli Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de setembro de 2012 Pelo fim dos conflitos Rogério Arioli Silva * Em atitude de extremo bom senso e responsabilidade a Advocacia Geral da União (AGU) editou a portaria 303 que visa colocar um fim aos conflitos indígenas patrocinados pela FUNAI e demais ONGs ligadas ao pseudo-indigenismo brasileiro. Tentando frear e, sobretudo, racionalizar a postura irresponsável e demagógica destas entidades, a AGU simplesmente pretende consolidar as condicionantes já decididas pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol, entre elas a necessária presença dos índios nas terras por ocasião da data da promulgação da Constituição. De fato, já é passada a hora de uma atitude neste sentido, pois a serem atendidas as pretensões da FUNAI as terras indígenas brasileiras seriam ampliadas dos atuais 14,7% para 20% do território nacional. Esta ampliação vem ocorrendo sistematicamente através de uma interpretação maliciosa feita pelas entidades que se dizem defensoras dos indígenas, pelo fato da Constituição de 1988 referir-se à regularização das terras existentes de acordo com a tradicionalidade da sua ocupação. Na visão malfazeja e irresponsável da FUNAI a tradicionalidade da ocupação indígena não teria data específica, podendo ser considerada, quem sabe, o ano de 1500, quando Cabral por aqui aportou. Assim entendido, todo o território brasileiro deveria ser devolvido aos indígenas, inclusive as cidades, irregularmente ocupadas pelos caras-pálidas intrusos, nos quais se enquadram 99,6% da população brasileira. Aproveitando-se desta situação a FUNAI permanece fomentando estudos de identificação de novas áreas, patrocinados pelo radicalismo de antropólogos comprometidos com interesses internacionais, que sequer ouvem a vontade dos próprios indígenas, infelizmente usados como massa de manobra no processo. O avanço de novas reservas sobre áreas ocupadas por produtores acontece sistematicamente, independentemente das mesmas haverem sido adquiridas legalmente há muitas décadas, inclusive através de títulos emitidos pelos próprios governos estaduais. Para atingir seus espúrios objetivos a FUNAI se vale de diversos estratagemas, entre os quais “a descoberta” de novas etnias, além da arregimentação, sem nenhum critério, de pessoas que se auto-declaram indígenas e, portanto, também credores do seu quinhão. Para isto, a entidade age usando prerrogativas dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) formando um governo paralelo dentro do próprio governo, ao qual parece não dever obediência nem muito menos respeito. Alojam-se indígenas e desalojam-se produtores rurais, sem que estes recebam qualquer indenização pelas terras adquiridas legalmente, de boa fé, sem nenhuma espécie de conflito. A FUNAI, por ser um órgão público, patrocinado pelos contribuintes brasileiros, precisa dar satisfação de seus atos. Precisa mostrar o que tem feito pelos índios já proprietários de mais de 110 milhões de hectares de terras, pois esta quantidade significa mais do que o dobro de toda área utilizada com a agricultura no país. Precisa dizer em alto e bom som porque quer dar mais terras aos índios, pois aqueles que já as possuem ainda não conseguiram evoluir social e economicamente, com raríssimas exceções. Também precisa justificar porque ainda defende a tutela e dependência da população indígena impedindo-a de explorar economicamente suas enormes extensões de terras, como bem retratou a revista Veja algumas semanas atrás. Quanto se fala em discussões sobre direitos dos indígenas imediatamente a FUNAI e suas organizações parceiras invocam a ONU e a OIT enveredando para um denuncismo antropológico apelativo e infantil. É certo que as ONGs indigenistas devem queixar-se aos patrões lá de fora, pois são eles quem pagam seus salários. Mas o que a FUNAI tem a ver com isso? Quem paga sua folha somos nós, brasileiros contribuintes. Por que então choramingar para as organizações internacionais? Além disso, o que europeus e americanos têm a ensinar ao Brasil sobre seus primevos habitantes? Quem no restante do mundo “civilizado” destinou tanta terra aos seus povos indígenas? A portaria 303 da AGU deve, portanto, ser apoiada pela população brasileira, pois objetiva apagar este barril de pólvora aceso em várias localidades do território, colocando em conflito irmãos brasileiros. Qualquer pessoa esclarecida e bem intencionada quer a melhoria das condições de vida dos indígenas brasileiros. O Marechal Rondon, um dos grandes heróis brasileiros, também sempre defendeu este ideal. Mas, é preciso que se diga que esta melhoria não passa pela ampliação das atuais reservas e sim pela possibilidade de inclusão destes indígenas na sociedade, respeitando suas crenças e tradições e invocando o sentimento pátrio esquecido pelos fomentadores de conflitos. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 13:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, antropologia, meio ambiente, mundo moderno, ONGs, Rogério Arioli, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de setembro de 2012 Cachorro, gato e rato: inimigos históricos? Richard Jakubaszko Cachorros, gatos e ratos: eternos e históricos inimigos? Nem sempre. Um sem teto na Califórnia mostra que isso já é "coisa do passado". Abaixo um vídeo que mostra um homem que vive nas ruas de Santa Bárbara (Califórnia, EUA) com seus animais. Todos os dias estão na rua State, e as pessoas lhe dão dinheiro para tirar fotos. Os animais estão bem alimentados, são mansos e sociáveis. São uma família. O cachorro carrega o gato, que fica bonachão e preguiçoso em seu dorso. O rato rodeia por todo canto. O homem revela que uma vez alguém ofereceu US$ 20 para deixar tirar uma foto com seus animais, e, desde este momento, os 4 "trabalham" na rua mostrando ao mundo que é possível que seres historicamente vistos como inimigos, vivam juntos em harmonia. Seria tão bom se petistas e tucanos fizessem assim, o Brasil agradeceria... , Postado por richardjakubaszko às 11:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, curiosidades, mundo animal, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: domingo, 2 de setembro de 2012 Mensalão: quem é o maior culpado? Richard Jakubaszko O atual julgamento do dito "Mensalão", lá no STF, está longe de ser "o maior da história", e mais distante ainda de ser, como querem a mídia e os partidos da oposição, "a maior corrupção da história do Brasil". É um julgamento de interesses políticos, partidário, nada mais do que isso. Não há pretensão alguma de mudar qualquer coisa. Instalou-se um circo, para deleite de alguns grupos. Nossos chargistas e humoristas retratam bem isso. [tucanos_culpandooutros_cdhu] . Postado por richardjakubaszko às 10:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, democracia, ética, humor, política, STF Nenhum comentário: sábado, 1 de setembro de 2012 Como a "Spirit" chegou em Marte Richard Jakubaszko Claro, a Spirit chegou lá com muita tecnologia, muito investimento e um enorme trabalho, exacerbada criatividade nas imagens virtuais da viagem, desde a saída até a chegada, e, depois disso, mais tecnologia, e agora nos chegam imagens e informações reais de Marte. Estamos aprendendo, a humanidade inteira, talvez venhamos a precisar nos mudar para algum lugar, num futuro não muito longínquo... Quem sabe? Não podemos, ainda, mesmo com as tecnologias já conhecidas, afirmar que isto seja impossível. . Postado por richardjakubaszko às 09:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, NASA, sustentabilidade, Tecnologia Nenhum comentário: sexta-feira, 31 de agosto de 2012 Qual é o rio mais sujo do planeta? Richard Jakubaszko O mais sujo do planeta parece ser o rio Citarum, situado no Oeste da ilha de Java, na Indonésia. [rio]O rio mais sujo do Mundo? [rio] Quantos peixes morrerão hoje? [rio] E pensa-se que a Terra ainda nos suportará muito tempo? [rio] É assim que os ambientalistas interessam-se pela ecologia? [rio] E isto vai parar ao mar… Contaminando tudo por onde passa… [rio] Quantos morrerão por causa disto? [rio] Os urbanos culpam o agronegócio de ser o maior poluidor, e nem olham para eles próprios, seja na poluição dos rios, do ar (pelos possantes automóveis), e do solo, impermeabilizado pelo asfalto e cimento. Que se reduzam os índices de crescimento demográfico... Somos um formigueiro humano, depredando tudo à nossa volta. Uma cidade como São Paulo, onde vivem perto de 20 milhões de pessoas, é um ambiente inóspito e degradado. O problema do planeta não é a mentira do aquecimento, nem as mudanças climáticas. Essas são demandas de uma agenda política e econômica. O problema maior é o excesso de gente, o consumismo, a poluição exacerbada das grandes cidades e dos rios. . Postado por richardjakubaszko às 11:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, meio ambiente, mundo moderno, polêmica, superpopulação, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blogger_lo] jegue1 de setembro de 2012 07:00 A humanidade é o câncer do planeta Terra. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] carlos nobre1 de setembro de 2012 19:56 so sei que lamentavel ver pessoas morrerem ninguem poder fazer nada nem mesmo deus ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rogério Arioli Silva2 de setembro de 2012 08:57 Até quando iremos postergar o enfrentamento do verdadeiro problema ambiental mundial que é a superpopulação? Rogério ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 30 de agosto de 2012 Mineirices Richard Jakubaszko Mineiros são únicos, inigualáveis. Lá na DBO Editores sou cercado de mineiros por todos os lados, mas há gaúchos e catarinenses, além de originários de outras plagas. Com os mineiros, a gente convive. Mineiro é um "estado de espírito"... [mineirices] [mineirices1] [mineirices2] Postado por richardjakubaszko às 14:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mineirices Um comentário: 1. [blogger_lo] ro14 de setembro de 2012 21:59 kkkkkkkkkkkkkk ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 29 de agosto de 2012 Como eram os patins, em 1923. Richard Jakubaszko Patinar sobre rodinhas, em 1923, em Paris. Delicioso filme, que mostra o ancestral dos modernos patins. Curiosidade enviada por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG. Postado por richardjakubaszko às 23:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 28 de agosto de 2012 Competitividade ao largo Rogério Arioli Silva * [porto-de-santos] A imagem de dezenas de navios aguardando para atracarem nos portos brasileiros demonstra a vexatória situação por que passa a subdimensionada logística do país. Duzentos e poucos anos após a “abertura dos portos às nações amigas”, efetivada logo após a chegada da família Real ao Brasil, em Janeiro de 1808, parece que ainda segue negligenciado nosso gigantismo pela própria natureza, eternamente adormecido em berço esplêndido, diga-se de passagem. Como foram vários os portos congestionados, entre eles Santos, Paranaguá, Vitória e Suape, só para citar alguns, cada um dos seus administradores correu à imprensa argumentar que o problema não se tratava de ineficiência na operação portuária e sim na greve da ANVISA, ou quem sabe na falta de caminhões, ou bem poderia ser no excesso de burocracia característico à internalização de produtos no país. Segundo foi noticiado, somente no porto de Paranaguá havia 113 navios aguardando para atracar, dos quais 49 carregados com fertilizantes. O custo médio da diária de cada navio (chama-se demurrage), dependendo do seu tamanho, fica em torno de U$ 30 mil. Em caso de um atraso de 30 dias no desembarque, o que não é fato muito raro, haveria um custo de U$ 900 mil, a serem debitados na conta dos consumidores destes produtos, no caso os produtores rurais. De fato, muitos navios cederam a sua vez de atracar pelo fato de não haverem produtos a serem carregados no porto, provavelmente graças ao descompasso ocorrido pela limitação nas horas de tráfego de caminhões. Aliás, esta medida num primeiro momento é muito positiva, pois, forçados a viajarem de 12 a 18 horas por dia, muitos caminhoneiros estavam exacerbando seus limites de resistência física, o que acabava colocando em risco outros usuários das já precárias rodovias brasileiras. Resta saber quais as melhorias de condições serão oferecidas a estes profissionais, no que diz respeito à qualidade, segurança e infraestrutura dos locais de descanso entre jornadas. [caminhoneiros3] Durante a safra é comum observar-se filas quilométricas (às vezes mais de cem quilômetros) de caminhões aguardando para descarregar grãos nos portos, o que já é uma demonstração de falhas no sistema. Quando a administração portuária é privada obtêm-se um ganho de eficiência com melhores índices de desempenho. Por outro lado quando esta gestão é delegada a estados e municípios evidenciam-se questões de difícil resolução, principalmente ao entrarem na pauta as exigências dos sindicatos. Qualquer aumento na quantidade de produto disponível à exportação ou uma maior demanda de matéria-prima importada já são suficientes para instalar o caos na estrutura portuária existente. A exportação de milho poderia aumentar sobremaneira neste ano, como forma de abrir e consolidar mercados que não poderão ser atendidos pelos EUA devido a sua significativa quebra de safra. Provavelmente isto não ocorrerá uma vez que existe uma limitação física na exportação de milho que, segundo alguns especialistas, situa-se em torno de 15 milhões de toneladas. Se estiverem corretas as previsões da ABIOVE (Associação Brasileira de Óleos Vegetais) na próxima safra o Brasil poderá atingir uma produção superior a 80 milhões de toneladas de soja e, pela primeira vez na história, superar a produção americana desta oleaginosa. Fato histórico e inimaginável há poucos anos atrás. Havendo, efetivamente, a consolidação desta produção é possível que o apagão logístico já pré-anunciado atinja contornos ainda mais dramáticos. No momento em que as obras da rodovia Cuiabá-Santarém estiverem prontas haverá possibilidade de exportação de dez milhões de toneladas de grãos através daquele corredor, que hoje exporta menos de um milhão de toneladas, o que ajudará a desafogar os portos do Sul, principalmente Paranaguá. Enquanto novas opções de logística ainda fazem parte do futuro, permanece a constatação de que a competitividade brasileira ainda passa ao largo da costa, temendo menos o calado baixo do que a visão estreita da potencialidade latente. * Engº Agrº e Produtor Rural no MT. . Postado por richardjakubaszko às 09:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política, Rogério Arioli 2 comentários: 1. [blank] Anônimo28 de agosto de 2012 22:39 Vamos analisar. Queremos todos realizar logo as vendas para aplicar o dinheirinho a bons juros. Então queremos exportar logo e para tanto fretamos navios, contratamos caminhões a fim de cumprir os contratos de venda com pagamento adiantado. Resultado: correria, congestionamentos, gritaria, etc. Nenhum porto do mundo, nenhum meio de transporte de qualquer país consegue movimentar uma safra inteira (no caso a de milho dito safrinha) no prazo de poucos dias. Então estocamos parte da colheita nos veículos, já que não ha silos suficientes nos portos. Um amigo americano que viveu no Brasil me disse que não conseguia traduzir para o inglês nosso termo "bagunça" que ele gostava muito. Talvez seja porque lá, nos Esteites, não exista... Abraço. Fernando P. Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado29 de agosto de 2012 06:16 Se os custos da ineficiencia fossem repassados para a organizacao ineficiente e nao as suas vitimas, digo clientes, rapidamente teriamos ou outra organizacao no lugar da atual ou solucoes ao inves de gente repassando a bola... E' claro que o uso de tecnologia tambem ajudaria, ver varias solucoes internacionais para automacao de logistica e transporte em http://www.netdespatch.com/ Gerson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 25 de agosto de 2012 A genialidade através dos tempos Richard Jakubaszko A genialidade através dos tempos: Beethoven deixou sua marca para a eternidade com a sua 9ª Sinfonia. Neste post, "Ode à Alegria" (do poema de de Friedrich von Schiller) tem uma performance em praça pública, simplesmente genial. Não me canso de ouvir. Mas as cenas das pessoas, homens e mulheres, que vão se aproximando, especialmente crianças e velhos, e depois as suas manifestações, são simplesmente humanas, engraçadas, belas ou comoventes. Ganhei este presente por e-mail, enviado pela doutorinha lá de casa, a Daniela Jakubaszko. . Postado por richardjakubaszko às 18:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Beethoven, música, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Anônimo25 de agosto de 2012 22:31 Fantástico!!!Adorável a participação infantil. Estou enviando para meus 6 filhos, 20 netos e 23 consortes.Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Mariliza Scarelli Soranz28 de agosto de 2012 09:26 Chorei !!! Obrigada. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de agosto de 2012 10:00 Mariliza, eu não chorei, na primeira vez, mas foi uma forte emoção. Depois, já ouvi uma dezena de vezes, a emoção chega sempre forte... Isto é o sal da vida, minha cara! Espero também que os filhos, netos e consortes do Dr. Fernando, e todos os visitantes deste blog, sintam fortes emoções! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de agosto de 2012 De onde vem a impunidade? Richard Jakubaszko De onde vem a impunidade? Da Justiça? Da legislação? Ou vem da política partidária, com o amplo apoio da mídia? Analisem vocês, visitantes do blog, e tirem suas conclusões, no comentário do jornalista Bob Fernandes, comentarista político da TV Gazeta, sobre o julgamento do "Mensalão" pelo STF nestes dias. Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, cotidiano, ética, imprensa, polêmica, política, STF Nenhum comentário: terça-feira, 21 de agosto de 2012 Um assombro! Richard Jakubaszko [jorge-luis-borges] "Dos diversos instrumentos inventados pelo homem, o mais assombroso é o livro; todos os outros são extensões de seu corpo... Somente o livro é uma extensão da imaginação e da memória." (Jorge Luis Borges, 1899-1986) . Postado por richardjakubaszko às 19:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, livro, poesia Um comentário: 1. [blank] Anônimo22 de agosto de 2012 08:52 Sim, um assômbro, 30 anos atrás. Será que Borges diria o mesmo no atual cenário da maravilhosa comunicação digital capaz de tirar fotos e transmiti-las a partir de marte? Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 19 de agosto de 2012 Jin Ji Du Li, um modismo chinês milenar. Richard Jakubaszko [JIN] Recebi por e-mail mais de uma dezena de vezes esse Jin Ji Du Li, por isso resolvi postar aqui no blog, pois deve estar chamando a atenção das pessoas. Andei praticando, nos primeiros dias ficava menos de 5 segundos, o tempo foi aumentando, já ando pra lá de 10 segundos. Benefícios? Ainda não senti... Mas a medicina milenar chinesa é poderosa. Jin Ji Du Li Uma prática para prevenir o envelhecimento e perda de memória. Parece fácil, certo? Faça este exercício da cultura chinesa simples e eficaz... e verá. A essência é que seus olhos devem estar fechados quando você pratica "Jin Ji Du Li"... preste atenção. Eis o exercício: Fique sobre uma só perna, com os seus olhos abertos. É só isso. Experimente agora fechar os olhos. Se você não for capaz de ficar em pé por pelo menos 10 segundos seguidos, isso significa que seu corpo se degenerou ao nível de 60 a 70 anos de idade. Em outras palavras, você pode ter apenas 40 anos de idade, mas seu corpo envelheceu muito mais rápido. Ficar sobre um pé com os olhos abertos, é uma coisa e fazer o mesmo com os olhos fechados ... a história é outra! Não precisa levantar muito a perna. Se os seus órgãos internos estão fora de sincronia, mesmo levantando a perna um pouco vai fazer você perder o seu equilíbrio. Os chineses estão bem avançados no conhecimento do corpo humano. A prática frequente e regular do "Jin Ji Du Li" pode ajudar a restaurar o sentido de equilíbrio. Na verdade, os especialistas chineses sugerem que a prática diária por 1 minuto, ajuda a prevenir a demência. Primeiramente, você pode tentar fechar os dois olhos, não completamente. Na verdade, é isso que o especialista de saúde Zhong Li Ba Ren recomenda. A prática diária de Jin Ji Du Li pode ajudar na cura de muitas doenças, tais como: Hipertensão; Altos níveis de açúcar no sangue ou diabetes; O pescoço e doenças da coluna vertebral; também pode impedi-lo de sofrer de demência senil. Zhong Li Ba Ren escreveu um livro intitulado: "A auto-ajuda é melhor do que procurar ajuda dos médicos", um best seller que também foi o melhor livro de saúde à venda na China desde que foi publicado pela primeira vez no ano passado. Seu sucesso pode ser medido pelo fato que rendeu mais de 1 milhão de cópias vendidas. Diz-se que, de acordo com o entendimento de médicos chineses, a doença pode aparecer no corpo devido a problemas surgidos na coordenação entre os vários órgãos internos, o que faz com que o corpo perca o seu equilíbrio. Jin Ji Du Li pode zerar esta interrelação dos órgãos e como eles funcionam juntos. Zhong Li Ba Ren disse que a maioria das pessoas não consegue ficar sobre um pé com os olhos fechados por 5 segundos, mas depois, praticando todos os dias, são capazes de fazer por mais de 2 minutos. Quando você conseguir ficar mais tempo, a sensação de peso desaparece. Ao praticar Jin Ji Du Li, você vai notar que sua qualidade do sono fica melhor, a mente limpa e melhora a memória significativamente. A coisa mais importante é que se for praticado Jin Ji Du Li com os olhos fechados por 1 minuto todo dia, você não irá sofrer de demência senil (o que significa que o cérebro continuará saudável). Zhong Li Ba Ren explicou que há seis meridianos principais que passam por entre as pernas. Quando você ficar em uma perna, você sente dor devido ao exercício e, quando isso ocorre, os órgãos correspondentes a esses meridianos e suas formas começam a receber os ajustes necessários. Este método é capaz de se concentrar a consciência e canalizar o corpo até os pés. Os efeitos benéficos da prática de Jin Ji Du Li em várias doenças como: a hipertensão, diabetes, pescoço e coluna vertebral, começarão a ser sentidos rapidamente. Problemas como a gota também poderá ser prevenido. Cura doenças básicas como "Pés frios" e também pode reforçar a imunidade do corpo. Você não precisa esperar até que você tenha uma doença para começar a praticar Jin Ji Du Li. É adequado para quase qualquer tipo de pessoa e especialmente benéfico em pessoas jovens, se praticadas diariamente, a probabilidade de adquirir problemas naturais da idade, será menor. Não recomendado para pessoas cujas pernas são fracas e não podem ficar por longos períodos em pé. . Postado por richardjakubaszko às 19:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, curiosidades, medicina, saúde 6 comentários: 1. [blank] Anônimo20 de agosto de 2012 13:00 Venho praticando esse exercício de equilíbrio por recomendação médica para evitar quedas, um tanto inconvenientes para nonagenários. Agora, conhecendo tantas outras virtudes, irei me esforçar o dobro. Abraço. Fernando P. Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de agosto de 2012 15:04 Sucesso, Dr. Fernando! Ainda vamos festejar seu sesquicentenário! Richard ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Penteado Cardoso20 de agosto de 2012 15:23 Caro Richard: Nunca é demais repetir o que disse o Prof. chinês, que, por sinal, é pessoa notável. Fernando P. Cardoso PS. Valeria indagar se o Prof Yuan o pratica... Professor Longping Yuan Based on your life experiences, how would you advise others to attain success in life or in their chosen career? My experience in attaining success can be summarized in four words: knowledge, perspiration, inspiration, and chance. Sucesso na Vida Perguntaram ao Prof. Longping Yuan*, considerado o “Pai do arroz híbrido” (para semente), como ele, com base em suas experiências de vida, aconselharia outras pessoas para alcançarem sucesso na vida ou na carreira escolhida. Respondeu: “Minha experiência para alcançar sucesso pode ser resumida em quatro palavras: conhecimento, perspiração, inspiração, e oportunidade”. *Hunan Agricultural University, World Food Prize 2004 ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo14 de setembro de 2012 08:11 Caro Richard, Temos muito o que aprender e nos beneficar com a medicina e as filosofias de vida orientais. Abs. João Hilário ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] TALENTOS12 de junho de 2014 09:02 muito interessante, comecei hoje e fiz 1 minuto de olhos aberto, e 1 minuto fechado e consegui me equilibrar, tenho 53 anos tenho problemas renais e sou hipertensa, gostaria de saber quantas vezes ao dia pode ser praticado? ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de junho de 2014 12:58 Talentos, basta uma vez ao dia, no maior tempo que vc conseguir. Se necessário, por cansaço, troque de perna. Um minuto de olhos fechados, é fantástico! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 17 de agosto de 2012 A exótica e surpreendente Índia Richard Jakubaszko Mística, milenar, exótica, criativa, superpopulosa, é surpreendente a Índia. As fotos a seguir registram flashes do cotidiano. A maternidade é universal... [India] A gambiarra é atávica... [india1] É um país tropical, preguiçoso por natureza, mas criativo... [india2] [India3] Na Índia há improvisação diante dos rigores da natureza, e certo desapego por confortos ocidentais. [India4] Há conflito passivo entre o moderno e o excluído. Um não precisa do outro... [India5] Inegavelmente, algumas tradições e hábitos são incompreensíveis para os ocidentais. [India6] [India7] De certa forma, muitos hábitos são exóticos. [India8] Universalidades praticadas de formas estranhas... [India9] Ou valores espirituais e comportamentais que não conseguimos entender... [India10] Esta lavagem nasal eu faço, aqui no Brasil, com outro tipo de vasilhame, algo semelhante. É milenar e eficientíssima. [India11] Mas as gambiarras indianas são insuperáveis, convivem entre o moderno e o adaptado. O banco do motorista é impagável... [India12] Não se luta contra o inevitável, aguarda-se passivamente que as águas fiquem menos revoltas... [India13] Definitivamente, cabelos nas orelhas é algo muito estranho... [India14] Esta gambiarra no transporte exige muito equilíbrio, força e concentração. [India15] Já esta gambiarra de toalete inevitável é universal... [India16] Postado por richardjakubaszko às 13:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, criatividade, curiosidades, gambiarra, Índia, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 15 de agosto de 2012 O freguês sempre tem razão Marketing da terra O freguês sempre tem razão Richard Jakubaszko O aforismo praticado pelos padeiros lusitanos jamais foi contestado pelos especialistas da mercadologia, comprovando-se como verdade insofismável. Entretanto, no mundo contemporâneo, tanto a mídia de massas, especialmente TVs e jornais, e adeptos de interesses comerciais tentam desmontar e distorcer a realidade. A tentativa de desconstrução dessa verdade encontrou respaldo nas afirmações dos ambientalistas de que o consumidor comum rejeitaria adquirir produtos que contribuíssem para a poluição ambiental ou que trouxessem perigo à sua saúde. Essas “ameaças” categóricas, causaram receios entre produtores rurais, o que é natural. [capa] Três exemplos recentes comprovam que o consumidor não obedece a essa ótica ambientalista, ou não lê jornais e nem assiste TVs, ou ainda, o que é mais provável, definitivamente, não está nem aí para tais questões ambientais. Se não, vejamos: 1º – As sacolas plásticas de supermercados. Conforme divulgado exaustivamente na mídia, os supermercadistas paulistas realizaram acordo político com o Governo do Estado de São Paulo para acabar com o fornecimento das mesmas aos clientes. A mídia ambientalista aplaudiu a iniciativa. Implantada a ideia houve uma reação crítica da sociedade, e as donas de casa protestaram de forma veemente (sem sequer apelar para a realização de passeatas) com a ausência das sacolinhas, mais ainda por terem de comprar outras sacolas, também de plástico (mas chamadas de biodegradáveis...). Revelou-se, no episódio, que a “meritória” intenção dos supermercadistas nada tinha de interesse na questão ambiental, mas apenas de reduzir custos e aumentar lucros. A proibição foi revogada em junho último, e ninguém reclama mais. 2º – A paridade do etanol versus gasolina. Há um consenso antigo de que o etanol deve custar no máximo de 65% do preço da gasolina para tornar-se vantajoso do ponto de vista econômico, mesmo tendo a vantagem de ser muito menos poluente. O etanol transmite mais potência ao veículo, mas consome mais por km percorrido, ou melhor, é mais esbanjador do que a gasolina. Desde 2011 assistimos no Brasil a uma guerra comercial do etanol versus gasolina que seria cômica, não fosse trágica. Os usineiros afirmam que o Governo sustenta preço artificial baixo da gasolina. Já o Governo acusa os usineiros de não investirem nos canaviais, o que ocasionou queda de produção, e de provocarem a anormalidade de fornecimento, para ter aumento dos preços do etanol. Na última entressafra os preços do etanol estiveram em 80% da paridade com a gasolina. Mesmo com a possibilidade de proporcionar visível benefício ambiental às cidades onde vive, o consumidor não quis saber de conversa, aderiu ao uso da gasolina, mesmo que essa não transmita tanta potência aos seus HPs. No jogo de empurra, o Governo Federal reduziu de 25% para 20% a adição de etanol à gasolina. Sobrou etanol no mercado, os preços caíram, mas os investimentos continuam baixos, e aguarda-se a próxima entressafra, quando a guerra deve continuar. O consumidor não está nem aí para a questão ambiental. 3º – Embalagens dos OGMs com avisos Os ambientalistas brigaram muito para tornar obrigatório o uso do triângulo amarelo com um ameaçador “T” em seu interior, nas embalagens de alimentos. Através de legislação tornou-se isso obrigatório no Brasil. Na visão idealizada dos ambientalistas o consumidor recusaria esses produtos, e os agricultores deixariam de comprar sementes GMs, liquidando com as empresas fornecedoras. A Europa, em recados através da mídia acrítica, exige do Brasil o fornecimento de alimentos não OGMs, mas jamais se dispôs a pagar um centavo a mais, comprovando a hipocrisia do discurso. Pois vem da Europa outro exemplo da palavra final do consumidor. Para observar consumidores em uma situação real, pesquisadores da Universidade de Otago * (Nova Zelândia), montaram barracas de frutas em ruas de 6 diferentes países: Bélgica, França, Alemanha, Nova Zelândia, Suécia e Reino Unido. As tendas vendiam morangos, uvas e cerejas que apresentavam 3 rótulos diferentes: “orgânico, certificado Biogrow” (produto que fortalece a planta), e “baixo resíduo, produzido em área potencial para conservação” e “100% livre de defensivos, geneticamente modificado". Se os clientes perguntavam sobre as frutas GM, os fornecedores explicavam que continha genes que faziam a planta produzir seu próprio inseticida natural. Na verdade, todas as frutas tinham a mesma origem. Nas barracas de frutas, os frutos GM foram os mais escolhidos. Com pequena redução na condição de preços, o fruto GM foi a escolha mais popular ou a segunda mais popular em 3 dos 5 países europeus nas bancas de fruta, apesar de ser a opção menos popular em pesquisas de mercado convencionais nesses mesmos países. Depois de fazer as suas compras nas bancas, os clientes foram questionados sobre suas decisões. O preço foi um fator comum. Muitos clientes que compraram “orgânico” ou “baixo resíduo” disseram tê-lo feito por força do hábito, e alguns diziam que as frutas orgânicas pareciam melhor e mais saborosas. Mesmo tendo provado todas as frutas, alguns consumidores não acreditaram que todos os frutos eram os mesmos, com a mesma origem. Os resultados sugerem que pesquisas feitas anteriormente podem ter exagerado o grau de sentimento negativo em relação aos produtos GM. Os investigadores concluem que “a expectativa social” leva as pessoas a fazer escolhas diferentes em uma situação de pesquisa das que fariam em uma situação de consumo real. Em outras palavras, o consumidor pode escolher um produto mais barato, mesmo sendo GM, se acreditar que ninguém está olhando. Entretanto, em situação de resposta a um questionário, há o desejo de optar por algo socialmente aceitável. Os pesquisadores apontam que seu raciocínio foi inferido a partir dos comentários coletados. No entanto, acreditam que as descobertas mostram que os GMs serão mais aceitos pelos consumidores se forem mais baratos e suas vantagens (por exemplo, ausência de resíduos de pesticidas) forem claramente identificadas ou explicadas. Conclusão: a vontade do consumidor é soberana, pode até ser perversa, mas o freguês sempre tem razão. Revogam-se todas as boas e más intenções em contrário. * Fonte: European Commission – Science for Environment Policy Publicado originalmente na revista Agro DBO / nº 36, agosto 2012 - Licença permitida de reprodução, desde que citada a fonte: www.agrodbo.com.br . Postado por richardjakubaszko às 12:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agro DBO, marketing, Marketing da terra, OGMs 9 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de agosto de 2012 21:26 Aos comentaristas anônimos e aos não anônimos, mas raivosos: não publico comentários nem de um e nem de outro. Ataques pessoais, tetativas de desqualificações profissionais, adjetivações maliciosas, não são bem-vindas neste blog. Somente publico comentários com discordâncias de ideias, e que tratem, de forma civilizada, do conteúdo abordado em cada post. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado16 de agosto de 2012 05:16 Richard, com relacao aos OGMs (ou GMOs em ingles [1-3]), a maioria da populacao e' ignorante, inclusive varios cientistas, o que faz lembrar a quotacao de J. D. Watson: ‘One could not be a successful scientist without realizing that, in contrast to the popular conception supported by newspapers and mothers of scientists, a goodly number of scientists are not only narrow-minded and dull, but also just stupid.’ [1], como voce proprio chama a maioria da midia de burra. E' parte do marketing malicioso e das tecnicas de persuasao sem etica estudar formas de vender sem servir a nao ser aos proprios interesses de curto prazo [3]. Esteja certo de que em qualquer cultura esclarecida so' gente mal informada ou ignorante compra oGMs para dar para a sua familia ou para animais (talvez com excessao daqueles que recebem dinheiro para fazer marketing de OGMs). No filme em [4] ha' 23 minutos de demonstração realista, no campo, de muitas das falsas vantagens dos OGMs alardeadas pelas multinacionais interessadas em evitar precaucoes fundamentais quando se trata de produzir alimentos e de interferir com os equilibrios ambientais enquanto controlam o fornecimento de sementes e os precos de alimentos. Esta' mais do que demonstrado que as supostas vantagens economicas dos OGMs sao mentiras que se dissipam em poucas colheitas, exceto que os danos 'a saude de humanos, animais e meio ambiente sao permanentes - leia mais sobre OGMs nas referencias abaixo e em portugues em [5]. Confira as referencias cientificas abaixo inclusive sobre perda de fertilidade - e portanto nao ha' NADA de hipocrita na requisicao europeia de nao pagar mais por comida nao OGM. A realidade e' que OGM vale menos e 'a medida em que a educacao for chegando na consciencia do povo vai valer cada vez menos pois so' ignorante compra... Voce que sempre diz que temos um problema de superpopulacao, pois fique sabendo que os russos (e outros antes) confirmaram recentemente, mais uma vez, que OGMs acabam com a fertilidade em poucas geracoes [2]. Enquanto isso a elite real so' compra e produz organicos e os que teem algum conhecimento exigem os rotulos sem OGM e nao consomem nenhum produto com OGM. Gerson [1] http://www.i-sis.org.uk/list.php Open Letter from World Scientists to All Governments Concerning Genetically Modified Organisms (GMOs) [2] http://www.naturalnews.com/ 036710_GMO_animal_experiments_infertility.html GMOs cause animals to lose their ability to reproduce, Russian scientists discover Monday, August 06, 2012 by Jonathan Benson [3] http://gmo.mercola.com/ GMO | Information on Genetically Modified Foods by Dr. Mercola [4] http://www.stopogm.net/content/farmer-farmer-truth-about-gm-crops [5] http://divulgarciencia.com/categoria/ogm/ ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de agosto de 2012 08:08 Gerson, 1 - a pesquisa de mercado foi feita em países europeus, portanto, presume-se, por gente esclarecida. 2 - meu artigo não é sobre GM, e sim sobre o comportamento dos consumidores, ignorantes ou não. 3 - OGMs são coisas realmente antigas, existem desde o antigo Egito: no pão, na cerveja, no vinho, na coalhada, e pelo jeito nunca causaram infertilidade. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado16 de agosto de 2012 08:44 Richard 1- a pesquisa foi baseada em mentira e informou coisas erradas ou incompletas aos consumidores, nao atende a padroes de etica de nenhum lugar decente e inclusive expoe os responsaveis a acao legal 2- notei claramente que o seu artigo nao e' sobre GM, so' tenho comentarios sobre GM e por isso os fiz 3- a producao de plantas hibridas naturalmente e a selecao natural sao realmente antigas e nao causam mal, mas nao teem nada a ver com a engenharia genetica moderna e os transgenicos - alias nem poderiam sendo que a descoberta do DNA foi em 1953 e a primeira empresa a usar DNA recombinante foi fundada em 1978. A partir dai' ha' muita evidencia cientifica mostrando tanto a falha comercial de OGMs no campo depois de poucas safras como o efeito danoso 'a saude, embora em grande parte ignorada por agencias de 'seguranca alimentar' de varios paises sujeitas a acao de lobistas das multinacionais interessadas em controlar a industria de sementes e as cadeias de alimentos e dispostas a pagarem por cientistas e politicos. Nada disso e' necessario, so' se sujeita a isso gente ignorante. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de agosto de 2012 09:27 Gerson, a pesquisa não foi baseada em mentiras, não. Citei a fonte: * Fonte: European Commission – Science for Environment Policy. Acho que vc está vendo chifres em cabeça de cavalo. O DNA foi "descoberto" em 1953, e não "criado", nessa data, já existia há milhares de anos, antes a natureza se incumbia de rearranjar as coisas, como sempre fez, e agora com ajudazinha da ciência. Se as pessoas ganham dinheiro com os OGMs, que mal há nisso? Elas ganham dinheiro falando e vendendo Deus... o que é muito pior... Ganham dinheiro vendendo até a natureza... Excluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado16 de agosto de 2012 09:49 Richard - a fonte da pesquisa nao remove a falta de etica da mesma... - eu disse que o DNA foi descoberto e nao criado (e na realidade ele nem e' aquele modelito simples mas sim algo muito mais complexo e dinamico) - ha' uma diferenca imensa em combinacoes/evolucoes naturais -que sao saudaveis e desejaveis- e combinacoes transgenicas cujos resultados nao sao bons nem comercialmente (em todos os continentes houve problemas), nem estrategicamente, nem do ponto de vista de saude ou meio ambiente. Isso e' o que ha' de mal - impacta mais do que os ignorantes que querem usar a tecnologia sem saber ou ter como prever as consequencias para terceiros e apenas visando o lucro proprio (quase sempre usando de falacias de marketing com fundo pseudo-humanitario) quando ha' varias outras solucoes alternativas melhores e no frigir dos ovos mais baratas (e nao proprietarias). Got it? Gerson Excluir Respostas Responder Responder 4. [close] Marisa Sevilha Rodrigues16 de agosto de 2012 19:19 Richard, quanto aos outros assuntos comentados neste artigo, sobre o uso do etanol x gasolina, e produtos geneticamente modificados, não tenho conhecimentos mais profundos para comentá-los. Mas, em relação as sacolinhas plásticas, creio que vc se equivocou. De um modo geral, o que percebi, através da mídia (odeio essa palavra, empregada de modo errôneo!!!aff) e das redes sociais, foi uma reclamação geral, no início, afinal, as pessoas queriam uma alternativa (como é que iriam levar suas compras para casa?), mas, aos poucos, e rapidamente, todo mundo foi se adaptando. Em um mês, no máximo, ninguém mais se lembrava das tais sacolinhas. Eu, pessoalmente, que trago minhas compras à pé, e ainda puxando a correia da Sofia (minha cadelinha), também tive dificuldades, mas sabendo que seria a melhor alternativa para o meio ambiente. E quando eu já estava me sentindo uma verdadeira francesa, perfeitamente adaptada à sacola de pano, eis que tudo voltou atrás, graças ao fortíssimo lobby dos fabricantes das tais sacolinhas. Tão úteis e tão indesejáveis, agora. Comparo o episódio ao da obrigatoriedade do uso dos cintos de segurança. No começo, ninguém queria andar amarrado dentro dos carros. Reclamamos, mas entendemos que era para o nosso bem. E aprendemos a usá-los, depressinha. Imagine quantas milhões de mortes não foram evitadas, depois dessa lei. Com as sacolinhas, tenho certeza que era um caso encerrado. Aí, não foi a vontade do consumidor que prevaleceu, mas sim, a força dos lobbistas poderosos. Um lamentável retrocesso da sociedade brasileira. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de agosto de 2012 20:24 Pois agora a Justiça proibiu de novo... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Rogério Arioli Silva2 de setembro de 2012 09:29 Parabéns pelo artigo Richard. Precisamos desmistificar o "politicamente correto" apregoado pela maioria dos ecochatos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 13 de agosto de 2012 Como alfabetizar as crianças hoje em dia Richard Jakubaszko As gerações Y, @ e G, apresentam inegáveis dificuldades para serem alfabetizadas, muitos jovens são analfabetos funcionais, leem mas não entendem o que está escrito. Para que se possa minimizar esse problema, vejam abaixo como poderia ser facilitada a tarefa inicial dos educadores: [alfabeto] Postado por richardjakubaszko às 10:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, humor, mundo moderno, vernáculo Nenhum comentário: sábado, 11 de agosto de 2012 Amarrem a melancia no pescoço do presidente da Anvisa!!! Moacir Japiassu (*) O ‘Jornal da ImprenÇa’ comenta a reportagem que a jornalista da Folha, Johanna Nublat, fez com o diretor-presidente da Anvisa http://portal.comunique-se.com.br/index.php/editorias/ 41-jornal-imprenca-por-japiassu/ 69447-amarrem-a-melancia-grande-no-pescoco-do-presidente-da-anvisa.html Amarrem a melancia grande no pescoço do presidente da Anvisa!!![melancia] O diretor-presidente da Anvisa, um dos mais bem preparados intelectuais do Brasil, como o mundo inteiro está careca de saber, é também um exibicionista seboso; agora, anuncia em entrevista à considerada Johanna Nublat, repórter da Folha em Brasília, que pretende "fechar o cerco às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição 'vendido sob prescrição médica', impressa nas tarjas vermelhas". Entre os tais remédios encontram-se anticoncepcionais, anti-inflamatórios e drogas para combater a hipertensão. Ou seja, remédios de uso contínuo e obrigatório, os quais não podem, evidentemente, depender de receita médica uma vez por mês! A repórter ouviu também Gustavo Gusso, professor de clínica geral da USP, o qual achou boa a idéia de exigir receita para remédios como o anticoncepcional, mas ressalva que no país há dificuldades de acesso a médicos: "Onde não existe médico, ou vai ter um médico para assinar receitas uma vez por mês ou vai acontecer outra coisa. Entre o ideal e o real existem muitas opções" Janistraquis, que anda mais desconfiado do que juriti de manhãzinha, estranha que a chamada "grande imprensa" não faça uma campanha contra a mania de ostentação do presidente fascista da Anvisa: "O que a agência se intromete na vida das pessoas é algo intolerável; que democracia é essa que sempre desrespeita os cidadãos?!?!" E meu assistente alerta desde já: mora no meio do mato e, se não puder comprar pela internet os anti-inflamatórios de que precisa para suportar as dores na coluna lombar e os anti-hipertensivos que o mantêm vivo, vai processar o diretor-presidente desse lixo autoritário, chamado Dirceu Barbano. Se não morrer antes, é claro. Moacir_Japiassu_(*) Paraibano, 70 anos de idade e 50 de profissão, é jornalista, escritor e torcedor do Vasco. Trabalhou, entre outros, no Correio de Minas, Última Hora, Jornal do Brasil, Pais&Filhos, Jornal da Tarde, Istoé, Veja, Placar, Elle. E foi editor-chefe do Fantástico. Criou os prêmios Líbero Badaró e Claudio Abramo. Também escreveu nove livros (dos quais três romances) e o mais recente é a seleção de crônicas intitulada “Carta a Uma Paixão Definitiva”. . Postado por richardjakubaszko às 14:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Anvisa, denúncia, Japiassu, política, remédios, saúde Um comentário: 1. [close] Marisa Sevilha Rodrigues16 de agosto de 2012 18:57 Aqui neste país, é sempre assim: ou é oito, ou é oitenta. Ou não se fiscaliza nada, ou quer se fiscalizar até a cor da cueca que as pessoas estão usando. Absurda, essa legislação, exagerada, sem o menor sentido. É não conhecer a realidade do País. É fazer leis com o bundão liso e branco, sentado, fofamente, em suas cadeiras confortáveis do Parlamento, sem nunca ter viajado por esse Brasilzão de meu deus, conhecer a sua gente, sem dente na boca, e muitíssimo mal-servida de saneamento básico. É isso. Janistraquis, que o diga. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 9 de agosto de 2012 O carro do Século XXI! Richard Jakubaszko A notícia do século? Recebo lá de Porto alegre e-mail de Carlos M. Wallau, dando conta do lançamento do automóvel do Século, movido a ar. Será possível isso? [carro] A Tata Motors Índia acha que sim. O que vão fazer as empresas petrolíferas para deter a Tata Motors? É um motor de automóvel que funciona com ar... Assim é, só o ar que nos rodeia é o combustível dessa engenhoca. Dê uma olhada na fera. A Tata Motors da Índia programou o carro de ar para rodar nas ruas da Índia ainda em 2012. O Air Car foi desenvolvido pelo ex-engenheiro da Fórmula Um, Guy N., utiliza ar comprimido para empurrar os pistões de seu motor e fazer com que o carro avance. O Air Car, chamado o "Mini CAT", deve custar ao redor de US$ 8,177. O CAT Mini é um carro simples, urbano, ligeiro, com um chassi tubular e corpo de fibra de vidro. Um microprocessador é utilizado para controlar todas as funções eléctricas do automóvel. [carro] Um pequeno rádio transmissor envia instruções às luzes e sinais a qualquer outro dispositivo elétrico no carro. Que não são muitos. A temperatura do ar limpo expulso pelo tubo de escape está entre 0 a 15 graus abaixo de zero, o que o faz apto para uso pelo sistema de ar acondicionado interior, sem necessidade de gases nem perda de potência. Não há chaves, só um cartão de acesso que pode ser lido pelo carro desde seu bolso. Segundo os fabricantes, o custo é de menos de US$ 1.12 por cada 100 km, que é aproximadamente um décimo do custo de um automóvel que funciona com gás. A autonomia de quilometragem é quase o dobro do carro elétrico mais avançado, um fator que o torna a opção perfeita para os automobilistas urbanos. O carro atinge uma velocidade máxima de 105 km por hora e teria uma faixa ao redor de 300 km entre recargas. Recarregar o carro será feito em estações de serviço adaptadas com compresores especiais de ar. O abastecimento só demora 2 a 3 minutos e custa ao redor de US$ 2.25, e o carro estará pronto para mais 300 quilômetros. Este carro também pode ser reabastecido em casa com o compressor de bordo. Levará de 3 a 4 horas para encher o tanque, mas isto pode ser feito enquanto você dorme. Como não há motor de combustão, a mudança de 1 litro de óleo vegetal só é necessário a cada 50.000 km. [carro]Devido à sua simplicidade, é muito baixa a manutenção que se realiza no carro. Este carro movido a ar quase soa demasiado bom para ser verdade. Será que já vamos vê-lo em agosto de 2012? . Postado por richardjakubaszko às 11:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, marketing, mundo moderno, Petróleo, sustentabilidade, Tecnologia 4 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso9 de agosto de 2012 20:18 Só que por aqui o carro está relacionado a "status" e ninguém tem interesse em carro modesto, barato, econômico, de escape limpo, que não dá IBOPE. Pudera, dá pra comprar um 4 portas para pagar em 6 anos... Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo10 de agosto de 2012 04:35 Sr. Richard, acompanho o seu blog e valorizo muito, pela primeira vez quero fazer um comentário a respeito do carro indiano da marca TATA, muito bem que toda tentativa é válida, porém para carregar o depósito de ar/ compri- mido é necessário um compressor que consome eletricidade (energia) que tem um custo de geração/transporte/entropia.Não é muito diferente dos já tão co- mentados carros elétrico (baterias) que carecem ser recarregadas. A elétri-cidade ainda é a 2º energia com maior carência, logo depois dos alimentos. Grato pela oportunidade ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de agosto de 2012 09:20 Caro sapiente e anônimo comentarista, publiquei seu comentário, apesar de não identificado, e peço escrever seu nome aqui na caixa de texto, na próxima vez, e obrigado por acompanhar o blog. A questão da energia elétrica é um problema do hemisfério Norte, não do Sul, aqui temos hidrelétricas, o que eles não têm, só podem gerar luz por usinas térmicas, combustíveis fósseis ou nucleares, pois as eólicas e solares não são confiáveis. Como as nucleares são as responsáveis por financiar a neurose do aquecimento e das mudanças climáticas, eles dizem que hidrelétricas são problemas, fato que só a velhinha de Taubaté e os herdeiros da Madre Tereza de Calcutá acreditam. Leia meus artigos, aqui no blog: "CO2: a unanimidade da mídia é burra", de out/2009, ou "CO2: discussão de bêbados". ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Marcílio Abritta13 de setembro de 2012 14:10 Parece que motores a ar não são novidade, a novidade é uma grande empresa ter adotado a ideia: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/ 0,,OI1872911-EI300,00.html . Também torço para que dê certo, pois deixaríamos de desperdiçar petróleo, esse recurso tão valioso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 7 de agosto de 2012 Aventura perigosa Rogério Arioli Silva * [Sinais] Viajar de carro pelas estradas brasileiras é, antes de tudo, um exercício de coragem. Com raríssimas exceções a grande maioria da malha rodoviária brasileira encontra-se em estado precário e, mesmo com os recursos do PAC I e do PAC II, provavelmente este quadro não se modificará num lapso de tempo razoável. Há um visível descompasso entre o crescimento da frota de veículos no país e a necessária ampliação das estradas, de modo a suportar este ingresso dos novos usuários. Segundo o DENATRAN (2011) a frota brasileira de veículos, incluindo automóveis, caminhões, carretas, ônibus e motocicletas atingiu 70,5 milhões de unidades o que significa um crescimento de 121% nos últimos dez anos. O incremento no número de motocicletas é ainda mais espantoso e superou 300% neste mesmo período, onde a população brasileira cresceu em torno de 12%. A estabilidade econômica obtida pelo país proporcionou a milhares de pessoas adquirirem seus veículos graças às parcelas fixas e às inúmeras opções de financiamentos disponíveis. Melhor para as montadoras que aproveitaram este bom índice de crescimento e também para o governo que viu sua arrecadação engordar via ICMS e IPVA, além de todos os desdobramentos tributários incidentes em peças automotivas, pneus e combustíveis. Enquanto a frota brasileira cresce em progressão geométrica os investimentos na recuperação e manutenção das estradas crescem em progressão aritmética, malthusianamente falando. Estimativas do DNIT dão conta de que a demanda de investimentos na restauração das estradas fique em torno de R$ 16 bilhões por ano em serviços como prevenção de quedas de barreiras e erosão dos leitos das pistas, além de tapa-buracos, consertos de ondulações e demais adequações. Importante frisar que se tratam apenas de investimentos para consertar o que está estragado e não de construir novas vias ou mesmo duplicar as já existentes. [ambulancia] Dados divulgados pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) demonstram que o Brasil gasta mais com os problemas advindos dos prejuízos causados pela precariedade das estradas do que com a ampliação e modernização das mesmas. No ano de 2010, por exemplo, o governo gastou R$ 14 bilhões de reais com as 183 mil ocorrências que resultaram em 8.516 mortos nas estradas brasileiras. Vejam que mesmo que estatisticamente a vida humana tenha um valor financeiro, este com certeza estará sempre subestimado para aqueles afetados pela tragédia do trânsito brasileiro. [imagens] Ao observar a classificação das condições das estradas no ranking costumeiramente divulgado, verifica-se que apenas 14% das rodovias estão em situação precária, das quais 11,2% são ruins e 2,8% consideradas péssimas. Num primeiro momento cria-se a falsa impressão que o problema não é tão grande assim. Mas e quantas estão defasadas em relação ao volume de veículos que nelas trafegam? Qualquer leigo sabe que uma rodovia congestionada torna-se muito mais perigosa do que uma com fluxo racional. Portanto os dados são incompletos, senão mentirosos. Os problemas na qualidade das obras realizadas em rodovias, infelizmente, são regra e não exceção. A maioria dos serviços executados pelas construtoras não suporta a primeira vistoria, como foi o caso da rodovia Cuiabá-Chapada e de inúmeras outras fiscalizadas Brasil afora. Demonstra que os gastos na maioria das vezes serão em vão o que resulta em perda de tempo e dinheiro. Talvez fosse o caso de deixar a manutenção da estrada sob responsabilidade da empreiteira que executou a obra de restauração durante um longo tempo, para que a mesma arque com o resultado do serviço executado e, assim, comprometa-se mais com a qualidade da obra. [Gambiarras3] Como estes problemas de qualidade e defasagem das estradas brasileiras ainda deverão permanecer por um bom tempo tornam-se necessários alguns conselhos àqueles que necessitam arriscar-se pelas estradas brasileiras: não ter pressa de chegar; evitar viagens noturnas; realizar ultrapassagens seguras; estar em dia com a manutenção do veículo; rezar bastante e, por fim, fazer um seguro de vida beneficiando seus dependentes. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 20:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, cotidiano, denúncia, política Nenhum comentário: domingo, 5 de agosto de 2012 Templo budista construído com garrafas de cerveja Richard Jakubaszko Um templo budista, construído inteiramente por garrafas de cervejas reutilizadas, e por cimento branco como liga. A curiosidade me foi enviada por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG. Esse templo se localiza em Khun Han, na Tailândia, e foi totalmente edificado com garrafas de vidro das cervejas Heineken e Chang, as favoritas na região. Uma por ter a garrafa verde e a outra por ter a garrafa marrom. Garrafas de outras cores foram descartadas. O povo da região atendeu ao pedido dos monges para que fornecessem as garrafas com as quais construíram esse templo original e muito bonito. As garrafas, além de tudo, conferem ao local excelente isolamento térmico e acústico. Foram usadas mais de 6 milhões de garrafas... [templo] [templo] [templo] [templo] [templo] [templo] [templo] Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, curiosidades, reciclagem Nenhum comentário: sábado, 4 de agosto de 2012 Ilha de Jindo, o milagre de Moisés. Richard Jakubaszko Na ilha Jindo, localizada na Coréia do Sul, ocorre um dos fenômenos naturais mais incríveis do mundo, o chamado "Milagre de Moisés". [Ilha] Duas vezes por ano, durante uma maré baixa, um caminho de terra de 2,8 km, com 40 metros de largura é revelado, unindo as ilhas de Jindo e Modo por um período de uma hora. [ilha] O fenômeno ocorre independentemente da velocidade da maré ou das ondas. Pessoas de todo o mundo vão para testemunhar este milagre e andar pelo caminho marítimo. [Ilha] Existe uma lenda por trás deste fenômeno coreano. Revela a lenda que uma aldeia de Jindo foi atacada por tigres e todos os moradores correram para a ilha vizinha, Modo. Todos, com exceção de uma mulher de idade, indefesa, que foi deixada para trás. No seu desespero ela orou ao Deus do Mar, que dividiu o mar e ajudou-a a escapar dos sanguinários animais. Enviada por Silvia Susuki Nishikawa, lá de São Gotardo. . Postado por richardjakubaszko às 09:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, meio ambiente Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de agosto de 2012 O estado da arte do Plantio Direto no Brasil Fernando Penteado Cardoso * [FPC] A partir dos anos 1980, o sistema de plantio direto foi aperfeiçoado e adotado progressivamente no país até ultrapassar 35 milhões de hectares. A cultura da soja, por exemplo, tem o solo quase totalmente protegido pelo sistema.A difusão do plantio direto ao longo dos últimos 30 anos deve-se, primordialmente, ao empenho dos produtores em resolver os problemas inicias do sistema. Teimaram, persistiram e conseguiram, com a devoção de alguns pioneiros incansáveis na divulgação através de eventos variados. A considerar também o concurso dos fabricantes de semeadoras e a colaboração dos agrônomos, quer de atividade individual, quer participantes das cooperativas, dos órgãos públicos de pesquisa e fomento e das firmas privadas de assessoria técnica e consultoria. Dispunham-se de dados isolados da adoção do sistema, dos sucessos e insucessos, mas faltava uma análise mais ampla do estado da arte dessa tecnologia, que tanto havia contribuído para controlar a erosão. Quando o agrônomo André Pessoa tomou a inciativa, em 2006, de avaliar as safras antes da colheita, através de aferições nas lavouras, de acordo com modelo usado nos EUA, a Fundação Agrisus vislumbrou a oportunidade de aproveitar as visitas a campo para conferir como andava o plantio direto. O projeto executado pela Agroconsult, denominado Rally da Safra, passou então a dar notas ao plantio direto nas visitas aleatórias destinadas a medir a produtividade da soja e do milho. Ao mesmo tempo foram submetidos questionários aos participantes das reuniões técnicas regionais. Em 2009, além das anotações em milhares de visitas aleatórias e de centenas de questionários respondidos pelos produtores, a Agrisus contratou a coleta de amostras de terra em mais de 1.000 locais a fim de conhecer o comportamento dos nutrientes dos adubos colocados ano após ano na base de sulcos relativamente rasos, sem serem incorporados posteriormente por gradagens ou arações. Dessas 8.253 observações a campo, dos 3.730 questionários respondidos e das 2.342 amostras de terra de 1.171 locais, resultaram sete Relatórios do Estado da Arte do PD no Brasil (2006 a 2012), cada um historiando os resultados anteriores, um Relatório da situação do Fósforo no ambiente do PD e um Relatório das Bases Trocáveis igualmente na mesma situação ambiental. As conclusões essas pesquisas, inéditas no país, destinam-se ao conhecimento da situação atual e da evolução do sistema durante o período de estudo. Constituem um acervo precioso de dados través do qual os produtores serão estimulados a se aperfeiçoarem, enquanto entidades privadas e órgãos públicos encontrarão elementos para planejamento de suas ações. A valiosa documentação, resultante da iniciativa e do apoio da Fundação Agrisus, acha-se à disposição dos interessados no site www.agrisus.org.br. * o autor é engenheiro agrônomo, formado na turma de 1936 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Entre múltiplas atividades no setor agropecuário, foi fundador e presidente da Manah S.A. e fundador e ex-presidente da Fundação Agrisus, única entidade a trabalhar exclusivamente com recursos próprios no apoio a projetos educacionais e de pesquisa voltados à melhoria e conservação do solo. . Postado por richardjakubaszko às 15:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Fernando Penteado Cardoso, plantio direto, sustentabilidade Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de julho de 2012 Provérbio "latino" Richard Jakubaszko O provérbio "latino", abaixo, é a mais perfeita exacerbação da criatividade diante das evidências históricas do conhecimento humano, desconsiderando as adaptações da livre tradução do latim nostro de cada dia... Enviado por Pedro Henrique Passos. [pimenta] . Postado por richardjakubaszko às 09:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, literatura, provérbios, vernáculo Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de julho de 2012 Ode à alegria, por 10 mil japoneses. Richard Jakubaszko Absolutamente genial e inesquecível assistir no vídeo abaixo mais de 10 mil japoneses cantando (em alemão) "Ode à alegria", da 9ª Sinfonia de Ludwig van Beethoven. Observem o maestro, no entusiasmo e no fragor da batalha de reger a orquestra e o gigantesco coral, ele também canta em alguns momentos... Na minha modesta opinião, a 9ª Sinfonia é o exemplo mais concreto e mais próximo que a humanidade já esteve do Criador, tal a sua perfeição. Nada a ver com o fato de que Beethoven já estava com perda de mais de 90% de sua audição quando terminou de compor esta obra prima. . . Postado por richardjakubaszko às 20:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Beethoven, criatividade, música, poesia, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de julho de 2012 Quem são nossos heróis? Richard Jakubaszko [Hercules] Quem são nossos heróis? Depende cada um, não é verdade? Nossa busca por heróis parece ser construída por um determinismo genético, desde criancinha nos apegamos a eles, e esses ideais míticos mudam conforme avançamos na escala etária da vida, estão sempre próximos daquilo que mais vivenciamos. Nos primórdios da vida os pais estão sempre incluídos entre esses heróis. A partir daí, na "segunda infância", avançamos para os super-heróis dos desenhos animados, ou das revistas em quadrinhos, ou ainda amigos, primos ou irmãos mais velhos, esportistas, e já na juventude retiramos temporariamente os pais da nossa lista de heróis, para recolocá-los no pedestal somente na vida adulta. O quando isso acontece depende de cada um. O que sei é que o retorno dos pais à lista é quase inevitável, são raras as exceções. [cronos] Na vida adulta alguns novos heróis podem surgir, na figura de estadistas, artistas talentosos ou escritores, líderes carismáticos, empresários notáveis etc. De minha parte tenho como heróis pessoas comuns, de carne e osso, todos meus contemporâneos, com os quais convivo, ao alcanço do braço ou do telefone. Volta e meia um deles me abandona, e sei vai, muitas vezes sem aviso prévio, chamado compulsoriamente por novos desafios do Divino. Na verdade, a grande maioria de meus heróis de fato já se foram, restaram poucos ao meu convívio cotidiano, e expressei isto de forma a mais sincera que me foi possível no "dedicatória in memoriam" do livro Marketing da Terra. Uma lista quase interminável de heróis-amigos que perdi, mas que nunca deixei de admirar. No livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu" fiz outras digressões sobre o tema dos nossos heróis, estabelecendo as diferenças sob o guarda-chuva das heranças patrimonialistas, pois concretas, e as abstratas, como são as lembranças e os exemplos. Algumas semanas atrás troquei vários e-mails com um desses meus heróis, o conhecido, reconhecido, e respeitado engenheiro agrônomo da turma de 1936 da gloriosa ESALQ, o Dr. Fernando Penteado Cardoso, com quem tenho a alegria de usufruir contemporaneamente alguns dos prazeres e lutas desta nossa vida de batalhar pela produção de alimentos. Não me lembro exatamente a razão, mas num determinado momento, entre tantos e-mails que se foram e voltaram, que estivemos discordando ideologicamente de uma posição, ou opinião sobre determinado assunto, e passamos ao confronto. Pois o Dr. Fernando enviou-me então algumas frases, ao estilo de aforismos, ou verdades incontestáveis, desafiando-me a identificar seus autores, também seus heróis, e me pediu os nomes dos meus heróis, os quais desejava conhecer. Respondi que meus heróis eram terrenos, palpáveis, todos ao alcance de meu abraço, e que, entre esses, ele estava incluído na minha short list. Talvez por sincera modéstia o Dr. Fernando nada respondeu ao citado e-mail, e assim continuamos nossas vidas e lutas, sempre juntos, inclusive neste espaço da blogosfera, onde ele se mantém assíduo frequentador, seja como comentarista de temas variados publicados, seja como autor de vários posts campeões de audiência. Tudo isso para dizer aos amigos do blog que descobri na internet, lá no Youtube, um vídeo interessante, que vale a pena assistir, e que contém uma dessas inesquecíveis manifestações humanas de quem são nossos improváveis heróis do cotidiano, feita pelo testemunho do talentoso pianista João Carlos Martins, em homenagem a também um dos meus amigos-heróis desta passagem terrena. Assistam o vídeo, provavelmente vocês também conhecem o herói do Martins, é um desses de "carne e osso" que constróem com a gente a concreta poesia da vida real, tijolo por tijolo. Desmistificando o assunto, lembro que não precisamos obrigatoriamente concordar com tudo o que dizem e fazem nossos heróis, devemos apenas admirá-los, e participar com eles de algumas batalhas. . Postado por richardjakubaszko às 18:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, curiosidades, Fernando Penteado Cardoso, Filosofia, livro Meu filho um dia tudo isso será teu, Marketing da terra, poesia 4 comentários: 1. [blank] Anônimo25 de julho de 2012 23:28 Caro Richard: Muito obrigado pela amável referência com qualificativos que só podem desvanecer. Fiquei curioso quanto a frases apócrifas no passado. Poderia me relembrar? Grande abraço Fernando P. Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de julho de 2012 23:42 Dr. Fernando, alegria de ser seu contemporâneo, discordo apenas em relação ao desvanecimento, se for no sentido de apagar-se e dissipar-se. As frases vou encaminhar-lhe por e-mail. abs ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Carlos de Arruda Corazza25 de julho de 2012 23:54 Richard, belo e ilustrativo texto, palavras simples que a gente deveria dizer aos nossos heróis de todos os dias, o que a gente nunca faz. Quando "crescer" desejo escrever como você! Não conheço o Doutor Fernando Penteado Crdoso, só sei que é um octogenário, fundador da Manah (Adubando, dá!), e o Tejon (é esse o nome?) tem uma história, segundo o relato do João Carlos Martins, comovente. Um amplexo! José Carlos de Arruda Corazza, BH ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Roberto Silveira Stringer14 de outubro de 2012 10:15 Richard, formidável o seu texto! Não, formidável, não, isso só é aplicável a eventos gigantescos da natureza, como um incêndio, um raio, ou erupção de um furacão... Mas é formidável, sim, maravilhoso o seu texto, na sua manifestação humana, sem ser piegas, reconhecendo nossos heróis e mitos vivos, que os temos sim, falta é coragem para reconhecer. Roberto Silveira Stringer, de Santa Maria, RS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 24 de julho de 2012 Já viu um anjo cantando? Richard Jakubaszko Então assista, ouça um anjo cantar... Tem 10 anos, é americana, chama-se Jackie Evancho. No primeiro vídeo, com Sarah Brightman, e depois solo, numa das mais lindas e emocionantes interpretações de "Mio babbino caro" que já ouvi na minha vida. No Youtube existem inúmeros vídeos desse anjo cantador, pesquise por "Evancho". Postado por richardjakubaszko às 17:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de julho de 2012 Agro DBO na TV DBO Richard Jakubaszko A TV DBO entrevistou-me para falar da nova revista, a Agro DBO, que virá a público dia 1º de agosto próximo com muitas novidades. Vejam no vídeo abaixo as inovações que vamos implementar em nossa renovada publicação, que é focada exclusivamente em agricultura, com informações e tecnologias para agricultores profissionais, os chamados formadores de opinião, ou seja, um suporte ao agricultor brasileiro, que já é um campeão de produção de produção e produtividade. Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO, Tecnologia, TV, vídeo Nenhum comentário: domingo, 22 de julho de 2012 Provérbios índios III Richard Jakubaszko Quem pensa, sente... [Proverbio] . Postado por richardjakubaszko às 14:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, provérbios Nenhum comentário: quinta-feira, 19 de julho de 2012 O veneno está na mesa Richard Jakubaszko Está publicado abaixo, ancorado no Youtube, o documentário "O veneno está na mesa" roteirizado e dirigido pelo cineasta (?) Silvio Tendler, lançado ao final de 2011. Foi dividido em 4 módulos, os quais apresento abaixo, e que o visitante do blog poderá assistir sem sair do blog (média de cerca de 10 minutos para cada bloco). O documentário, em minha mais honesta opinião, tem falácias e conotações ideológicas, opiniões até mesmo emocionais e ridículas, distorcidas pelo roteirista e diretor. Ao mostrar as entrevistas de alguns dos depoentes a pieguice desanda a maionese. Abaixo de cada bloco, comento e contesto os depoimentos apresentados por alguns dos entrevistados do documentário. Em todo o documentário os responsáveis parecem chamar os produtores rurais de idiotas, por usarem agrotóxicos ou OGMs e outras tecnologias, como fertilizantes. Não se atrevem a tanto, mas usam o novo palavrório destes modernos tempos de inquisição ambiental. Recomendo assistir primeiro cada bloco do documentário, e depois ler os meus comentários, que procurei sintetizar ao máximo possível. Parte 1 Parte 1/4 O vídeo inicia com uma chamada espalhafatosa no início do documentário “O veneno está na mesa”, e procura respaldo numa estatística deturpada, a de que “ desde 2008 o Brasil é o Campeão Mundial no uso de agrotóxicos”. Na sequência, afirma de forma mentirosa que “cada brasileiro consome em média 5,2 litros / quilos de agrotóxicos por ano”. Ora, pegaram o total de todos os quilos e litros de agrotóxicos fabricados ou importados, inclusive baraticidas, formicidas e raticidas, de uso urbano, somaram tudo e dividiram pelo total da população, afirmando, portanto, de maneira escandalosa, que cada brasileiro consome esses 5,2 kg ou l, sem considerar uso urbano ou ainda que houve nas lavouras perdas por volatização, ou que metade desse volume depositou-se no solo, foi lavado pela chuva ou irrigação, se decompôs pela luz solar (fotodecomposição), enfim, diluiu-se na natureza, inclusive rios e lagos. A afirmação não considera, ainda, que boa parte desses produtos químicos são lavados pelas donas-de-casa antes de serem consumidos. Evidentemente que é impossível projetar-se em um cálculo simplório como esse o quanto de agrotóxico chega à mesa dos brasileiros. De toda forma, eu arriscaria dizer que, se tanto, menos de 1 quilo ou litro per capita / ano de agrotóxicos chega incorporado aos alimentos até o comércio varejista, em toneladas de alimentos os mais diversos, antes de ser higienizado nas residências ou restaurantes. Mesmo assim, é um exagero estatístico, com mera intenção de alarmar a população. Na sequência, aparece a figura simpática do escritor, jornalista e humanista uruguaio Eduardo Galeano, que faz a apologia política e ideológica das lutas dos países e povos sul americanos na perda de seus recursos naturais, do roubo feito por países estrangeiros e multinacionais das riquezas de países como o Brasil e outros da América Latina. Após um corte suave, Galeano vai ao assunto proposto pelo documentário, e critica os países progressistas, como o Brasil, que permitem o uso dos agrotóxicos em nome da produtividade. Ora, e o que ele deseja? Que as populações desses países, inclusive o Brasil, passem fome? Que paguem mais caros pelos alimentos que faltariam à população? Há incoerência, na minha modesta opinião, nas afirmações de Galeano, em que ele mistura política e ideologia com abastecimento alimentar. A seguir aparece uma locução dramática com outra mentira que já desmenti aqui no blog, no artigo “Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos”, de nov/ 2011: ( http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/ tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html ). Diz a locução: “são vários princípios ativos proibidos e banidos em vários países do mundo, que circulam impunemente no Brasil, porque o lobby é muito forte, e por isso somos o campeão mundial de agrotóxicos, e nenhum outro país usa tanto agrotóxico quanto o Brasil”. Na sequência, dramatiza, como se falasse com uma criança de 10 ou 12 anos, e diz que "a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, fica amarrada com as injunções jurídicas impostas pelas multinacionais". Dá como exemplo a pretendida (e obtida) proibição de venda no Brasil do inseticida Metamidophós, tema que tratei em outro artigo aqui no blog: “A Anvisa, a quem serve?” ( http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/07/ anvisa-quem-serve.html ) e que até hoje a Anvisa não se deu ao trabalho de responder do porque levou mais de 30 anos para tomar essa providência, ou melhor, ao menos 15 anos, pois esse é o tempo de existência da Anvisa, e tampouco se deu ao trabalho de explicar porque ela, Anvisa, autorizou a fabricação e o uso durante todo esse tempo, e depois “mudou de ideia”. Afinal, a Anvisa, juntamente com o Ministério da Agricultura (MAPA), mais o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Ibama, integra os 3 órgãos federais responsáveis por analisar, aprovar e autorizar a fabricação e o uso dos agrotóxicos no Brasil. A leitura dos dois artigos em que coloquei o link é fundamental para entender essa patacoada da Anvisa e do documentário em causa. Na sequência, o documentário ataca o setor rural, ou o “agronegócio”, como se fosse um palavrão, usa a mesma linguagem do Movimento dos Sem Terra, sem nenhuma criatividade, critica o que chama de “a promessa da revolução verde”, que proporcionou comida a custos baratos aos brasileiros, que gera empregos a 1 /3 da população ativa, e que permitiu ao Brasil tornar-se o segundo maior exportador de alimentos do mundo, sendo que somos os primeiros exportadores em carne, açúcar, suco de laranja, etc., gerando mais empregos e divisas. Acusam, sem saber do que falam, de que a revolução verde impôs o monocultivo, cultivado em extensas lavouras. É rizível a afirmação. Monocultivo de quê? Só se for de cana, café, laranja, soja, milho, gado, arroz e feijão, e tudo o mais que se come e exporta. Pergunto aos autores do crítico e falacioso documentário se seria possível produzir alimentos em áreas pequenas para o tanto de gente que existe nas populosas cidades brasileiras? Será que os “brilhantes” roteiristas do distorcido documentário em causa teriam alguma fórmula miraculosa de produzir alimentos em pequenas áreas para tanta gente? Mas a revolução verde teve sucesso, apesar da torcida e "do somos contra" desses urbanos. Isso foi mérito dos agrotóxicos? Não, não foi, mas estes fizeram a sua parte, aliás, uma parte importante nessa vitória, juntamente com o emprego de sementes de alta qualidade, máquinas agrícolas adequadas, tecnologias e do uso de fertilizantes, do eficiente manejo das lavouras, criadas pelas ciências agronômicas no Brasil, adaptadas ao sistema tropical em que vivemos, que é muito diferente do clima temperado acima do Equador. Os transgênicos são também atacados, logo os OGMS, que reduzem o uso e quantidade de agrotóxicos, pois é uma tecnologia, segundo o documentário, "temerária", e que leva riscos aos seres humanos. Ou seja, o documentário faz a apologia do medo, acusa, desmerece e desqualifica. Afirma que o uso dos OGMs generalizou-se, como se náo fossem apenas soja, milho e algodão as únicas lavouras que usam OGMs. Para os incautos espectadores, manipulados pelo roteiro e pelo texto infantilizado do documentário, fica a impressão de que todas as lavouras hoje em dia são OGMs, seja feijão, arroz, batata, verduras e frutas. O jargão-palavrão “transgênico” é repetido como se se falasse da invasão dos habitantes dos infernos em nossa calma e pacata vidinha urbana. Após registrar o medo dos OGMs, o documentário envereda pelo caminho tortuoso de reescrever a história da química, e esquece que nas farmácias brasileiras (e do mundo) existem milhares de remédios, ou “homotóxicos”, todos também regulados pela Anvisa, e que nos fazem muito mais mal do que podem fazer os agrotóxicos, pois são consumidos vergonhosa e livremente pela população em grandes quantidades, exceto pelo controle fiscalizado inadequadamente de antibióticos e psicotrópicos. Sobre a história das guerras não vou comentar, e muito menos defender as acusações, especialmente das ações de uso inapropriado feitas pelo exército americano com produtos químicos, seria o mesmo que criticar os fabricantes de aviões (e culpá-los por isso) pelo uso inadequado deles durante as guerras. A primeira parte do documentário panfletário continua com o depoimento de alguns produtores queixosos, que admitem que antes produziam 40 ou 50 sacos de milho por hectare, mas hoje produzem mais de 100 sacos na mesma área, agora com boas sementes, gastando muito menos, mas acham ruim porque não podem reproduzir as sementes. Patético, na minha opinião. O que querem? Produzir sem pagar direitos de uso? Reproduzir as sementes sem pagar nada? Só os roteiristas podem acreditar num trabalho beneficente de empresas que investiram tempo e dinheiro em pesquisas. Aí, antes de encerrar o primeiro ato, aparece a doutora Letícia, gerente de regulamentação da Anvisa, notória e declarada inimiga do uso de agrotóxicos, porque, conforme ela mesmo me afirmou, em alto e bom som, tem um filho alérgico. Não justifica, pois eu também sou um tremendo de um alérgico. Assim, afirma ela que os alimentos mais contaminados são o pimentão, pepino, morango, abacaxi, uva, que seriam os alimentos que causam a maior preocupação. Na opinião dela a população nem deveria consumir esses alimentos. Ou seja, é um agente do Governo Federal, mas agita política e ideologicamente a população, leva pânico às pessoas, ao invés de regular de forma profissional e ética a fabricação e o uso de produtos que estão sob sua razão direta de existência. Afirma a doutora Letícia, no seu linguajar cheio de tecnicalidades, que os alimentos são produzidos com uso de produtos proibidos (o que é uma falácia e uma enorme deturpação) e que se produz alimentos com uso de “produtos sem conformidade”, conforme pesquisa da Anvisa. É importante registrar que a pesquisa da Anvisa, “replicada” em 2011, pois havia sido divulgada também em 2010, teve seus desastrosos resultados contestados por este blog (Ler artigo “A Anvisa, a quem serve?”, indicado acima), por diversos cientistas e até mesmo pela mídia, como a revista Veja de 4-1-2012, edição 2.250. Mas o documentário faz a apologia do medo e do pânico, pois os especialistas em comunicação aprenderam a “trabalhar” com percentuais sem nenhum referencial. Estes, citados de forma contextualizada, seriam ótimos, mas a forma como o documentário “informa”, ou seja, “descontextualizada”, pode assustar as criancinhas. Ao final, a doce criatura Ana Maria Primavesi, agrônoma, avó preocupada e ecologista, mãe do meu amigo Odo Primavesi, mostra sua preocupação com a produção de batata, que no passado não muito distante já foi a lavoura campeã no uso de agrotóxicos, mas hoje nem aparece na lista dos alimentos “criminosamente” contaminados, segundo a Anvisa. O campeonato mundial de uso de agrotóxicos, e não apenas estas, mas outras tecnologias, deveria ser motivo de orgulho para todos os brasileiros, mas o diacho da cultura do cachorro vira-lata, que lambe os pés de todos os superiores, acredita que é uma vergonha ser campeão nisso também. Parte 2 Parte 2/4 A segunda parte do documentário segue fazendo inúmeras denúncias publicadas na imprensa e ainda colhendo depoimentos de produtores da agricultura familiar que se queixam de terem sido contaminados por venenos, sem nunca exercer uma autocrítica do uso incorreto desses venenos, ou mesmo da forma como os utilizaram, invariavelmente sem senhum cuidado e sem uso de equipamentos de proteção, apesar das recomendações expressas nos rótulos. Ao final desta parte o documentário requenta uma denúncia de 2011 feita por uma estudante do Mato Grosso que, orientada por um professor da UFMT (um tal de Pignati), mal intencionado, especula sobre a contaminação do leite materno em mães de Lucas do Rio Verde, inclusive pelo temido e proibido DDT. Já ficou provado que o estudo citado carece de qualquer base científica, foi feito às pressas, usou equipamentos laboratoriais obsoletos, e contém deturpações de análise científica e acadêmica de estarrecer qualquer pessoa de bom senso. Mas o documentário, mais preocupado em aterrorizar, repete a ladainha. Parte das acusações feita na parte 2/4 do documentário estão devidamente registradas aqui no blog, no post “Jornal Nacional, notícias requentadas II”: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/12/ jornal-nacional-noticias-requentadas-ii.html Parte 3 Parte 3/4 O terceiro bloco do documentário é patético! Continua a lenga-lenga de denúncias de contaminações de trabalhadores rurais, depois mostra cenouras, pimentões, tomates, e lista os benefícios de seus usos, mas relaciona agrotóxicos usados, e autorizados, e cita não autorizados (eles queriam dizer proibidos...), ou seja, de novo, dados da pesquisa da Anvisa, já desmentida, desconstruída, e já provada como alarmista, porque há “falta de conformidade”. Há um patético depoimento de um possível agente da Anvisa, ou sabe-se lá de onde é, pois o depoente não é identificado, apenas sua voz aparece, em que reclama de “pressões jurídicas” das indústrias, feitas em resposta às tentativas de proibições praticadas pela Anvisa. Ora, a Anvisa, primeiro liberou, autorizou a fabricação, venda e uso, juntamente com o Ministério da Agricultura e o Ibama, e depois voltou atrás, aparentemente reanalisou o assunto, e sem explicações tenta proibir o que ela própria autorizou, e ainda assim não desejava ser legalmente contestada? Parece que desejam ser “autoritários” sem nenhuma contestação... Interessante a ótica da democracia vigente na Anvisa, como dizia Millor Fernandes: “quando eles mandam é democracia, quando os outros mandam é ditadura...”, ou pior, quando são contestados, de forma legal e democraticamente, é porque o “inimigo” exerce pressão, inclusive judicialmente... Parte 4 Parte 4/4 No quarto bloco o autor e diretor do documentário mente de forma vergonhosa. Primeiro cita que 70% dos alimentos dos pobres são frutas, legumes e hortaliças cultivados pela agricultura familiar. Primeira mentira, porque a base da comida do pobre é arroz e feijão, mais carne ou frango, e alguma coisa de frutas ou saladas, estes menos frequentes se o dia do pagamento do salário foi mais de uma semana antes. Depois, a mentira maior, quando afirma que "todos, ou pelo menos a maioria dos agricultores", são “obrigados a trabalhar com transgênicos, além de inseticidas e outros agrotóxicos, pois sem isso não teria créditos em bancos para financiar o plantio”. A ignorância do autor e diretor do documentário em relação ao que fala e escreve é evidente, pois desconhece que apenas soja, milho e algodão são alimentos transgênicos. Ou seja, frutas, legumes e hortaliças, no Brasil e no mundo, ainda não possuem sementes transgênicas. Lá fora até já houve estudos com tomate, o “longa vida”, mas que não sobreviveu comercialmente, além de pequenas áreas de batata OGM para uso industrial (cola, amidos), colza, sorgo, e encerra-se por aí a lista. O que o autor deseja é o terrorismo, só pretende amedrontar a quem assistir seu documentário com denúncias sem nenhum fundamento, mesmo que falseie, invente, minta de forma descarada, e ainda defende e induz o espectador a ter pena dos agricultores familiares. Será que não há ideologia por trás de tudo isso? Na sequência desta quarta parte o autor desembesta enlouquecido pela citação de números estatísticos que vai “criticando” com moralismo escoteiro, sem apontar fontes, dados como o de que “a saúde do trabalhador custa 58,1 bilhões aos cofres públicos”, ou ainda de que “1,8% do PIB é gasto com doenças”, e que “a química introduziu o câncer na dieta do brasileiro”!!! Ora, mas já não está provado que três mil anos atrás os egípcios e gregos já tinham câncer? O tresloucado e mentiroso, mas inventivo redator, investe a favor das sementes nativas, e cita que “híbridos foram transformados em transgênicos”! Quase caí da cadeira ao escutar isso, “tadinhos dos agricultores”, o redator nem sabe o que é um híbrido, mistura alhos com bugalhos, questiona e inventa, e afinal, o que é que tem a ver o urubu com as garças, pois nem sabe do que fala... Depois, o documentarista mentiroso mostra um produtor (Adonai) a quem chama de criativo, por ser produtor de orgânicos e não usar transgênicos, e que tem a coragem de enfrentar as “criminosas” multinacionais. No depoimento do entrevistado, em que ele próprio afirma ser “obrigado” a mostrar ao banco as notas fiscais do que usou de insumos, para comprovar que aplicou o dinheiro do crédito rural na lavoura, e não para comprar um carro, ou para se divertir no boteco, o documentarista “sub-entende” que o banco "obriga" os produtores a usar venenos e transgênicos. Não, o banco, e esse banco é o Banco do Brasil, financiando o Pronaf – Programa Nacional de Agricultura Familiar, não obriga ninguém a nada, apenas pede que o financiado comprove onde aplicou o dinheiro, mas depois de emprestar, e depois de o produtor familiar ter investido o dinheiro altamente subsidiado naquilo que o ajudaria a produzir. Como o colono Adonai deixou bem claro, caso contrário o Proagro (seguro) não cobre os prejuízos de um possível desastre da lavoura. Com essa lenga-lenga o documentarista queria o quê? Ele não explica que alguns pequenos produtores da agricultura familiar tomam dinheiro emprestado pelo Pronaf, em que o banco é apenas agente repassador, e que alguns desses pequenos agricultores usam o dinheiro para comer (compram no supermercado a comida...), ou pagam dívidas, e depois alegam que plantaram e que não colheram nada, e ainda querem receber o seguro do Proagro, sem ter feito nada. Na verdade, o dinheiro do Proagro seria para ressarcir ao banco da dívida contraída, e sem possibilidade de receber, já que o agricultor não obteve renda. É óbvio ululante que o produtor precisa comprovar que plantou a sua lavoura, e para isso gastou o dinheiro comprando sementes, adubos, máquinas e até agrotóxicos. Mas os documentaristas são contra isso, acham que a burocracia está protegendo as multinacionais, como se não houvesse empresas nacionais nessa área... O documentarista, ainda na entrevista com Adonai, preconiza o uso de sementes nativas de milho, que produzem 1.000 kg por hectare, ou menos ainda, contra 10.000 mil/ha ou mais dos híbridos no mesmo hectare, e não se pergunta a razão de nenhum agricultor usar mais as sementes nativas... Pois o documentarista parece desejar a volta aos tempos dos tataravós, e mostra isso com o trabalho de tração animal, arando a terra (aração que a Dra Ana Primavesi proibiria...), o que é um exemplo inequívoco de quem não entende de fome de gente. Fôssemos produzir alimentos com esses recursos e morreriam 2 bilhões de pessoas por ano, por absoluta falta de comida. Na sequência, antes de finalizar, o documentarista traz novamente a figura da Dra. Ana Pimavesi, que coloca em debate e critica os usos inadequados de algumas tecnologias, sem especificar quais, e sugere o trabalho do solo, mantendo-o em equilíbrio, com matéria orgânica, por exemplo. Seria um bom debate agronômico, mas como não se explica nada no documentário, e não é essa a intenção, o que se deseja são denúncias vazias, o depoimento da Dra. Primavesi é cortado abruptamente. O diretor deixa no ar a impressão de que ela só é favorável aos orgânicos, o que não é verdade, pois ela é uma especialista em solos e no uso harmônico dos recursos que a própria natureza permite aos homens, como o plantio direto, por exemplo, onde não se ara a terra. Mas o documentarista acha que esse debate é inapropriado, por isso o corte é feito sem maiores explicações... E segue reapresentando todos os demais depoentes, em frases “humanistas” e “poéticas”, para tentar sintetizar a opinião de que alimento orgânico é o melhor pra todo mundo. Só não explica porque os orgânicos custam tão mais caro... E não revela que os orgânicos mataram algumas dezenas de pessoas na Europa higienizada, agora em 2011, por terem comido broto de feijão orgânico, contaminado com Escherichia Coli. Já tratei do tema, aqui no blog, através do artigo “Agricultura é poluição”: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/agricultura-poluio.html onde demonstro a impossibilidade de se plantar alimentos para alimentar 7 bilhões de pessoas apenas com orgânicos. Isso não é poesia, é utopia! Plantar lavouras diversificadas de legumes, frutas e hortaliças, em áreas pequenas ou médias, é possível, e até pode dar lucro para alguns produtores. Dá muito trabalho, e só compensa se o preço pago pelo consumidor for muito maior quando comparado aos produtos convencionais que usam modernas tecnologias. Já em grãos é impossível! E sem grãos, como soja e milho, por exemplo, teríamos de ser vegetarianos, pois frango e porco se alimentam exclusivamente de grãos, gado de leite também, e hoje em dia até gado confinado precisa de suplementos com ração à base de grãos. Para criar animais que forneçam carnes à dieta humana, sem grãos não é possível. E, para plantar grãos, necessita-se de áreas mais extensas, onde ecossistemas deixam de existir, como explico no artigo “ Agricultura é poluição”, e passa a ser agrossistema. Neste, para colher alguma coisa, rentável ao trabalho dos produtores rurais, só com o uso de tecnologias, especialmente agrotóxicos, o resto é conversa fiada de ambientalista urbano ou de documentarista mal informado e mentiroso, talvez mesmo mal intencionado e cheio de ideologias que interessam apenas a seus verdadeiros patrocinadores. Finalmente, entre outras coisas, o que mais me deixa contrariado, ou, mais do isso, me irrita de verdade, nas propostas dos ambientalistas, é que desejam e sugerem um mundo despoluído com todo mundo feliz, alimentando-se saudavelmente de orgânicos. Entretanto, nunca debatem que o problema dos alimentos existe porque há excesso de gente no planeta (somos 7 bilhões, e seremos 9 bilhões em 2015), e que todos precisam comer alimentos baratos, condizentes com o que ganham. Eles, os ambientalistas, não explicam, de outro lado, que com as técnicas de produção orgânica, se estaria praticando as perversas recomendações de Thomas Malthus, matemático e religioso que viveu no século XVIII, que apregoava deixar os pobres entregues à propria sorte, pois se matariam em guerras e morreriam também de fome, pois o planeta não teria como prover a eles todas as suas necessidades. Era o que Malthus sugeria aos reis e príncipes daquela época, e que agora os biodesagradáveis desejam sugerir com outro discurso, uma conversa idealizada e poética dos orgânicos. = Postado por richardjakubaszko às 14:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, economia, fome, Galeano, meio ambiente, polêmica, política, saúde, sustentabilidade, vídeo 11 comentários: 1. [blank] Odo Primavesi19 de julho de 2012 16:48 Oi, Richard! A natureza tb usa venenos, mas de forma localizada. Ela utiliza varios processos complementares para o controle das populações além dos compostos tóxicos. Nós deveriamos copiar esse esquema, porem é mais complexo. O problema é o usar em exagero, sem criterio tecnico. Ainda mais quando o solo é compactado, encrostado e seco, com raizes deficientes, e a planta sofre mais, e se pensa que mais defensivo resolve. Para quem vende, fechar ou ultrapassar a cota de venda é interessante. O problema é a falta de entendimento mais amplo do sistema de produção de quem usa. Monocultivos certamente serão mais demandantes de defensivos. E sem rotação de culturas, mais ainda. E sem manejo integrado de pragas, muito mais ainda. Richard, a gente precisa tomar jeito pois lá fora vão devolver muitos produtos exportados (veja suco de laranja, que drama para os produtores) por uso de compostos proibidos lá fora ou em quantidade acima do aceito. O problema é querer simplificar tudo. []s Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Hélio Tollini19 de julho de 2012 16:53 Richard, muitos anos atrás, descobriram um camundongo dentro de um saco de leite. Impressionou muito o consumidor, coitado. Tomou tempo explicar que o rato não passaria pelo máquina que injeta um fio de leite no saquinho. Para o autor da denúncia qualquer coisa vale para tentar "descolar uma grana". Naquele caso não deu certo. Hélio Tollini ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Penteado Cardoso, São Paulo19 de julho de 2012 19:27 Honra ao Mérito a quem, como V. não pára, não descansa, não desanima no empenho de desmistificar o público menos avisado sujeito às mentiras da parte dos fanáticos ignorantes, adeptos de crendices sem base, aliadas a ideologias ilógicas, antiéticas e maldosas. Cordial abraço F.Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Victor do Nascimento Rodrigues19 de julho de 2012 19:36 Concordo com quase todos os comentários, mas acredito que o volume de agrotóxicos usado no Brasil não é uma coisa pra se orgulhar, apesar de indicar um nível crescente de adoção de tecnologias. O "consumo" por si só não quer dizer muita coisa e, realmente, não dá pra entender a forma de atuação da Anvisa, que não conclui esses levantamentos nem com educação sanitária, nem com fiscalizações, que, por sua vez, também não é atribuição dela. Infelizmente, as secretarias estaduais de agricultura e o sistema Confea/Crea também não o fazem por diversas razões, sem querer entrar nesse mérito. A Anvisa não faz cumprir a Instrução Normativa Conjunta SARC/Anvisa/Inmetro nº 9, de 12 de novembro de 2002, que regulamenta o acondicionamento, rotulagem, manuseio e comercialização de frutas e hortaliças. Sem isso, não dá pra se identificar esses problemas. Quanto ao uso de produtos não registrados para "minor crops", que é a maior causa dos problemas alegados pela Agência, acredito que em dois ou três anos teremos novidades por parte, pelo menos, do Ministério da Agricultura, para viabilizar os registros. Mas o que eu queria comentar é que NÃO vi comentário sobre o desperdício de alimentos. Por um lado, o uso de determinados produtos pode prolongar a vida de prateleira, aparência, qualidade. Por outro lado, o grande desperdício no Brasil é um número a ser considerado nos seus argumentos (há casos de mais de 50% de desperdício até chegar na mesa do consumidor). Imagine o que cai de soja nas estradas brasileiras, coisa inimaginável em vários países. Victor do Nascimento Rodrigues COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Victor, o meu texto já ficou muito longo, e trata apenas do documentário. Mais que isso (falar em perdas), virava um "tratado" do agro. Sobre o volume total (campeão mundial) do uso de agrotóxicos, leia meu artigo "Tudo que vc precisa saber...", cujo link está no texto acima, onde mostro que no uso por ha estamos longe de ser campeões. Somos campeões pq o Brasil é muito grande, e tem duas safras ano. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Hélio Casale20 de julho de 2012 11:32 Caro Richar, Não sei como você encontra tempo para desmistificar os pensamentos desses maus brasileiros. Uma sugestão: vamos produzir 10% a menos e os ecologeiros vão ajudar o planeta e comer apenas gabiroba nativa. Suas contestações estão excelentes e de fácil entendimento. Creio que essa tal de Anvisa está cheia de politizados retrógados e tirando produtos sem substitutos e deixando o agricultor sem opções. São verdadeiros fazedores do "quanto pior melhor". Não estão lá para regular, mas para atrapalhar. Gostaria de vê-los fazer com os homotóxicos o que estão fazendo com os defensivos. Quanta diferença entre a classe médica e a agronômica! Você já viu um ongueiro plantando e dando exemplo? Você já viu um sem terra dar um exemplo de como se produz? Você já viu o projeto para produzir café bem baratinho que apregoa o filho macarrão do Dr. Ernesto Illy? Enfim, antes que estraguem nosso dia vamos em frente. Abraço Hélio Casale PS. Na minha ida para Ipameri-GO a garganta chiou e na Rodoviária de SP fui comprar um spray de extrato de própolis. Me pediram 17,50 reais dizendo que era produto orgânico e como tal deveria valer um pouco mais. Chegando em Franca, a caminho do Hotel, passei numa farmácia e comprei o extrato de própolis, não orgânico é claro... por apenas 4,50 reais. Esse tal de orgânico vem sendo um belo engodo... ResponderExcluir Respostas 1. [1blog] Gl.Cves.18 de agosto de 2012 10:26 Começando de baixo para cima, em se tratando de rodoviária, tudo é mais caro como se nela aterrisassem aviões, normal um organico ser super faturado ali. É pena, os orgânicos não deviam custar tanto, nisso concordamos! mas já o resto que vc escreveu discordo! por exemplo, tem ongs internacionais se metendo na Amazônia e são financiadas por bancos brasileiros... Tem pilantragem demais se mascarando de ecologistas e você evidentemente é o cara que não pesquisa para verificar as diferenças... Para escrever e depreciar tem muita gente, para agir e consertar não tem! Excluir Respostas Responder Responder 6. [blank] Gerson Machado20 de julho de 2012 13:18 Richard De qualquer forma que voce analise ou critique o filme, nenhum consumidor quer veneno na mesa seja em que quantidade for e aqueles esclarecidos para saberem dos varios problemas de saude ou estrategicos sobre a cadeia de alimentos ligados ao conceito de GMOs e monopolios de grandes corporacoes nao os consomem ou suportam. Em qualquer mercado educado os produtos nao tem saida e nem mesmo as sementes. Se voce ou os leitores do blog quiserem aprender sobre isso ao inves de chover no molhado com estes artigos que ignoram tanto ciencia quanto a evolucao de demanda de mercado e tecnologia, alguns links estao abaixo mas ha muito mais online. Gerson Can we be well fed but malnourished http://www.nourishingourchildren.org/Home.html GMO FAQ http://www.i-sis.org.uk/FAQ.php http://www.i-sis.org.uk/GM_Soya_Fed_Rats.php GM Soya Fed Rats: Stunted, Dead, or Sterile http://www.i-sis.org.uk/isp/GMOFree.php GMO Free: Exposing the Hazards of Biotechnology to Ensure the Integrity of our Food Supply The EU-High Court has repealed the corporate monopol for seeds in the EU. 07/12/2012 In the future all farmers are allowed to use and sell whatever seed they want! Spiegel Online Germany (Google translation) http://www.spiegel.de/wirtschaft/unternehmen/ eugh-richter-kippen-saatgut-monopol-der-konzerne-a-844019.html http://translate.google.com/translate?sl=de&tl=en&js=n&prev=_t&hl=de&ie= UTF-8&layout=2&eotf=1&u=http://www.spiegel.de/wirtschaft/unternehmen/ eugh-richter-kippen-saatgut-monopol-der-konzerne-a-844019.html&act=url http://www.centerforfoodsafety.org/campaign/save-our-seeds/ corporate-control-and-seed-monopolies/ Corporate Control and Seed Monopolies http://foodfreedom.wordpress.com/tag/seed-monopoly/ Occupy Monsanto with Farmers: Jan. 31, Foley Square (NYC) ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] José Carlos Jordão21 de julho de 2012 16:57 MEU CARO, CULTO E MUITO INTELIGENTE RICHARD, SOU SEU LEITOR E ADMIRADOR DESDE A PRIMEIRA VEZ QUE LI ALGO ESCRITO POR VOCÊ. vOU FAZER 79 ANOS DE IDADE AMANHÃ. Minha mulher leu o presente que me dei de aniversário: "O VENENO ESTÁ EM CASA" de sua autoria. DIZER QUE PROCURO LER QUASE TUDO QUE VOCÊ ESCREVE É PARA MIM, ALÉM DE APREENDER MUITA COISA, FICAR FELIZ EM VER MUITAS IDÉIAS MINHAS MELHOR EXPOSTAS PELO DOUTO AMIGO. RECEBA MEUS RESPEITOS E MEUS CUMPRIMENTOS PELA SUA CLAREZA E SÁBIA VISÃO DO MOMENTO QUE O NOSSO PAÍS ATRAVESSA. JÁ LI A PRIVATARIA TUCUNA E AGORA ESTAMOS CENSURADOS PELA GRANDE IMPRENSA E TVS ABERTAS, MAS CONTINUAMOS A LUTA. SOU ADVOGADO FANÁTICO PELA NOSSA CONSTITUIÇÃO, DATADA DE 1988 E SEQUER LIDA PELOS DEPUTADOS E SENADORES AO CUIDAR DO CODIGO FLORESTAL... mAS DEIXA PARA LÁ... MEUS PARABÉNS!!!!! DO SEU AMIGO E QUE MUITO LHE ADMIRA, COMPANHEIRO NA PEABIRUS... JORDÃO Resposta do blogueiro: Caríssimo Jordão, alegria enorme em receber o seu e-mail, mais ainda por me possibilitar desejar-lhe parabéns pelos seus 79 invernos, muita saúde e paz com a patroa, seus filhos, e com certeza netos. Guardei sua mensagem numa pasta especial a que denominei "inesquecíveis", onde guardo com carinho mensagens como a sua, eis que, vez por outra das vezes recebo "pedradas e pauladas". Repito a você palavras de Guimarães Rosa, gravadas em "Grande Sertão, Veredas", sobre "o que a vida quer da gente". Diz ele: "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem". ResponderExcluir Respostas Responder 8. [1blog] Gl.Cves.18 de agosto de 2012 10:49 Olá Richard. Me deparei hoje com suas paginas e li algo de vc. Deixa ver se eu entendi a situação, vc é um jornalista que se busca fatos, vende seus artigos para revistas e jornais. Ou é contratado para escrever sobre uma especialidade que desenvolveu, no seu caso sobre agronegócios. Trata a informação para passa-la ao público de forma que esse público a entenda. Também lida com marcketing dentro da área de agricultura. Desculpa, mas vc sabe muito mais que o que postou nesse artigo sobre o filme acima. Sabe sobre o Codex Alimentarius que rege a ANVISA dentro das questões. Pesquise e escreva sobre ambos com substancia e não se atenha apenas a videos do youtube. Goyalves de São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de agosto de 2012 12:19 Cara Gl.Cves. sim, sou jornalista, editor da revista Agro DBO, especialista em comunicação na área. Não vendo meus artigos por aí, nem sou contratado para escrever sobre minhas especialidades, afora meus livros, editados pela Univ. Federal de Viçosa, MG. Ou ainda este blog, que é um projeto pessoal. Eu não "trato" a informação, aqui no blog eu dou opinião, a minha, pessoal e profissional, mas aceito debater, com quem quer que seja, nem sempre tenho razão... A Anvisa, não apenas nesse post, como outros que já publiquei, anda "pisando no tomate", com agricultores e com urbanos, pesquise no blog que vc verá. Comentei o vídeo pq muitas pessoas, especialmente ambientalistas, andam citando esse vídeo como referência de denúncias reais, e isso não é aceitável, pois o vídeo, conforme demonstrei, mente muitas vezes, exagera na maioria das vezes, sensacionaliza, e leva as pessoas a acreditarem que estão sendo "envenenadas" coletivamente. Fosse assim, a expectativa de vida média não aumentaria, né não? ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Roberto Silveira Stringer14 de outubro de 2012 10:22 Richard, Parabéns pela coragem em desmistificar e criticar essa baboseira ambientalista. O mundo precisa de mais gente como você. Fiquei fã do seu blog, volto sempre! Roberto S. Stringer ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 18 de julho de 2012 Um relógio assustador Richard Jakubaszko [relogio] Um relógio que marca absolutamente tudo, mundo afora. Projeta a população planetária total, minuto a minuto, mortes, nascimentos, espécies animais extintas, carros fabricados, número de suicídios, e muito mais. Vale a pena conferir. Veja aqui o tal relógio... http://www.mdig.com.br/imagens/relogio.swf . Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, superpopulação Nenhum comentário: terça-feira, 17 de julho de 2012 Incra é o maior desmatador da Amazônia, diz MPF. Josias de Souza http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/07/06/ incra-e-maior-desmatador-da-amazonia-diz-mpf/ 6/07/2012 [Desmatamento] O Ministério Público Federal deflagrou uma ofensiva contra o Incra na Amazônia. Em ações judiciais movidas em seis Estados da região, o órgão federal responsável pela reforma agrária é acusado de ser o maior desmatador da floresta amazônica. Os processos foram abertos no Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre e Mato Grosso. Resultam de investigação que durou um ano. Valendo-se de dados oficiais, os procuradores sustentam: “Os assentamentos instalados pelo Incra responderam por 18% dos desmatamentos verificados na Amazônia Legal nos últimos 10 anos.” O problema se agrava. Hoje, um terço da derrubada ilegal de mata ocorre em áreas de reforma agrária. As ações judiciais contabilizam a existência 2.163 projetos de assentamento nos Estados varejados pela investigação. Nessas áreas, já foram abaixo 133.644 km2 de mata –o equivalente a cerca de 100 vezes a área total da cidade de São Paulo. Só no ano passado, desmatou-se nos assentamentos da Amazônia 1,67 milhão de hectares. Cada hectare corresponde a um campo de futebol. Entre 2000 e 2010, devastou-se uma área do tamanho de 60 milhões de campos de futebol. Num instante em que Dilma Rousseff briga para por em pé um Código Florestal que impõe aos produtores rurais a recomposição de matas degradadas, a Procuradoria descobriu: Em 1.511 assentamentos do Incra, mais de 20% da cobertura vegetal já virou madeira. Em 1.156, foi à motossera mais de 50% da mata. A Procuradoria aponta três causas para o fenômeno: negligência do Incra no provimento de infraestrutura aos assentados, descontrole sobre a venda ilegal de lotes destinados à reforma agrária e, sobretudo, ausência de licenciamento ambiental. Segundo o TCU, havia em 2003 mais de 4 mil assentamentos sem licença ambiental no país. Para deter o descalabro, o Ministério Público Federal pede na Justiça o seguinte: interrupção imediata do desmatamento em áreas de reforma agrária, proibição de criação de novos assentamentos sem licenciamento ambiental e a elaboração de um plano para emissão de licenças para os assentamentos já existentes. Requer, de resto, a recuperação das áreas desmatadas. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Tenho dito e escrito sobre isso desde tempos imemoriais, é só pesquisar aqui no blog. O MPF, agora, "descobriu" a África... E os produtores rurais vêm pagando esse mico faz muitos anos. É claro que tem gente de todo tipo, inclusive pecuaristas, abrindo áreas na Amazônia, fazendo queimadas, mas até agora ninguém tinha tido a coragem de apontar os assentamentos como principais co-responsáveis pelas queimadas e desmatamentos, estes sempre apontados como causadores das mudanças climáticas e do aquecimento, outra mentira que começa a desabar. A mídia, como sempre, por repercutir notícias infundadas e com altos interesses políticos e econômicos, faz parecer que o agronegócio é o vilão. . Postado por richardjakubaszko às 11:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, código florestal, denúncia, Incra, mudanças climáticas, Reforma agrária, sustentabilidade Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de julho de 2012 DESAFIO DA VIDA: "Buscar soluções para realizar nossos sonhos... Silvia Nishikawa DESAFIO DA VIDA: "Buscar soluções para realizar nossos sonhos... Com as ferramentas que temos... E gostar do que temos"! [sinuca] . Postado por richardjakubaszko às 13:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cotidiano, criatividade, curiosidades, Filosofia, poesia, sustentabilidade, talento, Tecnologia, união Nenhum comentário: domingo, 15 de julho de 2012 Provérbios índios II Richard Jakubaszko Para quem pensa, e sente... [Proverbio] . Postado por richardjakubaszko às 13:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, provérbios Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de julho de 2012 Qual o sentido da vida? Richard Jakubaszko A dúvida filosófica me foi enviada pela doutorinha lá de casa, a caçula Daniela, e chegou por e-mail, em forma de link para um vídeo postado no Youtube. Reproduzo abaixo para deleite e aprendizado dos visitantes deste blog. As respostas ao questionamento "Qual o sentido da vida?" são dadas por dezenas de pessoas de todas as raças, cores e religiões, algumas de culturas exóticas para nós, em entrevistas relâmpagos, demonstrando que a questão levantada pelos gregos há mais de 3 mil anos (Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? O que fazemos aqui?) ainda não tiveram respostas definitivas, algumas, talvez, parciais. É interessante observar o mosaico de ideias e sentimentos que se assiste neste vídeo para responder à simples pergunta: "Qual o sentido da vida? ". Cada um tem suas respostas, nem sempre convincentes, alguns, aparentemente, foram pegos de surpresa, outros, jamais pensaram sobre o assunto, e nem nunca imaginaram que podem morrer a qualquer momento, pois acreditam-se eternos. Alguns entrevistados já refletiram a respeito e têm as suas explicações. Daí temos uma riqueza de múltiplas opiniões que merece ser analisada, apesar de sabermos que a certeza não existirá se não estiver apoiada pela fé. São respostas simples, ou arrogantes, humildes, criativas, racionais, simplórias, questionadoras, bem humoradas e até filosóficas, como convém à pergunta feita. O vídeo, com cerca de 20 minutos, possivelmente levará o espectador à reflexão sobre o tema, o que vejo positivo para quem nunca pensa a respeito. De minha parte, diria que o sentido de viver é aprender e repartir esse aprendizado. Diria que é trocar sentimentos, é lutar pela vida, é fazer o melhor que achamos que deve ser feito, e que podemos fazer, dentro de nossas limitações, evidentemente. Ou, melhor ainda, o sentido da própria vida nós é quem damos, pelo menos para a nossa vida. Quem desejar pode manifestar sua opinião nos comentários. Daria um bom debate. Desejo um bom tempo com esse vídeo, e também bons pensamentos! . Postado por richardjakubaszko às 16:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Arte, curiosidades, Deus, Filosofia, mundo moderno, poesia 4 comentários: 1. [blogger_lo] Mariliza Scarelli Soranz14 de julho de 2012 00:15 O sentido da vida: acho que, por mais sinuoso caminho, nunca perder a esperança. Seguir sempre em frente, aprender e passar adiante o que se aprendeu. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, BH15 de julho de 2012 15:06 Richard, muito legal, bem construtivo, gostei do seu "sentido de vida", tem um sentido prático, mas tem algo de ser humano, de gente que está numa de suas últimas reencarnações, mais ensinando do que aprendendo. Não estou chamando vc de espírito velho ou antigo, mas experiente... abs José Carlos A. Corazza ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Ana Piemonte15 de julho de 2012 23:13 aqui comigo penso qual o sentido da vida para quem pensa que "do pó viemos, ao pó voltaremos". Caso não haja continuidade, seria uma enorme ironia... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] guanahira11 de maio de 2016 09:23 Eu amo os indios .....o sentido da vida e amar e crescer com a paz de cada um de nós. ...♥♥♥ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 12 de julho de 2012 Fluoretação da água e a perda de inteligência das crianças Fluoretação da água e a perda de inteligência das crianças Adaptação por Dr Gerson Machado de texto original por Mike Adams, http:// tv.naturalnews.com Você sabe de onde realmente vem o flúor da nossa água potável? Dos subprodutos tóxicos da indústria de mineração de fosfato! Alguns dentistas dizem que beber água fluoretada pode proteger os dentes contra as cáries, o que já foi demonstrado como mitologia. A fluoretação não é necessária. Muitos países da Europa não são fluoretados e experimentaram o mesmo declinio em cárie dental como nos EUA veja abaixo os dados da O.M.S. em níveis de cárie dental na Europa, EUA, Nova Zelandia e Austrália. [grafico] Fonte O.M.S. e http://venenofluor.blogspot.co.uk/ Flúor na Água Não! Além disso, na verdade, o que está sendo adicionado à agua é realmente uma combinação de ácido hexafluorosilícico e silicofluoreto de sódio, que são produtos químicos considerados altamente tóxicos. Eles são classificados como resíduos perigosos e, quando embalados para transporte, devem ser rotulados como veneno e manipulados por trabalhadores usando equipamento de segurança industrial. Essa história bizarra começa nas empresas de mineração de fosfato, um mineral usado em fertilizantes. Ele é extraído de jazidas rochosas naturais espalhadas por todo o mundo, e a rocha fosfática é refinada para produzir o ácido fosfórico, um dos ingredientes principais em refrigerantes carbonatados, como Coca-Cola e Pepsi. O ácido fosfórico é muitas vezes comparado ao ácido de bateria e acredita-se ser a razão principal pela qual beber refrigerantes pode resultar em pedras nos rins e perda de densidade mineral óssea. A rocha de fosfato é usada para criar fertilizantes, entretanto, o fosfato é frequentemente contaminado com altos níveis de fluoreto - tanto quanto 40.000 partes por milhão, ou até 4% do minério bruto. Para remover o flúor, o ácido sulfúrico é adicionado a uma pasta úmida de fosfato e água. Isto faz com que o fluoreto vaporize, criando compostos gasosos altamente tóxicos, tais como fluoreto de hidrogênio e tetrafluoreto de silício. Estes produtos químicos tóxicos de flúor, quando lançados diretamente das chaminés das mineradoras de fosfato, causaram perdas devastadoras de gado e culturas alimentares que secaram e morreram devido à intoxicação por flúor nas fazendas próximas. Com o objetivo de parar a destruição ambiental, a indústria de mineração de fosfato colocou em prática uma forma de captar os vapores de produtos químicos tóxicos de flúor para que eles não fossem liberados para o ar matando o gado e a vegetação. Isto foi conseguido através da instalação de "depuradores úmidos" que capturam os produtos químicos tóxicos de flúor. Os subprodutos tóxicos são recolhidos, reembalados, enviados para a sua cidade e despejados no abastecimento de água municipal contaminando a água de milhões de pessoas e isso é chamado de fluoretação da água. Portanto, quando os dentistas e os médicos mal informados dizem apoiar o flúor na água de abastecimento, o que estão realmente dizendo é que eles apóiam o envenenamento em massa da população com um produto de resíduos altamente tóxicos e perigosos, que teriam que ser eliminados de acordo com normas estritas. Mais de 99% da água municipal bombeada através de qualquer cidade não acaba nos dentes humanos e sim é usada para tomar banho, lavar louça, lavar roupa, irrigar, encher piscinas etc. E daí contamina-se córregos, rios e finalmente os oceanos. Desta forma, as políticas de fluoretação da água tornaram-se uma brecha conveniente através do qual a indústria mineradora de fosfato pode despejar seus resíduos tóxicos no ambiente sem aderir a qualquer regulamento, enquanto lucram com a venda de seus resíduos excedentes e perigosos para as cidades, rotulados como "flúor", embora este nome seja cientificamente impreciso. Tudo isto levanta uma questão óbvia. Se esses resíduos de flúor matam vacas, culturas, peixes etc., e são considerados produtos químicos perigosos, então como poderia ser saudável ingerir isso? E por quê médicos e dentistas que recomendam flúor - por vezes com exuberância irracional – não sabem de onde realmente vem o “flúor”? Se os dentistas soubessem que o “flúor” foi derivado de resíduos altamente tóxicos da indústria de mineração de fosfato, estariam eles ainda recomendando o seu consumo? A verdade sobre o flúor é muito parecida com a verdade sobre a fraudulenta corporação americana Enron, ou a verdade sobre a manipulação de mercado por vários bancos nas crises financeiras mundiais recentes, ou qualquer outra revelação chocante que ninguém acreditava, até que, de repente, tornou-se óbvio que estávamos todos sendo enganados por tanto tempo. O povo tornou-se o local de despejo de resíduos tóxicos da indústria de mineração de fosfato e as probabilidades são de que o seu dentista local apoia plenamente todo este processo. Além disso, ao longo das últimas décadas, vinte e quatro estudos estabeleceram uma ligação estatística entre a exposição ao flúor e baixo QI em crianças. Um estudo realizado pelo Centro de Controle de Endemias na China descobriu que cada miligrama adicional de flúor detectado em cada litro de urina de uma criança foi associado com um decréscimo de 0,59 em seu QI. Outro estudo indicou que a exposição ao fluoreto reduziu em mais de 70% o número de crianças que alcançaram "alto QI". É claro que não deveria ser surpresa saber que consumir um produto químico altamente tóxico poderia prejudicar a função cerebral. Dessa discussão resultam algumas recomendações. Primeiro, para necessidades de tratamento odontológico, procure sempre um dentista holístico que compreenda a toxicidade do flúor e mercúrio. Segundo, procure informar-se sobre métodos para filtrar água de beber ou de banho que, de preferência, removam flúor, cloro e outros poluentes (químicos sintéticos, herbicidas, pesticidas e solventes industriais), evitando água não filtrada mesmo se engarrafada, pois infelizmente no Brasil até a água mineral engarrafada está fluoretada. Poucos filtros são efetivos. Finalmente, ajude a combater a fluoretação da água em sua cidade. Se a sua cidade é como a maioria das cidades, as políticas de fluoretação da água podem ter sido apoiadas por dentistas e médicos que são tecnicamente ignorantes sobre as origens e a composição do flúor sendo utilizado. Eles essencialmente tentam "medicar" em massa toda a população com o que só pode ser chamado de "droga" - um produto químico biologicamente ativo que eles dizem que pode prevenir uma condição de saúde. No entanto, esta "droga" chamada de flúor não recebeu validação como medicamento, os membros da população não foram avaliados individualmente para a necessidade desta droga e as doses de medicamentos e interações medicamentosas não foram consideradas... Basicamente está sendo usado um sistema ilegal de medicação em massa que fornece uma desculpa dentária sem validação clínica para dispor de um produto químico altamente tóxico. É hora de parar de fluoretar a nossa água. Exija o fim da fluoretação em sua cidade. Ligue para quem compra e lida com o flúor para parar o que estão fazendo. Pergunte sobre a segurança dessas substâncias químicas tóxicas sendo adicionadas no sistema de abastecimento de água. Esclareça pais e autoridades sobre estudos mostrando a queda de QI de crianças. Exponha publicamente os médicos e dentistas que participam neste envenenamento químico em massa, causando danos incalculáveis para as populações de todo o mundo. Saiba mais nas referências abaixo. Dr. Gerson Machado The Fluoride Deception exposes the truth about water fluoridation and the phosphate mining industry http://tv.naturalnews.com/v.asp?v=42652E035A1B1BAAAE1F340B54694975 Fluoride Dangers - They Knew All Along http://tv.naturalnews.com/v.asp?v=8D1299CC3E46CB378C44D0E39AC6AB7A A FRAUDE da fluoretação da água [Legendado Pt Br].flv partes 1 a 3 http://www.youtube.com/watch?v=vcgHscMKMvI http://www.youtube.com/watch?v=HzfcZR3G56I http://www.youtube.com/watch?v=rBcS8ncZodE Flúor: O veneno nosso de cada dia http://verdadexplicita.blogspot.co.uk/2011/08/ fluor-veneno-chacina-farsa-elite-eua.html Água fluoretada, uma herança nazista http://www.fluoridealert.org/ http://www.fluoridealert.org/top-10-reasons-against-fluoride.aspx http://www.oarquivo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id= 3378:agua-fluoretada-uma-heranca-nazista&catid=72:temas-diversos&Itemid=72 50 razões para opor-se a fluoretação http://www.laleva.cc/pt/alimentos/fluoro_50reasons.html Flúor na Água Não! - Movimento contra a fluoretação das águas de abastecimento http://venenofluor.blogspot.co.uk/ . Postado por richardjakubaszko às 13:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Flúor, mundo moderno, polêmica, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado13 de julho de 2012 17:11 Richard Noto que apesar da sugestão no meu texto de tentarmos mudar esta situação de medicação em massa com água fluoretada inicialmente a nível municipal, acabo de receber o link abaixo de um advogado chamando a atenção para uma decisão no STF - Porto Alegre tentou criar uma lei para regular mas o STF barrou… Portanto retifico a sugestão no texto estimulando que a discussão passe para nível federal de forma a eliminarmos o problema em todo o país. Gerson http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18872963/ agreg-no-recurso-extraordinario-re-477508-rs-stf CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LEI MUNICIPAL. COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA MINERAL. TEOR DE FLÚOR. RESTRIÇÃO À SUA COMPOSIÇÃO: IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA DISCIPLINADA POR LEI FEDERAL. 1. A decisão agravada aplicou entendimento fixado pela 2ª Turma desta Corte no julgamento do RE 596.489-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, DJe 20.11.2009, o qual declarou a inconstitucionalidade da Lei Municipal 8.640/2000. 2. No caso, padece de inconstitucionalidade a lei municipal que, na competência legislativa concorrente, utilize-se do argumento do interesse local para restringir ou ampliar as determinações contidas em regramento de âmbito nacional. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. - STF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO : RE 477508 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado14 de julho de 2012 15:17 Richard recebi este comentario sobre o artigo da fluoretacao de um diretor da FIESP: "Deveria ser encaminhado a todas as prefeituras deste país. E esperemos que algumas se impressionem e tomem algumas medidas." vc, que esta no blog da Dilma, saberia onde conseguir uma lista de enderecos de email de todas as prefeituras do pais? Abc Gerson RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Gerson, não tenho a mínima ideia. Parece que existe uma Associação Nacional, ou seria Confederação, Nacional dos Municípios Brasileiros. Quem souber pode indicar. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado14 de agosto de 2012 05:06 Richard, hoje foi publicado o artigo abaixo que contem um estudo recente da Universidade de Harvard mostrando tanto a queda de quoeficiente de inteligencia das criancas quanto um video antigo com prova concreta de que cidades com agua fluoretada teem maior incidencia de cancer. Ha' tambem um infografico muito bom. Gerson Harvard Study Confirms Fluoride Reduces Children's IQ http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/08/14/ fluoride-effects-in-children.aspx August 14 2012 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de julho de 2012 Planeta Faminto II Richard Jakubaszko A Basf lançou o vídeo Planeta Faminto II, informando mais alguns números sobre o impressionante desempenho dos produtores rurais brasileiros na produção de alimentos. E deixa claro que há muitos desafios a serem suplantados para que se possa alimentar uma superpopulação de 9,3 bilhões de pessoas no ano de 2.050. Não é tanto tempo assim à frente: quem tem hoje 20 anos, terá 58 na metade do século XXI, e vai pagar muito mais caro por comida quando esse tempo chegar. Imagine só uma conversa entre um avô sexagenário e seu neto de 12 anos, lá por 2.055, será mais ou menos assim: Vô - "no meu tempo de jovem, quando comecei a trabalhar, gastava 10% do que ganhava com comida, hoje ganho muito mais, mas gasto de 30 a 40% para comer. A vida era muito melhor naquele tempo..." O visitante do blog pode assistir o vídeo abaixo e depois comentar. . Postado por richardjakubaszko às 16:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Basf, economia, meio ambiente, superpopulação, sustentabilidade 9 comentários: 1. [blank] Gerson Machado10 de julho de 2012 18:17 Planeta saciado Richard Este video assume várias coisas que possivelmente mudarão no periodo de tempo considerado como por exemplo o fato de que novas tecnologias serão criadas para produção urbana e vertical, o abastecimento tenderá a cada vez mais a ser local com custo muito mais competitivo do que o de alimentos transportados, para produção local a agroecologia mostra melhoras de rendimentos em média de 80% ou até 300% sem o consumo de nenhum produto que a BASF ou outra similar produza e a um custo por unidade menor por produto e ambientalmente. Isso não é futuro, isso é presente – o que vai mudar no futuro será que trabalhos de organizações como ACRES nos EUA mostrando agroecologia em fazendas imensas estarão mais divulgados mundialmente e se o Brasil pensar estratégicamente adotará tais técnicas do que ficar ouvindo a unanimidade de pensamento de que tudo tem que ser mais caro, de que tudo é escasso, isso é conversa de quem quer cobrar mais por insumos desnecessários se o estado da arte em agroecologia fosse usado o futuro sera' muito diferente. Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de julho de 2012 18:41 Gerson, pelo menos em duas oportunidades já pedi a vc para me provar essa alta capacidade de orgânicos, ou da agroecologia, produzir mais e melhor do que os alimentos convencionais, ou mesmo os OGMs.. Nada recebi. Como discurso, cheio de desideratos, é bonito, mas na prática morreríamos de fome. Isso de produzir em áreas urbanas é utopia, mesmo se vc considerar o excesso de CO2 no ambiente, ademais, discordo em gênero, número, grau e tudo o mais que vc queira. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado10 de julho de 2012 19:58 Richard A sua resposta não está correta. Quando você me pediu para mandar evidência sobre fazendas grandes orgânicas, mandei um arquivo imenso com fazendas no mundo todo trabalhando com agroecologia ou orgânicos, várias com centenas de hectares inclusive em países vizinhos como Argentina. Mas como o material está todo em inglês, você resolveu ignorar e agora afirma que não mandei, não é o caso. Além disso, ofereci de lhe enviar material de minha própria produção quando chegasse o momento apropriado, pois estamos ainda plantando, guiados pelo Fernando Tinoco da EMATER MG que já pus em contato contigo e tem dados práticos com melhoria de rendimento sem nenhum agrotóxico em centenas de pontos percentuais para tomate, morango e várias hortaliças inclusive está fazendo tese de doutorado no assunto. Mas como a BASF e outras não se interessam por isso pois não teriam o que vender, o assunto fica apenas para empreendedores pequenos no momento, enquanto isso várias fazendas grandes orgânicas continuam a proliferar fora do Brasil. Quanto ao comentário sobre outras tecnologias, o tempo provará se quem estará certo serão os proponentes do pensamento único de que tudo é escasso ou a criatividade humana para produção local usando métodos baratos e agroecológicos. É claro que vários modelos co-existirão, mas o pensamento linear proposto neste vídeo criado cientificamente para encher a vaidade do brasileiro é uma falácia estratégica. Gerson Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de julho de 2012 20:53 Gerson, 1 - os gringos não conhecem agricultura tropical. Tudo o que se faz no Brasil, hoje em dia, nada tem a ver com a agricultura dos países temperados. Aqui nasce mais inseto do que em brejo... E agricultura, conforme já escrevi, é poluição, não tem ecossistema, é um agrossistema, pois tem que se alimentar gente. 2 - Vc fala de hortaliças, e pensa que o mundo pode se alimentar de hortaliças, esquecendo da proteína animal (especialmente frango e porco), que é produzida com proteína vegetal (milho, soja), e não tem como vc produzir grãos em pequena escala, seja nas cidades ou no campo, é improdutivo, não gera renda. E se a lavoura tiver escala, adeus ecossistema, as pragas entram, não têm inimigos naturais, comem e se reproduzem, e tem de se usar veneno para elas. Falei na época com o Fernando Tinoco, da EMATER MG, ele admitiu - por escrito - que não possui nenhum exemplo em grãos, só em hortaliças e legumes. O resto é desejo e boas intenções. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo10 de julho de 2012 23:42 Ao terem que pagar muito mais caro pela comida, nossos sucessores poderão se perguntar: "que fizeram os políticos e os entendidos dos anos 2010 que não previram que tocos e troncos levam 20 ou mais anos para apodrecerem e possibilitarem a adaptação econômica de novas áreas á cultura mecanizada? Porque teriam desperdiçado o aproveitamento de novas áreas ao norte de MT que apresenta o melhor clima do mundo para uma agricultura tropical?" Nós, responsáveis hoje pela produção futura, seremos provavelmente execrados, como o foram os vândalos e os bárbaros do passado. Fernando Penteado Cardoso,eng.agr.ESALQ-USP 1936 ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado11 de julho de 2012 10:43 Richard, o texto abaixo excedeu o limite, tentei postar como comentário à sua resposta. Ficaria grato se pudesse separar em duas partes e divulgar as referências, pois é importante que as pessoas entendam que isso não é apenas desejo e que a ciência brasileira deve deixar de ser somente influenciada por grandes empresas e seu pensamento único. GM Richard, o fato de que o Fernando Tinoco não trabalha com grãos não significa que agroecologia não se aplica. O mais importante para agricultores é aprender a pensar e não achar que grandes empresas vão pensar e resolver por nós, como as grandes farmacêuticas não resolvem saúde e vários médicos acham que esclerose múltipla, câncer etc., não tem cura, quando tem, mas não se fala sobre isso, pois a grana está nas drogas. A agricultura, tropical ou não, pode ser adaptada para agroecologia. Se quiser estudar veja os links. Gerson --- From seed to loaf (part 1 of 2) allotment scale production of bread making wheat http://www.youtube.com/watch?v=uTGilR95T44 From seed to loaf (part 2 of 2) allotment scale production of bread making wheat http://www.youtube.com/watch?v=ntWjA5BEsiE Small Scale Grain Production Today by Eugene Canales, CEO, Ferrari Tractors http://www.ferrari-tractors.com/smallscale.htm Regenerative small-scale grain growing http://milkwood.net/2011/09/10/regenerative-small-scale-grain-growing/ ISIS Open Letter from World Scientists to All Governments Concerning Genetically Modified Organisms (GMOs) ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Gerson Machado11 de julho de 2012 10:45 nesta sequência, seguem mais links: http://appprecautionaryprinciple.wordpress.com/2011/02/19/ isis-open-letter-from-world-scientists-to-all-governments-concerning-genetically-modified-organisms-gmos / Agroecology Research Results Corn http://agroecology.clemson.edu/corn.htm Agroecology Research Results Soybean http://agroecology.clemson.edu/soybean.htm Agroecology Research Results Cotton http://agroecology.clemson.edu/cotton.htm Agroecology Research Results Wheat http://agroecology.clemson.edu/wheat.htm FARMING SYSTEMS DICTATED BY AGROECOLOGICAL CONDITIONS IN SOUTHEAST ASIA http://www.fao.org/ag/agp/agpc/doc/publicat/grasslan/45.pdf Urban Initiative http://www.learngrowconnect.org/urban Scientists Find Organic Agriculture Can Feed the World & More http://www.i-sis.org.uk/organicagriculturefeedtheworld.php Small Scale Tropical Farms Better For Preserving Biodiversity & Preventing Hunger Than Large http://www.treehugger.com/natural-sciences/ small-scale-tropical-farms-better-for-preserving-biodiversity-preventing-hunger-than-large.html The ecological role of biodiversity in agroecosystems http://geography.siu.edu/pdfFiles/Courses/429/429%20Readings%20S2011/ 1%20Altieri%20biodiv.pdf Agricultural Genetic Engineering and Biodiversity http://www.naturland.de/fileadmin/MDB/documents/International/English/ Agricultural_Genetic_Engineering_and_Biodiversity.pdf Agroecology and the search for a truly sustainable agriculture http://www.agroeco.org/doc/agroecology-engl-PNUMA.pdf Development Research & Capacity Building http://www.gardenorganic.org.uk/international_programme/ip_research.php Comparison of organic and conventional farms challenging ecologists to make biodiversity functional http://www.ic.ucsc.edu/~dletour/lab/documents/LetBothFrontiers08.pdf Criticisms and Frequent Misconceptions about Organic Agriculture http://www.ifoam.org/growing_organic/1_arguments_for_oa/ criticisms_misconceptions/Misconceptionscompiled_JKA_20090112.pdf Small Family Farms in Tropics Can Feed the Hungry and Preserve Biodiversity http://www.sciencedaily.com/releases/2010/02/100222161858.htm MIT study on Urban Agriculture http://12.000.scripts.mit.edu/mission2014/solutions/urban-agriculture World Wide Opportunities on Organic Farms http://www.wwoof.org/ MIT Organic Industrial Agriculture http://12.000.scripts.mit.edu/mission2014/solutions/ organic-industrial-agriculture The Economics of Smallholder Organic Contract Farming in Tropical Africa http://www.fao.org/uploads/media/ the%20economics%20of%20smallholder%20organic%20contract%20farming%20in%20tropical%20africa.pdf The biodiversity benefits of organic farming http://www.organicresearchcentre.com/manage/authincludes/article_uploads/ ORC%20Biodiversity%20benefits%20of%20organic%20farming%20v4.pdf Large Scale Farm Changes Perceptions Of Organic Farming Practices A Score For Organic Fertilizers http://www.agrowingculture.org/2011/05/ large-scale-farm-changes-perceptions-of-organic-farming-practices-a-score-for-organic-fertilizers / abs Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de julho de 2012 10:48 Gerson, isso aqui parece conversa de surdos... Ninguém convence ninguém... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado11 de julho de 2012 14:16 Surdos nada, tem muito mineirinho ouvindo calado... e outros mais. Gerson Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de julho de 2012 Agressão humana à natureza! Richard Jakubaszko Apenas isso o que se vê neste vídeo. Agressão humana à natureza! Entretanto, há pessoas mundo afora que estão preocupadas com o "aquecimento" e com as "mudanças climáticas", querendo provar aos incautos o improvável e o imprevisível. Somente para adquirir o poder. Esquecem que a superpopulação planetária irá poluir tudo com seus resíduos individuais e coletivos. Irá consumir todos os recursos naturais da casa onde vive, como se fosse um imenso formigueiro humano. O vídeo abaixo, com menos de 4 minutos, demonstra a imprevidência, o descaso e a imensa ignorância humana sobre a casa onde vive. Uma ilha desabitada, perdida lá no meio do oceano Pacífico, distante mais de 2 mil km de qualquer continente, comprova a presença humana a massacrar a natureza. Prova que a decantada sustentabilidade midiática é uma utopia. O vídeo foi despachado por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, ela que anda sofrendo dores terríveis no corpo emprestado, mas não esquece do todo. I mpotente e desolada, verteu lágrimas de horror ao assistir o vídeo. Reitero a necessidade urgente de que os líderes do planeta precisam criar fórmulas para reduzir a velocidade do crescimento demográfico, ao invés de propor decrescimento econômico, ao invés de propor inclusão social, mas sem refrear o consumismo, maior incongruência humana de sua própria história. Precisamos, urgentemente, repensar o estapafúrdio recado divino do "Crescei e multiplicai-vos"... . Postado por richardjakubaszko às 09:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, cidadania, Ciência, Consumismo, cotidiano, curiosidades, denúncia, meio ambiente, mundo animal, natureza, superpopulação, sustentabilidade Nenhum comentário: sábado, 7 de julho de 2012 Paris, 360º do alto da torre Eifell, trè jolie! Richard Jakubaszko Paris, a cidade luz, lindíssima, pode ser observada em 360º graus, por você, como se estivesse no topo da torre Eifell. Experimente, clique no link da foto abaixo e faça uma "viagem" virtual inesquecível. Acompanhe o rio Sena, veja Les Invalides, a Maison de la Radio, Le Camp du Mars, e muito mais. Clique na imagem em movimento, leve para cima, para baixo, e à esquerda ou à direita, para ter uma visão parcial ou para aumentar a imagem, em zoom que você mesmo programa e dirige. [Eifell] http://www.gillesvidal.com/blogpano/paris.htm Simplesmente genial! Boa diversão, e, para quem já conhece, boas relembranças! No link a seguir: http://www.gillesvidal.com/portfolio360.htm vejam mais fotos. . Postado por richardjakubaszko às 10:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Paris, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de julho de 2012 Pavão Real voa, sim senhor! Richard Jakubaszko Nunca tinha visto um pavão voar, dizem que pavões não voam... Mas o Pavão Real voa, sim! Olhem só as fotos, são belos! [pavao] [pavao1] [pavao2] [pavao3] [pavao4] Postado por richardjakubaszko às 09:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, fotos, natureza Um comentário: 1. [03] Muriel Pokk26 de agosto de 2012 10:43 Estava a procura de um site que me mostrasse um pavão voando. Amei seu site. As fotos são lindas. Abraços Elisa ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 5 de julho de 2012 CAMPEÃO dos campeões! [corinthians] [corinthians] [download] Postado por richardjakubaszko às 00:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Nenhum comentário: terça-feira, 3 de julho de 2012 País poderá passar por apagão de combustíveis. Richard Jakubaszko [XADREZ]As perspectivas não são exatamente boas para o abastecimento de combustíveis. Falta de senso político do Governo Federal, de um lado, e de outro a ausência de transparência por parte dos empresários do setor sucroenegético, há uma autêntica queda de braços entre governo e empresários, hoje recheado de multinacionais, e tudo leva a crer que vai sobrar tempestades para os mariscos, ou seja, a patuleia. País poderá passar por apagão de combustíveis. Setor sucroenergético sofre com falta de investimentos e pouca transparência com relação às posições do governo. Com novos planos, a estatal brasileira do petróleo refez suas metas e anuncia que deverá produzir menos petróleo, tendo que substituí-lo pela importação de mais gasolina e do etanol americano ou pelo etanol de cana. “Na semana passada, a presidente do Brasil autorizou o reajuste do preço da gasolina na refinaria, compensando com a redução do imposto. Ou seja, sem mudar o preço final para o consumidor. Assim, as usinas continuam na mesma situação, já que nenhum reajuste lhes foi repassado”, comenta o gestor de risco Arnaldo Corrêa, também diretor da Archer Consulting – empresa com foco em commodities agrícolas. O Brasil continua tendo um acréscimo anual na demanda por combustível, em razão do aumento nas vendas de veículos. “Mas também mantém a incapacidade operacional de aumentar a produção de petróleo – já que a própria estatal revê suas metas”, completa Corrêa. Em evento, em Londres, investidores se reuniram com representantes do governo brasileiro e com iniciativa privada para discutirem sobre as perspectivas de investimentos para o setor sucroalcooleiro. Havia representantes da comunidade financeira e investidores europeus. Segundo a percepção de muitos sobre os resultados do encontro é de que não existe falta de dinheiro para investir, nem preocupação com a volatilidade do mercado (considerada normal pelos investidores), mas a preocupação está na falta de clareza sobre a rentabilidade do etanol e da bioeletricidade. “Ou seja, a perspectiva de crescimento e investimento é zero se o escuro prevalecer”, acredita Arnaldo. De acordo com ele, a falta de transparência do governo sobre a formação de preço do etanol afugenta investidores, que sabem fazer conta e percebem que em breve haverá um “apagão de combustíveis” no Brasil. Acontece que o Governo Federal não percebe que investimentos necessários ao setor sucroalcooleiro para atender à demanda do mercado por etanol só ocorrerão quando os investidores souberem claramente quais as regras do jogo. “A presidente Dilma Rousseff acha uma afronta que isso aconteça dessa maneira e se incomoda se algum investidor ‘ficou rico’. Isso denota arrogância e falta de entendimento sobre como funciona o livre mercado. Acha que rasgar dinheiro está na ordem do dia para os empresários. Talvez por obrigar a estatal do petróleo a fazer o mesmo ao longo desse ano. A presidente não tem boa vontade para com o setor. Tem todo o direito de não gostar do setor, como cidadã. Não pode e nem deve agir dessa forma como suprema mandatária. Deveria tratar o cargo que ocupa com a liturgia que ele merece e o setor para o qual torce o nariz com o respeito de quem provê milhões de empregos diretos e indiretos”, arremata Arnaldo . Postado por richardjakubaszko às 14:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, impostos 4 comentários: 1. [blank] Anônimo3 de julho de 2012 18:44 Uma empresa capitalizada pede a um corretor que compre terra ou arrende para cana. Ao fim de algum tempo ele retorna frustrado, explicando: “o pessoal não vende sua terra nem se interessa em arrenda-la. Alguns municípios proíbem a substituição de cereais por cana. Grandes áreas contínuas para cana só com novas aberturas, mas isso se tornou igualmente proibido.” Projeções de dobrar a área de cana, são uma brincadeira. Então, o melhor mesmo é importar álcool ou gasolina. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo3 de julho de 2012 21:01 O amigo que chamou de piada a projeção de dobrar a área de cana não tem noção do que está dizendo. Terra é o que não falta neste país, não apenas para cana mas para expandir diversas atividades agrícolas. O que falta é seriedade do governo, que se preocupa apenas com ações demagógicas e medidas de curto prazo (tipo achatar o preço da gasolina para produzir índices artificialmente baixos de inflação, às custas do caixa da Petrobras, que também é incapaz de defender sua integridade e se permite ser pilotada por Brasilia). Expandir a indústria da cana é moleza e não falta quem queira fazer isso -há dinheiro, demanda e know-how. Mas como disse o texto, tiro no escuro, sem perspectiva de retorno só porque o governo é ideológico e cabeça-dura, isso ninguém vai topar. Quando faltar combustível, que não saiam culpando "os usineiros" porque desta vez, o problema não é com eles. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo4 de julho de 2012 11:17 A quem devo a honra de ser classificado de "não ter noção do que disse"? Fernando Penteado Cardoso Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Odo Primavesi, São Carlos3 de julho de 2012 21:29 Richard! É por isso que os europeus não desejam importar álcool do Brasil. Decidiram investir em carros elétricos (para pequenas dstâncias) e híbridos a óleo diesel ou biodiesel para longas distâncias. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de julho de 2012 Os índios do século XXI. A mídia olha para eles, mas parece que não os vê. Os índios do século XXI [Publicado Originalmente no Jornal Diário do Amazonas de 27 de maio de 2012] do Blog: Casa da Cultura do Urubuí "Índio quer tecnologia" - berra O Globo, em chamada de primeira página (25/05). Lá está a foto de um guerreiro Kamayurá, que usa um iPhone para fotografar o terreno da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde será construída a aldeia Kari-Oca que vai sediar eventos paralelos da Conferência Rio + 20. Ele viajou de barco e de ônibus, durante três dias, com mais vinte índios do Alto Xingu, de quatro nações diferentes. Chegaram na última quinta-feira, para construir a aldeia Kari-Oca. Na aldeia que eles vão construir formada por cinco ocas - uma delas será uma oca eletrônica hight tech - mais de 400 índios que vivem no Brasil, discutirão com índios dos Estados Unidos, Bolívia, Peru, Canadá, Nicarágua e representantes de outros países temas como código florestal, demarcação de terras, reservas minerais, crédito de carbono, clima, usinas hidrelétricas, saberes tradicionais, direitos culturais e linguísticos. No final, produzirão um documento que será entregue à ONU no dia 17 de junho. Embora a notícia contenha informações jornalísticas, O Globo insiste em folclorizar a figura do índio. Em pleno século XXI, o jornal estranha que índios usem iPhone, como se isso fosse algo inusitado. Desta forma, congela as culturas indígenas e reforça o preconceito que enfiaram na cabeça da maioria dos brasileiros de que essas culturas não podem mudar e se mudam deixam de ser "autênticas". A imagem do índio "autêntico" reforçada pela escola e pela mídia é a do índio nu ou de tanga, no meio da floresta, de arco e flecha, tal como foi visto por Pedro Alvares Cabral e descrito por Pero Vaz de Caminha, em 1.500. Essa imagem ficou congelada por mais de cinco séculos. Qualquer mudança nela provoca estranhamento. Quando o índio não se enquadra nesta representação que dele se faz, surge logo reação como a esboçada pela pecuarista Katia Abreu, senadora pelo Tocantins (PSD, ex-DEM): "Não são mais índios". Ela, que batizou seus três filhos com os nomes de Irajá, Iratã e Iana, acha que o "índio de verdade" é o "índio de papel", da carta do Caminha, que viveu no passado, e não o "índio de carne e osso" que convive conosco, que está hoje no meio de nós. Na realidade, trata-se de uma manobra interesseira. Destitui-se o índio de sua identidade com o objetivo de liberar as terras indígenas para o agronegócio. Já que a Constituição de 1988 garante aos índios o usufruto de suas terras - que são consideradas juridicamente propriedades da União - a forma de se apoderar delas é justamente negando-se a identidade indígena aos que hoje as ocupam. Se são ex-índios, então não têm direito à terra. Criou-se, através dessa manobra, uma nova categoria até então desconhecida pela etnologia: a dos "ex-índios". Uma categoria tão absurda como se os índios tivessem congelado a imagem do português do século XVI, e considerassem o escritor José Saramago ou o jogador Cristiano Ronaldo como "ex-portugueses", porque eles não se vestem da mesma forma que Cabral, não falam e nem escrevem como Caminha. O cotidiano de qualquer cidadão no planeta está marcado por elementos tecnológicos emprestados de outras culturas. A calça jeans ou o paletó e gravata que vestimos não foram inventados por brasileiro. A mesa e a cadeira na qual sentamos são móveis projetados na Mesopotâmia, no século VII a. C., daí passaram pelo Mediterrâneo onde sofreram modificações antes de chegarem a Portugal, que os trouxe para o Brasil. A máquina fotográfica, a impressora, o computador, o telefone, a televisão, a energia elétrica, a água encanada, a construção de prédios com cimento e tijolo, toda a parafernália que faz parte do cotidiano de um jornal brasileiro como O Globo - nada disso tem suas raízes em solo brasileiro. No entanto, a identidade brasileira não é negada por causa disso. Assim, não se concede às culturas indígenas aquilo que se reivindica para si próprio: o direito de transitar por outras culturas e trocar com elas. Foi o escritor mexicano Octávio Paz que escreveu com muita propriedade que "as civilizações não são fortalezas, mas encruzilhadas". Ninguém vive isolado, fechado entre muros. Historicamente, os povos em contato se influenciam mutuamente no campo da arte, da técnica, da ciência, da língua. Tudo aquilo que alguém produz de belo e de inteligente em uma cultura merece ser usufruído em qualquer parte do planeta. Setores da mídia ainda acham que "índio quer apito". Daí o assombro do Globo, com o uso do iPhone pelos Kamayurá, equivalente ao dos americanos e japoneses se anunciassem como algo inusitado o uso que fazemos do computador ou da televisão: "Brasileiro quer tecnologia". O jornal carioca, de circulação nacional, perdeu uma oportunidade singular de entrevistar integrantes do grupo do Alto Xingu, como Araku Aweti, 52 anos, ou Paulo Alrria Kamayurá, 42 anos, sobre as técnicas de construção das ocas. Eles são verdadeiros arquitetos e poderiam demonstrar que "índio tem tecnologia". O antropólogo Darell Posey, que trabalhou com os Kayapó, escreveu: “Se o conhecimento do índio for levado a sério pela ciência moderna e incorporado aos programas de pesquisa e desenvolvimento, os índios serão valorizados pelo que são: povos engenhosos, inteligentes e práticos, que sobreviveram com sucesso por milhares de anos na Amazônia. Essa posição cria uma “ponte ideológica” entre culturas, que poderia permitir a participação dos povos indígenas, com o respeito e a estima que merecem, na construção de um Brasil moderno” * Postado por Maiká Schwade no blog Casa da Cultura do Urubuí. Postado por richardjakubaszko às 10:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, mundo moderno Nenhum comentário: domingo, 1 de julho de 2012 Provérbios índios I Richard Jakubaszko Para bom entendedor, uma frase basta... [Proverbio] Postado por richardjakubaszko às 10:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, provérbios Um comentário: 1. [blank] Anônimo20 de novembro de 2013 21:00 Todos os provérbios são ótimos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 29 de junho de 2012 Como medir o estresse de cada um Richard Jakubaszko [Estresse1] A figura acima parece movimentar-se? Pois o movimento tem a ver com o seu estresse. Quanto maior o seu estresse, mais "dinâmica de movimento" a figura apresenta. É assim o mundo moderno, muita dinâmica, muito movimento, muita informação, aliás, muita informação inútil... Mas as figuras acima, acredite, estão paradas, congeladas... Se estiverem muito movimentadas, tire férias, faça uma viagem, procure um médico para desestressar... . . Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: estresse, internet, mundo moderno 2 comentários: 1. [blank] Ana Piemonte29 de junho de 2012 20:12 Pois eu tô estressadíssima!!! Parecem umas ventoinhas girando loucamente... Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo30 de junho de 2012 14:14 Estou pesquisando o nível de estresse de professores. Interessante! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 27 de junho de 2012 Os patos do Dr. Rui Richard Jakubaszko Um excepcional registro do bom humor e da nossa história republicana. Os patos do Dr. Rui [ruy-barbosa] Diz uma antiga e divertida lenda baiana que, ao chegar em casa, o Conselheiro Rui Barbosa, também conhecido como "Águia de Haia", ouviu um barulho estranho vindo do quintal. Foi averiguar e encontrou um ladrão tentando levar os patos de sua criação. Aproximou-se vagarosamente do elemento, e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os anseriformes anatídeos, gritou-lhe com autoridade: - Bucéfalo!, não o interpelo pelo valor intrínseco dos palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, entre perplexo e quase a choramingar: - Dotô, rezumindo... eu levo ou eu dêixo os pato?... . Postado por richardjakubaszko às 12:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vernáculo Um comentário: 1. [blank] Renato27 de junho de 2012 16:43 Fantástico, Richard! Muito bom! Fosse eu o ladrão diria que não estava roubando, apenas subtraindo alguns exemplares em prol do bem-estar animal e da sustentabilidade (cabe em qualquer discurso) dos nobres palmípedes. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 26 de junho de 2012 Espécies quase extintas [dinossauro]Rogério Arioli * Dentre as espécies amazônicas ameaçadas de extinção uma delas tem sido negligenciada pelos preocupados com a manutenção da diversidade: tratam-se dos agricultores. Acuados pelo sistemático processo de criminalização a quem têm sido constantemente submetidos, o número de produtores rurais diminui a cada ano que passa. Ficou mais fácil e seguro entrar na fila da bolsa isto ou do vale aquilo, do que aguardar um dos muitos fiscais que, ávidos por aplicarem seu rosário de multas, periodicamente visitam as propriedades rurais. Santarém é um exemplo deste fato. Possuiu há poucos anos atrás duzentos e tantos produtores de soja e hoje restam pouco mais de cem. A área de produção explorada que chegou a mais de oitenta mil hectares hoje é realizada em pouco mais de trinta mil. A desistência de permanecer na produção agrícola também é visível em quase toda a extensão das comunidades localizadas ao redor da BR 163 no estado do Pará. Muitos ex-agricultores são encontrados contando histórias de suas produções passadas, muitas delas deterioradas pela absoluta falta de logística e atualmente inviabilizadas pela pressão ambientalista. Várias destas comunidades estão condenadas ao atraso, pois não lhes restará atividade econômica viável, a não ser a promessa da renda gerada pelos produtos da floresta, o que hoje ainda parece uma grande utopia. As pessoas que atualmente se encontram nas margens da BR 163 foram incentivadas por governos passados com o objetivo de promoverem a interiorização do país. Necessitavam, portanto, naquela época, proceder a abertura de parte de suas áreas de modo a obterem sua regularização. Hoje quase quatro décadas depois (a BR 163 foi aberta nos anos de 72 a 74) muitos proprietários ainda não possuem seus títulos e, além disso, foram criminalizados por terem aberto suas áreas e tentado produzir. Eram bandeirantes, hoje são chamados de criminosos, vivendo num limbo jurídico que talvez jamais seja regularizado. O censo do IBGE mostra que os estabelecimentos de até 100 ha correspondem a 20% da área ocupada no estado e é responsável por 73% da produção de feijão, 67% do milho e 54% do arroz. Contudo, parece um absurdo constatar-se que apenas 15% destes agricultores detenham a posse definitiva de suas terras. A renda auferida destas propriedades na maioria das vezes seria risível se não fosse deplorável. Muitos plantam apenas para seu consumo e alguns sequer possuem condições de comprar o querosene necessário ao abastecimento de seus lampiões, uma vez que nos locais aonde a energia já chegou ela é tão periódica quanto a sazonalidade das safras. Esta realidade é potencializada pelo fato de que a região Norte tem sido aquela menos contemplada pelo PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) desde a sua criação em 1995, com menos de 10% dos contratos contra 34% no Nordeste e 39% na região Sul. Não deixa de ser curioso observar-se que, vez por outra, ao longo da 163 existem placas rogando pelo cuidado com a travessia de animais silvestres, entre eles répteis, capivaras, lobos e onças. Todavia não existe nenhuma preocupação com as pessoas que foram jogadas por lá, à margem do desenvolvimento, passando privações e necessidades de toda ordem. Protegem-se as cobras, negligenciam-se as pessoas. Esta perigosa inversão atinge contornos mais preocupantes ao se analisar o que ocorreu na região de influência do porto de Santarém. Grande parte da comunidade santarense incorporou o discurso ambientalista das mais de 500 ONGs operantes na região e vê o aumento da produção de soja como uma ameaça ao invés de uma oportunidade. Alguns imaginam (ou fazem de conta) que apenas seus piscosos rios sejam capazes de manter economicamente sua população, enquanto esperam as promessas de que as riquezas da floresta sejam revertidas em aumento de sua renda. Hoje existem cinco ONGs para cada produtor de soja da região o que suscita duas incômodas perguntas: Todo este empenho será mesmo preocupação com o meio ambiente, ou enseja outros interesses inconfessáveis? Haverá em outro local do planeta ingerência tão forte como esta, afetando os desígnios de uma região? Os ex-agricultores que hoje se encontram em várias regiões do Norte brasileiro, a maioria deles provenientes de outros estados da federação partiram, em outras épocas, na busca de um sonho de prosperidade onde o trabalho e não o assistencialismo seria seu alicerce de crescimento. Infelizmente esbarraram na incapacidade dos governos de acompanhá-los provendo suas necessidades mais urgentes, principalmente relacionadas à infraestrutura de estradas, energia e crédito. Estes brasileiros, hoje marginalizados e considerados de segunda classe por grande parte da sociedade, promoveram a interiorização do país, mas hoje estão em vias de extinção, pois não há mais a disposição de abandonar o conforto das cidades para embrenhar-se no sertão inóspito e desassistido. * O autor é Engº Agrº e produtor rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 11:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agropecuária, amazônia, código florestal, denúncia, economia, ONGs, Rogério Arioli, sustentabilidade Nenhum comentário: domingo, 24 de junho de 2012 Rio MENOS 20, finalmente acabou... Richard Jakubaszko [conferencia-rio-20]Depois de discursar na última quarta-feira (20) falando que esperava que o documento final da Rio+20 fosse mais ambicioso, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, convocou a imprensa na quinta-feira (21) para dizer que o texto conclusivo já era sim "ambicioso", além de "amplo e prático". Ban Ki-Moon aproveitou para cobrir a presidente Dilma Rousseff e sua equipe diplomática de elogios. "Seria justo para a população brasileira saber qual foi a contribuição que o Brasil teve para o sucesso da Rio+20", disse o secretário-geral, acrescentando que "este é um documento final contendo pacotes amplos, ambiciosos e práticos para o desenvolvimento sustentável, garantindo os três pilares dos nossos objetivos - equidade social, desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental". Na visão de Aroeira / O Dia, foi assim: [aroeiraRio201] Mesmo com a aura de "quase fracasso", proclamada por alguns ambientalistas, há uma questão que avançou, e que passa desapercebida do grande público, pois a imprensa não dá grande destaque. Trata-se da WEO, a World Environmental Organization, agência a ser criada e que teria, em termos de organograma, dentro da ONU, o mesmo peso da FAO ou da OMS, porém com verbas significativamente maiores, pois os interesses comerciais e econômicos na área ambiental são, neste momento, muito maiores do que os da alimentação ou da saúde. A WEO é o principal objetivo da agenda política dos grupos ambientalistas dominantes. Não há nenhuma preocupação com a segurança alimentar, atual ou futura, da superpopulação planetária. Muito menos com a saúde. [bueiroOlho] Apesar das críticas cada vez mais contundentes nos últimos meses, provenientes dos cientistas e céticos, que demonstram a falácia das mudanças climáticas, e também do aquecimento, a neurose ambientalista não perdeu força, mesmo com o desembarque de vozes importantes da área, entre eles James Lovelock. A patuleia verde, armada até os dentes de um arsenal de interesses difusos, e apoiada pela grande mídia, queria muito mais. Obteve um "acordo do possível", politicamente correto, que posterga decisões e responsabilidades ao futuro. De minha parte, continuo de olho no imbróglio... . Postado por richardjakubaszko às 15:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, IPCC, mudanças climáticas, polêmica, política, Rio+20 Nenhum comentário: sexta-feira, 22 de junho de 2012 Agro DBO está chegando ao mercado Richard Jakubaszko Será lançada em agosto próximo a revista Agro DBO, editada pela DBO Editores Associados. Chega ao mercado com data de capa agosto 2012, edição nº 36, ano 9, porque será a continuidade da revista DBO Agrotecnologia, que se mantinha com periodicidade bimestral. A partir de então será mensal, e o número de páginas irá dobrar, no mínimo, em relação ao que se publicava antes. [capa] Agro DBO chega com inúmeras novidades, entre as quais mais reportagens e entrevistas, seções dedicadas à análise do mercados de grãos, cooperativismo, associativismo e política agrícola. O foco continua o mesmo, o de uma revista especializada exclusivamente em agricultura, voltada para agricultores profissionais usuários de tecnologias de ponta, também conhecidos como formadores de opinião. Essa foi a fórmula de sucesso da revista junto aos leitores, por isto tivemos a conquista de mais de 10 mil assinantes. Terá um Conselho Editorial formado por 4 renomados engenheiros agrônomos do mercado, a saber: Décio Luiz Gazzoni, Evaristo Eduardo de Miranda, Hélio Casale e Luiz Fernando Coelho de Souza. Agro DBO receberá a contribuição de colunistas fixos em várias áreas de especialidade, desde legislação, que já existia com o advogado Fábio Lamônica Pereira, e vai permanecer, e de engenheiros agrônomos e produtores rurais como Daniel Glat e Rogério Arioli. Assim, agora com periodicidade mensal, Agro DBO virá renovada e ampliada, não apenas no conteúdo editorial, mas também na apresentação gráfica, com uma nova paginação e programação visual ainda mais moderna, valorizando fotos e textos técnicos. Adicionalmente teremos a filiação da revista no IVC - Instituto Verificador de Circulação, entidade que já audita as demais publicações da DBO Editores Associados. Como editor executivo, terei agora a companhia do conhecido jornalista José Augusto Bezerra, chamado pelos amigos por Tostão. Ele será o editor da Agro DBO , depois de ter trabalhado por mais de 13 anos na revista Globo Rural, 3 desses anos como diretor de redação, além de ter passagens por diversas outras redações, como O Globo, Agência Estado e TV Globo. Demétrio Costa, como diretor responsável, somará forças neste nosso renovado projeto editorial que prevê o uso de jornalistas free lancers por todo o Brasil. Nosso principal objetivo é tornar a Agro DBO a revista de referência da agricultura brasileira, assim como já é a revista DBO no segmento da pecuária de corte. No link a seguir o leitor do blog tem uma criativa apresentação da Agro DBO: http://prezi.com/ztcl_boemxeb/nova-agrodbo-institucional/ E aqui o site da Agro DBO: http://www.agrodbo.com.br/ . Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agro DBO 16 comentários: 1. [blank] Ronaldo Trecenti22 de junho de 2012 13:26 Caro amigo, Parabéns pela Conquista. Desejo-lhes sucesso nesse novo desafio. Conte sempre com o meu apoio e colaboração. Abs, Ronaldo Trecenti Engº Agrº M.Sc. Especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistema Plantio Direto Campo Consultoria e Agronegócios ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Coriolano Xavier22 de junho de 2012 13:28 Grandes falas, Richard. Sucesso com o novo “filhote”. Abs Coriolano ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo22 de junho de 2012 14:21 Parabéns, Richard! Sua luta merece e o agronegócio precisa tb. Se me permite uma sugestão, considere em todas as edições espaço para o agronegócio formado pelo segmento HFF. Um abraço, Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Carlos M. Wallau22 de junho de 2012 14:58 Caro Richard parabéns, a AGRO DBO agora mensal e cheia de novidades, terá mais sucesso ainda. O planejamento está excelente. Sem dúvida alguma. será imbatível. Muito sucesso! Grande abraço. Carlos M. Wallau ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gislaine Balbinot, ABAG22 de junho de 2012 14:59 Richard, Parabéns!! Tenho certeza que o sucesso está garantido... Vc merece!! Bjs, Gislaine Balbinot Assessora de Comunicação ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo22 de junho de 2012 15:09 Parabéns Richard, acredito que será um grande sucesso, agora com mais espaço para suas matérias, comentários e provocações, que sempre nos fazem para pensar e nos mexer. Além de enriquecer com muita informação, entrevistas, estudos e colunistas importantes. Parabenizamos também a excelente equipe que conseguiu agregar junto ao conselho. Um Forte Abraço, Roney Honda Margutti ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Rudolf Zander22 de junho de 2012 15:45 Parabéns pelo desenvolvimento desta “nova revista”. Parabéns aos editores, colunistas, conselho editorial e colaboradores. Estaremos aguardando. Rudolf Zander ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Ralph Wehrle22 de junho de 2012 16:12 Parabéns, Richard, e sucesso total nesta empreitada mais que dobrada! Abs, Ralph Wehrle ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Rosemilton Silva22 de junho de 2012 18:03 Meu caro, Richard. Fico feliz pelo crescimento que, não representa nenhuma surpresa para as pessoas que conhecem você, e desejo todo o sucesso do mundo. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Rosana De Salvo22 de junho de 2012 18:14 Parabéns amigo! Rosana De Salvo / ADS Brasil ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Silvia Suzuki Nishikawa22 de junho de 2012 18:36 PARABÉNS, RICHARD, POR MAIS ESSA IMPORTANTE CONQUISTA PARA O AGRONEGÓCIO, ONDE SEMPRE RESSALTO QUE VOCE DÁ VOZ A NOSSA VOZ...SOU UMA PROFUNDA ADMIRADORA DO SEU TALENTO, INTELIGÊNCIA, CULTURA E CORAGEM EM EXPÔR A REALIDADE COM VEEMÊNCIA, TRANSPARÊNCIA E ÉTICA. PARA MIM, QUE COLECIONO A DBO AGROTECNOLOGIA, CONSIDERO, DESDE JÁ, A AGRO DBO A REVISTA DE REFERENCIA NACIONAL EM AGRONEGÓCIO. PARABENIZO, TAMBEM, A ESSA EQUIPE DE PROFISSIONAIS DE ALTA PERFORMANCE, QUE SE ALIA A ESSE PROJETO, ENRIQUECENDO AINDA MAIS ESSA REVISTA, QUE, PARA MIM, É IMPRESCINDÍVEL A QUALQUER PROFISSIONAL DESSA ÁREA. SINTO-ME FELIZ EM HONRADA EM FAZER PARTE DE SUA VIDA COMO UMA AMIGA QUE O ADMIRA MUITO. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Diogênes Panchoni23 de junho de 2012 09:44 Sucesso! Diogênes Panchoni Corn Marketing Manager Morgan Sementes /DOW ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Adhemar Altieri25 de junho de 2012 00:08 Roberto, Parabéns pela evolução - o aprimoramento de um veículo importante para nossas atividades é sempre muito bem-vindo... Forte abraço e sucesso! ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Ingrid Rauscher25 de junho de 2012 12:46 Richard, Parabéns pela inovação. Desejamos muito sucesso! Abraços, Ingrid Rauscher ADS Brasil ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] Maria Luiza de Araujo25 de junho de 2012 18:01 muito bom saber da ampliação de uma revista sobre agricultura, as notícias habituais são de encerramento de várias publicações... conte com a assessoria de imprensa da Fundação Agrisus ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blogger_lo] ewerton luiz28 de junho de 2012 18:43 Bem-vinda! Parabéns, pela iniciativa de faze-la mensal, tenho uma admiração especial pelo Daniel Glat, desde tempos idos na Pioneer, análises sucintas e esclarecedoras e um grande incentivador do plantio de milho no Brasil. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 21 de junho de 2012 Hoje eu só quero peixe frito! Richard Jakubaszko E não me venham com desculpas! [peixe] . Postado por richardjakubaszko às 14:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, humor, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Carlos Ressim21 de junho de 2012 18:52 O que eu quero ver é esses perna de pau da zona leste pauilistana comerem o churrasco argentino... Carlos Ressim, São Paulo ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] garridopessoa28 de junho de 2012 15:29 E AÍ QUE ACHOU DO CHURRASCO ARGENTINO!!! KKKKKKKKKKKK CHUPA!!!! QUARTA QUE VEM TIMÃO CAMPEÃO!!! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 20 de junho de 2012 A falácia do aquecimento, acreditem, saiu no Jornal Nacional! Richard Jakubaszko A blogosfera dos céticos ainda enlouquece nestes turbulentos tempos de Rio MENOS 20! Pois não é que saiu em pleno Jornal Nacional uma notícia sobre os cientistas céticos! Não acreditei quando me contaram, recebi inúmeros telefonemas e dezenas de e-mails, uma verdadeira avalanche! Fui pesquisar e o Youtube logo em seguida mostrou a postagem, que publico abaixo, ainda meio sem acreditar no que acabei de assistir: o Jornal Nacional deu espaço a um contraponto sobre essa enorme mentira que a mídia não se cansa de apregoar sobre o aquecimento, em plena semana de Rio+20, ou melhor, da Rio MENOS 20! Assistam aí embaixo, mas saibam que tenho uma ressalva, quando a repórter emite sua própria opinião sobre o aquecimento, de que "todos sabem e concordam que o aquecimento está acontecendo"... Uma piada, como intervenção jornalística! Mas, em definitivo, pelo menos o JN mostrou que ainda tem alguns jornalistas em seus quadros com honestidade e credibilidade, que mostram opiniões contrárias. Hoje é só alegria! Tem muita gente boa ainda para o Jornal Nacional entrevistar, e espero que o restante da mídia, a partir de agora, tome coragem para fazer a mesma coisa. Não dá mais para suportar os repórteres globais bancando os ambientalistas politicamente corretos, defendendo a natureza, falando na tal da sustentabilidade... Eu continuo ambientalista, mas não suporto a mediocridade da unanimidade, e tenho horror ao pensamento único que se estabeleceu, especialmente no Brasil, pois lá fora não é assim, não. A bem da verdade, e por uma questão de justiça, reproduzo ainda, abaixo, vídeo do Jornal da Band, que anda publicando diversas reportagens com a opinião de alguns cientistas céticos, num trabalho jornalístico mais completo, e que já dei destaque aqui no blog anteriormente. . Postado por richardjakubaszko às 22:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, mudanças climáticas, Rio+20 Um comentário: 1. [JFC006] Francisco Cunha20 de junho de 2012 23:17 Provavelmente o JN teve que se curvar diante das boas reportagens apresentaas pela Band! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 20 de junho de 2012 Rio+20: vitória ou fracasso épico? Richard Jakubaszko Dilma vê "vitória do Brasil" em aprovação de texto na Rio+20 [conferencia-rio-20] 19.Jun (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff classificou nesta terça-feira de "uma vitória do Brasil" a aprovação de um texto final na Rio+20 antes da chegada dos chefes de Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Na avaliação da presidente, o documento, aprovado mais cedo em reunião plenária com as delegações e alvo de críticas de organizações não-governamentais de defesa do meio ambiente, representa ainda "um grande avanço". "Um acordo entre 191 países e delegações e chefes de Estado é um acordo complexo", disse Dilma a jornalistas em Los Cabos, no México, onde participou de encontro do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. "É sempre bom olhar que há a necessidade de um balanço entre os países. A questão do documento não é uma questão que diga respeito a só um país. É impossível você ter um documento que represente as partes, se você não considerá-las. As partes são quem? São os países." Mais cedo, após negociações que avançaram na madrugada desta terça-feira, as delegações que participam da Rio+20 superaram impasses e chegaram a um acordo sobre o texto final da conferência, que será levado aos chefes de Estado a partir de hoje, quarta-feira (20). A aprovação, possível graças aos esforços brasileiros de buscar simplificar pontos que geravam divergências, foi alvo de críticas de ambientalistas, que chegaram a classificar a conferência de um "fracasso épico". Apesar das críticas, Dilma exaltou a aprovação do texto, embora tenha admitido que foi o "possível" de ser alcançado. "Nós estamos fazendo o documento possível entre diferentes países, entre diferentes visões do processo relativo à questão ambiental... Eu não conheço nenhuma reunião ambiental que tenha tido um documento prévio acordado entre as partes", acrescentou. COMENTÁRIOS DESTE BLOGUEIRO: Na minha opinião, nem vitória do Brasil, nem fracasso épico. Em verdade, os ambientalistas permanecem como "donos da bola". O que se assiste é um desfile de empresários, políticos, diplomatas, integrantes de ONGs, jornalistas, todos querendo "vender" um peixe podre chamado "sustentabilidade", e o preço do peixe é que é o problema. Vender, todos querem. Comprar, e pagar, ninguém aceita. A questão do crescimento demográfico planetário, que promove o excesso de consumo, que esgota a capacidade do planeta em nos fornecer alimentos, água, e demais elementos necessários à sobrevivência humana, nem sequer foi arranhado, exceto num ou noutro discurso sem importância nas plenárias, ao qual ninguém deu bola, nem a imprensa repercutiu. Acho que a Rio+20 foi mais um badalado convescote ambientalista, que apenas se superou em expectativas geradas pelas prévias midiáticas, ou melhor, onde o melhor da festa foi esperar por ela. Vem aí a Rio-20: Luiz Carlos Molion em São Paulo sobre Rio+20: venha participar nesta quinta-feira Luiz Carlos Molion: O que os jornais não irão publicar sobre a Rio+20 Mitos e verdades sobre o desenvolvimento sustentável O PhD em Meteorologia, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial, Luiz Carlos Molion, professor de Climatologia e Mudanças Climáticas da Universidade Federal de Alagoas, falará ao público de São Paulo por ocasião do Painel promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira sobre o tema: RioMENOS20 DENÚNCIA: O que os jornais não irão publicar sobre a Rio+20 Mitos e verdades sobre o desenvolvimento sustentável Inscreva-se aqui O evento vai acontecer no dia 21 de junho (quinta-feira), às 19 horas e trinta minutos, no Clube Homs, na Avenida Paulista, 735 (a 100 metros do metrô Brigadeiro). O doutor Molion falará sobre os mitos e fatos da mudança climática. Não perca a chance de ouvir de um grande cientista brasileiro sobre os verdadeiros problemas que estão em jogo na Rio+20. [Luiz] “Não vejo muita contribuição que essa reunião [Rio+20] possa dar. Quer dizer, estão tentando algo que é utópico como o desenvolvimento sustentável. Isso não existe, absolutamente. “O problema é muito mais complexo. O que se discute na Rio+20 é a governança mundial. No fundo, é o que esses burocratas da ONU querem. Eles querem ter o poder de ditar o que nós vamos fazer: o Brasil só pode fazer isso! O Brasil não pode fazer aquilo!” Faça agora sua inscrição sem nenhum custo . Postado por richardjakubaszko às 07:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, ONGs, Rio+20 Nenhum comentário: terça-feira, 19 de junho de 2012 Vídeo do mundo animal, genial! Richard Jakubaszko Recebi o vídeo abaixo feito pelo fotógrafo japonês Matsuri, e que me foi enviado por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, que é absolutamente genial nas imagens, algumas delas, como a caminhada dos ursos nas montanhas geladas, obtidas a cerca de 2 km de distância. Tenham todos uma ótima diversão, encantem-se! Postado por richardjakubaszko às 13:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, mundo animal, natureza, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 16 de junho de 2012 O mundo está 'acabando com os agricultores' Richard Jakubaszko Recebi e-mail do amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo da turma de 1936, da gloriosa ESALQ, e um dos melhores colaboradores deste combativo e insistente blog. No e-mail o Dr Cardoso informa a visão de Jim Rogers, um dos gigantes especuladores de commodities no planeta. Traduzi e editei a notícia, publicada no MoneyNews/EUA: http:// www.moneynews.com/Economy/rogers-world-farmers-food/2012/05/31/id/440775 Caro Richard: Tenho o prazer de encaminhar matéria de interesse dos futuros produtores, agrônomos e demais envolvidos em atividades agropecuárias. Diz Jim Rogers que o mundo está 'acabando com os agricultores'. Não é assunto novo, mas vem agora referendado por gente famosa. Grande abraço, FC Jim Rogers: O mundo está 'acabando com os agricultores': "Produtos agrícolas de base irão servir como investimento lucrativo nos próximos anos", diz o notável investidor de commodities Jim Rogers. "As economias não sobreviverão bem até que as grandes nações industrializadas paguem suas dívidas e tornem suas economias mais competitivas, o que não vai acontecer da noite para o dia." "Mas as pessoas precisam comer e, considerando que a procura tem aumentado, com as economias emergentes, como China e Índia, que crescem e trazem milhões de pessoas da pobreza, os preços aumentarão com a oferta reduzida, e esses preços já estão no limite." "Há muitas maneiras de investir na agricultura. Você pode comprar terras agrícolas, você pode investir em empresas de sementes, empresas de fertilizantes, empresas de tratores — mas o melhor é se tornar um fazendeiro", diz Rogers. "Os investidores não devem limitar-se aos mercados dos Estados Unidos. Você pode investir em países agrícolas — Canadá é mais agronomicamente orientado do que somos nos EUA. Assim é a Austrália. Há muitas maneiras de investir na agricultura. A melhor maneira é tornar-se um agricultor ou investir em produtos para a agricultura." "Temos uma escassez de agricultores. A idade média dos agricultores na América e na Austrália é de 58 anos, no Japão é 66, e também no Canadá, os agricultores estão tão envelhecidos como nunca foram na história registrada", diz Rogers. "O mundo está jogando fora do mercado os futuros agricultores, e assim os preços dos produtos agrícolas têm que ir para o alto", advertiu. "Ou nós não vamos ter qualquer alimento disponível, mesmo a qualquer preço." "Os preços têm de seguir elevados para atrair trabalho, capital e gerenciamento para agricultura. Mais pessoas na América contemporânea estudam educação física ou public relations do que estudam a agricultura. Nós temos um enorme problema aí pela frente." COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: [CAPA] Essa questão do envelhecimento dos produtores rurais é que me fez escrever o livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", juntamente com o advogado Fábio Lamônica Pereira, para alertar aos produtores e seus filhos de que é sempre tempo de preparar a sucessão nas propriedades rurais, mas "enquanto as mãos estão quentes", pois deixar a sucessão para ser resolvida por inventários só desestimula os herdeiros, por vezes tornando irmãos verdadeiros inimigos. Os herdeiros, por falta de preparo, por ausência de vocação e aptidão para o trabalho com a terra, querem a herança e o patrimônio, mas não pretendem continuar o trabalho na terra. Esclareço que demorei cerca de 9 anos para escrever este livro, mas verifico, escandalizado, que muitos inventários demoram mais tempo do que isso para serem finalizados, deixando nesse meio tempo no mínimo 20% do valor do patrimônio nas mãos de advogados, impostos e taxas cartorárias. O livro já está esgotando a 2ª impressão, agora em julho, e deverá ter uma 3ª impressão, ou então terá a 2ª edição revisada e ampliada, e também 3ª impressão, se o novo parceiro do livro, Francisco Vila, entregar seu novo capítulo até lá. O livro pode ser adquirido diretamente com este blogueiro, pelo fone 11 3879.7099, no horário comercial, ao valor de R$ 35,00 mais frete postal, ou ainda diretamente no site da Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa: http://www.editoraufv.com.br/produtos/meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu . Postado por richardjakubaszko às 11:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Fernando Penteado Cardoso, livro Meu filho um dia tudo isso será teu Nenhum comentário: sexta-feira, 15 de junho de 2012 Visão social e econômica do planeta, via IBGE. [PLANETA] Richard Jakubaszko Uma visão social e econômica dos países do planeta, via IBGE. Recentemente, o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, meio ambiente, entre outras questões, vale a pena conferir, tem muita informação interessante! Guarde o link, ou coloque esta página do blog em sua lista de "favoritos", para futuras pesquisas. http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php . Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, IBGE, mundo moderno, política Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de junho de 2012 Google Maps em 3 D Richard Jakubaszko O Google inova, e afirmar isso já é um "pleonasmo tautológico". Agora teremos o Google Maps em 3 D. Assista os vídeos abaixo para ter uma ideia de como fazer isso no seu PC, celular ou notebook. Para quem não fala/escreve inglês clique na tecla-ícone "cc" (em vermelho) no rodapé dos vídeos, depois ative legendas, e aí peça para efetivar tradução das legendas escolhendo português e dê um "OK". Há um outro vídeo no Youtube que explica a quem deseja participar do projeto sobre como pode fazer filmes de prédios ou regiões de suas cidades, e depois integrá-los ao Google Maps em 3D. Pareceu-me fácil. . Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Google, internet, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: domingo, 10 de junho de 2012 O agronegócio estimula os ambientalistas Richard Jakubaszko [trem-superlotado] Já arranhei alguns textos sobre essa utopia contemporânea chamada de sustentabilidade no artigo A sustentabilidade do agricultor, em julho 2008, clique aqui para ler. Ocorre que, em minha opinião, toda a cadeia do agronegócio age como a mulher do malandro, apanha bastante, não reclama, mas faz a sua choradeira junto aos vizinhos. O exemplo maior está nas assessorias de comunicação e de marketing das empresas. Uso então a estatística para comprovar essa minha percepção. Assim, saiba o leitor que, como jornalista e blogueiro, recebo em média mais de 500 e-mails por dia. É um sufoco, e é avassalador! Desses, quase metade é spam, deletados compulsória e neuroticamente (he, he, he...), sem nem abrir. A outra metade, lamentavelmente, por dever de ofício, tenho de ler, antes de deletar mais alguns e responder a outros. Pois essa metade de 250 "pesadelos" constitui-se, em 60% aproximadamente, de sugestões de pauta, também conhecidas como press releases. Ora, e metade desses e-mails, sempre exacerbadamente otimistas e panfletários, discursam sobre " sustentabilidade", descrevem os esforços das empresas e associações "green wash " contemporâneas, e a sua inestimável contribuição aos problemas ambientais e sociais do planeta. Evidentemente que algumas raras empresas têm projetos importantes na área ambiental, mas é uma minoria, todas as demais são projetos publicitários, vazios de sentido e sem objetivos concretos, apenas para ter uma mensagem dentro do senso comum. O detalhe importante dessa questão é que a tal da sustentabilidade virou discurso generalizado. E está nesse tom e clima porque impregnou-se na sociedade o pensamento único, de caráter moralista e ambientalista, ditado pela grande mídia, martelado diariamente, de forma compulsiva, uma espécie de TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou seja lá o que isso significa. O discurso é pautado por uma mídia e uma elite que não enxergam as causas reais dos problemas da humanidade, não têm propostas concretas para solucionar essas causas, e que têm medo de debater a realidade, por isso apresentam soluções com um viés distante das necessidades. No afã de se defender, a cadeia do agronegócio declara seguir os parâmetros ditados pelos ambientalistas e pela mídia, de levar o planeta à sustentabilidade. Ninguém pensa... De que adianta, me pergunto sempre, criticar e contestar a falácia do aquecimento e das mudanças climáticas, como tenho feito aqui no blog e alhures? Convenço uma ou duas pessoas, mas aparece na sequência uma dezena de outros "pregadores" repetindo a lenga-lenga preservacionista, puro argumento publicitário, vago e vazio, de que "a sustentabilidade das nossas ações contribui para um planeta melhor"... (leitor, você percebeu a imbecilidade publicitária dessa frase?). Não há mais diferencial, nem criatividade, nos discursos repetitivos. É só sustentabilidade, virou palavra mágica de redatores das assessorias de imprensa, repetidos ad nauseum pela mídia, pela internet e nas conversinhas de café. Continuo com meu sonho de consumo sustentável, o de adquirir uma espingarda de cano triplo, e assim, com apenas um tiro, eliminar uma dupla caipira e um ambientalista. Economizarei chumbo, pólvora e metais, e contribuirei também para a redução do consumismo que a superpopulação planetária nos empurra. Seremos 9 bilhões de bocas dentro em breve, temos de dar soluções para reduzir a velocidade do crescimento demográfico, mas disso ninguém fala, pois não é politicamente correto, não é mesmo? Não há como alimentar e prover tanta gente que se lança ao consumismo. Pra que pensar? Se as coisas estão ruins, com exacerbada poluição urbana, excesso de gente, mão de obra ainda sobrando e que busca trabalho, que precisa comprar roupas e alimentos, congestionamentos urbanos gigantescos, devemos dar sustentabilidade ao produtor rural. Sem estes, a derrocada urbana será mais rápida, atropelada por um Código Florestal restritivo e punitivo, que vai limitar a produção de alimentos. Lembro que o ex-presidente dos EUA, Abraham Lincoln (1809-1865), cunhou o aforismo “Destruam as cidades e conservem os campos, e as cidades ressurgirão. Destruam os campos e conservem as cidades, e estas sucumbirão”. Foi sábio. A cadeia do agronegócio, especialmente as indústrias de insumos, entretanto, faz a apologia da sustentabilidade do meio ambiente, quando deveria, no mínimo, ficar quieta, ou até mesmo contestar e criticar as falácias dessa agenda política e comercial, financiada por interesses econômicos inconfessáveis dos futuros produtores de energia elétrica, como as usinas de energia nuclear. Não viveremos sem alimentos, mas também não teremos qualidade de vida sem energia elétrica, e não teremos um meio ambiente sustentável com o tanto de gente que nasce, ainda que os índices demográficos tenham caído nos últimos 30 anos. Lamentavelmente precisa reduzir mais. Como os ambientalistas não querem plantar batatas, e nem discutir a questão demográfica, asfaltam o caminho das usinas nucleares. Aceitam, os ambientalistas, a agenda do decrescimento, apregoada pelos fanáticos do Clube de Roma, parasitas dependurados sob o manto da ONU e da FAO, costurando uma agenda malthusiana perversa para as futuras gerações, o chamado decrescimento. A cadeia do agronegócio brasileiro, com a política de se auto-proclamar sustentável, aplaude o discurso único ambientalista, e perde a guerra também na área política, na imagem pública, na produção e aprovação de institutos legislativos. Fica como bandido e criminoso ambiental, por não saber se defender adequadamente. E a mídia bate impiedosamente, não importa, nesse caso, se justa ou injustamente. Menos propaganda com sustentabilidade, minha gente. Isso é estratégia de avestruz, que enterra a cabeça no chão, para fingir que nada acontece lá fora, pois não está vendo o problema. Não sou apenas eu, tem um monte de gente que não suporta mais ouvir esse trololó verde da sustentabilidade. Comigo agora vai ser assim, falou em sustentabilidade eu deleto. Não sou avestruz, não gosto do discurso, porque é mentiroso, e não vou dar continuidade à farsa. Simplesmente vou deletar. Não vou desanimar, e a minha luta continua, mesmo com tanta gente fazendo cara feia pra mim todos os dias. Vejam que alguns ícones do ambientalismo se desmente, como fez James Lovelock, leia aqui, em outro post divulgo que dezenas de cientistas afirmam que é tudo mentira nessa mal planejada campanha ambientalista do aquecimento e das mudanças climáticas, que não tem nenhuma comprovação científica: aqui e aqui. A mídia não repercute isso, a mídia não faz o debate, a mídia censura os cientistas, seja a mídia de interesse geral, seja a mídia científica, onde os chamados céticos não encontram espaços para debater e contestar o pensamento único que se estabeleceu. Podemos pensar diferente... Lamentavelmente, Chomsky tinha toda a razão ao mostrar e comentar sobre as estratégias de manipulação midiática: leia aqui. É irritante perceber, pelo menos para mim, alguns doutores da agronomia, ou empresários, de empresas nacionais e multinacionais, apregoando a sustentabilidade e a responsabilidade social, pois enveredamos pelo caminho sem volta do pensamento único, ditado pela grande mídia, a pior forma de manipulação da população. As pessoas parecem não pensar mais, mostram não saber contestar as mentiras disfarçadas em objetivos ilusórios e utópicos de boas práticas. Que as universidades ensinem os alunos a pensar, caso contrário, o futuro breve do planeta será terrível e medíocre, baseado no pensamento único, ditado pela mídia e pelos interesses econômicos e políticos de uma elite barulhenta que se globaliza cada vez mais, porque deseja o domínio total, o poder político e econômico. . Postado por richardjakubaszko às 13:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, Chomsky, imprensa, marketing, meio ambiente, mudanças climáticas, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, BH14 de junho de 2012 20:55 Richard, veja a seguir o que escreveu Lester Brown, que foi líder do Worldwatch Institute no tempo preparatório da Rio-92. Em sua contribuição “Lançando a Revolução Ambientalista” para o “Relatório do avanço rumo a uma sociedade sustentável”, ele explicou: “Não há precedentes na mudança que temos em perspectiva. Construir um futuro ambientalmente sustentável depende de reestruturar a economia global, introduzir mudanças maiores na conduta reprodutiva dos seres humanos, e provocar mudanças dramáticas nos valores da humanidade e em seus estilos de vida (...) “Se a Revolução Ambientalista atinge seus objetivos, ela será posta no futuro no mesmo patamar das Revoluções Agrícola e Industrial, como uma das grandes transformações econômicas e sociais da história humana”. (Lester R. Brown, “Launching the Environmental Revolution”, in “State of the World 1992 - A Worldwatch Institute Report on Progress Toward a Sustainable Society”, Worldwatch Institute, Washington, 1992, 256 pp., p. 174). Portanto, vocês inúmeras razões no que escreve. abs José Carlos de Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 9 de junho de 2012 O Brasil não precisa de mais usinas nucleares Richard Jakubaszko Enviado por Gerson Machado, reproduzo abaixo o artigo de dois cientistas brasileiros que argumentam contra a instalação de novas usinas nucleares no Brasil para a produção de energia elétrica. Em verdade, o Governo Federal brasileiro ainda estuda a questão face ao monumental lobby dos ambientalistas para a não construção de novas hidrelétricas, inclusive Monte Belo. Como as energias alternativas (eólica, solar ou das ondas do mar) ainda não se mostraram viáveis, tecnicamente falando, pela incapacidade de energias serem estocadas, e ainda porque os ventos escasseiam, e nas noites não há sol, e também porque ainda são antieconômicas, a alternativa seria a produção de energia elétrica pelas usinas nucleares, que é para onde nos empurram os ambientalistas. O Brasil não precisa de mais usinas nucleares por Joaquim de Carvalho e Ildo Sauer * [Proverbio]O acidente de Fukushima aconteceu 25 anos depois do de Chernobyl (ex-União Soviética, atual Ucrânia), que aconteceu sete anos depois do de Three Mile Island (Estados Unidos). Essa sequência de acidentes jogou por terra as conclusões do mais importante estudo sobre segurança de reatores nucleares, segundo o qual a probabilidade de acidentes graves em centrais nucleares é tão pequena, que só a cada 35 mil anos poderia acontecer um. A metodologia desenvolvida nesse estudo - que foi feito em 1975, por um grupo dirigido pelo professor Norman Rassmussem, do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) para a Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos (Relatório Wash 1400) - serviu de base para as análises de segurança de praticamente todas as centrais nucleares desde então implantadas no mundo. Não existe máquina infalível nem obra de engenharia 100% segura. Haja vista os inúmeros acidentes de avião, automóvel e trem que acontecem pelo mundo. Entretanto os acidentes nucleares têm dimensões que os outros não têm. Eles se propagam pelo espaço - continentes inteiros - e pelo tempo - décadas, senão séculos. Um desastre de avião, por exemplo, atinge diretamente os passageiros e, por mais traumático que seja, este tipo de acidente termina no local e no instante em que acontece. Um acidente em central nuclear apenas começa no instante e no local em que ocorre. Alguns anos depois centenas de pessoas em regiões inteiras sofrerão males induzidos por exposição a radiações ionizantes. E em algumas décadas crianças nascerão com aberrações cromossômicas e desenvolverão leucemia e desordens endócrinas e imunológicas, provocadas pela absorção, por seus genitores, de doses de radiação acima do tolerável, como acontece até hoje em consequência do acidente de Chernobyl com a população que permaneceu nas cidades próximas. O Brasil não precisa dos riscos nucleares O Brasil não precisa correr risco semelhante, porque dispõe de abundantes recursos energéticos renováveis e capacidade técnica para aproveitá-los. De fato, em adição aos 100 GW de potencial das grandes hidrelétricas que já estão em operação ou em implantação, ainda restam por aproveitar 150 GW. Além disso, há o potencial das pequenas hidrelétricas, que é de 17 GW. E ainda há o potencial resultante da modernização das usinas em operação e da racionalização do uso da energia. O potencial eólico avaliado em 2001 era de 143 GW, para turbinas encontradas no mercado, instaladas em torres de 50 metros. Com o desenvolvimento de turbinas mais eficientes e torres mais altas, esse potencial é estimado em 300 GW. Para as térmicas a bagaço-de-cana, o potencial é de 15 GW. Há, ainda, a opção fotovoltaica, que já é uma realidade em países tecnologicamente avançados. No lugar das usinas nucleares planejadas pelo governo, várias combinações de fontes renováveis são possíveis, todas elas com custos de investimento inicial de cerca da metade da opção nuclear. Ademais, é evidente que as alternativas renováveis prescindem de combustíveis, ao contrário das usinas nucleares, que consomem montanhas de minério de urânio e, ao final de suas vidas úteis, deixam a herança dos combustíveis irradiados, que, devido à sua alta radiotoxidade, requerem tratamento especial e uma estocagem sob vigilância 24 horas por dia. A estocagem pode durar de centenas de anos, se os combustíveis forem desmontados e reprocessados, até milhares de anos, se forem guardados tal como saem dos reatores. Tudo isso sob rigorosa vigilância de forças policiais especialmente treinadas, para evitar que grupos anarquistas ou terroristas se apropriem desses materiais. Tal vigilância é muito onerosa e contribui para aumentar o custo da energia nuclear. Aliás, nos recentes leilões promovidos pelo governo, a energia hidrelétrica e a energia eólica foram negociadas pela metade do preço calculado para energia nuclear - apesar de ser esta favorecida por importantes subsídios. Se, por motivos sociais, ambientais e políticos, aproveitarmos apenas 70% da capacidade hidráulica ainda por explorar na Amazônia, 80% da capacidade das demais regiões e 50% da capacidade eólica, poderemos estruturar um sistema interligado inteligente ("smart grid") capaz de oferecer anualmente cerca de 1,4 bilhão de MWh a partir de fontes inteiramente renováveis, o que será suficiente para atender a uma demanda per capita da ordem de 6.600 kWh (semelhante ao padrão atual da Alemanha) na década de 2040, quando, segundo o IBGE, a população estará estabilizada em 215 milhões de habitantes. Há uma tendência natural de complementaridade das disponibilidades energéticas entre os ciclos hídrico e eólico no Brasil. Além disso, uma eventual complementação com usinas térmicas, com suprimento flexível de gás natural, para operação em períodos hidroeólicos críticos, permitiria aumentar a confiabilidade e reduzir custos. Se o potencial elétrico renovável fosse aproveitado de maneira inteligente, os brasileiros teriam energia elétrica por custos dos mais baixos do mundo, o que, entre outros benefícios, daria um grande poder de competitividade à nossa indústria, compensando, em parte, o chamado "custo Brasil". * Joaquim Francisco de Carvalho é pesquisador associado ao IEE/USP, doutor em energia pela USP, foi diretor industrial da Nuclen (atual Eletronuclear) e presidiu a comissão criada pela presidência da República para avaliar o acidente com Césio-137, em Goiânia. Ildo Luis Sauer é diretor do Instituto de Energia e Eletrotécnica - IEE/USP, é PhD em energia nuclear pelo MIT e foi diretor de Energia e Gás da Petrobrás. Artigo publicado no Valor Econômico de 1º/6/2012. ============================================== Edição 4510 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC Jornal da Ciência JC e-mail 4510, de 01 de junho de 2012. ============================================== * A equipe do Jornal da Ciência esclarece que o conteúdo e opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião do jornal. . Postado por richardjakubaszko às 10:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Chernobyl, energia elétrica, energia nuclear, Fukushima, meio ambiente, política Nenhum comentário: sexta-feira, 8 de junho de 2012 O nosso Código Florestal e as regras européias Luiz Prado (publicado originalmente em http://www.luizprado.com.br/2012/06/01/ codigo-florestal-regras-brasileiras-regras-europeias/comment-page-1/# comment-2878 ) [we_love_co2_small] A União Européia está propondo regras para o setor agrícola que preveem que 7% das propriedades terão algo semelhante a uma “reserva legal” brasileira e que, se aprovadas, entrarão em vigor em 2014. SETE POR CENTO! “Semelhante” porque ainda não é claro se tais áreas serão intocáveis, se nelas deverá ser feito uma recomposição da vegetação nativa e quanto de indenizações deverão ser pagas aos agricultores. Essas regras não incluem áreas de preservação permanente ao estilo de Pindorama! A burocracia da União Européia deu a isso a denominação de “agricultura verde”. O “verde” é só um modismo passageiro, mas um relatório do Parlamento da Inglaterra concluiu que essas regras reduzirão a produção de alimentos, aumentarão a burocracia e poderão até mesmo ser danosas para o meio ambiente. Um dos argumentos básicos para esta conclusão é simples: o que vale para a Irlanda não se aplica necessariamente à Sicília. Pelo simples fato de que tudo é muito diferente entre esses dois “ambientes”: geologia, topografia, clima e regime de chuvas, e por aí afora. De acordo com as novas regras “verdes”, os produtores rurais teriam que, além de separar 7% de suas terras sem qualquer cultivo para “proteção da ecologia”, reservar áreas para pastagens e fazer rotação de culturas. A Comissão de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do parlamento inglês avaliou, no relatório, que as novas regras – que deverão entrar em vigor em 2014 – “reduzirão a segurança alimentar e provavelmente causarão impactos negativos ao meio ambiente”. A presidente da Comissão, Anne McIntosh, ressaltou o óbvio: “É um nonsense acreditar que os produtores rurais da Finlândia e da Sicília devem obedecer ao mesmo conjunto de regras. Uma regra aplicada igualmente a todos (“one size fits all”) não será efetiva se considerado o amplo espectro de ambientes encontrados na Europa. Da maneira que foram formuladas, essas regras será danosa para os produtores rurais, para os consumidores e para a área rural.” A Comissão, multipartidária, afirmou que apoia a proposta de tornar a agricultura mais “verde”, mas enfatizou que as diferenças climáticas – climáticas, geográficas, de práticas agrícolas – devem ser consideradas. “Objetivando a proteção do meio ambiente e da biodiversidade, os produtores rurais da União Européia devem ser capazes de gerir as suas propriedades de acordo com regras adaptadas às suas regiões, aos seus métodos agrícolas e às preocupações ecológicas locais ou regionais específicas” – afirmou a presidente da Comissão. Nada como um pouco de bom senso e realidade aplicada a debates generalistas. Acorda, Dilma! Com a palavra, o Greenpeace, que tem uma razoável tradição de ações passadas na Inglaterra, e o braço operacional do grupo financeiro WWF, cuja força maior – senão total – vem de um país onde regras desse tipo simplesmente não existem. Lá, as unidades de conservação não são “parques de papel”, como aqui! . Postado por richardjakubaszko às 11:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, amazônia, código florestal, economia, humor, meio ambiente, mudanças climáticas, polêmica, política, sustentabilidade Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de junho de 2012 Descriminalização das drogas Richard Jakubaszko [Proverbio] Recebi por e-mail do jornalista Moacir José, o texto abaixo de uma carta enviada ao Jornal da CBN, programa de rádio do Sistema Globo, e dou divulgação. Pelo que entendi a rádio CBN não divulgou a mensagem abaixo, mas apenas o registro da entrevista abaixo citada. De toda forma, registro a opinião do colega, sugerindo aos leitores do blog que debatam agora o tema, pois criticar depois que a legislação for aprovada não adianta nada. As críticas devem ser feitas antes, de forma a subsidiar os legisladores com a opinião dos cidadãos. O fato de qualquer leitor do blog ter uma opinião e efetuar um comentário não o torna criminoso, se for a favor da descriminalização das drogas, e nem tampouco uma madre Tereza de Calcutá se for contra. Leiam e comentem, debatam, esta é uma atitude cidadã! Sobre a descriminalização das drogas por Moacir José * Sobre a entrevista do procurador da República Luís Carlos Gonçalves, membro da comissão de juristas que propôs a descriminalização parcial de drogas, como parte da reforma do Código Penal. A entrevista foi concedida ao Jornal da CBN, do apresentador Milton Jung, na manhã da quarta feira da semana passada, dia 30 de maio Fiz o seguinte comentário: Acho que o procurador está equivocado quando imagina que essa medida, se aprovada, vá ter um efeito contrário, ou seja, o de, ao invés de reduzir as prisões de pessoas portadoras de drogas, vai aumentar o número de detenções. Pelo simples fato de que já há hoje uma tolerância aos portadores de drogas para consumo próprio, motivada justamente porque não haveria prisões suficientes para encarcerar esse universo de pessoas, que, ao que parece, aumenta a cada dia. Questionar esse fato (o do aumento do consumo) é muito importante, mas não é o caso de analisá-lo agora O que se deve entender é que a descriminalização para quem porta drogas para consumo parte da idéia de que esse indivíduo não é, a priori, um criminoso, porque o único crime que está cometendo é o de comprar algo que é ilegal. E por que é ilegal? Porque em algum momento do passado considerou-se que o entorpecente poderia levar o indivíduo a cometer algum delito. É uma possibilidade, assim como é possível que uma pessoa embriagada atropele e mate outra pessoa. Melhor do que proibir o consumo, porém, seria aumentar a pena de quem comete algum crime sob efeito de qualquer droga, inclusive o álcool. Descriminalizar, nesse sentido, significa partir do princípio de que o consumo e os efeitos danosos dos entorpecentes, se os houver, ocorrerão, a princípio, no próprio consumidor. É, portanto, um risco de saúde individual. Por outro lado, o procurador está correto ao apontar a contradição (que, por sinal, até agora serviu de argumento aos opositores da descriminalização) de que se o consumidor não deve ser penalizado qual seria a lógica em se criminalizar o traficante Aí é que reside o ponto da transformação. Ao permitir, na mesma lei, que a produção para consumo próprio também seja legalizada, abre-se a possibilidade de se legalizar também a produção e comercialização em pequena escala destinada àqueles que não tenham condições de produzir para consumo próprio. E essa legalização teria de vir acompanhada de uma elevada cobrança de imposto, semelhante à aplicada a cigarros e álcool, de forma a que o Estado se aproprie das vultosas quantias movimentadas hoje pelo tráfico – e que tantos prejuízos causam à sociedade, a começar pela violência. A partir desse momento, isola-se o traficante das duas pontas – produção e consumo – e abre-se a possibilidade de o Estado sangrar o tráfico através do confisco de qualquer droga que não tenha sido produzida de forma legal, com sua posterior venda aos consumidores. Com esses recursos é que se poderá bancar não só programas eficientes de tratamento de dependentes (que, acredito, sejam uma minoria), como também bancar campanhas de esclarecimento sobre os malefícios do consumo contumaz de drogas e de prevenção para que elas não alcancem jovens e crianças. * o autor é jornalista, de São Paulo, capital. . Postado por richardjakubaszko às 15:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, cotidiano, dependências, polêmica, política, tráfico de drogas 2 comentários: 1. [blank] Geraldo Carrascozzi7 de junho de 2012 22:33 Imposto de traficante? kkkkkk que piada, é uma proposta pra lá de infantil! Descriminaliza, mas cobra imposto bem alto? Esse cara tá surfando, fumou o cigarrinho maledeto ou cheirou algo que é talco... Os ômi vão continuar na mesma, pagar imposto nunca, é mais barato dar um troco pras polícias! Geraldo Carrascozzi ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo8 de junho de 2012 11:38 É tão dificil perceber que proibir as drogas foi um ENORME erro. Nossos avós podiam comprar heroina, cocaina e opio na DROGARIA, e nem por isso eram viciados. Essa guerra contra as drogas é infinita, nunca terá fim, simplesmente porque o ser humano sempre usou e sempre usará drogas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 6 de junho de 2012 Debate de agrônomos, sobre o Código Florestal. Richard Jakubaszko [CO2] Destaco abaixo o texto completo do artigo do agrônomo Xico Graziano, que se diz um ambientalista (publicado no Estadão, 29/5), e logo a seguir a réplica do também agrônomo Fernando Penteado Cardoso, ambos esalqueanos, mas com uma visão sutilmente diferenciada da história e de outros quesitos ambientais. Vale a pena comparar as opiniões, eis que se transformam num debate interessante. Código Florestal, o Retorno Por Xico Graziano * Entre tantas dúvidas sobre o Código Florestal, uma certeza o agricultor José Batistela carrega: ele não precisa, nem quer, ser anistiado. Ninguém jamais o convencerá de que incorreu em crime ambiental ao abrir as fronteiras agrícolas do Brasil. Julga tal suposição uma afronta ao seu caráter. Descendente de italianos, cheio de bisnetos, seu José anda meio depressivo pelo que escutou no rádio e na televisão. Sente-se desprestigiado na sociedade urbanizada que ajudou a erigir e agora lhe vira as costas, não lhe reconhecendo nas mãos os calos ganhos no árduo trabalho da roça. Esquecem-se os citadinos de sua saga familiar, há mais de século iniciada com a abertura daquelas terras roxas na região de Araras, destinadas a plantar os cafezais que forjaram a pujança paulista. O machado, sim, e a maleita, também, fazem parte de sua história. Renegada no presente. A mistura entre desmatadores e pioneiros representou a pior desgraça gerada nessa infeliz polêmica sobre a legislação ambiental do campo. Uns, condenáveis, outros, elogiáveis, ambos se misturaram no discurso exagerado, enganoso mesmo, brandido pelos radicais do ambientalismo. Em nome de nobre causa - a defesa ecológica -, cometeram uma tremenda injustiça com os nossos antepassados, equiparando-os aos criminosos da floresta. Cuspiram em suas origens. Semelhantes a qualquer outro povo espalhado no planeta, os pioneiros da Nação brasileira, certamente, suprimiram muitas florestas virgens. Começaram pela Zona da Mata nordestina, onde o latifúndio açucareiro se instalou ocupando a faixa úmida e ondulada que acompanha a costa atlântica. Depois, durante a corrida para a mineração, chegou a vez de o montanhoso solo mineiro ser desbravado. O mesmo ciclo de progresso estimulou a exploração pecuária nos pampas gaúchos. Pedaços da vida selvagem cediam espaço para a civilização humana crescer. Mais tarde, a frente de expansão adentrou a Mata Atlântica do Sudeste, buscando a excelente fertilidade das terras roxas. São Paulo, por intermédio dos bandeirantes e, depois, dos imigrantes, assumia a dianteira econômica, e política, do País antes mesmo do fim da escravatura. Nessa época, o navio trazendo o pai de José Batistela aportava no Porto de Santos. O que o movia era o sonho da prosperidade no além-mar. O tempo passou. Somente quando a agronomia realizou uma de suas maiores façanhas tecnológicas - a conquista do Cerrado no Centro-Oeste - a última fronteira se efetivou. Há 40 anos se iniciava a interiorização do desenvolvimento nacional, processo que ainda receberá da historiografia o devido reconhecimento na consolidação do País. Confundir essa ocupação histórica do território com o dano ecológico causado pelos devastadores do presente significa tola, ou mal-intencionada, visão. Nossos avós, definitivamente, não são criminosos ambientais, tampouco criaram "passivos" a serem recuperados. Ao contrário, eles geraram ativos produtivos para a civilização. Como se teriam erguido, e abastecido, as cidades sem a lavra do solo virgem? Impossível. Derrubar árvores, drenar várzeas, combater peçonha foram exigências do progresso material da sociedade, aqui como alhures, turbinado pela explosão populacional. Haverá, com certeza, um limite para a exploração planetária. O que permite tal hipótese é o avanço tecnológico. Quanto mais as modernas técnicas garantem, no campo, maior produtividade por área explorada, mais se facilita a preservação de espaços naturais. Boa comprovação disso se encontra na pecuária brasileira. O volume de carne produzido hoje no Brasil exigiria, se mantido o nível de tecnologia de 30 anos atrás, um assustador acréscimo de 535 milhões de hectares nas pastagens. Economizou-se uma Amazônia. No patamar de conhecimento atual, estima-se que as áreas já exploradas do território nacional seriam suficientes para atender à demanda de mercado por alimentos e matérias-primas. Ou seja, após séculos de expansão sobre os biomas naturais, vislumbra-se um ponto de equilíbrio entre derrubar e produzir. Mais que utopia, o desmatamento zero torna-se uma possibilidade real. Seu José Batistela, agricultor da velha guarda, tem dificuldade para entender esse assunto da "pegada ecológica" da humanidade. Mas concorda com a punição dos picaretas que, na Amazônia ou onde mais, zunem a motosserra afrontando conscientemente a lei florestal. Sabe que os tempos mudaram. Aqui está o xis da questão: como consolidar, e regularizar, as áreas produtivas da agropecuária nacional sem facilitar a vida para os bandidos da floresta. Infelizmente, no debate polarizado sobre o novo Código Florestal, tudo virou um só dilema: anistiar, ou não, os desmatadores, colocando todos no mesmo saco. Desserviço à inteligência. Chegou a hora de passar a limpo essa encrenca entre ruralistas e ambientalistas. Má interpretação, exageros, preconceitos confundiram a opinião pública, até no exterior. Na Europa, especialmente, ecoterroristas venderam a ideia de que o Código Florestal acabaria com a Amazônia. Mentira deslavada. Abaixada a bola com a (correta) promulgação da Lei 12.651/2012, com vetos, seguida da imediata publicação da Medida Provisória 571, há que retomar a capacidade de interlocução. Doravante valeria a pena ouvir a voz da sensatez. Recuperar a biodiversidade não se sobrepõe à proteção humana. Não faz nenhum sentido regredir, salvo o imprescindível nas matas ciliares, o território produtivo do País. Muito menos facilitar os desmatamentos. Código Florestal, o Retorno. Assim se poderia chamar o filme. Só que, nesse novo enredo, José Batistela ocupará um papel honrado. Xico Graziano * Ex-Secretário Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, é engenheiro agrônomo, mestre em Economia Rural e doutor em Administração. CONTRAPONTO São Paulo, 4 de junho de 2012 Carta aberta Nossos avós não são criminosos ambientais Prezado colega Xico Graziano: Venho parabenizá-lo por sua crônica de 29 de Maio (OESP,A2) fazendo justiça aos pioneiros do século 19 e parte do século 20 que abriram o sertão para plantar café. Nesta fase ingrata da mídia avassaladora, mistificando por vezes a opinião pública, principalmente dos urbanitas, é confortante, pela franqueza e realismo, ler no OESP (29/5,A2), um dos principais jornais do país: “... cometeram uma tremenda injustiça com os nossos antepassados, equiparando-os aos criminosos da floresta. Nossos avós, definitivamente, não são criminosos ambientais, tampouco criaram “passivos’ a serem recuperados. Ao contrário, eles geraram ativos produtivos para a civilização. Como se teriam erguido, e abastecido, as cidades sem a lavra do solo virgem? Impossível. Derrubar árvores, drenar várzeas, combater peçonha foram exigências do progresso material”. Mais adiante V. pode confundir seriamente os leitores ao fazer média com os ambientalistas caçadores de manchetes, repetindo seus chavões monótonos e cansativos ou perseguindo bruxas, ora interpretadas por “picaretas que zunem a motosserra, ...criminosos ambientais,... bandidos da floresta.” A generalização cria um dilema par os leitores. Porque seriam hoje picaretas, criminosos e bandidos se não o eram antes? São pessoas que continuam assumindo riscos e desconforto, no afã de produzir carne vermelha, cereais e outros produtos agrícolas. Os picaretas perambulam pelas metrópoles, jamais labutam nas florestas. Pena que o crédito aberto aos pioneiros do século 19 não tenha sido estendido a seus semelhantes do século 20, que nos anos 1970 a 1990 abriram mais de 20 milhões de ha de vegetação primária, com motosserra para plantar capim na mata pesada, com correntão para semear cereais no cerrado mais leve. Esses desbravadores, tanto quanto nossos avós, são os responsáveis pela extraordinária expansão da agropecuária de que tanto nos orgulhamos. São ainda os fundadores e autores de uma série de cidades com IDH médio de 0,80, de que nos blasonamos. Nesses dois séculos nada teria sido feito sem as aberturas da vegetação nativa. A remoção do dossel arbóreo para possibilitar a incidência da luz solar sobre o solo é um procedimento sem alternativa no processo da fotossíntese inibido pela sombra. Eles, os pioneiros desbravadores, removeram a sombra para produzir milhões de t de alimentos e para implantar cidades do mais alto nível. E essa produção serve para suprir as necessidades da população brasileira - crescentemente urbanizada (hoje são 85% do total) – e ainda gerar excedentes exportáveis que trazem bilhões de dólares para a nossa economia. E não foram irresponsáveis, em relação ao interesse de seus sucessores, tornando desfavorável o ambiente da produção. O ambiente solo-água-ar se mantem em alto nível e plenamente sustentável graças às tecnologias praticadas. Muito pelo contrário, criaram em milhões de hectares uma fertilidade antes inexistente nas terras fracas de origem. A abertura de muitos milhões de ha não comprometeu o clima local, que permanece adequado até nossos dias, nem a disponibilidade de água, ora disputada por uma população crescente. As regiões abertas no citado período abrigam hoje milhões de habitantes com elevado nível de vida. Além do mais, o engenho humano tem possibilitado uma produção crescente de alimentos, de fibras e de bioenergia com mais eficiência do que antes por unidade de área utilizada e por unidade de trabalhador empregado. Essas considerações nos deixam perplexos. Muito mais perplexa fica a faixa da população menos doutorada, imersa nesse mar de contradições, de sofismas e de demagogia, ora exaltada pela mídia que nos envolve e nos avassala. Cordial abraço esalqueano Fernando Penteado Cardoso ** ** Engenheiro Agrônomo Sênior, ESALQ, turma de 1936. . Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, CO2, código florestal, economia, Fernando Penteado Cardoso, polêmica, política, sustentabilidade, Xico Graziano Nenhum comentário: terça-feira, 5 de junho de 2012 Os jornalistas e as redes sociais Richard Jakubaszko Participei como convidado de um debate na Faculdade São Judas, em São Paulo, no final de 2011, a convite de um professor, o jornalista Paulo Sérgio Pires. O debate foi gravado em vídeo, como forma de aula prática aos alunos, para experiências com a mídia televisão. O tema escolhido para o debate foi a "Imprensa e as redes sociais", especialmente o Twitter e Facebook. O debate que se desenrolou foi interessante e está registrado no vídeo abaixo. Declarei-me como usuário de uma única rede social, a Rede Peabirus ( www.peabirus.com.br ), além de ser blogueiro e jornalista atuante na mídia impressa, como editor da revista DBO Agrotecnologia. Na edição do programa acabei sendo apresentado como "criador" da rede Peabirus, o que não é fato, sou somente usuário. Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado6 de junho de 2012 08:38 Richard alguns clips interessantes dos EUA sobre as conexoes do Facebook (e certamente outros) com agencias de inteligencia e financiamento de suas operacoes. Gerson CLOSE YOUR FACEBOOK ACCOUNT Aug 9, 2011 http://www.youtube.com/watch?v=3sThcwmx3rs FACEBOOK IS FUNDED BY THE CIA TO SPY ON YOU - WAKE UP Sep 5, 2011 http://www.youtube.com/watch?v=pqj4c8g4elU http://www.vizfact.com/facebook-is-run-by-the-cia/ http://sgtreport.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 3 de junho de 2012 Os 10 países que comandarão o comércio mundial em 2050 Richard Jakubaszko O Brasil já é a 6ª economia do mundo, e estamos na reta para chegar ao 5º lugar, dentro de 4 ou 5 anos. Mas como estará o Brasil em 2050? Pelas previsões de economistas do City Group a posição brasileira não terá fôlego para acompanhar outras economias, pelo menos no comércio internacional. Vejam a situação da análise do City Group, enviada ao blog por por Gerson Machado. Os 10 países que comandarão o comércio mundial em 2050 http://www.businessinsider.com/countries-Leading-World-Trade-2050-2011-12 Os economistas ainda não chegaram a um consenso sobre o que é reservado para a economia mundial no próximo ano. A Europa está em crise, a China parece abrandar sua velocidade de crescimento, e o sistema político americano é uma bagunça generalizada, em ano de eleger (ou reeleger) presidente. Não há esperança de que a incerteza de curto prazo será apenas um ruído na imagem e que a situação retornará a alguma tendência de longo prazo. A equipe de pesquisa do Citigroup, liderada pelo economista-chefe Willem Buiter publicou suas previsões para o comércio global em 2050. Em um relatório intitulado comércio transformado: The Emerging, novos corredores de comércio Power, economistas do projeto world trade (isto é, a soma das importações e exportações), em termos reais, é definido como saltar de US $37 trilhões de dólares em 2010 para US $287 trilhões em 2050. Especificamente, o comércio é definido como transformar com maior crescimento, vindo de mercados emergentes. A China deverá ultrapassar os EUA como líder mundial no comércio mais cedo, previsto para 2015. Estes 10 países comandarão o comércio mundial em 2050 O desenvolvimento de Ásia deverá se tornar o maior corredor de comércio regional do mundo no mesmo período. Além disso, prevê os orientais como responsáveis por 38% da atividade de comércio do mundo em 2050. Estas projeções são, contudo, previstas pelas medidas contingenciais do crescimento do PIB, e dependem de como melhorar a produtividade, os rendimentos crescentes e um mercado menos protecionista. O Brasil não aparece na lista, apesar de sermos hoje a 6ª economia mundial, e no referido relatório não houve explicações. 10 - REINO UNIDO [10] O comércio de 2050: 6.02 trilhões de dólares % do comércio mundial: 2.1% Comércio do Reino Unido é definido com o aumento de US $1,77 trilhão em 2015, para US $3,2 trilhões em 2030 e conta com 2,6% do comércio mundial. 9 - Cingapura [10] O comércio de 2050: 6,8 trilhões de dólares % do comércio mundial: 2,4% Singapura será responsável por 2,7% do comércio mundial em 2030 e seu comércio totalizará US $3,2 trilhões em 2030 8 - Japão [10] O comércio de 2050: 7,6 trilhões de dólares % do comércio mundial: 2.7% Japão que, com 1,78 trilhões de dólares, representava 4,8% do comércio mundial em 2010, é esperado para cair no ranking. Até 2030, representará apenas 3,5% do comércio mundial. 7 - Hong Kong [10] O comércio de 2050: US $8,5 trilhões % do comércio mundial: 2.3% Hong Kong, que não estava na lista top 10 em 2010, é esperado para saltar para o sétimo lugar em 2030 com 3,8 trilhões de dólares no comércio. 6 - Indonésia [Indonesia] O comércio de 2050: US $8,8 trilhões % do comércio mundial: 3,1% Indonésia faz presença na lista pela primeira vez em 2050, impulsionado pelo comércio com a China, Japão e a União Europeia. 5 - Coreia do Sul [10] O comércio de 2050: 9,7 trilhões de dólares % do comércio mundial: 3,4% A Coréia de 1,05 trilhão dólares representava 2,8% do comércio mundial em 2010. Até 2030, este valor é definido como subindo para US $4,7 trilhões e 3,8% do comércio mundial. 4 - Alemanha [10] O comércio de 2050: 9,9 trilhões de dólares % do comércio mundial: 3,5% A Alemanha de 2,86 trilhões de dólares contabilizava 7,6% do comércio mundial em 2010. Enquanto o comércio deverá para aumentar para US $5,8 trilhões em 2030, ela representará apenas 4,7% do comércio mundial. 3 - EUA [10] O comércio de 2050: 19,1 trilhões de dólares % do comércio mundial: 6,6% Os EUA, que é o atual líder global no comércio, representando um enorme 10,7% do comércio mundial, é definido como conta de apenas 8,2% do comércio mundial em 2030. Os EUA tem a perspectiva de perder terreno para a Índia e a China. 2 - Índia [10] O comércio de 2050: 25,7 trilhões de dólares % do comércio mundial: 9% A Índia, que não está no top 10 dos países líderes do comércio em 2010, é definida como conta de 2,8% do comércio mundial em 2015 e 5,6% em 2030. 1 - China [10] O comércio de 2050: 52,2 trilhões de dólares % do comércio mundial: 18,2% A China, que atualmente representa 9,5% do comércio mundial, com US $3,6 trilhões ultrapassará os Estados Unidos em 2015. Em 2030, com US $21,3 trilhões, ela representará 17,4% do comércio mundial. Fonte: Citigroup (Nota: o relatório do Citigroup foi publicado originalmente em 18/10/2011) . Postado por richardjakubaszko às 10:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, política Nenhum comentário: sexta-feira, 1 de junho de 2012 ILPf e Código Florestal no Fórum da ABAG, em Maringá. [P1000161] [P1000166]Richard Jakubaszko A ILPf, Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, poderá criar a nova revolução agrícola, e foi debatida em Maringá, durante o XXIII Fórum Nacional da Abag, dia 18 de maio último, ante os olhares de mais de duas centenas de produtores rurais e também dos técnicos da extensão rural e assistência técnica da Cocamar - Cooperativa Agroindustrial, sob a liderança de seu presidente, Luiz Lourenço. (OBS. AO FINAL DESTE POST HÁ O INÍCIO DE UM DEBATE SOBRE OS BENEFÍCIOS DA ILPf, E ESPERO QUE TENHA CONTINUIDADE ENTRE OS LEITORES DESTE BLOG. UM DEBATE CRÍTICO E CONSTRUTIVO SÓ NOS FAZ CRESCER E COMPREENDER MELHOR AS QUESTÕES DA VIDA). Estive por lá, a convite da Abag, junto com algumas dezenas de jornalistas, ciceroneados por Enio Campoi, da Mecânica de Comunicações. Posso antecipar, sem medo de errar, que foi o melhor, senão um dos melhores fóruns de todos os 23 já organizados pela Abag, e dos quais participei da maioria, desde o início. Luiz Lourenço, enfatizou a todos para que “se unam em grande esforço” para difundir a ILPf – sistema que, apesar de preconizado pela Embrapa há quase duas décadas, e já praticado em algumas regiões, é ainda quase desconhecido da grande maioria dos produtores do Sul e Sudeste do País. Conforme Lourenço, a região noroeste do Paraná (conhecida como Arenito) possui pelo menos 2,7 milhões de hectares de pastagens degradadas, de baixo retorno econômico, mas com potencial para sediar projetos de ILPf– o que significa cultivar soja no verão e, na mesma área, manter pecuária durante o inverno, usando como pasto o capim braquiária. É a braquiária que, ao ser dessecada semanas antes do cultivo da soja, proporciona palha e cobertura ao solo para o plantio direto, melhorando a qualidade do solo, não apenas nessa região do Noroeste do Paraná. [P1000169] No Paraná, baseada em pesquisas do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), segundo o pesquisador Sérgio José Alves, há pelo menos 300 mil ha onde essa técnica regeneradora já é desenvolvida, mas que ele considera uma área ainda pequena. De acordo com o pesquisador, a tecnologia específica para a integração já está consolidada. “Mesmo em ano de clima ruim se ganha dinheiro com a ILPf”, incentiva Alves. A média de produtividade de soja, nos últimos anos, tem sido de 46 sacas por ha, com aumento do número de unidades animal (UA) de 1 para 2,5 no verão e de até 8 no inverno. Na verdade, a única coisa que discordo é chamar de ILPf, pois deveria chamar-se o sistema de ILPs, com "s" de silvicultura, pois não se cultiva "floresta", na verdadeira acepção do termo. Fora a semântica, assino embaixo de tudo o que se falou por lá. Adicionalmente, acho que deveria haver créditos para investimentos específicos (máquinas, em especial) para se implementar a ILPf. O que se deveria ter em mente é que são os agricultores quem mais estão aderindo à ILPf, enquanto os pecuaristas são minoria na adesão, e estes não possuem as máquinas (tratores, arados, grades e plantadeiras-adubadeiras) para a ILPf. [P1000163] O produtor rural César Formighieri, da cidade de Maria Helena, foi um dos palestrantes do fórum. Considerado produtor modelo em integração no Paraná, possui 500 hectares onde cultiva soja há 10 anos, e mantém pecuária de corte, investe no leite e no plantio de eucalipto. De acordo com ele, as pastagens eram totalmente degradadas e hoje estão recuperadas, com a produção rentável. “O solo recuperado é garantia de sucesso na agricultura e pecuária”, disse ele, pois "a soja recupera o solo melhor que a gramínea". No Brasil, conforme o pesquisador João Kluthcouski, da Embrapa, há 2 milhões de ha onde é feita alguma forma de integração. Ele apresentou, no evento, um estudo sobre a Fazenda Santa Brígida, de Ipameri (GO), onde a própria Embrapa vem acompanhando, desde 2006, um amplo programa de ILPf. Hoje, essa área é considerada referência no país, com produção de soja, carne e eucalipto onde, além da madeira, se aproveita o sombreamento para o bem-estar animal. “Nosso grande negócio é fazer pecuária verde. Nós somos um país quase continental e ainda com pelo menos 100 milhões de ha de pastagens ruins, que são vistos como uma oportunidade”. O XXIII Fórum da Abag contou também com a participação de duas personalidades que são a própria história do plantio direto no Brasil: os mitos Herbert Bartz, de Rolândia, e Frank Dijkstra, de Carambeí, PR. Eles falaram sobre o desenvolvimento do PD, que hoje contabiliza mais de 25 milhões de ha no Brasil, preservando os solos. Fazia algum tempo que eu não me encontrava com esta dupla de pioneiros. Além das evidências do tempo, que passa para todos, constatei que o português do holandês Dijkstra está cada vez melhor, enquanto que o sotaque holando-caboclo do brasileiro Bartz se acentuou. Já o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, abordou a perspectiva de crescimento da demanda internacional por alimentos nos próximos anos para justificar a oportunidade que os produtores brasileiros têm de investir em novas técnicas. Nos próximos dez anos, segundo ele, vai haver necessidade de 20% a mais de alimentos, por causa do crescimento da população, e 40% desse volume terá que sair do Brasil, segundo a FAO. Dias informou que o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do governo federal está disponível a juros de 6,75% ao ano, com 8 a 12 anos para quitação. “O agricultor que não fizer integração terá dificuldades para sobreviver, pois ele precisa investir na eficácia produtiva”, disse. Osmar Dias revelou à plateia ter encaminhado para a Presidência da República uma sugestão sobre as APPs em beiras de rios, mas a sugestão, pelo jeito, não pegou. É tão simples e cabocla, quanto inteligente. A questão da metragem seria assim, sempre pela largura do rio: se o rio tiver 10 metros de largura, teria 5 metros de APP em cada margem, é meio a meio. Se tiver 50 metros, 25 de APP para cada lado, até atingir 100 m de APP, para rios com 200 ou mais metros de largura. Não vingou, como vimos, pois o emocional predominou, fosse na votação no Congresso como nos vetos da Presidência. No XXIII Fórum da Abag a plateia esteve recheada de empresários e líderes do agronegócio, a destacar-se a presença de Paulo Herrmann, diretor de Vendas América Latina da John Deere, e Laércio Giampani, presidente da Syngenta CropScience, que são líderes hoje, em parceria com a Embrapa, da Rede de Fomento, uma ideia-conceito que ainda vai dar o que falar. Anotei, ainda, a presença no fórum, de José Cassiano Gomes dos Reis Jr, superintendente da SRB, Fabrício Morais, presidente da Jumil, de Marize Porto Costa, proprietária da Fazenda Santa Brígida, de Maria Iraclézia de Araújo, presidente da Sociedade Rural de Maringá, Francisco Matturro, José Roberto R. Peres, chefe geral da Embrapa Cerrados, entre muitos outros. O presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Luiz Carlos Corrêa de Carvalho, mais conhecido como Caio, ressaltou a importância da realização de fóruns como esse para difundir informação e conhecimento aos produtores. “Este é o modelo sustentável que o Brasil vai apresentar na Rio+20 (a conferência mundial sobre o clima, a realizar-se neste mês de junho no Rio de Janeiro). O protagonismo do país é a grande discussão da sociedade brasileira este ano. Mas a integração é muito mais que isto: ela tem o poder de transformar economicamente uma região”, finalizou. DEBATE: Caro Richard: Com relação à postagem acima sobre o encontro em Maringá, com destaque para a ILPF, submeto excerto de carta a eng agr. alto funcionário do MAPA, bem como crônica de minha autoria analisando a matéria. Grande abraço, Fernando Penteado Cardoso Excerto: “Mas não é só isso: acho que a EMBRAPA está se arriscando muito com a pastagem sombreada antes de ter observações quantificadas. Por enquanto é apenas uma tecnologia desiderativa, relegando dados preliminares obtidos em Sete Lagoas na Embrapa-Milho e Sorgo, segundo ouvi dizer. Uma pena, pois pode vir a comprometer o renome da instituição e, por tabela, o conceito de nossa classe... Mas, para compensar, temos o conforto da gauchada valente que vem progredindo e construindo graças às “leis que não pegam”. INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA Fernando Penteado Cardoso* Estão na moda os palavreados ambiciosos “lavoura-pecuária-floresta-ILPF” ou “agro-silvo-pastoril”. O que significam ou o que podem significar? Tudo começou alguns anos atrás com a expressão “integração lavoura pecuária-ILP” que foi definida como a sucessão alternada de atividades agrícolas e pecuárias na mesma área. Importante ser na mesma área, pois se uma fazenda se dedica a lavouras e a criações em áreas separadas, ela tem essas atividades paralelas, mas não integradas. A integração acontece quando as duas atividades - agrícola e pecuária - se alternam, se sucedem, se interagem, se integram e se completam em uma mesma área. Um exemplo de ILP bem sucedido é o do produtor Ake van der Vinne, em Maracajú/ MS, onde no verão a sucessão anual é soja>soja>milho>pasto e no inverno pasto> pasto>pasto>pasto. Nesse sistema, a cada 4 anos um hectare em rotação produz em média 120 sc de soja (2 safras), 100 sc de milho e 1.000 kg de ganho de peso vivo-GPV. Outra aferição bem sucedida foi relatada pela Granja JAE, St. Inácio/PR, onde, por 6 anos consecutivos, foi comprovada a produção anual de 2.000 litros de leite ou de 300 kg de GPV por hectare durante o inverno, no intervalo entre culturas de soja de verão. Nesses dois exemplos, o sistema assegura ainda um volume satisfatório de fitomassa para o plantio direto subsequente. Nos dois casos, pecuária e lavoura se alternam na mesma área. De uns anos para cá a EMBRAPA vem incentivando o plantio de renques de 2 a 3 linhas de eucalipto ou outra espécie arbórea separadas de 25 a 27 m. Nos primeiros 2 anos cultiva-se soja ou outro cereal no intervalo entre os renques. No final do 2º ano semeia-se capim, geralmente uma Brachiaria, iniciando-se então um sistema permanente de pasto sombreado. Não se trata de uma integração por falta de rotatividade e de alternância. Poderá, quando muito, ser classificada de silvo-pastoril, sem que a lavoura faça parte do sistema. Os pastos sombreados não constituem novidade. Anos atrás a CMM do grupo Votorantim patrocinou experimentos e observações em Vazante, no NO de Minas Gerais, mas o trabalho foi descontinuado antes de concluído. Outras descrições em Paragominas/PA e no Estado de MS são pouco conclusivas quanto aos resultados anuais de ganho de peso, embora apresentem simulações e estimativas favoráveis. Nos anos 1990 diversos criadores na região de Dourados/MS iniciaram o plantio de renques de Leucaena ocupando cerca de 50% da área de piquetes em rotação, com sombreamento intenso na área arbustiva rebrotada. Os intervalos entre os renques eram semeados com capim, permitindo que os animais pastoreassem a gramínea e os brotos e folhas da leguminosa. Inicialmente houve grande entusiasmo dos criadores, mas, pouco a pouco o sistema foi relegado, seja por dificuldades de manejo, seja por não compensar economicamente. A forragem à sombra é menos palatável nas águas, o capim é mais tenro e bem aceito na seca e a faixa lindeira aos bosques é prejudicada pela forte competição até uma largura de 10 a 15 m. Estas observações são de conhecimento geral dos que convivem com o ambiente rural. Seja pelo sombreamento, seja pela competição por nutrientes e água, a produção de fitomassa forrageira à sombra pode vir a ser limitada, desconhecendo-se pelo momento o GPV anual por unidade de área. Os custos de implantação são, por sua vez, muito variáveis, dependendo de inúmeros fatores locais, inclusive da infestação inços e de formigas cortadeiras. A redução da produção animal é até certo ponto compensada pelo crescimento de fustes com valor comercial para celulose, carvão ou madeira, mas o resultado econômico por hectare entre produção animal e vegetal não foi ainda determinado. O que deve ficar bem claro é que a integração lavoura/pecuária está bem comprovada e dimensionada, mas ao se introduzir árvores permanentes o sistema torna-se mal conhecido, em que pese o entusiasmo desiderativo dos que o apregoam antes de ter aferições convincentes. Dias de Campo festivos divulgam as iniciativas ditas agro-silvo-pastoris enquanto satisfazem a curiosidade dos interessados e envaidecem tanto os técnicos promotores, como os proprietários gratificados. Vale aqui lembrar o preceito de Lord Kelvin enunciado no século 19: “A menos que você possa medir alguma coisa e descreve-la com números, você está apenas começando a compreendê-la”. É admissível a hipótese de que ao final de alguns anos os agropecuaristas cheguem à conclusão de que seria melhor ter pastagem e reflorestamento em separado. O futuro dirá. * Eng. Agr. Sênior-ESALQ-USP 1936- Fundador e ex-presidente da Manah S.A. e da Fundação Agrisus. Produtor rural em Mogi Mirim/SP. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Dr. Fernando Penteado Cardoso, muito obrigado por seus comentários, sempre relevantes, diretos e objetivos. Sua presença neste blog, em forma de comentários, muito me honra. Especificamente no caso da ILPf tenho a colocar algumas premissas, talvez diferentes de sua ótica e objetividade prática, para incentivar um debate positivo nessa questão. Tenho a ILPf como regeneradora de solos (e pastagens) degradados. A ILPf é um conceito, mas de uso prático, que permite recuperar esses pastos, com investimentos moderados, melhorando a produtividade desses solos degradados e compactados. Não vejo a ILPf como solução prática para áreas de plantio de lavouras já produtivas, e nem tampouco para substituir pastos bem conduzidos. A região do Arenito, no Noroeste do PR, é um bom exemplo, onde pastos mal manejados diante das condições edafo-climáticas aceleraram a degradação. As tentativas de se plantar mandioca naqueles solos arenosos levaram a uma degradação ainda maior, provocando vossorocas quase impossíveis de serem recuperadas, pelo menos quanto à realidade econômica, no sentido de proporcionar lucros aos investimentos necessários, em curto ou médio prazos. Nesse sentido a ILPf é, em minha modesta opinião, a salvação da lavoura, e dos pastos, para pelo menos 100 milhões de ha calculados pelos estatísticos, e que estão espalhados Brasil adentro. E estes têm sido ocupados por agricultores, em sua maioria, e não por pecuaristas, a quem falta a cultura e tradição de trabalhar a terra preservando-a para as gerações futuras. Tratar a ILPf com um sentido prático e objetivo de lucros a curto prazo poderia, sem dúvida, colocar essa técnica como duvidosa. Confesso que tinha dúvidas, em relação à ILPf, conforme seus argumentos, sobre o sombreamento. Seria, de acordo com suas palavras, em texto que já publiquei na DBO Agrotecnologia, "a descoberta da agricultura sem fotossíntese". Mudei de ideia ao analisar o argumento apresentado pelos especialistas, em especial dos agrônomos José Luís Coelho, da John Deere, e João Kluthcouski, da Embrapa, de que as árvores sejam plantadas em duas ou três linhas no sentido Leste-Oeste, o que reduz o sombreamento sobre pastos e lavouras, e traz conforto aos animais. Tenho ainda uma questão em relação à "perenidade" do sistema ILPf, e que não me convenceu. Ou seja, depois de implantada, é difícil o retorno aos sistemas tradicionais de manejo do solo, seja em lavouras ou em pastos, pois os tocos remanescentes por lá (após os cortes de madeira) permaneceriam irretiráveis, no mínimo por 10 ou 15 anos. Nesse sentido a ILPf pode até recuperar solos degradados, mas obriga a sua continuidade e permanência. Daí a minha pergunta: o que é melhor? Recuperar os solos degradados ou continuar como está? Este blog permenece com espaço em aberto para a continuidade do debate, pois não entendo como definitivas as colocações do Dr. Fernando Penteado Cardoso, muito menos as minhas. . Postado por richardjakubaszko às 13:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, agropecuária, ambientalismo, código florestal, pesquisas, Rio+20, superpopulação, Tecnologia 4 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso2 de junho de 2012 13:02 Prezado Richard: Muito obrigado por divulgar minha análise. Não discordei ao confessar que desconhecia aferições. A agronomia pertence à classe das ciências exatas. Por isso sou como São Tomé: ver (=medir) para crer. Queria ver também um vaqueiro em disparada, volteando um laço, se embrenhar pelo renque arbóreo. Não queria ser o patrão para suportar a praga que lhe seria lançada. Abraço Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso2 de junho de 2012 13:41 o link da Agrisus saiu incorretamente grafado, o correto é www.agrisus.org.br ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Carlos de Arruda Corazza2 de junho de 2012 13:48 Richard, parabéns pelo blog, vejo que aqui há debate, como você colocou, construtivo. Realmente, é informativo, a gente aprende, a gente cresce quando visita este pedaço da blogosfera. Continue assim. José Carlos de Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo4 de junho de 2012 09:29 Caro amigo Richard, Eventos de divulgação sobre a ILPF, como este realizado pela ABAG são fundamentais para que a tecnologia seja adotada pelos produtores rurais. Alertei a Embrapa, a John Deere e a Cocamar em evento realizado em Calda Novas-GO, em março passado. Fazendo um paralelo com a tecnologia do Plantio Direto, em especial, na região do Cerrado, ele teve seu crecimento significativo após a realização dos encontros nacionais organizados pela FEBRAPDP, pelos regionais realizados pela APDC e pelos locais realizados pelos CATs, então porque as instituições não seguem este exemplo bem sucedido? Abraços, Ronaldo Trecenti ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 31 de maio de 2012 O falso alarmismo de James Lovelock, agora na TV. Richard Jakubaszko James Lovelock, o guru inglês do falso alarmismo ambientalista, admitiu que errou, e que exagerou em suas previsões catastróficas. A reportagem da TV Bandeirantes, em vídeo exibido aí embaixo, veiculado neste mês de maio, mostra essas questões, já publicadas aqui no blog em post de abril último: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/04/ aquecimento-global-pai-da-hipotese-gaia.html A blogosfera, pra variar, anda à frente da mídia, e sempre noticia primeiro... De outro lado, a paranoia e a histeria ambientalista náo cessam, vejam o porque no texto de Noam Chomsky, aqui no blog, publicado em janeiro 2011: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/01/as-10-estrategias-de-manipulacao.html Quando será que os alarmistas do resto do planeta irão se convencer? Seria tão bom se tivéssemos apenas ambientalistas serenos, bioagradáveis convictos de que precisamos ter um planeta menos poluído, menos consumista, reciclador, com baixo crescimento populacional, e cuidando de preservar a sustentabilidade de populações de minoriais, como os índios, por exemplo, ou de espécies animais com ameaça de extinção, mas sem o alarmismo e a neurose fatalista de que o fim do mundo está próximo. E sem o desejo de punir, proibir, multar, de travar a economia. Não se fazem mais ambientalistas como antigamente, é o que me parece... Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, IPCC, mudanças climáticas Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de maio de 2012 Dilma chamou o Estadão às falas Richard Jakubaszko A presidente Dilma Rousseff emitiu nota hoje pela manhã e chamou de falsas as informações contidas no jornal O Estado de São Paulo de hoje (30/5/2012 - 1ª pg e na pg A7) e de sua versão eletrônica. A notícia do Estadão atribui à presidente Dilma a afirmação de que haveria uma crise institucional entre o Executivo e o Judiciário, após receber ontem em audiência o presidente do STF, ministro Ayres Britto. Segundo o jornal, a audiência seria em virtude da crise aberta pelo ministro do STF, Gilmar Mendes em polêmica pública com Lula. De acordo com a revista Veja, Gilmar Mendes acusou Lula de chantagista, na edição do último fim-de-semana, e nesta semana o ministro do STF voltou aos holofotes e afirmou em entrevistas às TVs que "o cara" é o emissor e a fonte de mentiras divulgadas contra ele. Tudo isso, conforme Gilmar Mendes, porque ele "inferiu" as palavras de Lula, ditas há um mês atrás, palavras, aliás, desmentidas pelo ex-ministro Jobim, anfitrião do encontro dos dois, em seu escritório em Brasília. Nos tempos contemporâneos é a primeira vez que assisto alguém de Brasília, especialmente da Presidência da República, chamar um órgão da imprensa como mentiroso. Precisa coragem para fazer isto. De toda forma, o ministro Gilmar Mendes ainda não explicou porque ficou calado por mais de um mês. E mais, porque Gilmar Mendes ainda não chamou o ex-ministro Jobim de mentiroso, pois foi desmentido publicamente... Acho que estava certo o jurista Dalmo Dallari quando avisou (10 anos atrás) aos seus pares de que a indicação de Gilmar Mendes para o STF, pelo ex-presidente FHC, seria um enorme desastre político e jurídico. Leia a íntegra da nota A Presidência da República informa que são no todo falsas as informações contidas na reportagem que, em uma de suas edições, apareceu com o título "Para Dilma, há risco de crise institucional", publicada hoje no diário O Estado de S. Paulo. Em especial, a audiência de ontem da presidenta Dilma Rousseff com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, tratou do convite ao presidente do STF para participar da Rio+20 e de assuntos administrativos dos dois poderes. Reiteramos que o conjunto da matéria e, em especial, os comentários atribuídos à presidenta da República citados na reportagem são inteiramente falsos. Contrariando a prática do bom jornalismo, o Estadão não procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência para confirmar as informações inverídicas publicadas na edição de hoje. Procurada a respeito da audiência, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou ao jornal Estado de S. Paulo e à toda a imprensa que, no encontro, foram tratados temas administrativos e o convite à Rio+20. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Por entender que a liberdade de imprensa só ocorre em sua plenitude quando há direito de resposta, este blogueiro abre espaço, de forma voluntária, à tréplica do jornal O Estado de São Paulo. No meio da tarde de hoje o jornal Estadão divulgou nota, dando resposta à nota da Presidência da República: "O Estado está seguro da apuração que fez e mantém a informação publicada sobre a preocupação do governo com o episódio e seu potencial de risco político, a despeito do desmentido oficial. A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. Segundo essas fontes, o fato preocupou profundamente a presidente Dilma Rousseff pelo seu potencial de crise. Dentro e fora do Palácio do Planalto é corrente a leitura de que é preciso evitar o envolvimento do governo com o assunto, raiz da orientação presidencial de silêncio sobre o tema. A audiência entre a presidente e o ministro Ayres Britto, nesta terça-feira, 30, foi marcada a pedido deste em razão de sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. Foi, portanto, o primeiro encontro formal de ambos na condição de dirigentes máximos dos dois poderes da República, quando a pauta é de natureza necessariamente institucional. Diante da crise política deflagrada depois do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, é natural que a versão oficial da reunião entre a presidente Dilma e o presidente do STF enfatize o evento Rio+20, embora este não tenha ocupado a pauta mais que o tempo necessário ao convite a Britto para o evento." Ricardo Gandour Diretor de Conteúdo do Grupo Estado COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Por oportuno, publico abaixo o artigo do jurista Dalmo Dallari: FOLHA DE SÃO PAULO, EM 8 DE MAIO DE 2002 SUBSTITUIÇÃO NO STF Degradação do Judiciário DALMO DE ABREU DALLARI Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais. Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética. Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica. Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático. Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente -pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga-, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país. É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção. É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em “inventar” soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, “inventaram” uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais. Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais. Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um “manicômio judiciário”. Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no “Informe”, veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado “Manicômio Judiciário” e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que “não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo”. E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na “indústria de liminares”. A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista “Época” (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público -do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários- para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na “reputação ilibada”, exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo. A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou “ação entre amigos”. É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática. . Postado por richardjakubaszko às 15:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, imprensa, Lula, polêmica, política, STF Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de maio de 2012 O pinguim que vai às compras! Richard Jakubaszko O simpático pinguim, a quem deram o nome de Lala, saiu das rotas marítimas convencionais de seus pares, e acabou enredado numa rede de pescadores no Japão. Ferido, foi tratado e depois adotado por uma família de japoneses, pois recusou-se a ir embora. Como gosta de peixes, todo dia vai às compras, e leva uma mochila reutilizável, dando exemplos à humanidade... Postado por richardjakubaszko às 12:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal, natureza Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de maio de 2012 "Meu filho, um dia tudo isso será teu", no Canal Rural. Richard Jakubaszko Mais uma vez estive no Canal Rural para dar uma entrevista, desta feita para o programa Bom Dia Campo, onde a apresentadora Renata Maron, dia 22 de maio último, debateu comigo as propostas que mostro no livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", escrito em parceria com o advogado Fábio Lamônica Pereira, e que trata da sucessão familiar em propriedades rurais. [capa-livro_m] O livro, lançado em outubro 2011, já se encaminha para a 3ª impressão, devido à ótima receptividade encontrada junto aos produtores rurais, e tem permanecido, todo esse tempo, na lista das obras Top 10 mais vendidas da Livraria UFV. Lembro que o livro pode ser adquirido apenas no site da Universidade Federal de Viçosa, através do site http://www.livraria.ufv.br em pesquisa pelo título da obra, ou ainda com este autor, através do fone 11 3879.7099, pelo custo de R$ 35,00 mais taxa postal. Reitero a informação de que o livro não está à venda em livrarias. Abaixo a entrevista ao Bom Dia Campo: Postado por richardjakubaszko às 16:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Canal Rural, livro Meu filho um dia tudo isso será teu 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado29 de maio de 2012 21:19 Richard bela entrevista (e entrevistadora)... creio que um dos fatores que vai ajudar a manter pessoas na vida rural resolvendo parte dos problemas mencionados no seu livro, em futuro relativamente proximo, sera' o provimento de banda larga rural para melhoria da qualidade e produtividade da vida rural. Causara' mudanca muito rapida... Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rami2 de junho de 2012 02:18 Um livro que eu recomendo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 27 de maio de 2012 Os políticos seriam saprófitas? Processos biológicos repulsivos Rogério Arioli Silva * [sapr] As relações que existem na cadeia alimentar dos organismos vivos são dignas de observação e estudo, pois além de explicarem a ocorrência dos processos físicos, químicos e biológicos também demonstram situações reais vividas pela política brasileira. Dentro do estudo da ecologia propriamente dita existe um processo conhecido como saprofitismo que explicaria muito bem certas situações costumeiramente vividas por alguns dos atores do teatro político nacional. A simples análise da raiz da palavra saprófita dá uma idéia do seu significado: sapros: podre; phyton: planta. Tratam-se, portanto, de relações mal cheirosas, causadoras de asco e repulsa. Todavia, fazem parte do cotidiano dos organismos inferiores afeitos a esta prática, que macula instituições e afasta da vida pública aqueles que possuem padrões sanitários mais elevados. Conceitualmente falando, entende-se por saprófita o organismo que se alimenta da matéria orgânica em decomposição, retirando dela os nutrientes necessários a sua sobrevivência. Esta matéria orgânica pode inclusive originar-se de seres da mesma espécie, o que não raro acontece. Fatos recentes demonstram como, para garantir sua própria sobrevivência, alguns representantes da espécie necessitam que novos escândalos aconteçam para que suas próprias prevaricações sejam, então, encobertas. A CPI do Cachoeira surgiu para ser usada como moeda de troca no escândalo do mensalão, ou seja, este seria decomposto graças ao crescimento daquela. Ocorre que nem sempre os eventos acontecem de maneira linear e perfeita, podendo haver algumas “desordens” no sistema, como todo processo natural dependente de condições ambientais favoráveis. No caso em questão, foram tantos os organismos envolvidos no processo saprofítico que um acabou servindo de alimento para o outro e, logo após, virou refeição para um terceiro participante do sórdido banquete. Guardadas as devidas proporções, é o que se convencionou chamar de relações de dependência extrema, ecologicamente falando, é claro. Exemplos de saprofitismo são abundantes no mundo político, onde escândalos se sucedem numa intensidade tal que fazem a verdadeira cadeia trófica parecer um piquenique de noviças. Diferem, entretanto, de outra relação também comum no mundo politiqueiro conhecida como parasitismo. A diferença básica entre elas refere-se ao resultado para ambas as partes. Normalmente quando ambas recebem benefícios e lucram o que se estabelece é uma relação de parasitismo. Por outro lado, quando apenas uma é beneficiada desencadeia-se então o processo saprofítico, onde criadores e criaturas empenha-se em devorar-se mutuamente, sobrevivendo apenas aquele que melhor adequar-se às adversidades momentâneas. Eventualmente também poderá ocorrer outro fenômeno biológico conhecido como “autofagia” (auto: eu; fagos: comer) onde o excesso de apetite desencadeará o consumo de células próprias, levando ao perecimento pela gula desmedida. Estes processos também aparecem em outras esferas do poder, como bem classificou o ministro Marco Aurélio Mello quando se referiu aos últimos fatos provenientes do Supremo Tribunal Federal. Assim como a vida imita a arte, poderia se constatar que a biologia imita a política, tanto no aspecto prático como na sua mais chocante miserabilidade. Afinal tudo se resume a processos químicos e biológicos inter-relacionados, onde recursos são consumidos gerando energia e excrementos. Acontece que normalmente os recursos utilizados são excessivos face à significativa quantidade de subprodutos, a maioria deles sem nenhuma utilização. De todo modo, à medida que o conhecimento científico evolui, mais fatos poderão ser justificáveis, talvez quando remetidos à ciência biológica, pois que, incompreensíveis ao universo racional. Enquanto isto não acontece é preciso maior dedicação ao estudo da biologia para que talvez assim se obtenha musculatura intelectual de modo a compreender-se como se faz política ao sul do equador. * O autor é EngºAgrº e produtor rural no MT . Postado por richardjakubaszko às 17:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, democracia, mundo animal, mundo moderno, política Nenhum comentário: domingo, 27 de maio de 2012 Habilidades profissionais de dar inveja... [gato]Richard Jakubaszko Recebo interessante história enviada por Carlos M. Wallau, lá de Porto Alegre, onde a gauchada também toma seu chimarrão, mais preocupada com as atividades da dupla Gre-Nal, do que com a política nacional. Pois, conforme relata Wallau, aconteceu uma hipotética competição entre profissionais gaúchos especializados, e cada um destes mostraria ao mundo as suas competências através de seus cachorros altamente treinados. Aberta a competição, passou-se o seguinte desdobramento: O engenheiro ordenou a seu cachorro: Escalímetro, mostra tuas habilidades! O cãozinho pegou um martelo, umas tábuas e num instante construiu um casinha para cachorros. Todos admitiram que era um façanha. O contador disse que seu cão podia fazer algo melhor: Cash Flow, mostra tuas habilidades! O cachorro foi à cozinha, voltou com 24 bolinhos, dividiu os 24 bolinhos em 8 pilhas de 3 bolinhos cada. Todos admitiram que era genial. O químico disse que seu cão podia fazer algo melhor: Óxido, demonstre tuas habilidades! Óxido caminhou até a geladeira, pegou um litro de leite, algumas bananas, colocou tudo no liquidificador e fez uma vitamina. Todos aceitaram que era impressionante. O informático sabia que podia ganhar de todos: Megabyte, vamos nessa! Megabyte atravessou o quarto, ligou o computador, verificou se tinha vírus, redimensionou o sistema operacional, mandou um e-mail e instalou um jogo excelente. Todos admitiram que seria muito difícil de superar Megabyte. Depois, todos olharam para o político, que apareceu sem ser convidado, e de microfone em riste fez uso da palavra, pedindo participação. Os concorrentes então, democraticamente, o desafiaram: e seu cão, o que pode fazer? O político chamou seu cão e disse: Deputado, mostra tuas habilidades! Deputado deu um salto, como se pulasse uma cachoeira, comeu os bolinhos, tomou a vitamina, cagou na casinha, deletou todos os arquivos do computador, e armou a maior zorra com os outros cachorros. Depois, expulsou todo mundo, exibindo um título falso de propriedade. Em seguida, alegou imunidade parlamentar, e ainda convocou uma CPMI. Na sequência, convocou ministros do STF, e deu entrevistas para a mídia partidária e sedenta de sangue, que manchetou suas virtudes como parlamentar. . Postado por richardjakubaszko às 10:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno, política Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, BH27 de maio de 2012 16:05 hilário, tô gargalhando até agora!!!! José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 26 de maio de 2012 A presidente Dilma fez 12 vetos ao Código Florestal Richard Jakubaszko [AgenciaBrasil25051] A presidente Dilma Roussef fez 12 vetos ao texto do novo Código Florestal brasileiro, entre eles os artigos 1º e 61 do Projeto de Lei aprovado pela Câmara dos Deputados em abril. Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (25/05), no Palácio do Planalto, as mudanças e vetos foram apresentados pelos ministros Izabella Teixeira (do Meio Ambiente), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Mendes Ribeiro (Agricultura), e pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Modificações - O governo federal decidiu fazer 12 vetos e 32 modificações, das quais 14 recuperam artigos do texto aprovado pelo Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 dizem respeito a adequações de conteúdo ao Projeto de Lei. De acordo com o Planalto, as alterações serão realizadas por meio de Medida Provisória, que será publicada junto aos vetos na próxima segunda-feira. Os artigos vetados serão reintroduzidos por meio da MP. Segundo a ministra do Meio Ambiente, o trabalho na análise do texto apresentado pelo congresso nacional foi fundamentado nas premissas de preservação das florestas e biomas brasileiros, produção agrícola sustentável, atendimento a questão social sem prejudicar o meio ambiente. "As diretrizes adotadas compreendem recompor o texto do Senado, preservar acordos e respeitar o Congresso Nacional, não anistiar o desmatador, preservar os pequenos proprietários, responsabilizar todos pela recuperação ambiental - todos terão que recuperar o que foi desmatado ou foi suprimido de vegetação no passado em todas as propriedades - e manter os estatutos de APP (Área de Preservação Permanente) e de Reserva Legal. Mata ciliar - Segundo Izabella, não houve alteração na APP de margem de rio, ficando mantidas as metragens de 30 a 500 metros. "Está mantido o estatuto da reserva legal de 20%, 35% ou 80%, de acordo com os biomas. O Brasil é o único país do mundo que estabelece a reserva legal como instrumento de preservação e conservação de meio ambiente na propriedade privada", disse. Quanto a nascentes, veredas, áreas úmidas e pantanais, topo de morro, manguezais, encostas e pousios, voltam as regras discutidas no Senado, que foram resgatadas e reintroduzidas no texto do governo. Democracia - De acordo com a ministra do Meio Ambiente, o veto parcial ao texto considerou "o respeito ao Congresso Nacional, à democracia e ao diálogo com a sociedade. O veto também, em alguns casos, foi motivado para evitar a insegurança jurídica, inconstitucionalidade, e motivado para não admitir nada que anistie o desmatamento, que nada impedisse à promoção e restauração ambiental", enfatizou. Agricultura - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, lembrou que as discussões do novo código estão ocorrendo no Congresso há mais de dois anos, e considerou que a sanção com vetos é um "aperfeiçoamento" do processo de debates na sociedade. "Esse não é o Código Florestal dos ambientalistas e nem dos ruralistas, é o Código daqueles que têm bom senso, que acreditam que o Brasil pode produzir com todo o respeito ao meio ambiente", disse durante a coletiva de imprensa. Pequenas propriedades – De acordo a ministra, o texto do governo considerou a estrutura fundiária brasileira para modificar o artigo que diz respeito à mata ciliar. "No Brasil, 90% das propriedades rurais têm até 4 módulos fiscais, que compreendem 24% da área agrícola do país", explicou. Segundo Izabella, no Sul do Brasil 1 módulo fiscal varia entre 5 a 30 hectares. Área a ser protegida nas margens de rios de acordo com a MP Rios com largura até de 10 metros De 0 a 1 módulo - recupera 5 metros De 1 a 2 módulos - recupera 8 metros De 2 a 4 módulos - recupera 15 metros De 4 a 10 módulos – recupera 20 metros Acima de 10 módulos - recupera 30 metros Rios com largura de mais de 10 metros De 0 a 1 módulo - recupera 5 metros, desde que a recomposição não ultrapasse 10% da propriedade De 1 a 2 módulos - recupera 5 metros, desde que a recomposição não ultrapasse 10% da propriedade De 2 a 4 módulos - recupera 8 metros, desde que não ultrapasse 10% da propriedade De 4 a 10 módulos - recupera 15 metros, desde que a recomposição não ultrapasse 20% da propriedade Acima de 10 módulos com rios de mais de 10 metros de largura - recupera de 30 a 100 metros Resumo das mudanças no texto do novo Código Florestal 1) Retoma-se art. 1º do Senado, que trata de princípios. 2) Veta o artigo 61 e edita nova dimensão para a recomposição de APP em áreas consolidadas. a. Propriedades com até 1 módulo fiscal, deverá recuperar 5metros. Porém a soma das APP's não poderá superar 10% da propriedade. b. Propriedades de 1 até 2 módulos fiscais, deverá recuperar 8 metros. Porém a soma das APP's não poderá superar 10% da propriedade. c. Propriedades de 2 até 4 módulos fiscais, deverá recuperar 15 metros. Porém a soma das APP's não poderá superar 20% da propriedade. d. Propriedades de 4 até 10 módulos fiscais. Para rios com até 10 metros de largura, deverá recuperar 20 metros. Para os rios maiores, deverá recuperar entre 30 metros e 100 metros. Nestas propriedades não haverá percentual máximo de ocupação da propriedade. e. Propriedade com mais de 10 módulos fiscais. Para rios com até 10 metros de largura, deverá recuperar 30 metros. Para os rios maiores, deverá recuperar entre 30 metros e 100 metros. Nestas propriedades não haverá percentual máximo de ocupação da propriedade. 3) Retorna regra de proibição de acesso a crédito para imóveis não inseridos no CAR e no PRA depois de 5 anos. 4) Sobre veredas, retoma-se texto do Senado, inserindo a faixa de 50 metros de proteção. 5) Sobre topo de morro, retoma-se texto do Senado. 6) Sobre apicuns e salgados, retoma-se texto do Senado. 7) Vetados os parágrafos que remetiam ao Plano Diretor a fixação de APP em área urbana. Os pontos foram apresentados pelos ministros e o veto ao PL 1876/99 e a nova Medida Provisória sobre o tema serão publicados em conjunto somente após a apresentação ao Congresso Nacional na segunda-feira. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: É cedo ainda para analisar e comentar as sutilezas dos vetos da presidente Dilma ao Código Florestal, até porque, não se conhecem em detalhes quais os vetos e quais as alterações parciais em mais de 30 artigos. Na próxima semana, após a publicação no Diário Oficial da União dos detalhes, a situação ficará mais clara. Mais do que nunca, em minha percepção, percebe-se um clima emocional nas decisões do Governo Federal, influenciadas pela ala ambientalista, pelas ONGs, e, especialmente pela mídia, que fez campanha pelo veto indiscriminado. Atendeu-se a exigências cobradas no exterior, de cunho ambientalista, e para amenizar uma pré-crise ante a realização agora em junho da Rio+20, em que se previa um amplo fracasso da conferência. Ainda nesta sexta-feira, diante do anunciado veto, tive informações de que o DEM, partido de oposição, ingressará no STF, com ação de inconstitucionalidade, por entender que as medidas provisórias somente poderão ser editadas após a análise dos vetos pelo Congresso Federal. As medidas provisórias, por sua vez, também deverão ser aprovadas pelo legislativo, na Câmara e no Senado. Com isso, o Governo Federal corre o risco de ver derrubados seus vetos pelo Congresso Federal, fato inédito em mais de meio século, o que traria prejuízos políticos irreparáveis à presidente Dilma, se é que existem pretensões da presidente Dilma de se candidatar à reeleição em 2014. Entre outras coisas, o veto ao 1º artigo retira dos estados a condição de legislar de forma regional, mais apropriada a cada bioma existente, e remete ao Governo Federal a responsabilidade de legislar e aplicar a lei, na forma de fiscalização. Ora, será impossível fiscalizar nacionalmente. A lei corre o risco de, novamente, ser mais uma lei desrespeitada, de cair entre as leis que "pegam ou não pegam". Curioso foi perceber as primeiras reações dos ambientalistas e da bancada ruralista. Os ambientalistas, que forçaram a barra para um veto total, criticaram a decisão governamental, e afirmam que o Executivo dá uma anistia aos desmatadores, perdoa multas, e incentiva a continuidade do desmatamento. Já a bancada ruralista, acredita que agora se terá um tempo adicional para o debate e para novas estratégias e negociações políticas, na medida em que decisões do Congresso somente ocorrerão depois da Rio+20. Entretanto, sobre as decisões emocionais tomadas hoje pelo Governo Federal, em especial na questão ambiental, há que se registrar uma possível - e temerosa - avalanche de processos judiciais, que poderá congestionar o Judiciário. Isto porque, no passado recente da história da nação, o Governo Federal incentivava a que produtores rurais investissem na Amazônia e no Cerrado Brasileiro, pois era preciso "ocupar para não entregar". A colcha de retalhos em que se tornou o Código Florestal, editado em 1965, mas modificado ao longo dos últimos 47 anos com mais de 3000 leis, medidas provisórias, editais, normas, portarias e regras de amplo desconhecimento da população, favoreceriam e permitiriam defesas diante de possíveis multas que sejam aplicadas a milhares de produtores rurais. Institutos legislativos como o Código Florestal, agora reeditado, e parcialmente vetado pelo Executivo, encontram paralelos em muitas situações que ocorreram no passado recente, e que hoje em dia são insolúveis. Ou seja, dava-se uma solução a um problema emocional de época, ignorando que se criava um problema real no futuro. Um bom exemplo do que me refiro são os aeroportos brasileiros. Nos anos 40, durante a II Grande Guerra, aeroportos como o de Afonso Pena (Curitiba), Salgado Filho (Porto Alegre) e Cumbica (hoje aeroporto de Guarulhos), foram instalados, amparados por leis, sob a ótica de um temor dos militares de que poderiam ser atacados por inimigos, que costumavam jogar bombas nas pistas de decolagem, impedindo assim os aviões de saírem do solo. Assim, os aviões estacionados no solo eram presas fáceis do inimigo. Para dificultar a ação de possíveis inimigos com essas estratégias, os citados aeroportos, e alguns outros, foram instalados em regiões onde predominava o fenômeno dos nevoeiros. Passada a guerra, ao invés de mudar os locais, e devido aos altos custos, essas bases aéreas militares tornaram-se aeroportos comerciais, tornando um verdadeiro inferno o tráfego aéreo no País, especialmente durante o outono-inverno-primavera, quando os nevoeiros ocorrem com maior frequência. Adicionalmente, com a falta de terras para plantar alimentos, e criar gado, haverá valorização dos preços das terras, e uma competição exacerbada por ocupar as chamadas áreas de pastagens degradadas, e este efeito, na minha modesta opinião, seria a única consequência positiva desse Código Florestal, que foi aprovado, debatido e vetado sob intenso clima emocional, em que nenhum dos dois lados se sente vencedor, pois somos todos perdedores. Acredito que o Código Florestal, do jeito que foi aprovado pelo Congresso Federal, e com os vetos parciais da Presidência da República, engessa as gerações futuras no sentido de que estas poderão ter amplas áreas verdes para admirar, mas passarão fome por não poderem plantar alimentos nessas áreas. O futuro confirmará essa questão, queira Deus que eu esteja enganado. . Postado por richardjakubaszko às 00:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, ambientalismo, código florestal, economia, ONGs, polêmica, política Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte26 de maio de 2012 10:14 Richard, li, agora mesmo, pela internet, o seguinte texto: Código Florestal e Politicagem Paulistana. Por Luiz Prado Engana-se quem supõe que Dilma Roussef vetará ou sancionará o assim chamado “código” florestal com base em qualquer critério técnico ou potencial impacto direto sobre a realidade. A decisão se dará com base no que indicarem as pesquisas sobre a percepção que têm o eleitorado paulistano sobre o assunto (paulistano = da capital de São Paulo), por classes de idade e renda. É na capital do estado de São Paulo que Lula pretende jogar a sua última grande cartada que seria a eleição do inexpressivo libanês Fernando Haddad no mais forte reduto tucano. Dilma nada recusará diante desse derradeiro pedido do ex-tudo Lula. Ela talvez imagine que possa conter a fiscalização do IBAMA porque a ministra-por-acaso Isabela Teixeira talvez a convença que controla a máquina. Não controla e na verdade influencia muito pouco ou quase nada o seu comportamento. Dilma talvez leve algum tempo para perceber o que acontecerá em decorrência da ação dos aiatolás do meio ambiente que ocupam alguns nichos do ministério público federal e dos estados, em geral os “alternativos”, megalômanos e os que usam sapatos de pelica. De toda forma, ela sempre terá o poder de editar a milionésima Medida Provisória pontual para conter a ação dessa turma caso resolvam atacar os vinhedos do Rio Grande do Sul ou os cafezais de Minas Gerais. Contra os desmandos da CSN e da Vale em Congonhas, onde as mais famosas obras de Aleijadinho e toda a cidade encontram-se cobertas de poeira tóxica e corrosiva, o IBAMA e o ministério público nada farão, nem mesmo determinar a apresentação de um plano de lavra minimamente sensato e que não deixe vertentes inteiras das montanhas de minério expostas à ação do vento e das chuvas. Além das eleições paulistanas – irrelevantes para todo o Brasil, mas que se constituem no último desejo de Lula -, há que ressaltar a lastimável mediocridade da Folha de São Paulo e do Estadão que nas últimas semanas resumiram a questão do tal “código” a uma queda de braço entre Dilma e a Câmara dos Deputados. Tristes malfeitos para a democracia brasileira, como nesse caso, não são raros quando se trata desses jornais. Como os dados estão mais do que lançados, só resta esclarecer que o WWF Brasil é apenas uma franchise do WWF-US via WWF-Suíça, que não passa de uma administração usual de uma conta bancária usada como anteparo para mal disfarçar o fato de que também nessa área os EUA tratam o Brasil como seu protetorado – ainda dificultando um pouco menos os vistos de turistas em troca do Brasil abrir as porteiras para vistos de trabalho para cidadãos americanos que recebem salários bem mais elevados. A face visível do WWF dos EUA trabalha com questões ambientais sem nunca incomodar os poderosos de lá e nem a indústria petroleira no mundo; a face mais verdadeira dessa máscara é a administração de cerca de US$ 22 bilhões. Ou seja, o WWF visível é o braço ambientalista de um grande grupo financeiro que alivia o bolso dos muito ricos quando se trata de pagar impostos ao fisco norte-americano. Durante todo esse debate, esse grupo agente do sistema financeiro agiu abertamente no Brasil através de laranjas locais, até mesmo dentro do Senado Federal, além do Ministério do Meio Ambiente onde usualmente tem trânsito livre. abraços Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Ana, vc omitiu o link do blog do Luiz Prado... Aliás, o blog dele está na "minha lista de blogs", aí na aba lateral, e esse foi mais um delicioso comentário, cheio de ironias inteligentes nesse confronto medíocre entre o urbano e o agronegócio: http://www.luizprado.com.br/2012/05/23/ codigo-florestal-e-politicagem/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 25 de maio de 2012 Contrastes nacionais [Seca]Rogério Arioli Silva * Novamente chegam notícias da forte estiagem que atingiu, nesta safra, alguns estados do semiárido nordestino levando diversos municípios a entrarem em estado de emergência. O norte da Bahia foi um dos locais mais atingidos pela escassez hídrica contabilizando perdas de até 90% na cultura do feijão numa das regiões mais importantes desta cultura no Brasil, a região de Irecê e municípios circunvizinhos. Estimativas divulgadas pela SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia) informam que as perdas podem chegar a R$ 8 bilhões se somados todos os 240 municípios baianos atingidos. As culturas mais afetadas, além do feijão, foram o café, a cebola, o sorgo e o milho com perdas de 55%, 90%, 80% e 50% respectivamente. O estado do Ceará também foi atingido fortemente com 90% das áreas rurais comprometidas e 56 municípios em situação de emergência. Em Pernambuco o setor leiteiro estimou uma quebra em torno de 40% da sua produção o que poderá acarretar o desemprego de mais de 10 mil pessoas envolvidas nesta importante atividade do estado. Não bastasse esta quebra já consolidada, o prolongamento da estiagem está atrasando e poderá impedir também o plantio da segunda safra de grãos nos estados do Maranhão, Piauí, Pernambuco e Paraíba, fato que comprometerá sobremaneira o abastecimento de grãos daquelas regiões. Isto deverá ocorrer tanto no consumo de grãos para alimentação “in natura”, como também no fornecimento de matérias primas para as principais agroindústrias regionais. Como forma de amenizar esta complicada situação, o BNDES já anunciou a liberação de R$ 50 milhões para o semiárido, incluída também a região norte de Minas Gerais, objetivando permitir alguns investimentos básicos, entre eles a construção de milhares de cisternas para o armazenamento de água durante a estação chuvosa. Também como medida complementar está prevista a transferência de milho do estado de Mato Grosso, onde existem estoques da CONAB, para socorrer o desabastecimento nordestino através da subvenção do frete, patrocinada pelo Governo Federal. Como o preço do milho encontra-se entre R$ 16 e R$ 22 a saca, dependendo da região do estado de Mato Grosso, com os altos custos de frete o produto chegaria ao Nordeste num preço extremamente elevado, daí a necessária e oportuna subvenção governamental. Isto reforça a necessidade premente de construírem-se as eclusas nas hidrelétricas projetadas para o estado de Mato Grosso, como forma de ganhar competitividade e reduzir-se o custo Brasil. É bem provável que estes fatos lamentáveis se repetirão em safras futuras, uma vez que as estiagens nordestinas são cíclicas e, portanto, previsíveis. A região Centro-Oeste, por outro lado, possui comprovada estabilidade climática além de consolidar, a cada ano que passa uma segunda safra produtiva e sustentável, o que auxiliará no abastecimento de outras regiões brasileiras mais suscetíveis aos reveses climáticos que periodicamente acontecem. Essa situação será confirmada nesta segunda safra de Mato Grosso onde a produção de milho, por exemplo, superará as dez milhões de toneladas deste importante cereal. Como outra possibilidade de auxílio ao semiárido nordestino, seria de bom alvitre que algumas das milhares de ONGs atuantes na Amazônia se transferissem para aquela região. Esta migração seria muito benéfica e inclusive auxiliaria na amenização das dificuldades seculares daquele povo sofrido e descrente de promessas políticas sazonais. Principalmente pelo fato de que ao consolidar-se, através do novo Código Florestal, a proibição da exploração de 80% das propriedades do bioma amazônico, pouco restará para atuação de tais ONGS, uma vez que os brasileiros, voluntariamente, abriram mão do uso racional daquela parte do seu território, em nome da preservação ambiental do planeta. Como milhares de cisternas precisarão ser cavadas no semiárido nordestino, certamente abrir-se-á uma grande oferta de postos de trabalho aos engajados ambientalistas retirantes da Amazônia brasileira. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT. . Postado por richardjakubaszko às 22:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, água, ONGs, política, Rogério Arioli Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de maio de 2012 Dramático vídeo do tsunami japonês Richard Jakubaszko Impressionantes imagens gravadas em vídeo por um cinegrafista amador, no momento em que o tsunami arrasava uma pequena cidade no litoral do Japão. O vídeo já foi assistido por mais de 13 milhões de visitantes, e me foi enviado pelo agrônomo José Maria Fernandes dos Santos, colaborador aposentado e voluntário do glorioso Instituto Biológico, da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Veja o leitor que é importante sabermos que a espada de Dâmocles continua sobre nossas cabeças, na forma de futuros vazamentos radioativos na usina de Fukushima. Enviados por Gerson Machado, os links abaixo são muito interessantes de serem visitados, mostram o terror nuclear que a mídia mundial acoberta. Considerando que usinas nucleares são as únicas alternativas que se contrapõem às usinas térmicas, movidas por combustíveis fósseis, de se produzir energia elétrica lá no Hemisfério Norte, pois eles não possuem rios com quedas para gerar a hidroeletricidade, os ambientalistas e a mídia fazem um favor enorme ao lobby nuclear ao se calar diante dessa tragédia que assola o Japão e toda a região atingida pelo acidente de Fukushima. Assim, pense bem o leitor deste blog, pois a indústria nuclear é quem financiou e ainda financia a demonização do CO2 e dos gases estufas. Os links abaixo estão em inglês. Fukushima Forever http://blog.imva.info/world-affairs/4495 http://fairewinds.com/content/fukushima-daiichi-truth-and-future Fukushima Daiichi: The Truth and the Futur Este é a maior autoridade no mundo sobre o assunto: http://fairewinds.com/content/fukushima-daiichi-truth-and-future Abaixo o vídeo enviado pelo Zé Maria. . Postado por richardjakubaszko às 20:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Japão, natureza, Tsunami, vídeo 4 comentários: 1. [blank] Gerson Machado25 de maio de 2012 17:33 Richard, O pessoal da Blue Economy ajudou o governo da Alemanha a abandonar energia nuclear bem como fez apresentacoes no Japao. Existem solucoes economicamente viaveis HOJE para qualquer pais no hemisferio norte ou sul. O video abaixo explica o basico e se alguem quiser mais detalhes certamente a equipe do Prof Gunter Pauli podera' ajudar. Continue o bom trabalho. Gerson http://www.youtube.com/watch?v=1IoZ46z4HL0 The Blue Economy: ZERI-Nuclear-Exit - Simpleshow Published on May 9, 2012 by TheBlueEconomy The exit of nuclear energy is possible. If we use our existing infrastructure in an innovative way, then we can not only speed up the exit of nuclear energy, we can even pay for it. Costs are converted to revenues. This generates cash and if money is available, then consensus can be reached to put an end to this expensive source of energy. This Simple Show explains how The Blue Economy can be applied to provide cheap and renewable energy with what we have - and a touch of creativity. Visit us at http://www.blueeconomy.eu ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado25 de maio de 2012 22:15 Richard Talvez as probabilidades do hemisferio norte estejam realmente diminuindo rapidamente... ao menos de acordo com este general americano analisando a situacao em Fukushima. O nome do web site e' bem apropriado... Gerson U.S. Army General: The Whole Northern Hemisphere is at Risk of Becoming Largely Uninhabitable http://www.shtfplan.com/headline-news/ u-s-army-general-the-whole-northern-hemisphere-is-at-risk-of-becoming-largely-uninhabitable_05252012 Mac Slavo May 25th, 2012 Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado26 de maio de 2012 23:05 Richard uma breve descricao do caso de negocios para substituir energia nuclear pode ser encontrado no link abaixo "nuclear exit" Gerson http://www.unep.org/greeneconomy/Portals/88/documents/ Case55_nuclear_exit_en.pdf ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado1 de junho de 2012 10:46 Richard ver tambem este programa de energia eolica na Alemanha que serve de exemplo para o mundo. Gerson http://spectrum.ieee.org/energywise/energy/renewables/ germany-plans-3800kilometer-25-billion-transmission-network-for-wind-power ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 23 de maio de 2012 O Código Florestal e a arapuca técnica [Proverbio] Mauro Santayana * A Presidente da República, segundo as informações da imprensa, deverá vetar, em parte, o novo Código Florestal, aprovado pelo Congresso Nacional. Deixando de lado as questões técnicas, que reclamam a opinião dos especialistas, a decisão se relaciona a uma das mais cruciais questões de nossa tempo: até quando poderemos sobreviver com o atual modelo de sociedade industrial, baseado no consumo exacerbado de energia e de outros recursos naturais? Dentro de duas semanas fará 40 anos que se reuniu (de 5 a 16 de junho de 1972) , em Estocolmo, a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente. Acompanhei, para este Jornal do Brasil, os trabalhos da reunião, recordo que a principal questão continua em aberto, até os nossos dias, e é de natureza política. Alguns especialistas concluíram que era necessário interromper o crescimento industrial, a fim de preservar o ambiente natural e, assim, manter a vida na Terra. A tese dos países industriais, retomando as conclusões do Clube de Roma, era a do crescimento zero, a partir de então. Ora, se esse projeto fosse adotado pelo mundo, os paises ricos continuariam ricos, e os paises pobres se manteriam na miséria. A melhor intervenção – confirmada em uma entrevista coletiva a que pude assistir – foi a da Senhora Indira Gandhi, primeira-ministra da Índia. Ela disse, com lucidez e coragem, que se o mundo queria sobreviver, não seria mantendo em situação infra-humana as populações dos paises subdesenvolvidos, mas, sim, reduzindo o consumo de energia (nele incluídas as calorias dos alimentos) dos povos ricos. Como demonstrou, com informações estatísticas, os norte-americanos consumiam, per capita, quase duzentas vezes mais do que os africanos, dezenas de vezes mais do que os indianos e tantas vezes mais do que os habitantes de regiões mais atrasadas da América Latina. O impasse levou a Conferência de Estocolmo ao malogro, mas provocou novos debates, sobre que providências políticas poderiam ser tomadas, a fim de desatar esse nó górdio. As nações menos desenvolvidas não concordavam, e continuam não concordando, com toda a razão, a sacrificar os seus povos, privando-os do desenvolvimento e de padrões de consumo e de saúde obtidos pela tecnologia, em favor da sobrevivência privilegiada dos ricos. Os ricos, com seu poder econômico e militar, não admitem reduzir o padrão de bem-estar, baseado no consumo exagerado de energia. Uma saída desonrada foi a do neoliberalismo, com a chamada globalização da economia. O objetivo foi o de construir uma “governança mundial”, não fundada na discussão e decisão de todos os povos, mediante as Nações Unidas, mas, sim, no poderio militar e econômico dos maiores paises do mundo, cujos governos são controlados pelas grandes corporações industriais e financeiras internacionais. Como efeito colateral do neoliberalismo e do governo mundial, bilhões de pessoas permaneceram excluídas da sociedade econômica, e centenas de milhões de outras a elas se somaram, expulsas da vida que conhecemos. Alguns cientistas argumentam que, para estender a todos os homens os padrões de conforto e consumo dos países ricos, dentro de poucos anos serão necessários os recursos de dois planetas e meio. Sendo assim, e a menos que a ciência nos ofereça saídas inimagináveis, como usinas de montagem atômica de metais, gases e outras matérias, no volume exigido pelo aumento da população, a vida se extinguirá. Provavelmente na luta brutal pela conquista e exploração dos últimos recursos naturais da Terra, entre eles a água limpa, se algum meteoro não nos conceder rápida eutanásia universal. A outra solução está na busca de outros padrões de vida, baseados na austeridade e na solidariedade, de maneira a substituir o volume das coisas consumidas pela melhor qualidade da existência. Já no início dos anos 40, o pensador alemão Friedrich Georg Junger, então companheiro de Marcuse e outros pensadores da Escola de Frankfurt, publicou um dos mais instigantes ensaios do século, Die Perfektion der Technik, para desmontar o mito da tecnologia. Junger demonstra que, no fundo, a técnica se baseia no movimento circular que se limita em si mesmo, apesar da aparência do avanço. A partir do relógio, instrumento tecnológico por excelência, para medir e controlar o tempo, Junger mostra que toda a produção técnica está fechada em círculos, em ciclos repetitivos (as engrenagens, os discos, os motores, as turbinas). E conclui, depois de exaustivo excurso, que a técnica não significa mais produção e, sim, mais consumo; não alivia o trabalho humano, embora possa reduzir o esforço físico, mas, sim o exacerba; não traz mais liberdade e, sim, mais submissão aos opressores capitalistas. Conter a destruição do meio-ambiente em nosso país é necessário, daí a administração pelo Estado do avanço da agricultura sobre a cobertura florestal. Mas é preciso, da mesma forma, reduzir a histeria – com o perdão das mulheres – dos ecologistas, grande parte deles, conscientes ou não, agentes dos interesses externos. Os ricos pretendem, por outros meios, conseguir o que desejavam, no Clube de Roma, em Estocolmo e nos demais encontros internacionais (como o que ocorrerá no Rio, também dentro de alguns dias): conservar o seu bem-estar à custa de nossa renúncia ao desenvolvimento, e, ao mesmo tempo, apossar-se do que preservamos de recursos naturais – entre eles nossos minérios raros, nosso petróleo e nossa biodiversidade. Uma coisa é certa: a ciência e a tecnologia – quando privadas de ética e da filosofia prática, isto é, daquilo a que chamamos política – não serão capazes de resolver a questão. O problema é político, e só o poder político poderá resolvê-lo. No exercício da política, que lhe cabe, a presidente deverá conter a ânsia destruidora do projeto, dentro de sua possibilidade de ação disciplinadora. Outras medidas são esperadas, na exploração racional de nossa natureza, mas pelas nossas próprias razões – não pelo interesse dos outros. Reproduzido do JBonline COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Além de não vetar, cabem outras decisões políticas à presidente Dilma Rousseff, como a de refrear o crescimento populacional, através de estímulos para tanto, e não o contrário, como tem sido feito, pois a sociedade ainda incentiva o crescimento dos índices de natalidade. Podemos dar exemplos ao planeta, como faz a China. A decisão de Dilma mostrará quais são os níveis emocionais e políticos do Governo Federal, e deve ocorrer ainda esta semana. . Postado por richardjakubaszko às 07:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, código florestal, economia, política, superpopulação Nenhum comentário: domingo, 20 de maio de 2012 Carta aberta à presidente Dilma Rousseff Mudanças climáticas: hora de se recobrar o bom senso sábado, 19 de maio de 2012 [dilma_rousseff_dur] Exma. Sra. Dilma Vana Rousseff Presidenta da República Federativa do Brasil Excelentíssima Senhora Presidenta: Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou, oportunamente, que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento - do qual a Humanidade necessita, de fato, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Com igual propriedade, a senhora assinalou, também, que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico. Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, observando que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir. 1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global: A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real, que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a Revolução Industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana. Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global. A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo esses efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente. O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, a temperatura média global aumentou 0,74^ oC, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m. Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a Civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6.000-8.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2^oC a 3^oC superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1^oC superiores às atuais. Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que os gradientes das temperaturas e dos níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza superiores aos verificados desde o século XIX. Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8^oC em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século. Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – média de 4 metros por século. Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador. Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano. 2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à ciência: A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à Ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da Humanidade. A História registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da Ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as Ciências Agrícolas e Biológicas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a Genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma “ciência burguesa e antirrevolucionária”. O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do “lysenkoísmo”, que tem custado caro à Humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente. Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO[2]) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência. Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais). A propósito, o decantado limite de 2^oC para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, em âmbito internacional, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010). 3) O alarmismo climático é contraproducente: As mudanças constituem o estado permanente do sistema climático – pelo que a expressão “mudanças climáticas” chega a ser redundante. Por isso, o alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre o tema é extremamente prejudicial à atitude correta necessária diante dos fenômenos climáticos, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias. No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores. Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da Humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e pela Tecnologia modernas. Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia, África e América Latina. No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fosse empregada na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, boa parte dos quais sequer foi digitalizada; e numerosas outras. 4) A “descarbonização” da economia é desnecessária e economicamente deletéria: Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” da economia, ou “economia de baixo carbono”, se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos. O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar - ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono, e a Austrália, sob grande rejeição popular; c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades. Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão-somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo. 5) É preciso uma guinada para o futuro: Pela primeira vez na História, a Humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais. Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso. A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação. Kenitiro Suguio Geólogo, Doutor em Geologia Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) Membro titular da Academia Brasileira de Ciências RG 2.106.298–5-SP Luiz Carlos Baldicero Molion Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) RG 3.575.005–SSP – SP Fernando de Mello Gomide Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman) RG DI 76.676 – Min. Aeronáutica José Bueno Conti Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Autor do livro Clima e meio ambiente (Atual, 2011) RG 1.964.865–0 – SP José Carlos Parente de Oliveira Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC) Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) RG 433.673 – SP – CE Francisco Arthur Silva Vecchia Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos–USP Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA) RG 6.181.607–3 – SP Ricardo Augusto Felicio Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) RG 19.234.631 – SP Antonio Jaschke Machado Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) RG 18.870.313–5 – SP João Wagner Alencar Castro Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ RG 105.476.311 – IFP – RJ Helena Polivanov Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) RG 3.268.520 – IFP – RJ Gustavo Macedo de Mello Baptista Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009) RG 1.015.559-SSP–DF Paulo Cesar Soares Geólogo, Doutor em Ciências Geológicas e Livre-docente em Estratigrafia Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) RG 8.210.374.0-PR Gildo Magalhães dos Santos Filho Engenheiro eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) RG 3.561.441 – SP Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM RG 3.162.673-2 – SSP-RJ Daniela de Souza Onça Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) RG 34.260.417–X–SSP–SP Marcos José de Oliveira Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB) RG 34.028.785–8–SSP– SP Geraldo Luís Saraiva Lino Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009) RG 3.078.127–2–DIC–RJ Maria Angélica Barreto Ramos Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM RG 8.453.248-37-SSP-BA Publicado originalmente no blog “Terrorismo climático”, de Maurício Porto: http://terrorismoclimatico.blogspot.com.br/2012/05/ 0236-carta-aberta-presidente-dilma.html . Postado por richardjakubaszko às 00:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, CO2, código florestal, democracia, economia, meio ambiente, meteorologia, mudanças climáticas, OGMs, ONGs, pesquisas, Rio+20 , sustentabilidade 7 comentários: 1. [blank] Anônimo20 de maio de 2012 22:18 Faz-me lembrar do saudoso eng. agr. Ângelo Paes de Camargo, pesquizador do I.A,C em climatologia, que escreveu com simplicidade e honestidade o artigo publicado em 2005 com o título "A Floresta amazônica e a presença do Homem". A matéria já foi publicada por este blog e merece ser repetida à luz do inédito manifesto científico ora divulgado, cujo impacto é de tirar o fôlego. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de maio de 2012 22:38 O link para o post citado pelo Dr. Cardoso, publicado em out/2009, é: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2009/10/ floresta-amazonica-e-presenca-do-homem.html O interessado em ler esse artigo deve selecionar e copiar o link, e depois colar no browse. Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado22 de maio de 2012 23:25 Richard, Sim é hora de recobrar o bom senso, a começar pelo fato de que os dois lados do argumento de mudanças climáticas não podem provar ou desprovar o que não sabem e nem têm dados ou tempo para resolver a complexidade dos sistemas envolvidos ou confiar na ignorância dos experts arrogantes de ambos os lados. Dizer que não há evidências físicas da influência humana no clima global é errado [1-6], dizer que não se sabe quantificar o impacto de tal influência pode fazer sentido mas depende do contexto – a influência existe em vários ecosistemas e o bom senso que você prega deveria levar à maior prática do princípio da precaução ou deixaria de ser bom senso pois haveria consequências graves [4]. Por isso a hipótese “antropogênica” não é um desserviço à ciência, bem como qualquer outra e todas são por necessidade uma simplificação, a não ser que alguem tivesse prova concreta e definitiva, o que é impossível dada a natureza e complexidade dinâmica dos sistemas interrelacionados e suas escalas de tempo. O “problema antropogênico” é muito maior do que se discute e deve envolver formas de regeneração, redução do impacto das mudanças climáticas seja por que origem forem, redução da acidificação dos oceanos e da camada de ozônio, sustentabilidade de ciclos de nitrogênio e fosfato, gestão de água doce nao poluída e agroecologia para maior produtividade da terra agriculturável, biodiversidade e produção distribuída, redução da poluição química, atmosférica com aerosois, chemtrails, distribuição de renda e tecnologia, energia, telecomunicações, educação e saneamento, abandono de tecnologias arriscadas e obsoletas como GMO etc... O alarmismo climático é realmente contraproducente mas se quisessemos estar alarmados com algo há assuntos muito mais urgentes como o reator 4 em Fukushima que tem potencial de emitir mais césio que 800 bombas atômicas simultâneas e impactar bilhões de vidas [7-9] ou o metano com efeito estufa muito maior que CO2 [10]. Neste meio tempo, para elevar os níveis de desenvolvimento e progresso da humanidade aos patamares permitidos pela ciência e tecnologia modernas, é preciso inspirar e educar gerações presentes e futuras em técnicas que não apenas protejam mas também, tanto quanto possível, regenerem o nosso ambiente, simultâneamente, como a natureza o faz, daí nasceu o conceito da Economia Azul [11-15]. (continua) ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado22 de maio de 2012 23:26 Ela visa mudar as regras, acabar com o globalismo destrutivo da elite conspiratória [16], encorajar empreendedorismo local, criar empregos em modelos de negócios robustos que são competitivos tanto financeiramente quanto ambientalmente, inspirados por ecosistemas, ao contrário da economia verde (que requer que empresas invistam mais e consumidores paguem mais e na realidade não são sistemicamente sustentáveis). É preciso uma guinada AZUL para o futuro [11], mudando de um conceito obsoleto de ‘core competence’ ainda ensinado em vários MBAs para um conceito futuro de um conjunto de atividades onde o melhor é mais barato, onde capital social é construído distribuidamente e não destruído e onde o objetivo de cada um é satisfazer as necessidades básicas dos outros, como em um ecosistema. É preciso pensar e há muito o que fazer [15, 17-19]. Dr Gerson Machado [1] http://www.bloomberg.com/slideshow/2011-12-12/ don-t-panic-earth-s-nine-threats-to-humanity.html [2] http://www.skepticalscience.com/ [3] http://richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2011/12/ sos-aos-cientistas-pesquisadores.html [4] Global Warming in a 10 step Nutshell http://www.greenhealth.org.uk/ AGW%20Nutshell.htm [5] Can Popper Resolve the Global Warming Debate? 05/08/11 http:// www.huffingtonpost.co.uk/richard-lawson/ can-popper-resolve-the-gl_b_916842.html [6] http://www.skepticalscience.com/ David-Evans-All-at-Sea-about-Ocean-Warming-and-Sea-Level-Rise.html [7] Fukushima Daiichi: The Truth and the Future 12/May/2012 http:// fairewinds.com/content/fukushima-daiichi-truth-and-future [8] Fukushima Forever http://blog.imva.info/world-affairs/4495 [9] Dr Kaku interview on Fukushima 09 May 2012 http://soundcloud.com/ flashpoints/flashpoints-daily-newsmag-05-6 [10] BBC 20 May 2012 Arctic melt releasing ancient methane http:// www.bbc.co.uk/news/science-environment-18120093 [11] The Blue Economy book http://www.paradigm-pubs.com/catalog/detail/ BluEco [12] The Blue Economy Alliance http://www.blueeconomyalliance.com/ benefits_en.php [13] The blue economy a new way of designing business http://wattnow.org/ 898/the-blue-economy-a-new-way-of-designing-business [14] BLUE ECONOMY WORLD SUMMIT http://www.blueeconomy.eu/page/worldsummit [15] BLUE ECONOMY PROJECTS http://www.blueeconomy.de/m/news/index/ [16] The Committee of 300 http://coleman300.com/ [17] Green Energies 100% Renewables by 2050 http://www.i-sis.org.uk/ GreenEnergies.php [18] Food Futures Now Organic Sustainable Fossil Fuel Free by Mae-Wan Ho Sam Burcher, Lim Li Ching & others http://www.i-sis.org.uk/foodFutures.php [19] Amory Lovins: A 50-year plan for energy http://www.ted.com/talks/ amory_lovins_a_50_year_plan_for_energy.html ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Geraldo Luís Lino23 de maio de 2012 08:49 Caro Gerson: Uma resposta adequada aos seus comentários sobre a carta aberta da qual fui um dos signatários requereria um texto maior que a própria. Por isso, limitar-me-ei a dois deles. Um, a sua afirmativa de que "é errado" dizer que não há evidências físicas dos impactos humanos na escala global. Como geólogo, reitero: não existe qualquer evidência física observada no mundo real, que permita demonstrar que as variações de temperaturas e níveis do mar dos últimos dois séculos sejam anômalas, em relação às observadas anteriormente, no passado histórico e geológico. Desafio qualquer pessoa, cientista ou leigo, do Brasil ou do exterior, a apresentar uma sequer. As variações naturais observadas nesses parâmetros, nos últimos 20.000 anos, chegam a ser até uma ordem de grandeza superiores às observadas desde o século XIX - ou seja, aos níveis atuais de conhecimento, não há como se distinguirem os alegados impactos humanos dentro dessa faixa de variações. E, na ciência, sem evidências, nenhuma hipótese se sustenta. Quanto ao buraco na camada de ozônio, ele também é um fenômeno natural, que já era observado na década de 1920, antes mesmo que os CFCs e outros produtos aos quais o fenômeno foi, posteriormente, atribuído, fossem inventados (em meu livro, "A fraude do aquecimento global", reproduzo dois gráficos de revistas científicas francesas, que demonstram o fenômeno). Popper, mencionado em uma das referências citadas por você, certamente, diria que não é possível se atribuir um fenômeno já existente a uma suposta causa que lhe seja posterior. Geraldo Luís Lino ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado24 de maio de 2012 06:45 Geraldo O foco da minha resposta não foi discutir detalhes academicamente ou políticamente de nenhum lado mas sim focar no que pode e deve ser feito pragmaticamente, hoje, para prepararmos um futuro mais robusto tendo em vista que não temos e não vamos ter dados ou modelos perfeitos e isso não gerencia mas cria riscos. Sim possivelmente há e houve manipulação de dados dentro de várias organizações internacionais com projetos criados para controle político e interesse financeiro como créditos de carbono, Maurice Strong, UN e banqueiros internacionais [1]. Mas voltemos ao ponto, que é focar em precaução, regeneração e sustentabilidade sem miséria – tudo isso é possível com uma mudança para pensamento sistêmico, agroecologia e foco nos objetivos práticos como citado nas várias referências inclusive economia azul, do que em debates impossíveis. Dizer que “aos níveis atuais de conhecimento, não há como se distinguirem os alegados impactos humanos dentro dessa faixa de variações” claramente não é o mesmo que dizer, como no artigo, que não exista ou venha a existir consequência tardia dada a natureza complexa, dinâmica e ainda pouco conhecida dos sistemas – tal afirmativa não provaria nem desprovaria nada especialmente se a elusiva “evidência” não é definida, nem estática ou comparativamente mensurável geologicamente. Há varios pesquisadores estudando modelos antropogênicos/biogênicos do ponto de vista da geologia, não só com relação ao CO2 mas vários outros elementos como por exemplo mercúrio, mostrando acumulação significativa de tais elementos [2] e de calor no caso da terra, a acumulação de calor não parou [3-9]. Quanto a “não é possível se atribuir um fenômeno já existente a uma suposta causa que lhe seja posterior”, este comentário claramente não é incompatível como o fato de que efeitos posteriores e outros possivelmente ainda nem conhecidos ou divulgados (p. ex HAARP) tenham correlação com qualquer fenômeno natural já preexistente. Dr Gerson Machado [1] Jesse Ventura's Conspiracy Theory Global Warming http:// www.youtube.com/watch?v=pMeULaT9DQM [2] http://tel.archives-ouvertes.fr/docs/00/04/82/77/PDF/ tel-00009797.pdf Predominant anthropogenic sources and rates of atmospheric mercury accumulation [3] The_Earth_is_Warming_Still http://www.skepticalscience.com/ Breaking_News_The_Earth_is_Warming_Still_A_LOT.html [4] Waste-heat-vs-greenhouse-warming http://www.skepticalscience.com/ Waste-heat-vs-greenhouse-warming.html [5] Earth's Energy Imbalance and Implications http://www.columbia.edu/ ~jeh1/mailings/2011/20110415_EnergyImbalancePaper.pdf [6] http://www.world-nuclear.org/uploadedImages/org/info/ world_electricity_consumption_region.png [7] Search For 'Missing Heat' Confirms More Global Warming 'In The Pipeline' http://www.skepticalscience.com/ Search-For-Missing-Heat-Confirms-More-Global-Warming-In-The-Pipeline-.html [8] http://www.skepticalscience.com/new_research_20_2012.html [9] http://www.skepticalscience.com/search.php?Search=AGW&x=0&y=0 Excluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado24 de maio de 2012 08:10 Geraldo O foco da minha resposta não foi discutir detalhes academicamente ou politicamente de nenhum lado, mas sim focar no que pode e deve ser feito pragmaticamente, hoje, para prepararmos um futuro mais robusto tendo em vista que não temos e não vamos ter dados ou modelos perfeitos e isso não gerencia, mas cria riscos. Sim, possivelmente há e houve manipulação de dados dentro de várias organizações internacionais com projetos criados para controle político e interesse financeiro como créditos de carbono, Maurice Strong, UN e banqueiros internacionais [1]. Mas voltemos ao ponto, que é focar em precaução, regeneração e sustentabilidade sem miséria – tudo isso é possível com uma mudança para pensamento sistêmico, agroecologia e foco nos objetivos práticos como citado nas várias referências inclusive economia azul, do que em debates impossíveis. Dizer que “aos níveis atuais de conhecimento, não há como se distinguirem os alegados impactos humanos dentro dessa faixa de variações” claramente não é o mesmo que dizer, como no artigo, que não exista ou venha a existir consequência tardia dada a natureza complexa, dinâmica e ainda pouco conhecida dos sistemas – tal afirmativa não provaria nem desaprovaria nada, especialmente se a elusiva “evidência” não é definida, nem estática ou comparativamente mensurável geologicamente. Há vários pesquisadores estudando modelos antropogênicos/biogênicos do ponto de vista da geologia, não só com relação ao CO2, mas vários outros elementos como por exemplo mercúrio, mostrando acumulação significativa de tais elementos [2] e de calor no caso da terra, a acumulação de calor não parou [3-9]. Quanto a “não é possível se atribuir um fenômeno já existente a uma suposta causa que lhe seja posterior”, este comentário claramente não é incompatível como o fato de que efeitos posteriores e outros possivelmente ainda nem conhecidos ou divulgados (p. ex HAARP) tenham correlação com qualquer fenômeno natural já preexistente. Dr Gerson Machado [1] Jesse Ventura's Conspiracy Theory Global Warming http:// www.youtube.com/watch?v=pMeULaT9DQM [2] http://tel.archives-ouvertes.fr/docs/00/04/82/77/PDF/ tel-00009797.pdf Predominant anthropogenic sources and rates of atmospheric mercury accumulation [3] The_Earth_is_Warming_Still http://www.skepticalscience.com/ Breaking_News_The_Earth_is_Warming_Still_A_LOT.html [4] Waste-heat-vs-greenhouse-warming http://www.skepticalscience.com/ Waste-heat-vs-greenhouse-warming.html [5] Earth's Energy Imbalance and Implications http://www.columbia.edu/ ~jeh1/mailings/2011/20110415_EnergyImbalancePaper.pdf [6] http://www.world-nuclear.org/uploadedImages/org/info/ world_electricity_consumption_region.png [7] Search For 'Missing Heat' Confirms More Global Warming 'In The Pipeline' http://www.skepticalscience.com/ Search-For-Missing-Heat-Confirms-More-Global-Warming-In-The-Pipeline-.html [8] http://www.skepticalscience.com/new_research_20_2012.html [9] http://www.skepticalscience.com/search.php?Search=AGW&x=0&y=0 Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 19 de maio de 2012 Touro fraternal e camarada... Silvia Nishikawa Durante uma tourada, o toureiro foi acometido de um mal estar, teve tonturas e precisou sentar-se. Antes que alguém interferisse , o touro, que estava sendo agredido pelo toureiro, nesse horrível espetáculo, apiedou-se do homem, parou diante dele e, para surpresa geral, simplesmente ficou olhando-o. [tourada] O touro, como se estivesse sentindo a fragilidade humana, foi solidário e ficou ao lado do toureiro, sem nenhuma atitude de violência. Normalmente, um ser humano, numa situação dessas, teria reagido de forma diferente. Ou não? Observe que esse animal já havia recebido diversos espetos (bandeirolas) em seu dorso. Será mesmo que os animais (os bichos) é que são irracionais e insensíveis? . Postado por richardjakubaszko às 11:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de maio de 2012 Jesus realmente existiu? Richard Jakubaszko A maior polêmica de todos os tempos? Para a humanidade ocidental, sem dúvida. Este foi o tema do programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, exibido em dezembro de 2010, e que este blog mostra no vídeo abaixo, em que o entrevistado é o filósofo e teólogo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC, de SP. Qualquer que seja o tema, o importante é debater, mas em profundidade, pois a gente sempre aprende e cresce com a troca de ideias. Postado por richardjakubaszko às 21:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criacionismo, Deus, ética, Filosofia, religião, TV Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado18 de maio de 2012 21:39 Richard ver tambem os temas polemicos (mas bem documentados) para debate em http://jordanmaxwell.com Gerson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de maio de 2012 Não veta, Dilma! Richard Jakubaszko esta árvore é uma utopia! [utopia1] Caríssima Presidente Dilma, não veta nada do Código Florestal. Edite, depois, algumas medidas provisórias, para corrigir imperfeições. Mande prender os madeireiros que desmatam. Mas não desestimule a produção de alimentos. Proíba a exportação de madeiras nobres, mas não veta. Será um não ao capitalismo ambientalista. Já houve o estupro, presidente Dilma, nesse Código, com o confisco de 20% das terras, sem qualquer tipo de indenização, para deixar mais verde os campos do Brasil. Mas isso é utopia, presidente Dilma. Ilhas de vegetação não preservam a biodiversidade, nem garantem chuvas regulares e amenas. Os bons produtores não reclamaram, pois são ambientalistas desde criancinha, só a bancada ruralista esperneou. E ela não representa os produtores, mas os interesses de gigantes do agronegócio e de especuladores, que são minoria barulhenta e têm muito poder. A terra vai ficar mais cara, presidente Dilma, os custos de produção vão subir, e os pequenos e médios produtores vão migrar para as cidades, vão invadir as favelas urbanas, eles não possuem qualificação pra trabalhar nas cidades e nas indústrias. Só uma minoria deles se salva, o resto vai pras favelas. Não limite a vida do produtor de alimentos, presidente Dilma, pois é complicado, é difícil e muito arriscado produzir alimentos. É mais arriscado do que fazer política, ou do que negociar com tóxicos... Tem o mercado, que é perverso e traiçoeiro. Tem os ambientalistas urbanos, raivosos, que cospem no prato que comem. E agora tem essa lei restritiva e punitiva do Código Florestal. Tem os fiscais, presidente Dilma, uns ideológicos e outros corruptos, e vai ser impossível fiscalizar e aplicar a lei nesse nosso imenso País. [CO2] Tem o clima, que é amigo ou inimigo do produtor, pois chove a mais ou de menos, sabe lá o que é isso presidente Dilma? É coisa de Deus! Não tem nada a ver com CO2... Tem o próprio produtor como "inimigo", pois ele é omisso, é humilde e desinformado, não tem ideia da sua própria importância. Ele não faz preço do que vende, presidente Dilma, quem faz isso é o mercado. E esse mercado, depois, chama o produtor de ganancioso, de tubarão do agronegócio! Ora, ora... Olha, presidente Dilma, se acontece uma ótima safra, os preços caem, e o produtor quebra, por excesso de oferta... O produtor rural é ambientalista, presidente Dilma, ele gosta de sequestar CO2, esse gás que os urbanos emitem o tempo todo com suas indústrias e automóveis. Não veta nada, presidente Dilma! Tem o perigo de faltar comida dentro em breve. Comida não nasce atrás da gôndola de supermercado. Se você vetar, presidente Dilma, os preços dos alimentos vão subir, não hoje, mas no ano que vem, pois as áreas de produção agrícola vão ficar restritas. Os ricos vão aumentar os preços, pois podem pagar, e o povão vai ficar sem comida, presidente Dilma. Nas cidades ninguém tem ideia do que seja fazer agricultura. É vida dura, presidente Dilma, foi aí que surgiu o xingamento de "vá plantar batatas!". E se ninguém plantar, a inflação pode ter desculpas pra voltar. Toma cuidado, presidente Dilma! [LILS_richard_baixa] Pensa bem, presidente Dilma. Não veta nada. Não tem cabimento preservar floresta e reduzir a produção de alimentos. Dentro de 20 anos nossos filhos e netos estarão amarrados e engessados por uma lei ambiental que preserva árvores e proíbe produzir alimentos. Fala com o Lula, pede ajuda pra ele, presidente Dilma, para tomar uma decisão serena e sábia. Olha pro futuro, presidente Dilma! O Código Florestal, do jeito que está, já é muito duro com o produtor rural. O que a gente tem de fazer é incentivar esse povo das cidades a ser menos consumista, e ter menos filhos, presidente Dilma. De outro lado, essa discussão, esse debate ideológico pelo ambientalismo é uma agenda política, presidente Dilma! Não caia na conversinha ilusória dessa tchurma, eles também foram enganados por interesses inconfessáveis, econômicos e políticos, dos banqueiros e do capitalismo lá dos países desenvolvidos que querem travar o Brasil. A Camila Pitanga entrou nessa conversa de inocente que é. Ela foi iludida pela lenga-lenga catastrofista da mídia e da utopia da sustentabilidade. Aproveite, presidente Dilma, mantenha a coerência e lógica mostradas até agora. Não veta, e ainda mostra pro mundo e ao pessoal da Rio+20 que o Brasil tem um compromisso com as gerações futuras, de desenvolvimento social e econômico, de inclusão social, e que somos adultos na legislação ambiental. Possuímos, do jeito que está o Código Florestal, a mais dura das legislações ambientais do planeta, e quem está pagando essa conta é o produtor rural. O que os ambientalistas ideológicos não percebem, presidente Dilma, é que estão dando um tiro no pé. Não se deixe enganar, presidente Dilma. Até o James Lovelock já admitiu que errou, que foi alarmista, que exageradamente escandaloso! [Greenhouse] Não haverá vencedores, presidente Dilma. Apenas perdedores, seja qual for a sua decisão. A superpopulação planetária é a principal causa da poluição e dos desequilíbrios regionais dos micro-climas. Não haverá aquecimento. Isso é uma falácia. Não há mudanças climáticas catastróficas, eles estão iludidos, presidente Dilma. Em verdade, ninguém está contente com o Código Florestal. No futuro breve, quando ficarem restritas as áreas para produção de alimentos, os que tiverem fome não terão a quem agradecer. Quem precisa ter sustentabilidade, presidente Dilma, é o produtor rural. Sem ele, todos nós aqui nas grandes cidades, vamos para o vinagre. Pense bem, presidente Dilma, não veta! Prometo passar a chamá-la de Presidenta! . Postado por richardjakubaszko às 12:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, código florestal, Dilma, economia, fome, ONGs, superpopulação 31 comentários: 1. [blank] Guilherme Landgraf Neto13 de maio de 2012 16:09 Richard, estamos juntos nesta!!! Alguns artistas da globo podem e devem se manifestar, mas primeiro tem que se informar. "Não veta nda, Dilma" As ONGs estrangeiras que estão fazendo pressão, deveriam primeiro fazer a sua lição de casa nos seus países, que não preservaram quase nada e não tem uma legislação como a nossa! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Tito Matos, Brasília13 de maio de 2012 19:38 Richard, o que você acha de estimularmos, assim como os ambientalistas, a presidente Dilma vetar o Código Florestal? Ela vetaria e proibiria o Brasil de produzir alimentos. Elementar, meu caro. O trigo importaríamos da Argentina; o arroz viria do Uruguai; o milho dos EUA; a carne da Austrália; o leite da Holanda; o café do Vietnã; o etanol dos EUA.O açúcar da União Européia (e de beterraba). A farinha? Que farinha? Não comemos mais farinha faz tempo. Fácil, não? E assim engrossaríamos o côro dessas ONGs financiadas pelos nossos correntes, desses "inocentes" inúteis que andam por aí a esculachar os que produzem neste país e que contribuem com o superavit da balança comercial, pela geração de empregos e por um terço do PIB. Que acha dessa idéia? Tito Matos, jornalista RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Tito, discordo, prefiro que a Dilma não vete nada. Eu seria obrigado a parar de trabalhar como jornalista e profissional de comunicação especialista no rural. Iria escrever pra quem? Só bater nos biodesagradáveis não tem graça nenhuma. Mas se acontecesse o que você prevê, até que não seria má ideia... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] fernando jansen13 de maio de 2012 20:14 Tenho certeza que a Presidenta Dilma não irá vetar. Nos deixe produzir da forma sustentavel que sabermos fazer até hoje.Preservar é o lema dos produtores rurais brasileiros, pois temos feito isso responsabilidade para com as gerações futuras ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados, MS13 de maio de 2012 22:23 Que Deus ilumine esta Sra. E que não prevaleca a politicagem, a barganha. Que ela tenha lucidez suficiente para julgar grande, acima das malandragens, e que a Agricultura Brasileira possa viver com mais dignidade. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo14 de maio de 2012 08:35 NAO VETA. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Alexander Estermann14 de maio de 2012 10:10 Olá Richard, Muito bom seu artigo no blog! Indignado com a reportagem de capa da revista Isto É enviei carta para a redação (abaixo) que eles entenderam por bem não publicar... Abs Alexander Estermann. ESTERMANN Gestão e Qualidade Ltda Para: 'cartas@istoe.com.br' Assunto: Veta Dilma! O artigo que trata da Aprovação da Reforma do Código Florestal (edição 2216 de 02/maio) parece ser dedicado a imensa maioria da população brasileira, a urbana: distante do Brasil Rural que cresce e abastece as cidades e as sociedades, mistura, deturpa e costura os mesmo conceitos que procura combater. Enaltece o reflorestamento na Europa, mas deixa de mencionar que essa prática só pode existir em áreas onde antes se praticou o desmatamento! Alguém sabe me responder quantos hectares de Floresta Nativa possui a Europa Ocidental? É preciso continuar as discussões na busca de um equilíbrio, mas nunca apostar em medidas radicais como o desmatamento zero! É preciso destravar o Brasil Rural e criar o ambiente da legalidade. Por isso a Presidente Dilma deve fugir daqueles que a incitam ao Veto Total, e espero que use as prerrogativas do cargo para exercer sua visão crítica e estratégica para eventualmente vetar os artigos que julgar relevantes. Ou que simplesmente permita que a sociedade, representada pelos políticos que ela mesma elege livremente, continue a cumprir o seu papel de legislar a nível de Congresso Nacional. O Veto Total da Reforma não vai garantir o respeito as Regras, assim como as Medidas Provisórias de ontem não atingiram seu objetivo. Diálogo e respeito ainda é a melhor saída! Alexander Estermann São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] José Francisco da Cunha, Vinhedo, SP14 de maio de 2012 10:32 Saiu na FOLHA S.PAULO 12/05/2012 Um Código Florestal para o Brasil KÁTIA ABREU * O novo código deve garantir que o Brasil continue produzindo alimentos melhores e mais baratos. Feijão e arroz interessam a todos, assim como água limpa e ar puro (Rolf Kuntz, 8/5/2012, "Observatório da Imprensa"). Mas esses dois lados não recebem o mesmo peso nas avaliações dos formadores de opinião. Predomina o enfoque da preservação ambiental em detrimento da produção de alimentos. A proteção do ambiente é, hoje, preocupação de todos os seres humanos e vemos com alívio que governos, empresas e consumidores estão mais conscientes de que os recursos da Terra devem ser explorados de modo sustentável. No Brasil rural não é diferente - basta observar os índices cada vez menores de desmatamento e o desenvolvimento de técnicas avançadas como a agricultura de baixo carbono. No entanto, também é importante que os países produzam mais alimentos para um mundo desigual, em que atualmente 900 milhões de pessoas passam fome, segundo dados FAO. Lamentavelmente, essa triste realidade não é considerada pela utopia ambientalista, que tenta separar o inseparável, como se possível fosse discutir ambiente sem considerar o econômico e o social. Será que é racional abrir mão de 33 milhões de hectares da área de produção de alimentos, que representam quase 14% da área plantada, para aumentar em somente 3,8 pontos percentuais a área de vegetação nativa do país? Essa troca não me parece justa com os brasileiros, pois corremos um alto risco de aumento no preço dos alimentos sem um ganho equivalente na preservação ambiental. Reduzir 33 milhões de ha nas áreas de produção agropecuária significa anular, todos os anos, cerca de R$ 130 bilhões do PIB do setor. Para que se tenha uma noção do que representam 33 milhões de ha, toda a produção de grãos do país ocupa 49 milhões de ha. O Código Florestal não foi construído para agradar a produtores ou ambientalistas, mas, sim, para fazer bem ao Brasil. Agora, está nas mãos da nossa presidente, a quem cabe decidir, imune a pressões, o que é melhor para sermos um país rico, um país sem miséria, que é a grande meta da sua gestão. A utopia ambientalista, no entanto, não respeita a democracia política, muito menos a economia de mercado. Há líderes do movimento verde que pregam abertamente um Estado centralizado, com poderes para determinar a destinação dos recursos, da produção e até mesmo do consumo. Nesse tipo de sociedade autoritária, não há lugar para a liberdade e para as escolhas individuais. Salvam a natureza e reduzem a vida humana à mera questão da sobrevivência física. segue... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] José Francisco da Cunha, Vinhedo, SP14 de maio de 2012 10:33 continuação... Mas slogans fáceis e espetáculos midiáticos não podem ofuscar a eficiência da agropecuária verde-amarela. O Ministério da Agricultura acaba de divulgar os dados do primeiro quadrimestre de 2012. Exportamos US$ 26 bilhões, gerando superavit de US$ 20,8 bilhões. Nunca é demais lembrar que o agro exporta somente 30% de tudo o que produz. E, para isso, usa apenas 27,7% do território, preservando 61% com vegetação nativa. Qual país do mundo pode ostentar uma relação tão generosa entre produção e preservação? Os ambientalistas, em sua impressionante miopia, ainda cobram que a agropecuária deva elevar a produtividade. Nos últimos 30 anos, com apenas 36% a mais de área, a produção de grãos cresceu 238%! Eles não consideram que os índices brasileiros já são elevados e que aumentos são incrementais. Exigem maior produção em menor área, mas condenam sistematicamente as plantas transgênicas, o uso de fertilizantes químicos e de defensivos contra pragas e doenças, pregando a volta dos velhos métodos tradicionais herdados de nossos avós. É fundamental que o novo Código Florestal garanta segurança para que o país continue produzindo o melhor e mais barato alimento do planeta. É inaceitável que o Brasil abra mão da sua capacidade produtiva, deixando de contribuir plenamente para a redução da pobreza, já tendo a maior área de preservação do mundo. * senadora (PSD-TO), presidente da Confederação Agricultura Pecuária(CNA) abs José Francisco ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] carlos14 de maio de 2012 10:45 Este comentário foi removido pelo autor. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Evandro Piccino, São Paulo14 de maio de 2012 10:48 Richard, chega. Gostaria de não receber mais seus emails. Evandro Piccino, São Paulo RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Será uma satisfação enorme excluir seu nome da minha lista. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Américo Utumi14 de maio de 2012 13:16 Caro Richard, O Brasil, graças a Deus, é uma terra abençoada. Nunca passou por uma guerra, interna ou externa, não sofre consequências de desastres naturais e seu povo sempre teve comida abundante disponível no mercado. O brasileiro jamais foi obrigado a passar fome por absoluta falta do que comer. Ele pode não se alimentar convenientemente dada as suas condições econômicas, mas a nossa agricultura sempre foi competente para produzir alimentos para todos. Por que os europeus são tão ciosos da segurança alimentar a ponto de subsidiar fortemente seus produtores agrícolas, quando seria muito mais barato importar de países como o Brasil? Porque eles têm o trauma da fome que passaram na última grande guerra e esta lembrança fazem com que eles paguem muito bem os agricultores para que eles continuem produzindo. Quando a inflação começar a subir e a falta de produtos gerar uma corridas das esposas dos ecologistas aos supermercados, o governo deve convocar o Exército para catar o que sobrou nas lavouras abandonadas pelos nossos produtores rurais. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Mariliza Scarelli Soranz15 de maio de 2012 16:15 Nossa... me emocionei ! Américo é isso mesmo. O homem do campo está sendo massacrado. Ele tem a missão e trabalha com extremo carinho em sua terra pra produzir alimento e é brutalmente desprezado e penalizado por aqueles que cospem no prato que comem. Excluir Respostas Responder Responder 12. [blank] Roberto Ballico14 de maio de 2012 13:58 Richard, parabéns pela explanação. Segue artigo de minha autoria sobre o tema que foi publicado em alguns jornais. http://www.jhoje.com.br/Paginas/20120511/radar.pdf http://agoraparana.uol.com.br/index.php/artigos/6483-artigo.html http://www.icnews.com.br/2012.05.08/colunistas/opiniao-do-leitor/veta-dilma / reenviarei o link a todos os sindicatos rurais do Paraná. Grande abraço. Roberto Ballico, Curitiba ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Anônimo14 de maio de 2012 18:10 Não Temos que pagar a conta dos Outros Paises, se eles desmataram é problema Deles. Vamos produzir Alimentos. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Antonio Celso B. Junqueira Franco14 de maio de 2012 20:43 Não Veta, Dilma. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] Fernando Penteado Cardoso14 de maio de 2012 23:10 Caro Richard Parabéns pelo empenho na defesa de tese correta, porém em linguagem um tanto elitizada. Como alcançar a periferia e sua força eleitoral? Tive uma ideia fora dos padrões em voga, que ousei submeter aos amigos do COSAG-FIESP (anexo). Minha dúvida persiste: seria lido e entendido por consumidores interessados distantes dos atuais atores da discussão em curso? Abraço de admiração pelo seu persistente trabalho. Fernando Penteado Cardoso (Engº Agrº, 1936/ESALQ/USP) GOSTAMOS DE COMER BEM CARTA ABERTA À PRESIDENTE Prezada presidente Dilma: Nós gostamos de futebol, de novela e de fofoca. Mas gostamos também de comer bem com arroz, verduras e banana. Agora querem atrapalhar a vida dos produtores que plantam nosso almoço há anos e anos nas margens dos ribeirões e das lagoas. Por favor, Presidente, aprove o Projeto de Código Florestal como está. Nós pouco entendemos desse assunto, mas confiamos em nossos deputados e senadores que o estudaram e discutiram por meses e meses a fio. Também nada entende de lavouras essa turma que fica enchendo sua paciência pedindo vetos e dando palpites sem nunca terem posto o pé em uma roça. Pense bem Presidente: é melhor lavar as mãos como fez Pilatos, lembrando que as leis podem ser melhoradas se for necessário. Por favor, Presidente, sancione o Projeto como está. (a) Seus patrícios, (que muito apreciam verduras, arroz e banana). ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] Valdir Prochnow15 de maio de 2012 14:49 Bom dia, Richard. Veja isso: "Os maiores entraves para a produção de alimentos no Brasil não se devem a restrições supostamente impostas pelo Código Florestal ou de outra forma de conservação da vegetação natural, mas, sim, à enorme desigualdade na distribuição de terras, a restrição de crédito agrícola ao agricultor que produz alimentos de consumo direto, a falta de assistência técnica que o ajude a aumentar a sua produtivida de, a falta de investimentos em infraestrutura para armazenamento e escoamento da produção agrícola, a restrições de financiamento e priorização do desenvolvimento e tecnologia que permita um aumento expressivo na lotação de nossas pastagens, na pouca ênfase da pesquisa dos setores públicos e privados no aumento da produtividade de itens alimentares importantes para o mercado nacional, e no direcionamento dos investimentos e pesquisas para o modelo industrial da produção agrícola desconsiderando a importância da pequena agricultura tradicional em questões de segurança alimentar, geração e distribuição de renda e ocupações. Em suma, são esses os verdadeiros entraves para a produção de alimentos no Brasil" (Martinelli, L.A. et al., 2010) Valdir Prochnow COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Valdir, esses eram os entraves. Daqui pra frente vai ser o Código Florestal, com ou sem o veto parcial ou total da presidente Dilma. A partir de agora, ou se derrubam esses entraves que vc citou, ou vamos pagar muito caro pela comida. Para produzir mais comida vai se precisar do dobro de tecnologias e de reduzir perdas no campo e na logística e infraestrutura. Mas isso vai mitigar o problema por 10 anos, oju menos. Quando se precisar de mais terra pra plantar vai ser um arranca rabo. O problema é excesso de gente pobre e de consumismo dos planetas ricos, e vai piorar. O planeta não tem mais terras agricultáveis, só o Brasil tem isso. Quando acordarem pra isso já teremos guerras e fome dizimando gente aos bilhões, e não milhares, como hoje em dia. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blogger_lo] Mariliza Scarelli Soranz15 de maio de 2012 16:16 Richard, você fantástico como sempre. E gostaria de acrescentar que estou começando a acreditar que o produtor rural (eu disse produtor rural e não ruralistas) estão sofrendo bulling dos ambientalistas. Isso é crime ! abç ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] Anônimo15 de maio de 2012 19:16 não vetaaa! ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blogger_lo] Juci17 de maio de 2012 15:36 Olá Richard! Faço parte do núcleo de produção do programa Clique e Ligue, no qual discutimos o uso de novas tecnologias na sociedade; inclusão digital; mídias sociais; e mobile. O programa é apresentado por Marcelo Godoy e é divido em três blocos, com duração total de 1 hora. Vamos fazer um programa para falar sobre o crescimento da participação e mobilização política da população brasileira na internet, inclusive nas redes sociais. O programa vai repercutir o movimento "Veta Dilma" na web, que pede a recusa parcial ou total do código florestal, recentemente aprovado no Congresso. Gostaríamos muito da sua participação presencial em nosso programa. Gravaremos Quarta feira, 23/05 às 15:00. Nosso Programa é ao Vivo pela Internet. Disponibilizamos de Motorista. Caso queira trazer algum material, como vídeos, livros,fotos etc, eles serão muito bem- vindos. Você pode assistir ao programa Clique Ligue pelo site da TVT: http:// www.tvt.org.br/clique-e-ligue Abaixo deixo um release do programa e da Rede TVT. Desde já agradeço a atenção. Aguardo um breve contato. CLIQUE LIGUE O Clique Ligue é um programa semanal com conteúdo voltado às novas tecnologias de comunicação e à inclusão digital da população brasileira.Produzido em estúdio, é composto por três blocos, sendo uma entrevista em cada bloco, e uma conversa com os dois entrevistados no terceiro, além de quadros especiais – um tutorial de como se usa ou navega pela rede/mobile; uma cobertura do que está acontecendo nas redes sociais; e uma cobertura das novas tecnologias e novos usos dos equipamentos de comunicação. TVT A TVT é uma emissora que foi inaugurada em agosto de 2010, afiliada da TV Brasil - Rede Pública Nacional. Com sede no município de São Bernardo do Campo - SP, é transmitida pelo canal 46 em Mogi das Cruzes – local, e retransmitida pelo canal 48 (NGT) em São Paulo capital e Grande ABCD, nas cidades de São Bernardo do Campo, Diadema, São Caetano e Santo André, além de outras emissoras comunitárias do estado de São Paulo. A emissora é mantida pela Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho, e tem por objetivo principal a cobertura da cidadania e do mundo do trabalho, com especial destaque à região da Grande São Paulo. Ela pode ser acessada por meio de seu portal: www.tvt.org.br, que transmite toda a programação ao vivo e sob demanda. Jucileide Produção - Rede TVT 11 - 4930-7350 - Ramal 7346 ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blank] Anônimo17 de maio de 2012 18:09 Parabens Richard, NÃO VETA DILMA, vamos produzir mais sustentavelmente e ecologicamente comforme o CODIGO FLORESTAL e vamos sim tirar os impostos dos alimentos basicos . Marcelowd ResponderExcluir Respostas Responder 21. [blank] Carlos19 de maio de 2012 12:49 Bom, é claro q tds aqui sabem q um terço (33%)de toda o alimento, independente do genero, produzido no mundo é jogado fora, seja no transporte da local de produção até a mesa do consumidor, seja pelo proprio consumidor... Agora vamos refletir: será q nao é mais facil conscientizar a população a otimizar o uso dos recursos a tentae aprovar um codigo (ignorante) q atende apenas aos grandes agricultores (quer dizer, empresarios capetalistas)? Quando será que tds vao parar e pensar q, de fato, a população mundial ira cresce e sera necessaria uma maior produção alimentar, mas será q a solução é destruir todo o tesouro verde e sua biodiversidade? Entao o que voces querem é deixar um planeta seco e sem diversidade biologica para seus filhos e netos? É isso q vcs querem...? ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2012 13:08 Carlos, se houver competência e gestão dá para melhorar as perdas, entre a lavoura e o supermercado, é óbvio, mas vc tem de avisar aos consumidores para raparem tudo na gôndola, pois esse número de 33% é fictício, ou virtual, é um chute, digamos assim, mas admitamos que há perdas. Entenda, entretanto, que só isso não resolve. O Código Florestal, do jeito que está, sem considerar possíveis vetos da presidente Dilma, não premia grandes agricultores, que são uma minoria, mas ressalta que os pequenos não terão os mesmos deveres e obrigações dos grandes, vc se engana nesse quesito. Leia o Código para entender, para não criticar o que, aparentemente, vc não conhece. Que a população vai crescer eu deixei bem claro, não é? O que vc tem de entender é que essa superpolulação é um formigueiro humano, consome tudo à sua volta, esgota o planeta, retira dele mais do que ele pode nos fornecer, seja em alimentos ou roupas e nos minérios ou combustíveis fósseis, carvão e petróleo. Agora, se vc quer o tesouro verde e sua biodiversidade preservados, mas a superpopulação com fome, ou comendo muito menos e pagando muito mais caro, é opção sua. De toda forma, saiba que 2/3 da Amazônia são impossíveis de servir para agropecuária, pois são áreas com alta declividade, ou alagadas, ou com solos inférteis. E saiba que ilhas de vegetação, os 20% de área verde em cada propriedade não preservam biodiversidade, eu escrevi isso no artigo, me parece que vc não leu... ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blank] Anônimo20 de maio de 2012 11:55 Cê só pode estar brincando, Richard. Solo de floresta só aguenta dois plantios, como a fracassada experiência com o cacau de Rondônia comprovou. Depois vira pasto devoluto no qual só dá para criar menos de 10% do gado criado em pasto cultivado. Essa lei não irá aumentar a produção de alimento, mas sim aumentar a concentração de terra nas mãos de poucos ruralistas como o Caiado e a "Miss Desmatamento" Katia Abreu. Aos pequenos e ao povo irá sobrar mais fome do que já temos. Pior é que esses reconhecidos latifundiários irão se sair muito bem com um golpe simples e eficaz que já foi testado nas empresas grandes que se tornaram pequenas colocando "subsidiárias" nas mãos de testas de ferro (laranjas)para obter as vantagens do "Simples" e da "ME". Como? Eu explico: 1º] Divide-se o lote em pequenas propriedades. 2º] Prepara-se documentos de venda a peso de ouro das terras aos mesmos donos com data a ser definida, ou seja, a terra nunca sai da mão do latifundiário e ainda lava dinheiro com a compra do que não foi vendido. 3º] Doa-se cada um a um laranja promovendo assim uma aplaudida e tão desejada reforma agrária sem a participação do governo (latifundiário é bonzinho!...) 4º] Conforme a nova lei, o pequeno "produtor" (do que?) desmata à vontade e elimina qualquer rastro de natureza transformando floresta em deserto, mas como está produzindo "alimentos"... Eu não sabia que madeira de lei era alimento. Só se for de cupim. 5º] O Latifundiário "recompra" a terra devastada sem a obrigação de reflorestar e ainda lava dinheiro de impostos e outros menos, digamos, nobres. Você aionda quer que a Dilma sancione depois dessa... Só se você for ruralista latifundiário também, né? ResponderExcluir Respostas Responder 24. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de maio de 2012 13:50 Ao internauta anônimo que enviou comentário dizendo que "Cê só pode estar brincando...", gostaria de dar resposta, publico seu comentário e dou resposta, mas identifique-se. Não debato com anônimos. É a regra nº 1 deste blog. ResponderExcluir Respostas Responder 25. [blank] Carlos20 de maio de 2012 20:12 Caro Richard, de fato nao li com mt atenção o seu texto, passei apenas os olhos por cima... admito minha culpa. Assim como vc deveria assumir q esta sendo um pouco ignorante ao, pelo menos me parece, escrever q o importante é alimentar (nao soh comida, mas, igual ao q vc escreveu, roupas, minerios, combustiveis, etc) o ser humano, e esquecer q nao estamos sozinhos no planeta. Por que vc acha isso? pq vc se acha, ou melhor, acha que tds nós somos superiores e mais importantes que os outros seres vivos da Terra? Me parece que vc pensa que o importante eh a vida humana e que se exploda o resto. Nesse sentido, as bacterias e outros microorganismos, que apresentam uma população exponencialmente superior à nossa e, consequentemente, necessitam de maior quantidade de alimentos, tem td o direito de devorar o planeta, pois, seguindo seu raciocinio, eh um direito deles... Ah, tb concordo que ilhas verdes nativas perdidas no meio de "imensos desertos verdes" nao podem suportar uma diversidade natural de uma ou mais comunidade. Mas entao vamos exigir uma Lei rigida que aumente as areas de proteção, que puna os desmatadores, que utilize especialistas para elaboração de tal Lei, e nao um monte de capachos ruralistas que nao entendem nada de proteção a natureza e soh querem plantar mais para ganhar mai$$$$. E por favor, nao me venha com diretinhas de q nao conheço o Código. de fato nao conheço pois, como 99% da população brasileira, sou ignorante quanto a isso. admito minha culpa. mas nao me deixo levar por midia parcial e opinioes parciais. Tento ao maximo buscar as duas partes de qualquer discussao. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de maio de 2012 21:17 Carlos, por gentileza, da próxima vez coloque seu sobrenome, e de onde é, fica menos anônimo... Sobre eu não me importar sobre as outras formas de vida, e com a biodiversidade, é só uma opinião sua, e não corresponde à verdade. Ocorre que, como ser humano, me preocupa o futuro, não apenas da humanidade, mas de minha neta, felizmente tenho apenas uma, se tivesse mais netos ficaria mais preocupado ainda. Acho que, como seres racionais, podemos contribuir com o planeta reduzindo a velocidade do crescimento demográfico. Tenhos vários artigos no blog a respeito, pesquise pela tag "superpopulação" e vc verá. O planeta não terá como suprir as necessidades de 10 bilhões de humanos, e muito menos da vida animal. Nestas, cada espécie reage de uma maneira ao formigueiro humano. Aliás, as formigas controlam as suas populações, e por que não os humanos? Por que só a China faz esse controle? A Índia vai passar a China em população dentro de 10 anos, no máximo. Há um descontrole nesse sentido. No Brasil ainda incentivamos os índices de natalidade, seja salário família, bolsa família, descontos no Imposto de Renda, e mais a licença maternidade, agora de 5 meses. Desta forma, caminhamos para o vinagre, e nenhum governo, nem a mídia debate isso, só a China faz um pequeno esforço, e as pessoas acham isso horrível, porque não estão informadas, e a Igreja não aceita controle de natalidade. Hipocrisia pura. Conforme previsto pelos geógrafos, a superpopulação vai estacionar lá por 2050, acima de 10 bilhões de bocas. As terras para agricultura no mundo só existem no Brasil. Os EUA podem crescer mais uns 10%, o Canadá já chegou no seu limte, assim como a Europa. A China, a Austrália e África, têm terras, mas não têm água, e sem água não se faz agricultura. Restaria rezar para que houvesse aquecimento, e que a calota do polo Norte derretesse. Lá embaixo do gelo tem terras férteis... A minha briga contra o Código Florestal é por evitar o engessamento das duas futuras próximas gerações, pois essas à frente vão penar muito, com alimento escasso e caríssimo, e muita poluição de plásticos, cada vez mais importantes, para substituir madeira, ferro e aço, que se tornarão raros e caros também. E há o consumismo, pois as populações estão sendo levadas à inclusão social e econômica, mas não política e cultural. E consomem tudo que se lhes vende, com um tempo de vida útil dos equipamentos cada vez menor, pois tudo é descartável em tempo cada vez menor. Pesquise no google por cemitérios e sucatas de computadores, de pneus, e veja imagens que vc vai ter uma idéia dos lixões não recicláveis. Quando estivermos às vésperas do holocausto da superpopulação os líderes planetários mandam uma guerra pra explodir uns 4 ou 5 bilhões de bocas, pois não haverá solução. té lá teremos imigrações e guerras entre os pobres. Não sou Malthusiano, mas ele tinha razão, infelizmente. Estou lutando para evitar isso, conscientizando as pessoas. Sou um ambientalista, antes de tudo, e humanista antes disso, capisce? Pode parecer contraditório, mas não é. Excluir Respostas Responder Responder 26. [blank] Viviane Taguchi23 de maio de 2012 16:08 Richard, eu gostei muito do seu texto! Viviane Taguchi ResponderExcluir Respostas Responder 27. [blank] Francisco Cunha24 de maio de 2012 16:56 Richard: Voce poderia colocar no seu blog a mais recente adesão ao Veta Dilma, o personagem Chico Bento de Mauricio de Sousa. Como personagem sempre me diverti com as histórias do Chico Bento, mas neste momento o seu pedido de "Não veta, Dilma" só pode simbolizar a onscientização mesmo dos desinformados, alienados e ambientirosos do Veta Dilma. Afinal, o personagem é o oposto da agricultura moderna e produtiva: ele é ignorante, preguiçoso, atrasado! De agricultura ele só é craque mesmo para roubar as goiabas do sítio do seu vizinho, é incapaz de produzir alguma coisa. Abs Francisco Cunha ResponderExcluir Respostas Responder 28. [blogger_lo] Unknown25 de maio de 2012 17:36 nossa vc falou tudo o que eu queria falar, venho falando pra quem eu posso, no face, em email, estou cheio de ver gente alienada por uma mídia filha da puta, onde só os grandes sobreviverão, muitas pessoas que nascem no meio do asfalto não sabe como é uma arvore, nem como se planta, nunca pisou numa terra, vivi por oito anos da minha vida num sítio, tirei leite, sangrei seringueira, e na mídia falavam que a agua doce estava precária, meu deus, eu olhava para o interior de são paulo e pensava, aonde está precaria? Mas isso tinha uma razão, de um dia sair uma lei idiota como essa, de vez se importarem com aqueles madereiros estrangeiros do amazonas, eles vem mexer aqui no sudeste, por favor gostaria que vc me mandasse email com atualizações, agradeço desde ja e não veta dilma, (dblopes07@gmail.com) ResponderExcluir Respostas Responder 29. [blank] Caroline Cortes2 de junho de 2012 02:43 Tenho 18 anos e ainda estava meio confusa com tal ''veto'' apos fazer uma longa pesquisa e me informar melhor decidi que o melhor é #nãoVeta, e assim como eu os jovens deveriam buscar saber com que estão lhe dando não simplesmente ir pela ideias dos outros através da mídia, que estão pensando apenas no '' meio ambiante '' e esquecendo que por trás disso existe muita burocracia, e não é tão fácil quanto pensam .. POR FAVOR ANTES DE DISCUTIREM O FUTURO DO BRASIL PROCUREM SABER COM O QUE ESTÃO LHE DANDO ! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 12 de maio de 2012 Jerusalém e Israel, vídeo filmado em 3 D. Richard Jakubaszko O vídeo abaixo é a sinopse de um filme em 3 D que será lançado em 2013, e que mostra espetaculares vistas aéreas de Israel e em detalhes a cidade de Jerusalém e seus templos sagrados. Como costumo dizer, Jerusalém é o umbigo do planeta, um santuário onde nasceram e floresceram as religiões cristã, muçulmana e judaica. Imagino que deve ter sido uma ironia Divina, como uma espécie de recado, a de escolher Jerusalém como fonte de fé para essas três religiões, sugerindo talvez a necessidade do entendimento e paz entre a humanidade através da fé. Por falta de percepção humana esse ecumenismo não prevalece, eis que as religiões têm sido a principal desculpa para a maioria das guerras que já assolaram (e ainda abalam) não apenas aquela região, mas o mundo inteiro. De toda forma o vídeo é um mosaico de belas imagens. Se o internauta gostou do post acima, vai gostar mais ainda de fazer uma viagem pelos interiores do Santo Sepulcro, também em Jerusalém, em post de dezembro de 2009 que publiquei aqui no blog. Nessa viagem o visitante dirige a câmara, e pode dar voltas de 360º graus: clique aqui . Postado por richardjakubaszko às 11:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jerusalém, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de maio de 2012 Planeta Terra chamando... Richard Jakubaszko Já assisti centenas de vídeos, já li milhares de reportagens, e já escrevi dezenas de artigos sobre as questões ambientais. O que li e assisti nunca debate a premissa básica, a questão que é a causa do maior problema da humanidade: a superpopulação, cujo crescimento demográfico deveria ter incentivos para que reduzisse sua velocidade e expansão. Abaixo o visitante do blog poderá assistir ao vídeo "Chamado da mãe Terra", que me foi enviado pelo amigo do blog, Frei Alamiro, um religioso aposentado que ainda guarda ideais em muitas questões, especialmente em relação aos problemas ambientais. Particularmente, não tenho ilusões. Acho que caminhamos todos para o vinagre, para o precipício, tal como uma boiada cega e surda, de tanto ver e ouvir. Teremos herdeiros sobreviventes no planeta, dentro do futuro breve? Não me refiro às questões ambientais, como aquecimento ou mudanças climáticas, pois não acredito nessa farsa, mas à incapacidade de o planeta alimentar 9 bilhões de bocas e ao mesmo tempo nos prover de inúmeros elementos minerais (petróleo, carvão, fertilizantes) cujas fontes conhecidas indicam futura escassez. Com 7 bilhões atuais, pelas previsões de alguns cientistas, chegamos à saturação. Aos 9 bilhões, dentro de 30 ou 35 anos, teremos novos e quase insanáveis problemas. Hoje, por exemplo, com a futura falta do cobre, para uso nas comunicações e na condução de eletricidade, encontramos um substituto à altura na fibra ótica, mas isso nem sempre será possível. Como substituir, por exemplo, potássio e fósforo, nos fertilizantes? Isso é um só um exemplo do futuro e breve esgotamento do planeta, que tem como causa o excesso de consumismo e do excesso populacional. Não adianta nada proibir e proibir, para tentar mitigar os problemas. Temos de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, esse é o único caminho. O resto é fugir do problema. Postado por richardjakubaszko às 15:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, CO2, meio ambiente, religião, saúde, superpopulação, sustentabilidade, terrorismo, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 8 de maio de 2012 TV Record denuncia esquema de Cachoeira e Veja Richard Jakubaszko O programa "Domingo espetacular", da TV Record, exibiu o esquema da revista Veja com a organização do bicheiro contraventor Cachoeira. Conforme a TV Record: Documentos da PF, na Operação Monte Carlo, mostram que Veja estava associada e comprometida com os interesses de Cachoeira: as escutas telefônicas (gravadas com autorização judicial) revelam uma sórdida conexão entre o chefão de um esquema de jogos, o já conhecido Cachoeira, e a mais importante revista semanal brasileira, a Veja, da Editora Abril. As gravações comprovam ainda uma íntima ligação entre Cachoeira e Policarpo Júnior, repórter e diretor de Veja em Brasília. A TV Record mostra um quadro deveras comprometedor. Aos jornalistas que, como eu, estão do lado de fora dessa imensa patifaria, ainda por se comprovar judicialmente, e pendente de julgamento, fica a sensação de que a profissão está sendo estuprada, vilipendiada, e não apenas pelo aspecto ético, mas pelo lado moral. O jornalismo não vai afundar por causa dessas articulações, mas sai chamuscado em sua credibilidade institucional. A Editora Abril e Veja, até hoje, no meio da tarde, não se manifestou. A TV Record e a Carta Capital são os únicos órgãos da chamada grande imprensa que estão noticiando o uso da imprensa por Cachoeira. Alguns blogs têm dado amplo destaque ao tema. Visite-os, os links estão na aba lateral deste blog. Postado por richardjakubaszko às 19:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Chomsky, denúncia, imprensa, Jornalismo, política, TV, vídeo 4 comentários: 1. [blank] Ana Piemonte9 de maio de 2012 16:08 Em minha opinião a imprensa só sai arranhada e até chamuscada como tu dizes porque não está dando notícia a respeito. O jornal O Globo chegou a defender a Veja... Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Marcílio Abritta11 de maio de 2012 21:57 A implicância do lulo-petismo com a Veja é antiga, Richard, e a atual ofensiva, baseada no "crime" de ela se utilizar de Cachoeira e seu bando como fonte de informações para suas reportagens, é perfeitamente compreensível, levando-se em conta que uma regra básica da guerra manda que se aproveite toda e qualquer oportunidade, legítima ou não, para prejudicar o inimigo. Nova é a entusiasmada adesão de Edir Macedo, através da Rede Record e do R7, cujo motivo ainda não está claro para mim, ao contrário do que ocorre em relação aos casos da Globo e do apóstolo Valdemiro (disputa de audiência e de fiéis, respectivamente). Que Deus me perdoe, mas eu gostaria que a causa fosse alguma investigação, por exemplo, sobre a veracidade da cachoeira de milagres que despenca diariamente em certos templos evangélicos, especialmente na IURD, ou dos muitos testemunhos apresentados durante a programação da emissora, por pessoas que passaram da miséria ou da falência total à mais absoluta prosperidade, após entregarem-se aos cuidados dos obreiros e pastores da Universal. O mais provável, contudo, e infelizmente, é que se trate apenas de uma troca de favores do bispo com o poder. Quanto à Veja, com religião não se brinca e a sua direção deve saber disso muito bem. E afinal, pode ser que os milagres e os testemunhos sejam verdadeiros, não é, Richard? Para Deus, nada é impossível. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de maio de 2012 23:24 Marcílio, é verdade, a entrada da emissora do bispo nessa história é coisa nova. As gravações da Polícia Federal comprovam essa história, se for rastreada a publicação das notas na Veja, comparadas com as falas das gravações. Nesse sentido a reportagem mostra isenção, não é? Sobre a questão da fé, e os milagres, não tem nada a ver com o imbróglio. Mas lembro que a implicância do lulo-petismo com a Veja é uma via de mão dupla, e me parece que começou pela Veja. Esse Fla-Flu também é outra história. Mas que a Veja tá com o seu pau de galinheiro muito sujo, disso me parece que só a grande mídia parece acreditar. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo27 de maio de 2012 14:29 COMO POSSO DENUNCIAR ABSURDO DA ARMAÇÃO CORRÚPTA DOS CHEFES DO INCRA? SEM MEU NOME SER EXPOSTO? RESPOSTA DO BLOGUEIRO: mande um e-mail para richardassociados (arroba) yahoo.com.br e tente me convencer, com provas factíveis e evidências objetivas. Garanto o sigilo da fonte, mas preciso saber quem vc é, pois, para mim, vc não poderá ser anônimo. Respondo desta forma, pq vc não se identificou. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 6 de maio de 2012 No Programa do Jô: cientista da USP desmente o aquecimento e a camada de Ozônio. Richard Jakubaszko Gente, se a Rio+20 esfriar (he, he, he...) e tiver seu fracasso antecipado, não será nenhuma surpresa, pelo menos para mim. Os cientistas e climatologistas em todo o planeta cansaram de ouvir mentiras. Cada vez mais eles dão a cara pra bater, e desmentem a mentira do século XXI. Semana passada, mostrei aqui no blog o pedido de desculpas admitido por um dos pais dessa mentira, o inglês James Lovelock, autor do livro Hipótese Gaia. Já tínhamos outros cientistas brasileiros que se encheram de coragem, entre eles Luiz Carlos Baldicero Molion, da Universidade Federal de Alagoas. Agora, o professor de climatologia da Faculdade de Geografia da USP, Ricardo Augusto Felício, desmonta os argumentos aquecimentistas, e ainda faz o favor de ridicularizar a camada de ozônio. Fez isto no Programa do Jô, e foi o que me surpreendeu, a TV Globo abrir espaço para cientistas céticos. Ao frequentador contumaz deste blog não há nenhuma novidade, quase tudo o que o professor Ricardo Augusto desmente já foi pacientemente registrado neste espaço de debate, desde 2007. A importância do mesmo está em quem faz a afirmação, e especialmente no ambiente (TV Globo e Programa do Jô). Confiram, vale a pena. Parte 1 (Youtube) Parte 2 Bloqueado pelas Organizações Globo, o vídeo só está disponível no site da TV Globo. (Censurado ???) Meus amigos, agora tá liberado o debate, sem medo de ser xingado de ridículo, de polêmico ou cético. Manifeste sua opinião! Publico apenas hoje esse vídeo, gravado no Programa do Jô em 2/5/2012, porque estive "fora do ar" a semana inteira, na Agrishow de Ribeirão Preto. Mas recebi dúzias de e-mails carinhosamente enviado por leitores e amigos do blog, entre eles José Rocher (Gazeta do Povo, Curitiba), Silvia Nishikawa (TRI S, São Gotardo), Paulo Henrique Leme (P&A Marketing, SP), e até da doutorinha lá de casa, a Daniela Jakubaszko, entre outros. O vídeo vale pelo registro do tema. _ Postado por richardjakubaszko às 10:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, amazônia, Aquecimento, Ciência, CO2, IPCC, meio ambiente, mudanças climáticas, vulcão 8 comentários: 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta6 de maio de 2012 20:15 Obrigado, Richard, por postar essa esclarecedora entrevista, que mostra que, em vez do aquecimento global, o problema do planeta é outro, a saber, a manipulação da informação em benefício dos países ricos e das grandes corporações. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo6 de maio de 2012 22:25 É o tipo de entrevista que dificilmente se ve...como sempre o capitalismo enganando os mal informados... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Izabel Avallone6 de maio de 2012 22:51 Prof. Gostaria de saber se o caso das sacolinhas tb nao é jogada de marketing desse pessoal. Grata, Izabel ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de maio de 2012 23:28 Izabel, a questão das sacolinhas foi uma jogada dos supermercadistas, através da associação deles, que abraçou-se ambientalmente com o governo politicamente correto do Estado de São Paulo, tudo para reduzir custos, pois não baixaram preços dos produtos. A jogada foi feita sob a desculpa do benefício ambiental. Tem a ver, concordo, mas que foi malandragem, foi. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Daniela7 de maio de 2012 16:51 Muito bom! Quer rir mais um pouco dos absurdos que circulam por aí? Veja essa matéria: http://br.noticias.yahoo.com/ emissões-metano-dinossauros-aqueceram-planeta-há-milhões-anos-153016209.html ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo7 de maio de 2012 19:51 Santo Deus! Um pouco de conhecimento e realismo causa tanta sensação. Estamos todos mistificados por imagens totalmente fictícias, como por exemplo:"ambiente=árvore" ou "meio ambiente=floresta", ou "preservar=deixar como está" (mesmo que desfavorável),ou ainda "mudança de clima= desflorestamento",alem de outros disparates repetidos, repetidos, repetidos até se tornarem dogmas.Onde está o animal racional chamado "Homo sapiens"? Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo8 de maio de 2012 11:00 Mais uma vez as artimanhas do capitalismo surpriendendo... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de maio de 2012 12:21 Pô! Custava se identificar? Esqueceu de colocar seu nome, no texto da mensagem? Inadvertidamente publiquei o comentário, pois não costumo publicar mensagens de anônimos. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 5 de maio de 2012 Qualidade de vida da população pobre melhorou muito na década passada [engrenagem] Milton Pomar * Melhorou muito a qualidade de vida no Brasil na década passada, de acordo com o indicador universal que é a taxa de mortalidade infantil: ela caiu 47,5% no período de 2000 para 2010, passando de 29,7 mortes por mil nascidos vivos, para 15,6 por mil, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse avanço é mais impressionante se comparado com o índice de 1980, quando a mortalidade infantil era de 69,1 por mil. A queda tão expressiva da mortalidade infantil no Brasil resulta da combinação de vários fatores: redução da taxa de fecundidade (número de filhos por mulher), maiores cuidados com a saúde das gestantes, melhorias no saneamento básico, aumento da renda da população pobre e do seu acesso a alimentos e maior escolaridade das mães. Nesse quesito da mortalidade infantil, o Brasil chegou cinco anos antes ao Objetivo do Milênio. Apesar disso, ainda falta melhorar muito, até o Brasil atingir o índice de cinco por mil dos países mais desenvolvidos, como Cuba, Itália e Nova Zelândia. Contribuiu decisivamente para essa elevação da qualidade de vida da população brasileira o conjunto de políticas sociais dos governos Lula e Dilma, visando a redução da pobreza. Por isso, a região Nordeste, uma das três menos desenvolvidas do país, foi a que apresentou a maior redução (58,6%) na mortalidade infantil de todas as regiões, atingindo 18,5 por mil. A taxa de mortalidade infantil na região Norte caiu para 18,1, e no Centro-Oeste 14,2. As regiões mais ricas e desenvolvidas do Sudeste e Sul chegaram a 13,1 e 12,6 respectivamente, índices praticamente iguais aos do Uruguai e Argentina. Os indicadores de Educação também melhoraram substancialmente no período. * Geógrafo, empresário, editor da revista em chinês "Negócios com o Brasil" _ Postado por richardjakubaszko às 11:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, IBGE, mundo moderno, política Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de maio de 2012 A Terra, vista pelos astronautas. Richard Jakubaszko O planeta Terra, visto pelos astronautas, de dia e de noite. Belíssimas imagens, de dia vê-se o azul, à noite a aurora Boreal, a aurora Australis, e, especialmente, as luzes das cidades da humanidade, consequência da superpopulação. Lindo, mas terrivelmente dramático. A casa anda cheia... Haverá sustentabilidade? Precisamos de alimentos, energia elétrica, tanta coisa... Postado por richardjakubaszko às 10:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia elétrica, superpopulação, sustentabilidade, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo3 de maio de 2012 22:24 Desde menino, nunca me esqueci de uma iluminura no escritório de meu pa. Eis alguns versos: LIÇÕES DE BEM VIVER "O mundo é tão grande, e nós, homens, tão pequenos, que não é possível que tudo gire só em torno de nós. Em tudo, neste Mundo, vive a palpitar a grande, a sábia vontade do onipotente e onisciente Criador.Tudo, no Mundo, está bem como está. No espírito de Deus só mora o Bem". Eu lia e relia sem sem entender bem o significado dessas palavras que ficaram gravadas na memória. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 29 de abril de 2012 Aquecimento global: pai da “hipótese Gaia” se retrata de seu alarmismo [James] [Stop]Richard Jakubaszko James Lovelock, pai da “hipótese Gaia”, se retrata de seu alarmismo. James Lovelock, criador da hipótese ambientalista segundo a qual a Terra formaria um só organismo “vivo” apelidado “Gaia”, admitiu em entrevista à MSNBC que foi “alarmista” a respeito de “mudança climática”. À guisa de desencargo de consciência, comentou que também outros ambientalistas famosos, como Al Gore, caíram no mesmo erro. Um dos pais fundadores do ambientalismo hodierno, Lovelock tem esperança de que a suspirada “mudança climática” ainda aconteça, mas lamentou que não virá tão rápido quanto ele anunciava. Em 2006, em artigo no jornal inglês “The Independent”, Lovelock escreveu que “antes do fim deste século bilhões de homens terão morrido e os poucos casais que sobrevivam ficarão no Ártico, onde o clima ainda será tolerável”. Agora, em entrevista telefônica com a MSNBC, reconheceu que estava “extrapolando demais”. Parafraseando os argumentos dos cientistas objetivos, explicou: – “O problema é que não sabemos o que é que o clima vai fazer. Há 20 anos nós achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas – o meu inclusive – porque parecia evidente, porém não aconteceu”. – “O clima está fazendo suas trapaças habituais. Em verdade, não há muita coisa acontecendo ainda, quando nós deveríamos estar num mundo a meio caminho da fritura”. – “O mundo não se aqueceu muito desde o milênio. Doze anos é um tempo razoável ... ela [a temperatura] manteve-se praticamente constante, quando deveria ter ido aumentando”. Em 2007, a revista “Time” incluiu Lovelock na lista dos 13 líderes e visionários “Heróis do Meio Ambiente”, onde também figuravam Al Gore, Mikhail Gorbachev e Robert Redford. Interrogado se agora tinha virado um “cético” do aquecimento global, Lovelock respondeu à MSNBC: “Depende do que o Sr. entende por “cético”. Eu não sou um negacionista”. Ele explicou que ainda acredita que a mudança climática esteja acontecendo, mas que seus efeitos serão sentidos num futuro mais longínquo do que se acreditava. “Teremos o aquecimento global, mas ficou adiado um pouco”, explicou. “Eu cometi um erro” Lovelock esclareceu que não se importava em dizer: “Tudo bem, eu cometi um erro”. Na entrevista, ele insistiu que não tirava uma só palavra de seu livro base “Gaia: um novo olhar dobre a vida na Terra”, publicado em 1979. Mas reconheceu que no livro “A vingança de Gaia”, de 2006, ele tinha ido longe demais falando da Terra superaquecida no fim do século. – “Eu deveria ter sido um pouco mais cauteloso, porém, teria estragado o livro”, brincou cinicamente. Militantes ambientalistas só puderam concordar, embora desanimados, com o mea culpa de Lovelock. Peter Stott, chefe do monitoramento do clima no Met Office Hadley Centre, da Inglaterra, disse que o guru foi alarmista demais prevendo que os homens seriam obrigados a viver no Ártico por causa do “aquecimento global”. Também concordou que o aquecimento dos últimos anos foi menor do que o previsto pelos modelos climáticos. Keya Chatterjee, diretor internacional de política climática do grupo ambientalista WWF-EUA, disse em comunicado que estava “difícil não se sentir esmagado e ficar derrotista”, e sublinhou que a conversa alarmista não ajuda a convencer as pessoas. A credibilidade das hipóteses ambientalistas está efetivamente caindo cada vez mais baixo. Publicado originalmente no blog: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2012/04/ aquecimento-global-pai-da-hipotese-gaia.html em 29/04/2012 COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Ah! É assim, é? "Errei, me adescurpem". E quem vai arrumar essa merreca ambientalista toda, espalhada como lixo pelo planeta inteiro? Quem vai indenizar os prejuízos? Vai ficar por isso mesmo? Dever-se-ia iniciar um novo período de inquisição. Inquisição nesses cabras da peste! Às fogueiras com todos eles! Teremos bastante CO2 para alimentar as lavouras do planeta, e produzir alimentos para todos! Alguém aí ainda tem dúvidas? _ Postado por richardjakubaszko às 11:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, denúncia, ética, IPCC, meteorologia, mudanças climáticas, sustentabilidade 9 comentários: 1. [blogger_lo] Zinho de Moraes29 de abril de 2012 13:43 Dinheiro - o segundo livro foi um forçamento de barra. Erick von Daniken com seu primeiro livro "Eram os deuses astronautas?" também fez a cabeça de muita gente, depois, para continuar faturando começou a forjar provas. Faz o seguinte - se for mandar pra fogueira quem se baseia em fatos concretos, aproveita e coloca pra churrasco uns espiritualistas esotéricos que adoram vender livros com a previsão do fim do mundo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rosemilton Silva29 de abril de 2012 15:33 Amigo, saudade da inteligência e dos conselhos. A gente se vê na Agrishow. Um abraço grande. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo30 de abril de 2012 17:48 De grão em grão a galinha enche o papo.Sua persistência de esclarecer o público sobre os fanatismo de tantos ambientalistas é digna de louvor e de admiração. Oxalá outros veículos da mídia seguissem sua linha e conduta. Parabéns e um abraço Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo2 de maio de 2012 17:45 Vejo sempre na TV documentários e notícias sobre o aumento da temperatura nos polos e o derretimento das geleiras e o aparecimento de porções cada vez maiores de terra escura, que, por absorver e conservar o calor, estaria piorando a situação. Ultimamente vi um documentário onde uma cientista explicava as dificuldades enfrentadas pelos animais da região, que dependem do gelo e das baixas temperaturas para viver. Isso não indica uma aquecimento global? Ou é possível que os polos aqueçam e o resto da planeta, não, a médio ou longo prazo? Ou é tudo mentira, os documentários, as fotos aéreas etc.? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo8 de maio de 2012 08:16 Imaginem se não fosse alarmista, o que seria o Planeta Terra Hoje? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de maio de 2012 12:26 Seria a mesma coisa, caro anônimo... Nada mudou com a neurose ambientalista, apenas criaram alguns paradigmas despropositados, sem pé nem cabeça, como as sacolinhas de plástico dos supermercados. O problema ambiental é o excesso de gente, é de poluição, e não de aquecimento ou de mudanças climáticas. Nas próximas, por favor, assine seu comentário. Excluir Respostas Responder Responder 6. [blank] Odo Primavesi, São Carlos12 de maio de 2012 17:14 Oi, Richard! É isso aí! Parabéns pelo contrabalanço carbônico. Mas o solo continua sendo degradado, e solo impermeabilizado (urbano e rural) reduz a água doce disponível próxima, captada das chuvas. Precisaríamos lutar por esse filão. Abraços, Odo ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Karina13 de março de 2014 19:13 Fiquei extremamente assustada ao ler os comentários feitos pelos seus leitores, e por sinal o seu. Acredito que ninguém que aqui comente seja capaz de tirar conclusões sobre um problema mundial. Me desculpem, mas eu duvido que alguém tenha formação e estudo suficiente para ir contra o que expõe a massa científica. São pessoas como estas, as que não vêm o quanto estamos errados em continuar com esse desenvolvimento desenfreado, as custas de recursos finitos. São essas pessoas, que me fazem perder a esperança na humanidade. Fizemos parte deste grande sistema formado pelas inter-relações entre os seres vivos. Essas relações nos fazem permanecer em um ambiente equilibrado. Com aquecimento ou sem, o problema ambiental é gravíssimo. Quebramos essa teia intrínseca entre nós e a natureza, com queimadas, sobrepesca, extinções, desmatamentos, etc. Coisas essa que James Lovelock sempre tentou passar para a humanidade, seu erro foi tentar passar adiante tais ideias. Por favor, reveja seus comentários Sr. Como blogueiro e jornalista tem de ser neutro nas suas postagens. Karina ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de março de 2014 20:55 Karina, estou escrevendo um livro sobre a falácia do aquecimento e das mudanças climáticas. O título provisório é "CO2: a grande mentira do século XXI", e tenho um título alternativo: "CO2: estão enganando você". Qual vc prefere? Terei a companhia de pelo menos 4 cientistas brasileiros, sendo 2 climatologistas; dessa forma, modestamente, posso afirmar a você que sei do que estou falando, não apenas no post acima, assim como em pelo menos uma centena de outros posts publicados aqui no blog. Pesquise aqui no blog pelas TAGS "CO2", ou ainda "aquecimento" e você vai perceber, primeiro, que também sou um ambientalista, quase radical. Segundo, que sou cético da questão aquecimento porque é uma mentira pregada no público pela mídia travestida de ciência científica, para proibir o uso dos fósseis e vender a energia nuclear para gerar energia elétrica. Terceiro, que há enormes interesses com agendas políticas e comerciais nessa falácia. Quarto, que o problema ambiental do planeta é a superpopulação, que depreda, polui, suja, e consome os recursos naturais do planeta, num excesso de consumismo que não vai sobrar nada para nossos descendentes em menos de meio século à frente. Finalmente, este não é um blog de notícias. O fato de ser jornalista é acidental, antes disso sou cidadão, e como cidadão e blogueiro criei este blog para debater, trocar ideias, para polemizar, pois é a melhor forma que entendo de a gente aprender. Se debato tenho opinião, e não posso ser neutro, pois seria incoerente. Portanto, não tenho de ser neutro coisa nenhuma. Mas tenho a coragem de expor minhas ideias, e que me convença do contrário quem puder. Ou que admita que não tem argumentos para sustentar um desiderato, que é o que me parece ser o seu caso. Continue acreditando na humanidade, não desanime, a maioria tem o comportamento bovino, é verdade, e segue a manada, mas há sempre um grupo pequeno que aponta bons caminhos. Em tempo: um dos comentaristas acima (Odo Primavesi) é um dos 2.500 cientistas signatários do malfadado e mentiroso relatório de 2007 do IPCC/ ONU. Se eu tivesse escrito uma barbaridade ou mentira, acho que ele não teria registrado sua presença no blog, concorda? Fique esperta! Estão enganando vc! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 28 de abril de 2012 Demóstenes ganha aplausos do PSDB Richard Jakubaszko O senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), foi à tribuna do Senado comentar o episódio mais do que conhecido de suas conversas com Carlinhos Cachoeira. Recebeu alguns apartes de colegas, dos quais, o mais hilário de todos foi o do senador Mário Couto (PSDB-PA), que aplaudiu o senador goiano, enfatizando que a família deste deveria se sentir orgulhosa por sua coragem e honradez. No país da piada pronta, a hipocrisia se mostra grandiloquente. O interessante é que anda se publicando na grande mídia impressa que o Governo Federal e o PT estão com medo da CPMI do Cachoeira-Veja, e por isso eles vão esfriar a dita cuja, por medo de respingos na imagem do... de quem mesmo? Postado por richardjakubaszko às 11:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, crime organizado, DEM, democracia, política, PSDB Um comentário: 1. [blank] Rogério Silveira29 de abril de 2012 00:57 Essa é a prova do crime... e a tentativa desesperada de inocentar o santo senador de Goiás. Rogério Silveira ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 27 de abril de 2012 Faltam 2 dias para votar na mascote da Copa do Mundo/2014 Richard Jakubaszko [copa] Vote enquanto dá tempo! Na enquete aí ao lado está na frente o Saci Pererê, e em segundo lugar a Arara Azul, sendo que o favorito da FIFA é o Tatu Bola, mas ele está em 3º lugar... Participe! Vote! Depois não adianta chorar e criticar, dizendo que a mascote que ganhou não era a sua preferência... Postado por richardjakubaszko às 21:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, enquete, Futebol Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de abril de 2012 Parábola japonesa Richard Jakubaszko Parábola japonesa Há uma parábola japonesa milenar, que é mais ou menos assim: Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. [PERUA] Certo dia, o Pavão refletiu: - Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar. O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: - Que infeliz ave eu sou, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser vista por todos, quem me dera ser belo e vistoso como aquele Pavão. Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante ideia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: um cruzamento entre eles seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão. Então cruzaram... E daí nasceu o Peru, que é feio pra cacete e não voa! Moral da história: Se a coisa tá ruim, não inventa!!! Gambiarra só dá porcaria!!! Parábola enviada por Edgar Pera, editor de arte lá da DBO, um corintiano que anda tão tristonho ultimamente que chega a dar pena só de vê-lo espiar pros porquinhos que passam ao largo do parque da Água Branca em direção ao parque Antártica, aquele que tá afogado nas mágoas das Brahmas, e não poder fazer nada, nem uma gozaçãozinha sequer. Ó dó que dá, né não? Chego à conclusão que solidariedade em excesso é uma merreca só... _ Postado por richardjakubaszko às 08:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor 2 comentários: 1. [C] Regbit26 de abril de 2012 09:45 Muito legal,arabola japoonesa vou publicar nomeu blog com seus creditos aproveitando a Camara aprovou o Codigo Florestal, ai ai meu Deus o que fazar????? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Edgar Pera27 de abril de 2012 11:19 Caro Richard, minha alegria pouca, é saber que o Paleiras esta atolado na lama. Como bom Corinthiano, espero que continue lá, Ad Mortem! Abraço Edgar Pera ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 23 de abril de 2012 TV inglesa desmente mudanças climáticas Richard Jakubaszko [we_love_co2_small] No vídeo-documentário abaixo, feito pela TV inglesa, dezenas de cientistas são entrevistados e desmentem a grande farsa do aquecimento e das mudanças climáticas, falácia baseada nos estudos feitos pelos 2.500 cientistas do IPCC ( International Panel Climatic Change, na sigla em inglês), órgão vinculado à ONU. Abstenho-me de comentar e repetir o que já escrevi diversas vezes aqui no blog e alhures sobre esses temas, desde o início de 2007, quando o IPCC anunciou o início do fim do mundo. A partir daí o planeta adentrou nessa paranoia ambientalista, que parece não ter fim. Temos hoje o "pensamento único", teleguiado e monitorado pela mídia. Um detalhe interessante aos crédulos ambientalistas: aos 5 minutos do documentário aparece a figura de Patrick Moore, co-fundador do GreenPeace, e que foi seu presidente por alguns anos, mas abandonou a ONG há alguns anos, desgostoso com sua política comercial interna. Era mais importante o dinheiro que entrava para a ONG do que a causa ambiental em si, por isso ele saiu da entidade que fundou. Sou avalista das palavras de um sábio (anônimo), que disse: "Não confio em pessoas que ganham dinheiro com seus ideais". Patrick Moore faz ainda dois outros depoimentos interessantes, um aos 37 minutos e outro no final. Assim, é ele, o ambientalista, quem dá o recado final sobre a perversa intenção dos grupos econômicos e políticos engajados na causa ambientalista. Nada que algum visitante contumaz deste blog já não tenha lido por aqui. Veja lá: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2010/03/ discussao-de-bebados.html Entretanto, o documentário tem um fantástico poder de síntese nas palavras e depoimentos de dezenas de renomados cientistas. Assim, ao assistir esse vídeo, fico com a satisfação íntima do "dever cumprido", porém ainda não finalizado, de ter sido um dos precursores em desmentir essa farsa, que tem interesses comerciais e políticos inconfessáveis. Lamentavelmente a luta parece não ter fim. Quem se interessar pelo tema, acomode-se na poltrona e assista a mais esse desmonte da grande farsa midiática, com uma hora alguns minutos de pura diversão. OBS: Se desejar, ative a legenda em português clicando em CC na barra do vídeo, logo depois que iniciar. Postado por richardjakubaszko às 12:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, Chomsky, Ciência, CO2, energia nuclear, IPCC, meio ambiente, mudanças climáticas, polêmica, superpopulação, sustentabilidade, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Anônimo23 de abril de 2012 13:34 Vamos analisar este filminho inglês ao lado do abaixo assinado dos ex-funcionários da NASA divulgado por este blog dias atrás.Pelo jeito, o oba-oba está com dias contados. Que será então do "summit" no Rio em junho pf? Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado27 de abril de 2012 13:13 Ver comentario no blog Apr 15, 2012 05:29 AM http://richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2012/04/ nasa-balanca-com-rebeliao-climatica.html?showComment=1334492955116# c422920806233628389 Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado27 de abril de 2012 13:09 Richard, este filme nao e' novo, nem os seus argumentos, ele ja' foi extensivamente debatido ou desmetindo na midia internacional, veja varios links contidos nos dois links de pesquisa abaixo. O que nenhum dos 'cientistas' admitem, e' que sao sabem. Portanto o filme apresentar uma descricao unilateral (ou seja, para usar as suas palavras, pensamento unico tambem mas oposto) como se fora ciencia, ou prova negativa, nao e' prova nenhuma. Basicamente, descontando os interesses politicos dos dois lados, o que precisamos para viver inclui tanto O2 como CO2 como varios outros, porque estamos em um ecosistema. Mas se for para escolher, I LOVE O2. Portanto continuem investindo no principio da precaucao e em tecnologias renovaveis e na Economia Azul (http://www.blueeconomy.eu/summitprogram.pdf). Gerson Machado Search results for Global Warming Swindle Debate http://www.youtube.com/results?search_query=Global+Warming+Swindle+Debate& oq=Global+Warming+Swindle+Debate&aq=f&aqi=g5g-m1&aql=&gs_l= youtube.3..0l5j0i5.309.309.0.2502.1.1.0.0.0.0.993.993.6-1.1.0. Skeptic arguments matching the search 'The Great Global Warming Swindle' http://www.skepticalscience.com/search.php?Search= The+Great+Global+Warming+Swindle&x=15&y=12 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 21 de abril de 2012 As sutilezas da natureza Richard Jakubaszko A natureza tem inúmeras sutilezas, detalhes e belezas impressionantes, como pode ser visto neste fantástico vídeo, enviado pela doutorinha lá de casa, Daniela Jakubaszko. Neste vídeo pode-se ouvir o Rokia Traoré - kèlè mandi, de origem africana, não sei o que significa, mas que é bonito, sem dúvida é. As imagens são de tirar o fôlego, e a música belíssima. O final do vídeo, com a chuva chegando, é genial. Um alerta: não é um vídeo sobre as mudanças climáticas, é apenas ambiental, sobre a natureza e suas belezas. Postado por richardjakubaszko às 17:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente, natureza, vídeo Um comentário: 1. [blank] Edgar Pera27 de abril de 2012 11:36 Excelente!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 19 de abril de 2012 Análise literária de "Ai, se eu te pego!". Richard Jakubaszko Recebi de Edgar Pera, diretor de Arte lá da DBO, profissional sempre atento às escorregadelas humanas, medíocres ou não, a mensagem abaixo, digna de ser lida e compreendida. Análise literária da música "AI, SE EU TE PEGO", [ai]por Edmilson Borret, professor de Português. Já que professor de literatura sou, dediquei alguns minutos do meu precioso tempo para me debruçar sobre a letra desse "fenômeno" de crítica e público que assola as rádios e tv's, não só do Brasil, mas também do mundo: "Ai, se eu te pego", desse grande artista chamado Michel Teló. Uma letra de música tão profunda, filosófica e poética como essa merece, sem sombra de dúvida, uma análise literária mais esmiuçada... Então vamos lá! "Delícia, delícia... Assim você me mata" Nos versos acima, nota-se de imediato que o eu lírico expressa metaforicamente seu deleite sexual, chegando mesmo - pode-se dizer - a um estado de clímax sexual, um orgasmo. Entretanto, à medida que avançamos na leitura da letra da música, percebemos logo no verso seguinte uma ideia parodoxal que nos leva a constatar que talvez o eu lírico, através de um eufemismo muito bem elaborado, aponte para uma das práticas difundidas na tradição literária ocidental, principalmente a partir do Romantismo. Observem o verso: "Ai, se eu te pego, ai, ai, se eu te pego" A anáfora presente nesse verso, com a repetição da interjeição "ai", mais uma vez denota a ideia de deleite, de clímax sexual. Entretanto, através do papel hipotético conferido pela conjunção condicional "se", percebe-se que o eu lírico não chegou, de fato, a um enlace, a uma conjunção carnal com o objeto de seu desejo: o "ai, se eu te pego" significando algo como "ai, como eu gostaria de te pegar" ou "ai, se eu pudesse te pegar" (levando-se em consideração também o neologismo, já absorvido pela linguagem coloquial, quando ele usa o verbo "pegar" para significar o ato sexual). Ou seja: se, nos dois primeiros versos, o eu lírico expressa seu deleite, seu clímax sexual, seu orgasmo; mas, logo imediatamente, nos dá dicas de que o enlace sexual não ocorreu de fato, somos forçosamente levados a considerar que o eu lírico é... UM PUNHETEIRO DE MARCA MAIOR !!!!!!! E essa porcaria vende, meus amigos!!!! (Edmilson Borret) _ Postado por richardjakubaszko às 12:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno, música, vernáculo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown6 de dezembro de 2012 01:51 nossa quer dizer que o cantor é um punheteiro rhum... que orror :-0 muito obrigado vc é muito iteligênte! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de abril de 2012 Construindo o futuro, brilhantemente! Richard Jakubaszko No vídeo abaixo o leitor terá uma pequena antevisão do futuro breve que as ciências nos preparam, em diversos campos da atividade humana. O que vocês verão é uma brilhante palestra da cientista americana Regina Dugan, do DARPA, a respeito do raciocínio humano quando enfrenta dificuldades para criar coisas novas ou quando se propõe a superar desafios considerados intransponíveis. Agradeço ao amigo e frequentador deste blog, o engenheiro agrônomo Odo Primavesi, pelo envio do vídeo. Boa diversão, vale a pena ver este vídeo! Se preferir ouvir a palestra em inglês, mas com legenda em português procure no rodapé a opção de tradução, há versão para o português (Brasil). Postado por richardjakubaszko às 10:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, criatividade, mundo moderno, sustentabilidade, vídeo Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte17 de abril de 2012 23:47 Muito, muito bom, mesmo! Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 15 de abril de 2012 "O solo é a pátria, cultivá-lo é engrandecê-la!" [ESALQ] [Logo_esalq]Antonio Roque Dechen * A revista "O Solo", editada pelo Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, de 1909 a 1995, tinha como lema a frase “O Solo é a Pátria, cultivá-lo é engrandecê-la!”. Ao buscar a origem desta frase encontramos a referência no discurso de formatura da turma de 1910 da então Escola Agrícola Prática de Piracicaba, proferido por Arthur Torres Filho, e publicado na Revista "O Solo" número 8, ano 1910. A Escola Prática Agrícola de Piracicaba completava o número de 74 Engenheiros Agrônomos formados no Estado de São Paulo. Ao ler e reler o substancioso discurso proferido para uma turma com 14 formandos, destacam-se as referências à qualidade dos solos, sustentabilidade e qualidade de vida. Hoje, passados 100 anos, a sustentabilidade como foco ampliado para a temática ambiental, social e econômica continua presente no cotidiano da sociedade. Nas últimas décadas tivemos a oportunidade de vivenciar e acompanhar eventos nacionais e internacionais que possibilitaram a mudança do cenário da agricultura brasileira e, principalmente, inseriram o Brasil como player mundial na produção de alimentos. Assistimos a Revolução Verde de Norman Borlaug nos anos 70, a segunda revolução verde que foi a conquista do cerrado, graças à transferência dos resultados de pesquisa, o estabelecimento com sucesso da integração Floresta x Lavoura x Pecuária, e adoção do sistema de semeadura direta, a agricultura com ar e água limpos. Hoje, a sustentabilidade da produção agrícola e a adequação ambiental são indissociáveis, grandes avanços estão ocorrendo na agropecuária brasileira. Para continuarmos crescendo e nos firmarmos nas posições de liderança da produção, o Brasil precisa também posicionar-se na liderança da implantação de ações de sustentabilidade e, para tanto, retomamos a frase do inicio deste texto: "O Solo é a Pátria, cultivá-lo é engrandecê-la", porém para nos ajustarmos às demandas da sustentabilidade, devemos empenhar todos os nossos esforços para que possamos dizer com orgulho que: “O Solo é a Pátria, cultivá-lo e conservá-lo é engrandecê-la e garante a sustentabilidade e a vida”. * O autor é Engenheiro Agrônomo, Vice-Reitor Executivo de Administação da USP e Professor da ESALQ Presidente da Fundação Agrisus Membro do Conselho Cientifico para Agricultura Sustentável - CCAS _ Postado por richardjakubaszko às 09:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ESALQ, meio ambiente, mudanças climáticas Um comentário: 1. [blank] Maurício Carvalho de Oliveira20 de abril de 2012 10:35 UM TEMA RELEVANTE Com a aproximação da Rio + 20, uma vez mais a onda do “aquecimento global” se levanta na mídia brasileira e internacional. Governos e ONGs preparam seus arsenais para se digladiarem em prol de uma “economia verde” ou de uma “economia de baixo carbono”. Debates acalorados, com recheios ideológicos e com os conhecidos temperos políticos completam o espetáculo. Enquanto isso... – o mundo real roda lá fora – a falta de segurança, a infraestrutura em frangalhos, a saúde na miséria. A necessidade de se produzir mais alimentos para uma população eminentemente urbana (fala-se de que será preciso aumentar a produção de alimentos em cerca de 70% até o ano 2050), a necessidade de se garantir renda para que o produtor de alimentos permaneça produtor de alimentos, de se controlar a poluição dos recursos hídricos e a erosão do solo, de se investir em mais pesquisa agropecuária e em capacitação de pessoas para participar desse grande negócio que é o agronegócio - gerador de saúde, empregos e riqueza. Isso? Isso torna-se secundário aos olhos dos tomadores de decisão nos diversos níveis de governo – também, esses temas nem rendem espaço na mídia! Nem proporcionam viagens internacionais! Ora bolas... cuidemos dos gases de efeito estufa! Maurício Carvalho de Oliveira Engenheiro Agrônomo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 14 de abril de 2012 Dilma: é necessário proteger, incluir e preservar. Richard Jakubaszko Neste vídeo, gravado no Fórum de P.Alegre, realizado no final de 2011, fica clara a nova posição do Governo Federal, em relação à agenda da Rio+20, de que precisamos ter "desenvolvimento com sustentabilidade", sem as fantasias típicas do que vem sendo discutido pelos ambientalistas. Produzir energia elétrica, tendo como fontes alternativas os ventos ou a solar ainda são fantasias, por exemplo. O recado é muito claro. Resta saber, na prática, como vai se desdobrar o discurso da presidente, de que forma conseguirá influenciar a agenda de mais um convescote verde, e qual o tamanho da resistência dos ambientalistas. Em minha opinião, expressa em vários artigos aqui no blog, os ambientalistas deveriam abraçar a ideia de conscientizar governos, mídia e as pessoas de que devemos reduzir a velocidade do crescimento demográfico no planeta. Com 7 bilhões de bocas atualmente no planeta, para alimentar e prover, caminhamos de forma bovina para um precipício, mas a situação só irá piorar quanto mais nos aproximamos da marca dos 9 bilhões, prevista para dentro de 30 anos, no máximo. Não é possível excluir malthusianamente (ou de forma neoliberal) mais de 6 bilhões de pessoas, enquanto menos de 1 bilhão nos países desenvolvidos consomem mais de 50% de tudo o que o planeta pode nos proporcionar. Há que se incluir gente e dividir o bolo entre todos, sem discriminações, e não de excluir, proibir e preservar tudo, como é o desejo dos ambientalistas, sejam estes europeus ou brasileiros. Indiscutivelmente, a agenda ambientalista é perversa, é segregação pura, étnica e social, econômica e geopolítica. Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Dilma, mudanças climáticas, Rio+20 Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de abril de 2012 NASA balança com a rebelião climática Maurício Porto [CO2] NASA balança com a "Rebelião Climática" O PSICOPATA JAMES HANSEN PELO VISTO SUBIU NO TELHADO Por Dr. Benny Peiser (Global Warming Policy Foundation) 11 de abril de 2012 (Tradução: Maurício Porto) Com um tapa sem precedentes no apoio da NASA, a ciência do aquecimento global, cerca de 50 ex-astronautas e cientistas, incluindo o ex-chefe do Johnson Space Center - reivindicam que a agência está no lado errado da ciência e deve mudar de curso ou irá arruinar a reputação da maior agência espacial do mundo. Declarações desafiadoras da NASA de que o homem está causando a mudança climática, os ex-executivos da NASA pediram em uma carta ao administrador Charles Bolden que ele e a agência "se abstenham de incluir observações não comprovados" apoiando o aquecimento global na mídia. A carta foi assinada por sete astronautas da Apollo, um vice-administrador associado, vários cientistas, e até mesmo o vice-diretor do programa do ônibus espacial. - The Examiner Washington, 10 abr 2012 Na sua carta, o grupo disse que em milhares de anos, os dados desafiam as modernas alegações de que as emissões de dióxido de carbono está causando a mudança climática. "Com centenas de cientistas bem conhecidos do clima, e dezenas de milhares de outros cientistas a declarar publicamente sua descrença nas previsões catastróficas, vindas especialmente do líder (James Hansen) do GISS (Goddard Institute for Space Studies) da (NASA), é claro que a ciência Não está resolvida", eles escreveram. - The Examiner Washington, 10 abr 2012 Nós, abaixo assinados, respeitosamente pedimos que a NASA e o Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS) evitem a inclusão de observações não comprovadas em pronunciamentos públicos e websites. Acreditamos que as reivindicações feitas pela NASA e do GISS, de que o dióxido de carbono produzido pela ação humana tem tido um impacto catastrófico sobre as mudanças climáticas globais não são fundamentadas, especialmente quando se considera milhares de anos de dados empíricos. A defesa desenfreada de CO2, sendo a principal causa da mudança climática é imprópria da história da NASA de fazer uma avaliação objetiva de todos os dados científicos disponíveis antes de tomar decisões ou declarações públicas. Como ex-funcionários da Nasa, sentimos que a defesa da NASA de uma posição extrema, antes de um estudo aprofundado do impacto possível dos condutores naturais do clima não é apropriado. Nós pedimos que se abstenham de incluir observações da NASA não comprovadas e sem suporte em seus futuros pronunciamentos e sites sobre o assunto. Em risco é o dano à reputação exemplar da NASA, os cientistas atuais ou antigos da NASA e funcionários, e até mesmo a reputação da própria ciência. - Carta ao administrador da Nasa, Charles Bolden, Jr. A segunda pessoa a pisar na Lua, disse que a criação de habitação na superfície do planeta vermelho era um "objetivo maravilhoso" para a humanidade. Mas ao tentar espalhar a palavra sobre as possibilidades de espaço, o Dr. Buzz Aldrin disse que era cético em relação a teorias da mudança climática. "Acho que o clima vem mudando há bilhões de anos", disse ele. "Se ele está aquecendo agora, pode refrescar-se mais tarde. Eu não sou a favor de apenas tomar a curto prazo situações isoladas e esgotando os nossos recursos para manter o clima do jeito que é hoje." Eu não sou necessariamente da escola que estamos fazendo tudo isso, eu acho que o mundo está causando isso. "- Richard Alleyne, The Daily Telegraph, 03 de julho de 2009 Como geólogo, eu amo observações da Terra. Mas isso é ridículo para amarrar este objetivo a um "consenso" de que os humanos estão causando o aquecimento global, quando a experiência humana, dados geológicos e história, e da refrigeração atual pode argumentar o contrário. "Consenso", como muitos já disseram, apenas representa a ausência de ciência definitiva. Você sabe tão bem quanto eu, o "susto do aquecimento global" está sendo usada como uma ferramenta política para aumentar o controle do governo sobre vidas americanas, rendas e tomada de decisões. - Moonwalker Harrison Schmitt, 14 Novembro 2008 Uma das estratégias que os alarmistas do clima agora usam em sua tentativa de ganhar aceitação para uma hipótese não comprovada é semântica. Eles usurparam um termo que tem sido utilizado e aceito por todos durante milênios: "Mudança climática". Sim, o clima foi mudando para sempre, às vezes para cima e para baixo algumas vezes, e a vida em nosso planeta se adapta a essas mudanças há bilhões de anos, com graus variados de sucesso. Os interessados ​​na verdade, sobre se o homem causa o aquecimento global, não devem apenas aceitar as opiniões dos outros (inclusive a minha), devem olhar para os dados históricos próprios. Podemos ajustar ao clima como ele muda, como sempre fizemos, ou podemos ajustar depois de desperdiçar bilhões - não, trilhões - de dólares em uma tentativa desesperada de controlar a temperatura da Terra. - Walter Cunningham, astronauta, Apolo VII, Houston Chronicle, 20 de julho de 2011 Fonte: Climate Change Dispatch Publicado no Terrorismo Climático: http://terrorismoclimatico.blogspot.com.br/ 2012/04/0215-nasa-balanca-com-rebeliao.html NOTA DO BLOGUEIRO: Recebo e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso (sempre ele!), em que me alerta a falta da carta enviada ao chefão da NASA, que, aliás, ele (Dr. Cardoso) já havia me enviado ontem, porém em inglês. Então, abaixo vai a carta, agora traduzida em caráter colaborativo, e alegria juvenil, pelo Dr Cardoso, que em seu e-mail me relatou: "Estou completando a informação com a tradução da contundente carta dos que não se conformam em serem “politicamente corretos”. Faz-me lembrar do Presidente que se referiu a “aquilo roxo” bem como da definição na Texas A&M que menciona “segurar uma bosta roliça pela extremidade limpa”. Abç FC 28 de Março de 2012 Ao Ilustríssimo Charles Bolden, Jr. Administrador da NASA Escritório Central da NASA Washington, D.C. 20546-0001 Prezado Charlie, Nós, abaixo assinados, respeitosamente requeremos que a NASA e o Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS) se abstenham de incluir afirmativas não comprovadas em suas divulgações públicas e através de sites na web. Nós acreditamos que carecem de substância as assertivas atribuídas à NASA e ao GISS de que o dióxido de carbono antrópico esteja causando um impacto catastrófico na mudança climática global, especialmente quando se consideram dados empíricos de milhares de anos. Com centenas de reconhecidos cientistas em climatologia e com dezenas de milhares de outros cientistas declarando sua descrença nas previsões catastróficas, originadas particularmente da liderança do GISS, fica claro que a ciência ainda não chegou a uma conclusão. Na qualidade de ex-funcionários da NASA, nós sentimos que é imprópria a defesa pela NASA de uma posição extremada, antes de um estudo aprofundado dos fatores de um possível impacto esmagador sobre o clima natural. A defesa desenfreada do CO2 ser a causa principal da mudança climática é incompatível com a tradição da NASA de realizar uma avaliação objetiva de todos os dados científicos antes de tomar decisões ou de fazer declarações públicas. Está em risco serem prejudicados a reputação da NASA ser exemplar, os cientistas atuais ou do passado e os funcionários, e até mesmo a reputação da própria ciência. Nós requeremos que a NASA evite incluir afirmativas não provadas e sem base sobre esse assunto, em suas futuras divulgações à imprensa e através de sites da web. A título de informação adicional sobre a ciência objeto de nossa preocupação, recomendamos que você faça contato com Harrison Schmitt ou Walter Cunningham, além de outros que eles venham a lhe recomendar. Muito obrigado por levar em consideração este requerimento. Sinceramente, (Assinaturas em anexo) CC: Mr. John Grunsfeld, Associate Administrator for Science CC: Ass Mr. Chris Scolese, Director, Goddard Space Flight Center Ref: Letter to NASA Administrator Charles Bolden, dated 3-26-12, regarding a request for NASA to refrain from making unsubstantiated claims that human produced CO2 is having a catastrophic impact on climate change. /s/ Jack Barneburg, Jack – JSC, Space Shuttle Structures, Engineering Directorate, 34 years /s/ Larry Bell – JSC, Mgr. Crew Systems Div., Engineering Directorate, 32 years /s/ Dr. Donald Bogard – JSC, Principal Investigator, Science Directorate, 41 years /s/ Jerry C. Bostick – JSC, Principal Investigator, Science Directorate, 23 years /s/ Dr. Phillip K. Chapman – JSC, Scientist – astronaut, 5 years /s/ Michael F. Collins, JSC, Chief, Flight Design and Dynamics Division, MOD, 41 years /s/ Dr. Kenneth Cox – JSC, Chief Flight Dynamics Div., Engr. Directorate, 40 years /s/ Walter Cunningham – JSC, Astronaut, Apollo 7, 8 years /s/ Dr. Donald M. Curry – JSC, Mgr. Shuttle Leading Edge, Thermal Protection Sys., Engr. Dir., 44 years /s/ Leroy Day – Hdq. Deputy Director, Space Shuttle Program, 19 years /s/ Dr. Henry P. Decell, Jr. – JSC, Chief, Theory & Analysis Office, 5 years /s/Charles F. Deiterich – JSC, Mgr., Flight Operations Integration, MOD, 30 years /s/ Dr. Harold Doiron – JSC, Chairman, Shuttle Pogo Prevention Panel, 16 years /s/ Charles Duke – JSC, Astronaut, Apollo 16, 10 years /s/ Anita Gale /s/ Grace Germany – JSC, Program Analyst, 35 years /s/ Ed Gibson – JSC, Astronaut Skylab 4, 14 years /s/ Richard Gordon – JSC, Astronaut, Gemini Xi, Apollo 12, 9 years /s/ Gerald C. Griffin – JSC, Apollo Flight Director, and Director of Johnson Space Center, 22 years /s/ Thomas M. Grubbs – JSC, Chief, Aircraft Maintenance and Engineering Branch, 31 years /s/ Thomas J. Harmon /s/ David W. Heath – JSC, Reentry Specialist, MOD, 30 years /s/ Miguel A. Hernandez, Jr. – JSC, Flight crew training and operations, 3 years /s/ James R. Roundtree – JSC Branch Chief, 26 years /s/ Enoch Jones – JSC, Mgr. SE&I, Shuttle Program Office, 26 years /s/ Dr. Joseph Kerwin – JSC, Astronaut, Skylab 2, Director of Space and Life Sciences, 22 years /s/ Jack Knight – JSC, Chief, Advanced Operations and Development Division, MOD, 40 years /s/ Dr. Christopher C. Kraft – JSC, Apollo Flight Director and Director of Johnson Space Center, 24 years /s/ Paul C. Kramer – JSC, Ass.t for Planning Aeroscience and Flight Mechanics Div., Egr. Dir., 34 years /s/ Alex (Skip) Larsen /s/ Dr. Lubert Leger – JSC, Ass’t. Chief Materials Division, Engr. Directorate, 30 years /s/ Dr. Humbolt C. Mandell – JSC, Mgr. Shuttle Program Control and Advance Programs, 40 years /s/ Donald K. McCutchen – JSC, Project Engineer – Space Shuttle and ISS Program Offices, 33 years /s/ Thomas L. (Tom) Moser – Hdq. Dep. Assoc. Admin. & Director, Space Station Program, 28 years /s/ Dr. George Mueller – Hdq., Assoc. Adm., Office of Space Flight, 6 years /s/ Tom Ohesorge /s/ James Peacock – JSC, Apollo and Shuttle Program Office, 21 years /s/ Richard McFarland – JSC, Mgr. Motion Simulators, 28 years /s/ Joseph E. Rogers – JSC, Chief, Structures and Dynamics Branch, Engr. Directorate,40 years /s/ Bernard J. Rosenbaum – JSC, Chief Engineer, Propulsion and Power Division, Engr. Dir., 48 years /s/ Dr. Harrison (Jack) Schmitt – JSC, Astronaut Apollo 17, 10 years /s/ Gerard C. Shows – JSC, Asst. Manager, Quality Assurance, 30 years /s/ Kenneth Suit – JSC, Ass’t Mgr., Systems Integration, Space Shuttle, 37 years /s/ Robert F. Thompson – JSC, Program Manager, Space Shuttle, 44 years/s/ Frank Van Renesselaer – Hdq., Mgr. Shuttle Solid Rocket Boosters, 15 years /s/ Dr. James Visentine – JSC Materials Branch, Engineering Directorate, 30 years /s/ Manfred (Dutch) von Ehrenfried – JSC, Flight Controller; Mercury, Gemini & Apollo, MOD, 10 years /s/ George Weisskopf – JSC, Avionics Systems Division, Engineering Dir., 40 years /s/ Al Worden – JSC, Astronaut, Apollo 15, 9 years /s/ Thomas (Tom) Wysmuller – JSC, Meteorologist, 5 years Read more: http://www.businessinsider.com/ nasa-scientists-dispute-climate-change-2012-4#ixzz1rjz4tnRx _ Postado por richardjakubaszko às 08:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Ciência, CO2, IPCC, mudanças climáticas, NASA 2 comentários: 1. [blank] Gerson Machado15 de abril de 2012 09:29 Richard, Os signatários, ex-funcionários da NASA, parecem incluir 23 administradores, 7-8 astronautas engenheiros, 5 técnicos, cientistas e 4 matemáticos (nenhum deles têm a menor relação com a ciência do clima). Entre os signatários e seus 1.000 anos de experiência profissional combinada, incluem-se um total de zero horas de experiência de pesquisa do clima, e zero publicacoes cientificas sobre clima. Mais de 18.000 pessoas trabalham atualmente para a NASA. Mesmo sem considerar o conjunto de funcionários aposentados da NASA (todos os signatários desta lista são ex-funcionários e nao ligados ao estudo do clima), representam uma pequena fração de um por cento do conjunto de pessoas. Mas por que exatamente essa carta é tratada como notícia principal na midia internacional sendo que nao tem um pingo de argumento cientifico? Se quiserem que suas opiniões sejam levadas a sério, os ceticos devem se engajar na ciência real dentro do sistema de revisão por pares que funciona para cada campo científico, não por meio de cartas cheias de retórica vazia, virando rotina para consumo da midia burra (pegando emprestado as suas proprias palavras), independentemente de quantos aposentados inexperientes assiná-la... A realidade e' que nenhum cientista pode provar ou desprovar um lado ou o outro dada a complexidade e dinamica dos sistemas, mas se ha' sensibilidade para CO2 e estamos em um sistema de ambiente planetario fechado qualquer crianca pode dizer o que pode acontecer... Para mais referencias vejam os links que postei em http:// richardjakubaszko.blogspot.co.uk/2011/12/ sos-aos-cientistas-pesquisadores.html Gerson Machado "Science is the belief in the ignorance of the experts" – Richard Feynman ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de abril de 2012 11:01 Gerson, publiquei a carta, porque são de pessoas notáveis, mesmo sendo ex-funcionários da NASA, pq há alguns cientistas nessa lista, pq a mídia não repercutiu, e pq é um grupo respeitável de cidadãos que se manifesta no aspecto político da questão em que a NASA se envolve, e onde não cabia debater a ciência "incerta" do IPCC, conforme vc mesmo admite. Tudo isso para evitar a proliferação do "pensamento único" na questão ambiental, essa piada falaciosa do aquecimento, ou, a "unanimidade burra", conforme já expressei em outras ocasiões. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 11 de abril de 2012 Millôr e suas frases Richard Jakubaszko Millôr Fernandes deixou frases e aforismos antológicos, a maioria publicados pela mídia. No quadro abaixo, que recolhi na internet, estão algumas das mais famosas. Se tiver dificuldades para a leitura clique na foto para ampliar. [millor3] Postado por richardjakubaszko às 08:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor, Millôr Nenhum comentário: domingo, 8 de abril de 2012 A imensidão da vida! Richard Jakubaszko A publicação deste vídeo é um presente de Páscoa aos visitantes do blog. Que haja um renascimento sem soberba, e que esse renascer seja do tamanho exato do quanto significamos diante do universo, mas sempre melhorando os saberes, para que se tenha a exata dimensão de que somos simples poeira das estrelas. Postado por richardjakubaszko às 12:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, curiosidades Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de abril de 2012 Mestre Morya - sexta feira Santa Richard Jakubaszko Recebi a mensagem abaixo, de Celso Marangoni, escritor, poeta, pintor, viajante deste mundo, e amigo. Vale pela leitura e reflexão. Mestre Morya - sexta feira Santa [Imagem7] “É louvável que vós respeiteis o “Dia do Grande Sacrifício” (de Jesus) Que cada coração humano recolha forças para a conquista do Cálice do Salvador. Não sejamos hostis uns com os outros. Que a maldade cesse, pelo menos nos dias de grande sofrimento, quando o Cálice foi bebido em prol do mundo todo! Cada abuso contra o Salvador, o Mestre, lança o mundo na selvageria e o precipita no caos. Quando o tesouro da solenidade está perdido e as pérolas do conhecimento espalhadas, o que permanece? Pode-se lembrar como as pessoas zombavam do Grande Sacrifício. O mundo inteiro não respondeu por isso? Durante estes Dias Santificados, deve-se lembrar de todos os trabalhadores do Bem Geral. Não se deve morar na crueldade, nem por um momento! Quando, mesmo agora, a Coroa de Espinhos ainda sangra! ” (do livro “Mundo Ardente”, Fundação Avatar)_ Postado por richardjakubaszko às 18:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, religião Um comentário: 1. [blogger_lo] Mariliza Scarelli Soranz9 de abril de 2012 23:27 Lindo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 5 de abril de 2012 Belíssimas imagens aéreas em vídeo Richard Jakubaszko Enviado por Helena Umaras, este é um belíssimo vídeo postado no Youtube com imagens do planeta de tirar o fôlego. Vale a pena ser visto, há vulcões, geleiras, desertos (inclusive uma tempestade de areia), rios e mares. Inteligente e sensível. Postado por richardjakubaszko às 11:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente, natureza, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 3 de abril de 2012 Akiane, será um gênio? Richard Jakubaszko Difícil dizer se é gênio, como apregoa Gilberto Smaniotto, repórter da TV Record que entrevistou essa garota americana de apenas 12 anos. Pintora e poetisa, ela tem alma de artista, e muito, muito talento. Há um componente espiritual, visto que o talento dela manifestou-se a partir dos 4 anos de idade e até hoje, conforme ela mesma diz, ainda recebe esses estímulos, especialmente em sonhos. Assistam, vale a pena. Postado por richardjakubaszko às 10:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, talento, vídeo Nenhum comentário: domingo, 1 de abril de 2012 Imagens inusitadas e lindas Richard Jakubaszko Recebi por e-mail de Edgar Pera, diligente e atento editor de arte lá da DBO Editores, as imagens abaixo. Paredes de Thor - "As portas do calabouço", em Cape Perpetua, Oregon. Esta maravilhosa paisagem é criada na maré com águas fortes ou moderadas. [imagens] Lago Emerald, na cratera de um vulcão extinto. Parque Nacional de Tongariro – Nova Zelândia. [imagens] Deserto com phacélias (do inglês “Scorpion Weed”). Elas florescem uma vez de anos em anos. [imagens] Dubai! Vista do topo do arranha-céus BurjKhalifa. A altura do edifício é de 828 metros. E repito: a foto foi tirada do topo do prédio... [imagens] Estas árvores estão em uma floresta próxima a Gryfino, Polônia. A causa dessas curvaturas é desconhecida. [imagens] Duas vezes ao ano, no Golfo do México, as arraias migram. Aproximadamente 10 mil arraias nadam da Península de Yucatan para a Flórida na primavera e retornam no outono. [imagens] O maior congestionamento registrado no mundo, foi na China, com 260 quilômetros! [imagens] O “rio sobre o rio”: Ponte d´água Magdeburg, Alemanha [imagens] Olhando o sol, por dentro da onda! [imagens] No noroeste de Montana, EUA, a água é tão transparente que o lago parece muito raso. Na verdade, é um lago de profundidade muito grande. [imagens] “Glória da Manhã” – rara formação de nuvens, observadas no golfo de Carpentaria, no norte da Austrália. [imagens] Guarda do Farol no Mar, no Norte, França. O cara é muito corajoso de ir fumar, com esse tempo e nesse local! [imagens] _ Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, mundo moderno, natureza 2 comentários: 1. [Hotel] Joana Xavier1 de maio de 2012 12:09 Maravilhosas, obrigada! Postei no FACE. Quem é o Fotógrafo? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [] Apelido disponível: Sala Fério23 de julho de 2014 15:51 Muito legal! Gostei e salvei algumas. Abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 31 de março de 2012 Convicções religiosas versus dúvidas jurídicas Richard Jakubaszko A propósito do post "Dúvidas jurídicas", publicado aqui no blog ( http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/03/duvidas-juridicas.html ) como um questionamento bem humorado, um leitor encaminhou comentário levantando uma questão jurídica e de ordem moral, sobre um problema a que ele assiste e participa, porém impotente: Diz o e-mail: [ambulancia]"Tenho um amigo que por motivo de convicção religiosa não aceita transfusão de sangue e também não doa. Ele ficou internado para fazer uma cirurgia no INCOR , mas o ANESTESISTA desistiu; ele pode fazer isso? Isso não é preconceito religioso? A ética médica não os obriga a realizar a transfusão e os membros de equipe ficam isento de qualquer ação judicial? Como a equipe, se recusou, ele pode entrar com uma ação por DANOS MORAIS? Por que os Hospitais Públicos exigem e são radicais com esses religiosos? O que ele deve fazer, visto que ja caminha para 02 anos e o problema está se agravando?Poderia encaminha a resposta pelo E-MAIL?" COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Caro anônimo, o problema é deveras complicado e encardido. Se o seu amigo não faz transfusão de sangue, e isso coloca em risco a vida dele, isso poderia ser considerado como tentativa de suicídio, ao pé da letra da Lei. E isso é proibido. Nesse caso, os médicos poderiam tomar as providências cabíveis, sob o direito ético, até mesmo de realizar a transfusão. O que acho que não é cabível é o seu amigo processar os médicos por "danos morais", visto que ele causou o problema jurídico e ético e é ele o problema moral. Ou eu estou pirado com o modernoso politicamente correto que grassa por este mundo enlouquecido? Abro espaço para a opinião e a palavra de quem desejar se manifestar, desde que mantenha o devido respeito com as convicções religiosas e éticas envolvidas. Como seu comentário foi anônimo e não enviou endereço de e-mail para uma resposta, torno público esse assunto, até porque, considero que poderá trazer uma luz para o debate do asssunto. _ Postado por richardjakubaszko às 09:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, ética, medicina, mundo moderno, polêmica, religião 5 comentários: 1. [blank] Ana Piemonte31 de março de 2012 11:49 Se botar fé de um lado, e advogado de outro, isso com certeza vai dar dinheiro aos causídicos, ô raça! Ana Piemonte, Vacaria ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Marcílio Abritta6 de abril de 2012 22:39 Passei por problema parecido, por duas vezes, e resolvi assinando um termo de responsabilidade. A diferença é que recusei o tratamento proposto, saí do hospital na primeira oportunidade e eu mesmo me cuidei. Não me parece justo obrigar um profissional a operar sob condições que considera impróprias, como parece ser o caso do anônimo. Lembro-me que numa das ocasiões o médico perguntou-me: "Escute aqui: o médico sou eu ou é você?". Respondi: "O médico é o senhor, mas o corpo é meu". Felizmente correu tudo bem, mas fica a questão: e se eu tivesse tido problemas e minha família resolvesse acionar judicialmente esse médico, o termo de responsabilidade assinado por mim iria livrá-lo? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de abril de 2012 23:13 Marcílio, na minha opinião, de neófito no assunto, o médico deveria ser isentado de qualquer culpa legal, por ter sido impedido pelo paciente. Também em minha opinião, as religiões deveriam separar a questão moral religiosa da questão médico-científica. Entre evangélicos já acompanhei a autorização do pastor para que um fiel não recorresse a tratamento médico de um câncer detectado. Claro, o fiel morreu, talvez mais cedo do que deveria, se tivesse tratamento médico, além de ter sofrido mais. Difícil julgar, quando o dogma religioso prevalece, até porque esses dogmas foram estabelecidos em tempos imemoriais, quando a ciência médica não tinha recursos e soluções. Quem deveria mudar? A religião, adaptando-se ao mundo contemporâneo, ou a justiça, para isentar o médico, ou os médicos, com tratamentos alternativos para crédulos? Excluir Respostas Responder Responder 3. [blogger_lo] Marcílio Abritta10 de abril de 2012 19:56 Acredito que sua opinião, expressa no primeiro parágrafo, é a da maioria das pessoas. O assunto, no entanto, está ligado à questão básica de até que ponto cada um pode dispor de seu corpo da maneira que deseje. Isso inclui o consumo de drogas, inclusive o álcool e o tabaco, o aborto, a eutanásia e o suicídio. Honestamente, não me agrada pensar que o estado algum dia tenha condições legais de me submeter a algum tratamento que eu não deseje, por mais científico que seja. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de abril de 2012 23:54 Marcílio, não estou sugerindo de o estado interferir e / ou decidir, me refiro a uma mudança de posição dos dogmas da religião, afinal as decisões foram tomadas em tempos em que as tecnologias - por exemplo a transfusão de sangue - ainda não existia. Sem exageros, mudar de opinião, ou de dogma, reavaliando as questões sem moralismos ou éticas religiosas, é humano. Não deveríamos ter vergonha ou medo de mudar de opinião, porque pensamos. Os dogmas, de todas as religiões, entendo assim pq sou católico, são decisões morais. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 30 de março de 2012 Tirou zero, mas acertou todas as questões. Richard Jakubaszko Parece brincadeira, ou piada luso-cultural. O cara tirou zero, apesar de ter acertado todas as questões da prova realizada. O(a) professor(a) devia estar tremendamente azedo(a). Ou não? [zeronadaerrado] Postado por richardjakubaszko às 10:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vernáculo 10 comentários: 1. [blank] Anônimo30 de maio de 2012 20:43 ele e muito estudioso kkkkkkkk ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo11 de junho de 2012 11:09 que menino inteligente mas a professora devia ter colocado as questoes de uma forma mais complexa que n dê ambiguidade ás questoes mas o raciocinio do menino ainda foi bom ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo13 de junho de 2012 17:29 esse menino e um genio!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo14 de junho de 2012 12:33 Esse garoto é incrível. Pena q ele ñ faz parte da família dos incrívei...rsrs ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown23 de outubro de 2012 21:59 bom ele respondeu td serto o problema foi da professora dele dãã~m ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo20 de dezembro de 2012 16:35 o gaoto e esperto era pra tira dez na prova so quew a professoara e muito burra ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo9 de abril de 2015 23:50 Esse cara mitou ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Anônimo27 de setembro de 2017 14:41 mano, a professora podia considerar né! que sacanagem! kkkkkk! ResponderExcluir Respostas Responder 9. [] Noé5 de dezembro de 2017 15:16 Achei o teu blog magnífico, especialmente por divulgar fotos de que outra forma a gente não acharia. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Anônimo6 de setembro de 2018 16:16 Nataliamendc.wordpress.com O site que tem gifs, frases de famosos, vídeos de turismo, indicações de livros... De tudo um pouco. "Find here everthing a little." ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 28 de março de 2012 Quem produz mais milho? Fernando Penteado Cardoso * (Resultados do concurso de produtividade de milho nos Estados Unidos, vencido por um produtor que trabalha com plantio direto). [planeta] Continuam em manchetes nos EUA os resultados do concurso de produtividade de milho de 2011, quando o supercampeão atingiu a espantosa colheita de 449 sacos de milho, sejam 26 t do cereal por hectare. O resultado foi festejado pelos conservacionistas porque foi obtido em cultura sob plantio direto, onde o solo foi perturbado (lavra) unicamente ao longo das linhas de plantio na operação de semeadura com colocação de adubo de arranque bem separado das sementes. O concurso de produtividade é patrocinado anualmente pela Associação Nacional dos Plantadores de Milho, cuja sigla em inglês é NCGA. Em 2011 o concurso contou com 8.425 participantes localizados por todo o país e premiados em conformidade com a tecnologia utilizada. No ano de 2011 os primeiros colocados obtiveram os seguintes resultados para cada uma das classes em que se situaram: Plantio sem irrigação: AA, convencional...................338,8 sc/ha AA, PD com lavra na linha..... 311,3 sc/ha Plantio irrigado Convencional..........................387,4 sc/ha PD com lavra na linha..............448,7 sc/ha A média geral dos participantes do concurso alcançou a 327,5 sc/ha, que pode ser comparada com a média de produção comercial de todo o país de 153,4 sc/ha. O vencedor nacional com 448,7 sc/ha é o produtor David Hula, que trabalha com o pai e com dois irmãos no estado de Virgínia, próximo à Baia de Chesapeake. Ele informou que pratica o PD contínuo (never till) desde meados dos anos 1980, ou seja, há mais de 20 anos, e que nas áreas de maior fertilidade sua média foi de 430 sc/ha. Disse ainda que utilizou os melhores recursos de sanidade na lavoura, junto com a melhor tecnologia disponível de bio-promotores de crescimento. Os fertilizantes informados foram os seguintes, para um solo em rotação de trigo seguido de soja: - como estimulante, fórmula 3-18-18 junto às 110 a 115 mil sementes p/ha, com espaçamento de 76 cm entre linhas; - para arranque, 74 kg/ha de N mais 37 kg/ha de P2O5 enriquecidos com enxofre, zinco e boro, localizados 5 cm abaixo e 7,5 cm ao lado das sementes; - no crescimento, 433 kg/ha de N, na água de irrigação, subdividido em duas aplicações nas fases V5, V9 e uma terceira, com regador, no apendoamento quando as plantas tinham mais de 4 m de altura. Hula efetuou a colheita da área do concurso com uma população próxima à que havia semeado, sejam 109.000 plantas por ha, e informou que sua meta para o futuro é de pelo menos repetir ou mesmo exceder os 420 sc/ha e de chegar até lá com boa lucratividade. Tradução e adaptação F.Cardoso - Fontes-NCGA e Corn & Soybean Digest, Março 2.012. Conversões: 1 acre=4.047 m2; 1 bushel milho = 25,4 kg; 1 lb = 0,454 kg; 1ft = 0.305m. * O autor é engenheiro agrônomo, fundador e ex-presidente da Fundação Agrisus – Agricultura Sustentável. _ Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Fernando Penteado Cardoso, meio ambiente, sustentabilidade, Tecnologia 9 comentários: 1. [blank] carlos viacava28 de março de 2012 13:38 Impressionante o record e obrigado a você por divulgar e obrigado também ao dr Fernando Penteado Cardoso pela descoberta desse resultado surpreendente. Dr. Fernando, sempre na vanguarda, descobrindo e ensinando. Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Isadora Herrmann28 de março de 2012 14:12 Olá Richard! Tudo bem contigo? Estou te enviando esta matéria, achei interessante. Estou devendo uma passada aí para um cafezinho... Um abraço, Isadora Herrmann What Is "Epigenetics" And Why Should I Care The term "Epigenetics" (as in "epigenetic landscape") was first coined by C. H. Waddington back in 1942, but in the agricultural world "Stoller Enterprises Research and Development Program" has been blazing a trail for this new crop technology. Some are now going as far as to say "epigenetics" will soon propel our production numbers beyond our wildest dreams. There was data collected just this past year in test plots located on drought stricken fields that was simply amazing. Reports indicate average "untreated" corn in these fields were producing about 36 bushels per acre, while those plants in the same field using the epigenetic Stoller technology were producing yields closer to 118 per acre. The fields mentioned above were a part of the University of North Carolina State Ag Department. In south Texas, epiginetically treated corn plants were actually able to transfer sugar down into their own roots, leading many scientist to believe the plant was actually creating it's own oxygen. There were also fields in Texas where soybean pods in control plots were producing 60 bushels per acre, but in the epigentically treated fields, pods were yielding closer to 118 bushels per acre with no additional nitrogen being added. From what I have learned, the molecular basis of epigenetics is extremely complex, but in simple terms, I believe researchers try to make small modifications of certain activation genes without altering the basic structure of the plant DNA. This is obviously beyond my pay-grade, but is certainly something I believe all producers should start to learn more about. Here is the link to an article posted on Advancing Ag, an online Ag think tank where progressive thoughts on agriculture and the environment are shared. I hope this sparks some ideas, Jerry Stoller, President & CEO of the Stoller Group goes as far as to say producers are only currently obtaining about 30-35% of their potential yield: http://advancingag.com/epigenetics/ ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo28 de março de 2012 14:30 O importante, mesmo, é haver produtores afeiçoados à cultura do milho, capazes de se organizarem em uma associação, para em seguida a prestigiarem com mais de 8.000 participações em um concurso de produtividade.Isso é realmente fantástico. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] walter josé rodrigues matrangolo28 de março de 2012 14:38 Em tempos de restrições energéticas e ambientais, vale a pena não nos atermos apenas aos números, mas ao contexto, à complexidade dos fatos, que estão inseridos em um mundo globalizado e cada vez mais interdependente. A quantidade total de energia necessária para a produção de fertilizantes de amônio é estimada como equivalente a 2 milhões de barris de óleo/dia. O nitrogênio dissolvido afeta negativamente o transporte de oxigênio no sangue (reduz a atividade da hemoglobina) Ou seja, a produção e a produtividade nada dizem se não forem considerados os custos de produção. Que não só financeiros, mas custos ambientais. Walter José Rodrigues Matrangolo Sete Lagoas Agrônomo, Dr. Ciências / Ecologia ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de março de 2012 15:02 Matrangolo, não nos conhecemos, mas pelo seu comentário, me permita dizer que vc é um híbrido de agrônomo com ambientalista, e uma pitadinha da velhinha de Taubaté, personagem do Veríssimo que acreditava em tudo, até mesmo em Papai Noel. Desejo lembrar a vc que nossa atmosfera é composta de 79% de nitrogênio. Se vc não deseja se ater a números, considere isso, pelo menos. Entenda que estamos comemorando aqui os 448 sc/ha de produtividade de milho, e isto indica um ótimo caminho para a solução da fome no planeta, e vc vem estragar a festinha comemorativa, lembrando alguns paradigmas biosedagradáveis. Vejo que na sua hibridação está prevalecendo o ecologista, apadrinhado pela velhinha de Taubaté. Uma pena, teremos de economizar nitrogênio, daqui pra frente... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Juliano Roberto da Silva28 de março de 2012 15:07 Muito bom. Mais uma vez, mostrando como temos grandes vantagens em se utilizar o plantio direto, excepcionais produtividades e ainda preservando a integridade do solo. Os avanços em tecnologias (plantio, sementes, espaçamento, adubação, irrigação) e pesquisas (variedades, etc.), aliadas aos excelentes agricultores e pecuaristas consegue-se chegar aos recordes em produtividades. Parabéns aos novos vencedores e ao Dr. Fernando Penteado. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] walter josé rodrigues matrangolo29 de março de 2012 10:48 Jakubaszko, Em parte, fico lisonjeado pelo comentário. Sou muito simpático às utopias. Não vejo-me como estraga prazeres, apenas compartilhei alguns ensinamentos que ficaram faltando em minha formação acadêmica: entropia, externalidades, ... Sei que as leguminosas (atualmente Fabaceas) são capazes de retirar o N do ar de graça, pelo processo natural de simbiose com bactérias que assimilam esse N e o repassam à essas plantas na forma de compostos nitrigenados. Por isso, o Cerrado transformou-se e o Brasil economiza bilhões por ano em adubos solúveis na soja. O uso das leguminosas em consórcio, aléias, sucessão são possibilidades sustentáveis, se é que essa palavra ainda quer dizer alguma coisa, nesses tempos de "marketing verde" ou greenwashing. Para estimular a conversação, sugiro a leitura de um texto que trás para a discussão uma questão fundamental: ..." a crença mística no poder da técnica que a ciência não autoriza e a ética não recomenda." do Prof. do Depto. de Economia da FEA e do Instituto de Relações Internacionais da USP, Ricardo Abramovay, publicado no Caderno A (Tendências/Debates) da Folha de São Paulo, de 27 de março de 2012. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Reginaldo Silva16 de abril de 2012 16:44 Muito bom. Cada vez mais vemos a possibilidade de de desenvolvermos uma agricultura sustentável e ecologicamente correta. Gostaria de saber: Quais foram os biopromotores usados? Grato!!! ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de abril de 2012 21:04 Reginaldo, procurei, mas não encontrei, o registro de quais biopromotores foram utilizados. O autor da notícia, Dr. Fernando Cardoso, deve ter se referido aos produtos conhecidos hoje no Brasil como bioestimulantes. Na revista DBO Agrotecnologia, da qual sou editor, publicamos em agosto/2010, edição nº 26, uma matéria de capa sobre o assunto. Se vc não é assinante da revista (a assinatura é gratuita), vá ao site da revista www.dboagrotecnologia.com.br e peça sua assinatura, desde que seja técnico, agrônomo ou agricultor, e solicite envio da edição 26, OK? Há bioestimulantes sendo usados, desde fertilizantes foliares, enriquecidos com Zinco, Cálcio e outros microelementos, e alguns agrotóxicos têm apresentado desempenho superior à finalidade para a qual são aprovados, pois estimulam a fisiologia das plantas. É um campo ainda de pouco conhecimento das ciências agrárias, onde falta regulamentação governamental, daí aparecerem denominações esdrúxulas, como bioenraizadores, bioestimulantes e biopromotores, mas é um segmento que vai crescer muito nos próximos anos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 26 de março de 2012 Não há um amanhã Richard Jakubaszko Lamentavelmente não há um amanhã para a humanidade. O crescimento demográfico, que nos empurra para previstos 9 bilhões de habitantes no planeta para dentro de 35 anos, é a causa única e principal do problema. Antes do fim, o consumismo irá esgotar a maioria dos suprimentos, especialmente fósseis, como petróleo e carvão, e a falta destes irá impedir ou limitar de forma crítica o chamado desenvolvimento sustentável, a começar pela produção de alimentos. Teremos um período de transição doloroso antes do colapso final, previsto para dentro de 35 a 50 anos, mas o fim parece inexorável. Teremos, na transição, fome, guerras, doenças, migrações e miséria. Depois, quando terminar o ciclo desta "era da energia", o planeta irá se recompor ambientalmente, com certeza, mas isso irá demorar alguns milhares de anos. É tudo isso o que afirma o documentário abaixo (legendado em português), numa linguagem clara e objetiva, implícita e explicitamente, sem ser piegas, em que ignora as tentativas miraculosas de ambientalistas com a estratégia de "proibir e proibir" para se alcançar a utopia da sustentabilidade. Tenho escrito, aqui no blog, nesse sentido, sobre a necessidade de se reduzir a velocidade do crescimento demográfico no planeta. É um tema doloroso para se abordar ou debater, mas necessário, para se mitigar os problemas futuros, enquanto as ciências não desenvolvem alternativas salvadoras, aspecto que o documentário abaixo indica como improvável, além de inútil. A produção de energia elétrica, e de combustíveis automotivos e industriais, é o foco do problemaço. A propósito, discordo de algumas "evidências" apontadas no referido documentário, como a de que o petróleo é finito a curto prazo. O ex-presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, por exemplo, afirmou no Roda Viva, na TV Cultura, agora em março, de que "temos petróleo para mais de 350 anos, mesmo considerando o aumento populacional e o cescimento do consumo". O vídeo me foi indicado pelo leitor do blog, Gerson Machado, apicultor e ambientalista, engenheiro e cidadão do mundo. Postado por richardjakubaszko às 14:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Consumismo, denúncia, economia, mundo moderno, Petróleo, superpopulação, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado26 de março de 2012 19:18 Richard, este filme toca como voce disse em temas polemicos mas necessarios. Quanto ao comentario do ex-presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, o contexto do comentario dele [1] nao se referia apenas a o tipo de petróleo convencional mas 'a soma deste com o petróleo não-convencional, a areia betuminosa do Canadá, os petróleos extra-pesados da Venezuela e os petróleos do ártico, tipos de mais dificil acesso, maior custo e menor eficiencia energetica total (ele tambem nao fez referencia ao crescimento populacional...). O tema da regeneracao do petroleo embora plausivel certamente nao acontece na velocidade com a qual a humanidade cresce e o consome atualmente, o que tende no momento a piorar... Alguns documentos oficiais de governos indicam o 'peak oil' ja' em torno de 2017 [2] embora outros digam que os numeros de cada pais sejam imprecisos e possa ser pior [3]. Mas ha' tambem varios documentos e pesquisas universitarias indicando a possibilidade de geracao de energia livre, se comprovados na pratica isso seria uma revolucao e tornaria o acesso 'a energia abundante praticamente universal a custos baixissimos [4]. Quanto 'a producao de hidrogenio, embora varios tenham dito, como no filme, que tal economia nao faria sentido se baseada em eletricidade nao renovavel [5], ha' metodos naturais de producao biologica que podem ser viaveis [6], ou tecnologias simples que usam recursos 100% renovaveis como movimento da agua [7] ou ainda tentativas de imitar plantas usando nanotecnologia para gerar hidrogenio e consumir CO2 [8]. Finalmente, embora a agroecologia nao seja solucao para superpopulacao, ao menos ela ja' foi demonstrada pela ONU em 57 paises mostrando aumento medio de rendimento de 80% de forma mais sustentavel que as atuais... Mas ha' muitos problemas a solucionar e um grande nivel de ignorancia do alcance dos mesmos para o futuro da humanidade... SDS Gerson Machado PS Parabens pela segunda edicao de seu livro. [1] Presidente da Petrobas, Sergio Gabrielli, fala ao Roda Viva http://blog.brasilacademico.com/2012/02/ presidente-da-petrobas-sergio-gabrielli.html [2] Peak Oil Around 2017 http://ianmcpherson.com/blog/audio/Australian_Govt_Oil_supply_trends.pdf [3] Oil: In perpetuity no more Industrial civilisation's entire economy is based on a finite resource we treat as infinite. Dahr Jamail 21 Feb 2012 http://www.aljazeera.com/indepth/features/2012/02/201222051514575294.html [4] New Energy Technology http://www.thrivemovement.com/the_code-new_energy_technology [5] Does a Hydrogen Economy Make Sense? http://www.fuelcellforum.com/reports/E21.pdf [6] Hydrogen production http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_production [7] http://slowmovingwater.com/smw-tech.htm http://slowmovingwater.com/ animation.htm [8] Solar energy-harvesting “nanotrees” could produce hydrogen fuel on a mass scale http://www.gizmag.com/hydrogen-fuel-production-using-nanotrees/21769/ [9] Agroecology and the right to food_crop yield increase of 80% in 57developing countries http://www.srfood.org/index.php/en/component/content/article/ 1174-report-agroecology-and-the-right-to-food ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 25 de março de 2012 Meu filho, um dia tudo isso será teu: 2ª impressão. Richard Jakubaszko [CAPA] Registro com enorme alegria e indisfarçável orgulho a informação de que o livro em epígrafe, de minha autoria e do advogado Fábio Lamônica Pereira, editado e lançado em outubro último, pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG, a partir desta segunda-feira, 26 de março, inicia a comercialização da sua 2ª impressão. Como tenho dito a amigos, a alegria justifica-se pelo fato de que editar um livro no Brasil tem enormes dificuldades, mas que imprimir uma 2ª edição é a demonstração de que o conteúdo agradou aos leitores. A obra não está à venda em livrarias comerciais. O exemplar custa R$ 35,00 e pode ser adquirido com o autor, através do fone 11 3879.7099 ou no site da livraria virtual da Editora UFV, basta clicar na capa do livro. _ Postado por richardjakubaszko às 14:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu 3 comentários: 1. [blogger_lo] P. P. P.25 de março de 2012 15:01 ACHO QUE TE ENGANAS, POIS O BRASIL NÃO SERÁ MAIS DOS BRASILEIROS EM POUCOS ANOS... leia o post- A Questão Indígena Tornou-se Grave Ameaça à Soberania Nacional http://www.defesabr.com/blog/index.php/20/03/2012/ a-questao-indigena-tornou-se-grave-ameaca-a-soberania-nacional/ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] P. P. P.25 de março de 2012 20:09 ALIÁS, A INVASÃO JÁ COMEÇOU!! ---------------------------- A TERRA É DOS ÍNDIOS. E O CARBONO, É DE QUEM? 09.03.12 Por Natalia Viana, Ana Aranha, Jessica Mota e Carlos Arthur França Por US$ 120 milhões, empresa irlandesa compra direitos sobre créditos de carbono dos índios Munduruku, no Pará; contrato valeria por 30 anos. A Funai foi deixada de fora http://apublica.org/2012/03/terra-e-dos-indios-carbono-e-de-quem/ ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de março de 2012 21:41 Caro P.P.P., publiquei aqui no blog dia 22 de março último, o "Por um punhado de dólares", artigo do amigo Rogério Arioli Silva, agrônomo e produtor rural no Mato Grosso, veja lá, está aí na aba lateral direita. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 24 de março de 2012 Inesquecíveis canções XIX - Fred Mercury & Caballé Richard Jakubaszko Freddie Mercury & Montserrat Caballé Barcelona O roqueiro Freddie e a soprano Caballé (a diva é catalã) cantaram inúmeras vezes essa música, mas na abertura das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, foram insuperáveis. Queen - Love of My Life How Can I Go O - Fred & Caballé Caballet - O mio babbino caro _ Postado por richardjakubaszko às 10:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, música, talento, vídeo Um comentário: 1. [blank] SexShop27 de março de 2012 23:58 Realmente esse encontro foi espetacular... parabéns pelo blog. Marcio Osasco - SP ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 23 de março de 2012 Dúvidas jurídicas Richard Jakubaszko Advogados (e juízes) são sempre capazes de nos surpreender. Colocam suas dúvidas e diatribes em quase tudo o que a humanidade faz. Em tempos de atitudes e pensamentos "politicamente corretos", os questionamentos abaixo têm tudo a ver: [D] Postado por richardjakubaszko às 15:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, criatividade, humor, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Anônimo30 de novembro de 2012 13:45 servidor publico estatutario com cargo comissionado pode trabalhar em empresa privada? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de março de 2012 Por um punhado de dólares Rogério Arioli Silva * [assalto] No filme de 1964 (nome original: a Fistful of Dollars) o pistoleiro sem nome estrelado por Clint Eastwood e apelidado de Joe pela população local, percebe a possibilidade de ganhar dinheiro intermediando ações de dois grupos rivais, um deles contrabandista de bebidas e outro de armas. A história é ambientada em San Martin, um pequeno vilarejo na fronteira entre México e Estados Unidos onde a lei inexiste, e sobrevivem os mais fortes. A San Martin brasileira chama-se Jacareacanga no Pará e o Joe da atualidade bem poderia ser o irlandês Ciaran Kelly atual CEO da Celestial Green Ventures empresa dublinense líder mundial do mercado voluntário de créditos de carbono. Ao deparar-se com uma terra sem lei, no caso o Brasil, este esperto irlandês protagonizou a mesma história do faroeste da década de 60, aproveitando-se da miséria indígena e do contrabando de irresponsabilidades onde se confundem ONGs, FUNAIs e parte da Justiça brasileira que, com o argumento de proteger os indígenas, entrega o patrimônio nacional e, agora, faz de conta que não sabia de nada. Notícias dão conta de que 20 milhões de ha, ou seja, uma área do tamanho da Suíça mais a Áustria juntas, já foram negociadas pela Celestial Green Ventures em 17 projetos que totalizam seis bilhões de t de carbono. Assim, grandes empresas podem continuar emitindo CO2 pelo mundo afora que os silvícolas brasileiros se encarregarão de deixar suas áreas intocadas, armazenando o carbono emitido pelos ricos poluidores. Este processo, batizado como REED (reduções por desmatamento evitado), tem sido discutido desde 2003 na COP -9 e a partir daquela época tem sido aperfeiçoado (?), sem que haja consenso da sua melhor utilização. Fato é que a simples compensação do C02 emitido pelos poluidores através da compra do carbono estocado na floresta tropical não garante que se tenha um clima melhor no futuro, paralisando o famigerado aquecimento global, servindo apenas para proporcionar status de “politicamente correto” às empresas adquirentes deste crédito. Enquanto a discussão segue, com dezenas de ONGs patrocinando a FUNAI e seus fajutíssimos estudos antropológicos, com o objetivo de aumentar cada vez mais as reservas indígenas brasileiras e participar deste grande negócio, surgem os espertalhões como a Celestial Green negociando direto com os índios e deixando todos os envolvidos com aquela incômoda sensação de crescimento auricular. Trata-se de um enorme filão, pois estimativas dão conta de que as florestas tropicais possuem 15% da superfície terrestre e contêm 25% de todo o carbono existente na biosfera. Fica clara agora a imagem de alguns líderes europeus circulando pelo mundo com os índios brasileiros a tiracolo, com o argumento da preocupação de preservarem-se os direitos dos povos da floresta. O que está em curso há muito tempo é a implantação de uma moderna governança florestal através da criação da Comunidade Indígena Internacional para gerir toda esta riqueza com sendo “patrimônio da humanidade”. Aos menos desavisados basta que pesquisem toda a chamada “calha norte brasileira” e suas reservas indígenas já interligadas, prontas para virar uma nova nação independente a ser administrada pelos defensores do meio ambiente (dos outros). A Raposa-Serra do Sol, desapropriada em área contínua pelo STF, foi apenas mais uma das muitas que estão em gestação, com o apoio de muitos engajados neocapitalistas entre os quais, grande parte da sociedade brasileira utilizada ingenuamente neste processo. A Ministra do Meio Ambiente, coitada, com cara de quem caiu de um caminhão de mudanças tem medo de que a valorização da biodiversidade tropical brasileira abra as portas para a biopirataria. Já abriu faz um tempinho, Senhora Ministra. Agora escancara as portas que sobraram para o mercado voluntário dos créditos de carbono onde os índios venderão por uma “merreca” o bilionário patrimônio brasileiro armazenado nas suas florestas tropicais. Melhor pros índios que não agüentam mais as promessas vagas do indigenismo sem resultados. Tomara que, pelo menos, saibam gastar seu punhado de dólares com a melhoria de sua qualidade de vida ao invés de permanecerem como “museus vivos”, situação ainda defendida por alguns antropólogos e indigenistas radicais. No faroeste antigo Clint, ou se quiserem, Joe, surgia como o mocinho alto e musculoso com o cigarro no canto da boca e, os bandidos por sua vez, apareciam como mexicanos gordinhos, sujos e foras-de-forma. No cenário atual, os mocinhos já se sabe quem são. Os bandidos ainda não foram apresentados, mas bem poderíamos ser todos nós, que ainda insistimos nesta história de soberania nacional, um assunto que já está muito fora de moda nos dias de hoje. * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no Mato Grosso. Postado por richardjakubaszko às 11:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, amazônia, ambientalismo, antropologia, Aquecimento, Arioli, Brasil, denúncia, ONGs 3 comentários: 1. [blank] Gerson Machado22 de março de 2012 17:57 Richard os leitores desta mensagem podem apreciar tambem o recente artigo na Daily Bell sobre a elite mundial interessada em governanca mundial tentando montar um modelo de negocios na base de captura de carbono. Gerson -- The Insanity of Carbon Capture Wednesday, March 21, 2012 http://www.thedailybell.com/3717/The-Insanity-of-Carbon-Capture ResponderExcluir Respostas Responder 2. [FOTO] Maurício Porto22 de março de 2012 18:31 Meu caro Richard, excelente, repito, excelente postagem !!! Vou postá-la no Terrorismo Climático. Infelizmente, nós somos poucos e temos que nos unir!!! Chega!!! Chega de Entreguismo!!! Estes Canalhas, deste e dos governos anteriores estão descaradamente entregando o Brasil e assassinando a nossa sonhada Soberania!!! Parabéns meu amigo !!! "Vamo que vamo"!!! Um dia, espero eu, estes Salafrários, vão ter que pagar por estes abomináveis crimes!!! Um grande abraço e parabéns por esta importante postagem!!! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo29 de março de 2012 15:10 Olá Richard, Sou da Comunicação do Federação da Agricultura do Paraná - Serviço Nacional de Aprendizagem do Paraná. Adquirimos seu livro "Meu Filho, um dia tudo isso será teu" e o divulgamos em nossa revista semanal. Nosso interesse é em uma palestra sobre o tema para instrutores do programa Jovem Agricultor Aprendiz. Vc pode nos passar seu contato e informãções se há a disponibilidade para julho ou agosto? Aguardo retorno, grata Cynthia Calderon fone: (41) 2169-7950 email: cynthia.calderon@faep.com.br ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de março de 2012 Uma xícara de café gasta 140 litros de água! [xicara-caf]Richard Jakubaszko Esta é a manchete que foi publicada na mídia e na blogosfera. A mídia acrítica e a blogosfera repercutiram tudo, sem quaisquer questionamentos, demonstrando um ambiente completamente idiotizado. Sintetizo abaixo, em itálico e de forma resumida, o que foi relatado. Na sequência faço alguns comentários que me parecem relevantes sobre as causas da falta de sentido crítico da mídia. "A produção de uma xícara de café exige 140 litros d'água, anunciou a organização de proteção do meio ambiente Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em comunicado divulgado dia 13 de março último à margem do Fórum Mundial da Água, celebrado em Marselha, sul da França. A ONG calcula quantos litros são usados na produção da bebida, desde seu cultivo até a fabricação da xícara. Assim, uma xícara de café equivale ao gasto de 140 litros de água, dependendo do material do recipiente e da origem do açúcar. A organização ambientalista aplicou um indicador elaborado pela Universidade de Twente, na Holanda, para registrar a "pegada hídrica" da xícara de café, que leva em conta o impacto de toda a cadeia de produção na fonte de água doce. O cálculo de 140 litros para uma xícara de café compreende, segundo o WWF, a água usada no cultivo do pé de café, na colheita, no transporte, na venda e no preparo, explicou a ONG. O indicador inclui, ainda, o volume d'água necessário para a fabricação da xícara em que se bebe o café. Se forem adicionados leite e açúcar ao café, e se um copo de plástico for empregado para servir a bebida, "a pegada hídrica" de uma xícara de café passará para 200 litros, com variantes se o açúcar for branco, procedente da beterraba, ou mascavo, da cana-de-açúcar”, acrescentou. ONU alerta sobre ameaça de falta de abastecimento de água. O Fórum Mundial da Água começou em Marselha "de olho na Rio+20"." COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Esse é o perigo, deram uma calculadora para algum ambientalista, talvez com talento para ser economista, mas sem nenhuma visão holística, ou sistêmica, e sem nenhuma percepção do que é o todo. O resultado é semelhante ao de se entregar uma metralhadora nas mãos de uma criança com raiva. Da mesma forma é o resultado de se entregar um espaço jornalístico, na mídia eletrônica ou impressa, a jornalistas despreparados para a função e para a vida. A premissa dessa questão é o paradigma de que vai faltar água potável (água doce) para abastecer os 9 bilhões de pessoas que teremos no planeta dentro de 25 ou 30 anos, pois apenas 3% da água existente no planeta é doce, e 97% é salgada. Primeiro erro: esqueceram (os ambientalistas mal intencionados, e os jornalistas mal informados) de que o planeta Terra deveria chamar-se planeta Água, pois somos mais de 4/5 de água, incluindo os oceanos, é claro. E de que água não acaba (Não existe na química ou física, à exceção da eletrólise, algo que faça a água sumir). A mesma quantidade de água que existe hoje, existia há 2 ou 3 milhões de anos atrás. E de que água se recicla permanentemente, sempre nos 3 estágios que conhecemos: líquido, sólido ou gasoso. Segundo erro: a calculadora do economista-ambientalista (que é holandês) ensandecido partiu de uma estatística feita em países com pouquíssima água (como Israel e Espanha). Nesses, o problema da água é crítico: "descobriram" que 70% da água consumida eram usadas na irrigação, para agricultura e pecuária, 20% pelas indústrias e 10% por consumo humano. Entenderam (na verdade, decidiram...) que isso levaria ao caos do planeta. Dever-se-ia economizar água na agricultura, e, portanto, os perdulários dos produtores rurais teriam de ser contidos a qualquer custo. Daí para campanhas que atacam o consumo de água pelo boi, e agora pela xícara de cafezinho, foi um pulo muito pequeno. Ignoram que o boi faz xixi. Esquecem de que bebe água de chuva, mas calculam como débito a água da chuva, no pasto e no cafezal, como “água gasta, consumida”. Na tal calculadora não há créditos. Terceiro erro: o critério de “pegada hídrica” desenvolvido pela Universidade de Twente, na Holanda, não tem aceitação internacional em nenhuma outra universidade, pois utiliza métodos estapafúrdios e emocionais, sem base na boa ciência. O referido indicador nem é polêmico, ele simplesmente não é aceito como ciência. Desta forma, o WWF pega um factoide monstrengo, acrescenta comentários, e a mídia digere e divulga acriticamente todas as besteiras inconvenientes. Neste ínterim, passamos aos "controles e à gestão da água", eis que para irrigar sua lavoura o agricultor (principalmente o brasileiro) deve fazer "estudos de impacto ambiental". Numa boa, ambientalistas e especialistas de água, como que surgidos do nada, passaram a faturar uma graninha extra em consultoria, e as agências reguladoras proliferaram mundo afora. Não se financia um pivot de irrigação sem que haja um "estudo de impacto ambiental". Fazer uma barraginha ou poço artesiano é quase um crime ambiental. Se a gente contasse isso para um visitante extraterrestre ele iria embora em definitivo... As finesses e firulas do raciocínio ambientalista, tipo se for açúcar cristal branco ou mascavo é hilária, mas tenta dar embasamento ao "estudo científico". Como diz o ex-ministro Delfim Netto, toda estatística bem torturada confessa qualquer coisa... Ora, água é vital à vida. Por isso os cientistas procuram sinais de água em planetas pelo universo infinito. Até o ponto de achar que a água é vital a gente concorda com os ambientalistas. O que se deve ter em mente, de forma clara, é que o consumo de água, em qualquer situação, seja agrícola ou industrial, não "gasta" água, apenas interfere em seu processo. Quando usada na agricultura, na forma de irrigação, ou também por chuvas, como é calculada na métrica neurótica e emocional dos ambientalistas-economistas, a água não vai para o "quinto dos infernos" como costumo afirmar em conversas com amigos. Essa água revitaliza o solo, dá sustentabilidade à produção de alimentos, é filtrada em suas impurezas, e vai para o lençol freático. Dali retorna para os rios ou vai para os aquíferos, e destes para os mares. Nos mares haverá evaporação, que são as nuvens, e estas, depois de centenas ou milhares de quilômetros percorridos, em chuvas. É o destino de toda água, em todo o planeta, inexorável, queiram ou não os ambientalistas. Urbano versus rural? Portanto, quando o homem interfere no ciclo de vida da água (doce), e faz com que cada gota de água demore mais tempo para chegar aos mares, estará beneficiando e dando sustentabilidade à vida. É simples e cristalino. Ao contrário disso, os urbanos, especialmente em grandes núcleos populacionais, emporcalham a água de seus rios com esgotos, resíduos e entulhos, tornando esses rios poluídos e sem vida. Com uma agravante perversa: as grandes cidades não possuem lençóis freáticos, pois estão asfaltadas, cimentadas e azulejadas. As árvores não têm espaço para receber água em suas raízes, por esta razão desabam com ventos um pouco mais fortes. Como há pouca evapotranspiração as cidades são mais quentes e por isso recebem mais chuvas, para esfriar. Mas quando chove as águas não penetram no solo impermeabilizado, rolam céleres para os rios poluídos, inundando tudo pelo caminho. Insanidade humana e ambiental! Não há dúvidas de que os ambientalistas-economistas são urbanos, trabalham no ar condicionado de seus gabinetes, fazem 3 refeições ao dia, e nunca se perguntam de onde vem o alimento que consomem. Estes são comprados no supermercado do bairro, e isso é o suficiente para eles. Da mesma forma os colegas jornalistas que repetem as ensandecidas invenções das “pegadas hídricas”. Na visão e opinião dos ambientalistas urbanos, e também de alguns jornalistas mal informados, o produtor rural é um criminoso ambiental. Por isso ele precisa ser execrado e queimado em praça pública, como exemplo... Já escrevi sobre isso dúzias de vezes, chega a dar cansaço mental repetir as mesmas coisas, e um desânimo enorme de ver que os ambientalistas, ainda por cima, se acham no caminho certo, e possuem a certeza de que ganharão o reino dos céus pela sua luta verde. Eles querem a punição de todo agricultor que plante em pé de morro, através do Código Florestal, por exemplo. Querem proibir e proibir. Esquecem que o que desaba e desmorona é morro urbano desmatado, mal urbanizado, com construções sem fundações, nas chamadas favelas. Com esse raciocínio desequilibrado encaminham-se para fundar uma sociedade ambientalista supranacional. Querem governar o mundo! E aquilo que imaginam e especulam hoje poderá virar lei no futuro. Vejam que cálculo ridículo, qual o sentido prático de saber que uma xícara de cafezinho de 60 ml gastou 140 litros de água? Eles que parem de tomar cafezinho e de comer suas picanhas, assim não se sentirão culpados, pois quem sente culpa e quer punir a todos por isso não ganha o reino dos Céus... Pai dos Céus perdoa-os, eles não sabem o que fazem! Mas manda esse pessoal pensar, ao menos isso! E que a mídia não replique essas bobagens! _ Postado por richardjakubaszko às 16:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, água, meio ambiente, ONGs, superpopulação, sustentabilidade 24 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de março de 2012 19:37 ao leitor que postou o comentário "O futuro chegou", solicito que se identifique. O comentário é relevante, mas como vc não se identificou, não vou publicar. Identifique-se que eu publico. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Joao Romero18 de março de 2012 21:53 Olá Richard Como vai? Estou em Manágua e acabo de receber seu e-mail com esta noticia de que um cafezinho gasta 140 litros de água. Pura besteira, como bem escreveu. Meus parabens pela síntese da reportagem e pela coragem de dizer a verdade. Por aqui na América Central, creio que o excesso de água é que faz mal. Quantidades como 3, 4, 5 até 9.000 mm ao ano (eu nunca tinha visto isso na vida!) causam um estrago nas lavouras e, principalmente, no solo. Já que o assunto e o tema são ridículos, vamos inverter as nuvens, as correntes marítimas, etc., para que caia menos na América e mais na Europa. Que acha? Um abraço. Joao Romero agrônomo e cafeicultor em Ouro Fino, MG. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo18 de março de 2012 23:19 Alguém já se interessou em calcular quantos litros de água são necessários para se obter uma colher de arroz cozido? ou de feijâo? ou sei lá do que mais? O café é vilão da hora. Precisam inventar urgentemente o Nobel da Burrice! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo19 de março de 2012 07:44 Quando concorda publica. Quando não, omite. O passado voltou! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de março de 2012 08:22 Tá enganado, caro anônimo. É que seu comentário sobre o futuro envolve opinião, e também merece resposta, o que eu faria se vc se identificasse, mas vc prefere o comodismo e a covardia do anonimato. Já o comentário anônimo de outro comentarista, acima, foi publicado por representar consenso, mas sei de quem é. Não faço censura, mas debates, aqui neste blog. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blank] Hélio Casale19 de março de 2012 08:14 Bom dia Richard. Suas colocações sobre o assunto são preciosas. Gostaria que fosse citado os nomes dos que fazem esse trabalho desastrado e não que ficasse apenas ONG tal. Já repassei seus escritos para outros amigos. Acabo de chegar do sertão da Bahia onde a seca está pegando feio. Cafeeiros sentindo muito o calor espalhado pelos ventos constantes e até mesmo os que vêm sendo irrigados não estão com a bola toda. Os que vêm recebendo gesso estão com aparência reconhecidamente muito melhor. Creio que quando chegarmos a 10 t de gesso por ha ocorrerá o ponto de viragem. Estamos perto. Abraço e boa semana. Casale AgrÔnomo e cafeicultor, MG. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Hemely Cardoso19 de março de 2012 10:48 Bom dia, Richard. A pegada hídrica é uma metodologia questionável e recai sobre o produtor rural como se ele fosse o único responsável pela escassez dos recursos naturais. Por que não questionam o quanto de água é utilizada para fabricar um carro? Gostaria de sugerir a leitura da matéria "Precioso líquido" publicada na revista do Sistema FAEP: http://issuu.com/sistemafaep /docs/1170?mode=window&backgroundColor=%23222222 Hemely Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Derli Dossa, Brasília19 de março de 2012 12:35 Li, Richard Novamente na testa deles: "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, inclusive a água". Mas percebemos que falamos com surdos. Isto acontece no código florestal. Um abraço e, novamente, parabéns. Derli MAPA ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Carlos Viacava19 de março de 2012 13:34 Richard, aposto que esses economistas-ambientalistas, ainda por cima, esqueceram de calcular a água que o colhedor toma durante o trabalho sob o sol escaldante e também da água que ele usa para tomar banho depois de um dia de labuta. Carlos Viacava São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Gilson Raslan19 de março de 2012 14:10 Jakubaszko, burrice devia pagar imposto. Quanto será que esses "cientistas" ganham para se expor ao ridículo? ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Thiago Rocha19 de março de 2012 14:49 Richard, Caro amigo, mais uma vez um excelente texto. Vai ganhar um banner em nosso site. Como foi dito alguns posts acima, deve-se inventar logo o Nobel da Burrice para esse tipo de "ciência". Thiago Rocha São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Gerson Machado19 de março de 2012 18:22 Richard descobri um jeito de tomar um cafezinho de apenas 14 litros de pegada hidrica... Quem sabe o holandes agora pode beber... De uma olhada nos sites abaixo que conteem sistemas de irrigacao automatica para uso generico - jardins, pequenas plantacoes ou ate' uso rural. A economia de água pode ser de 90% o que ajudaria tanto para reduzir a conta d'água na cidade quanto para otimizar a irrigacao rural para quem tem limitacoes de acesso 'a agua - menos mao de obra, mais eficiencia, menos agua. O produtor rural fica com o tempo mais bem utilizado e pode eliminar funções repetitivas que podem ser feitas por equipamentos automaticos (alguns usam energia solar). Tecnologias ideais para produtores pequenos que não teem poco artesiano e nao querem se submeter 'a burocracia para te-lo e que querem se manter dentro dos limites mínimos de água nos tais "projetos de impacto ambiental". Infelizmente agora exigidos com relação 'a água até para áreas irrigadas muito pequenas onde querem saber ate' o numero de galinhas no quintal enquanto ignoram uso de pesticidas de impacto muito maior como roundup etc - faz lembrar da carta do Zé Agricultor para o Luiz da cidade publicada em 25/08/2008: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/11/ carta-do-z-agricultor-para-luis-da.html. Estou tambem estudando formas gratis de retirar agua do ar usando energia solar, ai' (pelo menos no momento) nao preciso de projeto de impacto ambiental nem de papelada e tenho outras fontes de agua. Gerson http://www.harrodhorticultural.com http://www.hozelock.com/watering/auto-watering/ ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de março de 2012 19:03 Gerson, esse é o problema: a gente, na boa fé, tenta dar "soluções" às críticas dos ambientalistas, o que é positivo, pois o mundo ganha com isso, mas entenda que nem sempre isso é possível, eis que, temos neste caso uma crítica sem solução. Uma das razões para o tal indicador não ser aceito (e fui pesquisar isso, para não ser injusto) é que estabelece peso 7 para água de chuva e peso 3 para água de irrigação, numa escala de 1 a 10) quando quantifica a água usada na lavoura, devido ao fato de menos de 20% das lavouras serem irrigadas. Portanto, é média de média, só tem débito nessa calculadora, e de nada adiantaria dar soluções de economia de água na irrigação, nada reduziria dos 140 litros por xícara. Conforme disse o amigo Carlos Viacava, num comentário acima, não computaram a água que o colhedor bebe ou toma banho... Excluir Respostas Responder Responder 12. [blank] SILVIA NISHIKAWA, SÃO GOTARDO, MG20 de março de 2012 08:20 OI RICHARD COMO SEMPRE, GOSTO MUITO DOS SEUS COMENTARIOS, CHEIOS DE CORAGEM, REALISTAS, O QUE NOS DÁ VOZ PARA AQUILO QUE TANTO NOS INCOMODA. SEU BLOG ESTA CADA VEZ MAIS BACANA, BEM HUMORADO, INTELIGENTE, COMO VOCE, RICHARD. FICO IMAGINANDO ONDE ESSES CIENTISTAS CONSEGUEM ARRANJAR TANTAS TEORIAS SEM FUNDAMENTOS E A MIDIA PROPAGAR COMO SE VERDADE FOSSE. GRAÇAS A DEUS TEMOS UM RICHARD QUE ATACA VEEMENTEMENTE ESSAS INVERDADES. BEIJOS SILVIA ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Mauro S. Igarashi20 de março de 2012 11:18 Caro Richard. A estatistica é como uma camera que se foca onde se deseja - e quanto já não se errou ou erra por causa dela. O problema não esta na materia academica, mas, aproveitando a figura de linguagem na pessoa que "aponta sua camera para fotografar" - é uma arma muito perigosa para aquele radicais tendenciosos. Minha conclusão: continuo a tomar cafe e tomarei mais cuidado com os cremes (em especial os holandeses).... ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Rafaela Vendemiatti21 de março de 2012 15:58 Richard, como vai? Sou do Portal CaféPoint www.cafepoint.com.br e gostaria da sua autorização para veicular seu artigo em nosso portal, com a fonte e o link devidamente informados. Desde já agradeço e parabéns pelo artigo. Rafaela Vendemiatti Piracicaba/SP ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de março de 2012 16:32 Rafaela, autorizadíssimo, fico honrado com a acolhida. Excluir Respostas Responder Responder 15. [blogger_lo] Mariliza Scarelli Soranz22 de março de 2012 13:40 Calos Viacava, o produtor rural bebe, no mínimo, 5 litros de água por dia para aguentar a labuta e o sol escaldante, e proporcionar alimento para milhões de pessoas (sem contar os animais, porque nem todos comem ração)... rsrs ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo24 de março de 2012 09:29 Os árabes têm petroleo e o exportam. Nós temos muita chuva e exportamos água transformada em café. E daí, José? É isso mesmo, "cada roca com seu fuso"! Fernando P. Cardoso Excluir Respostas Responder Responder 16. [Imagem7] MLLAGO24 de março de 2012 14:13 Que a água se recicla tudo bem, mas o que dizer da poluição química que a torna imprópria para o consumo em geral? Para mim este é o ponto fundamental. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de março de 2012 17:23 Lago, escrevi um artigo em nov/2011, publicado aqui no blog, sobre os agrotóxicos, veja lá: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/ tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html Informo a vc que o que cai no solo, de agroquímico, é dose diluída em água, mínima mesmo, 1:100 e depois tem a fotodecomposição para degradar os químicos. Quando a chuva lava, e infiltra, o solo filtra essa água, que não chega com químicos ao lençol freático, e menos ainda ao aquífero (O Guarani). Este está impoluto, daqui de SP e MG até à Argentina, mesmo nos locais onde ele aflora. O problema dos químicos e poluição das águas está nos rios com trânsito na área urbana. ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blogger_lo] fermillela25 de março de 2012 10:42 O que eu gostaria de saber, com relação ao tema "defesa do equilíbrio ecológico" é o seguinte: todo debate de que tomei conhecimento trata da melhor forma de preservar ou recuperar o equilíbrio do meio ambiente. Se as providências e exigências dissessem respeito apenas a terras de domínio público, tudo bem. Ocorre que algumas imposições dessa natureza afetam a rentabilidade da exploração dos recursos naturais. Essa exploração satisfaz necessidades sociais e é interesse da sociedade preservar o equilíbrio do meio ambiente. Acontece que - se consigo perceber bem a situação - o ônus de preservar o meio ambiente não parece bem distribuido. ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de março de 2012 12:45 Fermillela, pra ficar claro, a questão ambiental tem causas econômicas (frear o desenvolvimenrto dos emergentes, como o Brasil, e vender usina nuclear, por isso a demonização do CO2) e é uma agenda política (em que grupos ambientalistas querem uma área de poder internacional, dentro da ONU). À causa ambiental agregaram-se idealistas. Nem um e nem outro querem saber das consequências, nem dos custos, ou de quem vai pagar a conta, eles querem a preservação do "meio ambiente". Mas a população continua crescendo e dilapida o planeta. Amanhã vou postar um documentário aqui no blog, sobre essas terríveis perspectivas. De toda forma, raciocine sempre com o tema do "a quem interessa", seguindo o dinheiro, ou seja, "follow the money". O Código Florestal, por exemplo, é um confisco de terras. ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blogger_lo] Gustavo Haddad9 de maio de 2012 11:18 Parabéns pela matéria. Estamos todos cansados de ouvir essas baboseiras oriundas de "meninos criados em apartamentos". Quanta burrice. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 17 de março de 2012 As estátuas da Ilha de Páscoa têm corpos Richard Jakubaszko As Estátuas da Ilha de Páscoa têm corpos. Interessantes e intrigantes as descobertas feitas até o momento. Um dia ainda irei voar até Rapa Nui - um dos “umbigos” do mundo, como é também Jerusalém, em Israel. São muitos os mistérios que existem na Ilha de Páscoa. Esta última descoberta nos deixa ainda mais assombrados. Sempre se conheceu o Moais como sendo apenas enormes cabeças de pedras plantadas numa ilha no fim do mundo, mas jamais se poderia imaginar que existiam corpos destas estátuas. [ilha] Rapa Nui está localizada ao sul do Oceano Pacífico. Esta ilha vulcânica foi descoberta pelo navegador holandês Jakob Roggeveen, no domingo de Páscoa, no ano de 1722, e mais tarde tornou-se posse do Chile, em 1888. Muitos segredos cercam a Ilha de Páscoa que é famosa por suas incríveis estátuas chamadas Moais e que estão ao redor de toda a ilha. [ilha] Essa descoberta, que não é tão nova, mas aumenta o mistério sobre quem as esculpiu, quem vivia na ilha, como elas foram parar lá, é o fato de que as estátuas da Ilha de Páscoa têm corpos! Isso mesmo, as cabeças gigantes são estátuas completas cuja maior parte está enterrada e correspondem a corpos e mãos. Um grupo de pesquisa privado tem escavado recentemente as estátuas da Ilha da Páscoa e está estudando as escritas nos corpos das mesmas. [ilha] A dúvida agora é por que estes gigantes de pedra tiveram seus corpos enterrados? As estátuas sempre foram assim ou com o tempo ficaram desta maneira? Uma das teorias sobre o desaparecimento dos habitantes originais de Rapa Nui foi a superpopulação, fato que levou a conflitos internos e falta de alimentos. Agora surge outra hipótese: um enorme deslizamento pode ter varrido a ilha e sua civilização. Isso aniquilou a população e fez com que as estátuas ficassem com boa parte do seu corpo sob a terra. [ilha] [ilha] [ilha] _ Postado por richardjakubaszko às 10:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Arte, curiosidades, história 30 comentários: 1. [blogger_lo] Antônio Assis17 de março de 2012 12:15 Fascinante esta Ilha. Favor verificar a possibilidade do meu blog fazer parte da sua lista de Blogs, Abraços. http:/antonioassiss.blogspot.com/ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Zinho de Moraes20 de março de 2012 13:04 Interessante, mas, sempre vemos a mesma e única reportagem... Me desculpem a franqueza, mas, parece mais um mito internético. Depois que cheguei a acreditar que o "achado" dos esqueletos gigantes fosse verdade também, prefiro esperar a TV ou o Youtube mostrar os arqueólogos trabalhando. Uma reportagem televisiva bem feita no local. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de março de 2012 14:47 Zinho, se passasse na TV eu não veria, pois assisto no máximo 3 a 4 horas por mês, incluso pelo menos um jogo de futebol... No Youtube vc vai encontrar algo, com certeza. Mas acho curioso vc comparar a credibilidade de um blog, que apresenta fotos, ao que passaria da TV em imagens. Por que isso? Meu blog teria menos credibilidade do que uma reportagem de TV? Lamento discordar... Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] renato k21 de março de 2012 02:25 Vou encaminhar ao Fantástico para apurar a veracidade. Ninguém está acreditando. Renato renatok@terra.com.br ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de março de 2012 07:59 "ninguém" vc quis dizer que é vc, né? Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown16 de julho de 2013 15:58 KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK FANTÁSTICO É P PROGRAMA MAIS LIXO E MANIPULADOR Q EXISTE!!! Excluir Respostas Responder Responder 4. [blogger_lo] Zinho de Moraes21 de março de 2012 13:31 Richard, eu não estou duvidando especificamente do seu blog; o problema é o fotoshop e as pessoas que usam esse veículo maravilhoso que é a internet apenas para fazerem os outros se passarem por bobos. Analisando as fotos da reportagem acima, dá para notar que a única foto em que as estátuas fazem sombra é a primeira foto. Veja a segunda foto, como tudo na paisagem tem sombra, com exceção da estátua, que deveria ter uma sombra enorme porque está bem acima dax barraca. (veja como a barraca faz uma boa sombra)... procurei no youtube e não achei nada. Só em blogs e com a mesma "reportagem". ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de março de 2012 13:56 Concordo com a colocação de que sempre devemos suspeitar de ações malandras do fotoshop. Entretanto, saiba que sou jornalista e trabalho numa editora, estou acostumado a ver montagens em fotoshop. Examinei as fotos, e discordo de vc. A segunda foto tem sombra, e são compatíveis com o todo. Entre as fotos analise o cercadinho também, é o mesmo. A última, mesmo com quase nada de sombra, é compatível com as anteriores, até mesmo no cercadinho e na grama. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] Zinho de Moraes21 de março de 2012 17:43 Richard, com certeza o cercadinho é original. Eu estou me referindo só à estátua mesmo; a sombra dessa estátua imensa, na segunda foto, deveria escurecer a cerca, mas isso não acontece.Como referência, veja a pedra à esquerda - é bem menor que a estátua é faz uma forte sombra. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Zinho de Moraes21 de março de 2012 17:47 Richard, gostaria de encerrar o assunto das estátuas e parabenizá-lo pelo belo blog. Andei navegando por ele e achei tudo ótimo. Até mais e tudo de bom! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de março de 2012 18:09 Zinho, analisei com um especialista em dept. arte e fotoshop, e, definitivamente: não tem fotomontagem e nem fotoshop nessas fotos. Nós ampliamos as mesmas. A foto da barraca e a última foto são das 2 mesmas estátuas, vista de frente e por trás: cercadinho, grama, buraco, tem uma escadinha e outros detalhes, e tudo o mais que dá para garantir: não há retoques e nem montagens. Portanto, se vc ainda tem dúvidas, fique com elas, nada mais posso esclareceer, ou aguarde as TVs... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] Zinho de Moraes22 de março de 2012 12:32 Richard, isso que vou dizer, não precisa publicar. É sobre a minha ignorância.. Realmente as fotografias podem ser verdadeiras... Ao pesquisar sobre o assunto encontrei um documentário da BBC "The lost gods of Easter Island" e nele há um trechinho que mostra a escavação em torno de uma cabeça de estátua soterrada por cinzas vulcânicas, chegando a revelar o corpo todo do moai.Porém, esse trechinho é o único em preto e branco, porque é do ano de 1955. Eu o separei do resto do filme e se você quiser, posso mandá-lo. Vou confessar uma coisinha: também assisto TV muito pouco e também, praticamente, só esportes. Se eu tivesse assistido a essa reportagem antes, com certeza não teria pago esse mico. Se você quiser fechar o assunto, inclusive, excluindo o asusnto em seu blog (pra que discutir uma coisa atual que já ocorreu em 1955?) mando o trechinho com a escavação... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Alejandro Donnangelo16 de dezembro de 2012 23:45 Caro amigo, impressionante como toma tão em conta as informações veículadas em programas de tv que em suma são a maior porcaria e a tv um dos meios de comunicação mais imbecis e manipulados do mundo. O bom é que você também pode duvidar da revolução industrial, da existência de Lenin, Marx, Ptolomeu, da Guerra do Peloponésio, entre outros já que são coisas que obviamente não aparecem muito na tv. Lamentável!!!!! Olha a banana... Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Alejandro Donnangelo17 de dezembro de 2012 00:04 Caro Amigo, é lamentável que coloque em cheque as informações aqui postadas com base em programas de tv. A tv é o meio de comunicação mais boçal e e manipulado do mundo. O bom é que você também pode questionar a existência da revolução russa, francesa, colombo, ptolomeu, a guerra do peloponesio, aquino, entre outros dado que são coisa que nunca aparecem na tv. Olha a banana... Excluir Respostas Responder Responder 9. [blogger_lo] José Augusto Favilla29 de março de 2012 14:10 Para a sugestão de que tenha sido um tsunami que enterrou parcialmente as estátuas, por que será, então, que todas elas ficaram enterradas até a mesma altura, do peito ou pescoço, já que elas estão em alturas diferentes da ilha em relação ao nível do mar? José Augusto Favilla ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Thiago1 de abril de 2012 17:36 Caros colegas, cheguei a este site durante pesquisa sobre a veracidade das informações que recebi por e-mail sobre as escavações das estátuas. Mineiro desconfiado que sou, li outros sites, e cheguei a um site bem interessante e com notícias bem recentes. Sigam o seguinte site: http://www.eisp.org/ - site do projeto de escavação das estátuas da ilha de Páscoa. Boa leitura! ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] Thiago1 de abril de 2012 17:38 Caros colegas, cheguei a este site durante pesquisa sobre a veracidade das informações que recebi por e-mail sobre as escavações das estátuas. Diga-se de passagem, o texto é o mesmo do que foi postado aqui. Mineiro desconfiado que sou, li o conteúdo deste e de outros sites, e cheguei a um bem interessante e com notícias relativamente recentes. Sigam o seguinte site: http://www.eisp.org/ - projeto de escavação das estátuas da ilha de Páscoa. Boa leitura! Thiago Lopes. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [eu1] gracy flores20 de abril de 2012 16:53 para quem tem alguma duvida: http://www.eisp.org/ ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blogger_lo] Unknown14 de maio de 2012 11:41 Nao existe duvida, e isso nao e' novidade: o Museu Britanico tem um moai com corpo inteiro desde 1860. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Anônimo10 de junho de 2012 22:37 Hehehe só agora que passou no fantástisco todos acreditam... ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de junho de 2012 23:30 é, meu caro anônimo, veja como as pessoas são comodistas... Ficam na frente da telinha de TV vendo o mundo passar... Essa notícia das estátuas de Ilha de Páscoa eu publiquei aqui no blog em 17 de março, mas só hoje (10/6) ela teve mais de 1.200 visitas, em menos de 1 hora, e até agora... contando a partir da notícia publicada no Fantástico, após 21.30 hs... Por causa disso é que vamos em direção ao pensamento único, na rota da imbecilidade e da mediocridade, porque as pessoas só veem TV... Devia ter mais de 20 ou 30 milhões de pessoas na frente da TV, mas apenas 20 ou 30 mil saíram da frente da TV e foram para a internet, e pouco mais de 1.200 vieram para este blog. ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] Anônimo11 de junho de 2012 02:01 Eu sou uma que veio parar aqui, rs. Parabéns pelo blog. Concordo plenamente com vc. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] Anônimo12 de junho de 2012 09:59 Blog nota 10 adorei esse site parabens Richard Jakubaszko é um belo trabalho ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] Anônimo13 de junho de 2012 15:05 Parabéns muito bom,suas informações são reais , e as imagens muito boas ,assim como ja foi veiculado na tv,porém achei o blog muito mais instrutivo! ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blank] Anônimo26 de junho de 2012 13:56 Fascinante!!! ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blank] Anônimo5 de setembro de 2012 12:26 Boa Tarde Será que sob o solo, ao redor dos Moais não poderá haver uma grande praça soterrada? ou um local onde os antigos usavam para se reunirem? Muito interessante e parabens pela descoberta Nataniel ResponderExcluir Respostas Responder 21. [blogger_lo] Alejandro Donnangelo17 de dezembro de 2012 01:11 Uma coisa bastante triste sobre a Ilha da Pascoa é sua história de injustiça e colonização. O povo foi escravizado e destituído de suas terras pelos europeus que o mesmo fizeram com outros tantos povos ao redor do planeta. Mais triste e absurdo ainda, é o acordo que o Chile fez para tomar para si algo que já não lhe pertencia. E por fim, visto que o Chile assim como todo país latino-americano já foi massacrado pelos europeus e que o povo nativo da Ilha reclame sua soberania até os dias de hoje, o auge da injustiça e da falta de moral é que o a Ilha da Páscoa ainda pertença ao Chile. As características dos nativos da Páscoa nada tem a ver com os indigenas ou espanhois do Chile ou qualquer outro país americano, mas possuem suas raízes nos povos polinésios da Oceania, local de onde derivam seus costumes, habitos e tradições. ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blogger_lo] Éder Dantas2 de fevereiro de 2014 23:33 Kara, os moais mais legais são os de corpo inteiro. http://en.wikipedia.org/wiki/Ahu_Tongariki Não entendi a grande descoberta? Estas fotos são provavelmente de Rano Raraku "a fábrica de moais" http://en.wikipedia.org/wiki/Rano_Raraku E lá tem muitos moais inacabados e deixados pelo caminho mesmo ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blank] Anônimo24 de abril de 2015 17:46 Gostei da postagem e dos debates. Nos dias de hoje e nos ontem, vale sempre a desconfiança, aqui e nas catacumbas do antigo Egipto. ora ora ora. Pela minha formação profissional, as imagens me parecem muito reais, e se tiver retoques são poucos. Mas, tem gente muito boa em photoshop..abraços gerais do degas ResponderExcluir Respostas Responder 24. [] Apelido disponível: Sala Fério24 de novembro de 2016 14:24 Matéria interessantíssima. Abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 15 de março de 2012 Florestamania Richard Jakubaszko Recebo e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso, onde ele questiona: Será que alguém já avaliou o custo do tempo gasto com as infindáveis discussões sobre a legislação florestal? Será que alguém já examinou fotos espaciais para “sentir” a viabilidade de reflorestar parte de áreas ora produtivas? Oxalá mais gente se preocupasse com a “viabilidade” das exigências. Sobrevoando a NO de Alta Floresta não vi sinais de erosão nas margens não florestadas dos córregos e, ao mesmo tempo, concluí que jamais tais beiras virão a ser reflorestadas. Inviável. Outra ideia me ocorre: um inventário dos próprios rurais dos governos. Tecnicamente, e em termos ambientais, políticos e legais, ele mesmo responde, leiam abaixo o interessante artigo, publicado também na DBO Agrotecnologia de fev/mar/2012, que saiu esta semana. Florestamania Fernando Penteado Cardoso * Foto abaixo: a utopia. [utopia2] Estamos mistificados pela florestamania. Temos 400 milhões de ha de mata amazônica, sendo em grande parte inundável, montanhosa, pedregosa ou muito remota. Classificam como pecado ambiental aproveitar os 100 milhões de ha de terras altas, bem conformadas, agricultáveis e bem localizadas, além de beneficiadas por chuva, sol, calor e transporte fluvial, parte das quais já foi aberta. Alegam que iria alterar o clima porque as chuvas vêm da floresta. Grande bobagem. Estão confundindo causa e efeito: as florestas existem porque chove e não ao contrário. Será que 300 milhões de ha de terras impróprias para agricultura, recobertas de florestas, não seriam suficientes para promover os alegados benefícios? É insensato planejar uma agricultura onde 80% das propriedades ficam ociosas, dispersando lavouras e habitações e aumentando distâncias, o que virá a elevar custos, além de dificultar o transporte, a assistência escolar e de saúde, bem como a garantia de segurança e justiça. Mesmo nas áreas de mata de transição, - com arvoredo leve e de fácil remoção, - reservar 35% representa um desperdício injustificável, em regiões privilegiadas onde os riscos climáticos são reduzidos. O que seria, por exemplo, de Sorriso e de Lucas do Rio Verde em MT se houvéssemos seguido as limitações estabelecidas desde 1965? Possivelmente teriam sido desperdiçadas a garra, a diligência e capacidade empreendedora da gauchada valente, responsável pela notável produção de hoje e, ainda, por cidades com IDH superior a 0,80. Tudo isso, simplesmente, não existiria! Para efeito histórico, científico e prazeroso, bastam áreas florestais limitadas, a serem desapropriadas e administradas pelo poder público, ao lado de matas particulares estimuladas por incentivos. Umas e outras conservariam a biodiversidade da coleção de espécies animais e vegetais. Quanto ao vozerio internacional sobre florestas e clima, há que lembrar o empenho da União Nacional de Produtores-NFU, dos EUA, defendendo a tese das “fazendas aqui (EUA), florestas lá (Brasil e outros)” para limitar a produção de cereais e, assim, reduzir uma possível concorrência agrícola dos países tropicais. Eles têm razão de temer. Assim mesmo vamos crescendo e desenvolvendo dentro do preceito: “Quando o Direito ignora a realidade, a realidade se vinga ignorando o Direito (G.Rupert)”. Tal verdade explica nosso convívio com leis inexequíveis, como sejam leis que “não pegam” no dizer popular. Se a complexa, obscura e desiderativa legislação ambiental rural “não pegar”, talvez viremos a ser no século 21 o que foram os EUA no século 20, como referido por Norman Borlaug anos atrás e recentemente pela senadora Marina Silva na ESALQ-USP, Piracicaba. Uma coisa é certa: se a lei promulgada pelo governo militar dos anos 60 tivesse “pegado”, não teríamos a pujante agropecuária de hoje. É fácil conferir pelas fotos espaciais disponíveis. * Eng. agr. sênior, ESALQ-USP, 1936. _ Postado por richardjakubaszko às 11:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, amazônia, Borlaug, código florestal, Fernando Penteado Cardoso Nenhum comentário: terça-feira, 13 de março de 2012 A reinauguração da vassalagem Rogério Arioli Silva * [harry]Ao receber com pompa e circunstância o príncipe Harry, o quarto na sucessão monárquica Britânica, reinaugura-se no Brasil o que se poderia chamar de “vassalagem tropical”. Como tradicionalmente aconteceu na América Latina estende-se o tapete vermelho ao imperador despótico, agora com ares juvenis e discursinhos tão risíveis quanto descompromissados. Em sua rara manifestação pública o representante do outrora “império onde o sol nunca se põe” tratou de futebol e carnaval, seguindo a tradição secular de considerar este país como uma gafieira de quinta categoria. Lembrou inclusive a dança de Charles (seu pai) com a modelo Pinah em 1979, imagem que circulou no mundo como símbolo de que, às vezes, a aristocracia sucumbe ao folguedo. Isso tudo aos risos e aplausos do povo carioca, capitaneados pelo emotivo Governador daquele estado. A Cerimônia de Vassalagem, ritual característico da idade média, consistia em firmar lealdade ao Monarca trocando apoio político pela garantia de proteção. Naquela época, como agora, os interesses verdadeiros desta incestuosa relação restavam encobertos pelo manto da burocracia. Na verdade o lançamento da campanha Great, onde o governo Britânico busca “parceiros” investidores para a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em Londres foi o mote da visita principesca. Lançada em Setembro de 2011, em Nova Iorque, pelo Primeiro-Ministro David Cameron, a campanha Great possui aspectos interessantes. Entre os diversos títulos que logicamente valorizam as peculiaridades britânicas, são ressaltadas a tecnologia e inovação, a herança e tradição, o alto nível cultural, e a sustentabilidade. Neste último tema, os cinco itens que o descrevem são o verdadeiro retrato do pensamento sedimentado dos colonizadores em relação aos colonizados. O primeiro item ressalta a pesquisa e produção de energia eólica, na qual os britânicos realmente encontram-se à frente. O segundo e terceiro itens referem-se ao mercado bilionário do baixo carbono e aos padrões de sustentabilidade da engenharia que seriam utilizados nas construções que abrigarão aquele evento. Mas é justamente no quarto item que fica evidente a visão colonialista do processo de sustentabilidade: são líderes em avaliação de pegadas de carbono e aconselhamento estratégico da sua remoção. Ou seja, avaliam e aconselham os outros, mas de forma alguma assumem qualquer compromisso de executarem, eles próprios, algo considerado “sustentável”. Neste aspecto já é passada a hora de mudar-se a postura brasileira quando o assunto é sustentabilidade. Na área agropecuária, embora muito exista a ser realizado o Brasil, e, sobretudo o estado de Mato Grosso, deve trocar sua postura cabisbaixa e andar de maneira sobranceira, com a certeza de que já fez muito mais do que a maioria dos que lhe apontam o dedo. Apenas um aspecto é suficiente para firmar esta tese: tecnologia e trabalho estão proporcionando duas safras de alta produtividade em solos onde, há pouco mais de duas décadas, não se tinha sequer conhecimento de que seriam capazes de produzir qualquer exploração agrícola A agricultura européia, alicerçada em enormes subsídios, que agora começam a desmoronar pelos altos déficits financeiros que provocam, certamente não tem moral para cobrar nada dos produtores brasileiros. É preciso que isto fique muito bem claro principalmente por ocasião da Rio + 20, onde certamente a comunidade européia, inclusive a britânica, berço de centenas de ONGs, algumas delas patrocinadas por sua majestade, recebem vultosas somas financeiras para macular irresponsavelmente a agropecuária brasileira. Sobreviver à sangria dos recursos naturais patrocinada pelas potências econômicas das várias épocas foi doloroso, mas ensejou muitas lições ao povo brasileiro. Uma delas talvez tenha sido a imensa capacidade de reinventar-se como país soberano e capaz de dirigir seus próprios desígnios. Embora parte da classe política brasileira ainda conceba colocar-se como vassala de novos reizinhos, certamente esta postura não faz parte da maioria dos brasileiros pensantes. Talvez seja o caso de ouvir-se a voz incômoda do roqueiro inglês Steve Morrisey (ex-vocalista do The Smiths) que bradou em alto e bom som: “Harry veio aqui roubar o dinheiro de vocês”. Sendo ele conterrâneo do príncipe, deve ser considerado seu protesto. Até mesmo porque a esta prática de levar coisas daqui para além-mar já é chegado o momento de dar-se um basta. * O autor é Engº Agrº e produtor rural no Mato Grosso. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: a chamada elite rural, que de rural não tem nada, pois a grande maioria ganha dinheiro nas indústrias ou serviços, e alguns até têm haras, recebeu o príncipe Harry, em Campinas, neste último fim de semana, para um jogo de polo, beneficente. Os ricos e "famosos" (da TV e adjacências) pagaram a bagatela de R$ 1.800,00 para estar presente no evento. Tirar foto ao lado do moço estava bem mais salgado... _ Postado por richardjakubaszko às 11:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, cotidiano, crônica, mundo moderno, política Nenhum comentário: domingo, 11 de março de 2012 Vote na mascote da Copa do Mundo 2014 Richard Jakubaszko Vote na enquete ao lado para escolha da mascote da Copa do Mundo de Futebol 2014. A escolha definitiva deve acontecer até meados deste ano. A FIFA já indicou a mascote de sua preferência, o Tatu-bola. Mas há animais tão brasileiros como a arara azul e a onça-pintada, além da especialíssima personagem de nosso folclore, o Saci Pererê. Como este blog é democrático, e prefere o debate, deixamos alternativas ao eleitor, que pode ser algo exótico, como o urso Panda ou a águia de cabeça branca, demonstrando o vício exógeno dos brasileiros, o conhecido complexo de vira-latas, em que tudo o que é importado é melhor, ou ainda outra mascote de sua preferência, a ser sugerida através de comentário abaixo. Que tal o Ricardo Teixeira? Uma característica comum, e muito interessante, além de curiosa, a todas as mascotes-candidatas, é que são animais em extinção... Vote, e depois acompanhe a apuração da enquete aqui no blog. [copa] [copa] [copa] [copa] [1panda-gigante_b] [1aguia-de-cabeca] Incluo aqui foto de um lindíssimo casal de araras azuis, por absoluta insistência do zootecnista Renato Villela, que me enviou o mimo, caso contrário ele pode ficar contrariado, e a gente nunca sabe o que uma pessoa contrariada pode ser capaz de cometer, né não? [arara] Postado por richardjakubaszko às 11:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Copa 2014, enquete, Futebol 3 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, BH12 de março de 2012 20:55 pois o Ricardo Teixeira pediu demissão hoje, mas tava bem votado... Prefiro a arara azul, votei nela, apesar de saber que de nada vai adiantar. Parabéns pela ideia da enquete, e gostei muito da fina ironia dos animais em extinção... José Carlos de Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Renato14 de março de 2012 16:31 Pô Richard, você coloca na enquete "arara azul" e põe a foto de uma arara Canindé? A sugestão do Saci é bacana, mas nos de hoje o cachimbo não ajuda muito. É ou não é? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de março de 2012 17:44 Renato, era a única que eu tinha, além do mais, o blog não tem fotógrafo, e a Arara Canindé tá ali pra representar a categoria das araras... Acho que ninguém notou a troca... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 10 de março de 2012 Aos gregos, as batatas. Richard Jakubaszko Em meio à crise econômica que atinge a Grécia, as pessoas usaram da criatividade comum em tempos de crise: encomendaram batatas por e-mail, diretamente dos produtores rurais, por quase um terço do valor cobrado nos supermercados. A venda sem intermediários aconteceu neste início de março, no campus da Universidade de Salônica, no norte do país. Outras cidades planejam organizar ações semelhantes, pois a operação foi um sucesso em todos os sentidos, vendedores e compradores ficaram muito satisfeitos. O pessoal da batata aqui no Brasil vibrou com a ideia, enviada ao blog pelo Natalino, da ABBA – Associação Brasileira de Bataticultores, e da Silvia Nishikawa, que planta batatas lá no cerrado de São Gotardo, nas Minas Gerais. Se a moda pega por aqui vai ser uma alegria ver a batata com valor agregado aos produtores, e mais barata ao povo. Para isso, inevitavelmente, precisamos de uma crise, ou anotar a ideia pra usar na próxima crise que aparecer, né não? [batatagrega] [batatagrega1] [batatagrega2] [batatagrega3] _ Postado por richardjakubaszko às 17:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, associativismo, criatividade, economia, marketing Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de março de 2012 Mulheres maiúsculas, monumentos da vida. Richard Jakubaszko Merece ser visto o vídeo produzido pela equipe da Pioneer Sementes (Divisão de Sementes da Dupont), no mínimo para que as pessoas se conscientizem do papel da mulher na sociedade. Gostei, é direto, simples, objetivo, sem ser feminista, nem piegas. Em tempo (12:25 hs): vale a pena ler, é absolutamente genial, o post feito pelo CloacaNews, agora há pouco, com o título "Se os homens menstruassem": http:// cloacanews.blogspot.com/2012/03/se-os-homens-menstruassem.html _ Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, cidadania, criatividade, Feminismo, mundo moderno, talento, vídeo Um comentário: 1. [blank] Dandinha9 de março de 2012 10:16 Bravo!!!Maravilha de vídeo! Obrigada Richard! Dandinha Coop. São Gabriel da Palha, ES ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 7 de março de 2012 A nação ajoelhada diante dos biodesagradáveis Richard Jakubaszko [madeira1] A votação do Código Florestal, prevista para ontem (6), na Câmara dos Deputados, mais uma vez foi adiada, agora agendada para a próxima terça-feira (13). A decisão foi tomada pelos líderes da base do Governo Federal, que se mostram fracos diante dos biodesagradáveis, ONGs, mídia e demais interesses favoráveis a que se tenha uma lei punitiva em termos retroativos e futuros. A votação foi protelada para que o relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), possa finalizar o relatório e tentar "avançar" em negociações, essa foi a desculpa desta feita. Por trás das desculpas tem até passeata de ONGs hoje (7) em Brasília. Os ambientalistas chantageiam o Governo e os parlamentares, através da mídia. É impossível, porque massacrante, a continuidade dessa insegurança jurídica. O que se tem de entender é que a Câmara dos Deputados tem limites na votação do Código Florestal que voltou alterado do Senado. Os deputados, nesta votação em curso, não podem mais incluir novos trechos no texto ou vir a proceder modificações no projeto que a Câmara recebeu do Senado. A Câmara pode apenas eliminar parcial ou totalmente o texto do Senado, ou aprová-lo. Não há meios termos. Na sequência, o Projeto de Lei, depois de aprovado em plenário na Câmara, será enviado para a presidente Dilma Rousseff, para sanção ou veto, de trechos ou do todo do PL. Poderá, em tese, depois, se houver vetos da presidente Dilma, retornar para a Câmara, que poderá ou não derrubar o veto, mas isso é mais raro de ocorrer. O texto desse PL do Código Florestal tramita no Congresso há mais de 10 anos. O PL tenta atualizar um Código Florestal que é de 1966, uma lei que não pegou, por diversos motivos, entre os quais os mais de 3 mil adendos, portarias, normas e regulamentos confusos, uma colcha de retalhos em termos de burocracia que só agradava aos fiscais e aos ambientalistas, pela insegurança jurídica criada, com muito bafafá e trololó na grande mídia, que apoia incondicionalmente as intenções dos ambientalistas. Em verdade, essa discussão toda é uma vergonha nacional. A nação está ajoelhada diante da ação dos biodesagradáveis, que desejam eternizar essa indefinição. Os ambientalistas não querem a aprovação do novo Código Florestal, querem apenas impor a ferro e fogo uma vontade, um desiderato punitivo a produtores rurais, acusados sob a pecha de serem "agronegócio", termo que virou palavrão de baixo calão, verdadeiro xingamento a quem produz alimentos. Os produtores rurais permanecem calados, não têm um associativismo representativo, mas acreditam que a chamada bancada ruralista vai defender seus interesses e conseguir a aprovação de um Código como o que foi aprovado na Câmara dos deputados em maio do ano passado, onde perdem alguns dedos e anéis, mas permanecem com braços, e, graças a Deus, ainda vivos. Os dedos e anéis, nesse caso, é o confisco de no mínimo 20% de suas terras, garantidos para serem RL ou APPs. Não há, no mundo inteiro uma lei nestes termos, que determine o confisco, sem indenizações na contrapartida. Mas os ruralistas estão quietos, preferem assim, do que enfrentar novas batalhas. Ignoram os ruralistas, pois são ingênuos e de boa fé, que virão novas batalhas, cada vez mais restritivas e punitivas. Gostaria de ver os biodesagradáveis e ONGs sugerirem um Código Florestal desses aos Europeus ou aos EUA. Logo os EUA, que nem o protocolo de Kyioto assinou... A hipocrisia anda solta. As ONGs, europeias e americanas, defendem um Código Florestal duríssimo, rigoroso, que irá engessar a futura produção de alimentos, vai inflacionar o preço das terras para a agricultura, também dos alimentos, por consequência, e vai tornar um inferno a vida dos produtores, com mil burocracias de georreferenciamento, do CAR, entre outros, aos quais já aderiu o Banco do Brasil, que só financia a quem cumprir a legislação. É o país da piada pronta, como costuma repetir o humorista Macaco Simão. Será impossível a fiscalização dessa monumental legislação que virá com o novo Código Florestal. Só vai aumentar o custo Brasil. A hipocrisia acabaria se as ONGs lutassem por proibir a exportação de madeira retirada ilegalmente da Amazônia, para a qual os europeus fecham os olhos sobre a origem dessa madeira. Ou será que eles acreditam que as queimadas da Amazônia também queimam árvores? Pois nem a Velhinha de Taubaté acredita mais nisso. Ela, aliás, anda até acreditando que o planeta vai esfriar, pois é mais esperta que a mídia acrítica. Do meu lado, acredito que no mais tardar em dois anos teremos os desmentidos à toda essa mentira e farsa do IPCC sobre o aquecimento. Denúncias têm acontecido quase que diariamente. Esse discurso da sustentabilidade ninguém aguenta mais. As desculpas e acusações de que o CO2 causa aquecimento ou mudanças climáticas começa a cair por terra. O que se precisa é trabalhar, produzir alimentos a custos acessíveis para a superpopulação que temos no planeta e que continua a crescer. Pode ser que a humanidade desapareça algum dia, mas o planeta continuará vivo, apesar dos biodesagradáveis, e se regeneraria rapidamente diante da poluição humana. _ Postado por richardjakubaszko às 11:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, associativismo, CO2, código florestal, democracia, denúncia, superpopulação, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blogger_lo] Eduardo7 de março de 2012 12:18 Entendo sua indiganção com a demora da votação. Mas infelizmente não posso concordar com o teor de preconceito contra ONGs - impossível generalizar - temos que concordar que empresas e governos também tem interesses e nem sempre agradam a todos - com relação ao aquecimento global, eu sugiro uma leitura d autor James Lovelock - não acredito que o aquecimeto global possa prejudicar o planeta, quem vai sofrer serão os humanos... a terra terá milhões de anos para mutar. quanto ao agronegócio... sem dúvida os produtores tem um papel fundamental na nossa sociedade, e a maioria que eu conheço, respeita a natureza pois é dela que sobrevivem. abraço sem preconceitos... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de março de 2012 12:49 Caro(a) Cafesolution, não há preconceito meu contra as ONGs. Aqui no blog vc encontrará diversos textos meus, e de outros autores, sobre os "interesses" das ONGs, inclusive um artigo em que chamo o Greenpeace de picaretas e mentirosos, e nem se deram ao trabalho de contestar. ONGs representam interesses de empresas, e são elas próprias enormes empresas, porém travestidas pelo "trabalho social" recebem espaço gratuito na mídia... O custo da mídia, da divulgação, é a parte mais cara em qualquer processo de divulgação de ideias, conceitos e marketing, daí que foi o que elas fizeram, e por isso foram criadas, por diversas multinacionais e governos... Ingenuidade sua pensar que são santas... O senhor James Lovelock é um vira-casaca, sempre se afirmou "ambientalista" e era contra as usinas nucleares, até escreveu o livro Gaia (Terra), mas depois mudou de posição, agora aprova e incentiva as usinas nucleares... Radical, né não? Procure por textos mais antigos desse senhor inglês, vc verá as mudanças das "teorias" dele de forma clara, os interesses comerciais por trás do discurso. Por isso a imprensa o ignora. Na Veja, com seu jornalismo parcial, vc encontrará uma entrevista, de uns 3 anos atrás, onde fica clara essa posição. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo13 de março de 2012 22:44 Basta repetir: "O que se precisa é trabalhar, produzir alimentos a custos acessíveis para a superpopulação que temos no planeta e que continua a crescer." Haveria gente que não acredita? Abraço. Fernando penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de março de 2012 Estoque da Dívida Externa Total - Fonte BCB Richard Jakubaszko Desta feita, um retrato bem claro da "herança maldita", na área da dívida externa. Quem será que deixou herança ruim, né não? Ó dúvida cruel! Estoque da Dívida Externa Total - Fonte BCBBase: 2002/2011 Quadro Demonstrativo III - Estoque da Dívida Externa Total Fonte BCB – Base US$ bilhões. ┌───────────────────────┬──────┬──────┬───────┬───────┬───────┬───────┐ │ Itens │ 2002 │% PIB │ 2010 │ % PIB │ 2011 │ % PIB │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Bruta da União │127,8 │25,34 │ 339,6 │ 16,25 │ 401,7 │ 16,62 │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Reservas (1) │(37,8)│(7,49)│(288,6)│(13,81)│(352,0)│(14,57)│ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Líquida da União│ 90,0 │17,85 │ 51,0 │ 2,44 │ 49,7 │ 2,05 │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Privada │ 99,5 │19,73 │ 10,8 │ 0,52 │ 0,7 │ 0,03 │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Líquida Total │189,5 │37,58 │ 61,8 │ 2,96 │ 50,4 │ 2,08 │ └───────────────────────┴──────┴──────┴───────┴───────┴───────┴───────┘ (1) Conceito de Caixa Estoque da Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas) Em dezembro de 2002 o estoque da dívida externa líquida da União era de US$ 90,0 bilhões (17,85% do PIB) reduzindo para US$ 51,0 bilhões (2,44% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real em relação ao PIB de 86,33% comparado com o ano de 2002. Em dezembro 2011 reduziu para US$ 49,7 bilhões (2,05% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 15,98% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 88,51% comparado com dezembro de 2002. Estoque da Dívida Externa Líquida Pública e Privada (Dívida Externa Bruta Menos Reservas) Em dezembro de 2002 o estoque total da dívida externa líquida (pública e privada) era de US$ 189,5 bilhões (37,58% do PIB) reduzindo para US$ 61,8 bilhões (2,96% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real de 92,12% em relação ao PIB comparado com o ano de 2002. Em dezembro de 2011 diminui para US$ 50,4 bilhões (2,08% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 29,73% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 94,46% comparado com dezembro ano de 2002. Reservas Internacionais em poder do Banco Central (Conceito de Caixa). No conceito de caixa as reservas internacionais no Banco Central do Brasil em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilhões (7,49% do PIB). Em dezembro de 2010 de US$ 288,6 bilhões (13,81% do PIB). Em dezembro de 2011 de US$ 352,0 bilhões (14,57% do PIB). Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores. _ Postado por richardjakubaszko às 09:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, política Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de março de 2012 O êxito do Brasil e os perigos da hora por Mauro Santayana, em Carta Maior [junta] Em um de seus inquietantes paradoxos, Chesterton compara dois grandes santos da Igreja, para mostrar que o temperamento antagônico de ambos conduzia a um resultado comum. “São Francisco – dizia o autor de Ortodoxia – era a montanha, e São Domingos de Gusmão, o vale, mas, o que é o vale, senão a montanha ao contrário?” Em termos lógicos, e nisso o pensador católico foi mestre, o côncavo e o convexo se completam, como as duas partes de uma esfera oca. Seguindo o mesmo raciocínio, a ascensão e a queda, das pessoas, das empresas e – com mais propriedade – das nações, são duas categorias que se integram, no todo histórico. É preciso administrar a ascensão pensando na queda e ver, na queda, a oportunidade de repensar os métodos a fim de recuperar a ascensão. Tudo indica que o Brasil se encontra em ascensão, mas é preciso ver esse momento com as necessárias cautelas. O mundo passa por um desses espasmos históricos bem conhecidos no passado. A Europa está atônita, daí a sua tentativa de, na demonização dos paises muçulmanos, de cujo petróleo depende, criar um inimigo externo que una os seus países, historicamente adversários. Mas, ainda assim, a crise econômica promovida pela licença de caça que seus governos deram aos bancos, continua a dividi-los. Ainda que 25 países tenham concordado com a política de arrocho fiscal determinada pela Alemanha, com o apoio da França, a Inglaterra e a Tchecoslováquia negaram sua assinatura. Os países que engoliram a pílula, começam a cuspi-la de volta, conforme a reação de Rajoy, da Espanha, solicitando flexibilidade na adoção das medidas recessivas, qualquer sinal de solidariedade do grupo. O primeiro ministro anunciou em Bruxelas que só pode prometer a redução do déficit público a 5,8 do PIB. E já surgem divergências entre a Alemanha e o Banco Central Europeu. A Segunda Guerra Mundial foi um excelente negócio para os Estados Unidos, que dela emergiram como a grande potência hegemônica. Agora, no entanto, alguns dos paises que dela participaram e que contribuíram para a vitória com sangue, começam a sair do círculo de giz, e a constituir uma nova realidade planetária. Muitos desses países, como a Índia e a China, foram impiedosamente colonizados pela Europa, até meados do século 20. O Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul constituem novo pólo de poder, que está atraindo outras nações africanas e asiáticas. Não se trata, ainda, de uma aliança política. São países bem diferentes, com visões de mundo claramente distintas, mas conscientes de que, se souberem interagir de forma pragmática – no respeito mútuo aos mandamentos de autodeterminação – serão capazes de se defenderem dos projetos de novo domínio anglo-saxão sobre a humanidade. Durante a Guerra Fria, o pretexto para a intervenção dos Estados Unidos e da Grã Bretanha nos países periféricos era o do combate ao comunismo. Qualquer ação desses países, em sua política interna, que significasse a adoção de medidas de desenvolvimento autônomo, como a reforma agrária, a encampação de empresas estrangeiras que ofereciam serviço público de péssima qualidade, e relações comerciais com os paises socialistas, significava uma traição ao sistema ocidental, “democrático” e “cristão”. Assim, os princípios de autodeterminação dos povos e de não intervenção nos assuntos internos dos Estados foram abandonados, embora a retórica das Nações Unidas continuasse a proclamá-los. Sendo assim, a América Latina – considerado território de caça de Washington – foi invadida por tropas americanas ou por mercenários armados pelos Estados Unidos diversas vezes, isso sem falar na ação ostensiva e clandestina de seus agentes, na preparação dos golpes militares violentos, como ocorreu no Brasil, no Chile, na Argentina, entre outros países. O Brasil vem sendo elogiado pelos seus êxitos na criação de um grande mercado interno, como resultado da política social e do incentivo às atividades econômicas de Lula e Dilma. Ao mesmo tempo, a partir de 1985, conseguimos manter o sistema democrático, com a realização das eleições conforme o calendário, e a alternância no governo de partidos e de pessoas. É uma hora carregada de perigos. Os Estados Unidos, que se encontram em crise, podem cair na velha sedução de usar dos recursos de que ainda dispõem, a fim de cortar o nosso caminho, como fizeram em 1954, no governo Vargas, e em 1964, com Jango. Não podemos permitir que a luta partidária, legítima e necessária, se deixe influir pelos interesses externos. Sendo assim, o manifesto dos militares contra o governo tem o efeito danoso de estimular os nossos adversários externos, que nele começam a ver o retorno aos confrontos entre civis e militares do passado, dos quais eles souberam aproveitar-se. O documento já está sendo usado em São Paulo contra a candidatura do PT. Qualquer movimento que nos divida, como brasileiros, diante das ameaças estrangeiras, deve ser repudiado pelo nosso sentimento de pátria, comum aos civis e militares. _ Postado por richardjakubaszko às 11:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, democracia, denúncia, ditadura, economia, política Nenhum comentário: domingo, 4 de março de 2012 Asteroide em rota de colisão com a Terra [asteroide] Gerson Machado No dia 3 de março de 2012 a RT.com publicou um artigo sobre o asteroide 2012DA14 que havia sido descoberto poucos dias antes, agora em fevereiro de 2012, por um grupo de astrônomos espanhóis (ver em http://rt.com/news/ paint-asteroid-earth-nasa-767/ ). Embora o site da NASA 2012DA14 Earth Impact Risk Summary mostre algum risco somente a partir do ano de 2020 ( http://neo.jpl.nasa.gov/risk/2012da14.html ), uma simulação feita pelo Jet Propulsion Laboratory JPL, usando os dados disponíveis nos últimos 10 dias, mostra que o asteroide 2012DA14 poderá passar muito próximo da terra (menos de 27.000 km), aumentando temores de uma possível colisão (ver em http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=2012+DA14;orb=1 com a simulação até a data de meados de fevereiro de 2013). A construção de uma nave espacial para destruir ou desviar da rota o 2012DA14 levaria no mínimo dois anos. Se o asteroide inteiro fosse colidir com o planeta, o impacto seria potencialmente tão grande quanto o da explosão de Tunguska, na Rússia, que em 1908 derrubou árvores em uma área total de 2.150 km² (830 milhas quadradas), na Sibéria, que é quase o tamanho de Luxemburgo. No momento ainda não se sabe o destino exato do asteroide. O possível impacto do asteroide de Tunguska está descrito em http:// www.permanent.com/a-impact.htm e para quem quiser ler mais sobre as teorias ligadas ao impacto de cometas e asteroides veja o paper: http://www.aero.org/conferences/planetarydefense/2007papers/ P4-3--Marusek-Paper.pdf Se o asteroide vier a colidir com a Terra certifique-se de que você vai estar no lado oposto ao que ele cair... COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Se o 2012DA14 colidir com a Terra talvez resolva parcialmente o problema da superpopulação, desde que caia em área densamente povoada, é claro. _ Postado por richardjakubaszko às 14:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, meio ambiente, superpopulação Um comentário: 1. [blank] esmeraldo arlindo freitas de almeida. esmeraldoarlindo@hotmail.com6 de abril de 2012 23:26 Realmente é preocupante e acredito que possamos ser atingidos sem nemhum alerta. Sou testemunho de um fato ocorrido entre 1970 e 1971. Na ocasião trabalhava na TEBASA, antiga telebahia na minha cidade natal(ITAMBÉ-BA),estava me dirigindo à estação repetidora pois haveria de assumir o meu plantão de radio operador e nesse momento me encontrava com um colega que iria tambem entrar em serviço. Por volta das 22hs nos encontramos em uma lanchonete na praça onde tambem se encontravam varias pessoas pois era final de semana e haviam jogados VASCO X FLAMENGO, como a tv era coisa rara tinhamos o hábito de ouvir a resenha esportiva da radio GLOBO. Nesse momento fomos contemplados com um espetáclo indescritivel rasgando o céu num barulho ensurdecedor, um corpo encandecente soltando fraguimentos numa luz azulada em alta velocidade. No primeiro momento pensamos ser um avião que estava encandecente e caindo a nossa impressão era que estava muito baixo e que cairia muito próximo a cidade.Corremos todos para ver onde caira e não vimos mais nada.Para a nossa surpresa neste momento a radio globa anunciou; Atenção senhores ouvintes, acaba de entrar em nossa atmosfera um meteorito, cruzando o ceu do Rio de Janeiro e caindo no oceano atlantico. Testemunhei um fato mais lindo que a natureza pode oferecer a alguem e poucos podem entender o que tento narrar, só que não gostaria que tal fato se repetisse pois desta vez poderei não está vivo para contar. Nada disso foi teve impacto nos nossos meios de comunicação, foi pouco divulgado. Hoje morro na cidade de Imperatriz no Maranhão e sempre que posso nas noites estreladas fico a olhar para o céu e imaginando aquela cena e sou aficcionado por astronomia embora não tenha tido oportunidade de seguir esta linda profissão e me limitei ao campo da eletrônica e telecomunicaçoes onde me aposentei na EMBRATEL. Atenciosamente; Esmeraldo Arlindo Freitas de Almeida. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de março de 2012 Serra diz que nome do país é Estados Unidos do Brasil Richard Jakubaszko Mais uma bola fora, autêntica gafe do eterno candidato tucano... [Jerry] Agência O Globo Por O Globo (opais@oglobo.com.br) | Agência O Globo RIO - Pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra cometeu (mais uma...) uma gafe ao participar do "Jornal da Band" na noite de quinta-feira (01). Ao responder um questionamento do apresentador Boris Casoy sobre a possibilidade de a crise econômica na Europa chegar ao país, o tucano disse que o nome completo do Brasil é Estados Unidos do Brasil, quando, na verdade, o país se chama República Federativa do Brasil desde 1967. Assista ao vídeo. - Eles (a Europa) criaram uma moeda única na Europa sem que houvesse um país. O Brasil se chama Estados Unidos do Brasil. Os Estados Unidos se chamam Estados Unidos da América - respondia Serra, quando foi imediatamente corrigido por Boris Casoy: - Não, o Brasil não se chama Estados Unidos do Brasil. - Mudou? - questionou Serra. - Se chama República Federativa do Brasil - completou o apresentador. O tucano, então, emendou: - O que é parecido. É federação.... Serra já foi candidato à Presidência em duas ocasiões: em 2002, quando perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva, e em 2010, quando foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff. Comentário do blogueiro: Nem precisa tentar denunciar ou desmoralizar o candidato, ele faz isso muito bem, e sozinho... _ Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política 2 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza4 de março de 2012 14:45 Se ele ganhar a eleição pra prefeito de São Paulo vai privatizar o Teatro São Pedro, e colocar uns pedágios nas marginais e até mesmo na av. 23 de maio e av. Ruben Berta... José Carlos de Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder 2. [1blog] Gl.Cves.18 de agosto de 2012 10:12 Deus nos livre desse cara! Já basta ele ter entrado como prefeito e largado DUAS VEZES O CARGO! O que ele pensa? que a capital de São Paulo é seu banheiro? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 1 de março de 2012 Morre Lúcio Dalla (1943-2012) Richard Jakubaszko Morreu hoje na Suíça, o genial compositor e cantor italiano Lúcio Dalla, aos 68 anos de idade, de um enfarte fulminante. Sua genialidade está abaixo, na mais famosa composição de suas criações, Caruso (1986), em homenagem a outro italiano de enorme talento, Enrico Caruso: Postado por richardjakubaszko às 13:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de março de 2012 Balanço de Pagamentos - Brasil - BCB Richard Jakubaszko No quadro abaixo há uma comparação do comportamento da nossa Balança de Pagamentos, considerando os governos de FHC e Lula, e o resultado do primeiro ano de Dilma. Analisando o quadro a gente vê quem é que herdou a tal da herança maldita... Balanço de Pagamentos – Fonte BCB Base: Janeiro de 1995 até Dezembro de 2011 Quadro Demonstrativo VII – Resumo do Balanço de Pagamentos Período de Janeiro de 1995 até dezembro de 2011 - Fonte de Consulta BCB – Base US$ bilhões. Itens 1995/ % PIB 2003/ % PIB 2011 % PIB 2002 2010 Saldo Comercial (8,4) (0,15) 259,7 2,62 29,8 1,23 Média/Ano (1,1) (0,15) 32,5 2,62 29,8 1,23 Saldo de Serviços e (195,0) (3,47) (341,2) (3,45) (85,2) (3,52) Rendas Média/Ano (24,4) (3,47) (42,6) (3,45) (85,2) (3,52) Transferências 16,5 0,29 28,4 0,29 2,8 0,12 Unilaterais Saldo de Transações (186,9) (3,33) (53,1) (0,54) (52,6) (2,18) Correntes Média/Ano (23,4) (3,33) (6,6) (0,54) (52,6) (2,18) Conta de Capital e 190,3 3,39 294,5 2,98 111,8 4,62 Financeira Média/Ano 23,8 3,39 36,8 2,98 111,8 4,62 Erros e Omissões (4,1) (0,07) (9,6) (0,10) (0,6) (0,02) Saldo do Balanço de (0,7) (0,01) 231,8 2,34 58,6 2,42 Pagamentos Média/Ano (0,09) (0,01) 29,0 2,34 58,6 2,42 Notas: PIB - 1995//2002 (US$ 5.615,9 bilhões) – 2003/2010 (US$ 9.894,0 bilhões) – 2011 - Previsão (US$ 2.416,6 bilhões). Saldo da Balança Comercial Série história de nossa balança comercial com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – déficit de US$ 1,1 bilhão = -0,15% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – superávit de US$ 32,5 bilhões = 2,62% do PIB; Governo Dilma (2011) – superávit de US$ 29,8 bilhões = 1,23% do PIB. Saldo de Serviços e Rendas Série história de nossa balança de serviços e rendas com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – déficit de US$ 24,4 bilhões = -3,47% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – déficit de US$ 42,6 bilhões = -3,45% do PIB; Governo Dilma (2011) – déficit de US$ 85,2 bilhões = -3,52% do PIB. Saldo de Transações Correntes Série história do saldo das transações correntes com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – déficit de US$ 23,4 bilhões = -3,33% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – déficit de US$ 6,6 bilhões = -0,54% do PIB; Governo Dilma (2011) – déficit de US$ 52,6 bilhões = -2,18% do PIB. Saldo da Conta de Capital e Financeira Série história do saldo da conta de capital e financeira com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – superávit de US$ 23,8 bilhões = 3,39% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – superávit de US$ 36,8 bilhões = 2,98% do PIB; Governo Dilma (2011) – superávit de US$ 111,8 bilhões = 4,62% do PIB. Saldo do Balanço de Pagamentos Série história do saldo do balanço de pagamentos com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – déficit de US$ 0,09 bilhão = -0,01% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – superávit de US$ 29,0 bilhões = 2,34% do PIB; Governo Dilma (2011) – superávit de US$ 58,6 bilhões = 2,42% do PIB. Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores. _ Postado por richardjakubaszko às 10:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 Arena Corinthians Richard Jakubaszko Arena Corinthians é o nome sugerido do novo estádio do Coringão, escolhido por 49,6% dos internautas (403) corinthianos que visitaram este blog nos últimos 25 dias. Os demais 14 mil visitantes deste mesmo período não são corinthianos... Por apenas 1 voto o nome Arena Corinthians deixou de alcançar exatamente a metade do total das opiniões dos internautas. Em 2º lugar, porém com apenas 23% dos votos, ficou o já conhecido Itaquerão. Detalhes da votação podem ser vistos na aba lateral. [midia-indoor-corinthians-novo-estadio-] Postado por richardjakubaszko às 14:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012 Fotos, da natureza exuberante. Richard Jakubaszko Lindíssimas fotos da natureza, de várias partes do mundo. Retirei de um desses power points que surfam erráticos pela internet, enchendo nossas caixas postais. Desse gostei muito, tanto que arquivei, mas nem sei mais quem mandou, portanto, só agradeço. [Imagem1] [Imagem2] [Imagem3] [Imagem4] [Imagem5] [Imagem7] [Imagem8] [Imagem9] [Imagem10] [Imagem11] Postado por richardjakubaszko às 13:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, natureza Nenhum comentário: sábado, 25 de fevereiro de 2012 Fumo, modismo politicamente correto. Richard Jakubaszko São impressionantes e avassaladores os modismos no mundo contemporâneo, alguns deles medíocres ou infantis. Brotam do nada, são adotados pela mídia e entram no dia a dia das pessoas. Viram lugar comum, sem que as pessoas percebam. É o princípio do pensamento único. O fumo é um desses modismos, como se fosse o maior dos males que nos afligem... Todo dia, após o almoço, pito um palheiro na calçada, algumas pessoas chegam até mim e ameaçam, o "cigarro faz mal, pode matar". Respondo que é "fumo orgânico"... Alguns chegam a comentar que "é, esse faz menos mal que o outro"... Houve tempos em que fumar um cachimbo ou um charuto era símbolo de intelectualidade ou de status social. Houve épocas em que fumar era "chique no úrtimo", bonito e charmoso. Todo artista de cinema fumava na telona, hoje só os bandidos e de mau caráter pitam... Gosto que me enrosco de um palheiro, também chamado de lambido... [FUMO1] [FUMO2] [FUMO] [fumo3] [freud_grande] [CO2] Postado por richardjakubaszko às 10:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fumo, humor, meio ambiente, mundo moderno, polêmica, politicamente correto Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza25 de fevereiro de 2012 11:09 Não sou fumante, a fumaça não me incomoda, concordo com você de há coisas muito piores. Mas que faz mal, faz. O fumante passivo, reconheçamos, é um chato... José Carlos Corazza ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012 Fotos: a arte nas ruas Richard Jakubaszko Um show de arte nas ruas, com criatividade e simplicidade, e muito talento mundo afora, de vários artistas, grafiteiros e fotógrafos. Vale a pena ver, no site tem centenas de fotos: http://www.streetartutopia.com/ [street_art_feb_a] [street] [street] [street_art4] [street_art5] [street_art6] [street_art7] [street_art9] Postado por richardjakubaszko às 18:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, talento Nenhum comentário: terça-feira, 21 de fevereiro de 2012 Ferrari lança moto Richard Jakubaszko A Ferrari está lançando uma moto. Abaixo as fotos. É lindíssima, parece apenas de "passeio", e não de competição, mas com design esportivo, aerodinâmico, e se tiver a "mecânica" dos carros é um tremendo torpedo. Precisa mais comentário? Sim, deve custar uma banana de dinheiro... Ah! Clique na foto para ampliar, e cuidado para não babar... [ferrari7] [ferrari2] [ferrari1] [ferrari3] [ferrari4] [ferrari5] [ferrari6] Postado por richardjakubaszko às 21:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, curiosidades, fotos, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte22 de fevereiro de 2012 08:20 Uau!!! Show!!! Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 19 de fevereiro de 2012 As dimensões do universo Richard Jakubaszko [universo] Os diversos tamanhos do universo, desde a sua dimensão total (será infinito?), como a conhecemos, de 93 bilhões de anos luz, até a menor das partículas, a quantum (de 10-35 m = ou 0,000000000000000000000000000000000000001 m), passando pelas yoctometers, vale a pena ver e observar com atenção as distâncias e tamanhos daquilo que a atual ciência humana conhece e consegue dimensionar. [] E depois dizem que não há um Criador, que tudo surgiu de um big bang, tipo assim, pum... Divirto-me muito com essa empáfia humana de negar e afirmar que somos apenas um incidente, algo como pó de poeira, dentro da imensidão universal... Clique no link a seguir, e depois siga clicando, ou seja, coloque o mouse sobre a barra inferior da imagem e vá arrastando, devagarinho... Para a esquerda as dimensões inferiores ao homem. Para a direita o leitor encontrará as dimensões maiores, do tamanho dos planetas, das galáxias, das distâncias, e por aí se vai ao infinito... Estamos em pleno Carnaval, há tempo de sobra para quem não saiu para pular, beber e achar que se diverte. Não parece, mas cerca de 90% da população não está nem aí para as folias de Momo. Então... Boa diversão, agregue bons conhecimentos! http://scaleofuniverse.com/ Enviado ao blog por Daniela Jakubaszko, a doutorinha lá de casa. _ Postado por richardjakubaszko às 12:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, curiosidades, Deus, Evolucionismo, matemática, Tecnologia 3 comentários: 1. [blank] voz a 0 db19 de fevereiro de 2012 22:07 Olá... Já conheci a animação swf sobre os tamanhos! no entanto lá pelo meio o autor, cometeu uma gafe, isto porque inclui o "VIH"... Até hoje este "retrovirus" está ainda por isolar (de acordo com os padrões científicos) logo afirmar que o tamanho do suposto "VIH" é 90 nm é o mesmo que afirmar que "o Universo foi criado por um Deus"... Continuação. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de fevereiro de 2012 22:59 Desconheço o tamanho do VIH (não seria HIV ?), publiquei seu comentário, mesmo anônimo, porque é pertinente, contrariando regras de não publicar comentários anônimos. De toda forma, há uma distância enorme entre afirmar o tamanho do VIH e dizer que é o mesmo disparate de "afirmar que o Universo foi criado por um Deus". Desta forma o comentarista comete uma gafe ainda maior, afinal, o que é que tem a ver o urubu com as garças? Imagino que os retrovírus tenham um padrão mínimo e máximo de tamanho, daí que os autores não devem ter errado longe... ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de fevereiro de 2012 23:10 Retificando, o comentarista acima não é anônimo, é um(a) blogueiro(a) de Portugal, onde chamam HIV de VIH ou SIDA. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012 Como desatolar um trator Richard Jakubaszko Ideia simples, porém muito eficiente, para desatolar um trator sem a ajuda de outro trator ou máquina. Quem tiver ideias boas assim pode mandar que o blog dá divulgação. Postado por richardjakubaszko às 14:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, criatividade, curiosidades, trator Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza18 de fevereiro de 2012 00:20 Genial! Simples e eficiente... José Carlos de Arruda Corazza ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012 Inesquecíveis canções XVIII: Charles Aznavour Richard Jakubaszko No mundo contemporâneo Aznavour talvez seja o maior nome vivo das artes musicais francesas. Faz meio século que ele se mantém em sucesso. Conforme comentei no post sobre Piaf, Aznavour foi seu motorista, secretário e confidente, e ela deu-lhe o grande impulso e incentivo. Aznavour, além de excepcional intérprete, é também compositor e letrista. Os sucessos de Aznavour são inúmeros, onde se destacam Que c'est triste Venise, La Bohéme, Hier ancore e She, e que mostro a seguir. Hier ancore She Que c'est triste Venesi La Bohéme _ Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012 Talento é pra quem tem... Richard Jakubaszko Arte em duas rodas, ou talento completo? É incrível e genial o que faz este ciclista escocês sobre duas rodas, num curta-metragem muito bem produzido, enviado pela Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, onde anda meio estressada com as batatas e cenouras que planta, mais o alho, que está sofrendo um dumping chinês de dar dó... Postado por richardjakubaszko às 19:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, talento, vídeo Nenhum comentário: sábado, 11 de fevereiro de 2012 As corporações modernas Richard Jakubaszko Não se deve subestimar o poderio das modernas corporações. O documentário abaixo, com depoimentos de inúmeras personalidades internacionais, inclusive Noam Chomsky, Milton Friedman e Michael Moore, demonstra o altíssimo poder de fogo das corporações multinacionais, hoje em dia muito mais poderosas do que os governos. O vídeo tem 2 horas, é altamente esclarecedor, e já está com mais de meio milhão de acessos; agora foi lançada esta versão legendada no Youtube, de onde capturei as imagens para os leitores do blog. _ Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, mundo moderno, política Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado11 de fevereiro de 2012 19:21 Richard, ver tambem o link http://www.lobbywatch.org que mostra quem esta' por detras de varias organizacoes de fachada trabalhando para gerar publicidade para corporacoes... Gerson ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012 Tecnologias do futuro estão chegando Richard Jakubaszko Enviada por Mauro Igarashi, está é uma tecnologia que daqui a pouco, muito pouco, estará disponível para todos. É o Jetpack, fly the dream... Postado por richardjakubaszko às 19:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 7 de fevereiro de 2012 Agora a mídia alemã desmistifica o CO2 Richard Jakubaszko Amigos do blog, o movimento de desconstrução da grande mentira do século XXI continua. Agora vem da Alemanha mais um poderoso torpedo. Colírio para meus olhos, música para meus ouvidos... O MOVIMENTO DO AQUECIMENTO GLOBAL ALEMÃO SOFREU UM GOLPE MUITO DURO. A GRANDE MÍDIA DESCARREGOU EM CIMA DAS MENTIRAS DO CO2. [BILD1-175x300] Por P. Gosselin 06 de fevereiro de 2012 (Tradução: Maurício Porto) "AS MENTIRAS DO CO2... pura propaganda do medo... devemos confiar cegamente nos especialistas?" Isso é o que o principal tabloide da Alemanha , o BILD (ver foto) escreveu em suas edições impressas e on-line de hoje, no mesmo dia em que o renomado editor Hoffmann & Campe lançou oficialmente um livro cético - escrito por um proeminente socialista e ambientalista. Isso é bom demais. Mais do que eu jamais poderia ter imaginado. E vem mais nos próximos dias! O artigo do Bild é apenas o primeiro de uma série. Marque esta como a data em que o movimento Aquecimento Global da Alemanha levou uma tremenda cacetada. Hoje, não apenas um, mas dois dos meios de comunicação mais lidos da Alemanha publicaram notícias e artigos abrangentes do ceticismo da ciência em sua edições impressas e online, coincidindo com o lançamento de um grande livro cético do clima, Die Sonne Kalte (O Sol Frio). Alemanha já mergulhou numa estridente discórdia sobre o tema quente da mudança climática O que criou tudo isso? Um dos pais do movimento moderno da Alemanha verde, Professor Dr. Fritz Vahrenholt, um social-democrata e ativista verde, decidiu escrever um livro de ciência do clima cético, juntamente com o geólogo e paleontólogo Sebastian Dr. Lüning. O ceticismo de Vahrenholt começou quando ele foi convidado para rever um relatório do IPCC sobre energias renováveis. Ele encontrou centenas de erros. Quando ele os apontou, os funcionários do IPCC simplesmente o varreram pro lado. Atordoado, ele se perguntou: "É este o caminho que eles abordavam os relatórios de avaliação do clima?" Vahrenholt decidiu fazer algumas pesquisas. Seu colega Dr. Lüning também lhe deu uma cópia do livro de Andrew Montford "A Ilusão do taco de hóquei" ("The Hockey Stick Illusion"). Ele ficou horrorizado com o desleixo e decepções que encontrou. Bem-conectado a Hoffmann & Campe, ele e Lüning decidiram escrever o livro. Die Sonne Kalte (O Sol Frio) cita 800 fontes e tem mais de 80 quadros e figuras. Ele examina e resume os últimos avanços científicos. Conclusão: a catástrofe climática está cancelada A ciência foi bem promovida. O livro começou a chegar nas livrarias hoje e já atingiu o número 1 na Amazon. na lista de livros de meio ambiente. Indicações mostram que ele irá subir muito mais alto nos gráficos de best-sellers globais. É publicado por uma editora de renome e agora está enviando ondas de choque no establishment da ciência alemã. A primeira impressão vai produzir 20.000 cópias. Espero que elas vão vender para fora rapidamente. Hoje o tabloide nacional Bild da Alemanha (que tem uma enorme circulação de 16 milhões de exemplares), dedica metade da página 2 a um artigo chamado: "A MENTIRA DO CO2" "Renomada equipe de cientistas afirma que a catástrofe climática é pura propaganda do medo feita pelos políticos" O amplamente lido o Bild seguirá com o resto da série nos próximos dias. Na parte 1 de hoje o Bild apresenta "O que o IPCC da ONU não lhe diz." Bild pergunta: "E se o IPCC está errado? Podemos realmente confiar cegamente nesses especialistas? Eles são realmente independentes? " O Bild, em seguida, escreve: "Os prognósticos fenomenais de calor do IPCC são pura propaganda do medo". A série do Bild com certeza vai fazer ambientalistas radicais ferverem e atacar. Esperem um assalto nos próximos dias e semanas. Já a reação de ativistas foi rápida e violenta - embora eles ainda têm que ler o livro. Eles nunca quiseram o debate - e agora a barragem rompeu E cheias de ceticismo estão varrendo o país. Pior, o principal semanário de notícias alemão, a revista Der Spiegel de hoje, também contou com uma entrevista de quatro páginas exclusivas com Vahrenholt, onde ele repetiu que o IPCC ignorou uma grande parte da ciência do clima e que os cientistas do IPCC exageraram o impacto do CO2 no clima. Vahrenholt disse que, alargando os ciclos naturais conhecidos do passado para o futuro, e mesmo com o impacto real do CO2 em vigor, devemos esperar alguns décimos de um grau de resfriamento. Numa conferência de imprensa hoje, em Berlim, Vahrenholt, Lüning e o editor Hoffmann & Campe apresentaram o livro e responderam a perguntas dos repórteres. Quando perguntaram por que Hoffmann & Campe decidiram publicar o livro, o porta-voz respondeu simplesmente que a hora é agora, há um público real para o livro e ainda que o tempo e a ocasião estavam certos! A Alemanha está agora vivendo a sua pior onda de frio em 26 anos. Isso torna difícil negar a falta de aquecimento. É preciso salientar que Vahrenholt e Lüning não são céticos, eles estão mais para indiferentes que não encontraram qualquer evidência de uma vinda de uma catástrofe climática. Eles acreditam que o homem deve mudar para energias renováveis, mas deve fazê-lo de forma racional: "Trabalhe rápido, mas não se apresse." Os leitores céticos não devem pensar que o livro vai fortalecer o seu ceticismo existente do aquecimento causado pelo CO2. Os autores concordam que ele faz, mas têm grandes dúvidas sobre os supostos efeitos do CO2 relacionados com o feed-back e acreditam que o sol tem um papel muito maior em todo o esquema das coisas. O livro cita mais de 800 fontes - incluindo a mais recente literatura revista por pares. Ele inclui mais de 80 gráficos que ilustram claramente que nem tudo está bem com as reivindicações feitas pela ciência alarmista. Ele foi escrito de modo que os leigos possam facilmente digerir o material e ainda fornece uma visão abrangente da ciência e onde ela está hoje. O livro também enfureceu a liderança dos Aquecimentistas na Alemanha. Por exemplo, a academia. A Universidade de Osnabrück tomou a iniciativa de desconvidar o professor Vahrenholt, que estava programado para fazer uma palestra em 8 de fevereiro. A Universidade alegou que as opiniões céticas de Vahrenholt eram "provocativas". Além disso, a centro-esquerda do Partido Social Democrata, do qual Vahrenholt é membro, está num ensurdecedor silêncio. Este gato está fora do saco - e não vai voltar pra dentro. Os autores criaram um site Sonne Die Kalte aqui . Fonte: No Tricks Zone Reproduzido do blog Terrorismo Climático: aqui _ Postado por richardjakubaszko às 10:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC Nenhum comentário: domingo, 5 de fevereiro de 2012 Cancelado o aquecimento na Europa [AL] Richard Jakubaszko Segundo notícias provenientes de fontes fidedignas de crédito, como se dizia antigamente, há um "suposto" resfriamento em todo o continente europeu. Leio na blogosfera que o Aeroporto de Londres suspendeu hoje, domingo, 50% dos voos por "conta" do frio e que o "ar fresco" glacial continua a provocar problemas nos transportes europeus. No sábado, autoridades já tinham anunciado que iam reduzir 30% das operações por causa da neve e do mau tempo. As pistas já foram limpas da neve, mas o frio intenso continua, e dispensa colocar cervejas na geladeira. Em alguns locais do Reino Unido, a neve chegou a alcançar 16 centímetros de altura. Além do aeroporto de Londres, estradas foram fechadas, e motoristas foram obrigados a passar a noite nos carros. Em Birmingham, Luton, Stansted e Manchester, aeroportos também tiveram operações suspensas durante a noite de sábado. Mais de 200 mortos por causa do frio Mais mortes foram registradas na Ucrânia. Até agora 131 pessoas morreram por causa do frio, e 1.800 seguem internadas. Na Polônia, outras 8 morreram, elevando o número de vítimas para 53. Na França e na Itália, o fim de semana também foi muito gelado do que o normal. Na França, 4 pessoas morreram, e 43 regiões foram colocadas sob alerta. Roma sofreu a pior nevasca dos últimos 25 anos, com mais de 40 cm de neve em diversos pontos da cidade. Em Sarajevo, a neve paralisou a cidade. Cerca de 70 mil pessoas continuam sem eletricidade na Sérvia, e 32 municípios do país estão em estado de emergência. O blogueiro aqui conclui que devem ser as tais das "mudanças climáticas" agindo inconvenientemente na Europa, não apenas na economia, mas na temperatura. De toda forma, estão certas as previsões feitas pelo cienti$ta$ do IPCC, de que não será o aquecimento, mas as mudanças climáticas, que vão acabar com o planeta e a humanidade. Como não esquentou, esfriou... Temos, portanto, uma mudança climática, simples assim. Desta forma, o errado, mais uma vez, será um americano, o tal do Al Gore, que tentou mostrar a inconveniente verdade do aquecimento, quando seriam só mudanças climáticas... E são esses caras que querem montar uma governança internacional para orientar os governos e as pessoas? [maluco] Gente, me segura, senão eu bato nesses caras! Me põe numa camisa de força, caso contrário eu esquento o traseiro deles! _ Postado por richardjakubaszko às 17:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, mudanças climáticas 5 comentários: 1. [blank] Ana Piemonte5 de fevereiro de 2012 19:58 Achei muito engraçado... O melhor é que nessas situações não aparece ninguém dos verdes pra dar uma explicaçãozinha... Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Samira5 de fevereiro de 2012 23:09 Muito bom. Muito boa essa animação. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Antônio Celso Varjan5 de fevereiro de 2012 23:14 O calor deste verão só chegou ontem, sábado, e hoje, aqui em São Paulo. Foram os 2 primeiros dias de calor, neste verão que já vai pra mais da metade sem mostrar as caras. Curioso mesmo. Antônio Celso Varjan, São Paulo. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Rosemilton Silva6 de fevereiro de 2012 08:10 Amigo, vou colocar um camisa de força em cada um deles pra você bater mais a vontade ainda. Um abraço grande. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Ricardo Penteado6 de fevereiro de 2012 10:37 já nos eua o aquecimento foi confirmado. (Reuters) - Halfway through what might turn out to be the second mildest U.S. winter on record, major parts of the nation's economy are feeling the impact, for better or worse. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 4 de fevereiro de 2012 Feliz olhar novo Richard Jakubaszko Texto enviado pelo amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP: [carlos-drummond-de] Feliz olhar novo por Carlos Drummond de Andrade "O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA. Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais..., mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal. O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3. Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém. O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro): CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE. Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes. Desejo para todo mundo esse olhar especial. O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!! Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer. Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!" _ Postado por richardjakubaszko às 09:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Drumond, literatura, poesia, Primavesi, vernáculo Nenhum comentário: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Eleja o nome do novo estádio do Corinthians Richard Jakubaszko [corinthians] É isso, seja você corinthiano ou não, participe da enquete deste blog, aí na aba ao lado, e vote. Se desejar outro nome faça sugestão em "comentário" , mas vote em "outro nome". Só se pode votar uma vez, o sistema do Google faz as apurações "on line", sempre atualizadas na hora do voto. OBS. ESTA ENQUETE ENCERROU VOTAÇÃO DIA 29 DE FEVEREIRO 2012, E QUEM CHEGOU ATRASADO SÓ POSSO LAMENTAR. OS RESULTADOS DA VOTAÇÃO ESTÃO NA ABA LATERAL DO BLOG, LÁ EMBAIXO... Postado por richardjakubaszko às 21:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Corinthians, Futebol, pesquisas 7 comentários: 1. [FOTO] Maurício Porto3 de fevereiro de 2012 01:18 Este comentário foi removido pelo autor. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] MARTIN KLAUSSNER9 de março de 2012 08:45 ESTADIO BANDO DE LOUCOS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gilson Raslan24 de março de 2012 13:25 Estádio Lula da Silva. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Nelson JR3 de maio de 2012 02:10 Estadio Ayrton Senna ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo12 de maio de 2012 17:00 Arena AYRTON SENNA ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo29 de maio de 2012 14:29 tinha que chamar libertadores el sueño imposible ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo7 de julho de 2012 19:53 deveria se chamar CAMPEÃO DA LIBERTADORES DE 2012! kkkkkkkkkkkkk Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012 Corinthians: a pergunta que não quer calar... Richard Jakubaszko [a] Aos meus amigos judeus: vocês, que estão no ano de 5773, poderiam, por favor, me informar se o Corinthians já ganhou alguma vez a Libertadores? Respostas para este blog, nos comentários, mesmo que você não seja judeu... A PEDIDOS: Taí a foto do itaquerão, com a arquibancada instalada semana passada. Sugestão, que se dê o nome de Arena timão ao novo estádio. Ou que o Itaú patrocine o time, eternamente.... aí põe ITAUQUERÃO... he, he, he... Ou melhor, ITAUQUERÃO ser campeões da Libertadores... [arena] _ Postado por richardjakubaszko às 10:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor 5 comentários: 1. [blank] Corinthiano feliz!1 de fevereiro de 2012 10:43 Richard, põe o Itaquerão aí, tira o macaco Lula... Seremos campeões este ano!!! Corinthiano feliz! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ricardo Tornela1 de fevereiro de 2012 12:01 Por que você não faz uma enquete pra sugerir um nome pro novo estádio do Timão? Sugestão: Plaza Timão Ricardo Tornela COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pois que os corinthianos sugiram novos nomes, quando tiver uma meia dúzia de nomes coloco em votação com apurações pelo sistema Google. Já temos: Itaquerão, Arena Timão, Plaza Timão... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo1 de fevereiro de 2012 12:03 Se depender da minha opinião, um dos "bilhões" de DOIDOS pelo Timão, o correto é e será ARENA CORINTHIANS, como a do Palmeiras, do Manchester e outros,...de "menor expressão". Salve o Corinthians, campeão dos campeões... Saudações do Edgar Pera (Degas) ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] José Roberto Pucinelli1 de fevereiro de 2012 14:38 Sem dar bola pras gozações invejosas, pois o coringão é o campeão dos campeões e também campeão do mundo, adoraria que o nome do novo estádio simplesmente fosse "CORINGÃO". José Roberto Pucinelli COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: anotado. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo6 de fevereiro de 2012 00:22 Monkey News no ar! E o Brasil é o país da piada pronta! A primeira do dia é uma manchete que diz: “Construtora contrata detentos para construção do estádio do Corinthians”. É o mutirão da casa própria! Rarará! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 Cientistas desmentem o aquecimento Richard Jakubaszko Publicado no Wall Street Journal: The Wall Street Journal [CO2] Foi uma alegria enorme encontrar e ler esse post traduzido por Maurício Porto, no blog Terrorismo Climático, reproduzido abaixo, e originalmente publicado em 27/01/2012 no Wall Street Journal, pois em alguns momentos me parece que estou berrando sozinho no deserto. Isto faz com que me considere, de certa forma, excluído, ou ainda, perceba certo olhar de soslaio e soberana empáfia por parte de meus pares no mercado. Publiquei em janeiro, aqui no blog, e na revista DBO Agrotecnologia de nov/dez 2011, o "SOS aos cientistas pesquisadores" - http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2011/12/sos-aos-cientistas-pesquisadores.html -, mas foram poucos os cientistas que me contataram, por telefone ou e-mail, reconhecendo que a ciência tem de dar respostas incisivas à essa questão do aquecimento, ou melhor, das mudanças climáticas. Corremos o grave risco de se estabelecer o pensamento único na sociedade, devido à pressão da mídia acrítica e das empresas verdes, afora os interessados nas questões econômicas dessa autêntica paranóia. Felizmente, lá fora, alguns cientistas criaram coragem e estão botando a bronca no trombone. Aleluia! CARTA ABERTA DE 16 PROEMINENTES CIENTISTAS: NÃO HÁ NECESSIDADE DE PÂNICO SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL ( http://terrorismoclimatico.blogspot.com/2012/01/ carta-aberta-de-16-proeminentes.html ) [TERRA] (Tradução Maurício Porto) "Não há nenhum argumento convincentemente científico para medidas drásticas para "descarbonizar" a economia mundial." A Carta Aberta foi assinada pelos 16 cientistas listados ao final: Um candidato a cargo público em qualquer democracia contemporânea pode ter que considerar, o que fazer sobre o "aquecimento global". Os candidatos devem entender que a alegação tantas vezes repetida que quase todos os cientistas exigem que algo dramático seja feito para parar o aquecimento global não é verdade. Na verdade, um grande e crescente número de importantes cientistas e engenheiros não concordam que ações drásticas contra o aquecimento global são necessárias. Em setembro, o ganhador do Prêmio Nobel, o físico Ivar Giaever, um apoiador do presidente Obama na última eleição, publicamente demitiu-se da American Physical Society (APS) com uma carta que começa assim: "Eu não vou renovar minha filiação porque eu não posso conviver com a declaração política da APS: "A evidência é incontestável: O aquecimento global está ocorrendo. Se não forem feitas ações de mitigação, perturbações significativas nos sistemas físicos e ecológicos da Terra, sistemas sociais, de segurança e saúde humana são susceptíveis de ocorrer. Devemos. reduzir as emissões de gases de efeito estufa a partir de agora. " Na APS é permitido discutir se acontecem alterações na massa de um próton ao longo do tempo ou como um multi-universo comporta-se, mas a evidência do aquecimento global é indiscutível?" Apesar de uma campanha internacional de muitas décadas para impor a mensagem de que quantidades crescentes de dióxido de carbono "poluente" irá destruir a civilização, um grande número de cientistas, vários muito proeminentes, compartilham as opiniões do Dr. Giaever. E o número de cientistas "hereges" está crescendo a cada ano que passa. A razão é uma coleção de repetidos fatos científicos. Talvez o fato mais inconveniente é a falta de aquecimento global por mais de 10 anos. Isto é conhecido pelo establishment do aquecimento, como se pode ver a partir do e-mail do "Climategate" de 2009 do cientista do clima Kevin Trenberth: "O fato é que não podemos explicar a falta de aquecimento no momento, e isso é uma farsa que nós não podemos manter". O aquecimento só sumiria se alguém acreditasse que ele existia. Ele só aparecia nos modelos de computador e não no mundo real. Nos modelos os chamados feedbacks envolvendo vapor de água e nuvens amplificam o efeito pequeno do CO2, resultando num falso aquecimento global. A falta de aquecimento por mais de uma década - certamente menor do que o aquecimento previsto ao longo dos 22 anos desde que o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC) começou a emitir projeções, sugere que os modelos de computador têm exagerado muito quanto ao aquecimento adicional que o CO2 pode causar. Diante deste embaraço, aqueles que promovem previsões alarmistas mudaram seu alvo, do "aquecimento" para "condições climáticas extremas", com a intenção de permitir que qualquer coisa incomum que aconteça no nosso clima caótico possa ser atribuída ao CO2. O fato é que o CO2 não é um poluente. CO2 é um gás incolor e inodoro, expirado em altas concentrações por cada cada um de nós, e um componente chave do ciclo de vida da biosfera. As plantas melhoram tanto com mais CO2 que os operadores de estufas, muitas vezes aumentam as concentrações de CO2 por fatores de três ou quatro para obter um melhor crescimento. Isso não é surpresa já que as plantas e os animais evoluíram quando as concentrações de CO2 foram cerca de 10 vezes maiores do que são hoje. Melhores variedades de plantas, fertilizantes químicos e manejo agrícola contribuíram para o grande aumento na produção agrícola do século passado, mas parte do aumento quase que certamente veio de CO2 adicional na atmosfera. Embora o número de cientistas publicamente dissidentes esteja crescendo, muitos jovens cientistas furtivamente dizem que, enquanto eles também têm sérias dúvidas sobre a mensagem do aquecimento global, eles têm medo de falar por medo de não ser promovido, ou pior. Eles têm um bom motivo para se preocupar. Em 2003, Dr. Chris de Freitas, o editor do jornal Climate Research, se atreveu a publicar um artigo revisto por pares com a conclusão politicamente incorreta (mas factualmente correta) que o aquecimento recente não é incomum no contexto das mudanças climáticas nos últimos mil anos. O establishment internacional do aquecimento rapidamente montou uma campanha determinada a remover o Dr. de Freitas de seu trabalho editorial e demiti-lo de seu cargo universitário. Felizmente, o Dr. de Freitas foi capaz de manter seu emprego na universidade. Este não é o modo como a ciência deve funcionar, mas já foi visto isso antes. Por exemplo, no período assustador quando Trofim Lysenko passou a controlar a biologia na União Soviética. Os biólogos soviéticos entusiasmados com as pesquisas genéticas, que para Lysenko não passava de uma ficção burguesa, foram demitidos de seus empregos. Muitos foram enviados para os gulags e alguns foram condenados à morte. Por que existe tanta paixão sobre o aquecimento global, e por que a questão tornou-se tão difícil que a American Physical Society, da qual Dr. Giaever renunciou há alguns meses, recusou o pedido aparentemente razoável por muitos de seus membros para remover a palavra "indiscutível" de sua descrição de uma questão científica? Há várias razões, mas um bom lugar para começar é a velho pergunta "cui bono?" Ou a atualização moderna, "Siga o dinheiro". O alarmismo sobre clima é de grande benefício para muitos, a concessão de financiamento do governo para a pesquisa acadêmica é uma razão para as burocracias do governo crescerem. O alarmismo também oferece uma desculpa para os governos aumentarem os impostos pagos pelos contribuintes, subsídios para as empresas que entendem como funciona o sistema político e um chamariz para grandes doações a fundações de caridade promissoras para salvar o planeta. Lysenko e sua equipe viviam muito bem, e eles defenderam ferozmente o seu dogma e os privilégios que ele trouxe. Falando por muitos cientistas e engenheiros que têm olhado com cuidado e de forma independente a ciência do clima, temos uma mensagem para qualquer candidato a cargo público: Não há nenhum argumento convincente cientificamente para medidas drásticas para "descarbonizar" a economia mundial. Mesmo que se aceite as previsões climáticas exageradas do IPCC, as agressivas políticas de controle de gases de efeito estufa não se justificam economicamente. Um estudo recente de uma grande variedade de opções políticas feitas pelo economista de Yale, William Nordhaus, mostrou que na verdade a maior relação custo-benefício seria conseguida por uma política que permitisse mais de 50 anos de crescimento econômico sem impedimentos por controles de gases de efeito estufa. Isto seria especialmente benéfico para as partes menos desenvolvidas do mundo que gostariam de compartilhar de algumas das mesmas vantagens de bem-estar material, saúde e expectativa de vida que as partes plenamente desenvolvidas do mundo desfrutam agora. Muitas outras respostas de políticas teriam uma rentabilidade de investimento negativa. E é provável que mais CO2 e o aquecimento modesto que pode vir com ele será um benefício global para o planeta. Se os eleitos oficialmente se sentem compelidos a "fazer algo" sobre o clima, recomendamos apoiar os cientistas excelentes que estão aumentando nossa compreensão do clima com os bem concebidos instrumentos nos satélites, nos oceanos e em terra, e na análise de dados observacionais. Quanto melhor entendermos o clima, melhor poderemos lidar com a sua natureza em constante mudança, o que tem complicado a vida humana ao longo da história. No entanto, grande parte do enorme investimento privado e do governo no clima está mal direcionado e tem necessidade urgente de uma revisão crítica. Todos os candidatos devem apoiar medidas racionais para proteger e melhorar o nosso meio ambiente, mas não faz nenhum sentido voltar para programas caros que desviam recursos das necessidades reais e são baseados em reivindicações alarmistas, e carentes de provas "irrefutáveis". Claude Allegre, ex-diretor do Instituto para o Estudo da Terra, Universidade de Paris; J. Scott Armstrong, co-fundador do Journal of Forecasting e International Journal of Forecasting; Jan Breslow, chefe do Laboratório de Genética Bioquímica e Metabolismo, Rockefeller University; Roger Cohen, membro da American Physical Society; Edward David, membro da Academia Nacional de Engenharia e da Academia Nacional de Ciências; William Happer, professor de física, Princeton; Michael Kelly, professor de tecnologia da Universidade de Cambridge, UK; William Kininmonth, ex diretor de pesquisas climáticas do Bureau Australiano de Meteorologia; Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT; James McGrath, professor de química, Virginia Technical University; Rodney Nichols, ex-presidente e CEO da New York Academy of Sciences; Burt Rutan, engenheiro aeroespacial, designer da Voyager e SpaceShipOne; Harrison H. Schmitt, astronauta da Apollo 17 e ex-senador dos EUA; Nir Shaviv, professor de astrofísica, da Universidade Hebraica, em Jerusalém; Henk Tennekes, ex-diretor, Royal Dutch Meteorological Service; Antonio Zichichi , presidente da Federação Mundial de Cientistas, em Genebra. Fonte: The Wall Street Journal _ Postado por richardjakubaszko às 12:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, Ciência, CO2, denúncia, IPCC 14 comentários: 1. [blank] Anônimo30 de janeiro de 2012 13:19 Parabéns pela importante transcrição, da qual destaco: “E é provável que mais CO2 e o aquecimento modesto que pode vir com ele será um benefí-cio global para o planeta”. É isso aí. Na Holambra injetam gás carbônico nas estufas, aquecem e iluminam, para que as plantas cresçam mais. Fernando Penteado Cardoso-Eng.Agr.-ESALQ-USP,1936. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado30 de janeiro de 2012 14:56 Alguem deve contar para o Fernando Penteado Cardoso que ao tirarem as plantas das estufas na Holanda elas murcham mais rapido e duram menos que as que foram criadas no ambiente natural organico com niveis de CO2 natural. Estude agroecologia. Gerson Machado Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de janeiro de 2012 15:29 Gerson, infantil e apressada a sua resposta. Primeiro, porque o Dr Fernando tem mais de 70 anos como formado em agronomia, pela gloriosa Esalq. Segundo, porque a sua afirmação de que as plantas (na verdade tulipas...) murcham quando retiradas da estufa após uma overdose de CO2, não leva em consideração a realidade da estufa e a da atmosfera real inflacionada por CO2 como querem vocês ambientalistas exasperados com o "proibir-proibir". O argumento é só para provar que, com pequena dose a mais de CO2 (no meio ambiente natural) as plantas respondem de forma mais positiva, sem deixar de lembrar que elas continuariam em meio ambiente natural depois de colhidas, não irão murchar... Excluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo31 de janeiro de 2012 13:30 Obrigado, Richard, pelo apOio. Na verdade, nossos patrícios descendentes de holandeses entendem mais de floricultura doque nós dois: Gersson e eu. Fernando Penteado Cardoso Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Gerson Machado30 de janeiro de 2012 14:46 Richard, Primeiro e' preciso dizer que o titulo do blog "Cientistas desmentem o aquecimento" esta' errado pois o WSJ (sim, do Rupert Murdoch, dono da Fox News e dos jornais do escandalo das escutas no UK) publicou isso na secao de "Opiniao" (onde nao ha' o requerimento de ser objetivo ou mesmo cientifico mas apenas expor uma opiniao). A carta e' cheia de retorica mas vazia em ciencia, assinada por 'cientistas' argumentando sem dados, poucos dos quais trabalharam diretamente no campo e todos eles e todos nos escrevendo e comentando aqui nao estaremos aqui para debater ou comentar quando os efeitos de longo prazo se fizerem sentir como medicoes historicas mostram. Tambem obviamente nao ha' nenhum principio cientifico que determina quando seja tempo de entrar em panico, o titulo ja' e' idiota e mais apropriado a um comentario para o mercado financeiro do que um artigo que supostamente argumentaria sobre ciencia (mas nao o faz). O proprio WSJ publicou outro artigo de opiniao em outubro de 2011 onde mostra porque um cientista que antes nao acreditava nas mudancas sendo debatidas agora esta' defendendo que precisamos agir, confira abaixo: http://online.wsj.com/article/ SB10001424052970204422404576594872796327348.html OCTOBER 21, 2011 The Case Against Global-Warming Skepticism There were good reasons for doubt, until now. Se alguem quiser ver respostas aos comentarios e referencias realmente cientificas (feitas por cientistas fazendo as medidas nao burocratas com um PhD) podem revisar este e outros artigos recentes em varias linguas no link: http://www.skepticalscience.com/article.php Latest climate articles & papers Forget global warming - it's Cycle 25 we need to worry about (and if NASA scientists are right the Thames will be freezing over again) Read more: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2093264/ Forget-global-warming--Cycle-25-need-worry-NASA- dailymail.co.uk 29 Jan 2012 No Need to Panic About Global Warming wsj.com 27 Jan 2012 No Need to Panic About Global Warming wsj.com 27 Jan 2012 Gerson Machado It is no measure of health to be well adjusted to a profoundly sick society. —J. KRISHNAMURTI, PHILOSOPHER AND SCIENTIST (1895–1986) ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de janeiro de 2012 15:43 Gerson: 2 equívocos seus. 1º - foram 16 cientistas que assinaram a carta aberta. É esta a inmportância, por isso o título do meu post, que está corretíssimo. Acho divertido, pq se vc é engº devia ao menos entender o que é que faz um jornalista... 2 - nunca tente desqualificar alguém num debate, vc às vezes é "uzeiro e vezeiro" nisso. Debata a ideia. O fato de ter sido publicada no WSJ não torna maior e nem menor a importância do manifesto. O Murdoch tem maioria das ações, mas não é majoritário, não manda na linha editorial, entendeu? ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado30 de janeiro de 2012 19:58 Richard Ninguem desmentiu nada nesta carta aberta... Mas ha' um problema mais fundamental. Um grupo de antropocentricos de um lado argumentando alguns modelos que nao poderao provar e um grupo de ecocentricos de outro lado defendendo outros modelos que nao poderao provar cada um tentando levantar a chamada 'evidencia'. Alguem entende o problema da inercia e do carro na curva? Titanic? Quer uma dose de realidade bruta? O sistema nao tem solucao. Ha' muito mais variaveis incognitas que ha' equacoes e ha' multiplos atrasos de tempo em retroalimentacao dinamica nao modelaveis -recursivos- envolvendo fatores alem da complexidade da natureza, chamados politica, economia (legitima ou nao) e soberania. Portanto a saida pratica do empreendedor e' combater os banqueiros e 'burrocratas' espertinhos que querem adicionar burocracia para capitalizar, deixar a grande maioria dos 'cientistas' e jornalistas e politicos debatendo como se soubessem o que estao fazendo e cuidar de dar exemplo montando algo que realmente pode mudar as coisas pela raiz, seguir as leis minimalistas da biologia e da fisica mantendo o maximo de harmonia com a natureza, dando ao mercado o que ele quer e indo o mais harmonicamente possivel (significa modelando biologia e fisica) ate' onde o sistema suportar, e' claro continuando a pesquisa mas com o pe' no chao e olhando para frente e nao para direita e esquerda a cada novo artigo. O debate produtivo move a humanidade adiante, o outro debate tira o foco e isso nao e' de interesse de ninguem, especialmente geracoes futuras, independentemente de cientistas, universidades gloriosas ou midia burra, para usar as suas palavras... Veja Blue Economy Innovations http://www.community.blueeconomy.de/m/news/index/ Blue Economy Book http://www.paradigm-pubs.com/catalog/detail/BluEco "Science is the belief in the ignorance of the experts" Richard Feynman Gerson Machado Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de janeiro de 2012 20:56 Gerson, que fique claro: a importância do manifesto está na assinatura de 16 cientistas renomados e respeitados de todo o mundo, leia a ficha deles, e que mostram sua posição em relação à agenda política do IPCC. Alguns deles foram signatários dos relatórios dos anos de 1990 e de 2001, e até mesmo do malfadado relatório de 2007. Assinar uma carta aberta dessas mostra a coragem que eles só tiveram depois de muita reflexão e de muita discussão. Assim, eles reclamam, também, da falta de verbas para pesquisas, que só existem para os pesquisadores que queiram avalizar a agenda política do IPCC, onde não há espaço para a ciência. Espero que outros cientistas do mundo inteiro endossem essas críticas, em contrário haverá governo ambientalista, globalizado, com a tendência de travar o mundo emergente. Você quer algo mais hipócrita do que o mercado de carbono? Pois é isso o que é esse mercado, eles cometem crimes ambientais e pagam indulgências aos que se propõem a recuperar os estragos que eles fazem no mundo desenvolvido. Nem na época de Torquemada as indulgências funcionavam assim... Com o IPCC não há debate, eles falcatruam opiniões de cientistas, distorcem estatísticas, e precisam ser denunciados e desacreditados, como já o foram no "aquecimento", que hoje chamam de mudanças climáticas, no "taco de hóquei", no episódio da East Anglia, no degelo do pico do Himalaia, ou na subida do nível dos mares. É por isso que os EUA não assinaram nenhum protocolo com os ambientalistas. Que novos cientistas se agreguem a esses 16 corajosos. A causa ambientalista perderá a agenda política, mas ganhará a agenda moral, e entre esses estarei eu, pode acreditar. Os integrantes do IPCC têm o objetivo de um poder internacional, e de cumprir as recomendações malthusianas: "deixem que os povos pobres e famintos se matem". É isso que está em jogo. Excluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado30 de janeiro de 2012 23:34 Richard Eu, como voce, sou totalmente contra o chamado mercado de carbono, mas I LOVE O2 not CO2. E o principio da precaucao continua valido como sempre foi. Nao adianta rotular o IPCC - tem gente boa e gente ruim em toda instituicao assim como jornalistas bons e ruins em todo meio de comunicacao. CO2 esta' ligado ao aquecimento, isso e' fisica e em nenhum sistema fechado cuja sensibilidade a um parametro seja significativa podemos somente aumentar tal parametro indefinidamente e esperar estabilidade a longo prazo. Portanto nao vou repetir meus pontos anteriores, mas quanto ao mercado de CO2 lhe dou 101% de razao. Gerson Machado Excluir Respostas Responder Responder 4. [blank] Helio Tollini30 de janeiro de 2012 16:08 Os ciclos que conhecemos em vários aspectos da vida do homem também são vistos na questão da temperatura da Terra. Se olharmos um ciclo longo de crescimento da temperatura ou de qualquer coisa, vamos concluir erradamente. Análise de séries históricas é um campo bonito da estatística e da econometria, mas pouco conhecido. Quando a série é milenar, fica ainda mais difícil separar os efeitos com observações sobre um ou dois séculos. Helio Tollini ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Maurício Carvalho de Oliveira30 de janeiro de 2012 16:31 Mais um importante serviço prestado pelo seu Blog Richad, e a opinião desses cientistas é de grande relevância para a sociedade, que é a principal vítima de pessoas, gente de ciência e burocratas, que semeiam as catástrofes e delas auferem lucros e benefícios pessoais. O conhecimento sobre a evolução do planeta Terra é algo ainda minúsculo. E ainda assim um time de cientistas, com dados maculados do IPCC (East Anglia), quer nos inculcar um aquecimento global quando pouco conhecemos sobre nossas eras de glaciações e aquecimentos porque passou esse frágil planeta? Que tal cuidarmos do lixo nosso de cada dia e da qualidade de nossa água? ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Geraldo Luís Lino30 de janeiro de 2012 17:01 Caro Richard: Como modesta contribuição para esse debate, deixo aos crentes no aquecimento global antropogênico o seguinte repto: apresentar uma única evidência observada no mundo físico, que permita demonstrar que os níveis e taxas de variação das mudanças de temperaturas e níveis do mar, nos últimos dois séculos, são anômalos em relação aos ocorridos antes da Revolução Industrial do século XVIII. Enquanto tal evidência não for apresentada, o aquecimento global causado pelo homem permanecerá no campo das hipóteses não comprovadas. Um abraço. Geraldo Luís Lino, Rio de Janeiro, geólogo, autor do livro "A fraude do aquecimento global", CapaxDei Editora. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Ana Piemonte, Vacaria30 de janeiro de 2012 17:18 Richard, pra ficar claro: quem são os seus pares, a quem vc se refere? Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: jornalistas. Eles são co-responsáveis, como os cientistas que endossaram essa mentirosa fraude aquecimentista. Divulgaram o aquecimento, mas agora, mesmo com desmentidos como o desse debate, negam-se a repercutir isso. São acríticos, e irresponsáveis para com a sociedade e para com os seus filhos e netos. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] José Carlos de Arruda Corazza4 de fevereiro de 2012 22:25 Richard, acompanho sua campanha "permanente" para desmentir o aquecimento. Supondo que a tese seja uma farsa faço os seguintes questionamentos: 1 - quem são os maiores interessados na questão do CO2? Não é a indústria do petróleo? 2 - como fica o meio ambiente, se isso for provado? Acabam as campanhas? José Carlos A. Corazza RESPOSTA DO BLOGUEIRO: José Carlos, é fácil, siga o dinheiro: Os maiores interessados sempre estiveram na indústria das usinas nucleares. Sem energia elétrica o planeta pára! Depois, o mercado financeiro, quando se criou o pagamento das indulgências pela emissão de CO2. Aí os políticos "verdes", que pegaram carona, os governos que viram novas fontes de arrecadação, especialmente multas, e a mídia que vende desgraça, mais os setores das indústrias que viram nichos de mercado pra faturar mais. Já a indústria do petróleo, me parece, não está nem aí, eles já têm um mercado enorme, e a mentira vendida para o mundo de que "vai acabar", para cobrar mais caro. Cada guerrinha ou encrenca no Oriente médio é uma festa... Já o meio ambiente... Ora, o problema é o excesso de gente e de consumo, e a poluição das grandes cidades. Mas teremos campanhas sem a neurose do aquecimento, até porque as pessoas já se conscientizaram de que isso é importante. Entretanto, os aquecimentistas, agora, querem mais, querem um governo supranacional... É isso, é tudo pelo poder... Humanos? Ô raça! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 29 de janeiro de 2012 Filme "A separação". Richard Jakubaszko A apresentação do filme, nas cenas iniciais, já é criativa e um belo exemplo do que virá em sequência, durante 110 minutos de um drama humano, revelando, de um lado, o vigor do cinema iraniano, e, de outro lado, a simplicidade de uma história que prende o espectador grudado na poltrona por todo o tempo. A cena de abertura é uma máquina xerox, mostrada pela câmara em seu lado interno, tirando cópias das identidades dos atores e principais técnicos dirigentes do filme. O diretor, roteirista e produtor do filme, Asghar Farhadi, recebeu o Globo de Ouro, semana passada, em Los Angeles. "A separação" já havia recebido o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, e os Ursos de Prata para Melhor Atriz e Melhor Ator, e agora está entre os indicados ao Oscar 2012 para concorrer a "melhor filme estrangeiro" e também "melhor roteiro original". Não é pouca coisa, o filme merece mais. O problema é a política internacional, mais as idiossincrasias hipócritas, sionistas e cristâs, que insistem em satanizar o mundo muçulmano. Lamentavelmente o cenário político permeia e contamina o sucesso que o filme vem conquistando por méritos próprios. Ao receber o Globo de Ouro, Farhadi disse, em um discurso de agradecimento, "eu prefiro dizer algo sobre meu povo. Acho que eles são verdadeiros amantes da paz", e ressaltou que não teve nenhuma mensagem abertamente política. Evitando o constrangimento do cineasta iraniano Abbas Kiarostami, que foi beijado por Catherine Deneuve quando aceitou a Palma de Ouro em Cannes em 1997, Farhadi não chegou nem mesmo a apertar a mão de Madonna, de quem recebeu o prêmio, em conformidade com a lei iraniana que proíbe contato físico entre homens e mulheres que não sejam casados. Recomendo o filme, já o assisti, é um roteiro brilhante, desempenho interpretativo excepcional dos principais atores, e uma amostra grátis do comportamento humano dos iranianos, onde a religião está presente em quase todas as atividades, moldando o caráter das pessoas, deixando as suspeitas, espero, de que os iranianos não são o que há de mais ruim no planeta, como pinta a grande mídia e o governo americano. Abaixo um trailer do filme: _ Postado por richardjakubaszko às 11:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Irã, política, Separação, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 O último escárnio no Pinheirinho e o refrão da banda Legião Urbana Richard Jakubaszko Recebi por e-mail enviado por Edgar Pera, mais conhecido como Degas, diretor de arte lá da DBO, que anda indignado com os acontecimentos deste país tupiniquim, o desafio de endossar a bronca do jurista Maierovitch nos desmandos da justiça brasileira, pois, dizia o Degas, "vai encarar"? Resposta do blogueiro: Pois aí está! “QUE PAÍS É ESSE ?” Wálter Fanganiello Maierovitch [a-legiao-urbana] Nos EUA, cerca de 40 estados-federados escolhem, pelo voto, os seus magistrados e os seus promotores de justiça. Os juízes federais e os procuradores federais norte-americanos são escolhidos pelo presidente da República e entram na função depois de aprovação pelo Senado. Idem com relação aos procuradores. O sistema tem a lógica democrática, pois o juiz é órgão do poder, cujo detentor é o povo. O sistema europeu, que me parece melhor, mistura magistrados concursados publicamente e jurados leigos. No Brasil, os juízes são concursados, exceção aos que ingressam pelo chamado quinto-constitucional (advogados de notório saber e reputação ilibada e membros do Ministério Público), os escolhidos para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e os participantes do Tribunal do Júri, que julgam apenas os crimes dolosos contra a vida. Mas uma coisa é certa e incontestável. Qualquer que seja o sistema — americano, europeu ou brasileiro —, um juiz, ao julgar ou dar liminares, atua como representante do povo. Ontem, um espetáculo grotesco e inusitado foi protagonizado pelo Judiciário no chamado bairro do Pinheirinho. A juíza que concedeu reintegração — precipitadamente, pois não exauriu a via conciliatória nem exigiu dos poderes públicos uma responsável solução para alojar os despojados de suas residências — recebeu, no local e solenemente, o mandado cumprido pela tropa de choque da Polícia Militar. Essa conduta é inusitada no Judiciário. Como regra, os mandados judiciais cumpridos são comunicados por ofício protocolado no Fórum. E os juízes os recebem pela mão do escrivão ou juntados em autos processuais. Faltou, lógico, um fundo musical. Com a banda Legião Urbana a perguntar: Que país é esse ? Sim, que país é esse que a Justiça, que decide em nome do cidadão, joga o povo ao léu. Com efeito. Ontem foi concluída a reintegração na posse, determinada por ordem judicial da 6ª Vara da comarca de São José dos Campos, no chamado bairro Pinheirinho, com 1,3 milhão de metros quadrados de área ocupada por cerca 6 mil moradores desde 2004. A reintegração deu-se em favor da massa falida da Selecta Comércio e Indústria S/A, uma holding administrada, até a quebra em 2004, pelo megaespeculador Naji Nahas. Naji Nahas jamais foi condenado pela Justiça brasileira. A propósito de alguns escândalos noticiados pela imprensa, Nahas não foi responsabilizado criminalmente quando acusado de quase quebrar a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Preso preventivamente, beneficiou-se da liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes em favor do banqueiro Daniel Dantas. E também da decisão, ainda não definitiva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou a Operação Satiagraha: uma anulação fundada na canhestra conclusão da participação, ainda que burocrática, de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Contra essa decisão anulatória votaram os ministros Gilson Dipp e Laurita Vaz. Com a reintegração de posse concluída, restará prejudicado, pela perda de objetivo, o pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) de suspensão da operação militar conduzida pela tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo e com cerca de 1.500 famílias sem ter onde ir. Mais ainda, a liminar foi indeferida pelo presidente Peluso, do STF. Como se nota, não houve tempo oportuno para ser apreciado, em sede liminar e pelo STF, o pedido de suspensão da reintegração. Em São Paulo, a decisão foi mantida e o ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) — já acusado de assédio moral a estagiário e de fazer lobby para garantir uma cadeira no STJ para a sua cunhada — entendeu não ser da Justiça federal a competência para suspender a reintegração. Essa decisão de Ari Pargendler foi dada liminarmente, quando a Polícia Militar desalojava, com bombas, balas de borrachas e cães, os moradores do Pinheirinho. Juntamente com a ação da Polícia Militar, máquinas cuidaram da derrubada de casas de alvenaria e de madeira que abrigaram os antigos moradores e residentes há mais de 8 anos na área. Num grotesco espetáculo mostrado pelas televisões, a juíza responsável pela decisão de reintegração compareceu ao Pinheirinho para receber, solenemente, a notícia do cumprimento do mandado judicial. Agora a área esta pronta para ser vendida e a sobra vai para o bolso dos sócios da Selecta, ou seja, de Naji Nahas. Os créditos trabalhistas, que podem já ter sido negociados por valor irrisódio, serão quitados. Idem os especiais, que vão para os cofres da Prefeitura de São José dos Campos. O prefeito de São José dos Campos, cuja insensibilidade chegou a ponto de não se preocupar em alojar as famílias tiradas violentamentemente do Pinheirinho, vai ter um bom caixa para promover o populismo. Enquanto isso, com o ritmo de “lesma reumática”, o governador Geraldo Alckmin afirma que cuidará de verbas para a locação de casas aos expulsos do Pinheirinho, pois não existem casas populares disponíveis. Os radicais do PSTU, que apostavam numa tragédia maior, certamente contabilizam futuros ganhos eleitorais. Pano rápido. “QUE PAÍS É ESSE?” Wálter Fanganiello Maierovitch Fonte: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2012/01/26/ o-ultimo-escarnio-no-pinheiro-e-sem-refrao-da-banda-legiao-urbana/ COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Que país é esse? É isso, né Alpino? [Alpino-27-01-12] _ Postado por richardjakubaszko às 15:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, denúncia, mundo moderno, terrorismo, Tortura Nenhum comentário: quinta-feira, 26 de janeiro de 2012 O secador de cabelo Richard Jakubaszko Uma senhora muito distinta estava em um avião, vindo da Suíça. Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou: - Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor? [bigPhoto_0] - Claro, minha filha, o que posso fazer por você? - É que eu comprei um novo secador de cabelo, sofisticado e muito caro. Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a Alfândega. Será que o Senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina? - Claro que posso, minha filha, mas você deve saber que eu não posso mentir! - O Senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta. E lhe deu o secador. O avião chegou a seu destino. Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram: - Padre, o senhor tem algo a declarar? O padre prontamente respondeu: - Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho. Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou: - E da cintura para baixo, o que o Senhor tem? - Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado. Caindo na risada, o fiscal exclamou: - Pode passar, Padre! O próximooooo... A inteligência faz a diferença. Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas. - Postado por richardjakubaszko às 09:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: terça-feira, 24 de janeiro de 2012 Ora pois, lá em Portugal é assim... Richard Jakubaszko Recebi de Edgar Pera, o diretor de arte lá na DBO, um eurodescendente de portugueses: [barcelos-galo] Ora pois!!! Quem entende Portugal??? Não dá para acreditar que estas advertências estão realmente escritas em embalagens de produtos vendidos em Portugal. As advertências aos consumidores foram colecionadas em hipermercados portugueses, em duas horas apenas, por um médico brasileiro. Todas são absolutamente verdadeiras, inclusive os nomes dos produtos. Prepare-se: Num secador de cabelos: 'NAO USE QUANDO ESTIVER DORMINDO' (Sei lá, você pode querer ganhar tempo...) Na embalagem do sabonete antisséptico Dial: 'INDICAÇÕES: UTILIZAR COMO SABONETE NORMAL' (Boa! Cabe a cada um imaginar pra que serve um sabonete anormal) Em pacotes de refeições congeladas Swan: 'SUGESTÃO DE USO: DESCONGELAR PRIMEIRO' (É só sugestão, tá ok? De repente o pessoal pode estar a fim de chupá-las como picolé.) Numa touca para a ducha: 'VÁLIDO PARA UMA CABEÇA' (Alguém muito romântico poderia colocar a sua e a da amada na mesma touca.) Na sobremesa Tiramisú da marca Tesco, impresso no lado de baixo da caixa: 'NÃO INVERTER A EMBALAGEM' (Ops! Já era... Inverteu!) No pudim da Marks & Spencer: 'ATENÇÃO: O PUDIM ESTARÁ QUENTE DEPOIS DE AQUECIDO' (Brilhante!) Na embalagem do ferro de passar Rowenta, de fabricação alemã: 'NÃO ENGOMAR A ROUPA SOBRE O CORPO' (Gostaria de conhecer a infeliz criatura que não deu ouvidos a este aviso.) Num medicamento pediátrico contra o catarro infantil, da Boots: 'NÃO CONDUZA AUTOMÓVEIS NEM MANEJE MAQUINÁRIA PESADA DEPOIS DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO' (Tantos acidentes poderiam ser evitados se fosse possível manter esses travessos miúdos de 4 anos longe dos volantes dos carros e dos tratores Caterpillar) Nas pastilhas para dormir da Nytol: 'ADVERTÊNCIA: PODE PRODUZIR SONOLÊNCIA' (Ahhhh!!! Então não quero mais!!!). Numa faca de cozinha: 'IMPORTANTE: MANTER LONGE DAS CRIANÇAS E ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO' (Será que lá os cachorros e gatos são ninjas disfarçados? Nunca vi nenhum mexer em faca!) Numa caixa de luzes para decoração de Natal: 'USAR APENAS NO INTERIOR OU NO EXTERIOR' (Alguém pode me dizer qual é a 3ª opção?) Nos pacotes de amendoim da Sainsbury: 'AVISO: CONTÉM AMENDOINS' (Mania de estragar as surpresas!) Numa serra elétrica Husqvarna, de fabricação sueca: 'NÃO TENTE DETER A SERRA COM AS MÃOS OU OS GENITAIS' (Como assim?) Num saquinho de batatas fritas: 'VOCÊ PODE SER O VENCEDOR. NÃO É NECESSÁRIO COMPRAR. DETALHES DENTRO'. (Sem comentários) Numa fantasia infantil de Super-Homem: 'O USO DESSE TRAJE NÃO O TORNA APTO A VOAR'. (Olha como isso destrói a imaginação da criança! _ Postado por richardjakubaszko às 21:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de janeiro de 2012 Chinês que consegue ver no escuro. Richard Jakubaszko Um garoto chinês, de 8 anos, tem perfeita visão noturna. Nong Youhui tem olhos azuis, fato raríssimo na China, onde a grande maioria possui olhos pretos ou muito escuros. Os olhos azuis são uma característica genética, mas o que surpreende os médicos de Dahua, no sul da China, além da visão noturna, é que seus olhos brilham na escuridão. Veja reportagem na TV chinesa, legendada em inglês. _ Postado por richardjakubaszko às 15:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, Ciência, curiosidades, vídeo Nenhum comentário: sábado, 21 de janeiro de 2012 Florestas Amazônicas e Boreais, e Verdades Inconvenientes Florestas Amazônicas, Florestas Boreais e Verdades Inconvenientes para as Grandes ONGs “Ambientalistas” Por Luiz Prado As grandes ONGs internacionais mentem de acordo com as conveniências de seus patrocinadores, nunca informados ao público. Mentem pelo que dizem e também pelo muito que ocultam cuidadosamente. Mentem quando falam sobre a importância das florestas amazônicas para as emissões de carbono e sonegam informações sobre as florestas boreais. Elas sabem que essas florestas situam-se em países que não as levam a sério: os escandinavos e os EUA, o Canadá e a Rússia (sempre logo abaixo do Ártico). A estocagem de carbono por florestas não é relevante num mundo em que a produção de combustíveis fósseis tende a se elevar rapidamente. Nem que todas as áreas agrícolas do planeta fossem reflorestadas, o carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis seria capturado. As autoridades dos países sérios sabem disso. Mas sempre é bom dizer que as florestas boreais estocam muito mais carbono por unidades de área do que as florestas tropicas! [3LNlIKiQzQsGHt3FvCQZiy2wbRzACY-4rvpC53]. As verdades jogadas para baixo do tapete pelas grandes ONGs que licenciam franchises em outros países, como WWF e Greenpeace, salta mais aos olhos quando a NASA vem a público para mostrar imagens do que está sendo feito com as florestas boreais do Canadá. E, o que é pior, para extrair um combustível fóssil extremamente sujo – muito mais sujo do que o petróleo – conhecido como areais betuminosas (tar sands em inglês). Na página da NASA sobre a extração de areias betuminosas – ou asfalto – no Canadá, é possível ver o rápido avanço dos estragos entre 1984 e 2011 movendo o cursor nos pontos logo abaixo da imagem. Essa é apenas uma das muitas áreas de extração desse petróleo ultra-sujo nesse país que se retirou recentemente do protocolo de Kyoto. Hoje, as grandes empresas de petróleo do mundo aceitam que as reservas contidas nas areias betuminosas do Canadá – 173 bilhões de barris de petróleo – só são superadas pelas da Arábia Saudita. Também há imensas reservas desse tipo de betume no Vale do Orinoco, na Venezuela – talvez superiores às do Canadá. Com o atual ritmo de concessões, projeta-se a remoção de até 145 mil quilômetros quadrados de florestas boreais para a extração de areais betuminosas. Nada mal! Até 2011, apenas cerca de 663 quilômetros quadrados haviam sido atingidos por esse tipo de mineração. A NASA ressalta que o processo de extração de petróleo dessas reservas no Canadá requer tanto a mineração de superfície quanto quanto a extração das areias a até 80 metros de profundidade. É necessária a extração de duas toneladas de areia para produzir um barril de petróleo, usando imensas quantidades de água que depois fica estocada em reservatórios (visíveis nas imagens). “Legalmente, as companhias devem restaurar as áreas depois que terminam de minerá-las. Na série de imagens, os reservatórios de água foram gradualmente drenados e preenchidos a partir de 1967 (início das operações). Embora as empresas mineradoras tenham plantado variedades de grama nos locais, as imagens não mostram qualquer sinal de crescimento vegetal nessas áreas (recuperadas) até 2011.” Bingo! A imprensa sempre engole fácil as notícias sobre o desmatamento na Amazônia, que acaba servindo para encobrir o que é de interesse das grandes petroleiras, bem como do Canadá e… dos EUA. De fato, o Canadá já é, hoje, o maior fornecedor individual de petróleo dos EUA! E logo será aprovado um projeto para a construção de 3.500 quilômetros de oleoduto (numa primeira fase)para o transporte de areias betuminosas diluídas de Alberta, no Canadá, até refinarias norte-americanas. O compromisso de Obama para com as energias renováveis foi engolido pelas razões de “segurança energética”! Que político se posicionaria contra tal segurança para os cidadãos dos EUA, responsáveis pelo mais alto consumo per capita de petróleo no mundo? E, como se não bastasse, o Ministro dos Recursos Naturais do Canadá (equivalente ao nosso Ministério do Meio Ambiente) divulgou há dias uma carta acusando organizações estrangeiras radicais e celebridades da mídia de “tentarem sequestrar o governo”. “Eles usam fundos de grupos de interesse estrangeiros para enfraquecer os interesses econômicos nacionais do Canadá. Eles atraem celebridades da mídia que tem algumas das mais elevadas pegadas carbônicas do mundo para dizer aos canadenses para não desenvolverem os seus recursos naturais. (…) O objetivo deles é paralisar qualquer grande projeto, não importando o custo para as famílias canadenses que perdem empregos e crescimento econômico. Nenhuma extração de florestas. Nenhuma mineração. Nenhum petróleo. Nenhum gás. Basta de hidrelétricas.” – atacou o ministro Joe Oliver numa carta-aberta aos cidadãos. Alguém, sinceramente, tem dúvida sobre quem vencerá essa disputa entre a destruição das floresta boreais para a produção de um combustível que é entre 10% e 45% mais poluente do que o petróleo convencional em termos de emissões de carbono, de um lado, e os clamores da sociedade norte-americana e canadense por mais empregos e mais consumo? *** Na Venezuela, espertamente, a coalizão entre petroleiras e governo optou pela designação “petróleo extra-pesado”. Tanto no Canadá quanto na Venezuela, as concessões às grandes petroleiras já foram feitas e a produção tende a crescer rapidamente nos próximos anos. *** Um vídeo sobre os impactos da extração de areias betuminosas produzido por grupos ambientalistas sérios como o Environmental Defence contém imagens e informações interessantes. Numa verdadeira guerra de informações, a Associação Canadense de Produtores de Petróleo reagiu com outra peça publicitária. _ Postado por richardjakubaszko às 08:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, código florestal, ONGs Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de janeiro de 2012 Kassab fecha acordo com PT Richard Jakubaszko Alegria nas primeiras horas do dia, antes que comece o fim de semana: Gilberto Kassab (PSB) fecha acordo com o PT de São Paulo, conforme circula na blogosfera bem humorada (saiu no Estadão...): [Kassab] Postado por richardjakubaszko às 08:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 Sapatos femininos, from Israel. Richard Jakubaszko O design israelense anda desafiando a criatividade, e alguns caminhos inovadores mostram que há espaço para o talento ser explorado. Existem alguns, digamos, exóticos, e outros diferenciados. Vejam as fotos: [sapato1] [sapato2] [sapato3] [sapato4] [sapato5] [sapato6] [sapato7] [sapato8] [sapato9] [sapato10] [sapato11] [sapato12] _ Postado por richardjakubaszko às 21:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, sapatos 3 comentários: 1. [blank] Vicente JVCO19 de janeiro de 2012 11:34 Desculpe minha deficiência em criatividae ou minha mente doentia,o que consegui ver foi sexo(banana,phalo..), xadrez????,escuta telefônica/serviço secreto, escada/muro???,estilingue..violência novamente. É isso mesmo ou apenas uma visão preconceituosa? A criatividade reflete a sociedade sionista. Bem interessante será a opinião de um especialista/ou não ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de janeiro de 2012 11:53 Não sei se é deficiência sua, Vicente, como vc mesmo pergunta, talvez vc esteja assistindo muito BBB, mas que tem embutido a questão da sensualidade, não tenha dúvida, aliás, como em quase tudo o que as mulheres usam de vestuário. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo19 de janeiro de 2012 14:35 Odorei as criações... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de janeiro de 2012 Para quem confia em Deus Richard Jakubaszko Mensagem apenas para quem confia (ou não) em Deus, independentemente de qualquer religião ou tipo de fé: Abaixo a curiosa história de Nick Vujicic: _ Postado por richardjakubaszko às 18:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Deus, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de janeiro de 2012 Triturador de corruptos, tucanos e juízes. Richard Jakubaszko A máquina perfeita. Tritura tudo, de geladeiras a pneus radiais de motoniveladoras. Não deixa rastros. Perfeita para eliminar da face da terra corruptos e corruptores, juízes e tucanos idem, alguns petistas e peemedebistas, mais alguns ambientalistas e outro tanto de jornalistas. Só tem de tomar cuidado depois, com o que se vai produzir, na reciclagem, usando essas matérias primas, só pode dar porcaria... Postado por richardjakubaszko às 14:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, reciclagem, vídeo Nenhum comentário: domingo, 15 de janeiro de 2012 Wonderful world, by BBC. Richard Jakubaszko Enviado por Silvia Nishikawa, a mensagem da BBC de fim-de-ano. Linda e mágica, como a vida, como o planeta. _ Postado por richardjakubaszko às 14:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: BBC, meio ambiente, vídeo Nenhum comentário: sábado, 14 de janeiro de 2012 Inesquecíveis canções XVII: Edith Piaf. Richard Jakubaszko A pequena (mignon) Edith Piaf (1915-1963) reinou na sua França e no mundo, nos anos 1930 a 1960. Algumas de suas geniais interpretações são inigualáveis, marcas registradas da paixão, da emoção e do talento. Aos jovens e contemporâneos as letras podem parecer piegas, mas esse era o tom e o clima da época. Piaf teve uma dramática história de vida, desde criança, e, quando adulta, cheia de amores erráticos, alguns trágicos. Daí, a baixinha era um nervo exposto... Piaf é um apelido (seu sobrenome era Gassion), coloquial e simpático aos pardais cantores, e que significa "pequeno pardal". Edith Piaf morreu com 48 anos, após sofrer muitos anos com uma artrite infecciosa, que a obrigava a tornar morfina. Está sepultada no mais célebre cemitério parisiense, o Père-Lachaise. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro. Como curiosidade: Charles Aznavour foi seu secretário, assistente, chofer e confidente, lá nos anos 1950. Non, Je ne regrette rien Hino ao amor (Hymne à l'Amour) - (legendado) La vie en Rose (legendado) _ Postado por richardjakubaszko às 09:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 Homem dirigiu o mesmo carro por 82 anos Richard Jakubaszko Homem dirigiu o mesmo carro por 82 anos. Dá para imaginar, ter o mesmo carro por 82 anos? Pois Silvia Nishikawa, da Tris Agronegócios, lá do cerrado de São Gotardo, MG, agricultora e colecionadora de carros antigos, mandou a história abaixo. "Há quanto tempo você dirige o seu carro atual?" Mr. Allen Swift, Springfield, MA, recebeu este Rolls-Royce Picadilly Roadster ano 1928 P1 de seu pai, como presente de formatura, em 1928. Ele o dirigiu até sua morte, no ano passado... com a idade de 102 anos! Ele era o proprietário mais antigo de um carro que foi comprado novo. Você gostaria de vê-lo? Foi doado a um museu de Springfield depois de sua morte. O carro rodou 1.070 mil milhas (1 milha = 1,6 km), o motor ainda funciona como um relógio suíço, baixo ruido em qualquer velocidade, e está em perfeitas condições (82 anos). Rodou cerca de 1.712.000 km (20.878 km por ano). [Allen] Postado por richardjakubaszko às 09:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades Um comentário: 1. [blank] Carolina Oliveira28 de janeiro de 2012 12:38 Esse era um sujeito ao qual não se pode negar o caráter de fidelidade. Carolina Oliveira, São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de janeiro de 2012 Pescaria assim, é covardia... Richard Jakubaszko No vídeo o visitante do blog pode perceber que nem todas as histórias de pescadores são covardias ou mentiras. Só vendo pra acreditar. E isto é Brasil... _ Postado por richardjakubaszko às 21:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal, vídeo Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza11 de janeiro de 2012 08:49 Muito engraçado, mas tô achando que esses caras jogaram alguma coisa na água do rio: óleo quente?, água fervente? gato com escafandro?... vai saber... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de janeiro de 2012 O Poder na Agricultura Richard Jakubaszko Recebi por e-mail do engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso: Caro Richard, aconteceu na Inglaterra, na primeira semana do ano novo, o importante evento da Oxford Farmers Conference, para a qual prepararam um relatório de nome O Poder na Agricultura (Power in Agriculture). Nesse relato consta interessante avaliação do mencionado poder dos vários países, ou seu conjunto, incluindo o Brasil. Abaixo a tradução do quadro. O relatório completo bem como as inúmeras apresentações estão no site www.ofc.org.uk Grande abraço Cardoso OXFORD FARMING CONFERENCE Estou anexando para conhecimento do amigo recorte do Guardian de Londres com notícia sobre o Oxford Farming Conference. Enquanto lá os produtores se rebelam e se opõem a manter improdutivos 7% de suas fazendas, por aqui acatamos, sem discutir, o impedimento de cultivar até 80% das nossas propriedades (Parecer Aldo Rebelo). Afinal, a quem tememos? As ONGs internacionais? A opinião pública? A mídia canhestra? Os ambientalistas de gabinete? Os políticos? O governo? A polícia? Vale uma reflexão. Fernando Penteado Cardoso National Farmers Union president warning: The NFU (National Farmers Union) president, Peter Kendall, told the Guardian: " If you take 5% of my farm out of production it would be like closing down a factory for two and a half weeks a year. We'll lose out financially ... that will mean less export, less to put into processing, [and] less work, all at the time we want to be putting all the emphasis we can on the economy." “No new money was expected to be available to pay farmers for the loss of income from crops”, Kendall said. Índice do Poder Agrícola Regional (Pontos de 1 a 5) Fatores UE27 EUA Brasil Rússia China Australásia Japão GB Comércio 4.5 5.0 2.0 3.0 3.0 2.5 2.5 3.0 Indústria 5.0 5.0 1.0 1.0 2.0 2.0 3.0 3.0 Política 5.0 5.0 1.0 3.0 2.0 1.0 4.0 4.0 Natureza 3.5 4.0 3.3 3.5 4.5 3.3 1.5 2.0 Minerais 1.3 2.5 2.3 4.3 3.3 1.0 0.0 1.0 TOTAL 19.3 21.5 9.5 14.8 14.8 9.8 11.0 13.0 Fonte: Oxford Farming Conf.-Jan.2012 - www.ofc.org.uk US and European dominance in farming under threat, report warns Call for significant increase in UK food production to counter threat of losing influence at global level • Juliette Jowit • guardian.co.uk, Wednesday 4 January 2012 06.30 GMT [A-combine-harvester-gathe-008] Britain has 'some of the most productive farms in the world'. Photograph: David Bagnall / Alamy The dominance of the US and Europe in global food and farming is under threat from their lack of natural resources and the rising power of China, Russia and Brazil, finds a major report published on Wednesday. The report, commissioned by UK farming leaders, finds British agriculture vulnerable to the same trends and calls for a "significant" increase in output to counter the threat of losing influence at a global level. However, the call for more productivity will be greeted with caution by critics who fear that farmers will use the study to put pressure on the coalition government to cut back on regulations to protect the environment and consumers. The report, Power in Agriculture, produced a global power index suggesting that the US was still the biggest player in the global industry, followed closely by the EU. They were followed by China and Russia, and just behind them the UK. This trio was tailed by Japan, Australasia and Brazil. The index was based on data from, among others, the World Trade Organisation, the US department for agriculture, and the United Nations. The report's authors, the Scottish Agricultural College, said the UK's continuing "power" was thanks to continuing political influence and strong export and import markets, but was threatened by poor natural and mineral resources. Instead the country needs "significantly more productivity" to keep its place at the top table, says the report, commissioned by the Oxford Farming Conference, which opened on Tuesday and represents major farming lobby groups and agri-business. Cedric Porter, chairman of this year's annual conference in Oxford, said among the changes suggested were a review of current proposals for 7% of each farm to be "set aside" for nature rather than farmed with ploughs and chemicals, and for farms to plant at least three crops each to break up huge monocultures which discourage the variety of species needed for healthy ecosystems. Farmers believe the proposals do not accurately reflect how environmentally friendly they are. Porter also supported a review of farming regulations under way by the Department for Environment, Food and Rural Affairs to get rid of "too much red tape". "If we're taking public money there's an obligation to spend that in a way that's sensitive and caring for the environment, but it's getting that balance right," Porter told the Guardian. Porter also challenged criticisms that the industry was trying to free itself from important protections for wildlife, soil and water, pointing out that British farmers have improved land management in recent years and now operate to some of the highest standards of animal welfare in the world. Britain also has "some of the most productive farms in the world", he said. "Part of the drive is economics," said Porter, citing the high world prices for fertilisers, fuel and feed for livestock, as well as growing concern about lack of water in future. Although some concerns about "red tape" will be met with sympathy, critics have previously warned of a "bonfire" of regulations to protect the environment if farmers' demands are met, including calls for ending restrictions on removing hedgerows and for a farming-owned organisation to police compliance with regulations. Mary Creagh, the shadow environment secretary, said: "British farming is a resilient sector but it needs support from the Government to compete on the world stage. We will not create jobs and growth by engaging in a race to the bottom for environmental protection or lowering standards." On Wednesday she is expected to say that technology – including satellites and nano technology – are essential to improve both productivity and sustainability. Caroline Spelman, the environment secretary, who is due to talk at the conference on Thursday, responded to the new report, in a similar vein, saying: "It's clear that British food and farming already punches above its weight and with more and more mouths to feed in the world with a growing population, the industry's going to have huge opportunities to export high quality British products to emerging markets. "But we can't be complacent and need to remain competitive, which is why we're working alongside the industry to keep technology and innovation at the forefront of British agriculture. _ Postado por richardjakubaszko às 12:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, associativismo, código florestal, economia, Fernando Penteado Cardoso, fome, política 2 comentários: 1. [blank] carlos viacava8 de janeiro de 2012 20:36 Richard, parabens pelo Blog e pela inclusão da palavra do dr Fernando Penteado Cardoso, que nos deu a honra de escolher a fazenda São José, em Paulínia para o "Vovô Tour 2011". Ali ele conduziu 60 netos e bisnetos para conhecer nosso trabalho de seleção de Nelore Mocho.Foi para mostrar e saiu ensinando. abraços Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] John N. Landers10 de janeiro de 2012 22:42 Dr. Fernando, Old English proverb "There´s none so blind as them that cannot see". NFU still has not bought the idea of Zero Tillage, which is the only available solution to cuts in subsidies. John N. Landers, OBE Tropical Agriculture Consultant ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de janeiro de 2012 Quando banqueiros se tornam gangsteres [motor] por Mauro Santayana Primeiro ministro da França entre l988 e 1991, Michel Rocard é homem respeitável em seu país. Ele, e um economista mais moço, Pierre Larrouturou, publicaram, segunda-feira, em Le Monde, artigo baseado em fontes americanas sobre os empréstimos concedidos pelo Tesouro dos Estados Unidos aos bancos, em 2008. De acordo com as denúncias – feitas pela agência de informações econômicas Bloomberg – os juros cobrados pelo FED aos bancos e seguradoras foram de apenas 0,01% ao ano, enquanto os bancos estão emprestando aos Estados europeus em dificuldades a juros de 6% a 9% ao ano – de seiscentas a 900 vezes mais. De acordo com as denúncias da Bloomberg, retomadas por Rocard e Larrouturou, o montante do socorro por Bush e Henry Paulson, seu secretário do Tesouro, aos banqueiros, chegou a um trilhão e duzentos bilhões de dólares, em operações secretas. O artigo cita a cáustica conclusão de Roosevelt, durante sua luta para salvar os Estados Unidos depois da irresponsabilidade criminosa dos especuladores que haviam provocado a Grande Depressão: um governo dirigido pelo dinheiro organizado é igual a um governo dirigido pelo crime organizado. Dentro do raciocínio de Roosevelt, podemos comparar a carreira de Henry Paulson à de qualquer grande boss de Chicago ou de Nova Iorque no crime organizado. Desde 1974 – quando tinha 28 anos – Paulson tem servido ao Goldman Sachs, a cuja presidência chegou em 1999. Nos sete anos seguintes, ele consolidou a posição do banco em sua atuação internacional – e foi convocado por Bush para ocupar a Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos em 2006. Poucos dias antes, ele deixou a presidência do banco, e preferiu converter a indenização a que teria direito (o famoso bônus), em participação acionária. Isso o manteve ligado, por interesse próprio, aos destinos do banco. Uma das primeiras firmas a serem beneficiadas pela ajuda do Tesouro, por decisão de Paulson, durante a crise de 2008, foi a AIG – a maior seguradora norte-americana – com cerca de 80 bilhões de dólares. Ocorre que o principal credor da AIG, era o Goldman Sachs, que desse dinheiro, recebeu quase 30 bilhões, logo em seguida. O Goldman foi multado, em julho de 2010, pela SEC (Securities and Exchanche Commission) por fraude, em 550 milhões de dólares, por ter atuado de má fé na questão das operações com papéis da dívida imobiliária. E são ex-diretores do Goldman Sachs (provavelmente ainda grandes acionistas do banco, como é o caso de Henry Paulson) que se encontram agora no controle do Banco Central Europeu (Mario Draghi), na chefia dos governos da Itália (Mario Monti) e da Grécia (Lucas Papademos). O que farão esses interventores do Goldman Sachs, no controle das finanças européias, a não ser defender os interesses dos bancos – e seus lucros fraudulentos? Se Roosevelt fosse vivo, naturalmente estaria pensando em sua advertência dos anos 30. É brutal a semelhança entre a situação atual e a de 1929. Ao analisar os fatos daquele tempo, John Galbraight disse que “o outono de 1929 foi, talvez, a primeira ocasião em que os homens tiveram, em grande escala, a capacidade de enganar a si mesmos”. A escala do auto-engano parece ser ainda maior em nossos dias. Rocard lembra a observação de Paul Krugman, de que a Europa entrou em uma “espiral da morte” – mas não é apenas a Europa que corre esse risco. Assim podemos explicar a advertência de Edgar Morin – também citada por Rocard – de que a civilização ocidental está entre a metamorfose e a morte. “O capitalismo sem regras é o suicídio da civilização”, como afirmam Morin e Stephane Hessel, em seu livro recente “Le Chemin de l’espérance”. O ex-premier Rocard registra, em seu artigo de Le Monde, que as dívidas dos países europeus para com os grandes bancos são antigas, e sua solução não é difícil. Se o Tesouro americano foi capaz de emprestar a 0,01 aos bancos fraudadores e irresponsáveis, o Banco Central Europeu poderia emprestar, com as mesmas taxas, a instituições nacionais européias – seu estatuto veda o empréstimo direto aos estados-membros – como os bancos estatais de fomento e caixas econômicas. Essas instituições repassariam as somas aos estados, cobrando-lhes juros em dobro – a 0,02% ao ano. Se prevalecesse a razão e a ética, estaria resolvido o problema europeu da dívida pública. Registre-se, no entanto, que o lema do Goldman Sachs, creditado a um de seus antigos controladores, Gus Levy, nos anos 50, é auto-elucidativo: “long-term greedy”, ganância a longo prazo. O fato singelo é o de que, em tempos de crise – como disse Keynes em 1937, e Krugman relembrou também em texto recente – não cabe a austeridade, com corte de gastos sociais e de infraestrutura, mas, sim, é preciso investir e criar empregos. Os governantes de hoje, em sua maioria, não servem a seus povos, e em razão disso, desprezam pensadores como Keynes. Estão a serviço de grandes corporações, dirigidas por fraudadores, como os banqueiros do Goldman Sachs. Talvez tenhamos que ir mais adiante ainda – e seguir o conselho de Morin: para não perecer, a civilização ocidental terá que sofrer a metamorfose necessária, encasular-se na razão e, nela, criar asas para o vôo. _ Postado por richardjakubaszko às 13:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, mundo moderno, pirataria, política, sustentabilidade, terrorismo Nenhum comentário: quinta-feira, 5 de janeiro de 2012 O azulejo de Toledo, Espanha. Richard Jakubaszko Esta foto me foi enviada por Carlos M. Wallau, lá de Porto Alegre, e mostra o que o povo pensa a respeito das coisas da vida. Lá na Espanha, em Toledo, não é diferente de cá, e o azulejo de Toledo tornou-se conhecido mundialmente. [azulejo] _ Postado por richardjakubaszko às 20:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, Filosofia, fotos Um comentário: 1. [blank] Getúlio Barbierini, de Londrina25 de janeiro de 2012 09:52 O povo sabe de tudo, só precisa aprender a votar. Getúlio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de janeiro de 2012 Ti lascio una canzone 2011 Richard Jakubaszko Encerrou-se na primeira semana de dezembro a curtíssima série de programas da versão 2011 deste programa de TV italiano, produzido pela RAI - Rádio e TV Italiana. Foram 5 ou 6 programas apenas. Se, na versão 2010, também transmitida para o Brasil, rasguei elogios, joguei confetes e bati palmas, agora, lamentavelmente tenho a criticar de forma contundente a amadorística edição exibida no Brasil. Transmitiu-se aqui no Brasil uma versão mal editada, entrecortada, sem sequências, e sem apresentar as melhores performances dos artistas mirins. Afora isso, para um programa que é dirigido para toda a família, o horário era impróprio, visto que entrava no ar a partir de 23:00 horas de segundas-feiras (quando não atrasava...), indo terminar depois de 02:30 horas da madrugada... Em 2010 o programa era exibido às sextas-feiras, a partir de 21:30 horas, sempre pontualmente. E foram ao ar mais de 15 programas. Desta feita, desandou, nenhum respeito. Pior, há uma enganação ao telespectador, visto que, para se receber o sinal da RAI pela TV a cabo, paga-se muito caro, sem o retorno de, no mínimo, profissionalismo. Imagino que toda esta trapalhada seja reflexo dos problemas econômicos e políticos da Itália, inclusive a merecida queda do poder de Silvio Berlusconi, um bufoni. Abaixo mostro em vídeo Maria Cristina Craciun, 11 anos, uma talentosa cantorinha romena, ganhadora do Prêmio do Juri, pelas notáveis interpretações, tanto em performance técnica como emocional. Pois Maria Cristina sumiu do programa na versão 2011, reeditada e exibida aos brasileiros como se fosse um enlatado. Capturei no Youtube a exibição de La vie en Rose, e deixo aos leitores do blog um momento de deleite celestial. _ Postado por richardjakubaszko às 21:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, TV, vídeo Um comentário: 1. [blank] Solange Bracale5 de janeiro de 2012 10:19 Obrigada por postar um presente como este. Desconhecia Maria Cristina Craciun. Ela é incrível! Um abraço, Solange ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 2 de janeiro de 2012 SONHAR OLHANDO ESTRELAS SONHAR OLHANDO ESTRELAS Norman Borlaug * “Sonhe olhando para as estrelas. Embora não possa tocá-las, se você sonhar com intensidade, você verá que alguns desses sonhos se tornarão realidade”. Tradução: Fernando Penteado Cardoso ---o--- REACH FOR THE STARS Norman Borlaug “Reach for the stars. Although you cannot touch them, if you reach them hard enough, you will find that you get a little star dust.” * Norman Borlaug (1914-2009) era engenheiro agrônomo, americano, e ganhou o prêmio Nobel da Paz, em 1970, considerado como o pai da "revolução verde", que impulsionou a produção de alimentos no planeta, especialmente Ásia e África. _ Postado por richardjakubaszko às 21:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Borlaug, Fernando Penteado Cardoso, literatura, poesia Um comentário: 1. [blank] Solange Bracale4 de janeiro de 2012 13:03 "Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz." Clarice Lispector ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 1 de janeiro de 2012 Reencontro Claudia David Reencontro Numa noite de luar... Eclipse total Mudei o título Mudei a vida Filosofia é o que rima Descobrir Contradições Aqui me encontro Num canto Doce encanto Céu azul Noite de uma só estrela Encontrei Estava sempre perto EU Que importa? Saltar rumo ao infinito Sem medo, nem drama Viajar pelo desconhecido Sentir o vento no rosto Escutar o som do mar por do sol... Milagre Da vida Da alegria de viver De sonhar e realizar De sonhar e "viajar" Doce beijo Amor escondido Talvez perdido ou amigo Perguntas Respostas Não sei Que importa? Libertarei de uma vez A voz A voz A voz... _ _ Postado por richardjakubaszko às 09:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, poesia 2 comentários: 1. [blank] Claudia1 de janeiro de 2012 11:45 Agradeço o carinho! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo1 de janeiro de 2012 14:04 Poesias também podem advir de cientistas: "Sonhe olhando para as estrelas. Embora não possa tocá-las, se você sonhar com intensidade, você verá que alguns desses sonhos se tornarão realidade." Norman Borlaug, Prêmio Nobel da Paz-1970, "Pai da Revolução Verde"(India) Fernando Penteado Cardoso (recordações) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 30 de dezembro de 2011 O homem com 30 segundos de memória Richard Jakubaszko Um homem sem memória, sem passado e sem futuro. Clive Wearing é um músico inglês, maestro, e que em 1985 contraiu encefalite por herpes. A partir daí perdeu toda sua memória do passado, exceto a música, pois é capaz de tocar piano, ler partituras ou reger um coral com as mesmas habilidades de antes. Clive é incapaz sequer de lembrar da esposa, mas a cada "reencontro" (depois de poucos minutos sem vê-la) ele a cumprimenta com enorme carinho, demonstrando uma autêntica saudade, com manifestações efusivas da alegria de seus sentimentos. O vídeo abaixo é de uma reportagem da BBC, apenas em inglês, sem legendas, e que capturei no Youtube, mas mesmo para os que nada entendem do idioma bretão dá para perceber a exótica situação de Clive e esposa. Os médicos possuem apenas suposições, pois a doença é raríssima. _ Postado por richardjakubaszko às 22:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, mundo moderno, saúde, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 27 de dezembro de 2011 SOS aos cientistas pesquisadores Richard Jakubaszko SOS aos cientistas pesquisadores • • • – – – • • • (sinais em código Morse) dit dit dit dah dah dah dit dit dit (som) (SOS = Salvem nossas almas) Há uma guerra se desenrolando em frente aos nossos olhos. Diante da febre ambientalista que invade permissivamente a vida de todos os seres do planeta, independentemente de serem urbanos ou do campo, impõe-se que os cientistas e pesquisadores tragam respostas concretas às indagações dos céticos sobre a propalada culpa antropogênica em causar as anunciadas ameaças de mudanças climáticas. [Co2] Temos manifestado nossas preocupações de preservação ambiental aqui nas páginas da DBO Agrotecnologia e também neste blog, mas insistimos em afirmar que há uma falaciosa campanha internacional, de conotação catastrofista, colocando culpa nos chamados gases de efeito estufa (GEE), quando se sabe que, especialmente o CO2, é o gás da vida, o alimento das plantas, e sem o qual não haveria fotossíntese. Há uma guerra em andamento. Uma guerra midiática, que se apóia nas afirmações feitas através do relatório do IPCC (International Panel Climatic Changes), de onde se originou essa autêntica paranóia ambientalista, e que empurra a humanidade para a implantação de legislações tão anacrônicas como desnecessárias, que trarão um engessamento das atividades produtivas, especialmente da agropecuária, de consequências imprevisíveis. Felizmente, as opiniões não são unânimes entre os cientistas. Há dissidentes. De um lado, vemos em Durban, África do Sul, a ministra Izabela Teixeira (Meio Ambiente) que discursou na 17ª Conferência do Clima da ONU (COP-17). Afirmou pela primeira vez, de forma clara, que o Brasil aceita um acordo global com força de lei em que se tenham metas obrigatórias de corte de emissão de gases de efeito estufa para entrar em vigor logo após 2020. Ora, é a força de uma Lei Internacional. Obrigatoriedades de cumprimento desses compromissos, com aplicação de sanções e multas? Só se houver um governo internacional. Talvez seja esse o caminho desejado e buscado por lideranças dos ambientalistas internacionais, a existência de governos internacionais, onde a soberania de cada país desapareça nesse setor. E o setor ambiental seria o precursor dessa nova forma de “globalização”. Assim, pelo caminhar dessa carruagem, teríamos a paralisação progressiva das atividades produtivas. Quem se habilita a iniciar esse processo de redução de atividades? Os produtores rurais ou as indústrias de transformação? Ou os urbanos donos de possantes e poluidores automóveis, onde se locomovem, em média, de 1,2 pessoas por veículo, sem considerar os transportes coletivos? Analisando a questão com olhos céticos e realistas, o que a ciência possui como unânime, exceto os ambientalistas que fingem não ver, é que o CHONSP é uma sigla representada por 6 elementos, que são essenciais à vida, e que são: Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Enxofre e Fósforo. A atmosfera terrestre é composta dos seguintes elementos: Nitrogênio (N2) = 78,09% Oxigênio (O2) = 20,95% Dióxido de carbono (CO2) = 0,035% Demais elementos = (menos de 1% do total), Hélio (He), Metano (CH4), Monóxido de carbono (CO), Oxido nitroso (N2O), Ozônio (O3), Amônia (NH3), Dióxido de nitrogênio (NO2), Xenônio (0,00001%), Dióxido de enxofre (0,2 pb), Neônio (0,0018%), Criptônio (0,0001%) e Argônio (0,093%). Alguém acredita que 0,035% de alguma coisa possa mudar o todo? Nós não acreditamos. Dois séculos atrás, antes da era industrial, a concentração de CO2 na atmosfera era de 0,029%, cresceu, portanto, 20% com toda a atividade do uso de combustíveis fósseis. Adicionalmente registramos que, das 600 bilhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente na atmosfera, 97% são emissões da natureza, via vulcões, matéria orgânica (florestas e solos) em degradação, mares etc. E apenas 3% dessas emissões são de origem antropogênica (automóveis, indústrias, queimadas, arrozais chineses, lixões urbanos, flatulências bovinas e humanas, respiração humana etc.). Entretanto, a gente só percebe cientistas aplaudindo a lenga-lenga ambientalista de que teremos mudanças climáticas, até porque antes era o aquecimento, mas agora mudaram o discurso, porque foram contestados. Os cientistas perderam o senso crítico? Os cientistas não contestam mais o que seus pares afirmam? Os cientistas não mais debatem? Antes que tenhamos uma ditadura ambientalista, antes que tenhamos governos internacionais, é tempo de cientistas pesquisarem, debaterem e criticarem as falsas afirmações da catástrofe de aquecimento e de mudanças climáticas anunciadas com interesses comerciais pela indústria nuclear e por interesses difusos de idealistas sem causa. SOS, senhores cientistas! Contestem a grande mentira do século XXI. [CO2] ____________________ Alguém acredita que 0,035% de alguma coisa possa mudar o todo? Nós não acreditamos. ____________________ Publicado originalmente na revista DBO Agrotecnologia 33, edição NOV/DEZ/2011, em Marketing da Terra. Obrigatória a citação da fonte. _ Postado por richardjakubaszko às 20:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, Ciência, CO2, denúncia, IPCC, meio ambiente, nuclear 18 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados, MS28 de dezembro de 2011 11:42 Caro Amigo, sabemos que as respostas ainda serao lentas... Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado BH28 de dezembro de 2011 23:20 Richard, ninguem e' dono da verdade e realmente existe debate mas ha' tambem muita confusao de que o problema foca-se somente em CO2 - nao e' o caso. Cientificamente o que importa nao e' a quantidade absoluta de um parametro mas a sensibilidade do sistema ao dado parametro. Neste meio tempo a melhor saida e' o principio da precaucao e ao inves de ver isso como problema podemos ver como oportunidade se focarmos no ecosistema e trabalhar com ele, que e' o conceito da chamada economia azul www.blueeconomy.de http:// www.youtube.com/watch?v=1af08PSlaIs Isso e' boa noticia para empreendedores... Uma das melhores pessoas acompanhando este debate em blog e com otimas referencias e' o Dr Richard Lawson. Todo o material esta' em ingles, mas esclarece muita coisa sobre todos os pontos que vc menciona e sugiro que voce e seus visitantes confiram o material abaixo. Ver tambem http:// skepticalscience.com/updating-the-big-picture.html Quanto ao seu ponto sobre governo global, controle etc, creio que vc tenha razao pois ha' banqueiros e organizacoes que estao tirando vantagem do sistema apenas para fazer dinheiro e obter controle e criar novos impostos no chamado mercado de creditos de carbono. A melhor exposicao deste escandalo foi feita no filme de 42m do Jesse Ventura: http:// www.youtube.com/watch?v=Go5iEiIKaXI Global Warming Aired: 12/16/2009 Whether global warming is real or not, it's believed some people are using the issue to make billions of dollars, start a one-world government and control our lives http://greenerblog.blogspot.com/search/label/climate%20change Continue blogando... Gerson Machado http://skepticalscience.com/ http://www.youtube.com/watch?v=pAx6j625iy4#! Climate, Sun, and Cosmic Rays http://skepticalscience.com/updating-the-big-picture.html Updating the Climate Big Picture http://greenerblog.blogspot.com/2011/09/debate-on-climate-sensitivity.html http://www.agu.org/meetings/fm09/lectures/lecture_videos/A23A.shtml AGU Fall meeting 2009 San Francisco Debate on Climate Sensitivity http://en.wikipedia.org/wiki/Precautionary_principle Precautionary principle ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de dezembro de 2011 00:11 Gerson, quando vc afirma "ninguem é dono da verdade e realmente existe debate mas há tambem muita confusao de que o problema foca-se somente em CO2 - nao é o caso. Cientificamente o que importa nao é a quantidade absoluta de um parametro mas a sensibilidade do sistema ao dado parametro. Neste meio tempo a melhor saida e' o principio da precaucao..." Lamento discordar, profundamente, radicalmente, pois é exatamente esse o caso, do ponto de vista científico, e que de "científico" não teve nada até agora! Tudo o que o IPCC discutiu e forçou a "barra" é o CO2, e ainda o CO2 equivalente, os chamados gases de estufa, que incluem metano e o óxido nitroso! Dai para esse "parâmetro", que, segundo vc, não importa, mas a "sensibilidade" ao parâmetro, sim, é isso que é a insanidade de todos vocês ambientalistas!!! Isso poderia valer, em termos de concentração de CO2 nas grandes cidades poluídas, mas não ao planeta como um todo e aos campos, lavouras e matas. Por isso citei a quantidade (600 bilhões t) de emissões pela natureza (97%) e pelo homem (3%)!!! E isso é científico! Querer "economizar", ou proibir, 50% das emissões antropogênicas, ou seja, 900 milhões de t iria provocar o quê no planeta? Uma "mera redução" de 50% na atividade comercial humana, para "economizar" 1,5% do total? Por precaução? Ora, faça-me o favor!!! Vocês estão brincando com coisa muito séria! Quando vc me fala de orgânicos x agrotóxicos, levo até na gozação, respeito o idealismo, mas esse "princípio de precaução" me leva a querer comprar uma metralhadora e sair acertando todos os ambientalistas irresponsáveis que endossarem este tipo de opinião. Os holandeses estão injetando CO2 nas estufas, porque as tulipas quase dobram a produção. A quantidade de CO2, 4 a 5 milhões de anos atrás, era 10 vezes maior do que hoje, e as plantas agradeciam... Uma samambaia tinha o tamanho de uma jaqueira!!! CO2 é o gás da vida, o alimento das plantas. Precaução pra salvar o planeta é burrice! Vocês, ambientalistas, vão DIZIMAR metade da humanidade pela fome! A outra metade vai se matar por dinheiro, mas o planeta vai sobreviver a tudo isso... O que vocês não entendem é que, o que está em jogo e em debate é a humanidade, e não o planeta. E quem ganha com isso são fabricantes de usinas nucleares e banqueiros, rastreadores, vendedores de serviços de satélites, afora as bolsas de apostas nos mercados de crédito de carbono. Eu fico com as minhas úlceras por ouvir tantos clichês! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de dezembro de 2011 00:33 Gerson, esse "argumento" da "precaução" foi induzido pela indústria nuclear, que financiou as pesquisas do IPCC, porque eles não emitem CO2 para gerar energia elétrica, e sem energia elétrica a humanidade acaba. Energia nuclear só emite gases que derretem as pessoas vivas, ou as tornam cancerosas, ao redor de 200 km, quando eles explodem, relembre Chernobyl, e agora Fukushima. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado29 de dezembro de 2011 08:28 dividi o comentário em duas partes: 1 - Richard, Sim, e' cientifico dizer que CO2 e' uma pequena fracao dos gases da atmosfera, composta em sua maioria por nitrogenio (78%) e oxigenio (21%) que nao sao gases de efeito estufa. Destes o vapor de agua contribui 36-72% dos gases de efeito estufa (CO2 9-26%, CH4 4-9%, O3 3-7%). O vapor de agua fica na atmosfera por periodos curtos, tipicamente 9-10 dias ao contrario do CO2 que tipicamente fica por 5 anos, a razao pela qual CO2 tem mais importancia como gas de efeito estufa pois ele acumula. O ciclo natural que voce cita como responsavel pela grande maioria do CO2 tanto adiciona quanto remove CO2 mantendo um balanco, a atividade antropogenica adiciona CO2 sem remover. Em qualquer sistema complexo e fechado como e' a atmosfera, ha' limites e o estudo atual visa tentar entender quais sejam os limites e que potenciais efeitos cascata nao lineares possam ocorrer. Dai' a importancia de se modelar e entender a sensibilidade a parametros importantes como CO2. Voce pode ver mais informacoes sobre isso em http:// greenerblog.blogspot.com/search/label/climate%20change (ver Tuesday, September 20, 2011 Piers Corbyn on Weather and Global Climate) e http:// www.skepticalscience.com/human-co2-smaller-than-natural-emissions.htm Com dados cientificos levantados ate' hoje, nao ha' mais duvida, apesar de todos os sprays sendo usados secretamente pelo mundo afora por avioes para fazer engenharia de meio ambiente e supostamente reduzir o aquecimento global, de que CO2 e' um gas de efeito estufa, de que ele esta' acumulando devido 'a atividade humana e de este acumulo vai aumentar a temperatura em cerca de 1C pelos modelos atuais, mesmo que haja ciclos solares que possam reduzir isso a curto prazo. Isso e' fisica basica e medicao cientifica, comprovavel por qualquer teoria de pesquisa operacional de sistemas. O pior nao e' isso. O pior e' que ninguem na verdade sabe exatamente quando o impacto de uma alteracao em um parametro chave como CO2 pode desestabilizar varios outros, o Dr Lawson chama isso do teste dos tres bebes, quando acordar um bebe dormindo junto com outros dois sempre acorda os outros dois levando a um efeito cascata: Climate Sensitivity: the three babies test http://greenerblog.blogspot.com/2011/10/ climate-sensitivity-three-babies-test.html Voce pediu ajuda aos cientistas, pois estou lhe passando as referencias cientificas, todas recentes e debatidas em jornais cientificos. Veja Climate Sensitivity Estimated from Temperature Reconstructions of the Last Glacial Maximum 20 October 2011 http://www.sciencemag.org/content/early/ 2011/11/22/science.1203513 bem como Schmittner and Climate Sensitivity: no cheer for the sceptics http://greenerblog.blogspot.com/search?q=sensitivity Friday, November 25, 2011 Um resumo muito simples e facil de entender em 10 passos se encontra em http://www.greenhealth.org.uk/AGW%20Nutshell.htm ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Gerson Machado29 de dezembro de 2011 08:29 2ª parte: "Quando vc me fala de orgânicos x agrotóxicos, levo até na gozação, respeito o idealismo" - primeiro nao falo de organicos o que seria realmente ideal (o melhor mesmo e' biodinamico) mas sim de agroecologia www.agroeco.org - nao e' idealismo, e' realismo que pratico, isso e' uma forma cientificamente comprovada de reduzir gases de efeito estufa enquanto aumenta tanto eficiencia de producao da agricultura quanto sustentabilidade. Nao e' conversa e' fato baseado em projetos sistemico e provado em mais de 90 paises. Quanto ao seu exemplo da Holanda e injecao de CO2 nas estufas, se voce ouvir a video palestra de 2009 San Francisco por Richard Alley que mencionei acima, entendera' que as plantas que viveram nas epocas que voce mencionou se adaptaram para ter menos orgaos processando o CO2. O que os Holandeses estao fazendo e' trabalhando contra a natureza pois ao sair das estufas e ao voltar ao ambiente normal as plantas murcham mais rapido, poderiam ter um efeito junto da natureza com mesmo resultado apenas usando agroecologia (sem murchar ao sair da estufa). Ouca a palestra do Richard Alley sobre paleoclimatologia. A abordagem que todos precisamos ter e' ecocentrica e nao antropocentrica, e' assumir que nao somos auto-existentes como individuos ou sociedades mas sim existimos em um ambiente que sustenta a nossa existencia e com o qual necessitamos manter harmonia em um contexto global. Podemos debater academicamente indefinidamente mas qualquer escolha tem incertezas que podem como voce diz dizimar a populacao. Se descarbonizarmos a economia adotando pricipios da economia azul, mesmo que estivessemos errados teriamos como resultado a criacao de milhoes de empregos tirando milhoes de pessoas da pobreza energetica ao mesmo tempo, reduzindo o choque do pico do petroleo, da acidificacao de oceanos, aumentando prosperidade. Se por outro lado seguimos o pensamento dos ceticos e digamos que eles tambem estivessem errados, teriamos problemas com seguranca energetica, pico de petroleo, degradacao oceanica, chuva acida, pobreza energetica (pois nao ha' como crescer o modelo atual no ritmo atual do crescimento da populacao), catastrofe alimentar e climatica, guerra etc. No meu ver os modelos atuais e a fisica indicam que e' racional investir na descarbonizacao da economia como oportunidade de empreendedorismo bem como parte do principio da precaucao independente de sua origem. Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de dezembro de 2011 08:34 Aviso aos leitores: divido à minha irritação, altas horas da noite, errei no cálculo das toneladas de CO2: são 50% de 3% de 600 bilhões de t de CO2,o que dá 9 bilhões de t e não 900 mil t conforme meu comentário. Desculpem-me pelo erro. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Marcos da Rosa, Aprosoja29 de dezembro de 2011 09:09 Richard! Obrigado por ter vindo em Canarana, as pessoas precisam ver que tem seres humanos preocupados com a realidade, servindo como escudo as mazelas de interesses perversos ao desenvolvimento do Brasil. Abraçao e continue a luta com este vigor renovado em 2012. Marcos da Rosa, Aprosoja, Canarana, MT ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de dezembro de 2011 09:22 Gerson, 1 - H2O é quem efeito estufa, não o CO2... 2 - A pesquisa dos holandeses mostra que CO2 incentiva as plantas, mesmo que elas murchem depois, quando saem para um ambiente natural. Portanto, se tivermos mais CO2 na atmosfera, as plantas vão se desenvolver mais, e não vão murchar porque estarão no mesmo ambiente de sempre... 3 - Medir CO2 na atmosfera local é um exercício completamente diferente de medir "média" no planeta. É impossível! As 600 bilhões de t que citei possuem em viés de 20% para mais ou para menos, devido à impossibilidade de se medir com exatidão. Agora, dizer que o CO2 fica 5 anos na atmosfera é um "chute" memorável... É impossível medir isso. É o mesmo que se dizia que iria ter aquecimento, que as calotas iriam derreter, os mares iam subir. Agora mudaram o discurso, são as "mudanças climáticas"... Vocês ambientalistas têm de combinar esse script... 4 - Há que se desmontar essa farsa, que já virou neurose publicitária, midiática mesmo, e não vai demorar, como não demorou a palhaçada da camada de ozônio. Por isso meu SOS aos cientistas, para desmentir isso. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Gerson Machado30 de dezembro de 2011 15:37 Richard 1 - Errado - os dois causam efeito estufa sendo que H2O nao tem persistencia (ciclos de dias) e CO2 tem (ciclos bem maiores e dificeis de medir precisamente), isso e' fato, o ponto chave e' a capacidade de absorcao do CO2 pelo ecosistema quando a taxa antropomorfica de aumento exceder a taxa de absorcao para estabilidade do sistema; reveja teoria de pesquisa operacional e dinamica de sistemas de controle. CO2 causa cerca de 20% do efeito estufa sendo que a agua cerca de 50% e nuvens cerca de 25% e o restante por outros (ver http://en.wikipedia.org/wiki/Greenhouse_gas ou http://earthobservatory.nasa.gov/Features/CarbonCycle/page5.php). 2 - Enquanto as plantas podem ate' se adaptar ao CO2 como demonstrado historicamente, os ecosistemas precisam de um balanco delicado na atmosfera como um todo e principalmente de faixas estreitas de temperatura para suporte da vida do ecosistema (as plantas podem ate' gostar do seu 'I Love CO2' mas nos e varias outras especies precisamos de oxigenio 'I Love O2' - e' o balanco que conta para todos a nao ser que voce esteja em uma missao suicida). Um dos maiores fatores de impacto em temperatura e' o CO2 que vem aumentando e se acumulando ver Richard Alley acima sobre paleoclimatologia e http://www.skepticalscience.com/co2-higher-in-past.htm segue... ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Gerson Machado30 de dezembro de 2011 15:39 continuação... 3- De acordo com dados dos ultimos 400 milhoes de anos (com alta precisao de medida nos ultimos 800mil anos), CO2 e temperatura seguem um ao outro, sendo que ha' um atraso tipico de cerca de algumas centenas de anos. Ha' outros fatores envolvidos pois ha' momentos quando o CO2 sobe primeiro e na maioria dos ciclos de aumento de temperatura ha' menos atraso ou o CO2 lidera quando comparado com os ciclos de baixa ver http:// greenerblog.blogspot.com/search/label/climate%20change. O departamento de energia dos EUA afirma que o ciclo do CO2 na atmosfera e' de 100 a 500 anos com media de 200 a 300 anos (ver How long dose Carbon Dioxide stay in the atmosphere? http://www.newton.dep.anl.gov/askasci/wea00/wea00296.htm). A revista Nature, uma das mais respeitadas fontes em ciencia, diz em um longo artigo de debate no final de 2008 (ver Carbon is Forever http:// www.nature.com/climate/2008/0812/full/climate.2008.122.html) que o CO2 e o aquecimento associado pode durar varios milenios e muito mais do que ja' se calculou ate' o momento, tendo grandes implicacoes para politicas energeticas e criando um cenario de impossibilidade de resolucao da situacao pos-revolucao industrial mesmo com reducoes da ordem de 80% no CO2 e indicando que outras tecnologias poderao ser necessarias. O CO2 e' absorvido por varios processos, alguns rapidos (de onde vem a estimativa da vida de uma molecula individual de CO2 na atmosfera ver http:// www.skepticalscience.com/co2-residence-time.htm ou outra estimativa e teoria em Atmospheric lifetime and GWP relative to CO2 at different time horizon for various greenhouse gases http://en.wikipedia.org/wiki/ Greenhouse_gas onde ha' estimativas bem maiores, o que aumentaria o efeito estufa) e outros muito lentos. Os processos lentos sao ligados ao processo oceanico portanto e' dificil estabeler um numero unico ou uma faixa para todo o processo embora os modelos aceitos atualmente sejam representados na figura http://www.nature.com/climate/2008/0812/fig_tab/ climate.2008.122_F1.html. A maioria do CO2 (~80%) podera' ser absorvida pelos oceanos ao longo de algumas centenas de anos, sendo que em uma escala de ate' milhares de anos o restante reage para formar sedimentos minerais. O problema e' que como mostrado por Toby Tyrrell do National Oceanography Centre no UK este processo nao e' suficiente para retornar os niveis de CO2 para niveis pre-industrializacao em tempo habil para manter estabilidade do ecosistema que precisamos para manter o balanco da vida entre plantas e animais (leia-se nos mesmos). Voce pode ler mais sobre o ciclo do carbono em um artigo da NASA em 2011. Atualmente a atividade humana gera de 100 a 300 vezes mais CO2 que toda a atividade vulcanica combinada: http:// earthobservatory.nasa.gov/Features/CarbonCycle/ Alem de todas as dificuldades de medicao ou de criacao de modelos para descrever um sistema tao complexo e dinamico (alguem ja' conseguiu modelar o sistema financeiro internacional completamente? Nao! Isso e' muito mais dificil), existem outros problemas ligados a praticas secretas de engenharia ambiental, aerosois sendo usados por avioes da NATO etc bem como projetos como HAARP Nature Modification Weapon http://www.youtube.com/watch?v=C6yj5q1cfc8 continua ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Gerson Machado30 de dezembro de 2011 15:39 continuação... 4 - Se seguirmos com o pensamento dos ceticos ou mal informados e eles estiverem errados (como a ciencia mostra ate' o momento - este CO2 esta' aumentando e e' fato mensuravel o que nao se sabe ainda e' ate' que ponto podemos manter estabilidade do ecosistema), teriamos problemas com seguranca energetica, pico de petroleo, degradacao oceanica, chuva acida, pobreza energetica (pois nao ha' como crescer o modelo atual no ritmo atual do crescimento da populacao), catastrofe alimentar e climatica, guerra etc. Portanto os modelos atuais e a fisica indicam que e' racional investir na descarbonizacao da economia como oportunidade de empreendedorismo bem como parte do principio da precaucao. E' importante seguir o principio da precaucao porque e' impossivel aos humanos saberem tudo em tempo habil e a chamada ciencia vive evoluindo e causando mudanca de posicao. Como dizia muito bem o famoso fisico Richard Feynman, "Science is the belief in the ignorance of the experts", portanto siga a natureza... Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de dezembro de 2011 15:51 Gerson, essa de que a atividade humana emite de 100 a 300 vezes mais do que vulcões é absoluta novidade... e absolutamente incoerente, isto porque a concentração de CO2 aumentou de 25% a 30% nos últimos 250 anos, época de maior emissão antropogênica, então tem alguém medindo errado. Sobre as causas de GEE, se H2O ou CO2, disponho desses dados científicos, mas estão em São Paulo, e hoje estou em viagem. O que vocês não conseguem explicar é sobre os 600 bilhões de t de CO2 emitidos anualmente, sendo que 3% é de causa antropogênica, e 97% da natureza, então, economizar o que? ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blogger_lo] P. P. P.31 de dezembro de 2011 07:18 RECOMENDO--- http://terrorismoclimatico.blogspot.com/ ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] SILVIA NISHIKAWA31 de dezembro de 2011 08:37 RICHARD TENHO ACOMPANHADO SEU BLOG E VEJO A SUA LUTA NO QUE TANGE A ESSE ASSUNTO TAO POLEMIZADO PELOS QUE NAO TEM CONHECIMENTO E AGEM COMO SE O TIVESSE. VOCE É CORAJOSO... ABS SILVIA NISHIKAWA SAO GOTARDO, MG ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] Gerson Machado31 de dezembro de 2011 13:56 Richard vamos por partes: 1 - p/informacoes sobre fontes de medicoes e metodos confirmando os dados usados pela NASA que mencionei acima sobre a comparacao de CO2 antropomorfico e CO2 de vulcoes veja os seguintes sites alem do site da NASA: Volcanic Versus Anthropogenic Carbon Dioxide Eos, Vol. 92, No. 24, 14 June 2011 http://www.agu.org/pubs/pdf/2011EO240001.pdf 2 - sobre as causas de GEE, há' varios artigos online, vc pode referir-se a papers, blogs, ao link da wikipedia que mencionei acima, os numeros que usei sao apenas aproximacoes para simplificar o debate. 3 - Sobre os varios bilhoes de toneladas da natureza versus o menor percentual antropogenico o que conta é a sensibilidade da alteracao do valor antropogenico com relacao à estabilidade do sistema, daí o foco atual de varios trabalhos no estudo da sensibilidade. Se a sensibilidade e' tal que altere o balanco estreito necessario para a estabilidade dos ecosistemas para a vida na terra, nao importa o quao diferente os numeros sejam isso implicaria que uma pequena variacao na parte antropogenica traria mudanca significativa na estabilidade do sistema. Aqui nao se pode pensar com uma mente linear, estamos falando de modelos complexos com multiplos lacos de retroalimentacao positiva e/ou negativa com atraso de tempo ainda sendo descobertos entretanto há dados historicos clara e indiscutivelmente ligando CO2 à temperatura, isso é fisica. Apenas para visualizar e sem fins cientificos, poderiamos fazer umas analogias mentais simples, imaginando um grupo de baldes dentro de uma banheira, a agua que entra para os baldes sai de um para outro e deixa a banheira sem transbordar até que um menino venha com um copinho e comece a jogar agua em cada balde alem de sua capacidade. Vai levar um tempo para transbordar mesmo se a capacidade do copinho verus a banheira seja minúscula, mas vai transbordar pois é um sistema fechado como e' a atmosfera. Obviamente uma analogia rudimentar, mas os numeros absolutos da natureza sempre existiram em equilibrio, nos somos os meninos com os copinhos brincando com a banheira ate' espalhar agua por todo lado ou a mamae chegar antes para acudir... se ainda houver tempo e tecnologias para reverter. 4 - Como o Jesse Ventura mencionou no video mencionado acima, tambem sou da opiniao que haverá varios espertinhos da elites bancarias internacionais buscando oportunidades de mais lucros escusos abusando sistemas altamente questionaveis como 'creditos de carbono' e outros mecanismos sendo criados internacionalmente para beneficio e controle de poucos versus pensamento ambiental sistemico, com retorno coletivo ambiental, com oportunidades genuinas para a iniciativa privada livre e empreendedora e o planejamento antecipado (antecipar é mais facil e mais barato do que corrigir). Portanto alertaria a todos os interessados que o Brasil considere que quaisquer atividades no sentido de melhoria do ambiente tenham retorno para o ambiente e a comunidade ao inves do bolso de poucos, especialmente daqueles poucos que nem mesmo precisam de mais nada a nao ser entendimento. E' importante continuar a ter visao critica e questionar o porque de tudo - why, what if, why not? 5 - Finalmente, como o maior inimigo do conhecimento nao é a ignorância, mas a ilusao do conhecimento, passo abaixo alguns links para aqueles interessados em aprender mais e empreender varias oportunidades para tanto economizar CO2 como repor completamente por outros processos, bem como aprender pensamento sistemico como na Blue Economy e algumas criticas de documentos com projecoes futuras, para aprendizado. Gerson Machado Blue economy buses with hydrogen produced from local biogas http://www.community.blueeconomy.de/m/articles/view/ Hydrogen-Part-4-The-Opportunity New Report: CO2 Emissions Cost Way More Than You Think Wed Aug. 3, 2011 http://motherjones.com/blue-marble/2011/08/ carbon-dioxide-emissions-cost-economy-underestimated Prescription for a blue economy http://www.iucn.org/involved/opinion/?3134/Prescription-for-a-Blue-Economy ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de dezembro de 2011 14:10 Gerson, vi rapidamente alguns dos links que vc enviou. Não respondem ao meu questionamento básico: se são emitidos 600 bilhões de t anuais, e se só 3% é de responsabilidade antropogênica, o que adianta descarbonizar 50% da economia para economizar 1,5% do total? A figura dos copinhos d'água nos baldes e na banheira é rizível, meu caro, não convence, até porque, entendo eu, vc tapou o ralo... O que sei é que não suporto mais discutir essa tal de "sustentabilidade", confesso que estou reavaliando a importância de escrever ou não o livro "CO2: a grande mentira do século XXI". ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] Gerson Machado31 de dezembro de 2011 14:47 Richard voce teve que editar e tirar links de referencias pois o espaco para comentario e' limitado e entendo isso - as fontes estao em ingles pois e' a lingua da ciencia e voce pediu feedback dos cientistas. Quem quiser pode me contactar pois ha' varias referencias importantes e fontes de calculo ou faca a sua pesquisa online. Em relacao 'a sua pergunta, como ja' disse e como varios trabalhos ja' mencionaram (ver em especial o paper da revista nature mencionado acima que argumenta que nem 80% de reducao vai resolver) nao ha' resposta clara para o problema e e' impossivel saber tudo com base em modelos pois o sistema tem atrasos de tempo da ordem de centenas de anos (reclame para Deus nao para mim). Ninguem tem esta resposta e se disser que tem e' baseada em modelos e tera' que esperar centenas ou milhares de anos para comprovar e ate' la' o modelo mudou pois o sistema e' dinamico... So' ha' uma saida na minha opiniao e e' mudar ONTEM para a economia azul, esqueca economia verde NAO VAI resolver - o futuro dela, bem como do que esta' ai' hoje e' colapso na certa so' nao sabemos quando. O paper da nature diz que nem reducao de 80% vai resolver. Se estiverem certos, estamos criando problemas catastroficos para as proximas geracoes e ja' passamos do ponto de sustentabilidade em termos do numero de pessoas. A banheira esta' com o ralo fechado mesmo (novamente reclame para Deus nao para mim, a atmosfera e' um sistema fechado). Talvez o seu livro deva ser sobre uma mudanca para a economia azul na agronomia, se for sobre questionamento da existencia deste problema, sinto mas entrara' para a historia como o trabalho mais burro de sua carreira. Voce nao e' burro muito pelo contrario entao estude e aplique o conhecimento no sentido de usar o principio da precaucao e de educar outros que nao conhecem o problema ainda pois ignora-lo nao vai fazer ele ir embora. Ninguem hoje sabe se uma reducao drastica nas emissoes de gases estufa vai trazer estabilidade futura. O que sabemos e' que devemos agir nesta direcao imediatamente e esperar pelo melhor enquanto desenvolvemos teconologias para viver em harmonia com o ecosistema e para sequestrar o carbono que ja' esta' ai'... Gerson Machado Carbon Dioxide Information Analysis Center http://cdiac.ornl.gov/ Blue Economy Innovations http://www.community.blueeconomy.de/m/news/index/ Blue Economy Book http://www.paradigm-pubs.com/catalog/detail/BluEco The Stern Reviewon the Economics of Climate Change: from scientific controversy to challenges for public and private decision-making http://www.institut.veolia.org/en/ressources/cahiers/ 460,RAPPORT-7-version-anglaise.pdf ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 26 de dezembro de 2011 O secretismo americano (Secrecy) Richard Jakubaszko Verdadeiramente impactante o documentário que me foi enviado por Gerson Machado. Demonstra, em pouco mais de uma hora, a forma que o governo dos EUA "se protege", através de uma legislação anacrônica, de ações e cobranças da sociedade e da imprensa, para esconder erros inescrupulosos e ações criminosas, sob o manto do segredo de estado, por afetar a Segurança Nacional. O vídeo é legendado em português, vale a pena ser visto. "Em apenas um ano, os Estados Unidos classificaram cinco vezes mais documentos secretos do que os que foram adicionadas à Biblioteca do Congresso. Vivemos num mundo em que a produção de conhecimento secreto eclipsa a produção de conhecimento livre. Dependendo da pessoa a quem se pergunta, o secretismo do governo, especialmente o americano, é a chave para a vitória, na nossa luta contra o terrorismo, ou o nosso calcanhar de Aquiles. Mas será que tanto secretismo é algo mau? O secretismo salva; Agentes secretos de combate ao terrorismo lembram com fúria como um artigo de jornal que descrevia as capacidades da NSA, levou à perda de informação que poderia ter evitado a morte de 241 soldados num atentado à bomba perpetrado por terroristas em Beirute, no final de Outubro de 1983. O secretismo protege a proliferação perversa de armas nucleares e a disseminação de armas biológicas e químicas. O secretismo é importantíssimo para a nossa capacidade de condução de uma guerra eficaz contra o terrorismo." "O secretismo corrompe; Desde o rapto e deportação ilegal de pessoas de outros países, às escutas sem mandato e a Abu Ghraib, soubemos que, por debaixo do véu da classificação de segredo de estado, até mesmo os nossos líderes podem ceder a impulsos perigosos. O secretismo, progressivamente, tem ocultado a política nacional, obstruído a coordenação entre agências, inflacionado orçamentos e obscurecido acordos; o secretismo lança no obscurantismo o nosso sistema de justiça e destabiliza o equilíbrio de poderes entre o executivo e os restantes setores governamentais. Este filme fala do vasto mundo invisível do secretismo do governo dos EUA. Debruçando-se sobre segredos classificados, a capacidade do governo em retirar informação do escrutínio público, caso coloque a segurança nacional em risco, "Secretismo" explora as tensões entre a nossa segurança enquanto nação e a nossa capacidade de funcionar como uma democracia." "Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento." (Carlos Bernardo González Pecotche) "Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição." (Simón Bolivar) _ Postado por richardjakubaszko às 12:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: democracia, denúncia, energia nuclear, imprensa, mundo moderno, polêmica, política, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Conceição Kriestovcs26 de dezembro de 2011 22:46 O curioso é que a grande mídia internacional, inclusive a brasileira, mal noticia essas coisas. Quando o faz, mostra apenas que determinado tema está em julgamento na Suprema Côrte, como foi o problema das torturas nos presos de Guantânamo. A grande mídia internacional está comprometida e de rabo preso com os EUA, até porque, ela própria está engajada com interesses dos judeus, e também porque a maioria é de propriedade dos judeus (NYT, Fox, CNN, Diney, Abril, Murdoch, ABC, Estadão...). Conceição ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] P. P. P.27 de dezembro de 2011 06:08 Portugueses desmascaram anúncio da Coca-cola http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oHZleiO1BY0 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 24 de dezembro de 2011 Como seria o Natal digital... Richard Jakubaszko Uma agência de comunicação criou um vídeo sobre como seria o nascimento de Jesus em plena era digital. Deu nesse vídeo aí embaixo, criativo, enviado pela Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG. Postado por richardjakubaszko às 22:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Natal, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 22 de dezembro de 2011 Jornal Nacional: notícias requentadas II Richard Jakubaszko [jn-charge-13232759] A propósito do post de 6 de dezembro, sob o mesmo título acima (ver no link a seguir: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/12/ jornal-nacional-noticias-requentadas.html ), o visitante deste blog pode ler no artigo abaixo, do médico toxicologista Prof. Dr. Ângelo Zanaga Trapé (e que é ex-colaborador da Anvisa), considerações interessantes sobre a tal pesquisa da ANVISA, de 2010: Os Resultados do PARA e Segurança Alimentar: Contribuição da Ciência e da Toxicologia para sua interpretação e compreensão: Prof. Dr. Angelo Zanaga Trapé Coordenador da Área de Saúde Ambiental Coordenador do Programa de Monitoramento de Populações Expostas a Agrotóxicos Departamento de Saúde Coletiva Faculdade de Ciências Médicas - Unicamp Em Dezembro de 2011 a ANVISA, divulgou os resultados do PARA, Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos. Na divulgação feita em rede nacional pela mídia a ANVISA informou que foram realizadas análises em 2488 amostras de diversos produtos da hortifruticultura para variados ingredientes ativos (i.as.) que compõem os agrotóxicos. Do total das amostras analisadas, segundo a ANVISA, 28%, ou seja, 694 apresentaram-se insatisfatórias, sendo o pimentão o principal alimento com maior índice de amostras insatisfatórias, perto de 91%. Para entendermos o significado do parâmetro “insatisfatório” da agência e podermos interpretar os resultados de maneira científica é preciso que a base da avaliação seja a metodologia científica em Toxicologia (disciplina da Ciência que estuda os efeitos dos agentes químicos em geral nos seres vivos). A metodologia em Toxicologia tem como princípio básico para qualquer substância química (medicamentos, produtos industriais, metais pesados, agrotóxicos), a relação DOSE=RESPOSTA, ou seja, para haver uma resposta nos organismos vivos, seja ela benéfica ou não, é necessário haver a absorção de uma dose capaz de determinar alguma alteração do organismo, boa ou ruim. A Toxicologia moderna ainda mantém o ensinamento de Paracelsus, médico belga que iniciou os conhecimentos científicos nessa disciplina há mais de 500 anos: “A dose faz o remédio, a dose faz o veneno”. Portanto, não é qualquer dose ou resíduo de uma substância química, no caso os agrotóxicos, que pode ser capaz de determinar alterações prejudiciais nos seres humanos seja de curto , médio ou longo prazo. A Clínica e a Epidemiologia em Toxicologia nos ensinam isto. No caso dos alimentos, as agências internacionais que regulam níveis de resíduos de substâncias químicas em alimentos ingeridos “In natura”, ou processados, estabelecem há muitas décadas valores, níveis aceitáveis dessas substâncias (conservantes, corantes, realçadores de sabor, agrotóxicos) sem causar danos à saúde humana pelo consumo cotidiano desses alimentos durante a vida. Para os alimentos analisados pelo PARA, o parâmetro que deve ser respeitado pela agência reguladora ANVISA, para que uma amostra seja “satisfatória” ou “ insatisfatória” deve ser o Limite Máximo de Resíduos (LMR) de ingredientes ativos (i. as.) em um determinado alimento, abaixo dos quais não há preocupação em termos de saúde pública. Voltando aos resultados do PARA de 2010, temos que 28% das amostras, ou seja, 694 foram consideradas “insatisfatórias” pela agência, porém quando analisamos cientificamente os dados vemos que, deste total, somente 42 ou 1,7% das 2488 amostras tinham algum resíduo acima do parâmetro aceito internacionalmente, o limite máximo de resíduo, LMR. A maior parte, 605 amostras, ou 24,3% eram detecções de i.as. não registrados para aquela cultura, mas com registro para outras culturas no país. Avaliando os alimentos realçados pela agência e pela mídia, como os mais “contaminados” temos o seguinte: 1º) Pimentão - segundo ANVISA, 91% de 146 amostras “insatisfatórias”, porém 84,9% com detecção de i.as. não registrados para a cultura, mas abaixo dos LMRs. Amostras com detecção acima do LMR = 0,00% segundo o relatório da ANVISA 2º) Morango - segundo ANVISA, 64,3% de 112 amostras “insatisfatórias”, porém 51,8% com detecção de i.as. não registrados para a cultura, mas abaixo dos LMRs. Amostras com detecção acima do LMR = 3, ou 2,7% segundo o relatório da ANVISA. 3º) Pepino - segundo a ANVISA, 57,4% de 136 amostras “insatisfatórias”, porém 55,9% com detecção de i.as. não registrados para a cultura, mas abaixo dos LMRs. Amostras com detecção acima dos LMRs- 2 ou 1,5% 4º) Alface - segundo a ANVISA, 54,2% de 131 amostras “insatisfatórias, porém 51,9% com detecção de i.as. não registrados para a cultura mas baixo dos LMRs. Amostras com detecção acima dos LMRs = 0,00%. 5º) Cenoura - segundo a ANVISA, 49,6% de 141 amostras “insatisfatórias”, porém 48,9% com detecção de i.as. não registrados para a cultura, mas abaixo dos LMRs. Amostras com detecção acima dos LMRs = 0,00% Este problema é fitossanitário, de extensão de uso de um agrotóxico de uma cultura para outra(s) e não de saúde pública, pois o parâmetro que deveria ser respeitado pelo órgão regulador, o LMR não foi ultrapassado. Mesmo nos casos de culturas onde ocorreu detecção de resíduos acima dos LMRs pelo relatório, os valores são muito baixos e têm como unidades de valor miligramas do i.a., por quilo do alimento. Do ponto de vista de saúde, à luz do método em Toxicologia, principalmente DOSE=RESPOSTA, os valores são muito baixos, não indicando riscos para a população consumidora desses alimentos em curto, médio ou longo prazo. Como conclusão, fazendo uma leitura dos resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos - PARA, da ANVISA, com base na metodologia científica que deve sustentar qualquer estudo, relatório, norma ou portaria, principalmente de uma agência reguladora nacional, podemos dizer que os alimentos analisados em 2010 mostraram uma adequada segurança química, indicando à população brasileira tranquilidade para o consumo desses alimentos. COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO: Registro abaixo, porque muito relevante, que inúmeros profissionais ligados ao setor sentiram-se preocupados e até mesmo indignados com a divulgação deturpada dos dados da pesquisa, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com visível preocupação alarmista e panfletária. A publicação do material provoca descontentamento no setor produtivo, que afirma que os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos estão abaixo dos índices internacionais. Abaixo algumas dessas manifestações: Anita de Souza Dias Gutierrez, responsável pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp: “A Ceagesp realiza estudo semelhante ao da Anvisa anualmente. Em 450 amostras monitoradas, é semelhante, mas com outro posicionamento. Eu não sei se a Anvisa acredita que o terrorismo alimentar vai resolver alguma coisa. Na prática, ela pune todos os produtores. Quando publica isso desta maneira, sem apontar discussão ou a verdadeira causa, ela está destruindo 20 mil produtores.”. Leonardo Vicente da Silva, coordenador setorial de Controle de Agrotóxicos da Secretaria de Estado de Agricultura do Rio de Janeiro: “Nos dias seguintes ao anúncio do PARA, houve forte retração nos preços pagos ao produtor. Uma caixa de pimentão que custava R$ 20, está sendo vendida por R$ 3, quando só a caixa de madeira que conserva o produto custa R$ 2,50”. José Robson Coringa Bezerra, presidente da Câmara Federal de Hortaliças: “O grave da pesquisa não é o índice de contaminação, considerado baixo pelos especialistas. O registro de produtos que devem ser utilizados tem que ser feito, porque os produtores usam produtos registrados em outras culturas. E estas culturas, principalmente do pimentão, não têm registro.” Angelo Zanaga Trapé, médico toxicologista / UNICAMP: “A maneira como os dados foram divulgados foi equivocada. Em 30 anos de experiência, nunca recebi um paciente contaminado por agrotóxicos. Apesar de existir a presença da substância nas amostras, menos de 2% ficaram acima do índice tolerado. Se analisarmos cientificamente os dados que o programa da Anvisa apresenta, 98,3% das amostras, de 2,48 mil, indicam valores abaixo de um parâmetro aceito em nível mundial. Isso indica que a população está segura em termos de alimentação com esses produtos.” Ossir Gorenstein, engenheiro agrônomo responsável pelo Centro de Qualidade Hortigrajeira, da CEAGESP: “Na ausência de uma autoridade sanitária que exerça o papel de informar e esclarecer a população sobre os reais perigos dos agrotóxicos, principalmente nos alimentos, urge que alguém com algum conhecimento do problema o faça, para não se sentir omisso e conivente com a mentira. A desinformação tem o propósito de transformar uma questão normativa, ou legal, em um falso drama epidemiológico (...) As considerações são necessárias para que não passem, como verdades, falácias lançadas em uma luta política, e para que cidadãos possam melhor se esclarecer a respeito do real perigo representado pelos agrotóxicos para a nossa saúde.” Mariliza Scarelli Soranz, presidente da Associação Hortifrutiflores de Jarinu, SP, e diretora do Instituto Brasileiro de Frutas, IBRAF: “A divulgação e as reportagens equivocadas prejudicam o segmento e deixam os produtores extremamente desmotivados a permanecerem na agricultura, pela baixíssima demanda desses alimentos. A sociedade também sofre as consequências, pois a agropecuária é um forte eixo de sustentação da economia do país.” Ronaldo Tofanin, produtor de pimentão/fornecedor do Ceagesp/Campinas: “Depois das reportagens sobre a pesquisa da Anvisa, a caixa do pimentão, que estava a um preço médio de R$15 a R$18, caiu para R$8. E, mesmo assim, ninguém quer comprar mais. Das 50 caixas por dia que eu levava ao Ceagesp de Campinas, voltaram 30 na última quarta-feira”. _ Postado por richardjakubaszko às 00:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Anvisa, imprensa, Jornalismo, medicina 6 comentários: 1. [blank] Pedro Corrêa22 de dezembro de 2011 13:07 Olá, Richard. Vale conferir o Bem-Estar de hoje, nos links “Alimentos com casca trazem mais nutrientes e vitaminas” http://g1.globo.com/videos/bem-estar/t/edicoes/v/ alimentos-com-casca-trazem-mais-nutrientes-e-vitaminas/1740455/ “Agrotóxicos não afetam a qualidade dos alimentos, diz engenheiro” http://g1.globo.com/videos/bem-estar/t/edicoes/v/ agrotoxicos-nao-afetam-a-qualidade-dos-alimentos-diz-engenheiro/1740392/ Abraços. Pedro Corrêa ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado22 de dezembro de 2011 15:39 Richard Em qualquer situacao de mercado sempre ha' pessoas contra e a favor alguma coisa, seja na ciencia, comercio, industria, governo... No fim das contas leva mais vantagem quem tem melhor percepcao das direcoes das melhores tecnologias, das demandas dos clientes e do meio ambiente ou do mercado como um todo, como um ecosistema: menor custo, menor impacto, mais densidade nutricional, menos poluentes, mais margem no comercio etc. Isso independe da opiniao de pessoas que queiram vender a ideia falsa de que agrotoxicos nao fazem mal (quantos dos citados recebem dinheiro com venda, pesquisa, divulgacao ou teem outro conflito de interesse nao declarado), a historia demonstra consistentemente em varios paises que o que se pensava ser correto como ciencia em uma epoca passou a ser incorreto quando mais informacao foi obtida, ou quando tecnologias melhores surgiram. Um principio que e' perene e' o principio da precaucao e se ha' como fazer algo sem agrotoxicos, com menos custos e mais rendimento e sustentabilidade e ha' varias indicacoes no mercado nacional e internacional de demanda neste sentido, o empresario, jornalista, pesquisador e consumidor esclarecido vai naturalmente buscar informacoes sobre estas tecnologias melhores, como por exemplo a agroecologia que ja descrevi neste blog dezenas de vezes (ver www.agroeco.org e abaixo exemplo de campanha voluntaria de uma rede de lojas no UK contra agrotoxicos ALEM do que ja' e' feito pelo governo). Portanto independentemente de Anvisa, Unicamp, picaretas ou competentes, manipulacao de estatisticas ou mentiras, o consumidor, produtor e pesquisador esclarecido ja' migrou ou esta' migrando para agroecologia. Menor custo, mais rendimento, mais aceitacao do mercado - sem agrotoxicos. SDS Gerson Machado Campanha da Marks and Spencer UK "Pesticides? No thanks! We've banned over 60 already (more than any other food retailer) Your M&S" ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Luiz Prado22 de dezembro de 2011 16:40 A ANVISA não estaria, assim, tentando empurrar os consumidores para produtos alimentares processados industrialmente, depois de muitos "acordos" esquisitos com essa indústria sobre temas como gorduras trans e teor de sal? Para gordura trans, há pelo menos uns 2-3 anos, o limite de tolerância nos EUA é ZE-RO, com uma diferença simples: eles são uma federação e até as cidades podem decidir (como de fato fez, por exemplo, Nova York, nessa área). ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de dezembro de 2011 17:22 Gerson, como este é um blog de debate, registrei sua opinião, apesar de discordar em gênero, número e grau dos conceitos emitidos. Vejo que vc acredita em publicidade de varejo, e assim deduzo que vc acredita no que quer por conveniência pessoal. O que não é legal é o que vc faz, primeiro por não dar importância a uma mentira comprovada, feita por um órgão governamental da importância da Anvisa, que espalha terrorismo entre a população, mentira que foi aceita e apoiada por gente do porte de uma TV Globo; em segundo lugar porque vc ainda lança suspeitas de que alguns dos profissionais acima "ganham" para emitir sua opinião a favor de alguma coisa. Ora, faça-me o favor, vc que viaja tanto pelo mundo afora, perceba lá fora como as pessoas civilizadas discutem, como fazem confronto de ideias, sem a necessidade infantil e tipicamente brasileira de tentar desqualificar quem emite opinião contrária à sua. Debata a ideia, é mais produtivo. Se houver outras opiniões semelhantes no futuro não publico mais seus comentários, lamento. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado23 de dezembro de 2011 15:52 Richard para seu esclarecimento, o que voce chama de "publicidade de varejo" esta' comprovavel atraves de varias fontes independentes dos comerciantes que VOLUNTARIAMENTE baniram os agrotoxicos de seus produtos por ser melhor negocio, o que eu citei foi apenas UM exemplo, para quem quiser comprovar, veja algumas pesquisas abaixo ha' mais online. Voce notara' que isso nao e' coisa nova. Os artigos teem de 7 a 10 ANOS. O que vem reforcar o ponto que ja' mencionei varias vezes, que tratamento quimico e nao biologico e' tecnologia OBSOLETA ou em obsolescencia. Ha' varias organizacoes pelo mundo afora inclusive na Africa, algumas trabalhando com os comerciantes que demandam produtos com uso minimo de agrotoxicos ALEM das normas de governos, que ajudam produtores a migrar de uma situacao com agrotoxicos para outra sem agrotoxicos em 18 meses e com mais rendimento. Acorde amigo Richard. Este debate so' me chamou a atencao pois em qualquer pais civilizado a revisao publica de residuos de agrotoxicos mostra niveis muito mais altos do que os comentados no seu blog, faca a comparacao - tudo e' relativo pois cada um pode definir o padrao de conveniencia e a unica garantia absoluta de nenhuma interferencia com a saude e' remove-los. Mas isso e' um pouco como discutir o sexo dos anjos se ha' tecnologias muito melhores disponiveis ver realipm.com, agroeco.org etc. Falta educacao, conscientizacao, na universidade, governo e industria. Quanto aos pesquisadores e lobistas associados 'a industria de pesticidas, presentes em todos os paises, a unica garantia que dao e' que as mesmas industrias que vendem o veneno vendem os remedios para "gestao" das doencas depois, completando o tema 'ciclo de idiotas' como bem documentado no filme frances-canadense http://rt.com/programs/documentary/ idiot-cycle-cancer-film/ Gerson Machado http://www.foe.co.uk/resource/briefings/pesticide_supermarket_food.pdf Pesticides in supermarket food http://www.realipm.com/ We deliver cost effective, crop protection solutions, which significantly reduce chemical inputs. Real IPM can increase the yield and quality of fruit, flowers and vegetables. As a result of our vision and mission, biological control is taking centre stage... be insecticide-free within the next 18 months. http://www.pan-uk.org/pestnews/Issue/pn53/pn53p3.htm Retailer bans suspect pesticides http://www.theecologist.org/blogs_and_comments/commentators/other_comments/ 841477/ pesticide_lobby_resists_moves_to_sanction_deadly_paraquat_substance.html Pesticide lobby resists moves to sanction 'deadly' paraquat substance http://www.dailymail.co.uk/health/article-196636/Pesticides-veg.html Pesticides with your veg? http://www.ted.com/talks/william_li.html William Li: Can we eat to starve cancer? William Li: Podemos comer para que o câncer morra de fome? http://www.youtube.com/watch?v=KLjgBLwH3Wc TEDxIowaCity - Dr. Terry Wahls - Minding Your Mitochondria http://rt.com/programs/documentary/idiot-cycle-cancer-film/ The idiot cycle: What you aren't being told about cancer ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] José Carlos de Arruda Corazza23 de dezembro de 2011 17:50 Richard, parabéns pela defesa do livre arbítrio dos agricultores. Vocè é insuperável e brilhante nessa sua batalha. Mas permita sugerir-lhe que não publique opiniões como a desse Gerson, um verde fanático que não tem a menor ideia do que faz, e que ainda tem a pretensão de vir a ensinar padre a rezar missa... José Carlos COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: José Carlos, este blog é de debate, portanto, aceito a opinião que for, desde que sem baixarias, tipo palavras de baixo calão ou tentativa de desqualificação do autor de alguma ideia ou opinião. Que o Gerson é um verde, todo mundo já sabe. Entretanto, mesmo discordando dele, sempre aprendo quando leio opiniões contrárias às minhas. De vez em quando aprendo alguma coisa com ele... Não tenho medo de mudar de opinião, porque penso. Evidentemente que o Gerson perde tempo nesse tema de agrotóxicos, pelo menos comigo. Assim, acho o contraditório uma dádiva divina. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 20 de dezembro de 2011 Bebês lindos e pensantes... Richard Jakubaszko As fotos abaixo circulam rápido pela blogosfera, provocando sorrisos e suspiros, estão sempre acompanhadas de "conselhos" do tipo auto-ajuda. Fui guardando, colecionando, e deu no post abaixo. Portanto, seja mais carinhoso do que o necessário, pois todos que você conhece estão de alguma forma enfrentando uma batalha! [bebe1] Uma língua afiada pode cortar a própria garganta. [bebe4] Se eu quiser que meus sonhos se realizem, não posso dormir demais. [bebe3] De todas as coisas que uso, minha expressão é a mais importante. [bebe5] A minha felicidade depende da qualidade dos meus pensamentos. [bebe6] A coisa mais pesada que carregamos é a vingança. [bebe7] Algo que posso oferecer e ainda possuir... Minhas próprias palavras. [bebe8] Mentimos mais alto quando mentimos para nós mesmos. [bebe9] Se não tenho coragem para começar, então já acabei, e já perdi. [bebe10] Uma coisa que não se pode reciclar é tempo perdido. [bebe11] Nossa mente é como um pára-quedas: só funciona aberto. [bebe13] A vida é muito curta para se arrepender... [bebe16] Então, ame as pessoas que te tratam bem. Esquece as que te tratam mal. [bebe15] Acredite que tudo acontece por uma razão. Se tiver uma segunda chance, agarre-a com as duas mãos. [bebe17] Ninguém disse que a vida seria fácil, só que vale a pena. [bebe12] Os amigos são como balões; se você os deixar ir, talvez nunca mais vá tê-los de volta. [bebe14] Às vezes nos ocupamos com nossas próprias vidas que não notamos que os deixamos ir. [bebe19] Às vezes nos preocupamos tanto com quem está certo ou errado, que esquecemos o que é certo e errado. [bebe18] Às vezes nos esquecemos o que é amizade até que seja tarde demais. [bebe2] E eu não quero que isso aconteça, então vou amarrar todos os meus amigos em meu coração, assim eu nunca vou perdê-los. [cachorrinhos] _ Postado por richardjakubaszko às 20:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, Filosofia, fotos 5 comentários: 1. [blank] Conceição Kriestovcs21 de dezembro de 2011 17:42 Um charme esses bebês tão fofos! Conceição ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown2 de junho de 2012 17:07 Super curti =D ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo14 de novembro de 2012 14:52 CONCERTEZA ESSES SAO OS BEBES MAS LINDOS DO MUNDO INTEIRO ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo14 de novembro de 2012 14:53 LINDO DE MAIS ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo1 de outubro de 2014 14:15 muitos lindos adorei alem de lindo fofos Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de dezembro de 2011 O Lago dos Cisnes, pelo circo chinês. Richard Jakubaszko Um espetáculo circense, e não de ballet clássico, mas que o circo chinês é uma glória artística, isso ninguém pode negar. As performances acrobáticas são absolutamente geniais. A polêmica sobre arte na dança ou arte performática, se existir, sobre se é válido ou não, os puristas é que podem dar o tom crítico. Postado por richardjakubaszko às 20:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, criatividade, polêmica, vídeo Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza19 de dezembro de 2011 20:56 Não assisti como arte do ballet, porque fui alertado pelo seu comentário, mas que é bonito, ninguém tem dúvida. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 17 de dezembro de 2011 Há razões para se acreditar num mundo melhor Richard Jakubaszko Sim, existem muitas razões para se acreditar num mundo melhor, conforme me escreve Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG: Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting (1-0), a Coca-Cola decidiu pôr à prova a honestidade dos adeptos. No estádio da Luz, numa loja perto das bilheterias, foi deixada uma carteira no chão contendo um cartão de sócio do Sporting e um bilhete para o jogo no sábado. O objetivo era saber se as pessoas iriam devolver a carteira ou ficar com ela. 95% das pessoas devolveram a carteira, atitudes que foi filmadas por várias câmaras ocultas. Para recompensar a honestidade daqueles que não se deixaram cair em tentação, a Coca-Cola ofereceu um bilhete para o jogo. No sábado, antes do apito inicial do jogo, o vídeo foi exibido nos telões gigantes do estádio da Luz, perante os aplausos de mais de 60 mil pessoas. Num momento em que os portugueses se preparam para enfrentar inúmeras medidas de austeridade na economia, a Coca-Cola quis divulgar uma mensagem diferente: "Há razões para acreditar num mundo melhor." _ Postado por richardjakubaszko às 12:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, propaganda, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 The wolf (o lobo): magnífica, a natureza. Richard Jakubaszko The path of my wolf (tradução livre: A postura de um lobo), um dos mais lindos e emocionantes documentários a que já assisti. Postado por richardjakubaszko às 20:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vídeo Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte15 de dezembro de 2011 22:02 Magnífico, emocionante mesmo! Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 A burocracia brasileira assusta Richard Jakubaszko [gambiarra6] Lançada oficialmente nesta terça-feira, 13 de dezembro, em Brasília, a Frente Parlamentar da Desburocratização (FPD) apresentou números impressionantes da burocracia brasileira. Burocracia é a gambiarra do governo pra se defender dos cidadãos... Mas, dizia eu, a Frente Parlamentar da Desburocratização foi oficialmente lançada na Câmara Federal, em Brasília. O presidente DA FPD, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), falou das legislações e normas que dificultam e impedem a produção e o desenvolvimento do país, provocando um Custo Brasil sem limites. “Tudo isso podemos resumir em uma palavra, burocracia”, afirmou Colatto, acrescentando que “a burocracia engessa brutalmente o setor produtivo e põe em risco a competitividade nos mercados encarecendo a comida do consumidor brasileiro”. A FPD nasce com o objetivo de diminuir a burocracia desnecessária, dando ao país condições de crescer em várias áreas. “Precisamos eliminar a burocracia inútil, hierarquizando a legislação, retomando o Congresso a prerrogativa de legislar”, disse o presidente. Além disso, a FPD busca localizar os entraves burocráticos, eliminá-los e agilizar soluções administrativas. “Para isso criamos o e-mail desburocratizacao@gmail.com , para que as pessoas encaminhem suas dúvidas e sugestões, e relatem o que acontece para buscarmos a solução”, lembrou. Colatto destaca que a burocracia é uma praga que contamina o crescimento do país, dificulta a competitividade, desviando recursos produtivos para áreas não produtivas. “A burocracia em excesso gera custos para as empresas, para a sociedade e para o Governo. Desburocratizar o Estado é a melhor forma de garantir desenvolvimento”, afirmou. O parlamentar citou exemplo da burocracia nas leis ambientais que chegam a 16.250 atos, leis, decretos e portarias. “Outros exemplos poderiam ser citados aos milhares, já que nas gavetas da burocracia existem mais de 700 mil processos que levam a média de 10 anos para serem liberados”, salientou Colatto. Na reunião que instalou a FPD ficou agendado para março um seminário nacional da Desburocratização. Números que assustam O advogado Vinicios Leôncio, de Minas Gerais, especialista em Direito Tributário, trouxe números exorbitantes de leis tributárias criadas no Brasil. “De 05 de outubro de 1988 a 5 de outubro de 2011, foram editadas 4.353.665 normas que regem a vida dos cidadãos brasileiros. Isto representa em média 518 normas editadas todos os dias ou 776 normas editadas por dia útil, ou ainda 32,33 normas por hora”, exemplificou. Leôncio apresentou números de normas gerais editadas de 1988 a 2011 foram 155.954 na esfera federal, 1.136.185 estaduais e 3.061.526 municipais. Somente normas tributárias publicadas no Brasil, no mesmo período, foram 29.503 normas federais, 85.715 estaduais e 159.877 municipais, perfazendo um total de 275.095, em média 33 normas por dia ou 1,3 normas por hora. Entre as alternativas para diminuir esses números o advogado destaca a criação de um código tributário municipal; um código tributário Estadual; redução de 87% da burocracia tributária; exigências de técnicos específicos da área contábil e jurídica para o exercício da fiscalização, entre outros. Vinicios Leôncio construiu um livro de 43.125 páginas, divididas em 18 mil leis, decretos e portarias publicados entre 1988 e 2006 que integram o sistema tributário brasileiro. Mais de 200 deputados aderiram a Frente Parlamentar da Desburocratização, que nasce com o lema “Muito ajuda quem pouco atrapalha”. OPINIÃO DO BLOGUEIRO: Espero que traga resultados essa FPD. Já houve, lá nos anos 1970, até um Ministério da Desburocratização, mas que obteve resultados medíocres em sua vida curtíssima. Chegou a eliminar da vida dos brasileiros a tal autenticação cartorial, ou firma reconhecida, por aprovação de uma lei, mas tudo voltou ao que era antes, em poucos meses. Lembro que todos os poderes, Legislativo, Judiciário e o Executivo, têm suas burocracias, exasperantes em alguns casos. Para o leitor ter uma ideia: dias atrás fui convidado por uma cooperativa para fazer uma palestra. Acertados os valores e data, informaram-me que as despesas de viagem e o pagt. da palestra seria feito pelo Senar. No dia seguinte me ligaram do Senar. Pediram meus dados, curriculum etc., e enviaram uma ficha com 15 pgs para ser preenchida. Eu teria de fornecer até mesmo um "auto-atestado" de competência para proferir a palestra, além de comprovar que já havia feito palestras em tais e tais cooperativas, datas e valores recebidos, e se possível com nome e RGs de alguns assistentes das palestras... Mandei a burocrata e sua burocracia de gambiarras à merda, desisti. Sem os dados, assim me informaram, Brasília não aprovaria a verba, pois poderiam ser acusados pelo Ministério Público, de favorecimento, desvio de dinheiro público, nepotismo e corrupção... _ Postado por richardjakubaszko às 22:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, curiosidades, economia, mundo moderno, política Nenhum comentário: terça-feira, 13 de dezembro de 2011 É um perigo provocar gente inteligente Richard Jakubaszko Na Câmara, ainda no Rio de Janeiro, quando seu presidente Ranieri Mazzili deu a palavra a Carlos Lacerda, representante do Distrito Federal, o deputado Bocaiuva Cunha foi rápido e gritou ao microfone, sob os risos do plenário: - Lá vem o purgante ! Lacerda, num piscar de olhos, respondeu: - Os senhores acabaram de ouvir o efeito! ***************************************** Certa vez, Einstein recebeu uma carta da miss New Orleans onde dizia a ele: "Prof. Einstein, gostaria de ter um filho com o senhor..." “A minha justificativa se baseia no fato de que eu, como modelo de beleza, teria um filho com o senhor e, certamente, o garoto teria a minha beleza e a sua inteligência". Einstein respondeu: "Querida miss New Orleans, o meu receio é que o nosso filho tenha a sua inteligência e a minha beleza". ***************************************** Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse: - Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos... Resposta de Churchill: - Por que não? Você me parece bastante saudável... ***************************************** Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto. Convite de Bernard Shaw para Churchill: "Tenho o prazer e a honra de convidar o digno primeiro-ministro para a primeira apresentação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver." Bernard Shaw. Resposta de Churchill: "Agradeço ilustre escritor honroso convite... Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver." Winston Churchill. ***************************************** O General Montgomery estava sendo homenageado, pois vencera Rommel na batalha da África, na 2ª Guerra Mundial. No seu discurso o General Montgomery vangloriou-se: “Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói”'. Churchill ouviu o discurso e retrucou: “Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele.” ***************************************** Bate-boca no Parlamento inglês Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, mulher feia, chata e arrogante, e que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas, concedeu a palavra à deputada. E ela disse em alto e bom tom: - Sr. Ministro, não gosto de seus discursos e de suas ideias. Se Vossa Excelência fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá! Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, naquele silêncio em que todos aguardavam, lascou: - Lady Astor, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá com prazer! _ Postado por richardjakubaszko às 21:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de dezembro de 2011 Professores x alunos Richard Jakubaszko Em outubro último publiquei aqui no blog o texto "Que saudades de uma chinelada!" ( http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/10/ que-saudade-de-uma-chinelada.html . Teve um sucesso enorme, e foi reproduzido pela blogosfera. Pois podem ter certeza de que o problema é planetário, não é exclusivamente brasileiro, e o vídeo abaixo, feito por um programa humorístico da TV espanhola, satiriza esse relacionamento: _ Postado por richardjakubaszko às 14:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blank] Celso Hermovitz12 de dezembro de 2011 14:37 Richard, é verdade, seria cômico se não fosse trágico: como vc disse no seu artigo da chinelada, tiraram o poder do professor de reprovar o aluno, esse agora é o cliente paparicado... Me engana que eu gosto!!! Sociedade hipócrita e mal informada! Celso Hermovitz, professor, mal aposentado. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 10 de dezembro de 2011 Senna, um gênio. Richard Jakubaszko Um gênio, nada mais do que isso. Ou simplesmente isso. Um especial (legendado) sobre Senna feito pelo BBC Top Gear, um dos melhores programas de TV no mundo sobre automobilismo. Vale a pena assistir e conhecer um pouco mais sobre o fantástico ser humano e piloto brasileiro, que teria completado 50 anos no início de 2011, não existisse Ímola em 1994. Assistir é bom, para relembrar, e baixar o nível de estresse, pois a situação anda aos solavancos, de mal a pior, planeta afora... Postado por richardjakubaszko às 09:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Senna, talento, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo12 de dezembro de 2011 10:13 Concordo e reitero sua admiração pelo Senna. Com certeza 100% dos brasileiros que tiveram o privilégio de assistí-lo correr jamais esquecerão as manhãs de domingo quando acordávamos para comemorar as vitórias de nosso inesquecível Senna. Parabéns pelas suas críticas, comentários e análises realizadas, principalmente aquela que fala sobre o terrorismo que o Fantástico fez com Agrotóxicos. É uma pena que matérias como esta sejam difundidas como verdades absolutas sem contrapontos como os seus. Fernando Martins - Eng. Agronomo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 9 de dezembro de 2011 Pra cima ou pra baixo? Richard Jakubaszko Alguns comerciais são tão bons que nem precisam de diálogos, usam de criatividade e símbolos universais para vender suas marcas. Convencem e emocionam, vendem uma imagem de forma indelével. _ Postado por richardjakubaszko às 00:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: propaganda, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 6 de dezembro de 2011 Jornal Nacional: notícias requentadas. Richard Jakubaszko Assisti hoje, como milhões de brasileiros, ao Jornal Nacional. Raramente faço isso, hoje foi um "acidente de percurso", por ter chegado em casa mais cedo. A série de reportagens, iniciada hoje pelo Jornal Nacional, sobre os agrotóxicos, quase me fez cair da poltrona onde estava confortavelmente instalado. O que vi foi uma avalanche de comentários críticos tendo por base uma pesquisa mal conduzida em 2010 pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, já discutida e criticada ad nausem, seja pelos exageros cometidos, pela metodologia ou pelas interpretações distorcidas. Alguém deve se lembrar que o então ministro da Saúde durante o Governo Lula, José Gomes Temporão, chegou a afirmar que não comeria mais pimentões. Pois repetiram a dose. O Jornal Nacional requentou a notícia para os dirigentes da Anvisa, e os coleguinhas repórteres deitaram e rolaram no sensacionalismo, como se fosse uma bomba. Praticaram um jornalismo vil, sensacionalista, que apenas instala o pânico entre a população. Sobre essa pesquisa, e a conduta de trabalho da Anvisa, publiquei aqui no blog, em julho último, um artigo (A Anvisa, a quem serve?) que esteve entre os mais lidos em toda a história deste blog: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011 /07/anvisa-quem-serve.html Nesse artigo mostrei algumas das formas de atuar dessa entidade, a Anvisa, que deveria proteger, como diz seu nome, as questões sanitárias que dizem respeito à população, mas prefere fazer sensacionalismo midiático e criar pânico, pois essa é a opção pessoal de seus dirigentes. Em outro artigo, "Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos", este de novembro 2011, http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/11/ tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html mostrei como funcionam os agrotóxicos, e exibi declarações, tanto de técnicos do Ceasa-SP, como de um médico da Unicamp, que desmentem frontalmente as afirmações da Anvisa através dessa pesquisa que ressuscitaram hoje e que o Jornal Nacional vergonhosamente requentou, como se fosse notícia novíssima. Quais são os interesses por trás desse autêntico banditismo jornalístico? No jornalismo da TV Globo não há inocentes, nem gente mal informada. Sabiam que a pesquisa foi feita em meados de 2010. Por que a requentaram, como se fosse notícia nova? Jornalismo requentado na área política é comum, mas não em casos de saúde pública. A TV Globo deveria se explicar, na minha modesta opinião. Na Anvisa, parecem demonstrar falta do que fazer e dizer, ou então tentam reunir forças para estabelecer, quem sabe, uma consulta pública. Ou coisa pior. O desserviço à população é o medo, o pânico generalizado, fará milhares de mães alimentarem mal seus filhos e suas famílias, sem verduras e legumes por muitos dias. É óbvio e evidente a baixa significativa dos preços nos próximos dias. Muitos agricultores, se estiverem com alguma dificuldade financeira hoje, quebram nos próximos dias, inapelavelmente, pela irresponsabilidade "parceira" da Anvisa e do Jornal Nacional. Uma vergonha essa atitude, para os serviços públicos e para o jornalismo. Cadê os bispos do Brasil? Ou melhor, cadê os procuradores do Ministério Público, alguém vai questionar isso? EM TEMPO: 20:30 horas de 07/12/2011 Fui checar no Folha Online alguns detalhes da pesquisa. São os mesmos dados apresentados pelo Jornal Nacional, como se a notícia fosse um press release irretocado. Porém, a FSP apresenta um detalhe relevante em toda essa história: os dados citados da "pesquisa" da Anvisa referem-se a testes laboratoriais feitos com alimentos coletados em vários estados, exceto no estado de São Paulo . Por que justamente São Paulo ficou de fora? Ora, é de uma obviedade quase ululante: é que no Estado de São Paulo a Anvisa poderia ser contestada, pois apenas em São Paulo existem laboratórios com condições técnicas laboratoriais para realizar esses testes, inclusive os reagentes específicos, que são todos importados e muito caros. Para se detectar cada agrotóxico presente num alimento precisa-se de um reagente, e, ao que se sabe, não mais do que 4 ou 5 laboratórios no Brasil possuem essas condições, e todos estão em São Paulo, sendo que 2 deles pertencem à multinacionais. A todas essas, a mídia caiu na esparrela midiática da Anvisa, pra mim isso está muito claro. _ Postado por richardjakubaszko às 21:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, ANDEF, Anvisa, denúncia, Jornalismo 9 comentários: 1. [blank] Anônimo6 de dezembro de 2011 22:56 Será que a organização Globo está desapontada com o volume de anúncios de defensivos? XYZ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Pedro Passos6 de dezembro de 2011 23:54 graças ao bom senso e à vontade de pensar por si, não vejo a GROBO, nem nada do seu conglomerado midiático há mais de dez anos. joge o pig no lixo Richard! abs Pedro Passos ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo7 de dezembro de 2011 06:22 Parabéns pelo artigo Richard. Seria mais correto se a Globo tivesse exibido a matéria no programa "vale a pena ver de novo". Em vez de defender os interesses legítimos do Brasil, cuja vocação é o agronegócio, a agencia mostra seu viés ideológico e, apoiada por gente despreparada, continua prestando desserviço à nação. Roberto ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] SILVIA NISHIKAWA7 de dezembro de 2011 07:54 OI RICHARD. EU TAMBEM NAO VEJO GLOBO E NEM OUTROS CANAIS, QUE NAO SEJAM OS PAGOS, HA MAIS DE 20 ANOS. MINHA FILHA HAREBELL, QUE HOJE TEM 23 ANOS, NUNCA VIU NOVELAS NA VIDA. ACHO QUE ESSA REPORTAGEM TEM A VER COM UMA QUE ENVIEI DA ABBA, ONDE NATALINO COMEMORA USO DE AGROTOXICOS PARA A BATATA O,OO. SILVIA NISHIKAWA ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Guilherme Landgraf Neto7 de dezembro de 2011 14:55 Richard, eu te entendo... Mas a indústria de agrotóxicos sabia que isto viria (PARA/Anvisa + mídia)... E lamento ter que reconhecer que não nos preparamos bem de novo... Com um pouco mais de boa vontade ($$$) poderíamos divulgar mais o PNCRC do MAPA e "abafar" o PARA da Anvisa... Mesmo sobre a questão da regularização dos registros para Minor Crops ("mata" o PARA para sempre, ou deixa eles sem pauta...), é que ainda não existe um consenso nas empresas da Andef. Abraços Guilherme Landgraf Neto COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Guilherme, pois que estabeleçam um consenso, antes que o circo pegue fogo, do jeito que anda essa carruagem não dá, é muito solavanco, é dar munição pro inimigo... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Cristina7 de dezembro de 2011 15:06 Richard, não foi apenas a Globo. A Folha de S. Paulo de hj traz a matéria sobre pimentões, morangos e tomates que estariam recebendo doses altas de agrotóxicos, segundo a tal pesquisa da Anvisa de 2010. Qdo vi a capa da Folha achei que tinha pego um exemplar do jornal de um ano atrás. Uma desinformação total! Um abraço, Cristina. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de dezembro de 2011 22:09 Recebi por e-mail, de Guilherme Landgraf, artigo de um respeitadíssimo agrônomo da Ceagesp-SP, que transcrevo a seguir. Por ser longo, dividi o mesmo em 3 partes: AGROTOXICOS E DESINFORMAÇÃO, por Ossir Gorenstein (CEAGESP) A ONU estimou que a população mundial atingiu a casa dos 7 bilhões de habitantes em 31.10.2011. Ao final da segunda guerra mundial, em 1947, há 64 anos, a população fora estimada em quase 2 bilhões de humanos e, quando Malthus escreveu “Um Ensaio sobre o Principio da População”, no ano de 1798, a população mundial devia estar próxima de 800 milhões de habitantes. O vaticínio de Malthus de que a população tenderia a crescer em progressão geométrica enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética, acarretando fome e pobreza generalizadas, não se confirmou. Malthus não anteviu as possibilidades do desenvolvimento da tecnologia, especialmente, da tecnologia agrícola. Não que o processo de inovação tenha se dado sem oposições nem conflitos: É conhecido o movimento de destruição de máquinas durante a revolução industrial na Inglaterra, em reação à mecanização dos processos de produção e pelo que isso representou aos setores contrariados. Reação similar tem sido vista no Brasil, com forte conotação de luta política, através de ações articuladas pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra – MST e seu braço auxiliar Via Campesina. Dois são os alvos objeto dos ataques: os alimentos transgênicos e os agrotóxicos. Em recente campanha, os agrotóxicos foram alçados por esses movimentos, e seus simpatizantes, à posição de inimigo numero 1 da sociedade brasileira. “O veneno esta à mesa” – é o titulo de um documentário postado na internet que reproduz a desinformação difundida por esses movimentos. E, duas são as afirmações impactantes da campanha: “Cada brasileiro consome 5,2 litros de agrotóxicos por ano”, e, “Agrotóxico mata”. Se os alimentos que consumimos tivessem toda essa carga de veneno que esses movimentos, com ranço obscurantista, querem que tenham, provavelmente estaríamos todos mortos. Seria trágico se não fosse cômico. Possivelmente nem eles mesmos acreditem nisso, mas o afirmam para causar impacto, difundir insegurança e medo, através do uso da mentira em sua propaganda. Na ausência de uma autoridade sanitária que exerça o papel de informar e esclarecer a população sobre os reais perigos dos agrotóxicos, principalmente nos alimentos, urge que alguém com algum conhecimento do problema o faça, para não se sentir omisso e conivente com a mentira. Tomemos os dados da própria ANVISA, de seu Programa de Analise de Resíduos de Agrotóxicos em alimentos – PARA – publicados no Relatório de Atividades de 2009, subscrito pela Gerencia Geral de Toxicologia, com data de 22.06.2010(*) (assinale-se que os resultados do PARA de 2010 ainda não vieram a publico e as razões não são conhecidas). Na tabela 03, na pg 10 do relatório, vê-se que foram analisadas 3180, de 20 culturas ou alimentos. Através da tabela I, do anexo II, do relatório, pode-se calcular a soma das ocorrências de resíduos detectadas nas 3180 amostras analisadas no ano de 2009(**). Foram 4843 ocorrências de resíduos, o que permite inferir, em média, 1,5 detecções por amostra analisada. Ainda na tabela I, verificam-se as concentrações mínimas e máximas das detecções de resíduos em cada um dos alimentos analisados. Tomando-se as concentrações mais elevadas, uma vez que os valores médios das concentrações não são informados, calcula-se o valor médio das concentrações máximas, o qual se situa em 2,5 mg/kg ou ppm, ou, vale enfatizar: 2,5 gramas por tonelada de alimento. segue... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de dezembro de 2011 22:10 Resumindo, com base na amostragem realizada pelo PARA, no ano de 2009, como referência para fins de demonstração, pode-se afirmar que um alimento vegetal apresentaria uma concentração máxima media de 3,75 mg/kg de agrotóxicos, resultado da multiplicação de 1,5 ocorrências de resíduos pela concentração máxima média, equivalente a 2,5 mg/kg. Para se conhecer a quantidade de agrotóxico ingerida, com essa concentração, é preciso saber a quantidade de alimento consumida. Examinemos duas hipóteses: Primeira, a quantidade de alimentos per capita adquirida pelos domicílios, segundo o IBGE – na Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2008-2009, equivalente a 315 kg/ano ou 0,863 kg/dia; e, segunda, uma dieta recomendada de 2200 calorias, equivalente ao consumo de 2,070 kg/dia. Considerando, supostamente, que todos os alimentos contenham resíduos de agrotóxicos, na primeira hipótese haveria a ingestão de 3,23 mg/kg/dia, e na segunda, 7,76 mg/kg/dia. Admitindo-se uma densidade de 1g/cm3, a fim de atingir a ingestão de 5,2 litros/ano de agrotóxicos por cada brasileiro, equivalente a 14246 mg/dia, na primeira hipótese seria preciso consumir 4400 kg de alimentos por dia, e na segunda, 1800 kg/dia. Para tanto, no primeiro caso seriam necessários 5000 anos e no segundo, cerca de 860 anos. Vê-se, pois, que não é trágico, nem cômico, é simplesmente surreal. Assinale-se que, para fins de demonstração, tomamos os valores máximos da própria ANVISA, para não pairar duvidas sobre a origem da base dos dados. Poderíamos ter admitido outros parâmetros, mais próximos da realidade, e o quadro seria mais surreal ainda. Por exemplo, outras estimativas indicam que a concentração média de resíduos em frutas e hortaliças esteja próxima a 0,4 mg/kg e a densidade de massa em relação ao volume dos agrotóxicos comercializados no ano de 2009 foi estimado pelo IBAMA em 1,13g/cm3(***), o que na conversão da massa ingerida como veneno passaria de 5,2 l/ano para 5,8 kg/ano ou 15890 mg/dia. Cálculos feitos nestas novas bases estariam mais próximos da realidade, além de que as análises de resíduos são feitas com a massa integral dos produtos vegetais, sem a retirada da casca, em cuja superfície se deposita grande parte dos agrotóxicos, aqueles que agem por contato. Entenda-se, pois, os fundamentos falaciosos da visão obscurantista. A rigor, cada alimento deveria ser examinado separadamente e os valores de suas concentrações médias consideradas particularmente no conjunto da dieta. De todo modo, prevalece a percepção de que as concentrações de resíduos são constituídas por valores ínfimos, os quais não apresentam evidências de causarem danos à saúde da população através do consumo dos alimentos. Os efeitos obtidos em animais de laboratório, através de ensaios toxicológicos realizados com objetivos de se determinar os danos causados pelos agrotóxicos como agentes mutagênicos, teratogênicos, carcinogênicos e de anomalias na reprodução, não podem simplesmente ser extrapolados para humanos sem se considerar as doses capazes de causar os efeitos adversos. São estas doses, precisamente, objeto dos testes toxicológicos com o fim de se estabelecer os parâmetros de segurança para uso dos agrotóxicos. Toda toxicologia está fundamentada no princípio de Paracelsus, segundo o qual “A DOSE É QUE FAZ O VENENO”, princípio este que os obscurantistas estão ávidos para revogar. É muito comum e frequente ouvir-se afirmações de que os alimentos estão carregados de venenos, de que foram detectados este ou aquele agrotóxico, porém, nunca é feita menção às quantidades detectadas nas análises. Ou seja, a desinformação tem o propósito de transformar uma questão normativa, ou legal, em um falso drama epidemiológico. segue... ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de dezembro de 2011 22:14 Outro aspecto a comentar refere-se à afirmação: “Agrotóxico mata”. Uma evidência que não requer demonstração. Exatamente por isso são chamados inseticidas, fungicidas, herbicidas, acaricidas. A terminação “cida” denota a propriedade de causar morte. E, “tóxico” denota a propriedade de oferecer perigo, de causar intoxicação, dano à saúde. Tomemos os dados de intoxicação do sistema de registro do Ministério da Saúde/FIOCRUZ/SINITOX – Brasil – 2009. Agrotóxicos de uso agrícola foram responsáveis por 5204 casos de intoxicação, 5,18% do total de casos registrados e 2491 registros referem-se a casos de tentativa de suicídio, ou seja, 48% dos casos. Do total dos casos de intoxicação por agrotóxicos de uso agrícola, 3131, 60%, evoluíram para cura, enquanto 717 casos, 13%, para cura não confirmada. Os casos de óbito somaram 170, 3,26% dos casos registrados, sendo que 146 casos, 2,8%, decorreram de tentativas de suicídio. Finalmente, registre-se que agrotóxicos de uso agrícola ocupam a 5ª posição no ranking dos agentes responsáveis por intoxicações, vindo atrás dos medicamentos, animais peçonhentos, produtos domissanitários e drogas de abuso. Estes são os dados de que se dispõe e as considerações necessárias para que não passem como verdades as falácias lançadas em uma luta política, e para que cidadãos possam melhor se esclarecer a respeito do real perigo representado pelos agrotóxicos para a nossa saúde. A questão final que se impõe: será que os agrotóxicos têm toda essa importância que lhes querem atribuir, a ponto de transformá-los em inimigo número 1 da sociedade brasileira? Acessado em 08/11/2011 (*) http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/8ef32a80481aa03d8598957... (**)http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/128aa080474581978ddfdd3... (***)http://www.ibama.gov.br/phocadownload/Qualidade_Ambiental/produtos_... Engenheiro Agrônomo Sênior Ossir Gorenstein Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira - SECQH Cia Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo - CEAGESP COMENTÁRIOS ADICIONAIS DO BLOGUEIRO: Boa parte dos argumentos do agrônomo Ossir Gorenstein foram usados por mim nos artigos "Anvisa, a quem serve" e "Tudo o que você precisar saber sobre agrotóxicos". Tenho de admitir, no entanto, que, apesar de ser um texto muito técnico, ele teve excepcional capacidade de ironia. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de dezembro de 2011 Desmatamento reduzido Fernando Penteado Cardoso Desmatamento reduzido OESP 6.12.2011, pg. A14 Pergunto ao INPE: que tipo de vegetação foi removida? 1 - mata pesada aberta com motosserra, sem destoca, para pasto?; 2 - cerrado-de-pau-reto aberto e destocado com correntão para soja?; 3 - capoeirão rebrotado de abertura anterior para recuperação?; 4 - mata em terra fértil aberta a machado por posseiros para cereais e mandioca? Pode ser que as fotos espaciais dispensem a conciliação com observações locais. Na dúvida, dêem-nos as coordenadas e podemos colaborar na classificação acima, a fim de avaliar quais setores da agropecuária irão crescer enriquecendo o país. Saudações. E-mails para este blog. Fernando Penteado Cardoso, eng. agr. sênior, RG 294.980 Postado por richardjakubaszko às 13:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, amazônia, código florestal, Fernando Penteado Cardoso Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 Sólo le Pido a Dios Richard Jakubaszko Fantástico e maravilhoso o Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis. Nesta canção, "Sólo le Pido a Dios", de León Gieco, interpretada originalmente por Mercedes Sosa, as garotas "botam pra quebrar". Vale a pena assistir esta exibição, enviada por Renato Vilella, lá da DBO: _ Postado por richardjakubaszko às 22:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sábado, 3 de dezembro de 2011 Escolha: Belo Monte ou Chernobyl? Richard Jakubaszko O pior de Chernobyl, dizem alguns especialistas, ainda está por acontecer. As exacerbadas preocupações com Fukushima são imensuravelmente menores do que ainda está por acontecer com Chernobyl, como consequência do vazamento radiativo ocorrido em 1986. Gerson Machado, comentarista contumaz deste blog, enviou o vídeo abaixo, e comentou: "o sarcófago que cobre a usina vai desabar em breve e a merda, apresentada nos vídeos abaixo, ocorreu em um raio de 300 km, com o vazamento de apenas 2% do que está dentro do sarcófago atualmente. Portanto, imagine-se o que vem por aí. Ainda não iniciaram a reforma, não tem gente nem verba para isso e a Ucrânia abandonou ajuda para as piores vitimas (a primeira geração de crianças depois do acidente) dizendo que não é culpada pelo acidente. Todos os alimentos (gado, porcos, aves, árvores, e os solos) num raio de 300 km ainda estão altamente contaminados por diversos isótopos radioativos, e os índices de câncer são, no mínimo, 100 vezes maiores do que o normal". As nossas escolhas, aqui neste país abençoado por Deus, e bonito por natureza, estão, portanto, entre fazer uma hidrelétrica como a Usina de Belo Monte, ou instalar mais umas 4 ou 5 usinas nucleares, todas com possibilidades de acidentes, como os ocorridos em Chernobyl ou em Fukushima, porque "risco zero" é uma utopia. Aviso: precisa-se ter um estômago forte para assistir algumas cenas do vídeo abaixo. Recebi e-mail do engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, que informa o seguinte: Parabéns por abordar o assunto Belo Monte tão explorado por tantos, inclusive pelos habituais caçadores de manchete. Em aditamento a meu comentário um tanto irônico e caçoísta, segue um ponto de vista de autoridade no assunto. Espero que possa ser aproveitado. Grande abraço Fernando Cardoso Em tempo- O OESP de 6.12 deverá novamente noticiar desmatamento na Amazônia. Em que pesem as dúvidas sobre a metodologia do INPE, um ponto merece ser considerado. Qual desmatamento? Dentro dos limites legais de 20% na floresta alta e 65 % no cerrado? Em minha última viagem constatei que muito pouca floresta alta e pesada é abatida com motosserra para pastagem. Está ficando caro, traz muita chateação e risco.Não chega ao limite de 20% Continuam desmatando o que chamam de “cerrado de pau reto” ou “floresta de transição”, com árvores finas, não grossas, cuja abertura é econômica e pode ser feita com trator de esteira e correntão. Sendo terra fraca e ácida, por isso vegetação leve, é classificada de cerrado e o IBAMA autoriza aberturas de 65%. Segue-se calagem e adubação inicial pesada e planta-se soja já no 1o. ano. Dá chateação também, mas...o preço da soja “tá tão bão!” Este solo e cobertura típica encontra-se na latitude ao sul de Sorriso, a leste e oeste. São terras arenosas que o plantio direto permite cultivar e produzir com sucesso e lucro. Se o INPE fornecer as coordenadas de 20 pontos amostrados ao acaso de desmatamento recente, em poucos dias pode-se determinar o tipo de solo e de floresta que foi aberta. Temos áreas onde chove, tem luz e faz calor. Até quando vamos dar ouvidos aos patetas e ignorantes amigos do sub-desenvolvimento do nosso país? Da minha parte tenho orgulho do que tem sido feito principalmente pela gauchada valente. Não deveria haver limite para transformar terra improdutiva em solo agricultável e fértil. A reserva obrigatória de 35% é ridícula. Entendo os americanos quando defendem “fazendas aqui, floresta lá”. São sinceros, transparentes e defendem abertamente o seu interesse. Vamos também defender o nosso interesse e não concordar com a política dos ianques, nem com a cegueira de nossos patrícios irracionais. NOTA DO BLOGUEIRO: Em anexo o Dr. Fernando Penteado Cardoso me enviou o seguinte texto: BELO MONTE Paulo Erbisti * Você ainda acredita em Papai Noel? Se a resposta é sim, é provável que você não saiba de onde vem a água que sai das torneiras nem como se acende a lâmpada do quarto quando você aperta o interruptor. Se a resposta é sim, é provável que você também acredite que a solução definitiva do problema de energia de um grande país em desenvolvimento passa por alternativas como a energia eólica, a energia solar, a energia... bem, acabaram as soluções. Pergunte a um dos artistas da TV Globo, que falam contra Belo Monte, se ele mora no Leblon ou embaixo de uma turbina eólica. Como ele mora na zona sul do Rio, certamente não saberá que essas turbinas são altamente prejudiciais à saúde dos habitantes e que as vacas deixam de produzir leite por causa do ruído de baixa freqüência emitido pela turbina. Muito menos, que os pequenos granjeiros europeus não mais permitem que turbinas eólicas sejam instaladas em suas terras por causa desses problemas. Ainda por esse motivo, as turbinas eólicas são predominantemente instaladas no mar, próximo à costa, ou em terra, em lugares absolutamente desertos. A maior turbina eólica já fabricada tem capacidade em torno de 5 MW. A usina de Itaipu tem uma capacidade instalada de 12.000MW, equivalente a 2.400 das maiores eólicas já fabricadas. Belo Monte terá uma capacidade de 11.300 MW, equivalente a 2.250 das maiores eólicas. Onde implantar isso? Na cabeça dos índios ou nas fazendas? Alguém sugere algo? OK, tentemos então substituir as turbinas hidráulicas de Belo Monte por painéis de energia solar. Alguém que saiba o custo do kwh da eletricidade produzida por painéis solares poderia me orientar? Uma grande dúvida me assalta a respeito disso: se a solução solar parece tão boa e não poluente, por que até hoje não decolou em nenhum país do mundo, a não ser como isoladas experiências científicas de pequeno porte? Os índios, ah, os índios, sempre inocentes e pobre-coitados! Logo eles, que estão dando ao mundo exemplos de eficiência no gerenciamento de suas terras, como na reserva Raposa do Sol, impedindo a entrada dos homens brancos, exceto madeireiros, garimpeiros, religiosos e participantes de ONG’s dominadas por estrangeiros. Os “globais” dizem que índios não participaram do processo de análise do projeto de Belo Monte, o que se trata de uma deslavada mentira – consultem os sites do projeto e procurem pelos tristes detalhes da reunião em que os índios se retiraram pois um grupo de “brancos” presentes impedia com apitos e apupos o correto andamento da exposição dos detalhes do empreendimento. Os índios e os ambientalistas de ocasião dizem que o rio Xingu vai secar na região da grande curva. O que eles não dizem e não sabem é que a barragem vai regularizar a vazão do rio, principalmente na região da grande curva, permitindo que passe eternamente por ali uma vazão correspondente à vazão média definida pela Mãe Natureza ao longo da existência da Terra. Com isso, deixarão de ocorrer naquela região as enchentes que destroem as plantações dos índios e invadem suas casas. Não parece uma coisa boa? Um dos especialistas que aparecem no vídeo mostra como um absurdo o fato de que a usina só operará durante alguns meses por ano, e isso é a mais pura verdade. Ora, essa gente se espanta porque não fez o dever de casa corretamente – basta analisar o regime hidrológico do rio para saber que a Mãe Natureza estabeleceu a milhares de anos que o rio Xingu teria seis meses de cheias e seis meses de vazante. Como modificar isso? Por decreto ou por uma ação social através do Twitter ou do Facebook? Ora, os projetistas de Belo Monte levaram essa característica hidrológica em consideração ao dimensionar a usina e chegaram à conclusão de a obra seria viável. O empreendimento se comprovou rentável, caso contrário os empresários e o governo não colocariam um único centavo no negócio, não é verdade? No mesmo vídeo, outros “iluminados” perguntam quem vai pagar pela construção de Belo Monte. A resposta é simples, cara pálida: todos nós, nem poderia ser diferente. Até onde sei, não há almoço grátis no “mundo aqui fora”. Toda e qualquer obra e/ou grande programa de ação social levado a efeito em um país é sempre pago pelo povo – vejam os exemplos de Itaipu (pagamos até hoje, inclusive pelos paraguaios...), a construção de Brasília, a CPMF, a ponte Rio-Niterói, os metrôs brasileiros, os programas oficiais do governo (bolsas famílias e similares) etc., etc. Essas ações de combate às usinas hidrelétricas costumam ser chamadas de “celebrities diplomacy”, com bastante propriedade. Os artistas que tentam comandar essas ações ganham grande espaço na mídia – vide a presença constante no Brasil do famoso diretor John Cameron, responsável por filmes importantes como Titanic e Avatar. Isso também nos faz lembrar as várias visitas ao nosso país do cantor Sting, em suas performances ao lado dos índios. Não tenha dúvida, amigo, isso faz parte do jogo. Todos querem tirar proveito de uma situação, embora nada entendam do assunto. Com respeito a isso, queria propor um pacto a esses artistas que desconhecem como funciona a área de produção e transmissão de energia elétrica em nosso país: parar de dar palpites. Eu, como engenheiro mecânico não me pronuncio mais sobre qualquer assunto de TV, teatro ou cinema. Em compensação, eles param de falar besteiras sobre energia elétrica. Chega de amadorismo. Creio que é uma proposição justa. *Recentemente uma revista especializada européia elegeu Paulo Erbisti como uma das 10 mais importantes personalidades mundiais neste assunto. Rec. Carlos Gomes, 11.12.5 _ Postado por richardjakubaszko às 13:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Belo Monte, energia nuclear Um comentário: 1. [blank] Anônimo5 de dezembro de 2011 11:56 Gostaria de ter essa discussão da Usina de Belo Monte entre acadêmicos naturalistas autênticos, vivendo na floresta, sem energia elétrica ou querozena ou gazolina. A discussão negativista por intelectuais refastelados em ambiente de ar condicionado não dá, não convence, padece de coerência. Fernando Penteado Cardoso-agrolida@uol.com.br. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de dezembro de 2011 Tom & Jerry, o Oscar de 1946. Richard Jakubaszko Desde minha infância, e mesmo em vida adulta, os desenhos de Hanna & Barbera de Tom & Jerry sempre me divertiram muito. No vídeo abaixo, enviado por Silvia Nishikawa, da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, no agreste das Minas Gerais, onde os japoneses da antiga Cotia foram plantar batatas, há um exemplo da criatividade da dupla. Pois a dupla Tom & Jerry, num desenho produzido há 65 anos, e que ganhou Oscar em 1946, onde Tom ao piano toca a Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt, com pequenas e mal-vindas, mas talentosas intervenções de Jerry... Lembrem-se de que, naquele tempo, não havia a informática, constata Silvia... _ Postado por richardjakubaszko às 08:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 1 de dezembro de 2011 Inesquecíveis canções XVI: Canção dos barqueiros do Volga Richard Jakubaszko Esta música é um clássico russo, muito anterior à revolução comunista de 1917. Antes da era da máquina a vapor, as barcas no rio Volga eram rebocadas por homens rio-acima - trabalhadores, viajantes, velhos e moços. Eles eram arrastados para dentro, metidos em couraças de couro presas por cordas ao cabo principal e faziam-nos opor a sua força à enorme força do rio, as cordas queimando-lhes a carne e o capataz impiedosamente empurrando-os. Deste trabalho pesado e deste sofrimento nasceram muitos cantos de trabalho, dos quais este é o mais famoso. É baseado no ritmo das imprecações que reforçavam o arrastar da corda... Mas, em sua essência, ouvimos o profundo apelo de homens escravizados e injustiçados, um lamento em revolta contra o mundo. Conforme prometido nos "comentários", abaixo, aqui o link para a mesma canção, Barqueiros do Volga, com os Cantores de Romannoff, e que está ancorada no Google Drive: https://drive.google.com/open?id=0B7l9OEH623MFOU8yNGhFQk0yV1k Divirtam-se! _ Postado por richardjakubaszko às 11:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] Eliana27 de outubro de 2016 19:32 Gostaria de ter a letra em português, inglês ou espanhol. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de outubro de 2016 20:46 Eliana, pois não tenho a tradução, sempre desejei, nunca consegui, apesar de ter tido amizade com um gaúcho, na minha juventude, e que havia estudado na Univ. Patrice Lumumba, e falava russo, mas perdi a oportunidade. Se vc conseguir, também quero, poste aqui mesmo. Me parece que a palavra "Yeluhan", ou "Eeluhan", com h aspirado, quer dizer "liberdade". Vc é parente do Caetano? Tenho uma versão em MP3, do Coral dos Cossacos de Romanoff, que é muito mais bonita e empolgante do que essa versão do Rebroff. Vou ver como posso salvar por aí e postar aqui no blog, no próximo fim-de-semana. Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 29 de novembro de 2011 Movimento Contra o Movimento Gota D'Água Richard Jakubaszko Meus Amigos / Minhas Amigas, Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado online: Movimento Contra o Movimento Gota D'Água http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N16979 Eu concordo com esse abaixo-assinado e acho que você também poderá concordar. Devemos apoiar a construção da Usina Belo Monte. Vejam as razões no vídeo abaixo. Assine a petição pública e divulgue para seus contatos. Vamos juntos fazer a democracia! Obrigado a todos! Já se arrasta por mais de 20 anos a discussão sobre a Usina de Belo Monte. Este vídeo postado no Youtube dá explicações simples, com números, e que todo mundo pode entender, e você leitor poderá tirar muito mais proveito, além de conhecimentos, sobre o embate que acontece. Assim, na próxima vez em que estiver num grupo, e alguém falar que é contra ou a favor de Belo Monte, você poderá usar ou não a lógica e os números que você verá nesse vídeo, e, desta forma, se manifestar a favor da hidrelétrica, ou a favor das usinas nucleares, porque não há opções, e sem precisar ficar repetindo como papagaio o que alguns dizem por aí sem ter o mínimo conhecimento de causa... O primeiro movimento é o do Tempestade em Copo D'Água, que foi produzido por alunos da Unicamp (Campinas,SP). Ufa! Que tal? <p>&amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br& amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;& amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt; br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br& amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;& amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt; br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp; gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;O segundo movimentoi&amp;amp;amp;amp;amp; amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;nbsp;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p& amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp; amp;amp;gt;</p> Postado por richardjakubaszko às 14:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Belo Monte, Brasil, energia elétrica, energia nuclear, vídeo 5 comentários: 1. [blank] Gerson Machado30 de novembro de 2011 01:02 mini hidreletricas x Belo Monte http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78054 A hora e a vez das energias renováveis http://www.ibcperu.org/doc/isis/8325.pdf Custos e benefícios do complexo hidrelétrico Belo Monte: Uma abordagem econômico-ambiental http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/Preprints/2005/ Belo%20Monte%20dec%20making-EM-2.pdf Dams in the Amazon: Belo Monte and Brazil’s Hydroelectric Development of the Xingu River Basin Os benefícios escassos de Belo Monte Os benefícios sociais obtidos em troca dos impactos da barragem são muito menos do que declarações oficiais implicam porque grande parte da energia iria para subsidiar os lucros de multinacionais de alumínio que empregam uma força de trabalho minúscula no Brasil. Como exemplo, a fundição Albrás em Barcarena, Pará emprega apenas 1.200 pessoas, mas usa mais eletricidade do que a cidade de Belém com uma população de 1,2 milhões (Fearnside 1999; ver também: Brasil, ELETRONORTE, 1987a, p. Amazonas e Pará-32-12). O setor de alumínio no Brasil emprega apenas 2,7 pessoas por GWh de energia elétrica consumida, perdendo apenas para ironalloy fundições (1,1 empregos / GWh), que também consomem grandes quantidades de energia para uma exportação commodity (Bermann e Martins 2000, p. 90). The Scant Benefits of Belo Monte The social benefits obtained in exchange for the dams’ impacts are much less than official statements imply because much of the energy would go to subsidizing the profits of multinational aluminum companies that employ a miniscule workforce in Brazil. For example, the Albrás smelter at Barcarena, Pará employs only 1200 people, but uses more electricity than the city of Belém with a population of 1.2 million (Fearnside 1999; see also: Brazil, ELETRONORTE 1987a, p. Amazonas-32 & Pará-12). The aluminum sector in Brazil employs only 2.7 people per GWh of electricity consumed, second only to ironalloy smelters (1.1 job/GWh), which also consume large amounts of energy for an export commodity (Bermann and Martins 2000, p. 90). ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de novembro de 2011 07:44 Gerson, um erro não justifica outro. Se os países desenvolvidos nos exportaram esses lixos industriais da produção de alumínio, para gastarem menos energia elétrica, da qual não dispõem, e nós aceitamos antes, não devemos agora cometer outro erro de também instalar energia nuclear pq vocês biodesagradáveis não querem hidrelétricas. Não há alternativa, ou é hidrelétrica ou é nuclear, como vc viu no vídeo. Solar e eólica é piada, pelo menos por enquanto. A hidrelétrica é 0,009% da área, e nem prejudica a piracema, portanto, parem de tentar vingança antecipadamente contra os ricos industriais do alumínio, pq arriscam-se a deixar milhões de brasileiros no escuro pelo capricho de lutar por vingancinhas infantis!!! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado30 de novembro de 2011 08:58 Richard o seu comentario nao faz sentido e o que seria um erro justificando outro sim seria continuar com a proposta que voce faz com base em um video de adolescente que sequer se identifica e ainda tem muito que aprender com o Eike Batista e outros sobre metodologia 360. Sempre ha' escolha. Leia o artigo do Prof José Goldemberg da USP e use um orgao que fica entre as suas duas orelhas ao inves de chamar os contribuintes para o seu blog que usam este orgao de biodesagradaveis - o Brasil nao precisa nem de Belo Monte nem de usina nuclear e pode continuar com a producao de aluminio tambem se assim quiser, leia o artigo da USP. Erro justificando erro e' a logica perversa e incompleta neste video onde ja' comecam dizendo que como a area de desmatamento e' muito maior que a area inundada ja' podemos inundar. Acorde. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de novembro de 2011 15:05 Gerson, o órgão que tenho entre as orelhas me lembra que tivemos apagões no final dos anos 1990, e fomos forçados a enonomizar energia elétrica, sob pena de cortes individuais se gastássemos mais do que 20% acima da média anterior de consumo. Além do valor da conta ter dobrado em dólar, naquela época. Tudo porque fornecer energia elétrica não havia sido planejado pelos governos anteriores, e nem nos 8 anos de FHC, que acabou pagando o pato, porque ouviu os ambientalistas. Você, que vive na Inglaterra, não sabe o que acontece por aqui, lamento informá-lo. Ocorre que o núcleo USP, Goldemberg incluso, tem visões deturpadadas, e para obter apoio e dinheiro do governo do PSDB em SPaulo, apoia tudo pelos tucanos e é contra tudo o que pretenda fazer o Governo Federal. É uma briga política, com apoio da emprensa? É, disso tenho certeza. Minha briga não é política, e nem concordo com os argumentos dos ambientalistas, seja piracema, índios, alagamentos etc. Precisamos planejar e fazer agora, porque a construção de uma hidrelétrica demora muito mais do que uma década... Essa de Belo Monte faz mais de 20 anos que tá nessa encrenca! Na opinião de vocês, ambientalistas, e mais os políticos da oposição, tem de deixar faltar energia elétrica, aí vamos pensar na usina nuclear... Quem sabe numa eólica ou solar, né? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Gerson Machado30 de novembro de 2011 16:56 Richard nao moro no exterior mas em MG, viajo muito ao exterior a trabalho nos EUA Alemanha ou UK e isso ajuda a ver outras solucoes que as propagadas somente na midia no BR. Nao me importa o argumento da filiacao politica do referido professor ou o seu ou qualquer outro, o ponto nao e' este e sim que sistemas distribuidos podem trazer mais energia, menos polemica, mais robustez e oportunidade para pessoas e empresas e tanta energia que como mostram varios calculos inclusive os do artigo da USP colocaria o Brasil em uma posicao privilegiada mundialmente. E' exatamente adotando modelos distribuidos como minihidreletricas x megahidreletricas que levam 30anos para fazer que podemos melhorar as probabilidades de reduzir apagoes, estabilizar precos e resolver todos os argumentos que voce levanta -exceto politica- sem nenhuma necessidade de energia nuclear (e se alguem ainda precisa de lembranca de todos os problemas nucleares veja a noticia recente de que os reatores de Fukushima estao penetrando na crosta da terra e vao contaminar agua e tudo mais... http://blog.imva.info/world-affairs/ fukushima). O uso de outras energias -eolica solar etc- vai evoluir 'a medida que o mercado permitir inclusive eventualmente energia gratis como mostrada em varias fontes por exemplo Justin Hall-Tipping: Freeing energy from the grid http://www.ted.com/talks/ justin_hall_tipping_freeing_energy_from_the_grid.html http://www.youtube.com/watch?v=OibqdwHyZxk#! Sep 7, 2011 THRIVE is an unconventional documentary premiering online on 11.11.11 at http://thrivemovement.com THRIVE lifts the veil on what's REALLY going on in our world by following the money upstream -- uncovering the global consolidation of power in nearly every aspect of our lives. Weaving together breakthroughs in science, consciousness and activism, THRIVE offers real solutions, empowering us with unprecedented and bold strategies for reclaiming our lives and our future. === http://www.youtube.com/watch?v=NTo_Vb3dqYY Thrive - Full Movie http://thrivemovement.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 28 de novembro de 2011 Fim do Mundo News Fim do Mundo News Tutty Vasques [AFRICA] Como toda conferência sobre o clima que se preza, a tal COP-17 de Durban, na África do Sul, começou hoje anunciando seu fracasso. Parece que ainda não há clima no planeta para se discutir o problema. Publicado em O Estado de São Paulo, de 28-11-2011 http://blogs.estadao.com.br/ tutty/fim-do-mundo-news-14/ _ Postado por richardjakubaszko às 21:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, humor Nenhum comentário: sábado, 26 de novembro de 2011 Tem alguma coisa muito errada... Richard Jakubaszko Leio por aí, na grande mídia, como sempre acrítica, e também na internet, que " o Ministério Público pode contestar na Justiça o novo texto do Código Floresta l". De acordo com o subprocurador-geral, "caso os temas mais sensíveis não sejam atendidos", existe o "risco" de o Ministério Público entrar com ações. (!!!) (grifos do blogueiro) Realmente, tem alguma coisa muito errada neste país!!! Eis que, agora que o STF também legisla (e proibir algemas não é legislar, por exemplo?), agora que a grande mídia demite ministros por supostos malfeitos, pois o Ministério Público (MP) resolveu atacar de poder judiciário, e julga, ele próprio, se um projeto de lei ainda em discussão no Senado, que ainda será votado por lá, e depois deve voltar à Câmara dos Deputados, e aí vai à sanção (ou veto) presidencial, pois o Ministério Público anda pré-julgando as coisas e agora também quer legislar... Na minha ignorância constitucional e modestíssima opinião, o Ministério Público anda extrapolando funções, e ainda faz ameaças ao Poder Legislativo, e chantageia, na base do "muda essa merreca aí ou nóis vai complicar ôceis"!!! Reproduzo abaixo a notícia distribuída pela Agência Brasil, em 22/11/2011: (negritos e grifos do blogueiro) BRASÍLIA - O Ministério Público Federal acredita que o relatório do Código Florestal lido na segunda-feira, 21, no Senado ainda precisa de ajustes. De acordo com o subprocurador-geral Mário Gisi, caso os temas mais sensíveis não sejam atendidos, existe o risco de o Ministério Público entrar com ações para cobrar a preservação do meio ambiente por via judicial. “O projeto da Câmara dos Deputados saiu com inúmeras imperfeições e no Senado já teve uma melhora, mas, todavia, vemos como insuficiente para atender àquele delineamento que a Constituição estabelece em relação ao meio ambiente”, disse Gisi, ao comentar o parecer apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC) na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Na segunda o procurador presidiu uma audiência pública para tratar do assunto na Procuradoria-Geral da República (PGR). A ideia é enviar sugestões ainda nesta terça, 22, para emendas ao projeto. De acordo com Mário Gisi, a abertura para debate no Senado tem sido melhor que na Câmara. Uma questão que merece reparos, segundo ele, é a tolerância para o desmatamento em reservas legais, como a anistia de multas para quem atuou irregularmente. Outro ponto criticado foi a liberação das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural em áreas rurais consolidadas até 2008 dentro de áreas de preservação permanente (APPs). Em uma série de observações contrárias ao texto, o procurador Rodrigo Lines, do Rio de Janeiro, refutou o tratamento privilegiado que o documento dá a proprietários de terrenos com até quatro módulos rurais na recuperação de desmatamentos ilegais. Ele acredita que a dispensa de recomposição tem base em critério “que não tem nenhum sentido”. “Nem todos aqueles que têm propriedades até quatro módulos terão característica de agricultura familiar para justificar a isenção.” Lines criticou ainda a manutenção da regra que permite consolidação de ocupação em áreas de preservação dentro do limite urbano. COMENTÁRIO ADICIONAL DO BLOGUEIRO: Ora, realmente, tem alguma coisa muito errada neste país. Vejam o que diz o próprio Ministério Público em seu site, sobre as suas funções e atribuições: ( http://www.pgr.mpf.gov.br/conheca-o-mpf/sobre-a-instituicao ) Sobre a Instituição O Ministério Público Federal no contexto do Ministério Público (grifos do blogueiro) O Ministério Público Federal (MPF) integra o Ministério Público da União (MPU), que compreende também o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O MPU e os ministérios públicos estaduais formam o Ministério Público brasileiro (MP). A cada dia cresce o grau de confiança e respeito em relação ao Ministério Público, em decorrência do correto e independente desempenho das suas atribuições constitucionais. Cabe ao MP a defesa dos direitos sociais e individuais indisponíveis^1, da ordem jurídica e do regime democrático. As funções do MP incluem também a fiscalização da aplicação das leis, a defesa do patrimônio público e o zelo pelo efetivo respeito dos poderes públicos aos direitos assegurados na Constituição. O Ministério Público tem autonomia na estrutura do Estado: não pode ser extinto ou ter atribuições repassadas a outra instituição. Seus membros (procuradores e promotores) têm liberdade para atuar segundo suas convicções, com base na lei. São as chamadas autonomia institucional e independência funcional do Ministério Público, asseguradas pela Constituição. As atribuições e os instrumentos de atuação do Ministério Público estão previstos no artigo 129 da Constituição Federal, dentro do capítulo "Das funções essenciais à Justiça". As funções e atribuições do MPU estão dispostas na Lei Complementar nº 75/93. 1. São indisponíveis os direitos dos quais a pessoa não pode abrir mão, como o direito à vida, à liberdade e à saúde. Por exemplo: o rim é da pessoa, mas ela não pode vendê-lo. Pra finalizar: O Ministério Público (MP) extrapola suas funções, conforme comentei na abertura deste post. A continuar assim, no futuro breve, toda e qualquer lei a ser votada pelo Congresso Federal poderá, no entendimento e julgamento de um procurador ou de qualquer sub-procurador, ter sua validação discutida na justiça. Esta, como sabemos, no Brasil, é ágil, é justa, e barata, né não? Temos aí, em discussão no Judiciário, por exemplo, a Lei do Ficha Limpa... Alguém aí já parou pra pensar por que o Governo Federal enfrenta tantos problemas na execução das obras do PAC, e em pelo menos 1/3 delas, em especial a Usina de Belo Monte, conforme relata a imprensa, paradas ou com problemas com o Ministério Público? Outra coisa: o Código Florestal, como diz o nome, é lei para áreas rurais e naturais, não vale para o uso do solo urbano, função que é da atribuição autônoma de cada município com mais de 20 mil habitantes, conforme Lei Federal. Por que um procurador do Rio de Janeiro dá "sua opinião" errática sobre um problema que nada tem a ver com a legislação federal? Ou foi a Agência Brasil que misturou as coisas? E que a mídia reproduziu, de forma acrítica? O Ministério Público foi criado com o "espírito" de ser "o bispo" do cidadão, aquele a quem qualquer cidadão recorreria em caso de ver seus direitos desrespeitados. Mas na prática, o que se faz no MP, tem sido bem diferente. Tem ou não tem alguma coisa muito errada neste país? Então, cadê o bispo? _ Postado por richardjakubaszko às 22:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Brasil, código florestal 2 comentários: 1. [blank] Geraldo Lino27 de novembro de 2011 13:33 Caro Richard: Muito boas as colocações sobre o MP, cujas interferências na área ambiental geralmente são desastrosas. Quanto à discussão sobre os "limites" do planeta, confesso uma certa implicância com ela, pois a considero meio desmobilizadora. Em minhas palestras e outras intervenções, sempre ressalto que um dos principais objetivos do discurso catastrofista do ambientalismo é, justamente, tentar dissuadir-nos da ideia de que uma população até superior à atual pudesse desfrutar de níveis de vida equivalentes ao de um europeu médio. Se tal proposta não está na pauta, não é por falta de recursos naturais, alimentos ou incapacidade de tolerância ambiental, mas, em grande medida, por conta do pessimismo cultural induzido nas últimas décadas, que influencia a visão do mundo dos estratos educados das sociedades e a agenda política. Na entrevista do Delfim - muito boa, por sinal -, ele diz que não dá para 10 bilhões de pessoas terem uma renda per capita de 20 mil dólares. Estou convencido de que a Terra pode perfeitamente alimentar e dar condições de vida decentes a uma população dessa dimensão, mas, para isto, será necessário mudar o nosso paradigma de ação global. A ciência econômica, por exemplo, terá que encontrar novos critérios e diretrizes para permitir o pleno desenvolvimento das economias cada vez mais complexas e interdependentes do século XXI. Por exemplo, a emissão de moeda e as taxas de câmbio entre elas terão que se basear, mais e mais, as capacidades produtivas de cada país; também não é possível que as perspectivas de desenvolvimento de cada nação fique na dependência dos humores (e instintos de rebanho) de investidores internacionais; e por aí vai, mas isto é uma longa discussão. Quanto ao "Fraude", hoje eu o teria escrito de forma diferente, por exemplo, começando como começo minhas palestras, demonstrando que a hipótese do aquecimento global humano é reprovada no teste do método científico. Tenho reiterado o seguinte: não há qualquer evidência científica concreta (ou seja, observada no mundo real) de que as mudanças climáticas dos últimos dois séculos seriam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico, e desafio qualquer pessoa, cientista ou leigo, a apresentar uma sequer. Já fiz tal desafio diante de meteorologistas e climatologistas brasileiros e estrangeiros, o apresentei por escrito em inglês, em blogs estrangeiros dedicados a refutar a hipótese antropogênica, e ninguém apresentou qualquer contestação factual que não fosse meramente emocional ou subjetiva - faltou o principal, a tal evidência. Esta é a questão central dessa discussão toda, e se ela fosse verdadeiramente científica, o assunto acabaria aí. O problema são as centenas de bilhões de dólares envolvidas no mercado de créditos de carbono, pesquisas sobre a influência humana nas mudanças climáticas, negócios de captura e sequestro de carbono, mecanismos de "desenvolvimento limpo" e quejandos. Com tanta grana em jogo, a ciência passa para um plano muito inferior. Já li seu texto sobre o CO2, muito oportuno, e seu livro será um oportuno reforço a esse esforço pela restauração da primazia da ciência na discussão dessa questão crucial para o futuro da humanidade. No mais, um ótimo domingo. Geraldo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo27 de novembro de 2011 22:18 Tanta discussão entre intelectuais, ainda que bem intencionados. O que falta é uma análise objetiva e sensata sobre viabilidade. Seriam milhares de km de beiras e milhares de hectares de morros a reflorestar, sem que haja mão de obra e recursos disponíveis. Não será viável nesta nem na próxima geração. Todavia os poetas se desgastam numa discussão estéril. Pura perda de tempo. Porque não aproveitar tanto empenho em salvar o ambiente, pensando em melhorar e conservar o solo e as estradas? Fernando Penteado Cardoso, eng.agr. sênior. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de novembro de 2011 Começou a era do mundo finito Richard Jakubaszko [Greenhouse] Reproduzo abaixo um interessante e-mail que recebi hoje de Ralph Wehrle, diretor do Axial Participações, a propósito da matéria de capa da revista DBO Agrotecnologia de set/out/2011: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/11/ na-pesquisa-o-grande-desafio-do-seculo.html que discorre sobre alguns temas insistentemente debatidos aqui no blog, entre eles a produção de alimentos para 7 bilhões de bocas (e em breve para 9 bilhões), aliado à questão ambiental., onde estão embutidas as questões do aquecimento, ou mudanças climáticas. No embalo, Ralph anexou artigo do jornalista Washington Novaes, publicado em O Estado de São Paulo (18/11/2011), e que coloquei como título deste post, na verdade uma frase do filósofo Paulo Valéry: "Começa a era do mundo finito", conforme esclareceu Novaes. Ao final do comentário de Ralph Werhle reproduzo o artigo de Washington Novaes, e, mais adiante, faço rápidos comentários sobre o tema, e espero que seja um debate produtivo. Diz Ralph Wehrle: Richard: o problema não é a discussão em torno do efeito específico do CO2 e outros gases de (potencial) efeito estufa (sem sombra de dúvida gerados pelas atividades industrial e mesmo biológica do homem) sobre o aquecimento global, mas sim dos efeitos de uma necessidade cada vez maior de alimentar uma populacão que vai acabar dinamitando o planeta: ou por fome e invasões e migrações, como já as estamos presenciando, ou por causa da utilizacão puramente agrícola de qualquer canto que puder alimentar-nos! Até quando? O mais curto dos dias não vai ser um apocalipse, vai ser uma morte lenta, inexorável, como as civilizacões Maias e Aztecas sofreram, quando super-exploraram os seus ecossistemas imediatos. Nos dias de hoje começamos a falar de uma ecossistema globalizado, interligado, intrincado, que ainda nem entendemos e, portanto, em bases históricas curtas ou premissas inadequadas, pretendemos extrapolar e procuramos tomar ou justificar decisões políticas ou econômicas ou ambientais a respeito desse ecossistema, com toda a arrogância que como seres humaos nos caracterizam: somos não somente donos da verdade, mas sobretudo, podemos controlar tudo! Até quando? A defasagem entre efeitos produzidos potencialmente pelo homem, a partir da industrialização, revolução que sem duvida permitiu uma vida mais digna à humanidade como um todo, e os reflexos a nível mundial nos dias de hoje, estes na sua maior parte sem medições confiáveis quanto aos seus impactos ambientais, ninguém pode determinar. Não há registros históricos confiáveis e com a devida periocidade de registros sob os mesmos critérios, para estabelecer uma série histórica, que possa refletir ou contrapor uma influência antropogênica dos efeitos observados ultimamente: os extremos têm-se tornado mais extremos e sobretudo mais frequentes e fora de época. O princípio da precaução impõe que adotemos princípios não de maximização de produção de alimentos, mas sim de eficientização: qual o verdadeiro balanço energético (energia vai ser a cruz, na qual o mundo vai ser sacrificado) para produzir, distribuir e consumir um kg de determinado alimento??? Vamos fazer a conta de A-Z, com suas derivadas: não se trata de produzir mais com supostos ganhos de produtividade, mas na conta da eficiência têm de entrar, além da produtividade por ha, os custos dos serviços chamados ambientais, que mal entendemos e muito menos sabemos como custear. Portanto, precaução, o seguro morreu de velho é o primeiro remédio a ser adotado. O segundo, para mim, sem dúvida, é investir mundialmente em educação. Em vez de gastar com remediação ambiental e guerras por interesses geopoliticos = energia “barata” enquanto der, e contabilizar isto na Conta do “PIB” que pretende quantificar o “crescimento” de um país, deveremos ter pessoas mais qualificadas, que por esta razão se sentirão mais valorizadas, com maior possibilidade de um dinheirinho bem merecido, e, portanto, com maior poder de decisão pessoal. Resumir a questão à produção de alimentos para os bilhões que vêm além dos 7 bilhões atuais, é um equação que não tem mínimo divisor comum! Um forte abraço, Ralph Wehrle Começou a era do mundo finito Washington Novaes (jornalista) Mesmo as mudanças inevitáveis só começam a acontecer, realmente, quando a dor por não mudar (resistir à ideia de que o mundo é limitado, finito) se torna muito maior do que a dor da mudança (dobrar-se ao fato de que o mundo não é infinito, como se pensava que fosse ou - melhor dizendo - nem se perdia tempo pensando nisso!). A grande questão é saber quando isso vai acontecer! Mesmo porque, os responsáveis pelos governos e organizações de maior poder econômico vão passar todo o tempo que puderem à base de analgésicos e anestésicos (já deve ter gente cogitando apelar até para coisas do tipo morfina) cada vez mais fortes para tentar aplacar a dor, retardando a caída de ficha de que não adianta tratar o efeito (dor) e - sim - a sua causa! Alguns analgésicos e anestésicos imaginados lembram mais é parasitas, que para continuarem viçosos, começam a roubar a seiva de outros parasitas da mesma árvore. Árvore essa que já está totalmente debilitada pelo excesso de parasitas em relação aos nutrientes disponíveis no solo. Como não dá para aumentar os nutrientes (posto que o mundo é finito), a única solução é reduzir os parasitas ou amenizar o seu voraz e insaciável apetite! A perplexidade é geral, depois da queda do sétimo governo na Europa (Islândia, Reino Unido, Irlanda, Portugal, Eslováquia, Grécia e Itália) e já com a Espanha na alça de mira, com uma dívida pública insustentável e uma taxa de desemprego de 21,5% (48% entre os jovens). E tudo acontece simultaneamente com a crise política que se alastra nos países árabes e a expansão do movimento "Ocupem o mundo", dos jovens norte-americanos que protestam sentados nas ruas, diante da casa dos poderosos. Para onde vamos? "Quem não estiver confuso está mal informado", já diagnosticou o ex-ministro Delfim Netto (Conjuntura Econômica - FGV, setembro de 2011). (Nota do blogueiro: a entrevista aludida, com Delfim Netto, foi publicada aqui no blog, em outubro/2011: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/10/ quem-nao-estiver-confuso-esta-mal.html De fato, quando Brasil, Índia e China se dizem dispostos a ajudar - via Fundo Monetário Internacional (FMI) - a Europa a sair da crise, chega-se a um ponto inconcebível há menos de uma década. Pois ao mesmo tempo se torna claro que "a Europa se prepara para uma década perdida" (Agência Estado, 16/10) e se chega ao "fim do sonho americano" (Celso Ming, Estado, 19/10). "Vai sair um mundo diferente", prevê Delfim. A seu ver, "a crise que está aí resulta de governos incompetentes, míopes, e de uma disfunção do sistema financeiro, que em vez de servir ao setor real acaba servindo-se dele. Os derivativos podem estimular uma melhoria de funcionamento do sistema, mas também podem tornar-se armas de destruição em massa, porque os bancos centrais - na verdade, os governos - não conseguiram entender aonde eles deveriam nos levar". Certamente é uma visão que tem que ver com números pouco citados, de um giro financeiro de US$ 600 trilhões anuais, para um produto bruto mundial de US$ 62 trilhões por ano, dez vezes menos. Isto é, especulação cada vez mais afastada do real, das coisas concretas. Agora, parece inescapável. A Comissão Europeia prevê recessão para o continente em 2012, que, segundo o FMI, é um alerta para todos os países desenvolvidos (Folha de S.Paulo, 12/11). Mesmo no Brasil a Confederação Nacional da Indústria revê sua previsão para o crescimento do PIB interno, de 3,8% para 3,4% este ano (Agência Estado, 12/11). E até a China parece retrair seu ritmo, enquanto os Estados Unidos chegam a um déficit anual do governo de US$ 1,299 trilhão, quase tanto quanto todo o PIB anual brasileiro. Mas quase todos os países continuam a recusar o que os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) vêm propondo desde o início da década de 1990: uma taxa de 0,5% sobre as transações cambiais e financeiras no mundo - para conter a especulação e ajudar a diminuir a pobreza -, uma ideia que surgiu do economista James Tobin. Estranho que pareça, num quadro como esse pouco se discute na área econômica o que já é óbvio no diagnóstico de organismo da ONU e outros: a questão do impasse na área dos recursos naturais e sua tendência ao agravamento. Mais uma vez, o ex-ministro Delfim Netto, que em outras épocas parecia fechado à questão: "Estamos caminhando para instituições em que a cooperação, o altruísmo e as preocupações com o meio ambiente são maiores, enquanto a restrição ao crescimento é um pouco mais aguda, porque pela primeira vez se tem consciência de que não cabem na Terra 10 bilhões de pessoas com renda per capita de US$ 20 mil". Ou seja, o consumo atual já é insustentável e será cada vez mais com o crescimento inevitável da população. Os diagnósticos da ONU já nos mostram consumindo mais de 30% além da capacidade de reposição da biosfera terrestre; se tivermos de aumentar a produção de alimentos em 70% nas próximas décadas para atender à população crescente e à redução da pobreza, agravaremos a situação, pois a "pegada ecológica" (área necessária para atender às necessidades de um ser humano) também já está mais de 30% além da disponibilidade - e seu crescimento significará mais degradação do solo, mais desertificação, mais crise da água, mais perda da biodiversidade, etc., etc. Sem falar em agravamento das mudanças climáticas. Mas como se fará se 1,44 bilhão de pessoas no mundo ainda não dispõem de energia elétrica e em sua maior parte terão de ser abastecidas com mais queima de carvão e petróleo, principalmente na China e na Índia, como adverte a Agência Internacional de Energia? E como tirar do âmbito da fome crônica quase 1 bilhão de pessoas? Outros padrões de consumo terão de ser observados. Nossos modos de viver terão de ser repensados. Até porque em muitos setores a crise aguda já bate à porta. Como observa o professor Maurício Waldman, pós-doutorando em Geografia pelo Instituto de Geociências da Unicamp, a situação já é insustentável em muitos setores. No século 20 a população multiplicou-se por 4; o consumo de carvão, por 6; o de cobre, por 25; o de metais em geral chegou, em 2008, a 1,4 bilhão de toneladas, o dobro dos anos 70, sete vezes mais que em 1950; o consumo de alumínio passou de 2 milhões de toneladas em 1950 para 40 milhões em 2008; o de plásticos multiplicou-se por 18 em 34 anos. Como já se comentou neste espaço em outros artigos, a disponibilidade de muitos dos metais usados nas tecnologias mais abrangentes de hoje (telefones, computadores, etc.) está gravemente ameaçada. Por tudo isso, lembra o professor Waldman a frase do filósofo Paulo Valéry: "Começa a era do mundo finito". E como começa, ainda uma vez é preciso insistir: o Brasil tem de pensar uma estratégia fundada nessas visões, já que tem posição privilegiada no mundo em matéria de território, água, biodiversidade, possibilidade de plantios, matriz energética limpa e renovável - tudo o que é fator escasso no mundo e já foi dito e repetido neste espaço. A essa estratégia - em substituição à ideia de crescimento econômico puro e simples, desatento ao quadro mais amplo - é que se poderá chamar de uma verdadeira modernidade. Não precisamos esperar que a crise de recursos e consumo insustentáveis nos atinja mais a fundo. COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Caros leitores, e meu caro amigo Ralph Werhle, vou ser breve, para não cansar, pois a leitura do texto anterior é pesada, reconheço. 1 - o CO2 só entra nesse debate porque os seus "inventores" o colocaram como culpado e responsável pelo "aquecimento", que anda esquecido, é chamado agora de mudanças climáticas. Estou escrevendo um livro, com título provisório de " CO2: a grande mentira do século XXI", onde terei a companhia de gente como o climatologista e professor Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion, da Universidade Federal de Alagoas, para tentar desmascarar essa enorme fraude. Enquanto o livro não sai, previsto para 2012, recomendo a leitura do livro "A fraude do aquecimento global", CAPAX DEI Editora, de 2010, do geólogo Geraldo Luís Lino, cuja obra está nas minhas leituras atuais. O livro tem prefácio do Molion. [CO2] 2 - Quem desejar conhecer minha opinião a esse respeito, encontrará nos textos publicados aqui no blog, como "CO2: a unanimidade da mídia é burra", de out/ 2009: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html - escrito com o agrônomo Odo Primavesi, um dos signatários do malfadado relatório do IPCC, de fev/2007, em que ele denuncia a "forçada de barra" do IPCC para apontar os gases de efeito estufa - GEE, como responsáveis. Ou ainda, o "CO2, discussão de bêbados", também publicado no blog, em que aponto os responsáveis pela criação desse monstro chamado de "mudanças climáticas": http://richardjakubaszko.blogspot.com/2010/03 /discussao-de-bebados.html Tenho ainda, aqui no blog, o artigo "A mídia e os biodesagradáveis só gostam de má notícia": http://richardjakubaszko.blogspot.com/2010/11/ midia-e-os-biodesagradaveis-so-gostam.html e todos esses textos mostram minha visão sobre os entraves que os ambientalistas causam à produção de alimentos, especialmente no Brasil, com as limitações que o Código Florestal trará ao setor rural para a produção de alimentos. 3 - Compactuo com Ralph Werhle na questão sobre a superpolução planetária. Entretanto, acho a posição dos defensores do catastrofismo como pró malthusiana, para dizer o mínimo, pois nunca colocam em debate a redução de crescimento demográfico, este, na verdade, o grande problema do planeta. Malthus recomendava aos governantes, em sua época, que deixassem os pobres à mercê de sua sorte, pois se aniquilariam como fazem as formigas, quando em excesso populacional nos formigueiros. 4 - Inclusive em petróleo, e especialmente em fertilizantes, acredito que são "argumentos comerciais" de seus produtores a projeção de finitude, simplesmente para poder cobrar hoje mais caro, e agregar valor. Nunca se descobriram tantos novos poços de petróleo planeta afora, inclusive o pré-sal no Brasil, e não existem poços secos. Alguém já viu um? Petróleo não é feito de matéria orgânica em decomposição, mas do calor do magma que temos no centro do planeta. A ciência nos deve essa comprovação, ou no mínimo um debate honesto. 5 - O problema planetário já é de energia, sem ela tudo vai para trás, e o planeta regride. Os "criadores" das mudanças climáticas, os produtores de usinas nucleares, sabem disso, por isso espalharam esse terror ambiental. Eles apenas pensaram com ótica nortista, onde não há rios para hidrelétricas. 6 -Água não acaba, não é finita, temos a mesma quantidade hoje do que tínhamos há 4 ou 5 milhões de anos atrás. A água vive seus estágios, seja líquido, sólido ou gasoso, e ela é o GEE verdadeiro, não o CO2. E o problema de água, a potável, é de poluição, assim, é problema das concessionárias, de captar água à longas distâncias, tratar e distribuir às populações urbanas altamente concentradas. Água não vai faltar, mas vai custar mais cara ainda. 7 - Entendam: são emitidos 200 bilhões de toneladas/ano de CO2 equivalente, estimativa que tem um viés de 20% para mais ou para menos. A natureza (mares, vulcões, matéria orgânica em decomposição, solos degradados etc.) é responsável por 97% das emissões e o homem por 3%, mesmo considerando queimadas, indústrias /automóveis urbanos, flatulências bovinas, lixões urbanos e arrozais orientais. Não há o que economizar nessa contabilidade catastrofista. 8 - Sou otimista, paradoxalmente. Acho que, ou a humanidade acorda para o problema populacional, e trata de reduzir o crescimento, como já faz a China, ou haverá uma catástrofe sem proporções, seja natural (gripe suína, ou equina, ou canina), seja provocada (guerras?), em que pelo menos 2 a 2,5 bilhões de pessoas perecerão. Seria a única salvação. 9 - Os cientistas nos devem explicações. Raros deles são exceções como Luiz Carlos Molion, Geraldo Lino, e ainda Evaristo Eduardo de Miranda ou Odo Primavesi, estes da Embrapa, que se apresentam ao debate e criticam a culpabilidade do CO2, um mero instrumento comercial de interesses difusos. Mesmo em pleno século XXI a maioria dos cientistas preserva certas posições de zona de conforto ao aderir à opinião da maioria (IPCC), isolam os cientistas de opiniões contrárias, pois em outros tempos estes seriam atirados às fogueiras da inquisição. 10 - Tão difícil como provar a existência de um Criador, é provar sua inexistência. Da mesma forma parece ser esse debate sobre o futuro planetário, se será de aquecimento e com mudanças climáticas, como querem os catastrofistas, se será de continuidade como sempre foi, como querem os céticos, entre os quais me incluo. _ Postado por richardjakubaszko às 08:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, CO2, economia, fome 8 comentários: 1. [blank] Luiz Hafers24 de novembro de 2011 17:47 Caro Richard Ótimo. Somos sim, ausentes. Eles continuam distorcendo tudo, conte comigo. Luiz Hafers ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Luís Tejon24 de novembro de 2011 19:58 Parabéns Richard. Muito legal. abs. Tejon ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado25 de novembro de 2011 01:49 Richard, apresento abaixo links para uma palestra sobre o futuro de alimentos na Universidade de Washington em maio de 2011. Discute-se o calculo dos custos reais dos alimentos e porque a saida e' organicos (ver tambem relatorio da UN na Africa onde os resultados com organicos foram muito melhores que convencionais). No final dois links para por lenha no seu debate sobre CO2. I love O2. Gerson Machado http://science.kqed.org/quest/2011/05/13/ prince-charles-delivers-landmark-speech-says-sustainable-farming-can-feed-the-world / Prince Charles Delivers Landmark Speech, Says Sustainable Farming Can Feed The World [...] Agricultura sustentável é de fato necessária para a força de nossa economia. "O capitalismo depende de capital, mas o nosso capital, em última análise depende a saúde do capital da Natureza. Quer queiramos ou não, os dois são na verdade inseparáveis ​​.... Precisamos incluir nos calculos os verdadeiros custos da produção de alimentos. Os verdadeiros custos financeiros e os verdadeiros custos para a Terra " "Se quizermos tornar os nossos sistemas agrícolas e marinhos (e, portanto, as nossas economias) resistentes a longo prazo, então temos que projetar políticas em todos os setores que trazem os verdadeiros custos da destruição ambiental e o esgotamento do capital natural para a frente e apoiar uma abordagem baseada nos ecossistemas. " === http://washingtonpostlive.com/misc/pastevents?page=2 http://washingtonpostlive.com/conferences/food The Future of Food May 4, 2011 This conference brought together many of the world’s leading experts on food to discuss trends in agriculture and consumer behavior; speakers included The Prince of Wales, a lifelong environmentalist and organic farmer, Eric Schlosser, author of “Fast Food Nation,” and Wendell Berry, winner of The National Humanities Medal. Watch Videos === http://www.rodale.com/organic-farming-and-food-security United Nations: Organic Farming Can Feed Africa Chemical farming methods have failed a hungry continent, says UN report === http://www.rodale.com/produce-and-pesticides?page=0,1 12 Reasons to Buy Only Organic === Quanto ao debate sobre CO2, ninguem e' dono da verdade portanto alguns dos argumentos do outro lado dos apresentados pelo Richard estao nos links abaixo: http://greenerblog.blogspot.com/2009/12/climate-change-debate-faqs.html http://www.skepticalscience.com/global-warming-scientific-consensus.htm === ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo26 de novembro de 2011 00:08 Excelente Richard, concordo inteiramente contigo. O mundo é muito adaptável, de uma forma ou de outra sairemos desse. E se nao sairmos há muitos outros mundo para a raca humana habitar, com certeza. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Odo Primavesi30 de novembro de 2011 17:41 Oi, Richard! Nós temos, segundo a FAO, 5 bilhões de hectares entre lavouras, pastagens e cultivos perenes, e que alimentam 6 (7) bilhões de pessoas (1 bilhão passa fome), o que dá 1,2 pessoas/ha. Sem falar nas terras não cultivadas. E sem falar que 50% da produção do campo ao prato são perdidos ou desperdiçados. Mas estudos de agroecologia (aproveitamento otimizado da terra) mostram que dá para viver bem, certamente sem luxo, 4 pessoas/ha (com filhos na escola), o que resulta em capacidade para 20 bilhões de pessoas. Dá para ser mais se evitarmos comer carne de grande animais e ficar com peixe, frango e suíno. Parabens pelo tua produtividade. Mas não deve estressar. []s Odo Primavesi São Carlos, SP ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo4 de dezembro de 2011 16:13 O mundo é puchado pelos enganadores porque os enganados se deixam arrastar, porém ha riscos que não podemos ignorar, ex.os residuos sólidos,estes os eganadores deixam de lado. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] SILVIA NISHIKAWA7 de dezembro de 2011 07:56 NOSSA, RICHARD, ESSE DEBATE ESTA PARECENDO DISCUSSAO DE RELIGIAO, FUTEBOL OU POLITICA. E, NÓS PRODUTORES AGRICOLAS, FICAMOS ENCURRALADOS NO MEIO DE TANTAS LEIS, CÓDIGO FLORESTAL, SENDO DINAMITADOS IMPIEDOSAMENTE PELA MÍDIA OBSCURA E TENDENCIOSA, TAMBEM. ADMIRO A SUA CORAGEM, CONHECIMENTO, CLAREZA E DISCERNIMENTO PARA CONDUZIR DEBATES DE FORMA SAUDAVEL EM SEU BLOG. PARABÉNS POR DAR VOZ AOS AGRICULTORES, COM ÉTICA E PERFEIÇAO, RETRATANDO A NOSSA REALIDADE. VOCE É MUITO DEZ, RICHARD. SILVIA NISHIKAWA ResponderExcluir Respostas Responder 8. [] Apelido disponível: Sala Fério24 de novembro de 2016 14:18 Concordo com Richard sobre a questão do CO2 e me pergunto se a preocupação com possíveis limites ambientais à produção de alimentos não seria outro mito. O que de fato aparece como risco maior, a meu ver, são as guerras e a produção de bens meramente ostentatórios ou que não trazem de fato bem-estar à sociedade. Abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 22 de novembro de 2011 Tem herança a deixar ou a receber? [livro] Richard Jakubaszko Livro aborda sucessão e herança no agronegócio Lançado em outubro de 2011, o livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", de autoria do jornalista Richard Jakubaszko, juntamente com o advogado Fábio Lamônica Pereira, mostra os caminhos de como se estabelecer a continuidade do negócio na área rural, e, principalmente, como transmitir a vocação e a aptidão, o carinho para se trabalhar com a terra. Conforme comenta Richard "levei quase 10 anos para escrever o livro, mas isso é menos tempo do que levam alguns inventários para serem concluídos, por isso a leitura do livro é recomendada, para se resolver a sucessão enquanto as mãos estão quentes". Editado pela Editora UFV (Universidade Federal de Viçosa, MG), o livro tem 145 páginas, com ótimas ilustrações, custa R$ 30,00 (mais tarifa postal) e pode ser adquirido no site http://www.editoraufv.com.br/produtos/ meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu Demétrio Costa registrou no prefácio: "Felizes daqueles que podem deixar muito mais que bens, mas felizes também aqueles que, possuindo patrimônio a legar, tenham sorte, justiça e sabedoria para comandar em vida a transferência do que conservaram e ampliaram ou construíram. Esta obra é um convite à reflexão sobre um tema raramente tratado fora da literatura jurídica, mesmo na imprensa. É uma espécie de tabu tanto para quem tem patrimônio a deixar, e considera que este não é um problema seu e sim de seus herdeiros, quanto para os herdeiros que, por pudor ou respeito, evitam mais ainda o assunto, arrastando-o para o momento inevitável, quando as coisas terão que ser definidas nem sempre tão bem quanto poderiam em hora mais oportuna. O autores abordam a questão de forma original ao tratá-la do ponto de vista dos costumes e estimulam a ação, sobretudo nos casos que envolvem não apenas bens e outros valores de mais fácil quantificação e divisão, mas principalmente negócios e empreendimentos cuja continuidade seria a coroação de todo o esforço e talento realizador de quem tem o patrimônio a transferir. Além de definir princípios fundamentais para uma sucessão bem conduzida, como a vocação e aptidão de um ou mais herdeiros para a condução do negócio da família, os autores ressaltam a importância de herdeiros e doadores igualmente terem em conta os fundamentos de qualquer processo de mudança e os riscos inerentes". O livro pode ainda ser adquirido com o autor através do fone 11 3879.7099 (hor.com.) ou pelo e-mail richardassociados (sinal de arroba) yahoo.com.br _ Postado por richardjakubaszko às 00:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu Um comentário: 1. [blank] Carlos Francisco Borges22 de novembro de 2011 21:22 Procurei o livro em 4 livrarias hoje no Rio de Janeiro, nunca nem ouviram falar, quer dizer que só posso comprar com o autor ou com a editora? Carlos Francisco Borges RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Sim, Carlos, a Editora da UFV não vende os seus livros através de livrarias, apenas no site da própria editora. Para quem está em SP, Capital, ofereço a alternativa de retirar um exemplar comigo, com dedicatória, é claro, seja através do fone citado acima, ou pelo e-mail. Na editora é só vc clicar no link fornecido, e pode comprar por cartão de crédito. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 20 de novembro de 2011 A ARCA DE NOÉ (versão tupiniquim) Richard Jakubaszko Circula afoita pela internet, tal e qual um buscapé alucinado, uma versão contemporânea adaptada do texto original bíblico, que explica porque o Brasil sempre foi, digamos, assim... A ARCA DE NOÉ (versão tupiniquim) [barril_homem] O Senhor chamou Noé, que morava no Brasil, e ordenou-lhe: - Farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira. No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Algum tempo se passou, e Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens: - Onde está a arca, Noé? - Perdoe-me, Senhor, suplicou o homem. Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas, intransponíveis. - Primeiro, tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha de reeleição do prefeito. - Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros... - O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. - Começaram então os problemas com o IBAMA e a FEPAM para a extração da madeira. Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento" e um tal de "Plano de Manejo Sustentável". - Aí eles descobriram também uns casais de animais silvestres guardados em meu quintal... Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda. - Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval responsável pela construção. - Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou. - Finalmente, Senhor, quando a Secretaria do Meio Ambiente exigiu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico! - Sorte minha que o INSS estava em greve... - Dizem que isto é o "custo Brasil", Senhor... Noé terminou o relato chorando, mas notando que o céu clareava perguntou: - Senhor, então não irás mais destruir o Brasil? - Não! - respondeu a Voz entre as nuvens. - Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! _ Postado por richardjakubaszko às 11:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, humor, meio ambiente Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de novembro de 2011 Educação à moda francesa Richard Jakubaszko Uma sugestão de um pai francês para o filho “relaxar”. É o seguinte: O garoto vai esquiar com a turma da escola. No ônibus a professora pergunta se todos trouxeram dinheiro para pagar as aulas de esqui. O garoto se dá conta de que não pediu dinheiro. Gesticula para o pai, imitando o andar de esqui, mas o pai entende outra coisa!!! E recomenda o que entendeu... E ainda impôs limites ao filho... Comercial da TV francesa, estimulando aos pais que imponham limites aos filhos. _ Postado por richardjakubaszko às 23:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 16 de novembro de 2011 Dona Marisa corta cabelo e barba de Lula. Richard Jakubaszko Dona Marisa corta cabelo e barba do ex-presidente Lula Na tarde de hoje (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva raspou a barba e o cabelo, antecipando a queda causada pela quimioterapia usada em seu tratamento contra o câncer de laringe. Dona Marisa Letícia cortou o cabelo e fez a barba do ex-presidente. Nem Lula lembrava mais como era a sua cara sem barba... FORÇA LULA! [iWunimWN8v] Foto: Stuckert Postado por richardjakubaszko às 18:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lula Nenhum comentário: terça-feira, 15 de novembro de 2011 Humor diversificado Richard Jakubaszko Humor [Jerry] 1. NO GINECOLOGISTA A mãe, desesperada, pergunta pro médico: - O que houve com ela, doutor? - Sua filha está com o clitóris igual a uma tampinha de caneta bic! - Azul, doutor ? - Não, todo mordido. ============================ 2. NA CLÍNICA PARA DEFICIENTES Na hora do almoço, um interno ia passando pelo refeitório, quando o cozinheiro lhe pergunta: - Quer uma torta, amigo? - Agora não, obrigado! Acabei de comer uma cega! =========================== 3. NO DEPARTAMENTO DE IMIGRAÇÃO - Sexo? - 3 vezes por semana - Não..... eu quero dizer masculino ou feminino. - Não importa. =========================== 4. NO CELEIRO Diz a ovelha para o carneiro: - Tens tão pouca lã... - Tá, mas viemos aqui para trepar ou fazer tricô ??? ============================== 5. UROLOGISTA Uma mulher, toda boazona, vai ao consultório médico: - Doutor, queria que fizesse algo pelo meu marido... Algo que o fizesse ficar como um touro! - Pois bem... Vamos começar agora mesmo pelos chifres... ============================== 6. NA BALADA Um cara chega para uma mulher e diz: - Tá afim de uma transa mágica? A mulher pergunta: - Como é uma transa mágica? Ele diz: -É muito simples, a gente transa e depois você desaparece. ============================== 7. NA FESTA O menininho pergunta pra mãe: -Mamãe! Por que você é branca, papai é negro e eu sou japinha... -Ah, meu filho! Se você soubesse a festa que houve naquele dia... Você tem sorte por não latir. ============================ 8. NO PLANTÃO MÉDICO O sujeito vai ao hospital, caindo de bêbado. Durante a consulta, vêm as perguntas de praxe: - Nome? - Juvenal dos Santos! - Idade? - 32 anos. - O senhor bebe? - Vou aceitar um gole, mas só pra te acompanhar! ============================ 9. NA BOLSA A mãe americana encontra uma lata de cerveja na bolsa da filha e pergunta para si mesma: - Será que minha filha está bebendo? A mãe italiana encontra um maço de cigarros na bolsa da filha e se questiona: - Será que minha filha está fumando? E, como não poderia faltar, a mãe portuguesa encontra uma camisinha na bolsa da filha, e se pergunta: - Meu Deus! Será que minha filha tem pinto???!!! ============================= 10. NO LAR PARA IDOSOS Dois velhinhos conversando: - Você prefere sexo ou Natal? - Sexo, claro! Natal tem todo ano, enjoa. ============================= 11. No consultório, fim de tarde, o médico dá a péssima notícia: - A senhora tem seis horas de vida. Desesperada, a mulher corre para casa e conta tudo para o marido. Os dois resolvem gastar o tempo que resta da vida dela fazendo sexo. Fazem uma vez, ela pede para repetirem. Fazem de novo, ela pede mais. Depois da terceira vez, ela quer de novo. E o marido: - Ah, não, chega! Eu tenho que acordar cedo amanhã. Você não! ============================= 12. NA PESCARIA A portuguesinha de 10 anos vai pescar com o pai e volta com o rosto todo inchado. A mãe, assustada, pergunta: - Minha filha, que houve? - Foi um marimbondo, mamãe... - Ele te picou ? - Não deu tempo, o papai matou ele com o remo. ============================= 13. NO PARQUE Dois rapazes gaúchos pedalavam suas bicicletas pelo parque, um deles pergunta: - Onde conseguistes essa tua magnífica bicicleta? O segundo respondeu: - Estava eu a pé, caminhando ontem por aí, quando encontrei uma guria da classe com esta bicicleta. Ela atirou a bicicleta ao solo, despiu toda a roupa e disse-me: - 'Vem, e pegues o que quiseres'. O outro: - Bah, escolhestes bem. Provavelmente a roupa não caberia em ti. =============================== 14. NO GERIATRA O médico atende um velhinho milionário que tinha começado a usar um revolucionário aparelho de audição: - E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho? - É muito bom. - Sua família gostou? - Ainda não contei para ninguém, mas já mudei meu testamento três vezes. =============================== TRANSA DE TURCO Salim e Samira chegam ao consultório de um terapeuta sexual. O médico pergunta:- O que posso fazer por vocês? O Salim responde:- O senior, bur vavor, bode ver nois transando? O médico olha espantado, mas concorda. Quando a transa termina, o médico diz: -Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo. E então o médico cobra R$ 70,00 pela consulta. Isto se repete por várias semanas! O casal marca horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório. Finalmente o médico resolve perguntar: - O que vocês estão tentando descobrir? E Salim responde: - Nada. A broblema é que Zamira é casada e Salim não bode ir no casa dela. Eu também sou casado e Zamira não bode ir casa de Salim. Na Play Love Motel, um quarto custa R$ 140,00. Na Fujiama Motel custa R$ 120,00. Aqui nós transa por R$ 70,00, com acompanhamento médico, tem um atestado e recibo, Salim reembolsa R$ 42,00 bêla UNIMED e ainda tem uma restituição da IR de R$ 19,20. Tudo calculado, eu só gasta R$ 8,80. Enviado por Edgar Pera, o Degas, lá da DBO. _ Postado por richardjakubaszko às 13:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de novembro de 2011 A regulação da mídia, polêmica fora de debate? Richard Jakubaszko Precisamos regular a mídia, para que a sociedade não seja regulada pela mídia. Lamentavelmente isso vem ocorrendo. É urgente esse debate, mas tem sido postergado o seu início, desde que o ex-ministro Franklin Martins deixou o governo, pois a mídia apregoa que a regulação, ou a "lei de médios", como tem sido chamada, é uma tentativa de se estabelecer a censura no país, o que não é verdade, pois regulação não é censura. A mídia só terá de volta a credibilidade conquistada em outros tempos a partir do momento em que conceda o direito de resposta, o que não ocorre hoje, entre muitos exemplos do que deve passar por uma correção. Assistam, abaixo, o vídeo com apresentação de Franklin Martins, durante o Seminário de Democratização da Mídia, realizado em 3 de novembro 2011, em Porto Alegre, quando ele deixa bem claro o que se pretende e o que se deve debater. Para entender mais, veja o site www.convergenciademidias.gov.br
_ Postado por richardjakubaszko às 13:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, imprensa, polêmica Nenhum comentário: sábado, 12 de novembro de 2011 Escutatória Richard Jakubaszko Se todas as coisas que os poetas e cronistas escrevem fossem obrigatoriamente transformadas em leis, o mundo provavelmente seria bem melhor... Escutatória Do genial Rubem Alves, lá das Minas Gerais... [rubem] Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que... não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade... A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor... Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos... Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos... Pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades. Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza... Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado. Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto. Rubem Alves _ Postado por richardjakubaszko às 17:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, Filosofia, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de novembro de 2011 Carga Tributária Brasileira (CTB) - Comparação Internacional Richard Jakubaszko Carga Tributária Brasileira (CTB) - Comparação Internacional Fonte MF - Base: Ano de 2009 Brasil x Países OCDE Selecionados [leao-1] A carga tributária de cada país é determinada segundo a combinação de sua estrutura legal-tributária e de suas características sócio-econômicas. Fatores culturais e comportamentais também podem afetar a relação tributos/PIB nas diferentes sociedades. Estados que se comprometem diretamente no provimento de bens e serviços relacionados ao bem estar, como, por exemplo, educação, saúde e seguridade social, implicitamente definem um nível mais elevado de pressão fiscal do que aqueles que limitam sua atuação direta, abrindo espaço para a iniciativa privada. Não se deve esquecer que a mesma carga tributária sobre PIB’s diferentes significa diferentes níveis de prestação de serviços públicos. Em outros termos, mesmo que a carga tributária seja a mesma, mas se um país tiver PIB maior, a arrecadação de tributos em valores absolutos é maior e, portanto, a administração pública poderá ofertar maior nível de serviços. Portanto, a análise comparativa de carga tributária não deve resumir-se a mera análise aritmética e os dados apresentados nesta seção devem servir apenas como insumo para uma abordagem mais profunda e completa sobre o tema. As estatísticas internacionais que apresentam maior confiabilidade e cuja metodologia se assemelha à adotada neste trabalho são as divulgadas para os países que compõem a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE. Entretanto, há defasagem na divulgação de dados da Organização, o que impede a comparação direta com os dados mais atualizados aqui divulgados. Conforme os dados de 2009, a carga tributária brasileira é inferior a média dos países da OCDE. Em geral, no comparativo com os países membros da OCDE, a carga tributária brasileira é inferior à dos países europeus, e é superior à dos países não europeus. Note-se que a carga tributária chilena é baixa, contudo, a previdência social é privada e, além disso, o governo arrecada receitas oriundas da exploração do cobre. Sendo assim, a comparação com o Chile não é das melhores. Países % do PIB México 17,5 Chile 18,2 Estados Unidos 24,0 Turquia 24,6 Irlanda 27,8 Japão 28,1 Suíça 30,3 Espanha 30,7 Nova Zelândia 31,0 Canadá 31,1 Brasil 33,1 Reino Unido 34,3 Média OCDE 34,8 Alemanha 37,0 Luxemburgo 37,5 Hungria 39,1 Noruega 41,0 França 41,9 Bélgica 43,2 Itália 43,5 Suécia 46,4 Dinamarca 48,2 Fonte: RFB e OCDE. 1. Dados preliminares. O dado do Japão refere-se a 2008. 2. Média dos países da OCDE constantes do gráfico _ Postado por richardjakubaszko às 23:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, impostos Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado12 de novembro de 2011 09:45 Richard, a melhor tecnologia de impostos do mundo esta' disponivel no Brasil e basicamente e' a tecnologia do imposto unico como proposta pelo Prof Marcos Cintra da FGV(repondo TODOS os impostos existentes e nao sendo implementada adicionalmente como foi o caso CPMF). Ha' dois bons sites sobre isso http:/ /www.marcoscintra.org e http://www.apttax.com estou anexando abaixo tambem algumas referencias e publicacoes internacionais do Prof Cintra, ele tem tambem um livro em portugues sobre o imposto unico. As grandes vantagens para qualquer pais que adote estas ideias de impostos unicos e automaticos incluem pontos como a) eliminacao de declaracao de imposto de renda de pessoa juridica ou fisica (tudo passa a ser automatizado com niveis muito baixos para todos devido 'a alta eficiencia e baixo custo de implementacao/ gestao) b) reducao substancial da carga tributaria e do tempo desperdicado com a papelada ligada ao setor bem como AUMENTO da arrecadacao do Estado c) sgnificativo aumento em empreendedorismo, o pais que estabelecer tal sistema de impostos seria um paraiso para atrair investidores e empreendedores do mundo todo que estariam interessados em criar valor agregado SDS Gerson Machado http://www.academicjournals.org/jat/PDF/pdf2010/June/Cintra.pdf A new tax technology: The Brazilian experience with a general bank transactions tax Prof Marcos Cintra === http://en.wikipedia.org/wiki/Financial_transaction_tax === http://www.marcoscintra.org/2010/download/ prefacio_livro_Bank_Transactions.pdf === http://brazilfactor.wordpress.com/tag/single-tax-marcos-cintra/ === Bibliografia do livro Bank transactions: pathway to the Single Tax ideal http://www.marcoscintra.org/2010/conteudo.cfm?id_drop=62&id_pai=67& id_pagina=60 === http://www.apttax.com/ Is it possible to have a system of taxation which is simple, efficient, progressive, and revenue neutral replacing all those taxes lis ted above? As it turns out, Yes. === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de novembro de 2011 Na pesquisa, o grande desafio do século XXI: produzir mais alimentos. Richard Jakubaszko [capa-agro32] Na edição 32, da DBO Agrotecnologia, set/out 2011, ouvimos cientistas de várias áreas da pesquisa brasileira para saber como a pesquisa dará respostas às necessidades de se aumentar a produção e a produtividade do agronegócio brasileiro. No editorial, registrei o que pensa e o que deveria pensar a pesquisa: A matéria de capa da edição é um convite à reflexão, e isto vale para produtores rurais, pesquisadores, empresários e governantes. Pois há algo errado com o pensamento humano, em termos individuais e mesmo no coletivo. Pelo crescimento ainda de forma descontrolada das populações, e esse é o erro coletivo, a FAO / ONU alertou sobre a necessidade de produzirmos mais alimentos, ao invés de sugerir planos de redução do crescimento demográfico. Enquanto os produtores rurais, para produzir mais alimentos, enfrentam limitações impostas pela natureza – falta de água e de terras férteis – ou pela imprevidência governamental, na ausência de infraestrutura, os cientistas nos dizem quais serão as tecnologias prováveis. Informam que já existem tecnologias, e que elas estão disponíveis, mas falta difundir, e convencer os produtores a usarem essas ferramentas. Ao mesmo tempo, é lamentável assistir-se ao quase desmonte de órgãos centenários de pesquisa – como os Institutos Agronômico de Campinas, Biológico, Zootecnia etc., em São Paulo – pela falta de estímulos aos missionários da ciência. Enquanto isso, alguns pesquisadores informam que trabalham com linhas de pesquisa ainda não referendadas pelos seus pares, e onde não há consenso, como a questão do aquecimento global, por exemplo, já que há divergências cruciais, e outros cientistas negam esse vaticínio. E esses são os erros individuais. Então, é lícito concluir, a pesquisa joga dinheiro público pelo ralo ao pesquisar plantas tolerantes ao estresse hídrico – seria útil a existência de plantas assim, mas não como salvadoras da pátria. Sem tempo para refletir, pesquisadores e humanidade vão em frente, os produtores rurais aguardam soluções. As pessoas fingem que não terão problemas com alimentos no futuro, e os ambientalistas preferem proibir tudo no presente. Marketing da Terra Depois de esmiuçar as previsões dos cientistas na matéria de capa, que poderá ser lida na versão impressa ou no site da revista (no www.dboagrotecnologia.com.br ) apontamos no Marketing da Terra, nesta edição, uma proposta concreta de como viabilizar-se a difusão dos resultados das pesquisas, a qual transcrevo a seguir: Como difundir as tecnologias geradas pela pesquisa Debateram-se na presente edição, através da matéria de capa, as soluções previstas e recomendadas pelas ciências agronômicas para alavancar caminhos que aumentem a produtividade das lavouras brasileiras de modo a permitir que o Brasil consiga atender ao desafio proposto pela FAO / ONU de dobrarmos nossa produção agropecuária. Um ponto em comum destacou-se entre os pesquisadores entrevistados: falta difusão de tecnologias, especialmente entre a chamada agricultura familiar (AF). Nos dois últimos anos o segmento da AF tornou-se o salvador da pátria para a indústria de tratores e implementos agrícolas, adquirindo tratores a juros baixos. Invariavelmente foi o primeiro trator, e ainda os primeiros implementos. Pois é chegada a hora de levar a esses mesmos produtores, já conhecidos, todos com nome e endereço fornecidos às indústrias, algumas pitadas de tecnologia, que garantam a eles aumentar produção e produtividade e para que possam pagar as dívidas contraídas. A revista DBO Agrotecnologia propõe ao Governo Federal e aos membros do legislativo, Câmara dos Deputados e Senado, independentemente de se aprovar e ressuscitar a EMATER, ora em discussão no Congresso, que se implante um programa social aos moldes do Grupo 4 S (Saúde para Sentir, Saber para Servir), ou Projeto Rondon (os dois programas tiveram amplo sucesso nos anos 1960 a 1980), formado por universitários em final de curso das ciências rurais de todas as faculdades públicas do País, sejam de Agronomia, Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal e até mesmo de Economia. Seriam os mensageiros das tecnologias básicas a serem transmitidas ao imenso contingente de produtores rurais pertencentes à Agricultura Familiar. Esses estudantes, por 3 ou 4 ou 6 meses cada um, prestariam serviços à sociedade, sem remuneração, mas em pagamento ao curso recebido gratuitamente. Esse tempo, uma espécie de residência, como faz a Medicina, ajudaria os formandos a se preparar melhor para o futuro, como profissionais, mas permitiria também que se difundisse, nos mais longínquos rincões deste País, o conhecimento mais moderno, novas técnicas de plantar e criar, proporcionando uma melhoria excepcional da produção de alimentos básicos como milho, feijão, arroz, mandioca, e ainda hortifrutis em geral. Como benefício adicional ter-se-ia o crescimento da renda média dos produtores rurais enquadrados na AF. E, óbvio, pela ascensão social e econômica, tornar-se-ão consumidores não apenas de mais insumos e de novas tecnologias, mas usuários de produtos tipicamente urbanos, como eletrodomésticos, automóveis, roupas, móveis etc., ampliando e fortalecendo o excepcional mercado brasileiro de consumidores. Como já vimos no passado recente, uma garantia contra as crises econômicas que se desenham no mundo além fronteira. Inúmeros profissionais das ciências agrícolas, hoje em vias de se aposentar, ou já aposentados, passaram pelos programas do Clube 4 S ou do Projeto Rondon. Guardam com carinho na memória, ainda hoje, as gratificantes vitórias conquistadas, sem contar a alegria de participarem, como jovens, da primeira aventura pré-profissional de transmitir os ensinamentos recebidos. Adicionalmente, um programa como este que propomos, poderá ser “administrado” até mesmo pela futura Emater que agora se pretende reativar, para levar assistência técnica a todos os produtores rurais. Mas pode se tornar altamente produtivo se for feito de forma estrategicamente inteligente, e ainda reduzir o gigantismo de mais uma estatal que, por falta de salários condizentes, se torne apenas mais um cabide de empregos de eternos insatisfeitos. Os custos são quase zero: estudantes não remunerados viajam para outros estados pelos aviões da FAB, hospedam-se nas residências dos próprios produtores, em escolas agrícolas, ou em indicações da prefeitura. Os benefícios seriam enormes! Com a palavra os senhores legisladores e os nossos dignos governantes. _ Postado por richardjakubaszko às 19:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, pesquisas 6 comentários: 1. [blank] Leo Togashi9 de novembro de 2011 22:28 Richard, como sempre pegando na veia... Fantástica lembrança dos programas dos idos 60 embalados no ufanismo do "Brasil Grande", mas estrategicamente executados para fazer o interior crescer e acompanhar o ritmo da cidade. Sem dúvida promover a expansão do conhecimento é o melhor caminho, sempre! Todas as sociedades que aumentaram seu saber tiveram um salto de progresso, e não será diferente se sua sugestão for implementada. Parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rodrigo Costa Meirelles10 de novembro de 2011 08:14 Richard, parabéns por mais essa proposta de difusão das tecnologias geradas pelas pesquisas. Se o governo implementar essa proposta dá para dobrar a produção de alimentos no Brasil. Qual é o deputado federal que vai abraçar essa ideia? Rodrigo Costa Meirelles ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Jefferson Luiz10 de novembro de 2011 08:15 Olá Richard, Suas postagens são sempre realistas e nos informa sobre assuntos de extrema relevância para o Brasil e o Mundo, que muitas das vezes são assuntos esquecidos pela "grande mídia". Sou estudante de Agronomia no Estado de Minas Gerais (UFV), digo com muito orgulho, porém com toda humildade, é umas das melhores da América Latina. Por ser uma universidade de peso na área da pesquisa, observo um certo esquecimento quando se fala em extensão rural, ou seja, difusão de tecnologias ao pequeno produtor, que na minha concepção, compõe um dos tripés de nossa agropecuária, contudo, nem sempre recebe seu devido mérito. Como estudante, sinto uma certa insegurança quando penso que um dia estarei gerenciando uma propriedade rural ou mesmo prestando algum trabalho de assistência técnica. Esse programa 4S, que muitos de meus professores, com certeza participaram na época de estudantes, seria uma excelente forma de minimizar essa insegurança, que não é só minha! Principalmente, seria uma porta de entrada para difundir aos pequenos produtores novas técnicas de produção mais rentáveis, conservativas (meio ambiente), produtivas, e, que diretamente os fortaleceriam, diminuindo o tão temido êxodo rural. Como você escreveu muito bem na matéria, nós estudantes temos que pagar por todos esse anos de estudo. Conhecimento não se guarda para si mesmo, é dever do profissional repassá-lo, nem sempre à troca de um bom salário. Richard, Deus lhe abençoe, que com as bençãos de Deus você possa continuar trabalhando de forma honrosa e a serviço do nosso País. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Helio Tollini, Brasília10 de novembro de 2011 10:39 Caro Richard, esse é menos um dilema do que grande oportunidade, não só para países com excedentes, como o nosso, mas para todos aqueles que podem e até agora não exploraram seus potenciais agrícolas. Se não olharmos a coisa assim, EUA e UE vão continuar dizendo que precisam subsidiar para gerar excedentes para alimentar os pobres. Um abraço Eng. Agr. Helio Tollini ResponderExcluir Respostas Responder 5. [CAQBG1AV] Sintag-PB Fenata11 de novembro de 2011 16:55 Prezado Richard, A Extensão Rural realmente é a base do processo de crescimento da produção agrícola brasileira, na difusão de tecnologias, quer no compartilhamento de experiências exitosas já existentes no campo. Infelizmente de 2004 até aqui com a edição do PNATER não evoluímos muito: falta técnicos, condições materiais, entre outros. É preciso que toda a sociedade se mobilize para que tenhamos refundado o SIBRATER. Parabéns pelo texto! Gustavo José ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Gerson Machado12 de novembro de 2011 11:00 Richard este e' um tema muito importante, nao ha' muito mais espaco para debate e sim execucao. Quem esta' bem informado e quer ter mais saude, mais retorno no investimento (nao medido apenas em dinheiro mas tambem sustentabilidade, energia, meio ambiente, saude, etc) e mais clientes ja' esta' com a agroecologia e producao organica ha' anos... Veja artigo das Nacoes Unidas sobre como dobrar a producao de alimentos em 10 anos, neste relatorio descrevem brevemente experiencias com agroecologia em 57 paises com aumento medio do rendimento em 80% sem uso de pesticidas ou fertilizantes sinteticos. Mas ha' exemplos bem melhores no mundo afora, em escala COMERCIAL, basta pesquisar. Para economizar o tempo de leitores alguns links uteis estao abaixo. SDS Gerson Machado === http://www.agroeco.org/socla/archivospdf/Agroecologia_-short-port.pdf Agroecologia A dinâmica produtiva da agricultura sustentável Miguel Altieri 5a.edição === http://redalyc.uaemex.mx/pdf/752/75240703.pdf Agricultura sustentável e a conversão agroecológica === http://www.ebda.ba.gov.br/upload/informe/ Cartilha%20Rimada%20de%20Agroecologia.pdf Cartilha Rimada de Agroecologia === http://www.unbcds.pro.br/publicacoes/ClaudioJacintho.pdf MSc: A AGROECOLOGIA, A PERMACULTURA E O PARADIGMA ECOLÓGICO NA EXTENSÃO RURAL: UMA EXPERIÊNCIA NO ASSENTAMENTO COLÔNIA I – PADRE BERNARDO – GOIÁS === http://ddd.uab.cat/pub/revibec/13902776v5p13.pdf http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/vi_en/artigos/mesa1 /analise_desempenho_indicadores.pdf Analise do desempenho econômico e ambiental de diferentes modelos de cafeicultura em São Paulo === http://www.naturalnews.com/031917_eco-farming_crop_yields.html Eco-farming outperforms GMOs at improving crop yields and growing more food, says report === http://www.srfood.org/images/stories/pdf/press_releases/ 20110308_agroecology-report-pr_en.pdf http://unscn.org/layout/modules/news/documents/ Agroecology_press_release.pdf Eco-Farming Can Double Food Production in 10 Years, says new UN report === http://www.organiccenter.org/reportfiles/ Nutrient_Content_SSR_Executive_Summary_FINAL.pdf State of Science Review: Nutritional Superiority of Organic Foods === http://www.srfood.org/index.php/en/calendar-/ 1754-1213-december-prerecorded-video-message-to-the-brazilian-congress-of-agroecology-fortaleza-brazil 12/13 December: Prerecorded video message to the Brazilian Congress of Agroecology (Fortaleza, Brazil) On 12/13 December, Olivier De Schutter will address the Brazilian Congress of Agroecology by pre-recorded video message. === http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=37704&Cr=farming UN expert makes case for ecological farming practices to boost food production === http://www.rodaleinstitute.org/files/FSTbookletFINAL.pdf http://www.rodaleinstitute.org/fst30years Farming Systems Trial The hallmark of a truly sustainable system is its ability to regenerate itself Organic yields match conventional yields. Organic outperforms conventional in years of drought. Organic farming systems build rather than deplete soil organic matter, making it a more sustainable system. Organic farming uses 45% less energy and is more efficient. Conventional systems produce 40% more greenhouse gases. Organic farming systems are more profitable than conventional. === http://www.acresusa.com/magazines/magazine.htm Acres U.S.A. is North America's oldest, largest magazine covering commercial-scale organic and sustainable farming. === ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de novembro de 2011 As 100 maiores descobertas da história Richard Jakubaszko Tenho lá as minhas restrições com essas listas de "as 10 mais", ou "as 100 melhores", que volta e meia circulam pela internet. De toda forma, são listas que registram questões importantes, como essa longa e interessante lista que publico abaixo, sobre as "100 maiores invenções / descobertas da história". Na verdade não se poderia classificar assim, de forma até mesmo leviana, como "da história", apesar de serem todas importantes e relevantes. Até porque, é bom registrar, a lista começa a destacar essas descobertas somente a partir de 1054, deixando de mencionar descobertas muito relevantes para a humanidade antes dessa época, só para relembrar, como a roda, o fogo, o sal - como alimento e conservante -, a escrita, a pólvora, o tear, o ferro-liga, o aço, a camisinha etc., etc. Da mesma forma, mesmo após 1054, muitas invenções e descobertas nem sequer estão citadas, como o arado, o trator, as sementes híbridas e transgênicas, a borracha, cuja importância individual foi vital para a humanidade. Algumas descobertas, como as caravelas, ditas na lista abaixo como inventadas pelos portugueses, são polêmicas, porque entre os Vikings houve registros de tal uso, lá por 1.200. A lembrar, ainda, a discussão sobre o que é "invenção", ou seja, criação, e descoberta, pois há uma sutil e fundamental discussão nessa polêmica filosófica , pois descobrir algo não é criar ou inventar... Mesmo com essas ressalvas, vamos à lista. Quem desejar pode lembrar as descobertas relevantes pré 1054, e também as que foram "esquecidas" de registrar no período. 1. 1054 Explosão Estelar Povos antigos já notavam, no céu, o surgimento de estrelas muito brilhantes. Mas a ciência considera que é de astrônomos chineses o primeiro registro sério de uma supernova - explosão de uma estrela -, em 1054. Tudo o que resta no local do desastre é a Nebulosa do Caranguejo. []2. 1150 Universidade É fundada a primeira universidade do mundo, em Bolonha, na Itália. A criação da instituição dá à Europa o impulso intelectual que desembocaria no Renascimento no século XIV, e na Revolução Científica, entre os séculos XVI e XVII. 3. 1202 Algarismos Arábicos O matemático italiano Leonardo Fibonacci (c. 1170-1240) troca os incômodos algarismos romanos pelos arábicos. A facilidade que isso trouxe para os cálculos resultaria no avanço da álgebra e, por conseqüência, da tecnologia. ( Nota do blogueiro: a propósito, leia o post "Deus é matemático, faz a poesia da vida", a respeito das descobertas de Fibonacci: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2011/10/ deus-e-matematico-faz-poesia-da-vida.html 4. 1268 Óculos O inglês Roger Bacon (c. 1220-c. 1292) constrói as primeiras lentes de cristal para corrigir distorções da visão. A invenção de Bacon demoraria mais 100 anos para se tornar prática. Em 1784, o americano Benjamin Franklin inventaria os óculos bifocais. 5. 1269 Bússola Magnética O engenheiro francês Petrus Peregrinus de Maricourt descreve pela primeira vez uma bússola em que uma agulha imantada bóia sobre um líquido. Apesar de já ser conhecida dos chineses há séculos, a bússola só passa a ser construída a partir dessa descrição. 6. 1288 Relógio Desde o início da civilização, o homem usou a água, a areia ou o Sol para marcar as horas. Até a criação do relógio mecânico, que marca as horas mesmo à noite. A instalação do relógio mecânico na Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra, marca uma nova era na contagem do tempo. 7. 1440 Leis da perspectiva O arquiteto italiano Leon Battista Alberti (1404 - 1472) cria a teoria que dá profundidade e proporções reais a desenhos e pinturas. Sua obra "Dez Livros sobre Arquitetura" tem profundo impacto no traçado das cidades a partir do século XVI. 8. 1450 Caravela A exploração do mundo deve muito a essa invenção portuguesa. Comparadas com as demais embarcações da época, as caravelas são rápidas, seguras e resistentes. Elas abrem os caminhos para as Índias e trazem os europeus à América. 9. 1454 Imprensa A impressão com tipos móveis se originou na China, entre 1041 e 1048. Mas foi o alemão Johannes Gutenberg (1400 - 1468) quem criou os tipos fundidos em metal e a tinta que aderia ao papel. Naquele ano, ele imprimiu a "Bíblia", em latim, em Mainz, na Alemanha. [dna] 10. 1492 Globo terrestre O alemão Martim Behaim (1459 - 1507) cria a primeira representação do planeta respeitando sua forma real. Como a América só seria descoberta naquele ano, faltou ali o novo continente. 11. 1543 Atlas de anatomia O médico italiano Andreas Vesalius (1514 - 1564) publica seus "Sete Livros sobre a Estrutura do Corpo Humano". Até então, a anatomia - fundamental para a medicina - dependia de amadores. 12. 1543 A Terra ao redor do Sol O teólogo polonês Nicolau Copérnico (1473 - 1543) publica "Sobre as Revoluções dos Orbes Celestes", explicando que a Terra gira em torno do Sol. A idéia dá novo rumo às ciências naturais. 13. 1556 Mineralogia Os metais são usados desde a pré-história. Mas é a publicação póstuma do tratado "Sobre os Metais" que marca o surgimento da mineralogia. Nele, o alemão Georgius Agricola (1494 - 1555), discorre sobre os diferentes metais e suas propriedades. 14. 1572 Medidas do céu O astrônomo dinamarquês Ticho Brahe (1546 - 1601) observa uma supernova. Também mostra que os cometas não são fenômenos atmosféricos, como se pensava. Suas observações serviriam para que Kepler descobrisse as leis do movimento dos corpos celestes. 15. 1580 Ciência no Novo Mundo O matemático inglês Thomas Harriot (1560 - 1621) e o metalurgista Joachim Ganz montam o primeiro laboratório científico na América. Eles queriam detectar a presença de prata e ouro nos minérios. 16. 1582 Revisão do calendário O papa Gregório XIII (1502 - 1585) e um conselho presidido pelo matemático alemão Christovam Clavius (1538 - 1612) criam um novo calendário para corrigir uma distorção na contagem do tempo. Naquele ano, do dia 4 de outubro pulou-se para 15 de outubro. 17. 1589 Moinho de Vento O moinho já é usado pelos agricultores quando o italiano Agostino Ramelli (1531-c. 1600) faz o primeiro projeto completo do artefato na obra "Livro de Diversas e Artificiosas Máquinas". A obra levou mais gente a construir moinhos. 18. 1591 Símbolos em Matemática Até que o francês François Viète (1540 - 1603) começasse a representar quantidades por letras nas equações, como a + b = c, a matemática européia era escrita com palavras. Imagine a confusão que seria fazer cálculos complicados se não fosse essa substituição. 19. 1610 Telescópio O italiano Galileu Galilei (1564 - 1642) aponta para o céu sua recém-inventada luneta e descobre os quatro maiores satélites de Júpiter, marcando o início das pesquisas sobre o Universo. 20. 1610 Órbitas dos planetas O alemão Johannes Kepler (1571 - 1630) prova que as órbitas dos planetas em torno do Sol não são circulares, mas elípticas, e que têm velocidade variável. Meio século depois, Isaac Newton mostraria que tais órbitas são conseqüências das leis fundamentais da Física. 21. 1623 Máquina de calcular O alemão Wilhelm Schickard (1592 - 1635) constrói uma calculadora mecânica capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Só em 1820 o francês Charles Xavier Thomas de Colmar criaria a primeira máquina de calcular comercial. 22. 1628 Funcionamento do coração Para Aristóteles, o coração abrigava os pensamentos. Para Descartes, o coração esquentava o sangue. É o médico inglês William Harvey (1578 - 1657) quem descobre que o órgão é um músculo que bombeia o sangue para o restante do corpo. 23. 1637 Geometria analítica O francês René Descartes (1596 - 1650), mais conhecido como fundador da filosofia moderna, faz o casamento entre a geometria e a álgebra, descobrindo como construir gráficos a partir de equações matemáticas. 24. 1652 Cálculo de probabilidade Muito interessado em jogos de azar, o filósofo e matemático francês Blaise Pascal (1623 - 1662) cria fórmulas para avaliar as chances de um evento ocorrer. O cálculo das probabilidades é usado em vários ramos do conhecimento hoje. 25. 1661 Química moderna O livro "O Químico Cético", do físico e químico irlandês Robert Boyle (1627 - 1691), lança as bases da química moderna. Nele, Boyle prega que as teorias têm de ser comprovadas por experiências práticas. 26. 1665 Células O físico inglês Robert Hooke (1635 - 1702) publica os primeiros desenhos de células observadas ao microscópio, disparando as pesquisa sobre as unidades fundamentais da vida. 27. 1683 Microscópio O holandês Antoine van Leeuwenhoek (1632 - 1723) aperfeiçoa o instrumento e passa a empregá-lo sistematicamente no estudo da biologia. Naquele ano, ele publica a primeira descrição de uma bactéria. 28. 1687 Lei da gravidade O físico inglês Isaac Newton (1642 - 1727) publica sua grande obra, "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", reunindo conhecimento físico e rigor matemático. Ali, Newton descreve a lei da gravidade. 29. 1705 Órbita dos cometas O inglês Edmund Halley (1656 - 1742) compara a trajetória de 24 bólidos que surgiram no céu entre 1337 e 1698 e demonstra que algumas aparições eram de um único corpo que voltava periodicamente. O cometa Halley, descoberto por ele, passou por aqui, da última vez, em 1986. 30. 1712 Máquina a vapor O inventor da máquina a vapor não é o escocês James Watt (1736 - 1819). Mas é ele que aperfeiçoa a engenhoca criada por Thomas Newcomen. Seja como for, a máquina traz a Revolução Industrial. 31. 1714 Cálculo da longitude Os navegadores guiavam-se pelas estrelas para saber se estavam rumando para o norte ou para o sul. Mas não tinham como conhecer sua posição em relação ao leste ou oeste. O inglês John Harrison (1693 - 1776) cria um relógio preciso que resiste ao balanço dos navios. Assim, os navegantes determinam seu fuso horário e sua posição. 32. 1735 Classificação dos seres vivos O botânico sueco Carl von Linneé, ou Lineu (1707 - 1778), publica sua obra "Sistema da Natureza", com a classificação dos vegetais. Mais tarde, Lineu classifica também os reinos animal e vegetal. 33. 1751 Eletricidade Ao estudar os raios, o político e cientista americano Benjamim Frankin (1706 - 1790) propõe a existência de dois tipos de eletricidade, a positiva e a negativa - o que hoje se chama carga. A descoberta resulta no pára-raio. 34. 1751 Enciclopédia O primeiro volume da "Enciclopédia ou Dicionário Racional da Ciência", publicado em 28 de junho pelos franceses Denis Diderot (1713 - 1784) e Jean d'Alembert (1717 - 1783), é a primeira tentativa de se reunir todo o conhecimento num só lugar. 35. 1776 Oferta e procura Surge a teoria de que o mercado se regula por duas forças antagônicas - a de quem oferece e a de quem busca -, apresentada pelo economista escocês Adam Smith (1723 - 1790) no livro "A riqueza das Nações". 36. 1777 Oxigênio O francês Antoine-Laurent Lavoisier (1743 - 1794) lança os fundamentos da química orgânica ao estudar como os átomos de oxigênio se combinam com outros para formar moléculas importantes para a vida terrestre. É dele a frase "Na natureza, nada se cria, nada se destrói; tudo se transforma". 37. 1781 Leis do pensamento O filósofo alemão Immanuel Kant (1724 - 1804) publica o livro "Crítica da Razão Pura", propondo que existe uma classe de conhecimentos que constituem verdades que não dependem de comprovação e que são necessárias para a compreensão do mundo. 38. 1797 Torno O engenheiro Henry Maudslay (1771 - 1831) aperfeiçoa o torno mecânico, utilizado na Europa desde o século XVI. Ele cria um mecanismo que mantém a ferramenta firme durante o trabalho, aumentando muito a sua precisão. 39. 1800 Bateria elétrica O físico italiano Alessandro Volta (1745 - 1827) faz uma corrente elétrica passar por um fio entre uma barra de zinco e outra de cobre, mergulhadas em dois recipientes com água salgada. Está criada a bateria elétrica. 40. 1809 Hereditariedade O naturalista francês Jean-Baptiste de Monet (1744 - 1829), Cavaleiro de Lamark, sugere que os animais transmitem a seus descendentes características adquiridas pelo uso. Darwin derrubou essa idéia, mas ela é usada ainda hoje para explicar a transmissão de cultura. 41. 1821 Informática O primeiro a sonhar com o computador foi o matemático inglês Charles Babbage (1791 - 1871). Ele projeta um equipamento que receberia instruções por meio de cartões perfurados e guardaria os resultados das operações numa memória. A máquina jamais foi construída. 42. 1826 Sociologia O francês Auguste Comte (1798 - 1857) se convence de que era possível estudar as sociedades como se estudam Física e Biologia. Cria a Sociologia a partir de seu sistema de filosofia positiva. 43. 1829 Geometria não-euclidiana O matemático russo Nikolai Lobachevsky (1792 - 1856) desafia a geometria do grego Euclides, em 300 a.C., e funda uma nova disciplina em que é possível fazer passar infinitas retas paralelas por um único ponto. Essa geometria estranha está por trás de teorias físicas modernas, como a da relatividade. 44. 1835 Telégrafo Os americanos Joseph Henry (1797 - 1878) e Samuel Morse (1791 - 1872) desenvolvem o primeiro telégrafo. 45. 1839 Fotografia O francês Louis-Jacques-Mandé Daguerre (1787 - 1851) é o pai dessa invenção, que modificou a compreensão da História, a ciência e os costumes de toda a humanidade. Em 1888, o americano George Eastman criaria a câmera de filme em rolo, a primeira Kodak. 46. 1839 Leis do eletromagnetismo O inglês Michael Faraday (1791 - 1867) elabora a teoria de que a eletricidade e o magnetismo criam os chamados campos magnéticos em torno de ímãs e correntes elétricas. 47. 1842 Anestesia Nesse ano, o médico americano Crawford Long (1815 - 1878) usa pela primeira vez o éter como anestésico geral durante uma cirurgia. 48. 1843 Termodinâmica O alemão Hermann von Helmholtz (1821 - 1894) unifica os estudos anteriores sobre o calor e elabora a primeira lei da termodinâmica, segundo a qual a energia não pode ser criada nem destruída. 49. 1848 Zero absoluto O irlandês William Thomson, Lorde Kelvin (1824 - 1907), determina até que ponto um corpo pode se resfriar. O zero absoluto - a temperatura na qual todas as partículas param de vibrar - é de 273,15 graus Celsius negativos. 50. 1854 Sistema binário Ao criar um sistema de numeração usando apenas os algarismo zero e um, o inglês George Boole (1815 - 1864) não imaginou que isso seria a chave da computação. Para os computadores atuais, números e caracteres são escritos assim: o dois é 10, o três, 11 e o quatro, 100. 51. 1859 Evolução das espécies Os ingleses Charles Darwin (1809 - 1882) e Alfred Wallace (1823 - 1905) concluem que as espécies evoluem não pela herança de caracteres de seus antecedentes, mas pela seleção natural e pelas mutações ao acaso. Nesse ano, Darwin publica sua obra "Sobre a Origem das Espécies". 52. 1865 Forças da natureza Até o escocês James Maxwell (1831 - 1879), o Universo exibia três forças: gravidade, magnetismo e eletricidade. O físico inglês demonstra que as duas últimas constituem uma única força. 53. 1865 Genética O monge austríaco Gregor Johann Mendel (1822 - 1884) cria a idéia de gene, ao estudar os diferentes tipos de ervilhas que nasciam de sucessivos cruzamentos. 54. 1867 Luta de classes O filósofo alemão Karl Marx (1818 - 1883) publica "O Capital", afirmando que o que move as sociedades é a luta de classes. A teoria fundamentou os governos comunistas do século XX e até hoje é usada para explicar a história da humanidade. No final do século XIX, a ciência quebra tabus na Física e o homem mergulha em si mesmo, atrás de auto-conhecimento. A descoberta de novas leis para a natureza... 55. 1869 Elementos químicos O russo Dmitri Mendeleyev (1834 - 1907) monta a tabela periódica, organizando os elementos químicos de acordo com suas propriedades, peso, densidade e capacidade de se interligar. 56. 1876 Telefone Usando a tecnologia do telégrafo, o escocês Alexander Graham Bell (1847 - 1922) inventa um jeito de transmitir a voz a distância transformando-a em sinais elétricos. 57. 1879 Lógica de teoremas matemáticos Nesse ano, o matemático Friedrich Frege (1848 - 1925) publica "Conceitografia", em que estabelece as regras pelas quais se pode fazer demonstrações matemáticas do tipo "se a = b e b = c, então a = c". 58. 1879 Lâmpada elétrica O americano Thomas Alva Edson (1847 - 1931) inventa a lâmpada com filamento de carbono incandescente. 59. 1881 Micróbios causadores de doenças O químico e microbiologista francês Louis Pasteur (1822 - 1895) produz uma vacina contra o antraz. Quatro anos depois, ele desenvolveria a vacina contra a raiva e, em 1863, inventaria o método de esterilizar alimentos conhecido hoje como pasteurização. 60. 1888 Plástico O químico alemão George Kahlbaum (1853 - 1905) começa a fabricar garrafas de metacrilato, na primeira utilização do plástico. Mas o material sintético só iria se tornar popular com a invenção da baquelita, no século XX. 61. 1888 Ondas de rádio O alemão Heinrich Hertz (1857 - 1894) usa descargas elétricas para produzir as primeiras ondas de rádio, tornando possível a invenção de novos meios de comunicação, como o telégrafo sem fio, o rádio e a televisão. 62. 1895 Inconsciente O neurologista austríaco Sigmund Freud (1856 - 1939) publica nesse ano seu "Estudo sobre a Histeria", demonstrando que o homem não domina completamente a mente e propondo a idéia de que o inconsciente é o responsável pelos desejos e sonhos. 63. 1895 Números além do infinito Quantos elementos tem um conjunto infinito? Infinitos, ora. Mas, pasme, nem todos os infinitos são iguais. O matemático alemão Georg Cantor (1845 - 1918) demonstrou que eles variam de tamanho e estabeleceu quanto um pode ser maior ou menor que outro. 64. 1895 Cinema É exibido, em Paris, o filme "A saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière". A projeção de imagens em movimento foi idéia dos franceses Auguste e Louis Lumière (1862 - 1954 e 1864 - 1948). 65. 1895 Raios X Quando descobriu os raios que atravessavam objetos e deixavam impressões em chapas fotográficas, o alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845 - 1923), pensou erradamente que eles não tinham nada a ver com a luz. Por isso foram chamados de um tipo "x" de raios. 66. 1897 Sociologia científica O francês Emile Durkheim (1858 - 1917) mostra em seu livro "O Suicídio" que mesmo decisões muito pessoais são determinadas por fatores sociais e, mais, que podem ser quantitativamente relacionadas com esses fatores. As pesquisas eleitorais e testes sobre preferências usam, ainda hoje, os conceitos de Durkheim. 67. 1900 Dirigível O conde alemão Ferdinand von Zeppelin (1838 - 1917) lança o primeiro dirigível de estrutura de metal e cheio de hidrogênio. Os zepelins, muito populares até fins da década de 30, inauguram a era dos transportes aéreos. 68. 1900 Mecânica quântica O físico alemão Max Planck (1858 - 1947) observa que a radiação emitida por um corpo não sai de forma contínua, mas em pacotes, que ele chamou de quanta. Está fundada a teoria quântica, que tenta explicar toda integração entre energia e massa na natureza. 69. 1903 Avião No dia 17 de dezembro, os irmãos americanos Orville e Wilbur Wright (1871- 1948 e 1867 - 1912) lançam seu avião primitivo de uma rampa e conseguem mantê-lo no ar por 59 segundos. Em outubro de 1906, o brasileiro Santos-Dumont (1873 - 1932) faz o primeiro vôo num artefato motorizado sem a ajuda de rampas. Três anos depois, o brasileiro construiria o Demoiselle, protótipo dos aviões modernos. 70. 1905 Teoria da relatividade As leis da Física estabelecidas por Isaac Newton sofrem um sério golpe na virada do século, quando o alemão Albert Einstein (1879 - 1955) publica sua teoria da relatividade, afirmando que o tempo não é uma grandeza absoluta. Ela é relativa, ou seja, varia conforme o ponto de vista do observador. 71. 1907 Cromossomos Ao estudar como as características das moscas-das-frutas (drosófilas) são passadas a seus descendentes, o geneticista americano Thomas Hunt Morgan (1866 - 1945) percebe que os caracteres são gravados em pedaços de cromossomos. Alguns anos depois, esses pedaços seriam batizados de genes. 72. 1908 Automóvel O industrial americano Henry Ford (1863 - 1947) inicia a construção do Modelo T, movido por um motor de quatro cilindros, pondo em prática as técnicas de produção em grandes linhas de montagem. Além de tornar o carro um bem acessível à classe média, Ford molda todo o processo industrial no século XX. 73. 1909 Doença de Chagas Em um dos trabalhos mais completos da história da medicina, o brasileiro Carlos Chagas (1879 - 1934) descreve a doença trazida pelo inseto chamado barbeiro, seu agente causador e como ele invade o organismo da vítima. 74. 1911 Núcleo atômico O físico neozelandês Ernest Rutherford (1871 - 1937) provoca uma reviravolta na física atômica ao mostrar que os átomos podem ser quebrados em partes menores e que a maior parte de seu peso está no núcleo. 75. 1913 Estrutura do átomo O dinamarquês Niels Bohr (1885 - 1962) reúne os conhecimentos herdados de Rutherford e de Planck e cria um modelo que explica o comportamento dos átomos por meio da mecânica quântica. As idéias de Bohr não são mais aceitas, mas, na época, deram um grande impulso à Física. 76. 1916 Linguística É publicado, três anos depois da morte de seu autor, o livro "Curso de Lingüística Geral", do suíço Ferdinand de Saussure (1857 - 1913). Ali, o lingüista define a linguagem como um fenômeno social e, portanto, mutante. Assim, é possível estudar sua evolução. 77. 1923 Inteligência da criança A criança atravessa vários estágios de aprendizagem, criando estruturas cada vez mais complexas, até compreender seu mundo e atuar nele. Essa idéia faz do psicólogo suíço Jean Piaget (1896 - 1980) referência obrigatória em Psicologia e Pedagogia até hoje. 78. 1926 Ondas de matéria O físico austríaco Erwin Schöedinger (1887 - 1961) cria uma equação mostrando que as partículas atômicas não se comportam apenas como matéria, mas também como ondas. 79. 1927 Princípio da incerteza É impossível medir, ao mesmo tempo, a posição e a velocidade exatas de uma partícula atômica. É que quem vai fazer essas medições acaba perturbando as partículas. A idéia de que o observador interfere com o objeto observado é de autoria do alemão Werner Karl Heisenberg (1901 - 1976). 80. 1928 Antibióticos Até que o bacteriologista escocês Alexander Fleming (1881 - 1955) descobrisse a penicilina, a humanidade era vítima fácil dos micróbios. Hoje, conhecemos um monte de antibióticos e outro tanto de bactérias resistentes a eles. 81. 1929 Teoria do Big Bang O americano Edwin Hubble (1889 - 1953) descobre que as galáxias se afastam uma das outras. Isso sugere que, um dia, elas estiveram todas agrupadas. É a chave para a chamada teoria do Big Bang, segundo a qual o Universo teve origem na explosão de um ponto ínfimo, que condensava toda a matéria existente. 82. 1931 Limites da Matemática O matemático austro-húngaro Kurt Gödel (1906 - 1978) demonstra que algumas verdades matemáticas não podem ser comprovadas por meio de axiomas nem de regras estritas de demonstração. No fim do milênio, a humanidade assiste a uma disparada na área da eletrônica, da computação e da genética. A realidade pode ser virtual. A era da tecnologia... 83. 1935 Radar A equipe de pesquisadores liderada pelo físico escocês Robert Watson-Watt (1892 - 1973) cria o primeiro radar. Embora seja um instrumento de guerra, o radar é fundamental para a navegação, seja por terra, por mar ou por ar. 84. 1942 Energia nuclear O físico italiano Enrico Fermi (1901 - 1958) comanda a primeira reação nuclear controlada, nos Estados Unidos. 85. 1943 Estatística O inglês Ronald Aylmer Fisher (1890 - 1962) cria a chamada análise multivariada, em que muitas condições variáveis de um experimento podem ser alteradas, sem que se perca o controle sobre os resultados. 86. 1946 Computador É construído o Eniac, o primeiro computador (sigla em inglês para integrador e computador numérico eletrônico), com 18 000 válvulas, 1,5 metro de altura e 24 metros de comprimento. Seus criadores são John Mauchly (1907 - 1980) e John Eckart Jr. (1919). 87. 1947 Televisão Inventada vinte anos antes por Philo Taylor Farnsworth (1906 - 1971), a televisão deixa finalmente os laboratórios e invade os lares americanos pela, rede RCA. 88. 1947 Transistor Os americanos John Bardeen (1908 - 1991) e Walter Houser Brattain (1902 - 1987) criam o transistor. Imagine o mundo sem transistores: não haveria computadores pessoais, telefones celulares, ignição eletrônica nos carros nem relógios de pulso elétricos. 89. 1953 Estrutura do DNA O americano James Watson (1928 -) e o inglês Francis Crick (1916 -) descobrem a estrutura do DNA - a moléculas que reúne os código genéticos dos seres vivos. 90. 1957 Satélite artificial A extinta União Soviética lança o Sputnik 1 - uma esfera de 58 centímetros de diâmetro e 84 quilos de peso. Um mês depois, o Sputnik 2 leva ao espaço a cadela Laika. Os dois eventos disparam a corrida espacial com os Estados Unidos. 91. 1957 Estrutura básica da linguagem O americano Noham Chomsky (1928 -) suspeita que o cérebro humano é dotado de um "órgão da linguagem" e começa a estudar seu funcionamento. Nesse ano, publica "Estruturas Sintáticas". 92. 1960 Laser Einstein já desconfiava de que a luz poderia ser concentrada num único raio. Mas só nesse ano o americano Theodore Maiman (1927 -) constrói o primeiro laser. Entre outros usos, esses raios servem hoje como bisturis na medicina, réguas na ciência e arma militar. 93. 1961 Quark O físico americano Murray Gell-Mann (1929 -) propõe que as partículas nucleares são compostas de unidades ainda menores, a que chamou quarks. 94. 1967 Transplante do coração O cirurgião sul-africano Christiaan Barnard (1922 -) realiza o primeiro transplante de coração com sucesso. Ele impede que o organismo do paciente rejeito o novo órgão driblando o sistema imunológico por meio de drogas que reprimem a defesa do corpo contra invasores. 95. 1969 Viagem à Lua Em 20 de julho, o astronauta americano Neil Armstrong (1930 -) deixava uma pegada humana no satélite da Terra. 96. 1969 Internet Militares americanos criam um sistema de comunicação por computador com o objetivo de descentralizar a rede de defesa dos Estados Unidos, o Arpanet. Hoje, a internet pluga milhões de cidadãos do mundo inteiro. 97. 1972 Realidade Virtual Chega ao mercado o primeiro videogame, o Odissey, desenvolvido pela empresa Magnavox. A disseminação da multimídia para computadores domésticos vai tornando os ambientes virtuais cada vez mais sofisticados. Hoje, a realidade virtual é usada nas indústrias e na robótica. 98. 1977 Microcomputador Steven Jobs e Stephen Wozniak apresentam o primeiro computador pessoal, chamado Apple II. Ele já vem todo montado. O fato inaugura a era dos computadores domésticos, que dispensam habilidades técnicas especiais por parte do usuário. 99. 1981 Ônibus espacial Os americanos lançam a primeira nave espacial parcialmente reutilizável. No dia 12 de abril, o ônibus espacial Columbia sobe para uma missão de 2 dias e 8 horas. Hoje, os astronautas dos ônibus espaciais passam mais de quinze dias no espaço, consertando aparelhos como o telescópio espacial Hubble, realizando experiências científicas e observando a Terra. 100. 1997 Clonagem O embriologista escocês Ian Wilmut pega uma célula de ovelha e, a partir dela, constrói um animal idêntico ao original. É a primeira vez que se faz a clonagem de um mamífero adulto. O feito suscitou grande debate ético, mas, também, grande esperança na produção de novos medicamentos. 2011 - Ir de carro para o trabalho, acender a luz do escritório e ligar o computador, podem parecer simples ações do cotidiano, mas fazem parte de importantes descobertas históricas. Assim como metrô, controle remoto, celular, DVD, ressonância magnética, TV de Plasma, aplicações nanotecnológicas etc. _ Postado por richardjakubaszko às 20:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, história Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de novembro de 2011 Civil ou Militar? Celso Luiz Marangoni * [Bot] Agora você vai saber como um menino, de apenas 10 anos, levou o grande Júlio Botelho para jogar no Palmeiras, em 1959. Mas não foi só. Também teve nas mãos os passes de Luizinho do Corinthians, trouxe o Mazzola de volta para o Palestra Itália e, acredite, comprou até mesmo o passe do Pelé, antes de ele ir pra Copa da Suécia. O nome do empresário? Pedrinho. Nunca ouviu falar? Pois acredite: o que o Don King foi para o boxe, o Pedrinho foi para o futebol. Ah! Falta ainda o nome do menino, eu sei. Então deixe-me falar um pouco mais do Pedrinho. O menino você descobre por si. Casa de porta e janela com o reboque velho quebrado no batente. Um eterno cheiro de vapor de ferro passando roupa e um vira-lata sempre à porta. Difícil acreditar que ali nasceram as maiores e mais caras transações do futebol brasileiro. Mas era preciso muito jeito pra falar com o Pedrinho. Na saída da escola, ficávamos bolando uma estratégia para que ele não desconfiasse das nossas intenções – como direi? – sub-reptícias. A desculpa mais comum era: “Caiu um botão da capa de lã de meu pai, o que o senhor tem aí pra substituir”? E o Pedrinho perguntava: − Civil ou militar? Então, ainda se fazendo de desentendido, ele jogava sobre o tosco balcão de madeira uma profusão de botões usados, de todas as cores e tamanhos. Uns de osso legítimo, os “civis”. Outros, dourados, os “militares”. Uma festa para os olhos! E, principalmente, para a nossa imaginação. Uau! Ali estavam eles: Didi, Garrincha, Pelé, Zito, Djalma Santos, os ídolos da nossa infância. E por um preço que era o décimo da nossa mesada! Ainda sobrava dinheiro para o circo de sábado, a roda-gigante do domingo e pro papel de seda dos balões. Depois, era surrupiar umas batatas-doces de algum quintal desatento e assar na fogueira pra discutir o assunto mais importante do nosso bairro: o campeonato de botões. Os times viajavam muito e de primeira classe: iam de casa em casa no Boeing de nossos bolsos, junto a pão com manteiga e estilingues. Para desespero de nossas mães, arrastávamos as camas pro canto da parede e, súbito, o quarto se transformava num Maracanã lotado. E nossos craques estraçalhavam no gramado do assoalho! Que rodadas antológicas! A gente não só jogava (e brigava), como também irradiava as partidas. Com som de público e tudo. Certa vez uma vizinha perguntou, por cima do muro, à minha mãe, se na nossa casa alguém tinha asma. Era a gente, em uníssono, fazendo o som da torcida. (Clique na foto para ampliar) [Botoes-futebol] O goleiro Gilmar era uma caixa de fósforos dupla, toda enrolada em fita isolante preta devidamente recheada de chumbinhos. Imbatível. Que tempos aqueles! Que falta faz às crianças de hoje saber brincar! Mais que isso: ter pais que brinquem com elas. Sabe lá de quantos meninos o Pedrinho não foi pai e conselheiro? Muitos não tinham televisão. Jogos, só pelo rádio. Assim, tinham que imaginar o jogo. E o sonho fazia parte de suas vidas. __________________________________________ “Que tempos aqueles! Que falta faz às crianças de hoje saber brincar! Mais que isso: ter pais que brinquem com elas.” __________________________________________ Depois, crescemos, namoramos, fomos pela vida afora. E os estádios que tínhamos de encerar, calaram-se para sempre. Muitos e muitos anos depois, quando já algumas vaias ressoavam no gramado da minha vida, voltei um dia à cidade onde nasci. Era de tarde e fui caminhando, instintivamente, lá para os lados onde ficava o majestoso escritório do Pedrinho. Uma ruína, quase irreconhecível, me esperava. Ao lado, um estacionamento e uma lousa fria, indicando os valores. E então, um outro frio, ainda mais gélido, tomou conta do meu coração. Meu Deus! Ela ainda estava lá! Velhinha e enferrujada, mas ainda lá! A placa! Mal pude ler, com aquelas lágrimas quentes embaçando os meus olhos: “Alfaiataria Pedrinho – Civil ou Militar”. Ventou e a plaquinha rangeu: − Nhéc! Nhic! Acho que tentou falar comigo. Dos amiguinhos, nem sinal. Hoje são avôs. E nossos botões também sumiram. Devem ter ido para a terra aonde vão as meias quando somem. Lá para onde, certamente, também já foi o Pedrinho: jogar botão com os anjos. Longe deste mundo, onde muitos ainda acham tempo para acionar outros botões: dos mísseis e das bombas. Pobre gente. Faltou para eles um Pedrinho na infância. * Celso L. Marangoni é poeta, pintor e publicitário. Autor do livro Viajante & outros silêncios, 1º Prêmio Nacional de Poesia e Pintura, 10ª edição do Prêmio Lilia Pereira da Silva. Transcrito da revista "Família Cristã" edição de novembro/2011, mediante autorização de seu autor. _ Postado por richardjakubaszko às 19:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica Nenhum comentário: domingo, 6 de novembro de 2011 Não faça o que eu faço (EUA) Richard Jakubaszko [estatua_da_liberda] "Não faça o que eu faço, faça o que eu digo. Obedeça, que assim nós não descemos o cacetete em você". Esta é a lei americana e do mais puro neoliberalismo que tem sido infligido aos humanos de todo o planeta, de acordo com os interesses econômicos e conforme as conveniências políticas. As cenas são do povo americano, nos EUA. Cenas chocantes com a polícia americana, mas eles são os xerifes do mundo. O resto é mentira... (E isto não tem nada a ver com o povo americano, nem com a maioria das empresas, que não se generalize a crítica, mas o seus sucessivos governos). Julgue você, pelo que vai assistir. E que se cuidem os iranianos, porque vem chumbo grosso pela frente... _ Postado por richardjakubaszko às 19:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, política, politicamente correto 3 comentários: 1. [blank] Anônimo6 de novembro de 2011 23:57 Me parece que o movimento/sentimento anti EUA está meio "demodê". Se acharmos que o modelo "ianqui" não serve, então devemos apontar onde está outro melhor, perfeito, certo e correto. Agora, de minha parte, tenho medo de mísseis atômicos a mercê de fundamentalistas fanáticos, desumanos, irresponsáveis e imprevisíveis. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de novembro de 2011 00:19 Pois eu acho que o modismo de achar que os EUA são o que há de melhor já deveria estar no passado. Os EUA, como se vê nos vídeo, só têm falsos discursos, além de falsas acusações, a começar pelas armas de destruição em massa do Iraque... E acho que não devemos substituir, nem procurar outro, pois as alternativas são todas ruins, a começar pelos chineses... Acho que sem xerifes seria bem melhor... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de novembro de 2011 00:13 Recebo e-mail do Dr. Fernando Fenteado Cardoso, com ponderações ao meu exagero no comentário acima, quando coloco no conceito "só" todo o peso da crítica. Dr. Fernando, agora falou o mestre. Concordo consigo, retiro o "só" (antes de "têm falsos discursos"), do comentário acima. O Senhor tem toda a razão. Porém, atente para a ressalva que fiz, no texto principal, que a crítica era aos governos, excluindo-se o povo e até mesmo muitas empresas. Assim, a crítica foi feita - e a mantenho - aos governantes dos americanos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 5 de novembro de 2011 Aviões pulverizando alumínio? Por quê? Richard Jakubaszko Tem alguma coisa errada! Aliás, muito errada! A denúncia feita num documentário exibido pela TV americana em outubro último é aterradora: aviões comerciais de empresas aéreas americanas estão pulverizando permanentemente nanopartículas de alumínio, algo como milhões de toneladas, em todo o território americano e em todas suas rotas internacionais. Existem teorias conspiratórias estranhas, como a mentira de que o planeta está aquecendo (o que é a minha opinião), mas essa história de pulverizar alumínio ultrapassa todos os limites, até porque não é negada. O vídeo abaixo é estarrecedor. Os comentários de Gerson Machado, vindos lá da Inglaterra, onde se encontra a trabalho, pois é mineiro, apicultor e ambientalista, engenheiro biomédico e empreendedor, com doutorado em microeletrônica aplicada em engenharia biomédica e telecomunicações, comentarista contumaz aqui do blog, e que agora se torna "repórter e correspondente internacional" deste espaço midiático de debate, e foi quem me enviou o vídeo abaixo, exibido a seguir; pois Gerson resume a opinião e algumas dúvidas de cientistas, que se espalharam pela Europa inteira sobre as razões e objetivos dessa mega-operação de pulverizar alumínio em quase que o planeta inteiro. Realmente, tem alguma coisa de muito errada acontecendo, é melhor a gente deixar as barbas e as orelhas de molho, e ficarmos muito atentos. Somos nós que iremos pagar essa conta depois. O que eles estão vaporizando no Mundo? - What in The World are They Spraying? (2010) Legendado PT from MDDVTM TV5 on Vimeo. Por Gerson Machado Documentário O QUE ELES ESTÃO PULVERIZANDO NO MUNDO "What in the world are they spraying?" Para divulgação - este documentário é sobre 'rastros químicos' ou “chemtrails” e sobre a indústria chamada geo-engenharia por aerosol, conduzida por cientistas, empresas e governos, com o objetivo de identificar potenciais mudancas das condições climáticas, potencialmente reduzindo o aquecimento global. O documentário identifica vários fatores preocupantes, como falta de informação para o público, falta de pesquisa pública sobre efeitos em humanos, plantas e animais, alteração da composição química do solo e da água causando impacto global. Não é conhecida a razão precisa desta iniciativa, sobre quem está pagando por isso, além do governo americano, mas sabe-se que a implementação é internacional. A tecnologia tem sido usada para transformar um dia claro e ensolarado em um dia com céu nublado, e isso é motivo de preocupação por várias razões, desde os tipos de materiais sendo pulverizados e sua clara toxicidade (o alumínio acidifica os solos e a água, causa Alzheimer, por exemplo), bem como impactos ambientais mundiais muito além das áreas pulverizadas, e ainda redução da fotossíntese, da formação de vitamina D3 (o que enfraquece o sistema imunológico). Nanopartículas de alumínio, bário e estrôncio, foram identificadas, causando alteração do Ph e flora do solo, enfraquecimento de árvores, poluição de água com concentração de alumínio 61 vezes maior que os limites máximos permitidos na Califórnia, aumento da incidência de doenças neurológicas e outros problemas, sem falar dos problemas que nem sequer são conhecidos ainda. A pergunta, a partir deste ponto, passa a ser: por que alguém estaria fazendo isso e sem debate público ou político em tantos paises? O filme mostra um simpósio internacional acontecido na Bélgica em 2010, com acadêmicos do mundo todo querendo uma resposta (procure no Google Videos "Belfort group international symposium" e veja links abaixo) que apresenta algumas teorias: 1 - para combater o aquecimento global (ver, a propósito, o anúncio http:// mexico.cnn.com/planetacnn/2011/11/03/ un-glaciar-de-800-kilometros-cuadrados-se-desprende-en-la-antartida-nasa), para destruir a competitividade da indústria de alimentos orgânicos, forçando o uso de uma patente americana para plantas resistentes ao alumínio; 2 - para controlar telecomunicações; 3 - para causar ou evitar-e-causar acidentes ambientais; 4 - para trabalhar como parte do projeto HAARP no Alasca, e muitas outras hipóteses. O foco, entretanto, é em provar, com várias fontes de evidências, que o programa já é nocivo e destrutivo para os seres humanos, plantas e animais, não importando qual a teoria específica possa ou não ser verdadeira e isso é usado como um convite para ação mundial cobrando uma posição de políticos e governos. Dizem no filme que "estamos fazendo o trabalho que a polícia e o governo deveriam estar fazendo" para descrever aqueles que estão trabalhando ativamente para chamar a atenção para esta questão. Os cineastas incentivam a fazer cópias do filme para fins de divulgação e de forma a ajudar a sensibilizar a população mundial para a questão ambiental criada pelo projeto de chemtrails. Ver também CHEMTRAIL SYMPOSION - 29/05/2010 International Symposion The illegal spraying of harmful substances in the atmosphere by airplanes, also known as chemtrails: THE TRUTH http://www.belfort-group.eu/blogs/post/9 Case Orange Report http://www.ustream.tv/channel/belfort-test CHEMTRAIL SYMPOSION - 29/05/2010 http://www.ustream.tv/recorded/7304674 chemtrail symposium, afternoon part 2 http://www.veoh.com/watch/v20184037T2rJRTkq Int. Chemtrail-Symposium @ University of Ghent 29th May 2010 Saturday, May 29th 2010 - International Symposium 'The illegal spraying of harmful substances in the atmosphere by airplanes, also known as 'Chemtrails''. @ University of Ghent, Belgium Producer: Belfort Group ( Website: http:// belfort-group.eu ) http://www.youtube.com/watch?v=EBZxqbU7bPk chemtrails and HAARP, an academic's view http://www.google.co.uk/#q=belfort+group+international+symposium&hl=en&safe=off &prmd=imvns&source=lnt&tbm=vid&tbs=dur:l&sa=X&ei=T6C1TpjTFMyd-waLnYGFBg&sqi=2& ved=0CAkQpwUoAw&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&fp=3a5f6c4e58cfa504&biw=1366&bih= 610 _ Postado por richardjakubaszko às 21:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, denúncia, terrorismo 11 comentários: 1. [blank] Thiago Meirelles6 de novembro de 2011 19:51 Richard, até concordo que a denúncia tem certa procedência, mas os aviões a jato sempe deixam esse rastro. O problema é que você dá espaço para um ambientalista, e o cara diz que é "para destruir a competitividade da indústria de alimentos orgânicos, forçando o uso de uma patente americana para plantas resistentes ao alumínio". Piada, né? Thiago Meirelles, Londrina COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Thiago, acho que no fundo temos de ser todos ambientalistas. Achei a denúncia procedente, e não censuro ninguém, o espaço aqui no blog é de debate, capisce? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado7 de novembro de 2011 18:48 Thiago Meirelles Todo mundo já viu os rastros brancos deixados por aviões a jato. Há os que se estendem por cerca de 10x o tamanho do avião e que são meras trilhas de vapor dos motores a jato e há os que se estendem de horizonte a horizonte, eventualmente transformando o céu em uma nuvem artificial. A questao é quem está fazendo isso desde 1990, com que materiais, porquê e como a humanidade vai monitorar os impactos ambientais. A geo-engenharia conduzida em boa parte em segredo por cientistas, empresas e governos com a suposta intenção de pesquisar mudanças climáticas globais, controlar o tempo ou influenciar telecomunicações para fins militares ou civis tem por consequência direta a alteração indesejada da composição química do solo e da água quando tudo isso é supostamente feito para o "aperfeiçoamento da humanidade". Embora as autoridades insistam que esses programas estão apenas em fase de discussão, quem ver o filme verá que a evidência é abundante sobre programas multinacionais nos países da OTAN e outros (envolvendo grandes empresas) em curso desde cerca de 1990 com efeitos devastadores para as culturas (orgânicas ou não), fauna, pureza da água e saúde humana. Óbviamente o que se faz na estratosfera nao fica em apenas um país. Estamos sendo pulverizados ilegalmente com substâncias tóxicas sem o nosso consentimento e os governos e empresas envolvidos, como demonstrado no simpósio na Universidade de Ghent na Bélgica em 2010 organizada pelo Belfort Group estão mentindo para o público sobre isso (ver documento Orange Report de 328 páginas http://saive.com/BELFORT.html). Não confundam os dois tipos de rastros deixados por aviões a jato e antes de fazer críticas tolas tenham a decência de investir o tempo necessário para ver de onde partem as hipóteses mostradas no filme... Aos 1h07min mostra-se a hipótese que pode impactar toda a produção organica mundial, veja a patente da Universidade de Cornell em Ithaca NY Patente 7582809 (1ro de setembro de 2009) em favor do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e EMBRAPA! SDS Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Heitor23 de janeiro de 2012 02:41 Já havia assistido ao documentário anteriormente e passei a observar um pouco os céus. Não demorou muito e fiz algumas fotos com o celular nos céus de Campinas, São Paulo. Isto tudo me preocupa pois há um ar de conspiração nisto tudo... Veja http://www.mediafire.com/?124mlhhtlpm1u17 . Minhas fotos estão armazenadas aí em arquivo comprimido. Há algo errado com certeza! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown11 de março de 2012 11:30 aqui em goiás, fiz um trajeto no dia 9-03-2012 entre as cidades de goiania,pires do rio, ipameri e caldas novas e vi 7 aviões a jato, sobrevoando e vaporizando um material branco formando nuvens que se estendia por varios quilometros, eles ligavam e depois desligavam a puverização, provando que a fumaça nao era das turbinas e sim puverizações. tentei ligar para a força aerea de anapolis-go, para que pudessem me explicar o fato, pois eles controlam o espaço aereo desta região, mas nao consegui falar. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo29 de julho de 2012 18:00 Rio de Janeiro 29 e julho de 2012, 15 horas um avião em altura muito superior a normal passou deixando um rastro grande de "fumaça" branca, por mim talvez passaria como "normal" não fosse o fato de o mesmo avião fazer retornos enomes para cobrir mais area. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [10690257_1] Don Eliseu Nagual 23 de março de 2014 11:45 Desde 2013 venho acompanhando esta denuncia de CHEMTRAILS, primeiro pela internet depois ao vivo quando percebi que estavam também borrifando os céus da cidade onde atualmente estou morando, Castro e região,Pr. Só depois que descobri a Estação X, consegui as cápsulas por consignação e tenho dois dispositivos, é que a atmosfera por aqui e pela região próxima ficaram mais úmidas e menos carregada de ionização Positiva, ventilando mesmo com a descarga de CHEMTRAILS, que é muito mais que nanopartículas de aluminio, Com tantas antenas de celulares e Estações Radio Base ERBs, para 4G, com as descargas de radiações do sol em intensidade e a Anomalia Magnética do Atlantico Sul onde nosso escudo de força magnética está diminuido, fora HAARPS e outras aterrorizantes experiencias nazóide-científicas, precisamos incentivar muito mais Estações X pelo território brasileiro, e urgente! Heráclito de Efeso, 400 a.C.: ouvindo apressados e divididos assemelham-se a surdos; o ditado lhes concerne: presentes estão ausentes... ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Unknown29 de outubro de 2015 20:13 abram os olhos e vejam que o final dos tempos ja esta a porta e q os ilumites que sao maconicos e estao com seus planos se comcretizando por isso digo vejam sobre os objetivos dos iluminates e verao e entenderao tudo isso ai ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Anônimo6 de outubro de 2016 10:28 Actualmente estå a acontecer no norte de portugal. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo29 de outubro de 2016 14:06 olhem ao redor do sol,com uma proteção que voces irão arrepiar os cabelos.... ResponderExcluir Respostas Responder 10. [] celia os24 de junho de 2017 19:59 https://search.wikileaks.org/?query=rastro+quimico&exact_phrase&any_of& exclude_words&document_date_start&document_date_end&released_date_start& released_date_end&new_search=True&order_by=oldest_document_date#results ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] Unknown27 de agosto de 2019 11:33 Minas Gerais 26/08/2019 ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 5 de novembro de 2011 O milagre da polinização Richard Jakubaszko Você já viu o milagre da polinização na natureza? Com sua beleza insuperável, feita por beija-flores, abelhas, borboletas, morcegos, assista no vídeo abaixo... Veja o nascer de uma borboleta, depois milhares, um espetáculo único e inigualável da natureza. A polinização, juntamente com a fotossíntese e a gestação uterina, são três das coisas mais maravilhosas criadas por Deus, em meu modo de entender. Sem qualquer uma delas a humanidade não existiria. O homem sabe que existe, mas conhece tão pouco a respeito, e não sabe como é que funciona. Alguns são tão desconectados que negam o criador... O vídeo me foi enviado pela Silvia Nishikawa, lá de... bom, o visitante do blog já sabe..._ _ Postado por richardjakubaszko às 11:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vídeo Um comentário: 1. [blank] Rosa Pitchurco12 de novembro de 2011 23:43 Nunca havia pensado sobre essa ótica... Me parece lógica. Parabéns, pelo comentário e pelo filme. Rosa Pitchurco ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 4 de novembro de 2011 Brasil, a 6ª economia do mundo, ainda em 2011. Richard Jakubaszko Brasil deve superar Reino Unido como a 6ª maior economia do mundo em 2011 [dolar] O Brasil deve ultrapassar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo, segundo projeções da consultoria EIU (Economist Intelligence Unit), braço de pesquisa da revista britânica The Economist. A estimativa mais recente prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro alcance US$ 2,44 trilhões, ante os US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o Brasil já havia alcançado o sétimo lugar. Para Robert Wood, economista-chefe da EIU para o Brasil, a expansão do país se deve ao crescente consumo da população e à relação de comércio com a China, grande consumidora de commodities brasileiras como soja e minério de ferro. "O fato de a economia brasileira ultrapassar as de países desenvolvidos reflete os efeitos da entrada de grandes segmentos pobres na classe média", afirma. Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergentes, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas, segundo a EIU, voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França. Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Após passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020 e chegar ao quinto lugar. Resistindo à crise financeira de 2008 e 2009, o Brasil cresceu 7,5% em 2010. A EIU estima que a economia do país avançará 3% neste ano, e 3,5%, em 2012, enquanto o Reino Unido crescerá 0,7% nos mesmos períodos. http://br.noticias.yahoo.com/ brasil-deve-superar-reino-unido-como-a-6-maior-economia-do-mundo-neste-ano.html O ranking de 2011 está previsto assim: PIB em US$ trilhões correntes: 1 - ESTADOS UNIDOS : 14,996 2 - CHINA : 6,460 3 - JAPÃO : 5,621 4 - ALEMANHA : 3,127 5 - FRANÇA : 2,490 6 - BRASIL : 2,440 7 - REINO UNIDO : 2,403 8 - ITÁLIA : 1,888 9 - ÍNDIA : 1,832 10 - RÚSSIA : 1,737 Existe ainda o PIB por Paridade de Poder de Compra (PPP) em US$ trilhões, que desloca a posição de alguns países, em função da política cambial. Se estivéssemos com um Real mais realista, menos valorizado em relação ao dólar, cairíamos para a 7ª posição no ranking, por exemplo. E a China quase empataria com os EUA. _ Postado por richardjakubaszko às 14:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia Nenhum comentário: quarta-feira, 2 de novembro de 2011 Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos Richard Jakubaszko [trem] Conforme já escrevi em outros artigos sobre agrotóxicos, “agricultura é poluição”. É que onde se faz agricultura deixa de existir ecossistema, passa a ser agrossistema. Tudo isso porque precisa-se alimentar uma população planetária crescente. Desta forma, entendo que o ser humano é o maior predador do planeta. E as pragas e doenças, quando descobrem uma lavoura, dito agrossistema, encontram alimento, sombra e tranquilidade, e nenhum inimigo natural, como ocorre num ecossistema. É comer e comer o dia inteiro, reproduzindo-se sob as bênçãos de nosso clima tropical. Caso não se use agrotóxicos eles podem reduzir de 40% a até 80% o que se pretendia colher, sejam frutas, verduras, legumes ou grãos. É prejuízo na certa, daí o uso dos agroquímicos, também chamados pelos puristas como defensivos agrícolas. Separemos uma coisa, para o bom entendimento aos leigos daquilo que estou explicando: agrotóxicos seriam os remédios das plantas, enquanto os fertilizantes seriam os seus alimentos. É bom que se diga que fertilizantes são de origem mineral, e não são químicos, exceto o fertilizante nitrogenado, mas a “química” aí é mínima, pois o nitrogênio está no ar, na atmosfera que respiramos, e é “capturado” por processos químicos, através do uso de gases como catalisadores. Na soja, por exemplo, e em outras leguminosas, como o feijão, nem se usa fertilizante nitrogenado, pois se faz a inoculação nas sementes das plantas e estas fixam o nitrogênio, dispensando o N da fórmula do NPK. Sobre os chamados “alimentos contaminados por agrotóxicos”, como falam as pessoas que mal conhecem o assunto, eles apenas repetem o que os outros dizem. A verdade é que na química, parafraseando Paracelso, um famoso médico e alquimista alemão da época da Renascença, a “dose faz o veneno”. Ou seja, tudo depende de quanto se ingere de um produto, seja químico ou alimento. Nesse sentido, se você tomar muita, mas muita água mesmo, até ela pode fazer mal e matar, e não falo aqui de se morrer afogado, não. As doses de agrotóxicos são planejadas para matar insetos e não gente de sangue quente, e com peso milhares de vezes maiores do que o de um inseto. Por exemplo: um inseticida tem uso desde 100 ou 200 g por hectare (1 hectare ou ha = 10.000 m^2 ou seja, 100 x 100 metros) a até uns 2 kg, varia conforme o produto, e é diluído em água em quantidades de 200 a 500 litros de água a serem pulverizados por cada 1 ha. Então, faça o cálculo comigo, se 1 kg tem 1.000 gramas, e se 1 ha tem 10.000 m2, são despejados, sobre as plantas e também no solo, porque sempre há perdas, cerca de 0,10 mg por m^2. Ainda neste exemplo, perceba que numa área de 1 m^2 de lavoura é possível se ter 5 kg de tomate, ou 3 kg de morangos, só para lembrar. Isto significa dizer que, cada tomate, ou morango, se for bem pulverizado, se terá depositado de 0,01 mg a 0,03 mg por fruta. E se vc consumir esse produto, lavando normalmente em água corrente, poderá, teoricamente, permanecer 0,001 mg por fruta. Considerando que a dose letal daquele veneno para uma pessoa, seja de 0,10 g por kg vivo, você teria que consumir 100 kg de tomate por dia multiplicado pelo seu peso, para ter uma dose letal... Estaria parcialmente certo, se você argumentar, que 2 ou 3 kg de tomate “envenenado” e não lavado poderá causar problemas de toxicidade a você, isto se você for um alérgico, como eu sou. Mas não mata, pode crer, no máximo poderia dar uma diarréia, ou coceiras, ou dor de cabeça. As formas que temos de nos prevenir contra isso é, primeiro, lavando os produtos, e, segundo, variando a alimentação, assim você nunca vai consumir o mesmo agrotóxico. Claro, nunca coma mais do que 5 kg do mesmo alimento no mesmo dia... Assim fazendo a gente consegue morrer com mais de 100 anos, e poderemos tranquilamente morrer atropelados quando chegarmos lá. Afora isso, é importante ressaltar que, à exceção dos inseticidas organoclorados, que são cumulativos, uma das razões do seu banimento, os demais princípios ativos são metabolizados e eliminados do organismo humano pelas vias normais de excreção. Li, dias atrás, uma declaração do pessoal técnico-agrícola da CEASA-SP que “os ingredientes ativos proibidos para uso agrícola, tais como inseticidas organoclorados (BHC, DDT, Aldrin, Dieldrin, Heptacloro etc.) e os fungicidas mercuriais, todos efetivamente banidos, não têm sido detectados nas análises e nem existem evidências de que estejam sendo usados no Brasil”. E se acontecer é caso de polícia, pode mandar prender. Tem mais coisa "Os agricultores brasileiros usam muitos agrotóxicos e por isso o Brasil é campeão mundial no uso de agroquímicos". A primeira afirmação é mentirosa, pois os agricultores brasileiros usam o necessário, até porque esses produtos são muito caros, em média um herbicida ou inseticida de primeira linha custa mais de US $ 20.00 por litro ou quilo. Se o leitor calcular que um agricultor médio ou pequeno tem no mínimo 80 ou 100 hectares dá para calcular as despesas de forma simples, não é? Ninguém gosta de jogar dinheiro fora. Usa-se porque é absolutamente necessário. Relembre o trem humano na foto lá de cima deste artigo. Já a segunda crítica, de que somos campeões mundiais, essa é verdadeira, mas apenas no valor absoluto e no total utilizado no ano, pela simples razão de que somos um país continental, de dimensões gigantescas. Os EUA eram os campeões, até 2 anos atrás, e “perderam” essa posição porque passaram a usar lavouras transgênicas, que usam menos agrotóxicos, especialmente milho, soja e algodão. No Brasil estamos atrasados ainda nesse quesito, por culpa dos biodesagradáveis, que não querem nem uma coisa nem outra. Aliás, ninguém sabe o que eles querem... Quando se faz o cálculo médio, conforme a FAO / ONU, de kg ou litro por hectare usados de agrotóxicos, caímos para a 9ª posição, pois os EUA, Alemanha, França, Argentina, Itália, Espanha, Japão e Holanda, ganham de nós de goleada, em quantidade (peso) e em dólares. E mesmo que fôssemos campeões no uso médio por hectare, a justificativa para isso seria mais do que lógica, pois somos o único país tropical dessa lista, onde os insetos proliferam espantosamente. É no calor que nasce mais mosquito, não é? Lá no hemisfério Norte o clima é frio, e não facilita a vida dos insetos, reduzindo com isso o uso dos venenos. Mas não é só isso, é que justamente por sermos um país tropical, ou de clima temperado, com sol abundante o ano inteiro, que podemos plantar na mesma área de terra duas lavouras por ano, safra de verão e safrinha de pré-inverno. Na média, acabam sendo 5 safras a cada 2 anos. Enquanto os americanos e os europeus só conseguem 1 safra por ano, pois no inverno não dá para plantar nada, é só gelo. Outra acusação falaciosa que se faz hoje em dia, especialmente o pessoal da Anvisa, é que usamos no Brasil agrotóxicos que seriam “proibidos” nos EUA ou na Europa. O que ocorre, na verdade, é que são produtos sem pedido de renovação de registro na Europa ou EUA, porque as patentes venceram. Se não tem registro não pode vender. E aqui no Brasil também é assim. Mas isso é muito diferente de ter sido “proibido”. As empresas não renovam os pedidos de licença dos produtos com patente vencida para tentar “dificultar” a ação dos genéricos vindos da China, África do Sul, ou Israel. Os genéricos ficam sem “referências” de padrão para registrar produtos na Europa. No Brasil, como o Governo Federal estimula os genéricos, a importação é livre e solta. Temos, ainda, uma concorrência feroz disputando lavoura a lavoura a venda dos agrotóxicos, especialmente chineses, e são todos genéricos, os que se diz que foram “proibidos” na Europa. Há um exemplo gritante ocorrendo no mercado brasileiro, o do inseticida metamidofós, recentemente proibido. É um produto altamente eficiente, apesar da alta toxicidade, para várias culturas (milho, soja, café, batata, algodão) e foi desenvolvido pela Bayer nos anos 1950, tinha o nome de Tamaron, e apenas a antiga Hokko, hoje Arysta, depois de vencida a patente, conseguiu sintetizar e fabricar o produto, com o nome de Hamidop. Concorreram no mercado brasileiro até a chegada dos genéricos, dentre outras empresas a Fersol. Quando os genéricos do gênero metamidofós entraram aqui no Brasil a Bayer já tinha no mercado internacional um produto mais efetivo, com menor toxicidade e provavelmente maior rentabilidade. Além dos genéricos importados, a Fersol, empresa 100% brasileira, conseguiu sintetizar e fabricar o metamidofós aqui no Brasil, se não me engano desde os anos 1990, mas agora a Anvisa, numa ação intempestiva e ditatorial, por meio de portaria, sem ouvir ninguém, e tampouco sem direito de defesa, conseguiu proibir a fabricação e venda do metamidofós no Brasil, a partir de junho deste ano. Se não houver uma liberação há o perigo de a Fersol quebrar, pois era o seu principal produto. A pergunta que fica no ar é: por que não proibiu antes? Proibir, aliás, nem é a pergunta certa, a pergunta justa é: por que liberou? Sim, porque a Anvisa é um dos 3 órgãos federais que autorizam e liberam a fabricação e venda.Primeiro libera, e autoriza, mas depois proíbe? Ora, onde estamos? Tem alguma coisa errada nesse angu, e não é só propaganda ideológica contra agrotóxicos, não. Vejo que a Anvisa deve explicações aos agricultores brasileiros. Ainda sobre os perigos dos agrotóxicos, uma garantia científica é confirmada pelo médico toxicologista Ângelo Zanaga Trapé, professor-doutor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, Unicamp, dita em entrevista à rádio CBN (em 24.06.10): "Tenho 30 anos de trabalho em clínica pública de saúde e, em todos esses anos, jamais detectei um caso de intoxicação alimentar por essas substâncias", afirma ele. Da minha parte afirmo que, se os agrotóxicos efetivamente fizessem tanto mal como apregoam seus inimigos, aconteceria ao contrário com a expectativa de vida média dos seres humanos, não é verdade? Essa média é cada vez maior, no planeta inteiro. Portanto, consuma seus alimentos sem neuroses. E se você leu este artigo até aqui, saiba que não é exatamente tudo o que você precisava saber, pois tem muita ciência, mais tecnologia e legislação, amparando o uso dos agrotóxicos. Mas já foi um bom começo... Portanto, lave antes, e seja feliz, pois se lavar fica bão! _ Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Anvisa, polêmica 40 comentários: 1. [blank] Anônimo2 de novembro de 2011 17:43 Anos atrás uma grande campanha dizia que as batatas oferecidas ao mercado continham mercúrio provindo de adubos, como determinado por um laboratório de Araraquara.Como presidente do Sindicato da Indústria de Adubos,entrei em contacto com os analistas daquela cidade que me informaram que nunca haviam analisado tubérculo nenhum. Mas os produtores arcaram com grande prejuízo pela recusa das donas de casa em comprar batata dita contaminada. Boatos falsos mas alarmantes persistem até nossos dias, valendo um apelo para que nossa mídia investigue os fatos antes de divulgar falsidades, livrando-se da tentação de criar manchetes atraentes mas enganosas, em prejuízo de terceiros convertidos em "inocentes úteis". Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, Dourados, MS2 de novembro de 2011 21:17 Richard, um grande abraço Luiz Fernando Diretoria Agricola São Fernando Açúcar e Álcool Ltda. www.usinasaofernando.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo2 de novembro de 2011 21:23 Richard, Sobre o conteúdo nem vou comentar, pois já falamos disso outras vezes. Mas o estilo e mordacidade embutida estão ótimos. Valeu. Coriolano Xavier ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado3 de novembro de 2011 00:43 Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos: - como diz o Richard, e' poluicao - como nao diz o Richard, sao dispensaveis, eu ja' mandei para o Richard uma lista imensa de fazendas organicas grandes, tamanhos tao grandes quanto as do Brasil, disponibilizo o arquivo para quem quiser, esta' em ingles escreva para gerson@machadobd.com - estude www.agroeco.org para aprender sobre agroecologia e sobre formas sustentaveis e baratas de produzir alimentos sem agrotoxicos e com rendimentos demonstrados como 80% maiores em 57 paises: Agroecology and the right to food crop yield increase of 80% in 57 developing countries http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=37704&Cr=farming http://unscn.org/layout/modules/news/documents/ Agroecology_press_release.pdf - Pacientes sendo tratados contra o cancer e outras doencas degenerativas usando apenas alimentos so' obteem sucesso quando usam produtos sem agrotoxico de outra forma a concentracao de agrotoxicos e falta de nutrientes de produtos nao agroecologicos demonstradamente na experiencia de mais de 60 anos do www.gerson.org mostra que nao ha cura e todos que recomendam dieta de prevencao e cura recomendam organicos http:// renegadehealth.com/blog/2011/11/02/ what-is-the-best-diet-for-cancer-patients/ - comam o que quiser e' claro cada um tem o direito de escolher, eu escolho a natureza, gasto menos, colho mais, como melhor - agrotoxico e' tecnologia obsoleta para gente mal informada ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta29 de março de 2012 22:36 O Gerson, sugiro que você vá pescar lambari com anzol de borracha, meu amigo, a chance de resultado é maior. Está no lugar errado, o Richard está firme com os defensivos químicos. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de março de 2012 23:16 Ô Marcílio, já que vc não tem argumentos pra debater, deixa o Gerson quieto, ele sabe o que está fazendo, e tem os argumentos em que acredita. Ao invés de dar conselhos ao outros, vá vc pescar, e use minhocas, quem sabe vc consegue pescar nos poluídos rios urbanos... Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Marcílio Abritta6 de abril de 2012 23:44 Caro Richard, seu blog é muito interessante e pretendo visitá-lo de tempos em tempos. Meus sinceros parabéns e meu respeito. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de novembro de 2011 07:51 Gerson, pelo visto cutuquei na ferida... Gosto que me enrosco de um debate, acho que a gente aprende quando se ouve os contrários. Pelo visto vc só me convencerá numa próxima reencarnação, e a recíproca é verdadeira, né não? Considero que fazendas agroecológicas só dariam certo, até certo ponto, em climas temperados, ou frios e protegidos, pois em ambientes tropicais é impossível. Essa história de tratar doentes de cânceres com produtos orgânicos não tem comprovação científica, por favor, conte outra. Não se conhece nem a causa e nem tratamentos definitivos para os diversos cânceres, salvo raras exceções, quando detectados precocemente. Agora, é piada falaciosa vc afirmar que os orgânicos possuem mais nutrientes, pois nessa área existem estudos científicos ingleses e frances provando extamente o contrário, conforme já publiquei aqui no blog. As plantas possuem inteligência e capacidade suficientes para absorver o que necessitam da terra, e se não houver nutrientes suficientes elas não se desenvolvem completamente, e seus frutos são, portanto, incompletos, não é questão nem de química, é de lógica elementar. Sobre "escolher a natureza, gastar menos e colher mais", já fiz o desafio a vc, escreva um artigo a respeito que eu publico na DBO Agrotecnologia, e agora renovo o desafio. Das outras vezes vc tergiversou, passou a bola adiante e nada aconteceu. Vamos lá, mostre e argumente, dou espaço a todos, aqui na área de "comentários" vc não prova nada a ninguém... E não mande nada em inglês, por favor... ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado2 de setembro de 2014 04:49 Richard um artigo recente pode ser do interesse dos seus leitores, veja http:// www.naturalnews.com/ z046701_pesticide_exposure_transgenerational_effects_insecticide.html onde e' mostrado que mesmo em pequenas doses o efeito de pesticidas pode influenciar negativamente 4 geracoes. Com relacao aos seus comentarios acima, existe sim muita evidencia de cura de cancer com produtos organicos, por decadas, ver o trabalho de www.gerson.org ou por exemplo papers cientificos online baseados em tecnicas similares como por exemplo http://www.nutritionj.com/content/ pdf/1475-2891-3-19.pdf (ver tabela 7 no exemplo de melanoma). Segundo a diretora do Instituto Gerson, Charlotte Gerson (nao sao parentes!), esta terapia nao funciona se forem usados produtos com pesticidas e fertilizantes quimicos, simplesmente porque a densidade nutricional e' deficiente e a toxicidade passa a ser concentrada. Claro vai haver artigos online de varias fontes tentando dizer o contrario, como cada um tenta puxar a sardinha para a sua brasa, sobre tal pratica apenas devemos ser criticos bem informados, leia tambem http:// www.thrivemovement.com/debunking-debunkers.blog Nao tenho tempo no momento de ficar traduzindo material de varias linguas para publicar na DBO Agrotecnologia mas sugiro que vc contacte pessoal da EMATER ligado 'a Agroecologia onde podera' encontrar subsidio para artigos interessantes e quem sabe o comeco de praticas melhores em fazendas grandes e pequenas no Brasil a exemplo do que ja' acontece em alguns paises. SDS Gerson Machado Excluir Respostas Responder Responder 6. [blank] peter ahlgrimm3 de novembro de 2011 09:40 Richard, parabens! Muito bom seu artigo e com comentários que retratam muito bem a situação atual que vive o setor de defensivos agrícolas ou agroquímicos o "remédio das plantas" ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Enio Campoi3 de novembro de 2011 10:15 Richard. Foi um dos melhores artigos que li sobre o assunto. Merece ser reproduzido em outras mídias. Vou sugerir à ANDEF. Parabéns Enio Campoi ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Alcides Scot, Bebedouro3 de novembro de 2011 10:42 Grande Richard! Excelente essa matéria. Vou reproduzi-la até cansar! Alcides Scot engenheiro agrônomo COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Obrigado, meu amigo, teu comentário deixa minha alma feliz! grande abraço! Richard ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Tulio de Oliveira, da AENDA3 de novembro de 2011 10:50 Richard, Li seu artigo. É bem esclarecedor. Estmos divulgando, pois se não massificar nunca vamos ganhar dos "ecodesagradáveis". Por oportuno, veja nossa recente carta ao Ministro da Agricultura sobre o caso Metamidofos. Anexo. Abs Tulio de Oliveira AENDA COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Túlio Não consegui abrir o anexo. Se não for longa posso publicar. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Ana Luiza3 de novembro de 2011 15:00 Oi, Richard! Faz tempo que não falo com vc, mas tou aqui agora pra dizer como gosto de ler o que vc escreve! Nesse assunto aí dos agrotóxicos, a polêmica ainda está longe de receber um ponto final, né? Mas li seu artigo e os comentários postados porque procuro, até onde dá, comprar e consumir produtos sem agrotóxicos e quis ver o que vc tinha a dizer sobre isso. Quando vou à feira ou ao mercado comprar legumes e frutas, sinto, de longe, o cheiro do agrotóxico nos alimentos. No prato, sinto o sabor, digamos, esquisito, de uma forma nítida - e acho muito desagradável. Aqui em casa ninguém percebe esse cheiro e sabor, mas eu, sim. E acho que, se o produto usado altera o aroma e o sabor natural do alimento, não tá certo. Se faz realmente mal ou não, ainda não sei, de fato, mas eu particularmente não gosto de sentir que o tomate que vou comer tá com um cheiro e um gosto que lembram remédio e não tomate. E, pra mim, essa sensação é nítida e marcante. Portanto, continuo preferindo os orgânicos. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Valter Casarin3 de novembro de 2011 15:09 Richard, quero sinceramente parabenizá-lo pelo seu esclarecedor artigo. Precisamos mostrar para a opinião pública que os fertilizantes e os defensivos agrícolas têm o propósito de alcançar altos rendimentos dos produtos agrícolas. A planta necessita de nutrientes, seja ele de origem mineral ou orgânica. A planta absorve os elementos na forma iônica, seja o NO3-, H2PO4-, Ca2+, e a origem destas formas não influenciam no seu desenvolvimento, mas sim o seu fornecimento adequado. A fonte orgânica tem suas vantagens em relação as propriedades físicas do solo, o que é demonstrado em muitos trabalhos científicos. Com relação aos defensivos agrícolas, uso aqui uma analogia do Eduardo Daher (Diretor Executivo da Andef), se meu filho está doente e o médico receita um antibiótico, não vou arriscar a vida de meu filho e negligenciar o tratamento. Da mesma forma, eu tenho uma filha chamada soja, por exemplo, se há algum ataque de praga ou doença, não vou arriscar minha produção. Lembro aqui, que para os defensivos, existe o tempo de carência, quando respeitado, os riscos de qualquer natureza se tornam nulos. Valter Casarin ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de novembro de 2011 15:28 Ana Luiza, há uma certa confusão no mercado, sobre essa questão do cheiro. Os produtos (alimentos) que mais possuem esse cheiro a que vc se refere são a cenoura, chuchu, beringela, abobrinha, pimentão, tomate e até mesmo algumas folhosas. Esse cheiro, que muitas vezes lembra a mofo, ou umidade, na verdade é isso mesmo, mofo. É transmitido aos alimentos citados pelos engradados de madeira utilizados pelos produtores rurais. Esses engradados são confeccionados com madeira "verde", ainda com alta umidade, e o cheiro a que vc se refere é esse, de umidade e mofo, e não de agrotóxicos. Há uma lei federal recente que deverá substituir o uso de engradados de madeira por plástico ou papelão, mas o mercado tem um prazo para se acomodar e atender as exigências da lei. O problema do engradado de plástico é que é muito mais caro do que o de madeira, apesar de retornável. O de papelão não é retornável, obviamente. ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Conceição Kriestovcs3 de novembro de 2011 23:29 Muita informação de uma vez só, mas me pareceu lógica a série dos argumentos apresentados. Achei incrível, nada como ler a opinião de um especialista, sobre o cheiro que parece de veneno no tomate, chuchu e cenoura, que a gente percebe, e se engana, porque é umidade... Interessantíssimo! Parabéns, belo texto! Conceição Kriestovcs, professora de matemática, aposentada. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Gerson Machado4 de novembro de 2011 04:04 Richard -a causa do cancer ja' e' conhecida ha' decadas, bem como varias solucoes existem baseadas em desintoxificacao, nutricao, energia/eletricidade, nutraceuticos etc, todas custam muito barato e nao sao interessantes para os fabricantes dos mesmos componentes quimicos usados nos seus agrotoxicos voce deve ver o filme http://en.wikipedia.org/wiki/The_Idiot_Cycle -Quanto 'a sua oferta para publicar um artigo, que ja' havia respondido, sera' feito em tempo oportuno entretanto qualquer pessoa interessada no assunto pode entrar em contato como pesquisar na Internet ou buscar por exemplo os (infelizmente) pouquissimos especialistas da Emater. -Quanto ao seu comentario sobre os artigos sobre densidade nutricional de organicos e nao organicos em quase 70% de 100 estudos publicados mundialmente sobre o assunto a superioridade dos organicos foi comprovada. O que precisamos entender alem disso e' que uma analise dos solos em producao agroecologica x convencional mostram manutencao de densidade nutricional em agroecologia x deterioracao em outros metodos, ou custo maior para recuperar a produtividade, portanto menos sustentaveis. Finalmente, os consumidores esclarecidos quando dados a opcao de comerem alimentos sem agrotoxico x com agrotoxico por precos similares (em Minas Gerais a Emater ja' demonstrou, por exemplo, em varios locais producao de tomates agroecologicos com rendimentos MUITO maiores e custos muito menores do que aqueles usando agrotoxicos) sempre escolhem os sem agrotoxicos e esta e' uma tendencia mundial. Como disse antes, a tecnologia de agrotoxicos e' obsoleta e para gente mal informada que faz parte, conscientemente ou nao, do "ciclo de idiotas" mencionado no filme acima. E de idiotas o planeta esta' cheio, inclusive Professores Doutores. Well over 100 studies have been published comparing the nutrient content of organic and conventional food grown on similar soils in the same region. The results show that organic foods are nutritionally superior in about two-thirds of the "matched pair" cases, and moreover, the magnitude of the differences clearly favor organic production systems. http://www.organiccenter.org/reportfiles/ Nutrient_Content_SSR_Executive_Summary_FINAL.pdf http://www.organic-center.org/reportfiles/Ecofarm_2009_Science.pdf http://www.renegadehealth.com/cancer/closeout.html http://renegadehealth.com/blog/2011/11/02/ what-is-the-best-diet-for-cancer-patients/ http://publications.imva.info/index.php/e-books/e-book-winning-cancer.html http://www.hacres.com/pdf/documents/research-carrot-juice-full.pdf http://www.knowthecause.com/ http://www.nutritionaloncologyresearchinstitute.com/ http://cancerisnotadisease.com/ http://www.naturalnews.com/033806_GMO_videos.html http://www.cancerisafungus.com/ http://www.cancertutor.com/ Gerson Machado, PhD ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] Geraldo Luís Lino4 de novembro de 2011 11:32 Richard: Parabéns pelo trabalho de esclarecimento sobre temas dessa relevância. A propósito do seu interesse pelo tema das mudanças climáticas, manifestado em artigos anteriores, envie-me um endereço postal, para que eu lhe envie um exemplar de meu livro "A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial", publicado em 2009 e prefaciado pelo Dr. Luiz Carlos Molion. Geraldo Luís Lino ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] Gilson Raslan4 de novembro de 2011 13:07 "Ecodesagradáveis" e "ecochatos" são todos papagaios das WWF e GREEN PEACE da vida. Eles só sabem repetir o que os mestres mandam. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] Gerson Machado4 de novembro de 2011 23:14 http://www.acresusa.com/events/11conf/Conf11Brochure_web.pdf The Acres U.S.A. ConferenCe is the premier event nationwide for commercial-scale sustainable and organic agriculture. Over a thousand people from around the world gather together to tap the knowledge of some of agriculture’s brightest minds. Interactive, In-Depth & Practical Lectures & Workshops Learn organic and non-toxic farming from the nation's leading eco-farmers and consultants ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] José Roberto Barbieri, Franca-SP4 de novembro de 2011 23:32 Oi Richard, Gostei do artigo e estou de acordo. Não entendo disso, mas me baseio em fatos facilmente constatáveis, como o aumento da expectativa de vida, citado no artigo. Além do mais, depois do ocorrido recentemente na Europa (a tal da bactéria que andou causando mortes) vê-se que produtos orgânicos são mais vulneráveis, já que o problema se originou dos orgânicos. Prefiro um veneninho calculado do que uma bacteriazinha fdp... Abraços Zé ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta29 de março de 2012 22:16 Richard, peço licença para informar ao José Roberto que foi esclarecido pela mídia, semanas depois do incidente, que o problema não foi originado nos orgânicos, cf. noticiado. Excluir Respostas Responder 2. [blank] Richard Jakubaszko29 de março de 2012 22:26 Marcílio, essa pra mim é nova. Os jornais, pelo contrário, confirmaram que a fonte contaminação foi no broto de feijão orgânico vendido na Alemanha, e exportado para toda a Europa e até mesmo EUA e Canadá. A controvérsia, que não ficou claro, é se era Escherichia Coli ou Salmonella. Excluir Respostas Responder Responder 19. [blank] Luis9 de novembro de 2011 07:39 Olá Richard, se o negócio é artigo em Inglês, aqui tem um que relata alguns fatos baseados em pesquisa de mercado. Abraço. Europeans Voting with Their Wallets for Non-Organic Products By Jaclyn Sindrich Managing Editor October 31, 2011 If sales figures are any indication, Europeans are deciding in growing numbers that organic food isn’t worth the additional expense. The organic industry in the UK – the EU’s third-largest organics market – is in the midst of a three-year-long slump, as consumers favor conventionally farmed products amid the global economic downturn. The drop in sales of organics might also reflect an increasing acceptance of modern agriculture. Sales of organic food have been tumbling in the UK since 2009 and interest in the market is waning in other EU countries as well, analysts say. UK organic sales fell nearly 6% to $2.79 billion in 2010, following a 12.9% decline in 2009, although the rate of decline has slowed in recent months, says the Soil Association. Farmers are responding to decreasing demand and abandoning organic: The conversion to organic-farmed fields is down two-thirds since 2007, according to the Department for Environment, Food and Rural Affairs. “It’s a declining market. Not a lot of people are talking about it,” analyst Matthew Phillips of Phillips McDougall said in an interview. “You can’t get as high of a yield with an organic product as you can with a product that is protected by either chemicals or biotechnology.” Countries such as Sweden still show strength in the sale of organics, but they are niche markets compared to Germany, Italy and the UK, says Dominic Dyer, chief executive of the Crop Protection Association. “People are watching more carefully what they spend on food and are more inclined to question some of the values of the organic sector,” Dyer said in an interview with Farm Chemicals International. “It’s going on in Germany; it’s going on in France; it’s going on in the Netherlands.” In Germany, the organic food industry more than doubled in sales from 2000 to 2007, but has been sluggish recently, as more consumers opt for cheaper, conventionally farmed products rather than pay more for organics, which can command a 40% premium. Bad press could be having an impact as well. This past summer, bean sprouts from an organic farm in Germany were to blame for the world’s largest E. coli outbreak to date. More than 60 people were killed, thousands more were infected, and the outbreak made headlines across the globe. The 2009 Food Standards Agency report also played a significant role in swaying the public against organics, Dyer says. The report, which attracted heavy media attention, states flatly that there are “no independent authoritative statements on the nature and importance of differences in content of nutrients and other nutritionally relevant substances … in organically and conventionally produced foodstuffs.” To date, there are no cases of human health problems resulting from GMOs, a statistic backed by the World Health Organization. “I think we’ve seen a growing interest in GM technology,” Dyer says. He points to the example of BASF’s new GM potato, which is resistant to the late-blight disease that wipes out up to 20% of the global potato harvest every year. “The organic industry, by opposing [technology] in principle, is looking like it’s putting its head in the sand and not really dealing with the problem, and I don’t think that’s helping the industry’s reputation either,” he adds. The German chemical giant applied for EU approval of the table potato, called Fortuna, earlier this week, and expects to bring it to market in 2014/15. ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blank] Anônimo29 de dezembro de 2011 01:20 Como Engenheiro Agrônomo, segue abaixo minha opinião: Quando o negócio for agrotóxico (ou defensivos agrícolas), estes deveriam ser utilizados somente após diagnóstico "in loco" do Engenheiro Agrônomo e da emissão do Receituário Agronômico, mediante análise deste profissional. Assim resolveríamos com certeza o problema de resistência de pragas, doenças e plantas daninhas a defensivos agrícolas e também o problema de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, etc. Metas de venda de agrotóxicos impostas aos vendedores das revendas, aplicações do tipo "cheirinho" no embalo de outros produtos antes de haver o problema e de produtos não registrados para tal fim é o que faz com que os agrotóxicos sejam o grande vilão na agricultura. Veja, por exemplo, o que aconteceu com o caso da resistência bacteriana a antibióticos: simplesmente impuseram a exigência da Receita Médica no ato da venda de antibióticos na farmácia. Não se vende mais antibiótico sem que haja a consulta e a prescrição médica. Como resultado, grande parte do problema resolvido. O mesmo deveria acontecer no caso dos agrotóxicos. Porém, enquanto houver metas a serem cumpridas nas revendas e não houver fiscalização, infelizmente as coisas serão assim. Outro exemplo clássico é o caso do desrespeito ao nível de controle das pragas, em especial da lagarta da soja, por exemplo. Pesquisas de órgãos oficiais, como EMBRAPA, afirmam que a soja tolera 30% de desfolha no estágio vegetativo. O que acontece é que o agricultor quando vê um furo na folha já aplica inseticida. Assim, acaba aplicando 4, 5, 6 vezes durante o ciclo da cultura. Afirmo com convicção que está sendo aplicado uns 60% a mais veneno do que realmente necessitam as grandes culturas. Reforço aqui mais uma vez que agrotóxico só deveria ser permitido aplicar mediante autorização do Engenheiro Agrônomo, assim como ocorre no caso do médico, no exemplo do antibiótico referido anteriormente. Não deve haver esse negócio do agricultor chegar na revenda e dizer: "Eu quero tal produto". Isso é errado e contra a lei. Outro ponto crítico é o fato de profissionais desqualificados para tal função, como técnicos agrícolas prescreverem defensivos agrícolas. Será se entendem sobre mecanismo de ação/manejo de resistência, seletividade, toxicologia, entomologia, fitopatologia, etc., etc.??? Sugiro ao Richard uma reportagem na revista DBO abordando todo os assuntos deste comentário. Como Engenheiro Agrônomo e produtor rural, sei do que estou me referindo. Abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 21. [blogger_lo] Marcílio Abritta29 de março de 2012 22:28 Se alguém quer saber sobre segurança dos agrotóxicos, recomendo a leitura do que consta na embalagem da isca Mirex-S (excelente). Ali a indústria tira o dela da reta (eu avisei!) e pronto, está resolvido o problema da segurança. Se o usuário não leu (!) ou não seguiu as instruções, problema dele... ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blank] Joaquim Pedro de Assis13 de abril de 2013 19:52 Quanto mais vivo, mais aprendo. Nos meus 75 anos de idade jamais li algo tão esclarecedor e com tamanha síntese, afora a eloquência, sobre assunto tão complexo, e ainda com debates de gente esclarecida. Isso é democracia! Parabéns!, foi uma aula e tanta. Aula magna! Joaquim Pedro de Assis, Recife ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blank] Anônimo19 de maio de 2013 12:42 Se for comparar a dita "eficiência da agricultura "moderna" com a tradicional, ver-se-á que se forem considerados todos os componentes da produção atual, ela não tem nenhuma vantagem sobre aquela de outrora, pois teríamos que computar os custos das indústrias química, mecânica, das cadeias de distribuição, etc., pois isso tudo era feito pelo próprio agricultor, assim como seus insumos eram todos dele mesmo. Ao contrário de hoje, que o agricultor é um mero tratorista que assume os riscos, não tem salário nem qualquer direitos e todos os seus insumos e a produção estão não mãos de grandes conglomerados que ditam todas as regras do setor. Essa engrenagem só funciona através de subsídios à indústria através dos impostos pagos por nós, logo, até mesmo esse custo deveria entrar na coparação. flavio ResponderExcluir Respostas Responder 24. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2013 15:45 Flávio, a grande vantagem da agricultura moderna, que usa tecnologias, é o aumento absurdo da produtividade. De um lado, isso barateia o alimento, e, de outro, reduz a necessidade de usar mais terras, por exemplo, áreas de floresta. Esse é o ponto nevrálgico, poupar terras para o futuro, e preservar o meio ambiente. Engana-se vc ao pensar que o agricultor é um mero tratorista que assume riscos. O Brasil, ao contrário da Europa e dos EUA, não subsidia seus agricultores. Por isso saímos de uma população rural de 70% nos anos 1970, para menos de 10% agora em 2012. Onde está o subsídio? Só trabalha com o agro quem tem competência e assume riscos, e estes são maiores do que os dos empresário urbanos, pois tem o clima, às vezes amigo, mas por vezes inimigo. ResponderExcluir Respostas Responder 25. [blank] Anônimo20 de maio de 2013 09:01 População rural de menos de 10% morando no campo, mas e toda a rede que citei e que hoje substitui o que o agricultor fazia antigamente e com total autonomia, todas as pessoas envolvidas nas indústrias citadas, mais as redes de distribuição, sistema bancário(desnecessário à época),etc. Há estudos que apontam para quase uma equivalência se forem computadas todas as pessoas envolvidas. E quem disse que, se fossem investidos todos os esforços no aperfeiçoamento de técnicas tradicionais e que perduraram séculos a fio sem destruir o ambiente, não se poderia ter a produção tão grande como a atual, já que a produtividade é relativa. Comparemos a energia gasta para produzir 1 Kg de soja(toda ela, desde as horas de trabalho nas indústrias,bancos,etc.)e veremos que a dita eficiência é uma falácia, apenas enriquece o conglomerado oligopolista que controla toda a cadeia alimentar mundial. O ex. típico é a soja da monsanto, cujo faturamento na última década foi extratosférico graças à venda casada do veneno e da semente. E agora já há esgotamento do sistema com invasoras resistentes, mas é claro que já há outro produto salvador para substituí-lo e tornar o conglomerado ainda mais rico. flávio ResponderExcluir Respostas Responder 26. [] Roberto F da Costa1 de agosto de 2013 16:34 Richard, gostei muito do seu artigo, mas ele está um pouco incompleto, na desmistificação da neurose da extrema intoxicação por agrotóxicos (que na verdade eu chamo de defensivos agrícolas!). Esta neurose é estimulada pelo mito do bom selvagem, resquício de uma fase do romantismo chamada arcadismo, que pregava o retorno à natureza. Na década de 1980 eu trabalhava em saúde pública, no combate a insetos vetores urbanos, justamente no setor de ensaios toxicológicos dos diferentes inseticidas, para prevenir eventuais resistências dos insetos-alvo aos inseticidas utilizados. Da mesma forma que na agricultura, para fins de controle de vetores utilizamos três grupos de inseticidas: carbamatos, organofosforados e piretróides, todos com ação anticolinesterásica, os dois primeiros mais efetivos em virtude de ação prolongada, enquanto que o último grupo (que na verdade, atualmente estava representado por ésteres do ácido crisantêmico, ao invés do extrato da Pirisa-Piretro!), apesar de poco efeito residual, tinha excepcional efeito "knock down", ou seja, matava rapidamente. Uma coisa importantíssima que desonestamente é omitida pelos grupos de ecochatos, radicalmente contrários ao uso de inseticidas nas lavouras, é que há um período mínimo entre a colheita do fruto ou do legume e a última aplicação de inseticida, e que todos os grupos químicos atualmente empregados são fotossensíveis, se degradando pela simples exposição ao UV presente nos raios de Sol, degradação esta que estimávamos na média em cerca de 40% da efetividade média por dia de exposição. Desta forma, no seu tomate hipotético que tivesse, digamos 0,02 mg de inseticida logo após a aplicação (=20 microgramas), como demanda um período mínimo de 5 dias até a colheita, neste 5º dias teria no máximo 1,55 microgramas na colheita. Lógico que até chegar a mesa do consumidor o processo de degradação do inseticida não pararia, decaindo ainda mais, a níveis indetectáveis a não ser com equipamentos especialíssimos. Como você pode perceber, temos que desmistificar esta neurose que se formou em torno dos inseticidas, condenando a todos indiscriminadamente pelo erro dos organoclorados, campanha que só posso imaginar favorecer a MONSANTO e seus transgênicos. ResponderExcluir Respostas Responder 27. [] Roberto F da Costa1 de agosto de 2013 16:36 Richard, gostei muito do seu artigo, mas ele está um pouco incompleto, na desmistificação da neurose da extrema intoxicação por agrotóxicos (que na verdade eu chamo de defensivos agrícolas!). Esta neurose é estimulada pelo mito do bom selvagem, resquício de uma fase do romantismo chamada arcadismo, que pregava o retorno à natureza. Na década de 1980 eu trabalhava em saúde pública, no combate a insetos vetores urbanos, justamente no setor de ensaios toxicológicos dos diferentes inseticidas, para prevenir eventuais resistências dos insetos-alvo aos inseticidas utilizados. Da mesma forma que na agricultura, para fins de controle de vetores utilizamos três grupos de inseticidas: carbamatos, organofosforados e piretróides, todos com ação anticolinesterásica, os dois primeiros mais efetivos em virtude de ação prolongada, enquanto que o último grupo (que na verdade, atualmente estava representado por ésteres do ácido crisantêmico, ao invés do extrato da Pirisa-Piretro!), apesar de poco efeito residual, tinha excepcional efeito "knock down", ou seja, matava rapidamente. Uma coisa importantíssima que desonestamente é omitida pelos grupos de ecochatos, radicalmente contrários ao uso de inseticidas nas lavouras, é que há um período mínimo entre a colheita do fruto ou do legume e a última aplicação de inseticida, e que todos os grupos químicos atualmente empregados são fotossensíveis, se degradando pela simples exposição ao UV presente nos raios de Sol, degradação esta que estimávamos na média em cerca de 40% da efetividade média por dia de exposição. Desta forma, no seu tomate hipotético que tivesse, digamos 0,02 mg de inseticida logo após a aplicação (=20 microgramas), como demanda um período mínimo de 5 dias até a colheita, neste 5º dias teria no máximo 1,55 microgramas na colheita. Lógico que até chegar a mesa do consumidor o processo de degradação do inseticida não pararia, decaindo ainda mais, a níveis indetectáveis a não ser com equipamentos especialíssimos. Como você pode perceber, temos que desmistificar esta neurose que se formou em torno dos inseticidas, condenando a todos indiscriminadamente pelo erro dos organoclorados, campanha que só posso imaginar favorecer a MONSANTO e seus transgênicos. Roberto Ferreira da Costa - Rio de Janeiro-RJ ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de agosto de 2013 21:11 Roberto, tenho vários artigos aqui no blog sobre questões dos agrotóxicos. O mais antigo está em 2007, é o "Agricultura é poluição", que foi publicado num relatório da FAO. Vc o encontra na aba lateral direita do blog, clicando nas flechinhas dos anos e meses, até chegar em 2007, dezembro. Tenho outros textos, como "O veneno está à mesa", desconstruindo o documentário do mesmo título. Tem o "A Anvisa, a quem serve?". Para encontrar esses artigos, vá na parte inferior do blog, na aba lateral direita, e procure em "Tags" o termo Anvisa, que vão aparecer pelo menos uma meia dúzia de textos sobre o tema, ou agrotóxicos, e aí vai ter mais. Recomendo ainda o "Por que há maus jornalistas? É porque existem certos professores", que é de janeiro de 2011. No artigo acima me referi aos organoclorados, e em outros sobre a fotodecomposição dos agroquímicos, mas seria um preciosismo de minha parte insistir nessas tecnicalidades, até porque, o blog é de interesse genérico, direcionado para "não especialistas", e, convenhamos, vc é mais do que um especialista na área. Por isso, me alegra que tenha gostado do texto. Excluir Respostas Responder Responder 28. [] Roberto F da Costa1 de agosto de 2013 19:10 O MISTICISMO EM TORNO DOS AGROTÓXICOS Desde o século XIV as cidades europeias eram fedorentas, insalubres e enormes focos de epidemias, doenças as mais diversas, por causas totalmente desconhecidas da população da época, o que contrastava com o ambiente relativamente mais saudável dos campos na periferia. Mantendo-se estas péssimas condições sanitárias até pelo menos o século XVIII, as colônias descobertas na América, com sua natureza exuberante, atraíram a atenção da mitologia europeia, como de retorno a um Jardim do Éden bíblico, com seus índios aparentemente mais fortes e saudáveis, tudo reforçando o mito do bom selvagem, segundo o qual tudo originado deste Éden bíblico é sublime, em contraponto com a degradação e corrupção de artigos e ambientes provenientes da cultura humana. O século XIX reforçou o mito por sua incontrolável epidemia de tuberculose, gerando até uma “escola” dentro do romantismo, chamada arcádica, uma clara referência aos poetas-pastores da Arcádia, com sua proposição de fuga das cidades (fugere urbe). Já em meados do século XX, no pós-guerra tivemos as filosofias da “nova era”, com seu ingênuo ideal de retorno às origens, a uma vida mais simples e ligada à natureza, rejeitando os artificialismos da civilização. É exatamente nesta utopia de fuga da realidade que se insere a neurose da sociedade moderna, em torno dos agrotóxicos, dos transgênicos, etc. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de agosto de 2013 21:14 E tem outra coisa, Roberto: com o novo Código Florestal, que obriga a deixar crescer matinhos em beiras de rios, córregos e fios d'água, vai voltar a febre amarela e uma mosquitaiada que vai dar medo... Excluir Respostas Responder Responder 29. [blank] Gerson Machado22 de agosto de 2015 14:15 Richard um novo livro interessante sobre este tema antigo: The Myths of Safe Pesticides Andre Leu Learn about: • The “Rigorously Tested” Myth • The “Very Small Amount” Myth • The “Breakdown” Myth • The “Reliable Regulatory Authority” Myth • The “Pesticides Are Essential to Farming” Myth #7335 • Softcover • 168 pages • $16.95 --http://www.acresusa.com/media/downloads/ Winter-2015-Acres-USA-Book-Catalog.pdf SDS Gerson ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Gerson Machado19 de agosto de 2017 09:12 Richard, ainda sobre o livro do Andre Leu, achei varias entrevistas interessantes e o livro tem os dados mostrando rendimento e varios beneficios; nao ha' mais logica ou escala/sustentabilidade no caminho atual de pesticidas e nao reposicao das variaveis chave nos ecosistemas... SDS Gerson === --https://www.youtube.com/watch?v=YAtAkE5PrVk The Myths of Safe Pesticides: Agriculture Without Pesticides 2min === --https://www.youtube.com/watch?v=YAtAkE5PrVk The Myths of Safe Pesticides: Pesticides Today 5min Published on Oct 14, 2014 The chemical-based conventional agriculture industry claims that the synthesized concoctions they sell as pesticides, herbicides, and insecticides are safe when used as directed, but does the scientific evidence truly support their assertions? Organic agriculturist and lecturer André Leu delves into a wealth of respected scientific journals to present the peer-reviewed evidence that proves the claims of chemical companies and pesticide regulators are not all they seem. Leu translates technical jargon into layman's terms to break down the five most repeated myths about pesticide use: independent scientific analysis shows that pesticides are not at all as safe as industry leaders and regulatory agencies claim. The pesticide industry argues that human agriculture, and thereby the global population itself, cannot survive without using pesticides and herbicides, but Leu warns that human health is at great risk unless we break free of their toxic hold and turn to more natural methods of pest and weed regulation. Learn about: The “Rigorously Tested” Myth The “Very Small Amount” Myth The “Breakdown” Myth The “Reliable Regulatory Authority” Myth The “Pesticides Are Essential to Farming” Myth This is a brief interview with André Leu, author of The Myths of Safe Pesticides. === --https://www.youtube.com/watch?v=lBrxUFVbakE Andre Leu - The Myths of Safe Pesticides - Common Ground Country Fair 2014 56min === --https://www.youtube.com/watch?v=YAtAkE5PrVk Dr. Mercola Interviews Andre Leu on His Book, "The Myths of Safe Pesticides" 25min --http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/12/28/ safe-pesticides-myth.aspx The Myth of Safe Pesticides Story at-a-glance There are about 80,000 registered chemicals used. Of these, only a few hundred are actually tested for safety What little safety testing is done is considered inadequate by most toxicologists Most chemicals are tested only in isolation. In real world application however, most of them are using combination, and no one’s testing for the synergies between chemicals One of the simplest and most effective strategies to avoid exposure to toxic pesticides is to eat organic food === Excluir Respostas Responder Responder 30. [blogger_lo] anderphoenix13 de julho de 2018 17:45 Excelente artigo Richard!!! Parabéns novamente!!! Seria interessante atualizar o mesmo agregando novas informações sobre o assunto. ResponderExcluir Respostas Responder 31. [blogger_lo] Unknown25 de novembro de 2018 09:40 Concordo duplamente com o anderphoenix, Richard. O artigo é excelente e o assunto deve ser revisitado face às novidades, como "lei do Veneno", publicações mais recentes, novos mandatários etc. E ninguém melhor que você para sintetizar tudo em uma leitura esclarecedora e agradável. Parabéns ainda pelo espaço democrático e atencioso para com as ideias divergentes, sempre necessárias. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de novembro de 2011 Inesquecíveis canções XV: Corsário Richard Jakubaszko No final dos anos 70 e início dos 80 esta música foi um ícone. Foi gravada, inicialmente, por Elis Regina, depois por João Bosco, seu compositor, e aí quase todo mundo gravou, de Ney Matogrosso a Zizi Possi, com interpretações belíssimas. Neste post mostro 3 delas, mas no Youtube tem muito mais. João Bosco, inimitável. Elis Regina, insuperável. Zizi Possi, num arranjo genial. _ Postado por richardjakubaszko às 21:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de outubro de 2011 Deus é matemático, faz a poesia da vida. Richard Jakubaszko [lampada] É isso mesmo, você não leu errado o título deste post: Deus é matemático, faz a poesia da vida com os números, na natureza, nos sons e nas imagens, no universo, em tudo o que criou. E pensar que a gente ainda nem aprendeu a ler as primeiras páginas dessa imensa enciclopédia que é o universo. O pi e o phi Todos nós já ouvimos falar em número PI. É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro (equivale a 3,14159265358979323 8462643383279028 84197169399375. ...e é conhecido "vulgarmente" como 3,1416 ). Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618. O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante. Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal. Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo, do qual havia proporções... do lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído. Assim eles fizeram o Pathernon... a proporção do retângulo que forma a face central e lateral. A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de 1,618. Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a de baixo era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da 3a fileira e assim por diante. Bom, durante milénios, a arquitetura clássica grega prevaleceu O retângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção gótica com formas arredondadas que não utilizavam retângulo de ouro grego. Mas em 1200... Leonardo Fibonacci, um matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos, criou aquela que é, provavelmente, a mais famosa sequência matemática, a Série de Fibonacci. A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles aumentavam a partir da reprodução de várias gerações e chegou a uma sequência onde um número é igual a soma dos dois números anteriores: 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89... Acompanhem... 1 1+1=2 2+1=3 3+2=5 5+3=8 8+5=13 13+8=21 21+13=34 E assim por diante... Aí entra a 1ª "coincidência"; a proporção de crescimento média da série é... 1,618. Os números variam, um pouco acima às vezes, um pouco abaixo, mas a média é 1,618, exatamente a proporção das pirâmides do Egito e do retângulo de ouro dos gregos. Então, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova ideia de tal proporção que os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas. A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colmeia é de 1,618; A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618; A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é de 1,618. A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a medida que subimos de altura é de 1,618. E não só na Terra se encontra tal proporção. Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618 também, por isso o número Phi ficou conhecido como A DIVINA PROPORÇÃO. Por que os historiadores descrevem que foi a beleza perfeita que Deus teria escolhido para fazer o mundo? É que, por volta 1500, com a chegada do Renascimemto, a cultura clássica voltou à moda... Michelangelo e, principalmente, Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural em suas obras. Mas Da Vinci foi ainda mais longe; ele, como cientista, utilizava cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO como o corpo humano... obra prima de Deus. Por exemplo: Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até o chão; o resultado é 1,618. Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu cotovelo até o dedo; o resultado é 1,618. Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra central até a ponta ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra. O resultado é 1,618. Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O resultado é 1,618. A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto da cabeça. O resultado 1,618. Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax. O resultado é 1,618. (Considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objectos precisos de medição). Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina Proporção. Seria obra de Deus usando seu conceito maior de beleza em sua maior criação, feita a sua imagem e semelhança? Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores, arte e o homem; coisas teoricamente diferentes, todas ligadas numa proporção em comum. Assim, até hoje, essa é considerada a mais perfeita das proporções. Meça seu cartão de crédito, largura / altura, seu livro, seu jornal, uma foto revelada. (Lembre-se: considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objetos precisos de medição). Encontramos ainda o número Phi nas famosas sinfonias, como a 9ª de Bethoven, e em outras diversas obras. Isso tudo seria uma coincidência? ... Ou seria o conceito de Unidade com todas as coisas sendo cada vez mais esclarecidas para nós? [homem] A seguir um vídeo que descobri no Youtube, em inglês, legendado em português, que mostra de forma clara a Sequência de Fibonacci. Inúmeros outros vídeos estão também disponíveis por lá, cada um mais criativo que o outro. _ _ _ Postado por richardjakubaszko às 07:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, matemática, vídeo 9 comentários: 1. [blank] Rogério Queiróz31 de outubro de 2011 19:56 Richard, nossa! Taí um negócio do qual eu nunca tinha ouvido falar em meu meio século de vida! Parabéns a vc por divulgar coisas assim! Rogério Queiróz ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Newton Ribeiro31 de outubro de 2011 23:23 Não é sem motivos que Ele, também, é chamado de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO !!! Abraços e reiterada admiração pelo seu trabalho. Newton Ribeiro. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] pedro1 de novembro de 2011 00:39 ainda não entendi o que isso tem a ver com deus?????? esse sim, um acriação humana totalmente desproporcional! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de novembro de 2011 00:47 Pedro, se a medida do Phi não está apenas nas criações humanas, mas se manifesta e está sempre e também na natureza, o que é que vc imagina? Pegue uma régua e tire medidas de seu corpo, conforme a figura, que vc vai ter uma noção da DIVINA PROPORÇÃO... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Jeffrey Abrahams1 de novembro de 2011 08:28 Fantastico, irei testar. Abraço Enviado via iPad Jeffrey Abrahams ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Cristina1 de novembro de 2011 16:01 Richard, Muito interesssante! gostei muito! Um abraço, Cristina Rappa, São Paulo. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Pedro Passos, São Paulo1 de novembro de 2011 17:12 Por falar nisso, uma pergunta... A lógica dos fractais, também é matemática, certo? E está presente na natureza. Mas não segue o padrão áureo. é isso mesmo? gde abs Pedro Passos COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Não diria que os fractais sejam matemática, são geometria, podem ser reproduzidos graficamente pela computação, estão e são natureza, mas provavelmente eles contêm a proporção Phi, isto sim, precisaria alguém da área medir as divinas proporções... Daí... he, he, he abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Maria Dolores de Sanctis18 de novembro de 2011 21:42 Pois eu estou com mais de 75 anos e também nunca tinha ouvido falar da sequência de Fibonacci. E olha que fui professora de matemática no primário, por toda minha vida. É maravilhoso, quase inacreditável, Deus existe, sim senhor, como você disse, está mais do que provado!!! Parabéns por divulgar isso! Dolores ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] Henrique Paul Dmyterko10 de fevereiro de 2020 08:11 "Seria obra de Deus usando seu conceito maior de beleza em sua maior criação, feita a sua imagem e semelhança?" Eu digo que sim. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 29 de outubro de 2011 Lula internado, câncer na laringe. Richard Jakubaszko 12:12 hs = Lamento profundamente informar: Lula foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com diagnóstico de câncer na laringe. 12:40 hs = Lula terá alta agora a tarde; os exames para diagnóstico são invasivos, e ele está se recuperando; mas Lula passa bem. 12:47 hs = O tratamento dos cânceres de laringe é relativamente longo, de 4 a 8 semanas de quimioterapia. Os médicos não informaram sobre possível cirurgia. 13:11 hs = a mídia mafiomidiática está vibrando de alegria, com todo o respeito, naturalmente. 13:12 hs = os comentários postados na blogosfera vão do otimismo ao respeitoso, de sentimentos de dor e amor, mas não faltam achincalhes lamentáveis. A qualquer momento, novas informações ou comentários. Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lula 3 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza29 de outubro de 2011 14:13 Esta notícia tem potencial explosivo. Muito triste, queira Deus que Lula vença mais esta. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Valdir Bellini29 de outubro de 2011 20:40 O Brasil inteiro reza por Lula. Bellini ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Valdir Lopes dos Santos (SSA)30 de outubro de 2011 22:15 O BRASIL ESTAVA DOENTE, DEUS E VC CURARAM O BRASIL. HJ VC ESTÁ DOENTE, DEUS E O BRASIL CURARÃO VC! VALDIR LOPES ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de outubro de 2011 Pelé x Maradona, mais uma vez. Richard Jakubaszko Dizem que uma polêmica é boa quando dura muito tempo. Mas essa, do Pelé X Maradona é antiga, e é das melhores, conforme dica do Edgar Pera, lá da DBO Editores, que me enviou essa preciosidade. Pois a polêmica caiu nos botecos da vida, e essa velha polêmica foi, enfim, solucionada por uma pesquisa altamente qualificada, baseada em critérios estritamente técnicos, divulgada em um boteco do Espírito Santo, o bar do Nininho, em Vitória. É a voz do povo... E não se fala mais nisso! [pel] Alguém aí tem alguma dúvida ainda? Clique na foto para ampliar, se aparecer uma lupa com um sinal de + dentro dela, clique novamente que dá para ler integralmente os argumentos técnicos do cartaz. _ Postado por richardjakubaszko às 23:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: polêmica Nenhum comentário: terça-feira, 25 de outubro de 2011 A Pietà, de Miguel Ângelo Richard Jakubaszko Fiquei embevecido, talvez meio abobado, frente a frente com esta obra prima, na Catedral de São Pedro, em Roma, anos atrás. Uma peça lindíssima, em mármore, com cerca de 1,60 m de altura, colocada à direita logo de quem entra na imensa nave da catedral, junto a uma de suas imensas portas. Como existem muitas outras estátuas e peças de arte nesse gigantesco templo católico, a grande maioria das pessoas, invariavelmente turistas, passa batido pela perfeição ali colocada humildemente... Robert Hupka, um fotógrafo, obteve autorização para fotografar a Pietà, durante toda uma noite... Fez centenas de fotografias de todos os ângulos, de todas as maneiras possíveis, subiu em andaimes... A exposição das fotos teve lugar na Capela do Bispo, em ambiente íntimo, na semi penumbra, com música de cânticos gregorianos em fundo. Num silêncio quase absoluto. As fotografias, todas em preto e branco, o envolvimento numa semi obscuridade, convidavam a uma oração profunda... Conta-se que quando perguntaram a Robert Hupka sobre a contemplação da Pietà, ele respondeu: “Encontrei-me, pela primeira vez na minha vida, com a verdadeira grandeza”. Miguel Ângelo (então com apenas 23 anos de idade) ficou tão apaixonado por esta sua primeira grande obra de escultura, que deixou gravado seu próprio nome na faixa que atravessa o seio da Virgem Maria, o que não acontece em nenhuma outra obra sua. Alguém definiu essa maravilhosa obra como “A pedra que é uma ternura”. Ao perguntarem a Miguel Ângelo porque é que havia esculpido o rosto da Mãe de Jesus tão jovem como o do Filho respondeu: “As pessoas apaixonadas por Deus nunca envelhecem!” [pieta1] [pieta2] [Pieta3] [Pieta4] [Pieta5] [Pieta6] [Pieta7] [Pieta10] [Pieta12] [Pieta13] [Pieta15] [Pieta17] [Pieta21] [Pieta23] [Pieta24] [Pieta25] E você, gostou? Postado por richardjakubaszko às 21:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos, Pietá Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte25 de outubro de 2011 23:29 Lindíssimas e comoventes as fotos! Imagino a obra como deve ser, a dita perfeição. Um dia vou até lá, para ver as obras de meus antepassados, pois sou bisneta de italianos. Parabéns por mais este maravilhoso post! Ana ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 22 de outubro de 2011 Machu Picchu em 360 graus Richard Jakubaszko Para quem já visitou MACHU PICCHU, no Peru, esta é uma oportunidade rara de rever, em 360 graus, a belíssima cidade andina. Se não visitou, conheça, vale a pena. Depois de clicar no link abaixo, espere carregar, e quando abrir a imagem, observe que você terá, no alto da tela, ícones com umas 18 ou 20 imagens pequenas. Ao clicar numa delas você terá aquele trecho filmado, o qual poderá ser percorrido com o auxílio de um "mouse" virtual, localizado no lado direito inferior da tela. Ao clicar nas flechinhas você faz a imagem andar, mais lenta ou mais depressa, para a esquerda ou direita, para cima ou para baixo. E se você acionar a roldana do seu próprio mouse, para cima ou para baixo, terá o controle de zoom, com close maior ou menor. Em algumas imagens, no centro da tela, você observará dois círculos, um dentro do outro, que ficam piscando. Ao clicar no centro dos círculos aquele trecho será a sua área de visitação. Observe, em detalhes, a perfeição dos encaixes das pedras, irregulares, de vários formatos e tamanhos, entre outras coisas. Divirta-se, numa viagem virtual a Machu Picchu! MACHU PICCHU EM 360 GRAUS http://panoramas.pe/machupicchu100.html O link acima me foi enviado por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, de longe a maior colaboradora deste blog nesses últimos tempos. _ Postado por richardjakubaszko às 12:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Machu Picchu, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 20 de outubro de 2011 Ti lascio una canzone: o talento está de volta! Richard Jakubaszko Recomeçou o "paradiso". Ti lascio una canzone está de volta! O programa italiano, retransmitido no Brasil pela RAI (TV Italiana), já reiniciou sua temporada 2011, em sua quarta edição, e tem sido veiculado sempre às segundas-feiras, a partir de 21:00 hs. É um musical de excepcional qualidade, que mostra jovens de 7 a 14 anos com notável talento musical. Abaixo uma das raras apresentações de 2011 que consegui capturar no Youtube, mas os visitantes do blog que ainda não conhecem o programa têm a possibilidade de conhecer flashes do mesmo aqui no blog, em post que publiquei em novembro 2010, neste link: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2010/11/ ti-lascio-una-canzone.html Aqui, outro exemplo, Madalina Lefter, em Io Vivró, absolutamente genial, emocional, é adrenalina na veia: . Postado por richardjakubaszko às 22:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Gilson Raslan22 de outubro de 2011 18:11 CELESTIAL! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] SILVIA SUZUKI NISHIKAWA, SAO GOTARDO, MG25 de outubro de 2011 01:41 OI RICHARD, QUE BELO PRESENTE, A EXPRESSAO E A VOZ DESSA ARTISTA-GAROTINHA EMOCIONAM PROFUNDAMENTE A NOSSA ALMA. SILVIA SUZUKI NISHIKAWA ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 18 de outubro de 2011 Ginasta russa, genial !!! Richard Jakubaszko Belíssima e precisa apresentação de ginástica rítmica dessa atleta russa, vale a pena assistir. Se nossos jogadores de futebol tivessem metade do seu domínio de bola, já seríamos decacampeões... Postado por richardjakubaszko às 21:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: esporte, Ginástica, vídeo Um comentário: 1. [blank] SILVIA SUZUKI NISHIKAWA, SAO GOTARDO, MG25 de outubro de 2011 01:50 OI RICHARD, PURA ARTE E MAESTRIA DESSA GINASTA. A BOLA DESLIZA PELO SEU CORPO TAL QUAL O ORVALHO DESLIZA SOBRE AS FOLHAS NA NATUREZA... BELÍSSIMO, SILVIA SUZUKI NISHIKAWA ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 17 de outubro de 2011 Novas pérolas do ENEM Richard Jakubaszko [utopia] Acho engraçadas, mas também lamentáveis e até bisonhas, as bobagens que se registram nas provas do ENEM. Minha filha Daniela, a doutorinha lá de casa, e que durante alguns anos foi uma das corretoras de provas do ENEM, relata que tem bobagens muito mais significativas nessas provas, mostrando que os jovens imberbes e as com pouca celulite, inexperientes, cheios de hormônios, pensam cada um à sua maneira, e aprendem à duras penas as leis da vida... SANTO DEUS!!! NOVAS PÉROLAS DO ENEN... O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino. O número de famigerados do MST alimenta a cada ano seletivo. (e a burrice não “diminói”!!!) Os anaufabetos nunca tiveram chance de voltar outra vez para a escola. (você teve... e não aproveitou!!!) Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar. (alguém poderia traduzir o que essa besta escreveu???) O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba. (vende-se uma máquina de escrever faltando algumas letras!!!) Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos. (algumas antas comem mulheres carnívoras, né?!) Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regressivo da violência urbana. (“sarneamento” deve ser a aplicação das teorias do Zé Sarney... eu “axo”... mas não me “pré-ocupo” muito...) Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia. (bom... deve ter sido o avô dele...) O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro. (deve ter demorado o “céculo” inteiro pra fazer a mudança...) A História se divede em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje. (esqueceu da História em Quadrinhos) Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam. (pena que a mãe dessa anta não era índia...) Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos. (ou era uma “biga” macho que tinha duas “bigas” fêmeas, puxada por uma anta???) No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando. (deve ter sido no tempo que chegaram as primeiras prostitutas lá...) Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu. (Como será que eles tencionavam fazer isto???) A capital da Argentina é Buenos Dias. (e de noite, muda o nome pra Buenas Noches...) A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão. (e a “prinssipal” função do gozador é morrer de rir com uma dessas...) As aves tem na boca um dente chamado bico. (que pena que esse bico não pode bicar o teu cérebro...será que tens?) A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva. (Quando há uma epidemia, pelo menos aqui no Brasil, não deixa de ser verdade...) Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos. (senão a anta morre...) Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs. (“catatumbas”... hein?! ateus rezando?? sei, sei...) Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais. (o cérebro dessa anta não se “dezenvolveu”!!!) O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro. (essa anta não deve ter o tal nervo senão seu cérebro não seria tão obscuro...) A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos. (esse deve ser gay...) O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes. (é verdade, de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações...) Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas. (Acho que estou tendo um pesadelo... Eu não lí isso...) As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas. (a noite deve ter ficado muito esclarecida com essa idéia luminosa...) Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central. (procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um dicionário junto...) As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet. (pornofonografia??? Tá... Então um CD dos Raimundos é pornofonografia...) A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly. (e deve ter inventado também a Operação Furacão, que colocou alguns juízes no olho do clone...) O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou porque ia construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar. (tadinho do Papa...) Hormônios são células sexuais dos homens masculinos. (Isso!!! E nos homens femininos, essa célula chama-se frescuromônios...) Onde nasce o sol é o nacente , onde desce é o decente. (e a anta que escreveu isto é um indecente!!!) A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e outros 4 que eu sabia mas agora não me alembro. (vê se pelo menos “alembra” de dar um tiro nessa cabeça oca, quando chegar em casa... acho que não vai adiantar... ela é oca!) _ Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ENEM, humor Um comentário: 1. [blank] Anônimo18 de outubro de 2011 20:04 Não é para caçoar dos semi-analfabetos, mas sim deplorar, lastimar e soluçar. Santo Deus! que futuro terão esses pobres patrícios, tão inocentes e despreparados perante a vida? Fernando Cardoso, com 28 bisnetos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 16 de outubro de 2011 Propaganda interativa na rua Richard Jakubaszko Pedalar é o melhor remédio para a saúde (além de andar ou nadar), como demonstra esse curioso, inusitado e divertido comercial de uma água mineral na França (ou seria na Bélgica?). _ Postado por richardjakubaszko às 12:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: propaganda, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de outubro de 2011 Uma pérola rara: Dolores Duran. Richard Jakubaszko Dolores Duran, uma das mais belas vozes femininas da história musical do Brasil. Voz cristalina, clara, doce, e uma interpretação vocal sem qualquer retoque ou reparo a fazer. Dolores nasceu em 1930, e este vídeo é de uma minissérie da TV Globo, retratando os chamados anos dourados de 1950. Ouçam no vídeo abaixo, "A noite do meu bem", composição da própria Dolores Duran, em que a atriz (desconheço seu nome), que interpreta Dolores, solta ao final da sua performance uma oportuna 'lágrima' global, fabricada com o melhor colírio, mas convence...: Vídeo descoberto pela dica de Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, onde entre uma e outra viagem mundo afora, ou visitando o batatal de sua fazenda, descobre essas coisas inusitadas pela internet. _ Postado por richardjakubaszko às 21:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dolores, música, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Odo Primavesi15 de outubro de 2011 12:10 Oi, Richard! Muito lindo. Na homepage do Youtube encontrei outras músicas interessantes com ela. Abraços, Odo Primavesi OBS DO BLOGUEIRO: É isso aí, Odo, a "filosofia" é essa, que todos vejam que há muita coisa boa na internet. No final desse vídeo aparecem opções. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] João Pimentel15 de outubro de 2011 18:07 Prezado Jakubaszko, Dolores e Antonio Maria representam uma das mais belas épocas da música popular brasileira. João Pimentel CATI/Campinas ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de outubro de 2011 20:47 Recebi inúmeros e-mails, muitos deles anônimos, por isso não publiquei nada, mas tinha gente espantada em ouvir uma voz tão linda. Teve um, com mais de 30 anos, que nunca havia ouvido Dolores Duran cantar. Incrível. Será que o romantismo morreu, e a gente ainda não sabe? Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 13 de outubro de 2011 Resposta a Camões, 450 anos depois. Richard Jakubaszko [camoes1]No vestibular da Universidade de Santa Catarina (ou da Bahia, sei lá, há controvérsias...) cobrou-se dos candidatos numa prova de literatura a interpretação do seguinte trecho de um poema de Luís Vaz de Camões: 'Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, dor que desatina sem doer '. Uma vestibulanda de 18 anos deu a sua interpretação: 'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia, tomavas uns antipiréticos, uns quantos analgésicos e Prozac para a depressão. Compravas um computador, consultavas a Internet e descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, não eram feridas de amor, mas somente falta de sexo!' A vestibulanda ganhou nota 10: pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes, e também foi a primeira vez que, ao longo de quase 450 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de mulher... _ Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 11 de outubro de 2011 “Quem não estiver confuso está mal informado” Richard Jakubaszko Simplesmente brilhante! Reproduzo abaixo, na íntegra, a entrevista do ex-ministro Antônio Delfim Netto, publicada na revista Conjuntura Econômica, da FGV (Vol 65 nº 09 Setembro 2011), feita por Cláudio Accioli, de São Paulo. Houve um tempo no Brasil em que o cargo de ministro da Fazenda era quase tão importante quanto o de presidente da República, dada a autonomia concedida ao seu ocupante, cuja imagem frequentemente se confundia com a da própria política econômica adotada pelo país. Conhecido pela fina ironia, humor ácido e frases de impacto, Antônio Delfim Netto talvez seja um dos maiores expoentes dessa época. Ministro da Fazenda entre 1967 e 1974, ele foi o artífice do polêmico “milagre econômico”, período em que o PIB cresceu a taxas superiores a 10% ao ano. Foi também ministro da Agricultura e do Planejamento, embaixador do Brasil na França e, por cinco mandatos consecutivos, deputado federal por São Paulo. Nesta entrevista, Delfim traça um panorama abrangente da economia mundial e mostra que, aos 83 anos, revisitou conceitos, mas manteve intacta a verve que sempre o distinguiu: “Quem não estiver confuso está mal informado” Conjuntura Econômica — Como o senhor analisa as transformações que vêm ocorrendo na economia mundial? [Delfim] Delfim Netto — Em primeiro lugar, é preciso dizer que quem não estiver confuso está mal informado. Todos nós temos hoje uma dificuldade de entender como foi possível chegar a esse ponto. Seguramente, o que vai sair do outro lado é um mundo diferente, mas que continuará no caminho que o homem vem seguindo desde que saiu da África, há 150 mil anos, de procurar um sistema de organização social que lhe assegure três condições: uma certa eficácia produtiva; independência e autonomia cada vez maiores; e uma relativa igualdade. Os dois primeiros objetivos foram construídos ao longo do tempo, num processo de seleção quase biológica. A esses elementos, o Estado tentou acrescentar a igualdade, arbitrando um processo que vem se desenvolvendo principalmente após a Revolução Industrial, com a adoção de políticas sociais. Mas trata-se de um processo altamente competitivo, uma corrida que, para ser honesta, deve permitir que todos se alinhem no mesmo ponto de partida, não importa se você nasceu na suíte presidencial do Waldorf Astoria ou foi fabricado na Lapa. É um processo civilizatório, de justiça dentro do capitalismo. E avançamos muito nessa direção. Hoje, eu vejo críticas de que a atual crise é consequência do welfare state. Coisa nenhuma. Essa crise que está aí resulta de governos incompetentes, míopes, e de uma disfunção do sistema financeiro, que em vez de servir ao setor real acaba servindo-se dele. Os derivativos podem estimular uma melhoria de funcionamento do sistema, mas também podem se tornar armas de destruição em massa, porque os bancos centrais — na verdade, os governos — não conseguiram entender aonde eles iriam nos levar. A crise atual não teria se instalado se o Fed (Federal Reserve, banco central americano), o Banco Central da Inglaterra e o BC europeu soubessem o que estavam fazendo. Deixar quebrar o Lehman Brothers do jeito que deixaram mostrou como eles eram absolutamente míopes, estavam surfando no mundo que produziram. As inovações não são más; elas foram mal usadas. Isso tende a mudar. Qual o caminho mais curto para essa mudança? Qual é a grande dificuldade? É que o setor financeiro deu um passo avante. Agora, ele não só se apropriou do setor real, mas também das instituições políticas. Alguém tem dúvida de que o Fed pertence ao sistema financeiro americano? A Lei Dodd-Frank é a maior prova de que eles são donos do Congresso. Conseguiram produzir um documento com 2.200 páginas, que cria 140 novas instituições. Ou seja, é aquele tipo de solução do “mudar tudo para deixar tudo como está”. Essa crise é uma repetição da crise de 1929, o que mostra claramente que o sistema financeiro, uma vez desimpedido e desregulado, produz sempre os mesmos efeitos. Eu costumo brincar dizendo que os banqueiros sempre voltam ao local do crime. É visível que o sistema financeiro e bancário precisava ser salvo, mas não é visível que os acionistas dos administradores desse sistema deveriam ser salvos. Por que a coisa não funciona nos Estados Unidos? Porque o presidente Obama perdeu a credibilidade. Assessorado pela academia, que é simbioticamente ligada ao mercado, protegeu Wall Street e esqueceu-se da Main Street. Qual foi o custo dessa brincadeira? Todos os acionistas perderam alguma coisa, os administradores saíram riquíssimos e o resultado final são 25 milhões de americanos desempregados ou semiempregados. Ou seja, os trabalhadores honestos pagaram o preço do sistema financeiro desonesto. Essas coisas terão que mudar. Não por conta da legislação que aí está, mas porque as duas grandes instituições que mantêm o sistema capitalista, o mercado e a urna, vão se equilibrar: quando o mercado produz muita distorção, a urna corrige; quando a urna produz muita distorção, o mercado penaliza. Esse jogo dialético vai continuar, e o que sairá do outro lado é uma economia de mercado, que eu chamaria de capitalista, provavelmente melhor do que a que temos hoje. É um processo civilizatório para o qual não apareceu alternativa mais interessante. Lentamente, estamos caminhando para instituições em que a cooperação, o altruísmo e as preocupações com o meio ambiente são maiores, enquanto a restrição ao crescimento é um pouco mais aguda, porque pela primeira vez se tem consciência de que não cabem na Terra dez bilhões de pessoas com renda per capita de US$ 20 mil. Há que se acomodar isso da melhor maneira possível. No caso da Europa, os bancos centrais de alguns países socorreram instituições financeiras locais em dificuldades. Porém, como esses riscos são automaticamente assumidos pelo BC europeu, todo o sistema fica ameaçado. Diante desse quadro, qual o futuro do euro? O euro tem uma importância muito grande: é uma decisão política de estabelecer a paz em um continente com tradição de mil anos de guerra. Seu valor civilizatório é uma coisa extraordinária. E por que a Europa está desse jeito? Porque a Comunidade Econômica Europeia foi vítima de um autoengano, ao estabelecer que nenhum país poderia ter mais do que 3% do PIB de déficit fiscal nem uma dívida interna maior do que 60% do PIB. O próprio mercado e as instituições financeiras, com a conivência dos governos, se enganaram. Quando a agência de rating dizia que o papel grego valia AA, ou quando um agente ajudava o governo grego a mistificar os dados financeiros com truques contábeis, ninguém criticava nada. A Europa tem um problema sério: ela não é uma área monetária ótima, porque suas políticas fiscais são contraditórias. Nem os Estados Unidos são, porque lá os estados têm capacidades de endividamento diferentes. No Brasil, a Lei de Responsabilidade Fiscal foi um instrumento importante para produzir uma área monetária ótima. Mas, na Europa, mesmo os países mais virtuosos não deixaram de fazer alguma patifaria. Agora, porém, certamente eles estão sentados à mesa, olhando uns para os outros e dizendo: vale a pena conservar o euro? Na minha opinião, vai demorar um pouco, mas haverá um aperfeiçoamento institucional e a conta será paga. Novamente, existem o mercado e a urna. Nos próximos 12 ou 14 meses, haverá eleições em 24 países. Não adianta agora chegar para o grego e dizer: “você comeu demais”, simplesmente porque não há como “descomer”. É impossível voltar atrás. O único instrumento para se produzir superávit é o crescimento, mesmo que seja baixo. Não se resolvem essas questões produzindo depressões ou recessões nesses países, mas sim encontrando mecanismos capazes de assegurar a cada um deles um mínimo de crescimento. E também terá que haver perdão de dívidas. Não tem jeito. Levará um pouco de tempo, porque é preciso reforçar o capital dos bancos para que eles possam absorver esses novos prejuízos. Na verdade, prejuízos que nem serão deles, mas sim dos pobres-diabos que acreditaram nas agências de risco e compraram pacotes que escondiam junk bonds vendidos como papéis de primeira linha. Os Estados Unidos também atravessam graves problemas fiscais. A seu juízo, tal situação representa uma ameaça aos credores deles ou os títulos do Tesouro americano continuam a ser a melhor proteção para os investidores? Esse é um tema que mostra como as agências de risco não valem coisa nenhuma. Quando a Standard & Poors tirou um “A” dos Estados Unidos, houve uma corrida para os papéis americanos. Ou seja, onde é que as pessoas estão procurando defesa? Os Estados Unidos colocam por semana US$ 250 bilhões a US$ 300 bilhões em papéis de 30 dias, um ano, dois, sete, dez, 30 anos. Todos os papéis americanos continuaram a ser colocados, e a taxas de juros menores. Ou seja, quem perdeu credibilidade foram as agências, não os Estados Unidos. E por que o sistema americano não está funcionando? As famílias estão consumindo menos porque estão usando seus recursos para pagar dívidas e não têm certeza se terão emprego. Os empresários têm em caixa US$ 2 trilhões e não investem porque não têm expectativa de que haverá demanda. Os bancos têm US$ 1,5 trilhão de excesso de reservas e não emprestam porque têm dúvidas sobre os outros bancos. Então, o que acontece? A economia vive de expectativas. Como ninguém tem confiança, todos procuram ficar líquidos, e morrem afogados na liquidez. Se vencer a eleição de 2012, Obama tende a conquistar maioria na Câmara e no Senado e, nessas condições, implementar seu programa, certo ou errado. Se for eleito um republicano, na minha opinião, seria uma pequena tragédia, que pode se transformar em uma grande tragédia, pois eles estão em um processo ideológico que é a coisa mais retrógrada do mundo. Mas creio que há uma lógica invisível operando por trás de tudo. As pessoas estão se divertindo um pouco com o Obama, para fazê-lo pagar pelos equívocos que cometeu. Ele fez tudo o que o livro mandava: aumentou a liquidez, deu dinheiro aos estados para obras públicas etc. E por que não deu certo? Porque você pode levar o burro até a fonte, mas não pode obrigá-lo a beber água. Obama criou todas as condições para o sistema funcionar, mas não conseguiu cooptar o setor privado, ao qual dispensou um tratamento muito duro no início do seu governo. E a sociedade rejeitou. Mas os Estados Unidos têm as duas condições necessárias e suficientes para o crescimento econômico: inovação e crédito. Eles vão voltar a crescer mais rapidamente e já ajustados ao mundo novo, dando mais ênfase à energia renovável e liquidando uma parte da sua dependência externa. O senhor citou as eleições como remédio para corrigir distorções econômicas. Mas é justamente um país sem muita simpatia pelas urnas e até há pouco tempo distante do capitalismo que vem provocando uma revolução na economia mundial. Como decifrar o enigma da China? Não tem enigma. A China na verdade é uma projeção dos Estados Unidos, fruto de um ato político estratégico americano. Quando Mao Tsé-Tung e Stalin se desentenderam e a China se afastou da Rússia, os Estados Unidos aproveitaram o momento para dar à China uma grande chance: “abra zonas especiais que eu levo meu capital e abro o meu mercado para você”. Para que se tenha uma idéia dessa simbiose que se criou entre os dois países, atualmente de 35% a 40% das exportações chinesas são provenientes de empresas americanas instaladas na China. Por que o Congresso americano nunca declarou que a China não é uma economia de mercado? Porque ele seria obrigado a fazer uma tarifa geral equivalente à valorização do yuan. E por que nunca aconteceu? Porque é o próprio sistema financeiro americano que controla o Congresso. Não tem nenhuma teoria conspiratória. É a vida. A China fez um trabalho magnífico, soube aproveitar essa oportunidade, mas já começa a dar sinais daquele pecado dos 30 anos: é claro, evidente, que agora precisa mudar profundamente o eixo da exportação para o mercado interno. É uma condição extremamente difícil. O 12º Plano Quinquenal chinês é de um otimismo enorme e tem hipóteses que são muito pouco prováveis, como a que prevê um grande aumento da produtividade total dos fatores, como alavanca do crescimento. É óbvio que se vive um momento em que a produtividade do capital e o desenvolvimento demográfico estão em queda. Mas eu tenho uma esperança: parece que vão incluir entre os nove membros do grande conselho chinês um sociólogo, um advogado e um economista. Eles nunca mais serão os mesmos. Hoje, qual o peso do Brasil no grupo dos BRICs? Melhoramos nossa posição relativa? Este é um conceito muito pouco adequado e que nos obriga a comparar situações distintas. Na minha opinião, a comparação que nos ajudou foi no sentido de mostrar a melhora dramática que houve na situação brasileira. É uma pena ver que as pessoas não reconhecem isso. Claro que há pecados, claro que há muito a fazer. Mas também é claro que o governo começa a se dedicar à solução dos problemas fundamentais do país, quando tenta, por exemplo, implantar um programa de equilíbrio fiscal de longo prazo, atacando projetos que estão no Congresso, como os de aposentadoria do setor público e restrição de gastos com pessoal. Há uma percepção de que é preciso construir espaço para aumentar a poupança interna. Os críticos dizem que tudo isso não passa de jogo de cena para forçar o Banco Central a baixar os juros. Claro que o governo deseja isso, pois vai gastar este ano R$ 190 bilhões com essa rubrica. Mas alguém de bom senso pode imaginar que o Brasil precisa de uma taxa de juros real de 8% ao ano? Minha esperança é que a nova política fiscal dê ao BC musculatura para reduzir a taxa real de juros, sem violências, para cerca de 2,5% a 3% nos próximos quatro anos. Muita gente vai ter que ganhar a vida honestamente. Muito se critica a forte dependência da pauta de exportações brasileira dos produtos básicos. Mas, em um cenário de menor crescimento da economia mundial, considerando que a demanda por commodities agrícolas tende a ser menos afetada, isso pode ser uma vantagem competitiva para o país? Seria uma loucura abandonar os setores agrícola e mineral. Ninguém está propondo isso. O que se está propondo é desenvolver o mercado interno e dar condições para que os setores industrial e de serviços possam também competir no mercado externo. Não há contradição nenhuma em aproveitar esse boom que ocorre no mundo. Nós já esquecemos que o Brasil quebrou duas vezes, em 1998 e 2002. Hoje, temos US$ 350 bilhões de reservas, que não foram produzidas por nenhuma ação brasileira, mas sim pela expansão do mundo, que soubemos aproveitar muito bem. De país devedor, passamos a país credor. Mas já competimos muito melhor do que competimos hoje. Quando se olham as condições que envolvem os trabalhadores e empresários brasileiros, vemos uma situação complicada: a maior carga tributária bruta entre países com o nosso nível de renda, a maior taxa de juros e a moeda mais valorizada do mundo. Quando alguém apela para modelos de equilíbrio geral e diz que há distorções, eu considero uma maluquice total, porque a teoria de equilíbrio geral não tem nada a ver com o mundo. É uma construção muito elegante para enganar trouxas e ótima para dar aulas, pois dá ao professor um poder enorme sobre o aluno. É grave tirar conclusões normativas de modelos teóricos. Os países emergentes têm conseguido conciliar taxas elevadas de crescimento com estabilidade econômica. Alguns deles, porém, entre os quais o Brasil, voltam a enfrentar problemas relacionados ao aumento da inflação. Como promover o crescimento sem perder o controle da inflação? É preciso ter uma política fiscal de longo prazo crível e exequível, e aumentar a poupança pública, que é a única coisa que pode ser feita com rapidez. Para o Brasil crescer como precisa, na faixa de 4,5% a 5% ao ano, é evidente que necessita de uma taxa de poupança interna em torno de 22%, deixando para a poupança externa algo como 1,5%. Acima de tudo, é preciso convencer os brasileiros de que existe um trade off entre o presente e o futuro: mais distribuição hoje significa menos crescimento para o seu filho e um desastre para o seu neto. Quanto à inflação, considerando-se que é um problema mundial e a dependência do país com relação às importações, não há nenhuma razão para imaginar que o Brasil ficaria dentro da meta. Até porque, no caso brasileiro, existem ainda alguns complicadores. No setor de serviços, por exemplo, mais do que excesso de demanda, observa-se um descompasso entre as estruturas de demanda e oferta. Isso não se corrige com taxa de juros, mas sim com uma política de educação, de preparação de mão de obra. Qual sua avaliação da Era PT, em particular desses primeiros meses do governo Dilma? A eleição do Lula foi a consolidação da democracia no Brasil. Na primeira eleição, quando eu disse que votaria nele, causei uma amolação enorme entre a minha gente. Porque era preciso esse teste. O Lula se revelou um grande presidente. O Fernando Henrique também. E até o Collor teve uma contribuição importante, com a questão da abertura do mercado. Não se deve levar em conta o que é dito nos processos eleitorais, essa questão toda de herança maldita etc. O que importa é que o Brasil vem melhorando durante todo esse tempo. E melhorou ainda mais com o Lula, porque ele atendeu a um aspecto importante da Constituição Federal de 1988: o aumento das oportunidades para as pessoas, que está ligado à igualdade do ponto de partida que mencionei antes. Ele incorporou essa gente, fez um trabalho muito bom, aproveitou o que o mundo oferecia e ainda recebeu no final do mandato o presente do pré-sal. Já a Dilma eu vejo como uma tecnocrata que lê os mesmos livros que nós, que estuda os dossiês, que não se deixa enganar por firulas, por esses modelos que dizem que há distorções. Claro que há distorções, mas a maior delas está na cabeça dos que pensam que existe um modelo de desenvolvimento e que eles são portadores desse modelo. Dilma será uma continuidade muito importante para o país. _ Postado por richardjakubaszko às 21:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Delfim Netto, economia, entrevista 4 comentários: 1. [blank] Fernando P. Cardoso12 de outubro de 2011 10:23 Fiquei ainda mais confuso. Daria para alguém traduzir o economês? Entendi bem e concordo com a afirmativa: "Eles (os EUA) vão voltar a crescer mais rapidamente e já ajustados ao mundo novo." Os Prêmios Nobel que ganham, o sistema universitário exemplar, além de muita, muita gente instruída, capacitada e honesta, -capaz de criar um Vale do Silício em poucos anos,- justificam a previsão. Fernando P. Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Frei Alamiro12 de outubro de 2011 14:42 Prezado Richard, paz e bem! Intimamente já excomunguei este senhor Delfim Netto, mas hoje estou gostando dele. Sempre, porém, reconheci seu talento e sua capacidade de atuação. No passado, a serviço de uma ditadura lacaia do império estadunidense. Hoje, dando seu apoio a Lula e Dilma. As voltas que o mundo dá! Quem diria?! Hoje (12 outubro) é festa católica de Nossa Senhora Aparecida. Sempre a associo ao povo negro. Aí vai um belíssimo congado do Sul de Minas, cantado por meu amigo Raimundo Andrade. Sonho com uma Liturgia religiosa nestes moldes. No dia em que a Igreja Católica abandonar a sua monotonia na maneira de celebrar a missa e aceitar esta maneira popular de cantar e celebrar os santos não tem dúvida que as igrejas atuais serão pequenas para acolher tanta gente. Espero que goste. http://youtu.be/UmS6g9vlMjQ Saudações franciscanas de frei Alamiro. OBSERVAÇÃO DO BLOGUEIRO: aos interessados: selecionar e copiar o link do Youtube, e depois colar no browser, e, em seguida, "enter". ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] ewerton luiz12 de outubro de 2011 20:12 A senilidade passa longe deste senhor, que em outras eras foi chamado de tudo, entre ranger de dentes, realmente que voltas o mundo dá. Sem falar do apoio ao ex-presidente Lula, que até hoje não foi engolido pela elite atrasada deste país, assim como está acontecendo atualmente com a sua sucessora.Questão de ponto de vista. Voltando ao tópico, a explanação, muito mais que uma simples entrevista do senhor Delfim Netto, é uma aula de clareza cristalina, em uma linguagem que todos entendem sem alardes sem sentido de mídias de apelação. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Maria Eduarda Vianna de Matos13 de outubro de 2011 22:46 Adorei o assunto, Richard. Com certeza faz muito sentido. Abraço, maria eduarda vianna de matos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 10 de outubro de 2011 Avisos paroquiais Richard Jakubaszko Recebi por e-mail do Edgar Pera, o famoso Degas, lá da DBO. Frases coletadas em avisos paroquiais Todos eles foram escritos com boa intenção e má redação, dando sempre margem a interpretações diferenciadas. Aviso aos paroquianos!!! Para todos os que tenham filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças. O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei! Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia. Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam seus maridos! Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas. Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus. O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia. O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia. O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui as refeições. Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados. _ Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [blank] Gilberto Mastrangi4 de dezembro de 2011 16:46 Esses textos devem ter sido escritos pelos coroinhas... A missa cantada por todos os defuntos da paróquia, é genial! Mas os temas das catequeses de Jesus não ficam nada a dever... Gilberto Mastrangi ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de outubro de 2011 A Carga Tributária Brasileira Richard Jakubaszko A carga tributária brasileira, efetivamente, é enorme. Entretanto, há que se colocar os pingos nos iis, ou seja, os impostos estaduais e municipais são enormes, e foram os que mais cresceram nos últimos anos. A distorção maior apresentada, em meu modo de ver, é que os impostos estaduais e também os municipais são apresentados com percentual calculado sobre o PIB nacional, o que reduz o seu peso e importância. Basta ver que o ICMS, por exemplo, é estadual, e nos serviços como água, luz, telefone, gás, internet, etc., pode representar não os 25% (máximo) indicados nas contas, mas 33,3% reais do valor de uma conta de uma residência de classe média. Sobre os combustíveis, etanol especialmente, o ICMS também é alto, varia de 18 a 25%, conforme o estado. As notas referenciais, apresentadas abaixo da tabela, indicam que o governo de FHC (8 anos = 15,95%) foi o que mais aumentou a carga tributária brasileira, desde 1989, enquanto o governo Lula (8 anos = 3,74%) foi o que menos aumentou os impostos federais. Carga Tributária Brasileira – Fonte MF Base: De 1989 até 2010 Carga Tributária Brasileira - % PIB - Fonte MF ┌─────────┬─────┬─────┬─────┬─────┬─────┐ │ Ano │1989 │1992 │1994 │2002 │2010 │ ├─────────┼─────┼─────┼─────┼─────┼─────┤ │Federal │16,05│17,00│19,90│22,08│23,46│ ├─────────┼─────┼─────┼─────┼─────┼─────┤ │Estadual │6,71 │6,96 │6,98 │8,90 │8,47 │ ├─────────┼─────┼─────┼─────┼─────┼─────┤ │Municipal│0,95 │1,00 │1,02 │1,37 │1,63 │ ├─────────┼─────┼─────┼─────┼─────┼─────┤ │Total │23,71│24,96│27,90│32,35│33,56│ └─────────┴─────┴─────┴─────┴─────┴─────┘ 1 – Em 1990 o Presidente Collor assumiu o governo com uma carga tributária de 23,71% do PIB, entregando o governo em 1992 com uma carga tributária de 24,96% do PIB. Aumento de 5,27% em relação ao ano de 1989. 2 – Em 1992 o Presidente Itamar Franco assumiu o governo com uma carga tributária de 24,96% do PIB, entregando o governo em 1994 com uma carga tributária de 27,90% do PIB. Aumento de 11,78% em relação ao ano de 1992. 3- Em 1995 o Presidente FHC assumiu o governo com uma carga tributária de 27.90% do PIB, entregando governo em 2002 com uma carga tributária de 32,35% do PIB. Aumento de 15,95% em relação ao ano de 1994. 4 – Em 2003 o Presidente Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 32,35% do PIB, entregando o governo em 2010 com uma carga tributária de 33,56% do PIB. Aumento de 3,74% em relação ao ano de 2002. 5 – De 1990 até 2010 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 41,54%. 5.1 – Aumento da carga tributária federal no período – 46,17%. 5.2 – Aumento da carga tributária estadual no período – 26,23%. 5.3- Aumento da carga tributária municipal no período – 71,58%. Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores. = Postado por richardjakubaszko às 11:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, impostos, política Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de outubro de 2011 Literalmente, morar no avião. Richard Jakubaszko QUE IDÉIA GENIAL!!! A dona da casa é Joanne Ussary, de Lake Whittington, no Mississippi, EUA, que comprou um Boeing 727 usado.​​ Ela pagou US$ 2,000.00 pelo avião. Custou US$ 4,000.00 para mover e US$ 24,000.00 para a adaptação, porque tinha toda madeira necessária e ela própria fez as alterações. Nada mal para um investimento de pouco mais de US$ 30,000.00 Há uma Jacuzzi pessoal no cockpit e tem uma vista espetacular! Não é simpático? [aviao1] [aviao2] [aviao3] [aviao4] [aviao5] [aviao6] Fotos enviadas por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, uma mulher que viaja mais do que os antigos aviões da VARIG. _ Postado por richardjakubaszko às 20:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de outubro de 2011 Morre Steve Jobs Richard Jakubaszko A Apple acaba de publicar em seu site a informação em que comunica a morte de Steve Jobs (1955-2011), fundador da empresa. Diz o comunicado: "A Apple perdeu um gênio criativo e visionário e o mundo perdeu um incrível ser humano. Aqueles que tiveram sorte o bastante de conhecer e trabalhar com Steve perderam um grande amigo e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma companhia que só ele poderia ter feito e seu espiríto viverá para sempre nas fundações na Apple". Postado por richardjakubaszko às 21:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Steve Jobs Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de outubro de 2011 Lula, na Sciences-Po, discurso na íntegra. Richard Jakubaszko Ao receber o título de Doutor Honoris Causa na Sciences-Po, a Ecole de Sciencies Politiques, em Paris, França, em setembro último, o ex-presidente Lula acabou proferindo, após o discurso oficial de agradecimento, uma aula sobre política. É com orgulho de cidadão brasileiro que apresento aos leitores e visitantes deste blog a versão integral do discurso de Lula. Ouçam, se for possível, com distanciamento partidário e ideológico, o discurso inicial, planejado, lido na íntegra, e depois as palavras ditas de forma improvisada, ou pelo menos sem leitura, onde comenta sobre a crise econômica no mundo e na Europa, e depois faz sugestões ponderadas para a solução dos problemas. Uma verdadeira aula magna, do animal político que é Lula. É um discurso especial para quem considera Lula um apedeuta. Um político falando de política para alunos especiais de ciência política, e doutores em ciência política, que dão aula na Sciences-Po, uma instituição mais do que centenária. Não foram poucos os aplausos. _ Postado por richardjakubaszko às 00:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lula, mundo moderno, política, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de outubro de 2011 Que saudade de uma chinelada! Richard Jakubaszko A sociedade humana está profundamente doente. Precisamos discutir e reavaliar valores, especialmente aqueles da educação e das regras do convívio social, sob pena de conquistarmos o caos pretendido pelas profundezas dos infernos. [crian] Exemplos desse caos estão no comportamento assemelhado de quatro jovens, nestes últimos dias, amplamente divulgado pela mídia, em dirigirem bêbados. Dois deles, após um primeiro incidente, fugiram alucinadamente do local, provocando outros acidentes, enormes prejuízos, problemas ainda maiores, inclusive mortes. Tudo isso porque desejavam evitar uma punição por estarem dirigindo alcoolizados. Fugiram com medo de uma punição menor, e agora terão punições mais graves. Levarão chineladas da sociedade. Só porque não pensaram, antes de sair de casa, que, se iriam consumir bebida alcoólica, seria melhor ir de taxi, ou de carona, ou pelo transporte público. Sim, estamos no país da impunidade, do legislativo contorcionista e malabarista que abre brechas para os advogados livrarem das punições a quem tem culpa, desde que tenha dinheiro. E temos um judiciário lento, burocrático, comprometido com interesses difusos. Principalmente, estamos em um país onde a hipocrisia prevalece, onde se discute superficialmente os mais importantes temas que afligem a sociedade. Faltou aos jovens causadores dos acidentes a dignidade de reconhecer que haviam errado. Ao tentarem fugir, provocaram o caos. Apenas e tão somente, em minha modesta opinião, se tivesssem recebido em casa, na infância, educação básica que incluísse valores, como respeito à vida, respeito ao próximo, o respeito às leis, e nada do que se passou teria acontecido. É certo que os pais não nascem com um Manual de Instruções, de como ser pai e mãe. Temos de aprender a educar e, entre outras coisas, educar com exemplos aos filhos, de que seu espaço e liberdade de fazerem o que quiserem termina onde começa o espaço do outro. A questão da educação e do ensino, em casa, e aprendemos isso com as gerações anteriores, determinava algumas palmadas ou chineladas nos jovens para aprender que fez algo errado, já com a punição executada na hora. Mas a moderna psicologia levou à legislação a proibição das palmadas e das chineladas corretivas, apenas porque dois ou três pais e mães espancaram seus próprios filhos exacerbadamente e a notícia saiu nos jornais. A desculpa para a proibição da palmada é que esta causa “traumas psicológicos”. E assim as crianças passaram a ser inimputáveis, gerando adultos inconsequentes, levianos, alguns deles criminosos, como vemos agora no noticiário. Da mesma forma, na escola, onde os jovens recebiam educação suplementar, para prepará-los para a vida, tirou-se o poder do professor. Pois um professor, faz muito tempo isso, não reprova mais ninguém. Aluno, agora, não é mais aluno, é cliente, e tem de ser paparicado como tal. É a lógica do lucro. É essa lógica que gera jovens infelizes, consumistas, exibicionistas, que se julgam acima de tudo, e que tudo podem. Se tinham a autonomia, agora possuem a soberania. Sem limites, sem reprovações, e ainda ganham dos pais presentes, bens de consumo que substituem a falta de (de saber transmitir...) amor, e de palmadas. É a lógica do inadaptado, do mal preparado para a vida. A lógica da infelicidade. A gente nem percebe, mas existem indicadores da (in)felicidade humana, especialmente dos jovens, chamam-se tóxicos, alguns legalizados, e outros não, pois há bebida alcoólica, crack, cocaína, maconha, LSD, Viagra (porque impotentes), ansiolíticos, calmantes e Prozacs. Estes últimos devidamente legalizados, e mais a maconha, agora a pedidos e por passeatas, por legalizar, etc. e etc. E muita neurose. E só o que falta é amor e algumas chineladas de vez em quando, para resolver toda essa problemática. Garanto que nenhuma criança fica traumatizada por receber eventualmente umas palmadas ou chineladas. E, principalmente, não irá provocar, quando adulto, traumas irrecuperáveis em outras famílias, como a perda de vidas humanas em consequência de suas “travessuras”. Que sejam recuperados valores como a palmada e a chinelada (que saudade de uma palmada!), e que se devolva aos professores o único poder que se lhes expropriaram. Para o bem da humanidade... _ Postado por richardjakubaszko às 13:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno 3 comentários: 1. [blank] Heriberto Chinavaglia3 de outubro de 2011 15:43 Richard, beleza de raciocínio, meu caro! Você peca apenas pela proposta, que é muito leve, pra essa juventude de hoje em dia o que precisa é de vara de marmelo!!! Ou chibatadas!!! Heriberto COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Ora, ora, Heriberto, não cheguemos a tanto... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Helena Umaras5 de outubro de 2011 07:59 Parabéns pelo artigo. E digo mais, os pais destes delinquentes também merecem chineladas ou 'chibatadas' por terem contribuído para a formação de uma geração degenerada. Quantos pais defendem estes filhos assassinos!!! A sociedade brasileira ruiu começando pelas famílias. Abs Helena Umaras, estilista S.Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Celso Marangoni, de São Paulo31 de outubro de 2011 11:25 Ao caro colega Richard, (de planeta e de tempos mais felizes) concordo em gênero, número, grau e possíveis inflexões, a tudo que você escreveu. Tenho 3 sobrinhos em Nova York. Lá, se você estiver dirigindo e um louco se atirar na frente do seu carro e morrer, você responde a homicídio culposo. Não há a desculpa de que "era um louco"... o raciocínio da polícia é: -"E se fôsse uma criança atrás de uma bola?" Quem tem que estar atento ao volante é você! E agora, aqui a impunidade piorou muito, com essa perversa lei do pagamento de fiança, aprovada pelos nossos (não meus!) políticos... (Há poucas semanas, o sujeito que estava a 220 km por hora e "assassinou" uma juíza de madrugada, quando voltava bêbado da farra noturna, pagou 350 mil (!!!) e saiu livre!... Olha Richard, eu só me permito sugerir a você, acrescentar ao seu belo e lúcido texto, um outro ítem que acho simplesmente desesperador: são os tais "jogos virtuais" que qualquer criancinha de 5, 7, 10 anos pratica à exaustão. Vi, dia destes, num shopping sofisticado, um garotinho de 8 aninhos, com uma metralhadora (virtual, é claro!) na mão. Pois bem, ele "atirava" na tela contra seus "inimigos"imaginários... É sabido que o nosso cérebro, além de inteligente é igualmente muito "burro". Porque, tudo que o olho enxerga, ele transcreve como "real". É isto o que explica o sucesso de revistas pornográficas. O leitor sabe que o que tem nas mãos é puro papel, mas o cérebro não. Então, voltando à criança, para o cérebro dela, o virtual é real, ou seja, já na tenra idade, ela se habituou a atirar em alguém. (mesmo hipotético) então, um belo dia, o menino vira jovem, vai pra balada, enche a cara e, numa discussão banal, tira um revólver e, e virtualmente, atira num rival por causa de uma paquera mal resolvida. Os jornais estão abarrotados de notícias iguais. Richard, assisti aos 2 shows dos Rolling Stones, 2 de Paul Mcartney, 2 de Paul Simon... Hoje vejo que, conjuntos ruins de nossa época eram ótimos. Vimos o Pelé começar e encerrar a carreira... cara como fomos felizes!!! abração do Maranga ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 2 de outubro de 2011 Olha só o que faz a dependência cibernética Richard Jakubaszko Circulam afoitas pela internet as fotos abaixo, mostrando a enorme dependência que alguns bípedes humanos criaram em relação ao mundo virtual da cibernética. [computador1] [computador2] [computador3] [computador4] [computador6] [computador5] [computador7] [computador8] Viciados em computador não morrem, eles ficam offline... _ Postado por richardjakubaszko às 09:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: dependências, fotos, mundo moderno, vícios Um comentário: 1. [blank] Cauê7 de novembro de 2011 22:18 Olha, acho que tô no nível de dependência dessa penúltima foto aí... Meu cafofo no PC tá bem parecidinho com esse... tirando as latas de coca, é claro, mas de cerveja tá igual... Cauê ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de outubro de 2011 Inesquecíveis canções XIV: Concerto de Aranjuez Richard Jakubaszko Composição, pode-se dizer, contemporânea, o Concerto de Aranjuez, de Joaquin Rodrigo (1901-1999), para violão e orquestra, possui gravações com interpretações extraordinárias, tanto em voz como instrumental. Neste post destaco algumas dessas interpretações do adagio (o segundo, de três movimentos) do Concerto de Aranjuez, sendo duas versões por violão, e duas por vozes excepcionais. Rodrigo ficou cego aos três anos de idade, após contrair difteria. Ele classificou o 2º movimento como sendo um diálogo entre o violão e alguns intrumentos solistas, em homenagem aos jardins do Palácio Real de Aranjuez, pequena cidade próxima a Madri. Paco De Lucia (em violão de 6 cordas) De Lucia é genial, considerado o maior violonista do Século XX. Narciso Yepes O tema é desenvolvido pelo corne inglês (instrumento de palheta dupla, intermediário entre o oboé e o fagote) e o violão de 10 cordas; neste, a excepcional e impressionante execução do violonista espanhol Narciso Yepes (1927-1997). Andrea Bocelli Nesta versão, em show de Bocelli, o tema é desenvolvido por violino, acompanhado de orquestra de cordas. Paloma San Basílio Nesta outra versão (feita para a TV) o violão tem o destaque da apresentação, instrumento para o qual o concerto foi composto originalmente. _ Postado por richardjakubaszko às 00:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo 2 comentários: 1. [blank] SILVIA SUZUKI NISHIKAWA, SÃO GOTARDO12 de outubro de 2011 19:05 OLA RICHARD, MAIS UMA VEZ PARABENS POR ESSA POSTAGEM MARAVILHOSA DESSE CONCERTO, QUANDO JOAQUIN RODRIGO DIZ QUE SUA MUSICA "REPOUSA SONHADORA" SOB A FOLHAGEM DO PARQUE DE ARANJUEZ. UMA MUSICA DE AMOR, QUE FALA DE AMOR, PARA UM GRANDE AMOR, QUE FOI SUA MULHER, ALGUEM PARA REVIVER OS BONS DIAS, A PAZ DE ESPIRITO E A ACEITAÇAO DA PERDA DO FILHO. BELÍSSIMO, OBRIGADA. SILVIA SUZUKI NISHIKAWA, DE SÃO GOTARDO ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Clara Rodrigues27 de dezembro de 2012 10:22 Belíssimo! Alegra o coração! Ouvi dizer, por esses dias, que a música é a fotossíntese da alma. Deve ser, mesmo. Clara ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 29 de setembro de 2011 Mobilização contra a violência e irresponsabilidade no trânsito Richard Jakubaszko Recebi por e-mail o apelo abaixo, enviado pelo meu colega e amigo Moacir de Souza José, jornalista que é editor-executivo da revista DBO, conclamando a todos para uma mobilização a favor da aplicação e cumprimento das leis contra a irresponsabilidade no trânsito, especialmente aquela de consumir álcool e depois dirigir, pois a Lei Seca não anda funcionando adequadamente, nem para prevenir, muito menos para punir. Leiam seu relato: De Moacir de Souza José Caros amigos: Na noite do último domingo, dia 25 de setembro, estive na Paróquia do Parque São Domingos, zona oeste de São Paulo. Ali foi realizada uma missa de sétimo dia do falecimento de Miriam Afife José Baltresca e de Bruna Baltresca. Elas eram minhas primas, do lado da família de meu pai. Foram brutalmente mortas por um Golf preto, dirigido por Marcos Alexandre Martins, a possivelmente mais de 120 km por hora. Ele invadiu a calçada e as atropelou, na noite de sábado, 17 de setembro, a poucos metros do Shopping Villa-Lobos. Testemunhos da equipe de resgate do Samu e do próprio delegado do 14º Distrito Policial, dão conta de que ele estava embriagado. Uma tragédia. [Sinais] Não foi a única morte por atropelamento por pessoa embriagada de que temos notícia, muito pelo contrário. Ganhou os noticiários dos jornais pelo ineditismo e pela amplitude do dano: matou duas pessoas da mesma família, mãe e filha. Ao final da missa, meu primo Rafael Baltresca declarou que quer lutar para que as leis que regem esse tipo de crime sejam mudadas, pois são muito amenas. Além de tocar a própria vida em frente, é o que lhe resta fazer, uma forma de prestar uma homenagem à mãe e à irmã a quem tanto amava. E para que essa tragédia sirva como referência para algo melhor no futuro. Pediu o apoio de todos os presentes para que visitem a página do Facebook na internet “Não foi acidente” (www.facebook.com.br/naofoiacidente) A ideia que surge da tragédia é a de que não podemos mais aceitar que esse tipo de crime seja considerado simplesmente “culposo”, sem a intenção de matar, e que o culpado consiga, através do pagamento de fiança ou outro recurso legal, ficar livre poucos dias depois. É claro que não podemos qualificar Marcos Alexandre como um assassino frio e sanguinário. Mas também não podemos achar que foi um simples acidente. Como todos os atropelamentos e acidentes de carro causados por pessoas embriagadas, a irresponsabilidade é a marca principal. Existem campanhas freqüentes apelando para que as pessoas que beberem não dirijam; uma lei nacional instituiu o teste do “bafômetro”, para inibir pessoas que beberam e saíram com seus carros, impondo multas e outras penas de trânsito. Não estão sendo suficientes para evitar esse tipo de ocorrência. A do “bafômetro”, por sinal, não tem servido para casos mais graves, já que o infrator tem o direito de se recusar a fazer o teste. Parece que no Canadá o teste é obrigatório. Chegaram à óbvia conclusão de que, pelo menos no caso de uma vida ceifada, o direito de recusa não deve prevalecer, já que o infrator foi preso em flagrante. Além do mais, a própria recusa já é uma admissão de que a pessoa tem algo a esconder! Infelizmente, mais uma vez, parece que a saída mais plausível é a combinação de consciência e ameaça. Ameaça de uma pena mais dura, algo como ficar na cadeia até que a Justiça se posicione, sem possibilidade de recurso. Consciência não pelo lado de quem bebeu, mas de quem a está acompanhando. [sinais] É o que pregou o tio de Bruna, Manuel Silvino Ferreira Fernandes, na mesma paróquia: “Não deixem seus amigos dirigirem bêbados; tirem a chave do carro da mão deles; se recusem a entrar num carro que será dirigido por alguém bêbado. Isso ajudará a evitar novas tragédias, a salvar vidas”. Quero ajudar Rafael nessa empreitada. Pelo laço familiar, mas também pela vontade de poder contribuir para construirmos um país mais justo e civilizado. Se estiverem de acordo, visitem o site, participem e divulguem. Obrigado Moacir de Souza José _ Postado por richardjakubaszko às 08:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia Um comentário: 1. [blank] Sandra de Paiva Cunha16 de janeiro de 2012 14:08 Meu filho Rafael, 16 anos, foi vítima fatal de de atropelamento causado por um motorista que havia bebido e estava em alta velocidade. O fato ocorreu em 19/09/2010 e a audiência de instrução e julgamento ocorrerá na próxima 4ª feira, dia 18/01/2012 em Juiz de Fora. Realmente o que eu gostaria que acontecesse é que o irresponsável fosse exemplarmente punido. Mas não é esta a realidade, infelizmente os assassinos do trânsito acabam se beneficiando das brechas das leis e continuam a conduzir seus veículos tranquilamente e sem qualquer tipo de punição. Destroem vidas e famílias inteiras que sofrem com as perdas de seus entes queridos. Sou solidária a qualquer pessoa que esteja sofrendo como eu e minha família, assim como todos os nossos amigos. Sandra de Paiva Cunha - Juiz de Fora/ MG (sandrapcunha@yahoo.com.br) ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 28 de setembro de 2011 A Super Câmera Lenta Richard Jakubaszko Impressionantes os detalhes captados pela super câmera lenta. Imagino que deva registrar as imagens em mais de 100 fotogramas por segundo, quando o normal é 24 fotogramas por segundo, em filme 36 mm. A bala filmada em pleno percurso, para ser captada em detalhes, deve ter sido filmada com menos de 2 metros de trajetória, caso contrário seria impossível ao cinegrafista acompanhar a sua velocidade. Neste outro vídeo aí embaixo, feito com Lente Mandereineend, exibe a vida selvagem. Ainda bem que existem folhas debaixo das árvores, conforme comentário enviado por Silvia Nishikawa, ela que, quando não está cuidando do pessoal que planta batatas, cenouras e alho, lá em São Gotardo, MG, ou está no Rock in Rio ou viajando para algum lugar do planeta. _ Postado por richardjakubaszko às 20:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, Tecnologia, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 26 de setembro de 2011 Canal Terra Viva, entrevista. Richard Jakubaszko Com o lançamento do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu" programado para amanhã, 27 de setembro, terça-feira, lá na DBO, estes dias foram de entrevistas, e o vídeo abaixo mostra a conversa que tive hoje com Otavinho Ceschi Jr, no Conversa franca, do programa Dia a Dia Rural, do Terra Viva. _ Postado por richardjakubaszko às 21:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu, Terra Viva Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda, Belo Horizonte26 de setembro de 2011 21:33 Richard, não dá pra ouvir muita coisa da entrevista. O som está muito baixo. É problema no blog ou do Terra Viva? He, he, te chamaram de Jacu... Zé Carlos Arruda, BH COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: É problema na geração da imagem e som, lá do Terra Viva, lamento, reconheço que tá ruim, mas dá pra ouvir... Com relação ao chamar de Jacu, é verdade, erraram no lettering; pois troquem minhas cuecas, mas não troquem as letras do meu nome, fazer o que, né? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 26 de setembro de 2011 Blog Cloaca News sob ataque de hackers! Richard Jakubaszko Acabei de ver, ao visitar o blog do Cloaca News, que aquele espaço de combate ao mafiomidiático encontra-se sob o ataque de hackers. A mesma página que apareceu no blog da Dilma, pelo que me lembre no início deste ano, aparece no Cloaca News, avisando que o blog está sendo alvo de ataques. É um aviso do Google, e alerta, além de ameaçar, sobre os perigos de se tentar entrar no blog. O que é que acontece? O Google não tem competência e capacidade para evitar esse tipo de coisa? Ou a placa está lá porque o blog foi "alvo de denúncias"? Com a palavra o pessoal do Google. Postado por richardjakubaszko às 00:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia Um comentário: 1. [blank] Cloaca News27 de setembro de 2011 07:15 Caro Richard, Antes de mais nada, obrigado pela solidariedade. O que está acontendo é que a máfia midiática contratou uns crackers pra assustar meus visitantes. A mensagem de ataque só aparece para quem tenta entrar no Cloaca usando a busca do Google. Se você digitar o endereço do blog diretamente na barra de endereços não aparece mensagem alguma. Evidentemente, o Cloaca não dissemina vírus nem nada do gênero. Se eu soubesse como fazer isso, atacaria a Folha.com e o G1... Tenho que seguir as instruções do Google para provar que sou o administrador do site e eles verificarem que não há nada de errado. Isso deve levar alguns dias, sei lá... Vou postar a respeito desse ataque. Se você puder ajudar a espalhar que capangas cibernéticos a mando das corporações mafiomidáticas estão fazendo terrorismo com os leitores de meu humilde blog, agradecerei. Ando postando pouco, é verdade. Mas estou ligadíssimo. Minha vida pessoal andou meio tumultuada, mas já estou recomposto. Mais uma vez, obrigado pelo carinho. Abração pra você e beijos pras mulheres de fibra! Cloaca RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Pois vamos divulgar: leitores deste blog, visitem o Cloaca News, digitem lá em cima, no browser: www.cloacanews.blogspot.com e sejam felizes ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 25 de setembro de 2011 E se fôssemos invisíveis? Richard Jakubaszko Interessante a ótica filosófica apresentada pela mulher apresentadora deste vídeo. Como se fossemos invisíveis. Ou seja, tudo o que fazemos deveria ser para nós mesmos, pelos nossos semelhantes, pela humanidade, e não para os outros verem e saberem, na busca de um reconhecimento? Porque Deus vê e assiste a tudo... Bom, assistam e me digam se faz sentido... Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] ewerton luiz12 de outubro de 2011 20:50 Belíssimo vídeo, vale para todas as pessoas, já encaminhei para conhecidos. Obrigado pela dica. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 23 de setembro de 2011 Entrevista Canal Rural Richard Jakubaszko Fui a "estrela" do jornal do meio-dia de hoje no Canal Rural, uma estrela, evidentemente, depois da moça do tempo e das cotações do dia... Entrevista conduzida pela jornalista Renata Maron, em que comentei sobre o livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", a ser lançado terça-feira, dia 27 setembro próximo, lá na DBO. _ Postado por richardjakubaszko às 22:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Canal Rural, livro Meu filho um dia tudo isso será teu, vídeo Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte24 de setembro de 2011 21:30 Richard, parabéns pelo livro, vou querer um, devidamente autografado, pode ser? Bela entrevista para o Canal Rural, a destacar ainda só o seu vozeirão, nossa, parece um trovão... Ana Piemonte, Vacaria RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Ana, é só mandar um e-mail fornecendo seus dados que a gente despacha um: richardassociados (sinal arroba) yahoo.com.br Mas vc pode comprar também na UFV, se preferir. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de setembro de 2011 Victor Molev, a genial magia da arte. Richard Jakubaszko Há coisas na vida que valem a pena ver. O vídeo abaixo é uma delas. Resume alguns quadros do genial pintor e arquiteto russo Victor Molev. Esses quadros, mostrados inicialmente em primeiro plano, exibem figuras exóticas de todos os tipos imagináveis, por vezes incríveis composições artísticas. Ao reduzir o tamanho dessas imagens serão identificadas algumas personagens da história, muito conhecidas. Vale a brincadeira de tentar imaginar quem está representado no quadro apresentado em primeiro plano, antes que seja reduzido de tamanho e que seja identificado quem é a figura histórica de cada quadro. Atentem para o quadro de Darwin, e de qual a figura exótica que sai da cachola dele, comprovando humor e uma finesse irônica do artista russo. No Youtube, em pesquisa por Victor Molev, o leitor poderá encontrar outros vídeos desse excepcional artista. A descoberta de Molev foi um presente enviado a mim por Silvia Nishikawa, presidente da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, que estará presente ao lançamento de meu livro ("Meu filho, um dia tudo isso será teu") na próxima semana, dia 27, terça-feira, aqui em São Paulo. Boa diversão a todos, com Victor Molev, é inesquecível. _ Postado por richardjakubaszko às 22:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Victor Molev, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de setembro de 2011 Meu filho, um dia tudo isso será teu. Saiu do prelo! Richard Jakubaszko [capa-livro_meu-filho_baixa] Finalmente o livro saiu do prelo, e demorou mais do que muito inventário... Isto, por causa da greve que ainda persiste na UFV (Universidade Federal de Viçosa, MG), desde o início do ano. Dia 27 setembro, terça-feira, eu e Fábio Lamônica faremos o lançamento aqui em São Paulo, nos estúdios da TV DBO, na rua Dona Ana Pimentel, 133 - Perdizes, a partir de 17:30 horas, e até 20:00 horas, quando receberemos os amigos com um bom vinho e degustação do excepcional melão Rei da Itaueira, e muita prosa boa. Apareça pra jogar uma conversa fora e rever muitos amigos. O livro foi viabilizado através do apoio cultural do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, com incentivo dos amigos Sebastião da Costa Guedes e Emílio Carlos Salani. Aos interessados em adquirir o livro, recomendo a aquisição diretamente no site da livraria da UFV (141 p., R$ 30,00 - na Universidade Federal de Viçosa), e que pode ser acessado neste link: http://www.editoraufv.com.br/produtos/ meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu Sinopse: Felizes daqueles que podem deixar muito mais que bens, mas felizes também aqueles que, possuindo patrimônio a legar, tenham sorte, justiça e sabedoria para comandar em vida a transferência do que conservaram e ampliaram ou construíram. Esta obra é um convite à reflexão sobre um tema raramente tratado fora da literatura jurídica, mesmo na imprensa. É uma espécie de tabu tanto para quem tem patrimônio a deixar, e considera que este não é um problema seu e sim de seus herdeiros, quanto para os herdeiros que, por pudor ou respeito, evitam mais ainda o assunto, arrastando-o para o momento inevitável, quando as coisas terão que ser definidas nem sempre tão bem quanto poderiam em hora mais oportuna. O autor aborda a questão de forma original ao tratá-la do ponto de vista dos costumes e estimula a ação, sobretudo nos casos que envolvem não apenas bens e outros valores de mais fácil quantificação e divisão, mas principalmente negócios e empreendimentos cuja continuidade seria a coroação de todo o esforço e talento realizador de quem tem o patrimônio a transferir. Além de definir princípios fundamentais para uma sucessão bem conduzida, como a vocação e aptidão de um ou mais herdeiros para a condução do negócio da família, Jakubaszko ressalta a importância de herdeiros e doadores igualmente terem em conta os fundamentos de qualquer processo de mudança e os riscos inerentes. Aqui vc tem o link do Google, com o mapa de como chegar nos estúdios da TV DBO, pertinho do parque da Água Branca: http://maps.google.com.br/maps/ms?vps=3&hl= pt-BR&ie=UTF8&oe=UTF8&msa=0&msid=210960215560804109201.0004acd39e1aec200d91a _ Postado por richardjakubaszko às 20:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu Nenhum comentário: terça-feira, 20 de setembro de 2011 Preços de remédios: pela hora da morte! Richard Jakubaszko [medicamento-de-pat] Saiu publicado em O Globo de hoje (20/9) e no blog do Ricardo Noblat. Parece haver algo de muito errado com a indústria farmacêutica e com a busca por lucros naquilo que se convencionou chamar de "a máfia branca", vejam só se não é verdade: Preços de medicamentos são estratosféricos Caixa de remédio para leucemia passa de R$ 16 mil Antônio Marinho e Juliana Câmara, O Globo Hipertensão arterial, diabetes, câncer e doenças respiratórias são males que ameaçam a sobrevivência não só do ponto de vista médico como também econômico. Os preços de remédios importados são estratosféricos. Um exemplo? Leucemia: a caixa com 112 comprimidos de 200 mg de Nilotinibe chega a R$ 16.838. A quimioterapia para câncer de mama com drogas de ponta custa em média R$ 150 mil por ano. O Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ampliou o acesso ao tratamento, mas o Ministério da Saúde tem problemas para manter o fornecimento a hospitais. Para especialistas, porém, a proposta de flexibilizar patentes não é a resposta. No caso do diabetes, o governo distribui medicamentos antigos, já sem patentes. Os mais modernos, que controlam a doença por mais tempo, custam muito mais. — É claro que gostaríamos de tratar os pacientes dos hospitais públicos com drogas mais modernas. Mas os laboratórios gastam muito dinheiro em pesquisas e podem não querer trazer os remédios para o Brasil, se as patentes forem flexibilizadas — diz Amélio Godoy, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia. Para o oncologista Ricardo Teixeira, a flexibilização de patentes não vai atender a todos os casos. Ele diz que, hoje, pacientes só têm acesso a tratamento com fármacos mais modernos por meio de ação judicial. — O paciente com câncer na rede pública tem menor sobrevida do que o de convênio. Em tumores de mama há um exemplo. Na rede pública, as mulheres recebem Tamoxifeno, que custa R$ 30 a caixa; na rede privada, é receitado o Anastrozol, que custa R$ 300. — São Paulo é o único estado em que o paciente tem acesso aos melhores tratamentos, sem ter que entrar na Justiça — diz Teixeira. — É um direito do paciente optar por um medicamento mais caro, sobretudo quando aumenta a sobrevida mesmo que seja em dias. Teixeira crítica a falta de fiscalização das clínicas particulares que recebem dinheiro do SUS para remédios de ponta que não chegam aos pacientes. Ele explica: — O ministério paga, para câncer de mama avançado, a associação de Docetaxel e Doxorubicina, mas clínicas aplicam Doxo com Ciclofosfamida, combinação mais barata, só para aumentar a margem de lucro. _ Postado por richardjakubaszko às 07:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, mundo moderno, remédios Um comentário: 1. [blogger_lo] Ricardo Laerte19 de outubro de 2012 00:57 Gostaria de informar um site que ajuda a encontrar medicamentos mais baratos nas farmácias online de todo o brasil. http://www.maispreco.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 19 de setembro de 2011 Estoque da Dívida Externa Líquida Total Richard Jakubaszko Afinal, quem é o "culpado" por isso tudo? Estoque da Dívida Externa Total - Fonte BCB Base: Julho de 2011 US$ bilhões ┌───────────────────────┬──────┬──────┬───────┬───────┬───────┬───────┐ │ Itens │ 2002 │% PIB │ 2010 │ % PIB │Jul/11 │ % PIB │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Bruta da União │127,8 │25,34 │ 339,6 │ 16,25 │ 391,6 │ 16,49 │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Reservas (1) │(37,8)│(7,49)│(288,6)│(13,81)│(346,1)│(14,58)│ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Líquida da União│ 90,0 │17,85 │ 51,0 │ 2,44 │ 45,5 │ 1,91 │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Privada │ 99,5 │19,73 │ 10,8 │ 0,52 │ 14,1 │ 0,60 │ ├───────────────────────┼──────┼──────┼───────┼───────┼───────┼───────┤ │Dívida Líquida Total │189,5 │37,58 │ 61,8 │ 2,96 │ 59,6 │ 2,51 │ └───────────────────────┴──────┴──────┴───────┴───────┴───────┴───────┘ (1) Conceito de Caixa Estoque da Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas) Em dezembro de 2002 o estoque da dívida externa líquida da União era de US$ 90,0 bilhões (17,85% do PIB) reduzindo para US$ 51,0 bilhões (2,44% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real em relação ao PIB de 86,33% comparado com o ano de 2002. Em julho 2011 diminui para US$ 45,5 bilhões (1,91% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 21,72% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 89,30% comparado com dezembro de 2002. Estoque da Dívida Externa Líquida Pública e Privada (Dívida Externa Bruta Menos Reservas) Em dezembro de 2002 o estoque total da dívida externa líquida (pública e privada) era de US$ 189,5 bilhões (37,58% do PIB) reduzindo para US$ 61,8 bilhões (2,96% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real de 92,12% em relação ao PIB comparado com o ano de 2002. Em julho de 2011 diminui para US$ 59,6 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 15,20% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 93,32% comparado com dezembro ano de 2002. Reservas Internacionais em poder do Banco Central (Conceito de Caixa). No conceito de caixa as reservas internacionais no Banco Central do Brasil em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilhões (7,49% do PIB). Em dezembro de 2010 de US$ 288,6 bilhões (13,81% do PIB). Em julho de 2011 de US$ 346,1 bilhões (14,58% do PIB). Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores. _ Postado por richardjakubaszko às 08:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia Um comentário: 1. [blank] Anônimo19 de setembro de 2011 15:08 Ricardo, o responsável por tudo isso é um cara chamado "Nunca Dantes". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 18 de setembro de 2011 Veterano de guerra dos EUA, discursa sobre a verdade da guerra. Richard Jakubaszko Um vídeo de arrepiar. Discurso de um soldado americano, veterano da invasão do Iraque. Será que foi preso depois? Ou processado, pelo governo dos EUA? As verdades começam a aparecer, de todos os lados, sobre essa guerra suja e muito mal contada, a começar pelas razões de invasão ao Iraque, acusado de manipular "armas de extinção em massa". Postado por richardjakubaszko às 19:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: guerra, vídeo Nenhum comentário: sábado, 17 de setembro de 2011 O direito ao delírio, e à utopia. Richard Jakubaszko O direito ao delírio, e à utopia, deveria ser sempre garantido a todos. Por Eduardo Galeano: "pois a morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes, e nem por falecimento, nem por sorte, se converterá o canalha em um virtuoso cavalheiro". Vale a pena assistir, e revisitar, sempre que necessário, para enxergar as utopias e para vislumbrar delírios. Enviado por Silvia Nishikawa, da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, por saber que sou fã do Galeano, desde há muito tempo. = Postado por richardjakubaszko às 00:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, Galeano, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Lambretta de Leandro Damião, vista pelos hermanos. Richard Jakubaszko Como foi vista pelos hermanos argentinos o drible de Leandro Damião? Vejam e ouçam neste vídeo, mas se a bola entrasse tinha virado um semi-deus: _ Postado por richardjakubaszko às 21:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 15 de setembro de 2011 CTNBio aprova feijão transgênico Richard Jakubaszko CTNBio aprova feijão transgênico desenvolvido pela Embrapa Decisão marca uma vitória para a ciência brasileira, já que esse é o primeiro produto GM totalmente desenvolvido por instituições públicas nacionais. Variedades resistentes ao vírus do mosaico dourado devem chegar aos produtores em 2014. A CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou hoje (15/09) durante sua reunião mensal em Brasília, DF, a liberação para cultivo comercial do feijão geneticamente modificado (GM) desenvolvido pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Foram 15 votos a favor, duas abstenções e cinco pedidos de diligência (necessidade de complementação). O feijão é resistente ao vírus do mosaico dourado, pior inimigo dessa cultura agrícola no Brasil e na América do Sul. Essa decisão foi um marco para a ciência nacional, pois trata-se da primeira planta transgênica totalmente produzida por instituições públicas de pesquisa brasileiras. As variedades GM são resultados de mais de 10 anos de pesquisa e foram desenvolvidas em parceria por duas unidades da Embrapa: Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) e Arroz e Feijão (Goiânia, GO). Batizadas de Embrapa 5.1, as novas variedades garantem vantagens econômicas e ambientais, com a diminuição das perdas, garantia das colheitas e redução da aplicação de produtos químicos no ambiente. No Brasil, o mosaico dourado está presente em todas as regiões produtoras de feijão e, se atingir a plantação ainda na fase inicial, pode causar perdas de até 100% na produção. Segundo estimativas da Embrapa Arroz e Feijão, os danos causados pela doença seriam suficientes para alimentar de cinco a 10 milhões de pessoas. Com a aprovação pela CTNBio, as sementes transgênicas serão multiplicadas e devem chegar ao mercado dentro de dois a três anos. Nova tecnologia de transformação genética Para chegar às variedades geneticamente modificadas, os pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Francisco Aragão, e da Embrapa Arroz e Feijão, Josias Faria (FOTO), utilizaram quatro estratégias de transformação genética. Em linhas gerais, eles modificaram geneticamente a planta para que ela produzisse pequenos fragmentos de RNA responsáveis pela ativação de seu mecanismo de defesa contra o vírus mosaico dourado, devastador à lavoura. "Mimetizamos o sistema natural", diz Francisco Aragão, explicando que a grande vantagem dessa nova técnica é que não há produção de novas proteínas nas plantas, e consequentemente não há possibilidade de alergenicidade e toxidez. Além disso, os fragmentos de RNA podem causar resistência a várias estirpes do mesmo vírus. Os pesquisadores construíram um vetor para geração de plantas transgênicas com o objetivo de bloquear a multiplicação do DNA viral. Desde 2006, os pesquisadores da Embrapa repetem pesquisas de campo com o feijão transgênico em Sete Lagoas (MG), Londrina (PR) e Santo Antônio de Goiás (GO), regiões de alta produção no país. Em todos os casos, os grãos foram infectados naturalmente pelo mosaico dourado. Os transgênicos, diz Aragão, não apresentaram sintomas da doença. Os convencionais tiveram de 80% a 90% das plantas afetadas. Além de testar a eficiência das variedades transgênicas, essas análises avaliaram a biossegurança para comprovar a sua inocuidade ao ambiente e à saúde humana, em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Agrobiologia e a UNESP. Impactos sociais da engenharia genética Esse projeto é um exemplo significativo de impacto social e alimentar do uso da engenharia genética. No Brasil o feijão é uma cultura de extrema importância social, já que é produzido basicamente por pequenos produtores, com cerca de 80% da produção e da área cultivada em propriedades com menos de 100 hectares. Além disso, é a principal fonte vegetal de proteínas (o teor das sementes varia de 20 a 33%), além de ser também fonte de ferro (6-10 mg/100 g). Associado ao arroz dá origem a uma mistura tipicamente brasileira e ainda mais nutritiva e rica em vitaminas. Na verdade, a importância do feijão na alimentação transcende as fronteiras brasileiras, sendo a leguminosa mais importante na alimentação de mais de 500 milhões de pessoas na América Latina e África. A produção mundial de feijão é superior a 12 milhões de toneladas. O Brasil ocupa o segundo lugar na produção mundial, mas sua produção ainda não é suficiente para suprir a demanda interna, o que se deve em grande parte às perdas causadas por pragas e doenças como o mosaico dourado do feijoeiro, associadas a estresses hídricos. “Com as variedades GM, resistentes ao vírus, esperamos poder diminuir consideravelmente os danos e contribuir para estabilizar o preço do produto no mercado”, comenta Aragão. O principal benefício ambiental das variedades GM é a redução na aplicação de produtos químicos (inseticidas) no ambiente. Além disso, melhoram a produtividade e, consequentemente, reduzem o avanço da agropecuária sobre áreas de florestas. = Postado por richardjakubaszko às 15:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Embrapa, OGMs Um comentário: 1. [blank] Gerson Machado18 de setembro de 2011 12:50 Sao necessarios muito mais do que uns poucos testes de laboratorio para saber o impacto humano e ambiental de quaisquer variedades transgenicas, que por sinal nao garantem sucesso contra organismos que se adaptam em poucas geracoes. Agora esperemos que os rotulos mostrem que o feijao seja transgenico de forma que os esclarecidos que cuidam da saude propria e da sua familia nao comprem (ver link sobre problemas abaixo) e que uma campanha de educacao para pequenos produtores mostre que pode-se resolver problemas de ataques por virus em plantas apenas com o uso de tecnicas agroecologicas (que dao maior rendimento que qualquer plantacao transgenica a custo mais baixo) e outros metodos naturais como reportados pelo Dr Robert Beck para various agentes virais em humanos ou plantas (ver link). Gerson Machado === http://www.psrast.org/criticssuppr.htm Suppression of the truth about GMO hazards By Jeffrey Smith === http://www.psrast.org/alt.htm Alternatives to genetic engineering of food === http://video.google.com/videoplay?docid=-3383948315844437935&hl=en Suppressed Medical Discovery: Dr. Robert C. Beck (Cancer, AIDS, anything viral) 1:56:59 - 5 years ago ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de setembro de 2011 O sentimento dos animais Richard Jakubaszko Animais possuem sentimentos? A julgar por esse vídeo ninguém tenha dúvidas a respeito. Vejam se não tenho razão: Postado por richardjakubaszko às 22:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: natureza, vida animal, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 13 de setembro de 2011 Steve Jobs, discurso de formatura em 2005. Richard Jakubaszko Steve Jobs revela no seu discurso de formatura muitas coisas interessantes e curiosas, entre elas a de que foi adotado, de que jamais havia feito uma faculdade, e de que foi despedido da empresa que havia criado, a Apple. Vale a pena ouvir o rápido discurso, onde ele conta 3 histórias interessantes, inclusive o fato de ter vencido um câncer de pâncreas. O vídeo, disponível no Youtube, e legendado em portugês, me foi enviado pelo amigo Gerson Machado. Postado por richardjakubaszko às 20:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Steve Jobs, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 12 de setembro de 2011 Por que os mineiros falam UÁI? Richard Jakubaszko Se você perguntar a um mineiro ele dirá que uái é uái, uái... Mas afora o folclore, aliás muito simpático, é verdade, e conhecido de todos os brasileiros, e além da simpatia, o uái tem lá suas origens interessantes e até mesmo históricas. Vejam o que recebi da paulista Silvia Nishikawa, da TRIS AGRONEGÓCIOS, lá de São Gotardo, MG, contando como é que surgiu essa mania do uái... O Correio Braziliense, aparentemente, é quem foi pesquisar a fundo essa história, relatada abaixo. Não tenho elementos para confirmar ou sustentar controvérsia à versão do jornal, mas que é verossímil, convenhamos, é mesmo, uái... [UAI] Postado por richardjakubaszko às 00:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, mineirices Nenhum comentário: domingo, 11 de setembro de 2011 Mas que coisa! Richard Jakubaszko Esta curiosidade interessante veio lá de Porto Alegre, e me foi enviada por Carlos M. Wallau. Mas que coisa!!! [coisas] Acompanhe o texto e veja que "coisa estranha" para se pensar. O substantivo "coisa" assumiu tantos valores que cabe em quase todas as situações do cotidiano. A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia. Coisas do português. A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar ". Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha. Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas. Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!". Devido lugar "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas. Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa). Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus". Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro". Cheio das coisas As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas. Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa... Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem." Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas! Coisa à toa Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa". Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas". Entendeu o espírito da coisa? _ Postado por richardjakubaszko às 00:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, vernáculo Nenhum comentário: sábado, 10 de setembro de 2011 Os minérios das terras indígenas Richard Jakubaszko A política indigenista no Brasil segue as ordens do grande patrão americano. De tabela as neuroses dos europeus. Por interesses comerciais e estratégicos, e não por gostarem de índios ou porque são a favor da causa ambientalista, como se pensa. A verdade um dia vai aparecer, o que precisamos é reconhecer que, no Brasil, predomina a síndrome do cachorro vira-lata, especialmente da grande mídia, que pauta e agenda o governo. Vejam o que diz o indigenista Orlando Villas Boas (1914-2002) neste vídeo, em depoimento jamais mostrado pela grande imprensa: Villa Boas - Uranio em Terras Yanomami Postado por richardjakubaszko às 00:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, Aquecimento 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown17 de fevereiro de 2019 23:22 Não consegui ver o filme do Vilas Boas. Mensagem: Esta mídia não existe em nosso acervo[Err0 UV-008]. Abraço, Mário Ferrari. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2019 23:59 Mário, são coisas do Youtube. Eles deixam publicar vídeos e depois, por reclamações de internautas, ou dos interessados, retiram os vídeos do acervo. Tenho uns 20 vídeos assim publicados no blog, e que são depois retirados. Procure no youtube, direto, pode ser que vc encontre outros. abs Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 9 de setembro de 2011 Dieta da batata baixa pressão e não engorda Richard Jakubaszko Volta e meia aparece uma boa notícia, mas a imprensa quase nada divulga. As notícias preferenciais são as ruins, as que indicam catastrofismo. Pois essa é uma boa notícia, mas vejam lá, prestem atenção, é batata cozida, e não frita, e tem de consumir com casca. [batata]Gosto mais da variedade chamada Barraka, é aquela que não se pode lavar, apenas escovar, para tirar o excesso de terra. É boa também a batata rosa, chamada Asterix, tem excepcional valor culinário, ao contrário das batatas lisas que o mercado prefere, como Monalisa e Ágata, estas são lindas, mas com sabor isopor, em minha opinião. A Bintje, uma excepcional variedade, é ótima batata, mas hoje em dia tem sido pouco plantada no Brasil, porque apresenta baixa produtividade e tem um custo de produção muito mais caro. A informação abaixo foi enviada por Silvia Nishikawa, da TRIS Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, onde planta batatas, cenouras e outras coisas mais, e está sendo comemorada efusivamente pelo Natalino, diretor da ABBA, Associação Brasileira de Batata, que fica em Itapetininga, SP. Os cientistas ainda vão descobrir, minha gente, que batata é também carboidrato, mas isenta de calorias e é alta fonte de vitamina C, rica em sais minerais e é energética. Portanto, comamos batata! Curiosidade: sou alérgico ao consumo de Bintje, me causa sinusite. Dieta da batata baixa pressão e não engorda, afirma pesquisa TERRA BRASIL Pense numa refeição com batata e provavelmente ela será associada a um prato calórico que pode comprometer sua silhueta. Pois assim como o café, chocolate e outros itens que ganharam status de benéficos à saúde, um estudo colocou a batata como o novo superalimento. Uma pesquisa da Universidade Scranton, no estado da Pennsylvania (EUA), apontou que o tubérculo ajuda a baixar a pressão arterial e sem o efeito de colaborar com o aumento de peso. Os participantes do levantamento consumiram duas porções de batatas, no almoço e no jantar, como integrante de suas dietas usuais. A maioria deles estava obesa e controlava pressão arterial por meio de medicamentos. Após um mês, os índices de pressão de todos haviam caído significativamente, mais do que seria possível pela ação dos remédios. E, segundo informações divulgadas pelo jornal inglês Daily Mail de quinta-feira (1/9), nenhum deles engordou. Segundo o pesquisador Joe Vinson, os resultados foram possíveis porque os voluntários consumiram o alimento sem a adição de óleo, manteiga, condimentos e outros itens calóricos. As batatas usadas eram pequenas e foram comidas com a casca, que reúne as substâncias que ajudam a regular a pressão sanguínea. _ Postado por richardjakubaszko às 00:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: saúde Nenhum comentário: quinta-feira, 8 de setembro de 2011 10 economistas, 11 opiniões, mas somos um derivativo chinês. Richard Jakubaszko (artigo publicado originalmente na revista DBO Agrotecnologia, edição de nº 31, julho/agosto 2011) 10 economistas, 11 opiniões, mas somos um derivativo chinês. [capa] A desvalorização cambial artificial de algumas moedas serve como subsídio às exportações dos países que a adotam: gera empregos e interna moedas fortes. Ao mesmo tempo, são um sobretaxa não alfandegária às importações. É o que fazem os EUA com o dólar, que anda sendo impresso tresloucadamente, financiando guerras político-econômicas externas e sustentando o déficit fiscal do governo. Não gerou ainda os empregos desejados, desde a crise de 2008, e obriga países exportadores, como a China, por exemplo, a ter reservas superiores a US$ 3,3 trilhões e também o nosso Brasil. Lemos por aí que passamos de US$ 350 bilhões em caixa em agosto 2011, um espanto nunca antes visto. [dolar]Na China, não há câmbio flutuante, o Yuan é fixo, mas atrelado ao dólar, dizem que anda tão desvalorizado quanto cruzeiro velho, garantindo as exportações chinesas, e o crescimento do PIB, pois eles têm de garantir emprego a centenas de milhões de pessoas. No caso da China, como houve inclusão social maciça de mais de 300 milhões de bocas, que vieram do campo para as indústrias das cidades, há que se garantir comida, caso contrário uma revolução pode ocorrer. Povo com forme derruba qualquer governo. Daí que os chineses optaram pelo modelo de exportar quinquilharias e manufaturados e importar commodities, especialmente petróleo e comida. Bom pra nós. _______________________________ Com os US$ 3,3 trilhões que a China tem de reservas cambiais, nenhum chinês vai passar fome. ___________________________ Os economistas têm explicações para tudo. Todo dia desenterra-se uma teoria nova, e a mídia dá destaque. Uma das mais novas, desenterradas de baús antigos, é de que temos de ser um país exportador de mercadorias com valor agregado, ou melhor, produtos industrializados. Para isso teria de se apreciar o Real. E commodity seria o quê, senhores economistas? Commodity hoje em dia é um ativo financeiro, um derivativo de alto valor, vale mais do que ouro ou dólar, mais do que título do tesouro americano, e é muito mais seguro. Ou não? Então, exportemos commodities! Especialmente aquelas que dispomos e sabemos produzir como ninguém, sejam grãos, açúcar, carne, frango, café e tudo o mais, porque temos terra, sol e água. E temos gente competente no campo, além de tecnologia e pesquisa tropical. Só nos falta o capital, que agora começamos a acumular em caixa. Parece simples, mas não é. Ocorre que a política manda mais do que a economia, lembremos que em 2012 teremos eleições nos EUA, e isso é mais importante do que uma crise ou que manipulações cambiais artificiais de moedas. São três possibilidades a serem analisadas, e que provocarão incertezas para 2013. A - Vitória de Obama, e maioria republicana no Congresso. B - Vitória de Obama, e maioria democrata (quase impossível). C - Vitória republicana para presidente, com maioria no congresso. Cada uma das três alternativas provocaria rumos diferentes para a economia mundial em 2013. Na hipótese de um cenário “A”, os problemas atuais se manteriam. No “B”, até seria possível alguma melhora, e no “C” é imprevisível. Se analisarmos pela contínua queda de popularidade de Obama, a possibilidade está mais para “C”, com o retorno dos neoliberais ao poder. Aqui a economia pode dar uma cambalhota. Mas os estragos já estão feitos, e o rebaixamento da economia americana do alto do pedestal AAA, pode provocar outras repercussões. Poderia provocar uma desejável humildade na política externa dos EUA, mas parece que vai ser o contrário, irá exacerbar a megalomania do xerife decadente que precisa mostrar poder ao planeta. Independentemente das eleições americanas, a crise econômica que se prenuncia encontrará o Brasil mais bem preparado do que já esteve em crises anteriores, até mesmo melhor do que a crise de 2008, quando Lula avisou que seria uma marolinha. Temos hoje em dia um robusto mercado interno consumidor. No caso de a crise se espalhar, e seja qual for o rumo político, num ou noutro desdobramento das eleições americanas, o Brasil vai sair ainda mais fortalecido do entrevero, até porque, já a partir de 2012/13 estaremos concluindo ferrovias e melhorando a ainda deficiente infraestrutura; iniciaremos a extração em escala econômica de petróleo do pré-sal, e vamos exportar ainda mais commodities, debaixo de uma nova safra recorde de grãos. A China, nesse caso, é a grande garantia e avalista do nosso futuro. Portanto, o Brasil é um “derivativo da China”, mas ainda parece melhor sermos um “derivativo chinês” do que americano, como já fomos em passado recente. Mesmo que a crise americana (e europeia) se alastre e atinja a China com algum impacto, continuaremos a ser um “derivativo chinês”. E, com o que os chineses têm de reservas cambiais hoje, nenhum chinês vai passar fome. Com toda a certeza isto influenciará as cotações de preços na bolsa de mercadorias de Chicago. Por tudo isso, na verdade, com crise ou sem crise, e seja qual for o resultado das eleições americanas, o Brasil já está na estrada do futuro, mesmo que 11 ideias de 10 economistas se contradigam para gáudio da imprensa cada vez mais pessimista e catastrófica. Parece ser bom sermos um derivativo chinês. - Postado por richardjakubaszko às 07:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, política Nenhum comentário: quarta-feira, 7 de setembro de 2011 Cristiano Ronaldo, o humor no futebol... Richard Jakubaszko Cristiano Ronaldo, o maior craque da seleção portuguesa, e uma das estrelas do Real Madri, também tem seus maus momentos. Não faz mal a ninguém... Neste vídeo ele leva uma "no meio das canetas", como falam os portugueses, erra 5 pênaltis e ainda pisa na bola, sózinho, quando tentava pedalar. É craque, mas tem seus maus momentos... Postado por richardjakubaszko às 00:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 6 de setembro de 2011 Inesquecíveis canções XIII: Maria, Maria. Richard Jakubaszko Maria, Maria, uma canção inegavelmente inesquecível, uma homenagem à todas as mulheres do mundo. Composição de Milton Nascimento e Fernando Brant. Apresento neste post 3 versões: Milton Nascimento Elis Regina Fafá de Belém _ Postado por richardjakubaszko às 08:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 5 de setembro de 2011 O "encosto", segundo Bessinha. Richard Jakubaszko Bessinha é um chargista, acredito que nordestino, provavelmente cearense, de excepcional talento. Suas charges são sempre publicadas no blog da Dilma, um espaço político (eleito o Top blog 2010) onde tenho a honra de ser um dos editores ( http://dilma13.blogspot.com/2011/09/charge-do-bessinha_3271.html ) com enorme sucesso de audiência. A mais recente está impagável: [encosto] Postado por richardjakubaszko às 09:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: domingo, 4 de setembro de 2011 A história e o futuro da internet Richard Jakubaszko A história e o futuro da internet. Este vídeo registra datas, pessoas e fatos que impulsionaram a internet, possui pouco mais de 10 minutos, vale a pena ser visto. Postado por richardjakubaszko às 20:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, internet, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de setembro de 2011 Espanto: filmado o 1º contato de índios com homens brancos. Richard Jakubaszko Um espanto! O primeiro contato de uma tribo de silvícolas, ou que nome tenham, com o homem branco. Um vídeo interessante. O vídeo me foi enviado por Silvia Nishikawa, DA TRIS AGRONEGÓCIOS,lá de São Gotardo, MG. Diz ela: Tribo Toulambi da Papua Nova Guiné, em seu primeiro encontro com o homem branco. Vídeo incrível de 1976. Aparentemente eles pensaram que se tratava de um encontro com alguém morto, logo depois de perceber que era um humano vivo eles tentaram limpar a pele pensando se tratar de cinzas ou algo do tipo. Nao imaginavam que era um homem branco. Lindo ver a reaçao ao se olhar no espelho... O susto e o modo de se proteger com a folha da árvore, e se havia alguém ou algo atrás do homem branco. Mais adiante quando o homem branco serve arroz para eles nada de incrível acontece até que ele adiciona sal, então o gosto deixa o índio surpreso. Momento mágico! http://www.danosse.com/o-primeiro-contato-de-uma-tribo/ Postado por richardjakubaszko às 20:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: antropologia, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 31 de agosto de 2011 Book Richard Jakubaszko Olha só que invenção genial para os jovens e modernos internautas. Book, o vídeo, evidentemente, é genial e simples, e me foi enviado por Silvia Nishikawa, da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, vale a pena assistir: _ Postado por richardjakubaszko às 20:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de agosto de 2011 Lenha ecológica e energia limpa? Mas, o que é isso? Richard Jakubaszko Recebo sugestão de pauta da Secretaria da Agricultura do Tocantins, dando conta de que o estado investe em lenha ecológica: uma nova fonte de energia renovável. Ora, o que acontece? Palmas - TO, 19 de agosto de 2011 Confunde-se hoje em dia mané com jacaré, pois não é que, quando se deseja afirmar uma coisa, qualquer argumento é válido. Pois é lá do Tocantins que aparece como salvadora da pátria e da humanidade essa tal de "lenha ecológica", e que é "energia limpa". Perguntei-me, antes de ler o texto, se a tal lenha não queimava, ou se não emitiria CO2, pois só assim seria ecológica, pelo menos na minha modesta opinião. Depois de ler dá para perceber a confusão que se faz das questões ambientais que tanto afligem os humanos, e que têm não apenas nos ambientalistas, mas nos coleguinhas jornalistas, defensores intransigentes do ambientalismo, da sustentabilidade, e do que mais vier o marketing distorcido das mentes mal informadas e de pouca prática se dispor a inventar... Tudo gerado pelo tal "apetite midiático, pois aparecer, aparecer um pouco mais, reaparecer na mídia é o que importa", não interessa as bobagens que se propaga, a desinformação gerada, repetitida ad nauseum... Vejam o que diz o "entusiasmado" e otimista press release: (grifos do blogueiro) O uso de novas tecnologias para geração de energias limpas ganha cada vez mais espaço, no mercado das indústrias e na agropecuária tocantinense. A Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, incentiva essa prática com projetos voltados para o setor. Para tanto, o governo do Estado, por meio da Seagro, criou a Subsecretaria de Energias Limpas com intuito de desenvolver ações de incentivo a políticas públicas neste setor. Um exemplo é a empresa, Briquetes Tocantins, localizada no município de Paraíso, a 60 km de Palmas, que atualmente produz “briquete (lenha ecológica)", uma alternativa de fonte de energia renovável. De acordo com o proprietário da empresa, Francisco Mauro Gomes Araújo, o briquete, possui excelente propriedade calorífica, produzido a partir de resíduos agrícolas como palha de arroz, cascas de babaçu, restos de podas de árvores, entre outros. “A tecnologia é simples e os investimentos baixos, podendo em muitos casos substituir os combustíveis atualmente em uso, com vantagens operacionais, logísticas, econômicas e ambientais”, argumentou Gomes. A empresa produz briquete suficiente para abastecer empreendimentos como o frigorífico Cooperfrigu, em Gurupi, na região Sul do Estado, além de indústrias de cerâmica e outros frigoríficos do Estado. Segundo o coordenador de Agroenergia da Seagro, Luiz Eduardo Borges Leal, a Secretaria tem incentivado projetos como este. A tecnologia para geração de calor na queima de combustíveis deve expandir os investimentos nos próximos anos. “A Seagro criou a Subsecretaria de Energias Limpas para implantar projetos sustentáveis, principalmente, utilizando as fontes de energias mais limpas e seguras, como por exemplo, a solar e a eólica”, enfatizou. Leal acrescenta, ainda, que a tendência nos próximos anos é aumentar a demanda do uso de energias limpas, principalmente entre os países da Europa que possuem poucas reservas naturais. [Briquete] [Briquetes] Briquetagem A briquetagem é uma forma bastante eficiente para concentrar a energia disponível da biomassa. Um metro cúbico de briquetes contém pelo menos cinco vezes mais energia que 1,OOm^3 de resíduos. Isso, levando-se em consideração a densidade a granel e o poder calorífico médio desses materiais. Devido à dimensão e às grandes distâncias internas do país, o aspecto concentração energética assume também grande importância. COMENTÁRIOS FINAIS DO BLOGUEIRO: gente, deixemos de hipocrisias: tornar um argumento de vendas, sobre o uso dos briquetes, de que reduziria o abate de árvores (não citado), economiza no transporte, e tem maior valor calorífico, não é ecológico. Reciclar é ótimo, a matéria prima é mais barata, o difícil é estabelecer logística para reunir matéria prima suficiente. Mas ecológica? E onde está essa energia limpa apregoada nos briquetes? Não emite CO2, assim como lenha ou carvão? Então é igual, nem mais e nem menos ecológica, ora bolas! O problema é que tem gente que acredita... Outro dia minha mulher foi comprar uma bolsa, e a balconista informou, "é de couro, por isso é um pouco cara, mas é ecológica e sustentável, e ainda é biodegradável...". Tragam meus sais, pelo amor da minha pressão alta... _ Postado por richardjakubaszko às 16:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CO2, humor, meio ambiente 7 comentários: 1. [blank] Anônimo30 de agosto de 2011 10:03 O negócio é o seguinte. Quando a reciclagem do carbono é de curto período, os autores chamam de CO2 limpo. Quando de longo período como a floresta, é CO2 sujo. A queima de resíduos de culturas, briquetados ou não, devolve à atmosfera carbone dela retirado meses antes. A gente quando expira gás carbono está devolvendo carbono retirado da atmosfera para ser transformado em amido, açucar ou cachaça. Uma reciclagem de curto prazo. Nos dois casos estariamos emitindo CO2 limpo por ser de ciclagem rápida. E o CO2 provindo do carvão mineral, do petróleo ou da calcinação da pedra calcária para cimento? Esse carbono novo, retirado das entranhas da terra deve ser super-sujo. Fernando Penteado Cardoso, eng.agr.sênior. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Máscaras de Microfibra customização Fibramil15 de novembro de 2018 11:41 Olá Fernando, fiquei perplexo agora,, estava pensando em investir neste segmento. Acredita ser prejudicial ao meio ambiente? Grato. (11) 95291-0883 Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Carlos Roberto de Assis3 de setembro de 2011 12:47 É isso o que acontece quando se dá uma "arma" (calculadora) nas mãos de uma criança ou idiota, só sabem somar... Quando será que vai acabar essa ditadura dos ambientalistas? Esses caras não têm compromisso com coisa nenhuma! Com a desculpa de defender o meio ambiente infernizam os seres humanos proibindo, proibindo e proibindo. E as propostas de soluções são mais do que infantis... Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo3 de agosto de 2012 13:35 Richard Jakubaszko, posso utilizar esta foto inicial do seu blog em meu site? Grato Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de agosto de 2012 14:31 Qual a foto? Desse post? Não é minha, pode usar, sim, parece ser pública. Quem é vc, Carlos? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo21 de janeiro de 2013 13:49 GENTE SE IMAGINARMOS QUE O BRIQUETE E FEITO DE UM RESIDUO QUE JOGADO AO TEMPO QUE É CASCA DE ARROZ TARZ GRANDES PREJUISOS AMBIENTAIS E QUANDO BRIQUETADO PASSA A SER UMA SOLUÇÃO NAS DUAS PONTAS TANTO NO DESCARTE QUANTO NO CONSUMO E AINDA PASSA A GERAR RENDA E EMPREGO E IMPOSTOS COMO FALAR NEGATIVO DE UMPRODUTO APARTIR DA CASCA DO ARROZ. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de janeiro de 2013 14:46 Caro anônimo, não coloquei em discussão os aspectos econômicos ou sociais da ideia, nem da reciclagem, altamente válidos. Critiquei a imbecilidade ideológica de falar que algo que está sendo queimado, e emitindo CO2, seria ecológico e energia limpa... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 28 de agosto de 2011 Gaddafi, a bola da vez. Richard Jakubaszko Recebo e-mail de frei Alamiro, relatando entrevista de um frei franciscano em Trípoli. Vejam o relato de frei Alamiro, um religioso aposentado, mas ainda ligado no mundo, e indignado: O bispo de Tripoli, capital da Líbia, é um franciscano, líbio de origem italiana, Dom Giovanni Martinelli. Este bispo franciscano deu uma entrevista longa ao jornal Los Angeles Time na qual afirma que Gaddafi não é este diabo que a imprensa internacional está apresentando. E faz rasgados elogios aos 40 anos de governo dele. Não se pode ser ingênuo. Temos que ter espírito mais crítico frente às fontes de informação que temos. Abraço franciscano de PAZ E BEM! frei Alamiro. Fala Muammar Gaddafi Anaori traduz as palavras do Lider Libio Gaddafi [Libiaamigo] 27/8/2011, tradução do árabe por Anaori, publicado no blog “Soa Brasil” Fonte: LeonorenLibia Enviado pelo pessoal da Vila Vudu Aos meus compatriotas Os assaltantes sionistas capitalistas que querem usurpar a terra de vocês, querem ver-me morto e já ofereceram um prêmio pela minha cabeça. Não sabem que minha cabeça, minha alma e o martírio pertencem a Alá, o grande Deus. Mostrei ao mundo onde está o ninho da maldade. Pensam vocês meus irmãos, que o que acontece ao meu país acontece por minha culpa? Não. Por isso lhes digo que defendam a liberdade de vocês. Ganhamos essa batalha e outras ganharemos. Deus é grande. Vocês têm casa, saúde e escola gratuitos. Ajudei o Chifre da África e, aqui, nenhum imperialismo imperou. Mas não fiz o bastante. Agora, vocês sofrem. Lutei muito para que, agora, vocês percam tudo. Lutem, lutem, não descansem nem se acovardem. Somos milhões no mundo que já vimos que as coisas são como eu sempre disse que eram: capitalismo=sionismo=escravidão. Não nos submeteremos. Meu legado há de servir também a outras nações. Não estou morto, porque muitos ainda me querem vivo. Estou com vocês nesses dias e nas noites escuras. Estamos com Alá. Meus irmãos, levem a guerra a cada rincão da opulência, da vaidade, da vida lasciva. Não se deixem seduzir pelo dinheiro do sangue. Os líbios são seres luminosos. Tenham todos a certeza de que vocês estão do lado da grandeza. Deixem passar o tempo. Há forças no interior de vocês. Libertem-se dos demônios do mundo, vivam e deixem viver. Todos sabem onde estou. Nos oásis mais belos de nosso país. Não destruam a Líbia. Já sobrevivemos a seis meses de martírio e dor. Mas essa é a terra de vocês. Não a vendam. Minha alma está com vocês. Temos democracia participativa na Líbia. O povo, para o povo. E por que dizem que não? Porque eu estou aqui. Uma voz de revolução? Não. Nem pensam nisso. É tudo pelo petróleo. O capitalismo está acabado. Irmãos da Revolução Verde, não caiam na mentira capitalista. Para que algum império sobreviva hoje, precisa de guerra eterna. Vocês não veem que ainda estando eu vivo e combatendo essa batalha infernal, eles já brigam entre eles, disputando o butim da nossa Líbia amada? Os dissidentes supõem que os colonialistas lhes darão o que eu lhes dei? Pois esperemos, para ver. Minha família e eu estamos bem, lutando pela verdade. Sofro, apenas, por haver líbios matando líbios. Mas foi o que conseguiram os sediciosos. Eu nunca lutei luta que não fosse por meus princípios, ajudando o povo, o povo líbio e os povos africanos. E eles? O que têm a dizer? Nada! Todos os capitalistas racistas são iguais. São aves de rapina! Eles e seus slogans de caridade: “Ajudem as crianças da África”. E que criança da África ganha deles alguma coisa? As doações vão para banqueiros e multinacionais e para as empresas que eles criam para lucro deles. Algum africano alguma vez foi beneficiado pelas empresas que eles criam? Não. O Chifre da África sofre o que sofre por causa do imperialismo. Sou líder e tenho o poder nas mãos. Vivo porque meu povo vive. Por isso querem calar-me. Gaddafi aqui, hoje e sempre. Povos do mundo levantem-se e façam fugir esses meios homens que querem escravizar vocês. Agora estou em Sirte. Nasci aqui. Sou filho humilde desse deserto líbio que me viu nascer. Estou em Trípoli, em Benghazi e no mundo. E daqui, falo. E os ianques, onde estão? O que têm a dizer? Acaso a civilização e a cultura ianque querem pendurar-me numa forca, como o líder do Iraque? Pois se acontecer, que seja. O martírio honra quem mostra a verdade ao mundo. Muammar El-Gaddafi 27 de agosto de 2011 http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/08/fala-muammar-gaddafi.html Postado por richardjakubaszko às 21:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, guerra, Líbia, política Nenhum comentário: sábado, 27 de agosto de 2011 CO2: a ciência sabe quase nada sobre o gás da vida. Richard Jakubaszko Recebi a sugestão de pauta abaixo, proveniente do CENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/Esalq/USP), em que se pode constatar a confusão que se passa na cabeça de alguns cientistas a respeito da questão do CO2, apontado pelos biodesagradáveis como o mais perverso dos gases de efeito estufa (GEE), causador do "aquecimento planetário", que fará "derreter as calotas polares" e "subir o nível dos mares". E com isso ameaça a "sobrevivência da humanidade". Para que não digam que bato leviana e gratuitamente nas ciências, leiam aqui o que escrevi em nov/2009 sobre as confusões dos cientistas, internacionalmente, a esse respeito (http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009 /12/indefinicoes-da-ciencia-em-tempos-de.html ) Já iniciei a escrever meu próximo livro, que tem o título provisório de "CO2: a grande farsa do século XXI". Nele, vou colocar todas as contestações possíveis, numa linguagem objetiva e simples, sobre quem leva vantagem com essa história toda do aquecimento e da impossibilidade de o CO2 ser o responsável. Vou explicar, tim-tim por tim-tim, porque o CO2 não é um gás estufa, e sim um dos elementos básicos da vida (CHONSP), o alimento das plantas, da humanidade e da natureza. Vale a pena ler, por enquanto, o artigo CO2, a unanimidade da mídia é burra, publicado aqui no blog, em out 2009: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html Terei a participação no livro, em capítulo específico, do climatologista e professor Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas, que também contesta a afirmação do aquecimento. O professor Molion já confirmou por e-mail que participará da obra, escrevendo um capítulo sobre a sua área de especialidade. Outros parceiros estão sendo convidados, como Evaristo de Miranda, da Embrapa e Odo Primavesi, signatário do IPCC, e aguardo a posição deles a respeito. Ambos acreditam, de alguma forma, no aquecimento e nas mudanças climáticas, mas negam a responsabilidade direta do CO2, e apontam outras causas. Nesse aspecto, lembro que o livro é uma proposta de debate, e não um aplauso ao "pensamento único", como existe hoje por alguns cientistas e pela imprensa. Por enquanto, deixo aos leitores do blog, a avant premiére da "sugestão de pauta do CENA", a qual mostra as dúvidas das ciências sobre a questão do CO2, o gás da vida. Sugestão de pauta do CENA: Pesquisadores do Cena estudam o desaparecimento do carbono da atmosfera. (os grifos em itálico e em azul são deste blogueiro Apesar das concentrações de dióxido de carbono (CO[2]) na atmosfera estarem aumentando constantemente, principalmente em função da queima de combustíveis fósseis, a ciência ainda tem incertezas sobre as fontes e sumidouros deste gás no planeta. Na imensidão de seis milhões de quilômetros quadrados da Amazônia, por exemplo, estudos indicam que as florestas são as responsáveis. Porém, nos rios da região, as concentrações também são muito elevadas. Diversas instituições de pesquisas do mundo tentam compreender este contexto, analisando a origem do gás e quanto dele vaga para a atmosfera. Os pesquisadores Alex Krusche, Maria Victoria Ballester e Reynaldo Victória, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP), trabalham no monitoramento de 17 pontos de coleta, distribuídos nos mais variados tipos e tamanhos de rios, e angariam informações para tentar responder estas perguntas. “Até meados de 2000, a ideia comum era de que os rios atuavam no ciclo global do carbono apenas transportando este elemento para os oceanos, na forma de carbonatos e partículas orgânicas. A partir de estudos realizados pelo nosso grupo de pesquisadores, assimilando evidências de outros, a importância da emissão de CO[2] destes ambientes para a atmosfera assumiu papel de destaque. O rio Amazonas, por exemplo, lança 13 vezes mais carbono na atmosfera na forma de CO[2] do que despeja no oceano em todas as outras formas”, conta Alex Krusche, que lidera a equipe de cientistas do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA). A origem exata de tanto CO[2] no rio Amazonas é algo ainda pouco compreendido pela ciência, mas, como as concentrações são muito elevadas, ocorre um processo natural de trocas entre a água e o ar. “De maneira simplificada, é o mesmo que ocorre com uma água mineral com gás. Quando abrimos, logo surgem bolhas de CO [2] saindo da água, pois tem muito mais deste gás dentro da garrafa do que no ar. Se deixarmos aberta por tempo suficiente chegará um momento em que as concentrações estarão em equilíbrio, ou seja, não vemos mais as bolhas. Quem esquece um copo de água com gás na mesa e vai beber depois percebe bem isto”, explica. Na natureza, o que acontece é muito parecido. “Já medimos concentrações de CO[2 ]nas águas do rio Solimões (um importante afluente do Amazonas) de oito mil partes por milhão (ppm), enquanto que há apenas cerca de 400 ppm no ar. Em alguns rios de cabeceira que drenam solos arenosos, observamos concentrações na água ainda maiores. Esse desequilíbrio faz com que saia mais CO[2] da água do que entre, como o gás do refrigerante que se dissipa quando sai do recipiente”, define. “Medir com exatidão todos os fluxos de CO[2] em uma área do tamanho da Bacia Amazônica é algo bastante complexo, mas o exercício de tentar fazê-lo serve para entender um pouco mais sobre o papel desta região no ciclo global de um elemento tão fundamental para o homem como o carbono”, conclui. [CO2] Legenda: foto do instrumental instalado às margens do rio Araguaia e barco com a equipe de pesquisa ao fundo. NOTA: Recebi e-mail do Prof. Molion, hoje, 30/8/2011: Prezado Richard, O que o pessoal do CENA, que voce citou, não conta é que o primeiro experimento para medir as trocas de CO2 entre a floresta e a atmosfera realizado na Amazônia foi em 1987 em colaboração com a NASA (Global Tropospheric Experiment -GTE/ABLE) e eu era o cientista-chefe do grupo brasileiro. As medidas de fluxo de CO2 foram incluídas durante as discussões preparatórias do GTE-ABLE, a meu pedido, embora o CO2, naquela época, estivesse no início de sua carreira de "vilão". Quando eu afirmei que a Floresta Amazônica sequestrava 1,2 bilhão de toneladas de carbono por ano (revista Ciência Hoje, acho que de 1989), resultado das medições, o pessoal do CENA, liderados por Eneas Salati, na época diretor do INPA, fez uma reunião para me "desmascarar", afirmando que a floresta estava em equilíbrio e não sequestrava carbono. Voce vê como são as coisas! Um abraço, Prof. Molion Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2 3 comentários: 1. [blank] Odo Primavesi28 de agosto de 2011 09:06 Oi, Richard! Estive refletindo sobre aquele dado de que existe uma emissão basal pela natureza de 200 Pg de CO2/ano (96% das emissões globais), e que as atividades humanas agregam somente 4% (já são 9 Pg/ano). Ai surgiu ideia que tenha passado despercebida. Todos os processos da natureza estavam em equilíbrio delicado com essa emissão basal de 200 Pg. Agora um acréscimo, por menor que seja (como uma mísera gota no copo cheio de água) gera a necessidade de reequilíbrio dos processos e sistemas naturais para essa concentração 200+9, podendo trazer alterações significatvas nas condições ambientais, por concentração mais alta de Co2, como a acidificação de águas marinhas (redução ridiculamente pequena de pH 8,3 para 8,1) mas está gerando grandes alterações na vida marinha. Assim, parece que pequenas alterações em um componente do sistema complexo trazem grandes modificações no conjunto. []s odo COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Odo, para suas reflexões: considerando que as ppm de carbono na atmosfera sempre variaram muito aos longos dos milhares de anos, e que vêm caindo sistematicamente, não acredito em "equilíbrio tão delicado" na natureza, como vc afirma. Muitos cientistas já indicaram que o CO2 aumenta com períodos de aquecimento, enquanto outros dizem ser o contrário... Vai saber... A questão da acidificação dos mares, concordo, é preocupante (na cadeia alimentar e na biodiversidade), mas não tem nada a ver com o CO2, mas talvez, penso eu, com derramamentos de petróleo, poluição de esgotos e, principalmente, com óxido nitroso, do nitrogênio de fertilizantes. De toda forma, na minha modesta opinião, e sem base científica, não provocariam mudanças climáticas ou aquecimento. A ver... abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] SILVIA NISHIKAWA28 de agosto de 2011 13:59 OLA RICHARD REALMENTE, CORAJOSO PAULO MOUTINHO AO TECER EXPLANAÇOES SOBRE A AMAZONIA E, INFELIZMENTE, É FATO, QUE O AGRICULTOR VAI PAGAR O PATO E FICAR COM O MICO. SOMOS CONSTANTEMENTE PUNIDOS, ORA POR QUESTOES AMBIENTAIS, ORA POR QUESTOES TRABALHISTAS E OUTROS,PROVOCANDO PESADOS INVESTIMENTOS NOS NEGÓCIOS PARA ATENDER DEMANDAS ABSURDAS DOS ORGAOS FISCALIZADORES. ASSISTI A UMA PALESTRA EM QUE OS PRODUTORES ESTAVAM REVOLTADOS A PONTO DE NAO CONSEGUIREM FORMAR SUCESSORES, POIS OS FILHOS NAO QUERIAM CONTINUAR NOS NEGOCIOS PORQUE OS PAIS TRABALHAVAM PARA SANEAR DEMANDAS DOS ORGAOS FISCALIZADORES. FOI UMA AUDIENCIA PUBLICA SOBRE O MEIO AMBIENTE. SOU UMA VISITANTE ASSIDUA DE SEU BLOG. ABRAÇOS SILVIA NISHIKAWA TRIS AGRONEGÓCIOS SÃO GOTARDO, MG ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Lino Gaspar Rocha Aguiar30 de agosto de 2011 09:20 Meu caro Richard, bom dia Parabéns pelo tema CO2. Quando nós agricultores plantamos batata, capim, milho, soja, café, arroz e outros produtos que alimentam os homens, nós obedecemos uma equação que é o maior milagre do mundo. Sequestramos gás carbono + água e na presença da luz, na clorofila das plantas, produzimos a energia vital, a vida, e ainda emitimos oxigênio na atmosfera. Será que todos os pseudoecologistas conhecem esta reação da fossíntese na íntegra? Abraços, Lino Gaspar Rocha Aguiar ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 25 de agosto de 2011 Nelson Rodrigues, por ele mesmo. Richard Jakubaszko Descobri no Youtube uma entrevista de Nelson Rodrigues, de 1977, concedida a Otto Lara Resende; parece que foi ao ar pela TV Globo. Verdades antológicas, muitas delas atualizadíssimas. Divirtam-se! Mas prestem atenção, naquela época Nelson Rodrigues já criticava o sujeito politicamente correto, a quem ele chamava de "cretino fundamental". Está dividida em 3 partes, e é um papo muito inteligente. A filha de Nelson (ele completaria 99 anos em agosto de 2011) abriu um site com alguns de seus artigos, frases e muitas histórias, vale a pena ver: http:// www.nelsonrodrigues.com.br/site/ Parte 1 Parte 2 Parte 3 _ Postado por richardjakubaszko às 08:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo, Nelson Rodrigues, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de agosto de 2011 MDA e Incra prorrogam georreferenciamento Richard Jakubaszko Recebo e-mail da assessoria de imprensa do deputado federal Valdir Colatto (SC/ PMDB), informando que o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Incra garantem prorrogação de georreferenciamento Determinação passaria a valer a partir de 1º de novembro. Santa Catarina, 24/8/2011 – Confirmada na tarde de hoje, quarta-feira (24/8), a prorrogação de decreto que passaria a valer em 1º de novembro, exigindo o georreferenciamento de imóveis rurais com até 500 hectares em todo território brasileiro. A prorrogação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA) Afonso Florence, presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lisboa de Lacerda ao deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional em reunião na Comissão de Agricultura e Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Novos prazos deverão ser anunciados nos próximos dias. Há duas semanas, Colatto vem acompanhando a problemática quando começou a circular a informação da aplicação do decreto 5.570 de 31 de outubro de 2005. O georreferenciamento é a medição da área por meio de coordenadas identificadas por satélites. O parlamentar afirma que é impossível fazer o georreferenciamento no Brasil nos próximos anos. Outra questão, explica o deputado é o pagamento do serviço de georreferenciamento, com a possibilidade do governo criar linha de crédito para que o produtor possa acessar. Segundo ele, o próprio Incra reconhece que não tem condições de atender a demanda no país. “Tem pedidos que estão parados no Incra há cinco anos a espera de homologação”, acrescenta o parlamentar, lembrando que o Brasil tem 850 milhões de hectares e 5,5 milhões de propriedades rurais. _ Postado por richardjakubaszko às 22:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Georreferenciamento, Incra 2 comentários: 1. [blogger_lo] Eduardo6 de dezembro de 2011 09:53 Olá Richard Jakubaszko, já foram apresentadas as novas datas para o georreferenciamento? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de dezembro de 2011 12:36 Eduardo, as novas datas estão na DBO Agrotecnologia de nov/dez/2011, que circula a partir do dia 12/12/2011. A próxima data limite, dependendo do tamanho da propriedade, e para quem pretende vender e ou transferir, é novembro 2013. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 24 de agosto de 2011 Previsão de Nostradamus? Richard Jakubaszko [CLOACA] dei muitas risadas com a leitura do comentário abaixo, publicado por um leitor anônimo no CLOACA NEWS, dia 18 de agosto último. Vejam se não dá vontade de rir, desbragadamente: http://cloacanews.blogspot.com/2011/08/ escarnio-juiz-federal-catarinense-diz.html (a propósito, cadê vc, seo Cloaca, por quê a inatividade deste combativo blog?) Anônimo disse... Em suas Centúrias , Nostradamus escreveu com tanta exatidão que nos faz acreditar que conhecia o Lula: Fragmentos de um texto de Nostradamus: '...e próximo do terceiro milênio uma besta (seria o Lula????) barbuda (céus, é ele!!!) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (Brasil???); espalhando desgraça e a miséria! (acho que se trata da reforma da previdência ou a corrupção institucionalizada ou ainda o mensalão). '...Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos! (epa!!! Cadê o dedinho?) '...Trará com ele uma horda (faz sentido... Palocci, Zé Dirceu, Dulci, Genoíno e Cia. Ltda.) que dominará e exterminará as aves bicudas (já tô ficando assustado... PSDB = Tucanos = ave bicuda!!!); e implantará a barbárie por muitas datas (REELEIÇÃO??? Dilma guardará o lugar para ele voltar em 2014?) sobre um povo tolo e leviano.' (PUTA QUE PARIU!!!, é nóiiiiiiis !!!) Postado por richardjakubaszko às 00:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: CloacaNews, Nostradamus Um comentário: 1. [blank] Carlos Roberto de Assis3 de setembro de 2011 12:42 É assim que pensa a turma das aves bicudas... Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 23 de agosto de 2011 Imprensa & economia Richard Jakubaszko Vai entender o que se passa com a grande imprensa. Olha só o que o deputado federal Brizolla Neto publicou em seu blog, o Tijolaço.com A economia cresce, apesar dos analistas econômicos “O setor de shopping centers teve crescimento de 11,69% nas vendas no primeiro semestre deste ano e estima fechar 2011 com aumento de 12% ante o ano passado. Em 2010, o faturamento atingiu R$ 87 bilhões. A expansão do setor é acompanhada pela geração de postos de trabalho. São cerca de 720 mil postos gerados no país .” (Diário do Comércio e Industria, hoje.) “As vendas pelo conceito (anual) mesmas lojas Lojas Renner, de consumo popular) – que considera aquelas em operação há pelo menos 12 meses – tiveram incremento de 9,8 por cento no período contra um ano antes” . (Reuters, hoje) “As vendas na semana do Dia dos Pais no país cresceram 8,8% neste ano na comparação com a semana equivalente de 2010, aponta nesta segunda-feira (15) o Indicador Serasa Experian” ( G1, hoje) Tudo isso saiu publicado hoje. Mas a turma da roda-presa não descansa. Sexta-feira, o economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, diretor do BC no Governo Fernando Henrique, dizia que “diante das taxas de juros já próximas do zero nas economias mais maduras e a dificuldade de adoção de políticas anticíclicas graças à dinâmica da dívida e aos déficits fiscais, resta pouco a se fazer contra a recessão”. Recessão? Com vendas crescendo na faixa de 10% ao ano? Um grande e precocemente falecido escritor peruano, Manoel Scorza, escreveu um livro chamado “A história de Garabombo, o Invisível”. Garabombo era um índio do altiplano, que tinha a faculdade de ser invisível aos brancos dominantes. E era invisível porque, durante séculos, eles olhavam os índios e não os viam como seres humanos. Garabombo ficou, por isso, invisível. Como o povo brasileiro é invisível a certos economistas que olham em inglês. _ Postado por richardjakubaszko às 07:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, imprensa Nenhum comentário: segunda-feira, 22 de agosto de 2011 O novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Richard Jakubaszko O novo ministro, Mendes Ribeiro Filho, concede sua primeira entrevista, exibida pela rede de tv do Palácio do Planalto. O advogado gaúcho ainda pisa em ovos, é político, mostra certa habilidade no trato com a imprensa, confessa pouco conhecer do agronegócio, mas no discurso demonstra que tem a vontade de aprender. Vamos ver no que dá, a pasta continua no âmbito PMDB, tem cunho político, e seu principal interlocutor não tem representatividade no setor do agronegócio. Na minha modesta opinião, ao agronegócio falta presença política para indicar ministros técnicos para liderar a pasta do setor, e que tenham representatividade. A história nos mostra que o agronegócio sempre andou melhor quando os ministros eram da área, e não com os políticos, com raras exceções. Postado por richardjakubaszko às 08:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, política, vídeo Nenhum comentário: domingo, 21 de agosto de 2011 Brasil, pentacampeão mundial sub-20. Richard Jakubaszko A seleção brasileira sub-20 é pentacampeã mundial de futebol, conquistada na primeira hora de hoje, em Bogotá, na Colômbia. Iguala-se, desta forma, à seleção principal em número de campeonatos. Somos decacampeões! Exibição de garra da garotada, com muitos destaques no jogo, entre eles Oscar, do Internacional, que marcou os 3 gols brasileiros na vitória de 3 x 2 contra Portugal, obtida já na prorrogação. Assista aos gols: _ Postado por richardjakubaszko às 08:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: sábado, 20 de agosto de 2011 Explique essa mágica, se puder... Richard Jakubaszko Explique essa mágica, se puder... _ Postado por richardjakubaszko às 20:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mágica, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 19 de agosto de 2011 A sombra dos anos 30 por Mauro Santayana O século passado teve como eixo a década de 30. Ela se iniciou com a crise econômica mundial, que estas últimas horas de angústia nos mercados financeiros fazem lembrar, e se fechou com a conseqüência prevista pelos céticos: o início da Segunda Guerra Mundial. Foram os anos do grande confronto entre a esquerda e a direita, com contradições, idas e vindas, ilusões e tragédias, que os livros registram. Em suma, sinistras lições aos homens, que devem ser meditadas, para que o mundo não volte a ser encharcado de sangue. Muitas são as teorias que tentam explicar aquela amostra do apocalipse. A mais conhecida é a de que, derrotada e humilhada em 1918, a Alemanha buscava a revanche com Hitler. Para isso, seu líder, encarnando o velho orgulho prussiano, obtivera o apoio da Nação a fim de vingar-se de seus inimigos e expandir o espaço vital, que consideravam necessário à plena realização de seu destino de povo de senhores. Naqueles anos e meses da República de Weimar, mais do que em outras épocas históricas, as distorções da linguagem serviram para confundir e desorientar os homens. A esquerda buscava construir, na antiga Rússia, uma sociedade socialista. Hitler começou filiando-se a um pequeno partido de trabalhadores, que ele dominaria e o ampliaria no Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Os comunistas e socialistas alemães menosprezaram aquele grupo de bêbados, que se vestiam militarmente e brandiam slogans primários. A Alemanha não é a Itália, declarou, confiante, aos que temiam o totalitarismo no país, Ernst Thälmann, o lendário dirigente do Partido Comunista Alemão, depois de ter sido derrotado nas eleições presidenciais de 1932, por Hindemburg, e da ascensão de Hitler à chefia do governo, à frente da coligação de direita, graças ao apoio dos católicos. Em março de 33, poucas semanas depois, Thälmann seria metido no campo de concentração de Buchenwald, onde foi executado em agosto de 1944. Os democratas e as organizações de esquerda não souberam unir-se, ali, para a resistência – o que reclamava a construção de uma idéia forte de centro político, a fim de impedir, a tempo, a ascensão dos nazistas. Não souberam unir-se ali, nem em outras nações. O caso mais dramático, fora da Alemanha, foi o da Espanha. Como anotou Salvador de Madariaga, de resto um homem rigorosamente de centro, o malogro da República Espanhola foi o malogro do centro político. Ao crescer o radicalismo tanto na direita quanto na esquerda, não houve espaço para a moderação do centro. Mais poderosa – com a ajuda dos fascistas italianos e dos nazistas, e a total adesão da hierarquia da Igreja Católica – a direita esmagou a República, depois de quase três anos de conflito. De nada valeu a pouca ajuda soviética que conseguia chegar ao país – nem a presença simbólica dos corajosos intelectuais que formaram as Brigadas Internacionais. Madariaga tinha razão: se tivesse havido o entendimento entre os partidos de esquerda, que mal se acomodavam na Frente Popular, e, depois, com as forças de centro, não haveria clima para a insurreição dos generais Sanjurjo, Mola, Queipo de Llano e Francisco Franco. Madariaga foi rigorosamente de centro no eclodir do conflito: como embaixador da República, não tomou partido na guerra, mas se tornou vigoroso opositor da ditadura franquista, e só voltou à Espanha em 1976, depois da morte do ditador. Menosprezar a direita tem sido, mais do que erro de percepção política, ilusão criminosa. Na mesma Espanha, quando o governo dispunha de informes seguros da conspiração em marcha, o então chefe do governo, Casares Quiroga, recebeu a advertência do serviço secreto republicano com um muxoxo: se eles se levantam, eu vou me deitar. Em 1964 – recordam-se? – as esquerdas, também divididas em nosso país, percorreram as mesmas sendas da ilusão. Não só é vezo da esquerda subestimar as forças adversárias, mas também assusta-las, com os espantalhos da insurreição. Em seu favor milita realmente a ilusão. As Ligas Camponesas, armadas de fé e de espingardas cartucheiras, cresciam seu ilusório poder, diante da classe média em pânico. O mito de Che Guevara empolgava os jovens, da mesma maneira que a invencibilidade cubana, na Bahia dos Porcos, atiçava os ânimos bélicos de muitos de nós, os que vivemos aquele tempo. Esse excurso ao passado não é por acaso. Estamos em tempo muito parecido aos anos 30. Nos Estados Unidos, um governo que tenta chegar ao centro, o de Obama, é acossado pelo Tea Party e pelos velhos texanos, que sempre estiveram na linha de frente do obscurantismo. Basta recordar que foi em Dallas que a direita eliminou Kennedy, ainda que o jovem presidente, como a história nos mostra, não fosse exatamente um liberal de esquerda. Do Texas vieram Bush pai e Bush filho, e os republicanos agora ameaçam buscar em Rick Perry, seu atual governador, e raivoso direitista, o oponente a Obama nas eleições vindouras. A Europa caminha rapidamente para a direita, e os governantes buscam justificar a repressão policial como necessária, diante das crescentes manifestações populares contra o desemprego, a redução das pensões, a falta de moradias e de perspectivas para o povo - também comuns nos anos 30. A Espanha recebeu ontem a visita do papa Bento 16, cuja simpatia pela direita é notória. Os espanhóis foram às ruas, protestar contra os gastos governamentais com a recepção ao pontífice, em momento de gravíssima crise econômica interna. Ainda que o papa se tenha declarado contra a lógica do “lucro acima do direito das pessoas”, seus atos não confirmam a retórica. A posição do papa, diante das dificuldades da Península, foi bem exposta em visita anterior a Santiago de Compostela, quando Ratzinger expressou preocupação contra a crescente laicidade dos espanhóis e o seu anticlericalismo, “que lembra os anos 30”, e pediu “nova evangelização” na península. A “evangelização” franquista dos anos 30, apoiada na Opus Dei e no garrote vil, nós já conhecemos. Que outra “evangelização” pretende agora o papa, quando se queixa da liberdade de pensamento na Espanha atual? A presidente Dilma Roussef atribuiu-se duas missões em seu governo: a de combater a corrupção e a de eliminar a miséria que ainda assola grande parte de nosso povo. E a direita nacional, ainda que com certa dissimulação, começa a articular-se. Isso vai exigir da esquerda, no diálogo com o centro, grande esforço, para a criação de força política de centro, organizada e articulada, firme em sua ação, a fim de dar o suporte da nação, para que possa enfrentar o vendaval internacional – com a crise econômica, o renascimento brutal do racismo na Europa e a reorganização dos nazistas e fascistas. A Alemanha, contra o otimismo dos comunistas e socialistas, repetiu, em 30, com mais tragédias, o fascismo italiano. Por pouco, os integralistas não se apossaram do Brasil, nos anos 30. Sofremos o que sofremos sob a direita nacional, a partir de 1964. Essas lições dos anos 30 nos exigem acurada vigilância e a visão real do processo histórico. A direita está aí, firme, construindo sua vez e sua hora. _ Postado por richardjakubaszko às 22:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, mundo moderno, política Nenhum comentário: quinta-feira, 18 de agosto de 2011 Mercedez Benz em ouro Richard Jakubaszko [ferrari] Esta é uma Mercedes Benz de um bilionário do petróleo em Abu Dhabi. Motor V10 com 4 turbos 1600 HP, Torque de 2800Nm, vai de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. Não é aço inoxidável, é OURO BRANCO. _ Postado por richardjakubaszko às 20:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 17 de agosto de 2011 Caiu Wagner Rossi Richard Jakubaszko Recebi da assessoria de imprensa do MAPA às 19:42 horas de hoje a informação de que Wagner Rossi pediu demissão por causa das denúncias publicadas pela grande mídia, especialmente Veja. Junto veio o teor da carta de demissão. Não tenho dúvidas, houve mais um assassinato de reputação, lamentavelmente não será o último, e foi concluído por interesses essencialmente políticos. Não vi ninguém da grande imprensa publicar os desmentidos e explicações dadas por Rossi e sua assessoria de imprensa nos últimos dias, muitas delas bastante coerentes. Tive alguns contatos profissionais em coletivas de imprensa com Rossi, até reconheço que foi ativo enquanto esteve à frente do MAPA, apesar de não deixar nenhuma marca notável, mas que foi crucificado, não há como se duvidar. Foi um ministro de caráter político, vinculado ao PMDB, e não técnico, desde abril 2010 quando assumiu, apesar de ser produtor rural. Corri para a TV, e assisti na Globo News, tv a cabo, um dos espetáculos mais deprimentes do jornalismo contemporâneo, em termos de partidarismo e de aula de como não fazer jornalismo. Não havia informação, apenas manchetes da mídia rodavam piruetas na telinha. Entrevistavam de um estúdio no Rio de Janeiro o economista Paulo Tenani, da FGV, que estava em São Paulo, em outro estúdio, havia um comentarista e uma apresentadora, ambos sem nenhum conhecimento sobre o que seja o agronegócio e sua importância para o Brasil, fazendo comentários estapafúrdios, sobre as "supostas" denúncias... O entrevistado, de forma muito objetiva, esclareceu que as estruturas do país mudaram e que a simples troca de um ministro, hoje em dia, não paralisa um ministério, conforme levantavam suspeitas os entrevistadores. Aí entrou no ar George Vidor, comentarista que se diz especializado em economia, que "ameaçou" fazer perguntas ao entrevistado, não as fez, e comentou, comentou, deu opinião sobre o agronegócio, falou uma série de asneiras sobre a "importância" do MAPA, mas por causa da Embrapa, e não do MAPA, "esclareceu" que a Conab é quem "fixa os preços mínimos" aos produtores, e por aí afora foi esbanjando "desconhecimento" do que seja o agronegócio, deu exemplos do algodão, que a Embrapa criou "genética" para plantio no Brasil-Central, e do boi que hoje se produz em menos de 18 meses, e que por isso é importante o agronegócio, e esqueceu de perguntar ao entrevistado... Depois de uns 5 minutos de comentários (o que na TV é um exagero de tempo) o entrevistado, após "ouvir" a palestra do jornalista e comentarista, apenas ratificou um "concordo com você, por duas vezes... Patético o jornalismo da Globo News, mais de 15 minutos de aula autêntica de um mau jornalismo. Cobre-se muito mal o agronegócio, não apenas nas TVs, mas na grande mídia impressa também. _ Postado por richardjakubaszko às 20:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, Jornalismo, TV Nenhum comentário: terça-feira, 16 de agosto de 2011 Portugal vai mal, com certeza. Richard Jakubaszko Brilhante e corajoso o discurso do Dr. Marinho e Pinto, jurista português do equivalente ao nosso Supremo Tribunal Federal, por ocasião da sessão solene do início do ano judicial português, em julho último. Nas suas críticas somente a Igreja Católica salvou-se, perante a quase miséria observada do país. Portugal é tido como a bola da vez, na próxima e futura crise europeia. Marinho e Pinto leva à exacerbação a situação atual de Portugal, relembrando tempos de riquezas, de quando dispunham de riquezas provenientes das Índias Ocidentais ou do ouro do Brasil. Vale a pena ver e ouvir o magistrado em seu breve discurso de 8 minutos direcionado às elites políticas, econômicas e acadêmicas de Portugal, expressa a realidade pela qual passa a nação. _ Postado por richardjakubaszko às 23:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, mundo moderno, Portugal Nenhum comentário: segunda-feira, 15 de agosto de 2011 Gambiarras II - criatividade sem limite Richard Jakubaszko vai acabar virando um tema recorrente. Já é a segunda vez que publico aqui no blog alguns exemplos de criatividade praticados mundo afora. Na primeira vez foi em outubro 2009: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ gambiarra-ou-criatividade.html Aqui vão outros exemplos, um melhor do que o outro: As campeãs selecionadas: [gambiarra1] [gambiarra2] [gambiarras4] [gambiarra5] [gambiarra7] [gambiarras10] [gambiarras9] [gambiarra6] [gambiarras7] [gambiarras11] _ Postado por richardjakubaszko às 23:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: criatividade, fotos, gambiarra, humor Um comentário: 1. [blank] José Paulo Manhães13 de setembro de 2011 22:20 Cáspita, e depois fala que brasileiro é que é criativo... Zé Paulo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 13 de agosto de 2011 Tortura nunca mais! Frei Tito Richard Jakubaszko Recebi por e-mail de frei Alamiro, um religioso franciscano já aposentado, o relato de tortura sofrido por frei Tito, na época da ditadura. Dramático, aterrorizante! Torno público aqui no blog o que já é do pleno conhecimento de alguns poucos. Conhecendo a história impediremos a repetição de seus erros. Frei Tito por ele mesmo - Relato da tortura "Se calarem as vozes proféticas, as pedras gritarão!" Este é o depoimento de um preso político, frei Tito de Alencar Lima, 24 anos. Dominicano. (redigido por ele mesmo na prisão). Este depoimento escrito em fevereiro de 1970 saiu clandestinamente da prisão e foi publicado, entre outros, pelas revistas Look e Europeo. Fui levado do presídio Tiradentes para a "Operação Bandeirantes", OB (Polícia do Exército), no dia 17 de fevereiro de 1970, 3ª feira, às 14 horas. O capitão Maurício veio buscar-me em companhia de dois policiais e disse: "Você agora vai conhecer a sucursal do inferno". Algemaram minhas mãos, jogaram me no porta-malas da perua. No caminho as torturas tiveram início: cutiladas na cabeça e no pescoço, apontavam-me seus revólveres. Preso desde novembro de 1969, eu já havia sido torturado no DOPS. Em dezembro, tive minha prisão preventiva decretada pela 2ª auditoria de guerra da 2ª região militar. Fiquei sob responsabilidade do juiz auditor dr Nelson Guimarães. Soube posteriormente que este juiz autorizara minha ida para a OB sob “garantias de integridade física”. Ao chegar à OB fui conduzido à sala de interrogatórios. A equipe do capitão Maurício passou a acarear-me com duas pessoas. O assunto era o Congresso da UNE em Ibiúna, em outubro de 1968. Queriam que eu esclarecesse fatos ocorridos naquela época. Apesar de declarar nada saber, insistiam para que eu “confessasse”. Pouco depois levaram me para o “pau-de-arara”. Dependurado nu, com mãos e pés amarrados, recebi choques elétricos, de pilha seca, nos tendões dos pés e na cabeça. Eram seis os torturadores, comandados pelo capitão Maurício. Davam-me "telefones" (tapas nos ouvidos) e berravam impropérios. Isto durou cerca de uma hora. Descansei quinze minutos ao ser retirado do "pau-de-arara". O interrogatório reiniciou. As mesmas perguntas, sob cutiladas e ameaças. Quanto mais eu negava mais fortes as pancadas. A tortura, alternada de perguntas, prosseguiu até às 20 horas. Ao sair da sala, tinha o corpo marcado de hematomas, o rosto inchado, a cabeça pe sada e dolorida. Um soldado, carregou-me até a cela 3, onde fiquei sozinho. Era uma cela de 3 x 2,5 m, cheia de pulgas e baratas. Terrível mau cheiro, sem colchão e cobertor. Dormi de barriga vazia sobre o cimento frio e sujo. Na quarta-feira fui acordado às 8 h. Subi para a sala de interrogatórios onde a equipe do capitão Homero esperava-me. Repetiram as mesmas perguntas do dia anterior. A cada resposta negativa, eu recebia cutiladas na cabeça, nos braços e no peito. Nesse ritmo prosseguiram até o início da noite, quando serviram a primeira refeição naquelas 48 horas: arroz, feijão e um pedaço de carne. Um preso, na cela ao lado da minha, ofereceu-me copo, água e cobertor. Fui dormir com a advertência do capitão Homero de que no dia seguinte enfrentaria a “equipe da pesada”. Na quinta-feira três policiais acordaram-me à mesma hora do dia anterior. De estômago vazio, fui para a sala de interrogatórios. Um capitão cercado por sua equipe, voltou às mesmas perguntas. "Vai ter que falar senão só sai morto daqui", gritou. Logo depois vi que isto não era apenas uma ameaça, era quase uma certeza. Sentaram-me na "cadeira do dragão" (com chapas metálicas e fios), descarregaram choques nas mãos, nos pés, nos ouvidos e na cabeça. Dois fios foram amarrados em minhas mãos e um na orelha esquerda. A cada descarga, eu estremecia todo, como se o organismo fosse se decompor. Da sessão de choques passaram-me ao "pau-de-arara". Mais choques, pauladas no peito e nas pernas a cada vez que elas se curvavam para aliviar a dor. Uma hora depois, com o corpo todo ferido e sangrando, desmaiei. Fui desamarrado e reanimado. Conduziram-me a outra sala dizendo que passariam a carga elétrica para 230 volts a fim de que eu falasse "antes de morrer". Não cheg aram a fazê-lo. Voltaram às perguntas, batiam em minhas mãos com palmatória. As mãos ficaram roxas e inchadas, a ponto de não ser possível fechá-las. Novas pauladas. Era impossível saber qual parte do corpo doía mais; tudo parecia massacrado. Mesmo que quisesse, não poderia responder às perguntas: o raciocínio não se ordenava mais, restava apenas o desejo de perder novamente os sentidos. Isto durou até às 10 h quando chegou o capitão Albernaz. "Nosso assunto agora é especial", disse o capitão Albernaz, ligou os fios em meus membros. "Quando venho para a OB - disse - deixo o coração em casa. Tenho verdadeiro pavor a padre e para matar terrorista nada me impede... Guerra é guerra, ou se mata ou se morre. Você deve conhecer fulano e sicrano (citou os nomes de dois presos políticos que foram barbaramente torturados por ele), darei a você o mesmo tratamento que dei a eles: choques o dia todo. Todo "não" que você disser, maior a descarga elétrica que vai receber". Eram três militares na sala. Um deles gritou: "Quero nomes e aparelhos (endereços de pessoas)". Quando respondi: "não sei" recebi uma descarga elétrica tão forte, diretamente ligada à tomada, que houve um descontrole em minhas funções fisiológicas. O capitão Albernaz queria que eu dissesse onde estava o Frei Ratton. Como não soubesse, levei choques durante quarenta minutos. Queria os nomes de outros padres de São Paulo, Rio e Belo Horizonte "metidos na subversão". Partiu para a ofensa moral: "Quais os padres que têm amantes? Por que a Igreja não expulsou vocês? Quem são os outros padres terroristas?". Declarou que o interrogatório dos dominicanos feito pele DEOPS tinha sido "a toque de caixa" e que todos os religiosos presos iriam à OB prestar novos depoimentos. Receberiam também o mesmo "tratamento". Disse que a "Igreja é corrupta, pratica agiotagem, o Vaticano é dono das maiores empresas do mundo". Diante de minhas negativas, aplicavam-me choques, davam-me socos, pontapés e pauladas nas costas. À certa altura, o capitão Albernaz mandou que eu abrisse a boca "para receber a hóstia sagrada". Introduziu um fio elétrico. Fiquei com a boca toda inchada, sem poder falar direito. Gritaram difamações contra a Igreja, berraram que os padres são homossexuais porque não se casam. Às 14 horas encerraram a sessão. Carregado, voltei à cela onde fiquei estirado no chão. Às 18 horas serviram jantar, mas não consegui comer. Minha boca era uma ferida só. Pouco depois levaram-me para uma "explicação". Encontrei a mesma equipe do capitão Albernaz. Voltaram às mesmas perguntas. Repetiram as difamações. Disse que, em vista de minha resistência à tortura, concluíram que eu era um guerrilheiro e devia estar escondendo minha participação em assaltos a bancos. O "interrogatório" reiniciou para que eu confessasse os assaltos: choques, pontapés nos órgãos genitais e no estomago palmatórias, pontas de cigarro no meu corpo. Durante cinco horas apanhei como um cachorro. No fim, fizeram-me passar pelo "corredor polonês". Avisaram que aquilo era a estréia do que iria ocorrer com os outros dominicanos. Quiseram me deixar dependurado toda a noite no "pau-de-arara". Mas o capitão Albernaz objetou: "não é preciso, vamos ficar com ele aqui mais dias. Se não falar, será quebrado por dentro, pois sabemos fazer as coisas sem deixar marcas visíveis". "Se sobreviver, jamais esquecerá o preço de sua valentia". Na cela eu não conseguia dormir. A dor crescia a cada momento. Sentia a cabeça dez vezes maior do que o corpo. Angustiava-me a possibilidade de os outros padres sofrerem o mesmo. Era preciso pôr um fim àquilo. Sentia que não iria aguentar mais o sofrimento prolongado. Só havia uma solução: matar-me. Na cela cheia de lixo, encontrei uma lata vazia. Comecei a amolar sua ponta no cimento. O preso ao lado pressentiu minha decisão e pediu que eu me acalmasse. Havia sofrido mais do que eu (teve os testículos esmagados) e não chegara ao desespero. Mas no meu caso, tratava-se de impedir que outros viessem a ser torturados e de denunciar à opinião pública e à Igreja o que se passa nos cárceres brasileiros. Só com o sacrifício de minha vida isto seria possível, pensei. Como havia um Novo Testamento na cela, li a Paixão segundo São Mateus. O Pai havia exigido o sacrifício do Filho como prova de amor aos homens. Desmaiei envolto em dor e febre. Na sexta-feira fui acordado por um policial. Havia ao meu lado um novo preso: um rapaz português que chorava pelas torturas sofridas durante a madrugada. O policial advertiu-me: "o senhor tem hoje e amanhã para decidir falar. Senão a turma da pesada repete o mesmo pau. Já perderam a paciência e estão dispostos a matá-lo aos pouquinhos". Voltei aos meus pensamentos da noite anterior. Nos pulsos, eu havia marcado o lugar dos cortes. Continuei amolando a lata. Ao meio-dia tiraram-me para fazer a barba. Disseram que eu iria para a penitenciária. Raspei mal a barba, voltei à cela. Passou um soldado. Pedi que me emprestasse a "gillete" para terminar a barba. O português dormia. Tomei a gillete. Enfiei-a com força na dobra interna do cotovelo, no braço esquerdo. O corte fundo atingiu a artéria. O jato de sangue manchou o chão da cela. Aproximei-me da privada, apertei o braço para que o sangue jorrasse mais depressa. Mais tarde recobrei os sentidos num leito do pron to-socorro do Hospital das Clínicas. No mesmo dia transferiram-me para um leito do Hospital Militar. O Exército temia a repercussão, não avisaram a ninguém do que ocorrera comigo. No corredor do Hospital Militar, o capitão Maurício dizia desesperado aos médicos: "Doutor, ele não pode morrer de jeito nenhum. Temos que fazer tudo, senão estamos perdidos". No meu quarto a OB deixou seis soldados de guarda. No sábado teve início a tortura psicológica. Diziam: "A situação agora vai piorar para você, que é um padre suicida e terrorista. A Igreja vai expulsá-lo". Não deixavam que eu repousasse. Falavam o tempo todo, jogavam, contavam-me estranhas histórias. Percebi logo que, a fim de fugirem à responsabilidade de meu ato e o justificarem, queriam que eu enlouquecesse. Na segunda noite recebi a visita do juiz auditor acompanhado de um padre do Convento e um bispo auxiliar de São Paulo. Haviam sido avisados pelos presos políticos do presídio Tiradentes. Um médico do hospital examinou-me à frente deles mostrando os hematomas e cicatrizes, os pontos recebidos no hospital das Clínicas e as marcas de tortura. O juiz declarou que aquilo era "uma estupidez" e que iria apurar responsabilidades. Pedi a ele garantias de vida e que eu não voltaria à OB, o que prometeu. De fato fui bem tratado pelos militares do Hospital Militar, exceto os da OB que montavam guarda em meu quarto. As irmãs vicentinas deram-me toda a assistência necessária Mas não se cumpriu a promessa do juiz. Na sexta-feira, dia 27, fui levado de manhã para a OB. Fiquei numa cela até o fim da tarde sem comer. Sentia-me tonto e fraco, pois havia perdido muito sangue e os ferimentos começavam a cicatrizar-se. À noite entregaram-me de volta ao Presídio Tiradentes. É preciso dizer que o que ocorreu comigo não é exceção, é regra. Raros os presos políticos brasileiros que não sofreram torturas. Muitos, como Schael Schneiber e Virgílio Gomes da Silva, morreram na sala de torturas. Outros ficaram surdos, estéreis ou com outros defeitos físicos. A esperança desses presos coloca-se na Igreja, única instituição brasileira fora do controle estatal-militar. Sua missão é: defender e promover a dignidade humana. Onde houver um homem sofrendo, é o Mestre que sofre. É hora de nossos bispos dizerem um BASTA às torturas e injustiças promovidas pelo regime, antes que seja tarde. A Igreja não pode omitir-se. As provas das torturas trazemos no corpo. Se a Igreja não se manifestar contra essa situação, quem o fará? Ou seria necessário que eu morresse para que alguma atitude fosse tomada? Num momento como este o silêncio é omissão. Se falar é um risco, é muito mais um testemunho. A Igreja existe como sinal e sacramento da justiça de Deus no mundo. "Não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio. Fomos maltratados desmedidamente, além das nossas forças, a ponto de termos perdido a esperança de sairmos com vida. Sentíamos dentro de nós mesmos a sentença de morte: deu-se isso para que saibamos pôr a nossa confiança, não em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos" (2Cor, 8-9). Faço esta denúncia e este apelo a fim de que se evite amanhã a triste notícia de mais um morto pelas torturas. Frei Tito de Alencar Lima, OPFevereiro de 1970 [É bom conferir na fonte: http://www.torturanuncamais-sp.org/site/index.php /historia-e-memoria/270-relato-da-tortura-de-frei-tito) Frei Alamiro: "Eu sou o bom Pastor e conheço as minhas ovelhas e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas e elas ouvirão a minha voz e haverá um rebanho e um Pastor. Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai." ( Evangelho de São João, capítulo 10, versículos de 1 a 18 ) 1 - Hoje, podemos ver com clareza a interferência das potências hegemônicas do hemisfério norte (USA, Reino Unido, União Européia) nos países do norte da África, em defesa de seus interesses econômicos e dominação geopolítica. Escondem-se atrás da OTAN e chamam a isso de "Primavera Árabe"! 2 - Hoje, 13 de agosto, completam-se 50 anos da construção do Muro de Berlim, ícone de uma humanidade dividida entre 2 impérios: o comunista e o capitalista. Era a "Guerra Fria", que teve início no dia 6 de agosto de 1945 com as altas temperaturas da explosão da Bomba Atômica sobre Hiroshima, Japão. Guerra que vai ter seu marco final significativo com a queda do mesmo muro de Berlim em novembro de 1989. O império capitalista anglo-saxão-norteamericano perdeu a China em 1949 e Cuba em 1959. O lançamento do satélite Sputinik e a viagem espacial de Yuri Gagarin nos inícios dos anos de 1960 mostrava uma superioridade do império russo-comunista na Corrida Espacial. A resposta foi a viagem à Lua empreendida pelos norte-americanos. 3 - É neste contexto internacional da humanidade dividida e em guerra entre dois grandes impérios que surge o Consenso de Washington, a Doutrina da Segurança Nacional e implantação de cruéis ditaduras civis-militares no Brasil, Uruguai, Chile e Argentina. Se o presidente João Goulart, legitima e democráticamente eleito, tivesse reagido ao Golpe como queria seu cunhado Leonel Brizolla, teríamos sido a Libia daquela época e os "mariners" norte-americanos teriam desembarcado em algum ponto do território brasileiro, conforme informações do embaixador norte-americano daquela época Lincoln Gordon. "Em 31 de Março de 1964 foi deflagrada a Operação Brother Sam, que, segundo a imprensa e documentos já em domínio público liberados pelo governo americano, consistia no envio de 100 toneladas de armas leves e munições, navios petroleiros com capacidade para 130 mil barris de combustível, uma esquadrilha de aviões de caça, um navio de transporte de helicópteros com a carga de 50 helicópteros com tripulação e armamento completo, um porta-aviões classe Forrestal, seis destróieres, um encouraçado, além de um navio de transporte de tropas, e 25 aviões C-135 para transporte de material bélico. Gordon queria a intervenção rapidamente, se o golpe não tivesse vingado, o Brasil seria invadido, a poderosa Frota do Caribe estava entre 50 e 12 milhas náuticas ao sul do Espírito Santo." (Maiores detalhes você encontra no Wikipédia sob o título Operação Brother Sam). 4 - As Ditaduras Militares do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile tinham amplo apoio de civis e dos mais diferentes segmentos da sociedade: Magalhães Pinto era banqueiro e governador de Minas Gerais; Ademar de Barros era governador de São Paulo; Padre Peyton (norte-americano com muitos dólares) e TFP usaram o nome de Deus e da Igreja Católica para uma campanha anticomunista entitulada "Rosário em Família ou Marcha da Família com Deus pela Liberdade"; a chamada "grande mídia" ou PIG (Partido da Imprensa Golpista) deu amplo e total apoio a um golpe que atendia aos interesses do império capitalista anglo-saxão-estadunidense. Num contexto deste, onde só havia 2 possibilidades, ou a favor ou contra a Ditadura, pergunto: " Quem traiu o Brasil e seu povo para defender os interesses do império anglo-saxão-estadunidense empenhado na guerra contra o império russo comunista? Quem tem medo de uma Comissão da Verdade?" É simploriedade e mostra desconhecimento da sociedade brasileira afirmar que quem não estava com o Golpe/Ditadura estava com o império russo-comunista. 5 - Tive o privilégio de conhecer este cearense, que teve coragem de doar sua vida para salvar outras pessoas, o dominicano frei Tito de Alencar Lima, OP. Sinto orgulho de ter somado forças com todos/as que se opuseram à invasão norte-americana. É verdade que tínhamos sérias divergências quanto à maneira de enfrentar o inimigo. Mas como nos ensinava o Nobel da Paz de 1980, o arquiteto argentino Adolfo Perez Esquivel, coordenador de nosso Servicio Paz y Justicia en America Latina: "Temos que caminhar juntos, mas não misturados. Temos uma contribuição própria de nossa identidade!" Ou então, como ensinava o grande inspirador da Frente Nacional do Trabalho (FNT) o Mahatma Gandhi: " Em situações como estas de injuustiça o mais correto é ser não-violento. Mas, se você não consegue ser não-violento seja então violento, o que não se admite é ser cumplice, covarde e omisso!" Um abraço francisclareano de seu Frei Alamiro. PAZ E BEM! _ Postado por richardjakubaszko às 21:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ditadura, Tortura Um comentário: 1. [blank] frei Alamiro14 de agosto de 2011 08:52 Prezado Richard, paz e bem! Agradeço a divulgação da matéria. A grande massa continua iludida pelos "meios de dominação". O que aconteceu e acontece nas "colônias do sul" é um processo permanente de doentia relação entre dominadores e dominados. São Francisco de Assis não aceita esta relação entre os seres humanos e todos os seres, por isso propõe a não apropriação de nada. Pobreza radical, como dizem. Propôs uma relação fraterna, de irmandade entre tudo e todos/as. " Louvado sejas, meu Senhor, pelo Irmão Sol, a Lua e as estrelas etc. Louvado sejas, meu Senhor, pela Irmã Água ... a Irmã e Mãe Terra ... " (Cântico das Criaturas de S. Francisco de Assis) No meu fraco entendimento das coisas, a "ditadura" começou bem antes de 1964. Mostrou sua cara mais cruel com a Ditadura Militar, que se autoanistiaram em 1985 (?!), mas a Ditadura Civil, tecnológica, ideológica, econômica, cultural continua e continuará por uns maus tempos. Nos idos de 70 um valoroso pensador uruguaio dizia: "Feliz o povo cujos tanques estão nas ruas! Quando os dominadores colocam os tanques em cima do povo é porque estão fracos e não conseguem controlar sua vítimas com outros meios aparentemente mais suaves!" Depois da Ditadura Militar vem a "Ditabranda da PIG". Saudações francisclareanas de frei Alamiro. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 9 de agosto de 2011 Frases famosas de Albert Einstein Richard Jakubaszko [einstein] Einstein foi um frasista notável. Sobre quase tudo ele emitiu uma opinião. Por vezes foram e ainda são verdades incontestáveis, profundas, mas sem amarguras, e na maioria dos casos com admirável bom humor. Evidentemente algumas boas frases lhe são atribuídas incorretamente, não foram ditas por ele, mas isso faz parte do mundo da internet, especialmente no Brasil. Algumas das frases mais conhecidas de Einstein reproduzo neste post. Foram ditas por ele. Se algum leitor conhecer frase dele digna de registro é só postar um comentário. Frases famosas de Albert Einstein "Deus não joga dados". “Loucura é querer resultados diferentes, fazendo tudo sempre igual”. “Detesto de saída, quem é capaz de marchar em formação com prazer ao som de uma banda. Nasceu com cérebro por engano; bastava-lhe a medula espinhal". “A tradição é a personalidade dos imbecis”. “Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana. Mas a respeito do universo ainda tenho dúvidas”. “Cada dia sabemos mais e entendemos menos”. “Estranha criatura o homem; não pede para nascer, não sabe viver e não quer morrer”. “Se minhas teorias tivessem resultado falsas, os estadunidenses diriam que eu era um físico suíço; os suíços, que era um cientista alemão; e os alemães que era um astrônomo judeu”. “Se os fatos não se adequam à teoria, mude os fatos”. “Lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento”. “O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. No vídeo abaixo, em gravação apenas de áudio, feita entre 1933 e 1955, ano em que Einstein morreu, temos a gravação de sua própria explicação sobre o que é a Teoria da Relatividade: E=mc2. Simples, e genial. Obs. E=mc2 é a célebre fórmula da não menos célebre Teoria da Relatividade de Einstein. A expressão significa: energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado. _ Postado por richardjakubaszko às 21:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Einstein 9 comentários: 1. [blank] João Pimentel15 de outubro de 2011 18:24 Jakubaszko, Segue algumas frases de Albert Einstein, para seu conhecimento e satisfação intelectual, num sábado chuvoso em que finalmente a prima Vera chega em São Paulo. “Nem tudo que conta pode ser contado, e nem tudo que pode ser contado, conta”. “Como é possível para esse pequeno grupo fazer pender a vontade da maioria, que permanece para perder e sofrer a guerra, ao serviço de suas ambições? Uma óbvia resposta para esta questão pareceria ser que a minoria, a elite governante atual, possui as escolas e a imprensa, e geralmente também a Igreja, sob suas ordens. Isto permite que essa classe organize e direcione as emoções das massas, e faça delas seu instrumento.” “Não conheço nada mais prático do que uma boa teoria.” “Procure ser um homem de valor em vez de ser um homem de sucesso.” “Os cálculos dele estão corretos, mas a física é abominável.” “Quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno. Quero saber seus pensamentos, o resto são detalhes.” “Mas o princípio criativo reside na matemática. Num certo sentido, portanto, considero verdade que o puro pensamento é capaz de apreender a realidade, como sonhavam os antigos.” “A natureza nos mostra apenas o rabo do leão. Mas não tenho dúvida de que o leão pertence a ela, ainda que não possamos pô-lo à mostra imediatamente por causa de seu enorme tamanho. Só podemos vê-lo do modo como um piolho em cima dele o veria”. “A constante cosmológica era necessária apenas para o propósito de criar uma distribuição quase estática de matéria... Era seriamente prejudicial à beleza formal da teoria.” “O estado mental que permite a um homem fazer um trabalho deste tipo... é semelhante ao de um devoto religioso ou ao de um amante apaixonado; o esforço diário não vem de um programa ou de uma intenção deliberada; e sim direto do coração.” “Newton encontrou o único caminho que era possível, em sua época, para um homem do mais elevado intelecto e poder criativo.” “Então eu teria tido pena do bom Deus. A teoria estaria correta de qualquer modo.” “É mais difícil desintegrar um preconceito do que o átomo.” “Nunca penso sobre o futuro. Em breve ele estará presente.” “Tudo deve ser realizado da maneira mais simples possível e não da maneira mais simples." “Uma noitada em que todos estão absolutamente de acordo é noitada perdida.” “A morte não surpreende o sábio. Ele está sempre preste a partir.” Att, João Pimentel ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] João Pimentel15 de outubro de 2011 18:27 segue... “Para me punir pelo meu desprezo pela autoridade o destino fez de mim uma autoridade.” “Ele é Sutil, mas malicioso Ele não é.” “Não posso acreditar que Deus jogue dados com o mundo.” “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará a seu tamanho original.” “Quando a ciência se restringe a um pequeno grupo, o espírito filosófico do povo decai, e ele caminha assim para a indigência intelectual.” “As experiências de um indivíduo parecem-nos dispostas em uma série de eventos. Nessa série, os eventos isolados de que nos lembramos parecem arrumados de acordo com o critério de 'antes' e 'depois'. Existe, pois, para cada criatura, um tempo-eu, ou subjetivo. Este não é, em si mesmo, mensurável. Posso, todavia, associar números aos eventos, de modo que um número maior seja associado a um evento mais tardio. Tal associação pode ser definida por meio de um relógio, desde que comparemos uma ordem dos eventos, por ele fornecida, com a ordem da referida série de eventos. Chamamos relógio qualquer coisa que nos dê uma série de eventos que possam ser contados.” “Não é o conhecimento nem o saber o que diferencia os seres humanos: é a força de vontade.” “A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. É a fonte de toda arte e ciência verdadeira.” “Política é para o momento. Uma equação é para a eternidade.” “O incompreensível é que o mundo seja compreensível.” “A maravilha não é que o ser humano compreenda a natureza, mas sim que a natureza seja compreensível”. “Somente duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. E eu não estou certo sobre qual vem em primeiro lugar.” “Para ser um membro imaculado de um rebanho de ovelhas uma pessoa deve ser, acima de tudo, uma ovelha.” “Senso comum é uma coleção de preconceitos adquiridos até por volta dos dezoito anos”. “É, naturalmente, uma mentira o que você lê sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito em um deus pessoal e nunca neguei, mas tenho expressado isto claramente. Se existe então algo em mim que pode que pode ser chamado religioso é minha ilimitada admiração pela estrutura do mundo que nossa ciência tem revelado.” “Eles – os políticos e os estadistas – mentiram para nós. Eles nos fizeram de tolos. Centenas de milhões de pessoas na Europa e nos Estados Unidos, bilhões de homens e mulheres ainda por nascer, têm sido e estão sendo enganados, vendidos e roubados de suas vidas, de sua riqueza e de seu bem-estar.” “Creio no Deus de Spinoza que se revela na harmonia de tudo que existe”. “Esta é a mais bonita e satisfatória explicação da criação que eu já escutei na minha vida”, ao ouvir o cientista belga Georges Lemaître detalhar sua teoria de que o universo tinha sido criado pela explosão de um “átomo primitivo” e que estava ainda se expandindo. “O que eu procuro realizar é simplesmente servir - com minha débil capacidade - a verdade e a justiça e correndo o risco de não agradar ninguém.” “Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos.” “Inspiração existe, mas tem que achar você trabalhando.” “A realidade é meramente uma ilusão, embora muito persistente.” João Pimentel ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo1 de abril de 2013 14:39 Prefiro as palavras ditas erradas de um agricultor analfabeto do que as "pérolas" emitidas pelo criador, inventor, ou sei lá o que, da bosta da Bomba Atômica. Odeio lambe-bosta. Claudia Petralhinha Amadora ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Gabriel Sibin13 de junho de 2013 16:11 Cara Claudia, como vão as coisas por ai? Assistindo muito o Datena? Sugiro que procure saber sobre historia antes de comentar. Sugiro também que pesquise sobre o Projeto Manhattan, o grupo chefiado por Oppenheimer contava com celebres nomes da física na época, como o alemão Hans Bethe (descobridor do mecanismo de produçao de energia das estrelas). Einstein nao participou do desenvimento da bomba, tampouco em pesquisas nucleares. O que houve foi que Einstein mandou uma carta para o Presidente Norte-Americano Roosevelt, alertando-o que os alemaes estavam perto de desenvolver tal bomba, e pediu ao presidente que criasse condiçoes para que os Estados Unidos desenvolvessem uma bomba antes da Alemanha. Posteriormente, verificou-se que a Alemanha estava longe de desenvolver a bomba atomica, e Einstein mencionou que se soubesse disso jamais teria escrito a carta, e se arrepende. O proprio Oppenheimer se tornou pacifista e lutou contra o uso de armas nucleares, e inclusive foi perseguido pelo governo dos Estados Unidos. Excluir Respostas Responder Responder 4. [] Roberto F da Costa23 de junho de 2013 10:19 "Estou convencido de que há somente uma forma de eliminar estes graves malefícios: através do estabelecimento de uma economia socialista, acompanhada por um sistema educacional que seja orientado para fins sociais. Em tal economia, os meios de produção são propriedade da própria sociedade e utilizados de maneira planejada." (maio/1949) ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Janah4 de outubro de 2013 17:26 "Somente seres humanos excepcionais suscitam ideias generosas e ações elevadas, mas o dinheiro polui tudo e degrada sem piedade a pessoa humana. Não posso comparar a generosidade de Moisés, Jesus, ou Gandhi com a de uma fundação Rockfeller qualquer." "Sou suficientemente artista para desenhar livremente com a minha imaginação. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. Com a imaginação posso englobar o Mundo." "Tornou-se tremendamente óbvio que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade." "Quando agredida, a natureza não se defende. Apenas se vinga." "Penso e penso durante meses e anos e por vezes em noventa e nove vezes a conclusão é errada. No entanto acredito que à centésima acerto." "Os intelectuais resolvem problemas, os gênios evitam-nos." "O exemplo não é outra forma de ensinar, é a única forma de ensinar." "Não tenho quaisquer talentos especiais. Sou apenas imensamente curioso." "Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres." "Com a fama tornei-me cada vez mais estúpido, o que obviamente é um fenômeno frequente." "A vida é como jogar uma bola na parede: Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos." "A alegria na observação e na compreensão são a mais bela dádiva da natureza." "A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferia deixar-me assassinar a participar desta ignomínia." ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Janah4 de outubro de 2013 17:27 "Somente seres humanos excepcionais suscitam ideias generosas e ações elevadas, mas o dinheiro polui tudo e degrada sem piedade a pessoa humana. Não posso comparar a generosidade de Moisés, Jesus, ou Gandhi com a de uma fundação Rockfeller qualquer." "Sou suficientemente artista para desenhar livremente com a minha imaginação. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. Com a imaginação posso englobar o Mundo." "Tornou-se tremendamente óbvio que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade." "Quando agredida, a natureza não se defende. Apenas se vinga." "Penso e penso durante meses e anos e por vezes em noventa e nove vezes a conclusão é errada. No entanto acredito que à centésima acerto." "Os intelectuais resolvem problemas, os gênios evitam-nos." "O exemplo não é outra forma de ensinar, é a única forma de ensinar." "Não tenho quaisquer talentos especiais. Sou apenas imensamente curioso." "Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres." "Com a fama tornei-me cada vez mais estúpido, o que obviamente é um fenômeno frequente." "A vida é como jogar uma bola na parede: Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos." "A alegria na observação e na compreensão são a mais bela dádiva da natureza." "A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferia deixar-me assassinar a participar desta ignomínia." ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] EXPEDITO GONÇALVES DIAS2 de fevereiro de 2014 00:16 Curtindo e muito o blog.Não vou acrescentar nenhuma frase, mas vou destacar uma: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará a seu tamanho original.” Parabéns pelo trabalho! ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de fevereiro de 2014 01:56 Obrigado, Expedito. Alegria por ver que vc gostou. Faço o blog só por isto, para que as pessoas se informem, se alegrem, e descubram novas ideias. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 8 de agosto de 2011 Envelhecer... Richard Jakubaszko Poesia enviada pelo amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo da turma de 1936, da gloriosa Esalq/USP. Envelhecer... Bastos Tigre Entra pela velhice com cuidado, Pé ante pé, sem provocar rumores Que despertem lembranças do passado, Sonhos de glória, ilusões de amores... Do que tiveres ao pomar plantado, Apanha os frutos e recolhe as flores, Mas lavra ainda e planta o teu eirado, Que outros virão colher quando te fores... Não vejas na velhice enfermidade. Alimenta no espírito a saúde; Luta contra as tibiezas da vontade Que a neve caia. O teu ardor não mude... Mantém-te jovem, pouco importa a idade. Tem cada idade a sua juventude... Postado por richardjakubaszko às 20:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Penteado Cardoso, poesia Nenhum comentário: domingo, 7 de agosto de 2011 Genial o Hino Nacional brasileiro ao piano! Richard Jakubaszko Enviado por Silvia Nishikawa, da Tris Agronegócio, lá de São Gotardo, MG, o link para essa bela surpresa. No relato de Silvia encontra-se a emoção e a explicação: "uma exibição sensacional no encerramento dos Jogos Militares. Depois de ouvirmos, em diferentes ocasiões, ultimamente, o Hino Nacional interpretado modernamente e de forma pífia – em abertura de Pans e com cantoras de axé - vimos ontem, no encerramento dos Jogos Mundiais Militares, no Engenhão, um abertura maravilhosa, uma interpretação emocionante". O Hino Nacional foi executado por 6 pianistas "de mão cheia" na cerimônia de encerramento dos 5º Jogos Mundiais Militares. Arranjo a seis pianos com Antonio Adolfo, Wagner Tiso, Arthur Moreira Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres e Amilton Godoy, em arranjo de Wagner Tiso. _ Postado por richardjakubaszko às 21:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Hino Nacional, música, vídeo Nenhum comentário: domingo, 7 de agosto de 2011 Inesquecíveis canções XII - Tango & Gardel Richard Jakubaszko Tango e Gardel são uma coisa só, por isso inesquecíveis. Assim como o verdadeiro samba brasileiro, o tango estacionou no tempo, está na saudade de glórias passadas. Mas Carlos Gardel, insuperável, renasce cada vez que se ouve algumas de suas interpretações, como estas que apresento neste post, como El dia que me quieras, Caminito e Mi Buenos Aires querido. Carlos Gardel foi polêmico em vida, e continua até hoje, mesmo tendo falecido em l935. Seu local de nascimento é indicado como tendo ocorrido em Toulouse, França, ou em Tacuarembó, Uruguai. Dizia que havia nascido em Buenos Aires, aos 2 e 1/2 anos de vida. Morreu num acidente de avião, em Medellín, Colômbia. Foi casado, mas não deixou descendentes, e pegou fama de ser homossexual, apesar de ser um boêmio que vivia sempre rodeado de mulheres. Foi pobre na infância, morreu riquíssimo, mas era "acusado" pelos portenhos de ganhar dinheiro facilmente, de ser um bon vivant, por não "trabalhar". Mesmo com essa fama deixou mais de 3 mil gravações, como compositor e cantor, além de alguns filmes. El dia que me quieras Caminito Mi Buenos Aires querido (filme) _ Postado por richardjakubaszko às 08:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, Tango, vídeo Nenhum comentário: sábado, 6 de agosto de 2011 O gato e a raposa Richard Jakubaszko Reproduzo editorial escrito por Mino Carta e publicado na revista Carta Capital, circulando hoje nas bancas. Como diria Leonel Brizolla, um tijolaço! O gato e a raposa Mino Carta O mundo está em crise, as razões estão diante dos nossos olhos, escancaradas. A causa recente remonta a menos de três anos atrás, quando foi declarada a falência do neoliberalismo, criminosa e tresloucada invenção pela qual em vez de produzir bens e serviços o homem passa a fabricar dinheiro. A raposa e o gato são os inspiradores do neoliberalismo e muitos entre nós, habitantes do globo terráqueo, somos herdeiros de Pinóquio, capaz de acreditar que moedas são sementes de árvores de florins, sertércios, coroas, dracmas. Se quiserem, dólares, euros, reais. Verificou-se no fim de 2008 que não é bem assim, nem por isso a raposa e o gato sofreram o merecido castigo. Castigo? Nem mesmo foram afastados dos seus postos de comando da especulação desenfreada. Já citei neste espaço, e mais de uma vez, o documentário Inside Job, premiado com o Oscar no começo deste ano. Obra-prima do melhor jornalismo, penetra nos gabinetes acarpetados dos senhores do poder de Tio Sam e exibe, instalados na sala dos botões decisivos, a raposa e o gato. Tranquilos, têm explicações para tudo. Impávidos, me arriscaria a dizer. Agora a crise recrudesce. Surpresa? Quando Pinóquio chegou ao local em que havia enterrado sua moeda, encontrou um buraco em lugar da árvore sonhada. Só mesmo ele para se espantar. Não é lícito que arregalemos os olhos. Tampouco os senhores do mundo diante de sua própria, irresponsável hipocrisia. Repito, e sublinho: criminosa. Falei da causa recente. Há outra, cevada décadas afora, política e social. E por ela somos todos culpados, não somente a raposa, o gato e um boneco de pau. Globalizamos, com empáfia e jactância, os piores defeitos do homem. De um lado, preconceito, ganância, prepotência, crueldade. De outro, a resignação, às vezes ignara, do mais fraco. Globalizamos a lei da selva. Leio em La Repubblica o magistral artigo de um dos maiores jornalistas italianos, Eugenio Scalfari, fundador do jornal e, antes dele, do semanário L’Espresso, também chamado como conselheiro, à época da fundação posterior, do El País. Recorda uma entrevista de Enrico Berlinguer, grande figura do comunismo italiano e mundial, realizada há exatos 30 anos. Ponto central da entrevista, recorda Scalfari, foi a seguinte frase de Berlinguer: “A questão moral não se exaure no fato de que, em havendo ladrões, corruptos e concussores nas altas esferas da política e da administração, torna-se necessário identificá-los denunciá-los e prendê-los. A questão moral (…) coincide com a ocupação do Estado por parte dos partidos da maioria”. E mais adiante: “A partir do governo, os partidos da maioria ocuparam o Estado e todas as instituições (…) as empresas públicas, as autarquias, os institutos culturais”. Na ocasião de uma pergunta incômoda, o líder comunista admitiu que por não ter sido governo, seu partido ganhara uma espécie de salvaguarda ao lhe faltar a oportunidade de roubar. O tempo mostraria que os herdeiros do PCI, atingido o poder, não deixariam de se portar como os demais. Haverá quem diga: eis aí, é também a história do PT, o partido que esqueceu os trabalhadores. É e não é, pelo simples fato de que, no meu entendimento, o Brasil não pode ser medido pelo metro do chamado Primeiro Mundo rebaixado a uma ignorada divisão. A questão moral é certamente a origem da crise mundial, o big-bang de um enredo trágico, a decorrer do fracasso dos princípios e dos valores, de sorte a empurrar o planeta no sentido do mais arraigado obscurantismo conservador. Vendeu-se a ideia do definitivo enterro da ideologia como se a assertiva não fosse, ela própria, ideológica. Sim, o socialismo real malogrou clamorosamente por ter desaguado em tirania, e, como diz Scalfari, “de esquerda ou de direita, a cor da tirania é postiça”. As esquerdas não lograram sair do atoleiro, a resistência que haviam representado feneceu, os partidos perderam sua razão de ser. A reação é a da negação da política, “reação doentia, anarcoide, exposta a todas as tentações”, define Scalfari. O Brasil vive uma ambivalência. A crise não nos exclui, não somos a ilha de prosperidade cantada pelo ditador Geisel quando do primeiro choque do petróleo. Ao mesmo tempo, recomendo observar que não passamos pela Revolução Francesa. Os nossos partidos foram clubes recreativos dos donos do poder, com exceção do PT, que acabou por trair suas premissas. O desequilíbrio social enfim globalizado por aqui é vetusto e endêmico. Donde a diversidade. De todo modo, receio que gatos e raposas continuem a mandar no jogo. Onde quer que os olhos alcancem. _ Postado por richardjakubaszko às 09:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, política Nenhum comentário: terça-feira, 2 de agosto de 2011 Brincando com a lua Richard Jakubaszko Fotógrafo profissional e jornalista científico, Laurent Laveder criou a série Moon Games, composta por diversas imagens que mostram pessoas interagindo com a Lua. Capturando as cenas por um ângulo específico, o artista faz parecer que o satélite está realmente ao alcance das mãos dos homens e mulheres que, posando para as lentes do artista, brincam de jogá-lo para cima, ou pousá-lo na xícara de café. [lua] [lua4] [lua5] [lua6] [lua7] [lua2] [lua3] [lua7] Postado por richardjakubaszko às 19:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos, lua Nenhum comentário: sábado, 30 de julho de 2011 A última foto da vida Richard Jakubaszko As fotos abaixo, com toda a certeza, foram as últimas na vida da maioria dos fotografados. Se escaparam, é porque alguém, em algum lugar, resolveu dar uma segunda oportunidade. E que oportunidade... É o que se chama de "por um fio..." [ultima] Almoço à vista! [ultima] Lanchinho exibido... [ultima] Dedinhos congelados... [ultima] Manhê, será que é fotoshop? [ultima] É minha, sua gata, é minha!!! [ultima] Alguém aí não sabe nadar? [ultima] Hoje vai ter omelete... [ultima] Tsunami infantil. [ultima] O que é isso? Pára! O juiz ainda não mandou bater! [ultima] É pouca comida... [ultima] ___ Postado por richardjakubaszko às 21:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de julho de 2011 A grave consequência do desmatamento Richard Jakubaszko Olha só, a grave consequência do desmatamento para nossos peludos. [desmatamento] _ Postado por richardjakubaszko às 21:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de julho de 2011 Da gente que eu gosto Richard Jakubaszko [amigos] Recebi por e-mail da amiga e jornalista Bete Cervi, de seu retiro lá de Santa Rosa do Viterbo, SP. Mário Benedetti é um escritor uruguaio, escreveu coisas relevantes, singelas, simples, humanas e inteligentes. Leiam e deliciem-se. Da gente que eu gosto. por Mário Benedetti Eu gosto de gente que vibra e que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas sabe o que tem de fazer e faz. A gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade. Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus. Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom ânimo, dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca. Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos. Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada. Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão. Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideias. Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções. Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereótipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade. Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração. A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranquilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE. Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído. Impossível ganhar sem saber perder. Impossível andar sem saber cair. Impossível acertar sem saber errar. Impossível viver sem saber reviver. A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário. E isso é algo que muito pouca gente tem o privilégio de poder experimentar. Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota... Do site: http://observatoriobaliense.blogspot.com/2009/08/ da-gente-que-eu-gosto-de-mario.html _ Postado por richardjakubaszko às 07:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de julho de 2011 Bomba! A verdade sobre os piratas da Somália Richard Jakubaszko Demorou, mas apareceu a verdade sobre os piratas da Somália. O documentário abaixo, com locução em espanhol, legendado em português, mostra de forma simples a cruel atividade de nações desenvolvidas e de multinacionais da pesca no continente africano. A grande mídia cala-se diante deste descalabro. Assim como a ONU. O que o leitor do blog vai encontrar nesse vídeo é um trabalho jornalístico de fôlego, corajoso. _ Postado por richardjakubaszko às 08:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia nuclear, mundo moderno, pirataria Nenhum comentário: terça-feira, 26 de julho de 2011 Sobre cães e pessoas Richard Jakubaszko Se os cães não vão para o céu, quando morrer quero ir para onde eles vão… [cachorro1] Um cão médio é melhor que uma pessoa média. Andy Rooney [cachorro2] Se recolhes um cão faminto da rua ele não te morderá. É a principal diferença entre um cão e um homem. Mark Twain [cachorro3] Não há melhor psiquiatra na terra do que um cão lambendo o teu rosto. Ben Williams [cachorro4] Jamais aceites a admiração de teu cão como sendo um ser maravilhoso. Ann Landers [cachorro5] Nada se compara ao olhar de um cachorro. Rita Rudner [cachorro6] Já pensastes sobre o que pensam nossos cães sobre nós? Quando chegamos do supermercado com o mais maravilhoso tesouro: frango, porco, meio boi... Devem imaginar que somos os melhores caçadores do mundo!!! Anne Tyler [cachorro7] Ninguém que não saiba o sabor do sabão jamais deu banho em um cachorro. Franklin P. Jones [cachorro8] Se acreditasse na imortalidade acreditaria que muitos cães iriam para o céu, e poucas pessoas também. James Thurber [cachorro9] Meu cão está preocupado com a economia porque aumentou $3 sua ração. Isto é quase $21 em dinheiro dos cães. Joe Weinstein [cachorro10] Se teu cão está gordo, tu não estás fazendo exercício suficiente… [cachorro11] Minha meta na vida é ser uma pessoa tão boa como meu cão acredita que eu seja! [cachorro12] Os cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, ao contrário das pessoas que tentam misturar amor e ódio. Sigmund Freud [cachorro13] Os cães não são tudo em nossa vida, apenas a completam. Roger Caras [cachorro14] A razão dos cães terem tantos amigos é que movem suas caudas mais que suas línguas! [cachorro15] Abraços & lambidas pra você, que leu até o fim! [cachorrinhos] _ Postado por richardjakubaszko às 08:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, vida animal Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de julho de 2011 Sem usinas nucleares, por 30 anos? [nuclear3] Richard Jakubaszko A construção de usinas nucleares pode ser suspensa por 30 anos. Na justificação do PLS 405, que terá decisão terminativa na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), no Senado, Cristovam Buarque afirma que a suspensão preventiva contribuirá para afastar do país o clima de incerteza sobre a energia nuclear e não restringirá as pesquisas científicas no setor. IMPACTO Caso o Brasil opte pela moratória na energia nuclear, o impacto será muito pequeno. No primeiro semestre de 2011, a central nuclear de Angra dos Reis respondeu por 3,19% do mercado de energia elétrica nacional, produzindo 1.793 megawatts médios. Na Alemanha, as usinas termonucleares são responsáveis por 26,12% da energia gerada no país. Os reatores respondem atualmente por 14% da produção de energia elétrica no mundo, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Isso os coloca como a terceira maior fonte, atrás do carvão e do gás natural. Os países mais dependentes de energia atômica são Lituânia (76,22%), França (75,17%) e Eslováquia (53,5%). PLANOS Uma eventual moratória choca-se contra os planos do governo federal, cujos estudos prevêem a construção de pelo menos mais 4 usinas nucleares até 2030. Segundo os estudos do executivo, em 2015, com a entrada em operação de Angra 3, o parque nuclear geraria 3.300 megawatts. Com mais quatro usinas, a capacidade de geração de energia nuclear, em 2030, chegaria a 7.300 megawatts. O cronograma prevê para 2019 e 2021, respectivamente, o início da operação da primeira e da segunda usinas do Nordeste. Em 2023 e 2025, deveriam entrar em operação a primeira e a segunda usinas do Sudeste. JAPÃO As recentes decisões da Itália e da Alemanha contra o uso da energia nuclear foram influenciadas pelo desastre nuclear de Fukushima, no Japão, em 11 de março deste ano, depois de um terremoto seguido de tsunami que destruiu as instalações do complexo. Mesmo uma usina não afetada pelo desastre, a de Hamaoka, no sudoeste de Tóquio, aceitou pedido do governo japonês de suspender as operações dos reatores pelo risco sísmico na região onde está localizada. Queira Deus que o Senado receba uma luz divina e aprove a proposta do Senador Cristóvão Buarque. No Brasil dispomos em abundância da energia hidrelétrica, barata, permanente e renovável. Somos felizes e não sabemos. _ Postado por richardjakubaszko às 10:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: energia nuclear, meio ambiente Um comentário: 1. [Captura] Emerson26 de julho de 2011 17:26 Confesso que não consigo fechar uma posição sobre esse assunto. Já fui adepto incondicional das hidrelétricas, mas depois mudei minha opinião, em virtude do alto custo ecológico das barragens e dos grandes lagos. Passei a admirar e defender o uso de hidrelétricas de menor porte, sem barragem, apenas com o desvio do rio para um canal. Parecia tudo muito bom, tudo muito bem, até que andei vendo algumas durante a seca. Ora, a promessa de manter um volume mínimo no leito original... Não passou de promessa. Desencanei, como diz a rapaziada. Termelétricas nem pensar. Nucleares... Há muito estão no meu radar, ora com mais força, ora com menos. Sou adepto delas, por serem seguras, por ser o Brasil, no geral, geologicamente bastante estável. Dois problemas, porém, me atormentam: o risco de falha humana. E o outro... O outro é muito brabo: jamais iria querer uma usina nuclear na esquina de casa ou, agora, na vizinhança do meu sítio e das minhas vacas. Entonces, continuo sem posição fechada, até porque a energia solar ainda deixa a desejar, embora, em determinadas regiões, já seja uma realidade, ainda que cara. Ao fim e ao cabo, o jeito é continuar convivendo com os monstrengos que fazem a alegria das grandes empreiteiras e de miríade de políticos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 24 de julho de 2011 Inesquecíveis canções XI - Ne me quittes pas Richard Jakubaszko Ne me quittes pas (Não me deixe), canção de Jacques Brel (Belga de nascimento, naturalizado francês), foi um dos maiores sucessos musicais da música francesa e internacional nos anos sessenta do século XX, interpretada por ele próprio e outros cantores franceses. No Brasil, Maysa marcou a música com desempenhos notáveis. O vídeo que apresento foi gravado na TV Cultura, em comemoração aos 20 anos da emissora. Apresento neste post, excepcionalmente, 5 versões. Em minha opinião, as melhores gravações, além de Jacques Brel, são as de Maysa e Nina Simone. Maysa (com legenda em português) Jacques Brel Mireille Mathieu Nina Simone Maria Gadu Ao contrário do que muita gente pensa, Edith Piaf jamais gravou esta música, nem tampouco é a sua autora / criadora. Existem versões no Youtube indicando ser Piaf, mas são outras intérpretes. Não se deixe enganar. Encontram-se ainda no Youtube diversas gravações, por exemplo, com Sting, Barbra Streisand, Júlio Iglesias, Nacha Guevara e outros, inclusive versões em inglês. Das versões traduzidas vale a pena ouvir Marlene Dietrich cantando em alemão. Uma pena que a maioria dos vídeos mostra imagens fixas e fotos, e não gravações de imagem dos intérpretes. = Postado por richardjakubaszko às 11:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Um comentário: 1. [blank] SILVIA SUZUKI NISHIKAWA, SAO GOTARDO, MG7 de setembro de 2011 15:22 OLA RICHARD, OBRIGADA POR ESTE BELO PRESENTE. NAO CONHECIA A VERSAO COM MAYSA, VERDADEIRAMENTE LINDA, DEIXANDO-NOS SAUDADES PELA SUA PAIXAO E VIDA PARA A MUSICA. SEM FALAR DE NINA SIMONE E JACQUES PRIEL, TODOS CANTANDO COM AQUELA PAIXAO DOÍDA, QUE NOS TOCA A ALMA. ABRAÇOS, SILVIA NISHIKAWA, DE SAO GOTARDO, MG ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 23 de julho de 2011 Morre Amy Winehouse Richard Jakubaszko [amy]A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta, hoje, dia 23, em seu apartamento em Londres. Tinha 27 anos, conquistou cinco Grammy pelo seu consagrado álbum "Back to Black" (2006), e foi alvo muitas vezes de manchetes escandalosas nas TVs, jornais e revistas. Esteve no Brasil, em janeiro 2011, onde fez cinco apresentações. Desconhece-se a causa mortis, provavelmente perdeu a batalha pelo excesso de consumo de drogas e de bebidas. Lamentavelmente, mais uma derrota contra as drogas, com toda a certeza. Postado por richardjakubaszko às 14:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: tráfico de drogas 3 comentários: 1. [blogger_lo] Castor Filho23 de julho de 2011 15:08 Prezado Richard Não sou apreciador das músicas dela... Mas a morte aos 27 anos e por presumível excesso de drogas e/ou álcool faz-nos pensar em como o sistema cristão/capitalista/ocidental/neoliberal é falho e esmagador, até para com os bem sucedidos... Abraço Castor ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de julho de 2011 15:27 Não tenhamos dúvidas disso, Castor. Se houvesse um "indicador" da felicidade do povo e da sociedade, com certeza o uso das drogas e bebidas, afora os psicotrópicos, mostra que o povo (no planeta, é claro) não é feliz. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] admin23 de julho de 2011 17:08 realmente fui ver a noticia e realmente a amy morreu ,uma pena http:// www.portaltops.com/noticias/morre-amy-winehouse/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 19 de julho de 2011 Sou agro, mas ainda está faltando coisa. Richard Jakubaszko [SOU-AGRO_BAIXA]Lançada ontem (18/7) a campanha "Sou agro", fruto dos sonhos e ideais de diversas lideranças da cadeia do agronegócio em dar respostas aos repetidos, injustos e insanos ataques que o setor tem sofrido nos últimos anos, a ponto de muitos homens do campo se sentirem incomodados por serem produtores de alimentos. A campanha é bonita e profissional, deve trazer empatias ao agronegócio. Envolve o grande público, é profissional e simpática, em minha opinião resgata e dá orgulho aos brasileiros de sermos uma nação agrícola. Mexe com o emocional, pelo menos de quem trabalha no segmento. Assistam abaixo o comercial que foi ao ar ontem nas principais emissoras de TV, estrelado pelo ator Lima Duarte. Entretanto, tenho lá minhas dúvidas sobre a conquista dos objetivos pretendidos, através de uma campanha de propaganda, como está sendo feita. Em minha opinião a referida campanha não irá remover as causas das antipatias direcionadas ao agro, pois não aborda e nem ataca as premissas do problema, e tampouco responde às acusações. Os grandes inimigos do agronegócio não foram mencionados: o agronegócio americano e o europeu, originariamente, e ainda os ambientalistas e ONGs, em primeiro lugar, e alguns jornalistas em segundo lugar, especialmente televisivos, que atacam e agridem a produção de alimentos, cuspindo diuturnamente no prato em que comem. Assim, acredito que a campanha em causa acabe cutucando as onças com vara curta e provocando nova onda de críticas, pois o problema é ideológico e emocional por parte dos ambientalistas e jornalistas. Evidentemente que não seria função da propaganda atacar os inimigos, até porque, propaganda "comparativa", ou "agressiva", no Brasil, é muito mal vista pelo público. O que falta agregar na campanha do "Sou agro", é um amplo trabalho profissional de Relações Públicas, no sentido de construir uma retaguarda ao agronegócio, com o objetivo de responder e neutralizar as diversas acusações atribuídas aos produtores rurais brasileiros, tratados hoje em dia pela grande mídia como criminosos ambientais. Tudo isto, como sabemos, em vista do clima emocional reinante, redundou no Código Florestal anacrônico já aprovado pela Câmara dos Deputados e hoje em debate no Senado. Há uma enorme dicotomia na sociedade brasileira, seja entre o povo ou nas classes dirigentes, na intelectualidade ou nas lideranças rurais, e entre os diversos públicos que debatem, defendem ou criticam o agronegócio, entre os quais jornalistas, legisladores (com exacerbadas críticas da mídia às ações da bancada ruralista, e dizer que esta é mal falada é pouco...), e de ambientalistas, fornecedores de insumos, e até dos grupos do MST e Via Campesina. Isto vem dos tempos dos coronéis de engenho, dos grandes cafeicultores, e tem no contraponto a imagem do Jeca Tatu, deturpada no cinema por Mazzaropi, como amálgama que hoje funde "agricultura familiar" com bóia fria e gente do MST. A campanha "Sou agro" pode ser acompanhada no www.souagro.com.br Há, ainda, no site www.redeagro.org.br uma série de informações para tratar com alguma profundidade dos chamados temas transversais que permeiam essa guerra dos ambientalistas versus o agronegócio. E é aqui que eu acredito que venha a ser insuficiente como ferramenta de neutralizar e dar respostas às críticas exacerbadas. Entretanto, tomara que eu esteja profundamente errado. Só estou dando um pitaco, para não dizerem que cometi omissão. Faltou coisa aí, que pode ser corrigida, na continuidade da campanha. _ Postado por richardjakubaszko às 15:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, propaganda, vídeo 16 comentários: 1. [blank] Ana Piemonte, Vacaria19 de julho de 2011 16:55 Richard, vi o comercial ontem, concordo com vc na sugestão de se fazer alguma coisa mais em favor do agronegócio, respeito sua opinião, e muito, li seu livro Marketing Rural, como se comunicar com o homem que fala com Deus, mas pelo amor de Deus!!! Relações Públicas? Os caras só sabem fazer coquetel... Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Ana, então leia o livro de novo, apesar de eu não falar em RP no livro... Mas se a sua opinião é essa sobre RP, quem está precisando de campanha é a classe de RP... Saiba que muitas campanhas de imagem, seja para construir imagem, ou para "assassinar reputação", hoje em dia, são feitas pelo pessoal de Relações Públicas. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Mario Ernesto Humberg19 de julho de 2011 17:06 Caro Richard Concordo com sua análise sobre a dificuldade (eu diria impossibilidade) de convencimento da sociedade em relação à importância do agronegócio por meio de uma campanha de propaganda. Nós fizemos junto com o falecido Fernando Brisola um trabalho com essa finalidade na região de Ribeirão Preto no início da década passada, que resultou na criação da ABAG/RP, em que o principal programa foi a visita de estudantes e professores a setores e empresas do agronegócio (plantações e usinas de açúcar, usinas de leite, beneficiamento de soja, produção de suco de laranja, etc.), acompanhado de outras ações inclusive uma campanha de propaganda, que mostrava as cadeias produtivas a partir da agricultura. A Mônika Bergamaschi, atual Secretária de Agricultura foi contratada para tocar profissionalmente a ABAG/RP, deu continuidade e expandiu esse trabalho, que já envolveu mais de 110.000 estudantes e professores da região – isso é que traz resultado Abraço Mario Ernesto Humberg Presidente CL-A Comunicações ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Sobreira19 de julho de 2011 17:10 1)Pelas entidades que o compõe, o movimento tem mais a ver com a indústria do que com o sofrido produtor rural do início da cadeia do negócio. 2)Neste comercial faltou "gente". ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de julho de 2011 17:25 Gerson, sou obrigado a discordar de vc. A quantidade de gente não tornaria o comercial mais "rural". O comercial, ou melhor, os comerciais, são bons, bem dirigidos, e com bom texto, altamente profissional. Não esqueça que a campanha não tem dono, são associações e empresas, inclusive associações de produtores quem estão pagando a conta. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Mauricio Mendes19 de julho de 2011 18:59 Richard, gostei da sua análise e críticas... senti não ter mencionado a ABMRA... Abraço Mauricio Mendes / ABMR&A comentário do blogueiro: Caro Maurício, não citei ninguém, nem o Roberto Rodrigues, de certa forma para não melindrar ninguém, para não omitir ninguém importante, já que a campanha não tem dono, nem patrão... Mas a ABMR&A assina a campanha toda, isso é verdade. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Paulo Henrique Leme20 de julho de 2011 09:07 Caro Richard, Acho que o primeiro passo foi dado, e é importante começar a campanha mostrando que "todos nós somos Agro". Obviamente, as críticas virão dos malas de plantão. O segundo passo da campanha é avaliar o teor das críticas e preparar o contra ataque, focando nas dicotomias, como por exemplo, mostrar que o produtor rural é ambientalista, agricultor familiar também é agronegócio e outras afirmações oportunas que são desconhecidas do grande público. Suas sugestões são ótimas, mas acho que o enfrentamento direto neste momento seria arriscado demais. Um abraço, Paulo Henrique Leme ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] João Lopes Araujo20 de julho de 2011 09:42 Caro Richard: Não vi ainda a campanha, mas acho que todos temos muito a fazer para incluir na sociedade urbana a solidariedade ao campo. Você pode bem mais pelo poderoso instrumento de mídia que tem. Cordial abraço. João Lopes Araujo Presidente da Assocafé Diretor da Aiba ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Juliano Melo20 de julho de 2011 10:16 O comentário da Ana Piemonte mostra um total desconhecimento da profissão de Relações Públicas. Sugiro a leitura de livros como o da Margarida Kunsch PLANEJAMENTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA COMUNICAÇÃO INTEGRADA. Os problemas do agronegócios, como bem dito no texto, remontam de um passado em que a classe dominava a economia brasileira, sendo a principal fonte de dividendos do país. É preciso que o setor esteja aberto a diálogos com a sociedade, o que não vejo acontecer. Muitas vezes só tomamos conhecimento dos fatos pela imprensa, quando o pavio já foi aceso. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Rosemilton Silva20 de julho de 2011 11:26 Acho que se está, em alguns momentos, desviando o foco da discussão sobre a questão. Aqui não se quer macular ou endeusar o RP. O foco está bem explícito no comentário de Richard. Respeito ao que vem se debatendo, mas se faz necessária a discussão mais ampla da produção agrícola deste País. Na minha modesta opinião - e bote modesta nisso -, a própria agropecuária brasileira ficou numa redoma, não quis ser discutida nem mostrou sua cara ao longo de muito tempo. Aí acredito residir parte do problema. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Fernando Penteado Cardoso21 de julho de 2011 11:19 Caro Richard: Enviei comentário no site www.souagro.com.br Dizia, sobre o movimento SOU AGRO: “A campanha tem cunho elitista e seu site (www.souagro.com.br) é promocional de seus mantenedores. Mereceu meu reparo como abaixo pelo aspecto preconceituoso: Meu comentário:18 de julho de 2011 às 21:45-F.Cardoso disse: Vocês afirmam em esclarecimento a um leitor:“Condenamos qualquer desrespeito às leis e à ética, como o desmatamento e…”. As restrições éticas ou legais às aberturas de floresta podem levar à condenação do que fizeram os desbravadores do passado para plantar café, cana e cereais. Onde encontrar uma civilização debaixo da sombra arbórea? A nova campanha não pode se limitar ao que se diz “politicamente correto”, cuja definição ganhadora na Univ.Texas A&M fica para outra oportunidade. Abraço.” Do jeito que vai neste início, acho que não vai pegar, é mais um site noticioso” Fernando Penteado Cardoso Em tempo: Prefiro www.codigoflorestal.com ResponderExcluir Respostas Responder 11. [Captura] Emerson22 de julho de 2011 09:39 Salve, Richard. Não vou comentar o programa agora, estou irritado. Não com ele, mas com o comercial de tv, que é bonito, bem produzido e coisa e tal, mas comete um pecado capital: não mostra uma vaquinha de leite (vá lá, não precisa ser uma Jersey, pode ser uma Holandesa ou Girolando... hehehe), não mostra uma galinha ou um frango ou um porco... Tem uma única cena de gado bovino, por sinal, das mais infelizes, na minha opinião. Por que pode ter lindas lavouras ao por-do-sol e outros cenários clichês - mas bonitos, nunca cansei-me de usá-los nas minhas três centenas de vídeos para clientes da área agrícola - e não pode ter a nelorada solta num pastão imenso com a luz dourada do por-de-sol amazônico? Aqui no Sítio das Macaúbas, onde de produtor de vídeos virei produtor de leite, meus 11 (onze) hectares e minhas - por enquanto, é duro crescer... - vinte vaquinhas Jersey e mestiças, trabalham duro 4 pessoas: o Zé Divino, o Dito (tempo parcial), a Rosa e eu. Vivemos do sítio, assim como a família do Zé (mais três pessoas) e do Dito (mais uma, ele é aposentado e já tem a "vida" resolvida). Em todo o Brasil, a cadeia do leite é a terceira maior empregadora de mão-de-obra! A terceira, pombas! Nem vou falar da importância dos dólares e euros dos bifes e peitos de frango e costelinhas de porco. Então, de forma egoísta, não gostei do bonito comercial, não me vejo nele representado. E já fiquei com "os córno virado", como diria minha avó, e sem vontade de ler mais a respeito do programa. Ainda vou fazer isso, mas não agora, porque acabou meu coffee break e tenho que "bater" (manualmente) a ração para hoje e amanhã, para amanhã "bater" a do domingão e no propriamente dito descansar um bocadinho entre uma ordenha e outra. Sem ver as vaquinhas no "Sou agro". ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de julho de 2011 09:51 Emerson, delícia de comentário... Fiquei sabendo ontem que a UBA União Brasileira de Avicultura, aderiu ao pool do movimento, e parece que exigiu a exibição de algumas penosas... Será que não entrou nenhuma vaquinha pq nenhuma associação de produtor de leite entrou no pool? Ou nenhum fornecedor de insumos do leite? Vai saber... ResponderExcluir Respostas Responder 13. [Captura] Emerson22 de julho de 2011 11:45 Não há nenhuma entidade leiteira entre os parceiros, é fato. Mas lá estão a Nestlé (que tem significativa fatia de seu faturamento com laticínios) e o Sindirações, sem falar de outras empresas que fornecem produtos que a cadeia do leite consome avidamente. Esse é um ponto. Outro é que, na minha concepção de comunicação, ao texto, tanto o que está explícito como o que está implícito, devem corresponder imagens. Se o texto é "eu sou agro", entendemos esse agro como o todo do agronegócio, e não como "eu sou soja" ou "eu sou cana". O mundo agrícola (e o pecuário, na prática do dia-a-dia, é parte do agrícola) é vasto. Se eu precisasse mostrá-lo em imagens, em 15, 30 ou 60 segundos ou minutos, jamais deixaria de ilustrá-lo com as atividades mais comuns, de maior peso e impacto. Dessa forma, mesclaria a soja com a laranja, o café com o algodão, a cana com o milho, o arroz do Rio Grande com a uva do Nordeste, as vacas de leite e a nelorada no pasto, os frangos no galpão e também os porquinhos, sem falar nas batatas ao vencedor. Porque tudo isso é decisivo e importante no mundo agro brasileiro. E porque tudo isso é, felizmente, o nosso mundo agro. Como produtor de leite, sou ávido consumidor de milho em grão e farelo de soja, sem falar de outros insumos. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [Captura] Emerson22 de julho de 2011 12:30 A ideia da campanha é boa, mas, infelizmente, não acredito que mude alguma coisa. O buraco é mais embaixo e mais largo e fundo. Eu tenho um baita orgulho de produzir leite, mas muitos de meus vizinhos sonham com seus filhos sendo, sei lá, analistas de sistemas, "doutores", funcionários do Banco do Brasil e outras profissões, de preferência que funcionem com pessoas movidas a ar condicionado e a salários de 5 dígitos mais benefícios. Até sonham com essas coisas para os filhos porque eles próprios se diminuem diante dos povos urbanos, com seus carros brilhantes e sábados, domingos, feriados, pontos facultativos e coisa e tal. As visões dos povos urbanos (e uso isso em sentido irônico, em contraposição aos "povos das florestas" das ongs e ongueiros) são muitas e misturadas. Somos o jeca-tatu e o matuto otário/esperto mazzaropiano, simultaneamente com o fazendeirão e senhor de engenho. Essas imagens antigas misturam-se hoje com o destruidor do ambiente e escravizador de mão-de-obra, montado em poderosa e reluzente cabine-dupla. Qualquer sem-terra é "mocinho" e vítima, assim como todo produtor rural é bandido e explorador. Quando mecanizamos uma operação, estamos lançando na miséria e na rua da amargura milhares de pobres-coitados sem emprego. Ignoram que a mecanização chega porque não existe mão-de-obra. Mudar essa imagem multifacetada e negativa não é impossível, mas duvido que venha a acontecer em uma geração. De minha parte, acharia mais proveitoso que o dinheiro da campanha fosse investido no apoio a alguns filmes de grande apelo popular e algumas novelas. Apesar da internet e das tvs pagas, é a novela, ainda, o maior agente cultural desse país. Acho mais interessante e produtivo injetar dinheiro numa coisa ridícula como esse reality show "A Fazenda", para eliminar alguns estereótipos tão falsos como tolos e promover situações mais condizentes com a realidade rural. Objetarão os produtores que não daria audiência, mas tenho cá minhas dúvidas. Além do que, todo produtor adora e curva-se facilmente ao deus Dindin. Paro por aqui, fim da pausa para o almoço e ainda tenho que trabalhar no meu blog global. Pois é, daqui do sítio escrevo sobre o futebol tupiniquim, em especial sobre os negócios, o marketing, a gestão... A roça não é tão grotão como muitos pensam. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] restaurarte26 de julho de 2011 23:35 Eu sou agro ou eu sou agrotóxico ? No pais que mais se consome agrotóxico 5,2 litros por habitante, dos quais boa parte são proibidos a comercialização na Europa e nos Estados Unidos, paises que produzem estes venenos e regulam o nivel de toxicidade de todos alimentos que importam, claro o veneno é bom no bucho dos outros. Somos o paraiso da Bayer, monsanto, Dupont,etc. que recebem incentivos fiscais do governo e garantias de comercilização de seus venenos quando os bancos financiadores da safra obrigam os produtores apresentar notas de compra de agrotóxicos, fertilizantes e sementes trangênicas como garantia de grande safra. Não seria mais coerente dizermos que somos agrotóxico ? Antes que eu esqueça assistam o filme do genial Silvio Tendler "o veneno está na mesa". Paulo Barcelos. ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de julho de 2011 00:24 Restaurarte, veja só como vc é mal informado. O país que mais consome agrotóxico é pq tem uma das maiores extensões de terras plantadas. E nessas terras planta-se 2 safras por ano, em algumas até 2,5 safras por ano, enquanto nos EUA é uma safra, essa é a razão de usarmos mais agrotóxicos do que eles, em termos absolutos. Deveria ser uma honra sermos campeões mundiais, mas gente mal informada, como vc, acha isso ruim. Somos campeões mundiais pq aqui é um país tropical, pq nasce mais insetos do que em país temperado, entendeu? Somos ainda campeões mundiais pq nos EUA eles usam OGMs, enquanto nós ficamos travados por mais de 10 anos pela ação de gente mal informada, como vc. Porque OGMs obrigam o menor uso de agrotóxicos. Mas nós usamos menos tonelada de agrotóxico por ha de área produzida do que o Japão, Europa e EUA, que chegam a usar de 4 a 10 vezes mais toneladas por ha do que nós. Agora, esse negócio de dividir a população pelo total de toneladas usadas é cálculo de analfabeto em matemática e estatística. Vc consome 5,2 litros ou kg de agrotóxico por ano? Onde? Só se for de cocaína e maconha, cara pálida! Saiba que agrotóxico se calcula em gr por hectare. Usa-se, em média, grosso modo, de 8 a 10 kg, ou litros, por cada ha, de todos os agrotóxicos somados. Traduzidos em gr, são 10 mil gr, entendeu? Pois um ha tem 10 mil m2, ou seja, é 100 x 100 metros. Divida, que vc encontra 1 gr por m2. Boa parte disso vai para o solo e se degrada. E vc vem repetir, como afirma o MST, que consumimos 5,2 kg ou litros per capita? Pára de ser papagaio, cara, aprenda a pensar pela sua cabeça!!! Outra mentira é essa tal de proibição dos agrotóxicos na Europa, mas usados aqui. Eles fiscalizam tudo que importam, e nada encontraram até hoje. E hoje a Europa importa de tudo daqui do Brasil, principalmente frutas, além de grãos. O que tem de agrotóxico não usado lá, mas usado aqui, é que lá os fabricantes perderam interesse comercial e não renovaram registro, e o produto não pode ser comercializado, mas não por ter sido proibido, o que é muito diferente. Aqui no Brasil agrotóxico é liberado depois de passar por análises e estudos do Minist. da Agricultura, pelo Ibama e pela Anvisa. Na Europa só ministérios da agricultura fazem isso. Outra coisa, senhor mal informado: no Brasil não tem incentivo fiscal pra ninguém na agricultura, fora a agricultura familiar. Isso acabou faz 20 anos. Nos EUA e Europa tem de sobra. Informe-se melhor, e venha debater aqui no blog com ideias, e não com chavões do MST. Outra sugestão: não cuspa no prato em que come todo dia. É feio, senhor mal agradecido! Depois de toda refeição agradeça a Deus e a um agricultor por lhe proporcionar a comida. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 17 de julho de 2011 "Meu filho, um dia tudo isso será teu." Richard Jakubaszko Está no Youtube uma entrevista que concedemos, Fábio Lamônica Pereira e eu, ao amigo e jornalista Antonio Sérgio Souza, da revista Cafeicultura, em maio último, durante a Agrishow, em Ribeirão Preto. Trata-se da primeira divulgação do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", a ser lançado em agosto próximo, pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG. Ao Antonio Sérgio Souza nosso muito obrigado pela divulgação do livro e congratulações pela edição da matéria, publicada no site da revista Cafeicultura: http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat= 40417 _ Postado por richardjakubaszko às 21:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: livro Meu filho um dia tudo isso será teu 11 comentários: 1. [blank] José Otávio Machado Menten17 de julho de 2011 23:33 Prezado Richard, parabéns! Abs, Menten ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Profdiafonso18 de julho de 2011 07:22 Cumpadi Richard, Assim que a publicação estivr na área, avise-me, pois pretendo adquiri-lo. Grande abraço e parabéns pela iniciativa! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado18 de julho de 2011 07:33 Richard vi o video, um livro necessario e pratico, parabens pelo trabalho. Esta ideia de imposto de heranca nao agrada a ninguem. Aqui no UK (England) nenhum rico paga, criam trusts/fundacoes e repassam de geracao a geracao sem custos e na pratica o imposto que teria sido criado para melhorar a divisao de renda tem o efeito contrario pois so os nao preparados que pagam. Na verdade o unico imposto que e' eficiente e' o imposto unico, todos os outros sao passiveis de todos tipos de artificio e ineficiencia ( http://www.marcoscintra.org http://www.apttax.com ). A criacao de empresas rurais e' uma boa saida para criacao e distribuicao de renda em paralelo com a resolucao de heranca. Coloco em copia tres advogados e um contador com experiencia rural que podem ter interesse no seu trabalho. SDS Gerson ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo18 de julho de 2011 09:43 Richard, grande amigo e mestre!! Parabéns, sou fã das suas publicações. Sucesso!! Naira Barelli ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] maria eduarda vianna de matos18 de julho de 2011 10:17 Oi Richard, tudo bem? Vi no facebook várias pessoas postando este título junto com um link, cliquei para dar uma olhada, tratava-se de uma matéria com uma mulher. É isso mesmo? Não cheiguei a ler tudo, mas era uma matéria e com uma mulher. Achei bacana comentar. Beijo grande e sucesso, Eduarda COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Maria Eduarda, não vi, não sou filiado ao Facebook, deve ser outra coisa... Se tiver o link, por gentileza, me envie. Obrigado. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Roseli França dos Santos18 de julho de 2011 10:18 Parabéns!!!! Roseli ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Paulo Sérgio Pires18 de julho de 2011 11:01 Caro Richard, estou chegando hoje de férias e me deparo com uma ótima notícia!!! Parabéns por mais uma obra de relevo para o meio rural!!! Por favor, me avise quando será o lançamento. Um forte abraço, Paulo Pires COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Obrigado, darei notícias, sim, pode crer... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Carlos M. Wallau18 de julho de 2011 18:56 Caro Richard, acabei de assistir o vídeo da tua entrevista, sobre o lançamento do teu próximo livro: "Meu filho um dia tudo isso será teu". É uma obra, não tenho dúvida, que terá muita repercussão. Parabéns. Um abraço. Wallau ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo18 de julho de 2011 19:22 Richard e Fábio; Parabéns pela iniciativa, este assunto aflige grande parte dos produtores que conhecem as dificuldades de enfrentar um interminável inventário, especialmente se não houver acordo e respeito entre os herdeiros.Sucesso! João Carlos Jacobsen Rodrigues ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Antonio Borges18 de julho de 2011 22:54 Elogiável Parabéns Richard Antonio Borges, Agrolink ResponderExcluir Respostas Responder 11. [Avatar] Grespan, David20 de julho de 2011 23:38 Parabéns Richard, vou ficar no aguardo! E caso retorne a Viçosa novamente, avise por aqui, que nós na AgroPlan-UFV iremos lhe prestigiar! grande abraço, Dos amigos da AgroPlan-UFV ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 16 de julho de 2011 Fotos, coisas de crianças. Richard Jakubaszko Mais fotos no blog, de todos os tipos, lindas, criativas, inusitadas. Fotos de crianças, poesias, e também de coisas de crianças e de gente grande. Criança [Imagem1] Quase criança [Imagem2] Só para crianças [Imagem3] Misteriosa criança [Imagem4]Entre crianças [Imagem5] Emoções para crianças [Imagem6] Curiosidade de crianças [Imagem7] Pensamentos de criança [Imagem8] Protegendo a criança [Imagem9] Criança ajudando criança [Imagem10] Prazeres de criança [Imagem11] Criança enganada [Imagem12] Reflexões de criança [Imagem14] Anjo criança! [Imagem13] A natureza é criança. [Imagem15] ==== Postado por richardjakubaszko às 12:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: quinta-feira, 14 de julho de 2011 Inesquecíveis canções X - Bella Senz'anima Richard Jakubaszko Volto às canções italianas, mostrando esta inesquecível e primorosa música, Bella Senz'anima (Bela sem alma, em tradução livre). Emoção pura, nervos à flor da pele, paixão extrema, próprias da latinidade. Vale a pena comparar os 3 intérpretes abaixo, a música é muito difícil, foi interpretada por pouquíssimos profissionais. Riccardo Cocciante - Canção de sua criação, Festival de San Remo, 2006. Zezé Di Camargo, sem Luciano... Aqui o brasileiro mostra ao vivo que sabe cantar, solo, é claro... Giuliano Rassu _ Postado por richardjakubaszko às 08:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 11 de julho de 2011 A ANVISA, a quem serve? Richard Jakubaszko A julgar pelo cartaz aqui exposto, a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária serve aos propósitos do MST - Movimento dos Sem Terra e da Via Campesina. Pelo menos no cartaz está afixado, em destaque, e em primeiro lugar, o nome de uma gerente da ANVISA. [Campanha] O que é que a ANVISA tem a ver com o MST e a Via Campesina? Em princípio, nada em comum. Nem na política, nem nos interesses, nem nos objetivos de sua criação. A ANVISA é uma agência reguladora e fiscalizadora da saúde dos brasileiros, subordinada ao Ministério da Saúde, mas extrapola suas funções. É necessário, entretanto, entender um pouco o que se passa nos bastidores, pois tudo parece ter um fundo ideológico. Primeiro, analisemos o MST (e a própria Via Campesina). Inegavelmente, é um movimento político. Deixou de ser movimento social. Quem possui um mínimo de informação e bom senso, sabe disso. Não coloco em debate se é movimento legal, armado, guerrilheiro, justo ou injusto, nada disso. É apenas a minha opinião como cidadão e como jornalista. Eles têm seus métodos, através da invasão de propriedades rurais, sempre com grande quantidade de pessoas, armadas de foices e facões. Os conflitos ocorrem, o que é natural, algumas dessas invasões têm sido severamente criticadas pela sociedade e pela mídia, por causa da violência. O MST (e também a Via Campesina) extravasou, até porque já invadiram também estações experimentais (Monsanto, Syngenta, Aracruz), destruindo tudo o que estava à vista, e por isso mesmo foram criticados. Esqueceram da invasão da Cutrale, quando passaram tratores em cima de pés de laranja? Passou até na TV. Não é vital no assunto, mas é importante como detalhe na colocação de meu raciocínio, o fato de que um dos dirigentes do MST, José Rainha, foi acusado, depois preso e solto, e novamente preso, e agora definitivamente condenado como assassino, e é, inclusive, acusado de corrupção e malversação dos bens do MST. O MST adotou, então, nos últimos anos, uma forma "politicamente correta" de se mostrar à sociedade, pois os argumentos em favor de uma reforma agrária com uso social da terra deixavam de ser relevantes em decorrência da violência praticada nas invasões. Nada justifica o destruir para reconstruir, aos olhos da sociedade. A partir daí o MST (e, claro, a Via Campesina, movimento tipo cópia carbono do MST) adotou a postura paralela de criticar o modelo produtivo da moderna agricultura que se faz no Brasil, que garante 1/3 do PIB brasileiro, que gera empregos e impostos, e que ainda exporta, gerando divisas. No julgamento do MST está em destaque acusar que o agronegócio brasileiro é "criminoso ambiental", pois usa agrotóxicos para produzir alimentos, e que com isso “intoxica” todos os consumidores. Com esse discurso tem apoio de pessoas desinformadas nas grandes cidades, além dos ambientalistas. Pegam carona na propaganda sem ética dos produtores de orgânicos, que usa como mote o não uso de agroquímicos e fertilizantes, e que não informa que "criam bactérias exclusivas e letais" para consumo urbano, como vimos acontecer neste mês de junho de 2011, lá na Alemanha, mas é um fato que tem se tornado comum de acontecer mundo afora. Assim, escondido atrás de um discurso "politicamente correto", o MST exerce pressão política no governo, na sociedade e na mídia, para prometer que a Reforma Agrária vai dar uma solução no que considera um problema, a toxicidade agregada aos alimentos via agrotóxicos. Mas não informa que os consumidores podem vir a ter de pagar muito mais caro pelos futuros alimentos produzidos sem agrotóxicos, porque a produtividade dos orgânicos é muito menor, e, claro, que iria faltar comida na mesa dos brasileiros. Ora, se o discurso do MST (e da Via Campesina) é político e ideológico, o que é que a ANVISA vai fazer em reuniões "festivas" de doutrinação quando a Via Campesina reúne seus correligionários, seja em Cuiabá ou em Curitiba, como ocorreram em maio último? A ANVISA é a agência Nacional de Vigilância Sanitária, subordinada ao Ministério da Saúde. Tem por função principal regular e fiscalizar tudo o que diga respeito à saúde humana, e isso implica, entre outras coisas, regular e fiscalizar fabricação de remédios e agrotóxicos, produção de alimentos in natura ou industrializados, inclusive importação. Uma regulação proposta recentemente, e em uso no Brasil, é uma ideia da ANVISA de somente se vender antibióticos através de receita emitida por médicos. Como quase tudo o que se faz no Brasil, tínhamos "nada de regulação" num dia, e no dia seguinte havia o pecado pelo exagero da regulação, pois a determinação da receita incluiu até mesmo pomadas. No mesmo pacote, outras exigências exageradas: as receitas têm de ser em duas vias, valem por prazo de 10 dias, e devem ser nominais, com colocação na mesma de nome, sexo, idade do(a) usuário (a), o que deixou médicos e pacientes em polvorosa pela complexidade de regras. Criou-se uma dificuldade enorme, tudo para se tentar evitar o uso indiscriminado dos antibióticos que seria a causa do aparecimento de bactérias resistentes, e que hoje enlouquecem os médicos e pacientes. Não sei se vão evitar novos casos de resistências, acho que até pode criar novas dificuldades e problemas, mas já estabeleceu um mercado paralelo de "fornecimento rápido" de receitas, feitas por médicos inescrupulosos, que aviam essas receitas por valores entre R$ 5,00 a até R$ 10,00 reais. Na área de alimentos a ANVISA também peca pelo exagero de suas regulações e autuações na fiscalização. Já a partir da sua criação no final dos anos noventa a ANVISA passou também a ser uma das três reguladoras e fiscalizadoras de agrotóxicos, juntamente com o IBAMA - Inst. Brasileiro do Meio Ambiente, e ainda com o Ministério da Agricultura, que, até então, fazia isso sozinho, como é no mundo inteiro. O registro de agrotóxicos no Brasil tornou-se um processo lento, burocrático, caríssimo e ineficiente. Por todos estes problemas, no final das contas, quem paga é o consumidor brasileiro (neste caso também os agricultores), e a isso se chama de custo Brasil. Mas a ANVISA se arvora no direito de não apenas "apitar" o jogo, mas de influir no resultado do jogo, impondo regras morais através da mídia mal informada. Ou seja, primeiro divulgam notícias alarmistas de que vários alimentos estão contaminados excessivamente por agrotóxicos letais, dão entrevistas divulgando resultados apurados em pesquisas com metodologias mal explicadas, e chegaram a induzir o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a afirmar que não comeria mais pimentão por causa dos níveis de contaminação encontrados no saboroso legume. Ninguém explicou, lá na ANVISA, que o agrotóxico encontrado não tinha registro para pimentão, apesar de ter o respectivo registro para tomate, alface e outras especiarias da nossa pujante agricultura das hortaliças. Não se justifica, o fato de que um registro de um produto para cada cultura custe milhares de reais e demore de 24 a 38 meses para sair. De novo, o custo Brasil. Feito o dever, divulgado o mal feito, empurra-se goela abaixo dos consumidores a imagem e a fama de “agricultores irresponsáveis”, e de fabricantes de agrotóxicos inescrupulosos, só porque são multinacionais. Convenientemente esquecem-se das brasileiras e das chinesas, todas reguladas pela ANVISA, IBAMA e MAPA. Alarma-se a população com pesquisas mal feitas e mal divulgadas, política e estatisticamente manipuladas, por mera sede midiática de um agente público que deseja apenas mostrar poder. Uma mera vaidade, ou arremedo de exibição de autoridade, incompatível com os tempos contemporâneos. Não há como se consertar problemas endêmicos criados na burocracia governamental. E tampouco nas idiossincrasias humanas. A ANVISA, não contente com sua burocrática, mas exigente atuação regulatória e de fiscalização nos alimentos, remédios e agrotóxicos, passa a atuar como agente preventivo, insuflando os filiados ao MST a "produzirem alimentos sem agrotóxicos", porque acha que isso é melhor para os cidadãos. É que o pessoal da ANVISA ainda não sabe que esses filiados do MST ainda não produzem alimentos, pois a reforma agrária, para eles, ainda não aconteceu, e então fica tudo na questão do desejo, ou melhor, do desiderato, com meu pedido de perdão ao leitor pela prática da tautologia. Tive acesso a um vídeo de uma apresentação feita em Cuiabá, da Dra. Letícia Silva, gerente de regulação da ANVISA, em reunião da Via Campesina, onde a representante do governo “denuncia” o Modelo Tecnocrático de Decisão sobre o uso de agrotóxicos, em que apenas Governo, Empresas e Academia participam do processo, enquanto a “Sociedade” estaria, na opinião dela, fora do debate e das decisões. Ora, e o que é o governo nesse processo, não representa a sociedade? A Dra. Letícia, provavelmente, acha que participa desse processo por algum dever missionário? Ou ela é a representante do governo, e, portanto, defensora da sociedade? Ou, deliberada e premeditadamente a Dra. Letícia e a ANVISA, tergiversam ideologicamente nessa questão? Ou, ainda, quem sabe, desejariam a posição da sociedade através de plebiscitos a cada impasse gerado pelas suas intransigências? Ou é só um discurso vazio para insuflar ânimos exaltados e revoltados? No Simpósio Internacional Crop World, da UBM, dias 4 e 5 julho último, em São Paulo, onde fui um dos conferencistas, encontrei-me com a Dra. Letícia, da ANVISA, a quem não conhecia, ela também conferencista convidada da UBM. Foi no break do café que eu a "atropelei". Perguntei, depois de me identificar, por que a ANVISA tem de fazer campanha junto com o MST e Via Campesina contra o uso de agrotóxicos, pois já regulam, normatizam e fiscalizam. Ela respondeu-me, politicamente correta, que, como agente do governo, deve “interagir com todos os tipos de públicos”. Desafiei a agente do governo, informando-a que sou jornalista, mas antes disso sou cidadão e, pior, um alérgico, e em vista dessa característica humana não tão rara, tenho de ser visto com prioridade na questão dos testes de toxicidade para registros de produtos, e que possam me fazer mal, tendo por pressuposto que também farão mal a pessoas normais, que não sejam alérgicas. Enfatizei que no meu caso uma encrenca de alergia pode matar, enquanto nas pessoas normais dá só uma coceira. Ela apenas referenciou que tem um filho alérgico, e que esse é realmente um problema. Falou mais como mãe do que como agente de governo. Pensei, com os meus botões, que a causa humana, pelo andar da carruagem, dessa maneira vai atolar definitivamente... A única explicação que posso dar é que este país é de fato abençoado por Deus, está dando certo e vai melhorar ainda mais, apesar de muita gente jogar contra simplesmente porque, em termos pessoais, põe fé em crendices. É gente com discurso e prática fundamentada na ideologia, isto sim, onde a razão não tem espaço, onde o argumento e o debate não encontram oportunidades. Registrei ainda, na conversa com a Dra. Letícia, que algo de muito errado acontece nessa campanha da ANVISA contra o uso dos agrotóxicos, parecendo campanha pessoal e não uma atuação profissional do governo, como representante da sociedade. Se há algo que deva ser proibido, acentuei, que proíba. Se há algo errado que deva ser corrigido, que corrija, mas que pare de espalhar o pânico e o medo entre a população, pois é uma campanha sórdida. Criticar a falta de decisões da sociedade e do próprio governo, de forma vaga e leviana, prova, para mim, que há incompetência da própria ANVISA, pois ela é a agência governamental constituída exatamente para esse fim. Se a ANVISA não faz sua atribuição e ainda exige isso de outros, a quem devemos nos queixar? Aos bispos? Pelo amor de Deus, esse tempo já passou! Achando que pode fazer do jeito que quer tudo aquilo que deseja, a ANVISA participou em maio último, de uma reunião em Bruxelas, em que se discutiram as regras do futuro acordo MERCOSUL-UNIÃO EUROPEIA, e lá pelas tantas abusou de suas prerrogativas, informou aos delegados europeus que “todos os alimentos brasileiros estão contaminados com agrotóxicos”. Ponto para os Espanhóis, que lutam contra o acordo, pois temem a concorrência brasileira, notadamente em frutas. A representante da ANVISA, da qual até hoje não descobri o nome, mentiu, apoiou-se nas suas “pesquisas”, feitas no Brasil, aquelas em que o ex-ministro Temporão acreditou e midiaticamente prometeu jejuar. E o jogo para a mídia continua. A presidente Dilma, assim como fez Lula, viaja mundo afora divulgando os produtos brasileiros para exportar, e a ANVISA vai atrás, desfazendo o trabalho... Durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, em maio último, numa coletiva de imprensa, relatei ao ministro Rossi, da Agricultura, esse fato de Bruxelas. Ele me pediu mais informações, não sem antes desabafar, em alto e bom som, que a ANVISA, para ele, é uma incógnita, um problema sério e tão misterioso como o Triângulo das Bermudas... Pois o problema continua, ministro, agora até os franceses e italianos estão aderindo aos espanhóis... Presumo que essas impropriedades relatadas tornem obrigatória a participação de um juiz de instância superior nesse imbróglio em que funcionários públicos pagos para exercer uma função e tarefa, extrapolam suas atividades para outras áreas. E que seja esse juiz um ministro, ou até mesmo a nossa presidente Dilma Rousseff, eis que isso seria de bom tamanho, já que nossa máxima mandatária anda reposicionando as agências de regulamentação. Que tal regular a ANVISA também, presidente Dilma? A gente aqui embaixo tá precisando de coisas mais sérias e competentes nessa área. _ Postado por richardjakubaszko às 08:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Anvisa, MST, política, Reforma agrária 5 comentários: 1. [blank] Giuliano Marchi11 de julho de 2011 11:59 Richard, Belo trabalho. Abraços, Engenheiro Agrônomo Giuliano Marchi Embrapa Cerrados ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Gerson Machado11 de julho de 2011 12:21 Richard, obrigado pelo link. E o Richard Jakubaszko, a quem serve? - "Pegam carona na propaganda sem ética dos produtores de orgânicos, que usa como mote o não uso de agroquímicos e fertilizantes, e que não informa que "criam bactérias exclusivas e letais" para consumo urbano, como vimos acontecer neste mês de junho de 2011, lá na Alemanha, mas é um fato que tem se tornado comum de acontecer mundo afora." Ha uma serie de problemas com a afirmacao acima. Nao ha'como correlacionar o fato ocorrido com organicos ou nao organicos - a bacteria pode estar presente em ambos - a historia dos pepinos organicos foi demonstrada como uma falacia. A pesquisa ate' o momento nao e' conclusiva mas os fatos demonstrados por pesquisas de sequenciamento do DNA da bacteria indicam que ela nao foi uma mutacao natural, pois contem varias mudancas indicativas de engenharia genetica. Portanto a apresentacao dos dados como feita por voce esta' errada e sem fundamento logico ou cientifico. - "Assim, escondido atrás de um discurso "politicamente correto", o MST exerce pressão política no governo, na sociedade e na mídia, para prometer que a Reforma Agrária vai dar uma solução no que considera um problema, a toxicidade agregada aos alimentos via agrotóxicos. Mas não informa que os consumidores podem vir a ter de pagar muito mais caro pelos futuros alimentos produzidos sem agrotóxicos, porque a produtividade dos orgânicos é muito menor, e, claro, que iria faltar comida na mesa dos brasileiros." Os consumidores ja' estao pagando mais caro por alimentos produzidos da forma atual e preco vai subir mais ainda. So' que nao estamos medindo todas as variaveis nem contabilizando sustentabilidade e outros efeitos colaterais ambientais e de saude ligados a esta pratica atual. Entretanto, mesmo sem faze-lo ha' como demonstrar que o que voce diz esta' errado... com dados de dezenas de paises em cinco continentes. A produtividade com agroecologia ou organicos e' igual ou maior, nao menor, ja' tivemos este debate e ja' mandei muito material mas parece que ou voce nao leu ou nao entendeu ou simplesmente quer servir a outros interesses que esta opiniao obsoleta reflete ao apresentar as informacoes desta maneira e como se fosse ciencia. O mercado eventualmente vai decidir, mas ao menos os fatos devem ser apresentados como sao e numa perspectiva internacional atendendo a varios lados do debate. Especialmente em um blog que reflita a imagem -espera-se nao a opiniao- do presidente de um pais... SDS Gerson Machado COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO: Pra sua informação, sirvo à minha consciência. Li o fartíssimo material que vc me encaminhou, lamento informar, não me convenceu, e já escrevi dúzias de e-mails a vc sobre isso. Lembro que este é um blog de debates, em alto nível, e em profundidade. Nada mais do que isso. Tanto que publiquei a sua contestação, tanto desta feita como em outras oportunidades. E insisto: a propaganda dos orgânicos é sem ética. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] LC FERREIRA LIMA11 de julho de 2011 16:35 Prezado Richard, Entendo o seu desabafo e a genuína intenção propondo correções para as posturas do Governo. Atenciosamente L.C.S. Ferreira Lima ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado11 de julho de 2011 18:24 OK Parece que um dia vou ter que iniciar o meu blog agroecologico. Bom negocio e' aquele que so' voce ve mas que para o qual voce sabe que existe bom mercado. GM PS. a Anvisa tem muito o que melhorar, mas pelo menos nao esta fazendo asneiras do tipo abaixo http://blog.alexanderhiggins.com/2011/07/09/ woman-faces-93-days-jail-growing-organic-vegetables-33911/ ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo11 de julho de 2011 22:52 Parabeéns pelo seu empenho em esclarecer e criticar. Faz-me lembrar do saudoso Norman Borlaug que dizia: "Nós temos a obrigação ética de esclarecer a opinioão pública mistificada pela turba anti-tecnologia". Abraço Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 7 de julho de 2011 Tarifa de preços de bordel francês em 1915 Richard Jakubaszko [tarifa]Simplesmente antológica (mais ainda para quem entende o francês) essa tabela de preços de um bordel francês, dita e datada de 1915 pelo jornalista Nivaldo Manzano, que foi quem me enviou essa exótica e burlesca peça da burocracia comercial de antanho. Garantiu-me ele que o "Catalogue des prix d'Amour" era afixado na porta de entrada do bordel, como hoje são os cardápios em restaurantes. Pois a tabela de preços estabelece, em detalhes, os preços para qualquer forma ou atividade sexual entre os fregueses e as prestadoras de serviços da casa, com riqueza de detalhes, até mesmo, ao final das atividades, pastilhas de menta , ou gargarejo. Talvez uma das primeiras tentativas de formalização e regulamentação de uma das mais antigas profissões da humanidade. Postado por richardjakubaszko às 12:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: curiosidades, humor 3 comentários: 1. [blank] Eleri Hamer7 de julho de 2011 15:30 Show Richard! Agora vc se superou… Muito bacana, principalmente em época de licitações públicas e falcatruas orçamentárias escancaradas, nada como um exemplo francês de que as regras e os preços precisam estar claros sempre... rs....rs... Sds Eleri Hamer ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo7 de julho de 2011 22:02 C'est faux, mon vieux...les prix sont trop baisses e la rue du chat noir numèro soissante neuf parle par tout...et la Mademoiselle LA POMPE c'est une honte...mais pour rire ce va bien...merci ! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo8 de julho de 2011 23:21 J'ai recherché un peut...c'est faux...il est l'oeuvre de: Renée Dunan (Avignon, 1892-1936) est une écrivain, critique et poétesse française. Elle a publié des romans, des ouvrages érotiques et de science-fiction, sous de nombreux pseudonymes : Louise Dormienne, Marcelle La Pompe, M. de Steinthal, Monsieur de Steinthal, Spaddy, Jean Spaddy, Renée Camera, Chiquita, Ethel Mac Singh, Luce Borromée, Laure Héron, A. de Sainte-Henriette, Ky, Ky C1. Dadaïste, elle fut en relation avec André Breton, Philippe Soupault, Louis Aragon, Paul Éluard, Francis Picabia. Elle a aussi collaboré au Crapouillot ainsi qu'à la revue Le sourire. Féministe, elle fut dadaïste, anarchiste, naturiste et pacifiste. Œuvres[modifier] Voir « Renée Dunan » sur Wikisource. La triple caresse, 1922 La Culotte en jersey de soie, 1923 Une Heure de désir La Flèche d'Amour Le Stylet en langue de carpe Magdeleine Mimi Joconde ou la belle sans chemise L'Amant trop aimé, (M. de Steinthal) Le Prix Lacombyne, 1924 Baal ou la magicienne passionnée, livre des ensorcellements, 1924 Le Brigand hongre, 1924 Kaschmir, Jardin du bonheur, 1925 La Dernière Jouissance, 1925 Les Nuits voluptueuses, 1926 Au Temple des Baisers,1927 Entre deux caresses, 1927 Je l'ai échappé belle !, 1927 Le Sexe et le poignard : la vie ardente de Jules César, 1928 La confession cynique, 1928 Éros et Psyché, 1928 Cantharide, roman de mœurs parisiennes, 1928 (Louis Querelle) Les Caprices du sexe ou les Audaces érotiques de Mademoiselle Louise de B…, 1928, (Louis Dormienne) L'Extraordinaire aventure de la Papesse Jeanne, 1929 Les Amantes du diable, 1929 Le Masque de fer ou l'amour prisonnier, 1929 Les jeux libertins, 1930 La Chair au soleil, 1930 Les Marchands de Volupté, 1932 Le Meurtre du milliardaire, 1934 Moi, poupée, (Spaddy) Dévergondages, (Spaddy) Colette ou les Amusements de bon ton , 1936, (Jean Spaddy) La jouissance de l'amant de Pamela Le plaisir d'une nuit étoilée ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 5 de julho de 2011 ABIN DENUNCIA AS ONGs Richard Jakubaszko Recebo e-mail do leitor deste blog, o engenheiro agrônomo Victor do Nascimento Rodrigues, chamando minha atenção para um post publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no seu polêmico e instigante blog, o "Conversa afiada". Trata-se de um relatório feito pela ABIN para identificar quem são as ONGs contrárias ao desenvolvimento brasileiro, especialmente contra a construção da Usina de Belo Monte. Já escrevi muita coisa sobre o tema aqui no blog veja: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2011/01/ greenpeace-desonestidade-dessa-ong-e.html ou ainda, o "Desconfie sempre das ONGs", que vc pode ler em: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/04/ desconfie-sempre-das-ongs.html Continuo, da minha parte, refratário à maioria das ações de ONGs estrangeiras no Brasil, pois o que recomendam aqui não recomendam em seus países de origem. Afora o fato de serem financiadas por multinacionais com "interesses diversos e difusos". O "Conversa afiada" vc pode ler aqui: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/ 2011/07/04/abin-identifica-as-ongs-estrangeiras-que-boicotam-belo-monte/ _ Postado por richardjakubaszko às 07:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, ONGs Nenhum comentário: domingo, 3 de julho de 2011 Alzheimer , uma nova luz na ciência? Richard Jakubaszko [cerebro] Volta e meia é feita a divulgação de estudos de algumas doenças incuráveis, como a Alzheimer. Os laboratórios procuram desenvolver substâncias químicas não para a cura, mas para manter a evolução da doença dentro de patamares considerados "aceitáveis" na relação custo x benefício, mais conhecida como "qualidade de vida", e com isso fidelizam os doentes. Ando fazendo campanha permanente de combate ao Alzheimer. Aqui no blog pelo menos em duas oportunidades já postei comentários, e repito, a causa mais provável do Alzheimer é o alumínio desprendido das panelas idem, uma preferência nacional. Lá em casa, há muito tempo, defenestramos as panelas de alumínio do nosso dia a dia. Ocorre que o alumínio, com o tempo, e a idade, vai se depositando nos neurônios e chega a "laquear" os mesmos, provocando o esquecimento e a perda de memória mais recente, restando apenas as memórias da infância quando a pessoa atinge o chamado nível de demência. Uma pessoa, aos sessenta anos e poucos de idade está sujeita a apresentar pequenos problemas de esquecimento, mas para questões banais, como nomes, datas, fato considerado comum até mesmo em jovens "distraídos". Nos velhos a situação agrava-se por uma questão peculiar, a de que pessoas na terceira idade não sentem sede, e por isso bebem menos líquidos, agravando o quadro do Alzheimer. A água (e todos os líquidos, como sucos) tem o poder de lavar o alumínio, desacelerando a instalação da doença. Li recentemente que em Israel um cientista descobriu, conforme suas pesquisas, de que o consumo diário de canela tem um altíssimo poder de neutralizar os efeitos da doença. Portanto, líquidos (2 a 3 litros diários, conte nisso laranjas e tomates) e canela nos velhinhos esquecidos, diariamente! Abaixo o texto que li da pesquisa americana: CHICAGO (Reuters) - Um novo método para diagnosticar indícios do mal de Alzheimer no fluido espinhal pode ajudar a identificar com maior precisão casos em que uma leve perda da memória pode evoluir para a demência total, segundo um estudo divulgado em junho último pela revista Neurology. "A possibilidade de identificar quem vai desenvolver o mal de Alzheimer bem no começo do processo será crucial no futuro", disse Robert Perneczky, da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), que comandou o estudo. "Quando tivermos tratamentos que possam prevenir o mal de Alzheimer, poderemos começar a tratá-lo muito precocemente, e possivelmente prevenir a perda de memória e de capacidade de pensamento que ocorre com essa devastadora doença." Os atuais exames do Alzheimer no fluido espinhal avaliam desequilíbrios em duas proteínas: a beta-amiloide, que forma placas pegajosas no cérebro, e a tau, que é considerada um marcador de danos nas células cerebrais. Vítimas do Alzheimer tendem a ter níveis reduzidos da beta-amiloide e níveis elevados da proteína tau no fluido espinhal, e médicos costumam examinar isso para confirmar se casos de demência são causados pelo Alzheimer. No estudo, Perneczky e seus colegas procuraram vestígios de um componente importante da beta-proteína amiloide, chamado proteína precursora amiloide (APP, na sigla em inglês). "Se você está cortando um biscoito, (a APP) é a massa em torno do biscoito que fica para trás", disse Marc Gordon, pesquisador do Alzheimer no Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas, em Manhasset, Nova York. "É isso que eles estão mensurando aqui", disse Gordon, que não participou do trabalho. Os pesquisadores coletaram o fluido espinhal de 58 pessoas com ligeiros problemas de memória, condição que muitas vezes evolui para o Alzheimer. Após três anos, 21 pacientes haviam desenvolvido a doença, 27 mantinham a dificuldade cognitiva leve, 8 haviam regredido à capacidade cognitiva normal, e 2 haviam desenvolvido uma doença chamada demência frontotemporal, o que as excluiu do estudo. A pesquisa mostrou que pessoas que evoluíam para o Alzheimer tinham no fluido espinhal, em comparação aos pacientes que não desenvolveram a doença, níveis significativamente maiores desse vestígio da APP, chamado precursor da beta-proteína amiloide. Em combinação com outros biomarcadores, como a presença da tau e a idade do paciente, o exame tinha uma precisão em torno de 80 por cento ao prever quem iria desenvolver a doença. Os cientistas descobriram também que a forma da beta-amiloide geralmente usada nos exames não é tão eficaz para prever quais pacientes com deficiências leves irão evoluir para a demência. O mal de Alzheimer é fatal e não tem cura, mas laboratórios vêm tentando desenvolver formas de evitar sua progressão, e por isso no futuro os novos exames poderão ser necessários, segundo Gordon. Obs. Ao contrário do que diz o texto acima, o mal de Alzheimer não é fatal, muito pelo contrário, se for uma pessoa calma e sociável, e sadia fisicamente, poderá ter uma longa sobrevida, sem estresse, mas "encantada" e esquecida da vida. Esses são os problemas, velhinhos com Alzheimer perdem-se na rua, em casa esquecem de tomar remédios, ou os tomam em doses triplas... Todo cuidado é pouco. _ Postado por richardjakubaszko às 18:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: alzheimer Nenhum comentário: sábado, 2 de julho de 2011 Morreu Itamar Franco Richard Jakubaszko [Itamar] Itamar Franco, senador, ex-presidente da República (1993 a 1994), morreu aos 81 anos neste sábado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 21 de maio, para tratamento de leucemia. Eleito senador pelo PPS de Minas Gerais em 2010, Itamar estava licenciado do cargo para realizar o tratamento contra a doença e, segundo os médicos, vinha respondendo bem às sessões de quimioterapia, mas uma pneumonia agravou o quadro. Polêmico, o experiente e respeitado político deixa um vazio de lideranças nas Minas Gerais. Foi o pai do Plano Real e da estabilização da moeda e da economia do Brasil. Como deu certo, o plano teve muitos pais... Sem ele, nada teria acontecido. Itamar deixou isso bem claro na entrevista abaixo: *O link para essa entrevista http://www.viomundo.com.br/politica/ plano-real-fhc-no-devido-lugar.html _ Postado por richardjakubaszko às 12:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Itamar, política Nenhum comentário: quarta-feira, 29 de junho de 2011 Inesquecíveis canções IX - Unchained Melody Richard Jakubaszko Uma das mais belas canções de todos os tempos. The Platters a imortalizaram, mas foi interpretada de forma magistral também por mitos imortais como Elvis Presley e Tom Jones. Aqui neste post 4 interpretações inesquecíveis: Elvis Presley (em seu último show, em 1977) The Platters Ghost - cena do filme (Righteous Brothers) Tom Jones _ Postado por richardjakubaszko às 09:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 28 de junho de 2011 Os 22 tipos de orgasmos femininos Richard Jakubaszko Tem coisas que os homens não entendem. Nem as mulheres. Pois essa questão do orgasmo feminino é uma delas. Aqui abaixo listo os 22 tipos de orgasmos femininos existentes, selecionados por especialistas. Colaboração do engenheiro agrônomo José Maria Fernandes dos Santos. 01 – Asmática Uhh! Uhhh! Uhhh! 02 – Geográfica Aqui! Aqui! Aqui! 03 – Matemática Mais! Mais! Mais! 04 – Religiosa Ai meu Deus! Ai meu Deus! 05 – Suicida Eu vou morrer! Eu vou morrer! 06 – Homicida Não para, senão te maaaaaatoooo!!! 07 – Suicida 2 Acaba comigo! Me mata! Me mata!!! 08 – Sorveteira Ai, Kibon! Ai, Kibon! Ai Kiboooon! 09 – Zootecnista Vem, meu macho!!! Vem, meu Macho!!! 10 –Torcedora Vai! Vai! Vai! 11 – Professora de Inglês Ohhh!!! YES!!! Ohhh!!! My God!!! 12 – Margarina Ai, Delícia! Ai Delíííííícia! 13 – Negativa Não! Não! Não! 14 – Positiva Sim! Sim! Siiiiim! 15 – Desbocada Puta que pariu! Vai, filho da puta, vai!!! 16 – Serpente Indiana Ssssssssssim!!! Ssssssssssim! 17 – Professora Sim, isso! Por aí! Exato, isso! 18 – Sensitiva Tô sentindo!!! Tô sentindo! 19 – Desinformada O que é isso??? O que é isso??? 20 – Degustadora Ai, gostoso! Gostoso! Gostoso! 21 – Cozinheira Mexe! Mexe! Mexe! 22 – Casada Olha só! A empregada não limpou o lustre! Se vc for mulher: com quem vc se identifica? Se vc for homem: com qual delas vc vc observa isso? Postado por richardjakubaszko às 21:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de junho de 2011 O 5ão Paulo é freguê5 Richard Jakubaszko Não sou corintiano, mas gosto que me enrosco de um debate esportivo e cultural... A nova nota do Real, ilustrada por uma de nosssas avis raras, foi bem aceita lá na avenida Marginal... Ninguém entende, entretanto, porque o Banco Central usou a cor estranha em que foi impressa... [dinheiro_ceni] O jogo de ontem gerou hoje uma série de debates, alguns dignos de registro, como a comparação do futebol com a vida, tipo "Todo mundo sabe que não adianta colocar jogador contrariado em campo. A alma do time estava na Avenida Paulista, e não no Pacaembu..." E por aí vai... Teve também a comparação entre futebol e o comércio, quando afirmam que "O São Paulo é freguês fiel, volta sempre"... Há gente perguntando por aí se o Ceni vai virar avicultor, depois de se aposentar, de tanto que ele gosta de um frango. Já os economistas e também os matemáticos derramam-se em dúvidas sobre se os cinco de ontem serão descontados dos cem... Um amigo santista me contou que Rogério Ceni engoliu um frango na derrota por 5 a 0 para o Corinthians só para o São Paulo não tomar de 4! E outro amigo, este palmeirense, afirmou que os dirigentes do São Paulo devem estar cansadérrimos! Num momento foram à Parada Gay e no seguinte a um velório no Pacaembu, tudo no mesmo dia. Sabe lá o que é isso? Alguém merece? _ Postado por richardjakubaszko às 22:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, humor Nenhum comentário: sábado, 25 de junho de 2011 Na FEICORTE, o marketing das carnes vermelhas. Richard Jakubaszko Estamos sempre em tempos de debates, de mudanças, de revoluções. Semana passada fui até a Feicorte, em São Paulo, o que é incomum para mim, pelo fato de a agricultura ser a minha praia na revista DBO Agrotecnologia. Mas gosto que me enrosco de carnes vermelhas, e por isso fui passear na Feicorte. Muitas novidades, muita agitação. Riquezas correndo a solto, os preços da carne andam bons para os pecuaristas, sobra um troco bom para todos os fornecedores... No estande da CV fico conhecendo o cardiologista e pecuarista Wilson Rondó Jr., também escritor, que acaba de lançar o livro "Sinal Verde para a Carne Vermelha ". Trocamos "figurinhas" e opiniões a respeito do marketing das carnes vermelhas, assunto deste post, e que comento mais abaixo. Saímos do encontro, eu e Demétrio Costa, da DBO , com 2 livros autografados, depois de pagar R$ 58,00 pelos 2 exemplares, é claro. Ainda no estande da CV encontramos Carlos Viacava, nosso ex-ministro interino da Fazenda dos tempos difíceis do Plano Cruzado. Agendamos um possível almoço de confraternização com Sebastião Guedes para os próximos dias. Ainda nem falei com Guedes... No estande da DBO recebemos a simpática visita do amigo nonagenário (97...), e sempre com muita lucidez, enorme disposição e invejável saúde, Fernando Penteado Cardoso acompanhado de seu filho, Eduardo, muita conversa, muita tecnologia rolando na perspectiva, a pecuária evoluindo. A saúde, diz o Dr. Fernando, é uma questão de sorte, dele, é claro... Volto a bater pernas pelos corredores da Feicorte, e topo com muitas figuras amigas do agronegócio, primeiro com o engenheiro agrônomo Alcides de Moura Torres Jr., o Scot, depois com Carlão, da Publique, e logo adiante, no estande da Matsubara, com Marisa Rodrigues, da Activa, depois com Paulo Roque, agora na assessoria de imprensa da Publique, noutro corredor com Bruno Blecher, agora na Globo Rural, e adiante com Marli Coimbra, ex-Publique, agora trabalhando por conta própria em assessoria de comunicações. Desencontro com Sidnei Maschio, do DBO na TV, lá do TerraViva, POIS na véspera ele tinha autografado no estande da DBO seu livro de poesias e versinhos caipiras. Uma festa essa Feicorte. Nas salas de palestras encontro Miguel Cavalcanti, da BeefPoint, testando um novo formato de palestras. Montou aquilo que apelidei jocosamente de "palestração precoce", ou seja, palestras de 5 minutos de apresentação e outros 5 de debates. Parece que funciona, muita gente gostou. Vamos ver se pega a novidade. Para provar que funciona Miguel proferiu, ele próprio, a palestra de abertura, e que recebi ontem em vídeo, incorporada na newsletter da Agripoint, e que reproduzo a seguir. Depois de o leitor assistir o vídeo leia abaixo os comentários que fiz sobre o tema. Entre a palestra de Miguel Cavalcanti e o livro do Dr. Rondó há pontos convergentes, e tem marketing de carnes vermelhas embutido. Como sabemos, marketing e propaganda é coisa muito séria, além de dispendiosa de se fazer. E sempre exige especialistas. Tratei do marketing das carnes vermelhas em meu livro Marketing da Terra (Editora UFV, da Universidade Federal Viçosa, 2006), onde dediquei um capítulo inteiro sobre o debatido e pouco conhecido tema. O livro teve boa repercussão em vários dos outros tópicos abordados (soja, milho, trigo, frutas, hortaliças, cooperativismo, transgênicos etc.), mas foi pouca no capítulo sobre as carnes vermelhas. Eu imaginava que, dada a minha natural "agressividade" na abordagem, por vezes cheia de testosterona oriunda das carnes vermelhas, muita gente lia e não concordava com as minhas maluquices sugeridas, entre elas a de que o marketing das carnes vermelhas precisaria enfrentar o problema com coragem de gente grande. Assim, no livro eu afirmava, sem apoio médico e sem referências na literatura ou de bibliografia científica, que carne vermelha faz mais bem do que mal, e fiquei achando que exagerara nas minhas afirmações... Depois de alguns meses de o livro ter sido editado fiquei muito feliz e honrado por ver o capítulo em causa ser publicado no site do cardiologista gaúcho Rui Peixoto, vejam e leiam: http://cardiologistaruipeixoto.com.br/2009/04/12/ o-marketing-das-carnes-vermelhas/ A partir daí fiquei "cheio de prosa, metido e cheio de si", como dizia minha avó materna... Afinal, essa era a comprovação (científica, né não?) de que a medicina não apenas rendia-se ao marketing, mas ao bom senso. Era a prova final de que aquilo que eu havia sugerido tinha fundamento. Apenas fui, talvez, reconheço, um pouco açodado e quem sabe agressivo demais, aliás, essa é uma recomendação de prudência feita por Miguel Cavalcanti na sua palestra, e com a qual deve-se ter alguns cuidados, é claro. Brasileiro não gosta de propaganda comparativa, mas uma prática comum na Europa e EUA. Para quem já leu o texto lá no site do Dr. Rui Peixoto é fácil entender, agora, as minhas críticas ao FDA (Food and Drug Administration), e se o visitante deste blog vier a ler o livro do Dr. Rondó, ele também médico e cardiologista, irá verificar que a estrada desse marketing começa a ser terraplaneada, ou, quem sabe, começa até a ser asfaltada, facilitando a caminhada do marketing em prol das carnes vermelhas. Há que se derrubar, antes tarde do que nunca, os piores entraves ao maior consumo das carnes vermelhas, e que são os próprios médicos, embasados nas recomendações feitas pelo FDA. Com isto o mercado consumidor cresce. Como curiosidade, comento aqui que o prefácio do livro Marketing da Terra foi do então ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Em 2005, depois de uma leitura dele nos originais do mesmo, recebi um recado através de seu assessor de comunicação, Ismar Cardona, meu amigo, já falecido, de que o ministro iria "abrir mão" de fazer o prefácio, pois havia temas exacerbadamente polêmicos colocados no livro, que poderiam deixar o ministério em "saia justa", entre eles as minhas críticas ao FDA, e também a sugestão aos produtores rurais de fazerem passeatas-protesto com carreata de tratores (sugestão abraçada por Rui Prado, então presidente da Famato, feita lá em Brasília, em 2006, semanas depois do lançamento do livro. E Roberto Rodrigues ainda era ministro do Lula...), além de outras opiniões e maluquices. Sugeri então ao Ismar que o ministro colocasse, explicitamente, no fim do texto do prefácio, a observação de que havia discordâncias do ministro em relação a algumas opiniões do autor, mas que mesmo assim recomendava a leitura, já que ele havia concordado com outras opiniões. Com essa observação o prefácio saiu, e enriqueceu o conteúdo do livro. Ao Miguel Cavalcanti e ao Dr. Wilson Rondó Jr., e aos meus amigos pecuaristas, esclareço que essa é a minha modesta contribuição ao marketing das carnes vermelhas. Que as pessoas consumam seu churrasquinho sem culpas e receios, só com os devidos prazeres. É isso aí gente, sem medo de ser feliz, é pau e porrada no FDA, eles é que são os bandidos, nós somos os mocinhos, caramba! ET. NOTA DO BLOGUEIRO, CORRIGINDO UM ATO FALHO: Viacava comentou: P.S. Ministro Interino quando secretário geral durante gestão do Ernane Galveas no Ministério da Fazenda, governo Figueiredo. Bem antes do plano cruzado. Época do cruzeiro. (cruzeiro velho, o original!!!). _ Postado por richardjakubaszko às 23:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Marketing da terra 4 comentários: 1. [blank] carlos viacava26 de junho de 2011 12:01 Richard, As vezes eu saio fora de si, como dizia nosso beque central do time da Fazenda São José. Agradeço tua visita ao nosso estande da Feicorte onde você conheceu o dr Wilson Rondó. Só esse encontro já foi motivo suficiente para justificar nosso estande. Òtima a palestra do Miguel Cavalcanti que você sabiamente incluiu nesse blog. Lembre-se, o "Nelore Natural", o boi de capim e o slogan que criamos para o SIC : CARNE, VOCÊ GOSTA, VOCÊ PODE, VOCÊ PRECISA, estão na linha do marketing proposto na palestra dos 5 minutos. Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ana Piemonte, Vacaria26 de junho de 2011 18:33 Richard, congratulações a VC, ao Miguel Cavalcanti e ao Dr Randó pelas idéias de marketing que precisamos para incentivar o consumo de carnes entre a população. Sem carne vermelha a população fica mal alimentada, isso está provado! Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rodrigo Costa Meirelles26 de junho de 2011 19:27 Richard, gostei do capítulo do teu livro, li no site do cardiologista, como faço pra comprar o Marketing da Terra? Rodrigo Costa Meirelles Resposta do blogueiro: Rodrigo, vc pode comprar o livro procurando no site da Editora UFV, www.livraria.ufv.br e na busca pelo nome do livro ou do autor. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Sebastião da Costa Guedes27 de junho de 2011 23:24 Caro Richard, foi pena não ter podido ir à Feicorte e desfrutar de ilustres companhias e bons especialistas. Aliás o congresso em Campo Grande também foi portentoso. Continuo aguardando a data para nosso almoço (filet e alho) com Carlos Viacava e outros amigos no Moraes, lá da Júlio Mesquita. Lembra-se? Um grande abraço. Sebastião da Costa Guedes ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 25 de junho de 2011 Hugo Chávez, é crítico seu estado de saúde! Richard Jakubaszko Pelo menos é isso o que diz o jornal de Miami. O cartunista Alpino, do Yahoo!, apressou-se a registrar sua opinião a respeito... E o blog aqui divulga... É muita vontade, né não? [Alpino-26-062] Postado por richardjakubaszko às 18:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política Nenhum comentário: sábado, 25 de junho de 2011 Fotos criativas Richard Jakubaszko Mais uma série de fotos notáveis que publico para o deleite dos visitantes. Em algumas das fotos o visitante pode clicar e terá uma vista ampliada. Se aparecer um sinal de + no cursor (em forma de lupa), clique novamente para mais uma ampliação. Para retornar ao blog clique na flecha superior esquerda lá em cima na caixa de ferramentas. Sugiro o título de algumas fotos, de outras deixo para a imaginação do visitante. Correndo para o futuro... [foto13] [foto15] [foto12] [foto18] [foto14] [foto16] [foto19] [foto17] [foto20] Onde será que tem um semáforo? [foto21] _ Postado por richardjakubaszko às 12:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: sexta-feira, 24 de junho de 2011 Meteorologia indígena METEOROLOGIA INDÍGENA (enviada por Odo Primavesi) Aproxima-se o inverno. Os notáveis da tribo vão ao cacique se esclarecer: [paj]- Grande Chefe, o inverno este ano será rigoroso ou ameno? O chefe, nascido e criado em tempos modernos, não aprendera como seus ancestrais os milenares segredos da meteorologia. Entretanto, não podia e nem queria demonstrar insegurança. Olhou para o céu por algum tempo, elevou e estendeu as mãos, sentiu o rumo dos ventos e, em tom sereno, profético e firme anunciou: - Teremos um inverno muito forte! É bom catar muita lenha! Na semana seguinte, preocupado com o chute, telefonou para o Serviço Nacional de Meteorologia e ouviu a resposta: - Sim. O inverno deste ano será muito frio! Sentiu-se, então, mais aliviado e seguro. Novamente aconselhou todo seu povo: - O melhor que se faz é catar muita lenha... O inverno será rigoroso! Dois dias depois, ligou novamente para o Serviço Nacional de Meteorologia e não deu outra: - Sim... As evidências apontam este ano como de inverno muito rigoroso! Dirigiu-se novamente a seu povo: - Teremos um inverno muito rigoroso. Catem todo pedaço de lenha que encontrarem, temos que aproveitar até os gravetos. Na semana seguinte, ainda um pouquinho inseguro, ligou para a meteorologia outra vez: - Vocês tem certeza que teremos um inverno tão rigoroso assim, como estão afirmando há dias? - Sem a menor dúvida, responde o meteorologista de plantão. Este ano teremos um frio muito, mas muito intenso mesmo, fora das médias tradicionais. - E o que leva o homem branco a ter tamanha certeza? - Meu amigo... Este ano os índios estão catando lenha pra caramba! COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Não parece a fábula da inflação no Brasil? Os oráculos da economia vaticinam: vai ter a volta da inflação! A mídia repercute, faz escândalos... Os magos voltam a enfatizar, vem aí uma inflação "das bravas". Os empresários sobem os preços preventivamente, e a mídia informa: viu só? O Banco Central corrige pra cima os juros da Selic. Nós falamos que ia ter... Me lembra também a crise de 2008, "os homi" falando que ia ter crise, a mídia repercutindo, e o Lula avisando: vai ser só uma marolinha... E não foi? _ Postado por richardjakubaszko às 00:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, meteorologia Um comentário: 1. [blank] José Carlos Arruda3 de agosto de 2011 11:27 Genial!!! Zé Carlos Arruda ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 22 de junho de 2011 Os gaúchos, por que são tão modestos? Richard Jakubaszko O post abaixo me foi enviado por Carlos M. Wallau, gaúcho que, a julgar pelo comentário final, não aprova incondicionalmente certos gauchismos detestados pelos não gaúchos, mas é gaúcho até debaixo d'água!. De toda forma, vale a pena ler as expressões ufanistas de alguns gaúchos convictos, que caíram no gosto popular da República do Piratini: Tchê! Nunca te esqueça! Porque somos tão modestos: [la]Deus é gaúcho, São Pedro é o capataz. O sol é um fogo de chão que se alastrou. O Atlântico é salgado porque a indiada daqui batia os espeto perto dos rio. O Saara é um deserto porque foi das árvores de lá que vieram os espetos. A maior churrascada que se fez, resultou na extinção dos dinossauros. A 2ª Guerra se deu por causa que o Turco Salim de Bagé queria tomar conta dos bolichos em Uruguaiana. O Rio Grande amado é o único Estado que faz divisa com 3 países: Uruguai, Argentina e Brasil! Esses terremotos que andam ocorrendo por aí são decorrência de uns concurso de xula na fronteira... E por aí se vai essa porção de terras ao redor do Rio Grande, chamada MUNDO! ... GAÚCHO É ... morar em Florianópolis e dizer que Caxias do Sul é melhor; ... assinar Zero Hora em Nova York; ... estar no Maracanã escutando a Rádio Gaúcha; ... achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo; ... comemorar uma revolução que não deu certo; ... chamar a mulher de prenda; ... dizer que é fácil fazer churrasco; ... comer a costela antes da picanha; ... comer NEGRINHO em vez de brigadeiro; ... falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro; ... falar TU em vez de VOCÊ; ... enviar cartão postal de TORRES; ... fazer compras no SÚPER rsrs; ... achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor; ... cantar o hino Rio-Grandense com mais EMOÇÃO que o hino nacional; ... achar que o GUAÍBA é rio; ... dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho; ... chamar geléia de CHIMIA; ... chamar doce de leite de MU-MU; ... falar roleta em vez de catraca; ... falar lomba em vez de morro; ... poder falar tri legal ou muito tri; ... chamar quarteirão de quadra... ... chamar semáforo de sinaleira (ninguém entende)... ... falar "capaz" (ninguém entende também)... ... torcer pra qualquer time que esteja jogando contra o time adversário (grêmio ou inter)... ... ficar babando na frente do açougue e achar carne "linda"... ... gostar de passar frio (5 graus e o índio velho vai colocar um moletom) ... Outra coisa que só o gaúcho fala é "pechada" quando se refere a uma batida de carros... ninguém entende... ... Chegar no mercado e pedir: me dá 5 pila de cacetinho e 1 kilo de guisado .... Ser gaúcho é... - saber que nossa característica é a bravura e não o jeitinho; - é ser franco e direto, nem que isso cause inimizades; - é ser humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões; Por isso eu tenho orgulho de ser chamado de "GAÚCHO". Bem CAPAZ que eu não vou REPASSAR A TODOS OS MEUS AMIGOS! Capaz, meeeesmo!! Ahammm!!! Abração!!! Essa gauchada é insuportável. Niguém aguenta! Abs Wallau _ Postado por richardjakubaszko às 00:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia 5 comentários: 1. [blank] Rasso von Reininghaus22 de junho de 2011 16:03 Richard, mas bah, trilegal!!! O pior é que é verdade! Abração, Rasso von Reininghaus ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Antonio Borges22 de junho de 2011 16:43 Caro Richard Tem passagens inteligentes e mais humildes dos gaúchos... Este texto web é exagerado. Mas enfim, difícil ser um pioneiro sem se submeter a críticas. Aguardo comentários (modéstia) sobre as gaúchas, hoje presentes em LEM, no Acre... abraço Antonio Borges, do Agrolink COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Borges, pois se vc tiver pode mandar a modéstia das gaúchas que a gente publica. Ou se algum(a) leitor(a) conhecer pode enviar... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [Captura] Emerson23 de junho de 2011 11:51 Mas olha só, cheguei no final dando risada e vi que o remetente foi o Wallau! Ai é que ri mais ainda e mostrei pra Rosa - a minha, não a dele. :o) Abraços. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Kees Duvekot - Lely do Brasil26 de junho de 2011 20:41 Bah! Este blog está mais para edição especial da revista "A Granja". A Gauchada toda se animou e até o Wallau e o Emerson se empolgaram. Saudades dos acolhimentos carinhosos de vocês no stand da Expointer. Já sou meio gaúcho pois estou casado com uma a mais de 10 anos. Grande abraço a todos, ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo22 de março de 2016 00:17 Uma coisa é verdade: Caxias do Sul é MELHOR que Floripa, é mais rica, mais fria, mais pujante, mais europeia, menos violenta, bem menos. Pelo menos agora em 2016 Caxias do Sul leva a melhor. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 20 de junho de 2011 Sabe com quem você está falando? Richard Jakubaszko Pois é, parece que ninguém sabe com quem está falando... No vídeo abaixo temos um trecho de uma aula do Mário Sérgio Cortella, professor de filosofia na PUC-SP, em que estabelece e demonstra a diminuta importância humana diante das grandezas do(s) (pluri)universo(s) existente(s). Dica de vídeo enviada pelo meu amigo Dr. Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP, terra onde tem mais doutores por m2 do que pé de cana em canavial. _ Postado por richardjakubaszko às 08:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de junho de 2011 As 'bactérias assassinas' e os adubos orgânicos Prof. Dr. Luiz Alberto Silveira Mairesse, UERGS Os adubos orgânicos, devido às origens das matérias-primas utilizadas na sua fabricação ou elaboração, têm sido muito questionados, pelo risco de conterem metais pesados como o cádmio, mercúrio, zinco, cobre, cromo, níquel e outros. Os próprios chamados 'defensivos alternativos' e 'biofertilizantes', compostos de sais de cobre, zinco, cobalto, manganês e outros, à luz dos novos conhecimentos, podem ser tão ou mais perigosos do que os agrotóxicos comuns. A Ciência já tinha comprovado e as pessoas mais antigas ainda devem se lembrar da época em que a humanidade lutava contra as mais variadas moléstias infectocontagiosas provindas de alimentos contaminados. Entretanto, a não ser a Ciência, poucos sabiam que os agentes causadores de tais moléstias estavam principalmente nos estercos usados na adubação orgânica e nas águas contaminadas, utilizadas para irrigação das culturas. Com o surgimento da adubação química e de novos medicamentos tais moléstias diminuíram drasticamente, dando lugar a outros tipos de problemas conhecidos com o advento da agricultura convencional. Com o esgotamento das tecnologias convencionais, de uma maneira geral, novos paradigmas entraram em luta. Dentre os principais, pode-se destacar o embate entre a agricultura orgânica e a agricultura biotecnológica (dos transgênicos). Na verdade esta é uma falsa contradição, pois a agricultura biotecnológica, tendo como base 'os produtos dos genes', nada mais é do que a nova agricultura orgânica à luz dos novos conhecimentos, já que os genes codificam para produtos orgânicos. Assim como o esgotamento das tecnologias convencionais significou a falta de eficiência dos agrotóxicos para combater as pragas (insetos, fungos, bactérias e outros), devido à seleção de resistência, o mesmo ocorreu com os produtos utilizados na medicina humana e animal A utilização de adubos orgânicos, sem tratamento adequado em usinas, aumenta o risco de contaminações, pois no mundo inteiro, inclusive no Brasil, já foram detectados microorganismos mutantes mais agressivos e resistentes a antibióticos. Há várias décadas a pesquisa tem demonstrado tais riscos e são inúmeros os trabalhos científicos que demonstram os perigos do surgimento de situações até mesmo catastróficas. Só para exemplificar: Contaminação de estercos com microorganismos, antibióticos, hormônios e outros, podem significar grandes riscos à saúde pública. Salmonelas têm capacidade de sobreviver por quase 300 dias nos dejetos de bovinos. Brucellas abortus pode sobreviver por oito meses sem redução significativa na população. Larvas de helmintos são capazes de permanecer vivas na fase de estocagem e serem viáveis após um ano da aplicação. Ovos de Ascaris sobrevivem até por mais de 800 dias em dejetos de suínos armazenados. Micobactérias podem continuar ativas por 150 dias nos estercos e por mais de dois anos no solo. Dejetos suínos comumente estão contaminados com enterovírus, adenovírus, coronavírus, parvovírus e outros; e regularmente contêm ovos de Ascaris e oocistos de coccídeos, além de outros parasitas como Balantidium, Strongyloides e Fasciola. Altos valores de Escherichia coli são facilmente encontrados em dejetos bovinos mesmo depois de submetidos à fermentação. Diversos trabalhos têm reportado a sobrevivência de patógenos e parasitas entéricos por semanas sobre os vegetais e por meses e até anos nos solos. No solo podem ser transportados superficialmente, descer para o lençol freático e mesmo ser transportados por insetos, roedores e pássaros. No Brasil o problema é mais sério, pois independentemente do tipo de agricultura utilizado, uma parcela considerável de agricultores utiliza adubos orgânicos de maneira inadequada e até mesmo irriga suas plantações, principalmente hortigranjeiros, com água de esgotos cloacais. E há ainda os que utilizam adubos orgânicos a partir de fezes humanas (!), disponibilizadas por estações de tratamento de esgotos para outros fins. Aos poucos a humanidade vai entender que já tem a solução para esta nova era que se avizinha. É a moderna biotecnologia aplicada e interconectada a todas as áreas do conhecimento humano. Na agricultura significa a troca do uso de agrotóxicos pela resistência genética e da aplicação de adubos químicos pela capacidade das plantas em extrair seus próprios nutrientes. E mais: a adaptação das plantas às mais variadas condições ambientais, preservando e recuperando o ambiente; a produção de proteínas e óleos mais saudáveis; a produção dos mais variados artigos de uso e consumo humano; e muito mais. Além de inúmeras aplicações na medicina humana e animal; e na indústria. Tudo isto na construção de uma nova sociedade cada vez mais sustentável. E se a agricultura biotecnológica, por sua essência, é a herdeira da agricultura orgânica, os adubos orgânicos continuarão a ser utilizados, mas à luz dos novos conhecimentos. Na busca da reciclagem total, ou seja, do fim do lixo, os restos animais e vegetais deverão ser reciclados em usinas de tratamento e com utilização de bactérias transgênicas encarregadas de realizar eficientes fermentações, eliminando os riscos para o ambiente e saúde humana. Tudo isto já e possível atualmente. E as 'bactérias assassinas' não terão outro caminho senão a readaptação ao novo sistema orgânico sob a responsabilidade do Homem. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Recebi hoje (18/6) por e-mail, enviado pelo Gerson Machado, empresário, apicultor, um eterno estudante, e ambientalista ferrenho, lá das Minas Gerais, o vídeo abaixo, com uma notícia publicada na RT América ( proveniente da Alemanha), em inglês, e que denuncia a "fabricação" da tal bactéria assassina em laboratórios, provavelmente com fins militares. Das suposições persecutórias ninguém escapa no mundo contemporâneo, né não? Parece que estamos sempre à beira do abismo do fim do mundo... DIVIRTAM-SE! _ Postado por richardjakubaszko às 21:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agroquímicos, Orgânicos 4 comentários: 1. [blank] agrolida@uol.com.br19 de junho de 2011 21:26 Nada como a imaginação humana para invenyar/enfeitar notícia para vende-la por bom preço. Até besteirol dá notícia vendavel através das agências especialisadas.Não é a primeira vez que bactérias e virus sofrem mutações e podem se tornar maléficos.O ambiente dito orgânico pode contribuir para a multiplicação e disseminação, nunca para a criação. A causa das mutações são mal conhecidas.Os especialistas que expliquem. Fernando Penteado Cardoso Eng.Agr.Sênior-ESALQ-USP,1936 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Marcílio Abritta10 de fevereiro de 2013 09:41 O terrorismo microbiológico faz parte da estratégia do sistema econômico para sobreviver, crescer e eternizar-se. Não é preciso ser um gênio, para perceber que, se os micróbios fossem tão perigosos, o planeta já seria deles há muito. Se tal não ocorreu, é por que os demais organismos têm aptidão para sobreviver a eles - desde que tenham um mínimo de saúde, o que está se tornando cada vez mais difícil, em decorrência do sistema mesmo. Nesta semana fui comunicado, pelo meu fornecedor, de que não estava mais sendo possível comprar arroz em nossa região. Apesar de ter de peneirá-lo e catá-lo, eu, que como arroz integral, preferia comprar o plantado por aqui, nas várzeas e irrigado por gravidade, pela menor probabilidade de uso de adubos químicos e agrotóxicos na cultura e também por achá-lo mais saboroso (ao contrário do branco, o arroz integral tem sabor). Agora, terei de usar o arroz que vem de fora, menos saboroso e mais sujeito à quimificação. Acredite, eu gostaria de compartilhar das idéias do blogueiro, de que "agricultura é poluição", de que adubos químicos, hormônios sintéticos, agrotóxicos, OGMs e toda a parafernália tecnológica orientada para incremento do lucro seja inócua para a saúde. Infelizmente, não é verdade e fica aqui, com muita tristeza o registro do fim do cultivo tradicional do arroz em nossa região. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de fevereiro de 2013 11:30 Marcílio, essas tecnologias (OGMs, agrotóxicos, fertilizantes) são um mal necessário diante da superpopulação. Leia os posts "O veneno está à mesa" e "Tudo o que você precisa saber sobre agrotóxicos". Postei hoje o documentário "Sobrevivendo ao progresso", veja as soluções apresentadas... Qual é a sua região, Marcílio? Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul? ET. Concordo com vc, arroz integral é melhor, é fortificado, e tem sabor... Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Marcílio Abritta11 de fevereiro de 2013 11:13 Richard, obrigado pelas sugestões. Resido em Minas Gerais, na Zona da Mata Leste. O êxodo rural, aliado à facilitação do transporte (o chamado progresso), determinou que nossas várzeas, antes utilizadas para o cultivo de arroz irrigado, servindo também de berçário para os peixes (as traíras eram um problema para os descalços e um reforço ocasional para as mesas), fossem gradativamente drenadas e transformadas em pastos e que os beneficiadores do cereal fossem abandonando a atividade. Cultivar bovinos é mais fácil e lucrativo que plantar arroz. Como você sabe, são apenas negócios. Quanto ao problema da superpopulação, sabendo-se que afeta muito a Índia, é recomendável assistir ao documentário "Um homem, uma vaca, um planeta" e . É quase uma hora de documentário, de modo que sugiro baixar com o a Tube Catcher, para ver com calma. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 14 de junho de 2011 Escher, a genialidade ilusionista da arte. Richard Jakubaszko Fui assistir no CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, no centro velho de São Paulo, a exposição de Escher. Já conhecia algumas de suas obras, as mais divulgadas, evidentemente, mas vi outras, geniais, desse "ilusionista" da arte. Apresento aqui no blog uma amostra grátis (algumas fotos e dois vídeos) do que o visitante pode ver no CCBB. O vídeo mais impressionante, em 3D, é uma fusão de várias das obras de Escher: [Escher-cascatal] [escher-ascending-overpopulation1] [escher-m] [escherccbb4] [escher11] O Mundo Mágico de Escher 19 Abr a 17 Jul 2011 Local: Subsolo, térreo, 1º, 2º e 3º andares | CCBB SP Centro velho de SP Horário: Terça a domingo, das 09h às 20h Entrada gratuita A mostra reúne 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista. Escher ficou mundialmente conhecido por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano e explorações do infinito. Escher foi um gênio da imaginação lúdica e um artesão habilidoso nas artes gráficas, mas a chave para muitos dos seus efeitos surpreendentes é a matemática, utilizada de uma forma intuitiva. A exposição mostra de forma analítica o desenvolvimento da obra gráfica do Escher em uma carreira de mais de 50 anos. Além disso, a exposição evidencia os efeitos de alguns fenômenos de espelhamento, perspectiva e matemática em diversas instalações interativas e lúdicas, além de um filme em 3D. Fiz pesquisas na internet sobre o artista, e encontrei análises interessantes em vários blogs. Assim, o melhor daquilo que vi está aqui: Maurits Cornelis Escher - Artista gráfico holandês Escher (1898-1972) era um artista de enigmas. Arquitetura, repetição de padrões, jogos espelhados, simetrias, metamorfoses, combinações de formas côncavas e convexas, situações impossíveis, perspectivas infinitas e gravidade são algumas das ideias que compõem o seu repertório. Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, é uma de suas principais contribuições para as artes. Escher desestrutura as leis da perspectiva em vários de seus quadros. As escadas que descem e sobem ao mesmo tempo, pessoas que sobem para descer e descem para subir. O que é realidade? O que não é? O que é impossível ou não? Metamorfoses enigmáticas delirantes... Na exposição de sua obra, sete são destrinchadas em um filme em 3D de poucos minutos, mas que deixam o público tonto de tanta engenhoca e inteligência articulada, metódica, mas ao mesmo tempo artística, livre e experimental. Ladrilhamentos são outra paixão que este mestre do desenho faz como ninguém. Seu traço, inconfundível, como uma assinatura de seus trabalhos, pode ser reconhecido/identificado por seus admiradores. Fascinado por matemática e intrigado com as limitações do olho humano, ele passou a vida a investigar como transpor para as dimensões da folha de papel as perspectivas imperceptíveis à visão humana. A escada que sobe e desce ao mesmo tempo, a água que cai para cima ou a sala na qual o chão parece teto são imagens bastante conhecidas do artista holandês nascido no final do século 19. O quadro "Queda D'água" (acima) consiste em traves retangulares que se sobrepõem perpendicularmente. Se seguirmos com os olhos todas as partes desta construção, não se pode descobrir um único erro. No entanto, é um todo impossível porque de repente surgem mudanças na interpretação da distância entre os nossos olhos e o objeto. No desenho aplicou-se três vezes este triângulo impossível. A água duma cascata põe em movimento a roda de um moinho e corre depois para baixo, numa calha inclinada entre duas torres, devagar, em ziguezague, até ao ponto em que a "queda d'água" de novo começa. Escher se considerava um artista gráfico. Sua obra é marcada por um repertório de enigmas recorrentes, como as escadas, as perspectivas infinitas, os espelhamentos, a brincadeira com a gravidade e as distorções. “O que ele faz é uma tentativa de nos confundir, na posição de questionar o que vemos. Ele usa o espelhamento para mostrar o que nosso olho não consegue ver”. Conforme aforismo de Picasso: "A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade". _ Postado por richardjakubaszko às 00:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Escher, vídeo Nenhum comentário: sábado, 11 de junho de 2011 Arte e criatividade na areia Richard Jakubaszko A arte de pintar "na areia", em cima de uma mesa de luz: é genial, muito criativo. Por Kseniya Simonova, uma ucraniana de muito talento. Assista o védeo, vale a pena! Você perceberá que a plateia se emociona. Garanto que vc também ficará encantado e emocionado. _ Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de junho de 2011 Vulcão: horror e beleza. Richard Jakubaszko Nada supera a força e beleza da natureza. As fotos a seguir comprovam isso, pelo menos no aspecto da beleza visual. Lembra-nos a insignificância dos seres humanos perante a grandiosidade da natureza. Quem estava por perto, quando o vulcão teve suas erupções, deve ter corrido pra bem longe... Distante 750 km de Santiago do Chile, entrou em erupção no princípio de junho o vulcão Puyehue obrigando a evacuação de milhares de pessoas. As nuvens de cinzas chegaram até a Argentina e interferiram no transporte aéreo da região. À margem da tragédia, as imagens que nos chegam são realmente impactantes. Uma grande coluna de cinzas iluminada por raios elétricos na noite chilena. Um espetáculo visual incrível. Dica enviada pelo jornalista Nivaldo Manzano, lá da DBO, e surrupiadas seletivamente do blog http://blogs.publico.es/mesadeluz/4195/el-volcan-puyehue [CHILE-VOLCANO-PUYEHU-613471-01-07-2011] [CHILE-VOLCANO-PUYEHU-613494-01-07-2011] [CHILE-VOLCANO-PUYEHU-618706-01-07-] [CHILE-VOLCANO-PUYEHU-618879-01] [vol100] [vol0002553479] [vol0002553505] [vol0002553489] [volPD0773] [vol0002554187] [volPD1869] [volPD2428] [volPD2515] [volPD2872] Postado por richardjakubaszko às 20:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, vulcão Nenhum comentário: terça-feira, 7 de junho de 2011 Criatividade na propaganda Richard Jakubaszko Recebi do jornalista Nivaldo Manzano, lá da DBO, o vídeo abaixo. É genial! Diz ele: Criação da agência japonesa Drill para promover seu aparelho celular NTT DoCoMo SH-08C, com caixa de madeira, a ser lançado este ano. A agência criou um xilofone gigante, no meio da floresta, e fez o filme ao som do xilofone tocando "Jesus, alegria dos homens", da cantata nº 147 de Bach. O projeto levou 4 dias para ser filmado. _ Postado por richardjakubaszko às 23:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: propaganda, vídeo Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte, Vacaria19 de junho de 2011 19:54 Genial! Esses japoneses são ótimos! Ana ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de junho de 2011 Inesquecíveis canções VIII - Per amore Richard Jakubaszko Uma das mais belas canções napolitanas, composição de Mariella Nava, e, como sempre, apresento em 3 versões: Zizi Possi Genial na interpretação e no arranjo. Andrea Bocelli Muito bom, mas acho que deixa a desejar pelo talento que ele inegavelmente possui. O arranjo feito pela Zizi é muito superior. Mariella Nava Magistral interpretação da própria autora, que tem um timbre de voz belíssimo. _ Postado por richardjakubaszko às 01:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de junho de 2011 Pepino orgânico contaminado com bactéria assassina Richard Jakubaszko Saiu no Estadão, em 28/05/2011: Bactéria dos 'pepinos assassinos' chega à Inglaterra Tipo letal da E.Coli, que já matou nove pessoas na Alemanha, foi diagnosticada em morador inglês AE - Agência Estado / Francisco Bonilla / Reuters Francisco Bonilla/ReutersLONDRES - Uma pessoa na Inglaterra foi diagnosticada com um tipo letal da bactéria E. Coli que pode ter vindo de pepinos orgânicos cultivados na Espanha. A bactéria já matou nove pessoas na Alemanha e quase 300 foram internadas em hospitais. Alguns casos também foram registrados na Suécia, na Dinamarca e na Holanda. Por conta das mortes, os produtos foram apelidados de "pepinos assassinos" nos locais afetados. Bactéria pode ter vindo de pepinos orgânicos cultivados na Espanha A recomendação das autoridades é que pessoas que estejam viajando para a Alemanha não comam pepinos, tomates crus ou alface. A Autoridade de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha afirmou que três alemães que estão atualmente na Inglaterra ficaram doentes e já foi confirmado que um dos casos envolve a bactéria. Segundo a autoridade, a epidemia da Alemanha é séria. A bactéria é infecciosa e pode provocar infecções secundárias. As informações são da Dow Jones. http://www.estadao.com.br/noticias/ internacional,bacteria-dos-pepinos-assassinos-chega-a-inglaterra,725197,0.htm Comentário do blogueiro: Volta e meia é publicada notícia igual a esta nos jornais, e invariavelmente a bactéria é a mesma, Escherichia Coli. Como a dita cuja habita também em nossos humanos intestinos, acaba sendo resistente a todos os antibióticos existentes. Quando um alimento ingerido, orgânico ou não, está contaminado por E. Coli a bactéria acaba se instalando em outros órgãos, como pulmão, ou rins, e aí é fatal, a patogenicidade é elevadíssima e medicina não tem defesas. Da maneira que saiu a notícia no jornal dá a entender que há uma bactéria letal matando ingleses e alemães, mas é preciso entender que essa bactéria sempre será letal quando fora de nossos intestinos. A neurose agora localizou pelo menos duas pessoas nos EUA que morreram pela dita bactéria assassina. _ Postado por richardjakubaszko às 00:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, mundo moderno, Orgânicos, saúde Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de junho de 2011 Fotos inteligentes Richard Jakubaszko De minhas últimas pesquisas na internet, aí vão algumas fotos inteligentes, e bonitas, é claro. Ao clicar nas fotos o leitor amplia seu tamanho, e, na foto ampliada, se aparecer uma lupa com o sinal + clique para ampliar ainda mais, existem detalhes riquíssimos nessas fotos. A fé e o saber iluminam [foto1] Parece Veneza, mas não é. [foto2] O infinito, pra baixo todo santo ajuda. [foto3] Gotas d'água em movimento. [foto4] Mesmo estéril a natureza tem suas belezas. [foto5] Ou é dócil e dependente de nós humanos. [foto8] Pode ser espertíssima! [foto9] Com ou sem fotoshop, é claro... [foto10] Sempre bela e inesperada! [foto11] Postado por richardjakubaszko às 19:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: terça-feira, 31 de maio de 2011 Desculpa fantástica... Richard Jakubaszko Desculpa fantástica... O sujeito finalmente conseguiu realizar o antigo sonho de comprar um Audi A4 1.8T, automático e conversível. Então, numa bela tarde, se mandou para uma auto-estrada para testar toda a capacidade da 'belezura'. Capota abaixada, o vento na cara, o cabelo voando, resolveu ir fundo! Quando o ponteiro estava chegando lá pelos 120, ele viu que um carro da Polícia Rodoviária o perseguia com a sirene a mil e as luzes piscando. 'Ah, mas não vão alcançar este Audi de jeito nenhum', pensou ele, e atolou o pé no acelerador. O ponteiro marcou 140, 160, 200... e a patrulha atrás. 'Que loucura', ele pensou e, então, resolveu encostar. O guarda veio, pediu os documentos, examinou o carro e disse: - 'Eu tive um dia muito duro e já passou do horário do meu turno. Se você me der uma boa e inédita desculpa, que eu nunca tenha ouvido, para dirigir desta maneira, deixo você ir embora'. E o sujeito emendou: 'Na semana passada, minha mulher fugiu com um policial rodoviário e eu tive medo de que fosse ele querendo devolvê-la. - 'Boa noite, seu mentiroso, vá mais devagar agora' - disse o guarda. Boa piada, enviada por Edgar Pera, lá da DBO Postado por richardjakubaszko às 23:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sábado, 28 de maio de 2011 Código Florestal: o anti-marketing de uma nação. Richard Jakubaszko O artigo abaixo está publicado na revista DBO Agrotecnologia nº 30, maio/junho 2011, em circulação desde hoje. Código Florestal: o anti-marketing de uma nação. [codigo] Entre mortos e feridos, salvaram-se todos na votação e aprovação das alterações do Código Florestal no último dia 24 de maio na Câmara Federal, em Brasília. Foi acachapante o resultado de 410 a 63 e uma abstenção. Para a bancada ruralista, o entendimento foi de que houve uma vitória parcial, enquanto os ambientalistas reputavam uma enorme derrota. Já a nossa presidente, consta que ficou irritada com a aprovação do novo código na Câmara, após o racha da base governista, e garantiu que vetará os trechos do texto que considerar (a anistia aos que desmataram) equivocados, caso a base aliada não consiga promover mudanças no Senado. O resultado da votação na Câmara não é resultado de apenas um só fator.O tema é complexo e contraditório e não foi à toa que o relator Aldo Rebelo – um parlamentar reconhecidamente capaz e correto – levou dois anos negociando um “acordo possível”. É relevante esse registro, pois seria uma injustiça afirmar que o texto produzido por ele reflete preferências pessoais. No máximo, indica a tentativa de seu partido (PCdoB), e dele próprio, em tentar salvar o futuro da Reforma Agrária, razão principal por que foi feita a indicação de Rebelo como relator desse polêmico projeto de lei. Assim, foi feito o que era possível, porém, não foi o adequado. Nem para os produtores rurais, nem para os ambientalistas e nem para a sociedade. As negociações impostas pelos ambientalistas estavam na busca do “proibir- proibir“ (o uso da terra no futuro), além do “punir-punir“ quem havia desmatado, independente de qual condição legal – ou ilegal – em que isso tenha acontecido no passado. As lideranças rurais foram, nesse sentido, inábeis em conduzir as negociações, pois aprovaram o texto proposto pelo relator, e com isso ficaram sem margem de negociação com os ambientalistas, que avançaram nas exigências. E, por ceder demais em relação a algumas questões para achar “o possível”, permitiu-se que os ambientalistas fossem ainda mais intransigentes, sem que os ruralistas tivessem margem de manobra para negociar. Os ambientalistas perderam, e agora dependem do veto da Presidente Dilma e da capacidade de sustentá-lo no Congresso. Veto que deverá ser temerário diante da esmagadora maioria com que o Código foi previamente aprovado na Câmara. Políticas são pressões e contrapressões, de várias origens. Neste caso, não foram apenas os ruralistas. Sozinhos, eles não têm forças para tanto. O ponto vital – a emenda, aprovada por 273 votos a 182, que dá aos estados o poder de estabelecer quais atividades possam justificar a regularização de áreas desmatadas – e que abre caminho para anistiar os desmatamentos já feitos – teve a oposição mais do que expressa do Governo Dilma. O PMDB em peso, sem exceção, votou pela aprovação do Código, embora nem todos tenham dado votos para rejeitar a emenda, apesar do apelo dramático feito pelo líder do Governo, deputado Cândido Vacarezza, em nome da Presidente. Ainda existe muito tempo, até a aprovação no Senado, e depois para receber a sanção, ou o veto da presidente Dilma Rousseff. O que passa a ser discutido – e temido – nos próximos dias é como ficará o fatídico 11 de junho, data máxima para os produtores regularizarem suas situações individuais. Teremos tempos difíceis pela frente, e a grande mídia continuará apoiando os ambientalistas. Os produtores rurais, pela inexistência de lideranças, lamentavelmente devem se consolar com os resultados que virão. Perderam uma excepcional oportunidade de negociação no Congresso no sentido de estabelecer, por exemplo, que as APPs teriam um desconto ou compensação em espaço equivalente nas áreas de Reserva Legal. Observou-se um “debate” estéril e até mesmo antidemocrático do emocional versus racional, por isto todos foram perdedores, ou assim se consideram. ====================================== A SOCIEDADE CONFISCOU TERRAS FÉRTEIS DOS PRODUTORES EM NOME DA SUSTENTABILIDADE ====================================== Fora disso, diante da aprovação do Código Florestal pela Câmara, o que se constata é que a sociedade urbana pune os produtores rurais com um confisco de terras em nome da sustentabilidade, artifício legal que não possui equivalência em nenhum outro país no planeta. As áreas destinadas à preservação ambiental, e alegadamente de manutenção da biodiversidade, com o espírito de “beneficiar” as gerações futuras, não terão nenhuma compensação financeira aos produtores. Do novo Código Florestal pode-se dizer que será um novo marco regulatório, deve trazer segurança jurídica diante da insana pregação ambientalista, mas que foi o anti-marketing de uma nação na futura questão de produzir mais alimentos, ninguém tenha dúvida. Difícil, quiçá impossível, será desatar esse nó górdio legislativo no futuro, quando se necessitar de novas áreas para a produção de ainda mais alimentos, pois o crescimento demográfico continua incontrolável, e gente precisa de comida para ser sustentável. _ Postado por richardjakubaszko às 12:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: código florestal 6 comentários: 1. [blank] Ana Carolina Cerdeira29 de maio de 2011 15:51 Richard, gostei, vc tem razão numa série de aspectos, apesar de defender demais os produtores rurais. Por que vc faz isso? Idealismo? Vc também é produtor, ou é só jornalista? Ana Cerdeira RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Sou só jornalista. Sobre defender os produtores rurais, não sei dizer com 100% de exatidão. São mil coisas. Faz mais de 40 anos que trabalho com agricultura. Mas uma história, como relato a seguir, esclarece meu jeito "idealista" de ser: Era uma vez um escritor que morava em uma praia tranqüila, próximo a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que um jovem recolhia estrelas-do-mar da areia, para, uma a uma, jogá-las de volta ao oceano, para além de onde as ondas quebravam. "Por que você está fazendo isto?", perguntou. "Você não vê?", explicou o jovem, que alegremente continuava a apanhar e jogar as estrelas ao mar; "A maré está vazando e o sol está brilhando forte... elas irão ressecar e morrer se ficarem aqui na areia." O escritor espantou-se com a resposta e disse com paciência: "Meu jovem, existem milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Você joga algumas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer jeito. De que adianta tanto esforço, não vai fazer diferença?" O jovem se abaixou e apanhou mais uma estrela, sorriu para o escritor e disse: "Para esta aqui faz....", e jogou-a de volta ao mar. Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, nem sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele, e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao mar. Reflexão: 1. Quando foi a última vez que você jogou estrelas ao mar? Alguém já lhe ajudou a jogá-las? 2. E quantas vezes você ajudou alguém a jogá-las? 3. Quantas vezes você parou de jogar estrelas de volta, porque alguém lhe disse que não adianta, não tem jeito mesmo? 4. Você já se sentiu como uma estrela-do-mar, lançada de volta ao mar, salva por alguém? 5. Você lembrou de agradecer? Ainda há condições de agradecer? Façamos do nosso mundo um lugar melhor. Façamos a diferença! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Cristiane C. Soares, Santa Isabel30 de maio de 2011 07:30 Boa noite Sr Richard, Como produtora rural, percebo a vital necessidade de aprender a crescer, produzir, desenvolver de forma sustentada. Nós desconhecemos o que seja APPs e Reservas, mas sabemos bem o valor da água em uma propriedade rural e somos obrigados a concordar que desmatamos porque ignoramos o real valor das florestas. Agora, por força de lei, teremos a oportunidade de conhecer o potencial das nossas florestas secundárias e quem sabe descobrir que os sistemas agroflorestais são só outro sistema de produção, menos lucrativo, mas capaz de proporcionar diversos produtos como lenha, madeira, folhas, frutos, ervas medicinais, plantas ornamentais e ainda é capaz de prestar serviços ambientais cruciais no equilíbrio do clima, no seqüestro de carbono, na manutenção dos mananciais de água, no controle de pragas e doenças na agricultura e na manutenção da biodiversidade. Não vai doer... Como ambientalista, considero um avanço a possibilidade de implementação do Código Florestal. Se conseguirmos proteger e recuperar todas as APPs desse país será um feito único. Mas o momento, realmente, não é de comemoração. Algumas mudanças significam um real retrocesso como a utilização do solo em topos de morros, onde agora admite-se a manutenção de atividades florestais, pastoreio extensivo, culturas lenhosas perenes, como café, maçã, uva, ou de ciclo longo, como a cana de açúcar; a questão das áreas consolidadas, antes inexistentes; a emenda que dá aos estados o poder de estabelecer as atividades agrícolas permitidas em APPs; ou a questão da retroatividade, agora irretroatividade pois permite àqueles que mantinham reserva legal em percentuais menores (exigidos pela lei em vigor na época) a isenção de recompor a área segundo os índices exigidos atualmente, ou seja, quem abriu 50% do seu imóvel na Amazônia quando a lei permitia não estará mais obrigado a atender a exigência de 80%. Já a possibilidade da APP contar como Reserva Legal pode garantir maior adesão do proprietário rural em geral no compromisso de preservação e recuperação. A questão do temido prazo final de 11 de junho foi alterado. Agora a efetiva regularização ocorrerá a partir da criação do cadastro de regularização ambiental (CAR) que deverá ser criado até três meses após a sanção do novo código e a adesão ao programa de regularização deverá ocorrer em um ano – prazo que poder ser prorrogado pelo governo. Gostaria de concluir ressaltando que, do meu ponto de vista, preservação ambiental e produção de alimentos não caminham em direções opostas e muito menos que a primeira suprime ou ameaça a segunda. Sabemos que a fome é muito mais um problema político do que técnico. Um terço da produção mundial de cereais destina-se à alimentação do gado e apenas 44% das terras cultiváveis do planeta são hoje exploradas. Esses dois elementos já são suficientes para detectar que a nossa real ameaça é o crescimento mundial do CONTROLE de alimentos. Um abraço, Cristiane C. Soares, Santa Isabel, SP. COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Cristiane, entendo seu comentário como ambientalista e cidadã, não como produtora rural, como se autodenomina. Há um engano em seus 44% de terras cultiváveis, esse número anda superior a 75%, pois onde há terra não existe água, a não ser que vc fale em terras nos polos, abaixo das calotas polares. E fome não é questão política, não, nem problema técnico, como diriam os tucanos é "espaço vazio" no estômago, e dói muito... chega a matar! Richard ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo30 de maio de 2011 09:32 Caro Richard, acompanho seu blog e sua luta na defesa da nosso agronegócio, corrente da qual me filio. Gostaria de saber a sua opinião sobre duas questões que me intrigam: 1 - Por que os ruralistas não desenvolvem uma campanha de marketing dos negocios do campo, como fazem os ambientalistas, em relação às florestas? Falta liderança aos ruralistas? Por que eles não divulgam a importância que tem o agronegocio brasileiro, inclusive comparando com a agricultura do eua e da europa? 2 - Por que os ruralistas não mostram o que realmente representam essas ongs internacionais? mostrando as verdadeiras intenções dessas organizações. Por que os ruralistas não mostram(divulgam) que essas ongs só fazem protestos nos países dos outros, enquanto que, nos seus países de origem eles ficam de bico calado? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Marcello Brito30 de maio de 2011 13:43 Prezados, Como dizia Cora Coralina, "estamos todos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o TEMPO". Saberemos no futuro quem estava com a razão! Abs, Marcello Brito Agropalma ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] João Carlos de Campos Pimentel30 de maio de 2011 14:12 Sr. Richard, Sugiro uma matéria extensa da DBO tecnologia sobre a legislação ambiental dos outros países do mundo, especialmente em relação à reserva legal. Atenciosamente, João Carlos de Campos Pimentel Diretor Técnico de Divisão EDR São Paulo CATI-SAA-Governo de São Paulo COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pimentel, obrigado pela sugestão, mas custa muito caro obter isso, e é demoradíssimo. O que posso adiantar é que nenhum país no planeta possui um Código Florestal como nós brasileiros. Possuem regras básicas, como APPs nas orlas de rios (5 metros na Finlândia, Suíça e Canadá), e em nenhum deles existe a Reserva Legal. RL é confisco, foi o que se fez no Brasil. As áreas de reservas florestais que os EUA e Canadá possuem, por exemplo, são áreas públicas. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Cristiane C. Soares, Santa Isabel4 de junho de 2011 23:13 Lembrando que 2011 é o Ano Internacional das Florestas, assim como o colega, também gostaria de sugerir uma matéria para a revista: um estudo realizado pelo Centro Agroflorestal Mundial, publicado em 24/8/09. Segundo esse estudo, os agricultores e suas fazendas podem não ser inimigos das florestas como geralmente são retratados. O relatório do centro, baseado em imagens de satélites é o primeiro a estimar a cobertura das árvores em fazendas em todo o planeta e mostra que quase metade da terra cultivável do mundo tem pelo menos 10% de cobertura com árvores. Diante do momento histórico que nosso país atravessa definindo seu Código Florestal, o atual debate sobre as florestas e a conscientização, forçosamente necessária, por parte dos nossos proprietários rurais sobre o seu relevante papel como parceiro no reflorestamento e na conservação das florestas nacionais, é responsabilidade da mídia atuar nesse cenário de modo consciente, imparcial, avançando na discussão, divulgando, informando e esclarecendo as possibilidades de uso sustentável dos sistemas agroflorestais. E, indo um pouco mais além nessa discussão, chegamos no ponto onde os produtores rurais fariam mais para preservar as árvores se recebessem créditos por sua importante atuação no combate às mudanças climáticas, questão discutida no Pacto Climático da ONU em Copenhaguen. Cristiane C Soares, Santa Isabel, SP RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Cristiane, vou pensar numa nova abordagem para publicar sobre essas questões na revista. De antemão informo que o planeta tem pouca terra disponível para agricultura, exceto no Brasil. Onde tem terra não existe água. Nem a China, nem a Austrália, e muito menos na Africa poder-se-ia aumentar mais do que 15% da área plantada já existente. Já publiquei na revista uma entrevista com o Dr. Fernando Penteado Cardoso, presidente da Fundação Agrisus (Agricultura Sustentável) e comentada pelo Dr. Odo Primavesi, onde ele faz a sugestão de que se possa desmatar 1/3 da Amazônia, pois será incoercível (que significa "o que não se pode proibir") a ocupação nessas terras diante do crescimento demográfico no planeta, e que irá gerar uma necessidade de mais alimentos. Diante da falta de terras agricultáveis só a Amazônia salvaria o planeta da fome. O que temos de terras ainda disponíveis daria para suportar só mais uns 15 ou 20 anos, mesmo assim com alimentos muito caros. Daí pra frente seria o caos... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 26 de maio de 2011 Fotos que encantam Richard Jakubaszko As fotos abaixo encantam e alegram a quem aprecia o belo, nem precisam de títulos, mas coloquei em todas elas. Boa viagem visual, que alegrem-se as almas e corações pela visão do belo e sublime. Dançarina [dancarina] Tudo em branco [coruja] Ou colorido [passarinho] Dançando a alegria da vida [que-beleza] Com carinho, a inusitada companhia. [aquario] O sorriso de Deus [passaros] Postado por richardjakubaszko às 23:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de maio de 2011 Código Florestal - Nota do deputado Aldo Rebelo Richard Jakubaszko O Deputado Federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP) distribuiu nota agora no final da tarde sobre a aprovação do Código Federal, ontem, na Câmara dos Deputados, e que transcrevo a seguir: NOTA SOBRE A APROVAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL NEM DESMATAMENTO, NEM ANISTIA Deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) Em razão de notícias equivocadas acerca do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, na noite de 24/05/11, faz-se necessário apresentar esclarecimentos sobre a redação das emendas n. 186 e n. 164, que formam o seu texto base. 1) Não haverá autorizações para desmatamentos em áreas de preservação permanente O texto aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados não permite qualquer desmatamento em áreas de preservação permanente. No dispositivo que trata do tema (art. 8º), a redação conferida pelo destaque aprovado (emenda n. 164) expressamente determina que é “vedada a expansão das áreas ocupadas” (§ 4º), ou seja, não poderá haver qualquer supressão de vegetação em área de preservação permanente para a implantação de novas atividades agrícolas. 2) As atividades já consolidadas em áreas de preservação permanente não serão automaticamente mantidas Também não encontra respaldo a afirmação de que o texto aprovado libera automática e definitivamente a continuidade de toda e qualquer atividade agrícola realizada em área considerada de preservação permanente. Três são as hipóteses que autorizarão a intervenção ou supressão de vegetação em área de preservação permanente e a manutenção de atividades consolidadas até 22 de julho de 2008: 1) situações de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental, previstas em Lei; 2) atividades agrossilvopastoris, ecoturismo e turismo rural; 3) outras atividades estabelecidas no Programa de Regularização Ambiental, previsto no novo Código Florestal. Nos três casos será necessário obedecer à ressalva contida na parte final do § 3º do art. 8º, ou seja, “desde que [as atividades] não estejam em área de risco e sejam observados critérios técnicos de conservação de solo e água”, bem como deve ser respeitada a determinação inserida no § 4º do mesmo dispositivo, que ressalva “os casos em que haja recomendação técnica de recuperação da referida área”. Assim, será imprescindível uma ação regulamentadora e administrativa que esclareça: a) o que é “área de risco” (?), risco para quem (?), para o meio ambiente, presume-se; b) quais são os “critérios técnicos de conservação de solo e água” (?). Inclusive, caso haja omissão dos Estados e da União em editarem os Programas de Regularização Ambiental, o próprio Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) poderá realizar tal atividade, com base no art. 8º da Lei 6.938/81. 3) Não haverá exclusão da União na definição das regras do Programa de Regularização Ambiental Não corresponde à realidade a afirmação de que o texto aprovado pela Câmara dos Deputados exclui a União federal da definição das regras do Programa de Regularização Ambiental, tampouco que houve transferência de tal atribuição para os Estados federados. Na realidade, a redação do texto aprovado expressamente indica que “a União, os Estados e o Distrito Federal deverão implantar” (art. 33, caput) os Programas Regularização Ambiental, não estando o Governo Federal excluído de tal incumbência, porque “as condições dos programas serão definidas em regulamento” (art. 33, § 1º) que, no âmbito federal, se materializa por Decreto editado pela Presidente da República. Cabe lembrar que a própria Constituição Federal de 1988 determina que a legislação ambiental concorrente deva ser elaborada por todos os entes federativos, atribuindo à União a competência para editar normas de caráter geral, conforme se depreende do art. 24 do texto constitucional: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; § 1º – No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º – A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º – Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º – A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 4) Não há anistia para os produtores rurais Também não é correto afirmar que o texto aprovado pelo Plenário tenha anistiado o pagamento de multas aplicadas por infrações ambientais. É importante esclarecer que as regras previstas no texto aprovado na Câmara dos Deputados reproduzem exatamente a mesma lógica já adotada pelo Decreto Federal n. 7.029/09, editado pelo ex-presidente Lula e pelo ex-ministro do meio ambiente Carlos Minc, em seu art. 6º. Art. 6o O ato de adesão ao “Programa Mais Ambiente” dar-se-á pela assinatura do Termo de Adesão e Compromisso, elaborado pelo órgão ambiental ou instituição habilitada. § 1o A partir da data de adesão ao “Programa Mais Ambiente”, o proprietário ou possuidor não será autuado com base nos arts. 43, 48, 51 e 55 do Decreto no 6.514, de 2008, desde que a infração tenha sido cometida até o dia anterior à data de publicação deste Decreto e que cumpra as obrigações previstas no Termo de Adesão e Compromisso. § 2o A adesão ao “Programa Mais Ambiente” suspenderá a cobrança das multas aplicadas em decorrência das infrações aos dispositivos referidos no § 1o, exceto nos casos de processos com julgamento definitivo na esfera administrativa. § 3o Cumprido integralmente o Termo de Adesão e Compromisso nos prazos e condições estabelecidos, as multas aplicadas em decorrência das infrações a que se refere o § 1o serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente. § 4o O disposto no § 1o não impede a aplicação das sanções administrativas de apreensão e embargo nas hipóteses previstas na legislação. O texto aprovado pela Câmara dos Deputados é mais restritivo que o Decreto Federal que lhe serviu de base. O referido Decreto Federal abrange situações ocorridas até 11 de dezembro de 2009, enquanto que a Câmara dos Deputados restringe a aplicação de tais regras somente para áreas consolidadas antes de 22 de julho de 2008 e determina que o prazo prescricional das multas fique suspenso enquanto estiverem sendo cumpridas as medidas de regularização ambiental. Na realidade, iniciativas como a contida no Decreto Federal, cuja lógica foi reproduzida no texto votado na Câmara dos Deputados, estimulam a adoção de práticas de regularização ambiental, priorizando a adoção de medidas concretas de proteção ao meio ambiente, substituindo a idéia de que são a multa e a sanção que fazem a proteção da natureza. . Postado por richardjakubaszko às 22:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: código florestal Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de maio de 2011 A professorinha Amanda Gurgel Richard Jakubaszko Era só o que estava faltando acontecer depois do artigo de minha filha Daniela Jakubaszko, publicado aqui no blog ( http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011 /05/por-uma-vida-melhor-por-que-abolir-os.html ) e repercutido por toda a blogosfera. É que recebi do meu amigo Hélio Casale, acompanhado de comentários de frei Alamiro, um octogenário franciscano já aposentado que é fã e visitador contumaz deste blog, eis que ele gosta de um debate em profundidade, mas com bom humor, pois recebi o link do vídeo com a professorinha Amanda Gurgel, que se tornou um ídolo e ícone nacional, da noite para o dia. Diz o comentário de Frei Alamiro: A fala desta professora é um show de discurso não-violento: 1 - Clareza no que fala. Não usa meias palavras. Sim, sim! Não, não! 2 - Firmeza e convicção que brota da vida e também do saber acadêmico. 3 - Fala na cara da secretária, mas sem ofendê-la, e convoca os deputados a se fazerem presentes. 4 - No seu olhar, no seu semblante, no timbre de sua voz é um apelo firme e amoroso para melhorar o sistema educacional do país! Depois de um discurso deste ela pode não conseguir o que queria. Depois do discurso qual será então o próximo passo?! Estou repassando com satisfação, frei Alamiro Postado por richardjakubaszko às 07:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo22 de junho de 2011 09:31 Caro colega Acabei de ler artigo de Paulo R.Castro na sua revista sobre bioestimulantes e gostaria que ele informasse se esses produtos colocados em frutas, verduras, etc, não vão prejudicar nossa saude quando comemos um tomatõ "tratado"e outras plantas que não tem a ver com a finalidade dele.? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 22 de maio de 2011 Sob o céu de maio Richard Jakubaszko Subtraído do Estadão. Sob o céu de maio Por Tutty Vasques http://blogs.estadao.com.br/tutty/ Deve ter alguma coisa a ver com o alinhamento de Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter com a Terra no céu de maio. De uma hora pra outra, a temperatura caiu, o Palocci ficou rico, o diretor executivo do FMI atacou uma camareira de hotel em Nova York, o Schwarzenegger anunciou que teve um filho com a empregada da família, a implosão do estádio Mané Garrincha não deu certo, o cineasta dinamarquês Lars von Trier declarou-se em Cannes fã de carteirinha de Adolf Hitler, Júlio Medaglia foi readmitido na TV Clutura, Donald Trump desistiu de concorrer à Presidência dos EUA, deu a louca no mundo! Não sei se existe algum estudo sobre a influência dos astros no teor do noticiário, mas há muito tempo os jornais não surpreendiam tanto seus leitores quanto nas últimas três semanas. Do “enterro” relâmpago de Bin Laden, logo no primeiro dia do mês, à estreia do beijo gay na teledramaturgia brasileira, o metrô virou coisa de pobre em São Paulo e a Câmara do Rio desistiu da compra de carros de luxo para vereadores. Tem sido um susto atrás do outro! Esta semana, do nada, Sérgio Cabral liberou publicamente o uso de farda e de carros oficiais por homoafetivos da PM e do Corpo de Bombeiros do Rio na Parada Gay de Copacabana. Dia seguinte, a emenda de um oficial indignado saiu pior que o soneto do governador em manchete de duplo sentido: “Homem meu não vai!” Pode? Naquela mesma tarde, a rainha da Inglaterra foi vista saindo de uma cervejaria na Irlanda, Rivaldo fez as pazes com Carpegiani, o boato da gravidez da primeira-dama Carla Bruni se confirmou, pela primeira vez a Globo perdeu no ibope da manhã para a Record. Quando a gente pensou que já tinha visto de tudo em maio, o MEC invadiu o noticiário para anunciar a abolição dos erros de português. Tomara que junho chegue logo, né? _ Postado por richardjakubaszko às 10:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [blank] José Carlos Pecegueiro22 de maio de 2011 16:47 Richard, esqueceram da desclassificação dos times brasileiros na Libertadores!!! Zé Carlos COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: É, esqueceram também da notícia do fim do mundo, marcada para ontem, dia 21, lembra? Mas sossega, tem coisas piores... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 21 de maio de 2011 Lula, uma visão dos 8 anos, pela TV Globo. Richard Jakubaszko Lula, uma retrospectiva dos seus 8 anos na Presidência, pela TV Globo. Um programa que não foi ao ar, na verdade são pequenos recortes, uma montagem do que foi noticiado, aos poucos, tijolo por tijolo, da grande obra deste brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Lamentavelmente falaram apenas de economia, mas esta explica os avanços do social, do político, do cultural, do orgulho de ser brasileiro que se apossou de todos. _ Postado por richardjakubaszko às 16:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Lula, vídeo Um comentário: 1. [] Eloí Bocheco23 de maio de 2011 17:41 "Que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da classe trabalhadora brasileira"- uma frase histórica que nunca vou esquecer. Gostei do vídeo e do seu blog. Ótimas postagens. Parabéns! Voltarei sempre. Abraços ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 20 de maio de 2011 O assassinato da formiguinha! Richard Jakubaszko [formiga] Já se falou que dever-se-ia chamar o Google de santo Google pelas informações que nos presta diariamente. Mas o Youtube não fica atrás pelas informações e pelo entretenimento que nos proporciona. O vídeo abaixo é antológico. Mostra um garoto de cerca de 3 anos e pouco de idade reclamando para seus pais de que seu irmão "assassinara" sua formiguinha de estimação. O sentimento expresso em suas palavras (Que dó!, que dó!, que dó!...) mostra o emocional de um futuro ambientalista. Inegavelmente, nesse caso, uma alma com sentimentos. Divertido, humano, mas dramático. Chorem e divirtam-se! Especialmente com a promessa de vingança... = Postado por richardjakubaszko às 00:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blank] Ana Paula Krell20 de maio de 2011 23:27 Que fofura! Também quero a minha formiguinha! Ana Paula ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 18 de maio de 2011 Lars von Trier declara-se nazista e diz entender Hitler Richard Jakubaszko Chocante. Ou é humor negro? Encontro essa notícia no Yahoo! e replico a informação. http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/ lars-von-trier-declara-se-nazista-e-diz-entender-hitler/id/31193 Lars von Trier declara-se nazista e diz entender Hitler [P_6tk4v5sC] O diretor Lars von Trier (Anticristo) é fã de polêmicas, tanto em entrevistas quanto em seus trabalhos, mas nesta quarta-feira (18/5), o choque da imprensa em Cannes foi maior, segundo o Hollywood Reporter. Durante coletiva de seu novo filme Melancolia, o cineasta perdeu qualquer inibição e se definiu como nazista, além de falar que israelenses são "um pé no saco" e que entende e simpatiza com Adolf Hitler. A avalanche de declarações, que poderia significar o fim instantâneo da carreira do diretor caso fosse feita nos Estados Unidos, veio após uma pergunta sobre suas raízes alemãs. Em sua resposta, ele disse: "Por muito tempo, eu pensei que era judeu e era feliz em ser judeu, então conheci a Susanne Bier (diretora judia de Em Um Mundo Melhor) e não era mais tão feliz. Foi quando percebi que, na verdade, eu era um nazista. Minha família era alemã. E isso me deu prazer. O que posso dizer? Eu entendo Hitler. Eu simpatizo um pouco com ele." Ele tentou se justificar em seguida: "Eu não quero dizer que sou a favor da Segunda Guerra Mundial ou que sou contra judeus (...), na verdade sou muito a favor deles. Todos os judeus. Bem, os israelenses são um pé no saco, mas...". Durante sua fala, as atrizes Kirsten Dunst ( Entre Segredos e Mentiras) e Charlotte Gainsbourg (A Árvore), que estão em Melancolia, olharam espantadas para o diretor, enquanto a sala de imprensa ficava dividida entre o choque e a risada, não sabendo se deviam levar a sério o que o dinamarquês falava. Trier, que vem de uma família judia, também falou sobre seu cinema de forma dúbia. Para ele, Melancolia "pode ser ruim e há grande chance de nem valer a pena assistí-lo". Além disso, ele brincou que seu próximo projeto com Dunst e Gainsbourg seria um pornô de três a quatro horas com "bastante sexo desconfortável". Para finalizar, Trier foi perguntado sobre sua vontade de fazer um filme grandioso. "Sim, nós nazistas gostamos de fazer coisas grandiosas. Talvez eu posso filmar A Solução Final", disse se referindo ao plano nazista de extermínio geral dos judeus. A impressão final, dada pelo Hollywood Reporter, é que as risadas do diretor após as respostas evidenciaram que a entrevista foi uma grande piada. _ Postado por richardjakubaszko às 13:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Nazismo, polêmica Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de maio de 2011 "Por uma vida melhor": por que abolir os conceitos de “certo” e “errado”? Richard Jakubaszko [arquitetura1] O texto abaixo é da "doutorinha" lá de casa. Revela-se uma "briguenta", tal e qual o pai. Retirei do blog dela, o "Mulheres de fibra", e assino embaixo: http://somosmulheresdefibra.blogspot.com/2011/05/ por-uma-vida-melhor-por-que-abolir-os.html "Por uma vida melhor": por que abolir os conceitos de “certo” e “errado”? Por Daniela Jakubaszko* A polêmica que se criou em torno do livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, adotado pelo MEC, é inútil e representa um retrocesso para a Educação. Como lingüista e professora de português defendo ardorosamente a utilização do livro. Vou explicar, mas antes faço alguns esclarecimentos: 1. A escola é o lugar por excelência da norma culta, é lá que devemos aprender a utilizá-la, isso ninguém discute, é fato. 2. O livro NÃO está propondo que o aluno escreva “nós pega” – como estão divulgando por aí - ele está apenas constatando a existência da expressão no registro “popular”. Do ponto de vista cotidiano, a expressão é válida porque dá conta de comunicar o que se propõe. E ela é mais que comum e, sejamos sinceros, é a linguagem que o leitor dessa obra usa e entende. Será que é intenção da escola se comunicar com ele de verdade? Se for, ela tem que usar um livro que consiga fazer isso. Uma gramática cheia de exemplos eruditos e termos que o aluno não consegue nem memorizar, com certeza, não vai conseguir. 3. O que o livro está propondo é trocar as noções de “certo” e “errado” por “adequado” e “inadequado”. E isso é mais que certo. Vou explicar a seguir. 4. A questão é: como ensinar a norma culta num país de tradição oral, e no qual existe um abismo entre a língua oral e a língua escrita? Como fazer isso com jovens adultos – que já apresentam um histórico de “fracasso” em seu processo formal de educação e, muito provavelmente, na aquisição dos termos da gramática e seus significados. Se esse jovem não assimilou até o momento em que procurou o EJA (Educação de Jovens e Adultos) a “concordância de número”, como o professor vai fazê-lo usar a crase? Isso para mencionar apenas um dos tópicos mais fáceis da gramática e que a maioria das pessoas, inclusive as “mais cultas e graduadas”, algumas até mesmo com doutorado, ainda não sabem explicar quando ela é necessária. Por que abolir os conceitos de “certo” e “errado”? Vou mencionar apenas 3 razões, para não cansar demais o leitor, mas existem muitas outras, quem se interessar pode perguntar que eu passo a bibliografia. 1. Primeiro, por uma questão de honestidade com o aluno. A língua é viva, assim como a cultura, e não pode ser dirigida, por mais que tentem. Por isso, não existe nem “certo” nem “errado”: as regras são convenções e são alteradas de tempos em tempos por um acordo entre países falantes de uma mesma língua. O que era “errado” há alguns anos, hoje pode ser “certo”. Agora é correto escrever lingüística sem trema - o que discordo - e ideia sem acento. Assim, o que existe é o “adequado à norma culta” e o “inadequado à norma culta”. E essa norma é uma convenção, não uma lei natural e imutável. Além disso, por mais que a escola seja representante da norma culta, isto não significa que ela deva ficar “surda” diante dos demais níveis de fala. A língua portuguesa – ou qualquer língua – não pode ser reduzida à sua variante padrão. Tão pouco as aulas de português devem ficar. Afinal, se numa narrativa aparece um personagem, por exemplo, pescador e analfabeto, como o aluno deverá escrever uma fala (verossímil) para ele? Escrever de forma inverossímil é certo? Aliás, o que seria dos poetas e escritores se não fosse o registro popular da língua? Acho que Guimarães Rosa nem existiria. Com certeza a crítica ao livro parte de setores conservadores e normativos. Eu, como lingüista e professora, não apoio a retirada dos livros porque não acho justo falar para o aluno que o jeito que ele fala é errado, até porque não é, só não está de acordo com a norma culta, o que é muito diferente. Depois que você explica isso para o aluno é que ele entende o que está fazendo naquela aula. Essa troca faz toda a diferença. 2. Segundo, porque quando você diz para um aluno sucessivas vezes que o que ele fez está “errado” você passa por cima da subjetividade dele e acaba com toda a naturalidade dessa pessoa. Daí, ela não fala “certo” e também não sabe quando fala “errado”. Assim, quando na presença de pessoas que ela julga mais letradas que ela própria, não tenha dúvida, vai ficar muda. A formação da identidade do sujeito passa obrigatoriamente pela aquisição da linguagem, viver apontando os erros é desconsiderar a experiência de vida daquela pessoa, é diminuí-la porque ela não teve estudo. E não se engane: ela pode se tornar até uma profissional mais desejada pelo mercado por usar melhor a norma culta, mas não necessariamente vai se tornar uma pessoa melhor. 3. Em terceiro, porque é urgente trocar o ponto de vista normativo pelo científico. A lingüística reconhece que a língua tem seu curso e muda conforme o uso e a cultura: já foi muito errado falar (e escrever) "você", por exemplo. A lingüística também reconhece que a língua é instrumento de poder, por isso, nada mais importante do que desmistificar a gramática normativa. Isto não significa deixá-la de lado, mas precisamos exercitar uma visão mais crítica. Esse aluno sente na pele a discriminação social devido ao seu nível de fala, nada mais natural que ele rejeite a norma culta e considere pedante a pessoa que fala segundo a norma padrão. É compreensível, ainda, que ele não entenda grande parte do que se diz em sala de aula. O que não é compreensível é o professor, ou melhor, “a Escola”, não entender a razão de isso acontecer. Em nenhum momento foi dito que a professora e autora do livro em questão não iria corrigir ou ensinar a norma culta aos alunos, só ficou validado o registro oral. Os alunos precisam entrar em contato com o distanciamento científico. E os lingüistas não saem por aí corrigindo ninguém, eles observam, e você, leitor, bem sabe como funciona a ciência - e um aluno de pelo menos 15 anos já precisa começar a ouvir falar do pensamento científico. Além disso, é muito bom que eles percebam se o nível de fala que usam tem prestígio ou não, e o porquê. Por que ignorar o estudo da língua oral em sala de aula? Eu fazia um trabalho nesse sentido com os meus alunos e só depois de transcrever entrevistas orais eles conseguiam ouvir a si mesmos e tomar consciência de seu registro lingüístico: “nossa como eu falo gíria! Eu nem percebia!”. Aí sim eles entendem que, com o amigo, com os pais, eles podem dizer "os peixe", mas que na prova é preciso escrever "os peixes", no seminário é preciso dizer “os peixes”, mas ele precisa estar à vontade para fazer isso. A realidade em sala de aula é que os alunos não entendem onde estão errando. Quando você explica o conceito de norma culta eles entendem. Cria-se um parâmetro e não uma tábua de salvação inatingível. É aceitando o registro desse interlocutor e apresentando mais uma possibilidade de uso da língua para ele que vai surgir o esforço para aprender. Se você insistir no “certo” e no “errado” ele vai ficar com raiva e rejeitar o novo. Quer apostar? Ter uma boa comunicação não é sinônimo de usar bem as regras da gramática. Para ensinar os conceitos de "gramática natural" e "gramática normativa" temos de dar esses exemplos. Os conservadores se arrepiam porque eles partem do princípio que você nunca pode escrever ou falar nada errado na frente do aluno. Para mim isso é hipocrisia: o aluno tem direito de saber que o registro que ele usa em casa é diferente daquele que ele usa na rua, no estádio de futebol, na escola, no trabalho, em frente ao juiz. E tem o direito de saber que o “correto” se define por aquele que tem mais prestígio social. Essas são só as primeiras noções de sociolingüística, para quem quiser abrir a cabeça e saber. Ou será que a língua portuguesa se aprende descolada da realidade? É isso que se está tentando mudar. É tão difícil assim perceber isso? Quando me perguntam qual é a função do professor de português na escola, eu respondo: oferecer ao aluno um grau cada vez mais elevado de consciência lingüística; oferecer instrumentos para que ele possa transitar conscientemente entre os diversos níveis de linguagem. Só depois de realizada essa operação o aluno vai conseguir escrever conforme as regras da norma culta. E falar a norma padrão com naturalidade. Ou, ainda, escolher falar conforme o ambiente em que cresceu e formou a sua subjetividade (Lula que o diga, comunica-se muito bem, sem camuflar as suas origens). É bom ficar claro que a função do professor não se reduz a "corrigir" o aluno. Isso, o google, até o word, pode fazer. Ajudar o aluno a ter consciência de seu nível de fala é outra história... O problema não é uma pessoa dizer “nós pega”, o problema é ela não entender que esse uso não é adequado em determinados contextos, o problema é não saber dizer “nós pegamos”. Ou sequer compreender porque não pode falar “nós pega”... É, leitor, tem muito aluno que não entende porque precisa aprender uma lista de nomes difíceis que nada significam para ele e que ele não enxerga a relação direta entre uso da norma culta e como esta vai ajudá-lo a melhorar de vida. Conheço quilos, ou toneladas, de gente formada, pós-graduada, que fala “seje” e não tem consciência de que está falando assim, e ainda critica quem fala “menas”. Ouvir a si mesmo é uma das coisas mais difíceis de fazer. E como ajudar o aluno a fazer isso? O primeiro passo é, sem dúvida, abolir o “certo” e o “errado”. Enquanto o professor for detentor da caneta vermelha, o aluno vai tremer diante dele e nada do que ele disser vai entrar na cabeça dessa pessoa preocupada em acertar uma coisa que não entende, tem vergonha de dizer que não entende, então não pergunta, faz que entendeu, erra na prova e o resultado é ela se achar cada vez mais burra e desistir de estudar. Ufa... Puxa, ninguém estuda mais psicologia da educação? Isso é básico! E então, leitor, o que é mais honesto com esse aluno que chega no EJA com a autoestima lá em baixo? Começar falando a língua dele e depois trazê-lo para a norma padrão ou começar de cara a humilhá-lo com uma língua que ele não entende? É muito sério quando pessoas leigas começam a emitir, levianamente, juízos de valor sobre assuntos que não dominam. Alguns jornalistas, blogueiros e “opineiros” de plantão, por exemplo, sem conhecimento dos conceitos e técnicas de ensino em lingüística, sem a menor noção do que está acontecendo nas salas de aula desse país, começam a querer dizer para os professores o que eles têm de fazer, como eles têm de ensinar! Isto sim, é nivelar por baixo! É detonar, mais ainda, a autoridade do professor, já tão desprezada no país. Ah, e ainda fazem isso sem perceber que freqüentemente cometem erros crassos; eu estou cansada de lê-los em blogs, jornais e revistas, e ouvi-los na televisão. Não que precisem, ou usamos com eles os mesmos critérios que defendem? E então, qual é mesmo o tipo de educação que o Brasil precisa? * Daniela Jakubaszko é bacharel em lingüística e português pela FFLCH-USP, mestre e doutora pela ECA-USP. Desistiu de ser professora depois de dar aula por 15 anos e virou redatora porque não agüentava mais ouvir: "você trabalha além de dar aulas?" ET. Ah, eu tenho uma dúvida: até quando eu posso usar o trema? Até 2012? _ Postado por richardjakubaszko às 07:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, literatura, vernáculo 5 comentários: 1. [blank] Pedro Luiz de Freitas, RJ19 de maio de 2011 22:16 Sem dúvida, Daniela. Eu faço parte daqueles que se basearam nas notícias, sempre tendenciosas, da mídia e dos “blogs”. Mas sou também alguem que se empenha em decodificar as informações técnicas e, com ajuda de competentes pedagogos, colocar informações corretas em livros didáticos de ciências naturais ou educação ambiental para alunos dos ciclos I e II do ensino fundamental. O cuidado maior sempre foi de escrever claro e de maneira adequada para os jovens nesta idade. Mais importante é escrever correto. Sua analise do ensino da lingua é preciso. Concordo sim de que existem diferentes formas de expressar a mesma ideia mas, havemos de concordar que, o jovem nesta idade só saberá o que é “certo” ou “errado” (“adequado ou inadequado”) lendo (se conseguir faze-lo) nos livros que são utilizados como guia ou norma. O professor pode sim, na sala de aula, permitir que o aluno exercite os diferentes níveis de linguagem, sem critica-lo ou humilha-lo. No entanto, ao abrir o livro o aluno tem que encontrar a forma correta, imuto mais do que simplesmente adequada. O risco, cara Daniela, é termos uma geração toda se permitindo a falar errado pelo resto de suas vidas, usando os “menas” ou os “meias” ou o “mim” sujeito ou o terríveis e abomináveis apóstrofe's no escrever e nas conversas mais formais. Minha filha, que está na França, ainda me corrige quando eu, por descuido, escrevo, nas conversas via MSN, alguma palavra incorreta. Felizmente, ela estudou português antes de se pensar em discutir o que é “adequado” ou “inadequado”, uai!!!. Pedro Luiz de Freitas Engenheiro Agrônomo - Pesquisador Sênior Embrapa Solos Rio de Janeiro - RJ Co-autor de livros para jovens do ensino fundamental (www.editorapollux.com.br) ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de maio de 2011 14:18 Muita gente comentou aqui e alhures, blogosfera afora, sobre o artigo da Daniela e sobre o livro em pauta. E muita gente escreveu besteira, conceitualmente, sem saber do que fala, sem ter lido o livro, e muita gente escreveu erraticamente, em desacordo com a norma culta. Criticaram o escrever (e falar) errado, sem perceber que escrevem errado. Desconhecem que, para distribuir o livro, o MEC possui comissões técnicas de notáveis, professores e especialistas, sem vínculos políticos ou empregatícios, que aprovam as obras editadas para a aquisição pelo MEC e sua distribuição entre determinadas áreas específicas e de escolas. A mídia encarregou-se de politizar a polêmica, chegando a pedir a cabeça do ministro. A nota da ONG Ação Educativa, que está publicada como comentário na sequência, esclarece, na minha opinião, de forma adequada, o imbróglio que se formou. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] AÇÃO EDUCATIVA20 de maio de 2011 14:25 NOTA PÚBLICA Livro para adultos não ensina erros Uma frase retirada da obra Por uma vida melhor, cuja responsabilidade pedagógica é da Ação Educativa, vem gerando enorme repercussão na mídia. A obra é destinada à Educação de Jovens e Adultos, modalidade que, pela primeira vez neste ano, teve a oportunidade de receber livros do Programa Nacional do Livro Didático. Por meio dele, o Ministério da Educação promove a avaliação de dezenas de obras apresentadas por editoras, submete-as à avaliação de especialistas e depois oferece as aprovadas para que secretarias de educação e professores façam suas escolhas. O trecho que gerou tantas polêmicas faz parte do capítulo "Escrever é diferente de falar". No tópico denominado "concordância entre palavras", os autores discutem a existência de variedades do português falado que admitem que substantivo e adjetivo não sejam flexionados para concordar com um artigo no plural. Na mesma página, os autores completam a explanação: "na norma culta, o verbo concorda, ao mesmo tempo, em número (singular - plural) e em pessoa (1ª -2ª - 3ª) com o ser envolvido na ação que ele indica". Afirmam também: "a norma culta existe tanto na linguagem escrita como na oral, ou seja, quando escrevemos um bilhete a um amigo, podemos ser informais, porém, quando escrevemos um requerimento, por exemplo, devemos ser formais, utilizando a norma culta". Pode-se constatar, portanto, que os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada, pois diversos especialistas em ensino de língua, assim como as orientações oficiais para a área, afirmam que tomar consciência da variante linguística que se usa e entender como a sociedade valoriza desigualmente as diferentes variantes pode ajudar na apropriação da norma culta. Uma escola democrática deve ensinar as regras gramaticais a todos os alunos sem menosprezar a cultura em que estão inseridos e sem destituir a língua que falam de sua gramática, ainda que esta não esteja codificada por escrito nem seja socialmente prestigiada. Defendemos a abordagem da obra por considerar que cabe à escola ensinar regras, mas sua função mais nobre é disseminar conhecimentos científicos e senso crítico, para que as pessoas possam saber por que e quando usá-las. O debate público é fundamental para promover a qualidade e equidade na educação. É preciso, entretanto, tomar cuidado com a divulgação de matérias com intuitos políticos pouco educativos e afirmações desrespeitosas em relação aos educadores. A Ação Educativa está disposta a promover um debate qualificado que possa efetivamente resultar em democratização da educação e da cultura. Vale lembrar que polêmicas como essa ocupam a imprensa desde que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas têm consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala ou pelo lugar de onde veio. Tais mudanças são possíveis, sem dúvida, porque cada vez mais brasileiros podem ir à escola tanto para aprender regras como para desenvolver o senso crítico. Acesse o capítulo do livro na íntegra Imprensa: Acesse aqui um kit de informações sobre o caso. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de maio de 2011 14:39 Acesse o capítulo do livro na íntegra (não são links, o interessado deve copiar o link e colar no browser para chegar lá, o sistema de comentários do Google não permite a publicação de links, lamento): http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/V6Cap1.pdf Imprensa: Acesse aqui um kit de informações sobre o caso. http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/ESCLARECIMENTOS_AE.pdf ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] AÇÃO EDUCATIVA20 de maio de 2011 15:03 NOTA PÚBLICA Livro para adultos não ensina erros. Uma frase retirada da obra Por uma vida melhor, cuja responsabilidade pedagógica é da Ação Educativa, vem gerando enorme repercussão na mídia. A obra é destinada à Educação de Jovens e Adultos, modalidade que, pela primeira vez neste ano, teve a oportunidade de receber livros do Programa Nacional do Livro Didático. Por meio dele, o Ministério da Educação promove a avaliação de dezenas de obras apresentadas por editoras, submete-as à avaliação de especialistas e depois oferece as aprovadas para que secretarias de educação e professores façam suas escolhas. O trecho que gerou tantas polêmicas faz parte do capítulo "Escrever é diferente de falar". No tópico denominado "concordância entre palavras", os autores discutem a existência de variedades do português falado que admitem que substantivo e adjetivo não sejam flexionados para concordar com um artigo no plural. Na mesma página, os autores completam a explanação: "na norma culta, o verbo concorda, ao mesmo tempo, em número (singular - plural) e em pessoa (1ª -2ª - 3ª) com o ser envolvido na ação que ele indica". Afirmam também: "a norma culta existe tanto na linguagem escrita como na oral, ou seja, quando escrevemos um bilhete a um amigo, podemos ser informais, porém, quando escrevemos um requerimento, por exemplo, devemos ser formais, utilizando a norma culta". Pode-se constatar, portanto, que os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada, pois diversos especialistas em ensino de língua, assim como as orientações oficiais para a área, afirmam que tomar consciência da variante linguística que se usa e entender como a sociedade valoriza desigualmente as diferentes variantes pode ajudar na apropriação da norma culta. Uma escola democrática deve ensinar as regras gramaticais a todos os alunos sem menosprezar a cultura em que estão inseridos e sem destituir a língua que falam de sua gramática, ainda que esta não esteja codificada por escrito nem seja socialmente prestigiada. Defendemos a abordagem da obra por considerar que cabe à escola ensinar regras, mas sua função mais nobre é disseminar conhecimentos científicos e senso crítico, para que as pessoas possam saber por que e quando usá-las. O debate público é fundamental para promover a qualidade e equidade na educação. É preciso, entretanto, tomar cuidado com a divulgação de matérias com intuitos políticos pouco educativos e afirmações desrespeitosas em relação aos educadores. A Ação Educativa está disposta a promover um debate qualificado que possa efetivamente resultar em democratização da educação e da cultura. Vale lembrar que polêmicas como essa ocupam a imprensa desde que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas têm consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala ou pelo lugar de onde veio. Tais mudanças são possíveis, sem dúvida, porque cada vez mais brasileiros podem ir à escola tanto para aprender regras como para desenvolver o senso crítico. Acesse o capítulo do livro na íntegra ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 17 de maio de 2011 Criação de novos Estados aumenta gastos do governo federal Richard Jakubaszko Criação de novos Estados aumenta gastos do governo federal * Novas vagas na Câmara e no Senado e socorro a Estados com baixa arrecadação podem ser custeados pela União Naiara Leão, iG Brasília - http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/ criacao+de+estados+aumenta+gastos+do+governo+federal/n1596952766020.html No Congresso tramitam Projetos de Decreto Legislativos que propõem a criação de 11 Estados e de quatro territórios federais. Uma nova divisão de territórios estaduais poderia criar os Estados do Gurguéia, do Maranhão do Sul e do Araguaia, por exemplo. Estas propostas procuram beneficiar as populações locais, mas custam caro, tanto para a região alterada quanto para o governo federal, que deve arcar com a criação de novas vagas na Câmara e no Senado, para ficar só nas despesas imediatas. Só a manutenção de um Estado, que considera despesas como o pagamento de servidores públicos e verbas para deputados estaduais e governador, custa em média R$ 995 milhões por ano. “É quase um bilhão que, em vez de ir para a população, vai para gabinetes e estruturas”, afirma o pesquisador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Rogério Boueri, que elaborou a estimativa. [BRASIL]Além desse custo de manutenção, os Estados devem arcar também com a instalação da máquina pública e com investimentos em infraestrutura para que o novo Estado possa se desenvolver economicamente, especialmente nas regiões pouco habitadas. Em um estudo publicado em 2008, Boueri observou que os Estados gastam, em média, 12,75% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para se manter. Alguns dos Estados propostos pelos parlamentares brasileiros extrapolariam essa conta. O Estado do Rio Negro, por exemplo, precisaria de 140% do valor do seu PIB somente para manter suas estruturas estaduais funcionando, de acordo com estimativa do pesquisador. “Esses Estados já nascem deficitários”, diz. No caso de os Estados não serem capazes de se manter, quem paga a conta é o governo federal. “O Estado do Tocantins, por exemplo, recebeu subsídios do governo federal por cerca de dez anos até poder se manter com as próprias pernas”, exemplifica Boueri. Além de uma possível ajuda financeira, o governo federal teria que arcar também com a criação de mais três vagas de senadores por Estado. Se os onze Estados propostos no Congresso chegarem a existir, haverá 33 cadeiras a mais no Senado. Na Câmara também poderia haver aumento do número de parlamentares. Hoje, a quantidade é fixa e as vagas são distribuídas de acordo com a população de cada unidade da federação. Mas há um mínimo de oito deputados por Estado e, por causa disso, poderia ser necessário aumentar o número de cadeiras. O governo federal bancaria ainda novas superintendências regionais de órgãos públicos, além de seções da Justiça Federal em cada Estado. Até a logística e o orçamento do Tribunal Superior Eleitoral precisariam ser reforçados com a chegada de mais governadores e deputados estaduais. “O Estado do Tocantins, por exemplo, recebeu subsídios do governo federal por cerca de dez anos até poder se manter com as próprias pernas” No estudo em que Boueri analisa os custos e a viabilidade econômica dos Estados, ele conclui que somente o Estado do Triângulo, em Minas, seria viável economicamente. De 2008 para cá, alguns desses projetos foram arquivados e outros foram propostos e reativados. Na lista atual de Estados propostos, o pesquisador acrescenta o Estado da Guanabara no ranking dos que poderiam se sustentar sozinhos. Dinheiro direto A justificativa para a divisão de Estados apresentada em vários projetos é que regiões isoladas ou distantes do poder central do Estado recebem menos investimentos e não têm acesso adequado a infraestrutura e serviços, como boas escolas e hospitais. Mas, para o pesquisador do Ipea, essa argumentação não é consistente. “É válido querer melhorar a vida das pessoas, mas a criação de estados em localidades pouco habitadas e com baixo índice de atividades econômicas vai trazer a melhoria a um custo muito alto”, diz. O custo a que o pesquisador se refere será coberto, em parte, pelo governo federal “às custas do Brasil e inclusive de regiões pobres”. Como soluções mais eficientes para as regiões que não recebem investimento adequado, Boueri defende a criação de Fundos Regionais voltado para localidades mais pobres ou um acordo para remeter de volta a essas regiões todo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que é arrecadado nelas. “A mesma benfeitoria da criação do Estado poderia ser feita com a criação de um fundo com metade da verba que é gasta na manutenção do Estado”, diz. Ele afirma ainda que os territórios federais seriam menos onerosos do que os Estados porque têm uma estrutura administrativa menor. Amapá, Acre, Roraima e Rondônia já funcionaram assim antes em um modelo em que o gestor local era indicado pelo governo federal. * Câmara aprova plebiscito sobre criação de dois Estados: votação vai decidir se Pará vai ser dividido em três. Se população aprovar, nascem os Estados de Carajás e do Tapajós _ Postado por richardjakubaszko às 08:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, política Nenhum comentário: domingo, 15 de maio de 2011 Inesquecíveis canções VII: Core 'ngrato Richard Jakubaszko Ainda estou na fase italiana, e mostro neste post três interpretações de uma das mais belas canções de amor de todos os tempos: Core 'ngrato, do napolitano Cardillo. Era uma das canções preferidas de meu pai, que faleceu há mais de 50 anos. Na série de interpretações comparativas, primeiro, com o insuperável Luciano Pavarotti (numa versão que encontrei no Youtube, com legenda em espanhol, para facilitar o entendimento, pois as pessoas reclamam que não entendem o dialeto napolitano). Na sequência, Tito Schipa, um tenor da primeira metade do século passado, em gravação de 1932, e que foi um ídolo internacional. Ficam claras as diferenças de interpretação e modulação vocal dos intérpretes, um modismo, digamos assim. Para fechar a série, Enrico Caruso, considerado pelos puristas italianos como o maior tenor de todos os tempos, emocional e dramático, intenso, numa gravação de 1920, e que foi remasterizada. Consta que esta foi a última gravação de Caruso. Dos três intérpretes, apenas Pavarotti não era napolitano. Luciano Pavarotti Tito Schipa Enrico Caruso _ Postado por richardjakubaszko às 11:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sábado, 14 de maio de 2011 Fotos lindíssimas de orquídeas! Richard Jakubaszko Fotos lindíssimas de orquídeas, ou seriam fotos de lindíssimas orquídeas? Fiquemos com as duas... Independentemente de quaisquer dúvidas, não dá para não compartilhar com os visitantes do blog. São pequenas manifestações da inesgotável e infinita criatividade Divina... [orqu] [orquidea2] [orqu] [orqu] [orqu] [orqu] [orqu] [orqu] [orqu] [orqu] Postado por richardjakubaszko às 09:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, orquídeas Nenhum comentário: quarta-feira, 11 de maio de 2011 A quem interessa os créditos de carbono? Richard Jakubaszko A quem interessa os créditos de carbono? Assistam aos 4 vídeos abaixo e tirem suas próprias conclusões. Aos poucos vai caindo a máscara de quem inventou e de quem dá "sustentabilidade" para a grande mentira do porco-boi do aquecimento e das mudanças climáticas. Reportagem investigativa de Mark Shapiro. Encontrei no blog de Luiz Prado: http://www.luizprado.com.br/2011/05/09/ codigo-florestal-a-quem-realmente-interessam-os-creditos-de-carbono/ Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 _ Postado por richardjakubaszko às 12:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, sustentabilidade, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Adriano Becker23 de maio de 2011 15:15 Interessante...não vejo no "coitadinho" do fazendeiro cortando palmito ilegalmente um mínimo traço indígena ou caiçara...ou seja, não é autóctone da floresta e nem devia estar ali, muito menos aumentando sua família... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de maio de 2011 16:42 Adriano, acho que vc mostra uma visão urbana e está confundindo fazendeiros, agricultores e pecuaristas, com caiçaras e outros viventes de florestas, exploradores de palmitos. Não conheço nenhum fazendeiro plantando palmito, nem nunca vi isso, em mais de 40 anos de atividade na área rural. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de maio de 2011 A "democracia" americana matou Bin Laden Richard Jakubaszko Fim de festa, e Bin Laden já é notícia velha. É coisa mal explicada da democracia americana. Os EUA são os xerifes do mundo. Só nesse caso de Bin Laden, cometeram três infrações graves: obtiveram informações de um preso em Guantânamo, através da prática de tortura, depois invadiram território paquistanês, e ainda executaram, sem qualquer julgamento ou defesa, o suposto terrorista, além de alguns inocentes porque familiares, incluso crianças. Nada mal para a politicamente correta democracia americana. O jornalista Jânio de Freitas, na Folha de São Paulo de hoje, expressa magistralmente parte dos meus sentimentos a respeito. Além do caçado Jânio de Freitas Terrorismo deu reeleição a Bush e é arma de Obama para se reeleger; interessantes as eleições ditas democráticas. O pinga-pinga de versões que corrigem versões, sempre provenientes do círculo presidencial, denuncia o uso da execução de Bin Laden para manipulação eleitoreira da opinião pública por Barack Obama. Mas se presta também a proteger o governo dos Estados Unidos de acusações por mais execuções e outros crimes cometidos pelos seus soldados no ataque ao terrorista. E contra pessoas não necessariamente comprometidas com terrorismo, umas, e outras inocentes com toda a certeza. primeiras versões do acontecido no casarão de Bin Laden, foram ligeiras e divergentes as referências à presença de outras pessoas, inclusive crianças. Uma mulher foi usada como refém, depois não houve refém, haveria um irmão, citado ainda algumas vezes e sem clareza, e crianças, em número não indicado. As poucas indicações além dessas partiram de pessoas do poder paquistanês. Sem repercussão no governo e sem relevância nos meios de comunicação dos EUA. No fim da semana passada, afinal, o ISI, serviço de inteligência do Paquistão, decidiu tornar-se mais loquaz. Com o mesmo tratamento nos Estados Unidos, e não muito melhor, do ponto de vista jornalístico, fora de lá. Além da mulher de Bin Laden, baleada na perna, foram encontradas na casa outras duas mulheres (uma seria a filha que acusou a execução do terrorista depois de rendido, e diante dos parentes). Além delas, três mortos, sendo dois homens e a médica de Bin Laden. Não encontrado na casa, o corpo de Hamza, filho executado de Bin Laden, foi levado pelos soldados com o pai. Além dessas seis presenças, "oito ou nove" crianças. Quatro pessoas, portanto, não sentenciadas nem por vontade apenas do governo dos EUA, e sem indício de autoria de crimes, foram executadas, sendo que só a um dos homens as versões norte-americanas atribuíram a autoria de um tiro (inútil) de defesa. Muito mais do que a resposta dada ao inimigo número 1. Foi o que no Brasil chamamos de chacina, a execução coletiva, mas em território nacional alheio e invadido, feita por militares autorizados e sob a bandeira do país chacinante. O que foi feito do corpo do filho morto de Bin Laden, presume-se que detentor do direito a um funeral como prescrito pelo islamismo? Por que e para onde o cadáver foi sequestrado? Sumiu das versões por tratar-se de objeto incômodo na discussão sobre o caráter criminoso, ou não, da operação norte-americana, e sobretudo impróprio para a exploração eleitoreira do episódio. E as crianças, "oito ou nove" na informação paquistanesa, inocentes com toda a certeza, inocentes até de estarem na companhia de Bin Laden, o que foi feito dessas pequenas testemunhas da chacina de seus familiares? E o que será delas, portadoras de tais testemunhos? Os informantes paquistaneses indicam que a mulher de Bin Laden está sob interrogatórios seus e de norte-americanos. Sabe-se o que os dois grupos entendem por interrogatório. Mas as crianças também viram coisas, ouviram muito, sabem. Pelo visto, porém, não há instituição ou entidade humanitária interessada no que se passa com essas crianças deixadas à disposição de facínoras oficiais. O terrorismo deu a reeleição a Bush e é arma de Obama para a reeleição. Que interessantes são as eleições chamadas democráticas. _ Postado por richardjakubaszko às 14:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: terrorismo Nenhum comentário: domingo, 8 de maio de 2011 Cantadas de pedreiros Richard Jakubaszko Cansadas de serem "cantadas", por pedreiros do Brasil quando passam nas obras de edificações, um grupo de mulheres organizou em Niterói -RJ, uma conferência, onde foram escolhidas as 14 melhores. 1. Não sabia que frôr nascia no asfartu. 2. Tô fazendu uma campanha de doação de órgãos. Quer o meu? 3.. Óia...com essa muié e mais um saco de bolacha, eu passo um mês. 4. Ocê é sempre assim, ou tá fantasiada de gostosa? 5. Ocê é a areia do meu cimentu. 6. Ah se eu pudesse e meu dinheiro desse. 7. Suspende as frita, que o filé já chegou. 8. Ocê num usa carcinha, ocê usa porta-jóia. 9. Aê cremosa...Vou te passar no pão e te comer todinha. 10. O que que esse bombonzinho tá fazendo fora da caixa? 11. Ocê num é pescoço mais mexeu com a minha cabeça. 12. Nossa, quanta carne! E eu lá em casa comendo ovo. 13. Essa sua brusa ia ficá ótima toda amassada no chão do meu barraco amanhã de manhã. 14. Se ocê fosse um sanduíche seu nome ia ser X-Princesa. _ Postado por richardjakubaszko às 21:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quarta-feira, 4 de maio de 2011 O Código Florestal na hora do voto Richard Jakubaszko Endosso e assino embaixo o texto do Rodrigo Lara Mesquita, publicado hoje no Estadão, sobre o Código Florestal. Foi votado ontem o regime de emergência, por absoluta maioria dos deputados (cerca de 330 votos), o projeto de lei deve iniciar a ser votado ainda hoje em plenário. O que o Rodrigo esqueceu de citar é que temos mais de 3.500 leis (e portarias, medidas provisórias, regras normativas etc.) regulando as questões ambientais do solo, água e florestas, quando deveríamos ter apenas uma. O Código Florestal na hora do voto Rodrigo Lara Mesquita * - O Estado de S.Paulo Nesta semana o Congresso Nacional deve votar um novo Código Florestal. O atual foi editado em 1965, em pleno regime militar. O Brasil tinha menos 110 milhões de habitantes, a população rural ainda era maior do que a urbana, que se concentrava na franja atlântica. Nos últimos 15 anos, milhares de mudanças geradas no âmbito do Poder Executivo e introduzidas na legislação o transformaram numa espécie de Código Ambiental, desvinculado do Brasil real. Boa parte dessas alterações resultou de pressão internacional, quando do anúncio de números do desmatamento da Amazônia elaborados no Ministério do Meio Ambiente. A maioria foi editada sem discussão com os legisladores, com a comunidade científica e muito menos com os principais atingidos: os agricultores. Preocupações legítimas com o desmatamento da Amazônia deram lugar a medidas de âmbito nacional, desconsiderando os biomas e a história de ocupação das terras. Esses decretos, medidas provisórias e resoluções ambientais do Executivo colocaram na ilegalidade praticamente 100% dos pequenos e médios agricultores, geraram imensa insegurança jurídica e comprometeram a competitividade da agricultura. Isso obrigou a Presidência a editar e reeditar medidas provisórias para limitar os danos desse imbróglio jurídico. Já os instrumentos efetivos de gestão e ordenamento territorial, como o zoneamento ecológico-econômico, previstos na Constituição federal de 1989, nunca foram efetivados. Em agosto de 2009, o Poder Legislativo decidiu enfim legislar nesse tema. Criou uma comissão para atualizar o Código Florestal e nomeou como seu relator o deputado Aldo Rebelo, do PC do B. Foram quase dois anos de debates e negociações, com mais de cem audiências públicas realizadas em todo o Brasil. O projeto de lei foi aprovado na Comissão Especial da Câmara em julho de 2010. É surpreendente como esse projeto, disponível na internet desde 2010, parece não ter sido lido pela maioria de seus críticos. Na mídia social foram propostas campanhas pautadas em temas genéricos como "não aceite mudanças no Código Florestal" ou ainda "o novo Código vai aumentar o desmatamento". Seus propositores, em vez de criar alternativas concretas, propor novos artigos para resolver problemas reais, limitaram-se um copy paste de chavões antirreforma do Código, sem nenhuma reflexão informada. Até o sr. Bono da banda U2 transmitiu recomendações sobre o Código Florestal à presidente Dilma. Desde 2010, a ministra do Meio Ambiente prometeu um projeto alternativo, outro Código Florestal. Seu projeto nunca apareceu. Outros transformaram o debate sobre a reserva legal num simplista afrontamento entre ambientalistas e ruralistas, entre mocinhos e bandidos, sem dar-se conta do interesse nacional em jogo: o dispositivo da reserva legal incide pesadamente sobre os pequenos agricultores. Nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a reserva legal é de 20% das propriedades, sejam elas de 5 ou de 5 mil hectares; estejam em áreas planas ou de relevo, em várzeas ou na caatinga. Segundo o IBGE, dos 4.367.902 imóveis de agricultura familiar, mais de 82% não possui nenhuma área de preservação permanente ou de reserva legal. Nos pequenos, toda a terra é utilizada para a sobrevivência da família. Por que tanta desinformação sobre questões ambientais relativas ao uso das terras no Brasil? Talvez porque esse seja um debate urbano, conduzido por pessoas distantes das realidades rurais, que desconhecem a vida dos agricultores, o alvo principal das alterações introduzidas no Código Florestal. Sem noção do alcance territorial e socioeconômico da legislação ambiental atual, os ambientalistas, às vezes verdadeiros urbanoides, com a participação ativa de organizações não governamentais estrangeiras, pouco contribuíram para o conhecimento dos problemas e a busca de soluções. Levantaram muito mais bandeiras de marketing do que uma necessária discussão substantiva. A situação ambiental é muito mais crítica nas cidades do que no campo. Graças à agricultura, o País tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo: 47,3% de fontes renováveis, ante uma média mundial de 18,6% e de 7,2% nos países ricos. A agricultura fornece 30,5% da energia do Brasil. A cana-de-açúcar hoje garante 18,3%, ultrapassando a contribuição das hidrelétricas (15,2%). As florestas energéticas (lenha e carvão) garantem 10,3%. A agricultura é mais uma solução do que um problema ambiental. O Brasil reduziu em 80% o desmatamento na Amazônia. Projetar a ideia de que a agricultura desmata o Brasil é uma falácia. Entre 1995 e 2006, segundo o IBGE, a agricultura teve uma redução líquida de área de 23,7 milhões de hectares. Mesmo assim, cresce anualmente a produção e diminui o preço da cesta básica, graças aos ganhos de produtividade da agricultura. O Brasil é o país com mais áreas protegidas do mundo: 2,4 milhões de quilômetros quadrados, 28% do seu território. Em segundo lugar vem a China, com 17% de seu território, e em terceiro lugar, a Rússia, com cerca de 8% do seu território. Precisamos de mais parques nacionais ou deveríamos cuidar melhor das áreas protegidas existentes? O relator do Código Florestal participou de dezenas de debates com ONGs, mídia, sindicatos, federações, partidos, etc. E buscou conciliar a contribuição de entidades, grupos de trabalho interministeriais e da Câmara de Conciliação. Consenso total é impossível. O projeto final aponta caminhos para um novo equilíbrio entre a preservação ambiental e o fortalecimento da agricultura. Nunca um projeto de lei foi tão debatido com a sociedade na história do Congresso! No final das contas, as leis são apoiadas pela sociedade - elas não controlam a sociedade. São dinâmicas, evoluem com ela. As estruturas legais têm de apoiar as estruturas sociais. Agora é a hora do voto. * Jornalista, é sócio diretor da RADIUMSYSTEMS twitter:@rmesquita _ Postado por richardjakubaszko às 16:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: código florestal Nenhum comentário: domingo, 1 de maio de 2011 Uma agressão ao nosso agronegócio Roberto Rodrigues * Em dezembro do ano passado a ONG Friends of the Earth Europe publicou um “estudo” chamado “Da floresta para o garfo: como a pecuária, a soja e o açúcar estão destruindo as florestas do Brasil e afetando o clima”. O documento teve apoio financeiro da Comissão Européia, embora no prefácio esteja explicitado que não reflete a opinião do financiador. Ainda bem, porque destaca que a expansão da agropecuária no Brasil coloca em xeque o futuro da floresta amazônica e chama a atenção para o fato de que, sendo a Europa o maior mercado do agronegócio brasileiro, ela é, em parte, responsável por esse problema. O “estudo” é um conjunto de críticas ao agronegócio nacional, onde o Brasil é caracterizado como o 4º maior emissor de CO2 do mundo, e 75% desta emissão viriam da agropecuária e das mudanças de uso do solo. Diz que a expansão da pecuária, da soja e da cana – causariam impactos negativos de caráter social, com a exclusão dos pequenos e médios produtores familiares, o que colocaria em risco a produção de alimentos, aumentaria o desemprego e os preços da terra, encarecendo a implementação necessária da reforma agrária. E arremata propondo: - que a União Européia adote medidas urgentes para reduzir a importação de ração animal e carnes do Brasil, incluindo a reforma da política agrícola do bloco (mais protecionismo!!!). - apoiar o direito de propriedade dos pequenos produtores e dos povos indígenas no Brasil. - fortalecer as leis ambientais no nosso país. - rejeitar o comércio de crédito de carbono das florestas, incluindo a regra de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). Como o “trabalho”, foi financiado e publicado com apoio de Comissão Européia, ganha credibilidade. E, ao apontar para os “perigos” da expansão da soja, da cana e da pecuária no nosso país, a ONG claramente manifesta a necessidade de brecar isso. Ou seja, afastar o eficiente competidor do mercado. Um dado “assustador”: em 2020, a área da soja no Brasil poderá ser do tamanho da Nova Zelândia, ou 26,85 milhões de hectares. Apenas não informa que o Brasil tem 851 milhões de hectares, e isto seria apenas 3,5% do nosso território. O estudo explora o desconhecimento da geografia. E ignora que o Plantio Direto, praticado entre nós desde a década de 70, melhora as características físico-químicas e biológicas da terra, reduz a incidência de erosão, e economiza óleo diesel, reduzindo as emissões de CO2, ocupando 26 milhões de hectares no Brasil! Ignora ainda os expressivos aumentos na produtividade da soja por hectare, reduzindo a demanda por novas áreas; desconhece a inoculação com Rhizobium que elimina a adubação nitrogenada nesta cultura; faz de conta que não sabe nada sobre a moratória da soja, através da qual os processadores desta oleaginosa não compram o produto oriundo de desmatamento desde 2006; e ignora os programas de governo chamados de ABC – Agricultura de Baixo Carbono, crescentemente exitosos... Quanto à cana, há erros, como afirmar que os canaviais são fonte de emissão de CO2, esquecendo que a cana absorve CO2 em seu desenvolvimento, e que a partir de 2014 não haverá mais a queima desta gramínea para colheita: será feita com cana crua, mecanicamente. Não cita que as emissões de CO2 do etanol, considerando todo o ciclo da cana, são apenas 11% das emissões da gasolina; desconhece o zoneamento feito pela EMBRAPA o que exclui o Pantanal e a Floresta Amazônica da expansão da cana. E, sobre a carne, é flagrante o medo da nossa explosiva competitividade, apesar de todos os problemas reais que temos como sanidade e pastagens degradadas. Enfim, trata-se de mais uma agressão ao nosso agronegócio, metendo-se inclusive em questões políticas internas, sem a menor elegância. É uma pena que gente inteligente e bem intencionada seja enganada por “trabalhos” desta natureza, tão parciais e comercialmente comprometidos. * engenheiro agrônomo, professor da UNESP Jaboticabal, ex-ministro da Agricultura, presidente do Conselho de Agronegócio da FIESP e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV-EESP. _ Postado por richardjakubaszko às 00:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, Roberto Rodrigues Nenhum comentário: sábado, 30 de abril de 2011 Definição de "politicamente correto" Fernando Penteado Cardoso Politicamente correto There is an annual contest at Duke University for the most appropriate definition of a contemporary term. This year's term was: "Political Correctness." The winner wrote: "Political correctness is a doctrine, fostered by a delusional, illogical minority, and rapidly promoted by an unscrupulous mainstream media, which holds forth the proposition that it is entirely possible to pick up a piece of shit by the clean end". H.Silveira, 27.04.11 Tradução FC “Politicamente correto é uma doutrina, aceita por uma minoria iludida e ilógica, e rapidamente promovida por uma inescrupulosa e avassaladora mídia, a qual defende a proposição de que é inteiramente possível pegar um punhado de merda pela porção final limpa”. _ Postado por richardjakubaszko às 00:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Fernando Penteado Cardoso, politicamente correto Nenhum comentário: quinta-feira, 28 de abril de 2011 Cristóvão Colombo era solteiro! Richard Jakubaszko Tudo nos leva a crer que estejam certas "recentes pesquisas científicas". Está claro que Cristóvão Colombo não seria diferente dos demais homens, tanto do seu tempo como dos atuais. Neste aspecto o mundo não evoluiu nadica. Recentes pesquisas científicas comprovam que Colombo só descobriu a América porque era solteiro. Se ele fosse casado seria obrigado a ouvir os seguintes comentários (e teria desistido da viagem): - E por que é que você tem que ir? Por que não mandam outro? - Não creio que você conseguirá sobreviver sem mim. Sozinho você é um incapaz. - Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir outro mundo? - E só vai homem nessa viagem? Acha que sou idiota? - E por que eu não posso ir, se você é o chefe? - Desgraçado, não sabe mais o que inventar pra sair de casa? - Se cruzar esta porta, eu vou embora para a casa da minha mãe! - Quem é Pinta? E quem é essa tal de Nina? E essa Maria, filha da p., que ainda se diz Santa? - Tinha tudo planejado, né? - Já me disseram que você vai mesmo é se encontrar com umas índias! Pensa que me engana? - A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar? Acha que sou idiota ou o quê? O que é que você tem com essa piranha velha? - Pode tirar seu cavalinho da chuva. Você não vai a lugar nenhum! - Você vai é cair num barranco, porque o mundo é achatado, sua besta!!! _ Postado por richardjakubaszko às 19:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Feminismo, história, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de abril de 2011 Uma das melhores fotos de todos os tempos Richard Jakubaszko A foto abaixo foi clicada num deserto, provavelmente no Saara, exatamente de cima, mas ao por do sol. Foi considerada uma das melhores fotos de 2005. Olhe com cuidado, os camelos são as pequenas linhas claras, esbranquiçadas. O que vemos em preto são as suas sombras. Os créditos da foto estão na parte inferior da mesma. [camelos] = Postado por richardjakubaszko às 07:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos 3 comentários: 1. [blank] Anônimo14 de abril de 2016 15:39 me AJUDA NAS TAREFAS ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Rodrigues Produções10 de fevereiro de 2017 10:53 em que tempo foi ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de fevereiro de 2017 11:21 todos... Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 25 de abril de 2011 O Ipê amarelo Richard Jakubaszko Palavras são supérfluas diante do que é belo. Imagem enviada pelo amigo e zootecnista Renato Vilella. Clique na foto para ampliar. [ipe] _ Postado por richardjakubaszko às 00:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, Ipê amarelo Nenhum comentário: sábado, 23 de abril de 2011 O Brasil, como é visto pelos americanos. Richard Jakubaszko Assista o vídeo abaixo, produzido no final de 2010, e veiculado no programa "60 minutes", da poderosa rede americana CBS, para saber como o Brasil é visto hoje pelos norte-americanos. Com certeza explica porque Barack Obama fez uma visitinha rápida por aqui e também dá para entender as mudanças de tratamento da mídia americana em relação ao Brasil. Só não explica a eterna síndrome do complexo de vira-latas que a grande mídia brasileira continua a aplicar ao Brasil e aos brasileiros. _ Postado por richardjakubaszko às 17:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, TV, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de abril de 2011 Inesquecíveis canções VI - Caruso Richard Jakubaszko Obra prima de Lucio Dalla, a canção homenagem a Caruso, o maior tenor italiano de todos os tempos, teve inúmeras gravações, das quais destaco neste post o próprio Dalla, e depois Luciano Pavarotti e Andrea Bocelli, os três geniais italianos. É possível comparar genialidades e talentos? Lucio Dalla Pavarotti Bocelli _ Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de abril de 2011 Sustentabilidade de verdade é isso Derli Dossa Agropecuária brasileira: a produção é sustentável A Tabela abaixo mostra alguns indicadores econômicos e tecnológicos da nossa agricultura nos período 1960 até 2010, permitindo uma comparação em período de 50 anos, durante os quais a agricultura brasileira passou por uma extraordinária mudança em função de seus ganhos de produtividade. Entre 1960-2010 a população cresceu de 70 para 190 milhões de pessoas. Houve crescimento de área e de produção de grãos (arroz, feijão, milho, soja e trigo) nesse período, de 116% e da produção mais 774%. A área de grãos cresceu de 22 para 47,5 milhões de hectares. A produção de grãos cresceu 774% saindo de 17,2 para 150 milhões de toneladas. A área de pecuária cresceu 122 para 170 milhões de hectres. O rebanho de bovinos e bubalinos cresceu de 58 para 204 milhões de cabeças aumentando 251% enquanto a área cresceu de 39%. Os padrões tecnológicos mais comuns nos anos 60 mostravam baixíssimos índices de utilização das técnicas modernas e do uso insumos disponíveis: prevalecia uma adubação orgânica de dejetos dos animais, resíduos agrícolas e compostagem; os agrotóxicos eram naturais ou, então, fórmulas fortemente agressívas em termos de toxicidade; as sementes eram crioulas ou grãos de baixa germinação, com defeitos mecânicos ou contaminados, e era normal a mistura de grãos provenientes de diversas origens, com impurezas (ervas daninhas). Conforme a Tabela, a produtividade média alcançada em 1960 foi de 783 kg/ha, ou seja, apenas 247 kg/per capita ano. Em relação aos equipamentos existentes, eram muito rudimentares e o uso do animal de tração uma prática na maioria das propriedades da época. O Censo de 1960 apurou que existiam apenas 56 mil tratores na agricultura brasileira, e todos eles importados, porque não eram ainda produzidos no Brasil, significando, muito provavelmente, que parcela importante poderia estar sem utilização, em face da dificuldade de manutenção e reparos. Em 2010, a tecnologia dominante na agricultura é aquela adaptada pela pesquisa e o que permite obter, em média, 3.173 kg/ha. Os destaques são para as sementes adaptadas às adversidades climáticas; sementes modificadas que permitem resistir ao uso de herbicidas; utilização de agrotóxicos específiccos para combater pragas e doenças; a adubação ocorre através de sofisticado conhecimento químico que disponibiliza fórmulas adaptadas a diferentes tipos de solos; máquinas e equipamentos ajustados ao plantio diretos em diferentes climas e solos, entre inúmeras outras técnicas e amplo conhecimento científico que está disponível aos produtores. Este novo contexto permite maior eficiência do uso de solo, das máquinas e dos equipamentos, standards de plantas mais uniformes, entre outros diversos aspectos que ampliam a eficiência geral do setor agropecuário. A pecuária dos anos 1960 apresentava uma produtividade de 0,41 cab/ha; os animais eram produzidos extensivamente; pouco se conhecia sobre a alimentação recomendada; o manejo do rebanho era deficiente; raramente ocorria a vacinação contra febre aftosa, brucelose, e os animais, normalmente, eram abatidos após 36 meses de idade. Com a tecnologia de hoje se consegue animais para abate com 24 meses, uma produtividade por área de 1,20 cab/ha. É muito incomum se perder o cio das fêmeas ou animais serem mortos por doenças. Na área de produção de grãos, se fosse usada a tecnologia do passado (1960) se necessitaria de uma área agrícola de 192 milhões de hectares para se obter a produção alcançada em 2010. No setor de carnes a área necessária para produzir os 204 milhões de cabeças atuais chegaria, com tecnologia dos anos 60, ao espantoso número de 430 milhões de hectares. Logo, o Brasil, se mantivesse a tecnologia dos anos 1960, para ter a produção de hoje, grãos e carne bovina, precisaria de 612 milhões de hectares em vez dos atuais 217 milhões hectares. Isto mostra que foi evitado o desmatamento de 400 milhões de hectres, ou seja, preservamos 47% do país, graças ao desenvolvimento da pesquisa e as novas técnicas adotadas pelos produtores. A produção de leite, que em 1960 ordenhava 6,4 milhões de vacas e produzia 3,7 bilhões de litros (578 l/vaca/ano) em 810 mil propriedades, passou a observar quadro completamente distinto em 2010: a ordenha de 13 milhões de vacas, com a rprodução de 30,5 bilhões de litros (2.351 l/vaca.ano). A produção cresceu 727%, agora em 1,4 milhões de propriedades. O Brasil, que era importador de alimentos em 1960, passou a produzir para o consumo interno de 190 milhões de pessoas, além de exportar para quase 190 países do mundo gerando uma receita de 76 bilhões de dólares (2010). O modelo atual da agricultura, portanto, é sustentável e um dos mais competitivos do planeta. Além disso, a agricultura vem contribundo crescentemente com tecnologias de Baixa Emissão de Carbono na agricultura, com a implantação do Programa ABC. Estes dados demonstram que a história recente da agricultura se traduz em muitos benefícios para o país: geração de mais empregos, maior contribuição ao desenvolvimento brasileiro, mais riqueza produzida e compromisso com o meio ambiente, servindo como contra-fator das ameaças produzidas pelas mudanças climáticas. Tabela 1 Área, produção, produtividade da produção de grãos e pecuária bovina no período 1960-2010 Grãos ( * ) Especificação 1960 2010 Área (ha) 22.050.309 47.537.894 Produção ( t ) 17.266.964 150.842.182 Produtividade (Kg/ ha) 783 3.173 Variação área (%) 116 Variação produção (%) 774 Área com tecnologia de 1960 192.646.465 Área evitada desmate (ha) 145.108.571 População residente 70.000.000 190.000.000 Variação população 2010/1960 - % 171% Produção per capita (Kg/ano) 247 794 Disponibilidade diária Kg/hab 0,676 2,175 Variação Disponibilidade (%) Bovinos Especificação 1960 2010 Área pastagens (ha) 122.335.386 170.000.000 Efetivos (cabeças ) 58.041.307 204.000.000 Produtividade (cabeças/ha) 0,47 1,20 Variação Área Pastagem (%) 39% Variação do número cabeças (%) 251% Área com tecnologia de 1960 429.976.857 Área evitada desmate (ha) 259.976.857 Área total evitada desmate no Brasil 405.085.428 Leite Especificação 1960 2010 Estabelecimentos 810.824 1.390.000 Vacas ordenhadas 6.403.791 13.000.000 Leite produzido (1000 litros) 3.698.260 30.567.625 Variação 2010 / 1960 (%) 727 Leite produzido/ vaca/ano (litros) 578 2.351 Variação da produtividade do rebanho(%) 307% Postado por richardjakubaszko às 15:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agropecuária, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Alfredo Scheid Lopes, Lavras, MG22 de abril de 2011 21:50 Prezado Richard Gostei muito do artigo do Derli pois contra fatos não há argumentos. Aproveito a oportunidade para lhe enviar um rascunho de um pequeno trabalho na mesma linha de raciocínio que estou escrevendo. A idéia é que ele seja assinado por um grupo de pesquisadores, professores e consultores que compoem o Mosaic Conecta Consultores e se faça uma ampla divulgação. Gostaria da sua opinião sobre o texto; Envio também link do meu site que lançei essa semana disponibilizando algumas publicações, palestras, cursos (ainda não está completo) que, acredito, será bastante útil para os estudantes de solos e profissionais ligados a essa área. Coloquei também, algumas coisas pessoais dos meus hobbies. Só não vale me chamar de Jacques Leclair pelas bolsas que faço, de Cauby pelas músicas que toco violão e canto e rir das minhas músicas no piano pois são de ouvido. Tem até uma foto do Santos e do Fabril de Lavras que foi a primeira partida do Pelé em Minas Gerais, então com 16 anos, creio que em 1957. O jogo terminou 7 a 2 para o Santos, o Pelé fez quatro gols e os meus "amigos" dizem que até hoje eu estou 'procurando' o Pelé. Mas eu fiz os dois gols do Fabril (Rs! Rs! Rs!). Fiquei feliz em lançar esse site pois nada mais gratificante para um professor, pesquisador e extensionista é poder divulgar seu trabalho que possa ser útil para a nova geração. Um grande abraço e Feliz Páscoa Alfredão Site: www.dcs.ufla.br/alfredao ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 16 de abril de 2011 Desconfie sempre das ONGs Richard Jakubaszko Em janeiro último publiquei aqui no blog o post "GreenPeace: a desonestidade dessa ONG é flagrante", disponível em http://richardjakubaszko.blogspot.com/ 2011/01/greenpeace-desonestidade-dessa-ong-e.html Pois eu já havia, há muito tempo, percebido os desvios de comportamento das ONGs, e agora saiu o livro "As grandes ONGs ambientalistas em questão", organizado por Andréa Rabinovicci, que coloca essas dúvidas em debate. Há necessidade urgente de se fiscalizar e colocar em questionamento as ações e interesses dessas ONGs, sob pena de se oficializar um neocolonialismo escravagista, que, aliás, já se verifica. É imperioso que a imprensa abandone seu papel de avaliadora das ações dessas ONGs, pois legitimam interesses escusos, de natureza comercial, ou política, ou de manipulação institucional do país, como sempre foi no passado. No momento em que um grupo de ONGs faz lobby diário no Ministério do Meio Ambiente e no Congresso Nacional, vale a transcrição da resenha desse estudo de Andréa Rabinovici em que são questionados os objetivos e a transparência das “BINGOS” (sigla para Big Non-Governamental Organizations, Grandes Organizações Não Governamentais). Elas recebem dinheiro de petroleiras, de madeireiras (no caso da SOS Mata Atlântica), de governos estrangeiros, e de origem desconhecida ou intencionalmente sonegada. Então, a pergunta, é: que interesses, exatamente, representam? SINOPSE As grandes ONGs ambientalistas em questão resenha por Andréa Rabinovici, professora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Campus Sorocaba, doutoranda NEPAM-UNICAMP, Diretora de Projetos da ONG Physis – Cultura & Ambiente. Antonio Carlos Diegues, docente da USP e Diretor Científico do Núcleo de Apoio à Pesquisa Populações Humanas em Áreas Úmidas Brasileiras (NUPAUB)^, lança o livro A Ecologia Política das Grandes ONGs Transnacionais Conservacionistas, no qual aborda tema mais do que oportuno, num momento em que as Organizações Não Governamentais (ONGs) transnacionais conservacionistas crescem em complexidade, apresentam contradições antes impensáveis, começando a ser questionadas por vários segmentos sociais. O livro contém introdução de Diegues e traduções dele de autores diversos tais como MacChapin, David B. Ottaway, Joe Stephens, Daniel Compagnon, Mariteuw Chimère-Diaw, Mark Dowie, Jim Igoe e Dan Brockington. Os alvos das críticas são as grandes ONGs conservacionistas, especialmente WWF, The Nature Conservancy (TNC) e Conservation Internacional. As Big International Non Governamental Organizations (BINGOS) conservacionistas vêm instalando-se no Brasil desde 1970, investindo recursos financeiros, humanos e tecnológicos. As causas às quais se dedicam e o investimento na sua imagem costumam imprimir uma aura de legitimidade, simpatia, respeito e poucas críticas. É raro serem questionadas pelos cidadãos, que, ao contrário, aplaudem suas iniciativas, apóiam-nas e as agradecem por cuidarem da sobrevivência e da segurança de todos os seres vivos. O livro de Antonio Carlos Diegues vem em ótimo momento, na medida em que apresenta sérias críticas, no intuito de aprofundar o debate, de rever aspectos que precisam ser mais bem desenvolvidos, de modo a recuperar o significado da necessária mobilização para conduzir ações que visam garantir o futuro do planeta. O livro é corajoso, pois ao denunciar as ONGs, simultaneamente, desaponta os simpatizantes. A crítica é dura, e, mais do que avaliar as BINGOS em geral, são feitas críticas às grifes do ambientalismo, acima de qualquer suspeita, aquelas que divulgamos em nossos carros, camisetas, bonés… As críticas feitas pelos autores destacam que as BINGOS conservacionistas são pouco transparentes, e que existem lacunas no tocante à avaliação e ao controle das suas ações pelos beneficiários e pela sociedade como um todo. Também não estão abertas à participação pró-ativa de seus militantes, muitas vezes distanciando-os das ações. Se não são democráticas internamente ou com o seu público, o que propõem? Recebem grandes somas de dinheiro que, às vezes, perdem-se na própria estrutura da grande ONG transnacional, chegando em quantidades menores do que as esperadas pelos seus atendidos. Outro aspecto apresentado pelo livro diz respeito à invenção e à aplicação de uma ciência conservacionista, criada e disseminada pelas BINGOS. Essa “ciência” em muitas situações é contrária ao que dita o conhecimento e as metodologias utilizadas por comunidades atendidas, impondo um conhecimento distinto, distante e que, para ser aplicado, depende da ONG. Assim, uma tutela imposta obriga a continuidade dos trabalhos, que passa a ser exigida pela ONG, pelo seu público alvo e pelos seus patrocinadores. Os autores do livro sustentam que essa “ciência da conservação” é criada por pesquisadores do Norte, cabendo aos do Sul apenas a transferência de informações. Essa “ciência” trabalha com modelos que são continuamente ajustados em função de injunções e financiamentos que são mais políticos do que científicos ou sociais. Algumas das questões foram discutidas por Goldman (2001), que acusa BINGOS e especialistas de estudarem a conservação e as possíveis soluções para os problemas socioambientais dentro de uma ótica desenvolvimentista, buscando a reestruturação das capacidades e relações sociais-naturais dos países em desenvolvimento para acomodar a expansão do capital transnacional. Assim, as BINGOS seriam uma forma de dominação e imperialismo (neocolonialismo ou colonialismo ambiental). Assunto em tela na imprensa brasileira, trazido pelos autores, é a aquisição por algumas BINGOS de porções de florestas ao redor do mundo, com o incentivo às modalidades privadas de proteção da natureza. Isso se vê nos incentivos que governo e ONGs têm dado para a criação e manutenção das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). Outras questões levantadas pelos autores individualmente são: MacChapin, no seu capítulo “Um desafio aos conservacionistas” (bastante polêmico quando publicado na imprensa norte-americana, e que tem algumas respostas a ele registradas no livro), afirma que é comum as grandes ONGs conservacionistas negociarem territórios e biomas a proteger entre elas. Assim também competem entre si, muitas vezes perdendo financiamentos, acarretando novos conflitos nas comunidades nas quais atuam. O autor também observa o enriquecimento e o crescimento rápido das BINGOS; acusa o desaparecimento gradual das metodologias participativas, com o decorrente enfraquecimento da relação ONG/comunidade. Novos conflitos nas comunidades resultam, portanto, da não consideração das realidades locais, prevalecendo estratégias científicas na determinação da Agenda de trabalho preservacionista, muitas vezes oposta à comunitária. David B. Ottaway & Joe Stephens, em seu texto “Por dentro da TNC – Nature Conservancy: arrebata milhões. Filantropia faz ativos em parceria com corporações”, falam da dificuldade em se caracterizar as ONGs conservacionistas na medida em que estas têm funcionado como grandes empresas transnacionais. Daniel Compagnon, em “Administrar democraticamente a biodiversidade graça às ONGs?”, questiona a legitimidade e a representatividade das entidades, na medida em que elas se auto-denominam “guardiãs da natureza”. Líderes, elas se auto-avaliam, dificilmente prestam contas efetivamente, divulgam seus feitos e repassam à mídia. A imprensa, superficial e ingênua, não tem condições de avaliar criticamente o que publica. Os pesquisadores raramente o fazem, na medida em que é comum terem ligações diversas com as ONGs. Segundo esse autor, assim como no caso dos pesquisadores, a manutenção do domínio e da influência das grandes ONGs transnacionais passa, muitas vezes, pela cooptação de funcionários públicos e de cientistas. Com apoio à pesquisa, a seminários e a treinamentos gratuitos a eles, as BINGOS veiculam conceitos e métodos próprios. Na medida em que trabalham junto aos governos e às empresas privadas, a crítica aos mesmos desfaz-se nas parcerias em projetos e programas. Nesse sentido, a ONG minimiza críticas ao governo, populariza suas ações, dilui responsabilidades e oposições às políticas oficiais. Algo muito sutil observado por Compagnon é que algumas bandeiras, não diretamente ligadas à criação de Parques, são criadas para obter apoio social a projetos preservacionistas. Projetos e ações são lançados, desviando os comunitários de seus interesses sociais, transformados em ambientais. Mariteuw Chimère-Diaw, em seu artigo “Escalas nas teorias da conservação: um outro conflito de civilizações?”, faz uma reflexão sobre a necessidade de se reinventar a solidariedade e a governança global. Recomenda repensar as escalas, a desterritorialização que o trabalho das BINGOS pode acarretar. O autor afirma que, quando é invertida a relação de ação local à global, ocorre o enfraquecimento dos potenciais da atuação comunitária. As BINGOS, muitas vezes, tornam-se porta-vozes dos problemas ambientais e com isso monopolizam a formação da opinião mundial. Bentes (2005) ressalta que o nível de interferência das grandes ONGs transnacionais, nos pensamentos e processos decisórios, parece natural devido à desigualdade política internacional que lhes confere o poder de influenciar. Mark Dowie, em seu “Refugiados da Conservação”, trata de milhões de pessoas levadas à marginalidade, às periferias em nome de uma suposta preservação ambiental. Essa, muitas vezes sem eficácia alguma em termos de conservação dos recursos naturais. O autor comprova, ao contrário, que, em muitos casos, populações expulsas de suas moradias, recuperam o ambiente novo, degradado, que pode ficar mais bem conservado do que dentro das Unidades de Conservação. Essa questão também já tinha sido exposta por Goldman (1998), ao problematizar teorias sobre os processos de gestão da natureza, que excluem as populações da condução dos destinos dos recursos naturais. Diegues (1998) dá exemplos de comunidades que reassumem, com sucesso, o controle dos bens comunitários com a possibilidade de grandes transformações de perspectivas, ideologia e cultura. Jim Igoe e Dan Brockington, em “Expulsão para a conservação da natureza: uma visão global”, também refletem sobre os “expulsos pela conservação”. Assim como Dowie, alertam para as conseqüências não estudadas da exclusão de moradores de áreas naturais. As políticas que resultam na exclusão são amplamente influenciadas pelas BINGOS, em campanhas indiretas que defendem a natureza em sua integridade. Obviamente, é difícil distinguir os padrões de influência nesses relacionamentos, as ações são policêntricas, as responsabilidades idem, porém, numa época em que se fala de refugiados ambientais, incluindo agora os refugiados e expulsos da ou pela conservação, há a necessidade urgente de se dar atenção às populações, caso sejam atingidas as metas traçadas para a conservação, pois se corre o risco de haver expulsões em números recordes, com danos ambientais e sociais gravíssimos. Avolumam-se os problemas, mas não proporcionalmente à prática de se pesquisar os seus impactos, nem no tocante à conservação ambiental nem nos efeitos e riscos sociais. Os autores chamam essa prática da “ecologia da expulsão”, ao mesmo tempo em que observam e questionam o silêncio total de todos sobre essa grave questão. Ainda que ocorram as expulsões, as áreas protegidas nunca serão suficientes. A estratégia de conservar a despeito das pessoas deve ser repensada. Sem uma ampla discussão social, as ações das ONGs não podem ser classificadas como demandas sociais, nem ambientais. Todos os autores do livro convidam a uma crítica construtiva das ONGs. A maioria dos artigos já foi publicada internacionalmente e causou impacto, recebeu respostas das BINGOS, talvez as tenha feito repensar práticas e filosofias. Essa é a idéia: provocar. O tom da provocação, no entanto, é diferente do que se observa recentemente na imprensa, dito por militares, empresários, visando desqualificar o trabalho das ONGs. As acusações comuns às BINGOS no Brasil referem-se à ameaça à soberania, à sua situação fiscal, ao controle de suas receitas, aos supostos entraves à sua atuação empresarial, ou desenvolvimentista, a uma legislação pouco eficaz. Não chegam nem perto das discussões travadas no livro ora apresentado e por isso a sua leitura é fundamental. Servirá para ampliar e qualificar os debates sobre o tema de forma mais reflexiva, menos ideológica. O alerta é para não se estereotipar as ONGs, colocando-as em oposição, simplificando temas sociais e políticos complexos, e deslegitimando demandas socioambientais. Caso contrário, o debate sobre direitos será transformado em uma disputa estéril de interesses, dará margem à construção de teorias conspiratórias, que impedem o avanço de consciência, fundamental para que ocorram mudanças. Diegues recomenda que a questão torne-se objeto de pesquisas sérias, e já existem excelentes contribuições sobre ONGs e movimentos sociais. O livro é um convite e um estímulo a um debate relevante sobre o papel das ONGs conservacionistas transnacionais, especialmente as que atuam no Brasil, e sobre os seus objetivos e ações, na expectativa de que, com o processo de debate, possa haver uma reconstituição dos atores mobilizados, institucionalizados ou não, em torno da questão ambiental. Correspondência c/autor: Andréa Rabinovici, email: andrea@ufscar.br Transcrito do blog http://www.luizprado.com.br/2011/04/15/ de-que-serve-a-agencia-brasileira-de-informacoes-i/ _ Postado por richardjakubaszko às 09:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, denúncia, meio ambiente, ONGs 2 comentários: 1. [blogger_lo] Profdiafonso16 de abril de 2011 16:52 Caro Richard, boa tarde. Interessante a abordagem que se faz do papel de determinadas ONGs, ditas ambientalistas. Fiz a reblogagem no Terra Brasilis, com pouquíssimas alterações, mas preservando o crédito. Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix3 de agosto de 2011 09:41 Em alguns momentos, percebo uma generalização no conteúdo publicado da desonestidade das ONGs. Não é porque uma ou outra é desonesta que todas serão, não é mesmo amigo? Penso que no momento atual devemos sim, denunciar as ONGs que são desonestas, mas, mais que isso, devemos combater os nossos governos de anos e anos de corrupção descarada e sem o mínimo de consideração com a população. Quantas gerações ainda vivenciarão o nosso sistema político de interesses partidários e corruptos. Quantas gerações ainda viverão em um país em que a maioria dos legisladores não sabem nada de legislação. Vivendo o final da minha juventude, me sinto angustiado e triste de perceber que ainda vivemos em um país de alta carga tributária, pouco retorno para a população desta carga tributária e grande número de corruptos que roubam, afastam, voltam, roubam e afastam novamente e por aí vai. Aí, umas das poucas Ongs, que como mencionado pelo texto, também é corrupta (refletindo nossas própria população), mas que defende mundialmente uma causa real e emergente e a cada dia mais emergente, se torna nosso alvo de críticas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 12 de abril de 2011 A mídia irresponsável Richard Jakubaszko Até quando a mídia poderá se comportar de forma irresponsável e impunemente? Só na semana passada dois episódios demonstraram de forma clara o sensacionalismo da mídia ao tratar de assuntos de alto interesse público de forma leviana, para gerar audiência. O brutal assassinato de crianças dentro de uma escola, ato cometido por um brasileiro desequilibrado, de 24 anos, que invadiu na manhã de quinta-feira (7) a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e atirou nos alunos, foi exemplar. Uma chacina perpetrada por um maníaco, que mostrou uma vez mais que a mídia brasileira não dispõe de jornalistas preparados à altura para noticiar fatos dessa envergadura, menos ainda para explorar outros lados da notícia e do fato em si. É verdade que o ineditismo do episódio dantesco em terras brasileiras espantou a todos, mas já deveríamos ter aprendido com os exemplos dos EUA, onde essa loucura é quase rotina. A irresponsabilidade da mídia está em apontar a suposta adesão do assassino e suicida à religião muçulmana, considerada como fundamentalista e xiita. De uma mera suposição de um policial numa entrevista tumultuada, houve relatos dos repórteres, em jornais e TVs, lembrando casos de fanatismos religiosos, como o 11 de setembro americano, ou o 11 de março espanhol. No fim de semana outras notícias, de que o assassino seria Testemunha de Jeovah... Pela falta de consistência na suspeita, pela agressiva resposta e protesto de alguns blogs, e até mesmo pelo vazamento de informações via WikiLeaks, semanas antes, de que o Pentágono desejava desqualificar a religião islâmica, a mídia tupiniquim estancou as análises dessa hipótese e foi em frente, foi testar outras hipóteses, como a versão de bullying apresentada por professores e analisada por um psiquiatra infantil, quando este avaliou que apenas o bullying não seria capaz de explicar ataques brutais como o ocorrido em Realengo. As entrevistas de praxe com psicólogos de plantão, ou com opiniões do povo, vizinhos, parentes, estudantes, encheram as páginas dos jornais e o noticiário das TVs, numa repetição monocórdia da mediocridade, da evidente falta do que noticiar, da ausência de conteúdo, da inexistência de editores que direcionassem os repórteres a buscar fatos com um mínimo de verossimilhança e importância diante de um fato tão brutal. Já no domingo o que restava de notícia na mídia estava no corpo do assassino, ainda sem reconhecimento oficial no IML, a casa onde morou nos últimos seis meses, que teria sido depredada, e, debates e mais debates abertos com especialistas sobre a necessidade de se desarmar a sociedade, de se estabelecer segurança nas escolas, de se implantar catracas com detetores de metal, ou colocar policiais de plantão, ou ainda câmaras, como se os poderes públicos tivessem recursos para tudo isso, pois mal conseguem manter as escolas. Nesse caso, mais uma vez, a mídia brigou com a notícia. Menos de uma semana nas manchetes, já na segunda-feira (ontem) o assunto sumiu da mídia e da blogosfera. Só os efeitos colaterais estavam presentes, e a imagem dos muçulmanos cada vez mais negativa no imaginário da população. A registrar-se a curiosidade de que a grande maioria de casos policiais que acontecem no Rio de Janeiro possui essa característica comum de fatos e versões intermináveis e estapafúrdios. O outro fato lamentável veio do Mato Grosso Uma estudante do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva ISC/UFMT, mestranda da Universidade Federal de Mato Grosso, concluiu tese de mestrado. Para a formulação da tese fez pesquisas e levantou dados de contaminação de agrotóxicos em mães que estavam amamentando, na cidade de Lucas do Rio Verde, Norte do Mato Grosso. Coletou leite de 62 nutrizes e alegou que 100% das amostras estavam contaminados com agrotóxicos, com índices acima do tolerável. Ora, tolerável por quem? Não há no mundo nenhum estudo ou indicador nesse sentido, com análises de resíduos em leite humano. Pois o professor e orientador dela, um toxicologista, não se deu por vencido e comparou o leite humano ao leite de vaca onde existem índices que são acompanhados pelas autoridades de fiscalização, no Brasil e lá fora. Detectaram traços e/ou a presença de diversos agrotóxicos nos resultados dos exames feitos em cromatógrafos e outros equipamentos, provavelmente ultrapassados, citados com pompa e circunstância na tese. Apareceu nos resultados dos exames do leite de algumas nutrizes até mesmo a presença de Aldrin, um inseticida-formicida clorado que tem fabricação e venda proibida no Brasil desde 1986 (são só 25 anos!). Como as mães moram na “área urbana” em Lucas do Rio Verde, apesar de as informações da sinopse da tese não especificarem se moradoras da periferia, próximas às lavouras de soja, pois o município é um dos maiores produtores de soja do Brasil, ou se as mães são trabalhadoras rurais, lançou-se a suspeita pelas TVs (Bandeirantes e Globo) de que a população estaria contaminada. O toxicologista, no auxílio da orientanda, antes de a tese ser apresentada à banca, deu conhecimento dos resultados em um simpósio realizado em Belém. E ainda criou indicadores que gente especializada nunca ouviu falar. Ou seja, deitou falação de que a média de litros de agrotóxicos por habitante, em Lucas do Rio Verde, era de 40 litros/habitante, enquanto no Brasil, em média teríamos 1,5 litros/habitante. Como se se pudesse fazer essa média, que parece o samba do professor que ficou doido. Dividiu o total de kg e litros de agrotóxicos usados pelo total da população de Lucas do Rio Verde, que é pequena. A área imensa de lavouras, dividida por uma população pequena dá um quociente enorme. Se fosse Cuiabá já seria "normal", como se agrotóxicos fossem bebidos pelas pessoas... Depois, já em Cuiabá, o professor e orientador da tese deu entrevista e tripudiou à vontade contra o uso de agrotóxicos, como já havia feito em ocasiões anteriores, pois é um inimigo declarado do agronegócio. Até aí nada demais, tem muita gente na mídia que adotou o agronegócio como o grande vilão de todas as questões ambientais do pais. A mídia manchetou o assunto, foi parar em matéria do Globo Repórter, deixando a população de Lucas do Rio Verde e de todo o estado de Mato Grosso devidamente alarmada, com pânicos visíveis, em diferentes níveis, é claro. A mídia esqueceu-se dos falsos alarmes provocados pela febre amarela em São Paulo, alguns meses atrás, alguém se lembra do pânico? E das mortes provocadas por quem se vacinou sem ter necessidade? Pois o sensacionalismo midiático gera pânico e os alarmismos provocam isso. Quando a indústria de agrotóxicos pediu esclarecimentos, através de sua associação, e solicitou a leitura da tese completa, esta foi negada. Alegou-se falta de revisão final do texto e de alterações na bibliografia, conforme sugerido pela banca. E não explicaram, nem aluna, e nem professor, a metodologia aplicada nos testes, os equipamentos usados, apenas uma sinopse de duas páginas, de um trabalho com mais de 100 páginas. Tive conversas com um amigo, médico-toxicologista já aposentado, e o coloquei a par da notícia. Ele é contra os agrotóxicos, consome orgânicos, quando possível, mas foi enfático: como inseticida do grupo organoclorado o Aldrin nunca apareceria no leite materno, pois se concentra nas gorduras do corpo, e por lá fica inerte. Passaria a ser perigoso se o portador, digamos com 150 kg, fizesse um regime de emagrecer muito rígido, com redução de peso para 80 ou 90 kg, pois poderia morrer envenenado pela absorção rápida do organoclorado estacionado na sua adiposidade. Disse mais o meu amigo toxicologista: para aparecer no leite examinado, as mães deveriam ter tomado pelo menos um copo de Aldrin puro algumas horas antes. De uma mãe se poderia suspeitar, seria caso de suicídio, mas de uma dúzia de mães, fora de cogitação. Isto leva à suspeição de exames mal conduzidos em equipamentos antiquados, com uma leitura forçada, digamos assim, no mínimo. A alternativa seria de uma análise com má fé, mas em se tratando de um professor de universidade federal, prefiro acreditar apenas no equipamento ultrapassado e numa análise “não amigável”, já que o professor é, declaradamente, inimigo dos agrotóxicos. Como diz o ex-ministro Delfim Neto, as estatísticas, quando torturadas adequadamente, confessam qualquer coisa. Faz mais de 15 dias que o assunto é abordado pela mídia no Estado, teve notícia breve na Folha de SP, e somente na FSP com direito de resposta dos fabricantes, mas as TVs seguem seu curso, o estrago está feito, os produtores rurais mais uma vez pagam o pato, são chamados de "criminosos ambientais", acusados de usar agrotóxicos de forma irresponsável conforme o professor, que enfatiza: "são fabricados por multinacionais que só visam lucros, são também autênticas criminosas ambientais, inclusive porque produzem soja transgênica". Alarmar a população com notícias baseadas em “fatos científicos”, não importa em que profundidade, é fato corriqueiro nos tempos contemporâneos, a mídia gosta, e dá o devido destaque, porque está impune. Por isso, acredito que deveríamos debater uma “Lei de Médios” neste país, estabelecendo responsabilidades, onde profissionais e empresas teriam de responder com indenizações ou multas, e, principalmente, com a crítica pública, como ocorre com médicos, por exemplo, ou a expulsão, ou cassação de diplomas (que não valem mais nada), de profissionais que se comprovem antiéticos, e até mesmo a prisão quando se provar a má fé. Acredito que seria um excepcional momento de a própria mídia criar uma auto-regulamentação, como já fizeram outras profissões, os publicitários especialmente. No mínimo, tem de haver o direito de resposta, é legítimo qualquer cidadão exigir isso. O que não é possível é compactuar com a leviandade e a inconsequência, com a irresponsabilidade de “acusar, julgar e condenar”, como faz a mídia, mesmo quando não tem provas concretas, ou, no mínimo, evidências científicas avaliadas por cientistas sérios e respeitados. Preferencialmente de cientistas sem apetite midiático, é claro. _ Postado por richardjakubaszko às 11:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, denúncia, imprensa, Jornalismo 6 comentários: 1. [blank] Anônimo12 de abril de 2011 14:42 A responsabilidade ética é dominio dos religiosos e dos filósofos. A midia simplesmente quer clientes, sejam leitores, ouvintes ou telespectadores. Precisam de público para ter pontos nas pesquisas e assim garantir anunciantes, sem os quais não sobrevive. Daí, assuntos "quentes" são difundidos porque ha gente que deseja te-los. Fazer o que? A mídia moralista é chata e afugenta o público. E, sem bom IBOPE os anunciantes somem. V.teria a receita para curar esse sistema espantoso? Cordial abraço Fernando P. Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown12 de abril de 2011 15:00 Excelente análise. A mídia precisa rever seus conceitos. O que impera é o dinheiro, a notícia que dá Ibope, doa a quem doer. Pura leviandade. Arthur Rodrigo Ribeiro - editor chefe - revista feed&food ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Celso E. de Freitas12 de abril de 2011 15:14 Caro Richard, já estava na hora de alguém se levantar sobre os absurdos perpetuados pela mídia em sua vontade de ser líder de audiência, os fatos muitas vezes são distorcidos e nos cidadãos somos levados a tirar conclusões erradas. Já passou da hora de se ter nesse meio um mínimo de responsabilidade com os leitores e ouvintes. Parabéns pelo seu texto. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de abril de 2011 15:37 Dr Cardoso, pela sua ótica, só se entrarmos numa nova era Vitoriana... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira12 de abril de 2011 17:02 Sem dúvida. País de loucos, isso sim. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretor Agrícola São Fernando Açúcar e Álcool Ltda Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Marlene Simarelli12 de abril de 2011 17:59 Caro Richard, Concordo que há exageros na mídia. Mas há muitos bons jornalistas e há boa mídia. Generalizar é que é o problema. Abs e fique com Deus. Marlene Simarelli, jornalista COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Marlene, em nenhum momento generalizei. Dei apenas dois bons exemplos de excessos. É claro que existem os bons jornalistas, são eles que levam nas costas os maus profissionais. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 11 de abril de 2011 Código Florestal: Consenso ou bom senso? Roberto Rodrigues * A frase adotada pelo emocionante movimento que reuniu milhares de produtores rurais em Brasília, nesta semana, expressa uma verdade inconteste: A mão que planta é a mesma que preserva. Ninguém melhor do que aquele que da terra tira seu sustento com dignidade para saber a importância da conservação dos recursos naturais, alicerce da produção: sem cuidar disso, o produtor rural perde até seu patrimônio, a própria terra. A agricultura está refém da medida provisória nº 2.166, que, desde 1996, vigora com força de lei sobre a Reserva Legal, sem nunca ter sido votada. O Brasil ganhou muito com a recente discussão do novo Código Florestal, pois o tema passou a fazer parte da vida da sociedade brasileira. A população já associa o prato de arroz de todos os dias com uma lavoura que depende do cultivo na várzea, e entende a necessidade de um marco legal regulador. Mas, em um país com tanta diversidade como o nosso, a legislação não deve ser produzida apenas pela União. Cada um dos Estados pode regulamentar o uso e a proteção de seu território de acordo com seu histórico de ocupação, características culturais, sociais e econômicas. Da mesma forma, é inadmissível que atos praticados de acordo com a legislação vigente em qualquer tempo sejam hoje objeto de questionamento e passíveis de punição. É preciso que haja segurança jurídica para que o nosso país seja respeitado em um mundo demandante de alimentos, de energia e de fibras. O Brasil megadiverso fez sua lição de casa: aumentou a produtividade agrícola conservando ainda aproximadamente 69% de sua área coberta por vegetação nativa, de acordo com a Embrapa. Projeções da FAO apontam para a necessidade de aumento na produção de alimentos da ordem de 70% até 2050, cabendo ao Brasil uma parcela importante dessa oferta, em virtude de nossa área disponível, de água, de recursos humanos e de tecnologia. O pioneirismo na área de energia renovável e boas práticas agrícolas, além de uma nova consciência de respeito à natureza, dão ao Brasil uma posição de vanguarda e aptidão para surfar na onda da economia verde. O grande desafio está em desenvolver instrumentos capazes de aliar a produção e o uso dos recursos naturais à conservação do ambiente. Para isso, uma legislação clara é fundamental. A conformidade com a lei é premissa básica para a obtenção de crédito, de licenciamento, de certificações e de acesso a mercados. Além disso, a biodiversidade brasileira está entrando no negócio de pagamento por serviços ambientais prestados à humanidade. O novo Código Florestal é, portanto, uma necessidade para o país. Só assim o setor rural poderá trabalhar com tranquilidade, dentro da legalidade. Depois de um longo debate conduzido pelo deputado Aldo Rebelo, relator do projeto, com dezenas de audiências públicas pelo país, o presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia, criou uma Câmara de Conciliação para buscar o consenso entre os diversos atores que discutem o assunto, especialmente os parlamentares ambientalistas e os ruralistas. Obtendo o consenso em torno do relatório, ele o colocará em votação, conforme compromisso assumido quando eleito para a presidência da Câmara. Isso é ótimo! Mas há um prazo para a votação, porque até junho a lei precisa estar em vigor, para ninguém ficar na ilegalidade. Daí, resta uma indagação: o que pensa o governo sobre o assunto? A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em palestra ao Cosag/Fiesp nesta semana, confortou uma atenta plateia ao declarar que já há, tecnicamente entre os ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, 97% dos itens consensados no projeto que dará à sociedade o novo Código Florestal brasileiro. Sabe-se que o governo tem expressiva maioria no Congresso, e pode aprovar logo essa nova legislação, ainda mais com a ampla disposição da sua base partidária nesse sentido. Busquemos todos esse consenso. E, se não houver consenso, está passando da hora de usar o bom senso. * Roberto Rodrigues - Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Depto. de Economia Rural da Unesp Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo Lula). _ Postado por richardjakubaszko às 22:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, código florestal Um comentário: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira12 de abril de 2011 10:47 Sem dúvida. Questão de bom senso nada mais. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretor Agrícola São Fernando Açúcar e Álcool Ltda Dourados, MS. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 9 de abril de 2011 Inesquecíveis canções V - O Mio Babbino Caro Richard Jakubaszko Da série de músicas inesquecíveis, O Mio Babbino Caro, de Puccini, tem cadeira cativa em qualquer seleção de bom gosto, independentemente do gênero musical. Pelo menos na minha opinião, é claro. Abaixo mostro três interpretações, iniciando com Maria Callas, a diva inesquecível e sempre perfeita, que está excessivamente técnica, perfeita, mas pouco emocional e interpretativa como em muitas outras canções que gravou. Callas era um nervo exposto. Era grega de nascimento, dramática na vida profissional e pessoal. Depois, outra diva, Montserrat Caballe, a catalã mais perfeita de todos os tempos, tecnicamente perfeita, e muita emoção. Na sequência Anna Netrebko, soprano russa, natural de San Petersburgo, muito talentosa, e que tem potencial de ser uma futura diva, pois ainda é jovem. Curiosidade: Anna Netrebko era faxineira no Teatro Mariinsky, de São Petersburgo quando foi descoberta e lá iniciou estudos de música. Maria Callas: Montserrat Caballe: Anna Netrebko: = Postado por richardjakubaszko às 00:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 7 de abril de 2011 Acidente em Cascais Richard Jakubaszko Acidente em Cascais [barril_homem] O que segue abaixo não é uma piada de português. É a explicação formal e por escrito de um operário lusitano à Companhia Seguradora, a qual estranhou a forma como o mesmo justificou o acidente que sofrera. É um caso verídico. A transcrição abaixo foi obtida no arquivo da Seguradora e está também nos autos do processo que o operário impetrou na Comarca de Cascais, em Portugal. À Cia. Real Seguros, Sub Sede de Cascais. Exm°. Srs. Em resposta ao pedido de informações adicionais, tenho a explicar o que segue: No quesito 03 de minha participação a V.S.as. do acidente que sofri, mencionei "Tentando fazer o trabalho sozinho" como a causa do acidente. Disseram na vossa carta que eu deveria dar uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero que os detalhes abaixo sejam suficientes. Sou assentador de tijolos. No dia do acidente, eu estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício novo, de 06 (seis) andares. Quando acabei o trabalho, verifiquei que tinham sobrado 350 quilos de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo, decidi colocá-los dentro de um barril, com a ajuda de uma roldana, a qual estava fixada num dos lados do edifício, no sexto andar. Desci, atei o barril com uma corda, que eu havia passado pela roldana, puxei a corda para içar o barril para cima. Quando o barril chegou na altura de onde estavam os tijolos, amarrei a ponta da corda a uma pernamanca e fui para o telhado. Coloquei os tijolos dentro do barril e voltei para baixo. Desatei a corda e segurei-a com força, de modo que os 350 quilos descessem devagar. (De notar que no quesito 11 indiquei que meu peso é de 80 quilos). Quando a corta foi desatada, eu não consegui segurar o peso do barril cheio de tijolos e, devido a minha surpresa, por ter saltado repentinamente do chão, perdi minha presença de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar eu trombei com o barril que vinha a descer. Isto explica a fractura no crânio e a clavícula partida. Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo parado até os nós dos dedos das mãos estarem entalados na roldana. Felizmente que eu já tinha recuperado a presença de espírito e consegui, apesar das dores, agarrar-me novamente a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril com os tijolos caiu ao chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos, o barril pesava 25 quilos (refiro-me novamente ao meu peso indicado no quesito 11, de 80 kg). Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente. Próximo ao terceiro andar, encontro novamente o barril que vinha a subir. Isso justifica a natureza dos tornozelos partidos, das lacerações nas pernas, bem como da parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminui a velocidade da minha descida o suficiente, o que minimizou os meus sofrimentos quando cai em cima dos tijolos e felizmente só fracturei 3 vértebras. Lamento no entanto informar que, enquanto me encontrava caído em cima dos tijolos, com dores, incapacitado de me levantar e vendo o barril acima de mim, perdi novamente a presença de espírito e larguei a corda. O barril pesava mais do que a corda e então desceu em cima de mim, partindo-me as duas pernas. Espero ter dado a informação solicitada do modo como ocorreu o acidente e ainda explicando que não posso assinar esta, pois ainda me encontro com os dedos engessados. _ Postado por richardjakubaszko às 07:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [blank] João Carlos de Souza Vizantainer7 de abril de 2011 20:09 Hilariante, mas inverossímel... João Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 3 de abril de 2011 Mensagens impactantes para grandes causas Richard Jakubaszko A propaganda possui uma função social, informativa e impactante, que poderia ser muito bem utilizada, pelo governo e por empresas, de forma institucional. Pode impactar o público tanto quanto uma matéria jornalística chocante. Depende da criatividade aplicada e do tema abordado. Nos EUA e na Europa, especialmente na Inglaterra, mensagens agressivas com apelos dramáticos são comuns e dificilmente geram uma rejeição ou polêmica pública pela abordagem feita. Lamentavelmente as idiossincrasias dos brasileiros não aceitam mensagens dramáticas como as que podem ser vistas abaixo nesse post. De uma forma geral os brasileiros criticam e rejeitam essas mensagens, sendo raro o seu uso no Brasil, seja a propaganda com função social, ou mesmo a propaganda comparativa. Já reparou como as campanhas anti-AIDS no Brasil são lights? De uma forma geral, os temas abordados nos anúncios abaixo jamais foram utilizados pela propaganda brasileira. Imagens fortes de anúncios para grandes causas Você se preocuparia mais se isso se passasse na porta de sua casa? [propaganda1] Mais de 50% dos suicídios são cometidos por anciãos. [propaganda2] Justamente quando você iria começar a reciclar. [propaganda3] Não existem anciãos drogados. Recupere seu futuro. [propaganda4] Se você não ajudá-los a se alimentarem, quem o fará? [propaganda5] Ajuda para pessoas com distúrbios alimentícios. [propaganda6] A natureza não é reciclável. [propaganda7] A AIDS é um assassino em série. Proteja-se! [propaganda8] Não temos doadores suficientes. [propaganda9] Não trates os outros como não gostaria que te tratassem. [propaganda10] Entre a vida e a morte há somente 0,003 mm de látex. [propaganda11] Você pode perder mais que a paciência. [propaganda12] Mais de 300.000 crianças são violentadas por ano na Alemanha. [propaganda13] Vamos semear consciência? Todos os problemas acima são universais, afetam a todos no planeta. _ Postado por richardjakubaszko às 00:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, mundo moderno, propaganda 2 comentários: 1. [blank] Rosemilton Silva4 de abril de 2011 07:11 Meu caro, Richard. Como sempre, você vai fundo em questões que nos são necessárias debater, mas o nosso "pudor" nos limita a tanto. Certo dia, entrevistava uma médica que cuidava do programa de Aids no interior do RN, quando ela veio com aquela conversa de que estava distribuindo seringas para que os drogados não se contaminassem com o virus HIV. Ela ficou sem resposta quando eu indaguei: "Então, quer dizer que o fulano pode morrer de overdose ou drogado, só não pode morrer de Aids"? Foi um rebuliço, porque fui acusado de estar ferindo a sensibilidade de muitas pessoas. Um abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown20 de agosto de 2014 08:35 Richard, acho bastante prudente esta forma de expressas questões que realmente chocam as pessoas. Para nós brasileiros, este tipo de mensagem não deveria gerar rejeição, uma vez que estamos tão acostumados a receber notícias de violência. Um abraço. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 1 de abril de 2011 Entrevista com Aziz Ab´Saber Richard Jakubaszko Importante a entrevista com o Professor Emérito da USP, o geógrafo Aziz Ab´Saber, feita para a série Decanos Brasileiros, pelo jornal O Estado de São Paulo. Quando se fala em aquecimento, reparem que o professor admite os problemas em São Paulo, Capital, em termos locais, mas coloca em dúvidas a questão sobre o Brasil e até mesmo em termos planetário. O registro de opiniões políticas também é relevante, pela importância do professor e também pela idade que ele nos informa, de 87 anos. Admirável a lucidez, a clareza e simplicidade de seus pensamentos. _ Postado por richardjakubaszko às 00:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Aziz Ab´Saber, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 30 de março de 2011 Zé Alencar, você agora tá com Deus! Richard Jakubaszko Zé Alencar, você agora tá com Deus! Postado por richardjakubaszko às 08:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vídeo, Zé Alencar Nenhum comentário: terça-feira, 29 de março de 2011 Despedida do TREMA TREMA Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos. Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!... O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé... Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá. Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!... Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história. Adeus, ass: O Trema. Enviado pela “Maria Helena, da Associação do Cavalo Árabe” _ Postado por richardjakubaszko às 22:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, literatura, vernáculo Nenhum comentário: segunda-feira, 28 de março de 2011 Que tipo de jornalistas somos? Dino Magnoni * Caros colegas, tá difícil de ser jornalista e de manter o amor pela profissão nestes tempos em que a manipulação da informação tornou-se instrumento da barbárie! Estou estarrecido de ver que os EUA puseram seu principal relações públicas, B. Obama, em uma turnê internacional. O objetivo óbvio é desviar o foco dos milhares de mortos e dos que ainda morrerão no Japão, por conta da incompetência política do grande parceiro da Casa Branca. A intenção imediata é também amenizar o impacto da ocupação da Líbia, a maior reserva de petróleo do mundo e a reocupação gradativa de todos os territórios árabes. O cheiro da desgraça fabricada se espalha por todas as direções, enquanto os jornalistas e os barões da informação seguem firme na repetição do mantra de que os reatores japoneses foram afetados pelo terremoto e pelo tsunami e que o acidente está sob controle etc. O que ninguém diz é que os reatores não foram afetados pelos dois eventos da natureza e sim pela incompetência do governo japonês que, para reduzir custos, não seguiu as normas de segurança da Agência Internacional de Energia Atômica: não dispunha de estoque de combustível suficiente e nem de reservatórios seguros de água doce para alimentar o sistema motorizado de resfriamento dos reatores. Fukushima é uma Chernobyl piorada, mas o Japão é aliado dos EUA e Europa. Assim, ninguém apontará os culpados, do mesmo modo que Hiroito era tão nazi-fascita e criminoso de guerra quanto Mussolini e Hitler. Mesmo assim morreu muito velho e coroado, sob as bênçãos de Tio Sam. Os melhores técnicos japoneses em energia atômica já estão mortos e ninguém diz nada. A radiação avança sem controle e matará milhares de pessoas inocentes exatamente porque o Japão não cumpriu minimante o protocolo de segurança, e toda a mídia ocidental, cristã e “democrática” , está escondendo a dimensão real da tragédia. Enquanto isso os lobistas de construtores e concessionários de termoelétricas e hidrelétricas aproveitam-se da desgraça do povo japonês para turbinar mundialmente o lobby anti-nuclear, que alimenta os bilionários negócios da indústria convencional de energia. Os EUA e Europa, que sempre sustentaram todos os tiranos árabes e de outras tantas ditaduras mundo afora, agora ocupam o mundo muçulmano petrolífero em nome da liberdade, que foi buscada na raça, pelos povos torturados da região. Que raios de jornalismo temos, que tipo de jornalistas somos? Estamos vendo a absoluta subversão dos fatos e da verdade e não falamos nada??? Uma categoria assim não merece mesmo ter diploma e ser reconhecida como profissão. Viramos prepostos e cúmplices dos manipuladores de vidas, de mentes e de corações. * jornalista Postado por richardjakubaszko às 23:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, energia nuclear, imprensa, Jornalismo Nenhum comentário: sábado, 26 de março de 2011 Vídeo: Código Florestal em debate, com Rebelo. Richard Jakubaszko O deputado Aldo Rebelo proferiu palestra em Salvador, no Agrocafé, para falar sobre o Código Florestal. Vale a pena assistir o vídeo abaixo e opinar. As alterações propostas estão sendo negociadas e serão levadas a plenário no Congresso, para discussão e aprovação, mas muita gente anda falando abobrinhas e absurdos a respeito das consequências sobre o meio ambiente e o agronegócio se for aprovado assim ou assado. O raciocínio não é linear ou simples como imaginam os ambientalistas e urbanos, que ignoram completamente a realidade, pois a complexidade dos problemas é gigantesca, e exige soluções alternativas viáveis. A palestra é antológica, digamos assim, para ficarmos no comedimento. Registra passagens dramáticas ou saborosas da maratona feita por esse deputado federal, Brasil adentro, para ouvir de produtores rurais, ribeirinhos, gente do povo que vive da agricultura ou da pesca, sobre o que acontece em cada região. Ou sobre como a história legislativa elaborou erros e interpretações ao sabor dos tempos e interesses. Me deu orgulho lembrar que votei nesse caboclo nas últimas eleições. Votei nele, não por pertencer ao PCdoB, de SP, mas pelo fato de ser o relator do Código Florestal, e pelo trabalho que vem realizando para harmonizar e compatibilizar interesses tão díspares como os que estão envolvidos nesse projeto do Código Florestal. Se não houver o devido cuidado haverá um engessamento da produção de alimentos no Brasil, com a criação de um monstro legal, um nó górdio quase impossível de ser desamarrado no futuro breve desta nação. Tudo isso porque as emoções têm dominado todos os cenários de debate de assunto tão importante aos brasileiros. Uma das verdades, jamais citadas pelos debatedores dessa insanidade contemporânea que é esse projeto, é que se o Código Florestal for aprovado com a ótica ambiental restritiva, além de se engessar a agropecuária, em propriedades de qualquer tamanho, colocará uma pá de cal nas pretensões de se realizar a reforma agrária neste país, porque inviabilizaria a pequena propriedade rural. Esta a principal razão política de Rebelo ter sido indicado como relator desse projeto de lei. Talvez ele passe para a história como o comunista que salvou - ou sepultou - a reforma agrária brasileira. Quem sabe, talvez, como o carrasco da agropecuária. Ao leitor, antes de criticar ou bater palmas, assista a palestra de Rebelo, mas depois comente, participe de forma responsável. E lembre-se: seja qual for o mostrengo a ser aprovado no Congresso Nacional, seremos todos perdedores, porque a causa principal de todos os problemas sequer foi mencionada, e que é a superpopulação planetária. Mais uma vez, no Brasil, tentamos resolver os problemas atacando pelas bordas, de forma dissimulada, pois nunca vamos ao núcleo da questão. _ Postado por richardjakubaszko às 13:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, código florestal, superpopulação 10 comentários: 1. [JFC006] Francisco Cunha26 de março de 2011 18:47 Caro Richard: Ainda bem que o tema está voltando a esquentar. As propostas para o Código Ambiental (prefiro assim porque não se trata mais de florestas como no de 1965) são muito ruins tanto para o ambiente como para a agropecuária. Está baseado em métricas lógicas e não em métricas naturais onde muitos outros aspectos de solo e clima precisam ser levados em consideração. Sem contar a aberração imperialista da Reserva Legal, totalmente fora de propósito nas condições de produção florestal atual, sendo um confisco da propriedade privada. Vamos ver se realmente o debate esquenta e siga para propostas mais adequadas, sem ser prejudicado pela pressa em se votar a proposta atual devido ao prazo para a aplicação de multas que vence em 11 de junho. Infelizmente, como comentado, os debates fogem da realidade e são fundamentadas por pontos de vista distorcidos tanto da realidade como das necessidades ambientais. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Jeffrey Abrahams27 de março de 2011 01:23 Richard Nao entendi a sua proposta. 1- Debate sobre o quê? 2- Aldo Rebelo, além de lutador, responsável e digno fez a lição de casa. Estudou, pesquisou, viajou por hum ano, ouviu todas as partes. Concluiu, conceituou e propôs com base técnica e atual além de suportado pela Embrapa. Quem sou eu para contra argumentar algo de bom sentido? 3- Sim, poderia ter feito um sumário das questões em menos tempo. Um quadro simples demonstrando o Antes x Proposto e do lado questões e recomendações justificando a nova proposta. Questões essas, baseadas e alicerçadas tecnicamente e seus impactos sócio-econômicos e jurídicos sobre medida A ou B. 4-Decisões suportadas com base em três critérios: sobrevivência dos povos e povoados; condições para crescimento sustentável e, medidas com base estratégica com foco na perpetuidade. Nao tem o que debater. Estou com o Aldo. Esse tema é de segurança nacional. Seu desejado eco teria que vir de outra parte. Apreciaria ver, escutar para aprender algo novo. Abraço Jeffrey Abrahams COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Estou só provocando os ambientalistas, ecochatos e biodesagradáveis, para que venham debater... Também estou com o Aldo Rebelo. Mas tem gente que é contra. Acho que ele foi honesto e íntegro na proposta do código. Mas vai ter muito debate, dentro e fora o Congresso. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo27 de março de 2011 06:45 Aldo Rebelo, com sua oratória e sapiência, faz um retorno ao passado e puxa através de sua narrativa, recordações de uma vida calma no campo nos tempos de outrora,quando, pessoas de origem campestre, mantinham-se ocupadas com a lida da terra, sem suspeitar que no futuro as mesmas ações fossem os problemas contemporâneos que os afastariam da terra. Tempo, em que não existiam drogas facilitadas, nem prostituição ou corrupção de menores, porque, ao contrário de hoje em que criança não pode trabalhar, aquelas, ajudavam os pais na plantação de hortaliças e as vendiam para ajudar na manutenção dos irmãos menores. Não havia um sítio ou chácara que não houvesse uma horta, um pomar, galinheiro, chiqueiro, pois era degradante para um chefe de família daquela época, ser considerado vagabundo se, não houvesse essas práticas em suas propriedades. Hoje, com o êxodo rural, principalmente dos pequenos agricultores, as crianças aprendem logo cedo a se tornarem adultas. Sozinhas, longe dos pais que passam o dia todo fora, em seus trabalhos, muitos em fábricas, fazendo horas-extras para aumentar o salário, as crianças aprendem a tomar decisões que nem sempre são as melhores, visto que ainda, serem imaturas para as próprias escolhas ficam à mercê de exemplos e orientação de pessoas, muitas vezes, inescrupulosas ou de má reputação. Hoje, o homem que deseja permanecer no campo encontra muitas dificuldades, pois dentro de uma visão política e ideológica ele é dispensável para a atividade, passando a ser mais importante a terra que o homem, uma árvore que uma criança, tornando-se marginalizado tanto no campo quanto na cidade, onde não encontra um espaço. Dentro da ideologia ambiental, o homem cuida da natureza afastando-se dela, esta é a forma de proteção que se prega. Algumas proibições quanto ao uso da terra, fazem com que os pequenos sitiantes percam seus direitos à propriedade quando não podem usá-la, e essas perdas ocorrem pelo distanciamento às beiras de rios, de minas d’água, açudes, morros, ladeiras, e até mesmo pela rede elétrica, pois se ela corta a propriedade também é necessário o recuo de ambos os lados e a metragem será tanto quanto for à altura da planta cultivada, por exemplo, o eucalipto com seus trinta metros de altura ou árvores frondosas que podem danificar a rede. Imagine uma propriedade que possua tudo isso, o pouco que sobra para cultivo, talvez não seja suficiente para a própria subsistência. Mas, com todo conhecimento que se tenta passar sobre as dificuldades que enfrentam os homens do campo e as conseqüências que isso trará para a sociedade no tocante à alimentação e ao desajustes sociais, a ideologia sustentada por grupos de má fé é merecedora de maior crédito, pois através de propagandas e persuasão com requintes de verdades incontestáveis, atingem a maior massa não familiarizada com a realidade e manejos da agricultura. Uma verdade dita por um agricultor pode soar falsa, mas uma idéia falsa se dita por um artista é verdadeira, pela ilusão e fama que transmite de vencedor, vida fácil, aparentemente gloriosa, bela, refletida nas telas. Diante dos problemas enfrentados pelos agricultores e suas vozes não chegarem a lugar algum, Aldo Rebelo, tomou essa luta como sua, porque escolhido e também preparado, indo a campo, ouvindo os lamentos e relatos e estarrecido levantou a bandeira em defesa dos oprimidos com uma visão daquilo que será melhor para o povo e a nação. Se vitorioso, o Brasil ganhará, se não, o futuro chorará através daqueles que não terão o pão de cada dia. Se ainda assim a luta for em vão, se todas as palavras se perderem, é porque pérolas foram atiradas aos porcos. Votei em Aldo Rebelo pelo seu caráter e decência. Votarei sempre, porque acredito. Angélica Os links abaixo mostram um fato real, injusto e desumano: http://www.youtube.com/watch?v=pw5zrWeAcrU http://www.youtube.com/watch?v=TCG8M4WcOjo&feature=related Verdades e mentiras sobre as profecias ambientais: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/ ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Cezar Perin28 de março de 2011 20:48 realmente é o tema principal e vai dar muito debate Que bom que tenha debate. Cezar Perin COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: ainda não estou vendo debate por aí, Cezar. Só vejo lamentos, chororô, críticas infundadas, acusações, e a mídia apoiando. Parece que não querem aprovar nada, só desejam o estado de insegurança jurídica que já estava instalado, onde cada fiscal decide o que quer fazer... Quem sabe a gente tenha comentários pertinentes aqui no blog, tá começando bem. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo29 de março de 2011 22:37 Exposição Aldo Rebelo em Salvador/BA, evento Agrocafé. Pena que não tenha esclarecido que as matas foram removidas para dar lugar à produção agrícola e à implantação de cidades e que, ao longo dos anos, o desmatamento não causou condições climáticas perversas à vida humana. Pena que ao afirmar que as proporções de reserva florestal são arbitrárias, sem fundamento técnico e que bosques esparsos têm pouco significado sobre clima, flora e fauna, não tenha optado por eliminar essa exigência, inexistente em outros países conforme exemplificado. Foi tímido ao admitir a continuidade da reserva obrigatória, propondo que abrangessem as atuais áreas ditas de preservação permanente. Também não explicou bem a reserva florestal em local separado da propriedade, desde que pertença ao mesmo bioma. Ao se referir às matas ciliares explicou que inexistem em grande parte de nossos cursos d´água, pôs em dúvida a utilidade dessa vegetação, mas deixou confusa a eventual obrigatoriedade de reserva e de reconstituição. Foi impreciso ao se referir a encostas, chapadões e planícies. Igualmente faltou precisão ao descrever solos mais ou menos frágeis, sejam arenosos, argilosos ou intermediários. Foi claro e preciso no respeito ao direito adquirido quanto às proporções para reserva existentes no ato da aquisição da propriedade . Admitiu a extrema diversidade de condições regionais em um país continental, mas não foi claro quanto a uma legislação regional adaptada a essa diversidade. As críticas às ONGs , à FUNAI (Roraima) e a funcionários do Meio Ambiente (mocinhas) fogem do foco principal do assunto em discussão. A menos que se admita que reserva florestal é obrigação da sociedade através dos governos e que a proteção dos mananciais, dos cursos de água e dos lagos e represas depende fundamentalmente do controle da erosão seja agrícola, seja das terraplanagens, dos caminhos e estradas, continuaremos com legislação impraticável, de gosto dos urbanóides, mas cujos dispositivos são repetidamente postergados ou merecedores de “olhos fechados”. É chocante a perda de tempo com pormenores dessa ordem quando está em jogo a esperança de que o Brasil aumente em 40% sua produção nos próximos 20 anos para atender a demanda de alimento (FAO). Urge explicar aos mal informados que nada se produz à sombra do arvoredo; que pequenos bosques marginais aos cursos d´água ou deles afastados em nada influenciam o clima e a conservação do solo. Vamos empregar esforços, emoções, recursos humanos e financeiros em: 1-proteger o solo agrícola mantendo-o recoberto de resíduos, como na mata; 2-desviar e fazer infiltrar as águas que escorrem nos caminho, estradas, pastagens e terraplanagens, evitando erosões; 3-ampliar as áreas cultivadas, -ainda que desmatando com critério-, para ajudar a alimentar outros povos menos dotados de territórios com calor, luz e chuva. Fora disso a discussão é estéril e enganosa. Pura perda de tempo, salvo por interesses espúrios ou por temor de fugir do conceito preconceituoso do que se diz “politicamente correto”. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Fernando Penteado Cardoso30 de março de 2011 11:24 Caro Richard: Sobre o comentário acima, postado como anônimo, porém de minha autoria, e diante de seus reclamos para identificar a autoria, informo que: Queria testar a tese de que: “O mérito do argumento deve ser independente do autor responsável.” Que tal deixar por uns dias como anônimo para em seguida informar o autor? Fica a seu critério, lembrando que me limitei à exposição transmitida: não ao incansável trabalho do deputado como um todo... Grande abraço Cardoso COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pela pertinência, profundidade e coerência do comentário, publiquei o mesmo como anônimo, contrariando norma do blog, mas agora com sua identificação, como me permitiu. O fato de ser anônimo retira importância do comentário, em minha modesta opinião. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Cristiane de Castro Soares9 de abril de 2011 07:46 Oi Sr Richard, Como vai? Primeiramente quero parabenizá-lo pelo sucesso do blog! O Sr. dominou com maestria essa ferramenta e todas as articulações de marketing que ela nos possibilita. Confesso que ainda não havia visitado, mas o comentário sobre o Código Florestal chamou minha atenção. Nosso bem intencionado novo código levanta a importante discussão de como procederemos com essa gigantesca floresta que nos pertence. Hoje, o Brasil é o segundo país com maior cobertura de floresta nativa no mundo, com 477 milhões de ha, atrás apenas da Rússia, com 800 milhões de ha, maior parte inaproveitável, em razão do gelo, e a frente do Canadá, com 280 milhões de ha, e que sofre do mesmo problema. Paralelamente, cenário que o Sr conhece bem, somos o maior exportador mundial de açúcar, café e laranja, ocupando generosas fatias do mercado global de 62%, 28% e 68%, respectivamente. Somos ainda o maior exportador de etanol, de carne e de frango de todo o planeta! Sem esquecer do cultivo de soja, onde ocupamos a colocação de segundo exportador mundial e também o terceiro de milho e o quarto de porco. Toda essa produção acontece fora de áreas protegidas. Além disso, possuímos 14,7% do território nacional em áreas indígenas e 13,7% às áreas ambientalmente protegidas. Esses dados nos fazem querer acreditar que poderemos ser o país do futuro. Em relação à nossa potência agrícola, creio que isso seja consenso. Há também os dados da FAO (Organização de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas), que apontam uma área de 320 milhões de ha em potencial, destinados ao agribusiness brasileiro, enquanto os Estado Unidos e a Rússia apresentam em torno de 150 milhões de ha. Esse quadro revela a complexidade das discussões em torno das mudanças do Código Florestal e o deputado Aldo, concordo com o Sr., merece todo reconhecimento no que tange a diplomacia com que tem conduzido essa situação, pois de um lado temos os ruralistas e do outro não só os ambientalistas, mas também a opinião pública. Particularmente, como pequena proprietária rural, porém com área superior aos módulos fiscais mínimos, vejo como sendo necessárias, eu diria que vitais, as APPs. Já a área de Reserva Legal a questão é mais complexa. Primeiro é a obrigatoriedade da averbação somada à sanção pelo descumprimento. Existe alguma motivação fiscal, parceria tecnológica, linha de crédito para os projetos de Reserva Legal? E quanto demarcação dessas áreas, o governo vai pagar essa conta? Também é preciso definir melhor a possibilidade de abater as áreas de APPs da Reserva e também a extensão das possibilidades econômicas que poderão ser aproveitadas das mesmas. O manejo sustentável de áreas destinadas à silvicultura, bem como a possibilidades de consorciação com outros cultivos, apicultura, enfim as possibilidades são inúmeras, e o reconhecimento técnico-científico é notório. De novo, resta discutir a extensão do Programa Mais Ambiente, qual será o real papel governamental na instância federal, estadual e municipal na transmissão e acessibilização de informações técnicas e viabilização legal da nova legislação. Para finalizar, independente dessas arestas mal aparadas, concordo quando dizem que estamos diante da oportunidade de fazer do agronegócio brasileiro uma vitrine de sustentabilidade para o mundo. Um abraço, Cristiane de Castro Soares ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de abril de 2011 08:43 Cristiane, as APPs e a Reserva Legal são um CONFISCO, vc não terá nenhuma indenização. Registre e averbe essas áreas o quanto antes, pois além de multas vc poderá ser desapropriada por outra lei, a da reforma agrária, que autoriza confiscar a área total se a sua propriedade for improdutiva. Se as áreas de APPs e de RL não estiverem registradas elas serão inclusas na área total da propriedade, divididas pelo total da produção da área produtiva, e vc aí cai na malha, como improdutiva, e pode ser expropriada. Nas áreas de APPs e RL vc não pode ter qualquer atividade extrativa ou comercial, nem mesmo tirar um galho de árvore caída, derrubada por um raio, pra fazer um cabo de enxada. Lembro que as leis são interpretadas pelos fiscais e promotores, primeiro eles multam, depois perguntam, isto se forem educados. É por isso que numa ditadura a gente deve ter mais medo dos cabos e sargentos nas esquinas, do que dos generais nos quartéis, são aqueles que irão nos dar uma cacetada no bestunto, se assim julgarem procedente. Se vc saiu da "proteção" do módulo fiscal, pelo tamanho da sua propriedade, agora vc é uma "tubaroa" do agronegócio, e merece levar bordoada, na opinião dos ambientalistas urbanos inconsequentes, os conhecidos biodesagradáveis... Parabéns, vc pertence à elite do agronegócio... Mas quem manda no país são os verdes. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de abril de 2011 08:48 Cristiane, em tempo, leia a matéria, aqui no blog, "os pesadelos do agronegócio", que foi capa da DBO Agrotecnologia de NOV/DEZ 2010: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2011/01/os-pesadelos-do-agronegocio.html e foi publicado aqui no blog em jan/2011. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Valerio Santiago2 de julho de 2011 01:37 Leiam,depois opinem,pois no nosso Brasil tem muita gente falando do que não sabe e gente- bem esperta - sabendo do que está falando. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de março de 2011 Denúncia: aftosa exótica ameaça pecuária brasileira. Richard Jakubaszko Almocei ontem com o meu amigo Sebastião Guedes, veterinário, um veterano idealista, e que desde tempos imemoriais luta pela erradicação da febre aftosa, não apenas no Brasil, mas em todo o território latino-americano. Fomos almoçar, ironicamente, no quase centenário restaurante Moraes, Rei do filé, ali no largo Júlio Mesquita, no centro de São Paulo, onde se come o melhor filé com alho de todo o mundo, podem crer. [IMG_8698] A conversa girou em torno da pecuária, e Guedes mostrou-me umas fotos que estão circulando no mercado, feitas em Taiwan, de autoria não identificada, e que comprovam a existência de um perigo iminente contra a pecuária brasileira, ou seja, uma possível presença, ou retorno, da febre aftosa no Brasil, porém com uma agravante, seria agora um vírus exótico - o O1 Taiwan - que anda sendo manipulado na Argentina, vacina que está sendo importada pelo Brasil. Pedi ao Guedes um artigo sobre o assunto, e ele me enviou um manifesto, uma denúncia estarrecedora que merece ser divulgada aos quatro ventos. Aqui no blog disponibilizo aos leitores, juntamente com as citadas fotos das embalagens das vacinas, comprovando a fraude dos argentinos. ELIMINAR RISCOS NA IMPORTAÇÃO DE VACINAS CONTRA AFTOSA É MEDIDA ESSENCIAL PARA PROTEÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA Sebastião da Costa Guedes * “O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.” Roberto de Oliveira Campos. A pecuária brasileira tem enorme dimensão no mercado global, onde lideramos as exportações desde 2003. Esta liderança exige responsabilidade e competência para ampliar ao máximo os parâmetros de nossa segurança sanitária. Estamos em constante luta contra barreiras injustas que os importadores nos impõem. Qualquer dúvida ou achado diferenciado se transforma rapidamente em restrição às nossas exportações. Temos um grande mercado de insumos para saúde animal. Isto nos permite eliminar com muita segurança fatores desnecessários de risco. Somos favoráveis à competição no mercado, porém com a imprescindível obediência às regras estabelecidas para defender o interesse da pecuária nacional e até mesmo continental. Não podemos ser tolerantes com fornecedores que desrespeitam ou procuram desvios de pobre criatividade para fugir de resoluções nacionais ou continentais aprovadas após infindáveis análises, repetitivas discussões em fóruns técnicos específicos de notória credibilidade. [IMG_8700] Um exemplo que exige rigor na análise é a proibição de manipulação de vírus de aftosa exóticos ao continente. Não podemos mais ignorar ou fazer vista grossa ao assunto. Riscos existem e não são poucos! Vão desde à possibilidade de escape desta cepa, com consequências desastrosas, até à contaminação de partidas de vacinas destinadas ao Brasil com este antígeno exótico, o que exigirá onerosos investimentos para provar que “focinho de porco não é tomada” em caso de futura sorologia apontar eventual presença de anticorpos específicos. Resoluções continentais aprovadas há 10 anos na Comissão Sul Americana de Luta contra a Febre Aftosa - COSALFA e discutidas muitas vezes no âmbito deste grêmio foram muito claras pela quase unanimidade dos países, que recomendavam a destruição de tais cepas. Se o fabricante argentino em questão deseja continuar com esta atividade de risco é decisão dele, mas impedir que nos exportem vacina manuseada na referida unidade é nosso dever. Dois milhões e seiscentos mil proprietários de bovinos no Brasil não merecem correr os graves riscos desta manipulação comercial de agentes extra continentais. O Brasil tem hoje 5 grandes fabricantes desta vacina, com uma capacidade instalada superior a 700 milhões de doses anuais, o que nos dá uma margem de segurança de 100% sobre a atual demanda nacional. [IMG_8708] Diante deste quadro o Brasil tem todo o direito e as condições para impor restrições às importações que nos trazem riscos. Se exportadores desejam participar do nosso mercado que sigam as resoluções continentais defendidas e aprovadas nas COSALFAs desde 2001. Cabe às autoridades brasileiras, reguladoras da fabricação e venda de produtos veterinários, fazer valer esta resolução e também exigir o cumprimento do compromisso oficial deste fabricante argentino, que, por ocasião do registro no Brasil, se comprometeu a não manipular cepas exóticas ao continente. Sabe-se que esta arriscada prática prossegue com exportações de vacinas com vírus O1 Taiwan à China. Temos, pela segunda vez, informações concretas reveladoras desta perigosa produção para aquele país asiático, o que vem sendo feito há anos e a partida mais recente foi elaborada em outubro de 2010, conforme mostram as fotos exibidas neste blog, obtidas em Taiwan. Solicitamos às autoridades de registro e controle de produtos veterinários do MAPA que encerrem esta caridosa e incompreensível tolerância e iniciem a era da eficiente competência para a maior tranquilidade do criador brasileiro. O Ministério da Agricultura tem agora a oportunidade de impedir novas importações e reter os estoques desta vacina ainda não liberados, devolvendo-os ao país de origem. Comunicar ainda a este fabricante que somente após a destruição inspecionada desta cepa exótica, poderão voltar a produzir novas partidas destinadas ao mercado brasileiro. * Sebastião Costa Guedes, médico-veterinário, membro do Grupo Inter americano para Erradicação da Febre Aftosa – GIEFA e ex-presidente do CNPC. IMPORTANTE = URGENTE! COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Recebi em 25 de abril 2011 e-mail da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, assinado por seu presidente, Josélio Andrade Moura, anexando ao mesmo uma Nota Técnica do seguinte teor: FEBRE AFTOSA: REAÇÃO PÓS-VACINAL À SOROLOGIA NOTA TÉCNICA A Febre Aftosa é a enfermidade animal que causa o maior dispêndio de recursos público e também do setor privado em todo o mundo. A aplicação dessa vultosa soma de recursos nos programas de erradicação, ou mesmo da vigilância da Febre Aftosa, é motivada pela importância das implicações sócio-econômicas e o reflexo no mercado internacional de carnes e seus derivados e de outros produtos agropecuários. Por esse motivo o Programa Nacional e o Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa estabeleceram metas para tornar o Brasil e o Continente livre dessa enfermidade (com e sem vacinação) de acordo com suas especificidades. A Febre Aftosa é causada por um pequeno vírus da família Picornaviridae (o prefixo PICO significa muito pequeno e RNA – ácido ribonucléico genômico), com uma cápside protéica, tornando-o de alta complexidade estrutural. Por essa razão as autoridades oficiais brasileiras estabeleceram padrões para as vacinas oleosas contra a Febre Aftosa que devem ser produzidas sem proteínas não estruturais, para tornar mais seguros os inquéritos soro epidemiológicos, bem como os diagnósticos de rotina. Com efeito, cabe aos órgãos oficiais de controle de vacinas e de programas específicos, através dos laboratórios especializados, auditar adequadamente, para que as modernas técnicas de produção da Vacina Anti-aftosa, sejam aplicadas para preservar as características de imunogenicidade do produto e que estejam isentos das indesejáveis proteínas não estruturais. O Setor Privado Brasileiro, maior financiador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa necessita dessa garantia. Caso específico, empresário Dr. Evandro Reis da Silva Filho, médico, proprietário da Fazenda Araçá, localizada no Município de Corrente, no Estado do Piauí, selecionador de alta linhagem de Nelore Mocho, vacinou contra a Febre Aftosa, 1.197 fêmeas e 238 machos, em total de 1.435 cabeças. Utilizou para tanto a Vacina AFTOGEN 50DS BIOGENESIS, Lote 002/09, com validade até 30/07/11, quantidade de 32 frascos. O produto foi adquirido na AGROMARLOS – Saúde Animal e Vegetal, Nota Fiscal 0001233. O Empresário há mais de 10 anos segue religiosamente o calendário de vacinação especificado. Utilizando anteriormente vacinas da Intervet, Merial e Vallée. O Dr. Evandro pretende transportar animais dessa fazenda para outra, também de sua propriedade localizada no Município de Formosa – GO e para tanto, solicitou os serviços da ADAPI – Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí, para coleta de sangue de 100 cabeças no dia 29 de março de 2011, cujo resultado da sorologia apresentou reagentes indeterminados e positivos para 46 animais. Ressalte-se que dos 100 animais acima mencionados, 97 animais foram examinados sorologicamente em novembro de 2010 (portanto antes do uso da Vacina AFTOGEN BIOGENESIS) e os resultados foram NEGATIVOS. No Município de Corrente-PI, bem como na aérea de controle anti-aftosa, não há evidência epidemiológica de circulação viral e o último foco naquele Estado foi há mais de 10 anos. Esse fato induz que o resultado da sorologia indica que a reação apresentada tem seguramente a influência da vacina. Isto posto é recomendável aos órgãos governamentais de controle, a realização de uma diligente auditoria específica para avaliar o grau de eficiência da vacina e o nível de pureza frente às proteínas não estruturais. A Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, entidade de caráter científico e de representação, continua vigilante sobre esse e outros temas importantes que tem afetado a pecuária nacional. Durante a reunião da COSALFA, realizada em Assunção no Paraguai, foi evidenciada a manipulação de vírus e cepas exóticas ao Continente Americano, cuja dúvida ainda persiste. Josélio Andrade Moura Presidente Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária Comentario do blogueiro: recebi na primeira semana de maio 2011 cópia de carta do CNPC, encaminhada ao ministro da Agricultura Wagner Rossi, com o seguinte teor: PROBLEMAS SOROLÓGICOS RELATADOS PELA SMBV - CNPC SOLICITA ESCLARECIMENTOS RÁPIDOS Na inauguração da Expozebu, Sebastião Costa Guedes, Diretor de Sanidade Animal, entregou ao ministro Wagner Rossi a correspondência abaixo: São Paulo, 29 de Abril de 2011 Excelentíssimo Ministro Wagner Gonçalves Rossi Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Brasília-DF. Ref.: Problemas Relacionados com Vacina Anti-Aftosa Importada. Excelência, O governo brasileiro deve assegurar que a manipulação de vírus exóticos ou de seus antígenos seja efetivamente interrompida no continente. Até hoje nosso conselho não recebeu qualquer informação conclusiva a respeito da anunciada auditoria no fabricante em questão no país vizinho. Agora, no dia 25 de Abril surgiu um novo fato. A Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária pelo seu presidente relatou problemas na sorologia, realizada sob orientação da ADAPI, em animais do nelorista Dr. Evandro Reis da Silva Filho, em sua propriedade no Piauí. Na última vacinação foi usada a vacina AFTOGEN, e a sorologia apresentou positividade em 46 dos 97 animais analisados. Este resultado extremamente alto necessita de urgente esclarecimento, pois a fazenda e a região da mesma não registram ocorrência de aftosa há mais de 10 anos. Este resultado pode indicar problemas com proteínas não estruturais na vacina. O criador usou anteriormente vacinas de outros três fornecedores sem problemas. A ocorrência pode prejudicar o programa nacional de erradicação - PNEFA. Estados nordestinos investindo na erradicação da aftosa podem sofrer conseqüências pelo não esclarecimento do episódio. A adoção de temporária restrição à comercialização da vacina em questão até que se esclareça a origem desta positividade seria medida de bom senso. Este assunto pelos seus reflexos epidemiológicos necessita do envolvimento do DFIP, do DSA, da CGAL e eventualmente do PANAFTOSA. A cadeia da pecuária de corte solicita a interferência de Vossa Excelência para que haja rápido e efetivo esclarecimento do episódio. Atenciosamente Tirso de Salles Meirelles Presidente Sebastião Costa Guedes Diretor de Sanidade Animal _ Postado por richardjakubaszko às 11:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: aftosa, denúncia, saúde animal 13 comentários: 1. [blank] Sebastiao Costa Guedes24 de março de 2011 13:22 Richard,gostei muito da introdução. O Brasil precisa ampliar a segurança para seu rebanho.É um direito nosso fazer prevalecer as restrições que há 10 anos defendemos,isto é desde a COSALFA de 2001 em Asunción Paraguai.Grato.Sebastião Costa Guedes. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, Belo Hprizonte24 de março de 2011 16:07 Se o governo brasileiro liberar a importação dessa vacina tem de mandar prender os responsáveis. É uma vergonha a gente sempre ceder aos caprichos dos hermanos. José Carlos de Arruda Corazza, BH ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Carlos Viacava25 de março de 2011 09:55 Caro Richard, fiquei com inveja e saudades de teu almoço com o Guedes no filé do Moraes. Saudades dos tempo de faculdade, em 1.960, meio século atrás, quando o Nelore era praticamente um animal de zoológico, no Brasil, e nossa pecuária totalmente incipiente. Hoje somos líderes do mercado internacional, com um produto competitivo e de alta qualidade. Inveja, pela tua companhia nesse almoço, pois essa enorme transformação deveu-se em grande parte ao esforço de homens como nosso querido Guedes, Pedro Camargo, Ovídio Carlos, Pratini de Moraes e tantos outros que, como Don Quixote, levantaram a bandeira de erradicação da aftosa em nosso País. Como criador de Nelore Mocho quero agradecer esse importante alerta que você nos traz no teu blog e que sem dúvida chegará aos ouvidos de nosso ministro Wagner Rossi, de quem esperamos com certeza uma reação positiva. Carlos Viacava COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: que Deus te ouça, meu caro Viacava. Quando esse entrevero terminar bem que a gente podia voltar ao Moraes, todos juntos, pra comemorar a vitória do bom senso. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Assessoria de Imprensa Biogénesis-Bagó25 de março de 2011 17:14 NOTA DE ESCLARECIMENTO Em virtude de informações desconexas, disseminadas no mercado brasileiro sobre a manipulação de vírus exótico para fabricação de vacina contra febre aftosa, o laboratório Biogénesis-Bagó esclarece que: Desde fevereiro de 2008 a empresa não manipula, em seu laboratório, na Argentina, o vírus vivo de febre aftosa da cepa O-Taiwan. Esta informação foi auditada e certificada em distintos momentos pelas autoridades regulatórias do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA), na Argentina e do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no Brasil. Quanto ao produto comercializado em Taiwan, a empresa esclarece que, como banco de antígenos de febre aftosa, possuia estoque de vírus inativado, inócuo, da cepa O-Taiwan, aprovado pelo laboratório do SENASA - Argentina, laboratório de referência internacional para febre aftosa da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Este antígeno foi produzido e inativado previamente à destruição da vírus vivo. A existência desse banco de antígenos foi corroborada por autoridades regulatórias do Brasil e da Argentina durante auditorias realizadas pelo MAPA do Brasil e pelo SENASA da Argentina, constando em atas de registro arquivadas na empresa, bem como nas agências governamentais de ambos os países. Para o Brasil, a empresa iniciou o processo de elaboração da vacina a partir de junho de 2008, sendo que em agosto do mesmo ano, o MAPA inspecionou o processo de elaboração do primeiro lote da vacina. Nesse processo, o MAPA avaliou que todas as normas exigidas pelo órgão governamental estavam sendo cumpridas e também confirmou que a empresa não possui e não manipula nenhum vírus exótico, como O-Taiwan. A empresa declara que, como banco de antígenos destinado a atender diversos países do continente americano, desenvolve vacinas para o combate à febre aftosa a partir de antígenos previamente armazenados, elaborados com o vírus inativado, ou seja, o vírus morto, o qual não apresenta nenhum risco sanitário, sendo incapaz, técnica e cientificamente, de causar a doença. A resolução da Comissão Sul-Americana para a Febre Aftosa - COSALFA, organizada pelo PANAFTOSA, do Brasil, órgão de referência regional para a febre aftosa, declarou em sua 29ª. edição, realizada em março de 2002, no Brasil, que os antígenos inativados para formação de banco de vacinas, previamente certificados pelos órgãos governamentais de cada país, são considerados seguros e não representam nenhum risco no que tange a biossegurança. Desde 1996, a Biogénesis-Bagó é certificada pelo SENASA como laboratório de biossegurança habilitado a manipular o vírus da Febre Aftosa. Durante este período, a sua atuação tem sido irrepreensível, em conformidade com as normas regulatórias de todos os países onde está presente. A empresa é fornecedora da vacina de combate à febre aftosa para diversos países da América do Sul e tornou-se banco de antígenos e vacinas da América do Norte (EUA, México e Canadá). Tudo isso ressalta o papel fundamental e o compromisso da empresa no apoio à luta contra a febre aftosa em todo o Continente Americano. Diretoria Biogénesis – Bagó Assessoria de Imprensa – Biogénesis- Bagó Comunicare - Soluções Integradas de Comunicação Contatos: (41) 3013 5018 begin_of_the_skype_highlighting (41) 3013 5018 end_of_the_skype_highlighting contato@comunicareagencia.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de março de 2011 18:14 Discordo de alguns pontos na nota acima da Biogênesis-Bagó: 1 - não publiquei informações desconexas; 2 - o artigo publicado tem a assinatura do Dr. Sebastião Guedes, veterinário, e que é, de forma incontestável uma das maiores autoridades do continente no assunto AFTOSA. 3 - como admite a nota da Biogênesis-Bagó, "desde fevereiro 2008 a empresa não manipula, em seu laboratório, o vírus vivo de febre aftosa da cepa O-Taiwan". Isto significa dizer que, durante 6 ou 7 anos, portanto, de 2001 até 2008, a empresa admite que descumpriu o acordo da comissão da COSALFA, que proibiu o manuseio, na América Latina, de vírus exóticos a este território. 4 - o problema está não apenas num eventual surto de febre aftosa, que poderia ocorrer, mas na sorologia positiva ao vírus O-Taiwan que o gado iria apresentar, o que é cientificamente provado, e a presença do mesmo provocaria a paralização das exportações da carne brasileira, com enormes prejuízos ao País e aos pecuaristas. 5 - quem pagaria esse prejuízo? A Biogênesis-Bagó? ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] João Carlos de Souza Vizantainer25 de março de 2011 22:26 Richard, que traulitada na orelha dos hermanos! Ôrra meu, quero sempre ser seu amigo, jamais ficarei em confronto com você! Parabéns pela defesa de todos nós pecuaristas brasileiros! João Carlos de Souza Vizantainer, Cuiabá ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Sebastião da Costa Guedes25 de março de 2011 23:03 Richard, Agradeço ao gentil Carlos Viacava os comentários que me enchem de orgulho, pois é para mim atestado de boa origem de uma expressiva liderança! Carlos é um construtor de futuros. Prestou grandes serviços à nação tanto nos altos cargos governamentais como na iniciativa privada. A carne "Nelore Natural" é uma iniciativa marcante e pioneira de sua gestão na ABCN. Acho uma boa ideia combinar com o Pratini de Moraes, Ovídio Carlos, Pedro Camargo, Carlos, você e eu para almoçar ou jantar no Moraes em breve futuro. A Você e Carlos o abraço agradecido do Sebastião Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Sebastião Costa Guedes25 de março de 2011 23:30 Richard lí a nota da firma. Inusitada, pois nem identifica quem a assina. Não vejo nada de desconexo no meu artigo artigo e nem na notícia. Aliás, de desconexo, vejo principalmente os 6 ou 7 de manipulação silenciosa de vírus exótico ignorando posições da COSALFA desde 2001. De qualquer forma, quero deixar claro que mesmo a inocente manipulação dos citados antígenos congelados pode nos causar grandes e desnecessários riscos. Se este antígeno contaminar vacinas destinadas ao Brasil, o que não é difícil, vamos ter problemas com custosas sorologias para mostrar que este vírus nunca esteve aqui e que foi resultado de contaminação. Quem pagará? O contaminador? Por fim, gostaria que ficasse claro que banco de reserva não é armazém de vendas comerciais de vacinas com virus exóticos, principalmente de países do outro lado do mundo. Sugiro que o governo brasileiro seja muito exigente e cauteloso com este problema, que pode nos custar caro. É um caso que entidades internacionais com a credibilidade do PANAFTOSA, com seus 60 anos de existência, devem estar envolvidas, pois pode ocasionar riscos internacionais. Sebastião Costa Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de março de 2011 23:45 NOTA DO BLOGUEIRO: ao transcrever o texto este blogueiro, inadvertidamente, cortou a palavra "anos" do texto no comentário acima, que deve ser lido assim: "Richard lí a nota da firma. Inusitada, pois nem identifica quem a assina. Não vejo nada de desconexo no meu artigo artigo e nem na notícia. Aliás, de desconexo, vejo principalmente os 6 ou 7 anos de manipulação silenciosa de vírus exótico ignorando posições da COSALFA desde 2001." ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Jose Ramiro de Abre27 de março de 2011 20:24 Caro Richard Acompano seu blog há muito tempo, pois é um verdadeiro ponto de encontro do agronegócio brasileiro. Este tema da empresa Biogenesis ter manipulado o Vírus exótico o conte americano é gravíssimo. O alegado antigen congelado não tem condições técnicas de se manter ativo e com antigenicidade adequada por tantos anos. O Governo precisa imediatamente : 1)bloquear os estoques n Brasil 2)inspecionar a planta na Argentina com técnicos do mais alto gabarito e de índole incontestável 3)verificar a quantidade de antígeno produzido quando alegam que destriram vírus e a quantidade de vacinas formuladas e exportadas para a Ásia desde 2008. Este vai ser o fato principal para esclarecer qualquer duvida com relação a manipulação ou nao O que me espantado é o silencio das autoridades até este momento. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Assessoria de Imprensa Biogénesis-Bagó29 de março de 2011 17:43 NOTA À IMPRENSA 29/03/2011 Em virtude de alguns questionamentos quanto a segurança e legalidade da fabricação e comercialização da vacina da Biogénesis-Bagó contra Febre Aftosa, o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio de seu coordenador Cleber Taylor Melo Carneiro, emitiu uma nota técnica com seu parecer e procedimentos que foram realizados, visando esclarecer quaisquer resquícios de dúvidas que possam surgir quanto a produção de vacinas contra a febre aftosa. Acessível no link abaixo, do MAPA. http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/Registros_Atorizacoes /Produtos_veterinarios/Comunicacoes_e_instrucoes_tecnicas/ NOTA_TECNICA_DFIP_007_2011.pdf Estamos à disposição para quaisquer dúvidas e esclarecimentos. Assessoria de Imprensa – Biogénesis- Bagó www.comunicareagencia.com.br (41) 3013-5018 ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Ana Paula Krell25 de abril de 2011 23:49 Richard, até onde vai essa guerra de acusações? Afinal, quando saem os resultados da auditoria prometida pelo MAPA? Já devíamos ter proibido a importação dessa vacina da Argentina, não acha? Ana Paula ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Anônimo3 de maio de 2011 00:09 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretária de Defesa Agropecuária Departamento de Insumos Pecuários – DFIP Gabinete NOTA TÉCNICA 007/DFIP Assunto: Vacina contra febre aftosa produzida por Biogénesis-Bagó S.A – Argentina e exportadas ao Brasil. Data: 25 de março de 2011. A presente Nota Técnica apresenta esclarecimentos sobre os critérios exigidos e adotados pelo MAPA para importação de vacina contra febre aftosa produzida pelo laboratório argentino Biogénesis-Bagó S.A. 1. A empresa Biogénesis-Bagó instalada em Buenos Aires Argentina, por meio de sua filial brasileira Biogénesis-Bagó Saúde Animal LTDA, exporta para o Brasil vacina contra a febre aftosa devidamente licenciada e submetida a controles de eficácia, segurança e despistes de vírus O Taiwan realizados pelo SANASA – Argentina, órgão oficial do governo argentino e repetidos no Brasil pelo Ministério da Agricultura, antes da comercialização de cada partida. 2. Os testes de despistes do vírus O Taiwan objetivam verificar a existência de qualquer partícula do citado vírus no produto exportado ao Brasil. 3. Entre 2006 e 2008, técnicos do MAPA em conjunto com técnicos do Centro Panamericano de Febre Aftosa – PANAFTOSA, realizaram quatro auditorias técnicas na fábrica de produção da vacina contra febre aftosa da empresa Biogénesis-Bagó, para verificação do cumprimento das regras de biossegurança na manipulação de vírus da febre aftosa e de Boas Práticas de Fabricação estabelecidas nos regulamentos técnicos vigente no Brasil. 4. Em 2008, após a constatação do cumprimento das regras vigentes no Brasil e da comprovação da destruição das sementes do vírus O Taiwan armazenadas na referida empresa, o MAPA emitiu a licença para importação da vacina. Nessa mesma época constatou-se que a Biogénesis-Bagó produziu antígenos inativados e concentrados, antes da destruição das sementes do vírus O Taiwan, os quais permaneceram conservados sob congelamento a -70ºC. 5. Em maio de 2010 o MAPA realizou uma nova auditoria na planta de produção da empresa Biogénesis-Bagó e não verificou indícios de manipulação do vírus O Taiwan, sendo constatada a produção de dois lotes de vacinas (637 em 25.06.09 e 658 em 25.11.09) destinadas a Taiwan, nos quais foram utilizados os antígenos inativados concentrados, produzidos em 2008. 6. O Capítulo 2.1.5 do Manual de Testes de Diagnósticos e Vacinas para Animais Terrestres 2010 da organização Mundial de Saúde Animal – OIE prevê que o antígeno da febre aftosa inativado e concentrado pode ser mantido a -70ºC ou a temperaturas menores e tem a validade por muitos anos. 7. O MAPA agendou uma nova auditoria técnica na planta de produção da Biogénesis-Bagó – Argentina visando avaliação de todos os aspectos de produção e controle de qualidade e segurança da vacina exportada ao brasil. Aprovo a nota técnica. Em 25/03/2011 Cleber Taylor Melo Carneiro Coordenador COV/DFIP/DAS Warley Efrem Campo Diretor Substituto do DFIP Enio Antonio Marques Pereira Secretário Substituto DAS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 22 de março de 2011 Acredite se quiser, ele não fez o gol. Richard Jakubaszko Acredite se quiser, o cara não fez o gol. O italiano deve ser nervoso demais... Ou então é corintiano desde criancinha... Postado por richardjakubaszko às 23:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Nenhum comentário: segunda-feira, 21 de março de 2011 Computador ou computadora? Richard Jakubaszko [Jerry] Diferenças entre o português e o castelhano... Em conversa com um amigo argentino, levantei a seguinte questão: - Por que "computador" em espanhol é feminino, ou seja, é "computadora"? Ao que ele me respondeu categoricamente: - É porque está comprovado que os computadores são realmente do sexo feminino, sem qualquer sombra de dúvidas. Aí, eu pedi: - OK, diga-me lá uma razão. E ele deu-me várias... Eis as 10 razões que provam "cientificamente" que computadores são fêmeas: 1) Assim que se compra um, aparece outro melhor na esquina mais próxima. 2) Ninguém, além do Criador, é capaz de entender a sua lógica interna. (Muito boa!) 3) Mesmo os erros mais pequeninos que você cometa são guardados na memória para futura referência. (Esta é fatal!) 4) A linguagem nativa usada na comunicação entre computadores é incompreensível para qualquer outra espécie. 5) A mensagem "bad command" ou "file name" é tão informativa quanto, digamos, "se você não sabe porque estou chateada, também não sou eu quem te vai explicar!!!" (Esta é ótima!) 6) Assim que você escolhe um computador, qualquer que seja, rapidamente gastará todo o seu salário com acessórios para ele. (Cruel, né não?) 7) O computador processa informações com muita rapidez, mas não pensa. (Esta pode ser cruel, mas convenhamos é boa...) 8) O computador do seu amigo, vizinho, ou do seu escritório, é sempre melhor do que o que você tem em casa. (Esta é mesmo "marvada"... oh, oh, oh) 9) O computador não faz absolutamente nada sozinho, a não ser que você digite uma ordem de execução. (Esta é péssima!) 10) É sempre nos momentos mais importantes que o computador trava. Será que alguém ainda tem dúvidas de que o computador seja do sexo feminino? Pois o blog aqui é democrático: reclamações na seção comentários, por favor, só não vale bater abaixo da cintura... _ Postado por richardjakubaszko às 12:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Feminismo, humor, informática Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte, Vacaria21 de março de 2011 19:24 Tem umas engraçadinhas, a maioria é machista, e só a 2 e a 4 explicam melhor o porque de os homens gostarem tanto de piadas de português. É que são as únicas que eles entendem... Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Ana, essa foi marvada... E bateu bem no umbigo, ainda bem que não foi abaixo da cintura... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 16 de março de 2011 O terror e bestialidade da energia nuclear Richard Jakubaszko O desastre é iminente, lamentavelmente. [chernobyl] Provavelmente menos de 48 horas nos separam de uma quase inevitável tragédia. Ou menos. Queira Deus que algo possa ser feito e que os japoneses consigam reverter o quadro de crise do excessivo aquecimento no reator da usina nuclear de Fukushima, na região nordeste do Japão. Queira Deus que sejam poucas as vítimas. Houve tempo para evacuação. Fica o medo nessas pessoas, e em todos nós, do pavor sequencial de um terremoto de 7 graus na escala Richter, um dos quatro maiores da história, depois um tenebroso e avassalador tsunami, que levou tudo o que estava à sua frente, e agora a ameaça nuclear, a espada de Dâmocles sobre a cabeça de muitos seres humanos. Se nos lembrarmos de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, teremos a exata noção do horror que significa um vazamento de material radioativo de uma usina nuclear. Até hoje, 25 anos depois, muitas pessoas morrem em consequência de doenças provocadas pelo desastre nuclear na Ucrânia. Perdas de vidas, sofrimento humano incomparável, crianças que nasceram com deformidades indescritíveis. Desnecessário lembrar as perdas materiais. Até hoje a região está desabitada, casas, prédios, fazendas, nenhum valor comercial. Até recentemente Chernobyl era um paradigma dos ativistas contra as usinas nucleares, mas a massificada campanha midiática de divulgação do aquecimento do planeta, a partir de 2007, com o total apoio dos ambientalistas, colocando culpa no CO2 e outros gases de efeito estufa, os GEE, todos de origem fóssil, fez retornar as usinas nucleares como salvação “limpa e segura” de fornecimento de energia elétrica. Até hoje a Europa discute de forma hipócrita o uso do etanol como combustível em substituição ao diesel e à gasolina, ao mesmo tempo em que impõe barreiras alfandegárias para importação do nosso etanol de cana-de-açúcar. Uma demonstração de que não estão preocupados com as questões ambientais, e tampouco com o aquecimento. Mas o terror continua O imperador do Japão, Akihito, afirmou que está "profundamente preocupado" com a possibilidade de um acidente nuclear no país, que tenta conter a crise provocada por um terremoto seguido de tsunami. "O acidente na usina me causa profunda preocupação e espero que os esforços dos funcionários possam evitar que a situação piore", disse ele, em um pronunciamento na televisão japonesa. Uma rara aparição do monarca japonês, que demonstra de forma pálida o pavor que passa neste momento o governo e o povo japonês. Milhares de pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros da costa nordeste do país. O governo já confirmou a morte de mais de 4,2 mil pessoas, mas teme-se que seja superior a 10 mil pessoas, este o número aproximado dos desaparecidos. A situação é complicada pelas temperaturas abaixo de zero e a falta de suprimentos em diversas áreas. Cerca de 500 mil pessoas estão em abrigos temporários, e estão sem comida, água, eletricidade e combustível. E o Brasil, vai entrar nessa? Vai, lamentavelmente, vai entrar de cabeça nisso. Leio hoje na Internet que o “Brasil necessita da energia nuclear para crescer, avalia engenheiro da Eletronuclear”, em matéria da repórter Alana Gandra, da Agência Brasil. Relata que “a questão da energia nuclear no Brasil está relacionada à necessidade do país de energia para o seu crescimento”, afirmou o supervisor de Novas Usinas da Eletronuclear, Dráuzio Lima Atalla. “Nós somos subconsumidores de energia elétrica. Nós somos imensamente pobres em energia elétrica”, disse ele. A matéria relata ainda que “com um consumo de energia elétrica per capita, isto é, por habitante, da ordem de 2,4 mil quilowatts-hora (kWh) por ano, o Brasil está distante de países desenvolvidos, como a Alemanha, Suíça e os Estados Unidos, cujo consumo por pessoa alcança até 15 mil kWh por ano. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o limite do consumo de energia por pessoa para um país entrar no rol das nações desenvolvidas é de 5 mil kWh por ano. “Mesmo considerando esse patamar de entrada, nós ainda [o Brasil] consumimos a metade disso”. Segundo Atalla, a energia elétrica se manifesta em todas as atividades da vida, englobando áreas como a saúde, o transporte, a segurança, educação, entre outras. A eletricidade é um dos insumos mais vitais com que a sociedade moderna conta para obter um índice de desenvolvimento razoável, disse. “Não tem como nosso povo avançar sem que o consumo de eletricidade aumente”. Engenheiro da Eletronuclear, onde atua há mais de 30 anos, Dráuzio Atalla informou que não existe fonte de energia elétrica que seja totalmente isenta de problemas. “Como o Brasil necessita dobrar, no mínimo, o consumo, nós precisamos de todas as energias. Existe espaço para todas elas. Só que cada energia tem um aspecto mais positivo ou mais negativo”. No caso da energia eólica, por exemplo, disse que seriam necessárias 1,5 mil turbinas para gerar a mesma quantidade de energia da Usina Nuclear Angra 2 (1.350 megawatts). “O vento é descontínuo e pouco previsível. Existe espaço para eólica. Mas nós não vamos ter um país de 200 milhões de habitantes, com a nossa extensão, só em cima de eólica. É um sonho”. O mesmo ocorre em relação à energia solar. Também as fontes hidráulicas têm seus problemas, disse. “Você imagina um abalo sísmico desses [no Japão] perto de uma represa? O que iria acontecer?” Os perigos que virão Atalla esqueceu-se, convenientemente, de esclarecer que no hemisfério norte usa-se a energia elétrica, de fonte nuclear ou termoelétrica, para aquecimento dos ambientes, e é essa a causa deles consumirem mais, além do fato de serem proporcionalmente mais ricos. Ora, o Brasil tem duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2. Representam menos de 4% do nosso consumo de energia elétrica. Angra 3 deve ser inaugurada em 2014 ou 2015, mas o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou que o governo não pretende rever os projetos de construção de novas usinas nucleares no país. E os projetos do governo são de definir, ainda este ano, as diretrizes para a construção de pelo menos mais quatro novas usinas: duas no Nordeste e mais duas na Região Sudeste. É isto, o Brasil vai, o Brasil já está comprometido com os trustes das usinas nucleares. Terminei de ler a matéria, já horrorizado, por constatar os perigos das futuras gerações, dos meus netos, dos seus filhos e netos, caros leitores, e de todos os nossos descendentes. Já virei um ativista anti-usina nuclear. Os biodesagradáveis empurram o Brasil nessa direção, sejam pelas constantes reclamações midiáticas contra a construção de usinas hidroelétricas, sejam pelas dezenas de processos judiciais, as famosas liminares, que impedem a construção de Belo Monte, por exemplo, já aprovada pelo governo e pelo Congresso. Com isso, forçam o governo a procurar alternativas. E a única alternativa, hoje em moda novamente, no Brasil e no mundo são as usinas nucleares. Os ambientalistas fanáticos deveriam colocar a mão na consciência, não apenas na questão das hidroelétricas e usinas nucleares, mas também na questão do Código Florestal, pois vão engessar com leis a produção futura de alimentos. Leis que, depois, no futuro, serão difíceis de serem ajustadas. Já escrevi dezenas de vezes, propondo debates, de que os problemas ambientais e da fome se devem ao excesso do contingente populacional. A grande maioria dos leitores concorda com isso, mas ninguém faz nada. Os 7 bilhões de bocas hoje no planeta serão 9 bilhões dentro de 30 anos. Não haverá sustentabilidade, como apregoam os ambientalistas. Devemos aplicar, com urgência, algum método para reduzir o crescimento demográfico, quase zerar isso, como faz a China. Caso contrário vamos para o vinagre, com ou sem usinas nucleares. Desculpem-me, isso não é pessimismo, é realismo, uma simples projeção do que vivemos hoje, com os problemas que já temos. Que Deus tenha piedade de todos nós, mas que não perdoe os ambientalistas pelo que estão fazendo, pois eles até poderiam não saber o que faziam, mas agora sabem. Abaixo fotos de alguns horrores nucleares. [nuclear] [nuclear] Chernobyl, hoje, vazia. [nuclear] Ambientalista russa, anti-fumo... Horror... [nuclear] [nuclear-ChernobylCriancas] Os inocentes pagarão pelos pecadores... Recebi e-mail (hoje, 17/4/2011) de Gerson Machado, um mineiro, apicultor, frequentador habitual deste blog, e que anda estudando na Inglaterra, em que envia links diversos sobre a questão nuclear: http://www.llrc.org/ THE LOW LEVEL RADIATION CAMPAIGN health effects of ionising radiation The True Battle of Chernobyl Uncensored http://video.google.com/videoplay?docid=-5384001427276447319# *********This video will be removed on April 29, 2011******** Professor Chris Busby Fukushima Meltdown Could Trigger Atomic Explosion 12 April 2011 http://www.youtube.com/watch?v=EIUqV1e3SYo Interview - Dr. Alexey Yablokov - 22 books published - Chernobyl: Consequences of the Catastrophe http://www.youtube.com/watch?v=5-hHTFWXr90 Pr A.Yablokov and Pr C.Busby on Fukushima victim estimations http://www.youtube.com/watch?v=PYgBgkZCobQ Chris Busby Explains Why Uranium Is Bad For You (Part 1) - 2008 http://www.youtube.com/watch?v=42hJR1fX5VU http://www.youtube.com/watch?v=FfNyZ9Kryb8 (Part 2) http://www.euradcom.org/publications/chernobylebook.pdf http://www.euradcom.org/publications/chernobylbook2009.htm http://www.euradcom.org/2009/lesvostranscript.htm ECRR Uranium and Health http://www.euradcom.org/publications/ecrruraniumrept.pdf ECRR 2010 Recommendations of the European Committee on Radiation Risk http://www.euradcom.org/2011/ecrr2010.pdf ECRR Risk Model and radiation from Fukushima Chris Busby, Scientific Secretary European Committee on Radiation Risk March 19th 2011 http://www.euradcom.org/publications/fukushima19032011.pdf The simple guide to the health consequences of drinking contaminated water or milk in the USA and Europe Chris Busby, European Committee on Radiation Risk http://www.euradcom.org/publications/iodinedosecalc15042011.pdf Postado por richardjakubaszko às 23:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, Chernobyl, Fukushima, nuclear 6 comentários: 1. [blogger_lo] Fendel17 de março de 2011 12:43 Meu caro Jakubaszko ... e ninguém ainda culpou os proprietários e engenheiros japas por não terem previsto a possibilidade de tsunamis, numa região ilhada campeã de terremotos... situada às margens das placas tectônicas instáveis... sem falar que de pouco adianta a tua reza... pois não existe ser e nem força superior... ladainha pior que a ambientalista. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] André Mueller Carioba17 de março de 2011 13:09 Realmente terrível! Abs André Mueller Carioba Vice Presidente Senior para América do Sul AGCO América do Sul ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Odo Primavesi17 de março de 2011 14:49 Richard! O pior é que essas nuvens radioativas afetam outros paises tb. []s odo primavesi RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Estão previstas 48 horas para a radioatividade chegar à Europa, mais amenas é claro, se acontecer a tragédia. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Rosemilton Silva17 de março de 2011 21:47 Meu caro Richard, o que dizer depois que você com sua inteligência, aliado a alguns comentários, ter dissecado o assunto com muita propriedade? Ah, acho que esse tal defensor nucleárico - a palavra existe? Sei lá! - desconhece ou quer desconhecer, e parece que a segunda opção é a correta, que só o Rio Grande do Norte, por exemplo, de acordo com uma pesquisa feita por uma respeitada empresa alemã na área de energia eólica, a Reetec, há cerca de 6 anos atrás, e que tive o privilégo de acompanhar de perto, é capaz de produzir energia equivalente a metade da produção atual das hidrelétricas da Chesf que, se não me engano, é da ordem de 6 mil e 200 megawats. Vão ter que colocar muitos "cataventos" daqueles enormes? Vão. E daí? Mas há um problema: de acordo com os "famosos" ambientalistas, eles, os geradores não podem e nem devem ser colocados para funcionar porque pertubarão o ambiente dos pássaros. É pra chorar ou rir? ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de março de 2011 12:25 Amigos do blog: recebi inúmeros telefonemas e e-mails com críticas ou alusões ao terrorismo que eu estaria fazendo, pelo pessimismo e, principalmente, pelas fotos que publiquei das duas crianças deformadas, que seriam muito "depressivas". Lamento informar que não concordo com as críticas, vou manter as fotos. Também não gosto da realidade das fotos, porém elas estão aí para mostrar a bestialidade consentida, fruto da omissão das pessoas. Sobre o foco do texto, admiti que é negativo, mas não é pessimista, é a realidade dos fatos. O blog não é de notícia, é um espaço de debate, e está aberto a qualquer opinião, desde que a pessoa se identifique e assuma sua posição. Se apelei para a misericórdia divina houve gente que contestou a existência de Deus, e publiquei o comentário, mesmo não concordando. Ora, cada um tem a sua opinião, não é verdade? Respeitemo-nos, respeito é bom e todo mundo gosta. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de março de 2011 23:21 O pesadelo continua. Leio em diversos locais na internet que os escapamentos radioativos da central nuclear japonesa acidentada de Fukushima são "significativos" e são uma fonte de contaminação com a qual o Japão terá de conviver "durante dezenas e dezenas de anos", alertou nesta segunda-feira a Autoridade de Segurança Nuclear francesa (ASN). Segundo o presidente da ASN, André-Claude Lacoste, estas emissões estão ligadas a "descompressões voluntárias" - emissões de vapor que contêm partículas radioativas - destinadas a reduzir a pressão nos reatores acidentados para evitar que o recinto que as cerca seja destruído. Mas há outras fugas de origem indeterminada, segundo a ASN. Devido às emissões "os depósitos de partículas radioativas no solo serão importantes", preveniu Jean-Luc Godet, da direção de irradiaciações ionizantes e da saúde (ASN). "Levando em conta a meteorologia, é provável que a contaminação tenha chegado mais além, a até uma centena de quilômetros", segundo Godet. A ASN só dispõe de "informações parciais sobre a contaminação de produtos alimentares", mas estas mostram que "as verduras já o foram", disse. O governo japonês proibiu hoje a venda de leite e verduras produzidos em quatro cidades próximas à central de Fukushima, devido a um nível anormalmente alto de radioatividade. Restos de iodo radioativo e césio também foram encontrados sábado na água corrente em Tóquio e arredores, embora em proporções inferiores aos limites legais. Até quando esse pesadelo nuclear? E pensar que já temos 3 usinas no Brasil, com mais 4 em planejamento... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 15 de março de 2011 Medo de radiação: pânico e fuga de Tóquio Richard Jakubaszko [nuclear2] Despacho da Reuters informa que várias pessoas deixaram Tóquio nesta terça-feira (15) enquanto a maioria dos moradores permaneceu dentro de suas casas em meio a temores de que a radiação de uma usina nuclear atingida pelo terremoto de sexta-feira afete uma das maiores e mais densamente povoadas cidades do mundo. Apesar das garantias do governo de que os baixos níveis de radioatividade detectados até o momento na capital japonesa "não são um problema", alguns moradores decidiram que permanecer na cidade era simplesmente arriscado demais. Várias empresas retiraram seus funcionários de Tóquio, visitantes reduziram as férias e companhias aéreas cancelaram voos. A Administração de Aviação dos Estados Unidos informou que está se preparando para redirecionar rotas caso a crise nuclear se agrave. Os que permanecem na capital japonesa estocam alimentos e outros suprimentos, como água, temendo os efeitos da radiação, que levou pânico à cidade de 12 milhões de habitantes. No principal aeroporto da cidade, centenas de pessoas se acotovelam nos balcões das companhias aéreas, muitas delas com crianças, para embarcar em voos deixando o país. "Não estou muito preocupado com outro terremoto. É a radiação que me assusta", disse um japonês, enquanto segurava a filha de cinco anos no aeroporto de Haneda. [nuclear3] A usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tremor, está a 240 quilômetros ao norte de Tóquio. Autoridades disseram que a radiação na capital do país estava 10 vezes acima do normal à noite, mas não seria o suficiente para prejudicar a saúde. Mas a confiança no governo está abalada e as pessoas se preparam para o pior. Muitas lojas não tinham mais arroz, produto essencial no Japão, e as prateleiras que tinham pão e macarrão instantâneo estavam vazias. Cerca de oito horas depois de novas explosões acontecerem na usina, a agência meteorológica da ONU informou que os ventos estavam dispersando o material radioativo para o oceano Pacífico, distante do Japão e de outros países da Ásia. A Agência Meteorológica Mundial, sediada em Genebra, informou, no entanto, que as condições climáticas podem mudar. [DESARMAMENTO] Alguns cientistas fizeram apelos para que a população de Tóquio mantenha a calma. "O material radioativo vai chegar a Tóquio, mas ele é inofensivo ao corpo humano porque ele se dissipará até chegar a Tóquio", afirmou um professor da escola de ciência ambiental da Universidade de Hokkaido. "Se o vento ficar mais forte, isso significa que o material voará mais rápido, mas também que dispersará ainda mais no ar", disse ele. E você, o que faria diante desta situação? Fome também vai causar imigrações A fome também vai provocar muitas mudanças no planeta. Aliás, a fome já está fazendo muitas mudanças. Ela faz a diferença. Por isso a importância da agricultura. Por isso a importância de se valorizar quem produz alimentos. Por isso a necessidade de se planejar a velocidade do crescimento demográfico no planeta. Esta é a causa da maioria de nossos problemas. As mudanças climáticas, com chuvas regionais a mais ou de menos, acirram as necessidades, provocam imigrações. Isso é consequência do egoísmo e do preconceito. Da má distribuição de riquezas. Consequência do desequilíbrio sem volta, da bestialidade consentida. A pobreza é a pior de todas as formas de racismo e de preconceito social. Os imigrantes são rejeitados, escorraçados. A Europa e os países ricos tentam defender-se, votam em líderes conservadores, neoliberais da direita, alguns deles fascistas, que prometem “soluções” e pioram ainda mais as condições de milhões de inocentes. Esses seres humanos, tais e quais formigas esfomeadas, fogem do que está muito ruim. Buscam a sobrevivência, mas adentram em outros infernos dantescos. Para onde irão os imigrantes? Os ricos japoneses, com medo da radioatividade, muito provavelmente terão destino certo e serão acolhidos em outros países. Viajam de avião. Eles possuem passaportes, cartões de crédito. E os mais pobres? Esperam pela nuvem radioativa? E os fugitivos da fome? Nem passaportes têm, apenas levam a roupa do corpo, carregam crianças como bagagens, fogem da fome. Tem diferença? _ Postado por richardjakubaszko às 16:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fome, Japão, nuclear, radioatividade, terremoto, Tsunami 4 comentários: 1. [blank] Jose Carlos Peltier Fonseca15 de março de 2011 17:52 O risco de um desastre nuclear - e conforto na energia elétrica - não vale o preço de vida em riscos. Que o mundo reflita melhor sobre a obtenção de energia e padrão de consumo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo15 de março de 2011 22:24 Bravo Richard! É isso mesmo: a falta de alimentos já se prenuncia. Duvido que se consiga o controle poopulacional antes de ocorrer o desequilíbrio alimentar. Então só resta uma solução: ativar a agricultura inclusive com abertura de novas áreas. Ainda bem que no Brasil temos essas áreas.Vamos desperdiça-las? Ha que lembrar que os tocos grandes levam 20 ou mais anos para apodrecer e serem removidos!Só então pode entrar a lavoura mecanizada. O plantio "no toco" com matraca, já era. Uma sugestão às pessoas inteligentes e bem intencionadas:"exercitar futurologia sobre o mundo daqui a 20 anos com 8 ou 9 bilhôes de bocas a satisfazer". Abraço. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo16 de março de 2011 12:00 Gostei primo velho! Este é o Cadinho que eu conheço. Abraço ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Odo Primavesi16 de março de 2011 17:54 Oi, Richard! É um estímulo para nós instalarmos muitos reatores, só que de forma mais segura! Será que existe algo seguro contra incursões da natureza? []s odo primavesi RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Odo, acho que até amanhã, se der tempo, vou publicar um artigo mais completo sobre todos esses problemas... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 14 de março de 2011 Os significados das expressões femininas, quando dizem... Richard Jakubaszko Aqui estão algumas das expressões mais usadas pelas mulheres e seus respectivos significados: "Certo": esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você deve se calar. "Cinco minutos": se ela está se arrumando, "cinco minutos" significa meia hora. "Cinco minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas. "Nada": esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam com "Nada" normalmente terminam em "Certo". "Você que sabe": essa expressão é um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando e, nessa hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe! Suspiro ALTO: o suspiro não é realmente uma palavra, mas uma expressão. É uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um completo idiota e, em silêncio, fica imaginando por que ela está perdendo tempo com você, parada ali, discutindo sobre "Nada". "Tudo bem": essa é uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar (muito caro) pela sua mancada. "Obrigada": quando uma mulher diz "Obrigada" quase sempre está, de fato, agradecendo. Portanto, não questione, nem desmaie. Apenas sorria e diga "por nada". (Uma colocação pessoal: o agradecimento é sincero, a menos que ela diga "MUITO obrigada". Nesse caso, ela não está agradecendo por coisa nenhuma, mas sim, está sendo SARCÁSTICA. Nesse caso, NÃO DIGA "por nada". Aliás, cale-se por, no mínimo 2 horas, pois se você disser "por nada" isso provocará o "Esquece"). "Esquece": essa expressão significa "FODA-SE!!" e se você sabe rezar, essa é uma boa hora para começar! "Deixa pra lá, EU resolvo": outra expressão perigosa! Significa que a mulher já perdeu a paciência com você. É muito usada quando a mulher já lhe pediu (várias e várias vezes) para fazer uma determinada coisa e você ainda não fez. Significa que ela percebeu que não precisa mais de você e que ela mesma pode fazer o que era para você fazer. Normalmente o "Deixa pra lá, EU resolvo" resulta no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item NADA. "Precisamos conversar!": fodeu! Saiba que você está a 30 segundos de levar um pé na bunda... "Sabe, eu estive pensando...": essa é a mais perigosa das expressões! Parece inofensiva, mas tome muito cuidado, porque quase sempre essa expressão precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Os visitantes deste blog concordam? Registrem suas opiniões nos comentários. _ Postado por richardjakubaszko às 07:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Feminismo Um comentário: 1. [JUSTICEIRA] Blog Justiceira de Esquerda17 de março de 2011 00:54 KKKKKKkkkkkkkkkkkkk Pq não postastes no Blog da Dilma? Serveria pra descontrair e alertar os incautos...rsrrsrss ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 12 de março de 2011 Comparato, uma aula magna sobre democracia. Richard Jakubaszko Uma autêntica aula de democracia é dada pelo jurista Fábio Konder Comparato, 74, na entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, nesta série antológica sobre os "Decanos Brasileiros". Tenho profunda admiração por este brasileiro contemporâneo, que é advogado, escritor, Professor Emérito da Faculdade de Direito São Francisco, da USP. Há entrevistas memoráveis na versão on line do Estadão, assista em www.estadao.com.br _ Postado por richardjakubaszko às 13:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Comparato, democracia, política, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 11 de março de 2011 Tsunami no Japão, veja vídeo. Richard Jakubaszko Assustador! Após um terremoto devastador, com 8,9 graus na escala Richter, chegou o tsunami. Assista vídeo, uma das primeiras imagens do fato, ocorrido 2 horas atrás. Postado por richardjakubaszko às 10:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de março de 2011 Bom debate sobre aquecimento no blog do Nassif Richard Jakubaszko A partir da intervenção de um cientista brasileiro adepto do aquecimento, num post sobre polêmicas do assunto, lá no blog do jornalista Luis Nassif (vejam lá: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/sobre-ciencia-e-aquecimento-global #comment-391729 ) entrei de sola com alguns comentários, e faz 3 dias que o tema não sai do ar, já anda com mais de duas centenas de comentários, nos 3 posts publicados. Tem bons comentários, tem gente que sai do foco, tem gente que atira sem saber no que ou em quem, e chega a ser engraçado, se não fosse trágico... Postado por richardjakubaszko às 16:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, Nassif Nenhum comentário: segunda-feira, 7 de março de 2011 Os brasileiros andam otimistas Richard Jakubaszko [Pr] Definitivamente, os brasileiros andam otimistas. Uma das questões, entre muitas que me levam a acreditar nisso, é a resposta da enquete que vai rolando aqui no blog, na aba lateral aí no lado direito. Já se contam mais de 300 votos, o que não deixa de ser uma boa massa crítica. [logo_novo_campanha_petr]E hoje, em pleno Carnaval, mais de 62% dos votos atribuídos pelos visitantes para responder a questão proposta pelo blog, "Com o pré-sal o Brasil vai...", estão no grupo dos otimistas, ou seja, têm a perspectiva de que o Brasil será um país de 1º Mundo e/ou de que vai "crescer muito". Enquanto que 22% acredita que vai "crescer um pouco", mesmo assim otimistas, e apenas 10% acredita que vai continuar tudo igual, colocados na minha qualificação como votantes "pessimistas". Também pudera, sem o petróleo do pré-sal já estamos batendo no ranking de 7ª economia do planeta, imagina com ele. Como diz a presidente Dilma, "é um pibão bão". Portanto, vote na enquete, não tem valor estatístico, mas mostra alguma tendência, né não? Para ler as legendas das fotos clique na mesma. [petroleo_pre_sal] [pre-sal-brasil-1] _ Postado por richardjakubaszko às 22:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, pré-sal 4 comentários: 1. [blank] Emerson Gonçalves8 de março de 2011 13:39 Acho difícil ser otimista, pelo menos com o nível e quantidade de informações disponíveis sobre o pré-sal. Vamos entrar na OPEP? Teremos tanto petróleo assim a preços minimamente competitivos? Ok, aparentemente somos a sétima economia do planeta, como já fomos a oitava e deu no que deu. Nossos indicadores sociais são tenebrosos, a começar pelos educacionais e de saúde. O PIB cresceu 7,5% depois de uma queda de 0,6% e isso parece-me perigoso, um tanto quanto errático. Se pegarmos a média dos 8 anos do governo Lula ela não é nada extraordinária. Segundo o IPEA, o desemprego aumentou entre os 10% mais pobres e, portanto, mais necessitados, ao passo que diminuiu entre os de maior renda. Teremos, agora, se tivermos sorte, um governo que vai segurar a economia para manter os indicadores econômicos com aparência saudável. Ok, o preço do leite (para mim) já subiu um pouco em dezembro, manteve em janeiro e subiu mais uma merreca em fevereiro. Pena que minha escala é mixuruca. Se eu tivesse uma escala boa e uma receita idem, acho que estaria otimista. Abraços, Richard. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo8 de março de 2011 14:20 Mais importante que a eneergia do oleo pre-salino será a energia solar, pois esta produz alimento, cuja escassês já se prenuncia.É bom termos tecnologia para oleos profundos com vistas o futuro. Antes do petroleo faltar, teremos uma corrida pela comida, e esta se produz com sol,calor, chuva e áreas de terra por estes beneficiada. E temos muita! Só que...as plantas não produzem na sombra das árvores. Daí.... Fernando Penteado Cardoso - eng.agr.sênior ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Siqueira8 de março de 2011 16:30 Caro Amigo, se é muito ou pouco, talvez aí não esteja o resultado, mas que seja seguro e sustentável, não é ? Nós da Agrícola já estamos acostumados a sermos taxados de destruidores do M.A., escravagistas etc... que não seja o mesmo com o Pré-sal. Luiz Fernando Siqueira Diretor Agrícola São Fernando Açúcar e Álcool Ltda. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Rosemilton Silva9 de março de 2011 07:22 Como meu saber é pequeno e não tenho muitas palavras, digo que concordo com todas letras já escritas por Emerson Gonçalves. Abraço grande Richard. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 5 de março de 2011 Receita médica Receita médica [receita] Um médico, viajando de carro, percebeu que estava ficando sem combustível. Entrou num vilarejo e dirigiu-se a um posto de gasolina para abastecer o carro. Não viu uma viva alma no posto e, apesar de buzinar várias vezes, ninguém vinha atendê-lo. Finalmente, apareceu um rapazinho que lhe disse: - Não adianta buzinar, porque o posto está fechado; a filha do dono morreu ontem e todos estão no velório. O médico pensa uns segundos e chega à seguinte conclusão: - Se não posso prosseguir e não sei a que horas irão retornar, vou até ao velório também, já que não posso fazer mais nada. Lá chegando, aproxima-se do caixão por mera curiosidade, e, de repente, percebe algo extremamente raro. Chama o pai da 'falecida' e diz-lhe: - Olhe, sou médico, a sua filha não está morta, está em estado catatônico; parece morta, mas está viva! O pai, nervosíssimo, pergunta: - O Sr. pode fazer alguma coisa? O médico explica-lhe que há uma possibilidade, embora remota, de trazê-la à vida. Para isso, teriam que submetê-la a uma sensação muito forte. Pergunta então ao pai: - A sua filha tinha namorado? Embora estranhando a pergunta, o pai respondeu que sim, e que ele se encontrava presente. - Bem, disse o médico, então tirem o corpo do caixão, levem-no para uma cama junto com o namorado e deixem que eles façam sexo. Ainda que com algumas reservas, o pai dá ordens para que seja feito tudo o que o doutor disse, mas pede para que ele fique, a fim de comprovar o 'resultado'. Passadas quatro horas abre-se a porta do quarto e, como por um milagre, a moça aparece vivinha da silva! Foi uma grande alegria para todos, que logo programam uma festa e convidam o doutor. Este se desculpa, alegando que tem de ir visitar um familiar que se encontra doente, mas promete passar pela aldeia na viagem de regresso. Tanque cheio, o médico prossegue sua viagem. Passados 15 dias ele regressa, e decide cumprir o que prometera: passar no vilarejo para ver como estava a jovem ex-defunta. Ao chegar ao posto, avista o mesmo rapaz, que desta vez está ali tomando conta do negócio. Assim que reconhece o doutor, o rapaz corre desesperado ao seu encontro e lhe diz: - Graças a Deus que o senhor voltou! Não sabíamos como encontrá-lo e estávamos a sua espera! E explicou: - O Sr. Engrácio, pai da menina que o senhor salvou, morreu há 10 dias! Metade do vilarejo já comeu o velho, mas nada do homem ressuscitar! MORAL DA HISTÓRIA: O MESMO MEDICAMENTO NÃO SERVE PARA TODOS! Não se automedique, nem aconselhe medicamentos a ninguém, procure um médico! EM TEMPO: NÃO TENTEM JAMAIS ME RESSUSCITAR! Quero seguir em paz! _ Postado por richardjakubaszko às 11:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de março de 2011 Palíndromos Richard Jakubaszko Sabe o que é um palíndromo? NÃO?! Um palíndromo é uma palavra ou um número, ou frase, que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário. Ou seja, parece uma rôsca sem fim... A figura ilustrativa que escolhi pode não ser a mais perfeita, mas que parece, ah... isso parece mesmo... [rosca] Exemplos de palavras: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido: SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS. Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de selecionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões... ANOTARAM A DATA DA MARATONA ASSIM A AIA IA A MISSA A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA A DROGA DA GORDA A MALA NADA NA LAMA A TORRE DA DERROTA LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL O CÉU SUECO O GALO AMA O LAGO O LOBO AMA O BOLO O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO RIR, O BREVE VERBO RIR A CARA RAJADA DA JARARACA SAIRAM O TIO E OITO MARIAS ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ Alguém aí tem um palíndromo de sua autoria? Pois envie que a gente publica aqui no blog. _ Postado por richardjakubaszko às 22:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, vernáculo 3 comentários: 1. [blank] Ademir Palazzi4 de março de 2011 10:40 Prezado Richard, Gostei do tema "palíndromos". Daí, lembrei ter um amigo que tem uma habilidade incrível: Qualquer palavra que voce diz a êle, imediatamente êle repete "invertido". Ex.: meu nome Ademir >> Rimeda; Automovel >> Levomotua; etc... Essa habilidade também tem uma designação, que não lembro qual é. Na busca por esse nome no Google, que segundo meu filho deveria ser canonizado "Santo Google", encontrei algo sobre os "Palíndromos" cujo link é: http://www.wilsonjoffre.jex.com.br/curiosidades/ palindromos+-+palavras+que+podem+ser+lidas+da+esquerda+para+a+direita+e+vice-versa+ Meio longo, não sei se só clicando acessa. Enfim, só para tentar colaborar. Parabéns, abraços, Ademïr ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Roberto Barbieri, Franca-SP5 de março de 2011 00:13 Oi, Quer uns da minha autoria? - Assim, a sopa rala faria Zaíra falar após a missa. - O mito é reviver a ida era rosa, mas orar é adiar e viver é ótimo. - A vida de avó nova é dádiva. - Atiravam a ira, menos, lá fora. Raro falso, nem Ari amava Rita. - Orar e rir é raro. - A diva não bate meta boa na vida. Cheguei a passar noites em claro pra fazer isso. Né mole não... Abs, Zé ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo27 de abril de 2013 14:51 olá Richard! Sou professor e palindromista nas horas vagas. Eis aqui alguns deles: " AO VER TUBARÃO NO AR ABUTRE VOA ! " " A DÍVIDA , ZÉ , FOI A CALOTE ,NÓ , O NETO LACAIO FEZ A DÍVIDA ! " " ENCARE TER ACNE ! " ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de março de 2011 Provas da insanidade política: sofrem os paulistanos. Richard Jakubaszko Faz tempo que São Paulo (Capital) sofre com a insanidade, com o descaso, com a incompetência e inconsequência dos políticos e urbanistas. As fotos abaixo não deixam dúvidas dessa loucura que sempre foi viver em São Paulo, dos perigos que corremos nesta época do ano. Em nossas casas ou nas ruas. Porque os políticos, os urbanistas, com apoio da própria população, elegeram o asfalto e o cimento como protetores de seus automóveis e caminhos. Na impossibilidade de não ter por onde infiltrar-se, a água escorre por cima do asfalto, desce para as partes mais baixas da cidade, e aí inunda tudo. Com o excesso de "urbanidade", com o crescimento populacional, com a falta de educação do povo que joga o lixo no chão, até porque não dispõe de lixeiras suficientes nas ruas, o lixo ajuda a piorar a situação. Mas o lixo representa 10% do problema. Os 90% principais do problemaço de São Paulo, têm como responsáveis o asfalto e o cimento que cobre nossas calçadas. Olhem os troncos das árvores nas calçadas: por onde que entra a água? Como essa água alimenta o lençól freático? Não entra, não alimenta, as águas rolam por cima do asfalto... Devíamos ser uma cidade com mais gramados, com mais "terra à vista", com mais paralelepípedos, com menos asfalto e com menos cimento. Sempre foi assim, e vai ficar pior, vejam as fotos abaixo, décadas de 1950 e 1960. Recebi as fotos abaixo mostradas de Paulo Sérgio Pires, da CL-A, de um e-mail que anda rolando pela internet, tal e qual um buscapé enfurecido, sem nenhuma saudade do passado, pois no presente as questões estão iguais, ou piores. av marginal - rio Tietê 1960 [marginal] [anhangabau] [anhangabau] [avenida] A primeira foto é da marginal do rio Tietê, em 1960; a segunda foto é do Anhangabaú, de 1957, antes da existência do atual túnel, que continua alagando. O túnel aqui visto passava por debaixo da avenida São João, tinha pouco mais de 100 metros, e era chamado de "buraco do Adhemar", como homenagem a Adhemar de Barros, governador que construiu aquela aberração. Na foto seguinte, de novo, o buraco do Adhemar alagado, mas em 1963, e na última foto a avenida 9 de julho, tudo alagado... Enquanto permanecer o descaso os problemas vão continuar, iguais e piores do que eram. Afinal, são só 50 anos, meio século, né? _ Postado por richardjakubaszko às 16:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: chuva, meio ambiente, política 2 comentários: 1. [blank] José Geraldo Caetano - SBC - SP1 de março de 2011 17:43 Caro Richard, Muito oportuna sua matéria e comparação entre as época, desta "desgraça" que aborrece a todos nós paulistanos no verão: Alagamentos. Uma diferença gritante, quando comparamos estas fotos com as reportagens que assistimos hoje na TV é que naquela época não se via lixo flutuando. A terceira foto é um exemplo real disso. Uma imensidão de água, porém nenhum lixo. O problema de alagamentos continua sim, agravado nos dias atuais pela quantidade de lixo que produzimos e pela falta de cidadania. Caetano de São Bernardo do Campo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo1 de março de 2011 19:14 Em 1929 fomos ver a enchente do Tietê levados por meu pai.Tinha 15 aanos e me lembro muito bem. Da Ponte Grande até a Freguesia do Ó eram um lago só em fins do mês de Janeiro ou início de Fevereiro. Deve existir fotos. É como V. disse: sempre houve enchentes, só que havia menos gente morando nas baixadas...e menos TV dos helicópteros para aumentar a emoção! Abraço. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de março de 2011 Inesquecíveis canções IV - "Pai, afasta de mim esse cálice". Richard Jakubaszko Pai, afasta de mim esse cálice! Não apenas uma canção, que marcou de forma inesquecível os tempos da ditadura. Foi um hino, uma esperança de que não teríamos de beber a bebida amarga, pois melhor seria ser filho da outra, e era difícil acordar calado, o silêncio atordoava, desejávamos afastar de nós o cálice de vinho tinto de sangue... Só quem viveu pra saber o que foi, a palavra presa na garganta... A conexão com as palavras de Cristo no Jardim Gethsêmani foi uma tentativa de burlar a censura, mas não funcionou. Um brinde eterno à genialidade de Chico Buarque e Gilberto Gil. Maria Bethânia Chico e Milton - gravação de 1978, após 5 anos de proibição Postado por richardjakubaszko às 07:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ditadura, música, vídeo Nenhum comentário: domingo, 27 de fevereiro de 2011 Propaganda enganosa? Richard Jakubaszko Ao primeiro olhar e leitura parece propaganda enganosa. Mas apenas no sentido de atrair a atenção. A mensagem, quando lida por inteiro, revela de forma inequívoca que não há propaganda mentirosa, pelo menos neste caso... Para ler melhor as letras menores clique em cima da foto. Alguém discorda? [propaganda] O lendário e inesquecível "O Pasquim", em 1971, também cometeu das suas: [pasquim_capa] . Postado por richardjakubaszko às 16:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: propaganda Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte, Vacaria28 de fevereiro de 2011 22:04 Richard, acho que discordo. Por que a propaganda tem de nos enrolar com falsos artifícios? Por que temos de aceitar a enganação e a dissimulação? Por que envolver sexo com panelas? Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: O artifício de dizer, aparentemente, uma coisa, querendo dizer outra, sempre foi usado pela propaganda. Perceba melhor, todas as mensagens querem chamar a sua atenção. Precisam se destacar das outras mensagens publicitárias, seja na TV ou em mídia impressa, e a propaganda tem muito pouco tempo e espaço pra isso. Tem de ser vapt e vupt, chamar a sua atenção, porque o espaço e o tempo custam muito dinheiro na mídia, na verdade é caríssimo. Dissimular é outra coisa, é prometer uma coisa que não vai entregar, ou mentir. O banner em causa não faz isso... Concordo que talvez não precisasse misturar panela com sexo, mas se chamou a atenção do transeunte já valeu o investimento, e se vendeu uma panela, melhor ainda... Não esqueça que a propaganda visual nas ruas, os out doors, existem aos milhares em cada quarteirão e destacar-se é muito difícil. É isso, achei criativo, porque diferente, e não pode ser acusada de mentirosa. Não coloquei em questão o bom gosto e tampouco a pertinência de panelas com sexo, efetivamente não combinam... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 Pois o futuro está chegando... Richard Jakubaszko Em constante mutação, em permanente evolução, assim é o universo, e o "futuro" chega para nós a todo momento, por vezes parece chegar devagarinho, por vezes chega muito rápido. Algumas coisas demoram a chegar, mas chegam. Assista o vídeo a seguir, produzido pela Corning, empresa americana, que mostra como o futuro tecnológico está chegando, exatamente agora, para os países desenvolvidos, e de como vai chegar para nós uns dois ou três a seguir... Um espanto o que vem por aí, seja no futuro breve, e ainda mais no porvir de uma década. Adivinhar o que vai acontecer dentro de 50, ou 80 e até 100 anos, é hoje uma missão absolutamente impossível... _ Postado por richardjakubaszko às 21:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 A tautologia no cotidiano Richard Jakubaszko O que é tautologia? É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. É um dos erros mais comuns, cometidos pela pessoas no uso do vernáculo, seja na comunicação escrita ou oral. Consiste na repetição de uma ideia com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. Tautologia tem o mesmo significado que pleonasmo, ou redundância. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como se pode ver na lista a seguir: - elo de ligação (todo elo é de ligação, pois não?) - acabamento final (se é de acabamento, é o final...) - certeza absoluta (a certeza é sempre absoluta!) - nos dias 8, 9 e 10, inclusive. (inclusive o que?) - juntamente com (impossível é juntamente sem...) - expressamente proibido (então é proibido, mesmo?) - em duas metades iguais (é divertido ver metades diferentes) - sintomas indicativos (se é sintoma, é porque indica algo) - há anos atrás (é impossível "há anos à frente") - vereador da cidade (uns ganham salários, outros não...) - outra alternativa (das melhores, só perde para subir pra cima) - detalhes minuciosos (imagine detalhes gerais) - a razão é porque (é porque não tem razão....) - anexo junto à carta (e se o anexo perdeu o trem?) - de sua livre escolha (imagine se fosse obrigatória) - superávit positivo (caso contrário seria prejuízo) - todos foram unânimes (a unanimidade continua burra) - conviver junto (porque se vive junto, mas separado...) - fato real (a ficção desmente a realidade...) - encarar de frente (tem olho na nuca, ou tá de soslaio!) - multidão de pessoas (muitos idiotas...) - amanhecer o dia (prefiro a noite, que é uma criança...) - criação nova (ou é cópia nova do antigo?) - retornar de novo (hors concours, campeoníssimo!!!) - empréstimo temporário (que Deus te pague...) - surpresa inesperada (foi fofoca, contaram antes...) - escolha opcional (não sabe definir o que quer...) - planejar antecipadamente (não planejou, aí dançou...) - abertura inaugural (sem discursos, pelo menos isso) - continua a permanecer (é insistente, mesmo!!!) - a última versão definitiva (se fosse opção definitiva) - possivelmente poderá ocorrer (essa é mineirice...) - comparecer em pessoa (pois irá em espírito...) - gritar bem alto (prefiro os sussurros...) - propriedade característica (essa é tautológica arraigada...) - demasiadamente excessivo (outra mineira...) - a seu critério pessoal (quem sabe critério animal?) - exceder em muito (tautologicamente pleonástica...) - eu pessoalmente (idem acima, mas embute egolatria) - urgência urgentíssima (campeã da tautologia, é oficial) Portanto, fique atento às expressões você que utiliza no seu dia-a-dia. Não deixe acontecer com você o que se passou com um deputado federal, aliás, recentemente eleito, ao circular pelos corredores da Câmara dos Deputados. Ele estava com um olho inchado, por causa de uma infecção. Ao encontrar um colega, este perguntou-lhe: - o que é isso no seu olho, nobre deputado? Respondeu que era uma conjuntivite. Mais adiante outro deputado perguntou o que era aquilo, e ele respondeu que era uma conjuntivite no olho, mas o deputado, que era um linguista, corrigiu-lhe, afirmando que poderia ser conjuntivite, mas que, antes de tudo, aquilo era um pleonasmo. O novato deputado ainda não entendeu nada sobre seus novos companheiros... _ Postado por richardjakubaszko às 00:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, literatura, vernáculo 3 comentários: 1. [blank] Luiz Carlos23 de fevereiro de 2011 12:50 Oi, Richard. Um dos mais comuns, e até mesmo em gente com bagagem intelectual comprovada e reconhecida, é "pré-requisito". Ora, se requisito é "condição para algo" (uma titulação, o preenchimento de um cargo, o exercício de uma função etc), então já é "pré", não? Rsrsrsrsrs Luiz Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Annes23 de fevereiro de 2011 14:18 Muito bom Richard, abs J. Annes ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Marisa Rodrigues23 de fevereiro de 2011 14:57 Gostei dos tópicos, Richard. Sugestão para o próximo: “plus a mais”. Pq as pessoas insistem em falar desse jeito, quando plus significa, exatamente, mais????? Rs!!!! Marisa RESPOSTA DO BLOGUEIRO: É que é um neologismo tautológico importeé de la France! Adoramos tudo o que é importado... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 Bach em copos de cristais, com muito talento. Richard Jakubaszko Bach executado em copos de cristais com água, com muito talento e criatividade. O vídeo da toccata e fuga in D menor de Bach foi enviado por Evilásio Wielewski, lá do Paraná. Vale a pena ouvir e assistir: _ Postado por richardjakubaszko às 21:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, música, talento, vídeo Nenhum comentário: domingo, 20 de fevereiro de 2011 Humor no consultório [m] Richard Jakubaszko - Doutor, quando eu era solteira tive que abortar seis vezes. Agora que casei, não consigo engravidar. - Seu caso é muito comum: você não reproduz em cativeiro. _________________________________ - Doutor, tenho tendências suicidas. O que faço? - Em primeiro lugar, pague a consulta. _________________________________ - Doutor, sou a esposa do Zé, o que sofreu um acidente; como ele está? - Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão. - Puxa, que alegria. E da cintura para cima? - Não sei, ainda não trouxeram essa parte. _________________________________ Após a cirurgia: - Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte? - Meu filho, eu sou São Pedro. _________________________________ No psiquiatra: - Doutor, tenho complexo de feia. - Que complexo que nada. _________________________________ - Doutor, o que eu tenho? - Ainda não sei, mas vamos descobrir na autópsia. _________________________________ - Meu médico é um incompetente. Tratou do fígado de minha esposa por vinte anos e ela morreu do coração. - O meu é muito melhor. Se trata você do fígado, você morre do fígado. _________________________________ Um psicanalista no consultório de outro: - Doutor, venho ao colega para me aconselhar em um caso impossível. - De que se trata, colega? - Estou atendendo um argentino com complexo de inferioridade! _________________________________ O psiquiatra incentiva o paciente: - Pode me contar desde o princípio... - Pois bem, doutor! No princípio eu criei o céu e a terra.... _________________________________ O psiquiatra para o paciente: - Meu amigo, eu tenho uma boa e uma má notícia para você. A má é que você tem fortes tendências homossexuais. - Meu Deus, doutor! E qual e a boa notícia? - A boa notícia é que acho você um gato _________________________________ - Sabe como diferenciar o psiquiatra do seu paciente? - O psiquiatra é aquele que tem a chave do consultório. _________________________________ O paciente chega ao psiquiatra, tímido e cabisbaixo: - Doutor, eu tenho dupla personalidade. - Esquenta não, meu filho. Senta aí e vamos conversar nós quatro... _________________________________ Paciente chega ao médico e se queixa: - Doutor, estou com dor aqui do lado direito da barriga e meus olhos ficaram amarelados! O médico responde: - Muito bem, e o sr.. bebe? - Obrigado, eu aceito uma dosezinha! _________________________________ Quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no consultório do neurologista, ele exclama: - Ai, meu Deus! O que eu faço? Já quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no consultório do neurocirurgião, ele exclama: - Ai, meu Deus! O que foi que eu fiz? _________________________________ No consultório psiquiátrico: Paciente: - Doutor, vou lhe contar um segredo: eu sou um galo! O psiquiatra resolve aprofundar a anamnese: - E desde quando o senhor acha que é um galo? Paciente: - Ah, desde que eu era um pintinho. _________________________________ Sabem qual a diferença entre um clínico, um cirurgião-geral, um psiquiatra e um patologista? O clínico: Sabe tudo e não resolve nada. O cirurgião: Não sabe nada, mas resolve tudo. O psiquiatra: Não sabe nada e não resolve nada. O patologista: Sabe tudo, resolve tudo, mas sempre chega atrasado _________________________________ O cara sofria de amnésia e procurou o médico: - Doutor, estou com uma terrível amnésia. - Desde quando? - Desde quando, o quê, doutor? _________________________________ Psiquiatra para o paciente bebum: - O senhor vai parar de beber cerveja, durante um ano só vai beber leite. - Outra vez, doutor? - O que, o senhor já fez esse tratamento? - Já, durante os primeiros 12 meses da minha vida... _ Postado por richardjakubaszko às 18:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [C] Regbit15 de maio de 2011 11:44 muito legal, um bom remédio para rir,quem sabe não preciso ir ao psiquiatra hoje!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 Não planejaram e erraram... Richard Jakubaszko Sabe por que deve-se planejar o que se vai fazer, quando praticamos um esporte ou trabalhamos em grupo? Para que não aconteçam coisas como essa, assistam e me digam se não é verdade: _ Postado por richardjakubaszko às 08:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, planejamento, vídeo Um comentário: 1. [download] Cezar20 de fevereiro de 2011 11:14 O velho e bom Planejamento ..Vale para tudo mesmo.. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 Pigeon: Impossible (Pombo: Impossível) Richard Jakubaszko Um desenho animado que está fazendo o maior sucesso. Contabiliza mais de 6 milhões de visitas no Youtube. É de um animador de cinema, Lucas Martell, me parece que de origem canadense, e que tem uma área de vídeos no Youtube. Em outros desenhos ele explica as suas técnicas de edição, vale a pena assistir, além de muito bem feito, e altamente criativo, é bastante engraçado. _ Postado por richardjakubaszko às 22:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vídeo Um comentário: 1. [download] Cezar20 de fevereiro de 2011 11:17 O velho e bom Planejamento vale pra tudo mesmo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 Definições das coisas da vida Richard Jakubaszko Por vezes, a distância entre a filosofia e a pieguice pode ser mínima. Seja uma coisa, ou outra, sempre deixa um ensinamento, desde que consigamos separar o joio do trigo. Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica. Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta. Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos. Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte. Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo. Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo. Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos. Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra. Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama. Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração. Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás. Fé: É quando tudo parece perdido, mas a alma ainda tem esperança. Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia. Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante. Inveja: É quando o egoísmo e a competição fecham as janelas do amor solidário e da admiração. Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele. Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama. Mediunidade com Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin. Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade. Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los. Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele. Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia. Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante. Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar. Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser. Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente os seus deveres. Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria. Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz. Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores. Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece. Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz. Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez. Saudade: É, estando longe, sentir vontade de voar, e, estando perto, querer parar o tempo. Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio. Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho. Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto. Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas. Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior. Do Livro: "O homem que veio da sombra", de Luiz Gonzaga Pinheiro _ Postado por richardjakubaszko às 18:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: domingo, 13 de fevereiro de 2011 Caí no mundo e não sei como voltar Eduardo Galeano O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco… Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos, pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas. E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis! Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso. Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta. O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades. Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez. Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida! E mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça. E acontece que em nosso nem tão longo matrimônio, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes. Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar. Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica. Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas elétricas? O afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros? Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade. Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava... Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo". Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas... por amor de Deus! Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real. E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher, e o mesmo nome (e vá que era um nome para trocar). Me educaram para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Por que, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir. Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô. Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular a poucos meses de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas? Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres e a terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres. E guardávamos... Como guardávamos! Tuudo! Guardávamos as tampinhas dos refrescos! Como, para quê? Fazíamos limpadores de calçadas, para colocar diante da porta para tirar o barro. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola. Tuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar acendedores descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para acendedores descartáveis. E as Gillette – até partidas ao meio – se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de corned-beef, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave. E as pilhas! As pilhas das primeiras Spica passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos do que um jasmim. As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis. Os jornais!!! Serviam para tudo: para servir de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisa para enrolar. Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um pedaço de carne! E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Volcán era a marca de um fogão que funcionava com gás de querosene) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de paus". As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo. Eu sei o que nos acontecia: nos custava muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem ‘matá-los’ tão-logo aparentem deixar de ser úteis, aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!! E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, e nos disseram: ‘Comam o sorvete e depois joguem o copinho fora’, nós dizíamos que sim, mas, imagina que a tirávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as cortiças esperaram encontrar-se com uma garrafa. E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!! Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o matrimônio e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas. Me mordo para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer. Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno. Não vou dizer que aos velhos se declara a morte apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com brilhantina no cabelo e glamour. Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à ‘bruxa’, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar este mundo da reposição e corro o risco de que a ‘bruxa’ me ganhe a mão e seja eu o entregue... * Jornalista e escritor uruguaio Comentário de Richard Jakubaszko: Eduardo Galeano é um jornalista e escritor uruguaio, por vezes genial como na presente crônica, um texto inigualável e saboroso. Evidentemente eu já havia pensado no tema sobre o qual ele discorre no texto acima, apenas não tive a paciência de escrever algo a respeito, por entender que é absolutamente contrário ao que as pessoas pensam e fazem hoje em dia. Muitos dos que têm hoje mais de 40 anos já perceberam que essas coisas mudaram, e como, nos tempos modernos. Quantos de nós já não reclamamos? Apenas não escrevemos com a graça e simplicidade de Galeano. O que se aplica adequadamente na questão é o absurdo do consumismo moderno (e sobre isso Galeano também já escreveu) e a imperiosa necessidade de reaproveitarmos e reciclarmos para conquistar a sustentabilidade. NOTA ADICIONAL DO BLOGUEIRO: conforme comentário abaixo, consta que a autoria do texto acima não é de Eduardo Galeano, e sim de Marciano Durán, outro autor uruguaio ( http://www.marcianoduran.com.uy/?p=176 ). = Postado por richardjakubaszko às 17:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Galeano, mundo moderno, reciclagem, sustentabilidade 12 comentários: 1. [blogger_lo] Profdiafonso13 de fevereiro de 2011 17:49 DiAfonso [Recife - PE] Caro Richard Jakubaszko, boa tarde. O Eduardo Galeano é essa simplicidade que encanta. Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Roberto Barbieri, Franca-SP13 de fevereiro de 2011 23:06 São as palavras exatas para os da nossa geração. A gente sabe (mais que sabe, sente) disso tudo, mas se pergunta: Por que eu não escreví isso antes? Esse cara roubou a crônica que eu tinha em mente....eu não escreví por preguiça....ou porque não saberia me expressar dessa maneira? Agora, tem uma coisa que ainda não me pegou (eu disse "ainda", sabe-se lá...): de celular eu não troco e você sabe porque. Como diria o Ubaldo, para ser politicamente correto, eu sou um comunicacionalmente desprovido. Boa semana Zé ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Faria - Viçosa-MG14 de fevereiro de 2011 09:51 Caro Richard Jakubaszko, bom dia! Excelente a crônica do Galeano! Para quem tem mais de 50 anos como eu, as palavras soam como um eco dolorido de saudade, como lembrança de um tempo em que a vida era maravilhosa, apesar de sofrida, e que, infelizmente, não voltará jamais. Tenho pena dessas gerações que surgiram após a década de 80, justamente depois que o País ficou livre do regime militar. O Brasil mudou muito nesses 30 anos. Ficou mais fácil para as pessoas obterem seus bens, mas elas não sabem lhes dar o devido valor e, por isso, acham que tudo é descartável, até o amor. Mas, por outro lado, acho que nem tudo está perdido. Ainda dá tempo de ensinarmos aos nossos filhos e netos os verdadeiros valores e objetos que devemos preservar. Cordial abraço! Fernando Faria - Viçosa-MG ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ronildo Matsuura / Belém-PA21 de março de 2011 12:41 Grande Eduardo Galeano! Estou às vésperas de completar 40 anos e é emocionante ler algo que vivi na minha infância e juventude, e agora está ocorrendo em minha fase adulta. Parece que realmente antes guardávamos tudo, pois sempre havia uma utilidade para alguma coisinha, agora tudo se tornou descartável. E as amizades? Fazemos ou fingimos que fazemos amizades pela internet, e-mail, mensageiros e tão rapido como fazemos as amizades, também esquecemos. Este texto incrível deveria ser amplamente divulgado. Grande abraço! Ronildo Matsuura Belém-PA ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] TIAGO HENRIQUE DA SILVA28 de abril de 2011 22:20 Ainda estou na casa dos vinte mas muitas destas coisas vivi visitando a casa dos mais velhos em meu bairro como moro no interior Sul de Minas as coisas aqui tendem a passar mais devagar e a as mudanças seguem um ritimo mais lento habitos como estes são raros no dias de hoje pois a disciminação do descarte já se tornou parte da cultura desta geração que não sabe mais reutilizar e consertar e os valores são futeis ter e melhor que ser copiar e melhor que criar, e dificil pensar que muita coisa se perdeu e os novos habitos são o retrocesso de uma sociedade que precisa reaprender que a felicidade não esta em consumir mas em manter o que e de bom e viver sem impozições ditadas pela propagada e a cultura do ter .( TIAGO H DA SILVA . GESTOR AMBIENTAL - tiago.03@hotmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de abril de 2011 22:56 Thiago Silva, boa. Leia o "Tudo o que a gente queria ser", vc vai gostar, aqui no blog: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/05/ tudo-o-que-gente-queria-ser.html Richard ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Alexandre Siqueira28 de junho de 2011 10:37 Alexandre Siqueira - Rio de Janeiro - RJ Prezado Richard Jakubaszko, Gostaria de certificar-me sobre a origem desse texto. Por favor, se souber me informe onde foi originalmente publicado e quem o traduziu. Obrigado. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de junho de 2011 14:21 Alexandre, lamento, não tenho confirmação da autoria, constava como sendo de Galeano. Retirei de algum blog na internet, nem lembro qual, mas me pareceu de gente séria. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Alexandre Siqueira29 de junho de 2011 11:30 Prezado Richard Jakubaszko, Em decorrência de sua resposta, procurei a origem desse texto e descobri que ele foi publicado originalmente com o título "Desechando lo desechable" em Janeiro de 2006 por Marciano Durán, outro autor uruguaio (http:// www.marcianoduran.com.uy/?p=176). Vários comentários dão conta dessa falsa atribuição de autoria, bem como de alterações do texto original (não somente do título, que teve diversas outras versões), ainda em espanhol. Cabe mencionar que o título em espanhol do qual foi traduzida a versão que você publicou é "Me caí del mundo y no sé por donde se entra". Assim, a tradução deveria iniciar por "Caí DO mundo", e não "Caí NO mundo", que nem faz muito sentido. Em Outrubro/2007, o autor original postou alguns esclarecimentos sobre a confusão gerada por essas indevidas alterações propagadas via Internet (http://www.marcianoduran.com.uy/?p=278). Em março de 2009, o autor voltou ao tema e transcreveu trechos de uma entrevista do próprio Eduardo Galeano, onde este afirma ”…por ejemplo, mi trabajo más felicitado, más laureado, que circula por Internet no me pertenece, y desconozco quién me lo atribuyó…”, referindo-se a “Por qué no tengo DVD”, outro título criado por algum internauta para esse mesmo texto. Este comentário visa somente esclarecer a questão, para que a autoria do texto seja devidamente reconhecida. Provavelmente, para quem inicia a circulação desse tipo de falsificação (ressalvo não ser seu caso, Jakubaszko), não vale o texto em si, mas sim a autoridade que lhe é atribuída pelo nome que assina, de preferência alguém mais divulgado pela mídia. Resquícios de uma mentalidade escolástica na era cibernética... Abraço, Alexandre, Rio de Janeiro ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de junho de 2011 12:12 Alexandre, lamentavelmente essas coisas acontecem na internet. O texto acima, ao qual atribui a Galeano, repercutindo o que havia sido publicado em algum outro blog (e do meu blog foi replicado muitas vezes...) é mais um caso típico. Aqui mesmo neste blog um texto foi atribuído a Shakespeare, mas depois retificado, veja em http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/02/ aprender-ser-ou-nao-ser.html Acredito ser impossível fiscalizar isso. Textos meus também têm sido replicados parcialmente pela internet, assinados por outros, ou usados sem atribuir-me a autoria. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Anônimo23 de novembro de 2011 12:22 Esse texto não é de Galeano ResponderExcluir Respostas Responder 12. [100_0803] tati25 de junho de 2013 18:24 Eu amei! Nem tenho palavras pra expressar-me, pois todas foram muito bem usadas. Repensar certos conceitos é muito importante para todos nós. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 12 de fevereiro de 2011 Fotos premiadas Richard Jakubaszko Mais uma safra de fotos especiais, premiadas. Melhor foto “ao ar livre” [Imagem1] Melhor foto natural de “ambiente fechado”[Imagem2] Melhor foto "humano" [Imagem3] Melhor foto “conexão" [Imagem14] Melhor foto “Mundo animal” [Imagem5] Melhor foto de “pintura urbana” [Imagem8] [Imagem7]Melhores fotos públicos masculino [Imagem9] e feminino [Imagem10] Melhor foto do público (infantil)[Imagem11] Melhor foto sobre “urbanização” [Imagem13] Melhor imagem (golfinhos) [Imagem12] Postado por richardjakubaszko às 00:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos 2 comentários: 1. [blank] Luiz Paulo Gimenez6 de março de 2011 16:30 A foto da barriga é uma montagem em fotoshop. Não tem como... Luiz COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Com certeza, Luiz Paulo, mas vale a beleza, o sentido, o espírito e a filosofia, até a criatividade do fotoshopista, porque é uma "manifestação" da vida, né não? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo25 de agosto de 2012 15:24 verdadeira mente o mar não está pra peixe!!!! kkkkkkkk ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011 Emília: "A vida é um pisca-pisca". Richard Jakubaszko Recebi do amigo e zootecnista Renato Vilella, redator da DBO, o texto abaixo, retirado de um trecho de livro de Monteiro Lobato. Fora do contexto da conversa empreendida na história, a mensagem de Emília tem vida própria. - "A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais. (...) A vida das gentes nesse mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre. - E depois que morre? - perguntou o Visconde. - Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?" (Monteiro Lobato, 1936, trecho de “Memórias da Emília”) _ Postado por richardjakubaszko às 00:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura, Monteiro Lobato Nenhum comentário: quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 Nada a comemorar: 7 bilhões de pessoas. Richard Jakubaszko A humanidade nada tem a comemorar: já somos 7 bilhões de pessoas no planeta, consumindo e degradando o meio ambiente, urbano e natural. O vídeo abaixo, da National Geographic, é explícito, cristalino. Para os leitores contumazes deste blog, nenhuma novidade. Desde 2007 venho escrevendo sistematicamente sobre o tema e das consequências que essa superpopulação toda trouxe ao planeta. E do que vai piorar quando chegarmos aos 9 bilhões. A National Geographic nos sugere e pede para pensarmos a respeito. E você, caro leitor do blog? O que acha que podemos fazer? Conter consumo? Reciclar? Economizar, acabar com o consumo perdulário? Ou podemos incentivar a redução do crescimento demográfico? Isso nos inclui? Ou são apenas os outros, os nossos vizinhos, que devem fazer a sua parte? Que tal a ideia de se instituir uma ONG para incentivar os governos a implantarem programas de controle de natalidade, como já anda fazendo a China? Você sabia que a India, onde não há controle demográfico, irá ultrapassar a China em população, dentro de 7 a 8 anos? A existência do vídeo me foi informada pelo amigo e visitante deste blog, o engenheiro agrônomo Odo Primavesi. Postado por richardjakubaszko às 00:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, National Geographic, superpopulação, sustentabilidade, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Ana Carolina Cerdeira10 de fevereiro de 2011 08:21 Cáspita! Agora vai ter de parar, não tem outro jeito... Cumé que a gente avisa todo mundo? Ana Carolina Cerdeira - São Paulo COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: berrando nas esquinas e nos blogs... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso10 de fevereiro de 2011 22:54 POIS É! VAMOS PARA 9 BI DE BOCAS POR ALIMENTAR. HAJA ALIMENTO. TEMOS ÁREA COM LUZ, CALOR E CHUVA PARA PRODUZIR MUITO. TEMOS BONS PRODUTORES E SEUS COLABORADORES. TEMOS TECNOLOGIA, MAQUINAS E INSUMOS. MAS TEMOS UM EXAGERO DE AMBIENTALISTAS PARA ATRAPALHAR. ATÉ QUANDO? TEMOS QUE ESPERAR QUE FALTE COMIDA? SANTO DEUS! ONDE ESTÁ O BOM SENSO E A CAPACIDADE DE PREVER E DE PROJETAR ? Fernando P. Cardoso, eng.agr.sênior S.Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rodrigo Costa Meirelles6 de março de 2011 16:25 E ninguém vai fazer nada? Já sei, querem o maledeto do Código Florestal implantado no Brasil, assim teremos menos poluição, eles pretendem multar todos os brasileiros, principalmente os produtores rurais. Vamos indo esplendorosamente bem... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 OVNIs em Jerusalém? Richard Jakubaszko OVNIs em Jerusalém? Não seria de admirar, a região é o "umbigo mundo", por lá nasceram três da mais importantes religiões do planeta: judeus, católicos e muçulmanos consideram Jerusalém como um de seus mais sagrados locais, em termos históricos. Na madrugada do dia 28/01/2011, alguns turistas, intrigados por luzes estranhas no céu de Jerusalém filmaram estas imagens abaixo. Os vídeos podem ser falsificações, muito boas, aliás, feitas por malandros? Claro que sim. Mas algo interferiu e dois turistas registraram simultaneamente o fato, filmando o acontecido em pontos distantes como se pode ver nos dois vídeos abaixo, postados no Youtube. Publicado no blog de Walter Jr, o Universae, http://universae.blogspot.com/2011 /02/jerusalem-alguem-explica-esses-videos.html?utm_source=feedburner&utm_medium =feed&utm_campaign=Feed%3A+universaefeed+%28Universae%29 são curiosas e intrigantes as cenas registradas pelos turistas, vale a pena assistir: Segundo vídeo, filmado à uma distância maior: Postado por richardjakubaszko às 07:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jerusalém, OVNIs, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Pedro Seixas9 de fevereiro de 2011 09:19 Richard, será um truque muito malandro se os dois videomakers estivam combinados. Caso contrário, realmente, é um tremendo mistério... Pedro Seixas ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de fevereiro de 2011 09:25 Pedro, os vídeos foram postados em datas diferentes no Youtube, por pessoas diferentes, mas se eles se conheciam não dá pra saber. A velocidade do OVNI é espantosa, né não? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Daniela9 de fevereiro de 2011 15:10 engraçado, quando vem aquele flash... será que não estavam tirando uma foto? Imagina a fotografia ultraevoluída: foto normal mais raio x, tumografia, ressoância, das pessoas e das coisas, tudo junto.... caramba, eles devem ter fotografado até o DNA das pessoas com aquele flash... hehehe... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 Quando a “Mãe-Natureza” está de TPM Por Luiz Prado, em seu blog: http://www.luizprado.com.br/2011/02/01/ quando-a-mae-natureza-esta-de-tpm/ A “Mãe-Natureza” está de TPM e a NASA tem um serviço de informações sobre calamidades naturais no seu Obervatório da Terra: http:// earthobservatory.nasa.gov/NaturalHazards/ Na linguagem deles, “natural hazards”, ou riscos naturais em tradução livre. Hazards é a denominação geral de qualquer situação que resulte em algum nível de risco para a vida humana, a saúde, a propriedade e o meio ambiente. Esse tipo de risco pode ser efetivo ou potencial (como no caso de terremotos). E podem criar uma situação de emergência, isto é, requerer uma resposta emergencial. Neste exato momento em que este texto está sendo escrito, os australianos estão se preparando para a chegada do ciclone Yasi, que já está formado e pode atingir a costa nordeste do país com a mesma força destruidora do furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005. Cidades turísticas e até comunidades rurais já foram evacuadas. País sério é outra coisa. O Observatório da Terra contém imagens de baixa ou altíssima resolução (em formato Tiff com até 16 MB e possibilidade de aproximação para observação de detalhes) sobre incêndios, tempestades, poeira e fumaça, enchentes, vulcões, secas com impactos sobre a produção agrícola e outras. Vale visitar a página e passear pelas imagens. O sistema pode ser útil para um sistema de informações desse tipo de eventos em escala nacional, que há tempos vem sendo anunciado e cuja implantação foi novamente jogada para “um dia” no futuro, como a educação básica. Das imagens contidas na última Newsletter, algumas são mais impressionantes. Inicialmente, uma das últimas enchentes na Austrália, ocorridas ao final de dezembro de 2010 e em janeiro de 2011, que pode ser vista abaixo. [NASA-Enchentes-na-Austr] Não consta que essa área tenha sido considerada – antes ou depois – como “área de risco ambiental” ou que alguém tenha proposto a criação de um “parque fluvial linear” em lugar nenhum. As chuvas foram muito intensas, anormais. A cidade de Brisbane, com cerca de 2 milhões de habitantes, ficou sob as águas, mas o número de mortos não excedeu a duas dezenas. Pelo menos 40.000 propriedades foram afetadas, além de toda a infraestrutura rodoviária, ferroviária e muito mais, numa área correspondente aos territórios da França e da Alemanha somados. Outra imagem impressionante, encontrada na página citada, mostra as enchentes em áreas agrícolas no Paquistão. As imagens, da metade do mês de dezembro de 2010 – o pico das inundações ocorreu em setembro –, indicam bolsões de água que ainda não haviam sido esvaziados, com indícios de se tornarem um problema mais ou menos persistente. Uma calamidade para a segurança alimentar do país já que as enchentes atingiram a infraestrutura de irrigação de uma região altamente produtiva. [Nasa-Enchentes-no-Paquist] Não consta que alguém tenha sequer sugerido que esses imensos danos se deveram ao descumprimento de leis da bondosa mãe-natureza. Na última newsletter do Observatório da Terra, incêndios espontâneos em áreas de pastagens em Oklahoma, nos EUA, ao final do mes de janeiro de 2011. A página da NASA permite o download da imagem em alta resolução num tamanho de arquivo que não cabe neste blog, mas possibilita aproximações (zooms) muito interessantes. [NASA] O Greenpeace dos EUA e o WWF-US não propuseram a adoção de reservas legais ou de outros dispositivos do Código Florestal brasileiro para evitar que tais incêndios espontâneos voltem a ocorrer. O Itamaraty não tomou a iniciativa de convidar representantes dos EUA para conhecer os detalhes da mais avançada “legislação ambiental” do mundo. Ainda está em tempo de pensar em oferecer assistência técnica jurídica-institucional brasileira ao nosso irmão do Norte, em particular quando estamos próximos da primeira visita de Obama ao Brasil, acompanhado de um séquito de “homens de negócios”, acadêmicos e outros. Há na newsletter citada imagens do lago Baikal congelado. O Baikal, na Rússia, é o mais antigo e o mais volumoso lago de água doce do mundo – 20% da água doce superficial do planeta -, com quase 32.000 quilômetros quadrados e profundidades de 740 metros. Como o lago encontra-se a uma altitude de 1.640 metros, com mais 160 metros ele seria totalmente considerado área de preservação permanente pelos parâmetros da mais avançada legislação ambiental da galáxia. Há, também, imagens de tempestades de areia no Egito, de erupções vulcânicas, e de ciclones tropicais, que são sempre impressionantes. Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2011, o ciclone tropical Bianca deu “umas lambidinhas” na costa da Austrália. [Nasa1] Há dias, a bondosa mãe-natureza apenas deu amostras de sua potencial bondade com os australianos. Neste momento, ninguém ainda sabe se ela será benevolente com os seus amados filhos nas próximas horas ou dias. Na dúvida, a evacuação de população já foi feita e as pessoas aguardam em abrigos com estoques de alimentos básicos, como se pode ver no UOL Fotos: http://noticias.uol.com.br/ album/110201australia_album.jhtm?abrefoto=5#fotoNav=5 Comentários de Richard Jakubaszko: 1 – As ONGs internacionais, todas elas, a começar por Greenpeace e WWF, deveriam apresentar soluções imediatas aos países acima citados, como Austrália, EUA, Rússia, Paquistão, Turquia, Egito, pois já possuem experiência midiática e jurídica desenvolvida aqui no Brasil. Deveriam propor a esses países a implantação de um Código Florestal, como o brasileiro. Por que não o fazem lá, como questiona o autor Luiz Prado? Afinal, precisamos exportar serviços e tecnologias, pois isso gera mais divisas do que exportar commodities como grãos de soja ou café. 2 – Não apenas propor essas soluções, mas deveriam interferir, sempre é tempo, na questão do vazamento de petróleo da British Petroleum no golfo do México. Foi o maior vazamento da história do petróleo. Nada fizeram e tampouco criticaram a BP. Por que só no Brasil eles fazem o que fazem? 3 – Afinal, quem financia, realmente, essas ONGs? Ou será que fazem tudo por amor à natureza e ao Brasil? No vídeo abaixo o leitor pode divertir-se, ou apavorar-se, com a força da natureza. Aconteceu também na Austrália, em Toowoomba, agora em janeiro: _ Postado por richardjakubaszko às 22:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, código florestal, Eventos extremos, NASA 5 comentários: 1. [blank] Fendel2 de fevereiro de 2011 09:54 É meu caro Jakubaszko A culpa pelos desastres ambientais é da Finlândia, cujo PIB é baseado no setor florestal e donde as ongs ilibadas são enxotadas a machadadas... Mas, o lulla tem a solução... basta mudar a esfera planetária para um cubo, daí resolve tudo. Em 2014 elle tem planos de contratar seus financiadores empreiteiros, e dar início na obra. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de fevereiro de 2011 11:49 Fendel, inclui o Lula fora dessa, o que é que o urubu tem a ver com as garças? O que é isso? Você já tá com saudade dele? Esquece, 2014 vai ser Dilma, de novo... Pode escrever que eu assino embaixo... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Enrico Ortolani2 de fevereiro de 2011 11:58 Prezado Richard O seu blog está muito interessante, mas nada ultrapassa os comentários da Internet sobre a chuva em São Paulo. É hilário. Quem foi o criador de tantas frases muito bem boladas??? Posso passar para a produção do programa do Jô?? Um forte amplexo!!! Enrico Lippi Ortolani Colunista da DBO ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Odo Primavesi2 de fevereiro de 2011 13:42 Oi, Richard! Os australianos estão premiados: seca e incêndios, tempestades e enchentes e furacões. Têm uma das maiores áreas desérticas do mundo, e que antes eram um tipo de cerrado. Só falta um tsunami, um tremor de terra e um vulcão estourando. Chuvas fortes (com direito a mais raios e granizo) e ventos fortes são tentativas desesperadas da natureza para dissipar calor, e entrar em equilíbrio, assim como são os terremotos (reacomodação da crosta terrestre por causa de deslocamentos de pesos: retirada de água subterrânea, derretimeto de geleiras continentais etc). []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Hélio Tollini2 de fevereiro de 2011 16:07 Muito bom o artigo e impressionate o vídeo da Austrália. Essa pergunta, por que só aqui, é a que eu faço há algum tempo sobre as ONGs. A resposta é fácil. Basta responder à terceira pergunta, quem financia as ONGs (mas ir mais atrás das pequenas igrejas que enviam recursos para salvar seus pobres irmãos de países em pobres. Pobres! O Brasil não é considerado pobre, e nem deve, se comparado com outros países. Então por que o Brasil? Está na cara, isto é, na agricultura a resposta. Hélio Tollini, Brasília ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 Inesquecíveis canções III - Don't Cry for me Argentina Richard Jakubaszko Desde o musical Evita (na Broadway), e depois no filme interpretado por Madonna, a música Don't Cry for me Argentina explodiu mundo afora. Aqui no blog, já que andamos em tempos de visitas à Argentina, mostro três interpretações inesquecíveis e magistrais, mas no Youtube o leitor vai encontrar uma dezena de outras: Madonna (do filme Evita, em que Banderas aparece no "meio do povo"). Sinead O'Connor Sarah Brightman _ Postado por richardjakubaszko às 00:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 Não são fotos, são pinturas! Richard Jakubaszko Recebi as fotos abaixo num desses power point que circulam adoidados pela internet. Selecionei as melhores, em minha opinião, para dividir com os amigos visitantes do blog, pois o trabalho da artista Anna Kostenko merece ser divulgado e reverenciado. É pura arte! Mas, não esqueça, não são fotos! Sei que é difícil de acreditar, mas como diria Bill Clinton, "é uma pintura, idiota!". [anna] Anna Kostenko nasceu em 1975 em Kiev, Ucrânia, viveu e trabalhou na Cracóvia, Polônia, desde 1991. Licenciou-se na Academia de Belas Artes da Cracóvia, onde estudou pintura de 1993 a 1998. Fez três exposições de trabalhos de arte em Jorgensen e criou muitas e belíssimas pinturas desde o seu lançamento em 1999. O seu fascínio por diferentes culturas levou-a a longas viagens, inspiradoras do seu trabalho, que já foi visto em vários países da Europa. Em algumas fotos, clique em cima da mesma, para ampliar. [anna1] [anna2] [anna3] [anna4] [anna5] [anna6] [anna7] [anna9] [anna10] [anna11] Qualquer dúvida ainda, sobre se é pintura ou fotografia, consulte o "doutor google" pelo nome da pintora, tem mais quadros dessa ucraniana por lá... _ Postado por richardjakubaszko às 07:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Pintura, talento 3 comentários: 1. [roto] Cloaca News30 de janeiro de 2011 16:15 Belíssimo trabalho! Parabéns pela descoberta, mano! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Helmar Heins25 de abril de 2012 13:39 Só pra explicar, realmente existem duas Anna Kostenko. Segue mensagem(em inglês) da própria pintora sobre a confusão: "Hi everyone, my name is Anna Kostenko, and I am a PAINTER, i have nothing to do with the photo-pictures on that presentation. Whoever did that slide-show, didnt do any favers to me, or to the other Anna Kostenko, the Photografer.... Yes there are two Anna Kostenko’s. One is a painter, another is a photografer. Is it so hard to imagine?....... And, i think we both deserve an appology for that nonsens slide-show... the biografy and the picture are mine, but for my works that anonimus-author would have to search a bit harder..... And for the other Anna, its not particulary fare to see HER works with MY biografy and my photo-portret..... so, come on, please make some order to that mess, whoever has created that..... yours, Anna Kostenko, the Painter." Qualquer dúvida veja o link para as obras da pintora: http://art-decorum.pl /en/artists/Anna_Kostenko/gallery ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo3 de setembro de 2012 12:11 Essas imagens são realmente fotos da fotografa Anna Kostenko, se pesquisar no google vai encontrar as pinturas da pintora Anna Kostenko, cujo nome é igual a da fotografa. Então essas imagens são realmente fotos. Espero ter esclarecido. Abraço a todos Noni. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 25 de janeiro de 2011 As 10 estratégias de manipulação midiática por Noam Chomsky * [jornalismo] 1 - A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”). 2 - Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos. 3 - A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. 4 - A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento. 5 - Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”. 6 - Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos. 7 - Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”). 8 - Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, ou vulgar e inculto. 9 - Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, em que um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução! 10 - Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados das ciências geraram uma enorme diferença entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos. * Linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, IMT. NOTAS DO BLOGUEIRO: A) Este texto consta como autoria de Noam Chomsky. Mas amigos me informam que o verdadeiro autor seria Sylvan Timsit. Não obtive a confirmação, nem de uma coisa, e nem de outra, em minhas pesquisas. B) Dentre as chamadas estratégias de manipulação, seja da mídia ou da população, as mais antigas e conhecidas são as histórias de Papai Noel, a cegonha, logo desmentidas. C) As crises econômicas e políticas sempre foram criadas por interesses de grupos hegemônicos, ou que tinham pretensão a isso. As guerras, por exemplo, sempre tiveram desculpas religiosas, políticas e econômicas. D) Como uso da estratégia de manipulação midiática há vários exemplos recentes na história da humanidade: o primeiro, talvez o maior até então, foi a “desculpa” e acusação dos EUA e de alguns países aliados de que o Iraque detinha armas de destruição química em massa e precisavam ser detidos nessa caminhada. Efetivamente, detiveram o Iraque, a mídia acompanhou tudo. Invadiram o Iraque, capturaram, “julgaram”, condenaram e executaram o ditador Sadam Hussein, apesar de ter sido comprovado que as armas químicas não existiam. Assistimos, no momento, a preparação de um segundo ato, a das "tratativas diplomáticas" dos EUA e seus aliados para impedir que o Irã prossiga em sua construção de usinas nucleares para fins pacíficos, inclusive energia elétrica, pois são acusados de pretenderem construir armas nucleares. Vai acabar em invasão, querem apostar? E) Outra estratégia de manipulação em curso é a história da carochinha sobre o aquecimento planetário. Tenho vários artigos aqui no blog sobre este assunto, é só o leitor pesquisar aí na aba lateral pelas palavras “CO2”, “aquecimento”, ou “meio ambiente”, que irá localizar pelo menos uma dúzia de textos específicos. Recomendo “CO2: a unanimidade da mídia é burra”, escrito com a parceria de Odo Primavesi: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html um texto que é, de longe, o meu artigo mais lido até hoje, já passou da casa dos 50 mil leitores. Recomendo ainda “ CO2: discussão de bêbados”: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2010/03/ discussao-de-bebados.html onde aponto de forma clara os responsáveis por essa manipulação, mas o leitor encontra de tudo um pouco aqui no blog, inclusive vídeos, entrevistas com cientistas, etc. F) Finalmente, lembro que a gripe suína, em 2008, foi mais uma manipulação, de marketing viral, evidentemente, pois iria acabar com pelo menos 1/5 da população planetária. Bastou a indústria farmacêutica vender as vacinas, e mesmo sem o seu uso, os índices de contaminação caíram e a gripe suína esfriou na mídia, saiu das manchetes. Foi a mesma coisa com a história dos gases CFC que iam acabar com a camada de ozônio, foi assim com o boog do milênio, lembram? Ia desligar tudo, porque os computadores não saberiam calcular o calendário dos anos dois mil... _ _ Postado por richardjakubaszko às 19:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Chomsky, imprensa, Jornalismo, mundo moderno 6 comentários: 1. [blank] jntb@via-rs.net25 de janeiro de 2011 22:38 Prezado Jakubazko, Ótimo, excelente, o texto do Noam! Tenho um texto publicado no meu blog em 1994, intitulado "Me engana que eu gosto", onde fiz umas reflexões sobre o poder da mídia diante do incauto expectador. Textos muito bons sobre o tema tem publicado o Frei Beto no sitio www.controversia.com.br Li os teus comentarios sobre o Wikileaks, outros caras que estão desmistificando o "mundo midiático", que, aliás, está especializado em dizer somente o interésse de alguém (como dizia meu LÌDER Leonel de Moura Brizola". Quero trabalhar um texto, que devo publicá-lo brevemente e que deverá chamar-se "Carga tributária elevada ou Margem de Lucro elevada" Um grande abraço! Direto da lorida em Canguçu-Rs José Nei ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso25 de janeiro de 2011 23:08 Belíssima análise do que vai pela mídia moderna, com seus mil recursos. Vale a emoção perante o falso; a verdade é secundária. Lembrei-me do que me disse o saudoso Dr. Borlaug: "Nós temos a obrigação moral de esclarecer a opinião pública mistificada pela turba anti-tecnologia". V.segue este caminho. Abraço, F.Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Rosemilton Silva26 de janeiro de 2011 13:08 Meu caro Richard, só agora vi sua matéria e o artigo na DBO Agrotecnologia dos meses passados. Não precisa dizer que sou seu fã e, por isso mesmo, parabenizo pelo excelente texto - o que não é nenhuma novidade - e a consciência na informação bem fundamentada. Um abraço grande. Rosemilton Silva Natal, RN ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Luciano26 de janeiro de 2011 17:07 Caro Richard, falando nisso, escrevi sobre a nova publicidade golpista da Globo News http://asarvoressaofaceisdeachar.blogspot.com/2011/01/ nao-pense-na-cbn-muito-menos-na-globo.html ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown27 de janeiro de 2011 11:11 No Brasil sugiro o livro Padrões de Manipulação da Grande Imprensa, do jornalista e sociólogo Perseu Abramo. Está tudo lá. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Sérgio Cantarelli24 de outubro de 2011 15:00 Dá um arrepio na alma quando a gente fica sabendo dessas coisas. Porque ficamos impotentes diante de tanta manipulação. Cai da cadeira ao ler seu texto... De toda forma, obrigado por me esclarecer, ficarei de olhos mais abertos... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 22 de janeiro de 2011 Eventos Climáticos Extremos e Oportunismo Ambientalóide Por Luiz Prado No estilo dos piores tablóides sensacionalistas, a Folha de São Paulo, uma das referências do jornalismo brasileiro, publicou no domingo – 16 de janeiro -, com direito à manchete da primeira página, uma reportagem pra lá de medíocre com o título “Novo Código Florestal amplia risco de desastre”. A bobagem destaca o nome dos repórteres e tem toda a pinta de notícia plantada e de um escorregão – ou melhor, de um tombo – da chefia da redação na lama dos telefonemas dos amigos. No artigo anterior deste blog, já havia a previsão do uso oportunista de um evento climático extremo por parte de ambientalóides urbanóides. Eles fingem não ver que dezenas de municípios de Minas Gerais se encontram em estado de emergência, que chuvas torrenciais acabam de destruir boa parte da Austrália, e que nos últimos dias 1/3 dos municípios das Filipinas foram também devastados por verdadeiros dilúvios. Nessa linha de pensamento – ou de falta de pensamento e dogmatismo – são capazes de atribuir devastações causadas por furacões e terremotos à falta de leis ambientais ou de seu cumprimento. Apegando-se a bandeiras em estado pré-falimentar, incapazes, por exemplo, de assegurar a despoluição do rio Tietê ou da Baía de Guanabara, batem no peito e falam da lei ambiental mais avançada do planeta. Seriam capazes de recomendar a remoção da cidade de San Francisco, na Califórnia, por situar-se na área de maior risco de terremotos do planeta. A “reportagem” – se é que se pode chamar assim um texto medíocre que não busca fundamentos e nem ouve outros pontos de vista – se concentra na ocupação das encostas. Tolice arrematada! Qualquer um que tenha viajado por países europeus que já resolveram os seus problemas ambientais e estão décadas à frente do Brasil – como é o caso da Alemanha – pode ver o grande número de encostas ocupadas há séculos. Também na costa do Mediterrâneo, há grande quantidade de vilarejos e pequenas cidades na borda de falésias, e plantio em encostas íngremes, como se pode ver nas fotos abaixo. [Cinque-Terra-Cidade-e-Olivais1-300x264] [Cinque-Terre-Vista-Geral1-300x224] Nesta última foto, pode-se ver o plantio de oliveiras nas encostas mais íngremes. Segurança alimentar, geração de emprego, tradição – tudo isso sem “código florestal”, sem intromissão do governo central na vida das cidades, e sem que o que a cidade receba a denominação genericamente leviana de “área de risco” No mesmo jornal e no mesmo dia, um marco do jornalismo brasileiro, Elio Gaspari , abre sua coluna dominical com um texto irônico e esclarecedor, sob o título “Cabral e Dilma culparam os outros e o povo”. “Na filosofia dos doutores, o centro de Friburgo estava em área de risco.” – destaca. Depois de relembrar acontecimentos similares em Angra dos Reis durante as chuvas de 2010, mestre Elio Gaspari sintetiza: “Desta vez, Sérgio Cabral não estava em Mangaratiba (onde tem casa), mas no exterior. Quando desembarcou no Rio, já haviam sido contados mais de 300 corpos por conta de temporais que começaram dois dias antes. Ao chegar, Cabral contrariou sua lição de 2010 e visitou as áreas afetadas. Foi acompanhado pela doutora Dilma Rousseff, que ensinou: “A moradia em área de risco no Brasil é a regra, não é a exceção”. “Falta explicar por qual critério Dilma e Cabral definem “áreas de risco”. O centro de Friburgo? A cidade de Areal? Bairros urbanizados onde viviam pessoas que pagam IPTU? Em 2010, a explicação demofóbica para a morte de mais de 30 pessoas no morro do Bumba, em Niterói, sustentou que a patuleia estava em cima do que fora um lixão. Estava, com a permissão da prefeitura, e ninguém foi responsabilizado. (o grifo é nosso) “A essa explicação, somou-se a do catastrofismo ambiental. Para quem gosta de falar em calamidades climáticas, vale lembrar que, na Austrália, onde choveu mais do que no Rio, os mortos foram 25 e há dezenas de desaparecidos.” Num outro trecho de sua coluna, Elio Gaspari brinca com as palavras, com a precisão de um bisturi, sob o título “Área de risco”. “Na quarta-feira, reunido com sua equipe em Brasília, o secretário nacional de Defesa Civil, doutor Humberto Viana, informou que uma das prioridades de seu mandarinato será a construção da sede própria para a repartição. Àquela hora havia mais de dez mil pessoas desabrigadas no Rio. Na linha da doutora Dilma, pode-se dizer que Secretaria de Defesa Civil é uma área de risco na administração federal.” A imprensa não pode embarcar nesse lero-lero oportunista de relacionar eventos climáticos extremos para fazer política de ocasião. O Código Florestal brasileiro é tão antiquado que considera área de preservação permanente qualquer coisa acima de 1.800 metros. Se aplicado à Bolívia, teríamos que começar por remover a cidade de El Alto, onde se encontra o aeroporto internacional que dá acesso a La Paz. Para não falar em Cuzco, no Peru, que está a 3.500 metros de altitude e é região de grande visitação turística. Aliás, quem quiser ver imagens de algumas das mais altas cidades do mundo, a começar por La Rinconada, no Peru, a mais de 5.000 metros de altitude, vale ver as fotos do The Huffington Post clicando em www.huffingtonpost.com/2010/11/18/ highest-cities-in-the-world_n_785478.html#s185590&title=undefined *** Manila e muitas outras províncias das Filipinas foram inundadas em menos de 12 horas depois de iniciadas as fortes chuvas nas serras do Rio de Janeiro. Para os ecomaníacos e jornalistas de improviso da Folha de São Paulo, as causas das muitas mortes e desaparecidos deve ter sido o descumprimento do Código Florestal brasileiro. Vale dar uma espiada em As imagens do verão de 2008 em Wisconsin, nos EUA, também foram associadas ao fato de que os EUA não tem absolutamente nada similar ao Código Florestal brasileiro – mas tem parques nacionais que funcionam -, as pessoas constroem em “áreas de risco” (ainda que nada similar jamais houvesse acontecido na região), e toda essa baboseira provinciana que aqui parece “praga de madrinha”. *** O Brasil continua sem uma política de transição e adaptação às mudanças climáticas, já amplamente definida por regiões em muitos países que têm políticas ambientais sérias, como a Alemanha e boa parte dos EUA, entre outros. NOTA DO BLOGUEIRO: Abaixo algumas fotos de arrozais irrigados na Ásia, construídos há centenas de anos atrás, em encostas de morros íngremes, todos com mais de 45 graus de declividade. Com muito trabalho, paciência, cuidados, e ainda amor à terra. Apesar de os arrozais emitirem metano (23 vezes mais poluentes do que o CO2, dióxido de carbono). E olha que não existe por lá nenhum Código Florestal, assim como no resto do planeta. Só tem no Brasil, ou seja, só nós estamos com o passo certo nessa marcha... Hipocrisia, ou incompetência? É mais fácil proibir... [arroz1] [arroz2] [arroz3] Postado por richardjakubaszko às 11:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Arrozais chineses, código florestal, meio ambiente Nenhum comentário: quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 GreenPeace: a desonestidade dessa ONG é flagrante! GreenPeace: a desonestidade dessa ONG é flagrante! Richard Jakubaszko Caros leitores do blog, o que algumas ONGs, como o Greenpeace, estão fazendo neste nosso Brasil é uma vergonhosa e deslavada armação internacional, sendo a desinformação e a desonestidade as principais de suas armas. Agora misturam a tragédia na região serrana no Rio de Janeiro, para informar mal aos cidadãos e para pressionar politicamente os deputados que, dentro em breve, terão de votar as alterações propostas no antigo Código Florestal. Como eles não desejam a aprovação em plenário dessas propostas já aprovadas na Comissão Especial, lutam com o uso de armas como a mentira, a desonestidade e a enganação. Usam politicamente o desastre ambiental e a perda de mais de 700 vidas, como argumento para rejeitar o Código Florestal. Por falta de argumentos partem para a busca de ignorância, através da informação desonesta e mentirosa. . O que é que o urubu tem a ver com as garças? Nada, isso mesmo, absolutamente nada. O Código Florestal em discussão no Congresso Federal diz respeito apenas às áreas de florestas nativas e áreas rurais, inclusive o plantio e o se fazer agricultura em encosta de morros. Não há uma única linha no Código Florestal, no antigo ou no novo, sobre o uso e ocupação de solos em áreas urbanas. O Greenpeace, conforme a notícia abaixo, se faz de bobo para passar bem. Faz uso político de uma mentira. Portanto, o Greenpeace, multinacional holandesa, que se traveste de ONG, mas tem, inclusive, contrato social registrado na Junta Comercial de Amsterdã, que contrata seus executivos com altos salários, recrutados por multinacionais da área de head hunters, pois o Greenpeace, meus amigos, deveria ser expulso do Brasil por esse tipo de comportamento abjeto, onde mostra, prova e comprova que a honestidade não faz parte de sua conduta. Go home Greenpeace! Vejam a notícia abaixo, divulgada pela Redação Greenpeace, publicada no site Envolverde hoje, e que reproduzo a seguir: A receita de uma tragédia Por Redação Greenpeace Desmatamentos e ocupação de áreas que deveriam ser preservadas, somados às chuvas cada dia mais intensas, são a combinação perfeita para o drama das enchentes. Classificada como o maior desastre climático brasileiro, a enchente que desde terça-feira, 11 de janeiro, acarreta um número recorde de mortos - mais de 670 até o momento, milhares de desabrigados e perdas de produção agrícola na região serrana do estado do Rio de Janeiro é o resultado de uma equação perigosa: eventos climáticos cada vez mais extremos, como chuvas intensas e por longo período e áreas fragilizadas por desmatamento. Pouco mais de mil quilômetros separam o palco das enchentes e Brasília, arena onde deputados ligados ao agronegócio batalham por mudanças drásticas no Código Florestal brasileiro. Por esta estrada cruzamos alguns dos mais de 100 municípios em situação de emergência ou calamidade pública no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Na paisagem, dois dos biomas brasileiros mais desmatados: a Mata Atlântica, que perdeu 93% de sua cobertura florestal, e o Cerrado, devastado pela metade. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da ONG SOS Mata Atlântica, na última década, o ritmo de desmatamento da Mata Atlântica se manteve em torno de 34 mil hectares ao ano, uma área equivalente a quase 350 mil campos de futebol de mata nativa. No Rio de Janeiro, estado mais castigado pelas chuvas, mais de 80% de floresta já foi desmatado. Também segundo o INPE, os últimos 60 anos foram de aumento gradativo da intensidade das águas. Chuvas acima de 50 mm por dia, algo raro até a década de 1950, hoje ocorrem entre duas a cinco vezes por ano na cidade de São Paulo, por exemplo. “Eventos extremos, que tendem a aumentar por conta das mudanças climaticas, têm sido cada vez mais freqüentes e intensos. Se há dúvidas sobre como lidar com o problema, existe ao menos a certeza de que a solução não é a derrubada de mais floresta”, diz Nicole Figueiredo, coordenadora da Campanha de Clima do Greenpeace. Enquanto isto, em Brasília, os deputados ruralistas insistem em transfigurar a legislação florestal. É o caso das Áreas de Preservação Permanente (APP), cuja função é proteger margens de rios, encostas e topos de morros, garantindo a estabilidade geológica e a proteção do solo. Se depender da turma da motosserra, algumas faixas de APP serão reduzidas até pela metade. A proteção de beira de rios com larguras de até cinco metros, por exemplo, passariam dos atuais 30 metros para 15. Ficariam liberados para ocupação também os topos de morro, montes, montanhas e serra e áreas de várzea. Para visualizar o resultado do ideário da motosserra, basta olhar as imagens da tragédia da região serrana. Aos pés de morros lambidos pela terra, o fruto deste tipo de ocupação e do desmatamento de áreas que deveriam ser preservadas, à revelia do que hoje prevê o Código Florestal, é de pura destruição. “A legislação florestal existe com um propósito claro, o de assegurar o bem-estar da população. É por questão de segurança que há a necessidade de proteger o solo e os rios”, diz Rafael Cruz, da campanha de Florestas do Greenpeace. “As alterações são propostas pela bancada ruralista são irresponsáveis”, complementa. O Brasil tem mais de 40 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente ocupadas irregularmente, uma área equivalente ao estado de Minas Gerais. Muitas destas regiões desmatadas estão em municípios que hoje estão em calamidade pública como Petrópolis e Teresópolis, que já perderam 70% de sua cobertura florestal, e São João do Vale do Rio Preto, com quase 80% desmatados. A bancada ruralista também espera conceder ampla anistia a quem desmatou até 2008, o que inclui as APPs. “A proposta segue na contramão da necessidade de recuperação de regiões frágeis, seja nas cidades, ou em áreas rurais, responsáveis pela produção de alimentos e o abastecimento de água para as áreas urbanas”, completa Rafael Cruz. FOTO Crédito: Valter Campanato / ABr Legenda: Nova Friburgo (RJ) - O bairro de Duas Pedras ficou destruído com as fortes chuvas que atingiram o município de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro. Abaixo o link para reler a matéria acima, publicada na Envolverde, onde postei comentário às 13:30 horas de hoje, mas até as 15:15h horas não havia sido publicado: http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=85715&edt=1# Postado por richardjakubaszko às 15:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: código florestal, Greenpeace, meio ambiente 5 comentários: 1. [blank] Carlos Viacava19 de janeiro de 2011 21:06 Boa Richard, É preciso que mais gente respeitada como você digam essas verdades. Abraços Carlos Viacava ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo19 de janeiro de 2011 21:57 Isso mesmo, Richard. Sua lógica faz-me lembrar do justiceiro, fazendo justiça aos que labutam a céu aberto enquanto outros assalariados no exterior mentem descaradaamente refastelados em ambientes de ar condicionado. Parabéns por se importar. Cordial abraço Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Ronaldo Trecenti20 de janeiro de 2011 08:17 Parabéns nobre amigo, A propósito você viu manchete da Folha com pronunciamento midiático do Minc sobre Código Florestal e APPs nas cidades? Abraços, Ronaldo Trecenti / Brasília Eng. Agr. M.Sc. Especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistema Plantio Direto Campo Consultoria e Agronegócios ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Carlos Alberto S. Pereira27 de janeiro de 2011 18:17 Richard, quem regula o uso e ocupação do solo urbano? Existem leis federais, aditivas ao Código Florestal, que tratam do uso do solo urbano, que acabam remetendo ao Código Florestal. Temos um imbróglio? Carlos Alberto RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Claro que sim, Carlos. Conforme escrevi, o Código Florestal é rural e para florestas nativas, não trata do solo urbano. Há, entretanto, uma lei federal, que determina que todo município com mais de 20 mil habitantes deve ter sua própria lei de uso e ocupação de solo urbano, justamente para regrar o uso em beiras de rios, lagoas, represas, áreas íngremes, etc. Porém muitos municípios não têm essa lei, daí as confusões que se originam. E os que têm não cumprem, preferem cobrar IPTU. É impossível, por lei federal, legislar sobre um tema tão complexo e em regiões tão diferentes, com necessidades e problemas tão díspares. Portanto, o Código Federal nada tem a ver com os desastres urbanos, e a tentativa da imprensa e das ONGs de vincular isso só pode ter uma explicação: adiar a votação do código no plenário da Câmara, já aprovada em comissão especial. Querem a insegurança jurídica, nada mais do que isso. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo29 de março de 2011 17:18 Exaltação da Democracia João Baptista Herkenhoff A exaltação do regime democrático, seja em datas especiais, seja em dias comuns, pode parecer de significado menor ou de nenhum significado, principalmente para os jovens. Não será despropositada a pergunta: qual o sentido de uma tal celebração? As novas gerações não têm a possibilidade de estabelecer o cotejo entre regime democrático e regime ditatorial. A liberdade parece-lhes natural e diante de certos episódios lamentáveis que maculam a Democracia podem ter a tentação de questionar: na ditadura não seria melhor? O grande desafio da Democracia é justamente aceitar o impacto da liberdade. Dizendo em outras palavras e recorrendo à força da expressão popular, tão rica em potencial semântico: na Democracia “tudo é colocado em pratos limpos”. Nas democracias: a corrupção é denunciada; os jornais estampam nas manchetes as falcatruas; são apontados para conhecimento geral os conluios espúrios que traem o interesse público em benefício de interesses particulares e de grupos privilegiados. Nas ditaduras os mais vis procedimentos medram de maneira profunda, sem que deles a opinião pública tome conhecimento. Este não é um fenômeno das ditaduras brasileiras, mas das ditaduras em todo o orbe terráqueo. Só depois que caem as ditaduras, seus crimes vêm à tona, os carrascos passam a ter face e nome, as cifras dos ladrões são contabilizadas. Suponho que seria de bom conselho que, nas escolas de todos os graus, os professores debatessem com seus alunos a questão democrática. É certo que ainda não construímos a Democracia brasileira. É certo que Democracia não é só votar, mas é muito mais. Democracia é escola para todos, condições de vida digna para o povo, saúde pública de boa qualidade, futuro para os jovens, trabalho, moradia, segurança, esperança. Mas jamais um povo chegará à Democracia plena através de uma ditadura que se declare provisória e que prometa para o amanhã os frutos da liberdade e o sabor da Justiça. Só o exercício democrático constrói Democracia. Talvez em nenhum país do mundo a Democracia, no nível político, tenha alcançado tão alto grau de prática efetiva como no Brasil contemporâneo. Há um abismo entre a democracia política que conquistamos e a democracia social, econômica e educacional, ainda tão distante. Mas se conquistamos a primeira, desde os idos das “Diretas Já”, podemos conquistar também a Democracia plena que assegure à generalidade das pessoas a realização das aspirações condizentes com a dignidade humana de que todos somos portadores. João Baptista Herkenhoff, 74 anos, é Juiz de Direito aposentado. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória e também um dos fundadores do Comitê Brasileiro da Anistia (CBA/ES). Por seu compromisso com as lutas libertárias, respondeu a processo perante o Tribunal de Justiça (ES), tendo sido o processo arquivado graças ao voto de um desembargador hoje falecido, porém jamais esquecido. Autor de Direitos Humanos – uma ideia, muitas vozes (Editora Santuário, Aparecida, SP). E-mail: jbherkenhoff@uol.com.br Homepage: www.jbherkenhoff.com.br ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 Comentários pelas ruas de São Paulo Richard Jakubaszko Circulando afoitamente pela internet e pelas ruas de São Paulo: - Depois de tanta chuva, Alckmim anunciou a construção da hidroelétrica do Anhangabaú. - Em SP não se fala mais direita e esquerda... agora é bombordo e estibordo! - Se a São Silvestre fosse em janeiro, o Cesar Cielo ia humilhar! - Depois do Airbag, os coletes salva vidas são os opcionais mais importantes nos carros de Sao Paulo. - O melhor serviço de entrega em SP é do Submarino. - Ninguém passa fome em São Paulo, Bolinho de Chuva é o que não falta. - Vamos assistir a chuva lá em casa hoje?? - Quem acha que a água do mundo está acabando não mora em SP. - Meu passeio ciclístico de hoje fiz de pedalinho. - Agora, todo paulistano tem casa com vista para o mar. - Tem carioca morrendo de inveja, agora São Paulo tem dois mares: Mar ginal Tiete e Mar ginal Pinheiros. - A Dilma está lançando o BALSA-familia pra ajudar São Paulo - Pelo menos a SABESP cumpriu o prometido: água e esgoto na casa de todo mundo. - O Alckmim tá trocando o bilhete Único pelo bilhete ÚMIDO!! - A Marta disse para o Alckmim: Relaxa e bóia!! _ Postado por richardjakubaszko às 11:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: chuva, meio ambiente Nenhum comentário: terça-feira, 18 de janeiro de 2011 O inventor do anzol: um corvo! Richard Jakubaszko Assistam atentamente, o vídeo tem menos de 1 minuto, e mostra o inventor do anzol em pleno trabalho de criação, execução e manufaturação de seu invento. Absolutamente genial! Depois dizem que nós humanos é que somos racionais... _ Postado por richardjakubaszko às 08:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo animal, natureza, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 Os pesadelos do agronegócio Richard Jakubaszko A edição novembro/dezembro 2010 da DBO Agrotecnologia traz como tema de capa artigo de minha autoria intitulado "Os pesadelos do agronegócio". [capa-agro28] É uma resposta, em forma analítica, dos ataques diretos e indiretos que os produtores rurais andam recebendo nos últimos tempos. Destaquei 3 pesadelos dos produtores rurais: primeiro, o novo Código Florestal, segundo, os novos índices de produtividade, e terceiro, o câmbio. Isoladamente representam um pesadelo, mas em conjunto podem ter efeitos mais devastadores do que um tsunami. Escrevi, no editorial: É fato que algo deve ser feito em relação às questões ambientais, no mínimo para que as futuras gerações tenham sustentabilidade. Mesmo considerando que muitos cientistas desmentem a tese do aquecimento por gases de feito estufa, verificam-se alguns desequilíbrios ambientais preocupantes, incluindo nisto a extrema poluição e degradação da qualidade de vida nas grandes cidades, e também de biomas naturais antes sadios. Ou, ainda, de eventos extremos cada vez mais frequentes. Entretanto, que se tenha ponderação e bom senso nas propostas de soluções. Muita coisa pode ser posta a perder, porque temerosas intenções e levianas atitudes dos ambientalistas, amplamente apoiadas pela mídia, no afã de "proteger o meio ambiente", e na busca da sustentabilidade, poderão engessar a capacidade produtiva de alimentos através de uma legislação anacrônica como a do Código Florestal. Há um forte componente emocional nessa "guerra midiática", onde se mistura boas intenções e acusações injustas, porque improcedentes. Isto empurra a sociedade urbana, e também os legisladores, ao clima de punições e proibições dirigidas aos produtores rurais, apontados como os grandes culpados do que vem acontecendo. Sobre este espinhoso tema discorre a matéria de capa desta edição. As acusações dos delitos são conhecidas, divulgadas de forma massiva pela mídia. Assim, registramos neste artigo uma análise e defesa de todo este imbróglio, sem deixar de admitir, no entanto, que o fazemos com alguma ótica também emocional. Richard Jakubaszko Editor e publisher PS: A revista foi postada nos correios na semana anterior ao Natal. Aos que ainda não são assinantes reforço a informação de que a assinatura é gratuita para agricultores, agrônomos e técnicos agrícolas, mediante preenchimento de questionário no site da revista - www.dboagrotecnologia.com.br - onde a matéria está publicada em arquivo PDF, ou ainda em fliptop http://www.portaldbo.com.br/ PageFlips/revistaagro/Default.asp?id=revistaagro&ed=28 onde vc clica na capa da revista e depois folheia a revista como se a tivesse em suas mãos. Quando desejar ampliar, para possibilitar a leitura, neste folheio virtual, clique nos links laterais e vc terá a página ampliada. Boa leitura! _ Postado por richardjakubaszko às 12:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, CNA, código florestal, MAPA, SRB Um comentário: 1. [blank] Antônio de Padua Rodrigues17 de janeiro de 2011 08:56 O Código em discussão pagará a conta da tragédia no RJ? Abs Antônio de Padua Rodrigues Diretor Técnico da UNICA ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 Por que existem alguns maus jornalistas? São certos professores! Richard Jakubaszko Alguns desafetos (e com certeza não são poucos) me acusam de polêmico, e com esse eufemismo acreditam jogar-me aos infernos, mas os amigos tratam de me defender, argumentam que sou apenas mal compreendido. Sempre gostei dessa defesa, própria dos amigos leais, apesar de reconhecer que, por vezes, os desafetos até possuem certa razão... Pois vou jogar um pouco de gasolina nessa fogueirinha sem importância, abrindo fogo contra uma das causas à qual atribuo (a partir de agora) como a razão do mau jornalismo praticado no Brasil nestes últimos tempos, e que acabei por descobrir, de forma comprovada e cabal. São alguns poucos professores que existem por aí, graduados inclusive em universidades de renome, e que formam jornalistas de má qualidade profissional. Sobre o mau jornalismo já escrevi aqui no blog e no Observatório da Imprensa, por diversas vezes, entre outros recomendo a leitura do artigo “Vou parar de ler jornais”: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/01/ vou-parar-de-ler-jornais.html e que foi também publicado alguns meses antes no OI. Nem sempre se nos apresentam exemplos tão claros de profissionais equivocados como este que tenho a ingrata insatisfação de apontar, pois são exemplos que irritam, dão raiva, que empobrecem o jornalismo, além de desmerecer os bons professores. Como não tenho papas na língua, dou nome aos bois: Wilson Bueno, jornalista, professor da Universidade Metodista e parece que também da ECA/USP, e ainda presidente de uma Associação Nacional de Jornalismo Científico, entidade da qual nunca ouvi falar, mesmo atuando no jornalismo especializado rural há mais de 45 anos. Também desse “colega” nunca havia ouvido falar, não conheço, mas o texto do artigo que publicou me levou ao clima inverso do filme “Nunca te vi, sempre te amei”, foi antipatia à flor da pele. Apresento, pois, aos leitores deste blog, o artigo do professor Wilson Bueno, e que vou comentando, em letras vermelhas, sobre, afinal, o que achei de ruim e inadequado no profissional e nas opiniões emitidas Efeito estufa no jornalismo agrícola Wilson Bueno Parece que o efeito estufa não anda apenas afetando a agricultura em nosso País, porque algo está provocando impacto dramático na cobertura da agropecuária em nossos principais jornais e revistas. Pouco a pouco ela anda definhando de tal modo que, em alguns momentos, praticamente desaparece da mídia ou assume certas formas ou desvios que merecem ser assinalados. O abalo mais contundente pode ser visto (ele se manifesta já há algum tempo) no veículo emblemático da área: o Suplemento Agrícola do jornal O Estado de S. Paulo, que anda tão magrinho que chega a dar dó. A edição que saiu no dia 5 de janeiro de 2011 basicamente não trazia notícias, resumindo-se praticamente à página central e à última página, com algumas cartas e uma notinha isolada na página 3, de um caderno com 8 páginas, formato tablóide. Pra quem já foi referência na cobertura agropecuária e que se sustenta galhardamente por 57 anos e quase 2.900 edições, é de chorar. Pois o professor Wilson Bueno se mostra desconectado da realidade, acha que “parece” que o “efeito estufa” não anda apenas afetando a agricultura em nosso País, porque algo está provocando impacto dramático na cobertura da agropecuária em nossos principais jornais e revistas. Ora, falta objetividade e clareza para um artigo de um jornalista também professor de futuros jornalistas. Mistura “efeito estufa” (que na minha modesta opinião, não existe, recomendo a leitura do artigo “CO2: a unanimidade da mídia é burra”:http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html aqui no blog) com cobertura jornalística da agropecuária, e que afeta a agricultura. É estarrecedor verificar a salada russa que o moço se meteu a fazer. Não há exatamente nenhum exemplo real, até o momento, do chamado efeito estufa na agropecuária. Há previsões, isto sim, de alguns cientistas, de que teremos alterações num futuro breve, quem sabe no médio, talvez no longo prazo, mas até o momento nada de nadica aconteceu. Esclareço que tenho opinião contrária ao que apregoam esses cientistas. Pois o professor “solta” o verbo, faz jogo de cena, mistura um palavreado adjetivado, surfando entre a ironia e o jocoso, para afirmar que em alguns momentos, praticamente desaparece da mídia ou assume certas formas ou desvios que merecem ser assinalados. O abalo mais contundente... Ora, o professor com certeza desconhece que a chamada área de mídia rural foi o segmento midiático que mais cresceu no Brasil nos últimos anos, caso contrário não faria tal adjetivação sobre definhar... Vi nascer, nos últimos 10 ou 12 anos, pelo menos umas 15 revistas nacionais especializadas, morreram 3 ou 4, apenas; algumas revistas foram de editoras tradicionais; vi nascer e se consolidar uns 4 ou 5 novos canais de televisão focados exclusivamente no agronegócio; vi nascer dezenas de sites especializados no agronegócio, e ainda vi nascer alguns jornais ultra especializados e focados em culturas como cana de açúcar e café, por exemplo, ou regionais, afora umas 10 ou 12 feiras (agrishows) especializadas, de porte respeitável, algumas destas equiparando-se, ou até mesmo superando, ao que há de melhor e maior na Europa e EUA. Feiras e mostras, se o professor não sabe, são "canais de comunicação", apesar de não serem ditos “mídia”, e são concorrentes entre si das minguadas verbas publicitárias que mantêm a existência de todos os meios de comunicação, conforme assinalei no livro “Marketing rural, como se comunicar com o homem que fala com Deus” (1ª edição, 1992, pela Best Seller, e 2ª edição pela Editora UFV, Universidade Federal de Viçosa, MG, 2007). Assinalo que a edição do Estadão, de 5 de janeiro último, é a primeira edição do ano, e integra-se, não apenas na mídia urbana, mas na rural, na entressafra da publicidade, pois até as redes de TVs mais ricas do país sofrem com a falta de verbas publicitárias nesses meses de férias; e existem revistas tradicionais, respeitadas há muitos anos, que são intensamente programadas com anúncios, de março a outubro, mas em janeiro chegam a suprimir a edição do mês, por absoluta falta de anúncios. O academicismo, e a falta de prática do jornalista e professor, neste primeiro momento, pisaram feio no tomate. O suplemento agrícola do Estadão já foi gordo, robusto, mas está sofrendo de alguma doença grave, que pode ser a falta de compromisso do jornal com a cobertura agropecuária, a falta de anunciantes (o pessoal da fazenda parece que não gosta mesmo de material jornalístico e prefere o marketing de produtos e serviços) e talvez até gente especializada para dar conta deste trabalho. Aqui é uma suposição irônica, ou quiçá equivocada, do jornalista e professor, de que o pessoal da fazenda parece que não gosta mesmo... No fundo, o que acontece com o Estadão se reflete nos outros principais jornais do País (vide Folha de S. Paulo, O Globo etc) (aqui o jornalista e professor escorrega, de novo: entre os jornalões só o Estadão tem tradição nessa área, a Folha de SP apresentou raros momentos de interesse jornalístico técnico em sua história com o agronegócio, através de um suplemento, que ainda existe, mas em raros momentos foi importante, e O Globo NUNCA teve nada nessa área, pois a TV Globo tem um programa diário e outro semanal para o agronegócio; a Editora Globo, sim, tem uma revista, e a RBS também tem TV especializada, mas o mercado é liderado por editoras independentes, como a DBO Editores Associados, onde trabalho, e que edita 3 revistas periódicas e ultra especializadas, e ainda um portal na Internet e um programa diário de TV, o DBO na TV, retransmitido pelo Canal TerraViva, da BandNews) que sofrem de uma síndrome cujo tratamento parece fugir da alçada de editores e de empresários da comunicação: interesse por notícias não comerciais que venham do campo (não entendi isso, é absolutamente incoerente...). Sim, porque quando há pressão dos lobbies e acordos não muito transparentes, a divulgação de produtos e serviços ganha corpo (então é comercial... ou o jornalista deseja que essas notícias sejam o quê?), como se pode ver nas páginas de economia, generosa na badalação de transgênicos, agrotóxicos e de florestas (que de floresta não tem nada!) plantadas de eucalipto (que horror!), uma aberração contra o meio ambiente e o espírito crítico. (Aqui o professor comete uma falácia, ou equívoco mal intencionado, os jornalões, e as TVs, criticam incansavelmente o agronegócio, diariamente, de forma aberta, ou veladamente, os OGMs, os agrotóxicos, as queimadas, o desmatamento. Já a aberração contra o meio ambiente, é uma opinião do professor, que cospe no prato em que come, diariamente). É triste perceber na cobertura de veículos de prestígio, como o Valor Econômico, (lembro que o jornal Valor é de economia, é jornalão urbano, não é de cobertura do agronegócio para produtores rurais, é para o mercado industrial e financeiro, além do governamental e das academias...) a influência nefasta de grandes exportadores, de tal modo que o jornal prefere chamar agrotóxico (que é veneno mesmo) (o termo agrotóxico, informo ao professor, usei há mais de 25 anos, e fui muito criticado pelo segmento de agroquímicos, mas hoje é lei, desde 1990, e é obrigatória a citação do termo) de defensivo agrícola (mas aceito como sinônimo, para não ser repetitivo) para agradar os produtores e a Andef que não querem ver a sua imagem arranhada, mesmo tendo a certeza, como nós, de que o agrotóxico emporcalha o meio ambiente, mata milhares de pessoas em todo o mundo e de remedinho de planta não tem nada (é remédio de planta, sim, defende as mesmas de predadores, portanto). Vai lá: pode até aumentar a produtividade (Faltou dizer que NÃO aumenta a produtividade, mas garante que essa não vai cair se houver infestação de pragas nas plantas. Se não existissem os agrotóxicos perderíamos no mínimo 40% da produção para os insetos e doenças) mas à custa da nossa saúde e da degradação ambiental: não existe almoço grátis nessa área e alguém paga a fatura (você tem dúvida de que somos nós!) que nos encaminham a todo momento. (Professor, enorme equívoco e desconhecimento no assunto a sua afirmação: agrotóxicos são venenos calculados em gramas, para matar insetos, e não a animais de sangue quente, como nós humanos. O tema é complexo, adorado por certos ambientalistas e críticos da área, recomendo a leitura de outro artigo meu: “Agricultura é poluição”, publicado aqui no blog em 2007, http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2007/12/agricultura-poluio.html e, antes disso, no Annual Report do IPCC, da FAO/ONU/2007, para mostrar a contribuição dos agroquímicos na produção mundial de alimentos. Isto permite que neófitos como o professor, cuspam diariamente no prato em que comem, e ainda pensem que "pagam a conta", sem saber que a cesta básica caiu de preço, em valor real e absoluto nos últimos 16 anos, "culpa" do aumento da produtividade, pelo uso dos insumos entre eles os agrotóxicos). O jornalismo agrícola anda capenga em nosso País e a situação parece contraditória porque temos uma produção agrícola importante (e só temos a produção agrícola importante por causa dos insumos como fertilizantes, agroquímicos, sementes OGMs e convencionais...), dependemos em grande parte da exportação de commodities (é uma meia verdade que o professor parece desconhecer, pois exportamos só 30% do que produzimos) (o que não quer dizer que o modelo não deveria ser outro), (êpa, o professor que não conhece o atual e único modelo, tem ideia de outro modelo, um modelo alternativo? Um espanto!!!) e porque há muita gente que depende do campo em nosso País. Claro, quase todos os 83% dos cidadãos urbanos e ignorantes, que passariam FOME nas cidades. Essa falta de postura crítica (os lobbies funcionam mesmo e a falta de conscientização dos nossos veículos e empresários é lamentável!) faz com que a mídia, com raras exceções, ignore os problemas sociais decorrentes da ação de grandes empresários (trabalho escravo, agressão ambiental, mortes decorrentes de acidentes e contaminação por agrotóxicos, pressão de empresas sobre produtores, concentração da terra e avanço de estrangeiros sobre o nosso território, desmatamento etc etc). Acusações genéricas do professor, que, em sua soberba, na empáfia própria dos que ignoram, repete embevecido e arrogantemente os chavões de raros exemplos, todos eles casos de polícia, que são exceções e deveriam ser punidos, mas que se generalizam e parecem privar da impunidade pelos impactantes escândalos midiáticos, nas TVs e jornais. Apenas algumas reportagens isoladas (reportagens isoladas? Outra falácia do professor, eu possuo, à disposição de quem desejar ler, centenas de reportagens escandalosas anotadas...) denunciam os abusos mas eles morrem no esquecimento porque as autoridades e os parlamentares são reféns das grandes corporações agrícolas, que transitam livremente em Brasília, e de políticos que são subsidiados pelos grandes proprietários de terras, a bancada ruralista que, mesquinhamente, defende apenas os seus interesses. (Existe alguma bancada que defenda interesse de outros? A evangélica, por exemplo, defende os meus interesses católicos? Ou os interesses de outras religiões? E a bancada ambientalista, defende quem? Ora, o Veríssimo matou a velhinha de Taubaté... Ou ela ressuscitou e encarnou num certo professor?) A imprensa não investiga a fundo a anistia dada aos latifundiários (que sempre renovam suas dívidas) (bom, se anistiou não pode ser renovado... Êta cara enrolado, esse, sô! Mas tem de botar essa turma na cadeia, professor, aí tá corretíssimo. Isso é fácil, são menos de mil latifundiários neste nosso País, nem todos são devedores, e são todos uns filhos da puta endinheirados, dos quais a gente sempre deve ter ódio, né não, professor? Mas os produtores rurais médios, pequenos e de grande porte, que são mais de 2 milhões de trabalhadores, uns bem sucedidos, a maioria não, e que nada têm a ver com isso, esses têm de aguentar essa sua acusação vazia, diariamente repetida na mídia) e vive à mercê de fontes (será que essas fontes fazem lobby? Que acusação mais inconsistente, mais genérica, mais tresloucada...) falar mal dos órgãos de fiscalização, dos ambientalistas, e propagar os benefícios da agricultura respaldada na química e na mecanização acelerada, enquanto os problemas sociais e ambientais se aprofundam, sem qualquer solução. (É caso pobrema sem solução esse, né professor? Saiba que falta gente para trabalhar na agricultura. Vem gente do Nordeste para cortar cana em São Paulo. Bom, vinha, porque a mecanização acelerada da colheita da cana, imposta a ferro e fogo, se tornou obrigatória pela pressão dos ambientalistas, para evitar as queimadas, e acabou com essa fonte de emprego...). comprometidas que gostam de É preciso considerar na cobertura da agropecuária os vários momentos (antes, dentro e depois da porteira) (Êpa, eu conhecia o antes e o depois da porteira. Agora tem o dentro da porteira? É a terceira via? Interessante isso, preciso voltar a estudar... Mas dê uma olhada no meu outro livro, professor, o Marketing da Terra, fala do que ocorre fora da porteira, o depois...), mas parece que a imprensa gosta mesmo, financiada e/ou influenciada pelo lobby das empresas, é de proclamar os benefícios da "moderna" agricultura, dando as costas aos seus impactos e às mazelas sociais decorrentes da implantação de grandes projetos agroindustriais. Você já percebeu como a mídia brasileira, sobretudo os jornalões, sem qualquer postura crítica, só vê vantagens nesses projetos que impactam brutalmente o meio ambiente e os pequenos produtores rurais, como o que acontece na implantação de novas fábricas para produção de papel e celulose (estão transformando o Rio Grande do Sul num grande eucaliptal!). Os indígenas do Espírito Santo sabem como foi deletéria a ação da Aracruz (ganharam até processo dela) e os trabalhadores rurais continuam sendo brutalmente explorados em madeireiras, usinas de açúcar, fazendas de café etc, sem que o Governo aja com rigor e presteza para evitar esses abusos inaceitáveis. (Ai, ai, ai, a velhinha de Taubaté reencarnou mesmo...) A imprensa ignora o processo nefasto de concentração na produção de sementes, (a imprensa ignora tanta coisa, meu caro jornalista e professor que se deixou incorporar pela velhinha de Taubaté... Ignora a concentração dos bancos, o oligopólio do cimento, das TVs, da rede de TV a cabo, das telefônicas, das cervejeiras, quer mais exemplos? Existem às dúzias...) a apropriação da água doce, a relação espúria entre a CTNBIO e as empresas de biotecnologia (me mostre só um caso de relação espúria! Na verdade, houve a relação espúria entre ambientalistas e a CTNBio, isto sim, acordo que engessou a pesquisa agrícola brasileira por quase 10 anos enquanto os EUA, Argentina e outros países saíram pesquisando e plantando OGMs!!! E ainda estamos atrasados), a pressão dos produtores de agrotóxicos sobre a ANVISA e o IBAMA e a ação deletéria de representantes comerciais (concordo parcialmente, leia o meu artigo “Agricultores em pânico", aqui no blog, mas o problema é igual, de parte a parte, assim como de médicos e hipocondríacos) espalhados por esse Brasilzão afora, empurrando todo tipo de veneno aos agricultores que se sentem seduzidos por vantagens que logo se dissipam. Quem pode ignorar o efeito deletério do uso do glifosato pela pressão insustentável da Monsanto que quer apenas vender a sua tecnologia Round up? (Ai, ai, ai, de novo a velhinha de Taubaté, que velha mais chata! Defendo o glifosato, porque temos mais de 20 fabricantes do produto no Brasil, é um commodity, afora os importados, mas posso adiantar-lhe que, se desejar se suicidar, tome um copo de glifosato, deve funcionar, mas tome cuidado, vai demorar alguns dias pra morrer, com sofrimento, evidentemente. Se, entretanto, depois de tomar o copo de glifosato vier a se arrepender, coma um copo equivalente de terra, pois a terra vai desestruturar a molécula do glifosato, e o efeito deletério desaparece. Saiba que, se o produtor rural usar água de rio barrento o glifosato não funciona, perde o efeito, todo produtor rural experiente sabe disso. Ou seja, o glifosato não faz mal ao meio ambiente se usado nas doses recomendadas, que são mínimas, são de 2 a 4 litros por hectare, ou melhor, essa dose é pulverizada a cada 10 mil metros quadrados. Eu não falei que as doses são calculadas em gramas? Faça os cálculos!) A cobertura da agropecuária infelizmente está comprometida com os grandes interesses e será necessário reinventá-la para que ela possa efetivamente cumprir sua função social, libertando-se do jugo das grandes corporações agrícolas que visam apenas aumentar os seus lucros. As exceções confirmam a regra, não é assim mesmo? (Não, não é, senhor jornalista e professor mal informado. O agronegócio gera 1 a cada 3 empregos no Brasil, e ainda enche a sua barriga, diariamente!) Será necessário, para reverter este quadro triste, dispormos de fontes independentes (a maioria faz o jogo das grandes empresas), de parlamentares corajosos (nem me falem do Aldo Rabelo, o comunista que apóia a destruição do Código Florestal!) e de autoridades que consigam colocar-se à margem destes lobbies (até quando o Ministro da Agricultura continuará sendo indicado pelos grandes interesses, hein?) e que levem a sério a reforma agrária pra valer. (Professor, leia um artigo bem recente de minha autoria: “O agronegócio tem de se dar importância, porque nenhum estranho vai fazer isso", está no blog e na revista da qual sou editor, a DBO Agrotecnologia:http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2010/11/o-agronegocio-tem-que-se-dar.html ou www.dboagrotecnologia.com.br É hora de o jornalismo agrícola acordar para a nova realidade, valorizando a agricultura familiar (Professor, afora os chavões repetitivos, e o conteúdo politicamente correto de todo o seu texto, desejo saber se é com ou sem ideologia esse negócio aí de agricultura familiar?), a agricultura orgânica (É piada isso de agricultura orgânica, professor, conta outra. Isso é assunto e poesia apenas pra mauricinho dos jardins daqui da capital paulistana, ou do Leblon carioca. Essa história de agricultura orgânica para alimentar 6,8 bilhões de bocas hoje, ou 9 bilhões daqui a 25 anos, é promessa vazia e falaciosa. O orgânico custa de 70% a 100% mais caro do que o alimento convencional, o povão não pode pagar. Se o produto for mal cultivado, se não for desinfetado corretamente em casa, morre-se de diarreia, contaminado por vermes e bactérias. Nos EUA, dois anos atrás, morreram mais de 120 pessoas numa comunidade, por consumirem espinafre orgânico contaminado por Escherichia Coli resistente a todos os antibióticos conhecidos) dando voz e vez aos pequenos agricultores que andam sem crédito, pressionados pelos bancos (que exigem contrapartida que só os grandes produtores conseguem dar) e colocando o meio ambiente e a questão social como prioridades. Os cursos de jornalismo precisam formar profissionais que saibam perceber a realidade do mundo rural (é verdade, professor – parabéns!!! Clap, clap, clap!!! – ou se mudam as faculdades, ou se mudam os professores, caso contrário vamos aos quintos dos infernos...) e que não se deixem seduzir por propaganda enganosa de empresas de biotecnologia, de papel e celulose, agroquímica, do tabaco (essas matam sem dó milhões de pessoas em todo mundo e chegam a ganhar prêmio de sustentabilidade de revistas brasileiras!) ou de alimentos (que as empresas de fastfood deixem em paz as nossas crianças e não as entupam de porcaria, como gostam de fazer impunemente!). Reinventemos o jornalismo agrícola. O Brasil precisa acordar para a realidade que é menos cor-de-rosa como pintam alguns veículos a soldo de grandes corporações. Precisamos ouvir as minorias, os quilombolas, os indígenas, os mateiros, os movimentos sociais demonizados pela mídia tradicional. (Claro, professor, boa proposta essa, eles vão produzir alimentos pra todos nós, né não? O novo jornalismo agrícola vai ser o salvador da pátria! Que proposta inteligente, sô!) Em tempo: Você anda lendo o que a embaixada americana andou fazendo para pressionar a União Européia visando derrubar os vetos de alguns países aos transgênicos, para favorecer sobretudo a poderosa Monsanto? O WikiLeaks (Viva o WikiLeaks, sou um defensor do Assange, está aqui no blog!) revelou o esquema e ele só confirma o que temos dito por aqui e em todo lugar: cuidado com essas corporações que têm laços estreitos com os governos, especialmente nos EUA. Aliás, você ainda não viu o filme O mundo segundo a Monsanto? Ele evidencia a relação espúria entre a Monsanto e as autoridades norte-americanas, uma "amizade" que rende lucros e royalties para todos eles. Tem livro também publicado no Brasil com o mesmo título, uma obra primorosa de investigação jornalística de Marie Monique Robin (consulte o Google e encontrará informações valiosas sobre o seu trabalho), (sua cultura de Google é comprometedora, professor... Leu o livro? Pois eu li, achei uma merda, a autora é venal, comprometida, falaciosa, emocional, foi um livro financiado por interesses difusos...) que denuncia a ação predatória desta empresa, gigante das sementes, da biotecnologia e da contaminação química (você precisa saber que o glifosato é nefasto e que está contribuindo para aumentar as pragas que atacam a soja!). (Professor, glifosato é herbicida, é para controlar ervas daninhas, que são vegetais, sabia? Não tem nada a ver com pragas... Para pragas usam-se inseticidas, acaricidas, e para doenças são fungicidas. Ora, ora, que confusão monumental...) Não confie em empresas apenas porque elas têm santo no nome . Aliás, Freud explica estes deslizes, como você pode observar nas gigantes de tabaco que tem "Cruz" e " Morris" em sua razão social. O diabo veste Prada, mas também alimenta empresas agroquímicas e de tabaco. Ah, como entendem de veneno. Sai lá prá, Satanás! (Nossa, entrou até religião, moda e cinema na pregação do jornalista e professor, lamentável. Que falta de objetividade. Deveria haver uma única proposta plausível e prática no artigo, mas não tem. Foram apenas acusações levianas, atiradas a esmo, sem nenhuma objetividade, afirmações inconsequentes, acusações irresponsáveis, todas indignas de um jornalista e professor que se preze. Escreveu chavões do dia a dia, publicados na Internet o tempo inteiro. O lamentável de tudo é que no blog do professor apareceu um bando de bajuladores registrando parabéns pela “coragem” do eminente autor... É, são alunos ignorantes, todos urbanos, aprendizes de feiticeiros que, na falta de uma causa justa, abraçam ideias de idiotas do apocalipse). Não esqueça, e nem faça confusões, o texto grafado em vermelho é do blogueiro e jornalista Richard Jakubaszko. O texto em preto tem o autor indicado abaixo: * Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor da UMESP (Universidade Metodista) e da USP, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. Editor de 4 sites temáticos e de 4 revistas digitais de comunicação. http://portalimprensa.uol.com.br/colunistas/colunas/2011/01/07/ imprensa817.shtml Postado por richardjakubaszko às 17:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, imprensa, Jornalismo, OGMs 14 comentários: 1. [blank] Enrico Lippi Ortolani13 de janeiro de 2011 10:08 Prezado Richard Você pegou duro mesmo! Bem, não é por menos, pois creio que o autor criticado apresentou fortes indícios em seu texto que desconhece o assunto agropecuária. Quanto a Associação Nacional de Jornalista Científico ela existe mesmo e ministra cursos na ECA para alguns minguados alunos interessados. Porém, lhe é dada uma importância muito grande, pois no ano passado o CNPq na eleição do pesquisador que melhor "informa e traduz jornalisticamente ciência ao grande público" convidou o presidente dessa Associação para compor a seleta e pequena banca de julgadores deste importante Prêmio. Espero que continue com seu olhar atento e crítico na defesa do bom jornalismo especializado em agropecuária. Um forte amplexo !! Enrico Lippi Ortolani ResponderExcluir Respostas Responder 2. [Foto] Dalmo Oliveira da Silva13 de janeiro de 2011 10:25 É incrível ter alguém que se diz "especialista em agronegócio" e nunca ter ouvido falar do professor Wilson Bueno. Evidentemente, Richard se posiciona na outra ponta da corda,do lado empresarial da atividade agropecuária. Seu posicionamento ideológico fica claro pela ira com que tenta desqualificar Bueno. O que mais me chamou atenção, entretanto, nesse post foi o terrorismo em relação à agricultura orgânica. Com certeza Mr. Jakubaszko, com uma superpopulação vivendo sob a égide capitalista fica impossível alimentar as pessoas com alimentos sem agroquímicos. A indústria do "veneno" se esbalda e agradece! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Enrico Lippi Ortolani13 de janeiro de 2011 11:00 Prezado Richard Fiz uma menção incorreta. Conheço a ABRADIC Associação Brasileira de Divulgação Científica e não aquela do mencionado jornalista. Um forte amplexo! Professor Enrico Lippi Ortolani USP ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Helio Tollini13 de janeiro de 2011 11:14 Richard, Você demonstra boa dose de paciência! Engenheiro agrônomo Helio Tollini ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Derli Dossa13 de janeiro de 2011 11:19 Caro Richard Sou seu leitor. Parabéns pela resposta ao crítico da agricultura e da tecnologia agrícola. Anexo uma planilha que você pode analisar e se achar que faz sentido use-a para um comentário sobre a sustentabilidade da tecnologia na agropecuária brasileira. Ela é generalizante logo deixa espaços para ataques específicos. O ponto focal que eu a elaborei era mostrar que a tecnologia agrícola de grãos no Brasil, que hoje planta 47 milhões de hectares e tem uma produção de 150 milhões de toneladas teria que usar 192 milhões de hectares para produzir o volume que produzimos com tecnologia dos anos 1960 (sem sementes melhoradas, sem agrotóxicos, sem fertilizantes químicos). Logo, poupamos 144 milhões de hectares de desmatamento. Passamos de importador de alimentos para exportadores de alimentos e agroenergia. Nossa balança comercial do agronegócio em 2010 foi de 76 bilhões de dólares e a importação de 13,3 Bilhões gerando um saldo comercial de 63 Bilhões de dólares. Parece pouco para esses demagogos do maio ambiente. Desculpe ter cortado alguns indicadores que são tirados da Tabela porque tenho que passar pelo crivo da Assessoria Comunicação Social do Ministério da Agricultura. Acho que o Ministro Rossi vai escrever um texto mostrando a visão dele sobre este tema. Estou a sua disposição para outros esclarecimentos. Derli Dossa Ministério da Agricultura, Brasília Comentário do blogueiro: Derli, muita honra em receber sua visita aqui no blog, mais ainda pelo pertinente comentário. Lamentavelmente não aprendi a usar os recursos do Google para publicar a tabela que vc enviou, mas vou publicá-la na próxima edição da DBO Agrotecnologia. Se vc desejar escrever algo adicional é só me enviar. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Arthur Rodrigo Ribeiro13 de janeiro de 2011 12:22 Prezado Richard, bom dia Acabo de ler seu blog, em especial “Por que existem alguns maus jornalistas? São certos professores”. Como jornalista de uma revista segmentada trouxe para mim comentário por comentário tratado pelo senhor no texto. Repassei para toda minha equipe. É triste saber que existem profissionais daquela estirpe, fundamentados em teorias do “lugar comum” malfadando o agronegócio brasileiro e suas obrigações nas mesas de 190 milhões de brasileiros além de sua representatividade em 30% das gôndolas e restaurantes estrangeiros. Tanto eu quanto a equipe queremos ter acesso aos seus livros. Virou lei. Serão livro de consulta diária. Como faço para ter acesso a eles? Me declaro aqui jornalista apaixonado pelo o que faço, contundente e prudente com as ordens das palavras colocadas em nossa publicação, uma vez que os olhos de professores como esse citado pelo senhor poderão ter acesso e denegrir ainda mais a imagem do setor. Recentemente fui convidado para participar da semana da comunicação de uma universidade aqui de Sorocaba, onde resido. E o que chamou a atenção foi a falta de conhecimento tanto de professores como de alunos sobre nossa atividade. Taí, mais uma vez a preocupação ronda meus pensamentos. O que será colocado na praça? Porventura mais profissionais embasados nas falácias de Google ou daqueles que não conhecem o setor? Me preocupa. Hoje, meu maior objetivo profissional é trazer para a academia um projeto de mestrado que aponte as barbáries cometidas por esses jornalistas ao agro. Para isso, no futuro próximo, gostaria de contar com seu apoio. Forte abraço Arthur Rodrigo Ribeiro, jornalista Sorocaba, SP Comentário do vlogueiro: Arhur, disponha do que vc precisar, sua equipe também. Para adquirir meus livros vc tem 2 opções, ou adquire os mesmos direto no www.livraria.ufv.br ou mande e-mail para o meu endereço do Yahoo, que vc já descobriu, que darei instruções de como proceder para os trâmites. Obrigado pelos comentários, deixou minha alma mais leve, vocês foram os primeiros jornalistas a comentarem, outros colegas parecem sempre ovelhas desgarradas... ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Luiz Fernando Siqueira13 de janeiro de 2011 14:11 Caro Amigo, li seu artigo e, de fato, um absurdo. Coisas de gente má, revoltada, sem educação, e pior: um burro armado; caneta e papel. Este é o mundo de hoje, alguns fazendo e muitos vivendo das migalhas e do oportunismo. Essa pessoa é isso... Um grande abraço. Luiz Fernando Siqueira Usina São Fernando, Dourados, MS. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Joseani Antunes13 de janeiro de 2011 14:53 Caro colega, como jornalista com especialização em gestão ambiental e atuando no agro há mais de 10 anos, tenho que concordar com as palavras do Bueno. Os "profissionais" que chegam ao mercado estão mais preocupados com polícia, política e blá, blá, blá. Culpa das universidades. Mas ver jornalistas falando bobagens nas páginas sobre meio ambiente e mudas de trigo nas revistas "ditas especializadas no agronegócio", não dá. Agora observa se alguma matéria de multinacional saí errada?! Trabalhar em assessoria no agro sem pagar cota publicitária tem sido desafio para até os melhores jornalistas. Leitora cativa das colunas e livros, acho que o senhor passou um pouquinho do limite em suas críticas. Não sou fã do professor Bueno, mas dizer que não o conhece é, no mínimo, falta de entrosamento com a área em que atuamos. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de janeiro de 2011 15:41 Joseani, não tenho interação com as academias de jornalismo, apenas com as de agronomia. Pelo texto publicado e comentado, vejo que não me fez falta esse conhecimento. Mas essa é a minha opinião, com certeza vc tem a sua. Na revista que edito, há 7 anos, a DBO Agrotecnologia, sugestões de pauta são recebidas, mas não publicadas, pois a revista não tem espaço dedicado para notícias, e sim para informação técnica. As notícias envelhecem a revista rapidamente, já que a publicação é bimestral. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Luciano13 de janeiro de 2011 18:00 Oi, Richard, meu nome é Luciano, moro em Goiânia, formado em História pela Universidade Federal de Goiás, e na época da militância estudantil eu escrevia alguns textos, e criei um blog há muito tempo a fim de postar alguns dos textos que escrevi. Agora eu resolvi reativar o blog, fazer dele um blog bem sujo, e voltar a militar novamente, depois de ter trabalhado muito pela internet durante a última campanha eleitoral para presidente, seja respondendo a e-mails mentirosos de Soninha Francine/Serra, seja no twitter. Dessa forma, informo ao senhor que estou seguindo vocês e peço para que coloque o link de meu blog em sua lista, fico muito agradecido e parabéns pelo seu trabalho. Valeu! - http:// asarvoressaofaceisdeachar.blogspot.com/ ResponderExcluir Respostas Responder 11. [clenio] Clenio Araujo13 de janeiro de 2011 23:25 Só um lembrete (nem é comentário, já que todo mundo sabe disso): o problema da fome no mundo não é de produção, sim de distribuição. Então, se arvorar nesse argumento é imaginar que só há estúpidos ou ignorantes nesta Terra - como fazem algumas empresas de transgênicos. Ah, Richard, obrigado pelo trecho "É, são alunos ignorantes, todos urbanos, aprendizes de feiticeiros que, na falta de uma causa justa, abraçam ideias de idiotas do apocalipse)." Como orientando, no mestrado, do professor Wilson Bueno, me senti dignamente representado. Um abraço ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de janeiro de 2011 23:51 Clênio, discordo, o problema de fome no mundo é de renda, é de distribuição, e é de excesso de gente, principalmente. De produção, e já escrevi muito sobre isso, porque vai faltar terra para fazer agricultura que atenda a todos na produção de alimentos. Onde existe terra não há disponibilidade de água, seja África, Ásia ou Austrália. E sem isso, afora o sol, não se produz alimento. Só o Brasil dispõe, com fartura, de terra, água, sol, além de gente e tecnologia tropical. Falta capital, o que é outra história, mas a gente vai indo... Mas implantar um Código Florestal que vá engessar, pela legislação, agora e no futuro, a produção de alimentos, é burrice e estupidez, na minha modesta opinião. Tratei disso na matéria de capa da DBO Agrotecnologia, está no site da revista www.dboagrotecnologia.com.br e em outros artigos aqui no blog. O trecho que vc "gostou", sobre os alunos (jornalistas) todos urbanos e ignorantes, evidentemente exclui vc e todos os jornalistas que têm vivência com as coisasa da terra, o que não parece ser o caso de seu professor, portanto, vc não deveria ter vestido essa carapuça, ela não lhe cabe e não lhe pertence. Foi dirigida a jornalistas urbanos, que se encasquetam de se tornarem ambientalistas, criticando tão somente os produtores rurais, sem direito de defesa, e ainda incentivam o confisco de terra. Só acontece esse tipo de coisa no Brasil, em outros países cairia todo o governo, presidente e ministros, deputados e o que viesse pela frente. Por que o produtor tem de mostrar eficiência, caso contrário lhe confiscam a propriedade. Isso acontece também com empresas urbanas? Se não forem eficientes desocupam seus donos e dão a empresa a outras pessoas? Que país é esse? E não me venha com "função social da terra"... ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] José Carlos de Arruda Corazza14 de janeiro de 2011 23:31 Richard, uma coisa não é possível entender: você desmontou e desestruturou o tal professor, contestou e criticou ponto a ponto o artigo dele, e ele não se defendeu, não se explicou, não justificou nada? Impagável a sugestão do suicídio, parabéns! José Carlos de Arruda Corazza, Belo Horizonte COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Corazza, aqui no blog ele não veio, eu publicaria o comentário, e responderia, mas entraram 2 ou 3 alunos e fizeram comentários, acima publicados, mas ele não. Desconheço outras manifestações que possa ter feito, pois o cara vive de internet, só produz para internet. Eu só produzo mídia impressa, o blog aqui é só diversão. Mandou-me um e-mail em resposta pessoal, sem autorização de divulgação, pois eu o avisei de que havia publicado a minha crítica. Avisei, claro, porque não bato em ninguém pelas costas, e nem gosto que informem aos outros que eu disse ou escrevi tal coisa. Quando critico alguém critico de frente, ouço as ponderações e dou respostas, até mudo de opinião, pois não tenho vergonha de mudar de opinião, porque penso. No e-mail que me enviou o professor Bueno admite que temos divergências... Nada mais, nada contestou, mas se defendeu me acusando. Usou de baixarias, tentou me desqualificar e me desmerecer no "mais alto estilo", me chamou de "vendido", e competiu comigo como se fosse um garoto de 10 ou 12 anos, dizendo que tem "mais visibilidade do que eu no Google"! He, he, he... Ah! Me chamou de mal informado por não conhecer a tal associação de jornalismo científico, essa que o professor Ortolani (professor e cientista da USP), num comentário acima, disse que era sem importância, e depois se corrigiu, dizendo que desconhecia... Enfim, Corazza, recolhi minha viola, o professor é magnânimo, e um verdadeiro oráculo. Apenas reconheço que joguei pérolas aos porcos, dei muito mais importância do que ele efetivamente tem ou imagina ter. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Ana Piemonte, Vacaria15 de janeiro de 2011 09:24 Richard, parabéns pela crítica a esse professor urbano, que nada entende do jornalismo agrícola e ainda se mete a falar de ambientalismo, do qual conhece menos ainda. Na opinião dele o glifosato é nada, mas todos os engenheiros agrônomos do Brasil e do mundo estão com você, pois o glifosato é o herbicida mais usado no mundo, comprovadamnente inofensivo perto de outros agrotóxicos. Da mesma forma os OGMs, que permitem a redução significativa do uso de outros herbicidas e inseticidas, mas acho que esses caras não gostam de transgênicos por uma questão de semântica, transgênico parece ser uma palavra que transmite sensação de ruim, deviam mudar... Somos campeões do mundo provisoriamente no uso de agrotóxicos pela pressão dos ambientalistas contra os OGMs, pois os USA e Argentina reduziram mais de 30% o uso de agrotóxicos a partir do uso de OGMs, mas os caras não valorizam isso, só querem proibir, denegrir, só têm visão urbana, e se encontram uma barata em casa ficam histéricos, usam venenos com aerosol e tudo mais, poluem os rios, as ruas e o ar, e acham que são gente boa, rs, rs... Ana Piemonte, Vacaria COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Acho que errei na personagem do professor, Ana, deveria ter qualificado o cara como "a madre Tereza de Calcutá" do jornalismo, e não a velhinha de Taubaté. Ou ainda como um escoteiro, daqueles mais inocentes e ingênuos de toda a tropa, considerando que a ingenuidade é um dos maiores pecados dos jornalistas profissionais, faz um mal muito maior do que mentir premeditadamente, porque os ingênuos mentem com convicção, com "ardor e paixão", né não? Ô raça! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 9 de janeiro de 2011 Inesquecíveis canções II - Memory. Richard Jakubaszko Memory Cats é um musical composto por Andrew Lloyd Webber que estreou em Londres, 1981, mas que se consagrou por mais de vinte anos consecutivos em cartaz na Broadway. Para realizar esse espetáculo, Llyod Weber musicou uma série de poemas de T. S. Eliot sobre gatos e acrescentou um roteiro, onde Memory foi uma das suas músicas de maior sucesso. No musical, os gatos jellicle, palavra que só eles sabem o seu significado, se reúnem uma vez ao ano para que seu líder escolha apenas um deles para ir a um lugar melhor, onde renascerá uma nova vida Jellicle. Entre os personagens mais marcantes estão Munkustrap, o narrador da história, Grizabela, the glamour cate "Old Deuteronomy", o líder dos jellicle gatos. Esse musical é tido como uma das maiores produções da Broadway, e já foi visto por mais de 50 milhões de apreciadores, num total de 45 mil apresentações. O musical teve sua estreia no Brasil, em São Paulo e Rio de Janeiro, em 2006. Tive o privilégio de assistir Cats na Broadway, NYC, em 1993, e a música Memory entrou definitivamente entre as minhas canções preferidas. Curiosidades, conforme a Wikipedia, a enciclopedia livre: * Cats foi o segundo musical que mais tempo esteve em cartaz no New London Theatre: 21 anos. Perdeu o posto de primeiro lugar há alguns anos, para o "Fantasma da Ópera", também de Andrew Lloyd Webber. * A música "Memory" já foi gravada por mais de 170 artistas. * Entre os mais de 30 prêmios que já lhe foram atribuídos, contam-se sete Tony Awards e um Grammy. Assistam e comparem a seguir três interpretações fantásticas de Memory: Barbra Streisand: Celine Dion Elaine Page: da peça original: Se o leitor do blog desejar interpretações adicionais sugiro pesquisar no Youtube por Memory e a seguir o nome do(a) intérprete preferido(a). Uma boa pedida é Susan Boyle, que deixo de mostrar aqui no blog porque a incorporação do vídeo está truncada, mas pode ser assistida lá, na íntegra. _ Postado por richardjakubaszko às 23:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: sábado, 8 de janeiro de 2011 O que a vida quer da gente? Richard Jakubaszko O que a vida quer da gente? A presidente Dilma Roussef, em seu discurso de posse no parlatório, citou um poeta de sua terra (Minas Gerais), sem declinar o nome. Ou seja, contou o milagre e não disse o nome do santo. Mineirices... Pois o santo é o escritor e ex-diplomata Guimarães Rosa, em citação retirada do notável romance 'Grande Sertão: Veredas': "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem". Reflexões de fim e início de ano. Postado por richardjakubaszko às 18:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 O primeiro fruto do Natal Evaristo Eduardo de Miranda * O nascimento de Jesus acabou com o sossego na estrebaria de Belém. Os visitantes chegavam a todo o momento com presentes, olhares de espanto e de contemplação. Eram pastores, agricultores, magos, pescadores, soldados, cobradores de impostos, comerciantes... Gente simples da vizinhança. Todos curiosos para ver aquele menino tão especial. Ao anoitecer, Maria estava exausta. Mesmo assim, atendia e recebia da melhor forma possível, todos que se aproximavam da manjedoura. Em meio a tanta gente, Maria percebeu a figura de uma velha do lado de fora da estrebaria. Ela era toda curvada, muito feia, completamente enrugada, parecia ter mais de mil anos. Ela movia-se de um lado para o outro. E não entrava. Depois da meia noite, a velha continuava lá fora, como uma bruxa. Quando o último visitante finalmente deixou o local, a velha entrou na estrebaria sob o olhar desconfiado e até temeroso de José, do boi e do burro. Hesitando, ela aproximou-se da Virgem e do Menino. Trazia nas mãos uma fruta bonita, perfumada e certamente muito saborosa. Maria nunca vira esse fruto. Ela entregou seu presente como se fosse o globo terrestre e balbuciou: “- Esse fruto, a humanidade quis comer verde. Agora, está maduro”. Atrás das pregas das pálpebras, seus olhos encheram-se de lágrimas. Maria acolheu o fruto em suas mãos, sem dizer uma só palavra. Logo a velha retirou-se, caminhando com dificuldade. Os primeiros clarões no horizonte anunciavam a chegada de um novo dia. Antes que ela saísse do estábulo, Maria lhe perguntou: “- Senhora, qual é o seu nome?” A velha deteve-se no limiar da porta. Retornou-se lentamente. E com ares de um imenso alívio e um sorriso sutil nos lábios, disse: - Eva. * Diretor do Instituto ciência e Fé, autor do livro “O íntimo e o Infinito – O Universo das ciências e o Cosmos das religiões” (Vozes). _ Postado por richardjakubaszko às 12:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, Natal, religião Nenhum comentário: quarta-feira, 5 de janeiro de 2011 A natureza é pura arte Richard Jakubaszko Quando a natureza se confunde com a arte. À primeira vista parece o desenho de uma criança que usou todos os lápis de uma caixa de lápis de cor. Longe de ser o caderno de uma criança isto é, de fato, o Norte da Holanda, antes do verão europeu, onde mais de 10 mil hectares são dedicados ao cultivo de lindíssimas flores, delicadas, como a Tulipa, que é predominante. A paisagem holandesa em maio é um caleidoscópio vertiginoso de cores com as tulipas estourando em vida. [tulip-fields] Os bulbos foram plantados no final de outubro e início de novembro. Estas criações coloridas estão agora prontas para serem colhidas e vendidas em floriculturas e supermercados. Mais de três bilhões de tulipas são plantadas a cada ano na Holanda e dois terços das flores são exportadas, principalmente para os EUA e Alemanha. Os maiores campos de tulipas na Holanda podem ser encontrados nos "jardins" rurais de Keukenhof. Plantadas ao ar livre, ou em estufas, são uma das principais fontes de renda da moderna e tecnológica agricultura holandesa. É um espetáculo maravilhoso da natureza orientada pelas mãos dos homens, em fotografias selecionadas para os leitores deste blog. (Se desejar ampliar a foto clique em cima da mesma, e se aparecer uma lupa com o sinal + dentro da lupa, clique e terá mais uma ampliação. A maioria das fotos apresenta este recurso. Para voltar ao blog clique na flecha de "página anterior", no campo superior esquerdo) [tulip-fields04] [tulip-fields05] [tulip-fields08] [tulip-fields14] [tulip-fields16] [tulip-fields20] [tulip-fields22] [tulip-fields23] [tulip-fields28] [tulip-fields29] [tulip-fields30] [tulip-fields32] Repare o leitor a quase ausência de árvores (exceto na última foto, que é um jardim urbano), o que indicaria a necessidade de a Holanda ter também um Código Florestal, digamos um pouco mais light do que o brasileiro. A Europa preservou apenas 0,3% da sua mata natural. Eles, entretanto, são inteligentes, preferiram implantar ONGs e exportam "serviços" para o mundo inteiro, por exemplo a ONG GreenPeace - você sabia? - tem sede em Amsterdam, e na verdade é uma empresa com registro na junta comercial da cidade. Sobrevive de doações de empresas sem "nenhum interesse na agricultura", gente interessada apenas na biodiversidade e na sustentabilidade da humanidade. Mas isso é outra conversa, é um "papo cabeça" e muito comprido, para outros momentos. Prometo voltar ao assunto dentro em breve. _ Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: código florestal, meio ambiente, natureza Nenhum comentário: terça-feira, 4 de janeiro de 2011 Debate eclesiástico Num banquete, colocaram um padre sentado ao lado de um rabino. O padre, querendo tirar um sarro do rabino, enche o prato com pedaços de um suculento leitão e depois oferece para o 'colega'. O rabino recusa, dizendo: - Muito obrigado, mas... você não sabe que a minha religião não permite a carne de porco? - Nooossa! Que religião esquisita! Comer leitão é uma delííícia! Comenta o padre com ironia. Na hora da despedida, o rabino chega e diz para o padre: - Mande minhas recomendações a sua mulher! E o padre, horrorizado: - Minha mulher? Não sabe que a minha religião não permite casamento de sacerdotes? - Nooossa! Que religião esquisita! Comer mulher é uma delíícia!!!... Mas se você prefere leitão...!!! _ Postado por richardjakubaszko às 21:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, religião Nenhum comentário: segunda-feira, 3 de janeiro de 2011 O impossível acontece Richard Jakubaszko Tem coisas inusitadas que só acontecem em 3 lugares do planeta: Inglaterra, Califórnia e Minas Gerais. Faço essa estatística há muitos anos, ou seja, 99% das coisas mais malucas e exóticas acontecem sempre num desses 3 lugares. Por que será? A foto abaixo é clara ao mostrar a inédita amizade entre um gato e um peixinho dourado. Esta foi na Inglaterra. Portanto, neste ano novo, acredite em todos os seus sonhos e projetos, mesmo aqueles chamados de impossíveis! Acredite nisso, independentemente de você morar ou não na Inglaterra, Califórnia ou em Minas Gerais. [gato] Postado por richardjakubaszko às 12:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: vida animal Nenhum comentário: sábado, 1 de janeiro de 2011 Registro histórico do Brasil Richard Jakubaszko A foto abaixo está aqui estampada no blog como um registro pessoal do blogueiro, em relação ao fato do dia de hoje, a posse de Dilma Rousseff, primeira presidente do Brasil, em substituição a Luiz Inácio Lula da Silva. Este fato marcará a história futura do nosso Brasil. [Dilma] Postado por richardjakubaszko às 20:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, Lula 4 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazz2 de janeiro de 2011 00:01 Richard, não seria você, se não registrasse o fato... De toda forma, meus parabéns, pelo fato, pelo registro e pelo blog. abraços Corazza ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] DANIEL MACEDO16 de abril de 2016 12:30 A foto é um símbolo. Um operário presidente leva ao cargo maior da República uma mulher lutadora, uma revolucionária autêntica. Tempos em que o país viveu seu período de maior desenvolvimento em todos os sentidos. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown13 de novembro de 2016 19:14 Cara, você é muito mais do que um mistificador, você é um pilantra e um esquerdista atoa. Onde é que já se viu enaltecer corrupto e ladrão? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de novembro de 2016 07:33 Marcelo, vc é grosseiro, e sem noção. Os brasileiros cordiais desapareceram, agora acreditam em currupiras, mulas-sem-cabeças, sacis pererês... Leia, publicado naquele mesmo mês de 2011, o "10 estratégias de manipulação midiática", para vc entender como está sendo enganado pela mídia (faz 15 anos que não leio jornais, apesar de ser jornalista): http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/01/ as-10-estrategias-de-manipulacao.html ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 31 de dezembro de 2010 2011: olha lá as promessas que você vai fazer... Richard Jakubaszko Olha lá sobre quais os tipos de promessas que você está fazendo para 2011. Para ter um feliz 2011 siga este decálogo... 1 = evite problemas [1] 2 = encare desafios [2] 3 = concentre-se no trabalho. [3] 4 = faça exercícios [4] 5 = ajude o próximo [5] 6 = cuide dos amigos [6] 7 = planeje, esteja preparado para momentos difíceis. [7] 8 = relaxe, descanse bastante. [8] 9 = sorria, sempre. [9] 10 = acredite, nada é impossível pra você. [10] e comemore muito com os amigos...[festa] Postado por richardjakubaszko às 19:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: 2011 Nenhum comentário: terça-feira, 28 de dezembro de 2010 Jeep, habilidade nunca vista. Richard Jakubaszko Para quem desconhece, porque é muito jovem, houve uma época na história do planeta em que havia um veículo conhecido como jipe, que era mais de uso militar, mas que tinha um charme incrível. Com o tempo o seu uso foi adotado por jovens nos anos 1960 até 1980. Era o Jeep, no Brasil fabricado pela Willys, que, pela pronúncia aportuguesada, deu nome ao jipe. Mecânica simples, ágil, muito resistente, além de charmoso. Tinha tração 4 x 4, andava em qualquer tipo de terreno, pedregoso, lamacento ou arenoso, esburacado, subia até em poste! Pois neste vídeo aí embaixo você assiste a uma demonstração do charme e da simplicidade do Jeep. Aconteceu em Halifax, no Canadá, uma prova de habilidade em que 6 soldados chegam no Jeep, numa ruazinha de uma típica cidade do interior, param, descem e desmontam totalmente o Jeep, e depois o remontam, tudo isso em menos de 4 minutos... Pra ser mais preciso, 3 e 1/2 minutos... Postado por richardjakubaszko às 23:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: história, Jeep Nenhum comentário: sábado, 25 de dezembro de 2010 Wikileaks: documentário sobre o novo mundo da informação. Richard Jakubaszko Wikileaks, você já ouviu falar, mas não entendeu ainda o que é e como funciona? Afinal, quem é Julian Assange, o líder desse grupo? Wikileaks é um novo mundo que se descortina, mostrando o quanto devemos mudar na questão da informação e da prática do jornalismo, incluindo a blogosfera. Depois de assistir ao documentário a seguir, dividido em 4 partes, de mais ou menos 10 minutos cada um, você vai perceber o mundo de uma maneira diferente. Informação isenta e jornalismo responsável, com credibilidade, é o registro sobre o que de fato acontece e não a versão de um press release ou sugestão de pauta das assessorias de imprensa, para que se publique a história de acordo com o que desejam os poderosos. A história sempre foi escrita pelos vencedores, ou melhor, pelos poderosos de plantão, conforme suas versões, desejos e conveniências. Há muitas mentiras e versões na história da humanidade. Não é à toa que esses poderosos esperneiam e esbravejam, mundo afora. Tentam desqualificar Assange por via transversal, hipocrisia pura. Tudo o que os EUA deseja é importar Assange (que é australiano) da Europa, para puni-lo pelo crime de estupro consentido cometido na Suécia contra uma venezuelana (só porque a camisinha estourou, e isso na Suécia é crime...). Se conseguirem extraditar Assange vão colocá-lo numa prisão por fornicar com uma venezuelana, na Suécia. Ou será porque Assange denunciou as mentiras dos porões do poder dos xerifes do mundo? É hilária a atitude americana. Mas parecem ter dividido, num primeiro momento, o grupo responsável pelo Wikileaks. O Wikileaks pode até desaparecer, implodir pelo egocentrismo de Assange, mas outros o seguirão, há demonstrações inequívocas disso. PARTE 1/4 = legendado _ PARTE 2/4 = legendado PARTE 3/4 = legendado PARTE 4/4 = legendado _ Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo, Wikileaks 4 comentários: 1. [blank] Santin Gravena26 de dezembro de 2010 09:22 Richard, bom dia Em que pesem nossas diferenças ideológicas sou um admirador seu e leitor do seu BLOGPOST. Parabéns por este vídeo. Estou assistindo, é muito longo. Estou tentando baixar no meu lap top, mas não consegui ainda nem ser um assinante do youtube, pois sempre que tento dá erro no meio do processo. Sobre o Wikileaks são sinais dos tempos de internet. Cutucar o todo poderoso eu concordo e tem mesmo que fazê-lo. Mas se o llider do Wikileaks quisesse mesmo desvendar tudo no mundo, por que não lançar para o mundo: 1. Os bastidores do governo militar, do atual governo Lula e demais da América LATINA; 2. Cutucar a poderosa Europa; 3. Cutucar a poderosa China; 4. O todo poderoso está sendo a principal vitima da sua própria criação, a WEB: embora Timothy John Berners-Lee seja britânico de nascimento criou a WEB no MIT. 5. Agora, o que mais aumenta a minha ansiedade neste momento é: se o Wikileaks está com as metralhadoras voltadas para os USA, por que não as vira também para a verdadeira história do cristianismo, se é que tudo que faz é história. Quero ver enfrentar o todo poderoso Vaticano e atual todo poderoso Alá (Os mulçumanos e o Bin Laden). Lembra-se que muitos cineastas tentaram insurgir contra estes poderosos com seus filmes sobre a verdadeira história de Jesus Cristo contada pelo Imperador Constantino) e recebeu a ira deles. Saudações 2011 Prof. Santin Gravena GRAVENA LTDA Diretor Presidente RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Caro Prof Santin, vivam as diferenças de opinião! Lembro que o Wikileaks já divulgou notícias que algumas áreas de poder desejavam manter escondidas, acho que a vez da China e Europeus vai chegar. Sobre a verdadeira história do cristianismo, há enorme diferença, Constantino impôs suas versões e influenciou a história ao adotar esta fé religiosa, pois era o maior poderoso da época, ele não escreveu, mas sim ele construiu a história, contada depois por outros. Lembro que o Novo Testamento somente começou a ser escrito e registrado somente a partir do ano 300 DC, devido ao apoio do imperador romano. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ana Piemonte26 de dezembro de 2010 09:35 Parabéns pelo blog, aqui cultura pouca é bobagem como mostra o comentário acima. Aqui a gente aprende mais do que em alguns livros... Ana Piemonte RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Menas, Ana, menas... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP26 de dezembro de 2010 17:09 Richard! excelente material. O tempo dos coronéis e seus capangas continua. É preciso muita inteligência para mudar isso, ou deixar as células cancerosas continuar agindo até a autodestruição, certamente com muitas vítimas inocentes. A questão climática é similar. []s Odo ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Coriolano Xavier27 de dezembro de 2010 08:13 Du cacete... phoda. Cutuca a inconsciência e paradigmas. Valeu. Abs Coriolano Xavier COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: foi por isso que dei o título de "Wikileaks: o estupro da hipocrisia" ao post anterior, e ainda fui criticado por usar palavra tão forte... Provavelmente são católicos xiitas que andam, digamos, traumatizados, com essas histórias de pedofilia... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 Feliz Natal! E um grande abraço! Richard Jakubaszko Feliz Natal a todos os visitantes do blog! Que as alegrias do Natal perdurem por todo o ano de 2011. Lembro apenas: não esqueçam do aniversariante! [cristo] PS. Acima a maravilhosa foto que encaminhei este ano como mensagem de Natal aos amigos e clientes. Como tem gente distraída nesse mundo... Alguns me retornaram e-mail perguntando qual é a data meu aniversário... (Perco os amigos, mas não perco a piada...) Outros, distraídos, mas irônicos e com veia humorística, me perguntavam o que eu queria de presente pra fazer essa campanha toda... _ Postado por richardjakubaszko às 18:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Natal Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de dezembro de 2010 Os gigantescos desafios da agricultura Richard Jakubaszko Recebo e-mail do meu amigo Roberto Araújo, da Basf, no qual informa que a empresa produziu um vídeo e publicaram o mesmo no Youtube para visitação dos interessados. O vídeo mostra com simplicidade de comunicação e dados estatísticos tudo aquilo que tenho escrito aqui no blog, desde 2007, sobre a necessidade de se produzir alimentos. A ficha técnica do vídeo: Cliente: BASF Agro Produto: Institucional Título: Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira Direção de atendimento: Alberto Meneghetti (e21/MTCom) Roteiro: Roberto Araújo (BASF) Produção: Maristela Mello e Janine Xavier Produtora: ZAP Filmes Aprovação: Adriana Book e Roberto Araújo Categoria: Science & Tecnology Vejam lá, vale a pena: Postado por richardjakubaszko às 22:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Basf, superpopulação, sustentabilidade, vídeo 6 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso23 de dezembro de 2010 10:36 "É importante nossa união em prol do propósito de mostrar aos brasileiros, especialmente aos urbanizados, a importância do setor agrícola para a vida dos cidadãos, assegurando produtos obtidos a partir da fotossíntese,-tais como alimentos, fibras e bioenergia-, sem os quais a vida individual ou em sociedade seria inviável." Fernando Penteado Cardoso Fundação Agrisus- S.Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rosemilton Silva23 de dezembro de 2010 11:19 Meu caro, Richard. Será que seu amigo poderia mandar esse video com qualidade para que eu pudesse reproduzí-lo no meu programa Carro e Campo? Um abraço grande. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de dezembro de 2010 11:40 Rosemilton, encaminhei e-mail ao Roberto Araújo e à Joelma Amaral, da Basf, vamos ver se eles podem atender sua solicitação. abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Roberto Araújo23 de dezembro de 2010 11:58 Olá Richard, obrigado pelo apoio. Até o momento mais de 2.500 pessoas já assistiram o vídeo "Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira". Abçs, Roberto Araújo ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Rosemilton Silva23 de dezembro de 2010 17:10 Meu caro, Richard. Roberto já deu a resposta, portanto agradeço ao amigo ter tirado parte do seu tempo cheio até o pescoço para me ajudar. Um abraço grande. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de dezembro de 2010 17:35 Tempo cheio nada, Rosemilton, estou em férias desde segunda, dia 20. Na verdade, ainda não adaptado ao "dolce far niente", daí que fico inventando coisas aqui no blog... Espero que vc consiga o vídeo! Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 19 de dezembro de 2010 IPCC: mais um "mea culpa". Richard Jakubaszko O IPCC admitiu o erro e anunciou a reavaliação do tamanho da culpa do boi e da vaca no aquecimento planetário. Sugere, assim, novos estudos, pois "a redução dos rebanhos bovinos traria como consequência apenas falta de carne e leite". Este é o segundo mea culpa dos cientistas do IPCC. O jornal da TV Cultura anunciou em sua edição na última sexta-feira, dia 17/12, assista abaixo, que os os índices estão incorretos e atribuem um peso demasiado de emissão de gases de efeito estufa - GEE - às vacas e bois, no caso a emissão de metano. Não vi essa notícia em nenhum outro telejornal, nem tampouco em qualquer jornal impresso, ou mesmo em suas web versões. Aos poucos o IPCC vai "caindo na real", e perde totalmente a credibilidade, em minha humilde opinião. Fui um dos primeiros contestadores de toda essa estapafúrdia acusação do aquecimento global. Publiquei aqui no blog, em dezembro 2009, o artigo"Indefinições da ciência em tempos de COP15", veja lá http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/12/ indefinicoes-da-ciencia-em-tempos-de.html O IPCC, desde 2009, nem fala mais em aquecimento, apenas a mídia repete monocordiamente o refrão. Agora o IPCC fala em "mudanças climáticas" e em "eventos extremos". A palhaçada da redução do CO2, entretanto, continua nas manchetes. Postado por richardjakubaszko às 10:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, meio ambiente 7 comentários: 1. [blank] Carlão, da Publique19 de dezembro de 2010 11:17 postei no meu twitter: @carlaopublique.com Carlão ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Otávio Menten / ESALQ19 de dezembro de 2010 14:00 Prezado Richard, Esta verdade, bem fundamentada, deve ser reproduzida. Vinha sendo muito fácil transferir para o agro todos os problemas ambientais e sociais do mundo, já que não havia reacão, posicionamentos com base científica e tecnológica... Abs, José Otávio Menten / ESALQ / USP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [] Leo Togashi19 de dezembro de 2010 14:32 Richard, como sempre, botam a boca no trombone e acusam a boiada de soltar muitos "puns"... mas depois do "serviço feito" (como diriam muitos no campo), a correção dos fatos nunca recebe a atenção devida... Os ecologistas de plantão (quase sempre vivendo nos grandes centros urbanos) desconhecem como se dá o processo de ocupação do solo, é mais fácil manipular as emoções do que fazer o que é o que é realmente preciso: conscientização e maior conhecimento para lidar com as necessidades do planeta. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP19 de dezembro de 2010 22:30 Oi Richard, veja: Science News Predictive Power of Dairy Cattle Methane Models Insufficient to Provide Sound Environmental Advice, Study Finds http://www.sciencedaily.com/releases/2010/11/101104194005.htm ScienceDaily (Nov. 5, 2010) — Canadian and Dutch researchers have shown that current equations to predict methane production of cows are inaccurate. Sound mitigation options to reduce greenhouse gas emissions of dairy farms require a significant improvement of current methane equations, according to a study of the Dutch-Canadian team in the journal Global Change Biology. The researchers, from University of Guelph and University of Manitoba (Canada) and Wageningen University & Research centre (the Netherlands), compared the observed methane production of cows with that predicted by nine different methane equations that are applied in whole farm greenhouse gas models. "The prediction accuracy of these equations is small, and the equations are not suitable to quantify methane production of cows," says Dr Jan Dijkstra, senior researcher worker at Wageningen University and adjunct professor at University of Guelph. "The predictive power of methane equations will have to be markedly improved if such whole farm models are used for sound decisions by governments to reduce environmental impact of dairying." On a global basis, according to the FAO livestock is responsible for some 18% of all greenhouse gases emitted. Methane is the most important greenhouse gas on a dairy farm.The FAO estimates that about 52% of all greenhouse gases from the dairy sector is in the form of methane. Several whole-farm models are available that predict the total amount of greenhouse gases (the sum of CO2, CH4 en N2O) of dairy farms. Such whole-farm models are applied to make an inventory of total greenhouse gas emission on farm, and to estimate the effect of management changes (changes in breeding, nutrition, etc.) on greenhouse gas emissions. Methane is the single most important element in such estimates. Methane is 25 times more potent than CO2. Hence, the accuracy of estimation of total greenhouse gas emissions of whole-farm models largely depends on the accuracy of the prediction of methane emitted per cow. The research team compiled a large dataset of actual observations on methane emissions of dairy cattle. The observations were largely derived from respiration chamber experiments, in which methane produced in the gut of the cow is accurately determined. These observations were used to evaluate the predictive power of equations to predict methane production. The prediction accuracy of all equations was low. The equations hardly account for the effect of dietary composition on enteric methane production. Most equations do not use any dietary information at all, but estimate methane production based on feed intake or milk production. For example, the widely used IPCC equation that predicts methane production based on energy intake of the cow, cannot distinguish the effect of a higher energy intake on methane due to a rise in feed intake level, from that due to a rise in dietary fat content at the same feed intake level. However, a higher feed intake will increase methane production, whereas a rise in dietary fat content will decrease methane production. Odo Primavesi (segue...) ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Odo Primavesi, São Carlos-SP19 de dezembro de 2010 22:31 continuação... From the analysis, it also appears that the variation in predicted methane production is far smaller that the variation in actually observed methane production. Consequently, the methane equations do not fully represent the range of effects of dietary changes on enteric methane production of cows. The research team concluded that the low prediction accuracy and poor prediction of variation in observed values may introduce substantial error into inventories of GHG emissions and lead to incorrect mitigation recommendations. For sound inventories and mitigation recommendations, much better methane predictions are required. At present, the researchers are actively developing more detailed and accurate models that predict methane production, based on the fermentation processes in the gastro-intestinal tract of cows. além de http://www1.foragebeef.ca/$foragebeef/frgebeef.nsf/all/ccf758/$FILE/ GHGbeefIPCC.pdf http://www.senternovem.nl/mmfiles/ Calculation%20of%20methane%20production%20from%20enteric%20fermentation%20in%20dairy%20cows_tcm24-240751.pdf Nossos cálculos têm como base nossas medições de campo. Nós verificamos que existem diferenças de comportamento alimentar de nossos animais (conseguem comer material de pior qualidade), e que as emissões são até similares aos animais de clima temperado comendo capim. Qdo comem grãos as emissões são menores pelos animais, mas maiores nos campos agrícolas (lá emitem muito N2O 25 vezes pior que o metano). Abraços, Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown20 de dezembro de 2010 10:01 Caro Richard, Há tempos discute-se que é preciso aprimorar as metodologias de cálculo par ter dados mais consistentes. O 5 Relatório do IPCC será assim, e o próprio governo brasileiro fez isso no 2 Inventário publicado pelo MCT em novembro. Já existe muito debate sobre isso, e até mesmo um grupo específico nas negociações da UNFCCC para tratar disso. abs Rodrigo C A Lima ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de dezembro de 2010 10:13 Rodrigo, esse é um dos problemas, fizeram as primeiras acusações, levianas, tudo apressadinho, mas levaram 4 anos pra começar a desmentir... Vão ter de desmentir ainda por muito tempo. Tem gente aí do IPCC que merecia cadeia, sem contar os que financiaram (a energia nuclear, entre outros) toda essa neurose planetária do aquecimentos e os culpados. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 19 de dezembro de 2010 Fotos de FoodScapes Richard Jakubaszko FoodScapes O fotógrafo britânico Carl Warner produziu uma série de fotografias fantásticas (utilizando apenas alimentos para formar os seus cenários), que designou por "foodscapes". Estas "foodscapes" [expressão que resulta da união das palavras food (alimentos) e landscape (paisagem)], mostram cavernas marinhas, florestas, montanhas, praias ao pôr do sol e até rios e cachoeiras, usando apenas alimentos comuns, tais como, frutos, legumes, queijos, etc. O fotógrafo já é conhecido na vizinhança de sua casa, em Kent, Inglaterra, por passar horas na quinta, procurando os melhores legumes para compor os seus cenários. Para realçar o seu aspecto tridimensional, as fotos são feitas sobre mesas de 1,2 por 2,4 metros. Além disso, elas são registadas em "camadas", para evitar que os alimentos murchem antes de conseguir a foto final. "Eu gosto do modo como os pequenos aspectos da natureza se parecem com os grandes", diz Carl Warner. Este é um trabalho notável, não só do aspecto fotográfico, mas essencialmente do aspecto artístico de elaboração e composição dos cenários. Os ingredientes comestíveis nesta cena rural, incluem um carrinho feito de fatias de lasanha, campos de macarrão, e nuvens de mozzarella. As árvores são feitas com pimentão, salsa e manjericão. Ao fundo, no monte, um pequeno povoado feito de queijo. [Imagem1] Nesta floresta, as árvores são feitas de brócolos, com ervilhas penduradas e as estradas são pavimentadas com cominho. O jardim é feito de ervas e as montanhas são feitas com pão. Nuvens de couve-flor adornam o céu. [Imagem2] No interior desta caverna marítima, existem diversos mariscos apetitosos. As "rochas" são feitas de pão, mas, no fundo do mar, elas são feitas de couve-flor. O pequeno barco é uma vagem de ervilha. [Imagem3] O mar vermelho desta praia, ao "pôr do sol", é feito de fatias de salmão. As batatas e o pão formam as rochas. Um barquinho feito com vagem de ervilha completa o cenário.[Imagem4] As casas de queijo com toldos de macarrão, vendem tomates, azeitonas, amêndoas de casca, e outros legumes e verduras. As pedras feitas de pão formam esta ruela, com céu azul e nuvens brancas feitas de mozzarella. [Imagem5] Interior de uma casa rural com muitas verduras e legumes. Da janela podem avistadas casas feitas de queijo, sendo também de queijo as cortinas da janela e a toalha da mesa. [Imagem6] À primeira vista nem nos apercebemos de que as montanhas são feitas de pão… também as pequenas pedras são feitas de fatias e de miolo de pão. A casinha é feita com queijo. [Imagem7] Para terminar esta viagem através dos "foodscapes" de Carl Warner, um cenário montanhoso com neve. O trenó, feito com biscoitos do tipo grissini, está já carregado com pedaços de presunto e pronto para ser puxado através dos trilhos de neve feitos com fiambre e mortadela, deslizando por entre as árvores feitas de fatias de bacon e rochas feitas com pão. [Imagem8] Os trabalhos do fotógrafo inglês Carl Warner me lembram da obra de Giuseppe Arcimboldo, pintor italiano renascentista, que viveu entre os séculos XV e XVI, e que inovou pintando pessoas formadas pela composição de legumes, frutas, verduras e flores. Vejam abaixo 3 quadros (óleo sobre tela) de Arcimboldo: [arcimboldo_springs_seasons12] [arcimboldo] [arcimboldo_winter2] Postado por richardjakubaszko às 00:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, talento Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, Belo Horizonte19 de dezembro de 2010 17:40 Richard, o Archimboldo foi um gênio, não tenha dúvida, mas o fotógrafo inglês é bem criativo também. José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 Definições do trivial Richard Jakubaszko Definições diferentes, inusitadas e criativas. Alguém aí tem alguma definição boa para outras coisas triviais? Status: é comprar uma coisa que você não quer, com um dinheiro que você não tem, para mostrar pra gente que você não gosta, uma pessoa que você não é. Sexo: é aquilo que quando é bom é ótimo. Mas mesmo quando é ruim ainda é muito bom. Chefe: é aquele que vem cedo quando você vem tarde, e tarde quando você vem cedo. Homem: é aquele que sonha ser tão bonito quanto a mãe acha que ele é; ter tanto dinheiro quanto o filho dele acha que tem; ter tantas mulheres quanto a mulher dele acha que ele tem; e ser tão bom de cama como ele acha que é. Casamento: é uma tragédia em dois atos: civil e religioso. Uísque: é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado. Mulheres: são umas chatas, os homens as levam para passear, dançar, jantar fora, ao cinema e mesmo assim, ainda vivem reclamando que eles nunca as levam a esse tal de orgasmo. Distraído: é aquele sujeito que na hora de dormir, beija o relógio, dá corda no gato e enxota a mulher pela janela. Indigestão: é uma criação de Deus para impor uma certa moralidade ao estômago. Advogado: é o sujeito que salva os vossos bens dos inimigos, e os guarda para si. Idoso: é aquele que quando jovem costumava ter quatro membros flexíveis e um duro. Agora tem quatro duros e um flexível. _ Postado por richardjakubaszko às 23:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 2011: corrente pra frente! corrente despachada por Vera Ondei, da DBO: A todos meus amigos, familiares e conhecidos... Meus amigos, muito obrigado pelas 4512 correntes que me foram enviadas até agora!!! Neste ano, graças a elas, tomei algumas atitudes que mudaram minha vida: 1. Já não saco dinheiro em caixa eletrônico porque vão me colar um adesivo amarelo ou jogar uma linha no meu ombro e quando eu dobrar a esquina vão me roubar; 2. Já não tomo coca-cola porque me avisaram que serve pra limpar mármore e que um cara caiu no tanque da fábrica e ficou totalmente corroído; 3. Não vou ao cinema com medo de sentar numa agulha contaminada com o vírus da aids; 4. Estou como uma inhaca de gambá violenta porque desodorante causa câncer de mama; 5. Não estaciono o carro em shopping center porque fico com medo de cheirar perfume e ser sequestrado; 6. Não atendo meu celular com medo que alguém peça para digitar 5533216450123= t4rh2 e eu tenha que pagar uma fortuna de ligação para o Irã, ou então ouça um analfabeto dizer que sequestrou minha filha enquanto outro analfabeto bandido fica gritando que nem um viado?... Ai pai, ai pai; 7. Não como mais bigmac, pois é tudo feito com carne de minhoca com anabolizante; 8. Não como mais carne de frango, chester e nem vou ao KFC, pois os frangos foram alterados geneticamente, tomam hormônios femininos e têm seis asas, oito coxas e não têm bico, penas nem cabeça; 9. Não saio com mais ninguém porque tenho medo de acordar na banheira cheio de gelo e sem meus rins; 10. Refrigerante em lata, nem pensar!!! Tenho medo de morrer de leptospirose do mijo de rato; 11. Não tenho mais nenhum tostão, pois doei tudo para a campanha em prol da operação da Nildinha, que é uma menina que precisa fazer uma operação urgente, que só tem mais dois meses de vida (desde 1993); 12. Escrevi em 500 notas de R$ 1,00 uma mensagem para a nossa senhora da frieira, para me dar muito dinheiro, e acabei perdendo umas 20 notas, pois eu escrevi demais; 13. Este mês devo receber o meu celular ericsson, por ter repassado os e-mails para 2.399 amigos, e mês que vem recebo os US$1,000.00 da aol e da microsoft, além do notebook da ferrari e dos prêmios da nestlé; 14. Não bebo mais refrigerante kuat, pois ele tem uma substância que causa câncer; 15. Jesus e Nossa Senhora já devem estar morando lá em casa de tanta visita deles que recebo por e-mail; Então, queridos criadores de correntes, se vocês não passarem esta corrente, para cento e quinze mil amigos, em exatos cinco minutos, um urubu vai te cagar na cabeça, e você vai viver doente pro resto da vida!!! _ Postado por richardjakubaszko às 22:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 O Jaguar: o Rei das Américas. Richard Jakubaszko Livro faz a história da onça-pintada (Metalivros preenche lacuna com lançamento sobre mais possante animal das Américas) A Metalivros lançou Jaguar: o Rei das Américas, livro que reúne pela primeira vez os aspectos biológicos e antropológicos sobre o mais possante e imponente animal das Américas. O lançamento ocorreu na Livraria Martins Fontes, na Av. Paulista (preço de capa: 89,00). Com texto bilíngue (inglês ao final) do pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite, Evaristo Eduardo de Miranda e da jornalista Liana John, a obra vem preencher uma lacuna literária no Brasil sobre o jaguar (Panthera onca), a onça-pintada. [jaguar] Jaguar não interessará apenas aos brasileiros, mas a todos do continente americano. Divide-se em duas partes: a biologia e a ecologia da espécie, com texto de Evaristo, e os mitos e os significados culturais, de Liana John. Os autores do texto, casados há 24 anos, se uniram literariamente pela primeira vez para conduzir o leitor nessa abordagem singular e fascinante sobre o tema. A publicação tem belo projeto gráfico de Victor Burton, 300 páginas em papel couché fosco e 189 magníficas ilustrações e fotos de diversos autores nacionais e estrangeiros, entre eles Fabio Colombini e Ronaldo Graça Couto, editor da Metalivros e criador do projeto. A associação da força bruta contida na majestade felina dos movimentos, o olhar fixo ao espreitar a caça, a beleza de formas, o porte, a pele camuflada e a genética predadora perfeita estabeleceram o grande reinado panamericano da espécie, mantida por milhares de anos no topo da cadeia alimentar, alterado apenas após a introdução do poder da pólvora nas Américas. Jaguar, o livro, descreve casos emocionantes do perigoso contato entre o homem e a fera, muito antigos como o do padre austríaco Antonio Sepp (1655-1733), até recentes, como do o agricultor amazônico Ivanildo Reis, 28 anos, que virou mito em março de 2010, quando venceu a onça num corpo-a-corpo, com ajuda de oito cães ferozes. Fatos históricos como a relação entre a pecuária e o jaguar, além da presença da espécie pelos países do continente também fazem parte da obra, que alerta para a urgência de conservação da espécie em seu habitat, já reduzido à metade do império iniciado há cerca de 10 mil anos: hoje a onça-pintada se espalha por 9 milhões de km², sendo 50% dessa área no Brasil. O reflexo cultural dessa longa jornada evolutiva está na segunda parte da obra, onde numerosos mitos, lendas e representações das mais diversas regiões das Américas são reunidos, trazendo pistas do fascínio exercido pelo jaguar sobre todos os povos. O texto chega ao presente, relatando alguns casos em que a divindade a ser reverenciada quando se pede chuva ainda é a onça-pintada, além dos aspectos pitorescos do mundo dito civilizado, a exemplo da escolha do nome do felino para o elegante automóvel que permanece um sonho de consumo 75 anos após seu lançamento e, ainda, abrange as menções literárias à onça e seus significados. O grande escritor João Guimarães Rosa (1908-1967), por exemplo, criou o neologismo onçar, para definir o estado de fúria de quem perde a razão e “vira onça”. E quem não se lembra do Amigo da Onça o genial personagem de Péricles de Andrade Maranhão, caracterizado pela falsidade? A obra reúne a mais ampla iconografia sobre o jaguar jamais publicada em termos mundiais, tanto do bicho real quanto das variadas formas de cultuar a espécie, com ênfase nas culturas pré-colombianas que foram povoadas por deuses e guerreiros-jaguar. Realizado com recursos da Lei Rouanet, patrocinada pela Imprensa Oficial do Rio de Janeiro e pela Teadit. À venda nas boas livrarias. _ Postado por richardjakubaszko às 07:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, livro Um comentário: 1. [blank] Anônimo1 de março de 2011 20:53 Estava mesmo faltando um livro sobre a magnífica panthera onca! Parabéns!!!! Vou já providenciar um exemplar! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 Wikileaks: o estupro da hipocrisia. Richard Jakubaszko Esse episódio do vazamento de correspondências diplomáticas, na minha opinião, é o estupro da hipocrisia. Significa que diplomatas, poderosos e governantes, podem dizer e escrever, à boca pequena, qualquer coisa. Só não se pode divulgar... Ou seja, pode-se fazer o que se quiser, só não se pode comentar ou publicar... Ou seria "ciúme de homem" da parte da grande imprensa, que perdeu o furo jornalístico? Aquele ciúme que é mais "marvado" que ciúme de mulher, por causa de não ter sido... [ASSANGE_Maur] O tal do blog Wikileaks está mais comentado que o escorregão do padre na missa de domingo, lá de cima do altar, quando a batina cobriu-lhe a cabeça e deixou antever uma calcinha feminina vermelha e vergonhosamente rendada por debaixo dos paramentos... Consta por aí que é o "evento mais comentado" do pós-Segunda Guerra mundial. Pelo menos na grande mídia e na blogosfera. Me diverti muito ao saber de comentários de diplomatas americanos sobre a mídia e o governo brasileiro, que são os únicos no planeta a darem essa importância toda aos ditos e ameaças do IPCC, ONGs e demais ambientalistas. Não há lugar no mundo que se fale mais em CO2 e aquecimento do que na mídia brasileira. É uma ameaça diária, verdadeira antecipação do Apocalipse... Fora isso, conforme publicado no Mulheres de Fibra, cadê os vazamentos das malas diplomáticas sobre os conflitos de Israel? Ou a grande mídia (NYT, Fox, CNN, Le Monde, Der Spiegel, The Guardian, El País, etc., etc.), por ter maioria de capital judeu, prefere omitir? Viva a hipocrisia! Viva a nossa mídia, eternamente submissa aos grandes interesses externos. Fazer pode, o que não pode é publicar e comentar... Lula pede manifestação pela liberdade de expressão no caso Wikileaks [gj8VDXYasazA7rSwsy_-OX4doD2ZvVsy3-3xvTfMYTJ0YhiCjBpgHN2AAoOJzVS] Lula: "eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão..." Saiu hoje, 9/12/2010, no Folha Online: Lula pede manifestação contra prisão do criador do WikiLeaks SIMONE IGLESIAS, DE BRASÍLIA O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que deveria haver protesto contra a prisão de Julian Assange, proprietário do site WikiLeaks que vem vazando documentos diplomáticos. Afirmou que o erro não é dele que divulgou, mas dos diplomatas que fizeram os documentos. “O que acho estranho é que o rapaz que estava desembaraçando a diplomacia foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão. Não tem nada contra a liberdade de expressão de um rapaz que estava colocando a nu um trabalho menor que alguns embaixadores fizeram”, disse, durante balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no Palácio do Planalto. _ Postado por richardjakubaszko às 08:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo, Lula, mundo moderno, Wikileaks Nenhum comentário: terça-feira, 7 de dezembro de 2010 Sua idade interior por Odo Primavesi Veja sua idade interior (site UNIMED) Ligar som http://www.idadeinterior.com.br/ Postado por richardjakubaszko às 15:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, saúde Nenhum comentário: segunda-feira, 6 de dezembro de 2010 O primo que morava longe O primo que morava longe Douglas Lisboa Melo Desde que o primo Richard voltou prá São Paulo, que a gente nunca mais se viu. Ele voltou prá o lugar onde nasceu, e eu continuei levando a vida no interior do Rio Grande do Sul (São Gabriel e Santa Maria). Isso já faz quarenta anos. Uma vez precisei de um remédio que só era manipulado em São Paulo, e o primo gentilmente colocou no malote prá mim. Outra vez estivemos muito preocupados com o estado de saúde dele depois de um grave acidente doméstico, e daí em diante as notícias passaram a ser esporádicas, sempre através do irmão dele, meu primo Robertinho-Toco que mora em Porto Alegre. Me lembrei de quando eles ainda eram pequenos, e a minha tia Lourdes, mãe deles faleceu. A minha mãe, grávida de um dos meus nove irmãos, viajou com meu pai, num avião monomotor da Varig, prá Porto Alegre. Naquela época se levava mais de 12 horas de carro até a capital. Foi o Toco que me disse para clicar na Internet. Coloquei no Google o nome Richard Jakubaszko e a história de vida do meu primo se abriu à minha frente, acabando com a imaginária distância nas nossas vidas. Aos 60 está enxutaço o primo Cadinho, com a fisionomia bem distribuída entre os Lisboa e os Jakubaszko do tio Ricardo. Com um currículo invejável, muitas histórias prá contar, duas filhas formadas, uma neta de cinco anos linda, ele está finalizando o seu terceiro livro e com muitos seguidores no seu blog. Aquela imagem do meu primo morando longe acabou, ele está perto como nunca esteve. Lembrando de distâncias e saudades, da tia Lourdes e do tio Ricardo, da Varig, do Cadinho trabalhando na revista A Granja em Porto Alegre, dos quilômetros até São Paulo, eu me consolo pensando que com esse incrível mundo virtual de hoje, os nossos amigos e parentes que moravam longe, estão de nós, apenas à distância de um clique. _ Comentário do blogueiro: tenho perto de 40 primos vivos, só por parte de minha mãe, e se todos forem escritores como o Douglas este blog não vai mais precisar convocar colaboradores. Aos que se surpreenderem com meu sobrenome Lisbôa, o qual não uso por não ter sido assim registrado, vou já informando aos piadistas de xistes lusitanas o porque de os brasileiros contarem tantas piadas de português, conforme me informaram em Portugal, no ano passado: "é que são as únicas que eles entendem". ET. Quem mora longe é o Douglas... Postado por richardjakubaszko às 21:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lisbôa Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de dezembro de 2010 Ciência brasileira: principal matéria da Science Ciência brasileira é a principal matéria da prestigiosa Science por Conceição Lemes http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ ciencia-brasileira-no-topo-do-mundo-principal-materia-da-prestigiosa-revista-science.html 2 de dezembro de 2010 Ter trabalho mencionado ou publicado na Science é o sonho de todo cientista. Pudera. Publicada pela Associação Americana pelo Avanço da Ciência ( www.aaas.org), é a mais prestigiosa revista de ciência do mundo, ao lado da Nature , inglesa. A triagem é rigorosíssima. Os critérios para publicação, científicos, mesmo. Imaginem ser o tema de uma reportagem de seis páginas. É o supra-sumo. Pois a edição 331 da Science, que começou a circular nessa tarde, dedica seis páginas à ciência brasileira. É a principal reportagem da edição. Nessa magnitude, é a primeira vez que isso acontece na publicação que já teve como um dos seus editores o genial Thomas Edison (1847-1931), criador da lâmpada elétrica, do fonógrafo e do projetor de cinema, entre outras invenções. A reportagem começa e termina por Natal (RN). Mais precisamente no município Macaíba, que sedia o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lilly Safra, mais conhecido como Centro do Cérebro, implantado pelos neurocientistas Miguel Nicolelis e Sidarta Ribeiro. A reportagem destaca também, entre outras, as pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Petrobras e da Amazônia. Sinceramente emocionante. Uma demonstração clara de que: 1) Lá fora, estão de olho no que se faz aqui. 2) É preciso mudar o modo de gestão científica no Brasil. 3) A Universidade de São Paulo, apesar de ter grande produção científica, está perdendo espaço. Nenhuma pesquisa da USP foi destacada. Sinal de alerta de que há algo errado. 4) O que o Brasil está fazendo em termos de ciência tem sentido. 5) A visão do Centro de Natal de que ciência é agente de transformação social convenceu até os gringos, apesar de ela ainda sofrer resistência e bombardeio de setores da academia brasileira. A propósito, todos os aspectos da Ciência Tropical estão no artigo da Science. Sinal de que ela é futuro. Confira você mesmo. Segue a íntegra da tradução do artigo da Science, exceto os quadros. Ciência brasileira: de vento em popa. Uma economia vigorosa e descobertas de petróleo estão impulsionando a pesquisa no Brasil a novas alturas. Mas as lideranças científicas precisam superar um sistema educacional fraco e um histórico de pouco impacto NATAL – De pé, braços abertos, Miguel Nicolelis aponta para uma escavação retangular na terra seca nos arredores da cidade litorânea brasileira de Natal. “É aí que vai ficar o supercomputador”, diz ele. E indicando uma área ainda coberta de mato, acrescenta: “ali é o complexo esportivo”. Nicolelis é o cientista mais conhecido do Brasil. Neurobiologista da Universidade Duke, em Durham, Carolina do Norte, ele tornou-se famoso depois de experiências espetaculares que usam sinais emitidos por cérebros de macacos para fazerem robôs andarem. Mas quando apresentou, em 2003, seus planos de criação de um instituto de neurociência em uma região atrasada do Nordeste do país, poucos acreditaram que poderia dar certo (Science, 20 de fevereiro de 2004, p. 1131). A ideia era combinar ciência de ponta com uma missão social: desenvolver uma das regiões mais pobres do Brasil. Nicolelis, que atualmente passa parte do ano no país, mostra-se ansioso para oferecer ao visitante uma “prova categórica” do sucesso. Ele pôs a mão na massa e construiu duas escolas de ciência para crianças mais uma clínica de atendimento materno, e recrutou 11 neurocientistas PhD para dirigir laboratórios numa sede improvisada. Dentro de alguns meses, diz ele, US$ 25 milhões de recursos federais brasileiros vão começar a escoar para seus terrenos arenosos, criando um vasto complexo de neurociência que Nicolelis chama de seu “Campus do Cérebro”. “No Brasil, precisamos da ciência para construir um país”, diz Nicolelis, um entusiasmado nacionalista cujas paixões incluem usar um boné verde do clube de futebol Palmeiras e entornar jarras de suco de maracujá amarelo. “Este lugar vai criar a próxima geração de líderes brasileiros.” Alguns continuam a achar excêntrica a ideia de Nicolelis. Mas o momento não poderia lhe ser mais propício. Nos últimos 8 anos, o maior país da América Latina começou a viver uma grande expansão. Sua economia está crescendo de maneira acelerada e ele se tornou um ator nos assuntos mundiais, festejando um surto sem precedente de autoconfiança. O país vai receber a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos dois anos depois. Os bons tempos estão beneficiando a ciência, também. Entre 1997 e 2007, o número de papers brasileiros em publicações indexadas, avaliadas por pares mais que dobrou, para 19.000 por ano. O Brasil figura hoje em 13º em publicações, segundo a Thomson Reuters, tendo ultrapassado Holanda, Israel e Suíça. Universidades brasileiras formaram duas vezes mais doutores este ano do que em 2001, e milhares de novos empregos acadêmicos foram abertos em 134 novos campi federais. Trata-se de uma inversão da sorte para um país que durante os anos 1990 teve de enfrentar problemas econômicos terríveis. Naquela época, os pesquisadores mendigavam fundos; o Brasil chegou a ter sua bandeira retirada do logotipo da Estação Espacial Internacional depois de não conseguir financiamento para construir seis componentes. “Nós estávamos pensando cada vez menor”, diz Sérgio Rezende, ministro da Ciência e Tecnologia nos últimos cinco anos. “Se não conseguíamos resolver pequenos problemas, como poderíamos resolver os grandes? Agora estamos em condição de pensar grande novamente.” O combustível que impele a ciência no Brasil é um imposto de P&D sobre grandes indústrias; ele aumentou o orçamento do ministério de Rezende de US$ 600 milhões, há uma década, para US$ 4 bilhões. A companhia de petróleo nacional, a Petrobrás, é a maior contribuinte. O Brasil reiniciou seu programa de pesquisas nucleares em 2008, após 20 anos de calmaria, e, em outubro, uma delegação viajou a Genebra para negociar uma associação com o CERN. Com a economia brasileira crescendo a uma taxa de 7%, neste ano, o país pode se dar ao luxo de pagar US$ 14 milhões por ano para isso. Cientistas daqui dizem que seus argumentos em prol de mais educação, inovação e tecnologia foram ouvidos na capital, Brasília, e esperam que os orçamentos continuem crescendo sob o comando da presidente eleita Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar esse posto no país. Segundo autoridades da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), até 2020 o Brasil deve dobrar ou triplicar a produção de alunos, de papers e os investimentos e se tornar uma força “formidável” em ciência. Autoridades federais querem ver o Brasil entre os 10 principais países produtores de ciência do mundo. Mas o Brasil ainda não é formidável. Como o instituto de Nicolelis – onde a construção está com um atraso de anos no cronograma – a produção científica brasileira segue atrás de suas ambições. O país produz poucos papers de alto impacto e apenas um filete de patentes. Seu sistema de educação pública primária e secundária está em frangalhos, deixando o país de 195 milhões de habitantes cronicamente carente de trabalhadores técnicos. “Precisamos ser lúcidos e não cair num discurso de vitória”, ressalva Sidarta Ribeiro, um neurocientista formado na Rockfeller University em Nova York e cofundador do instituto do cérebro de Nicolelis. “Em termos de impacto, somos marginais. O discurso externo para o mundo deveria ser que estamos interessados em ciência e estamos progredindo. O discurso interno deveria ser, ´Vamos melhorar. Vamos focar no mérito`.” Tempos de expansão O Brasil está claramente se destacando na América Latina, como mostram os indicadores. O país responde hoje por mais de 60% de todos os gastos em pesquisa na América Latina, e os cientistas brasileiros escrevem metade dos papers. A burocracia científica do Brasil é influente, também, contando com um ministério próprio desde 1985. Esse é um passo que a Argentina só deu há três anos e que a vizinha Bolívia está discutindo atualmente. “O Brasil é o único exemplo na América Latina em que 1% do PIB vai para P&D e o ministro da Ciência e Tecnologia é um físico que ainda publica. Assim, o Brasil é o farol”, diz Juan Asenjo, presidente da Academia Chilena de Ciências. A globalização dos mercados também está operando em favor do Brasil. Como em outros países latino-americanos, a base de pesquisa do Brasil é pesadamente orientada para agricultura, ecologia e doenças infecciosas – ele é o primeiro do mundo em publicações relacionadas a açúcar, café e suco de laranja. A indústria pecuária brasileira produz 33% dos embriões bovinos do mundo. Pesquisa outrora secundária, hoje ela está crescentemente bem situada para abordar preocupações globais com produção de alimentos, mudanças climáticas e conservação. Nicolelis diz que vê uma “maneira tropical emergente de fazer ciência” movida pela pesquisa em energia renovável, agricultura, água e genética vegetal e animal. “Essas são as questões definidoras do planeta, e, acreditem ou não, os players estão bem aqui”, diz Nicolelis. A pesquisa biológica é uma área de crescimento acelerado. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, empresa estatal de pesquisa agrícola conhecida como Embrapa, pretende contratar 700 novos pesquisadores neste ano. A Embrapa é considerada uma das unidades de pesquisa agrícola de primeira linha do mundo e seu orçamento de US$ 1 bilhão é hoje do mesmo porte do orçamento do Agricultural Research Service do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. “Nunca vi tantos recursos para a ciência como nos últimos cinco anos”, diz Maria de Fátima Grossi de Sá, uma geneticista de plantas que recebeu recentemente US$ 1,5 milhão para desenvolver uma planta de algodão transgênica. De Sá trabalha na estação de pesquisa da Embrapa em Brasília, que também está concluindo testes de uma soja resistente a herbicidas que será a primeira planta geneticamente modificada projetada por cientistas brasileiros a chegar ao mercado. A demanda por cientistas PhD está tão elevada que De Sá diz que é difícil encontrar alguns para assumirem cargos de pós-doc. “Nós passamos muito rapidamente da dificuldade de colocar PhDs a ter verbas sem receptores.” A Embrapa está finalizando a construção de um centro de agroenergia de quatro andares e custo de US$ 15 milhões que empregará 100 pesquisadores no campus de Brasília. Um objetivo é transformar os 22 milhões de hectares de soja do Brasil em produtos mais valiosos como o biodiesel. “Nós captamos energia solar e a transformamos em outras formas de energia. Achamos que podemos mudar muito rapidamente da agricultura voltada à produção de alimentos para a agricultura destinada à energia. Podemos ser um player”, diz Frederico Ozanan Machado Durães, diretor geral da nova unidade. Para ele, incontáveis carregamentos de soja que embarcam para a Ásia a cada dia de portos brasileiros poderiam energizar indústrias domésticas de lipoquímica e plásticos que produzem “produtos com valor agregado”. O projeto representa uma importante virada do pensamento brasileiro: a saber, que a ciência pode transformar a economia do país, atualmente dominada por commodities como soja, carne bovina, cana de açúcar, minério de ferro e petróleo. “O novo Brasil será uma economia de conhecimento natural”, diz Gilberto Câmara, diretor da agência espacial do Brasil. Com mais dinheiro e uma missão de ciência verde emergente, pesquisadores brasileiros dizem que serão levados mais a sério. A maioria dos cientistas seniores das Embrapa foi formada nos estados Unidos, como o Diretor-Executivo José Geraldo Eugênio de França, que em 1987 foi para a Texas A&M University para estudar genética do sorgo, França diz que notou uma mudança durante uma missão a Washington, D.C., em novembro passado, quando se encontrou com o consultor americano de ciências John Holdren e outras autoridades. “Pela primeira vez na história, tivemos um reconhecimento de que alguma coisa está mudando no Brasil. Eles não nos perguntaram quantos pós-doc precisávamos enviar, ou onde nós precisávamos de ajuda, mas onde poderíamos trabalhar juntos”, diz França. Dinheiro privado O objetivo mais importante neste momento, reconhece Rezende, “é que a ciência faça diferença na produtividade da indústria. Eu teria de dizer que esse é nosso grande desafio”. Outros objetivos são aumentar o número de cientistas, investir em áreas estratégicas, e resolver problemas sociais chaves. A desconexão entre ciência e negócios é quase total no Brasil, segundo pesquisadores. Nos Estados Unidos, cerca de 80% do pessoal de pesquisa trabalha na indústria, segundo dados da OCDE, enquanto no Brasil essa cifra fica em torno de 25%. O Brasil quase não produz patentes – apenas 103 patentes americanas foram emitidas para inventores no Brasil em 2009 – e companhias brasileiras gastaram metade do que as europeias gastam em P&D. Quando elas gastam, é mais na importação de tecnologia que em seu desenvolvimento. Pesquisadores dizem que os 20 anos de ditadura no Brasil, findos em 1984, foram em parte responsáveis pelo atraso. As universidades se tornaram redutos da oposição política e círculos de leitura marxista, nos quais as patentes eram vistas como opressão. “Nós nos isolamos das grandes indústrias, que apoiavam os militares. Elas não podiam entrar na universidade. A universidade se tornou fechada, hermética, e agora precisamos mudar isso”, diz Maria Bernardete Cordeiro da Sousa, pró-reitora de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. As autoridades vêm tentando vencer o atraso na inovação. Em 2004 e 2005, o Brasil aprovou leis que concedem benefícios fiscais à P&D para empresas e começou a permitir que o Ministério da Ciência e Tecnologia conceda verbas a empresas, e mesmo pague salários de pesquisadores nas empresas industriais. Em agosto, o ministério anunciou um grande projeto de P&D industrial, oferecendo US$ 294 milhões em verbas para apoiar projetos de inovação dentro de companhias em “áreas estratégicas” como carros elétricos, marca-passos e culturas agrícolas geneticamente modificadas. Ainda é cedo para dizer que os incentivos do governo estão funcionando. Somente um pequeno número de empresas se candidatou às isenções fiscais. Mas a inovação de risco no estilo americano, antes considerada estranha, está sendo vista cada vez mais em termos favoráveis. Capitalistas de risco começaram a se instalar no Brasil, e em 2010, tanto a IBM como a General Electric anunciaram planos de criar centros de pesquisa no país. “Nos falta uma cultura de inovação e empreendedorismo. Há um longo caminho a percorrer para mudar isso”, diz Luiz Mello, um médico que no ano passado foi designado pela segunda maior empresa do Brasil, a mineradora de minério de ferro Vale S.A, para gastar US$ 180 milhões estabelecendo três novos institutos de ciências corporativos. Mello diz que foi contratado depois de abordar o CEO da Vale, Roger Agnelli, para levantar dinheiro para um programa de engenharia. “A coisa se transformou numa reunião para ele dizer o que queria. E ele queria o MIT [Instituto de Tecnologia de Massachusetts] da Vale”, recorda Mello. “Eu estava sendo convidado pra chefiar algo que seria um novo Bell Labs ou Xerox PARC.” Mello viajou recentemente ao vale do Silício para colher idéias. Embora o negócio da Vale seja de baixa tecnologia, a companhia de commodities, que despacha imensas quantidades de minério para a China e a Europa, quer gastar pesadamente em pesquisa em parte porque tem enfrentado uma forte escassez de mão de obra especializada, aumentando a pressão de ambientalistas, e a concorrência de companhias globais. Os três laboratórios da Vale operarão com biodiversidade, energia renovável e tecnologia de mineração. “Esse é o maior investimento espontâneo em P&D que eu conheço no Brasil”, diz Mello. As novas leis também encorajam universidades brasileiras a depositar patentes e criar escritórios de transferência de tecnologia, o que muitas estão fazendo pela primeira vez. Na Universidade Federal de Minas Gerais, o número de pedidos de patentes atingiu 356, incluindo uma para uma vacina canina contra leishmaniose , que já chegou ao mercado. “Tudo isso está provocando ressonância no sistema”, diz Ado Jorio, o professor que coordena os esforços de patente da universidade. “Está havendo uma explosão de publicações, e isso também vai ocorrer em inovação.” Partilhar a riqueza A ciência brasileira sofre de um outro desequilíbrio, entre o sul afluente e as regiões setentrionais pobres, que as autoridades colocaram como prioridade tentar corrigir. A maior parte da ciência ainda ocorre em apenas três estados sulinos, com a Universidade de São Paulo sozinha respondendo por quase um quarto de todas as publicações científicas. “Um dos maiores problemas que enfrentamos é essa assimetria brasileira, a desigualdade das regiões”, diz Lucia Melo, diretora do Centro de Estudos Estratégicos e Gestão em Ciência, Tecnologia e Inovação, um think tank de política científica do governo em Brasília. Para levar a ciência ao interior negligenciado do Brasil, o governo se embrenhou numa farra de construção de universidades e reservou 30% dos recursos de pesquisa para os estados pobres do norte e do centro-oeste. Por um programa de 2009, autoridades em Brasília disseram que dariam bolsas de estudo para todos os alunos de pós-graduação em regiões distantes, independentemente do mérito acadêmico. A ideia provém do Partido dos Trabalhadores, o partido governante no país, que fez da melhoria das condições nas áreas pobres uma prioridade. Um programa de bem-estar bastante expandido ajudou a tirar muitos milhões de brasileiros da pobreza. Isso também deu aos cientistas brasileiros espaço para respirar. “Antes, nós tínhamos de enfrentar a questão, ´Por que vocês estão dando comida e leite para um macaco quando há crianças famintas na casa vizinha?`” diz Cordeiro de Sousa, que também faz pesquisas sobre primatas. Mas ela vê uma compensação: os pesquisadores sentem uma pressão crescente para dedicar tempo para solucionar problemas locais. Ele está analisando a criação de um instituto do sal para respaldar a indústria local de mineração de sal. “É preciso ter uma vocação, porque no futuro poderemos ser chamados a responder intensamente.” Em nenhum outro lugar a carência de ciência brasileira é mais preocupante do que na Amazônia, a floresta tropical que cobre aproximadamente 49% do território brasileiro, mas abriga somente cerca de 3.000 pesquisadores doutores, dos quais pouquíssimos fazem ciência aplicada. “Imagine o que esse número absolutamente irrelevante representa para essa região imensa”, diz Odenildo Teixeira Sena, secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas. Embora seja maior que a França e a Espanha juntas, o Amazonas possui somente um arqueólogo PhD residente, e apesar de seu vasto sistema fluvial, nenhum engenheiro naval, diz Teixeira. Uma força de trabalho cada vez mais científica na região poderia ajudar a encontrar alternativas para a agricultura baseada na derrubada e nas queimadas. Mas as ansiedades nacionais também figuram no cálculo. “A maioria das publicações sobre a Amazônia não tem um autor brasileiro. Isso nos preocupa”, diz Jorge Guimarães, o funcionário do Ministério da Educação que supervisiona a educação superior no Brasil. “Precisamos de mais brasileiros participando.” O Brasil nunca se sentiu seguro de seu controle sobre a vasta região que a Espanha cedeu a Portugal pelo Tratado de Madri de 1750. Com a Amazônia, um foco de manobras internacionais sobre créditos de carbono, a dependência do Brasil da produção externa de conhecimento se tornou “uma questão muito delicada”, diz Adalberto Val, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia em Manaus. Durante uma conferência nacional de ciência e tecnologia em maio último, Val propôs uma “hegemonia informacional” brasileira sobre o bioma da floresta. “Existe uma questão de soberania nacional”, diz ele. Esses tons nacionalistas podem parecer hostis fora do Brasil, mas eles caem bem no país. O físico Luiz Davidovich, que presidiu a conferência de maio, diz que a comunidade científica brasileira precisa levantar “grandes bandeiras” para mobilizar o país. “´A Amazônia é nossa` é uma delas”, diz ele. Mesmo alguns especialistas estrangeiros responderam ao apelo. Daniel Nepstad, um renomado ecologista americano especializado em florestas tropicais largou seu emprego em outubro no Woods Hole Research Center, em Massachusetts. para se tornar residente brasileiro e empregado em tempo integral do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, uma organização sem fins lucrativos que ele cofundou, baseada na cidade de Belém. Nepstad diz que sua filiação americana “era interpretada no sentido de que eu seria menos comprometido com a agenda científica no Brasil”. A política florestal brasileira está evoluindo rapidamente e, diz Nepstad, “enquanto a ciência for liderada por pesquisadores do Hemisfério Norte, estamos perdendo a oportunidade de tornar informações realmente boas em decisões políticas.” Fazendo acontecer Apesar de suas ambições crescentes, o Brasil ainda precisa provar que pode fazer pesquisa básica de classe mundial. A contagem dos impactos de seus papers científicos é modesta, cerca de dois terços da média mundial, e caiu em algumas áreas. Nenhum brasileiro ganhou o Prêmio Nobel em ciência ou medicina, enquanto a rival regional, Argentina, tem três. Os cientistas culpam problemas estruturais nas universidades estatais do Brasil. Críticos dizem que eles desencorajam a competição, por exemplo, com mandatos automáticos após três anos no emprego e avaliações que premiam a publicação em língua portuguesa. “A atitude durante muitos anos foi evitar a competição, manter a cabeça baixa, e escolher um tema marginal”, diz Ribeiro. Em vez de competir de igual para igual em tópicos quentes com grandes laboratórios do exterior, diz ele, os pesquisadores brasileiros às vezes têm se contentado em estudar questões locais. “O pensamento era, ´O tamanduá é nosso por isso não se preocupem com os gringos`.” Os cientistas brasileiros que voltavam do exterior, atraídos por empregos e os recursos de empresas iniciantes, se queixam de que ainda há muitos obstáculos que tornam quase impossível produzir uma ciência de classe mundial. Após 11 anos nos Estados Unidos, a bióloga Luciana Relly Bertolini retornou ao Brasil em 2006 com seu marido, Marcelo, para começar um laboratório para clonar cabras transgênicas. Embora o esforço esteja financiado de maneira adequada, Bertolini diz que a pesada carga de ensino requerida de professores e a falta de pessoa treinada implica que “aqui se faz ciência por teimosia”. Também são notórios os regulamentos de importação kafkianos do Brasil. Mesmo simples reagentes demoram meses para chegar, com amostras radioativas e biológicas muitas vezes em condições duvidosas. Bertolini diz que um equipamento de fusão celular que ela encomendou da Hungria ficou preso por quatro meses na alfândega. “Pode-se ter a melhor cabeça do mundo e não conseguir jamais a competitividade porque o governo trabalha contra nós”, diz Bertolini. “Quando começamos a pensar nisso, queremos voltar.” Alguns dizem que as perspectivas continuarão sombrias até esses problemas ser resolvidos. “Não tenho conhecimento de nenhuma ciência extraordinária no Brasil”, diz Andrew J. G. Simpson, diretor científico do Ludwig Institute for Cancer Research na cidade de Nova York. Cidadão naturalizado brasileiro, Simpson viveu em São Paulo por sete anos e coordenou um dos triunfos memoráveis do Brasil, o seqüenciamento do patógeno de planta Xylella fastidiosa, que foi parar na capa da revista Nature em 2000. Mas quando Simpson retornou este ano para uma celebração de 10 anos do feito, ele notou que, pelo menos no campo da genômica, “não houve mais nenhum paper de grande impacto. Não houve um processo ascendente. Foi uma situação anormal.” Autoridades brasileiras se concentraram antes em resolver outro problema: a insegurança nos recursos para pesquisa. Em 2008, em sua maior rodada de financiamento da pesquisa básica em todos os tempos, o Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil ofereceu US$ 350 milhões em três anos para financiar 122 institutos nacionais para enfrentarem temas que variam da computação quântica e células-tronco a modernização da estação de pesquisa na Antártica. “Eles viram que precisávamos de programas de longo prazo com estabilidade”, diz Davidovich, que divide a direção do programa de computação quântica. Outros cientistas manifestam dúvidas privadamente sobre institutos com nomes grandiosos, notando que na verdade eles são redes virtuais com uma média de 20 pesquisadores universitários cada e dinheiro espalhado demais para se conseguir muita coisa. Em papers de posicionamento, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência disse que o Brasil precisa se concentrar na criação de mais empregos de pesquisa pura fora do sistema universitário. Ela quer um novo instituto com grande staff para estudar os oceanos, e outro para a Amazônia, moldados na agência de estudos agrícolas Embrapa – neste caso com financiamento condizente com a visão grandiosa. Na cidade de Natal, o instituto de neurociência de Nicolelis, atualmente abrigado num hotel convertido, ainda precisa produzir uma ruptura brasileira. Mas ele está cada vez mais bem posicionado para isso. Possui laboratórios razoavelmente equipados, uma instalação para primatas, e uma multidão contratada de jovens professores com currículos promissores, incluindo dois recrutados do Max Planck Center, na Alemanha. Em agosto, a École Polytechnique Fédérale de Lausanne na Suíça doou um supercomputador IBM Blue Gene/L, que Nicolelis diz será o mais rápido da América do Sul. Ribeiro, o brasileiro que retornou de um pós-doc na Rockefeller para ser o diretor científico do instituto, diz que o ano de ciência que ele esperava perder enquanto organizava o centro se estendeu para três, na medida em que teve que lidar com as autoridades alfandegárias e com um grande número de alunos mal formados. “Agora, eu finalmente estou começando a enfrentar avaliadores de novo, em vez de burocratas, o que é um sinal de que o plano funcionou”, diz Ribeiro, cujo trabalho inclui experimentos para observar o efeito do sono e do sonho na retenção da capacidade motora e perceptiva. A rua de terra na frente de seu prédio que leva para uma favela próxima, o faz lembrar uma fotografia que viu do Founder`s Hall da Rockefeller depois que ela foi construída em 1906 e ainda estava cercada por campos lamacentos e carruagens puxadas por cavalos: “Eles não começaram com o melhor lugar para fazer ciência tampouco.” Antonio Regalado Postado por richardjakubaszko às 07:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência 2 comentários: 1. [blogger_lo] Paulo Henrique Leme6 de dezembro de 2010 10:25 Caro Richard, Compartilho de sua alegria. A reportagem porém, mostra o tamanho dos desafios para o futuro. Um grande lacuna na minha opinião é o inglês, cujo domínio de nossos alunos e DOUTORES é fraquíssimo. Poucos dominam o idioma que gostemos ou não, é universal. Estou voltando para a academia em 2011, quando farei meu doutorado na UFLA. E estou voltando justamente porque senti que o momento é propício: investimento e reconhecimento para a ciência. No meu doutorado, irei esmiuçar a questão das certificações agrícolas, analisando impactos, coordenações, atores e principalmente, percepções dos consumidores. O objetivo é trazer um feedback prático para o agronegócio brasileiro. Ciência se faz pensando nos desafios futuros. Obrigado por compartilhar este excelente artigo conosco! Um grande abraço, Paulo Henrique Leme Consultor em marketing no agronegócio Espírito Santo do Pinhal ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias7 de dezembro de 2010 14:47 Caro amigo Richard Jakubaszko É realmente motivo de muito orgulho a todos os brasileiros essa informação da renomada revista Science apontando evolução científica no Brasil. Se juntarmos essa matéria da Science com a The Economist, onde destacou-se avanços da nossa economia, de forma a causar inveja ao mundo capitalista, podemo acreditar e nos orgulharmos, ainda mais, da nossa nacionalidade. Então, o fato de eu estar, nesse momento, em trânsito de Maputo a Lichinga, no Moçambique, atendendo a convite dos colegas Drs. Calisto Bias e Carolino Martinho, do Instituto de Investigações Agrárias de Moçambique (IIAM), poderia, talvez, servir como mais um exemplo da verdade dessa "doce" reportagem da Science. Cheguei em Moçambique domingo passado, 5 de dezembro. Ficarei uma semana apresentando palestras sobre viroses da batata e apresentando a Tecnologia do Broto/Batata-Semente (Patente INPI No. PI 0604078-0 alteração C1 0604078-0). Tecnologia essa que, em 2008 e 2009, iniciamos plano de trabalho de transferência e avaliações na China, atendendo convite dos colegas Drs. Liu Shuhua, do Holumbuir Agricultural Research Institute, Inner Mongolia, e Wang Wei, do Agricultural General Bureau of State Farms, Heilongjiang Province). Aproveito para comunicar-lhe que, exemplares da revista DBO Agrotecnologia, edição de Setembro 2008, na qual você abriu espaço a de destaque para divulgar a referida Tecnologia do Broto/Batata-Semente e sua transferência para a China, estão sendo distribuídos, por mim, aqui em Moçambique. A publicação que fizemos naquela edição da DBO é muito ilustrativa e didática, oportuna, entre os colegas e extensionistas, aqui em Moçambique. Parabéns por sua revista DBO Agrotecnologia, pelo blog e por todo trabalho jornalístico de divulgação séria, com conscientização, patriotismo entusiamado etc. que você faz e vem nos brindando. Abraço desde Moçambique, do amigo Caram José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD) IAC - Pesqusiador científico/Virologista ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 Inesquecíveis canções I - Yesterday Richard Jakubaszko Impossível esquecer algumas canções. Yesterday, em 3 versões, aí embaixo, é uma delas: 1 - The Beatles - Paul McCartney 2 - Ray Charles, absolutamente genial: 3 - Elis Regina & Cesar Camargo Mariano: _ Postado por richardjakubaszko às 23:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 29 de novembro de 2010 Diálogos impossíveis II Richard Jakubaszko Da série "Diálogos impossíveis", iniciada com o "Se as árvores falassem" aqui neste blog, http://richardjakubaszko.blogspot.com/2010/07/ corno-mas-sensato.html vemos agora que o cientista britânico Stephen Hawking, em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), informa novamente e determina que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang é "uma consequência" de leis da Física. Teria Lavoisier replicado com o seu famoso epíteto "nada sai do nada"? Ou ainda, quem sabe, com o seu definitivo "na natureza nada se cria, tudo se aproveita e se transforma"? "O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona. A todas essas nos voltamos para a indagação que nos foi deixada de herança pelos gregos, sobre quem teria vindo primeiro, "o ovo ou a galinha". Ou ainda, se criamos Deus à nossa imagem e semelhança, ou se, efetivamente, Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. O jornal O Estado de São Paulo relata em sua matéria, onde li no último fim-de-semana o repetitivo e secular imbróglio entre a ciência e a religião, onde criacionismo e evolucionismo se defrontam de forma estéril e inconclusiva, que, há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material. Ou seja, se o cientista tinha dúvidas, 22 anos atrás, agora ele parece ter certeza do evolucionismo. Portanto, segundo ele, com o Big Bang, nada saiu do nada. Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor. Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos. E eu me pergunto sempre, por que a necessidade atávica dos cientistas em negar que tudo tenha sido obra de Deus? Teria o nome de soberba? Você, leitor do blog, quer saber da minha opinião sobre o tema? Então veja o post "Em cada manhã a vida recomeça", clique no link a seguir: https:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/06/em-cada-manha-vida-recomeca-ii.html [michelangelo2] Postado por richardjakubaszko às 23:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, criacionismo, Deus, Evolucionismo, Filosofia, religião Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de novembro de 2010 Piada cibernética Richard Jakubaszko Confusão cibernética enviada por Edgar "Degas" Pera, diretor de arte da DBO: Ceará ou inferno? Quando o homem chegou ao hotel, lá no Ceará, e foi para seu quarto, viu que havia um computador com acesso à internet. Decidiu, então, enviar um e-mail à sua mulher, mas sem se dar conta errou uma letra e o enviou a outro endereço (outra pessoa)... O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que, ao conferir seus e-mails, desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, em cuja tela se podia ler: Querida esposa: cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber noticia minha por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei de que está tudo preparado para quando você chegar, na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranquila como está sendo a minha. PS: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!!! _ Postado por richardjakubaszko às 10:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, informática Nenhum comentário: quarta-feira, 24 de novembro de 2010 Mineirice & caipirice Richard Jakubaszko Um fazendeiro mineiro ia indo a pé para sua fazenda em Conceição da Barra do Rio das Mortes, MG. No caminho, entrou numa venda, comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso, todos vivos. Quando saiu da loja, parou e ficou matutando sobre como levar as compras para casa. Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma mulher que lhe perguntou como chegar até o Sítio da Andorinha. - Bem, diz o fazendeiro, minha fazenda fica perto desse sítio. Eu inté podia levá ocê até lá, mas ainda não arresolvi como vou carregá isso tudo aqui. A mulher sugeriu: - Cê coloca o galão de tinta dentro do barde, carrega o barde numa mão, o ganso na outra mão. - E os 2 frango?, perguntou o fazendeiro mineiro. - Põe um frango debaixo de cada braço, uai. - Muito obrigado! - disse o homem - É uma boa idéia. A seguir, partiram os dois pela estrada. No caminho, depois de uma hora de caminhada, ele disse: - Vamo cortá caminho e pegá este ataio pelo mato, que nóis vamo economizá muito tempo. A mulher olhou desconfiada e cautelosamente e disse: - Óia, eu tô sozinha e não tenho como me defendê. Como vou sabê se quando a gente entrá no mato ocê não vai avançá em cima de mim, levantá minha saia e abusá de eu? - Óia, eu tô carregano um barde, um galão de tinta, dois frango e um ganso... Como qui eu ia fazê isso com ocê com tanta coisa nas mão? Se eu sortá o ganso e os frango, eles foge tudo! - Muito simples, uai: Cê coloca o ganso no chão, pôe o barde invirtido em cima dele, coloca o galão de tinta prá pesá em cima do barde que o ganso não vai escapuli... - E os dois frango?, perguntou o mineiro. - Ah, os dois frango?... pó deixá que eu seguro eles pra ocê, uai! _ Postado por richardjakubaszko às 22:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sábado, 20 de novembro de 2010 Ti lascio una canzone Richard Jakubaszko Gente, o mundo é bom e muito bonito. Nada está perdido ainda, temos salvação... Assistam alguns dos vídeos abaixo, é pura magia, música e emoção. Muita emoção, é muito talento, confesso, admito, é nervo exposto de dente. Ti lascio una canzone foi um programa na RAI, a TV pública Italiana, programa que descobri numa sexta-feira altas horas da noite quando estava na Alemanha em setembro último. Depois de andar durante o dia inteiro, fazendo compras e olhando tudo, fiquei, como se diz, "moído". Os pés, pernas, o corpo inteiro doía. Jantei cedo e fui para o hotel, pois no dia seguinte era para reiniciar o longo retorno de volta da viagem. Depois de tomar um banho liguei a TV, abri uma latinha de cerveja, acendí meu cigarrinho de palheiro e fui navegar na TV a cabo. Tropecei na RAI que apresentava o programa "Ti lascio una canzone". Um programa de TV com músicas cantadas apenas por crianças, na faixa etária de 9 a 14 anos. Travei. Levantei o volume e me deixei enlevar, foi paixão pura, emoção, tudo que se possa qualificar como "felicidade divina, paradisíaca". Ao voltar ao Brasil comentei com minha mulher sobre o talento das crianças e ficamos de "butuca" para ver se a RAI apresentava o mesmo programa no Brasil. Não deu outra, nas sextas-feiras, 23:00 horas, entrava no ar o programa que nos encantou nas últimas semanas. Programa de TV com crianças, com talento exacerbado, com criatividade, com música de primeira, e à medida que íamos assistindo constatávamos a impossibilidade de gostar mais de um(a) ou outro(a) artista mirim ou juvenil. Mostro a vocês, leitores do blog, em pequenas e completas pílulas, aqui vocês têm Francesca Pallini, 9 anos, que graça, que brejeirice, que talento... Outros artistas mirins e juvenis se sucediam, cada um melhor que o outro, apresentados por Antonella, uma simpática dona italiana de sorriso lindo. Assistam o talento de Damiano Mazzone, 13 anos, um "merdinha" de um projeto de gente, napolitano de conversa fácil e envolvente, um cantinflesco... Mas que voz melodiosa, que balanço, emoção na veia... O mesmo Damiano canta solo Dicitencello vuje, é emoção pura, nitroglicerina na aorta, e depois, ao final, uma canja com um dos monstros italianos da música popular, Mássimo Rannieri, que (se) encanta com Damiano. Assistam agora Silvia Biondi, 13 anos, que canta "A banda" do nosso Chico Buarque, com um balanço e uma graça italiana admirável. Quem ganhou a competição? Pois os italianos nos dão uma lição admirável. As crianças não competiam entre si, a votação era nas músicas, não se avaliava o talento ou a exibição individual, apesar de serem elogiadas, porque não se constrange crianças em posição de perder ou ganhar, mas de participar. Aliás, percebam em todos os vídeos, garotos ou meninas, que não estão maquiados, as meninas não usam salto alto, não se travestem de adultos, não jogam sedução, são simplesmente crianças... Percebam, ainda, a qualidade de transmissão das imagens, o tamanho do auditório, em que duas câmaras, seja em panorâmicas ou em closes, "surfam" o tempo inteiro, dão passeios de 360º graus nos "artistas". Ainda outra coisa brilhante, a iluminação do cenário, cores, muitas cores, o "palco cênico" como chamam os italianos, sempre diferente, criativo, onde eles mostram porque são "primeiro mundo", mesmo sendo uma TV pública como a RAI. A RAI não é TV privada, não. A "música ganhadora" do Prêmio do Grande Júri, foi "Io vivrò", interpretada de forma brilhante por Madalina Lefter, 13 ou 14 anos, uma voz de contralto que mexe com a alma, arrepia, nos deixa embalados pelos anjos, comprovem: https://youtu.be/IriDoyfPjWY Uma das três músicas finalistas, mas que nada ganhou, que pena, foi "Io vorrei...non vorrei...ma se vuoi" (Quero, não quero, se queres...), com Rita Ciccarone, uma gracinha juvenil de 13 anos com seus indispensáveis óculos. A música vencedora no Voto Popular, com milhões de votos de toda a Itália, foi "I giardini di marzo", do genial Lucio Battisti, na interpretação de Mattia Lever, 14 anos, um talento que já está nas alturas (um espigão, tem perto de 1,85 de altura...), mas que ainda vai amadurecer muito, talvez para chegar à perfeição, porque já é brilhante. É isso, lamento, mas me faltam adjetivos para qualificar tanto talento junto... Recomendo a quem desejar ouvir alguns dos outros admiráveis talentos mirins italianos que visite o Youtube, digite Ti lascio una canzone, clique para pesquisar, e assista muitos dos vídeos. Você, visitante deste blog vai "tirar férias deste mundo marvado", vai visitar o paradiso pelo tempo em que permanecer por lá. Depois me digam se falei a verdade ou se exagerei... Buonna giornatta! Aí embaixo emocionem-se com "I giardino di marzo" (Os jardins de março): Por fim, uma canja de Rita Ciccarone e Madalina Lefter que duetam com Amii Stewart, em inglês, neste inesquecível programa Ti lascio una canzone. Por que será que as TVs brasileiras não exibem mais musicais? O que é que acontece com a TV brasileira? _ Postado por richardjakubaszko às 18:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: música, talento, vídeo 5 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown20 de novembro de 2010 22:23 Regina Ruiv São Paulo/Capital Incrível: você pensa e sente o que tenho vivido ao assistir a Rai. A alma fica limpa, em paz, depois de ver a delicadeza desse progrma. Você descreveu tudo da forma perfeita como vejo. Imagine um programa semelhante feito aqui no Brasil? Crianças travestidas de adultos cantando no Faustão. Já pensou? Nada como os programas da Rai para nos fazerem esquecer do mundo lá fora... Aqui em casa somos fãs incondicionais. Parabéns por este artigo: perfeito! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ana Piemonte21 de novembro de 2010 08:35 Richard, é verdade, o Paraíso existe!!! Ana Piemonte ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Odo Primavesi21 de novembro de 2010 19:06 Richard! É verdade. Deveriam ter programas desses aqui. Valeu. Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Dandinha, São Gabriel da Palha, ES,22 de novembro de 2010 08:11 Bravo!! Richard, belíssimos os vídeos! Solamente tu per fare una bela "surpresa" con tante alegrie.. Gratzie e tanto! Dandinha Cooabriel ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo31 de janeiro de 2011 11:41 Tanto aa RAI (itália) quanto a TVE (espanha) dedica programs de alto nível para crianças. Eu os tenho assitido. Bem, alguns disseram para colocar no fautão algo parecido como o progama da RAI. eu já pendo que todas as emissoras deveriam se reformular, por exemplo o programa da Eliana, não pode ser mais chato e sem criatividade. Os BBB, deveriam colocar outro tipode programa menos vulgar e até pornográfico naquele ho´rário. PEndo que as Tvs brsileiras esquecem que são concessões públicas, portanto de cunho totalmente sociais. DIzem que se dá ao povo o que ele quer, isso é uma mentira. Infelizmente o povo aceita qualquer lixo por falta de opção. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 19 de novembro de 2010 A mídia e os biodesagradáveis só gostam de má notícia Richard Jakubaszko Chego à conclusão de que o hobby nacional é transmitir notícia ruim a partir do imenso número de fóruns, simpósios e palestras que se realizam nestes últimos tempos. Somente neste mês já fui a quatro desses eventos, recheados de empresários, jornalistas e ambientalistas, ou os ecochatos, daqui em diante denominados de biodesagradáveis, em que só se fala nas misérias futuras que a humanidade vai sofrer com o "aquecimento do planeta", com as "mudanças climáticas", os "eventos extremos", a "falta de água", a biodiversidade etc., etc. E tomem-se sugestões hilariantes e assustadoras para mitigar as previsões ruins, todas com ampla repercussão na mídia. A mídia, antes de tudo, gosta de notícia ruim. Os organizadores desses fóruns, sedentos por estar na mídia, fornecem “conteúdo” e a mídia sai satisfeita, os repórteres anotam tudo para reportar a seus leitores e telespectadores. Todo mundo fica feliz com as desgraças do que se promete aí pela frente, afora as sugestões de legislação que são feitas dentro do alto pragmatismo de rótulos que já andam desgastados como "ameaças e oportunidades" para que se conquiste a paradisíaca sustentabilidade. Semana passada estive no evento do Instituto Biológico, na Secretaria da Agricultura de São Paulo, para assistir a palestra do amigo Evaristo de Miranda, agrônomo da Embrapa Monitoramento por Satélite, de Campinas, SP. Ele prova com estatísticas e de forma científica aos assistentes que o CO2 não é o criminoso que os ambientalistas apregoam pelos quatro ventos, muito menos o culpado pelo aquecimento. Nossa única e fundamental diferença é que Evaristo afirma acreditar no aquecimento planetário, enquanto eu acho que é um porco-boi que plantaram em nossa sala de visitas, conforme artigos já publicados no meu blog pessoal (ver relação abaixo) e pela blogosfera, em que aponto as causas e os interessados nesta mentira bem elaborada que tomou conta da nossa vida desde 2007 quando o IPCC anunciou o "início do fim do mundo". Parece não haver capacidade de autocrítica no ser humano moderno, nas ciências e na mídia, pois estão todos incapazes de estabelecer um debate contraditório a essa avalanche. No dia seguinte fui ao evento da Syngenta, no Hotel Transamérica, chamado de “Fórum da Biodiversidade”, com presença da ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, por sinal, uma personalidade interessante, notável, culta, inteligente, e que recomenda o diálogo dos parceiros biodesagradáveis com a sociedade ao invés do lema proibir-proibir, a começar pelo Código Florestal, que periga ser aprovado a jato pelo Congresso ainda este ano se os verdes dormirem no ponto. O evento foi aberto por Antônio Carlos Guimarães, presidente da Syngenta LATAM, que enfatizou a importância da produção de alimentos diante do crescimento demográfico, e mostrou que a empresa está aberta ao debate com os ambientalistas ao realizar o Fórum da Biodiversidade. Neste evento da Syngenta assisti à palestra do advogado americano Jonathan Lash, Presidente do World Resources Institute – WRI, de Washington, que é um poderoso lobbysta junto ao Congresso americano para defesa de causas ambientais, e que admite o fracasso da maioria das causas abraçadas, pois os congressistas, definitivamente, não acreditam nessa desgraceira de aquecimento. Na entrevista coletiva a jornalistas, após a palestra, perguntei a Jonathan Lash como os americanos poderiam encarar a aplicação de um Código Florestal como o brasileiro se fosse direcionado aos produtores rurais americanos. Primeiro, ele deslizou inteligentemente da pergunta-pegadinha, depois que expliquei o ponto crítico, ou seja, tornar 20% da área como uma Reserva Legal, afora as áreas de APPs em margens de rios e mananciais de água. Ele reconheceu que se isso ocorresse nos EUA haveria no mínimo queda de governo e de todo o Congresso, pois seria considerado "confisco de terras", o que é ilegítimo pela Constituição dos EUA, explicitado na 5ª emenda. Mesmo que o confisco fosse recompensado financeiramente. Expliquei que aqui se fala eufemisticamente em “pagamento por serviços ambientais prestados”. Ainda nos debates da parte da manhã questionei a ministra Isabella sobre as razões de os biodesagradáveis, como ela mesma reconhece e os chama, de nunca abordarem como causa, na discussão da biodiversidade e da sonhada sustentabilidade, o explosivo crescimento demográfico no planeta, como se a humanidade não fosse o principal objetivo de todas essas ações midiáticas e dos mirabolantes projetos legislativos. Dentre outros aspectos que sugeri o principal estaria a produção de alimentos, fato que os ecologistas pretenderiam consolidar com suas intenções legislatórias de proibições e limitações às atividades produtivas. A ministra Isabella reconheceu que só o diálogo colocará o ser humano no centro desse debate, até porque, diz ela, tem a certeza de que, seja o que venha a acontecer no futuro, a médio e longo prazo, a humanidade pode até desaparecer, mas o planeta irá continuar vivo. Fui almoçar com a certeza de que a ex-ministra Marina Silva, e pior ainda, o depois ministro Carlos Minc, usurparam um cargo de direito e de mérito que deveria ter sido de Isabella Teixeira, desde 2003. Teria ocorrido diálogo, pelo menos esse é o discurso quando ela chama de burra a atitude de críticas dos ambientalistas, e ao mesmo tempo das posições radicais e empedernidas contra o agronegócio. Nesta quinta-feira fui ao 19º Fórum da ABAG, desta feita no Maksoud Hotel, para ouvir sobre “Eventos Extremos”. Um dos palestrantes, o americano Harold Doley III, Diretor e co-fundador do Lugano Group Incorporated (EUA), discorreu sobre o furacão Katrina, que devastou New Orleans (EUA), em agosto de 2005. Ao relatar essa experiência e os planos de capacidade adaptativa, montados para recuperar a cidade, admitiu com a típica objetividade americana que o Katrina foi um furacão igual a muitos outros, e de que os terríveis danos causados a New Orleans somente aconteceram pela imprevidência humana, em especial dos governos do estado e federal. Não apenas imprevidência, ele acentuou, mas incompetência em todos os sentidos. Isto porque, New Orleans é uma cidade situada em terreno abaixo do nível do mar, como é também o caso da Holanda, e igualmente protegida por diques de segurança para impedir a invasão das águas do mar. Diante da violência do furacão, que nem chegou a atingir a cidade propriamente dita, os diques de proteção se romperam e foi isto que inundou mais de 80% da cidade em poucos minutos. Portanto, a palestra do “Eventos Extremos” da ABAG, acabou sendo desmentida pelo palestrante internacional. Na sequência houve a palestra de Sergio Trindade, engenheiro químico brasileiro que fez parte do IPCC, entidade que recebeu (na minha opinião injustamente) o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Trindade repetiu os mesmos equívocos que o IPCC dizia até o ano passado, falou de aquecimento, que o nível do mar vai subir de forma assustadora, exibindo num "aterrorizante" (para ele) power point mapas hipotéticos com as regiões que seriam invadidas pelo mar se os níveis de água subirem ½ metro, 1 ou 2 metros. Mostrou ainda gráficos cientificamente abobalizantes, sem os devidos créditos, sendo que o pior deles mostrava, no que consigo recordar, a evolução das emissões anuais de CO2 de 2000 até 2010, iniciando com 50 bilhões de toneladas e terminando com 150 bilhões. Na sequência da palestra fui o único da plateia a fazer perguntas questionando a incorreta informação, pois, de um lado, é impossível calcular o total das emissões anuais de CO2 no planeta, mas há cálculos estimativos aceitos de que seriam de 200 bilhões, com um viés de 20% para mais ou para menos. Os 150 bilhões apresentados por Sérgio Trindade, para hoje em dia, nesse sentido, estariam OK, mas os 50 bilhões do ano 2000 é uma mentira deslavada e proposital de quem construiu esse número, pois haveria uma evolução nas emissões de 300% em 10 anos! Na verdade o volume de CO2 na atmosfera evoluiu 30% em 200 anos, não esquecendo que isso envolve o início da era industrial. Na minha pergunta afirmei ainda, conforme dados científicos disponíveis, que as emissões de causa antropogênica confirmadas seriam de apenas 3%, enquanto que 97% têm a natureza (mar, vulcões, florestas, solos degradados) como responsável. Trindade desconversou, reafirmou que os números são os registrados e apresentados pelo IPCC e assim terminou o debate no Fórum. Lamentavelmente o sistema de debates nos Fóruns da ABAG não permite que a plateia faça pergunta via microfone, mas tão somente por escrito. Ficou claro, para mim, que alguns dirigentes da ABAG não gostam do debate, preferem o discurso único. Para saber mais leia, aqui no blog: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html artigo escrito em parceria com Odo Primavesi, que foi um dos signatários do IPCC, e acredita no aquecimento, enquanto eu continuo não acreditando nesse trololó. http://richardjakubaszko.blogspot.com/2010/03/discussao-de-bebados.html Discussão de bêbados é para conhecer como a indústria nuclear tem interesse no assunto “aquecimento”. http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/12/ nao-existe-aquecimento-global.html entrevista com o professor climatologista Luiz Carlos Molion, da Univ. Federal de Alagoas, que desmente toda a teoria do “aquecimento”. http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/12/ indefinicoes-da-ciencia-em-tempos-de.html para saber de alguns erros do IPCC aos quais alguns cientistas brasileiros não dão maior importância. http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/07/ o-que-fome-vai-fazer-com-o-mundo.html opinião sobre o que a fome vai fazer no mundo, e um vídeo com cenas de imigrantes mexicanos. Ecologia seria a busca do significado da vida. Há uma inexplicável preferência humana por desentendimentos, mas apresso-me a afirmar que a única coisa permanente no universo é a mudança. Ou seja, tudo que nasce morre, e tudo está em movimento, menos os minerais e os biodesagradáveis. Afinal, os ambientalistas são Deuses, ou se consideram como tal? Ou apenas desejam conquistar o Paraíso, em detrimento de condenar bilhões de pessoas a morrerem de fome? Fica evidente o compromisso dos biodesagradáveis em promover uma “ideologia naturalista”, sem ao menos ser capaz de ouvir quem pensa diferente. Isso autorizaria os ditos cujos em abordar assuntos que tratam da perspectiva liberal, embora essa tendência esteja superada em vários círculos. Seria a polêmica simples estratégia de guerra, às expensas da qualidade da informação? Tudo é voltado pra um público débil (telespectadores) que engole com empatia qualquer matéria sensacionalista decorada com um aparentemente relevante infográfico ou imagem de impacto. Ora, o Renascimento pôs fim ao controle do poderoso cristianismo sobre a cultura, as artes e as ciências, mas temos agora os novos contemporâneos, os biodesagradáveis que resolveram não apenas legislar, mas burocratizam a vida e os meios de produção. O único sinal otimista de reação que se verifica é a procura por uma idealização chamada de “sustentabilidade”. Não vejo como é que a ciência vai “inventar” a sustentabilidade, pois o problema maior não está na sujeira ou poluição causada pelos humanos, mas no excesso de consumo que tem como causa a explosão demográfica. Será que Malthus tinha razão quando fez suas previsões? Para a mídia e os ecologistas isso parece não ter importância. Agricultura comercial embute, por definição, impacto ambiental, incluindo a redução da biodiversidade. Assim, de certa forma, agricultura é poluição, mas os seres humanos precisam comer, e é por isso que se faz agricultura. Uma coisa é ecossistema e outra é agrossistema. No ecossistema, a natureza equilibra-se com a interação de todos seus agentes: flora, fauna e microorganismos. Os ambientalistas sabem que, nas visitas a santuários ecológicos, podem deixar, no máximo, como sinal de sua passagem por lá, as próprias pegadas. Qualquer resíduo, toco de cigarro ou lata de cerveja, é poluição. No ecossistema puro os seres humanos não conseguiriam sobreviver, a vida nesse meio ambiente é opção de raros seres humanos, e a personagem Tarzan, mostrada nos cinemas, era apenas uma mensagem idílica. Já no agrossistema não existe “ecossistema”. Quanto maior for a plantação, ou a pastagem, maior o desequilíbrio do “ecossistema”. Se a lavoura for invadida por qualquer inimigo natural concorrente, erva daninha, inseto ou fungo, será imediatamente combatido, para manter o agrossistema produtivo e rentável. No clima tropical brasileiro os invasores – insetos, fungos e ervas daninhas – proliferam com muito maior rapidez do que nos climas temperados. Nesse sentido tem sido fantástica a contribuição dos fitossanitários para se manter a produção de alimentos de forma a atender às necessidades das populações. Porque há hoje no planeta 6,8 bilhões de bocas para alimentar. Éramos 2 bilhões no início do Século XX, seremos 9 bilhões em 2.050. O que significa dizer que a situação vai piorar, considerando a ótica dos ambientalistas. Antes disso a agricultura brasileira será criticada por sermos os campeões mundiais no uso de agroquímicos. Agricultura moderna não é compatível com biodiversidade na forma idealizada pelos ecologistas. Há biodiversidade no solo, em plantio direto, mas não de agentes naturais que se alimentam daquilo que se plantou. Os invasores e as pragas aparecem sempre, encontram fartura de alimentos e nenhum agente predador. Reproduzem-se de forma explosiva. São mantidos sob controle pelos produtos fitossanitários. Num ambiente tropical como o do Brasil as pragas proliferam de forma exponencial, ao contrário de ambientes temperados ou frios como os existentes acima da linha do Equador. Essa a diferença do porque o Brasil se tornou campeão mundial no uso de agroquímicos, ou agrotóxicos, como queiram. Para usar menos agroquímicos, a ciência agrícola criou a alternativa das plantas OGMs, mas há gente que é contra, sem nem saber o que é fazer agricultura e quais seus problemas e necessidades. Pedem, criticam e exigem, naquilo que consideram uma atitude de sabedoria, numa cautela previdente, os “estudos de impacto ambiental”. Há necessidade de se informar aos exigentes ecologistas, que se outorgam de soberba, inclusive políticos oportunistas, e também jornalistas mal informados, que os OGMs já estão incluídos entre os assuntos mais estudados por todas as ciências e, pelo que se sabe, nada de ruim foi provado dentro daquilo que os ecologistas preveem ou nos “ameaçam”. Não se conhece nenhuma mutação humana ou animal, ou alterações diretas da natureza, que tenha ocorrido nesses dezoito anos desde que os OGMs foram lançados e estão sendo usados e consumidos. Comparativamente às plantas nativas tradicionais sabe-se, hoje em dia, muito mais sobre as plantas OGMs. Solicita-se que os ecologistas tenham bom senso, que entendam de gente e do excesso de contingentes famélicos: que instalem ONGs para reduzir os índices de natalidade no planeta, na África, América Latina, Ásia e Índia. Isto já ajudaria bastante. Ou então, que sigam as recomendações de Malthus. Estas eram passadas aos responsáveis pelas políticas públicas de então, de que deveriam deixar os pobres e famintos entregues à própria sorte, pois eles se exterminariam. Mas isto não é importante, nem para a mídia e tampouco para os biodesagradáveis. _ Postado por richardjakubaszko às 07:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, Agricultura, Agroquímicos, ambientalismo, Aquecimento, CO2, IPCC, Jornalismo, meio ambiente, OGMs, Primavesi 7 comentários: 1. [blank] Marcello Brito (msabrito1@hotmail.com)19 de novembro de 2010 10:23 Caro Richard, voce exemplarmente foi direto ao ponto.No mundo de hoje cada um tem sua própria verdade; eu, você, os "biodesagradáveis" e os "exterminadores do futuro". Como os apelidos demonstram, ainda estamos longe de transformar este debate de gente louca, desfocada da realidade e com os dois pés no passado num diaólogo de inteligentes, construindo a verdade coletiva. No Brasil, mas que em muitos outros países, nos falta um mesmo um choque de cidadania, somente assim saberemos distinguir os rumos, as ações e as melhores propostas para o desenvolvimento nacional e nossa particpação no mundo. É muita conversa fiada dos dois lados e muito pouca ação. Os que estão efetivamente agindo raramente são chamdos ao debate. Já vi a boa e a má agricultura e conheco o bom e o ruim ambientalismos. Prefiro me espelhar nos bons exemplos. Abraços e um bom final de seman ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Sebastião Costa Guedes19 de novembro de 2010 10:26 Bom dia Richard, gostei muito do artigo sobre a crescente biodesagradabilidade.É objetivo,realista e mostra o tratamento exagerado dado ao tema.Sugerí ao CNPC incluí-lo no seu site como importante tema.Como sou autodidataprimário em usar estes "softwares" modernos e complicados (o que é URL?) para comunicação em sites e blogs, envio este clássico e-mail.A última coisa parecida que me lembro foi a URV,que antecedeu o real! Parabéns e um abraço. Sebastião Costa Guedes ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo19 de novembro de 2010 11:26 Richard, adorei teus comentários hilários sobre os ecochatos, biodesagradáveis e público faminto por noticias ruins. Sinto que há um toque de verdade nisso. Não gostei da tua defesa unilateral aos pesticidas e OGMs. cabe-me informar que nao é somente o público urbanóide sem conhecimento de causa que questiona ambos arautos da ciência moderna: há grandes nomes na ciência e agricultura atuais questionando os dois processos. Mais ou menos assim: precisamos conviver com altos riscos de saúde em nome da tecnologia e alimento para todos? A ciência não tem limites e auto controle e sistemas de feedback para aprimorar-se? Será que não há outras tecnologias mais amigas do ser humano? A ciencia precisa continuar unida ao capital da maneira como é hoje? Dê uma pesquisada na internet e descubra quais as consequências para os agricultores, natureza e consumidores ao consumirmos alimentos OGM e com resíduos de agrotóxicos. Este é um convite para que você se aprofunde no tema e continue gerando excelentes artigos... RESPOSTA DO BLOGUEIRO: pelo texto, e pela pertinência, e por me parecer esquecimento, publico o comentário, apesar de não publicar textos de anônimos. Solicito que os "comentaristas" assinem o nome na própria mensagem. Quem dos meus amigos enviou esse texto? ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Scot19 de novembro de 2010 19:08 Prezado Richard, Que matéria! Excelente, e com final de quem não gosta de ser vaca de presépio. É isso aí. Scot engenheiro agrônomo Scot Consultoria ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Alda Lerayer23 de novembro de 2010 16:28 Muito bom! Alda Lerayer Diretora-Executiva CIB - Centro de Informações sobre Biotecnologia ResponderExcluir Respostas Responder 6. [Avatar] Grespan, David25 de novembro de 2010 21:47 Lembrei-me de sua palestra aqui no seminário da Agronomia, na UFV. Até hoje em rodadas de conversa entre amigos, a sua palestra é lembrada. Confesso que quanto mais leio, não chego a conclusão alguma ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de novembro de 2010 22:30 Grespan, alegria de ler seu comentário. Fico feliz em saber que pelo menos plantei a semente da dúvida, pois a certeza absoluta acomoda e nos faz preguiçosos no pensar. E, se não pensamos, não evoluímos, ficamos estagnados, fazemos coisas apenas para conservar o que está pronto, sem o sentido de evoluir e crescer. Continue com as dúvidas, posso garantir que é saudável, não apenas na sua fase de estudante, mas preparando-se para a vida de profissional. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 18 de novembro de 2010 Sempre o Joãozinho Enviado por Bete Cervi, da fronteira de Santa Rosa do Viterbo: O Joãozinho está sentado na 1ª carteira. O professor pede aos alunos para darem exemplos de coisas excitantes: - O café! - responde a Maria. - Muito bem - diz o professor. - O álcool! - diz o Antônio. - Muito bem - diz o professor. - Uma bonita mulher nua! - responde o Joãozinho. O professor, num tom de voz severo: - Você vai dizer ao teu pai para vir falar comigo amanhã, tenho duas palavrinhas para dizer a ele. No dia seguinte o professor repara que o Joãozinho está sentado na última carteira. Ele pergunta: - Joãozinho, você deu o recado ao seu pai? - Sim senhor, professor. - O que é que ele te disse? - Ele me disse: "Se o teu professor não fica excitado com uma mulher bonita e nua é porque é viado! Fica longe dele, meu filho!”. _ Postado por richardjakubaszko às 08:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: terça-feira, 16 de novembro de 2010 "Hoje em dia qualquer desgraçado tem carro" Richard Jakubaszko Definitivamente o jornalismo não é mais o mesmo. Para fazer críticas ao governo qualquer coisa é motivo suficiente. O comentário do débil mental Luiz Carlos Prates, da RBS de Santa Catarina, que pelo andar da carruagem se julga um profissional de elite, é esclarecedor da raiva sem limites de quem se coloca na condição de vítima quando enfrenta um congestionamento e tem raiva de pobre. Palavras como "hoje em dia qualquer desgraçado tem carro" e ainda "resultado desse governo espúrio, que deu crédito para qualquer um, gente que nunca leu um livro tem carro na garagem"... Assistam e horrorizem-se: Retirei esse vídeo do glorioso blog do CloacaNews, farejador incansável das latas de lixo midiáticas, pois a sinusite retirou-me a capacidade natural de sentir esses cheiros nauseabundos. Além do mais, não assisto TV, não dou audiência para debilidades mentais, pois prefiro ler qualquer coisa que não fale e não se mova: http://cloacanews.blogspot.com/2010/11/ rbs-malditos-miseraveis-que-agora.html O episódio só comprova a tese de que no Brasil não existe preconceito étnico, ou racial, como se diz, mas apenas preconceito social e econômico contra gente pobre. _ Postado por richardjakubaszko às 08:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Consumismo, economia, imprensa, Jornalismo 3 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza16 de novembro de 2010 19:04 Em meu modo de entender um jornalista não poderia, ou não deveria, expressar tamanha dose de preconceitos. Não estou me referindo à opinião dele em relação ao governo, mas ao preconceito explícito contra pobres. Estarei sendo pudico e ingênuo, ou seria possível qualificar esse elemento como parcial e nefasto? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de novembro de 2010 19:17 Corazza, você tem toda razão, parcial e nefasto. Não apenas isso, mas impróprio e inadequado. E ainda é pago pra fazer o que faz, o que significa dizer que os patrões dele devem aplaudir o que ele disse, pois não? O que me deixa indignado é que um sujeito como esse é eleitor, quando deveria estar preso numa camisa de força. Acima de tudo, é pago para influenciar pessoas inocentes e incautos. E ainda estimula a xenofobia e preconceitos? Cadê a polícia? Quem será o espúrio? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo14 de dezembro de 2010 04:52 Quem não gostou do comentário dele é porque muitíssimo provavelmente é um pobre que tem carro ou então tem algum familiar dessa estirpe, que não tem onde cair morto (mora de aluguel, por exemplo), mas tem um carro parcelado em 985 vezes e finge o que não é pelo trânsito (tentando ser "rico" etc). ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 15 de novembro de 2010 Obama discursa sobre o estado laico Richard Jakubaszko Obama discursa sobre o estado laico. Uma tijolada na testa de fanáticos e políticos aproveitadores oportunistas. Assistam o vídeo abaixo: _ Postado por richardjakubaszko às 11:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Obama, religião, vídeo Nenhum comentário: domingo, 14 de novembro de 2010 Plantio mecanizado de florestas Richard Jakubaszko Chega lá de Cuiabá a novidade do plantio de florestas "nativas" através de sistema mecanizado. Quem me envia a informação é a mãe da minha neta Beatriz (saudades da Bitrica, faz quase 1 ano não a vejo), indigenista e antropóloga de mão cheia, professora nas faculdades de lá, e sempre preocupadíssima com as desastrosas ações antropogênicas e para as quais Deus e a natureza não dão conta de remediar, ou melhor, recompor os estragos feitos pela insanidade do ganhar-ganhar. A humanidade dá preferência para o "crescei e multiplicai-vos", e segue consumindo. O ganhar-ganhar não se interessa por consertar os estragos feitos e segue em frente na ação do destruir-destruir sem se preocupar com o repor-repor. ISA lança vídeo sobre plantio mecanizado de florestas O filme mostra o passo a passo da aplicação da técnica de plantio de sementes nativas com maquinário agrícola para promover a restauração florestal. A técnica de plantio mecanizado de florestas, utilizada pelo Instituto Socioambiental (ISA) e instituições parceiras nos trabalhos de restauração florestal realizados no âmbito da Campanha Y Ikatu Xingu, é apresentada em detalhes no vídeo Plantio Mecanizado de Florestas: faça você mesmo. O vídeo, produzido pela Sertão Filmes, produtora que é parceira da campanha, tem o intuito de disseminar o uso da técnica que possibilitou colocar mais de dois mil hectares em processo de restauração florestal na bacia do rio Xingu, no Estado de Mato Grosso. No plantio mecanizado de florestas, diversas espécies de sementes nativas são misturadas e colocadas em maquinários agrícolas, como a plantadeira e a lançadeira de sementes, para realizar o plantio direto. Essa mistura é chamada de muvuca e foi aperfeiçoada pela equipe de restauração florestal do ISA para se adaptar às necessidades da região, que abriga vegetação de Cerrado e Floresta Amazônica. Ela oferece diversas vantagens, além de ser mais rápida e barata em relação ao plantio de mudas. A muvuca contém sementes de diversas espécies florestais a leguminosas de adubação verde, como o feijão de porco, feijão guandu e crotalária, que protegem o solo enquanto as árvores crescem. É normalmente utilizada para o plantio de agroflorestas e, por conter espécies frutíferas, resiníferas, medicinais e madeireiras, pode trazer retorno econômico para o dono da área. Reconhecimento Além de possibilitar a restauração de grandes áreas, o custo do plantio mecanizado de sementes florestais fica até quatro vezes mais baixo que o plantio convencional de mudas. O método foi destaque na Mostra Ethos de Tecnologias Sustentáveis de 2010 por atender aos seguintes critérios: evidências de melhorias no meio ambiente, na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento socioambientalmente sustentável; contribuições da tecnologia para a sustentabilidade de forma escalar e potencialidade de replicação da tecnologia. O trabalho também recebeu importante reconhecimento em julho de 2010, ao ficar em primeiro lugar na chamada pública para seleção de práticas inovadoras em revitalização de bacias hidrográficas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob o nome de recuperação das nascentes e matas ripárias na bacia do Xingu por meio do plantio mecanizado de florestas. Rede de Sementes do Xingu A demanda por sementes nativas para trabalhos de restauração florestal da bacia do Rio Xingu, em Mato Grosso, ancorou a Rede de Sementes do Xingu, uma iniciativa que envolve mais de 300 famílias de 19 municípios e sete aldeias indígenas que têm na coleta de sementes uma fonte de renda. A iniciativa superou todas as expectativas e em quatro anos de existência, tornou-se referência para a economia de base florestal na região. O movimento tem participação de agricultores familiares, índios, assentados rurais e viveiristas que estão hoje se profissionalizando na coleta e beneficiamento de sementes nativas para comercialização em escala. (Saiba mais sobre a Rede de Sementes do Xingu). Peça o seu DVD Para solicitar uma cópia do DVD, basta preencher o formulário anexo clicando aqui Se você mora na região de Canarana, envie o formulário para isaxingu@socioambiental.org Para pedidos de entrega por correio a outras regiões, envie o formulário para comercial@socioambiental.org O número de DVDs é limitado, assim, se o seu pedido for aprovado, a equipe do projeto entrará em contato com você para definir o processo de retirada ou pagamento de frete do material. Critérios para a doação Os DVDs serão doados prioritariamente para: 1- proprietários rurais que já tentaram realizar restauração florestal; 2- profissionais e técnicos de empresas que atuam em projetos de restauração florestal; 3- técnicos e autoridades de órgãos públicos relacionados à restauração florestal (SEMA, IBAMA, MP, MMA, MAPA, MDA, etc.); 4- educadores e professores de cursos relacionados à restauração florestal. OBS: Sugestão do blogueiro ao ISA: colocar o vídeo, ou parte dele, no Youtube e me enviar o link que eu exibo aqui no blog, aí todo mundo pode assistir. _ _ Postado por richardjakubaszko às 14:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente, Tecnologia Um comentário: 1. [Fer_painel] ferbellei2 de fevereiro de 2011 19:17 Caro Richard - o vídeo pode ser assistido aqui - http://www.yikatuxingu.org.br/2010/11/24/ plantio-mecanizado-de-florestas-faca-voce-mesmo/ ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 12 de novembro de 2010 Quero ser presidente do Brasil Richard Jakubaszko A blogosfera entendeu como "brincadeirinha" e desejo infantil, e divulga como piada, o fato de um garoto de 9 anos ter dito a Dilma Rousseff e Lula, lá em Seul, de que pretende ser presidente do Brasil. Quem dera outras crianças tivessem essas mesmas intenções e sonhos daqui pra frente. A partir daí cresceriam pensando no país e não neles mesmos, teriam um pouco mais de patriotismo e brasilidade, virtudes que a nossa juventude parece desconhecer nos tempos modernos. Se a juventude fosse assim teria propostas a fazer. Aliás, foi o que fez Fábio Schneider, brasileirinho que mora há 4 anos na Coréia. Ouçam a proposta de plataforma eleitoral dele, já como pré-candidato, pois ele leva jeito para a empreitada: _ Postado por richardjakubaszko às 07:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, Lula, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: quinta-feira, 11 de novembro de 2010 Dilma implantará o comunismo búlgaro no Brasil Richard Jakubaszko Publicado no site sujo do Luiz Carlos Azenha - http://www.viomundo.com.br/humor /professor-hariovaldo-vem-ai-o-comunismo-bulgaro.html - reproduzo crônica do eminente direitista brasileiro, professor Hariovaldo de Almeida Prado, que pratica a técnica de comunicação do espelho, para demonstrar o quanto de ridículo existe nos argumentos humanos. O texto é hilário, porque inteligente. 4 novembro 2010 Dilma implantará o comunismo búlgaro no Brasil do professor Hariovaldo Almeida Prado Após a consolidação do Plano Condor Vermelho pelo eixo Caracas-Brasília-Buenos Aires, o próximo passo dos bolchevistas tupiniquins, no afã de subverterem a tradicional família cristã brasileira, impondo uma representante feminina do comunismo do leste europeu para usurpar o cargo maior da nação, será o aprofundamento do estado estalinista através do politburo e da instituição da nomenklatura, a qual deverá ser composta, dentre outros próceres do comunismo, pela Maria Frô e pelo José de Abreu, representando a perdição final para a sociedade brasileira. [sofia-bulgaria-24hou] Além da abolição da propriedade privada no campo e nas cidades e da construção de uma nova cortina de ferro maldita para impedir a fuga dos homens de bem para a Europa e os Estados Unidos, medidas feministas também serão obrigatoriamente adotadas, tais como a proibição da depilação feminina, principalmente nas axilas para evitar que as mulheres se submetam aos caprichos masculinos, e também o fim das transmissões dos jogos do campeonato brasileiro durante a semana para que não haja o encurtamento dos capítulos das novelas. Enfim, as perspectivas para os homens bons que ainda não partiram para Miami são sombrias, não existe outra saída senão o aeroporto. Que São Serapião nos proteja! _ Postado por richardjakubaszko às 06:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, Eleições 2010, imprensa, política Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de novembro de 2010 Belíssimas fotos aéreas Richard Jakubaszko Gosto muito de fotografias, e de imagens, todo visitante contumaz do blog já deve ter percebido isso. Mostro abaixo uma série de fotos aéreas feitas mundo afora, umas encantam, outras surpreendem, mas são todas belas. Boiada em Neuquén, Argentina [aerea1] Kibutz de Sha, Israel [aerea2] Cemitério Militar em Verdun, França [aerea3] Subúrbios de Copenhaguen, Dinamarca [aerea4] Favela no Rio de Janeiro [aerea5] Ruínas da Cidade Medieval de Shali, Egipto [aerea6] Duna na Ilha Fraser, Austrália [aerea7] Rio no Amazonas, Brasil [aerea8] Bairro de Changping, em Beijing, China [aerea9] Botes encalhados no seco mar de Aral, Kazakhstão [aerea11] Baía de Wineglass, na Tasmânia, Austrália [area10] Usina de energia solar, na Andaluzia, Espanha [aerea12] Montanhas perto de Jengish, Kirguistão [aerea13] Trevo viário em Los Angeles, Estados Unidos [aerea14] Louvre e a Île de la Cité, em Paris,França [aerea15] [aerea16] As fotos acima são de Yann Arthus-Bertrand, renomado fotógrafo francês. Originalmente sua especialidade era a fotografia de animais, mas logo mudou seu olhar para a fotografia aérea; tem feito fotos de locações aéreas ao redor do mundo. _ Postado por richardjakubaszko às 07:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, talento Nenhum comentário: domingo, 7 de novembro de 2010 Minha Casa, Minha Vida. Richard Jakubaszko Tempos difíceis de pós eleição. São tempos de ajustes, de mudanças, de recomposição do passado e preparação do futuro. Espero que sejam tempos sem ressentimentos, sem ódios e sem xenofobias, como se prenunciam. Muito interessante a foto abaixo, publicada no CloacaNews (http:// cloacanews.blogspot.com/2010/11/maravilhosa-foto-que-imprensa-golpista.html ) sobre o Minha Casa, Minha Vida. Não deixa dúvidas sobre as razões de Lula ter a aprovação de mais de 80% da população, e nem dos porquês de Dilma Rousseff ter sido eleita, apesar da oposição ferrenha da grande mídia. "O nome desta senhora, ex-favelada do Rio de Janeiro, é Corina Edelvina Bento. Ela chora de emoção e sacode as chaves de sua casa nova, ao mesmo tempo que é beijada pelo presidente Lula. Dona Corina morava numa favela em precárias condições, e agora é uma das beneficiárias do programa Minha Casa, Minha Vida. A fotografia é tão (politicamente) persuasiva que não foi publicada em nenhum jornal do Brasil, por razões óbvias. Foi publicada - acredite - no The Wall Street Journal... [lula] A fotografia acima foi tirada no dia 25 de outubro último, por Felipe Dana, da AP." _ Postado por richardjakubaszko às 10:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, imprensa, Lula Nenhum comentário: quarta-feira, 3 de novembro de 2010 O Brasil vai dar certo Richard Jakubaszko Seja você leitor pessimista ou realista entenda que, com o pré-sal, o Brasil vai dar certo, estamos na reta de entrada do túnel que nos levará a tempos muito positivos. Não importa se apesar da Dilma Roussef ou por causa dela. Lutemos pelo Brasil, isto sim! Nada é mais negativo do que torcer pra que dê tudo errado. Mistura inveja com preconceito e incompetência. Agrega xenofobia, gera ódio, intolerância. As eleições terminaram, mas o ódio de quem perdeu parece que cresceu, conforme se percebe na internet. É insanidade, ignorância, leviandade e burrice. Pense nisso. Independentemente de preferências políticas ou partidárias. Então, façamos certo. _ Postado por richardjakubaszko às 07:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, pré-sal Nenhum comentário: terça-feira, 2 de novembro de 2010 O agronegócio tem que se dar importância, porque nenhum estranho vai fazer isso. Richard Jakubaszko (Artigo publicado originalmente na revista DBO Agrotecnologia, edição 27, setembro / outubro 2010) ___________________________________ Como o agronegócio não tem importância política, não indica ministro ao MAPA. ___________________________________ Quando esta edição da DBO Agrotecnologia estiver circulando já teremos um novo presidente eleito. Não importa, neste momento, quem seja o eleito, se Dilma Roussef ou José Serra, para efeito do que desejamos comentar. Irá tomar posse a partir de 1º de janeiro de 2011 e indicará na sequência seus ministros, e entre estes o futuro ministro da Agricultura. O nome do futuro ministro só deve ser conhecido lá pelo final do ano, talvez um pouco antes, mas será alguém da confiança do futuro presidente, ou alguém indicado por um dos partidos políticos da coligação que ajudaram a eleger o presidente. Em outros ministérios, considerados mais importantes, seja do ponto de vista político ou do montante das verbas disponíveis, a disputa é mais acirrada do que a do cargo no MAPA. O problema que desejamos enfatizar é que este ministério tem sido ocupado, nos últimos 50 anos, mais frequentemente por políticos profissionais, e raramente por especialistas, por gente com origem no agronegócio. Neste tempo, de meio século, foram raríssimos os ministros “do ramo”, como Roberto Rodrigues, Allysson Paolinelli ou Luiz Fernando Cirne Lima. Alguns políticos, reconheçamos, tiveram bom desempenho, como Pratini de Moraes ou Reinhold Stephanes, mas foram exceções à regra. Houve uma longa lista de dezenas de ministros inexpressivos, que quase nada contribuíram, e esta foi a tônica geral desde os anos da ditadura, com exceção de alguns especialistas que esquentaram suas cadeiras por pouco tempo, como Luís Carlos Guedes Pinto ou Alberto Duque Portugal. A razão de não acontecer a presença de especialistas, ou de gente do ramo, à frente do MAPA, está na falta de importância política do agronegócio, mesmo considerando que a bancada ruralista tenha garantido cerca de 230 votos (ver matéria a respeito, nesta edição, à página 21). Isto porque, é óbvio esperar que o ministro da Agricultura represente os interesses dos produtores junto ao presidente e à sociedade, e não apenas os seus interesses políticos e partidários, ou exclusivamente pessoais. Nos casos de cargos de ministros da Fazenda, Indústria e Comércio, Minas e Energia, Transportes, Meio Ambiente, e alguns outros, o lobby de cada setor interessado é muito forte, muitas vezes conseguem impor um nome ao presidente, obtendo com isso pelo menos uma voz a ser ouvida nas questões e demandas importantes para cada setor. Como o agronegócio não tem importância política não indica ninguém para liderar o MAPA, mesmo sendo um ministério técnico e mesmo tendo ainda a responsabilidade estratégica da questão do abastecimento alimentar para a população urbana. Esta, por sua vez, além de ser ingrata com quem a abastece de alimentos, ainda critica o agronegócio de poluir o meio ambiente, de desmatar, e de contaminar alimentos com uso de agrotóxicos. O agronegócio somente terá importância a partir do momento em que as diversas lideranças políticas do setor se reúnam, estabeleçam quem será o interlocutor e porta voz e indiquem isso ao presidente, por exemplo, através de uma lista tríplice de nomes, de quem deveria ser o futuro ministro da Agricultura. Fora disso a agropecuária terá sempre políticos como seus representantes no MAPA, um ministro sem força política e sem poder de barganha junto ao presidente e a outros ministérios. Ou ministros burocratas e passivos. Depois, não adianta alinhavar os velhos e repetidos argumentos de que o agronegócio representa quase 40% das exportações, que produz 1/3 do PIB do país, ou de que emprega 1/3 da mão-de-obra. Para que o agronegócio adquira essa força e presença política junto ao presidente e ao Congresso, e também à sociedade urbana, precisa estabelecer e praticar a união. O agronegócio necessita desenvolver lideranças de peso, e isso somente se consegue através de entidades associativas com efetiva representatividade dos produtores rurais. Mas que sejam entidades sem vínculos sindicais ou políticos, ou liderados por meros representantes de oligarquias desgastadas pelo tempo. O resto é jogar conversa fora. É pura perda de tempo. _ Postado por richardjakubaszko às 10:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, associativismo, política 5 comentários: 1. [Avatar] Grespan, David2 de novembro de 2010 18:44 Allyson paulineli, é sócio benemérito da AgroPlan-UFV, empresa que você conheceu. Todos mandam saudações. Ótimo artigo, gostaria de ver lideranças do agronegócio e parlamentares da UDR, seja qual for o partido, pensando desta maneira. Richard: você têm informações por que naépoca o ministro R Rodrigues, saiu do cargo? abraços e saudações ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de novembro de 2010 20:31 Grespan, obrigado, saudações a todos aí na gloriosa Viçosa! Acho que a UDR nem existe mais, e nem deixou saudades... melhor deixar quieto... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Marlene Simarelli, Campinas3 de novembro de 2010 08:23 O agricultor desconhece a força e o poder que tem. Minha esperança é que à medida que a formação educacional aumente, ele descubra isto. Bom restinho de semana. Marlene Simarelli, Campinas ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Roberto Rodrigues3 de novembro de 2010 11:57 Caro Richard, bom dia. Você tem toda razão: cansei de dizer que ninguém vai nos valorizar se não nos valorizarmos. E tem mais: pelo andar da carruagem, muito em breve o MAPA será incorporado pelo MDA. Abração, Roberto Rodrigues ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown3 de novembro de 2010 14:42 Richard, esta história que a Agricultura não tem merecido a real importância é antiga. Por que será hein? O que realmente ocorre com o setor, mesmo sendo ele um dos mais importantes para nosso PIB? Somos uma potência agrícola, sem dúvida, mas a imagem do "Fazendeiro" há décadas é distorcida, incompreendida, tanto que esse profissional foi obrigado a mudar seu substantivo 'de lida' para "Produtor Rural". Hoje, entidades associativas lançam campanhas para melhorar a imagem do setor, mas porque esta marca ficou ruim, sendo o País um grande produtor mundial de 'commodities' agrícolas? São perguntas que não consegui respostas.... A propósito que nomes você cogitaria para o Ministério da Agricultura no atual momento? De preferência gente do meio e não políticos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de novembro de 2010 "Zelarei pela nossa Constituição!" Richard Jakubaszko Para os que acreditaram e para os que duvidaram. Dilma Rousseff é a presidente do Brasil, para todos os brasileiros. Significativas as palavras "Zelarei pela nossa Constituição!", dever maior do Presidente da República. A mensagem protocolar de Dilma pode ser vista e ouvida neste vídeo: Veja os melhores momentos do discurso de Dilma Postado por richardjakubaszko às 08:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, Eleições 2010 Nenhum comentário: domingo, 31 de outubro de 2010 2º turno: acompanhe as apurações on line Richard Jakubaszko Conforme manifestado por muitos visitantes do blog, que acompanharam as apurações no 1º turno através deste blog, informo o link para que se possa acompanhar os resultados do 2º turno: http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/ eleicoes_2010.htm No site do TSE clique no link "Divulgação de resultados das Eleições 2010. A partir de 17:00 HS e até 19:00 HS de Brasília, o TSE vai liberar apenas resultados dos estados com os números para governador. Quando entrarem os resultados das apurações para presidente, a partir de 19:00 HS, já deverão estar computados mais de 40% dos votos. Há uma previsão do TSE de que no máximo 21:30 HS saberemos o nome da (o) ganhador (a). Dica: para saber resultados parciais clique nos mapas dos estados, e para acompanhar o resultado acumulado geral clique no mapa pequeno do Brasil, à esquerda. Que vença a minha candidata... Postado por richardjakubaszko às 17:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Nenhum comentário: sábado, 30 de outubro de 2010 Lula, Alencar e o pré-sal. Richard Jakubaszko Lula, em dois momentos nesta semana, emocionou quem viu as duas fotos abaixo. A primeira, com o vice-presidente José de Alencar, ontem, e a segunda com as mãos sujas do petróleo do pré-sal. Com Alencar: Na sexta-feira, 29 de outubro, quando o fotógrafo Ricardo Stuckert entrou no quarto do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o presidente Lula já estava conversando com seu vice, José Alencar, internado para mais uma sessão de quimioterapia. “Meu helicóptero chegou dez minutos depois”, explicou Stuckert ao blog. No quarto também estavam Marisa, mulher do vice-presidente, e o médico Roberto Kalil. Lula e Alencar conversavam sobre a festa de aniversário do presidente, realizada na quarta-feira, em Brasília. Na ocasião, foi exibido um DVD com depoimentos de um neto de Lula, de sua mulher, Marisa Letícia, e do vice, que emocionaram o presidente. Alencar, desanimado, lamentou não ter participado da festa, por ter reiniciado, mais uma vez, o tratamento contra o câncer. Foi quando Lula disse: “Zé, nós subimos a rampa (do Palácio do Planalto) juntos, nós vamos descer juntos”. Alencar se emocionou, levando o presidente a fazer o gesto captado pela lente do fotógrafo. [alencar] Stuckert acompanha Lula como fotógrafo da Presidência desde o primeiro dia de governo e vai deixar o Planalto no dia 1º de janeiro de 2011. Publicado originalmente no blog do jornalista Maurício Stycer: http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2010/10/30/ lula-e-alencar-bastidores-de-uma-foto-comovente/ Com as mãos sujas do petróleo: recebi esta outra foto de uma amiga jornalista, Bete Cervi, militante contumaz dos tucanos, dando suas "razões" do porque ela irá votar em Serra, 45, e argumentava no e-mail que Lula também votaria em Serra, conforme a foto: Aproveito para informar que Lula perdeu apenas o dedo, e não o juízo, e não está delirando como ela. [lula] _ Postado por richardjakubaszko às 20:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula, Petróleo, Zé Alencar Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de outubro de 2010 A hora da escolha A hora da escolha [LogoDiplo] A campanha eleitoral do PSDB e das elites conservadoras neste ano traz características surpreendentes, porque consideradas superadas há muito tempo. É um renascer conservador que usa de todos os métodos, manipula, distorce, falseia, na tentativa de seduzir o eleitor sem dizer a que veio sem apresentar sequer um programa de governo. Temas como a crença em Deus, o aborto, a liberdade de imprensa, a corrupção, dominam a agenda eleitoral e, em si, já demonstram que não é o futuro do Brasil que os preocupa, mas desclassificar e derrotar seus adversários por quaisquer meios. E é tal a manipulação que, neste momento eleitoral, apresentam estes temas como se fossem da alçada de decisões da Presidência da República, o que não é verdade. A separação entre a Igreja e o Estado é um dos princípios que funda o Estado moderno, que também é assegurada na Constituição de 1988 e em todos os países ocidentais. Crer ou não em Deus, ter ou não uma religião, são temas da vida privada, de foro pessoal, e assim devem continuar para garantir o respeito à diversidade e pluralidade culturais, fundamentos da democracia e da paz, ou voltaremos aos tempos das inquisições e da fogueira para sacrificar os hereges. A descriminalização do aborto não é uma “política para matar criancinhas”, como declara solertemente a oposição. É uma questão de saúde pública que se propõe para evitar a morte de milhares de mulheres, condenadas a enormes riscos ao realizarem seus abortos de forma precária e clandestina, sem qualquer apoio do poder público. E é importante frisar que também aqui, neste caso, a decisão por adotar estas políticas não é da Presidência da República, mas sim do Congresso Nacional. A questão da corrupção, ela sempre esteve presente na política brasileira, na democracia das elites, que se servem deste expediente na defesa de interesses privados, afrontando a dimensão pública e o interesse coletivo. Se é verdade que os expedientes do “dá lá, toma cá”, estão presentes também no atual governo, o que é lamentável e demanda uma reforma política para instituir controles democráticos efetivos sobre Executivo, Legislativo e Judiciário, não dá para o PSDB posar de vestal, basta lembrar as denúncias da compra de votos que permitiram a FHC modificar a Constituição e ter seu segundo mandato. Esta agenda eleitoral, fundamentalista e despolitizada, que não trata das questões que importam para o futuro do país, só ganhou importância pelo destaque que a mídia lhe deu – TVs e jornais – que atuaram de maneira articulada, impondo sua versão dos fatos e tentando transformá-la em realidade. Nunca é demais lembrar que uma das questões centrais da democratização de nosso país é retirar do controle de apenas 9 famílias estes meios de comunicação. A tão propalada ameaça à liberdade de imprensa nada mais é que a defesa deste oligopólio, que por sua vez representa o conservadorismo, agora mais radical neste fim de campanha eleitoral. Assistimos a um deslocamento ideológico onde o PSDB passa a ocupar o lugar do DEM, e o PT o lugar do PSDB. Esta situação abriu um espaço à esquerda no espectro político. Se Marina tivesse se aliado aos pequenos partidos à esquerda, que nasceram como dissidências do PT, poderíamos ter tido uma opção eleitoral à esquerda, mas este não foi o caso, como se pode ver com o alinhamento informal do PV à candidatura do PSDB. Marina paga agora o preço de sua ingenuidade. A expressiva votação de Tiririca para deputado federal combina com a despolitização desta campanha e com um sentimento de rejeição pela política e pelos políticos de importantes setores da população, que desconfiam da falsidade das campanhas eleitorais e desta manipulação midiática. Afinal, como as candidaturas à presidência prometem mais creches, escolas, saúde, se estes equipamentos e serviços são responsabilidade dos governos municipais? Por que não falam de cambio, política externa, integração regional, projeto de desenvolvimento? A verdade é que as candidaturas se dobraram à lógica das pesquisas eleitorais e das estratégias de marketing. Falam o que o eleitor quer ouvir. Prometem como sempre prometeram, a cada eleição. O importante nas condições atuais é construir critérios para avaliar as opções. E um deles pode ser o de comparar os governos que estes dois partidos realizaram e avaliar não só o quanto cumprem de suas promessas, mas o que fizeram pelo povo brasileiro. Embora eles não estejam enunciados com clareza, existem dois projetos para o Brasil em disputa. O do PT é a continuidade de um processo de crescer favorecendo as grandes empresas nacionais e redistribuindo alguma (pouca) riqueza, permitindo a inclusão dos mais pobres. É a isso que se chama social democracia, uma antiga bandeira do PSDB. Já o projeto do PSDB é radical no sentido de favorecer o livre mercado, como se estivéssemos nos anos 90... E o livre mercado não tem nenhum projeto de desenvolvimento autônomo para o Brasil e nem se preocupa com o interesse público. Não é preciso dizer que esta opção só favorece as elites tradicionais, que se transformam em sócias menores do capital internacional, quando o fazem. Nesse caso, nossas riquezas irão beneficiar outros senhores e a desigualdade aumentará. Mas, mesmo com estas condições que deixam tanto a desejar, temos que fazer uma escolha. Para muitos não será uma escolha pela sua identidade pessoal com um projeto político. Terá de ser uma avaliação em função das opções concretas. Falo especialmente para os que votaram em Marina no primeiro turno, para os que anularam o voto, para os que se abstiveram. image001.jpg Silvio Caccia Bava Diretor e Editor Chefe Postado por richardjakubaszko às 12:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 3 comentários: 1. [download] Cezar29 de outubro de 2010 18:31 O Pt não ocupou lugar do PSDB coisa nenhuma..O PSDB se tornou direita não por deslocamento por opção. Por opção de suas lideranças..O PT é esquerda e sempre será... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de outubro de 2010 21:01 Cezar, pois eu concordo com o Silvio Bava. Se vc ler o meu artigo "Você é de esquerda ou direita?", talvez vc mude de opinião e concorde com a gente. Vc encontra o artigo aí na aba lateral, nos "arquivos do blog", em janeiro 2008, onde vc vários comentários sobre a miscelânea que os brasileiros fizeram sobre esquerda e direita ao tropicalizar o assunto, pois avacalhamos tudo... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [download] Cezar30 de outubro de 2010 14:37 MAS ACHO QUE NÃO FOI SÓ DISTRIBUIR ALGUMA COISA.. TEVE AÇÕES AMPLAS EM VÁRIOS SETORES DA SOCIEDADE..E VAI TER MAIS COMO É O CASO DA CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DO EMPREENDEDORISMO PARA INCENTIVAR AS PEQUENAS INCIATIVAS AOS MOLDES DO QUE FOI FEITO COM A AGRICULTURA FAMILIAR ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 28 de outubro de 2010 Não há comparação Richard Jakubaszko Joelmir Beting, jornalista, apresentou ontem, dia 27, no jornal de sua emissora, a TV Bandeirantes, 5 razões para que qualquer brasileiro sensato vote em Dilma Rousseff no domingo. Não citou Dilma, mas nem precisamos entender de economia pra chegarmos a essa conclusão. As palavras de Joelmir: “No segundo turno de 2002, nós estávamos no fundo do poço. Agora, no melhor dos mundos em 40 anos. Em 2002, INFLAÇÃO de 12,5%. Agora de 5,1%. O DÓLAR de 3,94 e agora para 1,70. O PIB de 2,7 tri para agora acima de 7 tri. DESEMPREGO de 12,7% para 6,2%. E o chamado RISCO-PAÍS da dívida externa acima de 2400 pontos em 2002 para 174 pontos apenas hoje. O menor da história.” Alguns "classe média" paulistanos e sulistas ainda me dizem ter medo de Dilma, e não sabem explicar os porquês. Tiveram medo de Lula também em 2002, mas o medo, ao que parece, passou. Outros ainda comentam comigo que "me falta confiança na Dilma, o Lula foi bom, mas ela não me passou segurança". Triste do povo e do país em que se vota pela simpatia pessoal. Antes, em 2002, a esperança venceu o medo, agora terá de vencer o ódio. É evidente que Joelmir não "estimulou" o voto em ninguém, apenas comparou coisa com coisa, 2002 contra 2010. _ Postado por richardjakubaszko às 15:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Joelmir Beting Nenhum comentário: quarta-feira, 27 de outubro de 2010 Tabela de Graduação do Macho Richard Jakubaszko Nestes tempos bicudos de eleição, acho que a gente precisa descontrair um pouco, dai a razão de publicar a tabela de graduação dos machos. Nos diversos tipos de manifestações sempre há um exemplo interessante de como funciona o machismo, então vejamos: A Tabela de Graduação do Macho 1 - ESPORTES a.. Futebol, automobilismo, esportes radicais = MACHO b.. Tênis, golf, polo = TENDÊNCIAS GAYS c.. Aeróbica, spinning = GAY d.. Patinação no Gelo, Ginástica Olímpica = BICHONA e.. Os mesmos anteriores, usando short de lycra = BICHONA LOUCA 2 - COMIDAS a.. Capivara, javali, comida muito apimentada = CONAN b.. Churrasco, Massas, Frituras = MACHO c.. Peixe e salada = FRESCO d.. Sanduíches integrais = GAZELINHA e.. Aves acompanhadas de vegetais cozidos no vapor = BICHA ASSUMIDA 3 - BEBIDAS a.. Cachaça, vodka, whisky = MACHO b.. Vinho, cerveja = HOMEM c.. Caipifruta = GAY d.. Suco de frutas normais e licores doces = MUITO GAY e.. Suco de açaí, carambola, cupuaçu, com adoçante = PERDIDAMENTE GAY 4 - HIGIENE a.. Toma banho rápido, usa sabão em barra = BAGUAL DE BAGÉ b.. Toma banho rápido, usa xampu e esquece das orelhas ou do pescoço = MACHO c.. Toma banho sem pressa e curte a água = HOMEM d.. Demora mais de meia hora e usa sabonete líquido = TENDÊNCIAS GAYS PREOCUPANTES e.. Toma banho com sais e espuma na banheira = VIADAÇO SEM CURA 5 - CERVEJA a.. Gelada e em grandes quantidades = NEANDERTAL b.. Só cervejas extra, premium e importadas = HOMEM FINO DEMAIS c.. Só uma às vezes para matar a sede = BICHICE SOB CONTROLE d.. Com limão e guardanapo em volta do copo = BICHA e.. Sem álcool = GAZELA SALTITANTE 6 - PRESENTES QUE GOSTA DE GANHAR a.. Ferramentas = OGRO b.. Garrafa de whisky = MACHO c.. Eletrônicos, informática, roupas de homem = HOMEM MODERNO d.. Flores = VIADO e.. Velas aromáticas, perfumes, doces caramelados, bombons = DONZELA VIRGEM 7 - CREMES a.. Só creme dental = GORILA b.. Protetor solar só na praia e piscina = HOMEM MODERNO c.. Usa cremes no verão = BICHA FRESCA d.. Usa cremes o ano todo = AGASALHADOR DE CROQUETE e.. Não vive sem hidratante = CONSTA NA FILA DE ESPERA DA OPERAÇÃO PRA TROCA DE SEXO 8 - ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO a.. Só dinossauros =BRUTO b.. Tem um vira-lata que come restos da comida = HOMEM C.. Tem cão de raça que só vive dentro de casa e come ração especial = MARICONA d.. O cão de raça dorme na sua própria cama = MUITO MARICONA e.. Prefere gatos = TOTALMENTE PASSIVA 9 - PLANTAS a.. Nem pra comer = TROGLODITA b.. Come algumas de vez em quando = RAMBO c.. Tem umas no quintal, mas nem são regadas = HOMEM d.. Tem plantinhas na varanda do apartamento = VIADO e.. Rega, poda e conversa com as flores do jardim = BICHONA PERDIDA 10 - RELAÇÃO COM ESPELHO a.. Não usa = VIKING b.. Usa para fazer barba = MACHO c.. Admira sua pele e observa seus músculos = GAY d.. Idem c, e ainda analisa a bunda = LOUCA e.. Admira-se com diferentes camisas e penteados = TRAVECO 11 - PENTEADO a.. Não se penteia ou rapa tudo = ABORÍGENE b.. Só se penteia = HOMEM c.. Penteia-se várias vezes ao dia = FRESCO d.. Pinta o cabelo = MORDEDOR DE FRONHA e.. Dá conselhos de penteados = BELA ADORMECIDA _ Postado por richardjakubaszko às 23:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, machismo, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 25 de outubro de 2010 Boo, fenômeno de audiência no Facebook Richard Jakubaszko Boo é um cachorro, porém dotado de uma simpatia ímpar. É, por isso mesmo, campeão de audiência na rede social Facebook com milhares de visitas para admirar suas dezenas de fotos e vídeos. No meu caso foi paixão à primeira vista, como se diz no jargão popular. Me digam se estou cego de paixão ou se estou enganado. Não é uma simpatia? Algumas fotos de Boo, escolhidas ao acaso. Dele, além de imagens, sei apenas o nome, desconheço até mesmo a sua origem. Apaixone-se você também! [boo10] [Boo] [boo7] [boo3] [boo9] [boo4] Abaixo um vídeo do Boo, para desmentir aqueles que teimavam e insistiam de que ele seria um cachorro de pelúcia. Ora, ora, olha só a simpatia do Boo, ao vivo e em cores. Merece as mais de 4 milhões que já recebeu lá no Youtube. [boo8] Postado por richardjakubaszko às 07:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cães, fotos, vida animal 4 comentários: 1. [blank] Anônimo13 de janeiro de 2012 19:40 têm Criaçao ou tem alguns a venda ou para adoçao? fiquei apaixonado sim *.* Obrigado e espero por uma resposta ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Emanoelly :D6 de agosto de 2012 16:40 O truque pra ele parecer um ursinho é na hora da tosagem eles curtam o pelo beem curtinho =) Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Anônimo20 de outubro de 2012 01:34 é um ursinho mais fofo do mundo quero conprar um quanto custa meu nome é vanessa g. lima ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo7 de fevereiro de 2013 14:57 Onde posso encontrar um cão igual? Tenho uma irmã de três anos e quando o viu gostou muito dele, já procurei por muitos sitios mas não sei onde o encontrar. Por favor respondam me ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 24 de outubro de 2010 Blogosfera sob ataque de hackers Richard Jakubaszko Desde ontem à noite, sábado, a partir de umas 20:00 hs, alguns blogs, especialmente os classificados como "sujos", foram aparentemente invadidos, aparecia uma tela de alerta, em formato pop up, que informava que aquele blog ou site estava enviando malware, ou melhor, vírus suspeitos de roubar informações dos visitantes. Entre outros, os blogs do Azenha, Vi o Mundo e do Rodrigo Vianna, O Escrevinhador. Na tela o aviso, do sistema de segurança de cada computador. Coincidência? Não dá para acreditar nisso, foi invasão de hackers, com toda certeza. Aqui no blog, hospedado no Google, tive pequenas dificuldades, houve lentidão na navegação, e um aviso de que o blog estava com "tentativas de visitas simultâneas não autorizadas", o Google sugeria a desconexão e o retorno dentro de algum tempo. O problema parecia estar na navegação com o Firefox e Chrome, mas ocorreu também com o Explorer. Foi geral. Só quem tem o Linnux para correr o risco, então, não arrisquei de entrar, mas avisei vários blogueiros por e-mail ou mensagens. No blog do Azenha ainda entrei, estava totalmente desconfigurado. Saí do blog e visitei outros, só o do Rodrigo apresentava problemas semelhantes. De toda forma, neste domingo, aparentemente tudo normal, percorri outros blogs, conforme minha lista de blogs recomendados aí na aba lateral, e em nenhum deles apareceu o aviso de malware. Os hackers devem ter ido dormir, ou são tão incompetentes quanto seus mandantes... Todo cuidado é pouco, evidentemente. Até dia 31 ainda vai ter muita confusão... _ Postado por richardjakubaszko às 08:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2010, informática Nenhum comentário: sábado, 23 de outubro de 2010 Reflexões (Finitude) por Renato Arantes Villela * Finitude A morte não é exatamente um privilégio daqueles que já se foram. Por isso a finitude da vida se apresenta diante da gente como uma sentença da qual não é possível fugir, nem fingir que não existe. “A morte, angústia de quem vive”, escreveu uma vez Vinícius de Moraes. O engraçado é que quando se pensa nessa condição finita do ser humano, de si mesmo, a primeira idéia que vem à cabeça - hoje reforçada por centenas de mensagens virtuais - é de que é preciso viver, aproveitar a vida, desfrutar de todos os momentos. Afinal de contas, “a morte é certa”. Considero essa postura legítima e desejável, mas confesso que no dia em que essa entidade, “a morte”, bateu na minha porta, minha percepção mudou um pouco. Não sei se foi o meu desejo de viver e aproveitar a vida que perdeu um pouco da sua força ou se o que ficou pelo caminho foi um pouco da minha inocência. “De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa, morna e ingênua que vai ficando no caminho...”. (Cazuza) Diante da relevância da finitude e do que ela encerra em si, não posso negar que esse olhar sobre a vida – que eu sempre me esforcei em ter – ganhou ares de leviandade. Se a proposta do carpe diem está hoje distante de mim, é também verdade que o desespero não me seduz, tão pouco a depressão me espreita. O que sinto é uma sensação de resignação, como se a existência fosse um caso (quase) perdido. Fisicamente ela é mesmo. Talvez essa reflexão seja prematura ou transitória, mas ela traduz com fidelidade um pouco da percepção de quem sempre acreditou – e quem não acredita? - que “tudo era pra sempre” e se vê diante do desafio de aceitar a vida na sua condição finita e dar a ela, em sua transitoriedade, algum sentido. * zootecnista, da redação da revista DBO. Postado por richardjakubaszko às 08:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 21 de outubro de 2010 Vergonha! O SBT retirou o vídeo do Serra do ar Richard Jakubaszko Vergonha, mesmo! Censura! Safadeza! O SBT retirou o vídeo do ar, o que está postado no post anterior, que publiquei esta madrugada. Em outros blogs o vídeo também sumiu... Para o visitante do blog assistir o vídeo censurado escreva www.youtube.com.br em seu browser, e depois mande pesquisar "bolinha papel serra", que vão aparecer pelo menos 4 ou 5 vídeos. De lá ninguém tira, nem os mandatários chineses! Experimente este link: http://www.youtube.com/watch?v=nrvEHJB9c-8 Não se deixe enganar por mais esta bandalheira dos tucanos. Postado por richardjakubaszko às 10:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2010, Serra, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de outubro de 2010 10:45 O vídeo do SBT voltou ao ar! Conforme contatos que mantive com amigos lá na casa do seo Silvio Santos, houve um excesso de acessos atrás da bolinha de papel... Que ótimo! O Serra Vai perder votos com isso, e não ganhar como pretendiam os marketeiros dele! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 21 de outubro de 2010 Serra: mas que mentira, que lorota boa... Richard Jakubaszko Que mentira, que lorota boa... Ou será o trololó do Serra? Prestem atenção ao vídeo abaixo. Informações dizem que é um vídeo do SBT, e anda sendo replicado em alguns blogs para desmentir o candidato José presidengue Serra, hoje incorporado pelo udenista Carlos Lacerda, vá de retro sô! (toc, toc, toc). Quando o tal objeto voador não identificado atinge Serra, ele nem dá sinal. Parece ser uma bola de papel amassado, ou um pedaço de isopor, e é branco. Bate no cucuruto, na lateral da careca de Serra e dá uma pirueta pra cima (!!!), demonstrando que é algo bem leve, caso contrário, se fosse pesado, Serra acusaria o "golpe" da pancada, o que não ocorre, e cairia de forma pesada ao chão, ou no ombro do tadinho do candidato-vítima de atentado. Ainda bem que bastou uma pomadinha genérica de gelol e tudo ficou bem, né? Reparem que depois Serra sai andando normalmente, dando tchauzinhos, alegre e faceiro, inclusive quando entra na van... Estão chamando isso de tumulto? De atentado? Porque houve um movimento, porque fecharam uma ou duas lojas? Ora, façam-me o favor... O Lacerda autêntico não se prestaria a isso, era um FDP udenista da extrema direita, mas pelo menos era inteligente e sacal... A bem da verdade, conforme comentado por rádios cariocas, nem eram militantes do PT, e sim fiscais do ministério da Saúde, e também ex-fiscais, que protestavam porque foram despedidos no tempo em que Serra foi o melhor ministro da Saúde do Brasil, mas justo por isso houve uma epidemia de dengue no Rio de Janeiro. Papel idiota e parcial fez a grande mídia, que manchetou o episódio como o escândalo das eleições. Papel de palhaço fez Serra, lembrando o goleiro Rojas do Chile em 1989 no Maracanã, que fingiu ser atingido por uma pedra e se feriu na testa para sangrar. Depois foi punido pela FIFA e banido do futebol. Será que não tem nenhuma FIFA por aí pra banir o Serra da vida política? Nunca vi na minha vida uma campanha eleitoral tão suja, tão cheia de baixarias, de denúncias falsas, factóides. Que desespero de perder, sô! Que essa campanha termine logo, ando com nojo disso tudo! Abaixo o leitor do blog poderá identificar o "terrorista do PT" que atirou a bolinha no Serra, conforme informa o http://cloacanews.blogspot.com em genial produção videotupiniquim: _ Postado por richardjakubaszko às 00:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor, Serra, vídeo 4 comentários: 1. [blank] Antônio de la Bandeira, Campo Novo do Parecis21 de outubro de 2010 14:14 Prezado Richard, que pena que é este o seu lado. Um governo - e um partido - que não mede escrúpulos para continuar no poder. Estado aparelhado, escândados e corrupção. Sarney, Barbalho, Zé Dirceu, Collor, Genoíno. Quanta sujeira e mentira. Seu blog já foi mais produtivo. Porém, democracia (não a do PT) é democracia. Respeito sua opção. Com certeza, não fossem 70% dos brasileiros totalmente ignorantes em termos de conhecimento, se tivessem um mínimo de discernimento... Mesmo assim, podemos até não levar. O susto do segundo turno já foi dado. Vamos esperar dia 31. Abraço Antônio de la Bandeira Campo Novo do Parecis RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Bandeira, toda democracia tem de ter pelo menos dois ou mais lados, caso contrário seria ditadura, não é? Eu também lamento que vc esteja de outro lado... Nem vendo o vídeo do Serra, mentindo que levou uma tijolada, que foi atacado, que se sentiu tonto e teve náuseas, nem isso mostra a vc quem deseja ir para o poder a qualquer custo? Cego de tanto ver e tanto desejar, meu caro Bandeira... Na política há malvistos do seu lado também, que tal o Bob Jefferson? E o Roriz? Mão Santa? Heráclito? Jereissati? Arthur Virgílio? Marcelo Itagiba? Nenhum deles foi reeleito, o povo defenestrou essa tchurma, mas eles sempre voltam, faz parte da democracia, até mesmo acreditar que o Zé presidengue Serra seria um bom alguma coisa. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] PAULO SÉRGIO PIRES21 de outubro de 2010 16:54 Richard, tudo bem? Gostei muito do seu comentário. Acho que é uma das campanhas com mais baixarias, mentiras, e boatos, especialmente divulgados, pelas facilidades da internet. Se falavam das maravilhas da internet e redes sociais para o marketing político, acho que eles vieram para piorar a qualidade ética da campanha. Não entendo como o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral podem ser tão permissivos. Acho que eles têm receio do que pode vir depois das eleições e sofrerem alguma sanção na carreira. Mesmo com a independência dos Poderes, o Judiciário ainda tem um certo atrelamento ao Executivo. Para sua informação eu voto nulo. Vamos aguardar... Abração, PAULO SÉRGIO PIRES COMENTÁRIO DO BLOGUWEIRO: É legal o voto nulo na democracia, previsto na legislação, mas é lamentável que nem governo e nem oposição tenham convencido vc a votar num dois candidatos neste segundo turno. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Dayna Buccianti21 de outubro de 2010 17:33 Sr. Richard, O Senhor acha que a Dilma vai governar igual ao Lula? Se for, tudo bem, mas... se ela não conseguir enfrentar o Zé Dirceu e companhia bela com o Franklin Martins e outros... estamos fritos. É isto que me dá medo. Talvez esteja errada, desejo de todo coração que dê certo o novo governo, não por mim que tenho 70 anos, mas pelos meus netos! Um abraço Dayna Buccianti COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Dayna, este é o comentário que os tucanos têm feito: incutir medo nos eleitores. Como não têm propostas mentem, difamam, levantam suspeitas, disfarçam-se de vítimas como no vídeo acima, fazem trapaças, o que facilita seu trabalho como eleitora: vote na Dilma, ela já não garantiu que será continuidade do governo Lula? Antes falaram estas mesmas coisas do Lula... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] João Fernandes Borges, São Paulo21 de outubro de 2010 21:18 Sr. Richard, Tudo o que olhamos tem diferentes faces e os cidadãos devem ter sua visão da política respeitada. No entanto, o que não ajuda a democracia é utilizarmos diferentes lentes para interpretar as mesmas cenas ou citando uma imagem tão conhecida, porque tendemos a olhar a palha que está no olho do outro e não vemos a trave que está no nosso? Meu voto será diferente do seu! João Fernandes Borges COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Mas eu respeito democraticamente seu ponto de vista de votar em quem desejar. Agora, não me diga que interpretei errado a bolinha de papel, nem tampouco que seu candidato não simulou um ataque. Que afirmasse que "sofreu outro ataque", depois, seria outra coisa. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 20 de outubro de 2010 Um drible com categoria Richard Jakubaszko Claque é craque e o resto é conversa fiada, ou então é bagre e muita enganação. Ronaldinho gaúcho mostra para os italianos do Milan como se faz uma "caneta" no adversário usando o calcanhar, e registra que a alegria maior do futebol, junto com o gol, evidentemente, é um drible dado com "carinho", com classe, ou, como se dizia no tempo em que eu era moleque, com muita categoria. Assista, não tem dinheiro que pague: _ Postado por richardjakubaszko às 07:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: terça-feira, 19 de outubro de 2010 Entenda porque você deve votar certo Richard Jakubaszko Entenda porque a crise financeira mundial de 2008 e 2009 foi uma marolinha no Brasil. Culpa do Lula, que não seguiu as sugestões dos "iluminados economistas", da grande imprensa e dos tucanos, que bombardearam as propostas do governo. Escrevi, em dezembro 2008, o artigo "Mesmo com 70% de aprovação, Lula vai segurar a crise?". Releia aqui: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/12/ mesmo-com-70-de-aprovao-lula-vai.html Afinal, foi uma marolinha ou um tsunami? Decida você, e vote de acordo com a sua consciência, pois não sou ninguém para dizer vote neste ou naquele candidato, não é mesmo? Neste Fla-Flu em que se transformou o Brasil, onde o ódio predomina, parece que ninguém mais raciocina, segue apenas instintos de "gosto desse e não gosto daquele candidato". Não tenho, é claro, o poder de mudar seu voto, só você tem este poder, então, seja honesto com você mesmo. Veja no vídeo abaixo (que publico aqui no blog pela segunda vez) a comprovação do que foi essa briga através da imprensa, de todos os interesses dos tucanos e da grande imprensa, e você vai poder comprovar para você mesmo em quem vai votar dia 31 de outubro: _ Postado por richardjakubaszko às 08:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Eleições 2010, imprensa, Lula Nenhum comentário: segunda-feira, 18 de outubro de 2010 Se SE Se és capaz de manter tua calma, quando, todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa. De crer em ti quando estão todos duvidando, e para esses no entanto achar uma desculpa. Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não mentir ao mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, e não parecer bom demais, nem pretensioso. Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires, de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores. Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires, tratar da mesma forma a esses dois impostores. Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas, em armadilhas as verdades que disseste E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste. Se és capaz de arriscar numa única parada, tudo quanto ganhaste em toda a tua vida. E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida. De forçar coração, nervos, músculos, tudo, e dar seja o que for que neles ainda existe. E a persistir assim quando, exausto, contudo, resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste! Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, e, entre Reis, não perder a naturalidade. E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, se a todos podes ser de alguma utilidade. Se és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo valor e brilho. Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho! Rudyard Kipling _ Postado por richardjakubaszko às 08:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura, poesia Nenhum comentário: domingo, 17 de outubro de 2010 A estratégia do marqueteiro indiano para Serra Como montaram a estratégia da campanha de Serra para tentar enganar os eleitores da Dilma Por Marcos G. Pessoa Desde o começo eles sabiam que pelo grande sucesso do governo Lula na área social e econômica as chances do candidato Serra seriam mínimas contra a candidata de Lula. Veja aqui a comparação entre os governos de Lula e Dilma x FHC e Serra: http:// ilustrebob.com.br/2010/10/lula-vs-fhc/ Por isso, Serra e sua equipe resolveram jogar todas as fichas na mudança do campo de batalha, saindo do campo racional e político, onde as pessoas decidem com racionalidade, com comparações dos governos e dos projetos de cada um, para o campo da emoção e dos sentimentos de ira, revolta e nojo. Ravi Singh Para executar essa operação de mudança da disputa do campo racional para o campo emocional José Serra e sua equipe contrataram um guru indiano, especialista neste tipo de operação, o mesmo que atuou contra o então candidato Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, chamado Ravi Singh, da empresa ElectionMall, especializada em fazer campanhas de baixarias pela internet. Confira http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2010/08/31/ ravi-singh-tira-sites-de-serra-do-ar/ A campanha contra o presidente Obama nos Estados Unidos, sob o comando de Ravi seguiu os mesmos moldes da campanha difamatória contra Dilma, com acusações falsas, dizendo que ele era terrorista muçulmano, satanista, anti-cristão, apoiador do aborto etc., obrigando Barack Obama a criar um site só para desmentir esses boatos maldosos que circulavam contra ele por e-mail. Confiram em http://fightthesmears.com/ Veja aqui fotos falsas que mostravam o Presidente Barack Obama como terrorista: http://fightthesmears.com/ http://www.city-data.com/forum/elections/ 459089-anti-obama-billboard-southwest-missouri-7.html http://www.thepostemail.com/2010/01/02/ trading-terrorist-rights-for-american-lives/ Enquanto fazem essa campanha suja, agressiva, imoral e subterrânea contra Dilma, eles apresentam Serra como um homem honesto, religioso, defensor dos valores da família cristã, etc. Com isso eles fecham o circuito da mudança da disputa eleitoral do campo racional e comparativo para o campo emocional, onde a racionalidade não prevalece, dando-se assim as condições (falsas) para que o eleitor opte por Serra, por ele não ter o peso das acusações morais e religiosas lançadas contra Dilma. Veja o Serra, o oportunista, “cantando” um hino em uma igreja evangélica: http://www.youtube.com/watch?v=xnpVwqDyHkQ& Assim que essa campanha sórdida do Serra começa a mostrar algum resultado, imediatamente eles passam a agir como se tivessem virado o jogo, como se já fossem os vencedores da disputa, na tentativa de criar um clima de fato consumado, dizendo que já ganharam, para tentar induzir a grande maioria dos eleitores a abandonar a Dilma e também fazer com que os militantes, apoiadores e simpatizantes dela desanimem e abandone a militância, desistindo de defenderem sua candidata. Confira: http://www.viomundo.com.br/politica/ sergio-guerra-coloca-a-faixa-presidencial-em-serra.html Nesta etapa eles começaram a espalhar mensagens falsas por e-mails ou pelas redes sociais como Facebook e Orkut com depoimentos de personagens fictícios se dizendo ex-eleitores de Dilma que desistiram de votar nela ou que vão votar nulo, ou ainda declarando que são eleitores de Dilma, mas que acham que a eleição pra ela já está perdida, para com isso desanimar e desmobilizar ainda mais os militantes da Dilma. Aí está dissecada a estratégia Serra para as eleições. E você, vai cair nessa de abandonar a razão para entrar no campo emocional e se deixar envolver pelas baixarias dele ou vai abrir os olhos e ver que tudo isso não passa de um ato desesperado de quem não tinha nada de bom pra mostrar no campo das realizações racionais e precisava desesperadamente esconder a sua origem tucana das privatizações, do apagão e do fracasso do governo FHC? Copiado do blog: http://personal30.net [veja] Postado por richardjakubaszko às 09:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, marketing, política, Serra Nenhum comentário: sábado, 16 de outubro de 2010 Perguntas, perguntas, perguntas. Por Washington Araújo, do Observatório da Imprensa Qual o problema do jornalismo? De onde vem esse sentimento de que o nosso jornal já não é mais o nosso jornal? Desde quando o nosso jornal deixou de ser o nosso jornal? Como foi que se tornou árdua a leitura do jornal diário? Por que tenho a impressão que o meu jornal mudou de endereço, de ideias, de linhas editoriais e de eixo? Será que, bem antes que eu trocasse de jornal, este me trocou por outro tipo de leitor? O que fazer com essa carga de lembranças que eu e o jornal fomos construindo ao longo de tantos anos? Por que me é difícil ler um editorial por inteiro sem levantar três ou quatro bem fundadas suspeitas de que estou sendo enganado e umas cinco ou seis de que eles estão me sonegando algo? Por que o meu jornal muda tanto de roupagem, mas não se arrisca a mudar, ao menos, de erros? Mudei eu ou mudou o jornal? Por que é que quando o meu jornal diz que errou nunca está se referindo ao erro que realmente me incomodou e perturbou? Por acaso, estamos diante de uma epidemia a contagiar apenas jornalistas e deixá-los tão desaprendidos do ofício de fazer jornal diário? Estarei sendo punido por meu jornal por dedicar mais tempo ao jornalismo virtual que ao impresso? Quando a minha profissão, mesmo sem necessitar mais de diploma, continuará a exigir decência e retidão de caráter? Físico e virtual Por que tenho o estranho pressentimento que trocaram a tinta de impressão por naftalina líquida? Onde foi que guardei aquela minha velha ansiedade para ver o jornal do dia seguinte? Por que não verificam se já foi criado algum mecanismo para aferir a vitalidade das ideais de nossos editores, colunistas, repórteres? Terá chegado o momento de buscar o Arquivo Geral quando desejar usufruir a leitura de um bom texto jornalístico? O que fizeram com as grandes reportagens? Por que as notícias se tornaram tão extensamente opinativas e tão exageradamente burocráticas? Quando é que passei a desconfiar que meu jornal sofria de dupla personalidade, aquela que fazia jornalismo e a outra que realizava atividade político-partidária? Por Deus, posso até ter mudado, mas não tanto quanto o meu jornal, aquele que me apresentava o mundo de ontem e de anteontem. Por que dezenas de diários estão quebrando em todo o mundo? Por que, apenas nos últimos oito anos, nos Estados Unidos da América 120 jornais diários fecharam suas portas? Por que nem mesmo se salvam aqueles que considero como jornais de referência: El País da Espanha, Le Monde na França, The Times e The Independent no Reino Unido, Corriere della Sera e La Repubblica na Itália? Por que todos eles acumulam fortes perdas econômicas, quando não estão simplesmente no vermelho estão sempre rolando dívidas? E por que os grandes jornais constatam impressionante encolhimento de sua carteira de assinantes? Por que a empresa editora do Chicago Tribune e Los Angeles Times, assim como a Hearst Corporation, dona do San Francisco Chronicle, decretaram falência? Por que o poderoso grupo de Rupert Murdoch, a News Corp., que edita Wall Street Journal, apresentam prejuízos anuais na casa dos milhões de euros? Por que, para diminuir custos, muitas publicações estão simplesmente reduzindo o número de suas páginas? Por que o Washington Post cancelou a impressão de seu prestigioso suplemento literário "Bookworld"? Por que o Christian Science Monitor decidiu acabar com sua edição de papel e passar a existir apenas na internet? Por que aconteceu o mesmo com o nosso Jornal do Brasil? Por que o Financial Times propôs semanas de apenas três dias para seus redatores? O que pretendem com isso? Cargas de pessimismo Por que a imprensa diária paga se encontra à beira do precipício e anseia desesperadamente por fórmulas que lhe garantam a sobrevivência no médio prazo? Por que a imprensa diária continua levando a sério um modelo econômico e industrial que não funciona? Quem garante que a opção por construir grandes grupos multimídia internacionais, como aconteceu nos anos 1980 e 1990, conseguirá enfrentar a proliferação dos novos modos de difusão da informação? Por que aumenta o número de jornalistas desempregados? Por que desde janeiro de 2008 foram fechados 21 mil vagas de trabalho nos jornais com sede nos Estados Unidos da América? Por que na Espanha, entre junho de 2008 e abril de 2009, 2.221 jornalistas perderam seus empregos? Por que alguns analistas mostram-se reticentes quanto à continuidade de jornais impressos? Por que Michael Wolf, da Newser, vaticina que muito em breve ao menos 80% dos jornais impressos norte-americanos desaparecerão? O que leva Rupert Murdoch carregar no pessimismo ao prever que na próxima década (que, aliás, já nos bate à porta) todos os diários simplesmente deixarão de existir? Onde, onde? O que é que agrava tão mortalmente a velha deliquência da imprensa escrita diária? Será que a devemos debitar apenas à crise econômica global que provoca enormes perdas da publicidade e ao mesmo tempo forte restrição de crédito? Quando foi que a informação passou a ser mercantilizada de forma tão escancarada? Como a perda de credibilidade tem contribuído para o ocaso da imprensa escrita? Caminha para ser letal ao segmento da informação impressa a concorrência com a imprensa gratuita? O envelhecimento dos leitores tem papel determinante na caótica situação atual? Que outros males estruturais poderíamos citar para reflexão dos que se interessam por assuntos da mídia? Por que, hoje, cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil já usam o celular para navegar na rede e, em uma imaginária "outra ponta", o número de leitores de jornais só faz cair, ano a ano? Por que no Brasil a questão da sobrevivência da imprensa escrita é secundária à questão da liberdade de expressão? O horror econômico que se avizinha para a imprensa brasileira é decorrente do cerceamento à liberdade de expressão? Por que é mais seguro saber do desenvolvimento alcançado no Brasil por intermédio da imprensa que circula no exterior do que através da nossa imprensa? Por que é que diante dos novos "pecados capitais" do jornalismo os cidadãos se sentem vulneráveis em seus direitos? Onde é que vamos buscar informação confiável e de qualidade sobre qualquer assunto importante? Onde buscar a verdade dos fatos? Onde buscar a verdade? Onde buscar? Onde? _ Postado por richardjakubaszko às 10:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo, mundo moderno Nenhum comentário: quarta-feira, 13 de outubro de 2010 Quem é, afinal, José Serra? Richard Jakubaszko A propaganda, como se sabe, pode ser enganosa. Por vezes nos vende um mau produto uma vez, e dificilmente voltamos a comprar esse produto novamente, mesmo sendo uma propaganda criativa e eficiente. Mas há gente que gosta de se enganar, é gente que prefere o "me engana que eu gosto". Muitas vezes isso me leva a acreditar que o brasileiro tem um baixo nível de "controle de qualidade", não apenas na escolha de produtos que usa, mas na opção de eleger alguém. Vejam só, hoje parece arcaica a avaliação que foi feita do deputado Zé Serra na Constituinte de 1988, pois ele se jacta na propaganda atual de ter sido o "melhor dos melhores". Pois vejam a avaliação feita na época: Olha a pérola que descobri, furungando no Youtube: no tempo em que Zé Serra era ministro da Saúde ele já costumava dizer bobagens nas entrevistas. Porém, na entrevista abaixo contrariou interesses globais e de famosos "prata da casa", por causa disso levou porrada justamente de quem hoje a gente nem suspeita que poderia ter feito isso, da Globo e da Xuxa, logo no JN, hoje seu maior espaço de propaganda política eleitoral. Portanto, vá avaliando o candidato, assistam essa "pendenga", que já caiu no esquecimento: _ _ Postado por richardjakubaszko às 07:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Jornalismo, Serra, TV Globo 2 comentários: 1. [] Porque São Paulo pode parar15 de outubro de 2010 20:42 Olá Mestre sou o agente de trânsito que encontrou no Aeroporto de Congonhas na quinta feira, foi um prazer conversar com o senhor, segue meu humilde blog para seu conhecimento, um grande abraço http:// porquesaopaulopodeparar.blogspot.com ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de outubro de 2010 21:20 Olá Alexandre, obrigado pela visita, seja bem-vindo ao blog. Participe, debata, aqui não existe fanatismos. Vou conhecer seu blog, pois acho que São Paulo realmente vai parar, uma hora dessas vai travar de vez, com excesso de carros (culpa do Lula, que permite a compra de tantos carros...) e de tucanos que só sabem privatizar e cobrar impostos, sem contar os pedágios... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 11 de outubro de 2010 Debate em 5 rounds... Richard Jakubaszko O primeiro debate do 2º turno destas eleições entre os presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra, ontem à noite na TV Bandeirantes, me levou a viajar no tempo e demonstrou de forma atemporal o que devem ter sido os debates durante a constituinte francesa após a Queda da Bastilha, na implantação da efêmera democracia francesa ao final do século XVIII. Cá entre nós, ontem não houve um debate de dois candidatos a presidente do Brasil, mas uma luta de box dividida em 5 rounds onde os contendores procuraram todos os tipos de golpes - óps! - possíveis, acima e abaixo da linha de cintura, ou acima da medalinha. É verdade que houve um certo aprofundamento dos temas no debate, por não haver dispersão de abordagens de outros candidatos, mas há ainda uma pobreza e carência enorme nas propostas, principalmente do candidato tucano, na minha modesta opinião. Presidir o Brasil não pode se limitar a montar um ministério da Segurança, o que só aumenta a burocracia, e tampouco fazer escolas com duas professoras no ensino básico, para depois tratar as mesmas na base do cassetete como se viu este ano em São Paulo quando os professores pediram aumento de salários. Também não pode, para presidir o Brasil, se limitar a prometer R$ 600,00 reais de salário mínimo, o que é uma piada atrasada, afinal, por que não deram pelo menos a metade disso quando eram governo? O candidato tucano ainda prometeu criar escolas técnicas profissionalizantes, para 1 milhão de jovens, e nem falou em universidades, pois nos 8 anos de FHC não criaram nenhuma universidade, enquanto Lula criou 14 universidades federais. Conteúdo pobre das propostas tucanas, enquanto Dilma defendeu-se de ataques e baixarias de todo tipo que sofreu nas últimas semanas, mostrou quem é, uma guerreira, autêntica batalhadora, se comparada à aparente frieza de Serra. Mas que ele estava com a boca seca, isso estava, inseguro e bem nervoso, deixou até mesmo de responder inúmeras colocações de Dilma, e nem defendeu a própria mulher que andou se envolvendo na campanha num estilo chileno, quem sabe, de fazer campanha com baixarias, tipo "não vote na Dilma, ela vai matar criancinhas"... Ora, isso é maneira de tentar desqualificar a oponente? Hoje, no dia após o debate, navegando pelos blogs "especializados", vejo que todos são contra ou a favor de um dos candidatos, e constato que cada lado argumenta que seu favorito venceu o debate e nocauteou o adversário, o que mostra ausência de capacidade de avaliação política entre a torcida. A torcida é sempre emoção pura, não é verdade? Daí que lembrei de um artigo que publiquei em 2006, anterior à existência deste blog, mas tenho o mesmo aqui nos arquivos, para relembrar o que são, afinal, os conceitos e posicionamentos políticos de esquerda e direita, amplamente desconhecidos dos brasileiros. Afinal, "Você é de esquerda ou direita?", descubra-se e qualifique-se lendo o texto (acho que bem humorado, cá entre nós) no link a seguir: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/01/ voc-de-esquerda-ou-de-direita.html _ Postado por richardjakubaszko às 13:43 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, Eleições 2010, política, Serra Nenhum comentário: quarta-feira, 6 de outubro de 2010 Ambientalistas de ocasião Richard Jakubaszko Baixarias políticas nesta eleição houve muitas, na TV e fora dela. Desnecessário repetir as acusações, de parte a parte, praticamente de todos os partidos políticos. Uma, em especial, me deixou irritado e horrorizado pela leviandade e inconsequência: foi a mentira do candidato a governador do Estado de São Paulo Paulo Bufalo, do PSOL, um ambientalista de ocasião. Atacou de forma gratuita os agricultores e a agricultura, mostrando total desconhecimento do que é a agricultura. A campanha dele não decolou, e nem poderia, tamanha a falta de conteúdo verossímil, mas deixa entre os ambientalistas fanáticos e entre pessoas mal informadas, especialmente os urbanos, uma suspeita no ar: a de que os agricultores são destruidores do meio ambiente. Como tenho repetido inúmeras vezes, o candidato em causa cospe no prato em que come. E pior, acha que está fazendo bonito e prestando um serviço à população. O que a sociedade deveria saber e entender, e também o ex-candidato, é que os agroquímicos, assim como remédios, são caríssimos, e que ninguém gosta de jogar dinheiro fora. Ninguém toma remédio em quantidades maiores, porque é desperdício, assim como desconheço produtores rurais que usem doses dobradas. Existem os hipocondríacos, é óbvio, que tomam remédios além do necessário, assim como existem agricultores que usam muitos venenos, acima do necessário, mas é uma minoria insignificante, estatisticamente desprezível, não é a regra geral como afirma a propaganda enganosa do PSOL. Por ilação isto me leva a desacreditar de tudo o que venha dos candidatos desse partido, inclusive de seu octogenário candidato a presidente, Plínio de Arruda Sampaio, a quem considero um cidadão digno, pelo menos até o momento. Adicionalmente, registro aqui que o segmento de agroquímicos, ou defensivos agrícolas, possui no Brasil um altíssimo grau de regulamentação e fiscalização, um dos mais elevados do mundo. Acompanho profissionalmente o setor de agroquímicos há mais de 40 anos, como jornalista, e posso garantir que o assunto é levado a sério, tanto pelo governo como pelas indústrias. No Brasil, antes de serem registrados e de serem produzidos, esses produtos passam por rigorosa avaliação agronômica, toxicológica e ambiental de pelo menos três órgãos do governo federal: Ministério da Agricultura; Ministério da Saúde, via Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa; e ainda do Ministério do Meio Ambiente, através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama. Depois, são intensamente fiscalizados a venda e o uso desses produtos, sendo o Receituário Agronômico um notável instrumento de moralização, controlado também pelo CREA, além dos órgãos acima citados. De outro lado, especialistas afirmam que não há nenhuma evidência científica de que, quando usados adequadamente, esses agroquímicos causem efeitos colaterais ou prejudiciais à saúde dos consumidores. Não há com o que se preocupar porque a quantidade usada é muito pequena para causar danos à saúde humana. As doses letais para matar insetos são para matar insetos, e não os seres humanos. As doses são medidas e calculadas em PPM, ou seja, Partes Por Milhão. Essa dosagem não seria capaz de causar nenhum problema de saúde pública. Nem mesmo às pessoas altamente alérgicas que, como sou um desses, posso informar, não há prejuízos à saúde. Haveria necessidade de se consumir algumas toneladas de pimentão, por exemplo, sem nenhuma higienização, para haver prejuízos à saúde humana. O assunto deriva, me parece, de um lado, de uma concorrência desleal feita no marketing dos produtos orgânicos para poder cobrar mais caro pelo que vendem, e ainda para compensar prejuízos e perdas pelas baixas produtividades obtidas sem o uso dos agroquímicos. De outro lado, há um modismo em segmentos da população, particularmente no que se convencionou chamar de "mauricinhos e patricinhas", que podem pagar a mais por produtos "diferenciados", como os orgânicos, mas a população se sente "desprotegida", e a imprensa, sempre "bem intencionada", sempre na expectativa de um escândalo para gerar mais audiência, compra essa ideia vendida pela publicidade distorcida dos orgânicos. É oportuno registrar que produtos orgânicos podem causar problemas coletivos muito maiores numa população se foram adubados além do necessário com adubos orgânicos, invariavelmente feitos com a compostagem de fezes de animais da fazenda e ainda detritos orgânicos, basta que se faça uma compostagem incorreta. Nos EUA, ano passado, houve internação em massa de dezenas de pessoas numa pequena cidade, somente noticiada pela imprensa em notinhas de rodapé de página, por causa de uma infecção provocada por Ischerichia Coli, bactéria de alta resistência a antibióticos, que estava presente em "espinafre orgânico" consumido pela população. Portanto, de parte a parte, alimentos convencionais ou orgânicos têm os seus perigos, e precisam ser devidamente higienizados para o consumo. Insanidade de alto perigo é comprar produtos já higienizados em supermercados, pagar a mais por isso, confiar e consumir sem lavar. Há que se tomar cuidado com informações desse tipo, como as divulgadas na campanha do PSOL em São Paulo, porque geram pânico na população, e os agricultores começam a não vender mais os alimentos que produzem. Em alguns casos, dependendo do tamanho do escândalo que a mídia faça, alguns produtos chegam a perder mais de 80% de vendas por muitas semanas. Assim, agricultores quebram por conta dessas informações falsas. Acabam inchando as favelas das grandes e médias cidades, pois não são trabalhadores que tenham especialidades nos trabalhos urbanos. Há que se ter responsabilidade para com os nossos concidadãos, que são os agricultores. É democrático e urgente informar que as eleições incentivam debates de ideias, mas não se pode transgredir as leis. O horário eleitoral gratuito nas TVs, que são concessões públicas, proíbe explicita e justamente o que fez o candidato: "...Não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais ". Seria interessante, antes de muita conversa, que o leitor destas "mal traçadas" lesse um artigo meu, o "Agricultura é poluição", que é de 2007, onde registro opiniões sobre exatamente o que o título informa. O texto está no blog: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2007/12/agricultura-poluio.html O mentiroso vídeo que assisti tem a seguinte locução: "No início, foi a cana. Depois, veio o café. E hoje a cana está de volta, e com ela, a soja. O agronegócio faz com o meio ambiente o mesmo que o agrotóxico faz com você. Não se deixe seduzir: Agrotóxico mata!" Vejam o vídeo: Postado por richardjakubaszko às 13:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Eleições 2010, meio ambiente 5 comentários: 1. [blank] Alda Lerayer6 de outubro de 2010 16:35 Excelente texto! Ainda bem que o candidato não foi eleito! Abs Alda Lerayer ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Ronaldo Trecenti6 de outubro de 2010 17:17 Prezado amigo, Parabéns pelo artigo. Este vídeo do candidato parece os vídeos do MP do Pará sobre a carne bovina, são de causar indignação e, no mínimo, um desserviço à sociedade. Abraços, Ronaldo Trecenti Engº Agrº M.Sc. Especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistema Plantio Direto Campo Consultoria e Agronegócios Brasília ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] periodista Zacarías Ramírez, México6 de outubro de 2010 17:39 Hola Richard, cómo estás. Yo estoy un poco sorprendido con los resultados electorales de la primera vuelta de Brasil -yo pensé que la candidata que apoya Lula ganaría fácilmente. ¿Tienes una opinión sobre eso? Saludos, Zacarías Ramírez México RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Há uma polêmica enorme no país, a oposição de Dilma acusou-a de ser a favor de aborto, o que é mentira, e a grande mídia, que é oposicionista, repercutiu e também acusou de forma moralística, e católicos (poucos) e parte dos envangélicos (protestantes evangelistas, fanáticos religiosos) mudaram o voto na última hora para a ambientalista Marina. Teremos agora o 2º turno, entre Dilma e Serra, e Dilma deve confirmar e ser eleita. abs Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Luiz Fernando Siqueira, Dourados6 de outubro de 2010 18:58 Este é o tratamento que os produtores rurais estão tendo do Brasil. Luiz Fernando Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernado Açúcar e Álcool LTDA. Dourados, MS. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown7 de outubro de 2010 10:16 Grande Richard, parabéns pelo artigo muito bem articulado. Sobre o comercial ele também é muito bem feito tecnicamente apesar de se apoiar em falácias. De todo modo a questão da suposta monocultura canavieira deve ser analisada mais profundamente, pois a área plantada de cana tem se expandido acentuadamente em São Paulo, e isso aparentemente gera um certo risco ambiental, social e econômico que precisa ser avaliado sempre. Um grande abraço. Paulo Pires Jornalista,Publicitário e Professor ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 4 de outubro de 2010 Eleições 2010: alegrias e tristezas. Richard Jakubaszko Desde o início deste ano desejei um segundo turno nas eleições para presidente. Registrei isso em diversos comentários neste blog. Pois o povo decidiu pela realização do 2º turno, por sua soberana vontade e de forma sábia nas urnas, para o bem da democracia brasileira, em meu modo de entender, é claro. Espero que agora haja debate, e que propostas sejam discutidas entre os dois principais candidatos, esquecendo denúncias, casuísmos, levantamento de suspeições, factoides, moralismos, acusações idiotas e hipócritas, de parte a parte. Quero ver, como todo brasileiro, propostas de governo! O povo votou de forma soberana e inteligentemente, mas também cometeu suas burrices e leviandades para com o país em forma de protesto através do voto, pois eleger deputado federal o humorista Tiririca, com mais de 1,3 milhão de votos é uma piada de mau gosto, mesmo sem se considerar sua declaração em resposta à pergunta de um jornalista sobre quais as propostas que ele tinha: "nenhuma", desdenhou, riu da sua própria "piada", e voltou a enfatizar o refrão "pior do que está não fica", com mais risinhos. É o único humorista que ri de suas próprias bobagens... Pra você saber, além de Tiririca tomar posse com essa votação enorme, e viva a democracia, ele merece, pois foi mais esperto, ele traz no seu vácuo mais 4 deputados federais, que foram inexpressivamente votados. Assim, vamos ao segundo turno para a escolha do futuro presidente, mas tenham consciência de que o legislativo já está definido, com maioria de apoio ao governo federal atual, porém, essa maioria só vale para a próxima legislatura... Se, por um desses acasos irônicos da vida, Serra vier a ganhar as eleições no segundo turno, não vai conseguir governar, porque vai enfrentar um congresso, na Câmara e no Senado, com ampla maioria de oposicionistas, e vai beber do mesmo veneno que Lula amargou em seus dois governos, especialmente no Senado. Lembram da CPMF? Pois haveria coisas muito piores num eventual e hipotético governo de Serra... Tem horas que o povo parece movido a sadismo... Nas muitas alegrias que tive nestas eleições estão as notáveis defenestradas que o povo fez no Congresso de figuras carimbadas da oposição, entre as quais Artur vou dar uma surra no Lula Virgílio (AM), Heráclito batata quente na boca Fortes (PI), Mão conforme disse Shakespeare Santa (PI), Raul factoide Jungman (PE), Marco nunca perdi uma eleição na vida Maciel (PE), Tasso tenho um jatinho porque posso Jereissati (CE), Antero eu denuncio Paes de Barros (MT), José Carlos vergonha Aleluia (BA), Heloísa traíra Helena (AL), Marcelo araponga Itajiba (RJ), Jorge traíra Picciani (RJ), Cesar eu que mando aqui Maia (RJ), Jarbas traíra Vasconcellos (PE), Rita mentirinha Camata (ES), e muitos, muitos outros que nunca souberam fazer oposição. Todos esses, a partir de janeiro próximo, estarão desempregados... Já o ex-presidente Collor não vai ficar desempregado, pois continua senador por mais 4 anos, mas pagou o mico de ficar em 3º lugar entre os candidatos ao governo de Alagoas, sem contar o pedido de prisão expedido por um juiz eleitoral, porque ele, mais uma vez, andou bancando o espertinho e descumpriu a legislação eleitoral, fazendo campanha em pleno domingo. Mais uma vez o voto comete injustiças, ao lado de uma legislação esperta e casuística. Deputados federais que não conseguiram se reeleger, como Brizola Neto, (PDT-RJ), por exemplo, com 55 mil votos cravados, e cede lugar a outro deputado com 13 mil votos, que foi "puxado" pelo voto de outro deputado que teve muitos votos. É uma legislação anacrônica, que exige reforma e atualização já. Outro caso desses foi Luciana Genro (PSOL-RS). Apesar de receber 129 mil votos, quando ficou em 8º lugar como mais votada no estado do RS, não vai tomar posse. Outros deputados foram eleitos mesmo tendo recebido apenas 28 mil votos, por causa dessa legislação maluca onde os políticos conseguem fazer prevalecer os seus conchavos ao invés de reconhecer o real valor do voto. O atual senador Welington Salgado, na verdade um suplente de senador, é outro exemplo, candidatou-se a deputado federal por MG, e teve mais de 50 mil votos, mas não vai tomar posse, outros deputados que receberam menos de 20 mil votos vão tomar posse em seu lugar. Acho que isso não é reconhecer o valor do voto, e não considera que o voto é soberano. Em SP há mais dois casos a lamentar: Walter Feldman e Zé Genuíno, ambos com cerca de 100 mil votos cada um, e que não se elegeram, mas alguns deputados federais em SP foram eleitos com 42 mil votos, menos da metade. Convenhamos, isso não é reconhecer a vontade do povo. Difícil, ontem, domingo de apurações, deve ter sido a vida dos três candidatos a governador do Amapá, foram vendo as apurações empatados sempre na casa dos 28%, diferença de frações entre um e outro... A diferença entre o 1º e 3º lugar, dos 2 que vão ao segundo turno, tem menos de 0,5%. Haja coração! Vamos então ao 2º turno, e façamos militância ponderada e sensata no voto religioso e hipócrita, discutamos os factoides e denúncias vazias, expliquemos aos ignorantes políticos o que é esquerda e direita e quem representa o que nesse mingau sortido da política brasileira. Convença seu amigo, vizinho, colega de trabalho, ou qualquer outro, a votar de forma consciente, pois não existe 3º turno para depois se arrepender e fazer ajustes de um voto mal feito. E convença seu interlocutor de que vá votar, pois a abstenção de 18,12% na votação de ontem é muito alta, indica, salvo melhor explicação, desinteresse do povo pelos destinos do país. E.T. (05/10/2010) Ficou faltando registrar e lamentar a não reeleição do engenheiro agrônomo Valdir Colatto (PMDB/SC), da Frente Parlamentar da Agricultura. Uma perda para Santa Catarina e um desastre para a agricultura brasileira. Teve mais de 85 mil votos em SC, e se não estou enganado ficou entre os 13 mais votados, mas perdeu o lugar para candidatos com menos votos do que ele. Há uma esperança de validar sua candidatura, pois é o primeiro da lista a tomar posse se houver algum ficha suja entre os 15 deputados eleitos em SC. _ Postado por richardjakubaszko às 15:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de outubro de 2010 16:48 Recebi e-mail do Brizola Neto, que registro a seguir: Eu tomo a liberdade de, além do agradecimento público, através do blog, me dirigir pessoalmente a você, como a cada um dos que me prestaram, na hora da dificuldade, apoio e solidariedade. Por mais que eu sinta, pessoalmente, decepção por um resultado circunstancial, muito maior é o sentimento gratificante que me dá o fato de você e tantas outras pessoas serem hoje a prova de que nossas ideias, princípios e ações podem reunir brasileiros honrados, que não têm, na política, nenhum outro interesse senão o de defender o nosso povo e o nosso país. Por isso, sejam quais forem as pequenas amarguras que a gente tenha de viver, a sua companhia, a sua presença no blog e o seu gesto fraterno são capazes de adoçar a alma. Deixo aberto, com este e-mail, um canal de comunicação direto entre nós. Você imagina, com certeza, a quantidade de assuntos relativos à campanha que tenho, neste momento, de liquidar. Mas, assim que o fizer, pretendo me permitir algo que há muito desejo e não quis fazer durante a campanha aqui no Rio: marcarmos um encontro pessoal. Nos outros estados, pelo menos nas capitais, ao longo do tempo e de acordo com as possibilidades, quero fazer o mesmo. O relacionamento virtual que estabelecemos, eu espero, continuará no Tijolaço. Mas eu gostaria de apertar a mão de cada um de vocês, dizer muito obrigado e garantir que vamos em frente. Porque o Brasil precisa de nós e o nosso povo merece qualquer sacrifício. Um grande abraço de novo, do fundo do coração o meu agradecimento. Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2010. Brizola Neto COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Brizolinha, teu avô também perdeu eleições, mas foi en frente e foi o que foi, um líder querido dos seus eleitores e de muitos brasileiros. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 3 de outubro de 2010 Eleições 2010: resultados on line, direto do TSE. Richard Jakubaszko Para quem deseja acompanhar ao vivo e on line as apurações para presidente e governador, clique no link http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/ eleicoes_2010.htm e siga as orientações de atualização. Clique em Divulgação de Resultados Eleições 2010, em azul, Boa sorte, que seus candidatos sejam eleitos, assim como os meus... Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Nenhum comentário: sábado, 2 de outubro de 2010 Candidatos: momentos & caretas. Richard Jakubaszko Fotos não mentem, mas podem enganar, podem causar uma falsa impressão, ou identificam claramente o que uma pessoa está pensando ou sentindo, ou querendo dizer... Vejam as fotos-realidades abaixo que pesquei na internet durante ontem e hoje: Alckmim: Ai... meus gases veem aí... [2010] Aloízio: fiu, aff... tá quente... [2010] Dilma: se for eleita no 1º turno eu prendo esse tal de Otavinho... [2010] Dilma: tô de olho em vocês... [2010] Dilma: tudo o que vocês querem é encarar um 2º turno? [2010] Marina: se eu quiser falar com Deus... [2010] Marta: vou ter de trabalhar com o Suplicy no Senado? Mas isso não é castigo, é carma!!! [2010] Marta: ai, meu Deus, quem é você? [2010] Plínio: vou esganar os banqueiros, assim ó... [2010] Plínio: o que é que tá escrito naquele monitor ali? [2010] Plínio: por que vocês não me dão seu voto? [2010] Serra: não, não sou hipocrondríaco, mas se isso me fizer mal... [2010] Serra: caramba, por que é que eu não fui dormir mais cedo? [2010] Serra: se essa jornalista fizer pergunta vou dar uma porrada nela... [2010] Serra: tá bão, ôceis ganharam, mas eu não tô nem aí... [2010] Mulata: Serra!! Beijo de boca, não! [2010] Serra: bem que a Catanhede me falou que esse povo tem cheiro de nhaca... [2010] Postado por richardjakubaszko às 22:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, fotos, humor Um comentário: 1. [blank] Ana Piemonte2 de outubro de 2010 23:47 O Serra é careteiro por natureza, mas o Plínio é muito engraçado e expressivo. Ana Piemonte, Vacaria ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 1 de outubro de 2010 O voto e sua importância na democracia Richard Jakubaszko Vote, mas vote com consciência. Votar é o seu maior direito como cidadão, e é também um dever. Dessa forma, torne o seu direito de votar uma maneira de participar da sociedade, democraticamente. Não anule seu voto, é uma forma de protesto que, estatisticamente, nunca é importante. Vote num partido, apenas na legenda se não tiver nomes escolhidos, mas vote. [legalidade2] Como experiência posso antecipar que discordo de eleições como essa em que se mistura presidente, governador, senadores, deputados federais e estaduais. Tenho a preferência por eleições especificas, ou seja, presidente, senadores e deputados federais num ano, no ano seguinte governador e deputados estaduais, e no outro ano prefeito e vereadores. Acredito que haveria maior interesse e discussão entre os eleitores, em escolher melhor os seus representantes, os debates seriam mais focados e específicos, e não genéricos no âmbito federal e desimportantes no estadual, o que gera desinteresse das pessoas. O que acaba acontecendo, em termos práticos, com o desinteresse do eleitor, é que as pessoas escolhem presidente, governador e senador, mas atribuem menor importância aos deputados federais e nenhuma aos estaduais. Acabam escolhendo, com enormes votações um candidato atípico, como deverá ser este ano o candidato Tiririca, por exemplo, e deixam de eleger candidatos que efetivamente fariam muito mais pela sociedade. Lembro que Tiririca é uma personagem que deu seu nome ao candidato, acusado de analfabeto. É uma oportunista candidatura-caricatura, mas a nossa democracia suporta isso, assim como a italiana suportou uma Cicciolina. A diferença visual entre os mesmos é que fazia a diferença... Candidatos com muitos votos, como Tiririca parece que terá, representando partidos nanicos, trazem em seu vácuo para a Câmara dos Deputados, mais 2 ou 3 deputados que tiveram, por vezes, menos de 2 mil votos, em detrimento de candidatos de outros bons partidos que tenham tido 5 ou 10 mil votos. Isso ocorreu, por exemplo com o deputado falecido Clodovil. Assim, não dê seu voto de protesto em candidatos como Tiririca, isto somente ajuda aos partidos nanicos a ganharem espaço maior nas eleições seguintes, com maior número de candidatos exóticos para receberem mais votos inúteis ainda. Saiba que nunca esses candidatos contribuem com nada para a democracia. A atual campanha, se considerarmos o debate de ontem à noite na TV Globo, ficou anódina, deixa como maior lembrança o residual da liderança e carisma de Lula, a incompetência de uma oposição sem discurso e sem propostas. E o vaticínio caricato de Tiririca, de que "pior do que está não pode ficar". Assim, escolha criteriosamente seus candidatos, mas saiba que um voto de protesto num candidato sem chances, pode ser melhor opção do que votar em branco, ou de abster-se de ir votar, apesar de todas essas opções serem um direito democrático seu, inalienável. Abaixo, para auxiliar em suas escolhas, publico um link do Portal Terra onde você poderá escolher os candidatos. Mas antes de escolher dê uma boa examinada neles. Ao clicar no link irá aparecer uma tela, e a palavra "candidato" com uma flechinha laranja ao lado. Clique na fechinha e irá abrir outra tela onde vc poderá escolher os candidatos (em ordem alfabética) tanto federais como os estaduais, ao clicar na flechinha correspondente ao seu estado. Faça uma "cola" com os nomes dos candidatos e seus números, isso agiliza na hora de votar e dificulta erros. Confira a lista: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/candidatos/busca/#/ Bons votos! _ Postado por richardjakubaszko às 08:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 30 de setembro de 2010 Carta ao professor hariovaldo almeida prado Richard Jakubaszko Existem coisas absolutamente hilárias, outras antológicas, algumas simplesmente inteligentes. A carta abaixo é simplesmente tudo isso. Pesquei no blog do Marco Aurélio de Mello: http://maureliomello.blogspot.com/2010/09/carta-ao-professor-hariovaldo.html? spref=tw Carta ao professor Hariovaldo Caro professor Hariovaldo Almeida Prado, [lacerda2] Considerando que aos três dias de outubro do corrente ano as eleições estarão liquidadas pelos representantes da Novíssima República comuno-sindicalista e que em breve, a disputa política cairá no esquecimento, não poderia me furtar de fazer uma sincera homenagem a quatro importantes famiglias brasileiras, seus jornais e a seus principais colaboradores que, a exemplo da saudosa Tribuna da Imprensa, combateram ao lado da oposição os desmandos dos poderosos de turno. Infelizmente não foram vencedores, mas estou certo de que seguirão adiante denunciando a corrupção, apontando desvios éticos e gritando contra a desmoralização e o esfacelamento da democracia em nosso país. Um dia, no futuro, alguém que queira estudar a força do Quarto Poder poderá encontrar aqui um tributo aos nossos hérois da resistência, cidadãos probos e impolutos, conscientes do seu dever cívico e comprometidos com os direitos fundamentais da pessoa humana, com a justiça social e com o progresso da nação. Às Organizações Globo, da famiglia Marinho e seus representantes: Ali Kamel Arnaldo Jabor Carlos Alberto Sardemberg Carlos Henrique Schroeder (por omissão) Lúcia Hippolito (Ah Lolito...) Merval Pereira Miriam Leitão Ricardo Noblat À Editora Abril (Revista Veja), da Famiglia Civita e seus representantes: Augusto Nunes Eurípedes Alcântara Diogo Mainardi Reinaldo Azevedo Ao Jornal Folha de S. Paulo, da Famiglia Frias e aos seus representantes: Danusa Leão (ex-mulher do meu arqui-inimigo Samuel Weiner) Eliane Cantanhêde Judith Brito (pres. ANJ) Renata Lo Prete Suzana Singer À Famiglia Mesquita: in memorian Estou certo de que os brasileiros saberemos recompensá-los com generosidade pelo importante capítulo que escreveram em nossa história! Att., Carlos Lacerda _ Postado por richardjakubaszko às 13:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 2 comentários: 1. [blank] Sérgio Porto Alencar, Porto Alegre30 de setembro de 2010 14:47 Lacerda sei quem é, um brilhante político dos anos 50 e 60, mas quem é o professor hariovaldo (com H?) almeida prado? O que tem de hilário na carta, não entendi... Sérgio RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Lamentável que vc não conheça a história de seu país. Se votar fai fazer besteira, muito provavelmente. Vai repetir erros históricos... Lacerda era da UDN, da direita nazi-fascista, e vivia acusando Getúlio Vargas, depois Juscelino, de que eram corruptos, criava seus factoides e fazia escândalos com sua voz de trovão, diz a história que provocou o suicídio de Vargas. O professor hariovaldo (he, he, he, com h, minúsculo) é uma personagem fictícia e virtual da blogosfera, tem um blog da direita raivosa que acha bem humorado... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rosemilton Silva30 de setembro de 2010 16:36 Meu caro, Richard. Só mesmo você, com sua inteligência que também serve para preservar a história, poderia encontrar um comentário tão atual. Parabéns ao Maurílio e a você pela descoberta. Qualquer coincidência não é mera semelhança. Um abraço. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 29 de setembro de 2010 As grandes previsões da história Richard Jakubaszko Gosto de algumas "idiossincrasias" humanas. Elas se expressam de forma mais autêntica quando pessoas normais se defrontam com o novo, o inusitado, o inédito. Acontece muito isso no jornalismo e na publicidade, onde tenho trabalhado por toda a minha vida profissional. Já assisti (e enfrentei) críticas e obstaculizações a trabalhos apresentados a chefes e clientes e que, por serem absolutamente inovadores, tiveram enormes dificuldades de serem executados. Uma das mais conhecidas foi a aprovação do slogan "o mata-mato" para o herbicida Treflan, da Elanco, lá no início dos anos 1970. Relato isso no livro "Marketing Rural, como se comunicar com o homem que fala com Deus". Enfim, aprovada a ideia, mostrou-se vencedora. Mas o parto foi dificílimo... De toda forma, me divirto com as desculpas das pessoas que se defrontam com o novo. Vejam algumas, colecionadas por uma alma gêmea paciente, já que não sou sistemático a esse ponto. As grandes previsões da história Por Jorge Furtado Publicado originalmente em 27/09/2010 no http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-grandes-previsoes-da-historia Nesta semana (de eleições...) quando todos os sábios fazem previsões do futuro, aqui vai parte da minha coleção de "Grandes previsões". "Rembrandt não pode ser comparado, na pintura de retratos, ao nosso artista extraordinariamente talentoso, o senhor Rippingdale". John Hunt, crítico de arte do século XIX. "Ele nunca aprendeu nada e não consegue fazer nada que preste". Johann Albrechtsberger, professor de música, a respeito de seu aluno Ludwig von Beethoven "Tudo o que podia ser inventado já o foi." Charles H. Duell, diretor do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, em 1899. "Ainda faz sentido a alternativa de direita e esquerda?" Raymond Aron, em 1957. "Não há mal nenhum em tocar guitarra, John, mas você nunca vai ganhar a vida com isso". Tia Mimi, ao seu sobrinho John Lennon. "Não gostamos do som deles e a música com guitarras vai desaparecer." Editora Decca ao rejeitar contratar os Beatles em 1962. "A teoria dos germes de Pasteur é uma ficção ridícula." Pierre Pachet, professor de fisiologia em Toulouse, 1872. "O tal 'telefone' tem muitos problemas que têm que ser resolvidos antes de ter algum valor para nós." Memorando da Western Union, 1876 "Pouco importa o que faça, ele nunca chegará a ser alguém na vida". Professor de Albert Einstein, em bilhete ao pai do menino. "Papel de parede é mais bem acabado". Louis Leroy, em artigo sobre a primeira exposição de Monet, 5 de abril de 1874. "Ele já passou da idade de admissão e, com toda certeza, será medíocre" Francesco Basily, diretor do conservatório de Milão, indeferindo o pedido de ingresso de Giuseppe Verdi. "Prezado amigo; eu posso ser mais tapado que a maioria, mas simplesmente não entendo por que alguém gaste trinta páginas falando das vezes que se vira na cama por não poder dormir". Editora Ollendorff, recusando a publicação de "Em Busca do Tempo Perdido", de Marcel Proust. "Esta invenção não tem o menor futuro". Loius Lumiére, sobre o cinema. "Quem é que vai querer ouvir os atores a falar?" H.M. Warner, da Warner Brothers, 1927. "Não sabe representar. Não sabe dançar. Ligeiramente careca. Dança um pouco". Comentário de um produtor de Hollywood sobre teste de Fred Astaire. "Nenhum filme sobre a Guerra da Secessão jamais rendeu um níquel." Irving Thalberg, recusando o roteiro de "E o Vento Levou". "Você é um rapaz inteligente. Por que não se dedica a algo útil? Você não é velho. Ainda poderia se tornar um negociante, um médico, ou talvez um advogado. Isso não seria melhor do que ficar se fazendo de bobo na frente de milhares de estranhos?" Leonard Dobbin, advogado, ao seu colega de infância Grouxo Marx. "Existe um mercado mundial para talvez cinco computadores." Thomas Watson, administrador da IBM, 1943. "No futuro, os computadores não deverão pesar mais de 1,5 toneladas" Revista Popular Mechanics, 1949. "Mas afinal, para que serve isso?" Pesquisador da IBM em 1968 referindo-se ao microchip. "Não existe nenhuma razão para alguém querer um computador em casa." Ken Olson, presidente e fundador da Digital em 1977. "640KB deve chegar para todos." Bill Gates, 1981. _ Postado por richardjakubaszko às 08:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, história, humor Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, Belo Horizonte29 de setembro de 2010 08:13 Richard, você esqueceu da previsão do Mário Amato, ex-FIESP, de que todos os empresários brasileiros iriam sair do país se o Lula ganhasse, em 2002. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 28 de setembro de 2010 Los secretos de Brasil Richard Jakubaszko Há que se ler e observar a imprensa internacional. Sabem mais do que os brasileiros, talvez porque não se encontre essas informações em certos jornais, revistas e TVs. Do jornal argentino La Nación de ontem: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1308088 De Cardoso a Lula Los secretos de Brasil: la receta de una potencia. En los últimos ocho años, mientras la Argentina se recuperaba de la crisis, su socio redujo la pobreza, aumentó el salario real de su población, consolidó un crecimiento sostenido y se transformó en un líder global, con poder exportador y empresas que se hicieron multinacionales Domingo 26 de setiembre de 2010 Carlos Manzoni LA NACION Publicado en edición impresa la receta de una potencia. _ Postado por richardjakubaszko às 00:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Eleições 2010, Lula Nenhum comentário: segunda-feira, 27 de setembro de 2010 Tropeçando nas ideias e palavras... Richard Jakubaszko Encontrei um vídeo que chega a ser patético, mas muito engraçado, retirei lá do blog do CloacaNews e disponibilizo aos leitores do blog: o Zé Serra tropeça nas ideias e nas palavras ao falar de energias alternativas. Assista, tem menos de 1 minuto, pois depois disso o Serra vai extinguir o sol e o vento: http:// cloacanews.blogspot.com/2010/09/depois-da-gripe-dos-porquinhos-serra.html Postado por richardjakubaszko às 07:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Um comentário: 1. [blank] Gilson Raslan27 de setembro de 2010 20:43 Richard Jakubaszko, não se preocupe, pois quando o sol se apagar e quando os ventos se esgotarem o nosso Zé vai dar um jeito. Fique tranquilo, pois o Zé sabe como fazer a fotosíntese sem o sol. Agora, como ele vai suprir a ausência dos ventos eu não sei, mas que ele vai dar um jeito nisso, ele vai, não tenha dúvida. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de setembro de 2010 Hoje, o Brasil tem orgulho do Brasil. Richard Jakubaszko Mais do que nunca, hoje os brasileiros podem ter imenso orgulho do Brasil. A Petrobrás se torna a segunda maior petrolífera do mundo. A BM&F Bovespa foi a segunda maior bolsa de valores do planeta. Hoje houve a maior operação capitalista e financeira da história mundial. Liderada por um metalúrgico apedeuta do agreste pernambucano a quem Deus iluminou e conduziu pela mão a concretizar essas conquistas. Para quem acreditava e dizia que nunca iríamos tirar o petróleo do pré-sal, para quem afirmava que não se iria conseguir tanto dinheiro para extrair das profundezas o petróleo que trará a alforria aos brasileiros, hoje o cala-boca. O ato que não admite o "mas...". Ainda bem que não conseguiram vender a Petrobrax. Deus não permitiu... O orgulho deste presidente, ao fazer seu discurso, contagia qualquer brasileiro. Abaixo o vídeo sobre o ato na BM&F Bovespa, onde Lula afirma, logo no início, que "o Brasil tem orgulho do Brasil". Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, Eleições 2010, Lula, mundo moderno, Petrobrás 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de setembro de 2010 19:05 Recebi no blog o comentário abaixo. Apesar de anônimo, é realista, quase brilhante pela objetividade em explicar as razões da grande mídia não ter dado o devido destaque para o fato da capitalização da Petrobrás. "Entendo o porque de não se querer enaltecer os atos do Presidente Lula. É dar mais munição à Dilma. Para mim, esta eleição é o fim da direita no Brasil. Ou ela se oxigena, ou vai para um ostracismo eterno." Peço ao comentarista que se identifique. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso, São Paulo24 de setembro de 2010 20:28 Esse oba-oba todo é porque a BOVESPA e seus sócios vão ganhar uma bela corretagem. Quanto ao sucesso do lançamento, gostaria de saber o que iria acontecer sem a garantia de nosso Tesouro como grande comprador. A jogada é muito, muito grande, além de minha imaginação. Grande abraço Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de setembro de 2010 Tenso? Relaxe, faltam 9 dias... Richard Jakubaszko Se você anda muito tenso nos últimos dias, relaxa, vai. Faltam só 9 dias... [tenso] Postado por richardjakubaszko às 19:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de setembro de 2010 Ridículo, o manifesto da "democracia". Richard Jakubaszko Saiu somente agora (16:45 hs) no site do Estadão a notícia sobre o manifesto dos oposicionistas em prol da democracia. Ridículo, como manifesto, pela leitura de um texto que é uma autêntica piada anti-democrática, e que o Estadão está publicando e republicando desde ontem. Conforme o jornal O Estado de São Paulo, 150 pessoas estiveram presentes (é a turma da kombi...). E ainda houve a manifestação contrária dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo, no mal organizado "Manifesto em Defesa da Democracia". Vejam detalhes: http://www.estadao.com.br/noticias/ nacional,juristas-lancam-manifesto-em-defesa-da-democria-no-largo-de-sao-francisco,613673,0.htm A oposição não tem nada a dizer, somente registra acusações e mais acusações, medos, receios, e aponta "tendências" de um futuro regime totalitário se a candidata Dilma Rousseff, imagine, "ganhar as eleições e ainda tiver 3/5 do congresso, ela vai aprovar o que quiser...". Os signatários do documento no "protestaço" não tinham nada a dizer. Mas querem ganhar as eleições, sem ter qualquer plataforma, sem ter propostas que sejam aplaudidas pelo povo. Só fazem acusações, insinuações, e ainda levantam suspeitas. Confesso que cheguei a ter receios, ontem, de que há um cheiro ruim no ar, diante também da manifestação prevista para amanhã, em São Paulo, de blogueiros, sindicalistas e jornalistas, a se realizar no Sindicato dos Jornalistas. Com a manifestação de hoje, fiquei alerta. Mas ainda acho que os dois lados, cada um com seus "aloprados", tenta buscar uma vítima. Espero que não ocorra, já vi esse filme. Medíocre a manifestação. _ Postado por richardjakubaszko às 17:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza23 de setembro de 2010 11:25 Por que vc considera "ridículo" o Manifesto da democracia? Se estamos numa democracia é livre a manifestação de opinião, ou vc é contra isso? José Carlos de Arruda Corazza Resposta do blogueiro: As manifestações, é óbvio que são livres, e fazem parte da democracia. O que não é manifestação democrática é mentir prévia e deliberadamente de que há ameaça contra a democracia e contra a liberdade de imprensa. Nunca existiu mais liberdade de imprensa neste país do que nos dias de hoje. O excesso de liberdade leva alguns a se lambuzarem... Assim, acusam o governo de querer censurar a imprensa e de preparar um golpe, ao mesmo tempo em que tentam ganhar as eleições com denúncias, acusações, e sem ter proposta alguma, mas usando o judiciário para tentar impugnar a candidatura que "ameaça" ganhar no primeiro turno, por absoluta vontade popular. O que se teme é a "ditadura da maioria", pois a elite prefere a "ditabranda de minoria", capisce? Então, raciocinam eles, "acusamos de que preparam um golpe e damos um golpe antes deles...'. Já vimos esse filme em 1964, o roteiro é sempre o mesmo, depende apenas dos aloprados (dois dois lados, nesse Fla-Flu maluco))que irão embarcar nesse trem ao longo do caminho. Ou seja, estão tomando e receitando aspirina preventivamente, para que não a febre não apareça... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 22 de setembro de 2010 Jornal mexicano implora a traficantes que poupem jornalistas Richard Jakubaszko Em editorial, conforme notícia abaixo da Agência de Notícias Reuters, divulgada ontem pelos jornais do mundo inteiro, e também pela internet, é possível ler, estarrecido, a que ponto chegou o domínio do narcotráfico. Tenho lá minhas dúvidas e questionamentos a respeito da praticidade do editorial, e faço um comentário ao final da notícia abaixo: Jornal mexicano implora a traficantes que poupem jornalistas 20/09/2010 Por Julian Cardona CIUDAD JUÁREZ, México (Reuters) - Um jornal mexicano publicou no domingo um editorial em que pede orientações aos traficantes sobre como acompanhar as notícias sem que seus repórteres sejam assassinados por causa disso. "Vocês são a autoridade 'de fato' na cidade agora", afirmou o El Diario, que circula em Ciudad Juárez (fronteira com os EUA), dirigindo-se aos cartéis que já mataram mais de 6.400 pessoas na cidade desde 2008. "Expliquem o que vocês querem de nós, o que vocês querem que publiquemos ou paremos de publicar", dizia o editorial. Entidades especializadas dizem que o México é um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo. Mais de 30 profissionais da imprensa já desapareceram ou foram mortos desde que o presidente Felipe Calderón iniciou sua "guerra às drogas", no final de 2006, segundo um relatório lançado neste mês pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas, com sede nos EUA. Os jornais mexicanos cada vez mais praticam a autocensura na cobertura da "guerra às drogas" e o El Diario não citou nenhum dos traficantes que disputam o controle das rotas das drogas na cidade. Alguns veículos de comunicação pararam de citar o nome dos cartéis e de noticiar tiroteios. Jornalistas em Ciudad Juárez especulam que colegas seus foram mortos apenas por terem escrito reportagens citando os nomes de certos traficantes ou de seus rivais. O El Diario, cuja redação funciona em El Paso, no Texas, disse que um fotógrafo seu foi assassinado por pistoleiros do tráfico na semana passada, e outro profissional havia sido morto dois anos atrás. "Não queremos mais mortes", disse o jornal. "Digam o que vocês querem de nós." O governo mexicano mobiliza milhares de policiais e soldados para o combate aos traficantes, mas as autoridades não conseguem conter a brutal ofensiva promovida em Ciudad Juárez por Joaquin "El Chapo" Guzman, o traficante mais procurado do país. "El Chapo" (ou "Baixinho") tenta tomar o controle da cidade das mãos de Vicente Carrillo Fuentes, líder histórico do Cartel de Juárez que, segundo especialistas, domina cerca de um quinto do narcotráfico, atividade que, conforme estimativas, rende 40 bilhões de dólares por ano aos cartéis. Comentário do blogueiro: Afinal, o que deseja o jornal? Há, de imediato, três alternativas, as três são ruins: 1 - o editorial é emocional e verdadeiro, pede por vidas humanas de colegas assassinados; inútil, na minha modesta opinião. Quem mata ou manda matar não está nem aí pelos aspectos humanos e pela cidadania. 2 - o editorial foi uma forma de autopromover o jornal. Conseguiu, a blogosfera e a imprensa do mundo inteiro repercutiram o inusitado editorial. 3 - aproveitaram para, através do editorial, mostrar as fragilidades do governo e da sociedade em combater o narcotráfico, mas tiveram coragem de "enfrentar" os narcotraficantes, e com isso aumentar as vendas do jornal, e em paralelo a publicidade. Difícil de avaliar os resultados práticos. Na minha opinião, a qual já debati com diversos amigos, e nunca ninguém me convenceu do contrário, o narcotráfico somente será vencido se se demonstrar aos jovens, desde pequenos, que, se eles forem consumidores destas drogas estarão financiando a guerrilha urbana mantida pelo narcotráfico. O idealismo dos jovens, com o perfeito entendimento dessa questão, poderá, em poucos anos, exterminar com essa praga do planeta por absoluta falta de consumidores. A única alternativa viável, feita pela Holanda, a de legalizar as drogas, apenas oficializa o consumo, não impede as guerrilhas e matanças que se formam nos países produtores e em outros países consumidores, que nunca conseguirão vencer os narcotraficantes usando os mesmos métodos, até porque possuem muito poder e dinheiro. __ Postado por richardjakubaszko às 00:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, imprensa, Jornalismo, mundo moderno, tráfico de drogas Nenhum comentário: terça-feira, 21 de setembro de 2010 A carta dos blogueiros progressistas Richard Jakubaszko Eu assino embaixo e onde mais preciso for. A carta dos blogueiros progressistas “A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa”. Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF) Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos. A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade. Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo. Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos: 1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países. Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada. 2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados. 3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o “AI-5 digital”, que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado “pedágio na rede”, que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação. 4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país. 5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação. 6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera. 7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas. São Paulo, 22 de agosto de 2010. Para ler o relatório dos grupos, as moções e a prestação de contas do 1º Encontro Nacional, realizado na capital paulista, vá diretamente ao Viomundo http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ 1%c2%ba-encontro-nacional-de-blogueiros-progressistas-os-documentos-finais.html _ Postado por richardjakubaszko às 07:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cidadania, imprensa, Jornalismo, mundo moderno Nenhum comentário: segunda-feira, 20 de setembro de 2010 Mora na filosofia: o frasco de maionese Richard Jakubaszko Quando as coisas na vida parecem explodir, quando 24 horas por dia não são suficientes... Lembre-se do frasco de maionese e do café. É paradigmática a aula de um professor de filosofia: sem dizer uma palavra ele pegou um frasco de vidro de maionese e o esvaziou. Depois encheu-o com bolas de vidro. A seguir perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam que sim. Então o professor pegou uma caixa cheia de pedrinhas pequenas e colocou-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de vidro. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim. Depois, o professor pegou uma caixa com areia fina e esvaziou-a para dentro do vidro de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios entre as bolas e as pedrinhas, e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam de forma unânime: "Sim!" Na sequência, o professor acrescentou 2 xícaras de café no vidro e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes desta vez começaram a rir... Mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes: “Quero que se conscientizem de que este frasco representa a vida”. As bolas de vidro são as coisas mais importantes: como a família, a saúde, os amigos, tudo o que você ama de verdade, são coisas que, mesmo se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias. As pedrinhas são as outras coisas que importam, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o mais, são as pequenas coisas da vida... Aí o professor explicou que: “Se puséssemos primeiro a areia no frasco não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de vidro. O mesmo acontece com a vida. Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.” Prestem atenção às coisas que são cruciais para a sua felicidade. Brinque, ensinando os seus filhos, arranje tempo para ir ao médico, namore e vá com a sua/seu namorado (a) / marido / mulher jantar fora. Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos. Pratique o seu esporte ou hobby favorito. Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro... Ocupe-se sempre das bolas de vidro, em primeiro lugar, que representam as coisas que realmente importam na sua vida. Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia... Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café. O professor sorriu e disse: "...o café é só para demonstrar que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo." _ Postado por richardjakubaszko às 19:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia Nenhum comentário: sexta-feira, 17 de setembro de 2010 Se é Bayer é bom Richard Jakubaszko Um grupo de mais de 200 jornalistas literalmente invadiu a cidade de Colônia (Köln) na Alemanha, de 7 a 11 de setembro último, a convite da Bayer CropScience, para assistir e participar da Annual Press Conference 2010 na belíssima sede mundial da empresa, na cidade vizinha de Monheim. Juntamente com mais 8 jornalistas brasileiros participei dessa profissional e agradável viagem, ciceroneados que fomos pelo profissionalismo e simpatia de Claudia David e Fabiana Pinho. Éramos cerca de 40 jornalistas da América Latina, mas a maioria dos profissionais era da própria Europa, além de locais distantes como Ásia, Oriente Médio, África e até mesmo Austrália e Nova Zelândia. O Prof. Dr. Dr. h.c. Friedrich Berschauer, Presidente do Conselho de Administração da Bayer CropScience desde 2004, e que se aposentará em 1º de outubro, mostrou que o Brasil está no mapa das nações mais importantes do planeta em termos de produção de alimento, fibras e biocombustíveis. O Brasil teve pelo menos cinco citações no discurso do Prof. Berschauer, seja reconhecendo o notável crescimento do país em termos de produção agrícola, seja na previsão de que o país ainda tem muito espaço para crescer em termos de importância nessa área, seja mostrando o potencial de mercado que isso representa para o uso dos competitivos produtos desenvolvidos pela empresa que dirige. Na perspectiva daquilo que a Bayer CropScience irá fazer nos próximos anos o Prof. Berschauer apontou inclusive parcerias feitas com institutos de pesquisas brasileiros, entre os quais o CTC, Centro de Tecnologia da Cana-de-açúcar. Descobri apenas quando retornei ao Brasil, o que significam os dois títulos de doutor usados na qualificação do Prof. Berschauer, ou seja, ele é professor com licenciatura máxima, é doutor e pós-doutor, e ainda tem o título h.c., que representa um doutorado honorífico, as letras significam "honoris causa". Efetivamente, não é pouca coisa, não. O slogan "Se é Bayer é bom", usado apenas no Brasil e alguns outros poucos países, conforme a assessoria de imprensa da Bayer CropScience Brasil, será honrado pelo futuro e breve lançamento de uma série de novos produtos pesquisados em Monheim. Considerando apenas os novos produtos para proteção de cultivos, estes têm potencial de faturamento acima de EUR 1 bilhão anualmente. Entre os novos produtos com ingredientes ativos inovadores estarão três fungicidas de uma nova geração de inibidores da cadeia respiratória de fungos: Aviator Xpro (bixafen), Luna (fluopyram) e Emesto, respectivamente Emerion (penflufen). Este será lançado no mercado em 2012 na forma de tratamento de semente, um método de proteção de cultivos considerado amigável ao meio ambiente. Outro ingrediente ativo exemplar e inovador, derivado da pesquisa da Bayer CropScience, é o novo fungicida Routine (isotianil) para controle da brusone, a doença do arroz mais importante em todo o mundo, tanto em termos agronômicos como economicamente. As vendas da Bayer CropScience atingiram uma alta histórica de EUR 6,5 bilhões em 2009. A aquisição e depois a integração da Aventis CropScience, em 2002, fizeram da Bayer CropScience uma das empresas mais bem-sucedidas no segmento de ciências agrícolas do mundo nos anos seguintes. Pode-se afirmar que a Bayer CropScience é hoje, senão a mais inovadora, uma das mais inovadoras na área de agroquímicos. [BAYERA-1] Na foto ao lado, na mesa que presidiu a conferência para a imprensa, aparecem, da direita para a esquerda, a futura presidente do Conselho de Administração da Bayer CropScience, Sandra E. Paterson, que é norte-americana e fazia parte do Comitê Executivo da Bayer HealthCare desde maio de 2005. Ao lado dela está o Prof. Berschauer e na sequência os demais membros do Conselho de Administração da Bayer CropScience. A presença de Sandra Paterson como futura presidente engloba duas enormes e significativas mudanças na Bayer CropScience, pois será a primeira vez que a empresa terá um não alemão no cargo mais alto da hierarquia. Ao mesmo tempo a empresa terá, pela primeira vez, uma mulher como leader team, num grupo com forte presença e ação masculina. O setor agrícola está enfrentando condições cada vez mais difíceis em consequência da mudança climática. Berschauer chamou a atenção para as crescentes flutuações de oferta e demanda e para o clima cada vez mais imprevisível. De tudo, o que de mais importante ocorreu na viagem, conforme minha visão de repórter, foi ouvir o Prof. Berschauer reiterar seus apelos para a urgente necessidade de se deflagrar uma segunda revolução verde: "Não apenas pesquisas agrícolas e inovações tecnológicas, mas também aspectos relacionados à infraestrutura, ao mercado e aspectos econômicos, além de fatores políticos e sociais, devem ser interligados e coordenados. Só então o abastecimento global de alimentos e outros produtos agrícolas, por preços acessíveis e em qualidade suficientemente elevada, poderão ser salvaguardados". [Bayer] Na foto aérea a sede mundial da Bayer CropScience, em Monheim, Germany. Neste cenário a Bayer CropScience acredita que está bem posicionada, com soluções integradas para a agricultura que vão desde o plantio até a colheita. Ao mesmo tempo o Prof. Berschauer parecia falar diretamente com o Brasil e outros países que crescem com a agricultura, pois só faltou explicitar que os produtos agrícolas precisam agregar valor ao produtor rural. Outro aspecto muito significativo que observei, entre as diversas visitas aos diversos laboratórios da Bayer CropScience, em Monheim, foi o prédio onde a empresa guarda e manipula cerca de 8,5 milhões de substâncias químicas, todas devidamente colocadas em prateleiras gigantescas, sem contato manual, tudo operado por computadores, robôs, e por apenas 16 pessoas altamente especializadas. Dessas 8,5 milhões de moléculas em testes, conforme projeções, sairão aproximadamente de 40 a 50 novos e promissores produtos da empresa para o setor agrícola nos próximos anos. Colônia Cidade milenar, fundada há mais de dois mil anos atrás pelo império romano, Colônia é uma agradável e atípica cidade alemã e européia. Tem uma arquitetura moderna e completamente diferente de outras cidades alemãs, pois foi completamente destruída ao final da II Grande Guerra pelo bombardeio aéreo dos aliados. Um dos poucos prédios que sobreviveram (fato ao qual se atribui sinais de milagre) foi a catedral gótica de Colônia, uma das maiores e mais antigas de toda a Europa, cuja construção iniciou-se no século 11 e foi terminada em 1890. Mostro aqui algumas fotos dessa excepcional obra de arte, inclusive de seu interior, onde se podem vislumbrar lindíssimos vitrais. Devem ser lindíssimos quando iluminados pelo sol, que estava meio pálido quando da nossa visita à Colônia. [Bayer] Dividida ao meio pelo navegável e caudaloso rio Reno, Colônia é interligada por inúmeras pontes, tem comércio fortíssimo e um eficiente sistema de transporte urbano, que inclui trens e bondes, além de bicicletas, sendo que estas possuem corredores demarcados para seu tráfego nas largas calçadas. Possui cerca de 1 milhão de habitantes, e todos falam no mínimo um segundo idioma, com predominância do inglês, seja uma simples faxineira no hotel ou vendedor de loja e lanchonete. Numa das pontes que tem estação de trens, uma das curiosidades locais: a existência de uma grade ao longo da passagem de pedestres onde os cidadãos enamorados de Colônia afixam cadeados com seus nomes gravados nos mesmos, desejando e pactuando-se com união eterna. A foto transmite uma pálida ideia do que é essa mania local. [catedral] Debaixo dessa mesma ponte, como mostra a foto a seguir, encrustrada no muro de arrimo, mais de trezentos metros de homenagens ao cantor, ator, compositor e dançarino Michael Jackson, representadas por fotos, recortes de jornais e revistas, recados e mensagens escritas nos mais inusitados locais e materiais, além de velas sempre acesas. [cadeados] [michael] Com parte do grupo de jornalistas convidados pela Bayer CropScience andei a pé por Colônia, desfrutando do agradável clima do final do verão europeu, com um calor bem brasileiro. Muita cerveja e vinho, comida típica, onde predomina a salsicha com salada de batatas, visita ao extraordinário Museu do Chocolate, e compras, especialmente da água de Colônia, famosíssima em todo o mundo, uma das marcas pioneiras a registrar a hoje conhecida e respeitada IG, Indicação Geográfica, que tem equivalentes europeus como champagne, cognac, presunto de parma, parmesão, vinho do Porto, bacalhau da Noruega etc. [catedral] Do grupo de jornalistas recebi fotos enviadas por Claudia David, Gerente de Comunicações da Bayer CropScience para a América Latina, e do colega Fábio Masella, jornalista chileno. Reproduzo abaixo uma foto, e a seguir um esquema numerado, com identificação dos jornalistas, dos quais não tive nem memória nem condições de lembrar o nome completo de todos e de seus países de origem. Identifiquei alguns, e solicito aos que estiverem faltando que façam comentários abaixo com nome, órgão que representam e país de origem, ou que me mandem e-mails identificando-se, para que no futuro não muito longínquo não se diga "este não sei quem é, aquele mudou de profissão, esse outro aposentou...", etc. Foi uma grata satisfação conviver com os colegas brasileiros e latino-americanos, evidentemente um grupo muito heterogêneo, mas cheio de calor humano e de muito profissionalismo. Que um dia seja possível repetir essa experiência, pois se é Bayer é bom. [Foto] [silueta-bayer] Em pé: 1 - Richard Breum, Bayer CropScience, Monheim 2 - Fábio Masella, revista Mundo Agrícola, Chile 3 - Marianela Ledezma, Bayer, Costa Rica 4 - 5 - Richard Jakubaszko, revista DBO Agrotecnologia, Brasil 6 - Moacir Feldenheimer, revista TerraViva, Brasil 7 - André Luiz Rodrigues, jornal O Popular, Brasil 8 - Charles Ricardo Echer, revista Cultivar, Brasil 9 - José Luis Henriquez, El Diario de Hoy, El Salvador 10 - Carolina Gama e Silva, jornal DCI, Brasil 11 - Fabiana Pinho, Bayer CropScience, Brasil 12 - Rodrigo Neppel, jornal Folha de Londrina, Brasil 13 - Yokebec Soto, revista EKA, Costa Rica 14 - Daniel Díaz, revista Genoma, Argentina 15 - Mónica Calvo, produtor rural, Costa Rica 16 - Rosalía Servín, jornal El Financiero, México 17 - Zacarías Ramirez, El Universal, México 18 - Eréndira Espinosa, Excélsior, México 19 - Luis Carriles, Milenio Diario, México 20 - Emma Lix, periódico Siglo XXI Guatemala 21 - Julieta Sandoval, Periódico Prensa Libre, Guatemala 22 - 23 - Agachados: 24 - Hugo Pico, Bayer CropScience, México 25 - Carlos Fajardo - Comunicaciones Bayer Colombia 26 - Claudia David, Bayer CropScience, Brasil 27 - Paulo Brito, revista Isto É Dinheiro, Brasil 28 - Adriana Langon, jornal Zero Hora, Brasil 29 - José Rocher, jornal Gazeta do Povo, Curitiba, Brasil 30 - 31 - Francisco González, Agrosíntesis, México 32 - 33 - Para ver as fotos em tamanho maior clique em cima das mesmas. Se após isso aparecer uma lupa com sinal de + clique outra vez que a imagem aumenta mais um pouco. Para retornar ao blog clique na flecha de "página anterior". As fotos dos vitrôs e cadeados possuem esse recurso. _ Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Bayer, pesquisas 12 comentários: 1. [collage] Charles Ricardo Echer17 de setembro de 2010 11:29 Grande Richard, Gostoso de ler seu relato sobre a viagem. Abraços e sucesso sempre! Charles Echer ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Claudia David17 de setembro de 2010 12:32 Richard, adorei!!! Eu é que agradeço o seu carinho e espero que você tenha aproveitado! A sua esposa gostou do presente? Deu tudo certo com os presentes? bom final de semana! Claudia David Bayer CropScience Gerente de Comunicação Região América Latina Resposta do blogueiro: Obrigado a vc Claudia, por ter proporcionado tudo. Minha mulher gostou, sim, do presente, só tira o presente dos pés para dormir e tomar banho... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Paulo Brito17 de setembro de 2010 13:20 Saludos desde Sao Paulo Richard... abraco Paulo Brito ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Rogerio Ruschel17 de setembro de 2010 16:02 Richard Fiz esta mesma viagem em 2007 e foi ótimo. Na minha visita o foco era a apresentação do Programa de Mudanças Climáticas, o pessoal da Bayer Brasil era outro, mas a simpatia e profissionalismo da equipe deve ser o mesmo. Abs Rogerio Ruschel ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Adri Langon, Campo/ZH17 de setembro de 2010 16:08 Richard,tb adorei teus comentários sobre o nosso tour especialmente preparado pelas colegas da Bayer CropScience. Já estou com saudades do grupo. abçs, Adri ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Mario Ernesto Humberg17 de setembro de 2010 16:46 Oi Richard, interessante a sua descrição, quando estive na BASF fiz algumas dessas viagens, similares à que você fez agora. Abraço Mario Ernesto Humberg São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Luis Carriles, México17 de setembro de 2010 18:46 Gracias: Buena crónica. Para tu foto: 1 Richard Breum, Bayer CropScience, Monheim. 15 Mónica Calvo, Productor Agropecuario de Costa Rica 16 Rosalía Servín, El Financiero de México 17 Zacarías Ramirez, El Universal de México 18 Eréndira Espinosa, Excélsior de México 19 Luis Carriles, Milenio Diario de México 24 Hugo Pico, Bayer CropScience de México 31 Francisco González, Agrosíntesis de México Luis Carriles Negocios Milenio Diário ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Ralph Wehrle, São Paulo17 de setembro de 2010 18:58 Nasci do lado da Bayer, em Krefeld! De Colônia a Krefeld é meia hora de bonde! Abs, e bom final de semana. Ralph Wehrle São Paulo Comentário do blogueiro: é bom saber, Ralph. A Bayer que se cuide... ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira, Dourados17 de setembro de 2010 20:36 Caro Amigo, que boas notícias. Sei bem do que vc está falando, pois fiquei 20 dias na Bayer CropScience, Colônia, etc. Não sei do Brasil, mas que os alemães sao bons não tenho dúvida, e gostam do Brasil, não é verdade? Um abraço Luiz Fernando Ferraz Siqueira Usina São Fernando Dourados, MS Comentário do blogueiro: gostam, sim, Luiz Fernando. Encontrei pelo menos quatro nativos que falavam português (brasileiro) com fluência. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, Belo Horizonte19 de setembro de 2010 11:41 Richard, pq vc não comentou as coisas engraçadas e tropeços da viagem? Tenho certeza de que, com seu espírito crítico e analítico, haveria muita coisa interessante. abs José Carlos de Arruda Corazza, Belo Horizonte Comentário do blogueiro: claro que teve José Carlos, mas isso tenho comentado com os amigos nos cafezinhos da vida. Por exemplo, na ida, no aeroporto de Frankfurt, ao passar pela polícia federal deles, o apito do sensor de metais tocou 3 vezes e tive que ir tirando cigarro e isqueiro do bolso, depois cinto, até que na quarta vez passei... Mas aí já estavam de olho em mim, me tiraram os sapatos e quase que até as calças... Na volta, depois de ter jantado, tirei uma soneca, embalado pelo vinho. Quando acordei tinha perdido os óculos. Fiquei mais de 1 hora, com a ajuda de dois tripulantes, procurando o dito cujo na parte de baixo da poltrona e entre os forros. Havia a possibilidade deles terem sido recolhidos com a bandeja do jantar, e até no lixo orgânico foram procurados, e nada... Depois, com a ajuda de 2 lanternas, foram encontrados pelo comissário, enfiados na lateral da poltrona, junto ao chão. Resumi feliz ao estupefato comissário que era a transposição da fronteira entre a persistência e a teimosia, porque mais de 1 hora de procura premiou a minha teimosia... abs ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de setembro de 2010 22:45 Lamento informar, não publico comentários de anônimos. Peço que não insistam, não percam tempo digitando comentários: caso não se identifiquem (leia acima desta caixa as instruções) não publico nenhum comentário. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Fernando Penteado Cardoso, São Paulo21 de setembro de 2010 10:56 Parabéns Richard, por frequentar eventos de importância internacional. Beleza as referências otimistas ao Brasil produtor de alimentos. Todavia, não ficou bem claro se descobriram a fotossíntese à sombra do dossel arbóreo ou em usinas de química fina movidas a energia solar. Aí sim, poderíamos permanecer deitados eternamente em berço explêndido à sombra das florestas de clima quente e chuvoso onde se pode produzir forragem e cereais. Já imaginou quanto dinheiro devem gastar para aprender a fotossíntese? Deve ser uma fábula. É muito simples: V. desdobra a molécula da água em átomos de H+ e O2, depois pega o H+ e faz combinar com o CO2 atmosférico e tem o primeiro hidrato de carbono. Em seguida faz esse hidrato recombinar com outros átomos até chegar aos açúcares mais complexos, como a sacarose. Como fonte de energia um pouquinho de luz solar, grátis. Muito fácil, né? Só que estão querendo proibir... Cordial abraço Cardoso Comentário do blogueiro: é verdade, falta pouco, muito pouco, para proibirem a emissão de CO2, o alimento das plantas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 15 de setembro de 2010 O Globo entrevista taróloga Richard Jakubaszko Na ausência de balas de prata, na falta de factoides para denunciar, sem a existência de erros crassos na campanha de Dilma Roussef, a oposição segue sem propostas. O fim está próximo, a derrota se aproxima acelerada, a menos de 3 semanas. Os adeptos de Zé Serra andam cabisbaixos e sorumbáticos... A grande mídia, que apoia a candidatura de Zé Serra, tenta empurrar e apoiar, tal e qual alguns conhecidos e folclóricos aloprados, a candidatura tucano-demista, e ataca pelas bordas... Agora há mais uma tentativa, meio sem nexo, até mesmo engraçada, que revela um aparente raciocínio lógico e cartesiano, porém desfocado, de baixo nível, rasteiro, eis que O Globo entrevista uma taróloga, uma figura conhecida dos cariocas, e serve ao leitor e eleitor uma pérola de notícia, uma "opinião abalizada", uma antevisão futurista, e é como se afirmasse nas entrelinhas: "olha, não vota na Dilma porque ela vai brigar com o Lula um mês depois de eleita, e aí será ela quem vai mandar, não o Lula". Na minha modesta opinião, jornalismo medíocre de uma imprensa engajada. Tinha razão Pulitzer, quando disse: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma." [tarologa] Postado por richardjakubaszko às 14:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, imprensa, Jornalismo Nenhum comentário: terça-feira, 14 de setembro de 2010 Pesquisas para presidente, por estado. Richard Jakubaszko O leitor do blog pode acompanhar as pesquisas de intenção de votos por estado no mapa abaixo. Ao clicar em cada estado aparecem os números de cada instituto de pesquisa e dos principais candidatos, tudo consolidado. _ Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, pesquisas 3 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown20 de setembro de 2010 15:44 Parabéns pelo blog. Estava ha muito tempo procurando este tipo de pesquisa. Importante para quem acompanha a evolução e involução dos candidatos. abs CJ ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo22 de setembro de 2010 20:52 parabens pelo site eu não acredito nesta pesquisa, para mim a eleição so decide no dia. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Euclides Andrade26 de setembro de 2010 12:56 ENFIM ENCONTREI O QUE PROCURAVA!!! ASSIM, DE FATO, PODEMOS PERCEBER A EVOLUÇÃO DOS CANDIDATOS EM CADA ESTADO!!! PARABÉNS! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 10 de setembro de 2010 A menina que calou o mundo, por 6 minutos. Richard Jakubaszko Ninguém se lembra mais de seu nome. Foi na ECO92, no Rio de Janeiro, portanto, 18 anos atrás. Um discurso realista, inteligente e comovente, mas também aterrorizante e assustador. Faz 18 anos, mas pouca coisa ou quase nada mudou de lá para cá. Se vc já viu, assista novamente o discurso da menina diante de uma plateia de cientistas presentes a ECO92. Se não viu, está em tempo de atualizar e reciclar ideias. (Legendado) Postado por richardjakubaszko às 09:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blank] Anônimo26 de setembro de 2010 21:45 Onde está essa garota?com essa idade ela teve mais maturidade todos os que estavam ali presentes... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 6 de setembro de 2010 Impostos no Brasil Richard Jakubaszko Não precisa ser inteligente ou versado em economia para analisar a tabela abaixo. Carga Tributária Brasileira – Fonte MF Base: De 1989 até 2009 Carga Tributária Brasileira - % PIB - Fonte MF Ano 1989 1992 1994 2002 2009 Federal 16,05 17,00 19,90 22,08 23,45 Estadual 6,71 6,96 6,98 8,90 8,59 Municipal 0,95 1,00 1,02 1,37 1,54 Total 23,71 24,96 27,90 32,35 33,58 1 – Em 1990, o Presidente Collor assumiu o governo com uma carga tributária de 23,71% do PIB, entregando o governo em 1992 com uma carga tributária de 24,96% do PIB. Aumento de 5,27% em relação ao ano de 1989. 2 – Em 1992 o Presidente Itamar Franco assumiu o governo com uma carga tributária de 24,96% do PIB, entregando o governo em 1994 com uma carga tributária de 27,90% do PIB. Aumento de 11,78% em relação ao ano de 1992. 3- Em 1995 o Presidente FHC assumiu o governo com uma carga tributária de 27.90% do PIB, entregando governo em 2002 com uma carga tributária de 32,35% do PIB. Aumento de 15,95% em relação ao ano de 1994. 4 – Em 2003 o Presidente Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 32,35% do PIB, em 2009 a carga tributária aumentou para 33,58% do PIB. Aumento de 3,80% em relação ao ano de 2002. 5 – De 1990 até 2009 a carga tributária brasileira teve um aumento de 41,62%. Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores. Postado por richardjakubaszko às 08:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Brasil, economia, impostos, mundo moderno Nenhum comentário: domingo, 5 de setembro de 2010 Tico-Tico no fubá das eleições Richard Jakubaszko Surrupiei do CloacaNews, que por sua vez admitiu ter copiado do Blog do Mello, esta deliciosa paródia do Tico-Tico no fubá. Na blogosfera é assim, a gente confessa que copiou, cita a fonte do surrupiado, e fica tudo bem. O vídeo tem pouco mais de 1 minuto e meio, e é divertidíssimo. O link do Cloaca é http://cloacanews.blogspot.com/2010/09/ o-tico-tico-no-fuba-da-midia-golpista.html O link do Blog do Mello é http://blogdomello.blogspot.com/2010/09/ o-tico-tico-no-fuba-da-midia-golpista.html Postado por richardjakubaszko às 21:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 3 de setembro de 2010 A agricultura que o Brasil almeja Richard Jakubaszko Pela relevância do assunto e pertinência da argumentação, reproduzo aqui no blog artigo publicado hoje no jornal Folha de São Paulo, assinado pelo meu amigo Eduardo Daher. Por ser um profissional, diretor-executivo da Andef, que representa as empresas do segmento de agroquímicos, todas multinacionais, Daher se mostra objetivo e restrito ao tema, sem entrar na discussão do mérito de questões políticas e ideológicas, que permeiam o artigo anterior de Stédile na mesma FSPaulo. Publiquei no blog http://richardjakubaszko.blogspot.com/2007/12/ agricultura-poluio.html o artigo "Agricultura é poluição", em dezembro de 2007, mas pessoas como Stédile não são afeitas à leitura de artigos que contradigam as suas opiniões, até porque possuem interesses inconfessáveis. De tudo isso me resta um consolo, de que Daher, eu, e muitos outros, não estamos sozinhos nesta luta insana para defender a agricultura brasileira de ataques interesseiros, de gente que cospe no próprio prato em que come suas três refeições diárias. seção Tendências e Debates A agricultura que o Brasil almeja Eduardo Daher As tecnologias genéticas e químicas estão ligadas à competitividade agrícola, por mais que isso tire o humor de seus adversários. "O feijão colocado à venda nesta manhã acabou rápido nas feiras livres de São Paulo. Com preço tabelado a Cr$ 38,00 pela Coap, Comissão de Abastecimentos e Preços, a venda do produto foi limitada a 2 kg por pessoa. A falta de feijão, e o conseqüente aumento de preços no último mês, obrigaram o governo a expropriar os estoques do produto na Ceagesp e nos armazéns da Companhia Santos-Jundiaí. Instituições de caridade e hospitalares solicitaram prioridade na aquisição do produto." A notícia acima, publicada em 21 de agosto de 1959, na 'Folha da Noite', remete a um passado sombrio na vida dos brasileiros, mas é apropriada para que se reflita sobre um equívoco que vem se exacerbando: o de certas lideranças tratarem a agricultura competitiva como se fosse 'inimiga' do país. É isso o que sugerem discursos como o de João Pedro Stedile, da direção nacional do MST ('Tendências/Debates', 28/5). Tal visão coloca em xeque o papel do setor estratégico para a economia nacional. A atividade agropecuária é provedora da extensa cadeia de alimentos que temos em nossas mesas; fornece, ainda, a infinidade de bens imprescindíveis no nosso dia a dia e de bilhões de pessoas em todo o mundo -do papel deste jornal que lemos à roupa que nos veste. Responde por 23,7% do PIB nacional; movimenta 38,5% das exportações e emprega cerca de 40 milhões de pessoas. A pesquisa e a adoção de tecnologias de base genética (sementes) e química (fertilizantes e defensivos) estão diretamente associadas à competitividade agrícola brasileira. Por mais que esse fato tire o humor dos seus adversários. Na luta contra a ciência genética, que antes já revolucionara a medicina e hoje aprimora os cultivos, tais lideranças renegam até o sucesso dos pequenos produtores que dizem defender. Foi o que narrou a Folha de S. Paulo, em 23/1/ 2009, em reportagem sobre o assentamento gaúcho Novo Sarandi: agricultores que adotaram a soja geneticamente modificada foram ameaçados de expulsão da área por dirigentes do movimento. 'Não é um assentamento modelo por causa da contradição da soja transgênica', afirmou um líder. Perdida a batalha contra os organismos geneticamente modificados (OGMs) junto à opinião pública, que, superado o receio inicial, se mostra mais compreensiva em relação aos transgênicos, aqueles líderes se voltam contra os defensivos agrícolas, ou agrotóxicos. Uma luta insensata, já que a defesa fitossanitária é imprescindível no combate às pragas que devoram cerca de 40% dos alimentos nas plantações no Brasil. 'As alterações do clima acarretam modificações na incidência de pragas agrícolas, com sérias consequências econômicas, sociais e ambientais', explica o engenheiro agrônomo Décio Gazzoni, pesquisador da Embrapa. Na agricultura tropical, como no Brasil, as pragas são ainda muito mais danosas do que nos países de climas frio e temperado. Agricultores que têm suas lavouras dizimadas em poucos dias sabem o drama que isso significa. A lavoura arcaica, tão apregoada por tais lideranças, não beneficia a agricultura, muito menos o país. Diferentemente, com o olhar num futuro de paz, o que milhões de produtores rurais e, afinal, toda a sociedade almejam é um novo tempo no campo, que vem já se realizando, aqui e agora, mas capaz de impulsionar ainda mais um virtuoso ciclo de prosperidade para todos os brasileiros. Eduardo Daher , 60, é economista pela FEA-USP, pós-graduado em administração de empresas pela FGV-SP e diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). [FSP] Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ANDEF, Eduardo Daher, MST, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blank] Pedro Irineu Caboverde3 de setembro de 2010 13:34 Da outra vez que vim comentar aqui vc me deu porrada, mas não tem problema. Volto pra dizer que o pessoal do MST não precisa nem levar cassetada, é só aplicar neles o rigor da lei, mas nosso governo não faz nada... Pedro Irineu Caboverde, Curitiba COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Pedro Irineu, acho que da outra vez vc mereceu levar uma na orelha... Mereceria agora outra porradas, mas vou deixar passar, pra vc não ficar traumatizado... Obrigado pela visita e pelo comentário, é democrático manifestar opiniões, sem nazi-fascismos... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Valdir Bellini3 de setembro de 2010 18:24 Já está mais do que provado que o MST é um movimento político que pretende tomar o poder à força, nunca pelo voto. Ninguém deveria dar importância às opiniões deles. Valdir Bellini Passo Fundo, RS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Cardoso3 de setembro de 2010 21:02 Também quando Secretário da Agricultura me empenhei em campanha para aumento da produção de feijão. Hoje, graças á tecnologia e à eficiência dos produtores, não mais acontece tal escassez. O uso de defensivos é oneroso e só ocorre porque é preciso para proteger as lavouras e garantir a produção. O produtor não joga dinheiro fora: gasta em químicos porque precisa obter colheita. O produtor trabalha mais que a turba de antigos comunistóides que se transformaram em ambientalistas e ecologistas. Gente barulhenta e idiota sempre houve e haverá. É parte da sortida comunidade humana. Pode até serem divertidos enquanto não agridem a propriedade alheia tornando-se criminosos. O caso é que são espertos em permanecer nas manchetes. Isso temos que reconhecer. Parabéns ao Daher por se ocupar em esclarecer nossa massa de urbanóides mistificados ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de setembro de 2010 Ah! A minha adega seria assim... Richard Jakubaszko Fantástica a criatividade, afora o aspecto prático, logo perto da área de consumo. Afinal, quem não gostaria de uma adega dessas? E não é excentricidade, não. No mundo moderno isso é uma questão de qualidade de vida e de sustentabilidade. [adega] [adega2] [adega2a] [adega3] PS. Não esqueçam de votar para presidente na enquete do blog, aí na aba lateral direita do blog. Tá faltando pouco, menos de um mês. Postado por richardjakubaszko às 07:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: meio ambiente, mundo moderno, sustentabilidade Nenhum comentário: quarta-feira, 1 de setembro de 2010 Oposição incompetente e desonesta Richard Jakubaszko Em dezembro de 2008 publiquei aqui no blog o artigo "Mesmo com 70% de aprovação Lula vai segurar a crise?" ( http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/12/ mesmo-com-70-de-aprovao-lula-vai.html ). Muita gente, otimista por natureza, aplaudiu, mas o que levei de pancada nos outros locais onde o mesmo artigo foi publicado (como no Observatório da Imprensa, Comunique-se, Agrolink, Peabirus etc.) não foi brincadeira. Me chamaram até de "chapa branca"... A tônica relevante naquele momento era o "pessimismo" forçado e falso da grande imprensa, que contaminou o mercado. Chegou a um ponto que poucos acreditavam que seria "apenas uma marolinha" conforme prometia Lula, pois empresas reduziam investimentos e desempregavam trabalhadores. Hoje em dia nem se fala mais da marolinha, o Brasil superou a crise internacional, mas assisti a um vídeo no blog do Luiz Carlos Azenha que me fez lembrar de toda essa história perversa, ( http://www.viomundo.com.br/ opiniao-do-blog/ as-frases-impagaveis-de-jose-serra-no-auge-da-crise-o-risco-e-o-carro-rodopiar.html ), e que compartilho com os leitores do blog. Mostra os políticos criticando Lula e as ações do governo federal naquele momento, e a imprensa engajada que se diz "oposicionista" aplaudindo, dando força... Depois não sabem o porque de Lula ter mais de 90% de aprovação ao final de dois governos... Assistam, vejam o que é fazer oposição com incompetência, buscando e desejando o "quanto pior, melhor"! _ O leitor do blog quer saber por que faço disso uma luta? Ou seja, criticar a oposição de incompetente e desonesta? É só olhar a foto abaixo, diz tudo, dá raiva e nojo, um asco indescritível, pois é de baixíssimo nível, atitude rasteira, mesmo que sejam alguns poucos aloprados tucanos e demos em passeata, e escondidos atrás da faixa, sem coragem de mostrar a cara, mas que manifestam aquilo que desejam. Estou errado em criticar, ou pirei de vez? [passeata] Postado por richardjakubaszko às 07:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, Eleições 2010, Lula, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 30 de agosto de 2010 Desenhos que parecem fotos Richard Jakubaszko Cada coisa que a gente vê! Quando descobrimos nos encantamos. Olha só o talento dos desenhistas que fizeram esses desenhos, parecem fotos, parece inacreditável. Lamentavelmente foram copiados por mim na internet sem que conseguisse descobrir sequer o nome dos autores. Que tal esse breakfast continental? Não parece real? [breakfast_thumb888] E esse bar, não dá vontade de tomar um drink? [dinner_thumb325] Ou essa mulher detrás do plástico embaçado? Será real? [filtered931] Ou essa mesa provençal? [mesa] Olha o canto da mesa! [oldchair_det_thumb860] A mesa tem suas cadeiras e até uma bacia... [oldchair_thumb250] Mulher rezando... [oldlady_thumb834] Mulher na piscina. [piscina] Detalhe de carro antigo [redtruck_thumb631] Mulher no chuveiro [rain800] Talento, isso é muito talento, minha gente! PS. Não esqueçam de votar para presidente na enquete do blog, aí na aba lateral direita do blog. _ Postado por richardjakubaszko às 07:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Desenhos, talento Um comentário: 1. [blank] Claudia David, SPaulo30 de agosto de 2010 23:07 Que lindo! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 28 de agosto de 2010 Viver não dói Richard Jakubaszko Recebi por e-mail de Odemar Costa e divido com os leitores do blog: "Ofereço um link que lhe permite ouvir "Viver não dói" de Carlos Drumond de Andrade, um de nossos mais famosos poetas; http://www.odemarcosta.com/locutor/viver_nao_doi_de_drumond.mp3 gravei esta crônica há dois anos e que está no FTP de meu site, que você pode repassar para quem aprecia um bom trabalho poético. Tenham todos uma boa semana." Odemar Costa _ Postado por richardjakubaszko às 17:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Drumond, literatura, poesia Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de agosto de 2010 O preconceito das elites Richard Jakubaszko O discurso do apedeuta (em Mato Grosso do Sul, esta semana) é emocional, é muito forte, lúcido, de um raciocínio limpo e direto, cadenciado, rítmico. Explica a sua popularidade sem paralelo na história deste país, mesmo ao fim de dois períodos de governo, quando já deveria estar com índices em queda. Mostra uma capacidade de comunicação que raramente se vê em políticos e mesmo em profissionais da arte da representação, aliás, os políticos são profissionais desta área tammbém. Caso não sejam bons atores não sobrevivem. Mas Lula é a exceção à regra, comprovado pela sua capacidade de transferência de votos. E não me digam que "é a economia, estúpido", pois não é só isso, é muito mais, transcende, é uma admirável capacidade de se comunicar com o povo, com os mais simples e humildes, numa linguagem direta, acessível, emocional, e que convence. Um fenômeno a ser estudado no futuro, por sociólogos, comunicadores e historiadores. Lamentavelmente conheço muitas pessoas e tenho amigos que ainda possuem uma enorme resistência ao cara. Será um simples preconceito? _ Postado por richardjakubaszko às 23:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 23 de agosto de 2010 Aviso na porta do consultório médico Richard Jakubaszko Enviado por minha filha Daniela Jakubaszko, a super doutora lá de casa, uma das três participantes do combativo e engajado blog "Somos Mulheres de Fibra", que vc encontra neste link: http://somosmulheresdefibra.blogspot.com/ pois recebi via e-mail e reproduzo aqui no blog o alerta que está colocado na porta de um suposto espaço terapêutico: AVISO O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. O coração enfarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Preste atenção! O plantio é livre, a colheita, obrigatória... Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher! _ Postado por richardjakubaszko às 22:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, saúde Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de agosto de 2010 Censura na imprensa: Serra sabe fazer... Richard Jakubaszko Circulando afoita pela blogosfera a charge abaixo, uma brihante resposta aos ataques neuróticos do candidato Zé Serra que agora acusa o governo Lula de "censurar a imprensa". Como não tem nada para dizer ou prometer aos eleitores parte para afirmações falsas e mentirosas. A grande imprensa que o apoia replica o "dito acusatório", mas a blogosfera faz a réplica. Daqui até outubro vai ser uma "festa" de acusações e mentiras, desesperadas... Hoje a Folha de SPaulo insiste em afirmar que Dilma Roussef ainda tem câncer... [censura_imprensa_governo_lula] Postado por richardjakubaszko às 11:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2010, humor, imprensa, Jornalismo, Lula Nenhum comentário: quarta-feira, 18 de agosto de 2010 Comunicação facilita o diálogo Claudia David * Não existe comunicação genuína sem o envolvimento da liderança empresarial. O mundo globalizado exige rapidez e assertividade. E como assegurar que os objetivos empresarias, bem como os resultados operacionais, sejam atingidos com sucesso em mercados cada vez mais competitivos e em constante transformação? Hoje, mais do que nunca, a comunicação empresarial tem desempenhado um papel estratégico nas organizações e contribuído, como facilitadora do processo comunicacional, para o alcance dos resultados esperados. Não há mais espaço para culturas organizacionais fragmentadas. As informações devem fluir em todos os níveis no tempo correto, de forma clara, direta e com o significado adequado, proporcionando um ambiente favorável à integração, criatividade, ousadia e iniciativa. É a comunicação “construtiva” como diferencial estratégico, facilitando a cultura da integração e a gestão do conhecimento. Compartilhar informações é um fator-chave neste cenário. No entanto, nem sempre as organizações percebem com facilidade o real significado e valor desta troca, ou seja, de que se chegará ao alvo com mais rapidez e menos dispêndio de energia se as pessoas souberem para onde estão caminhando e entenderem a razão pela qual devem seguir juntas para um determinado rumo. Sabemos, ainda, que dentro de uma mesma organização existem diferenças culturais que levam a percepções variadas sobre um mesmo tema. É indiscutível que os recursos humanos representam o ativo mais importante de uma organização. Afinal, está nas mãos dos “colaboradores” movimentar as empresas na direção dos objetivos acordados com os acionistas. E este público espera respeito, que pode ser traduzido como transparência, troca e coerência entre o discurso empresarial e as ações. Isso só para citar as relações com um dos públicos estratégicos das organizações. Espera-se a mesma transparência e assertividade para os demais públicos, como os próprios acionistas, imprensa, organizações não-governamentais, governo, clientes, fornecedores, enfim, todos os representantes do grande grupo conhecido como stakeholders. Não se pode esquecer que as empresas são organismos vivos. Voltando ao cenário da comunicação interna, o desafio é a “ponte”, ou seja, o profissional de comunicação deve ser um facilitador do diálogo e precisa estar atento às variáveis. Mas são os gestores os verdadeiros responsáveis por impulsionar este processo. Não existe comunicação genuína sem o envolvimento da liderança empresarial. O comunicador, sendo o facilitador e especialista, deve ter o “conhecimento humano” e isto significa entender as pessoas, as diferentes percepções, reações, ser capaz de traçar cenários a fim de transmitir as mensagens em alinhamento com a estratégia, os valores e os princípios organizacionais de forma compreensível em todos os níveis. Esta visão holística, aliada à sensibilidade, é o diferencial que permite ao profissional de comunicação decodificar mensagens e transmiti-las de forma “construtiva” ao público interno. Afinal, só existe construção por meio da troca – base das relações humanas. Este movimento de comunicação interna, que permeia todos os níveis, gera a interação entre os colaboradores e desencadeia uma reação positiva voltada à cultura da integração. Equipes unidas – independentemente da área de atuação ou função – são capazes de apresentar resultados sustentáveis de forma mais saudável à organização. E neste contexto a comunicação interna desempenhará, sem dúvida alguma, um papel cada vez mais importante de apoio aos gestores. * A autora é jornalista e Gerente de Comunicação América Latina da Bayer CropScience. _ Postado por richardjakubaszko às 21:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 17 de agosto de 2010 Planejamento estratégico Richard Jakubaszko Se você não tem a perfeita noção do que seja "planejamento estratégico", leia com atenção ao texto abaixo: Um garoto de 12 anos entra num bordel arrastando um gato morto por um barbante. Coloca uma nota de 50 no balcão e diz: - Quero uma mulher! A cafetina, olhando para ele, responde: - Você não acha que é um pouco jovem para isso? Ele coloca uma segunda nota de 50 no balcão e repete: - Quero uma mulher! - Tá certo, - responde ela. Senta aí que vem uma dentro de meia hora. Ele põe outra nota de 50: - Agora! E ela tem que ter gonorréia! A cafetina pergunta por que, mas ele saca mais uma nota de 50 e repete: - Gonorréia! Alguns minutos depois chega uma mulher. Eles sobem a escada (o garoto arrastando o gato morto). No quarto ela faz seu trabalho... Quando eles estão saindo, a cafetina pergunta curiosa: - Tudo bem, mas por que você queria alguém com gonorréia? - Quando eu voltar para casa transo com a babá, e quando o papai voltar para casa, ele vai levar a babá para casa dela e vai transar com ela. Quando ele voltar para casa, vai transar com a mamãe, e amanhã de manhã, depois que o papai sair para o trabalho, a mamãe vai transar com o leiteiro... aquele filho da puta que atropelou meu gato!!! ENTENDEU AGORA O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO? É aquilo que estrupia com todo mundo para se atingir um objetivo específico. Você certamente já percebeu isto, não apenas entre os políticos de oposição, aqueles do grupo do "quanto pior, melhor", mas também entre funcionários que podem arrasar com a empresa onde trabalham só para ver prevalecer a sua própria opinião, ou ver um companheiro, chefe ou colega desafeto se ferrar. É por isso que sempre digo "pense e sinta estrategicamente para não ser surpreendido". Agora pense um pouco sobre o "planejamento estratégico" da oposição no Brasil, mais especificamente dos políticos tucanos e demos. Se dizem da oposição, acham que "podem mais", mas não dizem como fazer isso e nem o que é que vão fazer para melhorar. Dizem que são oposição ao governo, mas garantem que vão continuar o que está sendo feito. Ou seja, pretendem mudar, prometem mudar, mas garantem que vão continuar fazendo o que está sendo feito, sem mudar nada, só vão melhorar um pouquinho mais... E depois dizem que o povo não sabe votar. Acho que o povo sabe pensar, sentir e agir estrategicamente... É só olhar para as pesquisas de intenção de voto pra comprovar isso... Mais uma vez lamento que, conforme já escrevi aqui nesse blog, dois meses atrás, vai haver definição da eleição para Presidente ainda no primeiro turno. Que os petistas saiam do salto alto, caso contrário vai ser difícil aguentar... _ Postado por richardjakubaszko às 23:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, marketing, política Nenhum comentário: segunda-feira, 16 de agosto de 2010 Arrasador: Lula x FHC. Richard Jakubaszko Simplesmente arrasador o vídeo abaixo, na comparação entre os dois governantes. Publicado originalmente no site de O Vermelho, seria compreensível que o vídeo mostrasse essas vantagens de Lula versus FHC, mas as evidências ficam para o julgamento de quem assistir, comprove você mesmo. As questões abordadas explicam os índices alcançados pela candidata Dilma Roussef nas eleições presidenciais de outubro próximo. Postado por richardjakubaszko às 13:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula Nenhum comentário: domingo, 15 de agosto de 2010 Leia 305 livros clássicos, de graça. Richard Jakubaszko Nos livros estão quase todos os saberes da humanidade. Pelo alto custo de produção e absurdo valor de venda as boas obras deixam de ser lidas pela grande maioria das pessoas. Algumas obras clássicas, entretanto, estão agora disponibilizadas no site http://www.dominiopublico.gov.br/ e podem ser lidas pelo computador ou mesmo feito o download sem qualquer custo, caíram no "domínio público", não há mais direitos autorais sobre as mesmas. 305 livros grátis (Isso vale a pena saber...) "Amo a liberdade, por isso, todas as coisas que tenho deixo-as livres. Se voltarem, é porque as tive, se não voltarem, é porque nunca as conquistei. " (John Lennon) É só clicar no link abaixo e escolher depois pelo título para ler ou imprimir. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.doselect_action=& co_obra=2203 Veja as obras disponíveis: 1. A Divina Comédia -Dante Alighieri 2. A Comédia dos Erros -William Shakespeare 3. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa 4. Dom Casmurro -Machado de Assis 5. Cancioneiro -Fernando Pessoa 6. Romeu e Julieta -William Shakespeare 7. A Cartomante -Machado de Assis 8. Mensagem -Fernando Pessoa 9. A Carteira -Machado de Assis 10. A Megera Domada -William Shakespeare 11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare 12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare 13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa 14. Dom Casmurro -Machado de Assis 15. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa 16. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa 17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare 18. A Carta -Pero Vaz de Caminha 19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis 20. Macbeth -William Shakespeare 21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago 22. A Tempestade -William Shakespeare 23. O pastor amoroso -Fernando Pessoa 24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós 25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa 26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha 27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa 28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare 29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde 30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare 31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis 32. A Mão e a Luva -Machado de Assis 33. Arte Poética -Aristóteles 34. Conto de Inverno -William Shakespeare 35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare 36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare 37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões 38. A Metamorfose -Franz Kafka 39. A Cartomante -Machado de Assis 40. Rei Lear -William Shakespeare 41. A Causa Secreta -Machado de Assis 42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa 43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare 44. Júlio César -William Shakespeare 45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente 46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa 47. Cancioneiro -Fernando Pessoa 48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional 49. A Ela -Machado de Assis 50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa 51. Dom Casmurro -Machado de Assis 52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho 53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa 54. Adão e Eva -Machado de Assis 55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo 56. A Chinela Turca -Machado de Assis 57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare 58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca 59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo 60. Iracema -José de Alencar 61. A Mão e a Luva -Machado de Assis 62. Ricardo III -William Shakespeare 63. O Alienista -Machado de Assis 64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa 65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne 66. A Carteira -Machado de Assis 67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa 68. Senhora -José de Alencar 69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães 70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis 71.. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca 72. Sonetos -Luís Vaz de Camões 73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos 74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe 75. Iracema -José de Alencar 76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa 77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós 78. O Guarani -José de Alencar 79. A Mulher de Preto -Machado de Assis 80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau 81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio 82. A Pianista -Machado de Assis 83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa 84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis 85. A Herança -Machado de Assis 86. A chave -Machado de Assis 87. Eu -Augusto dos Anjos 88. As Primaveras -Casimiro de Abreu 89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis 90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa 91. Quincas Borba -Machado de Assis 92. A Segunda Vida -Machado de Assis 93. Os Sertões -Euclides da Cunha 94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa 95. O Alienista -Machado de Assis 96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra 97. Medida Por Medida -William Shakespeare 98. Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare 99. A Alma do Lázaro -José de Alencar 100. A Vida Eterna -Machado de Assis 101. A Causa Secreta -Machado de Assis 102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia 103... Divina Comedia -Dante Alighieri 104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós 105. Coriolano -William Shakespeare 106. Astúcias de Marido -Machado de Assis 107. Senhora -José de Alencar 108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente 109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo 110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis 111. A 'Não-me-toques' ! -Artur Azevedo 112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós 113. Obras Seletas -Rui Barbosa 114. A Mão e a Luva -Machado de Assis 115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco 116. Aurora sem Dia -Machado de Assis 117. Édipo-Rei -Sófocles 118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco 119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis 120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo 121. Tito Andrônico -William Shakespeare 122... Adão e Eva -Machado de Assis 123. Os Sertões -Euclides da Cunha 124. Esaú e Jacó -Machado de Assis 125. Don Quixote -Miguel de Cervantes 126. Camões -Joaquim Nabuco 127. Antes que Cases -Machado de Assis 128. A melhor das noivas -Machado de Assis 129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca 130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo 131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós 132. Helena -Machado de Assis 133. Contos -José Maria Eça de Queirós 134. A Sereníssima República -Machado de Assis 135. Iliada -Homero 136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco 137. A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco 138. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões 139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage 140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa 141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis 142. A Carne -Júlio Ribeiro 143.. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós 144. Don Quijote -Miguel de Cervantes 145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne 146. A Semana -Machado de Assis 147. A viúva Sobral -Machado de Assis 148. A Princesa de Babilônia -Voltaire 149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves 150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional 151. Papéis Avulsos -Machado de Assis 152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos 153. Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós 154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós 155. Anedota do Cabriolet -Machado de Assis 156. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias 157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis 158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho 159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra 160. Almas Agradecidas -Machado de Assis 161. Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós 162. Contos Fluminenses -Machado de Assis 163.. Odisséia -Homero 164. Quincas Borba -Machado de Assis 165. A Mulher de Preto -Machado de Assis 166. Balas de Estalo -Machado de Assis 167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis 168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós 169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis 170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu 171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca 172. Cinco Minutos -José de Alencar 173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida 174. Lucíola -José de Alencar 175. A Parasita Azul -Machado de Assis 176. A Viuvinha -José de Alencar 177. Utopia -Thomas Morus 178. Missa do Galo -Machado de Assis 179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves 180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero 181. Hamlet -William Shakespeare 182. A Ama-Seca -Artur Azevedo 183... O Espelho -Machado de Assis 184. Helena -Machado de Assis 185. As Academias de Sião -Machado de Assis 186. A Carne -Júlio Ribeiro 187. A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós 188. Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar 189. Antes da Missa -Machado de Assis 190. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio 191. A Carta -Pero Vaz de Caminha 192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca 193. A mulher Pálida -Machado de Assis 194. Americanas -Machado de Assis 195. Cândido -Voltaire 196. Viagens de Gulliver -Jonathan Swift 197. El Arte de la Guerra -Sun Tzu 198. Conto de Escola -Machado de Assis 199. Redondilhas -Luís Vaz de Camões 200. Iluminuras -Arthur Rimbaud 201. Schopenhauer -Thomas Mann 202. Carolina -Casimiro de Abreu 203. A esfinge sem segredo -Oscar Wilde 204. Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha 205. Memorial de Aires -Machado de Assis 206. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto 207. A última receita -Machado de Assis 208. 7 Canções -Salomão Rovedo 209. Antologia -Antero de Quental 210. O Alienista -Machado de Assis 211. Outras Poesias -Augusto dos Anjos 212. Alma Inquieta -Olavo Bilac 213. A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães 214. A Semana -Machado de Assis 215. Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto 216. A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo 217. Esaú e Jacó -Machado de Assis 218. Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões 219. História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos 220. A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis 221. Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos 222. Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto 223. Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente 224. A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo 225. Confissões de uma Viúva -Machado de Assis 226. As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis 227. O LIVRO D'ELE -Florbela Espanca 228. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves 229. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo 230. Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo 231. A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães 232. Kamasutra -Mallanâga Vâtsyâyana 233. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto 234. A Bela Madame Vargas -João do Rio 235. Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud 236.. Cinco Mulheres -Machado de Assis 237. A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro 238. O Cortiço -Aluísio Azevedo 239. RELIQUIAE -Florbela Espanca 240. Minha formação -Joaquim Nabuco 241. A Conselho do Marido -Artur Azevedo 242. Auto da Alma -Gil Vicente 243. 345 -Artur Azevedo 244. O Dicionário -Machado de Assis 245. Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto 246. A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis 247. AMOR COM AMOR SE PAGA -França Júnior 248. Cinco minutos -José de Alencar 249. Lucíola -José de Alencar 250. Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo 251. A Poesia Interminável -João da Cruz e Sousa 252. A Alegria da Revolução -Ken Knab 253. O Ateneu -Raul Pompéia 254. O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto 255. Ayres e Vergueiro -Machado de Assis 256. A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio 257. Noite de Almirante -Machado de Assis 258. O Sertanejo -José de Alencar 259. A Conquista -Coelho Neto 260. Casa Velha -Machado de Assis 261. O Enfermeiro -Machado de Assis 262. O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde 263. Casa de Pensão -Aluísio de Azevedo 264. A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo 265. Poemas -Safo 266. A Viuvinha -José de Alencar 267. Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco 268. Contos para Velhos -Olavo Bilac 269. Ulysses -James Joyce 270. 13 Oktobro 1582 -Luiz Ferreira Portella Filho 271. Cícero -Plutarco 272. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves 273. Confissões de uma Viúva Moça -Machado de Assis 274. As Religiões no Rio -João do Rio 275. Várias Histórias -Machado de Assis 276. A Arrábida -Vania Ribas Ulbricht 277. Bons Dias -Machado de Assis 278. O Elixir da Longa Vida -Honoré de Balzac 279. A Capital Federal -Artur Azevedo 280. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães 281. As Forças Caudinas -Machado de Assis 282. Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco 283. Balas de Estalo -Machado de Assis 284. AS VIAGENS -Olavo Bilac 285. Antigonas -Sofócles 286. A Dívida -Artur Azevedo 287. Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira 288. Uns Braços -Machado de Assis 289. Ubirajara -José de Alencar 290. Poética -Aristóteles 291. Bom Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha 292. A Cruz Mutilada -Vania Ribas Ulbricht 293. Antes da Rocha Tapéia -Machado de Assis 294. Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo 295. Histórias da Meia-Noite -Machado de Assis 296. Via-Láctea -Olavo Bilac 297. O Mulato -Aluísio de Azevedo 298. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós 299. Os Escravos -Antônio Frederico de Castro Alves 300. A Pata da Gazela -José de Alencar 301. BRÁS, BEXIGA E BARRA FUNDA -Alcântara Machado 302. Vozes d'África -Antônio Frederico de Castro Alves 303. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida 304. O que é o Casamento? -José de Alencar 305. A Harpa do Crente -Vania Ribas Ulbricht _ Postado por richardjakubaszko às 09:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de agosto de 2010 A eleição e a reforma política Mario Ernesto Humberg * As eleições deste ano mostram mais uma vez a urgência da Reforma Política, para termos um Poder Legislativo de melhor qualidade, que possa servir de contrapeso ao crescente hiper presidencialismo, que se reproduz nos estados. Separar as eleições para o Legislativo e para o Executivo pode ser parte da solução dando aos eleitores melhores condições de escolher seus representantes. Hoje há um excesso de candidatos e a mídia se concentra nas disputas majoritárias: para presidente, governador e, em menor escala, senadores. A Câmara dos Deputados e as Assembléias Legislativas que deveriam representar a população, hoje, com o Senado e as Câmaras Municipais, não atendem aos interesses maiores da sociedade brasileira. Em grande parte isso se deve à forma de eleição, que dificulta o conhecimento do representante pelo grande número de candidatos e pelo sistema proporcional. Por isso, é preciso melhorar a forma de elegê-los, adotando o voto distrital puro, voto distrital misto, voto em lista ou voto por circunscrição, alternativas de projetos que tramitam (ou dormem) no Congresso. O deputado Raul Jungmann, do PPS-PE, propôs a realização de um plebiscito junto com a votação do 1º turno neste ano com a seguinte pergunta: "O Congresso Nacional deve aprovar uma reforma política que promova maior transparência, controle social e o combate efetivo à corrupção?". Se a maioria responder sim, o Congresso deve votar e aprovar uma reforma política até o fim da legislatura, discutindo os projetos existentes até chegar a uma decisão. No Congresso parece que o voto em lista tem maioria, por ser melhor para os deputados eleitos, mas a população talvez prefira o voto distrital. Por isso deve ser consultada, em outro plebiscito, sobre a forma de representação desejável: por distrito, por lista partidária ou como é hoje. Com o voto distrital, os membros do legislativo têm maior independência, pois dependem dos votos dos eleitores de sua região e não de grandes recursos para serem eleitos. Assim, nos Estados Unidos o presidente da República não controla o Congresso, como aqui, em que ele é submisso ao Executivo, da mesma forma que ocorre com as Assembléias Legislativas e os Governadores, e das Câmaras Municipais com as Prefeituras, salvo raras exceções. Além de exigir alto volume de recursos para a eleição, nosso sistema confere pouco prestígio aos componentes dos legislativos. Por isso, candidatos pedem nosso voto para o Legislativo e, se eleitos, trocam nosso voto por uma posição no Executivo, onde há mais de 500.000 cargos de confiança nos três níveis de governo, que permitem obter recursos para a campanha e em seu benefício. A consequência é a distorção de nosso processo governamental, em que as leis nascem no Executivo, e nem o orçamento aprovado - a principal função do Legislativo - tem efetividade. A Reforma Política precisa valorizar a atividade, que entre nós se tornou, antes de tudo, uma forma de enriquecimento dos candidatos e dos eleitos. Separação dos poderes, orçamento impositivo - discutido e aprovado pelo Legislativo, plebiscitos e referendos em conjunto com eleições, escolha do candidato por meio de prévias, voto distrital, diferentes políticas para diferentes estados de acordo com a visão de cada comunidade, são algumas das ideias para a Reforma Política, fundamental para melhorar nosso país. *Mario Ernesto Humberg é Coordenador do PNBE Pensamento Nacional das Bases Empresariais, presidente da CL-A Comunicações, autor do livro “Ética na Política e na Empresa” entre outros livros e artigos. Comentário do blogueiro: em junho de 2009 publiquei aqui no blog o artigo "O que precisa mudar no Brasil", que pode ser lido no link a seguir, é uma proposta complementar e paralela à ideia do Mário Ernesto: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2009/06/o-que-precisa-mudar-no-brasil.html _ Postado por richardjakubaszko às 00:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, política Nenhum comentário: terça-feira, 10 de agosto de 2010 Esgoto é o maior vilão ambiental brasileiro Richard Jakubaszko publicado hoje no site da Veja: Desafios brasileiros: Esgoto é o maior vilão ambiental brasileiro, diz pesquisador Ampliação do saneamento básico levaria à recuperação de rios, flora e fauna, defende Evaristo de Miranda, e afetaria vida de 100 milhões de brasileiros por Jones Rossi ___________________________________ "A produção de alimentos está aumentando há trinta anos principalmente devido ao aumento da tecnologia e não à expansão de novas áreas de plantio" ___________________________________ Doutor em ecologia pela Universidade de Montpellier, na França, e pesquisador há três décadas da estatal Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Evaristo de Miranda, de 58 anos, qualifica as queimadas que assolam a Amazônia e o cerrado de "prática do Neolítico". Quer dizer com isso, claro, que essas são técnicas primitivas para um país que quer e precisa se modernizar. Por isso, o especialista propõe a aposta na tecnologia. É a inovação que pode permitir ao Brasil um futuro sustentável, que combine preservação ambiental e exploração racional das fontes naturais. A boa notícia é que parte disso já é realidade. “A produção de alimentos está aumentando há trinta anos principalmente devido ao aumento da tecnologia, e não à expansão de novas áreas de plantio”, diz Miranda. Na entrevista a seguir, ele defende o agronegócio, comenta o projeto do novo Código Florestal, que deverá mexer na produção vinda do campo, critica os números que colocam o Brasil entre os maiores poluidores do planeta e surpreende: para ele, o maior desafio brasileiro no campo ambiental é ampliar e melhorar o saneamento básico nas áreas urbanas e rurais. [EvaristoMi] O pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda Qual é o maior problema ambiental do Brasil hoje? A falta de coleta e tratamento de esgoto. Segundo dados do IBGE, quase 100 milhões de brasileiros vivem sem coleta de esgoto, que contamina os solos, corre a céu aberto e é fonte de graves doenças, responsáveis por 30% de nossa mortalidade. Do esgoto coletado, o Brasil trata apenas 10%. O resto vai direto para os rios. Então, essa deveria ser a prioridade ambiental atualmente? Sim. A prioridade deveria ser o saneamento básico em áreas urbanas e rurais, ampliando e melhorando a coleta e o tratamento do lixo e do esgoto, sobretudo na Amazônia e no Nordeste. Isso levaria a uma recuperação extraordinária dos rios e do litoral, de seus peixes, da flora e da fauna. Ainda garantiria a redução da mortalidade infantil e a melhoria da saúde para mais de 100 milhões de pessoas. Quantas ONGs internacionais interessadas no meio ambiente militam por essa causa ou financiam projetos de saneamento no Brasil? O Brasil é apontado como o quarto maior poluidor do clima no mundo. O IBGE afirma que 75% das emissões de gases tóxicos vêm dos desmatamentos e queimadas, principalmente na Amazônia. O quanto devemos ficar preocupados com esses números? Para comparar emissões totais, seria necessário incluir os dados de desmatamentos e queimadas dos outros países, e não só do Brasil. Se não for assim, é uma comparação desonesta. Será que os russos vão incluir no cálculo de suas emissões os atuais incêndios florestais, por exemplo? E os Estados Unidos incluem os desmatamentos do estado de Washington e as emissões resultantes da queima das florestas da Califórnia? Entre 2000 e 2005, o desmatamento total do Brasil foi de 165.000 km2, o do Canadá de 160.000 km2 e o dos Estados Unidos de 120.000 km2. Esses dados foram publicados pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Se todos incluírem seus desmatamentos e queimadas, aí, sim, dá para comparar. Mesmo assim, as queimadas constituem um problema. Como acabar com isso? Grande parte das queimadas brasileiras não contribui para o acúmulo de CO2 na atmosfera. Em termos de CO2 de origem fóssil, pelos dados de 2008 da EIA (Energy Information Administration, órgão americano que coleta e analisa dados sobre energia), o Brasil ocupava a 17ª posição - após China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Japão e outros. Se levar em conta o consumo per capita, caímos ainda mais, para a 123ª posição. Quando o capim ou a cana-de-açúcar voltam a crescer, eles retiram da atmosfera a mesma quantidade de carbono emitida na queima. De qualquer forma, nada justifica essa prática do Neolítico, a ser banida da agricultura. Há vinte anos eu pesquiso e monitoro as queimadas por satélite. O uso agrícola do fogo deve ser substituído por tecnologia moderna. O agronegócio garante ao brasileiro comida barata. Segundo o levantamento que o senhor fez na Embrapa, legalmente não há mais espaço para expandir a agricultura no Brasil. Por que a agricultura é considerada vilã do meio ambiente no Brasil? Faz sentido essa visão? Não faz o menor sentido. O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 47% de energia renovável, em que 29,5% vêm da agricultura. A cana-de-açúcar gera hoje mais energia – graças ao etanol e à produção de energia elétrica nas usinas com o bagaço – que todas as hidrelétricas juntas. A produção de alimentos está aumentando há trinta anos principalmente devido ao aumento da tecnologia e não à expansão de novas áreas de plantio. As cidades, sobretudo as grandes, são as maiores vilãs do meio ambiente, por sua demanda de recursos, pelo consumismo, pelo desperdício e por todos os impactos qualitativos e quantitativos que geram. A proposta do novo Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo, traz avanços reais para a questão do meio ambiente no Brasil? Creio que sim. Ele procura compatibilizar a proteção dos biomas com a legítima e necessária exploração do território nacional, em benefício do povo brasileiro. Ele incorpora novos conhecimentos científicos e reconhece as particularidades de nossos biomas e das diversas agriculturas existentes no Brasil. Ele respeita as áreas agrícolas consolidadas em conformidade com a legislação de seu tempo. Como fazer o crescimento econômico e a sustentabilidade andarem juntos? Com inovação. Inovando na forma de produzir, na gestão da energia e dos resíduos, no uso de tecnologias modernas, nas parcerias, no consumo consciente e buscando sempre soluções de longo prazo. A pesquisa científica tem um papel fundamental no desenvolvimento da inovação para os processos produtivos, tanto na agricultura como na indústria. Infelizmente, ainda existe muita gente especializada em planejar o que não executa para depois avaliar o que não fez. Eles só atrapalham na busca dessa sustentabilidade. Comentário do blogueiro: A entrevista acima não foi publicada na edição impressa, mas apenas no site, o que considero lamentável pela importância do assunto, tema ambiental que tenho debatido aqui no blog, digamos, com muita insistência e teimosia. Entrei no site da revista Veja (às 18h00), e fiz um comentário sobre a coragem de Evaristo em contestar as informações sistematicamente repetidas pela imprensa. Até 23h30 não tinha sido publicado. Em e-mail que me encaminhou Evaristo de Miranda informou que a série "Desafios brasileiros" será encaminhada amanhã (4ª) aos presidenciáveis. Publicado no site da revista Veja, em 10/08/2010: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ esgoto-e-o-maior-vilao-ambiental-brasileiro-diz-pesquisador _ Postado por richardjakubaszko às 23:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Ciência, CO2, código florestal, sustentabilidade 3 comentários: 1. [blank] Ronaldo Trecenti11 de agosto de 2010 08:40 Muito boa a entrevista. Obrigado. Abraço, Ronaldo Trecenti Engº Agrº M.Sc. Especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistema Plantio Direto Brasília-DF ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira11 de agosto de 2010 08:44 Vou ler , mas já antecipadamente concordo . Aliás, concordar com sua inteligência é um fato corriqueiro em minha vida. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Usina São Fernando, Dourados, MS Comentário do blogueiro: meu amigo Luiz Fernando, o que seria de mim sem amigos como vc? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Mario Ernesto Humberg, São Paulo11 de agosto de 2010 18:37 Richard – ótima entrevista – concordo com ele, não há problema ambiental mais sério do que o esgoto não tratado, que contamina a maior parte dos rios brasileiros Abraço Mario Ernesto Humberg ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de agosto de 2010 Alzheimer Richard Jakubaszko O mal de Alzheimer era considerado um dos maiores problemas de saúde do século XX, mas sua importância irá crescer neste século XXI pelo aumento da expectativa média de vida das pessoas. O Alzheimer costuma atacar homens e mulheres, indistintamente, a partir dos 65 anos de idade, e suas causas reais são completamente desconhecidas da medicina. Esquece-se tudo, passa-se uma borracha na memória, a ponto dos doentes esquecerem até mesmo o próprio nome. Tenho por mim, através de várias leituras, que o Alzheimer é causado pela presença de metais pesados que se agregam aos neurônios, blindando as conexões e apagando os registros. Dentre esses metais o alumínio tem sido indicado por alguns pesquisadores como o principal, fruto do uso excessivo de panelas confeccionadas à base de alumínio. Por mais que se enxágue uma panela, depois de devidamente limpa, ela ainda solta resíduos. Experimente passar um papel toalha numa panela, depois de ser lavada e enxaguada, ele irá se mostrar "prateado" e ameaçador. A dimensão do problema cresce porque o alumínio é eliminado lentamente do organismo pelo consumo de água, e pessoas de idade costumam ingerir pouca água, não hidratam adequadamente o organismo. [Alzheimer] Postado por richardjakubaszko às 08:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: alzheimer, Ciência, medicina, saúde Um comentário: 1. [blank] Valdir Bellini30 de novembro de 2010 13:05 Richard, vou aposentar as panelas de alumínio lá em casa. Várias vezes já detectei o sabor metalizado que ficam nos alimentos. Estou fora, definitivamente! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de agosto de 2010 A morte, a vida e o meio ambiente por Vilmar S. D. Berna * A morte de amigos queridos sempre me causa impacto, pois uma coisa é sabermos, em tese, que todos morreremos um dia que não sabemos qual, e outra bem diferente é saber da morte de amigos e pessoas com as quais convivemos. A primeira questão que nos assombra nestes momentos, além da dor da perda, é se estamos valorizando a vida que temos, enquanto ainda a temos! Pensar sobre a morte não tem nada de mórbido, pois convivemos com ela diariamente. Existe morte na vida e vida na morte. Ao morrermos, nosso corpo continua se decompondo em outros elementos químicos que se reincorporarão a vida, de outras maneiras, além de permitir a vida de outros seres como alguns insetos que usarão nosso corpo como alimento, morada e berçário. Nada demais, por que enquanto estivemos vivos também nos alimentamos dos mortos, como as plantas e animais. Também podemos não morrer de uma vez só. Nossos rins, pâncreas, fígado, por exemplo, podem morrer antes de nós, ou sobreviverem a nossa morte, e daí os transplantes se tornarem possíveis e necessários. Também morremos o tempo todo sem perceber. A parte da pele que vemos e tocamos, por exemplo, é formada por escamas de pele que já morreram e continuam morrendo e se desprendem formando poeira e servindo de alimento para toda uma fauna acompanhante de ácaros que nos prestam um importante serviço aos nos limparem, ao alimentarem-se de nossa pele morta. E, como não somos seres só físicos, mas também espirituais, morremos ética e espiritualmente quando escolhemos nos calar diante de injustiças e indiferenças, por exemplo, ou quando recusamos amar para não sofrer. O que se espera da morte é que seja em paz e com dignidade. Hoje, a medicina dispõe de recursos para tornar a morte digna, sem dor ou sofrimento. Entretanto, a paz não depende da Medicina. Algumas pessoas podem não se sentir em paz na hora da morte por perceberem que não deram a devida importância à vida, não valorizaram o que acham agora que deviam ter valorizado. Existem pessoas tão preocupadas em acumular bens, riquezas e poder nesta vida, que parecem pensar que não vão morrer nunca, ou que poderão levar alguma coisa consigo depois que morrerem. Se isso só causasse danos a essas pessoas tudo bem, é a escolha delas, o problema é que estas escolhas causam danos ao planeta, que é obrigado a ceder recursos naturais que farão falta a outras pessoas, além de obrigarem outras pessoas a trabalharem além de suas necessidades, para produzir mais valia. Algumas dessas pessoas, ao chegar a hora da morte, descobrem que andaram perdendo tempo dando importância a coisas e atitudes que, agora, não têm tanta importância. Alguns lamentam-se pelos 'eu te amo' que gostariam de ter dito às pessoas queridas, ou pelos perdões que não pediram nem deram - e nem se deram, e que terão de se dar agora, ou não conseguirão morrer em paz. Alguns preferem se consolar acreditando que a morte é uma espécie de passagem para um outro mundo ou situação. Outros, acham que é o fim de tudo. Pouco importa, porque não temos nem como evitar a morte nem como ter certeza se existirá uma segunda chance. A morte encerra um ciclo, o desta vida, como a conhecemos. A vida permite que sejamos o que somos, e na morte deixamos de ser. O mundo das possibilidades é aqui e agora, nada valerá a pena se perdermos esta oportunidade. * O autor é escritor e jornalista, editor da Revista e do Portal do Meio Ambiente. Mais informações: www.escritorvilmarberna.com.br Publicado no Portal do Meio Ambiente: http://www.portaldomeioambiente.org.br/ colunistas-da-rebia/vilmar-s-d-berna/4813-a-morte-a-vida-e-o-meio-ambiente.html ¨ Postado por richardjakubaszko às 14:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura, meio ambiente Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de agosto de 2010 O gato sou eu Richard Jakubaszko Desde sempre gosto dos bons textos, e este de Fernando Sabino mostra a maestria e genialidade de um dos melhores brasileiros na arte do bem escrever. Inteligente, simples, criativo, cadenciado, bom humor em uma boa conversa, e mais do que isso, uma excepcional prosa. O gato sou eu por Fernando Sabino - Aí então, eu sonhei que tinha acordado. Mas continuei dormindo. - Continuou dormindo. - Continuei dormindo e sonhando. Sonhei que estava acordado na cama, e ao lado, sentado na cadeira, tinha um gato me olhando. - Que espécie de gato? - Não sei. Um gato. Não entendo de gatos. Acho que era um gato preto. Só sei que me olhava com aqueles olhos parados de gato. - A que você associa essa imagem? - Não era uma imagem: era um gato. - Estou dizendo a imagem do seu sonho: essa criação onírica simboliza uma profunda vivência interior. É uma projeção do seu subconsciente. A que você associa ela? - Associo a um gato. - Eu sei: aparentemente se trata de um gato. Mas na realidade o gato, no caso, é a representação de alguém. Alguém que lhe inspira um temor reverencial. Alguém que a seu ver está buscando desvendar o seu mais íntimo segredo. Quem pode ser essa alguém, me diga? Você deitado aí nesse divã como na cama em seu sonho, eu aqui nesta poltrona, o gato na cadeira… Evidentemente esse gato sou eu. - Essa não, doutor. A ser alguém, neste caso o gato sou eu. - Você está enganado. E o mais curioso é que, ao mesmo tempo, está certo, certíssimo, no sentido em que tudo o que se sonha não passa de uma projeção do eu. - Uma projeção do senhor? - Não: uma projeção do eu. O eu, no caso, é você. - Eu sou o senhor? Qual é, doutor? Está querendo me confundir a cabeça ainda mais? Eu sou eu, o senhor é o senhor, e estamos conversados. - Eu sei: eu sou eu, você é você. Nem eu iria pôr em dúvida uma coisa dessas, mais do que evidente. Não é isso que eu estou dizendo. Quando falo no eu, não estou falando em mim, por favor, entenda. - Em quem o senhor está falando? - Estou falando na individualidade do ser, que se projeta em símbolos oníricos. Dos quais o gato do seu sonho é um perfeito exemplo. E o papel que você atribui ao gato, de fiscalizá-lo o tempo todo, sem tirar os olhos de você, é o mesmo que atribui a mim. Por isso é que eu digo que o gato sou eu. - Absolutamente. O senhor vai me desculpar, doutor, mas o gato sou eu, e disto não abro mão. - Vamos analisar essa sua resistência em admitir que eu seja o gato. - Então vamos começar pela sua insistência em querer ser o gato. Afinal de contas, de quem é o sonho: meu ou seu? - Seu. Quanto a isto, não há a menor dúvida. - Pois então? Sendo assim, não há também a menor dúvida de que o gato sou eu, não é mesmo? - Aí é que você se engana. O gato é você, na sua opinião. E sua opinião é suspeita, porque formulada pelo consciente. Ao passo que, no subconsciente, o gato é uma representação do que significo para você. Portanto, insisto em dizer: o gato sou eu. - E eu insisto em dizer: não é. - Sou. - Não é. O senhor por favor saia do meu gato, que senão eu não volto mais aqui. - Observe como inconscientemente você está rejeitando minha interferência na sua vida através de uma chantagem… - Que é que há, doutor? Está me chamando de chantagista? - É um modo de dizer. Não vai nisso nenhuma ofensa. Quero me referir à sua recusa de que eu participe de sua vida, mesmo num sonho, na forma de um gato. - Pois se o gato sou eu! Daqui a pouco o senhor vai querer cobrar consulta até dentro do meu sonho. - Olhe aí, não estou dizendo? Olhe a sua reação: isso é a sua maneira de me agredir. Não posso cobrar consulta dentro do seu sonho enquanto eu assumir nele a forma de um gato. - Já disse que o gato sou eu! - Sou eu! - Ponha-se para fora do meu gato! - Ponha-se para fora daqui! - Sou eu! - Eu! - Eu! Eu! - Eu! Eu! Eu! : Postado por richardjakubaszko às 00:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 3 de agosto de 2010 Insetos serão o alimento no futuro? Richard Jakubaszko Insetos podem vir a ser a chave para atender à demanda de alimentos da crescente população mundial Publicado no Portal do Meio Ambiente / Rebia, em 02/Ago/2010. http://www.portaldomeioambiente.org.br/ecologia-humana/saude/ 4944-insetos-podem-vir-a-ser-a-chave-para-atender-a-demanda-de-alimentos-da-crescente-populacao-mundial.html A Organização para Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) está considerando seriamente estimular a produção de insetos para atender à demanda de alimentos da crescente população mundial. por Damian Carrington Mulher chinesa vende espetos com escorpiões num quiosque em Pequim, onde eles são considerados uma “delicatesse” depois de fritos em óleo de cozinha. [escorpioes] Fotografia de Claro Cortes/Reuters A criação de animais como bovinos, suínos e carneiros ocupa dois terços da terra agriculturável do planeta e gera 20% dos gases causadores de mudanças climáticas. Em consequência, a FAO e outros especialistas querem reduzir a quantidade de carne que comemos, e encontrar alternativas. Um estudo de políticas que inclui uma dieta a base de insetos está sendo seriamente considerado pela FAO, que já considerou essa alternativa num encontro na Tailândia e está se preparando para levá-la a um congresso mundial em 2013. O professor Arnold van Huis, um entomologista da Universidade de Wageningen, na Bélgica, foi o autor do estudo feito para a ONU. Ele afirma que comer insetos tem vantagens. “Há uma crise de carne. A população mundial sairá dos 7 bilhões agora e ultrapassará 9 bilhões em 2030. E nós sabemos que as pessoas estão consumindo mais carne. Há 20 anos, a média de consumo anual per capita era de 20 kg, e agora é de 50 kg, e vai ser de 80 kg em 20 anos. Se continuarmos assim precisaremos de uma outra Terra”. – afirma o pesquisador. “A maior parte do mundo já come insetos. Apenas no Ocidente é que não o fazemos. Nós temos um problema psicológico com isso que eu não sei qual é, já que comemos camarões, que são muito similares”. As últimas pesquisas indicam que os insetos têm níveis elevados de proteínas, vitaminas e sais minerais. Uma pesquisa recente, conduzida em conjunto com o seu colega Dennis Oonincx demonstrou que cultivar insetos gera muito menos gás carbônico do que os animais de criação hoje utilizados em nossa dieta no Ocidente. A criação de gafanhotos, grilos e minhocas, resulta na emissão de 10 vezes menos metano, 300 vezes menos óxidos de nitrogênio – também um agente de mudanças climáticas – e muito menos amônia – poluente produzido em grandes quantidades pela suinocultura e pela avicultura. Tendo o sangue frio, os insetos convertem os vegetais em proteína de forma muito mais eficiente, afirma Van Huis. Além disso – ele afirma –, os riscos à saúde são menores. O pesquisador reconhece que é uma idéia difícil de ser “vendida” no Ocidente. “A solução está na maneira de preparar os insetos”. Mais de 1.000 tipos de insetos servem de alimento para os seres humanos no mundo, em 80% dos países. Eles são mais populares nos trópicos, onde atingem tamanhos maiores e são mais fáceis de serem capturados. Patrick Durst, pesquisador de campo da FAO que dirigiu a conferência sobre o assunto na Tailândia em 2008, ajudou a implantar uma “fazenda” de criação de insetos no Laos. Isso requereu a transferência de conhecimentos de 15.000 criadores de gafanhotos da Tailândia para o país vizinho. Dentre os insetos, Patrick Durst afirma preferir vespas fritas: “muito crocantes e um delicioso aperitivo”. Apesar da maioria dos asiáticos não ser tolerante à lactose e 90% das pessoas do Laos já terem comido insetos em algum momento da vida, esse hábito vem decrescendo em decorrência da influência ocidental. Durst afirma que a prioridade da FAO será incentivar o consumo de insetos nos locais onde eles já fazem parte da dieta humana. Ele também acredita que esse incentivo pode criar empregos e ajudar a proteger as florestas. “Eu sugiro uma abordagem passo a passo até atingirmos uma escala maior: primeiro, os insetos seriam usados para alimentar frangos e peixes, que os comem naturalmente; e depois, seriam usados como ingredientes”. Van Huis acrescenta: “estamos buscando formas de moer a carne e fabricar algum tipo de pasta que seria mais facilmente aceitável pelo paladar ocidental”. Fonte: Publicado no The Observer _ Postado por richardjakubaszko às 22:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Ciência, economia, fome, superpopulação Nenhum comentário: domingo, 1 de agosto de 2010 Se você cair, levante-se! Richard Jakubaszko Muitas vezes na vida a gente tropeça, cai e depois se levanta. Literalmente, ou mesmo figuradamente, as quedas fazem parte da vida humana, da infância à velhice. Algumas quedas deixam marcas definitivas, eu, por exemplo, passei por um tropeço inesquecível, tive um acidente 10 anos atrás em que queimei 50% do corpo, dolorido, angustiante, com queimaduras de 3º grau, 40 dias de internação com infecções, 4 cirurgias reparadoras. Quase 12 meses sem poder sair e enfrentar o sol, sem trabalhar, sem ganhar dinheiro. Perdi quase tudo, do pouco que tinha. Mas levantei-me novamente. Algumas pessoas caem, tropeçam na vida, perdem um emprego, são injustiçadas, traídas, têm enormes prejuízos financeiros, perdem entes queridos, enfrentam doenças graves ou separam-se, e imaginam que a queda é o fim. Não costumam levantar-se e caminhar como antes. Desistem de lutar e tentar levantar, pelo medo de novas quedas. Preferem apenas reclamar e culpar alguém. Como a Hiena Hardy (oh vida, oh céu, oh azar...), do desenho animado Lippy e Hardy. Vejam o exemplo maior de cair e levantar nesse vídeo. Com dignidade. Definitivamente mostra que nós humanos somos capazes de tudo em termos de superar quedas, mesmo as mais violentas e destruidoras, por mais definitivas que sejam. Demonstra que podemos superar tudo quando assim o desejarmos e quando lutamos por conquistar o que queremos. Postado por richardjakubaszko às 07:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Filosofia, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de agosto de 2010 08:27 De Fernando Sabino: "De tudo na vida ficam 3 coisas: A certeza de que estamos sempre começando A certeza de que precisamos continuar E a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar. Portanto, devemos fazer da interrupção um caminho novo da queda, um passo de dança do medo, uma escada do sonho, uma ponte E da procura, um encontro." ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Rosemilton Silva6 de agosto de 2010 17:49 É, amigo, como eu não tenho a verve nem o gostoso vocabulário do grande Fernando Sabino, ataco com uma frase que ouvi alguém ler: "... se cair sete vezes, levante-se oito." E você bem sabe que já tive algumas quedas. Um abraço grande, vencedor. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 31 de julho de 2010 Ai Jesus, agora só em 2014... Richard Jakubaszko Circula afoita pela internet a charge abaixo, que comunica por si só. Não está assinada, e por isso não dou o devido crédito de autoria, mas parabéns ao autor, é muito criativa. Tudo isso pelos números mostrados ontem (30 de julho) na nova pesquisa IBOPE, em que Dilma Rousseff aparece pela primeira vez, nas pesquisas desse instituto, à frente de Serra, num 39% a 34% para as eleições do primeiro turno, com garantia de vitória no segundo. Antevejo vitória já no primeiro turno pelo ritmo das curvas de crescimento de Dilma e da queda de Serra. Conforme já comentei aqui no blog, é ruim para a nossa jovem e frágil democracia. Mas que a charge é engraçada, não se tenha dúvida, "Ai Jesus, agora só em 2014!": (Se houver dificuldades de leitura clique na imagem para ampliar) [logodacopa] Outra charge (esta de Amarildo) muito engraçada é a do polvo Paul, que intrigou o planeta durante a Copa do Mundo com suas previsões (antecipadas e acertadas...) de resultados futebolísticos, e que também "arriscou" pitacos nas eleições brasileiras. Aqui a criatividade brasileira foi fundamental: [charge-amarildo] Postado por richardjakubaszko às 08:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Eleições 2010, humor Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de julho de 2010 O princípio da história única Richard Jakubaszko O princípio da história única mostra a importância da democracia, da imprensa livre e da diversidade da opiniões, frutos da liberdade de expressão. Quem nos mostra isso de maneira evidente, num depoimento inteligente, humano e quase poético - veja o vídeo abaixo - é Chimamanda Adichie, uma jovem e linda mulher nigeriana que leu livros americanos e ingleses na infância, cheios de personagens brancos de olhos azuis. Dentro desse mundo formou imagens distorcidas da realidade, as quais ela relata com excepcional humor. Quando jovem estudou nos EUA, depois tornou-se escritora, e agora nos relata como é perverso o lado único de uma história, especialmente para crianças e jovens. Corrobora o aforismo de Joseph Goebells de que "não importa o fato, importa a versão do fato", que é complementada por outro dito do mesmo comunicador nazista, o de que "uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade". O princípio da história única é um figurino que não cabe a ninguém, nem aos povos, nem aos indivíduos, seja nas ciências, nas religiões, na política ou na imprensa. É um parâmetro apenas das ditaduras e dos poderosos, ou de quem desejaria praticar isso. (Se desejar legendas em português, clique em view subtitles - texto em vermelho, na moldura do vídeo e escolha "português, Brasil"). Meus agradecimentos ao amigo Odo Primavesi pela dica deste vídeo. Postado por richardjakubaszko às 07:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, história, imprensa, Jornalismo, literatura, vídeo Um comentário: 1. [blank] Valdir Bellini30 de julho de 2010 20:21 Caro Richard, impressionante a nigeriana! Direta, objetiva, sem medo de dar opinião sobre os Estados Unidos e europeus, que se consideram patriacas e donos do mundo. Valdir Bellini Passo Fundo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 27 de julho de 2010 Sou agricultor e alimento as pessoas. Mairson Santana * Vivo da agricultura e nela meu pai e meu avô se criaram. Todas as gerações de nossa família vivem no campo ou do campo. Minha alegria está em cultivar a terra e fazer a alquimia acontecer: da semente que eu planto, do meu cuidado em proteger a planta das doenças, dos insetos, as vezes da falta de chuva, as vezes do excesso de chuva, vejo nascer o pão nosso de cada dia! O alimento da minha família e de muitas famílias que vivem graças ao meu trabalho e de outros agricultores. Fico feliz que o alimento, o algodão da sua roupa quentinha que estou produzindo, te deixe tão contente e que você nem pense mais no assunto no seu dia a dia. Isso que dizer que estou fazendo meu trabalho tão bem que não lhe dou mais preocupações. Lembra daquele almoço de domingo com a família, todo mundo feliz com arroz, feijão, salada, batata, carne, ovos, leite e frutas? Pois é, estou lá. Pense no seu prato favorito, do que você mais gostaria de comer hoje, amanhã, daqui um ano, dez, cinquenta... eu estarei lá! Como o ar que você respira, a água que você bebe, a beleza que você vê no dia a dia, naquele aroma que te faz lembrar o melhor de sua infância, eu, agricultor, honrado e lutador, estarei lá! Você não precisa ter consciência disso, mas sua vida, suas alegrias, suas tristezas, sua glória, nos seus desafios, no seu crescimento, eu sou seu aliado fiel. Vai em frete, tenha sucesso, que a energia de seu corpo, o santuário da tua alma, estará forte e sadia para dar o melhor de você mesmo. Desde minhas idas ao sítio de meus avós para tomar banho de rio, comer bolo quentinho do forno, tomar suco de laranja e fazer traquinagens, que a minha avó sempre achava graça, até hoje na lida do campo, tenho prazer e sou feliz. Minha vida tem sentido, meus dias são repletos de trabalho e ocupação para o corpo e para a mente. Cuidar das plantas e dos animais dá muito trabalho, mas é uma arte também, saber o que fazer na hora certa para cada uma das frutas, dos vegetais, dos cereais, dos peixes, das vacas, dos porcos, das galinhas, do cheiro verde e das ervas para os chás que minha avó me fazia tomar... essa parte é ruim de lembrar... Erva da santa-luzia com leite, ninguém merece! Nós usamos os defensivos para evitar os estragos dos insetos e das doenças de forma correta, pra não gastar muito, respeitando o devido tempo da carência, pois depois vai para a mesa da minha e da sua família, praga é coisa triste moço... e não dá pra matar na unha... se descuidar comem tudo! E aí não sobra nada, nem pra mim e nem prá você! Meu tempo é do tempo e para o tempo. Tempo de plantar, tempo de colher, de ver frutas selvagens caírem, das revoadas dos pássaros, tempo de recolher lenha para proteger do frio, tempo de correr da chuva, tempo de ver o campo brotar, crescer, florescer e frutificar. Tempo de amar, tempo de sentar na beira do lago e ver o vento fazer a mata dançar e se contorcer no reflexo das águas. Importante: parece que ser agricultor na Itália tem mais glamour que no Brasil! A gente vê isso na TV todo dia. Por aqui os agricultores são tratados como Jecas e nossa imagem está associada ao desmatamento, a desastre ambiental, a poluição dos rios e outras coisas. Mas isso vai mudar, a gente tem certeza. Nós somos eficientes, geradores de impostos, pilares da economia a séculos (ciclo do pau brasil, cana de açúcar, cacau, café, soja, boi, laranja, algodão, etc.), geramos valor para toda a cadeia do agronegócio e somos os propulsores da pujança vivenciada pelo Brasil nesta última década. E continuamos sendo ambientalistas, pois convivemos com a natureza, a gente até já combinou: ela cuida de nós e nós cuidamos dela. * Engenheiro agrônomo da Agro Norte Pesquisa e Sementes, Sinop - MT, que prestam uma homenagem ao Dia do Agricultor (28 de Julho)! Colaborou Richard Jakubaszko _ Postado por richardjakubaszko às 07:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, sustentabilidade 4 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, de BH27 de julho de 2010 08:36 Bela e singela homenagem ao agricultor. É sempre bom ser lembrado positivamente... José Carlos ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias27 de julho de 2010 15:13 Caro amigo Richard Gostei muito da matéria sobre o dia do Agricultor. Veja os anexos desta mensagem que lhe envio. São reportagens do trabalho voluntário do nosso Centro de P&D Fitossanidade que, também voluntariamente, tive a iniciativa e venho coordenando e desenvolvendo, com professores e alunos do ensino básico, fundamental (idade de 8 a 12 anos), sobre educação científica da tecnologia de produção de alimentos, com foco na "Teoria e Prática da Sanidade Vegetal para a Proteção da Agricultura Brasileira". O modelo piloto que estamos conduzindo, já há dois anos, tem como sede a Escola Municipal de Primeiro grau Profa. Jamile Caram de Souza Dias, na cidade de Limeira. A diretoria dessa escola, Profa. Silvana, nos informa e tenho a honra de lhe convidar, para os trabalhos que serão realizados amanhã, por volta das 3 horas da tarde. Estaremos realizando a colheita de batata (minituberculos) dos experimentos desenvolvidos pelos alunos que participaram desse projeto. A Profa. Silvana e eu gostaríamos de contar com sua presença para prestigiar mais esse momento de demonstração da importância de levar ciência e educação da sanidade na agricultura no nível de ensino fundamental. Pedimos sua autorização para lermos esse texto do Dia do Agricultor, que você publicou no seu blog. Se você estive lá, pedirei que você faça a leitura. O que você acha? Aproveito para contar-lhe que voltei no dia 19 de viagem à Europa (apresentei 2 trabalhos no congresso Europeu de virologistas de batata: EAPR-VIROLGY 2010, ocorrido de 4-9/07 em Hamar na Noruega (anexo os trabalhos que apresneti no congresso), depois do congresso, em companhia de representante do bataticultor Sergio Soczek&Família (situados em Araucária,PR e Sta.Juliana,MG), visitamos produtores, empresários e professores nas diversas área da bataticultura, tais como Porf. Roland Silvgald (pesquisas de monitoramento de insetos vetores de viroses para controle e certificação de batata-semente livre de vírus, na Universidade de Uppsala, Suécia); Dra. Kristine Topp (geneticista de batata na Noruega); Grupo Danespo (melhoramento e produção de batata-semente na Dinamarca) e SASA (Centro de pesquisas e quarentena de batata e outras espécies na Escócia). Ninguém melhor do que você sabe que nosso "BRAZIL" tem na agricultura e no agronegócio o sustentáculo maior da nossa prosperidade como cidadão. Fica nítido o reconhecimento e consciência desse valor e patrimônio natural (concessão Divina) que colegas dos países do Hemisfério Norte, mais tradicionais na agricultura e mais desenvolvido técnica e cientificamente têm nesse contexto. Espero te ver amanhã às 3 da tarde em Limeira (me ligue de dia ou em casa à noite) Abraço do amigo que o estima e admira José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD) APTA-Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Resposta do blogueiro: Caram, obrigado pelo carinho, e parabéns pelo seu trabalho. Lamentavelmente não poderei estar presente, e não faltarão oportunidades no futuro, mas desejo a vc sucesso no evento com os garotos. A leitura do texto para os garotos será uma honra para nós, Mairson Santana e eu, já que fiz apenas uma modesta contribuição ao texto. Grande abraço! Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira27 de julho de 2010 15:49 Richard, eu agradeço. Que profissão sofrida esta, não é verdade ? Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Dourados Resposta do blogueiro: é verdade meu caro, mas jornalista e blogueiro também têm seus achaques... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Alcides Torres28 de julho de 2010 10:22 Prezado Richard Muito bom. Scot engenheiro agrônomo Scot Consultoria ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 26 de julho de 2010 O dinheiro em nossas vidas Richard Jakubaszko O vídeo abaixo está dividido em 5 partes de 10 minutos cada uma. Conta de forma muito criativa e simples a história do dinheiro, dos bancos, e de como funciona o sistema monetário internacional atual. É importante, talvez seja até imprescindível, que as pessoas conheçam como é que funciona isso. Existe até mesmo uma proposta de como regulamentar o sistema financeiro internacionalmente, pois o poder dos bancos é inimaginável, mesmo aos ficcionistas mais criativos. Abaixo você encontra a versão 1/5, com locução em inglês e legendado. A cada vídeo procure na parte inferior as partes subsequentes, 2/5 e assim por diante. Boa diversão e bom aprendizado! Acho que dá para garantir que depois desse vídeo você nunca mais será o mesmo. Vi que este vídeo foi retirado do Youtube, alegando razões de direitos autorais. Então, posto outro link, que me foi enviado por Gerson Machado: <p>&amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;lt;br& amp;amp;amp;gt;O &amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;gt;</p> Postado por richardjakubaszko às 07:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, história, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: domingo, 25 de julho de 2010 Solidão Richard Jakubaszko Quantos poetas já escreveram sobre a solidão, sentimento multifacetado e quase inexplicável, dolorido, temido, mal compreendido? Vejam o que diz o mestre Chico Buarque, terá ele razão, ou é um mero jogo de palavras? (Se ficar difícil de ler clique na imagem) [Solidao_ChicoBuarque] Postado por richardjakubaszko às 11:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, crônica, literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 23 de julho de 2010 A gaitinha Marcella de Castro * A primeira vez que vi um pen drive, pensei que era uma mini gaita e assoprei... Meus filhos assistiram à cena, estarrecidos, e até hoje brincam com a história. E isso faz muitos anos. A confusão se deu porque ainda não se vendia o produto aqui no Brasil, como se vende hoje em qualquer canto, com tamanho e cores mil. O pen drive que ganhamos – era uso coletivo da família, tamanha a raridade – chegou lá em casa num momento em que eu não estava e foi deixado sobre a mesa para posterior apresentação, presumo. Era prateado e do tamanho daquelas gaitinhas-chaveiros que me acompanharam na infância fazendo-me sentir bastante feliz musicalmente, embora eu não tocasse nada com nada. Só barulho... Achava o máximo um instrumento tão pequenininho obedecer ao sopro e a aspiração. Dava para tocar, portanto, mesmo quando o fôlego acabava – era só aspirar pela boca e produzir mais um acorde. Fantástico, sem interrupções. Pois bem, na época que babei no pen drive os computadores nem tinham a entrada ubs, ou é usb? – sopa de letrinhas infernal – e em casa, só o computador de meu marido, que também havia sido trazido do exterior, comportava o tal acoplamento. Lembro que fiquei bastante frustrada porque não era uma gaitinha de infância me visitando e porque se podia guardar informações naquele trequinho... Podia-se transportar tudo ali, compactado, mas para onde? Não se encaixava em lugar algum. Não me valia de nada... Hoje de manhã, meu atual pen drive, azulzinho, pequeninho, tão bonitinho que, com santa paciência, guarda e zela pelos meus textos, desmanchou-se... Fiquei com uma plaquinha na mão. O invólucro de plástico despedaçou-se e aquelas minúsculas pecinhas que me lembram chicletinhos de antigamente me disseram “Oi” na cara dura... Primeira reação: pânico! Não ousei mexer no que restou e que ainda estava encaixado no meu notebook. Saí correndo atrás do meu marido, oriental – pois aqueles olhinhos puxados tinham de valer alguma coisa numa hora dessas: já que não é pasteleiro, nem verdureiro... É engenheiro! Foi a gozação que mais ouvi no tempo da faculdade... Engenheiro eletrônico, elétrico e mais alguma coisa do tipo! Socorro! Todos meus textos estão aí! Tira pra mim, sem destruir, vai! Ele examina a pecinha e aperta mais os olhos, o que me preocupa porque já são tão pequenos – começo a achar que dancei na história. Todas as minhas reflexões, expurgos, pensamentos tresloucados, não importa, estão ali naquele pen drive!!!! Gravadinhos, em letrinhas combinadinhas, em formato binário. Como podem, de uma hora para outra se transformar em silício, plástico e metal, ou sei lá o que, sem aviso prévio? Levei uma dura do filho, porque nunca faço back up. Cruzes!! Ensinei esse cara a falar, mas não me lembro de ter ensinado “back up”!!! Levei outra dura do marido pelo mesmo motivo – e pior, porque ele já me deu mais uma gaitinha, digo, pen drive, que guardei – talvez na esperança de assoprá-la escondidinha, num momento de saudosismo!! Enfim, aquela partinha tão pequenina que sobrou, ainda funciona e, depois de um remendo que me lembrou um criativo origami cheio de fitas adesivas, num consistente esparadrapo, tenho uma simpática carcaça de pen drive funcionando e me acompanhando novamente! Aff! Foi só um susto! E vamos ao back up, sem falta!! * jornalista _ Postado por richardjakubaszko às 15:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crônica, humor, informática Nenhum comentário: quarta-feira, 21 de julho de 2010 Justo a mim me coube ser eu! Richard Jakubaszko Recebi do amigo e zootecnista Renato Villela o texto abaixo. Richard, esse texto foi publicado em 2004 no caderno "Folha Equilíbrio". É um texto que eu gosto muito. Abraço, Renato Villela Justo a mim me coube ser eu! Dulce Critelli * Toda vez que minha avó paterna me dizia que o molde em que fui feita fora quebrado quando nasci, eu achava que ela estava me elogiando. Acreditava que somente eu era "única" no mundo. Aos poucos, fui percebendo meu engano. Primeiro, porque, em vez de me tornar diferente, o fato de ser uma criatura única era o que me igualava a todos os seres humanos. Entendi que é parte da nossa condição humana sermos indivíduos exclusivos. Dela ninguém escapa. Em segundo lugar, porque essa exclusividade - recebida com meu nascimento - não me foi dada assim de mão beijada. Nem veio pronta, nem tinha um manual. Ela se parece com aquelas massinhas de modelar que, quando a gente ganha, ganha só a massa, não a forma, e o resultado é sempre o fruto de um longo processo de faz e desfaz. Cedo percebi que jamais teria sossego e que teria muito trabalho. Típico presente de grego, uma armadilha. Encontrei eco para o meu espanto nas palavras de Mafalda, a famosa personagem de Quino, o cartunista argentino, no momento em que ela diz: "Justo a mim me coube ser eu!". Ser quem só a gente mesmo pode ser é quase uma desolação. Quem eu sou e deverei ser? Minha individualidade é um mistério. Quantas vezes eu não preferi ser outra pessoa! Se não, pelo menos pensei senão seria melhor ter nascido em outra família, em outra época, com outra situação financeira, outra cara, outro corpo, outro temperamento. Ainda mais porque, aparentemente, sempre soube resolver a vida dos outros muito melhor do que a minha própria. Para ser sincera, quando penso que o meu "eu" está aberto, o que sinto mesmo é um grande alívio. Se eu tivesse nascido pronta, não teria conserto. E se não houvesse remédio para os meus erros e uma chance para os meus fracassos? E se eu não pudesse mudar de ponto de vista, de gosto, de planos, de opinião? E se eu não tivesse escolhas nem alternativas? Mas também vejo um lado sombrio em ser um projeto aberto: o de nunca ter certeza, sobretudo de antemão, de ter tomado a atitude certa, de ter feito a escolha mais apropriada - aquela em que não me traio. Quando percebo que um gesto qualquer vai afetar o meu destino, sinto medo, angústia, suo frio, tenho vertigens, adoeço. Aí, a tentação de pegar carona na escolha dos outros ou no estilo de vida deles é grande, mas minha alma grita que não vai dar certo e me lembra que o meu molde foi quebrado, que ele é exclusivo. Levei muito tempo para entender que minha exclusividade não está simplesmente em mim, na minha cor de olhos ou nos meus talentos mais especiais. Ela está sempre lançada adiante de mim como um desafio, como um destino a que tenho de desafio, como um destino a que tenho de chegar, como uma história que tem de ser vivida. Minha exclusividade - eu mesma - virá apenas quando eu puder afirmar que a história que vim realizando só eu – e ninguém mais - poderia tê-la vivido. É a isso que a personagem Amparo, no filme de Almodóvar "Tudo Sobre Minha Mãe", se refere quando afirma que ela é tanto mais autêntica quanto mais perto estiver daquilo que projetou para si mesma. Fala com orgulho e alegria, revelando, assim, que desvendou o mistério que envolve o problema de ser quem somos: autenticar nossa biografia. Avalizá-la. Onde estou, senão no rastro da história que venho deixando atrás de mim, naquilo que vim fazendo e dizendo? Onde estou, senão nessa biografia que realizo e atualizo a cada instante por meio das minhas decisões e do meu empenho? Hoje não importa mais se sou diferente dos outros, mas se faço alguma diferença neste mundo. * DULCRE CRITELLI, professora de filosofia da PUC-SP, é autora dos livros "Educação e Dominação Cultural" e "Analítica de Sentido" e coordenadora do Existentia - Centro de Orientação e Estudo da Condição Humana. _ Postado por richardjakubaszko às 22:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica, Filosofia, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 19 de julho de 2010 Arte, mulheres em pura arte digital. Richard Jakubaszko Enviado por Odo Primavesi, o "Women in Art", realizado por Philip Scott Johnson (2007), é um trabalho digital, criativo e impressionante, consagrado à história da arte através da imagem da mulher na arte. A música é da Suíte para Violoncelo n° 1 de Bach. Mais detalhes e informações você encontra (em francês) no link: http:// www.artgallery.lu/digitalart/women_in_art.html _ Postado por richardjakubaszko às 22:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, mundo moderno, Primavesi, talento Nenhum comentário: sábado, 17 de julho de 2010 Sem fronteiras, nem limites. Richard Jakubaszko O mundo contemporâneo ainda reserva surpresas incômodas tanto para produtores rurais como para os cidadãos urbanos na questão da posse e uso da terra. Torna-se exemplar o caso da jornalista Bete Cervi, moradora no município de Santa Rosa do Viterbo, norte do Estado de São Paulo, onde reside em uma casa há mais de 20 anos, construída então na periferia da pequena cidade, de 23 mil habitantes. De seu quintal Bete podia vislumbrar as atividades agrícolas da Usina Amália, então pertencente ao Grupo Matarazzo, no plantio e colheita da cana, além de outros produtores de laranja e hortaliças. [sem-fronteiras2]A vida corria tranquila e sem maiores percalços até a Usina Amália ser arrendada, parte para a Usina da Pedra e parte para a Usina Santa Rita, de Santa Rita do Passa Quatro. As usinas chegaram com novas tecnologias e conceitos agronômicos e o canavial cresceu, ficou mais próximo da casa de Bete Cervi. Antes ficava a uns 500 metros de distância, atualmente está a menos de 300 metros. Em abril último usaram a aviação agrícola para pulverizar o canavial com um maturador e os problemas começaram, pois houve deriva. As laranjas e pitangas do quintal de Bete Cervi não frutificaram, outras perderam floradas, e também os vizinhos produtores de hortaliças registraram inúmeros prejuízos por causa da deriva das pulverizações aéreas. [sem-fronteiras1]Questionada sobre quem chegara primeiro Bete Cervi foi enfática: “eu cheguei primeiro, o canavial veio bem depois”. Com isso, o que seria um corriqueiro e pequeno problema, e que se repete no Brasil inteiro, em todas as fronteiras agrícolas, torna-se um drama que deve crescer de proporções para os antigos moradores da nova fronteira agrícola de Santa Rosa Viterbo. Mas Bete Cervi é apenas um pequeno exemplo. Diariamente os pequenos, mas importantes acidentes ocorrem e delineiam um novo patamar de relacionamento e convivência entre produtores rurais e cidadãos urbanos. A população urbana cresce a olhos vistos, as cidades incham e espalham-se notavelmente com os novos moradores. Estes precisam de alimentos, e agora também de biocombustíveis, aos quais os produtores rurais respondem plantando, não apenas em novas e cada vez mais distantes fronteiras agrícolas, lá onde o dito cujo perdeu as botas e onde não existe infraestrutura de nada. Mas a produção agrícola cresce também em novas áreas, cada vez próxima às urbes, reduzindo a distância entre essas fronteiras. Há também a diferença da linguagem e do entendimento, um vizinho fala em hectare, o outro em metro quadrado. O diálogo torna-se difícil em razão dos interesses e necessidades. A questão reside não na ótica de quem chegou primeiro, ou de quem tem mais direitos, mas em como conviver de forma pacífica e harmoniosa nessas novas fronteiras, de parte a parte. É previsível que o novo Código Florestal irá limitar o uso de tradicionais áreas de produção agrícola, reduzindo alternativas e encarecendo o valor das terras. Os vizinhos fronteiriços terão novos problemas. Um precisa do outro, mas preferem manter-se à distância. A jornalista diz que seu pomar ficou estéril pelo uso de maturador no canavial da usina. Cada vez mais as fronteiras das lavouras e das urbes reduzem distâncias. É um drama que deve crescer de proporções para os moradores de fronteiras agrícolas. Não é exagero prever que ambos os lados serão perdedores nessa disputa. _ Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, mundo moderno, superpopulação, sustentabilidade Um comentário: 1. [blank] Ana Paula Krell22 de abril de 2011 10:21 Richard, entre os ambientalistas que acusam e os ruralistas que se defendem, ou permanecem mudos, concordo com você de que o mundo precisa controlar a velocidade do crescimento demográfico, caso contrário o futuro da humanidade será um eterno embate sobre quem tem razão. Sabemos que em casa onde falta pão todo mundo discute, briga, acusa, se lamenta, e ninguém tem razão. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 16 de julho de 2010 Falta emprego ou falta aptidão? Richard Jakubaszko Muita gente se queixa de que falta emprego para todos, apesar da queda nos índices de desemprego e do aumento do emprego formal, com carteira assinada. Ao mesmo tempo muitos empresários alegam que possuem vagas, mas que precisam de gente com aptidão, gente treinada, gente com a devida competência para exercer uma série infinita de especializações. Já escrevi aqui neste blog que o Brasil tem necessidade de formar técnicos e cientistas de uma forma geral, engenheiros, matemáticos, físicos, e não de formar gente apenas nas áreas de marketing, publicidade, jornalismo, informática, moda, turismo, letras, que são as chamadas profissões da moda. Um exemplo é a altíssima carência de técnicos em Agricultura de Precisão, para trabalhar na agricultura, problema que apontei em matéria de capa na edição nº 1 da revista DBO Agrotecnologia, em março/abril de 2003. Pois só a partir de 2010 é que surgiu o primeiro curso técnico para formar tecnólogos na área, em cursos de 3 anos, iniciativa da Fundação Nishimura, de Pompéia, SP, em parceria com a FATEC – Marília, e apoio da Jacto Máquinas Agrícolas. Atento como sempre a problemas dessa magnitude o Dr. Fernando Penteado Cardoso, presidente da Agrisus, enviou-me uma notícia proveniente dos EUA, onde eles anunciam a absoluta falta de gente especializada para trabalhar na produção da agricultura. Na sequência, o Dr. Cardoso gentilmente traduziu o texto da notícia, que publico a seguir, como alerta aos líderes de nossas universidades e entidades escolares e aos estudantes em geral, pois o problema não é apenas americano, é nosso, é brasileiro, isto se pretendemos conquistar e consolidar o sonho de sermos um dia o celeiro do planeta. Devemos ter consciência de que um país como o Brasil, em crescimento econômico com parâmetros chineses, como se prevê para este ano, de cerca de 7%, exige que se tenha investimento em infraestrutura básica, especialmente energia elétrica, estradas e portos, mas também, e principalmente, em infraestrutura humana, ou seja, gente devidamente capacitada, treinada e especializada, com pelo menos uma língua adicional, no mínimo o inglês, para poder aproveitar boas oportunidades de trabalho, muitas vezes não preenchidas porque não há gente que atenda os requisitos básicos. A batalha para construir uma força de trabalho agrícola sustentável (Tradução do engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso *) As inscrições nas universidades americanas para as ciências da produção agrícola declinam apesar da procura crescente por talentos. Enquanto o mercado de trabalho nos Estados Unidos permanece em marasmo, na esteira de uma das maiores recessões da história, há pelo menos uma profissão contrariando essa tendência. As oportunidades de emprego na área das ciências da produção agrícola estão explodindo. Um dos fatores: a força de trabalho que está envelhecendo. Muita gente prediz que cerca da metade de todos os cientistas de produção agrícola empregados na indústria e no governo irão se aposentar ao longo da próxima década. Um relatório recente feito pela Universidade de Purdue e pelo Instituto para Alimento e Agricultura do Departamento de Agricultura dos EUA – USDA prevê que mais de 54.000 empregos relacionados à agricultura estarão disponíveis anualmente entre 2010 e 2015. Apesar da perspectiva de emprego ser tão otimista, existe uma escassez de talentos nas ciências relacionadas à agricultura prática. Dados fornecidos pelas academias nacionais mostram 4.010 bacharelados concedidos em agribusiness e administração rural em 2007, mas somente 177 em produção agrícola. Uma apreciação do USDA em 2008 mostra que os bacharelados concedidos em agronomia e ciências da produção agrícola declinaram cerca de 1/3 entre 1984 e 2003. “O assunto do desenvolvimento de talentos nas ciências agrícolas é um tópico do maior importância que preocupa os círculos da educação superior, bem como da indústria”. “Existem muitos estudantes interessados na formatura em marketing, vendas e agronegócios, mas o número interessado nas ciências de agricultura prática está declinando continuamente” diz Emílio Oyarzabal gerente do desenvolvimento tecnológico da Monsanto. Qual seria a solução? Segundo Don Wyse, Ph.D. professor de agronomia da Universidade de Minnesota “o número de estudantes criados em uma fazenda despencaram e nós até agora não pensamos em como despertar o interesse e de como aliciar estudantes das comunidades urbanas”. “O entendimento deles sobre suas vidas e de como seu alimento é produzido, é realmente remoto, na melhor hipótese”. A Sociedade Americana da Ciência das Invasoras, ao lado de cerca de 30 outras associações científicas, bem como seus parceiros da indústria agrícola, iniciaram a elaboração de ideias para incentivar a formação de uma força de trabalho na agricultura sustentável. Algumas das iniciativas propostas incluem: • Promover uma consciência das oportunidades de carreira nas ciências da produção agrícola. • Estabelecer um canal de comunicação com os estudantes do ginásio e do colegial que estejam interessados em ingressar nas ciências da agricultura básica e aplicada. • Promover a consciência da importância dos ecossistemas agrícolas sustentáveis e do papel crucial das ciências agrícolas para alimentar uma população mundial em expansão. • Financiar bolsas de estudo para atrair os melhores estudantes para optarem pelas ciências agrícolas e para apoiarem os programas práticos de aprendizado. • Desenvolver programas inovadores de aliciamento e treinamento que possam atrair estudantes de pós-graduação com potencial de liderança. “Para alimentar uma população crescente, os especialistas acreditam que necessitaremos produzir mais alimento nos próximos 40 anos do que produzimos nos últimos 10.000 anos somados – e com recursos decrescentes de terra e de água”. “As apostas não podiam ser maiores”, diz Lee Van Wychen, Ph.D. Diretor da política para ciência da Sociedade Americana da Ciência das Invasoras. * Engenheiro agrônomo (ESALQ, turma de 1936) e presidente da Agrisus - Fundação Agricultura Suntentável. Fonte: The Weed Science Society of America – Lawrence, Kansas, EUA – Junho 2010. ET. O blogueiro recomenda, adicionalmente, a leitura do artigo "Analfabetismo gerencial", publicado aqui no blog, em maio/2008, em que analisa as diferenças entre especialistas e generalistas e as perversas situações do problema, inclusive o desemprego. Leia o artigo em http://richardjakubaszko.blogspot.com/ 2008/05/analfabetismo-gerencial.html _ Postado por richardjakubaszko às 07:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, Fernando Penteado Cardoso, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 13 de julho de 2010 Somos todos um Richard Jakubaszko O vídeo abaixo (We are all one) me foi recomendado assistir pelo amigo e engenheiro agrônomo Odo Pimavesi. É uma tijolada, considerando a polêmica questão ambiental que está em debate, apesar de ser um debate de surdos, no Brasil e no planeta afora, seja pelo questionamento se há ou não aquecimento, sejam pelas causas, seja no Código Florestal que está sendo reformulado no Congresso. Seja ainda porque requer mudanças de comportamento, no individual e no coletivo. O vídeo não coloca em discussão a crítica questão do crescimento populacional humano no planeta, não debate o dogma do "crescei e multiplicai-vos". Mas critica o consumismo desenfreado de todos os recursos naturais e a destruição dos elementos essenciais à vida, como é feito nas comunidade ricas. Apregoa sobre como devemos entender a questão ambiental, e sugere (ou promete, e até mesmo ameaça) que a humanidade tem seus dias contados caso não se entenda e não se respeite a questão ambiental. Na minha opinião é uma visão com alma de escoteiro, portanto, guarda ingenuidade e pureza, e embute um idealismo forte e verdadeiro, apesar de não atacar a causa principal do desequilíbrio. Comprova que a discussão ambiental é emocional, de ambos os lados, cheia de radicalizações. De forma implícita temos nesse vídeo as contradições da nossa época: o progresso e a violência, e ainda catástrofe e prosperidade (ou é ganância?). Vale a pena ver, tem poesia de texto, imagem, roteiro e conteúdo, um dos mais belos a que já assisti sobre o tema. Apesar de não ser definitivo. Confiram: _ Postado por richardjakubaszko às 07:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, mundo moderno, Primavesi, superpopulação, sustentabilidade, vídeo Um comentário: 1. [blank] Marlene Simarelli15 de julho de 2010 19:10 Oi Richard, Só hoje pude assistir ao vídeo. Simplesmente maravilhoso, verdadeiro e, sim, definitivo porque mostra exatamente que estamos com o foco errado. O foco é a vida! A economia do “consumo pelo consumo”, estabelecida ao longo do século 20, cultuada pelo Ocidente e agora também pelo Oriente, está levando a raça humana à destruição. Tudo é mercado – água, sementes, solo, vento, sol e até carbono. O que Deus (ou o nome que queira) nos deu gratuitamente, o ser humano mercantilizou. Além disso, se engaiolou em conurbações urbanas, distanciando-se do alimento, a ponto de muitas crianças nunca terem visto o animal que lhes fornece o leite e o ovo; nunca terem visto a planta que lhe dá o trigo, o arroz, o feijão, a fruta. E a terra vai sendo devastada pelos excessos humanos na exploração, no plantio, na construção... O solo sagrado vai sendo coberto pelo asfalto para não gerar sujeira nos pés, nas roupas, calçados e carros. Os córregos e rios, apodrecidos com nossos esgotos e criações químicas, são cobertos ou seguem descobertos cheirando mal, cheirando a morte, porque não carregam mais vida. As zonas ripárias, as matas ciliares cedem lugar ao concreto, nas cidades, e à produção agrícola e animal, no campo. Para quem crê na bíblia, Deus nos legou a terra para cuidar dela – e de nós! E o que fizemos? O que vamos deixar para nossos filhos e netos? Precisamos encontrar uma saída para o modo como estamos vivendo. Precisamos, cada um de nós, fazer a sua parte, como a lenda da pomba durante o incêndio na floresta. Obrigada por compartilhar um vídeo, que é um profundo alerta para a continuidade da vida humana no Planeta Terra. Grande abraço, Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 11 de julho de 2010 Acabou a Copa dos sem futebol Richard Jakubaszko Espanha campeã! Mas nada salvou esta Copa de uma chatice quase total. Um futebol medíocre, quase tanto quanto o da Copa na Itália, em 1990. Foi a Copa dos sem futebol... Houve mais notícias e trololós extra-futebol do que futebol propriamente dito. Teve o polvo Paul, que acabou profetizando o campeão. Teve Mick Jagger, o pé frio, teve a Jabulani, a bola louca, temperamental e imprevisível, pipocaram os beijos do Maradona no Messi e a ameaça do Dieguito ficar pelado em frente à Casa Rosada, ainda bem que essa desgraça passou, tivemos as caretas feias do Dunga, a briga com a Globo, a morte da bisneta do Mandela, a gravidez do Cristiano Ronaldo, o charme da namorada do Casillas, teve a Riquelme com seu celular guardado em lugar recôndito, aquela musa paraguaia que nem estava lá na África do Sul, houve a visita da rainha de Espanha ao vestiário, ai, ai, ai se cai aquela toalha… Não esqueci da vuvuzela, mas já estava torcendo pra acabar essa Copa, afinal, desligaram a vuvuzela, ou ainda estou com efeito residual sonoro nos ouvidos? Em 2014 vai ser diferente... e um pouco igual, não tenham dúvida. _ Postado por richardjakubaszko às 18:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Um comentário: 1. [blank] Marcella de Castro12 de julho de 2010 22:02 ahahah! É verdade. Até 2014 teremos mais trololó ainda com os preparativos. Já o futebol... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 9 de julho de 2010 Os gargalos do celeiro do mundo Richard Jakubaszko Publicado hoje no site do jornalista Luis Nassif, sex, 09/07/2010 - 14:00 http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-gargalos-do-celeiro-do-mundo Ao final do artigo este blogueiro comenta algumas questões sobre o tema. Os gargalos do "celeiro do mundo" no século 21 - Nilder Costa Segundo o relatório "Perspectivas Agrícolas 2010-2019", emitido em conjunto pela Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países em desenvolvimento vão ser a grande força do crescimento da produção, do consumo e do comércio agrícola nos próximos dez anos, e o Brasil deve ser uma das estrelas do processo: "É no Brasil que a alta da produção agrícola será, de longe, a mais rápida", diz o documento. [1] A demanda dos países em desenvolvimento é impulsionada pelo aumento da renda per capita e pela urbanização, reforçada pelo crescimento populacional que é duas vezes maior do que nos países desenvolvidos. A tendência é de um aumento no consumo de produtos como carnes e alimentos processados, o que deve favorecer os produtores de bovinos e frangos. Além disso, com uma classe média em expansão, o consumo de alimentos nos países em desenvolvimento deve depender menos de mudanças no preço e na renda. Em relação à produção, a FAO e a OCDE estimam que a maior parte da expansão da oferta mundial de oleaginosas, como soja, estará concentrada no Brasil, Estados Unidos e Argentina. Os EUA devem continuar a ser o maior produtor global, mas quase 70% do aumento das exportações virá do Brasil, elevando de 26% para 35% sua fatia no comércio mundial até 2019. Nesse ritmo, o país poderá se tornar o maior exportador mundial de oleaginosas em 2018, superando os EUA. Outro segmento em que o Brasil pode aumentar sua presença é nas exportações de lácteos, diz o documento. A produção de leite deve crescer 2,3% ao ano, em razão do incremento da produtividade e investimentos. Por outro lado, o relatório mostra que os países desenvolvidos continuarão a dominar as exportações de trigo (52% do total mundial), grãos forrageiros (59%), carne suína (80%), queijo (63%) e leite em pó (66%). Um outro aspecto importante abordado pelo relatório são os subsídios agrícolas, cujos níveis nos países emergentes tendem a aumentar, mas continuam muito abaixo das bilionárias subvenções praticadas na maioria dos países ricos. Em 2008, por exemplo, essa "ajuda" vinculada ao tamanho da produção alcançou US$ 250 bilhões nos países ricos, derrubando preços internacionais e gerando concorrência desleal. Os campeões de subsídios são os EUA e a União Europeia, com 30% e 40% do total respectivamente, o que resulta em acúmulo de oferta e derrubada dos preços mundiais. No Japão e na Coreia do Sul, 90% da subvenção são também vinculados à produção. [2] A constatação do relatório FAO/OCDE sobre a proeminência do Brasil na produção agrícola vindoura vem apenas confirmar o que muitos, a começar pelo Nobel da Paz (e recentemente falecido) Norman Borlaug, já apontavam como o "celeiro do mundo" no século 21. Contudo, além dos conhecidos gargalos que constrangem a produção agrícola brasileira, dentre os quais a clamorosa dependência externa com fertilizantes e a persistente vulnerabilidade logística, há que se considerar a necessidade de o País aumentar, de forma progressiva e planejada, a exportação não apenas de commodities agrícolas, mas de alimentos processados. Porém, para que essa meta seja atingida, há que se remover um outro "gargalo", o excessivo domínio que cartéis mundiais de commodities exercem sobre boa parte da cadeia produtiva de bens agrícolas nacionais. Por aqui, ainda falta uma espécie de "Petrobras" no setor agroindustrial. Notas: [1] Brasil terá maior crescimento agrícola do mundo até 2019, BBC, 15/06/2010 [2] Emergentes embalam avanço agrícola, Valor, 14/06/2010 Comentários de Richard Jakubaszko São obviedades de senso comum as constatações acima sobre o relatório da FAO/ OCDE, e não são novas as ações e dificuldades impostas pelos EUA e Europa para frear o desenvolvimento brasileiro na produção de alimentos, onde eles não desejavam perder espaço, mas perderam, e vão perder mais ainda. Nos anos 1980 e até início dos anos 1990 os países desenvolvidos determinaram normas ao Brasil para que a gente colocasse um fim aos subsídios agrícolas, que existia na forma de crédito mais barato para o custeio do plantio. Eles projetaram nosso crescimento e verificaram que perderiam a liderança ainda no final do século XX, o que os obrigaria a aumentar as bilionárias despesas com os subsídios gigantescos que sempre tiveram. A forma e pressão que usaram, para que cumpríssemos essa determinação, eram as cláusulas dos empréstimos concedidos via FMI, pois vivíamos endividados e com o chapéu na mão. O Brasil acabou com os subsídios agrícolas no início dos anos 1990. Com essa estratégia os países desenvolvidos seguravam o crescimento brasileiro e ainda recebiam os juros. Já no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, depois de perceberem que continuávamos competitivos, e que ainda crescíamos, apesar da dependência externa dos fertilizantes e de outras tecnologias, apesar da falta de poupança interna, apesar da falta de infraestrutura e de logística, iniciaram o movimento ambientalista, via ONGs e imprensa, para impedir o avanço da produção de alimentos (carnes e grãos), pois o Brasil iria superar , como superou, todos os obstáculos, até mesmo a nossa internacionalmente conhecida incompetência. Assim, a partir de 2005 o Brasil assumiu a liderança nas exportações de carne bovina, e não deixou mais esse posto. Eles perceberam ainda que, a partir do final dos anos 2010, seremos os líderes das exportações em soja, apesar das novas limitações ambientais impostas para o plantio, seja em áreas de cerrado, seja em áreas que já estavam estabelecidas. Que não se permita essa nova atrocidade no novo Código Florestal, como querem os ambientalistas e os ruralistas americanos e europeus, e que se poderia chamar de "confisco de terras produtivas", através de APPs e áreas de reserva, evento sem paralelo na história humana, a não ser em termos político-econômico-ideológico na revolução bolchevique, que confiscou as terras não cobertas por gelo na Rússia de 1917. Tudo isso o setor rural brasileiro já sabia, não há nenhuma novidade, no front, aliás, se há novidade, é que apenas agora os países desenvolvidos, mais a FAO e OCDE, reconhecem publicamente isso. Ou será que eles ainda acreditam que poderão limitar nosso futuro crescimento via questões e pendengas ambientais, em nome da insuspeita sustentabilidade? A conferir no futuro breve, pois do FMI somos credores nesses novos tempos, não há mais como usar essa arma contra os brasileiros. _ Postado por richardjakubaszko às 16:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia 8 comentários: 1. [blank] Anônimo9 de julho de 2010 18:29 Não acredito que se possa elevar a produção em 40% em 9 anos sem ampliação da área cultivada. Só avanços tenológicos é utopia. Por isso foge de meu entendimento a proposta de não abrir novas áreas durante 5 anos. As emendas do código florestal são tímidas e procuram satisfazer os ambientalistas de ar condicionado e oa que recebem orientação do exterior e participam da tese: "produção aqui (EUA), floresta lá (Brasil).Discordo da idéia de só exportar alimentos processados. Pura tese desiderativa: vamos exportar o que podemos produzir e outros querem comprar.Quando houver escassês mundial de alimentos a conversa vai ser outra. Não estarei aqui para ver, mas os moços vão assistir a pressão diplomática para que plantemos mais e produzamos mais. Então iremos abrir mais área onde agricultável e aproveitar o transporte fluvial onde viável como o Rio Máximo, o Amazonas, nas palavras do P. João Daniel em seu notável relatório. Fernando Penteado Cardoso- Eng.Agr.Sênior-USP/ESALQ,1936 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Eng. Thomas Renatus Fendel9 de julho de 2010 21:32 Meu caro Jakubaszko ...e o gargalo maior se chama desmatamento zero, inexistente em qualquer país que não é escandalosamente abobalhado. HEB[ ]s Eng. Thomas Renatus Fendel www.fendel.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Tiago Passinato9 de julho de 2010 22:06 Muito interessante esta postagem. Creio que sim, não digo que seja fácil, mas que temos capacidade e espaço aberto para aumentar nossa produção e chegar a números muito mais expressivos temos, e muito facilmente. Aqui vai um exemplo. Na região do Baixo Amazonas, nos arredores de Santarém PA, existe muito espaço para isso. As terras são férteis e já abertas (anos 90). Estas provavelmente na época até podem ter sido abertas ilegalmente, mas não para produção de grãos e sim extração de madeira. Porém estão lá, sem utilização e muitas sem registro, esperando que alguém as cultive. Atualmente não servem nem para criação de gado nem para lavoura visto que literalmente o que toma conta é capim. Lembrem, que a não muito tempo atrás o próprio governo incentivava que agricultores fossem para aquela região e produzissem. Muitos até foram, hoje alguns até são tratados como bandidos, isso se tratando de agricultores que visam produzir. Nesta mesma região para fins de curiosidade temos um ponto que seria muito fácil se tornar um grande pólo de exportação com ligação direta do MT através de BR 163 (atualmente se encontra em excelentes condições de tráfego, onde que para se fazer trajetos como 100 km de ônibus, as empresas são obrigadas a ter até 03 veículos, pois existem trechos que os passageiros precisam desembarcar e andar para chegar até o próximo ônibus imaginemos então como circulam caminhões e carretas com grãos). Estamos falando de Gargalos da Produção! Pensem comigo: metade da produção do Mato Grosso, somada a áreas abertas e não cultivadas do baixo amazonas sendo cultivadas, podendo ser exportadas não através do porto de Santos, mas sim com uma nova saída usando o rio amazonas, creio que até mesmo a Capital Belém se renderia a esta região. Facilitaria muito o escoamento dos grãos além de desenvolver o comércio num todo. Saibam que os municípios nem podem realizar concertos na BR 163, pois a mesma é de responsabilidade do Governo, este que trabalha com muito esforço, cerca de 1 km/ano. Mas concluirá os serviços em breve, pois Cuiabá/Santarém são apenas 1740 km, tranqüilo não? Pasmem, a BR 163 existe e esta lá! De Cuiabá/Santos pra quem não sabe são 1680 km. Quem duvidar é só ir ver, nota-se facilmente que ao invés de contribuir para o desenvolvimento da região o Governo a trava, muitas vezes a ignora. Este é apenas um exemplo, peço-lhes, não seria fácil de aumentarmos os números? Creio que seria e é. O Brasil tem as ferramentas, Agricultores, Engenheiros, Técnicos, o que nos falta? Eleições em Outubro.....Gente!!!! O Brasil é o penúltimo País no Mundo em inversão do PIB em infra-estrutura, mas tudo bem. Perdemos para o Turcomenistão. Engenheiro agrônomo Tiago Passinato ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Telmo Heinen9 de julho de 2010 22:24 A linguagem que eles entendem é a linguagem da prateleira do supermercado. Usemo-la: O mundo produz mais de 2,4 bilhões de t de grãos e isto dividido por 6,6 bilhões de habitantes dá mais (+) de um (1) kg de grãos secos por pessoa por dia. Além disto temos toda a mandioca, todas as verduras, todos os legumes, todas as frutas, o sal, o açúcar, o leite, os ovos, os peixes e a carne produzida a pasto. Como se vê, ninguém dá conta de comer nem a metade disto. Ah!, mas o milho e a soja são usados como ração! Sim, só que a conversão em carne é de quase 2:1 e se fôsse de apenas 3:1 ainda assim cada habitante teria que comer 333 gramas de frango ou de suino por dia mais (+) o que não está contado nos grãos acima. Portanto, pregar uma redução de 10% na oferta é uma coisa bem factível ou seja, basta cada um não plantar aqueles pedaços que todo ano dão prejuizo. Olha o quye aconteceu com o algodão doi ano passado para cá, reduziram 12% a área, deu uma sequinha e a produção se reduziu 15% e o preço que estava entre 30 e 35 reais por arrôba subiu para mais de 55 rerais a arrôba. Não compensou? Próximo ano estes agricultores devem fazer contratos futuros e voltar a plantar a área anterior e assim os desprevenidos é que sofrerão... Este negócio de Perfil no Google parece que não dá certo para mim. vou tentar mais uma vez se não vou largar este negócio de mão, a gente escreve, escreve e de repente perde tudo... assium não dá! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Telmo Heinen9 de julho de 2010 22:44 Árvores nascem, crescem, florescem, amadurecem, perecem, apodrecem e se regenerecem. Isto pode levar 30, 50 ou 100 anos. Quando se queima, este processo é abreviado. A produção de residuos é a mesma com a diferença de que quando queimadas, os residuos são reciclados mais rapidamente. Que diferença fazem 50 ou 100 anos para o planeta Terra que tem sua idade calculada em "Eras Geológicas"? Além disto a fuligem fica toda abaixo das nuvens e na primeira chuva cai tudo para a Terra. É um abobalhamento midiático sem precedentes este que condena exageradamente as queimadas. Verdadeiro prejuizo é queimar petróleo e carvão que estavam adormecidos nas profundezas da crosta terrestre e aí o homem toca fogo e manda tudo pelos ares de onde estas substâncias não faziam parte enquanto que a vegetação queimada, subsituida por novas plantas, terá que reabsorver aquilo que jogou na atmosfera para crescer de novo... Quanta Ignorância neste mundo. Coisas que se aprende nas aulas de ciências do primário e as pessoas esquecem. Telmo Heinen (61)9989-6005 ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Carlos Arantes Corrêa10 de julho de 2010 09:10 Parabéns, Richard. Mais uma vez prova que somente com pesquisa e divulgação sobre a "realidade existente por trás de notícias plantadas na mídia mundial" é que a VERDADE vem à tona. Fugindo do lado "político" da frase, a melhor coisa que o Brasil fez para a agricultura nacional foi FUGIR DO FMI. Agora vem a segunda parte: mostrar a verdade sobre o AMBIENTALISMO EXACERBADO e as ONG´S FAMIGERADAS POR DINHEIRO..... Com a sua devida autorização, pretendo postar esta matéria completa na página da Revista Attalea Agronegócios. Abraços ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de julho de 2010 09:29 Caríssimo Carlos Arantes, manda ver, meu amigo, não esquecendo que a primeira parte do texto eu republiquei, não é de minha autoria, mas citei fonte. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira10 de julho de 2010 11:36 Richard, muito obrigado. Ótima a matéria. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Dourados ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de julho de 2010 Aprovado o novo Código Florestal na Câmara dos Deputados Richard Jakubaszko Comissão aprova texto principal do relatório sobre o Código Florestal. Por 13 votos a 5, foi aprovado o texto principal do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o Projeto de Lei 1876/99, que reforma o Código Florestal. Os deputados a favor e os produtores rurais se levantaram e gritaram "Brasil, Brasil" em coro, sob vaias dos ambientalistas, que gritavam "retrocesso". A comissão especial que analisa a reforma da legislação ambiental começa agora a votar os destaques, mecanismo pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal. apresentados ao texto. A reunião prossegue no plenário 2. Continue acompanhando a cobertura desta reunião. http://www2.camara.gov.br/ agencia/noticias/ 149431-COMISSAO-APROVA-TEXTO-PRINCIPAL-DO-RELATORIO-SOBRE-O-CODIGO-FLORESTAL.html Votos favoráveis às reformas: Anselmo de Jesus (PT-RO) Homero Pereira (PR-MT) Luis Carlos Heinze (PP-RS) Moacir Micheletto (PMDB-PR) Paulo Piau (PPS-MG) Valdir Colatto (PMDB-SC) Hernandes Amorim (PTB-RO) Marcos Montes (DEM-MG) Moreira Mendes (PPS-RO) Duarte Nogueira (PSDB-SP) Aldo Rebelo (PCdoB-SP) Reinhold Stephanes (PMDB-PR) Eduardo Seabra (PTB-AP) Votos contrários às reformas: Dr. Rosinha (PT-PR) Ricardo Tripoli (PSDB-SP) Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) Sarney Filho (PV-MA) Ivan Valente (PSOL-SP) ET. (21.35 horas) - É importante que fique claro: o que foi votado é o relatório do relator (deputado Aldo Rebelo) na Comissão Especial. Entretanto, por tradição e por normas regimentais da casa, o que é aprovado numa comissão passa na íntegra em plenário, com raríssimas exceções, por acordo das lideranças. Salvo uma hecatombe, o que saiu aprovado dessa comissão é o que será aprovado em plenário. Caso contrário não precisaria da comissão... Depois de aprovado em plenário, irá ao Senado. Até lá haverá muito choro e disputa, de parte a parte, de quem é contra ou a favor. Como o assunto é polêmico por excelência muitas questões poderão ainda ser alteradas. _ Postado por richardjakubaszko às 16:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, código florestal 2 comentários: 1. [blank] Engº Agrº Ronaldo Trecenti6 de julho de 2010 17:11 Caro amigo, Obrigado pela dica. Difícil ao mesmo tempo agradar a gregos e a troianos. Que prevaleça o bom senso, à luz da ciência. Abraços, Ronaldo Trecenti Engº Agrº M.Sc. Especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistema Plantio Direto Campo Consultoria e Agronegócios ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha6 de julho de 2010 18:07 As propostas são acanhadas e não representam a evolução de conhecimento e técnicas que deveriam ser aplicadas para o ordenamento do uso da terra e que garantam a produção e a adequada proteção ambiental. Está limitada apenas em "travas" chutadas, mais metros ou menos metros, etc. Precisaria realmente de uma reforma.... muito fracas as propostas. Abs Francisco Cunha ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de julho de 2010 Guerra dos sexos Richard Jakubaszko Guerra dos sexos é isso aí, prestem a atenção: Uma mulher é transferida para trabalhar em outra cidade. Depois de alguns dias manda um e-mail ao marido dizendo: - Por favor, envie-me urgente documentos para o divórcio. Encontrei um companheiro ideal. Possui as mesmas características do novo 407 Sedan da Peugeot. O marido desesperado corre a uma concessionária e pergunta ao vendedor quais são as características do carro. O vendedor responde: - É MAIS POTENTE, MAIS COMPRIDO, MAIS LARGO, MAIS RÁPIDO NA SUBIDA, MAIS BONITO E NÃO BEBE MUITO. O marido compreende imediatamente o que sua esposa quis dizer. Duas semanas depois, é ela que recebe um e-mail dizendo: - Mandei os papéis do divórcio, assine rápido! Encontrei uma companheira ideal que reúne todas as qualidades da nova HILUX da Toyota. Curiosa, a mulher vai a uma concessionária, e pergunta sobre o tal carro e o vendedor responde: - É MAIS RESISTENTE, SUPORTA MAIS PESO, TEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA, A CARROCERIA É NOVA E MAIS ARREDONDADA, É MAIS BONITA E CONFORTÁVEL, POSSUI AIR-BAG DUPLO, É MAIS SILENCIOSA, TOPA QUALQUER PARADA, NÃO VAZA ÓLEO E ACEITA ENGATE NA TRASEIRA. _ Postado por richardjakubaszko às 15:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: domingo, 4 de julho de 2010 Sorria Richard Jakubaszko Apenas sorria. Sorria, na vida, nas alegrias e nos dissabores. Incorpore o espírito dessa alegoria ao assistir e ouvir esta música, quando dois gênios do Século XX se encontram de forma extemporânea, Chaplin e Michael Jackson, na criação e na recriação, na forma e no conteúdo, na interpretação, no refazer a arte e no sorrir de suas próprias amarguras, que todos as têm, até mesmo os deuses e semi-deuses. _ Postado por richardjakubaszko às 09:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, música Um comentário: 1. [blank] Mário Lopes Fontanini, Vacaria6 de julho de 2010 17:37 Não conhecia, genial!!! Mário ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 3 de julho de 2010 Vote para presidente, aqui no blog. Richard Jakubaszko Evidentemente que a enquete deste blog não tem valor de pesquisa, e tampouco para análise estatística, serve apenas para uma diversão e ao mesmo tempo para deixar bem claro o que pensam os visitantes deste blog. Como o sistema do Google é inteligente você conseguirá votar uma única vez, assim como na eleição oficial, e dessa forma as chances de uma fraude são pequenas. Procure a enquete na aba direita do blog, logo após o quadro dos "seguidores do blog". A enquete acaba no dia da eleição, 3 de outubro próximo. _ Postado por richardjakubaszko às 20:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 3 comentários: 1. [blank] Anônimo18 de setembro de 2010 01:27 Boa noite!Richard jakubaszko. Faltou o candidato Plinio de Arruda Sampaio - 50 Até no seu Blog, ele foi boicotado? Suriro que inclua a opção. Abraços! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de setembro de 2010 08:14 Publiquei o comentário anônimo, acima, contrariando meu radical compromisso de não publicar este tipo de manifestação, apenas por julgar procedente a crítica do leitor. Cabem aqui explicações para a ausência de outros candidatos: quando postei a enquete, em 3 de julho, e isso permanece até hoje, os demais candidatos, inclusive Plínio de Arruda Sampaio, não atingiam sequer 1% das intenções de votos. Pela minha inexperiência em postar enquetes no blog, pois deveria ter incluído um quesito, no mínimo de "outros", mas devido à eterna pressa, acabei publicando apenas os nomes dos 3 candidatos principais. Em meados de julho, quando a enquete já tinha mais de 200 votos, "caiu a minha ficha" e tentei "atualizar" a informação, incluindo outros candidatos, mas o sistema do Google, que impede ou dificulta fraudes, como votar 2 vezes, por exemplo, não permitiu alterações. A alternativa que eu tinha era de cancelar a enquete, perder os votos, ou ir em frente. Preferi ir em frente, mas lamento meu açodamento, creia, até hoje. De toda forma, estatisticamente, a enquete não perde seu valor. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo23 de setembro de 2010 20:05 É irônico pensar que Dilma ou Serra poderão trazer desenvolvimento para o Brasil. Nosso país está em um grande momento econômico e precisamos de alguém que saiba gerenciar e ultilizar esse recursos a fim de trazer o desenvolvimento para a nossa população. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de julho de 2010 Copa 2010: acabou pra nós, vamos trabalhar? Richard Jakubaszko É triste, mas é verdade. O sonho do hexa está adiado para 2014. Fica o consolo de que talvez tenha sido um dos melhores jogos da Copa do Mundo de 2010. Porque jogo de emoções Gana X Uruguai ganhou de todos os outros... Não há culpados, não nos preocupemos com isso. Colocar a culpa no Felipe Melo, no Kaká ou no Dunga? Não, é pequeno demais. Não, futebol é jogo coletivo. Desestruturou jogar com 10? Com certeza faltou equilíbrio no segundo tempo, mas parece que teve isso de sobra no primeiro tempo, quando ganhávamos e poderíamos ter decidido o jogo. Mas que os holandeses jogaram direitinho, pelo menos no segundo tempo, não tenhamos dúvida. E agora? Bom, agora vamos trabalhar, vamos votar, trabalhar um pouco mais e vamos colocar este país no rumo, de uma vez por todas. _ Postado por richardjakubaszko às 13:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Futebol Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de julho de 2010 Se as árvores falassem... Richard Jakubaszko Parece a série Diálogos Impossíveis, digamos assim. Ocorre que tenho um vizinho que é absolutamente idiota e chato, mas tenho de reconhecer, um inventor brilhante. Pois não é que o cara inventou um aparelho decodificador, ao qual chama de ”first translator naturébicus", uma geringonça que permite que você converse com objetos inanimados, como árvores, por exemplo. Foi com esse aparelhinho estrambótico debaixo do braço que nos dirigimos para a primeira árvore que encontramos. Era uma imponente e jovem sibipiruna na calçada na nossa rua. Colocamos a geringonça em teste. Instalamos uma cinta ao redor do tronco da árvore, fixada por pequenas tachinhas na casca da mesma. A outra ponta da extremidade dessa cinta estava plugada na USB do notebook, e aí digitamos a primeira pergunta: [Plantio]Pergunta: Como vai, dona árvore? Resposta: Estou aqui, impassível, como você pode ver, respondeu a árvore em texto ”digitado” diretamente na tela do notebook. O texto ia aparecendo, rápido. Foi um choque, nem dava para acreditar que nos comunicávamos com uma árvore. P. Quer dizer que a senhora pode se comunicar com a gente, com os humanos? R. Pois acredite nisso, seu vizinho aí é um gênio... P. Não sei nem o que perguntar para uma árvore, apesar de ser jornalista acostumado a fazer perguntas a torto e direito, mas faço perguntas para pessoas, nunca para árvores. R. Pois pergunte se me tratam bem... P. Então, a senhora é bem tratada? R. Em primeiro lugar, não sou senhora, sou do gênero neutro, se é que você entende. Em segundo lugar, me tratam muito mal aqui nas cidades, veja o cimento que há em volta do meu tronco, aí na calçada. Tem uns 15 cm de terra entre o cimento e o meu tronco. Isso me impede de absorver a água da chuva, e assim minhas raízes não conseguem se espalhar para os lados, na mesma largura da copa. Isso me tira o equilíbrio. Cada vez que vem uma ventania tenho de me segurar na ponta das minhas raízes mais profundas para sobreviver... P. Permita-me, árvore, interpretar a sua resposta. Significa que deveria haver uma área maior de terra ao redor de seu tronco, não é? R. É claro, pois quando você me olha você vê apenas metade do que sou, em termos de tronco e galhos, mais as folhas, e nunca vê minhas raízes. Pois debaixo da terra existe a minha outra metade, é dessa forma que me manteria firme, não fosse o cimentado e o asfalto que tornam minha vida um suplício. Não sei a razão, mas antigamente os prefeitos eram mais inteligentes, usavam paralelepípedos, e não asfalto, como hoje em dia. Os paralelepípedos permitem infiltração da água, mas quem tem automóvel parece que não gosta do barulinho que as pedras provocam... [Cemit] Já meio entusiasmado com as respostas da árvore o agrônomo Antônio Borges, que estava assistindo à entrevista quase coletiva, lascou uma pergunta. P. E seus pulmões, com esta poluição? Seu agrônomo recomendou alguma lavagem com detergentes para desintoxicar? R. Em primeiro lugar, não tenho pulmões, como vocês humanos. Segundo, como já disse antes, quanto mais poluição melhor pra mim, eu vivo de CO2, sol, terra e água, aí se opera a mágica da fotossíntese. Isso é algo que os cientistas humanos sabem que acontece, mas não têm ideia de como ocorre. Borges brincou de ser jornalista: P. Você deveria ter mais cuidado com as baganas de cigarro ou então parar de fumar. Olhe seus pés... R. Você é humorista, cara? Eu fumo, sim, aliás, eu como, eu vivo de CO2. Isso, para mim, é alimento... O agrônomo ignorou a crítica da entrevistada e foi em frente. P. Você tem sede? R. Claro que sim, às vezes chove muito, mas a água vai se embora lá para as baixadas, inunda tudo por lá e eu nem tenho tempo de beber a água que preciso. Vivo com sede. A experiência que fazíamos chamou a atenção de pessoas que passavam. Chegava gente de todo tipo, alguns vizinhos, até a polícia e alguns jornalistas, avisados por amigos e informantes. Vinham testemunhar o novo fenômeno de comunicação. Muita gente procurava entender a situação, duvidando que uma árvore pudesse falar. Bom, falar não falava, mas comunicava e se expressava. Parecendo uma coletiva de imprensa, a jornalista de nome Vera Ondei, digitou sua pergunta: P. Até onde vão as suas raízes? R. Vão para baixo e para os lados, é claro, mais ou menos na mesma altura e largura da copa. É que procuro água no lençol freático mais profundo, mas aqui na cidade só tem água por lá quando chove muito, mas muito mesmo. Na largura da copa não tem água, por causa desse cimento aí na calçada e depois o asfalto impermeabiliza tudo... Primavesi, outro agrônomo, perguntou mais: P. "E como se arruma isso tudo?” R. Por sorte havia gente que mantinha certa permeabilidade em suas casas e assim o lençol freático era recarregado e podia me ceder um pouco de água para eu transpirar e umidificar o ar nos dias quentes. Certamente o ar, o oxigênio ficou mais ralo nas minhas raízes, por isso estou mais fraca, mais lenta em minhas reações. Agora, inventaram de construir o subsolo e drenar parte do lençol freático. Por sorte sou de espécie que lança raízes em profundidade. Antes, o solo não tinha nenhum impedimento para que elas pudessem descer e encontrar água. Mas estão dizendo que vão precisar do subsolo para ampliar o metrô, e vão ter que cortar a ponta de minhas raízes, e acham que não compensa transplantar-me. Ainda assim estou contente, se mesmo após morta e esquartejada puder fornecer a energia solar que acumulei durante minha vida, para que seja assado um pão, ou preparado um alimento, ou produzido calor para alguém que passe frio: que melhore a qualidade de vida do topo da cadeia alimentar, o ser humano. Só fico pensando sobre quem fará isso no futuro, pois não estou vendo mais árvores no entorno. Dizem que o ser humano não gosta de árvores... Parece que as árvores não têm espaços em ambientes chamados desenvolvidos, eficientes, em que somente o que tem algum valor econômico vale a pena cuidar. Não consigo entender! Aprendi na natureza que nós éramos a expressão de máxima capacidade de acúmulo de energia solar por metro quadrado (a cana e o capim elefante têm a máxima taxa de acúmulo por ha/ano). Sim, de energia. Isso que todos dizem que precisa aumentar a oferta, pois está acabando. Certamente, está acabando, não vejo mais árvores. Parece que isso ficou obsoleto, e que a tal tecnologia faz melhor e mais barato. A vida é assim. O mais fraco é substituído pelo mais forte. Mas estou contente, feliz, pois cumpri o meu dever. Fiquei pensando, enquanto lia a resposta na tela do notebook. Dizem que tem os tais de serviços ecossistêmicos que são realizados por árvores, e que ajudam as cidades grandes a conseguir a água para abastecimento. Um vizinho que passava comentou: - “Realmente, precisa acabar com essa árvore. Pois acabou de cair uma folha seca em meu cafezinho. Que porcaria! Vou voltar pro meu escritório, pro ar condicionado. Pena que a energia está cara! Droga de rinite crônica e ardência nos olhos!” Uma jornalista da internet, de nome Mônica Costa, foi chegando e perguntou: P. E aí? Tá precisando de ar fresco? Quem está quebrando o seu galho? R. Já disse que gosto de CO2, portanto, bem poluído, aí reciclo o ar para vocês humanos terem ar fresco, mas vocês parecem não entender bem isso... Então escrevi outra pergunta no notebook: P. Qual a contribuição das árvores urbanas? R. As árvores urbanas contribuem para a boa qualidade de vida nas cidades, por meio de inúmeros serviços ou processos ecológicos, destacando-se a redução da poluição do ar, interceptação da água de chuva, sombreamento e estabilização da temperatura, redução do ruído e promoção de melhorias no bem-estar psicológico e físico. Também atuamos na manutenção da umidade relativa do ar em nível adequado, por meio da vaporização de água, e evitamos elevação muito brusca da temperatura, reduzindo amplitudes térmicas. A umidade relativa do ar tem relação direta com a temperatura. Com mais calor, aumenta a demanda evapotranspirativa da atmosfera e há menos água disponível no solo e no ar, se a amplitude térmica for muito grande. Ou seja, ninguém percebe, mas se nós árvores formos expulsas das cidades, vocês humanos morrem de calor e sede. P. Os que gostam de árvores apreciam o verde. Você sabe a causa disso? R. Um cientista registrou que a cor verde alivia e acalma, tanto física como mentalmente. Atua sobre o sistema nervoso simpático, alivia a tensão dos vasos sanguíneos e diminui a pressão do sangue. Dilata os vasos capilares e produz sensação de tepidez. É estabilizadora emocional e estimuladora da pituitária. Age sobre o sistema nervoso como sedativo e ajuda em casos de insônia, de esgotamento e de irritação. P. Diga-nos mais a respeito de seus serviços. R. Pois não: os impactos mais diretos são sobre a temperatura e a umidade relativa do ar. A cidade apresenta microclima diferente daquele do meio rural. O microclima urbano possui temperatura mais elevada, nebulosidade mais intensa, umidade relativa do ar mais baixa e velocidade dos ventos e turbulências menos intensas. Ao se percorrer aproximadamente 53 km em linha reta da região central da cidade de São Paulo, verifica-se que a temperatura varia de 13ºC a 26ºC. Comprova-se aquecimento de até 10ºC maior nas áreas densamente urbanizadas, o que indica a existência de ilhas de calor, que poderiam ser amenizadas com implantação de áreas verdes nas cidades. O calor é refletido pelo material usado nas construções urbanas e produzido pelas atividades humanas associadas ao uso de combustíveis. A menor troca de ar causada pela restrição dos ventos contribui para manter o calor. As árvores tornam o ambiente mais agradável ao proteger as pessoas da radiação solar direta (predominantemente de ondas curtas, de luz visível) e da radiação de ondas longas (calor ou radiação infravermelha) emitida pelos prédios. De acordo com a estrutura da árvore, a maior parte dessa radiação incidente pode ser bloqueada pela copa. Como a sombra da árvore protege também o solo, este não emite ondas longas de calor para as pessoas. Um radialista passava também pelo local, de nome Odemar Costa, digitou mais uma pergunta: P. Como é que uma árvore se sente em relação ao xixi dos cachorros? R. Não vemos nenhum inconveniente. Na natureza a gente recicla tudo. Só aproveitamos o que nos interessa, o resto passa... Digitei outra pergunta: P. E a água, dizem que vai acabar? Você concorda com isso? R. É uma piada de gente ignorante... A quantidade de água que existe hoje em dia é a mesma que existia 2 ou 3 milhões de anos atrás, nem uma gota a mais ou a menos. O que vai faltar é água potável, não poluída, para vocês humanos consumirem, pois vocês sujaram tudo nas grandes cidades... Nós árvores aumentamos o sombreamento, isto, aliado à evapotranspiração, reduz a quantidade de calor na atmosfera. Quanto maior for a superfície foliar, tanto maior será a capacidade de nossa transpiração, desde que haja água disponível no solo para permitir essa troca. Por essa razão, um metro quadrado ocupado com vegetação é mais eficiente do que um metro quadrado de lâmina d’água na umidificação e na redução de temperatura do ar. Calcula-se que a superfície evapotranspirante da lâmina foliar seja de quatro a dez vezes maior do que a da mesma superfície coberta por água. Uma árvore de grande porte pode transpirar 450 litros de água por dia. [cratera_EUA] Legenda: Quando o lençol freático acaba a terra fica seca, vira areia. Se houver infiltração a água vai minando, vai minando, e viram enormes crateras no asfalto... A cratera da foto acima aconteceu nos EUA, mas no Brasil também acontece isso, toda hora... P. E quais as consequências? R. A poluição do ar afeta a saúde dos moradores das cidades e penaliza de forma mais impactante os mais frágeis, como crianças, idosos e enfermos. A poluição do ar provoca sintomas conhecidos como tosse, dor de cabeça e irritação dos olhos, da garganta e dos pulmões, e foi relacionada até mesmo ao câncer. Igual esse seu outro vizinho aí que passou aqui agora, mandando derrubar as árvores... A inalação de material particulado foi relacionada ao aumento de mortalidade, de admissões hospitalares, de visitas ao pronto socorro e de utilização de medicamentos, devidos a doenças respiratórias e cardiovasculares, além de diminuição da função pulmonar e de aumento de mortes em pessoas com problemas cardiovasculares. Áreas sem árvores esquentam muito mais durante o dia e geram térmicas intensas, que lançam as impurezas para o alto. Essas impurezas caem sobre as áreas verdes com térmicas mais fracas e por isso atuam como vácuo. Por isso é recomendável passear ou exercitar-se em áreas verdes, com ar mais limpo, até as 10h ou após as 20h no verão (o pior horário é em torno de 15 a 16h), quando houver muita produção de poluentes no ambiente do entorno. P. O asfalto é um problema, então, para vocês árvores? R. Claro. No Brasil, são comuns chuvas intensas no verão do Sudeste e no inverno do Nordeste, as quais representam um desafio para a drenagem urbana. Frequentemente são investidos recursos em obras paliativas, na tentativa de conter os rios na época de cheia, impedindo-os de extravasarem nas várzeas, seus domínios naturais. Não há, então, cuidado com a manutenção de áreas para retenção natural e para infiltração lenta da água no lençol freático, e o número de parques, de áreas verdes e de parques lineares em fundos de vale é insuficiente. Esses parques, além de representar expansão da área verde na cidade, contribuem para melhorar a permeabilidade do solo, minimizando as enchentes, além de proteger os cursos d’água ainda não canalizados. P. Mas se cada vez tem mais gente nas cidades, cada vez se precisa de mais asfalto e mais construções... R. Exatamente, vocês deveriam reduzir a velocidade do crescimento demográfico, caso contrário vão explodir... Veja que a impermeabilização do solo nas cidades é um fenômeno conhecido e causa impactos importantes sobre a capacidade de recarga do lençol freático e sobre as enchentes e as enxurradas que atingem as cidades. O crescimento radicular e a deposição de matéria orgânica aumentam a capacidade e a taxa de infiltração da água no solo. Ao mesmo tempo, as copas das árvores protegem o solo do impacto das gotas de chuva, de modo que ele mantém melhor permeabilidade. Durante o processo de transpiração, um fenômeno que envolve a demanda atmosférica por água para manter a umidade relativa do ar, a água retirada do solo é lançada na atmosfera, aumentado assim o potencial de armazenamento de água no solo. Em áreas com vegetação, sabe-se que de 5% a 15% da água das chuvas é perdida por escorrimento superficial e que o resto evapora ou se infiltra no solo. Em cidades desprovidas de vegetação, 60% da água das chuvas é perdida... Espera-se, como consequência das mudanças climáticas, que a intensidade das chuvas aumente consideravelmente, o que exigirá estrutura urbana capaz de armazenar essa água a mais e evitar enchentes mais intensas e mais destruidoras. Folhas, galhos superficiais e casca das árvores interceptam e armazenam por algum tempo água das chuvas, reduzindo o escorrimento superficial e atrasando o início do pico de enchente. Assim, as copas das árvores podem interceptar parte da chuva, liberando essa água mais lentamente ou perdendo-a para a atmosfera pela evaporação. Estima-se que uma árvore de médio porte pode interceptar 12.795 litros de água de chuva por ano. Algumas espécies de maior porte usadas na arborização urbana, como a sibipiruna e a tipuana, podem reter até 60% da água nas duas primeiras horas de chuva, liberando-a aos poucos. Orgulho-me de ser uma sibipiruna... Árvores demoram a crescer e devem ser plantadas adequadamente: as espécies devem ser escolhidas de modo a se desenvolverem bem nas condições do local, na área disponível. Deve-se buscar a diversidade. A dependência de algumas poucas espécies aumenta a preocupação com a estabilidade da população de árvores. As árvores urbanas sofrem inúmeras agressões no seu dia-a-dia. As características ambientais da floresta urbana são muito distintas das condições das áreas rurais. O estresse mais intenso provoca redução no tempo de vida das árvores urbanas. O tamanho das calçadas, a presença e o tipo de rede elétrica, a proximidade de esquinas e de rebaixamento de calçadas, a presença de equipamentos urbanos, a face de exposição, tudo isso deve ser considerado no planejamento da arborização. Um dos problemas constantes na utilização de árvores de porte grande na arborização urbana diz respeito à compatibilização entre a rede elétrica e as árvores. De modo geral, como não é comum a percepção do valor das árvores para as cidades, as árvores saem perdendo. É comum a mutilação de árvores que se encontram sob a rede elétrica convencional. A poda feita sem critério técnico desestabiliza a árvore e a torna mais vulnerável ao ataque de doenças e de pragas, aumentando o risco de queda. Uma opção que precisa ser mais bem discutida é a substituição gradativa da rede elétrica convencional por outros tipos de rede. O maior custo da implantação de redes elétricas protegidas (compactas) ou subterrâneas é compensado pela redução de intervenções necessárias ao longo do tempo. P. Não é uma pergunta, mas uma constatação: estou exausto... R. Eu também... Respondeu a sibipiruna... Pensei com meus botões: ainda bem que as árvores não falam, mas que elas se comunicam, agora podemos verificar que sim, e muito bem. _ Postado por richardjakubaszko às 08:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, árvores, meio ambiente, sustentabilidade 7 comentários: 1. [blank] Anônimo6 de setembro de 2010 16:58 Oi, Richard! A árvore passou o recado pra quem quiser ouvir e gosta de viver com qualidade de vida. So acho que ela omitiu um fato curioso, que de tão curioso talvez tivesse sido omitido: os pulmões da árvore são as raízes. Sim, as raízes, que absorvem o oxigênio para respirar. As folhas na fotossintese produzem oxigênio. E as raizes também são os intestinos da planta, por onde absorve agua e nutrientes. Sem raízes a árvore morre de fome, de sede e de falta de oxigênio. Parabens pela divulgação dessa entrevista. Abraçõs, Odo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Siqueira9 de setembro de 2010 17:22 Somos tão complicados que acabamos com todo raciocínio, simples e lógico. Muito bom. Obrigado Caro Amigo Richard. Luiz Fernando Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Açúcar e Álcool Ltda. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Marlene Simarelli9 de setembro de 2010 17:35 Richard, Adorei sua entrevista. É um alerta para os urbanos, que perderam a sensibilidade em relação à natureza. E adoram ambientes estéreis. Veja a decoração de casas, por exemplo. Antigamente as casas, por dentro e por fora, eram repletas de plantas. Havia jardins e quintais. Hoje há garagens e piscinas ou área impermeabilizada total. Só uma ressalva: se a árvore que conversou é a da foto 1, é um fícus. A sibipiruna é diferente. Aliás, a Unicamp tem uma pesquisa mostrando ser a sibipiruna capaz de reduzir em até 4º.C a temperatura ambiente. Fique com Deus. Grande abraço da jornalista campineira, Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Ronaldo Trecenti9 de setembro de 2010 17:39 Caro amigo, Parabéns pelo diálogo. Você já pensou em escrever livro infantil? Não, qual é o poeta que disse. "Veja como envelhecem as árvores, devemos envelhecer como elas". Abraços, Ronaldo Trecenti Engº Agrº M.Sc. Especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistema Plantio Direto - Campo Consultoria e Agronegócios ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Carlos Correa Bittencourt17 de setembro de 2010 18:06 Richard, genial a sua entrevista! Concordo plenamente com você a respeito dos paralelepípedos, deveria até enfatizar mais esse problema. No centrão velho de São Paulo ainda existem muitas ruas e praças onde as árvores possuem área maior de terra ao redor do tronco, pois antigamente se usavam chapas de ferro fundido com aberturas para permitir a penetração da água. abs Carlos Correa Bittencourt ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Marlene Gomes, de Brasília2 de outubro de 2010 12:08 Meus Deus do céu! Quantas verdades que a nossa urbanidade ignora! Fiquei fã do seu blog, vou voltar sempre por aqui, e vou recomendar aos meus filhos, netos, amigos, vizinhos e amigos! Saúde! Marlene Gomes, Brasília ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Luiz H. Pitombo4 de outubro de 2010 15:17 Caro Richard, Gostei da espécie de árvore que deu a "entrevista". Sibipiruna, nossa bela companheira cotidiana, leguminosa da Mata Atlântica. Com certeza, ela "fala" com sabedoria centenária. abç Luiz H. Pitombo Jornalista São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 1 de julho de 2010 Em breve, 100.000 visitas! Richard Jakubaszko Caros amigos, ainda em julho, em meados deste mês, para nossa mais autêntica alegria, este blog atingirá a impensável marca de 100.000 visitas, contadas a partir de 27 de dezembro de 2007, portanto, menos do que 2 anos e 7 meses. Visitas que são assinaladas pelo counter aí na aba direita. Como prêmio aos visitantes desde blog prometo enviar 1 exemplar de 1 dos meus livros (sem nenhum custo) a quem for o visitante 99.999, ao visitante 100.000 e ao visitante 100.001, bastando para isso que esse felizardo escolha qual dos livros deseja receber. A escolha do livro pode ser facilitada pela leitura da mini-sinopse na aba direita do blog, ou no link, também aqui no blog: http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2009/11/ compre-esses-livros-pelo-amor-do-seu.html Para comprovar que foi o visitante de uma das três marcas acima assinaladas, peço ao visitante que comprove a informação de ser ele esse visitante. Selecione e copie as palavras "visitantes do blog desde...", o número da visita marcado no counter, até "arquivo do blog". Cole isso no corpo de texto de um e-mail e envie para richardassociados arroba yahoo.com.br informando nome e endereço completo para despacho postal e em nome de quem deseja a dedicatória. Portanto, olho vivo! E atenção: essas marcas devem ser atingidas antes do dia 15 do corrente... mas depois do dia 10, considerando as médias destes últimos dois meses. Abraços a todos e obrigado pelas visitas! Richard PS. Hoje, 10 de julho, por volta de 12.30 horas, este blog ultrapassou a marca de 100.000 visitantes, mas apenas um dos visitantes percebeu (ou estava de butuca?) e comprovou a visita, a de número 99.999, e que foi o leitor e comentarista contumaz José Carlos de Arruda Corazza, de Belo Horizonte, ao qual enviarei o livro Marketing da Terra, conforme sua opção, sem nenhum custo, com a devida dedicatória. A todos meu muito obrigado. Postado por richardjakubaszko às 07:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing Um comentário: 1. [blank] Luiz Paulo Gimenez6 de março de 2011 16:40 Richard, congratulações a vc, este teu blog é uma glória! Você logo logo vai atingir a marca do milhão de visitantes! Luiz Paulo COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Em quase 2 anos e 7 meses chegou aos 100 mil, e vai levar menos de 11 meses pra chegar aos 200 mil visitantes. Estamos acelerando... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 25 de junho de 2010 Caça-vice para Zé Serra Richard Jakubaszko Divirta-se: clique no link a seguir e escolha um vice para a candidatura de Zé Serra. Consta, conforme notícias que circulam pela blogosfera, que o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) será confirmado oficialmente como vice. O DEM, todavia, ameaçou cair fora da parceria, e a maionese desandou novamente... Mas enquanto não acontece nada de relevante e definitivo, escolha você mesmo, basta clicar na manivela: http://megaswf.com/serve/17768/ Outra boa do dia é a foto do Zé Serra torcendo pelo Brasil contra Portugal. Pelo olhar ele ficou assustado mesmo... Ou era a partida entre Espanha e Chile? [sustoserra1] Postado por richardjakubaszko às 18:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor Um comentário: 1. [blank] Catarina Berlioz25 de junho de 2010 18:47 Criativo, fiz vários clicks na manivela do caça-níquel, apareceram o Bonner, o porquinho da gripe suína, e até o Rubinho Barrichelo... Todos eles são bons vices, ué... Catarina Berlioz ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de junho de 2010 Saramago Richard Jakubaszko Saramago fez uma palestra e contou uma história inusitada. Desta tirou lições e conclusões muito interessantes sobre a democracia e o comportamento humano nos tempos modernos, e que valem a pena serem lidas e registradas. De José Saramago para o Fórum Social Mundial Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um facto notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o fim do relato, saltar-vos-á ao rosto não tarda. Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos, entregue cada um aos seus afazeres e cuidados, quando de súbito se ouviu soar o sino da igreja. Naqueles piedosos tempos (estamos a falar de algo sucedido no século XVI), os sinos tocavam várias vezes ao longo do dia, e por esse lado não deveria haver motivo de estranheza, porém aquele sino dobrava melancolicamente a finados, e isso, sim, era surpreendente, uma vez que não constava que alguém da aldeia se encontrasse em vias de passamento. Saíram, portanto as mulheres à rua, juntaram-se as crianças, deixaram os homens as lavouras e os mesteres, e em pouco tempo estavam todos reunidos no adro da igreja, à espera de que lhes dissessem a quem deveriam chorar. O sino ainda tocou por alguns minutos mais, finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do camponês. “Mas então não morreu ninguém?”, ornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome e figura de gente, toquei a finados pela Justiça, porque a Justiça está morta.” Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar (algum conde ou marquês sem escrúpulos) andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das extremas das suas terras, metendo-os para dentro da pequena parcela do camponês, mais e mais reduzida a cada avançada. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e finalmente resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à protecção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então, desesperado, decidiu anunciar urbi et orbi (uma aldeia tem o exacto tamanho do mundo para quem sempre nela viveu) a morte da Justiça. Talvez pensasse que o seu gesto de exaltada indignação lograria comover e pôr a tocar todos os sinos do universo, sem diferença de raças, credos e costumes, que todos eles, sem excepção, o acompanhariam no dobre a finados pela morte da Justiça, e não se calariam até que ela fosse ressuscitada. Um clamor tal, voando de casa em casa, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, saltando por cima das fronteiras, lançando pontes sonoras sobre os rios e os mares, por força haveria de acordar o mundo adormecido… Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o camponês a repor as extremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias. É bem certo que a História nunca nos conta tudo… Esses sinos novos são os múltiplos movimentos de resistência e acção social que pugnam por uma nova justiça distributiva e comutativa. Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino, uma campânula de bronze inerte, depois de tanto haver dobrado pela morte de seres humanos, chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exacto e rigoroso sinónimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em acção, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste. Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para planger aqueles que morriam. Tocavam também para assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios, aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a comunidade. Hoje, o papel social dos sinos encontra-se limitado ao cumprimento das obrigações rituais e o gesto iluminado do camponês de Florença seria visto como obra desatinada de um louco ou, pior ainda, como simples caso de polícia. Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas doenças que são curáveis para uns, mas não para outros. Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais de metade da humanidade, a condenação terrível que objectivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os múltiplos movimentos de resistência e acção social que pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça distributiva e comutativa que todos os seres humanos possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua, uma justiça protectora da liberdade e do direito, não de nenhuma das suas negações. Tenho dito que para essa justiça dispomos já de um código de aplicação prática ao alcance de qualquer compreensão, e que esse código se encontra consignado desde há cinquenta anos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aqueles trinta direitos básicos e essenciais de que hoje só vagamente se fala, quando não sistematicamente se silencia, mais desprezados e conspurcados nestes dias do que o foram, há quatrocentos anos, a propriedade e a liberdade do camponês de Florença. E também tenho dito que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tal qual se encontra redigida, e sem necessidade de lhe alterar sequer uma vírgula, poderia substituir com vantagem, no que respeita a rectidão de princípios e clareza de objectivos, os programas de todos os partidos políticos do orbe, nomeadamente os da denominada esquerda, anquilosados em fórmulas caducas, alheios ou impotentes para enfrentar as realidades brutais do mundo actual, fechando os olhos às já evidentes e temíveis ameaças que o futuro está a preparar contra aquela dignidade racional e sensível que imaginávamos ser a suprema aspiração dos seres humanos. Acrescentarei que as mesmas razões que me levam a referir-me nestes termos aos partidos políticos em geral, as aplico por igual aos sindicatos locais, e, em consequência, ao movimento sindical internacional no seu conjunto. De um modo consciente ou inconsciente, o dócil e burocratizado sindicalismo que hoje nos resta é, em grande parte, responsável pelo adormecimento social decorrente do processo de globalização económica em curso. Não me alegra dizê-lo, mas não poderia calá-lo. E, ainda, se me autorizam a acrescentar algo da minha lavra particular às fábulas de La Fontaine, então direi que, se não interviermos a tempo, isto é, já, o rato dos direitos humanos acabará por ser implacavelmente devorado pelo gato da globalização económica. Continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. E a democracia, esse milenário invento de uns atenienses ingénuos para quem ela significaria, nas circunstâncias sociais e políticas específicas do tempo, e segundo a expressão consagrada, um governo do povo, pelo povo e para o povo? Ouço muitas vezes argumentar a pessoas sinceras, de boa fé comprovada, e a outras que essa aparência de benignidade têm interesse em simular, que, sendo embora uma evidência indesmentível o estado de catástrofe em que se encontra a maior parte do planeta, será precisamente no quadro de um sistema democrático geral que mais probabilidades teremos de chegar à consecução plena ou ao menos satisfatória dos direitos humanos. Nada mais certo, sob condição de que fosse efectivamente democrático o sistema de governo e de gestão da sociedade a que actualmente vimos chamando democracia. E não o é. É verdade que podemos votar, é verdade que podemos, por delegação da partícula de soberania que se nos reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via partidária, escolher os nossos representantes no parlamento, é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais representações e das combinações políticas que a necessidade de uma maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de acção democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e portanto o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder económico, em particular à parte dele, sempre em aumento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabemos que é assim, e contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos factos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e actuante, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. E não nos apercebemos, como se para isso não bastasse ter olhos, de que os nossos governos, esses que para o bem ou para o mal elegemos e de que somos portanto os primeiros responsáveis, se vão tornando cada vez mais em meros “comissários políticos” do poder económico, com a objectiva missão de produzirem as leis que a esse poder convierem, para depois, envolvidas no açúcares da publicidade oficial e particular interessada, serem introduzidas no mercado social sem suscitar demasiados protestos, salvo certas conhecidas minorias eternamente descontentes… Que fazer? Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute. Ora, se não estou em erro, se não sou incapaz de somar dois e dois, então, entre tantas outras discussões necessárias ou indispensáveis, é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder económico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo. Não tenho mais que dizer. Ou sim, apenas uma palavra para pedir um instante de silêncio. O camponês de Florença acaba de subir uma vez mais à torre da igreja, o sino vai tocar. Ouçamo-lo, por favor. Retirado do site Envolverde, em 23/06/2010 http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=76494&edt= (Envolverde/Outras Palavras) _ Postado por richardjakubaszko às 21:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura, mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de junho de 2010 Korea 1 x Brasil 0 = Copa do Mundo 2010 Richard Jakubaszko Acredite quem quiser, mas foi esse o resultado (aparentemente) exibido pela TV estatal da Korea do Norte aos seus cidadãos, apresentado em compacto pela TV. Custo a crer nessa versão. Mas "imprensa livre" em "governo democrático" também dá nisso. Os gols do Brasil foram devidamente maquiados por efeitos especiais, e não aconteceram, comprove você mesmo... Acredito que algum engraçadinho criativo maquiou o vídeo e publicou no Youtube, com a versão implícita de que o governo comunista da Korea do Norte mostrou isso aos coreanos. Bom, não duvido de mais nada. Até porque, depois do fotoshop e dos efeitos especiais de TV sendo maquiados não dá pra acreditar em mais nada... (Se a tela do vídeo ficar muito grande clique com a tecla direita do mouse sobre o vídeo e escolha "mostrar tudo"). Boa diversão... _ Postado por richardjakubaszko às 21:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Vôte.. Espia Só29 de junho de 2010 19:48 Mesmo numa ditadura não se pode enganar o povo o tempo todo. O engraçadinho que fez esta montagem, deve mostrar agora a seleção Coréia do Norte retornando ao país, alegre, nos braços do povo com a taça na mão. Aguardo... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 23 de junho de 2010 Sai hoje nova pesquisa Ibope/CNI Richard Jakubaszko Será divulgado dentro de instantes (16:00 horas de hoje), nova pesquisa Ibope/ CNI, que aponta 40% para Dilma Rousseff e 35% para José Serra em termos de intenção de voto. Vazou de novo... E agora, como ficam os tucanos? Pelo andar da carruagem vai ter vitória no 1º turno, que, como já coloquei aqui no blog, é uma lástima para a democracia brasileira. A conferir. _ Postado por richardjakubaszko às 16:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 2 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza24 de junho de 2010 15:26 Richard, é otimismo ou pessimismo? De 40% das intenções de votos, ainda faltam 10% para chegar aos 50% e ganhar no 1º turno. Ocê tá muito otimista... José Carlos de Arruda Corazza, Belo Horizonte Resposta do blogueiro: Corazza, não é otimismo, não. Como escrevi, acho ruim para a democracia brasileira se não houver 2º turno, pois os petistas vão ficar com muita pose... igual torcedores cujo time ganha campeonato invicto e sem levar gols... Saiba que os 40% apontados na pesquisa, são do total dos votos, mas o que elege um candidato são os 50% dos votos válidos, ou seja, descontados do total os votos em branco e anulados. Nesses, a candidata Dilma Roussef está com 47,9%, ou melhor, a 2,1% de atingir os 50% e ganhar... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de junho de 2010 15:51 Aos leitores do blog: mais uma vez informo que não publico comentários de anônimos, sejam a favor ou contra o que escrevi. Não adianta insistir, é pura perda de tempo. Na caixa abaixo, depois de digitar sua mensagem, escolha "selecionar perfil". Se vc tem gmail, escolha google e vai abrir outra janela onde vc se identifica e o Google autentica vc. Se não tem gmail escolha nas opções o "nome/URL" e digite seu nome e cidade, depois clique em "postar comentário". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 23 de junho de 2010 Imagens para rir Richard Jakubaszko Imagens que falam por si, engraçadas, filosóficas, críticas, bem humoradas. Confiram: (para ampliar a foto clique na mesma). Superpopulação no metrô de Tóquio. [metro_toquio] Estrada virtual [estrada] [Tr] [aqueciment] [farplay] [maverick] [oracao] [playboy] [mulheres] [saias] Óps... Postado por richardjakubaszko às 14:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [blank] Anônimo8 de outubro de 2011 16:41 Amei o site,fotos bem engraçadas. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 21 de junho de 2010 Um gol como você nunca viu Richard Jakubaszko Um gol como você nunca viu, incrível! São apenas 11 segundos de vídeo em que acontece o contrário daquilo que você poderia imaginar nos primeiros 5 segundos... Veja como é isso... _ Postado por richardjakubaszko às 23:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol, vídeo Nenhum comentário: sábado, 19 de junho de 2010 Como acabar com o Bolsa-Família Richard Jakubaszko Comentário postado hoje no combativo e inteligente blog do Brizola Neto: Como acabar com o Bolsa-Família [bolsa_fami] Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. “Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui na prefeitura e dei baixa”. O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. “Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. “Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”. As famílias de Sônia e Oswaldo são duas das 2,2 milhões que perderam o benefício do Bolsa-Família porque abriram mão espontaneamente ou tiveram uma elevação de renda. Estas famílias representam mais da metade (54%) das 4 milhões que deixaram de receber o benefício até janeiro deste ano. A matéria está publicada no Diário de Pernambuco, ainda não a vi nos grandes jornais do país, pois preferem apontar um ou outro caso para tentar fazer crer que o nosso povo é uma gente indolente e desonesta, que prefere não ter carteira assinada para não deixar de receber o benefício. _ Postado por richardjakubaszko às 13:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Bolsa-Família, Eleições 2010 Nenhum comentário: quinta-feira, 17 de junho de 2010 Lula e Vargas na madrugada da partilha Richard Jakubaszko Reproduzo, para que todos possam ter acesso, o belíssimo texto do sociólogo Gílson Caroni Filho, publicado na edição de 17/06/2010 do Jornal do Brasil (publicado no Tijolaço, do Brizola Neto: http://www.tijolaco.com/?p=18680 ) Lula e Vargas na madrugada da partilha Gílson Caroni Filho [Lula_MaoFo] Nascido da tradição da Filosofia da História, o tempo lento, linear e previsível não costuma dar espaço para que surjam agitações trazidas por “eventos” desconstrutores de representações sedimentadas No entanto, quando constelações específicas condensam a vida, restituindo sua dimensão dialética, estamos, sem dúvida, diante de atos ou fatos inaugurais quase sempre originados na esfera política. Quando o Senado aprovou a capitalização da Petrobras em até US$ 60 bilhões, o que ampliará a dimensão estatal da empresa, e o regime de partilha, que garante a exploração soberana das jazidas do pré-sal, a história se tornou presente no espaço. Ignorando o intervalo de 57 anos, a madrugada fria de 10 de junho de 2010 trouxe de volta o tema do petróleo como questão de soberania. Das brumas de 3 de outubro de 1953, Vargas voltou a sancionar a Lei 2.004, recriando a Petrobras, com o restabelecimento do monopólio do Estado para exploração do nosso mais valioso recurso natural. Da névoa seca do Planalto, Lula retomou a campanha de O petróleo é nosso, reinventando Brasília como capital da consciência histórica. A decisão do Congresso representa derrota para o projeto de Serra e das petroleiras internacionais que lutaram até o fim para adiar votação, na expectativa de uma reversão do quadro político nacional, após as eleições de outubro. O novo marco regulador garante à Petrobras o papel de operadora única de jazidas gigantescas que podem conter até 50 bilhões de barris, segundo a Agência Nacional de Petróleo. Com isso, a estatal brasileira terá, no mínimo, 30% dos novos campos, mas poderá receber do Estado 100% de novas áreas sem licitação. O próximo passo é a criação da Petro-Sal, uma empresa que vai assegurar a hegemonia pública completa no gerenciamento dessa riqueza. É a pá de cal no sonho privatizante dos interesses aglutinados em torno da candidatura tucana. Foi aprovado, ainda, o Fundo Social formado pela capitalização de receitas e royalties vinculados a investimentos em educação, ciência, tecnologia, meio ambiente, combate à pobreza e à desigualdade. Ao contrário do consórcio neoliberal que o antecedeu, o governo petista lega às gerações futuras um passaporte de emancipação social, em vez de dívidas, crise e alienação de patrimônio público. É a reiteração de uma estratégia de desenvolvimento econômico e social que rompe com os padrões anteriores. Assistimos à implantação crescente de políticas industriais e tecnológicas voltadas para o parque produtivo brasileiro, respondendo aos desafios impostos pela conjuntura econômica internacional e às exigências de um sólido mercado interno. Se antes a ação econômica instrumentalizou a política, fazendo dela um meio de coerção para a maximização dos fins acumulativos, agora, após oito anos de governo democrático-popular, a institucionalidade democrática inverteu os termos da equação. Antes mesmo que o sol nascesse, Lula, elegantemente, se despediu de Vargas. Quem assistiu à cena improvável, jura que o Angelus Novus, de Paul Klee, sorriu satisfeito. Nas suas costas não havia mais ruínas. _ Postado por richardjakubaszko às 22:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Lula, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 15 de junho de 2010 Agricultura intensiva reduz aquecimento global Richard Jakubaszko Acho um despropósito os desencontros das diversas ciências que replicam os mais diversos estudos, seja para comprovar ou negar o aquecimento global, e também para confirmar ou desmentir as causas do aquecimento, se é que de fato está acontecendo isso, o que particulamente duvido, conforme diversos artigos que já publiquei aqui no blog. A Instituição Carnegie de Washington, em Palo Alto, Califórnia, divulgou os esultados de um estudo, publicado na revista New Scientist, e replicado na Folha/UOL de hoje, conforme postei abaixo. Nenhuma novidade, em meu modo de entender, é óbvio que as conclusões do estudo demonstram (sem afirmar isso explicitamente) que CO2 é o alimento das plantas, conforme destaquei no artigo “CO2: a unanimidade da mídia é burra”, que pode ser lido no link a seguir: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/ co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html e foi escrito em parceria com o agrônomo Odo Pimavesi, um dos signatários do IPCC. A seguir o estudo da Carnegie. New Scientist – publicado no UOL http:// www1.folha.uol.com.br/ambiente/ 750814-agricultura-intensiva-reduz-aquecimento-global-diz-estudo.shtml Agricultura intensiva reduz aquecimento global, diz estudo Fertilizantes, pesticidas e sementes híbridas de alto rendimento salvaram o planeta de uma dose extra de aquecimento global. Essa é a conclusão de uma nova análise segundo a qual a intensificação da agricultura, por meio da revolução verde, tem sido acusada injustamente pela aceleração do aquecimento global. Steven Davis, da Instituição Carnegie de Washington, em Palo Alto, Califórnia, e colegas, calcularam a quantidade de gases-estufa emitida no último meio século se a revolução verde não tivesse acontecido. O estudo foi publicado na prestigiada revista "PNAS". A análise incluiu dióxido de carbono e outros gases, como metano liberado por plantações de arroz. Os autores notaram que, de modo geral, a intensificação da agricultura ajudou a retirar o equivalente a 600 bilhões de tonelada de CO2 da atmosfera - cerca de um terço de toda a emissão de gases-estufa entre 1850 e 2005. As emissões foram reduzidas porque a revolução verde aumentou o rendimento das plantações - por exemplo, ao promover o uso de variedade híbridas, que produzem mais, e pela uso generalizado de pesticidas e fertilizantes. Isso significa que mais alimento pode ser produzido sem a necessidade de cortar grandes áreas de floresta. "Acho que nossos resultados mostram o perigo de se focar em apenas uma parte de um sistema complexo", diz Davis em resposta às afirmações de ambientalistas, que veem na agricultura intensiva uma das principais responsáveis pelo aumento das emissões de gases-estufa devido ao processo de produção de fertilizantes e produtos agroquímicos. "É verdade que as emissões derivadas da manufatura de fertilizantes cresceu por causa da revolução verde", diz Davis, "mas nós mostramos que essas e outras emissões diretas de agricultura são mais que compensadas pelas emissões indiretas que são evitadas ao se deixar terras cultiváveis sem manejo". Além disso, ao possibilitar que agricultores produzam mais em suas propriedades, a revolução verde evitou que uma área estimada de 1,5 bilhão de hectares - uma vez e meia a área dos EUA - fosse utilizada para agricultura. "Nós propomos que é muito importante continuar aumentando a produtividade e, ao mesmo tempo, usar recursos agrícolas, como fertilizantes e água, da maneira mais eficiente possível", disse Davis. Efeitos negativos Helmut Haberl, que estuda o efeito da agricultura sobre recursos globais na Universidade Klagenfurt, em Viena (Áustria), considera o estudo impressionante e bem conduzido. No entanto, adverte que o estudo não leva em conta outros fatores danosos da agricultura intensiva, como a degradação do solo, perda de biodiversidade, efeitos tóxicos de pesticidas sobre os agricultores e sofrimento animal. David Pimentel, da Universidade Cornell, em Nova York, uma autoridade em agricultura orgânica, questiona as conclusões de Davis. Ele cita um experimento de 22 anos conduzido por sua equipe que mostrou que o rendimento de produções de milho e soja orgânicos é equivalente ao da agricultura convencional, mas consome 30% menos energia de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que dobra a quantidade de carbono no solo. Pimentel também afirma ter demonstrado que a produção orgânica na Indonésia e Índia consome muito menos energia por caloria de arroz ou milho produzido do que a produção intensiva desses produtos nos Estados Unidos Sobre esse assunto a Andef distribuiu comunicado hoje, 16/06/2010: Agricultura reduz aquecimento desde 1965 Estudo já anunciava, 9 anos atrás, a contribuição da agricultura, afirma Eduardo Daher, diretor-executivo da Andef. O uso de tecnologias poupou 17 bilhões de toneladas de carbono entre 1965 e 1995. Não deveria causar a reação observada, entre as entidades ambientalistas, o estudo segundo o qual a agricultura com maior uso de tecnologia contribuir para reduzir o aquecimento global. A polêmica foi reacesa pelo trabalho divulgado nesta terça-feira, 15, pela Academia de Ciências dos Estados Unidos. "Este novo trabalho é importante para desfazer certos mitos contrários à agricultura mas, segundo os cientistas que acompanham de longa data essa linha de pesquisa, o resultado não chega a ser uma novidade", afirma Eduardo Daher, diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, citando outro trabalho, divulgado em 2001, durante a Conferência Sobre Mudança Climática Mundial, na Holanda. Eduardo Daher participa, em São Luís (MA), do Seminário Nacional de Agrotóxicos, que termina nesta quinta-feira, 17. Após sua palestra, comentou o estudo divulgado esta semana, pela revista americana PNAS, da Academia de Ciências dos Estados Unidos. O diretor-executivo da Andef - associação que reúne as empresas de Pesquisa e Desenvolvimento de defensivos agrícolas no Brasil - cita o estudo que ganhou destaque durante a Conferência Sobre Mudança Climática, na Holanda, que em julho de 2001. Realizado, entre outros cientistas, por Louis Verchot, membro do ICRAF, centro internacional de pesquisas agroflorestais, baseado no Quênia, o trabalho concluiu que o cultivo intensivo pode salvar bilhões de toneladas de carbono. "O estudo calculou que mais de 400 milhões de hectares de floresta e pastagens de cerrados foram salvos do arado, além de outros benefícios", relata Eduardo Daher, acrescentando que a reportagem foi publicada, na época, pela revista New Scientist. A intensificação do uso de tecnologias na agricultura salvou o equivalente a 17,7 bilhões de toneladas de carbono entre 1965 e 1995, relataram os pesquisadores. O novo estudo científico De acordo com Eduardo Daher, o estudo publicado na PNAS, nesta semana, confirma a contribuição da adoção de novas tecnologias na agricultura para a redução do aquecimento global. Este trabalho recente, conduzido por cientistas sob a coordenação de Jennifer Burney, da Instituição Carnegie de Washington, Califórnia, afirma que tecnologias como fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes híbridas de alto rendimento salvaram o planeta de uma dose extra de aquecimento. As emissões foram reduzidas porque as novas tecnologias aumentaram o rendimento das plantações. Isso significa que mais alimento pode ser produzido sem a necessidade de cortar grandes áreas florestais. "Este trabalho é fundamental porque recoloca a Ciência no centro dos debates que procuram entender as possíveis causas do aquecimento global", afirma o diretor da Andef. "Ao mesmo tempo, tem o mérito de mostrar como a agricultura competitiva, por meio do uso de novas tecnologias, tem sido injustamente acusada." Mais informações: www.andef.com.br Comentário do blogueiro: recebi hoje (17/6/2010) do engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, presidente da Agrisus, o texto abaixo, publicado em 2005, a respeito do assunto acima: Seqüestro de carbono Fernando Penteado Cardoso * Está na moda o termo seqüestro de carbono-C. Não há escrito sobre ecologia e mesmo conservação do solo que não o mencione. Vem substituindo até o conceito tradicional de matéria orgânica - MO. Uma questão de modismo até certo pondo desiderativo. Admite-se que o aumento da concentração de dióxido de carbono- CO2 na atmosfera, ao reter o calor recebido do sol, seja responsável pela fase atual de aquecimento de nosso planeta. Lembre-se que, ao longo da história geológica da terra, já tivemos outros períodos de extremo calor, alternando-se com épocas muito frias chamadas de eras glaciais. No decorrer das eras, o chamado gás carbônico - CO2, foi sempre retirado da atmosfera pelos organismos vivos e fixado na forma de matéria orgânica, seja animal ou vegetal. Em tempos pré-históricos esse material carbônico se mineralizou principalmente na forma de carvão de pedra e de petróleo, considerados como fósseis. Ao queimar carvão e destilados de petróleo, estamos devolvendo à atmosfera carbono que dela foi retirado milhões de anos atrás. Em era mais recente, outra retenção ocorreu pelo crescimento das florestas, formando-se um estoque de C que, do mesmo modo e em muito menor escala, é devolvido à atmosfera seja pela queima após corte, - para eliminar a sombra que inibe as plantações, - seja pela decomposição de folhas, galhos e outras partes. Cientistas, ambientalistas e ecologistas recomendam que se queimem menos combustíveis fósseis oriundos do carvão e do petróleo e igualmente menos vegetação (matas, cerrados, etc.), embora esta tenha um significado comparativamente muito menor. Os especialistas admitem uma reciclagem contemporânea do C, o que acontece quando se queima álcool ou óleos vegetais, além do lenho de reflorestamentos, liberando gás carbônico absorvido da atmosfera pouco tempo antes. É uma reciclagem aceitável por ser de curto prazo, sem acrescentar à atmosfera carbono de origem fóssil. O fogo é sempre um espetáculo pirotécnico que chama a atenção, sendo assim condenado de uma maneira geral, muito embora possa representar uma reciclagem de curto prazo do C retido poucos meses antes. Quando se queimam as folhas secas da cana para facilitar a colheita, p.ex., há uma devolução à atmosfera de menos de 10% do total de C absorvido por essa cultura no decorrer de seu ciclo vegetativo anual. Recomendam finalmente que se procure reter ou fixar carbono atmosférico através da fotossíntese, ainda que temporariamente, na forma de plantas em crescimento, lenho dos reflorestamentos e culturas permanentes etc., cujos detritos, ao se decomporem, dão origem ao húmus. A esta retirada de C da atmosfera deram o nome de “seqüestro”. O seqüestro é sempre temporário, com prazos variáveis, pois o C acaba retornando à atmosfera pela decomposição ou queima. O aumento do teor de húmus no solo talvez seja a retenção de ciclo mais longo, quase permanente, daí advindo sua importância. Cumpre salientar que o sistema de plantio direto sobre solo recoberto de resíduos, bem como as pastagens permanentes, proporcionam ambientes altamente favoráveis à formação de húmus, com aumento do seu teor no solo, sendo assim recursos inigualáveis para o almejado “seqüestro de carbono”, de reciclagem em longo prazo, minimizando o propalado efeito estufa. *Eng. Agr. Sênior, Fundação Agrisus, S.Paulo - 15/5/2005 _ Postado por richardjakubaszko às 20:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, Ciência, CO2 4 comentários: 1. [blank] Sérgio Miranda15 de junho de 2010 21:56 Acabei de postar no site do GPP - Grupo Plantio na Palha, de Dourados, MS. www.plantionapalha.com.br No "Tema da Semana". Grande abraço Sérgio Miranda ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo17 de junho de 2010 14:11 Salvo uma única exceção, o carbono é sempre reciclado, seja na produção intensiva ou não. A exceção são os fósseis extraídos das profundezas: petroleo e carvão que, ao queimar, despejam carbono na atmosfera. Em muito menor escala a queima da fitomassa florestal para dar lugar à agropecuária. Essa mesma é atenuada pelo carbono reabsorvido pela vegetação sucessora , seja capoeira, pasto, lavoura ou árvores. Abç. Fernando Cardoso PS. Segue artigo sobre o assunto. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Penteado Cardoso17 de junho de 2010 14:46 Salvo uma única exceção, o carbono é sempre reciclado, seja na produção intensiva ou não. A exceção são os fósseis extraídos das profundezas: petroleo e carvão que, ao queimar, despejam carbono na atmosfera. Em muito menor escala a queima da fitomassa florestal para dar lugar à agropecuária. Essa mesma é atenuada pelo carbono reabsorvido pela vegetação sucessora , seja capoeira, pasto, lavoura ou árvores. Abs. Fernando Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo19 de junho de 2010 11:07 Ainda carbono. Omiti involuntáriamente outra exceção à reciclagem do carbono. É a liberação do elemento contido nos calcários mineráis ao fabricar cimento e cal para argamassa. Será que o calcário como corretivo do solo libera CO2 ao se combinar com os ácidos da terra e assim neutralizar o solo? Vai ver que acabam condenando a correção salvadora de nossos cerrados! F.Cardoso-Fundação Agrisus ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 14 de junho de 2010 Pensar pode até doer por Vilmar S. D. Berna Vilmar Berna é escritor e jornalista, editor da Revista e do Portal do Meio Ambiente. Mais informações: www.escritorvilmarberna.com.br ou http://www.portaldomeioambiente.org.br/ colunistas-da-rebia/vilmar-s-d-berna/4406-pensar-pode-ate-doer.html No passado, os antigos acreditavam que o mundo era plano, até que se comprovou que era redondo. Por muito tempo se pensou que o universo inteiro girava em torno de nosso mundo, e era até uma heresia pensar o contrário e muita gente morreu na fogueira por isso. Hoje, achamos que o mundo existe para nós, como se fôssemos os donos do Planeta e não apenas um dos seus passageiros. O mundo real é o que é, em qualquer época e lugar. Para uns, uma pedra é só uma pedra, bem real, para outros pode ser uma poesia, ou um minério num estágio de ser transformada em outra coisa, ou um tropeço, ou uma parte do caminho, ou uma arma, ou para construir uma moradia. Ninguém estará mais certo ou errado do que outro, pois uma pedra pode ser tudo isso mesmo e até muito mais! Entretanto, a interpretação que fazemos desse mundo é uma idéia que construímos a partir de nossos sentidos e da interpretação que o nosso cérebro faz a partir de suas percepções. Participam ainda neste processo nossos sonhos, ideais, crenças, valores, condição humana, vivências, maior ou menor inteligência, percepção e sensibilidade etc. Assim, não existe um mundo igual para todos. Cada um de nós constrói e reconstrói o mundo a sua maneira. E mais. A cultura também faz o mesmo, só que em nível coletivo, tecendo uma idéia de mundo que faça sentido para um grupo ou povo, para a sua época e lugar. Então, para uns indivíduos ou povos, o mundo é regido por deuses voluntariosos que comandam nossas vontades; para outros, os deuses se incorporaram nas forças da natureza de onde nos vigiam e controlam; para outros, deuses não existem e somos todos resultado de uma evolução caótica e desordenada. E estas concepções do mundo não são menos verdadeiras que outras, por que para quem acredita nelas, simplesmente a realidade é assim e pronto! Para alguns povos indígenas, faz parte da sua visão de mundo, de sua compreensão da realidade, a possibilidade do espírito desprender-se do corpo durante uma pajelança e viajar através dos ventos ou dos rios para ir buscar em outro lugar a informação sobre uma planta para curar uma nova doença. Para outros povos, como os hindus, faz parte da realidade a idéia de que este mundo é uma espécie de estágio probatório onde devemos cumprir nossos karmas até estarmos libertos dos desejos e sofrimentos. Outros povos, cristãos, construíram uma idéia de mundo onde acreditam que Deus e o Diabo exercem suas influências sobre nós e nossas escolhas e atitudes e sentem-se a vontade para estabelecerem normas e mandamentos, ainda e apesar do livre arbítrio. O mundo, a realidade, não são o que são. São o que permitimos que seja em nossa idéia de mundo e de realidade. Por isso, o tempo todo estamos construindo e reconstruindo esse mundo até que a realidade faça sentido para nós, e nos deixe confortáveis com a nossa idéia de mundo e de realidade. Somos tão obcecados por viver num mundo que faca sentido que chegamos a negar aspectos da realidade quando não se encaixam em nossa idéia do mundo. Esta nossa tendência é explorada, por exemplo, por estelionatários, para o mal, e por mágicos, para nossa diversão, pois tendemos a ver apenas o que queremos ver e negar o que não queremos, mesmo que estejam diante de nossos olhos! E mais, além de negar as partes da realidade que não se encaixarem em nossa idéia de mundo, quanto mais nos sentirmos ameaçados ou desconfortáveis, mais tenderemos a buscar apoio em líderes carismáticos capazes de desqualificar oponentes e apontar erros nas idéias dos outros, para que só uma idéia de mundo prevaleça, a nossa, naturalmente. Assim como gostamos de conforto para o nosso físico também gostamos de conforto para o nosso espírito. E pensar pode doer demais nesses casos... E é aí que mora o perigo, quando se abre uma larga avenida tanto para negar aspectos da realidade que existem, por não conseguirmos comprovar, pelo menos ainda, quanto para afirmar a existência de coisas e aspectos que não passam de mera fantasia e mistificação. É com esse material que principalmente jornalistas, escritores, cientistas precisam trabalhar, questionando cada passo e, mesmo quando se pensa que avançou, de vez em quando é preciso retroceder para começar tudo de novo, por um outro ângulo da realidade que deixamos de perceber. Como agora, em que nossos problemas ambientais deixam claro que nossa espécie não é a dona do mundo, como se estivesse no centro do universo, mas é apenas uma parte bem pequena dele, e já esta ameaçada de extinção. _ Postado por richardjakubaszko às 12:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Sérgio Miranda15 de junho de 2010 21:54 Acabei de postar no site do GPP - Grupo Plantio na Palha, de Dourados, MS. www.plantionapalha.com.br No "Tema da Semana". Grande abraço Sérgio Miranda ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 14 de junho de 2010 Jingle da Dilma, para presidente Richard Jakubaszko Saiu o jingle da Dilma, para presidente. Agora Lula é Dilma, e Dilma é Lula, mas que confusão... Jingle Dilma Brasileira - Presidenta 13 - PT by mandatocoletivo Postado por richardjakubaszko às 12:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Dilma, Eleições 2010, marketing Nenhum comentário: domingo, 13 de junho de 2010 Os 10 gols mais bonitos da Copa de 2002. Richard Jakubaszko Os 10 gols mais bonitos da Copa de 2002. Tem 2 gols brasileiros nessa lista, de Roberto Carlos e Edmilson, numa seleção feita por ingleses. Metade deles são de gols de latino-americanos. Divirtam-se, mas nesta Copa de 2010 tomem cuidado com as vuvuzelas. Aliás, como é que se desliga essa neurótica vuvuzela? É de enlouquecer! Ah! Não vale sugerir "desligar o som da TV"... Postado por richardjakubaszko às 12:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Futebol, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de junho de 2010 Florestas Tropicais – Uma Solução para a Agricultura dos EUA Richard Jakubaszko Texto publicado hoje no blog de Luiz Prado, economista, e no Portal do meio Ambiente, editado pelo corajoso ambientalista Vilmar Berna. A leitura do artigo abaixo, por si só, revela um grupo de responsáveis pela propaganda "verde" contra o Brasil, além da indústria nuclear, que criou toda essa paranóia do aquecimento. Assista ao vídeo que postei abaixo, ancorado no Youtube, mas que está também no site do agribusiness americano, e que mostra o quanto os brasileiros são macaquitos, como nos chamam os hermanos argentinos, com certa razão. Florestas Tropicais – Uma Solução para a Agricultura dos EUA Luiz Prado - www.luizprado.com.br http://www.portaldomeioambiente.org.br/colunistas/luiz-prado/ 4319-florestas-tropicais-uma-solucao-para-a-agricultura-dos-eua.html Clique na imagem para assistir no site. O vídeo está em inglês; um resumo do mesmo pode ser lido no artigo abaixo. por Luiz Prado O título deste artigo pode ser encontrado numa campanha desencadeada pelo agro-negócio norte-americano para evitar a competição de produtos agrícolas importados de países como o Brasil. A página dessa turma na internet pode ser visitada em http://www.adpartners.org/ Lá, rasga-se a fantasia da grande fraternidade dos países ricos com os nobres objetivos da proteção das florestas tropicais como fator de redução das mudanças climáticas. Na página de mais essa “máfia” que finge ter interesses legítimos na proteção das florestas tropicais há um relatório contundente onde se pode ler: “A destruição das florestas tropicais para a produção agrícola, de gado e de madeira levou a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com produtos dos EUA”. "A proteção das florestas tropicais aumentará a renda dos produtores norte-americanos em US$ 221,3 bilhões. Neste relatório podem ser encontrar dados estado por estado, e por setores do agronegócio tais como carne, soja, óleos vegetais, madeira, e etanol.” Esse relatório se encontra aqui clicando-se na imagem de sua capa. O título é "Fazendas Aqui, Florestas Lá - Desmatamento nos Trópicos e Competitividade dos EUA na Agricultura e na Indústria Madeireira". No vídeo, para o qual infelizmente não há subtítulos ainda que a página na internet mencione como parceiros vários atores de outros países, encontra-se uma farsa que se já se tornou usual: a responsabilização das queimadas em florestas tropicais para as mudanças climáticas utilizada como forma de ocultar as elevadíssimas emissões dos países altamente industrializados como os EUA. Entre as fontes de emissão, a produção agrícola totalmente mecanizada e dependente de insumos derivados de petróleo, desde os combustíveis até os fertilizantes. Mas o resumo do que é dito no vídeo que conduz a campanha é simples, demasiadamente simples: “As queimadas em florestas tropicais são responsáveis por mais emissões do que aquelas geradas pela totalidade dos carros, caminhões, aviões e navios”. Nada sobre outras fontes de emissão, como o carvão sujo que gera energia nos EUA e na Inglaterra! E, mais adiante: “Você sabia que salvando as florestas podemos economizar bilhões de dólares para os consumidores norte-americanos? Você sabia que salvando as florestas empregos nos EUA serão protegidos? Que salvando as florestas criam-se oportunidades de trabalho nos EUA?” As imagens de queimadas nas florestas são sucedidas de imagens de americanos felizes dirigindo os seus tratores! E continua a publicidade impostora: “não são necessárias novas tecnologias, não são necessários novos sistemas”. E aí, imagens do Congresso norte-americano, como instância que pode proteger o agronegócio dos EUA. Esses são apenas alguns dos grupos de interesse que sempre impediram que os EUA subscrevessem ao Protocolo de Kyoto ou adotasse qualquer meta de redução da emissão de gases causadores de mudanças climáticas. E que agora lutam para que não seja aprovada a lei sobre o assunto que se encontra parada no Senado norte-americano. Entre os parceiros dessa iniciativa são listadas algumas ONGs dos EUA que atuam no Brasil. Agora é possível saber quem financia quem no jogo de lobbies em torno do Código Florestal brasileiro. Ninguém de bom senso acredita que o inverso seria possível, isto é, que ONGs brasileiras ou financiadas por brasileiros possam fazer lobby junto a congressistas norte-americanos e dar palpites em questões de política interna sem terem as suas fontes de receita vasculhadas pelo FBI e pela CIA. *** Recentemente, em mais uma Resolução de Constitucionalidade duvidosa, o CONAMA eximiu a pequena agricultura familiar de atendimento aos dispositivos do Código Florestal. Medida politiqueira, apenas, mas que implica no reconhecimento de que o mito "bancada ruralista má" X "ambientalistas bons" era uma canoa furada. Postado por richardjakubaszko às 21:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, política 10 comentários: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza - Belo Horizonte10 de junho de 2010 07:50 Richard, vc já merece ir pro céu com o que tem feito para a agropecuária brasileira. Que Deus te dê saúde e coragem pra continuar sendo assim! Um grande abraço! Corazza Comentário do blogueiro, menas... Corazza, menas, mas de toda forma obrigado pelos votos de saúde. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [JFC006] Francisco Cunha10 de junho de 2010 08:30 Realmente chega a ser chocante a postura de confronto com a agropecuária brasileira para proteger os agricultores americanos. Já tinha ficada abismado dias atrás quando visitei este site por indicação de um amigo e mais ainda ao ler este texto do Luiz Prado. E por aqui atuam ongueiros "influenciados" por essas organizações internacionais. Fogo amigo, não precisa de mais nada! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Fernando Penteado Cardoso, de São Paulo10 de junho de 2010 10:39 Caro Richard, enviei ao Deputado Aldo Rebelo a carta abaixo: Prezado Deputado: Parabéns por seu artigo do Estadão de 8/6/10, pág. A2. Orgulho-me de ter um patrício com a cabeça no lugar, reconhecendo que certas leis, -feitas no ambiente de ar condicionado-, devem ser revistas face a sua impraticabilidade. Muitos dos nossos rios fluem com margens de várzeas e campinas naturais. Vamos obrigar os proprietários a arborizar as beiras naturalmente de campo limpo? Porque não respeitar a natureza? Nossa Amazônia de 4 milhões de km2 é na maior parte inundável, ou distante e inacessível. Porque não reservar essas imensas áreas como florestas permanentes e aproveitar as partes altas, bem drenadas, de terras férteis e planas? Que o poder público compre algumas áreas de florestas remanescente e deixe o brasileiro trabalhar e produzir nas terras agricultáveis, sem tornar ociosas 80% de suas áreas, estabelecendo uma dispersão populacional difícil de atender com ensino, saúde, justiça e segurança. Urge que nossas entidades relacionadas à agropecuária se façam presentes com vigor e persistência para refutar a demagogia e falsos conceitos das ONGs ditas ecológicas que fazem muito barulho com base em falsidades e com financiamento externo dos que temem a concorrência de países privilegiados por clima de luz, calor e chuva. Mais dia menos dia seremos convocados para produzir alimento para o mundo. Vamos pensar grande e nos preparar para o futuro. Chega de ideologias enganosas, mistificando a população menos esclarecida com crenças não comprovadas, seja por ignorância seja por má fé. Cordial abraço Fernando Penteado Cardoso Eng. Agr. Sênior, ESALQ-USP 1936. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Engº Agrº Ronaldo Trecenti10 de junho de 2010 10:58 Caro amigo, Por que será que nenhuma ONG extrangeira protestou contra o vazamento de petróleo no Golgo do México? Abraço, Engº Agrº Ronaldo Trecenti Brasília, DF ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Neri Ferreira10 de junho de 2010 11:58 Prezado Richard É impressionante as barreiras impostas aos produtos brasileiros. Já sabiamos que um dia seria por resquicios de defensivos nos produtos vegetais, e outras mazelas. Mas fazer uma campanha descarada como esta, transcende a mais pessimista das perspectivas. O que me espanta é ver jovens dentro de universidades se "alistando" em ongs a fim de proteger os interesses do meio ambiente. Neri Ferreira Especialista em Marketing ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Evaristo Eduardo de Miranda10 de junho de 2010 12:19 Excelente! Evaristo Eduardo de Miranda Embrapa ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Rogerio Ruschel10 de junho de 2010 12:25 É, Richard, cada um defende seus interesses, e os dos produtores dos USA estão em evitar a concorrência. abs rogerio ruschel Comentário do blogueiro: mas não precisava mentir, né não? Como se já não bastasse a mentira do porco-boi do aquecimento. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Fernando Penteado Cardoso10 de junho de 2010 13:03 Richard, obrigado pelo alerta. Parabéns por sua persistência em prol da verdade. Oxalá os ruralistas e suas entidades seguissem seu exemplo e tivessem a mesma tenacidade das ONGs ditas ecológicas financiadas no exterior. Vide minha manifestação ao deputado Aldo Rebelo (acima). Grande abraço F.Cardoso PS-Seu blog está difícil de receber comentários. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Luiz Prado10 de junho de 2010 14:20 Prezado Richard, Grato pela reprodução de meu artigo. Essa história de "ambientalista" é coisa de quem não sabe nada, de políticos que cafetinam o tema, e de quem trabalha para interesses escusos, conscientemente ou não. Eu estudo e escrevo sobre meio ambiente desde 1970, quando fazia a faculdade de economia e trabalhava como jornalista - quando publicaram o famoso estudo do MIT intitulado Limites Para o Crescimento, que deu origem à I Conferência de Meio Ambiente. Dediquei a minha vida à proteção ambiental,no estudo e no trabalho, e nunca aceitei a "pecha" de "ambientalita", da mesma forma que os excelentes profissionais que podem ser encontrados no licenciamento de indústrias nos órgãos estaduais de meio ambiente, de profissionais dedicados na área da agronomia, mais recentemente do INPE, e muitos outros que não se auto-denominam "ambientalistas". Os grandes problemas ambientais nunca foram resolvidos por "ambientalistas"! Já existiam estudos sérios sobre os custos sociais da poluição atmosférica nos EUA e na Inglaterra no início do século XX, a lei de controle de poluição das águas dos EUA é dos anos 50, a assoociação de usários do Ruhr na Alemanha é, também, do início do século XX. E agora esses caras vêm querer cafetinar - a palavra é essa mesma - o assunto, pegando carona no trabalho dos outros, no medo da população urbana que nem sabe de onde vem a sua comida, nas preocupações mundiais com as mudanças climáticas! Tem gente séria trabalhando nessa área, e essa gente não são eles! E, para esses, é mais do que evidente que um Código Florestal colonial, elaborado por naturalistas que olhavam o mundo pela ótica dos estudos científicos ou como se não existissem seres humanos, tem que ser mudado, e muito mais profundamente do que propôs o relatório do Aldo Rabelo. Tem que ser mudado pelo bom senso, pelo conhecimento, pelo exemplo dos países sérios onde os problemas ambientais locais já foram resolvidos e a água dos rios está limpa! Aqui, a politicagem usa esse falso debate para esconder que nossos rios continuam IMUNDOS E PIORANDO, que os parques nacionais e estaduais são parques de papel. Não dá! Ninguém os suporta mais. Ambientalista sou eu, o Marengo do INPE, o Evaristo Eduardo de Miranda, o pessoal do Plantio Direto, e não o Zequinha Sarney (bleargh) Esses ongueiros midiáticos que jantam no Fasano NUNCA FIZERAM NADA (e note-se que há boas ONGs em todos os setores). ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de junho de 2010 14:45 Luiz Prado, seja bem-vindo ao blog. Tenho muitos outros artigos sobre as questões ambientais aqui no blog. Por meses meu hobby tem sido bater em ambientalistas, sarneisistas, mincs e coadjuvantes. Recomendo a leitura de "Vou parar de ler jornais" e "CO2 a unanimidade da mídia é burra", estão no "Arquivo do blog", em 2007 e jan.2008, mas tem muito mais sobre o tema aqui no blog. Quando tiver qualquer coisa de sua lavra que diga respeito a ambientalista - produção de alimentos, se vc mandar eu publico. abraços Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 6 de junho de 2010 Leis básicas da ciência moderna Enviado por Vera Ondei, da redação da DBO. Leis básicas da ciência moderna Se mexer, pertence à Biologia. Se feder, pertence à Química. Se não funciona, pertence à Física. Se ninguém entende, é Matemática. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA. _ Postado por richardjakubaszko às 12:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, informática Nenhum comentário: sábado, 5 de junho de 2010 Vazou notícia do IBOPE: 43% a 34% ? Richard Jakubaszko Não sei como, mas vazaram (na Internet) informações da pesquisa IBOPE a serem divulgadas hoje à noite no Jornal Nacional: 43% a 34% em favor de Dilma Rousseff, que dispara 9% acima de José Serra. Isso indica possível vitória já no 1º turno. Particularmente, conforme já escrevi antes, é uma notícia ruim para a democracia brasileira. Mas isso é só uma opinião pessoal. Só no Brasil pra acontecer essas coisas de vazamentos... A confirmar, aguardemos. A Internet sempre exagera um pouco... OBS. Saiu poucos minutos atrás (são 17.37 hs) no portal www.G1.globo.com a notícia dos resultados da pesquisa IBOPE, furando o Jornal Nacional, e dando empate entre Serra e Dilma, ambos com 37% nas intenções de voto. Para o 2º turno também dá empate: 42% entre eles. A antecipação da notícia prova que houve vazamento. A pesquisa mostra ainda que nos números comparados do próprio IBOPE a candidata Dilma cresceu e que Serra caiu. Não há explicação, de toda forma, porque esses números não aparecem, das pesquisas das eleições estaduais feitas por outros institutos em MG e RJ que mostravam um crescimentos enorme de Dilma. Abaixo tem notícia veiculada na TV Globo: _ Postado por richardjakubaszko às 14:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Um comentário: 1. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, de BH6 de junho de 2010 10:58 Richard, vc pisou no tomate... queria 43% contra 34%? Teve empate de 37%... Foi apressadinho... José Carlos de Arruda Corazza Resposta do blogueiro: Corazza, vai catar coquinho... Se vc não percebeu este blog é de jornalista, mas não é de notícia. É um blog de debate, de informação em profundidade. O que importa, nesse caso, foi o vazamento da informação. O resultado, como adiantei na informação e no título, era aguardar para confirmar. Afora o vazamento da informação, tem as contestações dos resultados apresentados por cada instituto de pesquisa, no sentido de que estão sendo manipuladas. Tá igual, ou pior, do que essa história de dossiê. É um clima fedorento! Tem muita cortina de fumaça nessa guerra. Os dois lados usam os aforismos de Goebbels, um deles é o "Acuse-os do que vc faz", e o outro é mais famoso: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 4 de junho de 2010 Software esposa 1.0 Richard Jakubaszko Recebi por e-mail, do jornalista Paulo Sérgio Pires, da assessoria de imprensa CL-A, de São Paulo. É muito engraçada a descrição e reclamação do “usuário” do computador ao técnico, em relação ao "travamento" do software Esposa 1.0 - e mais ainda a resposta do técnico. Vejam lá: Software do casamento Prezado Técnico, Há um ano e meio troquei o software [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [Bebê.txt] que ocupa muito espaço no HD. Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo. Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou [Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente. Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando abruptamente a execução de um comando. Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos. Sem falar também que o programa [Sexo 5.1] sumiu do HD. Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente. Poderia ajudar-me? Por favor! De: Usuário Arrependido RESPOSTA: Prezado Usuário, Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva 1.0] para [Esposa 1.0] com a falsa ideia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário. Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema operacional completo, criado para controlar todo o sistema! É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva 1.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser deletados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0]. É impossível desinstalar, deletar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode voltar ao [Noiva 1.0] porque [Esposa 1.0] não foi programado para isso. Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus] ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes (leia os capítulos 'Cuidados Gerais' referente a 'Pensões Alimentícias' e 'Guarda das crianças' do software [CASAMENTO]. Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.txt /flores/all] assim que aparecer o menor problema ou se travar o micro. Evite o uso excessivo da tecla [ESC] (escapar). Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0 ], aconselho o uso de [Flores 5.1], [Férias_No_Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3]. Os resultados são bem interessantes! Mas nunca instale [Secretária_De_Minissaia 3.3], [Antiga_Namorada 2.6] ou [Turma_Do_Chopp 4.6], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0] e podem causar problemas irreparáveis em todo o sistema. Com relação ao programa [Sexo 5.1] esquece! Esse roda quando quer, parece ser um software randômico. Se você tivesse procurado nosso suporte técnico antes de instalar o [Esposa 1.0] a orientação seria: NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0] sem ter a certeza de que é capaz de usá-lo! Agora que já instalou... Boa sorte! De: Assessoria de Informática _ Postado por richardjakubaszko às 19:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, informática Nenhum comentário: quinta-feira, 3 de junho de 2010 O vice pode entrar? Richard Jakubaszko O blog Entrelinhas, do jornalista Luiz Antônio Magalhães, ex-editor do Observatório na Imprensa, publicou uma charge ótima do Nani: http://blogentrelinhas.blogspot.com/search?q= [NaniSerraAecio2] Postado por richardjakubaszko às 11:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Nenhum comentário: terça-feira, 1 de junho de 2010 A saudade do servo na velha diplomacia brasileira por Leonardo Boff O filósofo F. Hegel em sua Fenomenologia do Espírito analisou detalhadamente a dialética do senhor e do servo. O senhor se torna tanto mais senhor quanto mais o servo internaliza em si o senhor, o que aprofunda ainda mais seu estado de servo. A mesma dialética identificou Paulo Freire na relação oprimido-opressor em sua clássica obra Pedagogia do oprimido. Com humor comentou Frei Betto: "em cada cabeça de oprimido há uma placa virtual que diz: hospedaria de opressor". Quer dizer, o opressor hospeda em si oprimido e é exatamente isso que o faz oprimido. A libertação se realiza quando o oprimido extrojeta o opressor e ai começa então uma nova história na qual não haverá mais oprimido e opressor mas o cidadão livre. Escrevo isso a propósito de nossa imprensa comercial, os grandes jornais do Rio, de São Paulo e de Porto Alegre, com referência à política externa do governo Lula no seu afã de mediar junto com o governo turco um acordo pacífico com o Irã a respeito do enriquecimento de urânio para fins não militares. Ler as opiniões emitidas por estes jornais, seja em editoriais seja por seus articulistas, alguns deles, embaixadores da velha guarda, reféns do tempo da guerra-fria, na lógica de amigo-inimigo é simplesmente estarrecedor. O Globo fala em "suicídio diplomático"(24/05) para referir apenas um título até suave. Bem que poderiam colocar como sub-cabeçalho de seus jornais: "Sucursal do Império" pois sua voz é mais eco da voz do senhor imperial do que a voz do jornalismo que objetivamente informa e honestamente opina. Outros, como o Jornal do Brasil, têm seguido uma linha de objetividade, fornecendo os dados principais para os leitores fazerem sua apreciação. As opiniões revelam pessoas que têm saudades deste senhor imperial internalizado, de quem se comportam como súcubos. Não admitem que o Brasil de Lula ganhe relevância mundial e se transforme num ator político importante como o repetiu, há pouco, no Brasil, o Secretário Geral da ONU, Ban-Ki-moon. Querem vê-lo no lugar que lhe cabe: na periferia colonial, alinhado ao patrão imperial, qual cão amestrado e vira-lata. Posso imaginar o quanto os donos desses jornais sofrem ao ter que aceitar que o Brasil nunca poderá ser o que gostariam que fosse: um Estado-agregado como é Hawai e Porto-Rico. Como não há jeito, a maneira então de atender à voz do senhor internalizado, é difamar, ridicularizar e desqualificar, de forma até antipatriótica, a iniciativa e a pessoa do Presidente. Este notoriamente é reconhecido, mundo afora, como excepcional interlocutor, com grande habilidade nas negociações e dotado de singular força de convencimento. O povo brasileiro abomina a subserviência aos poderosos e aprecia, às vezes ingenuamente, os estrangeiros e os outros povos. Sente-se orgulhoso de seu Presidente. Ele é um deles, um sobrevivente da grande tribulação, que as elites, tidas por Darcy Ribeiro como das mais reacionárias do mundo, nunca o aceitaram porque pensam que seu lugar não é na Presidência mas na fábrica produzindo para elas. Mas a história quis que fosse Presidente e que comparecesse como um personagem de grande carisma, unindo em sua pessoa ternura para com os humildes e vigor com o qual sustenta suas posições. O que estamos assistindo é a contraposição de dois paradigmas de fazer diplomacia: uma velha, imperial, intimidatória, do uso da truculência ideológica, econômica e eventualmente militar, diplomacia inimiga da paz e da vida, que nunca trouxe resultados duradouros. E outra, do século XXI, que se dá conta de que vivemos numa fase nova da história, a história coletiva dos povos que se obrigam a conviver harmoniosamente num pequeno planeta, escasso de recursos e semi-devastado. Para esta nova situação impõe-se a diplomacia do diálogo incansável, da negociação do ganha-ganha, dos acertos para além das diferenças. Lula entendeu esta fase planetária. Fez-se protagonista do novo, daquela estratégia que pode efetivamente evitar a maior praga que jamais existiu: a guerra que só destrói e mata. Agora, ou seguiremos esta nova diplomacia, ou nos entredevoraremos. Ou Hillary ou Lula. A nossa imprensa comercial é obtusa face a essa nova emergência da história. Por isso abomina a diplomacia de Lula. Leonardo Boff junto com Mark Hathaway escreveu o livro The Tao of Liberation. Exploring the Ecology of Transformation, N.Y. 2009. Extraído do blog Desabafo Brasil: http://desabafopais.blogspot.com/ publicado em 31/5/2010, 8:30 horas PM. _ Postado por richardjakubaszko às 00:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula, mundo moderno Nenhum comentário: terça-feira, 1 de junho de 2010 A enganação da água engarrafada Richard Jakubaszko A enganação é mostrada no vídeo a seguir, que me foi enviado pelo engenheiro agrônomo Odo Primavesi, de São Carlos, SP. O vídeo é mostrado em inglês, com legendas em português. The Story of Bottled Water (Português) from Guilherme Machado on Vimeo. Postado por richardjakubaszko às 00:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, marketing, mundo moderno, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 31 de maio de 2010 Eu também não aceito Richard Jakubaszko Por que será que ninguém quer, hein? Eu também não aceito, e você, topa ser vice do tucano? A charge do cartunista Duke está no blog do Josias de Souza, um espaço amigo, no Folha on line: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/ [DukeSerraVice] Postado por richardjakubaszko às 07:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Serra Nenhum comentário: sábado, 29 de maio de 2010 Supimpa tecnologia alemã Richard Jakubaszko Você já viu uma pá carregadeira de esteiras, com mais de 25 toneladas de peso, subir uma torre vertical de uns 40 ou 50 metros de altura? Pois veja nesse vídeo promocional, feito por uma empresa alemã (chamada Liebherr), e que foi postado no Youtube. A dúvida que me ficou é se eles vão vender também a tal torre ultra-resistente, ou continuam a vender só os tratores de esteiras e as pás carregadeiras. Não vi utilidade prática na demonstração, mas quem sabe elas aparecem, diante da inusitada demonstração de competência e tecnologia exibidas pelos alemães. Postado por richardjakubaszko às 08:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, mundo moderno, Tecnologia, vídeo Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown31 de maio de 2010 10:47 Eu me lembro de uma história sobre um estádio que estava sendo construído e só perceberam que tinham esquecido a escavadeira dentro quando o estádio já estava pronto. Tiveram que enterrar a escavadeira no meio da área do gramado. Não sei se essa história é verdadeira, mas se estivessem usando uma dessas daria pra sair de escada. hahha. Abç. Robson. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 28 de maio de 2010 O discurso do apedeuta Richard Jakubaszko Parte do discurso proferido por Lula na abertura do III Fórum da Aliança de Civilizações, no Rio de Janeiro. E ainda ousam chamar "o cara" de apedeuta. Assistam, são só 3 minutos de palavras de um estadista. Postado por richardjakubaszko às 20:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula, política, vídeo Nenhum comentário: quarta-feira, 26 de maio de 2010 Brasil, o País da oposição medíocre. Richard Jakubaszko Há um cheiro de merreca brava no ar. A blogosfera atuante, como o blog comprometido e alinhado do colega Noblat, vejam lá http://oglobo.globo.com/pais /noblat/posts/2010/05/25/ abusos-ameacam-eleicao-de-dilma-diz-procuradora-294421.asp vai mostrando o quanto está engajado na campanha eleitoral, mas sempre de forma dissimulada. A grande mídia contemporânea travestiu-se de oposição. Porque inexiste oposição, porque "a oposição no Brasil é continuísta", oposição que não bate no governo, porque faltam argumentos, porque esqueceram-se de ter ideias, porque não existe comprometimento, porque a oposição tem medo de perder votos, o que acaba acontecendo cada vez que se critica um governo com ampla aprovação dos eleitores. Tudo é muito medíocre, é o estado do politicamente correto. Prometem apenas um vago e abstrato "vamos fazer melhor". Como é que vão fazer melhor? Se não sabem criticar é porque não possuem autocrítica, se não percebem o errado, ou não têm coragem de criticar, é porque não possuem ideias, nem projetos, apenas desejam voltar ao poder, ah! o doce poder... Assim, a oposição (leia-se mídia) auto-constituída "bate" no governo conforme suas conveniências, noticia-se que a candidata do governo "infringiu" normas da lei eleitoral, pode até ser impugnada a candidatura aos "olhos da lei", o fato é manchete, mas o texto reconhece lá no finalzinho da matéria que os demais candidatos da oposição também infringiram "a lei", a lei que não é somente lei, mas um conjunto de normas hipócritas, vejam que pode ser candidato, o candidato é reconhecido e aceito, sai no programa eleitoral veiculado na TV, fazem debate público diante de empresários, mas não pode dizer que é candidato, isso é proibido, assim como é proibido alguém investido de algum cargo público dizer que apoia tal candidato. Ah! Meu Brasil, País das hiprocrisias sacramentadas, em que a oposição e a mídia, tais como inocentes escoteiros, imaculados e imberbes, se investem da autoridade imaginária da alta magistratura e julgam, condenam, influenciam, jogam gasolina à fogueira dos procuradores oposicionistas, insatisfeitos, que criam novos factoides midiáticos, renovando a eterna ciranda de denúncias, que a mídia inteira repercute. Ah! País de medíocres homens midiáticos, engajados, comprometidos, tradicionais oposicionistas, pois se "Hay gobierno, soy contra". Oposicionistas: apresentem novas ideias, façam propostas de coisas novas, mostrem projetos ao invés de criticar as águas turvas, ou desmerecer as uvas verdes, ao pretender e tentar desqualificar fatos, de negar o óbvio. O Brasil vai ganhar muito com novas ideias. Que se faça oposição neste País, de forma construtiva, renovadora, que se acabe com o excesso de mediocridade e que se defenestre o politicamente correto, caso contrário nem teremos segundo turno, e isto será muito ruim ao País, algo próximo da unanimidade, o estágio mais elevado da burrice. Há uma charge do Nani, antológica, circulando na blogosfera: [polarizacao_pt_psdb] Faço também minha a campanha de Brizola Neto: o voto! [legalidade] Postado por richardjakubaszko às 13:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 15 comentários: 1. [blank] Roberto Barreto, de Catende26 de maio de 2010 16:18 PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) O governador Alberto Goldman disse, mais ou menos, o seguinte, ao inaugurar a estação Metrô Faria Lima: esqueçam o que não fizemos. RBdC - 26.5.2010 Comentário do blogueiro: é, imitação medíocre do que FHC, o guru dos tucanos, pediu "esqueçam o que eu escrevi"... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] fausto josé de macedo26 de maio de 2010 17:52 Carissimo amigo tem o meu total apoio apesar de eu depender pra c... do meu emprego quase público aqui na GTE? Vanzolini. Um abraço. Fausto José Fauzé Macedo. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Ricardo Noblat26 de maio de 2010 21:57 Eleição não se ganha apenas no voto. Você pode roubar votos e ganhar uma eleição. Ela não será legítima. Você pode desrespeitar a lei, extrair vantagens disso e ganhar. A eleição não será legítima.A legitimidade dela decorre do respeito à lei. Foi a Justiça quem multou Lula quatro vezes por fazer propaganda antecipada da candidatura de Dilma. Ela, e somente ela numa democracia, pode declarar legítima ou não a eleição de quem quer que seja. Recentemente, a Justiça cassou o mandato de 3 governadores - Maranhão, Tocantins e Paraíba. Fora os cassados e seus partidários do peito, não vi ninguém dizer que a Justiça havia aplicado um golpe. Quase sempre a Justiça é vítima de golpes. E também de sua própria lerdeza, miopia e comprometimento. Não interpretem o que digo como uma defesa da cassação da candidatura de Dilma como estão fazendo por aí blogueiros de aluguel, pessoas oportunistas ou equivocadas. Porque não é. Tenho horror a cassações. Porque é o voto popular que vai para o lixo quando isso acontece. Mas da mesma forma tenho horror à ilegalidade. No passado, senti seus efeitos na pele. E não gostei. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2010 23:18 Noblat, lamento discordar, eleição se ganha no voto, sim. Não valeria se fossem votos roubados, lembra do Proconsult?. Já as multas são hipócritas, fruto de uma legislação mais hipócrita ainda, porque "politicamente correta", e vc sabe disso melhor do que ninguém. O que me irritou mais em seu post foi o seu "incentivo" e a leviandade de chamar a justiça de covarde, por não ter coragem de punir, ou por não julgar, ou por não tomar atitudes. Se tivesse horror, como vc diz, a cassações, não deveria proceder dessa forma publicamente, haja vista sua notoriedade. Abusou do poder, meu caro, até porque as "infrações" às leis têm sido feitas pelos dois lados. Mas vc "acusa" apenas um dos candidatos. Lamento ainda informar que é notória a sua parcialidade em questões políticas, mas teima em se proclamar como neutro. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [Captura] Emerson27 de maio de 2010 07:36 Bonito discurso, Richard, mas fora de hora e fora de foco. Fora de hora porque ele caberia muito bem nos anos 90, dirigido aos agora detentores do "doce poder", aparentemente nunca tão doce antes nessa Terra de Vera Cruz. (Reconheço, porém, que toda hora é hora para esse discurso, dado o alto grau de baixo nível do que se chama classe política. E peguei esse "alto grau..." de antigo texto do Eduardo Almeida Reis, que, como quase tudo ou tudo que ele escreveu, continua atual). Fora de foco porque a imprensa faz o que tem que fazer, "duela a quien duela", para citar antigo presidente e hoje "pai da pátria". Aprendi sobre o Brasil nos anos 70 lendo e não lendo o Estadão. Militei na clandestinidade - imagine, eu e você nos encontrávamos durante o dia, paletó e gravata, bons executivos, e logo depois do expediente, às vezes ainda com a gravata, eu estava em reuniões clandestinas, perigosas no começo, mas depois nem tanto, felizmente e graças à reação da sociedade civil aos crimes cometidos nas prisões - e "fiz" política partidariamente organizado até o dia da eleição do Tancredo. Aí parei. A imprensa é o que de melhor temos em Pindorama. Não toda ela, mas uma boa parte dela é digna e saudável. Erra, como é natural, mas acerta muito. Num país em que os poderes institucionais são o que são - lamentáveis, para dizer o mínimo - resta-nos a imprensa. Então, não medíocre, pois isso seria um elogio, mas ridícula é a classe política. A imprensa, meu amigo, nada tem de medíocre ou ridícula. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Roberto Araújo, de São Paulo27 de maio de 2010 08:02 Olá Richard, A matéria ficou legal, mas ao lado da sua foto com Lula fica tendenciosa. A oposição é fraca, mas o governo também é muito fraco. Nossos políticos são fracos. Nosso povo parece cada vez mais fraco. Vendem-se ao preço de bolsa família. Incrível que o Brasil ainda possa parecer forte, que nossa agricultura seja forte. Em vez de melhorar os políticos e fortalecer a oposição, corremos o risco de enfraquecer o país e junto a sua agricultura. Instabilidade jurídica, desrespeito ao direito de propriedade, invasões de terra, quilombolas, imensas reservas indígenas. Abaixo o agronegócio, viva aos assentamentos e a agricultura de subsistência. Pirataria reina, desrespeito a propriedade intelectual, normas trabalhistas são obsoletas, impostos altos, falta segurança pública e presídios, justiça é morosa. Vivemos num total clima de impunidade. Viva aos mensaleiros. Viva aos aliados, Sarney, Collor, Jader Barbalho. Viva ao Mahmoud Ahmadinejad, ao Hugo Chaves e aos irmãos Castro. Todos democratas. Abs / Roberto Araújo Comentário do blogueiro: Roberto, o artigo não faz apologia partidária, apenas é de caráter político, como vc reconhece, pela mediocridade da oposição. A minha foto com Lula está no blog desde 2007, quando o blog iniciou, e não tem nenhum cunho político. Com relação aos eternos problemas da sociedade, seja quilombolas, invasões, insegurança jurídica, impostos altos (o maior é o ICMS, que é estadual...), pirataria, desrespeito à propriedade intelectual etc. e etc., lembro que são eternos, desde que esse país se conhece como tal. Só discordo do bolsa família, mas é um mero detalhe, não é isso que vai decidir a reeleição, mas a incompetência da oposição sem ideias. O povão quer continuidade, não quer mudanças. Obrigado e um grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Maria da graça barbieri27 de maio de 2010 10:31 acho interessante alguns comentaristas ainda não conseguir perceber o quanto a midia nativa e tradicionalista tenta a todo custo e todos os dias detonar com o lula e com sua candidata. Eu sou mais radical, acho que o que mais atrapalha o país e a nossa democracia não são os políticos tão mal falados e sim essa midia tendenciosa e comprometida com intereeses ocultos. Isso sim para mim é muito preocupante, a tendenciosidade,a desinformação , a falta da VERDADE em muitos escandalosmnoticiados, que dpos viram agua. Acorda pessoal, o Brasil nunca esteve no lugar qu está hoje. Querem retornar?? ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] José Carlos de Arruda Corazza, de Belo Horizonte27 de maio de 2010 14:54 Aos comentaristas desse artigo: ao Emerson, discordo de você, achei atualíssimo o texto do Richard, se a Dilma ganhar já no primeiro turno, ela e o PT vão ficar de achando os tais, e aí moram os perigos... ao Noblat, não visito mais seu blog, porque você não é imparcial, é porta-voz dos tucanos, que querem ganhar no tapetão... para Graça, deixe de ser radical, nem toda a mídia é tendenciosa, a blogosfera tá cheia de blogs interessantes, desestressa... ao Roberto Araújo, o que é que um tucano como você vem dar opinião distorcida, saiba que o bolsa família fez inclusão social, troxe 20 milhões de brasileiros das Classes D e E para o consumo da Classe C, e foi isso que tornou a crise internacional uma marolinha aqui no Brasil. E não existe governo fraco, não senhor, o que tem é oposição fraca, só nisso você tem razão... ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Daniela27 de maio de 2010 15:12 Todo mundo sabe que a Bolsa Família não é uma ação puramente assistencialista. Todo mundo sabe que a Bolsa Família não é só uma ajuda de custo para famílias de baixa renda com crianças na escola. O Bolsa Família é um programa que ajudou a tirar milhares de famílias da linha de pobreza. Com isso ganha toda a nação em qualidade de vida e todas localidades, porque têm seu comércio aquecido. Esse dinheiro retorna para a sociedade, ele não é uma esmola eletrônica jogada no lixo como querem fazer parecer os jornalistas que fazem oposição ao governo Lula. Todo mundo sabe que o Governo Lula faz mais faculdades federais, e técnicas, que todos os outros governos juntos. Todo mundo sabe que o bolsa família não é uma ação isolada. Agora as Escolas estão aderindo ao programa que deixa o aluno lá por sete horas ou mais. De 1358 escolads participantes em 2008, já pulou para mais de 10 mil em 2010. Todo mundo sabe. Se não sabe, está realmente muito mal informado, seria bom tomar uma providência. Se sabe, mas não fala, faz a oposição medíocre da qual fala muito bem este post de Richard. E para quem não sabe, fique sabendo: a pioridade do Governo Dilma será Educação, com "E" maiúsculo. Pode pagar pra ver. ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira28 de maio de 2010 13:09 Isso é Brasillllllllllllllllllll Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando Açúcar e Álcool Dourados ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Roberto Barreto, de Catende28 de maio de 2010 16:12 PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) Sem o Neves do que lhe manjaram, o PSDB vai descer Serra abaixo na velha banguela. Roberto Barreto, de Catende ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Dayna Buccianti31 de maio de 2010 18:05 Estamos fritos! Daina, São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Anônimo3 de junho de 2010 23:20 Ao José Carlos de Arruda Corazza, de BH (terra do Aécio Neves) No comentário que fiz ao artigo do Richard “Brasil, o País da oposição medíocre”, não tive a intenção de criticar o programa bolsa família, que teve origem no ex-bolsa escola criado pelo ex-petista Cristovam Buarque em Brasília. O problema são os eleitores que se iludem facilmente. Eleitores fracos elegem políticos fracos. Deixam-se enganar por vendedores de ilusão, destes que criam programas com nomes impactantes e depois aparecerem nas vésperas das eleições inaugurando obras inacabadas. Para aparecer, vão até em batizado de boneca, como dizem aí em Minas. Não é apenas a oposição que é fraca. A política brasileira está fraca. O País precisa de políticos com coragem e capacidade para fazer reforma política, tributária, previdenciária, trabalhista e muitas outras para deixar o país crescer mais rápido. Com relação aos tributos, pagamos impostos como os europeus e desfrutamos de serviços públicos africanos. Os que mais sofrem são justamente os brasileiros das classes C, D e E. Talvez o povo brasileiro ainda não esteja forte o suficiente para por fim a esta legião de políticos fracos, sejam de oposição ou situação. O povão quer continuidade. Pior, creio que continuaremos assistindo muitos discursos, muita propaganda, muita corrupção e pouco progresso por um bom tempo ainda. Com relação aos tucanos, pelo menos no slogan eles acertaram: o Brasil pode mais. Roberto Araújo, de SP. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [Captura] Emerson12 de agosto de 2010 17:32 Como vai, Richard? Desde esse comentário, um dos poucos não comentados, nunca mais recebi seus e-mails comunicando novas postagens. Houve algum problema? ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de agosto de 2010 17:57 Emerson, absolutamente meu caro, nenhum problema, é que tenho mandado muitos poucos avisos, e apenas para uma restrita lista, que inclui novos amigos, clientes e parceiros, por total falta de tempo e condições. Antes eu tinha 500 a 600 nomes na minha lista de e-mails, e com 4 ou 5 e-mails enviava avisos para todos, de 100 em 100 nomes. Hoje meu mailing tem mais de 1700 nomes, são 13 a 15 e-mails, e dá um trabalhão do cão. Tenho pedido aos amigos, como vc, que gostam daquilo que publico no blog, que coloquem o endereço do blog no "favoritos" e me visitem uma ou duas vezes por semana. Tenho postado uma média de 1 texto a cada 2 ou 3 dias... grande abraço, e obrigado! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 24 de maio de 2010 La Traviata, em Belô! Richard Jakubaszko Música sempre! No mercadão de Belo Horizonte a ópera encanta os visitantes, provavelmente uma ação promocional (e viral...) de uma loja de bebidas, mas o povão para pra ver, aplaude, participa... _ Postado por richardjakubaszko às 08:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, música, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Carlos Alberto da Silva, Publique24 de maio de 2010 11:07 a cantora negra é um show abraços carlao, da Publique ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira24 de maio de 2010 11:14 Não é possível um País como o nosso não ter uma chance de sobrevivência, não é verdade? Coisas desta ordem é que nos enche de esperança. Um abraço Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Açúcar e Álcool Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Nei26 de maio de 2010 08:00 Prezado Richard! Obrigado pela magnífica Ópera. Aproveito para divulgar dois textos novos em meu blog e que publiquei no www.agrolink.com.br e www.josenei.blogspot.com "Agropecuária, Mais da Mesma" e "Vale dos Vinhedos e o Valor na Agricultura" Um abraço. José Nei Pelotas, RS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 20 de maio de 2010 Agricultores em pânico! Richard Jakubaszko Agricultor em pânico é alvo fácil para vícios que vão acabar causando dependência. A psicologia do agricultor como usuário de defensivos depende de seu nível de ansiedade como ser humano. Quanto mais ansioso o agricultor, mais intensa é a agonia de espera pela hora da colheita. Em muitos casos, estabelece-se uma dependência psicológica no uso desses insumos. O agricultor sempre está atrás de novidade. Precisa saber o que outros produtores estão fazendo para resolver um problema igual ao que tem em sua lavoura. Se for promessa boa, com toda certeza ele a experimentará, se as técnicas e produtos que já utilizou antes não deram resultados. Se for veneno indicado como bom e mais barato do que o por ele usado, também será experimentado. Se funcionar, será incorporado de vez à lista de produtos a comprar. Se veneno muito caro, mas que resolve a situação de difícil controle de praga ou doença, em que outros produtos falharam, também terá vez. E não importa se o produto tem ou não registro para a lavoura plantada. Tudo isso se deve ao alto investimento necessário para tocar uma cultura. Os custos já se mostram elevados no plantio: adubo, semente tratada, herbicida, mão-de-obra e combustível. Mais da metade do investimento é colocado na terra logo no início. Depois, é a briga para manter a lavoura intocada, esterilizada, pode-se dizer. Dependendo da lavoura, para não perder o que já investiu, o produtor pode ver dobrarem as despesas até o final da safra, seja com herbicidas de pós-emergência, fungicidas e inseticidas preventivos ou curativos. Até a colheita, há um período de calmaria, paralela à busca de informações sobre os preços pagos pelo mercado. Mas a vigília continua, com destaque para as doenças que aparecem em ciclos específicos, que, na soja, hoje se chama “ferrugem da China”, e incorporou os sojicultores ao clima de dependência psicológica a defensivos agrícolas vivida por cafeicultores com ferrugem, citricultores com “amarelinho” e outras doenças, cacau com “vassoura da bruxa”, algodão com bicudo, tomate e batata com requeima etc. Com toda essa neurose de alguns agricultores em aplicar veneno sempre que achar mais conveniente, já assistimos isso na história de várias culturas, como café e laranja, para citar apenas dois exemplos, o surgimento de pragas e doenças em sequência após o tratamento de outra praga ou doença. No café, até o início dos anos 1970, nada se usava de agroquímico, era adubo e muitos cuidados especiais. Chegou a ferrugem do café e muito fungicida cúprico foi derramado em cima do cafezal. Nas safras seguintes proliferou o bicho mineiro, pois o cúprico, de alguma maneira, destruía um status quo na lavoura, ou matava algum inimigo natural do bicho mineiro, e criou condições para a praga proliferar. Muita aplicação de piretróide, pra controlar o bicho mineiro, e apareceram as cigarrinhas e ácaros, também fruto de desequilíbrios ambientais no cafezal. Na laranja foi diferente? A partir do exagero de aplicação de fungicidas para controle da leprose e pinta preta, chegaram doenças e pragas como o amarelinho, cancro cítrico, greening, e vem mais coisa pela frente... O agricultor é conservador por natureza, mas é inovador por convicção e necessidade. É jogador arisco e assustado, atento, que joga pesado para ganhar, e não tem dó do próprio bolso. Ele aposta sempre, no que por vezes parece um grande blefe, quando o que planta tem seu preço aviltado no mercado. Afinal, muitos alegam estar com prejuízos, em plena safra, mas continuam investindo na aplicação de defensivos. Esse tipo de produto, sem dúvida, é um mal necessário, que necessita ser usado com cautela e bom senso. Caso contrário causa dependência, reduz lucros e pode até inviabilizar o plantio comercial de algumas lavouras, como já se viu no algodão e no cacau. Mas a dependência do uso de agrotóxicos causa outros problemas. A preocupação com toxicidade cresceu em relação ao passado recente, mas ainda é pequena, em especial no tomate e na batata. Frases comuns no passado são ainda repetidas por produtores, tipo “não faço economia porca”, ou “choveu, tem de pulverizar”, e também “se mudar o tempo, tem de surfatar”. O comportamento do agricultor mostra que algumas pulverizações são uma espécie de “mea culpa”, para não se lamentar, no futuro, de omissão ou economia, porque esse sentimento de culpa todo agricultor experiente já teve. Titubeou na aplicação de um veneno, e a praga ou doença entrou, trazendo prejuízos. A experiência ensina que é a partir daí que se cria a dependência, com o uso exacerbado de todo tipo de veneno. E quem tem essa dependência é incapaz de dizer o que funciona e o que não funciona efetivamente em todo o pacote de preventivos e curativos utilizados, ou se traz alguma fitotoxicidade à lavoura. Ou toxicidade a seres humanos no consumo. Qualquer fofoca espalhada pela concorrência pode passar a ser um dogma. Raros produtores utilizam áreas-testemunha. Fica difícil, para quem não utiliza essa prática, dizer se um produto funciona ou não. Há pouco estímulo em tentar métodos como o MIP (Manejo Integrado de Pragas), muito usado na laranja, porque somente valeria para algumas pragas específicas, nunca para doenças mais sérias, porque estas dependem de mudanças no clima, que favorecem a entrada delas, e o agricultor, por experiência própria, quando vê o clima mudar, começa as pulverizações de prevenção. Sabe que para o fungo entrar precisa da umidade, no quente entra um tipo, no frio outros, todos perigosos. O MIP ensina a aplicar o agrotóxico na hora certa, ou em reboleiras, quando as infestações são localizadas. O dependente faz uso de subdosagens para economizar. Faz isso quando pulveriza a lavoura com fungicida por causa da mudança do clima ou por ter irrigado, e aproveita para incluir na mistura um “inseticida preventivo”, geralmente um piretróide ou fosforado. Como ainda não há a praga, usa doses menores, mas não se omitiu, “botei o veneno pra ficar tranqüilo, os bichos tavam demorando pra aparecer”. Existe aí o perigo de se criar cepas de insetos resistentes. Ao contrário, em lavouras como batata, morango, tomate e uva, superdosagens são comuns, tanto na frequência de aplicações preventivas e curativas, como nas doses recomendadas por fabricantes. Apenas defensivos mais caros geralmente escapam dessa prática, tudo depende da gravidade e da persistência do problema a ser controlado. E colhe-se um produto com perigo de alta toxicidade. É válido, pois, dizer-se que “todo agricultor é movido a pânico”. Porque, se chover, se mudar o clima, ou se perceber alguma coisa voando na lavoura, “tem de surfatar”. O comportamento atávico torna-se um axioma, estimulado pelo marketing de fabricantes e revendas e pelo próprio agricultor, num movimento de círculo vicioso. É necessário lembrar que o uso de preventivos para doenças, aos poucos, vem sendo incorporado ao uso permanente, e com rotação de produtos para garantir a não criação de cepas resistentes, ou como alternativa para o agricultor usar produtos com preços menores. Agricultores não são imunes aos chamados produtos miraculosos, “bons e baratos”, que volta e meia entram na moda como salvadores da pátria no controle de doenças e pragas. Desde água sanitária, chamada com empáfia agronômica de “hipoclorito”, a até mesmo produtos veterinários como a famosa creolina são utilizados. Muitas outras “novidades” perigosas ainda vão surgir. O agricultor reza na mesma cartilha: “Nasceu tem que surfatar”, e ninguém quer correr riscos. Tentar economizar duas ou três pulverizadas pode botar tudo a perder. A situação continua igual ou um pouco pior do que antes. Os fabricantes reduziram equipes de campo, como forma de economia, e não dão assistência direta a médios e pequenos, preferem atender os grandes produtores, são copiados pelas revendas e mesmo por cooperativas, muitas com maior comprometimento com lucros do que com os cooperados. Com todo esse barulho, o agricultor passa a ser um dependente psicológico do uso de agrotóxicos, seja antigo ou novidade. A dependência invalida todo e qualquer marketing que se faça, por mais criativo que seja, para agregar valor aos produtos da terra. É o caso de se dizer “agrotóxico: use com cautela e sabedoria”. * Artigo publicado na revista DBO Agrotecnologia, edição nº 2, de julho / agosto 2004. O presente texto é também capítulo resumido do livro "Marketing da terra" e ainda capítulo resumido e adaptado de outro livro: deste autor, "Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus," ambos editados pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG. _ Postado por richardjakubaszko às 17:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agroquímicos, ambientalismo, marketing Nenhum comentário: terça-feira, 18 de maio de 2010 Campanha contra todas as drogas Richard Jakubaszko Foto enviada pela sempre atenta jornalista Vera Ondei, da DBO, alma de repórter, uma autêntica vigilante dos hábitos e costumes, e que pescou a dita cuja que circulava afoita nessa Internet imprevisível e surpreendente. Vera não aceita a imposição das drogas como fato consumado em nosso cotidiano: [Campanha_Contra_Drogas] _ Postado por richardjakubaszko às 10:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Futebol, propaganda Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de maio de 2010 Não é engenheiro, será que é economista? Richard Jakubaszko Vídeo publicado no CloacaNews, o pujante e batalhador blog dos gaúchos politizados, que descobriu essa pérola circulando afoita por aí na blogosfera. O vídeo é, de certa forma, um complemento de outro post que publiquei dias atrás, sobre a falta de traquejo do ex-governador José Serra com as manhas e artimanhas de cálculos, quocientes e multiplicandos... Antológico, até porque é um depoimento dele próprio, não dá pra dizer que é mentira, que inventaram, que distorceram... Né, não? O endereço do CloacaNews o visitante encontra aí na aba lateral, na lista dos blogs recomendados. Postado por richardjakubaszko às 21:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor, Serra, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 17 de maio de 2010 O Papa, os 3 gaúchos e o tubarão... Em visita ao litoral do Rio Grande do Sul, o Papa foi levado à praia de Presidente (ali ao lado de Capão da Canoa) onde presenciou uma cena impressionante. Algumas pessoas gritavam, desesperadas, apontando para o mar. Forçando a vista, Sua Santidade pode ver um jovem, vestido com a camisa da seleção Argentina, lutando desesperadamente contra o ataque de um tubarão! O pânico era geral, mas três homens se aproximaram da água. Um arremessou um arpão que acertou no corpo do tubarão; o segundo arrancou o jovem ensangüentado de sua enorme boca, enquanto o terceiro abatia a feroz criatura com vigorosas cacetadas. Depois de levar o argentino inconsciente até a areia, os três sujeitos arrastaram o tubarão até as proximidades de uma camionete e o colocaram na caçamba. Ainda cansados, os gaúchos foram levados até as proximidades do Papamóvel. O Papa, visivelmente emocionado, lhes dirigiu uma benção especial. - Caríssimos irmãos do Rio Grande: a cena que hoje presenciei me ensinou muito acerca a grandeza dos homens, filhos de Deus. Sem considerar a rivalidade que existe entre os brasileiros e argentinos, um gesto nobre, superior e heróico, levou estes abnegados gaúchos a salvar um irmão das garras da morte, mesmo sendo este um Argentino. É um grande exemplo para a busca da paz entre os homens, sempre em conflito! O Papa se despediu, emocionado, e, enquanto o Papamóvel se afastava, um dos gaúchos perguntou aos outros: - Escuta, tchê, quem é o velhote? - Bah, guri! Deixa de ser ignorante, tchê, é o Papa, o santo padre, o cara que fala direto com Deus! Ele tem a sabedoria divina. - Sabedoria divina ele pode ter, tchê, mas não entende nada de pesca de tubarão. - Cadê a isca? - Fugiu de novo? Da próxima vez vamos amarrar o argentino com arame, é mais seguro. _ Postado por richardjakubaszko às 08:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sábado, 15 de maio de 2010 Serra: 170 dividido por 37 = 48 ? Richard Jakubaszko O candidato José Serra anda mal com os números, talvez isso confirme as contestações de que seja economista e sequer de engenheiro ele tem diploma, o que o enquadraria na tal falsidade ideológica. Nem cálculo no quadro negro ele acerta. Levou bomba... Político paga cada mico, né não? Postado por richardjakubaszko às 09:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor, Serra, vídeo 3 comentários: 1. [Avatar] Grespan, David15 de maio de 2010 13:41 Muito bom o blog, como o "marketing da terra". Fiquei com vontade de ler o "marketing rural", vou procurar por aqui na UFV pra comprar. Muito bom mesmo, com certeza irá para os meus feeds RSS. abraço ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de maio de 2010 15:36 Olá David, obrigado, estarei palestrando por aí por Viçosa em outubro, na Semana Agronômica. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [Avatar] Grespan, David16 de maio de 2010 13:10 Já estou sabendo, sou diretor de marketing da empresa júnior, e seu nome foi levantado para o evento. Particularmente fiquei muito feliz, já que o livro "marketing da terra" está na biblioteca da empresa, e sempre a gente acaba recorrendo a ele, gosto muito da linguagem e é bem útil pra nós futuros agrônomos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 13 de maio de 2010 GRÉCIA: PÍLULA DO DIA SEGUINTE por Roberto Barreto, de Catende. PÍLULA DO DIA SEGUINTE (deve ser tomada no dia anterior) Pimenta nos olhos dos outros é refresco, tchê: a Europa vai tomar da mesma droga que o FMI sempre receitou para a América Latina ser feliz. Comentário do blogueiro: taí uma coisa que não dá pra entender nessa histeria da grande mídia e do mercado (cassino) financeiro, em relação à importância que têm dado para a Grécia. Na Europa, o país é de uma insignificância econômica absurda, vive apenas das receitas de turismo e exportação de azeite de oliva, e chega a ter um PIB menor que o do estado de Minas Gerais. Será que é por causa das outras economias também abaladas, onde se incluem Portugal, Espanha e Itália? Só se for isso... Ainda bem que o Brasil escapuliu por debaixo dessa sombra nefasta do FMI, já pagamos as nossas contas com eles, agora quem vai provar do mesmo veneno são eles mesmos. Que tenham uma boa digestão... _ Postado por richardjakubaszko às 16:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 8 de maio de 2010 Novas contestações ao aquecimento Richard Jakubaszko Cada vez mais frequentes as contestações ao porco-boi do "aquecimento". Assistam abaixo os vídeos (6 partes) do programa Canal Livre (TV Bandeirantes) exibido no dia 11.01.2010, com entrevista do climatologista Luiz Carlos Molion, professor da Universidade Federal de Alagoas. Na entrevista os jornalistas do programa tentaram colocar o Prof. Molion numa "saia justa" ao confrontar suas opiniões com as opiniões de outros cientistas, em especial os "anônimos" cientistas do IPCC. Acho que o Prof. Molion saiu-se bem das cascas de banana atiradas em seu caminho durante o interrogatório. Nota-se a falta de traquejo do cientista em "falar para a TV", mas a tranquilidade e as certezas de suas opiniões são sólidas, coincidem com algumas opiniões e dados que coloquei aqui no blog, em Outubro de 2009, no artigo "CO2: a unanimidade da mídia é burra", escrito em parceria com o engenheiro agrônomo Odo Primavesi (pesquisador aposentado da Embrapa e membro signatário do IPCC), artigo que foi também publicado em inúmeros outros sites da Internet, como Observatório da Imprensa, Peabirus, Agrolink etc. No blog o artigo pode ser lido através do link a seguir: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/ 10/co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html Troquei e-mails com o professor Molion, em janeiro último, e ele me forneceu um número interessante, que ele não cita na entrevista ao Canal Livre: as emissões anuais de CO2 equivalente do planeta montam em 200 bilhões de toneladas, sendo que apenas 3% disso, ou seja, 6 bilhões de toneladas, são causadas pelo homem através da queima de combustíveis fósseis (automóveis, fábricas, churrascos etc.), ou de atividades fins como arrozais irrigados, queimadas, flatulência dos bovinos, lixões urbanos etc., enquanto que as emissões provenientes da natureza (florestas, mar, vulcões, degradação de matéria orgânica etc.) são responsáveis pelos 97%. Entenda-se que o valor exato do total das emissões anuais de todas as fontes é impossível de calcular, são meras projeções estatísticas, e existe um viés, para mais ou para menos, de 40 bilhões de toneladas. Portanto, acomodem-se na poltrona e vejam os vídeos. Os 5 demais vídeos, de um total de 6, o leitor do blog pode pesquisar no link http://videos.band.com.br/ v_46321_os_fatos_e_mitos_da_mudanca_climatica__parte_2.htm pesquisando por "molion aquecimento canal livre" Parte 1 Postado por richardjakubaszko às 17:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, IPCC, Molion, vídeo [INS::INS] Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial 2ª edição do livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? 2ª edição do livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? O livro é uma biografia não autorizada do clima. Os autores contestam a falácia do aquecimento e debatem as acusações de que os mares vão transbordar ou de que o planeta vai esquentar. Leia o livro e não se deixe enganar. Para adquirir a obra ligue 11 3101.4480 ou mande e-mail para co2clima@gmail.com - preço: R$ 40,00 incluso as despesas postais. Publicado por DBO Editores - São Paulo/2019 - 380 págs. Quer saber mais? Clique na capa do livro. Total de visitas do blog Meu canal no Youtube tem vídeos sobre a mentira do aquecimento https://www.youtube.com/channel/UCQQ9UrbYg9OYhRaVem81-JA/videos Postagens + lidas na semana • [CAPA-LIVRO] Saiu a 2ª edição do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" Richard Jakubaszko Sucesso de crítica entre os seus leitores, o livro ganhou na 2ª edição, ampliada e revista, novos capítulos qu... • [orqu] Nobel de Física 2021 teve 3 ganhadores com pesquisas dos anos 1960 e 1980: muito estranho isso... Richard Jakubaszko Parece pombo, mas não é Foram anunciados em outubro último pela Academia Sueca, em Oslo, os ganhadores do prêmio Nobe... • [I-Love-CO2] Aquecimento: a maior mentira do século XXI Richard Jakubaszko Na entrevista para o Portal DBO, no vídeo abaixo, encontram-se, em resumo, alguns dos principais pontos focados no liv... • [papa4] A fome tem novo nome: segurança alimentar Richard Jakubaszko Tem momentos em que imagino que a qualquer hora dessas as lideranças do planeta vão pegar no tranco. Por vezes os políti... • [bolso] O novo normal, no pós pandemia. Richard Jakubaszko Desde que se iniciou a pandemia, lá por março 2020, e depois de uns 2 meses que a gente estava escondido em casa, ouv... • [Mapa] Mapa da hipocrisia das emissões de CO2 Richard Jakubaszko O planeta que vivemos tem um problema fundamental que afeta a todos: a superpopulação de 7,5 bilhões de pessoas causa... • [Tabela_Bat] Tabelas de (in)compatibilidades entre agroquímicos e fertilizantes foliares Richard Jakubaszko Abaixo fac símile das tabelas de (in)compatibilidades físicas e químicas para misturas em tanque entre agroquímicos ... • Michelle Obama é homem! Richard Jakubaszko São essas as fantásticas conclusões apresentadas no vídeo abaixo (em inglês), com uma impressionante série de dados ci... • [einstein] Frases famosas de Albert Einstein Richard Jakubaszko Einstein foi um frasista notável. Sobre quase tudo ele emitiu uma opinião. 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Confira: Noticias atualizadas, Previsão do tempo, cotações, sistemas especialistas de produtos agro, Colunistas, Classificados gerais. • Internacional - Site oficial Mostrar 5 Mostrar todos Quem sou eu Quem sou eu Jornalista e publicitário, escritor, especialista em comunicação e marketing no agronegócio. Editor Executivo da revista Agro DBO (sucessora da revista DBO Agrotecnologia) e autor de livros no segmento, como "Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus", em 2ª edição; "Marketing da Terra", e "Meu filho, um dia tudo isso será teu", em 3ª edição, todos pela Editora UFV da Universidade Federal de Viçosa - MG. Lançou em 2015 o livro "CO2: aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", pela DBO Editores Associados, e desde ago/2019 entrou em 2ª edição. . Palestras do blogueiro Palestras do blogueiro O autor deste blog tem proferido palestras a agricultores em cooperativas, a estudantes em universidades, e profissionais do setor em convenções de empresas, sobre os temas comunicação e marketing no agronegócio, e também sobre os temas dos livros editados. Contatos podem ser feitos através do fone 11 3101.4480 ou no e-mail richardassociados@yahoo.com.br Veja no banner abaixo as palestras disponíveis. Palestras disponíveis 1 - "Meu filho, um dia tudo isso será teu" - A experiência de doadores e herdeiros, contada em verso e prosa, em divertidos relatos de como deixar e receber heranças, ou transmitir vocação para trabalhar com a terra. 2 - "Marketing Rural - como se comunicar com o homem que fala com Deus". - O que funciona e o que não funciona quando se deseja comunicar com os produtores rurais. 3 - "Marketing da Terra - como agregar valor aos produtos da terra" - Inúmeros cases historys relatados, em frutas, café, batata, tomate, soja, milho, cana, e ainda um debate sobre as vantagens e a complementaridade entre o cooperativismo e o associativismo. 4 - "CO2 - a grande farsa do aquecimento" - polêmico tema sobre o aquecimento e as mudanças climáticas, conteúdo do livro mais recente, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", com análises técnicas, científicas, políticas e econômicas sobre a ameaça "real ou imaginária" que está sobre a cabeça das pessoas e que trará problemas imensos às atividades produtivas, especialmente o agronegócio. Na palestra, como no livro, o autor denuncia e aponta os responsáveis pelas agendas políticas e econômicas daquilo que muitos cientistas denunciam como "a grande farsa do século XXI". Meu filho, um dia tudo isso será teu - 3ª EDIÇÃO Meu filho, um dia tudo isso será teu - 3ª EDIÇÃO Agora em 3ª impressão! Lançado em OUT/2011, de autoria deste blogueiro, juntamente com o advogado Fábio Lamônica Pereira, esta obra mostra os caminhos de como se estabelecer a continuidade do negócio na área rural, e, principalmente, como transmitir a vocação e a aptidão, o carinho de se trabalhar com a terra. Editado pela Editora UFV, tem 145 pgs., custa R$ 38,00 e pode ser adquirido no site www.livraria.ufv.br (ou clique na capa do livro) ou com este autor, fone 11 3879.7099. Marketing rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus Marketing rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus Obra pioneira no segmento, agora em 2ª edição pela Editora UFV da Universidade Federal de Viçosa - MG. Mostra o que funciona e o que não funciona quando se deseja comunicar com os produtores rurais. ATENÇÃO: este livro não se encontra à venda em livrarias. Mas você pode adquirir esta obra por R$ 30,00 (mais despesas de correio) no site da UFV: www.livraria.ufv.br (ou clique na capa do livro), ou enviando um e-mail ao autor: richardassociados@yahoo.com.br ou ainda pelo fone 11 3879.7099 Edição 2006, 207 p. Marketing da terra Marketing da terra Outra obra com tema pioneiro autoria de Richard Jakubaszko, também editada pela Editora UFV. O livro tem co-autoria dos embrapianos Ariovaldo Luchiari Jr., Décio L. Gazzoni e Paulo Kitamura. O prefácio é do então ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. O livro mostra como agregar valor a commodities através do marketing. Não é um livro sobre marketing, mas de como fazer marketing em café, soja, hortaliças, milho, frutas, cana-de-açúcar, carnes vermelhas, transgênicos e meio-ambiente. Descreve erros e aponta oportunidades do cooperativismo e associativismo neste processo. ATENÇÃO: este livro não se encontra à venda em livrarias. Custa R$ 35,00 (mais frete postal) e pode ser adquirido apenas no site www.livraria.ufv.br Para contato com o autor : e-mail richardassociados@yahoo.com.br ou pelo fone 11 3879.7099. Edição 2005/2006, 282 p. Posts + populares na história do blog • [I-Love-CO2] Aquecimento: a maior mentira do século XXI Richard Jakubaszko Na entrevista para o Portal DBO, no vídeo abaixo, encontram-se, em resumo, alguns dos principais pontos focados no liv... • [einstein] Frases famosas de Albert Einstein Richard Jakubaszko Einstein foi um frasista notável. Sobre quase tudo ele emitiu uma opinião. Por vezes foram e ainda são verdades inco... • [boo10] Boo, fenômeno de audiência no Facebook Richard Jakubaszko Boo é um cachorro, porém dotado de uma simpatia ímpar. 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Joseph Pulitzer Marcadores / escolha o tema • 1964 (2) • 2011 (1) • ábaco (1) • ABAG (8) • ABI (1) • Acordo Ambiental (6) • Aécio Neves (18) • aftosa (4) • Agricultura (347) • agrishow (6) • Agro DBO (97) • agrônomo (12) • agropecuária (63) • Agroquímicos (32) • água (56) • AIDS (2) • Alckmin (1) • Aldir Blanc (6) • alergia (4) • Alysson Paolinelli (1) • alzheimer (4) • amazônia (48) • ambientalismo (124) • ANDEF (6) • Andrea Bocelli (1) • antropologia (52) • Anvisa (9) • aposentadoria (14) • Aprosoja (4) • Aquecimento (243) • Arioli (5) • Arrozais chineses (1) • Arte (62) • árvores (14) • associativismo (10) • automóvel (4) • Aziz Ab´Saber (1) • Banksy (1) • Barão Itararé (3) • Basf (5) • Bayer (3) • BBC (9) • Beatriz (3) • bebês (20) • Beethoven (4) • Belo Monte (6) • Bessinha (2) • Bethânia (1) • Biodíesel (1) • Blairo Maggi (4) • blog (2) • Bolsa-Família (1) • Bolsonaro (207) • Borlaug (3) • Bossa Nova (2) • Brasil (742) • cães (3) • Caetano Veloso (2) • café (3) • Canal Rural (4) 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Cecília Meireles.” Chapeuzinho Vermelho Chapeuzinho Vermelho Minha neta Beatriz, alegria e esperança de continuidade. Beatriz, aqui com 5 anos... Beatriz, aqui com 5 anos... Carinhosa, espertinha, meiga e muito inteligente. Questionada sobre o que deseja ser quando crescer responde sem pestanejar que poderá ser dentista, ou cabeleireira, mas o que deseja ser mesmo é famosa... Dias atrás conheceu o mar, encantou-se com as ondas, as cores, conchinhas, estrelas do mar. Incluiu agora no seu curriculum futuro o desejo de ser "aventureira", conhecer o mar, fazer aventuras pela vida afora. Beatriz, agora com 10 anos. Beatriz, agora com 10 anos. Bitrica vai longe com a sua criação de preás, cuja população não para de crescer: já são mais de duas dezenas. Bitrica Bitrica aqui com 12 A formatura dos estudos elementares A formatura dos estudos elementares Bitrica vai à guerra, vai enfrentar a vida. Agora, vem aí a faculdade. Muitos estudos, muitas leituras, vem aí o futuro a ser enfrentado pela menina sonhadora. Será que é assim? "Jornal é um espaço incapaz de discernir entre a queda de uma bicicleta e o colapso da civilização". (Bernard Shaw) IPCC: e se os cientistas estiverem enganados? IPCC: e se os cientistas estiverem enganados? O mapa da NASA aponta as temperaturas do solo. Em amarelo as cores mais quentes, com mais de 45° graus Celsius. Sabe-se que as plantas param de fazer fotossíntese quando o solo atinge 33° graus Celsius. Dessa forma, essas regiões estariam aquecendo o planeta, e não a emissão de CO2. No NE brasileiro, e mesmo nos cerrados, percebem-se áreas também amarelas. Para quem é do agronegócio a assinatura da Agro DBO (Sucessora da Agrotecnologia) é gratuita, basta clicar na capa da revista, ou copiar o link e acessar www.agrodbo.com.br e seguir as instruções na pasta "Como receber" Capa da revista The Economist Capa da revista The Economist Edição de 6/12/2007 = para entender direitinho porque a capa dessa revista está aqui neste blog leia o artigo "O que será do agronegócio daqui a alguns anos". Clique na capa da revista para ler o artigo, ou copie e cole no seu browser http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/01/ o-que-ser-do-agronegcio-daqui-alguns.html Dolar desesperado... Dolar desesperado... ou será pânico? Humor Enviadas por Heidi Gartner /Axial Participações. Obrigado Heidi! "Em dia de tempestades e trovoadas o local mais seguro é perto da sogra, pois não há raio que a parta." "Se não encontrar sua metade-laranja, não desanime, procure sua metade-limão, adicione açúcar, pinga, gelo e seja feliz!!!!" "Dizem que mulher satisfeita não trai. Mas alguém já viu mulher satisfeita?" "Mulher bonita é igual tsunami: quando chega vem cheia de onda e ninguém vê o perigo. Quando vai embora leva carro, casa e tudo mais que estiver ao seu alcance. "Nunca segure seus puns. Eles sobem pela sua espinha, entram no seu cérebro e aí surgem as idéias de merda." "Os homens mentiriam muito menos se as mulheres fizessem menos perguntas." Aula de Filosofia. Na sala de aula o Professor pergunta: "Quem é o autor grego da frase "Só sei que nada sei?" Joãozinho: "Puta-que-pariu, professor!!! O Lula é grego??!!" Humor & caipirices * Pobre é foda, sempre diz que não tem nada, mas quando chove muito diz que perdeu tudo. * O homem é o único animal do mundo que estabelece uma relação amigável com a vítima que ele pretende comer. * Meu sonho na vida é ser pobre por um dia, porque ser pobre todo dia é uma merda! * Amigo é igual parafuso, a gente sabe que é bom na hora do aperto. * Celulite não é defeito. Os furinhos querem dizer "Eu sou gostosa!", em braille, é claro. * Mar por mar, e se desse pra escolhê, eu prefiria Alzheimer do que Parkinson, é que mais vale esquecer de pagar a cerveja do que entorná tudo no chão... Frases divertidas e inteligentes contribuições de leitores do blog De autores anônimos: - O casamento é o preço que os homens pagam pelo sexo; o sexo é o preço que as mulheres pagam pelo casamento. - Nunca se ache demais, pois tudo o que é demais sobra, tudo o que sobra é resto e tudo o que é resto vai para o lixo. - Fuja das tentações, mas devagar, para que elas possam te alcançar... - Aquele que, ao longo de todo o dia: é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo, e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão... deveria consultar um veterinário. É bem provável que seja um grande burro. - Nunca se explique. Seus amigos não precisam, e seus inimigos não vão acreditar. - Se um dia, a pessoa que você ama lhe trair, e você pensar em se jogar de um prédio, lembre-se: você tem chifres, não asas... - A mulher deve sempre sonhar com um homem fiel e obediente... Só não deve querer transformar o sonho em realidade. - Errar é humano, persistir no erro é americano, acertar no alvo é muçulmano. - Crianças nós somos, a vida toda. O que muda são os preços dos brinquedos. Autorais: - Não confio em produto local. Sempre que viajo levo meu uísque e minha mulher. (Fernando Sabino) - É graças a Deus que o Brasil tem saído de situações difíceis. Mas, graças ao diabo, é que se mete em outras. (Mário Quintana) - Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet. (Luís Fernando Veríssimo) - Política tem esta desvantagem: de vez em quando o sujeito vai preso em nome da liberdade. (Stanislaw Ponte Preta) - Muitas mulheres acham os homens perfeitamente dispensáveis no mundo, a não ser nas profissões reconhecidamente masculinas, como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e estivador. (Luís Fernando Veríssimo) - O primeiro economista do mundo foi Cristóvão Colombo: quando saiu, não sabia para onde ia; quando chegou, não sabia onde estava. Tudo por conta do governo. (Ronaldo Costa Couto) - A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa. (Jô Soares). - Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra. (Mário Lago) - Época triste a nossa... mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito! (A. Einstein) - Uma mentira pode dar a volta ao mundo... enquanto a verdade ainda calça seus sapatos. (Mark Twain) - Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles. (A. Stevenson) - Não gosto de enterros. Se eu for ao meu, vou à contra gosto.(Frangonildo Barbosa) Estou de olho em tudo o que acontece... Estou de olho em tudo o que acontece... É isso aí, tem de participar, votar, opinar, debater, pois a omissão é a mais vil das ações cidadãs. Decálogo do blogueiro Decálogo do blogueiro Copiado na caradura do blog do Idelber Avelar O que vale é o voto! O que vale é o voto! Blog sob censura do Google Este blog teve um post censurado pelo Google, em janeiro 2013, sob a justificativa de que supostamente infringimos leis de direitos autorais, ao publicar fotos públicas, todas disponíveis na internet, de onde foram captadas. O Google não deu explicações sobre quais foram as fotos identificadas como causas dessas infrações, de um total de 20 fotos publicadas, e simplesmente colocou o post na condição de censurado. Depois, removeu o conteúdo para a posição de "rascunho", e assim o post permanece, sob ameaça de que, se for republicado, eles tiram o blog do ar. Este blogueiro já enviou uma dúzia de e-mails, todos sem resposta, e sem obter as explicações sobre o que consideraram infração, nem tampouco de quais fotos são de propriedade de alguém. Por causa dessa censura cancelei a publicação de anúncios do Google neste blog. E peço, novamente, explicações ao Google. Richard Jakubaszko 23 maio 2013 Você faz regime para emagrecer? Você faz regime para emagrecer? Será que precisa? Homenagem do Agrolink Homenagem do Agrolink No dia 11 dezembro último este agora blogueiro, jornalista Richard Jakubaszko, foi homenageado pelo Portal Agrolink em reconhecimento como o colunista mais lido entre os colaboradores assíduos do portal. Na foto o blogueiro recebe de Antonio Borges, Diretor do Agrolink, uma placa de prata alusiva. Conforme comentei com Borges Filho, a homenagem foi ótima, estranho foi constatar que entrei na "idade das homenagens". Curiosidade: amigos comentaram que não sou baixinho, mas que pareço um, na foto acima. Explico: é que o Borges filho tem mais de 1,90 de altitude... Onde é que você vai? Onde é que você vai? Feeds http://feeds.feedburner.com/RichardJakubaszko skip to main | skip to sidebar Richard Jakubaszko Este blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor. Participe, dê sua opinião. O melhor do blog está em "arquivos do blog", os temas são atemporais. Se for comentar registre nome, NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. ** Aviso: o blog contém doses homeopáticas de ironia, por vezes letais, mas nem sempre. sexta-feira, 7 de maio de 2010 Corporações, o novo inimigo público nº 1. Richard Jakubaszko O mundo moderno criou as corporações. Estas têm como objetivo fundamental o domínio completo do setor ou segmento em que atuam, mas às vezes extrapolam suas áreas de atividades. Instinto de sobrevivência. Os acionistas (e os executivos) das corporações não concordam com o que se convencionou chamar de concorrência, e nem admitem a expressão "livre mercado". Um dos muitos instrumentos para a dominação é o monopólio de patentes registradas. Em outros momentos a construção de imagens distorcidas, através do marketing e das relações públicas, pois representam imagens projetadas pelo próprio público, que são divulgadas de forma massacrante através da mídia, com o objetivo de conquistar consumidores . A seguir está o primeiro de uma série de 24 vídeos, com 6 minutos cada um, fazem parte de um documentário canadense, foi veiculado na TV americana, e agora está ancorado no Youtube. Analisa a atuação das corporações e sua conectividade com as comunidades, por momentos de forma ingênua. Por vezes, é assustador o poder conquistado por algumas transnacionais, muito maior do que a de alguns países que compõem o conhecido grupo do G20. Uma das conclusões a que cheguei, após assistir os vídeos, é a de que atingimos o limite do bom senso em termos de crescimento demográfico. Enquanto nascerem tantos consumidores como atualmente, os incentivos para o consumismo irão continuar. Consumismo que irá exterminar o planeta, da mesma forma que um formigueiro extermina tudo ao seu redor. Assistam os vídeos, garanto que não é possível permanecer indiferente, apesar da ingenuidade dos denunciantes, alguns deles ambientalistas, outros com almas de socialistas, mas ativistas primários, outros simplesmente anti-capitalistas, e quase todos com questionamentos interessantes, de certa forma com alguma razão ao apontar os problemas e consequências, apesar de errados nas premissas e nas causas. Em alguns casos relatados, culpar as corporações, como se pretende no documentário, chega a ser hilário. Mas, assim caminha a humanidade. OBS. Os vídeos, todos numerados, irão aparecer na telas após o término de cada exibição, bastará clicar nos mesmos para obter a sequência correta do documentário. Se a tela estiver grande (impedindo a leitura das legendas), clique com o botão direito do mouse na parte inferior da moldura, depois em "mostrar tudo" e a tela ficará em tamanho menor, mas com total visibilidade. _ Postado por richardjakubaszko às 20:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, economia, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 7 de maio de 2010 Sugestões do além Por Daniela Jakubaszko Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser." Chico Xavier Concentre-se nas três frases abaixo: 1ª - 'Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez'. 2ª - 'Quando Deus tira algo de você, Ele não o está punindo, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor'. 3ª - 'A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo'. Postado por richardjakubaszko às 14:56 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura, religião Nenhum comentário: domingo, 2 de maio de 2010 Lula, agora na Time, o mais influente do mundo. Richard Jakubaszko A campanha continua... Enviado por um navegante (João Prado Ribeiro Campos), foi publicado no blog "desabafo país", está lá a charge abaixo: http://desabafopais.blogspot.com/ Divirtam-se: [Lula] Michael Moore *, na revista TIME Quando os brasileiros elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente pela primeira vez, em 2002, os capitalistas selvagens do país checaram, nervosos, os medidores de combustível de seus jatos particulares. Eles tinham transformado o Brasil em um dos lugares mais desiguais do planeta e agora parecia que tinha chegado a hora da revanche. Lula, hoje com 64 anos, era um verdadeiro filho das classes trabalhadoras da América Latina — na verdade, um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores — que já havia sido preso por liderar uma greve. Quando Lula finalmente conquistou a Presidência, após três tentativas frustradas, já era uma figura conhecida na vida nacional brasileira. Mas o que o levou à política, em primeiro lugar? Foi sua experiência pessoal de como os brasileiros têm que trabalhar duro para sobreviver? Foi ter sido forçado a abandonar a escola depois da quinta série para sustentar sua família? Foi ter trabalhado como engraxate? Foi ter perdido parte de um dedo em um acidente de trabalho? Não. Foi quando, aos 25 anos, viu sua esposa, Maria, morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com o filho, porque não podiam arcar com cuidados médicos decentes. Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: deem ao povo boa assistência médica, e ele causará muito menos problemas. E aqui está uma lição para o resto de nós: a grande ironia da Presidência de Lula — ele foi eleito para um segundo mandato em 2006, que se encerra no final deste ano — é que, enquanto ele tenta levar o Brasil ao Primeiro Mundo, com programas sociais como o Fome Zero, que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os Estados Unidos se parecem cada vez mais com o antigo Terceiro Mundo. O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de sonho americano. Nós, nos Estados Unidos, em compensação, onde o 1% mais rico possui mais do que os 95% mais pobres somados, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando mais parecida com o Brasil. * Michael Moore é cineasta. Dirigiu Tiros em Columbine, Fahrenheit, 11 de Setembro e Sicko — $O$ Saúde, entre outros filmes. Postado por richardjakubaszko às 10:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula Nenhum comentário: sábado, 1 de maio de 2010 Mágica fantástica de japonês! Richard Jakubaszko Sempre gostei de mágicas, encantam a minha criança. Pois o japa desse vídeo me deixou encantado e de boca aberta. Como é que ele faz a mágica, na maior tranquilidade e cara-de-pau, na sua frente? Esse mesmo questionamento também foi feito pelo Evilásio Wielewski, lá do Paraná, que me encaminhou essa pérola da TV japonesa, e que divido com os visitantes do blog. OBS. Caso a tela apareça grande e descentralizada, clique com o botão direito do mouse na barra deslizante do "monitor" e depois, na janela que vai abrir, clique em "mostrar tudo" que a tela centraliza. Lamento, mas não estou conseguindo "editar" o monitor em tamanho menor. Se alguém souber como é que faz, por gentileza, me informe. _ Postado por richardjakubaszko às 22:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mágica, vídeo Nenhum comentário: sábado, 24 de abril de 2010 Morreu Shunji Nishimura Richard Jakubaszko A agricultura brasileira entra em luto, às vésperas da realização da 17ª Agrishow Ribeirão Preto 2010: morreu hoje, sábado, aos 99 anos de idade, Shunji Nishimura, patriarca e fundador da Jacto Máquinas Agrícolas, Pompéia, SP. Tive a honra de conhecer em vida o mito Nishimura, e com ele estive várias vezes, desde meados dos anos 1970, quando, em companhia de José Maria Jorge Sebastião, então diretor da Jacto, conversamos muito sobre o que seria a futura colhedora de café, então idealizada por ele. Escrevi, naquela época, diversas reportagens a respeito. Na última vez que estive com ele, no início de 2008, recepcionou-me no Museu Nishimura, onde guarda milhares de peças, todas em exposição, inclusive os protótipos da primeira polvilhadeira, criada por ele, 62 anos atrás, e também da colhedora de café. Registrei tudo em uma reportagem de capa publicada na DBO Agrotecnologia de março/2008, detalhando o que era a Fundação Nishimura. Recebi, dias depois, o relato de que ele soltara algumas breves lágrimas após ler a matéria. Fiquei gratificado, com dever cumprido, pois a intenção era homenagear o mito e aos 60 anos da Jacto, a obra de sua vida. Em 2008 estava ainda "serelepe" da vida, e com planos futuros... Dias antes havia visitado um médico, e reclamava do aparelho de surdez que usava, que não estava funcionando direito, no seu modo de entender. O médico retrucou que estava tudo OK com o aparelho, e ele então perguntou se o problema era com ele. - Não, é só a sua idade, 'seu' Nishimura, disse-lhe o médico... Aos filhos e descendentes, em especial Shiro Nishimura, envio condolências, e também a todos os meus amigos da Jacto, e presto minha derradeira homenagem ao imigrante e grande líder. _ Postado por richardjakubaszko às 19:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 6 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz Siqueira24 de abril de 2010 21:11 Realmente, Homem capaz e trabalhador. Um exemplo. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Usina São Fernando Dourados, MS. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Marcos Jank, de São Paulo24 de abril de 2010 23:02 Richard, Triste noticia! Ele foi um sujeito extraordinário. Marcos Jank ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] José Alberto Caram de Souza Dias25 de abril de 2010 20:02 Caro Richard Registro aqui meus sentimentos pela passagem do Sr. Shunji Nishimura. Certamente a obra e o legado desse imigrante japonês jamais passará. A contribuição que o Sr. Shunji deixa para os Brasileiros é a de que nada pode ser obstáculo para quem tem perseverança e dedicação. Nada supera o trabalho sério, feito com amor. A obra deixada pelo Sr. Shunji está integrada ao alicerce maior e mais forte de nossa economia: A Agricultura. A família Nishimura pode ter certeza de que o Sr. Shunji está descansando (no caso dele ainda trabalhando)no campo que Deus reserva para aqueles que souberam utilizar bem o Talento recebido. Todos os brasileiros, que hoje se beneficiam da prosperidade que o agronegócio tem trazido ao econômico-social deste país e que, certamente continuará trazendo e gerando às nossas gerações, façam uma oração em silêncio, pedindo a Deus que um novo Shunji surja, para o bem do Brasil. Lembro com muita honra e emoção, o dia 27 de julho de 2002, quando tive o privilégio de sentar-me entre o Sr. Shunji Nishimura, Presidente da Jacto Máquinas Agrícolas e o Dr. Antônio Ermírio de Moraes, presidente do Grupo Votorantin. Naquela data, durante as comemorações do 115 anos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no auditório do Instituto Agronômico de Campinas, sob a diretoria geral do pesquisador Dr. Cândido Ricardo Bastos, na presença do então Governador Geraldo Alkmim, essas duas personalidades, merecidamente receberam o Diploma de "Personalidade do Agronegócio", mais alta homenagem que o IAC presta a personalidades que se destacam na arte de gerar empregos, produzir prosperidade e dividir com a sociedade os frutos do seu trabalho. Sinceramente José Alberto Caram de Souza Dias - Pesquisador do IAC Campinas, SP ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Jorge Hasegawa26 de abril de 2010 12:02 Richard, Parabéns pela homenagem ao Sr Shunji Nishimura. Numa sociedade em que a corrosão de valores se acentua ano a ano, é sempre bom que nos lembrem que gigantes caminharam entre nós. Saudações, Jorge Hasegawa Campinas, SP ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Fernando Penteado Cardoso26 de abril de 2010 12:07 Anos atrás, no chamado VOVOTUR, levei meus netos a Pompéia para conhecerem a Jacto e seu fundador. "Seu" Nishimura saudou-nos dizendo que queria retribuir o muito que recebera do país e, assim, fundara a renomada Escola Prática Agrícola no formato de Fundação que levava seu nome. Um exemplo edificante de ser humano, com notável capacidade empreendedora. Nossos sentimentos a seus familiares e a toda equipe da Jacto. Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Ronaldo Trecenti26 de abril de 2010 19:27 Richard, Triste notícia. Perdemos um grande homem. Ronaldo Trecenti Campo Consultoria e Agronegócios Brasília-DF ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 20 de abril de 2010 1968 - Pra não dizer que não falei das flores Richard Jakubaszko Pra não dizer que não falei das flores, música de Geraldo Vandré, lançada em 1968 na época dos festivais da canção da TV Record, foi um ícone e o maior hino de toda uma geração de jovens, na qual me incluo. Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedroso de Araújo Dias Vandregísilo, paraibano, (João Pessoa, 12 de setembro de 1935). Foi o primeiro filho do casal José Vandregísilo e Maria Eugênia. O nome artístico Vandré é uma abreviatura do segundo nome do pai. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da então Universidade do Estado da Guanabara, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo se formado em 1961. Militante estudantil, participou ativamente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Conheceu Carlinhos Lyra, de quem foi parceiro em músicas como "Quem Quiser Encontrar o Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas", entre outras. Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei de flores (ou, Caminhando). A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. Houve muita polêmica sobre a decisão. Simone foi a primeira artista a gravar Caminhando após do fim da censura. Ainda em 1968, com o AI-5, Vandré foi obrigado a exilar-se. Depois de passar dias escondido na fazenda da viúva de Guimarães Rosa, falecido no ano anterior, o compositor partiu para o Chile e, de lá, para a França. Voltou ao Brasil em 1973. Até hoje, vive em São Paulo e compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que teria sofrido. Dizem que uma das agressões físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, mas em entrevista no ano de 2000 essas especulações foram desmentidas pelo próprio compositor, inclusive de que ele sequer foi um exilado. Vandré disse que só não se apresenta mais porque sua imagem de "Che Guevara Cantor" abafa sua obra. Curiosidade A canção Pra não dizer que não falei de flores foi usada em 2006 pelo Governo Federal como trilha musical para publicidade de suas Políticas de Educação como o ProUni e o ENEM, sendo executada em um ritmo diferente. Dessa forma, a música que foi considerada uma ameaça ao governo ditatorial passou a ser usada para publicidade do governo no período democrático. Vale a pena ouvir Caminhando. Nas imagens desse vídeo aparecem inúmeras personalidades artísticas, políticos e estudantes dos anos 60 e 70, enquanto os militares desciam o porrete. Atualmente o que me irrita profundamente é ver gente discutir sobre os exilados, enaltecendo ou criticando essa situação, dependendo de quem seja, ou de criticar exacerbadamente quem aqui ficou para lutar de frente com os militares. Os que ficaram, e por isso levaram muita porrada em prisões, ainda recebem, hoje em dia, de "gorgeta", o rótulo pejorativo de "terroristas". Portanto, idiotice político-partidária essa discussão do “verás que o filho teu não foge a luta”, conforme a letra do Hino Nacional. Lamentável essa posição de pessoas que não têm memória e conhecimento da história de seu país. Há que se lembrar que reconquistamos o direito de votar, portanto, o voto tem maior valor, maior peso, maior importância do que uma baioneta ou tanques nas ruas. O voto é como uma flor... Mas não estou falando de flores... Ouçam quem é o verdadeiro mestre... Postado por richardjakubaszko às 12:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ditadura, Eleições 2010, história, Jornalismo, vídeo 5 comentários: 1. [blank] Daniela Jakubaszko20 de abril de 2010 12:25 Oi Papai, achei ótimo, parabéns. Era isso o que eu dizia para um amigo no último fim de semana quando ele criticava o voto obrigatório. Eu disse: não importa se o voto é obrigatório ou não, o que importa é que muitas pessoas sofreram terríveis consequências para defender a nossa democracia, para conseguir as diretas, e agora eu vou renunciar ao voto? Nem a pau, Juvenal, eu vou é fazer uso desse dever como se ele fosse um direito, porque na nossa pequena humanidade brasileira sempre ameaçada é isso o que ele é. Pra mim, democracia é participação, votar é o mínimo que um cidadão tem que fazer! bjs Dani Comentário do blogueiro: a família que vota unida jamais será vencida. Vamos aos votos... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Valter Casarin20 de abril de 2010 17:43 Richard Tenho cada vez mais me identificado com suas crônicas. A música do Geraldo Vandré representa muito mais que uma canção, ela proporcionou a maturidade e consciência política de uma geração, da qual, infelizmente, não participei. Um abraço Valter Casarin Piracicaba, SP Comentário do blogueiro: obrigado Casarin, eu é que agradeço a sua honrosa visita aqui no blog. Posso dizer a vc que vivi com tanta intensidade essa época, a música, os debates, que "participei por vc". Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo20 de abril de 2010 18:36 Richard, velho de guerra. O voto além de ser como uma flor serve para enfrentar canhões também, e não apenas os canhões verdadeiros mas os que dilapidam o patrimônio. Homem de Deus, você não apenas deu uma aula de história sobre nosso Vandré como, acima de tudo, relembrou um tempo dito obscuro mas de uma poesia muita clara. Um abraço grande e mataremos as saudades proximamente. Rosemilton Silva rosemiltonsilva@carroecampo.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Pedro Irineu Caboverde21 de abril de 2010 10:12 Richard você é um poeta da democracia. Mas, pra que o voto se ele não impede a corrupção? Seria melhor a baioneta? Não sei; o que sei é que precisamos aprimorar o perfume das flores... os que elegeram o que está aí devem estar arrependidos! Pedro Irineu Caboverde Curitiba Comentário do blogueiro: Irineu, se vc tem dúvidas, mude de candidato. Aprimore seu voto, é a melhor maneira de trocar o "perfume" das flores. Os que elegeram "o que está aí", pelo que entendo, conforme as pesquisas, vão continuar com o mesmo perfume. A baioneta vc põe onde melhor desejar, tá bom assim? Ficamos combinados... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Tata29 de outubro de 2010 00:15 Olá! estou fazendo um trabalho escolar e o tema é o significado do titulo da sua música " Pra não dizer que não falei das flores ".. poderia me ajudar?! Obrigado Tata COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Claro Tata, posso ajudar, dentro do que me for possível. A música não é minha, deixemos isso claro, mas escreva para richardassociados arroba yahoo.com.br e coloque as informações que vc precisa. abs ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 17 de abril de 2010 Denúncia de algo contra alguém em algum lugar Richard Jakubaszko Os parlamentos nos mostram que alguns políticos são melhores atores do que os próprios atores profissionais. Se houvesse um "oscar" de melhor ator para políticos estes ganhariam todos os troféus. Vejam esta "denúncia" no parlamento espanhol, de uma "suposta" denúncia de um parlamentar, sufocado pelo politicamente correto procedimento do presidente da mesa, sob pressão judicial (também politicamente correto...). Vejam e julguem se o tal parlamentar é ou não um ator excepcional. _ Postado por richardjakubaszko às 09:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, política, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Coriolano Xavier17 de abril de 2010 11:45 Muito divertido, Richard. Se o cara abre um pós de "cênica parlamentar" ia ter boa demanda brasileira... Abs Coriolano Xavier São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Cláudio Alvarenga17 de abril de 2010 13:10 kakakaka e tudo foi feito no improviso... o cara é um artista!!! Cláudio Alvarenga de Rib. Preto,SP. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de abril de 2010 19:54 Recebi e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso, um incansável internauta e nonagenário, que me honra com suas visitas frequentes ao blog: Richard, Já conhecia a conversa do deputado espanhol que até parece o "jeitinho brasileiro". Desconhecendo o significado verdadeiro da expressão "politicamente correto" dei a minha definição que submeto abaixo. Grande abraço F.Cardoso Politicamente correto é a qualificação de uma afirmativa, tese ou conceito que repete o que todos dizem – mesmo que seja um disparate –, assim evitando críticas e contestações. FC,10.3.30 Comentário do blogueiro: Dr. Cardoso, essa foi na mosca, por isso é que acho essa história de “politicamente correto” como a maior invenção da mediocridade. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 15 de abril de 2010 “Quem é o representante dos produtores de trigo?" Richard Jakubaszko O artigo abaixo foi publicado na edição março/abril/2010 da DBO Agrotecnologia, na série "Marketing da Terra". Mais um, e que adverte sobre a falta de união dos produtores rurais, problema que parece insolúvel. “Quem é o representante dos produtores de trigo? E o dos produtores de milho, de arroz, feijão e tomate?”. Quem fez esta impertinente e inquietante pergunta, diante de uma estupefata plateia de produtores e líderes sindicais rurais, no Estado do Paraná, foi o próprio (e então...) ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, em janeiro último. A plateia ficou calada. E ele mesmo respondeu: “Eu, normalmente, não sei quem é. Agora, eu sei quem é o representante dos compradores de trigo, dos exportadores de carne e de soja. É, muitas vezes, um ex-ministro, um ex-embaixador, uma pessoa que faz um lobby extremamente elevado. Mas quem é o representante dos produtores?”. Novamente a plateia se calou. Dá para entender o agora ex-ministro, cumpre seu papel como político, está em plena campanha para se reeleger deputado federal, e coloca-se, frente aos produtores e eleitores do seu estado, como defensor das principais bandeiras da agropecuária. Stephanes desincompatibilizou-se em final de março, e adiantou que alguns pleitos dos produtores, como a revisão do Código Florestal e o fim da dependência dos fertilizantes importados, são também alguns itens de sua disputa no presente momento. O que se deve perceber é que Stephanes até poderá defender os direitos dos paranaenses, mas como ficam os produtores dos demais estados? Ora, se o próprio ministro da Agricultura, que seria o principal interlocutor dos produtores, admite que não conhece quem são os representantes dos produtores... O ex-ministro diagnosticou que os produtores carecem de representatividade em Brasília. Os chamados "líderes", autonomeados representantes do agronegócio, não passam de representantes autonomeados, com interesses políticos e comerciais de outra natureza, que não é o de defender os interesses dos produtores. E nisso se inclui até mesmo a chamada bancada ruralista. Já escrevemos exaustivamente sobre este assunto, aqui nesta mesma página. Da falta de união entre os produtores, e esse é o “X” do problema. O ex-ministro diz que os diversos setores do agronegócio devem defender uma agenda comum, e ele tem toda a razão. Arrisca opinar, por exemplo, que mandados de reintegração de posse da Justiça em audiências públicas é inconstitucional. Esclarece que essa agenda comum do agronegócio deve analisar ainda a pesquisa científica aplicada ao desenvolvimento de novas tecnologias de produção para preparar a agricultura para o futuro, e que isso não pode partir só do governo, e é preciso outros investimentos na área para que a pesquisa avance e se torne mais eficiente. O ministro-candidato defende que a defesa sanitária (animal e vegetal) seja estratégica para o progresso da agropecuária. “O mundo está cada vez mais exigente e rigoroso em termos de qualidade do produto que vai consumir”. Ele lembrou que as questões sanitárias podem causar prejuízo econômico a um país exportador, citando o caso da febre aftosa no Mato Grosso do Sul, em 2005. “Perdemos vários mercados e, mesmo com a recuperação de alguns deles, ainda não conseguimos abrir outros grandes, como o Japão”, lamentou. Enfim, existem agendas amplas, para que o agricultor possa melhorar a renda. O ex-ministro diz ainda que “o agricultor brasileiro é eficiente da porteira para dentro, quando se sai pra fora há distâncias enormes para transportar soja com perda de renda por falta de infraestrutura adequada”, apontando como mais um item que pretende defender. Mas não foi direto ao ponto de interesse real do produtor. Qual é o ponto? É que, por falta de representatividade, por falta de líderes reais para cada área específica, as questões dos produtores estão sempre sem respostas. Nestas incluem-se o que plantar, ou não plantar, na próxima safra. Quando vender a safra, se parcial ou total. Qual seria o momento de antecipar (ou não) a compra de insumos, de fazer financiamentos para a aquisição de máquinas, se seria melhor adquirir ou arrendar terra pra plantio, entre muitos outros exemplos. Quais reivindicações coletivas devem ser feitas ao Governo Federal, ou aos estaduais. Os agricultores devem ter consciência de que, enquanto são representados por políticos, ou por líderes autonomeados, nada irão obter para dar segurança na atividade que exercem. O Brasil tem poucos exemplos de associações de produtores que efetivamente trabalham com agendas de interesse direto do produtor. Já citamos, neste espaço e na DBO Agrotecnologia, o exemplo da UNICA, União Nacional da Indústria Canavieira, como paradigma de eficiência na defesa dos interesses diretos dos seus associados. Há alguns raros exemplos, como a Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso, apesar de sua limitação como entidade regional; existe ainda a Associação dos Produtores de Banana do Norte de Minas Gerais, a Associação dos Produtores de Algodão, a ABBA - Associação dos Bataticultores do Brasil. Mas cadê as associações de milho, de soja, de tomate, de arroz, de feijão, de trigo? Não é só o ministro que não conhece seus representantes, nós aqui na DBO Agrotecnologia também não conhecemos. E sem isso fica difícil a ajuda aos produtores. _ Postado por richardjakubaszko às 12:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: associativismo, Marketing da terra, união 4 comentários: 1. [blank] Flausino Pereira Justo15 de abril de 2010 20:18 Richard, tá faltando gás pra nós, é verdade que não está de todo ruim, com o preço da soja atual, mas o dólar mata... Flausino Pereira Justo Comentário do blogueiro: justo por isso, Flausino, tem de haver união, a união faz a força, fica mais fácil enfrentar o mercado com união e representatividade. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Veruska Tasca19 de abril de 2010 13:38 Richard Li seu texto que questiona a representatividade das lideranças do setor do agronegócio em âmbito nacional. Concordo em muitos aspectos também. Queria contribuir, porque quando falamos em agronegócio, o deputado federal Valdir Colatto, que é presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, tem intermediado importantes discussões em Brasília. Prova disso é a situação que vivem os produtores de batata-semente, de alho, da suinocultura, da avicultura, da cana-de-açúcar, etc., todos estes que citei (e mais outros), que buscaram apoio da FPA para chegar ao Ministério. Muitas vezes o que percebo é que grandes discussões não chegam sequer aos Ministros. Ficam com a equipe técnica dos Ministérios, que agendam e reagendam reuniões. A Associação Brasileira dos Produtores de Batatas (ABBA), por exemplo, está numa situação complicada. Haverá desabastecimento se o MAPA não tomar alguma medidas. No mais, adoro e não deixo de ler seus textos. São maravilhosos, tanto em linguagem quanto em temática. grande abraço Veruska Tasca jornalista/SC Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional 49 33281516 - 9121 9200 Comentário do blogueiro: Veruska, obrigado pelo carinho de suas palavras. Enfatizo, entretanto, a vital necessidade de os produtores terem seus próprios representantes, via associações próprias, quando poderiam fazer chegar aos ministros suas reivindicações, propostas e soluções de problemas quando estes dependem de ações do governo, ou contra ações distorcidas de mercado. Cada caso é um caso. Reconheço como justa a proposta e o empenho do deputado Valdir Collato (apesar dele representar produtores de SC e, como presidente da FPA, a de abraçar causas nacionais), mas é uma voz isolada. Dentro mesmo da própria FPA existem vozes que são representativas de algumas oligarquias da velha elite do agronegócio, e que são antipáticas ante à opinião pública e da imprensa. Estas vozes autonomeadas é que não podem ser representantes do agronegócio, em minha opinião deveriam ser defenestradas, e isso só poderá acontecer se os produtores tiverem união. Com a união dos produtores eles poderão, junto com o deputado Collato, falar mais alto junto aos ministros, e serem ouvidos e respeitados, e não para as comissões ficarem fazendo reuniões e mais reuniões. O Stephanes tem razão, e essa tem sido minha luta, muitos antes do Stephanes ser minstro da agricultura... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown10 de maio de 2010 09:47 Richard, Entendo perfeitamente o ponto que vocês "cutuca"... mas liderar uma classes no Brasil ainda é visto como tentativa de promoção publica e motivos escusos, assim os bons ficam de fora para para tentar salvar a propria pele! Abraços,Mairson ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de maio de 2010 11:53 Mairson, lembro a você que outro ponto que sempre destaco é que, além de se associar, ser gregário entre seus iguais, o produtor precisa de profissionalizar, ou seja, montar associações e contratar profissionais para fazer o que tem de ser feito. O próprio Stephanes deu a deixa, que ele declara conhecer os lobystas de empresas e exportadores, que são ex-ministros, ex-deputados, ex-diplomatas, que defendem os interesses dos associados. Nas associações de indústrias é assim, profissionaliza-se a associação, não é um diretor de empresa associada quem comanda a entidade representativa dos produtores. Nas poucas associações de agricultores tenta-se encontrar um líder, mas que não tem vocação para isso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 9 de abril de 2010 Taiwanês imita Whitney Houston na TV: genial! Richard Jakubaszko Quem ouve pode até preferir acreditar que é uma dublagem, mas é verdade. O cara é uma fera! Se é poder vocal, ou se, para ser soprano, praticaram a castração, como se fazia nos tempos medievais, não sei. Sei que é um assombro, confiram, e me digam se é igual ou melhor que a original... Postado por richardjakubaszko às 18:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, música, vídeo 4 comentários: 1. [fotos] AZAVINI - carla salomão9 de abril de 2010 19:31 acehi o cara meio com hormõnios femininos demais.... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Josias Carletto15 de abril de 2010 21:27 pelo jeito caparam o cara, mesmo, mas a voz do "japa" é um trem maravilhoso... Com uma voz dessas acho que até eu pensava no assunto, cantar é divino, é um dom maravilhoso... Josias Carletto Londrina ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown29 de outubro de 2010 02:50 caralho esse menino canta de mais se marca até mais que a original e desse jeito uai.. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo28 de abril de 2013 01:22 Mais que a original, NUNCA, mais ele canta bem pra caramba. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 7 de abril de 2010 Novas e revolucionárias tecnologias Richard Jakubaszko Como tem acontecido nos últimos anos, participei mais uma vez da coletiva anual do Grupo Bayer, em São Paulo, quando a diretoria da empresa anuncia os resultados do grupo no mundo e no Brasil, e os diretores, além de mostrar os sucessos que obtiveram, dão uma luz sobre o que a empresa anda “maquinando” em novas tecnologias para lançar no mercado dentro em breve, justificando assim o novo slogan mundial: “Ciência para uma Vida Melhor”. Neste ano o que não faltou foram novidades para o futuro breve, a maioria delas vindas da divisão de MaterialScience, dirigida pelo brasileiro Ulrich Ostertag, que nadou de braçada na sua apresentação. Já Marc Reichardt, presidente da Bayer CropScience para a América Latina ficou devendo maiores novidades, apesar de ter informado sobre o lançamento ainda em 2010 da linha Arize de sementes de arroz, mas esta informação registrei em reportagem de capa da DBO Agrotecnologia nº 25, de março/abril, que anda circulando há 20 dias. A unidade agronegócio da Bayer representa 53% do volume de faturamento do Grupo Bayer no Brasil. [FILEME] Entre os destaques da Bayer MaterialScience no ano de 2009 está a aprovação da tecnologia Makrofol para revestir o novo RG (RIC) brasileiro, que vamos usar dentro em breve. É um filme funcional feito de policarbonato que impede a falsificação de documentos pessoais e de cartões eletrônicos, e permite a inclusão em um chip de dados completos, até mesmo tipo de sangue. “Com a introdução da RIC no país, usando a tecnologia com Makrofol, o Brasil terá um dos documentos mais seguros do mundo”, conta Ostertag. [MAKROL] Para a área de Policarbonato, destaque para a utilização do produto Makrolon na linha de produção de Blu-Ray no Brasil, que já anda acontecendo em Manaus. O Blue-Ray tem capacidade de armazenar dados cerca de 50 vezes maior do que os CDs comuns. [BAYARE]Com os grandes eventos mundiais – a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 –, a divisão MaterialScience pretende firmar parcerias e trazer ao Brasil tecnologias que fizeram sucesso no exterior, principalmente durante outras Copas do Mundo. Entre os materiais, estão chapas de policarbonato para coberturas de estádio de futebol, como a do Bayern, time da empresa na Alemanha. Pelo menos umas 4 tecnologias vão nos deixar mais felizes. [APRES-13a] Móveis de cozinhas serão “protegidos” por uma lâmina de policarbonato que se regenera rapidamente mesmo com pequenos arranhões, ou manchas por café e vinho, por exemplo. Poderá ser usada também na proteção de pinturas automotivas. [APRES-16] Nas viagens teremos aviões movidos a energia solar. Este da foto tem 63 metros de envergadura. Deverá fazer uma viagem de exibição ao redor do planeta ainda este ano, sem usar uma gota de combustível. [APRES-14]No fundo do mar a produção de energia elétrica a partir de gigantescos cilindros feitos a partir de um plástico especial da Bayer. São “turbinas” enormes, com 50 metros de comprimento, esses cilindros ficam presos ao fundo do mar por cabos de aço, e com o movimento das correntes marítimas geram a força motriz para a produção constante de energia elétrica, a ser transportada aos continentes por cabos também submersos. [APRES-13b]Nas maçanetas de portas, telefones públicos, hospitais e outros locais onde muita gente diferente põe a mão, estes poderão ser recobertos por uma película que impede a sobrevivência de bactérias e vírus, reduzindo as contaminações de doenças derivadas do convívio humano. Gostei do novo slogan da Bayer, “Ciência para uma Vida Melhor”, me agradam as coisas novas e arrojadas, em especial as tecnologias, mas devo confessar que ainda tenho certa preferência pelo tradicional, interativo e simpático (sem nenhuma empáfia) slogan “Se é Bayer é bom”. Postado por richardjakubaszko às 22:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, mundo moderno 2 comentários: 1. [blank] Marlí Coimbra8 de abril de 2010 12:45 Caro Richard, Adorei receber este em especial, muito bom saber das novidades futuras disponíveis para tão próximo. Simplesmente maravilhosa essa tal tecnologia com jus ao slogan da Bayer. Vou compartilhar. Saudades do nosso cafézinho na DBO. grande abraço, Marlí Coimbra. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo12 de abril de 2010 18:22 Caro Richard, seu Blog tornou-se para mim uma leitura obrigatória por diletantismo e também por dever de ofício. Tenho gostado. Titomatos809@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 5 de abril de 2010 Lula, um político animal. Richard Jakubaszko Quem não viu, que assista, no link abaixo, a antológica entrevista do presidente Lula ao programa Canal Livre, da Band, ontem, 4/04/2010. Está dividido em 8 partes. Em todos eles o excepcional animal político está presente, com uma percepção anormal, de uma visão holística, sem deixar de ser o homem simples que sempre foi, mesmo sendo bombardeado por jornalistas experientes, nem sempre amigáveis, com o intuito de encurralar a fera. Gostei muito da parte 7, onde mostra a visão do estadista e do político maduro, sem ressentimentos, do democrata que prefere o debate, onde exibe a segurança humana e política de quem poderia ter estabelecido os caminhos para um terceiro mandato, pois teria, com toda a certeza, diante de uma aprovação média de quase 75% dos eleitores brasileiros, recebido inclusive a aprovação internacional para a reeleição, mas não o fez, pelo respeito à democracia. Um político animal, no sentido positivo da expressão. Com toda certeza ele prefere o julgamento da história, sem o emocionalismo que tomou conta das pessoas nos últimos tempos, especialmente a classe média e média alta, mas não a elite, e muito menos os mais pobres, que têm vergonha de ver um presidente sem faculdade no mais alto cargo da nação. Como diz Delfim Netto, "imagine se ele tivesse feito faculdade". Foi um Canal Livre especial, conforme a Band: _ Postado por richardjakubaszko às 08:13 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Salim Neto5 de abril de 2010 14:30 Richard, boa tarde! Assisti também a entrevista, endosso suas palavras quanto a parte 7. Foi interessante saber a opinião do nosso Presidente quanto a democracia, é de se admirar sua postura, foi brilhante; e mais, quanto a educação no Brasil, é louvável a atitude do Presidente em nos informar que foi no governo dele que foram criadas mais instituições de ensino, partindo do princípio como ele mesmo disse, que foi uma pessoa que não estudou. Tamanha humildade em reconhecer que estudo é importante, e que investimento educacional em áreas onde vivem o mais desprovidos, é uma alternativa dentre outras, senão uma das mais importantes alternativas, na busca de tentar diminuir ou previnir a criminalidade. Ficou bem claro que nosso Presidente ainda se identifica com o povo brasileiro, tem orgulho de suas origens, e demonstrou sabedoria ao dizer que quando não se está no poder é facil exigir, e quando está lá nem tudo é como ele gostaria que fosse. Pude perceber que os jornalistas experientes que ali presentes, hoje demonstram, a meu ver, um grande respeito por Lula, o que alguns ali, em décadas passadas, jamais demonstraram tal respeito ou afinidade com ele. Muito interssante a entrevista. Atenciosamente, Salim Neto Engenheiro agrônomo e agricultor Sorocaba ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roberto Barreto, de Catende5 de abril de 2010 14:53 Sensacional! Espero que o Boris tenha entendido que o tempo dos 'verdes' e disfarçados já foi. 'Seus donos' hahahahahahahahha... Gracias compañero. abs RB ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Pedro Passos, São Paulo5 de abril de 2010 22:57 Por falar nisso... fiz duas poesias um versinho em primeiro e uma concretista em segundo I Caetano Veloso Tu que era divino maravilhoso Hoje não passa de um tucano sutil ardiloso II Caetano Veloso Caetano Tucano Tucano Venoso Veneno Caetucanovenenoso Abraço Pedro Passos Comentário do blogueiro (sem poesia ou métrica, e nem rima): briga entre poetas dura ao infinito enquanto dura tudo encanta se estiver bonito ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 3 de abril de 2010 Lei Cinderela de Botequim Tutty Vasques http://blogs.estadao.com.br/tutty/ Publicado no site do Estadão, em 3/4/2010 A Câmara de Vereadores de São Paulo deve votar na semana que vem um projeto de lei que proíbe o funcionamento de bares após a meia-noite para assegurar o horário de silêncio na maior cidade do País. Pela lógica da coisa, o próximo passo do legislativo municipal será fechar os estádios de futebol ao público para não dar chance à praga das torcidas organizadas. Existe também a ideia de proibir os feriadões para acabar com engarrafamentos nas estradas, mas ninguém é louco de confirmar um troço desses em ano eleitoral. O raciocínio de causa e efeito fundamentado pelo vereador Jooji Hato, autor da Lei Cinderela de Botequim, induz a gente a pensar numa série ações preventivas do mal pela raiz. Será que haveria Big Brother se as TVs abertas fossem obrigadas a sair do ar às 22h? Imagina quantos afogamentos seriam evitados se as praias fossem, ao menos nos fins de semana de Sol no litoral, vetadas a banhistas! Já deve ter político por aí pensando em fechar escola para coibir o bullying. Uma lei proibindo motocicletas para acabar com os atropelamentos de motoboys também pode estar a caminho. Os caras só pensam nisso! Se pudessem, proibiam as chuvas para dar fim às enchentes. SACUDIDA (Frevo pro futebol à meia-noite) Roberto Barreto, de Catende Pan pan pan pan pan Pan pan Pan pan pan pan pan Pan pan Jurídica Política Ou de pavor O que se sabe É que Kassab vetou Se a Globo quer Olé! A Globo pode Ai, pode A Globo derrubou Goulart e Timóteo A Globo não respeita Nem Pelé e Mané No Big Brother Se sacode O Brasil! Postado por richardjakubaszko às 18:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, fumo, humor, Serra Nenhum comentário: sexta-feira, 2 de abril de 2010 Os 10 piores lugares do mundo para se visitar Richard Jakubaszko O site listverse costuma publicar as listas mais interessantes dos mais diversos assuntos que se possa imaginar. Agora elegeu os 10 piores lugares do mundo para serem visitados. E deu Brasil na cabeça! Na cabeça deles, é claro... vendo a lista discordo da sequência que eles aplicaram, mas vamos a eles: 1º lugar A Ilha de Queimada Grande, que fica a 35 km de Itanhaém, litoral sul de São Paulo, foi apontada como o verdadeiro inferno na Terra. Ela só é paradisíaca em foto tirada bem de longe. De perto, na verdade, seria difícil alguém tirar fotos e continuar vivo para mostrá-la a alguém. Por quê? É que ela possui a incrível média de nove cobras por m^2 - são cerca de quatro mil no total. E não são cobrinhas inofensivas, não. São todas do tipo Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), com venenos potentes, capazes de matar uma pessoa em poucos instantes. [mundo] [Mundo] 2º lugar - Chernobyl (Ucrânia), cidade do maior desastre radioativo do mundo – uma explosão num reator da usina nuclear, que gerou uma imensa nuvem radioativa, contaminou pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da Europa. O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki durante a II Guerra Mundial. Apesar da radiação permanecer no solo até hoje – efeitos que permanecerão por décadas –, algumas raras pessoas ainda moram por lá, ao contrário da Ilha de Queimada Grande, que é inabitada. [Mundo] [Mundo] 3º lugar, Burma não poderia faltar, nem seus jacarés... [Mundo] Uma estrada na Bolívia marca presença em 4º lugar na lista dos locais mais indesejáveis de se visitar. Confira os demais lugares no site listverse (http://listverse.com/2010/03/22/top-10-places-you-dont-want-to-visit/ _ Postado por richardjakubaszko às 22:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: 1. [blank] Anônimo31 de outubro de 2010 15:59 DE LONGE O CONGO É O PIOR; O NIGER MERIDIONAL E CIA IDEM.. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 31 de março de 2010 Comercial genial da Pepsi Richard Jakubaszko Este post foi enviado pela Vera Ondei, jornalista da DBO, que descobriu esta jóia de comercial da Pepsi lá no Youtube, vale a pena ver, goste vc de futebol ou não, até porque o comercial é a vida, a alegria de viver, uma manifestação grupal de participação e criatividade, humana em essência, universal na linguagem e no entendimento. O mais bonito é o gol contra, dentro do estádio móvel, prestem atenção... Postado por richardjakubaszko às 21:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, propaganda, vídeo Nenhum comentário: sexta-feira, 26 de março de 2010 Prêmio Mapa de Jornalismo Richard Jakubaszko Fui um dos 12 jornalistas vencedores da primeira edição do Prêmio Mapa de Jornalismo de 2010. Em cerimônia dia 24 último, no Espaço Cultural da Anatel, em Brasília/DF, juntamente com os demais colegas, recebi um troféu, um cheque cênico e diploma alusivo. Os três primeiros colocados nas categorias Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo e Internet produziram reportagens sobre práticas inovadoras na agricultura, que contribuem para a preservação ambiental, cujo tema foi estabelecido no regulamento do prêmio do MAPA. A solenidade abriu as comemorações dos 150 anos do Ministério da Agricultura, a ser celebrado em 28 de julho. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante a solenidade de entrega dos prêmios, disse: “cumprimento os jornalistas brasileiros pelos 149 trabalhos enviados, de ótima qualidade. Fomos surpreendidos com o volume de matérias inscritas sobre esse tema e agradeço a esses profissionais por mostrar a realidade brasileira”. O vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes (que foi o patrocinador do Prêmio MAPA), enfatizou que a agricultura pode conviver em harmonia com o meio ambiente e as reportagens premiadas mostram exemplos práticos disso. “No Brasil, se criou a ideia equivocada de que o agronegócio é sinônimo de devastação da natureza. A atividade tem práticas inteligentes que apontam o contrário. Nos últimos 18 anos, deixamos de usar 46 milhões de hectares para produzir grãos apenas com o uso da tecnologia. Essa é uma contribuição extraordinária para o meio ambiente”, afirmou. Vencedores do Prêmio Mapa de Jornalismo Jornalismo impresso 1º lugar: Bettina Maria de Barros - jornal Valor Econômico Reportagem: Preservação dá dinheiro a agricultores de três cidades 2º lugar: José Manoel Rocher - jornal Gazeta do Povo/PR Reportagem: Lodo na cidade, adubo no campo 3º lugar: Richard Jakubaszko - revista DBO Agrotecnologia Reportagem: Corredores ecológicos: sim, a sustentabilidade é possível. Radiojornalismo 1º lugar: Joice Cristina Hasselmann - BandNews Curitiba/PR Reportagem: Bioenergia: uma solução inteligente 2º lugar: Aline Louise Moreira - Rádio Inconfidência/MG Reportagem: Série Especial Cinco reportagens: Produtores da Esperança 3º lugar: Nestor Tipa Júnior - Rádio Rural/Porto Alegre/RS Reportagem: Ensinando a preservar o meio ambiente Telejornalismo 1º lugar: Marcelo Moreira Ramiro - TV Morena/MS Reportagem: Arroz irrigado no Pantanal 2º lugar: Fábio Ventura Martins - EPTV Central/São Carlos/SP Reportagem: Hidrólise - a revolução do etanol 3º lugar: Manoel Dirceu Martins - EPTV/Ribeirão Preto/SP Reportagem: Milagre verde - a agricultura irrigada alimentando o Nordeste Internet 1º lugar: Isaura Daniel - Agência de Notícias Brasil-Árabe Reportagem: Uma nova dieta para a lavoura 2º lugar: Margareth dos Santos e Santos - portal Dia de Campo/RJ Reportagem: Tomatec, o tomate ecologicamente correto. 3º lugar: Roberto Pereira Samora - Agência Reuters Reportagem: A saga de sequestrar o CO2 no Cerrado e ainda ter lucro [PREMIO] O ministro Reinhold Sthephanes fez a entrega dos troféus a todos os 12 ganhadores. [PREMIO] Stephanes e o vice-presidente do Banco do Brasil, Luis Carlos Guedes Pinto, entregaram o cheque cênico (cheque do Bco. do Brasil, sem fundos, evidentemente...). [PREMIO] Os premiados confraternizam no gabinete do ministro Stephanes. [PREMIO] Na sala de reuniões um bate papo descontraído de mais de duas horas com o ministro e sua equipe decomunicação. [PREMIO] O troféu alusivo é personalizado. As fotos que ilustram essa postagem no blog foram feitas por Carlos Silva Santos, fotógrafo da ACS/MAPA, e que gentilmente enviou as mesmas. 'Brigadim' Carlos, sem vc nada disso poderia ser mostrado. _ Postado por richardjakubaszko às 23:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo, marketing 40 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown27 de março de 2010 09:28 Richard, Parabéns pelo Prêmio MAPA de Jornalismo! Um belo reconhecimento as pessoas de bem que vai atrás da verdade e leva ao publico uma outra versão dos fatos e da realizada. Sim é possível produzir, preservar e admirar a beleza que é nossa natureza. Abraços, Mairson R. Santana ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roberto Barreto, de Catende27 de março de 2010 09:34 Parabéns, colega! RBdC ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira27 de março de 2010 11:40 Caro Amigo, bom dia. Tenho lido pouco, aliás pouquíssimo, mas absolutamente todos os seus artigo, 100%. Algumas coisas boas e pessoas boas, já deveriam ter sido há muito tempo enaltecidas, porém isso vem mais tarde. Este prêmio já é seu, faz tempo e em PRIMEIRO LUGAR e com LOUVOR; tomo de quem quer que seja o direito legítimo de cidadão brasileiro que sou, de fazer esta homenagem a Você. Relacionar seus predicados é desnecessário, que seja então, simplesmente, um abraço forte da admiração por Você e pelo profissional que é. Um abraço. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Diretor Agrícola Usina São Fernando Açúcar e Álcool Ltda. Dourados, MS. Comentário do blogueiro. Obrigadíssimo Luiz Fernando! O que seria de nós sem os nossos amigos! Grande abraço! Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Torvaldo Antonio Marzolla27 de março de 2010 12:12 Estimado amigo Richard, Quero cumprimentá-lo pelo Prêmio MAPA de Jornalismo, meus parabéns. Aplaudo de pé. Forte abraço, Torvaldo Antonio Marzolla Timac Agro Brasil P.Alegre ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Nairo Almeri27 de março de 2010 14:43 Caro Richard, Parabéns. Conhecendo o agraciado, a distinção foi mais que merecida pela contribuição com as polêmicas sempre bem fundamentadas que o amigo coloca nos embates. Abs. Nairo Almeri Belo Horizonte Comentário do blogueiro: Nairo, obrigado, mas outros amigos acham que não sou polêmico, mas mal compreendido... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Odo Primavesi27 de março de 2010 14:44 Parabéns Richard! Os corredores te levaram lá. Abraços, Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Tarcísio Pereira Granja27 de março de 2010 16:37 Prezado Richard, Parabéns, muito merecido este prêmio, não só pela matéria em foco, mas pelo trabalho que você vem desenvolvendo no agronegócio brasileiro, sintetizando com muita competência os fatos e seus desdobramentos que vem ocorrendo neste setor. Felicidades e continue com seu trabalho analítico e esclarecedor. Tarcísio Pereira Granja São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Antonio Roque Dechen27 de março de 2010 18:51 Parabéns Richard, merecida homenagem e reconhecimento por seu brilhante trabalho. Um abraço Antonio Roque Dechen Diretor Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP - Piracicaba, SP ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Alda Lerayer27 de março de 2010 20:04 Richard, Parabéns pelo prêmio! Abs Alda Lerayer CIB - Conselho de Informações sobre Biotecnologia ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Evilásio Wielewski27 de março de 2010 22:10 Parabéns, Richard!!! Me alegra muito ver seus trabalhos no merecido lugar que almejaram. Saudações Evilásio Wielewski Ponta Grossa, PR Comentário do blogueiro: obrigado, Evilásio. Só escrevi, não almejei, mas aí aconteceu... ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Marjorie Imai28 de março de 2010 09:53 Parabéns Richard. Marjorie Imai São Paulo, Capital. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Marcos da Rosa28 de março de 2010 11:37 Parabens. Abraço Marcos da Rosa Canarana-MT ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Enio Campoi28 de março de 2010 12:18 Prezado Richard, Parabéns pela conquista. Você merece. Agora, penso até em valorizar as quotas do pool Agrishow, pois, afinal, tenho mais um grande Prêmio de Jornalismo no grupo de "jornaleiros" convidados. Abração. Enio Campoi / Mecânica de Comunicação São Paulo Comentário do blogueiro: acho que deve, Campoi. Reserve a minha parte... ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Celso Eduardo de Freitas, SPaulo28 de março de 2010 18:09 Parabéns meu amigo, você merece. Celso Eduardo de Freitas Done Consulting Comentário do blogueiro: se mereço, não sei, não... De toda maneira, muito obrigado. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de março de 2010 18:19 Recebi por e-mail: Parabéns meu amigo, você merece. Celso Eduardo de Freitas Done Consulting São Paulo, Capital ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] José Maria Fernandes dos Santos - SP29 de março de 2010 07:19 Richard, bom dia: Estou enviando meus parabéns ao merecido prêmio que lhe foi outorgado, mostrando o reconhecimento e o valor de seus esforços em divulgar os progressos da ciência e pesquisas, relacionadas com o desenvolvimento da agricultura brasileira, sob todos os aspectos, através da divulgação escrita séria, confiável e responsável. Que continue nesta linha, contribuindo para uma agricultura produtiva, responsável sob o aspecto da qualidade ambiental e da saúde de seus consumidores. Um forte abraço. José Maria F. dos Santos Pesquisador Científico (Instituto Biológico - Secret. Agric. SP) ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] Claudia David, São Paulo29 de março de 2010 08:44 PARABÉNS!!!! FICOU BEM NA FOTO AO LADO DO PRESIDENTE, HEIM!!! VOCÊ, CERTAMENTE, MERECE ESTE PRÊMIO! ABS Claudia David Bayer CropScience Gerente de Comunicação Região América Latina ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] L.C. Ferreira Lima - S.Paulo29 de março de 2010 09:50 Meu caro Richard, Parabéns pelo reconhecimento a quem, como você, vem trabalhando com denodo e profissionalismo na divulgação dos avanços da agricultura brasileira. Um forte abraço Ferreira Lima São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blank] Veruska Tasca, SC.29 de março de 2010 09:56 Olá Richard Parabéns pela honraria. Conteúdo sério e de excelente qualidade. grande abraço Veruska Tasca Assessoria de Comunicação - Deputado federal Valdir Colatto) ResponderExcluir Respostas Responder 20. [img_adalbe] Dal Marcondes29 de março de 2010 10:27 Olá Richard, parabéns! Excelente trabalho, premiação merecida. Um forte abraço Dal Marcondes ResponderExcluir Respostas Responder 21. [blank] Giuliano Marchi, DF29 de março de 2010 10:34 Parabéns Richard, Merecido o prêmio, sou seu fã! Abraços, Giuliano Marchi Embrapa Cerrados, Planaltina, DF ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blank] Paulo Sérgio Pires, São Paulo29 de março de 2010 11:08 Grande Richard!!! PARABÉNS!!! Muito merecido! Espero que o prêmio ajude a atestar a importância de sua revista também para o mercado anunciante. O mercado publicitário rural ainda é muito engessado e receoso em programar novas publicações de qualidade como a sua. Com o aval do MAPA, acho que isso irá abrir muitas portas....E vc merece! Um forte abraço, Paulo Sérgio Pires, São Paulo Comentário do blogueiro: obrigado, Paulo Sérgio, eu também espero, espero, e espero... ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blank] Renato29 de março de 2010 11:32 Richard, deixo em palavras o que já disse pessoalmente. Parabéns pela conquista! Aprendi com uma professora minha na Faculdade que é importante que a gente também "divida as flores". Levei isso comigo e sempre que tenho alguma conquista, por menor que possa parecer, procuro dividir com as pessoas que eu gosto. Dizem que na natureza não há "prêmio" nem "castigo", apenas "consequência". Esta premiação é uma consequência do seu trabalho, da sua dedicação e, acima de tudo - e o mais importante - do seu amor pelo que faz. Parabéns! ResponderExcluir Respostas Responder 24. [blank] João Carlos da Rocha Abdo29 de março de 2010 11:51 Prezado Richard, Acompanho seu trabalho, e a "cruzada" crítica, extremamente competente e honesta em prol do agronegócio. Eu que estou ligado diretamente com a produção me sinto tbem homenageado. Parabéns e um forte abraço. João Carlos da Rocha Abdo Usina Catanduva Catanduva - SP ResponderExcluir Respostas Responder 25. [blank] Cida Muniz29 de março de 2010 11:54 Richard, parabéns. Trabalho bem feito e reconhecido é sempre muito bom. Cida Muniz Sucursal SP - Canal do Boi SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio ResponderExcluir Respostas Responder 26. [blank] Alcides Torres29 de março de 2010 12:01 Richard Parabéns pelo prêmio e pela homenagem. Sáude e sucesso. Alcides Torres Scot Consultoria ResponderExcluir Respostas Responder 27. [blank] Décio L. Gazzoni29 de março de 2010 12:33 Congratulations, sir! Décio L. Gazzoni, Brasília ResponderExcluir Respostas Responder 28. [blank] Anônimo29 de março de 2010 13:48 Meu caro Richard, Seria diferente se você não fosse agraciado, mesmo com cheque sem fundos e tudo o mais. Parabéns, amigo. Rosemilton Silva ResponderExcluir Respostas Responder 29. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de março de 2010 15:20 recebi por e-mail: Richard, Parabens!!! você é merecedor de muito mais, forte abraço Wilson Crivelari Santos, SP ResponderExcluir Respostas Responder 30. [blank] Fábio Lamônica Pereira29 de março de 2010 16:29 Richard, Não fiquei surpreso com sua última conquista. A qualidade e o conteúdo de seu trabalho sempre agrega valor para o agronegócio. Meus parabéns! Fábio Lamônica Pereira Maringá, PR ResponderExcluir Respostas Responder 31. [blank] Américo Utumi29 de março de 2010 17:59 Prezado Richard, Meus parabéns pelo merecido prêmio. Um bom jornalista se revela quando ele escreve aquilo em que acredita. E você é um deles. Acredita que a agricultura e o agronegócio serão as grandes alavancas do desenvolvimento do Brasil. Oxalá tivéssemos muito mais brasileiros pensando como você. Um grande abraço, Américo Utumi, OCESP - São Paulo Comentário do blogueiro: vindo de vc, meu amigo, fico comovido. Muito obriado! ResponderExcluir Respostas Responder 32. [blank] Flávia Tonin29 de março de 2010 19:13 Olá Richard! Parabéns pelo prêmio de jornalismo. Fiquei muito feliz que vc esteve entre os reconhecidos pelo trabalho. abraço Flávia ResponderExcluir Respostas Responder 33. [blank] Dan Pelissari29 de março de 2010 22:25 Richard... Estou feliz. Você e o agronegócio merecem destaques assim. Parabéns pelo prêmio! Que Deus lhe proteja e lhe dê grandes bênçãos. Grande abraço Dandinha Cooabriel, São Gabriel da Palha, ES ResponderExcluir Respostas Responder 34. [blank] Werner Santos30 de março de 2010 10:43 Richard Parabéns pelo prêmio/reconhecimento. Werner Santos John Deere PAlegre, RS ResponderExcluir Respostas Responder 35. [blank] Gislaine Balbinot30 de março de 2010 12:28 Oi Richard, Parabéns pelo prêmio de Jornalismo do MAPA. Com certeza foi merecido!!! Um forte abraço pra ti...guri...rs Gislaine Balbinot Assessora de Comunicação Abag - Associação Brasileira de Agribusiness ResponderExcluir Respostas Responder 36. [blank] Sérgio Parreiras Pereira30 de março de 2010 16:57 Meus parabéns pelo prêmio!!! Saudações Cafeeiras... Sérgio Parreiras Pereira Pesquisador Científico Centro de Café 'Alcides Carvalho' Instituto Agronômico - IAC Doutorando Departamento de Agricultura - DAG Universidade Federal de Lavras - UFLA ResponderExcluir Respostas Responder 37. [blank] Antonio Carlos B. Bertão30 de março de 2010 17:04 Porto Alegre, 30 de março de 2010. Prezado Richard Parabéns por mais este premio. Um grande abraço! Antonio Carlos B. Bertão ResponderExcluir Respostas Responder 38. [blank] Valter Casarin, Piracicaba31 de março de 2010 18:46 Boa tarde, Richard. Quero parabenizá-lo pelo prêmio do MAPA. Esse prêmio coroa todo seu trabalho em prol da agricultura brasileira. Tenho a felicidade de acompanhar seu trabalho durante alguns anos, desta forma fico muito feliz de assistir o sucesso de um profissional de qualidade e de profundo profissionalismo. Grande abraço. Valter Casarin IPNI - Piracicaba, SP ResponderExcluir Respostas Responder 39. [blank] Cinthia Alcântara1 de abril de 2010 19:17 PARABENS!!! Muito bacana! Abraços e bom feriado. Cinthia Alcântara Marketing Cia. Caetano Branco Curitiba, PR ResponderExcluir Respostas Responder 40. [blank] Luiz Fernando Coelho de Souza8 de abril de 2010 17:30 Caro Richard Somente hoje, ao acessar teu blog vi da premiação MAPA. Parabéns!!! Um abraço grande Luiz Fernando Coelho de Souza Prêmio Gerdau Melhores da Terra Porto Alegre Comentário do blogueiro: obrigado, caro Professor! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 20 de março de 2010 CO2: discussão de bêbados Richard Jakubaszko [CO2] Debater, ou mesmo polemizar, nos faz crescer. Pelo menos essa é a minha opinião. Brasileiros, definitivamente, não gostam de debate, muito menos de polêmica, consideram que quem tem ideias diferentes é um "inimigo", ou pessoa não confiável, que defende interesses escusos. E ficam escondidos dentro de suas carcaças de caramujo. O debate só vale em buteco, para polemizar sobre futebol ou política. A internet e suas redes sociais, por exemplo, estabeleceram um novo paradigma e espaço para confronto de ideias, e na divulgação de questões não debatidas às claras através da grande mídia. As TVs, seja pelos noticiários, ou por programas abobalizantes, programas de auditório, as telenovelas e os BBB, afogam a população com conceitos "vendáveis", de caráter comercial, em formato superficial e infantil. Impingem o "politicamente correto", a mediocridade das mediocridades imposta pelos governos norte-americanos ao planeta, que são incapazes de olhar o próprio umbigo, mas gerenciam e "xerifam" o planeta conforme seus interesses e necessidades políticas e econômicas. Plantam em nossa sala um porco-boi para que nós resolvamos os problemas. Pois agora os americanos resolveram voltar a construir usinas nucleares. Depois de mais de 39 anos em branco, serão instaladas 4 usinas de uma só vez, argumentam que são "limpas, renováveis e confiáveis", portanto, ambientalmente adequadas. Barack Obama autorizou isso dias atrás, o Congresso já sacramentou, tudo rapidinho, e politicamente correto. Desta forma, passam atestado de boa conduta aos objetivos iniciais propostos por Bush (pai) e a ex-ministra da Inglaterra (Thatcher) sobre a questão do aquecimento, em que a emissão do CO2 é o culpado de tudo. Como acontece em briga de bar cheio de bêbados, eles (EUA) começam a resolver seus problemas e agora saem do bar em pleno embate, o assunto não interessa mais, os bêbados (nós) que se resolvam, pois eles começam a dar solução prática dos problemas deles de geração de energia elétrica, com o aplauso dos eleitores, antes impossível porque a população não queria, pelos antecedentes de vazamentos radioativos. Pelo que é possível perceber ainda tiveram lucros com o comércio financeiro nas bolsas ao comprar e vender créditos de penitência por redução de emissão de CO2. Teve prêmio Nobel e Oscar de melhor documentário, tudo dentro do melhor figurino americano de "administrar" o planeta. Depois dos EUA irão construir novas usinas nucleares na Europa, pois as usinas térmicas (diesel) são consideradas como pior solução, e as hidrelétricas impossíveis de uso por parte deles. Aqui no Brasil as hidrelétricas são combatidas pelos ecologeiros, que não apresentam quaisquer alternativas (afora proibições) além da eólica e da solar, incapazes de armazenar / estocar energia a baixos custos. Ou seja, EUA e Inglaterra plantaram a ameaça do "aquecimento", botaram culpa no petróleo finito e poluente, mas triplicaram o preço do petróleo e ganharam mais dinheiro com isso, não assinaram e nem se comprometeram com nada, nem em Kyoto e nem em Copenhague. E nós, índios guaranis e tupiniquins, ficamos aqui discutindo "queimadas", emissão de CO2, proibição de hidrelétricas ou implantação de Código Florestal, sustentabilidade... Discussão de bêbados, isso sim. O Al Gore devia era ter uma crise de vergonha na cara e devolver o Nobel e o Oscar... esse nem precisa, que use a estatueta como peso de papel, ou como trava para segurar a porta em dia de ventania, não serve para nada. Para quem deseja acompanhar um debate sobre a questão do aquecimento pode clicar no link a seguir, que leva a rede social do Peabirus, onde tenho o artigo "CO2: a unanimidade da mídia é burra". Por lá esse artigo já ultrapassou mais de 3.500 visitas: http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id= 20238&pag=1&order= Esse mesmo artigo está aqui no blog (outubro/2009, clique no link http:// richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html ), e nos "comentários", no rodapé do mesmo, dou links para diversos documentários da BBC, ancorados no Youtube, sobre a questão do aquecimento, que valem a pena serem vistos. OBS, em 19/04/2016: o texto acima, publicado em março de 2010, volta e meia reaparece como um dos mais lidos da semana, mesmo 6 anos depois. Curioso, talvez pelo título chamativo, por causa disso acredito que o artigo ganhe um click de gente que pesquisa do Google e deseja ler algo sobre uma "discussão de bêbados", uma piada, enfim, e não um texto sobre CO2, e sobre o aquecimento. A quem desejar mais informações sobre o tema, clique na capa do livro, na aba lateral, título "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". O texto do livro mantém a mesma ironia e humor cáustico do artigo acima, porém com informações de conteúdo e em profundidade sobre a mentira do aquecimento. Para adquirir o livro, que não está à venda em livrarias, ligue 11 3879.7099 - com Cristiane, ou envie e-mail para co2clima@gmail.com que a gente informa como fazer o pagtº e vc recebe o livro em casa, autografado pelo autor. _ Postado por richardjakubaszko às 20:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas 3 comentários: 1. [blank] Marcos Miguel de Arruda, de Maringá-PR20 de março de 2010 22:35 Richard, é assustador, aterrorizante mesmo, pensar que os americanos e ingleses plantaram esse negócio do aquecimento só para vender usinas nucleares. Se a gente pensar que eles plantaram também esse trem de que o petróleo é "finito", só para aumentar os preços, como se anda dizendo por aí, a questão da gripe suína destruidora é fichinha, uma insignificância, afinal vai vender vacina, e isso nem é tão ruim... Marcos Miguel ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Thomas Fendel, Paraná26 de março de 2010 10:38 Além de recolher a estatueta deste meliante, tem-se que colocar o vagabundo atrás das grades, para aprender a não mentir, a não enganar... a ser gente. E que sirva de exemplo aos eco-falastrões que conseguem manter o quinto mundo na Ignorância, com lavagem cerebral, feito religião, feito a porca campanha contra o maravilhoso e nutritivo (para as plantas) CO2... tal qual essa pouca vergonha de apagar as luzes. Neste horário vou ligar tudo o que me for possível, para aumentar o consumo de energia... e conclamo os racionais a fazerem o mesmo, a mostrar aos ladrões, que nem todos somos idiotas... HEB[ ]s Engº Thomas Fendel, Paraná ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Vera Lúcia Hofmeister, P.Alegre16 de outubro de 2011 12:35 Richard muito lúcido o seu comentário. Somos uns panacas, inegavelmente, e bêbados incorrigíveis!!! Vera Lúcia Hofmeister ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 12 de março de 2010 Quero explodir minha escola Richard Jakubaszko Não sei se a história é verdadeira, são coisas que circulam pela internet, mas é engraçadíssima. Trata-se de uma menina de seus 9 anos que deseja implodir, ou melhor, explodir sua escola e liga para uma empresa de demolições. Objetividade infantil de dar inveja a muito marmanjo. _ _ Postado por richardjakubaszko às 23:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sexta-feira, 12 de março de 2010 Traduzindo do português para o português enviado por Tito Matos [portugues] Lembrando também que a região glútea (bunda) lá em além mar se chama cu. Assim, quando a mãe diz que vai aplicar uma injeção na nádega do rapaz diz “vou aplicar uma pica no cu do puto”. E se for uma palmada numa criança fala “meto-te cinco dedos no cu, canalha”. E o pessoal aqui fica preocupado com trema, hífen... Pois o blogueiro não perde a oportunidade de relatar a história do mineirinho que, chegando em Portugal, foi a um bar e viu a lista de preços na placa da parede: cacetinho = 1 euro caralinho = 1,5 euro (caralinho é um bolinho de carne frito) punhetinha = 2 euros pão de queijo = 1 euro Chamou a garçonete, uma lindíssima morena, e perguntou quem fazia aqueles itens do cardápio. A rapariga (moçoila, garotona jovem, quase mulher) informou que era ela quem fazia todos os comes e bebes e acepipes. Então o mineirinho pediu: Então ocê me faz favor, mocinha, ocê vai lá, lava bem as mãos, e me dá um pão de queijo... Postado por richardjakubaszko às 22:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, literatura Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de março de 2010 O sabor do saber por Jorge Luis Borges “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória." _ Postado por richardjakubaszko às 21:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura 2 comentários: 1. [blank] Marisa Rodrigues10 de março de 2010 12:38 Nossa, no ano passado, comecei a ter nada menos que trinta livros -- ao longo do ano, claro-- e, para minha tristeza, quando cheguei ao final do ano, não havia concluído a leitura de nenhum. Agora, lendo essa frase do Borges, acalmei a minha alma. Não sabia que andava tão seletiva quanto aos textos. Obrigada, Richard. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Paulo Gimenez6 de março de 2011 16:43 Temos um dos piores índices de leitura de livros em todo o planeta. Muitos dos leitores têm o problema de ser analfabeto funcional, lê, mas não entende... Luiz Paulo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 6 de março de 2010 O último dia da revista Veja Richard Jakubaszko A campanha presidencial começou, não tenhamos dúvidas. Não existe ainda um nome oficial por parte da oposição, aparentemente todos os candidatos potenciais estão com receios de enfrentar Dilma Roussef e a popularidade de Lula nas urnas, a começar pelo governador de São Paulo, José Serra. Talvez a "não candidatura" de Aécio Neves possa até vingar, de político mineiro a gente nunca pode duvidar... Os cabos eleitorais da dupla PSDB/DEM, como a grande imprensa, especialmente a revista Veja, andam mostrando certo desespero, alguns colunistas já ameaçam desembarcar do "trem de apoio", e a oposição mostra que não está brincando. A Internet será um dos mais importantes canais de debates para a campanha, e no Youtube apareceu hoje o vídeo, hilário, por sinal, do QG da Veja em reunião para resolver a grave questão. O vídeo está postado em inúmeros blogs, como o http://cloacanews.blogspot.com e no Paulo Henrique Amorim, no iG, entre outros. Vejam lá: Postado por richardjakubaszko às 12:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, imprensa, Lula, vídeo 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de março de 2010 13:58 caros amigos e visitantes do blog: não publico comentários de anônimos, seja a favor, com elogios, seja com críticas, ou mesmo comentários inteligentes. Não é honesto pra ninguém esse esquema. Ao clicar em "comentários" digite sua mensagem, e no corpo da mensagem coloque seu nome e cidade. Aí embaixo escolha "selecionar perfil" a sua forma de se identificar. Se vc tem gmail escolha "Conta do Google", clique em postar comentário, e vc vai ser solicitado a colocar seu e-mail e senha, e depois clique em "postar comentário". Se vc não tem gmail escolha nome/ URL e no espaço em branco coloque apenas seu nome e cidade, e se tiver blog identifique-se na linha inferior. Mande postar comentário, se aparecer uma linha vermelha "não foi possível atender sua solicitação" é porque o sistema está sobrecarregado, clique de novo em "postar..." que o sistema atende. Aí aguarde que publico em seguida, após moderar... Não aceito ataques pessoais, mas debato o que for, sempre em termos civilizados. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira8 de março de 2010 16:59 Coisa de louco... ou para loucos? Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Dourados, MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 4 de março de 2010 Pílula do dia Roberto Barreto, de Catende PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) Presidente do PSDB mineiro diz que Aécio não é estepe, como se José Serra fosse algum temerário pneu careca. RBdC - 4.3.2010 Comentário do blogueiro: bom, isso é relativo, pois temerário e careca o Serra já é... _ Postado por richardjakubaszko às 11:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Serra Nenhum comentário: sábado, 27 de fevereiro de 2010 Guernica, de Picasso Richard Jakubaszko A Guernica de Picasso É um dos quadros mais famosos do século XX, pintado pelo genial espanhol Pablo Picasso. Retrata os horrores das guerras, e, em particular, o covarde ataque aéreo dos nazistas à cidade de Guernica, na região Basca, Espanha, onde matou ou feriu mais de 40% da pequena população indefesa com menos de 7 mil habitantes. Esteticamente talvez quem melhor captou o sentimento de terror às terríveis consequências das guerras foi Picasso, em 1937. Vivendo em Paris desde o início do século, já era uma celebridade quando o Governo da Frente Popular o procurou para que fizesse algumas telas para arrecadar fundos para a República. A violência e a indignação que causou o bombardeio nazista em Guernica, fez com que ele se concentrasse por 5 meses numa grande tela, quase um mural (350,5 x 782,3 cm). Sua primeira aparição deu-se numa Exposição Internacional sobre a Vida Moderna em Paris, em 4 de junho de 1937. O público virou-lhe as costas. Não era algo belo de ser visto. Pelo contrário, choca, emociona, aterroriza. Picasso, para retratar o clima sombrio que envolvia o massacre, utilizou-se da cor negra, do cinza e do branco. Como nunca a máxima de Giulio Argan, segundo a qual a "arte não é efusão lírica, é problema", foi tão bem explicitada, como na composição de Picasso. O painel encontra-se dominado no alto pela luz de um olho-lâmpada - símbolo da nova e mortífera tecnologia - seguida de duas figuras de animais. No centro um cavalo, apavorado, em disparada, representa as forças irracionais da destruição. À direita dele, impassível, um perfil picassiano de um touro imóvel. Talvez seja o símbolo da Espanha em guerra civil, impotente perante a destruição que a envolvia numa guerra entre irmãos. Logo abaixo do touro, encontramos uma mãe com o filho morto no colo. Ela clama aos céus por uma intervenção. Trata-se da contemporânea pietá de Picasso. Uma figura masculina, geometricamente esquartejada, domina as partes inferiores. À direita, uma mulher grávida, com seios expostos, voltada para a luz, implora pela vida, enquanto outra, incinerada, ergue inutilmente os braços para o vazio, e uma casa arde em chamas. Naquele caos a tecnologia aparece esmagando a vida. Uma obra-prima do século XX Foi uma das grandes premonições histórico-estéticas do século. Dois anos depois teria início o martírio das populações de Varsóvia, de Londres, de Berlim, de Hamburgo, de Leningrado, de Dresden, que padeceriam, devido aos bombardeamentos em massa, dos mesmos tormentos das imagens dilaceradas do quadro de Picasso. Exatamente por não ter nenhum signo específico de agressão, nenhuma suástica ou distintivo franquista ou falangista, a composição transcendeu os acontecimentos da infausta Guerra Civil espanhola, tornando-se um manifesto estético dos horrores provocados por uma tecnologia a serviço da desumanização. Picasso pintou a obra-prima do século, onde se misturam as contradições da nossa época: progresso e violência, catástrofe e prosperidade. A Espanha, durante o século XX, arrisco afirmar, mas tenho minhas razões, foi o país mais rico e o que mais contribuiu em todas as manifestações artísticas da humanidade, em pintura, música, literatura, dança, cinema e arquitetura. Muitos anos depois da guerra, consta que durante uma exposição em Madri, onde Guernica estava exposta, um líder político alemão perguntou a Picasso, enquanto olhava para o quadro: “Interessante... Foi você que fez?”. Ao que Picasso respondeu: “Não, foram vocês”. Abaixo o leitor do blog tem duas visões de Guernica. Na primeira, Guernica em plano chapado, uma simples fotografia do quadro. No seguinte, ancorado no Youtube, uma visão em 3D, onde as particularidades do quadro são reveladas individualmente, em todos os seus horrores e com toda a clareza, nem sempre percebidas pelos mais apressadinhos ou pelos que ignoram as revolucionárias técnicas do cubismo, manifestação artística da qual Picasso foi umas das maiores expressões. Vale a pena analisar, comprova a genialidade (tridimensional) de Picasso. Ele nos esclareceu que "A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade". [guernica] Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, história, mundo moderno, Picasso, vídeo 3 comentários: 1. [blank] Odo Prrimavesi27 de fevereiro de 2010 16:28 Muito bom, Richard, mas boa parte da obra de Picasso pode ser vista nesse clipping, em rápidos e criativos flashes: Odo Primavesi, São Carlos, SP. http://www.youtube.com/watch?v=vC-mJwx_cJI&NR=1 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Coriolano Xavier28 de fevereiro de 2010 14:48 Du cacete. Emociona... Abs Coriolano Xavier ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Vera Lúcia Hofmeister16 de outubro de 2011 12:42 Belíssimo texto! Estou gostando "barbaridade" do blog, bem variado, bem humorado, onde se debate os assuntos com certa profundidade, longe do rasteiro típico dos brasileiros, que preferem a superficialidade. Vera Lúcia Hofmeister ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 20 de fevereiro de 2010 O enigmático problema com frações Richard Jakubaszko A matemática e os números me fascinam. Seja na lógica, seja na forma, sem ela não viveríamos o mundo como o conhecemos. Meus conhecimentos sobre matemática são elementares, mas tenho especial preferência pela estatística, a qual considero como a mãe (e também madrasta) de todas as ciências. Meus problemas na matemática começam (e terminam) quando inicia o uso das letras em substituição aos números, aí vira um pandemônio em minha cabeça... Mas as frações têm servido de inspiração para muitos problemas que são verdadeiros quebra-cabeças para os alunos e, às vezes, para os professores também. A maioria desses problemas apenas prejudica o aprendizado das crianças, causando confusão e frustração. No entanto, há também problemas criados com tanta engenhosidade que se tornam encantadores e surpreendentes. Esses podem ser apreciados por alunos mais velhos, provavelmente após a 6ª. série. Vejamos um desses problemas. Ele tem uma história e esta tem um herói: um fictício matemático árabe chamado Beremiz Samir. Tudo se passa na época em que os matemáticos árabes eram os melhores do mundo, lá no Século X. Nosso herói Beremiz viajava com um amigo pelo deserto, ambos montados em um único camelo, quando encontram três homens discutindo acaloradamente. Eram três irmãos. Haviam recebido uma herança de 35 camelos do pai, sendo a metade para o mais velho, a terça parte para o irmão do meio e a nona parte para o irmão mais moço. O motivo da discussão era a dificuldade em dividir a herança: O mais velho receberia a metade. Acontece que a metade de 35 camelos corresponde a 17 camelos inteiros mais meio camelo! O irmão do meio receberia a terça parte, ou seja, 35 divididos por 3, o que resulta em 11 camelos inteiros mais 2/3 de camelo. O caçula receberia a nona parte de 35 camelos, ou seja, 3 camelos inteiros e 8/ 9 de camelo! Naturalmente que, cortar camelos em partes para repartir a herança seria destruí-la. Ao mesmo tempo, nenhum irmão queria ceder a fração de camelos ao outro. Mas o sábio Beremiz resolveu o problema. Vejamos o que ele propôs: - Encarrego-me de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que, em boa hora, aqui vos trouxe. Os camelos agora são 36 e a divisão é fácil: - o mais velho recebe 1/2 de 36 = 18 camelos - o irmão do meio recebe 1/3 de 36 = 12 camelos - o caçula recebe 1/9 de 36 = 4 camelos Os irmãos nada têm a reclamar. Cada um deles ganha mais do que receberia antes. Todos saem lucrando. Todos lucraram? E nosso herói Beremiz, que perdeu um camelo? Ouçamos de novo o nosso matemático: - O primeiro dos irmãos recebeu 18, o segundo, 12 e o terceiro, 4. O total é 18 + 12 + 4 = 34 camelos. Sobram, 2 camelos. Um deles pertence a meu amigo. Foi emprestado a vocês para permitir a partilha da herança, mas agora pode ser devolvido. O outro camelo que sobra, fica para mim, por ter resolvido a contento de todos este complicado problema de herança. Veja, amigo, que intrigante mistério! Os três irmãos lucraram e Beremiz também! Como isso é possível? De onde surgiu o camelo "a mais"? Antes de prosseguir na leitura, pense um pouco, leia a história novamente, se necessário, e tente decifrar o mistério. Agora, vamos à explicação. Ela é mais simples do que parece. Basta examinar a situação sob outro ponto de vista. Consideremos como unidade (ou total) o conjunto dos camelos que seriam divididos e vejamos se a soma das frações determinadas pelo pai equivale a 1: 1/2 + 1/3 + 1/9 = 18 + 12 + 4 divididos por 36 = 34/36 Conclusão: a herança estava mal dividida. Vejamos quantos camelos estavam incluídos na partilha inicial. 17 e 1/2 + 11 2/3 + 3 8/9 = {17 + 11 + 3} + {1/2 + 2/3 + 8/9} = 31 + 37/18 = 31 + 2 e 1/18 = 33 e 1/18 Chegamos à conclusão de que, na partilha, estavam incluídos somente 33 camelos e 1/18 de camelo. Quantos camelos sobravam? Façamos a subtração: 35 - 33 1/18 = 1 17/18 Portanto, sobravam quase 2 camelos, ou seja, 1 17/18. É natural, então, que fosse possível dar um pouco mais a cada irmão e ainda restasse 1 camelo para pagar o hábil Beremiz. O interessante problema acima foi extraído de uma das obras do talentoso professor de matemática e prolífico escritor brasileiro Júlio César de Mello e Souza, que escreveu mais de cem obras, na primeira metade do Século XX, muitas delas abordando o lado recreativo e histórico da Matemática. Seu nome é, no entanto, pouco conhecido. A razão é que ele assinou a maioria de suas obras com o pseudônimo de Malba Tahan. "O homem que calculava" é o livro mais famoso de Malba Tahan. Recomendo a leitura. Existe uma coleção completa, impressa em 1957, com 9 volumes, em capa dura (azul) encontrável apenas em sebos, deve custar mais de US$ 100.00 que valem a pena. Outro enigmático problema, intrigante, bem rápido: Três amigos entram num bar, consomem algumas bebidas e petiscos. Ao final pedem a conta ao garçom, que informa: R$ 25,00 Cada um dos amigos entrega uma nota de R$ 10,00 e o garçom, temeroso de não receber gorgeta, trouxe o troco em cinco notas de R$ 1,00 Cada amigo pegou uma nota de R$ 1,00. Portanto, se cada amigo entregou R$ 10,00 e se cada um deles pegou R$ 1,00 de volta, cada um deles gastou R$ 9,00 certo? 3 x 9 = 27,00 Pois bem, somados aos 2,00 que deram ao garçom de gorgeta, são R$ 29,00 correto? Então, cadê o 1,00 real que falta aí? Propostas de solução para este blogueiro. _ Recebi do amigo Martin Mundstock, lá de Pompéia, SP, a magia do cálculo chinês, demonstrado em vídeo. Diz Martin: "Compartilho do fascínio pela matemática e envio material que recebi de um amigo, ensinando o óbvio... chinês.!" Assistam, é genial: _ Postado por richardjakubaszko às 16:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, matemática 4 comentários: 1. [blank] Veruska, Santa Catarina21 de fevereiro de 2010 14:10 Olá Richard... quase quebrei a cabeça aqui. Ótimo texto! abração Veruska, assessoria imprensa Deputado Valdir Colatto Santa Catarina ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Coriolano Xavier, de São Paulo21 de fevereiro de 2010 14:29 Depois de ler, descobri que meus problemas com a matemática começam bem antes das letras substituírem os números. (rs) Abs Coriolano ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo19 de abril de 2011 23:33 meu amigo me desculpa, mas se aconta deles deu 25,00, e cada um deu 10,00 para pagar a conta, e o garçom trouxe 5,00 trocado em notas de 1,00, sendo q cada um pegou um 1,00, a conta deles então ficou em 28,00 somando com os 2,00 do garçom fechou 30,00. espero resposta. cabelo1992@hotmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de abril de 2011 23:50 Cabelo 1992, vc fez Mobral? É que 3 x 9 = 27, mais 2 de gorgeta dá 29,00... Sua multiplicação tá errada!!! Cadê o 1,00 que tá faltando? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 Mulas eletrônicas Roberto Barreto, de Catende Tenho enorme dificuldade para responder, na lata, às baixarias que recebo como um tabefe na cara. Inclusive, embora ainda não haja feito uma merecida avaliação, desconfio de que, quanto mais baixo, o golpe, mais demorada a reação. Essa abertura vem a propósito de um certo procedimento que vem sendo vigorosamente retomado, visto que foi uma constante durante todo o governo Lula, por pessoas amigas na Internet. Refiro-me às mensagens criadas, imagino, por centrais de difusão de lixo mental, que passam a circular na rede usando as pessoas no papel de mulas eletrônicas. Representação que não me surpreenderia se concebida sob inspiração das chamadas mulas que o tráfico internacional utiliza para espalhar suas drogas e misérias, em larga escala, no mercado mundial. Eleitor do PT desde longa data, tendo ido às ruas na campanha de Lula contra Collor e comemorado a vitória do Picilóvi na Avenida Paulista, sou um excelente alvo para as estocadas dessas mulas reacionárias que a si arrogam o apanágio da inteligência universal. Assim, dia após dia, noite após noite, abro a caixa de entrada do correio eletrônico e lá estão as revelações deixadas pelas mulas eletrônicas. No contexto, nunca é demais lembrar aquela capa, publicada pela revista VEJA, espécie de Bíblia das mulas, estampando um pé na bunda do presidente escolhido pela maioria dos brasileiros e eiras. Em geral, as mulas eletrônicas investem contra o presidente Lula, apresentando-o como um chefe de quadrilha formada pelos maiores ladrões que o país jamais conheceu. Dona Marisa, esposa do presidente, surge como analfabeta e inútil à nação, como se a tal primeira-dama houvesse recebido votos que a obrigassem a ter um papel político proeminente no governo. As imagens do presidente Lula da Silva e sua esposa, dona Marisa Letícia Lula da Silva, brasileiríssimamente vestidos de caipiras, continuam rodando na rede, achincalhados por não possuírem a nobreza das famílias reais europeias. Há mais, coisas muito mais vis, muito mais, também divulgadas em páginas e blogs da Internet, que jogam sordidamente com a intimidade de quem ao nosso país governa, mas fiquemos com os exemplos citados, pois são suficientes para denunciar o caráter das mulas. As mulas eletrônicas, assim como as mulas do tráfico de drogas, têm lá, evidentemente, seu papel. As primeiras carregam o produto no cérebro, enquanto as dos traficantes ainda não conseguiram chegar a tal requinte e apelam para expedientes mais prosaicos, transportando a droga em fundos falsos de objetos, recheando alimentos, impregnando materiais. No máximo, no organismo humano, acomodam cápsulas no estômago. As mulas eletrônicas nada recebem, para cumprir sua missãozinha asquerosa, além de um conforto íntimo, enquanto as mulas do tráfico são recompensadas, muitas vezes até generosamente, pelo capital, sempre sujo. Com suas mensagens suspeitas, as mulas eletrônicas devem achar que são capazes de viciar opiniões, quando comumente conseguem apenas torná-las mais sólidas em suas convicções, enquanto as mulas do negócio clandestino realmente ajudam a tornar pessoas dependentes químicos das substâncias que traficam. As mulas eletrônicas perdem tempo, assim como as mulas traficantes, pelo menos comigo. _ Postado por richardjakubaszko às 16:31 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica Um comentário: 1. [blank] Fausto José de Macedo, de São Paulo18 de fevereiro de 2010 18:46 Aqui Fausto José de Macedo, uma vitima das mulas eletrônicas que se dizem velhos conhecidos e antigos colegas, apenas uns classe mediazinhos porcarias que são apenas pedantes. Peessedebedantes, demodantes e outros dantescos. Todos fdp. Viva o Lula e o que ele representa em nosso País. Fausto ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 A magia no (e do) Carnaval Richard Jakubaszko Não gosto de Carnaval, nem pela TV, mas gosto de coisas inteligentes. O que não significa dizer que no Carnaval não existam coisas inteligentes. Existem, e esse é um exemplo, apesar de não ser o Carnaval propriamente dito, evidentemente. A Escola de Samba Unidos da Tijuca mostrou um diferencial na sua comissão de frente neste domingo, na passarela do samba, no sambódromo da rua Sapucaí, no Rio de Janeiro, algo que até agora ninguém descobriu como é que foi feito. Simplesmente magia, vejam: A magia da Unidos da Tijuca: _ Postado por richardjakubaszko às 11:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, mágica, mundo moderno, vídeo Um comentário: 1. [blank] Adelaide Albergaria, São Paulo16 de fevereiro de 2010 12:49 Que lindo! Compensou o carnaval. obrigada Adelaide Albergaria ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 14 de fevereiro de 2010 IPTU e a Teoria da Relatividade Richard Jakubaszko Recebo e-mail do engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP, avisando-me que a Teoria da Relatividade contemporânea vale para tudo, até mesmo no agronegócio, quanto mais na nossa casa, vejam porque: A nossa casa, como a vemos: [casa] A nossa casa, pelos compradores: [casa] A nossa casa, pelos avaliadores: [casa] A nossa casa, vista pelos bancos: [casa] A nossa casa, vista pela Prefeitura, para cobrar IPTU: [casa] Não é bem isso aí? _ Postado por richardjakubaszko às 21:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: mundo moderno, Primavesi Nenhum comentário: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 Hóspede inesperado Richard Jakubaszko Apareceu de repente e se instalou em minha casa, mesmo sem ter sido formal ou informalmente convidado. Ainda não sei seu nome, nem sei é macho ou fêmea, até porque isso não é o importante na história, apenas é um simples hóspede totalmente inesperado e inusitado. No primeiro dia em que o vi estava cabisbaixo, com olhos tristes, caidinho, e notei que arrastava a asa esquerda quando caminhava. Confidenciei a meus botões que o pombo instalado em meu florido jardim estava com a asa quebrada e preparava-se para morrer. Destino inevitável de todos os seres vivos. Pois assim é a vida. O instinto fez com que o pombo procurasse um refúgio seguro no jardim daqui de casa, em meio a roseiras, azaleias, alamandras, primaveras, comigo-ninguém-pode, pimentas, palmeirinhas, flores silvestres e outras espécies da nossa flora, das quais nem sei o nome. Pois o pombo estava tentando evitar os ataques noturnos dos gatos, habitantes contumazes tanto do bairro do Bixiga como de certo de todos os bairros da cidade. Na impossibilidade de voar e ir instalar-se no telhado de alguma casa, teve de mudar seus hábitos e estabeleceu ninho residente provisório onde lhe foi possível e onde achou que seria mais seguro. No primeiro dia coloquei uma tigela com água e outra com pão picado. No dia seguinte, logo cedinho, abri a porta da rua e dei bom dia ao pombo, recebendo a interatividade de um olhar vivo e interessado, mas sem receios. Um olhar dócil e meigo, porém atento aos meus movimentos. Ficamos nos olhando por alguns momentos. Ele sentado confortavelmente e eu o tratando com a intimidade e reverência de um hóspede bem-vindo, apesar de inesperado. A tigela de água estava emborcada, assim como a de comida. O local já mostrava pontos de sujeiras típicas de pombos atrevidos, mesmo sendo hóspede inesperado e não-convidado. Providenciei mais água e coloquei um pedaço de maçã e pão. No dia seguinte a decepção: nem foram consumidos, pois o pombo saiu de novo, talvez para passear, foi dar um rolê, sacou? A pé, evidentemente, puxando a asa, meio desengonçado, já que voar não faz parte, temporariamente, de suas possibilidades. Mas andava sem dificuldades, o pescoço mexendo-se pra frente e pra trás, como anda todo pombo que se preze. À noite, quando cheguei em casa, ele já estava lá, confortavelmente aboletado e encolhido em seu cantinho, atrás do vaso de imensas espadas de São Jorge, com quase metro e setenta de altura. O hóspede e visitante, já faz uma semana isso, mantém hábitos regulares, durante o dia sai para passear e explorar os arredores – com sua asa arrastando –, à noite retorna. Provavelmente sonha com plena recuperação, na expectativa de voltar a voar e poder ir dormir em locais mais altos e seguros, longe dos gatos do Bixiga. Não tenho nem ideia de quanto tempo vai durar isso. Se ele (ou ela) fica bem e volta a voar, ou se um gato o descobre antes disso. Por enquanto é um simples e simpático hóspede inesperado, apesar de muito bagunceiro. Há ainda uma coisa interessante e inteligente, ele não arrulha, é tremendamente silencioso, talvez tenha receios de denunciar seu estratégico esconderijo aos gatos do Bixiga. Quem sabe? Pode ser uma artimanha de pombo inteligente. Nota: na primeira semana de março, inesperadamente, o hóspede sumiu. Sua asa ainda não estava recuperada. Na manhã da partida, trocamos a tigela com ração do pombo, e mais a da água, mas 3 ou 4 insólitas penas de pombo rolavam no chão pelos arredores de seu local de dormida. Um gato o encontrou, conforme previsto? Difícil saber. Se assim ocorreu, houve um trabalho limpo, profissional. Foi-se, e ficamos na "saudade", sua ausência preenchendo uma lacuna. Minha mulher pegou gosto, passou a dar ração a alguns pombos do pedaço. Diariamente 3 casais de pombos chegam em nosso jardim para procurar almoço e jantar, além de um casal de pombinha rola. Fazem uma festa! _ Postado por richardjakubaszko às 21:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: cotidiano, crônica 2 comentários: 1. [blank] Renato11 de fevereiro de 2010 09:44 Muito legal, Richard. O pombo e os gatos do Bixiga. Só faltou uma foto dele (ou dela). ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de fevereiro de 2010 13:02 Gente, olha as sutilezas e ironias da vida, aí na aba deste blog, nos anúncios do Google, tem um anúncio vendendo tinta repelente pra pombo... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 7 de fevereiro de 2010 Paraíso e inferno Richard Jakubaszko Se você ainda não sabe a diferença entre paraíso e inferno, veja o que a Vera Ondei, jornalista da DBO, mandou para informar aos leitores do blog: "O paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são brasileiros e tudo é organizado pelos suíços." "O inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos brasileiros." _ Postado por richardjakubaszko às 23:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: sábado, 6 de fevereiro de 2010 Enquete das eleições, no Estadão. Richard Jakubaszko O jornal O Estado de São Paulo está fazendo uma enquete on line, vc vota e tem o resultado parcial, na hora, que já inclui seu voto. Um espanto! Quando votei (15:50h) a situação era esta: Você votaria no candidato do presidente Lula em 2010? • Sim 29221388 votos - 73% • Não 10895300 votos - 27% Total: 40116688 votos Obrigado pela participação. Para votar vc deve acessar o link abaixo: http://www.estadao.com.br/pages/enquetes/default.htm?id_enquete=291 _ Postado por richardjakubaszko às 15:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 4 comentários: 1. [blank] Roberto Barreto6 de fevereiro de 2010 21:03 Ôba, já votei!. Mas só porque não é obrigatório! RB, de Catende ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] rosemilton silva6 de fevereiro de 2010 21:40 Meu caro Richard, amigo, serás que tem tanta gente interessada em votar nessa enquete mesmo? Achei o número de votantes exagerados. Não duivido da seriedade do Estadão, mas dos que estão votando. Claro que aí não se pode incluir pessoas do seu nível. Um abraço grande. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de fevereiro de 2010 21:51 Rosemilton, de Natal, RN, como vai? Achei o número (40 milhões de votantes...) também grande, por isso que se chama "enquete" e não tem valor como pesquisa. Muita gente vota várias vezes, o que é uma aspiração de muitos eleitores... Mas os dois lados estão votando adoidado, não tenha dúvidas... é uma farra! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Marcos da Rosa, de Canarana, MT6 de fevereiro de 2010 22:13 Richard! que loucura isto, será que o povo é mais tapado do que imaginamos? O país estraçalhado, falta de capacidade técnica dos poucos profissionais e falta total de infraestrutura. Abraço. Marcos da Rosa, Canarana-MT. RESPOSTA DO BLOGUEIRO Marcos, está "só" com 73% de SIM, em mais de 40 milhões de votos. Veja que ainda não devem ter votado todos os corintianos, para completar os mais de 80% de aprovação de "o cara"... por isso que os tucanos, demos e a grande mídia está em desespero... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 Bebês muito fofos, em profusão! Richard Jakubaszko Mamíferos bebês, de uma forma geral são lindos, mas os humanos têm algo especial, não é verdade? Vejam algumas fotos, que capturei ao longo das últimas semanas nessa internet maluca... Para ampliar a foto clique em cima da mesma. [BEBE] Bebê abóbora [bebe] Bebê agrô- nomo [bebe] Bebê bailarina pergunta: "mas por que vc não quer dançar?" [bebe] Bebê chateado? [bebe] Bebê in rosas... [bebe] Bebê clorofila [bebe] Instinto maternal... [bebe] Bebês fotó- grafas [bebe] Bebê preguiça [bebe] Bebê em dúvida [bebe] Bebê fofura [bebe] Bebê ligadão... [bebes] Fofura grupal Postado por richardjakubaszko às 19:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: bebês, fotos 2 comentários: 1. [blank] Adriana Oliveira, São Paulo3 de fevereiro de 2010 15:58 Richard, Adorei!!! Muito fofão!!! Adriana ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fabíola Mestrinho, Belo Horizonte7 de fevereiro de 2010 09:51 Richard! que fofinhos! Alegria pros olhos e pra alma! O bebê que mais gostei foi o "chateado", tadinho, acho que ele é um "tucano" arrependido... Já o "em dúvida" é fã do Ciro, do PSB... E o "ligadão" é fã do Lula! Fabíola, de BelOzonte ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 30 de janeiro de 2010 Isso é uma vergonha! Richard Jakubaszko Rapp postado lá no Youtube, e que anda fazendo o maior sucesso na Internet. Divirtam-se! Ao final, o "pedido de desculpas" formal, e a mudança brusca de assunto, ficou impagável... Postado por richardjakubaszko às 12:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Jornalismo Nenhum comentário: sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 Humor do ENEM, em tempos de aquecimento Richard Jakubaszko É triste e lamentável, mas não dá para segurar umas boas gargalhadas... Demorou, mas saiu! As pérolas do ENEM 2009! O tema da redação do ENEM 2009 foi Aquecimento Global e, como acontece todo ano, não faltaram preciosidades contemporâneas dignas de registro para a posteridade. Andam circulando alegres pela Internet. Lá vai: 1) "o problema da Amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio) 2) "A Amazônia é explorada de forma piedosa." (boa) 3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível) 4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!) 5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição) 6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." ( pleonasmo é a lei) 7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem?) 8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (o verdadeiro milagre da vida) 9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também fiquei emocionado com essa) 10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável) 11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves) 12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém) 13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?) 14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve ser culpa da morte ecológica) 15) "A Amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor) 16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões) 17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia." ( o quê?) 18) "Paremos e reflitemos." (beleza) 19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas." (onde está o Guarda Belo nessas horas?) 20) "Retirada claudestina de árvores." (caráulio!) 21) "Temos que criar leis legais contra isso." (bacana) 22) "A camada de ozonel." (não será Chris O'Zonnell?) 23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." ( a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores) 24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras) 25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (Este foi campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça") 26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!) 27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio da matemática) 28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes." ( red bull neles! - dizem as árvores) 29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (ótima!) 30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." ( subindo!) 31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (deve ser a globalização) 32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (gzus) 33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles) 34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (oh god!) 35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários...) _ Postado por richardjakubaszko às 22:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ENEM, humor Um comentário: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira30 de janeiro de 2010 12:46 E por aí caminha o nível educacional... Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Dourados, MS. Comentário do blogueiro: Luiz Fernando, acho que as frases, a bem da verdade, são de criação de algum humorista desempregado... Uma de minhas filhas, que por diversas vezes já foi corretora de provas do ENEM, relata que existem algumas barbaridades, é óbvio, mas não são tão criativas como essas daí de cima... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 21 de janeiro de 2010 HUMOR: Sexóloga radical e estressada Richard Jakubaszko A internet anda bem humorada, apesar de ter seus maus momentos pancreáticos. Desta feita descobri um primor de mau-humor engraçadíssimo, nas respostas de uma sexóloga radical e muito estressada, respondendo às perguntas dos ouvintes de uma rádio. Dizem que foi assim: 1 - Tenho 20 anos e não transei ainda porque gostaria que a 1ª vez fosse com um namorado fixo. O que você acha? R: Vai ser difícil, todos eles se movem na hora H. 2 - O que fazer para surpreender meu marido que é meio tímido? R: Apareça com um amante. 3 - Tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20 cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço? R: Manda pra cá que eu testo pra você. 4 - Como faço para seduzir o rapaz que eu amo? R: Tire a roupa! Se ele não te agarrar, cai fora que é gay. 5 - Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e às vezes ainda fico com ele! O que devo fazer? R: Quem é mesmo galinha nesta história? 6 - Quero saber como enlouquecer meu namorado só nas preliminares. R: Diga no ouvidinho dele: 'minha menstruação está atrasada...' 7 - Sou feia, pobre e chata. O que devo fazer para alguém gostar de mim? R: Ficar bonita, rica e ser legal. Obviamente. 8 - O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço? R: Não deixe ele dirigir. 9 - Por que, na hora do sexo, quando a gente está no vai e vem, na hora em que o corpo entra em atrito e faz aquele barulho de quem está batendo palmas, a gente fica mais excitado? R: É porque parece que tem torcida, tá ligado? Da próxima vez grite pra galera. 10 - Apesar do meu tamanho, eu tenho apenas 15 anos de idade e não tenho cara propriamente linda. O que fazer para conseguir comer umas gatas? R: Nesta idade você tem que comer sucrilhos, entende? 11 - Sou virgem e rolou, pela primeira vez de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada! R: Claro que corre o risco de ficar grávida. E a criança vai sair pelo seu ouvido. 12 - A primeira vez dói? Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não aguentar. R: Dói tanto que você vai ficar em coma e NUNCA mais vai levantar. Vê se deixa de ser fresca, e dá de uma vez, ô Cinderela!!! 13- Posso tomar anticoncepcional com diarréia? R: Eu tomo com água, mas a opção é sua. Espero que use copo descartável. _ Postado por richardjakubaszko às 12:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor 2 comentários: 1. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira21 de janeiro de 2010 16:35 Caro Amigo, como vai ? Confesso que estou do lado dela, gostei demais, espetacular. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Dourados, MS. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [img_adalbe] Dal Marcondes21 de janeiro de 2010 17:44 Cara, muito divertido. Um super abraço Dal ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 Humanos, no topo da cadeia alimentar. Richard Jakubaszko As fotos dizem tudo. Veja e julgue por seu próprio senso. Favor difundir, se você julgar importante. O excesso de gente no planeta, a pobreza, a miséria humana, a falta de opções, levam os humanos a se comportarem como os tops da cadeia alimentar. E não como parte integrante da natureza. Na Costa Rica, roubam os ovos das tartarugas, para comer e para vender. Repasse sem moderação, o planeta agradece. [tartarugas] [tartarugas] [tartarugas] [tartarugas] [tartarugas] Postado por richardjakubaszko às 15:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento 3 comentários: 1. [blank] Erica Mariosa Moreira Carneiro14 de janeiro de 2010 08:19 To chocada ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Marli Coimbra14 de janeiro de 2010 10:54 Que insensibilidade! Crueldade! Marli Coimbra São Paulo, Capital ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Odo Primavesi14 de janeiro de 2010 17:42 Richard, Coletar, caçar, pescar, minerar, produzir lixo e dejetos sem reciclar; poluir é mais fácil que produzir, reciclar e utilizar sistemas de produção menos poluentes. Odo Primavesi São Carlos, SP. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 12 de janeiro de 2010 Matemática ambiental Valdir Colatto * Chegou a hora da sociedade brasileira e mundial assumir a sua responsabilidade ambiental. Deixar de transferir a culpa aos outros como se meio ambiente tratasse apenas de florestas. Chega de responsabilizar somente os agricultores, injustamente considerados “destruidores” da natureza, isso porque ocupam áreas para produzir alimentos, biocombustíveis e mantém as águas limpas. Afinal o homem está a serviço da natureza ou a natureza a serviço do homem? A hora chegou para cada um de nós descobrir que natureza é água, ar, solo, flora, fauna e sociedade humana e perguntarmos, afinal, se na balança ambiental temos crédito ou débito com a natureza? Somos preservadores ou poluidores? Nem mesmo as pessoas mais radicais e preocupadas com o meio ambiente conhecem o efeito real do seu estilo de vida e de consumo sobre o planeta terra. Você já parou para pensar que o simples ato de entrar um uma loja e adquirir um produto significa decidir a favor ou contra o meio ambiente com o nosso dinheiro? A chamada análise do ciclo da vida (ACV) é ferramenta utilizada para comparar o impacto ambiental de diferentes produtos com similar função e nos permite desmembrar qualquer bem manufaturado em suas partes componentes e seus impactos com a natureza. A sociedade e cada um de nós não têm a consciência nem a idéia sobre os impactos dos produtos que fabricamos, produzimos, distribuímos, consumimos e descartamos. Que diferença faz deixar de usar sacolas de plástico no mercado, diminuir a potência do ar condicionado, reciclar o lixo ou apagar as luzes quando não necessárias, trocar as lâmpadas incandescentes pelas de néon para economizar energia? As respostas nos remetem uma complexidade e incertezas morais ao longo do dia. Infelizmente a concepção sobre meio ambiente no Brasil é unidimensional, isso é, restringem-se a pensar as florestas, por isso nossa legislação engloba todas as normas do meio ambiente baseada em um código intitulado Florestal, em vigor desde 1965. Precisamos de uma matemática mais detalhada para responder estas perguntas que explique com clareza as consequências de nossas escolhas, compras, consumos e atos com a natureza no dia-a-dia. Para uma reflexão ambiental sobre o mundo que vivemos citamos algumas conclusões de estudiosos do consumo humano. Nos Estados Unidos, um produto encontrado no supermercado viaja em média 2.400 km. O transporte marítimo produz um sexto das emissões de carbono do transporte aéreo e cerca de um quinto do transporte rodoviário. Para uma pessoa que está em Boston (EUA) uma garrafa de vinho bordeaux vindo de navio da França terá um rastro de carbono menor do que uma garrafa de chardonnay da Califórnia transportado por caminhão. Na Nova Zelândia a carne de cordeiro que vai para a Inglaterra tem um rastro de carbono de um quarto da carne de cordeiro inglesa, isso porque na Nova Zelândia eletricidade é de fonte renovável, tem abundância de sol e chuva pois os pastos precisam menos fertilizantes do que as da nublada Inglaterra. Compre um saquinho de batata frita produzida na Inglaterra e lá está na embalagem a emissão de carbono na sua produção, registrada com 72 g. Para comparação, um avião jumbo voando de Frankfurt (Alemanha) para Nova York nos EUA emite 713.000 g por passageiro. Por isso não adianta buscarmos culpados pela questão ambiental é necessária e urgente uma legislação moderna, atual, real e que cada um faça a sua parte em busca de uma inteligência ecológica e conscientização das reais consequências do que fazemos, produzimos, compramos e consumimos. O futuro anuncia que cada um deve buscar conhecer melhor os impactos que causamos na natureza, defender melhorias harmônicas e científicas no produzir, no preservar e no compartilhar o que aprendemos com a natureza. Como as formigas seguindo regras básicas simples que funcionam de inúmeras maneiras e que levam a concretização dos objetivos de auto-organização. Devemos respeitar a realidade concreta onde estivermos, no campo ou na cidade, sem medo ou achismo, busquemos o caminho para uma sociedade mais justa e ambientalmente correta. *deputado federal, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional _ Postado por richardjakubaszko às 00:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, código florestal 2 comentários: 1. [blank] carlos eduardo de souza14 de janeiro de 2010 18:36 O artigo do deputado Colato é lúcido. Por que apenas os produtores rurais deve ceder 20% (sou paulista) do seu patrimônio para a preservação do meio ambiente e o cidadão urbano não é obrigado a dispor de um centavo para tão importante finalidade. Acredito que a instituição das reservas legais sejam importantes, mas desde que sejam implantadas de maneira racional e por metodologias científicas. Um pedaço de terra isolada vai reduzir a área cultivável e não vai surtir o efeito desejado para recuperação do meio ambiente. A Constituição Federal fala em preservação e proteção de ecossistemas não em glebas isoladas. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de janeiro de 2010 19:31 CarlosEduardo, no meu artigo "Indefinições da ciência em tempos de COP-15", publicado em dezembro último, e que vc acha o link no "arquivo do blog", na aba aí do lado, vc tem o reconhecimento do Paulo Moutinho, presidente do IPAM - Inst. Pesquisa da Amazônia, dessa questão de quem paga a APP ou a área de reserva legal, pois inexiste essa figura jurídica em qualquer lugar do planeta. Aliás, o próprio presidente Lula disse isto em discurso no ano passado, em Londrina, mas os ambientalistas não ouviram e nem deram bola. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 7 de janeiro de 2010 A cura do câncer em tratamentos alternativos Richard Jakubaszko Descobri esta semana na Internet um interessante despacho da Agência EFE, escrito por Javier Parra. Descreve uma série de alternativas de tratamentos aos diversos tipos de câncer, por médicos do mundo inteiro, inconformados com os resultados apresentados pela farmacopeia tradicional. Entre estes tratamentos estão calor intenso, vitamina C, bicarbonato, ímãs ou terapia fotodinâmica, que fazem parte da gama de tratamentos alternativos contra o câncer, apresentadas recentemente em um congresso realizado na Espanha, frente aos tradicionais com base em cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Um total de 800 profissionais de todo o mundo, especializados no tratamento do câncer sem quimioterapia ou radioterapia, se reuniu no 3º Congresso Internacional sobre Tratamentos Complementares e Alternativos ao Câncer, realizado em Madri entre 31 de outubro e 1º de novembro, no qual foram apresentadas as últimas descobertas neste campo. Os especialistas em remédios considerados "ainda alternativos" tentaram demonstrar que "não há nada em nível científico que demonstre que os produtos químicos curam o câncer", disse à Agência Efe José Antonio Campoy, presidente da Associação Mundial de Pesquisa sobre Câncer, organizadora do evento. Cuidado com as defesas Segundo Campoy, ao contrário dos tratamentos ortodoxos contra o câncer, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, "existem outros, baseados principalmente no cuidado com as defesas". Uma das conferências que despertaram mais interesse no congresso foi a do médico Alberto Martí Bosch, que expôs o caso de uma mulher espanhola de 31 anos. Depois de dar à luz e passar por operações, devido a um tumor no cérebro, os médicos do departamento de Oncologia de uma conhecida clínica do norte da Espanha anunciaram que seu caso não tinha cura. Bosch atendeu a paciente e assegurou que, "em somente três meses, e graças a um tratamento integral, os tumores que tinham se estendido por seu cérebro, fígado e pulmões reduziram". O médico trabalhou muitos anos como oncologista pediátrico até que, dados os poucos resultados que obtinha com os tratamentos convencionais, e, sobretudo, vendo diariamente o enorme sofrimento que eles causavam, abandonou definitivamente a prática. Vinte anos depois, e após formar-se em disciplinas que não são ensinadas nas faculdades de Medicina, Bosch afirma que aborda o câncer "de uma forma holística, ou seja, em caráter integral e levando em conta o princípio de Hipócrates de 'não causar dano' em primeiro lugar". "Este tratamento leva em consideração os aspectos psicológicos e emocionais, além do físico, âmbito no qual desintoxicar e resolver possíveis carências vitamínicas, minerais, enzimáticas e hormonais, potencializam o sistema imunológico e equilibram o organismo bioenergeticamente", diz. Um futuro diferente A médica Natalia Eres, oncologista clínica, aposta em abrir os tratamentos convencionais aos remédios complementares que demonstraram eficácia. Natalia está convencida de que "em poucos anos, a quimioterapia como é conhecida e praticada hoje, terá desaparecido e tenderá a combinar remédios mais específicos e menos tóxicos com medicamentos naturais, cujos mecanismos de ação tenham sido confirmados clinicamente". "E se o que chamamos câncer não for uma doença, mas um processo biológico natural de defesa que ainda não conseguimos entender?", pergunta Coral Mateo, presidente da Sociedade Espanhola de Homeopatia Veterinária, que, após muitos anos tratando tumores em cachorros, está convencida de que o organismo inicia estas patologias "uma vez esgotados seus mecanismos de desintoxicação". A partir desta teoria, "o corpo começa a desenvolver tecidos novos para depositar em seu interior os resíduos tóxicos com a intenção de isolá-los e destruí-los antes que cheguem ao sangue e se tornem fatais". "A solução não passaria por destruir os tumores, mas por tratar a intoxicação sofrida pelo corpo", disse. Deficiência nutricional Para o médico alemão Gottfried Cornelissen, o câncer é "consequência de um dano sustentado sobre o metabolismo das mitocôndrias, resultado tanto de uma deficiência nutricional quanto do impacto dos tóxicos sobre elas". A transformação do DNA seria, portanto, um efeito, e não uma causa da célula cancerígena. Para ele, "basta reforçar o sistema imune com suplementos adequadamente testados para cada paciente, equilibrar o sistema hormonal e eliminar os materiais tóxicos do organismo para evitar entre 60% e 80% do desenvolvimento de tumores". Em suas consultas, o médico alemão complementa suas teses com um aparelho de diagnóstico e tratamento por biofrequência, capaz de corrigir desequilíbrios antes que aconteçam danos nas mitocôndrias. Já o médico Ángel Borruel, membro da Associação Espanhola de Médicos Naturistas, há 17 anos utiliza uma planta chamada azevinho para tratar o câncer e que tem resultados que ele mesmo qualifica de "bons". "Está constatado que a planta reforça o sistema imunológico, inibe os oncogenes, que estimulam a angiogênese, e provoca a apoptose das células cancerosas, além de melhorar a qualidade de vida do paciente", diz. O azevinho tem ampla difusão na Europa como tratamento contra tumores e é o produto oncológico mais utilizado na Alemanha, mesmo contando os medicamentos quimioterápicos. O National Cancer Institute dos Estados Unidos reconheceu sua eficácia. As substâncias externas O "pai" da Medicina Sistêmica, o venezuelano José Olalde, baseia seus tratamentos em diferentes combinações de substâncias externas ao organismo, geralmente plantas, que aumentam, paralelamente ou separadamente, "a inteligência biológica, a energia e a organização do organismo", melhorando assim seu potencial de sobrevivência, sem apresentar efeitos colaterais. O médico espanhol de origem libanesa Raymond Hilu se apoia na aplicação da "hipertermia regional profunda" para tratar o câncer, já que, segundo sua teoria, "as temperaturas superiores a 42° C danificam irreversivelmente a circulação no tumor". Além disso, segundo ele, "ao aumentar a vasodilatação e a circulação sanguínea, são obtidos numerosos efeitos indiretos, como a redução da acidez extracelular, a melhora do metabolismo e da resposta imunológica, assim como uma mais fácil eliminação de resíduos tóxicos". Já o doutor Miguel Ángel Ibañez, da Universidade de Barcelona, há alguns meses apresentou nos EUA um trabalho realizado em parceria com a Universidade de Stanford, no qual descreve novos mecanismos de ação da vitamina C. Após centenas de casos tratados com vitamina C intravenosa, o médico não tem dúvidas de sua eficácia em casos de câncer e em outras patologias degenerativas. "Aplicada por meio de gotejamento, não só tem efeito antitumoral, mas também antidegenerativo", acrescenta. Bicarbonato e ímãs O oncologista italiano Tullio Simoncini afirma que, para tratar o câncer, "o melhor é utilizar algo tão simples quanto o bicarbonato de sódio diluído em água destilada, porque, alcalinizando a zona de um tumor, é possível resistir ao entorno ácido no qual se desenvolve, além de deter seu crescimento". O especialista assegura que a principal causa do câncer e da acidificação é um fungo que deve ser eliminado do organismo: a Candida albicans. A propósito, em maio de 2009, escrevi o artigo “O câncer em vias de ser curado? Queira Deus que sim”, disponível aqui no arquivo do blog, ou neste link: http:/ /richardjakubaszko.blogspot.com/2009/05/ o-cancer-em-vias-de-ser-curado-queira.html e, nesse artigo, forneço uma série de links que dão informações completas sobre tratamentos alternativos tendo por base o bicarbonato de sódio. O médico mexicano Isaac Goiz defende, por sua vez, que "toda patologia se inicia em dois pontos relacionados: de um lado, a acidificação, e, de outro, a alcalinização. E isso faz com que, em um, se acumulem os vírus e fungos e, no outro, as bactérias e parasitas". Em consequência, segundo sua experiência, "bastaria colocar dois simples ímãs de uma potência superior a mil Gauss sobre esses pontos para neutralizar o Ph e para que os microorganismos perdessem sua capacidade patogênica". Goiz considera, além disso, que a maioria dos casos diagnosticados como câncer não está correto, já que, segundo ele, só são verdadeiros "aqueles em que está presente o bacilo da lepra". Já o professor Diego Armesto, catedrático de Fotoquímica Orgânica na Universidade Complutense de Madri, aponta as vantagens do tratamento com terapia fotodinâmica no âmbito da oncologia. "Consiste em aplicar uma fonte de energia luminosa a determinada longitude de onda sobre um tecido previamente fotossensibilizado, o que gera grande quantidade de radicais livres e derivados do oxigênio, que, por sua vez, reforça o sistema imunológico e provoca a apoptose do tumor, por destruir seus vasos sanguíneos", afirma. "Tudo isso sem o risco de disseminar o câncer nos tecidos adjacentes", acrescenta. Armesto assegura que este tratamento "é eficaz, não causa problemas no longo prazo e, embora tenha sido utilizado para tratar o câncer pela primeira vez há mais de 100 anos, continua sendo ignorado hoje pela oncologia convencional". Faço votos de que ao menos um dos tratamentos alternativos acima descritos encontre eficiência no combate a essa terrível doença. Já perdi muitos amigos por causa do câncer. Na realidade ninguém está livre de desenvolver câncer, e o que precisamos é de gente pensando em alternativas, pois as raras notícias de cura estão nos diagnósticos precoces, em cirurgias agressivas e tratamentos quimioterápicos e radioterápicos caríssimos que até podem curar a doença, mas causam tantos efeitos colaterais que acabam por matar o doente. Em muitos casos, como acompanhei recentemente, ao perder um amigo e companheiro de trabalho, vemos a medicina convencional e os médicos aplicarem as terapias tradicionais, sem nunca buscarem alternativas, mesmo quando a luta já está perdida. Na minha opinião é uma mistura de arrogância científica, medo de se expor profissionalmente, e ainda o conveniente escudo da ética. Tenho amigos médicos, e com os quais já debati essas questões, e aos quais respeito profundamente, que acreditam numa espécie de aversão minha aos médicos, o que não é verdadeiro, apenas acredito que a gente sempre deve ter um plano B, e que nunca devemos perder a esperança, além da fé. Assim, diante dos tratamentos convencionais existentes, onde só a indústria farmacêutica é a vencedora, o doente que se vire e se prepare espiritualmente para partir, e os parentes e amigos que rezem. _ Postado por richardjakubaszko às 17:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: câncer, Ciência 44 comentários: 1. [blogger_lo] fausto josé de macedo7 de janeiro de 2010 19:59 Deus o ouça meu caro amigo Richard. Bom ano a você e aos seus. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo4 de novembro de 2017 09:32 O último tratamento à base de plantas para câncer deixa um comentário Excluir Respostas Responder Responder 2. [blank] Hélio Casale10 de janeiro de 2010 14:35 Caro Richard, muito interessante o que você descreve sobre a cura do câncer com tratamentos alternativos. Faz um bom tempo que tenho difundido o emprego de chá das folhas de graviola na cura do câncer e essa terapia, quando levada a sério, tem dados ótimos resultados. As folhas, por orientação do Prof. Gokite Akissue , aposentado na Faculdade Farmácia da USP, devem ser coletadas nas primeiras horas da manhã e secas à sombra. Depois de secas devem ser picadas em partes menores, ou trituradas. Para fazer o chá basta proceder da seguinte maneira: Colocar diariamente 1 litro de água de boa qualidade para ferver em fogo brando. Assim que abrir a fervura, desligar o fogo e acrescentar uma colher de chá das folhas trituradas, ou o que couber entre três dedos das folhas picadas. Misturar, abafar, e deixar esfriar. Colocar num recipiente de vidro. Dose – tomar durante todo o dia em pequenos goles. Vários amigos já se beneficiaram dessa terapia.Apenas os que a tomaram poucos dias antes da morte não receberam os benefícios. Nota – essa planta já foi estudada nos Estados Unidos, mas não fizeram referência a ela no seu escrito. Pena. Um abraço amigo. Hélio Casale São Paulo, Capital. ResponderExcluir Respostas 1. [blank] Anônimo2 de dezembro de 2016 08:08 Quero agradecer Dr.Wise para os remédios à base de plantas Herpes dei a mim. meu nome de Gustavo é Louis, pode contactar-me no facebook. Eu sou de Lisboa, Portugal. Eu estava a sofrer de vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) durante 3 anos. Mas, para Deus seja a glória, eu sou curar aquele com o medicamento herbal Dr.Wise enviado para mim quando entrei em contato com ele. Quero usar este meio para Que a solução dizer a todos para nossa doença tem vindo, assim que eu gosto você entrar em contato Este grande curador em Seu e-mail: drwisehivhealinghome@gmail.com. Com ele todas as suas dores será ido, eu sou muito feliz hoje, que eu também têm sido curado por this grande herbal curador. Agora estou negativa, o meu médico confirmou. Mais uma vez eu dizer um grande obrigado a Dr.Wise para as mãos de cura sobre a minha vida, eu oro a Deus continue a abençoar abundantemente e dar-lhe mais Aqueles ajudando a manter o poder Isso quer sua ajuda em suas vidas. Estou agora vivendo ao vivo normal, eu tenho uma nova namorada e eu não poderia ter solicitado mais. Se você tem herpes, diabetes, HIV, HPV, câncer, asma, ou qualquer tipo de doença, eu está esperando para ajudá-lo. E-mail dele agora em diante drwisehivhealinghome@gmail.com ou chamá-lo 2349063191711. Este é o meu e-mail, se você ainda precisa do meu conselho: louisgustavo234@gmail.com . Excluir Respostas Responder Responder 3. [blank] Marcos da Rosa11 de janeiro de 2010 17:52 Richard! Que em 2010 sejamos seres humanos melhores que no passado, trilhando o caminho da busca, à imagem e semelhança de Deus. Sua dedicação neste assunto é de enorme importância, parabéns. Sou seguidor de seu blog. Talvez com textos esclarecidos como este as pessoas tomem consciência de como funcionam as coisas neste mundo extremamente material, sem consideração alguma pelo semelhante. Abraço Marcos da Rosa, Canarana - MT. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Arthur Hingel28 de março de 2010 13:11 Querido Sr. Richard; Tive um Câncer de bexiga grau 2 invasivo, e os médicos não tinham outra alternativa, tinham que retirar a minha bexiga, próstata... Iria urinar pelo ânus ou pelo umbigo... Com a cirurgia já marcada, tive um sonho em que uma pessoa me mostrava várias coisas para curar diversas doenças, quando chegou no câncer eu acordei e não me lembrava o que era, fiquei atormentado alguns dias tentando me lembrar daquele sonho que me pareceu tão real... Foi quando um amigo me ligou e me disse se eu queria emprestado um livro onde dizia que câncer tinha cura... Aceitei e quando vi a capa do livro me veio na mente, como um filme todo o sonho... Na capa do livro havia uma foto da BABOSA, então fiz o preparado e fiquei curado completamente! Hoje tenho a minha bexiga novinha! O livro se chama: O CÂNCER TÊM CURA do Frei Romano Zago. Posso provar a cura com exames de antes da BABOSA e depois da BABOSA... Hoje ajudo incansavelmente muitas pessoas... Se me permite, abaixo segue o endereço do meu fórum: www.ocancertemcura.forum-livre.com Deus abençoe! Arthur Hingel ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Floffy4 de novembro de 2015 09:21 Deus te deu u.m sonho para socorre-lo. Excluir Respostas Responder Responder 5. [blank] Renata Vaz7 de julho de 2011 18:07 minha mãe faleceu a 14 dias...no dia 24 de junho ás 6 horas da manhã...acompanhei tudo até seus ulimos instantes..o que mais me lamento hoje, é ver quantas possilidades alternativas que existem para cura desse mal, e infelizmente quando precisamos de um cuidado médico, o que encontramos é pessoas céticas e robóticas, insensíveis pelo sofrimeno alheio, estou revoltada com a medicina que enganou a minha mãe e nós também, filhos, quando minha mãe se internou, eles simplesmene abriram mão da vida dela, induziram seu óbito... ResponderExcluir Respostas 1. [Screenshot] Sereia14 de abril de 2016 10:16 Muito triste sim e sinto muito q n tenha conseguido encontrar algo alternativo para poder ajudar sua Mãe e poder salva-la. Os médicos infelizmente só pensam neles próprios e só dão valor quando passam pela mesma situação ou de seus entre queridos, mas é triste só enxergar tarde de mais para seus pacientes. Lamento q tenha passado por essa situação, mas mesmo q n ajude muito, pelo menos agora se deus queira q n, mas se precisar pa salvar a vida de outro alguém, já tem mais alternativas as coisas possam correr melhor Excluir Respostas Responder Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de julho de 2011 18:33 Renata, não lamente. Também já senti essa revolta por vários amigos perdidos por cânceres os mais diversos. Por vezes, não apenas médicos, mas os próprios doentes não aceitam tratamentos alternativos. É assim, estranho, mas é verdade. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [IMG_3826] Sandra Caruso29 de março de 2013 09:01 Richard, muito obrigado por esta partilha que tanto nos dá esperança. Há 20 dias, foi-me diagnosticado um cancro na mama. A médica disse-me que queria operar-me já no princípo de Abril. Por opção minha, deixei tudo e estou a ser tratada pela pela auto-hemoterapia e também pela terapia dos ímãs. foi-me alterado completamente toda a alimentação, passei a ter uma vida saudável, com menos reocupação. Sinto que o meu corpo está a reagir e sinto que vou conseguir vencer por meios alternativos esta batalha, que por parte dos médicos já tinha operação marcada, sessões de quimioterapia e medicação por 5 anos. Sinto-me feliz e confiante... Muitos acham-me louca, por outro lado... nunca estive tão lúcida! Muita saúde, paz e alegria a todos!!! Sandra Caruso ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Carlos Sarpentieri6 de abril de 2013 09:44 A medicina ainda deve estudar e aprender muito sobre a individualidade humana em relação às características de atuação da natureza. Acredito firmemente que dentro em breve começaremos a ter resultados positivos. O que precisamos são de cientistas com mais humildade, que queiram experimentar o novo, para testar outros limites da ciência, ao mesmo tempo desconsiderando dogmas com interesses comerciais dos grandes laboratórios. Carlos Sarpentieri, Curitiba ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Eliana Facio24 de fevereiro de 2014 09:58 Richard, muito esclarecedor seu blog e tras esperanca pra essa doenca ainda tao desconhecida. Fui diagnosticada com um cancer colorretal e os medicos queriam entrar imediatamente com quimio, radio e cirurgia posteriormente. Optei por me tratar com a FOSFOETANOLAMINA, substancia sintetizada em laboratorio por pesquisadores da USP de Sao Carlos, o tumor alem de estar diminuindo dentro da expectativa, nao apresentou metastase, para o espanto dos medicos que nao souberam "explicar" e no entanto nao admitem. Estamos todos nessa luta pela humanizacao dos tratamentos anti cancerigenos e sempre buscando alternativas. Comecei ha 15 dias tambem a Auto Hemoterapia. Estou confiante e feliz. Saude a todos. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Gilson de Paula4 de dezembro de 2014 18:20 Boa tarde Eliana. Gostaria, se possível, que você me indicasse alguém e me passe o contato em São Paulo que ministre esse tratamento pois estou com um caso em família que precisa urgente de tratamento. Muito grato. Excluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de dezembro de 2014 18:38 Gilson, lembro que o post da Eliana é de fevereiro deste ano, e tem alta probabilidade de que ela não leia seu comentário. Recomendo que vc mantenha contato com os pesquisadores da USP de São Carlos, que sintetizaram a fosfoetanolamina, em laboratório para obter deles informação sobre quem esteja trabalhando com esse tratamento alternativo. Lamento, Gilson, não conheço ninguém, e nem conheço a Eliana Facio, mas se alguém conhecer o blog está à disposição para divulgar. Richard Excluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Gilson de Paula4 de dezembro de 2014 19:42 Obrigado, Vou tentar contato com a Universidade. Excluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo19 de outubro de 2015 02:01 Olá Eliana, Vc poderia entrar em contato comigo? precisamos de relatos de cura e recuperação relacionados a fosfo.Pra ajudar na causa da liberação definitiva. Grata Silvia 980750771 Excluir Respostas Responder Responder 10. [blank] Dr.Alcides9 de outubro de 2014 04:08 Excelente artigo! Já li sobre mts tratamentos alternativos q são eficazes. É importante q as pessoas saibam disso! Há muita pesquisa científica comprovando tb a efetividade da prata coloidal como auxiliar no combate ao câncer. Olha aqui: http://pratacoloidalsilvertech.blogspot.com.br/2014/01/ a-prata-coloidal-as-celulas-tronco-e.html ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] Unknown9 de março de 2015 09:47 Meu nome é Jane Bourges e meu e-mail é janebourges@gmail.com. Eu sou um artista, ativista, amante e lutador. Eu era HIV positivo, e sou um fora e, finalmente, ORGULHOSO HIV negativo e livre. Eu fui diagnosticado com HIV em 2013. Fiquei arrasado e eu passei a vergonha eo dilúvio indesejado de emoções que quase afogá-lo depois de saber que você tem o vírus mortal, ouvindo o que os outros dizem por ignorância, e mesmo sendo a efígie de estigma nascido de que a ignorância. Levei um tempo para processar (cerca de 2 anos), e finalmente, percebi através de outros amigos que não havia cura através de meios espirituais e ervas da África Voodoo Herbalist doutor Anthony Odia, depois de fazer contatos com ele pelo e-mail Odincurahiv@gmail.com, juntamente com a sua orientação, eu pedi para as ervas e começou a tomá-lo, as ervas durou 7 dias, como instruído pelo médico, uma semana depois que eu fui ao meu médico pessoal e testes foram realizados e os resultados mostraram Negativo, que não havia nada de errado comigo ... Então, para mostrar o meu apreço i decidiu anunciar também a todas as outras pessoas que precisam de compaixão, orientação e educação sobre HIV / AIDS e Câncer. Estou dedicado a organizações como o Projeto Estigma e A Tribe Câncer. Convido diálogo aberto sobre a minha própria experiência HIV e câncer, e responder às perguntas que qualquer um gostaria de saber as respostas. Se eu não souber a resposta, eu vou encontrá-lo com você, então entre em contato com Herbalist Anthony Odia agora por telefone +2349032913215 ou facebook em odincurahiv@outlook.com ResponderExcluir Respostas Responder 12. [64303_3591] Dana M. McIntosh17 de agosto de 2015 20:46 Tenho sido HIV positivo por 3 anos e muito tempo para o dia de ser livre desta doença. Eu adoraria fazer parte de qualquer julgamento que ajudou a encontrar a cura, eu tenho uma carga viral indetectável e contagem de CD4 de cerca de 1100. Eu tentei quase tudo, mas eu não poderia encontrar qualquer solução em minha doença, apesar de tudo isso acontecendo comigo, eu sempre gastar muito para comprar medicamentos para o VIH do hospital e tomar alguns vários medicamentos, mas não aliviar, até que um dia eu estava apenas navegando na internet quando me deparei com um grande post de Michelle! que realmente disse que estava sido diagnosticar com HIV e foi curado naquela mesma semana com a ajuda deste grande poderoso médico feitiço de cura, eu me pergunto por que ele é chamado o grande Dr, Odia, eu nunca sabia que era tudo por causa do grande e trabalho perfeito que ele vem fazendo que está causando tudo isso. então eu rapidamente em contato com ele, e ele me fazer algumas poucas perguntas e então eu fiz todas as coisas que ele me pediu para fazer, Ele me pedir para comprar algumas ervas e que eu fiz para a minha cura, só para ver que, no mesmo dia em que ele disse que eu serei curado, toda a força que me deixou antes de correr de volta e eu torna-se muito forte e saudável, esta doença quase mata a minha vida toda por causa de mim, então eu fui para o hospital para dar o teste final para a doença e o médico disse que eu sou HIV negativo, estou muito surpreso e feliz com o médico cura Odia me deu a partir da parte antiga da África, você pode enviar-lhe agora para sua própria cura também em seu e-mail: (drodiaherbalistcenter@gmail.com) ou chamá-lo em +2348141195952, ................... Agradeço Dr, Odia ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blogger_lo] Unknown13 de setembro de 2015 17:35 Obrigado a todos. Os comentarios ! Bem-haja. ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blogger_lo] Catarina marques11 de outubro de 2015 14:21 Ola eu tenho a minha mae com cancro, ela esta a fazer tratamento mas nao tido resultado positivo, eu acredito muito na medicina natural ou seja alternativa, a algum médico ou clinica a onde a passar levar, Obrigada agradecia se tiverem alguma informaçao ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de outubro de 2015 15:15 Olá Catarina, lamento pela sua mãe. Posso indicar um oncologista na Itália, Dr. Tulio Simoncini, veja no posta que publiquei em 2009 aqui no blog: http:// richardjakubaszko.blogspot.com.br/2009/05/ o-cancer-em-vias-de-ser-curado-queira.html Parece-me, pela sua escrita, que você é de Portugal, por isso indico o Dr Tulio. Se estiver no Brasil ou outro país, me envie e-mail para co2clima@gmail.com indicando onde você se encontra, eu posso ter algumas alternativas para indicar-lhe. Boa sorte! Richard Excluir Respostas Responder Responder 15. [blogger_lo] Unknown16 de outubro de 2015 12:20 Fosfoetanolamina, você me criou um problema Então pra compensar vou te dedicar um poema O que me irrita é essa mídia ignorante Que acha que tudo cura câncer, até bosta de elefante O pior de tudo é iludir o paciente Que vai achar que seu médico é incompetente Se você fosse assim tão boa, já teria um Nobel Ai como eu queria acreditar em Papai Noel Toda droga promissora precisa ser testada Pra saber se sua eficácia é de fato comprovada Afinal qualquer substância pode fazer muito mal Lembra da talidomida que causou dano fetal? Passe por um teste em humanos e veremos se funciona Pra ser condecorada ou ir parar na lona Mas até lá por favor me deixe em paz Porque é apenas com ciência que a Medicina se faz... ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] Alberone, MG17 de outubro de 2015 12:52 Bom dia. De. Richard. Eu me chamo Alberone, tenho 27 anos, moro no Brasil, no estado de Minas Gerais, na cidade de Sete Lagoas. Fui diagnosticado em Julho desse ano com um sarcoma de PNET Weing no osso da escápula esquerda. Graças ao bom e amado Deus, não estou sentindo dor, mas a região está muito inchada, pois o tumor possui 6cm, irei começar a fazer quimioterapia, o Se. Saberia me indicar algum tratamento alternativo? Ou algum médico ou clínica no Brasil que ministram estes tratamentos alternativos.. Pois não quero sofrer com as seções de quimioterapia. Estou tomando chá da planta none, e colocando gotas de óleo de avestruz na comida. O Sr já ouviu sobre estes dois tratamentos?. Att. Alberone 031 999515464 ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de outubro de 2015 12:56 Lamento, Alberone, desconheço. Se alguém ler seu comentário poderá esclarecer a vc, por isto deixei o seu telefone, informado na postagem. O blog continua disponível e se coloca a disposição. Richard ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blogger_lo] Unknown18 de outubro de 2015 14:52 A cura que vem do Brasil (30 anos escondida). Acredito que já tenha ouvido falar: https://m.youtube.com/watch?v=ol-B5ykpxtg Site - https://progresismohumano.wordpress.com/2014/09/08/ uma-cura-e-encontrada-contra-o-virus-hiv-aids-com-uma-planta-tropical-no-brasil-chamada-mutamba / Abr Joel ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blogger_lo] Unknown25 de outubro de 2015 21:13 Doutor Richard, Minha Mãe foi diagnosticada com Mieloma Múltiplo, ela está acamada pois as dores ósseas são fortes e ela não consegue nem ficar sentada. Estou tentando uma vaga para ela em.um hospital referência para o tratamento deste tipo de Câncer ee preciso de alguma luz pois o médico que está tratando ela na Clínica aonde ela está internada é muito confuso. Minha Mãe possui 64 anos, existe a possibilidade de transplante? E a fosfoetanolamina como eu consigo? Agradeço qualquer informação. Sou do RJ. ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de outubro de 2015 22:10 Cara internauta anônima do Rio de Janeiro, lamento por sua mãe, que Deus a ajude; não sou médico, apenas jornalista. Desconheço no Rio de Janeiro clínicas especializadas, mas devem existir, sim, públicas e privadas. Procure que vc acha. Em São Paulo há o Hospital do Câncer, muito conceituado. Sobre a fosfoetanolamina, vc deve ter visto nos jornais e TVs, está em polêmica questão, e agora a Anvisa entrou na discussão e proibiu a distribuição, mesmo sendo gratuita. Entre em contato com a faculdade de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP) que eles poderão dar caminhos a você e sua mãe. Boa sorte a vocês. Richard ResponderExcluir Respostas Responder 21. [blogger_lo] Jonas Thome30 de outubro de 2015 19:52 Parabéns por participar da discussão deste tema, Richard! Convido-o a visitar o meu blog http://www.terapiaholistica.med.br ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blogger_lo] Unknown8 de novembro de 2015 15:29 Quero agradecer aos profissionais da saúde ao esforço e a dedicação de todos vocês com os novos olhares que aproximam cada vez mais dos métodos simples e naturais e mais cedo possível baniremos os métodos que estão prejudicando mais do que ajudando. ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blogger_lo] Unknown9 de dezembro de 2015 23:49 Hello Everyone out there,I am here to give my testimony about a Herbalist called Dr Max Yayan, I was infected with HERPES SIMPLEX VIRUS 2 in 2013, i went to many hospitals for cure but there was no solution, so I was thinking on how i can get a solution out so that my body can be okay. One day I was in the pool side Browsing and thinking where I can go get a solution. I saw a blog on how Dr Max Yayan cured people, i did not believe but i just decided to give him a try, I contacted him and he prepare the herbs for me which i took, and he instructed me to go for check up, after the test i was confirmed herpes negative, i am so happy. If you have any problem or you are also infected with any disease, kindly contact him now with his Email: drmaxyayanspellcaster@gmail.com or call +2347054323588 website: www.maxyayanspellcaster.yolasite.com This testimonial serves as an expression of my gratitude. He also have a herbal cure for COLD SORE, SHINGLES, CANCER, ASTHMA, IMPOTENCE, BARENESS/INFERTILITY ... Contact him on this email: drmaxyayanspellcaster@gmail.com , or call him on +2347054323588. ResponderExcluir Respostas Responder 24. [blogger_lo] Unknown17 de dezembro de 2015 23:28 Am Tanya Albert, Dr. Ekpiku God will continue to bless you more abundantly, for the good works you are doing in peoples life, I will keep on writing and posting testimonies about you on the Internet, I’m Tanya Albert, I was a HIV patient, I saw a blog on how Dr. Ekpiku cured someone, I contacted him and also got my healing, kindly email him now on ekpikuspelhomeofgrace@gmail.com or ekpikuspelhomeofgrace@hotmail.com email me on tanya.albert58@yahoo.co.uk. THESE ARE THE THINGS Dr. Ekpiku. . HERPES . HIV/AIDS . CANCER... ResponderExcluir Respostas Responder 25. [blogger_lo] Unknown18 de dezembro de 2015 21:16 Eu sou Henry Lovie de Los Angeles, Sou grato a Dr.Water que me ajudaram a pôr fim ao meu HIV positivo [+ ve] doença. Últimos meses, eu vi um artigo na internet sobre como este grande espiritual, curandeiro de ervas usadas poderes sobrenaturais para curar alguém de HIV, câncer e outras doenças mortais. Eu era HIV positivo e eu sei que esta doença vai tirar a minha vida um dia e eu preciso para viver com outros amigos e parentes também. Então eu copiei a Dr.Water, o curador do tradicional e-mail id: drwaterhivcurecentre@gmail.com e em contato com ele. Eu vou dizer que uma bênção. Quando eu contactado ele, Dr.Water me instruiu a fazer certas coisas e eu fiz todos eles. 7 dias mais tarde Dr.Water me enviou um e-mail para ir e fazer um novo teste de HIV em qualquer hospital. Eu fui a um hospital para verificar o meu estado, eu fiquei surpreso. o técnico de laboratório disse que o teste é HIV negativo [-vos]. minha maneira simples de mostrar a minha gratidão a ele é para se referir qualquer um com problemas semelhantes a ele .. Você pode contatá-lo em drwaterhivcurecentre@gmail.com ou número de telefone +2349050205019 meu conselho é entrar em contato com ele e dizer-lhe tudo sobre a sua doença. ResponderExcluir Respostas Responder 26. [blogger_lo] Herbal life29 de fevereiro de 2016 18:30 Estou muito feliz em compartilhar esta grande notícia sobre um grande e poderoso Herbalist Odin Ordia que me curou desta doença mortal (HIV / AIDS e diabetes), eu sofria de doença por mais de 8 anos, Felizmente para mim eu estava navegando na Internet quando vi uma mulher depor sobre um homem poderoso e grande (Odin Ordia), que tem ajudado a curar muitos de doenças mal e por isso ela também mencionou que esse mesmo homem pode igualmente curar e curar qualquer doença com a medicina herbal, assim, sem desperdiçar mais vez que em contato com ele no e-mail, ela acrescentou ao depoimento sobre (odincurahiv@gmail.com) Expliquei todos os meus problemas com ele, ele então respondeu e e me aconselhou a não se preocupar que ele vai me ajudar a preparar um medicamento à base de plantas e ele vai enviá-lo para mim via correio. Ele também me deu instruções sobre como usar depois que eu comecei a sentir mudanças no meu corpo sistema, mais tarde eu fui ao hospital para consulta médica e para minha surpresa eu estava completamente curado. Estou muito feliz que eu estou seguro desta doença com a ajuda de DR. Odin Ordia. Pode chegar a mim pelo meu endereço de e-mail em susdykes@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 27. [blogger_lo] Unknown4 de abril de 2016 02:48 Estou Jabulani Sibiya, eu contraiu HIV em 2009 foi-me dito pelo meu médico que não há possível cura para o HIV. Comecei a tomar os meus ARVs, Meu CD4 é de 77 e a carga viral é 112.450. Eu vi um site do Dr. Boadi, também vi um lof de depoimentos sobre ele sobre como ele usa a medicina de ervas para curar o HIV. Entrei em contato com ele e disse-lhe meus problemas, ele me enviou a medicina herbal e eu levei-o para 19 dias após, em seguida, fui para o check-up e eu estava curado. O medicamento tem nenhum efeito colateral, não há nenhuma dieta especial quando se toma o medicamento. visite seu site: www.drboadiherbalcentre.webs.com se você está tendo um problema semelhante apenas e-mail ele em,((DRBOADIHERBALCENTRE@YAHOO.COM ResponderExcluir Respostas Responder 28. [blogger_lo] Unknown6 de abril de 2016 10:02 Este es otro testimonio de cómo el Dr. Ariba curar mi enfermedad del VIH ¿Necesita cura para la enfermedad del VIH? ¿Quieres ser la curación de su enfermedad de cáncer? O si desea estar libre de cualquier tipo de enfermedad que ha tenido la amabilidad en contacto con el Dr. Ariba en dr.aribaspelltemple@outlook.com o draribaspelltemple@gmail.com o llame a su teléfono móvil en 2348163979933, él sólo me curó la enfermedad del VIH y estoy m muy agradecido con él, él es el único que puede curar herbolario usted. O bien, puede ponerse en contacto conmigo en sarahgebarowski@gmail.com por lo que puedo poner a través de cómo lo hizo. Gracias a todos por la lectura, Dios los bendiga " ResponderExcluir Respostas Responder 29. [blogger_lo] Cristina Pereira22 de abril de 2016 09:08 que contraiu o HIV em 2009 foi-me dito pelo meu médico que não há possível cura para o HIV. Comecei a tomar os meus ARVs, Meu CD4 é 77. Eu vi um site do Dr. Boadi também eu vi um monte de depoimentos sobre ele sobre como ele usa a medicina de ervas para curar o HIV. i em contato com ele e disse-lhe meus problemas, ele me enviou a medicina herbal e eu peguei por 7 dias após, em seguida, eu fui para um check-up e eu era negativo. o medicamento não tem efeito colateral, não há nenhuma dieta especial quando se toma o medicamento visitar sua visita seu site: http:// www.drboadiherbalcentre.webs.com se você está tendo um problema semelhante apenas em contato com ele no endereço de e-mail: drboadiherbalcentre@yahoo.com ResponderExcluir Respostas Responder 30. [blogger_lo] Unknown21 de agosto de 2016 09:21 Prof. Richard Jakubaszko, irmãos que comentaram sobre doenças e agricultores em terras áridas: SOBRE DOENÇAS, recomendo ouvirem as várias palestras do médico coreano, naturalizado brasileiro, Dr. JEA MYUNG YOO, falando em português ótimo e claro sobre MEDICINA GENÔMICA; e também os vídeos do médico russo Dr. ARCADY PETROV, ex-ateu, que não faz mais cirurgias nem prescreve remédios alopáticos, ensinando sobre FÍSICA QUÂNTICA E CURA DE DOENÇAS! Milagres acontendo na Rússia, dizem os médicos "comuns" sobre as curas extraordinárias que Dr. Petrov e equip3e ensinam em palestras. Tanto a Medicina Genômica quanto a Quântica se complementam. Vale a pena estudá-las. Estou conseguindo milagres em minha vida, embora com 74 anos e meio, só tenha problemas em tratamento odontológico e oftalmológico, diminuindo com esses ensinamentos. Recomendo aos doentes ou quem quer fortalecer sua saúde, e aos agricultores em terras áridas, o cultivo e uso da Árvore Milagrosa, Moringa oleifera, do deserto, (a prima dela, outra Moringácea, Moringa Peregrina é mencionada na Bíblia, em Êxodus 15, últimos 3 versículos = com cujas sementes Moisés purificou a água do lago de Mara). Difícil fazer as sementes germinarem, mas reprodução por ESTACAS (galhos podados após findar cada colheita - 3 vezes ao ano), brotam até em areia, e é menciona há mais de 3.000 anos na medicina Ayuvérdica para mais de 300 doenças. Tenho várias estacas para doar, mas terão que vir buscar, têm 90 cm a 1 m de altura e enviar pelo correio é caríssimo e os brotos nascidos podem ser danificados no transporte. A EMBRAPA do Nordeste tem estudos sobre essa árvore milagrosa. Solidariamente, Áurea de Andrade, em Lorena, SP. ResponderExcluir Respostas Responder 31. [blogger_lo] Unknown21 de agosto de 2016 09:22 Hola cada cuerpo, estoy aquí para dar testimonio de cómo DR ASEIN ayúdame a curar mi enfermedad llamada VIH / SIDA, que me ha estado consumiendo durante 2 años ahora, y cuando me conecto vi su correo electrónico sobre cómo curó a tanta gente, así que envié al doctor y le digo a mis problemas con él, y digo todo su necesitados necesario para la cicatrización, después de ese día me dio una garantía de 14 días de su curación a base de hierbas, y me dijo que debía ir a una revisión médica en el 14 día del cual he llegar al hospital y para mi mayor sorpresa fue probado i VIH negativo. Y ahora estoy muy feliz y libre de ella gracias a DR Asein. Por favor, si hay alguien en necesidad de su ayuda debe ponerse en contacto él en dr.aseinherbalhome@gmail.com o se ponga en contacto conmigo o marcusroland125@gmail.com él es WhatsApp con móvil en 2348163904713 .................................... ResponderExcluir Respostas Responder 32. [blogger_lo] Unknown7 de setembro de 2016 00:04 I hope this will be of immerse benefit to someone living or just diagnosed of HIV. I was diagnosed of HIV 3 years ago, i came across a blog last month when I was browsing on my computer and i saw lot of testimonies and post from people making reference to a traditional doctor on how he used his natural herbal medicine called TATAHWE which they said can FLUSH the blood system from any virus or disease. Some testimonies was centered on; *HIV (with a very low cd4 count) *HEPATITIS B *HERPES, *EPILEPSY *CANCER, *DIABETIC, *STAPHYLOCOCCUS... I decided to give it a trial, though i never believed in herbal medicine but i was in a way convinced with the sort of amazing testimonies i saw online i decided to contact him, with the response he gave, He promised to prepare and send the "TATAHWE" Medicine to me. It was not up to a week after i placed an order, I got the medicine and he instructed me to drink the medicine for two weeks ( only evenings before bed) after which, I should go back to the hospital for a Re-Test. I followed his instructions and i discovered that my urine became yellowish for good two weeks so immediately i finished the medicine i went for the test the following week, it was very surprising i tested negative. I can't thank dr sani enough, so I decided to promote him because he cured me from my disease, there's no disease he can't cure with his medicine. Please also spread the good news to others so that those with same illness can be cured.email him at OBEHITEMPLE@OUTLOOK.COM or OBORSPELLHOME@GMAIL.COM, +2348077309081 ResponderExcluir Respostas Responder 33. [blogger_lo] Unknown20 de novembro de 2016 13:20 MUITO INTERESSANTE A MATÉRIA QUE DEUS NOS AJUDE A CONQUISTA MAIS PESSOAS COM TRATAMENTOS NATURAIS. ResponderExcluir Respostas Responder 34. [blank] Fabio15 de abril de 2017 23:35 Eu como sou muito fá da medicina alternativa holística que a principio não causa dano adorei este artigo e torço que possemos olhar no futuro com esperança nestes tratamentos naturais e menos complexos ResponderExcluir Respostas Responder 35. [0101201207] Arcanognosco21 de novembro de 2018 17:37 Cara,teu blog é 10. O câncer tem outras alternativas de tratamento sim. Só que a paixao pelo lucro,e a arrogância de alguns médicos que acham que a indústria farmacêutica é a solução de tudo, impedem que eles tenham mais amor ao próximo que sofre com a doença. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 5 de janeiro de 2010 Boris, a pílula. Roberto Barreto, de Catende PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) Ao ver o jornalista Boris Casoy pedir “profundas desculpas”, por dizer o que pensa, sinto a liberdade de imprensa quase ameaçada. Postado por richardjakubaszko às 22:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, imprensa, Jornalismo Um comentário: 1. [Alagoa] Jornal Visão7 de janeiro de 2010 12:51 Tenho acompanhado alguns casos parecidos,ao longo dos anos e descordo de certas opiniões, acho que para qualificarmos como liberdade de imprensa, temos que analizar a coisa dentro de um parâmetro de trabalho, e não tão somente por uma manifestação pessoal,como foi o comentario infeliz do apresentador."Microfone, canêta,volante e arma de fogo exigem habilidade, conhecimento e respeito". ademirpaulinoreporter@hotmail.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 26 de dezembro de 2009 Coisas que só crianças são capazes de dizer... Richard Jakubaszko Recebi por e-mail lá de Porto Alegre, do meu amigo Carlos M. Wallau, as histórias abaixo, cheias de significado e calor humano. Um escritor e conferencista certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado. O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa. Eis alguns dos vencedores: História 1 Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu: - Nada. Só o ajudei a chorar. História 2 Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família. Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada. Logo uma menina falou: - Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada. Logo outro aluno perguntou-lhe: - O que significa "ser adotado"? - Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga! História 3 Sempre que me decepciono com meu lugar na vida, paro e penso no pequeno Jamie. Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, pois temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção: - Adivinha o que, mãe! E disse palavras que continuam a ser uma lição para mim: - Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria! História 4 Conta uma testemunha ocular de Nova York: Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um garoto de cerca de 8 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio. Uma senhora se aproximou do rapaz e disse: - Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine! - Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto. A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar alguns pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha. Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também lhe comprou um par de sapatos. Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Fez um afago carinhoso em sua cabeça e disse: - Sem dúvida, vai ser mais confortável agora. Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, e com lágrimas nos olhos perguntou: - Você é a mulher de Deus? Comentário do blogueiro: Minha neta Beatriz, com 6 anos, que mora em Cuiabá com os pais, preparava-se para viajar a São Paulo, para passar o Natal deste ano com os avós. Minha mulher, daqui de São Paulo, num telefonema, dava notícias para a filha das coisas que estava comprando, roupas, sandália, sapato, brinquedos, adereços etc. Minha filha afirmou que não precisava comprar mais nada, que estava tudo muito bem. Deu para ouvir ao telefone a imperial pergunta da neta, no outro lado da sala, lá de Cuiabá: - por que não? _ Postado por richardjakubaszko às 18:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, humor Um comentário: 1. [blank] Bandeira, de Campo Novo do Parecis22 de janeiro de 2010 14:48 Definições: - Paciência é uma coisa que mamãe perde sempre. - Relâmpago é um barulho rabiscando o céu. - Palhaço é um homem todo pintado de piadas. - Sono é saudade de dormir. - Arco-íris é uma ponte de vento. - Deserto é uma floresta sem árvores. - Felicidade é uma palavra que tem música. - Rede é uma porção de buracos amarrados com barbante. - Vento é ar com muita pressa. - Cobra é um bicho que só tem rabo. - Helicóptero é um carro com ventilador em cima. - Esperança é um pedaço da gente que sabe que vai dar certo. - Alegria é um palhacinho no coração da gente. - Avestruz é a girafa dos passarinhos. - Calcanhar é o queixo do pé. - Chope é o refrigerante de adulto. Como é bom ser criança! Que nessa singela mensagem consigamos reencontrar nossa criança interior: meiga, singela e cheia de alegria! (Fonte: "Dicionário de Humor Infantil", coletânea de definições espontâneas e achados poéticos de crianças entre 3 e 11 anos de idade, compilada por Pedro Bloch) Bandeira, de Campo Novo do Parecis, MT. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 24 de dezembro de 2009 O Santo Sepulcro em 360º Richard Jakubaszko Recebi de Marlene Orlovas o link abaixo, que nos encaminha para uma "viagem" notável. Diz Marlene: "Nunca estive em Jerusalém, mas me transportei vendo estas imagens imperdíveis que quero compartilhar com vocês". Continua ela: "A câmera 360 graus do Santo Sepulcro - vale a pena ver inúmeras vezes ... lindo, lindo!! A Basílica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade. Preste atenção nas instruções é magnífico, lindíssimo! Veja as várias dependências do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Passa automaticamente de dependência em dependência, com a câmera girando 360 graus, lentamente. Depois que entrar na primeira sala, clique com o botão direito do mouse e escolha Full Screen (tela cheia). Na barra inferior há um dispositivo que, clicando, você pode escolher ainda várias possibilidades de operar a câmera, para baixo, para cima, mais rápida ou mais devagar... clique no link e deixe rolar... http://www.360tr.com/kudus/kiyamet_eng/ index.html Postado por richardjakubaszko às 13:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, vídeo Nenhum comentário: sábado, 19 de dezembro de 2009 Não existe aquecimento global Richard Jakubaszko Tenho contestado e criticado, sistematicamente, essa questão neurótica planetária do aquecimento global. Faço isso de diversas formas, com base em inúmeras fontes. Aqui no blog há o artigo "CO2: a unanimidade da mídia é burra" , o mais recente, postado em outubro, disponível na aba direita do blog, no " arquivo do blog". Recebi hoje do engenheiro agrônomo e meu amigo Hélio Casale, e-mail com o texto da entrevista do Molion ao UOL, publicado esta semana em que se realiza a COP-15. É mais um desmentido, portanto, mais uma contestação. Aquecimento Global - Luis Carlos Molion "Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul. Por Carlos Madeiro Especial para o UOL Ciência e Saúde Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos. Segundo Luiz Carlos Molion, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: "perder meu tempo?". Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento. UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê? Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade. UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra? Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado. UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos? Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso. UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados. Molion: Depende de como se mede. UOL: Mede-se errado hoje? Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento. UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento? Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento. UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação? Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro. UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados? Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção. UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres? Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos. UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra? Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima. UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo? Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que "abana o rabo" para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas. UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade? Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares. UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando? Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná. UOL: E quanto ao derretimento das geleiras? Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar. UOL: Mas o mar não está avançando? Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global. UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de Kyoto? Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discurso de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista. UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente? Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo. UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global? Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa. Postado por richardjakubaszko às 18:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, Molion 3 comentários: 1. [blank] Jeffrey M. Abrahams20 de dezembro de 2009 08:19 Richard, Enviei o link para um amigo na Califórnia, que discorda totalmente com a tese do seu amigo, e pedi a ele comentários a respeito. Eu achei interessante as colocações, entretanto, não tenho como opinar, pois é preciso estudar e entender mais a respeito. Acho estas discussões ótimas, desde que fundamentadas em fatos relevantes. Às vezes, ou quase sempre, me sinto como jurado assistindo a defesa de um réu num tribunal. Os dois argumentos sempre são convincentes. Abraço Jeffrey Abrahams COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Já me senti assim, Jeffrey, e cada vez mais estudo o polêmico assunto. Há posições radicais nos dois lados, é verdade, mas alguém está tentando enganar, não tenhamos dúvidas. Um dos dois lados está errado, convenhamos, os dois lados não podem estar certos, não é verdade? Seu amigo será bem-vindo ao blog, para debater. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Odo Primavesi20 de dezembro de 2009 14:03 Oi, Richard! As mudanças climáticas estão ocorrendo realmente, mas a causa primeira do aquecimento global não é o CO2. Assim deveria ser a farsa do aquecimento global devido ao aumento do CO2. A situação em realidade é bem mas grave do que se fala: áreas degradadas...., não retém /armazenam água das chuvas, falta de nuvens.... geração de calor em excesso.... Abraços, Odo Primavesi São Carlos - SP COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: quem sou eu pra desmentir você meu caro amigo, que as coisas estão estranhas no clima, não tenhamos dúvidas, e que não é o CO2 a causa tenhamos certezas!!! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira21 de dezembro de 2009 16:17 Querem parar o Brasil. Vamos pagar a conta. Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Dourados - MS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 A genialidade da arte chinesa (Século XI) Richard Jakubaszko Recebi o link abaixo de vários amigos, entre eles Bete Cervi e Roberto Barreto, de Catende, aos quais agradeço. Mostra virtualmente um quadro chinês célebre, que foi pintado entre 1085-1145. Chineses e turistas ficam em longas horas na fila para visitar o museu de Xangai. O quadro é da época da dinastia Qing. Mede 5,28 metros de comprimento e 24,8 centímetros de altura. É considerado como um dos grandes tesouros artísticos da China. Curiosamente, como pode ser observado no quadro, apresenta uma técnica de pintura em perspectiva, apesar da pequena altura, e que foi desenvolvida no Ocidente apenas durante a Renascença, na Europa, com pintores italianos como Da Vinci, Michelângelo, e outros europeus. Não sou especialista em história da arte, conheço com alguma superficialidade alguns detalhes técnicos, mas já visitei diversos museus na Europa, e o que se vê são quadros, os anteriores ao período renascentista, todos eles "chapados", sem perspectiva. Assim como em outras "descobertas", como a pólvora, bússola, papel de impressão etc., etc., os chineses chegaram primeiro no desenvolvimento artístico, o que indica a possibilidade de estarmos assistindo ao renascimento chinês como cultura milenar... Assim, 1 Clique no link abaixo 2 Após carregar, desloque o cursor lentamente (sem clicar no quadro) de um lado para o outro na tela, que a pintura vai rolar, para a esquerda ou direita. 3 Quando aparecer uma moldura branca na pintura, clique nela: são 3 quadrados ao longo da tela, ao clicar veja a animação, com som. É genial! Evidentemente, a partir daí, entra a arte chinesa moderna, virtual, mas também genial... http://www.npm.gov.tw/exh96/orientation/flash_4/index.html _ Postado por richardjakubaszko às 15:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, China, história, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 Berlusconi, e o vídeo da porrada. por Roberto Barreto, de Catende. Berlusconi toma porrada, vejam vídeo no El País (à direita da tela, por razões mercadológicas vc tem de assistir antes a um comercial...): http://www.elpais.com/articulo/internacional/Berlusconi/agredido/Milan/hombre/ problemas/mentales/elpepuint/20091213elpepuint_3/Tes Comentário do blogueiro: belezísssima, Barreto, você tá eleito o repórter honorário aqui do blog, uma prancha de surf não faria tanto estrago... Postado por richardjakubaszko às 11:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: política, vídeo 2 comentários: 1. [blank] Gerson Athaide Cremona14 de dezembro de 2009 22:51 Richard, por que é que vocês da imprensa não gostam do Berlusconi? Isso não é perseguição? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de dezembro de 2009 23:01 resposta do blogueiro: Não tem essa de não gostar, Gerson, mas vc pode escolher as opções abaixo: a) ele é arrogante b) antipático c) é da direita nazi-fascista italiana d) banca o Casanova, mas só sai com prostituta e) é bilionário, lá, como cá, ninguém gosta deles f) é fanfarrão g) é do tipo que permite estupro, mas sem matar... h) rouba e não faz i) precisa mais? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 Kátia Abreu, a rainha do latifúndio improdutivo Richard Jakubaszko A falta de lideranças no agronegócio leva o setor a navegar como um barco sem rumo. As lideranças que aparecem, empossadas por interesses políticos, não apenas em nada ajudam a agropecuária, como chegam a denegrir ainda mais a imagem já negativa do setor perante a sociedade, por causa de distorções midiáticas, como as queimadas na Amazônia e o aquecimento do planeta, a poluição ambiental, a contaminação dos alimentos, etc., etc., etc. Vejam se isso é notícia que qualquer outro setor produtivo do país suportaria ler sobre um líder do segmento, sem ao menos pedir providências, ou quem sabe até mesmo exigir o afastamento dessa liderança. A notícia foi publicada em 25 de novembro último, e até agora não vi ninguém do agronegócio reclamar de absolutamente nada. Serei eu o errado? por Nivaldo Manzano, jornalista. “Kátia Abreu, a rainha do latifúndio improdutivo” [cartacapit] Em matéria publicada na revista CartaCapital sob o título “Kátia Abreu, a rainha do latifúndio improdutivo”, o repórter Leandro Fortes descreve como a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, “com a espada da lei nas mãos e a aquiescência de eminências do Poder Judiciário, tem se dedicado a investir contra trabalhadores sem-terra”, na verdade em causa própria. Beneficiária de um esquema de favores, por parte das autoridades locais, a senadora, de discurso aparentemente modernizador e legalista, é investigada pelo Ministério Público Federal por ter conseguido transformar terras antes produtivas em áreas onde nada se planta ou se cria. Na prática, a musa do agronegócio, diz a reportagem, estaria agindo como os acumuladores tradicionais de terras que atentam contra a modernização capitalista do setor rural brasileiro. A história tem início em 1999, quando amigos do governador Siqueira Campos, entre eles a senadora, o irmão dela e demais da entourage, 47 ao todo, foram contemplados com a distribuição de 105 mil hectares, declarados de “utilidade pública” pelo Executivo, por suposta improdutividade. Os felizardos, inscritos na lista da federação de agricultura do Estado, cuja presidência era então ocupada por Kátia Abreu, pagaram pela benesse o preço simbólico de R$ 8,00 por hectare, o que permitiu à senadora apropriar-se de cerca de 1,2 mil hectares. Ocorre que em partes das terras cedidas por Siqueira Campos a Kátia Abreu, no município de Campos Lindos, vivia o agricultor Juarez Vieira Reis, que embora tivesse nascido no local e lá trabalhado por 50 anos no cultivo da terra, foi dela expulso num ato classificado pelo Ministério Público Federal do Tocantins de “grilagem pública”. Deu-se, assim, uma revolução agrária às avessas, ou seja, a terra antes cultivada por Reis com arroz, feijão, milho, mandioca, melancia e abacaxi, converteu-se, em mãos de Kátia Abreu, num latifúndio improdutivo, uma vez que nos 1,2 mil hectares declarados de sua propriedade não há o menor sinal de atividade agrícola ou pecuária. Reis não se deu por vencido. Tinha a favor dele documentos de propriedade, um deles datado de 6 de setembro de 1958 e originário da Fazenda de Goiás, antes da divisão do Estado. O documento reconhece as terras da família em nome do pai, Mateus Reis, a partir dos recibos dos impostos territoriais de então. De posse dos papéis, Reis tentou barrar a desapropriação na Justiça. Foi quando a senadora, apoiada na oligarquia local, partiu para a ofensiva. Ignorando a ação de usucapião em andamento desde o ano 2000, que dava respaldo legal à permanência de Reis na área, ela entrou com uma ação de reintegração de posse e, sem surpresa para ninguém, teve seu pedido deferido. Reis foi expulso sem direito à indenização por qualquer das benfeitorias que construiu ao longo de cinco décadas de ocupação da terra, aí incluída a casa onde vivia com a família, cisternas, culturas, árvores frutíferas, pastagens, galinhas, jumentos e porcos. Há cinco meses, Reis luta para convencer o Tribunal de Justiça de Tocantins a julgar tanto a ação de usucapião quanto o pedido de liminar impetrado há seis anos, para assegurar a volta da família à sua terra. Postado por richardjakubaszko às 18:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, CNA, Eleições 2010, união 3 comentários: 1. [blank] Roberto Barreto, de Catende12 de dezembro de 2009 11:43 Como diz o velho ditado, quem cala... abs, RB RESPOSTA DO BLOGUEIRO: tem momentos que eu também suspeito disso, Barreto. Ainda bem que passa rápido. Caso contrário, a gente devia era desistir de ser tão teimoso... Ô raça! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Bandeira13 de dezembro de 2009 13:14 Prezado Richard, a falta de manifestação não seria em razão do veículo que publicou a notícia? Afinal, em se tratando de Carta Capital....Por enquanto, até que se prove o contrário, temos a Kátia Abreu como liderança. Porém, se procedente o teor da matéria teremos que rever nossa posição. À propósito, qual a linha do jornalista "Manzano"? Está mais para a lógica,o outro lado da Galinha dos Ovos de Ouro do Brasil (leia-se agronegócio com ou sem lideranças) ou para Stédile e Raínha? ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de dezembro de 2009 15:28 Bandeira, a falta de manifestação, na minha opinião, é comodismo, é omissão, é preguiça, e um certo desânimo, em relação à impunidade dos poderosos, garantida pela justiça brasileira, pois só ladrão de galinha nesse País vai em cana. Se saiu na CartaCapital, e nas outras revistas não saiu, o que vc deduz? Poderia imaginar uma grande mentira, né? Mas na Carta Capital que li tem até foto de documentos oficiais, mostrando impostos pagos. Se vc colocar as ideias em andamento também poderia crer na parcialidade da grande imprensa omissa, não é verdade? Pense bem... Bom, a nota saiu no meu blog, replicada da CartaCapital, pois citei a fonte, e eu não tenho linha nenhuma, nem de um lado e nem de outro. Meu compromisso é com a verdade, com o humanismo, e tem a ver com ética, como cidadão e como jornalista especialista no agronegócio, por sinal o termo que me irrita profundamente. A linha do Nivaldo Manzano, sei lá qual é, não perguntei, e não me importa. Pergunte-se, isto sim, se a notícia poderia ser procedente. Se a senadora, aqui no blog, contestar a notícia, pode crer, dou direito de resposta. Acredito que o direito de liberdade da imprensa se conquista com o direito de resposta. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 Tecnologia diagnostica doenças em 20 minutos Richard Jakubaszko As tecnologias que começam a surgir, planeta afora, ainda vão nos deixar boquiabertos. Cada uma que aparece, vejam essa: Um novo instrumento eletrônico israelense permite diagnosticar doenças nos 15 sistemas corporais através de uma revisão que dura apenas 20 minutos e sem que o paciente deva tirar a roupa, segundo a edição de hoje do jornal "Jerusalem Post". Trata-se de um "lápis" que opera com um eletrodo em um dedo da mão e outro em um dedo do pé, e que, conectado ao monitor de um computador, informa ao médico, graficamente, sobre o funcionamento do sistema circulatório, respiratório, imunológico e sobre a espinha dorsal, entre outros. O "lápis" que detecta doenças ou sintomas é de pequenas dimensões e sua aplicação não causa dor. O paciente é examinado deitado e vestido. O equipamento, cujo custo oscila entre US$ 7 mil e US$ 15 mil, foi inventado pelo médico Alex Kanevsky, e pode ser operado por um técnico ou uma enfermeira, mas a interpretação dos gráficos deve ser feita por um médico previamente treinado pela empresa. O co-fundador da empresa, Moshé Golán, disse que esta invenção, aprovada pelo Ministério da Saúde de Israel, "integra princípios de neurologia, reflexologia e fisiologia patológica". O aparelho pode ser usado sem risco de radiações para crianças e mulheres grávidas. Um porta-voz da empresa disse que o novo instrumento, "Medex-Test", já é usado em hospitais e clínicas particulares, e que o custo do tratamento varia de US$ 70 a US$ 120. Segundo Golán, além da vantagem de proporcionar um diagnóstico rápido, o equipamento permite ao paciente economizar a quantia que gastaria para fazer os exames médicos convencionais para descobrir o motivo de sua doença. Mais detalhes o leitor encontra no site http://www.cambici.org.br/index.asp?p= 34&id=226 ¨¨ Postado por richardjakubaszko às 14:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Ciência, Tecnologia Nenhum comentário: quarta-feira, 9 de dezembro de 2009 Andanças 70 – Chuva em São Paulo. Carlão, da Publique. * Andanças 70 – Chuva em São Paulo. Chove a cântaros aqui na capital. Quando você acorda cedo e dá de cara com uma chuvarada medonha é preciso muita respiração para aguentar o tranco. Saio de casa apressado pra uma reunião. Atravesso a cidade. Quando já estou na porta do cliente, sou informado pelo telefone que meu interlocutor está engarrafado em algum alagamento próximo das marginais. Respiro fundo novamente. Preciso escolher entre explodir ou pensar. Escolho respirar e refletir. Nossa vida aqui nesta cidade anda uma loucura. Em meio aos milhões e milhões de paulistanos, em meio aos milhões e milhões de automóveis, em meio aos milhões e milhões de apelos, em meio aos milhões e milhões de caminhos a escolher, vamos levando nossos dias sem muito questionamento, sem muita pergunta, sem procura por uma resposta que diga se isso tudo faz sentido. Às vezes, fico até com medo de perguntar muito. Com medo de encontrar verdades inconvenientes, verdades que possam descarrilar o jeito que aprendemos a viver. Ou a conviver, que talvez, seria o verbo mais adequado. Transporto-me para a semana passada em Salvador e me pego numa discussão filosófica com um amigo criador de Gir Leiteiro sobre o prazer da atividade rural, que também exercemos. Falamos do quanto é gostoso acariciar uma bezerra gir e quantas pessoas novas e interessantes conhecemos por conta disso. Falamos da sensação boa que é esperar uma matriz parir e ver se a aposta que fizemos deu certo. Mas concluo, para meu gasto, que na medida em que essa atividade vai se tornando cada dia mais profissional, vai se tornando também cada dia mais cheia de problemas, e vai, aos poucos, nos causando um estresse novo, um novo alagamento a resolver. De Salvador pra Porangaba, SP, já vou pensando no jeito que vou fazer pra levar a vida por aqui enfrentando o trânsito tranquilo da rua 4 de junho e também a maneira razoável dos que ainda têm a sorte de trabalhar na calma, parar pra ir almoçar em casa com a família e voltar depois de duas horas pra tocar o dia até as seis da tarde. E ter tempo e disposição para uma caminhada no fim da tarde com o pôr do sol do horário de verão por testemunha. A tranquilidade e a paz de espírito, concluo minha reflexão, está muito mais em nossa capacidade de diálogo com o silêncio de nossas almas e mentes. E esse é um tema que apenas engatinho. * Carlos Alberto da Silva é empresário, publicitário, jornalista, técnico agrícola, escritor e criador de Gir Leiteiro em Porangaba. _ Postado por richardjakubaszko às 07:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: domingo, 6 de dezembro de 2009 A cara humana da mudança climática Roberto Barreto, de Catende Ainda há jornalistas que fazem coisas inacreditáveis. Mathias Braschler e Mônika Fisher, repórteres alemães, viajaram durante 8 meses por 21 países para realizar o projeto ‘A cara humana da mudança climática’. O projeto está em exibição no portal do El País Semanal a partir de hoje, domingo, 6 de dezembro de 2009. O endereço do El País é: www.elpais.com Observação do blogueiro: ao lado de cada foto há um depoimento (em espanhol) e descrição das situações vividas pelas pessoas fotografadas. Postado por richardjakubaszko às 12:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, superpopulação Nenhum comentário: sábado, 5 de dezembro de 2009 A evolução do ensino da matemática Richard Jakubaszko Antigamente se ensinava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... (Mas a internet continua cada vez mais gloriosa. Vejam o que circula pelo mundo virtual...) Havia aulas de educação física, ciências sociais, práticas agrícolas, práticas industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteava-se a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas. Leiam relato de uma professora de matemática: "Semana passada comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer”. ”Tentei explicar que ela tinha que me dar R$ 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim”: 1.Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro? 3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro? 4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: () R$ 20,00 () R$ 40,00 () R$ 60,00 () R$ 80,00 5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( ) SIM ( ) NÃO 6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. ( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 7. Em 2011 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, homossexual, portador de necessidades especiais, indígena ou de qualquer outra minoria social, não precisa responder) ( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a professora “provocou traumas” na criança. E a imprensa, psicólogos, educadores, advogados, etc., insistem em nos convencer de que é isso mesmo! ORA, VÃO TODOS PRA PUTA QUE O PARIU!!! Postado por richardjakubaszko às 12:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, matemática 2 comentários: 1. [blank] Olivier Topall, da França5 de dezembro de 2009 16:19 Prezado Richard, Você escreveu seu artigo sobre matemática de forma humorística e irônica, concordo com tudo. Porém, me dei conta que minhas filhas, de 17 e 19 anos, com escolas particulares e tudo mais, estão começando a ir devagar no "aprender a aprender" e começamos a discutir com minha esposa a volta delas à França, em final de 2010. E obviamente elas têm que melhorar o francês, o inglês, o espanhol... E obviamente elas não me abrem a boca nessas 3 línguas... Estou achando que o Brasil está perdendo a batalha da educação. No campo 50% dos camponeses são analfabetos no Nordeste e 40% no Norte, porém 10% no Sul. Segundo o MEC faltam 250.000 professores no ensino médio, faltam 2 milhões de técnicos e engenheiros qualificados em uma economia que está crescendo enquanto tem pelo menos 10 milhões de desempregados.... Sei não, acho tudo isso complicado. Mas primeiro vou proteger minhas filhas. A primeira esta na PUC de BH em relações internacionais e está indo bem, mas a segunda está toda perdida... Um abraço Olivier Topall França RESPONDE O BLOGUEIRO: Olivier, precisamos melhorar muito o ensino no Brasil, é verdade, muito diferente daí da sua França. É que os erros vêm se acumulando ao longo de décadas. Antes os poderosos não tinham interesse na evolução cultural do povo. Foi preciso eleger um presidente sem título universitário para começar a melhorar o ensino no país, mas é trabalho para uma geração inteira. Se possível, leve suas filhas para a sua França, com certeza o ensino aí é muito melhor e mais qualificado. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Evilásio Wielesvki5 de dezembro de 2009 23:29 Aí Richard... Valeu... Também concordo. Eu também já tive que pedir o troco em muitos casos destes (lotéricas, mercados, padarias). As pessoas acham que você quer complicar, facilitando o pagamento. Zarathrusta que estava certo... rs rs rs! Abraços. Evilásio Wielesvki Rondonópolis ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 Indefinições da ciência em tempos de COP 15 Richard Jakubaszko Participei hoje pela manhã do Fórum Abag sobre meio ambiente, realizado em São Paulo, Capital. Na primeira de três palestras Marcos Jank, presidente da ÚNICA, desfilou um rosário de desafios e oportunidades que o etanol produzido da cana-de-açúcar Brasil terá na COP-15 em Copenhague, daqui a duas semanas. Carlo Lovatelli, presidente da Abag, comentou que o Brasil terá uma delegação de peso por lá, com mais de 600 participantes, e eu esclareço que o número não deve considerar os (as) acompanhantes. Na sequência do evento o professor e engenheiro agrônomo Carlos Cerri, que é do CENA/USP, e um dos signatários do IPCC, dono de um currículo longo e notável, despejou na plateia muitas toneladas de números sobre emissão de CO2 equivalentes que seriam da responsabilidade do agronegócio ao engrossar a chamada camada de gases de efeito estufa, a GEE, que por sua vez estaria provocando o aquecimento do planeta. Não fez maiores considerações sobre o quanto o agronegócio sequestra desse mesmo CO2 e equivalentes. Ou seja, não falou dos créditos e do quanto se sequestra, mas apenas dos débitos, ou melhor, o quanto se emite de CO2, em especial o da flatulência entérica bovina. Destacou que há inúmeras oportunidades para o agronegócio nesse sentido, para que o setor se redima de tantas críticas, especialmente aquelas feitas pelos ambientalistas e pela mídia. Fiquei bastante irritado e contrariado com a exposição do professor Cerri, e minhas razões já foram explicitadas em diversos artigos publicados aqui no blog e replicados em toda a internet, em especial o artigo mais recente, "CO2: a unanimidade da mídia é burra!". Mas o Fórum da Abag foi em frente, ainda sem debates, me "segurei" na cadeira, e fomos brindados com a excelente palestra, lamentavelmente curtinha, de Paulo Moutinho, presidente do IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Disse ele algumas coisas que eu jamais poderia imaginar serem ditas por um pesquisador ambiental, das quais destaco algumas, para que o leitor deste blog possa se deliciar: 1 – o agronegócio brasileiro é burro e trabalha de graça, ou quase isso, por não saber cobrar do mercado internacional o pagamento de créditos por conservar a Amazônia. 2 – não há no planeta nenhum país onde exista a figura jurídica ou legislativa da "Reserva Permanente Ambiental" que o Código Florestal brasileiro, que se encontra tramitando no Congresso Federal, pretende impor aos produtores rurais brasileiros. 3 – 50% das queimadas na Amazônia são acidentais, ou seja, não foram intencionais. 4 – a soja não é responsável por nenhum hectare desmatado na Amazônia. Antes da soja chegam os madeireiros, que levam as árvores, muitos anos depois chegam os pecuaristas. Não explicou, mas é sabido que antes dos pecuaristas chegam os carvoeiros, e depois os do MST e posseiros pequenos. Comecei a ficar satisfeito, com a palestra de Moutinho, pela minha ida ao Fórum da Abag, afinal, não teria perdido tempo. Vieram os debates e, para mim, um misto de inquietação e irritação. Decidi não fazer perguntas, porque o esquema é de perguntas escritas, e meu amigo Pinazza filtra as perguntas. Mas assisti aos debates. Na última pergunta dos debates o veterinário Sebastião Guedes, presidente do CNPC – Conselho Nacional da Pecuária de Corte, perguntou a Cerri a razão das diferenças de números informados pelo IPCC e pela Embrapa, sobre a emissão de óxido nitroso (N2O) pelos bovinos, que seria uma desproporção abissal, eis que o IPCC informa que a urina bovina emite 2.0% de N2O, mas a Embrapa registra 0.4%, número confirmado pelo Instituto de Zootecnia, de Nova Odessa, SP. Com uma diferença dessas, cinco vezes maior, não há boi nem pecuarista que se mantenha inocente, teria de mandar a bicharada para de fazer xixi, até porque não se dá crédito aos bois e vacas por "irrigar" os solos, nem quando a gente come carne, eis que para produzir 1 kg de carne o boi consome sei lá quantos mil litros de água... Percebe-se que o tal do CO2 equivalente é engrossado pelo N2O, depois que se multiplica o mesmo por 293 vezes, pois é essa a proporção poluente do N2O para o dióxido de carbono. Quase caí da cadeira ao ouvir do professor Cerri (e todo mundo na plateia ouviu a mesma coisa, apenas não sei se deram a mesma interpretação), de que o IPCC tinha um número e esse número vem sendo usado desde então. Explicou que há diferenças enormes desses números entre alguns países e entre regiões de um mesmo país, e que ele assinara isso, apesar do "default" de muitos outros países, inclusive o Brasil. Na sequência explicou que, por isso mesmo, a ciência precisa de dinheiro para fazer muitas pesquisas e ter mais certezas. E mais não disse, aparentemente todo mundo ficou feliz e a reunião se encerrou, com os aplausos convencionais. Saí do Fórum da Abag chutando pedras, não sem antes fazer alguns breves comentários com Sabrina Feldman, assessora de imprensa do Ícone, e com Luiz Antônio Pinazza, diretor da Abag, das minhas contrariedades em relação aos cientistas. Na sequência falei com Sebastião Guedes, parecia petrificado, além de decepcionado, com a resposta do professor Cerri. Fiquei pensando com os meus botões: há muita irresponsabilidade e leviandade de muitos dos cientistas. Como é que eles vomitam números, dão opiniões, prenunciam desgraças, fazem previsões e propõem soluções com base em estatísticas que não são certas e confiáveis? Como é possível isso? A estatística não é a mãe de todas as ciências? Ou os cientistas não têm mais respeito pela mãe das ciências? O mundo anda explodindo, as indefinições nos atordoam, o IPCC anunciou o fim do mundo, as pessoas esperam soluções da COP 15, os governos e líderes discutem e debatem o aquecimento que, aliás, tem sido contestado por outros cientistas. Há muita polêmica nas ciências, parece não haver concordâncias, mas o certo é que vamos ter atitudes e propostas na COP 15, de todos os cientistas. Já existem até mesmo multas previstas pela emissão de CO2 equivalente, pela transgressão de normas, porque se chegou ao consenso de que o planeta vai esquentar e de que a culpa é do tal do CO2. Os governos, que são políticos, acham um jeitinho criativo de multar os transgressores. As indústrias estabelecem com as ONGs as suas moratórias, para ficar bem na foto. O produtor rural é criticado pela mídia e vai pagar o pato. E vai ficar com o mico. Tudo porque os cientistas assinam qualquer número que lhes seja conveniente. Na falta de outro, evidentemente. Meus amigos: não estou falando exclusivamente do professor Cerri, ele foi honesto ao dizer o que disse, talvez tenha tido um ataque de ingenuidade, e não tenha percebido as pedras lisas por onde pisava, mas foi honesto. Como fala a personagem do Casseta e Planeta, me deu vontade "de dar porrada"... O problema é que os outros 2.498 cientistas signatários do IPCC (de um total de 2.500) não foram nem honestos e nem ingênuos. Simplesmente assinaram. Mas tem uma parcela deles que discorda dos números do IPCC, felizmente. O outro cientista que falta nessa conta é o meu amigo Odo Primavesi, juntos já criticamos as propostas e soluções do IPCC, mas a mídia continua surda, apenas ouve os cientistas pregadores de desgraças. Amanhã os jornais estarão cheios de mais desgraça e notícias ruins. Não há dúvidas de que não apenas os jornais, mas muita gente está ganhando dinheiro com essa história de mudanças climáticas. _ Postado por richardjakubaszko às 21:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABAG, Aquecimento, CO2, IPCC 5 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso3 de dezembro de 2009 00:00 Caro Richard: À última hora deixei de comparecer ao encontro da ABAG. Não me arrependo pelo que V. descreve. Iria ficar de estômago revolto. Penso assim: enquanto não reduzirmos o consumo de petróleo, gás natural e carvão de pedra toda conversa não passa de fiada ao misturarem reciclagem de C com emissão de C novo. Uma perda de tempo, uma caçada às manchetes, uma busca de notoriedade. Quanto às queimadas na Amazônia, em quem acreditar? Os satélites do INPI "enxergam", - através das nuvens, - derrubadas entre dezembro e março quando chove sem parar, o ceu está encoberto e ninguém fica no mato. Muito menos para lá vai a rapaziada dos laboratórios fotográficos de imagens distantes. Certa vês sugeri uma auditoria técnica dos procedimentos e conclusões do INPI. Perda de tempo: seus profetas não podem ser questionados, só falam verdades bíblicas. Com relação às nossas vaquinhas, até parece que só tem vegetarianos opinando. Prefiro o que diz Chico Holandês lá de Maracajú/MS: “depois de um ano de pasto com gado, a soja sempre dá mais”. Leu o Beefpoint de hoje no menu “Espaço Aberto”? Um caipira “fica maginando” e filosofando. Abraço. Cardoso. PS-Muito complicado colaborar via seu blog. Porque não simplifica? Dr. Fernando, obrigado,vou ler o Beefpoint... Para adicionar comentários ao blog é simples: no final do texto clique no link em azul: em "comentário". Ao aparecer a janela digite o texto. Depois clique na flechinha/da janela logo abaixo, "selecionar perfil", e escolha nome/URL. Aí digite apenas seu nome completo, e clique em "postar comentário". Pode aparecer uma frase em texto em vermelho informando que "foi impossível processar sua mensagem", mas basta clicar de novo em "postar comentário", pela segunda vez. Aí aparece a mensagem, escrita sobre uma tarja amarela, informando "aguarde moderação de seu comentário". Também lamento as dificuldades de postar comentário, muita gente reclama, mas é o sistema do Google, enfim, eles são grandes demais para dar atenção para as minhas reclamações... grande abraço! Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] João Carlos de Campos Pimentel3 de dezembro de 2009 13:12 Prezado Richard, Li seu blog e achei muito interessante sua posição indignada, especialmente em relação as cientistas que agem como se eles próprios fossem a prórpia Ciência. Não sei o por quê, mas me veio à mente a classificaçao das falácias. Existe uma delas que é conhecida como a "falácia da autoridade". Este tipo de falácia é muito útil, em termos políticos, isto é, durante a implementação de relações de poder entre os diversos "stakeholders" dos diversos grupos sociais, seja dentro das nações ou entre as prórpias nações. Esses grupos os quais sempre estão pressionando em defesa de seus interesses. Veremos como os stakeholders brasileiros se portam. E os que representam nossa agricultura. Veremos como a COP-15 mostrará essa inter-relação. Será muito interessante acompanhar dentro de uma perspectiva de análise sociológica e econômica, levando em conta estes tempos de crise mundial do sistema capitalista do mundo globalizado, em que o investimento brasileiro em P&D agropecuário produz frutos estupendos. E o mercado mundial decola. Por exemplo, a China retira 300 milhões de pessoas do campo e coloca para trabahar dentro de um sistema capitalista híbrido. Pessoas que vão querer sua parte no bolo, no bife e na água quente. Os próximos tempos serão tempos muito interessantes? Ou serão tempos em que a C&T trará as inovações necessárias para o gerenciamento global? Nós não sabemos ainda mas esta é a verdadeira Copa do Mundo. Em Copenhagen e neste ano... Atenciosamente, João Carlos de Campos Pimentel Médico Veterinário Diretor Técnico de Divisão Escritório de Desenvolvimento Rural de São Paulo Coordenadoria de Assistência Técnica Integral Secretaria de Agricultura e Abastecimento Governo do Estado de São Paulo SP ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Marli Coimbra3 de dezembro de 2009 15:14 Meu caro Richard, Concordo com você e lamento muito que num assunto de suma importância, os números divergentes entre si e achômetros absurdos divulgados de forma ruim pela mídia tenham tamanho peso, e o pior, em cima do pecuarista. Abraços Marli Coimbra ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo3 de dezembro de 2009 15:44 Caro Jakubaszko Com relação a suas perguntas: Como é que eles vomitam números, dão opiniões, prenunciam desgraças, fazem previsões e propõem soluções com base em estatísticas que não são certas e confiáveis? Como é possível isso? A estatística não é a mãe de todas as ciências? Ou os cientistas não têm mais respeito pela mãe das ciências? Veja a resposta: VERBAS EM ABUNDÂNCIA OBTIDAS PARA FINANCIAR PESQUISAS, LABORATÓRIOS, ETC. É válido, sem verbas não se podem fazer pesquisas mas pregar o caos para obter recursos mais facilmente sem se preocupar com o prejuízo causado aos outros como a agropecuária e ao desenvolvimento é irracional. Além das considerações já feitas, ainda temos mais duas muito injustas com os nossos bovinos, principalemente criados a pasto: o metano produzido é oxidado em uma taxa de 10% ao ano e portanto ao fim de 10 anos seu efeito é igual ao do próprio CO2 e com uma vantagem: todo o metano foi produzido a partir da fixação do CO2 atmosférico pela pastagem e então ao final o resultado é nulo!!! Soma-se ainda o saldo fixado no solo, em raízes, etc. A outra é quanto à água: a carne produzida no Brasil consome apenas a água reciclada pela natureza, portanto tem o grande mérito de tirar proveito desta oferta gratuita que são as chuvas. Do contrário seria desperdiçada..... Mas esse é o tema da hora e temos que acompanhar sejam boas ou ruins as notícias e fazermos o que for possível. Um grande abraço José Francisco da Cunha fmcunha@uol.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Odo Primavesi3 de dezembro de 2009 19:54 Bom dia, Richard! Mas a situação é essa. O IPCC estabeleceu valores default (padrão) e que a ciência de cada pais vai ter que ajustar. O caso do N2O realmente é o mais clamante, pois estudos no Brasil mostram (ainda não se sabe porque exatamente: se pH mais ácido, solo mais arejado e drenado, maior calor e passagem direta de NO3 {NO2-N2O-NO} para N2). A pesquisa está aí para confirmar ou refutar os dados do IPCC. O IPCC teve o mérito de levantar em detalhe o que existe no mundo (visâo global e regional), sugerir valores médios e mostrar as lacunas, as necessidades de pesquisa. Gerou desafios para a ciência dos países, e temos que esclarecer os fatos. O agronegócio no Basil é o grande vilão pelo volume de queimadas. Todo mundo queima resíduos vegetais, até EUA, Austrália, Europa. Mas aqui queima um volume muito grande, se bem que de CO2 recente e não fóssil. Os outros queimam enormes quantidades de CO2 (energia) fóssil que é muito pior. Abraços, Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Ironia dos deuses do futebol Richard Jakubaszko Não basta vencer para ser campeão. É a situação do Internacional diante de seu próximo compromisso pelo brasileirão 2009, contra o Santo André, dia 6 de dezembro. O Flamengo precisaria "tropeçar" no Grêmio, em pleno Maracanã, no mesmo dia e hora, no mínimo um empate. Seria um resultado considerado normal, não houvesse a famosa competição gaúcha entre os dois times e as duas torcidas. Tudo indica que os gremistas vão entregar o jogo, profissionalmente falando, é claro, aliás, a torcida já pediu isso ontem, em pleno Olímpico, logo após o jogo: "Entrega! Entrega!!!". O Inter já tem garantida a participação na Libertadores 2010. O Grêmio vai para outros campeonatos. E la nave vá... Gaúcho entregando o ouro, quem diria... ET. Os deuses do futebol são maniqueístas? Postado por richardjakubaszko às 08:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol Um comentário: 1. [blank] Nauri Ribeiro30 de novembro de 2009 11:32 Caro Richard, bom dia. Entregar o jogo não está em questão e sim o desempenho do Grêmio fora do estádio Olímpico neste brasileirão, se trata simplesmente de estatística. 1 vitória (contra o rebaixado Náutico), 5 empates e 12 derrotas. Um abraço, Nauri Ribeiro RESPOSTA DO BLOGUEIRO: é, tinha de melhorar essa média... Caxias do Sul, RS ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 28 de novembro de 2009 'Esculturas' de fumaça Richard Jakubaszko Fotógrafo cria 'esculturas' de fumaça.O engenheiro elétrico turco Mehmet Ozgur adotou a fotografia como hobby e agora se dedica a registrar "esculturas" de fumaça. Ele fotografa várias formas de fumaça e, ao sobrepor as imagens, obtém as figuras desejadas. Radicado nos Estados Unidos, Ozgur conta que utiliza incensos e nitrogênio líquido para obter a fumaça. Suas obras são vendidas em seu site por cerca de US$ 100 (pouco mais de R$ 170).http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/2009/11/ 091123_galeriafumacaml.shtml [fumaca1] [fumaca2] [fumaca3] [fumaca4] [fumaca6] [fumaca5] Vale os US$ 100.00, não vale? Postado por richardjakubaszko às 13:25 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, talento Nenhum comentário: quarta-feira, 25 de novembro de 2009 Provocações: Lula x FHC, a farra dos indicadores Richard Jakubaszko Mais uma das inúmeras provocações que circulam pela internet. Consta que teria sido feita por Emir Sader, mas não tenho essa certeza, de toda forma dou o crédito. Muitos blogs já publicaram as tabelas comparativas entre os dois governos. As comparações são evidentes entre os dois governos de FHC e Lula, cada um que julgue as questões citadas. O que dá para perceber é que 2010 será um ano político, com eleições e Copa do Mundo, e vai ter muito mais provocação... [Quadro1] [QuadroComp] [Quadro4] [Quadro5] Postado por richardjakubaszko às 18:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula 6 comentários: 1. [blank] CARLOS EDUARDO26 de novembro de 2009 14:40 DEPOIS DOS DADOS, AS FRASES. FHC: "A HISTÓRIA VAI LHE FAZER JUSTIÇA." LULA: "OS QUE TE PRECEDERAM TE FIZERAM BOM." ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] José Henrique Leme26 de novembro de 2009 15:26 Muito bom os indicadores, deixam bem claro o quanto foram fortes e a longo prazo os pilares estratégicos do governo FHC. E que a disputa partidária, apesar de um exemplo de democracia, podem confundir tanto a compreenção do eleitorado como o trabalho dos políticos,que em sua maioria das vezes, pensam em 4 ou 8 anos de trabalho, já que os efeitos de longo prazo de suas atividades de sucesso ficarão carimbado por seus sucessores. José Henrique Leme (São Paulo) ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de novembro de 2009 15:32 Carlos Eduardo, estas suas duas frases parecem um epitáfio... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Yvan Lima27 de novembro de 2009 13:14 Realmente, o pilar de um país quebrado em 1997, com reeleição comprada com empréstimo do FMI e desvalorização da moeda 15 dias depois da posse. É tão divertido esse maniqueísmo. Tudo que é bom, o Lula pegou do FHC, tudo que é um ruim foi ele que inventou. Chega a ser patético. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo20 de janeiro de 2010 18:31 Enquanto as viúvas choram, outros se empanturram com panetones... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] João Grillo29 de julho de 2010 14:24 Nem precisa olhar para estes indices,eu senti na carne o que esta Gang tucana fez com o Brasil. Tenham um bom Dilma! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 23 de novembro de 2009 A comunicação e o progresso do campo Por Léo Togashi * Entre a última inovação tecnológica e sua implementação pelo homem do campo existe um grande abismo que apenas a boa comunicação pode eliminar. Com toda a força do agronegócio pesando na balança comercial, é inegável destacar a importância do setor na produção de mais e melhores alimentos para uma população urbana sempre crescente. Também, reconhecidamente instável é o histórico do setor, com altos e baixos que provocam desespero nos agricultores no curto prazo. Entretanto, olhando para dez ou vinte anos atrás, é inegável a geração de riquezas que o agronegócio proporciona aos que competentemente desempenham o seu papel de produtor ou criador no campo, além da distribuição de renda entre a população dos diversos pólos regionais. Se olharmos então para dez, vinte anos à frente, o que veremos? Excetuando os profetas do Apocalipse, o futuro do agronegócio brasileiro é brilhante. Não é preciso citar a proporção de área agricultável, a disponibilidade de água, o clima, solo, para projetarmos um potencial de riqueza igual ou maior do que o período anterior. Mesmo com os percalços da administração pública, o homem do campo proclamará sua independência, profissionalizará sua atividade, tornando-se um gestor de recursos naturais, agregando valor ao seu negócio pelo uso intenso de tecnologia na propriedade rural. Analisando as tecnologias atuais, na genética, química e digital, temos um vislumbre do que é possível fazer nos próximos anos para que o campo assuma de vez o título de grande esteio da economia brasileira. Todo o melhoramento genético, a sexagem de embriões, as novas cultivares, os transgênicos, que vieram para ficar; novas moléculas de agroquímicos com novos modos de ação; a nanotecnologia, a consagração do celular como vértice da convergência digital e o crescimento acelerado do acesso à internet no campo, via banda larga; são indícios de que o campo se moderniza, mais rápido do que pensamos. Como diz meu amigo Richard Jakubaszko, o homem do campo “é conservador por necessidade. Mas é um inovador por convicção”. Há algum tempo, peguei esta declaração de um colega publicitário: “O futuro do agronegócio não está mais no setor produtivo. Ele está na troca e venda do conhecimento”. É uma visão de como o agronegócio vai mudar radicalmente nos próximos anos, e uma chave para entender como atuar para capturar valor no setor. Se pensarmos em tudo o que é novidade para melhorar os resultados obtidos pelo produtor rural, na verdade isto se resume a “conhecimento”, então esse ‘tudo’ se resume na transmissão do conhecimento para fazer ‘isto’ ou ‘aquilo’. No fundo, no fundo, é o espírito da extensão rural, da vocação principal da Embrapa para a pesquisa, até mesmo das grandes multinacionais que produzem inovação. É preciso fazê-las chegar às mãos de quem produz. O homem do campo é o destinatário final, aquele que coloca em prática este conhecimento e obtém o seu justo ‘lucro’ suado no final da safra ou quando vende os animais para o abate. Aí percebemos o quão estratégica é a comunicação rural. Sem ela, todo o conhecimento gerado pelos grandes cientistas e pesquisadores ficaria represado, sem uso, engavetado. Sem a comunicação adequada todos ficamos sem informação, todas as novas tecnologias e inovações não seriam plenamente entendidas e, por consequência, não atingiriam todo o potencial para trazer os benefícios apregoados pelos seus criadores. Mesmo hoje em dia isso acontece, pois o homem do campo trabalha com tecnologias complexas, com especificidades enormes que, se não forem corretamente aplicadas (doses, épocas, intensidade do problema), não produzem os resultados esperados. Equipamentos desregulados ou gastos, exigência de treinamento para mão-de-obra especializada, condições meteorológicas nem sempre ideais, administração inadequada da propriedade rural; são apenas alguns fatores que, isoladamente, derrubam o rendimento do homem do campo, jogando o grande potencial produtivo do campo no ralo. Mas, aí achamos que apenas tendo informações, estamos bem. O mundo hoje vomita informação por todos os meios (mídias), e vivemos soterrados e aflitos pelo excesso dela (ninguém mais lê o jornal inteiro, muitos assinam revistas, mas não conseguem ler todas as matérias que gostariam, por absoluta falta de tempo). Meteorologia, cotações de moedas e de commodities, tendências de mercado e tudo o que se passa com os principais players mundiais, são facilmente localizadas na grande rede mundial da internet. Artigos técnicos, trabalhos de pesquisas e orientações gerais sobre qualquer criação, cultivo ou produto, surgem às pencas nos serviços de busca digital, dificultando identificar o que é relevante ou não para as necessidades do homem do campo. Uma coisa é informação. Não serve para nada se você não souber o que fazer com ela. Outra coisa é conhecimento, que significa usar a informação para algum fim, de preferência para beneficiar a si e a outros. Já se foi o tempo em que ter informação era sinônimo de poder. Hoje, o mundo é diferente. No agrobusiness, é incrível a quantidade de revistas e periódicos focados no homem do campo. Muitas delas de cunho técnico, e que eu mesmo já vi serem carinhosamente guardadas para uma consulta posterior. Não há falta de informação. Falta fazer algo com ela. Precisamos de “gurus” que ensinem o homem do campo sobre o que fazer com tanta informação. Separar o “joio do trigo” é fundamental para tirar pleno proveito da tecnologia, adequando o conhecimento para cada realidade deste país continental. * Publicitário, consultor de comunicação e marketing, trabalhou em diversas empresas de agroquímicos como Ciba-Geigy, Novartis, Syngenta e Basf, e atualmente é consultor da F3 Propaganda: www.f3agencia.com.br _ Postado por richardjakubaszko às 13:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing 3 comentários: 1. [blank] Anônimo23 de novembro de 2009 16:45 Léo, Você tem toda razão. Informação hoje é abundante, porém precisa ser processada de modo a gerar conhecimento e auxiliar o agricultor na tomada de decisão. Só assim, agregará valor e ajudará a construir a ponte entre o conservadorismo e a inovação. Abraços, Andrew Pieries ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Andrew Pieries23 de novembro de 2009 17:06 Léo, Você tem toda razão. Informação hoje é abundante, porém precisa ser processada de modo a gerar conhecimento e auxiliar o agricultor na tomada de decisão. Só assim, agregará valor e ajudará a construir a ponte entre o conservadorismo e a inovação. Abraços, Andrew Pieries ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown23 de novembro de 2009 18:36 qual é o valor do conhecimento??? foi assim que o Estadão chamou atenção para essa coisa de muita informação a disposição. a diferença é que sai ganhando quem processa tudo isso, separa o joio do trigo e canaliza para crescer. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 22 de novembro de 2009 A China será uma grande potência? Richard Jakubaszko A CHINA SERÁ UMA GRANDE POTÊNCIA? Rebelión/Edmundo Fayanás Escuer Livre tradução: RBdC (Roberto Barreto, de Catende) 18.11.2009 Você que é um leitor habitual da imprensa já comprovou que todos os meios de comunicação falam do futuro esplendoroso chinês. Apresentam a China como uma grande potência e que superará os próprios Estados Unidos. É tudo tão maravilhoso nessa China comunista-neocapitalista? Permitam-me discrepar dos meios de comunicação, dos sisudos economistas e analistas vários. Questiono seriamente o futuro chinês. Em que me baseio? Simplesmente analisarei três questões vitais: a água, a contaminação e a questão social. Há outras, porém, estas três são vitais. O problema hídrico A água na China apresenta níveis de escassez e contaminação dramáticos e dificilmentes reversíveis. Possui 7% dos recursos mundiais, para atender aos 20% da população mundial. Se por si isto já é grave, esta água apresenta um grave desequilíbrio regional, já que 80% das suas disponibilidades concentram-se ao sul. Dispõe de cerca de 2.100 m3 por pessoa/ano, abaixo das necessidades para a vida. O território chinês está distribuído em torno de dois grandes eixos hídricos, os rios Amarelo e Yangtsé. Ao longo do rio Amarelo, zona de produção de trigo, vivem 500 milhões de pessoas. Há alguns anos, este rio já não leva água aos seus últimos 200 quilômetros, por esgotamento. Os aquíferos da região estão esgotados. Em consequência, só existe água no norte da China e cada vez mais escassa. Na última década, desapareceram centenas de lagos e secaram muitas correntes. Durante largos períodos, nem sequer à província de Shandong chega a água do rio Amarelo, algo muito preocupante, uma vez que esta província produz 20% do milho e 15% do trigo chinês. A máxima produção agrícola foi alcançada no ano 2002 e, desde então, ano a ano a produção sofre redução média anual de 5%, fazendo o país recorrer ao mercado mundial agrícola para comprar aqueles produtos, fato que esteve na origem do aumento dos preços nos anos 2006/2007. A próxima bolha econômica será da alimentação, por falta de produção e pela especulação. A bacia do Yangtsé abarca cerca de 700 milhões de chineses, com uma pluviosidade alta, servindo a zona arrozeira. Neste rio foi construída a gigantesca represa das Três Gargantas, provocando um grande impacto ambiental e social. Apresenta problemas de segurança e a qualidade de suas águas se deteriorou por acumulação de sedimentos que provocam sua eutrofização. Ali chegam continuamente águas contaminadas, provenientes do sistema industrial e agrícola, com todo tipo de venenos. Já tiveram que ser evacuados mais de 5 milhões de chineses de suas margens, pois a represa já se converteu numa autêntica cloaca. A contaminação hídrica é generalizada. Os entulhos das cidades e resíduos industriais converteram 80% de suas margens em lugares não apropriados ao ser humano e não têm qualquer vida animal. Suas águas não prestam para consumo humano, havendo um sério perigo de que os rios envenenem a população através da cadeia alimentar. Cerca de 70% das águas residuais urbanas não são tratados e as emissões tóxicas procedentes de fábricas são frequentes, gerando desastres naturais. O consumo de água na China quintuplicou desde 1949 e nos últimos anos seu crescimento é exponencial com o forte desenvolvimento econômico. Sua produção industrial emprega 10 vezes mais água do que a européia na elaboração de um mesmo produto. O Banco Mundial publicou, em 1997, um informe no qual calculou que o custo da contaminação do ar e da água, na China, representava 8% do seu PIB. Os últimos dados de 2007 já se fala de 120 bilhões de dólares para limpar a contaminação gerada atualmente. Para suprir a cada vez maior carência agrícola, a China está comprando terras no Terceiro Mundo para ali produzir. Calcula-se que no ano 2007 já havia adquirido mais de 3 milhões de hectares em países como Angola, Sudão, Quênia e outros. A contaminação do ambiente No caso do ambiente, impressionantes são as consequências do vertiginoso e selvagem desenvolvimento chinês nos últimos 25 anos. Cerca de 40% do seu território está afetado pela chuva ácida e se calcula que a contaminação do ar, na China, provoca anualmente cerca de 800 mil mortes. A OCDE afirma que, na China, o uso de fertilizantes por hectare agrícola é três vezes acima da média mundial. O dióxido de enxofre da combustão do carvão é uma ameaça para a saúde humana, provocando uma grande quantidade de chuva ácida que contamina lagos, rios, bosques e colheitas. O aumento dos gases no inverno, pelo uso que se faz do carvão, provavelmente supera ao de todos os países industrializados juntos nos próximos vinte anos, sobrepujando assim em cinco vezes a redução das propostas de Kyoto. Há anos que se detectou na costa oeste do Pacífico, nos Estados Unidos, restos de compostos de enxofre, carbono e outros subprodutos da combustão do carvão chinês. Tais partículas microscópicas penetram nos pulmões e podem causar problemas respiratórios, enfermidades cardiovasculares e câncer. O Worldwatch Institute prediz que a China será o primeiro país do mundo a ter que reestruturar sua economia por inteiro, para fazer frente aos problemas de contaminação da água, terra e ar. A dramática questão social A China pratica um capitalismo baseado na mão-de-obra industrial mais barata do planeta, o que lhe permitiu manter um ritmo de crescimento de 9% do PIB anual nos últimos 10 anos. Este aumento da riqueza só beneficiou a uns poucos, enquanto o resto segue numa condição de vida paupérrima. Tentam convencer os chineses de que ‘o socialismo de mercado’ é um atalho, um instrumento para alcançar o bem-estar do país e que o enriquecimento individual é necessário para a nação avançar. Fazem crer que os desequilíbrios gerados pela política devem-se à incapacidade dos administradores locais e não à linha política do Partido Comunista Chinês. Os 10% mais ricos da população abocanham 45% da renda nacional, enquanto os 10% mais pobres ficam somente com 1,5% da renda nacional. Dos 1.3 bilhões de chineses, somente uns 130 milhões têm condições de vida de qualidade. O crescimento tem sido acompanhado, como vemos, de um incremento em igualdade espetacular da desigualdade social - quando esta era uma das sociedades mais igualitárias do planeta. Esta desigualdade ameaça agora com a produção de um deslocamento social de consequências imprevisíveis. Como diz um refrão chinês, ‘a escassez não importa, a desigualdade, sim’. As sociedades desiguais não têm qualquer futuro. Um dos aspectos mais transcendentes tem sido a transformação de uma sociedade rural em urbana. Há mais de 166 cidades que ultrapassam o milhão de habitantes e, em pouco tempo, o número subirá a mais de 200 cidades. Isto faz com que milhões de camponeses se transformem em operários da construção e outros milhões em trabalhadores industriais. Todos sob condições de trabalho e sociais que relembram as enfrentadas pelos trabalhadores ocidentais no século 19. O governo chinês, de perfil neocapitalista, tem se negado a desfazer-se dos nomes e símbolos comunistas. Isto se explica como antídoto contra o surgimento de organismos progressistas que legitimamente levantem a bandeira revolucionária contra os exploradores, ainda que comunistas. A privatização das empresas estatais tem provocado, como aconteceu na Rússia e no mundo ocidental, uma enorme corrupção. Os maiores beneficiários são os especuladores multinacionais e aqueles que detêm os poderes locais, que abusam dos cargos públicos em proveito pessoal. O governo chinês vem trocando a política de equidade e solidariedade pela adoração ao mercado, criando uma sociedade baseada na inveja, na dura concorrência, consumismo histérico e uma ampla mercantilização dos valores humanos. As inversões, o comércio exterior, as privatizações e outros elementos do denominado ‘consenso de Washington’, que não é outra coisa senão o mais puro neoliberalismo, são coisas que explicam o êxito econômico chinês, destacando-se que seu triunfo assenta-se na mão-de-obra mais barata e na escassez de direitos trabalhistas. A população chinesa carece de serviços sociais básicos como educação, saúde e seguridade social. Como vemos, a situação chinesa não é nada idílica e os três problemas analisados são suficientemente graves e irreversíveis, pelo menos por um longo período. Farão com que a China seja cada vez menos importante e perca esse papel hegemônico que interessadamente lhe estão oferecendo. Esperemos que os chineses saibam reagir diante dos contínuos enganos políticos, econômicos e sociais que tanto seu governo chamado comunista quanto os cantos de sereia do neoliberalismo lhe apresentam. Reajam e busquem um caminho próprio e autóctone, porque necessitamos mais que nunca de uma China limpa e socialmente progressista. Esse texto foi pescado da página Rebelión.org e o endereço é http:// www.rebelion.org/noticia.php?id=95461 _ Postado por richardjakubaszko às 13:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, economia, mundo moderno 2 comentários: 1. [blank] Anônimo27 de janeiro de 2010 23:30 Você coloca dados sobre a China mas não indica as fontes. Você indica que a população chinesa não dispoe de saúde, educação e seguridade social. Pelo que eu saiba, pelo menos a saúde é universal na China. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de janeiro de 2010 11:27 Caro(a) leitor(a) anônimo(a), lembro que o artigo não é de minha autoria, foi traduzido por Roberto Barreto, de Catende, e publicado por mim no blog. Mas concordo com o autor, não há seguridade (aposentadoria) na China, nem tampouco saúde e educação socializada, como há em Cuba. Não tenho maiores referências, mas posso recomendar o livro "Laowai" (Estrangeiro), da Sônia Bridi, veja comentário sobre a obra aqui no blog, em março/2009, onde ela conta muitas curiosidades que presenciou no planeta China. Num próximo comentário, por gentileza, identifique-se com nome/cidade, não costumo publicar comentários de anônimos. E obrigado pela participação, pertinente, apesar de anônima. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 21 de novembro de 2009 Para quem entende de economia Richard Jakubaszko Você acha que entende de economia? Pois leia essa história, que anda circulando pela internet, vai passar a entender melhor ainda: Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel. O mesmo saca duas notas de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto. Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro. Este pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem, coincidentemente, também deve R$ 200 e quita a dívida. O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário para liquidar uma dívida de... R$ 200. O veterinário, com as duas notas em mãos, vai até a zona quitar a dívida com uma prostituta. COINCIDENTEMENTE, a dívida era de R$ 200. A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, às vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pagado pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 reais. Ela avisa ao gerente que está pagando a conta e coloca as notas em cima do balcão. Nesse momento, o gringo retorna dos quartos, pega as duas notas de volta, agradece e diz não ser o que esperava, saindo do hotel. Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e com o crédito restaurado, e começa a ver o futuro com confiança! MORAL DA HISTÓRIA: NUNCA QUEIRA ENTENDER ECONOMIA! Postado por richardjakubaszko às 20:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, matemática Um comentário: 1. [blank] Ângelo Costa26 de agosto de 2011 23:41 Pois só o gerente do hotel perdeu... Tinha crédito de R$ 200,00 e agora não tem mais... Ângelo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 16 de novembro de 2009 Algumas das melhores fotos da Time Richard Jakubaszko Acho que já deu para os leitores do blog perceberem que gosto de fotografias. Neste post mostro mais algumas (muitas, na verdade mais de 30 fotos, todas ótimas), pois são fotos que emocionam, que falam por si, que nos fazem arrepiar, que nos fazem rir ou sorrir, que nos fazem perceber que a vida vale a pena. Boa diversão a todos. As fotos abaixo, conforme e-mail que recebi, foram (atribuídas) publicadas na revista Time. Dei a cada uma elas um título que me ocorreu, e que espero seja da concordância de todos. Para aumentar o tamanho de cada foto é só clicar em cima da mesma. Malabarista olímpico [acrobata] Apreciando divindades[apreciando] Aquecimento animal[aqueciment] Aurora boreal[aurora][assim] (acima:) Assim é melhor[boreal] (e abaixo) Boreal majestosa Carros on the rocks[carros] Nunca mais vou ser coroinha[coroinha][carta] (acima) Carta da namorada e (abaixo) Corre que eles estão atirando[corre]... Curiosidade grupal canina [curiosidad] Desaquecendo o planeta....[descongela] Desespero e dor![desespero] Caiu mais um ditador...[era] Estranho no ninho[estranho] Felicidade e alegria![felicidade] Infinito e belíssimo![infinito] Mamma mia![mamma] Não é feio gente grande chorar![n][marasmo] (Acima) Marasmo rural...[meu] e (abaixo) Meu reino por uma bóia! Mesmo no horror podemos ver o belo e formidável[no] Ne me quitte pas!!![non] O espião que veio das profundezas.[o] Onipresença divina![onipresen] Paradiso multicolorido[paradiso] Passarinho com frio[passarinho]... Pausa nos horrores para um recreio[pausa] divertido Sejamos eternamente crianças[pra] Alguém aí tem um GPS?[preciso] Quando eu crescer quero ser que nem vc.[quando] Doce néctar da vida...[que] Pra fazer omelete tem de quebrar os ovos...[se] Só me sobrou você...[s] Solene despedida.[solene] Surfando nas nuvens![surfando] Vou me lambuzar todinho...[vou] É o meu jantar, uai...[meu] Postado por richardjakubaszko às 17:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos, mundo moderno 2 comentários: 1. [blank] Naira Barelli17 de novembro de 2009 07:30 Richard, muito obrigada. Vc consegue emocionar pessoas... eu, por exemplo... lindas fotos e mensagens...!! Bjsss... Naira Barelli ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Silvio Crestana17 de novembro de 2009 18:19 Caro Richard: muito grato pelas fotos. Tbém recebi o número 22 da DBO Agrotecnologia, li e gostei muito matéria sobre aviação agrícola. Muito oportuno o assunto, que venho acompanhando de perto. Como vc disse que gosta de fotos, já viu o trabalho Nanoarte produzido por pesquisadores brasileiros? Veja: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/ 091117nanoarte_album.jhtm?abrefoto=19 Grande abraço! Silvio Crestana São Carlos, SP RESPOSTA DO BLOGUEIRO: obrigado Crestana, são lindas as fotos! Quem desejar ver as fotos, selecione e copie o endereço acima e cole no browser. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 11 de novembro de 2009 Entrevista no Canal Rural Richard Jakubaszko Fui um dos entrevistados do programa "Comunicar e crescer", exibido pelo Canal Rural, em 3 de outubro último (20 horas, todos os sábados), juntamente com Paulo Cury Zakia, presidente da Chapéus Cury, fabricante dos chapéus usados pelo Indiana Jones. O programa é capitaneado pelo publicitário Stalimir Vieira que me colocou na fogueira sem aviso prévio por duas vezes no decorrer do programa, uma das vezes ao pedir uma avaliação, por exemplo, das causas que reduziram o hábito de usar chapéus... Acho que não falei bobagens, mas confiram boas estórias no programa, clicando no link abaixo, ou direto na telinha aí embaixo: http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?contentID=79732&uf=1& channel=98 ou aqui: _ Postado por richardjakubaszko às 17:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Canal Rural, Marketing da terra, marketing rural, vídeo Nenhum comentário: segunda-feira, 9 de novembro de 2009 Carta ao secretário Xico Graziano Richard Jakubaszko Circula afoita pela internet, pingando de e-mail para e-mail, uma carta atribuída supostamente ao eminente engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, dirigida ao secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano, também agrônomo, mas que resolveu ser ambientalista e verde das lides tucanas. Pois Xico Graziano escrevinhou umas mal traçadas linhas e mandou ver no vetusto O Estado de São Paulo, um artigo a que intitulou de "Querela florestal", e agora leva uma réplica do nonagenário Cardoso, num autêntico caboclês, muito bem humorado, eis que o caipira do Dr. Cardoso, originário lá das Ituana, parece ser muito mais autêntico de origem do que o caboclo do Xico, que é lá das Araras, e é metido a ser intelectual. Confirmada a autenticidade e autoria da carta reproduzo a mesma aqui no blog, pois merece registro para a posteridade. Carta ao Secretário Xico Graziano (em 6.11.09) Caro Xico: Ref. Crônica “Querela Florestal” * (OESP,3.11.09-A2) O sitiante lá de Araras é bem letrado ao falar em “reserva legal surrupiada”, “algozes da floresta”, “novidade ambiental”. Talvez seja amigo de algum dos urbanóides que V. mencionou tempos atrás. Pena que não tenha uma proposta. Só querer que os outros resolvam, não resolve. Um simples neto de italianos, acaboclado, diria nos confins da antiga Ituana: “Olha seu moço. Quando meus avó chegaro d’ Itália, já tava tudo derrubado p’ra plantá café com milho, feijão e arroz nas entrelinha. O milho servia p’ra fubá, p’ros porco e p’ras galinha. Era um despropósito de fartura. Tinha de tudo. A gente plantava nas várzea porque a terra era mais fresca e sofria menos co’a seca. Bem que a várzea protegia a gente. Agora querem que a gente num plante mais p’ra protegê as baixada. Num dá. Nóis entende mais disso doque os mocinho da cidade. Tem que dexá nóis trabalhá p’ra levá comida p’resse povão que mora nas urbe. Mato na beira dos rio era casa dos pernilongo das maleita, por isso a gente limpava tudo. Tinha rio chamado de pardo, de turvo, de vermelho porque as beirada desbarrancava, e inda era tudo mato nas marge qui diz ciliá. Arve é muito bonito, dá sombra e corta o vento. Tirando os mato diminui a geada, isso todo mundo sabe. Agora, dizê que arve muda o calor, o frio e a chuva, tô p’ra vê. Num acredito não. Num sei quen inventaro a tar reserva de 20%. Por que esse número? Podia ser 15, 25 ou quarquer outro. Acho que contaro os dedo que a gente tem. Parece até tabelamento de juro. Ninguém bedece. Mandá plantá arve p’ra imatá as mata antiga, isso é conversa di moço da cidade. Não forma não. Tô p’ra vê. O tal 20% tem que caí fora. É pura invenção dos político ou de gente que não tem mais que fazê. Não diantô nada até hoje e não vai diantá nada daqui p’ra frente. Muita gente pensa qui nem eu mais farta corage p’ra falá, cum medo de lobisome. Essa gente só qué vê o nome d’eles nas letra grande dos jorná. Bom mesmo era os governo comprá toda as mata qui sobrô e conservá elas p’ros bicho vivê e p’ras criançada passeá e conhecê como era a terra deles nos tempo dos índio e da bicharada. Podia até dar uns prêmio p’ra quem conservá uns capão ou intão uma gorgetinha p’ra formá bosque nos sitio e fazenda, um disconto quarquer que animasse a gente p’ra comprá as muda e matá as formiga. Uái, num dão mesada p’ra gente ficá discançando? Outra coisa qui me quisila é esse tar de carbono. Num intendo. Si é o tar de gaz que os holandês sorta nas estufa p’ra ajudá as frô, intão é demais de bão. Os cristemo fica demais de bunito. Si é o gás qui nois sorta pelo nariz, intão num é veneno, vem lá de dentro. Diz que o tar carbono tá mudando o clima. Acho qui é bestera. Será qui o céu manda terremoto e as baita onda qui fais estrago danado?* Num credito. Si chove poco é carbono, si chove demais é carbono. Milagre assim só Deus fais. Tem aqueles baita computadô qui vomita o que vai acontecê p’ra frente. Bobage, só Deus sabe o que vai acontecê, máquina não. Meus avô mi contaro que no 29 choveu p’ra daná. Inundô tudo o varjão do Tietê da Ponti Grande inté a Freguezia. Um marzão qui só vendo. Lá no Gronômico tem medidô di chuva do tempo dum tar di Darfe. Dissero qui as chuva d’agora tem sempre otra iguar otros ano p’atrás. No 29 era tanto d’agua que trapaiô os corretô di café e deu uma crisea qui quase acabô c’os situante e fazendero. Deu uma quebradera dos diabo. Será qui o tar di carbono era curpado? Acho qui num si falava d’ele n’aquele tempo. Agora virô cunversa dessa moçada nova qui qué mostrá sabidoria. No tempo das carpidera puxada com égua, a gente tinha que limpá bem a terra p’ra facilitá o serviço. Aí as água carregava tudo e era uma baita d’erosão. Agora nóis dexa o cisco cobrindo a terra e segura o mato com remédio. Bastante cisco segura as água que corre devagarinho e têm mais tempo de filtrá. Num tem mais enxurrada lavando terra p’ra baixo. Uma beleza esse tar di prantio direto. Dá inté gosto di prantá. Si a gente pudé segurá as enxurrada, fazendo a chuva todinha filtrá na terra, já tá demais de bão. Vai garantí os óio dágua. Si num filtrá que nem nas mata, as nascenti seca tudo, mesmo cum arvoredo em vorta. Ond’é que já se viu as estrada municipár despejá tanta enxurrada com lama, areia, terra e tudo nos riberão, entupindo os córgo e os brejo. Isso sim, trapáia o tar di ambienti. Agora tá na moda falá de sustentáver. Num sei bem o que qui é, mas acho que é p’ra sustentá a gente. Isso é demais de bão. Tem que sustentá a gente primero, despois si pudé a gente sustenta os bicho, os peixe, os passarinho. Num dianta essa cunversa fiada si não garantí o sustento de nóis qui trabalha o dia interinho de sol a sol. Por que atazaná a vida da gente cum tanta cumpricação de papelada, registro, licença p’ra tudo? P’raque tanta meaça? Vai acabá a gente companhando os sem terra que vive num bem bão e tem presenti di comida di cesta, presenti di mesada, visita di padre, agrado dos politico pedindo voto e barulhera das TV fazendo eles ficá importante. Será que tenho que fazê compania p’ra eles? Quem vai intão prantá p’ra mandá comida p’resse povão das cidade?” Perdão pela brincadeira. Abraço do colega admirador Cardoso *OESP-5.11.09, C3, pág.1, 5ª.col. Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Fernando Penteado Cardoso, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Antônio de Pádua9 de novembro de 2009 17:39 Realmente, vale a pena. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 8 de novembro de 2009 Eu odeio Caetano com br Richard Jakubaszko Começou a ser muito visitado desde quinta-feira última no Youtube um vídeo criativo chamado "Eu odeio Caetano.com.br", com uma música que os petistas vão adotar como hino partidário, não tenham dúvidas. Está fazendo o maior sucesso no mundo virtual, compartilho com os leitores do blog, vejam lá, Postado por richardjakubaszko às 11:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 3 comentários: 1. [blank] Roberto Barreto, de Catende8 de novembro de 2009 18:00 Richard, bom domingo. O tempo, inegavelmente, corrói e, elegantemente, tem prazer sádico em expor mazelas. Caetano, tropicalista, foi um tremendo enganador. Ótimo! Ser enganado por um artista talvez seja menos decepcionante que por um picareta qualquer. O pior, como digo usando algo do próprio Cae, o tempo esconde... Desdigo-me: o tempo não esconde, revela. Caetano é o que sempre foi, sem preocupações sobre o resultado. Tá'í, um gênio contra analfabetos. Tá certo. Poucos são contra doutores. Avante, Cae! Continue mamando, com a patroa, entendemos. RBdC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Paulo Sérgio Pires9 de novembro de 2009 16:45 Richard, o Caetano mostrou que na essência é preconceituoso e conservador. Quem diria hein? Tenho saudades da fase de "Alegria, Alegria"... De todo modo, a situação foi boa para mostrar quem é quem na cultura brasileira. Vide exemplos como o de Regina Duarte etc. Abração, Pulo Sérgio Pires ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Roberto Barreto, de Catende10 de novembro de 2009 12:03 AI! CAI DAS ALTURAS RBdC – 10.11.2009 Cala a boca Caetano Ai! Cai das alturas Cala a boca bárbara Criatura Guarda tuas idéias Teu status dendê Poupa a patuléia Canta um iê-iê-iê Guarda teus belos dentes Tua larga risada Adula tua gente Que não entende nada Se Pelé disse lóve Lóve lóve Lula disse picilóvi Lóvi lóvi Ao mirar teu sedém Contra a verborragia Tom Zé fez algum bem Estancou uma via Ao povo deixa estar Mesmo analfabeto Obrigado a votar Atravessa teu deserto Cala a boca Caetano Ai! Cai das alturas Cala a boca bárbara Criatura ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 7 de novembro de 2009 Claude Lévi-Strauss (1908-2009) Richard Jakubaszko Claude Lévi-Strauss Morreu no último sábado um dos ícones do século XX, às vésperas de completar 101 anos. Em uma das poucas entrevistas que concedeu nos últimos anos (em 2005), depois de evocar sua "dívida para com o Brasil", pois aqui foi professor na USP - Universidade de São Paulo, nos anos 30, afirmou: "Vamos para uma civilização em escala mundial. Na qual provavelmente aparecerão diferenças, ao menos é preciso esperar por isso. Estamos num mundo ao qual já não pertenço. O que eu conheci, o que eu amei, tinha 1,5 bilhão de habitantes. O mundo atual tem 6 bilhões de humanos. Já não é o meu mundo". Tinha toda razão Lévi-Strauss. Quando me perguntam do porque eu escrevo tanto sobre essa questão do crescimento demográfico, peço calma e paciência ao meu interlocutor, pois se já está ruim agora imagine o que vai piorar quando chegarmos aos 9,0 bilhões daqui a uns 30 ou 35 anos. Postado por richardjakubaszko às 19:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, Levi-Strauss, superpopulação Nenhum comentário: sexta-feira, 6 de novembro de 2009 Compre esses livros, pelo amor do seu negócio! Richard Jakubaszko Antes da porteira ou para fora da porteira... Depois de ler estes dois livros você vai perceber o agronegócio brasileiro com outra ótica. [capa_baixa][CAPA_mkt_T] Marketing da Terra é o livro que representa uma luz no agronegócio, mostra como agregar valor ao que se planta e se cria. Não é um livro sobre marketing, mas de como usar técnicas de marketing em produtos da terra. A solução moderna é pensar e praticar marketing, seja através das cooperativas e associações, seja em outros formatos. Quem não entender essa questão não conseguirá acompanhar o agronegócio daqui para frente. Marketing da Terra tem a autoria do jornalista e publicitário Richard Jakubaszko, foi editado pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa – MG, e tem co-autoria dos engenheiros agrônomos Ariovaldo Luchiari, Décio Gazzoni e Paulo Kitamura (In Memoriam), da Embrapa. Os embrapianos antecipam cenários futuristas nas questões de meio ambiente e do marketing dos transgênicos. O prefácio é do ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, um entusiasta da idéia do uso do marketing no agronegócio. Marketing da Terra analisa como fazer o marketing de produtos como batata, tomate, soja, milho, cana-de-açúcar, hortigranjeiros, frutas, do cooperativismo, e ainda das carnes vermelhas, de bovinos, caprinos, ovinos e suínos, e outras questões como armazenamento e transporte. Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus, autoria de Richard Jakubaszko, foi a primeira obra a tratar do assunto, em 1992. Encontra-se em 2ª edição, atualizada e ampliada, editada pela UFV. Inclui o capítulo “Como fazer mídia eficiente para o agronegócio”. Este livro, nos últimos 15 anos, foi usado como tema em convenções de empresas e foi base de teses de mestrado e doutorado, é indicado pela INTERCOM, CAPES, e inúmeras faculdades de comunicação e do agronegócio: mostra o que funciona e o que não funciona na comunicação com o produtor rural. De leitura leve, agradável e objetiva, e com muito humor, mas com abordagens em profundidade, o livro conta os pequenos e grandes segredos da comunicação no agronegócio, mostrando inúmeros exemplos ilustrados de como as empresas de insumos se comunicam com os produtores rurais. Marketing da Terra e Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus, não estão à venda em livrarias. Podem ser adquiridos apenas através do site http://www.livraria.ufv.br/ pelo telefone 31 3899.2143 ou diretamente com o autor pelo e-mail richardassociados@yahoo.com.br ou fone 11 3879.7099 Marketing da Terra = 282 pg. R$ 35,00 (+ despesas postais) Marketing Rural (2ª edição) = 207 pg. R$ 30,00 (+ despesas postais) Postado por richardjakubaszko às 13:55 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, Marketing da terra, marketing rural Um comentário: 1. [blank] Jose Nei7 de novembro de 2009 22:42 Prezado Jakubaszko, Fico com um sobre Marketing da Terra. Mande o número da conta para fazer o crédito. Quero ver se coincide com o que falo sobre a agrgação de valor no meu blog www.josenei.blogspot.com Aguardo. Um abraço. José Nei ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 3 de novembro de 2009 "O cara" vai mudar o lema do dólar Richard Jakubaszko Para um observador nato das coisas da vida, um repórter atento e curioso como o jornalista Roberto Barreto, de Catende, algumas coisas são óbvias, e a foto abaixo, que ele me enviou, e que faz parte da série de suas tradicionais e cíclicas "pichações eletrônicas", fala por si mesma. Ou não? [Berrini1] Postado por richardjakubaszko às 22:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, humor, Lula Nenhum comentário: quinta-feira, 29 de outubro de 2009 Gambiarra ou criatividade? Richard Jakubaszko Gambiarra, na definição do pai dos burros, é um termo técnico, um substantivo feminino de significado técnico para uso de lâmpadas e outros desígnios. Na percepção e no falar do povo brasileiro, que faz a língua permanentemente viva e dinâmica, tornou-se adjetivo, sinônimo de adaptação criativa, de inventividade, de quebra-galho do cotidiano. Abaixo temos vários exemplos de gambiarra entre os gringos, ou seja, gambiarras estrangeiras. As fotos nos mostram que a vida seria muito mais criativa e charmosa se não houvessem tantas leis que limitassem a criatividade da humanidade. Prometo, para dentro em breve, publicar fotos de gambiarras tupiniquins, aliás, se os leitores do blog tiverem alguma foto é só mandar, estou juntando para fazer uma boa seleção. (cliquem nas fotos para ampliar, as fotos falam por elas mesmas) [bicicarrin] [bluscueca] [churrasco][cadeauto] [estepe] [leidomenor] [olhaochoqu] [salsicheir][regador] [ardejanela] Postado por richardjakubaszko às 22:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: fotos, humor 2 comentários: 1. [blank] Varella30 de outubro de 2009 14:00 Caro Richard, excelente post... acrescente o sinônimo Engenharia de Emergência ao termo gambiarra... abraços! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Odo Primavesi31 de outubro de 2009 19:25 muito boas! É criatividade temporária... Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 22 de outubro de 2009 A Floresta Amazônica e a presença do Homem Richard Jakubaszko Recebi e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso, presidente da Agrisus, que é autoexplicativo: Richard, disse-lhe ontem na reunião INOVAÇÃO, da Andef, que enviaria material de interesse. Vide abaixo. Por que será que gente desse calibre é pouco ouvida? Só porque não antevêem o fim do mundo? Ângelo Paes de Camargo já morreu, mas ficou seu exemplo de climatologista lógico e sincero, não repetidor de repetecos, não temeroso de ONGs de além mar. Seu filho continua no IAC com a mesma honestidade técnica do pai. Grande abraço Fernando Penteado Cardoso A Floresta Amazônica e a presença do Homem Ângelo Paes de Camargo Pesquisador Científico aposentado do Instituto Agronômico de Campinas - IAC (In memoriam, falecido em 2006). Artigo publicado na revista “O Agronômico”, Campinas, 57(1), 2005. Ao realizar a fotossíntese pela folhagem das plantas, sob a ação da energia da radiação solar, forma-se o hidrato de carbono, seja o açúcar e a celulose, pela combinação do gás carbônico com a água da atmosfera. Esse processo libera o oxigênio para a atmosfera. Assim, formou-se, através de milhões de anos o elevado teor de oxigênio na composição da atmosfera da Terra, cerca de 21%. O nitrogênio, um gás inerte, ocupa quase todo o volume da atmosfera, em torno de 78% e o gás carbônico, apenas 0,03 %. O oxigênio presente na atmosfera terrestre foi originado pela fotossíntese realizada pelos vegetais da superfície. Os organismos, plantas e animais, presentes nas florestas da Terra não mais contribuem para alterar a composição da atmosfera. Quando vivas, as plantas realizam a fotossíntese, produzindo e liberando o oxigênio, ao mesmo tempo em que formam a matéria orgânica e consomem o gás carbônico. Quando morrem e se decompõem, fazem o contrário, consomem o oxigênio, numa combustão lenta e lançam em seu lugar gás carbônico na atmosfera. Por isso os teores de gás carbônico e de oxigênio na atmosfera mantêm-se constantes. Serapilheira Toda floresta adulta, em clímax, apresenta sobre o solo uma camada de matéria orgânica oriunda da folhagem senescente que cai da copa das árvores e que apresenta na parte inferior em contato com o solo uma camada em decomposição. É a serapilheira. Essa serapilheira, ao mesmo tempo em que recebe material na superfície, vai se decompondo e desaparecendo na parte inferior. Dessa forma, a serapilheira fica sempre com a mesma altura. Se não houvesse essa decomposição, a camada de serapilheira iria aumentando de espessura continuamente e chegaria a muitos metros da altura. O que nunca acontece. A floresta virgem, ao mesmo tempo em que produz oxigênio pela fotossíntese, produz também o gás carbônico, pela decomposição da matéria orgânica quando morrem. Assim, não alteram a oxigenação da atmosfera. Superfície aquosa Uma vegetação natural ocorre também em superfícies aquosas como de lagos e oceanos. São principalmente as algas, muito abundantes, que fazem a fotossíntese. Absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam o oxigênio. Mas, as algas também respiram e se decompõem quando morrem, produzindo o gás carbônico na mesma proporção que produziu o oxigênio. A superfície do globo terrestre apresenta três quartas partes cobertas por oceanos e apenas uma quarta parte por terra. Dessa forma, a influência dos continentes, e assim da Floresta Amazônica, nas condições físicas, térmicas e hídricas do clima do globo é mínima em comparação com a dos oceanos. Se a Floresta Amazônica fosse substituída por outra cobertura vegetal, como a pastagem ou uma cultura agrícola arbustiva ou arbórea, o efeito na composição da atmosfera terrestre seria desprezível, principalmente se comparada com o efeito da abundante vegetação dos oceanos, que ocupa quase toda a superfície do planeta. Os teores de oxigênio e de gás carbônico da atmosfera sobre os oceanos e sobre os continentes são iguais e continuam sendo sempre os mesmos. Ocupação humana da floresta A floresta natural na ausência do homem civilizado mantém-se virgem em equilíbrio, com todos os seus componentes inclusive o homem em estado selvagem. Quando o homem civilizado vem e ocupa uma região florestada altera em algumas dezenas de anos, seu equilíbrio e transforma o ambiente numa condição favorável à sua sociedade. A floresta não será mais virgem, mas uma floresta antrópica, como aconteceu com a Mata Atlântica brasileira. São também florestas antrópicas as coberturas atuais da Europa, dos Estados Unidos, da China, do Japão etc. No início do século vinte, quase todo o território do Estado de São Paulo estava coberto pela Mata Atlântica, cerca de 90%, Com o decorrer dos anos a cobertura florestal foi sendo reduzida sistematicamente. Por volta de 1950, na metade do século vinte, já tinha caído para menos de 15%. Com essa enorme redução na área florestada não se verificou alteração sensível nas suas condições climáticas. Elas continuaram favoráveis à vida humana e ao cultivo das mesmas culturas, como anteriormente. O papel da floresta no clima A floresta não tem papel significativo na temperatura da atmosfera terrestre. Certamente, um terreno de solo desnudo, desprotegido, pode apresentar grande variação de temperaturas no seu ambiente microclimático. Mas é um efeito local e não climático. Os fatores que afetam decisivamente a temperatura da superfície terrestre e da atmosfera são a radiação solar e as suas condições geográficas como: latitude, altitude, continentalidade, as massas de ar etc. A floresta não influi na distribuição da precipitação pluvial da região. O regime pluvial é um efeito das condições geográficas e topográficas da região e não da cobertura do terreno. As grandes precipitações da região amazônica são efeito da sua posição geográfica. A foz do Rio Amazonas fica a oeste da região equatorial quente do Oceano Atlântico e pela circulação geral da atmosfera essa faixa latitudinal é caracterizada pelos ventos alísios, que sopram de leste. Assim, depois de passar sobre as águas quentes equatoriais do oceano Atlântico, a atmosfera aquece-se e umedece-se consideravelmente. Dessa forma, penetra pela foz e vale planos do rio Amazonas, subindo seus afluentes, seguindo o curso do rio até as encostas da Cordilheira dos Andes. Nesse percurso as altitudes vão se elevando, as temperaturas caindo, a umidade atmosférica se condensando e as nuvens formando-se e precipitando-se em forma de chuva, independentemente da cobertura do solo, que pode ser de floresta ou não. A floresta que cobre o solo é efeito das condições favoráveis do terreno e do clima. Se houver deficiência de nutrientes no solo, como carência de potássio, de fósforo, de cálcio, de zinco, etc. a vegetação natural será o cerrado. Se houver falta de chuva e carência de água, a vegetação natural será a caatinga. Na grande região central brasileira, os solos são oriundos de rocha sedimentar muito velha, sujeita há milhões de anos à lavagem pluvial. Foi muito lixiviada e empobrecida. Os solos resultantes são igualmente muito pobres. Não suportam uma floresta ou uma cultura agrícola. Sua vegetação natural será raquitizada. É o cerrado. Quando seu solo empobrecido for convenientemente fertilizado pela adubação pode se tornar uma terra de cultura e ser utilizada sem problema para culturas agrícolas, pastagens e mesmo para reflorescimento. No Nordeste brasileiro, onde as chuvas são escassas e irregulares, o balanço hídrico climático pode acusar severas deficiências de água no solo e a vegetação natural não pode ser uma floresta natural, mas sim a vegetação raquitizada. É a conhecida caatinga. Reconhecimento da Amazônia A Amazônia é conhecida pelas margens dos rios, por onde circulam as embarcações. As margens, quando arenosas e muito lavadas pelas enchentes, apresentam terras excessivamente pobres em nutrientes e imprestáveis para a agricultura. Isso dá ideia de que os solos amazônicos em geral são também demasiados pobres e impróprios para a agricultura. Hoje, com novas rodovias, passando pelas terras altas e bem drenadas dos interflúvios, verifica-se que muitos solos são bastante férteis, cobertos de florestas vigorosas, indicativas de solo e clima excelentes para agricultura e pecuária. Considerações finais Uma floresta adulta, vigorosa, em estado de clímax, não é fonte de oxigênio para a atmosfera. Todo o oxigênio que produz pela fotossíntese é consumido pela respiração e pela vegetação senescente em decomposição. Mesmo que produzisse um saldo de oxigênio, ele seria insignificante em face do produzido pela imensa vegetação da superfície oceânica, que cobre mais de dois terços da superfície do globo terrestre. A floresta amazônica é diminuta comparada à enorme cobertura oceânica do Globo, e praticamente não influi no clima geral da Terra. A cobertura vegetal natural de um solo é consequência das condições do seu meio. Se forem todas favoráveis, a cobertura natural será a floresta. Se um fator não for favorável, não ocorrerá a floresta. Poderá ser o cerrado, o campo limpo, a caatinga, o solo nu etc. Se houver influência da ocupação humana civilizada, a cobertura do solo não será a natural. Será uma cobertura antrópica, que poderá ter áreas florestadas ou não, segundo as conveniências do homem. O destino de uma Floresta Amazônica antrópica será o mesmo da Mata Atlântica atual. Ficará equilibrada, e em harmonia com a presença do homem. Quem viver, verá! Postado por richardjakubaszko às 11:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, CO2, Fernando Penteado Cardoso, IPCC 4 comentários: 1. [blank] Odo Primavesi22 de outubro de 2009 23:06 Oi, Richard! Estou sem tempo de responder, mas "...A floresta não influi na distribuição da precipitação pluvial da região. O regime pluvial é um efeito das condições geográficas e topográficas da região e não da cobertura do terreno..." Existem vários trabalhos e simulações mostrando como as florestas influem sobre o clima. Só, por exemplo, se, em uma cidade não tem árvores, o clima local não pode mudar segundo o artigo. Mas por que muda, se a escala é minúscula em relação aos 36 bilhões de ha da Terra, e 13,4 bilhões de ha de ambientes terrestres? Vou ler com mais calma, quando tiver tempo daqui a umas 2 semanas, e volto ao assunto. Abraços, Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de novembro de 2009 11:47 Descobri um trabalho científico muito interessante, publicado na internet. Trata-se do texto "Desmistificando o aquecimento global" de Luiz Carlos Baldicero Molion, cientista do Instituto de Ciências Atmosféricas, Universidade Federal de Alagoas. O artigo do Prof. Molion é esclarecedor de muitos aspectos sobre o debate do aquecimento. Recomendo a todos que se interessam por este assunto: http://www.alerta.inf.br/files/molion_desmist.pdf ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo3 de novembro de 2009 13:33 Publicado em nosso site www.fundag.br Obrigada Erica Mariosa Moreira Carneiro Secretaria Executiva - Comunicação - Eventos Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola 19-32338035 ramal 209 www.fundag.br ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo11 de agosto de 2012 16:30 obg me ajudou muito no meu trabalho de geografia ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 21 de outubro de 2009 MacDiaSô por Roberto Barreto, de Catende MacDiaSô [MacDia] Postado por richardjakubaszko às 13:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 17 de outubro de 2009 Quando eles se tornam elas, via fotoshop Richard Jakubaszko Mostro aqui no blog um excepcional trabalho de fotoshop que circula pela internet, vejam só: (para aumentar o tamanho das imagens clique em cima) [Tony] Tony Blair, com toda fleugma. [Sadam] Saddan Hussein, sem o bigode não teria graça... [Putin] Putin, from Rússia, e sem frio. [Principe] Príncipe Charles, vamp tropical. [kenedy] John Kennedy, uma blond com sardas... [Collin]Colin Powell, dona de casa e artista... [Bush] Bush, vai para a parede, mas ninguém tem saudades. [Bill] Bill Clinton, depois dum cigarrinho ecológico. [Arnold] Arnold Schwarzenegger, 62, em corpinho de uma de 47. [Arafat]Arafat, pronto para uma instifada. Zapatero, estilo flamenco delicatessen. [Zapatero] Postado por richardjakubaszko às 19:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos Nenhum comentário: sábado, 10 de outubro de 2009 CO2: a unanimidade da mídia é burra. Richard Jakubaszko [CO2] CO2 é o gás da vida! O aforismo de Nélson Rodrigues tem se revelado verdadeiro nessa questão que a mídia divulga de forma massiva e dogmaticamente, sem nenhum debate, sobre o CO2 ser a principal causa do chamado aquecimento planetário. Às vésperas da conferência de Copenhague, em dezembro próximo, já se cunhou e consagrou a expressão “economia de baixo carbono”. Ora, nem a própria ciência tem essa certeza e unanimidade expressa pela mídia, pois vários cientistas registram que teremos resfriamento ao invés de aquecimento. Não pretendo escrever aqui nenhum tratado científico ou tese de doutoramento, mas um argumento fundamentado em uma série de questões lógicas que tenham premissas científicas inquestionáveis, e esse parece ser o problema, pois são raras essas unanimidades na ciência. A mídia, por simplificar a informação, juntamente com a publicidade comercial das empresas "verdes", banaliza o assunto e confunde quem deseja conhecer a fundo as causas do problema. Pesquisei dados sobre a proporção de CO2 na chamada camada de gases de feito estufa (GEE) e na atmosfera, a conclusão a que cheguei é de que o que há de informação e desinformação na mídia e na internet é patético. Confunde-se atmosfera com camada de GEE... Os 6 elementos essenciais à vida São eles, sem os quais a vida não existiria conforme a conhecemos: 1 – carbono 2 – hidrogênio 3 – oxigênio 4 – nitrogênio 5 – enxofre 6 – fósforo e energia solar (luz e calor, sem o qual não haveria fotossíntese) (A fórmula é CHONSP) O carbono é um elemento notável por várias razões. Suas formas alotrópicas incluem, surpreendentemente, uma das substâncias mais frágeis e baratas (o grafite) e uma das mais duras e caras (o diamante). Mais: apresenta uma grande afinidade para combinar-se quimicamente com outros átomos pequenos, incluindo átomos de carbono que podem formar largas cadeias. O seu pequeno raio atômico permite-lhe formar cadeias múltiplas; assim, com o oxigênio forma o dióxido de carbono, vital para o crescimento das plantas (ciclo do carbono, a fotossíntese); com o hidrogênio forma numerosos compostos, denominados, genericamente, hidrocarbonetos, essenciais para a indústria e o transporte na forma de combustível derivados de petróleo e gás natural. Combinado com ambos forma uma grande variedade de compostos como, por exemplo, os ácidos graxos, essenciais para a vida, e os ésteres que dão sabor às frutas. Além disso, fornece, através do ciclo carbono-nitrogênio, parte da energia produzida pelo Sol. O carbono é a plataforma da vida sobre a Terra. Mas a mídia parece não saber, e não dá bola para essas coisas. A camada de gases de efeito estufa - GEE Se ela não existisse morreríamos fritos durante o dia (assim como os animais e plantas), pela ação dos raios solares, e à noite congelaríamos pelo frio, pois o calor se dissiparia na estratosfera. A camada de "GEE" é composta em 99% de nitrogênio e oxigênio, sendo que apenas 1% contém carbono, hidrogênio, metano e outros compostos químicos. Dessa ínfima parcela de 1% o carbono representa 0,035% hoje em dia, mas já foi de 0,029% há uns 2 séculos atrás, quando começou a era industrial. Ou seja, do total da camada de "GEE" o carbono representa somente 0,035%. De outro lado, verifica-se que a proporção de carbono na camada de GEE aumentou cerca de 20% nos últimos duzentos anos e seria responsável pelo futuro cataclisma que se anuncia para dentro em breve no planeta, ou seja, o apocalipse. [CO2] Não citados: Xenônio (0,00001%), Dióxido de enxofre (0,2 ppb), Neônio (0,0018%), Criptônio (0,0001%) e Argônio (0,093%). Hidrogênio (0,00005%), Sulfeto de hidrogênio (0,2 ppb). Não citados: Xenônio (0,00001%), Dióxido de enxofre (0,2 ppb), Neônio (0,0018%), Criptônio (0,0001%) e Argônio (0,093%). Hidrogênio (0,00005%), Sulfeto de hidrogênio (0,2 ppb). “Verdades” convenientes O documentário "Uma verdade inconveniente", apresentada pelo político e hoje prêmio Nobel da Paz, Al Gore, faz sensacionalismo com a presença do carbono que teria subido de 278 ppm (partes por milhão) no início do século XX para 370 ppm no início do século XXI, e de que isso iria aquecer o planeta. [co2] Ora, esqueceu de esclarecer, nessa profecia apocalíptica, várias questões sobre o carbono: 1 – cerca de 60% do carbono que está na atmosfera é sequestrado pelas algas marinhas e 40% pelas florestas e árvores urbanas remanescentes, de outras vegetações naturais, e de atividades agrícolas. 2 – se não houvesse esse carbono na atmosfera não haveria fotossíntese, e sem essa não haveria agricultura, florestas, árvores; 3 – mais de 50% do carbono está fixado nas árvores (na madeira e raízes) e na agricultura (nas raízes) em forma de "carbono estocado". 4 – outros 50% do carbono estão no solo (trazidos de volta pelas chuvas) e o sistema de plantio direto e pastagens bem manejadas são uma forma de conservar (sem liberar) este carbono. 5 – o carbono atmosférico (CO2 e CO = monóxido de carbono, tóxico) está concentrado sobre as áreas de queimada e nos grandes conglomerados urbanos participando da "aura" amarronzada sobre todas as grandes cidades quando as sobrevoamos nas aterrissagens e decolagens por avião. Esta concentração de poluentes de origem urbana tem duas formas de ser dissipada: ou pelos ventos ou por chuva, e neste último caso provoca o fenômeno da "chuva ácida", muito comum em metrópoles gigantescas como Pequim, Nova York, São Paulo, Los Angeles etc. Estimativa dos maiores depósitos de carbono na Terra [CO2] Acesso em: outubro 2009.Fonte: Pidwirny, M. (2006). "The Carbon Cycle". Fundamentals of Physical Geography, 2nd Edition. Disponível em: http://www.physicalgeography.net/fundamentals/9r.html O CO2 não esquenta nada Mas alguns cientistas insistem em afirmar a necessidade de reduzir suas emissões, e a mídia repete de forma unânime a papagaiada proselitista. Se há algum fator que provoque o aquecimento planetário eles seriam dois, de evidência elementar, porém cientificamente ainda não comprovados: 1 – solos degradados, áridos, semi-áridos e desérticos. Estes, além de não conterem água atenuadora, nem água e vegetação vaporizadora para formarem nuvens refletoras e sombreadoras, emitem calor em excesso, que a tal camada de GEE (majoritariamente vapor de água, veja tabela acima) "segura", por ser composta de água na forma gasosa. A idéia é de Odo Primavesi, engenheiro agrônomo, ex-pesquisador da Embrapa Sudeste, São Carlos, SP, e um dos 17 cientistas brasileiros signatários do já famoso relatório do IPCC ( International Panel Climatics Changes, na sigla em inglês), e que juntamente com outros 2.500 cientistas do mundo inteiro, representando mais de 120 países, assinaram o documento. Muitos cientistas foram vozes e opiniões vencidas, apesar de contrários à tese do CO2 ser a causa única do aquecimento. É que venceu por votação, mas longe de haver unanimidade entre os participantes. De outro lado, nem todos eram exatamente cientistas, muitos eram apenas especialistas em diversas áreas do conhecimento humano, sendo funcionários de grandes empresas estatais ou privadas, mas com interesses na polêmica questão. 2 - a energia solar, incidente sobre o planeta. Segundo Odo Primavesi, “o foco para esse painel foram os gases, e não havia espaço para incluir outros fatores diferentes de gases (como tentou sugerir), que em realidade respondem por somente 30% das mudanças climáticas (correntes marinhas respondem por mais 10%, áreas degradadas geradoras de calor em excesso (acima de 300 W/m2) por mais 40% a 50%, e outros, como a variação na intensidade do sol, por mais 10% a 20%). Somente 1/3 da Terra são ambientes terrestres, e 40% ou mais destes são áreas desérticas, semi-áridas, degradadas, gerando pulsos de calor em excesso. Mesmo áreas não consideradas degradadas, agrícolas, inclusive no Brasil, podem gerar calor em excesso no inverno seco, quando sem cobertura vegetal permanente vaporizando água”. Porcentagem de efeito estufa em função do gás Gás de efeito estufa Efeito, % Vapor de água 36 a 66 Dióxido de carbono 9 a 26 Metano 4 a 9 Ozônio 3 a 7 Fonte: Randy Russell (2007) Nuvens podem praticamente dobrar o albedo da Terra de 15% (sem nuvens) para 31%, e são responsáveis pela reflexão de 17% da energia solar incidente de volta para o espaço, evitando que gere calor. Copenhague vem aí Ou seja, depois desse encontro, se for confirmada a "culpabilidade" do CO2, mesmo que sem provas, apenas considerando os indícios e as suspeitas das provas ditas circunstanciais, já consagradas pela reunião de Kyioto, vamos tentar conquistar a "economia de baixo carbono". A Europa já tem antológicos projetos de lei aprovados em alguns países, para multar pesadamente os emissores exagerados de CO2 e cobrar impostos adicionais dos tradicionais "criminosos ecológicos" que não reduzirem suas emissões. A ideia é acabar com os cassinos das bolsas onde se compra penitência por emissão de CO2. Entretanto, recentemente, num seminário em Brasília, que reuniu empresários agrícolas, ambientalistas e gente do governo, tive notícias de uma das conclusões do seminário, em alto e bom som, e de bom senso: "Ambientalistas e agricultores concordam que a ciência deve mediar o debate entre os dois setores". Ou seja, os contendores, pelos menos os líderes, não aguentam mais tanto bate-boca inútil e publicitário sobre a sustentabilidade, e pedem socorro aos cientistas. Os cientistas se fingem de mortos, o assunto parece que não é com eles. A mídia não deu bola para o pedido de SOS daquelas lideranças. Enquanto isso Copenhague vai se aproximando, sem definições prévias, sem acordos, sem ajustes, sem consenso. (Nota de Odo Primavesi: muitos cientistas, por terem uma visão mais ampla e de conjunto global, estão desesperados em ver que seus clamores não são ouvidos, pois o que vale é a decisão política norteada por interesses econômicos de curto prazo, e que pouco ligam para o médio e longo prazo. O único segmento da sociedade que pode levar ao rumo certo é a iniciativa privada (empresários e financistas), devendo estar cientes de que mudanças são investimentos, e envolvem sacrifícios, mas que em mutirão, em rede integrada regional e global, levarão aos resultados esperados, com lucros sustentáveis). Corre-se o perigo, no pós Copenhague, da seguinte situação paradigmática: toda atividade humana emissora de CO2 será coibida. É fácil imaginar multas e impostos a quem respirar (pois emite CO2), inclusive na prática da corrida matinal. Por enquanto, apenas os automóveis dos egoístas poderiam ser poupados, enquanto não chegam os combustíveis gasosos, à base de hidrogênio. Problema será quando alguns cientistas e jornalistas descobrirem que as árvores e plantas em geral, no período noturno, emitem parte do CO2, ao invés de resgatarem o mesmo como fazem durante o dia. Quem sabe alguém da grande mídia põe o problema em debate e acabe com essa unanimidade infantilizada que está se tornando uma verdadeira hipocrisia internacional. O carbono faz parte, a menor parte do problema. Boas práticas de manejo dos solos (urbano e rural) poderiam reduzir os maiores problemas. Enquanto isso, cresce de forma acelerada o aumento de áreas degradadas, geradoras de calor. Extensão de áreas secas por continente Continente Extensão Valor relativo Total Árido Semi-árido Sub-úmido Árido Semi-árido Sub-úmido seco seco milhões de ha % Ásia 1.657,78 704,3 727,97 225,51 25,48 26,34 8,16 África 1.298,11 467,6 611,35 219,16 16,21 21,2 7,60 Europa 218,03 0,3 94,26 123,47 0,01 1,74 2,27 América 517,07 4,27 130,71 382,09 6,09 17,82 4,27 N-C América S 378,61 5,97 122,43 250,21 7,11 14,54 5,97 Oceania 708,95 459,5 211,2 38,24 59,72 27,42 4,97 Global 4.778,55 1.641,94 1.897,92 1.238,68 Fonte: FAO (2002) Estimativa de desertificação (excluindo áreas hiper-secas) Tipo de paisagem Área (1) Tipo de Área (2) degradada degradação de solo milhões de milhões de ha ha Pastagens naturais 757 Erosão hídrica 478 Lavouras 216 Erosão eólica 513 Áreas irrigadas 43 Química 111 Física 35 Total 1.016 1.137 Fontes: 1 - UNEP (1991), 2 - Oldeman & van Lynden (1998). As maiores vilãs são as pastagens mantidas sob superpastoreio. E a erosão hídrica e eólica. O presente artigo teve a colaboração e participação do engenheiro agrônomo Odo Primavesi, um dos 2.500 cientistas signatários do IPCC, em 2007. _ Postado por richardjakubaszko às 18:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, Primavesi 10 comentários: 1. [blank] thomas@fendel.com.br13 de outubro de 2009 15:45 Caro Jakubaszko Parabéns pelo artigo desabobalhante. Gostaria apenas de sugerir uma correção: O combustível da moda é o hidroBOBOgênio e não o nitroBOBOgênio... Detalhes em: http://www.fendel.com.br/logias.html ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de outubro de 2009 16:26 Thomas, obrigado, corrigi o erro por aqui no blog (de revisão é claro...), e olha que essas coisas passam mesmo! O problema aBOBAlhante é que a gente revisa o vernáculo e esquece do principal... outro 'pobrema' é que o artigo está em uns 20 sites por aí afora na internet... vai ficar nitrogênio mesmo, he, he, he, mas acho que ninguém nota... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de outubro de 2009 12:32 Caros leitores: na aba lateral do blog, à direita, vc encontra 2 coisas interessantes: 1 - a capa da DBO Agrotecnologia com o mapa-mundi feito pela NASA e que mostra as temperaturas no solo, e suas implicações. 2 - anúncio do Google que, ironicamente, ou quem sabe (?) é por gozação, de uma empresa que vende serviços e papéis da malfadada emissão de CO2!!! É, nem por aqui, e nem falando mal deles, a gente se livra dessa tchurma!!! Ô praga!!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de outubro de 2009 18:47 Caros leitores do blog, vejam o programa "A grande farsa do CO2: cliquem abaixo nos links, cada um com 5 a 10 minutos, é um documentário produzido e exibido pela BBC: parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=L18k0Y5MMok&feature=related parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=r68nSt2fMPY&feature=related parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=KNtvuA-D_O8&NR=1 parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=7QojxAG_rd8&NR=1 parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=0mZSKRDDBFE&NR=1 mostra a dependência econômica da ciência, a vinculação política aos interesses econômicos. Parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=atYTQ3soxZo&NR=1 Aqui nesta parte 7 do vídeo jornalistas ingleses criticam a neurose da mídia em relação a questão ambiental e ao aquecimento, mais ou menos o que fiz no artigo. Vejam que no artigo fui "comedido", mas no vídeo o meu colega inglês é ácido. Depois de assistir essas 6 ou 7 partes do vídeo da BBC faça uma reflexão, caro leitor, não apenas sobre a questão do aquecimento, mas compare sobre a qualidade dos programas de TV dos ingleses e a nossa TV tupiniquim... abissal a diferença, né não? Ô raça poderosa que somos... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de novembro de 2009 11:46 Descobri um trabalho científico muito interessante, publicado na internet. Trata-se do texto "Desmistificando o aquecimento global" de Luiz Carlos Baldicero Molion, cientista do Instituto de Ciências Atmosféricas, Universidade Federal de Alagoas. O artigo do Prof. Molion é esclarecedor de muitos aspectos sobre o debate do aquecimento. Recomendo a todos que se interessam por este assunto: http://www.alerta.inf.br/files/molion_desmist.pdf ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de novembro de 2009 08:10 Recebi por e-mail de Gerson Machado, um mineiro que reside lá na Inglaterra, os links abaixo, com a recomendação de visitar os mesmos. Recomendo selecionar os links, copiar e colar no browser. http://www.telegraph.co.uk/finance/economics/6599281/ Societe-Generale-tells-clients-how-to-prepare-for-global-collapse.html http://blogs.telegraph.co.uk/news/jamesdelingpole/100017393/ climategate-the-final-nail-in-the-coffin-of-anthropogenic-global-warming/ http://www.telegraph.co.uk/news/features/6617754/ The-ranks-of-the-50p-tax-rate-rebels-are-swelling---but-will-they-really-all-leave.html Tax dodgers prove robust in hard times http://www.ft.com/cms/s/0/20a9548a-d623-11de-b80f-00144feabdc0.html By Alistair Gray Published: November 20 2009 23:09 ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo8 de fevereiro de 2011 08:17 Olá. Parabéns pelo texto. Mas, no subtópico "O CO2 não esquenta nada", você disse que ia citar os dois fatores que causam o aquecimento global - e sua enumeração parau no item 1. Abraços. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de fevereiro de 2011 09:03 É verdade, o texto ficou truncado. A 2ª possível causa seria uma atividade solar intensa, observada nos anos oitenta e noventa do século passado, mas também essa hipótese já foi descartada por inúmeros cientistas. Num próximo comentário, por gentileza, assine o comentário, no texto do comentário, e , se possível, siga as instruções contidas na janela do texto dos comentários. Normalmente não publico e nem respondo comentários anônimos. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [6-Cachorro] Fabiano C. Almeida10 de fevereiro de 2011 22:08 O problema que vivemos é exesso de industrialização, de plástico (que vem do petróleo), super-população e hábitos não naturais, incluindo alimentação e consumo em geral. Isso gera poluição e desequilíbrios, como calor e chuvas ecessivas, e principalmente: mal estar pelo péssimo ar respirado. É claro que a mídia não aponta as verdadeiras causas e nem estimula uma mudança geral no consumo, em vez disso cria esses rótulos: Aquecimento Glogal e alta emição de CO2,e muitas emprezas que poderiam realmente contribuir com o meio-ambiente acabam lançando falsas propagandas de que estão emitindo menos gazes... ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Bill Ferstein, USA24 de junho de 2014 11:23 My brother suggested I might like this blog. He was entirely right. This post truly made my day. You can not believe just how so much time I had spent for this info! Thank you! Bill ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 6 de outubro de 2009 Publicidade animal Richard Jakubaszko A publicidade sempre sonhou usar outros sentidos além do visual (imagens, fotos, filmes) e do som (palavras e música). Por exemplo, usar o sentido do olfato como estímulo sensorial para anunciar alimentos e perfumes com maior índice de persuasão. Já pensaram, comercial de TV de um pudim, chocolate ou iogurte, ou anúncio de perfume em revista, com o cheiro do produto? Nas revistas isso até já é possível hoje em dia, apesar de custar muito caro, na TV deve demorar um pouco mais, mas nos cartazes outdoor isso já é possível. Na Alemanha a subsidiária da Purina usou cartazes de rua para divulgar ração para cães, com perfume do produto, e os futuros clientes parece que aprovaram... qual o(a) dono(a) que resistiria a tamanho interesse? [aromahipin] [aromahipin] Postado por richardjakubaszko às 23:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, mundo moderno, propaganda Um comentário: 1. [blank] Renato Villela8 de outubro de 2009 17:21 Fantástico Richard. Muito bom. De fato não dá para resistir a esse apelo canino... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 2 de outubro de 2009 FIM DOS ORÁCULOS por Roberto Barreto, de Catende. Minha imaginação não consegue chegar às raias do que a Rede Globo deve estar maquinando para faturar com as Olimpíadas de 2016. Faturamento, em cima de idiotas, não me passa pela cabeça, talvez porque estudei comunicação, na década de 70, numa escola, a ECA – sigla que para mim, nordestino, representava algo nojento -, em que a idéia de trabalhar para promover unicamente o mercado era algo impensável. Mas, como quase tudo que vem acontecendo no governo do Lula acaba classificado, por sortudos, como lanço da sorte, a decisão do Comitê Olímpico de trazer os jogos de 2016 para a Cidade Maravilhosa só pode ter saído da mente de uma gente que ignora a inexistência de uma política em prol do esporte em nosso país. Demos sorte, portanto. Imagino que Juca Kfouri tivesse – e tenha – lá suas razões para defender Madri, Chicago e Tóquio, jamais o Rio de Janeiro, para acolher as Olimpíadas durante o que, espero, seja mais um mandato de Lula. O egrégio jornalista sempre defendeu nosso esporte, lembremos, com ênfase no futebol profissional, como um Quixote em luta contra os moinhos do poder retrógrado, representado por figuras como o Teixeira, da CBF. Palmas. Pena que o sopro do COI tenha girado as pás em sentido contrário aos dos desejos do famoso jornalista. O jornalismo, que fez do Juca uma estrela, hoje é luz apagada pelas práticas da promoção entre amigos. O oráculo, hoje global, perdeu o dom das revelações, tornando-se uma divindade que vive de um séquito louvaminheiro. Prefiro, portanto ficar com as palavras do Lula Paz & Amor, aos trechos do discurso que consegui anotar, minutos antes do anúncio da nossa vitória. ‘'A alma extraordinária do brasileiro merece... A diferença substancial é que estávamos com a alma, com o coração... Eu não estarei mais como presidente, mas hoje recebemos o respeito... Essa é uma vitória da América Latina.... O Brasil merecia fazer uma Olimpíada... O olhar, o gingado, a cor, o olhar do nosso povo... O Rio de Janeiro não ganhou do Obama... O Rio de Janeiro tem alma, quer fazer uma Olimpíada... Eu confesso que não tinha mais razão para ficar emocionado... Orgulho imenso por estar defendendo o Brasil. Nós conquistamos cidadania absoluta. Agora quero descansar, agradecer a cada pessoa mais humilde'. Bastou-me, embora reconheça os elogios feitos pela imprensa internacional, a inglesa particularmente, ao publicar que o discurso do Lula foi fundamental para a nossa vitória. Bom que concordem conosco. A íntegra do que nosso Presidente falou encontra-se na internet e, possivelmente, estará em nossos meios de comunicação hoje à noite e, na imprensa escrita, amanhã de manhã e no fim de semana. Um aviso: a VEJA talvez traga que tudo aconteceu por conta de um vacilo das nações desenvolvidas ou mesmo de uma débâcle ante o passageiro imperialismo megalonanico. Que hacer, camaradas? Chicago, eliminada. Espanhóis, com seu espírito ‘deportivo extraordinario’, esperavam os votos de Tóquio em sua urna, e não caíram. Bom, agora, como canta o Gonzaguinha, vamos continuar, viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno - e olímpico - aprendiz! _ Postado por richardjakubaszko às 17:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, polêmica, política, TV Globo 4 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de outubro de 2009 23:51 Discurso de Lula aos membros do COI, em Copenhague, no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=A5zrPRusLcY ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Joelma Amaral4 de outubro de 2009 19:49 Richard, Olimpíadas, aí vamos nós, teremos muito a comentar daqui para frente, não é? Vamos ser otimistas, creio que Deus está de nosso lado e trará um pouco de paz! abraços Joelma Resposta: com toda certeza, minha caríssima amiga... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Renato Villela8 de outubro de 2009 18:11 Quero ver todo esse sentimentalismo quando começarem a chegar as contas, superfaturadas, é claro. O discurso é bonito sim, mas não será plausível se escandalizar depois que o orçamento previsto para o Pan 2007 estourou em 8 vezes o previsto? Não é plausível se escandalizar depois que um dos coordenadores dos Pan é condenado pelo TCU à devolução de R$ 18 milhões aos cofres públicos e mesmo assim recebe o aval do prefeito do Rio para organizar os Jogos Olímpicos? Não é possível se escandalizar por ter total consciência de que ninguém - simplesmente ninguém, a começar pelo sr. Carlos Nuzman - será punido pelos desvios de dinheiro público nos Jogos Pan-americanos? É, eu devo ser da "direita raivosa" mesmo, por cobrar, de quem quer que seja, de que partido seja, honestidade com o meu País. Caro Roberto Barreto, Gonzaguinha não seria leviano a ponto de cantar "é bonita, é bonita, é bonita" para uma farra como esta. Justo ele, que desceu do Morro de São Carlos e conheceu, como poucos (ou muitos), a desigualdade neste País. Por favor, nos poupe. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Roberto Barreto, de Catende8 de outubro de 2009 20:12 Caro Renato Villela, a vigilância sobre a farra com o dinheiro público não é prerrogativa da 'direita raivosa', mesmo daquela de convicção plenamente alicerçada. Nem da esquerda, raivosa ou não, que no meu entender é coisa sem significado para o povo brasileiro. Já teve importância, não sejamos injustos, mas hoje... PC do B? Paes, no Rio? Exima-me. Bom, se o TCU só conseguir o veredicto sobre as contas dos PAN em 2016, o que não é impossível, vou provavelmente ter que rever essa minha emoção superficial e débil ao torcer pelas Olimpíadas no Brasil. Decerto conhecemos um monte de exemplos de condenação de contas pelo TCU que deu em nada, nunca por falta de cobrança. Há que se bater na porta da justiça, que por sinal anda em campanha para recuperar a própria imagem. A idéia de que esse governo é pior do que os que lhe antecederam, no tocante à prática do roubo, é primária ou tendenciosa. É tedioso, para não usar outro adjetivo, navegar dessa forma nessas águas para tentar defender quem quer que seja, inclusive o governo Lula. Eu não gostaria que o TCU exigisse só a devolução do dinheiro do tal Ricardo Leyser, mas, com todo sentimentalismo, que o colocasse na cadeia, uma vez condenado. Quanto à 'apropriação' e convite ao canto com os versos do Gonzaguinha não significa que situo o compositor como leviano, pois o tenho em alta conta e jamais cometeria tal barbaridade. Ele não tem nada com isso. No mais, considere-se poupado. Abs, RB ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 29 de setembro de 2009 Milho resistente por Roberto Barreto, de Catende. Nos Caminhos de Pedra, município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, além da presença humana de origem marcadamente italiana, existem tesouros culturais, arquitetônicos e paisagísticos que, às vezes, oferecem aos visitantes surpresas que parecem retiradas d’algum baú imemorial. Imagine-se entrando numa propriedade, caminhando pacificamente, à procura de anfitrião, no cascalho de uma aléia formada por videiras que o convocam a visitar a embosqueirada adega, uma envelhecida construção de madeira cujas portas e janelas ficam permanentemente abertas em convite à degustação. A suave luz invernal, que apura os meios-tons para o fotógrafo amador, penetra no ambiente decorado por cestas de colheita da uva dependuradas nas vigas, pairando sobre os tonéis onde dormem os vinhos, a grapa, os licores. No exíguo quadrilátero de chão batido, dois tonéis servem de mesa, com sua fartura de garrafas, em dionisíaca oferta, a ser desarrolhadas pelo constrangido turista, que inevitavelmente acaba caindo em tentação. À saída, a alguns metros dali, na porta de uma casinha, uma senhora acena em cordial despedida. O visitante retribui e vai em frente, com a sensação de que viveu uma experiência ilusória, mas só até chegar ao local onde funcionava o antigo moinho Cecconello, hoje a Casa da Erva-Mate, onde a produção também parece conduzida por fantasmas, que trabalham animados pelo barulho de cascata produzido pela roda d’água. No relógio está a explicação para a ausência humana: a hora é do sagrado almoço, acompanhado da indispensável sesta. Nos Caminhos, como os caminhantes, ao almoço, pois, na Cantina Strapazzon, onde o espera um pão caseiro com manteiga, de entrada, um bom vinho da casa, naturalmente, e uma inesquecível massa que pode ser recheada com uma pasta de abóbora, por exemplo. Depois da refeição, continuar a caminhada para ampliar os conhecimentos sobre um dos primeiros núcleos da imigração italiana no Rio Grande do Sul, com suas construções que conservam uma história mais que secular: casas de pedra centenárias, casas de madeira com três pisos, capelas, porões onde mulheres dão continuidade à arte de tecer herdada das avós. Um mundo formado por sete comunidades que compõem o Distrito de São Pedro (São Pedro, São Miguel, Barracão, São José da Busa, Cruzeiro, Santo Antônio e Santo Antoninho), resgatado por iniciativa do engenheiro Tarcísio Vasco Michelon e do arquiteto Júlio Posenato, a partir de um levantamento do acervo arquitetônico do município de Bento Gonçalves realizado em 1987. Nesse itinerário da cultura que os imigrantes italianos construíram na serra gaúcha a partir do século 19, encontrei Seu Bertarello, proprietário do moinho que carrega o nome centenário da família e é classificado, pela Associação Caminhos de Pedra, entre as maiores atrações do lugar. RESISTÊNCIA Fundado em 1856, o moinho passou, em 1911, para os Bertarello, família oriunda de Carrara, comuna italiana da região Toscana. O bisavô Jácomo nasceu por lá e veio em 1875 para o Brasil, onde nasceu o avô Giuseppe. Nas mãos da família, o empreendimento funcionou até 1977, quando surgiu o que Seu Bertarello chama de “a crise dos moinhos coloniais”, assim por ele descrita: “A ordem veio de cima, lá de Brasília, obrigando todo mundo a fazer um tipo de cadastramento no Ministério da Agricultura, uma coisa praticamente impossível, para a gente simples que trabalhava nesse recanto do mundo. No fundo, a idéia era acabar com os moinhos coloniais e entregar tudo nas mãos das grandes empresas, ou seja, uma história que já vimos se repetir muitas vezes contra quem não tem poder”. O nome José Mário Bertarello tornou-se, por sua luta, uma espécie de Quixote às avessas, pois, ao contrário do famoso personagem de Cervantes, saiu do ventre do moinho para defender seu patrimônio, enfrentando monstros burocráticos ditatoriais que, na década do nosso famoso Milagre Econômico, tentaram – e quase conseguiram – eliminar todos os moinhos coloniais. Daqueles 368 pequenos moinhos que existiam na região, apenas 12 sobreviveram funcionando até hoje. “Naquele tempo, os agricultores plantavam o milho e o trigo que alimentavam os moinhos. Com a ação do governo e o abatimento total, a cultura foi sendo substituída pela fruticultura e os moinhos morrendo”, explica Seu Bertarello. Os Bertarello também foram obrigados a parar, mas, por iniciativa do filho, Ailor, retomaram as atividades em 1985 e estão no seu cantinho até hoje, moendo seus 1.200 quilos de milho, branco e amarelo, por dia. Na época em que existia o trigo, eles moíam 5.000 quilos por dia desse grão. Ao voltar a São Paulo, veio-me a inspiração para compor uma letra que até hoje está à espera de melodia, assim como os Bertarellos estão a minha espera de braços abertos, para beber água na bica e comer uma polenta com frango caipira. Aí vai. PEDRA 90 Milho, moinho, pedra. Mói, mói, mói, mói, Mói, mói, mói O milho é antigo A pedra muito mais Mói, mói, mói, mói, Mói, mói, mói Nos Caminhos de Pedra Resiste o moinho Defendido à lança Por certo imperioso Quixote orgulhoso A quem Deus retirou Como um de Camões Mas, decerto dobrou, No que ficou bem visto, A capacidade Da percuciência E mói, mói, mói, mói Mói, mói, mói Bertarello é pedra 90 Mói branco e amarelo Pra bolo e polenta Água nasce na serra Vem pedra-ferro abaixo Duetar com a moenda Pro milho debulhado Dançar cateretê Até se desmanchar Na alegria de ser Esculento na vida Fortuna de ouro Uma festa na mesa Ode ao Duradouro E mói, mói, mói, mói Mói, mói, mói Bertarello é pedra 90 Mói branco e amarelo Pra bolo e polenta [berta-1] [berta-2]Acho, enfim que a resistência dos Bertarello valeu a pena, pelo menos para um jornalista saudosista como eu, que trouxe farinha de milho dos Caminhos e ganhei de Seu Bertarello, o Pedra 90, duas espigas enormes, uma de grãos amarelos, outra de brancos, incentivado a iniciar uma produção que poderia repetir a façanha dos pés de milho do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, dando ‘20 espiga em cada pé’, se porventura eu encontrasse uma nesga de terra, onde pudesse plantar, no meio do asfalto paulistano. Bom, ando pensando em adotar uma praça. _ Postado por richardjakubaszko às 18:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, literatura Nenhum comentário: domingo, 27 de setembro de 2009 O Brasil com "Z" dos tucanos Richard Jakubaszko O jornalista Paulo Henrique Amorim publicou hoje em seu site, o Conversa Afiada, que "ontem num encontro do PSDB que aconteceu em Natal (com a presença de Serra e Aécio) , eles resolveram 'sair do armário' e assumiram sua postura de tornar o Brasil uma neo-colônia". Para aumentar a foto clique na imagem. [Brazil] Postado por richardjakubaszko às 19:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010 Nenhum comentário: quinta-feira, 24 de setembro de 2009 Pucinelli versus Minc, uma boa briguinha. Por Roberto Barreto, de Catende. PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) O sul-matogrossense, André Puccinelli, afirmou que estuprará o Ministro Minc em público, uma séria ameaça, ele é o governador. RBdC ET. Comentário do blogueiro: dou um doce pra ver essa briguinha esquentar... É evidente que o governador não precisava apelar para a violência sexual nesse caso, acabou por ser chamado pelo ministro de homossexual enrustido, e por aí a coisa vai, mostrando o alto nível dos debates. Postado por richardjakubaszko às 00:19 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento Nenhum comentário: domingo, 20 de setembro de 2009 Desfazendo por RUBEM ALVES (enviado por Daraitalo, a mulher que escreve, minha filha, a antropóloga e cientista social Andrea Jakubaszko) Desfaço 76 anos... ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ Na contabilidade dos anos de vida, tudo que parece mais é menos; Chronos é o deus cruel que devora seus filhos ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ O PRIMEIRO filósofo que li ainda adolescente, um dinamarquês chamado Kierkegaard, escreveu que "a pessoa que fala sobre a vida humana, que muda com o decorrer dos anos, deve ter o cuidado de declarar a sua própria idade aos seus leitores". E isso porque não temos pela manhã as mesmas ideias que temos no fim do dia. Uma ideia dita de manhã abre um cenário. A mesma ideia dita no crepúsculo abre outro cenário diferente. Monet sabia disso. Sabia que um monte de feno que as vacas identificavam como o mesmo através das horas do dia, sob as diferentes oscilações da luz, se tornavam outros. Assim, ele não pintava o mesmo monte de feno várias vezes: ele pintava os vários montes de feno que se revelavam sob as oscilações da luz. Apresso-me, portanto, a revelar a minha idade, para que os meus leitores vejam o que estou vendo. Hoje, dia 15 de setembro de 2009, estou desfazendo 76 anos. Minha idade pinta uma paisagem crepuscular. O revisor se apressará a corrigir o meu erro. Eu devo ter me distraído, coisa compreensível na minha idade... Não há nem na literatura nem na linguagem comum exemplo desse uso estranho da palavra "desfazer" para se referir ao que acontece num aniversário. O certo é "fazer". Ato contínuo ele deletaria o "des" e o texto ficaria liso, sem causar tropeções no leitor: hoje, dia 15 de setembro, o Rubem Alves está "fazendo" 76 anos. Assim tem sido minha relação com revisores: desentendemo-nos sobre a vida e sobre as palavras... Aí me veio à memória uma observação de Rolland Barthes que não consigo repetir por não ter encontrado o livro: ele disse (perdoem-me se me engano!) gostar dos textos que fazem tropeçar e não dos textos próprios para deslizar. O deslizamento deixa os pensamentos do jeito como estavam, enquanto que o tropeção e o tombo são ocasiões para o susto e a súbita iluminação. É um equívoco contabilizar o número dos anos vividos na coluna da adição. Adição é a coluna do "mais". Diz que algo aumentou. Mas o que aumentou? A vida? Na contabilidade dos anos de vida, tudo que parece "mais" é, na realidade, um "menos". O número contabiliza os anos que foram desfeitos. Chronos é o deus cruel que devora os seus filhos... O correto seria perguntar ao aniversariante: "Quantos anos você não tem? E ele responderia "Eu não tenho 42". "Quantos anos você está desfazendo hoje? Estou desfazendo 54..." Lá estão as velinhas sobre o bolo, coroadas pelo fogo, maravilhoso símbolo da vida. Aí todos começam a bater palmas, a sorrir e a cantar: o aniversariante irá apagar as chamas com um sopro. No seu lugar ficarão os pavios negros, retorcidos, soltando fumaça, trevosos. Apagadas as velas, todos batem palmas e riem. Confesso que não entendo... Bachelard o disse com delicadeza insuperável: "A vela que se apaga é um sol que morre. O pavio se curva e escurece. A chama tomou, na escuridão que a encerra, seu ópio. E a chama morre bem; ela morre adormecendo"... Quero que minha chama se apague adormecendo. Não quero que um sopro forte apague o meu fogo. Espero que minha vela vá se desfazendo vagarosamente... No meu aniversário não haverá velinhas a serem apagadas com um sopro bruto. Vou mesmo é acender uma vela bem grande que deverá ser acesa e ficar acesa até que o último amigo se despeça. Então eu e minha vela, sozinhos como dois amantes, nos despediremos... Até o ano que vem, se os ventos não forem fortes... _ Postado por richardjakubaszko às 10:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Filosofia, literatura Nenhum comentário: sexta-feira, 18 de setembro de 2009 Uma entrevista histórica de Lula Richard Jakubaszko Parafraseando David Ogilvy, eu gostaria de ter escrito o texto abaixo. Coluna Econômica - 18/09/2009 - Luís Nassif A nova proposta de tributação da caderneta de poupança é mais simples do que a proposta anterior. Há tempos, era possível vislumbrar o que seria a crise global do financismo e o que viria depois. No meu livro “Os Cabeças de Planilha” – lançado em 2005, mas com escritos de alguns anos antes – preconizo a volta do nacionalismo, da defesa da produção e do emprego nacional, como um dos elementos centrais da nova política do país. E, nessa linha, a convocação das grandes empresas brasileiras, das estatais, a articulação das pequenas em cima de um pensamento comum. No seu primeiro mandato, Lula marcou passo, manteve a ortodoxia do Banco Central, avançou pouco em novas políticas. No segundo, pegou no breu, com a massificação de políticas sociais. Com a crise mundial, o ganho de competência na gestão (com PACs, Luz Para Todos etc) e, agora, o pré-sal, consolidou seu pensamento. No jornal O Valor de ontem, concedeu sua mais importante entrevista. Pela primeira vez, ficou claro o que o mundo viu em Lula. Na entrevista, Lula sintetiza de forma singular qual o país que irá legar. Não foi uma lista de obras ou de feitos, mas uma conjunção de princípios econômicos e políticos que entrará para a história. *** Em relação aos próximos passos, fala de um novo PAC para o período 2011-2015, uma lei consolidando todas as políticas sociais, a medida garantindo a universalização do acesso à Internet. Mais importante são os conceitos exarados: - um salto em direção à industrialização com o uso de ferramentas de política industrial. Como, por exemplo, na decisão de aproveitar o pré-sal para construir um novo pólo petroquímico; - a responsabilidade das grandes multinacionais brasileiras em investir no país olhando o futuro e não o seu caixa. É quando cobra da Vale os investimentos em novas siderúrgicas para o país não se conformar em ser um mero exportador de minérios. - acabar com essa história de que todo investimento deve se fixar exclusivamente nos custos (o que justificaria importar quase tudo): “quando começamos a discutir com a Petrobras a construção de plataformas, ela dizia “nós economizamos tantos milhões. Eu falava, e os desempregados brasileiros, e os avanços tecnológicos brasileiros?” - sobre o papel do Estado, consolidou a ideia de que o Estado não pode ser o gerenciador, o administrador. Tem que ter o papel de indutor e de fiscalizador”. - O papel das Estatais, passando por cima das conveniências políticas. Mostra que ao comprar a Nossa Caixa, perguntaram se não se incomodaria em fortalecer o candidato José Serra. Mas era importante para alavancar o crédito, especialmente na crise. - Sobre o fortalecimento do Estado, rebateu a ideia de que basta uma reforma fiscal e arrochar salários do funcionalismo para resolver a questão. Mostrou como o setor público perdeu quadros preciosos por falta de salários. E a importância do reforço em áreas chave, como educação. O importante é analisar os serviços que o Estado presta e procurar aperfeiçoá-los. - Rebateu a tentativa de alguns setores aliados de criar um “risco Serra”. Mostrou que, entre quem entrar, não haverá loucuras nem com o Banco Central nem com o mercado Sobre Estadistas – 1 Um dos atributos do estadista não é apenas o de construir o futuro de um país. Por não ser um intelectual, não sofistica o discurso. Mas tem a capacidade de identificar o essencial e comunicar em linguagem clara e objetiva. No Brasil pós-ditadura, três políticos juntaram esses atributos. Mesmo sendo um desastre político, Fernando Collor teve insights brilhantes, definir o rumo para os quase vinte anos seguintes. Sobre Estadistas – 2 De seu lado, o governador paulista Mário Covas conseguiu definir um discurso de casamento da política com o bem comum e da importância da responsabilidade fiscal, que seria uma das marcas dos anos 90. Junto com Sérgio Motta são os políticos que dão o tom da social democracia do PSDB, que se perde depois com a diluição do governo FHC e com sua liderança posterior, descaracterizando o partido. Sobre Estadistas – 3 Na entrevista, Lula consolida definitivamente os valores que marcarão o país daqui para frente: responsabilidade fiscal; resistência total contra a inflação; defesa da produção nacional; extensão da responsabilidade sobre o país para todos os setores, não apenas o governo; a importância fundamental da inclusão social; a visão da política, sem as radicalizações de outros momentos e de outras campanhas. Sobre Estadistas – 4 A maneira como se refere aos candidatos – Dilma, José Serra, Marina Silva e Heloisa Helena – mostra o político que prepara-se para sair de cena colocando-se acima das paixões da política diária. Qualquer um deles seria ótimo para o país, por casarem responsabilidade social com seriedade e visão próxima sobre o futuro. A maneira como desmonta o terrorismo contra Serra é exemplar. Sobre Estadistas – 5 Deve-se ler várias vezes a entrevista para se acreditar nela. Não se trata de boa vontade com o sindicalista que fala errado mas se expressa bem. O que impressiona é a doutrina exposta, a capacidade de identificar os pontos essenciais na construção de um país, a lógica objetiva com que expõe os princípios. Enfim, uma aula de teoria política inimaginável a alguém com a formação de Lula. Sobre Estadistas – 6 Com seu discurso, além disso, ele procura esvaziar a grande ameaça que poderia comprometer o futuro do país: a radicalização nas próximas eleições, criando um clima de divisão do país e expondo o vitorioso a quatro anos de guerra com a oposição. Depois o início atabalhoado de seu governo, do episódio do “mensalão”, da falta de traquejo inicial para alianças, Lula chega ao último ano como um dos presidentes fundamentais na história do país. Blog: http://www.luisnassif.com.br/ E-mail: luisnassif@ig.com.br Comentário do blogueiro: para ler a entrevista na íntegra, publicada no jornal Valor Econômico de 17/9/2009, clique no link a seguir: http:// clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/9/17/ lula-propoe-uma-consolidacao-das-leis-sociais Postado por richardjakubaszko às 12:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula, Nassif Nenhum comentário: domingo, 13 de setembro de 2009 Morre Norman Borlaug Richard Jakubaszko Recebi e-mails do Prof. Antonio Roque Dechen, diretor da ESALQ, e do Dr. Fernando Penteado Cardoso, presidente da Agrisus, comunicando a morte de uma das maiores personalidades do século XX, o engenheiro agrônomo Norman Borlaug, prêmio Nobel da Paz em 1970. Minha profunda admiração por esse cientista se traduziu na publicação de inúmeros textos de sua autoria na revista DBO Agrotecnologia, o mais recente é o texto originalmente publicado no New York Times, em agosto último, sob o título “Os Produtores Podem Alimentar o Mundo”, com tradução do Dr. Cardoso, com chamada de capa, e cuja reprodução está no site da revista: http://www.dboagrotecnologia.com.br/ Abaixo o informe do Prof. Roque e do Dr. Cardoso: O MUNDO PERDE UM APÓSTOLO DO ALIMENTO por Fernando Penteado Cardoso O Brasil Perde um Grande Amigo. Faleceu em Dallas/TX/EUA na noite de 12 de Setembro o insigne agrônomo e cientista, apóstolo mundial do alimento, Dr.Norman Borlaug, vitima de câncer e suas complicações. Grande amigo do Brasil, visitou o país desde a década de 1940 quando se dedicava ao melhoramento de variedades de trigo e procurava plantas diversificadas por todo o mundo, inclusive no Rio Grande do Sul, onde Beckman e associados se dedicavam à seleção desse cereal. Na década dos anos 1990 viajou diversas vezes para Sete Lagoas/MG para colaborar com a Embrapa na genética da variedade do milho de proteína de qualidade, conhecido por "Opaco 2". Em 1995, a convite da empresa Manah S.A. percorreu a região do cerrado e pronunciou palestra a funcionários e produtores convidados, ocasião em que emitiu o inédito elogio de que "o que acabava de ver na recuperação do cerrado, transformando terras fracas em solos férteis de alta produtividade, era o maior acontecimento na história da agricultura do século XX, a nível mundial". Retornou ao Brasil no inicio de 2004 por iniciativa própria, pois queria ver o que havia acontecido no cerrado. Em companhia do Prof. Ed Runge da Universidade Texas A&M e do Presidente da Fundação Agrisus F.Cardoso, percorreu os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais em S.Paulo, tendo feito palestra na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-USP em Piracicaba e visitado o Reitor da Universidade de S.Paulo. Após presenciar a colheita de soja em Sapezal/MT, seguida de plantio de milho, ele confidenciou "este foi um dos dias gratificantes de minha vida". Esteve presente à cerimônia da outorga do Prêmio Mundial do Alimento (World Food Prize), instituído por sua iniciativa, quando três agrônomos foram distinguidos pelo trabalho de recuperação do cerrado brasileiro: Alysson Paulinelli (ex Ministro da Agricultura, idealizador do Programa do Cerrado-PROCER na década de 1980), Edson Lobato (EMBRAPA-Cerrado, Planaltina/ DF) e o americano Colin McClung (IRI, Matão/SP). Em recente artigo publicado pelo New York Times em Agosto último, sob o título “Os Produtores Podem Alimentar o Mundo” ele volta a manifestar sua confiança na tecnologia ao afirmar que “melhores semente e fertilizantes, não mitos românticos, permitirão que assim o façam”. Borlaug recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1970 e em seu país foi homenageado com a Medalha Presidencial da Liberdade (1977), a Medalha de Ouro do Congresso (2006) e a Medalha Nacional da Ciência (2007). O mundo chora a perda de tão distinto agrônomo/cientista, um idealista preocupado com a produção mundial de alimento no presente e no futuro. _ Postado por richardjakubaszko às 18:58 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Borlaug, ESALQ, Fernando Penteado Cardoso, superpopulação 3 comentários: 1. [blank] Santin Gravena14 de setembro de 2009 07:31 Richard, Eu senti muito, mesmo, pois tenho uma foto ao lado dele quando estive num congresso do SBPC no Rio (eu proferi palestra no mesmo simpósio do Prof. Paterniani em que o palestrante principal era ele e tive a oportunidade de conhecê-lo). Saudações Prof. Santin Gravena GRAVENA Ltda - Diretor Presidente ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Paulo Sérgio Pires14 de setembro de 2009 08:51 Li o artigo do Borlaug, que pena né? A agricultura perde um grande nome de sua história. Quanto ao Minc, esse cara é complicado, como a Dilma também o é. Abração, PAULO SÉRGIO PIRES ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Antonio Roque Dechen14 de setembro de 2009 23:37 Richard Tudo bem com você? O texto que passei para você sobre o Dr. Norman Borlaug foi escrito só pelo Dr. Fernando Penteado Cardoso. Um abraço e parabéns pelo blog. Roque ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 13 de setembro de 2009 Carlos Minc, o ministro turrão. Richard Jakubaszko Melhor talvez seja chamar simplesmente de teimoso esse ministro Minc. As alternativas seriam quase xingamentos, como birrento, quem sabe burro ou ignorante. Pois o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, sugeriu esta semana, mais uma vez, seis alterações no Código Florestal atual, para valer quando entrar em vigor o novo Código no final do corrente ano. As mudanças propostas por Stephanes incluem a retirada da proibição do plantio de áreas consolidadas em morros, topos e encostas; a soma das reservas legais com APPs (Áreas de Preservação Permanente); a liberação da reserva legal, com o tamanho da propriedade sugerido pelo ministro em até 150 hectares. Com isso calcula-se atingir 95%, ou até mais, do total das propriedades. Além disso, Stephanes propõe a compensação em outras áreas, em obediência à legislação anterior e, por fim, que as penalizações e multas feitas fora do período devam ser automaticamente eliminadas. Na avaliação do ministro, 70% do território nacional já é caracterizado hoje como reserva de alguma espécie. "Devemos atingir 80% em breve e esse território está todo congelado para qualquer atividade econômica". Falando frontalmente contra o ministério do Meio Ambiente a uma plateia formada basicamente por produtores rurais, Stephanes queixou-se de que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, não aceita mudar nenhum ponto da atual legislação. "Pelo ministério do Meio Ambiente não se muda nada, mas precisamos de alterações no curto prazo ou teremos sérios problemas pela frente". Não sei se o ministro Minc entendeu o que o colega da Agricultura falou, mas apresso-me a “traduzir” a mensagem: vai faltar comida, ou melhor, a oferta de alimentos vai ser drasticamente reduzida e estes vão ficar muito mais caros. Capisce ministro Minc? Afinal, o que querem os ambientalistas? Preservar tudo? Agora investem até contra o Cerrado, lamentam através da grande mídia que quase 50% desse “magnífico” bioma, com vocação para ser uma imensa savana, portanto um solo degradado, já foi alterado para a implantação de lavouras e pastagens, e “acusam” que é tudo para se ter lucro... A mídia concorda com tudo, parece não ter competência para contestar o ministro que tem ideias mais curtas do que as mangas de seus coletes. Ora, lucro agora é pecado? Talvez ganância, mas seria um pecado venial, até porque a acusação é dessas coisas politicamente corretas, para não dizer capenga e infantil, além de rasteira. O ministro Minc precisa saber que se faz agricultura para produzir alimentos e biocombustíveis, além de fibras, e que estes últimos, depois, viram coletes coloridos para enfeitar o sortido guarda-roupa dele. Alguém aí, que esteja lendo este texto, avise o ministro Minc que alimento não nasce na gôndola de supermercado. Alguém aí avise o ministro e seus amigos ambientalistas que para estancar a oferta de alimentos precisaria reduzir antes o número de bocas que gostam de comida, porque o planeta está com 6,7 bilhões de almas, ou melhor, bocas famintas, e vamos aceleradamente para 9 bilhões dentro de 25 anos. Alguém aí avise o ministro de que terá de reinventar a roda do crescimento da economia para garantir emprego aos que vão nascer no futuro breve. Como vão fazer para reduzir o crescimento demográfico não é problema meu. Apenas sei que precisa fazer isso. Nesse sentido, por vezes me acusam de “catastrofista”, mas informo que tenho um amigo, fazendeiro, que se autointitula “otimista”, e diz acreditar que a natureza irá nos pregar uma peça inesquecível dentro em breve com uma hecatombe, virose, pandemia ou sabe-se lá o que, que irá extinguir de um só sopro mais de 2,5 bilhões de bocas do planeta, “solucionando” a questão ambiental, e mitigando os problemas para daqui a um século e meio, no mínimo. Sei lá se vai ou não acontecer tal fatalidade, não tenho bola de cristal, mas talvez fosse melhor que acontecesse, o quanto antes, seja pela providência Divina, seja pela ação inconsequente da humanidade com o consumismo e com essa estranha mania de, todo dia, três vezes ao dia, ficar engolindo alimento. Que vício idiota esse, não é mesmo? Nessa marcha consumista não vai sobrar nenhuma árvore na Amazônia daqui a uns 50 anos, querem apostar? Pode colocar um exército de milhões de mincs de braços dados nas bordas de toda a imensa floresta, não vai sobrar uma só árvore para contar a história. Até porque, primeiro os madeireiros tiram as árvores de lá, e os fiscais do Ibama, subalternos do ministro Minc, não nos esqueçamos, não estão nem aí, ou eles deixam os caminhões passar, se ficar uma propina, evidentemente, ou a madeira é apreendida para efeito midiático do ministro dos coletes, que adora aparecer na mídia. Jamais vi uma árvore queimada, esturricada pelas queimadas. Porque os madeireiros passam por lá antes disso, uma eterna coincidência... É, é melhor avisar o ministro Minc que ele é turrão, é birrento, é burro (porque pouco inteligente) e ignorante (no sentido lato de ignorar) das coisas da vida e do campo. Ou então há comprometimento com outros interesses, inconfessáveis por sinal, porque o que ele vai conseguir com essa birra e teimosia, é colocar um nó górdio no agronegócio e que depois será difícil de desatar, para não dizer impossível. Levem em consideração que não afirmei que o ministro é vigarista, ainda não tenho certeza de que ele mereça esse rótulo, apesar dele achar o contrário em relação aos produtores rurais que plantam a comida que ele come. Mas depois que come tenho certeza de que ele cospe no próprio prato, é claro, caso contrário seria um incoerente. Já sugeri uma vez, e repito: pegue seu boné, mas não esqueça dos coletes, e vá tomar sol na sua praia do Leblon, senhor ministro da teimosia. Aproveite e relaxe, faça muita passeata em favor da liberação da sua maconha, talvez a única agricultura possível dentro de sua ótica. _ ET. Recomendo a leitura da matéria de capa da revista DBO Agrotecnologia, título "Corredores ecológicos: sim a sustentabilidade é possível!". Leia em arquivo PDF no site da revista: www.dboagrotecnologia.com.br Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, código florestal 8 comentários: 1. [blank] Roberto Barreto, de Catende14 de setembro de 2009 10:44 Já tivemos um Ministro Turra, agora, um Turrão, pronto. abs, RB ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Daniel Simões17 de setembro de 2009 11:22 olá. tambem trabalho no agronegocio, mas vejo sua afronta ao ministro um tanto preconceituosa e usando talvez a mesma birra que atribui ao minister. Nao acredito q va faltar comida ou q a oferta diminua caso a lei ambiental continue. acho isso um força barra danado pra aumentar os lucros dos nossos patrões (gringos). por favor, se permita analisar condições ambientais e somar base para criticas..... senão soa assim como percebi. abraço, ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de setembro de 2009 11:58 Daniel, não há preconceito meu quanto ao ministro, e muito menos fiz uma afronta. Ele, pelo contrário, chamou agricultores e deputados de vigaristas, depois retirou o xingamento enviado aos deputados, mas não o dito aos agricultores. Ele fez afrontas... Se vc ler alguns dos meus artigos, encontráveis aí ao lado, no "arquivo do blog" vc vai entender melhor a questão. Recomendo "Agricultura é poluição", "O que será do agronegócio daqui a alguns anos", "Somos todos culpados", "Me engana que eu gosto, mas a gente precisa discutir a relação", os "Mitos amazônicos" e ainda "A sustentabilidade do agricultor". Se tiver mais um tempinho leia o "IPCC, e se os cientistas estiverem enganados?" Se vc não acredita que vai faltar alimento, ou a oferta será reduzida, é porque vc não mora neste planeta, ou lê jornais demais, pois os jornais não falam disso, informam mal, de forma ideologizada. Ano passado os alimentos ficaram muito caros, lembra? Pois vai voltar a acontecer isso, muitas vezes. O planeta, cada vez mais, tem menos terra disponível para plantar, onde tem terra não tem água. Os EUA podem aumentar só 10% a área de plantio, a China menos de 5%, a África poderia crescer, se tivesse água, mais uns 40% ou 50%, e a Austrália menos de 10% de crescimento. No Brasil poderíamos crescer, multiplicar em até 3 ou 4 vezes as áreas de plantio, mas agora querem "tombar" não apenas a Amazônia, mas o Cerrado e até a caatinga... Os gringos estão, isso sim, comprando muita terra nos cerrados, e isso encareceu o valor da terra não apenas por lá, mas no Brasil todo. Se aprovarem no Congresso as limitações propostas pelos ambientalistas vai ser um Deus nos acuda, depois não se lamente. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [DSC02157] Victor Farjalla17 de setembro de 2009 12:01 Para começo de conversa, as mudanças no código ambiental, até podem ser necessárias, porem será q é certo mesmo plantar em encostas e topos de encostas ainda mais com as técnicas usadas pelos produtores rurais ??? lembrassem que essa medidas não são apenas para preservar mais uma área verde ! Um mata no topo do morro fornece nutrientes a toda chuva para as parte que se situam a baixo dela !!! Ahhh mais os ruralistas preferem comprar fertilizantes químicos !!! A mata na encosta evita a erosão ! mas os ruralistas preferem tudo plano !!! Essas áreas terão de sempre ser APPs (proteção permanente, sem retirada de árvores), assim como as beiras de rios, Reserva legal é a proporção q pode ser usada sustentavelmente, uma coisa não tem haver com a outra ! Meu caro pensador (do agronegocio) o código florestal não tem a menor intensão de diminuir a produção ou atrapalhar a vida do agricultor ! vc como um grande pensador deveria conhecer melhor as propriedades rurais q respeitam o código na integra e produzem mais alimentos por hectare do que áreas imensas de monocultura onde os rios se assorearam, encostas desmoronaram, nascentes secaram e por ai vai... O Minc é teimoso ? Concordo ! Mas meu caro, se ele não for teimoso vai ser considerado um bundão, pois vai ceder a os interesses dos ruralista (empresários) que só querem lucro imediato. O Minc é burro ??? Bom, pelo que eu vejo, o Stephanes que quer plantar nas encostas e topos de morro, e você concorda como se isso fosse a solução para a fome no mundo ! Não estou aqui defendendo o Minc, estou aqui mostrando que seus argumentos não tem base para justificar a “produção alimentos”. O código ambiental visa uma produção de alimentos que não agrida o meio ambiente para q essa produção seja eterna e limpa ! O Stephanes nessa jogada, quer tirar seus comparsas grandes produtores e grandes desmatadores da ilegalidade. E você diz que ele está lutando para o bem da produção de alimentos ? bom, não vejo esses alimentos disponíveis para nós brasileiros... Ass. Victor Farjalla Pontes Biólogo – Permacultor De uma propriedade de 8ha onde 60% é de mata, o topo da montanha é floresta, as encostas com mais de 45º são floresta, na borda do rio tem 30 metros de floresta a nascente tem 50 metros de perímetro florestal, mesmo assim tenho uma reserva legal agroflorestal que alem de gerar alimento suficiente para eu e minha família gera uma renda que mantem o sitio. Ainda sobra espaço para horta, criações, e para a casa ! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de setembro de 2009 16:19 Victor, acho que vc não leu o projeto do Código Florestal, aliás tenho certeza que não. Se a aprovação ocorrer, as áreas rurais terão de ser "recompostas" em mata natural da região, como é que isso será feito é que ninguém sabe, seja em beira de rios e córregos e TAMBÉM nas encostas de morros onde já se plantou... Assim, o estado do Espírito Santo, por exemplo, deixa de fazer agricultura, sabia? Lá se planta café, mamão, coco, flores, pimenta, frutas em geral, plantas perenes, todas alimentos se vc não sabe. Da mesma forma a maçã em SC e RS, da mesma forma os parreirais do Vale dos Vinhedos terão de ser "recompostos" em "mata natural", porque um bando de irresponsáveis em Brasília e outros espalhados pelo Brasil adentro assim exigem.... Ora, faça-me o favor! Outra coisa: saiba que conheço mais de 5 mil propriedades rurais no Brasil inteiro e inclusive muitas no exterior. Talvez vc é que precise conhecer a realidade rural do Brasil. Aproveite a recomendação que dei ao leitor acima e leia alguma coisa dos meus artigos que estão no "arquivo do blog" aí do lado, quem sabe vc se instrui um pouco sobre o que é produzir alimento. Obrigado por me chamar de "pensador", mas quem deveria aprender a "pensar" são os ambientalistas, a maioria um bando de ditadores irresponsáveis, mas conheço alguns sérios, que não são radicais como vc e esse ministro carioca defensor da maconha. Ele deve achar que plantar maconha é "jardinagem", né? ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Cagea Centro Acadêmico de Gestão Ambiental - ESALQ - USP13 de outubro de 2009 11:41 Piracicaba, 10/10/09 Proteção Ambiental e Agricultura: será tão simples criticar? CAGeA, órgão acadêmico dos estudantes do curso de Gestão Ambiental da ESALQ, em razão do texto acima (Carlos Minc, o ministro turrão), vem opinar sobre questões levantadas pelo autor. Essa manifestação tem por objetivo possibilitar o exercício de reflexão sobre a parcialidade com a qual certos profissionais tratam questões complexas como o meio ambiente, e também sobre o radicalismo, que dificulta sobremaneira o entendimento e a construção conjunta de nossa realidade. Por meio de xingamentos e outras artimanhas lingüísticas, o autor tenta bestializar a postura do Ministro do Meio Ambiente na defesa das bases jurídicas para a proteção das florestas no Brasil, isto é, as disposições legais dessa natureza presentes no Código Florestal Brasileiro. Apoiar politicamente o Ministro da Agricultura nesse debate, postando-se a favor de suas propostas para a alteração do Código Florestal é prerrogativa de qualquer cidadão. Enquanto ente político, o indivíduo tem o direito de se posicionar de acordo com suas convicções e anseios sociais, embora seja mais salutar que o faça a partir de uma análise crítica da realidade na qual quer intervir. A questão ambiental não é mera política. Política é a decisão, mas para chegar a ela em termos de meio ambiente, há, no mínimo, fatores técnicos muito importantes a serem considerados. Essa parte técnica geralmente está ligada a diagnósticos, estudos e extrapolações que permitam diminuir as dúvidas em relação à implementação de tais políticas. Mas que dúvidas seriam essas? “Qual a capacidade de suporte desse ambiente à intervenção proposta, seja ela social ou tecnológica?”; ou ainda, em português claro: “Quanto o ambiente agüenta de alteração?”. É disso que se trata quando nos referimos às bases técnicas de políticas ambientais. Ainda nessa linha, é por isso que foi instituído, no Direito Ambiental, o Princípio da Precaução, o qual determina que na ausência de certeza técnica /científica é melhor não intervir. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] CAGEA Centro Acadêmico de Gestão Ambiental da ESAL-USP13 de outubro de 2009 11:47 Considerando esse raciocínio, não se pode simplesmente desconsiderar, como faz o autor, a importância do bioma Cerrado e de sua preservação, considerando-o como tendo “vocação para ser uma imensa savana, portanto um solo degradado”. Segundo dados da Embrapa, que apontam para a relevância da conservação da vegetação nativa no Cerrado, 94% da água que corre na Bacia do Rio São Francisco em direção ao Nordeste provém do Cerrado, apesar de apenas 47% da bacia estar dentro inserida nesse bioma. No caso do sistema Araguaia-Tocantins, que drena para o Norte e deságua no Pará, 71% da água nasce no Cerrado. A proporção é a mesma para o conjunto das Bacias do Paraguai e do Paraná, que drenam grandes áreas do Centro-Sul. Isso sem discutir a questão da biodiversidade. Ainda, para ilustrar a relevância maior da agricultura em relação ao meio ambiente, o autor recorre à típica argumentação de que “(...) se faz agricultura para produzir alimentos e biocombustíveis (...)” e que “(...) para estancar a oferta de alimentos precisaria reduzir antes o número de bocas que gostam de comida (...)”. De fato, a importância da agricultura é incontestável, ainda mais quando se pensa no crescimento populacional que enfrentaremos neste planeta. Mas isso nos permite abrir mão de nossos recursos e serviços ambientais, que também são essenciais para o ser humano, em favor do crescimento da agricultura? E onde está a discussão sobre a eficiência? Tanto em produção quanto em distribuição? O setor industrial conseguiu, na última década, performances importantes em relação a esse aspecto. Tal postura, guardadas as diferenças entre tais setores, também deveria ser uma bandeira para a agricultura, pois do mesmo modo que a alimentação é um direito fundamental do ser humano, assim o é o direito à qualidade de vida e ao meio ambiente equilibrado. A diferença crucial é que sem alimento perecemos rapidamente enquanto organismos, mas e sem os recursos e serviços ambientais necessários, será que não pereceremos enquanto sociedade? Acima foi utilizado propositalmente o termo crescimento da agricultura. O propósito foi justamente o de contrastar com a idéia de desenvolvimento da agricultura. Se o foco fosse desenvolver a agricultura, com todo o valor qualitativo e coletivo que o termo abarca, não haveria tanto o que temer em relação ao ambiente. Principalmente, a sociedade não haveria de estar discutindo a supressão de normas de defesa ambiental como maneira de viabilizar uma atividade econômica. TEXTO SEGUE ABAIXO: Adotando esse ponto de vista, nota-se que por meio do abrandamento da tutela ambiental quem se inviabiliza é a própria atividade econômica, pois sua base é estruturada na existência e utilização dos mesmos recursos que pretende continuar utilizando de maneira ineficiente. Eis o fundamento da insustentabilidade. Assim, o intuito dessas palavras é demonstrar que não há lugar para personalismos contra o ministro “x” ou “y”, para a parcialidade e nem para radicalismos na discussão da proteção ao meio ambiente. O problema é muito mais amplo e complexo, e por isso, são necessárias soluções também complexas que envolverão diversos atores sociais. Soluções estas que, necessariamente, deverão ser pautadas por ética, conhecimento técnico, comprometimento com a coletividade e, por fim, real vontade política. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de outubro de 2009 11:54 RESPOSTA DO BLOGUEIRO amigos do Cagea, lembro que foi o ministro que começou este debate com inúmeras baixarias, chamou os agricultores de vigaristas, e não retirou o que disse, mas 'desdisse' o que falou dos deputados, foi pressionado e baixou a crista, assim, é puxa-saco de políticos, mas nos agricultores quer ainda bater. Macho o cara, né? Leiam artigos meus aqui no blog, também sou ambientalista,mas saibam que a questão virou política, sim, é dessa forma que os ecologeiros agem, com leis restritivas, p/preservar tudo, proibir. Não vai dar meus caros, é incoercível (é que nem espirro, não dá para segurar ou proibir) preservar a Amazônia, quanto mais os cerrados. O planeta é um imenso formigueiro humano e tudo será devastado pela humanidade se não houver uma queda no crescimento demográfico. Pensem nisso... A propósito, vocês leram o artigo "CO2: a unanimidade da mídia é burra", que está na home do blog? Vejam lá se a questão não é política... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 11 de setembro de 2009 Orgânico versus Convencional Enviado por Ralph Werhle Caro Richard, Recentemente no seu blog este assunto estava em pauta. Abaixo artigo publicado hoje no Food Navigator http://www.foodnavigator.com que tampouco vai ser a palavra final sobre o assunto, mas vale a pena ler para entender o que foi levado em conta na avaliação. Tem tb a referência sobre o trabalho original! Abs, Ralph French study says organic food is healthier By Jess Halliday, 11-Sep-2009 A new review from France has concluded that there are nutritional benefits to organic produce, on the basis of data compiled for the French food agency AFSSA. The conclusion opposes that of a UK study published last month. Whether or not organic food brings nutritional benefits over conventional food has been a matter of considerable inquiry and debate. The issue came to a head last month when a study commissioned by the UK¹s Food Standards Agency (FSA) concluded that there is no evidence of nutritional superiority. Now, however, a review published in the journal Agronomy for Sustainable Development has said drawn wildly different conclusions. Author Denis Lairon of the University of Aix-Marseille coordinated an ³up-to-date exhaustive and critical evaluation of the nutritional and sanitary quality of organic food² for AFSSA, which was originally published in 2003. The new review is based on this, as well as the findings of new studies published in the intervening years. Lairon concluded that organic plant products contain more dry matter and minerals such as iron and magnesium and more antioxidant polyphenols like phenols and salicylic acid. Data on carbohydrate, protein and vitamin levels are insufficiently documented, he said. Organic animal products were seen to have more polyunsaturated fats. Is nutrition important? In the wake of the FSA report publication, organic groups and the media debated the reasons for consumers¹ keenness to buy organic produce. Many concluded that nutritional benefit is not necessarily at the forefront of their minds, but they are more driven by food safety and environmental aspects such as pesticide use. Unlike the authors of the FSA study, Lairon did look at food safety. He concluded that between 94 and 100 per cent of organic food does not contain any pesticide residues, and organic vegetables have about 50 per cent less nitrates. Organic cereals, however, were seen to have similar levels of mycotoxins overall compared with conventional cereals. Emphasis on quality The FSA study looked at evidence from studies published in the English language, and notably drew attention to shortfalls in the methodology of many which means their findings could not be included. The original AFSSA report, too, placed a high onus on quality or study. Selected papers had to refer to well-defined and certified organic agricultural practices, and have information on design and follow-up, valid measured parametres and appropriate sampling and statistical analysis. Source: Agronomy for Sustainable Development (2009) DOI: 10.1051/agro/2009019 ³Nutritional quality an safety of organic food. A review² Author: Lairon, D. Abs, Ralph _ Postado por richardjakubaszko às 14:48 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, fome, Orgânicos 3 comentários: 1. [blank] Odo Primavesi12 de setembro de 2009 17:59 Oi, Richard, com boas práticas de manejo os convencionais tb podem ter qualidade, e com más práticas de manejo os orgânicos podem ser um lixo. Por isso do controle rigoroso dos orgânicos (e o relaxado dos convencionais). Abraços, Odo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Fernando Penteado Cardoso12 de setembro de 2009 23:14 Sob ângulo comercial, compreendo os franceses. Agora, sob aspecto técnico / científico inclino-me para os ingleses. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Eduardo Daher14 de setembro de 2009 10:29 Richard, um pouco de polêmica não faz mal a ninguém: O texto abaixo foi publicado na Índia, dia 7 último: Eduardo Daher A false choice There is need for both organic and inorganic food Business Standard / New Delhi August 7, 2009, 0:37 IST The findings of a study sponsored by the British Food Standards Agency, that organic food is no healthier and provides no significant nutritional benefit when compared with conventionally produced food, may have irked the proponents of organic agriculture but it comes as no surprise to farm scientists. This latter group had always believed and argued that, qualitatively, there is hardly any difference between organically and inorganically produced foods. The difference is basically in productivity. Inorganic agriculture, involving the use of chemical fertiliser and pesticides, gives a far higher out-turn than organic farming where the use of any artificial and/or chemical input is strictly forbidden. Though organic food lobbyists worldwide have rubbished the British report, which is based on 162 scientific papers published in scientific journals over the last 50 years, there is little or no reason to doubt the credentials of those who have put this study together. Besides, agricultural scientists have sound logic to back them. They argue that plant roots absorb nutrients in their most elementary form, regardless of the source they come from. The quality of the produce depends largely on inherent genetic traits and the overall health of the plants, and not so much on the way they are grown. That is why different varieties of the same crop, having dissimilar genetic make-up, yield foods of dissimilar quality even if grown in a similar manner. The real problem with non-organic foods is the presence of pesticide residues owing to the indiscriminate use of plant protection chemicals. The problems posed by chemical fertiliser are basically environmental, because they usually spew harmful gases and also leach down to contaminate underground water. But toxic residues in foods are common in countries like India, where farmers routinely disregard instructions for safe use of pesticides. The consumers of organic foods can at least be sure that they are not ingesting health-injurious toxins. This means it is futile to debate the superiority of one form of produce over another. Both organic and inorganic forms of agriculture have their place in farming systems. While organic farming, producing chemical-free foods, has a niche and rapidly-growing market, reckoned globally at $48 billion in 2007, inorganic agriculture is needed to feed the ever-swelling human and livestock population. Organic farming is expanding rapidly in India too, in response to the growth in demand for chemical-free products. The total area under organic agriculture, estimated at over 530,000 hectares in 2008, is projected by the agriculture ministry to expand to nearly two million hectares by 2015. This should be deemed a welcome development as there is no reason why consumers who are willing to pay higher prices for organically-produced safe foods should be denied such products. But since the real challenge before mankind is to ensure food security for the millions, high-yielding, conventional agriculture is indispensable, whether it uses chemical inputs or not. Tags : British Food Standards Agency ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 6 de setembro de 2009 Pílula do dia (pode ser tomada na véspera) por Roberto Barreto, de Catende Com su mano de Dios, Maradona colocou o selecionado argentino no inferno astral. (Depois dos 3 x 1 de Rosário, Argentina, neste sábado, carimbamos nuestro passaporte em cima dos hermanos) Postado por richardjakubaszko às 11:54 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: terça-feira, 1 de setembro de 2009 Assassinaram o Hino Nacional Richard Jakubaszko Assassinaram o Hino Nacional, amigos leitores do blog, vamos de mal a pior. Ouçam o que fizeram clicando no link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=TfzyqxWHrQo Postado por richardjakubaszko às 15:45 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 2 comentários: 1. [blank] Gualberto Vita1 de setembro de 2009 17:37 Na verdade, executaram o hino nacional.... Gualberto Vita ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Jeffrey Abrahams1 de setembro de 2009 17:59 Patético!!! Jeffrey Abrahams, Capital, SP. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 22 de agosto de 2009 A entrega de Dona Marta Roberto Barrreto, de Catende Na seção São Paulo Reclama, página C2, na edição de 16 de agosto passado do jornal O Estado de São Paulo, em destaque, sob o título Propina no trânsito, há uma carta assinada pela senhora Martha M. que é um dos melhores retratos dos costumes que estamos cultivando onde se plantando tudo dá. Em resumo, explica dona Martha que no dia 30 de julho, às 19h30min, transitava o filho dela num automóvel, na Avenida Dr. Arnaldo, no Sumaré, quando foi parado por dois policiais porque estavam ilegíveis os números da placa traseira. Surpreso com o fato, pois nunca dera atenção à negligência, o motorista sugeriu como solução ir até sua residência, a dois quarteirões dali, para trocar de veículo. Os policiais, segundo ela, não só não aceitaram como fizeram uma conta rápida e informaram ao rapaz o valor da multa: 700 reais. O filho de dona Martha deve ter feito lá suas contas também e pensado rapidamente numa solução amigável. Agora, atenção, vai aí entre aspas ou ipsis litteris, como se dizia antigamente, as palavras da mamãe. “Diante do silêncio dos policiais, sugeriu R$ 50. Silêncio novamente. Aumentou para R$ 70 e ouviu do policial que precisava consultar seu companheiro, que aceitou a proposta. Como ele não tinha essa quantia na carteira, os policiais o escoltaram até um caixa eletrônico, esperaram que o dinheiro fosse sacado, receberam-no e o deixaram ir embora com o carro irregular. Amedrontado, meu filho se sentiu obrigado a ceder a essa chantagem”. Considerações a partir do fim do parágrafo anterior. A palavra chantagem, segundo o dicionário Houaiss, refere-se a ação de extorquir dinheiro ou favores, sob a ameaça de revelações escandalosas, verdadeiras ou não. O Aurélio, por sua vez, dá praticamente o mesmo significado ao termo, portanto, rigorosamente melhor seria o uso da velha e conhecida extorsão, a não ser que, no olhar do policial, fosse detectada a intenção de colocar um anúncio em jornais e revistas, quiçá na Internet, revelando o inaceitável desleixo, ilustrado pela foto do automóvel. Algo mais ou menos assim: Nunca faça como o filho de dona Martha! Placa ilegível, veículo apreendido! Aí, sim, chantagem, no duro, ou guincho. Feito o reparo, acrescente-se que o porta-voz da Polícia Militar, em resposta, informou que se instaurou uma investigação para apurar os fatos e que não se compactua com esse tipo de ação. Ótimo. O fim a partir das considerações iniciais. Nem conheço dona Martha, porém, tenho certeza de que expôs sua indignação com a melhor das boas vontades, tanto que colocou a iniciativa sobre os ombros do próprio filho. Acontece muito, dona Martha, dado que estamos acostumados a pensar que a corrupção tem apenas um lado, enquanto mais do que sabido é que o processo exige dois. Há, inclusive, uma frase que entre nós ganhou fama na boca de um político paulista: é dando que se recebe. Outra coisa que dona Martha parece desconhecer é que, diante de um policial digno – existe -, não somente o carro seria guinchado para algum pátio público como seu filho seria enquadrado por tentativa de suborno. Muita gente deve achar que o filho de dona Martha seria um corruptor, mas é engano, essa figura não existe no Brasil. Postado por richardjakubaszko às 14:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de agosto de 2009 14:56 Barreto, a carta em si não deixa de comprovar uma certa evolução nos costumes do nosso povo tupiniquim: sim, somos corruptos, mas os guardas são mais corruptos do que nós, pois aceitaram a proposta de uma propina "cala-boca". Depois os portugueses contam piadas sobre nós brasileiros e ainda achamos injusto. Será que algum procurador de justiça leu a carta da Dona Marta? Ou, de repente, veremos surgir alguma ONG sair em defesa dos pobres motoristas sequestrados? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 21 de agosto de 2009 AGU contesta Lei Antifumo de São Paulo Richard Jakubaszko E agora? Como é que vai ficar? Vamos ter de esperar o STF se pronunciar? AGU contesta Lei Antifumo que vigora no estado de São Paulo Norma que proíbe fumo em lugares públicos fechados seria inconstitucional, segundo parecer do órgão. A Advocacia Geral da União (AGU) enviou, na última terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal, um parecer que considera a Lei Antifumo do estado de São Paulo inconstitucional. O relator do documento, ministro Celso de Mello, afirma que o Estado invadiu competência própria da União. Segundo o documento, embora a competência para legislar sobre saúde seja concorrente, compete à União editar normas gerais e aos Estados apenas a competência complementar ou suplementar. Assim, como já há lei federal dispondo sobre normas gerais, não poderia o Estado legislar. A lei federal diz que os estabelecimentos devem manter ambientes próprios para fumantes, enquanto a lei do Estado proíbe que se fume em tais estabelecimentos. Segudo a Agência Estado, o governo do Estado defendeu a legalidade da lei por meio de nota. Afirmou que o Brasil é signatário da Convenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), que "é mais recente e restritiva do que a lei federal". "A Lei 13.541 dá pleno cumprimento ao tratado que determina que: "cada Parte adotará medidas eficazes de proteção contra a exposição à fumaça do tabaco em locais fechados". _ Postado por richardjakubaszko às 14:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, fumo, Serra Nenhum comentário: quarta-feira, 12 de agosto de 2009 Sou fumante, não voto em Zé Serra. Richard Jakubaszko Tudo isso pela simples razão de que a campanha antitabagista do atual governador do estado de São Paulo é truculenta e nada tem de democrática. É nazi-fascista a forma como vem sendo aplicada. Torno-a, portanto, uma campanha ideológica e convido os fumantes a reagirem, a riscarem o nome de José Serra de suas intenções de voto em qualquer campanha futura. Faço sugestão até mesmo de adotarem a frase título deste libelo como adesivo em seus automóveis: "Sou fumante, não voto em Zé Serra". Aos não fumantes, e democratas também, convido-os a participarem dessa campanha, pois imaginem o que virá de proibição truculenta se tal homem público viesse a ocupar o cargo de mais alto mandatário deste nosso Brasil. Ele já proibiu até refrigerantes em cantinas de escolas públicas, sem contar o quentão em festas juninas nas mesmas escolas. Governar, para esse político, é uma questão de mandar, simplesmente proíbe e pronto, sempre se esconde atrás do "politicamente correto". Na medida em que o fumo é uma prática que não é defensável, em termos de saúde pública, aproveita para rechaçar os fumantes e os envia para os quintos dos infernos. É exclusão na cara dura, tudo porque ele não gosta mais de cigarros, ele que é um ex-fumante. A forma truculenta como a campanha vai sendo imposta é lamentável. Há um aparato policial e de fiscais visitando bares e restaurantes, como se fumante fosse um bandido. Não há o mínimo de bom senso, ou de lógica, parecemos um país europeu, não temos outros problemas sociais a serem resolvidos? O governador do Estado de São Paulo parece não ter mais nada de importante a fazer, além de correr atrás de fumante. É por isso que os portugueses começam a contar piadas de brasileiros, ora, pois, pois... Realmente, ficou dura a vida do fumante, pelo menos no estado de São Paulo, e isso tende a ser copiado por outros estados. É que a chamada fiscalização, o patrulhamento, é feito de forma exacerbada principalmente pelos ex-fumantes, que não assumem a sua fraqueza em relação à fumaça, da qual muitos ainda sentem saudades. Esquecem de que faz muito mais mal à saúde o CO2 emanado de seus automóveis. Experimentem colocar um automóvel funcionando num ambiente fechado de 4 x 4 metros por algumas poucas horas (duas horas é suficiente...) e coloquem lá dentro um ser humano ou animal. Vai morrer muito antes de acabar o combustível. Se colocassem 10 ou 20 pessoas fumando nesse mesmo ambiente fechado o máximo que aconteceria ao não fumante seria uma enxaqueca no dia seguinte. Com essas "tecnicalidades" o político Zé Serra não tem interesse em se preocupar, ele exerce seu poder, quer demonstrar "autoridade" ao proibir, acha que exibe "pulso forte" para comandar e para liderar ovelhas desorientadas. É dessa forma truculenta que iniciam as ditaduras, é dessa forma que iniciam os processos inquisitórios e as censuras. Imaginem as futuras proibições que viriam a caminho. "É proibido proibir" foi um libelo nos anos sessenta, tinha conotações políticas, até porque representava a única defesa das minorias, e fumante hoje em dia se torna parte de uma minoria. Para quem não sabe, o cigarro, apesar dos males que possa causar aos fumantes (o que não é generalizado e nem obrigatório), também tem seus pontos positivos, como, por exemplo, ser a principal forma de controlar a anemia ferropriva, quando o organismo não fixa ferro no sangue, mesmo a gente se alimentando corretamente. O cigarro é um dos mais importantes agentes para que se possa fixar no sangue o ferro tão necessário à nossa sobrevivência. Não existe fumante anêmico, sabiam disso, meus caros leitores? Assim, não são somente prejuízos que o cigarro nos traz. Afora o prazer de pitar, sem exageros é claro. Mas este texto não é para incentivar o fumo, é para criticar a violência policial e demagógica do governador Zé Serra. Isto porque ter de aguentar os seguranças e porteiros a nos dizer que na calçada do condomínio não se pode fumar é demais. Aconteceu comigo, estava a céu aberto na calçada do Sheraton Hotel, em São Paulo, pois dei uma escapada do auditório onde se debatiam os problemas do agronegócio no 8º Congresso da ABAG, e fui dar uma pitada. Fui advertido de que ali não poderia fumar, pois "é um condomínio fechado". Mandei chamar a polícia, pois dali não sairia. Estava a céu aberto, nem marquise tinha, mas a proibição teria de ser cumprida, segundo o vigilante segurança. Continuei fumando, não sai dali, mas fiquei pensando na frase do político mineiro José Maria Alckmin, ex-vice-presidente do Brasil, logo após a implantação da ditadura militar no golpe de 1964. Dizia ele que numa ditadura não tinha medo dos generais, mas dos soldados, cabos e sargentos que iriam cumprir ordens de tenentes autoritários, despreparados e mal informados. Aos fumantes recomendo reação e personalidade. Não cedam à passividade e nem se sintam culpados. Se estiverem com ideias de largar o cigarro, que abandonem o vício, mas pensem na forma como isso está sendo feito, semelhante a um ato de tortura. Ato digno de ditadores. Poderia ser de forma mais democrática, com separação de corpos de fumantes e de não fumantes, como, aliás, já estava sendo feito, principalmente em restaurantes. Mas desse jeito, na porrada e na truculência, não dá para aceitar. Faço o que me é possível: vou cabalar votos contrários ao político Zé Serra, pelo menos é democrático e civilizado, e sem violência. Com certeza, depois de perdida a eleição, o Zé Serra vai creditar a culpa pela futura derrota à "Bolsa Família". _ Postado por richardjakubaszko às 17:03 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, fumo, Serra 28 comentários: 1. [blank] Coriolano Xavier12 de agosto de 2009 18:41 Não sou fumante (na verdade um "ex"... e em quase tudo), mas também não voto nele. Abs Coriolano Xavier ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Bete Cervi12 de agosto de 2009 19:07 Vota sim, ele é o melhor. Bete Cervi, Vitória, ES. RESPOSTA DO BLOGUEIRO: voto não, Bete. Mas, vejo que ele contaminou você com o detestável nazi-fascista autoritarismo. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Roberto Barreto, de Catende12 de agosto de 2009 19:23 Bom, Richard, não seja por isso: NÃO sou fumante e NÃO voto em José Serra. Abs, Roberto Barreto, de Catende. RESPOSTA DO BLOGUEIRO: ÓPS! Vejo que começou a campanha... ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] J. Henrique Leme12 de agosto de 2009 21:45 Ainda voto nele, mas concordo com tudo que vc descreve. Para aumentar ainda mais a polêmica assistam a entrevista do governador no Programa do Jo, no qual faz comparações absurdas, e o próprio Jo defende a lei da qual era contra há 3 semanas no programa feito com as jornalistas (meninas do Jo) de quarta feira! J.Henrique Leme ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Antônio Luiz Cerdeira12 de agosto de 2009 21:54 Richard Veja o que vi na internet: "A lei anti-fumo já existe desde 1996, porém basta um governador que tem pretenções futuras reeditá-la para que tudo vire noticia; será que vai pegar ou vai eleger? Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996 Art. 2º. É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente." Antônio Luiz Cerdeira, Jaguariúna, SP. RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Mas o Zé Serra proibiu o fumo até debaixo de marquises... se fosse só em local fechado dava pra aguentar... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Alberto Menoni12 de agosto de 2009 22:00 Oi Richard. Espero que esteja tudo bem com você. Concordo 100% com o meu Governador. Abraço, Alberto Menoni, São Paulo, Capital. RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Seu governador, Menoni, só seu... não é meu, não! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Ariovaldo Carvalho Vieira12 de agosto de 2009 23:29 Richard, Adorei, tbm fumo. Parabéns. Abraços Franja - São Paulo, Capital ResponderExcluir Respostas Responder 8. [dp3] PH Oliveira13 de agosto de 2009 09:49 Olá Richard, Bem, gostaria de dizer que como NÃO FUMANTE convícto e com problemas respiratórios para ficar em lugares onde a fumaça do cigarro se propaga, sou 100% a favor dessa lei que impede fumo em lugares onde eu tenha que compartilhar desse ar. Mas... concordo também que uma lei unilateral, que fere os direitos de qualquer parte, também não é válida! E vou além, essa lei anti fumo é muito parecida com a proibição dos fretados na capital paulista. Ok, ela favorece o trânsito da mesma forma que o a lei anti fumo favorece os não fumantes. Mas proibir que fretados circulem pela cidade e não fornecer uma infra-estrutura de transporte coletivo que atenda um segmento significativo da população é no mínimo uma idiotice e uma falta de vergonha na cara. Bloqueiam os locais onde estes veículos podem parar, mas não criam bolsões nas regiões mais utilizadas por estes, muito menos, suprem a necessidade de transporte coletivo para quem utiliza fretado. É a mesma coisa que estão fazendo com a lei anti fumo. Proibem o fumo em locais fechados, mas não permitem que os estabelecimentos aloquem este público em um local separado, aberto ou mesmo exclusivo para fumantes. Simplesmente proibem! De forma fascista, como você diz e sem direito de argumentação da parte afetada. Sou não fumante e não usuário de fretados, mas sou justo no que diz respeito aos direitos de quem é afetado com leis autoritárias, que têm sim seu valor, devem ser mantidas, mas a partir do momento que sejam criadas soluções alternativas para não excluir parcelas da população dos benefícios que o restante tem. PH ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo13 de agosto de 2009 09:59 Ok, já tentaram proibir a mamadeira para minha filha. Não há nada mais delicioso para uma criança que tomar a mamadeira deitada no sofá. Mas ela toma e não incomoda ninguém, não faz mal a ninguém, ao contrário dos cigarros, que não têm nenhum benefício a não ser para os fabricantes e o próprio governo, que recebe impostos. Adorei morar na Califórnia, onde passei mais de um ano sem respirar nem um microg por mm cúbico de fumaça e isso foi uma maravilha. Discordo de você, Richard, sinto muito. Abraços do amigo!! Giuliano Marchi ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blank] Paulo Cezar Brossmann, Goiânia13 de agosto de 2009 10:21 Caro amigo sou o Paulo, de Goiânia, Vulgo Prof. Pardal. Voce já viu? Nós brasileiros, como nos sentimos em ver nossa incrivel TV ligada, com nossos Filhos juntos. assistindo um Programa saudável, pode ser qualquer um: Ver que por traz disto, tem algo que nós não conhecemos.! Donos de Emissoras de TV, Radio etc.... Estão ganhando, muitissimo e vamos falar alto, DOLARES AMERICANOS NOS CARIBES, ILHAS CANARIAS, PARAISO FISCAIS... EM CIMA DE NOS QUE ESTAO apenas assistindo um programa de TV. Nos Brasileiros são muito acomodados em ver isto e nao fazemos nada. No outro dia ápos Duro dia de Trabalho, estamos nos lá defronte a TV, asssistindo que os Nossos Governantes, com paleto e Gravata, com ar condicionados, e os outros com calor de 42 graus... viajam de aviao de um lado para outro e outros com buracos na pista e dividas atrasadas para pagar se não entregar a mercadoria a tempo, não recebera o puro sangue... ganha dinheiros facil em barganhas, corrupção etc... outro dando o sangue duro para estes almofadinhas... Brasil, nosso Brasil patria amada. Amada como cinco letras e mais cinco letras, eles poderia ter no coração "AMOR" AO BRASIL". Brasil esta sendo vendido via satelite GPS, VUL etc... Nos ares do Brasil a fiscalizar nossa terra que ainda esta intacta, que a deles acabou... Brasil ser Brasileiro, nao ser e ter e estamos perdendo nossas letras de letras. Vamos ver nossos Biodiesel! Cade ele???? Foi?? onde foi.... Existe mas não vemos, será que, está nos tanques de carros a rodar pelo brasil... O certo é ver o Brasil amanha nos Paraisos Fiscais. Brasil... Vamos lá! Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Roberto Barreto, de Catende13 de agosto de 2009 10:32 Caro Richard. Respeito sua opinião, mas gostaria de ver nela incluído algum caminho alternativo à questão, no que diz respeito aos que não fumam. Tenho consciência de que o assunto já foi por demais debatido, porém, como não me parece que seja o caso de dizer, como os padres do Lefebvre, 'ite, missa est', talvez ainda surjam novos argumentos. Não me parece muito simples. Quanto ao voto no Serra, bom, creio que nossas indignações e esforços deveriam se concentrar numa proposta que serviria para evitar a eleição de muita gente, inclusive ditadores: FAÇAMOS UMA CAMPANHA CONTRA O VOTO OBRIGATÓRIO. Grande abraço, RB COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Barreto, acho que a gente já estava seguindo a ALTERNATIVA correta, os fumantes segregados em cantos fechados, ou reservados, nos prédios, restaurantes e demais espaços públicos fechados. O governante em questão só está querendo demonstrar autoridade. Vai ganhar uns votos de não fumantes fanáticos, de ex-fumantes histéricos, mas vai perder o voto de TODOS os fumantes, se isso depender de mim, é claro... A ditadura acabou faz tempo! ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Daniela Jakubaszko13 de agosto de 2009 13:47 Oi Papai, Cê viu o anúncio google que botaram do lado da sua campanha? Kkkkkkkkkk... Adesivos "proibido fumar" para que os estabelecimentos não levem multa! Bom, o Serra tinha de arrumar trabalho para os que perderam muitos reais com a proibição dos cartazes e faixas de rua feira pelo Kassab. Agora eles podem vender adesivos de "é proibido fumar"!!! E eu sempre digo que o tabaco é um poderoso anti-status quo, quem fuma muito - pode até ser passivo - não careteia. Num mundo sem tabaco é mais fácil manipular as pessoas: elas pensam menos e obedecem mais. Não posso provar, mas que o mundo era mais interessante e mais libertário quando enfumaçado, isso era! Agora só nos resta lutar pela liberação da canabis! Essa, "Nem bombeiro pode apagar"! bjs Dani p.s. Ah, claro, não voto no Serra mesmo sendo ex-fumante e achando ótimo chegar em casa depois da noitada sem aquele fedor nas roupas e no cabelo! COMENTÁRIO DO PAI E BLOGUEIRO: Família que vota unida permanece unida! ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] José Emivaldo13 de agosto de 2009 18:25 Valeu Richard, De minha parte parabenizo a ação do governo Paulista e faço votos que os 27 estados brasileiros adotem esta prática. Um abraço, José Emivaldo - Rio Verde, Goiás. RESPOSTA DO BLOGUEIRO: José Emivaldo, protestar é democrático, conforme coloquei, apoiar também, como vc fez. Mas a violência das proibições, a truculência de como está sendo praticada essa obrigatoriedade da lei, lamento discordar de vc, não é democrático e nem civilizado. Apoiar uma proibição dessas é permitir que, no futuro, outras proibições venham, junto com ditaduras. Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Bandeira13 de agosto de 2009 20:02 Prezado Richard, Mesmo respeitando sua opinião, que tem no blog o poder de disseminar, sou radicalmente contra. O cigarro e sua aparente dureza contra o Serra. Entre o cigarro e o não cigarro, não cigarro. Entre Serra e alguém que o Lula apóie, Seeeeeeeeeeerra. Nada contra o fumante, mas faz mal e é desagradável prá caramba. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blank] Roberto Barreto, de Catende16 de agosto de 2009 10:45 Pra começar o domingo. Essa história da proibição do fumo, pelo governador José Serra, faz-me recordar de outra contada por Assis Ângelo, no seu livro O Coronel e a Borboleta. Doido por uma tragada, sem conseguir uma mísera guimba no bando, Virgulino Lampião cruzou caminho com um vivente que se vinha mais arrastando que andando, cortou-lhe os passos e perguntou se fumava. A resposta, no susto: - Fumo, nhô sim, mas se mercê quisé eu paro. Bom domingo, RB ResponderExcluir Respostas Responder 16. [teste] Adami Frutas®20 de agosto de 2009 08:50 Bom Dia Ricardo, Acompanho seu trabalho; parabéns pelo Blog! estou seguindo. Acesse e siga o meu também: www.comamaisfruta.blogspot.com Obrigada, Adami Frutas Ltda. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] Tito Bernardi, São Paulo15 de setembro de 2009 17:26 Richard Excelente o artigo que vc escreveu sobre a lei antifumo de José Pedágio Serra. Não sou fumante, nem nunca fui, mas reconheço o caráter fascista da lei, que estimula inclusive a "deduragem". O problema desta lei é o "climão' de hostilidade e, o que é discutível do ponto de vista jurídico, transfere o "poder de polícia" a donos de estabelecimentos, síndicos e outros. Ou seja, a lei faz "caridade com o chapéu alheio', pois transfere o "ônus" de ser antipático ao dono do bar, por exemplo. O empresário tem de ir contra seu cliente para manter-se na "legalidade", mesmo que isso irá tirar seu sustento. mesmo cumprindo a lei, se o empresário se descuida, pois num restaurente movimentado é impossível manter o controle de todos, ainda corre o risco de ser multado. Abre brechas para fiscais "interpretarem" a lei. Enfim, a lei tirou da vista da população a existência de mais de 120 pedágios nas estradas, as intenções de colocar pedágio nas marginais, a privatização da saúde, o brutal aumento das verbas para propaganda oficial, o corte de benefícios sociais (a aposentadoria dos aposentados, a SPPREV, etc.) e a ausência de CPIs em São Paulo nos últimos 16 anos - até parece que vivemos no melhor dos mundos e a administração pública aqui não comete deslizes... A imprensa em São Paulo, de tão empenhada em eleger Serra presidente, perdeu completamente o senso crítico. Paguei uma previdência do IPESP para os advogados durante 17 anos - após ter sido prejudicado pelo "fator previdenciário" criado pelos tucanos em 1993. Agora, o governo de São paulo resolveu dar o calote e usou a imprensa para preparar o "clima". A Folha SP me chamou de "privilegiado". Resultado: receberei de volta apenas 60% do que paguei (apenas um % de parte do que paguei), fiquei sem aposentadoria. E o "privilegiado" sou eu? De fato, este cara não pode chegar à presidência... (ele próprio se aposentou como professor da Unicampa, mas todos sabemos que não contribui durante 35 anos...). Parabéns! Att Tito Bernardi - São Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 18. [blank] Paulo Stoll Nogueira2 de abril de 2010 23:26 Fiquei impressionado com o grande número de pessoas que está deixando de votar no Serra, devido à lei anti-fumo, que poderia ser boa não fossem os exageros. É claro, que como fumantes educados e conscientes, nunca fumamos no interior de lojas e shopping centers, e aprovamos a proibição em bares. Mas proibir que se fume na calçada, embaixo de uma marquise ou toldo quando está chovendo, é uma atitude truculenta, abusiva e um total desrespeito a dignidade de qualquer cidadão. Se continuar assim, logo não será permitido que se fume embaixo de uma árvore. Atitudes truculentas como essa, deveriam ser tomadas, por exemplo, na área da segurança, a criminalidade impera em São Paulo e tudo continua na mesma. O problema é que atacar a criminalidade apresenta riscos, fumantes não são tão perigosos... O Serra era a melhor opção que tínhamos para presidente, mas depois desta atitude desrespeitosa, votaremos na Dilma só para dar o troco, afinal, ganhe o Serra, ganhe a Dilma, para nós, ilustres desconhecidos, nada muda. Parece que o tiro saiu pela culatra, a Lei Anti-Fumo criou o Movimento Anti-Serra. Excelente o seu texto, parabéns. Abraços Paulo Stoll Nogueira – São Paulo - SP ResponderExcluir Respostas Responder 19. [blogger_lo] Claudio17 de setembro de 2010 17:43 Fiquei feliz de ter encontrado esse blog. Eu estava procurando na rede (mais exatamente no yahoo) algo com as palavras "Fumante + serra" para ver se havia algum comentário da comunidade do Orkut da qual eu sou moderador: "Sou fumante. Não voto no serra". Bem, eu os convido a participar. Parto do princípio que fumante que vota no serra é mulher de malandro. Ah sim. A marina silva é igual ao serra, porque na condição de senadora ela votou a favor do PL 315, de autoria do Tião Vianna (PT/AC), que quer transformar essa excrecência antifumo do serra em federal. Portanto, não votem nela também. Saudações fumantes! ResponderExcluir Respostas Responder 20. [blogger_lo] Claudio17 de setembro de 2010 18:09 Fiquei feliz por ter encontrado esse blog. Estava procurando na rede algo com as palavras "Fumante + serra", para ver se havia alguém falando da comunidade que criamos no Orkut, "Sou Fumante. Não voto no serra", da qual sou moderador. Fico feliz em ver que alguém teve a mesma ideia de criar um tópico de discussão com esas palavras. Convido-os a virem nos conhecer também. Não se esqueçam que serra = marina silva, porque esta, como senadora, votou aprovando o PL 315, de autoria de Tião vianna (PT/AC), que crer criar uma excrecência legal igual a essa do serra a nível federal. Não votem nela também. Aqui no RJ, como fumante não votarei em sergio cabral filho, que mandou para a ALERJ o projeto de lei antifumo fluminense Saudações fumantes Ass: Claudo D'Amato Rio de Janeiro, RJ ResponderExcluir Respostas Responder 21. [blank] Hector18 de setembro de 2010 10:29 Uma breve análise de um comentário: "Anônimo disse...Ok, já tentaram proibir a mamadeira para minha filha. Não há nada mais delicioso para uma criança que tomar a mamadeira deitada no sofá. Mas ela toma e não incomoda ninguém, não faz mal a ninguém, ao contrário dos cigarros, que não têm nenhum benefício a não ser para os fabricantes e o próprio governo, que recebe impostos. Adorei morar na Califórnia, onde passei mais de um ano sem respirar nem um microg por mm cúbico de fumaça e isso foi uma maravilha. Discordo de você, Richard, sinto muito" Vemos aqui um exemplo típico de uma pessoa que apenas olha para o próprio umbigo e que não dá a mínima para o sentimento de outros cidadãos que são excluídos de forma repugnante, do convívio social. O tal Giuliano Marchi precisa saber que ninguém deseja incomodá-lo com a "fumaça" que para ele é tão terrível (???), apenas queremos nosso espaço como existe para todos. Ninguém perguntou ao fumante o que o incomoda também. Mas o convívio em sociedade me faz aturar : gente que fala no celular em locais públicos, fazendo questão de esmiuçar sua vida privada, gente que fala alto em restaurantes, gente que tosse como tuberculoso em espetáculos e não sai do ambiente, crianças que ficam dando escândalos naquele concerto que você está adorando e os pais se fazem de desentendidos. A filha dele toma mamadeira e não prejudica ninguém : vírgula, para ela ter seu leitinho, ele nunca imaginou o desmatamento, os gases emitidos para processar o líquido estéril, as embalagens que poluem a natureza, claro leite não é colhido em árvores, pronto e na caixinha. Eu não bebo nada de álcool que também faz mal ao consumidor e às pessoas que podem ser vítimas de brigas, desajustes familiares, acidentes de trânsito e vários outros problemas, mas também não sou egoísta a ponto de querer que se proiba o seu consumo. Sou adulto e não tolero reações imaturas de pessoas que se dizem cidadãos melhores que os outros. Gostaria muito de saber onde na Califórnia não se respira um mm de fumaça..... Deve ser no meio do mato...ops...lá é o país que mais desmatou no mundo... ResponderExcluir Respostas Responder 22. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de setembro de 2010 10:49 Quero ter o direito de fumar ao ar livre, ou debaixo de marquises, pelo menos isso. Pelo amor de Deus, esse negócio anti-tabagista é modismo, é o nojo do politicamente correto, é muleta eleitoreira. Muito mais mal à saúde faz o CO2 dos automóveis, o enxofre do diesel dos ônibus e caminhões, e ninguém parece se incomodar com isso. ResponderExcluir Respostas Responder 23. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de setembro de 2010 10:51 Esqueci de lembrar: gosto de fumar! É problema meu! Tem gente que gosta de coisas muito estranhas, e as pessoas são obrigadas a aceitar... ResponderExcluir Respostas Responder 24. [blank] RenaTo FreiTas18 de setembro de 2010 15:08 Sabe por que eles não criam uma lei que autorize a criação de estabelecimentos cujo ambiente sejam só para fumantes? Por que todos os estabelecimentos acabariam virando estabelecimentos para fumantes. Os comerciantes sabem que os melhores fregueses são os fumantes, que gastam muito com bebidas, cigarros e afins e ainda deixam a caixinha do garçom, enquanto os "saudáveis" ficam a noite toda sentados bebendo agua mineral, pois acredito que se a pessoa fala que a fumaça do cigarro faz mal à saúde ela não deve beber bebida alcoólica pois faz mal, não bebe refrigerante pq faz mal e assim por diante... ResponderExcluir Respostas Responder 25. [blogger_lo] Claudio18 de setembro de 2010 18:56 Pois é, Richard. Parece que "ressuscitamos" seu blog. Tomara que outros venham postar mais mensagens aqui também. Esses p... (p de políticos) talvez então vissem que nós temos alguma força política, e pensariam melhor antes de baixar excrecências como essas leis. No Orkut (e agora aqui) eu também proponho de azucrinarmos todos os candidatos fazendo campanha na rua, para NÒS fazermos a nossa. Dizer que estamos muitos p... da vida com essas leis e que eles podem ter subestimado um segmento importante do eleitorado; e que fumantes também são ELEITORES e... Mais que isso:CONTRIBUINTES! Tenho feito isso aqui o Rio. Outra coisa que eu proponho é o boicote a shopping centers (exceto as tabacarias) e mesmo o comércio em geral. Para neste último caso darmos preferência aos camelôs. Se uma parcela considerável dos consumidores (como nós, fumantes) fizéssemos isso, a arrecadação de ICMS cairia. Os p... (p de políticos) iriam sentir, porque dinheiro costuma falar mais alto que palavras. Bom, se você quiser entrar para a nossa comunidade do Orkut, cujo nome é o mesmo (quase o mesmo) desse blog, será muito bem vindo. Abraço PS: Você conhece o site FumantesUnidos? Uma comunidade da internet; uma espécie de forum de fumantes. É www.fumantesunidos.org. Também sou moderador lá. A convite do fundador, Fabrício Rocha, de Brasília. Claudio D'Amato Rio de Janeiro, RJ ResponderExcluir Respostas Responder 26. [blogger_lo] Claudio3 de outubro de 2010 17:02 Já votei. Votei Plínio de Arruda Sampaio. se houver 2º turno, certamente votarei na Dilma. Fora, serra! Colha os frutos que plantou! ResponderExcluir Respostas Responder 27. [blogger_lo] Claudio1 de novembro de 2010 18:57 ACABOU!! FORA, serra! Pague o preço de uma DERROTA agora, josé serra! Infecto promulgador dessa excrecência anti-tabagista. Chora, serra! Saudações tabagistas para você! Não estaremos pagando seu salário. Nossos tributos, de CONTRIBUINTES que somos, irá para SUA ADVERSÀRIA. Fora, serra! Mas faço qestão de avisar à ilustre vencedora que: Se VOCÊ, Dilma Roussef, que terá seu salário pago com o MEU DINHEIRO DE CONTRIBUINTE, der continuidade a esta excrecência; você cairá em desgraça que nem seu antecessor. Assim foi com marina silva, governadores, deputados e senadores. Não terei motivo NENHUM para dar-lhe tratamento diferenciado. Política é a arte de DEFENDER INTERESSES! Eu não sou diferente de ninguém neste ponto. ResponderExcluir Respostas Responder 28. [blank] jimmy Tankian16 de novembro de 2010 17:26 Jimmy Tankian Parabens Richard, Acho q o maior exemplo ditatorial nessa lei é não deixar q os donos dos estabelecimentos escolham o tipo de consumidores. Afinal quem entra em um bar ja sabe antes de entrar, o que vai encontrar la dentro!!!! CHUUUUUUPA SERRA!!!!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 5 de agosto de 2009 Obama Jackson Richard Jakubaszko A internet continua a mesma de sempre. Recebi e-mail da minha filha, Daniela Jakubaszko, a quase doutora (USP) em letras e comunicações que mora lá em casa, a foto abaixo, verdadeiro primor de trabalho talentoso dos especialistas em fotoshop. Mostra o futuro presidente dos EUA (a ser reeleito) em 2012, Obama Jackson, que andou visitando o ex-médico do Michael. [Obama] Postado por richardjakubaszko às 16:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 1 de agosto de 2009 Orgânicos não são mais nutritivos que alimentos convencionais por Fernando Penteado Cardoso * E gastamos tanto tempo e dinheiro (inclusive público da ESALQ, do IAC e da EMBRAPA) com essa tecnologia. (Grifos do autor) Estudo Orgânicos não são mais nutritivos que alimentos convencionais Os alimentos orgânicos não são mais nutritivos do que aqueles produzidos da forma convencional, revelou uma grande revisão de estudos sobre o tema divulgada ontem no Reino Unido. O estudo não mediu outras vantagens dos orgânicos, como o não uso de agrotóxico e fertilizantes em seu cultivo. Pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres alertaram que os consumidores estariam pagando preços mais elevados em parte por causa dos benefícios nutricionais dos orgânicos sem que haja comprovação científica de tais benefícios. A revisão de 162 estudos sobre o tema, publicados ao longo dos últimos 50 anos, revelou que não há diferença significativa. “Um pequeno número de diferenças em nutrientes foi constatado entre os produtos orgânicos e os convencionais, mas sem nenhuma relevância em termos de saúde pública”, afirmou Alan Dangour, um dos autores do estudo. “Não há nenhuma evidência a embasar a escolha dos alimentos orgânicos sobre os convencionais por conta de sua superioridade nutricional”. Foram estudadas 20 das 23 categorias nutricionais, entre eles, vitamina C, cálcio e ferro presentes em legumes, frutas e verduras. O mesmo foi constatado em carnes, laticínios e ovos. Associações de produtores de orgânicos protestaram. * Engenheiro agrônomo (ESALQ, turma de 1936) e presidente da Agrisus - Fundação Agricultura Suntentável. Fonte: Jornal Diário de S. Paulo – 31.07.2009 _ _ Postado por richardjakubaszko às 00:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Fernando Penteado Cardoso, Orgânicos 9 comentários: 1. [blank] Roberto Barreto, de Catende1 de agosto de 2009 17:09 Oi, Richard. Faltou incluir na pesquisa o caso dos transgênicos. Esse negócio de orgânico versus convencionais sempre imaginamos ser bobagem, embora certos produtores orgânicos continuem batendo na tecla suspeita. Os ingleses estão inventando a roda, ótimo, adoramos quando os desenvolvidos nos dizem o que já sabemos ou desconfiamos. A grande questão entre um e outro está nos resíduos dos produtos que recebem agrotóxicos, só. Interessante é que muita gente continua achando que aquelas frutas e legumes descomunais devem seu tamanho aos agrotóxicos, esquecendo dos fertilizantes e quejandos. Que fazer? abs, RB de Catende ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de agosto de 2009 18:48 Barreto, esse jogo dos orgânicos versus convencionais estava desigual, digamos 4 a 2 para os orgânicos. Agora chegamos aos 4 x 3, mas a partida ainda não terminou... O 1º gol dos orgânicos é a questão dos resíduos dos agrotóxicos. Depois apregoam, por propaganda enganosa, que são mais saborosos, então 2 x 0. Até aí são 2 gols, mas apenas 1 é legítimo, o outro é muito discutível. O 3º gol dos orgânicos já foi em pleno impedimento, e envolvia essa questão de serem “mais saudáveis e nutritivos”, então, valida um gol pra cada lado. O 4º gol dos orgânicos vinha do uso dos fertilizantes, tidos também como poluentes. Ocorre que especialistas como o Professor Emérito da Univ. Federal de Lavras, Alfredão Scheid Lopes, nosso campeão olímpico também nos esportes de salto, já desmistificou isso, mostrando cientificamente que as plantas não diferenciam a “química”, ou melhor, os fertilizantes minerais, dos chamados orgânicos, desde que feita uma boa compostagem, caso contrário o estrume usado nos adubos “naturais” mata a todos os consumidores pela presença de Escherichia coli, salmonelas e outras indesejáveis bactérias. Estamos com 4 x 2, certo? Pois valida então aos alimentos convencionais o 3º gol, que é a capacidade de chegar a todos por preços mais, digamos assim, razoáveis, além do fato de estarem dentro de conformidade com a lei em termos de conteúdo de agroquímicos, que podem ser tóxicos para nós consumidores quando excedem as quantidades permitidas. O jogo vai empatar em 4 x 4 na questão da capacidade de fornecimento dos alimentos, coisa que os orgânicos não têm e nunca terão, talvez possamos dizer que lamentavelmente, pois a baixa produtividade dos orgânicos exigiria áreas enormes de terra para plantio, da qual não há disponibilidade, como sabemos. Lembro a você do meu artigo “Agricultura é poluição”, que pode ser lido aqui ao lado, nos “Arquivos do blog”. Em resumo: acho os dois alimentos bons. O que não deve haver é propaganda enganosa. Cada consumidor que dispuser de grana que opte pelo que achar melhor e mais conveniente. Para que possamos conviver pacificamente. Não acho saudável esse marketing "ambientalista" de gerar medo e de desqualificar o “concorrente” para poder alavancar as suas vantagens competitivas. Já escrevi sobre isso no meu livro Marketing da Terra. Fora desses aspectos, venha o que vier eu sou contra... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Gerson Machado1 de agosto de 2009 21:36 Richard Acho por bem citar abaixo os resultados dos autores da referida publicação, todos mostrando melhor conteudo nutricional em organicos. Em clinicas que tratam de pacientes com cancer usando metodos principalmente de dieta (p.ex. www.gerson.org ) o mesmo protocolo com alimentos convencionais traz resultados notavelmente inferiores ou até mesmo a perda/morte ou entoxicação do paciente (concentracao de pesticidas, baixo nivel enzimatico ou conteudo mineral), enquanto que o uso de organicos leva consistentemente a muito melhores resultados. Alem disso, há proteçao do solo, água, meio ambiente etc - ausencia de transgenicos, pesticidas e fertilizantes sinteticos. Muito mais importante que um 'titulo' de organico é a saude do solo. Solo saudavel e bem mineralizado leva naturalmente a plantas mais sadias. Há pesquisas claras mostrando a desmineralizacao dos solos em todo o mundo, um problema que é bem menor ou inexistente no plantio organico. SDS Dr Gerson Machado PhD [...] "Although the researchers say that the differences between organic and non-organic food are not 'important', due to the relatively few studies, they report in their analysis that there are higher levels of beneficial nutrients in organic compared to non-organic foods. For example, the mean positive difference between the following nutrients, when comparing organic to non-organic food, was found in the FSA study to be: - Protein 12.7% - Beta-carotene 53.6% - Flavonoids 38.4% - Copper 8.3% - Magnesium 7.1% - Phosphorous 6% - Potassium 2.5% - Sodium 8.7% - Sulphur 10.5% - Zinc 11.3% - Phenolic compounds 13.2% The researchers also found higher levels of beneficial polyunsaturated fatty acids in organic meat and dairy products (between 2.1% - 27.8% higher) compared to non-organic meat and dairy. The Soil Association is also disappointed that the FSA failed to include the results of a major European Union-funded study involving 31 research and university institutes and the publication, so far, of more than 100 scientific papers, at a cost of 18million Euros, which ended in April this year [1]. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Gerson Machado1 de agosto de 2009 21:39 continuando... The European Union research programme concluded that: • 'Levels of a range of nutritionally desirable compounds (e.g. antioxidants, vitamins, glycosinolates) were shown to be higher in organic crops' • 'Levels of nutritionally undesirable compounds (e.g. mycotoxins, glycoalkaloids, Cadmium and Nickel) were shown to be lower in organic crops'. In addition, levels of fatty acids, such as CLA and omega 3 were between 10 - 60% higher in organic milk and dairy products, and levels of Vitamin C were up to 90% higher in leafy vegetables and fruits. There are limited studies available on the health benefits of organic versus non-organic food. Without large-scale, longitudinal research it is difficult to come to far-reaching clear conclusions on this, which was acknowledged by the authors of the FSA review. [...] 29 July 2009 Soil Association response to the Food Standards Agencys Organic Review http://www.soilassociation.org/News/NewsItem/tabid/91/smid/463/ArticleID/97 /reftab/57/t/ Soil-Association-response-to-the-Food-Standards-Agency-s-Organic-Review/ Default.aspx === http://www.youtube.com/watch?v=bc4bXIg8JDk Jared Diamond "Collapse: How Societies Choose to Fail or Succeed." This lecture examines the factors that caused great civilizations of the past to collapse and what we can learn from their fates. http://www.globalonenessproject.org/interviewee/woody-tasch Slow Money http://www.consciousmedianetwork.com/ Question Everything http://www.consciousmedianetwork.com/members/dwolfe.htm Food for Life David Wolfe - the intelligence of food http://www.dosseydossey.com/larry/default.html "I used to believe that we must choose between science and reason on one hand, and spirituality on the other, in how we lead our lives. Now I consider this a false choice. We can recover the sense of sacredness, not just in science, but in perhaps every area of life." Larry Dossey, M.D. from Reinventing Medicine http://www.youtube.com/watch?v=k8NgHsKt7tU Larry Dossey, M.D. interview Project-Peace on Earth www.project-peaceonearth.org Larry Dossey, M.D., pioneer in the field of holistic medicine and national best selling author, is interviewed about world peace and the power of music to create transformation. http://www.bbc.co.uk/radio4/history/inourtime/inourtime_20070208.shtml KARL POPPER Popper wrote: “The more we learn about the world and the deeper our learning, the more conscious, specific and articulate will be our knowledge of what we do not know, our knowledge of our ignorance”. He believed that even when a scientific principle had been successfully and repeatedly tested, it was not necessarily true. Instead it had simply not proved false, yet! This became known as the theory of falsification. He called for a clear demarcation between good science, in which theories are constantly challenged, and what he called “pseudo sciences” which couldn't be tested. "The highest form of ignorance is to reject something you know nothing about." Dr. Wayne W. Dyer ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Fernando Penteado Cardoso4 de agosto de 2009 21:39 Caro Richard: Chamaram minha atenção duas frases, às quais eu acrescento mais uma, de Lord Kelvin, minha preferida. Dr. Wayne W. Dyer diz: "The highest form of ignorance is to reject something you know nothing about." Karl Kopper diz: "He called for a clear demarcation between good science, in which theories are constantly challenged, and what he called “pseudo sciences” which couldn't be tested". Lord Kelvin disse em 1883: "…when you can measure what you are speaking about, and express it in numbers, you know something about it; but when you cannot measure it, when you cannot express it in numbers, your knowledge is of a meagre and unsatisfactory kind." Grande abraço Fernando Penteado Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Gerson Machado4 de agosto de 2009 21:44 Obrigado Richard something to reflect on GM Yes indeed nearly all of mankind's knowledge is of a meagre and unsatisfactory kind. And will always be, since most things are not truly measurable. Despite all of modern-day science and equipment, today's physics and cosmology acknowledges that we do not know what at least 95% of the universe is made of, let alone how it works (attached). Lord Kelvin would probably acknowledge today that the principles of non quantum physics cannot be used to measure quantum systems, of which life and reality is one. And yet, human intuition allows for fulfilment and peace when living in harmony with nature and neighbours, since reason, by definition (one could also say by design), cannot comprehend, measure or describe a multidimensional dynamic quantum reality - a mere intention changes the system: http://www.youtube.com/watch?v=8qL1OKrs-q4 The Quantum Reality - An interesting video about the reality in which we are living/creating http://www.youtube.com/watch?v=KdGep07vBtY Don Alverto Taxo, a Quichua elder and Iachak (community leader/healer), speaks of the ancient prophecy of the eagle and the condor meeting to bring a new harmony into the world. Don Alverto invites us all to trust the universal human intuition to bring greater harmony into our lives, and to seek after life's deeper meaning. http://www.youtube.com/watch?v=2vvTUt42Nag February 27, 2009 Don Alverto Taxo, a Quichua elder and Iachak (community leader/healer), shares his indigenous Andean perspective on the crises and potential of the current pachacuti (thousand-year cycle). Recalling the ancient prophecy of the eagle and the condor, Don Alverto outlines a vision of a new society based on harmony, the honoring of diversity, and a shared evolution toward wisdom and the "subtleness of life." He also describes Pacha Mama, Her relationship to God, the earth and humanity, as well as the serious consequences of disrupting Her natural equilibrium. http://www.globalonenessproject.org/interviewee/woody-tasch "The biggest opportunity that we have right now is to radically change people's awareness of the purpose of capital markets" Woody Tasch in Slow Money - Woody Tasch is chairman and president of Slow Money, a 501c3 formed in 2008 to catalyze the flow of investment capital to small food enterprises and to promote new principles of fiduciary responsibility to support sustainable agriculture and the emergence of a restorative economy. Gerson Machado ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Gerson Machado9 de agosto de 2009 07:38 Se alguem esta' comprando alimentos de alguem conhecido e sabe que foram produzidos de forma natural, de acordo com boas tradicoes em principios de sustentabilidade, o rotulo organico e' secundario. Entretanto na maioria das vezes compramos alimentos de pessoas ou empresas que nao conhecemos diretamente. Como consumidor eu tenho interesse de comprar produtos livres de irradiacao, modificacao genetica, pesticidas, fertilizantes artificiais; alem disso quero que sejam produzidos usando menos energia e de forma mais sustentavel para o meio ambiente do qual as nossas futuras geracoes dependem. Alimentos organicos simplesmente sao melhores para as pessoas e o meio ambiente. Nao seja vitima de ma' ciencia ou da ilusao de que agricultura industrial seja sustentavel em larga escala. Ha' muita literatura sobre isso, infelizmente pouco em portugues, mas para os interessados em pesquisar mais, procure na Internet por "The seven deadly myths of insdustrial agriculture", varios artigos sobre "permaculture", "sustainable agricultural economics", "expose on GM science hazards ignored", "holistic agriculture library", "energy use in organic food systems", etc. Finalmente, organizacoes que tratam de doencas degenerativas serias (p.ex. www.gerson.org) usam alimentos organicos pois os mesmos protocolos usando alimentos nao organicos trazem resultados insatisfatorios sendo o contrario com alimentos organicos. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de agosto de 2009 09:12 Gerson, convido vc e demais visitantes do blog a ler meu artigo "Agricultura é poluição", publicado aqui no blog em dezembro 2007. É parte da minha resposta ao seu comentário acima. Foi também publicado no Annual Report do IPCC - FAO/ONU, 2007. Adicionalmente devo dizer que cada um de nós tem opiniões diferentes, e isto não é uma mera questão polêmica, mas posições frontalmente contrárias em virtude de óticas diferentes, partindo de premissas também diferentes, apesar de acharmos que temos objetivos iguais, que é a sustentabilidade da humanidade. Além do artigo acima, a ser encontrado no "Arquivos do blog" recomendo a leitura de outros textos que tratam dos temas OGMs, controle dos índices demográficos, sustentabilidade etc. Estão todos aqui no blog, publicados em 2007 e 2008: 1 - Vou parar de ler jornais 2 - Somos todos culpados 3 - Me engana que eu gosto, mas a gente precisa discutir a relação... 4 - A sustentabilidade do agricultor 5 - IPCC: e se os cientistas estiverem enganados? 6 - Os mitos amazônicos 7 - Ai, ai, ai, coitadas das árvores 8 - A gente nasce e vive sem Manual de Instruções Há outros artigos, mas esses são essenciais para entender minha posição a respeito da idílica e sonhada sustentabilidade apregoada pelos ambientalistas. Obrigado por colocar suas posições e opiniões, acho que os debates nos fazem crescer e aprender cada vez mais. Espero com isso que a humanidade encontre soluções diante do dilema que atualmente vivemos: sustentabilidade, com ou sem alimentos? ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Marcílio Abritta17 de março de 2013 15:02 Tudo bem, eu sou um agricultor orgânico, mas meu vizinho não é. E se ele jogar pesticidas de avião e o vento trouxer o veneno para as minhas terras? E se ele plantar OGM e o pólen da cultura dele contaminar a minha? Como é que ficamos? Conclusão: ter um vizinho orgânico, tranquilidade. Ter um vizinho "convencional", sai de baixo! Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 28 de julho de 2009 Ah! Então tá explicado... Richard Jakubaszko A internet é gloriosa, nela circulam esses power points fantásticos de auto-ajuda ou bem humorados, de crítica política ou de fotos belíssimas. No link a seguir está um com a historinha exemplar e muito inteligente sobre como funciona a lógica dos políticos para se explicarem sobre suas trapalhadas. Vale a pena ver: http://docs.google.com/present/edit?id=0Abl9OEH623MFZGdmOGhiNG5fNjZncm53czlkaA& hl=en Postado por richardjakubaszko às 13:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor 2 comentários: 1. [blank] Ronaldo Trecenti28 de julho de 2009 16:40 Caro amigo, Gostei da sua história. Nosso País tem um povo que acredita muito em folclore, como saci-pererê, mula-sem-cabeça e até político honesto... Abraço, Ronaldo Trecenti (Brasília) ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Paulo Sérgio Pires, jornalista29 de julho de 2009 22:16 Richard, muito legal a historinha da rã. Abração batráquio, Hehehehe. Paulo Sérgio Pires ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 26 de julho de 2009 Mozart parece que reencarnou... Richard Jakubaszko Marc Yu é o nome do garoto, tem 9 anos e é filho de mãe solteira, sino-americana. Desde os 2 anos de idade mostrou talento e genialidade. Se vc leitor não acreditar em reencarnação fica difícil de explicar. Parece que Mozart (ou será Liszt?) voltou... Dê uma olhada no vídeo desse link no Youtube: e se vc quiser saber mais sobre o garoto-prodígio, veja o site dele: http:// marc-yu.com/page4.html Percebam que ele não usa partitura, é tudo de memória. Afora isso, não tenham dúvida, o ouvido é absoluto. No Youtube existem outros vídeos e apresentações, procurem por Marc Yu, pesquisem especialmente também por "Lang Lang e Marc Yu". Lang Lang é considerado o mais virtuoso pianista chinês da atualidade, andou encantando o planeta durante as Olimpíadas no ano passado. Um assombro! _ Postado por richardjakubaszko às 17:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, música 2 comentários: 1. [blank] Anônimo25 de dezembro de 2014 21:25 Desculpe amigo, mas este não é Mozart. Mozart não está encarnado. ResponderExcluir Respostas 1. [blogger_lo] Unknown20 de agosto de 2016 21:55 Concordo. Excluir Respostas Responder Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de julho de 2009 Você já comeu hoje? Agradeça a um agricultor! Por Valdir Colatto * No mundo agitado em que vivemos quase não temos tempo para refletir sobre a importância da agricultura e da pecuária em nossas vidas. O alimento que chega à mesa, o sapato que calçamos, as roupas que vestimos, o combustível que move os veículos, enfim, boa parte do que consumimos e dos serviços que usufruímos são fruto direta ou indiretamente do esforço do produtor rural, profissional que trabalha sem saber se vai ser remunerado devido o risco de sua atividade. E para que tenhamos todo este conforto, precisamos reconhecer a importância daquele que transporta nossas riquezas e possibilita que a produção nacional chegue a nós. Quando comemoramos o Dia do Agricultor e do Motorista - 25 de julho – celebramos duas atividades pouco reconhecidas e que tem relação direta no nosso dia-a-dia, pois se faltar o alimento ou ele não chegar como confortavelmente chega às prateleiras e à nossa mesa, causa um verdadeiro transtorno. Também nem sempre fica claro para o consumidor o porquê da alta nos preços dos alimentos, fruto de fatores econômicos, climáticos e logísticos. Os grandes vilões têm sido os preços exorbitantes do barril de petróleo, dos insumos e defensivos agrícolas, juros, além da alta carga tributária que obriga os produtores a repassarem aos consumidores custos cada vez mais elevados. Embora seja pequena a incorporação de novas áreas destinadas ao plantio, devido às resoluções ambientais estarem cada vez mais rigorosas, a demanda por alimentos é crescente em todo o mundo. Aumentar a produtividade sem ampliar a área de cultivo depende diretamente do apoio à pesquisa, de uma política agrícola de longo prazo, da garantia do direito à propriedade e da recuperação de renda, crédito e tecnologia. O Brasil precisa de uma agricultura sustentável do ponto de vista econômico e ambiental para manter o alto desempenho das nossas exportações. A garantia de renda ao produtor favorece a geração de empregos e fornecimento de alimentos aos brasileiros. O setor produtivo brasileiro precisa se envolver na discussão da reformulação da legislação ambiental nacional. Precisamos modernizar a atual legislação, criada em 1965, remendada e unilateral, pois a preservação ambiental é necessária, sem dúvida, mas que prevaleça a harmonia entre a preservação e a produção rural. Dentre estas e todas as situações suportadas hoje pelo produtor rural brasileiro, caberá sempre a indagação: “Você já comeu hoje?” Certamente sim, então “Agradeça a um agricultor”. * Engenheiro agrônomo, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso _ Postado por richardjakubaszko às 18:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, superpopulação 6 comentários: 1. [blank] Fernando Penteado Cardoso24 de julho de 2009 23:28 A Richard Jakubaszko Oportuna lembrança do crédito ao trabalho do produtor, cuja atividade depende, por sua vez, da terra sujeita à luz, calor e chuva. A expectativa de que os ganhos em produtividade serão suficientes para atender à demanda próxima por alimentos é apenas desiderativa. Vai ser necessário ampliar áreas favorecidas pelos fatores mencionados. Os subjetivos impedimentos ambientais terão que ceder frente à ameaça de fome. A Amazônia tem 100 milhões de ha (1/5 do total) de terras altas, livres de enchentes, onde chove, tem luz e faz calor, além de favorecidas por transporte fluvial. Vamos desperdiçá-las? As populações carentes de alimento irão permitir que essas áreas fiquem ociosas? Os jovens de hoje irão encontrar as respostas dentro de 20/30 anos! Fernando Penteado Cardoso Eng. agr. sênior, ESALQ-USP 1936. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Santin Gravena25 de julho de 2009 08:06 Richard, bom dia Meus parabéns pelo encarte sobre pulverizadores e pulverização publicado na DBO Agrotecnologia. Ele está sendo usado nos nossos setores específicos que utilizam a tecnologia para experimentação. Saudações Prof. Santin Gravena GRAVENA Ltda - Diretor Presidente Jaboticabal/SP: (16) 3203-2221 Comentário: Prof. Santin: obrigado por suas palavras, e se desejar mais exemplares da Agenda do Pulverizador é só me avisar. Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Helder Devos Ferreira25 de julho de 2009 08:32 CARO AMIGO, O QUE PRECISAMOS E FAZER UM MOVIMENTO PARA QUE NAO PLANTEMOS, AI VOCE VAI VER O TRATAMENTO QUE NOSSOS GOVERMANTES VÃO NOS DAR, E EU TI GARANTO, QUE QUANDO CHEGAR EM AGOSTO, QUE AS EMPRESAS DE FERTILIZANTES, SEMENTES E DEFENSIVOS, SE NAO TIVER VENDIDO NADA JA FICAM DESEPERADOS E AI CHAMAM A GENTE PARA CONVERSAR. O QUE VOCE ACHA DE NÓS DEIXARMOS QUE OS "SEM TERRA" SUSTENTEM O SALDO DA BALANÇA COMERCIAL PELO MENOS POR UM ANO, SO PARA QUE ELES JUSTIFIQUEM AS SUAS BADERNAS? PORQUE ATE HOJE É SO O QUE ELES TEM FEITO, NAO ADIANTA DAR UM ANO A MAIS DE PRAZO NAS NOSSAS DIVIDAS, O PRAZO VENCE, O QUE PRECISAMOS É DE UMA POLITICA AGRICOLA JUSTA E PERFEITA PARA QUE POSSAMOS LEVAR COMIDA FARTA NA MESA DO POVO BRASILEIRO E SALDAR NOSSOS COMPROMISSOS, NAO PODEMOS MAIS SERVIR DE ANCORA PARA REELEIÇAO DE PRESIDENTE, COM COMIDA BARATA NAS COSTAS DE NOS AGRICULTORES, E O PIOR É QUE NAO TEMOS ENTIDADES QUE NOS DEFENDA DE UNHAS E DENTES, ATÉ PARECE QUE SAO COMPRADOS, TAO QUERENDO FAZER NÓS DE ESCRAVOS E A LEI ÁUREA JA FOI ASSINADA HA ANOS. HELDER DEVOS FERREIRA, AGRICULTOR SACRAMENTO - MG ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Luiz Fernando Ferraz de Siqueira25 de julho de 2009 14:55 Richard, Agricultor não, “Vigaristas”... Não viu o nosso ministro ?????????????? Luiz Fernando Ferraz de Siqueira Usina São Fernando ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] jntb@via-rs.net26 de julho de 2009 19:12 Prezado Jakubaszko, Oportuna a inserção do texto do político em seu blog. Indubitavelmente, tudo a favor ao mérito da homenagem às duas categorias ressaltadas pelo transcurso da data. Apenas deve-se ressaltar que, como todo bom político,não há aprofundamento em nenhuma proposta efetuada, são idéias genéricas e tangenciais à realidade atual. Observa-se que o bom político não quer perder voto de nenhum lado, não embarca em "canoa furada" ou "onda que pode não chegar até à praia". Por isso se reelege sempre e agrada à todos, este é o político de sucesso garantido. Um abraço. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown17 de fevereiro de 2010 19:23 Olá professor Richard, eu tenho aquele encarte da agenda do pulverizador publicado pela dbo e me é de muita valia em meu dia-dia tanto nos experimentos quanto no estágio, e muitas pessoas me pedem como conseguir um igual, eu disse a muitos para assinar a revista como eu mas estes só receberam os exemplares subsequentes. peço então caro amigo e professor richard, se tem como me mandar alguns exemplares novos para fotocopiar, já que o meu está bem gasto de tanto andar com ele no bolso rsrsrss. Ou melhor me mandar em pdf em nosso e-mail, para que possamos imprimir quantos exemplares forem necessários, o meu muito obrigado ! cacio barbosa de meneses, acadêmico ultimo semestre agronomia da universidade do estado de mato grosso. e-mail caciobm@hotmail.com Obrigado richard estarei no aguardo. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 23 de julho de 2009 Já está tudo escrito Richard Jakubaszko Recebi do meu amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP, as figuras abaixo que comprovam que tudo já foi escrito pelo homem, pelo menos nas questões comportamentais humanas. Existem coisas, evidentemente, que acreditamos não terem sido ainda escritas, dúvidas para as quais a humanidade procura respostas, ou explicações, e para muitas delas damos conotação ou responsabilidade divina, mas com certeza essas coisas estão escritas nas estrelas, na infinitude do universo. É que ainda não aprendemos a ler... No campo das terrenas temos: [Uma] [E] Postado por richardjakubaszko às 10:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de julho de 2009 A imagem do agronegócio nunca esteve tão ruim Richard Jakubaszko Não há necessidade de ser leitor contumaz de jornais para perceber que a imagem do produtor rural anda uma verdadeira lástima entre a chamada opinião pública. Essa imagem, na verdade, nunca foi das melhores. O produtor rural brasileiro já foi confundido, em passado recente, com o Jeca Tatu. A síndrome do Jeca Tatu é herança de uma personagem na ficção do genial escritor e nacionalista Monteiro Lobato, que nos legou uma obra literária de inequívoca criatividade e altíssimo valor cultural, plenamente reconhecida. A referida obra foi adaptada e distorcida, chegando ao cinema nos anos 50 e 60 com grande impacto. Com isso incentivou um viés de interpretação na chamada intelectualidade brasileira e entre os jornalistas urbanos, como formadores de opinião, na medida em que associou e materializou uma imagem pública do produtor rural brasileiro típico ao simplório, inculto, matreiro, caipira e tabaréu personagem Jeca Tatu. A distorção de imagem persistiu até o início dos anos 2000, quando se iniciou um desvanecimento desses sintomas em função do espetacular crescimento da agricultura brasileira, que trouxe repercussões notáveis na geração de renda, no crescimento do emprego e nos superávits da balança comercial. Excluídos desse perfil de imagem destrambelhada sempre estiveram os usineiros, grandes pecuaristas e também os antigos barões do café. Faziam parte da elite e da nobreza, desde o império. Algum tempo atrás, e aos poucos, já na década dos 90, incluiu-se nessa relação de exceções os citricultores, e a esses se juntaram sojicultores e cotonicultores. Com riquezas circulando e exibindo-se despudoradamente deu-se ao setor a alcunha de agronegócio. No início dos anos 2000 houve momentos em que existiu boa imagem do produtor rural perante a opinião pública. Era visto como sujeito trabalhador e empreendedor, responsável por 40% do PIB brasileiro. Entretanto, o encarecimento dos preços dos alimentos e as questões de renegociação de empréstimos e das demandas ambientais mudaram a imagem dos produtores rurais. Agora o produtor rural é sinônimo de caloteiro, é ganancioso e, além de tudo, de destruidor de florestas, que depreda o meio ambiente e está sempre pendurado nas tetas do governo. A mídia e os ambientalistas acusam os produtores por queimadas na floresta, de contaminar o solo, os rios, e por intoxicar os alimentos com excesso de uso de agrotóxicos e fertilizantes. Na imagem urbana e da mídia é o bandido da moda e da vez. A péssima imagem é atribuída aos produtores pelos ambientalistas com apoio total da grande imprensa, e de alguns políticos oportunistas. Triste e deturpada imagem, sem dúvida alguma. A principal causa disso tudo é a ação e o discurso de algumas das lideranças rurais, de mentalidade ultrapassada, e que representam os produtores em algumas associações, entidades e federações. Ou essas lideranças mudam ou precisam ser renovadas. Deve-se colocar em seu lugar gente com uma visão moderna, focada na solução não apenas dos problemas em curto prazo, mas a médio e longo prazo. Aos produtores cabe boa parte da culpa, por haver falta de união, por não ter associações representativas, e por se deixar liderar por sindicalistas profissionais que se locupletam em federações estaduais ditas da agricultura. São lideranças sem expressividade ou projeção nacional, cuja arrogância e rompante espanta aos mais crédulos. Atraem, com isso, a antipatia da mídia, estimulada pelos ambientalistas. Essas “lideranças” têm em sua companhia alguns deputados e senadores pertencentes à chamada bancada ruralista, e esta também se tornou alvo preferido da mídia, por representar os mais “tenebrosos” interesses capitalistas do “agronegócio”. O agronegócio, na visão da mídia, só visa o alto lucro. Chegaram, produtores e parlamentares, a ser chamados de vigaristas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Este, apesar dos berros e reclamos de senadores e de deputados, não caiu. O governo federal, na maioria das vezes, por não conseguir identificar de forma clara e adequada quais as causas dos problemas rurais, apresenta soluções ou encaminhamentos a estes problemas e às políticas públicas dentro daquilo que pensa ser o mais correto. Invariavelmente erra porque é mal assessorado e mal aconselhado pelas chamadas lideranças que atuam no cenário rural. Sem dúvida alguma, é tempo de mudar isso. E só há um caminho: união! União através de um associativismo profissional e transparente, como exigem os tempos modernos. O amplo espaço dedicado pela grande imprensa, que repercute opiniões de ambientalistas radicais, cada vez mais irá fortalecer e consolidar uma péssima imagem do produtor rural perante os brasileiros. _ Postado por richardjakubaszko às 15:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, marketing 5 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de julho de 2009 14:46 Recebi e-mail da jornalista Veruska Tasca, lá de Santa Catarina: Sr. Richard Como sempre, as postagens estão muito atrativas, de excelente conteúdo. Imprimi o último texto (Jeca Tatu... hehehe) e vou colocar na pasta do deputado federal Valdir Colatto, com sugestão de leitura. abraço Veruska Tasca assessoria de imprensa deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de julho de 2009 22:59 Recebi e-mail do agrônomo Luiz Fernando Ferraz de Siqueira, da Usina São Fernando, lá de Dourados, do Msato Grosso do Sul: E ainda que agora somos “vigaristas“, piorou mais... Luiz Fernando Ferraz de Siqueira ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] jntb@via-rs.net19 de julho de 2009 11:28 Brilhante texto, Jakubaszko! 'E importante que esta sua analise seja divulgada a todos os agentes publicos e privados do agronegocio brasileiro. Sem duvida, que solucoes devem ser buscadas empregando-se a inteligencia e o conhecimento hoje existentes. Vamos trabalhar por uma nova visao do agronegocio, atraves do uso de novas "ferramentas", como tivemos a oportunidade de comentar no www.josenei.blogspot.com quando do seu texto anterior. Parabens e continue na luta por um novo tempo no agronegocio brasileiro. Jos'e Nei ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de julho de 2009 12:13 Recebi e-mail do Secretário da Agricultura de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho: Richard, Parabéns pelo artigo. Há muito tempo acredito que devemos ter uma nova postura e que nossas lideranças (me incluo entre elas?) devem adotar um discurso mais moderno, um discurso completamente diferente do usado até agora. Continuarei tentando me reciclar e levar esta mensagem aos demais produtores com quem converso. Abraço João de Almeida Sampaio Filho Secretaria de Agricultura e Abastecimento Secretário de Estado Minha resposta: Caro Secretário de Agricultura João Sampaio, obrigado por suas palavras de incentivo, e, pelo amor à Deusa Ceres, absolutamente, não vista esta carapuça, ela não lhe cabe. Admito que acreditava, até este momento, ter sido explícito no texto, quando fiz referência a federações estaduais de agricultura e, obviamente, por tabela, de algumas entidades nacionais. Entre outras questões é que as citadas entidades servem como referência a outras entidades mais novas. Estas espelham-se no comportamento daquelas que já tiveram liderança de maior importância, mas sucumbem a uma repetição de velhas idéias e, desta forma, pouco fazem pela agropecuária. De outro lado cumprimento-o pelas dúvidas que o assaltaram, mais um sinal de que a sua liderança tem auto-crítica, o que demonstra não apenas inteligência, mas sabedoria. Um grande abraço! Richard Jakubaszko ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Rogerio Ruschel21 de julho de 2009 15:47 Recebi e-mail do Rogerio, daqui de São Paulo: Romper a inércia e o imobilismo será uma cruzada contra moinhos de lobby, quer dizer, de vento Rogerio Ruschel ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 11 de julho de 2009 Abaixo o impedimento no futebol Richard Jakubaszko Há dias em que acordo com o espírito contestatório e provocativo da personagem Emília, de Monteiro Lobato. Acho que é isso, pois li na infância a quase totalidade dos livros deste mestre da literatura brasileira, aliás, aprendi praticamente a ler nos livros de Lobato, já que residi do 0 aos 6 anos na Chácara do Visconde, em Taubaté, SP, hoje conhecida como Sítio do Pica-pau amarelo. Pois Emília me daria razão, se estivesse entre nós, ao propor pelo fim da regra do impedimento no futebol. A questão é clara, em meu modo de entender: o gol não é o objetivo do jogo? Por que então se tenta impedir ou dificultar a alegria maior do futebol com uma regra restritiva e que gera inúmeras injustiças, que provoca tanta polêmica e ainda tem a capacidade de truncar o jogo? O impedimento destrói a credibilidade de juízes de futebol, em especial dos bandeirinhas. As mães desses profissionais são recomendadas às profundezas dos infernos toda vez em que um lance é marcado em clima de incerteza. De certo seu time de futebol já fez gols por intermédio de jogadores que estavam em situação de impedimento, ou na "banheira". Entretanto, com toda a certeza seu time também levou gols assim, gols que mudaram a história do jogo e até de um campeonato. Pura injustiça! Bom, só não é injustiça quando a seleção brasileira faz um gol aos 47 minutos do segundo tempo, e ganha o jogo contra a Argentina. Claro, em total impedimento... Mas, e se fosse o contrário? Por que então não se muda essa regra? Perguntei isso a diversos amigos, alguns fanáticos por futebol. Nenhum deles foi capaz de esboçar qualquer argumento a favor da manutenção dessa regra do futebol, por si só, em meu modo de entender, e também, provavelmente, no raciocínio de Emília, apesar dela ser uma boneca de pano que nunca manifestou interesses nesses assuntos lúdicos. Com a queda dessa regra as estatísticas demonstrariam que a média de gols por jogo iria aumentar de forma significativa, e com isso ganham o futebol, os jogadores e torcedores. E não esqueçamos dos juízes e suas progenitoras... Se você concorda com essa ideia que, aliás, de nova não tem nada, até que é bem antiga, divulgue e lute por ela, quem sabe os dirigentes da FIFA decidam por fazer alguns testes. No mínimo isso. O futebol ficaria mais bonito e alegre, e cheio de gols. Quer coisa mais chata do que um 0 x 0? Coloque a sua opinião aqui neste blog, nos "comentários", seja a favor ou contra, talvez a gente descubra alguma razão para a manutenção dessa regra maluca. _ Postado por richardjakubaszko às 10:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Futebol 6 comentários: 1. [blank] Emerson Gonçalves11 de julho de 2009 13:27 Richard, a regra do impedimento é a mais inteligente que existe no futebol. Vou mais longe: muito do fascínio do futebol é devido a ela. Impedimento é uma tradução triste da regra, que na verdade quer dizer que o jogador está fora de jogo. Sua origem tem por motivação dar ao goleiro e à defesa chances de defesa contra atacantes que ficassem enfiados na área, como predadores à espera de uma vítima incauta. Hoje, ela permite que o futebol seja jogado com menos cuidados defensivos - paradoxalmente - do que se ela não existisse. A FIFA já testou em algumas oportunidades o jogo sem impedimento e os resultados foram péssimos. Os times amontoavam-se nas defesas, ninguém queria deixar um atacante livre. Com essa regra, o jogo fica mais equilibrado, mais emocionante, o treinador não precisa preocupar-se com atacantes avançados, atrás de sua linha de defesa. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de julho de 2009 14:10 Emerson, blogueiro do futebol! Seja bem-vindo a este blog. Lamento, mas não consigo concordar com vc nesse aspecto. Não é que o nome seja o impedimento, é o que representa de interpretações errôneas e injustiças que acabam acontecendo. Não importa, depois, que a TV prove que o atacante estava impedido se o gol for feito e validado. O comportamento dos jogadores, atacantes e defesas, poderia até mudar, mas quem desejassee ganhar o jogo teria de ir lá na frente e fazer o gol, não muda muita coisa, não. O que mudaria é que haveria mais gols por jogo, e ainda acho que essa é a grande alegria do futebol. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de julho de 2009 08:54 Recebi e-mail do Dr. John Landers, lá de Brasília: Richard, Futebol hoje em dia é totalmente desleal. Para começar: pegando na camisa do adversário deve ser cartão vermelho de imediato, é proposital e não tem desculpa! Assim poderia dar mais coragem ao juiz de coibir os excessos de empurra-empurra, derubada proposital etc. John N. Landers, OBE ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo17 de abril de 2011 07:53 o futebol acabaria sem o impedimento, tornaria-se um esporte comum com atacantes de 2m, como no basquete. leia: http://super.abril.com.br/esporte/ nao-houvesse-impedimento-futebol-442659.shtml ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo2 de maio de 2011 17:17 Emerson Gonçalves disse que a FIFA já testou o jogo sem impedimento. Quando? Eu nao to sabendo. O fim do impedimento só faria aumentar o número de gols e acabar com esse negócio de anular um gol por milímetros. Além de muitas outras questões que tornam o impedimento ridículo. Um jogador da defesa lá na lateral dá "condições de jogo" a um atacante mesmo estando a dezenas de metros de distância, enquanto que três zagueiros há cinco centímetros atrás dele não dão, mesmo com a bola ainda sendo alçada de longe. E por aí vai. A única objeção que pareceria plausível seria a banheira, mas na medida em que o time que defende coloca um jogador para marcar o banheira, isso só vai acarretar necessidade de adaptação tática a esses fatos novos. Só isso. E o banheira vai valer pros dois lados. Se um time coloca um cara na banheira, o outro vai poder colocar também. Ninguém vai ficar proibido de fazer isso. E que vença o melhor. E que nunca mais a gente tenha que assistir campeonatos sendo decididos nos pênaltis. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo6 de fevereiro de 2017 12:47 Concordo por inteiro com o Sr. Richard. Fim ao impedimento, regra que não agrega em nada a beleza do futebol, aliás criar uma regra para dificultar fazer gools. Quem tem que evitar gools são os zagueiros e o goleiro. Por isso, acabe com o impedimento em nome do futebol arte. Os Messis e Neymares, agradecem. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 5 de julho de 2009 Emoções em fotografias Richard Jakubaszko "Viver não é esperar a tempestade passar... é aprender como dançar na chuva." Recebi as fotos abaixo do meu amigo engenheiro agrônomo José Maria Fernandes dos Santos, que cada vez mais se transmuta num poeta de alma grandiosa e iluminada. A cada foto dei uma definição. Um título, digamos assim. Acrescentei algumas de meus arquivos, pois desejava há muito tempo fazer algo assim aqui no blog, e vinha colecionando as imagens pacientemente. A soma de fotos é uma enciclopédia da vida em termos de sentimentos e emoções. Confiram: FÉ [fe] INOCÊNCIA, OU PUREZA? [Inoc] DOR [Dor] DIVINDADE [Divindade] COMPANHEIRISMO [Companheir] COMPAIXÃO[Compaix] AMIZADE [Amizade] CONFIANÇA [abelha_no_] FÉ EM DOSE DUPLA [C] AMOR [amor] ABANDONO [Abandono] CONVIVÊNCIA PACÍFICA [PapaJo] TRISTEZA [Tristeza] [Solid] SOLIDÃO Postado por richardjakubaszko às 11:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos 3 comentários: 1. [P5310016] POLLY OLIFER8 de julho de 2009 14:33 Lindas imagens!! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown8 de julho de 2009 16:59 Grande Richard, muito bonitas as fotos. Elas nos ensinam bastante. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de julho de 2009 10:05 Recebi e-mail do Dr. Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP: Oi, Richard! Aquela da abelha no olho deve ser montagem! Muito boas. A moça que vive no mundo virtual (faltou luz, o que faz dai?) Abraços, Odo Comentário: Odo, com honrosas exceções, (Inocência e Companheirismo, e talvez Solidão) acho que todas foram "produzidas" ou montadas, em especial a da abelha. Mas guardam os significados das emoções descritas, inegavelmente. abraços Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 4 de julho de 2009 O que a fome vai fazer com o mundo Richard Jakubaszko A fome vai provocar muitas mudanças no planeta. Aliás, a fome já está fazendo muitas mudanças. Ela faz a diferença. Por isso a importância da agricultura. Por isso a importância de se valorizar quem produz alimentos. E não de se tentar criminalizar e punir o agricultor, a maioria deles, saibam os urbanos ignorantes, é ambientalista nato. Os urbanos cospem no prato em que comem. Por isso a necessidade de se replanejar o crescimento demográfico no planeta. As mudanças climáticas acirram as necessidades, provocam imigrações. Isso é consequência do egoísmo e do preconceito. Da má distribuição de riquezas. Consequência do desequilíbrio sem volta, da bestialidade consentida. A pobreza é a pior de todas as formas de racismo e de preconceito social. Os imigrantes são rejeitados, escorraçados. A Europa e os países ricos tentam defender-se, votam em líderes conservadores, neoliberais da direita fascista que prometem “soluções” e pioram ainda mais as condições de milhões de inocentes. Esses seres humanos, tais e quais formigas esfomeadas, fogem do que está muito ruim. Buscam a sobrevivência, mas adentram em outros infernos dantescos. O vídeo abaixo traz fotos impressionantes sobre as imigrações clandestinas, e que ocorre nesse momento pelo mundo afora, inclusive no Brasil, e ainda registra alguns dados estatísticos. Tem a música abissal de Manu Chao. Vejam no Youtube, e tenham uma boa reflexão a respeito. São apenas 3 minutos de horrores. O que podemos fazer? "> Postado por richardjakubaszko às 12:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, superpopulação Um comentário: 1. [blank] José G. Baggio10 de julho de 2009 09:44 Na china - pequenos produtores, são os que produzem o alimentos, assim como outros paizes oriental. Na europa como um todo a agricultura e pecuária estão em pequenas propriedades determinada mantendo um lote mínimo. No Brasil policamente falando cada região de cultivo deveria ter um máximo que um produtor ou empresária deveria ter. No paraná existe ou pelo menos existia que cada produtor poderia entrar como sócio na cooperativa com 120 ha. Certamente que um máximo também deveria ter como propriedade, determinando desta forma com tecnologia poderiamos, questão de 2 a 3 anos, termos alimentos sobrando com sustentabildade - mantendo produtores. Depende apenas de determinação politica.No caso de determinar um máximo de terra que cada produtor poderia ter - os alimentos naturalmente seriam de mais baratos mantendo os produtores no campo, e acabando o fato de produtores terem áreas gigantes, e no caso baixando o valor por hectare.Simples, né!! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 27 de junho de 2009 Amemos, acima de tudo. Richard Jakubaszko Recebi da minha amiga Heidi Charlotte H. Gärtner, do Axial Participações e Projetos, uma colaboradora contumaz deste blog, o texto abaixo, sem título, que tem uma análise interessante sobre o amor, sentimento que é estudado e dissecado pelos seres humanos desde imemoriais tempos em que a humanidade tomou consciência de sua existência. Portanto, deleitem-se: _ Por Nahman Armony * Quem pensa que a felicidade está em receber o amor de alguém se engana. Amar traz muito mais benefícios do que ser amado. Na hora em que amamos, somos tomados por uma energia poderosa, que nos enche de entusiasmo, de alegria. Amar faz de nós pessoas melhores, nos torna capazes de apreciar a vida, capacidade que não perdemos nem se formos abandonados. Quantas vezes você já ouviu lamentos como o que abre a música de Antonio Maria (1921-1964), cantada por Maysa (1936-1977): "Ninguém me ama, ninguém me quer / Ninguém me chama de meu amor"? Muitas, não? As palavras podem até ter sido outras, mas o significado se repete: "Ah, como eu queria ser amado...". Agora, quantas vezes você ouviu alguém dizer "Ah, como gostaria de amar alguém"? Estou certo de que foram poucas. _ Claro que quando duas pessoas se amam torna-se problemático separar o "amar" do "ser amado". Com frequência, porém, se acredita que a felicidade está mais em receber do que em dar amor. Engano, pois as delícias de amar superam as de ser amado. Ser o foco do amor de alguém é muito bom, mas tem mais a ver com uma posição passiva, uma satisfação vaidosa, uma felicidade que vem de outro e dele depende. A alegria de ser amado não é plena, não é visceral. Já o amar é algo que nos pertence, que nasce em nossas entranhas e nos enche o peito de um júbilo transbordante, que ativa nossas moléculas em direção ao ser amado, que provoca uma alegria que nasce e mora em nós mesmos, que nos torna melhores, mais capazes de apreciar a vida, mais generosos, com disposição infinita para viver e realizar. _ Ser amado é um empréstimo; amar é um capital. Quando o amor pelo outro nasce de nós ele transborda para o mundo. Os versos que se seguem, de Poema do Amor Universal, de minha autoria, expressam este pensamento: "Eu amo/ E ao amar/ Posso amar mais ainda/ Posso estender meu amor em comprimento e profundidade / Sem deixar de amar a quem amo". _ Quando sou amado, meu viço depende do outro. Quando amo, ele depende de mim mesmo. Não é fácil distinguir o amar do ser amado quando ocorre esta feliz conjunção de sentimentos. Se amamos e somos amados, ocorre uma retroalimentação, uma potenciação que eleva o amor aos píncaros. Ser amado estimula o amar, e vice-versa. Ao dissecar esse conjunto, porém, vemos que amar nos torna mais fortes, plenos e criativos do que ser amados. Se minha flama depende de ser amado eu a perderei quando aquele que me amou se for. Se ela depende de meu próprio amor, eu a manterei ainda que seja abandonado. Meu sofrimento não matará minha capacidade para a alegria, mesmo que a tristeza venha a ocultá-la, pois possuo uma potência dentro de mim. Já se meu amor depende do amor do outro, minha alegria vem dele, eu não a possuo, ela apenas me é concedida em usufruto, e por isso eu a perderei quando o perder. _ Por tudo isso, amar nos torna mais fortes que ser amados. E, quando somos correspondidos, o amor que já existe em nós se torna ainda mais pujante. É diferente de amar só por ser amado. Não havendo um núcleo de amor autônomo, o vigor murchará quando o outro se for, só restando desespero, desânimo, impotência. Portanto, amemos acima de tudo. Amemos àqueles que nos amam, mas nos lembremos disto: amar nos traz mais benefícios do que sermos amados. Não vale a pena amar quem não nos ama, mas também não é suficiente amar só porque somos amados. É preciso que o amor parta de nós. Assim, a capacidade de sermos alegres, vivermos criativamente, sentirmo-nos felizes se mantém latente. Ainda que hiberne por um período, mais cedo ou mais tarde acordará. _ * Nahman Armony, médico psicanalista, é membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (Spid), do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e da Federação Internacional das Sociedades Psicanalíticas. Publicou, entre outros livros, Borderline: Uma Outra Normalidade. E-mail: nahman@uol.com.br _ Postado por richardjakubaszko às 10:59 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Filosofia, literatura Nenhum comentário: quinta-feira, 25 de junho de 2009 PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) por Roberto Barreto, de Catende Os papanatas do Senado respiram aliviados, a farra é legal, a dinheirama sai do processamento de dados. RBdC _ Postado por richardjakubaszko às 10:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 20 de junho de 2009 A Telefônica é picareta! Richard Jakubaszko Faz tempo que ouço as pessoas dizerem que a Telefônica não é uma empresa séria. O que dava aval a esses comentários eram os contundentes indicadores do PROCON, que colocam a Telefônica como uma das campeãs de reclamações desse “muro das lamentações” dos brasileiros. Até recentemente eu percebia a Telefônica como uma empresa multinacional de origem espanhola que se aproveitou legalmente de um péssimo e mal feito plano de privatizações dos tucanos, no governo de FHC, e que permitiu a instalação de uma empresa internacional no Brasil para deter o monopólio das comunicações no Estado de São Paulo. Como todo monopólio instituído, a Telefônica pratica as suas picaretagens sob o "abrigo das leis" e segue faturando o que quer, sem que se possa fazer muita coisa em contrário. Cobra o que quer pelos serviços prestados, e exige contratos de “fidelidade” por 18 meses de um cliente que amplia uso de seus serviços. Aconteceu tudo isso comigo, pois já tinha telefone, desde os anos 70, feito pelo plano de expansão da Telesp. Alguns anos atrás passei a usar os serviços de banda larga da Internet, depois fiz o que eles chamam de “duo, o telefone fale à vontade + banda larga”, o que dava direito a um desconto, mas exigia a tal fidelidade. Em paralelo eu era assinante da Sky para receber o sinal de TV por assinatura. Fiquei descontente com os aumentos abusivos da Sky, e mais ainda quando cortaram os canais de cine Premium, com a desculpa de que não fazia parte do meu pacote, pois “estavam em período de degustação”. Reclamei, “mas essa degustação estava aqui a 6 anos”, só agora vocês viram? Ou só agora acharam um jeito de cobrar a mais?”. Por coincidência fui abordado por um vendedor e promotor da Vivo-Telefônica num shopping em abril último, e que me propôs assinar o trio Telefônica por R$ 180,00 mensais, ou seja, pacote total da TV digital, mais banda larga + fale à vontade, incluso assinatura do telefone e excluso interurbanos e ligações para celulares. Fiz as contas, economizaria R$ 70,00 por mês, ou R$ 840,00 por ano, nada mal, e ainda teria canais de cine Premium. Fechei o pacote. Em 48 horas instalaram a antena da TV, tudo o mais funcionava quase a contento, exceto pequenos dissabores, digamos toleráveis. Depois de 45 dias veio a primeira conta, mas só do telefone e da banda larga. Dias depois chegou a conta da TV digital, como se fosse uma outra empresa. Analisando os 2 valores, excluída a quinzena de abril, não cobrada por falta de tempo hábil, teria de pagar R$ 124,00 pela TV digital e mais R$ 150,00 pelo telefone e banda larga, o que totaliza R$ 274,00 pelo trio, ou seja, quase R$ 100,00 a mais do que fora combinado com o vendedor. Falei com o vendedor, reclamei na Telefônica (tenho 5 números de protocolos anotados), recebi uma dúzia de explicações e justificativas destrambelhadas, do tipo “mas o senhor ganhou o 2º ponto grátis", aos quais tinha de retrucar, “sim, grátis, eu não queria, mas instalaram, e eu nem uso, mas vocês estão cobrando, então não é grátis, é picaretagem!”. Ou então “mas o senhor tem o pacote total, o preço de R$ 180,00 (do trio) é para o pacote família da TV, se o vendedor falou isso ele enganou o Senhor”. Respondia que deveriam demitir o vendedor e o gerente dele, porque o gerente também me disse que seriam cobrados R$ 180,00 por tudo, TV, fale a vontade e banda larga. Comprovando que é uma grande picaretagem essa "Telefônica, a que fala pelo telefone e pela banda larga", informou que me daria “um desconto” de R$ 24,00 na conta de telefone, mas que a diferença do pacote eu teria de “negociar” através de outro número de telefone com a "Telefônica da TV digital". E toca de novo a ligar para o outro número, não sem antes dizer para a moça do telemarketing que uma empresa que age assim é picareta, além do que eu não estava ganhando R$ 24,00 de “desconto”, mas via nisso um reconhecimento de que estavam de fato cobrando a maior indevidamente, e se eu pagasse a conta o golpe colava. Há que se ter um desconto “insalubridade” para tratar com as irritantes e mal treinadas atendentes da Telefônica. No outro número da TV digital, a mesma conversa pra boi dormir: “mas é pacote total”, ou “o senhor ganhou ponto extra”, “é esse o nosso preço promocional”, parece gravação, sempre igual. Não adiantava dizer que “não foi esse o preço que me ofereceram”, nem berrando e babando como eu já estava fazendo. Sorte minha é que ando com “saúde de astronauta”, conforme me disse o médico depois de um check up recente, caso contrário um infarto seria iminente. A proposta de R$ 54,01 pelo trio básico está lá no site dos picaretas: http:// www.telefonica.com.br/residencial/pacotes na TV digital o pacote do trio básico responde por TVs nacionais abertas e os canais públicos e promocionais captáveis só por quem tem parabólica. Mas daí a vender um pacote do trio total por R$ 180,00 e depois cobrar R$ 274,00 é picaretagem na cara-dura! E não foi o vendedor que mentiu, não! Este é o meu registro como cidadão indignado e consumidor desgostoso contra os maus tratos dessa empresa picareta chamada Telefônica. Vou procurar abrigo jurídico no Juizado de Pequenas Causas, além do Procom. Serei mais um na estatística contra a picaretagem. Em breve serei um ex-cliente, pois na primeira oportunidade deixo de ser cliente da Telefônica, basta aparecer uma proposta melhor ou promoção de algum concorrente que englobe telefone, banda larga e TV. O problema é esse, não é mais monopólio, agora é oligopólio de 2 empresas, Sky = NET versus Telefônica. Fazem o que querem. Nos EUA uma assinatura de TV custa em média US$ 25.00 o pacote com 200 canais, portanto, viva a diferença, pra eles, que ainda ganham em dólar. Azar nosso, porque o FHC privatizou. Minha esperança é que a justiça divina tarda, mas não falha. Definitivamente, Telefônica eu não recomendo ao pior dos meus inimigos. _ Postado por richardjakubaszko às 15:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, marketing 3 comentários: 1. [blank] Marcos Rosa20 de junho de 2009 19:59 Richard! além da picaretagem acontece todo dia a vigarice: cobrança de serviço que não foi prestado, e com ameaça aos desavisados de protesto no cartório, ainda com envio de boleto bancário por fax de bancos, loucura e falta de caráter deste país. Abraço. Marcos Rosa - Canarana - MT. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Roberto Barreto, de Catende21 de junho de 2009 00:11 É isso aí, Richard. Recentemente, fiquei por duas deliciosas manhãs e uma maravilhosa tarde dentro da loja central da Telefônica, ali no Paraíso - tinha que ser aí, não? -, para, entre outras coisas, devolver uma caixa com o modem do Speedy cujo recusei por telefone por cinco vezes. Certo dia, estava no sítio em Atibaia, eles mandaram entregar o troço. Uma quarta-feira, não sei como adivinharam que nós não estávamos, mas a empregada sim, que recebeu e assinou o recibo da merda sem a minha autorização. Paciência. Estou bolando uma historinha sobre aqueles momentos gloriosos. Não se sinta só. Faça como eu para entender como a Telefônica caga na cabeça dos brasileiros. Aguarde minha historinha, para rir um pouco, pelo menos. Parece que já existe, inclusive, uma Associação dos Lesados pela Telefônica. Pra você ter uma idéia: vi uma mulher gritando lá dentro: minha filha é jornalista e meu filho advogado. As atendentes, por sinal de uma empresa terceirizada, olhavam para a senhora como quem estava prestes a retrucar: GRANDE BOSTA. É ISSO AÍ, BICHO. Bom fim de semana. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Roberto Barreto, de Catende21 de junho de 2009 15:20 PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) O diabo, ao menos o espanhol, também escreve certo por linhas tortas: mantém, em Sampa, a sede de sua Telefônica no Paraíso. RBdC ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 18 de junho de 2009 Todas as garrafas da nossa vida Richard Jakubaszko êta vida engraçada, besta e previsível... recebi do meu amigo Ariovaldo Carvalho Vieira, mais conhecido como 'Franja", devido à quase que total ausência de cabelos no seu (dele) cucuruto, desde o tempo em que era ainda bem jovem, daí o apelido, pois Franja enviou a foto abaixo que conta a história da nossa vida como ela é, num único click. Clique na foto para ampliar.[garrafas] Postado por richardjakubaszko às 15:57 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Filosofia, fotos, humor 3 comentários: 1. [blogger_lo] fausto josé de macedo19 de junho de 2009 16:02 Carto amigo Richard, o diploma caiu , voce vai entrar no sindicato? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de junho de 2009 16:11 Recebi uma pancada de e-mails e registro, por enquanto, apenas 2: do jornalista, e mestre dos mestres jornalistas, Carlos Alberto Di Franco: Belíssimo blog. Abraço grande. Resposta: obrigado, volte sempre! Da jornalista Iracema Carvalho, gerente da assessoria de imprensa CL-A: Muito legal, Richard, fiquei impressionada com a precisão. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] neri ferreira19 de junho de 2009 16:47 Carissimo Richard Dura é a vida de quem, a partir de ontem, e jornalista como vc, terá de guardar o diploma na gaveta, para ao menos, mostrar aos netos. Uma vez que na terra brasilis ele já não possui valor. Que ironia, depois de ter lutado tantos anos por uma formação universitária, me vejo comparado ao cozinheiro, pelo Ministro do supremo. No entanto, vendo a foto que vc, gentilmente, divide conosco, volto a acreditar que para ter aquele poder de síntese, o cidadão que a compôs, deve ter passado, algum dia, pelas carteiras de uma universidade. um abraço Neri ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 17 de junho de 2009 Pílula do dia (pode ser tomada à noite) por Roberto Barreto, de Catende Pergunta: quem está de fogo, Sarney ou seus marimbondos? RBdC - 17.6.2009 _ Postado por richardjakubaszko às 20:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: segunda-feira, 8 de junho de 2009 O que precisa mudar no Brasil Richard Jakubaszko Inegavelmente uma série de mudanças é necessária ao país para que possamos atingir o grau de ser um país desenvolvido. Alguns leitores poderão ter caminhos contrários às minhas opiniões, em termos de prioridade, mas acredito que seria pauta pacífica de debate uma total reforma política. Este debate é necessário aqui neste espaço por conta da total omissão da grande mídia. Para começo de conversa endosso sem nenhuma restrição a proposta feita pelo vice-presidente José Alencar de que deveria ser convocada uma Assembleia Constituinte exclusiva para tratar e decidir sobre a questão. Por si só o tema é intrincado, polêmico e abrangente, na medida em que o Congresso Nacional – Câmara dos Deputados e Senado – é parte integrante do problema, portanto parte interessada diretamente nas soluções, mas ao mesmo tempo causa dos desajustes existentes. O debate, e a necessária votação das reformas políticas, não poderia, e tampouco deveria, em hipótese alguma, ter a influência direta e a participação dos deputados e senadores sob pena de, mais uma vez, não chegarmos a nenhuma reforma. As negociações políticas em andamento no Congresso Nacional têm demonstrado isso, e inviabilizam mudanças absolutamente necessárias e urgentes. Corre-se o risco de se ampliar ainda mais a multifacetada colcha de retalhos que é o sistema político brasileiro. Mas a grande mídia, especialmente os jornalões, pouco noticia isso. O que deve mudar? Há que se mudar, por exemplo, o nosso sistema de eleições, priorizando a representatividade por estado conforme o peso do número de eleitores. Tanto na Câmara dos Deputados como no Senado existe esse desequilíbrio. Na Câmara permanece a determinação imposta durante a ditadura, de que os estados terão direito a um mínimo de 7 deputados, e um máximo de 70, por estado. No Senado esta proporcionalidade, também imposta pelos militares, não tem qualquer valor ou referência, pois cada estado da federação elege 3 senadores, o que aumenta ainda mais a falta de representatividade do eleitor. Isto porque, na Câmara, temos 513 legisladores e no Senado 81. Como o Senado é uma câmara revisora, os votos dos 41 senadores (metade mais um) têm maior peso do que o de 257 deputados. Assim, um projeto aprovado na Câmara dos Deputados por maioria simples pode ser derrubado pelo Senado, como câmara revisora, também por maioria simples, ou seja, se ganha o jogo pelo placar inverso de 41 senadores contra 257 deputados. Isto torna igual, em termos de votos, os estados de São Paulo e Minas Gerais, que são, disparados, os maiores colégios eleitorais, com Acre, Rondônia ou Roraima. A extinção do Senado é outra questão relevante a ser avaliada através de uma Assembleia Constituinte exclusivamente eleita para esse fim, e poria fim a uma das piores heranças da ditadura, e que foi o senador biônico. Hoje, dos 81 senadores empossados, 14 deles são suplentes, ou seja, estão senadores sem terem recebido um único voto. Na maioria dos casos esses suplentes são empresários que financiaram e apoiaram a campanha do senador eleito, e se o eleito toma posse num cargo em outra área, como ministro, por exemplo, ou vem a falecer, assume o suplente, sem absolutamente nenhum compromisso com os eleitores. Já entre os deputados, na ausência do titular, assume um que tenha sido mais votado no estado, apenas não havia obtido um número de votos suficientes para tomar posse. Quem mais é a favor dessa proposta? Existem inúmeros deputados e membros do judiciário que são a favor das reformas políticas, e que incluem entre as mudanças necessárias a pura e simples extinção do Senado, visto que este seria, como câmara revisora, de completa inutilidade, ou seja, absolutamente desnecessário. lustres brasileiros apóiam essas ideias, por exemplo, o deputado Rui Falcão (PT /SP), o advogado, especialista constitucionalista e tributarista Yves Gandra Martins, o respeitado jurista José Afonso da Silva, o desembargador Antonio Marques Cavalcante Filho, o Professor João Bosco Nogueira, o deputado cearense Ariosto Holanda, entre muitos outros, que estão à direita e à esquerda em suas posições políticas, o que demonstra que esta proposição nada tem de ideológica. O deputado Rui Falcão, em recente artigo publicado em um jornal de São Paulo, defendeu que “O senado deve ser extinto por via democrática”, mas não houve maiores repercussões na proposta, mesmo que em forma de debate, tanto no Congresso Nacional como através da mídia. O mencionado deputado expressou uma inequívoca verdade lógica ao afirmar no artigo que “A Casa revisora (Senado), que representa as unidades da federação, dispõe de mais poder que a Casa dos representantes do povo, pois sobre a vontade da Câmara de aprová-los prevalece a vontade do Senado de rejeitá-los”. Por conta dessas e outras extravagâncias e desequilíbrios, quase todas as votações na Câmara e Senado acabam por ter um sentido ideológico e / ou partidário, e apresentam distorções relevantes, com resultados de votações equivocadas e absurdas, e que depois são mal regulamentadas, ou nem isso acontece. Afora o fato das mordomias, evidenciado tanto na Câmara como no Senado, mas este tem um volume muito maior de privilégios quando comparado com os legisladores da Câmara seja em número de assessores, diretores, e de toda a máquina burocrática necessária para dar o suporte aos senadores. Mas a mídia opta por fazer um circo de denúncias sobre outros problemas do legislativo, sem debater a questão central. Há, portanto, um elevadíssimo custo na forma de impostos para a sociedade em manter uma instituição inoperante e inútil como o Senado, além de estar em evidência o fato de que o sistema bicameral não tem cumprido com suas funções, haja vista as ações do nosso Supremo Tribunal Federal - STF, que ao invés de julgar apenas questões constitucionais, anda a legislar por mares nunca dantes navegados pelo nosso Congresso Nacional. A proibição do uso de algemas em bandidos, decisão legislativa feita no STF, por exemplo, não permite nos fazer esquecer de que outras decisões dessa natureza podem ocorrer a qualquer momento, sem nenhum debate político. Estou plenamente convencido de que somente após uma ampla reforma política, feita através de uma Assembleia Constituinte exclusiva, poderemos fazer o Brasil se integrar ao bloco de países desenvolvidos, tanto do ponto de vista econômico, como tecnológico, cultural e social, e de justiça. A mesma Assembleia Constituinte poderia votar, na sequência dos trabalhos, a reforma tributária, desejada pela sociedade e sempre adiada pelos políticos. Depois disso outras reformas, como a do código civil, a da CLT, e ficaria faltando quase nada para sermos um país desenvolvido. _ Aos que desejarem postar comentários: 1 – se tiver gmail clique em comentários, depois digite o texto da mensagem. Aí, clique em "selecionar perfil" e escolha Google, depois digite seu e-mail e senha, e clique em publicar. Se aparecer a frase em vermelho "não foi possível processar seu comentário", ignore e clique novamente em enviar / publicar. 2 – aos que não possuem gmail selecionem no perfil como "nome/url", coloquem seu nome na url, mas registrem nome e cidade no texto, e cliquem em enviar, repetindo se necessário. Ou então escolham "anônimo", mas registrem o nome no texto da mensagem, caso contrário nada publicarei, por ser anônimo. _ Postado por richardjakubaszko às 15:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Eleições 2010, política 2 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown8 de junho de 2009 18:54 Prezado Richard, Gostei muito de seu posicionamento e coincido em que os nossos representantes não nos prestam o serviço esperado deles e que o senado e o STF estão realizando ou bloqueando o que os nossos deputados querem fazer. Não que os deputados também sejam perfeitos mas pelo menos receberam os votos dos cidadãos habilitados para tal. Resta saber como e quando isso poderá acontecer. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de junho de 2009 13:40 Recebi de Roberto Barreto, de Catende, PE, a PÍLULA DO DIA que (pode ser tomada à noite) Nosso Senado promove atos secretos; a sociedade só espera que daí surjam pelo menos algumas novas posições sexuais. RBdC ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 4 de junho de 2009 Raios não derrubam avião Richard Jakubaszko Fantástico! Recebi do meu amigo Odo Primavesi, engenheiro agrônomo lá de São Carlos - SP, os links abaixo (direcionados para o Youtube) que comprovam a tese furada que anda circulando pela internet de que um raio teria derrubado o Airbus da Air France nesta semana. Raios não derrubam avião. Comprovem, são duas cenas, de dois aviões em momentos diferentes atingidos por raios, e nada de errado acontece. Por isso, continuemos voando. Vejam em: http://www.youtube.com/watch?v=eX6Xk0DRVvE Postado por richardjakubaszko às 21:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de junho de 2009 12:20 Recebi e-mail da Ana Purchio, da ABAG: Richard, o que derruba avião é a famosa nuvem de gelo, que reúne granizos, os cumulus nimbos, o terror dos pilotos. Se alguém da imprensa entrevistar pilotos e os DOVs que fazem as possíveis rotas de fuga para os pilotos, mostrando ainda diferenças entre boeings e airbus, quem sabe alguém consiga entender que é uma tragédia e ponto. Máquinas falham e tempestades não! Se caem no lugar certo, com um airbus no local na hora errada, já era. Os franceses precisam parar de criticar brasileiros e colocar a mão na massa!!! Risos. Ana Purchio Resposta: é, Ana, são os famosos cumulus nimbus, mas admitir isso é que é duro, pois os sistemas informatizados do Airbus parecem não reconhecer como importante esse fenômeno. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 3 de junho de 2009 Agribusiness Entrevista: Diretor da Esalq/USP Richard Jakubaszko Recebi por e-mail do meu amigo Professor Dr. Antonio Roque Dechen o link para o programa Agribusiness do Canal Rural/RBS, que o entrevistou: Diretor da Esalq/USP comenta sobre a história e o futuro da ESALQ e também sobre o código florestal. Recomendo assistir: http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?channel=99&contentID= 61619 _ Postado por richardjakubaszko às 21:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrônomo, Canal Rural, ESALQ 2 comentários: 1. [blank] Anônimo24 de outubro de 2009 14:36 Prezado Professor Richard, Escrevo do sul da França. Sou biologo e agronomo das produções vegetais. Entre 1990 e 2001 trabalhei no sul do Para, notadamente sobre pastagens, em cooperação com a Universidade Federal do Para. Agora trabalho como consultor e escrevo minhas aulas de agronomia em portuguès com apoio de colegas brasileiros e françès. As vezes penso ao voltar ao Brasil onde estão minhas duas filhas, no ES e MG. Porém ha pouca chance disso acontecer. Quase todo dia recebo noticias do Mec, Map, Mda, Cna, Mst... e ai fico assustado. Entendi que voce é diretor da Esalq... Deve ser muito trabalho. Fiz doutorado na Agro Paris Tech (antiga Institut National Agronomique Paris-Grignon). Era so para da um alo, Atenciosamente, Olivier olivier.topall@voila.fr ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de outubro de 2009 16:09 Olá Olivier, obrigado pelo comentário. Me apresso a esclarecer que não sou diretor da Esalq, nem aluno fui lá, mas desejaria muito ter sido, não tenha dúvidas. Não se assuste com as notícias do MEC,MAPA,MDA, MSR, e nem da nossa imprensa, é sensacionalismo. Venha ao Brasil para ver suas filhas, quem sabe vc fica por aqui. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 1 de junho de 2009 Ministro Minc: saiba que o agricultor não é vigarista! Richard Jakubaszko Apesar de o Senhor ser um ambientalista, e de estar sob enorme pressão de seus companheiros para aprovar o Código Florestal, não é justificável o seu ataque para os produtores rurais brasileiros. O Senhor parece que cospe no prato em que está comendo, Senhor ministro. Para que fazer a apologia política e negativa contra o agronegócio? Por que essa raiva e esse ódio, Senhor ministro? A quem o Senhor presta serviços, ministro? Como, diante de seu discurso, avaliamos que o Senhor está mal informado, permita-nos dizer-lhe algumas palavras e dados. Saiba que o IBGE aponta a existência de mais de 5,5 milhões de propriedades rurais no Brasil. Mas desconte desse número, ministro, os mais de 2,5 milhões (nosso cálculo, estimativo) de chácaras e sítios de fins-de-semana, que não são propriedades rurais, são casas de lazer para o fim-de-semana, mas nos cartórios aparecem como "propriedades rurais", e assim são classificados pelo IBGE. Desconte ainda desse número, ou seja, dos 3,0 milhões de propriedades rurais, cerca de 500 usinas de cana-de-açúcar e álcool, e uns 500 produtores gigantes, pecuaristas e agricultores, não mais do que isso, em todo o Brasil, que possuem mais do que 50 mil hectares. S Sobram 2.999.000 propriedades rurais que são de agricultores e pecuaristas familiares, geridos pelo proprietário e suas famílias. De certo que muitos têm 500 hectares, outros possuem 100 hectares, ou até menos, e uma pequena parcela deles tem mais de 1.000 ou 2.000 hectares, especialmente no Brasil-Central, onde a terra era mais barata até alguns anos atrás, mas juntos produzem a comida que o Senhor e todos nós brasileiros comemos todo dia, ministro. E ainda exportam comida, ministro, gerando divisas e muitos empregos, ministro. Daí que para o Senhor dizer para alguns possíveis eleitores que "o agronegócio, esses com mais de 200 mil ou 500 mil hectares, poluidores dos rios, que escravizam mão-de-obra, e ganham milhões em negócios, que não pagam suas dívidas...", é uma estultice completa. É uma falácia, ministro! Isso é incompatível com a sua posição, ministro. O Senhor não apenas falta com a verdade, ministro, o Senhor distorce os fatos. O Senhor mente de forma inqualificável, o Senhor faz uma apologia de guerrilha, ministro, o Senhor infla e estimula a que pessoas pobres, pessoas de bem, se revoltem e invadam propriedades rurais. É isso o que deseja fazer, ministro? O seu Código Florestal impede, sim, o plantio de uva no Vale dos Vinhedos e em toda a serra gaúcha, impede o plantio de maçã em SC e no RS, impede e proíbe o plantio da maioria dos cafezais no Espírito Santo, ministro. Porque é um código cheio de normas e regras feitas por ambientalistas que não conhecem agricultura, que fizeram os textos ao abrigo de salas confortáveis lá em Brasília, protegidos pelo ar condicionado. A Embrapa Monitoramento por Satélite, ministro, já fez estudos e projeções tendo por base as normas impostas por esse código florestal, ministro, e calculou que reduz em mais de 50% a área agricultável do Brasil. Sabia disso, ministro? Leia o relatório, mande seus assessores lerem o relatório da Embrapa, ministro, assim o Senhor não fala mais bobagens. E nem chama agricultor de vigarista. Ministro, por gentileza, peça o seu boné e retire-se de cena, ministro, o Senhor não sabe o que diz, falou muita bobagem em poucos minutos. O Senhor extravasou toda a sua raiva, a sua enorme incompetência, a sua necessidade midiática, como brasileiro e como ambientalista. Ao leitor deste blog: assista no link a gravação do discurso do ministro Minc para ''trabalhadores rurais e para agricultores familiares": Notícias Agrícolas 28/05/09 - Pronunciamento de Carlos Minc no Yahoo! Vídeo http://br.video.yahoo.com/watch/5190971/13719639 Aos que desejarem postar comentários: 1 – se tiver gmail clique em comentários, depois digite o texto da mensagem. Aí, clique em "selecionar perfil" e escolha Google, depois digite seu e-mail e senha, e clique em publicar. Se aparecer a frase em vermelho "não foi possível processar seu comentário", ignore e clique novamente em enviar / publicar. 2 – aos que não possuem gmail escolham como " nome/url", coloquem seu nome na url, mas registrem nome e cidade no texto, e cliquem em enviar, repetindo se necessário. Ou então escolham "anônimo", mas registrem o nome no texto da mensagem, caso contrário nada publicarei, por ser anônimo. _ Postado por richardjakubaszko às 18:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, código florestal, denúncia 7 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de junho de 2009 23:07 Recebi e-mail de um amigo de São Paulo, Capital, um agrônomo conhecido e respeitado, mas que prefere se manter anônimo: "Um parvo parvoejando parvalhices é um parvalhão sósia do parvoeirão." Aí perguntei: "posso publicar no blog o seu "comentário"? E ele me respondeu: "OK, sem expor meu nome, a não ser que perguntem com interesse específico. Quer dizer, se a polícia indagar, então... bem, V. saberá o que fazer! Abraço!" Pensei, apenas: He, he, he... ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Paulo Henrique Leme2 de junho de 2009 08:30 Caro Richard, Esse Senhor é um fanfarrão. O caminho para a preservação ambiental no Brasil é a parceria com o agronegócio, afinal, todos os pequenos agricultores desse Brasil amam, acima de tudo, a sua terra, e se souberem como preservá-la, farão isso com certeza. O discurso que ele "vomitou" foi infeliz demais, agora, eu me pergunto, será que os "representantes" da agricultura familiar e dos sem-terra vão engolir isso??? Afinal, os maiores prejudicados pelo esdrúxulo e gagá código florestal brasileiro são os próprios pequenos agricultores! Quanta bobagem. Precisávamos mandar um e-mail ao Jornalista Carlos Alberto Sardenberg da CBN, pois ele foi muito ingênuo em ouvir as bobagens que esse Senhor falou e não retrucar. Parabéns Richard por mais uma vez externar o que todos nós pensamos! Um grande abraço, Paulo Henrique Leme ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de junho de 2009 11:18 Recebi e-mail do meu amigo, e engenheiro agrônomo, Leonardo Pires, de São Paulo, Capital: Olá Jakubasko, tudo bem? Adorei seu artigo, se virar manifesto assino abaixo. Estou trabalhando com a questão sócioambiental no município de Socorro-SP, onde ocorre grande evasão de trabalhadores rurais e a perda da identidade com a lida do campo pelas novas gerações, que acorrem para as cidades em busca da sobrevivência mediante a venda de trabalho braçal e voltam à noite para as suas propriedades somente para dormir. Esqueceram, ou não lhes ensinaram como é possível ganhar a vida com dignidade e muito mais qualidade em suas pequenas áreas rurais: nosso compromisso e desafio é o de reconstruir essa identidade de homem rural, com respeito ao meio ambiente, através da quebra de velhos de paradigmas e práticas rurais ultrapassadas, resultado do fracasso do sistema oficial de extensão rural. Nos desiludimos quando uma destas ONGs ambientalistas que mamam nas tetas e praticam o que se chama de "maquiagem ambiental", plantou em nosso sítio mais de 5 mil mudas e quase nehuma vingou, porém o dinheiro público foi gasto, ou mal gasto. Essas ONGs passam o tempo todo tentando obrigar os agricultores da região, que mal sobreviven de suas terras, a pantar milhares de árvores, pois para as ONGS, isso é um grande negócio. Foi aí que decidimos entrar na briga, mas ao lado dos agricultores. Estou absolutamente de acordo como seu ponto de vista a respeito de Sinistro Minc, que obedece religiosamente à dogmas surreais de um ambientalismo fundamentalista, sentado sobre tratados anacrônicos feitos nos tempos de antanho, por pessoas que jamais pisaram na terra, no máximo nas areias de Copacabana. Ao invés disso, o sinistro, deveria ser conduzido pela razão e pelo bom senso, coisa incomum nos políticos brasileiros: parece-me que o tal sinistro, se faz pelo menos três refeições ao dia, jamais se indagou de onde e por quem são produzidos os alimentos que consome. É mesmo uma vergonha, prova de despreparo e de um simplismo pueril, jogar sobre os ombros dos trabalhadores rurais toda a responsabilidade dos problemas ambientais que enfrentamos. Me faz feliz saber que estamos empenhados na mesma luta, na mesma trincheira, renova minhas forças para continuar. Se quiser conhecer nosso trabalho, por favor faça uma visita ao site www.anaua.org.br O site ainda não está finalizado, mas já roda direitinho. Saudações, precisando, e se isso contar, estamos ao seu lado.... "ou morremos todos abraçados" Do amigo Leonardo Pires ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de junho de 2009 11:25 Recebi e-mail da Naira Barelli, da DBO: Richard, Que absurdo, como pode um ministro ser tão miópe, .........?!?!?! Espero que ele aproveite a aula. Parabéns, nosso Brasil agradece!! Naira ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de junho de 2009 22:09 Recebi algumas dezenas de e-mails por conta desse artigo. Este foi especial, de um agrônomo lá do Sul, do MS, que pediu para não ser identificado: Caro Amigo Richard, hoje somos os bandidos, escravagistas, destruidores etc.. No MS por ter 2,2 mi habitantes a situação é pior ainda, são poucos os votos, se morrer ½ dúzia de fazendeiros, qual o problema? Salvam metade dos votos em Campo Grande se cuidarem um pouquinho, e olhe lá. Fomos jogados contra índios e agora contra os “Quilombolas.” Não sei mais o que fazer, é injusto demais. OS “3” poderes, pintam e bordam, a quem não a estes pertence, que trabalhe, trabalhe muito. Que pague impostos sobre impostos, e por fim, se não formos presos que para paguemos multas intermináveis, sejam trabalhistas, ambientais etc, etc etc, etc. Desculpe o desabafo. OBS. E ainda que peço que fique em “off” este meu desabafo. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Luiz Roberto G Guilherme4 de junho de 2009 20:41 Prezado Richard: Este senhor infeliz e despresivel foi, durante algum tempo, responsavel pela gestao ambiental do estado brasileiro que menos retornava embalagens de defensivos usados na agricultura. Isso prova uma vez mais a falta de conhecimento e o total despreparo dessa figura (impoluta?) para conduzir as politicas ambientalistas do Brasil. Grande abraco e continue nesta luta! Bebeto ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo15 de dezembro de 2009 17:56 Ola. Estou escrevendo monografia sobre a possibilidade e conveniencia de um regime unicameral legislativo fereral. Em procura na internet localizei que o Sr. possui artigo sobre o tema, porém, não consegui encontra-lo no Blog. Se puder manda-lo para meu email ficaria grato. Email : brunomiragaya@hotmail.com Obrigado, e parabéns pelo Blog. Bruno. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 21 de maio de 2009 Tudo o que a gente queria ser Richard Jakubaszko Sem medo de errar é possível afirmar que antigamente a gente quando ainda era bem jovem queria ser alguma coisa em nossa futura vida de adultos, e a nossa intenção era mudar o mundo. Na juventude a gente quer mudar tudo, consertar os problemas e o que está errado. Chama-se a isto de ideal, na maioria das vezes. Quando a gente amadurece vai podando os exageros e arroubos da inexperiência, na forma de como queríamos fazer esses ajustes, mas o ideal de ser, de aprender, de saber, este permanece para sempre. A gente nunca cansa de aprender. Como cantam e declamam os poetas, o viver é um aprendizado permanente. Nesse sentido, o importante seria a trajetória, a caminhada que é a vida, e não o chegar lá, nalgum lugar ou situação, imaginário e desejado. O divertido é a viagem e não o chegar ao destino final. Pensando nessas questões cheguei à conclusão que as últimas gerações de jovens, muitos deles já adultos hoje em dia, mas já a partir da década dos anos setenta e oitenta, esqueceram o ideal de querer ser, de saber, de conhecer o mundo, e trocaram pelo ter. Ter o automóvel, ter um notebook, um celular, um cargo, ter roupas de grife, ter objetos que os tornam diferentes e “superiores” a outros, apesar de torná-los iguais a uma minoria. Minoria privilegiada, evidentemente. É verdade que a velocidade e o tamanho do conhecimento humano assumiu proporções absurdas, e ficou cada vez mais difícil ser e saber sobre o todo. Temos versões parciais, os chamados especialistas, e raros generalistas. As novas tecnologias, as "novidades" da informática, desconstruíram o saber, e entende-se – ou convencionou-se – que conhecer a novidade tecnológica é mais importante para arrumar um emprego do que o saber verdadeiro. Mas a ideologia do ter continua, e é um massacre, para não dizer que é apenas perversa. A TV, a mídia de uma forma geral, inclusive cinema, estimula o ter, desafiam a todos para o consumismo. Se você não tem é porque não é, e não vale nada aos olhos dos outros, não tem valor. Volta e meia, em contatos profissionais, alguém me pede o número do meu celular. Respondo de forma educada que não sou um ET, mas causo indisfarçáveis espantos generalizados ao informar que não uso e não gosto dessa geringonça, verdadeira máquina de fabricar neuróticos nos processos de comunicação. Uso, eventual e raramente, um celular corporativo, quando estou a trabalho da empresa e em viagem. Devolvo aliviado, pondo fim a um pesadelo quando a viagem termina. Usei um na Agrishow, em abril último (moderno, xique-no-úrtimo), levei-o não pelo fato de ser celular, mas por ser também máquina fotográfica digital, pois tira fotos em alta resolução. Mais parece um pato, ou melhor, o pato é ave e põe ovos, mas não voa. Sabe nadar, mas não é peixe, ou seja, não faz nada bem feito. Em raros momentos consegui fazer ou receber ligações com o celular, e me explicaram que se devia à altíssima concentração de celulares por metro quadrado no espaço da feira. Nas poucas vezes que usei o tal objeto de desejo ouvi manifestações do tipo " pô, que legal, é iPod?, óh!, que legal, tampa deslizante, nossa... , quanto custa esse?, posso ver?". É, a mídia massacra, a publicidade estimula o ter, e os que nada conseguem se frustram, se tornam impotentes. Daí que, para que uma geração pudesse ultrapassar a fase do ser para a fase do ter foi um pulo. Apesar do que o mundo sempre foi assim, não nos esqueçamos. Mas, para sair da fase do ter foi um passo menor ainda, pois as crises dificultam cada vez mais o ter, pela falta do emprego, pela redução dos salários, e aí se entrou na fase do "aparentar", aparentar que se é algo, aparentar que se tem alguma coisa. Com as crises sucessivas, e para facilitar aos consumidores que continuem consumindo, o mercado vendedor financia carros em 72 meses. Quando o sujeito termina de pagar, 6 anos depois, pagou de 2 e ½ a 3 carros em forma de juros, e terá um carro velho e quase sem valor. Se desejar atualizar a novidade a cada 2 anos, a despesa com juros vai para a estratosfera. Atualmente, até aparentar que se tem é difícil. O que gera multidões de frustrados, angustiados e neuróticos. A maioria com altíssimas dívidas nos cartões de crédito e no cheque especial. Se tivéssemos um indicador social de felicidade humana que fosse aceito por todos, não seria difícil medir esse índice de (in) felicidade. A questão é que muitas vezes a gente nem percebe, mas existem esses indicadores, chamam-se tóxicos, alguns legalizados, e outros não, pois há bebida alcoólica, crack, cocaína, maconha, LSD, Viagra (porque impotentes), ansiolíticos, calmantes, Prozacs, estes últimos legalizados e a maconha, agora a pedidos e por passeatas, por legalizar, etc. e etc. E muita neurose. ET. O texto de Facundo Cabral, que postei logo a seguir, neste blog, “Uma reflexão extraordinária”, de certa forma mostra o outro lado dessa questão, que também é humano. No meu texto fiz uma análise mais “sociológica”, e também sem a interferência de fatores ideológicos ou políticos. _ Postado por richardjakubaszko às 23:06 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura, marketing, mundo moderno Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de maio de 2009 18:03 Recebi por e-mail: Olá Richard! O consumismo excessivo acaba alterando o valor mais precioso que é a possibilidade de enxergar no outro uma riqueza maior que, com certeza, está na essência interior de cada um de nós. Abs. Marlene Orlovas ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 19 de maio de 2009 Uma reflexão extraordinária por Facundo Cabral (Compositor e cantor, argentino, nascido em 1937) enviado para publicação neste blog pela jornalista Bete Cervi, direto de Vila Velha, ES. Não estás deprimido, estás distraído... Distraído em relação à vida que te preenche... Distraído em relação à vida que te rodeia, Golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios. Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco bilhões e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me… o que é fundamental para viver. Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos. Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas… alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude. Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: Aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção. E não esqueças que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração. Não existe a morte... Apenas a mudança. E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, Santo Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados. Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural. Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida. Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros. Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição. Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos. Um único homem que não possuiu talento e valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos. Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas. E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas: se a doença ganha, te libertas do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)... Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser. Não estás deprimido, estás desocupado. Ajuda a criança que precisa de ti, ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez. Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão. Dá sem medida, e receberás sem medida. Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor. E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas. O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, não é mesmo? Se Deus possuísse uma geladeira, teria a tua foto grudada nela. Se ele possuísse uma carteira, tua foto estaria nela. Ele te envia flores a cada primavera. Ele te envia um amanhecer a cada manhã. Cada vez que desejas falar, Ele te escuta. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, mas escolheu o teu coração. Encara, amigo, Ele está louco por ti! Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém Ele prometeu força para cada dia, consolo para as lágrimas, e luz para o caminho. Quando a vida te trouxer mil razões para chorar, mostra que tens mil e uma razões para sorrir. _ _ Postado por richardjakubaszko às 07:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura 5 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2009 17:47 Recebi e-mail da minha amiga Clarice Herzog: Richard, O texto é realmente lindo, mas o que eu curti mesmo foi a sua netinha – linda!, e vai longe. Abração Resposta do blogueiro: Clarice por vezes fico pensando se não estaria com muita corujice... afinal, avô é pra essas coisas mesmo... Abração! Richard ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2009 18:09 Recebi e-mail da jornalista Marlene Simarelli, lá de Campinas, a quem envio meus sinceros votos de pesar pelo falecimento de seu pai: Oi, Richard. Este texto é de extraordinária beleza e me falou ao coração, que anda triste por conta da morte do meu pai (faz dois meses amanhã). É muito verdadeiro!!! Fique com Deus. Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Marisa Rodrigues19 de maio de 2009 20:09 Richard: Hoje, em uma entrevista a Revista Rural, sobre o nosso trabalho aqui na Activa Press, que ajuda os nossos clientes a conquistarem mais de 50% do mercado de sementes -- Grupo Matsuda, eu fiz uma referência a vc, e ao seu livro, que nos ensina a falar com os "homens que falam com Deus". O autor desse belíssimo texto também deve ser uma dessas pessoas iluminadas, que conseguem essa proeza: falar com Deus, nos momentos mais difíceis, quiçá impossíveis, de nossas vidas. Eu estava num momento assim, quando abri o seu e-mail. Obrigada, amigo, muito obrigada, por espalhar bençãos como esse texto a todos nós, passageiros da agonia que vivemos nos dias de hoje. Obrigada!!!! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] fausto josé de macedo19 de maio de 2009 20:33 Meu amigo Richard este texto me levantou eu estava meio distraido com a falta de emprego e principalmente com a opinião de outro colega que encontrei na mesma situação hoje no mercado para quem nem mesmo na melhor idade teremos, eu e ele chance de ver reempregados como jornalistas. Obrigado. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo5 de setembro de 2010 14:27 Oi, Richard! Excelente texto. Diz tudo. Existe alguem que cuida de nos, é so pedir ajuda! Eh de nosso livre arbítrio ser feliz ou infeliz. Pena que o infeliz é a escolha da maioria. E nesses dias de quimadas pelo mundo todo, afetando o clima e a saúde de milhares, a gente se pergunta porque todos querem mostrar que são capetas mais eficientes em destruir a Criação (natural e humana) sem motivo maior, simplesmente destruir, em preparar um inferno de dar inveja!? A escolha da maioria não está sendo realizar um Paraíso na Terra. Por que? Obrigado por enviar textos que procuram construir o Paraíso! Odo Primavesi São Carlos, SP ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 17 de maio de 2009 Emocionante: o puma x o ursinho por Ana Luiza Barbieri Embora esteja claro que as imagens e sons são montados, o vídeo é muito legal, porque a montagem / edição criaram uma historinha de suspense que prende a gente do começo ao fim. Um lindo trabalho que merece ser visto. Acompanhe (são apenas 3 minutos), serão fortes emoções... se a tela do vídeo "estourar", clique na imagem com a tecla direita do mouse, e aí escolha "mostrar tudo". http://www.flixxy.com/cougar-vs-bear.htm _ Postado por richardjakubaszko às 20:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: domingo, 10 de maio de 2009 O câncer, em vias de ser curado? Queira Deus que sim. Richard Jakubaszko Tullio Simoncini é um médico oncologista italiano que descobriu algo simples e que considera como a causa do câncer. Chegou a essa conclusão raciocinando, observando e pensando de forma diferente do que pensa a comunidade científica, e sem mistificar, melhor dizendo, sem esconder o jogo, com o objetivo de, depois, “agregar valor aos seus serviços”. O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era do pleno conhecimento da comunidade médica, mas “o pequeno problema” sempre foi tratado como uma infecção oportunista por fungos – mais conhecida entre os médicos como Candida albicans. Por isso, quem tem alguma noção de medicina ou de como funcionam as defesas do corpo humano, entra em pânico se as chamadas aftas aparecem, invariavelmente na boca. As aftas aparecem não apenas em quem tem câncer, mas também em quem tem AIDS, pois nesta doença o sistema imunológico humano fica altamente comprometido. A comunidade científica sempre considerou o aparecimento das aftas, portanto, como reflexo de sistema imunológico comprometido e fragilizado, como nada mais do que uma infecção oportunista, e a tratava como tal, de forma secundária. O câncer, na grande maioria das vezes, é a reprodução incontrolada de nossas próprias células, daí as dificuldades de sua cura, pois invariavelmente os tratamentos químicos e radioterápicos são altamente tóxicos ao corpo humano, destroem células doentes e também as sadias, provocam inúmeras reações alérgicas. E não impedem sua proliferação em outras partes do corpo. O médico Tullio Simoncini achou muito curioso que todos os tipos de cânceres tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores, mas quase todos têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente. Então, pode estar ocorrendo o contrário – pensou ele. A causa do câncer poderia ser o fungo. O raciocínio do médico é cristalino, pois ele argumenta que a reprodução incontrolável das células – o câncer propriamente dito – nada mais seria do que uma defesa de nosso organismo contra o invasor, nesse caso o fungo Cândida albicans. Ou seja, quando se reproduzem as células, o nosso corpo está nos dizendo que está se defendendo. É como a febre, e que é tratada como doença, e não a sua causa, geralmente uma infecção por vírus ou bactéria. Mas a febre pode nos matar, ou causar sérios danos, caso não seja controlada. Nesses casos combatem-se os dois problemas, febre e infecção, mas nos casos dos cânceres, não. Só o câncer é tratado, e o fungo recebe terapia secundária onde é visto, geralmente nas mucosas da boca. Em abril 2008 publiquei aqui no blog o artigo “Alergia: decifra-me ou te devoro”. O artigo repercutiu de forma surpreendente, ajudou alguns alérgicos a se reconhecerem como tal. A partir da conscientização conseguem minimizar as consequências dos efeitos negativos que o nosso próprio corpo nos infringe. Nesse artigo comento o desconhecimento e a não importância dada pela comunidade médica aos fatores alérgicos, e destaco que, pelo menos nas minhas alergias a alimentos, como banana, chocolate, batata, feijão preto, leite e outros alimentos, todos eles são, quando na lavoura, altamente suscetíveis a fungos. Diante disso lembrei-me de uma afirmação de um médico octogenário, muitos anos atrás, que me disse que alérgicos dificilmente seriam acometidos por cânceres. Como não existem dados científicos a esse respeito essa afirmação sempre cai no vazio. Mas estou sempre alerta nesta questão. O artigo está no link: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/04/ alergia-decifra-me-ou-te-devoro.html Para tratar o fungo Cândida albicans, e curar o câncer, o médico italiano Tullio Simoncini usa um dos medicamentos mais simples que a farmacoterapia conhece: bicarbonato de sódio. Trata seus pacientes com bicarbonato de sódio, não apenas ingerido, mas aplicado diretamente sobre os tumores, e tem obtido curas completas em 3 a 4 aplicações. Para quem se interessar por saber mais nesse assunto clique no link abaixo. O médico fala em italiano, mas tem legenda em espanhol, e nesse site existem muitas informações adicionais sobre o tema. http://www.curenaturalicancro.com/ Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonato de sódio sobre os tumores. O médico afirma que quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato. Bem que o livro de homeopatia recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para aftas. Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins. Outros endereços: o vídeo, onde o médico italiano mostra a evolução do tratamento até a completa cura em 4 casos. Mas esse site aparentemente apresenta problemas. Nesse caso vá para esse link http://www.cancer-fungus.com/sub-v1pt/sub-pt.html Site em Português. Clicando nas bandeirinhas no alto da página muda-se o idioma: http://www.cancerfungus.com/simoncini-cancro-fungo.php# Evidentemente o Doutor Tullio Simoncini tem encontrado muitas resistências na comunidade médica internacional, em especial dos laboratórios farmacêuticos, o que seria um espanto se acontecesse o contrário. De toda forma, achei muito verossímil o raciocínio desse italiano. Queira Deus que isso seja verdade, iria salvar milhares de vidas e amenizar muito o sofrimento de outro tanto de seres humanos. Tenho, como todo mundo, um pequeno grupo de amigos que batalham contra essa doença, e sofro com eles e por eles, mas nunca perco a esperança. ET. Existem milhares de páginas no Google se você pesquisar por "Tullio Simoncini". Outra coisa: para acalmar algumas mulheres que leram o artigo e afirmam ter aftas na boca após o período menstrual, e por isso ficaram preocupadas, informo que muitos médicos consideram isso normal, em especial após uma regra volumosa. Mas é bom pesquisar, evidentemente, se existem repetições frequentes das aftas. Aproveito para lembrar que não sou médico, sou apenas um jornalista, curioso pelas coisas da vida, que procura se aprofundar nas questões que me chamam a atenção. _ Postado por richardjakubaszko às 19:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: câncer, medicina 8 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de maio de 2009 15:22 Recebi e-mail de Roberto Barreto, de Catende: Interessantíssimo. Abs, RBdC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de maio de 2009 07:51 Recebi por e-mail: Boa nova – simples, como as boas idéias Rogerio Ruschel, Cotia-SP. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de maio de 2009 17:10 Recebi e-mail do jornalista José Carlos Cafundó: Caro Richard, Tenho um filho, Mauro, mestrando em bioquímica e farmácia (Unesp-Araraquara) que participa de pesquisas com oncoprotetores. Ao ver notícia em seu blog, passei para ele que é bastante interessado no assunto. Eis as observações dele: Depois de ler esse texto no site, acho que o bicarbonato de sódio funciona como efeito placebo. Lembre-se de que nossa mente pode superar o nosso corpo. A teoria de que câncer é causado por fungo não é nova. Já sabemos que outros microorganismos podem provocar câncer em certas situações (HPV, HTLV, S. pyogenes etc.). As pessoas que frequentemente têm afta na boca, possuem um sistema imunológico comprometido de alguma forma. E nosso sistema imunológico também é responsável pela vigilância e eliminação de células cancerígenas. Á luz da ciência, a teoria dele tem várias falhas que, no entanto, poderão ser eventualmente sanadas submetendo-se as teorias à comprovação científica. Se isso se mostrar verdade, realmente seria uma grande revolução. Se não, valeu a tentativa. Mas minha opinião é que esse médico deixa a desejar e quer vender o 'peixe' dele, aproveitando-se da falta de conhecimento dos pacientes. Me faz lembrar o cara nos EUA que afirma que a maioria das doenças modernas são simplesmente porque bebemos pouca água… Perdi um dos meus melhores amigos de infância para o câncer, a gente brincava em Cabo-Frio quando tinhamos uns 11 ou 12 anos, ele não chegou aos 15… Tenho parentes que estão enfrentando o câncer agora mesmo. É claro que a gente deseja imediatamente que a solução seja assim tão simples! Pode até ser, mas é necessário pensar claramente e desconfio que há algo errado na teoria do Dr. Tullio Simoncini. Pensei nas seguintes perguntas a serem respondidas: 1.Se o câncer ocorre ao redor de uma infestação de cândida qual é a dificuldade em demonstrar que ela sempre está ali? Deveria ser fácil provar a teoria 2. Qual é o interesse em abafar o fato? Suponho que seria o de impedir a queda das vendas dos medicamentos para quimioterapia, mas gostaria que ele apontasse isso claramente 3. Entendo a indústria farmacêutica impedir o governo e a mídia, mas o que tem impedido os médicos e associações de vítimas do câncer? 4. Mesmo que se comprove a presença de cândida em todos os casos de câncer é necessário explicar como o fumo ou certos alimentos favorecem a infecção por cândida (que à propósito é parte da nossa flora natural até onde sei). Pesquisei um pouco e encontrei um artigo no SCIELO (que costuma ser bem sério) demonstrando que menos de um terço dos casos de câncer na boca estão associados ao fungo cândida (que a propósito faz parte da nossa flora normal). No Yahoo! Answers tem uma resposta desqualificando sensatamente as suposições do dr. Tullio Simoncini. O golpe mais duro está no blog Dokter Lutser (em Inglês) que expõe denúncias de fraude e conta boa parte da trajetória do médico... Além disso, dar falsas esperanças pode ser um veneno mortal, por isso eu seria cauteloso ao repassar essa informação e mais ainda em indicar esse tratamento. Faça sua prórpria pesquisa, consulte seu médico e use seu próprio senso crítico. Tem um post muito bom no Lablogatórios intitulado Bicarbonato de sódio NÃO cura o câncer. RESPOSTA DO RICHARD: Cafundó, não ficou claro no seu e-mail onde termina o texto do seu filho e onde começa o seu. 1 - Lamento que os endereços passados no e-mail tenham perdido o link, mas lembro que alguns desses links estão citados no meu texto, assim como a sugestão aos leitores de pesquisar no Google, onde está, inclusive o blog "bicarbonato não cura o câncer" 2 - não sugeri e nem recomendei como definitiva a descoberta do Dr. Tullio Simoncini. Assinalei apenas "Queira Deus!" já no título, e dei minha opinião, como alérgico, sobre algumas questões, por achar crível o raciocínio do médico italiano. Eu já havia recebido um desses e-mails com essa notícia, mas não dei bola. Só depois, quando fui pesquisar, ver a entrevista, ler muitas opiniões, é que resolvi postar o meu texto e os links. 3 - recebi inúmeros e-mails de médicos amigos, e nenhum deles tem opinião definitiva sobre o assunto, apenas querem mais informações. 4 - informações (e opiniões) no Google, dão conta que o Dr. Simoncini estaria sendo processado e até mesmo proibido de clinicar na Itália. Parece ser uma invenção, pois amigos meus contataram o Dr. Simoncini por telefone (e ele estava em consulta) para opinar sobre um paciente com câncer, e ele pediu apenas o relatório do médico brasileiro para poder avaliar. O assunto está em andamento. 5 - assim como são ruins opiniões definitivas de que aquilo que o médico italiano fala é uma mentira, são ruins as falsas esperanças. Da mesma forma, tem gente que acredita em Deus, e tem gente que não acredita em nada. 6 - lembro que "a mãe" de todas as ciências, como lembra seu filho sobre "à luz da ciência", e à qual ele não deu nome, chama-se, em minha opinião, de "estatística". Parece que é o que falta, também nesse caso, um indicador definitivo para afirmar se o bicarbonato de sódio funciona, ou não. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown12 de novembro de 2010 15:53 Richard, vc é agente das grandes indústrias farmaceuticas? É LÓGICO QUE UM INFORMAÇÃO DESSAS CAUSA DESCONFORTO NA COMINIDADE MÉDICA , MAS QUANDO EINSTEN PROVOU A TEORIA DA RELATIVIDADE A QUASE 100 ANOS TODOS OS CRUCIFICARAM TBM DEVIDO AS TRADIÇÕES CIENTIFICAS E DECADENTES, PORÉM MODERNAS PARA AS SUAS ÉPOCAS!!!!!!!!!!!!! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de novembro de 2010 19:13 Felipe, releia o texto, acusar-me de ser agente das grandes indústrias não é justo, pois o que escrevi deve trazer para as indústrias o mesmo desconforto que trouxe para a comunidade médica. Como não o conheço, pergunto: você é médico? ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Felipe20 de dezembro de 2010 23:43 Richard, lamento a minha falta de atenção, pois neste dia estava lendo sobre a "ala da oposição" em relação a estas recentes descobertas. Não sou médico nem quero ser, pois para mim o corpo humano é muito mais do que um aglomerado de compostos,reações, substâncias e elementos químicos tratados de forma mecanica e tecnicista conforme é ensinado nas e quase todas as faculdades.Parabéns pela sua publicação. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo1 de novembro de 2011 09:54 Richard, postei um comentário sobre indústria farmaceutica e estava equivocado sobre minhas interpretações sobre seus trabalhos, peço desculpa e também peço para excluir minha mensagem. Obrigado. Felipe S. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de novembro de 2011 10:35 Ora Felipe, pois isso é uma das coisas que não sei fazer aqui no blog. Tampouco sei moderar (alterar, enxugar, consertar os erros gramaticais, por exemplo) dos comentários. Se vc me informar como posso fazer isso, prometo pensar no seu caso... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 7 de maio de 2009 Antigamente era assim... (Agrale) Richard Jakubaszko No tempo em que telefone era preto e geladeira era branca, lá pelos anos 60 e 70, conquistar um novo cliente para a agência já era uma tarefa para especialistas. Naquela época agências tinham de correr atrás dos novos clientes, eles não entravam toda hora na recepção da agência como candidatos a cliente, e nem telefonavam. Ainda tinha muita empresa, pelo menos no RS, com os famosos cartazes afixados na recepção: “Não atendemos agenciadores de propaganda e não damos esmolas. Não insista, por favor. A Diretoria”. Vejam essa história para saber como era: corriam os anos 80, eu estava no atendimento da Standard, Ogilvy & Mather em São Paulo, hoje apenas Ogilvy, mas dava suporte na agência para prospectar. Faveco, um especialista em ganhar contas, presidia a Standard na época. Um dia encontrei casualmente num restaurante um amigo que era diretor da Agrale Tratores. Conversa vai, conversa vem, sugeriu-me uma apresentação da agência lá em Caxias do Sul – RS, sede da empresa, para toda a diretoria. De certa forma eu era um "diferencial" da agência, pois já era "acusado" e "carimbado" como "especialista em comunicação no agronegócio". Dias depois, na véspera de embarcar de SP para Porto Alegre para fazer a apresentação, recebi um memorando (correspondência via malote, a internet ainda não existia... êta, que tempos malucos!!) do Carlos Schneider, então Vice-Presidente da agência lá em Porto Alegre, que me relatava o seguinte fato: “Richard, tudo certo com relação à apresentação para a Agrale. Acho que temos muito a oferecer para eles, de qualidade bem superior à que eles vêm recebendo da atual agência. O fato deles terem sido procurados por 3 agências neste curso espaço de tempo é mais uma prova de que o mercado está sabendo das coisas que só eles não notaram. Por último: esta concorrência a que o teu amigo Carlos Costamilan (então Diretor da Agrale) se referiu deve ter sido feita antes de 77, pois desde que retornei à Standard nunca fomos convidados a nos apresentar para eles. A última vez que o fizemos foi em 1966 ou 67, ainda na Denison de Porto Alegre, quando, junto com o Faveco, fomos à Caxias para solicitar a conta e como tínhamos que levar muita tralha de projetores e telas, o que não cabia nem no meu Fusca e nem no DKW do Faveco, pedi o Galaxie “zero” do meu sogro por empréstimo. A apresentação foi ótima, mas não levamos a conta. Soubemos, depois, que o Francisco Stédile tinha dito a amigos em Caxias que a agência era ideal, mas que ele tinha ficado com medo de dar a sua conta para jovens rapazes de Porto Alegre que já tinham um Galaxie do ano, enquanto ele, fundador da Agrale, tinha um Chevrolet 1964. Foi assim“. Uma pérola, como vimos. A Denison, nos anos 60, onde também trabalhei com o Faveco e o Schneider, não ganhou a conta, e a Standard na minha época, 20 anos depois, também não ganhou a conta, daquela feita porque o rolo de filmes apresentado mostrava “muita sofisticação”, ou seja, comerciais para TV que “deviam ser muito caros”, e ainda “com clientes muito grandes”, e eles queriam uma agência mais pé no chão, como eles. O fundador, Francisco Stédile, não mais atuava como Presidente da Agrale, mas deixara ensinamentos aos seus seguidores. O que acabei de contar mostra que a história se repete, com muito mais frequência do que podemos imaginar. _ Postado por richardjakubaszko às 20:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: domingo, 3 de maio de 2009 Gripe suína – o espirro dos porquinhos... Richard Jakubaszko Foi Júlio César, o imperador ícone do Império Romano, quem explicou que, para manter o povo calmo e tranquilo, sem revoltas, bastava dar à plebe pão e circo. Maquiavel, ao que me consta, nada acrescentou nesse milenar aforismo imperial. Com a mídia contemporânea tornou-se uma prática comum nos tempos modernos incutir-se medo e pânico à população, para mantê-la quieta e atenta com as desgraças do cotidiano e com suas próprias mazelas. Nem sempre o pão está disponível com a fartura desejada, mas o circo, todavia, está sempre presente, seja no futebol, na inflação ou na crise financeira internacional, nas endemias, na política (quer maior circo do que uma eleição?). O medo e o pânico das guerras, o terrorismo internacional, o aquecimento do planeta, o banditismo urbano e rural, e dezenas de outras maldades que enchem as páginas dos jornais e revistas, são antecipadas pelos telejornais, e nos últimos anos via Internet, sendo esta tão escandalosa quanto qualquer um dos outros meios de comunicação. É o que acontece com a gripe suína. Mais um pânico que alcançou as manchetes. Começa pelo nome incorreto, injusto e inapropriado, pois bem que poderiam denominá-la, desde o início, de gripe mexicana, afinal foi lá que tudo começou com esse novo vírus A, o H1N1. Já tivemos a gripe espanhola no século anterior, esta sim, com um nível de mortalidade que deixaria os mexicanos envergonhados. Mas os especialistas da OMS – Organização Mundial da Saúde, estão preocupados com sua performance midiática, deram o nome de gripe suína. Pronto, ninguém da mídia contestou ou perguntou porque, afinal já havíamos tido a gripe aviária, e o nome pequeno satisfaz as necessidades, é de fácil comunicação, até porque ninguém iria se preocupar com as centenas de milhares de suinocultores do mundo inteiro. Estes já se encontram em pânico, pois a carne de porco começa a ser rejeitada por alguns consumidores menos informados. Alguns países já proíbem a importação de carne suína, outros partem para o sacrifício de centenas de animais, vigiados de perto pela mídia, queimando os pobres porcos e enterrando-os a seguir. Não importa que falte a comida, o circo vai em frente e o pânico extremado é contido através dessas ações midiáticas, pois não se pode exagerar. O pânico tem de ser mantido sob controle, caso contrário pode degringolar. Leio na Folha de São Paulo, em matéria de Marcelo Ninio, que ”Ainda não há indícios de propagação em grande escala do vírus A (H1N1) fora da América do Norte, afirmou (em 2 de maio) a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando, porém, que uma pandemia do que vinha sendo chamado de gripe suína continua iminente”. Ótimo, é bom saber que reduziu, mas ainda é iminente? É, a mídia é assim, faz um carinho com uma mão e dá paulada com a outra! Em outras páginas do mesmo jornal, nos telejornais, e também na Internet, a todo o momento, entra um repórter para afirmar que “O Brasil, está agora com quinze suspeitos”. Até o ministro Temporão deu entrevista, semana passada, para confirmar que já tínhamos um “suspeito” no Brasil. O jornal O Globo faz piadinha na sua primeira página através de uma charge, com porcos chovendo na cabeça de Lula. Meus Deus! O que é que o urubu tem a ver com as garças? Ah! Do lado tem outra matéria, afirmando que o Brasil não está preparado para controlar a gripe suína, e só depois vem o esclarecimento de que agora essa gripe se chama de vírus A, seguida do novo nome H1N1. Sim, agora deu para entender, a mídia ideologiza o noticiário, e já vai encontrando culpados. Já o coitado do porco, que nada tem a ver com a história, continua no foco da mídia: gripe suína. Ao mesmo tempo as lideranças das associações de criadores de suínos do mundo inteiro, inclusive no Brasil, liderados por Pedro de Camargo, já pediram à leviana e inconsequente OMS para mudar o nome da gripe. A OMS concordou, admitiu o erro, mas apenas acrescentou as letrinhas ao lado do já conhecido nome. E a mídia repete em eco... Desde ontem o circo da OMS começou a arrefecer no México, os novos números de pessoas contaminadas caíram de forma sensível. Como toda gripe, ou virose, assim como foi a gripe aviária, há um pico inicial e depois amaina. Mas a mídia quer “sangue” e ainda procura novas formas de explorar o tema, manter o medo e o pânico em evidência, afinal isso aumenta a audiência e vende mais jornal. Num telejornal da Globo News, que veiculou notícia importada, o repórter da TV canadense “quase” entrevistou um porco, trancado na sua baia em uma fazenda no interior do país. Mal explicou que o porco foi contaminado por humanos... é isso ai!!! É o contrário... Aqui no Brasil também tivemos essas demonstrações de criatividade por parte dos repórteres. Quando assisti uma entrevista do governador José Serra, do Estado de São Paulo, lá na Agrishow, em Ribeirão Preto, no dia 27 de abril, fiquei na certeza de que agora a mídia e os políticos estão exagerando. O governador, não esqueçamos, foi ministro da Saúde deste país, e não deveria brincar com essas coisas. Fez piada e ironia com o que chama de “porquinhos”, conseguiu ser mais leviano do que a OMS. Demonstrou despreparo como governador para entender a situação, por isso faço sugestão ao seu eficiente secretário da Agricultura, João Sampaio, que é também um produtor rural respeitado, que informe ao governador Serra que ele deve ter perdido todos os futuros e possíveis votos de suinocultores que venham a assistir a essa entrevista. Fez humorismo de péssima qualidade. Mas, veja você mesmo, caro leitor, esse lamentável, irônico e inapropriado comentário do candidato a candidato a presidente da república, que já está lá no Youtube, e tire suas próprias conclusões: A indústria farmacêutica parece ser a grande beneficiária do novo pânico, as pessoas correm aos bandos para comprar nas farmácias os antivirais, de altíssimo custo. Foi assim com a gripe aviária. Foi assim com a febre amarela. A mídia faz um desserviço lamentável aos seus leitores. Júlio César tinha razão na questão do circo e do pão. A diferença daqueles tempos é que o circo romano estava no Coliseu, entre gladiadores, e entre feras, comendo cristãos, enquanto o nosso circo contemporâneo é uma tenda mequetrefe de periferia. Pelo andar dessa carruagem eleitoral assistiremos em 2010 a um festival circense de quinta categoria, com todo o apoio da mídia. Em tempo: hoje, 13 de maio de 2009, portanto muitos dias depois do início dessa "pandemia" que ameaçava dizimar a raça humana, conforme a imprensa, os primeiros casos confirmados começam a deixar os hospitais, e declaram que tiveram uma tosse, alguns mal estares, uma febrezinha de 37.8 graus, ou seja, a gripe suína virou uma marolinha... he, he, he... __ Postado por richardjakubaszko às 21:20 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, medicina, Serra 14 comentários: 1. [blogger_lo] fausto josé de macedo4 de maio de 2009 18:25 Richard como sempre impecável na argumentação e justeza e claridade de seus pontos de vista. Gostaria apenas da permissão para transferi esta crônica para o Observatório da Imprensa porque tem a ver com critica ao circo midiático especialidade deste site. Obrigado e aguardo a resposta. Fausto José de Macedo, São Paulo, jornalista, rg 5.394.751-4 ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de maio de 2009 19:13 Olá Fausto, obrigado pela manifestação. Já mandei o texto para o OI desde hoje pela manhã, amanhã deve entrar no site. Abraços! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de maio de 2009 19:52 Recebi e-mail da Ercília Fernandes, lá de Londrina, PR, jornalista que faz assessoria de imprensa para o Instituto Gênesis: Caro Richard: Li seu artigo sobre a Gripe provocada pelo vírus A (H1N1). Apesar de concordar com alguns pontos, gostaria de ressaltar que a situação no México é BEM PIOR do que a mídia está mostrando. Abaixo, o e-mail que recbi de amigos que moram lá.. bjs Ercília ----- Original Message ----- From: Robson Bueno To: Robson Bueno Sent: Friday, May 03, 2009 10:08 PM Subject: NOTICIAS DO MEXICO Queridos amigos, Gostaria de agradecer-lhes pela preocupação e orações por nossas vidas e também pelo México. A situação no país não é nada alentadora. Os casos estão crescendo de uma maneira alarmante. Um amigo, que trabalha diretamente com os líderes políticos mexicanos (e que por razões óbvias não posso declinar o nome) me contou hoje que somente num dos hospitais da Cidade do México, já faleceram mais de 1.000 pessoas. Numa pequena clínica da mesma cidade, 8 médicos já morreram. A população está muito assustada. Os casos de pessoas infectadas já estão aparecendo em outros estados e, parece, o governo não está tendo o controle da situação, apesar de todos os esforços que é necessário reconhecer. Em Puebla, cidade onde moramos e que está distante da cidade do México somente 1 hora e meia, já foram canceladas as classes e as escolas foram fechadas. Também foram fechados todos os locais públicos, como: cinemas, teatros, alguns locais de trabalho. As IGREJAS receberam a ordem de cancelar todos os cultos religiosos. Não existem máscaras na nossa cidade para ser compradas. A população está muito assustada. Estamos no grau 5 de alerta e perigo. Caso cheguemos ao grau 6, vamos ter o toque de recolher. Ninguém poderá sair de casa. Também fecharão os supermercados, postos de gasolina, aeroportos... Por favor, continuem orando por nós. Orem também pela misericórdia de Deus sobre o povo mexicano. Dios los bendiga mucho, Robson RESPOSTA: Ercília, acho que seu amigo que está no México está muito assustado. Está em pânico total, o que é humano e natural. A mídia anda dizendo que os novos casos reduziram, e que a situação está sob controle. Ou seu amigo anda vendo TV demais, ou a imprensa internacional está mal informada (o que não parece ser o caso), ou o governo mexicano está escondendo fatos. De toda forma, como ele diz, são notícias de amigos, que ele repassou a vc. Nessas horas cada ser humano vira jornalista, e dá-lhe má notícia... Repasse o end. do blog para seu amigo, se ele desejar fazer comentários e dar novas notícias lá do México estamos às ordens.Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Paulo Henrique Leme5 de maio de 2009 09:19 Caro Richard, Parabéns! Mais um artigo lúcido e ligado aos fatos. Me impressiona realmente a falta de sensibilidade e bom senso de boa parte da mídia sobre os mais diversos temas. De que adianta explicar que não tem nada a ver com suínos se continuam chamando de gripe suína? Um abraço, Paulo Henrique Leme ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de maio de 2009 12:01 Recebi e-mail da Marlene Orlovas, São Paulo: Olá Richard! Lí o seu artigo e gostei muito. Concordo com o seu ponto de vista. Tudo é um circo mesmo neste país! abs. Marlene Orlovas RESPOSTA: mas não exageremos no pessimismo, dá pra consertar muita coisa através do nosso voto. Pensemos antes de votar, pensar não dói! ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Monise Guimarães5 de maio de 2009 13:41 Boa Tarde Richard, Li este primeiro tópico e achei incrível a forma como você define a negatividade que a mídia certas vezes tem sobre assuntos tão grandes e influentes, como essa tal gripe do porco (coitadinho). Fascinante e ao mesmo tempo assustador. Estou ansiosa pelo resto. Parabéns e sucesso! ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de maio de 2009 14:10 Monise, pra vc, que é visitante nova do blog, recomendo a leitura do meu artigo título "Vou parar de ler jornais", está no "arquivos do blog, aí do lado, no ano de 2007, ou início de 2008... clica nas setinhas que vc encontra... ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blank] Anônimo6 de maio de 2009 00:21 Boa noite Richard. Eu me chamo José Henrique, e sou estudante de Gestão em Agronegócios pela Universidade de Franca - SP, conforme descrito em seu texto "gripe suína - o espirro dos porquinhos" gostaria de ter um melhor esclarecimento sobre esta doença, sua transmissão, seus riscos de se tornar um pandemia, quais sintomas apresenta. Desde já agradeço, fico a espera de uma resposta. js.henrique@terra.com.br 05/05/2009 ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de maio de 2009 07:59 Olá José Henrique, é uma gripe, talvez mais forte, de um vírus em provável mutação, do tipo A, como foi a gripe aviária que assustou o mundo inteiro nos últimos 2 anos, e que não chegou por aqui nos trópicos. Como escrevi, a OMS é midiática, e a mídia exagera, escandaliza, banaliza. A transmissão é igual a todas gripes, por espirro ou contato, aperto de mão, beijo etc. Além dos sintomas típicos de gripe (dores no corpo, vias respiratórias comprometidas)apresenta febre, vômitos, e pode levar crianças e velhos à morte. Tem maior nível de transmissão em ambientes fechados, como cinemas, igrejas, aviões, teatros, ônibus etc. Isso acontece com todas as gripes, mas a dengue apresenta maior taxa de mortalidade. Os perigos de uma pandemia são evidentes, o vírus viaja de avião, porém tem curta duração fora do corpo humano ou de animais. A OMS ainda não sabe dizer com exatidão o comportamento desse novo vírus, daí os escândalos que provoca com suas declarações aterrorizadoras. Na minha opinião deve arrefecer com a entrada do verão no hemisfério Norte, e nem deve chegar por aqui, mas isso é só a minha opinião, pois o vírus pode discordar disso e provar que estou errado... ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] Unknown6 de maio de 2009 12:31 Grande mestre Richard, parabéns pelo artigo. Realmente a política do Pão e Circo continua por outros meios. Abração. ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de maio de 2009 23:03 Recebi por e-mail: Parabéns, Richard!!!!!!!!! Eu nem me dei ao trabalho de ficar lendo muito a respeito. Com números tão ridículos, tava na cara de qualquer pessoa minimamente bem-informada, que era mais um oportunismo da nossa imprensa global. Que pobreza!!! Mas que dá vontade de rasgar o “diproma”, dá!!! Marisa Rodrigues RESPOSTA: agora a situação começa a mudar de rumo. Hoje, de uma só vez, tivemos 4 confirmações da gripe tipo A H1N1 em brasileiros, espalhados por São Paulo, Capital, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Vamos ver o carnaval que a mídia vai fazer... ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Anônimo8 de maio de 2009 00:54 Não que eu seja adepto da teoria da conspiração, mas chega a passar pela minha cabeça que o 'batismo' dessa gripe com o nome de 'suína' pode estar atendendo a interesses de pecuaristas que criam outros animais de corte. Sei que o blog é ligado ao agronegócio, então antecipadamente peço desculpas se feri suscetibilidades de algum leitor. Sérgio - engenheiro de produção ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de maio de 2009 07:38 Sérgio, quando da gripe aviária houve uma teoria da conspiração de que os autores eram os suinocultores... Carne de porco tem um estigma perverso entre judeus e muçulmanos, e isso respinga por todo lado. Chinês quando fica doente come carne de porco, e nós vamos para a canja de galinha. Na minha teoria conspiratória lá na OMS eles são "publicitários" de quinta categoria, dão nomes inadequados para essas endemias. Mas acho que cabe melhor na foto de "culpados" a indústria farmacêutica, tem um interesse direto na questão, que faz a caixa registradora tilintar com uma musiquinha irresistível... ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de maio de 2009 10:03 Recebi e-mail do jornalista Gustavo Porpino, da Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília: Bom dia, Richard, estou de volta ao batente depois de um mês de férias. Cheguei segunda dos EUA. Por lá fala-se muito menos de gripe suína do que por aqui. Não vi ninguém da alfândega americana trabalhando de máscaras nos aeroportos. Já nos aeroportos brasileiros, até o pessoal da PF estava de máscaras e luvas. Na ida, antes do embarque, o pessoal da Anvisa reuniu todos os passageiros e distribui recomendações. Segundo eles, ninguém poderia deixar de usar máscaras enquanto estivesse em solo americano. Não usei máscaras em momento nenhum. No Rio de janeiro, por exemplo, as balas perdidas matam por ano mais do que a gripe suína matou até o momento, e não creio que a população esteja saindo às ruas com colete a prova de balas. Gostei mesmo foi de uma nota que li na coluna de Claudio Humberto. A gripe suína chegou ao Brasil, mas pegou dengue. Abraço, Gustavo Porpino ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 26 de abril de 2009 DEFICIÊNCIAS Richard Jakubaszko Recebi com grata satisfação a colaboração para o blog do meu amigo Antônio Augusto Borges, agrônomo gaúcho, diretor do Portal Agrolink, do qual tenho orgulho de ser um de seus colunistas: www.agrolink.com.br DEFICIÊNCIAS Mário Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994) [Quintana] "Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. "Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. "Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. "Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. "A amizade é um amor que nunca morre." [Quintana] Postado por richardjakubaszko às 22:08 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura Nenhum comentário: domingo, 26 de abril de 2009 A laranja azedou Richard Jakubaszko O que fazer agora? A caixa de laranja de 40,8 kg anda sendo comercializada a R$ 5,50 em plena entressafra, apesar dos preços internacionais do suco em alta, e enfrenta custos de produção dessa mesma caixa na ordem de R$ 17,00. O título deste artigo bem que poderia ser “um tiro no pé”. Talvez viesse a representar melhor a situação dos citricultores, em especial os de Bebedouro, SP, e municípios vizinhos, que viram no último mês de fevereiro a Citrosuco fechar a sua unidade esmagadora de frutas (adquirida da Cargill, em 2004), com a dispensa de mais de 200 trabalhadores, o que deixou a todos na cidade em situação de autêntica polvorosa. A imprensa, sem entender o drama dos citricultores, deu manchetes à dispensa dos funcionários, e culpou a crise pelo problema. Poucos entenderam que os produtores com contrato firmado de entrega ficam reféns, a produção da futura safra deverá ser recebida pela Citrosuco nas unidades de Limeira ou Matão, com 100 ou 250 km de acréscimo no custo do frete. O que significa dizer que, se a citricultura estava ruim, agora é que pode piorar se os preços não melhorarem. Mas há notícias, não confirmadas pela Citrosuco, de que continuaria a receber laranja na unidade desativada. O que fazer? Reclamar para o Governo? É muito pouco provável que saiam soluções rápidas e eficientes. Reclamar ao bispo, como sempre, nunca dá bons resultados também. Rezar para que ocorram nevascas na Flórida é tarde, o inverno está acabando por lá, resta esperar pelos furacões a partir da entrada do verão. Triste sina dos produtores rurais Planejar, praticar união, e tomar decisões drásticas podem ser boas saídas. Diversificar a produção e reduzir o tamanho dos pomares para resistir à crise é outro caminho, ajudaria a reduzir a oferta, e isso faria os preços melhorarem. Deve-se preparar bem para resistir melhor aos ciclos de crise do setor. Os investimentos poderiam ser direcionados também para um melhor controle sanitário e a melhoria na produtividade do restante do pomar que sobrar. Por algum tempo os citricultores terão de conviver com preços baixos e com o greening no contra-pé. As crises em culturas perenes nunca duram menos de 5 a 7 anos, é cíclico. Numa rápida olhada pela região citrícola observa-se que os extensos pomares que caracterizavam as regiões tradicionais em citros, como Araraquara, Limeira e Bebedouro, dão lugar a pomares menores, intercalados por outras culturas. Há um processo de migração da zona da laranja em direção às regiões de clima mais temperado, como o sudoeste paulista. Percebe-se que o mapa agrícola de São Paulo, marcado pelo binômio laranja-cana, começa a se alterar. O fechamento da unidade da Citrosuco foi como um alerta para os citricultores. A agricultura é como montanha russa, sobe e desce rapidamente, por isso não se deveriam colocar todos os ovos num balaio só. Quem desobedeceu esta premissa não poderia estar bem. Nos últimos anos alguns citricultores derrubaram parte dos pomares e os transformaram em canaviais, pois a cana ia bem, hoje se arrependem em razão da retração no mercado do etanol, e agora também da laranja, e tudo ficou pior do que já estava, nada está bem. Se tivessem optado pela diversificação maior, o risco de perdas seria menor. Não adianta ficar numa cultura só, ou em duas. É necessário mudar o conceito. Precisa diversificar, no mínimo para três atividades. Além disso, há que se buscar a melhoria da produtividade, através do uso de melhores tecnologias, de uma adequada adubação e controle fitossanitário, que se tenha por objetivo um patamar sempre acima de 2,5 a 3,5 caixas por planta. É uma produtividade que remunera o produtor, pelo menos não dá prejuízo mesmo quando os preços estão baixos. Tiro no pé Sobre a Citrosuco, pode-se entender que tomou uma decisão empresarial discutível, isto para quem está do lado de fora, ou errada para quem é parceiro e fornecedor. Como o Grupo Fischer, segundo maior processador de suco de laranja do mundo, e maior acionista da Citrosuco, também é produtor de frutas, como laranja e maçã, entre outras, preferimos afirmar que deu um tiro no próprio pé, pois irrigou outras áreas de interesse do grupo para investimentos, em detrimento da parceria com os citricultores, seu negócio tradicional. Inegavelmente, nada como um dia após o outro. No futuro saberemos quem agiu certo, se o produtor que agora terá de repensar o plantio e a continuidade da sua atividade, ou a indústria que acredita ser o elo mais forte da corrente e impõe regras que causam prejuízos aos parceiros, com a desculpa de que precisa reduzir custos. Quando alguns milhares de pés de laranja forem derrubados a oferta se equilibrará, e os preços também. É duro, mas sempre foi assim, o que precisa é união dos produtores, planejar e partir para as ações necessárias. Para se agregar valor ao que se planta, para organizar o sistema produtivo e comercial. Não é diferente de outros produtos da terra, nem é impossível. É necessário, mais do que nunca, iniciar a profissionalização dos produtores. _ Postado por richardjakubaszko às 20:36 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, denúncia, marketing Nenhum comentário: sábado, 25 de abril de 2009 Talento exacerbado [angelinajo] Richard Jakubaszko Tem gente que nasce com excesso de talento. É um dom, digamos, divino. Ou será que aprendemos e desenvolvemos, e depois aprimoramos? Nos casos de excesso de talento, aquilo a que se chama de exacerbado, os desenhos abaixo mostram um talento desse quilate. Não se enganem, não são fotos, são desenhos, a lápis, é grafite em puro talento. Desconheço o nome do autor, estão jogados de forma anônima nessa prostituída e liberal internet, que é igual a coração de mãe, ou estribo de trem, a todos acolhe... Se alguém souber a autoria, por gentileza, indique. [grafite][homem][obama] [coruja_des] Concordam comigo, quando falo em talento exacerbado? _ Postado por richardjakubaszko às 17:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos, talento Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de abril de 2009 EXTRA! URGENTE! MINISTROS DO STF EM BATE-BOCA! Richard Jakubaszko Para quem acompanha as notícias do Brasil esta tem sabor especial: ministros do STF entraram em acalorada discussão, hoje, 22 abril 2009, e o ministro Joaquim Barbosa lavou a alma de muitos brasileiros que assistem as impropriedades existentes no judiciário e na política nacional. Veja vc o bate-boca, caro leitor deste blog, através do Youtube, em cores, e tire suas conclusões. São apenas 3 minutos de bate-boca, mas contundentes! Não se esqueça que foi FHC quem nomeou o advogado Gilmar Dantas (óps!) Mendes para ministro do STF, sem que ele tenha sido juiz uma única vez na vida. Foi esse Gilmar quem deu 2 habeas corpus para o banqueiro dono do Oportunity, foi ele quem proibiu as algemas em bandidos, e quem, mais recentemente, livrou todos os condenados de colarinho branco de não serem presos enquanto o processo não transitar em julgado em todas as instâncias (com isso, os crimes de colarinho branco, todos eles, caem no decurso de prazo, morrem de velhice, atingem a prescrição. Ou seja, viva a impunidade!). Veja lá, e me diga se o ministro Joaquim Barbosa não tem razão: Postado por richardjakubaszko às 21:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: quarta-feira, 22 de abril de 2009 Lula, de novo da Newsweek Richard Jakubaszko Interessante a matéria publicada pela revista americana Newsweek desta semana. Ao contrário do que a grande mídia brasileira apregoa, o Brasil vai muito bem, com ou sem crise, e é uma potência mundial. Talvez por isso Lula recomende a gente ler a imprensa internacional quando queremos ter notícias reais sobre o Brasil. Ou explica porque ele tem azia quando lê jornais brasileiros... Diz a Newsweek, sobre o Brasil e Lula, que “Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual”. Importante lembrar que Lula foi matéria de capa da Newsweek menos de um mês atrás. Para quem deseja ler no original a nova matéria clique no link: http://www.newsweek.com/id/194604 Vai faltar suco de maracujá e lexotan nos arredores do bairro Higienópolis, em São Paulo, onde mora um certo ex-presidente. _ Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Eleições 2010, Lula Nenhum comentário: domingo, 19 de abril de 2009 PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) por Roberto Barreto, de Catende. É mais fácil imaginar um mundo sem comida do que sem televisão. _ Postado por richardjakubaszko às 15:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: quinta-feira, 16 de abril de 2009 Humor de grego Richard Jakubaszko _ Dor de cotovelo? Circula pela internet, de autor anônimo, e apresentada como o melhor do humor grego: _ "Para curar um amor platônico, nada melhor do que uma trepada homérica." _ Postado por richardjakubaszko às 21:44 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: domingo, 12 de abril de 2009 O TOCADOR DE ATABAQUE Richard Jakubaszko O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiróz leu o poema abaixo antes de prestar seu depoimento de mais de 8 horas à CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito, na Câmara Federal, em 8 de abril de 2009, diante de deputados e da imprensa. Para bom entendedor meia palavra basta, quanto mais um poema... Independentemente do poema, muita hipocrisia se ouviu durante a tarde - e parte da noite -, em que o delegado falou. Somos um país politicamente correto, delegados e juízes são suspeitos por investigarem gente da elite. O TOCADOR DE ATABAQUE de Eduardo Alves da Costa Querem o meu verso De nariz para o ar, Equilibrando a esfera, Enquanto alguém bate com a varinha Para me por no compasso. Pedem-me que não seja violento E me mantenha equilibrado Entre a forma e o fundo, Porque a platéia não deve sofrer Emoções fortes. Mas eu, nascido num tempo de sussurros, Tenho a voz contundente E por mais que me esforce Não sirvo para cantar no coro. Sei apenas tocar meu atabaque. Assim, que me perdoem Os amantes dos saraus E os arquitetos de labirintos, Que as senhoras se protejam com o xale E os corações delicados Se encostem à parede Para fugir às correntes de ar. Bato no atabaque Até estourar os tímpanos fracos E chamo num grito de gozo As almas bravias Para dançarmos juntos Mordidos pela mentira do mundo Com os nervos envenenados E a jugular aos pinotes. Escutem, eu vou lhes contar a história Do leão que tinha um espinho na pata… Bato no atabaque e me consumo Como se o sangue fugisse Por um rio subterrâneo. Vamos, o senhor não pode enganar todos Durante todo o tempo. Bato no atabaque Quem quiser cantar Que me dê um tom. Por que ao sair do trabalho A gente não volta para casa De montanha-russa? Bato no atabaque… Matou o patrão com cinco tiros Porque foi despedido Sem aviso prévio. Bato no atabaque… Izabel, acho que meu pai, Quando souber, Vai me bater. Bato no atabaque… Moço, compra uma flor Pra namorada? Bato no atabaque… Você acha que eles bombardeiam a China? Bato no atabaque e o furacão me arranca pela raiz e eu sou um baobá atravessando os céus da Flórida para cair em Nova York, sacudindo a bolsa de valores como um enfarte. Não sei… prá mim Quem matou Kennedy Foi a reação. Bato, bato, bato no atabaque Até consumir o terceiro estágio de minha alma de astronauta e ficar girando, fora de órbita, para sempre. _ Postado por richardjakubaszko às 14:15 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Satiagraha Nenhum comentário: sexta-feira, 10 de abril de 2009 Do mundo virtual ao espiritual por Frei Betto (Enviado ao blog por Heidi Charlotte H. Gärtner, do Axial Participações Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?' Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. - 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' ' Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada... Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse 'tenho aula de meditação'! Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso, as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super-executivo se não consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação! Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto'? 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite'! Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega Aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais. A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil com raras e honrosas exceções , é um problema: a cada semana que passa temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então , é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los aonde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque para fora ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse. Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's. Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: 'Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz'. _ Postado por richardjakubaszko às 18:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: quinta-feira, 9 de abril de 2009 Só Deus para inspirar esse Carpete de Begônias enviado por José Maria Fernandes dos Santos (engenheiro agrônomo com alma de poeta...) Só Deus para inspirar o homem a fazer esse Carpete de Milhares de Begônias. [Begonias_b][BegobiasII][BegoniasII] Páscoa é tempo de Recomeço, de Esperança e de muita Garra. É o momento em que nos é dada a oportunidade de nos aperfeiçoarmos. Para que possamos realizar todos os nossos sonhos. LEMBRE- SE..... SE VOCÊ PODE SONHAR, VOCÊ PODE SER, E VOCÊ PODE FAZER. Feliz Páscoa! José Maria _ Comentário do blogueiro: obrigado Zé, bom pros olhos e ótimo pra alma. _ Postado por richardjakubaszko às 16:17 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, fotos Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de abril de 2009 18:54 Recebi e-mail do Dr. Odo Primavesi: Muito lindo! Boa tb da biotecnologia. Boa Páscoa, e renovação das esperanças. Abraços, Odo ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 8 de abril de 2009 Dia Internacional do Homem Richard Jakubaszko Colaboração do Carlos M. Wallau, lá de Porto Alegre, sugere a criação do Dia Internacional do Homem, provocação ao qual este blog considera que tem razão de ser, afinal, por que não? Os que forem contrários que se manifestem. O que não tem valor é gremista achar que deveria ser Dia do Grêmio do Homem, pois essas coisas não combinam... Vocês acham que é fácil ser Homem? Estamos iniciando uma campanha para a instauração do Dia Internacional do Homem. Já existe dia da mulher, dia do cachorro, dia do gay, até dia do advogado! Por que não o... Dia Internacional do Homem? Algumas razões para a criação do Dia Internacional do homem: 1) Quem é obrigado a erguer os pés quando ela está fazendo faxina? R: O prestativo homem! 2) Quem se veste como pingüim no dia do matrimônio? R: O humilde homem! 3) Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo? R: O sincero homem! 4) Quem é obrigado a sustentar a amante esbanjadora? R: O abnegado homem! 5) Quem se expõe ao estresse por chegar em casa e não encontrar a comida quentinha, as crianças com o banho tomado, a roupa lavada, a cozinha limpa e o drink já posto sobre a mesa? R: O doce homem! 6) Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa dessas reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa na sua caminha quentinha? R: O desprotegido homem! 7) Quem é o encarregado de matar as baratas da casa? R: O valente homem! 8) Quem segura a 'cauda do rojão' quando chega em casa com marca de batom na camisa e é obrigado a dar explicações que nunca são aceitas? R: O incompreendido homem! 9) Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos? R: O ágil homem! 10) Quem é que gasta consideráveis somas em dinheiro comprando presentes para o dia das mães, da esposa, da secretária e outras festas inventadas para satisfazer à mulher? R: O dadivoso homem! 11) Quem jamais conta uma mentira? R: O ético homem! 12) Quem é obrigado a ver a mulher com os rolinhos nos cabelos e a cara cheia de cremes? R: O compreensivo homem! 13) Quem tem que passar por uma TPM calado todo mês? R: O calmo homem! E mais: * A tortura de ter que usar terno no verão... * O suplício de fazer a barba todo dia... * O desespero de uma cueca apertada... * Viver sob o permanente risco de ter que entrar numa briga. * Pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se divertem. * Ter sempre que resolver os problemas do carro... * Ter a obrigação de ser um atleta sexual... * Ter que notar a roupa nova dela... * Ter que notar que ela mudou de perfume... * Ter que notar que ela trocou a tintura do cabelo de Imédia 713 para 731 louro bege salmon plus up light forever. * Ter que notar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja somente um centímetro. * Ter que jamais reparar que ela tem um pouco de celulite. * Ter que jamais dizer que ela engordou, mesmo que isto seja a pura verdade. * Trabalhar pra cacete em prol de uma família que reclama que você trabalha pra cacete! Depois elas ainda acham que é fácil, só porque nós não parimos e nem menstruamos... 'DEUS ABENÇOE O SANTO HOMEM'!!! _ Postado por richardjakubaszko às 12:05 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 5 comentários: 1. [RBdC01] pichaçõeseletrônicas8 de abril de 2009 13:53 Bem, caro, levando-se em conta que existe o dia do gay, o proposto teria que ser o Dia do Homem Macho. abs, RBdC ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de abril de 2009 15:03 Recebi e-mail da Mônica Salles, da Syngenta: Richard Larga a mão! E homem lá precisa ter um dia! Mônica Salles Resposta: Ah! Mônica? Você, feminista? Ora, é só um dia... Richard ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de abril de 2009 15:29 rECEBI E-MAIL DO rOGERIO rUSCHEL: Concordo com o Wallau – não é fácil ser homem, assim com H grande. Como não é fácil postar um comentário no teu blog porque não prencho nenhum daqueles perfis Rogerio Ruschel Resposta: muita gente também reclama, é culpa do Google essa palhaçada. Eles querem que vc tenha um gmail... poste como anônimo no "Selecionar perfil", se for o caso, mas coloque seu nome do corpo da mensagem, cidade também, e vai ter de clicar 1 vez e depois de novo em "postar comentário"... abração Rogério! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de abril de 2009 15:36 Recebi outro e-mail da Mônica Salles: Nada xiita. Uma feminista muderna e com muito equilíbrio. Sempre a favor das mulheres, mesmo quando estão erradas – o que raramente acontece, claro! Resposta: ah! Assim tá bem explicadinho, Mônica... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo8 de abril de 2009 18:25 ahahahahahaha deveria haver, sim, o Dia Especial do Homem Cara de Pau!!!!! kkkkk Ercília Fernandes - jornalista - Londrina - PR ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 7 de abril de 2009 Ai! Cai na Biotecnologia por Roberto Barreto, de Catende _ Plantei Um pé de maçã Deu pitomba Ora bolas! Semeei Maniva em roçado Nasceu ervilha Barbaridade! Cheirei A dama-da-noite Fede a enxofre Diabos! Quebrei O casco do coco Deu em ovo Socorro! Assei O galo caipira Tem gosto de pato Cruzes! Provei O milho cozido Puro tremoço Arreda! Cozi O fubá mimoso Virou talco Chi! Tomei A vacina em banana Perdi a memória Ai de mim! Provei Um leite integral Fiquei alto Oba! Desisto Com a biotecnologia Não acerto uma CTNBiôôôôôô! __ Postado por richardjakubaszko às 13:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: domingo, 5 de abril de 2009 A ditabranda Richard Jakubaszko _ ENTREVISTA: Aos 19, 20 anos, achava que eu estava salvando o mundo... Dilma Roussef diz não ter a mesma cabeça da época em que era guerrilheira, mas se orgulha de não ter mudado de lado, e sim de métodos. A repórter Fernanda Odilla publicou matéria na Folha de SP de hoje sobre a guerrilha, a VAR-Palmares, e fez entrevista com Dilma Rousseff, sobre a questão da tortura e os supostos planos para sequestrar (essa é novidade!) o então ministro da Fazenda Delfim Netto. É um material obrigatório de leitura. FOLHA - A sra. faz algum mea-culpa pela opção pela guerrilha? DILMA - Não. Por quê? Isso não é ato de confissão, não é religioso. Eu mudei. Não tenho a mesma cabeça que tinha. Seria estranho que tivesse a mesma cabeça. Seria até caso patológico. As pessoas mudam na vida, todos nós. Não mudei de lado não, isso é um orgulho. Mudei de métodos, de visão. Inclusive, por causa daquilo, eu entendi muito mais coisas. FOLHA - Como o quê? DILMA - O valor da democracia, por exemplo. Por causa daquilo, eu entendi os processos absolutamente perversos. A tortura é um ato perverso. Tem um componente da tortura que é o que fizeram com aqueles meninos, os arrependidos, que iam para a televisão. Além da tortura, você tira a honra da pessoa. Acho que fizeram muito isso no Brasil. Por isso, minha filha, esse seu jornal não pode chamar a ditadura de ditabranda, viu? Não pode, não. Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado. Porque essa quantidade de líquidos que nós temos, o sangue, a urina e as fezes aparecem na sua forma mais humana. Não dá para chamar isso de ditabranda, não. (Grifos em itálico do blogueiro) Para ler na íntegra clique no link a seguir: http://www.google.com/notebook/ public/03904464067865211657/BDSIxSwoQx8m2sYck _ Postado por richardjakubaszko às 17:47 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, Dilma, ditadura, Eleições 2010, imprensa, Lula Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de abril de 2009 07:36 Recebi e-mail do amigo Enio Campoi, da Mecânica de Comunicação: Caro Richard, Li na íntegra. Vi, também, matéria na tv sobre o tema "ditabranda". Duas ótimas matérias. Abs. Enio Campoi ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 3 de abril de 2009 A longa noite da República por Mauro Santayana * (publicado em 1º abril 2009, no Jornal do Brasil. Enviado pelo sempre atento engenheiro agrônomo Paulo Brandão) Hoje (não ontem) o golpe militar de 1964 faz 45 anos. Foi na primeira madrugada de abril que o presidente do Congresso declarou vaga a Presidência da República, com Jango em território nacional. A ditadura foi longa, perversa e sangrenta mentira, que prometia a ordem democrática e trouxe a tortura, os assassinatos, o medo e a corrupção. A mentira no poder por mais de duas décadas tornou-se uma vacina política. É quase impossível que haja outro golpe militar em nosso país. A República fora uma aspiração civil a partir da Inconfidência Mineira, mas não seria proclamada em 1889 sem os militares. A Guerra do Paraguai e o Abolicionismo haviam reunido, em 1870, na mesma causa antimonárquica, paisanos e fardados. Até o golpe de 64, o poder de fato sobre a República foi disputado pelos bacharéis e militares. Depois de Deodoro e Floriano, os civis se revezaram na Presidência, sempre sob a pressão militar, até 1910, quando exerceram a Presidência com o marechal Hermes da Fonseca. No quatriênio seguinte, o mineiro Wenceslau Braz iniciou o processo de afirmação civil, que a morte de Pinheiro Machado, em 1915, facilitaria. Como assinalam historiadores do período, os levantes militares, pouco ou nada tinham de ideológicos. Foram, a partir de 22, manifestações corporativas contra a predominância do poder civil, que a eleição de Arthur Bernardes iria consolidar. O corporativismo é infecção crônica no Brasil. O pretexto para o levante dos 18 do Forte de Copacabana, foram cartas falsas, atribuídas a Bernardes, nas quais o marechal Hermes era chamado de "Sargentão". Os tenentes só viriam a ter visão social do Brasil com a Coluna Prestes. Essa visão inverteria a razão dos tenentes de 22, levando-os à posição de esquerda da Aliança Liberal no movimento de 30. Os tenentes queriam o poder, certos de que só a força resolveria a questão social. Assim surgiu o movimento de 1935, que foi tipicamente militar, embora se identificasse com reduzido grupo de civis de esquerda. Frustrada a rebelião, continuou a tensão entre militares e políticos do Estado Novo, que só se entendiam no campo da direita mais reacionária. Continuou em 1945, com o putsch de 29 de outubro, contra Vargas, amainou-se no governo híbrido e chocho do marechal Dutra e se rearticulou contra o segundo governo de Vargas, levando-o ao suicídio em 54. O setor legalista dos militares, nascido da II Guerra Mundial, conteve os golpistas em 11 de novembro de 55, assegurando a posse de Juscelino em janeiro do ano seguinte. O mineiro conseguiu driblar as tentativas golpistas de Jacareacanga e Aragarças, e entregou, sem tropeços maiores, o poder a seu sucessor. Depois da renúncia de Jânio, os militares voltaram a articular-se, para tentar impedir à aliança PTB-PSD (nascida do varguismo) de exercer o governo com Jango. Ao assumir diretamente o governo, o que não faziam, de forma explícita, desde a eleição de Prudente de Moraes (Hermes governara sob forte influência civil), os militares levaram quase 20 anos para descobrir que a realidade não lhes permitia continuar no poder. O fim do regime de exceção, em 1985, não foi o fim do entulho autoritário. O STF julga, hoje, a constitucionalidade ou não de uma lei da ditadura, de 1967, que limitou a liberdade profissional, intelectual e política dos cidadãos, exigindo dos novos jornalistas licença universitária. Para o nosso constrangimento, isso se fez a pedido de jornalistas, que fechavam os olhos à censura e à perseguição a seus colegas, em troca de falso status social, e do "fechamento" do ingresso na categoria aos pobres, em benefício da classe média. Fora o argumento de que a liberdade de expressão, por todos os meios, é o mais exigido dos direitos humanos, cabe a indagação lógica, se o jornalismo é técnica ou manifestação ética e política. Na experiência de 57 anos de trabalho, estou certo de que o jornalismo é tanto mais autêntico quanto mais distanciado for dos esquemas técnicos, e mais próximo estiver do compromisso ético, só assumido nos embates do cotidiano. Para o resto, basta conhecer a língua pátria, que muitos professores de jornalismo - e seus discípulos - desconhecem. Poderão objetar que minha posição se deve ao fato de ser autodidata, como tantos outros de minha geração. É uma opinião respeitável. * jornalista, autodidata. _ Postado por richardjakubaszko às 07:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, ditadura, imprensa, Jornalismo 6 comentários: 1. [img_adalbe] Dal Marcondes3 de abril de 2009 17:46 Boa lembrança, nas lides do dia a dia muitas vezes nos esquecemos de prestar atenção ao processo histórico que nos trouxe até aqui. Ao contrário do Santayana, tenho um diploma de jornalismo, mas sou filho e neto de jornalistas de primeira linha que não frequentaram faculdades de comunicação. Me lembro, ainda criança, no interior de Goiás, no início de abril de 1964, minha professora de primário perguntou ao pai quando ele iria fazer a barba. A resposta foi: "Quando o Castelo Branco cair". Em Minha imaginação aquilo soou como uma eternidade, pois nada é mais sólido do que um castelo, e imagine então um castelo branco, no alto de uma colina, imponente e para sempre. O castelo demorou a cair, mais de vinte anos se passaram até voltar a germinar a democracia. Richard, obrigado por trazer este texto e lembrar a gente que a ditadura não foi fácil, que foi branda, e que violentou a vida de muita gente. abs Dal ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] fausto josé de macedo3 de abril de 2009 18:10 Só faltou um B no historico que se refere a açiança PTB-PSD no mais sem reparos um texto que de que nós nunca deveremos nos esquecer como o judaismo tem a seu holocausto nos temos historicamente o nosso. Nunca devemos nos esquecer. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [RBdC01] pichaçõeseletrônicas3 de abril de 2009 19:25 Pois é, Richard. Obrigado por lei a cursar uma escola de jornalismo, só posso dizer que criamos monstros e não sabemos como deles nos livrar. A discussão deve, portanto, envolver as novas gerações de profissionais que, com raras exceções, parece que estão sendo doutrinadas a pensar como assessores de imprensa e não como jornalistas. E longe de mim a idéia do Sartre de que todo jornalista tem que ser, obrigatoriamente, de esquerda. RBdC ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de abril de 2009 20:12 A discussão vai ser longa e polêmica, mais uma vez, mas o STF deve colocar um ponto final nessa história, porque do jeito que está não deve e nem pode ficar. Na sequência o Congresso deve votar uma "nova Lei de Imprensa" e, pressionado pelo sindicalismo, vai reavaliar o diploma, caso contrário a maioria das escolas vai fechar. Acho que o melhor de tudo ainda é a lembrança e colocação do Santayana sobre o golpe de 64, pois nos livros de história contemporânea ainda se fala em "revolução" (não esqueçamos que a história é sempre escrita pelos vencedores...), para que não aconteça de novo. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de abril de 2009 07:47 Recebi e-mail do engenheiro agrônomo Marcio Scaléa, lá de Minas Gerais: Richard Obrigado pelo texto. Eu não tenho bem certeza do que é pior: a longa noite da República ou o largo inverno da esquerda no poder. Acho que você entende o que quero dizer. O que é pior: não ter segurança, pois a "segurança" pode acossá-lo a qualquer momento (longa noite) ou a absoluta falta de segurança que vivemos hoje: em minha família sofremos dois assaltos em menos de um ano e TODOS os envolvidos estão em liberdade a nos ameaçar, protegidos que estão pelos 'direitos humanos' e pela legislação em vigor. Vivi a revolução, era universitário naquele momento. E ser contra ou a favor da 'revolução' era uma opção. Quem se declarava contra o status podia ser acossado. Assim como quem não tinha nada a ver com o sistema, contra ou a favor, mas numa percentagem baixíssima. Hoje, é questão de estatistica : tantos por cento da sociedade será assaltado, sequestrado, assassinado, etc. Se você estiver nessa percentagem, você será alvo, aconteça o que acontecer. O medo, o adormecer por absoluto cansaço, a perspectiva de ser acordado por um criminoso em seu quarto de dormir ou em seu estabelecimento, os telefonemas anônimos a te ameaçar são uma constante, o assalto, seja à "fatia superior" da sociedade ou ao pobre assalariado ao retirar seu soldo no banco, são uma regra. Insegurança por insegurança, ainda prefiro a longa noite. Ver um Gabeira, maconheiro e assaltante, posar de modêlo de respeito é muito triste. Ver uma Dilma, pretender à presidencia, é lamentável. Ver um código ambiental absolutamente louco, é algo acima da capacidade de entendimento de qualquer ser normal. Acho que o que governa um país ou um povo é a perspectiva de futuro. E as perspectivas de futuro do povo brasileiro (não do Brasil, pois só o fato de ter um vasto mercado interno a ser abastecido lhe dá grande vantagem competitiva) são terríveis: pressão ambiental (pois é muito simples criticar o que se faz qdo não se tem a responsabilidade da produção). É facílimo criticar a derrubada do cerrado. Difícil é entender que essa derrubada, qdo associada ao Plantio Direto e à ILP, é fonte de grãos e de carne (ou leite), de sequestro de CO2 e de empregos, como foi enfático o Dr.Borlaug em suas afirmações (sem falar no Dr.Fernando P. Cardoso, 94 anos de vida e de experiência). Mas me alonguei demais, a sensação de ter trabalhado toda uma vida em prol da sustentabilidade e da legalidade, e não ter isso tudo valorizado me derruba e deprime. Fácil é apregoar que a braquiaria (a quem tanto devemos) é "invasora exótica" causando significativos prejuízos ambientais em áreas de preservação. Difícil é aceitar que o uso de um "agrotóxico" no combate dessa braquiaria nessas mesmas áreas de preservação é algo viável e que só não é aceito por posições muito mais políticas do que ambientais ou ´preservacionistas'. Triste futuro nos aguarda, tenho certeza. Só espero não estar aqui para presenciar essa novela, de fim absolutamente previsível. Marcio Scaléa RESPOSTA do blogueiro: Caro Scaléa, lamento profundamente sua situação de assaltado, e de sua família. Informo que, ao contrário de você, no período da ditadura, fui assaltado 4 vezes, 3 delas com armas de fogo apontadas no peito, e 1 das vezes junto com minha mulher. Nos últimos 20 anos fui roubado, mas não assaltado, em 2 vezes. Estatisticamente, nem a longa noite da ditadura ou esses anos de esquerda e centro-esquerda (considerando os tucanos de centro, o que é discutível, me parece que estão mais à direita), explicam o fenômeno. É questão de cultura, e de excesso demográfico, na minha opinião, não há dinheiro de impostos que garantam políticas públicas para proporcionar segurança, educação, saúde, transporte, estradas... Sobre a questão ambiental lembro que esse fenômeno é mundial, não começou aqui, apenas copiamos o modismo, somos macaquitos como nos chamam os hermanos argentinos. Acho que temos de explicar, educar os ambientalistas, gozar a cara deles quando dizem as besteiras que dizem, ignorantes (porque ignoram) que são. De toda forma, ditadura nunca mais, nem pense nisso que os caras podem acordar, pelo amor de Deus! Leia a "ditabranda" aí em cima... ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] Unknown7 de abril de 2009 14:10 Richard, gostei do artigo do Santayana, mas não concordo no todo. Acho que jornalismo é ética e técnica também. Só que pelo visto a ética ou melhor a deontologia jornalística está em extinção no Brasil. É tudo desanimador. O Cláudio Abramo dizia que o "Jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter". Lembro-me que uma professora da ECA/USP, dizia que talvez a única razão efetiva da existência das faculdades de Jornalismo era o ensino e discussão da questão ética. Com a chegada da desregulamentação profissional, agora estou curioso para ver os oportunistas. O que vai ter de picareta vendendo matéria, entrevista, ameçando publicar fofocas se não pagar, etc. etc. etc. Vamos ver o popuzudas virando repórteres, apresentadoras, etc. Vamos ver jogadores de futebol como o Pelé, Neto etc., comentando coisas fantásticas sobre o esporte. A bem da verdade, a imensa maioria dos estudantes de Jornalismo é bem fraquinha mesmo, mas há uma minoria que dá conta do recado. É só ver as redações dos grandes jornais, tvs, rádios, revistas e sites da mainstream press. Mas se pensarmos que apenas 3% dos egressos dos cursos de Comunicação entram no mercado de trabalho, o número de focas que tem qualidade é suficiente. Ah! Não tenho posição formada sobre a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo. Há mais de 20 anos pesquiso o tema e não consigo chegar a uma conclusão. Há momentos que sou a favor e outros que sou contra. A propósito, sou bacharel em Jornalismo e professor da disciplina ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 1 de abril de 2009 OSHO - Além das fronteiras da mente Richard Jakubaszko Contribuição ao blog de Heidi Charlotte H. Gärtner, do Axial Participações. É longo, mas vale a leitura, principalmente se levar você para uma profunda reflexão. OSHO Fonte: Osho - livro: Além das fronteiras da mente (1º capítulo) Ego, o falso centro O primeiro ponto a ser compreendido é o ego. Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso. Nascimento significa vir a este mundo, o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce neste mundo. Ela abre seus olhos, vê os outros. O "outro" significa o tu. Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Este também é o outro, também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É desta maneira que a criança cresce. Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, tu, ela se torna consciente de si mesma. Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que esta pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se ela aprecia a criança, se diz: "Você é bonita", se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Agora um ego está nascendo. Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ela não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito. E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida; sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é o ego. Isso também é um reflexo. Primeiro a mãe - e mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas. O ego é um fenômeno acumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não. O verdadeiro pode ser conhecido somente através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ela é uma disciplina. O verdadeiro pode ser conhecido somente através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você. O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá para a escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estão adicionando algo ao seu ego , e todos estão tentando modificá-lo, de tal forma que você não se torne um problema para a sociedade. Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão. Assim, estão tentando dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajustará à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro. É por isso que colocamos os criminosos nas prisões - não que eles tenham feito alguma coisa errada, não que ao colocá-los nas prisões iremos melhorá-los, não. Eles simplesmente não se ajustam. Eles criam problemas. Eles têm certos tipos de egos que a sociedade não aprova. Se a sociedade aprova, tudo está bem. Um homem mata alguém - ele é um assassino. E o mesmo homem, durante a guerra, mata milhares - e torna-se um grande herói. A sociedade não está preocupada com o homicídio, mas o homicídio deveria ser praticado para a sociedade - então tudo está bem. A sociedade não se preocupa com moralidade. Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao autoconhecimento. A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu - não é possível. E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que este é o seu centro, o ego dado pela sociedade. Uma criança volta para casa - se ela foi o primeiro aluno de sua classe, a família inteira fica feliz. Você a abraça e a beija, e você coloca a criança no colo e começa a dançar e diz: "Que linda criança! Você é um motivo de orgulho para nós." Você está dando um ego a ela. Um ego sutil. E se a criança chega em casa abatida, fracassada, um fiasco - ela não pode passar, ou ela tirou o último lugar - então ninguém a aprecia e a criança sente-se rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado. O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. É por isso que você está continuamente pedindo atenção. Ouvi contar: Mulla Nasrudin e sua esposa estavam saindo de uma festa, e Mulla disse: "Querida, alguma vez alguém já lhe disse que você é fascinante, linda, maravilhosa?" Sua esposa sentiu-se muito, muito bem, ficou muito feliz. Ela disse: "Eu me pergunto por que ninguém jamais me disse isso." Nasrudin disse: "Mas então de onde você tirou essa idéia?" Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta. É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Esse centro é falso, porque você contém o seu centro verdadeiro. Este, não é da conta de ninguém. Ninguém o modela, você vem com ele. Você nasce com ele. Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Este é o eu. E o outro centro, que lhe é dado pela sociedade - o ego. Ele é algo falso - e é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de certa maneira, porque somente então a sociedade o aprecia. Você tem que caminhar de certa maneira: você tem que rir de certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente então a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, quem você é. Os outros deram-lhe a idéia. Essa idéia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a menos que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por estar viciado no centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o eu. E lembre-se, vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará despedaçado, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo, quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos. Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas. Ouvi dizer: Uma criancinha estava visitando seus avós. Ela tinha apenas quatro anos de idade. De noite, quando a avó a estava fazendo dormir, ela de repente começou a chorar e a gritar: "Eu quero ir para casa. Estou com medo do escuro." Mas a avó disse: "Eu sei muito bem que em sua casa você também dorme no escuro; eu nunca vi a luz acesa: Então por que você está com medo aqui?" O menino disse: "Sim, é verdade - mas aquela é a minha escuridão. Esta escuridão é completamente desconhecida." Até mesmo com a escuridão você sente: "Esta é minha." Do lado de fora - uma escuridão desconhecida. Com o ego você sente: "Esta é a minha escuridão." Pode ser problemática, pode criar muitos tormentos, mas ainda assim, é minha. Alguma coisa em que se segurar, alguma coisa em que se agarrar, alguma coisa sob os pés; você não está em um vácuo, não está em um vazio. Você pode ser infeliz, mas pelo menos você é. Até mesmo o ser infeliz lhe dá uma sensação de "eu sou". Afastando-se disso, o medo toma conta; você começa a sentir medo da escuridão desconhecida e do caos - porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte do seu ser... É o mesmo que penetrar em uma floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Aqui tudo está bem; você planejou tudo. Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que você possa se sentir em casa ali. E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo. Além da cerca você é, tal como dentro da cerca você é - e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto. Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido. Por certo tempo, todos os limites ficarão perdidos. Por certo tempo, você vai sentir-se atordoado. Por certo tempo, você vai sentir-se muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto. Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esta é a sua alma, o eu. Uma vez que você se aproxime dele tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos; nasce uma nova ordem. Mas esta não é a ordem da sociedade - é a própria ordem da existência. É o que Buda chama de Dhamma, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiúra delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas. A diferença é a mesma que existe entre uma flor verdadeira e uma flor de plástico ou de papel. O ego é uma flor de plástico, morta. Não é uma flor, apenas parece com uma flor. Até mesmo linguisticamente, chamá-la de flor está errado, porque uma flor é algo que floresce. E essa coisa de plástico é apenas uma coisa e não um florescer. Ela está morta. Não há vida nela. Você tem um centro que floresce dentro de você. Por isso os hindus o chamam de lótus - é um florescer. Chamam-no de o lótus das mil pétalas. Mil significa infinitas pétalas. O centro floresce continuamente, nunca para, nunca morre. Mas você está satisfeito com um ego de plástico. Existem algumas razões para que você esteja satisfeito. Com uma coisa morta, existem muitas vantagens. Uma é que a coisa morta nunca morre. Não pode - nunca esteve viva. Assim você pode ter flores de plástico, e de certa forma elas são boas. Elas são permanentes; não são eternas, mas são permanentes. A flor verdadeira, a flor que está lá fora no jardim, é eterna, mas não é permanente. E o eterno tem uma maneira própria de ser eterno. A maneira do eterno é nascer muitas e muitas vezes... e morrer. Através da morte, o eterno se renova, rejuvenesce. Para nós, parece que a flor morreu - ela nunca morre. Ela simplesmente troca de corpo, assim está sempre fresca. Ela deixa o velho corpo e entra em um novo corpo. Ela floresce em algum outro lugar, nunca deixa de estar florescendo. Mas não podemos ver a continuidade porque a continuidade é invisível. Vemos somente uma flor, outra flor; nunca vemos a continuidade. Trata-se da mesma flor que floresceu ontem. Trata-se do mesmo sol, mas em um traje diferente. O ego tem certa qualidade - ele está morto. É de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não o precisa procurar; a busca não é necessária para ele. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente uma parte da multidão. Você é apenas uma turba. Quando você não tem um centro autêntico, como você pode ser um indivíduo? O ego não é individual. O ego é um fenômeno social - ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu. E por isso você é tão infeliz. Com uma vida de plástico, como você pode ser feliz? Com uma vida falsa, como você pode ser extático e bem-aventurado? E esse ego cria muitos tormentos, milhões deles. Você não pode ver, porque se trata da sua escuridão. Você está em harmonia com ela. Você nunca reparou que todos os tipos de tormentos acontecem através do ego? Ele não o pode tornar abençoado; ele pode somente torná-lo infeliz. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar. Você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego continua encontrando motivos para sofrer. Uma vez eu estava hospedado na casa de Mulla Nasrudin. A esposa estava dizendo coisas muito desagradáveis a respeito de Mulla Nasrudin, com muita raiva, aspereza, agressividade, muito violenta, a ponto de explodir. E Mulla Nasrudin estava apenas sentado em silêncio, ouvindo. Então, de repente, ela se voltou para ele e disse: "Então, mais uma vez você está discutindo comigo!" Mulla disse: "Mas eu não disse uma única palavra!" A esposa replicou: "Sei disso - mas você está ouvindo muito agressivamente." Você é um egoísta, como todos são. Alguns são muito grosseiros, evidentes, e estes não são tão difíceis. Outros são muito sutis, profundos, e estes são os verdadeiros problemas. O ego entra em conflito com outros continuamente porque cada ego está extremamente inseguro de si mesmo. Tem que estar - ele é uma coisa falsa. Quando você nada tem nas mãos, mas acredita ter algo, então haverá um problema. Se alguém disser: "Não há nada", imediatamente começa a briga porque você também sente que não há nada. O outro o torna consciente desse fato. O ego é falso, ele não é nada. E você também sabe isso. Como você pode deixar de saber isso? É impossível! Um ser consciente - como pode ele deixar de saber que o ego é simplesmente falso? E então os outros dizem que não existe nada - e sempre que os outros dizem que não existe nada, eles batem numa ferida, eles dizem uma verdade - e nada fere tanto quanto a verdade. Você tem que se defender, porque se você não se defende, se não se torna defensivo, onde estará você? Você estará perdido. A identidade estará rompida. Assim, você tem que se defender e lutar - este é o conflito. Um homem que alcança o eu nunca se encontra em conflito algum. Outros podem vir e entrar em choque com ele, mas ele nunca está em conflito com ninguém. Aconteceu de um mestre Zen estar passando por uma rua. Um homem veio correndo e o golpeou duramente. O mestre caiu. Logo se levantou e voltou a caminhar na mesma direção na qual estava indo antes, sem nem ao menos olhar para trás. Um discípulo estava com o mestre. Ele ficou simplesmente chocado. Ele disse: "Quem é esse homem? O que significa isso? Se a gente vive desta maneira, qualquer um pode vir e nos matar. E você nem ao menos olhou para aquela pessoa, quem é ela, e por que ela fez isso?" O mestre disse: "Isso é problema dela, não meu." Você pode entrar em choque com um iluminado, mas esse é seu problema, não dele. E se você fica ferido nesse choque, isso também é problema seu. Ele não o pode ferir. É como bater contra uma parede - você ficará machucado, mas a parede não o machucou. O ego sempre está procurando por algum problema. Por quê? Porque se ninguém lhe dá atenção o ego sente fome. Ele vive de atenção. Assim, mesmo se alguém estiver brigando e com raiva de você, mesmo isso é bom, pois pelo menos você está recebendo atenção. Se alguém o ama, isso está bem. Se alguém não o está amando, então até mesmo a raiva servirá. Pelo menos a atenção chega até você. Mas se ninguém estiver lhe dando qualquer atenção, se ninguém pensa que você é alguém importante, digno de nota, então como você vai alimentar o seu ego? A atenção dos outros é necessária. Você atrai a atenção dos outros de milhões de maneiras; veste-se de certo jeito, tenta parecer bonito, comporta-se bem, torna-se muito educado, transforma-se. Quando você sente o tipo de situação que está ocorrendo, você imediatamente se transforma para que as pessoas lhe dêem atenção. Esta é uma forma profunda de mendicância. Um verdadeiro mendigo é aquele que pede e exige atenção. Um verdadeiro imperador é aquele que vive em sua interioridade; ele tem um centro próprio, não depende de mais ninguém. Buda sentado sob sua árvore Bodhi... se o mundo inteiro de repente vier a desaparecer, isso fará alguma diferença para Buda? - nenhuma. Não fará diferença alguma, absolutamente. Se o mundo inteiro desaparecer, não fará diferença alguma porque ele atingiu o centro. Mas você, se sua esposa foge, se ela pede divórcio, se ela o deixa por outro, você fica totalmente em pedaços - porque ela lhe dava atenção, carinho, amor, estava sempre à sua volta, ajudando-o a sentir-se alguém. Todo o seu império está perdido, você está simplesmente despedaçado. Você começa a pensar em suicídio. Por quê? Porque, se a esposa o deixa, você deveria cometer suicídio? Por que, se o marido a deixa, você deveria cometer suicídio? Porque você não tem um centro próprio. A esposa estava lhe dando o centro; o marido estava lhe dando o centro. É assim que as pessoas existem. É assim que as pessoas se tornam dependentes umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ela deixa de ser uma escrava. Tente entender isso. E comece a procurar o ego - não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que é o falso centro que entrou em choque com alguém. Você esperava algo e isso não aconteceu. Você esperava algo e justamente o contrário aconteceu - seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão. As causas não estão fora de você. A causa básica está dentro de você - mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: Quem está me tornando infeliz? Quem está causando minha raiva? Quem está causando minha angústia? E se olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, a raiva, a angústia, está oculta dentro de você; é o seu ego. E se você encontrar a origem será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo - porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido. E lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. Se você o tentar abandonar, estará apenas conseguindo outro ego mais sutil, que diz: "Tornei-me humilde". Não tente ser humilde. Isso é o ego novamente; às escondidas, mas não morto. Não tente ser humilde. Ninguém pode tentar ser humilde e ninguém pode criar a humildade através do próprio esforço - não. Quando o ego já não existe, uma humildade vem até você. Ela não é uma criação. É uma sombra do seu verdadeiro centro. E um homem realmente humilde não é nem humilde nem egoísta. Ele é simplesmente simples. Ele nem ao menos se dá conta de que é humilde. Se você se dá conta de que é humilde, o ego continua existindo. Olhe para as pessoas humildes... Existem milhões que acreditam ser muito humildes. Eles se curvam com facilidade, mas observe-as - elas são os egoístas mais sutis. Agora a humildade é a sua fonte de alimento. Elas dizem: "Eu sou humilde", e olham para você esperando que você as valorize. Gostariam que você dissesse: "Você é realmente humilde, na verdade, você é o homem mais humilde do mundo; ninguém é tão humilde quanto você." E então observe o sorriso que surge em seus rostos. O que é o ego? O ego é uma hierarquia que diz: "Ninguém se compara a mim." Ele pode se alimentar da humildade - "Ninguém se compara a mim, sou o homem mais humilde. Aconteceu certa vez: Um faquir, um mendigo, estava orando em uma mesquita, de madrugada, enquanto ainda estava escuro. Era um dia religioso qualquer para os muçulmanos, e ele estava orando e dizendo: "Eu não sou ninguém, eu sou o mais pobre dos pobres, o maior pecador entre os pecadores." De repente havia mais uma pessoa orando. Era o imperador daquele país, e ele não havia percebido que havia mais alguém ali orando - estava escuro e o imperador também estava dizendo: "Eu não sou ninguém. Eu não sou nada. Eu sou apenas um vazio, um mendigo à sua porta." Quando ouviu que mais alguém estava dizendo a mesma coisa, o imperador disse: "Pare! Quem está tentando me superar? Quem é você? Como ousa dizer, diante do imperador, que você não é ninguém, quando ele está dizendo que não é ninguém?" É assim que o ego funciona. Ele é tão sutil! Suas maneiras são tão sutis e astutas; você deve estar muito, muito alerta, somente então você o perceberá. Não tente ser humilde. Apenas tente ver que todo o tormento, toda a angústia vem através dele. Apenas observe! Não há necessidade de o abandonar. Você não o pode abandonar. Quem o abandonará? Então o abandonador se tornará o ego. Ele sempre volta. Faça o que fizer, fique de fora, olhe, e observe. Qualquer coisa que você faça - modéstia, humildade, simplicidade - nada vai ajudar. Somente uma coisa é possível, e esta é simplesmente observar e ver que o ego é a origem de toda a infelicidade. Não diga isso. Não repita isso. Observe. Porque se eu disser que ele é a origem de toda a infelicidade e você repetir isso, então será inútil. Você tem que chegar a esse entendimento. Sempre que você estiver infeliz, apenas feche os olhos e não tente encontrar alguma causa externa. Tente perceber de onde está vindo essa miséria. Ela está vindo do seu próprio ego. Se você continuamente percebe e compreende, e a compreensão de que o ego é a causa chega a se tornar profundamente enraizada, um dia você repentinamente verá que ele desapareceu. Ninguém o abandona - ninguém o pode abandonar. Você simplesmente vê; ele simplesmente desapareceu, porque a própria compreensão de que o ego é a causa de toda a infelicidade, se torna o abandonar. A própria compreensão significa o desaparecimento do ego. E você é tão brilhante em perceber o ego nos outros. Qualquer um pode ver o ego do outro. Mas quando se trata do seu, surge o problema - porque você não conhece o território, você nunca viajou por ele. Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria - então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que este é o inferno, ele desaparece. E então você nunca diz: "Eu abandonei o ego." Então você simplesmente ri de toda esta história, dessa piada, pois você era o criador de toda a infelicidade. Eu estava olhando alguns desenhos de Charlie Brown. Em um cartum ele está brincando com blocos, construindo uma casa com blocos de brinquedo. Ele está sentado no meio dos blocos, levantando as paredes. Chega um momento em que ele está cercado: ele levantou paredes em toda a volta. E ele começa a gritar: "Socorro, socorro!" Ela fez a coisa toda! Agora ele está cercado, preso. Isso é infantil, mas é justamente o que você fez. Você fez uma casa em toda a sua volta, e agora você está gritando: "Socorro, socorro!" E o tormento se torna um milhão de vezes maior - porque há os que socorrem, estando eles próprios no mesmo barco. Aconteceu de uma mulher muito atraente ir ao psiquiatra pela primeira vez. O psiquiatra disse: "Aproxime-se por favor." Quando ela chegou mais perto, ele simplesmente deu um salto, abraçou e beijou a mulher. Ela ficou chocada. Então ele disse: "Agora sente-se. Isso resolve o meu problema, agora, qual é o seu?" O problema se multiplica, porque há pessoas que querem ajudar, estando no mesmo barco. E elas gostariam de ajudar, porque quando você ajuda alguém, o ego se sente muito bem, porque você é um grande salvador, um grande guru, um mestre; você está ajudando tantas pessoas! Quanto maior a multidão de seus seguidores, melhor você se sente. Mas você está no mesmo barco - você não pode ajudar. Pelo contrário, você prejudicará. Pessoas que ainda têm os seus próprios problemas não podem ser de muita ajuda. Somente alguém que não tenha problemas próprios o pode ajudar. Somente então existe a clareza para ver, para ver através de você. Uma mente que não tem problemas próprios pode vê-lo, você se torna transparente. Uma mente que não tem problemas próprios pode ver através de si mesma; por isso ela torna-se capaz de ver através dos outros. No ocidente existem muitas escolas de psicanálise, muitas escolas, e nenhuma ajuda está chegando às pessoas, mas em vez disso, causam danos. Porque as pessoas que estão ajudando as outras, ou tentando ajudar, ou pretendendo ser de ajuda, encontram-se no mesmo barco. É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego dos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar. Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente observe. Não tenha pressa de o abandonar, simplesmente observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Não existe outra maneira. Você não o pode abandonar prematuramente. Ele cai exatamente como uma folha seca. A árvore não está fazendo nada - apenas uma brisa, uma situação, e a folha seca simplesmente cai. A árvore nem mesmo percebe que a folha seca caiu . Ela não faz qualquer barulho, ela não faz qualquer anúncio - nada. A folha seca simplesmente cai e se despedaça no chão, apenas isso. Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo. Ela pousa no chão e morre por si mesma. Você não fez nada, portanto você não pode afirmar que você a deixou cair. Você vê que ela simplesmente desapareceu, e então o verdadeiro centro surge. E este centro verdadeiro é a alma, o eu, o deus, a verdade, ou como o quiser chamar. Ele é inominável, assim todos os nomes são bons. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir. _ Postado por richardjakubaszko às 16:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura 5 comentários: 1. [blank] Anônimo4 de abril de 2009 10:28 Amigo, o danado do cancer só me permitiu ler o artigo hoje, 04 de abril. Sabe, na minha santa ignorância só posso dizer que o artigo é um doutorado em filosofia e sociologia, pelo para um pobre escriba de província como eu. Um abraço grande e que Santa Rita nos proteja. Rosemilton Silva ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de abril de 2009 10:53 Caro amigo Rosemilton, grande abraço! Que Santa Rita de Cássia nos proteja! Me dê notícias! Fiquei preocupado por você! ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Alguém25 de março de 2015 14:20 Amigo, este texto do Osho é simplesmente lindo e existencial! Tocou-me profundamente de todo o meu ser. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown14 de março de 2016 14:27 Maravilhoso, mergulho em si!!! ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown14 de março de 2016 14:31 Selma Catalano São Paulo- Capital ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 27 de março de 2009 Livro dos 75 anos da ESALQ - PDF Richard Jakubaszko Esalqueano: PDF do livro dos 75 anos da USP, clique no link abaixo para baixar o livro, seu nome está lá, junto da história dessa magnífica entidade de ensino. http://www.esalq.usp.br/acom/usp75anos.htm Agradeço ao Prof. Dr. Antonio Roque Dechen pelo envio do link. _ Postado por richardjakubaszko às 10:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrônomo, ESALQ 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de março de 2009 17:20 Recebi e-mail do mestre John Landers, da APCD, e que lê este blog lá de Brasília: Richard, Onde estão os demais anos?, pois foi fundada em 1904, por aí!!! JNL Resposta: concordo Dr. Landers, a ESALQ é centenária... mas devemos desculpá-la como se faz com as damas, por "esconder" algum tempo da idade. Oficialmente vale o registro, assim, são apenas 75 jovens e saudáveis anos. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko27 de março de 2009 17:38 Pois é,Roque Dechen mencionou a data de início dos 1900s na outorga da medalha Luiz de Queiroz ao Cardoso, achei importante, pois acabo de voltar da Univ. de Califórnia, em Davis, que está celebrando seu 100º este ano, e assim, a ESALQ estaria com maior idade. Me deram o prêmio Emil Mrak para agricultura internacional - o anterior a receber este prêmio foi o ministro de irrigação do Egito!, John N. Landers Comentário: parabéns Dr. Landers, faço o registro "virtual" desse seu merecido prêmio. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 23 de março de 2009 Prazeres minúsculos por Leonardo Boff * Na ideologia dominante, todo mundo quer viver melhor e desfrutar de uma melhor qualidade de vida. Comumente associa esta qualidade de vida ao Produto Interno Bruto de cada pais. O PIB representa todas as riquezas materiais que um pais produz. Se este é o critério, então o países melhor colocados são os Estados Unidos, seguidos do Japão, Alemanha, Suecia e outros. Este PIB é uma medida inventada pelo capitalismo para estimular a produção crescente de bens materiais a serem consumidos. Nos últimos anos, dado o crescimento da pobreza e da urbanização favelizada do mundo e até por um senso de decência, a ONU introduziu a categoria IDH, o “Índice de Desenvolvimento Humano”. Nele se elencam valores intangíveis como saúde, educação, igualdade social, cuidado para com a natureza, equidade de gênero e outros. Enriqueceu o sentido de “qualidade de vida” que era entendido de forma muito materialista: goza de boa qualidade de vida quem mais e melhor consome. Consoante o IDH a pequena Cuba apresenta-se melhor situada que os EUA, embora com um PIB comparativamente ínfimo. Acima de todos os paises está o Butão, esprimido entre a China e Índia aos pés do Himalaia, muito pobre materialmente mas que estatuiu oficialmente o “Indice de Felicidade Interna Bruta”. Este não é medido por critérios quantitativos mas qualitativos, como boa governança das autoridades, eqüitativa distribuição dos excedentes da agricultura de subsistência, da extração vegetal e da venda de energia para a Índia, boa saúde e educação e especialmente bom nível de cooperação de todos para garantir a paz social. Nas tradições indígenas de Abya Yala, nome para o nosso Continente indioamericano ao invés de “viver melhor” se fala em “bem viver”. Esta categoria entrou nas constituições da Bolívia e do Equador como o objetivo social a ser perseguido pelo Estado e por toda a sociedade. O “viver melhor” supõe uma ética do progresso ilimitado e nos incita a uma competição com os outros para criar mais e mais condições para “viver melhor”. Entretanto para que alguns pudessem “viver melhor” milhões e milhões têm e tiveram que “viver mal”. É a contradição capitalista. Contrariamente, o “bem viver” visa a uma ética da suficiência para toda a comunidade e não apenas para o indivíduo. O “bem viver” supõe uma visão holística e integradora do ser humano inserido na grande comunidade terrenal que inclui além do ser humano, o ar, a água, os solos, as montanhas, as árvores e os animais; é estar em profunda comunhão com a Pacha Mama (Terra), com as energias do universo e com Deus. A preocupação central não é acumular. De mais a mais, a Mãe Terra nos fornece tudo que precisamos. Nosso trabalho supre o que ele não nos pode dar ou a ajudamos a produzir o suficiente e decente para todos, também para os animais e as plantas. “Bem viver” é estar em permanente harmonia com o todo, celebrando os ritos sagrados que continuiamente renovam a conexão cósmica e com Deus. O “bem viver” nos convida a não consumir mais do que o ecossistema pode suportar, a evitar a produção de resíduos que não podemos absorver com segurança e nos incita a reutilizar e reciclar tudo o que tivermos usado. Será um consumo reciclável e frugal. Então não haverá escassez. Nesta época de busca de novos caminhos para a humanidade a idéia do “bem viver” tem muito a nos ensinar. O trecho acima é do artigo de Leonardo Boff, teólogo e filósofo, escritor com mais de 80 livros publicados, membro da Iniciativa Carta da Terra sendo um de seus redatores. Publicado originalmentge no blog de Ricardo Noblat. Postado por richardjakubaszko às 08:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 21 de março de 2009 Percepção equivocada Richard Jakubaszko _ A Secretaria Especial de Abalos Sísmicos, pujante e tecnológica, criada e instalada recentemente em Brasília, já estava funcionando há algumas semanas e seus técnicos e especialistas sempre atentos detectaram que haveria dentro de alguns dias um abalo sísmico no sertão do Ceará. Imediatamente despacharam alguns avisos via e-mails para a região do iminente desastre geológico. Os e-mails enviados retornaram undelivery, pois não havia computadores na região. Despacharam então concisos e objetivos telegramas a prefeitos e delegados, que dizia assim: “Urgente. Ponto. Aqui é da Secretaria Especial de Abalos Sísmicos, de Brasília. Comunicamos iminente abalo sísmico na região, com epicentro na zona do Cariri. Ponto. Suspeitamos de Escala Richter de 7,0 a 8,0 que é altamente perigosa e destruidora. Ponto. Recomendamos evacuação de mulheres, crianças e idosos. Ponto. Informem providências tomadas. Ponto. Se necessário peçam ajuda do Governo Federal”. Ponto. _ Passaram-se dias, e nenhuma resposta. Quinze dias depois chegou um telegrama do Cariri: _ “Ó xente. Ponto. Obrigado pelo comunicado. Ponto. Vocês são muito bem informados. Ponto. Nós já suspeitava desses elemento. Padim Ciço nos avisou. Ponto. Tomamos providências com nossa eficiente políça. Evacuamos todas as mulheres da zona. Ponto. As putas reclamaram muito. Ponto. As crianças e velhos foi fácil evacuar. Ponto. Dos 7 a 8 elementos perigosos nossa polícia prendeu 5, matou 1 e outro está preso, mas epicentro confessou tudo no pau-de-arara. Ponto. Com esses elemento não tem direito humano. Ponto. Richter evadiu-se, pra lugar incerto e não sabido, está no sertão, e vai indo em direção de Brasília. Ponto. Cuidado com ele! Ponto. Ele é realmente esperto, esse cabra da peste, parece até político. Ponto. Não respondemo antes porque teve uma porra dum terremoto por aqui que não ficou nem alma penada de pé. Ponto. Apareçam pra nos visitar! Ponto. _ Postado por richardjakubaszko às 13:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko22 de março de 2009 17:52 Recebi e-mail do Odo Pimavesi, de São Carlos, SP: Oi, Richard! Isso é geral. Você diz uma coisa e o outro interpreta de acordo com seus conhecimentos. Nomes difíceis a gente tem que banir. Abraços, Odo Comentário: é verdade... que o digam Epicentro e Richter... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 19 de março de 2009 Pílula do dia seguinte (pode ser tomada na véspera) por Roberto Barreto, de Catende Procurado! Um Darwin que explique a involução da espécie - humana. _ . _ . _ . _ . - Eu sou, como o Papa Bento XVI, contra o autoritarismo. _ - Mas, a favor da lavagem cerebral... _ - Ninguém é perfeito, cultivo certas fraquezas. _ RBdC Postado por richardjakubaszko às 12:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sexta-feira, 13 de março de 2009 As tartaruguinhas do Projeto Tamar por Ana Luiza Barbieri _ Uma das experiências mais marcantes da viagem à Bahia em janeiro/fevereiro passados foi, para mim (e, com certeza, também para os meus companheiros de evento), a observação da soltura das tartarugas marinhas do Projeto Tamar na praia em frente ao hotel em que estivemos hospedados. Com a minha câmera (minha fiel companheira!), tive a felicidade de poder registrar alguns momentos dessa experiência inesquecível e, agora, mostrá-los a vocês, que lá estiveram, para relembrarem, e para aqueles que não estiveram poderem ter "um gostinho" desse momento maravilhoso proporcionado pelo pessoal do Projeto Tamar. Aí vai o link: Com um beijão Ana _ O blogueiro comenta: emocionante o vídeo, ancorado no Youtube, vale a pena assistir. A edição do vídeo promete uma cineasta de categoria para dentro em breve. _ Postado por richardjakubaszko às 21:34 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: quinta-feira, 12 de março de 2009 Medalha ESALQ 2009 Richard Jakubaszko Recebi o email abaixo da diretoria da ESALQ: Prezado Richard: Nesta sexta-feira (13/3/2009, às 19.00 hs), ocorrerá a outorga da Medalha Luiz de Queiroz ao Dr. Fernando Penteado Cardoso. A cerimônia será transmitida pela Internet _ ( http://www.esalq.usp.br/destaques.php?id=330 > _ há um link direto: www.multiemidia.com.br/medalhaluizdequeiroz.htm ), _ o prof. Roque pediu para eu checar contigo a possibilidade de divulgar em seu blog, além de incluir o folder da cerimônia (e que está em arquivo PDF no site da Esalq): _ http://www.esalq.usp.br/instituicao/docs/medalha_luiz_queiroz_2009.pdf ). _ Um abraço Luciana Joia de Lima Relações Públicas _ Comentário: não poderei estar presente à cerimônia de entrega da Medalha Luiz de Queiroz, conforme era minha intenção, nem terei a satisfação de dar um abraço pessoalmente no Dr. Fernando Penteado Cardoso, como era de meu desejo, o que vai ficar para uma outra oportunidade. Registro, entretanto, meus cumprimentos pessoais ao Dr. Cardoso, uma das mais talentosas e brilhantes personalidades do agronegócio brasileiro em todos os tempos, por essa merecida homenagem que a Esalq faz a ele. _ Postado por richardjakubaszko às 16:28 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ESALQ, Fernando Penteado Cardoso 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko13 de março de 2009 10:13 Recebi email de André Carioba, vice-presidente executivo do Grupo AGCO: Grato, mas infelizmente não será possível estar presente. Abraço (desde Itália). Vou assistir pelo link. Sent from my BlackBerry André M. Carioba ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de março de 2009 18:57 Recebi e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso: "Caro Richard: Acabo de percorrer seu blog e encontro suas amáveis palavras relacionadas à Medalha Luiz de Queiroz. Ao dizer: "Registro, entretanto, meus cumprimentos pessoais ao Dr. Cardoso, uma das mais talentosas e brilhantes personalidades do agronegócio brasileiro em todos os tempos, por essa merecida homenagem que a Esalq faz a ele". Você exagerou certamente. Recebo o exagero como manifestação de amizade e carinho que, penhorado agradeço. Grande abraço Cardoso ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 10 de março de 2009 Vale dos vinhedos: profissionalismo e planejamento sem crise. Richard Jakubaszko Dá orgulho e satisfação de ser brasileiro ao visitar o Vale dos Vinhedos na região da serra gaúcha, que produz 90% dos vinhos do Brasil. Estivemos em visita a Fenavinho em fevereiro último, junto a um grupo de jornalistas brasileiros e estrangeiros, convidados pelo Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho, apoiados pela APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações. A cadeia da vitivinicultura, que inclui a parceria da Aprovale - Associação dos Produtores do Vale dos Vinhedos, vai cumprindo seu roteiro e planejamento para conquistar consumidores com vinhos, espumantes e sucos de alta qualidade, que tem recebido o merecido reconhecimento internacional, inclusive da Europa, e que apresenta números expressivos na exportação de produtos com alto valor agregado, além da conquista dos consumidores no mercado interno. Desde os anos 80 o Vale dos Vinhedos se prepara e planeja o futuro: no plantio de parreirais selecionados – apoiados pela Embrapa Uva e Vinho – ao lado de vinhedos tradicionais de alta qualidade que já existiam na região, alguns já centenários (a parreira produz por 130 anos, consecutivamente). A mudança se processa no sistema de vinhedos em latada para [Selo]o de espaldeira, inegavelmente responsável por melhores frutos. Varietais como chardonnay, cabernet sauvignon, merlot, pinot noir e outras do Vale dos Vinhedos tiveram reconhecida sua alta qualidade e diferenciação em relação a outras regiões e receberam a IG – Identificação Geográfica de Vale dos Vinhedos, ou, Indicação de Origem. Os vinhos, espumantes e sucos produzidos na região (veja o mapa), recebem um selo numerado, a garantia de origem, o que gera valor agregado ao produto final. Com isso as vinícolas da região não apenas podem produzir produtos de alta qualidade, mas remunerar melhor a matéria prima utilizada, uvas fornecidas pelos vitivinicultores da região. É uma corrente onde não existem elos fracos, pois todos os elos são importantes e vitais para a existência da corrente positiva. Ninguém, por lá, dá um tiro no próprio pé. O que se vê e percebe na região é a circulação de riquezas, gente civilizada, locais sofisticados como lojas, restaurantes, hotéis e empresas. Ausência de miséria, limpeza nas cidades e vilas, até mesmo favelas (pois existem, sim), mas com antenas parabólicas às centenas fincadas nos tetos das casas, morro acima e morro abaixo, pois a topografia da região é assim, e carros estacionados nas portas das casas de madeira, típicas da colonização italiana. Aliás, não são favelas, são bairros de classe média emergente. É a riqueza que circula generosa, sem crises. União entre produtores rurais, cooperativas e vinícolas, esse foi o primeiro passo para conquistar os objetivos planejados. A busca da qualidade foi o ponto de partida do grupo, seja na produção de uva seja na industrialização da matéria prima. Para tanto se contrataram especialistas de renome internacional para consultoria, principalmente enólogos, o que gerou uma safra de enólogos nacionais de respeitada qualidade e alto profissionalismo, que acaba de regulamentar a profissão no Brasil. Simples assim, e daqui para frente é apenas administrar o elevado padrão de qualidade já conquistado, com a cumplicidade e parceria de todos zelando pelos níveis já atingidos. Com a ajuda de um bom marketing as vinícolas da região fazem a fama, entre elas a Vinícola Aurora, Salton, Casa Valduga, Angheben, Amadeu, Vallontano, e muitas outras, quase uma centena delas, nos vinhos finos, nos espumantes e sucos, com inegável competência. Tão bom que dá orgulho de ser brasileiro. É um exemplo a ser conhecido, estudado e repetido por outras regiões brasileiras de produção agrícola. É uma fórmula que sempre dá certo. [Aprovale] _ Postado por richardjakubaszko às 14:07 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, Marketing da terra, Vale dos Vinhedos 3 comentários: 1. [Joelma] Jolari11 de março de 2009 18:53 Richard, Excelente comentário. Concordo plenamente...estive há muitos anos no vale dos Vinhedos e tenho saudades..até hoje reservamos uma relíquia Dom Laurindo, Lote 43, colehita tardia da Miolo....somos adeptos do vinho nacional de excelente qualidade! abraços Joelma ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko12 de março de 2009 12:41 Encaminhei, como sempre faço em alguns post, emails aos amigos informando que tinha texto novo aqui no blog. Recebi do Carlão, presidente do Grupo Publique, a cópia de email que ele mandou pra "meio mundo" e que dizia: Carlão: "MUITO BOM ESTE TEXTO DO RICHARD. LEIAM POR FAVOR E REPASSEM. MANDEM PRA NOSSO CATÁLOGO COMPLETO". CARLÃO Respondi, agradecendo: "Carlão,obrigado pelo carinho, os amigos sempre são generosos. Alegrou meu dia. Grande abraço!" Aí o Carlão, que responde até spam, soltou uma dessas grandes verdades da vida, e que explica porque ele gostou tanto do texto: "ora, ora. Precisamos incentivar as pessoas a olhar o mundo que dá certo. E só dá certo porque elas trabalham..." Carlão ResponderExcluir Respostas Responder 3. [roto] Cloaca News17 de março de 2009 21:44 Caro Richard,você precisa postar mais vezes! E, da próxima vez, vamos ver se arrumamos um tempo para conversar melhor. Naquela correria de Bento, mal pudemos trocar figurinhas. E você, pelo que senti, é uma figura boa de se conversar. Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de março de 2009 ESALQ - MUITO ALÉM DOS 10.000 AGRÔNOMOS Prof. Dr. Antonio Roque Dechen – Diretor da ESALQ _ Na solenidade de colação de grau que aconteceu no dia 23 de janeiro de 2009, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” teve vários motivos para comemorar: os 75 anos da Universidade de São Paulo, a ESALQ teve a honra de ser uma das unidades fundadoras, a primeira cerimônia com dupla diplomação dentro do Convênio com as Universidades de Agronomia da França e a diplomação do Engenheiro Agrônomo número dez mil. Ao longo de seus 107 anos de existência, a ESALQ já formou 11.947 profissionais em seis modalidades. Atendo-nos à habilitação Agronomia, envaidece-nos o efeito multiplicador do Engenheiro Agrônomo, gerador de benefícios agropecuários que se distribuem a milhares de pessoas. A demanda por alimentos e as preocupações com alterações climáticas requerem a efetiva participação de nossos profissionais. Muitos se tornaram empresários bem sucedidos, na economia privada, gerando empregos, bons produtos e impulsionando o desenvolvimento em seus segmentos produtivos. Outros, ocuparam e ocupam denodadas posições governamentais, como ministros, secretários de estado ou de municípios, administrando a problemática de abastecimento ou de ambientes. Nossa Escola tem sido palco de inúmeras atividades incentivando o empreendedorismo no Agronegócio, dentro da melhor tecnologia para os biocombustíveis e das energias renováveis, por exemplo, e dos princípios éticos e morais, aceitos pelo mundo afora. O relacionamento através de convênios com universidades e instituições renomadas de inúmeros países tem permitido intercâmbios, possibilitando, inclusive, a obtenção de dupla diplomação com as Escolas de Agronomia da França. Não é sem razão que as Unidades do Campus “Luiz de Queiroz” receberam da Capes, para Cursos de Pós-Graduação a classificação em nível 7 – (maior classificação) de excelência internacional nas Áreas de Genética, Solos e Nutrição de Plantas e CENA. Outra excepcional referência foi a classificação da Editora Abril dos cursos de graduação: Agronomia e Gestão Ambiental – classificados com 5 estrelas (maior classificação). Por isso, quando atribuímos à melhor aluna da turma de graduandos deste ano, Susana Lin, o registro histórico de Engenheiro Agrônomo número 10.000, revelamos que este “milestone” (marco milhardário) representa mais do que uma simples graduação universitária, representa a graduação em uma Escola de nível internacional. Ela irá enriquecer nossa história como profissional que se inscreverá em nossos registros de ex-alunos com expressivas realizações profissionais. Podemos afirmar que a ESALQ e Piracicaba têm grande contribuição no desenvolvimento do Agronegócio Brasileiro e sua inserção no cenário mundial. Esta é a grande missão subliminar da ESALQ – formar líderes! _ Postado por richardjakubaszko às 17:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 5 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de março de 2009 11:00 Recebi e-mail do amigo e agrônomo Luiz Fernando Ferraz Siqueira, da Usina São Fernando, lá de Dourados, MS: "Vamos nessa, e unidos!". ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] Unknown7 de março de 2009 14:39 Parabéns a ESALQ por mais essa conquista. Não sou esalqueano de graduação, mas de pós-graduação (Fitopatologia, meados da década de 80, sob orientação do Pesquisador Científico Dr. Álvaro Santos Costa / ex-Seção de Virologia do Instituto Agronômico de Campinas). Minha graduação em engenharia agronômica foi em 1977, na FAZ”MCG”, em Espto. Sto do Pinhal, SP Minha passagem pela ESALQ foi, portanto, no período em que o engenheiro agrônomo (graduação apenas) tinha formação acadêmica supostamente suficiente para ser aprovado ou admitido em empresas ou instituições, publicas ou privadas, para exercer sua funções decorrentes de seu aprendizado no nível de graduação. Naquela época, a pós-graduação era realizada com base mais na necessidade sentida pela empresa, instituição ou pelo próprio profissional, para o avanço de suas funções e responsabilidades. Teses tinham valor de Tese, muito mais que um trabalho científico. A alegria do momento é referente a um marco conquistado na graduação, mas se faz referência no pronunciamento também à pós-graduação. Permita-me aproveitar, portanto, esta oportunidade para re-levantar a questão sobre a forma como vem sendo avaliado os cursos de graduação e pós-graduação: - Qualidade x quantidade Nessa questão, fica óbvio que não me refiro apenas à ESALQ-USP, mas sim a todos o sistemas de graduação, particularmente, e mais especificamente aos da área publica / oficial, tanto a nível estadual como federal, no Brasil. - Quanto à graduação: Questiono se não seria viável um sistema de avaliação dos cursos de graduação com peso maior no qualitativo, mais do que no quantitativo, em função de: 1- Acompanhamento do desempenho profissional nos primeiros 5 ou 7 anos dos alunos graduados, baseado em declarações e documentos fornecidos pelos próprios ex-alunos; e 2- Avaliação do desempenho dos professores que efetivamente atuam na graduação, baseado em parecer dos mesmos ex- alunos, emitidos em questionário, com perguntas dirigidas, logo após a graduação e, também, para efeito de comparação, dos mesmos ex-alunos após 5 a 7 anos da graduação. -Quanto à pós-graduação: Nessa mesma linha de busca para a avaliação, com peso maior no qualitativo, questiono se os programas de pós-graduação não deveriam ser avaliados com peso maior a alunos que estão sendo indicados por empresas ou que voluntariamente, após período de 3 a 5 anos de atividades profissionais (dentro ou fora da universidade) procuram os programas de pós-graduação em função de suas percepção de necessidade de aperfeiçoamento ou aprimoramento profissional, na área ou em área correlata à de sua experiência profissional. Nesse aspecto, na avaliação do programa de pós-graduação, o peso dado a essa classe de alunos deveria ser maior do que o dado ao número de alunos que ao se graduarem; não tendo passado pela experiência profissional, continuam na própria universidade e menos peso ainda se continuam no próprio departamento (de onde graduaram). O mérito do demanda pelo curso seria no numero de alunos que tiveam alguma experiência profissional após a graduação. Exceção aqui é feita aos estudantes que, durante a graduação, trabalharam ou estagiaram em empresas dentro ou fora da própria universidade, mas preferencialmente, fora do próprio departamento e da mesma universidade onde se graduou e onde procura ou realiza sua pós-graduação. -Quanto às vantagens esperadas: Acredito que dessa forma, três aspectos favoráveis poderiam acontecer: 1- Muito dinheiro público, atualmente disponível em bolsas de pós-graduação, poderia ser distribuído para alunos da graduação (de escolas públicas e privadas). Estima-se que, da forma acima conceituada, a maioria dos alunos da pós-graduação teriam condições próprias de se sustentar, ou se financiar na sua pós-graduação. Bolsas ou apoio da iniciativa privada certamente aumentaria para os programas de pós-graduação; e 2- Os professores / orientadores de alunos da pós-graduação não teriam tanto desgaste na formação de seus pós-graduandos, podendo assim devotar, ainda mais dedicação e receber maior cobrança, no programa de graduação. Pois os alunos da pós-graduação estariam mais preparados para esse programa de aperfeiçoamento acadêmico (pós-graduação), isto devido ao fato de já terem adquirido alguma experiência profissional própria (isto é, passado por um trabalho na área em que deseja fazer sua pós-graduação). Experiência essa de pelo menos, 3 a 5 anos após a graduação; e 3- O período de conclusão da graduação estaria em função da realização de um estágio obrigatório, preferencialmente na iniciativa privada, no país ou no exterior, com remuneração da empresa hospedeira ou de bolsas (do tipo aperfeiçoamento ou DTI/CNPq). Entretanto, o período para conclusão do mestrado poderia ser maior que 2 anos. O programa de doutorado ficaria dentro dos 4 anos, como maior seleção para alunos que buscam o título por razões da experiência profissional adquirida ou em andamento. Isso porque a avaliação do trabalho de tese (seja ao nível de mestrado ou de doutorado) desenvolvido e concluído, estaria sendo feita pela banca examinadora e pela comissão de avaliação (CAPES), com base não mais na quantidade, mas sim, na qualidade ou sustentação da potencial contribuição científica ou tecnológica oferecida pelos resultados da tese apresentada e defendida pelo aluno. -Concluindo: Acredito que: qualidade nunca deixou de demandar experiência, em função da prática; criatividade, sempre demandou conhecimento profundo da matéria; contribuição científica ou tecnológica continua estando em função de comprovação dos resultados obtidos em ao menos duas ou três repetições dos experimentos. Grato pelo espaço. José Alberto Caram de Souza-Dias Engenheiro Agrônomo, PhD e-mail: jcaram@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de março de 2009 17:03 Caram, obrigado pela participação. Ufa! Mas isso não é um comentário, é uma tese... abraços ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo30 de março de 2009 10:16 Caro Richard; sou do RS e stou realizando um trabalho sobre atuaçao do Eng. Agronomo na Área Pública, se houver interesse e tempo de sua parte gostaria de receber algum auxílio nesta pesquisa, pois imagino que tenhas muito conhecimanto nesta área. É um trabalho amplo e todas informações serão bem vindas. Grato pela atenção. Tiago Passinato, Passo Fundo - RS. tipassinato@hotmail.com A Agronomia é uma Arte; Não se admitem erros, certo de que um dia a Terra os mostrará. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de março de 2009 10:51 Olá Tiago, aqui no blog vc encontra alguns artigos que falam de agrônomos, é só pesquisar no "arquivos do blog". Além dos específicos sobre a ESALQ, tem o "Proibida a entrada de agrônomo", o "Erros de agrônomos e de médicos", e tem o "Agrônomo espertinho". Seja mais específico por gentileza, e me mande e-mail para o e-mail richardassociados (arroba) yahoo.com.br abraços ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 5 de março de 2009 Laowai (estrangeiro) Richard Jakubaszko Desde que me conheço por gente, e digamos que isso começou a acontecer a partir do início da juventude, aos 12 ou 13 anos, a China exerce em mim um fascínio místico e até mesmo inexplicável, pela característica de ser incontrolável, seja pela sabedoria milenar explícita de seus mais de 5 mil anos de história, seja pelo fato de possuir mais de um bilhão e trezentos milhões de habitantes, com todas as implicações sociais, culturais, políticas e econômicas que isso acarreta. Com o explosivo crescimento econômico chinês dos últimos anos, em que rapidamente conquistou a terceira posição entre as maiores potências do planeta, pelo critério de ranking do PIB – Produto Interno Bruto, acredito que esse mesmo fascínio ou curiosidade foi despertado entre muitas outras pessoas. Lembro-me de ter lido nos anos setenta, e que muito me encantou, o livro “A China antes da Coca-cola”, escrito por Henfil. Um dos relatos de Henfil justificava parte deste encantamento com a disciplina chinesa, eis que Henfil explicava que os chineses urinavam e defecavam em gigantescos banheiros públicos nas grandes cidades, e toda essa “matéria prima” era devidamente coletada e aproveitada como adubo em lavouras ao redor das grandes cidades. Terminei de ler agora no final do ano o livro “Laowai - Histórias de uma repórter brasileira na China”, escrito pela jornalista Sônia Bridi, e ilustrado com fotos de seu marido Paulo Zero (Editora Letras Brasileiras, 2008, em sua 4ª edição, com 384 páginas). Sônia Bridi e Paulo Zero foram correspondentes da TV Globo na China em 2005 e 2006, portanto pioneiros na Ásia como latino-americanos, e o livro é um interessante diário dos bastidores das reportagens feitas pelo casal, além de uma análise da percepção do casal, como profissionais e como turistas, ou apenas residentes temporários. Assim, hábitos e costumes dos chineses foram descritos com a ótica de uma jornalista ocidental, tanto no campo das tradições milenares, muitas delas praticadas até hoje, como na exótica culinária, na intrincada burocracia comunista chinesa, na corrupção endêmica, nas religiões, no incrível humor chinês, na higiene e até mesmo na cultura de micro-regiões longínquas visitadas para fazer reportagens ou entrevistas. É divertidíssimo acompanhar a incredulidade e espanto das chinesas ao descobrirem, por exemplo, o tórax cabeludo de Paulo Zero, eis que cabelo nessa parte do corpo humano é, para os chineses, um símbolo de potência sexual, dado o fato de que os homens chineses são quase desprovidos de pelos, e também quase imberbes. O que não deixa de ser uma contradição, haja vista a[Laowai] superpopulação do país. Há relatos antológicos da autora, em termos de narrativa, por exemplo, sobre o hábito dos chineses de não usarem cheques ou cartões de crédito, mas apenas dinheiro vivo para comprar e pagar qualquer coisa. Em paralelo a isso o fato de chinês, apesar de possuir uma invejável disciplina milenar para algumas coisas, não conhecer, ou detestar, aquilo que nós chamamos no Brasil de fila, a democrática fila que gaúchos e portugueses chamam de bicha. Assim, o caos em algumas agências bancárias é constante e não há respeito, deferência ou qualquer privilégio por deficientes físicos. “Laowai” é um livro pródigo nesses relatos, justos, diretos, objetivos, sensíveis, e alguns com rara finesse humorística. A China deve ser ultrapassada pela Índia dentro de menos de 10 anos em termos de população. Eles possuem rígidos controles demográficos, o que é ignorado de forma hipócrita pelo resto do planeta. De toda forma a China avança com seu espantoso crescimento, e deve crescer cerca de 8% este ano, um índice inacreditável por conta da crise financeira internacional que ameaça com recessão a maioria dos países ocidentais. Deve levar a China para o segundo lugar no ranking mundial, superando o Japão dentro de 3 a 5 anos. Quem viver verá. Por enquanto fica a sugestão de leitura de "Laowai", uma agradável, útil e instrutiva diversão. _ Postado por richardjakubaszko às 21:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: China, literatura Nenhum comentário: terça-feira, 3 de março de 2009 Pílula do dia PÍLULA DO DIA (pode ser tomada à noite) "Brasil, onde falta de caráter é assunto polêmico." por Roberto Barreto, de Catende. _ Postado por richardjakubaszko às 18:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 Mar morto por Xico Graziano * (publicado no jornal O Estado de São Paulo, nesta data) Passada a ressaca do carnaval, terminam pra valer as férias. Milhões de brasileiros se deliciaram com as belezas do litoral. A areia da praia se acalmará. O mar, tristemente, estará mais poluído. Embalagens, sacos plásticos, garrafas, fraldas descartáveis, camisinhas, tudo quanto é porcaria da civilização tende, desgraçadamente, a rumar para o oceano. Os dejetos chegam nadando nas águas da chuva e dos rios, eles próprios quase sempre enegrecidos e mal cheirosos. Basta conferir algumas capitais brasileiras situadas na orla. _ Quem viajou ao Nordeste ultimamente pode testemunhar a tragédia crescente da poluição marítima. Em Maceió, por exemplo, a bela praia de Jatiúca sofre com a feia agressão ambiental. Turistas, muitos deles estrangeiros, se arrependem de deixar as piscinas do hotel para caminhar na areia salgada. Seus passos trombam com pedaços de boneca, tubos de pasta de dente, potes de macarrão barato e, sempre, muitos materiais plásticos, de todas as cores, formatos, texturas, tamanhos, finalidades. Uma barbaridade. _ Como se não bastasse o lixo, algas escuras se prendem nos detritos sobre a praia, formando um esquisito encaracolado que se enrosca no pé do cidadão ao caminhar. Ou no pescoço do fulano, caso ele se arrisque a dar um pulo nas ondas do mar. Dá até dó dos teimosos pescadores, que não se cansam de limpar suas redes e anzóis dessa gosma mal cheirosa que turva a natureza. _ Eutrofização. Assim os cientistas denominam tal fenômeno. Potássio, fósforo, nitrogênio, enxofre: os elementos químicos presentes em detergentes, restos de alimentos, óleo de cozinha, na urina e nas fezes humanas, nos fertilizantes agrícolas, formam um caldo de cultura favorável ao crescimento dos organismos aquáticos. A poluição, guardado limites, serve como adubo para as algas marinhas. Os oceanos, em todo o mundo, se emporcalham de sujeira e se contaminam com a poluição. Afora os desastres com navios petroleiros - 4,5 milhões de toneladas de petróleo vazam por ano alhures – verdadeiras “zonas mortas” estão se constituindo distantes da costa, acumulando detritos. Elas se formam devido ao movimento circular das correntes marinhas. Parte do lixo se deposita no fundo do mar. O restante flutua ao sabor dos giros oceânicos. _ As primeiras "zonas mortas" foram descobertas na década de 1970, na costa Leste dos EUA e nos fiordes escandinavos. Hoje já se contam cerca 200 dessas áreas hipóxicas, quer dizer, com reduzido oxigênio, tenebrosamente espalhadas por todos os continentes. A proliferação exagerada de algas nesses sujos locais consome o oxigênio e ameaça o equilíbrio dos ecossistemas marinhos. A poluição dos oceanos recebeu destaque recente na mídia, devido à grande mancha de lixo formada no Pacífico, a dois mil quilômetros do litoral do Havaí, no sentido da Califórnia. Trata-se do maior depósito marinho de entulhos que se conhece. Estima-se que o volume de garrafas, plásticos, redes de pesca, roupas, entre outros, alcance 3 milhões de toneladas nessa grande mancha. Algo como 500 mil caminhões carregados de lixo boiando na água. Horror da civilização. _ Mar Morto. Ensina-se desde a escola fundamental que os peixes não sobrevivem naquele estranho mar do Oriente Médio. Alimentado pelas águas do bíblico rio Jordão, a elevada salinidade - dez vezes superior ao nível normal dos oceanos - impede ali a vida. Sua agonia aumenta, já que nos últimos 50 anos consta ter ele perdido um terço de sua superfície, secando sua maré. Um desastre ecológico irreversível no berço do cristianismo. _ As “zonas mortas” dos oceanos, porém, podem ser combatidas e evitadas. Basta estancar a sujeira que nele se deposita. A começar pela limpeza das praias. O serviço de limpeza urbana das cidades litorâneas do Brasil deixa a desejar. Não é caro, nem difícil manter limpas as praias. Trata-se de querer fazer, priorizar. Mas a administração pública apenas agora começa a prestar a devida atenção na agenda ambiental. E a maioria da população, ainda sofrida com as durezas do cotidiano, mal conhece a crise ecológica. Falta, assim, decisão política a favor da preservação da natureza. O poder público municipal, a quem cabe a tarefa da limpeza urbana e do tratamento dos esgotos domésticos, costuma empurrar com a barriga a solução dos antigos problemas ambientais. As notícias, todavia, como essas da morte dos mares, tornam-se assustadoras. Já não bastavam os vergonhosos lixões a céu aberto do interior, agora são os oceanos que se entopem dessa fétida mistura de lixo e alga. Vida e morte. _ O pessoal da cidade grande, com certo preconceito, julga os agricultores caipiras. Pode ser uma vantagem. Lá na fazenda, porém, o contato direto com a natureza permite uma tomada de consciência mais rápida sobre o drama ecológico que afeta o mundo. E nessa matéria do lixo, o campo tem uma lição a ensinar. _ Também na roça se acumulavam montanhas de embalagens, só que de agrotóxicos. Ninguém sabia o que fazer com tais perigosos vasilhames, frascos e galões, de vidro ou com duros plásticos, coloridos conforme o marketing das empresas que vendem todo tipo de veneno agrícola. Há cerca de 15 anos, todavia, com a concordância de todo o setor agrícola, surgiu a solução. Hoje o Brasil é líder mundial (acima de 90%) no recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. A lei estabelece: quem vende se obriga a receber de volta o resíduo gerado. As empresas e as cooperativas organizaram esquemas com logística adequada. Os agricultores foram conscientizados. Demorou um pouco, mas funcionou uma maravilha. Dá vontade de convidar uns caipiras para ajudar a salvar da agonia os oceanos. _ * Xico Graziano é Engenheiro Agrônomo, secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e editor da AgroBrasil. _ Postado por richardjakubaszko às 11:41 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 14 de fevereiro de 2009 Língua lambida Roberto Barreto, de Catende _ Urupês, o livro de contos de Monteiro Lobato, chacoalhou um monte de coisas no Brasil. Criou expressões que entrariam em definitivo nos dicionários e no falar cotidiano – quem não sabe o que significa Jeca? -, balançou o coreto da indústria editorial brasileira, com a criação da Companhia Editora Nacional, e bateu de frente no trem da reforma ortográfica da época. Como estamos de caneta e teclado em punho nos esbatendo contra a reforma ortográfica atual, divirtamo-nos com o mestre que classificava como involução o acento grave, o trema e a acentuação de um monte de palavras, coisas que mereciam "pau, pau e mais pau". _ Comparava o português e o francês, ricas em acentos, com a língua inglesa, esta despida desses penduricalhos que a transformariam em aparatos de derrota contra outros povos. Diz nosso Lobato que, enquanto os ingleses empolgavam o mundo, os franceses, como vítimas, estavam preocupados em colocar acentos em palavras. O pai de Narizinho considerava a obrigatoriedade dos acentos uma lei idiota, mais além, morta, assinada por paspalhões com canetas impotentes. Trema, acento grave e o pronome outro, com circunflexo, eram, para ele, imbecilidades puras, marcas do "carneirismo, do servilismo a tudo quanto cheira a oficial". Na fazenda Buquira, herdada do avô, escreveu Jeca Tatu, símbolo nacional. Urupês surgiu quando a primeira grande Guerra estrebuchava. Noventa e um anos depois, uma nova reforma ortográfica dá razão a Monteiro Lobato, pelo menos no tocante ao trema, espécie de reticência mutilada que, agora, cai, mas pairava como cataporas extraterrestres sobre a letra u no português do Brasil, conquanto abolida do de Portugal desde 1º de janeiro de 1946. _ Lobato afirmava não ser "mé" e não admitia acentos em coisa alguma do que escrevia, além de não ler nada que os trouxesse. Diante da atual batalha no campo da grafia, sinto falta do nosso sansão de Taubaté, que com certeza continuaria combatendo a crase e os hífens e diacríticos com a esperteza de um Matimpererê ou Matintaperera, ou seja, de um Saci, guardião das nossas florestas, que dispensa uma das pernas para pular e fazer suas diabruras, azedando o leite, quebrando pontas de agulhas, botando moscas na sopa, queimando o feijão no fogo e gorando os ovos das ninhadas. _ Cá, nos trópicos, há quem defenda o chapéu em virtude dos perigos da insolação, sem a camada de ozônio, sobre frágeis vogais. Respeite-se, porque, lingüisticamente – ainda com o trema que o sistema de Bill Gates continua defendendo –, não vejo como ir de encontro a argumento tão sério. _ Quanto a suprimir certas consoantes, não vejo problema, afinal, coisas como acção, óptimo, exacto e similares representam um desperdício inaceitável de prolação, tinta, tempo e espaço. Há aqueles que acham que seu vôo, com circunflexo, vai mais longe, ótimo, terão até 2012 para brincar com o mesmo como pipa. Se você considera que sua idéia se enfraquece, sem acento agudo, lixe-se para os reformistas. Qual a sua opinião sobre a idéia de que o hífen desaparece quando se perde a noção da composição de outras duas palavras? Girassol, por exemplo, fica mais formosa com ou sem? E se desaparece o traço de tira-teima? Finalmente, você acredita numa Academia Brasileira de Letras que tem, entre seus membros, José Sarney, com seus "baldes de juçaras e de sofrimentos?" _ ( (Comentário do blogueiro: concordo com Roberto Barreto, de Catende, e dou fé, mas lamento informar aos lingüistas que sou um pouquinho mais radical. Acho, na verdade, que além de suprimir todos os acentos da língua portuguesa, deveríamos suprimir as letras com sons iguais, ou seja, eliminar o Ç ou o SS, optar pelo J ou pelo G, o S com som de Z. Mas isso vai ficar para a próxima reforma, lá pelo fim do Século XXI, não tenhamos dúvidas.) _ Postado por richardjakubaszko às 18:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 Clichê: antigamente era assim... Richard Jakubaszko Clichê pra você quer dizer o quê? Uma frase chavão e repetida por todos em determinadas situações? Pois antigamente, até a década de 60, era um artefato feito em uma chapa grossa de chumbo, em alto relevo, onde se gravavam as imagens e textos de um anúncio, e que o jornal usava para gravar nas chapas que iriam para as rotativas imprimir o jornal. Os clichês eram gravados espelhados, ou seja, a imagem que se via estava invertida, só se podia ler o que estava escrito se colocássemos o clichê contra um espelho, eram pesados (os office boys sofriam um bocado para transportá-los até os jornais, eu mesmo ganhei diversos calos nas mãos naquela época em que fui boy na JWT, escritório de Porto Alegre), e muitas vezes tinham um suporte de madeira, com 2 cm de espessura, no tamanho exato deles, onde o clichê era fixado, para evitar deformações ou que entortasse. Para economia dos custos de produção das campanhas, em algumas situações os clichês eram retirados de um jornal para serem entregues em outro, e apesar de previamente limpos sujavam os coitados dos office boys, mãos, braços e roupas, com uma tinta preta dificílima de sair. Clichês não davam boa impressão, e os jornais da época também sujavam de preto as mãos de seus leitores. Com o tempo, ainda década de 60, vieram os clichês de plástico enrijecido, vermelhos, mais baratos, mais leves, que aliviaram o trabalho dos boys, e logo em seguida apareceram os fotolitos, depois rotofilmes, e até desses a modernidade já vai se desfazendo, com o uso dos materiais digitais e virtuais, entregues via Internet banda larga num piscar de olhos, ou via CD. Simples, prático e eficiente. Contei isso porque outro dia mostrei a amigos, alguns deles jovens jornalistas, um folheto relativo a um prêmio de jornalismo existente na década de 70 e cuja capa tinha como ilustração uma foto de um clichê dourado, em relevo, sem a imagem invertida. Alguns perguntaram o que era aquilo, comprovando que aqueles jovens não conheciam clichês, até porque nasceram todos depois da sua extinção. Daí prá contar as pegadinhas da época foi um pulo, como a de mandar os estagiários ou boys novatos em caráter de urgência ao departamento comercial do jornal para buscar a calandra. Explico que a calandra era justamente a máquina onde se colocavam os clichês, lado a lado com outros clichês e com os textos das notícias para gravar, sob alta pressão, a imagem dos clichês em uma chapa para depois irem para as rotativas. As calandras eram máquinas que pesavam toneladas... O pessoal dos jornais levava na gozação a ignorância dos estagiários e boys e ao invés de “entregar” a calandra, conforme solicitado, mandavam o estagiário voltar com um pedido de esclarecimento, se a calandra era quente ou fria, e este retornava depois, ofegante, era quente, mas ainda teria que esclarecer se com tinta ou sem tinta, e depois qual a cor, o que provocava umas 4 ou 5 viagens do pobre infeliz. No fundo, eram brincadeiras sadias, que acabavam ensinando o jovem inexperiente. Com o tempo a expressão clichê tomou outro sentido, deixou de ser substantivo para ser adjetivo. Era assim... _ Postado por richardjakubaszko às 21:42 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 3 comentários: 1. [roto] Cloaca News17 de fevereiro de 2009 15:27 Caro Richard: espero que sua viagem de volta para casa tenha sido boa. Já dei uma passada de olhos em seu blog. Gostei! Visitá-lo-ei amiúde. Quando puder, apareça no Cloaca News. Grande abraço! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [roto] Cloaca News17 de fevereiro de 2009 15:34 Ah! Esqueci de dizer: também fui "boy" de agência de propaganda, em São Paulo. Cansei de carregar clichês pela cidade, nos tempos do DIPO, do Diário de S.Paulo, da Gazeta Esportiva, do Shopping News... Nunca fui vítima das pegadinhas, mas, certa vez, fizemos um novato ir ao Estadão, na Major Quedinho, retirar uma rotativa. Entregaram para o coitado uma caixa cheia de pedras! Esse mesmo cara também foi incumbido de ir comprar um "fotolito de vidro para silk screen" e um "medidor de área branca". Éramos malvados... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de fevereiro de 2009 16:45 O link para o blog Cloaca News é http://cloacanews.blogspot.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 Aprender a ser Recebi por e-mail de Bete Cervi, "Divido com você um texto de Willian Shakespeare que gosto muito, e tenho guardado há um bom tempo." Bete Cervi por Veronica Shoffstall, escritora americana (e não por Willian Shakespeare, conforme creditado anteriormente: ver as razões em "comentários", no rodapé deste artigo. Desculpem a falha deste blogueiro. Internet é uma praga!) _ Aprender a ser (título atribuído por este blogueiro) _ "Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se e que a companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio ao vazio. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas - pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo. Mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que, só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será, em algum momento, condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! " _ Postado por richardjakubaszko às 15:01 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, Filosofia, literatura 8 comentários: 1. [blogger_lo] fausto josé de macedo6 de fevereiro de 2009 17:27 Caro Richard, a Bete Cervi é de Ribeirão Preto? Que parentesco tem com o Vitor Cervi da Globo de Ribeirão? Digo isso porque trabalhei com o Vitor aqui em São Paulo no Bondinho e ele é uma das grandes referencias que eu tenho de quando comecei no jornalismo. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de fevereiro de 2009 18:12 Recebi e-mail da Mônica Salles: Inspirador,Verdadeiro. Bom lembrar sempre de vez em quando. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko6 de fevereiro de 2009 18:13 Fausto, espero que a Bete possa esclarecer a sua dúvida. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown7 de fevereiro de 2009 15:17 Fausto sou a conjuge do Victor Cervi, rs. Nos conhecemos quando trabalhavamos no "Aqui São Paulo" com Samuel Wainer, Sérgio de Souza e a equipe, Victor tem email e vai gostar muito de saber de voce victorcervi34@hotmail.com. abraços. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de fevereiro de 2009 19:11 Tive umas "troca de idéias" com Odemar Costa, ontem, depois de postar o texto acima, tido como 'Shakespeareano'. Alguns visitantes do blog, como Roberto Barreto de Catende, pediram referências sobre o texto, de quando, onde, essas coisas. Recebi hoje e-mail do Odemar que esclarece a pendenga: Richard: Encontrei! Clique no link: http://1001gatos.org/ depois-de-algum-tempo-voce-aprende-que-esse-texto-nao-e-de-shakespeare/ Depois vá para o final do texto, está lá: "Este texto é na verdade de uma escritora norte-americana chamada Veronica Shoffstall e figura em um dos seus livros de auto-ajuda. Conheço várias pessoas que “amam” Shakespeare e o texto de Shoffstall é a única coisa dele (Shakespeare) que tiveram contato com excessão das adaptações cinematográficas." Odemar Costa Meu comentário (Richard): feito o registro, e conforme já comentei com alguns amigos, também estava "desconfiado"... já alterei o crédito da autoria do texto feita anteriormente. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de fevereiro de 2009 19:19 Recebi e-mail do Marcos Rosa, da Aprosoja, lá do MT: Olá Richard! A vida é simplesmente isto. O duro é termos equilibrio para entender assim. Parabéns por repassar a realidade. Abraço. Marcos. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de fevereiro de 2009 20:16 Recebi mais um e-mail do Odemar Costa: O LINK É ESTE: http://livroseafins.com/2008/12/21/shakespeare-o-menestrel/ E por aí vai. Não entrarei no mérito da qualidade, mas obviamente ele não foi escrito por Shakespeare e, aparentemente, quem o espalhou com essa autoria o fez - como quem costuma fazer isso - com a intenção de ver um texto bonitinho, digno de alguma montagem no Power Point, ser espalhado sob o aval de um nome conhecido. Na verdade, o texto que circula por aí é a tradução corrompida e melosa (ainda mais melosa) de um poema de autoria de Veronica Shoffstall e se chama "After a While". O que mais me irrita são comentários como: “Não importa quem escreveu. Importa que alguém escreveu”. Desculpe-me, mas importa sim. Um dia, publicar informações erradas e autorias equivocadas na internet será considerado tão nocivo quanto atirar lixo nos rios. Mas o que estou dizendo… atirar lixo nos rios já é considerado nocivo e nem por isso as pessoas deixam de fazê-lo. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [31-08-09_0] Vanessa Soares.17 de março de 2009 01:17 Li o escrito em questão, e mesmo achando estranha a linguagem. (Distante da habitual de Shakespeare) Passei a diante, pois tinha recebido de uma querida ex-professora e acredito que a mesma passou essa referência, por acreditar que verdadeiramente era. Só agora navegando na net encontrei Seu blog (muito interessante por sinal) e fico grata pelas elucidações contidas aqui, de forma respeitosa e clara. Volta e meia sismo que sou poeta e escrevo algo e seria chato ver meus escritos assinado por outro, e sou leal a bibliografia. Continuamente cobro quando um professor quando passa algo sem referencia. Abraços Vanessa Soares/ Vitória da Conquista- BA aflortatuada@hotmail.com ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 31 de janeiro de 2009 Erros de agrônomos e de médicos Richard Jakubaszko Muito conhecido por todos que labutam no agronegócio o aforismo que nos informa que “Os erros dos agrônomos a terra mostra e os erros dos médicos a terra esconde”. Essa é a história de um agrônomo que não errou, e consta que teria sido ele o criador da já famosa máxima. Pois o Dr. Jarbas, como era chamado, era conhecido, respeitado e admirado como produtor rural exemplar na sua região, no planalto central gaúcho. Plantava arroz, principalmente, e criava gado. O arroz era irrigado, nas áreas de várzea, para melhorar as pastagens para o gado. Um dia, já nos anos dourados da década dos sessenta, estava ele na lavoura quando chegou correndo esbaforido um empregado, e dava notícias de um acidente com a Dona Maria, esposa do Dr. Jarbas. Ele pegou a camioneta e foi “voando” até a sede da fazenda, que ficava a meia dúzia de quilômetros de onde estava. Encontrou a esposa queixando-se de fortíssimas dores, e já acomodada na cama pelas empregadas da casa. Havia escorregado na banheira e batera com as costas na borda da dita cuja. Chamaram o médico da família e este chegou rápido. Depois de um exame clínico na Dona Maria recomendou a remoção urgente para a capital, pois seria provável uma cirurgia de emergência. No município não havia ambulância para o transporte da acidentada. Dr. Jarbas ligou para Porto Alegre e mandou vir um avião, que alugou por telefone mesmo, afinal era homem de posses e não faria economia numa situação daquelas. Menos de quatro horas depois estavam na capital e Dona Maria foi hospitalizada e submetida a inúmeros exames. Naqueles tempos não havia modernidades como a tomografia computadorizada, e os médicos tinham de interpretar uma radiografia. Foi depois da leitura e análise de várias radiografias que o médico da capital, chamado de Dr. Cardoso, mas ainda muito jovem, determinou apenas a internação para observação da paciente. Alguns dias após a internação, e apesar dos remédios, as fortes dores de Dona Maria se mostravam renitentes em ir embora e seu quadro piorava. Passou a ter febre, enjôos, mal-estares diversos, e a pressão baixava repentinamente, ia “lá nos calcanhares”, colocando as enfermeiras em polvorosa. Chegaram a enfaixar o tórax de Dona Maria para que ela suportasse as dores. Jarbas, o marido e agrônomo, já estava desesperado, irritado e angustiado, e via o quadro clínico da patroa piorar dia a dia. Resolveu chamar um outro médico, professor da faculdade, e este após examinar a Dona Maria fez a ameaça: “Tem de operar agora, cada minuto perdido será um enorme perigo, e de graves prejuízos, ela está com 3 costelas trincadas e o baço rompeu-se, está com hemorragia e corre perigo até de vir a falecer, ou no mínimo ficar paraplégica”. Jarbas autorizou de imediato a delicada intervenção cirúrgica. A cirurgia durou mais de 8 horas, com a participação de uma grande equipe médica. Já no dia seguinte à operação o professor e médico avisou da possibilidade de Dona Maria ficar com problemas de locomoção, pois haviam demorado muito em tomar providências, os tecidos e músculos haviam inchado de tal maneira que pressionavam a coluna e outras costelas e dificultaram muito os delicados procedimentos cirúrgicos. Os dias se passaram, Dona Maria teve uma boa recuperação em relação às dores, mas não conseguia movimentar-se direito. Quase um mês depois teve alta, já com a certeza de que deveria fazer muita fisioterapia especializada para tentar recuperar movimentos de pernas, e teria de usar cadeira de rodas, provavelmente pelo resto da vida. Ao fechar a conta no hospital o Dr. Jarbas deu de encontro com um recibo do jovem médico Dr. Cardoso, que internara Dona Maria. Recibo de altíssimo valor, já para aquela época, digamos, em dinheiro de hoje, equivalentes a mais de dez mil dólares. Pois o Dr. Jarbas disse que só pagaria aquela despesa se fosse pessoalmente, não pagaria ali na boca do caixa. Quitou todas as outras dívidas, deduzidos os valores apresentados pelo jovem médico. Nesse meio tempo veio o aviso de que o Dr. Cardoso poderia receber o Dr. Jarbas. Depois de entrar na sala do jovem médico Dr. Jarbas sentou-se na cadeira, fez o cheque no valor apresentado, e nem regateou desconto, mas disse em alto e bom som que estava pagando porque não havia perguntado antes quanto custariam os serviços do médico. Acrescentou que, devido aos problemas causados pelo erro de diagnóstico, ele pagava aquele valor absurdo na expectativa de que o jovem médico comprasse, com aquele dinheiro, todos os livros de medicina possíveis, e fizesse muitos cursos suplementares. E enfatizou: “não sabes quase nada de medicina, ainda, meu jovem, e espero que com o que vieres a aprender nos livros que vais comprar não cometas novos erros com outras pessoas inocentes”. E lascou a famosa frase de que “os meus erros a terra mostra, os teus a terra esconde”. Foi assim. O texto acima foi extraído e adaptado do livro “Meu filho, um dia tudo isso será teu”, de minha autoria, a ser lançado nos próximos meses, e que trata de como transmitir vocação e aptidão para o trabalho na área rural, além de contar segredos de como fazer a transmissão de patrimônios aos herdeiros. Postado por richardjakubaszko às 18:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: agrônomo, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 O marketing rural está em crise e sem lideranças Richard Jakubaszko Não poderia ser diferente, só se fala em crise no planeta. A grande mídia reflete isso nas más notícias publicadas, mal escritas e ideologizadas, a falta de rumo dos dirigentes do planeta. Mundo que foi liderado nos últimos 8 anos por um presidente americano que sai de cena mais sujo que pau de galinheiro. Espero que os novos ventos e os novos tempos tragam um norte aos dirigentes do planeta, e também aos dirigentes das associações e empresas, porque do jeito que está o baile a situação vai de mal a pior. Aqui no nosso mundinho do marketing rural brasileiro também ninguém se entende, falta liderança e estamos em crise. Faz algum tempo já que a associação do segmento, a ABMR&A – Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio, não representa um consenso do setor, e nem mesmo entre seus próprios associados. Basta ouvir um pouco o que rola de fofoca e diz-que-diz entre os membros da própria diretoria e dos associados, inclusive de ex-associados, tudo isto pela ausência de uma comunidade associativa, de falta de participação dos membros, de inexistência de liderança representativa. Os inúmeros comitês internos designados para debate e troca de informações não funcionam, não andam pra frente, e alguns nem de lado. A ABMR&A lamentavelmente, não funciona como associação e entidade da classe e do segmento e carece de um novo fôlego, de novas idéias, novas lideranças, novos rumos e novos objetivos, e assim seria melhor encerrar atividades. Não pretendia escrever aqui no blog sobre o que vem acontecendo com o marketing rural, a ABMR&A e seus membros, mas a tal da nova pesquisa do "Perfil Comportamental e Hábitos de Mídia do Produtor Rural Brasileiro - Edição 2009" (e os inúmeros desdobramentos que vem tomando) me deixou muito contrariado, diria mesmo irritado e desgostoso. Explico: participei da reunião em 19 de dezembro último, na sede da ABMR&A, para apresentação do instituto escolhido pela diretoria para efetuar a pesquisa, o IPSOS / MARPLAN, tradicional empresa do setor. Tradicional, porém embarcou numa canoa furada como veremos adiante. Tentei, já naquela reunião, manifestar minha opinião de que várias questões técnicas deveriam ser reavaliadas. Sugeri alterações no tamanho da amostra, tipos de produtores a serem entrevistados (com exclusão de suinocultores, avicultores e produtores de leite, por exemplo, pois não se pode pretender fazer projeções desses segmentos com 100 entrevistas no mercado nacional, daria um viés incalculável e obsceno), e ainda a definição de quais produtores deveriam ser entrevistados. Sugeri, inclusive, um novo filtro para produtores rurais, que inclua a posse de tratores, e não pelo tamanho da área, pois agricultor sem trator não é agricultor, mas fui informado que isso seria definido posteriormente. Fiquei quieto. Na seqüência (vai com trema, pois ainda não aderi ao "esquema" da nova ortografia...) da reunião tive a informação de que o custo total da nova pesquisa terá um valor cerca de 10% maior quando comparado ao custo da anterior, e, assim, desde que se mantenha o mesmo número de cotistas o valor de cada cota seria semelhante ao do estudo anterior. Porém, uma "novidade" apareceu no estudo, na metodologia de cobrança das cotas: a idéia de que as empresas de mídia deveriam pagar a mais pelo estudo, pois seriam "as maiores beneficiadas" com o acréscimo de faturamento advindo dos resultados da pesquisa. Retruquei que isso somente seria válido para as empresas que conquistem a liderança, e que de mais a mais o estudo não é exclusivamente de "hábitos de mídia", afora o fato de trazer outras informações com menor interesse ou de interesse indireto das empresas de mídia. Sugeri que os valores das cotas fossem como nos estudos anteriores, iguais para todos, com a diferença, se houvesse, apenas de quem é sócio ou não da ABMR&A. Desconversaram e pediram para aguardar, que a proposta viria nos próximos dias. Fiquei aguardando. Dias depois chegou ao meu e-mail uma proposta formal para a DBO Editores, e nosso valor de cota seria de R$ 50 mil pelo estudo. Verifiquei que dobrou o valor da cota em relação ao estudo anterior, o que não se justificaria, porque o valor total do estudo de mercado aumentou apenas 10%, como já vimos. Fui conversar com outras empresas cotistas, inclusive das empresas de mídia e agências, e aí descobri o que para minha concepção de bom senso é algo inacreditável: o valor da cota foi feito conforme a "cara e o bolso do freguês". Tem agência com cota de R$ 30 mil, e outra de até 50 mil, tem editora de revistas, como nós, com cota de R$ 50 mil e outras com valor de cota bem maior, e tem emissora de TV com cota de R$ 87 mil e outra com cota de R$ 180 mil!!! Entre as empresas cotistas, ainda não confirmei, mas parece existir o mesmo critério de "tamanho", definido sabe-se lá por quem e quando, mas fácil de identificar que foi feito por gente com pouca prática no marketing rural, que desconhece a prática do mercado de "trocar figurinhas" e informações. Não é difícil a gente constatar que esse estudo não será realizado, pelo menos da forma como está sendo "administrado e conduzido". Então, resolvi jogar a merreca na transparência e colocar um pouco de agitação do ventilador. Publico aqui no meu blog a minha contrariedade a respeito do problema apresentado, peço às lideranças do setor que decidam e reavaliem não apenas a questão da pesquisa, mas a continuidade da própria diretoria da ABMR& A. Acho até que já que se tornou moda, no Brasil e no mundo, pedir o impeachment de presidentes, portanto, minha sugestão ao conselho da ABMR&A: peçam o impeachment do atual presidente e de toda a atual diretoria, diretoria que já mudou diversas vezes, desde a eleição anterior, com a saída de diversos diretores, por puro descontentamento com o que se faz na ABMR&A atualmente. Não será novidade, quando ainda se chamava ABMR, nos anos 90, houve um impeachment e a associação sobreviveu e até mesmo voltou a crescer em importância. Cadê o conselho efetivo (composto pelos ex-presidentes) e o conselho consultivo de administração da ABMR&A, meus amigos e companheiros de luta pela divulgação do marketing rural há mais de 35 anos. Cadê os ex-presidentes da ABMR&A, como Doly Ribeiro Jr., Tejon Mejido, Eduardo Daher, Tereza Sanches, Nivaldo Carlucci, José Roberto Monteiro? Permitam-me a sugestão: não sou o mais velho entre vocês... mas sou o mais antigo no marketing rural, sou o decano da turma que está aí, já que o Guido Gatta resolveu aposentar-se. Não tive e nem tenho pretensões a cargo algum na ABMR&A, jamais me candidatei, e nem irei me candidatar, mas sempre fui um associado, em todas as empresas por onde trabalhei. Já vi também a ABMR&A passar por dificuldades no passado, mas jamais acompanhei um processo maluco como o atual, sem liderança, sem rumo, disparando decisões e critérios de interesses pessoais a torto e a direito. Entendo ainda que, se uma associação discrimina seus associados, para que justificar sua existência? Devemos encontrar uma solução, urgentemente, com ou sem impeachment, que não é uma proposta, apenas uma lembrança de que até isso pode ser pensado. Desde já coloco este blog à disposição de todos para um debate aberto, transparente, franco, para que possamos continuar a ter um marketing rural neste país. Esse é um dever e um direito de todo cidadão, e se fizéssemos assim em todas as pendengas deste nosso Brasil tenho a certeza de que teríamos um país melhor e mais justo. É só postar um comentário no espaço aí embaixo, clicando em "comentários" ou mandar um e-mail com sua resposta, prometo que publico na íntegra e dou resposta a cada comentário que vier a ser enviado. Coloque seu nome no texto se não tiver o gmail, caso contrário o comentário virá como "anônimo", e nesses casos não publico nada. A omissão é a pior atitude de cada cidadão que se diz consciente. Nenhum omisso tem o direito de criticar absolutamente nada, caso não participe. ET. Esta minha atitude é de caráter pessoal e de minha exclusiva competência profissional, nada tem a ver com a DBO Editores Associados, onde exerço o cargo de editor e publisher da revista DBO Agrotecnologia. Publico este texto, inclusive, aqui no blog, que é um espaço entre amigos, com esta ressalva, a pedido da diretoria da empresa. Esclareço, adicionalmente, que não tenho nenhuma pendência ou diferença pessoal com qualquer um dos profissionais que atualmente estão na diretoria ou presidência da ABMR&A, tudo o que coloquei é o meu jeito caboclo e franco de ser e agir, talvez por isso muita gente goste de mim, e também pela mesma razão muita gente não queira me ver nem pintado de ouro. Como dizem alguns amigos, não sou polêmico, sou apenas mal compreendido... _ Postado por richardjakubaszko às 16:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: denúncia, marketing, mundo moderno 5 comentários: 1. [blank] Anônimo16 de janeiro de 2009 21:32 Olá, Richard Concordo com vc e acrescento que esta instituição deveria ser "deselitizada" Antônio Oliveira Editor-geral Revista Cerrado Rural ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de janeiro de 2009 15:13 Recebi muitos emails e telefonemas entre hoje e ontem, data da publicação do texto acima. Ligou-me, inclusive, um dos ex-presidentes da ABMR&A, e recebi da maioria deles plena solidariedade sobre os problemas abordados. Agradeço o apoio. Em telefonemas elogiam-me pela "coragem" de abordar o problema de frente, e respondo que não é coragem, é apenas espírito associativo e de participação. Dois mandaram e-mails como anônimos e insinuaram que eu estaria querendo aparecer e fazer só ti-ti-ti neste imbróglio, e respondo agora a eles que não preciso disso, a revista que edito, a DBO Agrotecnologia, me traz satisfações imensas e insuperáveis nesse sentido, sem contar os meus livros publicados, e que nunca fui de jogar para "aparecer". Não faço esse joguinho medíocre. A outro email anônimo respondo que dou um boi pra não entrar num bode, mas dou uma boiada para não sair dele. A outro e-mail anônimo (que se identificou apenas como Francisco) respondo que sim, existem outros problemas na proposta do IPSOS / MARPLAN e o maior, entre os não citados no texto, é da "cláusula de exclusividade", que finda aos 90dias. O que o instituto não entendeu é que esse é um estudo exclusivo dos associados da ABMR&A, que são "um único cliente", apesar de serem 20 ou 30 cotistas, e não poderá ser comercializado livremente a qualquer um depois de 90 dias conforme foi proposto. Pelo movimento de visitas ao blog, mais de 200 ontem, e mais de 100 hoje, até agora, um sabadão de férias, parece haver muito ti-ti-ti no mercado. Se meu berro for ouvido fico gratificado apenas por isso. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [IMG_5358xx] Francisco JB Oliveira22 de janeiro de 2009 14:01 Richard, Suas considerações quanto à pesquisa são necessárias e corretas, assim como a desunião e a falta de liderança que acontecem com o nosso segmento. Apesar de jovem, sou muito engajado em diversos assuntos e já participei da organização de alguns Fóruns de Discussão. Quando ainda tinha somente o interesse em trabalhar com marketing no agronegócio, fui direto à internet procurar associações que representassem essa área e descobri a ABMR&A (apesar de ter vivido até recentemente na fazenda, nunca tinha ouvido falar de associação de marketing rural!). Na época, fui em um Simpósio na Feicorte e achei que a associação era realmente ativa. Porém, depois de freqüentar algumas reuniões, já representado a empresa que trabalho, desanimei. Vejo que são diversos fatores que me levaram a esta desilusão, mas o principal foi a falta receptividade a novos membros. Conseqüentemente, a novas idéias, novas lideranças e novos conceitos. Ainda não me sinto à vontade para julgar a competência dos diretores ou da presidência, no entanto vi muito pouco acontecer nestes últimos dois anos. Mesmo assim, uma coisa eu tenho certeza em falar: a associação deve dar o mesmo tratamento a todos os associados, de forma transparente. A desconfiança ou perda de credibilidade são sementes que um líder nunca deve plantar. Francisco JB Oliveira Publicitário ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko23 de janeiro de 2009 17:57 Recebi e-mail de Rogerio Ruschel, especialista em marketing ambiental: Richard, Acho que você está certo quanto à pesquisa e sobre a desunião e a falta de liderança que acontecem com o segmento rural. Não sou especialista no assunto, mas me parece que o eixo das decisões sobre a agricultura saiu do campo (dos verdadeiros produtores) e foi para Brasilia (os produtores politicos). Porque realizar campanhas para a agricultura se uma única canetada resolve os problemas de dividas dos produtores, preço mínimo e outros temas? A liderança se esvaziou porque os politicos tomaram o setor de assalto. Abs Rogerio Ruschel ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Unknown11 de março de 2010 15:44 Gostaria de cumprimenta-lo pela alta qualidade de seu livro Marketing Rural. Sou estudante de Gestão de Cooperativas aqui da UFV e creio que o conteúdo deste material que sem sombra de dúvidas será um manual pós universidade. Parabéns. Gustavo Simão/UFV ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de janeiro de 2009 Escrevo o que não sou Enviado por Bete Cervi, de Vila Velha, ES. Escrevo o que não sou * Rubem Alves Há uma pergunta que, quando feita a um poeta ou escritor, dói mais que picada de escorpião. A mim, pessoalmente, nunca fizeram. Mas fizeram a amigos meus. "Ele é do jeito mesmo como ele escreve?" É uma pergunta nascida do amor: acharam bonitas as coisas que escrevi e agora estão curiosos para saber se me pareço com o que escrevo. Como disse, nunca me fizeram a pergunta, diretamente. Mas eu respondo. "Não, eu não sou igual ao que escrevo". Sou um fingidor. Quem disse isso, que o poeta é um fingidor, foi Fernando Pessoa: o poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor. A dor que deveras sente. Fingir é palavra feia. Sugere uma mentira, com o intuito de enganar. No mundo de Fernando Pessoa ela tem um outro sentido. Fingimento é aquilo que faz o ator no teatro: para representar ele tem de "fingir" sentimentos que não são dele. E finge tão completamente que sente, realmente, uma dor que não é dele, mas de um personagem fictício, ausente. Assim é o poeta. Como pessoa comum, ele sofre. Essa pessoa sofredora não sabe escrever poemas. Ela só sabe sofrer. Mas nessa pessoa que sofre mora um outro, o poeta, o duplo, heterônimo. Esse poeta olha para si mesmo, sofredor, e "finge", deixa-se possuir por aquela dor que é dele como se fosse de um outro: "chega a fingir que é dor a dor que deveras sente". Sou um fingidor. O que escrevo é melhor que eu. Finjo ser um outro. O texto é mais bonito que o escritor. Fernando Pessoa se espantava com isso. Ele tinha clara consciência de que ele era muito pequeno quando comparado com a sua obra. Num dos seus poemas ele diz o seguinte: Depois de escrever, leio... Por que escrevi isto? Onde fui buscar isto? De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu... Vinha-lhe então a suspeita de que aquilo que ele escrevia não era obra dele, mas de um outro: seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos? Contaram-me que ele, Fernando Pessoa, certa vez, aceitou encontrar-se com Cecília Meireles, e marcaram lugar, data e hora para o dito encontro. Cecília compareceu e esperou. Pessoa não foi e mandou, no seu lugar, um menino com uma desculpa esfarrapada. Esse incidente sempre me intrigou. Será que Pessoa era um grosseiro indelicado? Depois, lendo o Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, encontrei uma curta afirmação que esclareceu tudo: "Nunca pude admirar um poeta que me foi possível ver." Ao marcar o encontro com Cecília, movido pela delicadeza ou entusiasmo, ele se esqueceu disso. Foi só na hora que lembrou. Cecília amava os seus poemas. Na ausência, certamente, fizera aquilo que todos fazem: imaginou que o poeta se parecia com os seus poemas. Agora, em algum hotel de Lisboa, ela se preparava para se encontrar com a beleza dos poemas na sua forma viva, verbo feito carne. A decepção seria muito grande. "Nunca pude admirar um poeta que me foi possível ver". Assim, para poupar Cecília da decepção, ele preferiu não aparecer. Àqueles que fazem essa pergunta a meu respeito, que imaginam que eu possa ser parecido com o que escrevo, aconselho: "Não compareçam ao encontro. Fiquem com o texto." Não é mentira, não é falsidade: a poesia é sempre assim. A poesia não é uma expressão do ser do poeta. A poesia é uma expressão do não-ser do poeta. O que escrevo não é o que tenho; é o que me falta. Escrevo porque tenho sede e não tenho água. Sou pote. A poesia é água. O pote é um pedaço de não-ser cercado de argila por todos os lados, menos um. O pote é útil porque ele é um vazio que se pode carregar. Nesse vazio que não mata a sede de ninguém pode-se colher, na fonte, a água que mata a sede. Poeta é pote. Poesia é água. Pote não se parece com água. Poeta não se parece com poesia. O pote contém a água. No corpo do poeta estão as nascentes da poesia. Escher, o desenhista mágico holandês, tem um desenho chamado "Poça de Lama": numa estrada encharcada pela chuva um caminhão deixou as marcas dos seu pneus, onde a água barrenta se empossou. Coisas feia e sujas, as marcas dos pneus de um caminhão, cheias de água barrenta: nenhum turista seria tolo de fotografar uma delas, quando há tantas coisas coloridas para serem fotografadas. Pois Escher desenhou uma delas. E o que ele viu é motivo de espanto: na superfície de lama suja, refletidas, as copas dos pinheiros contra o céu azul. Pensei que a poesia é isso: poça de lama onde se reflete algo que ela mesma não contém. A copa dos pinheiros contra o céu azul não está dentro da lama, não é parte do ser da lama. Apenas reflexo: mora no seu não-ser. Pensei que assim é o poeta: poça de lama onde o céu se reflete. Nietzsche, escrevendo sobre a poesia de Ésquilo, diz que ela "é apenas uma imagem luminosa de nuvens e céu refletida no lago negro da tristeza". E Fernando Pessoa, no poema daquele verso que todo mundo canta - Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena -, diz o seguinte: Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu. É nessa contradição: o céu se fazendo visível, refletido, na poça de lama, no lago negro da tristeza, no perigo e no abismo do mar. Não. Não escrevo o que sou. Escrevo o que não sou. Sou pedra. Escrevo pássaro. Sou tristeza. Escrevo alegria. A poesia é sempre o reverso das coisas. Não se trata de mentira. É que nós somos corpos dilacerados - "Oh! Pedaço arrancado de mim!" O corpo é o lugar onde moram as coisas amadas que nos foram tomadas, presença de ausências, daí a saudade, que é quando o corpo não está onde está... O poeta escreve para invocar essa coisa ausente. Toda poesia é um ato de feitiçaria cujo objetivo é tornar presente e real aquilo que está ausente e não tem realidade. Enquanto pensava sobre essa crônica ouvi, por acaso, aquela balada que diz: "like a bridge over troubled waters" - "como uma ponte sobre águas revoltas...". Letra e música sempre me comoveram. Na liturgia do casamento do meu filho Sérgio com a Carla, liturgia que preparei, pedi ao Décio, cirurgião pianista, que tocasse essa canção: pois isso é o máximo que alguém pode ser para a pessoa amada: ponte sobre águas revoltas. Pensei, então, que eu sou "águas revoltas" (onde eu mesmo quase me afogo). O que escrevo é uma ponte de palavras que tento construir para atravessar o rio. Assim, considero respondida a pergunta: não sou igual ao que escrevo. Guardem o conselho de Fernando Pessoa. É mais seguro não comparecer ao encontro. "Ler é fazer amor com as palavras." * Rubem Alves, poeta, escritor, professor, mineiro. Postado por richardjakubaszko às 14:09 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, literatura 5 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de janeiro de 2009 11:00 Recebi e-mail da Heidi Charlotte H. Gärtner, do Axial Participações: Caro Richard, Feliz Ano Novo! Li o "Escrevo o que não sou" e me encantou. É pura poesia, daquela que faz bem à alma de qualquer pessoa. Não importa se pote ou água, traz beleza! Abraço, Heidi ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de janeiro de 2009 12:05 Recebi e-mail da Ana Purchio, da ABAG - SP: Maravilhoso o texto de Rubem Alves! Aliás, eu amo Cecília Meireles, Fernando Pessoa e e Rubem Alves. Os poetas são o que não são! (Risos) Abraço e bom trabalho! Ana Purchio Meu comentário: há divergências, Ana... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de janeiro de 2009 13:19 Recebi e-mail de Américo Utumi, da OCESP: Caro Richard, Muito obrigado por me proporcionar este deleite, lendo este texto do Rubem Alves. Pena que muitos tenham azia com a leitura. Não sabem o que estão perdendo. Abraços, Américo Comentário: Américo, também tenho azia com textos ruins e medíocres. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de janeiro de 2009 23:27 Recebi e-mail do Prof. Luiz Fernando Coelho de Souza, do Prêmio Gerdau Melhores da Terra: Caro Richard Parabéns!!!! Teu blog está cada vez melhor. Um abraço grande e um 2009 cheio de luz. Coelho ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de janeiro de 2009 10:22 Recebi e-mail do Carlos Alberto Silva, o Carlão da Publique: muito bom mesmo. Melhor não comparecer ao encontro mr. Richard. Bom fim de semana, aqui do exílio porangabense. abraços Carlão ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 29 de dezembro de 2008 Ai, ai, ai, coitadas das árvores! Richard Jakubaszko Faz tempo que estou para escrever sobre as barbaridades que se cometem contra as árvores, não apenas nas áreas urbanas brasileiras, mas em todo o mundo urbano do planeta. A questão é relativamente simples de se explicar para qualquer um que disponha de bom senso: quando você olha uma árvore o que você enxerga de verdade é apenas metade da árvore, ou seja, a outra metade está "submersa" na terra. Parece-me que essa informação é básica, no meu tempo de criança aprendia-se isso nos dois primeiros anos de escola, hoje em dia acho que não explicam isso nem nas faculdades. Assim, a metade enterrada da árvore é representada por raízes que são tão profundas como a sua altura visível a partir do solo, e tão largas quanto a sua copa, que proporciona uma agradável sombra para nos refrescar. A natureza dotou as árvores de raízes tão profundas e largas quanto suas copas por dois motivos elementares: primeiro, para buscar água no lençol freático quando o tempo está seco, ou, como se diz nas cidades, quando o tempo “está bom”, ou melhor, não está chovendo. Segundo, porque se as raízes tivessem pouca profundidade, ou fossem superficiais e de pouca largura, a árvore não conseguiria sustentar-se em pé. Seria a mesma coisa que um sujeito de 1,95 metros de altura com um pé, digamos, tamanho 25. Ou vira equilibrista ou desaba. E por que coitadas das árvores? Com a modernidade, tivemos a urbanização nas cidades, onde é tudo asfaltado, e as pessoas parecem ter medo ou nojo de terra, seja por causa do pó ou do barro, das formigas, bicho-do-pé, minhocas, vermes, enfim, essas coisas que vivem na terra. Aí decorre o fenômeno da imbecilidade que os jardineiros, planejadores paisagísticos, e até agrônomos urbanos, funcionários públicos das prefeituras, praticam com desenvoltura e plena ignorância, como podemos ver na foto: troncos de árvores com cimento em volta, no máximo uns 20 cm de cada lado do tron [Plantio]co para “poder entrar água”. A árvore que se vire com o tiquinho de água que pode entrar por ali. Qual a conseqüência disso? As árvores não crescem, não se desenvolvem, e morrem mais cedo, porque como tudo na vida, árvore também obedece ao ciclo determinado pela natureza: nasce, cresce, se desenvolve, amadurece, envelhece e morre. Nada escapa desse ciclo, nem as pedras, nem os planetas, nem as estrelas, nem mesmo as galáxias, somos todos iguais, exceto pelo tempo de vida de cada espécie. O que nos diferencia é a humana e inesgotável capacidade de demonstração de ignorância. Cadê aquele montão de água? Com pouca água uma árvore que poderia ter uns 5 ou até 10 metros de altura em, digamos, 7 ou 8 anos de vida, conforme a espécie, ela terá a metade disso, se tanto. Observe as árvores de seu bairro, no seu trajeto de casa para o trabalho, se forem árvores muito antigas podem ter atingido já uma altura considerável, mas porque foram plantadas há muito tempo, tempo em que não se fazia essa barbaridade que se faz hoje em dia com as árvores. Se forem mais novas, plantadas nos últimos 15 ou 20 anos, observe como não se desenvolveram, são mini-árvores, não dão sombra e nem seguram ventos, ou melhor, desabam quando tem uma ventania um pouco mais forte. É por essa razão que tem caído tanta árvore nos últimos tempos em qualquer temporal de verão, desses bem típicos de São Paulo, porque não dá para chamá-los de furacão, não é? Preste atenção nas árvores que desabam, pois são árvores plantadas em calçamentos bem simétricos, cheios de beleza cimentada, com asfalto ao lado, onde a água escorre e vai para as partes baixas da cidade, alagando tudo lá por baixo, entupindo os bueiros com a ajuda da sujeira levada na sua tresloucada correria. A água passa e a árvore deve ficar se perguntando: cadê aquele montão de água que passou por aqui agora mesmo? Não penetrou na terra, não saciou a sede da árvore e nem formou lençol freático, simplesmente se foi. Com muita pressa. Observe, também, que árvores plantadas em parques, sem as caixas de cimento, não desabam nunca, agüentam o tranco de qualquer ventania. É por essa razão também que o centro da cidade de São Paulo apresenta uma temperatura média de 4 a 5 Graus Celsius superior ao da Cantareira, bairro com distância inferior a 15 km do centro em linha reta. No centro temos asfalto, cimento e não temos árvores, ou melhor, quase nenhuma, e todas pequenas. Resumindo Repassem este texto para alguém da sua prefeitura, façam campanhas para plantar árvores, é bonito isso, publiquem esse texto nos blogs, jornais, mas alerte-se que é necessário obedecer ao que se conhece como normas da natureza, e isto significa não barbarizar as árvores com asfalto ou cimento à sua volta. Outro problema, aproveitando o ensejo, são as ervas-de-passarinho. Conhece? Então olhe as 2 fotos aí do lado, numa delas a erva tomou conta da copa da árvore, na outra foto a árvore já está quase morta, seca e esturricada, sem folhas, mas a erva-de-passarinho está lá, viva e verde, sugando tudo o que pode, pois é um dos raros parasitas, assim como o vírus da AIDS, que mata o hospedeiro, mesmo sabendo que vai morrer depois. 1 - Abaixo o asfalto. Só deveria ser permitido nas grandes avenidas. Nas ruas intermediárias retomemos o bom e velho paralelepípedo, que permite infiltração da água no subsolo. Em volta das árvores, se necessário também: paralelepípedos, com 2 a 3 metros em volta do tronco. 2 – Abaixo as caixas de cimento murando os troncos de árvores nas calçadas, deveria ter no mínimo 1,5 metros de distância e não 20 ou 30 cm. E nesse espaço poderiam ser colocados paralelepípedos, e não cimento. 3 – Poda anual das árvores, limpeza das ervas-de-passarinho, e sem as caixas de proteção de arame. Guia é uma coisa, mas essas caixas não apenas não são guias e não protegem, como limitam o crescimento das árvores. As fotos que ilustram esse artigo são de autoria do engenheiro agrônomo Hélio Casale com quem conversei muito a respeito. Trocamos informações, falei das caixas de cimento nas árvores e ele das guias de proteção e das ervas-de-passarinho. É assim a vida, a gente conversa e soma conhecimentos nessa troca de [Cemit] informação. [Cemit] Na foto à esquerda árvores no bairro de Perdizes, tomadas por erva-de-passarinho. À direita, outra árvore no mesmo bairro, mas só a erva-de-passarinho sobrevive. A árvore, a qualquer momento vai cair em cima de automóveis ou de gente. Que estupidez! Essas coisas os ambientalistas deviam vigiar e criticar. Postado por richardjakubaszko às 16:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: água, Aquecimento, árvores, meio ambiente 5 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de dezembro de 2008 23:50 Recebi e-mail do Primavesi, de São Carlos, SP: Oi, Richard! Valeu pelas árvores. Mas a nossa cultura é contrária às árvores. As matas escondem o perigo, o capeta, os índios selvagens, os ladrões de gado, os espíritos maus...e suuuujam!!! Voce conhece o Yamada, que foi da Potafós? Pois ele diz que se desiludiu da agricultura e vai estudar nutrição humana. Já fez vestibular, e passou... Bom Ano Novo. Abraços. Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de janeiro de 2009 12:17 Recebi e-mail da Ana Purchio, da assessoria de imprensa da ABAG: Richard, bom dia! Feliz Ano Novo! Gostei do seu artigo sobre as árvores, interessante, informativo e um alerta aos estudiosos e leigos, como eu. Abraço e bom trabalho. Ana ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo8 de janeiro de 2009 20:35 Olá! Gostei muito do teu texto...tens razão quanto ao descaso do ser humano com as árvores. Trabalho com planejamento ambiental e vejo isto no meu dia-a-dia. Gostei da parte que dizes que as ervas de passarinho que sobrevivem. Sou de Porto Alegre e aqui tem um parque lindo - a Redenção...muitas árvores estão tomadas por esta espécie "sanguessuga". Parasitas de verdade!!! Já ouvistes falar no movimento "guerilla gardening"? A proposta é muito interessante, estou tentando conseguir adeptos mas tá difícil...abraço Maricha ResponderExcluir Respostas Responder 4. [] Prof. Jarmuth Andrade9 de janeiro de 2009 16:41 Olá Richard, Parabéns pelo excelente texto. Tomamos a liberdade de postá-lo também em nosso Blog SOS Rios do Brasil e com link direcionando para seu Blog. 9 de Janeiro de 2009 ÁRVORES URBANAS MORRENDO DE SEDE Ai, ai, ai, coitadas das árvores! saudações eco-fluviais, Prof. Jarmuth ISOSRiosBr ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo16 de janeiro de 2009 19:11 Oi, Richard! O seu texto sobre as árvores é excepcionalmente lúcido em relação ao que ocorre com as árvores das grandes cidades como SP, onde vc vive, e como Campinas, onde vivo eu. Aqui a arborização urbana já foi das mais lindas e bem cuidadas. Hoje sobram pedaços de árvores mutilados pela concessionária de energia, pela própria Prefeitura e pelos moradores. Para ter chance no ambiente urbano, as plantas precisam ser uniformes, baixas, com folhas que não caim e com copas retas feito vela ou arredondadas, feito bola. A maior parte das pessoas perdeu o vínculo com a terra e as plantas. Na realidade, passam a impressão de que os bens duráveis fabricados pelos humanos é que são sua fonte de sobrevivência. Há que se re-ensinar a elas que sem a terra e as plantas, nada que há sobre a face do planeta vive. Simples assim, como o nascer do sol nas manhãs de primavera. Que Deus o abençoe. Marlene Simarelli ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 23 de dezembro de 2008 VENDEM-SE INGRESSOS PARA O SHOW DO AGRICULTOR BRASILEIRO Eng. Agr. Mairson R. Santana * Não agüento mais escutar sobre os shows da Madona! Qualquer noticiário tem que trazer um comentário sobre a tal. Não tenho nada contra, mas, é demais! Ainda mais pensando que o preço médio dos ingressos é acima de R$ 300,00. É uma total inversão de valores. Anos atrás estava no saguão do aeroporto em São Paulo, lendo uma revista, e justamente a noticia de um médico paranaense que havia inventado uma técnica cirúrgica que consistia em retirar um naco do coração do paciente e salvá-lo da morte, um grande avanço da ciência, por coincidência ele estava desembarcando e alguém do lado comentou que o havia visto na TV, no entanto no mesmo vôo desceu um pagodeiro da ocasião... Adivinha para quem foi toda a atenção? O pagodeiro, nada contra, gosto de pagode, mas o que importava era o show naquele momento e não o feito magnífico de salvar vidas. Por isso proponho ao agricultor que comece a cobrar ingressos! Produziu 70 sc de soja? Divulgue o feito, chame a TV, anuncie e mostre a colheita, mas cobre ingresso! Tá colhendo arroz em sequeiro mais de 100 sc/ha? Nossa Senhora! É menos gente que vai passar fome nesse mundo, esse teria que pagar uns R$ 500,00 para cada ingresso! Veja o outro agricultor reduzindo os custos, usando menos pesticidas, recorde de safra, saldo positivo na balança comercial, maior responsável pelo aumento do PIB! Palmas para ele! Que lindo show! Autógrafos! O agricultor é o verdadeiro artista! Entende de economia; vejam qual setor foi primeiro afetado pela crise econômica mundial, pela valorização do câmbio na hora do plantio, pelo aumento dos custos de produção e pela falta de crédito na hora de plantar a safra; VEJA COMO REBOLA O ARTISTA! Entende de aplicação de risco: que bolsa de valores, que ações, que nada! Risco é pagar R$ 2.000,00 na tonelada de adubo, mais outro tanto em defensivos e sementes, colocar no chão e esperar a natureza fazer sua parte... Num momento reza para chover, no outro reza para parar de chover... e o vizinho do lado tá rezando ao contrário! Haja coração! Meus ídolos são os agricultores deste país! Os profissionais do setor que a cada nova safra colocam mais fartura nas mesas de muita gente no Brasil e no mundo afora! Produzem riquezas em regiões remotas, onde qualquer “moço bem educado da cidade” jamais sonharia colocar os pés! Sem estrada, sem infra-estrutura, sem financiamento decente! O duro é agüentar todo dia somente notícias ruins e sensacionalistas, sendo que há um verdadeiro show dos nossos agricultores em andamento! Mas, o que ele faz é produzir alimentos, nada de sensacional, isso não tem luz, não tem holofotes, não tem glamour, não tem IBOPE! * Eng. Agr. Mairson R. Santana Agro Norte Pesquisa e Sementes Ltda Sinop - MT 66 3517.1900 www.agronorte.com.br Postado por richardjakubaszko às 09:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing Um comentário: 1. [blank] Anônimo5 de janeiro de 2009 13:32 Prezado Sr. Mairson, Excelente! Vivemos cada vez mais afundados numa sociedade do espetáculo. Que só se importa com as aparências e esquece o que é a essência. Um abraço! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 19 de dezembro de 2008 Vingue-se: acerte uma sapatada no Bush!!! Richard Jakubaszko Recebi de um amigo o link abaixo, e recomendo: clique nele e acerte o Bush. Imperdível! http://bushbash.flashgressive.de/ ESSE OUTRO É FANTÁSTICO... Pode-se ficar horas vendo isto!!! Dizem que é a proteção de tela mais famosa nos Estados Unidos, hoje em dia. Clique no link abaixo. Se o Bush ficar entalado, clique nele e arraste-o com o mouse... http:/ /www.planetdan.net/pics/misc/georgie.htm Postado por richardjakubaszko às 13:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor Nenhum comentário: domingo, 7 de dezembro de 2008 Mesmo com 70% de aprovação Lula vai segurar a crise? Richard Jakubaszko Esta parece ser a pergunta que ainda não tem resposta, nem do povo e nem da mídia. Sabemos que índices de popularidade presidencial não seguram crises, políticas ou econômicas, mas não tenhamos dúvidas de que ajudam. Até porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcança esse espantoso e inédito índice de aprovação ao final do sexto ano de mandato, e isso não é normal. Já deveria haver algum sinal de desgaste, apesar da mídia oposicionista. Lula chega aos 70% de “ótimo e bom” na pesquisa do Datafolha, mas nos tempos de FHC a mídia considerava o quesito “regular” como aprovação. Assim, neste raciocínio, hoje Lula teria 93% de aprovação, e apenas 7% de desaprovação. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, em todas as classes sociais. A razão desse fenômeno? É simples: Lula faz um governo com inclusão social das classes menos favorecidas, não massacrou a classe média como fez FHC, e ainda deixou a classe que está no topo da pirâmide ganhar mais dinheiro ainda. Fez um governo para todos os brasileiros. Por que acontece isso? As explicações acima não são minhas, são dos cientistas políticos e das pesquisas. As minhas explicações incluiriam afirmar que Lula é um excepcional comunicador, é espontâneo, é natural, autêntico, não dissimula, fala a linguagem que o povo entende, vai do sífu à diarréia, do pão com margarina e mortadela, do “pergunta pro Bush”, de criticar a seleção brasileira quando joga mal, é um brasileiro integrado com todas as classes sociais, está sempre rindo, é corintiano, toma suas biritas, gosta de churrasco, gosta de pagode, de futebol... E ainda está fazendo um bom governo, na opinião do povão e até dos banqueiros e industriais. É um fenômeno! Se ele irá eleger um poste para presidente, transferindo votos, ainda não se sabe, mas que deve levar o poste ao segundo turno, isso é bem possível, depois desses índices de 93% de aprovação, ou melhor, 70% como querem os jornais... E a crise? Noticia-se tanto nos jornais e telejornais que ela deve chegar por aqui, já tem até alguns setores industriais colocando o pé no freio, demitindo, reduzindo investimentos, os bancos segurando os créditos, mas vejo as lojas cheias, os supermercados idem, a rua 25 de março, em São Paulo, sábado pela manhã, dia 6, não tinha espaço pra ninguém caminhar, pareciam turistas na Capela Sistina. Na Saara, tradicional comércio popular no Rio de Janeiro tinha gente saindo pelo ladrão... Por enquanto, ao menos no comércio, a crise ainda não chegou, mas tem sido anunciada a sua iminência a qualquer momento pela imprensa, nuvens negras são pintadas diariamente, como se houvesse o desejo de que ela chegue, até para derrubar os índices de popularidade presidencial. Depois chamam a nós jornalistas de pessimistas, de urubus, e quando ouço isso tenho de me calar, é o mínimo a fazer, não dá para defender a classe nessas horas. Mas imagino o comércio neste Natal batendo recordes de vendas, pois essas são as expectativas anunciadas pelos próprios comerciantes. Na mídia os colunistas de economia informam que a crise vai chegar brava mesmo é a partir de janeiro e fevereiro de 2009... Entretanto, o Datafolha contrapõe: 78% dos brasileiros estão otimistas e acham que a vida vai melhorar em 2009. Para 2009, como vai ser? Tem uma variável muito interessante e relevante para 2009 e que não vi nenhum colunista de economia analisar até agora. Chama-se China. Se ela vai entrar em crise também é outro problema, ou se vai chegar por lá só umas marolinhas conforme Lula previu para nós. É claro que a China deve sentir os efeitos na queda das suas exportações para os EUA e Europa. Deve reduzir seu crescimento anual de 9% ou 10% para, digamos, uns 6% ou 8%, e toda a mídia vai dizer que a crise também chegou lá. No que diz respeito ao Brasil, somos fornecedores dos chineses na exportação de alimentos, soja e carne, frango, alguma coisa de café, um pouco de laranja, e o nosso porco deve crescer em 2009. Tudo isto porque a China fez inclusão social de mais de 350 milhões de chineses nos últimos 15 anos, vindos da área rural para as cidades, para trabalhar na indústria. Antes de serem urbanizados produziam a própria comida num pequeno pedaço de terra, e hoje compram no mercadinho na esquina. Alguém aí, que me lê nesse momento, acha que o governo chinês vai deixar o equivalente a esses dois brasis de 350 milhões de consumidores com fome? Ou melhor, 1,3 bilhões de pessoas com fome? Com um fundo de caixa em moedas fortes perto dos 2 trilhões de dólares? Para acreditar nisso precisa ser muito pessimista. Nem precisa falar da Índia e da Rússia, os outros dois componentes do BRIC. Também, tudo isto, independentemente de haver acordo na Rodada de Doha, ainda este ano, para liberalizar o comércio. Como lembrete final: as exportações do agronegócio representam quase a metade da nossa balança comercial, e saibam que os estoques de alimentos (grãos) são os mais baixos da história contemporânea no pós-guerra. Parece-me que a isso se chama de “fundamento de mercado”, ou isso não tem mais importância? As coisas vão melhorar a partir do momento em que o etanol da cana-de-açúcar virar commoditie internacional, mas isso é outra história. Que ladrem os pessimistas, mas observem os índices de popularidade do presidente Lula, pois eles podem continuar subindo nas próximas pesquisas, mesmo que não segure a crise. E aí, vão dizer o quê? Ah! Tem uma coisa, vão dizer que é a sorte... A foto abaixo foi publicada hoje, 9/12/2008, lá no blog do Azenha: http://www.viomundo.com.br/denuncias/a-crise/ mas reproduzo aqui: [crise] Postado por richardjakubaszko às 22:24 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, imprensa, Jornalismo, Lula Nenhum comentário: terça-feira, 25 de novembro de 2008 Carta do Zé agricultor para Luis da cidade. Richard Jakubaszko recebi e-mail do engenheiro agrônomo Eleri Hamer, lá de Rondonópolis, MT (obrigado Eleri!), me encaminhando a fictícia carta de um agricultor a um seu amigo da cidade. O texto seria, conforme registra o e-mail, de autoria do deputado federal Luciano Pizzatto (DEM/PR). Tentei, mas não consegui manter contato com o deputado para confirmar a autoria, por isso registro a autoria, apesar de não ter certeza, eis que na internet essas questões são falseadas a torto e a direito. Mas o texto é delicioso, e tem preciosidades dignas de registro. Luciano Pizzatto (*) Luis, Quanto tempo. Sou o Zé, seu colega de ginásio, que chegava sempre atrasado, pois a Kombi que pegava no ponto perto do sítio atrasava um pouco. Lembra, né, o do sapato sujo. A professora nunca entendeu que tinha de caminhar 4 km até o ponto da Kombi na ida e volta e o sapato sujava. Lembra? Se não, sou o Zé com sono... he he. A Kombi parava às onze da noite no ponto de volta, e com a caminhada eu ia dormi lá pela uma, e o pai precisava de ajuda para ordenhá as vaca às 5h30 toda manhã. Dava um sono... Agora lembra, né Luis?! Pois é. Tô pensando em mudá aí com você. Não que seja ruim o sítio, aqui é uma maravilha. Mato, passarinho, ar bom. Só que acho que tô estragando a vida de você Luis, e de teus amigos ai na cidade. Tô vendo todo mundo fala que nóis da agricultura estamo destruindo o meio ambiente. Veja só. O sitio do pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que pará de estuda) fica só a meia hora ai da Capital, e depois dos 4 km a pé, só mais 10 minutos da sede do município. Mas continuo sem Luz porque os Poste não podem passar por uma tal de APPA que criaram aqui. A água vem do poço, uma maravilha, mas um homem veio e falô que tenho que fazê uma outorga e pagá uma taxa de uso, porque a água vai acabá. Se falô deve ser verdade. Pra ajudá com as 12 vaca de leite (o pai se foi, né...) contratei o Juca, filho do vizinho, carteira assinada, salário mínimo, morava no fundo de casa, comia com a gente, tudo de bão. Mas também veio outro homem aqui, e falô que se o Juca fosse ordenhá as 5:30 tinha que recebe mais, e não podia trabalha no sábado e domingo (mas as vaca não param de fazê leite no fim de semana...). Também visitô a casinha dele, e disse que o beliche tava 2 cm menor do que devia, e a lâmpada (tenho gerador, não te contei!) que estava em cima do fogão era do tipo que se esquentasse podia explodi (não entendi?). A comida que nóis fazia junto tinha que fazê parte do salário dele. Bom, Luis tive que pedi pro Juca voltá pra casa, desempregado, mas protegido agora pelo tal homem. Só que acho que não deu certo, soube depois que foi preso na cidade roubando comida. Do tal homem que veio protegê ele, não sei se tava junto. Na Capital também é assim né, Luis? Tua empregada vai pra uma casa boa toda noite, de carro, tranquila. Você não deixa ela morá nas tal favela, ou beira de rio, porque senão te multam ou o homem vai aí mandar você dar casa boa, e um montão de outras coisa. É tudo igual aí né? Mas agora, eu e a Maria (lembra dela? pois casei com ela) fazemo a ordenha as 5:30, levamo o leite de carroça até onde era o ponto da Kombi, e a cooperativa pega todo dia, isso se não chovê. Se chovê perco o leite e dô pros porco. Té que o Juca fez economia pra nóis, pois antes me sobrava só um salário por mês, e agora eu e Maria temos sobrado dois salário por mês. Melhorô. Os porco não, pois também veio outro homem e disse que a distancia da pocilga com o rio não podia ser 20 metro e tinha que derrubá tudo e fazê a 30 metro. Também colocá umas coisa pra protegê o rio. Achei que ele tava certo e disse que ia fazê, mas que sozinho ia demorá uns trinta dia, só que mesmo assim ele me multô, e pra pagá vendi os porco e a pocilga, e fiquei só com as vaca. O promotor disse que desta vez por este crime não vai me prendê, e fez eu dá cesta básica pro orfanato. Ô Luis, aí quando vocês sujam o rio também paga multa, né? Agora a água do poço eu posso pagá, mas tô preocupado com a água do rio. Todo o rio aqui deve ser como na tua cidade Luis, protegido, tem mato dos dois lado, as vaca não chegam nele, não tem erosão, a pocilga acabô .... Só que algo tá errado, pois o rio fede e a água é preta e já subi o rio até a divisa da Capital, e ele vem todo sujo e fedendo aí da tua terra. Mas vocês não fazem isto, né Luis? Pois aqui a multa é grande, e dá prisão. Cortá árvore então, vige! Tinha uma árvore grande aqui no sítio que murchô e ia morrê, então pensei eu de tirá, aproveitá a madeira, pois até podia cair em cima da casa. Como ninguém respondeu aí do escritório que fui, pedi na Capital (não tem aqui não), depois de uns 8 meses, quando a árvore morreu e tava apodrecendo, resolvi derrubar, e veja Luis, no dia seguinte já tinha um fiscal aqui e levei uma multa. Acho que desta vez vão me prendê. Tô preocupado Luis, pois no radio deu que a nova Lei vai dá multa de 500,00 a 20.000,00 por hectare e por dia da propriedade que tenha algo errado por aqui. Calculei por 500,00 e vi que perco o sitio em uma semana. Então é melhor vendê, e ir morá onde todo mundo cuida da ecologia, pois não tem multa aí. Tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazê nada errado, só falei das coisa por ter certeza que a Lei é pra todos nóis. E vou morar com vc, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usá o dinheiro primero pra comprá aquela coisa branca, a geladeira, que aqui no sitio eu encho com tudo que produzo na roça, no pomar, com as vaquinha, e aí na cidade diz que é fácil, é só abri e a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nóis, os criminoso aqui da roça. Até Luis. Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas não conte até eu vendê o sitio. (Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desiqual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.) * É engenheiro florestal, especialista em direito socioambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado federal desde 1989, e detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia. Postado por richardjakubaszko às 12:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, marketing, mundo moderno 7 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko25 de novembro de 2008 15:54 Recebi e-mail de Ronaldo Trecenti, da Campo Consultoria, de Brasília: Caro Richard, Na semana passada tive a oportunidade de conhecer a região de Paragominas-PA, onde a Embrapa realizou um seminário de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e sentir o problema dos produtores rurais com a mudança da reserva legal de 50% para 80% e o problema do desmatamento, visto que a exploração florestal é uma das poucas atividades que garantem o sustento da população. Precisamos de abrandamento da legislação, alternativas que possibilitem renda, de mecanismos de compensação para produtores que adotem as boas práticas agrícolas (Plantio Direto, ILPF etc.) e o pagamento por serviços ambientais, caso contrário, se um hectare de floresta cortada continuar valendo mais que um hectare de floresta em pé, ficará difícil segurar o desflorestamento. Se a sociedade quer preservação deverá pagar por ela. Não acho justo o produtor (empresário) rural da região ter que abrir de 80% da exploração do seu empreendimento em prol da sociedade enquanto o empresário urbano (industrial) sequer abre mão de 20% da capacidade de produção da sua indústria (poluidora) em prol desta mesma sociedade. São dois pesos e duas medidas. E tem mais, os produtores da região estão descapitalizados e “produtor no vermelho não consegue cuidar do verde”. Abraços, Ronaldo Trecenti ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de novembro de 2008 11:33 Recebi e-mail do amigo Odo Primavesi, de São Carlos, SP: Oi, Richard! Excelente a carta do Zé. Mas aí vejo que desde o tempo do onça se sugere a não lotear baixadas e encostas, mas quem obedece?, e aí vem deslizamentos (já que não fazem terraços reforçados como os Incas) e enchentes. Tudo tem seus fundamentos. Mas ninguém respeita, até acontecer o pior. Até que poderiam construir em baixadas, mas do tipo palafita. Já morei em baixada em S.Paulo: nunca mais!! Abraços, Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo26 de novembro de 2008 14:36 Ola Richard, acompanho sempre o seu blog, Acabei de postar sua cartinha no site da nossa empresa. Nos visite! E sempre que quiser o espaço esta aberto para reportagens e historias sobre o agronegocio. www.fundag.br ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown27 de novembro de 2008 16:32 Olaaa.. Saudacoes !! Aqui manda o Rodrigues da Fortaleza Agropecuaria, puxa meus amigos, essa carta retrata o mundo moderno e tempos de nossa infancia se faz perceber as diferencas existentes .... Parabens !! Abracos... ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko28 de novembro de 2008 12:54 Recebi e-mail do jornalista Ivan Umberto Fontana, Sigmapress Assessoria de Comunicação: Olá Richard. Tudo bem? Que texto delicioso. Realmente muito pertinente. Por sinal, parabéns por seu blog. A gente começa a ler e não quer parar mais. Abs Ivan ResponderExcluir Respostas Responder 6. [P9110076] Rinaldo Arruda1 de dezembro de 2008 12:02 Olha Richard, o artigo até que é bonitinho, mas induz a conclusões bastante duvidosas e falseia um tanto a realidade.Primeiro, a tal de APA e não APPA com dois pês, significa área de proteção ambiental. É a forma mais branda de proteção existente. Numa APA pode morar gente, pode passar poste, estrada, ter plantação e tudo. Então é falso que numa APA não possa passar poste de energia elétrica. O artigo já começa a falsear a realidade por aí. Depois outra, parece que o Zé é um pobrezinho e com certeza não tem trabalho escravo na terrinha dele. Mas, trabalho escravo é o que não falta entre os grandes fazendeiros da Amazônia e isso tem que ser punido sim. A escravidão foi abolida em 1888 e chega, você não acha. Leis ambientais são necessárias. De novo, não para perseguir esse Zé que na verdade é um falso agricultor. São necessárias para evitar esse desastre que ocorre na Amazônia e também nas grandes cidades, vide o Tietë em São Paulo, etc. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de dezembro de 2008 16:04 Rinaldo, para ficar claro: o texto da carta não é meu, é de um deputado federal. Mas concordo com o texto, por isso publiquei. Na questão das APAs, pode ser que a lei diga uma coisa, mas a aplicação das APAs, associadas a outras leis de reserva ambiental, tornam o fazer agricultura e produzir alimentos um verdadeiro inferno, só porque meia dúzia de malucos, na amazônia ou sei lá mais aonde, desrespeitaram a natureza. Pune-se a todos por causa de meia dúzia... É o caso do trabalho escravo, um rótulo, me 'adescurpe' a sinceridade, muito do filha-da-puta, pois querem aplicar regras urbanas no rural. Como diz a carta, a vaca não pára de produzir leite no fim-de-semana só porque os empregados têm direito à folga... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 23 de novembro de 2008 Sábado, 22 de novembro! Richard Jakubaszko Recebi o e-mail abaixo, de Odemar Costa, nesta madrugada de domingo, 23 de novembro 2008. Por si só o texto se explica e registra a história como de fato aconteceu, e não como foi interpretada. É a minha forma de homenagear ao grande amigo Odemar Costa. Sábado, 22 de novembro! Por Odemar Costa Os telejornais, esta noite, não sei se todos, omitiram um fato jornalístico que me foi muito importante, há exatamente 45 anos! Haver sido o primeiro radialista do país a noticiar o falecimento de John Fitzgerald Kennedy, presidente americano. Naquela sexta-feira, 22 de novembro de 1963, Odemar Costa, locutor catarinense que deixara Itajaí, onde, além de repórter, era o mais jovem vereador do país, eleito em 62 com apenas 20 anos e que se transferira da Difusora Itajaí para a Rádio Bandeirantes de São Paulo, há apenas seis dias, viu uma estrela em seu caminho. Passando, casualmente, pela porta da Bandeirantes, naquela tarde, na rua Paula Souza, zona da 25 de março, fui informado pelo porteiro da emissora de que Kennedy fora baleado em sua visita a Dallas, Texas. Subi ao andar onde funcionava o departamento de Jornalismo e Moacir Fernandes, sub chefe, que acabara de noticiar o atentado, disse-me: - que bom que apareceu alguém! Estou sozinho. Não há nenhum locutor na casa, agora, e preciso que você me ajude, pois meu negócio é redigir e não ler notícias. Assim, ele e eu nos revezávamos para ler as notícias que chegavam pelos teletipos, (máquinas que na época escreviam as notícias enviadas pelas agências internacionais aos jornais e emissoras que assinavam essa prestação de serviço). E os locutores famosos foram aparecendo para marcar presença naquela cobertura que despertava grande interesse. E o chefe Alexandre Kadunc chegou em seguida e foi categórico! - Em time que está ganhando não se mexe. Quero apenas o Moacir e o catarina Odemar Costa nessa cobertura. Resolvi usar minha habilidade em sintonizar emissoras em ondas curtas. E de repente, ouço uma voz dizendo: The President Kennedy is dead! Era Dan Ratter famoso anos mais tarde pelo programa 60 Minutes. Imediatamente repeti em português pela Bandeirantes. - O Presidente Kennedy está morto! Assim, fui o primeiro a noticiar o fato no Brasil! As emissoras do Rio estavam fora do ar por causa de uma greve. E a Bandeirantes nesse dia faturou grande índice de audiência, superando a Difusora São Paulo, que era sempre a primeira quando se tratava de assunto bombástico. E por haver mostrado essa habilidade com a notícia fui encarregado de ler o Nosso Correspondente em sua edição matinal, justamente dentro do programa " O Trabuco" de Vicente Leporacce, possuidor de grande audiência. Hoje, quando cruzo no Brooklin a rua Vicente Leporacce, emociono-me. Ninguém difundiu nacionalmente meu nome como esse jornalista tão famoso. Ao abrir uma pausa para que eu lesse o Nosso Correspondente, todos os dias gastava alguns segundos pra falar algo a meu respeito. Um dia mencionava que eu era de Urussanga; Outro dia citava que eu era o mais jovem vereador do Brasil. em Itajaí (Sim, eu conciliava o exercício do mandato com meu emprego na Bandeirantes. Eu ganhava bem e podia, uma vez por mês, tomar um avião e reassumir meu mandato na Câmara de Itajaí). Para que tenham uma idéia, saibam que ganhava 30.000 na Difusora Itajaí e fora contratado pela Bandeirantes por 150.000! Num outro dia Leporacce se referia ao Odemar como sendo o Gilmar dos pobres (Gilmar era o goleiro do Santos de Pelé e Odemar, o goleiro do Scratch do Rádio, o time de futebol da Bandeirantes, que participava de jogos beneficentes no interior de São Paulo. E a nós cabia a tarefa de autografar as cadernetas escolares de todas as moçoilas e adolescentes que compareciam aos estádios para nos ver jogar. Valeu 23 de novembro de 1963! Naquela tarde, nenhum outro radialista desse país brilhou mais que Odemar Costa. (Eu, por gostar de política acompanhara todos os debates da campanha Kennedy / Nixon, em 1960. Sabia de minúcias dessa campanha através do livro do jornalista norte americano Theodore White, "Como se faz um Presidente da República". E, por haver sido chefe de rádio jornalismo na Difusora Itajaí, conhecia detalhadamente todos os fatos sobre os foguetes russos em Cuba e o bloqueio aéreo naval da ilha autorizado por Kennedy e também a fracassada tentativa de invasão de Cuba por mercenários na Baía dos Porcos. E, enquanto novas notícias não chegavam, eu enfeitava o pavão com esse grande conhecimento que tinha da administração Kennedy. Hoje, depois de 45 anos, sinto-me envaidecido por minha atuação na cobertura desse fato tão importante da história contemporanea, a notícia em primeira mão da morte de John Fitzgerald Kennedy. Como radialista, isso foi o ápice de minha carreira e eu precisava contar isso a vocês. Um grande abraço. Odemar Costa. www.odemarcosta.com Postado por richardjakubaszko às 08:11 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo 2 comentários: 1. [blank] Miguel Nunes15 de setembro de 2011 14:48 Pelo que eu conheço o Moacyr fernandes, que é meu chefe, e me contou a história da morte do presidente John Kennedy, Foi o Moacyr quem trabalhou( sozinho) e noticiou todo o fato. Não há nenhuma menção ao Odemar Costa para noticiar as notícias. De fato, o moacyr fez um ótimo trabalho e ficou ao vivo cerca de 7h ininterruptas. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de setembro de 2011 23:22 Miguel, pra falar a verdade, achei deselegante e até mesmo grosseiro o seu comentário, especialmente se vc for jornalista, por desconhecer fatos históricos. Veja que Odemar Costa citou Moacir Fernandes, e até Alexandre Kadunc, e contou a história como aconteceu. Acho que vc deve ouvir novamente suas fontes, pois duvidou e "desmentiu publicamente" o que é um fato notório conhecido no jornalismo. Publiquei seu comentário pq vc se identificou, pois esse é um blog de debate. Assim como vc escreveu o que quis, lê agora o que não imaginava ler. Se alguém aqui é mentiroso posso garantir a vc e a quem nos lê que não se trata de Odemar Costa. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 20 de novembro de 2008 Como a imprensa apresenta o mesmo assunto para atender seus leitores Richard Jakubaszko Chapeuzinho Vermelho na imprensa - Diferentes maneiras de contar a mesma história: JORNAL NACIONAL (William Bonner): "Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...". (Fátima Bernardes): "... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia". FANTÁSTICO (Glória Maria): "... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?" CIDADE ALERTA (Datena): "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não. VEJA Lula sabia das intenções do lobo. REVISTA CLÁUDIA Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho. REVISTA NOVA Dez maneiras de seduzir um lobo. FOLHA DE S. PAULO Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador". Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador. O ESTADO DE S. PAULO Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT. O GLOBO Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente. ZERO HORA Avó de Chapeuzinho nasceu no RS. AGORA Sangue e tragédia na casa da vovó. REVISTA CARAS (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho) Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa". PLAYBOY (Ensaio fotográfico) Veja o que só o lobo viu. ISTO É Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente. GAZETA DO POVO - PR Lobo que devorou menina teria cargo de Assessor no Palácio Iguaçu e teria sido visto na Granja do Canguiri. Postado por richardjakubaszko às 21:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo Um comentário: 1. [RBdC01] pichaçõeseletrônicas25 de novembro de 2008 15:08 Nessa história do Lobo, só faltou o New York Times, com a manchete: "Larry Rother descobre que Lula está na pele do lobo". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 1 de novembro de 2008 Novas tecnologias para aplacar a fome no mundo Richard Jakubaszko A presença da fome ameaça a crescente e incontrolável população mundial. Mas as novas tecnologias das indústrias de máquinas mostram que a ciência está atenta, pois desenvolve as oportunidades mercadológicas proporcionadas pelo gigantesco contingente de mão-de-obra mal aproveitada nas urbes, e que está disponibilizada para o trabalho no agronegócio. As fotos exibidas neste blog, de uma nova colheitadeira de pepinos na Rússia, comprovam essa questão com uma vantagem adicional: a mão-de-obra demonstra que trabalha em confortável posição num dia-a-de-campo (também se faz isso na Rússia), o que evita críticas de "trabalho escravo", provenientes do pessoal politicamente correto, e ainda desmente o falatório sobre a profissão mais antiga da humanidade, de que trabalhar deitado é moleza. Ô raça! O referido material pode ser visto no endereço (link) abaixo, mais um indicativo de que a Internet é uma das maravilhas do mundo moderno: http://www.toroller.com/2008/09/10/only-in-russia-weirdest-harvest-machine-ever / Vejam as fotos: [colheitade] [colheitade] [colheitade][colheitade] [colheitade] Observe-se o que tem de pepino na esteira da colheitadeira, e que a responsável pela colheita na linha da esquerda tirou uma folga... Espero que todos tenham gostado de conhecer as modernas tecnologias de colheita dos russos, desenvolvidas para aplacar a fome mundial. Com o que tem de gente na China vai ficar fácil para eles desenvolver e aprimorar essas novas tecnologias. Essa máquina russa aí tem apenas 10 linhas... Postado por richardjakubaszko às 13:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, mundo moderno 4 comentários: 1. [blogger_lo] Unknown3 de novembro de 2008 00:27 Caro amigo Richard Jakubaszko, Muito interrante essa colheitadeira "made in Russia", na qual os empregado trabalha deitado. Colheita rima com deita e assim, o empregado tem que pagar para o patrão que o contratar para trabalhar nessa posição. sem precisar se levantar. Literalmente trabalhando deitado num colchão, olhando para o chão, se movendo com precisão, não deixando nada escapa da mão. Veja como esse maquinão rima com exatidão. Pode certamente ser adaptada para colheita de batata. Será uma revirada nessa empeitada que se antes enjeitada, passará agora a ser desejada. Imagino que um advogado, terá que trabalhar dobrado, se for defender uma causa de LER (lesão de esforço repetitivo). A agricultura brasileira tem muito a lhe agradecer. Pois suas reportagens são sempre estimulantes e provocatantes. O leitor não patina; sai da rotina. Vai para a defesa ou ataque, pois é sempre ele o destaque. Isso acontece: o leitor não fica em paz, quando o escriba ama e sabe o que faz. Voce é portanto, daqueles poucos e priviligiados profissionais que tem no trabalho o descanso para produzir mais. Continue nos brindando com esse entusiasmo contagiante, Ante tantos acontecimentos estressantes e desgastantes, os desafios do agronegócio são, em seus textos, algo provocantes e estimulantes. Parabéns pela netinha! Saúde e sucesso do amigo Caram José Alberto Caram de Souza Dias e-mail: jcaram@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de novembro de 2008 14:29 Caram, obrigado pelo brilhante comentário. Interessante que o blog bateu, ontem, recorde de visitas, mais de 200 num único dia, e ninguém percebeu a ironia e sutileza da notícia, afora vc. Ou pelo menos ninguém se manifestou. É oportuno observar bem as fotos, observar que mulher alguma conseguiria trabalhar deitada do jeito que aparecem as russas. No primeiro 'solavanco' as coitadas teriam os seios literalmente esmagados. Portanto, a máquina de alta tecnologia russa me parece mais uma ironia, uma sutileza moderna que incomoda os modernos internautas. Estes, rápidos como sempre, passam batido pelo óbvio ululante de que a tal colheitadeira tecnológica é algo inviável na prática... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown13 de novembro de 2008 15:46 Richard e Caram, é necessário se fazer uma análise mais profunda à idéia da colheitadeira Russa. Ela não foi projetada para uso da força de trabalho feminina. O projetista desta geringonça deve beber muita Vodka. Como pode um sujeito projetar isso e pior , uma empresa se dispor a produzir um afronto desses, pensando que a Rússia detém tecnologias aeroespaciais de ponta. Nem a China faria uma coisa dessas ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko14 de novembro de 2008 13:13 Guilherme, mas onde foi que eu escrevi que essa geringonça poderia dar certo? A tecnologia russa, concordo com voce, foi desenvolvida com alto incentivo de vodka, mas bem que pode ser uma ironia e sutileza de ingleses, mais afeitos a essas gozaçoes... imagine como ficariam os seios das mulheres, sofrendo solavancos, apenas isso... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sexta-feira, 24 de outubro de 2008 AI! CAI NA REFORMA Roberto Barreto, de Catende Cansado de ser Vulgarmente chamado D'aquele tracinho O hífen resolveu Engrossar na reforma Ortográfica em curso Exigiu por exemplo Novas composições Entrar em gira-sol Como linha-de-fé Sair de tirateima E de portarretrato Pois tem mais afazer Na quadra que advir Re-escrever a história Novo dicionário Edições renovadas De Brás Cubas e Amaro Entre trapézio e crime Novo vocabulário Na bagunça prevista Conversou com o k Com o ípsilon E o dáblio a quatro Pra botar pra quebrar Dar nó cego na língua N'universo lusófono Brasil e Portugal Príncipe e Cabo Verde São Tomé incluído Hão de ver para crer Ou dizendo melhor Hão de ler pra escrever E que trema aquele Que ouse resistir Vai cair sem perdão Como folha já morta No inferno linguístico Que já bate à porta E essa crase no a É o hífen disfarçado Amigos e igas A situação é grave (Texto enviado por Roberto Barreto, de Catende - jornalista e revisor free lancer) _ Postado por richardjakubaszko às 15:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Arte, humor, literatura Um comentário: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko24 de outubro de 2008 15:27 Barreto, elementar, e brilhante! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 21 de outubro de 2008 Una idea Richard Jakubaszko A internet é uma pândega! Já escrevi sobre isso. Circulam por ela boas e más idéias, bobagens e coisas inteligentes, algumas simples, mas inteligentes. A idéia abaixo é um exemplo, me foi enviada pelo jornalista e meu amigo, Roberto Barreto, de Catende. Una vez llegó al pueblo un señor, bien vestido, se Instaló en el único hotel que había, y puso un aviso en la única página del periódico local, que está dispuesto a comprar cada mono que le traigan por $10. Los campesinos, que sabían que el bosque estaba lleno de monos, salieron corriendo a cazar monos. El hombre compró, como había prometido en el aviso, los cientos de monos que le trajeron a $10 cada uno sin chistar. Pero, como ya quedaban muy pocos monos en el bosque, y era difícil cazarlos, los campesinos perdieron interés,entonces el hombre ofreció $20 por cada mono, y los campesinos corrieron otra vez al bosque. Nuevamente, fueron mermando los monos, y el hombre elevó la oferta a $25, y los campesinos volvieron al bosque,cazando los pocos monos que quedaban, hasta que ya era casi imposible encontrar uno. Llegado a este punto, el hombre ofreció $50 por cada mono, pero, como tenía negocios que atender en la ciudad,dejaría a cargo de su ayudante el negocio de la compra de monos. Una vez que viajó el hombre a la ciudad, su ayudante se dirigió a los campesinos diciéndoles: - Fíjense en esta jaula llena de miles de monos que mi jefe compró para su colección. Yo les ofrezco venderles a ustedes los monos por $35, y cuando el jefe regrese de la ciudad, se los venden por $50 cada uno-. Los campesinos juntaron todos sus ahorros y compraron los miles de monos que había en la gran jaula, y esperaron el regreso del 'jefe'. Desde ese día, no volvieron a ver ni al ayudante ni al jefe. Lo único que vieron fue la jaula llena de monos que compraron con sus ahorros de toda la vida. Ahora tienen ustedes una noción bien clara de cómo funciona el Mercado de Valores y la Bolsa. Postado por richardjakubaszko às 16:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sábado, 4 de outubro de 2008 Qual é a maior hipocrisia brasileira? Richard Jakubaszko Pois é, hoje acordei com a macaca. Dormi com os pés de fora, como se diz no popular. Nada como o dia seguinte a uma noite encardida para se completar e dar um fecho de ouro ao que já começou mal. Como conseqüência das minhas iluminadas desavenças noturnas resolvi abrir um debate público à luz do dia, mas sem diatribes pelo amor de Deus, eis que tenho muitas dúvidas sobre o bom senso dos brasileiros. Desejo descobrir qual é a maior hipocrisia dos brasileiros. Temos muitas hipocrisias vigentes, dezenas delas, todas praticadas no dia-a-dia, idiossincrasias e preconceitos, todas heranças da secular miscigenação, um amálgama humano no qual as culturas lusitanas, católicas, judaicas, africanas, dos próprios índios, e de contrapeso os imigrantes europeus. Somos todos, por conseguinte, um dos povos com um dos mais altos índices de perfeição na prática da hipocrisia. Convivemos de forma harmônica, cotidianamente, com algumas pequenas ou grandes mentiras, num faz-de-conta monumental. Assim, proponho uma votação, e logo abaixo estou sugerindo algumas hipocrisias cotidianas, individuais e coletivas, praticadas pelos brasileiros. A votação pode ser numa das minhas sugestões, mas o leitor deste blog, democraticamente, tem direito a sugerir uma hipocrisia, desde que elegível, e se assim for prometo colocá-la na lista abaixo. Esse elegível aí fica por conta do seu bom senso, se é que alguém que tenha bom senso concorda em participar de uma maratona maluca como essa que estou propondo. Pode ser maluca, mas pelo menos será divertida. Vamos lá: Candidaturas de hipocrisias, minhas sugestões: 1 – trabalhador brasileiro finge que trabalha, e o patrão finge que paga um bom salário. 2 – o brasileiro é católico não praticante, até o momento em que o calo aperta, e aí chega o momento de ir num templo evangélico pra dar um descarrego. 3 – doações a partidos políticos nenhuma empresa faz, e nem pode aparecer. 4 – no Brasil nenhuma empresa tem caixa dois. 5 – nenhum brasileiro sonega imposto de renda. 6 – nenhum brasileiro jamais subornou um guarda rodoviário, ou fiscal, nem jamais furou uma fila, nunca trafegou em alta velocidade e nunca estacionou em local proibido. 7 – brasileiro nunca cola em provas escolares. 8 – brasileiro não gosta de levar vantagem. 9 – preconceito racial no Brasil não existe, só o social, contra pobre. 10 – Serviços do SAC (essa é novíssima!): os (as) novos (as) atendentes sempre nos dão razão nas reclamações, mas nunca resolvem o problema. Isso quando o telefone atende, ou se você consegue transpor os degraus do disque 1 para... ou disque 2 para...disque 3 para... Quem se habilita a votar, ou a sugerir uma nova ou antiga hipocrisia? Mande um comentário, e vote... _ Postado por richardjakubaszko às 15:52 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: humor, mundo moderno, política 3 comentários: 1. [blank] Anônimo4 de outubro de 2008 18:23 Olá Richard, de todas estas fico com a primeira: Trabalhador finge que trabalha e patrão finge que paga. Acho esta a mais danosa das hipocrisias brasileiras. As outras são páreo duro, mas... Um forte abraço Dal Marcondes ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo9 de outubro de 2008 20:24 O Político se faz de honesto, você faz que acredita e faz de conta que vota nele. Faz-se que aceita os seres humanos aberrantes que sai do padrão normal, mas nas rodas de amigos todos falam que essa gente é esquisita e loucos. Devemos respeitar o presidiário, mas quando ele esta na rua todo mundo corre e diz, credo, ele é um ex-presidiário. Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 3. [DSC01909] Victor Scotton Leal14 de outubro de 2008 13:29 O brasileiro apoia a lei seca, concorda com ela, mas nunca deixa de tomar sua "cervejinha" e sair dirigindo. Afinal de contas, não é possível que vão pegar logo a mim..... vão ? ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 25 de setembro de 2008 Entendendo a crise financeira americana... Richard Jakubaszko "Essa é uma forma didática de explicar a crise americana." É assim: O seu Bilu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele aumenta um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito). O gerente do banco do seu Bilu, um ousado administrador formado, que tem curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo a pindura dos pinguços como garantia. Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDBs, CDOs, CCDs, UTIs, OVNIs, SOSs ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer, e afinal isso nem é importante. Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capítais e conduzem a operações estruturadas de derivativos nas bolsas de valores, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Bilu). Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os bebuns da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e a bodega do seu Bilu vai à falência. E toda a cadeia "sifu"!!! Os US$ 700 bilhões do governo americano vai ser pra devolver a grana aos "investidores" que perderam ativos financeiros com as especulações nos derivativos do seu Bilu... Agora ficou fácil de entender, não ficou? Hehehehe PS. Consta que o seu Bilu vai mudar de ramo, agora vai abrir uma agência de propaganda. Grato pela colaboração da Cleunice Galetti Polezzi, do financeiro da DBO Editores, que simplifica a nossa vida todo dia. Para entender melhor ainda essa estúpida crise, onde vigaristas, banqueiros e políticos ainda vão levar vantagem e ganhar muito mais dinheiro, veja o quadro de um programa humorístico inglês na TV, que é explícito, além de hilário: _ Postado por richardjakubaszko às 14:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: economia, humor 7 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de setembro de 2008 11:00 Recebi e-mail do amigo Carlos Prado, da Itaueira, lá do Ceará: Prezado Richard, Excelente!! Muito boa sua contribuição para o entendimento da crise. Um abraço, Carlos Prado www.itaueira.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de setembro de 2008 16:51 Recebi e-mail de outro amigo, de Dourados-MS, o agrônomo Luiz Fernando Ferraz Siqueira: Caro Amigo, veio em boa hora pois é difícil entender como um setor da economia americana pode ser de tão grande abrangência, ou são de fato o dinheiro do mundo ou vão descarregar a conta nos outros, pois entendo que se deveria deixá-los quebrar, tanto os investidores como os bancos. Forte abraço. Luiz Fernando Ferraz Siqueira Usina São Fernando Açúcar e Álcool Dourados - MS ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo2 de outubro de 2008 18:31 Caro Richard. Com certeza sua contribbuição foi fundamental para o entendimento do problema americano (Que, como tudo o que fazem, está sobrando a conta para o mundo inteiro). Ozimar regoozimar@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo10 de outubro de 2008 18:37 Caro Richard, Esse artigo saiu no site do Luiz Carlos Azenha (viaomundo). Que tal ao invés do boteco do senhor Bilu, escreva sobre a farmácia do senhor Pico a fim de mostrar o quanto o remédio esta caro e, o doente morrerá por falta de dinheiro para adquirir aquilo que poderia amenizar sua dor. Abraços, Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo10 de outubro de 2008 20:39 Caro Richard, Quem gera há crise sempre foi e sempre será a elite dominante, mas quem paga e sempre pagará somos nós, o povo pobre e remediado. E assim caminha o homem comum, ou seja, para o buraco mais profundo que possa existir na face da terra. Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko10 de outubro de 2008 23:52 Marco Antônio, seja boteco ou farmácia, o espírito do comentário não muda nada sobre quem paga a conta no final, é sempre o povo. Ninguém, acho eu, tem dúvida sobre isso. Sobre o fato dessa crônica ou comentário ter sido publicada pelo Azenha também não muda nada. Meu blog, apesar do fato de que eu seja jornalista, não tem nenhuma pretensão de ser noticioso. É um local para debates, em profundidade e com humor do cotidiano, em especial sobre temas do agronegócio. Note que republico artigos de colegas neste blog, onde tem uns 5 ou 6 artigos, ao quais dou créditos pela autoria. Também no caso desse comentário, e que veio pela internet, e me foi repassado pela responsável do financeiro da DBO, fiz essa observação no rodapé da nota. Ou seja, não publiquei como sendo de minha autoria e criação como você insinua. Já recebi, posterior à publicação, e-mails com o texto tal e qual está no meu blog, que modificado por mim, e revisado, ao qual acrescentei um comentário. Não sei dizer a vc, apesar de visitar com alguma regularidade o blog do Azenha, se ele publicou o comentário antes do meu blog, e não vi nada desse tipo de comentário por lá, o que também não tem a menor importância. Mas se vc puder me mandar o link agradeço. Como agradecerei o envio de seu endereço de e-mail, assim respondo diretamente a vc, sem divulgar seu e-mail publicamente. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] richardjakubaszko11 de outubro de 2008 10:17 Marco Antônio Leite, o e-mail original que recebi era igualzinho ao que vc me mandou, o nome era Biu, mudei para Bilu. Como vc vê fiz outras outras alterações e publiquei. Foi mais um e-mail, que todos na internet reenviam para todos. Por ter um blog publiquei, ao invés de reencaminhar. É isso. Note que no blog do Azenha, conforme vc mandou, foi publicado dia 26/9, e o meu post foi publicado antes, no dia anterior, dia 25/9 conforme está aí embaixo. Vou publicar este meu comentário e deixei o seu comentário sem publicar pq continha o seu e-mail, que não consegui retirar do texto na "moderação" de comentários. Essa habilidade ainda não aprendi no blog, onde tudo é mais complicado que na internet. Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 17 de setembro de 2008 A encrenca está feita, e não tem associação pra defender a soja. Richard Jakubaszko Recebi em 16 de setembro último o press release da Secretaria da Agricultura de São Paulo. O título é bombástico, tenho de reconhecer. Ficou bem ao gosto da grande mídia sensacionalista, cujo objetivo parece ser apenas o de vender jornal e gerar audiência: (Veja parte do release, os negritos são meus) Título: "ITAL detecta compostos cancerígenos em óleo de soja". "Pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (Ital/Apta/SAA), verificou a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) - compostos orgânicos cancerígenos e que podem provocar mudanças no material genético das células - em óleos de soja encontrados no mercado. As análises apontaram a contaminação de todas as amostras coletadas, que pertenciam a diferentes marcas. O ITAL é a única instituição no Brasil a realizar testes de detecção dos HPAs em alimentos”. O texto esclarecia ainda que "No caso do óleo de soja, os resultados obtidos pela pesquisa - que avaliou 42 amostras coletadas ao longo de um ano - eram esperados. Os HPAs são formados, nesse caso, durante a secagem da soja, pois, no Brasil, ainda se utiliza a secagem pela queima da madeira. Eles se depositam no grão e passam para o óleo bruto. Durante o processamento, ocorre certa diminuição, mas não perde 100%”, diz a coordenadora do trabalho, Mônica Rojo de Camargo. A conscientização e a mudança de postura devem partir da indústria, já que o consumidor não tem como se proteger. Uma das alternativas é substituir o processo de secagem”. Para complementar a informação havia um detalhe importante: "Os HPAs são gerados na queima incompleta de material orgânico. Essa importante classe de carcinogênicos (compostos cancerígenos) faz parte do dia-a-dia do homem, já que está presente na poluição ambiental e em muitos alimentos e bebidas, tais como hortaliças, carnes, café, chá, óleos e gorduras e grãos. Como conseqüência, sua presença em produtos alimentícios tem sido objeto de preocupação nos últimos anos. Eles oferecem risco à saúde caso sejam inalados, ingeridos ou se houver contato com a pele. Pára o baile! Desejam-se explicações... Quer dizer que agora até o óleo de soja está na mira? Sim, está e estará! Sabe por que vai continuar? Porque não tem ninguém pra defender a soja. Se houvesse uma associação de produtores de soja, mas representativa dos produtores, haveria uma defesa. A explicação de toda essa questão feita pelo ITAL, assunto que nem polêmico é, pois está justificado no próprio press release. Lembro aos leitores que apliquei os grifos e coloquei uma cor em cima da própria justificativa dada pela Secretaria da Agricultura. Houve exagero da Secretaria da Agricultura? Nem tanto, mas talvez, isso sim, não se tenha dado relevância política, apenas relevância técnica para a notícia, que é espalhafatosa e dramática, até porque a soja deve estar lá pelo 10º lugar no Estado de São Paulo em termos de importância como lavoura plantada. Defender interesses técnicos, econômicos e políticos dos produtores de soja seria uma das muitas tarefas de uma associação dos produtores de soja como sugeri nos artigos anteriores (Está tudo errado no agronegócio!), disponíveis aqui neste blog: http://richardjakubaszko.blogspot.com/ Enquanto os dirigentes de cooperativas se mantiverem calados – e se fingindo de mortos, pois acham que o assunto não é com eles – a situação vai continuar do jeito que está. A única coisa que podem fazer neste momento, isolada ou coletivamente, é calcular os prejuízos que poderiam advir se houver alguma ação dos consumidores em rejeitar o consumo de óleo de soja por conter os tais compostos carcinogênicos. A grande imprensa nem deu bola para o assunto, saiu uma ou outra notinha de rodapé de página, ficou mais como notícia e clipping da grande maioria dos sites ligados ao segmento agropecuário e a um ou outro site ligado aos setores de alimentação. Uma busca no santo Google com as palavras “óleo de soja – carcinogênico – Ital”, me revelou que menos de 30 sites e blogs divulgaram a má notícia, o que já seria motivo para uma associação de produtores de soja vir a público e dar as devidas explicações. Não vai ter explicações sobre o problema do óleo de soja porque não tem associação. Mas pergunto: e se fosse algo realmente importante, algo como uma contaminação conforme aconteceu recentemente com o leite e com outros alimentos? O leitor consegue calcular os prejuízos? Para fazer uma associação precisa ter união dos produtores, e o caminho é fazer com que as cooperativas o representem, e através das cooperativas se estabeleçam associações, seja de soja ou de milho, para defender os interesses dos produtores, nesses e noutros assuntos relevantes. Rezar e reclamar depois do leite derramado sempre dá muito mais prejuízo. _ Postado por richardjakubaszko às 23:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing, mundo moderno, união 3 comentários: 1. [blank] Anônimo24 de setembro de 2008 19:55 Meu caro amigo de ofício, Não só falta associações pró-soja para a defesa deste grão, como faltam, também - e o que é pior - jornalistas especializados em agronegócio e agropecuária neste País. Em qualquer lugar do Brasil, é praxe ler uma reportagem sobre estes dois setores cheia de erros de informações. Já li até que o alcool é um biodiesel ou um produto biológico. Aff. Um abraço de seu colega Antônio Oliveira Editor da revista Cerrado Rural AGronegócio ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de setembro de 2008 20:45 Recebi e-mail do presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira: Richard Jakubaszko, A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) vem por meio deste, informar que os sojicultores têm representatividade no país. A Aprosoja/MT foi criada há três anos e, na seqüência, o Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso do Sul e Piaui constituíram suas associações. Neste ano de 2008, essas entidades criaram a Aprosoja Brasil. O objetivo da organização dessa estrutura é fortalecer a atividade agrícola, participando ativamente nas definições de políticas para o setor, levando informações ao produtor e criando projetos que possam contribuir para a melhoria da cultura da soja. A assessoria de comunicação da Aprosoja/MT utiliza uma ferramenta de monitoramento das notícias veiculadas na imprensa sobre toda a cadeia da soja. O estudo do Ital não foi detectado por não constar em nenhum dos veículos da nossa lista de acompanhamento mensal, onde constam os principais veículos de comunicação. Aproveitamos a oportunidade para informar ainda que a Aprosoja/MT participa de entidades e institutos como o Instituto para o Agronegócio Responsável (ARES), Round Table on Responsible Soy (RTRS) e International Soybean Growers Association (ISGA) visando à criação de mecanismos para práticas da produção sustentável. No dia 24 de setembro de 2008, o Diário Oficial da União publicou a portaria instalando a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja. Sua criação é resultado da demanda de lideranças das entidades representativas da agricultura. A Câmara é fundamental para que o produtor não fique à margem de decisões que vão refletir diretamente na atividade e tem como presidente Rui Ottoni Prado, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e da Aprosoja Brasil. Para mais informações sobre projetos e ações, acesse o site www.aprosoja.com.br Caso tenha interesse, envie seus dados para receber nossos informativos. Glauber Silveira Presidente da Aprosoja/MT ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de setembro de 2008 20:55 Meu Caro Glauber Silveira, não tenho interesse pessoal nenhum no assunto, apenas profissional e como jornalista especializado no agronegócio há mais de 40 anos. Desconhecia a existência da Aprosoja nacional, conforme você informou. Sim, desejo receber os informes da Aprosoja com regularidade, apesar de receber alguns releases muito raramente, já me cadastrei duas vezes com sua assessoria de imprensa em Cuiabá para que encaminhem informações para a revista DBO Agrotecnologia. Mantenho contatos regulares com Marcos Rosa, seu vice-presidente no Leste, e tenho escrito com freqüência sobre o tema da falta de associações e de união dos produtores, em especial os da soja. Espero que a Aprosoja passe a defender integralmente os interesses dos sojicultores. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 16 de setembro de 2008 Conheça antes o seu cliente Richard Jakubaszko Proposta sensata e coerente que me foi enviada por Antônio Augusto Borges, do Portal Agrolink. O vendedor de aspirador de pó Uma dona de casa, num vilarejo, ao atender as palmas em sua porta... - Ó de casa, tô entrando! Ela se depara com um homem que vai entrando em sua casa e joga esterco de cavalo em seu tapete da sala. Apavorada a mulher pergunta: - O senhor está maluco? O que pensa que está fazendo em meu tapete? O vendedor, sem deixar a mulher falar, responde: - Boa tarde! Eu estou oferecendo ao vivo o meu produto, e eu provo pra senhora que os nossos aspiradores são os melhores e mais eficientes do mercado, tanto que vou fazer um desafio: se eu não limpar este esterco em seu tapete, eu prometo que irei comê-lo! A mulher se retirou para a cozinha sem falar nada. O vendedor, curioso, perguntou: - A senhora vai aonde? Não vai ver a eficiência do meu produto? A mulher responde: - Vou pegar uma colher, sal e pimenta, e um guardanapo de papel. Também uma cachaça para abrir seu apetite, pois aqui em casa não tem energia elétrica! Moral da história: - Conheça o seu cliente antes de oferecer qualquer coisa. Postado por richardjakubaszko às 07:23 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing Nenhum comentário: sábado, 13 de setembro de 2008 O parto de uma nação O parto de uma Nação por Luis Nassif 7 de setembro de 2008 (Richard Jakubaszko = meu comentário: Tom Jobim tinha certa razão quando dizia que o Brasil era um país de cabeça para baixo: isso se refletia literalmente em nossas lideranças e, inclusive, em nosso mapa geográfico. Nos anos de 1960 Tom Jobim voltou ao Brasil após mais uma viagem aos USA, depois de cantar com Frank Sinatra. Acabara de recusar um contrato milionário com um estúdio de Hollywood para fazer 3 ou 4 filmes. Questionado, e acusado por amigos de insanidade por recusar tanto dinheiro, que daria uma garantia de vida para ele, filhos e netos, de tanto dinheiro em jogo, Jobim alegou que "os USA era um bom país, mas que era uma merda" porque os gringos se achavam os tais. Ou seja, "o país é bom, mas é uma merda". Retrucaram que por isso não, ele estava voltando para o Brasil que "é um país de merda". Ele reconheceu, "é, o Brasil é um país de merda, mas é bom". Em resumo, no texto abaixo, postado no blog do jornalista Luis Nassif, temos a constatação de que este país, efetivamente, "é uma merda, mas é bom". Resta saber para quem é uma merda e para quem é bom. As elites o fazem assim, e nisto se inclui grande parte da mídia. Custa acreditar que a grande mídia, quase em bloco, saiu em defesa do banqueiro Daniel Dantas. Ou seja, não defende diretamente o banqueiro, suspeito de dezenas de maracutaias e ilegalidades, mas coloca em xeque a idoneidade dos juízes e investigadores responsáveis pelo inquérito instaurado. Tudo pela tentativa de tornar suspeitas as investigações, as escutas (grampos), e, com isso, na linguagem jurídica, "contaminar" o inquérito, anulando-o por completo. Mais uma vez se percebe a tentativa de jogar a sujeira para debaixo do tapete.) Ao artigo do Luis Nassif, cujo link está também abaixo: http://www.projetobr.com.br/web/blog/5#8828 O parto de uma nação É extraordinário o que estamos testemunhando nesses tempos de Satiagraha: é o parto de uma Nação. Haverá ainda muita frustração pela frente, muita sensação de impotência, muito ceticismo se o país conseguirá ser alçado à condição de Nação civilizada. Mas a marcha da história é inevitável. Está-se em plena batalha da legalidade contra o crime organizado. Os jovens juízes, procuradores, policiais que ousaram arrostar décadas de promiscuidade estão no jogo. Se eventualmente forem calados agora, a decepção geral será o combustível para a reação de amanhã. O país está submetido a duas forças que caminharam em paralelo mas, agora, começam a colidir. Uma delas, a consolidação de valores republicanos – não necessariamente de práticas - como a impessoalidade no trato da coisa pública, a transparência cada vez maior, movimento acelerado pelo advento de novas tecnologias de informação, a reação contra a impunidade. Ao mesmo tempo, tem-se um país institucionalmente refém de desequilíbrios enormes. A falta de transparência do ciclo que se esgota abriu espaço para amplos abusos em todos os poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário e mídia, grande capital. Criou-se uma enorme Nação de rabo preso em um momento em que a disseminação de valores e de tecnologia definia novos níveis para a transparência. Ao mesmo tempo, o mundo (e o Brasil) ingressou em um ciclo de financeirização que permitiu a expansão ampla do crime organizado. Descrevo em detalhes esse processo no meu livro “Os Cabeças de Planilha”. Já tinha descrito esse modelo no meu “O Jornalismo dos anos 90”, no capítulo referente à CPI dos Precatórios. A falta de regulação e controle nos mercados, a existência de paraísos fiscais, a complacência das autoridades reguladoras (e da mídia) criaram uma imensa zona cinzenta onde se misturou a contravenção fiscal com a corrupção política, a simbiose de “figuras notáveis” com o crime organizado. A falta de um regramento adequado e de instituições que combatessem os abusos, permitiu essa promiscuidade ampla. Esse é o nó. Agora, as instituições estão aí. Mas há um pesado passivo que não interessa a muitos que venha à tona. O resultado dessa batalha de transição é que definirá os rumos do país: se submetido aos limites da lei; ou do crime organizado. Os novos atores Aí entram dois atores. O primeiro, a mídia. Já escrevi várias vezes sobre o tema, e volto a ele. Nesse ambiente promíscuo, parte da mídia passou a se valer da denúncia não como um instrumento de melhoria dos hábitos econômicos e políticos, mas como instrumento seletivo de poder. O esgarçamento dos critérios jornalísticos abriu espaço para os abusos que, agora, chegam a um ponto de alto risco para imagem da mídia. Nesse movimento, papel essencial foi desempenhado pela diretoria de redação da Veja. Graças ao seu amadorismo, conduzindo uma operação de alto risco – os pactos com Daniel Dantas - escancarou um modelo que, em mãos mais hábeis, levaria mais tempo para ser percebido. O segundo ator são os órgãos de repressão ao crime organizado, que surgem no início dos anos 90 e se consolidam a partir da gestão Márcio Thomaz Bastos no Ministério da Justiça. A maior parte do dinheiro do crime organizado transita pelo mercado financeiro, através de operações esquenta-esfria, de doleiros, de esquemas em paraísos fiscais, um universo intrincado que passa ao largo da compreensão do cidadão comum. Tenho muito orgulho em ter contribuído de alguma maneira para preparar esse terreno para o combate ao crime organizado. No início dos anos 90 passei análises sobre o mercado financeiro para o juiz Walter Maierovitch, o primeiro brasileiro a estudar seriamente o fenômeno do crime organizado. No início de 2003, a convite de Márcio Thomaz Bastos dei uma das duas palestras de abertura do Seminário que ocorreu em Pirinópolis, juntando Ministério Público Federal, Polícia Federal, COAF, Banco Central, Secretaria da Receita Federal. Juntei as informações e análises que tinha coletado na cobertura da CPI dos Precatórios e dos esquemas de doleiros – que serviram de base para meu livro. Surpreendi-me ao me dar conta da extensão do trabalho que se propunha, essa integração necessária entre os diversos órgãos, a busca de ferramentas de análise, de equipamentos de monitoração, o entusiasmo dos jovens funcionários públicos e as figuras mais velhas, respeitáveis, de Cláudio Fontelles, Paulo Lacerda e Márcio Thomaz Bastos. Montou-se a organização, preparam-se os funcionários públicos e lhes foi conferida uma missão. E eles passaram a seguir o manual. Institucionalizava-se o combate ao crime organizado. E, institucionalizado, passava a se tornar, também, impessoal. Assim como em nações civilizadas, não havia mais intocáveis a serem preservados. Nesse momento, deu-se o choque com o Brasil velho. O choque do antigo No início havia convivência estreita entre os dois poderes: a nova estrutura de repressão ao crime organizado e a mídia. Houve muitos abusos, sim, invasão de escritórios de advocacia, vazamento de peças do inquérito. É possível que abusos continuem a ser cometidos. Mas tudo era suportado, defendido pela mídia, na condição de aliada preferencial, tendo acesso aos “furos” e blindagem contra abusos. A convivência prosseguiu enquanto órgãos de mídia entendiam que a aliança lhes garantia salvo-conduto. Explodiu quando se revelou a extensão da Operação Satiagraha. Aparentemente, a Operação Satiagraha flagrou quatro grupos envolvidos com o crime organizado: advogados, juízes, políticos e jornalistas/empresas jornalísticas. O que se pretende, agora? Julga-se ser possível varrer o processo para baixo do tapete? Em plena era da Internet, dos blogs, dos sites, do e-mail, julga-se ser possível passar em branco essa monumental manipulação das informações que se vê agora? O jogo está no fim. Daqui para diante será esperneio. Continuarão assassinando reputações, promovendo factóides, manipulando ênfases. É possível que destruam Paulo Lacerda, Protógenes, De Sanctis e todos os que ousarem enfrentar esse tsunami. Mas não conseguirão parar a história. Desse lamaçal, vai emergir uma nova mídia, uma reavaliação na qual os jornais sérios entenderão, em algum momento, que não dá mais para se envolver até o pescoço por uma solidariedade corporativista com os que transigiram. E não adianta tentar transformar essa guerra em um Fla x Flu, Lula x oposição, PSDB x PT. Não cola. É uma briga da lei contra o crime organizado. Há que se definir limites para evitar abusos. Mas o que está em jogo é a tentativa de desmonte dessa estrutura. Apostar que serão bem sucedidos, será apostar no atraso, na falta de leis, na manutenção dos abusos da mídia e dos grampos ilegais, no império do crime organizado, na promiscuidade entre poderes. É esse o país que vamos entregar para nossos filhos? É evidente que não. Postado por richardjakubaszko às 13:00 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: crime organizado, Nassif, Satiagraha Nenhum comentário: quinta-feira, 4 de setembro de 2008 Está tudo errado no agronegócio! Parte II - Proposta de soluções Richard Jakubaszko Conforme prometido no artigo anterior proponho neste um caminho para que o produtor rural tenha união através de entidades efetivamente representativas com o objetivo de conquistar solidez e sustentabilidade no seu negócio. Conforme solicitado, amigos e leitores enviaram e-mails e propostas, provenientes do Brasil inteiro, algumas publicadas no blog HTTP:// richardjakubaszko.blogspot.com ou no Portal Agrolink, e em outros sites e blogs que replicaram o artigo. O que se percebe é que, além da revolta com o atual status quo do produtor, de generalizada desunião, as propostas sugerem apenas caminhos específicos, sem uma visão holística ou sistêmica. Relembrando Já sabemos que o produtor rural depende única e exclusivamente da sua cooperativa agrícola regional. Estas são “unidas” apenas via OCB, que representa uma gama enorme de outras cooperativas, de crédito, emprego, consumo, agropecuária, e tem atividades limitadas ao cooperativismo. Isoladas regionalmente as cooperativas agrícolas são impotentes para enfrentar o mercado no jogo perverso em que se transformou a economia globalizada. Se pretendermos que o produtor rural vá tomar alguma iniciativa, seja individual ou coletiva, para fazer união com seus pares, vai continuar tudo como sempre assistimos, ao Deus dará. Até porque ele não sabe fazer isso. O produtor rural, como acionista da cooperativa regional, é uma figura em três, uma espécie de ornitorrinco, ou seja, é dono e acionista da cooperativa, mas não manda nem quando está em grupo, especialmente nas cooperativas maiores. Segue-se o eterno comportamento plácido e cauteloso da maioria. Como acionista, se a cooperativa não se sai bem no campo financeiro, nomeia-se uma diretoria profissional. Aí começam os problemas para as duas outras pessoas do produtor cooperado e acionista: como cliente e consumidor dos produtos e serviços da cooperativa é chamado a “colaborar”, e como fornecedor é também convocado a ser fiel. Recebe menos pelo que vende, e paga a mais pelo que compra. A cooperativa melhora sua situação como empresa, já o produtor piora a sua vida e o seu negócio. Evidentemente que há exceções de cooperativas bem administradas pelos próprios cooperados. Mas nem mesmo essas cooperativas, grandes ou não, conseguem transferir aos produtores as garantias de sustentabilidade e de lucratividade para contrabalançar as agruras climáticas ou mercadológicas. Por não fazer parte de seus objetivos as cooperativas abdicam e se esquivam de fazer o principal para o negócio do produtor rural cooperado e da própria cooperativa: que é agregar valor, e de regular o mercado (mas a Cooperativa de Cotia sempre regulou o mercado de batata no Brasil), pelo menos regionalmente, influenciar nos preços, analisar, estudar, entender e prever as tendências do mercado comprador e dos consumidores. Em outros campos possíveis de atuação temos ainda a necessidade de avaliar como está a concorrência em outros países, de fazer marketing. Mas aqui nos trópicos se pratica a união à brasileira, de forma superficial, e se planta e se cria do jeito que sempre se fez, contando com a sorte e com os bons humores da natureza e do mercado. E depois se reclama do governo. Tendências Se as cooperativas seguissem uma tendência internacional, que é a de diminuir o número de cooperativas, de somar esforços, seja por fusão ou incorporação, teríamos cooperativas estaduais e nacionais efetivamente representativas do produtor rural, e não em caráter regional e até municipal como temos hoje em dia. O que predomina é o produtor rural líder de cooperativa que é cabeça de rato quando poderia ser um poderoso e eficiente rabo de elefante se houvessem cooperativas nacionais. Cada cooperativa 'nacional', de soja, milho, arroz, feijão, batata, deveria, em meu modo de entender a questão, praticar e fazer as questões acima como prioridade da sua atividade, sendo o comprar a produção, estocar, beneficiar ou pré-beneficiar os produtos dos cooperados, uma atividade secundária adicional, assim como intermediar a venda de insumos. Foi dessa forma que nasceram no passado as grandes empresas da área alimentícia mundo afora e que lideram o mercado mundial hoje em dia. Foi assim que nasceu a Batavo, lá no Paraná, para agregar valor à produção dos cooperados. O que fazer? Dada a impossibilidade prática de se criar uma 'cooperativa nacional', conforme já proposto anteriormente no livro Marketing da Terra, tenho a sugerir desta feita a criação de associações nacionais específicas para cada cultura importante. Crie-se uma associação nacional da soja e outra do milho, para lutar e defender pelos direitos do produtor, para desenvolver oportunidades técnicas, políticas, e, principalmente, econômicas e mercadológicas. Sem dependência e filiação do governo, pelo amor de Deus! Tenho a certeza de que não há necessidade de paternalismos e politicalhas, como diz um amigo “não espere que o Governo faça algo pelo seu setor.... faça você mesmo". Estabeleça-se um critério proporcional de contribuições fácil de ser controlado e arrecadado, algo como R$ por tonelada, e pau na máquina! Para exercer atividades políticas existem inúmeras entidades, entre as quais CNA, SNA, SRB, além das federações estaduais. Juntas ou isoladamente quase nada conseguem resolver, até porque representam uma enorme pluralidade de interesses, difíceis de serem compatibilizados. Os mais apressadinhos poderão dizer que já existem a APROSOJA e a ABRAMILHO, e ainda a ABAPA (algodão) e também a ABBA (batata). Sim, existem, mas são regionais, inclusive a UNICA. Entretanto, por ser associação já representativa dos associados, e por não ter vínculos ou dependência com o governo, a UNICA vem tendo uma projeção nacional e até mesmo internacional na postulação e defesa dos interesses dos associados. Não esqueçamos que os associados da UNICA são usineiros, são da agroindústria, e são poucos, mas dão o bom exemplo aos produtores rurais: união. As outras associações mendigam associadas, não conseguem recursos e não têm representatividade. Como fazer? Simples: união através das cooperativas (como representantes dos produtores) através de uma associação verdadeiramente nacional. Que se dê caráter nacional para a APROSOJA E ABRAMILHO, por exemplo. Isso ocorreria a partir do momento em que as principais cooperativas regionais se juntassem à APROSOJA e à ABRAMILHO, atualizando e reformando seus estatutos e objetivos se isso for necessário, elegendo um conselho de direção, mas profissionalizando (terceirizando) toda a diretoria executiva dessas associações, incorporando e contratando uma gama de profissionais especialistas para tratar de cada área de interesse da atividade. A começar por um Centro de Inteligência (com informação exclusiva para os sócios), e ainda para fazer investimentos em campanhas de marketing, em ações institucionais e políticas, de assessoria ou reivindicatórias, principalmente ao governo, na política agrícola, tarifas de impostos, armazenagem, logística, transporte, política internacional, sanidade, exportação etc. É vital a existência de uma associação profissional para orientar a política externa do Governo Federal, ainda mais nesse momento em que nos preparamos para assumir a relevância que sempre sonhamos de ser o país do futuro, o celeiro do planeta. Há ainda que se investir e desenvolver novos consumidores e novos mercados de consumo. Tudo para agregar valor aos produtos da terra. A referida associação deveria ter ainda como encargo estudar, analisar e sugerir ações regionais para as cooperativas de como agregar valor aos produtos dos cooperados seja beneficiamento do produto primário, seja para evitar exportação de produtos in natura, seja para importação de alguns insumos. O suporte financeiro para fazer tudo isso aparece de forma rápida se houver a união das principais cooperativas em torno de objetivos bem claros e definidos. Se as diretorias da APROSOJA ou da ABRAMILHO não tiverem interesse ou possibilidade de nacionalizar suas associações, de incorporar as cooperativas nas suas diretorias, pois já estão estabelecidas, que as cooperativas instituam novas associações em paralelo, mas que sejam nacionais. Por exemplo, a ASSOSOJA e a ASSOMILHO, ou qualquer nome que venham a criar, com presença dos sócios nos conselhos de administração, no caso as cooperativas. E que se nomeiem diretorias executivas, com vínculos empregatícios, profissionais, com missões pré-determinadas. Poderão até mesmo ter atividades políticas, mas ao primeiro sinal de que estariam agindo em proveito próprio, para lustrar vaidades, para plantar e conquistar cargos públicos, substituição imediata. Atrevo-me a sugerir que nenhum diretor ou presidente de cooperativa associada tenha cargo de diretoria executiva na associação nacional. Deveria haver uma diretoria técnica e eminentemente profissional, de quem se cobraria resultados face aos objetivos propostos. Estou à disposição dos dirigentes cooperativistas para debater o problema a fundo, se necessário. Acredito ainda que não haja necessidade de fazer como nossos hermanos argentinos, ir à greve ou fazer panelaços, mas apenas organizar a extrema bagunça instalada do cada um por si e ninguém por todos. Até porque, para fazer greve também precisa de organização e de lideranças. Não é possível continuar no ritmo que estamos, sempre aos trancos e barrancos, safra boa e safra ruim, ano após ano. Caro leitor, se você é produtor rural e cooperado, encaminhe este artigo até o presidente de sua cooperativa e cobre por união em seu nome. Mas deixe aí embaixo sua mensagem, seu comentário de aprovação ou desaprovação dessa proposta. Se os gringos fazem tudo com união, nós também podemos fazer. Igual, ou até mesmo muito melhor. PS. Se você deseja postar um comentário sobre este artigo, há 3 alternativas: 1 - se tiver "gmail" clique em "comentários". Depois que abrir a janela faça seu comentário e aí coloque seu end. de e-mail no espaço logo abaixo, depois sua senha, assim receberei um e-mail direto aqui no Google e publico o texto. 2 - se não tiver gmail pode despachar um comentário como se fosse "anônimo", mas não deixe de registrar seu nome e cidade, no mínimo, caso contrário não publicarei comentários como "anônimo". Lamento, mas é uma norma que adotei para evitar comentários inapropriados ou sem saber de quem enviou. 3 - mande um e-mail para meu end. no Yahoo, que é: ( richardassociadosARROBAyahoo.com.br ) que está citado na aba lateral deste blog, no rodapé dos textos sobre os livros. Agradeço a compreensão, é que tenho recebido muitas reclamações de leitores com dificuldades para postar comentários, e não se trata de má vontade minha, mas de inadequação do Google que impõe regras que considero absurdas, como a de ter um end. "gmail" para não ser um "anônimo". Postado por richardjakubaszko às 07:49 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Aquecimento, marketing 7 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de setembro de 2008 18:09 Recebi do eng. agr. Odo Primavesi, São Carlos, SP, o seguinte e-mail: "Para se cooperar o pessoal tem que entender (educados) que isso é bom. Do contrário até sociedade em família é fatal. Odo Primavesi ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo5 de setembro de 2008 15:19 Caro Richard, A sua proposta faz todo o sentido, porém falta ao produtor a capacidade de compreender o problema e mobilizar-se para solucioná-lo. Espero que o seu artigo contribua para a mudança cultural do produtor que ainda acha que a solução dos problemas virá do governo ou dos "céus". Flávio Viegas ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko5 de setembro de 2008 16:30 Por um "defeito" do sistema Google na administração dos blogs, o comentário acima, proveniente de Flávio Pinto Viegas, diretor da Associtrus, de Bebedouro, SP, sai publicado como "anônimo". Em verdade esse meu comentário é, mais do que um registro, uma reclamação contra a sistemática do Google. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de setembro de 2008 13:06 Recebi e-mail de um anônimo que não se identificou no texto. Publico o comentário por expressar a média dos comentários que tenho recebido e que não publiquei. Diz o comentário: "Caro Richard. Seu artigo é muito bom, a união da classe é fundamental. Entretanto, gostaria de chamar a atenção a um fato grave que ocorre no Brasil. O Estado não funciona. Existem órgãos que são criados para impedir atuação de cartéis, de corruptos, etc. Porém, como tudo aqui, esses órgãos não funcionam. Não cumprem suas finalidades. Nesse sentido, penso que devemos direcionar nossa luta para que órgãos como o Cade, o Ministério Público e outros façam seu trabalho e mostrem resultados. Sem a ajuda do Estado é muito difícil lutar contra cartéis." Respondo: lamento discordar da opinião. Como coloquei na proposta tudo o que deve ser feito é ficar longe do governo e de qualquer mecanismo que gere dependência, seja política ou de verba. O governo não funciona, já sabemos disso. Por isso a proposta de uma associação de produtores, nas quais as cooperativas, que têm dinheiro, seriam os interlocutores e administradores, inclusive para determinar quais os objetivos devem ter uma associação desse tipo. Nenhum dirigente de cooperativa, até o momento, manifestou-se a respeito, esse é o fato lamentável. Fingem-se de mortos. A solução? Pressionar os dirigentes para que tomem uma posição, caso contrários temos a omissão e a manutenção desse estado de inoperância. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo9 de setembro de 2008 15:18 Caro Richard. Gostaria de esclarecer que sou contra a dependência, seja política ou econômica do governo. Essa dependência acontece com o biodiseel. Eu falei em Estado, o que é muito diferente. O segredo para qualquer pais ir para o primeiro mundo é, justamente, enquadrar o estado, fazer funcionar e não depender dele. A polícia e o MP tem o dever legal, e não político, de prender e processar quem faz cartéis. A luta contra o Estado caro e ineficiente é de todos. Espero ter esclarecido minha visão. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de setembro de 2008 15:47 Ramires, agora sim, vc se identificou. Veja, Estado ou Governo, dá na mesma. No âmbito do Estado teremos a burocracia ineficiente. No governo a política indesejável. Já a associação dos produtores faria o Estado e o Governo funcionarem, é isso. O que temos hoje em dia são associações ditas representantes de produtores também ineficientes, politizadas e não representativas. Quando essas associações pressionam parlamentares a votarem leis de perdão e prorrogação para dívidas dos ruralistas a imprensa cai matando a pau, "é para os mesmos coronéis de sempre!". Além disso, teremos, pela frente, novos cenários, a competitividade no mercado internacional para exportar e a interferência dos ambientalistas na produção. Sem associação especialista, uma para cada cultura, verdadeiramente representativa dos agricultores, nada teremos. O Governo e o Estado não são competentes para isso. Veja que a indústria tem seus representantes, uma para cada área, são associações que funcionam, defendem os direitos de quem representa, mas os agricultores não. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo9 de setembro de 2008 19:53 Caro Richard. Concordo com voce. Devemos nos unir, por isso apóio associações como a Associtrus. Como voce falou, essas associações devem também, através de mecanismos legais, exigir e pressionar o Estado a cumprir suas funções e mostrar resultados. Lembro-lhe a Operação Fanta, onde foi apurado o cartel das processadoras de suco de laranja e, até hoje, passados vários anos, os documentos não foram investigados. Abraços. Ramires ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 17 de agosto de 2008 Está tudo errado no agronegócio brasileiro! Richard Jakubaszko Desde a primeira edição da revista DBO Agrotecnologia, da qual sou editor, tenho batido na mesma tecla: a falta de união entre os produtores! Na edição anterior da revista, e também aqui neste blog, escrevi que aquilo que precisa ter sustentabilidade é o agricultor. O artigo foi replicado por dezenas de sites do agronegócio, sites de cooperativas, associações, sindicatos e empresas. Recebi dezenas de cartas, e-mails e telefonemas parabenizando pelo artigo. Lamentavelmente não é esse o caminho. Constato, dessa forma, que só informação e conscientização não é suficiente, precisa de ação. O que precisa acontecer, antes de tudo, e de forma urgente, é a união entre os produtores. Sem essa união vamos continuar patinando, ou seja, dois ou três anos bons e dois ou três anos ruins, depois dois anos normais, aí vem uma crise dos diabos, quebra um monte de gente, espera mais um pouco até a situação normalizar... e assim se vai levando. O mundo tem pressa. Será que o agricultor não tem pressa? Por que os produtores rurais na gringolândia conseguem ter união? Por que os brasileiros, não conseguem? O que falta? É liderança? São novas idéias? É um problema cultural? Quando se conversa sobre o tema com agricultores há plena concordância sobre a desunião ser um problema, mas a frase seguinte é desanimadora: “isso aí sempre foi assim, não tem jeito”. Com toda a certeza, através de novas lideranças em associações e cooperativas, poderíamos acelerar os processos, em especial o de agregar valor aos produtos da terra. O agronegócio brasileiro como um todo, em vias de se tornar dentro em breve o maior e melhor do planeta, porque inegavelmente já é o mais competitivo, ainda patina na lucratividade, na falta de segurança do produtor. Salvam-se os que investem alto em tecnologia para obter produtividade acima da média, porém estes também quebram em anos de preços ruins. O Brasil precisaria exportar alimentos com valor agregado, e isto significa dizer que os produtos agrícolas, commodities logicamente, precisam ser exportados não in natura, mas com pelo menos algum processamento industrial, que é o que agrega valor, seja para o produtor, seja para as cooperativas. Abordei o tema sob vários ângulos e diferentes óticas no livro “Marketing da Terra”, mas houve pouquíssima ressonância. É claro que para agregar valor precisa-se de investimentos. Como não existe esse dinheiro todo sobrando, a única maneira seria os produtores terem união, exercerem união para alcançar seus objetivos comuns, que é o de ter segurança na atividade, e lucro, pois lucro não é pecado. Com a união, e um pouco do dinheiro de cada um, arruma-se um dinheirão para fazer o que deve ser feito. Que sejam defenestradas as antigas lideranças do agronegócio, que haja sangue novo e profissionalizado para reinventar o agronegócio, essa é a proposta. Do contrário não vai se chegar a lugar algum, mesmo que eles assim o desejassem, pois não poderiam, o sistema parece estar engessado, viciado. É tempo de mudar, é tempo de reinventar e de recriar. Já se fez tudo de errado que era possível no agronegócio nessas últimas décadas. Tivemos acertos e sucessos, é verdade também, mas sempre foram breves bons momentos sucedidos por novas crises, que reaparecem cada vez mais virulentas. Continua tudo errado no agronegócio brasileiro, esperando a próxima crise. Um bom exemplo disso é a próxima safra de verão, pode vir a dar tudo certo, com bons lucros, mas pode ter uma quebradeira generalizada se o dólar vier a se desvalorizar ainda mais, e tudo iria piorar se acompanhado por novas quedas nos preços das commodities nas bolsas de mercadorias. Os especuladores estão de olho, para que possam obter lucro próprio, e não para encher as burras dos produtores. As indústrias de alimentos internacionais, aparentemente, já se abasteceram, compraram nos mercados a futuro, e os picos dos preços sumiram. Não chegaram no topo, nem devem descer muito mais do que já desceram, mas a instabilidade vai continuar, não se tenha dúvida disso. Para se livrar desse jogo especulativo e nervoso, só com união os produtores rurais obterão a segurança para trabalhar, até porque todo dia nasce um monte de novos consumidores pelo planeta afora, e ainda há a inclusão social que torna adultos pobres e esfomeados em consumidores de alimentos. Os agricultores só precisam acreditar que é possível organizar essa bagunça em que se tornou o mercado de alimentos no planeta. Os produtores brasileiros, hoje em dia, têm a faca e o queijo nas mãos, é só uma questão de querer levar adiante e de acreditar que podemos ser líderes no agronegócio como vendedores de alimentos, e não como fornecedores de commodities. Se for vender alimento precisa de uma marca. Falando nisso, cadê a marca “Brasil”? No artigo publicado na DBO Agrotecnologia, que é quase um libelo, conclamo leitores e assinantes a que manifestem sua opinião, que participem dessa verdadeira maratona, que dêem sugestões e idéias de como podemos atingir esses objetivos. Quem souber com exatidão os caminhos para se atingir esse objetivo poderá ser um dos líderes dos novos tempos que chegam para o agronegócio brasileiro. Evidentemente que tenho algumas idéias de como se poderia conquistar essa união, através de associações nacionais verdadeiramente representativas dos agricultores, sem esbarrar nos regionalismos ou nas politicagens, fugindo ainda de interesses individualistas. Algumas dessas idéias estão no livro “Marketing da Terra”, mas voltarei em breve a escrever sobre o tema, prometo. _ Postado por richardjakubaszko às 16:14 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing, mundo moderno 9 comentários: 1. [blank] Anônimo20 de agosto de 2008 08:12 estou enviando este relato do qual sentimos isto aqui em Goias. Se os agricultores junto com os Prefeitos ditariam as Regras do Brasil, pois quem manda no Brasil é PREFEITO, VEREADORES E AGRICULTORES. O que seria os Grandes se nao tivessem estes para relatar a Economia do Brasil grato Paulo Vulgo Prof. Pardal. de Goiania do Biodiesel Sobre o Relato que as Abelhas nos Estados Unidos Foram quase dizimadas, Foi que uma bacteria como a AIDES, provocaram estes problemas. Me mande seu Email para que posso Mandar um Video Sobre as Frutas. grato Paulo ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de agosto de 2008 14:48 Recebi e-mail do produtor rural Helder Devos Ferreira, de Sacramento-MG: Caro amigo, tive a felicidade de ler sua matéria sobre a desunião da classe de produtor rural, sou obrigado a concordar com vc em gênero, número e grau, mas também, tem outro jeito? Para conseguirmos melhoras e só parar de plantar um ano, aí vc vai ver como vamos ser tratados. Tenho certeza de que não vamos parar, nem por bem, e sim pelo mal, pois vamos quebrar, não temos entidade que nos defenda, você está coberto de razão. Todo homem tem seu preço, uns custam mais outros custam menos, esta é uma das grandes causas de todas estas crises. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de agosto de 2008 09:01 Recebi e-mail do engenheiro agrônomo José Nei, de Pelotas-RS: Prezado Sr. Jakubaszko, Estou lendo os seus textos do blog. Bem interessantes e se aproximam da nossa visão, com as diferenças próprias das linguagens inerentes às nossas formações. Tenho proposto nos meus textos "Descascar arroz não é indústria" (Colocar o leite no saquinho, abater o boi, etc) como uma fase da produção e no texto "O arroz, ainda na era do engenho" a necessidade dos engenhos, frigoríficos de aprimorarem os produtos adentrando na indústria de alimentos, aos moldes da Perdigão, Sadia, etc. Imagina o sr. quanto não vale um kg de frango dentro de uma pizza no supermercado. Vejo que as universidades não estão ensinando o que estamos propondo, por isso o nosso brado de união (inclusive ao Luiz Fernando Soares Zuin, Polan Lacki e as suas propostas). Me pareceu que ao fazer as observações em meu blog, o sr. não entendeu dessa forma. Assim, peço a gentileza de analisar os textos referidos em meu blog e assim entender encetarmos uma campanha para convencimento das lideranças do setor agropecuário, organismos governamentais (CONAB, MAPA) para avançarmos com esse tema Brasil afora. Com o Polan Lacki, já estabelecemos este propósito. Atenciosamente. José Nei Pelotas-RS ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko31 de agosto de 2008 09:04 José Nei, conforme vc colocou, estamos na mesma luta, apenas com a diferença de lingüística: agregar valor aos produtos da terra. Tenho batido nisso na revista DBO Agrotecnologia, em palestras e em meu livro Marketing da Terra. Naquilo que vc e seus companheiros precisarem podem contar comigo. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] Muladeiro8 de setembro de 2008 17:50 Richard Suas visões sobre o agronegócio brasileiro são perfeitas! É isso mesmo, se existisse alguma entidade ou liderança que atuasse sem politicagem e pensando no interesse comum dos produtores já teriamos uma politica agricola para este pais e uma organizção de produtores em melhores condições de enfrentar as incertezas do mercado global. Parabén! Vamos continuar nesta luta. Que tal imitar a militancia dos sem terra e criarmos o MSPB - Movimento Social dos Produtores Brasileiros, o nosso grande diferencial seria que nós continuariamos trabalhando! Saudações Nelson ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de setembro de 2008 21:05 Nelson, não sei se o MSPB funcionaria, mas que precisa de alguma união, isso precisa, e urgente! O comportamento dos agricultores é bovino, passivo e omisso. Dá para concordar que há certa razão dos produtores serem assim, devido ao descrédito nos políticos e alguns dos atuais líderes que aí estão, mas para isso existe a democracia, seja no país, nas cooperativas e nas associações: que seja eleito gente comprometida com fazer mudanças e não em continuar do jeito que está. Se vc quer mudanças candidate-se! OU ache alguém comprometido com mudanças e dê seu apoio! Veja no artigo acima deste, fiz propostas, de soluções, muitos acham boas, mas preferem me mandar e-mails mostrando suas revoltas. Ação que é bom, nada! O que eu posso fazer? Sou apenas jornalista, e a opinião dada neste e em outros artigos foi dada como cidadão brasileiro. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blogger_lo] Muladeiro8 de setembro de 2008 21:39 Richard Você como jornalista já esta fazendo alguma coisa em dar sua opinião atraves de seus artigos, continue articulando. De minha parte vou tentar sensibilisar as entidades de classe, das quais participo, para que liderem alguma ação. Começarei pela associação dos produtores do meu municipio, depois Sindicato Rural. Vou precisar ter alguém que saiba escrever, neste caso apelarei para seus artigos e sua capacidade de redigir idéias. Saudações Nelson ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de setembro de 2008 23:14 Nelson, estou à disposição para o que precisarem. Também está disponível a revista DBO Agrotecnologia (entre no site, a revista tem assinatura gratuita para agricultores e técnicos = www.dboagrotecnologia.com.br = e escreva também para a revista. Informe as ações de vocês que a gente publica. Mas lembre-se: releia o artigo com as propostas de criar uma associação nacional, e para uma única cultura, agrupar geral não vale, dá em nada, e as cooperativas devem ser as representantes dos produtores, caso contrário também dá em nada. Boa sorte! ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Agronegócio13 de abril de 2009 12:40 Parabéns pelo blog, abraços! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 10 de agosto de 2008 Dia dos Pais - Pílula do dia seguinte PÍLULA DO DIA SEGUINTE (deve ser tomada no dia anterior) Ser pai é "paidecer" no "pairaíso". Enviado por RBdC - (Roberto Barreto, de Catende) Postado por richardjakubaszko às 15:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 4 comentários: 1. [blank] Anônimo19 de agosto de 2008 19:00 Ser pai é emagrecer de tanta preocupação em saber onde esta seu filho e quais suas companhias no cotidiano. Ser pai é valorizar aquele que nos criou e nunca procuramos valorizá-lo quando fomos jovens. Ser pai é pagar na mesma moeda quando fomos filho? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de agosto de 2008 21:51 Bom, Marco Antônio, não sou gordinho, mas também nunca emagreci por ser pai de duas filhas, seres humanos maravilhosos com que fui presenteado por Deus. Diante do seu questionamento acho que devemos pagar com a moeda que temos, no bolso e no coração, até porque nascemos sem um Manual de Instruções nos dizendo sobre como devemos ser um bom filho, ou como devemos ser bons pais. Pagar na mesma moeda aos nossos filhos pode ser bom se tivemos boa paga de nossos pais, ou um aprendizado para não repetirmos os erros e seguirmos só os bons exemplos. Perdi meus mais muito cedo, a mãe com 6 e o pai com 7, fui criado por minha vó materna que me levou íntegro até a juventude. Os parâmetros de ser um bom pai adotei com o que vi no mundo, acho que tive mais acertos do que erros, mas somente minhas filhas poderiam dizer isso. Até agora acho que estou mais positivo, elas já são adultas, professoras universitárias, e somos hoje em dia mais amigos do que pai e filhas. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo20 de agosto de 2008 07:13 Parabéns Caro Richard, Emagrecer é na forma de queimar excesso de gordura mental quanto às preocupações que temos com os filhos. Tenho apenas um filho, o qual esta no quarto ano de Rádio e TV de uma Universidade aqui em São C. do Sul. Estuda inglês numa das melhores escolas do ramo, faz academia de luta Muay Thai faixa preto. Nas horas vagas toca guitarra numa banda de ROCK que ele criou com amigos, não bebe, não fuma e não usa drogas em geral. No entanto, estou aprendendo todos os dias com sua capacidade de ser filho, bem como estou sempre passando meus conhecimentos de pai zeloso e carinhoso, portanto na vida tudo é recíproco. Nossa diferença reside somente em acreditar em "DEUS", sou ATEU convicto! ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko20 de agosto de 2008 10:58 Marco Antônio, filho a gente educa até os 12, depois só dá orientação, e somente quando solicitada. Queimar gorduras mentais é bom, pode minimizar o Alzheimer... e sobre Deus não discuto. Eu acredito, vc não, então fique por aí sem nada que eu fico por aqui com Ele. Espero que Ele não te obrigue a tomar uma opção sobre isso. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 9 de agosto de 2008 100 anos de ABI - Associação Brasileira de Imprensa Richard Jakubaszko Muito boa a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). A vírgula pode ser uma pausa... ou não. Não, espere. Não espere. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4. 2,34. Pode ser autoritária. Aceito, obrigado. Aceito obrigado. Pode criar heróis. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. E vilões. Esse, juiz, é corrupto. Esse juiz é corrupto. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber. Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Enviado por Fernanda Branquinho. Obrigado, Fernanda! Ou seria: obrigado Fernanda. Mudou alguma coisa, dona vírgula? Postado por richardjakubaszko às 14:38 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ABI, imprensa, Jornalismo 6 comentários: 1. [blank] Anônimo19 de agosto de 2008 13:23 Caro Richard, Nem todo alfabetizado sabe interpretar. Isto significa que com vírgula ou sem, a observação correta procederá sobre o crivo do falso letrado? ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de agosto de 2008 14:16 Com certeza Marco Antônio Leite, não tenha nenhuma dúvida. Se analfabeto não dá pra ler, se semi-alfabetizado pode titubear na interpretação, se alfabetizado, de verdade, tem de interpretar ao pé da letra... ou seria um falso letrado... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo19 de agosto de 2008 15:58 Caro Richard, Do jeito que esta o ensino no Brasil duvido que um letrado saiba interpretar uma vírgula, quanto mais àquilo que a burguesia determina no cotidiano. Abs. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de agosto de 2008 16:48 Olha aí um bom exercício: onde vc colocaria a vírgula que mudaria totalmente o sentido da frase? "SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA". Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo15 de setembro de 2008 11:46 A mulher tem muitos valores bons, como também maus, mas vamos ficar nos bons, para resumir um é ser mãe conforme ditames naturais a outra é agüentar o mala sem alça que tem que suportar por muito tempo. Onde colocamos a vírgula nessa questão, é só raciocinar corretamente. Abraços, Marco Antônio Leite ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo18 de setembro de 2008 14:09 Amei o texto. Sou encantada com as vírgulas e seu "poder" de modificar frases. Quando li pela primeira vez, um grande amigo me mostrou. Saudades daqueles dias. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... terça-feira, 8 de julho de 2008 A sustentabilidade do agricultor Richard Jakubaszko Todo mundo fala e escreve hoje em dia nessa tal de sustentabilidade, “desenvolvimento com sustentabilidade”, “sustentabilidade da Amazônia”, “produzir com sustentabilidade” etc., e tal. Nem sabem eles, muitos desses que falam e escrevem diariamente, ambientalistas e jornalistas, o que significa a palavra sustentabilidade, pelo menos é o que deixam a gente entender quando se lê a expressão, invariavelmente incrustada em frase feita carregada de modismos e críticas. Sai nos jornais diariamente. Por trás, aparentemente, há um idealismo, mas as verdadeiras intenções das críticas dessas fontes nunca são reveladas. Nessas críticas o agronegócio é duramente apontado pela mídia por ser praticado de forma extrativa, enfim, explorado de forma irresponsável pelos produtores rurais. Agronegócio é palavra que anda virando sinônimo de palavrão, xingamento mesmo, pelos urbanos que ignoram o que é o dia-a-dia rural. Acreditam esses detratores que todo agricultor, e também os pecuaristas, são poluidores, que desmatam, são quase uns “delinqüentes ambientais”, na definição da mídia. Qualquer leitura mais atenta do noticiário mostra o desconhecimento urbano das coisas do rural. Mas a má fama vai sendo construída, tijolo por tijolo, e uma hora dessas, aí perdida no tempo futuro, vai ficar complicado explicar aos urbanos que não é nada disso do que eles estão pensando. Antes de tudo o agronegócio tem que se defender, e explicar que é sustentável. É uma tarefa que não é impossível se cada agricultor, cada agrônomo, enfim, cada produtor rural, se dispuser a explicar aos urbanos o que é produzir alimentos, seja na dificuldade e na dureza do trabalho, seja no trabalho de preservação do solo e do meio ambiente, dos mananciais de água e das matas ciliares. É um trabalho de formiguinha, individual, de boca em boca, para tentar impedir que essa má fama se consolide, para desconstruir uma imagem mais uma vez distorcida do produtor rural, que antes era a de um Jeca Tatu, pobre, atrasado, inculto, e agora está virando milionário, tubarão, especulador, explorador e destruidor do meio ambiente. A grande maioria dos agricultores é ambientalista nato, sabe que o solo é sua maior riqueza e é um direito inalienável das futuras gerações. E isso precisa ser conscientizado entre a população urbana e jornalistas mal informados. Com a situação dessa tal de crise que se pronuncia por aí, em que mesmo com os preços dos alimentos lá nas alturas, quando não se tem certeza de que plantar será um bom ou mau negócio diante dos custos dos insumos e da flutuação dos preços, há que se tomar cuidado com essas acusações urbanas quando eles falam em sustentabilidade. Agricultor é quem precisa ser sustentável Fica claro que aquilo que precisa ter sustentabilidade é o produtor rural, em primeiro lugar de tudo, e isso se faz com preços compensadores. O produtor, tendo sustentabilidade, dá garantias de produção dos alimentos que os urbanos consomem, garantindo a sustentabilidade dos acusadores, só que eles precisam ter essa exata noção do perigo que correm se agricultor virar espécie em fase de pré-extinção. O número de produtores rurais caiu muito, mas ainda está longe disso. Ao mesmo tempo a idade média dos produtores elevou-se muito nos últimos anos, conforme pesquisas que já realizei entre cooperativas. Era de 43 anos no início da década de 1990 e no final dessa mesma década já passava dos 50. Isso traz conseqüências desastrosas para o segmento e, em especial, para os consumidores. Os jovens, filhos dos agricultores, não querem saber do trabalho duro na roça ou mesmo nas terras mecanizadas. As mulheres, principalmente, odeiam o duro trabalho na área rural, migram para as luzes da ribalta, e aonde a vaca vai o boi vai atrás... Dessa forma recomendo aos leitores que eduquem os urbanos sempre que houver oportunidade. Informem dos riscos do agronegócio, da dureza do trabalho sol a sol no dia-a-dia, de que a natureza é amiga, mas também pode ser inimiga do produtor e da lavoura quando chove a mais ou de menos, digam sobre as invasões das pragas e doenças. Informem aos urbanos que água de irrigação não é abuso e nem é um gasto, e que essa água, além de produzir alimento, é filtrada e vai para lençóis freáticos, ou rios e aqüíferos, seguindo seu curso para o mar, e que volta na forma de chuva. Chuva que, para o urbano é mal vista, mas necessária para a lavoura. Informem aos urbanos, verbalmente, um a um, que produzir alimento não é moleza não. Expliquem que milho, soja, arroz e feijão, batata, não nascem em pencas na gôndola do supermercado, pois é mais ou menos isso que alguns imaginam, com exageros à parte é claro. Informem que agricultura, lamentavelmente, é poluição sim. Onde uma lavoura for implantada não existe mais ecossistema, mas um agrossistema para produção de alimentos, porque o planeta tem gente passando fome. É isso que os urbanos precisam saber, antes de prosseguirem com suas críticas irresponsáveis, ridículas e inconseqüentes. Por oportuno, você leitor sabe que do 1 euro ou 1 dólar pago por um consumidor por uma xícara de cafezinho, lá na Europa ou nos EUA, o quanto chega ao cafeicultor? Chega ao bolso do produtor de 0,1 a 0,3 centavos de real pelo equivalente de café produzido. E isso não é diferente do milho, soja, arroz, trigo ou qualquer outro alimento que seja industrializado. Portanto, produtor, olho vivo! Tem gente nas urbes achando que o agronegócio só quer ganhar dinheiro na moleza. Fingem, ou desconhecem saber que são eles que ganham dinheiro nas costas do produtor. Pra evitar essas coisas a gente tem de explicar tudo direitinho. _ Postado por richardjakubaszko às 12:10 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, marketing, mundo moderno, sustentabilidade 17 comentários: 1. [blank] Anônimo8 de julho de 2008 14:20 Richard, sustentabilidade é um tema amplo, que realmente merece artigos e que tudo esteja claro para todas as partes! abraços Joelma Amaral ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko8 de julho de 2008 17:00 Recebi o e-mail abaixo da Dandinha, jornalista da Cooabriel, cooperativa de São Gabriel da Palha, ES: (Obrigado Dandinha!) Richard!!! Abraham Lincoln, penso, foi quem disse que "se as cidades forem destruídas e os campos conservados as cidades renascerão e se as cidades forem conservadas e os campos destruídos as cidades morrerão". Com esta frase (não sei se está correta), mas o sentido é este, venho dizer que em seu artigo "a sustentabilidade do agricultor" o pensador Abraham renasceu em Richard e precisamos de seres com estas almas evoluídas. Fiquei sinceramente comovida com sua grande defesa ao homem do campo nesse artigo. Precisamos fazer com que grande número de produtores leiam o artigo e saibam que, acima de tudo, um nobre urbano o respeita e os defende. Seu artigo aumenta a auto-estima do agricultor. Parabéns. A propósito a revista toda está ótima. Dandinha ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de julho de 2008 21:42 Recebi e-mail de Antônio De La Bandeira, de Campo Novo do Parecis-MT. Obrigado Bandeira, e continuemos a luta. Prezado Richard, Parabéns por mais este belo artigo. Já nos falamos tempos atrás por telefone, por ocasião da Feira Tecnológica e Comercial que realizamos em C.Novo do Parecis. Também já participamos em outras oportunidades por meio de comentários à DBO. Temos procurado fazer nossa parte, como sugeres indicando que se faça chegar à população urbana, as agruras e dificuldades em se produzir ALIMENTOS. Participamos nas mais variadas situações do processo, desde puxar enxada até aos 19 anos; como funcionário de escola agrotécnica; balconista de armazém de secos e molhados na década de setenta, lidando quase que exclusivamente com agricultores; 21 anos no Banco do Brasil atendendo as mais variadas classes de produtores, mini, pequenos, grandes, médios - café, algodão, amendoim, soja, feijão, milho, mamona, arroz, sericicultura, pecuária, avicultura, suinocultura etc. - Arrendatários, parceiros, fazendeiros, meeiros...; Compra e venda de cereais; secretário municipal de agricultura, pecuária, meio-ambiente.... por seis anos; e finalmente há dois anos com gerente de Sindicato Patronal Rural. Muito me angustia em saber que são tão poucos Richards demonstrando que falta à classe produtora indignar-se e fazer mais por ela - classe - própria. Nosso humilde exemplo é o texto anexo, que circula por alguns sites como www.aprosoja.com.br www.ruralcentro.com.br e outros. Referido artigo guarda relação com "A Sustentabilidade do Agricultor". Temos um acanhado site www.sindicatorural.parecis.net não melhorado por falta de tempo, onde demonstramos algumas informações, inclusive dados de produção (vide dados estatísticos) do segundo maior município produtor de grãos do Brasil. Desculpe-me ter me alongado no comentário. Continuamos lendo, admirando e multiplicando seus artigos aos nossos 150 associados e outros contados. Um grande abraço. Antônio de la Bandeira - Bancário aposentado, Gerente Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis-MT ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] Unknown10 de julho de 2008 02:21 Prezado Richard Jakubaszko: Acabei de ler seu artigo abordando o tema Sustentabilidade e fazendo comentários sobre o juizo que fazem muitos habitantes das cidades sobre o papel do produtor rural, imaginando que estes levam uma vida folgada e que são chorões permanentes de suas dificildades. Eu sou um vetrano Engenheiro Agrônomo, que trabalhoou mais de 40 anos, com atividadades de melhorista da soja e outras Leguminosas.Depois assumi a função de Fomento Agrícola e Extensionista Rural. Trabalhei em áreas de minifúndio, convivendo com o pequeno agricultor, que foi empobrecendo progressivamente, dadas as condições desfavoráveis de seu trabalho. Um número assustador de pequenos agricultores, venderam suas propriedades, indo engrossar os cinturões de miséria nas cidades. Os que permaneceram no campo, viram seus filhos, atraídos pelas luzes citadinas, transformarem-se em motoristas de caminhão, balconistas do comércio e outras atividades. Os idosos permaneceram no Interior, acompanhados pelas crianças. A carência de força de trabalho, agudizou a crise. Nosso País, com população predominantemente rural, se transformou em uma população maciçamente urbana. Menos gente na lavoura, para alimentar megápolis inchadas, numa nação carente de infraestrutura, que fragiliza nossa economia. Estradas deficientes, portos ineficientes, ferrovias decadentes, a nos oferecerem um quadro de lastimável vigor. Meu amigo, como atento leitor dessa bela Revsita DBO Agrotecnologia, venho acmpanhando, com muito interesse, o que vem sendo exposto por essa publicação. Já tenho escrito para vocês. Já tenho constatado as divulgações que fezeram de minhas ntervenções. Sou grato pelo entusiasmante apoio que dão à agropecuária brasileira. Parabéns a você e a toda a equipe técnica que abrlhanta a DBO. Cordialmente Engº Agrº Wilson de Oliveira Castro E-mail wilsonocastro@gmail.com ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo15 de julho de 2008 10:50 A palavra sustentabilidade significa; Qualidade de sustentável; O alimento que gera a força física e moralmente; Alimento que enche o bandulho de poucos e para muitos sobram apenas às migalhas do banquete da elite podre deste país, ou seja, o alimente que sustém a humanidade.Vossa senhoria conhece algum agricultor que não seja poluidor da natureza e, que não somente pensam no lucro. ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de julho de 2008 12:36 Marco Antônio, releia o texto, que vc andou lendo meio apressadinho. Escrevi que agricultura é poluição, e que muitos agricultores são ambientalistas natos. Mais do que vc e eu juntos. Agora, cá entre nós, o lucro é pecado, desde quando? Bom, isso quando ele existe, né? Muitas vezes há o prejuízo, pelo mau humor da natureza, e aí o que é, castigo divino? Acho que vc anda cada vez mais amargo e azedo, Marco Antônio. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo15 de julho de 2008 15:35 Caro Richard, Não estou mais adstringente, como também acerbo, estou na dose certa. Convenhamos, minha parte nesse processo de salvaguardar os bens da natureza, tenho feito dentro de minha cota normal, ou seja, faço aquilo que o cotidiano solicita. Abraços, Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko15 de julho de 2008 16:19 Marco Antônio, acho que urbanos 'ambientalistas' deveriam mais é cuidar do próprio rabo. Por exemplo: reciclar lixo, gastar menos água(não lavar as calçadas...), usar menos o automóvel, deixar espaço para as árvores sem colocar uma "proteção de cimento" de 30 a 50 cm em volta do tronco, esquecem (ou não sabem?) que o tamanho das raízes é igual ao das copas. Cimentar e ladrilhar menos os seus quintais, pois tudo isso esquenta o planeta... ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo15 de julho de 2008 17:07 Caro Richard, Não sou ambientalista periférico, como disse anteriormente apenas contribuo com o que posso. Reciclo o plástico, lixo orgânico, papelão, gasto o suficiente de água, de luz entre outras necessidades básicas de um proletário. Porém você a de convir que a elite gasta muita água com suas piscinas cheias de ratos, com luz, telefone e outros gastos supérfluo. Sua caneta é muito poderosa, faça um artigo chamando há atenção da burguesia para a falta de coerência no que tange a economia do patrimônio natural. Abraços, Marco Leite ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko16 de julho de 2008 14:37 Prezado Richard, Recebi e-mail do Engenheiro Agrônomo Maurício Carvalho de Oliveira, Brasília, DF. Obrigado Maurício, pela participação. Richard, Muito oportuno e esclarecedor o seu artigo que foca a realidade desse vago, porém real conceito “sustentabilidade”. Seu artigo foca ainda um tema que tem sido recorrente em palestras pelo pais afora, inclusive por agrônomos, que são aqueles que mais deveriam entender de processos produtivos agropecuários – “O consumo de água no processo produtivo”. Se consomem 15 mil litros de água para se produzir 1 kg de carne (sic!). Nós somente somos usuários da água. Às vezes a usamos mal, mas em grande parte dos casos colaboramos para sua purificação via irrigação, via produção agropecuária. Vamos esclarecer isso também. Todos temos responsabilidade para com o Planeta, mas os agricultores têm responsabilidade pela saúde e bem-estar das sociedades, gerações e gerações. Não vamos culpar shopings centers, aeroportos, estradas asfaltadas, esgotos urbanos (todos nós vamos ao banheiro todos os dias), vamos apenas fazer nosso dever de cidadãos. Nem a miséria diária de nossas cidades. Isso é decorrência de outras coisas. O agronegócio é gerador de riquezas e de empregos, seja ele conduzido em grandes ou pequenas propriedades espalhadas por esse Brasil. Agora, nós, brasileiros, precisamos estabelecer entre nossa população urbana, o senso e o sentimento do sagrado para com o alimento. A sacrossanta alimentação, o rito ao saciar nossa fome, a veneração dessa graça divina e natural, fruto do trabalho do homem e da conjunção de fatores naturais – divinos – água, do sol e da terra, e da minúscula semente que gera as colheitas. Maurício Carvalho de Oliveira Engenheiro Agrônomo - Fiscal Federal Agropecuário Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Chefe de Divisão - DEPROS Anexo B, Sala 143 70043-900 Brasília - DF Fone: (61) 3218.2417 ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blogger_lo] richardjakubaszko29 de julho de 2008 12:09 Recebi e-mail da Lurdes Tirelli, da Coopavel: Richard Posso publicar este seu artigo no nosso Jornal da Coopavel, edição de agosto? Achei-o muito bom! Lurdes Tirelli Guerra Assessora de Imprensa – jornalista DRT 1334 Coopavel Cooperativa Agroindustrial Resposta: Lurdes, sim, pode publicar o artigo, é uma honra ter um texto meu no seu Jornal Coopavel. ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blank] Anônimo3 de agosto de 2008 13:12 Essa foto do Lulla-lá já esta démodé. Como é de seu conhecimento o ex-sindicalista capitulou ao fazer alianças com os partidos políticos de elite, ou melhor, traiu a massa que estava sedenta de raiva da escol dominante. Solicito eliminar essa foto, ela põem em duvida seu excelente e conceituado site. ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de agosto de 2008 15:30 ...nãnaninanão, neca de pitibiriba que eu vou tirar a foto do Lula daqui do blog... não compromete nada e nem põe coisa alguma em dúvida, pelo contrário, valoriza! Justamente pelo fato dele ser metalúrgico, entre outras coisas, é que tenho orgulho de que seja nosso presidente. Já pensou se ele tivesse feito 'facurdade', o que é que ele seria? O fato de ter feito algumas "alianças espúrias" com partidos 'políticos de elite', como vc acusa, faz parte do jogo em se ter aprovações no Congresso Nacional. Caso contrário não se governa, vc sabe bem disso. Mas não desista de esperar, vc ainda vai sentir muita saudade do Lula, isso vai... ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Anônimo3 de agosto de 2008 18:18 Traidor não merece consideração muito menos deixa saudades. Pois, um individuo dessa índole ira direta para a lata de lixo da história dos capituladores. Volto reiterar, um cara com a cara estampada num site muito bem conceituado só trás tristeza e raiva aqueles que gostam de uma boa leitura, a qual você é mestre nesse assunto. ResponderExcluir Respostas Responder 15. [blogger_lo] richardjakubaszko3 de agosto de 2008 20:09 Mas vc vai ter saudade do Lula, pode crer. Lula traidor? A quem ele traiu? A esquerda sedenta de sangue? Mas ele nunca prometeu sangue... Só prometeu colocar em cana alguns picaretas, e isso está sendo feito, me parece... Ele não prometeu melhorar a vida do povo, e do povão? E não melhorou? Queria que ele fizesse o que mais? Desse um calote na dívida externa? Pois foi paga, somos credores e não devedores. Outra coisa que não concordo com vc é a do mestre no assunto escrita. Apesar de ser jornalista, autor de 2 livros publicados, e mais 2 por publicar, ainda estou longe daquilo que considero maestria. Grande abraço! Mas te acalma, vc nem parece um corinthiano... E quando voltar a ler textos neste blog, faça de conta que não viu a foto... ResponderExcluir Respostas Responder 16. [blank] Anônimo3 de agosto de 2008 20:28 Parabéns Richard, gostei do corintiano, bem como fazer de conta que a foto não existe. Abraços e, gosto muito do site. ResponderExcluir Respostas Responder 17. [blank] Anônimo14 de novembro de 2008 11:11 QUERO DIANTE MÃO PARABENIZALOS PELAS INFORMAÇOES ISSO TUDO QUE ALI ESTA ESCRITO E FATOS CONCRETO, MAS NA VERDADE E COMO ALI ESTA DIZENDO AGRICULTURA EM CRIZE POR FALTA DE UNIÃO DO PRODUTORES RURAIS, QUE SÃO MUITO ENDIVIDUALISTA FICANDO TODO AGRICULTOR COMPROMETIDO ENTERRADO EM DIVIDAS ATE O MOMENTO SEM SOLUÇÃO, GOVERNO FAZENDO ERRADO E FAZENDO DA FORMA QUE EELE GOVERNO INTENTE, AGRICULTOR QUEBRADO PERDENDO SUAS TERRA POR FALTA DE UNIÃO. E GOVERNO AO INVES DE DAR UMA PRORROGAÇÃO DIGUINA COMO FE FHC EM 2003, FICA ALI DANDO PRORROGAÇÃO POR TREZ ANOS DE PRAZO, POR FALTA DE UNIÃO AGRICULTOR CORRE LA ASIANR DOCUMENTOS QUE ELE SABE QUE NÃO VAI PODER ONRRAR, NÃO DEVIA ASINAR NADA, SEM QUE TENHA CONDIÇOES DE PAGAR, p.vidotti@uol.com.br ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 6 de julho de 2008 A informática é uma pândega Richard Jakubaszko Desde que surgiu, essa ferramenta chamada computador auxilia e facilita o trabalho, permite comunicação instantânea, ajuda na busca de informações e proporciona entretenimento e lazer, para aqueles que a conhecem. Ao mesmo tempo atormenta e inferniza a vida daqueles que pouco a conhecem. Chega a ser hilário, mas pode ser irritante. Dizem que houve, no início deste Século XXI, uma famosa pendenga entre a Microsoft e a General Motors que ilustra bem a encrenca que a informática trouxe para o mundo moderno com seu famoso leque de alternativas intermináveis. O pessoal da Microsoft, para se vangloriar, disse que os automóveis precisavam ser como a informática, ou seja, ter economia de escala, aprimorar-se e evoluir rapidamente ao mesmo tempo em que baixariam os preços de vendas para o consumidor. A GM respondeu que ainda bem que automóvel era do jeito que era, pois se a cada lançamento de um novo produto o consumidor tivesse de reaprender a dirigir seria o caos. Para nocautear a Microsoft a GM comparou vários quesitos, entre eles o que considero um tijolaço: “este programa detectou um erro e será fechado, reinicie (me nego a usar o reinicialize deles) o seu computador”, lembrando que se os automóveis dissessem isto ao motorista no meio de uma viagem, ou seja, “reinicie sua viagem, esse programa será fechado e você poderá perder tudo que não salvou, inclusive seus passageiros...”. No meu início com a informática, lá pelos anos 90 e 91, apanhei muito, dei grandes cabeçadas, mas aos poucos fui me familiarizando. Hoje em dia tenho um pacto civilizado com meu PC: se ele se comportar direitinho eu o trato carinhosamente e não faço uso de uma marreta que deixo depositada displicentemente ao lado da mesa. A dita tem uns dois quilos... O computador já sabe, se abusar do mau comportamento dou-lhe uma impiedosa marretada e resolvo o problema! Acabaria tendo que comprar outro computador e começar tudo de novo, porque há um longo aprendizado à frente, de parte a parte, é claro, mas a marreta está sempre lá, impoluta e soberana, lembra o STF – Supremo Tribunal Federal, pois tem sempre a última palavra. Depois que eles falam não há mais recurso possível, só o do Divino Espírito Santo. Com o advento da Internet a informática nos enlouquece aos poucos. Dependemos do computador mais do que um filhote recém nascido depende da mãe. Para tudo e por tudo o que se possa imaginar. Outro dia faltou luz na editora, e ficamos um par de horas olhando um para a cara do outro, sem ter o que dizer e sem ter o que fazer, pois nem telefone funcionava. Aliás, nem adiantaria se estivessem funcionando, a agenda de telefones é eletrônica, está no computador, pelo menos de quem se preza como informatizado, é claro. Na falta de luz e do micro as pessoas nem conversavam, ficaram apoplécticas, em estado de choque, como se tivessem sido acometidas de um novo e estranho tipo de AVC. E assim ficaram, entre um e outro cafezinho, alguns até fumaram um cigarrinho, depois de alguns meses de abstinência. Quando voltou a luz as pessoas voltaram a conversar normalmente. Até então parecia que o mundo havia acabado, ou que se tinha partido para outra vida, e enquanto isso se procurava saber onde estávamos, ou o que teria afinal acontecido. Seria assim o purgatório? Como já escrevi, a informática nos simplificou a vida, mas alguns iniciados desconhecem como facilitar a sua própria vida e a dos outros, e é nesse campo que desejo dar algumas dicas aos internautas e micreiros. Para facilitar a vida deles e a minha própria, é claro. As duas coisas mais importantes, ligadas ao computador e à Internet, são o tempo e a praticidade. Vamos a elas, então. Quanto tempo você perde abrindo e lendo e-mails por dia? Imagine o tamanho do meu problema: recebo por dia, no mínimo, de 150 a 200 e-mails. Dessa avalanche de comunicação pelo menos 40% a 50% é lixo puro, pode ser deletada antes mesmo de ser aberta. Trata-se de spam, mala-direta com e-mail marketing, propaganda de viagra ou de faculdades americanas que prometem diplomas de cursos superiores sem necessidade de freqüência nas escolas, mesmo sem saber falar inglês, e até e-mails de instituições inglesas que nos informam que ganhamos 2 ou 5 milhões de libras esterlinas na Royal Lotery. Tem também os e-mails from the desk of Mr. Kin Ogadodoo, director the Burkina Faso Federal Bank, um país africano que realmente existe, nos informando que um extravagante milionário alemão morreu num acidente de avião e deixou depositada no fundo de investimentos do banco uma quantia não reclamada pelos herdeiros, nada insignificante, coisa de 10 ou 15 milhões de dólares americanos, e dos quais 30% serão nossos se ajudarmos Mr. Ogadodoo a transferir esse valor para nossa conta corrente, imediatamente. Bastaria a gente informar nossos dados pela volta do e-mail. Para dar credibilidade à proposta citam o nome do alemão milionário morto, dão link para que a gente comprove a notícia do desastre, publicada em sites da CNN e do The New York Times, tudo muito bem organizado e crível. Por que tudo isso? Para confirmar se seu endereço eletrônico de fato existe. E se possível, é claro, fazer ‘negócio’ com você. Negócio que você paga e jamais recebe nada, mais um desses golpes que a gente já ouviu falar, teu cunhado contou um caso parecido, semana passada, não foi? Como a gente faz para se livrar disso? Usando a marreta? Não resolve. O problema não está no computador e nem na marreta, está em nós e em nossa curiosidade, ou na ingenuidade. A dica para fugir dessas armadilhas é não responder e nem reenviar os e-mails como nos pedem, é claro, e nunca clicar nos links suspeitos (porque aí entram os vírus!). Mas o estrago está feito, você já está no mailing dos bandidos, e será bombardeado impiedosa e diuturnamente por isso. Tudo porque enviou ou recebeu e-mails com uma generosa relação de nomes estampados na área de leitura, os “com cópia para”. Isso não se faz gente! Quando enviar e-mails para um monte de gente, e mais do que duas pessoas já é um monte de gente, envie sempre os e-mails para você mesmo, num outro endereço seu, e nunca envie “com cópia para”. Coloque os nomes dos destinatários no “cópia oculta”. Se for importante que os destinatários saibam para quem você enviou os e-mails coloque os nomes no corpo de texto do e-mail, mas apenas os nomes, sem os endereços contendo o fatídico sinal @. Aqueles e-mails “com cópia para” são capturados no mundo virtual e acabam integrando as tais listas, mailings piratas vendidos depois para os picaretas internacionais e nacionais entulharem a sua (e a minha) caixa postal. Já reclamei com muita assessoria de imprensa, que são contumazes nisso, e também com muitos amigos de pouca prática no assunto, para não mais me enviarem e-mails tipo mala direta aberta. Parece não adiantar, fico com fama de chato e reclamão e o meu número de e-mails cada dia aumenta mais. Mais uma dica: nunca abra links de desconhecidos, e principalmente se for de conhecido, em e-mails que digam que há uma charge, ou fotos nuas daquelas gatas, ou fotos de uma brincadeirinha sua que se seu pai ou mãe souberem você vai ver só... É garantia garantida de vírus ou spyware... Outra dica: coloque em sua agenda de endereços um endereço eletrônico falso, algo como o seguinte: !alertavirus@virus.com.br e aí você saberá quando entrar um spyware em seu micro. O endereço estará na primeira linha da sua agenda, veja que o sinal de exclamação é também a primeira do teclado, e voltará um undelivery, de endereço desconhecido. Pelo menos você ficará sabendo, em primeira mão, que algum vírus infectou seu computador, e pode tomar providências para deletar o invasor, mas mantenha o micro desligado, porque vai receber um monte de mensagens de volta de seus amigos e clientes avisando-o de que tem alguma coisa errada... pois tentaram abrir o link e nada aconteceu... é porque todo mundo já está infectado... Nunca reenvie os e-mails que pedem ajuda a uma criança doente, pois “cada e-mail enviado alguém vai doar tantos centavos para a nobre causa”. O mesmo das mensagens de santos com orações miraculosas, para responder aos remetentes, isso é pura enganação, você está só alimentando a picaretagem. Mais uma dica: tenha um antivírus desses distribuídos gratuitamente pela Internet. Uso um que é muito bom, o AVG, também chamado de Avira, do qual pode ser feito download no www.avira.com Existem vários outros bons antivírus gratuitos, como o www.panda.com e ainda o www.avast.com Porém tenha apenas e exclusivamente só um antivírus. Dois programas de antivírus brigam entre si e seu micro vai ficar meio idiota... A melhor dica é manter uma marreta depositada discretamente a uma distância segura, ao alcance do braço, e combinar antes as regras com o computador. Nunca pegue na marreta desnecessariamente, é como revólver contra bandido, se pegar no dito cujo já vai dando tiro, caso contrário vai passar vergonha, será assaltado e ainda vai ficar sem o berrante... Dentro em breve todos esses nossos problemas vão acabar. Virá o cartão USB, acho que é esse o nome, e você nem vai mais precisar de computador. Assim como o atual pen drive, que é apenas memória ou um simples HD ambulante, a gente vai colocar o cartão USB e acessar diretamente a WEB, usando apenas teclado, monitor e mouse, sem computador. Será um cartão com 40 Gigas, imune a vírus, e todos os seus arquivos e e-mails serão virtuais. Vai tornar a minha marreta um elemento absolutamente dispensável. A propósito, nunca precisei usar a marreta, ela está lá só como enfeite decorativo, mas não digam nada para o meu micro, ele pode ficar abusado. Postado por richardjakubaszko às 09:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: informática, marketing, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Anônimo15 de julho de 2008 16:10 Caro Richard, O computador auxilia a todos, ele foi criado muita mais para ser utilizado por amadores, ou seja, entretenimento. É um equipamento como a televisão, o DVD entre outros aparelhos, serve para passar o tempo ou os horários disponível de cada ser humano. Igualmente, serve também para que pessoas possam ter acesso a informações que correm pelos sites no cotidiano. Abraços, Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... sábado, 28 de junho de 2008 Para a mídia imagem de usineiro é pior que a de bicheiro Richard Jakubaszko A imagem dos usineiros também é muito pior do que a dos banqueiros. Historicamente a grande mídia sempre elegeu "inimigos" e "culpados" por tudo o que acontecia de ruim. Não é de hoje que existe nas redações o aforismo si hay gobierno, soy contra – e dê-lhe pau no governo! Agora, seja no jornalismo econômico, político, ambiental e até mesmo social, a bola da vez são os usineiros. Em outros tempos já foram as multinacionais. Em passado recente algumas palavras chaves bem colocadas ao longo de um texto definiam o "inimigo", imaginário ou real: globalização foi e ainda é uma palavra básica, assim como banqueiro; já nos anos da ditadura militar brasileira havia o "comunista" – personagem que comia criancinha –, inimigo oculto que teve momentos de brilho. Na imprensa americana há "personagens" que se destacam, entre elas "comunistas", ao lado de "terroristas", ou serial killer, religioso messiânico, xiita etc. A questão é atávica, mas existem desdobramentos interessantes. Jeca Tatu Para entender melhor a questão que envolve os usineiros há que se conhecer a síndrome do Jeca, ou, mais precisamente, do Jeca Tatu, personagem na ficção do genial escritor e nacionalista Monteiro Lobato, que nos legou uma obra literária de inequívoca criatividade e altíssimo valor cultural. A referida obra foi recriada e adaptada pelo ator e diretor Mazzaropi, chegando primeiro ao cinema e depois à publicidade nos anos 50 e 60, com grande impacto. Com a fama instalada, a síndrome permitiu e até mesmo incentivou um viés de interpretação dentro da chamada intelectualidade brasileira e entre os jornalistas urbanos, como formadores de opinião. Isto porque associou e materializou uma imagem pública do produtor rural brasileiro típico ao Jeca Tatu, personagem simplório, inculto, matreiro, caipira e tabaréu. A distorção de imagem persistiu até o início dos anos 2000, quando se iniciou um desvanecimento desses sintomas, em função do espetacular crescimento da agricultura brasileira, com repercussões notáveis na geração de renda, no crescimento do emprego e nas exportações. Excluídos desse perfil de imagem desfocada dos jecas, sempre estiveram os usineiros, grandes pecuaristas e também os antigos barões do café. Algum tempo atrás, e aos poucos, já na década de noventa, foram incluídos nessa pequena relação de exceções os citricultores e a esses se juntam agora os sojicultores e cotonicultores, conforme registrei no livro Marketing da Terra (Editora UFV - Universidade Federal de Viçosa, MG, 282 pg, 2005). No dia-a-dia, usineiros, grandes fazendeiros, pecuaristas e "barões do café" – uma figura que nem existe mais, pois a cafeicultura é feita por pequenos e médios produtores – ainda são as personagens poderosas nos filmes e telenovelas que retratam cenários rurais, e são invariavelmente poderosos e 'malvados'. Há uma nítida melhoria da imagem pública do produtor rural, de uma forma geral, perante populações urbanas, o qual é visto como um sujeito trabalhador e empreendedor. Corre-se até o risco de permitir e criar novas distorções se o agro-ufanismo persistir na grande mídia em amplas reportagens e entrevistas, com fotos de alguns dos gigantes e grandes produtores que geram enormes fortunas e impérios à sua volta. Pode até incitar à violência, tornando certos produtores personalidades "seqüestráveis" potenciais, o que de fato ocorreu em 2004 com um conhecido produtor do MT, logo após aparecer numa entrevista em uma revista noticiosa de circulação nacional. A chamada bancada ruralista, no Congresso Federal, hoje em dia menor que a bancada ambientalista, ajuda a mídia a formar uma imagem deformada dos produtores rurais, e também dos usineiros, pois tem atuação nitidamente reivindicatória, de "obter vantagens e benesses para os interesses do setor", o que é mal visto pela grande mídia, e esta se esquece, ou não sabe, que é um setor que produz alimentos, portanto, é vital à sobrevivência dos urbanos. Além disso, é uma atividade que tem contra si os maus humores da economia e do clima, com excesso ou falta de chuva. Portanto, é negócio de alto risco. Usineiros e mulher de malandro Nesse quadro, os usineiros viraram saco de pancada da grande mídia. Quando se fala em "trabalho escravo", invariavelmente tem usineiro "envolvido", mesmo que seja um fornecedor terceirizado de cana para a usina e que tenha contratado mão-de-obra temporária para a colheita. Quando a mídia cobre questões ambientais, as queimadas de cana preparatórias para a colheita são responsáveis pela poluição e pelo aquecimento do planeta ou aumentam o buraco da camada de ozônio. Porém, se o usineiro adota colheita mecânica, que colhe cana crua, sem queimar, desemprega milhares de trabalhadores e é responsável pelo desemprego no agronegócio, causa o êxodo rural. Ainda na questão ambiental existem colegas mal informados, que repercutem e replicam incansavelmente opiniões de personalidades políticas ou ambientalistas sobre o plantio da cana "roubar" áreas de plantio de alimentos. Há um medo generalizado de que no futuro breve tenhamos de nos alimentar apenas de rapadura. Sobretudo, a monocultura da cana também é alvo de muita crítica, pois a mídia argumenta que altera a biodiversidade, sem a qual não se tem a sustentabilidade, que é uma outra palavra mágica para a mídia, e também embute outra grande mentira, pois qualquer monocultura é sempre poluição, não apenas a de cana. Ressalte-se que lamentavelmente nós urbanos temos que comer, enquanto a mídia se alimenta de outras fontes e entre essas estão as fontes críticas e polêmicas, afora as fontes midiáticas carentes de holofotes. Como se pode ver parece que há antipatia generalizada entre os jornalistas para com os usineiros. No foco da mídia os usineiros apanham como mulher de malandro, pois este não sabe porque está batendo, mas imagina que a mulher saiba porque está apanhando. A mulher do malandro não reclama, nem faz queixa na polícia, assim como os usineiros, que ficam quietos, parecem acreditar que o bom cabrito não deve berrar. Inegavelmente há uma simbiose muito interessante entre imprensa e usineiros que parece ultrapassar os muros da simples relação de ódio existente entre ricos e pobres. Postado por richardjakubaszko às 11:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, Jornalismo, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: sexta-feira, 20 de junho de 2008 Tira esse cotovelo de merda daqui! Richard Jakubaszko Foi um enorme e retumbante berro, dado como ordem imperativa. O desaforo veio lá do meio do avião e apesar do barulho das turbinas todos a bordo escutaram. Deu para entender algumas palavras, berradas isoladamente, como folgado!, malcriado!, espaçoso!, pára com isso!, e ainda o ameaçador vou meter a mão na sua cara! Foi um corre-corre nervoso das aeromoças e comissários dentro do avião, e a turma do deixa-disso logo conseguiu serenar os ânimos. Comentários posteriores esclareceram que a bagunça iniciara-se pela recusa de dois passageiros, um na janela e outro no corredor, de tirarem seus cotovelos da braçadeira dos seus assentos, fazendo com que o passageiro da poltrona do meio ficasse encolhido, ou melhor, espremido, entre os seus dois gordinhos e folgados vizinhos. Deu uma cotovelada em cada um, ao mesmo tempo, e recebeu dois cotovelaços simultâneos, iniciando o entrevero verbal que se ouviu em todo o avião. Os ânimos foram acalmados com a mudança de poltrona do passageiro espremido, até porque estava em nítida e flagrante desvantagem, eram dois contra um... Ora, pensei com os meus botões, não é exatamente o que acontece com as pessoas hoje em dia? Virou espetáculo rotineiro assistirmos, sem mais nem menos, uma polêmica discussão que se inicia já acalorada, com acusações e xingamentos, seja na fila do supermercado (anda aí, ô lesma!), na porta do elevador ou do metrô (sai da porta, folgado!), dentro do cinema (desliga essa porra desse celular!), ou no balcão do cafezinho (não foi assim que eu pedi!). Fui adiante em minhas reflexões, e me perguntei: afinal, o que terá acontecido com o brasileiro cordial pintado a sete cores e mil palavras por Sérgio Buarque de Hollanda, ou o brasileiro gentil de Darci Ribeiro? Acho que morreram, concluí, ou desistiram de gentilezas depois de inúmeras crises, de tantas incertezas nesses tempos competitivos de globalização. Quem sabe o brasileiro cansou, desde que se anunciou que o fim do mundo está próximo com esse tal de aquecimento? Ou então aprendeu também a ser malcriado, de tanto assistir filmes americanos em que mocinhos e malvados primam por competir em quem é o mais mal humorado e carrancudo. A situação anda tão precuária – misto de situação preocupante na pecuária – que é perigoso você dirigir a um colega de trabalho um singelo como vai?, pois pode receber uma tijolada de volta, tipo o que é que você tem com isso?, ou ainda um não te interessa! No trânsito das cidades maiores há que se ter cuidado em não chamar ninguém de barbeiro, pois a gente pode se ver com um trintoitão na cara. Esbarrão na rua, então, raramente alguém se vira para pedir desculpas e ainda pode ouvir um xingamento inesperado. Até recentemente – no máximo uns 10 anos - os brasileiros cometiam suas indelicadezas não retornando um recado telefônico, ou não respondendo a um e-mail, mas hoje em dia isso virou lugar comum. Eu, como diz meu amigo Carlão, da Publique, que dou resposta até para spam, ainda acho um desaforo, mas as pessoas consideram isso normal, tamanho o volume de e-mails que se recebe hoje em dia. E vem mais mudança de comportamento pela frente. Jornalistas como eu já sabem, estamos acostumados a receber mensagens ou e-mails de todo tipo, pedindo mais informações, elogiando algum artigo ou reportagem, mas hoje em dia o que mais tem é crítica e paulada. Parece que o brasileiro saiu do armário, assumiu uma postura mais agressiva. Por culpa de alguns dos últimos artigos aqui publicados recebi e-mails com xingamentos, uns até me acusando de vendido para as multinacionais dos transgênicos e dos agrotóxicos. O que eu não havia recebido até hoje, em toda a minha vida profissional de mais de 40 anos, eram ameaças. Ameaça de processos judiciais tive muitas, nenhuma concretizada. Alguns colegas envaidecem-se por serem processados, particularmente acho um assunto aborrecente, mas ser ameaçado como fui, de "não atravesse na minha frente numa faixa de pedestres, pois sou capaz de atropelá-lo", essa foi nova. Não tenho receios, sei nome, sobrenome e endereço do ambientalista ameaçador, mas que é uma situação esdrúxula, sem dúvida que é. Pelo sim e pelo não, vou começar a colocar um pouco mais de pimenta nos próximos artigos, podem acreditar, é só esperar para ver. Como tenho dito a alguns amigos jogo no time do nóis capota, mais nóis não breca... Independentemente dos entreveros pessoais e profissionais me ocorreu que vivemos hoje no Brasil, e pelo mundo afora também é assim, a um processo que está se tornando crônico pela animosidade demonstrada pelas pessoas no convívio com seus pares, sejam familiares, colegas profissionais, clientes, e em especial com os desconhecidos. Coloca-se para fora toda a raiva contida, numa facilidade jamais imaginada em outros tempos. E dê-lhe cotovelaço! Tudo parece encerrar uma genérica e permanente discussão ideológica. Uma conversa sobre política ou questões cambiais, sobre poluição do planeta, ou da violência que campeia nas cidades, pode redundar num amplo e generalizado bate-boca contra o governo de Lula, o atual e o anterior, ou tudo é culpa do ex-presidente FHC. Depende com quem se está falando, mas se a sua opinião não coincidir com a do seu interlocutor, muito cuidado, pode estar a caminho um conflito de proporções temerárias. É quase um confronto de torcidas organizadas de são paulinos x corintianos x palmeirenses, ou os equivalentes regionais Brasil adentro. Não tem simpatia, e nem moleza, e assim cotovelo neles! - pois são os únicos culpados, os outros são os inimigos. Um amigo recentemente me afirmou, depois de uma conversa sobre o tema dessa crônica, que eu deveria estar sofrendo muito com esse novo modus comportamental dos brasileiros, na medida em que muitos conhecidos e colegas profissionais me consideram polêmico. Concordei em parte, porém não sofro como vítima do problema, mas que tenho entrado em entreveros intermináveis isso é verdade. Se a gente diz uma coisa, outra é interpretada, e lá vem cotovelaço! O mesmo amigo avaliou que o problema era esse, eis que me considera um cara mal compreendido, porém jamais polêmico. Pensei sobre o assunto e tive que concordar integralmente, ainda que intimamente, pois o problema está na incapacidade das pessoas se comunicarem, sejam intenções ou sentimentos e opiniões, e por isso se trumbicam, como dizia o velho guerreiro. E acabam dando cotovelaços uns nos outros, o tempo inteiro. De um lado porque não têm paciência para ouvir uma opinião contrária, e de outro porque não querem mudar de opinião. Um grande exemplo do novo e contemporâneo mau humor dos brasileiros está nos blogs brasileiros. Os comentários de alguns visitantes geram caóticas brigas virtuais. Algumas vezes os comentários são melhores do que os próprios artigos publicados, mas a questão assume proporções hilárias quando dois ou três dos comentaristas resolvem brigar entre si. Nunca te vi, mas sempre te odiei... Falta ao brasileiro a cultura da democracia, a experiência do debate de idéias. Partem de premissas diferentes para debater um problema, mas terminam se estapeando, verbal ou fisicamente, porque os argumentos não importam mais, tudo é uma questão de simpatia ou antipatia, e exacerbam-se as posições. Ao invés de discutir as idéias e os conceitos desqualifica-se o oponente, o que é muito tupiniquim. Lamentável o clima, essas situações têm registros históricos, costumam antecipar-se aos tempos negros de ditaduras radicais, sempre xiitas, soberanas e fundamentalistas, recheadas de intolerância, seja qual for a cor política ou desculpa social, ou ainda religiosa. Mas espero estar enganado. Postado por richardjakubaszko às 23:35 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário: sexta-feira, 30 de maio de 2008 Analfabetismo gerencial Richard Jakubaszko Estamos em plena era do conhecimento e quem não entender esse aspecto pode ser excluído do mercado de trabalho antes que consiga dizer sazham! Outro dia fui num evento promovido pela Bunge Fertilizantes, que comemorava seus 70 anos de atividades. Reuniu convidados e personalidades ilustres num fórum de altíssima qualidade. Entre os palestrantes Alvin Tofler, John Naisbitt (que foi ministro de John Kennedy), Rubens Ricúpero, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, além do presidente da Bunge, Mário Barbosa. Tudo feito na maior competência por gente, como se diz, do ramo, nas palestras e na organização do fórum. Uma questão que me chamou a atenção foi a palestra do futurólogo Alvin Tofler, autor de mais de uma dúzia de livros, entre eles os best sellers O choque do futuro e A terceira onda, e que fez uma análise interessante a respeito do conhecimento no mundo moderno. Tofler desenhou figurativamente o conhecimento como um automóvel que segue por uma estrada a 100 km / hora. Há outros automóveis nessa estrada, evidentemente, alguns trafegam a 60 km / hora e podem até atrapalhar a ultrapassagem daquele que está a 100. Alguns concorrentes andam a 80, outros a 50 km / hora. Os carros representam governo, consumidores, funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, todos em diferentes velocidades, porém, mais lentos. É claro que não é uma estrada comum, mas a estrada da vida, numa competitiva e maluca corrida contra o tempo em que os “vencedores” serão os que estão na frente, ou melhor, aqueles que alcançam maior velocidade. Na análise de Tofler a distribuição do conhecimento é desigual, mas isso todos nós estamos carecas de saber. O que me tocou é sobre como, afinal, isso tem a ver com o nosso dia-a-dia e com a nossa vida pessoal e profissional. Saí de lá ruminando as idéias e juntei pensamentos e sentimentos meus em relação a isso. Lembrei-me de uma conversa que tive no cafezinho, dias atrás, com um colega lá na redação da DBO, sobre essa questão do conhecer e desconhecer. As chamadas tecnicalidades, as tecnologias, o conhecimento, avançam numa velocidade alucinante, mas a maioria das pessoas parece não perceber isso. O exemplo prático estava num colega que tinha uma dor na perna e queria saber que tipo de médico (especialista) deveria visitar. Houve sugestões de visita a um neurologista, outro sugeriu consulta com ortopedista e um terceiro a um fisicultor. Outro ainda resolveu complicar a vida do colega sugerindo um hematologista. Coitados de todos que, se ignorantes sobre as próprias dores, devem descobrir ou adivinhar qual especialista visitar, pois praticamente não existe mais o clínico geral, o generalista, agora todo mundo é especialista. Mas que raios de especialistas são esses que conhecem apenas sobre a sua especialidade? Tenho visto profissionais especialistas de medicina, e de outras áreas do conhecimento, cometerem erros absurdos de diagnóstico e, ao mesmo tempo, não darem importância alguma a outros problemas do paciente ou cliente. Ou seja, tratam o problema da especialidade deles, pouco importa se o tratamento ou solução dada pode trazer problemas ou efeitos colaterais, ao doente ou à empresa onde trabalha. Não há uma análise sistêmica do problema, olha-se apenas dentro do limitado campo de visão da especialidade. O resto é problema dos outros. O médico especialista preocupa-se em tratar a febre, que é sintoma, e não a causa da febre. Nas empresas preocupa-se com suas aspirações íntimas e pessoais, egoístas, com o balanço do trimestre e não com a vida e continuidade da empresa. Avancei nos meus pensamentos e me lembrei de uma premissa que pratico comigo mesmo para definir especialistas. Afinal, como se reconhece um especialista, para podermos dizer que o dito cujo merece essa qualificação? Costumo dizer que um especialista é aquele possuidor de conhecimentos numa determinada área que consegue falar ao menos por 15 a 20 minutos com outros especialistas e sem dizer nenhuma bobagem. E ainda deve contar uma ou mais novidades aos seus iguais. Bom, talvez esse daí já seja um hiper-especialista, ou no mínimo um cara muito bem informado. De outro lado os não especialistas, se presentes nesse grupo, ficariam sem entender nada, enquanto que se houvesse algum generalista no grupo sairia com o conhecimento ampliado. Isto me levou à conclusão de que há uma carência absoluta de generalistas e excesso de ‘especialistas’. É isso, especialistas, porém com limitações. É bom que se entenda que o volume de conhecimentos técnicos e científicos teve uma evolução gigantesca nos últimos 30 anos. A questão é que a velocidade aumenta de forma espantosa. Uma edição dominical do The New York Times tem mais informação e conhecimentos do que um homem do Século XIX conseguiria acumular em toda a sua vida. Os 100 km / hora aludidos por Tofler já é coisa do passado, hoje se anda a mais de 300 km / hora, como na Fórmula 1. E acontecem trombadas cinematográficas pela vida afora. E o que é um generalista? É alguém com boa cultura e nível de conhecimentos muito acima da chamada média de mercado. Está muito próximo, em conhecimento de algumas questões, aos chamados especialistas. É óbvio que os chamados generalistas, na grande maioria dos casos, são especialistas em alguma coisa, e muitas vezes em 2 ou 3 áreas cruzadas. Profissionais com esse caldo cultural costumam estar à frente de empresas e projetos, e ganham os melhores salários. Por exemplo, um médico que é clínico geral, e especialista numa área afim, e ainda com especialização em informática e altos conhecimentos de um idioma, ou mais. Ou agrônomo generalista, especializado em agroquímicos, e com alta tecnologia em herbicidas, com elevados conhecimentos de marketing, informática e com mais um idioma estrangeiro. Vai longe. Ou seja, precisa do conhecimento genérico, e tem de ser ainda generalista em cultura geral, música, literatura, cinema, história, tudo isso sem deixar de ser especialista. O especialista pode passar pelo vexame do padre que deu uma carona a uma bela freirinha na estrada. A freirinha entrou no carro, cruzou as pernas e deixou mostrar seu belo par. Sentindo-se incentivado o padre colocou as mãos nas mesmas, ao que a freirinha disse: Padre! Lembre-se do Salmo número tal. O padre tirou as mãos e ficou envergonhado. Logo em seguida a freirinha desceu do carro, chegara a seu destino. O padre se foi e ao chegar à paróquia abriu a Bíblia e leu os salmos: estava lá, Salmo tal, “se persistires alcançarás a glória!”. Mas a moral da história é melhor que a piada: se não conheceres (olha aí o especialista!) tudo sobre a sua profissão perderás grandes oportunidades... Donde se conclui que se o padre fosse um generalista, além de especialista, tiraria melhor proveito da situação, e não perderia o "negócio." O especialista no mundo moderno é uma necessidade, e até mesmo uma vantagem competitiva. Mas ser especialista e ao mesmo tempo generalista leva a vantagens competitivas adicionais. E o analfabeto gerencial? O que existe muito hoje em dia no mercado é analfabeto gerencial. É o especialista que só se preocupa com sua área de conhecimentos e não tem a curiosidade de ver e conhecer outras áreas do conhecimento humano. Será defenestrado do mercado antes de completar 40 anos de idade. Nessa idade já será taxado como antigo e ultrapassado, e será superado e substituído por jovens também especialistas, que aceitam ganhar menos. É a regra do jogo. Ocorre aí o fenômeno que muitos jovens já conhecem: não arrumam um bom emprego porque não têm experiência. Quando adquirem a tal experiência, e atingem o status de generalistas, já passaram dos 40 e serão “velhos”. E aí não serão mais contratados, mesmo que sejam especialistas e generalistas, porque o jovem especialista que irá entrevistá-lo, de menos de 40, jamais irá contratar um generalista e especialista ‘melhor’ que ele próprio, e tê-lo como subalterno. Lembrei de um comentário do jornalista Demétrio Costa, diretor responsável da DBO, que acha enorme graça nos currículos recebidos diariamente, alguns com moderníssimas apresentações nos seus memoriais descritivos, que revelam as geniais e criativas realizações pregressas de seus autores. Isso leva Demétrio a sentir uma tristeza imensa pelas empresas que perderam o talento de tais profissionais em seu quadro de funcionários. A situação se auto-explica porque há tanta gente talentosa sem emprego, e dá razão a alguns empresários que afirmam haver emprego; o que não há é gente com a qualificação necessária. Portanto, meus amigos leitores, dediquem-se às especialidades, mas sejam bons generalistas. O texto acima é um capítulo resumido do livro “Meu filho, um dia tudo isso será teu”, que se encontra em finalização. Postado por richardjakubaszko às 17:16 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: marketing, mundo moderno 5 comentários: 1. [blank] Anônimo30 de maio de 2008 18:15 Senhor Richard, não é verdade que para ser incluído no mercado de trabalho se faz necessário ser um "sábio". Procura fazer um levantamento nas empresas em geral, a fim de comprovar que a massa atrasada tem pouca cultura, bem como não tem formação técnica para exercer muitas atividades. Atividades que estão mais para opção de trabalho, do que ter obrigatoriamente conhecimento teórico e prático. O que vem ocorrendo de fato, é que o sistema neoliberal vem reduzindo drasticamente o número de trabalhadores, com a famosa redução de custos, fazendo com que aumente o exército de desempregados, para ter mão de obra à disposição. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de maio de 2008 21:15 Marco Antônio, foi mais ou menos o que eu disse. O artigo registra os problemas de gerências para cima. O exército de desempregados, entretanto, também tem problemas de não qualificação. O neoliberalismo é cruel, e a globalização também, mas não são burros. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [dp3] PH Oliveira2 de junho de 2008 09:45 Olá Richard! Gostaria de parabenizá-lo pelo tema, foi algo que já abordei em meu blog, quanto à questão de profissionais "especialistas". Sabe, não tenho nada contra eles, mas temos que levar em consideração, como você mesmo disse, que quanto mais cultura absorvida ou abrangência profissional tivermos, maior será nosso leque de atuação. Além do que, em uma visão mais simplista, o profissional que almeja ser um "especialista", deverá entender que deverá ser muito bom em determinado assunto, uma vez que seu mercado de trabalho será limitado e a concorrência provavelmente será muito acirrada. Já um generalista, tem a opção de "dançar conforme a música", deslocando-se pelo mercado com mais flexibilidade, estando menos propenso às idas e vindas de determinado "modismo" corporativo. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de junho de 2008 11:10 Recebi e-mail da Dandinha, assessoria de imprensa da Cooabriel, lá do Espírito Santo: Ufa!! Seu artigo 'analfabetismo gerencial' é um alerta e nos remete uma reflexão pessoal e profissional urgente. Quero ver se consigo pegar no sono nesta noite!!! Fantástico! Parabéns. Dandinha ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo2 de junho de 2008 20:59 O mercado de trabalho não isenta ninguém do desemprego, independente de saber muito ou não saber nada profissionalmente. O cruel sistema neoliberal em nome da redução de custo dispensa este ou aquele empregado que lhe convém. O mercado atual não esta preocupado com sabedoria, mas sim com a exploração pela exploração, ou seja, o exército de maõ de obra qualificada e desqualificada esta aquartelada em seus habitat a espera que um dia consiga encontrar um espaço nesse malvado mercado. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quarta-feira, 14 de maio de 2008 Somos todos culpados Richard Jakubaszko Tenho lido e ouvido bobagens inqualificáveis nos últimos meses que não podem ser chamadas senão de absurdos. Destaca-se entre os absurdos a tentativa europeia de colocar culpa na produção de biocombustíveis pela alta dos alimentos. Já se demonstrou cabalmente que, se há responsabilidade dos biocombustíveis nessa inflação, ela deve ser creditada ao etanol que os americanos estão produzindo do milho e não ao etanol da cana-de-açúcar que produzimos no Brasil. A questão, entretanto, se torna menor diante de uma série de outros problemas que correm em paralelo e do qual os governos, os organismos internacionais e mesmo a grande imprensa parecem não se dar conta como a causa real dos problemas. Trata-se da superpopulação planetária, hoje em 6,7 bilhões de pessoas, ao mesmo tempo em que ocorre a já conhecida “inclusão social” em vários países e regiões do planeta, transformando em consumidores urbanos parte dessa imensa população que antes era rural e produzia alimentos para seu próprio consumo. Há mais de dois anos venho escrevendo sobre isso. Em 15 de agosto de 2007 publiquei em diversos sites, inclusive neste blog, cujo link está na aba lateral, o artigo “O que será do agronegócio daqui a alguns anos”, onde previa com minha “bola de cristal” o futuro aumento dos preços dos alimentos, commodities em especial, e arriscava dizer que o agronegócio teria tempos risonhos pela frente. Em dezembro de 2007 The Economist saiu com matéria de capa e a chamada “The end of cheap food”. A partir daí os absurdos nacionais e internacionais se amplificaram. Do lado internacional o absurdo da acusação aos biocombustíveis, esquecendo o tremendo aumento de demanda por alimentos, principalmente o chinês. Para piorar a situação os fundos de investimentos descobriram as commodities, um ambiente quase virgem de especulações no fantástico cassino em que se tornou o mundo contemporâneo, com petróleo inflacionado nessa cesta básica de alternativas especulativas, já que a crise do subprime americano limitou o campo de trabalho dos especuladores. Seria até desejável que se apresentasse a crise mundial. Em caso contrário teremos situações inusitadas e nunca imaginadas. Agricultores no mundo inteiro prepararam-se para plantar mais, seja aumentando as áreas de plantio seja investindo em tecnologias para melhorar a produtividade. A excessiva demanda de fertilizantes gerou um gargalo na produção e oferta destes e os preços estouraram, por absoluta incapacidade de se atender a todos os consumidores. Levará no mínimo 3 anos para que investimentos em novas fábricas e de aumento de capacidade produtiva amadureçam e permitam atender as novas demandas dos agricultores. Portanto, chegamos ao limite dentro das atuais condições de jogo. Como declarou recentemente o Engenheiro Agrônomo Norman Borlaug, Prêmio Nobel da Paz de 1970, “sem fertilizantes é fim de jogo”. E nisso somos todos culpados. Até porque, em média, para produtores de milho, soja e trigo, a relação de troca com os fertilizantes ainda é equilibrada, desde que a lavoura esteja perto dos portos. Se estiver lá no fundão do Brasil empata ou dá prejuízo. Assim, chegaremos a uma situação inusitada: carestia planetária, falta de alimentos e incapacidade de se produzir mais, com estoques de segurança alimentar cada vez mais baixos. Atingimos neste início de ano os mais baixos estoques de milho, soja, trigo e arroz dos últimos 20 anos. Mas observem que a população mundial teve um aumento considerável de consumidores nesse período, seja por nascimentos, seja por inclusão social, seja por menor mortandade das pessoas, já que a expectativa média de vida aumenta em todo o planeta. Ou colocamos um freio no aumento populacional ou vamos para uma inflação planetária sem precedentes na história humana. Com os atuais contingentes humanos, em todos os continentes, veremos em breve migrações gigantescas por conta de secas e outras intempéries. E isso não é uma previsão fatalista ou catastrófica, e nem tampouco pessimismo. O excesso populacional já nos dá pistas no trânsito de cidades como São Paulo, que sempre foi caótico, mas anda insuportável. “Culpa do presidente Lula que propiciou a melhoria de vida das classes C e D, que melhorou a renda e comprou automóvel”. Esse foi mais um dos absurdos que ouvi de um tucano radical esta semana, como se fosse desejável que aqueles trabalhadores permanecessem na pobreza, sem incomodar no trânsito os ricos e a classe média alta. O excesso populacional nos dá outras pistas, como a absoluta incapacidade dos governos – federal, estaduais e municipais – de praticar políticas públicas de inclusão social, seja rede de esgoto, água tratada, asfalto nos subúrbios, escolas públicas, hospitais, transporte público e segurança, por absoluta falta de dinheiro. A carga tributária já é quase insuportável. Não há e nem haverá imposto suficiente a ser arrecadado para atender essas demandas, nem mesmo para o Bolsa Família, se a população continuar com o atual crescimento populacional. Com crescimento zero se levaria pelo menos uma geração, ou 25 a 30 anos, para colocar o atual contingente de pobres em condições humanas e decentes de sobrevivência. Com tudo isso de problema ainda vai haver inflação mundial, mesmo que a taxa Selic nacional atinja níveis preventivos de 40% ou 50% anuais, para regozijo dos especuladores e dos banqueiros nacionais e internacionais. Critica-se a febre (o aumento dos preços e falta de matérias primas) como o principal problema e causa da doença que acomete o planeta, seja no Brasil ou nos países do primeiro mundo, esquecendo que a febre não é a causa da verdadeira doença (o excesso populacional), e sim um sintoma de que alguma coisa vai mal. O planeta mostra sinais de esgotamento, pelo suposto aquecimento, pela poluição, pela falta de terras ou indisponibilidade de água para plantar mais alimentos, pela previsível e anunciada incapacidade de se produzir mais combustível fóssil como petróleo, carvão e outros minerais, eis que agora temos os fertilizantes na marca do pênalti. Os produtores de milho e soja dos EUA estão usando esterco suíno para substituir fertilizantes na lavoura. Começam a correr atrás do próprio rabo, pois a barriga do porco é o melhor saco para o milho. Um dos dois vai faltar. Sem milho na barriga do porco não vai haver esterco. E sem esterco não vai ter milho. E nós na América Latina? A economia da América Latina expandiu-se ao ritmo médio de 5% nos últimos 5 anos, mas a China cresce 10% há quase 30 anos. Os índices de crescimento da Índia são de 8% há uma década e os da Europa Oriental, de 6%. Em comparação com outras partes do mundo em desenvolvimento, a economia da América Latina está ficando para trás. Se considerarmos a redução da pobreza o contraste é gritante. Na Ásia a parcela da população vivendo na pobreza caiu de 50% em 1970 para 19% hoje, na América Latina, no mesmo período, a redução foi de 43% para 36%, segundo a ONU, e conforme matéria publicada no Estadão, de onde tirei alguns desses dados. Lamento e peço desculpas, mas não anotei o nome do autor. Enquanto os países asiáticos e do Leste Europeu produzem engenheiros e cientistas em massa, a América Latina produz apenas psicólogos, sociólogos, jornalistas, publicitários, professores e cientistas políticos, quase todos mal formados. Por que tudo isso é importante? Porque numa economia baseada no conhecimento, não são as matérias-primas que fazem alguém rico, mas os serviços, o marketing e os cérebros. Um bom exemplo: de cada xícara de café plantado na América Latina, que os consumidores compram na Europa, menos de 1% do preço vai para os agricultores. Os 99% restantes vão para os que trabalham com engenharia genética, processamento, marketing das marcas, comércio varejista, atacadistas, traders, produção de insumos e outras atividades baseadas no conhecimento que ajudam a produzir uma xícara de café. Não será produzindo commodities que vamos tirar a barriga da miséria. Até porque, o horizonte risonho que se mostrava antes aos agricultores brasileiros agora se mostra escurecido pelo encarecimento dos fertilizantes. Não foi à toa a mais recente matéria da The Economist, de abril último: “The silent tsunami”, e que mostra a crise mundial dos alimentos e de como solucionar o problema, e que na opinião deles apenas o Brasil está com o passo certo. Somos todos culpados enquanto não fizermos a lição de casa e se não reduzirmos o crescimento populacional. Os governos e a Igreja não tomarão partido nessa briga quixotesca. Pessoas rendem votos e almas a serem cabalados. A sociedade e a imprensa devem debater a fundo esse grave e antipático problema, caso contrário a tese de Thomas Malthus prevalecerá. Poderemos chegar, dentro em breve, ao episódio relatado de um otimista que, desejando mexer com os brios de um pessimista radical, lançou-lhe a pior das previsões, a de que no futuro breve teríamos apenas pílulas confeccionadas com estrume humano e animal para nos alimentar. Após pensar por um breve momento o pessimista vaticinou: “um dos dois vai faltar”. . Postado por richardjakubaszko às 16:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, economia, fome, superpopulação, sustentabilidade 14 comentários: 1. [blank] Anônimo21 de maio de 2008 16:20 Olá, li seu texto no Observatório da Imprensa e gostei bastante. Penso que não há saída para essa equação maligna a não ser a educação. E como não podemos esperar que o governo crie uma educação pública de qualidade, acho que podemos fazer a diferença. Comecei um projeto que simula um país, onde o usuário deve escolher as políticas que achar mais adequadas, e onde o futuro dirá se ele acertou ou não. A idéia é fazer disso um jogo - que tem mais apelo do que um programa "educativo" - mais ou menos nos moldes do antigo SimCity, onde o jogador era o prefeito. Mas minha formação é em biologia, então não sei quase nada da economia necessária para fazer o projeto deslanchar. Gostaria que você desse uma olhada (http:// sourceforge.net/projects/simnation), talvez você possa dar sugestões interessantes. Estou preocupado com toda a questão de impostos, emprego, inflação, ocupação territorial, agricultura, importações, etc. Ou seja, tudo o que é ambiental, social e econômico num país, qualquer país do mundo. Abraço, Rodrigo. (Sim, também tenho um blog: http:// sexodrogaseroquenrol.blogspot.com/) ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko21 de maio de 2008 18:58 Olá Rodrigo, dei uma olhada no seu projeto, parece interessante o jogo. Também me sinto peixe fora d'água para fazer as sugestões que vc pede. Vamos tentar: mande um e-mail para richardassociados@yahoo.com.br e darei algumas sugestões, dentro de parâmetros mais focados do que esses genéricos que vc sugeriu neste comentário. Um problema é que meu inglês é pouco melhor do que macarrônico... dá pra viajar sem se perder, e pra não passar fome em restaurantes... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2008 00:29 Recebi comentário de Marco Antonio Leite, SP: O único comentário a fazer é dizer que vossa senhoria põe a culpa da falta de alimentos para alimentar os pobres, isto porque, segundo a sua furada tese, ele coloca ou faz muitos filhos. Um função disso, não existe alimento suficiente para todos. Senhor a humildade é uma virtude, não queira tirar o único lazer que o pobre ainda de a sua disposição gastando pouco, ou seja, fazer sexo. ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de maio de 2008 00:36 Marco Antônio, em nenhum momento escrevi que pobre deve parar de fazer sexo. Pode, e deve, continuar a se divertir... porém com responsabilidade, sem fazer muitos filhos. E não me referi, também, exclusivamente aos pobres brasileiros, mas a todos os cidadãos que têm excesso de filhos. Leia outros artigos aqui no blog, tem vários aí no Arquivo do Blog, que falam do problema do inchaço demográfico do planeta. Tenha o Senhor a humildade, isto sim, de se instruir um pouco mais, ler e interpretar um texto no que ele diz, e não aquilo que o Senhor acha que é. Fora isso podemos ser amigos. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo27 de maio de 2008 13:28 Caro Richard, À poucos anos foi veiculda na TV aberta uma novela chamada "O Clone" a qual se passava em uma família árabe. Então os brasileiros ficaram sabendo que, lá no oriente, ter duas mulheres só é permitido p/ os homens que possuem dinheiro suficiente para manter dignamente duas casas e duas mulheres. Nesta época, sugerí fazer uma analogia disso, com o direito de ter filhos. Ter um filho deveria ser permitido apenas p/ quem pode sustenta-lo com dignidade. Ter dois filhos só para quem pode sustentar duas pessoas, três filhos para quem pode sustentar três, e assim por diante. Concordo plenamente que o maior problema de todos, a falta de controle de natalidade, está gerando inúmeros outros problemas, inclusive a falta de alimentos para os mais pobres. Abraços, Marcio Araujo de Almeida Braga marciob@datalan.com.br ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo28 de maio de 2008 19:33 Caro Richard, nem tudo é perfeito, por isso segue algumas frases que cabe com o belo artigo que vossa senhoria escreveu: Nem toda compra é a vista. Nem todo cheque tem fundo. Nem todo beijo é de paixão. Nem toda calça tem bolso. Nem toda carteira tem dinheiro. Nem toda água é doce. Nem toda moça é virgem. Nem toda mulher é casada. Nem todo sapato é novo. Nem toda caneta tem tinta. Nem toda rua é mão dupla. Nem toda lâmpada é acessa. Nem todo rio tem peixe. Nem todo pincel é para pintar parede. Nem todos têm casa. Nem todo doente tem remédio. Nem toda criança tem acesso há escola. Nem todo AGRICULTOR tem terra para plantar. Nem todo espelho retrata a realidade. Nem toda saia é curta. ResponderExcluir Respostas Responder 7. [blank] Anônimo31 de maio de 2008 17:54 Caro Richard não sou vosso inimigo, muito ao contrário, sou admirador de seus artigos, apenas não concordo com a sua postura de bater forte no fígado do seu oponente comentarista. Eu não acho nada, isso quem diz é o senhor, pois sei muito bem ler e interpretar um texto, isto porque meu pai foi um grande jornalista. Portanto, tive escola dentro de meu lar, não só jornalista, como também um excelente advogado. Abraços sem rancor e ranços ditatoriais. ResponderExcluir Respostas Responder 8. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de junho de 2008 15:10 Marco Antônio, vc disse que a minha tese é furada. OK, é a sua opinião. Mas não apresentou nenhum argumento contrário, nem derrubando a minha tese, e nem mostrando algum outro lado. As estísticas mostram que pobres têm muitos filhos. Aliás, nem precisa olhar as estatísticas, e só olhar as favelas e as marquises dos prédios das grandes cidades. Sobre ser admirador dos meus textos, obrigado, mas não sou inimigo de quem discorda de mim. Pelo contrário, tenho amigos que admiro muito, talvez justamente por discordarem das minhas idéias. ResponderExcluir Respostas Responder 9. [blank] Anônimo1 de junho de 2008 17:21 Senhor Richard, sua tese não é furada, pois se trata de um artigo muito bem fundamentado. No entanto, discordo que a responsabilidade pela carência de alimentos no mundo é dos pobres que povoam este planeta com muitos filhos. Especificamente aqui neste terreiro Norte Americano os pobres proliferam o país com muitos filhos isto em função de uma cultura prevencionista com métodos contraceptivos inexistente, a fim de evitar que tenham muitos filhos. No entanto, esse fato é relevante, o que pega nessa história é de responsabilidade da escol mundial, que faz do alimento uma mercadoria de alto luxo, fazendo com que a classe trabalhadora tenha dificuldade para adquirir alimento para saciar a fome de sua família. Vale dizer, que a falta de estimulo para que as pessoas se sintam valorizadas e passem a entender melhor sobre a determinação volita adequada de gerar muitos filhos, e jogá-los no mundo, esse fato termina na péssima educação e cultura que os filhos recebem durante sua infância e juventude, permitindo com isso que a elite explore o excesso de mão de obra desqualificada. Sem contar, também, com o desperdício de alimentos pela burguesia. Marco Antônio Leite ResponderExcluir Respostas Responder 10. [blogger_lo] richardjakubaszko1 de junho de 2008 19:16 Você incorre em pelos menos 3 enganos na sua análise: 1 - a população mundial aumentou, éramos 2 bilhões em 1900, fomos a 5 bilhões em 1980 (- +) e somos 6,7 bilhões hoje, sendo previsto 9,5 bilhões para daqui a 25 anos. 2 - houve inclusão social de 300 milhões de chineses, indianos, indonésios e brasileiros. Subiram na vida, e a primeira coisa que um pobre faz, quando ganha um troco, é comer carne. Pra produzir c arne precisa de milho e soja, grãos. Rico, se dobrar a fortuna, não come mais, só pq ganhou dinheiro. Pobre sim. E não estou dizendo que pobre não deva comer mais. Porém o fato do pobre comer mais desequilibrou a lei da oferta e da procura, e os alimentos vão ficar mais caros. Se não ficar mais caro ninguém mais planta nada. 3 - faz mais de 15 anos que a cesta básica vem caindo de preço no Brasil. O agricultor investe em tecnologia, GPS, trator novo, fertilizante, mas o preço médio do alimento cai, ele ganha na produtividade. O problema é que agora não vai ter mais a fartura de fertilizante, pelo menos por 3 a 4 anos, e aí danou-se... Por fim: o real valorizado não permite lucro ao agricultor que produz para exportar. Como tudo subiu, alimento, petróleo e fertilizante, estamos "importando" inflação... ResponderExcluir Respostas Responder 11. [blank] Anônimo2 de junho de 2008 09:03 Senhor Richard, lamento esse rosário de enganos que você enumera sobre meu pequeno comentário. Considerando que no seu artigo vossa senhoria responsabiliza os pobres pela quantidade de gente que é gerada todos os anos, por isso ocorreu esse aumento da população mundial. Considerando também, que a carência de alimentos tem muito a ver com o aumento dessa população, isso acaba provocando redução no mercado de alimentos. Igualmente, em função de a terra estar concentrada em poder de poucos, esses poucos, pela falta de alimentos para todos, maldosamente aumentam o preço final da cesta básica, já que o salário que o trabalhador recebe é insuficiente para adquirir uma alimentação saudável. Portanto, não acredito em pesquisa realizada no país, quando diz que o número de pobres caiu acentuadamente, pura sofisma, basta fazer algumas visitas nas periferias das grandes cidades para comprovar a miséria que existe nas comunidades que ali moram. Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 12. [blogger_lo] richardjakubaszko2 de junho de 2008 12:10 Marco, 1 - o consumo de alimentos, mesmo no Brasil, mais ainda no planeta, cresceu de forma significativa nos últimos 5 anos. 2 - no Brasil o IBGE registra 5,8 milhões de proprietários de terras; não é uma minoria como vc apregoa. 3 - se vc dissesse que há um grupo pequeno de traders e grandes indústrias que tentam manipular os preços, daria para concordar com vc. Só que os traders e grandes indústrias baixam os preços que pagam aos agricultores, e tentam cobrar a mais dos consumidores (nós). Capicce? Ainda bem que existe a livre concorrência, o mercado é muito grande para que eles consigam manipular preços, nem mesmo o mercado financeiro consegue isso, esse animal arisco e especulador que ninguém conhece. Poderiam manipular preços de 1 ou 2 commodities, e por 1 semana ou 1 mês, não mais do que isso. O mercado está maluco, compradores tentam comprar alimentos e os estoques mundiais caíram ao menor nível dos últimos anos, pelo crescimento do consumo. Por isso os preços subiram. Na próxima safra os preços devem se equilibrar mas jamais serão tão baixos como antes. ResponderExcluir Respostas Responder 13. [blank] Anônimo2 de junho de 2008 13:10 Caro Richard, reiterando, não acredito em pesquisa feita pelos governantes que aí estão. Pesquisa no Brasil nada mais é que manipulação de números. Segunda vossa senhoria, aumentou-se o consumo de alimentos, isso deve ter ocorrido na mesa da elite, a qual distribui as migalhas para os mais pobres. Quanto ao número de proprietários de terra, volta a dizer, pura manipulação de números. Tanto é verdade que o número de sem-terra é imenso, esse exército de pés-descalços esta espalhado em todo território nacional. Não tenho como HOBBI bajular aqueles que não dão a mínima para a classe trabalhadora, esses grupos, que por sinal são poucos, gostam apenas de explorar os fracos e oprimidos. Abraços... ResponderExcluir Respostas Responder 14. [blank] Anônimo2 de junho de 2008 19:31 Caro Richard, O burguês vive no bem bom Come, bebe e dorme tranqüilo sem pensar Que atrás dele a miséria toma conta Dos becos, becos sem saídas que são Verdadeiras armadilhas, as quais ainda Vão prender esses que hoje zombam da pobreza Becos onde prolifera a marginalia, puro produto Gerado nas entranhas da elite dominante Porém chegará o dia que os filhos bastardos dessa gente se Voltara contra aqueles que não os reconhecem como cidadãos Esse quase inferno em que vivemos, amanhã todos estarão Dentro do caldeirão do demônio sem sal e tempero. A elite é pai e mãe dos sem-terra, sem-casa, sem-alimento Sem-escola, sem-saúde, sem eira nem beira. Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 17 de abril de 2008 Alergia: decifra-me ou te devoro. Richard Jakubaszko O desafio milenar da esfinge tem origem na filosofia grego-romana, teatralizada por Sófocles na peça Édipo Rei através do oráculo, e ressurge mais atual e futurista a cada dia que a humanidade avança em direção ao futuro. A proposta em si encontra respaldo em relação às alergias humanas que permanecem em quase completo desconhecimento pela moderna medicina em pleno século XXI. Ou seja, as alergias nos devoram vivos diariamente. De certa forma escrevo em causa própria, por ser um alérgico desde que me conheço por gente, mas o desabafo aqui descrito tem a companhia de pelo menos metade da população do planeta. Com a complacência da medicina, médicos e indústria farmacêutica, e até mesmo da grande imprensa, pois aparentemente jornalistas não sofrem de alergias, exceto as ideológicas, já que o assunto é completamente ignorado pela mídia, pois apenas excepcionalmente é abordado an passant por algumas revistas femininas, e de forma muito superficial. Como sou alérgico a um monte de coisas, sempre dei extrema importância aos alimentos, pois 95% das alergias são de fundo alimentar. Da mesma forma, talvez 90% das doenças humanas tenham como causa a alimentação inadequada, além do modus vivendi de cada um, mais poluição, stress etc. Assim, não me é novidade (me desculpem o tom pedante e a empáfia, mas é verdade) a descoberta da Universidade John Hopkins em relação às causas do câncer, de que grande parte deles é causada por alimentação inadequada, conforme anunciado recentemente, e que circulou amplamente pela Internet em forma de power point de auto-ajuda. De toda forma coloco em dúvida que tais informações tenham saído da Hopkins do jeito que veio no power point encaminhado por amigos, sabe como é, quem conta um ponto aumenta um ponto, e no décimo sujeito que nos conta a mesma história, a pergunta original que era "O que é que o c... tem a ver com as calças?", já virou um questionamento ornitológico do tipo "O que é que o urubu tem a ver com as garças?". Nesse caso manteve a mística de querer dizer a mesma coisa, mas o sentido, obviamente, é diferente. Sempre se acrescenta e sempre se retira alguma coisa nesse ponto a ponto. No livro Marketing da Terra (Editora UFV – Universidade Federal de Viçosa, 2006, 282 p.), de minha autoria e de um bando de três amigos agrônomos e doutores da Embrapa (Ariovaldo Luchiari Jr., Décio L. Gazzoni e Paulo C. Kitamura, este in memoriam), editado pela Universidade Federal de Viçosa, MG, há um capítulo sobre as carnes vermelhas em que mostro a minha opinião sobre a medicina, as universidades americanas, o FDA e, principalmente, a poderosa indústria farmacêutica com seus interesses nem sempre confessáveis. Não é uma opinião das mais saudáveis, a iniciar-se pela idéia fixa dos médicos em limitar o consumo de carnes vermelhas, um dos raros alimentos naturais que contém Zinco, um dos maestros dos nossos micros elementos (lembra da Lei do Mínimo?), e que é o que segura infecções e inflamações, ou por outra, é o combustível do nosso exército de glóbulos brancos para combater infecções e outras doenças, inclusive câncer. Porém, separemos e entendamos o que é o câncer, em suas diversas manifestações. Quando são células que se reproduzem de forma tresloucada, instaladas em algum órgão como cérebro ou pulmão, têm uma causa. Quando na pele ou no estômago são outras causas, e podem ser ou não atribuídas a viroses, excesso de sol ou má alimentação, conforme o caso. O câncer de próstata e útero é sempre de viroses, e por isso é quase sempre uma DST, mas os médicos não falam. O de pulmão é adquirido por cigarro, poluição e outras químicas aspiradas no dia-a-dia. Mas não é generalizado, não quer dizer que todo fumante vai adquirir câncer porque fuma. O câncer de estômago (fígado é por bebida ou remédio: cirrose = câncer), invariavelmente, é por alimentação inadequada, muitas vezes de alergias que são ignoradas e / ou desconhecidas pelo dono do corpo alérgico. De alergia acho que entendo alguma coisa, mas antes tive que estudar um pouquinho desse trem de medicina. Tive a sorte, lá pelos meus 18 anos, quando morava em Porto Alegre, de ouvir de um médico, então octogenário, de que era um alérgico, e também de que a medicina nada sabia sobre o assunto, além de algumas poucas teorias, e que eu teria de saber e conhecer sobre as minhas. Sou alérgico a batata, leite, chocolate, banana, feijão preto, vários produtos industrializados, em especial os que têm conservantes e acidulantes, vários tipos de remédios, inclusive antibióticos, sulfas, e a um monte de coisas que ainda não descobri, mas continuo observando e pesquisando, e sempre desconfio de tudo. Quando estou num período agudo de alguma alergia, pois o organismo se defende de forma exacerbada, se eu comer algo a que era moderadamente alérgico (e nem sabia disso), posso ficar altamente alérgico a esse alimento. A idade aumenta e os perigos idem... Não há coisas definitivamente proibidas, como querem os americanos, há um meio termo, uma moderação que devemos praticar para o bem de nossa própria saúde. E saber se somos ou não alérgicos. E a que somos alérgicos. Quase todo mundo é, apenas não sabe... O fator RH é, provavelmente, uma das nossas defesas na questão das alergias, por exemplo, mas involuntária, porque nascemos com isso. Nos viventes com fator RH negativo parece que a coisa é pior. As alergias nós nascemos com elas e as adquirimos durante a vida. São atípicas as defesas do nosso organismo para nos defender. É o conhecido caso em que o remédio mata o paciente, mas cura o mal... ficou claro? A psoríase, outro exemplo, e que é de etiologia desconhecida para a medicina, com toda a certeza tem causa alimentar e emocional associadas. Sorte que se manifesta de vez em quando. Pior é o Mal de Alzheimer, quando se manifesta fica tudo danado, é tarde demais para remediar. Nos dois casos, Alzheimer e Psoríase, e também o Mal de Parkinson, suspeitas científicas crescentes cada vez mais sólidas apontam para causas como metais pesados (no Alzheimer a desconfiança do alumínio se acentua cada vez mais) acumulados ao longo da vida. Lá em casa já abolimos panelas de alumínio faz muito tempo, mas o problema apresenta, estatisticamente, heranças genéticas... Então, vai saber... Aprendi que cada alérgico tem manifestações muito individuais com suas alergias. Em alguns casos pode ser uma simples ou até grave e perturbadora flatulência, ou desarranjos intestinais inexplicáveis, mesmo assim abomináveis. Outro tipo comum de manifestação alérgica são as coceiras, vergalhões e erupções de pele, acnes, perebas de pele, que podem ser de causa alimentar, stress (por causa do suor), ou de contato com metais como cobre, níquel, zinco etc., que revestem as bijuterias que usamos, inclusive fivelas de pulseiras de relógio. Uso fivelas de plástico e quando são metais, e se desgastam, provocando irritação da pele, costumo passar umas duas demãos de esmalte incolor de unha para proteção. A gente vai usando de criatividade e jeitinho para driblar as vicissitudes. Sofro de um tipo de manifestação alérgica relativamente comum, sinusite e rinite, que me deixam com a voz tão fanhosa quanto a dos fanhosos das piadas. Parece uma gripe forte, mas que ataca apenas as partes respiratórias superiores. É provocada por alimentos com presença de fungos, ou algum outro tipo de alergênico contido no alimento. Alimentos já citados, como feijão, banana, chocolate, leite e alguns de seus derivados, me levam a usar o “afogamento simulado” quando os sintomas surgem. É uma técnica de aspirar água com sal pelo nariz, e cuspir fora pela boca. Isso acontece quando a gente fica em posição de “L” diante da pia e pratica essa auto-imolação para limpar as comunicações nasofaringes, cuja obstrução por catarro provoca a voz fanhosa. E vamos vivendo, com muito cuidado e observação, porque os médicos nada sabem dos males que nos achacam. E nem de como acontecem as conseqüências que nos afligem. Quando a gente se queixa empurram-nos remédios, que podem nos fazer maior mal ainda. O pior é que são remédios para o resto da vida, ou seja, é parte do marketing da indústria farmacêutica, de fidelizar o freguês, nem que seja à força, com a desculpa politicamente correta de que é para nos dar uma certa “qualidade de vida”. Ao invés de remédios prefiro submeter a testa e o nariz ao sol, e outras fontes de calor (uma lâmpada ou compressa quente, por exemplo), que são os maiores inimigos da sinusite e rinite. Costumo me consolar com a desgraça dos outros, nessas situações. Lembro que quando vim morar em São Paulo tive em casa uma empregada doméstica que era alérgica a camarão. Tão alérgica que nem precisava comer, bastava abrir o pacote de camarões frescos, recém chegados da feira, e os beiços da infeliz inchavam de tal forma que precisava ir tomar com urgência algum tipo de antialérgico, caso contrário vinha febre e até mesmo convulsões, tal a violência aguda da crise, fruto da reação exacerbada de seus linfócitos, que são os nossos exércitos defensores chamados de glóbulos brancos, e também da histamina. Por isso toma-se anti-histamínico quando se está em crise alérgica, sendo a mais comum a cortisona. Outra manifestação alérgica é a dor-de-cabeça. Pode ser causada pela poluição ou pelo stress. Na verdade a causa é falta de oxigênio, pois quando ela aparece é porque tivemos a vaso-constrição, e como o sangue circula mal nesses momentos, para irrigar o cérebro, acontece a dor-de-cabeça. Como sou alérgico à maioria dos remédios indicados, como o ácido acetilsalisílico, que me causam gastrites, ataco com a hiper oxigenação, ou seja, estimulo a vaso-dilatação respirando profundamente muito oxigênio, pelo menos uns 4 ou 5 minutos. Nesses momentos não fumo, pois isso aumentaria a vaso-constrição. E evito o remédio vaso-dilatador, a aspirina. E assim se vai vivendo e sobrevivendo como alérgico, paciente e atento a tudo o que possa ser culpado como inimigo do nosso bem estar, que nos retira qualidade de vida. Entretanto, não vá o caro leitor pensar que sou o típico hipocondríaco. Longe disso, estes adoram remédios, médicos e exames, enquanto de minha parte detesto isso tudo. Procuro seguir a recomendação da esfinge, e tento decifrar as questões para não ser devorado. Postado por richardjakubaszko às 22:22 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: alergia, Ciência, medicina 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de abril de 2008 08:29 Richard, bom dia! Li sua coluna em pleno sábado pela manhã! Amigo, ser alérgico realmente não é fácil, mas se você fuma, pare. Outro conselho: procure o ovo de codorna. Ele acaba com qualquer alergia e não é conselho da vovó, ok? O ovo de codorna possui uma propriedade em sua gema e clara que faz o organismo criar a proteção que alérgicos de forma geral não têm. Constatei isso com meu ex-marido que tem rinite, sinusite e fumava na época. Ele parou de fumar, e fez durante 14 dias a gemada com ovos de codorna, indicada por um ex-chefe meu, de Campinas, que foi em um médico e ele disse que pesquisas haviam comprovado que o ovo de codorna é eficaz para tratamento de alérgicos em geral. Você começa com um ovo cru, sem tempero algum (sal, açúcar, nada!) e toma o ovinho em jejum. No dia seguinte aumenta para 2 ovos, no terceiro 3 até completar 7. Aí, no sétimo dia você toma 7 e vai dimunuindo 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Olha, eu vi o resultado. Meu ex-marido por uns 3 anos não teve mais crise nem de rinite e nem de sinusite. Depois ele chegou a ter alguns vermelhões no globo ocular, porque é alérgico a alguns perfumes, mas mesmo assim usa porque adora! Aí voltou a fazer a terapia com ovos de codorna e ficou bem melhor. Recentemente soube pela minha filha que ele voltou a fumar. Conclusão: dia desses ele apareceu na escola de dança e olhei para o rosto dele e me assustei. Todo congestionado de rinite, espirrando feito louco e falando fanhoso. Ou seja, ele não tomou mais ovo de codorna e voltou a fumar. Fazer o quê? A vida é dele, a responsabilidade sobre ele é dele, não é? É isso. Espero que de alguma forma tenha ajudado você! Abraço e bom trabalho! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko19 de abril de 2008 08:45 Recebi o e-mail acima, enviado pela jornalista Ana Purchio, da Assessoria de Imprensa da ABAG - Assoc. Brasileira de Agribusiness. Obrigado, Ana, divulgo seu texto para ajudar outros alérgicos. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 3 de abril de 2008 Humor & caipirices 1 - Cuidado com o estresse, por que "mais vale chegar atrasado neste mundo... do que adiantado no outro". 2 - Um índio foi ao cartório e pediu para alterar seu nome. - O escrevente perguntou: e como você se chama? - Grande nuvem branca que leva mensagem pelo mundo, disse o índio (americano, é claro). - E como quer se chamar agora? - E-mail. 3 - Se ao sair de casa um pombo cagar na sua cabeça, relaxe e pense na perfeição da mãe natureza, que deu asas aos pombos, e não às vacas. 4 - "Uma amizade tem que ser igual a uma bunda: tão unida, tão unida, que merda nenhuma separa." 5 - Prás muié: não fique à procura do Príncipe Encantado. Procura logo o Lobo Mau, ele te ouve mió, ele te vê mió, e ainda te come, menina!" Postado por richardjakubaszko às 22:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 6 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko7 de abril de 2008 12:02 Recebi e-mail do Bruno Gessinger Filho, do Agrolink: Richard, interessante e inusitada a iniciativa de colocar humor em seu blog. De bom gosto. Parabéns. Bruno ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo26 de maio de 2008 19:20 Caro Richard, aqui vai a minha contribuição para aumentar o estoque de piadas: "PIOR DO QUE NÃO TER O QUE VESTIR, É NÃO TER ALGUÉM PARA TE DESPIR". "SEJA LEGAL COM SEUS FILHOS. SÃO ELES QUE VÃO ESCOLHER SEU ASILO". "POR MAIOR QUE SEJA O BURACO EM QUE VOCÊ SE ENCONTRA, PENSE QUE, POR ENQUANTO, AINDA NÃO HÁ TERRA EM CIMA". Parabéns... Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo27 de maio de 2008 20:25 Gostei da coluna, por essa razão estou enviando mais algumas peiadas: "Mulher de amigo meu é igual a muro alto... sei que é perigoso, mas eu trepo." "Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal... Eu vou-me embora, antes que se torne obrigatório." ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] Anônimo28 de maio de 2008 09:26 Caro Richard, mando mais algumas piadas para aumentar o estoque que já esta muito interressante: Quem trabalha muito, erra muito. Quem trabalha pouco, erra pouco. Quem não trabalha não erra. E quem não erra é promovido. Casamento começa em motel e termina em 'pensão'! PINTO É QUE NEM DOLAR : SOBE NO PARALELO E CAI NO OFICIAL . 'Um casamento vai para o brejo quando você começa a engolir tantos sapos que não sobra mais tempo para comer a perereca !' ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blank] Anônimo28 de maio de 2008 18:11 Caro Richard, segue outras frases de humor: "Ex-namorada é igual a McDonalds: a gente sabe que não deve, mas acaba comendo de vez em quando." "Passar a mulher pra trás é fácil, o difícil é passar pra adiante." "O homem é um ser tão dependente que até pra ser corno precisa da ajuda da mulher." "Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?" ResponderExcluir Respostas Responder 6. [blank] Anônimo4 de junho de 2008 09:16 Caro Richard, Para o estoque de chistes: “De nada adianta ter barriga de tanquinho se a torneira for pequena." O que te engorda não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal." Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 16 de março de 2008 Uma idéia para o Brasil Richard Jakubaszko Um “case” que alterou comportamentos * O produtor rural é um conservador por necessidade, mas é um inovador por convicção. Da mesma forma que as populações pobres e carentes espalhadas pelo Brasil adentro. O grande problema dessas populações é que faltam recursos financeiros e conhecimentos. Com base nessa característica, em relação às experiências dessas pessoas, criou-se no Brasil, na década de 1960, o programa dos “Clubes 4 S”. Os quatro “S” significavam: saber para sentir, saúde para servir. Era o equivalente tupiniquim dos “Clubes 4 H”, implantados nos anos de 1920 e 1930 nos Estados Unidos, de tradução literal, ao menos na forma de atuar. Os “Clubes 4 S”, entidades sem fins lucrativos, tinham como objetivo principal melhorar as condições socioeconômicas de populações rurais, ou melhor, não urbanas. Eram mantidos por intermédio e através de contribuições financeiras de empresas como a Sears Roebuck, IBM, Massey Ferguson, e, se não me engano, o International Basic Economic Corporation (IBEC), um braço dos investimentos do Chase Manhattan Bank (Fundação Rockfeller) para a América Latina, que na época tinha participação acionária na Agroceres, na Avisco Rações e Avicultura, no Banco Lar Brasileiro, entre outras empresas. A visão era de médio e longo prazo e teve efeitos altamente positivos. As empresas mantenedoras, nos discursos de justificativas a seus acionistas, alegavam que estariam desenvolvendo e criando futuros novos consumidores para seus produtos e serviços, porque na situação de miserabilidade em que viviam algumas dessas populações não urbanas, elas nunca teriam condições de consumir nada. Mas os investimentos, em verdade, eram muito pequenos. Os “Clubes 4 S”, em essência, desenvolviam um trabalho de extensão cultural. Levavam experiências e ensinamentos básicos a pequenos grupos em microrregiões carentes, a partir de necessidades previamente detectadas, fosse economia doméstica, higiene básica ou preventiva, cooperativismo, artesanato e, principalmente, produção agropecuária. Trabalhavam com estudantes e recém formados voluntários, que tinham, assim, a possibilidade de viajar e também de aplicar e colocar em prática seus conhecimentos acadêmicos e teóricos. Na área rural atuavam os formandos em Agronomia, Veterinária e Zootecnia, que ensinavam aos jovens filhos de pequenos produtores rurais como produzir com maior nível de produtividade, e sempre na mesma atividade de seus pais. Os pais eram “convencidos” a ceder uma parte pequena de suas terras e, a partir da orientação recebida, os filhos usavam técnicas mais modernas de plantio ou criação, porém sem grandes sofisticações nem investimentos, já que os recursos eram escassos. Invariavelmente obtinham produtividade três a cinco vezes maior que aquela que seus pais conseguiam com técnicas antigas e obsoletas. Essa experiência funcionava como uma bomba-relógio de efeito retardado, mas de grande eficácia, afinal de contas o filho jovem, tabaréu e imberbe, inexperiente, dava mostras de inteligência, sapiência e competência. Com rima ou sem rima, num primeiro momento o pai ficava meio abobado ou estupefato, como se dizia antigamente. Mas, ao se recobrar da zonzeira, entre curioso e orgulhoso, ele se chegava mais perto e queria saber como é que aquilo tinha sido possível, pois ele “tava na roça” havia mais de 15, 20 ou 25 anos e nunca tinha visto nada igual. Pronto, ele estava fisgado e maduro o suficiente para abolir velhos preconceitos e as antigas práticas culturais herdadas de seus pais e avós, que se vinham repetindo desde o final do século XIX ou desde o início do século XX. Conseguia-se o mais difícil de tudo: velhos métodos caíam por terra, possibilitando-se a partir daí, com a melhoria da renda, a introdução de técnicas de produção mais modernas ainda e, simultaneamente, criando-se um novo consumidor em potencial para produtos e serviços urbanos. Aquele produtor, a partir daquele momento, começava a ter renda. Não sei não, mas o pessoal de antigamente – década de 1950 e 1960 – me parecia mais inteligente e mais capitalista do que hoje em dia. O que importa saber, para quem não conhecia esse programa dos “Clubes 4 S”, é que dezenas de técnicas modernas foram introduzidas (ou tiveram grande reforço na divulgação) na agropecuária brasileira, e também na norte-americana, por intermédio dos valentes extensionistas. Entre outras grandes contribuições pode-se destacar a introdução e popularização do uso de herbicidas e das sementes de milho híbrido. Houve um programa brasileiro semelhante aos “Clubes 4 S”, estabelecido pelo governo militar, nas décadas de 1960 e 1970, chamado de “Projeto Rondon”, que teria sido criado pelo Marechal Rondon, militar, desbravador e indigenista, e que levava para populações carentes, da Amazônia e do Centro Oeste brasileiro, alfabetização básica, informações sobre higiene, economia doméstica, saúde etc. Foi um programa que chegou a contar pontos para universitários, na medida em que médicos e odontologistas, entre outros profissionais, podiam substituir o período de residência pelas atividades no Projeto Rondon. Em minha opinião, seria altamente inteligente e produtivo reeditarem-se programas dessa natureza nos anos dois mil aqui no Brasil, mesmo que substituindo os chamados períodos de residência para médicos, por exemplo, e deveria ser obrigatório a todo universitário que viesse a se formar em faculdade pública. Seria uma forma de o universitário ressarcir à sociedade os investimentos feitos nele. Alguém aí acha essa idéia exeqüível? Pois que a divulgue, e faça-a chegar até deputados, ministros, enfim, alguém que tenha condições de levar isso adiante. * Este é um capítulo adaptado e resumido do livro “Marketing rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus”, 208 p., autoria de Richard Jakubaszko, e que está em sua 2ª edição (2007) pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa – MG www.livraria.ufv.br veja sinopse do livro na aba deste blog. Postado por richardjakubaszko às 22:33 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing, mundo moderno 2 comentários: 1. [blogger_lo] richardjakubaszko17 de março de 2008 15:30 Recebi hoje de manhã e-mail do agrônomo Antônio Borges. É mensagem pra lavar a alma. Vejam: "Eu fiz o Rondon cara, e disputáva-mos uma vaga na expectativa de conhecer o país e viajar, lembrando que a pindaíba era total... Das melhores recordações da minha vida, pois contribuí em partos, vi gente comendo coisas que jamais imaginaram, produzimos onde só tinha cupim... Os 4 S eram fatores de acréscimos pessoais e de conhecimento. Um belo tema Richard abraços" Antônio Borges ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de março de 2008 17:03 Agradeço e-mail do Prof. Antonio Roque Dechen, Diretor da ESALQ - Piracicaba, SP: Muito obrigado pela atenção e pelos links que você remeteu. Parabéns pelo belo trabalho. Um abraço. Roque ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 2 de março de 2008 Cooperativismo ou associativismo? Richard Jakubaszko A pergunta é relevante e oportuna. Isto porque agricultores desunidos estão sempre em dificuldades. Vemos que os sojicultores intensificaram vendas antecipadas da maior parte da produção da safra 2007/08. Em Mato Grosso cerca de 60% da safra foi comprometida com esse tipo de negociação, enquanto em igual período de 2007 as vendas naquele estado representavam 40%, conforme pesquisas do Cepea. Lembramos que na safra anterior os preços eram normais, mas o produtor estava em crise, ainda por causa da defasagem cambial. Considerando que nesta safra a soja atingiu os maiores preços da história, o sojicultor vendeu para pagar dívidas ou fazer caixa. Entretanto, já havia comprometido parte da colheita antecipadamente, antes de plantar, a valores bem abaixo dos atuais. Em média recebeu entre US$ 6 e US$ 8 o bushel, sendo que hoje o bushel vale US$ 14 na bolsa de Chicago. É o maior preço já registrado na história dessa commodity. Muitos produtores perderam grandes chances de recuperar perdas anteriores. Na próxima safra muita gente vai antecipar menos vendas. Esta não é uma avaliação, é uma análise histórica do que ocorre, safra após safra. O mercado para soja é altamente promissor até 2010, os estoques de passagem e as previsões de colheita para esta safra e a próxima safra americana não indicam alterações significativas. A demanda ainda supera a oferta. Vejam o artigo “O que será do agronegócio daqui a alguns anos”, escrito em 15 de agosto último, onde rascunhei a previsão de que tudo isso aconteceria. Nesta safra o campo não teve prejuízo, mas existe um sentimento de que se poderia ter feito o dobro de dinheiro na mesma safra. O Centro-Oeste em especial tem um passivo gigantesco a quitar, e desde 2004 o produtor não conseguia negociar preços acima de R$ 30 a saca (60 quilos), valor alcançado em junho do ano passado. Hoje o mercado remunera R$ 40 a saca. Em 2005, esse limite estava em R$ 20 a saca. Apesar de lamentar as perdas nos ganhos alguns produtores concordam com a estratégia de fixar preço no cedo, e garantem que continuarão com o mesmo comportamento. Não devemos chorar sobre o leite derramado, é verdade. Entretanto, como se poderiam corrigir essas distorções? Simples: organizando-se e unindo-se os agricultores teriam condições de maior segurança para enfrentar o mercado consumidor. Se vende antecipado, se aumenta área de plantio ou reduz. O melhor caminho para isso são as associações de produtores. A soja tem a APROSOJA, com sede em Cuiabá-MT, e talvez pela localização da sede enfrenta resistência para conquistar novos associados em outros estados, principalmente do Sul e Centro-Sul. O milho tem a partir de 2007 a ABRAMILHO, com sede em Brasília, e seu presidente Odacir Klein promete dinamismo e trabalho para congregar os produtores. Todavia, falta “cultura” e tradição entre os produtores rurais brasileiros em se filiar a uma associação. O curioso, conforme relatam alguns diretores de associações como a APROSOJA, é que os produtores gostam de participar das reuniões, principalmente se a mesma terminar num churrasco, mas são resistentes a pagar uma taxa anual, mesmo que proporcional à sua área de produção. Nem mesmo chegam a perguntar quais os propósitos e objetivos da associação, perguntam antes em quanto custará a filiação. É importante informar que uma associação abriga especialistas e estes trabalham com dedicação integral. Estarão atentos a tudo o que acontece no mercado internacional, em termos econômicos, sociais e políticos. Com isso podem recomendar, ou não, a venda antecipada, a redução ou aumento da área plantada, e evitar prejuízos ou perdas de lucros como observamos na presente safra. Adicionalmente as associações podem também detectar tendências no mercado consumidor, enfim, nas entressafras planejariam novos usos e conquista de novos mercados. Para isso deve haver dinheiro, investimento do próprio produtor, uma pequena parte de cada um, para que a associação possa investir, de forma organizada e planejada, e beneficiar o próprio produtor, independentemente da região onde planta. Há uma série de outros aspectos na questão entre cooperativismo ou associativismo. Por exemplo, já não há dúvidas de que o futuro nos obrigará a estabelecer novos paradigmas para a necessária produção de alimentos. Ao mesmo tempo em que as ciências agrárias desenvolvem tecnologias inovadoras para o aumento da produtividade os consumidores exigem a “sustentabilidade” do meio ambiente, os europeus com maior ênfase. As discussões que assistimos pela mídia, sobre as barreiras alfandegárias impostas às nossas exportações de carne bovina, em breve devem atingir grãos, frutas e até mesmo os biocombustíveis. Esses consumidores exigem a “sustentabilidade”, com visão e ótica urbana, é verdade, mas temos de reconhecer que muitos agricultores e pecuaristas brasileiros têm negligenciado as terras de lavoura, devido ao fator abundância. Há que se preservar o nosso maior valor, além da fartura de água e energia solar: o solo fértil desta terra pátria-mãe Brasil. E quem faz isso? Quem defenderia o produtor rural nos entreveros que irão ocorrer no futuro breve? As cooperativas? Se o produtor ficar na espera da cooperativa nada obterá, até porque essas não são funções de cooperativas, e elas são centenas, espalhadas Brasil adentro. Do governo menos ainda. As soluções devem sair de dentro dos seus principais interessados, os agricultores. Caso contrário, ano a ano, safra após safra, assistiremos sempre as notícias de perdas dos agricultores, seja pelo mercado, seja pelo clima, seja pela vontade dos compradores. Este é um hábito e uma mania que o agricultor brasileiro deve repensar, pois a união faz a força. Sozinho o agricultor pode, no máximo, aumentar a produtividade, mas os ganhos obtidos com os investimentos em tecnologia vão parar nas mãos dos consumidores, porque não há união entre os interessados. É assim que vemos o custo da cesta básica para os consumidores urbanos, cada vez mais baixos. Não é bom parar e pensar nesse assunto? Postado por richardjakubaszko às 23:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, associativismo, marketing, mundo moderno, união 3 comentários: 1. [blank] Anônimo30 de maio de 2008 14:40 Caro Richard, a União faz açúcar e a eletro Paulo vende a força. No que tange ao agricultor, ele é chorão por natureza, aja vista estar sempre responsabilizando às intempéries naturais, o comprador atravessador ou final pela sua incompetência no quesito escoamento de safra e venda final de seu produto. Abraços... Marco Antônio ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko30 de maio de 2008 17:43 Marco Antônio, me parece que vc não tem a mínima idéia do que seja ser produtor rural e produzir alimentos. Cospe no prato que come, é o que costumo comentar com as pessoas que dizem isso. Primeiro, o produtor rural não é quem faz o preço do que produz e vende. Quem faz isso são os agentes de mercado. Se há uma grande safra, recorde de produção, tudo beleza, o produtor quebra porque o preço cai. É bom naquela safra pro governo e consumidor. Mas o produtor quebra. Daí surgiu a antiga expressão: "vá plantar batatas!", que não é um desejo amigável, é um ato de "rogar praga" ao infeliz. Saiba que ser produtor de alimentos é uma atividade de altíssimo risco, ganha até mesmo dos traficantes nesse quesito. Experimente plantar e volte ao assunto. ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] Unknown24 de agosto de 2010 22:00 Caro Marco, de fato vc precisa de açucar para adoçar suas palavras quando se referir ao produtor rural e de luz para iluminar seus pensamentos para não falar abobrinhas. Vc se alimentou hoje? Agradeça ao produtor rural. Esse "chorão" que coloca o pão, o leite, arroz e feijão em sua mesa. Experimente plantar e volte ao assunto. Do contrário "vá plantar batatas!" ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008 Nada a declarar Richard Jakubaszko Para quem é cidadão brasileiro, para quem tem opinião própria, para quem é consciente, para quem procura a verdade, recomendo a leitura da série de reportagens publicadas pelo jornalista Luís Nassif em seu blog ( www.projetobr.com.br ), em que acusa a revista Veja e diversos de seus editores de praticarem um “jornalismo de esgoto”. Leiam e tirem suas próprias conclusões. Não houve, até o momento em que publico esse post, qualquer resposta da revista Veja ou da Editora Abril, sobre as acusações feitas. Há um “nada a declarar” que está incomodando muita gente. Fora isso há notícias postadas em blogs e sites de que os acusados na série do Nassif "estariam entrando na justiça". O jornalismo ganha e perde com isso. Não tenho dúvidas. Dependendo dos rumos que a questão tomar o jornalismo poderá ganhar muito mais do que perder. Num primeiro momento jornalismo e jornalistas perdem credibilidade, pois as acusações feitas por Nassif apontam a revista Veja, maior revista nacional em termos de tiragem, e sem dúvidas a mais influente, como praticante contumaz de um jornalismo engajado, vinculado a interesses comerciais e políticos, e por conta disso muitas notícias e informações publicadas seriam falsas e mentirosas, conforme acusa Nassif, inclusive de dossiês que tiveram repercussões em caráter internacional. O “dossiê Nassif” contra Veja, representado por várias reportagens postadas no próprio blog do jornalista, tem como fonte a própria revista Veja e as notícias já publicadas em suas páginas. Nassif parece dizer que “Deus não joga, mas fiscaliza”, frase dita por um famoso locutor esportivo na Copa do Mundo de 1962 no Chile, quando tentavam roubar a seleção canarinho em campo, com arbitragens comprometidas, mas os jogadores brasileiros souberam superar as adversidades, como a história registra. Ao colega Nassif bato palmas pela iniciativa de publicar a série, pois lava a alma, parabenizo pela coragem, e desejo sucesso na empreitada. Nassif já tinha uma página na história do jornalismo brasileiro, mas vai ganhar mais espaço com as suas denúncias, independentemente de onde vá parar ou de como vai terminar essa pendenga. Para quem deseja acompanhar a série clique nos endereços a seguir: Aqui, a série em PDF, preparada pela Dinheiro Vivo. Momentos de catarse e a mídia Em PDF A mudança de comando Em PDF A guerra das cervejas Em PDF O caso André Esteves Em PDF O caso COC Em PDF Primeiros ataques a Dantas Em PDF Assassinatos de reputação Em PDF O quarteto de Veja Em PDF Os primeiros serviços Em PDF O caso Edson Vidigal Em PDF O dossiê falso O bookmark de Mainardi Postado por richardjakubaszko às 15:39 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest 2 comentários: 1. [blogger_lo] BIA19 de fevereiro de 2008 14:12 A "Óia" não tem nada a declarar? É que as acusações do Nassif são avassaladoras! Gostei do blog, parabéns. Bia Faria ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blank] Anônimo19 de fevereiro de 2008 14:20 Bia, obrigado pela mensagem, não sei como vc conseguiu enviar, muitas pessoas enviaram e-mails reclamando que não conseguem postar comentários. Richard ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... domingo, 20 de janeiro de 2008 Você é de esquerda ou de direita? Richard Jakubaszko A questão é mais confusa que ninho de minhoca, e ninguém sabe onde começa ou termina, onde fica a cabeça ou a ponta do rabo. Afora o posicionamento físico propriamente dito, de estarmos no lado esquerdo ou à direita de algo, essas expressões carregam significados místicos de posições políticas ditas radicais, ideológicas por assim dizer. Se você perguntar a inúmeras pessoas de onde surgiram tais expressões, verá que a esmagadora maioria não imagina nada, não tem a mínima ideia de onde surgiu esse negócio de esquerda ou direita. Entretanto foram preferências que, cada uma em seu tempo, e conforme a latitude ou longitude, seja em relação a qualquer paralelo ou ao meridiano de Greenwich, ou à linha do Equador, poderiam levar seus simpatizantes a serem guilhotinados, ou simplesmente perfurados por balas diante de um paredón, ou esfolados pelo macartismo politicamente correto, quem sabe enforcados ou queimados em fogueiras dos encapuzados da Klu Klux Klan, ou asfixiados nas câmaras de gás dos nazistas. É isso aí, caro leitor, o ser humano já viveu dias perigosos na história da humanidade, apenas por adotar posições políticas sobre as quais grupos dominantes tivessem discordância. No Brasil esse negócio de ser adepto da direta ou da esquerda tropicalizou-se, ou seja, esculhambou-se o que era pretensamente sério. Nas últimas eleições presidenciais tivemos uma guerra sem sangue, limpa e civilizada, via Internet. Como tudo que fazemos dentro desse espírito, e considerando a especialidade nacional na sofisticada técnica do deboche, acabou por se banalizar, ao mesmo tempo em que se criou, importou e incorporou eufemismos para minimizar ou exacerbar a importância dos posicionamentos. E dizem lá fora que somos cordiais e avessos ao radicalismo. Lembro que, antigamente, dez ou vinte anos atrás, neoliberal era um adepto da direita, e hoje se transforma para a autodenominação de progressista, ou desenvolvimentista, que já foi prerrogativa de uso da esquerda, e ser da esquerda podia ser humanista. Direita já significou ser nazista, também fascista, que se imaginavam superiores e purificadores das raças, enquanto seguidor da esquerda era comunista, mais conhecidos como comedores de criancinhas. Uma simples questão de semântica, como se vê, mas em algum momento da mutação tropical virou xingamento, e embute nessa tragicomédia o milenar questionamento da teologia agostiniana do bem e do mal, denominada maniqueísmo, ou seja, só haveria duas posições, a favor ou contra, ou do bem ou do mal, dependendo da ótica, é claro, e da posição em que se coloque o oponente. Vemos que um pouco de cultura inútil é sempre interessante. Saibam que as expressões esquerda e direita surgiram logo no início da revolução francesa, após a queda da Bastilha, e eram plenas de significados. Para as ralés francesas, que acompanhavam com torcidas organizadas o debate acalorado da constituinte que se seguiu às decapitações, importava saber quem disse o quê. Como os interesses na constituinte eram polêmicos, teve muito bate boca, como é de se imaginar, com desaforos de parte a parte, demonstrando que não é apenas o brasileiro que sabe debochar de seus adversários. À esquerda do plenário do Gran Palais ficavam os jacobinos, radicais, libertários, xenófobos, liderados por Robespierre, e à direita do mesmo plenário ficavam os adeptos dos girondinos, representantes da então decadente oligarquia francesa, alguns monarquistas, abastados comerciantes, enfim, a burguesia, e eram, em verdade, dois “partidos políticos”, que ainda não recebiam essa denominação porque a democracia francesa estava em implantação. Os jacobinos eram xingados de “democratas radicais”, uma definição semântica que, à luz dos significados isolados de cada uma das duas palavras, demonstra certa incompatibilidade, mas devia ofender de fato, ou pelo menos se pretendia a tanto. Modernizações linguísticas e o mundo contemporâneo introduziram a terceira via, o que vai deixar os futuros historiadores enlouquecidos para descobrirem o que isto significa exatamente. Temos posições de centro, afora as de centro esquerda e de centro direita, que são intermediárias entre o centro e a esquerda ou direita mais radicais, ou seja, nem é moderado e tampouco é da ponta radical. Para indicar radicalismos absolutistas recorre-se ao termo xiita, importado dos árabes, e a mídia adotou a exótica denominação fundamentalista, para designar os radicais posicionados em qualquer dos lados, na esquerda ou direita, sempre que haja alguma influência religiosa na posição política. Mas isso já existia na revolução francesa, pois os jacobinos eram formados por inúmeros grupos de dominicanos, democratas, mas radicais. Comprova ainda que Pasteur, posterior à Bastilha e antes do tropicalismo, sabia das coisas, pois nada se cria, tudo se transforma. No Brasil, longe de ser xenófobo como os jacobinos, o brasileiro tropicalizou o radicalismo e adotou a xenofilia, expressão equivalente ao tupiniquim puxa-saco. A propósito, esse comportamento do puxa-saco é um amálgama da cultura luso-judaico-católico com hábitos de povos importados à força, e uma outra hora qualquer escreverei sobre isso, hoje o espaço não permite essa digressão. Então é por aí, seja de esquerda ou direita, tudo isso representa rigorosamente o linguajar de uma época. Para nós, que somos viajantes de outros tempos, significa rigorosamente nada, ou quase nada, pois os valores e significados se perderam, será apenas trabalho futuro para os historiadores. . Postado por richardjakubaszko às 23:26 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Filosofia, imprensa, Jornalismo, política Um comentário: 1. [blank] Anônimo27 de maio de 2008 18:43 Esquerda e direita é igual a certo e errado, bonito e feio, honesto e desonesto, alto e baixo, curto de inteligência e inteligente, cabeludo e careca, "normal” e” louco”. Ou seja, verdadeiro ninho de minhoca, para quem não sabe a cabeça da minhoca fica na frente de seu belo corpinho, já aquele lugar fica atrás. Viva os loucos... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... segunda-feira, 7 de janeiro de 2008 Vou parar de ler jornais Richard Jakubaszko [aviso] Chega! Bastam-me meus próprios pânicos, medos, ansiedades e angústias. Não vou mais procurar sarna pra me coçar. Essa sarna que sai diariamente nos jornais é dos outros, não é minha, afora o fato de que são notícias mal escritas, fatos mal contados, histórias deturpadas do cotidiano, e repetidas ad nauseum por quase toda a mídia como verdades eternizadas. A realidade, assim me parece, é que quase tudo o que sai em jornal (e nas revistas e TVs), hoje em dia, é ideologizado. Extrapolou o paradigma do “se há governo sou contra”. É óbvio que existem altíssimos interesses em jogo. Seus autores, entretanto, parecem não se dar conta das bobagens que dizem. Como a preferência é pela “má notícia” todos primam pela procura insana de ver o lado mais negativo daquilo que noticiam. Afinal, é isso que vende jornal e que dá audiência. E tome-se notícia ruim! Na economia (os juros vão subir, existe o perigo da inflação aí na frente; como se houvesse demanda reprimida, ou como se a Taxa Selic tivesse alguma coisa a ver – no Brasil, é claro – com os juros reais de mercado) ou na questão ambiental (temos de economizar água, vai faltar; como se a água pudesse sumir do planeta!). Tem gente que não entende de quase nada, ou entende menos da metade, e dá entrevista para TV e jornal afirmando um monte de asneiras. Em alguns casos é para defender interesses escusos, noutros para simplesmente aparecer na mídia. E a mídia dá espaço apenas a quem interessa a seus propósitos. Leio o jornal e tenho pesadelos. Isso não é de hoje Essa preferência humana pela “notícia ruim” é antiquíssima, vem de tempos imemoriais, talvez do milenar oriente. Chegou às plagas americanas, acompanhada da modernidade pela mídia, sempre entre o épico e o drama. O livro dos livros já registrava em detalhes a maior e derradeira tragédia, o Apocalipse. Pelo noticiário da mídia o Armagedon já começou lentamente a mostrar que vai efetivamente acontecer dentro em breve. Se havia ainda alguma dúvida sobre o vaticínio da Bíblia é só a gente ler os jornais ou assistir TV e, em especial, frequentar os sites dedicados às questões ambientais, para nos convencermos de que essa é uma possibilidade real. Até os press releases ultimamente andam contaminados por essa idiossincrasia humana na preferência pela notícia ruim. O único sinal otimista que se verifica é a procura por uma idealização chamada de “sustentabilidade”. Não vejo como é que a ciência vai “descobrir” a sustentabilidade, pois o problema maior não está na sujeira ou poluição causada pelos humanos, mas no excesso de consumo que tem como causa a explosão demográfica. Será que Malthus tinha razão quando fez suas previsões? O que verifico é que os jornalistas de hoje em dia, tão diferentes dos jornalistas de antigamente, também fazem suas previsões negativas, chegam a empatar com os vaticínios bíblicos. A diferença é que jornalista, antigamente, e estou falando de trinta anos atrás, era profissional ligado ao povo, preocupado com os anseios do povo. Hoje em dia os jovens jornalistas consideram-se partes integrantes das elites, pois possuem diploma, e pensam conforme as elites. Mas escrevem muito mal, e essa é outra questão que vai se deteriorando a fundo perdido. Ondas de negativismo Quando eu era moleque o grande medo era a bomba H, a ameaça é de que iríamos derreter devido ao calor provocado pelos mísseis nucleares lançados por americanos e soviéticos na busca pela hegemonia planetária. O mundo parou, no início dos anos sessenta, para acompanhar a briga dos mísseis em Cuba. Passado o perigo iminente da III Guerra Mundial veio a guerra fria. Ficou em cartaz por mais de duas décadas, uma espada de Dâmocles sobre nossas cabeças, permanentemente. Nem bem a guerra das estrelas foi saindo de cena chegou a AIDS para bagunçar a vidas das gerações futuras. Nostradamus era relembrado frequentemente. Na sequência ao pesadelo da AIDS, que continua vivo, entremeada por guerras de verdade e guerras ao tráfico de entorpecentes, mais as guerrilhas urbanas, com bala perdida para todos os lados, fomos brindados por manchetes que anunciavam sobre a vaca louca e a gripe aviária. Não esqueçamos ainda dos transgênicos que trariam mutações humanas jamais vistas e provocariam desequilíbrios ambientais inimagináveis. No momento somos atormentados pelo aquecimento global, líquido e certo de que vai acontecer. Temos de reduzir as emissões de CO2! Vai faltar água, combustível também, o petróleo vai acabar, os mares vão subir, e qualquer furacão ou terremoto se transforma em avant premiére apocalíptica. Leite adulterado é fichinha, assunto para uma semana, apenas. A negação do óbvio Os sinais do fim dos tempos estão nas causas das notícias, e não na notícia em si. Explico melhor: neste fim-de-ano assistimos na mídia brasileira um farto e repetitivo noticiário sobre os recordes de consumo do povão que foi às compras. Vimos todos os templos de compras com gente saindo pelo ladrão. Depois os congestionamentos em estradas e aeroportos, na ida e na volta. Nas praias o povão consumindo dava seu show, com filas de até duas horas para comprar pãozinho em padaria, ou mais tempo ainda na fila dos supermercados, tudo com ausência de vagas para estacionar, trânsito caótico, e a inefável falta de água em cidades despreparadas para receber tamanho fluxo de gente de uma só vez. Ilha Bela agora vai até cobrar pedágio e proibir a entrada de gente. Em resumo, não existem políticas públicas capazes de abastecer o povão quando este tem poder e capacidade de consumo. No caso brasileiro é só uma amostra grátis, imaginem o que anda acontecendo na China, que está fazendo inclusão social de trezentos milhões de chineses, trazidos do campo para as cidades para trabalhar nas indústrias de exportação. Essa multidão de gente quer comida! O resultado está nos preços dos commodities: recordes de preços em tempos de paz. Em mais de quarenta anos que acompanho o agronegócio jamais vi recordes de safras com recordes de preços. Lamentavelmente o planeta precisa, urgentemente, de um rígido controle demográfico. Senão vamos para o vinagre mais rapidamente. Estamos com 6,3 bilhões de pessoas e chegaremos aos 9,5 ou 10,0 bilhões em 30 ou 35 anos à frente. Sociólogos e geógrafos dizem que haverá declínio apenas a partir de 2.050. Não sei se a bola de cristal deles é tela em LCD. Sei que até lá vai piorar, e muito. Na Europa o controle demográfico se faz pelo alto custo de vida e pela busca de independência pessoal, sem obrigações para com os filhos. A China anda fazendo isso, mas a inclusão social, por seu lado, neutraliza esse esforço. Pior é na Índia, Bangladesh, Indonésia e Brasil, onde não existe controle demográfico, e nem incentivo para tanto, pelo contrário, incentiva-se o aumento das proles. Em paralelo, a inclusão social aumenta exponencialmente os consumidores. E o planeta vai se esgotando... Pessimismo A mídia, entretanto, não noticia as causas e nem debate essas questões. O que só nos faz acreditar que a Bíblia está correta. Está lá, escrito: “no final dos tempos não nascerão mais inocentes”. Não haveria manchete mais realista. Como desgraça pouca é bobagem qual a razão então para ler jornais? Aos que não me conhecem informo que alguns amigos me comparam ao otimista da piada, mas reconheço que tenho algumas recaídas, afinal, pesadelos são pesadelos. Como poderia ser diferente diante do que se lê? Propositalmente, neste artigo, defenestrei o otimismo. Entretanto, penso que o jornalismo deve debater, repensar e reavaliar a sua função social, o que não deixa de ser uma proposição otimista. . Postado por richardjakubaszko às 13:29 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, imprensa, Jornalismo, superpopulação 3 comentários: 1. [blank] Anônimo7 de janeiro de 2008 19:09 ET. Acabei esquecendo de outros pânicos, como Chernobyl, a chuva ácida, nos anos oitenta e noventa. E quem se lembra do bug do milênio? Que farra! ResponderExcluir Respostas Responder 2. [Energy] Arno14 de janeiro de 2008 16:57 Richard, também criei um blog. Dá uma espiada. http://www.arnomaq.blogspot.com/ Coloquei o teu como "link", espero que não se incomode... Abraço Arno ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo21 de janeiro de 2008 17:39 Olá Richard, vi seu comentário em meu blog. Julgo que, ao comentar seu texto, estava movido algumas emoções semelhanres às que lhe contaminarm nas primeiras frases do seu artigo (Chega! Bastam-me meus próprios pânicos, etc...) Trabalhando com este assunto (mídia), acho que o problema não está somente na ideologização da notícia (ainda que isto exista), ou em grupos que defendem determinados interesses (o que sempre acontecerá). Para mim, o problema está justamente na concentração da mídia nas mãos de grupos que representam, na maior parte dos casos, os mesmos interesses (e julgo que sua abordagem deixou de realizar uma menção, ainda que sutil, sobre o tema). Acho que, daí, a sua indignação e a vontade de parar de ler jornais ou atentar para os problemas que já não são mais seus (o que certamente, não é a solução). De qualquer forma, compreendo a ironia do começo do texto e, destacando minha parcial discordância com relação à mídia, achei o texto excelente, tanto que o repliquei. {} Luiz ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 3 de janeiro de 2008 O que será do agronegócio daqui a alguns anos? Richard Jakubaszko (artigo publicado no Agrolink em 15-08-2007, e na DBO Agrotecnologia, ago/set/ 2007) Não é uma tarefa tão difícil assim a de projetar como será o agronegócio daqui para frente, digamos de 15 ou 20 anos. Nem precisa de uma fértil imaginação. Ocorreu-me escrever sobre esse futuro a partir do gentil convite do Agrolink, fato que muito me honrou, para comemorar 2.000 crônicas já publicadas. Pensei então sobre um dos mais profundos anseios humanos de todos os tempos, o de prever o futuro, um tema sobre o qual valeria a pena uma abordagem para comemorar as 2.000 brilhantes colunas já publicadas por este pujante site do agronegócio. É exatamente isso que as pessoas mais querem saber. Vamos ao futuro, ora, pois, e vejamos algumas projeções daquilo que imagino que vai e pode acontecer, ou seriam profecias idealizadas? Assim, participem, critiquem, comentem, tem um espaço democrático aí embaixo, no fim da coluna, para o leitor se manifestar. Não há pessimismo ou otimismo em nada do que passo a conjecturar. A mais importante, e talvez a mais polêmica das minhas "profecias": dentro em breve, coisa para 15 ou 20 anos, no máximo, os alimentos de uma forma geral terão excepcional valorização monetária, irão agregar altíssimo valor ao trabalho do homem do campo. Não haverá necessidade de se fazer marketing para vender mais, e com isso se tentar agregar valor. Nos próximos 10 a 15 anos os compradores ainda terão o privilégio de fazer o preço daquilo que o produtor rural vende hoje, ao contrário do que acontece com a indústria, que determina o quanto vai receber. Mas isso vai acabar, pela simples razão de que o aumento populacional irá atropelar a produção de alimentos, e não se conseguirá manter grandes estoques reguladores, ou de segurança – no caso segurança para os agentes financeiros de mercado. Os fundos de investimento descobriram nesta primeira década dos anos dois mil que comida pode gerar muito lucro em suas especulações. Pelo menos quatro ou cinco questões variáveis justificam essa "profecia", que nada tem a ver com a teoria de Malthus, conforme alguns apressadinhos poderiam imaginar. Afora o aumento populacional, que é a mais importante, a primeira variável diz respeito à melhoria na qualidade de vida de populações até então excluídas do consumo, em especial chineses e indianos. Somente a China, nos últimos 10 anos, urbanizou mais de 300 milhões de trabalhadores rurais, e outro tanto deve ser urbanizado nos próximos 10 anos, inclusos nessa outra conta os indianos, além de trabalhadores de outros países orientais como Indonésia, Vietnã, Coréia, etc., que deixarão de produzir para sua subsistência e serão apenas consumidores urbanos, com seus automóveis e outros bens de consumo. A segunda questão diz respeito à falta de áreas novas para a produção agrícola, áreas que no planeta são existentes em grandes extensões apenas no Brasil, e sem os críticos e neuróticos "policies" ambientalistas, como ocorre na Europa. O crescimento da área de plantio de cana-de-açúcar, no Brasil, não há dúvidas, vai absorver áreas de pastagens e até mesmo de plantio de grãos, empurrando-as para novas áreas do cerrado no Brasil Central. Nos USA o plantio de milho continuará a crescer, para produção de etanol, e roubará áreas da soja, que ficará cada vez mais tropical e brasileira. Já o biodíesel brasileiro deverá estabilizar a produção utilizando-se da nossa maior diversidade de fontes de matérias primas. A soja será o parâmetro, funcionará como baliza e fiel da balança em relação às matérias primas. Se o preço da commodity soja cair no mercado o seu uso cresce como matéria prima do biodíesel, e se o preço subir outras fontes substitutas serão usadas. Acho que as duas coisas, somadas, já seriam explosivas, até porque os estoques de grãos começam a se reduzir. Outras variáveis Vejamos, entretanto, as variáveis climáticas. No hemisfério Sul há os fenômenos El Niño e La Niña, com excessos de chuva e seca, o que já ocorre faz alguns anos, sendo de todos conhecidos e temidos. Deverão ser intensificados, não tenhamos dúvidas, por conta do tal do aquecimento ambiental do planeta. Com isso teremos safras frustradas com maior freqüência. Essas variáveis climáticas vão atingir de forma mais intensa o hemisfério Norte. Não precisa de bola de cristal para prever que os furacões americanos serão mais freqüentes e destrutivos. O mercado é um animal arisco, medroso, e o que mais gosta de fazer é especular. Lembremos dos preços do milho na última safra e safrinha, apesar dos recordes de produção, brasileiro e americano. Em outros tempos os preços teriam despencado e haveria uma quebradeira geral, tipo efeito dominó, com tsunami de sobremesa. Foi a primeira vez, em mais de 40 anos que acompanho o agronegócio, que vi commodity batendo recorde de produção e recorde de preço ao mesmo tempo. Um espanto. Outra variável diz respeito aos ambientalistas. Pelo andar da carruagem, por exemplo, os transgênicos ainda levam de 5 a 10 anos para ter liberação de plantio comercial no Brasil. Lamentavelmente o Brasil se distancia de seus competidores – USA e Argentina - como fornecedor de grãos, porque a nossa tecnologia começa a se atrasar, perdemos competitividade, a ciência está travada, e não será fácil conquistar a dianteira no quesito produtividade. Para complicar mais a vida dos agricultores os ambientalistas arrocham a fiscalização no quesito irrigação. Eles "entendem e imaginam" que a água vai acabar. Alegam que irrigação na agricultura "gasta" água, portanto deve ter o uso restrito, seja pela burocracia, seja pela cobrança de taxas. Será mais um fator limitante da agricultura competitiva, em especial no Centro-Oeste. Com isso a oferta adicional de alimentos, proveniente do Brasil, não será tão substancial como desejaríamos para atender os novos consumidores urbanos, sejam chineses ou indianos. Lei de Murphy Por fim, dentre as minhas "profecias", destaco a Lei de Murphy como variável que colocará os preços dos commodities em alta, para daqui a 15 ou 20 anos. Ou seja, se alguma coisa poderá dar errado para o consumidor, isso vai acontecer, não há dúvidas, a diferença é que o fenômeno Lei de Murphy pode ocorrer no mês que vem, ou daqui a 2 ou 3 anos, e antecipar o cenário que estou prevendo para daqui uns 15 ou 20 anos. Além de guerras e conflitos, a Lei de Murphy se apresenta por problemas pontuais que "enlouquecem" os agentes de mercado: um foco de Aftosa, como o que ocorreu meses atrás na Inglaterra é um bom exemplo. Ou a vaca louca nos USA e Canadá, ou mesmo a Aftosa aqui no Brasil ou Argentina. Os preços atingem níveis nunca vistos. Bom, não esqueçamos da gripe aviária, ela anda voando por aí nas migrações de aves, sem passaportes e apátridas. Sabemos que o ser humano tem "cutucado a onça com vara curta", de forma irresponsável na questão ambiental, como se já não bastassem os desastres climáticos do tipo El Niño ou La Niña, mas os desastres que prevejo não necessariamente implicam na ação da natureza, mas na ação do homem. Imaginem, por exemplo, como mais uma interferência da Lei de Murphy, o estouro ou desmoronamento de uma única das 10 ou 12 eclusas existentes no rio Mississipi, que serve de transporte para mais de 80% da produção do Corn Belt americano. Imaginou? Pois os preços praticados pelo mercado iriam explodir, em dois ou três dias bateriam todos os recordes históricos. Essa é uma catástrofe anunciada por alguns setores agrícolas dos americanos, que não conseguem as autorizações legais para fazer a manutenção das tais eclusas, por conta das dificuldades impostas pelos ambientalistas. Ou seja, ambientalista brasileiro ou americano é tudo igual, é do contra, por princípio, sem nem saber porque, a qualquer hidrelétrica, barragem, até mesmo poço artesiano. Mexeu com água? Então não tem conversa, eles são contra. E aí? Dá para acrescentar algo de novo nesses cenários? Devo explicar que não acredito no aparecimento de novas tecnologias salvadoras da pátria, para aumentar a produtividade, salvo um ou outro produto pontual, em especial nos agroquímicos, estimulando especialmente a fisiologia das plantas. Podemos ter aperfeiçoamentos e evoluções em máquinas, novos cultivares, quem sabe alguma evolução dos transgênicos, e ainda novas técnicas de manejo, mas nada significativo se vislumbra no horizonte. Daqui para frente o aumento da produção terá de ser pela incorporação de novas áreas e pela melhoria das produtividades médias, que ainda andam baixas perto das médias americanas e argentinas. Será ver para crer. Acredito que o horizonte do agronegócio brasileiro é risonho e altamente positivo. Não sou especialista como o agrônomo André Pessôa, mas também faço minhas previsões. [The] Em tempo: após as minhas “previsões” acima, feitas em agosto último (2007), os preços dos commodities grãos estouraram no mercado. Errei no prazo, previsto para daqui a 10 ou 15 anos. Pois já começou. A revista The Economist, de 6 de dezembro 2007, fez matéria de capa sobre o tema, reconhecendo o aumento dos preços como definitivo. Vejam também a capa na aba lateral este blog. Tenho, assim, a íntima satisfação de ter dado um "furo" nos ingleses. Entretanto, sem querer ser pessimista, a situação vai piorar, e pode ser já em 2008. Poderá até haver um certo equilíbrio de preços nos anos seguintes, mas entraram no jogo fatores de enorme influência, e que são os fundos de investimento. Eles descobriram nos commodities um excelente foco de especulação. . Postado por richardjakubaszko às 22:18 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento, economia, fome, Jornalismo, marketing, mundo moderno Um comentário: 1. [blank] Agronegócio13 de abril de 2009 16:11 Parabéns pelo blog, abraços! ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 IPCC: e se os cientistas estiverem enganados? Richard Jakubaszko [capa_agro] Foi com esse questionamento que redigi a matéria de capa na revista DBO Agrotecnologia, edição 11, que circula a partir dessa semana, e também sobre a instigante entrevista em profundidade realizada com o engenheiro agrônomo e doutor Odo Primavesi, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste – São Carlos, SP. A questão em si tem inúmeros desdobramentos e a história nos ensina que é evidente que cientistas se enganam. Como registrei na abertura da referida matéria a ciência trabalha com certezas, e em cima dessas certezas constrói novas hipóteses para chegar a outras certezas, e assim enriquece o saber humano. O que não deve ocorrer é a construção de certezas em cima de hipóteses, pois o castelo desmorona por falta de base sólida. É o que parece acontecer com o IPCC, sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, que anunciou em maio último o início do fim do mundo para dentro breve. A lógica de raciocínio do relatório do IPCC é límpida e cristalina: devido ao mau uso – e consumo perdulário – do planeta a humanidade está a perigo de ir para o vinagre a qualquer momento. Não iríamos para o brejo, o que seria bem melhor, isto porque deve faltar água para formar brejos. Tudo por culpa dos gases de efeito estufa, os GEE, que esquentam o planeta, segundo o IPCC, vão derreter as calotas polares, aí os mares vão "transbordar" e invadir os continentes, e a agricultura vai ficar delimitada a algumas regiões do planeta, migrando para outras terras, assim como milhões de pessoas terão de escapulir para outras regiões à procura de alimento, água e de menos calor. Com essa antevisão do apocalipse o IPCC recomenda a redução drástica e urgente da emissão de GEE, entre eles o já popular CO2, o gás carbônico, vomitado pelas chaminés das fábricas, escapamentos de veículos, queimadas, e outras ações tresloucadas do bicho homem. Todavia, a peleja não é tão simples. Se os cientistas estiverem enganados não vai adiantar nada essa tentativa de redução de GEE. Verifica-se que muitos cientistas, alguns governos e batalhões de gente no planeta não acreditam numa única palavra do relatório do IPCC. Por não acreditarem não mudou nada no comportamento. Tem até gente que compra indulgência e paga para plantar árvores, mas é muito pouco ou quase nada perto do que deve ser feito. Primavesi é um dos 17 cientistas brasileiros relatores e revisores do relatório do IPCC. Assinou o relatório, concordou com as previsões, mas tem opinião contrária quanto às causas apontadas. Primavesi sabe muito do que fala. A tese do contraditório, de sua autoria, tema sobre a qual fiz a entrevista publicada na DBO Agrotecnologia, está sendo desenvolvida há dois anos, e afirma de forma categórica que o aquecimento do planeta é gerado pela ação do sol que incide nos solos degradados e desprotegidos em regiões semi-áridas, áridas e desérticas, e, aí sim, o calor em excesso, o calor refletido, que antes escapava para o espaço, agora é obstruído e contido pelo aumento da concentração dos GEE na atmosfera. Nesse caso os GEE funcionam como um cobertor para quem já está com calor. As fotos dos satélites da NASA / NOA / INPE, e de satélites australianos, que ilustram a matéria da DBO Agrotecnologia, mostram os níveis de calor no solo em diversas regiões do planeta, algumas atingem mais de 300 W de calor por m². A conversão explica que existem áreas com temperaturas de mais de 50 graus centígrados no ar acima do solo, e de até 70 graus na superfície do solo. Para quem sabe que as raízes das plantas não absorvem água e nutrientes com temperatura igual ou maior do que 33 graus Celsius, pois elas murcham e param de fazer a fotossíntese, fica fácil dimensionar o tamanho da encrenca e de entender a profundidade e importância da tese de Primavesi. Primavesi tem ideias claras, conforme registrei na matéria: "a natureza tem normas rígidas, e se estas não são seguidas levam à morte imediata ou lenta do ser humano. O mais inteligente não é subjugar a natureza às nossas tecnologias, mas aliar nossas tecnologias às normas ambientais, como os princípios ecológicos, garantindo e reforçando seus processos naturais, o que vai resultar em elevada eficácia dos insumos utilizados". Causas das mudanças O 'ponto de não retorno', o antes do pré-apocalipse pode estar muito mais próximo do que imaginamos. Há cientistas que colocam prazo: de 6 a 10 anos para começar a acontecer. Não é pessimismo, mas não dá para brincar com isso. Primavesi argumenta: "nas regiões tropicais, onde a temperatura em geral é mais elevada, os processos biológicos, entre eles a decomposição de matéria orgânica no solo, que resultam em liberação de gás carbônico, ocorrem em velocidade de cinco a dez vezes superior em condições normais, e até 50 vezes mais rápido em condições extremas, do que nas regiões de clima temperado. Reduções estatisticamente significativas no teor de matéria orgânica de solos agrícolas sob manejo convencional ocorrem no período de 50 anos na Áustria, por exemplo, e em até um ano no Brasil". É isso, os gringos entendem de clima temperado e não têm a menor noção do que é que acontece aqui nos trópicos. Para quem deseja aprofundar conhecimentos dessa teoria é recomendável uma leitura da matéria de capa da DBO Agrotecnologia, aqui neste espaço não há como mostrar essa riqueza de detalhes, a começar pelas imagens. Isto pode ser feito no site da revista www.dboagrotecnologia.com.br e se desejar pode fazer uma assinatura, que é gratuita para agricultores, agrônomos e técnicos. Para complementar o tema tem outra matéria sobre meio ambiente e aquecimento, onde há outro questionamento interessante, se "O agronegócio é culpado ou inocente?". Na mesma edição, matérias sobre "Boas práticas agrícolas", texto do próprio Primavesi, que tem propostas concretas para resolver a questão do aquecimento, entre elas fazer plantio direto até em pomares e reflorestar os oceanos de lavouras – e ainda nas urbes – nem que seja com árvores de plástico. Afora tudo isso tem uma deliciosa crônica do ruralista de quinta geração, o filósofo Luiz Suplicy Hafers, sobre café sombreado, que remonta às origens da Etiópia para mostrar que os antigos tinham tecnologia e razão. A revista é sobre agrotecnologia, mas isto não quer dizer que boas tecnologias não possam ser antigas e eficientes. De outro lado, a razão dessa crônica é lembrar o óbvio: existem cabeças que pensam diferente de outras, e isso é uma das maravilhas da vida, entretanto, para que nos livremos do vinagre, vamos ter que agir em conjunto, num mesmo sentido e com igual objetivo. Se alguém aqui não entendeu a importância da questão do engano dos cientistas explico melhor: é que antes da teoria do Primavesi a gente só poderia resolver o problema do aquecimento global assoprando muito, pra ver se conseguiríamos refrescar e dispersar os gases CO2, mas agora vai dar para abanar também, e só isso já é uma boa alternativa pra aliviar os beiços, além de mitigar a ameaça de fritura que já apontou lá no fim do túnel. . Postado por richardjakubaszko às 22:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Aquecimento, CO2, IPCC, Jornalismo, Primavesi Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown30 de novembro de 2008 11:48 Richard, Depois de seus comentários na página que iniciei, resolvi ler os artigos que você recomendou e quero discutir a frase "a ciência trabalha com certezas". Como estou fazendo doutorado e ensino ciência - sou professor de Análise Instrumental em química - discordo da frase e gostaria de oferecer uma análise. A ciência trabalha com hipóteses e probabilidades, pelo menos de acordo com o que estudei até hoje. Recomendo fortemente a leitura de "A Estrutura das Revoluções Científicas", de Thomas Khun, que considero um clássico e um livro fantástico. Para mim, foi eletrizante, quando o li, há muitos anos atrás. Nesse livro, você poderá conhecer a hipótese de Khun: de que as Ciências se desenvolvem em torno de algumas hipóteses básicas, os paradigmas, que no entanto, podem ser mudados. Paradigmas mudariam quando fatos experimentais entrassem em contradição com os resultados esperados em tal monta, que seria impossível manter as hipóteses básicas dos modelos (os paradigmas) e eles teriam de ser substituídos. Ou seja, as 'certezas' podem cair. Os exemplos dados pelo livro são muito bons e cito alguns como a mudança da Física Aristotélica para a Física Clássica (Galileu, Newton, Copérnico etc.), e desta para a Física Relativística e Probabilística (Einstein e Schrödinger). Não lembro se ele menciona a mudança da Biologia descritiva para a Biologia evolucionária (Darwin), e desta para Biologia genética e biomolecular (descoberta do DNA por Watson e Crick). Não é que os paradigmas anteriores estejam “errados”. Eles simplesmente não eram paradigmas, pois abrangiam apenas os fatos considerados até uma certa data. Ou seja, funcionariam dentro de um escopo limitado pelas observações tecnologicamente possíveis ao seu tempo. As novas descobertas que os contradisseram, levaram à formulação de novas hipóteses centrais (novos paradigmas). Mas não se engane, de acordo com Khun, os paradigmas atuais também vão cair um dia. A Ciência de hoje aponta um mundo menos seguro e com muito menos certezas. Einstein, por exemplo detestava a Quântica de Schrödinger ("Deus não joga dados" é frase Einsteniana famosa) e tentou provar que a Quântica estava errada até o fim de sua vida, sem sucesso. Mas é com essas incertezas que temos de conviver e considerar. Desculpe o tom professoral, é a força do hábito. Abraços, Ademário P.S.: Agradeço pelos seus artigos, pois, no mínimo, fizeram com que eu pensasse e escrevesse esse resumo das idéias sobre Ciência que giram em minha mente faz tempo, condensando e aprofundando minhas próprias concepções sobre o assunto. No mais, seus artigos também levantam várias questões e desafiam paradigmas vigentes. Parabéns. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Sinais do fim do mundo? As abelhas estão indo embora... Richard Jakubaszko A notícia estava em página interna da Gazeta Mercantil da última sexta-feira, 30 março, em míseras duas colunas, com 7 cm de altura, e anunciava que "enxames de abelhas sumiram sem deixar rastro", no Illinois, USA. Embora especializado em agronegócio sou quase neófito em abelhas. Porém, a especialização em agricultura fez com que a displicente e "insignificante" notícia estampada num jornal de negócios me deixasse senão horrorizado, pelo menos de cabelos em pé, isto é, quase a mesma coisa. A ciência tem como fato que sem abelhas não há agricultura e, portanto, sem elas não há alimentos. Esse laborioso inseto, ao qual os urbanos ficam histéricos só pelo fato do mesmo sobrevoar por perto, poderia ser chamado de "operário de Deus", pois é incansável na polinização das plantas, e sem a qual estas não produziriam alimentos e tampouco se reproduziriam. Existem outros insetos e até mesmo pássaros polinizadores, mas a abelha é, de longe, o mais difundido e mais importante. Nenhum outro grande jornal deu a notícia, afora o Estadão, e a Gazeta do Povo, do Paraná. Estes se limitaram a registrar os despachos das Agências EFE e Bloomberg News, onde constava o estupor e incredulidade de especialistas e apicultores, que informavam não ter explicações para o estranho fenômeno. As abelhas foram embora e largaram a rainha, conforme as notícias, e não deixaram pistas. Diante da insuficiência de dados nos jornais pesquisei na Internet, e esta mostrou as razões de seu sucesso diante da mídia impressa. Lá existem indicações de que o dito fenômeno não está restrito a Illinois, mas ocorreu em outros estados americanos, e foi observado também em algumas regiões da Alemanha. Êpa! Nenhum jornalista atentou para o importante fato? Será que desconhecem a importância das abelhas? Ou foi mais uma barriga imperdoável? Barriga, no jargão jornalístico, é a omissão de notícia ou fato importante., e também a notícia publicada de forma errada. Desconheço o coletivo de barriga. Antecedentes Não satisfeito com o encontrado na Internet entrevistei por telefone Paulo Cezar Brosmann, apicultor em Goiânia, e que há 27 anos atrás concluiu um doutoramento em apicultura na Alemanha. Confirmou que o fenômeno é, efetivamente, raríssimo, mas há antecedentes. Um fato recente na história ocorreu em Chernobyl, quando vazou radioatividade naquela usina nuclear. Horas antes de a tragédia ser constatada os sensores das abelhas detectaram o problema. Em algumas colméias as abelhas fecharam-se e morreram sufocadas. Em outras abandonaram rapidamente o local sem deixar pistas. Existem muitas possíveis explicações para os sumiços coletivos das abelhas, como uso de agrotóxicos fortíssimos, presença de ácaros ou formigas em grande quantidade, ou ainda inusitados e raros fenômenos da natureza, como enxames de gafanhotos ou besouros, mas seriam causas localizadas, não teriam se reproduzido repetitivamente em todo o estado de Illinois. Na Internet, demonstrando que falta credibilidade no que se registra em seus milhões de sites e blogs, já há sugestões e até mesmo acusações explícitas e irresponsáveis, de que os transgênicos seriam os responsáveis pelos sumiços dos enxames de abelhas, em especial o milho Bt, que tem propriedades inseticidas. Como alguns internautas, especialmente em sites ambientalistas, "navegam e surfam na maionese", aparecem outras explicações de que seria, por exemplo, o uso excessivo de telefones celulares que estaria provocando o desaparecimento das abelhas. Argumentam que os celulares promovem desorientação sensorial nas abelhas, fazem com que "percam o rumo de casa", e assim dispersam-se. Explicação plausível, mas isso não iria ocorrer só com as abelhas de Illinois e da Alemanha, até porque se calcula em centenas de colméias a debandada das abelhas. As causas devem ser outras, com certeza. Estes fenômenos se mostram localizados e restritos, ou específicos, mas podem se alastrar. Não é o caso, aqui neste espaço, de se assumir uma postura catastrofista, ou mesmo alarmista, síndromes que fazem parte do sangue e do DNA de jornalistas, mas que a notícia merecia destaque maior merecia, e uma investigação mais profunda, fosse pela Internet ou entrevistando algum especialista. Não apenas os leitores, mas as abelhas mereceriam essa atenção. Não se conhecem as causas, é fato, mas de toda forma é um sinal da natureza ao qual a grande mídia não deu a mínima importância, sonegando uma informação que já preocupa até mesmo o Congresso Americano, conforme registros nas próprias notinhas publicadas, reproduzidas quase fielmente, o que já demonstra certa preguiça profissional. Ora, se não tiver abelha não vai haver polinização, e vamos ter de viver de plantas que não tenham polinização. Seria previdente a ciência começar a fazer as contas. Considerando que a Amazônia é neutra na captação de carbono e emissão de oxigênio, porque são árvores maduras, e dessa forma ela não é o pulmão do mundo como se apregoa, significa dizer que boa parte do saldo positivo da fotossíntese é feito por plantas jovens, no caso as lavouras comerciais de soja, cana, milho, algodão, pastagens etc. Assim, estamos mal arranjados meus amigos... Um desequilíbrio desses acelera a bancarrota de forma irremediável de boa parte do planeta. Espero que seja problema localizado no Illinois, ou só do poderoso USA. Assim eles começam a acreditar na merreca que se está fazendo do planeta, eles à frente. A julgar pelas palavras de Albert Einstein, ditas há mais de 60 anos atrás, "olhem as abelhas, se elas sumirem a humanidade tem um máximo de quatro anos de sobrevida, pois não haverá plantas e nem animais, a polinização é a grande responsável pela produção de alimentos". Se a grande mídia considera não importante o sumiço de 25% dos enxames de abelhas de Illinois, e não informa que idêntico fato ocorreu em outros estados americanos, e ainda em regiões da Alemanha, isto não quer dizer que não seja importante, e nem que não tenha acontecido também em outros apiários, mundo afora. Não são apenas os apicultores donos das colméias de abelhas fujonas que estão estarrecidos, ou os especialistas, eu que escrevi, e provavelmente você que acabou de ler esse texto, também estamos incrédulos com a grande mídia. Bom, e preocupados para saber a causa da diáspora das abelhas, porque aí tem coisa, e não é um bom sinal. Seria prudente ficar de olhos abertos. Postado por richardjakubaszko às 22:51 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: ambientalismo, Aquecimento Um comentário: 1. [blank] Anônimo26 de julho de 2008 17:09 Parabéns pela iniciativa. Ë de fato, um assunto profundamente alarmante e triste. Abraço. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Agrônomo espertinho Richard Jakubaszko Tem gente que por falar demais arruma muitas encrencas, e tem gente que por falar de menos faz bons negócios. Essa é uma história da qual acabei, indiretamente, participando como espectador, lá nos idos dos anos 80, e registrei esse fato no livro “Marketing Rural – Como se comunicar com o homem que fala com Deus” pelo exemplo emblemático de um tipo de decisão de consumo (emocional) tomada por um agricultor. Havia um agrônomo, lamentavelmente já falecido, que era especialista em pulverização de agrotóxicos. Trabalhava numa multinacional de defensivos, que hoje nem existe mais, e dava assistência a grandes clientes nas pulverizações, principalmente em casos de pulverizações aéreas. Era um profissional dedicado, competente, e um perfeccionista de mão cheia, além de inteligente e honesto. Bom, pelo menos não era exatamente desonesto, o que já seria uma brutal diferença entre uma coisa e outra. Por volta de 1982, época em que os tempos da economia estavam numa recessão brava, esse agrônomo perdeu o emprego na multinacional. Pegou o dinheiro do FGTS e as economias e comprou um avião Ipanema usado. Montou no norte do Paraná uma empresa de aplicação de defensivos, e começou a ganhar dinheiro. Era o único, e prosperou rápido. Logo, mais dois aviões estavam incorporados ao que já era quase uma frota de 3 exuberantes aeronaves. Até que, em 1987, reencontrei o agrônomo, ainda dono da companhia agrícola de aviação. Conversa vai e conversa vem, a situação naquele momento estava péssima. Tinha o financiamento dos aviões para pagar e nenhum agricultor passando perto da porta da empresa dele. E nenhuma perspectiva, afinal, estava-se em plena ressaca do Plano Cruzado. O que ele fez? Coisa de gênio do “marketing rural” e do “jeitinho brasileiro”, segundo as más línguas. Dava uns vôos em áreas periféricas próximas a determinadas propriedades. No dia seguinte, num movimento que começava de manhãzinha, recebia a visita de dez ou doze agricultores, todos curiosos, preocupados, alguns muito falantes, querendo saber o que é que ele estava aplicando, e o agrônomo quieto, só ouvia, não dava explicações. Se o agricultor insistisse muito ele só dizia que estava dando uns vôos em áreas pequenas. Um dos visitantes falantes comentava que um dos donos daquelas propriedades parece que tinha visto umas lagartas novas na lavoura da soja ou do milho. E o agrônomo quieto, não confirmava e nem desmentia. Após uma conversa rápida, que faria inveja a muito camelô, ficava marcado para o dia seguinte a aplicação de algum veneno, pois “afinal, os bicho tavam mesmo demorando a chegar, mas se eles já estavam na vizinhança, mais dia menos dia iriam chegar, e era bom prevenir....”. Bom, os aviões tinham de voar e o nosso amigo da história tinha de pagar as suas contas. Não se fazia de rogado, agendava o trabalho, dava orçamento e até recebia adiantado. Na conversa que tive com ele, em que me contou os fatos, ria matreiro, e complementava “não vendi nada, eu ficava quieto, eles que vinham, falavam, falavam, e mandavam pulverizar...”. É óbvio que essa “descoberta” foi casual, e aconteceu depois de um dos vôos de exercício e manutenção das aeronaves. Na ausência de trabalho para os aviões os mesmos tinham que voar de qualquer jeito, não podiam ficar parados para não enferrujar, e assim acabavam gastando combustível e tempo hora dos pilotos, gerando mais despesas para a empresa. Enchia-se o tanque de combustível dos aviões, e também os tanques dos locais reservados para os agroquímicos, nesses casos simplesmente com água, e lá iam os aviões “trabalhar” e fazer sua manutenção. Como os pilotos agrícolas gostam de “viver perigosamente”, e nessa profissão de doido que é ser piloto agrícola, que mais parece suicida alegre, o que não falta é maluco, eles simulavam pulverizações reais, davam rasantes e ficavam voando a 3 metros de altura sobre a lavoura... O que não era casual era a curiosidade e a ingenuidade dos agricultores vizinhos... A empresa de aviação agrícola, não precisa nem dizer, voltou a exibir um pujante e maravilhoso incremento nos seus negócios. Tudo porque o dono não era desonesto, mas ficou esperto sem querer e sem planejar, e ainda por cima porque falava pouco... A crônica acima foi extraída e adaptada do livro “Marketing Rural – Como se comunicar com o homem que fala com Deus”, de autoria do jornalista e publicitário Richard Jakubaszko. Este livro foi reeditado, em 2ª edição, 2006, pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa – MG. Postado por richardjakubaszko às 22:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrônomo, marketing Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Você já viu ministro da agricultura correr de trator? Eu vi. Richard Jakubaszko Foi assim: nos idos de 1976 eu trabalhava na assessoria de imprensa e relações públicas da Valmet Tratores, hoje Valtra, do Grupo AGCO. Preparamos durante meses o lançamento do trator florestal, intimamente conhecido como florestão. Tivemos muitas idéias para promover o lançamento, e de especial mesmo criamos um evento a se realizar na fábrica, com presença de altas autoridades, afinal o inédito equipamento merecia, tinha na genética a tecnologia Valmet Oy, finlandesa líder mundial no segmento. Preparamos a lista dos convidados com ministros, jornalistas, congressistas, fornecedores, clientes, revendas, o clero. Estávamos em outubro, e a data marcada, por coincidência, coincidiu com o Salão do Automóvel daquele ano, que seria inaugurado pelo presidente Ernesto Geisel. Tentamos incluir o presidente, já que estaria em São Paulo, e despachamos convite via telex, porque não existia internet nem fax naquela época. Se ele viesse, a festa estaria garantidíssima. Como o alemão era gente positiva, e não fazia nhém-nhém-nhém, no dia seguinte veio o aviso de que não seria possível, por compromissos de agenda. O ministro da agricultura de Geisel, o competente engenheiro agrônomo Alysson Paolinelli confirmou de bate pronto o convite por telex ao presidente da Valmet, na ocasião o Professor Hugo de Almeida Leme, ex-ministro da agricultura de Castelo Branco. Por telefone combinamos com a assessoria detalhes da visita, horários, translado do ministro por helicóptero, do aeroporto de Congonhas até a fábrica em Mogi das Cruzes, e depois escala ao Parque Anhembi quando Paolinelli se juntaria à comitiva presidencial. Os problemas começaram no dia do evento, quando veio um telefonema do Palácio dos Bandeirantes, que emprestara o helicóptero. Queriam as coordenadas de vôo. Passamos longitude, latitude etc. Mas tinha de ter uma biruta. Você não sabe o que é isso? Pois biruta é aquele saco de ar, super comprido, que parece um enorme saco de coar café, que fica pendurado em mastro bem alto, para dar a direção do vento aos pilotos das aeronaves. Como não tínhamos a biruta, e o vôo se daria dali a poucos minutos, pois o piloto estava saindo para ir a Congonhas, ele deu instruções técnicas detalhadas: "fixem no chão um mastro com barra de ferro, na altura de pelo menos 6 metros de altura, e lá em cima colem com fita adesiva uns 2 a 3 metros de papel higiênico, pra ficar balançando". Fizemos conforme solicitado, e resolveu. A inusitada cena do higiênico papel tremulando ao vento mogiano causou muito ti-ti-ti, durante e depois do evento... Outro pedido incomum: "façam um círculo no chão, com tinta branca, de 5 metros de raio, com risco de 30 cm de largura, e uma cruz vermelha bem no meio do círculo". Perguntei brincando se podia ser um "x". Podia, para o piloto lá em cima era tudo igual, fosse cruz ou "x". O helicóptero aterrissou perfeito no círculo de tinta fresca cerca de 1 hora depois, com direito a parabéns do piloto e comandante, pela rapidez e eficiência. E a visita de Paolinelli, comitiva, e mais de 150 convidados, transcorreu conforme planejado. Mas a Lei de Murphy existe mesmo. Tínhamos vencido o primeiro round, mas faltava o resto. E Murphy por perto... (a Lei de Murphy é assim: se algo pode dar errado, então vai dar errado!). Depois de percorrer a linha de montagem os visitantes foram concentrados no pátio da fábrica, que era ladeado por um gramado plantado em um enorme barranco, tinha uns 5 a 6 metros de altura, com declividade de uns 25 a 27 graus, era íngreme mesmo. Ali no pátio se daria o grande momento do evento, o clímax. Para demonstrar a capacidade do trator florestal da Valmet de trabalhar em áreas acidentadas, o que é típico das áreas florestais, mesmo carregado de toras de madeira na carroceria, planejamos o florestão descer pelo fofo gramado do tal do barrancão. Quando estávamos no meio do pátio, o tratorista lá em cima do barranco foi avisado, ligou o motor, que mais parecia motor de avião a jato, pelo que me lembro eram 450 cv no motor, e ainda tinha o peso do "donzelo", mais de 15 toneladas, sem contar as 30 toneladas de toras de madeira na caçamba. Quando aquele monstrengo de quase 4 metros de altura (o florestão, gente!) apontou lá em cima, e se tornou visível a todos nós que estávamos bem embaixo, e o "bichão" começou a descer, um barulhão ensurdecedor, primeiro todo mundo congelou. Aí, o trator deslizou de lado uns 2 metros na grama fofa, com toda a sutileza e suavidade de seu peso e tamanho. O motorista deu uma acelerada na rotação do motor, para provar que estava no controle e dono da situação, e reiniciou sua firme descida com plena segurança, mas lá embaixo a assistência havia descongelado: todo mundo disparou a correr, uma corrida civilizada é claro, eu primeiro, o ministro junto, e todos os convidados também, sai da frente, sô! O Professor Hugo Leme ficou para trás, já estava com certa idade, mas moveu-se com agilidade, repentinamente entusiasmado e adepto de esportes velocistas. Como foi tudo surpresa, não houve tempo para ensaio, os fotógrafos contratados pela Valmet, e também fotógrafos da imprensa tinham corrido, ou melhor, descongelado também. O florestão desceu são e salvo, ninguém se feriu, foi só um susto, nada demais. Lamentavelmente não houve uma única foto para registrar a brilhante demonstração. Foi assim que vi um ministro da agricultura correr de um trator. Na verdade nem isso eu vi, quando o florestão derrapou na grama bem em cima da minha cabeça, corri na frente de todos, caso contrário, me ocorreu hoje, eu talvez não pudesse contar essa história, 30 anos depois. Entretanto, tenho de admitir com honestidade que eu saí na frente, talvez tenha provocado o "estouro da boiada", mas o ministro chegou primeiro ao lugar que conseguimos avaliar como "área de segurança", alguns metros à frente, até porque ninguém se atreveu a olhar para trás e esperar para saber se estava a salvo mesmo. Simplesmente corremos o necessário, mas naquele momento, que o susto foi grande, isso foi. Até hoje eu me lembro. O Murphy tinha deixado a sua marca. Lembrei dessa história a propósito da merecida homenagem feita ao Allyson Paolinelli e ao Edson Lobato, da Embrapa, que ganharam o World Food Prize, que pela primeira vez saiu para o Brasil, vide www.worldfoodprize.org uma espécie de "prêmio Nobel da Agricultura", como definiu o agrônomo Fernando Penteado Cardoso, presidente da Fundação Agrisus. O World Food Prize foi inspirado por Norman Borlaug (Prêmio Nobel da Paz) e instituído pelas Indústrias Kemin, dos USA, e premiou o extraordinário trabalho de conquista do cerrado brasileiro, em parte feito por esses dois gigantes do agronegócio. Antes tarde do que nunca. Parabéns, amigos! Postado por richardjakubaszko às 22:40 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, humor Um comentário: 1. [blogger_lo] Unknown8 de janeiro de 2008 16:25 Prezado Richard. Eu imagino a cena. Segurei a barriga de tanto rir pensando na situação. O seu texto é ótimo. Grande Abraço. Eleri Hamer ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 A Igreja Católica não é criminosa Richard Jakubaszko Discordo da opinião de que a Igreja Católica é criminosa ao inibir as ações de políticos e do governo em distribuir preservativos nos sertões do Brasil, e de que essa posição seria a principal causa do avanço da AIDS. Não distribuem porque não dá voto, assim como esgoto não dá voto. Discordo, porque a disseminação da AIDS não é no sertão ou nos interiores do Brasil, está nas grandes cidades e, principalmente, nas turísticas e portuárias. Nas pequenas o moralismo é evidente, funciona como freio moderador para atos não sintonizados com o que a sociedade pensa, e onde todo mundo se conhece. Nas grandes a juventude é livre – na condição de anônima - e pratica o que acha que pode, seja sexo ou drogas. Lamentavelmente a AIDS avança silenciosamente no Brasil em todas as classes sociais e econômicas, dissimulada por falsas estatísticas que indicam sua involução, em especial doentes das classes C e D, acobertadas por médicos coniventes que mascaram diagnósticos. O modismo da elite intelectual brasileira de responsabilizar a Igreja pelo descontrole e avanço da AIDS incomoda-me como católico porque é mais uma hipocrisia brasileira, como tantas que grassam pelo país. Apesar da Igreja pactuar o sexo apenas no casamento – e para procriação da espécie – isso não foi obedecido. Então, o que se pretende agora? Que a Igreja contrarie e ignore o dogma milenar e recomende o preservativo? Adiantaria? Se os "fiéis" não praticaram o preceito antes, porque o fariam agora? Nem alguns padres usaram os preservativos, e estão com AIDS. Os cônjuges que traem jamais vão usar em casa, seria admitir culpa. Ora, meus amigos de opinião contrária, saiam desse modismo e mudem de opinião. Não me envergonho de mudar de opinião, porque penso. Então, raciocinem comigo. Pedir que a Igreja Católica recomende o uso de camisinhas é um paradoxo e uma quimera, assim como pedir ao Ministro da Justiça que – ante a antiga legislação permissiva para armas de fogo – autorizasse usar silenciador para não incomodar o vizinho. O mesmo da recomendação malufiana: estupra, mas não mata! O problema da AIDS está na matriz cultural do povo: macho não usa camisinha; macho come todas e dá 3 ou 4 por dia; usar camisinha é como chupar bala com papel; virgindade dá câncer; e a pior, quem passa AIDS é bicha, mulher não, porque tem vagina lubrificada etc. O avanço da AIDS só vai perder velocidade se o governo encarar o problema de frente: escola para todas as crianças – com educação sexual. Em paralelo façamos campanhas realistas e agressivas, e não à base de desenho animado, ou com artistas globais e simpáticos, e apenas durante o Carnaval, hipócritas campanhas lights. Tem de dizer que cada transa com parceiro novo é 50% de chance de pegar AIDS, porque o outro tem ou não tem o vírus. Na segunda transa mais 50% de chance, o que eleva a chance para 75%, e na terceira vez o sujeito está com 87,5% de chances de ter contraído AIDS. O risco é progressivo. Quem sobe num avião com 50% de chances dele cair? O paradigma implícito de que felicidade e sucesso está no sexo - apregoado na TV, cinema, nas revistas, deve ser repensado. Sexo quase explícito na novela das 8 faz mais pelo avanço da AIDS – como incentivo à prática – do que discurso de padre recomendando uso de camisinha para deter a epidemia. Isso me lembra a história do marido que levou a esposa ao zoológico e mandou-a mostrar pernas e seios para o orangotango na jaula. Depois de alguns safanões o macacão derrubou a porta e avançou para a mulher enquanto o marido avisava: agora diz rápido prá ele que tá com enxaqueca, diz que tá com dor de cabeça, diz... Não vi nenhum padre proibir preservativo, no púlpito ou na TV. É fácil incentivar o jovem – que é inseguro – e excitá-lo, e depois culpar a Igreja porque não recomenda a camisinha. Não estou sugerindo que voltemos à era vitoriana, mas lembremos o que ocorreu como conseqüência da epidemia de sífilis, também fatal naquela época. Houve uma mudança de paradigma no comportamento da sociedade para deter o avanço da epidemia. Não culpem a Igreja de proibir o uso – ela não proíbe explicitamente, nem adiantaria, apenas não incentiva o uso. A ação e a postura da mídia, ao lado das indústrias do lazer e da moda, de estimular sedução, é a principal incentivadora da epidemia – junto com os hormônios próprios da idade. Não há diretor de filme ou novela que não tenha sua concepção individual e imperiosa necessidade de mostrar no mínimo uma cena caliente de sexo (acho estranho isso...). Guardo em meu mais profundo íntimo uma plena identificação na contestação de inúmeros hábitos e tradições da sociedade humana, a exemplo da personagem Emília dos livros de Monteiro Lobato, onde aprendi minhas primeiras letras. Em paralelo, até por uma questão de caráter, e também da atividade jornalística, onde convive-se no dia-a-dia com opiniões contrárias, acredito piamente no embate das idéias como fator de crescimento individual e coletivo, e lamento profundamente o silêncio dos que se sentem agredidos pela postura dos críticos da Igreja Católica. Há flagrante omissão, é uma fuga e um comportamento galináceo dos católicos brasileiros nesse assunto, em que comprovam o horror atávico aos temas polêmicos, o que também não deixa de ser uma autêntica hipocrisia. Assim não dá, meus caros amigos a favor ou do contra, eu não sou lobo e nem vocês ovelhas, mas vocês estão turvando as águas dos rios da vida. Não é possível viver em cima do muro e conviver, sistematicamente, com uma no cravo e outra na ferradura. Postado por richardjakubaszko às 22:37 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: AIDS, Igreja Católica, imprensa, Jornalismo 4 comentários: 1. [blank] Anônimo18 de maio de 2008 05:31 Olá, caro Richard, Excelente texto, com relação a camisinha, ela não é mais eficiente que a abstinência. Porém a abstinência é díficil, não é mesmo? O problema das campanhas é que elas incentivam a promiscuidade, um cara encontra uma mulher e vai transar com ela, como se fosse um bicho. É um reducionismo absurdo da sexualidade humana, até que nos tornamos animais irracionais. A campanha deve incentivar o uso do preservativo, sim. Porém, sem incentivar a promiscuidade. Embora a camisinha seja o método mais eficiente para se diminuir o HIV, sendo sexualmente ativo, ela pode falhar em 10%, ou mais, dos casos (Efetividade do preservativo contra DSTs, OMS,2004). Portanto incentivar a promiscuídade, é saturar a margem de segurança do preservativo. No meu blog trago informações sobre o tema. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko18 de maio de 2008 13:40 Olá Bebeto, vc devia ter registrado o end. do seu blog. Richard ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blank] Anônimo9 de março de 2009 13:29 Caro Richard, É de causar assombro como voces fazem questão de defender,os erros causado pela religião,,,pricipalmente a cátolica que além de auxiliar em manter as pessoas na total ignorancia para melhor poder manipulalas, não é e nunca foi condenada pelos seus crimes que vem desde sua fundação a quase 2000 anos atrás, matando, roubando, se corrompendo com os governos de todas as épocas e ultilizando o nome de Deus e da Fé para justificar seus crimes,,,mas o mais absurdo, é que pessoas que notamos serem cultas como voce, dá total apoio a esses crimes, e não olha pra traz,, não sei se é seu caso mais a maioria das vezes por puro tradicionalismo religioso,,,,pessoas com a opniões iguais as suas é quem mantem a pedofilia, os estupros, os desvios e todos os crimes da igreja católica impunes até hoje,,,ou vc conhece algum padre, bispo ou ligados que estam presos pelos seus crimes,,,,espero que repense e ajude a acabar com a ignorancia pregada pela igreja..... Eduardo Ribeiro Dias Curitiba, PR ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de março de 2009 14:30 Olá Eduardo, esse artigo foi publicado em dezembro 2007 neste blog, mas já havia sido publicado em 2006 em vários sites, em resposta a críticas explícitas e irresponsáveis do médico Dráuzio Varella que, numa entrevista na revista Caros Amigos, chamara a Igreja Católica de "criminosa" por não recomendar o uso da camisinha. Ora, acho que a minha posição a respeito deixa bem clara a questão, sem defender e nem atacar a Igreja, que nada tem a ver com isso. Leia novamente o artigo, acho que sua leitura foi apressada e superficial, o debate proposto no artigo é sobre AIDS e de como acontecem as contaminações, e culpo muito mais a indústria do "entretenimento" do que a Igreja, e me diga se estou errado. Sobre a sua posição e opinião a respeito da Igreja Católica, em termos genéricos, há divergências históricas, meu caro leitor, apesar de conter algumas verdades sobre o mau uso da fé e do nome de Deus, e das ligações da Igreja com os poderosos, isso sempre foi assim, lamentavelmente. Quando vc diz que (sic) "pessoas com a opniões iguais as suas é quem mantem a pedofilia, os estupros, os desvios e todos os crimes da igreja católica impunes até hoje,,,ou vc conhece algum padre, bispo ou ligados que estam presos pelos seus crimes". Acho que vc se engana, Eduardo, redonda e quadradamente... Nos EUA há hoje pelo menos uma dúzia de padres presos por pedofilia, e outro tanto - ou mais - pelo mundo afora, informe-se que vc vai comprovar. São punidos, sim. E por vezes são também injustiçados como vc pode comprovar assistindo o filme "A dúvida", que concorreu a diversas categorias do Oscar neste ano de 2009. Isto porque padres são seres humanos, cometem erros, mas a instituição Igreja não pode ser responsabilizada pelos erros individuais de alguns de seus membros. Ficou claro? Lembro ainda que a Igreja Católica possui as melhores escolas de educação, em todos os níveis, inclusive faculdades como as Pontifícias Universidades Católicas, dessa forma, não se pode atribuir intenção da Igreja de manter seus fiéis na ignorância. Sua revolta, neste comentário, parece ter ligação com a excomungação da mãe-menina que foi estuprada pelo padrasto, não é? Realmente, uma fatalidade, e o desejo de alguns de aparecer sobre os holofotes da mídia. Bem, eu achava que essas coisas de excomunhão nem existiam mais... porém, como diz um amigo meu, antes a excomunhão do que uma boa fogueira, não é verdade? Sinal dos tempos, Eduardo. Apareça mais vezes no blog, mas debata, não venha batendo e dando pontapés, sim? De toda forma, obrigado por sua visita. ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Jatropha curcas? Richard Jakubaszko O e-mail foi chegando na tela do meu computador e sua leitura revelou aos poucos o longo texto de um press release distribuído por assessoria de imprensa e relações públicas para jornais e revistas e TVs do mundo todo. Ao mesmo tempo me deixava intrigado e curiosíssimo. O texto, como todos os textos de todos os press releases, é de um otimismo avassalador. Trazia a solução definitiva para todas as problemáticas do mundo e mostrava a empresa que estava por trás de toda essa solucionática, a Bayer CropScience, da Alemanha. O Professor Friedrich Berschauer, Presidente do Comitê Diretivo da Bayer CropScience AG, na coletiva anual realizada em Monheim, em 6 de setembro último, revelou ao mundo a Jatropha curcas, miraculosa solução para o futuro dos biocombustíveis. Jatropha curcas – dizia o press release: “uma matéria prima alternativa para biodíesel. Em resposta à enorme demanda global por biocombustíveis, a Bayer CropScience está trabalhando formas de usar plantas que não tenham sido utilizadas na agricultura como matérias-primas economicamente eficientes. Uma dessas plantas é a Jatropha curcas, um arbusto oleaginoso com fruto não comestível que cresce predominantemente em regiões áridas. As sementes consistem em mais de 30% de óleo que pode ser usado para fazer um biodíesel pouco poluente que reduz as emissões de CO2. A vantagem é que este biodíesel pode ser usado em diversos motores no mundo inteiro sem a necessidade de modificação técnica extensiva. A Jatropha pode ser cultivada em áreas marginais nas regiões tropicais e subtropicais ou, em outras palavras, em áreas inadequadas para a produção de culturas para alimentos”. E concluía o Professor Berschauer: “esperamos que nossa pesquisa nessa área se torne uma contribuição fundamental para o desenvolvimento de uma indústria de biocombustível sustentável”. Fiquei ainda mais curioso, pois sei desde criancinha que, se é Bayer é bom! Mas que raios de planta é essa Jatropha curcas? Fui pesquisar, e descobri: para quem não sabe, a Jatropha curcas é o nosso já popular, mas ainda desconhecido pinhão manso, agora descoberto pelos alemães. Ora, a Bayer CropScience deve saber do que fala, e com certeza seu presidente mundial avaliou cuidadosamente o texto da mensagem, olhando a questão por diversos ângulos, seja no científico em geral e no agronômico em particular, além do financeiro, jurídico e mercadológico, sem esquecer do mais importante, o compromisso com os acionistas, que são os patrões da Bayer. A Bayer Ag não brinca em serviço, pensei comigo, é empresa centenária, já passou do faturamento de um bilhão de euros e caminha para os dois bilhões, conforme enfatizou seu chefe supremo na coletiva mencionada. Portanto, olha só a importância que eles dão para as nossas coisas, e que nós menosprezamos todos os dias. A informação transmitida no press release me levou a uma reflexão sobre a situação como um todo, e isso me proporcionou algumas conclusões, que vou dividir com os leitores: 1 – conforme disse o Professor Berschauer, “A inovação e as novas tecnologias ajudarão a atender à crescente demanda por plantas produtoras de alimentos e de energia”. Portanto, concluí que a biotecnologia vai trazer inúmeras novidades no futuro próximo. Vai ser de assustar os ETs o que vem aí pela frente. Vai aparecer solução, na área da biotecnologia, que trará benefícios não apenas aos agricultores, ou à agroindústria, mas aos seres humanos. As vacinas são apenas uma avant premiére do que vem por aí. 2 – a Bayer CropScience, nos revela o Professor Berschauer, iniciou um programa no ano 2000 com a finalidade de trazer para o mercado 26 novas substâncias ativas para proteção de culturas, previsto para até 2011. “Esperamos que estas substâncias tenham o potencial combinado de vendas para atingir o pico de aproximadamente 2 bilhões de euros”. Ou seja, é inegável que eles sabem ganhar dinheiro. Prova disso é de que com o café os alemães ganham muito mais dinheiro do que nós brasileiros, lá na Alemanha, sem plantar um único pé de café. Já falei disso no livro Marketing da terra (Editora UFV - 282 pg., 2005 – atenção: faça um autor feliz, adquira e leia esse livro, pelo amor ao seu negócio! ligue 11 3879.7099 ou mande e-mail para richardassociados@yahoo.com.br ). 3 – se a Bayer CropScience já reconhece o pinhão manso como uma das solucionáticas, a ponto de o presidente mundial da empresa colocar isso como fato relevante de seu discurso numa coletiva anual, o que devemos nós, os brasileiros, achar disso? Tenho ouvido e lido muita baboseira a respeito do futuro fracasso do biodíesel brasileiro, em paralelo sobre o etanol, de que é um ufanismo tupiniquim, e de que plantar biodíesel ou etanol vai tomar áreas de plantio de alimentos, e ainda de que no futuro só vai ter rapadura pra comer. Sem contar o pessimismo da elite nacional, tucana ou não, de achar que “esse é o novo programa do presidente Lula para arrumar mais votos em 2010”. 4 – até quando o brasileiro vai persistir com a mania de desvalorizar o que é nosso e só admirar e respeitar o que é dos gringos? Até quando vai vigorar a síndrome e o complexo de Macunaíma? Que herança maledeta! 5 – olho vivo minha gente! Daqui a pouco, assim como já fizeram com a rapadura, algum gringo espertinho registra e patenteia o pinhão manso, ou melhor, a Jatropha curcas, e aí como vamos ficar? 6 - já sei, com as curcas na mão! Postado por richardjakubaszko às 22:32 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, Bayer, Biodíesel, marketing, mundo moderno Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 O carrasco, a pipoca e a santa. Richard Jakubaszko Aprendi que nunca se deve misturar as coisas. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Se umbanda funcionasse o campeonato baiano terminava sempre empatado, conforme o aforismo de Nenê Prancha, futebolista juramentado. Inesquecível Itália 3 x Brasil 2, Copa do Mundo, Espanha, 1982, o carrasco Paolo Rossi 3 e nós 2. Uma tortura! Tínhamos o mais belo dos padrões de jogo de seleções brasileiras de todos os tempos, sob o comando de Telê Santana, que se mandou embora semanas atrás, às vésperas, portanto, e vai assistir a copa no telão de plasma do divino, 128 polegadas, som quadrifônico, sem delay. Telê vai lembrar que, no Sarriá, Zico, Falcão, Éder, Cerezzo & Cia., jogavam por música. A seleção encantava até os inimigos. Pode não ter sido a melhor seleção de todos os tempos, mas foi das melhores. O Brasil inteiro jogava embalado pelo ritmo daquela seleção, tão ou mais que a seleção de hoje na Alemanha. Lá em casa, antes do jogo, fizemos a preparação das mandingas tradicionais como em todos os jogos da seleção em mundiais. Antes do jogo pipoca na panela e cerveja no freezer. Tudo ficava pronto, em estado de concentração, à espera do grande momento. Quando a TV abria o sinal da transmissão direta acendia-se o fogão, a pipoca explodia até os piruás em comemoração prévia. Na audição dos hinos a farta tigela de pipoca já "segurava" a expectativa da turma. Minha mulher, as duas filhas, elas na época com 9 e 7 anos, e eu, com os rituais de sempre, na frente da telinha. São raros os brasileiros que não têm seus rituais, esses eram os nossos... tem gente que assiste os jogos sempre com o mesmo chinelo, ou a mesma camisa velha, boina, e até cueca, sem nunca lavar, porque se uma vez funcionou tem de funcionar sempre. Tenho um tio, hoje na casa dos setenta, que na copa de 58 teve o braço quebrado, e ouviu pelo rádio a copa inteira com o braço engessado. Pois até hoje, em todas as copas, ele engessa o mesmo braço, na certeza de que mais uma vez vai funcionar... bem, funcionou 5 vezes, vai funcionar pela sexta vez? Em 1982 a bola rolou no Sarriá, muita ansiedade na sala de casa, a pipoca se foi rápida, e Paolo Rossi fez o primeiro. Mais nervosismo. Empatamos, que alegria!!! Agora vai... Veio o intervalo e no reinício do segundo tempo Rossi fez 2 x 1, que sofrimento! Quase uma eternidade depois, empatamos de novo! Que festa! A seleção crescia em campo. Somos melhores, vamos ganhar! A primogênita ia da sala para o dormitório, sem disfarçar o pânico. Fazia orações para Santa Rita de Cássia, padroeira da família. Não dei importância para suas idas e vindas, mas percebia o movimento, até que Rossi - carrasco filho da puta!!! - fez 3 x 2, quase no fim do jogo. Que decepção! Maledeto esse Rossi! No final do jogo, estupefata, candidamente, minha filha comentou que não entendia mais nada, rezara e acendera vela para Santa Rita, e nos dois gols anteriores o pedido tinha dado certo. Aí caiu minha ficha! Descarreguei a raiva de uma só vez:- maluca, bandida, panaca!!!, Você rezou prá santa errada, Santa Rita de Cássia é italiana, nunca iria atender teu pedido... A santa meteu seu dedo em favor da azurra? Vai saber... Na dúvida nunca mais misturamos orações e futebol, só pipoca e cerveja, e seguimos adeptos de Santa Rita de Cássia. Postado por richardjakubaszko às 22:30 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: 1. [blank] Anônimo12 de março de 2009 11:43 Parabéns Richard. Eu não me lembro muito bem da copa de 82, mas meu pai diz que realmente foi a melhor seleção. Mas em compensação, lembro-me das "mandingas". Cada um tem as suas, e dão certas. As vezes, não para o nosso lado. Abraço ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Oração dos jornalistas Richard Jakubaszko "Oração à Nossa Senhora dos Salários Baixos" Por Jor Analista dos Dias Santos Ajudai-me Nossa Senhora... porque têm vários dias para chegar ao fim do mês e o salário já extinguiu-se, e no mercado financeiro o ministro da fazenda de plantão enxuga o meio circulante, reduz o déficit fiscal e orçamentário, e torna a vida dos cidadão comum como nós uma ciranda financeira sem dinheiro à vista... ...segundo opinião do chefe de redação "isso é culpa dos incompetentes e dos incultos dos maus colegas de profissão, que nada fazem contra o mau patrão", eles demitem gente preparada e experiente como a mim e contratam mocinha jornalista bonita com diploma novo afim de reduzir a média dos proventos de nossa missão jornalística... porque essa profissão... se a Senhora não sabe, minha santinha, é missionária... é mais importante que a missão dos padres progressistas que insistem na reforma agrária para os sem teto e esquecem de tentar salvar as almas dos pecadores e dos políticos... ...é mais importante que a missão dos médicos que não exitam de prolongar a dor e sofrimento dos doentes para faturar e viver nababescamente com os frutos de suas regalias e prerrogativas de senhores feudais de nossas vidas. Dái-me força minha santinha, porque a gravidez dos fatos urge a sua ação e interferência... e dái a luz aos colegas semi-analfabetos que temos em nosso meio ambiente, um pouco poluído, é verdade, se bem que a gente tem de reconhecer que a nossa língua pátria é prá lá de malandra e çafada, porque... veja bem, minha santinha... uma língua que pode dizer "calça as botas e bota as calças" não é língua de gente séria e comprometida com o vernáculo, seria muito pior o contrário... não fosse a realidade dos fatos diante da visão distorcida dos acontecimentos... ...esses são pesadelos que me invadem os sonhos diuturnos, e das más notícias que os jornais publicam, que atormentam a vida cotidiana do cidadão carente e contribuinte, isso com a graça de Deus, e também do bom patrão e dos anunciantes rotineiros, tipo de gente boa que ainda existe, sim, minha santinha... Me dê forças, minha santinha protetora, para ser isento, não no imposto de renda, porque quase nada ganho pra pagar esse tributo, mas nas minhas matérias... Me ilumina para ver só a verdade e a crueza dos fatos sob a luz das mistificações que nos atentam diariamente como mitos e assombrações impertinentes... Me ajuda a conseguir uma matéria boa, minha santa, que o pauteiro esteja distraído e me revele suas intenções, e que o chefe de redação me dê essa árdua incumbência, quem sabe eu ganho o próximo esso e assim o Natal será mais farto. Livrai-me, minha santa, dos press releases... Afastai-me das pegadinhas... Me ajuda, minha santa, a esclarecer alguns desses escândalos e corrupções que todo dia sai nas TVs e nos jornais, eles parecem notícias criadas pelo anjo caído, só com o escopo de confundir quem escreve nos jornais e blogs da Internet, que não deixam o governo governar, tem muita mentira deslavada nisso minha santinha... ...mas aproveita minha santinha protetora, e diz pra aquele torneiro mecânico que tá lá na capital, o aviso pode ser num sonho dele, diga que, se ele beber, que não governe, assusta ele minha santinha... As coisas hão de parar de piorar nesse Brasil, minha santinha, com a sua ajuda... ..lembra o Deus pai que Ele é brasileiro por opção própria... e que se ele optar por não jogar no nosso time, então que fiscalize, pelo menos isso, minha santinha... E se a senhora me ajudar a ganhar na mega sena acumulada prometo que monto um jornal, um site e também uma rádio honesta, pra dar só notícia boa e verdadeira e de interesse e utilidade pública das pessoas, e dou emprego pagando excelente salário pra um monte de amigo que está em dificuldades... Amém" (a oração acima é fruto de recortes de textos jornalísticos publicados, uma pequena colcha de retalhos do cotidiano, de frases e comentários ouvidos nas redações, e de um pouco de imaginação deste escriba, que ninguém é de ferro) Postado por richardjakubaszko às 22:27 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: imprensa, Jornalismo Um comentário: 1. [blank] Jose Luiz Ferreira Junior, de Santa Maria23 de outubro de 2010 23:01 Cara, inteligentíssimo esse teu texto. A gravidez dos fatos é impagável... Pelo que li de outros textos no blog, meus sinceros parabéns, vou ficar freguês, volto sempre, é leitura que dá prazer e satisfação, apesar da foto do molusco aí do lado... tira isso daí cara! RESPOSTA DO BLOGUEIRO: Pois eu sinto orgulho da foto, José Luiz, tanto como das fotos da minha neta. Vai ficar a foto, pros eternos dos tempos enquanto o Google existir, quer você volte ou não... Mas apareça, sim, comente, critique, debata, sem preconceitos como esse do molusco, não pega bem pra vc isso, debata as ideias sem desqualificar, pelo menos este é o meu propósito, sempre, e sempre, na vida e no blog. Não tenha medo de debater, quem sabe vc muda de ideias, e pra melhor... ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Escolha: agricultura pode gerar riqueza ou miséria Richard Jakubaszko Esta história é exemplar. Aconteceu com a soja, numa pequena cidade chamada Giruá, perto de Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul. Antes da soja, Giruá era um município independente e emancipado, mas pobre. Tão pobre que a prefeitura não tinha nenhum veículo automotor. Os poucos carros que circulavam tinham placas de outras cidades. Veio a soja, a partir de 1969/1970, e com ela a cidade prosperou, vivendo um momento de riqueza esplendorosa, digna das histórias das "mil e uma noites". Isso aconteceu porque a soja, que apresentava bons preços, repentinamente teve seu preço multiplicado por cinco no mercado internacional. Corria o ano agrícola de 73/74, logo depois do primeiro "choque" do petróleo. As nações européias resolveram suspender importações de carne como forma de reduzir despesas com importações e poder continuar importando o petróleo que havia subido de preço a partir dos acordos da OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo). A importação de carne estava proibida pela CEE (Comunidade Econômica Européia), principalmente dos países da América do Sul, porque grassava uma epidemia de aftosa por estas bandas de cá. Portanto, os países europeus precisavam importar, de qualquer maneira, nutrientes protéicos para alimentar e engordar seus rebanhos. Encontravam no atum do Peru uma boa fonte, alternativa e barata, para enriquecer a ração com a farinha de peixe. A grande procura, o aumento da pesca, e a depredação por parte dos pescadores ao meio ambiente ao praticarem a pesca de cardumes em época de desova, obrigaram o governo peruano a proibir a pesca de atum por um período mínimo de doze meses. A Europa, em pleno inverno, foi em busca de alternativas e encontrou na soja o substituto mais adequado. Os estoques reguladores dos norte-americanos mal deram para atender as primeiras necessidades dos importadores europeus. A Bolsa de Chicago, durante semanas seguidas, estourou seus índices de aumentos. E tudo em dólar. Em plena entressafra norte-americana, e na época da safra brasileira. Se já vivíamos o "boom" na economia brasileira, se estávamos em ritmo de crescimento e euforia de "Brasil Grande" (o Brasil do "Ame-o ou deixe-o!" do "Prá frente Brasil!") imagine o que aconteceu em Giruá! Com a riqueza inesperada, circulando afoita, o volume de automóveis em Giruá foi de 1,2 per capita. Ou seja: 5 mil habitantes e 6 mil carros. Superou o índice de Los Angeles que era de um para um, e então o mais elevado do planeta. Assim, como exacerbação e demonstração do poder de consumo, os sojicultores de Giruá fizeram a festa e comemoraram junto com seus então quase 5 mil munícipes. É claro que ninguém estava dando carros de presente no meio da rua, até porque não eram todos carros 0 km. Mas o fato comprova que consumidor em potencial vira consumidor real quando tem dinheiro sobrando. E que o lixo do rico é a sobremesa do pobre. O poder de consumo dos sojicultores, naquela época, e a maneira de demonstrar essa condição, não diferiram daqueles que observamos no citricultor paulista quando este ganhou dinheiro com as geadas nos laranjais norte-americanos ou nos plantadores de qualquer outra cultura que repentinamente atinge a condição de alta procura e pouca oferta. Entre outras coisas, essa história demonstra que o produtor rural não é um bicho de sete cabeças e de um único comportamento. Porque, antes de tudo, ele é um ser humano, e como tal não está imune às emoções e idiossincrasias do comportamento humano em relação ao consumo. De qualquer maneira o consumismo torna-se um hábito comum. Não apenas nos produtores rurais, mas em qualquer trabalhador ou investidor, ou empresário, quando tem dinheiro muito além daquilo a que está acostumado. No que diz respeito aos produtores rurais, é muito freqüente observarmos que seu hábito como consumidor de insumos se altera na mesma proporção que a alta ou baixa do preço final do seu produto. Na alta ele se revela grande consumidor, inclusive de produtos urbanos. Na baixa, o produtor rural adota a mesma postura gerada por uma recessão: reduz consumo. Até aí nenhuma novidade. A diferença está em que, na recessão, os seres urbanos reduzem seus gastos com o supérfluo, enquanto o produtor rural reduz não apenas supérfluos, mas investimentos, e despesas básicas à manutenção da sua atividade. Ou seja, se regularmente usa adubo, ele passa a usar doses menores; se usa herbicidas de pré-emergência, passa a usar doses menores na expectativa de usar ou não um de pós-emergência. Em sua recessão, o produtor semeia e espera para ver o que vai dar; não se arrisca a comprar antecipadamente os inseticidas e fungicidas na esperança de não precisar deles; não faz nenhum tipo de estoque além do absolutamente necessário e inevitável uso na lavoura; não compra nem tratores e nem implementos. O pecuarista reduz ou elimina temporariamente a ração comprada pronta; alguns deixam de aplicar vacinas, e os focos epidêmicos das doenças acabam voltando. E a roda vai girando assim, porque esse é um hábito do produtor rural como consumidor, que, na verdade, se reforça na esteira dos solavancos de nossa economia. Estamos hoje (2006) no avesso da história de Giruá. O consumo de quase tudo caiu de forma sensível nas principais regiões produtoras de grãos, em especial no Brasil Central. Ninguém está comprando nada. Sabe aquele sujeito que não paga ninguém? Mesmo quando tem dinheiro sobrando ele compra e não paga. Pois até esse, agora, não está comprando nada... O mercado consumidor é perverso, não tenhamos dúvidas. Entretanto, se alguém tem culpa da crise atual este alguém é o produtor rural, independentemente do que vier a acontecer com o câmbio. Se o agricultor hoje é parte do problema, deve entender que faz parte da solução, por isso é que precisa auto-regular o mercado, ajustar o plantio e a oferta de acordo com as necessidades do mercado consumidor, caso contrário teremos, à nossa escolha, a geração de riquezas ou miséria. O agricultor precisa de muita união, não para protestar, mas para reconstruir o futuro. Não dá para enfrentar o mercado de peito aberto, é suicídio! E, olha só, temos mais sorte que juízo: vem ai o biodiesel e, principalmente, vem ai o H-Bio, novas alternativas de uso dos grãos, em especial soja, que devem reduzir os atuais estoques. Mas o agricultor precisa se preparar, pois novas crises acontecerão no futuro breve, e cada vez serão piores que as antecedentes. União, minha gente! A crônica acima foi extraída e adaptada do livro "Marketing Rural – Como se comunicar com o homem que fala com Deus", de autoria do jornalista e publicitário Richard Jakubaszko. Este livro foi reeditado em 2006, em 2ª edição, pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa – MG. Postado por richardjakubaszko às 22:21 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Sufoco na colheita da safra Richard Jakubaszko Na época da safra, a expectativa de vender é uma agonia. Um misto de esperança e temor. O produtor rural é um especialista em plantar e criar, e alguns são craques em vender. Vender agora, esperar mais um pouco? O que fazer? Todos estão sujeitos às regras de mercado, e os preços oscilam conforme os humores da oferta e procura. Diversos fatores influenciam o preço final daquilo que a terra produz com tanto carinho e esforço, e sempre com altos investimentos, a começar pelo clima, nem sempre favorável. Uma farta colheita pode significar baixos lucros e até mesmo prejuízos pelo excesso de oferta. As culturas anuais costumam sofrer de forma mais perversa essa ciclotimia. Em média, as anuais têm três anos bons e três ruins, enquanto as perenes possuem um ciclo maior, de sete em sete anos, e culturas rápidas como hortaliças ajustam-se em menos de duas safras. Isto se deve a ‘pára-quedistas’ que plantam a cultura de sucesso, aumentam a oferta, o preço cai na safra seguinte, e então eles mudam de atividade e o preço se normaliza. É claro que inflação ou câmbio descontrolados contribuem para amenizar ou piorar a situação. O mercado consumidor, por sua vez, quando possível, faz estoques para poder regular o mercado. Com isto, raramente os produtores conseguem ditar preço para o que produzem. Quase tudo na agricultura é commodity, ao contrário do que ocorre nas indústrias, onde se determina o preço de venda, com valor agregado, e conseguem obter um justo lucro naquilo que produzem. Uma das razões é que a indústria faz marketing, utiliza estratégias mercadológicas sintonizadas com aquilo que o mercado quer comprar para destacar diferenciais de produtos. Mas a indústria também sofre com produtos de forte característica sazonal em termos de vendas, seja sorvete ou cerveja, ar condicionado, moda de inverno e verão, turismo, quase tudo tem épocas de compra e venda, porém o marketing está sempre presente para amenizar os chamados “picos de safra ou de consumo”. Outra razão é que as indústrias de determinadas categorias de produtos são poucas, unidas e organizadas, funcionam como oligopólios. Dessa forma, podem traçar estratégias comuns de marketing de determinada classe de produto, cabendo a cada indústria em particular fazer o marketing de sua própria marca. Um exemplo clássico, no terreno do agronegócio, é a venda do “Café da Colômbia” (e não o do Brasil, que é tão bom quanto!), cada indústria procura ampliar o quinhão de sua marca no mercado. Em oposição ao exposto, os agricultores são muito numerosos, variando de milhares a centenas de milhares. Nem sempre estão suficientemente unidos e organizados em torno de um objetivo comercial, que permita fazer o marketing de um produto – ou categoria de produtos - em forma conjunta, e com isso agregar valor. A desunião dos produtores rurais é o maior entrave para ações de marketing. Precisa haver consenso e esforço comunitário em torno de associações e cooperativas com a convicção de que o marketing pode resolver problemas e agregar valor. É desses problemas mercadológicos que tratamos no livro Marketing da Terra (Editora UFV - Univ. Federal de Viçosa, 282 p. 2005) onde aprofundamos essas questões, particularizando os problemas e oportunidades por lavouras específicas. Muitas histórios de sucesso Existem histórias de sucessos para nos guiar sobre como fazer marketing. Há o caso dos produtores de brócolis que os fornecem de graça, diariamente, para o cardápio da Casa Branca, no almoço e jantar ele está sempre presente. O leite que patrocina Indianápolis, a mais famosa corrida de Fórmula Indy, e paga 1 milhão de dólares ao ganhador. O amendoim que o personagem Pateta consome para se tornar invencível como Superpateta, ou o espinafre do marinheiro Popeye, um caso mais antigo que o do amendoim. Tem a cenoura do espertíssimo coelho Pernalonga. O que há de comum nessas ações de merchandising é que elas visam o consumo imediato do consumidor, em especial da criança, e formam hábitos alimentares para o resto da vida, fidelizam o consumidor. A estratégia do marketing facilita o trabalho das mães ao alimentar seus filhos, pois elas sempre argumentam que se eles comerem brócolis serão tão inteligentes quanto o presidente dos EUA (considerado semideus pelos americanos, apesar do mundo inteiro discordar veementemente...), ou poderoso e inteligente como o Superpateta, ou forte e corajoso como o Popeye. No Brasil, um exemplo de marketing recente e de notável sucesso foi a rúcula, anunciada pelo programa Globo Repórter, com o apoio e depoimentos de médicos e cientistas, como hortaliça altamente eficiente para prevenir várias doenças, entre elas o câncer na próstata. Nas semanas seguintes, o preço da rúcula triplicou, o estoque esgotava-se nas barracas de feiras antes das oito da manhã. Em oito semanas a produção aumentou e o mercado estabilizou-se num novo patamar, porém com o preço da rúcula 100% superior ao praticado antes. Isso é marketing, acidental, mas é marketing. Em tese, todo produto da terra tem potencial para fazer marketing, seja ele commodity ou não, e com isso, provocar aumento de demanda, agregar valor e gerar lucros. Popeye vendeu tanto espinafre nos EUA - e em todo o mundo - que os produtores rurais erigiram uma estátua de 1,80 m em sua homenagem em Cristal City – Texas, como agradecimento pelos seus feitos, na medida em que afetou e alterou a dieta alimentar de toda a nação. Depois do exemplo dessa cidade texana, pelo menos uma dezena de novas estátuas foram inauguradas em outras cidades americanas com os discursos e homenagens de praxe. Rico em vitamina “A”, além de conter cálcio e ferro, o espinafre foi consumido por todas as crianças americanas desde que apareceu na mídia, fato incentivado entusiasticamente pelas mães, e que fidelizou gerações inteiras como consumidores vorazes, garantindo mercado de consumo ao produto, com o conseqüente valor agregado, principalmente se comparado a outras hortaliças. Outro fantástico merchandising da história da comunicação foi o registrado pelo Superpateta, personagem do Walt Disney, que chegava à essa condição de super-herói se o apalermado e atrapalhado Pateta consumisse amendoim em grãos. Tudo parece indicar que a forma encontrada pelos criadores do Superpateta foi mais uma cópia do Popeye, assim como o coelho Pernalonga, que consumia cenouras entre uma e outra malandragem. Encantava crianças e adultos, e ajudava a vender mais cenouras. Ficava implícito aos leitores que quem consumisse cenouras ficaria mais esperto, inteligente e malandro. O fato é que a personagem fez sucesso, os americanos consomem amendoim e seus subprodutos, geléias, pastas, margarinas etc., como nenhuma população de qualquer outro país. Tão interessante quanto saber as histórias acima mencionadas, é que o marketing pode ser feito tanto individualmente como de forma coletiva (através das cooperativas, que podem se tornar agentes reguladores e não meros atores coadjuvantes) pelos produtores rurais brasileiros. Existem formatos e estratégias inexploradas, e inesgotáveis, na ciência do marketing moderno para possibilitar a agregação de valor a commodities. A única estratégia proibida é a omissão. Mas se resolver enfrentar o mercado consumidor de peito aberto lembre-se do aviso de Luiz Hafers, para quem “o mercado consumidor é mais perverso que o MST”. Há jeitos e maneiras... Para conhecer um pouco mais sobre como o marketing dos transgênicos vai influenciar a nossa vida nos próximos anos, e quais os transgênicos à vista, ou de como o marketing ambiental, na busca de uma produção sustentável, vai estabelecer oportunidades ou limites na produção de alimentos e biocombustíveis, ou ainda como agregar valor aos produtos da terra, seja grãos, hortifrutigranjeiros, carnes vermelhas, leia o livro Marketing da Terra, pois numa crônica como esta os limites de espaço são sufocantes. Procure pelo título do livro no site www.livraria.ufv.br ou direto com o autor, ou poste uma mensagem no rodapé. Marketing da Terra não é um livro técnico sobre teorias do marketing, mas uma obra que fala sobre as coisas da terra, e que agrega ensinamentos e informações vitais a quem vive do agronegócio. O marketing é isso tudo e um pouquinho mais. Por vezes consciente, planejado e, por vezes, até mesmo acidental. O texto dessa crônica é parte de um capítulo do livro Marketing da Terra, autoria de Richard Jakubaszko, e ainda dos engenheiros agrônomos Ariovaldo Luchiari Jr., Décio Luiz Gazzoni e Paulo Kitamura, Editora UFV da Universidade Federal de Viçosa – MG. Postado por richardjakubaszko às 18:12 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, marketing, Marketing da terra Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 A gente nasce e vive sem Manual de Instruções Richard Jakubaszko A verdade nua e crua é essa, nós humanos não temos um Manual de instruções para a vida. Vamos aos tropeços, caímos e levantamos o tempo todo. Por vezes uma queda nos estropia inteiro, física e espiritualmente, e levamos mais tempo para levantar, mas recuperamos e vamos em frente, porque o show da vida tem de continuar. Dias atrás resolvi reler histórias infantis do Monteiro Lobato, livros onde aprendi as primeiras letras (e números, astronomia etc.). Comecei pela maravilhosa história “Viagem ao céu”. A leitura atual, é evidente, tem outro nível de percepção comparado ao tempo em que li esse livro na infância, e também numa releitura feita já na juventude. Mas a magia do texto de Lobato nos envolve como leitores, criatividade e simplicidade são as tônicas principais, e o inigualável poder de síntese daquele excepcional contador de histórias nos leva a “surfar” pela infinitude do universo, no linguajar próprio de Emília, de longe a personagem que mais me atrai e com a qual mais me identifico entre todas as outras de Lobato, por seu inconformismo e pela autenticidade. As maiores “tiradas” do genial escritor são dedicadas a essa personagem o que me leva a acreditar que também ele tinha essa preferência, mas isso são segredos de escritores. Em poucas horas devorei “Viagem ao céu”, e iniciei “O saci”. Nessa história Pedrinho e o Saci mantêm conversa na madrugada de uma floresta escura e amedrontadora, onde povoam a mula sem cabeça, o Curupira, o Boitatá, a Iara, e outros. O Saci conta para Pedrinho que os sacis não lêem livros, pois já nascem sabendo de tudo o que precisam, da mesma forma que todos os animais e seres vivos da floresta. No meio do texto o Saci questiona: “quem é que disse que o mosquito logo ao nascer deve se alimentar do sangue das pessoas, preferencialmente dos que estão dormindo, e depois deve ir colocar seus ovos para que nasçam mais mosquitos?” O Saci mesmo conclui: “ninguém. O mosquito já nasce sabendo tudo o que tem de fazer, sem precisar ler livros, ao contrário de vocês humanos, que precisam ler muitos livros para aprender algumas poucas coisas”. Talvez daí tenha sido criado o aforismo de Lobato, de que “um país se faz com homens e livros”. Mas o Brasil, desde muito tempo, se mostra um país oral, na cultura e na transmissão das experiências. O fato concreto, e ao mesmo tempo mais curioso de toda a introdução dessa crônica, é a moral que se conclui: aprendemos mais do zero aos sete do que dos sete aos setenta. Já durante a juventude esquece-se das duas coisas mais importantes aprendidas na infância, a percepção e a sensibilidade. Cada um põe lá no seu Manual próprio o que acha importante. Isto no plano individual. No coletivo os humanos sequer aprendem com os erros da história, ou com os erros de outros humanos, e por conta disso repetem-se os mesmos erros. Os adultos preocupam-se pelas leis de seus manuais, mais com o que os outros pensam e fazem ou deixam de fazer. Particularmente, cá do meu Manual, acho que o mundo seria bem melhor se todos dedicassem um tempo para aprender sobre o conteúdo ideal que um Manual de instruções dos humanos deveria ter, e a cuidar do próprio rabo, o mundo seria bem melhor. A vida em si é muito complicada, diferente em cada um, e essa individualidade e diversidade humana já bilionária do planeta hoje talvez seja a explicação para as razões do Criador não nos fornecer o tal Manual de instruções. Ficamos na dúvida sobre a existência ou não do determinismo e do livre arbítrio, ou as duas coisas. Dou créditos a Drummond: "Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida". Você tem um Manual? O que você escreveria no seu Manual de instruções se tivesse de escrever um? Reavaliei meu Manual de instruções, retirei dele praticamente todas as questões particulares, e estou colocando exclusivamente um objetivo, que é de caráter coletivo: o planeta precisa reduzir o crescimento demográfico, urgente, quase a zero. Sob pena de as crianças que nascem na presente década, ao chegarem aos cinqüenta anos, terem de comer umas às outras para poder sobreviver. Não, isto não é uma crônica de humor negro, trata-se apenas de uma projeção previsível e real diante da capacidade que o planeta tem de nos alimentar e de nos prover de comida, água, moradia, vestuário e locomoção. O mundo é consumista, em especial habitantes do primeiro mundo, e o planeta já mostra os sinais de esgotamento e finitude, seja no petróleo, em diversos minerais essenciais – carvão em especial – e na flora. Não é o caso de ficar lembrando o aquecimento, a camada de ozônio, a poluição dos rios e do mar, a extinção de várias espécies animais e vegetais etc., e etc. Já começamos a comer e explorar o colosso amazônico pelas bordas. Somos hoje 6 bilhões e daqui a 35 anos seremos 9 bilhões – consumidores vorazes de todos os recursos disponíveis. Extrapolamos a sugestão divina do “Crescei e multiplicai-vos”. É que mais de 2/3 dos habitantes do planeta não são cristãos, não ouviram e não leram a respeito. Fala-se pela imprensa, todos os dias, que o Brasil precisa voltar a crescer 5%, ou mais, para gerar mais empregos, um dos dogmas do economês. A cantilena é de notório caráter político, e raros sabem explicar as razões dessa necessidade. A conta é simples de se fazer: se o crescimento demográfico se dá em 3% ao ano, por hipótese, e se a economia cresce 2,5% ao ano, isto significa dizer que 0,5% da população vai perder o emprego hoje, por conta da crise, e outros 0,5% que estão nascendo hoje não encontrarão trabalho daqui a 15 ou 18 anos. Ou seja, para garantir o emprego de hoje e o do futuro, a economia precisa crescer, sempre, em ritmo percentual maior do que o do índice demográfico. Foi a partir de cálculos desse tipo que Thomas Malthus estabeleceu a teoria da fome e miséria, prevista por ele para acontecer na passagem dos Séculos XIX e XX. Errou com viés de mais de um século e meio, porque a engenharia agronômica evoluiu e multiplicou muitas vezes a capacidade de plantio e colheita do planeta. Vejamos que somente o Brasil tem área agricultável a expandir, e está no limite fronteiriço da histeria dos ecologistas – profissionais e amadores – e das bordas da Amazônia. O Brasil possui uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo, com órgãos fiscalizadores altamente capacitados. O consumidor de além mar já impõe regras para importar alimentos produzidos de forma politicamente correta. A hipocrisia do politicamente correto cairá por terra, imediatamente, tão logo comece a faltar alimento. O consumismo tornar-se-á pragmático, e só vai comer quem tiver mais dinheiro. Não será como hoje em dia, que só consome alimento quem tem dinheiro, mesmo que pouco. Entra em campo neste momento a piada, esta sim de humor negro, de que certo país latino-americano despachou um navio cheio de medicamentos para um pequeno país da África, em guerra, doente e faminto. O navio retornou com os mesmos remédios semanas depois, com o aviso de que seria impossível tomar os remédios, pois nas bulas estava escrito “Tomar após as refeições”. Portanto, ecologista amigo, cidadão consciente, político responsável, jornalista ambientalista, papagaio ou não, e que me lê nesse momento, analise a possibilidade de incluir no seu Manual de instruções, e nas políticas públicas, alguma coisa sobre “devemos reduzir, ou zerar, urgentemente, o índice demográfico”. Olha aí a China A China está fazendo a lição de casa, será ultrapassada em população pela Índia daqui uns 10 anos, coisa impensável há 20 anos atrás, mas a gente também deve cuidar do nosso próprio rabo, e começar reduzindo em casa, na vizinhança, no prédio e no condomínio, não vai adiantar nada, dentro em breve, brigar por um planeta sustentável. Previsível, para breve, o aparecimento de ONGs com campanhas para “prevenir a extinção do homo sapiens”. Talvez seja tarde, o ser humano já terá provado sua insustentável leveza de ser, de estar, de comer, de viver, de beber, de consumir... Se a personagem Emília estivesse presente nessa discussão, é muito provável que dissesse algo como “Lotação esgotada no planeta”. Postado por richardjakubaszko às 18:04 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, marketing, Monteiro Lobato , mundo moderno 5 comentários: 1. [promos] Promobugs Promonet4 de fevereiro de 2011 10:36 Respeitando a crença de cada um, eu acredito que nosso Manual de Instruções para a vida é a Bíblia Sagrada. Um livro antigo mas com conselhos e princípios tão sólidos como se fossem escritos hoje. Como o famoso líder Indiano Mahatma Gandhi disse certa vez ao vice-rei britânico Lorde Irwin: “Quando o seu país e o meu se reunirem baseados nos ensinos de Cristo no Sermão do Monte, teremos solucionado os problemas, não só de nossos países, mas do mundo inteiro.” Sandro - Santo André, SP ResponderExcluir Respostas Responder 2. [promos] Promobugs Promonet4 de fevereiro de 2011 10:54 E acrescentando o acima: a Bíblia(TNM) diz o seguinte em 2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra.” ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko4 de fevereiro de 2011 12:12 Sandro, não sei se vc percebeu, mas este post é de 2007. Atualizei este texto e o publiquei no blog da Dilma, coincidentemente, dias atrás, e o blog da Dilma tem uma audiência fantástica (mais de 8 milhões em 2 anos), por isso vejo como interessante vc colocar esses comentários por lá, a título de debate e contribuição, pois são comentários relevantes. abs Richard ResponderExcluir Respostas Responder 4. [blank] SILVIA SUZUKI NISHIKAWA, SÃO GOTARDO, MG26 de outubro de 2011 21:12 OLA RICHARD, LI O SACI E ESSE ARTIGO ME FEZ LEMBRAR DO LIVRO CORAÇAO DE VIDRO, DE JOSE MAURO DE VASCONCELOS, QUE LI AOS 8 ANOS, E NOS MOSTRA CLARAMENTE ONDE A VAIDADE E O EGOÍSMO NOS LEVAM AO ESQUECIMENTO DESSE MANUAL DE INSTRUÇOES. SÃO 4 ESTÓRIAS E UMA DELAS É MARCANTE, POIS O MENINO BEM EDUCADO,BONDOSO E INTELIGENTE TORNA-SE AMIGO DE UMA ARVORE E NELA COLOCA TODOS OS SEUS SONHOS E DÚVIDAS EM RELAÇAO AO MUNDO. CONVERSA COM ELA COMO SE FOSSE O UNICO SER HUMANO EM SEU MUNDO ATÉ QUE...O MENINO CRESCE E VAI ESTUDAR NA CIDADE GRANDE E QUANDO RETORNA...QUE PENA, A CATASTROFE !!! PISA O TRONCO DA ARVORE COM SEUS SAPATOS DE COURO, OUTRORA SUA UNICA AMIGA E CONFIDENTE, E ORDENA, IMPIEDOSAMENTE, QUE ARRANQUE A ARVORE DO QUINTAL PARA SE CONSTRUIR UM PRÉDIO. E A ARVOREZINHA, RECONHECENDO O SEU DONO, CHORA AS LÁGRIMAS DE PIEDADE E TENTA MOSTRAR AO JOVEM OS MOMENTOS FELIZES QUE PASSARAM JUNTOS EM SUA INFANCIA. MAS, NADA...O JOVEM, USANDO O SEU LIVRE ARBITRIO NO CAMINHO DO EGOISMO E DA VAIDADE, CORTA A ARVORE AO MEIO E ELA CAI DESFALECIDA...PORTANTO, NAO EXISTE MANUAL DE INSTRUÇAO E ESSE SEU ARTIGO FOI MUITO ASSERTIVO PARA UMA PROFUNDA REFLEXÃO. OBRIGADA, RICHARD. ResponderExcluir Respostas Responder 5. [blogger_lo] richardjakubaszko26 de outubro de 2011 21:31 Silvia, não me lembro desse "Coração de vidro". Lembro, e li, "O meu pé de laranja lima". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Me engana que eu gosto... mas a gente precisa discutir a relação... Richard Jakubaszko Sempre comentei com alguns amigos que um dia ainda vou comprar uma espingarda de cano duplo para exterminar duplas caipiras com um tiro só. Ando desejando o lançamento de espingardas de cano triplo, para incluir entre os alvos alguns ecologistas. Pode não ser politicamente correto, mas convenhamos, não é possível calma e bom senso com a hipocrisia reinante, em especial dos ecologistas. A título de “defender o mundo”, já que anunciaram o fim do mundo em 2 de fevereiro último, os grupos ambientalistas estão “botando pra quebrar”. A grande mídia nacional é verde, ecologista, ambientalista, e tem alguns ecologeiros no meio dela. Tornou-se modismo repetitivo e monocórdio falar em preservação do meio ambiente, e com isso as palavras mais reproduzidas na mídia nacional hoje em dia são “sustentabilidade” e “responsabilidade social”, ao lado de “aquecimento do planeta”. Desde que se anunciou o aquecimento do planeta, não se fala de outra coisa. Como em quase todos os temas abordados pela grande mídia fala-se muito nas conseqüências e nada ou quase nada sobre as causas. Na questão do aquecimento a mídia bateu mais perto, pois os cientistas disseram que o grande culpado dessa história é o ser humano. Mas ficou por aí. Soluções na grande mídia Então tá bom, somos todos culpados. Mas, e daí? O que é que nós vamos fazer para resolver o problema? Nada, absolutamente nenhuma proposta, nenhum debate. Nesse meio tempo algum ecologista e publicitário sacou a história de cada um medir as suas despesas e gastos em CO2 (Carbono), independentemente de o sujeito usar carro próprio ou andar de ônibus, desde que consuma qualquer coisa, basta ser um fumante ou usar luz elétrica, esse ser é um poluidor, e pode pagar sua dívida ambiental plantando árvores. Muitas empresas abraçaram a idéia e tem ONG, ecologista e publicitário faturando milhões, vendendo plantio de árvore a granel no futuro breve, e daqui a pouco esse negócio entra na BM&F como commodity, posto que virou uma epidemia incontrolável, o que é mais do que modismo, e periga obter mais sucesso nas bolsas do que a compra e venda do crédito de carbono. Ao pagar para plantar uma árvore o urbano não suja as mãos de terra, e “compra sua entrada no céu”, paga penitência pelos seus gastos, aplaca a própria consciência, assim como algumas empresas (que são verdes só na publicidade...) estão fazendo. E chove press release nas redações informando notícias sobre empresas com “responsabilidade social”, que têm preocupação com a sustentabilidade do planeta. Mas a causa do problema nenhum jornal debate, ninguém fala. A mídia parece adormecida para os grandes problemas da sociedade. Assim, é pertinente que o Observatório de Imprensa faça uma enquete sobre se a mídia provoca um debate na sociedade sobre os nossos grandes problemas. Mais de 85% dos votos registrados indicam que não. As causas Está ruim a situação? A poluição? O aquecimento do planeta preocupa as pessoas? Pois vai piorar. Há 6 bilhões de pessoas no planeta, mas imagine quando formos 9 bilhões de habitantes, previsto para dentro de no máximo 40 anos. Serão 50% a mais de pessoas no planeta para comer, gastar combustível, energia elétrica, consumindo tudo aquilo que o planeta já demonstra que não tem capacidade de nos abastecer. O planeta se esgota, e informa que não terá capacidade de prover todas as necessidades humanas. O petróleo tem data marcada para acabar: no máximo em 50 anos, considerando o crescimento atual da população. Sinais do fim do mundo Cafezais (plantas perenes) de São Paulo e Minas Gerais apresentaram floradas extemporâneas no último fim de ano, algo nunca observado. Indica que a próxima safra será menos produtiva. Outras perenes, frutíferas em especial, demonstram o mesmo comportamento em várias regiões do país. Sabe-se que as plantas possuem alguns “indicadores”, mais sensíveis que os nossos indicadores humanos, e com o aquecimento elas florescem, pois as flores indicam frutos antecipados, e nos frutos está a garantia da sobrevivência da espécie. Nas plantas perenes esse é um efeito, segundo os cientistas, do pequeno aquecimento que já tivemos. Sabe-se pouco sobre o que acontecerá com as plantas anuais. Algumas não produzirão nada, o certo é que a ciência agronômica deverá trabalhar muito para desenvolver variedades novas das culturas anuais, e que suportem as futuras temperaturas, e isso é possível. Custa caro e leva tempo, mas é viável. Nas perenes não, leva de 5 a 7 vezes mais tempo. Dentre as culturas anuais estão 98% dos nossos alimentos de origem vegetal: arroz, feijão, soja, milho etc. As perenes terão de mudar para climas menos quentes. Precisa falar ainda em aquecimento? Em aumento do nível dos mares? Em ausência de água potável e de comida no futuro breve? Acredito que não seja necessário. Acho que as soluções não são via campanhas publicitárias e, muito menos ainda, por “ações ecológicas”. Plantar milhões de árvores por ano pode apenas amenizar esses problemas da poluição e do aquecimento. Na verdade o planeta deve encontrar, em caráter de urgência, fórmulas para reduzir o crescimento demográfico, esse sim o único caminho para minimizar o sofrimento das gerações futuras. Não é possível que jovens de classe média em São Paulo, e Brasil adentro, tenham nos planos de sua vida, para dentro em breve, ter um segundo ou terceiro filho, sob o argumento de que “eles vão precisar de companhia e de família no futuro”. Em paralelo, parafraseando o compositor Chico Buarque, “quem pode tem 1 ou 2 filhos, quem não pode tem de 4 a 6 filhos, ou mais”. Ignoram-se as causas e as manchetes O mundo inteiro preocupa-se com a mudança climática, segundo uma pesquisa internacional, mas não tem pressa. Não há maiorias claras sobre a necessidade de se tomar medidas imediatas e caras. A pesquisa, coordenada pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Mundiais, contou com a participação de vários institutos de pesquisa de 17 países selecionados, que concentram 55% da população mundial. Pois 92% dos entrevistados na Austrália se mostram a favor de medidas imediatas para combater o aquecimento, a maior proporção entre todas as nações analisadas. A seguir vêm China, cuja política ambiental costuma ser questionada, e Israel, ambos com 83% dos entrevistados a favor de se tomar medidas imediatas. No outro extremo está a Índia, com apenas 49% dos entrevistados a favor de medidas imediatas e 24% contra. Apesar dos resultados um em cada quatro entrevistados acha que “enquanto não estivermos seguros de que o aquecimento global é um verdadeiro problema, não devemos tomar medidas que teriam custo econômico”. Isso indica que boa parte dos pesquisados ainda não crê neste fenômeno climático como fato cientificamente comprovado, manifestada pela maioria dos especialistas. As nações com maior proporção de gente contra a adoção de medidas são Índia, com 24%, Rússia com 22% e Armênia com 19%. Os países com menor percentual de opiniões contra ações são Argentina com 3% e Tailândia com 7%. No Brasil nem houve entrevistas. E a mídia e os ecologistas? Aparentemente agem em dupla. Os ecologistas descobriram que a melhor maneira de travar qualquer ação que julguem prejudicial ao meio ambiente é através da justiça brasileira, lenta e burocrática. Inúmeros fatos são registrados diariamente na grande mídia, a começar pela maratona destrambelhada da CTNBio em relação aos transgênicos. Tudo com o aval do Ministério Público Federal, cujos promotores chegam até mesmo a tomar a iniciativa de tumultuar as reuniões dos cientistas, ou seja, comparecem às reuniões para gerar um fato, testemunham e opinam em favor desse fato que eles mesmos criaram, em companhia de alguns ecologistas, para que uma reunião seja cancelada. E geram liminares, extrapolam suas funções. Desejam mudar as regras do jogo, pois não basta a votação que uma maioria simples determine que sim ou que não. Na opinião dos ambientalistas deve ser como antes, de 2/3 dos votos. Dessa forma, adiam o uso legal dos OGMs e provocam o atraso de nossa agricultura, que perde competitividade. Os OGMs, ou transgênicos, viraram sinônimos de algo ruim para as pessoas comuns, que nem sabem o que significam, mas são contra. As ações dos ecologistas são sistêmicas. Cada grupo ataca num segmento. Para abrir uma estrada, ou fazer hidrelétrica, precisa de estudo de impacto ambiental. Mas o povo que mora em periferias cada vez mais distantes exige luz elétrica, asfalto, saneamento, ônibus, escola, hospital. Ano passado invadiram a fazenda experimental da Syngenta no Paraná. Depois de desocupada por ordem judicial o governador mandou desapropriar, e a disputa na justiça tem a velocidade das carroças. Agora deram um jeitinho de fechar o porto da Cargill, no Pará, com apoio formal do IBAMA, sob a desculpa de que sua existência “incentiva” o plantio de soja na Amazônia. Não terá sido o contrário? Não, qualquer desculpa serve. Não bastassem as trapalhadas que os ecologistas provocam no uso da água para irrigação, pois obter a outorga é caríssimo e demorado, e exige estudos de impacto ambiental, existe ainda a confusão que se faz entre Amazônia real e Amazônia legal. Culpa dos legisladores, e que facilita a ação dos ecologistas e até mesmo dos consumidores europeus de nos acusarem de criar bois e de plantar soja, e em breve a cana, e com isso destruir a Amazônia. A grande mídia deveria informar que Cuiabá, por exemplo, está na Amazônia legal, mas não faz parte da Amazônia. Ou vão deixar essa comunicação para a flatulência dos ruminantes, que vem sendo apontada de forma irresponsável como uma das causas mais importantes da destruição da camada de ozônio? Para mostrar coerência de atitudes os ecologistas deveriam se converter em vegetarianos, e os problemas seriam minimizados. A grande mídia, em nome da defesa do meio ambiente, que é uma atitude nobre, pratica o “me engana que eu gosto”. É politicamente correta. Não estaria na hora de discutir essa relação entre produtores de alimentos e ecologistas? Compatibilizar é um verbo difícil de conjugar, é mais fácil conjugar os verbos acusar, proibir, prender, dificultar, atrapalhar. Se já temos o perigo da fome rondando o mundo, com a ação desenfreada dos ecologistas não precisa ter bola de cristal para prever que a situação vai deteriorar rapidamente. Com a hipocrisia reinante vai azedar. É possível o equilíbrio, desde que os índices demográficos sejam reduzidos, e desde que haja um amplo debate da relação desenvolvimento e sustentabilidade. Se não se discutir a relação não há solução. Ou que se desenvolva urgentemente a espingarda de cano triplo. Postado por richardjakubaszko às 18:02 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, ambientalismo, Aquecimento, fome, Jornalismo, marketing, mundo moderno, superpopulação 3 comentários: 1. [blank] Anônimo8 de agosto de 2008 23:47 Prezado Richard, Muito interessante o seu artigo. Concordo, em boa parte, com esse seu "pessimismo" (ou seria realismo?). A tendência é, infelizmente, piorar cada vez mais. Só não concordo que o único culpado seja o problema demográfico. Alia-se a este fator o consumismo doido que, cada vez mais, contamina o nosso modo de vida. Imagina quando os chineses começarem a consumir desenfreadamente, como os americanos. Você já leu alguma coisa do Bruce Wallace? Se não leu, vale a pena. Ele tem uma visão muito abrangente das questões relacionadas ao meio ambiente. Ele considera o crescimento populacional juntamente com o consumismo desenfreado como as causas principais dos problemas ambientais que hoje tanto nos afligem. ResponderExcluir Respostas Responder 2. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de agosto de 2008 09:32 Carlos, é implícito e explícito, pra não dizer óbvio ululante, que a conseqüência do crescimento demográfico é o consumo, exacerbado pelo consumismo americano e europeu, que chega ao desperdício. Não li nada do Wallace para chega nestas mesmas conclusões. Porém, os chineses já entraram no consumismo, cerca de 150 milhões de chineses se equiparam a europeus e americanos no consumo. A China já é o segundo maior fabricante de automóveis do planeta, logo após o Japão, que é o primeiro. O USA é o terceiro fabricante, metade do que fabrica o Japão. Some a isto que 300 milhões de chineses foram incluídos socialmente, vieram do campo para as cidades. Antes plantavam a própria comida, hoje compram no supermercado da esquina... Um dos problemas do crescimento demográfico é que Europa e USA, ONU, acreditam que a única forma de reduzi-lo é fazer inclusão social. Não tenho nada contra isso, mas o consumo vai aumentar. E a Índia vai ultrapassar a China em população em 10 anos à frente. Já viu o futuro, né? Dos nossos netos... ResponderExcluir Respostas Responder 3. [blogger_lo] richardjakubaszko9 de agosto de 2008 09:35 A conseqüência do aumento populacional e do consumismo em termos ambientais? Leia o "Mitos amazônicos", tá postado aí no "Arquivo do blog". ResponderExcluir Respostas Responder Adicionar comentário Carregar mais... quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Agricultura é poluição Richard Jakubaszko * Agricultura comercial embute, por definição, impacto ambiental, incluindo a redução da biodiversidade. Assim, de certa forma, agricultura é poluição, mas os seres humanos precisam comer, e é por isso que se faz agricultura. Uma coisa é ecossistema e outra é agrossistema. No ecossistema, a natureza equilibra-se com a interação de todos seus agentes: flora, fauna e microorganismos. Os ecologistas sabem que, nas visitas a santuários ecológicos, podem deixar, no máximo, como sinal de sua passagem por lá, as próprias pegadas. Qualquer resíduo, toco de cigarro ou lata de cerveja, é poluição. No ecossistema puro os seres humanos não conseguiriam sobreviver, a vida nesse meio ambiente é opção de raros seres humanos, e a personagem Tarzan, mostrada nos cinemas, era apenas uma mensagem idílica. Já no agrossistema não existe “ecossistema”. Quanto maior for a plantação, ou a pastagem, maior o desequilíbrio do “ecossistema”. Se a lavoura for invadida por qualquer inimigo natural concorrente, erva daninha, inseto ou fungo, será imediatamente combatido, para manter o agrossistema produtivo e rentável. Nesse sentido tem sido fantástica a contribuição dos produtos fitossanitários para se manter a produção de alimentos de forma a atender às necessidades das populações. Porque há hoje no planeta 6 bilhões de bocas para alimentar. Éramos 2 bilhões e pouco no início do Século XX, e seremos 9 bilhões em 2.050. O que significa dizer que a situação vai piorar, considerando a ótica dos ambientalistas. Agricultura moderna não é compatível com biodiversidade na forma idealizada pelos ecologistas. Há biodiversidade no solo, em plantio direto, mas não de agentes naturais que se alimentam daquilo que se plantou. Os invasores e as pragas aparecem sempre, encontram fartura de alimentos e nenhum agente predador. Reproduzem-se de forma explosiva. São mantidos sob controle pelos produtos fitossanitários. Para usar menos produtos fitossanitários, a ciência agrícola criou a alternativa das plantas OGMs, mas há gente que é contra, sem nem saber o que é fazer agricultura e quais seus problemas e necessidades. Pedem, criticam e exigem, naquilo que consideram uma atitude de sabedoria, numa cautela previdente, os “estudos de impacto ambiental”. Há necessidade de se informar a esses exigentes ecologistas, minoria composta de barulhentos, que se outorgam de soberba, inclusive políticos oportunistas, e também jornalistas mal informados, que os OGMs já estão incluídos entre os assuntos mais estudados por todas as ciências e, pelo que se sabe, nada de ruim foi provado dentro daquilo que os ecologistas prevêem ou nos “ameaçam”. Não se conhece nenhuma mutação humana ou animal, ou alterações diretas da natureza, que tenha ocorrido nesses quinze anos desde que os OGMs foram lançados e estão sendo usados e consumidos. Comparativamente às plantas nativas tradicionais sabe-se, hoje em dia, muito mais sobre as plantas OGMs. No entanto, o politicamente correto prevalece entre políticos ambiciosos, demagogos e populistas, e nisto alguns governos são exemplos gritantes. Medidas judiciais têm sido aplicadas, algumas ortodoxas, com objetivo de proibir pesquisa, plantio, transporte ou embarque de plantas OGMs. Ambientalistas brigam pela rotulagem dos alimentos. Será que a luta deles é ecológica? Ou apenas oportunismo? Solicita-se que os ecologistas tenham bom senso, que entendam de gente e do excesso de contingentes famélicos: que instalem ONGs para reduzir os índices de natalidade no planeta, na África, América Latina, Ásia e Índia. Isto já ajudaria bastante. Ou então, que sigam as recomendações de Malthus. Estas eram passadas aos responsáveis pelas políticas públicas de então, de que deveriam deixar os pobres e famintos entregues à própria sorte, pois se exterminariam. Aos agricultores, ecologistas natos, resta a opção entre plantar transgênicos ou não. No Brasil, hoje um dos celeiros do mundo, encontra-se em curso uma corrente ampla de hipocrisias. As leis federais autorizam a pesquisa e o plantio de OGMs, mas a burocracia apoiada na hipocrisia emperra. Na CTNBio, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, órgão federal que controla a questão, os ecologistas parecem ganhar todas as batalhas, a instituição virou um palco político, e não há um debate sério da ciência como se deveria proceder nesse órgão, instituído justamente para a discussão científica. A ciência não tem mais voz dentro da entidade. Os ambientalistas foram democraticamente convidados a participar dos debates, porém extrapolam suas funções. Algumas solicitações de autorização para realizar experimentos aguardam na pauta há dois anos. Existem, todavia, solicitações para realização de pesquisas e liberação comercial de sementes OGMs que aguardam há 10 anos uma autorização. Não há definição por conta da burocracia e da hipocrisia. Impedidos de brigar na justiça, diante da aprovação da lei dos transgênicos pelo Congresso Federal, os ecologistas adotam o “jeitinho brasileiro”, e protelam toda e qualquer decisão da CTNBio. Os ecologistas, aliados a procuradores federais, travam experimentos e impedem a ciência de provar justamente o que apregoam, de avaliar os impactos ambientais e estudar a biotecnologia. Enquanto isso o Brasil se atrasa em termos de uso de novas tecnologias. Apesar da intensa disputa, tanto nas esferas do judiciário e legislativo, e mesmo através da mídia, a agricultura brasileira tem dado sua contribuição – a preços competitivos - para atender às necessidades de alimentos no planeta. O Brasil se tornou nos últimos 15 anos um dos maiores exportadores de alimentos. Nesse período aumentou-se em 120% a produção de grãos – soja, milho, arroz, feijão, trigo – pois saímos de uma produção de 57 milhões de toneladas anuais para mais de 130 milhões de toneladas de grãos na safra 2006/07, produzidos numa área de cultivo que aumentou apenas 20%, de 52 para 62 milhões de ha. Este significativo aumento de produção foi possível pelo aumento da produtividade. Já o aumento da produtividade foi viabilizado pelo uso adequado de tecnologias modernas das ciências agronômicas, entre elas sementes desenvolvidas e apropriadas para regiões tropicais, uso de produtos fitossanitários mais eficientes, e técnicas de plantio e conservação de solo, como o plantio direto. No Brasil tornamos o cerrado brasileiro, área improdutiva que caminhava para ser uma autêntica savana africana, em imensa área produtora de alimentos. Esta conquista foi chamada pelo engenheiro agrônomo Norman Borlaug, prêmio Nobel da Paz, como a Revolução Verde do Século XX. O futuro breve Com a perspectiva do aquecimento do planeta, anunciada pelos cientistas, e causada pela emissão de CO2, teremos gigantescas mudanças na agricultura nas próximas décadas. O Brasil representa a provável última fronteira agrícola do planeta. Temos ainda mais de 200 milhões de ha de pastagens, das quais 90 milhões de ha são consideradas improdutivas e degradadas. Estas áreas serão utilizadas para a expansão da agricultura brasileira no plantio de grãos e frutas, e também de cana-de-açúcar para a produção de etanol, o biocombustível renovável. Tudo isso sem necessidade de “destruir” a Amazônia conforme nos acusam os meios ambientalistas internacionais. Por oportuno, é importante informar que são acusações injustas, desprovidas de verdade. Há uma confusão jurídica nas leis brasileiras que denomina de “Amazônia Legal” várias regiões de estados vizinhos à Amazônia real. Estados como o Mato Grosso estão na Amazônia Legal sem pertencer à Amazônia real, quando é apenas região do Cerrado em mais de 80% de sua área. As leis, originalmente aprovadas, pretendiam promover incentivos fiscais para essas regiões e acabaram criando um imbróglio judicial que agora é difícil de ser contornado, e mais difícil ainda de ser explicado ao público internacional quando a agricultura começa a ser implantada nessas regiões do cerrado brasileiro. Adicionalmente, é vital esclarecer que a Amazônia não é o pulmão do planeta como querem fazer crer muitos ambientalistas. Quando muito a Amazônia poderá ser chamada de “ar condicionado” do planeta. Isto porque suas árvores são adultas e equilibram-se entre a absorção de CO2 e a emissão de oxigênio, a conhecida fotossíntese. Plantas novas são muito mais eficientes na absorção de CO2 e emitem mais oxigênio, função que a agricultura comercial de lavouras anuais como milho, soja, arroz, algodão etc., cumpre com altíssima eficiência. A ciência tem demonstrado, através de análises por satélite, que regiões com solo degradado ou desértico são campeãs na emissão de calor, e colaboram para o aquecimento do planeta, ao contrário de regiões onde se pratica a agricultura comercial em largas extensões. Independentemente do crescimento da agricultura brasileira, a questão do aquecimento ambiental obrigará os órgãos de pesquisa no Brasil a desenvolver novos cultivares que suportem as altas temperaturas. Em paralelo teremos uma migração de culturas. O café, por exemplo, que nas décadas de 70 e 80 subiu alguns paralelos no mapa mundi, fugindo de geadas severas nos estados do Sul, deverá retroceder, em busca de temperaturas mais amenas. Métodos convencionais de inovação agropecuária, como o melhoramento genético e o controle químico de pragas – que têm sido os principais instrumentos de adaptação dos organismos utilizados na agropecuária – deverão ser atualizados de forma revolucionária. Mudanças nas temperaturas e umidades nos vários agrossistemas podem intensificar os estresses bióticos, com aparecimento de pragas – insetos e microrganismos – até então sem expressividade ou de importância secundária, com danos ao sistema de produção e na qualidade dos alimentos, além de inúmeros riscos impossíveis de serem previstos na questão da segurança alimentar. O Brasil, através de seus agricultores e sua imensa rede de pesquisadores, tem dado mostras de que está apto e profissional para atender às necessidades de alimentos provocadas pelo aumento populacional do planeta. Desejamos fazer agricultura com sustentabilidade e total preservação do meio ambiente, um direito inalienável para as gerações futuras. Contamos, para atingir esses objetivos, com a parceria das indústrias de produtos fitossanitários, de fertilizantes, sementes e de máquinas agrícolas, pois, de resto, podemos afirmar com otimismo que o Brasil continuará produzindo mais e mais alimentos enquanto houver sol e fotossíntese. _ Postado por richardjakubaszko às 17:53 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, Agroquímicos, Aquecimento, fome, superpopulação Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Os mitos amazônicos Richard Jakubaszko * A Amazônia está na ordem do dia e é tema predileto da mídia. Por sua importância como reserva florestal global, pela depredação irregular e sem controle, o debate é emocional, bate nas raias da histeria e assume foro de verdade, quase mítico, de que deveria ser intocável, quiçá eternizada. Para a sociedade brasileira é intangível a sustentabilidade e a biodiversidade do gigante, e se desconhece o que lá existe. Paradoxalmente vivem hoje na Amazônia 23 milhões de pessoas, num ambiente inóspito à vida humana moderna. Desconhecem os ambientalistas, e também a mídia, de que cana-de-açúcar não se adapta ao regime de chuvas e de umidade da região amazônica, pois não produz a sacarose. Desconhecem os europeus, e todos os demais citados, que cana-de-açúcar não suporta transporte superior à distância de 50 km depois de colhida. Desconhecem-se os custos de implantação de lavouras de soja, e de que é economicamente inviável queimar-se floresta e destocar raízes para plantar soja. Paralelo à barulhenta guerra que se processa na mídia, entre ambientalistas e desenvolvimentistas, a fome espreita a humanidade. Especialistas prevêem que a situação vai piorar: faltam áreas novas no planeta para aumentar o plantio de alimentos. Onde tem terra não tem água. Ou é terra coberta permanentemente por gelo. Será impossível atender os novos consumidores, frutos do aumento demográfico, aos quais se agregam populações asiáticas em acelerado processo de urbanização e inclusão social, que deixam de produzir para consumo próprio no campo e tornam-se consumidores urbanos de alimentos importados, pois seus países – China, Índia, Bangladesh, Paquistão, Indonésia – não têm capacidade de produzir alimentos nos volumes requeridos. Se ocorrer o previsto “aquecimento global”, ameaçado por Al Gore e pelos cientistas do IPCC, comprovando que “há males que vêm para o bem”, com o degelo das capotas polares surgirão imensas áreas hoje cobertas de gelo na Rússia, Canadá, China, Groelândia, e de alguns países nórdicos, aptas para a agricultura, para aplacar a fome. Mas isso é apenas mais uma futurologia. Na futurologia, aliás, deveria haver espaço para a criação de ONGs direcionadas e focadas na questão demográfica, pois estamos indo para o vinagre pelo excesso de gente. Não há porque é uma questão que envolve o debate de uma série de dogmas religiosos e a natureza da sexualidade humana. Antes da fome, propriamente dita, que também é da natureza humana, haverá a especulação desenfreada dos preços, encarecendo os alimentos, numa previsível carestia planetária. Existe, portanto, a necessidade do plantio de alimentos em novas áreas nos próximos anos, da qual o cerrado brasileiro não terá, isoladamente, como garantir esse suporte, a não ser com a ajuda de novas tecnologias que tragam aumentos substanciais na produtividade. A chamada integração lavoura-pecuária, onde a agricultura recupera áreas degradadas de pastagens chegará ao limite de ocupação em menos de 10 anos, no máximo, em decorrência da necessidade de novas áreas para plantio de alimentos. O engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, presidente da Agrisus – Fundação Agricultura Sustentável apresentou proposta de se aproveitar áreas amazônicas, terras de floresta para plantio de alimentos. Propõe ele o aproveitamento de 1/3 a 1/4 da floresta para o plantio de alimentos, pois “será incoercível”, como diz ele, essa necessidade diante do aumento demográfico e dos novos consumidores. É uma idéia pra lá de corajosa, devemos admitir. Na ausência de debates em profundidade, seja através da imprensa ou da comunidade científica, entrevistei o Dr. Fernando, e este, debaixo de seus 93 anos de experiência, analisa essa alternativa de forma clara e objetiva nas páginas da revista DBO Agrotecnologia, edição outubro/novembro 2007, matéria que está disponível em arquivo PDF através do site da revista: www.dboagrotecnologia.com.br Pelo potencial de polêmica que carregam as afirmações desse também mitológico engenheiro agrônomo, eis que foi fundador da Manah, e presidente da empresa por mais de meio século, decidimos na redação já apresentar um primeiro contraditório, a cargo do também engenheiro agrônomo Odo Primavesi, da Embrapa, um dos 17 brasileiros signatários do relatório do IPCC, portanto, um ambientalista convicto. Acabou se transformando numa entrevista-debate, em profundidade, que irá enriquecer os espíritos sedentos de informação e ao mesmo tempo carentes de opiniões referenciais sobre o tema, lembrando que a mitologia amazônica é tratada de forma emocional na mídia. O resultado é uma avalanche de informações técnicas travadas entre esses dois especialistas, ambos otimistas, mas preocupados de forma responsável com questões ambientais e com a sustentabilidade da agricultura, além da sobrevivência da humanidade, ainda que em campos opostos na forma de como concretizar o milagre. Na matéria citada pode-se ler opinião de qualidade à luz das ciências agronômicas, distante da histeria emocional como é praticada através da mídia, que repete erros crassos da história humana. Felizmente, tudo isso sem o perigo de sermos levados às fogueiras como já se praticou no passado. Porém, como registra o Dr. Fernando P. Cardoso, “o manejo sustentável da floresta amazônica, com exploração das madeiras maduras, é uma expressão desiderativa”. Na mesma edição há um artigo do jornalista e técnico agrícola Milton Pomar, “Encruzilhada perigosa - o consumo asiático de alimentos preocupa”, que hoje ocupa a gerência-geral da BWP S/A na China, uma empresa Brasif. Ele alerta sobre os perigos do alto custo de alimentos no futuro-breve, por conta da imensa legião de asiáticos em processo de urbanização e de inclusão social. Devemos refletir profundamente sobre os mitos amazônicos. De outro lado, já que brasileiro gosta tanto de leis, dever-se-ia votar e aprovar uma, determinando que opiniões de nonagenários de notório saber devessem, no mínimo, ser discutidas em pleno Congresso Nacional. Postado por richardjakubaszko às 17:46 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: amazônia, Aquecimento, Fernando Penteado Cardoso Nenhum comentário: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 Proibida a entrada de agrônomo Richard Jakubaszko A placa estava lá, na porteira da fazenda, ameaçadora: “Proibida a entrada de agrônomo”. Quem a lia ficava intrigado, e intimamente se perguntava o que acontecera, afinal de contas, para tal proibição estar lá dependurada. Essa é uma história já antiga, tida como verdadeira, e foi contada pelo advogado e especialista cartorial Dr. Antônio Albergaria Pereira, cujo irmão, já falecido, meteorologista do Instituto Agronômico de Campinas, também conhecido como Dr. Albergaria, que relatava sobre o desatino de um fazendeiro lá do norte do Paraná que não tinha grandes estudos, mas era proprietário de uma bela e rentável propriedade, onde criava gado de corte e fazia um pouco de agricultura para servir de alimento aos animais, vendendo ao mercado o que sobrava. A placa deu o que falar, na cidade e na região. Consta que teve até passeata contra a tal placa, com protestos e discursos de agrônomos da região, acompanhados de amigos, parentes e simpatizantes da causa. Esses atos de protestos foram feitos na porteira da fazenda, ao pé da tal placa, mas o fazendeiro não apareceu para se explicar ou justificar. A sede da fazenda ficava distante da porteira, as reclamações pareciam não adiantar. Os ouvintes dos lamentos se resumiam a passarinhos que passavam e aos bois que estavam no pasto vizinho à porteira, de tão bucólico e tranqüilo que era a região. Ninguém se atrevia a subir lá e retirar “a mardita da placa”, como já era chamado o aviso. Até porque, mais ou menos ao lado da tal placa tinha outra, mais ameaçadora: “cuidado, touro muito bravo”. Por conta de doença grave e inesperada o fazendeiro foi obrigado a colocar a fazenda sob os cuidados de um sobrinho, até porque não tivera filhos. Esse sobrinho, seu preferido entre muitos outros, tivera estudos financiados pelo fazendeiro e formara-se em agronomia, mas não conseguia trabalho na região. O tio, em decorrência da doença, hospitalizou-se para sofrer delicada cirurgia e seguir tratamento dado pelos médicos. Deixou a fazenda aos cuidados do sobrinho, em quem tinha alta confiança como pessoa, mas desconhecia seus talentos profissionais. Muitos meses depois, já restabelecido de sua doença, o fazendeiro retornou à fazenda, propriedade, aliás, que pretendia deixar como herança ao sobrinho predileto, intenção que inclusive já havia sido colocada em prática no testamento que mandou redigir e assinou perante testemunhas quando hospitalizado. Na administração da fazenda, o jovem sobrinho cometera muitos tropeços administrativos e inovações técnicas apressadas, quase levando-a à bancarrota, além de assumir postura nada elogiável em relação aos proventos que advinham da propriedade, e de efetuar as compras mais disparatadas possíveis, atitudes que deixaram o tio em situação embaraçosa e com diversas dívidas. Arrependido de sua decisão, o tio retomou a administração e posse de fato da propriedade, expulsou o sobrinho da fazenda, depois de fazer um longo e crítico discurso, e cancelou o testamento. Por isso a placa foi afixada na porteira da fazenda com aqueles dizeres, mensagem dirigida apenas ao sobrinho ingrato e incompetente, mas que a classe agronômica entendia como ofensiva aos dignos e dedicados profissionais da categoria. Contam amigos do fazendeiro que ele deu-se por feliz de não ter ido em frente com o que havia se proposto, de efetuar doação em vida do patrimônio ao sobrinho, conforme planejara, pois nesse caso poderia não haver volta. O fazendeiro dessa ilustrativa história havia sido alertado por parentes, mas não dera ouvidos ao que considerava fofoca e inveja, e via nisso um certo “interesse” de outros parentes. Certo dia, os agrônomos se armaram de um trio elétrico e foram logo cedo lá para a “fazenda da placa mardita”, como já ficara conhecida a propriedade. E fizeram um barulho infernal. Dessa feita não houve jeito de não reparar na barulheira dos agrônomos, que exigiam, enfurecidos, a imediata retirada da placa, sob ameaça de processo judicial. O fazendeiro apareceu e explicou aos reclamantes que “o aviso tá no singular”, não é válido para todos os agrônomos, e “tem endereço certo para um único agrônomo”, que já estava informado verbalmente por ele da proibição, e que “a placa está ali na porteira para o caso dele se esquecer do aviso que eu dei”. Consta que a placa ficou lá, dependurada, "exibida", e ameaçadora, por muitos e muitos anos. O texto acima foi extraído e adaptado do livro “Meu filho, um dia tudo isso será teu”, a ser lançado em breve, e que trata de como transmitir vocação e aptidão para o trabalho na área rural, além de contar segredos de como fazer a transmissão de patrimônios aos herdeiros. Postado por richardjakubaszko às 10:50 ● Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcadores: Agricultura, agrônomo, marketing Nenhum comentário: for i in {1..26} ;do curlu https://richardjakubaszko.blogspot.com/sitemap.xml?page=$i ;print ;sleep 1 ;done | tee -a rj_sitemaps.xml < rj_sitemaps.xml tr '>' $'\n' | sed -En 's/.*(https:\/\/richardjakubaszko.blogspot.com\/20[^<]*).*/\1/ gp' | while read ;do curlu $REPLY ; print ;sleep 1;done | tee -a rj_all.html sed "s/.*div class='comment-form'/

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